DIÁRIO·DO COIGRESSO NACIONAL

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, UNIDOS DO JlmISmIo· :&1. . OBiAa ...... ,. 8IB L. I.OT Ê 8RASIL -:'-: .. DIÁRIO· DO COIGRESSO NACIONAL 'SECAO I :s X CAPlTAL FEDERAL fi DE NOVEMBRO DE t955 " -,. NACIONAL Presidência que dispõe sObre a situação de segurados obriglltõr!os do Instituto do Previdência. Msllitêncla dos .SerValc.res CIo Estado nPA::ÕE,. .. NERtU R.\MOS 110 exrcícíc da Presidência Senado Fedel'al, em 3 de Novembro de 195' Convocação de sessio een].."ta para apreclação ae ·veto· O 40 Sellaao tecleca.l, nos termos cio artigo 70, I 3.&, da COllstltuil;ão Federal, e do artlgo do Regimento Comum. convoca as Il.uas Casas cio Congresso Nacional pare, em sessão conjunta a realizar-se 1:0 'clla 22 do corrente mê.'l,&s 21 bor.ls, no ecUflclo da cAmara doa DepU- bel"". conhecerem do veto presidencIal DO Projeto de L.elln, 9 3.094. 'e ;1953, na Câmara dos 1)eputados, e n.· 11 de 19iil, no Senado Federal), I. P6D, l-Nogueira da Gama -PT:S ... Vlce-f'reslClente. .a - ctClltlJ Barre1l'a - croM. 3- L1ncoln Feliclano -E'5D. 4- Lourival de Almeida - 1'6P. a- NewtOn Melo - 11 .. Paulo Germano - E'SD, 1- pérelrA Flll10 - PTB.· 1:1 - LUiZ GarcIa ..,. UDN 4- AureCl Mello - li - Bras Forte" - 1'5D. G- ClIaga.> Fre:t.... - ?Sr. 1- Cbagas ROI1rlgue:l - I2'1"B., s .:.. OlaJ.ma Marmno - LJUN. I) - CiurlleJ do Amaral. - 10 - Joaqulm Duvaí - PSLJ. 11 - José Jo!fU3 - l>5D. ., 1'. R.I? . .1'. T•.N. ConstitUiÇão. e JU3tlça Arruda CAmara. Roga Ferreira• Aurêl10 Viana. RauU?1lla. Nestor Duarte. Emfilo Carlds. M1S'ueJ Leuzzt. 1'. 6, B. Altam1rll.Odo Reqwilo. Ii'. R. T. Bruzz1 Menõooça. LlllZ ComllagnOD1. eooclano das Santos. QueirOz F1ll10. e. S. B, P. D. C. Prealc%ente _ Milton Campos. S- RlUmunclo BrIto - PRo 1- - PSD - Vlco' \ 9 .RaUl L"Ula - f>L. . Presidente. '. .a _ AClauto Ca.nloso - trON.. , lQ - Rondoo - OUN. , U. D. N. P. R. '. Manuel NovlÚl. Portugal favaree. Armando Rolemberr. Afonso ArtnOl. Ernanl 6atlrO. r' Luis GarcIa. MarIo Martins. Berbert LM. i? r. li; Afonso ArInos - I P. 5. Q. Gustavo Capanema'!,J Vlell'B de Melo. I . GetQlIo Moura. I Armaodo Jose AJJtm1l1. Lapa Coelho. Fernando Ferrar1 •. NélsOn Omecna•. Ar1 eltombO. J osué ele castro. . 300.0 Mllchado. , . 1'.8.. . Amalclo Cerde1ra. Muniz LUIS cevalcantl•. .. CÂMARA DOS DEPUTADOS , i P. L. S- AntO,lJO Rorál'lo - Mesa Lideres e ilice LIderes I DA MAIORIA Gustavo Capll.netna - L.I/ter. Nnpolcfio , Da Minar", Cercelro Secretar/o -' Rui Santos. Quarto SecretárIO - José Gulmaro.e8. PrImeIra Suplente - l"erelra da SUva SCQ'undoSuplente - AntOnIo Carlos. TerceIro .sup,ente - CId Campelo. Suplente - Fellx Valol.ll. socreumo _ Ne.stor Massena. Se· creeanc cternl da PresidêncIa.. Rcuntlio as quintas-telras, as dez horas 1111 sala' da PresIdência, Prcslrtentc - LUZ. Prunetro Vlce-Pre31aente -F16ré" da Cunba. f>cllunrto Vice·Pres!dentll _. Godo)' Ilha. PrimeiTO Secrct4r-/O .- Bnros Car, valbo. :egundo Secretario - Be':ljalllUl'Fa, rabo

Transcript of DIÁRIO·DO COIGRESSO NACIONAL

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r~i~'TA'b'O's UNIDOS DO

JlmISmIo· :C~VIAO!O :&1.. OBiAa P~LICÂS......,.

8 I B L. I.OT Ê CÁ

8RASIL-:'-:..

DIÁRIO· DO COIGRESSO NACIONAL'SECAO I

.~.. :s

~NO X CAPlTAL FEDERAL SE~'TA,FEIRA, fi DE NOVEMBRO DE t955

" -,.

CONG]~ESSO NACIONALPresidência

que dispõe sObre a situação de segurados obriglltõr!os do Instituto doPrevidência. Msllitêncla dos .SerValc.res CIo Estado nPA::ÕE,.

..NERtU R.\MOS

110 exrcícíc da Presidência

Senado Fedel'al, em 3 de Novembro de 195'

Convocação de sessio een].."ta para apreclação ae ·veto·

O Pre51cleo~e 40 Sellaao tecleca.l, nos termos cio artigo 70, I 3.&, daCOllstltuil;ão Federal, e do artlgo 4~ do Regimento Comum. convoca asIl.uas Casas cio Congresso Nacional pare, em sessão conjunta a realizar-se1:0 'clla 22 do corrente mê.'l,&s 21 bor.ls, no ecUflclo da cAmara doa DepU­

bel"". conhecerem do veto presidencIal DO Projeto de L.elln,9 3.094. 'e;1953, na Câmara dos 1)eputados, e n.· 11 de 19iil, no Senado Federal),

I. ---..:.--------.------~----:_--~-----

P6D,

l-Nogueira da Gama -PT:S ...Vlce-f'reslClente.

.a - ctClltlJ Barre1l'a - croM.3 - L1ncoln Feliclano -E'5D.

4 - Lourival de Almeida - 1'6P.

a - NewtOn Melo - l?SD~

11 .. Paulo Germano - E'SD,

1 - pérelrA Flll10 - PTB.·

1:1 - LUiZ GarcIa ..,. UDN •

4 - AureCl Mello - f"l~,

li - Bras Forte" - 1'5D.

G- ClIaga.> Fre:t.... - ?Sr.

1 - Cbagas ROI1rlgue:l - I2'1"B.,~t'~'!l"""

s .:.. OlaJ.ma Marmno - LJUN.

I) - CiurlleJ do Amaral. - ~a.

10 - Joaqulm Duvaí - PSLJ.

11 - José Jo!fU3 - l>5D.

.,1'. R.I? .

.1'. T •.N.

ConstitUiÇão. e JU3tlça

Arruda CAmara.Roga Ferreira•Aurêl10 Viana.

RauU?1lla.Nestor Duarte.

Emfilo Carlds.M1S'ueJ Leuzzt.

1'. 6, B.

Altam1rll.Odo Reqwilo.Ii'. R. T.

Bruzz1 Menõooça.

LlllZ ComllagnOD1.eooclano das Santos.QueirOz F1ll10.

e. S. B,

P. D. C.

Prealc%ente _ Milton Campos. S - RlUmunclo BrIto - PRo

1 - OU~elra S~lto. - PSD - Vlco' \ 9 ~ .RaUl L"Ula - f>L.. Presidente. '..a _ AClauto Ca.nloso - trON.. ~ , lQ - Rondoo Paclíe~o - OUN.

,U. D. N.

P. R. '.Manuel NovlÚl.Portugal favaree.Armando Rolemberr.

Afonso ArtnOl.Ernanl 6atlrO. r'

Luis GarcIa.

MarIo Martins.Berbert LM.

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Afonso ArInos - tl/ter~ I

P. 5. Q.

Gustavo Capanema'!,JVlell'B de Melo. I .

GetQlIo Moura. IArmaodo ~'Ilolcaoo:)

Jose AJJtm1l1.

Lapa Coelho.

Fernando Ferrar1•.NélsOn Omecna•.Ar1 eltombO.Josué ele castro. .300.0 Mllchado. ,

. 1'.8• ...

Amalclo Cerde1ra.Muniz ~'alcllo.

LUIS cevalcantl•.

.. CÂMARA DOS DEPUTADOS, i

P. L. S - AntO,lJO Rorál'lo -Mesa

Lideres e ilice LIderesI

DA MAIORIA

Gustavo Capll.netna - L.I/ter.

~Ugo Nnpolcfio ~ Vtce·L.la.,.~ ,Da Minar",

•Cercelro Secretar/o -' Rui Santos.

Quarto SecretárIO - José Gulmaro.e8.

PrImeIra Suplente - l"erelra da SUvaSCQ'undoSuplente - AntOnIo Carlos.TerceIro .sup,ente - CId Campelo.

Qu.~rto Suplente - Fellx Valol.ll.socreumo _ Ne.stor Massena. Se·

creeanc cternl da PresidêncIa..

Rcuntlio as quintas-telras, as dezhoras 1111 sala' da PresIdência,

Prcslrtentc - Carlo~ LUZ.Prunetro Vlce-Pre31aente -F16ré" da

Cunba.f>cllunrto Vice·Pres!dentll _. Godo)'

Ilha.

PrimeiTO Secrct4r-/O .- Bnros Car,valbo.

:egundo Secretario - Be':ljalllUl' Fa,

rabo

8308 "S~~ta feira' 11

,. .DIARIODO CONCRESSO t:'ACIONAL (geçlo I)' Novembro de 1~S5

COM'ISSOES,' PERMANENTES

VI·

Tvrma ..

Finanças

- Mtlrlo Oonles - PSO.

- MaW1ClCl Anllraae - f'80,

- Ne!sOn Montelro - PSU.

3 •• Oállon B~alla -UON~·k'rellloellte.

8 ,'- Deodoro de Mendonça - P5P.

8 - 1J.no Braun - 1"'111

4 - AlWlICl Alva - U01\1.

5 - Bellto GOIl~alvea - PRo

1 - Neleon .,)mtKDa - PTB - Pr'. ;Slatlllte.

3 - AlIomar Baleeiro - CON.

1 - Gtrllldo Ma.carenllU - PTB.

12 - Pereira OInIZ - 1"1..,/

13 -. VltorLno Corrêa •• PSO.

Tllma B14 - MonteIro de BarrOli - PSP.

VICI"PreSldente.15 - Ilntista Ramos _ PTL.

16 - GUlllltrmo Mach:,ac - l.."DN.

17 - JClAo AllallJa l'l:iU.

18 - Jose Frolleú. UUN

AuXiliar - ~arlatela ll:unco I\lVlU'Q,

DactUOlll'afo - EsUler .a. Mofll1llCorQelro.

ReWllOel u quartal·lelral, ... 14,30nora&, na Sala "Carloa 1'elllotCl fIUlO". ,

• -Jose Alves - m.10 - Lauro Cruz - UUN.

11 - Neator Jo8t- PSlJ.

1:1 - Nlcllollor811va - 1"SP.13 -NHa Costa ... f'l'ti.1. - PerllCl felllelra ,- I1DN.

U - Plllnelro CbRaaa - t>:ilJ.

16 - Portugal r,avares - :'R.:11 - Ranlerl Ma=UlI - 1':30.

SUPLENTES

Ab~uar Bastos - l"l !i.

AntOniO Uwo.- P~D.

Carao~o lI4enezel - 1"81:0

Castro t'tnto ... UllN.

Ctcero AJVell -PlSD.

ClaudiO de. Sousa -. t'1 a,

E1der Varellll - P5P.

Georlles GW\·fto - PTB.

Me'nott! dei. Plcchla - l?T1a.

Oceano Carlelnl - OUN.

Saldanha DerZi - 001'1,

Vallo.

VltIlO.

SecreLulo - DeJaldCl BlU1delra QOlaL.opea.

.M ,1••• " ••• çlo~~LMUT HAMACH~R

Educação e Cultura1 - Menezes PlmenLel - Preslden.

te - PSD.2 - Coelllo l1e Sousa - Vlce.~I.

dente. - PI..3 - Campos Versal - Psp.4 - Flrman Neto - PSD.O - FlorIMO Rublm - i'TB8 - Geneslo Pereira - OON

, 1 - Jorro Menezes - PSD.. • - Jorge I.Alcerda - 001\1.

\

24 - Rubens Berardo - PTB.25 - CrIei Alvlm - PSD ••

'A H ISU~LENTES

_ psc _ PrO' 1 - AntOnlo Baby - PTS.I ... Antomo Pereira - 1"SD.a - Arl PltombO - PTS,

PTB - '4 -Artur Aunrl - PSP,6 - .o.tUlo f'ontaoa - PSLl.11 - Carlos PtntCl - PSU.1 - Clll Carvalbo - PSD.a - Correta aa Costa - IJDr..11 - Dalloberto Slllta - PSD.

10 - Danw .Jllnlor - ODN.11 - Eauardo Catal'o.U - FerrllU'a Martlnl _ PSP13 - Gallrlel Hermea -PTB.14 - Jorro Mellezea.- PSD.!fi - Newton Carneiro - ODN,16 - Nonato MarqUei - PSD.11 - Oacar CorreIa - OtlN.18 - Rlça Junior -. PT2.19 - TenOrlo Cavalllllntl - trON.20 - Vlrglllo Távora _ OON·.Vallo - PL.

Secretàrlo - DeJaldo BandeU'a 0611Lope!.

Auxiliar - Dolofel da Glórla san. 8toa e Rlvaldo Soarea de Melo. 10

Vice-PIe· Dactilógrafo - EStl1er Cle Mora1ECordeiro. U

ReunlOes - Terças e quintas, U UbOrll8, na Sala "Cnrlos E'elllolo Fllllo'

EconomIa

TURMA "S"

'rURMA

L - Daniel f'aracoISlaente.

DIÁRIO 00 CONGRESSO NACIONAl.

..~"o ,tmpro... nas Ollclnll tio D.,.,...m.,lo tlolmpron•• N.clon.1

AVENIDA ftOORIGuES .e.VEI, t

EXPEDIENTEDEPAAl'AMENTO DE IMPRENSA NACiONAL.

, .,,,a,." .Y'''LALBERTO DE BRITO PEREIRA

_ BSeltaad'l .. ,ar•• Iâeri.... •..1. ...,re I.. ..1S.'.Ulll'lI pder·..·II· ar, aI ,... ,.r .oa •••11••

-A fim 4•. ,0.afIlOl ler" .o.., ••llato•••.lclar.ot..an\O. '.'Ilo l ••••,U l "-.. .... 'r.....' ....•rllIt.... ,or IR.I.· t. .Jt Fll tAL ••ltA'OI • tll,o, ••'f'''1I1'.iro 40 le,ona•••\O clt IIa'T.... • ••1.... ,

_ O••",Iallt••te ",Ia 6rrI" oIu.a•••••la&l1\1••êlRUlo aI"''' IIlU.I\'IJI••

_ O ca.to tont.",••tr Hl'6 .11' '.1' " 'li'l:IIf.t.I.· '.conUI.. collrar·..·Jo IrI D,l0.

.M.... .0 ••"V'lJO .1 _L .MURILO FERREIRA AL VES

101 - UM Uns - ODN-mlatott.

15 _. Carlos Lacerda. - ODN.

16- Daniel Dlpp - PTB.

17 - Drault Ernany - PSD.·

1~ - Edllar Schoelder - PL.

19 - Ernesto SabOla -ODN.

20 - Ll.llla Freire - PRo21 - !'dagalhâes Melo - PSD,

22 - NalloleAo Pontenel1e - PSD.

23 - PllclClCl Rocha_ PSP.

J - Augusto de Gregório -Vlce-t'I'tlitClente.

a - Malta Gent1J- P6D.4 - Armanao Rollemberll - PIC.

O - BUac Ploto - UON.a - BrasUlo Machada - 1"S1)

1 - Carloa JerelsSlttJ - PTU.8 - Hugo Cabral - ODN.

I) - José Arenud - PSD.10,- Leoberto LellJ - PSO.

11 - Osvaldo Uma FUI10 _ PSI'.

12 - ,QULrLnO Perrelrn. _ tTDN.

13 - Sereia Maealha.es .. PTa.

"I I I IA! , 1 .l •

Il.EPlRTIÇlltS I .UTIClVUIIII

IrnC:tlUITOI

Ca,lLal • laLlrl.r .,1..-1 Illlwlor

:::.:~..:::::::::::: =':: t:~~~.::::::::::::: =:::lnerl., I lb'.rtOl'

10.0 ••••e.a... ...... .. ... 'M,'O'" It ••••••••••e.e... lIt ,.....

Drplornacra

AUl:usto \/Iana - .i"R~atUiLlIHamlJ:' - t"l·S.

Campoe \Iergal - PSP.1Jeoaoro at:Menaonç. - t'Sl.

Jl:auarao Catalao - t>'l'U.IJeorgea GaJl'au - P'l'I:I.

Jofto Or5ulo - c:rDNOsl'Jja RNgIlski - UDN;

Pereira 01012 - PL.t:lUl;se~ ülll:I:llraee - PoSD.

ValllemQJ RUpp - c:roN.Want1el!py Jurüor - c:rDN.

11 on~~e' Gutmnrbe. t'ISO.la - umno ,lI4acnllQCl - t"1~.

~Uplelll~A t'ermanenlc'

Rel1l'loep - turma "A" - Ler~1UlteU'..~. a. l~ nurl<' - .rurm.1 'lilol~ulta:;·lclrl1o'. ~ I~ noras.

Reuniôes àS qulnt3s·feirns às 15.3Vboras. na Sala ..Paulo de f'rontlll'·.

Secretâl'10 ..; Syll'la Evelyn Kn~pp.AsSistente - Francisco Jose FerreI­

ra Stuaart.

AUOllllU ~"leelro - ULJN.AU1ü.Lt.J') ~t:uh'~êi - t-'::,u.JllJ~UIU bilOlU. - t"!~.

Ar 11IlHlQ o KUlelDl,erll- t'R.blllle t'llltl) - lJUN.I".IU"') ut "'1JVl:ll~ - t"ld.

U",r,tun \,;oemo - t"t 1:1.J!,;Ul:U. AUH la~t - ,til b

r u)I'IUI.IU nuLilW - t:' 1 tS.

l"ruLII A~Ulal - UL;/Io.'-Ol:lUllU ,vJuurll- t'::>Ul,rUldJ.rmC:lVlólcnaClo - c:rPN.

Hugo NIll)OleaO - r'llUJ en ersuo IIgUlar - t'l:llJ.Jurgo ....,(·ol'u.. - Vur.

MauJ'lclO ce Anarl'lac- P.:iDMelleze. t'lllJenteJ - "'::lL'AiJUIlI.l:U'U a. bllrros - l":ÔU.

Ne5wI uua!'!e - 1"1.,'uuvolrR 1'n1ll<'0 - I"l:lD.U~VIII(JU wUlla - .t'::i.l".

OLavll' Correlll - UI,N.1.Ill'5U uutru -r'lôlJ.

6~relllrlO- t'aUlo Kocha.

AI1"lllarts - 5ellR5t1aCl 1.. dI Andrl1UIi: rl~UI~l!'a t J:,..tu.,l;' LJh.llel.

Uacluollrlllo. - Ecllll ~aJ'rc:tu Ir"l"'..• u. l"etLelle.

J - LJanta~ JUn.lor - úUN - PreIlllJt:IJ:~. '

11 - tiugo l\lapuleao - t>::lU - ~ Icet'rl:510C1.LC

3 - !\rLUJ A"Or& ..; P::ll:'.• _ ",..nut iI.''''''1 utl''1w'' - PRo

5 - Eal1oert(ja~ (,;uLrç - t.'1.lN.11 - rlJbO.U" .....rela - 1'::lU.

'I - t1craCllO Hel!O - <"::lUli - t1eru.~. Qt :;ousa - f'8D.

9 - hete va,'F'" -t'IH,lu - '-"!lO Qe .l<õUO - t>:;p.

11 - Menottl ael Plcchla - PTS,1.. - NeWl.oD .Wltrnelro - UUN.

1:-1 - UV1QIll ae AortU - t>SD.U - t'11lll11 l.en,oa - t>1..'

l~ - Ralael Currela - LJDN.11S - \llelra;ae MelO '- t'.::iU1••• :lUll.IMllI.:UelamUrll - PSD.

Sexta-feira 11

'. "."

DIÁRIO DO CONORESSO NACIONAL (Seçlol) Novembro dé1955 8309

-'

PSC _

ODN ..

Suplente:a

Transportes. Comunicaçóea'e Obras Públicas

SU1J/elltt,

Afonso Mal,os - P~P.

Chagas F'reltas -: t':::lP.

Ellas Adalme - l;''1~,

lvete Varga •. - P'l'li.

Jollo AIl'T1PIllO - LJUl'i.

JoS& ~"llll'eJlJ - IJUN.

LoIlO. ueerne - P81J.

Secretarto - allCla de AoS!. Re­pUbllcano.

AUXlllar - Marli (Ia alOr18 Poree1'01'eU" ,

DactUOi\'l'afo - Marl ..aSSai eOll­tUlh,;.

Reunloel, A.terças.relraa, .. 18noru.na Sala "Suena 8randllo".

• - BatISta RamO. - P'.I'Ii.11 - dento Uunçalves - II'K" - Ullrmelo a AgustUJo - t't:l1),.• - UlIgutJerto ::laJles - P8U.lJ - UJalmo Marmho -, UU~.

10 - Uro~ur I!:rnonJ - P::lU11 - j"ruta AIl'Ulal ... uUI'<1~- ueorlle! uaJvao - I:''J'Bla - Jos~ I 'Cito) .;. I:'~U

14- l:õeJ,:lsmuncoAnaraoe _ OON.l~ - tllt.lmo ae Cal'Vlll.l1o l':::lu,16 - \'ag';' - P8/!.'17 - V:igO - 'PI...

1 .... Ostoja Rõruskl

Pre'loente.

:I -Satur11lno Braga

Vlca-preSldente.

3 - AdUlo VIanna - P'l'II,

, - An,011l0 daDY - P'l'B

6 - Armando MOnte11'O - PS'Ii).

I - BenedIto Vu - PSU.

'I - BenJamIn Mourllo - PSD.1- Oelso Murta - PSU,

li - CorreIa da COsta - l1D1't.10 - Ji:ucUdea Vlcar - PSU.

11- UaJvl\o de. Medeiros _ 1:'S1',.1:1 - audebrando uoes .. PR,

la - Ll1JZ rourlnho - PSP.1<6 - Marcol Parente _ OCR.

16 - Vasco Ji'll.l1o _ UOI<I.

18 - Croacy' de eUveira - PTS.

17 - 'VaiO - PL..

!'ra·

Adauto Cardoso - ODN.

Bartolomeu l.Jzllndro - IJCR.

Clce.ro Alve. - PSD.

Dagooerto Sales - .paD.

Ernesto Sabola - IJUN.

Ferraz Igreja - UlJN.

Dllclr LUca - l?TJ:I.

'Leonldas I.lardolo - E'Ta.M1lton Bra:ndAo - pSP

escar Passo. - PTB.

V1raU11o Santa Rosa - Pel'. \Vaao - PRoVaro - 1'1..Varo - PTB.

ReunlOe.. A. terças • 'eltq-f~PS! - ... 10 tloru e 80 aunutol' lIA 8aIa

-PaUlo di Frol:ltln". . ~ ,PSD . Searetéllo _ t.UCII1a AlDarInho ;Q

Ollvew. '~UDH._. AlWJlar·.- Lêd& ,FoJ,1••'~

PSD

Saúde

Suplente.

I - AbeUu Bala - PTB." - Arowo MUlOS - I1UN6 - Caraoso dll Mene1.es· - PSO.I - Ernalll Satyro - LJUN.

'I - MaurIcIo de AMrade ..- PSU

Suplentes

ClAudio de Sousa - E"rB.Neml MOl'ell'a - PS1".Lapo cceinc - P::llJ.Valfo - UDN, ,ReunlCleI as seRundos, quartas ..

sextas-teirae. às 14. nOI'~ It,·au".mmu·tos 118 SaJa "AlclnoUuanabat8".

l::5ecretal'lo Maru. Uuncelçllo\'\Iatz.

U~ Serviço Público1 - Leonardo 8arbler1 ­

Presidente.11 - Armando O:orrêa ­

Yloe-E'rlll1dlDta.• _ Ar1 Pltombo - P'I'B.• _~ Bartolo;neu ~1ld1'O ":"

1 - Josue C1e Castl'o - pn, I:'resldente.

li - Augusto t;>Ubltovice-Preaiden te.

S - Armando Longes - I1ON." - Oosta tWdrlgUIl! - t':::lJ).6 - Cur.11a aasto~ - UUlII, '6 - Esmerlna .Arruaa - t'SP.'I - Jaeler Alt,ergaflD _ t'l:iIJ.a _ Jose M1l'aglla - I:'::>l:'D - Lutllero Vnrsa~ - t''J'B.

10 - Menaes de ::1ouza - ~'I'B.11 - 1\1Iguel LeuzZl - P'fN1:1 -. Morelr" aa aocna - l:"R.13 - Pedro '1raga - t'::lIJ. .1" - Rlça JiUuor - l:"'I'~111 - SalClnnna Uerzl' - UUN.16 - '1'ac1ano ele Melo - t':::lD,11 - Vago - PL,

,Su1J/ente8

Jol1o FIco - P'I'1:lAromo. MatO.5 -t'SP.Joao Macllado '- li''l'B.Latayete Uouttnllo - lJDN.Uluro Cruz - UUN.Nlta Costa - PTB,PlACldo l'l.ocha - t'SP.PUnlo RibeIro - l:"::lU.VaiO - llUN.Vaia - PR.,VaiO - PL.SecretárIO";' Olldn de A!JslJfte·

pUbucano. ,AUXlliar - Maria da Olona Per..

L.oreUy.ReunlOeS Il.a qUlntas-lelraa, 1. 11

horas, na. ~ala ..Bueno I:trandào". '

Broca !"lU10 - PSP.Gentil FerreIra - lJD1'f.FrllnClSco Monte -' i"l'B.D1M UDI - lJDfi.'Prota Moreira - E'TB,Leon1dae Oardolo. - PTB.Lua 'l'ourlnJ:lo - PSP,Wanderley olnlor - t1C~.

Vaio - PElO.Secretár10 - MAI'lo IUIII1•

ReW110Cll. u quartas·retral, ..11l,30 horas, !lA Sala ..Sablno 811\':'1'0­1011

Segurança Nacional1 - Augusto Vianna - PR ­

Sldente.a - Mai;alllãeS E'lIlto - troN

VICe-preSidente:S - O·ceroAlve. - P5C., .;. Costa Carvall10 - uON.

.15 - Dantoo Coelho - t"'.I'M.(I -Ferraz !greJa ... lJON'1 - Ferreira Martlllll -' t'taP.8 - Joaquim Ronaon - PI3P.11 - Jose Owomaro - Pl:lO.

10. - LalU'l1lClo l'l.eilli ;.. PSC.11 - Osco.: . Pnssos - P'1'I:l1:1 ... etaclUo Negrl10 - t'I:lC.13 - \VaJdemll.r Rupp - C1UN,l' - \VUson FadUl - PTB.1~ - Vago - PL.16 -Vago - PSD.

<M1n18.

12 - Lamelra Blttencoun - ,PSD- .Receltal.

13 - MartinS ttodrlguee - P!:lD­. Ccceseine 1'IllclonaJ de ÁiUlII• Enerila. Petróleo a SeKU­r~nçal.

lrl- Polltes VIeira - PSD .. leou­iresso Nacional).

111 - .!'talael Cll1cura I10NIMmlsterlo das RelaçOes i;&' 'tenoresi ,

176 - I:llgelredo Pacheco - PSU, .17 - SOUtlJ Maior - PTB - l'l'rl­

'"bUnal de contas}.la - Vlrglllo '1 a v o ra - trON ­

tPresldencla da RepUbllca lo6ria05 subDrdtnadoSl

19 - Wa'gner Escellca - PSD _ ,C.A.S. P.l..

Turma 'B

20 - Jo~o Agrlpmo - Vlce·Presl·dente - (M.IDlstérlo da Aero­nauneai.

21 - Alam Mello - PTB - IM, "O I? - Portos, RIos a ca-

'DaiS!. ,22 - AnConl" Carlos - UDN,23 - CIOdOtlJl; Mllet - PSD" IM,

\I, o, Ii'. - D, O,X. I PlilrteGeral/. " .

24 .:.. Cl()ú .Pestana - PSD - IM.V, O P - Estrada.= de Ferroe aaneementci,

25 - Etder Varella - PSD,:lU - Janduny carnerre - PSC

tl:iut1vençoesI .

21 - JoaqUIm Ramos - PSO.28 - Jose AlollSO - OON.29 - L.eltllL"leto - E'l:iD - tMlnl8·

terIa aà Educaç{l,o I CUltura)30 - Manuel Barbuda - 1''1'B,31 - Manoel Novaes - PR -IAma­

lanla eV, Silo FrancIsco). '32 - MárIo' Palmerlo - PTB33 - Ponêe de Arruela - eSD

'tM. V 0, P. - Roasaem).34 _. RaunundoPadUha - UCN

(Poder JuellC1&rIO).3S - RanlerJ Mazz1lll PSC_

tMlntsterloCla 1I'aZenClal.3S - Renato Mcher - PSI:! - IMi-. nlsterlo da MarInha) •31 - Vltro lssler. - P1'B

térlo da SaQde/.,

Sup!entell

. Legislação Social

..Orçamento e FiscalizaçãoFinanceira

Adall Barreto - UDN.Alberto l'orres - UDN.Aluizio Alv~ ,- UDN.Arlno de Matos - PSD.Batista RJ.010S - PTB.Berbert de Castro - PSD.Carlos Jere:ssattl - PTB•.Cezar Bast,o~ - ODN.,Olcero Alves - PSO,Chagas RodrIgues - PTB.Colombo (jp Souza .".. PSP.Corrêa da Costa -, trDN.Edgar Schneldet ;..PL:Eunap!o de Quelt'oz - PSO.Ferre1ra Martins - PSP.llnclr t.lwJ _ PTB.José MacJpl - PSP.Jonas Bilhicnse - PTB.Llcurl!'o Lelte - UON.Mârlo Gome~ - PSD,Milton Brandão - PSP.Medeiros' Neto - PSO.Newton Belo - .PSO.NUo CoeihO - PSp,Odilon Braga - UDN.Ostoja Roguskl - UDN.Seixas Dórkl - trDN.

1 - Israel Pinheiro P)O TarsoOutra -I?SD.I1 PreSIClente. Teodorlco Bezerra. - PS1I),

2 - Broca Filho - PSP _ V1ce- ~itorlnodOorrela" ih PSDp SDi PI'Clildenta • tlmo e Oarva o - • I.. v Walter Franco - UDN. '~ - AlOISio da Oastro. - PSD _ ReuntOes: -,n. , (l\(IUl1sterlo da JlJljtlça).\\ _ CllStlll10 calmll _ l."TH. Turma -A", terça. e quIntal-tel-

I) - Cesal PrIeto _ PTB _ (MI- ra~, ás 15,30 horal.6 - Dlvons1r CrOtll! - PTS Turma "B", segundlll3 , quartu-; , nlsterlo do l'raball1o). telrll.l. as 15.30 horu.'1 - Estev~ Roar~CJ - P& Secretário _ Angelo 101' V4r1ZlG,8 - OetUUo Moura - PSD - 00- ... Ol1clal Lel:lslattvo Cluse -MOI... msterlo da Querra.., , R.edanAo~ - !i.erbert t.llVJ .. ODR ,. v

/,/ CObras Contra ai Blou.. 1 _ 011velrâ PraDCO - Prelldentt10 - 301/1 Bontrklo - ~N - (KI- - PSD.1".1 nlsterlo da. All'loUltura) • _ Ylrgln!D Santa Rol." - V\OI-.!.~ Lull Vllma - PL. l) ~ I'ruldente - PSP.

1 :.. /1artlo Stembruch, - l'TBI PreSidente.

la - TenOrlo Cavalcanti - t1DN-Vlce-li'resldente.

S - Aclahll I:larreto - trDN.~ - Amaury Pedrosa -' Pl:lU.Õ - Mlllo de ,lUtos - PSJJ.li - MmanClo FIIICâo' - peo.'I - Ellas Adauna - I:'TB.8 - Ivan Blchara _ ~1.

Il - Jetterson de ASUlar - Pstl.;0 - Jose LOpeS - lIDN.

I il "'I" Llcurso Ullte - UCN\~ - Mala L.ello - ....SP.U - JYloury Fernan'.iea PSD.

14 - 'Nelva Moreira - PSP.I~ - Fellcmnol?éna - PRo16 - SllvIO l:5anson - pra.17' - 'Itlrso Dutra - PSU.

:iuplenteaAllll\o VIana - P'l'B,AntoDlO tioraClo - PSJ).Coell1o oe IiOlJlja- PI.Pllel'mando Oruz - PR.Ed1J~el'to de Castro _ I1CN.Campos Vel'eaJ - PSp.Carlos I-lIcerda - I1ON.CllllgaS .t''reltas - PlSP.Emval lJalado - (]I)N.Frota AgUIar - trDN.Herllcilo ttego - pao,Hermes ele Souza - PSC,Jonas Bamense - PTl:1;!\estor b'ost - PSC.WCll Costa - "TE.'Portul;:al ravares - PRoPltlmo de Carvall10 - I?SO.

Secl'et:lrlo Marlnll de Qol107Bezerra.

AUXIlInr -ReunlOes a.s quartas.feIras, .. I,SO

horas. na Sala "Sablno' Barroso".

1I - Josu6 de 60'lIl& - PIW.',I _ Llster Cllldlll - PSU.:. - Lapo Ooelho .... l~Sl),

J - .l?erclrll da Silva - PSD.- RoCM L.Oures - PR.

'\ - wauer Franco -. UDN., ,,o - Vago - PSC.

",,' ,suplentell

~UI::U5to de Gre~OMo - PT».Celso Peçllnhll - PSP.Ccsar Prleto - PTB.CllaGas RodrIgues - PTR.Dr.auJt Ernanl - paj)."otlO AgrIpinO - UCN.Ed!:ar Schr,elder - PL.Jonas 8llhlens~ - P'!:B.Luna Fre11'c - 1"R.:r>Wton Brandao - J.>SPNv.polello Fontenele- PSD.SaturnlnoBrllga - f.'SIJ.Wagner E:ltellta - PSD.

Secretario - Alberto N. Q. OU·':U'a.

RcunJOes: Turma 'A quartaa-fet.

I:rIS, 115 ie.se ncras.

Turma !:l. sextas-feiras. U 111,30,.'nOl'M, na Sala • AntOnio Carlo....

t1"'IU ~extatelra"

i~::·· . ,

OIARIO OOCONORES$O 'NACIONAL (Seção I, .'l1ovémbro de '1955

'COM ISSOESESPECIAIS

a - Nesror JosC - E'SD - Rela·

toro

S - Arnaldo Cerdelra - PSP.

• - L.lna Braun - t''l'B.O - Rafael OlDcurà - UUN.

1 - LuIZ ComllagnonlPresIdente.

'.:.-Emenda à Cons\ituioão ....

(Na 10, de -1953) Di

nova redação ao artigo 122da Constituição (Justiça dei

Trabalho) •

SecretlU'lo - LUlza .Ablg9.U do Fa.

riU..

Emenda .à Constituição ....

fN9, de 1953) '-(SôbrCl!

penas de morte, de banI· !

mente, de confisco e de ca·"rãter perfeito).

Emenda à Constituição ­

(N. 12, de 1953) - (Im­

pôstosôbre Vendas e Con­

signações) •

1. - Suao NapoleAo - PSD ..i'realdento. til

a - ("'roaey de Ollvel1'* - E'TJl ­Relator.

a - Arruela CAmara - fCO •. ./ '

• - COlombO de I:louza - PSP,O - Ostoja Roguskl - UtlN.

secretano - Sebastião LUIZ..... FI.l:Uelra.

IEmenda à Constituição -1

I

(N. 11, de 1953) (Imp'ôsllJ. I

Territorial)

1 - J08e A!lWn1m - PSD.a - Ulonlclal "ardoao - 1:"1'11a - MarIo MartlDl - UDN•

• - ueavio ManaaOell'a - '1I - Ponelano l:Iantol - flMo

SecretarIo - L.ueUla Am&1'Ull10 4.~

OUveu&.

~II'

flSP

BUlO di -'lUla:

- BUlO G.

à Constituição

(N. 7; .de 1952 - (Altera

os arts. 25, 94 e 124 da'

ConStitUição) •

~ - Rarmuaelo flacllli1a - UONRelator.

::I - Attrlur ADC1r. - Pfa

• - mnJerl I\4.IlWJ1l - "l:lD.o - Ult1mo ele "lIJ'Va!hll - PSo.

1 a. droca f'1mo - .PSP - ,Prell·aente,

SecretarioLevy.

Emenda à Constituição ­IN 2. de 19(1) - (PlanoEconômico da Bacia di RioParaiba do ·Sul).

Secretario

L.eV' •

Emenda

Emenda a l;o~stltUlçao

(N 5. de 1952)~ (Criação

de Territorial federais) ..

1 - <':elso l?eça~1 - p'rs.~ - Jose liTRilew - UlJN.

li - a..oureuo JUnior - "~D.

~- ....W2I.'TaDCISeO - P1'1'I.o - UIl veira i'Tanco - E'l::lD.

15ecretarlO ulIaa de AAsI8punncanc,

1 - GU11llerme Machado~ -Lamelra dlttencoW1

li - 1'<estor Uuarte - tola.

• - Quell'02 Filho - E'l:lP.. 11 - Ururlo .Machado - 1."TB.

1 - Ceodoro de Mendonça

- i'reaJdentt.

I - Menezes fllmentel - fl8D 1- Sl'UZZl MendDnça. - PR!.Relator. a - DaDtoD. coemo - PTSo

a - Arruela CAmar. - 1"0. a - 'lCm111o ÇUIDI - Pl'fi.t - Aurello V1aD1 ... P8S. t- Malatn'. fllDto - lmNo

• - nota AlU1ar- UDM. • - I1I111e1 UU1marAet - l'8Do "8ecretârlO -8eblltllo (,,\IlI A. no SlcrltArto - ~ClH Rol1rIlU" ,.

lU~a. SDua. ~

PTB

- tmN _

Mudança da Capital

SUplente,

Armando L.aKeI - I10N

t,;unna ~atitUl - UUNo

Joaqwm ltonoon - t'~p

Jw;e ...tenso - UUN,

Jose UUlomara - t'l:lD

uscar t'assoe. - P'l'~.

Vago - PRo

vago - t' ....ReuIllOes. as ~uartas· feIras.secretarIo - El1as Oouve1a.

~. _ Joao a Abreu - PSP - Vacl'l'reslaecto.

1 - Oabriel PassaiPrel1âente. '

~ - JOl1a~ esaruense

Vlce-preslaente.

Valorização Econômicada Amazôma

1 - Coaracy Nunes - PSDPreslaente

1 .,.. PereIra da S1Jva - PSU

Presicen te.

tjecretarlo .- tiu,ro di Al\Uu1A· • - UDo Br.un - PTILV)'. o - ~po .toloemo - t'SD.

Emenda à Constituição(Na 7, de 1949 e n. 11, de1950)- Remuneraçlo daMagistratura Estadual)

Secretarlo - HUljo àe Agu1l1.r LI· Emenda' à C t· - 'ons Ituiçao ,­.".

Reun10es, as qUlntas-felraa, t.a l~' (N a, de 1953) - (Modi.norae, na Sala ..PaUlO de Front1n" fiêáção do art. 15, § 401 da

Constituição) .

~ _ Antullea ao. Ollvell" _.' l'TII• _ URetro t'lllt() - UUN.

o - ~Ia ~arvamo - pm .~ - IlanIViJ U'IROO -' UUN.

I ~ i''OneeCA e suVI - fl:Wa - UaDrleJ Hermea - P,I'Ii.

~ _ Nelson. t'a"IJ06 - i'l:iU.

..O - Va.go - UlJN.

3 - EurnJv:u ..;alaelORelator.

• - Beneditc Va2- PSU.

6 - ~ertlerl ce Castro - Ii'SU.

d - cunna tlastos - IJUl'l.I - E'rançalJamllOS - pse.

8 - Joço d'Abreu - PSP.~ .:. Menaes de Souza - PTB

10 - Rondon pacheco - -UDN.

·11 - Roxo Loureiro - PRo

Suplente.

Pol:gono das Sêcas

Baola do São Francisco

Alam Melo - t'·1'B.

E\1ClldeS \Vl'car - PSUJaee Soll.ll&'CIQ - UUN.

Marco I:'arento - OUNSeaal DOn. - ODN.SOuto MllIor - PTB.Vala - PSP.~I.IO -PR.:VaiO - pt..

I ... ·n..UClbOO MaoedCl -P'l'~ ­

Vlell·t'r~81at<nt.,

I - Tarao Dutra - 1"81) - Rol..."UDlOe.. U qo1artu·fe1rU, .. 16

~u, DI Ila.la "Pal1lo 1"roIItID". CI." ••UdU) ~ I - Q&naJhO .sobr1JlbQ - ..

'1 _JO/if' I\llWlllD -' lO::>U - Ii'rll·

Ila~lItl1,

!SecretarIO - augO de Aillial L.evy

" Reunloes, as L~rçoS'lelfaa, &li .lI>

Jloraa,na :>ala . ttello ~arros··.

la - IJlicllJ ....ul'l'~lI -: UUN - Re

IlItol Ut:l'''~

• _ I:oIlLt:~~~ <\"uniluea - 1'K.

11 - ll"CU LolLú.. - r ~ ~.

• _ Jllbe :....l.IlllU - ..lõ'bU.

'I .. MtUt:llu/i' l~t:l.y- l'::;&:

• _ 'toUU Wtlll0 - t'l:iU.

11 _ ,",etaDO I.-lIl1tlW - LJ UN

lU _ l:i~IXal; uul'1l:1 - ULJl\.

• vaia - t'l:it'

.:luplenle.

Ber.berl L.eV) - \oi l.iN.

ttul'u I,;lll.lr... - UU.....

lo4allLUfillt:/i t'WLO - UU:'.

Ii!J.lirlO t'lIunenu- t'·l~.,

1'lICIltlOI ::>uva- 1'l:i1'

t'liLli cesta _p·U~.

OtaclllaNegrao - ~::>D,

Vieira ae Me.o - t'o::lU.

Vago - t'H.

Vaio - P....

preSlOente,

o J !.- t,;arl~ Jercissutr - PT13\/ICe-l:'reliltlenLe.

:.t _ AlIreao esarreira - UDN.

• _ Ulll-t>Ull ltosaao - t'H.

'li _ ~TanClsco Monte - I;"U~.

li - Joao urSUIO - UU~.

'I - Jose Marta - OUN,a _ MlIton ~ranaao - Ii'SI.'

11 _ Nonato MarqueS - t'o::lL:

10 _ 1i'11l1l0 Rltlell'O .- PSD.

11 - Ulysses Lins - PSU.

: 1 - usca! cameue

Novembro de' 1955 8311

,-

conformídad~ do que estatul

o art. 5.1 XV letra "b" da

Constituição Federal. e amo

Dlia ar atribuições da Inspe­toria Geral Penitenciária.

Para dar parecer •~stmendas

do Senado ao Projeto núme­

ro 636 C, de ·1951, que dis­

põe sõbre ncrmas geraIs de

regime pemtenclárlo, em

I - Art."t" Cardoso - UUN - Pro-'smente,

Para dar nareeer as emenrrasdo Senado ao Proieto núme­ro 504·F. de 1949. uuearteraa carreira de Oficial Adml··

nistratívodo Quadro Suole­mentar do Mrmstérto da fa­lenda e dá outraspro\lldêl)­cias

3 - Jo~~ Alltmlm - PSD _ Relator.

3 - Broca fl'llho _ PSP.

4 - G\lllh~rmlOo de Ollvelra - PSO.

6 - JoAo Mach.do - PfB

/o1ecretl\rlo - SebaStlil<l Lul7 ,.FIgueira.

1- J<'\An Oraulo - t1DN - Prest.dente

2 - tlnszuetra do Gama - PTB _Rel:ltor:

S - Lctmelra 81ttencourt '- PSD. I• - LopO Coeiho - PeD.i - Muni' hlclo _ P~P.

secretArIo -Joaé RodrllrUel ~ISouza.

PSO '- ae-

Para dar parecer às emendasdo Senado ao Projeto número433·C. de 1950. que .ccm­pleta o art 31. V letra "b"da ConstituiçâoFederal queIsenta de impostos os tem;pIos, bens e serviços de nar­

,t!dos políticos. mstiturcõesde educação e de assrstên­Ria social.

1 -OdUoo Braga _ (1UN - Pre.

sldente.

I - Lo,PO CoelhoIBtor.

a - Clol1om1r Ml1Iet - PSP.

Para. dar parecera emeda doSenado ao Projeto numero1.304·C, de 1951, que ccn­cede lsençãe de direitos deimportação e mais taxasaduaneiras para, dois trans­missores de radio difusão,com seus pertences e.aces­sérios, adquiridos pela RádioGlobo S. A,

• - LBmelra Bltwncourt - PSD.

• - Mll.rlo Palmérlo - 'P1'B.

Secretll.rio- Jose RoCl1'lgue. deSouza.

trecurso. extracnn-

OIARIO DO CONCRESSO NACIO.NAL (Seçfto',

1955). (Altera a redação do

§ 4.' do art..15 e acrescenta

um jJarágr3fo ao art. 19).

L;IVII

e acrescenta um parágrafo

(mico ao reterldo art. 101

eoutro aoart 200 da Cons·

titulção da Rep~bllca.

nártc) •

865 do Código de Processo

1 - Ailomar BaleeirO - tlUN.

• - t1IY"llI OUlmllrUI - PSD. J- AlUltlo li.,. _ lJUN.• ~ ''ranç. c.ml)Ul _ PSD.

I - Joio Maebado - PTB , '8ecretll.rto _ JOde Rol1rl~uea de SOu. i - VlIlIçonceJOI eoat. - t'tiP.

!a. Becrettrlll ..;. 5eo14stlilo l..UII A

P'l.guelra.

1 - tr!ODtetlo' do Br.rrol - PSP ­

Prealdente.

1 ... Allornar, Baleeiro - U'DN.

:I - Chagas Freitas - PSP.

3 -' Lopo Coelho -PSO.4 - NosuelÍ'a da Gama -PTB.

5 - Tarso Dutra - PSO.

Para dar parecer as emendas Secretário - JO~é Rodrigues deSouza.

Para dar parecer às emendasdo Senado ao "'rojeto n·i

do Senado ao Projeto núme-145·E, de '1949, queallera a ro 605·C, de 1951 que cria

uma estaçào·e1e vmcutturaredação dos artigosB64 e no Municfpio de carannuns,

Pernambuco.

Para dar parecer a emenaa ao~enaao ao I'rOleto numero.2,592·0. de 1952. Que alte­ra a redação do art. 1.1 dalei n.' 264. de 25 de feverei­ro de 1948. que fi~a os ven­cimentos dos funcionários da:'Secretariado Superior Tri­bunal e abre ao Poder Judi­ciário - Justiça Militar - o'crédito suplementar de Cr$

1 - José Bon1fàclo - UlJl'l, .. &'eisi· 537.930.00 em reforço dedel,lto. dotação do Anexo n. 26 do

I - Artur ·Audrf. - PSP. Relator.3_ Ar! Pitomoo _ PTB. Orçamento da União, leI

1 - Canton Ooelho- PTB _ Pro- ,- Ponce de Arrul1a - PSD. n. 1.757, de 10 de dezem-oldente. D - t1Uasea .OUlmarll.eo - PSD. b d 952ro e1. ..

:I - OLIveira Srlto, ~, PSD _ 84-' Secretario - José ROd11ilUCI Ce 1. _ Aureo do Melo _ PTB _ Pro-!lJ,tOt. Souza. l' ~ldente., •

Sexta-feira 11

1;1 - .E'auJofell!elra - trONo

~'a- Lamelrll Blttencourt - PSD

~' - Relator.

~'- Martlna Rodrlguea.~ - Georges Galvao - PTI

Emenda à Constituição (1,dl!! ~ - ClU'valho Sobrinho - pSP -

Presl<1ent8.

SecretarIo - LUlza Ablilatl de F.· :I _ Jetreraoo 110. AGUllU _ flSO.rlE\3.

Emenda à Constituição ­"\ (N. 17, de 1954) - (Elel­I ção de Presidente e Vice·i Presidente da Republica).

1 - Jotio Machado - PTB,

',li - L.cona'rQO l:Iarblerl -' PSP.,3 - LopoUoelllO - P~D.

li - R:umunQQ li'aeuUlll - t1DN.

Emenda à Constituição _ li - MootelrOdo Barroa - (,Sf'.

"(N. 18, de 1954) - (Dá .. - Ollvell'a Br:.to - PSD.

nova redação ao artigo 41 D _ Oscar E'assos- t"'1'1l

da Constituição) - Sessão Secretário - JOSé Rodrques de

'Conjunta do Congresso Na- souza."clonar) _ Emenda à Constituição n. 20.

1 - OUvelra Brito - PSD - l're- de 1955, que altera a letra a,',"t .leJente.

do Inciso 11 e as letras a, bliI - Berbert LeV}' - OUN - SI-

lator. e c do Inciso 111, do art. 101f

~

Para dar parecer ê Emenda àConstituição n. 16, de 19~4,

dispondo sôbre a revisão daConstituição Federal.

i- Artno di a4&toa - PS1') - RI­:r. - Oscar CàrrGa - ODN -- PIe-

lleJento. ' laror.

a - Ouatavo Capanema - pm - '~ Relator. 'I - Altal1t.o CardolO - O'DN.

B - JeUel'lOD ele ApIar _ P8D.• ~ NOIUelra da Q&ma - pom.

.. - Montell'o ell Barro., -' PSP. I _ Tarlo Dutra _ P6D.6 - l?ereU'a Filho _. P'L'B.

, Secretàrlo _ 41110 di AiUIlU Secretll.rlo - Bul:O ele AsUlU t,.eV)',

LeV7.

, f - Campos Vergal, - pSP.'

• - Celllo l'eçantla - f"1'B.

~ - OUVelrB ll'l'anco - PSD.. SecretarIo - LUlZa Ab1pU de .....

tllLS.

Para dar parecer à eménda dosenacc ao Proleto numere3.304·8, de 1953, cuecen­cede isençâo de Impostos deimportação à Preteítura Mu­nicipal de São Pedro do Sul,Estado do Rio Grande do Sul.para importaçãó de lima"Catupilhar" •

, ."E3128exta.feira 11

cc .-DIARIO DO CONGRESSO NACIO~AL (-geção Il Novembro de 1955

'~

PSD.

Para dar parecer à emenda do

senaco ao Projeto numero

1.490·C. de 1951. que f.i3"­

põe sôbre oprocesso de pre..

.enchimento dos cargos ini­

ciais das carreiras de vete­

rínárío, químico, agrênomo ~

enqenneirn eMI do UuatlrQ

Permanente do Ministério da:

Agricultura.

$ - Orlel Alvlm - P8D.

Secretal'io :.. Hugo de Aguiar Levy.

l-Armando Corrh

~ - Croacy de ouveíre - PTB.

4 - Getullo Moura - PSD,

8ecretârlo - José RôClrlillel do5OU7....

Para dar parecer às emendas

do Senado ao Projeto núme..

ro 1 691·F, de 1~52. Que

reestrutura o serviçôda di..

vida interna fundada federal

e dá outras providências.I - SlIao Pinto - CDN.

....li - Horl\c10 1.nler· - PSD.

3 - Mootelrode Barros - PSP.

4 - NOiUelra dn Gama ..;. P'IB.

li - OUlclllo N~grâo.

zembro de 1953).

1 - Joào AgrIpino ,- UDN, - Pre­siaente.

3 _ Janouhl carneírc - PSD - Re­lator.

3 - Campos \Ierga! - pSP.

Para dar parecer à emenda doSenado ao Projeto n. 912 D.de 1951. que regula a formade CO'1stituiçâo da Comig~ãode Promoções do Minist~I'ioPiJblico luntn à Iustlca Mili­tar e dã outras providências.

1 - Nol:Uelra da, Gama _ PTB _ 3 - Galvê,o de Medeiros - PSP, ­PresIdente.

li - Cunha Mncllado - PSD - Re-lotor. 6 - Berclllo Deck - ODN.

3 - Antônio Boràclo - PSD"

4, - Fel'1'clra Martins _ .PSP •

Para dar parecer às emend-asdo Senado ao Proleto núme­ro 1 267-F, de 1948, quedispõe sêhre a organizaçãosindical.

Secl'etário - FCl'n:mdo Rodrl­

IrUC3 da Costa•

3 ..; Martins RodrIgues - PSD

4, - Oscar Corrê:l - ODN

1 - Aarão Stelnbruch - PTB

- I Para dar parecer à emenda d.o I Para dar parecer à emenda do:

senaco ao IIrOjeto nU:'l"ro Senac[11 ao Proíeto n. 396-Ct

4 420-B;· de 1954, que ali- de 1951, que dispõe sôbre a

torna o' Poder Executivo a regulamentação cio paráçra..

abrir, pelo Departamento fo 4.1 art. 153, da Cons'titui..

Administrativo do Serviço ção Federal, e dáoutras pro..'

Púbuco, o crédito suptemen- "dênclas.

tal' de Cr$ 2 650 000.00 em 1 - Arn aldo Cerdcira - pSP,

reforço do Anexo n, 5 do 2 - Jaeder Albergarta - PSD,

Orçamento Geral da União 3 - .Josué de Castro - PTB.

(Lei n, 2 135. de 14 de de- 4 - Rondon Pacheco _ UDN,'

1953. que

U"DN _ Presto 4 - Luthero VorBas - P'I11

~. - Ulisses Lins - PSD.

- B ugo de Agulal

ciente,

Relator.

Secretárlo

do Senado ao Projeto núme-

modifica disposições da I.el

818. de 18 de setembro de

1949. que regUla a, aqlllsl­

çâo, a perda e a reaquisição

da nacion'alir!ade e a perda

dos direitos nonttcos.

1'0 3378 E. de

do art. L' do . Decreto·lei a - Vlrlllllo Tévora- UDN.

n. 5 878. de 4 de outubro de

1943, que autoriza a lnetí-

tuição da Fundação Brasil

Ce·ntral e dispõe sôbre o seu

funcionamei;to.

Para dar narccer às emendas

ti - Pinneire Chagas .,.. PSD.

1 - Bilae Pinte

Secretário - Hugo de AgUlal~ -MonU!lro de Barros - PSP - Levy.

3 - CoroRcy de Oliveira - PTB.

4 - OlocJéclo Ouarte- PSO

5 - Lapo Coelho -PSO.

Para dar parecer à Emenda do

Senado ao Projeto n 883·E,

de 1951, que altera o § 2·'.

Secretário - José Rodrigues de

Souza.

l - Lapo Coelho ... PSD - Preal·

dente.

~ - SUac Pinto - trl)N - Relator :! & Campos VerBal -.; PSP.

J- Oanton Coelho - PTB.

ã - Leonardo Barblel1 - PSP.

Para dar parecer à emenda dosenaoo ao t'roleto numero2 233·C. de 1952. que man­

tem a cecisao CIo 'I r1twnalde Contas deneqatóna <la

registro do têrmn de contra,to de cocperaçào cetebradoentre a Umão e Antêl1lQBrandão Cavalcanti e sua

.mulher Hilda CordeIro Brandão,

"ara dar parecer à emendaco Senado ao Proieto núme-

1'03 719 B. de 1953 qli,2 au­torrza o Poder Executivo aannr, pela MinIstério daSaude. o crédito especral LJel,;rtl I UUU uuu,UU, para

atender as despesas decororentes do VI Congresso Lternacronat de Câncer. a raali·lar ,se na cidade de S. Pal,llo,em julho de 1954·

1 - M,enp7~s Pimentel - PSD ­

PreSlaente,

2' - wpa ceerne - PSD - Rt-

~ -Lopo l.:oe:ho - PSD - .Re atol .1 ~ - RUllCl1! Bcra rt10 - P'I'B• - ~ er,'elrq Martlna - .t'SP. Relator,

" - Ll~ur~o L.elt~ - lIUI\ . •D _ Plln~~ de Arrudn _ PSO, J - LuIS cavatcnnt! - PSP.

secretarie - Hu~o ele Asular LevV 4 _ Osca.r Cnrnell'o - UPN.

Para dar parecer àsemendas.do Senado ao Proleto núme­ro2. 794· B. de '1953, quemantém a- decisão do Tribu­nal de Contas denegatóriaao registro do contrat~ ccle-brado entre o Ministério daAeronáutica e Renato Gio·

, vanni cecehnr.

rotor ,

'., - UHCll Llm~ _ PTB• - MárIo MartinS - UUN,b - Vl'SCllnrelOS .costa - PSf',

Secl'eLllrlo- Jose Roelrtg-I lOS de

SrHiza

1 - JoaQlJlm Ramo! - PSD _ Pre­

sicente,

2 - Leonina! Cardoso - PTB -R.elator

a - AllOmal ~;lleelro - UDN

• - LIns Cavalcaote - papo

a - Nestor Jost - PSU.

Secre,tllrl0 - Fernando Rollrl·l:Uea ca Costa.

5 - r..eonardo l3arblerl - PSP. 5- .Tarso Dutra _ PSD,1 - Correia da Costa - PiO - seereLàrlo _ BUIIQ de Aguiar, . . ' secretánc - JoaéRodrlguee de

Pre~làente. Levy. Secl'etlirio - Hugo de Aguiar U\'1. SOuza.

..-',:,,:1 ~.

1 - Campos V~rp.;al - P5P,2 - ChagasRodrl~ups- l:'1'B.

3 - Cíeero AI~es, - PSD. ,~

4 - Jandul Carneiro - PSD.

5 - Wanderlej' Junior -UON.

Secretário - JOSé Rodrigues,

"-1 - Adn uto CardosQ - tJDN.2 - Daniel F'arsco - PSD,3 - Jefferson Aauíar -~8D,

4 - José Mirag!ie - PTB5 - Sergio Maga;'1~es -f'SP.,

Para dar parecer' as emendaselo Senado ao PI'oieto núme­ro 129·0. de 1955. aue con­sidera de efetivo sel'vi~~ otempo que o' militar. passoll,'

ou vier' a passarafastado'dc'~

suas funcões em consequê'I1~F.ela de ~xerc!cio de cargo','público temporário, eletivocu não.

1 - L~lt~ Nl'to - PSD, Presldcntc. '2 - Ud11011 l:ll'uga - uUN. ri,~laWI.

a - Anton:« rlulG.clo - PSl).4 - Mcnotti ce, Plcchla,5 -'N1C0I10r suva - P:SP.

SCcl'ctal'IU - José Rod.lgues de Sou­za.

D1ÀR10 DOCONr.RESSO NACIÓNAI.: (Seç~o t)

Paradar parecer às emendasdo Senado ao Projel'J núme-

ro 1 565· D, de 1952, que 1 ~ Arnaldo cerdeíra _ 1?SI;' "

autoriza O Pcider Ex,:cutivo a 2 - C~u'los Ptnto - PSD,3 - Daniel OIPP _ PTB.

cioar dOIS terrenos .oretros 4 - .HeI'Ge:t Levy - Q'DN, '5 - Naoo','50 F'ontcncllc- r""D.

à AsSOCiação "C:J!'11IS de ca 6 - t't'wtnn Oarneiro - OD1'I.7 - OtacIlloNegrão - 1?SO,

rldade"com sede em ·taqlll. Seerctár'Io _ José Rodrigucllae'

Estude do Rio Gríl'1dc do Sul souza. ;:('

Para dar parecer aos projetç~i;,:i;que renutam a repressãoá9·;'j:~':

abuso do poder econômic~~+'~

sidera de efetivo serví'Oo otempo que o mílítarpassouOLl vier a passar afastado desuas funções em consêquên­ela de exercício de cargopúblico temporário, eletivoou não.

Para .dar parecer às emendasdo Senado ao' Proíetonúme­ro 249,C. de 1951. que defl·ne e pune o crime de geno·cídre.

1 - Na.poleâo lõ'ontenele .;.. PSD ­p"CSIOelJte,

2 - Heruert Levy - UDN - &I.la to r .

3. - Arnaldo Oerdcíra4 - carloo Pinto - P80.5 - ~anlel Dlpp - P'l'B6 - NeWton Carneiro - (1IJN.7 - -oetccure oNegn'lo - E'SD.seereunc - José RodrllrleS de

Souza.ReunIões ~ às quartas-feiras à.s 15 .

noras.

1 - Ol111~i)O" Vel'gol _ PSP.2 - chag'ns Rorlrlgucs - PTB:l - CICC1'o ,~~\.c.~ - J?SD.4 - ündUI c,irueu' - PSD.5 - Wl1l1r!c"Je, Junior - UDN'.

Para estudo e elaboração 10Novo Código florestal e r!.ele.1Is laç:'lo para proteçãodos recursos norestats 1\)País e do remanescente daF~una. / .

Para dar parece:' à emendado Senado ao Proíetu núme-ro 1,655·C, de 1952. queconcede isenção de tributoa um órgão, imagens e ou­tros materiais destinados a

Comunidade Evangélica de

Ibiruba, ti Pretaríade Pmhei­ro. à Igreja de São' João de,Tauape, à matriz do Suma­ré e à Associação \1aterni­dadede São Paulo.

1 - Batista Ramos _ PTl3. Preslden- 1 - Oerald" Mascarannas - PTli,Presidente,

te, 2 _ Ulisse, ouímarües - PSD. Rela.~ - Chagnl' FreJl,ss - PSP. Relator. toroa .... Jose Alklmlm _ PESO, 3 - 11'\5 Mc!nberg.- UDN,4 - Ncwt<ln carneiro.";' L10N. 4 - Mtlton l3"andão - PSP.5 - Oliveira arlto _ P80. 5 - U"'jel AII'In' - ~SIJ.Secretário - Jose Rodl'l11ues de Sou- secretano - Jose Rodrigues de Sou-

za. za.

Para dar parecer às emendasdo Senado ao Projeto núme­ro 1 DSS·C. de 1948. quealtera os têrmos do Decreto­lei n.483; de 16 de junho '\0

seguro' dê vida dos que via­jam em avião.

Para dar parecer às CI""'" '~s

do Senado ao Projeto IlÚme·ro 795· B. de 1950. Que dis­pensa cn recolhimento. dosDepositas Compulsórios. üe­nosüos de Garantia e Cer·ttneano de Equipamento. oscontribuintes que tenhamprocessos de lançamentopendentes de decisão .

Sexta.feira 11

Para dar parecer as emendasdo Senado ao PI'ojeto número 129~D,de 1955, que con-

1 - Djaima Mal'l::ho -' UO~. Preil­(J"nte.:I - Wlls/ln Fadul - PTB, Rel~tor.3 - Juse M1raglla - 1':SI:'.4 - Tal's~ Dutra _ PSD.

li -Urlel Alvlm - PSD.l) - W1150n, ~'nduJ - E"l'B.

8ecretár!o . - Jose Rodrlll'Uea deSouza.

1 - Lapa 0,101110- PSD, Presldente2 - Mant~j;o ele sarrcs - J?SP, !"te­íator .

3 - Daniel P'aràec - PSD4 - f'el'elra F~lha - I''J'B.5 - PerPlrll Lima - lIIlN,.

sccretartc Jose ROç<rlgues deSouza.

COMISSÕE'S DE INQUÉRITO

DatlJógrafo - I'eo Cordeiro da (RESOLUCAO N.' 5 _ DE 23-3-9551

3 - AáanU Barreto UON.

4 - aarceies f'elO - PSD. -,

5 - cauos Albuquerque - PRo

6 - Carlos Lacerda _ ODN,

1 .;. Neiva Moreira -?SP.

secretárIo - MárIo lwl.m.

(Prazo até 28~ 11'B5~)

4 - AlIomar Baleeiro - UDN,

1 - Cunho MocllSdo - PSD _

Presidente,

:I - Lapa de Castlü - ?SP - 'R.~ ,lator.

a - Aarão Stclnbruek.

cRESOLOÇAO N," 6 - DI!: 193-Sf/5l

Para apurar a npl;cação dada

ao Fundo Sindical

S. A.

5 - Wasner Estellta - PSD.

1 - Magalhães Pinto UON.

:l - MárloPalmcno - ,PTE.

3 - Ultimo dê Carvalho - ?sD.

,4 - vosconceics CQsta - PSP.

Para ínvetluar a aplicação ela

.subvenção concedida pela

União à Panair' do Bra3i1

Para apurar as irregularidades

ocorridas na Estrada de Fer·

ro Goiás.lator. '

Secretarlo - Angelo José Vareto.

B - F'lrmanNcto - PSO,

5 - Baslllo Macnadc Neto' - PSD,

6 - ·OanJel 1"llraco - PSD.

1 - Divonsu COrtes - ?TB.

10 - SílVio sanson - PTB.

. 9 - Jcsé Frag~lli - UUN.

Para investigar a situaçãCl elaEoonomia Tritícula Nacional

Para investigar a exploração :1 - Arnaldo Ctrdelra - PSI? -do Petróleo no Brasil e a sl- Vlce·Presldente.tuação da Petrobrás S'. A.

lRESOLOCAo N.- 1_ DE 18-m-551 3 - AntOnIO Oarlos - tTDN - Re-

i - Craacy ele Ollvetra -, P'1'lS -

Presidente.2 - Luiz GarcIa _ ODN _ Relator ~ - Atllo Fontana.

3 - Abg'uar acstcs - PTB.

01 - Armando ll'aJcâo _. I?SD.

5 - Bitnc Pinto - UUN.

6 - t>a'lObeno Salt'S _ P80.

7 '- Gat>rlel Pa.ssos - CIDN.

8 - Jose OUlomard - PSD.

9 "". Lcoo Coelho - PSD.

10 - Monteiro ae Barros - PSP.

11 - Scrg'lo Magalhães - P'J'B.

Secrelárlo - fhcoboldo de AI~ 11 _ OstoJa Raguskl _ UON,

IRESÚLUÇAO 1',".4 - DE 10-3-551 Silva.

(Prazo até tO·l[ ·9551

1 - Daniel Olpp - 1"1'6 - Pl'e·slelellte.

Reuniões a.s quartae. telras àI 10

hOras, na Sala lO AlI tõnlo Carlos".

.Prazo até 10-G.9~5)

1 - Àrmando Fnlcão - PSO

Pre.:;!dente.

5 - Nestor Pereira - PRP.

secretárIo - Gilda de A.ssls Re­pUblicano.

:I - Cesar Prieto - PTB - Relator

,t- 30si> Alklmlm - PSO _ Presl.

aente.

2 - WUson Fadul - PTB - Relalor,

Para conhecer das. decl:lraç~esdos bens dos candidatos àPresidência e à Vice Presi· ;

. Id~ncia .da RepúblLca e mves- !

I

ligar sôbre a sua exatidão .. j

RESOLOÇAO N.' 25. DE 3-6-55

lPrazo aLé 21~9·9S51

~.j\1f~f1f:~*~1~~~1~~?:f)ft'~~~:~D~~~:I:~i~!;1~~~\·;:)S:Ci'i:r;"::?}:,:':::~~:F{otr;;,,~~t~tJ~,ONALi'(Sêç,Ao:'j.>,'· ;. '".. Novembro de. 1955

L - Oullt.ern:e Mnchndo - ODN

2 - Mendonçn Brngn -. PTB

3 - Mliton' Bl'lI!Hlllo - PSP

4 - Satul'nlno BrllBII - PrsD

5 - Tarso Outrll - PSDsecretarIO _ Plllln '" .'"ulnlLeI')'

Para apurar as i:-rcnlliari~::des

verificadas na CEXIM do

Cearã .

3 - NDruelrll OI Qam. - P'fB. ­Vlce·PrealCl~nte.

Para Estudar o Problema doArroz no Baixo São 'Fran·cisco.

CRESOLOÇAO N.' 1Cl _ Di 16-5-56,

1 - Mellelroa NetlAl -' PSD, Pro-.~l1el1te.

~ - Sell:amundo Andl'ld' - I1l)N

VlcCl-oi'l'eslOellte.

3 - Sel.llllll L)Orla - abl'l Relator

4 ... A.n pltomno - P'fB.

~ - t.amelTa Bltteneoun - pSD,fl _. Mendonça Brll.gl - f'1'B.

I - Ponre de ..rruda - pSD.SecretariO - Enle!tc a. ,uslB.

Para estudar a crise do.café. 3 - Adauto Cardoso - 'VDN

I - Newton CIlJ'DeaoRelator.

• - Batl.tI R.amoe - PTa.S - DlVODSll Corte.... P'1'B.

• - fl'erru. Egrela _ C1UN.

1 - flerreaa MIlJ'tUll _ psp, ':

• - 1"U'mID N!to - paD.I - Jetetr'soll a. Ai'UIBr - PSD.

10 - MagaJh"u E>lntc _lIUN.11 - MaUriCIO l1eAndraClt .- "O

Secretàr)o - Mllluel Qt DeDOa

Clnr.r..Para apurar os graves fatos dedescriminação de que estâdsendo vitimas os nordestinos,que emigram para·o SuldQPa~. ' .

P..ESOLOÇAO No- 49. DE lHO-551- Airton Tele. - PSD.~ - Aurec Mello - P'l'B.3 - Colombo áe Souza _PSp·.. - Eucllôes \Vlcllr - PSD.5 - Manuel Novais - pR.I! - O,'lellr Correia - UDN.

Secretário - Paulo Maeslrlllll.

Para apurar a, verdadeira si·tuação de fato e de direitoem que se encontra o -arca­bouço das ..Emprêsas Incor·poradas ao Patrimônio daUnj,ão. com referência àproietada transformação de.todo seu patrimônio em So­ciedade Anônima.

RESOLCÇAO N.· 41, DE 21-10-55

1- Portuglll TlIvnres - PR - PI·C·61áente.

2 - Chagas F'l'ett·1I6 - PSP - 1.·VIce-Presidente •

a - ceorges Galvão - PTB - Re-Inl<lr. .

4 - 8111s FOrtes - PED,5 - Rfnnlor AJ'cher - PSO. '"6 - Tenõrlo Cavalcnnll - UDN o

Secretúlo - José RodJ'lsues deSQuza.

suas origens e repercussões 4 - Chagaa Frelt41s'_ P$P.

\

5 - Daogcllerto sa.es _ PSD. o

e as medidas necessárias .li - Manoel Novais - PRo

para enfreiltã..las. I

RESOL.OÇAO N· 11 ..: DI 22+56I COMISSõES MISTAS

cPrazo .até 7·10-9551 ,: Para dar parecer sôbre o·Pro"1 _ paChl'OO Chawea _ PtlD _ Prl. leto de. iniCIatIVa ~o' Poder

Ilelente. Executivo que dlspoe sôbrea reforma geral do sistemaadministrativo da União·,

1 - Afol1lO o\rlnGl - aDN •• -ArDalao iJeraell'i - ~P... - a.tlotloa "tamoa - P'1"a.• - 61111C. f'Ulto - Ul'I'I.

• - Guatavo CIIDanema - PSD.li - Hor.clO L"alar - pac_l - Lopo Ooemo - PSD.

P&ra elaborar Projeto de Lei deReforma Agrária.

1 - OOlombO Ce lIluzI - PSP.~- UlI.nle, lIt ::arvlWlo. - k'lt.3 ... lJ'l' MelDtlera - UDN, - ,JoIlU .SMUelol. - P'rB.• - N~torDuartl _ PSt/.• - UlIllIIea QUlfl\arle.· - PSD.

Para investigar as causas 1e·terminantes das condiçé:!s

precárias do aproveitam!'ntoeconômico do Vale do RioTuriaçú.

Para estudar a organização.atual da administração acre­;lr.a a legIslação rederl1l Quea regula e investigaras Ir·regularidades ocorridas de1951 a 1954 na 3lllica::ãodo Estatuto dos Funcion:i·rios Públicos ae Func!~~ ... ljs·mo do Território do Acre.'

Para examinar a legislaçãosôbre sociedades mútuas deseguros gerais e apurar as.razões de intervencãodo I~i·

nistério do Trabalho. Indús­tria e Comércio na Eauitptl·va Sociedade Mútua de Se·guros Gerais.

RESOL.UÇAO N.' 16 -DE 28-4·195B

•Prazo até 28-10-ld55)

1 ... AlUIZIo Alvf.e - UON •

~ - Oampos Vergal - PlSP.

a - La.me17a Slttencourt - PSD.

• - Ponte. Vieira - PSL>.

S - SilVIa Sa~n - P'l.t{.!pcretàJ'1Cl - J0Il6 RoQtl2Uea de

Souza.

1 - AnLOnJo Olno - PSD.

l - OIU una - lIDN.

J - OatlTlel Bermu - P1'B"• - ManoeL Barlluàa - m.~ - Mar.cos PareIlte- (JUN•li -: MUtonBrandfLo _ PSP.1- MoreuB l1a Rooeha _ pRo

6 - Newton Selo - PSD.~ - Roenato Archer _ PSD.

l - OarllelD1DIl - PTB - Re..ltorj - f'rOLI AiUJar - 1J1.lN•

R!:SOL CÇAO fi' 12. dI 2(j·4·eo

IPrazo IW lO 10·19~5)

1 - LeoDerto LeAl. - P~O - Pre·

IloenLe.

3 .. I:>rDcR rl.no - P::lP

tJt~::;uLuÇAO N° 9 - DE 1-3·956'

1 - Cardoso de Menezei_ PSO ­Preslaente.

2 - Nlta COsta - PTB - Vice·

PUlldente.

a - veofee" GaJvão - P'l'B - Re·latOI uera!.

.. - Arlnos ele Matos - PSD.

li - Chag~ f'reltAa - PSP •a - OUllhermlno àe Ollvelfa - PSD

'I - L..eOnldas Cardoso - PTB.8 - Marcos parente _ UDN.

9 -Ralael CorreIa - UPN.10;- 1enOrlo Cavalcanti _ C1DN.

11 - WUly Frot,llcl1 - psn.

Par:) ~xamin3r a sltuação ad·mmistrativa tlo Terntóno CIORio Branco.

'lRESOLUÇAO N." 39 DE 19·5·55)

Prazo ate 19·11·55) c

1 - AdalUl Barreto - UtlN.li - JOQO Machado - PTB.,. - Lamelra Blttencourl - PSD.

. SecretarIO - DellUàc sano;telr. UOI.6J..olleA.

Beunlôe! ti! segunda~.elru. ~ 14030

-borNl 11. SlUa*Se.lltno BarrMO" Il'..zular, ~

Comissão para investigar a.te­Oltlmldade dos Tltulos de

. Propriedade dos Morros emque se acham Instaladas as"favelas" do Distrito Fe­deral.

·'·\!';i··.·::~' t'f:i;:t;,tf4~f~'}~~~f~ .. ,~\8314 r , Sf.'~t~Jé:iÍ'K:it1,\:,' ..';'·}:'l)i~RIO·ÓÔiCb~lO ESS();~

""l"'- '., ,. ., ',"', " -~~,"; ...-:'. -:."~:._'.~-.:~ . " ,'~, o"

ara anuraras causas deter· I Para"ivestigara'srclações~a- Parâ .averiguar .dt'n"'cias~af· ..frllnante~àa dlm.tnUlCâo dJ \ V.lda~eexlstentes en.tre a Imprensa~ sóbre Irregularl-" .VO'U!""" n'aaua óoRlo Parai" "lmprêsa Curzl uea, e o dades. no SAPS., ; . . . , ' . .

Da e estudar a reQtlla,o''',H~?:O Govêrnoda Unlâo. RESllU1ÇAO N.· li - DI .5·e·lm00 sei'. cúfsr desde. a terma- RElOUlUCAO N" ,:O. Da.2:'-u ,. (PrellO 'Iti '-U-ll~O)

çac ale a toz. L - Cullbermlnc 11. OUvelÍ'1 - PSD'''rallO att • a·lI~a. ~ _ J08Ut lia ClI.tro _ f'TB.

•tU~Ul Ul,;Ao. f\l' I _. DE 23.3 955. L - O!Orll~' UlI'Wao -: f'1:!J. ~ - L..eol1arac BUl)l.en_ PSP.

'1"·K7.0 ale 1~·~·lij~6'. .- L..ame1J'ltlm",ncolU1 - I'SO. t _ Seuuu IJOrll _ lJON.t - /IIt!JVI Ml)fl!lrl - P8P. ~ _ J'eluU'a GuelrQl _ L'SD.•cl _ Anno OPM:0\OI _ t>SO -• - /111'1l'to1l al'UCl - PSD. -SecretárlQl _ JoH ROQtIIU!' Il~

t'r.slopnt.e. ~ _ Uaw)IRoiUlltl _ UbJl!. Souza.

t'r.~lQent.e ,

li - AI'll'rW í crres - ULlN. -. Re·U't<!I,

.. - (;ar,oe I-'llto - P.::lJ:--- _.. _~ -_._-li - l)8gotoerlo ::;aJu. - P50.

• - JDB<l r~cu - t''1~

'J - JOIl»$ tlunlpnu - f'1'B.

• _. Herllert L.elll - UU/II.

11 - UltImo ae t.larva:ho - pSD.'Secr.t.w'lo -i :':hlflnO' Q! UodOJJle~t!rfa. .

AuiJllar _ Z"lla da SIlva Obvelr.

., ReWllbel n Q~lIntl\S.telra. AlI l4.1I~

tlOrlU na S:ua ttell'o ~arro. - ,....

anaarl.

lIJovemhro de 1955· 8316

De Transportes, ComuI11càçôcse Obras Públicas

ATA DA 41.n ·P.EUNI.!!O, EM 8 DENOVEMBRO DE 1955

"ária, amanhã. dia 11 do cOrl'cm<~ . ..i.Gilela Amora de Assis RepUbl'lccr.7tQsecretáría,

Ansníto dias do mês de U(Jveml;rodo ano de mil novecentos e clnqUen(Il.e cinco, reuníu-se, àS quinze hOI.'Me trinta minutos, na Saia "Paulo deJi'rontin". SOb a prestdênclu do senhol'ostoja RoguSki - Presidente, a Co~

,nissão de Tl'ansportes, COmUlllCltçÔeS~ Obras publicas compareceram as13enhDI'CS Luiz Tourinho, flenjal'llln"·Jl:ourão, Vasco Filho, Marcos paren-te, Benedito Vaz, Antonio B~\b!l, G~l­

vão de Medeiros. Hildebrando de GÓ?S; .I Cel~o Mllrta e Adillo Viana, Deixa­ram de comparecer os Senl1.o~e~ sn­turiüno Braga - Vice-Presidente Ar-mando Monteiro, Corrêa da costa,.­croac... de ottvetea e Euclides Wlc:o.r,Verificada a existência de número le­'~al, o Senhor Presidente detcl'nllt'.oufôsse feita a leltura da ata da reuniãoóIl1terlor, a rjual foi aprovada e assína»da sem restrícões. sua ElCcelênc'fI co­municou ter recebido convite de. E!e­nhor Diretor da caen da MOeria ll..ra:\ Oomíssão de Transportes assistiráexiMc;ão de um filme 86'ore transpur.tss, ficando delíberado Que assístírlama essa exibição no próxima $á.br.do,dia 12, àS 9 horas da manhã. L,eu,ainda. ofício do senhor Carlos t.uz"Pre8idente da Câmara, transmlt'rldllcópia do oficio recebido do .s~nh01'Ministro das Relnçôes Exteriot'es s6­bre 'a visita ao Brasil de um sub-co­mité dos Departamentos do Tescuroe Correios do Comitê de Finanças daCàmam dos Representantes dos ESta.doa unidos e sollcitando que esta C,1­missão se incumba da recepção da­queles Oel'lut.ados, ASsim, resolveuSua EXceléncia deslgnal' uma :x>mt.s-são, composta dos senhol'es Deput.lldo!Saturnino Bl'aga, Hlldebrando eleGóes e Corrêa da Costa para recep­cionarem os deputados norte-amerlca.nos, Foi distribuido ao senhor Corri!ada costa o projeto n .• 751-55 - "C:i3oo FUndo de Reflorestamento. !'.star>elc­ce obl'igatoriedade de arborizacão dasestradas de ferro e dá outl'as" prlwl­dências"; e redistribuido ao senhorBenjamin Mourão o Projeto número1. 550-51 - "Autoriza o podel' Exe.cutivo a abril' o crêdito especial, !leioMinistério da Aeronáutica, de " ...•Crs 400.000,00 para construçào d()Aeroporto de Itajubâ. Estaelo de MI­nas Gerais", acompanhado de infor.mações, Foram aprovados os parece­res contrál'io dos SenhOres CelsoMurta, Galvão de Med~iros e ViSCOFilho, respectivamente, sóbre os pro.jetos ns, 1.811-52 _ "AutoriM. o Mi­nistério da Viação e Obras Públ.cas edesapropriar as faixas marel'iai.~ dasestradas fi serem abertas 'dmtro doplano rodoviâl'lo nacional, e dã ontrasprovidênciilB", 4,799, de 54 - "Aut('l1'i­zo o pod,er EXecutivo a vender.:'\s ca­80S da Vlla lP!l'a11ga aos sel'Vioores daRêde Ferroviária do Nordeste" >;: àemenda oferecida ao de n,· 969-51 _"Autoriza o Poder Executivo a ~ons­t~'ulr um I'amal rOdoviário, ligando acldade de Manissoval, no Estado depernambuco, .à Vila de Jatl no MU.nicípIo de Brejo dos Santos,' no Esta­dado Ceará", os projetos vão 11 Co­missão de Finanças. O Senhor LUi3T~u~'inho solicitou Informações ao Mi­msterio dn Viação e Obl'as Públicas<Departamento dos Correios e Telé.grafos) sObre o projeto n,. 716-55 _"Autoriza o Depal'tamento dos Cor­reios e Telégrafos a criar aSénciaspClSt:ús telegráficas em Iplrâ. SantaHelena, Presidente Dutra, Quil'1nÓpo.l11s, Bom Jardim e pil'anhas, no i:Sta~do dc Goiás", Em /lfgulda o SenhorHUdebrando de Góes continuou a l'e­latal' aS emendas apI'esentadas ao ),ll'O­~eto n,· 1rll-Mi - "Crill a tnatftuto

311ilelro de Marinlol& _""M .,..'.~ 9 1I'Undo de *"... *~i

\\:)eçIlQ .,

DISTRIBUIÇAO

DlSTRIBUIÇAO

a de n,. 30, t6das referentes ac íncís»lo l"oram rejeitadas flnaimen:e (18

emendas na. 12 e l-O, q,ue se rereriam ao inciso 2.• da art. 13 Devidoao adiantado da r.ora foi encerrada areunião tendo o Senhor prest1el1t~convocado uma reumão extraordiná­ria para sexta-feira, dia 11 do corrr-n­te, E para constar, eu, MarisL~lla F.:u~rico Alvaro, Secretál'l-o ud-hcc, laVi,!la presente ata Que depois de li/h capro\mda será assinada pelo, se,lllOrl'l'esidente,

Da Assembléía Legislativa do E~ta­do de Minas oeraís."Repres~ntação de llrofess,,,'p.G,

pleíteando fedel'allzação do ensíno deMinas Gerais,

Relator - Lauro CrUz,

Ao Senhor João Ag'l'ipino:Proposta de prestação de sel'vIços

da FUndação. Getulio. Vargas,Ao' senhor Ranieri Mazzllll:Pl'Ojeto n," 478, de 1955, que cria, no

Quadro permanente do Ministérlo daFazenda, as funções gratificadas elusDelegacias Fiscais do Tesouro Nacio­nal, nos EStado e autoriza aaberttll'nde crédito suplementar,

Sala Antonio Carlos, em 10 de no­vembro de 1955, - ,Angelo JOSé t,'a­relIa, Secretário.

DIAPIO DO CONCRE5S0 NACIUN"'L

não estivesse presente o senhor Pri­meiro secretáno, relator do respectt­vo processo, o mesmo estava em po­der do senhor Seg-undo Sccretáriopodendo, por isso, deliberar-se a res­peito conforme assentimento préviodo relator.

Examinada a situação dos runc.o­nárlos da policia que têm servida naC~ma.ra e que deveriam ser lJ.p!r)vel­tados nos referidos lugares de inspe­tores, deliberou-se, unânímemente, oseu aproveitamento, na conrormícucedas respectivas. fés .d'a oficio na Câ­mara e fora dela, nestas condíções: nuletra N, Evandro de souza; na letraM Walter carneiro e Rllul Pinneirud~ costa veiga; na letra L, NlcclauMarques Fel'l'eira. Luiz Beutenm\lUel',Eduardo Jorge Bacil e Sy1vio Barrosde Sá Freire,

A reunião terminou às treze horase dela foi lavrada esta ata pelo Se­cretário-Geral da Presidência para serpubUcada elepois de aprovada,

De Orçamento e FiscalizaçãoFinanceira

ATA DA 57," REUNIAO oRDINARrA,EM7 DE NOVEMBRo DE 1955

As dezesseis horas do dia sete denovembro de 0'111 novecentos e em­qüentà e cinco, na sala' "Antonl') Cnl"los" reuniu-se a Comissão de Orrçn­mento. presen tes os senhores rsraer

Pôsto em votação, foi r~jeltado o voto Pinheiro, Pl'esidente, Aluizio ele cas­do Senhor José Alves, O Senhor tro, cezar prieto, Getullo Moura, JoaeCampos vel'gal, requereu, fosse o pro- Bonifácio, Castilho Cabral, Lameírajeto n,· 567, de 1955, anexado uo .de Blttencourt, Martins Rodrigues, Ra­n,· 1.024, de 1950, 9 que foi aprova- fael Cincurá, Souto Maior, Vlrglllf'do, PõSto em vctacãc o parecer favo- Távora, Wagner Estelita, Antomorável do Sen11Ol' Campos Vergal, Oarlos, Janduhy cameírc, Joaquimquanto ao mérito, foi aprovado pOI' Ramos, Manuel Barbuda, Manllel No­unanimidade, com a palavra I) Se- vaes, Mario palmérlo, ponce de M­nhor Nestor Jost passou a relatar as ruda, Raimundo padllha, R~natJ Ar­emendas de 2," discussão ao Projeta cher, cezar Bastos, Chagas ROári­n,« 4,132-B, de 1954, iniciando com a gues, colombo de SOuza, !<'el'l'ell'illeitura de ampla explanação. em Cjue Martins, Llcurgo Leite, Ostoja· 1-;c,­ressaltou o sentido das 47 emendas, guski, Tal'so Dutra e SeiXilB DÓ1'Iaalgumas com Vál'los Itens perfazendo Deixaram de comparecei' os Senhores77 proposições modificativas do texto, Broca Filho, João .Agripino, DivonsirLogo_ a seguir passou a explicar à qo- CÔ1'tes, EstevesRodrigues, Herbertmissao Que para fecllitar a dlScussao, Levy, Luiz viana. Pontes Vlelra. Si­resolvera metodi~ar seu parecer no gefredo pacheco, Alain Melo, Clodo­sentido ,de examlnar as emendas se· mil' Mlllet clóvis pestana Eider Va­gundo o art, a que se l'eferiam ~ cO,- relia, JOSé'AfoWiO, Leite Neto, nanler!meçar da 1.0 , Leu seu parecer .,6bre Mazz1l1i, Victor 15slel', Havendo 11Ú­a· emenda n,· 7'A rela~iv~ a reelaçao mero legal, foi iniciada a reunião,do inciso 1,· do art. 1,. sObre o que, Lida, e, sem observações, aprovada ase manifestaram os Deputados coelh~ ata da reunião anterior, o Senhorde souza, Campos Verga1, Abgu1\r Presidente deu a palavra ao S~nhorBastos' e Gustavo Capanema, senda JandUhy carneiro, ctue passou a I'e­afinai aprovada a subemenda que latar a parte de subvençóes do Sub­manda excluir do texto apenlUl a pa- anexo 4 13 _ Ministério da Educa­lavra ··integral",A seguir afOi ,relata. ção e· Cultura, Opinou o senhor Re­da a emenda7-B ao art, 2, sóore que lator pela aprovação desta matériase manifestaram os Deputadas Lll.w'o no que foi acompanhado pela comis~Cruz, Abguar Bastas e Flom,no. RU- são, Em seguida usou da palavrao Se.bim e que foi aprovada com sub- nhor Renato Archer que ofereceuemenda, Refel'ente ao art. 5,· forem parecer às emendas do senado, rere­reiatadas às em~ndllS ns, .7-C e 13, rentes ao subanexo 4.17 _ Ministé­sendo ,aceita a ultima e consld~rada rio da Marinha _ do projeto 350-Bpl'ejudlcada a primeira, Referen"e ao de 1955, De aCÔrdo com o parecl!r doal't, 6.·, foram rejeitadas as emend~ Relator, a Comissão aprovou as dens, 3-A. 3-B, 14 e ,2. AS emendas nu- ns, 2 e 3. rejeitando as de ns I, • 'emeros 3-B, 2," pa~te 12 e 15 que ~e 5, As dezesseis horas e trinta minu­referem ao art. 7, f01'1\01 relatadas e tos foi encerada a reunião, E, paradepois ~e,amplamente dlscuatidas, fo- constar, eu Angelo José Varella,' Se­ram l'eJeltadas, AO. art ,8" foi re- cretário, laVl'el a presente ata, que,jeitada a emenda n, 16, Referent; aO depois de lida'e aprovada, será assi­al't, 11, foi rejeitada a emenda n, 17, nada pelo Senhor Presidente.tendo sido aproveitada nos têl'mos dnsubemenda apresentada. pelo Relator.em que, se mantém a exclusão na par­te final da expressão "cientJfica" ese acrescenta o latim como diBclpliMcomplementar;' foram eceitas asemendas n,. 18 nos têrmos da sub­emenda e a emenda 19, com a sub­emenda que determina a exclUsão daexpressão: "do CUrso ginasia1"e aoart, 12, inciso l, fOram considel'adnsas emendas us, l-A, 6-A, e 20, sendoaceita á última e ficando pl'ejudica­das as duas outras, Foram, em se­guida, c()nsideradas as emendas 1-8,6-0 e 7-D, tendo se trnvalo debateamplo ao final, contrariando ar. Re­iator foi vitorlosn a proposta do Depu-tado LaUl'O Cruz a.c,eltando as emendllS De Servi"o Públicoque suprimirem a expressão "pelo lt

menos", Igualmente foi considerada, CONVOCAÇAOsendo rejeitada. a emenda n," 21, noQue se refere aos incisas 2 e 3, Refe- De ordem do Senhor Pl'esid~nte,rente ao art, 13, foralll l'8jel.tad~s !lS 1liItí. convocada a comlllllão de ServiçolIJ'NIrLdJUl na, 'lo:lQ e a-B, aend,o .WlSIJJ'lII°!!'!lt~ .,.~ u1Wol4.Q •

MESA

ATAS DAS COMISSOES

Sexta-feira 11

Aos tril1ta e um dias do mês de ou­tubro da ano de uiíl novecentos e cín­quâenta e cinco reuníu-se, às dez emeia horas, na sala da presidênclada Câmara dos Deputados a Mesadesta Casa do Congresso NacionB,I.Compareccram os. senhores CarlosI.uz, Godoi Ilha. Benjnmin Farah eRui santos respectivamente I?relu­dente e segundo Vice-Presidente, eSegundo e Terceiro secretàríos Del~xaram de comparecer com causa JUS­tificada os senhores Flores da CUl~ha,Barros carvalho e JOSé Gulmaraesrespectivamente Primeiro Vlce'Prc81dente primeiro e Quarto sec;'p.tál'lCs,

Llci~ a ata da reunião anteríor foiaprovada e mandada publicar, .

O senhor presidente declarou ha­ver convocado esta reunião extraordr­náría da Mesa pal'a tratar cio preen­chimento dos cargos de Inspetores doServiço de segurança da Câlr.llra, naconformidade do diSposoo '\'1; Reso­lução n,. 27 do eozrente ano, ~llbora

Comissões Permanentes

De Educação eCulturaATA DA 16," REUmo OR.DINARIA..

REALIZADA EM 9 DE NOVE.'M­BRO DE 1955.

Aos nove días do mês de novembrode mil novecentos e cinqüenta e emco. àS quinze horilB.nll. Sala "Cal'~osFeixoto Filho", reuniu-se, o_rdinàrU\­mente a comissão de Educaçao e cul­tura, 'presentes os Senhores Depu­tados Menezes Pimentel, presidente,Coelho de Souza, Vice-PI'esldente,Cardoso· de Menezes, Campos ver;;al,LaUl'o cruz. Floriano Rublm. Gear­ges Gaivão, José Alves, AbgUo.rBas­tos, Menott1 dei picchia, portugal Ta­vares, Nestor Jost e JOãO Menezes,Deixaram de comparecer os SenhoresFlrman Neto, Pio Guerl'a, Jorge La­cerda; Nlcanor silva; Nita costa, Perllo Teixeira e pinheiro Chagas, FOilida, apl'ovada e assinada a ata da

. l'eunião anterior, O senhor Pl'eslden­te deu a palavra ao Senhor JOSé AI-

; ves que leu seu voto concluindo porsubstitutivo, ao Projeto n,. 595, de1955, que ..Acrescenta um item quesel'á o VI, ao al'tigo 2,· da Lei nú:nc­tO 1,821, de 12 de mal'C;o de· 1953, quedlspôe sôbre o regime de equivalência

. entre diversos-eursos de gráu médiopara efeito ele matricula no ciclo co­legial e nos cursos .superiores", pos­to em discussão foi aprovado, Alnelacom li palavra o senhor José Alves:requereu fosse solicitado ao autor doPl'ojeto n,. 643, de 1955, que "Couce­de à Federação das Bandeirantes do:BI'asU uma subvenção de CI'$ , . , , , .10,000.000.00, para conclusão e apare­1hamen to elo edlficlo que estâ, cons­truindo, para sua sede. nesta Capi­tal" que envie OS documentos cscla­l'ecedores sôbre e.sta entidade e os ser­Viços que ela vem prestando, pal'a po­der dar seu parecer ao refendo pro­jeto, Ainda com a palavra o Senr~

, José Alves leu seu voto em separaüo,ao projeto n,O 567, de 1955, que "Fe­deraliza a Escola Paullsta d~ Medici.na e. dá outras prOVidências"•. cp!­l1ando que fosse ouvida a comissãode Constituição e Justiça", em face do§ 2,· do Art, 67 da ConstitUição Fe­deral, uma vez que considera 01'1 1'0-

. jeto inconstitucional. Com a palavrao senhor Floriallo Rublm, foi de pa­l'ecel' que não havia necessidade deouvir a comisSão de Constituição e

, ofustiça, pOl' ter a l'eferidaComlssãoem outu LegiSlatura opinado favllrà­vehnente ao projeton," 1,024, de 1950,Que "FederaUza a Escola paulista deMedicina, de Sio paulo", portanto,,igOntioo lIoO ur*to OI'R etI1 dUIlÜllll..

PARECER, DA COMISSAO

Projeto n. 3.724·A, de 1953, ''Dispõe sôbre a SilU(IÇÚO de ven~

c'ment06 e promoçllo dos milita.

A Comissão de FInanças. na reuniãode sua Turma "B"; realizada em 20de outubro de 1955. aprovou por una­nimidade o parecer do Relator. favo.rável ao Projeto n.O 105-55, com a sc.guinte emenda: "onde se lê: dols mi­lhões de cruzeiros, leia-se: úm tVí­lhão de cruzeiros", votando os Senl1o­res Deputados: Nelson Omegl1u. Pre­sidente, Odilon Braga, Pereira Diniz,Bento Gonçalves, Relator. GeraldOMascarenhas. Mário Gomes. VltorinoCOl'l'êa, Celso Peçanlll\. e pel'eil'a .dl\Silva,

Sala "Rêgo Barros". em 28 de outU41bl'o de 1955. - Nelson 01lleg1UL Fl'edsldentc. - Bento Gonçalves, Réllltol\

Sala das SéSS~S,- em 21 C:c marçod1t' 1955. - Waldemar RUIJ;J·

As EXllOsições Nacionais d') Trigoe cs Con~resso.s NacionAis de r"iti­cultura vêm sendo reallaa-tos mva­l'ià volmente todos 05 anos OiU nossoPais,

Iniciativas da mais alta .mpo-tün­ela. para a economia naeíona.. <10vêz que proporcionam me.os ellCI­entes para se interior dos rr,,~rnlllas

alcançados na campanha un produ­ção do tl'il:to brasüeíro, bem C01.11O dasnecessidades pertinentes à atividadetrttículn, vêm as mesmas merr~'el1doo amparo financeiro da União me­diante Leis votadas pelo C<1ll~leSSO

NacionaLO Projeto vísa a obtenç~o de t.ais

recursos para a real1zaç~.o en 5, A

Exposição NllciDnnl do Tl'I~O é 5.°Congresso NaCIonal de T'J tlcu!tura,cuja realização nó corrente ano terálugar em Joaçaba. no Estado de San­ta catanna, uma das unidades da.Federação que, sem embarzc de au:lopequena extensão terrttcroü.. é umadas que mais têm contl'r,uido paraa vítéría da "Batalha do Tl'lgo Na-cional"',' ,

Dui a procedência. da Pl'iJposic;iioque, certamente. merecerá o ll.péiOdo Legislador Brasileiro.

Sala. das SeSlÓes. em 21 de marçod2 l!/55, -. Walde-mar Rll:lp.Wanderley Ju.nior.

Expediente

O SR. PRESIDENTE:Passa-scà leitura do expadíente ,

Joaquim R.1lnos - PSD.'Jol'ge_La~rda - UDN.Leoberto Leal - PSD.Waldcmar Rupp. - UDN.Wanderley. Júnior - UDN.

Rio Grande do Sul:Croacy de .Oliveira - PTBDaniel Di1l'P - PTB.Daniel Fn~co - PSD,Joaquim DtIval - PSD.Luiz oompaguoní - PRPNestor. Jo.'l. - PSD.Sll"loSaru;on - PTB.Tal'SO Dutra. (90).

Projetos

Projeto n.10S-A,de 1955Autoriza o Poder E::2cutwo a

abrir, pelo Ministerio da Ar;ori­cultura, o credito especial de,.,CI'$ 2.000.000.00 pam ""O:ler ti,despesas decorrentes da Ó,n 1:.;t­posição Nacionaldo doT' •.go c 5,"Congresso Nacional de .Tl"ilioll1·tura, que será realizados nCI ci­.dade de Joaçaba• .Santa Ca~C'.ri­1l4, el1! dezembro de 1955: tendoparecer com emenda de: Comis­são de Finanças.

PROJETO N," 105-55 A QUE SE

REFERE O PARECER

O Congl'esso Nacional de(~rllta:

Art, 1. o l!: autorizado o Poder Exe­cutivo . a abril'. pelo Mini.stél·i" daAgl'icultura. o crédito espe~ial àeCr$ 2.000.000,00 (dois llli1hõe. decruzeil'os) a titulo de au:Wlo à rea·lização da 5.' ExpOB!Çll.o Na~IOnaJdo Trigo e 5," Congresso !'IRClona:de Triticultu1'(1 qUe será Jevada aefeito. na cidade de JOqçab'l SantaCatarina. em dezembro de H55., Al't, 2,0 Esta lei entrará em vigorna. data de sua pUblicação,

Art, 3. o Revogam-~ lIll disPOii\,6el;em contl'l\rio.

O SR. RUY SANTOS:(3. ,. Secretário, sen'indo rIa 1.0)

procede à leitura do scguínt-

o SR. CID CAMPELO:(Suplente de Secretário, seTt'!n.lo

de 2. ,,) procece à .leitura d,\ ata dasessão antecedente, a 'qual é. .semobservações, assinada.

. SAO LIDOS E VA A DMPRI~lIROS SEGUINTES

o SR, PRESIDENTE:A lista de presença acusa o com­

parecímento ,de 90 senhores Ueoll'tados.

Está ab:erta a sessão,

PARECER DA couaSSAODlil."j'INANÇA5

O/Icios:Pelo projeto n,o 105·55 propõe o

Do' Senhor 1, o seeretál'lo do Se- Deputado Waldemar Rupp ::L aberturanado Federal, de 7 do corrente co- de um crédito especial. pelo Mims­municando ter. sido enviado à !lll'" térío da Agl'leultura,no montante deção-o Projeto ·1.819-B-54; qUe revo- Cl'S 2.000.000,00 para prover as de5­ga a letra C/ do art. 10 do l'ecr"to- ._pesas decorl'entes da realizaçâo da

Ilei n. o 5,625. de 28 de Jmho .de 5,' Exposição-Nacional do Trigo e. 1943. 5,0 congl'es5o Nacional de Triticultu-

Inteirada. . . 1'04, que serãoreaUzados na. Cidade de ,Três do Tl'lbunal de Cont'ls dI'. 26 Joaçaba, no Estado de Santa Cata-

dêste .mês. remetendo proc '~sos ele l'i11a,decisões denegatórias c1-:: r<>g'stfo a Pl'Oposições desta mesma natureza.contratos celebrados entre: a Uruão vêm sendo aprovadas nos últimos anoSFederal e o SI', ~rges F1'ed~:'ic pelo Congresso Nacional à vista. ~a.Rosiel'; o ,Ministério da .Ael'ollÍlu: necessidade que tem o pais de fomen­tlca e Oswaldo Navarro; I! o W,J. tal' a sua auto-suficiência no quenlstério da Marinha e o S~. San- tange a produção tl'iticultul':1.dor Kovac. Se bem que os progresscs olcança..

A Comissão de Orçamenw e Fil!- dos nesse importante setol' da eco.calização Financeira. nomia nacional sejam os maIs a~pi.

ciosos. a imllOrtação do cereal estl'an.geiro continua sendo ainda Vel'dlldei­1'0 sorvedouro "de nossas" mingulldaadivisas. ,

O. projeto tem. assim, inteil'a. pr.o.cedência. Discordamos entretanto doCjuantum por êlé pl'etndido; pl'inci­palmente tendo em vista a~ cUl'iculda..des fiuancell'as que atravessa. o País.,

Propomos por 1sso seja l'eduzidopara Cr$ 1. 000.0000,00 o auxilio a sel'concedido, mediante a aprovaçãodll,seguinte emenda: ~

- "Onde se lê dois rnllh5es de crI!.zelros leia-se um milhiio de cruzeiros".

Saladas S~ em 20-8-55 ...Bento Gonçalv~

Banoa Carvalhobellj<\lllilJ 1"(11'0.0RUli SantosAntcnío CarlosCid Campelo

Amazonas:An.oníc .1I10.m - PSlJ.Antunes de Oliveira - PTB.'Aurco Melo - P'l'B.

Pará:Jouo l\1~llezea - PSD,

M.a1annão:Cid .Oarvulho - PSD,ocsta Rodr::>t:es - P8lJ.Neiva Moreu'a - PSP.

Ceara:Adau )janeto - ODN.Alencar Aranpe - uDN 121-1-56).Armando .F'alcflo - PSD.Virgllio Tavol'a - ODN.

RiO Ol'ande do Norte:Díoeleci« Duarte - PSD (10-12-55)

Po.ralbn:Ernal1l satíro - UDN.Inm Bicllal'a - PL,Plilllo l-emos - PL.Praxcdes Pitanga .:... CJDN.

PernambUCO:Heracílo do Rêgo - PSD.MagaU1iws Melo - PSD.Ney Maranhão - PL.osvaico: Lima Filho -PS?Pontes Vlell'a - P8D.Souto MaIOr - PTB,

Alagoas:An Pítomno - PTB.Armanco Lages - lJDN.Aurélio Viana. - PS:a.-Mendonça Braga - PTB,MUl1lz Falcâo - PSP,

Sel'glpe:Airton 'I'eles - PSO.F'rancÍl;co Macedo - PTn,LUIZ Garcia - UDN,seisas Dória - UDN.

Bahia:Carlc~ Albuquerque - PRoOliveil'a Brito - PSD.VMCO Vílho - UDN.

EspiritoSanto:Jefferson de Aguiar - PSD.Nelson Monteiro - PSD.

Rio de Jo.neilo:Bartolonjeu Lisanc.ro - UDN.Carlos Pinto - PiSD.Ce:SO Peçanha - FTB.Jos/: Alves - PTB,Jonas Bahiense __ o PTB,

D:.stl·ito Federal:'Bruzzi Mendonça - PRT,Frota· Aguim' - ODN,João Machado - P'rB.Lapo Coelho - PSD ..Odilon Braga - UDN.Rubens Berardo - PTB.

Minas Gerais: .Bias Fortes - PSD.Esteves RocU'igues - PRoGuilherme Machado - UDN.José Alkmin - PSD.Jose Bonifacio - UDN.Machado Sobrinho - PTB 19-1';6)Olavo Costa - PSD (2-3-56).Oscar Corrêa - UDN,Otacillo Negl'ão - PSD.Rondon Pacheto - UDN,Ult·imo de Carvalho '- UDN.Uriel Alvim - PSD.

São Paulo:Abgual Bastos - PTB.Broca Filho - PSP,Loureiro Junior - PR;

,Luiz Francisco - PSB.Migu~l Leuzzl -PTN,Monteiro de Brros - PSP.Yultishlgue Tamura - PSD,

Goiás:Benedito Vaz - PSD,Fonseca e Silva - PSD.Wa!l"\er Estelita - PSD

Mato Grosso:Correia da Costa - UDN.Wilson' Fadul .:... PTB.

Paraná:Heitol.· Filho - PTB,Mario Gomes - PSD.Portugal TavlU'es - PRoRafael Rellt:llCle - PSDRocha Loures - PR.

Santa Catarina:Aderbal Silva - PSD.Atllio Fontana -PSD,EUa. Adaime - PTB.HercUio Deeke - UDN.

10)

145.' SESSÃO EM 10 DENOVEMBRO DE 1955

PRESIDIl:NCIA 005 SRS., FLORESDA CUNHA, 1.o Vlet:·P'l'l.ESI­DENTE: E JOSE' GUIMARAES,4. 0 SECRETARIO.

As 14 horas compll.l'~em OI Se­nhorell:

P101'etl da CunhaCIOdoy Dha

1: SESSÃO LEGISLATIVA 'D,~3.~ LEGISLATURA

INiCIO DO EXPE:JIENTF1 - Bmsllio Macundo ,2 - Ull\eira Bnto.~ - Herrnog enes Principe,1 - Fl'Jnano Rumm , .5 ·-Jonquim Duval.ti - Ralael ~esenae.

7- Airton Teles.8 - Newton Cal'lJeho.~ - Lecuerto Leai.

10 - Milton Branuuo 127)11 - Adylio Vianna 127)12- LinoBraum 127113 - Luiz Franci~co '~8)14 - Neíva MoreirÍt (31)

, lfi .- ooiomco de Sousa 131)16·- Martins RI,dl'igurs ,31)17 - Frota Asma:' 14)'18 - Seixas Dória (4)

, 19 - Jefferson de Aguiar 14)20 - Armando FalCão (4)21 - Gabriel Hermes 14122 - Dioclécio DUarte ,4)23 - Joáo Machado ,2 4e 4)24 - Machado Sobrinho (7)­~5 - Bruzz] de Mendonça (7)·~6 - R,ogê Feneira ,;)27 - Jos, Alves li I

~8 - Aureo Mello \27 e 8)~9 - Vasconcelos Co~ta (28 e 8)30 - Abguar Bastes 1g)31 - Castl1ho Cabral 1~\32 - Yukishique Tumura (26 e

Grande Expedienie2 - Leonel .BrLsola3 - (lhagas Rodrigues4 '-.. Bruzzi Menõonçll.5 - Newton Carneiro6 - João Mach,ldo7 - Nelson omegnn8 -Luiz Compa1l1oni.9 - Celso Peçanha

10 - Carlos Albu~uerque

11 - Oscar Corrêa12 - Loureiro Júnior13 - Jefferson de Aguiar14 - Pontes Vieira15 - Yukishigue TamUl'a16 - Rog-ê Ferreira17 - Luiz Francisco18 - AntOnio carlos19 - Gnbrlel Hermes20 - Manuel Barbudl21 - Cid Carvalho22 - França Campos23 - Ma«alhâe~ Melo24 - C~tllho Cabral25 - Francisco Macedc26 - Divol1sir Côrtes27 - Pereira da Silv(l28 - Dioclêcio DUarte29 - Alberto Tôrres30 - Godoy Ilha31 - Portu"al Tavares32 - Nestor Duarte33 - Tenório CavalcantiM - Antônio Maia35 - Machado Sobrinllo (falou em

~4-10-,751 .36 - Aliomar Baleeiro (falou em 27

de outubro de 1955)'

1;('<'SS1G, Scxtn-fcira'!11' DIARIt)DOCONaRESSO'N~CIONAL (SeçAo I.'; 'Novembro de 1955~\'~ . "~.'.. '.. . .

A.• dá outras .pro\'ld,'pclns, tendo si.lo~'·flpl'U""d<ls. aoós oeticiu ' exume H5:~'renlendas ce ns. 14 a 23 ÚJClU,o,(J,VC. 11­Í'Cllndno relator tncumc.do de rPdlglJ~;{ovencido, NliOll ma IS. navendo H ua­;;~·:tal' no. mo.nento, o sennor .l?r"'Hdcnt"i;'1"encer'NU a l'eunif,o às dezoito n(lrn~ e;,",'Gumz~ mmutos. E, Dum constar, eu\"":LuciJia Amnrmho de onverra Secn'\:"tário lavrei a p"eliente ata aue 'QC­H· pois ne Una e aprovada, -será astnud.i '( pelo presidente.t ..

8317·:'~:/-:",,--0::::::;»,.')'

,Novembro de 1955

Projeto de Decreto Legislativon. 32, de 1955'

Aprova o termo de contratocelebrado entre o Dej:'artcL'm~1ttP'

Naclona.l de. Obras Con.tra o,~ SI!­cas e Manuel Fernandel: ete r,'ma.,vara a construção do açude· "Fer­nandes de Lima, em Maranguupe.Estado da Paraíba,

(Da Comlssào de Orçamento 'c FIS­calização FI.l1al1CeÚ'aJ,

(Seçlo I)"

teresses do Exército, pOr motivos de' dlreit.o à ~romoç1l.0, pau, Iit. reserva,grande relevância. . .. . no pesto lllle(ilato, jl 1.200 oticü ",

Sua aprovação viria onerar eer.si- que atualmente estão na attVA, e P!'Il ",velmente os cofres públlcOll e Vll'la verrn, ímecnatamente, grar.de niune­repercutir destavoràvelmente no sela 1'0 de o!lCÜJ,ls· na reserva ou reIcrmii.-'do Exército como mais uma lei de dos.beneficios além das multas que Já l!:ntre os outros aspectos da íncon­exlstem; asseguraria a promoção; veníêncía ela propos.çào, posto" etnpara a reserva, no pôsto Imediato, a relevo pelo tltUlur .. ca Pasta ua ClUer~

quase um milhar. e meio de oficiais ra, os que acabamos, de .transcrever' ,atualmente na ativa: promovería, de dizem _de perto à,competCllcla(ieSt;l",pronto, muitos oücíaís que, ja estão ()Ol11l.'>SllO, ~ bastam, 11 nosso vet',.j.!.a-,,',na reserva ou reformados: não há ra conuenurrncs o proJeto, qUe"llr,a~"i'

limitação no acesso nem 'na fórma ria pesados encargos 1'.0 l:esou.l'O ,L~,.:de percepção dos proventos: daria rcsse aprovado, os abuses l1e íe.s tm-,;,:aos da 'reserva remunerada mais umu tenores no mesmo sez.t.do, lonse,,,O '..'promoção além da. que Já usutruíram justíncar a- aprovaçáo do, projeto, al!,.,.',:jpor leis anteriores de beneficio; es- vem Serl'll'Ue aa vertenciu, acon.se±.:-,,:tírnularín o êxodo da ativa, agravan- manco 11, sua rejeíçao, como ~j;U'<\"O";,:

do a situação da reserva icom mais mente o taz o SI', Mmutl'o, no seu"vl-:;'­elementos mobílízãvets, tendo em vis- g'oro~o parecer, ' ,ta, o, exerclcío de funções especítlcas ] op.namos, p-ortanto, pell(náo-apro-',.,':

Alem ~o mais, os müítares que 11 \'a211o do projeto, ,. ", -Ó».l'roposlçao pretende amparar, na ína- ::>al~, nas eessoes, 7. ce I'OVelll~ro,,'t.lv~dade remunerada, Já estão bene- de 1'00, - Jo'e Ai. ~, i' ra.geU',.i:'I'e-"floíados pelo art. 291 .da Lei n.v 1,316, sídente e ReJt'Lcl', ..de 20-1-51 <'Cód, vcne. e Vant", ~ ocroissao cteFmnu;;as. nareu~,'"não .apenas em 30%, mas em cem 111110 de sua urma "a.':, realiZada, cru,'por cento, .. i de novemlJl'o de 19~o, apl'cv<Ju,por

Ainda fazemos nossas as palavras unarnnudane, o parecer ao Relaúo'r~,,;.sensatas do saudoso e culto parla- contrario ~o ,ProJeto. n , .3 ,n4-5~, vo­mental' Salgado FJlho: "Não devemos tundo .os ::>eIln~t'~s Deputados: tteLson.estar ·legislando sôbre fatos remotos, Omegr;a -- Pl'e,!deIlte,' Jose Fnlgeillocorridos há. mais de meío século, - ;teJutor" ,odilon' Braga, Nelsou.quando no momento oportuno tive- ~on,eHJ, Mano, Gomc8, Mllton Bmr.,..ram recompensas os Que partieipa- dao, Luna Frcu'c, Perem!" ,Dmlz eram dêles, ACl'e~ce, por fim, uma Celso Peçanha, ~ ,clrcunstâncla relevante a condenar a Sala Ré3.0 Bal'1'o~, em I ae novem.­Iniciativa, é que por se tratar de um brode 195;" -:- Neison Omegna, Pl'e­choque sn,ngrento entre irmãos, nâo sldeute e Relr,tor.devemos estar :I rememOl'á-lo, rea­vivando velhas inlmi~ades que já Sfapagaram felizmente, com o paSSArdo tempo", Somos, pela rejeição dopl'ojeto,

Sala "Sabino Barroso", 27 de Ja­neiro de 1955, - Lima FigueiredoPresidente, - Alllaro CasteZlo, Rela­tor, - Galdlno do Valle, - Jltaga­Z/Iães Pinto, -' Anilré Fernandes, ­Manoel Peixoto., - Dolor de Andra­de, -José GlIlomard dos 8an+os, ­Vic:tori1to Corr~a, -' Lucilto Medei­ros,

OIARIO DO C9NORESSO NACIONALSexta·feira 11

1'CS sobrevivcntes' dos cercos deBuge e da Lapa e de operações deguerra, com pareceres: da Comis­são de Constituição e Justiça. queopina pela sua inconstitucionali­dade e contrárics das Comissõesde Segurança Nacional e de Fi­nanças,

PARECER DA COMISSAODE, CONSTITUlÇAO E JUSTIÇA

I 2," - O prcnuncíamento ela CO­missão, no caso do parágrafo ante­ríor versará exclusivamente sóbre 11.questão formulada". .

conquanto não se tenha feito alU­são ao ponto especiflco da audíêncíaé de "presumir-se que a düvída . dacomlssâo consu1ente se prenda à cons­titucionalidade do preíeto.

PROJETO N," 3,724-53 A QUE SE Em 'verdade: a propcsíçâo, visandoEF"""EM matéria financeira, como a concer-E·......... OS PARECERES, nente a vencimentos dos servidores

" O Congresso Nacional decreta: públicos, civis ou mlUtares, em ati­vidade ou vnão, está etrcunseríta â.

Art. 1.0 05 oficiais e praças. gradua- Iniciativa do Presidente da Repúbll­dos ou não, sobreviventes dos cêrcos ca, ou da camara dos 'Deputados,de Ba,gé e da Lapij, promovidos OU consoante prescreve' O artigo 67, § 1,",comissionados par atos de bravura ,ela Carta Mo."na,ou por serviços rélevantes. passam a O Senado não deu pela sua in.perceber, desde a vigência desta. lei, competência porque, na opinlíio docomo se efetivos fossem, os seus ven- 6rgão técnico ali Incumbido de exa­cimentos na base de 30% (trinta minnro aspecto jurídtco da medida,por cento) da tabela atual, 'tendo esta decorrido de emenda l\

Art. 2,0 Os sobrevíventes das opera- uma proposição daqui ongtnáría, eções de guerra especificadas no Bole- que fOra mandada destacar para COI'­tim do EXérclto,n." 48, de 31 de agôs- rer ems~parado, desaparecerá, ato de 1937, e que contem pelo dôbro seu ver, a eventual inconstitucionall­o tempo das campanhas de que tra- dade,t(1, [I Aviso n,o 574, de 19 de agústo, Se é exato que a iniciativa vedadatambém de 1937, inclusíve .osuue ín- no Senado, nas cuestões flnllncelrns,tegraram 11 expedíção de Mato Gros- é a direta, cabendo-lhe, .entretanto,50 em 1906, são prcmovídos ao pósto por via de emenda. aditar ou' alterarimediato: - projeto da Câmara, .... não seesguca)~os da ativa ao passarem para que propcsícâo especifica, ,embl!rR nas-

a reserva; clda de emenda n projeto díreronte,b- os da reserva ou os reformados perea a' sua A'l1tonomin,

imediatamente após :lo pUblicação des- Reg'imentalmente, constituciona1-ta lei. mente, o que, neme Instante, se exn~

Art, 3," E~ta lei entra.rá. em vigor na mina, [I que na cilmara se debate, edata de sua publlell.Ção, revogadas aS uma· proposIcil:o da outro Casa dodisposições em contrário. Congresso Nacional, aumentando des-

Senado Federal, em 12 de outubro llêsa, Trata-se de projeto lá indevl­de 1953, - Ale:z:andre Marcondes Fi- Ílamente Iniciado, ex-vi de proibiçãolho. - Alfredo Neves, - VespasiallO da Lei Maior, .JI1drtins. C'onelul-se, em consequência, que

não pode. ter aquI andamento pro­vIdência legislativa Infringente dotexto eelllstltUclona1. .

E' o que se deve Informar fi· Co­missão ele Finanças, pat'a os devidosfins,

Sala "Afrânio de Melo Franco", 13de junho de 1955, - A1Ltonlo 'Horá­cio, ,Relator ,

I - Oriundo do senado Fedel'al,êste projeto assegura aos oficiais ellraçllS, graduados ou não sobrevIven­tes dos cêrcos de Bagé e da. Lapa, pro-

_movlelos ou ccmisslonados por atosde bl'avura ou por sel'viços l'elevantes, PARECER' DA COMISShO PARECER. DA COMISSAODE OFíCIO DO TRIBUNAL DE CONTASuma majorac;ão de vencimentos de FINANÇAS30%, co!Jl base na tabela atual, como I, A comíss!l.o de Constituição e JUS' S, C, 43,884-54, - FF 17:11'l.se efetivos fôssem, ti em eunlão desua Turma "A" O projeto vl.sa coneeclei' uma ma- N,"927 P-55:

Mais aln~a: manda i promover ao re~i~a rem 14..6-55, opinou' unã.: joraçao de vencimentos de 30%,compôsto }medlato os sobrevlventos das nlmemente, no sentido aa Inconstl· base· I~a tabela atual, aos o1'lciais e Em, 16 de maio de 1955llpcl·açoes de guerra especificadas em tuclonalldade do Projeto n,o 3,724-53, pmças, graduadOS ou não, scbrevlven- Excelentisslmo Senhpr Presidente da.~olNlm do exército, de agÓito . de na. forma do parecer do Relator, tes dos cel'COS de Bage e da f"apa Câmara dos Deputados,1.937, ,i"!cluslve os que integral'RUl a presentes os Senhores Deputados Mil- llromovldos ou comissionados por ate Assunto:. _ DeCisão denegatórla deexpcdlçao, de Matro Grosso em 1906, ton Campos _ Presidente, Arfônio ae bravura ou por llerVlçOIl l'elevan- registro a 'contl'ato, 'pela segUlntefol'rna: Rodeio -Relatol', Aureo Mello, tes, como se fossem efetIVOS, Anexo: _ O, pi'ocesso,

a) .os da ativa, quando passal'em Chafl,'as Rodrigues; Djalma MarinhO, E, ainda, no seu art, 2,", manda ÉSte Tribunal, tendo presente!, eu....para a reserva; RondonPllcheco, Bias Fortes, NI)- promoveI' ao posto Imediato os sol>re- ' h d I

11) ,os da l'eserva ou refol'mados. (\uelra da Gama, Gurgel do Amaral, viver.tes das operações de guel'ra es- camm a o pe o oficio n," 200, ;te '1,imediatamente após a publlcllÇão da Ollveira .Brito e Tarso' Dutra. pecificadas no Boletim do Exército de outubro de 1954, de sua Del.:S'tc;iiOlei 1 .. 4" no, Estado da Paraíba, o proce~o I'e-, ' • , Sala "Afrânio de Me o Fl'a~co ,11. 8, ..e agosto de 1937, inclUsiVe os 1ntlvo ao têrmo, do dia 24 de se~~m-',lI - Aqui, na Camar~, na,legls1atu- em 14 de junho de 1955.- ,Mtlton que mtegraraln ao el\!ediçáo de Ma- bro anterior, de acól'do celebra(io er.tre~a passada, a. Pl'OPOSIÇao nao cheg,ou CampOs, 'presidente, - AntôniO fIo- to Grosoo de 1906, pela SegUinte for- o Segundo Distrito do Del>artam~nto,iD, obter o pronUnCIamento daColll1s- rácio Relator. ma: Nacional de Obras Contra as Secas§ão de Constituição .t! J~tlÇll, apesar ' a) os "a ativa, quanc.to passarem e o Senhor Manuel, Fernandes de Li-do relatcr, deputado Aqwles Mlncaro- PARECER DA COMISSAO DE para a reserva;ne. ter emitido parecer, b) os da reserva ou reformadas ma, para construção do açUde" 1"::1';'

A Comissão Especial designada para SEGURANÇA NACIONAl:. Imediatamente apó.!l a. publicação d~ nandes de Lima", em Maranguape, no.est.udar o assunto opinou pela sua re.' leI.. referidü Estado, - resolveu, em Sê:5.<ãOj i . d t 1 t A C I' de 30 de dezembro último, reCUsar re'-e o;ao, ten o gua a !tudc n Comissão _ O projeto n," 3,724, de 1953, ori[;i- . om SS"'O ESP€cla! r.mllenda PIl- gistro ao contrato porque;de seg'urança Naclonal que o reputou nário do Sel1ado, dispõc sôbre [L 51- l'a dar p!1rccer sóbre, o projeto, de· a) não I.'oi felta [Jrova d,! IlU~tH,Ç5.0111eOUl'elllen~e ~ dando aos interêsses tu·aça-" de' vencimentos e promoção dos cldlu ouvIr o M:JUlsterlo da Gue1'l'a1 1 ã v ~lIe se ~ , t ' i ' com o servico militar, pelo slgna talio(as C Asses armadas, de acõrdo ali s. militares sobreviventes. dos cercos de . pr I:,unclOu eon ral' amente à do termo.;com il1forll1açãodo Minlstéi'io da Bagé e da Lnpa e da operações de sua aprovnçao, jUlgando-o "contrá-Out'l'1'a, então encarecida, guerrn, inclusive os que integraram I:lo,_aos lr.,terésses do Exército", pelas b) a· firma contratante não fez pl'O~

III - AComlssáo de Finanças, Já 11.' expedição de Mato Grosso em 1906, lazoes gue, com clareza e obJetivid'a- va do CUl1lprimento da lei dos 2/3;nesta lef;is1atura, antes de manHes- A l\'Iesa o despachou para ns Co- de, expoe, No mesmo, sentido em;tiu c) o contrato não foi aprovado P1l1oteu'-se. encareceu a audiência da Co- missões técnicas, tendo ido Iniclal- parecer a ComIssão de Ses-urtll1ça Na- Senhor Mlnl~tro de Estado: elllissãode a'U~tiÇll, invocando para mente. em meado de outubro de 1953, clonal. , il) o, prazo da conclusão da,; .obrastanto, o disposto no § 1,0 do arti:;o 49 à de Constituicão e Justiça onde se E a Conussilo de ConstituIção e não podia scr computado. (c1,il!Slllado Regimento. demorou, sem 'solUção, até fevereiro .JustIça, em recente, parecer, aplnou 7,"), Dlas a partir da data. do r~g'i6~ro

de. 1954 quando 1'01 designada uma pela Incor"stltuClonalldaae da propo- pelo Tribunal, quando' comcçll'ia lI,-" AI, com cfeito, se estipula; Comissão Especial para deliberal' sô- siçAo tendo em vista o art, 67, I 1,° vigoral';: "Mt, 49 - , .......... , .. " ...... bre amatérla, da ConstituiçAo, TrãiiSmltidll essa decisão à citada

§ 1,0 - Quando qualquer Comls- A Comissa-o'ES1"'cia! houve "01' bem Delegação, pelo oficio n," 201, de 'lsilo, ou Deputado, PI'etender que ou~ ouvir o MlniStériá"'dR Guerra, no mes- I'ARECEI\ " de janeiro último, retlflcadooelo detra Comissúo se manifeste sôbre a mo mês da sua constituição, s6 con- O ilustre SI', MinlBtl'O ela n." 1.144, de9de fevereiro, seguinte,g;atérla, apl'esentará requel'lmento es· segÚindo as Inf(lrtnações solicitadas; I acentu Guerm, da Secretarie. dê5te Tribunal, para

l'Ito nesse sentido no. Pres.1dente dn. em outubro, conforme estai. no apen- ~~ro8v~40nfd~m~a~~J~to "trarlalJ. qr~:dae qu~. f?ssr; dnde> conhecimento à re-'O{l,Il~fll'a, com a. lndlClilÇão obrigatória so ao projeto. ' dano ....ra o er' l'in f,ÚbIICO A ....CI'laW'r"e. paI tlçao lO.teressada, deixou a Il1C8ln1l.precISa da. questão SObre a qual de. ...,. W v v lo" d e bel ldsela o seu pronunciamento, Do des- Est.amos de acôrdo com o Minlllté· percusaAo deSfavor vel no Exérolto ,ecorr r o pra710 e<lta ec o fio ar-['llcho do ,Fl'esiclente cabe recurso rio da Guerrll.Q.ue li contrârlo· à aprO. com mais uma lei de beIleftcllM. I;\e ~I:~ ::' v~~eB~:i ~" f~~~ld~ecle19;~ev=~ o plenirio. _, ~_ão da ll~OPO~Ç~D_,por fedr OSU:-~I~O'" 1650 por9,l!,O ~SurlUlíl nau, interPlJ'içê,.o ele qualquer roouriO~

Novembro de 1955

PARECER DA COMISSÃO

Parecer da Mesa sóbre l!/lLelldasde J.I) di""u_,são: favorável à denúmero 1 e contrário di de n,oa.

Acrescenta artigo ao' ReqimentoIntemo, tendo parecer da Mesacom slLbstitlltlvoao 'profeto e aosde lIa. 35 - 36 - 37 - 38 c 42,de 1955.

registro, em sessão de 30 de dezem­bro' do citado anc,

Art" 2.° Revogam-se as disposiçõesem contrlirio, - Janduhll Cartleiro.Relat<lr,

A COm:ssáo de Orçamento e FIsca.1izaçlio Financeira, em reunião de 6de junho dO corrente, opinou pela.aprovação do Projeto de OCcretoLegislativo, oterecídc pelo 5elWhorRelat<ll' em face, dos Oficios ns, 9117e 1.232, ambos de 1955 e do Trlbw1ll1de Contas; votando os senhores: Is·rael Pínheíro, PI'esidente, José Bo-.nif'clo, Clóvis Pestana, AICllslo deCastro, Clodomlr Mlllet, Chagas Ro­drigues. Victor lS5lel', Souto Maiol',cesar Prieto, Janduhy Carneiro, Re.Iator, Renato Archer, Manuel No.vaes, Rafael oíncure, CeLso Peçanha,Wagner Estelita e Leite Neto.

Sala Antônio Oarlos, em 6 de ju­nho de 195, - Israel Pinheiro,Presldel1te, Janduhy Cllrneiro,Rellltor.

Projeto n, 350-A, de 1955Estima a Receita e lixa a- Des­

pesa dlL União para o exercíciofinanceiro de 1956; com parecerda Comis8/lo de Orçamento eFiscalização Financeira sóbre asemendas do Plenário e comemelldas su~ntitutivas e sub.emendt/s,

Anexo n," 4 - Poder Executivosubanexo : 4, 12 Minlstérlo da Agri­cultul'a (Parte O,era!). , .

<Relator: DEputado José Bonlfá-clo) , ,

(Será publicado em Suplemento):

Projeto de ResoluQão n. 34-8,, de 1955 , ;

PROJETO DE RF.S<JLUÇAü

N," 35 - 195a

AlIe1'a a rerlacilo do m'li/lo lSSdo Rerlimento Jf\lerllo da CdmlLrqdOR Deprttndos.

())o S~', Gustll\'O CllpAnema'

A Câmarll dp&o IleopUt:arlOll xellOh'e:

Al'tlgo único, O l\rti~o 159,do R~gi­nJente Intt'rn<l p~5lia a ter a l'edaçlioseguinie: "Al·t. 159 - E.'1cctuado o:liMJ)!listQ n(J lIrtigo sel'ulntto, 1\110 5"!l'A

~ceí.W mU\;l;UllIJJlto I1t uruêl1c1a .eem-,

(SeçAo I)

PROJETO DE DECRETOLEGISLATIVO

Art. 1,°. São n}}rovados o l1côrdoe o têrlllO de Ilcôl'do. de 24 de Ile­tem bro de 1954, m\ tl'e o Oepl1.rtomen­to Nacional de Obms Contra :'8 Sê­c'ns e o Senho!' Mal1uel Fel'l1andesde Lima. para ;1 construção do açu­de hFel'nnndes c:e Lhl1n'I'. <'in Ma­ranRuape, E,'tlldo dR Pll.l'albl\.' aoq!!.~l Q Tribunlll l,1e Contl18 fllCUIlO\l.

DIARIr.'l DO ,CONGRESSO' NACIONAL

~:J(::__Y'·

~1\~3,'8 Sexta-f~lr8,11~f!'" .~"YenclO o Trl'ounlll, em eonsequência~rl!solvldo determinar, emSe~~áf) 1c ~olliOeabrll pr6x.lmo rindo, o eneammnu­~~:menlo do prl1ceso! ao Congre~so Na·~clonal, para seu pronuncía mento. MS"i' têrmoll do f tOdo art , 77, ,da C01l5­~(,t.lt~:J.o Fe(,eral, - expediente ora',,:efetuado, com o pedido Que Iormulo'~'a' Vos.sa Excelência. no sentido de 01'­~idenar 05 neceseárias providêncJas ['U1'avque .e verifique a Imediata restitn:i:Í!o",'do mesmo processe, logo ocorra aquele~ pronuncíamento.:!, ,'Aproveito a oportsnídade para rene­j;:var a Vssa Excelência O-' proteste, de,'minha elevada esttma e con5Jdcl'W;ftO,:'- Joaquim Henrique Coutin/tO, Mi­e n.latro Presldente.

sem audiência doJ),lf,O,C,~" 111 recusar rell'lIltro ao,.contl'ato celebradoterras onde ser' eanstnndo o açUde; por que: , 'C) a rorneeer água dJ açude para as a) não 101'a feita prova d.equita­necessídades domésticas da população ção com o serviço militar, pelo ~ 81g-círeumvízínna, natário do têrmc:

4."1, O auxüío será da quantia 11- b) a firma contratante nlio fezqulda e certa de Cr$ 761.594,50 tste- prova do cumprimento da lei de 2/3;centos e sessenta e um mil quínnen- cl o contrato não fOra aprovadotOll e noventa e quatro Ç1'uzelr0.s e pelo 5enllor Mini.1tro de Estado, ecinquénta centavoar , pagável de uma dl o prazo da Conclusão das obras56 vez apóB a conclusão da o'ora, ou não pooia ser computado, '(cláu.sulaem prestações á proporçl\o que for 7,8), mas a pal'tir da daladore·em sendo executados 0Il trabalhos, glAtl'O pelo 'I'ri'ounal, quando _ come-

5,") A despesa com a execução d.ê~e çariaa vigorar.ncõrdo, no presente exerctcío, correrá Transmltlda esaadeclsãoà cltndaá conta da Verba 4-0'oI'a5, aQullllção Delegação, em JoiioPessoa:_vê-se,de, !ffióvelll, etc" consígnaçãc 5 -- Dl.5- pelo Oficio n.o 200, fls. 11 e documen­pOllltlVO oonstítucíona! - 0-1-40-2-27-2 tos de' f1l5. 12 'e 13 do processo, que a- Obras de Açudagem e Irrigação em parte interessada satisfez as exígên-

:01"1CIO DO TRIBUNAL DE CONTAS, cocperação, e nos exercícíos . subse- elas do Tl'ibunal. 110 que lhe diziali> C 43 884-54 _ FF 17-13,1 quentes a mesma despesa correrá pela respeito, Isto é, juntou o certificado

, , . • correspondente dotação, de aJ1stall,ento nnlltnr e a' prova do~,. 1.232 P·55: 6.°1 O presente acõrdo 56 entral'à cumprimento da lel de 2/3, deixando

em vigol' depol.5 de registrado pelo' apenas de comprovar a autorizaçãoEIIl 16 de jur,ho de 1955 n:lbllnal de Contas, não respondendo ministerial para a construção, do acu-

": Ji:xcelent1llsiOlo Senhor Presidente da o (l-ovêmo Federal POI' qualquer índe- de e de promovera alteração da elau­Çâlllara dos Deputados. nízacão no Cl1S0 de ser denegado o suía 7·- do contrato, qUe fixa o prazo'Assunto' - Encaminhamento de regl.5tro, de entrega da obra ao D,N.O,C,S.,

, expediente relativo a contrate. 7,") ,O pl'oprletário obriga-se ainda visto tra tar-se de provídéncrcs cabí-, Anexo' - O processe. a concluir todas as obras dentro do veís ao Depnrtamento, que, na cláu-

;"." Com o· oHcio n." 79, de 25 de marco prazo de vinte e seís, (26) meses con- sul a n,v 1 do acôrdo, submetido aoLUltlmo, a Delega~ão dér.te Tribunal no secUtIVOS, contados da data da con- Tribunal, a!lI'mava que "os térmos

i::,Estudo do Parall;>a tl·an.smilJu c pe- clusão da locação, do projeto e orçamento do açude fo­;i 'dldo derecOllSidel'ação ,formulado pela 8.0 ) O proprietário declara aceitar ram aprovados pela Portaria Minis,'::-,flrmn "Usina Monte Alegl'e 'S. A," do tõdns as condições exaradas nas cli\u- teríal n;O 653, de 2Ude julho de 1954,'"'' do denegatório de registro, em Se~são sulas détlte têrmo 'e sujeitar-se tam- publicada no Diário Oficiai de 2~

de 3() de dezembrO de 1954, ao tênnO bem á rigorosa observáncla das "Nor- seguinte". _de acôrdocelebrado entre a Uniã.l e a mas para a construção do açude sob No entanto, pela leitura do of, 201referida firma, para construçâo d~ o regime decoopera~ão", aprJvadas do Tribunal de Contas a sua Dele­açude particular "Fernandes de Uma' em despacho ml.llisterlal no processo gaçl\o, em João Pessôa"tJs, 18,vê~se

I',no tilLmielplo de Mamanguape, na- n," 44.046-53. datado de 6 de outubro QUe o Tribunal de Contas. labOl';\I1do

quele Estndo, de 1953 e publicadas no Diário Oficial em equivoco, inSiste pelo atendimentoTendo em vista que o aasunto se da República em 18 de novembro de das suas eXlgêl1cln~, mas agora em

relaciona com o processo decc,ntralo, 1953. as quais constituem parte inte- l'elaçâo a OUtl'O acôrdo, também pen­sob n," 43.8M-54 que, nos Ct'rmos do gl'anIL do presente acOrdo., dente do seu jUlgamento, odo 51'I to do art. 77, da Constituição. fôra , 9.°) ESte tel'mo de acOrdo se acha Raimundo Ft'rreirll de Queiroga, plll'a

" para em pronunciamento, eem a men- ma do art. 15, VI § 5.° da Constitui- "Paasandu" - q\l~ nada tema versagem n,· 9~7, de 16 de maio próximo ção Fed,!'raL com 0- seu processo da C.sina Montefindo, dêste Tribunal, - cnbe-me, de I Para constar, lavrou-se em quadru- Alegre S/A.

I confonnldaC:e c'~m a decisão proferi- I pllcata êste instrumento particula1' O lamentável engano foi assinaladoda em 31 do meSlllO mês cle maic, : na Séde do Segundo Distrito do De- por dois pnreceres, emitidos por fun­

o' tl'hn~l1litJr a essa Ca.sa c,.: Col1AreSSO, partamento Nacional de Obras Con-clonârios do Tribunal, documentos depele alto intermédio de Vossa Exce- tra as Sêcas, o qual as partes contra- r:s, 20 c 22. Núo ob6tante, o 'rrlbunal

li l~nch1.. o referido expediel1tc. tantes assinam com as testemunhas (le Con~as manteve a sua, decisão an-

I:AI)1'oveito ,a oportunid;tue para re- JacKson de FIgueiredo e Noeml Pes- t::~'jor, profel'ida em sellSÍlo de 30-12-54,

novar a vossaE.xce!éncia os pl'Otestos soa P,a, a tudo presentes, opinsl,do para o que o prc5ente PI'O-",. de minha elC',ada estIma e ccnúler~- Joáo Pessoa, 24 de setembro de 1954, ceaso tôsse encanünbado ao Congresso

câo - Joaquim lI"nrique ClJ;I/i,111Cl, Abelardo de Oliveira LôbO, Eng,o Nacional. ' .i~;lllstl'O Presidente; Chefe do 2,° Distrito D,N,O,.C.S. - No processo em-estudo o que fal·

Mil1lsté:'io da Via<;âo e Obl'as Pú- Manoel Fernandes de timll. lava para o pler.o atendimento dasl:illcas - D"p:u'tal11~nto Nacional de Testemunhas: Jackson. de Figuei- exigências do Tribunal de Contas, era PROJE'lO DE REI'\OLl1ÇAOObras ConLra as S~cus - 2," D1Stl'ltO redo, - Noem1 Pessoa P1a, a juntada de documento hábil dn N." 34 - :95~

.' TérmoJ de Acórdo, entre o Scgundo PARECER DA COMISSAO DE acôrdo em upreço e a modifica,çâo da mentn Intemo,'I. Distl'!tO do Departamento Nacional ORÇAMENTO E FISCALIZAÇAO eláUBula 7," do mesmo contratO. QU(lll- (00 SI', Ac1ylio Marfins Vianna)" de obrns Contra as Sêcas, represen- FINANCEIRA toà primeira exigência. ,o Departa- Art, 1." Fica int-egrando o H,i:gi-

toadu \;2.10 respectll'o titular E:1~'. Ab;:,- menta já a cumpriu, doe, de fl, 25 ment.o Int.el"llo dn Cãmara dos De')ll-

I;larclo de Oliveira Lõbo, por deleg:wao Denegação de registro de acórdo Em relação àseguuda exigéncí:l, o tado~, o se~uintc lIrti~(;:'J do D\l'E'lor Geral. c~nforme POl'tana pelo Tribunal de Contas Tribuulll, com o or. 1. 232-55, remeteu Art, - As Comi~sõ-e~ t~l'ão o .,rnwi !I.O 108 L~t1"ll "S" dr21-1Z-95:l. P.u- o proc~so, onde ~e encontra à fi.' 7, de 5 dia.~ llal'a R di.<t,rlhtticíio nos Re-

,',',:,:' bl1cado no Di:il'io OfiCIal da UlUfl~, Com o ollcio n,o 927, de 16 de maio o Têrmo Adlt.ivo ao TêrnlO de Acõr- latores do~ proc<:.\SQS que lhes forem

no d'~ 26 de janeiro de 1954 e a tlr- do corrente ano. o Tribunal de, Con- do, cuja cláilliula 7,". d!.~pÕe: encamlnhnrlos,tI maUslna Monte Alzg;re RA, repre- tas, nos têl'mos do ! 1.0 do art, 77 da "O p"oprietál'io obriga-se ainda Art, 2," ReVo~an1-l1v. !I.'l dislloslçlXSt,": sentada neste nto pelo seu DlretOl'COI1:;~jttlIÇão encaminhcu ao COl1gres· a concluir tMas ns ()br~ls dentro em contrário. "~ Gercnte, SI', ~ano"l F'~l'I1,al1des de 50 I,acional' OS motivos de l'eCUBa de do prnzo d" vinte e seis ',261 con- Plen{mo 18 de H'R(l.o;Lc de 195~. -

~l,. ' L111H\. clcviclmll2:lte credenciado, con- regl.':tr ao Acórdo firmado, para cons- secuti\'os, contados da data da- Adlllio Martins Vianna." forme certldflO fi nelta, da Junta Co- truç"o de açude, entre o Deplll'tamen- quele registro". JustiJicllçán" n1l'rcial clêste Estado. fica justo r to Np.cional de Obras Contra as Sé- A:~ndidqs, COnJo estão, n~ exigên-

~contratado pejo p:'cSentr l11~trull1~nto cas e a unisa Monte Alegre SrA, se- chts do 61'g'ão t'INNll, OphUllllOS p€la O RegimenLc !nt~l"I1o estah"'ecll

,; em contormic1a,;le1

c9~1811 dO ~4e_ d5e3tero-

(ilada no Munlclpio Mamanguape - alJronlçl\o do a<;Órdo. , ~er~osparPecnrear otlnla;:<enl~tom'eos faaPzr"'·lslel~.lntnl:mina A L~l n, ", e - -'". Pllrn~iba, ale~ancl,o haver eKpirado o SfI:~ Al1tÔl1l0 Cal'los, 5 do jUl1I1Cl . ~ .. , " .~

~~ Sp.Rll11ire: , PI·l1.Z0 de reconsideração da decisão de 1l'55, Jand/(/LII Cumcil'O, R~- ào.'l Comlil<!/les pllra r\!st.ribllÍl'J"m M, 1."1 O açude "Fernandes de Lima" dene\;~tól'ia. lator, ' - ,processos àqueles, E' u'a talha l[Utl'" .'itnaclo no municillio de Mamangullpe ,~,,_ cumpre remover, po:s fàcilmente se.:, Estado da Paraiba, serl< con!tr'llao Pelo exame atento do processo, ve- rhRp.cm pode verifIcar a existência' de pro'\ptos

~'i," .' sob o r~ime de cooperação, nos Ull'- rlflc~, ·se que, em setembl'o do ano, em Cornissôell PClr mlli:!> d.. 3 meses e

n10~ do projcto e ()rçanlellto aprova· p~odo, o Departamento de, Sêc~~ e" A Connl>'áo de, Orç~me.nto e Fis. uinda não di.1ill·ibuidos,dOll pela ponaria MimstC'!ial 1\,0 653. a tJainn Monte Alegre S/A flrmal a~n i enllzaç.âo FhlHncelra opma peln ap,'O­de 20 de jUlho de 19&4, publicado 1\0 jJelo Chefe do 2,0 Distrito, em Joao va.;ão do seglllnte

~: Diitl"lo Oficial de 23 seguinte. J?1;~Jn. representante do D.N,O.C.S,i 2.0) O Segundo Dlstl'ito incumbir- e o Sr. Manoel Fernandes de Lima,! se-á da orientaçáCl técnica, cl.a flsca- repr'~entando a :Iludida Usina, nai: Ji7.açlio e do f()l'neClmento do pessoal qualidade de seu Diretor Gerente

e.~peci:llizRdo para 11 locação dfl o"ora, um acórdo para conlltl'ução de umbem como da, prestação do auxilio açuc1e, nos termos que a lei vigenteflnllllceíro, eatabelece, documento de fls, 9 - En,-

3.") O proprielá!'Ío se obl."iga: a) eamlnhndn a documentação, re1'erentea construir o açude em ~onformidade 80 118llUnto, peln Delegaçf\o do Trl­com o re1erido projeto e exlgencios buna! de Contas 110 Estado da Paral­do HCaderno de Encal'gos", do Depar- ba, lIO Tnbun~l de Contas, nesta CI1­

.f;tLI1lento Nadonnl de Obras Can',ra R$ pita!, fls, n,o lO, o, TrIbunal re~olvcu,

~~; ~l 11 não Favar de ~~ ~J, em Ie~ d~ llCl ~ deilcmbl'o ult~.n~o,

Sexta-feira 11 DIARlpOOCONORESSO NACIONAL: (S.çlo .1)' NoverJ:1bro de 1955 8319

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SUBSTITUTIVO AOS PROjETOS NÚMgRQ!i34 - 35 - 36 - 37 - 38 l: 4Z

Justijicação

JU8tljicaçiio

PROJETO DE &ESOLUÇ.IiO. N,ô 38 - 1955

Revoga o artigo 149 do Reg!men­to Interno da Câmara dos Depu­tados,

A Câmara dos Deputados, reso:ve:

Artigo único - Fica revogado oartigo 149 do Regímento Intemo,

Sala das Sessões, 31 de aglil;to_de1955, - Castilho. Ca oral,

pre Que tta:urarem na 'Oldem oto Dia r' .." Justijicaçã.o .....olliIr' Vduas proposições sob êsse regIme".· "d' Ex,- aabe que o phll(:r~t póde :<:om texto "all'elmente em contl'lldi"

SallL das Sessões, 19 de agõsto de 1. - Ai modltlcações propostu re. ll. otar, no caso, .:t deli~raçlLo de "'10- ta com seus Objetivolllegals porqueit.s..lO" li t' sumem-ss em \a) aumentai' para um tu' em globo e o jJ!erlli\orloc 'J,I-oÍA em I f ' . • .,

00. - us avo "apanemu. . . - ..lobOe·· e e e ,U'-titutl'vo' E' m té- 5 m crnprcvado e não aer alio ci)m.mes '0 períodn ele uma semana du-' - "" , Il petêncía de mais nenhum ÓI'''Ii.O, aite ..·

P • rante o qual valem, eontorme o Re- ria vencida. (Muito bem. Palmas)". I>

ROJETNO,.. D36

E !'El'9S505LUQAO glmento vigente, as Inscrições para sem embargo elas palmaa ' consigna- rar o que o plená.rlo já ccinsagrou,'o chamado "gl'ande E"pediente" e Idas pela taquígraüa, (pai. 14, loco São ocorrências excepcionais m83· ve-i

Altera a redação do paragrafu "j)" estipular, para essa parte da ses-: ctt.) ha que considerar: 1.0) o d!B- ~ltIcâvels .. Reenviar o projeto à comas,",único do artigo L' do Rellllllento sao, prefet'ência' semelhante a que' positivo do artigo 149, sendo, como é, são résponsável, pelo êrro, v!Bp, a lbaInternada Càmala dos Depu· vigora, nos termos do * io do mesmo Um exceção expressa ao processo co- dar opertunídade de apreciar a cons.;tados. .artigo, para o "PeQueno Expediente" mum de. votação, evidentemente não tatação e julgá-la vállda. ° autot:;

(Do Sr. José Est<:I'~S' Ro<1rig\lelS) o chamado "p1l1ga-fogo". ' póde ser superado pejas normas des- dêste projeto reconhecendo que .0ple~I·.

A Clmara dos Deputad esolve: 2. - Justificam-se as modifica- te, e, 2,°) que, quando admissivel a -oál'io pode aprovar, POt' falta de exam~.:, 01:1. r • cões. A vigência da Inscrição apoe-I opção do plenário pela votação em do processamento do projeto emvo.•. .-

Art. 1." Fica assim recligldo O pa- nas por uma semana taz com que I globO, como o entendeu também o 3,' tacão, mntéria que no todo ou empp,r.,rágrato único do artlg-) 1." do Regi- i os pretendentes ao "grande El(pedien- í Scol·ctli.rio, Deputado RUi santee, ne- te pode não retratar fielmente a interif,:<i·men.to Interno da cama. 1'30 dos De;lU- ' te". madruguem na. Câ.o.l.ara tôdas as~' cessárío fazia, c.omo dill8C este Uus. !}lO do legu!lador, quer en.con.tra.r com.-...:., 'tadqo . . quíntas-feíras. Aquele que só chegue tl'e redator final do atual ~imen. petêncla cabível para o reparo, alna~" .'

"Parâgl'afo único. Etncaso de li. hora regimental, 14 horaa, ou mes- to (pag, 12, 2,-. eoi., loc. cít.) j que antes deo projeto ser envíado.uo Se.guerra, comccae Intestlna,c,,",a. mil às 13 h. 30m,,' não conseguirá o plenMio. asslm o decídísse; aprovan- nado ou 11 sanção. . .;., "midade públLclI, ou ocorrência que maia do que um 'modesto 20,0 lugar I do ·requertmento nesse sentido. Ora, Bala' das Sessões, de setembrod.':'impooalbllHe a seu, Uvre fun~:o- na llsta que só vigora por Uma ,se. nenhumt"equerlmento foi. feito no 1955. _ Abgllar Bastos. PTB, S. pau;...~:.::namentona C&pltal de. !repúbltca mana, O autor deste projeto, ten- sentido. da vota,çiio em glooo do su- lo', Cardoso de Menezes. _ Lopo coe;';" ..ou no recínto normal dos ~eIJS do retomado à. Câmara a 22 de jU- bstttutívo da _C:lmara, propOllto pela. lho. -Afonso Amos. .traballlOll, a Câmara poderá re- nho, ainda' nao conseguiu melhor douta Oomíssâo de COnstitul,io e °Regimento Interno da Cimara-unir-se eventualmente. em oonto colccacâo nas inscrlçOes. até hoje. Justiça,. . o que é natural _ continua a prllO.-díverse do territlÍrlo dopais, ou Melhor &el'ia o regime da leglalatura ° ql:1e na verdade houve foi o dea- eupar oa senneres Deputsdo.s Com 1)-­

em outro edlr1cio, por deliberação ~nterlor, quando as ,Inscrlçõcs vlgo· c~mpl'1mento do di,spoato no citado Projeto de 'Reaolução n,' 34; pretende.d~ Mes!l, ou de um décimo do lavam pelo ano todo, garantindo me- i lUt1g0 149, assím tornado Inoperante, o nobre representante SI' AdylloV1.a;'"numero total de ~plltadoa des- lhores lJOl!Ilibllldades de se falar pelo' Há-de a ISSO til' sIdo levatlo o hon- n' ' d . t ib I iod 'pre~ada a fl'açliorad-~efere1lal.tn meno~ ullIa ve:, em cada sessão le- rado e elouto PI'eliidente 411. Cimar, npll.oJ ~~ J'ara~o~~õ a • ~~ OU çroJee:da malol'la abSOluta de lIe~ meLU- glslativa, No regime atual 'só o POI' fortes. razões de conV1cÇlio, len- nr.~. d Sj e Inestite °llel ~ hOrbros." conseguem aqueles que àll 10 horaa do como e, sem favor algum, llus. ' ~, ese a c m eer n

de uma qulnta.feil'a consiga enca- tre jurista, além de sumo interprete Q\IIItavo Capanema permitir mala dl?beçar a fUa que às 13 e 30 BC dirige do Beglmentopor fOrça do calio lo doia projetos em regime de urgên:,,:ao funclonâ.rio encarregado do livro que foi elevado pelo voto de seua Pll- cla; DOm o den. a 36. quer o se'M0tCde inscl'lçÕ{'s,., . res, entre os quais o do sigpatálio José 'Estevea seja permitido • um dã-° aumento do prazo de vigOr das deste projeto de resoluçlio, " Entre I. cimo dos deputados estabelecer n01~.in.scrições para um mês, combinado fortes razões a que acima Soe alude, local para <I funcionamento daCâmil-: .com a pl'eferêncla, que, à semelhan- certamente a de que o artlgo 1411 é rá; com O' de n.· 37 busca o Sl', Casti­ça da estabelecida par. o "pinga- um obstaculo dezarrazoa<lo qUando a lho Cabral alterar o dispositivo fete-,f0&,0", se estipula para o "grande malol'la está disposta a levar a to. rente a inscrições ao grande expedi ..expediente", cOI'rigirá, salvo melhor que de caixa um projeto reclamado ente; o mesmo eminente r.epresentall-,juJZQ, o injusto regime atual; prOJli- como de salvação. nacional. Parece, te paulls'~a pleleia ainda. com o' pro..clando o~rtunldade a maior número assim, Um en'o, dos deputados da le. jeto n,' 38, a revogação do artigo Bit;de deputados no uso da tl'lbuna, à. glalaturll passada a lnàel'ção no Regi· te paulista pleiteia aincia, com o pro~hora do grande Expediente. mento desse dlSposil:lvo, que tantas .1eto n," 42, deseja o senhor Abgullr·

cáutelas estipUla na subStitUição pela Butoa dar nova atribulçllo à. COmlssaltCâmara daCluilo--que o colendo senll- de Rec!açio. . ..do aprovou, Sâne·se, pois, o êrN. Aos pl'ojetos de. alteração da Regl~, ' .•Pl'eferivel uma lei l'evogada a um:\ mento acima, anexados. aprCllentolliel Inútil:. salva-se, pelo menOll, a a Mesa o seguinte substitutivo, opl..,."slmples legalldade", a que se 'refe.re Inando contrariamente a06 de número~'Louis Rou.gler, em seu recente livro 136 e 38,' ,"La France à. la t'echerche d'une'Con.stltution" •

'Prevendo circunstlncllllll ou~ 01»\'­rênclas que lmposslbtl1tem o fuoc:o.nameot<. da CàmlU'a no l'e<:lnl( nor·mal de seus trabalhos, adnme subia­mêOLe o ttegimento lnterno ,artigc1," para,gl'afoUnicol Il. pllllslbili.::Lli::lfda. reunião em outro lOCal.

Par~ce-nOll indispensãvel, toda viall.SSegurar não sômente (; simples ~un·clonamento da Cà:nllra dos Depu·tados, mas o funci'lnamento livledêsse ramo do Podei' Legislativo, po.s.sibilitando-se, além Clls&o, que a ci­tada providência possa ser de micla­tiva de um décimo do número t-ut-;ldos Deputados, dada 11. hipótese, 11ãcIml)ossível de cerceamento da lI!)(!-r·dade dos componentes da Meu.° presente projeto de resolução vl.sadestarte, como garantia· elas InstLtUI·ções democráticas do pais, melhornssegurar a lIienção de' que se, devemrevestir. as dellberllçOes da Câmara.a salvo. de quaisquer constrangimer.o­tos Que porventura 11le venham. de~ucuro, a ser Ojl()stos.

Sala das Sessões, 25 de agilsro dt'1955. - JOSé. Estew~' Rodrjgu~s.

PROJ~rO DERESOLUÇAON," 42 ...:. 1955 Art. 1.. - Decorridos cInco dlas da'

Amplia as atribuições da Comis- cheg~da de proposlçio a quaisquer 00­, são de nrdaçdo, com alteração do missoes, o respectivo secretário pedlré.

disposto 110 artigo 153' do Regi- ao mem!:lro lllUis idoso da mesma qUI).1. - ° ~rt1go 149, cuja revosa- melHo In/erno-: 10 distribua, se o Presidente ou o Vlce-

çao se propoe, está a&SlRl redigido' (Do ::lI', Abguar Bastos) P:'csidente, naausêncla daquele. oPROJETO DE RESOLUÇAO "O SubStitutivo da Câmara a pro~ " naa tlnr felta, '

N. ° 37 '- ·1955 jeto do Senado será considerado co- . Art. 4.° - Ao artIgo 153 e seu! pa· Al't. 2,".- Redija-se, assim, o ar­mo série de emendas, e votado se- I'agrafos, do Reg!mento Intemo, acres- tigo 159 do Regimento 'Il1terno:

Modijica o § a.odo arti(/() 73 pa.radamente, ~r artigos, parál>N~a!os, ce~te.~e: • ....I.rt. 159 - Exctuado o d~s!Jostodo Regim.ento IlItemo da Câmara numeros e letras, em correspondén- ! 1~ -. Quando a.Comissao de Re- no artlgo seguinte, não sel·á. aceito re-,dos Depu'adus. _cu. aos do projeto emendado, :laça0, apos a)Jrovaçao f1l1al de :'1'0- quedm.ento de urgêncIa estanda em

(Do sr, Castilho Cabral) Pal'ágrafo únIco: _ Proceder-se-á jeto e nledlallt~ exame do l'espectlvo tramitação qt:atrc. 111atél'ias aób ês\-&A Càmaraclos ~putados l'esolvc: alio .mesma fOrma com relação a su- r-rQcesso, I ".\·l!lcar que o texto, no co0.0 j·egime. '

bStltutivo do Senado a PNjeto da Cá- o~ ,em parte, não cm'responde ao hlS- Par:,grafo único - Em nenhuma hi-Are, 1,° O pará.grafo B.· do artigo mau", torlco de sua fúrllJulaçaa constatado pólese flourarão na Ordem do Olllo

73 do Regimento Interno paSSa a vi- 2. - E' preiel'ivel revogar a lei n_o período de t!'~mltação pe.las ComlS- maiô de duas proposições sob o re!';l-g<lru com a seguinte redaçâo: a descumpri-la, No âmbito intel'- soe~, com tlagl'Jt'{t alte~'açao de seus me de ul·gbr.cla, excetuados os àne-

"l a.O - As mscl'lçõcs dos orado. no da Câmara o Regimento tem efeltlls le~ais, apre.sentam emenda com xos orçal11en~álios",res do Expoedlente serão feitas em li. caracteristlcos de Constituição, não juselflcaçao ampla. A1't, 3," -. Redija-se, assim o pará.-vrQ eSI:tecial \leIo Deputado, de pro- Póde ser modIficado, fól'a do "due grafo 8." do artigo 13 do RegiuleL1COprlo punho, ou pelo Lider do seu Pal'- proce~ of law", por uma simples Interno:tido. ou Bloco Parlamentar .. ESsas votaçao, mesmo que unanime. °inscrições prevtllecerão durante o mês "due process" no caso' está regulado A C:'mal'a não t~m Comissão ReVI. "§ 8," - M inscrições dos oradorese serão publlcadas, diariamente, no pelo ar:.\Jo 184 do mesmo Regi- ',01'80, com o flm de corrigu' enganos, do Expediente obedecerão M seguintes"Diál'io do Congres.';{) Nacional". _ mento, Jmlssões OU alteraçõCll qUe durante 110 nortnr..-s;(Terá. preferência, nas Inscrlçõcs, o 3, .. Na votação 'do substitutivo da, tramita';iio do.:< projetos, possam surgir, I - seria feitns em livro. espe~lal,Deputado de' partido do qual nenhum Camara. ao Projeto do S.enado relatl-I' ~stabelecenrlCl desncõrdo .entre o hls- a começar c:a quinta-feira da senulnlJ.l'e-prelientante haja Ocupado a tribuna' 1'0. à "cedula otlcial" Projeto n'Umero tórico do processo, o obJetiVO do le- anterior, peio Deputado, de própriO'em tal ocasião, na seman' antoel'l'or "?- -- P·d '1 lslador e te to d I• , "-V-vI>, o l'eSl ente Cal' os Luz (pag,,;. ' o x aprova o em p e- punho, ou pelo Lider de seu PaL'Cido,c em. Iguais. condições, o Deputado 13, col. 3, Diário do Congresso Na- I nárto, A Comissão de ReJaçllo tem .lU Bloco Parlamentar,que nao o h1Ja feito nos últimos ses- clonal, Suplemento ano n,o 125 de lS suas atriuulções limitadas às cor-smea dias), Não será concedida 27-8-55) fez votar em globo o SUbst(- reções gramaticais do texto e à or~a- II - elisas lnscriçõCllpl'evalecerãOoa palavra, para Iniciar discurso, ne.;- tutivo da Cfunnra, ressalvando ape. nização 11al'moniosa das emendas no dUl'ante a semana e serão publicadasta. hora, a nenhum Deputado, Im- Ilas as emendas destacadas dos .Depu. corpo do Prcjeto, quando aprovadas diariamente, !la Diá.rlo do Congres.»alto para falar durante o Expedien- tados, emendas. essas aliás apresen- dest9.l'adamente. assim sendo, é falha Nacional.te. quando faltarem menos de 10 ml- e da.> P j -6 5 i 'I ãnutos P ê' da, ao. 1'0 eto v 4- 5, nlciado na: l'eglmenta , n r; permitir que a Comis., ItI'- terá "referên.cla,' n'~. In.crl..

- ara o t rmlllo e$ta Parte cia propria ·.Camnra, n que fõra, a nOõSo '.' são· de Redaçá(, dill"encle -eIMamen.· D t dl" "" .-s-es.sllO" . vêr, antl-l'egimentalmente, anexado o It~, ao Verificar n\)ós °vota~';;"; fr';;'al, "ue çoes, o ellu a o C(ue não haja ocupa-

Ar,t. 2,0 A presente l'esoluç1i,o en- P j to 5~5 d S di""'" .. do a trll>UM em tal ocasião, nas dUM.. trllrtl em VIgOI' na data ele sua llubU- t'o e .- /) ena o. Levantada, há êrro grave de texto. O antiioRe- semanas anteriores,

CllÇi!.O, revogadll>l all disposiçõell em com t-bll.lle no artigo 149 citado, :llgltnento dava es.sa atrlbuição à MClla IV..;. nãa será concedida a palavracontr"rlo. ' qv~ella.~d.e, orde.n.,l poela Depu;ado LUIZ!.C1'!andO fô~sem .constatad.os "inexatl- para Intciar dillcurso, nesta hora, ;.

Sala das Sessões, 31 de aiÔita de II:nilo. ble a vIgêllcla ou nllO do re· dao material, lapso ou êrl'O manitesta nenhum Derutlldo quando faltareml00Ji, - Ça.~tilho Qallrll(, ferido dispositivo. O Presidente, con- de texto" . Ohega-se ao absurda de menos clt' 10 minutos p!lra o téruúlIO

..; clualvo n~ U1WI-pletllçAo,. lleci,Uu~ ~, ter do Nmeter,lIO 1ieD«M, praJotQa cte..t!l parte ela se.:l.'SLW"~./ ._,_ ..: ....

SS20 OIARIO DOCONCRESSO NACIONAL:' (Seção ,.) Novembro de 1955"=

ínstala<zo o camj;o'de Marte, em.São PaulO,. Capital •

(Do SI'. Luiz Francisco)'

Requel'il'l1ento n. 931, de 1955Solicita fll!ormaçõe" ao Porler

Executivo sôbre legisla~(Ío doServico Nacional" de Recensea­mento, subordinado ,ao 1, B. G. E.

IDr: RogêFerreira)

Requerimento n. 932, de 1955Solicita ao Pocler E.teClllivQ ill­

tetro teor dos estudos efetua.dospam fixação das tari/as IJ fretesa serem cobrados 1108 servi('os detra~pol·tes maritimos explorados

"pelCI . C/a. Can lareira e ViaçãOFlummense e pelas Frotas Cario­ca. e Barreto.

(DQ Sr. Alberto Tól'1'cs)

Senhor Przsidente:

N~ forma Regimental, l'equeiro Que,ouvldil. a. Mesa, sejam solicitadas aoGabinete da PreSidência da Repú­bllca as seguintes informações:

dJ Qual a data fixada para o en­cerramento dos trab.uhos .do ServiçoNacIonal de Recens~amento e qUAl odestmo que será dado ao acêrvo ]les­wal e material. dêst~ ôrgão?

e) :Foi criada alguma Comissão 1:11­carregada de estudar.. planificar etomar outras providências relativasaos p:'óximos inquéritos censitárloh?Em easo afirmativo, qual o ato lt'galque criou a referida Comjs~ão 'dequantos membros e qllal a funcâQ quo

.exerCi! na .Coml~são), ./) Das .leis I'lgentes que regulalll()S

tllreitos e v:llltagens dos'" senidorespúblicos civis da União e das ~lUtai'­quia~, quai<l as que est.ão ~ ~ndo f"pll.cadas nos se~vidol'es do S" N. R.?

gl Por que só para ef~ito de trllll- 'saçôes com" 1. P. A. S. E. os .'ler­\'ldOre5 do S. N. fil. são col1sidéradosext~anllmerárlos? .

Sala das Sessões. ~m 9 de novembrode 1955. ,- Roge" Ferreira.

Justi/icação

?ARECER

P.~RECER DA MESA

Requerimentos

Requerimento n. 929l de 1955Solieita iitJormações. ao Poder

E.1;eculit·o só!>re tarifas de ener­gia elétrica (Lt.z e Fôrça) atual.mente em viQor em todos os Es­tados e Territórios da Unido.

Cdo Sr. Magalhães Melo)

Opino, favoraHlmellte à primeira econtl'àl'ialllente à segunda. O l 3. 0

do a:·tigo 13B. como está, tem me­lhor redação que a d~sejada pelo no­bre representante do Paraná. - RuySantos - ·Relator.

"-T \) A.io"l, •

A matéria objll:<J da presente jus­tificação .1a está stlficlentemellte co­nhecida pela Câmara e pela opiniãopública do pais,

Com o olJjp~'\'o de recuperar eco­nómlcamente o N(}rdeste Brasilell'O.aS50lado pelo fel)oll1eilo C:e sêcas. pe­riódleas, o Govêrno da União e dosEstados-Helilbros' compreendidos na-quela região pactuaram na formação

.d"" COmpanhia Hidl'o Elétrica do SãoFrancisco.

A Mesa àá parecer fav.ol'avel.~ A pnel'gillab",ndante ~ b!lrata pro-emenda n.o 1 e contra.rioa. de n. I h,uente do a;>roveitamento do po-2. Suere ainda a scgulllte. emen- rendal hidl'liullco da Cachoeira deda: Paulo Ator.so· reprcSellta\'a, desde. o

I Império, o 50n110 de mllhr.res de bra­sileiros. que tinham, li cada )Xlsso.as was energias e. o seu trabalhoallul~d". pelo flagelo das ~tlagens.

peri6diClls.

Il1ilUg urada a em»rêsa. com. a par­1icipaç;;. majoritliria do Poder Públi­~tl :federal e estadt'al) , o regime dea"'11O,-Jstraçfto adotado representa umc:mpleto desestimulo aos objetivosCO" presidimm à sua realização.

Tarifas alta~...Iais elevadas do queaquelas até então cobradas por uma

1emprêsll concessionária de tais ser·viços nc Recife está causando os mais

1 jw;tos .protestos POI' parte da im-. prensa e dt. opinião pública em ge­

ral.

Chegam~ a êsse paradoxo: a encr~gia . h1dl'áulica mais cara do que aenergill térmiCJa. !J o que é pior: tudoestá .'le passandQ coma conivência de<oerWs órg[,os da admlnistl'açâo fe­deral. onde parl'lCe n5() rarear a In­fluên-ê.. de conhec:dos consórcios deenergia elétrica no Brasil,

r' o que vamos denunciar da trlbu-Senhor Presidente: na da. C~I.al'a, fllloiados, l11Clusi\'e, R€queiro, por interlnédio d:l MCs:I,

.. nos 'elementos solicitados 110 requeri- nos tél'll1QS do Regimento Interno. se-Nos térmQS do Art. 97, .inciso n, mento de' illforllllWõc·' que ora formu- ,Iam ,oheltadas ao Exmo. Sr. Minis-.

parágrafo 1.', do Regimento Interno, lamos, a fim de que a n:lção fique tI'O da Viação e Obras Públicas a6requeremos li V. Ex.r• que se digne esclarecida a respeiw de quantos pro- segulntc·s informações:soltcitnl' do "Consclho. de Aguas .e curam, direta ou indü'etamente, ell- a) inteiro teol' dos estudos manda-E êrgia Elétrica", pOle intermédio do trav,1l' o seu desenvol\'imento ecollõ-Mini.stérlo da Ag'ricultura, Indústria :'.100 c-o oom estar :'0. seu PO\'o, dos ~eftuar por. aquéletitular j)l1ra

flxaçao das tanlas e fret..es a sereme Com6:eio, com a necessária urgên- sala "Carlos Peixoto Filho", em 8 cobradcs nos serviços de tmnsportcscla. as seguintes Informaçôes, com de novembro de 1955. _ Magalhães m:lritlmos e:o:plomdos pdfl COll1p~\nhiabase ,"0. Imel'ess, público: Melo. Cantarciril. e Viação Flu111inense e

Justi/icação 1.") Relação das tarifas de ener- pelas Protas Carioe.a e BaneW. estu-gia elétrica <Luz e Fôrça), atualmen- RenLler',nlento n 930 de' 1C\~5 elos êsses r~alizados pcio Comand:ll1-

Relativamente ao dispositivo que 1te em vlgo~ em todo. os Estudos e "':1 -,. ,"''' te Franci~co F1''''ire pereiril Pinto i!Dlanda as Presidências das Comissõcs 'C'elTil.órlos da União' . Sollei/a in/armações ao Minis- pelo· engenheiro Plinio Branco;T;;cnicrls puOlicare.111, no inicio de cada 2.") Quais as razões .de .ordem. ci. Urio dn Aeroncilltica sõbre (f si- bl inteiro teor. das d~lioeraçõ(,s da.m&. & ;rela~âode pl'ojetosdistl'ibui- entífic:> "u té~nica que levaram o tuação "legal do imóvel onde e~(á t ComiE.~ão de M:ll'inhfl Mercunt~ ~ôllJ.·[}

Redila-se, a:;sim, o l 3. °a que serefere o artigo a.o do substitut1vo:

"o requerimento. de preferênciaque importe em alteração na mes-

EMEND."S DE PRIU, EIR.' \ ma só seráadmitldo até o iniciom. "'da Ordem do Dia".

DLSCUSSAO A QUE SE R,EFER/B Sala da Presidência. em lO de no-O PARECER vembro de lB55. _ Flores da Cunha,

~.o 1 - Presidente; Ruy Santos. Relator;• " . . IGodoy Ilha. - Barros çarvalhoA~.:se,nte-se onde for opunwll): 1.0 8ecretârio; Benjamin Faralt

_AI t.gO -:- O~ Presldel:!eS de Comis- José Guim.anles.soes Publ:carao 110 Diana do Con-u!e~.,o, nQ :mcio de c.ada mês, ~. reIII- São deferidos os .egulnte~çao completa de projetos dlstl'lbUlaos .t qlle aguardam parecer para sedemI<;lat.<ldos, com às respectivas datasele distribuição.

O § 3.'" do al·tigo 139, pasa,'á a tera ~eguinte reMção:

l 3. u Se vinle Deputados se levan­tarem apoiando o pedido, proceder­se-á então a cont:lgfem dos \'otos porfilr.s continuas de poltrona~ do recin-

. to uma a uma. O Presidi!nt€ cQnvi­da:'à a Se levantarem os DeputacosQue \'Qtarema favor. enquanto Ulll~ecretariQ ira a1ll1l1cbndo em voz altao resultado e outro computando onúmero.. também em voz alta. dosDeputados que permanecerem. senta­dos dando, conseou~ntRnl€nte, seus \'0­tos contra. Finalmente, depois deapurados os .-otos da Mesn, o Presl­tlente pl·oc1amar6. o rseultr,do tat:l)(los vo:os".

Art. 4." _ Ac, artigo 153 e sem pa-I dos, com os nomes dos relatores e "Conselho Nacional de Ap;u:l5 e Ener-­.1'ágratos. do R~sllllento Interno, acres-: datas das. dis.tribuições, Interessa;. sô- gla Elétrica" a fixar" tarifas geraiseente-se: nremcdc .a Camara e a boa marcha tão elevadas a serem cobradas pela

"~.12 _ Q~ando a Comissão de Re- dos tl'abal!,!os pal'l~mE1:tares. _. "Pernnmbuco "'rl'anways And Powerdação, após aprovação final de pro" Q~a.ntuo. a l1:~~iflc~çao ,da redação Company ·timited"7 SI'. Presidente ;

;.~elo e IIlt'diHl'.te exame do respectivo d~ ,3., do ai :'~o. I~D, Plo~osta pel~ 3:') Quanto custa à "Companhiaprocesso, ver.frear que o texto, no to- p.es.~n.~ ~men~o.t!alá ~latol. facil1~a Hldro-Elétrlca. do São Francisco" as R.equelro. na Iórma reglrnental, que,(i?' ou em parte, nãocorresuonãe ao ~? u,,. \CIlfl~açao e. :na:s ordem aos unídn des de Luz e Fôrça produzidas ouvida a Mesa, sejam solicitnd"s"omstonco do seu andamento, com tia- trabalhes, evitando as nequentes cha- na fonte (CHESF)? Confirma a In- Mínistérlo da Aeronáutica as .,cguin.erantc alteração de seus efeitos Ie- ma das nominais para a votaçao .C!"uan- formação não ,,!leia I de CrSO,101 tes íntormações:". ~ ,.' . d _ do a f:lln -de quoTlrm e consequencia 4.") A qu, preço é entregue a uni' 1) Qual a. situação Iegal do imó\'cl~a~. aPle~;e~I.~la emenda, com a e da ntítude de Deputados que não ~~o- do.ded:l enu'giu (Luz e Fôrça) pel:l de propriedude da Pref'eitura d_ Sf..ovida justrncacao. " . '. tamuem a favor na' primeira chama- CHESF à Pernambuco Trnnways, no Paulo, onde ~e encontra ínst.alauo o. Art. 5 " -: 1Jes~3bre-se o pm ágrato da IH~m contra na segunda. A mcdí- Recife? campo' de Marte, do X1Jist':rio da

UI1lCO do artigo lo. do Regimento In- Iícacào proposta trará melhoras para 5,") Quais as tarifas. de Luz e Pôr- Aeronáutlcu s -,temo ,;10S segu:ntes:. . . a véifiêação, sem prejudicar agueles ça üxacas pelo" conseln» de Águas c 2) Po~sul o Ministério algum plano

I 1: - () leque~lmento de urgên- que tiverem motrvos vpara se abster Energia :'!:létl'iC'a" 'para o Recife? para a regularízncüo legn] dêsse imó-CJiA. nao tem ciscussáo, mas a sua vo- "do 1'0:0 na rorma regimental. P-:t ·'.t., outrossim. justificar, tccní- vel? Em caso positivo, a t{'gu1:1l'iza­taçáo pode ser encaminhada pelo Au- Sala das SEssã~s,"4 de novembro camente OS níveís de preço ora vi- çã,o rarse-á pe1:l compra, ou pela de-tal' e .jl1atro Deputados, no maximo, de 1955 _ Diionsir Córtes • ...,. Aplo- gorantes. . vohicão do imóvel li Pref~itl1l'U?dois a favJj' e dois contra, cada um mento; - Sérgl'ó Magalhães. - LinO 6.") Em Inte:pelll.ção feita anteríor-. . 3) O Mjnist~ri(,l ja tomou algumnpelo prazo improrrogável de cinco mí- Braun. - Celso Pecanha. - souio mente ao Sr: Ministro da Agrícultu- providência no 5entldo de. efetuarllUWS.. . Mallor. - Seixa•• Daria. -Aal'ão ra, per ocasíão de sua última presen- aquela regulnrização« Qual OU quais?

I 2." - ~ü.:I. casos dos números I e Steinbrucll. - Joao Machado. - ça na Câmara. reconheceu S. Ex." 4) A Pre'feltll:'a de Sâo Paulo jáIV deste artigo, considera-se Autor o Abguar Bastos. - Cid Campelo. quo a CnESF não erourna empresa adotou alguma provídência junto amembro da .Me<la. ou da Comissão pa- wanderley Júnior. ." comum, comc.cta; ou índustrtal, vi- ésse Mil1Í8tério 110 sentido de resolver

.Ta esse fim designado pelo respectivo s..ndo a lucros ímedíatos e Irrazoá- a questãovPresidente. PARECER DA MESA V"ls, mas Uma realização' de cunho Em caso positivo, qual a resposta

Art. 6." - Acrescente-se o .segutn- predomh.a:: 'emede governamental, de do Mini.Hérlo?te parágrafo ac art. 158 do Regtmen· RELATÓRIO ínvestímentos 1 longo prazo. Preme- 5, Qual a .solução mais Inter I'san.to Interna: teu-nos, aínda, S. Ex.n,pl·oVidellciar te para0 Ministério: devolver o cam.

§ 7." - No encaminhamento da vo- _A.o pr'ojeto de Resolução n. x 34-A", Ia. lmeC:uittl. l:el'isão das hrlfas ante-" po oU 111denizf\l'a Prefeitura?tação sô poderÍlo falar quatro orado- apresentou o lluStl'e Deputado Divon- normet,:~ lixadas, .em fa.ce dajustl- Salada~ Se~"SÕes,.em9 de novem.Tes inclusive o Relatol', e o' Autol' dal.sil· Côl'tes duas emendes: & ç.a d?S ,eclahlOS pUb117~s Que motl-! bro de 1905.. - Luzz Francisco.propOSição, ou. do destaque. ! a) a primeira. estabelece a pu- \Os ~~ria, P.OlS, S~ _.'., que justifl-

Art. 7.' -"Acreseentem-se paráira- blicação .no Diário do Congresso, men- casse 1 a plotelaçao de tais medidas.10s ao artigo 151: ". salmente. por cada Comissão, dOIS pro sabtd.o que ô ~1ssunto está l11tercssan;

Art. 151 _ ... jetos em CUl'SO na mesma; ..' do tOOfl uma extensa região dopaIs.§ 6." - Na ausência do !}rim"eiro sig~ b) com a segundaeoglta de dar nova

Jlatárlo. da emenda, ou pedido de des- redaçã<? ao dispositivo que orienta ataque; podel'á U15ar da palavra outro apuraçao da votação por bancada.eigna tárlo,

§ 7." - So encaminhamento de vo­tação de proJeto,ou substitutivo, sópoderão falta' até dez Deputado.~, se

" em tl'amitaçâoordinárla e até seis seem prioridade. A palavra será dada,alternadamenr.e, aos que falarão· con·tra e a fa vor da proposição.

Art. a. o - Aerescente-se um pe.­rágrafo, no artigo 103 do RegimentoInterno:

.. § 3," - Os. requerimentos de prete­Tênci:l só serãc recebidos a tê o inicioda Ordcm do Dia".

Art. 9. o -- Revogam-se as dlsl)Osl­" çõ~ em Contrário.

Sala da Presldêneia, 31 de outubrode 1955. - Carlos Luz. - Godoy Ilha.

Ruy Santos, Relator. _ Ben1aminFaral!. - Cid Campelo, - Flores daCu.nha. .

PROJETOS APRE8ENTADD·S

Projeto n. .784. de 1965Manda reverter às fi/e.iras do

Exército o e,r-1Jrlmeiro tenente Di­narte Silveira,

<Do SI', Waldemar Ruppl

O Congresso Nacional decreta:

Al't, 1.. Reverte às fileiras do I1lxér­cito, no pôs to a que as I~is lhe aSSe­;uram, o ex-primeiro tenente Dll1artlJ ,.SNveil'a, anistiado pelo oec"eto-Iel nu­mel'O 7,474, de 18 de abril de 1945,

Art, 2,· Sua reversão será sem,onus para a Fazenda Nacional, excet.ono· quça legiskção etn vigor estabe­lece,

Art, 3, o Revogam-se as dispcsi.ções~ln contrário,

tes dos orcamcnics de 1°02 a 19ii5para cOIl~lru(.'ão drl i)r!o dCl Foz;do touacu, TIO Pat,77la,

IDo s». Ost~jrr Rogu.:;I<il

Justificação

O ex-primeiro tenente Dinarte Sil­veira, fOi exciuido e cOI,denado a OIto.mos .de prisão por crime pollticó eõDmente dez anos depois consegulll"ea reI' a liberdade, mercê da anistia.l'esultante do Decreto-lei n, o. 7, 4i4,(le 18 de abril de 1945,

E:ncarcerado a pl'incip\o, duranteGêl'Ca de dois anos, logrou, afinal, ex­')atriar-sc, rom a anistia regressou:1' exílio onde estlvel'a com o Presi­'lente Cafe Filho, hmlJ'em .,exilado, e,'1mante 1011"08 anos, em companhIado saudoso estadiRta Arma ndo d~ Sa­les Oliveira e desta flgura Impar de"OUC)1 ~ Que é o nosso emincnte vice­11'~sidente, Gcneral Flores da 'Cunha,alem dc Ol1t!'OS ilustl'es IJrasileil'os ,õomoo DI'. Julio de Mpsql1lta Filho e onosso ex-colega nesta Casa, DI', Luizdc Toledo Plza So\)rinl',)., A11istiac10 há 1l1ai~ de dez anos; ­fate> inédito. em nosso Pais. no quetan~c à apltcação dessa 111edida deperdão, desse Instituto mllenál'jo CI'la­~o por T~'asiJnlo na \'elha GréCIa, .aposa e~1l1l1sao dos trInta tiranos e usaáo110 Brasil indf>pendente, pela' prii'oleiravez, em 1824, na Revolucão da COIHe­:leracflo do Equadol' - 'o ex-primeirotenente Dinal'te SilveIra, .fá· riu re­verter quase duas deul1as de campa­nrelros ~eus, muitos dos quais maiS~l'aduados e de maior !'8s\lonsabilidadepolftica, tais como os coronéis Carlosda Costa Leite, Sylo FUI'tado Soaresde ~'~i,1'eles, Alcédo B:l.tist~ Cavalcan­tl, Jose Leite Brasil e H '!lo de Albu.~url'ql1e LÍlna., sendo éste por UllIll Lelrio Cono.l'e~so Nacional. E como ê$tesmuitos outros. Enq\lal1to isto ocolTea sua reversão vai sendo postel'~·ada:O~ anos. se sllcedt'll1, e ao ex-primeiro't~nente Ditlnl'te 11~0 e dado l'i.slnm- j

!lIc, sequcr uma l·e;;t"a de _,,~p~rallç".,.oI

f!ovembro da. 19~~ 8321 '

Senhor Presidente,

Requeiro,' em conrormldade com oR': s iJl1ento, ris' segu.ntes íutorrur.cóes3'Y Poder Executiro, através do ~1i­n.stérto da Viado e übl'âs Públicas.;

~,o) _ Quais as dotscões cmstau»tes d'JS OrCtllTlflntos d'e 'J~52 a. 1R5S•.1)81'a tl construr-ão no põ.t o de Foz do .;;1~6'ua,çu, no P[\I'~n?'? ~> ':

'2,") - E~sas dotarõea foram aplica- ".,::1.1.s? '";"'í

Em caso positivo: especificar as ,JOI'as eos respectivos gastes, junt3n-ollI;,:ir; ..se, Igualmente, cópia fiel do res- ":-icctivo contrato de consru-ão. ', Em caso negati"o: ai quais os mo­

tivos que lmpeeiíram a anlíca-âc ces--as dotar-õr-s numa OC1'3 deind;s~utl-

vel ímcortàuc:a para o )1ais:e bl 'se'xi~te111 estudos e orcamentoa dessemeorad iuro.

Sala das Sessões, em 7 .l2no\'ell1brQde 1955, - Ostoía Rogus/d,

Requerimento /1. 939, de 1955Solicita inforlllações ao Pode)'

Executivo sóbre dotações C'onstan-

Requerimento n. 938, de 1955SoUcila informacões ao Poder

E,reeutivo sôbre se· o Ministro doTra/,'alho teve conhecimento demedida tomada ne/o SI', Presidenteda Federacão da Indústria nosentido de 'alie os presidentes detodo~. oS sindicatos contribuampa­7C1 a formacáo de uma cClixa fi­1ranceira para custeio de "rovi­dência.ç destinadas CI' auxiliClr aposse do sr,JusceZino Kubitschek,.

(Do S1', Cados Lacerda)

Senhor Presidente:De acôrdo CO'111 o regimento Il\terno,

requeiro a V, Ex, n sejum solicitadasao Ministro do Trabalho as segUinteslnforl1locões:

1, Informado de que os Presidentesde todos os· Sindicatos patronais 'daIndústria de todo o pais foram cha­mados nelos presidentes de Federaçõese convidados ti contribull'elll para aformação de uma caixa financeirapara O custeio de providência- desti.­nadas a "auxiliai' n posse do Senhor,7u"co'inn Kubitsrhek" deseJo ~abcr seo Ministro do Trabalho teve conhe­cimento dessa P1'ovldência tomadal1elo Senhor Presidente d:l. Federaçãoda Indústria, o deputado AugustoVinna em mcados de outubro p! pas­sado,

2, Se sabe das ligações de nature­7" noJitira da direclio da ConfederacãoNacional da· Tndtlstl'la com o Partido>;ncial Democrático (grupo Kubits­chek) ,

3, Se sabe que nessa.~ negociarõcstOll\aramparte o deputado AntônioHorácio do epSD M Ceará, el'cmentodo trrl11l0 EU1'a1do Lcd! e o sr, JairN'el''l'1io de LIma, auxiliar do estadomalO1' político do SI', JuscclinoKubi­tsche!':,

4, Se ~~Ist~ dent.ro das leis vigcn­tes lJrovidênrias cab!velS" URra que omini'tl'o do Trabalhn, impeçR o usodo ~illheiro 105 sindicatos, patl'Onaisnu não nom Ctlstenl' ."'rnvldêllcias des­tinadas :\ DM~e de detel'lllln~r1,., ((rupn~o1ítfon nal'tidãrio na Presidência doRon1'lblira,

f;nla dn~ Sessões, 4 rfe novcmbro de1953, - Carlos l.accrcr",

OIARIO DO CONGRESSO NACIONAL (Scç/10 I)

não aos planos aprovados da ComissãoMista Brasil - Estados UnidOs? De­verá constar da resposta as nomes dosinteressndns valor de cada operaeâo,data da concessão, prazos de paga­mento, natureza das garantias por­ventura exístenteaJnclusíve do BancOdo Brasil, se houver. além de outrosinformes que permitam cabal conhe­cimento dc todos 0.1 registros,

7, A quanto montavam em 31 deoutubro último, nhservadas todas asindicações c exigências do número an­terior, os registros de prlortdades re­lativos aos. empréstunos aludidos noref{'rido número 10.")?

8,A quanto montavam :'lI liccncasde. importncão emitidas pela Ceximnos ncríodos "abaixo mencionados eOUe ttvoram posterlormente coberturacambial: .

a) anteriores a 18 de 1unho de 1953:b) de 18 de junho de 1953 a 29 de

R ' t 936 de' 19'"5 dezembro de 1953.equenmen O n. , ,) 9, Ql\al o total d'05 atrasados co-Sol.icita informações ao poe!ermerciais em 18 de junho de 1953 e em

E:ucutivo sóbre importdnciClS cou- 24 de a~õsto de 19i4, com IndicaGão·siglladCls nos Orçamentos de 1950 esbecífícada das parcelas de cada umem diante para o Abri(Jo de Me- dê,'~es nerlodos?nores, de FlorÍCIncípolis, 10. Qual n receita cambial, mês a

mês, em· moedas conversíveis e em<Do SI', Joaquim RamoS)' moedas ínconversívels. nos anos de

1952, 1953, 1954 e 1955?Senhor Presidente: 11. Qual a sltuacão do nosso ouro,

Requeiro. a V, Ex,". que se digheso- no Bra~íJ e no estrangeiro, em 24 delicitaI' ao Ministério da Justiça es se- agôsto de 1954, e posteriormente, comgulntes íntormaeôes: lndicaçíio das quantidades e valores e,

~ ainda, da n~l'te subn\etlda li. vinculas1. Quais as ímportâncías consigna- de earantla? '

d:ls nos orrnmentos de 1950. em dinn- SaJR das Sessões, em 7 de novembrote, pal'a Abrigo de. Menores, de F10- dc1955, _ 1\'ogueim' da Gama,rlanópo!is: que foram pa~a8, qua1].doe a Quem:

2, Se houve prestação de ot)ntu darespcctiva aplicação e, no caso afir­mativo, juntar cópia dessa prestação,

Sala das SessõeS,' 7 de outubl'o de1955, - Joaquim Ramos.

Executivo, através elo Mlnlsté1'lo daPazenda:

I,"I Quais as medídas tomadas peloMinistério da Fazenda, a :fim de darcumprimento ao que dlspõern os nr­tlgos 3," e 4,0 da Lei n,o 2,597, de 12de setembro de 1955,

2°) Qual foi a arrecedacãc fed"-ral,no ano de 1954, nos Municillios situa.dos na faixa de 150 km , de larçura,de que truta o art. 2," da Lei a~lmareferida" díserirn ínando-ae ' Muníaípíopor Município?

3,0) Quais as cotacôes específicasque o oovémo Fedem! pretende apJi­car .na aludlda "7.Dna mdísoensá nl àdefesa do país", no exercício de 1050,revandc-se' por base a proposta orça­mentáría enviada pelo Exccutivo .aoCongresso?

Sa la das Sessões, em 7 .de novembrode 1955, - Ostoia Ragusl'; ,

Sexta-feira 11

l1equerimento n. 933, c/e 1955soucita informações ao roüer

E,recIltivo sobre a 0I'gc:ni~ltCcíu riuind ústrta do vlclro plano 1l() Bra­sil,

(Do ,SI', Armando Falc1\o)

Requeiro que o Ministério da F:\~zcnda íntorme:,1 -Quül a organização da'·il1dús~

tna do vidro plano no Bl'asiJ?2 -:- Que ra veres oficiais gosam as

empresas índustrlaís ou comercta.s es­~abelecldas em nosso tel'l'itôr1oeomeste t'll~lv?

,3 - Ooniposlção de. cada fáb~l:a devidro plano com a relaçào completade seus diretores e, se possível, aclo­n.stas ,~ - QlIa.J.s 08 representantes de em­

p~'esas estrangeiras nessas orgnniz"oO'çces.:5- Em que cntegorla ealll"i~l está

c,?lgea do o) VIdro plano. qual a cri­térlo ,.'le d~termll1ou esta col~ca.çã.J

~ - Considera o ·Mil11stérlo quecxtsta, na .ndüstrtu ou no comércio<lo Vidro plano "trul\t", cartelou .'lual­1J.1Ie1' forma de concentracão indus-trial? ", 7 - Qual a oscüncão de preços, porrnttroquadl'ado, do vldro plano noBra~il :l. partir de 1940 até hojê?c:um arn dos Deputados, em 28 debu,ubro de 1955, Armando. Fu!ciio,

Requerimento n. 934, de 1955Solicita informaçâe,~ aa Poder

Executlvosób,'e se o Instituto dosC01~lerciá"ios e proprietário de ~;á o

riOS lol,es de terreno si/lIados l1a R lle·rl'men'to n 937 de 1955E3t,'uda Intendente MagCllilrí~s, 1U) eq ....• ,DI~trito Federal, Solicita informações ao poder

- ' Executivo sôbre concessâes diretas(00 SI', Adahll 'Barreto) de .câmbio autorizCldaspeloCon-

, O deputado abaixo assinado, c~m scllLo de Sllperilltendência dafUlldamento no Regimento Interno, l'e. Moeda e do Crédito no perlodoquer sejam solicitadas ao Minist:,o do ele 18 de junho de 1953 a 24 deTrabalho, Indústria e Comércio as se- agósto de 1954,

,gulI1tes informações, (do SI', ~og'ueira da Gama)., 1) Se o Instituto dos' CQmer~lát'iGst Pl'o,ll'ietàrio de vários lotes de t"l'1'e- Exmo, SI'. Presidente:nos situados na Estrada IntenipntclI~ag·alhães, no Distl'itoFederal, adtlui- Na forma do Reg·imento, requeh'o arldo.s da eia, Rcdentora em 1938, Na V, Ex," sejam solicitadas ao, Se·nhol'!upot{'se afirmativa, se O} r~ferjdos Ministro de Estado dos Negocios dalotes de tel'l'enos estão devidilmente Fazenda as seguintes Informações:registrados no Re~istro de Imóveis 1. Quais as concessões diretas decompetente e qUal foi a data do re~ câmbio, auto1'izadas pelo Conselho daj;lstro, suoel'intcndência da Moeda e do Cl'é-

21 Se o Instituto dos Comer0l:i:'Ics dito no periodo de 18 de junho depela sua AdnJinistração Central odo- 1953 a 24 de agôsto de 1954, com in~tou providências para res"uardar os dlcação dos respectivos valores, Ilomesfiel15 direitos relatiros 1I0S aluriiclos dos favorecidOS e l'azões que' as jUs-t f d tiflcal'am?crrenos em ace as denúncias, SilllS· , 2, Quais os concessões diretas, feitastant:~ do Diár!o da Noite (edição de d Ô t d 19548-3-0" I e tambem ao seu c'Ol1hecimen- oosteriormentea 24 e ag s o e

I até 31 de outubro do corrente ano,t.~ ,el'ada~ pessoalmetn·e por pro[!rie- Dela l'eferid::tSllmoc. também com ast~rJOs vlzmlJos, de que os lote,~ eni indic[(cõ~s mcncionuc1as no númel'orefel'l;ncia es\aram sendo illcltam"n\e antel'lol'? •\'endrdos por peSSOa que não é o sei' ~. A CarteI'a de Câmbio do BallCo1~~itil11o proprietário. do Bl'asil concedeu câmbio direto, sem

3) Na hIpótesc afirmativa, quais autorização da SUluOC, no pel'Í0do aforrtm estos ~"o\'idêncins?·Del'::tm elas' ,'~? se referem os nÚnl13l'OS anteriores,rC3ull.adns?ISO contrário, tGmo se afora os casos de licenças expedidasrx!>lica a Om1$5ão do Insti(I1;" em as- pela antiga cexim e pela Cacex? Nosunto que :âo depcrto di? r~,peiro aOS caso d0 resposta aflnnativn, deverãoSõus intet'êsscs e.:1 defcsa do seu p::t- ser 1I1dlcado~. os nomes dos fnvorecl­tnrnônio? dos, valor do câmbio c motlloos detcr-

Sala das Sessões, em 9 de DélI·embl'O 111lnant~s de cada concessão,(12 lS55, - Adal111 Barreto, 4, Qual a posição de càmbio, pelosnequel'imento n. 935, de 1955 registros da Carteira de Câmbio o da

3umoc,em 18 de .iUnho de 1955, comSolicita infol'1nações ao Poder expllcacão discriminada de cada par­

E,1'eclltit'0 "ólJl'e medidas tomadas cela, datas e I'alol'es das respcctl~'aspela Minis/hio da F'azellcla a fim operncões? 'de dar cnmpl'illlento CIO (/UP dis- 5, Qnal a posição de cãmbio empõem os arts, 3." e 4," da l.ei lllÍ- 24 de ag·ôsto l1e H·54, com as mesmasmero 2,597, r:ie 12-9-1955, csn~cificações do número anterIor?

Ü, A quanto montavam, pelos re-(00 SI', OstoJa Roguski) !1;istl'oS da. SUtnO~ e da Carteira de

Senhor Presidente: Câmbio, em 2~ de R~ôSto de 1954. osregistros de I1rinridRde c~mbiais rela-t

Requeiro, na forma do· Regiment.o, tivo~ a emnréstill10s oU financiamen­as seguintes Informações ~ I'ooe1' tos de caráter econômico, lig~d03 Oll

li matéria, tendo por base aquêíes e.-tudos _

Sala das Sessões, a de novembro,a" 1255. - .11lJerto Túrres ,

c

.DIARIO DO CONORESSO NACI0NAL (Seçlo I' Novembro de 1955

II

os MALES

candidato, um tóplco relativo no tra- Temos )lor eerto que. nossos dip1o­balho de reajustamento de diversoS mas penais. mas penais, adjetivos euenoseos diplomas legais. , sucstantrvos, constituem mcnumen-

Quer pelo decurso do tempo, quer tos qu emuito honram a civilizaçãopela vertiginosa marcha das conquls- jurídica pátrin. Elaborados por ju­tas jurídícas, quer devido ao resultado rístas demaiore~ renome e enver­da. 'R:J!lcação das fórmulas legais 11 )!:Iaborndos por juristas de maioresequação dos. fatos, algumas la,cunas cadura. ~rrnhal1do as ccnquístasse revelaram à tO;1[1 de nossos COdl&,OS mais avançadas nos cnmpos da pre­o, quais, por essn razão mesma, se Hnç!\o e da repressão crrmínaís, si-apresentam como justos reclamantes tuarn-se na linha dos melhores node uma correíçâo parcial, que, pelo âmbito ínternnclonal.menos, Ihes de um renperto geral. .Entretantc, como tôtla libra hUlnn­. Executando êsse programa, que na, sofre fi. conttnçêncín de r.lgum:lsconsideramos angular. em nossa pla- ímperfeíçôr.s . E um dos deveres prí­u.ronna de representante do povo, máríos e Iundumcntaís do legisladorapresentamos, Inicialmente, o, projeto é, sem dúviúa,' corrfgí-Ins ou, pelo11, 289·.í5, que visa a)mpcratlv:l ,cu:'l~ menos, atenuá-las, . 'dicizaçEo dc prccessc do mandado de 3) O eminente Desembargador es-egurança, reeoícceuuo-o 11a Iimpi- Professor Ary Frr,nco, comentando odês 'de seus pressupostos constitucío- art. 323 da C6digod·e Processo Penal,naís: Jogo depois trouxemos a üus- assím se manifestou: "Se para 06trada consídernçâo do Congresso o crimes, o. legis:~dr,r adotou o critérioprojeto 11.'. 433-55, que altera a reda- da inufiançabiJidacie para .05 punídosçâo dos artlgos 17, 30 - parágrafo com a pena de reclusão, cem a ex.úníco do. 34, parlÍgrafo 3.° do 36, 59, cceâo upontada, pora as contravençõe!131. 179, 243, 'parág:'a!o úníco do 287 foi levado empirlcamente, esposando,- Inciso X do 302, parágraío 3.° do talvez, ponto de v:~t:l que IIK pareceu344 - 372 - 376 - 380 - 384 - 385 tem atender às r:lZões de ordem po--488 - 51', - 520 '- :í23, parágrn ío Iíttco-crlunnal, tanto que, para as 10­

'1.0 do 547 - 580 - 602, parágrafo 2." teríns não autorizadas, estrangeirasdo 642 - 817 - 839 - 841 - 842 .,... ou esta dunís xarts 51. e seú l 1.", ~2851 - 852 - 875 - 876, íncíso X do e seu parÍl,gl'afoúnico, 53 e seu' pa­942 - L012 e 1.031 do Código de l'âgrafoúnico, todos da aludida LeIProcesso Civil iDee:'eto-lei número das centravenções Penais) foi. ao 1'1-1. 608, de 1~ 'de setembl'o de 1939), gOl' da pumbilidadc da.' tentativa,

Agora, na terceira oportunidade, quebl'undo, aEslm o prlncLp10 quesubmetemos à apreciação' desta Casa CSp(lSâl'n da não punlbilldadr do.. t-en­e da Nação um projeto básieo, funda- tativa de contral'cnçáo". (Código dementRl, eis que vem illRugurar uma Proce!so Penal _ 1," VOl. pâ.g. 353,nova fase na atuacão de institutos de (o grifo é no~sO),polít1ca criminal. d'e miaore5 releván- A expresElío "foi lev:u:lo cmpirica-cia e Importância, . mente'\ ~coJhid:, ~lo ilustre co-

Já. tI'ocan.do idéias eo!)) maglstra- lUeutudor, Ee ajusta, com rigo:'osados! p:'ofessllres, adVogados, e~1 suma, . propriedade, ao fenômeno rgeistrado.JU1'1'!tas de !;rande enVergRdUlll,obt~·I 06 dlpl<ll11a~ lesais' model'l1olS ca­vemos ,o mms al11mador aplauso pala ractel'jzam-se funtiamenta1n.ente pejaesta iOlclativa, que, além, de .seu }>ro' sllltematízação de seU5 prirlcipio.!!, re­fundo. e avançado sentido, polltl.C~' grns e normas. Um fio lógico d~ c~­criminal, carrega o' Inexe-edi:el .m,ell- "l'ência 1nterna, dlEeiplIr.ador c impe­to de completar a. hU~1Rmza~llo de ~ati\o, deve perceneI e . unir, deuni dos s~tO!es ba.i1are. do SL6tema ..comble en fond", tod'Os os seus ins­penal braslleU'o. tltul;Os compositores, principalmente

ao.,ueles de natu:'t'za crIminal, ei5 quediretamente relacionc.dos com o bem/SUpremo a que Se denomina liberdadehumana.

Hoje em dia, nflo mais existe lugar1) O preEente p:'ojeto tem por su- pSl'a as nOI'm:;"ô~s empíricas, assen­

pel'\or objetl"o, ao mesmo passo que tadllli fórll do fio de prumo do. edl­ellminando um e}emeljt~ de profunda !lcio legal, êste nccessàl'lamcnte en­perturbaçíio da s.stemát.ca do Código curado C0111Q, um todo orgânico emde. Processo Penal, slllcronIzar li atua· 151 e sobre si mesmo,çlio de dois, Institutos. angula:es, d: I Só mesmo uma inv~nclvel ra1.:10 depolftlca crlmll1al - hberdade P10VlS6 I superior po1ftlca criminal poderiana e suspensãoeondlcional da pena justlfic:lr aquela diretriz emp:rica,- , que, e mnO&o~ diplomas legais es- que tl'úduz uma completa e inequj.tlio em grItante, lIlexplicável e insus- \'Oca fuga do legislador à sistemáticatentávcl desentendi.mento;, '. _ do CódigO de P1'occ&so Penal no quegeC~~O prelllnlnlll e p.em18.a, UI' tange ao estabc:lecimento do~ caol!Os

l.0) demonstração de que constitui de inaf1~nçub111d,ade, . ,um abSurdo, de graves e até imprevi. Se palll os e~.~n;cs, .que se dl.tm­sÍ\'eis consequênclas, inclusive para a guem dl\S, ccnt.a\jln~o~s por seremol'demslstemática do CÓdigo de Pl'O~J ma i.!! ,rele\antes" C grales, ado~ou, eCe.5S0 Penal,. a obstação da IIberdRde o.bsenou um p. inclpio, uma tecmcaprovi.!lória, eom ou sem fiança, em in. 51stematlzad~, como. expli2ar-se .quefrações criminais de menor impol'. para algum.ls contlav~nçoes, aball'tãr.cla, principalmente sob o ponto donando o' cspirlto de slstemn e .pel··de vista da apenação;· fllhatldo delmcolllelhãl'el emlJlrl&1111'>,

2.0)demonstraçÍlo· de que _ a !l- tenha Imposto tr:c.tamento mal5 se-berdade provisória e a suspensão \'crQ, rlgldo, ,eondlcional da pena' _ 110 que pése As. figuras .colltravencionals comserem institutos complementares que relaçao aoS crlllles.. l'eprese~tam os6 podem para o perfeito atingimen. menos p.ll1'a o malS. Em linguagemto dos superiores objetivos em mh·a. matemátICa pode~'jal1Jos formular licaminhar dentro de um rigoroso e seçuintc proporçao:, Contravençiio:permanente parale!lsmo, se apresen' Cl'lme:: Meno.s: Ma,s. ,tam, no direito pátrio, em ruinoso e Na E;,poslç:lO de M<lt!l'os do C6·insustcntãvel divórcio. digo penal,' asseverou' o Ministro

2) A polltlca criminal, muito mais Francisco Campos: "Ficou decidido,do que qualCjuer outra, deve, neces- desdc o inicio do tl'abalho de revisão,sária e indispensàvelmente. apresen- exeluir do Código Penal as contra­tllJ'-se como um todo orgânico, coe. venções qUe ~erlam objeto .de lei àrente e consequellte, não admitindo, parte. Foi, assim rejeitndo o crité.como êrro ou lacuna, qualquer ele- rio inicialmente proposto. pelo Prof,mento que possa inseril' em seu bójo Alcântara Machado. de abolir~sca mais levé perturbação ou o menor q,ualquer dIstinção entre crímes ed_ndJinentEl, . contravenções Quando Se mlsturmn

AlI!5, llÓ Be póde falar em politlca coisas de ,somenos lmportdncla comcriminal, no sentido exato.e pleno da outrlls de maior valor, corr~m eM1l5exprf&lIo, onde haja Callamento, de o l'isco de serem :unesquinhadas, N'lIlEm]lO li alma, de todOll 08 elementos é qUe exista diversidade ontológie.)IJUlI a Integram t' que 1\ rellllZam. entre erime e contravenção; embor,!

Projeto n•.785, de 1955'Altera a rEdação do ~ 3," do

ort.. 30e do cri; 57 do Códig'JPellO! f do,. artigos '323 e 696 doCódi'lo de Processo Penal, En­trosando os Institutos rla !.ibrr'­dnde Pro"f,'õria e da Suspensãocondicional da Pena.

Do 51'. Broca Filho

O Congresso Nacional decreta:

Art. 1,° o l 3,° do art. 30 e o art,57 do Código Penal passam 11 vígo­ror com a seguinte redação:

Al·t. 30 .. ,'.,., , .•• ,', ••• ,.* 3.°. A pena de reclusão nâomd­mite suspensão condicional, salvoquando o condenado é menor devinte e um anos ou maior de seten­ta, e' a condenação não é par temposuperior a três anos,

Art. 57. A execuçâo da pena dedetencão não superíor a três anos,ou' de reclusão, no caso do art • 30,l 3,° pode ser suspensa por dois aseis anos, desde que:

I. o sentenciado não haja sofridono Brasil ou no estrangeiro,' conde­nação por outro crime: ou conde­nação. no Brasil, por motivo de con-travenção: .

lI. os antecedentes e a persona­Ildade do sentenciado, OIS motivos eas circunstâncias' do crime autorizema pl'esunçlio de Cjue ·não tornará adelinquir.

Parágrafo Único. A suspensão nãose estende a pena de multa nem àtpenu acessória,

.Art, 2.". Os artigos 323 e 696 doCódl~o de Processa Penul pássam avigornr CDm a seguinte redação:

Art. 323, Não será concedida fi-ança: .

I. nos crimes punidos com pel1ade reclusão, salvo ao réu maior desetenta anos ou· menor de v!nte e umno easo de não ser superlor a trêsanos o máximo da pena 'cominada:

11. nos crimes punidos com pena'lr1vatlva de liberdade, se o réu jãtiver sido condenado por infracãoDenal da mesma natureza em sen­~,enca IrrecorriveJ.

Pa.ár<rafo Único. Ao juiz éfacul­tado conceder fiança, desele que pre­veja para o indiciado, na hipótese'llal~ desfavorável. uma condenaçãotlossibllitadora da suspenslio condi­ciol1al . da pena (al't I 696):

Art. 696. O juiz poderá suspenderpor. tempo. não menor de dois nemmaior de seis anos, 11 execução daoena de detencão nno. superior a~rês anos, ou de reclusão. no casodo al't. 30, ~ 3,0 .do .C6di~0 Penal,ou. por tempo não menor de nemmaior de .três anos, a execuçll.o dapena de prisão simples, não superiora três anos. desde que:

I, não haja o sentenciado sofridono Brasil ou no estrangeIro, con·denação por outro crime, ou conde.nação, no Brasil. por motivo de con·travenção:II. os antecedentes e 11 perrona~

l!da.de do sentenciado, os motivos e"5 rircun~tãncills da crime autorizam" presunção de que não tornará li."e\inquir, .Pará~rafo único, Processado o be.

neflciário por outro. crime ou con·'ravenção, consldernr-,~e-ã prorroga.doo pra1.O da suspensão da pena atéo jUlgamento dMlnitlvo.

Art. 3.° Fica reVogado o art, 59do Decreto-lei n,O 6,259, de 10 derel'erelro de 1944,

Art. 4.°. Esta lei entrará em vi­"orna data de sua publicação, re.\'Oll:l\das M disposições em contrãrlo.

SaIR de sessôes, em 9 de novem­bro de 1955, - Broca FilhO

JUSTIF'lCAÇAO

IAntuelÜntes

FlZemos integral', come pa.rte pre·Ilomlnante de nQ!llB plataforma de

CONCEDER ANlsrlA

o Presid~nte da República, usan­do da atribuição que lhe confere oart. 180 da Constituiçâo, decreta:

Art, 1." É concedida anistia a to.dos quantos tenham cometldo. crimespollticoB, desde 16 de julho de 1934até a data da publicaçáo deste de­creto-lei.

t 1.'. Não se compreendem nestaanistia os crimes comuns não co.nexos com ospo1l ticos, nem os pra.tlcados, em tempo de guel'l'R. ,contraa. seguranca dc Estado e definidosno ecreto-lei n," 1.766, de .1.0 deoutubl'o de 1942,

§ 2,°, Consideram-se conexos para(lS efeítos deste artigo os crimes co.muns praticados com fins politicosli que. tenlJamsldo julgados pejo'l':'ibunal de Segurança Nacional.

Art. 2,°. ... reversão dos militares;beneficiados por esta lei, aos seuspostos. ficará d€pendente do parecerde uma ou' mais COmissões militaresde nomeação do Presidente daRe·}lública, .

Art, 3,°, 05 funclonários civis po_derão SoeI' a?ro\'eitados nos mesmosca~'gos semelhantes,' a medida qUeoconerem vagas e mediante revisão(Jportuna ele cada caso procedidapor uma ou mais comisssões espe.ciais de. nomeação do Presidente daRl'pública.

Art, 4," Em nenhuma hipótese te.rl'w os benetlClndoSpor e'te. Decre­to-lei dn'eito aos vencimentos. atra.zados ou .uas diferenças, e bem as­sim a qualquer indeni7.,ção.

Art, '5,' Esta lei entrará em \,igorna data da S\la publicação.

Rio de Janeiro, 18 de abril de 1945,124," da Inüependéncia e 57,0 da Re­públiea. - Geililio Vc/roas. - Aga.memnOll MagllUlties. - Henrique A,Guilllem, - Eurico G, Dutra. _José Robe1'to de Macedo Soures. _A, de Sou::a Costa, - João de Jlfen.àonça Lima, - Apolônío Salln, _Gustavo Cnpclnema. Ale:rnndreMarco"des Filho. - J, P, Salgado1'/1110.

(D1ário Oficj~J "'\," 90, de· 19·4-45,Seção I pág. U7Vl.

~~F'i/i; 8322 Sexta-feirA 11br"''':''~ =====,...~':: l1rse, pois, que o ccnzresso lhe façaij'{ Ju.stiÇll, , ,ili~'·E nem se diga, para jusbflcal' a de­~~;.mora de.sua reversão, que o ex-tenen­~i't~ lleja ou tenha Sido comunista. Sem­~:i'pre foi e é um democrata ccr.v.ctc. E~i'a1 estão já constando de nOSS<lS Annis,~,i;04 írretutávets depoimentos do ilustre~J·DP.putado GeneraJ Flores da. cunr-a,:.•..... de quem o ex-tenente Dinarte 101 c.om.'1" panheíro noexíüo, e dos preclaros ex­\ deputados. Dr .. JOSe Monteiro de Casor,;:' tro, atual. secretárír .da Presídênciajk da República, e coronel Rui,Alnleida,(' 'l'ambém já deram seus depoimentos,:', em"atestados lapidares, que tive a!i .oportundiade de ler, 05 ilustres pa trr­I, . cios Drs, Julio de Mesquita Filho, di-

reter do "Estado de São pà ulc", efluiz de Toledo pjza Sobrinho, com

. quem o ex-tenente 19"oalmente estevenc exüío, numa convivência diuturna,durante seis anos. E assim também ocoronel 0501'10 Tuyuty, nosso ex-co­lega, numa carta quase dramática, queme foi dada aIer, não só dá o seu in­suspeito depoimento sôbre as convic­ções democráticas do ex-primeiro te­nente Dinarte Silveira, como até' estra­,nha por que até hoje não tenha rever­tido êsse ex-oficíal ,

,. '. E muitos seria 05 cídadãos, quer:, .. parlamentares quer oficiais den~ssas

li..FÔl'ÇaS Armadas, que poderiam atestar", a sua ideologia deOlocrátiCae o seu. conceito de homem de bem.

Estão anexos várias fotocópias dediversos documentos a que nos referi­

'" mos no texto deste PI'ojeto.Rio de Janeil:o, 27 de outubro de

1~55. - Waldemar RUpp,

DECRETO-LEI N,o 7,474, DE15 D:;;:: ABRIL DE 1945

'~,: .

Sexta·feira 11 'DIARIO DO CONORESSONACIONAL (Seção I) Novembro de 1955rr::s:az _zs .~....!!!"'!!!!!'!'!~=~=-"""'......'"/jcndo apenas de grau ou quantidade 2,0 d'o 250 - a,o do 251, ParlÍlP'afo se houver o Intento de lhea 'atrlbulr O Nii.o o fez, E não o faz por quea dijerença entre as duas espécIes Ite único do 252 - 2j3, PR1'ágralo único caráter ele ínanançáve.s. lhe seríaipcssiveí manter, atraves li.~1.Jcito pena!, pareceu-nos de tôda do 255, Parágrafo úr.ícc do 259, 2.° Em conseqüência, alnda,.as contra- todas os hJstl .utcs jJr"c'""sÜ":~ peu •• s,ccnvenléncln excluir. do C6digo Penal do 260, * 3." .d026l, e seu 2,°, 264, venções, quando passíveis de pena pn- o mesmo regune excepcional, que,' S6-a Matéria tõo Miuda", lOS grilos Z6G e seu parágrafo üu.co, 2,°· elo vat.va ele Jibel'dadt .llJl'lSáo símp.es. mente rorçando muito a mao,: e assun~lão sÊiQ do original>, Z67, e seu parágrafo único, 269, § 2,"" serão, em príncípro, anançaveis, se uno mesmo a golpes de martele e tatna-

13~nto de Faria (Das contraven- do Z70, PRl'ligrafo único do. 271, Pa- róI' a caso de Iivrar-se sõlto o réu var- deira, .nsenu no capitulo da lIb.ro&.oe:i;õesl qedica estudoexD.ustlvo à dife- rágraro 2,° do 2'12, ! 2.° co 273, 277, tljio.321, lI) " •. cccmenrancs ao ar- prov.sor.a.~'enclaçHo entre "a espéeta delítucaa 278 e seu parágrafo úntco, :!79 - 280 tigo 323 do Cód. de Processo Penal, t~:.lallt{) . a essa exclusão das con-e a espécie contravenclonnl,« focall- e seu Pal'ágrafo único,! 2,",3,° e 4," Voi. tIl, - Ed. Rev , Forense i • :l'.,cnções do dl;,!>OS~O no a:.:ll'v Jl~.zando as tcorías prevnlentes: a qua- do 281 - 282 e seu PKrágralo único, sem uma razão de mlHJ·r porte, d;i;'iila não póne extsur, ~:s que. emli,tativa, a quantitativa e a qUI-quan. 283 - 284,.... 286 - 287, 12,° do 289, abandonou o Iegrstuaor, no que :Se re- .n .erpretaudo-c, o~ut~ina e.JUl';Spl U· .cítatlva. A primeira. dJstingue as Z92 e seu PUI'ágl'afo único, 4.° do fere às contravenções em causa a sa- dénc.a prcciemam-na.un.rermemer••,e. ':·i:duas. "specíes~' do "genus" Infração 293 - 301' e seus §,3Q2 é seu Pjtl'á- lutar e racionar regr«, o suie 'lOi' pnn- A ti,~lo uusu-atívo, citemos ES':líno1a.··:pen~ll em funçllo da qualidade, não grafo único, 303 e seu parág'rafo úní- cimo geral nxado pala a concessao ela .i:"dho.·qile ia!Slll1 se manifesta: '1;~~:..o.:iPuszunclo a ~ontravenriW de "uma co, 304- 307 - 309 - 311, 2,° do fiança, Para Iig urns contravenctoaais nãce ele S21' decremda !> prisâo p:·e•. :allel'~ desobediência à norma Jur1d1ca 312, § La do 3:·6, ~." do 317 - 319, em que o acusado normalmente ou se ven.Iva vdo in:ii:lado por contravens. .:, -. ,~lclo1a.?, um p:'ejulzo a um bem JUl'l. Parágrafo -úníco do 321 - 322. § 1,~Ilivraria sôíto, cu vpuder:a prestar Íl. çâo p'n~l. Enloora ha.lll. contraven-.' .:.;'" e 2,0 tfo323 - 325-.326.-. 328. - ança, ins~aur::.ram um cd.oso regime :;õ~& .naüancáveis, com". nào ta: ..a.-6(

A quantitativa, no revés fixa a dl- 329 - 33l) ,....331 - 330 - 336 - 34<J de exceçao. signmcanno um verua•.ernos em sauantur In," 64l!, anoran- :;il1'erençlL na pena; "a contrEl.\'enção ~ 341 - 346 - 347 .-;- 348 - 349 - dciro e atávico retemo ao.sistam.i em. do o a:·tigo323, a ucretcçao da. Pl';~:'Õ:>;';,:consntu] um minus. de dano. ou ete 350 e seu Parllgl'l1fo un)co, 351 e seu ,lírico do passado, onde, ao lado de um p.evsnnva e excluída, quando o tndl..;p.:[perigo em relaçáQ ao plus do dano 4,°, ~i)~ - .3M -r. 35a ~ seu Pará.. plincipio geral, aparecia um cntalcgo ~:ado. pOl' con::'avençãopenal' .... , .. ';:.'Ou d? perigo no delito; I' grafo UllICO. 306 - 308. e 309~ ac exccções na lomm de Imensa col- O có~lgo dê. p:'cx:esso VI.elltC qU~.):i':;

tA ultima, de natureza eclética licor- Note·se: - crimes eomo lesa0 corpo- cha doe. retalhos, '~Jll1 b;}J· técmca. sempre usa o tér~;:;j'

a, um "moeJ,us vivendl" entre as dú~ I'al,perlgo d~ contágIO, ver.éreo, p,cri- Os nossos diploma. penais pu::.em· mo ll1f:·açáD penal quanelú qu:l' aOidn •..•.lJl'lm~lras! con.1uganelo o~ critérios go para. a v.da oU ~aude ~e outlem, em função da. oraVlda:ie do delito' gôr c:'lmê$ e contravenções, no art. <,qualJIJcatlVOs e quantitativos, calúnia, ir.jÚl'la, difamaçao, cons- dIstingUiram as ·penas, !'eseJ'\'allClU ~ 312 é cate.õ:·lco em ap~n~s en,:.:!·al·,'.~ &lay de GWlmão explica. que ° trn:nglmellto ilegal, vicla?~ de ~o.m[. l'eclw;áo para as ll1aUlle~tll,ões dea.- e:lmC8 - COIJl a' significativa resLIi~.,{.',pro~lemn .da dIBtlr.çâo eras delitos e cU1o, Vlolaçào dll conespondencia, t:Iosas mais alarmante~, ea detençã' ção, no a:',I;;o 313, n, cl'l111es afia.o-. '.J:

f;onttllVençoes tem, desde muito atol' furto de coisa comum, dano quallfi· ~ prisão simples e a nllllta para uque~ çáveis - enqucnUlo· llrtlgo 323 d~ ,<. fnentado Os juristas", sendo certo c:ue ·cado, duplicata.. sl!,!ulada, fraude, no las Pl:ogl'e8S1Vamente menos graves. deinat'iançál'ci,s - cl'imes In.O 1>, ..J~ .no direito romano, ao ladD d'os comércio. l'eceptaçao culposa, ulttaje, No cl:itél'IO da apen:lçao, J·ustamente contl'avençõ 2s 'n." lI', cl'ül1es 011Cllmes pl'oprlamente ditos se er.con a cuiUl, vilipêndio a cadáver, rapto o básICO e funClamental. 'I~Cldiu o 'je•. contravenções •. n. ° ITI,", .~ravam outras iufraç6es não bem. de: conse11Eual, ato obSceno, abandor.·o glslador reservar, para as contrrven- Eafejados ]>elas. teorias e .coneep•..(jmdas, lllas .de • tipo semelhante às material, Incêt:dlo eulposCl, charlalta- ções, em doses rêtat:\':llllente peque- çóes modernas, todos os diploma.spe"~tuals contravenções, às quais, segur..- r..lsmo, iocltaçao ao crime. pecllato nM, a. prisão simples ·e a· multa na[s, de fó,'1l1a e de fundo. dQ\'emdo Tostl, se aplicava a·" c'llstigatlo" culposo, ~l(~es~o de. exação, prevari~ Como, pois, explicar a sua p;l'uao- co"stltulr um tado organico, d1scipli~co!Jl escópo pl'eventlvo bu de bORad: caç~o. vlolencl3 arbltrál'ia, exercieio xal eatê mesmo CJntl'atlnÓl'la atltu..e nado e sistematizado ~m função de:mmistl'açâo. llrbitrárlo ou abuso de poder. fizeram quando JlO CUidaI' dllallnnçnblJiàllde' um cbjetivo comum e superior: ......,

Em rea.Uciade, qualqUel' que seja a ~us a 1tl1lo tratamento maIs compla. mescreVeu. sem qUalquer outro IunCla: cl;:f·esa social, por melo da pl'~v-ençao';,Uloria adotada; qualquer qUe seja o cente, menos .energlco,. . mento. pal:a certas contruvençôes um e da repressão das aLlV:dades cl'imi11<'·mirante em que se coloque oánalis- A aflançaJ..llidade ou ~ao de uma l'el!Jmeidentlco aquele. rese"vaelJ ao' sas. . .ta, a. uma verdade final e incontes. infração delituosa é estaoelecida em deutos apenados c01111'ecIUSaQ? _ • Todos 08 seus diVErsos e Val'idasO~il.vel chegará fatalmerte: o crime atenção, principalmente, à s~agravli: '.'~11l0 temileraIll€nto llece~sál'io da ms.! LUtos, presõs a êssz prineipi,) W·J'epre.senta, relativamente à. c011tra. dade como ente .ou categollll a~t pI'lSao preventJva", Jj"se\'era GnJdi. teológico comum e dominante, devem·,.}'ençao, .·um"plus" de gravidade de social. Dessa. graVIdade, o mdice ea 110 Siqueira, "as legisbçô€s mode"na< ser. dispostos à semelhança das àl.Jmpol'tância Sócio ju 'di ' d • " versas parres de um exercito em luta:. - rI ca, pena, a CItaram o InStituto cta iil~rdade pro-. Allás,_ em r.~sso . direito, essa dlfe. O aJ'caoouço estrutural do pri~c1plo. visórJa, já. existente na Grécia e em est:'até,ica e eficientemente. de modorenciaçao, Com 11 maiOr Importância sistema ou têcnlca da aflançabll!dade 1J.oma, isUl é. a libel'dade. mediantc a alcançar. O..máxlmÔ t'endimento, bemcteVct°!Vlda ao setol' cI'lme'. está consa. em nosso direito proceI\Sual penal alI- caução ou não, conced:dai.o mdiCla- rô;:ist;ar

lo m~noitl' desenvolvimento ou,

grll a em lei. • sim pode seI' equllcionado: do para se ver 'process:<r'" (Cod d.c o l11a,s eve atr o,.Em tais condiçôes,o normal e 16. Regra: s6 .não são afia11çâve:-s os PI'OC, Crim. _ 2,".ed. P;.' lôO) , A excepão consl~nada com 11 Ina.··-

,glCO seria que, na falta de fÓlmu!a.s crimes punidos com a pena de lec1u- E&e, te_mpel'll.mv.'1w .... nUman~ e J·us. flançaniliciade d: infrações penail> que.mais compla"ente d v tanto pela natureza· como J)ell1 ae•. ~ s, se a otasse para são, '., to, .~o nao d·~ve tie!' aplica,do quandotoda~ as contravenções, em too:os os 1) Exceções técnicas, l6g1cas e J~- motIVos. cl'uclais, razões heróicas t nação e acé "pelas classificação c co•.. ;G~toles,· Ircluslve no da afiançabJli- tilicâveis impostas em virtUde de la· JUsUpel'av;:ls não permlti:'em, locação têcn!co·luridica no camP<' pe•.dade, o mesmo critério Instituido pa zões per80nall.<;slmas (comportamento Ortoll\n tl'adllZ essas razões· herói. nal rcont~aven~ões), não se alustamm oS crimes. pregresso e atuai do indIciado): ca.s naqUIlo ·que dellómlna "fatal ne- en·ão aceitam ~se regIme, dtl'iCam,

Estremando em tese oposta o le- a) reincidente; . cessidade" ~ fatal aos indivlduos e a wdo momento,· eom. inúmeros ou•..Slslador, levado por que f6rça não b) responsáveiS por quebl'amento de fatal à sociedade; fatal, também, à tr(}, institutos, pel'tUl'bando, scaão im.Bll!Õemos, Implar.tou, ún1ca.mente- no fknça; justIça. porquanto se p"ende, Inocen. pedindo 05 ~fUS ef€itos e violando 11Beter da .aflançabilldade, um regime c) lnfratàl'es das obrigaçõellreferl- te OlL culpado. li h.omem.qul: ainda ordem sistemática do coniunto técnico~e eXCeçao para determinadas figll- das no al.t,350; . neio 10 1' ;'ulgado: penal deno,,~os diplomas 1e;:als,ll!ol! contl'aVencionaLs; equlp'arando-as d) beneficiados com a. sWlpenslío Só. nã() se deve, ""I'tan+", con·cnd'~r Ao chsslflear as infraC;õ2s no cam.d8fie modo I ' ..- '" ~ ~ "0 da 11i:it.o 1){'nlll,decldiu ° legLsJa.,,01 ' aos cr mes mais gra- condicional da pena ou pelo IIvl'amen- a hbel'daclelll'Ovisoria qunndo Uma dor distim;t1;.las em Crimes e contra-. ,c' lU f·t ' to condiclona1, salvo se processaóopor tatal necessidade determinar. em can- ':en"ões, c01,t'mplando ti estas ~Oln'

..'0 e elo, s6mente. os crimes pú- crime culposo oU c·ontravenção que t:'ário. ~·Imdo~ ccm. a per·a <ie l'eclusllo não aelmlta fiança. . E de sã concJê1lCJa, podel'i~ alguem um tratamento p-enal conlpat \'el comaL'luutem fmnça, 2) Exceções técnicas creditada.s à sustentar. que a }JrisikJ provisória de SUa e~ndição manifestamcnte menoll

As ~ontl'avençõesque nlel'eCeraln ordem ou decisões de aut<ll'idades d.e um prtmarao,. acusado de ter co'meti- ~rnve.~ ~cgJSlaclOr tmtamento drástico são outra5setoresdo poder judiclti.1·io ou do qualquer da8 contravenções aludi- O insigne pl'ofessor Roberto Lyra.diiO eJ~n~;ge~lo part'I~23, Ir. do Có- de autoridades de outros poderes: das, constitlt1, de per si; uma "10.- após salienta:' que "o legislador, man.·do Decreto-lei 101 6er.

2·a59

edPelo al't, 59 .al .prllllio por mandado do jUiz do ta! necessidade"? tel1do al:\ipllrticiJlação da. Infl'açõe~, .' ' . , e 10 de fe- clvel' - A resposta, 5all'0 a hij>Ote.se do penais lcrim 2s e contrav;:nçôcsl. reJe•.

~~rel1~'ol~Cm1ge~~ 'dqêue del'l'odgOU aquê- b) • prisão disciplinar, admlnllltra.- cl'edo qula absUl'um ", .só poderá. ser gilU as CCHlt:·'wençiJ.es para lei espe_··dllll' em . ":",, sse ,mo o, coloca- tiva ou militaI', negativa. . elal", fiXa as linhas entre e:'ímes ed regJJ1Ie mais 1'Iglao e severo 3) Exceçõea el1lplricas perturbado- Não há, Oolisilll, como fugix da im- contravenção, explic2.ndo a det'il1lção11~lsq~~p~Il:~~~lnnte.Bc,fdilgurnps cl'l:n1'i- ra~ da prÓPl'iaslstemátic~ da allança- perativa necessidade de erradicar de do al'tigo 1.0 do Decreto LeI n,O

10) CrJm o • eOnl. o gO éena, I' bllldade: as contrRven~oes previstas nosso sistema penal essa. clamorosa 3.9l4, de 9· de d-ezembro de 19~1:.' - ~ que o r li se I- 't 323 rr injustiça, "1. ° - em relação às penas priva.

"rlt s61to: artigos 137 _ 150 ..:. 176 _ no aI. ,.' Uvas ele liberdade, isto é, a reclusão.190 - 246 -247 - 274 _ 276 _ 315 O Insigne mestr-e Basileu Garcia en- "Em matél'ia de ce.·ceamenco à 11- a detenção c a prlsão SImples, segun-- 320 - 321 - 323 _ 324 _ .45 _ sina: "A reg1'11 fundamental sObre a bel~dade", ensma provecto penalista, do a ordem de gravidad.e; 2,0 - em346 1.0; inafiançabllidade estácJ.:pressn na pl'l- "nao se deve .cPlar 11ela soluçãc mais loel~ção à pena '~cuniárla, ist.o ê, a

2,") _' Crimes' afiançáveis: artigos meira parte, do IncLso I: a f1nnç~ não ~;;~~::, ,em lace de alternativas In-: multa, .'.121, 3.° - 123 - 124 _ 129 _ 129 será concedIda aos crimes punidos com Em relação ás penas privativas de

6.0 130 - 132 _ 133 _ 134~ a pena de reclusào, Como seu corolã- Ao tratar da prlsã<l prevel1tiva, obl'l- liberdade, atende-se à sua qualidade.13,1, § 1.0 e 2,0 _ 135 e. Parâgrafo I'io, mfere-se que, em prmcJplo, cabe gatóriae facultMiva, em nào abl'ao- Quer dizer, as penas. del'ecl'Js~o eúnico 136 - 138 _ 139 _ 140 146 a fiança nos crimes pumdos com de- gei1do as contravenções inafiançáveIB, de det-ençl\o são cominadas, exelusil'a.- 147 - 150 - I 1.0 e 2:0 _ 1510 tenção, A recllliião é a mais grave dali demonstrou o legislador, mais Uma 111€nte. R crime: a p-ena de prisào sim­:Parágrafos, 152 _ 153'- 154 _ 156 ..:. pcnall pI'ivativas de liberdade, O Có· vez, qUe aqUele I'egime de exceção ;:s- pies s6 é cominada a eontra\'en.161 e ~eu § 1.0 - 162 _ 163 e Pará- digo Penal reservou·a para, as manl· pecíalmente end€reçado n ela.s consti· çào,g!'afo unieo, 164 - 165 _ 1"6 _ 169 e festaçõeIl delituosas de maJ0r Impor· tul um ponto desajustado e deslo- Em relação à pena pecuniária não,seu ParlÍgl'afo úr.ico, 172- "175 _ 179 tàncla, .'l.sslm, da dLstrlbuição das pe- cado no sistema p-enal brasileiro, se atenàe.à qualidade-, mas à forma§ 1.0 do 180 - 194 e seu· F'aré.grafo nas, quanto à. sua natureza, pelos di, Com efeito, para ser coerente CDm de cominação: lsolada, R1terl'U1tlva aliúnico, 185 - 1"87 - 188 c seu Pa1'ti.- ferelltes tlpoll de crimes, reaulta . a a própria Incoerência inaugurada atl'a· cumulativa.grafo único, 189 _ 192. _ 193 _ 194 conslderá~lo! o legllllador Inaflançá' vés ela decretação elCcepelonp,1 da ioa· sempl'l! que a lei comina pena de196 - 197 - .198 _ 199 _ 200 _ 201 ve18 ou afiançá,vels, E de futuro. não fla.nça.bllldade para algumu8 liguI'as multa altel'llatlVll ou cumulativamen..- 2()3 - 2()4 -'205 _ 206 --207- llave!'á neeessidade dl! recorrer i\. os- contrl\venclonals, deveria () Cod. de t<e comas penaS de reclusão ou de'.2OIl - 2()9 - 212' - 200 __ 233- 234 peclal declaração de Inaflançabilldade PJ'OceBSO Pl!nal té-Ias incluido nos ar- àetenção, há crime, j

e seu ParáiTafo único 236 _ 28'7 _ a propóaito de'· cel'tfUI lnfl'açoea, fato tlgos 311 e seguintes, evlàentemente Quando, porém, a lei comina a penl;.238 - 239. _~, po.ráll'.ILfo único dq. comlltn no .dl.I'eitoantel'iol" bl!-'tando no rol dl!-' 8\ljeltas à Pl'!a60 preven. de· multa lllollldamente, há oontra-.N - :ui - 2(1 -=...:~ _2' _ .1_~ ..eJ•.Cl)~~n!~~..~_~~~.~~~c!~~tl!" tI\C~t~.~: .' "-- ---:,~~~:.~O/lar.1foe.si\0~) ('NO-,

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.Novembro de 1955, '.o,':::':'::':,',',:,' :!,.'::"'-'·'·;:':·.\-·1:::,}~'.:r>:?;./,~ ;,:',?~~:"l:~':~;,;:?(-_, -','0':::,,'<'-""_"':~-,' t- -_.':-:

:iDilRIC'DOÇOr~íCRESSO;l~AelONAL:.(8e911 '1', ..",. "

Ser.t8.·fcirft>,11.. '8324;'c ..__ ==- ,'IÕl!S de D!re:to Crimlnal- Pal'te Ell' tum" dapena;'óllvrnn;(!ntaOC1llu':em favor _dO .del1nquente prlmArlo, quandoBlgnlfleava e simbolizava ape.':JI;!~lal- Vol 1.", p·ag-s.11 .,.. 16), cionlll·8ó 111etCrllconcedldo,.lIe aten- para obviar às con8equênci(l.8 1un~s- Ma ogrosseir18mo de sWnples víndí-

"M,'.téria nuuía e de somenos im- dl<l08 díversoa requÚlltoa expl'essamen- tu'. da promísculdadde . napl'isl\o, ta, privada ou pública, individual 011pórtilncia", como .escl'~veuo j~nlB" e conai!'1llldos em Ieí, , . quando éle já.(l.8 tivesse .írremedià- social, para transformar-se em mé-tro Francisco CampJs, foi. enquadra- De. aeerce, Portanl.P,cÓm 08 tipo e velmente soírído, (Cp. cito -. todo recnperatórío do homem, CCljU.<la no corpo tle uma lei especial: - a natureza. da infl'lIl;ão.praticada,1Ie com, ao art. 323).. ' ação se revelouantl-aocial.·das contraveneõcs. Enl toclasas pas- escalonam.. inúmeras ,conseqUêncUl8, -AInda do mesmo autor, e!quaÔ'l- Ao mesmo.passo em que se lhe em-sngens processuais, foi tratada à base, tôdas elas previstas 'dentro de nor- nhando o al'tigo' 300 <10 Coa..go de prestam vestImentas de método, de

..e em runçáo uesse cntérro, de mi:~J li mas sistematicamente ordenadas, ProcellBO Penal:'. . . técnica l'ecuperat6ria,' e por essarecbeer uma t":ap:ut:cl\ sempre igual' Ora, 'aexceçlio' estipulada. para as "Muito se tem falado acêrca aos mesma. razão se restringe a sua es-

·ou ma.s branua do que aquela mín.s- contravencões' emce.usi\. eontrarla, males causados pelas penaa curtas fera de ação, envídando-se todos 01tl'adapam .S 'fi3'u:as crímmais me- corno já"'nl\~inalamOll, EBSa coordena. ~ 'pr~,o, Il1lluflcientes para -regene- esfol'ç05no sentido de que" unrca­

. nos graves. sómente para os fins .de "lia.' geral. ímnondo-Ihe "hiatos, que rar.' o criminoso, podem concorrner mente nos casos aboSolutamente In­·liber':'adc prov.sórla - justamente êss~ o~() ina.jll~.ávei. desentendimentos. para pervel·tê-Ios, 50b a nefasta. in· díspensáveís, quer a7ltes. quer âepoisínsntuto angra do, mantido por quase Assim sendo, licito será, indagar: fluência que os índívlduos habrtua- de condenação dejin/tlva, seja elo.tôdas asJeglslaçóes "um plano íntsn- qUO'polf'lcn crlmínal é essa que vem doa 110 comportamento antí-socía; aplicada. E essa retração, ê50Se rc­giv-l, po::" r~felente ao supremo dos crntrarlar, diretp. e ostensívaménte, a são capazes de exercer naqueles que colhimento de sua esfera de açàodreítos - o du Iíberdade do homem nróprla políttca criminal !leral adota- prímeíra vez se defrontam com a C011'e à. conta de SUa própria racto­nh concenado -quebruu-~e técní- da pelo nosso sistemapeual em SUaB jlloStiça repressiva. Decisivo fator nalízação com método. que SÓ, secu e principies, sistema e ló;;ica. aceneão e atuação de conjunto? dessa influência é a promíseuidade aplica quando realmente índíspensa«

Não obstante as exaustivas perqul- "Ad' nrzumentnndüm" pode-Inmos nas prisões inadequadas. velo a falta dessa condição subverte,r:có,s que v.mos fazendo. não COIEe- ~.ceitar Que se tratasse de uma polí- Se ti de temer-se o contúto entre via ele regra, seus fundamentos e pro­gu.mcs deparar um motivo de ol'd2m tlca ortmínat p.~nedaJi~~jma. tão ím- condenados, entre os quais;,. muüu~ pésítos, provocando revolta ao Iméllsuoer.o: ;0'0 e convincente ídóneo e não silo corrompidos, com' dobradas de recuperação, pervertendo ao Invés.h ,' \)ii" P"'l:,:' e;plicar "e ca'uc:on'ar o "Ol'lonte r<1'p itlotiflearia uma derro- razões, se deve recear o que se ee- de concertar..... li ~nrpo doo'uelA p;eral.O,~;QSO regime deeXCC';i1() ora p:'af· Mas, tf.l não é possível simules- ritiqu» entre sentenciados e mel'O;; Universalmente. em unânímídadagado' aCU8ados," . impressionante, se recrimina e !lU

'En; Instância ünnl e como "úJt:ma mente nor que. aindn que se !\dnlltll Convém lembrar que, segundo re- condena o 5l8tema das penas CUI'tas •., IJma política r"hnlnal E',~Decial, del'- h f d P r A . id d á

rR~io" pCl' certo ~tin,gn'emos ~s que "o~ando a E!'eraJ, não se 'podel'á aeel- centes declarações do C e e e o I- nOC1V a e do c' reel'e parll 05 il1O-c,editom tal <xcôçao a polftlca C:lml· á I ela, SÓ· no Distrito Federal, mais de centes. e para aqueles que calram a:nal, mas. sem ma~c::,es jUstificàti\'as. '- q sr t""'ocm Se opõe noutra es- c!ez mil criminosos condenados estão pl'imeira vez - (e l\l1'cpenderam-seJ

T'ata-~c de política ct'imln::1. Urão .,,,ela1 E iot"(\oorrc no caso pl'e~~nte. soltos por jalta de vrisões. . . - é multo mllis efetiva e sellllivel do

COm ar misterioso e eleP=essão reticen- N.e·oa mat~ria,llOde'Ec, com forlls Se não temos, portanto, na Capital que os beneficios que aua ação comote .. , 1e d6gma, ent1nciar ol;(gulnle urin- do Pa18. pl'isões suficientes !)ara l'e- método l'ecuperatório podeacat'l'etar

Eis aqui, !)o:'bnto, .perfe!tamente lo- c!nlo. verc1ndell'D axicma: nindJ aue colhimento dos condenados. como va.. naquelea que se l'evelam pel'igoaos _eaUz_do o reduto Que poderia constl.- "e ncJm!to. pm cqS,nS ('''cenriol1al~, uma mos pretcnder o cncarceramento de lCOl'1'ompidos,pel'VcrsoS),tuir a ul1:ca baS2 de sust1!ntaçi'1o dus "Ollti"o'l r~ncclal dl'1'1'0<'aI6ria da !le- meros acusadOs, por inlrações dc su- Dai, selO devel' primál'io e fundo.-del€l1so::es da não afiançabUid;;de da" "ai, .;amai'<" nodoE'd aceitar uma .po- menos importância? m~ntal, encarllndo"a conto método,CO:Jtl'avel:cócsem t€)a. 'Itica cl'iminal eo')eciaJ. Qucàlém de Afinal, não-"ai nisso uma tremen- cVltar-se pot' .todos os meios o n:-

Vamcs ver se essa baser€siste às ~errQgar a !temJ. contrarie também da e calamitos!l contradição?, I,ame" ps!cológlco; moral e matel'ial,incursõ:s da análise, Atoento a p:'jn~ "11tl'<1 poll!;r." cl';''''nal cmecilll. Den- Se não temos cál'cerel\ em numere do pruneu'o contãto com o cárcel'c.ciaics angullll'<:S do p~ccessunllsmo. t'2- 'l'e o~ Po""rioí._, 1-0" 011e ~e acrl'."a suficiente sequer panl os ~"ull":o..~ ...", Assim como .para OS perIgosos, paran1Js oue nã"J bns',a all·en3s ALEGAR, ""e m",lhm' o,~ a.1us'e 11 geral, repelin- como poderiamos pellSar em executar os reincidentes a pl'lsão pode COl1S-E' O:ÉCi20 PROVAR, ;(O.oe a Otll·1'~. ' a c.lsposição altamento profilátlca, tituiJ.·, se Opol'tuna e tecnicalllêlll,e

D:5Eequemos essa ale~a::a politíca .Tá dem""tn ...,os. necess,l"fo e su- cOllsubstancJuda no artIgo 300 do aplicada, um ótimo remédio de re-cl'.n1l1lalpn-a saber se. renlment:'l, ela •"r!CI'~el11e:1t", que e~so politica erl- Código de Processo Pel1al, que de- cuper:tçãoe I'eadaptação soeial, po:.e,tcm, na esnécie, cxbténcia r.:a1. e se I. '7':'1al e~por;"l (.p a<'<"l 8" n"n~ r'ns- tel'mlna a' separação entre aSllessoas tambeln, e com maJol'es po,sslbiljua­ca:w;;J razões idón,!as que. jUstlf:ql1cm 1-,rJC~r .• n,;o r~nN'~,·iio de flan~a a pl'êsas nl'ovisoriamente e as que es- des, apl'esentar-se com um mal inc­a tratamento disc~'lI1l1natul:lO lmposto"1 ~,'~",·m·"On".. f ....lll·"~ ,c~ntravencl?- tiverem - deflnltl'vmnente candenadns '/ pal'ávcl para os não contaminados,a deternünadas col1trnvenqo~. . nalS) nn'p""o dos prmclplos e cano- "Convem todos os penuloyistas - . O cl'inunoso encontra na prisão _

De Jogo. m~llifest1li1lcs no,so mtran- "". d~ !!~ral. escreveu Afrânio Peixoto _ quc as dlZ Krohner - um meio de aper(ei-s\"ente l':púdio no sistema d~ alegar- . No corre" cl'l ~eQ'ul1da parte da pre· pequenas penas, nos primeiros delit(fJ, çoamento na profissão iJ. cUBtól da ,s,)­'se" política cr;llúlal CQn~o fundnmen- oentp iu~nficacão farrmos vrr sua devem ser proscritas, elas seio p~l'i- cledade,tD últin10 e inddininl. a ima?;·m1 e ..,~t~ntp inroJ11"atibi1ídade rom uma gosas porque permile1n o conlac'tu ~s ~hamadas penas curtos até~;n~elh'n~a do <,!lle se faz em !'~J:gião, ~'J' l'olítl.o~ r"imi>,"i~o.oneciai~ )l1nis nas prisões :.... (Ge~rraud) _ entre os hOJe nao pucer~m ser proscl'ltas d!ISqtl1ndo ,e argum-entn coma le. 'll'n,,~·tante~ (I1'e cOl"ni'"m o próp~'lo veniais e inexpertos delinquenles e estrllturas penaIS. Na Exposição de

Convém lembrar ou· at:'av,'ssamos nJ'ro)-~ur() (loo!Jela gerol. os grandes celerados, que JOl'nwm. o Motivos da Lei das contravençõeso chamado século do'i1lUll'n'smo, Cl"e Pelo /':-:noslo, t~mos por s1ti.reita estado muior da delinquência - i1lu-. Penais, adverte o Ministro. FranciscoSB cal'o<:tc:'iza pe~{J fnol d{JlOinio da q .nl·imeil·a O""~C daquiJ<J a aue del'lo- teis, iJOrque nüo dâo tempo a quat- Campos: - "Não evita o projelo "razão sób1'c o doçma. . _"""'R1110,~ ""ellmíl1?l' ou nl'~l'1io~a e quel' melhora ou emenda; desmom- mlL1Uplicl.dade das curtas penas pri-

Po!it:r.a CI':m'n;1 nfw 'é e uno deve I'ne, ..r"U1,';n aOl1ncíal1los -illicialll1ell- lizadoras, porque vencida a primei,'(! vrttivus da liberdade, A expel'iên~ía;Soer aceita como pol1!lCé:n, como vala It·, . \'l~;!\ ~~I'l"""OI1'al" o absllrrlo da vel'flon/zu, experi1llentarla a prime,r" ta demonstrou a imprestabilioode d.ulargél e COnlU!11 l~O!, on"8 s" .encnml- ~J:osrar~Q rlo ];h~1'd8dp urovi.ó"i:'1 a, provaçeio, mais feícil se (orna a 1'81;1- 7!ledldas aventadas em substituiçãonham tõda.\ a~ ellr!~II.!~arleS' Jogando-I."""~lPS Il'r'·arii~o. cOlltrave.nclonais cidénciu; fOl'mam-sc•. jàcilmcnte. cies' as pena.s _brevcs, Na mcdida do pos-

. as aQ 111,',1' dQ indeLnJ\e1. ',. Ul P{'" em se"U1dn. ucndrár fi se- ta sorte, os crirninosos pro/issionais.' slvel, entretanto, são atenuados OI/Politlca c~'im:"al é €dC\:e ser c:':re-I"IJnda. {'l1di' r!°mollMraremos, com _ (Criminolcgia; págs_ 262-263.', ineonve711entcs atribuidos a tais

ri" ebjetivo, ratejo de razo,cs e0:11 es- "rp"m~nto'. it'l'efutáveis, ouc a. Liber- Aseguil', sallcnta que-'as legislações penas", .colh~ de razó~s,nrev[llêl1C'a de Ú111- "nde pr!1ví~ória e a susnensão cmidl- vêm lançando mão pl'inciprrlmente Realmente. as formulas substitutl­dnn:cntos entre lundnm'211\?S l"l'iclta- ~;CMl 0,1 ncnJ, no Que pese ~el'em do remédio da condenação conC:icio- vas apresentadas, não convencem;n1ente conhcc:dos e eC~l~?lt\l:1dc" Imstitnlcs Oot11nlrnwntrirr,<, ouo só )10- nal, para vencer tais males, allis, Ie.ntr?tanto,_ se encontrou UJI.l ,ótimo

P,'incipLcs conhi"c!dn. o aS.s2ntrt::OS'ici'?nJ, ))~m o ncrfrilo atinQ'Ílllinhdos com gm:1.de sucesso, rcmedlo, nao para atenuar, mas, denl~i-os pel'f€:t::'i1)'len~'? clnt'?!'1l11n:1~f\s, on- <::llneri~r·e,s rr~111tnr1os erl1 nlira -em11!- . faco! paraI eln muitos casos , obviar'.i~tcs lcc,1ii?:\dos i" dcf!t~irl1:., €!S~.,O·~-llll1nl' r!r1'1,'0 rl~ um rlg-or(lso' e per- LUCChlll.i. prol'ccta autcl'ldade :10

1

êsses males: - acon-dcnaçdo CUI'-Sa1Ul'a angulm' de uma p01l1,ca Cl1.111-

I,·na'lrr.tc.IJarolr1i,omo, s~ :Jpresflltam assun~o.. al'l'<!la ~s_ scgulPtes.razoes diciolbal, . •

na1. . '. ."O .d!reito ~Ml'io,em ruinoso e insu.s~ cOll!rarlaS a pnsao preventIva oUI

. . f' -=-Os ncs,os diploll1oS pena-.';, :\co-, 'e1'f'Ít'el (Iivórcioc jJrovisól'ial - a perda, mesmo tcm- . Jorge Severlan.o, l:e ermdo-se 11 eSSCl

lhendo. d:vcrs()~ il1s·itntos •.. ,",rl.~tan'i" I. ,C;,:io do p.ror. Rnsil~u O'",I'C'.". o,.S se- 'pot'árla e provisória, pelo inoc~r,te'll11.stItuto, entuslàstlcamente procin-lias de ' ... .." dosagmC:o bem qUe é a liberdade; Ula: .- "O matar monumenlo ,penal

determmndas. normas ~ c:"e, ,_ 'I "ll!l1lesob<"n'n,ôe,,, "Rá sensível vI; o dano econômico- consequente, de-I elo,s uUtmo$ tempos, dl.z:amos. nos cu:.Jllll1ll'. rllslmgUlnrlo C1.l11e, d~, ~Qd ~m~Rnea entre. ~~sas duns matérias sastroso para0 indiciado e sua 1n- 1904 - (CUl'SO de Crztu:a Penat) _tl'avencóes, per1ilhnnclo dlv~rSI~IO? e! .'lll'ldfca•. alih'~l'd:lde provIsória e It mílío; a vel'gonha sofl'ida; a. sub, sob todos os pon~os de v,lsta. é ade penas. emprc.st~l1do a maXI1\1:l ISllStlemií o condicional dn pena ~ versiio do conceito de pena. atrLwés chamada suspensao eonc!~clo1:al dai1l1nortânci~ aos mebs e mé~«,l·)s de 3111hns 1ns])i"R o sentimento da n~civi- de sua aparente e erról1ea eq'J1va- pena,. Realmente, a aceltaç.ao, ~eindi\'Íduoliza~ão e etc. pspoal'nm,. e111,. dsde do clÍrcere sempre ;Iue l'a-o l- , mellle!ra ampla da mesma. vIra dIseu con.iunto. umfl poJit.ira Çl·it.,111111 1IJtillzado em C1ll1'lPl'I'll1"11tO d~'fl'11I'tivo encia a pl'isão preventiva; enflm, a , , ' ..• . -

f t 1 ' - deseducação das massas, que se Im- ml~1l!r, gl'ande:nen;~ a m/~I1~ popu,- •bem determinada e per elta.men e U;·-Idapena ... en. Que o sentenclado s~jn bltuaria ma concebel' o cárcere como laça0 dos presldlOs - <cod, PenalfUllda, . ..Ub!l1€LltlO R l'eo-ime COn'l:tivo e etlu- coisa não' l'epugnante, ante a fácil lios E, U, do Brasll - Vol~. 1. o e

Todos os iusWutos penais (' )ll'oces- cac!0!1éll adeouado s6 possfl'el CClll o aplicabilidade da prisão preventiva, 2.° - Comentários aos al'tlgos 57,suais penais foram ajustados em or- ~UXil:o .elo fotor !.emllo. As penas our- (Elemen'ti di Procedura Penale- pá- 58 e 59) ,demo consequente, orgânica e .coorde- ,as. !nllmerns vez~s já se disse,. são gina 284). . Justlflcando 'sua illtl'odução ~I)nada, de modo que, li final. êles, nlcios mS;Jflc1entes pal'll cCl·t·igir e servem Ca1'l'ara. alude ~ C:esmoraUzação 0.0 Bra~n, em 1924, escr~veu o entaQQue Eá{J, ~<'\ encontrem no escôpo,. cada pa~a Derl'el·terc. Pcla c?ncessão da .li· inocente que se vê submetido ÍI. [;1'i- Mmlstro da Justiça, JOao Luiz Alves:um t.razendo sua bagagem. pat'a a co- beld~dc Pl'OV1SOl'la, e;,'!am-sc os In- vação dn liberdade, circunstância que ..~ condenação condlcio!lal, tcm porbel'tura da polltica crimInal objetl- CCll\ el~jentes da pnsao processunl deprime o sentimento de dignidade pr1l1cipal escopo: 1) nao llIutlHzaI',vada. atle !lRO Sf' mcstl'e estrltamenel, indis- própria e provoca queda no concclto desde logo, pelo cumprlmonto da

Exemplificando: o acusado, por ho- pensave!. Pela suspensão condicionai dos concidadãos, . pena, o dellnquente primário, nãomicidio doloso, por que sujeito n, pe- da pena. foa:e-se aOs ,males das bl'e- "A prisão - defJne o verbo preciso corrompido e perverso; 2) e..itar~lhe,na de 1'eclusão, não pode $1' afIan- lVes p~nas ~e encareCIlllento. e atual do Pt'ofe50Sol' Roberto Lyra, ri com o contágio na prisão, a~ funes.çado. COndenado, ficará à ,·,targem Sena. IÓ~ICO, portanto, assental'-se método pena! moderno" -. (Comen. tas e conhecidas consequêoncias des­dos tavol'estla sl16pensão condicional o cabimento da liberdade provisória tlÍJ:101l ao CóC:igo Penal - Vol. n - Se mal grave"... . .dda pena, prescrevendo-se-lhe em re. com ou sem fi~nc.lI, a toc:os 011 casos pág. 86 - Ed, Rev. F'ol·enae). . Dlez,. a. titulo de justificativa dolI:ime penitenciário especial. As con· em, que, Sobl'evmdo a condenação, se Realmente, o cáreere, noll tempo$ instituto. MSeyera: "porque la pri.dlc.ões, obJetivas e subjetivas em que darIa, yrovàvclmente a 6uspetloS1!o lttuaiB vem perdendo IIquelall crueis vacion de Uberdaden éstos, por d'.praticou o crime são levadQs em con- condICIOnal. Do cOlltrârio notar·se-' caracterlst·icas de que se revestia em Iltoil de no mayor l!1·avidad. no. con­ta no momento da nxação 1<> "quan- o abllurC:o deacudir-ae eom o sUI'Il8, é;pocall Já pr,Ucamentt 1Upe1'adas, duce !lo nada pratico y pOl' el oon-

Novembro de1?55(Seçiic "

III

O Remédio

Do contrário, esta. podel'i, 1001' .n­teclpacão, anular os efeitrl.s ,Ja'luela,ou seja, 'quando o benetíclo do ,~Ul'8Js

[ór decretado já o benetlclárlo terasorrido o mal qUe êsse benefício temem mira evitar,

Assim, aursís e liberdade pl'ovl;;Or:asó podem ser ccmpreendídcs nomeinstitutos completamente casados, numais perfeito entendimento. deu,rude normas' emslncrónlca ccrrelaçuoe' íntelraJiarmonía.

O nosso le!1'Lslador' penal, .pert.­lhalldo o que de maís sábio as dou­trinas modernas propõem, aceít-,u o~

dolB l1~~Ututos, mas, não os coordc­nou entre si, deixando-os em ínsus­tentável aívórcío. E êste divól'civ,essa ausência de. slncroníeacâo, re­[udtca, senão anula, em inúmero,casos, o instituto da condenação con­dicional, que é o mais importante.

Em tal contínaéncla, a aceltsçáo nonormas QUe 'venham promover o en­tendímento entre ambos se apresent,;!.com foros de impera ti vo categnnco,isto c, como uma inexorável im:jOsl'cão da própria política criminal, 0::'­síca de nosso sistema' penal,

constitui uma curta. lJeIU. imposta,em víoiação dos. nues e jurídroca finsha vido" em conta pelo Código Penal".(La' Linertad PI't>\'ISól'ia Yci PI'ojete»de Rl.'fm'ma Procesal - Tucumân ­,pil.g, 127',

sem se atei' ao completo paraíe­lismo dos. doIs JmtitutO;;, o nosso c~­

tatuto processual relaelunouo sUl'Slse a Ilhcrdade provísõrta n05 casos de,idade ,Juvenil' ou nnclà , E mesmo:Ri é débIl, na prática, a ligação, Por:dois motivos, O nrímetro é que nocritério da lnafintiçabil'dade Se levlA,em aorêco a pena em abstrato, AI-sim, o dellnquente menor' de 21' anos.'acusndo de crime a que eorresponda • ",nena máxíma de reclusâo sll!lu'ora c'

~~i:n~~l?-~~e, ~~lel'rd:o~~ovia ,PO~OI~~~' -: '"'!ulr a susnensão enndleíonnl, quaD:-,,';'elo condenado a ncna nue não ultra-. , '»asse aouele limite, Em segundo tu-.''lar, conforme Câmara Leal já on­~el'Vou, 1111. no Códi~n penal uma unI.,ea modalidade delituosa, em nue..seromina reclusão por tem'JO m:íx.hnO0'0 excedente a r1nls 8nos" , IOll'"cit. '- com, ao art . 323). '

O CLtRcl" Cáinara t.rnt, eoreentsn­do o art, 323 do Códi\!o de Proces­soPenal. a~,sim se definiu: "O l,',!j~­lador, fixnndoem dois '11'0;; o IImit.emáximo da rcclusão mra ben~fl,'jar

Se todo o mtll r,eslde na falta de com a fiancR o mainl' de setr~ '" e oentendimento e sincronia entre os 'nenor de \'lnte e um anos, clemons­dois institutos, lógica e axlomàtlca, trou não ~star muíto f"l11;t;~rj"il<lomente podemos concluir .queo re- ~om os disno"itlvos acnals' no nol'omédio SCcl1contra na fórmula eue Côdigo. pOl'qUallto só há um crimE!os conduza ao campo dI) entrosa- ,'pJe nrevisto cuia pena máxim:l émen t.o, da harmonia e da coorde- de reclusào por dois anos, E' o cri-11açáo, me prrvisto. nelo (lI't, 21" - '''indu-'

Uma Vel, possivel cssafórll1ula, ver- ..h' Jnulllel' honesta. meclinnte f"an­dadelro denominador comum regula· rle, a pratic~r ou perl11ltlr que comdor da atuacão rclmada de ambos, I ti b'e" dever indêclinável do legislador ~ R se llra, que ato ti idllloso diverso,

da conjunção carnal" - seria nOl'rI)equicloná-Ia, ordenando sua imediata natural que um ancião, maior de. se-aplicação, t t ' 1 'riDo e:o(I)osto anteriormente, quando ~n R anos, se visse cnvo \'1 oe~'m-localizamos os males, conclulmos que fl'acão penal dessa natureza, salvoéles "a-o fàcllmente curáveis, rarissimasexceções, Teria andadO

" melhor avisado o le~isl:1tlo.r se esta-Realmente, , belecesse o máximo 'de três anOs deA primeira' e indispensável 7IIedidc. reclusão, pena esSn qUe aNlrpee em

especi fica sera a exclusão. do regime Vlll'ÜtS lnfrfrções, aliás não muito nú~excepcional de lnafiançabilidade preso merosas. ,.orlto para as contravenções abran- Acreditamos ouese faça ulna reti~gidas pelos arts, 323, 11 do Código flcação do dispositivo do n,o I do art,de Pl'ocesso Penal c 59 do DecI'eto- 323, quando o legíslador der nelo des­Lei 11,' 6,259, de 10 de fevereiro de cuido em que incidiu", (Comentl\~

19~, afastamento dêsse l:eglme octlo- rlo~ 80 Código de t'I'ocesso Penal50 que demonstramos ser injustlflcá- Brasileiru - Vol. IIl.vel e.lnsustentável, a'lém de constl_ Atendendo à .iu"ta critica do eml­tuir uma das. chaves básicas para o nente processualista Câmara, Leal,entrelaçamento dos institutos, vh'á, estaremos, ao mesmo ·,tempo, contem-.ao mesmo tempo, livrar nosso &Iste- olando o Objetivo do PI'ofessor Ba­ma penal de enorme sobrecarga oca- sileu Garcia,' que também é o nosso,slonada. pOl' notória injustiça, de permItir um maior entl'elaçamento" A segunda medida especifica deve entre sursis e liberdade provisória,'ser o alat'''amento. da exce"ãó previn- As dificuldades oriundas da diferen-

.. 'ó ça decorrente da apreclacão da aflan-t.a no artigo 323, I, 2,' pal'te do C • enbilidade' em função da pena "ln-digo de processo Penal. nbst1'ato" e do sursis à conta da

Parajustifica.la, eis os argumentos llena "In concreto", ser!!o, atenua­do ilustrado professor Baslleu Gar- das e me.slTIO ob,'radas atl'avés da me­ein: "podiR ter Ilnl'ido nêste Código <lida l'Ieral, que, maIs adiante, abt>r­um entrelaçamento mais intimo etltl'e daremos,a liberdade pt'l)vlsória e a. suspensão A t.erceü'a medida. especifica dizcondicional, armando-se de pOderes respeito aos vadios, Ffcalldo provado,o. magistrado para facultar aquela no processo, ser o réu vadio, deter­todas as vezes que previsse, na pior mina o art, 323, ITr do Código dedas hipóle$es para o acusado, uma Processo Penal a lnaflançabilldnde,condcl'.'1çã<J posslbilitadora do sursls, A mesma hipótese não foi arroladl'Salienta. Geraldo PelÍa Gusmán a \10 [lI't. 696 dt> mesmo diplomt\, dClcOOI:denação que se observa, no Códl- oue 1'esulta ,RTRve desentendimento,~o da Província de, Córdoba, entre Assim, o indiciado vacilo não poderaa condenação condicional e n. liber- nfiancar-se, mas, o condenado vadiodade provisória, que, póde ser concc- noderll, usufru1t' os benefícios da con.rllda nos delitos cujo málllmo de nena~ão condicional - e que adlan­per.a não exceda a quatro anos de tnrá esta, quando li não concessãollJ'ivnciio ela IiberdadC, se, prlma facle, na fiança ,lá tiver produzido os elel.Se alÍtcveja a condenação condlclo- tos que nqui Se visam evitar?Ilal. "Essa concordância", diz, "m.e- Essa, dlsnarldade, evidentemente, hlitece os mafores elogios, A detençao que ReI' elímínadil, Ou se determinaprovisória de um indiciado, que logo • concessão de fia'nça no vadio, ou sehá de ser libel'ado pelo sursls, !Ino s6 lhe veda o sursls,pode anular os efeitos que a leI subS- Ora a evoluçl!o do direito penal etantiva previu ao, estabelecer esslll a hlstól'ia, mesma de sua hULUanizll.­providência de polttlca criminal, eo- ção, Hoje j4 se prega, com '-a, mal()l"mo facilita verifíearem?se os graves rCl'el'cusslio no mundo todt>, li ne.dallos das 1>01111.8 curta" de prisão, o cessldade de escender-se li. apllc3c1i.CJque precisamente 1\ suspensão da do "sursls" a todo e qualquer conde­11ena tende a ev\tar; Por mais pre- nado 1.11'Imãl'Io, independentemente da.ventlvo. ou prOVl8~rla que se repute Infração delituosa que tenha come­R prisão so~~'lda, c,mdul, sempre tido, "" ---,-,

O'Á~IO DO CONGRESSO "~C'ONAl

Constitui, pois, o esplêndido in;;U­tUto do sUl'sis,na yopilllocomllnls"dos doutos, a porta ampia de salvaçãodos arrependidos e dos não corrompi­dos, que foi' a1J.e1'ta pelo lnfluxo po­dN'OSO ae uma sábia pollticacrimln:ll,

A conta da análisc realiza,da, con·cluímos fltcilmente que a suspens~.ocondicional da pcna e a libcl'dadenrovisória são institutos comple;neI1­tares, com a prevalência devolvida nopl'imelr(), De fato, se a condellaç~ocondicional tem par finalidade pv!taro desneoossál'lo C1Jntacto' do \londe,­nado primário com a prisão, q'la~esem~re corrompedor, é evidente queela deve funcionar profundamenf.<1el,trosada com Ilo liberdade provisória,que vLsa obstar {) lnesmo llt>ntlloct3,porem, do simples acusado,

derão ser anteclpadamente anuladospela execução daquela,

Ora, 'como a politlca especial dosursts constitui uma peça angularda politlca geral integrante de nossosístema jurldíco penal,e ambas seopõem aquela polltíca de inaflllnçll.­bllldnde, não padece dúvida de queesta 'última deve ser erradícada, eisque não passa de um erro feito tonode lnjustrens.

No sugestivo dizel' de AnatoleFranà, "OS Interesses da ;ustlça suosagradcs os interesses co delínqucnteduas vêzes sagrados: os Interessesda. sociedade três vêzes sagrados",

O ínstituto da suspensão condicio­nal da pena atende aos sagrados n­tarêsses da justiça, poís, consubstanelaa rhelhor política criminal indienQ:!pela unanimidade das doutrinas mo­damas: atende nos duplamente ~a­

grados ínterêsses do ddjlh!'N:.~\l, eisque lhe acena com a bandeira dasalvação já quando o. pêso de umacondenacão o asfixia: e contempla'aos triplamente sagrados ínterêsses dasociedade, cujo escopo supremo não éa vingança, mas, sim a recuperação.

Tínhamos, apenas ad nrqunienusn»dum, admitido como polltica crímtnala illafiançabilldade das contravençõ~;;aludidas, Como, porém, dcparamosaquelas duas gora vlssimas e irremc­'diáveis oposições á p,olltica Crlll1lU:i1especial do sursls e à geral de nossosdiplomas penai.l adjetivos e sub.:;;tan­tivos, concluimos que, nem mesmo emhipótese se pode formular tai tese,,Os casos de não concessão· de fi­ança a meras contrave'nçóes, devefigUrar, portanto, como defeito i;'1­plant,ado em nossa legslação, ou porérro, oU por alguma fôrça oculta,

O preclaro Desell1bal'gador José Dú~arte, em pl'ecisas e eJoquentes con­siderações, escreveu: "Já se nãl) pro-,clama mos destacam com esper.iaisenCômios as virtudes do insttuto ,de.sUl'sis, " E' êsse instituto uma f-Jl'lnaeV<Jluida .de justiça penal, s,egundo oIJr<JgTesso ético, politleo e científico".

A punição simplesmente propo:clo­nada à gravidade da falta, que vemde Aristóteles e Dante contemj110Uno, "Infern<J", a cargo de VLrgillo.rCanto Xl) - já não basta, e 11própria individualização da pena dodireito moderno é mais alguma C(J,8a,psicológica e socialmente, A condena­ção condicional ou a suspensao con­dicional da pena está na catcgol'l~

dessas providências legais que Visamà l'p.novação da repressão, jJorque temos seus aspe<:tos pedagógico e moralcapazes de reduzir a reincidência, ePI'Opol'c!onlll' aO indi'éíduo .um trata"mento condizente com a, sua ;:)er50­nalidade, Evita-se a restrição d~s­

necessária da llberdade, com uma ex­periência e um estímulo salutares,porque convida ao bom comporta­mento, à pr4.tica da.<; açÕCfJ d~""nos exemplos 'de arrependimento eprocesso moral abandonando 'l maucaminho acidentalmente iniciado",(Acórdão de 25-11-1943 ....; 1."CI!­mara do Tribunal de Apelação d"Distl'lto F'ederalJ,

A melhor' justiça, prega Saleme;;,ti 11 que salva as pessoas; e 11 ",OIL­denação condicional ndo tem 01Jtrofim, IL'lndividualisatlon de la PeiJlc,pago 193),

Sexta.-feira 11'

trarle, puede ser de eonsecuenelaaincovenlentes: velverse en perluletodeI condenado",

Aparecem ainda hoje como U11\Adas mais brllhantes peças de [ustí­!Lcação do sursis, aspalavl'as. nosenado F1'ancês, do senuor Béran­gcr: "Há uma idéia gera! reconhe­cida em tOda a parte, segundo aqual deve exístír, índlspensàveuncn­te uma distinção acentuada na re·pr'essão do Individuo que pela primei­ra. vez comparece perante a justiça,e o malfeitor 11abitlull, para quemnada valem as ad vertênclas repeti­das da mesma Justiça, cujas deciosões desafia como divertimento, Pa­-ra a conscíéncia que conservou o senotímento da 'honra e O salutar temorda prisão, a ameaça da pena podeproduzir efeitos tão eficazes como' li\1I'ópria penalidade, Pode nínda su­ceder que seja mais eficiente do quea pena, Sem falar dos ereítos desas­trosos causados pelos contatos daprtsâo, quantas rcvoltas contra a so­ciedade não terão se originado deuma repressão ínutíl".

Esse magnífico Instituto de poli­tlea criminal tem por altaflnallda­de evitai' o contágio dos náo cor­rompidos, os quais' encontram' 110ambicnte dos cárceres, uma avan,ça­da escola de Cl'iminalldade, E lstJconvêm mlientar, para os condena­dos, isto é, para, aqueles réus cujoscrimes foram amplamente reconhe­cido~' etn sentença judicial.

Cem:" explicar-se, portanto, que1J(I/,a Wfracões que em 7Jrlnciph ad­mitem, anós a condenaçeio, o surs1snão ,IC d.' a liberdade provisÓI'ia comou ,Iem fiança, antes dessa conde­nacao?

Náo há expUcação exatamente 1'01'que sc trata de um abstll'do, de umaalarmante contradição, E' os absur­d<Js e as contradições, exataI11;entepor que são absurdos e cOl,trad~;õe!l1ão têm explicação,

, Diversas doutrinas, amparadllsporjuri,Cas e filosC'fos da \l1l\ior respel­tabiUdnde, debatem. nos. abismos deuma contl'Ovêl'sla sem !Im, o cruel­ante pt'oblema do fundamento do di-l'eito de, punir, '

Tobias "Barreto, em tirada .elo­cuente, COl1sidcrou-o nada mais doque "umaespécle de advinhaçãoque (lS mestl'~s $e creem obri~adosa propor aos' discipulos, acabando,uns e outros, no mes.mo estado. deperfeita Ia:norâncin" (Menores e'Loucos e Funnamento cio Direito dePunir, pago 131), ,

Se, I)u,ra justIficaI' a punição docriminoso oS doutos se diglad;8nl,Mm, nfinal, c<mclulr por uma fór­mula, quando IlRO únic.a e superior,pelo menos dominante e aceita pelamaioria, como pl.1111r-se o simplesIndici8tln Dor infl'ação de meras con­trovenções ?

No que importe a instabilidadeconceitual, o pr1l1cipio da presunçãode inocência (que informa. mas, éancerior ao "in dúbio pro réu") nãopôde e não poderá ser afa.tada dasconmosicões itll'idico-soclais,

Todn 'llCmem. presume-se, "jul'istJl1tum", seja um "bonu~ vir",

No direito fl'oncê, esse PI'illCI\llot~m ~ssento na Declaração dlls Di­reitos: ,S~ndo tedo homem nresumi­c]D il100ente atê que se.!a decluradoculpa do. se for decidido sei' indis­p~nslÍv,oi prendê-lo, todo rlp;l)r que1,50 spia neccs,súri<J paru a se~uranr;a

{\(l su~ pessoa deve seI' sevel'ílmentel'enrimido pela lei"., '

V~-"I', claramente, Cjue a n~o afi­~nr(lbilldode, em tais casos. se con­tl'(ln[,e, direta e ostensi'lamente, ao~'ll·sis. ~nuln.ndo, pl'Ó'\'iamenW, ossens efeitos,

Se s{) ndmitil' a inafla\1cabilidad~

nr~5es cnsos como um.ll polltlca cri­l1Iinll\ ~speelal (vide parte primeLra,1n fine'. ~mo,s que ela eMarâ emInevitável nlloslção a esplêndida iJo­WL~a 'criminal pmeci~l eOl1snost(ln­dada na Cl~"~e)'\"rão r.ondlclonal.O~ efeitos obJetivados por estio po-

l;~~ ~· e '. ' ~7 '~f~~~?~11vl-fI'{·;Jt':·F.''',:C~~~~''~l,tI~'';?iI~::'.:t t;\~If~tH~:;\:?"'iJ~: .~~,\<. t :r..'~~(;;:.~:;jf~?-'~l':::~J~(+-'7t..'ã1'[4~\'l,itJ!,l}l~,7.Ü"'\ll·1·1;~J!~tr..~.~ "i1'd;.~j ~~1: ~~1 ,,"li,"'" ~~ .:;'!~~~\ "'4:i, ! '\.(; ,I'r '<'1,- Jl~11 ~." ..( ~ '~~"" . 0-. \"'~\.. ,?:11;!l~~'~.r~\"~'~~;i;"t~~)\~""',~.·.~'\')';:')I" f:;' A» ~F'~I"~;'fll':,,+,,:~.~,I[~,;,t'j."~:'~' ~\\'," ~:17~,.",~,-~.'~>;OI""\,:'i .~ ' .....,." "I ',:;'"

~;(' S226~ éc;:ta.i;ira' 11'" DII~R'IO ~OO"CONC~~~S~' "NACiONAL: (seçio'I~,' Novémbrode 1955~~, ==::s.

,~!e tada em 8~U8 diver,oB.An;1:ulos pelo me permito emiliclar como razões de cesse legislativo brasÚcirá. Agora, após1;': N~(\ serla, P1ortan:o•. accttây:! S~,~e(l.'d'; competenl~.e ínsuspeítn de dl- minha presença nesta TI·ibWla•. ' . quasí um ano nesta Casa. onde pudei.,',: ou.assemos ce a. soruçac mais . ".- - . Duas 'a-o portanto a" l·nov·ço-es ví- apurar, de um modo "eral, as mesmasw" Ve,\..· versos de noSSOS doutoa em' ciênclll sadas: ~ uma no calnp~ da 'Po!l..tic~ deflciênclas. julgo op~rtuno. a par ele+'. A cuartn medida espcczflca, for.J1U- penal , temos cert~~a, me- criminal e outra na esrera etc. polltica algumas coasíderações, oferecer II seus~:'" lati:, 'excllisivamen·.e il. conta tios no- Por Isto mesmo, legOiSlatlva Pares uma sugestão no sentido de:,l bres anseios de numanlzaçâo elo dí- recerá IV nobre aprcveção do con- 2 _ O Projeto _ Os nossos díplo- aprimorar o procedimento legislativo{".. reíto ce punir. amplia ele dols para gresso Nacional. . mas penaís, adjetivos e sunstunuvos, aos setores de maíor responsabilidade,~t' trzs anos os Iilmtciii das. cOdndenaçõ~s LEGlpL.AÇA.O CITAD A 001'05 notàveíauue tanto de Ol'gU\110 isto é, aos setores especialtzndcs , j,.l' para efelto de cab mente asuspen- ",.~ permitem à nossa cívínzação [undíca, Enquanto o Poder Judiciário e cons-~.0::': s'.o ccndicícnal da pena 'I 3,"., do art. atingiram eíevauo igrau ae perrc.cao, tltuido à base da seleção dos melhores,:\ 30 do Código penal e rl't. 696 do C~- cóctigJ lJ~1,al pois. elaborados por Juristas ela meinor através deeoncursos. formado•. cou-! cii~o de Pl'cce~~o Pena i , Essa prov - estirpe, perrílnaram as mais avança- seqüentemente, um Poder de elite ln-

ciêilCiil, a par daquele caráter nu- Art. 30 " ,.. das conquistas consagradas nos pmses telectual:manltárlo. carrega. também, o pon- §3." A pena de reei.isão não ad- em estágio evolutívo superior, . Enquanto o Poder Executivo rilémderáve: objetívo de permitir u'a nuns míte suspenssc condícionat 'da pena, Elltl'ctanto, como tõca obra numa- de atuar díretament c sóbre a reanda­perfeita sincronia entre os institutos. salvo quando o condenado é menor na. apresenta algumas lacunase im- de prática, como mero executor. dis­amplInndo SI a,J!icação da inovação de vínte e um anos ou maior de se- perreíções, muitas das quais nuo íoram, põe dos mais completos 6rgãos ele as­proposta através da medida geral .tenta. e a ccudenaçâonãqé per tem- como dificllmente poderiam ser loca- sessorarnento: ."infra", po superior a dois anos. lizadas na época em que vieram a o Congresso' Nacional. recrut adn r,Ol'

A par dessas quatro medidas es- Art. 57. A axecuçao da pell~ de lume, Só ctempo a uracos com a pra- meio de sufrágio popular. no Q\1C ím-pccíí'icas. adotamos. uma de carát~r detençâo não superior a dois .uins, ou tlca, 'ambos I;u.iados pela índagaçào, porta ter por função uma das mais di­gernl, esta ainda seguindo susestao de reclurâo. nceeso do art. 'dl) § 3,0, podcriam ver, sentir e apontar 00 POli- ficeis e importantes tarefas - legis­de Basil('ll Garcia. Assim, Incultamcs pode ser SUSpC'llSa, 1.'01' dois a seis tos de atrito entre as rormulus legais lar. vive à mingua de qualquer RS~~S-

í, ao íuíz conceder fiança desde que anos. desde que: e a equação dos ratos. sorarricnto, ao melo das vêzes abanco-I' p"fveja para o indiciado, na hi!~ótz~c I -o .setltenciMo '18C 11a},;I ~"fdelo, A matéria disciplinada pelo presente nado à sua própria sorte.1. menos fa~oràv~, uma. c~1de~açao no Brnsil ou não ~strangeil'o; condc- pro.leLú CUlt~ll.UI um caso t'pico. Os países mais acliantados já arma-t. ;:lOssibilftac ora o sursls., 01' con'-

Inação por ol1!ro:l'ime: I)U C0ndcna- Rcalmente, as Ilosoas lel~ penai~ tam seus parlamentos com 110t:i.\·ci, C'

i 5e~uinte, nos caws.. deidade juvem ção, no Brasil. "01' lll~tivo de eon- adotaram os instittltos da-liberaauc completas assessol'ias, pcrmitinci<J. as­( ou. :lnciâ, .se o máxinlQ da pen1 ti? Ll'aV~11ção; t'" pl'ovisória, conl ou sem 1iança , e uaRim, ao tnais 'dcn1ocrático dos po~eres~ reclllsãu comilláada nã

du. fClt' sudPcr;":d' n II _ os alüeeed~l1tes e a [lf'i'fOl",," su,pensào condicional. ela pena, em um constante c indispensável apnmo-

l' três anos, ser, um Irei o o III I- ildade do s~nlencia i". os motl"os e atendendo a llm verdadeiro Impera\11'O mmenlo técnico na execução de ~uas~i ciado n firlnçn; tratando-se, de pC11as as 'cil'cunstáncias do C1'1111 e autnt'Í:l.enl dn' evolução JUl'iclica universaL ntl'ibuit;'ôes.,f superiores. ao" prudente al'bitl'io do a presunçào de quc não t.Jrna:·á· a Mas, mio previram e. portanto. nto Estou certo de nue, mais eNil) cu~ julgaàor fi~ará deferida n faculdadC dclinqüir. disciplinaram o conjullto ele l'O~as deu- mais tarde. êsse há de ser o 110SSO ca-

,~.,,',.:,", '. de conceder 0\1 neglll' O, beneficIo. Purágrafo único. A fl'spe"si:o não tadas que dcveria ser ~olocadaeatre minho.

.. O mes!TIo SE' observará qlll1l1tU 89S se' estel1d(' à pena <i~ multá l1~m a ume outro, para o eleito e com li. ll- Para o atil1gimel1to dos. primclros~ ~,[m8Is in1iciados, maiores rl~ yilJte proa acessória, , nalidade de entrosarem-nos. Cl1 tre SI. degTllU" da chamada dem'ocracia orf!;\-" ~ um e n~enore" de set~,1ta anos, O resultado dessa ausência dc inter- nlca, faz-se mister. um Legislativo ra-i,' ~uaisquer que sejam 05 dellt'J,), Código de ?roce~so Pena! ligaçÍlo tel11~se revelado, na prática, oIcionalizado. E a racionali~a(:ão elo Le-;( Tanto mais no> parece ~ceit{\Vc'l Art. 323.- Não será concedida fi- mais danoso po~sivel. Aislatlvo exige, como condição "sine~ ~SSa fô,'mula amplo, que entrcO'a ao Com efeito, o sursis, dcnominado por I qua nOl1". e asscssoramento,:;,; iuiz a faculdade de cOl1ce

felcrflançq :;"iça~ nos crimes pUl1idos com ll"na JOl'ge Sev.el·iano. "O malor mOllUllJelllO' Tan:omais imperiosa se aprecC'~t.a .•

I': tôdas as \'êzcs .que prel'e. a, pnra o de rec1u;ã,) salvo ao reu maior de pcnal elos tempos modemoii", em mui- a necessidade dessa meJhoria na kc-

I;·; réu. na picr das hi;Jóteses, ·uma con- setenta anos ou mtnor de V::l,e E'. UI11 tos casos. tcm seus efeitos pl'él'iamen- niclI tuncional do Congresso quanto\\';"-- denacâo possibilitfJdora do f,ul'.~is. 110 caso de não ser superior a dois te anulados pela náo concessão ,da h.. percebemos, sentimos ,e .vivem"~. ali:, ql1'llltO ela SE' ajusta, tlcrfeitament" an'os o máxií110 da pena cominada: ber<lilde provisória, cnda dia quc passa, Hnte os resu1tados

~~i ~~a~Sp~;i~~U1~aedOno~~l s~st~~~nr;o~~: II - nas contravenções :1rel'iscas tit~~~~i~;_ll~~A'~~dcCo:~;gi~~~~;;;~a~'~~' i:l\~; :;d~~~~i~16~i;~:(~ d~e;:~~~l~;~~ ~e~~g~~:18' dIgo. que deyol\'e ao mav:istrado uma nos arts. 50. ~l e seu l 1.',. 52 e seu só podcm, por essa razão mesma, fun- tlcos.t": 5011111 considerá.,el de podercs incrus- 'par:igra~o, 5

f3e5

se5u9

P~~1.gd~·afO. í54d e cionar dentro do mais llarmo,lloso <:n" No' Brasil. ésse fato ganha em colo-t.·,., t:ldos na t~cniea do li"r~ convenci- seu parugra o.. ,8, ê'\N. a I.e as trelaçllmento. rido e intensidade. pois. é o po.vo mes-1 Contravenções Penais; O d l -. - " _. i'}- menta oU da livre convicção (Ex110- 'lII _ nos érÍl11es ou contravençúes s os, cm essencla, sao uma e mo, atraves manhestaçao meou vora,l'i sição de MolivC'.' do Códi:;o de 1':-0- mesma ·coisa. podendo-se dizer que a que vcio procla:nar 5lla preferf:rkia~:; c~ssr> penal. VIl). punidos com pena pl'ivativ,a de ji- liberdade provisória, com ou sem finJ]- pela democl'acin. N[IO são mais por-~'!: Aliás para- que' a Inovacão t1r01jo~t'l berdade se o réu já tiver sidu concle- ça,. é o ,ursis antcrior à condcna,ão: tanto, únicamcnte, as elites que. porI'i! felluisse exatall1ent~ a técnica de no'So nado P°l' infração penal da mesma e o sursi', por sua vez, a libcrdade mcio de discussCes livrcscas, se!edo-

sistema [lrocessual penal. devrriamos l;aturem em sent€'llça irrcc0l'J'ivel: provisória depois da condenação. name apontl\m a melhor fornl:l de:.'., ir alêm e cstatuir como um dever a IV _em qualquer caso, se houver A falta de entrosamentoentre êsses govêl'llo. O póvo arrombou as portas

cc,nccssão da fiança tõda v,,~ que o no proces,so prol'a de Ser o réu vadio, institutos ligados pela linha coJateral dcssa casta e velo êle m·~mo :li7.e~. por" m,a"istrado pl.·evi~se a possibllidMJe do Art .. :696. O JUiz poderá õuspend~r de parentesco de primeiro grau dita sua vez, que é a voz de Deus, qual a-;1 sur~is. eis que. não' ê outra a so1uçãO por, telnpo ·nã'i menor rle doI::=: nem absurdos' que urg'e eliminar, quais 8e· sua escolha. ." r.presentada peloart. 3a do nlesmo maior ,de

el'~eis .ano~. a execução ~ da !am

daquêles de não ser concedida li- Mcsmo os quc não têm olho~.de ver

,t diploma, que reza: "A prisão ]ll'tven- pen,,,, oe e ençao na<J supel'lol' a ,015 oer ade prOl'isól'ia a acusados que e oUl'idos de OUVir, não podem Ill'nOrll.r';: til'a em nenhum cas, será de ~rP.!ada anos, ou de rerlusão. no easo' do a·r- após'a condenação, scrão fatalmente a esplénclida nota qt:e o povo inseriu.

se o juiz verificar pelas pro\'a.< cons- tigo.30, 1 3." do Código. Penal ou p<Jr, lJbertaelos pelo sUl'sis. por ocasião do último pleito, nos anais11:, tantes dc~ a.utos t~r o' agent~ nrat,i- tEnlf,.:J não menor de um n~m n1al0l': Assim, em inúmeros ~asos) o incU- da· his~ôria pâtl'ip..

redo o fato nas connicôes do Pt't. 19. cle três anos. a execução da pcnilde I'íduo encontra, na conàenaçíio. acha· Apósintel1sa f! violenta campanhn.ns I. II e UI dn Códig-o PC'la!". prisão sImples. não superlor a elois ve de sua liberdade. Ou melhor: o por soluções golpistas, campanha sem

Entl'et:ll1to. como o beneficio vai de- anos, desde que: que éle não obtem .comosimples indi- par na vida das democmcias, dr.ndopender. em 11ltima anállse. da pre\'l- I - não haja o sentenciado sofrido, ciado, que se presume Inocente (todo uma resposta terminativa aos que ape­ôão. que não pode deixar de ser ra-' no Brasil ou no e.·trangelro, cnnde- homem presume-se inocent.e até prova laram até para a abstencão eomoculdade, e atendendo Que o ~l1rsh 11(') nação por olltro crime, ou ccndena· em contràrio), vai conseguir depois mostra de desneôrc10 para com o :'eg-i-

Ção. no Brasil. por motivo de con- de condenado, me das liberdades. o ekltorRdo \'eio.que pese ser interprctado COmo direito, tr'avenção: • Não há e não pode ha\'er nada mais em massa às urnas, l'eJ::istrando indi-6 .definido como faculdade 1(o iuiz no- U _ os antecedQntes e n persona- monstruoso elo que isto, tanto mais cQsl'ecorde de eomparecimento.c:lel'â ... ). optamos pela,so UÇ[lOf''1Ua- Ildadc do sentenciado. o~ motivos e quc, dessa maneira, os salutares e su- Temos. portallto, na democraein .. ocíonada no projeto. ",s clrcumtân:ias do c1'1ll1~ nutol'izem peri~res efeitos vísadcs pelo SUI'S:S sãú re~in\e rsc~lhid~. Sim, da 111tlm:, c'lei-

O insigne penalistla Roberto Lym, na a presunção de qUe não tct'llarà a de· el~nunados prCVUlnente pelo fato dn cão, I'lais vitorlosodoque o canrllrlaloformn. caracteristica' de seu estilo ar- llnquir. nao COllceiisão da liberdade provisória. que eontoll rem a maioria de sufrf"ín.rebatado c dominante, cnsina: "A ci- Realmente, o sursi" l'isa a evitar os ~aiu o regime. que obteve quasi unani-r.ncia não cessa deinvestlgal'. de ve- Pal'ágrafo llmeo. PrncesRado o hr· males ocasionados peja" curtas pena.1 midade.rifi:l"r. de pl'o'l:\r, Enquanto não re- neficiário por outro crime ou eon- de encarcel'l\mento. que só servem para J . . t ' o'~ 10p:'oduz o modêlo objetivo. aceita. a r~a;·enção. considerar-se-á PI'')I'I'oRado corromper. Pela opol'tun:l aplicaçfio E el~o o r.~s ·cma. u~gediprlllh la;titulo precário. a meJhor hlpótesc (~ ') prazo da suspensáo d~ pena até o do sursis evit~-se o. contâ~io daqllele~ par~. q,?e caa~ ve~ maà,s . ",!l0l~ ad~~\'erdade relatlva). pronta. por sua lulgam~nto definitivo, que ainela nao estao contal11inado~. ~~nal(ocs :lecesa.ias 9.0 c~'l:C;;-t~~ilimcn s\"cz. a ccdcr. ao contraste, no 1in[\- Decreto-lei 11.0 6.259, de 111-2-1944 e\"ita-se. afinal, que os PI'iI11111'los 50- ms (e gOVCl'110. que" -ml,mo da curiosidade e da dúvld,'t" Art. 59. Sel'ão inaflançá\'eil as frmn O contágio n~s prisõeli. que Gão to das necessIdades sociais.(Introdução ao Estudo elo n;l'eitc Cri- contravencôes previ~ta-s nos arts. 45.

1

,al'ançadas. escolas de criminall.·dade. E para ésse aprimoramento, qual omlna-I.pág. 39). a 49 e 58 e 5euSparágrafos. Mas, ~c o individuo, à conta dR não. ?rin~e\ro ponto a ata~ar\, . 'li-

As fórmuJas cielltifkas.;lor~allto, Ico.ncessoo da 1lI.'cI'dade Provis·ór.ia. nn- Exatamente. a me.hotla ~~ lCM _numeJhor dos conc'it~s, são supE:n\- ADENDO À JUSTIFICAÇAO tes da condenacão, já sofreu ~sse mal. n;cnto. do podcr q1.1e. Cllr?~tcllz~ o<~~veis por conta da p:'ópria evo!uç"O, já se contaminou que Ildlanta o glme, Isto é. do LegIsla tl\ O. Js.o ...1 Á.Mesmo quando el~s não apresentam 1 - NOVOstSTEMA DE LEGISLAR Isursis? " • cot1lieguido atra"é~ do aperiel"onmr'1-lacunas ou erros oróprlos. hipótcse O projcto. quc ora s\lbt1letel1l(\s à lo dos meios d_e quc se I'al~ ,o .?od~,resta em que serin"i .'.utlerada.; pelas 2 - Apreciações sõbre o Pl'Oiel:olnsigne considemcão de nossos Pare~. para a reallzacH. ~ de seus ob,le l;OS~. ,_Ifórmulas corrctivaf, são Constllollte- a,íusta. em tôda linha., o entroSal'llen- ,eja, pelo apcrfelçoament.o do 11, GC.S.Omente excedidas p~lP.S equacées mais 1 - Trazer à considcração ela Casa! to dê~ses in,titutoli, pilastras básica~ leglslal,ivO.· ,Ill101uld,.s. Aliás. a e"'oluç~o não é um p"o,ieto ele lei de transcende11~e \m- 60 sistema penal brasileiro. Mas. justo ql1e ~c indagu~, quaIS O~mal! do que <J eql1a,·ionamp.nto· pc- portâncIa. pois. inaugurador de uma 3 --, O novo método de legislar só- meios. quais 05 ins'rumentos de qlleiêmleo das supcl'açõ~'. nova fase tic politicacrlmillal 1l0~ls- bre matéria p,<peeializtICla _ Desde nos valeremOS pal·a. cttmJ:!rir ê~~e ~~-

No easo presel1te. ('e relntil'~ ~im- tema pcnal pátrio, e, ~im\tlt1tneat1len- minha' primeIra exncriêncla como te- perior de,ldel'ahlm. prll;i"o men~~;tl1c!dnde. objetivam", anenu,s sup!'lr te. sugerir um llOVO método. de legls- ",islador, na 'As.lembléia 1.er.:islati\'a do tenoo-se en; 1'1.,tn que n n;e .p0 '.'lma lR~Ul1a de !lO~.O ~Istem~ penal lar nos setores das ll1atél'jq, ::l1tamen- Estado ·rle Siío Paulo; ve11ho observnn- contll!'. de lmcdlato, com órgao" as[fórmula corretiva) .la<;una es~a apon- I te especializadas, eis os objetivos 'lue. do r.s dcflciências' que oneram c pro- sessores?

DIARIO DO·CONCn!:sso. NAcIONAL (Seção I) .~ovembro·de 1955 8Z27

Ncstc ponto nttnuimos a .oportunâda- cuída de do !ndi'c!ado de' infrarãO»e- mental nela "a slncrcntzação da atua- ter-se-á um ato imperfeito, uma dor,(lc para n sugestão de que ruíamos ao nal de pequena monta, preservando- Ç'LO de dois institutos angulares de po- um sorríment«.Inicio dOs te discurso: devemos, pelo o da corrupcão. litlcn, crhnlnal - Iíberdade provlsórta Quando a gente repara no mundol11,::\OS nas matérias suustnn.jaímcnte Reiterando cs meus cumprimentos. e suspensão condícíonal da pena - de hoje e vê, prmcípaímente nu norae;;;J~,lalizadas, . proceder da maneírn com GS 111~ls sinceros protestes de que, em nossos diplomas Iegats, estão que passa: o que são em. :;eral, as pri­001110 o fizemos no caso do, presente minha elevada estima e justa consl- em gritante, inexplicável e insusten- sáes neste pais -r- "uns hornveis de­pro le:n. deração. atenclosamcnte, firmo-me, - távcl desentendimento", e afirmando pósltos de. desgraçados, enxovlas 5,"1114·- O gl~tem:t d~s ccnsu'cas P1'2- 1J81ljamin .Mo/'aes, que "OS diplomas leg'ais moderno- ca- luz, sem ar, sem asseio. que po...em

',ri ,',,; "os Especialist:ts -, Como [á bl O i11.:stre, jovem c brilhante ma- rur-rcrízam-so -Iundumentalmenta pela servir _ c têm, ce certo, servidoC:<pECcllT'.CS, o projeto em toh csccpa gi,tl'ac'o oerardo d'e Oliveira Maldo- Eistomatiza<;ão de seus príncípícs, t'e- para bruhlizal' ainda mais e para ma­l;l"~lllar ma:éria da mais alta Impor- narlo, quo alía uma ~61:d'l cultura à i gras e normas". . tm por mortetenta os desafortunadastúr.cin, enquadrada em assunto abso- valiosa expcriêneia na judlcn'tura crt- I r-: 50. apenas concordo com Vossa E!:- que a elas vão ,tel''' \in "Aspectos dolu:,' mente especinlizadc, Após lcngos mmal. pl'ipcipalmrnte no setor das Icclêncln. nesse passo do seu excetentc Problema Penal Brasileiro", pág, la.l: maduros estudos. ctatcramos, em centl'av~nçõ~s; .1I.osim se manííestn: trabalho, mas vou um pouco além, pois _ Prof', José de Magalhães DI'u­-,ti::., Lnhas mestras. o projeto, acom- lUo ele Jancí ro, 18 de cutuo;o de entendo que fator racilítador, em alto mcnd i , a gente fàellmente se conven­pau hrtdo da justWca':ão, que, escla- ln35., ;;rau, dn razoável execução assim da ce da inafastável necessidade d~ seI'C~:' 1.6d:105 as ra~D:S determinantes Pr€elaJ'o D~)ut[\(IJ Dr , Anc1rê .Sroca complexa tarefa elo Je~isla dor como da corrigir, ao menos çb1i~lla1ncnte, a(tI nova d.sciplina laga l pl'opÓ'lta:, Filho, delicada missão que íncumbevr- ma- dcsumanldnde, a crueldade do nOSSl

N"rmal!l;~lll?, sucmeré-lo 1\ consi- COl'dialíssimas saudações: ~;strado é, no terreno intelectual, n regime ca rcerárto, nu tocante à suadel'náo do Cnngressn seria o passo Acusando o recebimento de sua ÇUl'- crença na absoluta unidade do drrei- prática ou execução, ..' .;JJ:cd'üilo, , tu de 19 ele setembro próximo passado ~o,a convíccâo .de que o direito é, em E o projeto em questão, dados os

EllLrct:anto,d?c\~s a imr-or;itncl:) e c muito. agradecldo à honra com quo verdade, além de ;'meia têrrno entre térmos em que está redícído, com -en­:1 {';"Jl'cJaliz~çüo da mutértn ri:l;ulntb, vossn Excelênci~ me dlstlngui:l pe- a anarquía ~ ~ despotssmo", - um trosar os mstitutos da liberdade pro­;l[":I;"~\l-s2"nos -irudent e uma ccn- díndo-ruc minha desatou..i?~ada Op1l1 1ÜO lodo hornocéneo e 111divUivel. - li cer- vísortn e da suspensão condicional da:mltJ prévia aos doutos. à9uel~.s ,;que sóbrc c prcjeto cr~ lei modíücador da teza de que, no mundo jurídico, há pena", propiciando maior abrangên­na clO:ltt'ina e na pratica sao os do- redaçâo do ~ 3" do »rt 30 do Có:Jlg'o alguma coisa que se nssemelha à an- cía às' hipóteses de concessão de t,aianos: do assunto, Fcnal e dos arts. 323 e 696 do c-ÓdlgO nldade eletiva em quimica, à paralJ- beneficios, de certo contrlcuirâ mUlto,

Se o pnto dc vista que St nos a]lre- d2 Processo P~nal. tenho a satisfação 7.~c:ão etn f,islc.a, à gravitação na mecâ- se convertido em lei, para a consecl.\""[:entava e.."rto e indi"cutívei 10~rass2 dc. me manlfeslar, a respeito, nos se- nIc[\ universal, a simpatia na ordem ção de tão alto objetivo,. . .<>1)tOI' o beneplácHo ,das ,autol'ldades ouintcs t&rl11os: lnter-psiquica, Qual a substância do direito e queeon,saltadas, então podel'l:unos tra- . Sua elisse:'ta~ão e seu'p;'ojeto, Se- Com eleita, Conforme as conela- 11;\ neste de perman~nte senão. a pró-Z'er ao Congl'esso uma pr01Josiçào ab- lJl1~r Deputado, mUlto o recomendam, (;5es que entre si apresentem, dados pria Justiça?f,olllI:Htl1ente viável e com sua apl'ova- meslra de cultura bem assimilada e plincípios juridieGs tendem fl se reU- E o problema do valor. da persona­Ç:IO nl'àticamente decretadK, Do con- or:;ani:<:ada e de ;J:'ofU11do3' conheci- dr. aglutinam, se uns nos outl'{)S de lidade· humana relativamente á aut<l­t1"Lr10, ante um pronunciamento cDn- mcntos de sociologia e de direito .pel1al modo a fOl'mar um como orgal1ismo. ridade da norma legal que está emd,.n:,tórlo, livrarimnos o Leg:.shülvo _ quel' na exposição, que no comen- Pelo.s se\l5 parentescos, pelas suas cau/m,no fundo da questào,de 111 ais um ê1'l'o, . tário do assunto focalirad, c- dlllel1 scmell1ança.s, pelas suasinterdepen- Sua inicia th'a, Sr, Deputado, muito

O sis,l ema adotado, gra~d~ à p~trió- de. seI' tratado - díficuldadcque co- déncias, vários desses grupos se reu- o recomenda, mostra de cultul'a e detin atitude dos jurista~ consultados, nheci mai.~ objetivamente quando pl'O- nem e se interpenet1':lmfol'mando 01'- sadio ideali.smo postos ao sel'viço da.logrou completo, tlnim:ldur e vibrante CUl'nVl\ dar expressão ao meu ponto goanismos aind~ mais compllcados, E solidariedade humana e da. defesa 50-sucesso, de vista, no caso, . . loque há de interessante li se notar na Cilll, sem prejuizoda respeitabilidade

Obtivemos respostfl(l, l>ràtlcaruen~~, ü tema" por peeuli:tr su;llezn, refoge, iclaboração dos prll1eiplOS ,Iurldicose da personalidade do homem, apenast6da,> as consultas felt:.,;, multa vez, a se dei::ar prender, a s~ !,na fOI'mação das instituições e dos incticiado, efetivamente Ilcu.<;ado 011 n-

Como a macéria relaciona-s~ dÍl'e- conter na fórmula vocabular, na pri-I institutos jUl'idieos éo tato das reci- nalmente réu de crime ou de contra-,t lllPllte com as atividades, p:'áticas são \;erbal. procas influências que .se vão fazendo venção penal.e teóricas, de Juiz~s, professOres, PI'O- Vossa Excelência" llão obstante tudo 'I uns nos outros, E que seria da perfeetibilidademoteres e di:!rr.lolsol'e~ públicos e ad- isso, conseguiu dar déle uma noção Conforme se encontra a família pa- l1umana- que seria da realizaçãovogados, a êles endereçamos nosso consistente, clara, nitida, singela, di" ralelamente se encontra a prop1'ieda- do Ideal _ e a que fioaria reduzidopedido de análisepl'êvia do, p,'ojeto, l'eta, o que .de certo não lograria se Ide, parecendo mesmo que sem o desa- ilsse e~erno eSi:!mt>re renovado IliJ.:ei:l

Tivemos a honra ~ 11 satlslação di:! déle não se houvesse apropriado em p;lreoimento daquela sel'50 baldadOS de felicidade _ que seria do minimomerecer a resposta das autoridades a estudo pl'o~und[ldo e. em meditação todos 05 esforços pàrn a destruição de equilíbrio tão indispensável It.,5el,\uir .mencionadas em ordem alfa- crlteriosamente ordenada, desta, estabilidade elas organiz~çfjes huma-bélica: Mo- POI' . êsile belo resultado eu quero 11.á , assim, Uma crescente compli- nas, tão necessário à fixidêS das in5-

l-Professor Benjamin de ~audar em Vossa Excelência li não só caça0 no mundo juridieo, regras se tituições jurídlcas _ ql1l':.. seria ° ;-:1'0-l'n~5~ Juiz GerardGt 'de Ol~ve1ra Mal- pl'OJnissora n1as já meSl1'lO il1tegl'al- combinanl eln il1~titutos.·ln.stitutQs se :.;resso das ciências da Natureza c. dll .donado: mente vitorlosa geração que, já, desde combinam cm regimes sociais, ideal de paz e de harl11<lnia entre es'3 _ Juiz e Prore~sor Hamilton de agora. Influi e mais ainda influirá no . lU ,um. perpetu() monmento, uma homens se problemas da· ordem do

futuro do Bl'asil, ,111ll1davel mudança 110S institutos, que om faz objeto de pl'ofundado es-M~l·~..::' ~~~~~~~; Pliblico Hortêncio Minha opinIão, sótre .seu trabalho e graças pl'lnelpalmente à circulação tl'rlo realizadop,r Vossa Excelência

tanto mais i,l1su.speita quanto discordo mais ou mcnos lenta, mais 01' menos não fossem sl'scitados e. fOl'muladosCatunda:· . Murta do preclaro Deputado ao apreCIaI' o p~rfeita, da seiva de uma instituição - se não existissem legisladores .capa-c~ 5 - Juiz e Pr~fessor José problema das contravenções pe:lais. para outra. Seivosa a ll1.;t1tuíçáo do zes de obietIvar e de mobili?ar tantafloilJeiro; Arltu- Contesto, data ve'n'a, ,sua tose, a matri,môni.o, vlços,a se mo.straró, a da ener2'!a construtora, _I'mnolgedos ocrI, li - Prometor RuI Arantes ,. 11 " f di - d J""~Ies' ésse respeito, dIreta e parcialmente; e fam la: viçosa esta, \'iva e sadia se ",1'1 ;8t11no OI'te na· :'oçao 1 .."s-

!i... 'I' - DesemblHgador e Proféssor llão sóa eontesto como, ainda, ao re- mostl'nrá a d:t propriedade privada, tlca, ,Sad\' de Gusmão; vez, afIrmo que justamente em lll~lé- 111\'er.samente" d,es,cambando o ln.sti- Mensa~eil'o é V~$slÍ Excelêno[~; ~a

, 'li '_ Advoi<ado cl'im!nallsta Serrano ria de contravenção é que [l ~cpreBsão tuto do lI1Rtr1l11011l0, descambará logo sua rioueza espiritual - mostra ~- dOl'ia se fazer sempre mais enérgica, o da famílIa e definhará o da proprie- como é feitn n alll1a brn,~ilell'll,

I~~v~ Juiz Tia"o Ribeiro Pontes, pols está averiguado que, no lI1á!:lmo dade, , _ Nest~ hora de renova~ão .na~ idéias.. dos casos, e·ooe. ~,Ilno do 111·C·I'to penal, ,Há, pels, no desel1\'oll'imento jUl'i- e 110S fatos. nbl'ell1'~€ diantr· de nós

I ,P.ll'a que êsses pro,nunciament,os ~ . OJ • "1'5 Ctl'v"" '11'0 Ofel'ncld", 0'1' qllu',]lOPs l·billt ,odol' da efetl'l'a cau.sa.".a·o de d,co, na esfera do direito, ako de muI- o, ne n,' a • n,. -,~CJ'al1l in~ol'Porados ao! anr.lsdo - " - . t 11 nt Ilst'l'I'CO da vida11111 mal mal'or ao gl'UPO 'ocI',"I'ol'ga- to parecido da formae.ão est~lar', lle"u- ntl.el' 011 1'0 mo 1 e o 1 o '."Congrcs.soNacional. farei a seguir a • ,,, v b1 5'1 ' a

~cjtura de cada um dêles, nlr,ado (maior do que o mal objetiva- losas que ·s.e cont1ensam, astros qUe se 'ra. I el,r, , f ' d' - .. .Ja, Do. preclaro PI'ofessor Benja- mente. deflug'l'ado pel:t contra'Vençâo fO,rma, sn!elltes que se destacam mas :m p"'mo· orle na 11'eçao .,,;1 ,11'-

O ' "In si e por ·,"1", .1'".le 1111lita, I'ez, eOl110 ha, tambem, e talv,ez mUlto mais de tir.a. 1'2p!to Ull1Ct jusU,:t rl1a!.:; a;:~~­llün de Morais, catedrático de· irei- • .," , , ~'imadn no npl1_~ r ll1pncs rilstnneiaca,to ela Unil'ersidacle do Di,tríto Fe- o anuncio de uma conduta antijul'j. PI'?CeSSO cle f~rm~ção orgânica: celu· da ';c,'dadr "ubst:ll1Cial _ Ull1a .Imticadera!. êultol' insígne das oi&ncias jn- dica de marcante temibilidade que la. que se mUltIplicam em teCIdos, te- m~i~ humana r maj.~('mr~pn _ beml'ídieo-penalS, l'ecebemos a seguinte ~ull1pre seja prontamente coartada, c:dcs quc ,,!e ~ntt'elaç~m e se dtteren· "~derá ~€l' o mereeidn l1r,;mlo ao es­ca,l'ta: mediante o lan,amento ao espü'ito do ~lam,. em orgao~, Ol's'aos que se har- fól'rn eseJarrcido rsineerD de Vossa.

~_3 d""et'nlbl'o de contrRventor dos pl'll11eiros e, por isto .11~,l1lZam em .00gnl1lSnlQs sempre I"l.a:s F:'celêncla, Sr, Deputado,. ~i0 d!: Jane!ro, • • • mesmo, Il1aLo impmtantes elementos pc. feItos, maIS SImplifIcados, d{! ele-! ' . ".19;",. '." , , psiquieos ll'enatól'ios OU Inibi dores da mentos mais integrados, solidariedade' . Do abismar dn lI1CUeS:)l:'l~O n~ 121-

Exmo, SI', Dr, Andr~ Bloca Flln~ vontade hUlllana, tido,. em cada' caso 111~als acentuada, mais efi:iente, mats !u':'a 111edlt~d8 do seu ma~l1lr\co pro­- Avenida Graça Aranha, 182 - lj), 'C?nCl'eto, como an'tisocial e, pois. pas- I ,,;va, E. o que lll:ti~ encanta no e.~p.e.l,~lo e elas bem~:tlcul;1~1IS COI:sldera~:Ind:tr, - Nesta, ,m'cl de COl1tCI15úO le~:Jl. 8im, oreci-I tacuJo. e que ele nao da nunca a cer- <oe". que. lhe se. \em de '1lpeaaneo ':

Mell ilu"tre umi:;o: pUJ1ll1ente 11esses eSlliÚtos é quc' irá o teza da perf'eição, 111as, sempre, c cada d~ ..lusl IflCat~va, e~n c,~teJO",c~n: c~Cem os meus cordiais c respeitosos itli" penal, que nüo eleseré da pc1'fec- vez maIS, a expectatn'a de. a;)erJ'ciçoa- rl,lOO~ ela l111l1ha lclatl,p e" .ellenCI,.

GIJllI:J1'imentos, tenho o prazer de lilJilidacle hU111an'l lançar os 'im· _ m('l1tos melhores,IfunCIonal; o l11eu C:"plllto absoluta­aCUS'lr o recebimento de sua a\encio- I'OS cOl1tl'8n1Qttvo~'. Psic~lóglco/ld€s~;- •.'1. verd~de, lJ1mbêll1 neste assunto, ~le}:te 118..?,}e~·re,ssou l'aSIO mas, a~"a Cdl'~cl do dia 15 do c01'l'ente, 811e- nados a deter, corrigir, coartar, fre11nt' ,1ao c.stara na teona de Pitagoras ~ i .eles, enL~onlll ,ele -, opulentado d,_);:tllclo a cópia do seu exc0iente projeto ou dar outm d·'''' " d . 1 que o Ul1l\'el'SO é o número _ o 7mi- : uma Cl1l1.tlI a 111,815 hun.anll e .- mu!L)1""11,,1, entrosando os institutos da ' ,', n e,,\O ." con uta 1,U- ., . • , 'maIs do onc Isto _ l'eg're,S-"ou ele::ir:ns 323 e 69f do Código de PI'OCe.'Bo mana nOCl\'a a COl1\'lvenela em soele- ~1~1~O ~~u:. ;Oll1aaO no sc~t:do de m~'1 ';coma intnirfio 1';\'11. de (IUe lls \'er-l?"l1:tl, E!1trosnndo os T!1sLitutos dI! dade, ... JIIouia? lIt uo", do prop01çr.o, de hm- 'I d~deiras finalidades hllman~s devemLiIJi!!'c/orle Provisória e rI" Suspcnsrio Trata-se, porém, de uma peqtlelllS- . ' _ estar fora e muito neima de nós".CondiciOll!/.1 ela Pena, "ima. divero·êneia, de indole pUl'l1.mente SD.tisfaca-se i\ proporçao, obedeça- Reiterando a Vossa ExceJencia OI;

T:'1I110 a honra ele apresentar-lhe teóriea, qu~ nFlO aUde, sequer infirma sc ao ri·tmo, respelte··se l!- harll1ol1la - , m~us mais· I'ivos agradecimentos, sig.OS meu.' sinceros comprimentos peln a bem nrmada argumentação emel'- e ter-se-á um ato p~rfelto, ou, pelo, nifieo-lhe protestos de alto alJrêeo,,~ua leUt. iniciativa, com a certeza de gente do magnifJco trabalho. de Vossa menos, um ato que nao atenta contra I (~) Gerardo de Oliveira Maldonado,que, com as novas luzes que V, E!:," Excelência, em questão. E eumpl'e que a perfeição universal, c ter-se-ã 1I111[113,o Juiz Substituto; ora .e111 e!:ercicti>lflnça !t matéria, o seu projeto uma o debate !,\~o se fira no vazIo da espe- lJt:<lz~r,. .. \ na 25, n Vara Crill1ll1nll,:Vl~? transformado em lei, virá DOI'!'i- culação r<hstrata, Desrespeite-se n harmonia, l'{)mpa- c) O eminellte magistrado e Pl'ofes­çi\t' crl'os e incol1A'l'uêneia5 de nossa Bem coloca Vossa Excelência a se o equilibrio, ,desatenda.se ~ neces- 501' Hamilton deMorais e Bnl"ro~.Jc~isl:lção atual, evitando a J)romlS- qucstãoprimordüll dIzendo ser funda- sidade lInil'el'sal de, pl'opol'çao, - e penalis~a de \':são ampla, pl'aCessor de

"-'.

~f~~t!\?~f~~'~~~~~:'fiJ?,j~~[t~~t;f~~r~:,~~s~~fr0,i,.t~~';'rit;;w.~':i'[,i'?'n"·:i·',' .. ,',ci,::';',.·..........•. :i"'l)llRW3'}~'::CONOR~S$O\N~C'~A;L:\>l"o '7.__ ~ovembro de 1955

... ·~r'Al't, 1,· '"

li - O. art. L" do projeto contémduas ínovaçóes, em confronto com oatual texto cio art, 30, § 3," do Códigopenal,' .

A5 Inovações serão assinaladas. .lIseguir, com gl'!IoB, Ei·lae:

"Arl: 1," - O ! 3," do art. 30 doCódigo Penal passa a vigol'al'COm 11seguinte redação:

IIArt. 30 ...•... , '••• ,. 00

§ 3," - Apella de reclusão não ad­mite suspensàc condicional da pena,saivo quando o condenado é menorde vinte e um anos ou maior de seten­ta, e 11. condennçâo não é pol'temposuperior a IréJ' anos" ,

Ao meu "vêr, das duas Inovaçêes,apenas deve vingal' III segunda,

Realmente: .AJ -Quantc à primeira, as pala­

nas, .sob gnro, 'da pena, concretizaminutU auperfetação. Melbol' sel'á' eon­SErVaI' a redação cio Código Penal.neste tÓPICO,

Bl - Quantc A.segunda, ela merECiplena aprovaçãc. O período de lloi~.

al108, atualmente em vlllór, deve-se,com ccrteza,a um cccnno daleglsla­dor,

"O legislador, ensina Câmara Leal,fixando em Mis anos o limite ma­ximoda reciusãc pam beneticiar com" fhm:;ao maior de setenta e c menorde . víate um ano.s,demomtrou nãoestar muíto fli11l1llal'izado com os dIS­positivos penais do novo Código, por­quanto só na um. crime nele pl'évIStocuja pena máxima é de reclusãc pordoia anos. E' o crime previsto peloart , 216 - "induzir mulher honesta,mediante fraude, a praticar ou per­mitir que com ela se pratique ato .lidl.bínoso diverso da. conjunção carnal"seria pouco natural que um ancrâo,mnior de setenta anos, se visse envoí­vido em inf1'a~ão penal dessa. natureza,salvo rarísslmas excessões. Teria an­dado melhor avísado o legislador seestabelecesse o máximo de trés anosde reclusão, pena essa que apareceem vãnas infrações, aliás não. muitonumerosas,

Acreditamos que se faça Ul11a retí­f!caçáo do dísposítlvo do n,' I do ar­tigo 323 (do Oódigo de processo penal;que repetiu o eurêma do art. 30 ~ 3,"do Cóuigo penal>, quando o legisladOrder pelo descuido em que incidiu"ICOlllemárioll ao Cód. de Proe- penalbrc:sileiro, - ao art, 323, \'01..2."), '

Al't, 2,'

6 - O al't. 2." do projeto altera,em diversos aspectos, o texto atualdos arts. 323 e 696 do .C, P, P.

7 - Examinaremos, em primeh'olugar, as m"dl1'icações do artigo 323,

A) - No J/lCiso I do. art. 323, oprazo de aois anos foi aumentadopat',i /rés. Os motivos que jus.tificamessa l'cfOl'llla são os mesmos refel'ido.salh~rcs (SUlll':l no 5, 1etm B) •

:51 - O.pl'aJeto suprimiu, no qucandou c~m accrto .0 atual inciso IIdo art, 323.

N,\ realidade, 'nada, dentro da lógicao ,justifica, ::;<:mprc o considerei um~ali tinOlnia.Nã~ "tem pé nem cabeça" negar-se

fiança ao lllfl'"tOl' da conu'al'enção (dealgumas, é certo), do "crime anão",do "delito Hliputiano" e, ao mesmopasso, conceder-5e essa mesma flança,ao~que pl'at.cam.cril1les. as maisgra­ves flglu'as, da eBcaln das infraçõespenais:

CJ - O projeto manteve o inciso UIdo al't, 323. S()U o número de ordem II.

Sôbre êste inciso apenas uma obser­vação e uma ~ugeBtão,

A observaç&o diz respeito à substi·tuição dn. pailivra Hda" (eontraçllo dapreposição de com o artigo a), CQ:DS-

tante J;lA Jotução Hprivatlva da liber­daüe", pela prepooiçâo de,

A sugestão consíste em suprimir 011vocábul06:. "Olo: contravençõea" ,

A contravenção, "matéria muida"(Clr, Expo~i~,jj(; de Motivos do Códig()Penalj - nunca devia impedir a cori­cessão da fJança, mesmo, 110 caso del'cinciciência

DJ .- Op:'ojeto suprimiu tl\mlJem:o íncíso IV do art, 323,

De pleno aeôrdo, Aa razões expos­tal; na JuSCWCaçáo lIáo suíicíentes.

E) -'- O projeto acreseen teu ao aI'.tr\\,o um parágrafO unieo, a5S1m reai­gido:

"·Ai't, 323 ' ,Parágrafo Il.nico - Ao juiz é [acul»

lacto concedEr [umço: tem quulqllercaso), desàe que preveja para o i7ldi.euuio, IIU hIpótese mais desfavorável.uma condenação pOssibilitadora dasuspensüo condicional da pena çarti»so 696)".

:t.Bte pnrágrafe; lÍnico encena o cemedo projeto,

A excelência da Inovação, nele con­tida, já loi 5..1jentada nos n,"5 3 e3,b~, "

Tmtarei, aqui, somente, da redaçãotio dillpOllitll'o.

Ela é má, dlola venia.'Um defeito, pelo menos, deve ser

.expurgado, por geral' ambíguídade ,&l!e defeito consiste naquelas três pa­lavras que coloquei entre parentesísao. transcrevcro dispositivo, linhaaacima.

A falta de clareza do texto, causadapor' êsfes três vocábulos - "em qual~quer ccsc",- poderá, depois, prejudí­car 11 Interpretação da lei.. A própria Justi/ieo.ção do projetoparece está em conflito, neste assunto,com a Inteligência do texto disposi.tívo,

Se não, vejamos:All fJll. 27, àlZ a Justificação:.. , " adotamos, uma unedída) de

caráter gel'~l esta ainda seguindo 8t1~

curtamos ao juiz conceder Iíaça desdecultamos ao juiz conceder fiança desdeque prevejapara o lndlciacio, na .u1·pótese menos tavorável, uma condena..ção possibílítaoora do sursís. Por con­seguinte, 1I0S casos, de idade juvenilou, ancião, te o máximo dapeila dereclusão cominada não fÕl' superior atrês anos, será um. direito do indiciadoa fiança; tratandc-se de penas superio­res, ao prudente arbltrlo do julgado!ficará dei erioa a faculdade de conce­der ou negar c beneficio".

Até ai tUto muito bem: A cOllfUsãovem agom, quc.ndo continua:

U, .', O rJ1fl:lllo Be observará Qnantoaos demail:l illdiciados, maiores dc vintee um e menores de setenta anos,quaisquel' que sejam os delit{)s" (po' 27,ibàem) ,

De fato ..Estando a concessão do"SlCl'sís" suje,ta à verificação das.con­dil;ócs ÜO Clrt, 696 do C, p, P" noQual o pllrOO"D}O lÍnico, ora em exame,faz expressa remissão (Cfr, in Jine),não podel11~s ndmitir a concessão da.fiança, em "quaisquer que sejam 08délitos'" (SIC: JuslijicaçüoJ: Porexemplo: o nemsado de furto 5imples(art, 155 C, P,), prêso em flagrante,maior de 21 c menor" de 70 anos, nãopode obter fiança, tendo em vista arestrição disciplinada pelo art, 690,cl­tado.. Por ~st.e exémplo e outl'OS maiSquc poderlam"~ formular, reitero opedido no Sl'ntido de ser suprimida afrase - "C1/' 1)1wlrJuer caso", - exis­tente no b6jo do citado parágl'ar~.

único,S -Esquadrinharei, «gom, o ar'

ligo 696 do C. P. P" lal qual se achl\nQ projeto,

Somente uma critica superficial lheoponho:

A) - Não c-oncordo com n maneirft.de \'il'gulal', do projeto, A do C,F.P.é melhor, O projeto, sem razão, ~ub­

traiu duas vir,gulas do ..ri. 696,tneaput.

Sel(ta-feira .11t:=zZ_, ". ..

DIARIO OOCONCRESSO NACIONAL (Seção') Novembro de 1955 .8329

B) - De acôrdo com o novo ais- A alteração da redação do artigo 323 Creio nAoexlstlr uma 1I6 VOl c11s-temo. adotado, aumentou dc dois para do l!ótllgo elo J:'rocCilso Penal. tam- sídente no que tange à. proclarnaçãotrês anos, e prazo mencionado no nem proposta, objetivando cuerigír, das virtudes do. Instituto da SIIS'Jen·art. scbretuuo, o disposto no inCISO U. v.sa são condícíonal da pena. '

Nada a opôr. estabelecer a unidade do sistema lido- Ora, por essa mesma razão fi tencoC) _ Finalmente, nos têrmos de taco pelo C6diflO do Processo Pcnai, em vista Que os males apontados na

rntnnn observação anterior (mur.:; 6, quanto iI fiança, De acordo com êste justificativa do projeto consttt uemletra C), opino sejam suprimidas as sistema (CapItulo VI, do titu!oIX, um instrumento de anutacão nrovr.i:palo.vras: do .Cóaigo do Processo Penal), a f1an- do sursís, tenho que dlftcllment~ ~n"

" ,., ou condenaç/lO, no Brasil, por ça só nao é concedido. em se tratando centraremos uma voz que diss1n~·a da?notivo de contravenção" (Art, 696, de crimes mais graves, Isto é.pun:dos apóio à proposição em boahul'uinciso I, In nnei., com pena de reclusão lartlgo ~23-IJ, formulado pelo ilustre parlamentar.

Esta ultima observação vale, toda- Nenhwlla razão ontológica, ou mesmo Aliá.s, não e mister conheeimentosvia, como mera sugestão. de polítíea crunmal, muíta a favor do profundos de díreito penal para b

Artlg03," disposto no citado íncíso II ao artigo compreensão e aceitação da tese em9 _ Eis o texto do art. 3," do pro- ~2~, O nosso direito penal posWvo tela: há, evidentemente, um êrrJ, uu

icto: adtou, na classl1icaçãodo crime se- melhor, uma lacuna ocaslonada pelo• "Ârt, 3.; _ Fica revogado o artí- gunlio sua gravltíaae, .a classillcaçáo divórcio entre a liberdade provl<ó]·ja

5 d to L I 6 ~39 d 10 oipartida: .cnmes e' contravenções. E e o surais.Urge eorrtgí-lu COIU a,Bc 9 o Decre e n..' .- ,e "C" maís ainda as ccntraveucoes fo- maior urgência, sendo. certo .qUe (;de fevereiro de 194~", • ~ ". Idô f ito

Ociosa seria. a justííícaçãc dêsse mmoojeto de lei. a.parte. JUstif:cRndo meio neo, per e e comoteto para"'" . t t s veu J,'JS essa correção .é aquele dÍllctpllT1.1dl·'artigo, tendo em vista as razôes já esse era amen o, assim e cre o - ao projeto,

expostas no n.' supra, concer- tl'C Ministro Fra~ls~o ~~miJ'O; erndsua A matéria,}>ortanto, em aMllsl'nentes a mesma matéria, "Exposição de . ot vos : "OI eci- 1'11tlma, é de uma clareza OSUm-SIV, ('

Mas não hei de concluir êste pare- dído, desde o Inicio de uma slmplícldads que não lJ'Jrmit,,'eer, sem fazer' um pequeno reparo: dos trabalhos de revisão.escluir do procrascínacões.opino sejam substituídas por letras (;ódigo Penal as conrravençóes, que Minha situação funcionai dePromo,mlnúsculas as maíusculas da locução, seriam objeto de Ieí a Ral'te, Ii'oi, tor Público, que carrega a res(JnI1S~­"DecI'cto-Lei, conforme .aconselha a assim, rejeitadO ocrltérlO íúícíalmen- bllldade da defesa .da sociedade, meMa técnica legislativa e a próprla na- te próposto pelo professor ~lcÍl.r.1.ara permite uma posição Insuspeita paratureza gramatical da expressão. Macnado, de abolir-se qualquer dlS- opinar sõbre 'tal assunto,

lO -Scm mais. valho-me do en- unção entre crimes e ccnuuvencnea. Não é s6 acusando e prencl~11cl() que:;êjo para apresentar a V. Excla, os QUlIndo se mIsturam coisas de süme- se realJza a defesa 50clal;esta. me­lJl'otestos de minha distinta considcra- nos importancla com outrlUld.e me- demamente, encontra a sua oa~e nação. nos valor, correm estas o rlsc" de se eha!Uada tel'a.pêutlca r3cuperatÓ"l,1 dr

(a) HOl'tencio Catunda de Medeiros 'verem amesqUinhadas. Não ê que delmquente, atento a qUe não h~21.0 Defensor Público. exista divej'sidalie ontológica entre crimes, mas. sim, cl'iminosos.

C) O magistrado e Pl'ofessor JOsé crime e contl'avençãoj embora scndo O desentro.samento entreOll !Mtl-Murta Ribeiro, Insigne mestre de Di- apenas cle !ll'au ou quantidade a di. tutos da liberdade provisória e O~ll'cito Penal da UnLvel'slcladc Católica, !erença entre as duas espéCIes de lll- suspensão condicional da peaa, I~~­nultol' Incansàvel desse mCilmo direito cito penal, pareceu-nos de tOda con- mitinclo as abel'l'açõe;; a.p~ntadas lia~ I I' d C6d' Pen 1 nlEl lustificacão, apresenta-se como U:óque ta-o .....In aplica, estudioso sempl'e veniênc a exc Ull' o IgCl. u. - f t..,. i d t" A I ta-o vel' a 01', ,não de recuperação de cI:mi-em dia com as U' ltimas conqulstas ju- térla tão m u a, IiO. v"ra e •. t" dlflcilm 'nte n0808. mas no opooto, de contamma·l'idlcas•. acompanhando nobre carta, satil das con ravençoes, 1 c ção depl'lmãrios não corromoldo~,

,cnviou o seguinte autorizado' pronun- subordinável a um espirito de s st~ma De outro lado não nosso aC~lI:alcjamento: e adstrita. 11 critérios oportuniStioos ou a equiparação de lnfraçõ'es penais, em

Rio- 15 de outubro de '1955, meramenet convencionais"," t d di t· t. di' te isla u o s lU as e em tudo disl:illg'1I1 11l.~.Ern incl1te Deputado André Bróca Ora I'econhecen o, ass m. o ~ • 6 r .t d

""'ill10, dor que as contl'avenções são os m· s para0 e el o a afiançabill·iRd':!~. AqUi, mais do que em qllalquer outra

Atendend'o ã. vo.s.sa honrosa sollcita- cltos .penals menos flraves, mesmo por- p..ssa~em, 9. d15tln~ão deve ser feitad j t t u que ..adstritas a crltérLos oportunill- lt d

ção, que agra eço, un o reme o o me tn-e meramente convencionais",' não e respe li a,{lesvalloso. pl'onunciamento s6bre o .... AlIáB, para que a distinção seja fel­projeto de vOSlia autoria que "altera a se justifica aequlparaçâo de qualquer ta em tOda Unha e. extensão. a;>l'eee­:redação do ~ 3,· do artigo 30 elo CÓ- delaS aoS crimes mais graves, - pu- me indispe11Jlável considerara Ina-

I d ti 323 696 d nidos com pena de reclusão. para a f1an~abl1Jdlld d l'd tdigo Pena e os ar gos e o fim da na- con."essão da flan"lI., Tal ~ e ,os rl! nC1 en es pspe-C6dlgo do PrOcesso Penal" "",. ~ clflcos, que .s6 deveria tera!>llca,ç!i.o

. " " J' .: M t' tratamento equlvnle a quebl'ar ~ uni- nos cl1mes.Atenciosas' saudaçoea - os~ ur a dade do sistema do Instituto de flaMe., Slt

,Ribeiro. . di' I uo-me,J)ortanto, SI', De)lU~odo.Projeto n." 11955 A unidade de sistema os e~ls a- na linha daquêlesque apolam eE de seI' aprovad<l o projeto que ções é necessária li. "construção den- aplaudem sua nobre Iniciat.iva. es-

d d ti tiflcll do direito", de que fala li. dou- perando que ela, Inuito em breve. A~..altera a re ação Q § 3," elo ar go trina alemll.", baseada· sobretud·' na t f I I

d C 'di P 1 ~ t' 323 w rans orme em rea idade egal30 o o go ena e ..Oa al' 19O5 "jurispl'udência superior" do que fala A r d d h fe 696 do Código do Processo Penal", i te is m 'nte g a ecen o a ont'a Que me oi:Não tel'lho dúvida. parlsso mesmo,de Dherlng, Esta çons 5 , prec a. 'concedida pela escolha de meu nome

em grupar os institutos - formados para a grata tarefa c:le opinar pre­~ubScrevel' a fundamentada e erudita pelo grupamento das nOl'mas e precel- vlamente, s6bre a. viabllidade de Sl't!,justificação do seu Ilustre autor, o tos contidos nos textos legais, segun- projeto. quero fazer-lhe Dresl'nte ao,SI', Deputado BI'óca Filho. do suas' afinidades - em uma 111015 ensejo desta oportunidade. os m'o­. A alteração proposta do § 3.· do vasta unidade, formando o sistema, testos de meu elevado a!l'rêco () dis­.arti~o 30 do Código Penal- altera- como ensina Ma~giore (Prlncipl di di- tinta consideração. - Rui Arant.'sção que poderia extender-se li. pena rltto penale, edJrão 1937), necessário Antunes, 9," Promotor Público Su'Js.da detenção (artigo 57 do C.Pena\) à dogmátlCfl Jurldica, . tltuto. .- bem atende à ratio 'leges: evitaI' Rio de Janeiro, 15 de outUbro ele g) o D·eselnb8rgador. Professor eos efeitos pI~judiclnis das penas de 1955. _ José MurtaR!beirO, Publlcista SadyCardoso de Gusmão.pequena duração em se tJ'atando de /) o Promotor Público Rui Arantes proveta autol'idadee valor de elev~1Ci1deliuquente pl'imâl'io e. sobretudo, Antunes bacharel que tanto dlgm. estIrpe. do JUl'ismo, neste, com desta­;menOI', Quanto ao imaturo, a vida fica sua' árdua. e difícil função, (Jms, que nas ciências penak onde fl:Rnhoucarcerária, ensejando o contãto com detentor de valiosa cultura proílln- consagração por notáveis obras secom outl'os delinquelltes. maiores In- dumente hum:mlzada, assim· exter-. p1'OnUnCiOl1 da seguintc forma: '

. cOl1venlentes tl'RZ à formação do mes~ nou i>ua autorizada opinião: Rio•. 17-10·53,mo, .Sendo o menol' dellnquente. "um Rio de Janeil'o, em 24 de outubro Mel! caro Dl'. Broca Fl!ho.(Jolorário d'e menor nbandonaL.o", na de 1.95á. Saudacóes as mais cordiais,feliz eXPl'essão do eminente~rin!aI,I'o E".'mo. r,r..Deputad.~ Bl'oca FilhO: LI. com n maior atencão e ac;rado,Nclson Hungria mel'cce pol'is-I) mes ., - v seu e~celente l>l'oieto modifl~ador doM10' 11"jAl' pl'ote' "o' O'I'p t'd ".- Muito me apraz l'espondCl' SURIlO- disposto no art. 30, ! 3," do Co'di"'o... , J n v ça p , ar e 0.".,- bt'e so'11' n.l·t"ç"o 50' "'l'e IlleU pI'onun,~l,l- ~tudo "ue de'I n" o cUl'dou tem''''' ,. " a " Pellai e dos nreceitos eon"tantes dos

. "I e a em . "'- Jnento a J'c.p·eito do projeto qUtl., r€-OPOl'tUl~O. fOl'mando OU * 30 do Código Penal e ~~;~ál ~23 .e 696 do Código de Pro~esso

A modificação proposta pelo proje- os artigos 323 e 696 do Código d€to, qU'8 passa a considerar como de pe- Proces-so Penal, objetiVa entrosar os A justificação erudita. e perfeita tlue,quena dUl'ação a pena até 3 anos de i:'\Stitutos da liberdade prO\'lSOl':a e acompanha o projeto deIxa claro a~'eclusão, e não 2 anos, e salutar. dai da suspensã.o condicional da pe!l:l vantagem da alteração, de modo que.considerarmos utll extendé-Ia l\O orti- Entuslàstlcamente Quero l11:llllfl!s- não hesitarla em subscrevê-la.go 57 do C,. Penal, como ressaltamos ~Clr meu integral apóio 11 essa. 1>1'0- Todavia, no desejo de cooperar parade inicio, . . ' poslçiio, que, se apl'ovada. como (, de uma boa. politlca criminal. harmonl-

Mesmo porque. aleI!! do .expos~c. é e~llernr.se, virá corrigir um dos lualo- zando os dispositivos dos mencionadosde se levar em cousldel'açao a falta rei> defeitos que oneram a· ootl'utu~a CódIgos ousaria lembrar, ainda, a ne­de estabelecimentos penais para com- de nosso lIistema penal. cessidade de se conceeler fiança e atépOI·tar condenados por crimes pundos Realmel1te, e clamoroso. que a can- a liberdade provisória, em se tratandocom p;enaB, maiores. como bcm 1'essal- denação seja,' nos casos apontados, a de réus pobl'es ou miseráveis, aos. ca­ta a Justificação·.·. ehave da liberdade pal'a o indicIado. sos de furto de pequeno valor, sendo

A alteração proposta do artigo 696 O !!.bsurdo que tal fato reprellenkl s6 o dellnqüenfe pl'lmlil'Ioral't, 155. § 2,"do C. P. Penal é uma decorrência é compnrá\'el, ouando'.não mais III'n- do Cdlgo Penall, e~tendendo-seêssedo acima e~pósto. . \'<l, à condenação de wn inooeni-e, beneficIo às hiPÓteses do ar5 170',171,

j 1.", 175, 12.", de receptação e favo­recimento em reíaçãc a tais vaio'llltsendo o receptador ou tavorecedorpessoa pobre ou míseráven ,

IdénU"apwvidi.:n"lu auvogaría paruas hipóteses de adultério, em que uocurso do processo se dcmonsu-e elr­cunstáncía possível de [ustíflcar o per­dão .JUd!CÜll, estando o ímpuraco presoe sendo reconhecidamente. pobre.

Aliás nas espécies em que caiba per-odào judicial justo serra a ccncessão d~

liberdade provísóríu no curso do ill'O~

cesso,Ocorre-me lembrar, aíndu, a possíbí- .

lidade da pl;l'ga do quebramento dafiança, mediante térmoe pagamen'(,t'da taxa penltencíáría•.maior 0,1 menor•segundo as condições de rortunu ' d<Jréu.

E' que êsse quebramento provem de1;;!lOrallela e nâo raros pequenos des­cuides, a acarretcrem conseqüàn ),;11graves, exclulndo-se fi possinilldade Q~

purgnção no caso do art. 3401 do CÓ"dlpo de Processo Penal.

Entendo, aínda mais, que a norms.constante do are. a50 do Código dsProcesso Penal deveria ser obrlgalóri&.e não facultativa, admitida. 'euirctan­to; sua não aplícanüo. desde oue nis,(thouvesse ínconveuíents justificado euadC""~wJ'r, neln Juiz:

mo que me ocorre dizer. sóbre o !m~portante assunto ora submetlcjo a mellex~me.

Queira o amigo receber, eom os nos.,.sos aplausos, as manifesta~õe" de nos­~o anrê~o e estima, - SúdY CardoslJde Gusmã O."I o crimInalista Serl'ano Neve,~.cu,iasnotorledade e!ama sáo um re~

flexo flpl dI} valor que realm"IlI.C car­rega como Jurista e coma "roflssIClnal.mestre ao manejo da técnica crlmillal,ad\lzlu as considerações a segllir trans­critas:

Rio, 10-10,955Eminen1ie DellutadoBroca. Filho,FeliciteI' multo,que per annos!SUl'preendeu-nos, devéras, sua 'lten

ciosa carta, através da qual V. Ex.·,remetendo-nos projeto de lei. de suaautoria, faz-nos ciente de qUe várioscrimlnallstas oplnaram sóbre a maté­ria nele versada,. Surprendeu-nos, - repetimos, ­porque já mais poderlamos supor que,c1e. um momeno para outro. pudesseum. "rábula diplomado" alçar-se àculminância a que ora se viu "ar.remessado", por fórca de desmarcadagenerosidade, tão freqüente, aliás, naspessoas de sua têmpera' e de seu cora-ção. '

Atendemos, no entanto.' ao chama.mento. e isso porque a matél'ia fo~a.

Iizada no seu estupendo trabalho es~á.dIàrlamcnte, na pauta aflltada de nos­So tumultuosa cllnlca criminal.

Arriscamo-nos, pOl; isso, SenhorDeputado, à melindrosa "aventura",quase sempre' Jnopcrante, pois. de an.te-mão, sabemos que, nos tempos quecorrem, "o que tem fôrça é o argumen.to da autoridade, jamais a autoridadede> ol'gumento'·. Em todo caso, e ematenção à simpatia e ao respeito. eUI.que temos o nobre parlamentar depre­cante. remetemos-lhe, com esta, aI.gumas singelas. con"ldcraçõcs em tór­no da palpitantc "enquete", E apro­veit.amos a oportunidade para reite­rar a V, E.~,' a homenagem do no;.:orcspeito e da nossa admiração, .

Sallltem. - Serrano Neves (Advoga-do), '

A constante InquIetação dos estu~dio"os, em face do grave e palpitanteProblema da .humanização do DircltoPenal. é /) espelho do maIs fecundo eascencional anseio da moderna' civili­za~ão juridica,

Em proveito do predomínio dêssepue/us. em relação. pl'lncipalmente. àadministração da justiça criminal, pá­gina" brilhantes têm sido es~ritas. nDBI'asll e "10 estrangeiro, para deleit~daqueles C[t.le, com sinceridadc e bom~senso, curam do crescente aperfeiçoa­mel1to da "doce e amarfla ciência dDDireito", Que nR.oê. l1n frase laplc\arele culto pellallsta pátrio, Num lagoque' jaz. mnsum rio que camInhll",Dai, cel'tamente, o renovado. Interêsse

Novembro de 19~5(Seção I.)DIARIO DO..CÓNORESSÔ NACIONAL...

". • '.","t.'tuí-Io A masmorra, senão 800.&- cão do. Projeto, em alguns cochílos, já I nill de um critério, permite, por, ou.G<ls E5tt.:d!0~:)s, na W1'\n de encontrar ~-" Y I' óbrl t 1dI' b se li~ovos cl'i~crio';, llval1~~do" SlstCJl1~S (lC .umá-lo aos ráics do sol", como sen- apontados, aliás, pe o mais s 1'10<> C 1'0 a o, que 11 er ven a a . rv.. . ' encíou RUI' Barbosu.. E Roberto Lvrn eruditos comentadorcs dessa legíala- de instrumento de ocasíona.s cspe-a' 1<0 _poh"ca, COm c rouvavet prcpo- . , dei d I - b ís tlito cie sobrepor aos-métccos oníoscs de outra manelra não encara o pro- ção , E nem poderia eixar e serns- cu açoes, 50 O I' 'co - perrnanen C(10 ,1,)Jr~;to 'f'('.llIl, auroritárto ,exagcra-:lema, pois arírmu: .,.- ~'O sentenciado sim, pois o homem, dizia Rui - é - da.'! mutílações e dos remendos,dnmente -pennlista ,ossabios C'JSJlla- ~ como .. pássaro recrlado na gatola um erro em .busca da verdade. donde ao sabor de interesses efêmeros, semmenos tio DireiLo IH,,'r árro, qre -ião c, de repente, sotro para e~lrelJtar se conclui que 05 mais sábios, 05 pró- lógica justificação, .faz coli íca, como se sabe, apena" tempesades e, inclusive, a furta dos príos gênios, também cochilnm.. co- E, outrossím. de evidente procedên-IIt , ',:rs. da, ,,,ç;,o íntinudatrvr da Pf"':.' !.:rimiJ1osQs oroganlzados e aparelha- mo se infere do qllandoque bonus, cía a justificação do PI'ojcte, no to­

, " i aormuat .ttomerus. E então? Pois cante 11 "co-finalidade" dos ínstítu­IW·.1f.o, e vprlncípalrnenre, em ra-e de, dos que, la fora, d:~frutam as muni- I1U-O está evidente, na jurisdiçân do tos da llberdade provísórla e da sus-n:e~ocos tlpl-amente edu~ativo,~, mais dades dcs prlvilégios, e a benção dos Ipersur nvos e menos ínoperantes, - [l'l]I'cl';"ias", Projeto, a .necessídnde das correções pensão condícíona da pena - matéefe'izmente reeomencaríos, hoje, pelas Em comentário nunca assas lem- sugeridas - em proveito da melhor rias que, na legislaçâo vigente, in.llHÜS nvanr-adas cnanícaçóes. ~rado, Gtldofredo Su.shington obser- compreensão do sistema nngulaiv.sob justificadamente se, dívorcíam e dill·

Emnolgacl0 - tnivez com exagero - va: _ "Considero como desfavorável CUjo ímpulsovem lloahorn,foi pro- tancíam, num condenável conflitocom (. avance dacíêr cíu penal, Jirnc' 't regen('raçco do preso o regime a jetada a leglslaçâo em causa, em- poHtlco. ,

2 f 1 d ' i nora sem compromíssos írretratéveis Repita-se, aqui, o comentário ma..ricz C," Mra, em ?9 li, a.nn o ." mo- 'we está submetldo sempre: o 611 - íst I" B 11 Ic:r.ad·~ universitária de SantaFe, con- lu lla men!o do respeito por ai pró- com escolas ou doutrinas? gis ra ..e az eu GRl'C a:1('....-vn : -mo: a degradação de qualquer íns- Inspirando-se nas melhores codi: "HI\ sensível vlzínnança entre es.

"l"o espero, y en la espera nnhelo, 'lllto moral que pos suisse: a ausência fic~çoes então Vigentes, nOl<5~ legís sas duas matérias jurldicas - a li.q11e ile:rue una epcca en que el Dere de tóda a ocasião de prestar ou rece- Iação, é verdade, buscou subsl~l~s aqui berdade provrsonn e a suspensão con­cho penal, cõmo serecno y com,', bel' uma gentileza:' a sociedade cri-I e alí. ~as forçosodél d~zedl-se ~ue, ~iC~~~i~~;t/~~a'n01Ivr~~~sd~~~"penal, desaparezcu rvs 'dedr, Que se -nínosa só formada de criminosos, em' como nao poderia e xat e. Bel, amcornore a una de I"s multíplas ra- lue éle é um simples núm-ro Isolado; t9dosadaptou ao sl~tema que pre- cere, sempre que não utilizado emmas d~ la medidna social, y asi 0.0011) 'l 'traba'ho forçado P. li recusa de li. sldla, como ponto znvulneravel, ao cumprlmerito definitivo da pena, emesta )'a pre'érlta la época. ellque se '~e'rdade c-elo ~o'lclul ~qu ea conteudo fundamelltal da. obra, ,To- que o 'sentenciado seja submetido ~trnLaba aios deme,ltes como aios ,inica mano-ira' de ~efol'm':tr eOl'l'iglr davla" o cer~o é que, em determma- regime corretivo e educacioaladequalreDe.. que se modlfiauen las concepclo-' , . ,., 't I I 'à S f das dlSjJoslçoes - apol1tadas pelo do, só possivel com o auxl1io do fa·nes soclales hrlsta el puntode que a um homem ,e de restl ti 7 o oc e- Projeto _ não foi feliz o legislador tor tempo, As penas curtas ...,... inú'los dclincu?ntes se lps corri,ta, se les dade, e~tá. num processo mteiramente nessa tarefa de "ajustamento", pelo meras vezes já se disse - são insu"emiemle e se les cu.e de la mlsma ,pos o,. .... que não houve como se obeel'va "en- ficientes para COITigh' e servenjmanera ClUC se ed1.lcael nino o se asls· Tão provei!<'Eas foram. el1t ii" , as i tronsamento" 'de illl!titutos qu'e es- para pervertel', Pela concessão dqte aI e11fel'l:'o". . observações dos entendidos que. n par- i tão, evidentemente, entrelaçad()l;, por liberdade pl'ovlBó11a, evitam-se o.s

A confissão do Mestr~, concebida em til' de eetão, verdadeiras ul'scolas" se fôrça. da finalidade com que' foram inconvenientes da prisão procelillualité~'llla, tr.o lU'C:OJ'(lSOS, marcou étlO~a e ~,~l'mara'11, cnda qual maL. desidlda- jJrojetados, Dal a n0880 esperanÇll, que não ...e mostre estritamente in.fez adeptos; Insoirava-se, é certo, em mente empenhada na tarefa de oohu_ senão a certeza de que a própria Co- dispensável. Pela su.spensão condilou' ra>observnciies, de sociólogos, pe- manizar" o Dlrei'~o Penal, A~lm, - misllão de 1940 consinta nos reparos clonal da pena, foge-se aos' maldn"l1sl"5 e rom:mclsta.~ - todos preo- ::omeç.6rum a apal'{eer, aqUI e aI!, sUn'eridos pelo Projeto Broca Filho, das breves penas de encal'ceramento,clt"'"dns como f1ro"l~m!l da pena, sem- tJct~...e:s traba.J110', ora com a c0t:de- e~bora esteja este, n nosso ver, re" Seria . lógico, portanto, assental'.-m~pr<ê c"nsiderada, nlil\s, remédioinC'fl- !1aç~o de sist~m3s carcerá!'los, da clamando,' por seutumo, algumas o cabimento da liberdade P.I'OV.ilIÓI'~ca~ d' recIlneraçüo, de um modo geral. l)J'lsoo preventiva cf)1I!pulsoria, da emendas de redução, como asslnala- com ou sem confiança, a todos o

r;~stcjew~ey, em uma de suas Dá?'i" lmjY.'slcão de peneas elCageradamente remos no mometo oportuno, casos em que, sobrevindo a condenan~.; e"~.UPElldas, ob~:ern, com admil'a cilpitis", ao me<rr:(' temoo em qu,e, O pi'ojeto - repetimos - tem per- ção, se .dal'la pl'ovàvelmete a suspen.\I~ acêr1.o: - "Estou cerl.:> de que Q ~cm l\ônovado de.sI'êl<l, culd...wn-se de feita justificação, são concllclonal. Do contrário llotal'.célebr~ sistema celular não atin:;e se" 'Y1Jpr imlr" noycs rumo~ 1J. poli;,ica cr!; Como bem acentua, a diversidade se-á. o absUl'do de acudir-se com Qroãoum fim aparente e ilusório, Suo' ~'1ll"'1 li, el·t~rla, atrAvés do Sl!1:S1S, de tratamento de Infl'ação. pena1s da "sUl'sis" em favor dodellquentepri,tpi "::> criminom tMa .fôrça ep.nrr' o llvra:ll~n ~ C':Jndic!,nnal, da l~,be!- mesma natUl'eza; a falta de "entros- márlo, ·para obviar àll cOll8Cquênciaag:a; enerva-Ihe a aimz, que enlm· dade pr"vIs6rla e vlglRda, da, p.isao samento" de institutos de idêntica funestas da promiSCUidade na prisãoQuece. e aêerra, e apresen:a, afll'l ai nreveJ.:ltiva mera,1'l1 ente faculta.tlVa, em finalidade politica; a "acanhada" quando ele já as tivesse il'remedlà~uml múmia semJlouca. e tl:!ssequic<a ~te~~ao a legltln~os 'int<ll'eesses da, concessão do art, 30, ~ 3,0 do Código velmente perdido",como modélo ·dearrepePdimento e . u,o.Jça, . '_ Penal recomendam, certamente,. o Abre-se novo parentese,' parllQqerege.neração",' T:::nbém !omov corpo, mesmo no reajustamento sugerido, pois, como deponha sobre 11 matéria o Prof

Recentemellt-e, também com o mes- '3ra5JI, a idé,a do. esta b~I,'~h:nento das é óbyio, quando há .de3al'monia nos Marcelo Finzi, da Universidade d~m') pr0:)or,!tO, <'1ooerto Lyra - mCLg- "~lSõeS abertas 1J1'!'1t 1lrlmanos, ~ isso sistemas, perdem eles, pai' isso mcs- Córdoba:aa lJClrcL na reforma da legislação pc- 'l.rque Gspenas fie c/'rta duraçao (a mo o cl'édlto de confiança com que "Las cárceles de pena se destinamGal t>rüsi!elra, l'e~Unlla, em sua es- '1~s ~eJ'a!mente ,i!1111'Jstafil sempre Soe nadcem, E _ com essa perda, desmo- por presllllción deleg (que presume;upznr.a :'Revlsta .Brasileira de Cri- ~f1gurnra.n ac" .1Ul'lstn.s l'Uino~arr:ente !'Ona-se fatalmente, todo o "prog'ra- la verdad de las cOndenM) 11 acoger.)1inolozla e Dll'elto penRI",' algumas "::>'ltl'n;:"-.dt1cen'es, Senão particular- ma" que se propõem realizaI'. gente más o menos corrompida' Y,delas sôbre o melindroso pl'Obl<!ma. ...,ente desa.~tr('.~~.. alIe levam os in- Há, sem dúvida" em nossa legisla- calda más o Inenos bajo el fango 'deI~s:m,lla pá" 105 (Fase, 2-4,' de "lV:dl"S a vcrclnde'l'n ... "ZO"l!!S de con- çãopenal e fala-se tão sOmente da delito e deI vicio, LaoS cáI'celes pru'í\L954!, esta escrito: - "Em relação ao 'á"lo", daàaa I1reCa!'idad~ dos me- 'matéâa focalizada pelo Prlijeto Bro- ensausados rglUdlzlare)se destlnantratamento dOI; criminol;os, fõellim ""dos ali ?ost,,, em :"'átlCa e em fa~e .co. Filho, _ cel't<Js choques de cri- POI' presunción de ley (que PJ'Esumequer .sisttJnas Igual~ aus a dotaCl('Sem ia J~opeJ'flnCla,de "Isfl!mas ,que, real· térlos,. De Inicio, e,reproduzlndo co- la lncocénc\a hasta da condena) arelnc:io ã sflu(.e d~ficienre .. Do con- ~.e-. .e, nc,~ ex,~tem, 00 eXIstpm com mnctárlo de Ary Franco aeentlu-se acoger hOlnbreB de. blen sespechadastl'ária - entende - aS rerOl'mas se- -lIldenteelf'turner~~ nas renis {'bje- que, afastando-se, inexpÚcàvelmente, a menudo injustamente; y que a. me,rão espol'ad,c:o,s e antlcientificr.s·'. 'vos do DireIto Penal. : _ da regra geral, bâslca e fundamental, nudo las Sospechas (Y. másblen. lI)rhost€in Soellim é professor de secio- ,O problema das pr:soe,ç .a~ertas, ! a: lei chega a admitir a punibilidade mâs frecuentemente)' sean Injustl\lio~ia da Un:vel'sidade de Pensylvania amda recentemente, constItuIU o, de tentativa de contravenção fato e pOl' lo menos exagerndas, lo .de;E Tceters, por SUa vez, asslnala: 00.0 min>::tltS saliel!s dJ tem~rio da ·:S~· que, como é sabido, surge, na iei es- muestra laestatlstlca de los resul­último qun.rtü de béculo ccnven~eu mana ,c?mem,::>ratl\'a do Duo~;c.emo ' pecial, . como penalmente Indiferente, t~dos con cifl'as Irrecusi<bles, Pel'O,aos penologistas progressistas ete que do COdlgO penal BrasileIro, em Por outro lado estranho também se SI demasiado a menudo OC01'1'e q!ma punição não é mais suliclen:e, Dis- ~ecol'l'encia, de eslup~ndo trabalho, nos afigura que; proclamando a afian- jóvcnes inmaculados y hombres proclplin~, instrução, educação, tl'abllho (J1) professor The~clomll'o Castlglíolll,. çabilldade de crimes estabeleca a sean ilevados pOl' ellemigos causaliDroduti'w, esperiências religiosas, te- de São Paulo, )\tas - voltemo~, com lei, paradoxalmente, 'ainafiançabi- dndes, e por abel'J'acion€8 _ ajenas, ~j'apia - todos· têm ô seu papcl no mais objetlvldaCie, ao tema deste nos- lidade de certos tipos de contraven. Ias cárceles para encausados, essll]pl":'grama penal Inoderno. gelimina- so obscuro comento. E :-: nela vol, ção, Não nos parece lógico que o embargomuy probllble que despues dição gradual das mstitUJções, !Xll'll fi t::ncto" sej~-nos. permltldo 'repetir legislador trate com tanto rlgo!' um b,eve permanenci[J salgan decilas nçmaior parte daqueles que são agor~ ~a~níflCo, COI1C€ltQ, ,de Canara: - fato que ele próprio (Exposição de ya lnmaeulados y probos, sino infeeta,pan\ elas l'emelidos, l'€pr~senta 5U- 'Las SOCiedades ClI'Jles deben estu- Motivos) denominou "coisa; miuda", d~s por una fatal. corruptela; y, pOI.prcma necessidade, se a .Sociedadt cUar !Cs..modos 'para consegulr que: Não se argumente, em pl'ejulzo da Clerto, menos inmaculados y ll1enojdeve ser. pro'eglda e defendida", la pUlllC!On corriJa, Pero deben, ade- aprova.ção do Projeto, com a, supe- probos cuando entraron enaquelJas

mas estud13r los !:lodo para Jmpe. rada afirmação de que não há di- Tal as la consecuencia Inevitabli! d~Encol1tmmos, também, na exe:·len- dir que la provenClon corrompa", . ferenciação catolÓglca entre crime e prolongadocontacto ep el eual s

te Revisêa citada, e ~1l1 nova l'emi..sao De "~nso pensado" citam~s o Mes- contravenção,E' verdade que, em hallan en aquellas sentinas, dondc 1de Roi;"rto Lyra, êstes conceitos sô- tre, P01>, atrnves da citaçao, e em boa técnica,' e em face do sistema palabras 11011 Oastan pal'a dcscribilbre as p:isões; - "A convicção de f e d I f de ut d B todo lo mal que se ensena descarada.que a prfsão não resolve o probluntJ nc ,e". azel110S ao p a o 1'0- angular de nossa legislação penal. ment~ por la nez nlJi reunida," , t

ca Filho, - (~utor do Projeto em ambos 05 tipos devem ser havidodo crime ganha terreno, nos Estadas debate' um apelo veemente" no sen- como ilícitos penais, mas verdade é, São eloquentes e lncensurávels coeUnidos, Proclama-se, pOl' exemplo, tido ele que, ng.ol'fl. ou mais tarde, por outro lado, que ninguêm pode mo lembra a justificação do prôjet<1lque é puroconlJ'asel!.>o adm;tll' que t~mbém ,~e pens~, em proveito da po- negar, na prática, maior relevãncia. as palavras dos mais eminentes pen.a regenemção pode ser obtida em lu- 1.It,lca hOJe d?lHlIJante no mundo cl- mais, "contendo de alarme" no tipo- sadores-crimlnaJistas, no tocante a~1;<\1' originariamente destinado 11 pu- vlhz~do, no lIJ~t:tuto da prisão. pre- 'crime, porisso mesmo sujeito a mais problema das penas de pequena durMOnlr, As prisões loram "hamadas "mo- ventlvR compulsoria :- In~tnlmento, sevem repressão penal. ção, que, na opinião de Afrânio Pei.riuments te stupidity" por conhecido por vezes, ele graves m.111stlçns e, a~- ' xoto, e de tantos outros, devem 'seI'penologis:a, Outro entendido reco- sim, um tanto dlvorciad(J do sentido i Procede, POis, a nosso ver, a adver- proscritas, pelo "perigo do conttlg'io",m~ndava [J ~estrulção dl1s prisões - liberaI que informa o sistema penal: tência do Projeto, Efetivamente,. se, como adverti" Garraud, Nês.se senti.raIZ e .galho . ,E é alr.do. na Re."ista i hodlel'l1o,. : para os Cl'!mes, observou. o. legisla- do é o pronunclal1lentodOll estudiosOSde CrJminologm (clt,) que VAmos I O conhecimento da literatura pe- : dor. um critério, uma técnica slste- da ciência penal, pois a verdade é quéenconu'arest'outl'a observação:- "O I nal dos tempos de correm autoriza- ill'matizada, ·'não é lógico que, para o cárcere, para 011 Inocentes e pa:l'~pl'eso que se excarc€u de, uma cêlula. nos, (máu grado a nosso. desautorl- .certas contravenções, abandone talos primários, é bem mais nocivo doacura n10 pode, nQjl pl'lmelros mo- .dadel a concluir que, efetivamente, sistema dl1'eclonal. para tratá-las com que re-educativo, lIOis provoca. com \)]!lentos, 8Ofl'E1' a luz do dia;. não du· o legisladol' penal de 1940 (que pode desnecessária e oontraproducente se- vexame ll. que submete o encaJ'ceradq,crimina cQ1'es, nem reconhece flAiono- or~ulhar-se da obra .que re!lI~QIl) il)- veridade, A.dlversidade de tr!ltamen- fi revolta e 11 descrença, 110 invés ~mias, O remédio" porém, nl\Q fOtt, til'. cOlTeu, como deP1ollllt~'l\ 11 ..lU,tl~l\- rw~, quebl'and,o.1Io barlllQ- funcionar. como illBtl'UIl1e~to lledN1121

DIARIO DO CONORESSO NACIONAL: fSe9l. t, lCovembro de 1955 83,31

6, - jl A t:.Ioric., do Projeto cm s:t:lR('âar:üo' A.tual

:-'ossuido àa111ais gt'~ta satisfação,11:\ certez,a de Que procurei cllmprlr,da me1l1ür maneira, n mi~lh~ fu~Wl0

d·e legi~·.fl.dor. tr'n~o, '). nob~'e c:)~;..id~­

l'~.ção ele P1CUS P;Jl'es urn n~'nieto d:s­cipllllarlm de 11atérla nH3mentr. e~­

pecia1izada. t':~l'anCid" Qc!n fiançaidEll1pa daqueles q\1e ,~(. f>:,atamente08 es~ci'nlist:'l';;' no [l~""""~n >

Ainda n\ais~ n+~n~"'" .'') as· snges-;úes apr'<2sentnd," ,~"c~"~.. pósso,-'~Jbremanelra hont':"' d(\ e 1ison~ead'O~

~l"Un ~iRr tlu~ o tra lJail10 não é maisde m~~h", exc!usiv:l ",.,....... Ll. tral1sfor.mando"se no, condomíni.> clcssa notâ.\'el e v3loro~o equipe de Juristas. for­"1ada. nolos eminel,t ..s cultores do di­reito aclmr. arrolado!!.

Passnmo: to(\o>S 1 ca t.egoria· dI! 00­autores, -Jtlrll llf<udio, afinal, da obra.que chega ao COn9;ref'8(). portanto te­das q condiçôes neocesst\rtns e 8Uti~clent.e.>à sua imedllltll 'aproVlIçl\o;

ll'e.st6H ;nclden~e8 no cIrculo do mé­rito, aue são duas.

A primeira, de autoria do ilustradoProfessor Murta Rlbeiro, é de acet-tr.cão compulsórla, e;. que visa, ape-'nr s, ajustar o art: &'7 do Código pe-nal às a1t"'l'aCÕL; feltas em dísnosítt-"OS conexas e correspondentes do Có-digo de Processo Penal.. A segunda, surerlda. por escrito. pe-los 'Drs. Hortêncio catunda e RuiAntunes, e verbalmente, pela maioria'dos consultados, diz respeito à. nãoconcessão tanto da llberdada provísó- _.>\?'ria quanto do sursis aos contravento-res reincidentes, con: srme nreserevem ,A/.:,.~o art , 323, II,e 696. I e 696, pará~, :'c")grrro único, do cótllgo de PI:ocesso, ',")"Penal. ' . • . ','

No que importe "reconhecIda e",',::proclamada autoridade dos subscrí-toris das sugestões, vamos. data vê-nia, aceítá-las, apenas, pela metade.

Não' i" nos dúvida em que o "crimeanão", "o delito llHputiano" não pO-,_,_,de, para efeito de tra tarnento penal, .Ó> ..

ser e<lUíp~\'ado a crimcs mais graves,quando mais não se'a p()rque isso re-r.: :~ental'la uma c::..•tradicãc chocan~

t~ com o p;'óprio critério' esposa dopelo legislador, o qual, em tMa U-nha, dist:nguiu os doiS tipos de figu-ras delitUOSas,

Aliás, ~ nresente projeto r,ã.<l é maisdo' que uma cerreção ,dos pontos cmqUe essa distir.ção não f()i observada,ou "'l~lhOr. unt ace:'tamento das dis­poslçõe.3 em choque com a própriasistemática de nossos diplomas pe­nais.

Afirmamos que aceltar\l1Jnos pela.metade, pois, a parte ,referente à. )1.berdadeprovi.ól'ia ~foi acolhida, demodo ,que, para. efeito da afiançabi-.1idad~ passamos a consldel'al' sómentea, reincidência em crimes'.

No que tang., ao s'lrsis, entretanto,não julgamos aconselhável a su\>rea-,'sio darebcldência controvencional.E IstJ parA. evitar que o instituto se-ja tl'aid() em SUll própria flna lldade.(1'" é prese;:vat o Drimá:.~o. Ademais,s~l'la dlficil conrillal' aquela supr'essiíocom a lorma, !nstta em o n,· II do'art, 696 do Código de Pl'ocesso Pe­nai.

No trato ~om S llberdade pl~ovifÓ';'ria, cujo beneficiário é sem pre oapenas ,Jdiciado OU acu:sado, é pos-.sive: adoção de critérios menos ri­I!idos e até mesmo c~m1)lacE'nt~•. As.sim. na espécie em tela, tendo etn·:conta' qleJ a contravenção'é o "mi­nus''. relatilt8mente .lO' 14majus" quere;orescn'a o cl'ime, nada. mais coe·rente do que, nesse terreno, da liber­dadeprovi~ól'ja, dispensar-se àquelaum t"a tal_:ento especifICO e maissuave,

'O lcolhimenta da sugestão na par­tecla H·~·:l'unde provlsól'in \'en1, aliás~Upl'ir lima lrrcU":l::I, que pür nr)f~') co ..c!Iilü, o projet ap~'esenta\'a em suaredação JlJ':mitÍl'a.

li - o Completo Exlto do NovOSiste1na - As Sugestões

As peliSOas consultadas, como se po­de apurar pelo simples enunciado de;:eus nomes, são .aquelas que pode­mlJll chama: deatal'efadissimas. Porêste .notivo, serla de ,esperar que di­flcllmente encontrariam tempo paraler, eatudal' e apreciar,) longo tra­balho. Entretr.nto, dando uma 'prova, <lqu:nte de elevado patriotismo eInllisiarçá.vellnterêsse pelos tl'abalhosleglslatiI'OS, não s6 responderam àscon.sultas, opInando a I·espelto· doprojeto, 'como Indo além, apresenta~

ram sugestões. E note·se: sugestõesde forma e de fundo,

O êxloo do si.steman1io podia sermalol'.

'I'rngo ao Congl'ess,o o projeto Apro.vado, Am~lia"o e Burilado jôor emi.nentes autoridades ne. matéria.

N5.o preciso dizer que as sugestões,, " razÜ{) mesma de terem partidode quer tem competência para de­cidi e por constituic' "',l, na verdade,completi',e lógIco jurídicos do pro~

"'" ·or....:n acolhidas, excecões a ape­n:.s dua~ ind:c"ios pelo p:~claro D~­sellli:;Lrgacol' Sady de Gusmã<>, ~s

o'~ " ],.:1 natllreZí\ da mntériaes­c~r' m ao específico objetivo do pro­jeto, qu~ é o enLrC:..lmento ent.re S\\!'­s:~~ ~ Ii::::«·d:L.:.: Pl'OVi8(1!'in. E.ssns su ..gcsté:es. r:nL'ctanta. s2~'ão ;1e!'fiIhads~

oportuna, ~pntc, at!'avés de nm proje­to ~- tôr:.o~;'. R etlllnen t.e, as teses," ::'(IJdas por cs'e !lnt.ál'ol luminardo ,··..~it.o con'tit"'m um outro )Jantoem que o Códig'" se apresenta desa.,lustado,

Convém logo adiantar que a' su­g·es~:. rciere11te ao crime previsto noartigo 155 ,~ 2.", bem ccmo às ,hipó­teses abarc~das nelo' ar~s. 170, 171.~ 2,", do Códig~ Penal, já. estão aten­dld~ no "'roJeto por meio t\a medldJgeral prevl!ta no parál(rafo ún'''oacre~ntac:lo ao art. 323 do C6dlgode p"oeesso renal.

Trlltn-se, portanto, de mala um!lrob!p.ma, e elos mais graves, que !le­rá ~Mlvido se t'IOnvertldo em ~ aproP<lsiçl.o em ca!lS!!,

Comporta al~ulnas considerações 9.~~ulo de adendo ~uatltICAtlvo, u su-

~dapena", pelo ,ocábulo -"ODdlna·ção", Evita-se, assim, semprejul­-zc da clareza do texto, uma ind t11repetíção.,

E - ponto Iínal .Estamos de pieno acôrdo'~om o

Pr<ljeto., Se êste fOI" transrormauoem lei, estamos certo de que vJ:'!Ícorrigir um grave defeito da lP!!islação penal vigente, em PI'Ol,,!itO doslegitimas anseios da politic~ erímí­nal.

É o nosso parecer, s. m.j,Disttito Federal, outubro dc 1955.

- Serrano Neves.i) O nobr-e magistrado Tlago Ri­

beiro' Pontes, valo!' exponencial' dacultura juridíca pátl'i~, portador denotável bagagem de conhecimentossó\" e dh'elto crímma], em cujaapll­cação. n:. judicatura, sempre' se con­duzãu como mestre, assim opinou:

Estimado Colt'Q'an-. Broca F'iího.C' m sa tísfaçâo, li COln o cuidado

merecido, o projeto de sua autoria al­terando a redí\«ão do ~ S'do art. 30do Código Penal e arts, 323 e 696, doC': digo de f'roeesoo Penal.

Se dUVidas :! C3.Se, quanto à neces~oidaddessas alterações, estariam elasdissipadas, ante , e;·:.ldita e brilhante,ll:l'tificaçflo que acompanha o pr()­jeto.

De pal'a bens está o emJnente cole·ga, que cem a cultura ele que é do­bdo eo espírito pú1:lliCOCjlle M,rtelasua~atitud~.;, não vncllou em enfren­taI' o, delicado problema, objeto doprojeto ," U1tela, merecedor de todoo meu apo; .

Fazendo votos pelo pleno exlto daJniciativa Subo~l'e\'o-me

Clga. Obgdo.la) Tiago Ribeiro Pontes.

:::iexta-feira l'C=:==::__.

«ico de rcndnptaçâo , A matéria, como Ipobreza. mental ya la, epplepaia,se sabe, já está definitivamente apre-Cluste una perturbacíon intelectual,eludu pelos doutos, cujos ensinamen- que ,no siempre es tací] descubnr entos írrompern, vitoriosamente, da já I la juventude H~y otro grupo quocitada Justificação. Donde se íntere .prccede de faml!Ias, de bebedores,que tem pe~'ieita expllcaçãoa cstra- sujetos inepto$ pra :el trabajQ regu­nhesa manitestada pelo seu ítustre lar. qu-e se Ianzau a la VIda erranteAutor. nesta interrogação:' - Como después de rrecuentes cai das en laexplicar-se. portanto, que. para infra- embriaguez, acabando de perder, enções qrte em prínctoro. .admitem. a;;t~ elJa losuI,tlmos restos de energia ,Yti condenaoão. o "SUl'SIS", .não se de de COl'reCIOn, (Paul Pollltz,in PSl­libel'dnde provísórín, com ou sem fi· . colcgia delDilincuente, ec. Labornuca nl1t~s dessn e:mc1enacão?"· - 19;33 - pag , H2).

Foi..e:<atamente, inspirado em ídên- E o .mesmo' autor, (Op. cu., pá-ticosprom'nclamentos cue, em 109f, gina 15&-160) acentua:no ser elaborado o proi etado .Cé4,go L~ mã.sacusadas cualídades típi­de Pmccdimentn penal, da Alemanha, cas de tal suíeto, dei delíncuente ha­consívnou-se ali, a recomendacâo a bltual se pl'~sentan' ya ames de laquo se l'e"OI'ta FinzJ in verbis: ,. mayoria, de edad r la tendencla li

';S~ nuede pre~cindir ,de .la pris.lon la Inactividad, la iaita de assísten­preventtvn »n cuanto esa nosslble ela a. la escuela - preludio ce unaobviar a!' nellgro de que sea dtticulta- extstencía de vagabundeo - la bru­da 1:1 nruobn ,do la verdad, en otra talldad con los condíscípulos, la hi­ma!'era, p~Decllllmente,medl~nte 1lmi- pocresía, el afari provccntívo nte eltactoncs de resldencin I' ot,lM ímpo- Tribunal sobre todo In falta de res­sio;~"'s herh"s 81 fm1)ut.ndo

H• pecto, I~ ab.soluta indi!erencia P"!'

T~l11 n meoml ••lrno flno.!ldllde, _ti la família la íneilcacia de la pena,nOSfo ver. o~ instltutosda s'~soens"lo etc " "conn.1o:n"al rln 1")'enn •p da ltbp\'dode eira se o problema é êsse per qacpro"·~ol'fn. C":on'l a d1ferel1r.,n de ql~e estl'allha l'azão tratar-se c~m malS° últ'mo 01)~\'a na i".~ d", ltt!'.lutac"O . '(I1rnl so ....ryrc v~rd"deil'n1. p' o ))1'1- rlgo~, o vacIlO, quando dele. se I:aomr.im an;;s a sentenra, Nn,.~ent1o c~ld,l com ~"nec:?sál'lo desve;~, ~:Ia:pOi". c1a J'lleSmll sementp, P A,dotado!! v,es ,ckl. obn..atollroll.de da ,eque!!nllll'n. e"m a m".smn finalidade. 0.1 Cla. as esc?las, ao trabalho, ou, altoInstlt'Jto~'Q comnletam e se exolicam: nal,. por força de um SISt<2ma peda­_ o nrim"ir", pam ".Vit"1·0 cont4!!io góglco espeCial. prevent!vo,. men;ssel1'.p~'e ruíno.o, do con-tenac1n prillui- penal e, maIS "dc.me~IClna·, comorio: o so~"ndo 110.1'0. lmnedh' Que o q!!er Jlmencz de Asua? Mas, ~c"prOre,"QM"", po,.,f.," (lue"" a-inda niio nao· temos escolas em numero sufl'exi.ote P!'ov~ t!pfirtitlva ela infracáo. c~entes; s'e temos uma polIcIA. pre­velíhq a 1)rplUdlcllr-.~, 1'01 ne\i"osa ,ventlva praticamente Inútil t' des~­con\'ivllnclq .a culn.~ efeit"s se s{)rnan' ducada: se não mantemos no paIS,as con.eoua"c1qS de suoclesP!loeranca um serviço de assistência social· ade·'e d~ SOlq revo1t 9 , ~on f:1.ce da estr~- quado; se nãofnndall1os C101'5pitais.1'1"" política criminal pelo EStado ado· casas, especIalizadas de -recuperaçã'l,t~da. desintoxicação e CUl'a, com'J exp:i-

Quanto ao problema da inaflança. c·3.r-~e o tratamento sUmalU~nte ri­bilid3de das infracões porventura co- g',orO&> - reservado ao vadtlJ\ - vi·nletidas nelos vadlos, (vendo~se. cvi- tlllla, qURS€ sempre, d" me.ú des­dCllte111ente, como tais os são de policiado e abandonad.o em que ope-nlent,e e de corpo, entregues à vaga- ra '! . .bUlldagetn) também nos colocamos aO Ha quem pense não haveI" nenhu-'lado do Projeto. E Lsso porcue, se o ma contr~diçào entre os arts, 323.vadio. denois de sentenciado. pode UI do COdlgO de Proccss<> Penal eol1ter.l!lll te"e o beneficio do "sursis". ar art. 696. E iS$() porque r.a ali­i/O'r que estranha razão. nntes disse, neÇl.,II.· da. última dlsposi~ão está.llã<J node defender-sp. solto? potso' escrito que O jUiz, ao cuidar da, sus­ob,lc,tivo do "sursi;;' não é o de evi- petlsáo c<lnd!eional d,a pena, deVetar-se que a pena de curta duracão contemplai' os antecedentes e a pe:­,defOrme o caráter do apenado, atra- sonalidade do sentenciado, as moti­IVés, nem só dn convivência contaqio- vos e as circunstâncias do cl'irn~,

/la na pl'i~õo, senáo também por fôrça para se capacitar da pl'esunção ,lade·sua. revolta, e -por oue niio dizer- que aquele nã<l tome" a dellnqüll','se - em face da orecariedade de Se assim é ,.... dizem alguns comen·'~10SS<1S e.tabelecin1ento~_penais? Ol'll, taclores _ tOl'na-&l' eviclent<l a atir­~con,~er\'ada.. na le~is1açao. a r,eferidn mativa de que nenhum jU1z conce­.tna~18ncablllrlade, de que maneIra po- del'á suspensão coniicional da pena,êlm a• ~oste;!ol'mente, o "sur:,sis" evl- a um vadio, pois. deante:não, já,tal' o, 'mal ,d'Dueia situaçao? Pol~ lhe conheCe, ao personalidade e os.11ão e vfrdade oue, em fnce da ina- antecedentes!:flO,ncahilJdade da illfraciio cometjd~ .O vci.r/.io, quando pleiteia o "sursis", O argumento. 'data venia, já esta

'já está maIs do qne, "contaminado", sup€rado, E isso porqUe u~n vaga·<etl1 face da' moro~idade da jlL'ltlc:1 bunda pode, pel'feitamente, pl'atica,~:na :1pfeciaçã{) dos iatos" que lhe sã') um fato em tais condições q~e. pl'on­cometic1os? E então, como exp1lcar- t:tmente, fica a merecer a t\ltela 1,)

'se n df'Sarmonia entre doL~ institu- art. 310 do Código dc Processo p~­tO.I, da mesma ordem e d~stinados na I, • e. no entanto, náo está. par;l

':to mesmo· ob.ietiv,o politic,l, nesse o Judiciál'io, bCtl11'CCOmendado, emel10quc permanente e antipt\ tico? face de sua !}ersonalldade e dc snD;-:llLll!i. é de n1j.~ter acentuar"$f.1, in- \"ldJ. ptegl'essa. POl'U~nt~, ~:.taJl1~),c

v'Jc~nclD. aqui. a cxp'('riencia dr pel-j dc pleno r:côrdo. com a Ju."l1lC~çacquisadol'l's, que . do Projeto. EVld~n:e, a nOS"'l vet,~;cuien estudie cem ntel)ción e03~l?mi- fi necc.~sid[ldc de serem "en~,rosados'si,;mblc materirtl, 110 10gral'Í\ sln dUd'l1

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os dois institutos, de m:\ll,;I,:a eo·­Jlal]ar en el la alegria de los anti- l'ente" proclamando-sc, em cansa­gl10S t,rHshumantes. Em est.e seetor,l[ qüencia, ~ afiançabiHdade 11c,5 caS\1Sll1ejnl' que e11 ningun otro PUIÜ", I previstos pelo Pl'oJ<t<l, Mas, dqtadcml1estr:'l el :!1l:'lUsis psicológico que' vellia. Ollsamcs .I'ecomendar mUltala imn,.,nsa mayorla ele tales ,;ujetos I ca utela. na c01'l'açflo, assim como ai­son non solo flsiológiCRl11ente en· ,i gumas emendas dc redaçcio no Pl'~­clenques, sino tambien ll1entalmen'€ i jeto, Assim é que, em seu art, 1."(tnol'l11aJoes, habiendo un no escasso: tl'ef. ao art, 3(), ~ 3.°), dcv~ sel'11Ul11ero de perturbados. Han sido I evitada a repetiçáo do vocábulo penrr,especkllmente Bonh<leffer y Wl11iSI1'lS i pois. como se sabe, não há, -nas' leiSquienes mas insistido en estl! aspe· i necessidade de palavrll~ superf~ut\S;eto, demonstrando que el defec~o I, Diga-se, pois, com malS pN;lI'leda.mental se rnanlflesta ya de~de UI1il. i de: "temprana edad, con telldellcia ala i , "A pena de reclusflo não admL<~al':abunder!a, y, COI1Stituye el ver-[SUspensão condlcion,al"•. ,. ~tc.lClad€'l'o motivo de una vida lnconU. Também no art. 2," (Ref. ao ar­nente que se manlfest.a ya desde la tigo 323,11 eleve ser feito :un ~~­.li_~lliIt' ai! la 4l/lCllel", JW1to.. la paro. SubatltUA-.te, ali, lo expreaa :J

8332 Sexta-feira, I--- .

DIARIO DO CONaREB!M'N.ÁCIONA~ (S.ç~o t,

Letra E

Cr$ - 700,0l)

Or$ 6110,OO

Projeto.,' n. 786, de 1955Estende ao. 1Jrojessore, cate.

Crlitlcos, apOselltudo.ou em /ti,.plnJ.illUidalte, dos estabeLecimen­tos Icàcralizados pelu. Lei nú·1111iTO 1.254. /te 44-12-50, tv.àus asVU1Lt Uoens asseuuradas 'aqueLesque, no. maçlsterío superior dali llIáo, CJ:crClum es suei. lunçõesà clctLadu melll:ioIIUclu. Lei,

<do sr. Mário P:l'agibe)

tranecrlto, (fstAl, peJo menee em' re- vados do convlVio du cidad~s e mes- ' da Lei equlparadora, reconlleceuolaÇA0 à. '.' Faculdade FIum1netllle de mo povoaçlie8, earaeterfzando um direito dos supllcantes .:qulparadOolMedicina>. Rensamoe, porém, qUe o verdadeiro sacerdõcío no trabalho que pilar todos os efeitos e de receberem.mesmo tenha acontecido, em relação desempenham, sem o gOSO de domln. iguais vencimentos e vantagens CtIO­aOl demail estabeleclmentosfeelera·8Os•.ferlados.eoportunldade.de.pri. nõmícas conferidllll aos Suooflclnil.I!zados, isso porque se outro fOsse o var nos meíos. soeíaís, circunscritos condenando a União ao pagamentopensamento, haveria, neceasàrlamente ao melo ambiente da eéde de sp.rvlQo de cinco anos anteriores :lPI'oposltura.na. Lei n,q 1. 254, qualquer referência em lugares pel'didos na ImensIdade ds. ação, com todos os aumentos e dl-aos . aposentadca $lu emdlsponlblU· do Oceano Atlântico, s6 seaflllltando fCl'enças a partll' de 1924, .dali'e, cuja situação precisaria tam- por moléstia, transferêncIa, ou gÔzo Como se verltlca, muito emborabém ser regularizada, Isto 6 aIlressi· de férIas, senão deflnlU'/amente prejudicados em seus proventos atévamente lógico e Imperativo, quando fulRados Inválidos para a ína- 1924 em consequêneía de prescl'ição

tlvldade merecem por tudo i"so' e ficariam dai em diante Integl'ados em.Finalmente, é necessário esclarecer ' . ..O C'Oll"nl'CSSO NacIonal decreta: é d ta d f d li ã outras clrcunstànclalf, a proteçl[o e seus direitos para todos os efeitos,

que, at R. a a e era zaç o, os melhor tratamento do Mlnlstérto da Tudo assim, sem dúvida alguma se-Art. 1." l"icam extensivas aos pro- aposentados e em d~sponlbllldade MarinhA" e dai _ o advento da "Lei luclonado, até que em desembro de

1u,,:urcll Ca~UI'il.t'COll, aposentados ou percebiam os vencimentos P' a l1'atl· n,. 2.285, de 7 de outubro de 1910 1934, foi e~pedido pelo Juizo da 2.-• .111 ui"jJ~nilllJiaade, existentes nos flcação. de mallilitério pela Faculdade que - para .todos O!I efeitos os 1'11111. Vara o competente Precatório ao. MI­t'o\abclccllnentos Iederullzaács pela FlumlneMe de Medicina, passando "arolt . aos Subo/lelais .da Armada, nistérlo da Marinha pal'a clêllela 110Lei 11," 1.~~4, de ..-12-50, todos' os depo~s da feâ'erallzaçáo, a nada per- conced.endo-lhes iguais lJenclmento,~ e julgado,tlireit.ull, vantagéns e l'eg,llioas aSlle~ceberem até presentemente, Diga-se, "",lltrlflens econ6mlcas até a inativi- Decorrldos três anos, em 1937.'.guradas aqueles que, 110' magístéríc ntnda, Que os proventos que. perce- 4alfe". . Marinha fez publicar nos Boletins nú­6upcrlOr dlA. uníao, exerciam cfetivlI- biam eram quase Iguais aos percebi. A TJel n,. 2,265 deu-secumprhmn- meros 40 e 49; respectívamenta de '1

. mente as Iluasfllliçõ~s, à data da dos pelos QUe ainda estavam em att- to durante um certo período, para de outubro e 9 de dezembro, a rela-menvlon::Kla. Lcin," 1.254, 6 vídade, noís havia peouena dlferenca 1011:0 denoís cair em desuso, e, diante ~lio nominal dos Faroleiros, lndlca.n-

Parágraío único, No cálculo dos fCrli 200,00) nos vencimentos, sendo ela Inobservância dos seus dlsposltl- do 08 vencimentos e demais vanta­1ll'uVei1tOS a. qUe tiverem direito; a igual R Itl'atiflcação de magtstérto. vos, foram surgindo as reelamações gens econOmlcas que lhes deveriampartlr daquela data, em raaâo do S~lll das SP·.·ôcs, em 4 de novembro dos prejudícaâos, de nada valendo os ser pagas naquele exercícío, aguar-tell11jlo de serviço li época da aposcn- de 1955, - Mário Palmério, recursos que em tempo dlrl~lam às dando-se cI'édito para os exercícíostndOl'ln 'oUQ'ispcn:bilidade,seril "do- autoridades que lhes eram superío- findos em processo vadmlnístratívo,t"'-19 o mesmo cntério seguido em Preteten. 787. de 1955 res. tendo sido o perlodo de 1924 a 1029relação aos proressóres catedráticos Lc!~ sueessívns e posteriores eonce- pago por execução dos artiqos da sen-cloensino superior da Urnão, ao. tem- Eqllillara, para efeito de .1:p.n- deram desde 1910 a 1928, aos Subofl- tença condenatória,)lO <la !eeleral:zação,' cImentos I! vantagens, os farolei- clal~, aumentos de vencimentos ,e Não apareeeram as razões que JUS-

AI't, 2," Revogam-5e 5S dísposiçôes ro« ri" ,<pr"lco dI! far6l,' I! blllha- melhorias. econômícas, que, no en- tlficaasem a decisão do Departamen- .em contrário, mentll rio Mln/,<térlo ria Ml7.rln/!a tretanto, não fOl'am est.endldas AOS to Administrativo do crvlço Públlcd

Sala das Sefsõ~', cm 4 de !lovem- aOR Suboficiais .da Armada, Faroleiros queàQuêles estavam equi- - DASP- para em !936. IncluirIml dc~' 1955. -., Mário' Pa/mério, (Do Sr, Benjamim Fat'ah) parado$ edevel'lam ser mantidos e na nova Padronlzaçáo que estabeleccu

consP.!'vados no mesmo nivel ele Ig1l01. para o Funcionalismo Público Civil,

r

dade de condlçlles, .' os Farolleros da Marinha, divldlndo·seO Congresso Nacional decreta: Em 1927, um Projeto IOb n," D3, em três claases: E. F, c O, em fla 4

2>:scs Pl·cfc.,SÕ1'CS eram, precisa- Art 1,. Fictl manti?A. para todos que reivlndlcav.a para os FRrole!l'os Irante. contradição, desrespeito 011;"'''llLe, os. nllllS 3nt:gos daS respec-j os efeitos. a eoulpara~Ro dos fnrolel. todo~ 08 direitos que lhesfo1'A con· IlnorAncia dOs têrmol da' Sentençatil'll> r'aclll<ladcs,. Na Fllculoade Fjll-Iro~ do servlco de. faróis e hqllzamen· cedido pela Lei n,· 2,265, de 1910, proferida pela mais alta COrte Ju­llJillellsc Cfe Medicma, o crlLério dcto~ do Mln!~tél'!o da M~rinhn, com foi re~eltndo no Senado da Repú· diclárla do Pais, cujo Pl'ecatóriopal'a~j)roveiturncnto, por ocaõiãoda fe- igllnl~ vp.ncimentos, todoR QUmento9 bllcil., IOb o fundamento ds con.slde- os efeitos legais foi expedidos aoMI·(icl'aj;~açãu, foi cOlll!)letamente al'bi- I' "nntn!!enR econô!:"ICElR, de eonforml. rã-lo 11mB Buperfetação legislativa e nistério. da Marinha em 1934-, dandotrár.;o, descumprilldo-se, por eSSa for- dnc1e cl1m o Acórdao do Supremo 1'1'1- \Jortnnto bis-in.idem, devendo OI In· conhecimento de que 'lOS FaroleiroS1na, a própria Lei I)," 1.254, d.e 4 de Ibnnnl.FPõrl'nl, de 18 de ~!(6~to d~ tcressnc!os recorrer ao JUdlcl6rio, por- cabia o direito de equlparaçAoa<is(iClf.cmbro de 1950.' lA5:l. nrnfprldo em vIrtude ela le! t1ue, ctúnprla ao Qovêrno obedecer à Suboflclals da ArIn?da,

E tallto é assim que o artigo 5,": eoul"mdol'n ~os ~tlbof!cial!t ela Ar- Le~ :,~y ~~t~Cl6i~ d~r20rde dezembro en~:re~s~ataq~~, ~~:~~~~~~d:~Ii~~elo mell.ciollado .eUplollla lt'gnl dís- imadn. ,econlllderadl1s l'ef01'mildos os eI 19~8 "I I" n,. 1184(1936), que deu o. nov'.n Pio-]llllllla, ";~l verbili"; . . ' quc j:l. e~te1~m nA ,Inatividade, e. , ~ te revogou as equ paraçues, ..

••Mt, 5.0 B as.;egurado o aprove!- I ~,1.· Aos lnrole res tlt\1ladps da estabe!ecpu Que 08 vencimentos do dornização ao funcionallsmo jã otnn,ento no sen1,'o pÚblico fedcral,l ~xtmta carreira, com os rUreh:os de funclonallsmo pdbllco civil e ml1ltRr, Ac6rdlio sofl'la amputação, não seno1\ pal'tir da publica<;ão desta lei, d.o \enrlment~~, P demnl~ vant!l!!~n~ FCO- seriam Rllmentados de 100~ s6bre ()s do I~vado em apreço, passando como"pc>il)o,ll" (l'Os estabcleclnlen"C" j'ede- nômica~ llt,lbllldas a,os suboflP1Ats, e de 1914 (art. 1,0)_ - e que, os que não existente, como se nada OCOl'rf!rl\

. , " de 01H' trata o refelldo Ac6rd~O s~ o com os aumentos,lâ efetuadlls desde quanto aos direitos de equlpal'açãora1iZaeios, nas seguintes cond:cõe5; .' J " . -" ~l 1914 nté 1928. tivessem ultrapassado dos Faroleiros, '..

1 - O" pl'ofessóre~ catedl:itticos '!!ua,mentp. asspÇ!llrado~ em fltln ." - ê~5e 1!mlte 100%, seriam mantidos O "DASP"cometeu gravlssimo êrl'O)',0 Quaclro Prl'manent.e do Ministério' l;w<;ao pe~soal de que pstlve!tqem "1~- (art. 1." _ ~ 1..). que passou em sllênclo, pOIS as trl!s<i>r Educa(,~o e S'i'lc1e contando-se o \eRtid~,~, t-odos o.q direitos, lnr!tt"l\e Acontecel1, então, ~ue os venclmen- cla~ses em que colocou os Faroleirost, d' " '". . . Aces~O, no~ têrmofl do· Decretll-l~1 " oelllp'J.. e 'en lÇ~ paraer~lt(J de dlS- n" 1 .nflO. de 2 de setembro de 19:19, los dos faroleiros em 1914, não. estA- - E, F, e G~ com vencimentos me·

l!;O,:Jo~~llldade, llPosr,!w,d9I'J:I e graU- e rcforma p~ra a Inatividade nM vam !,p.ndo 1llllros de ac6rdo com a nores. em face. dos que j:l.. havlallJLCplÇ~O de ,1l;:Ogl"t('I:l<l ~" . '. condlcõr~ dAS lei~ vltl'entes" 'Tabela de Vencimentos pAra os Sub- sido Julgados na execução de senten·

" ?l sua te,,, o alt .. '~ elo menelo-. $ 2" Fica autot'l~Ado O. MilllSt~r.lO o!icinj~ e ClAsses Anexas .,- 1927", e ça e de conformidade com li tabela~,:Q~ cl1r~lollla legal dl"lJOe o seó:ull1te,I nn ~far!nha fi fazer as elp.vida~ apos- por Isso, encontravam·se prp..llldicn~ de 1927 paar os Suboflclals e cla.sses

\;1 blS '~o' '.. ,li1r.~ nos ,'e<l)Pct.lvog titulas, dos' nn percepção de todos os AUinen- a·nexas, C\1.105 cálculos parlt pagamen·Alt, " Sao c~,,~dJ., no Quadro I Art .. 2," F'ca ahp1't.n pplo Ministério tos c 'iRntagpns estabelecidas 'para to dos exerclclos .findos haviam sido

l'u';llllnente ,do M:mstério .. da Edu-' da Mnl'!llh:l, o crédito de CrS ,.,., o~ Subofic!ai~, que ainda pnssnral11 orgal1lzados pela Dlretor!a de Fazen-c"~;;o e Saud~ os s.cgulntcs cargos: 3.000.000M (t1'ê~ milhões de ~mzel- a leI' proventos ma.forados, enouanto da da Mnrlnhn. .

....Itr - 44 prc>fes.<ores catedrat.icos rOR) pnm atender ao pall'Rmento de oue ,os Fnrolell'os tlvernm aumento de Os funcionários das letras E, li' el1~{lrfio O. na Pc<cllldnde FJumjnens~ diferenças de vencimentos e demnis 100" ,crtlcUladO em tnbela ~ntel'lor a G (Lei 284 de 28-10-36), deveriam re­,1[, Medieina. CI1l NitCl'ÓI, s~mlo 35 V,'ntR\!el1~. decorrente~ da Ol'e~ent.; lei 191~, lstO é, 1910. . ceber de vencimentos mellsais: Ol'S)lat':i o C:U1"O de Mcdic:na e 9 para e l'pl:1tivn no Pl'e~ente exercício. Ne,sn contingência reC01'rsrp,m 0$ 500,00- 7C'0,0,a e 900,00 restlectiva­Cl cit, farlllácia", Art.. ~ .• Estn Il entrR1':\ em vigor ]1re,il:~lr.ndos no Poder .Judiclária, ]1l'O- mente, ti ocorria que os Fároleiros

f;'se nl'lI11f:'Q corl't'sponcle. exnLa-, na d8tn r]p ~lln ]1ubllcnção, IIlOl1c1'l uma Acno Ord'nÁl'ia .. nrla2." equipal'ndos tinham o.~ vencimentos111 Cllt.L' , ao.s PI'''.f.f's!<õres r:'i.sLt11tes. na I. Al't 4. '." 'R.evogp,m-~.e as. dlsposjçõe~ ~Tnl'.a, C.'ivel c.ontra a União (I.nA." t! calculaelos sôbre o tempo de serviço,rd,1nc,'a f'ncllll:2de e1l1 dez,ml:>ro de em cor.tn\rio. ',fepOls de vencer todo~ os a.crdentes, etc" pm'a efeIto ,de E1dl~lonals e l1'a-l!15D, il/ci1Jil/clo·se os ja em clispOlti- _ . tml'L;;poml0 as contestllçÕe.q et.c, , tl- tificnções de (unção, especlallr:laje,)Ji/irlcalt, (' aposentados, aliás el11 nÍl. Sula das Sessçes" 8 de ntwpm~1l'o .,'er?1'1 ~nnho de causa, porquantD, o et.c., e por Isso estavRIll sendo pago~11""1'0 d\m'!lnto 'dois oll tre', tul\'ezl. , de .1955, - Be111amlm Fm'nn, JUClll,{uio tendo em vistA os ~êrn1C's C01l10 fi se!Xulr sc demonstrA:h~o sc \Wi(jUl fácilmel1tc, de vez: r ti{" - FAP..or,EIROS - EQUIPARADOS - • ADRONlZAÇAO DO "DASP"!I~t' ô ;1:1 ala. elr, trans[€rt"ncia PI\1'a a I ,!lS Icacllo SUboflclal -Mcstre . Letra GD,1!",> do pl.tl'l11l0n:o partlcular ela, , _, . Cr$ 1 ~47 20 C ~ 900'1"aCUluadpF'lmn. inense de Medicina, \ ... S.nalizaça~ Nautlca constiWindc. PAROLETrtOS "ÉQUIPARA:JOS PAPRONIZA1Ç}l.'O '~O "DASP"e'll/. t"l1nrJrl,,,enln ao arligo 4"da um d0s mais Importantes setôl'~s da Su bo!iei'l I -C t M IL~i nY_ 1.25'4, "s. profl'ssó;es sigil:lLa-! ~dmini~t,r8qão naval do Minl~t~,rio ctn d;' 1n.-; 2,.ogl~:;~s es ,r~8 Let.r.l Fr:<l5 ~1I0, pl'ecismne~le, quarClltlL e' Mar!nha, comnreendendl1 o serl\co de Cr$ 1 21000 }f/UC., (!'o 144' . E êS.<e a.to, senão.... de Ifn.rfJ1S p bAIJ~nmentoR. que, fi.e esten- Cr$ i,ISS,50 i ::Cf)'sao ele ben,q, tinha de ser, prm< den~ por todo litoral malll~no, ea- Cr$ 1.11400~un validade jl1l'iclica, a,silwdo por nms elc acpsso. bArras e porcos, eles- . ,todos, isto pOI'Cjue lodos eram eo- t!n~,~o a gnrantlr.e allxi1!~I' a nave- Cr$ 1.180,00 ,'1".·propriC!,ários do referidopatrimõn~o. g~~à llére~ e de supel'f,c!e, p0sslJln Cr$ 92800

:t 1)1'eC180 acentuar ainda que ;0.. p I a a sua manutenQAo e funclona- Cr$ 690,00 I'Lei n" 1 254' < l' mentn, um· Quadl'O de fl1ncionánofi

, . ., mel'Clonae (l, na quaL clvL~ que pelo reconhecido valo" ~ l~olftil1.S do M, M. - DiretorIa de Fazenda - "l!tcli(los)!e lll~cerçou ~ ledel'O!:2açê,o, silenclou respo:ls~bllldade .dn funç~o, erel'êidn O~ FnI'ole,il'os jn.t~[frados no~ di~'ei-\ elos como civis, sempre eom "l'rc~""'Heomp etan;ente. ~ôbre 08 ,APo~entad05 com Mcrificlo e através de viclssit.u- 1 à t " r.~ou em, dlSpol1lbllldade, c:lrcunstãncia des, ~ujeitando-os AS Intelnpé·l:l'.s :,o~. (a. e.CjUlpal'aç, o c, p.or. anto comi de vencimel1t.os superiores no 'lIldl'lIue o"'ellCa b 1 • I . " <, ellclmentos majores, forlllll ll1'11dat.l- catabelecldo, visto como, os aumenteis1 I em - c aro que "á. Qll n-proscl'itos. em .sua maioria ao isola- \'lIOlente promOVidos pelo "DASP" até c IIbonos conceeUdos para o funoio.

eu ~a, como ,nao por]el"a rZel,tar de ment.o )101' sItuarem-se em pontos do n letal' e I, em "irtt;de dO iestnbeJe-, nalismo d~ União os atJnJ:(in. no Entl'e­ter, no m'melo elos prof~'"ôr~s cons- continente, i1ha~, Cabos, arquípéla- l:imento da cRrrpfra ae Fal'Olfll'cs por; tanto, \'f))'ifica-se que tais pl'omoçllelltllntes do inci,.o XIlI do ~ t., ~." já gos, Hc" dcflcl1 cOlnunlcaç~o epri- Derreto-lei de 194(1, mas, empora ti-: das lt't1'a8 F p:;,ra li e J. tOl'llavnm-ee

cSexta-feira 11,===.. DIÁ~IO DO CONORESSO, NACIONAl: (SeteI. I) Novembro de t955 8333

simbóllcas e nonortncas, POI" 'uiioo atín- de punhadc de lervldorea da naçio, para COnfirmar o aeórd'.o IIIlbal'gado,SI!' a. proventos auperíores aos que cujo número não atingirá hácérca de nos têrmos dos voro. proferidos el'ecebmlll cm file e da equiparaçüo. 220" Faroleiros equiparados aos Sub- constantes das notas taquigráficas

O "DASP" para livrar-se ele tal ctícíaís, dos quais mais da metade se juntas, pagas pelo l'mbargantes asíneguíartdadé tomou uma 11l'0v.elencl'l encontra na atividade, após longos custas, Rio, seis de abril de mil no­11 revelia das Autorídadea NavaiS, anos de árduo serviço na rude função vecentos e trinta e quatro. E, Linsquando ela extinçao ela carreira rcon- 'cll! faroleiros, com 'reduzidos proven-_ ,Presidente, _ Laudo de Camnrgoronne consta em abundante expe- tos, trazendo elos fnróls isolados, em _ Rp.I~tor, _ Hermenegildo de :Bar­ciente da Diretoria ele !=liirog~'lllla. e I sua maioria, os filhos sem instrução 1'03, O acórdão embal'gado é, unã­.Navegação), con05eguin~o a ,~xjJedlç,ao alguma, percebendo tão só o que não nlme quanto no juleamento dn prece­do Decreto-Iei n,v 1. 060, ele 2-9-39, lhes permitem enfrentar a mala re- dêncín da acão e condenação a~na­que preceituou O seguinte: "Al't, .1." I duzldn manutenção doméstico, zamento dos juros da mora. Por- j I," - AOS atuais ocupantes ere-: Recapitulando RS razões desta- ex- eonseeuínte. os autos deviam ser apre­uvos ,dos cargos cessa cap'el:'l é poslçâo, énece.saàrio, demonstrar aln- sentados em' mesa parno recebírnen­asaeguraad sua situaçac lles50~1, eI.- da, em ordem crcnológtca, as 'leis e to ou rejeição llminar dos embargos:rertos e vantagens. ele q~e estao in- natas respecuvas, para ter-sede Nem se justlflcarla a discussão dosvestidos, íncíusive acesso , • " pronto conhecimento elos fatos que embargos, a pretexto de uma suposta

"j 2," Feitas as promoçoes, serao em detrimento dos dlreítos de equl- restrlçâo. nue não fizemos ..,.. o Se­suprmudos os, cargos de m~n()~ ven: paraçâo claBFaroleirosaos Suboflcl- nhorMlnlstl'o Laudo de Camargocimento, admitindo-se, opultqnamen ats foram erradamente observadas: eeu _ não só porque nêste pontote, extU!ol1Wnel'arlOS, na rorma d~ le- Lei no 2 265 de 7 de outubro .de 1910 o IIcnrdão não foi emblll'l!'lldo, comogislaçáo em vigor, pal',~ exercer IIS _ EqUlpa'!'açiio' , ,'oc>rqt1~ não havla dlveraêncla lllgumaruueces correspondentes , ,Lei ele 19ry7 ~ aprovando a tabela no iulgamento. De fato, o pedido

Nu vigeneia cio accreto acima re- -," i' rol de naeamento de vencimentos,!el'láo verincou-se ter sido negado o de vencimentos dos Subo! cíaís e com Os Aumentos e vnntagenl! duran-acreclmo' ti'e aelicionala aos raroteírcs Classes o~nexas; ry" _ tI' os ültlmos cinco anos, A senteneaque íum atingindo II tempo de serviço Lei n ~,622 de :08-,12-1928 - Revo dI' Prlrnelra Tmtâncla jUI~Oll pres-

lhes proporcionava porcentagem gou _as equipara~oeB, crlto, de modn"" Terlll, o d!relto dosque ·0 de 1D 15 e ,Açao Ordinária contra a União, .. Icurrespondente, na raza , proposta pelos Fllroleiros reívíndí- autores, O !'luore'mo Tribunal pe o~~';i, o que no entretanto era pago cando WI direitos da equlparçào; de- ncórdâCl de fôlhas cento e oitenta,aos Subo!lclais, , lI\)' de 1929 dpu provimento,' em )larte i'I. ape-

O:; farolelros 11a percepção dos seus ze I lO ' , _ lacão pal'a jullllll' não prescritos o.~direitos foram encaminhaelG3 para Acordão elo Supremo Ttlb~nal Fe nl1mentos de vencimentos, con'espon·uma espécie de bifurcação e ai es- deral -:- !econhecendo 05 dh eltOB, de dl'nte~ 1108 c!nco llnos anteriores àtRIlHaram, porque, pela Aelmln18tra- equlpala~llo e conelenando a Umâo, T1l'oposltul'll da ncão, E deu, Il'Iultoção foi dadO como multo justa a. dou- 18-8-1933, bem, provimento, em pnl'te, t;lórllue atl'lna que· entendeu pol' em prátl~a, Lei nO 284 de 1936 (Orientação e 01'. o"ntenca iullrarn nrescrlto todo ode que estava revogaela a equlparaçao, ganlzação do "DASP") dando nova direito: me~1'YIo o relativo It êsses cln­ou melhor dizendo, que por fÓI'Ç!' ela padronização ao funclonallsl,Il0 pú. co lIuoa. Volt.lIndo os autos li Prl­Lei 5.622 de 1928 estava anulaao os bllco civil contrariando o PrecatórIo mplrR Instânela, o iuiz condenou de

dld acOrdo com o pedido, E o pedido,efeitos, elo Precatól'io eltpe o em expedido em 1934 ao Minlstél'io da como se viu, era restrito IIOS venci-1937 e ,\I Acordâo ele 1933 do supel'iol' Marinha, quanto aos Faroleiros;Tl'1bunal Fed~l'aL" Lei nO 560 de 2-9-1939 (Decreto- mentos correspondentes aos cinco

Nâo param Ilmda aquI! OI! danos e Lei) extinguindo a cal'relra de, Faro- IInos anteriores à propositurA. dainjustiças pela postergaçao dos <lu'el- lelro~ e a&!legurando todos os direlto.~, acão, Confirmamos a sentença ­tos conferidos, pl'inclpa1tl}ente se a-Decreto"Lei de 1946, restabelecendo o senhor Ministro Lauro de Camal'gotentar-se para' (I fato de estarem s~- a carreira de Faroleiro e elev,'lldo e eu - sem restrição, porquc estabOl'dlnados aos mesmos Ill'eceitos 111- até a letra "1" os titulados exllltemes não ern necessárillou llão deviames­ciplmares e, regul~me~to militares Ressalta eloquentemente qué revo- mo ser feita,porque o pedido não110 eKercicio das fUllçoes, e me.smo gaelas as equiparações, a mal:! al\1I 111 além dos cinco anos anteriores lipor ocasião da última guerl'a" as me- COrte' Judiciál'ia elo, Pais, reconllec~u n"ooosltura dll aeão: o IIcórdão delI'ldM estratégicas ~ ,ele defesa, elo !l- o direito de equiparação, a Lei rêVO. fÔlhns cento e oitenta condennvn aotOl'al llIarltima, eXigiu a mobl1tzaçao "'ada é de 1928 e ô Acorltão é de 1933, PAll'amento de ,rencimentos corres-

I '. d t d s Ilr ~ J pondentes a êsses cinco anos e ado pessoa teclHCO e, e o os o - como aclmltir-se a concepção \11'1- sentenca condenava de acôrdo comtif1cles dos estabeleCimentos de Ma- dicn de que a Decisão Judiciárl:1, fi- onedido. Rejeito os embargos,rlnhn, e os Faroleiros em serviço na cou allulada pelo ato que à untece- Nr>la,' taq1!irtrâflcas _ Relatóriogrande orla marltima e _nas lIlu;s deu? O Senhor Ministro LllUl'O ele ,Camar­multas consideradas oceamcas, 11ao legi,lacão ciladas O acorriiío a- ~o (Relator)..... LeoncIo -Pires defOI, nem poderia ficur excluido das né;o,' , Sant'Anna e outros, como faroleiros,dcterminações elo Decret<> nO 4.776 de SUPRE.1\olO TRIBUNAL FEDERAL Dropuseram ullla nção ordinária eon­1-10-1942, Assim, estiveram sob ~rma:, O Bacharel Gabriel PofCl;trins teos San- tra a União, pnra serem pa~o3 comdos c embalados com munlçao d_ tos Vianna, Secretano do 5111'1'01710 I vPnclmentos equivalentes aos dos sub-gUdl'l'a, até q~e sobreveio a paz, . Ttibunal Federal, etc, , ofleials da Armada, dados os numen-I Quando 11a vantagens attrlbul~~S Certifico, que revendo os au,oS de I t,os e vanta~ens econômicas a êstesMS Suboficiais" que ~lzer, para nuh- apelação clvel número se:smll q~a-I concedidns por leis posteriores a detares, os Faraleu'05 sao civis, e aSSim, trocentos e setenta c ClllCO, do Dls- i nÚmel'o dois 'mil duzentos e sessentaQra são ml11tares quanto aos de'leres, trito Fedcl;al, em que são npelan:es: e cInco de sete de outubro de milora são civis quanto aos direitos, mes- o Juiz Federal da Segunda Vara, I novecentos e dez, A defesa JlICllOUano embarclldos em navios ela-esqua- __:r-ol/icio, e a União Feder~l e ape-; l'lrescrlção e o juiz a decretou; :tstedl'a em serviço de faróis, lanos, Leoncío Pires de Snnt'Anna e: Tl'ibunal, porém ,não entendeu pres-

, , I ' '" 'lutl'OS, dêles consta a fô!l1ns dllzen~Rs I 0.1'Itos os vencimelltos não reclnmados\ 06 SuboflC13.S rOlam prenllaL(1~ 1~ setenta e cinco e ses'ullltes. o aforo, dentro dos cinco anos ,anterIores aocot11vantageus atl'lbU:Jd~, pela ,Le., dôo e as notas tnougrlificas do teor da pl'Oposltura da, ação, E baixandochamada ele ..~omunliita , pela flde- 0c"iunte: _ Acórdão _ Vistos, rela-! rtS aut.os, para o juiz resolver a res­lldade ao Governo con.!ltltUldo" com taõos e discutidos êstes autos de em-! 'leito, :l decisão' acolhe \10 pedido,uma promoção;. tiyel'alll Os I~ihtares ~n"g()snún1ero seis mil quatrocentosId" Senhor Ministro PrOCUl'ac.ol' GeralVJnta"ens eCOnOmlCR.'i. de "terço de e ~etenta e cinco, do Distrito Feder~l,Houve, então, apelação: O parecercall1[lanha'' por decorl'encla da gUer- em' allcsão ell1bar~antes a Un!ao'foi êste: "Os autores, ora apelados;ru e foram melhor amparados pelo T"rdera:1 e embargados LeoncIo PirEs' "no se content.ar3nl com 11 equipal'a­C6ltl~o de Vencimentos e V~ntagens, Sant'Anna e outi'os, tstes tlroP~se-i oão de vel1c1mentos que lhe~ foi. !'eal­em 'VlgÔl', enquanto que os faroleu'os ram contl'a aquelll lima llÇ1iO ol'dmá·' 'n"nte, deferIda, em Ctll11pl'lll1ento aollü exercido de suus funçõescorrcndo ria a fim de sel'en' pagos com vend- ~l'ti!l:o dois da lei númsro dois milos n]esmos riscos e perigos com suas mentos equivalentes' aos dos sUbofl- rlllzenlos e sessel~ta e cin~o de seteLtmilins nada ti"2ram, l1em sequer ~iais dn Arma, dados os aumcnlo~ e "" out.ubro de mIl novecentos e, dez,os bet{eflcios da Lci denominada I"anta~ens econômicas concedidas aos, "onforme demonstmll1 as esclareCidas"Pra~ira", send.o indispcnsável natal' I mesmos 001' ,leis oosterlol'es u ' de "uzões ,de fôlhns duzentas e dezesse;eque a :sua aposentadoria, como civis, I númem dois, mil duze,ntos e sessenta" s,eg'umtes. Querem n:nts e assImestl\ I'cglllacla no mcsmo pé de igual-! ~ cineo de sete de outubro de ,mil .... 1~lte~riall1 a melhm'la, conc~dldn,dad~ pal'a os demais funcionál'ios I novecentos e dez, A sentença ncc:heu ';rt~tPr,~rmente, aos oflci1l1s e .p. nçal;civl" da União, sem levar-se em con-; 1) redldo e o ~nesmo fez, êste SUOlc.l~10 :,,~_El(el'Clto e dR ~rn:nd~, N~" tr,mta H nOltlll'aza e"pecil'lca de seu cargo: "l..,bul'al. Dm os embnlgo~~da Unia o: ,,~ao, Aquel,lI equ:11alaclf,o ~I~;nada

luncões nc' l''ll'óls em Vigílias no-I NIlO pr~cedem tnis embal",os, A lei pve 0,01' efeito UllICO nhein, .s es­c ,,"', , ' I d' I rlols mil duzentos l! se_~sentn e ClOCO "n,lnd,os v!!7ente,~ na ocasião, sem otUl'l\as~, tec.. e ao Illllitar que 11e a I ele mil, l1ovccentos e dez, pelo rtl'tiç:o rfeito, poréin, de ajustá-los semnre:lnaloglH, bastam vltlte ol.nco anos! segundo, fez a eouipnl'açãO'J.rguida,' nll8 novos aumpnt.os que, pa1'a o f ti.p«ra ter rl1re\I;Q a tl''lnSfel'enc.:a, para: E essa equipnl'ação tal pnra todos, 0S turo', viessem n ser decretados, A.~.Reserva. ~enUtl1er:1~a;,com direito a i efeitos, Lo!!;\>,. as melhorias coneedl~I· ,~tm, o que nretenden~ os' recol'l'idospromoerJes por motiVOs qUe Lei tie-, dM aOR suboflclals teriam de abrnn· é o ,aumento de VenCimentos, sob oterminn, "gel' os faroleiros, a êles eqn'PHI'RdOS,! rótulo de - equiparacão. Mas, tal

'E óhvio, a(1rmllr-se C1urcompete ao pnqunnto a lei eQulparadorn subs\s· ~~e xclul da cOlll!letêriclll cio l'oderOovél'l1o reparar Injustiças, corrigir tlsse, De ver, ainda, sereil1 devidos .1uéllc!:i.rlo, Por eonseRuinte, com nse retificnrallGmalias' admlnlstrativas, os 1uros de mOl'a, As~!m, nc6rdam "a?ões de fôlhas duzenta.~ P. dez..ss~tec,III\OllO CllSO em f~co, ~t~ se tratando em Trib\\OJI rej['it9.r os cm1):\rB'oa, r e se~uintes.p(\r(\ ~s quais peço l\

costumada atenção do Tribun:ll.jUS­tillco o pedido do provimento l10 re.curso para o fim de esr jul~sr1J, 1m:procedente 11 ação, Rio de J:lne\ro,três de all:ôsto de mil novpr'~ntns ~trinta e três (Al - Antônl<lBontode Fm'ia _ Procurador oern! da Re­pública -O Tribunal negou 1'I'I)~·!.",pnto, Pa~~ a leras not-is e o acor­dão proferidos (lA rôlhns du~pnt~,s

clnquenta g um e seauíntes». i'lll"p;l­rarn agora os seguintes embargos 'L!fôlhas duzentas e se~~ent,a' p. 0Ir,0)ea ímnuenacão de fôlhas duzentaa.e setenta 'e nl1atro, o novo unrr-cerdo Senhor Minloh'o Procu!'aebr Ge­ral, foi êste: "Reoorto-me ao lI.rtl­culadn nos embargos de fôlhaz clu­zentas e sessenta e oito. ,1tlo vInte_ ,doze - novecentos e trinta e três,(a) _ Bento de Faria',',' - Jt o re­latór!o, - Valo - O ~enhOl' Ministr()rauro de Camargo IRelnt,ol'l; - Aoríeor, poder-se-ia entender nue 0­acórdão embal'l!;lIdo foi unâníme, , demodo a só comportar embargos rele­vantes. E Isto norcue todos os vc'tosproferidos toram concordantes entresl. A dúvida surgiu tão Só sô\)re umare_~trlcil.o, li ouenão deram 'assenti­mentos, alguns da turma, nor enten·,del'em, desnecp.ssârlo, O cert,o, llorêm.ê que outro foi o l'ela tor do acórdiioe por 1BS0. entendi de fazer proces­sar 05 embargos. Entendo qUE' a ma­téria neles encerrllda outra não I! Que11 debRtlda e julgada. E penso quebemlulgada, porouanto; pelo nl't'!!;ose2undo da lei número dois mil du­zentos e sessenta e cinco de mil no­vecent,os e trinta, os vencimentos dosfaroleiros seriam equiparados ~os dosoficiais 'mnrlnh&lros, correspondemtoos de número um, dois' e tl'ês faro­leiros aos de mestre, contl'll-mestre'"guardJãol'espectivamente. :Essa leis6' velo a sel' revogada pelo artigoquarto da lei número cinco mil seis­centos e vinte e dois de vlnt!! I! oitode dezembro de mil novecentos evinte e oito, Atê então o rel!;lme erflde e~l1i)larnção, que o le~islativo pn­tendeu de ser para todos (lS efeitossem restrIção alguma, Logo, ns me­lhorias concedidas 1l0S suboficlals te·riam de atingir aos' fnrolelr'lG, a êleseoultlarlldos, E os juros da mora setorn'llram devidos, Rejeito, ass'ni os'embllrgos. - Voto ..,.. O Senhor Mi­nistro Artur Ribeiro (sell:undo revi.sor1 - Leoncio Pires de Sant'Anna eoutros fal'oleiros, de primeiu. segundae terceira classes propuser~jn c<lntra.li União Federal e com n assistência.dI! Andrellno Caetano de Almeida !!!O1ltl'OS a presente ação ordInária, pe­dindo a condenacão ,da rti !l lhespagar os vencimentos equivalentesnos dos suboflciais dn Armada, comtodos os aumentos e' valltagei eco-

nômicas que a êstes foram ntribuld01lnelils 1~ls posteriores à de númerodois mil duzentos esesesntn e cincode sp.te de outubro de mil novecen­tos e dez, que nos mesmos oficialseouipllrou os aut.ores, e contados,durante oS útlimo~ cinco ano~ sen­dn-lhes assegurados todos os dlreiotsoue, nête pa~'ticlllar e d1ll'nnf.<' omes­mo lllPSil de tempo, foram pelos au­tores adquiridos, à sombra das cita­dns leis, rom os juros de mora, . O.1l1f~ da primeira Instâniia .julgou 3,aoão. nroredente, para ,cond~nar a réa tlnllr aos autore~ e assistcnt~s,de

aeõrdo com o pedido nn petiç~a ír.i­cla1 e conforme se 1icuidass~ .1:1 ~"e­

cl1çno, e .1uros de mora, Anterior­mente éle hnvia 1111gadon rescr'tos osaumentos pleiteados. tcndo, porém, oTribunal. tlor ncôl'dão de fôlhns cen-to e oitenta, decidido dc IMdn con­trlÍL'io, "dando, em parte, !1l'c1v!ml'r,toao aqral'O, pnrtl ,lulgá-lo!1 não pI'es­critos - OS COl'l'esoondentes aos ['inconons anteriores !J. pl'onos!tur:, dit pre­sente Rção, por Isso que ,se trat~ di!!numeração que se vem vencendl),mensalmente, e OUI! assim ~l'i ter!laprescrito os O,ue não foram reclalTlll­dos dentro' de cinco nnos", Os ,:111­tos, rel'.l'e~sar:lln, então, li., prlnleirltIn~t~ncin e lfl n"~o foi inlmd., nro­cedente, como acima ~e;-dlsse, O Tr1~

~,F~'·'*:'f.'~:f,i;~~rrll~e~~~1;~t:~,:. >" ',' -:<,' «"J:"~:~ ,:;;\,:~":':':~;:' ':,~::-:'~,::,

.: ó:'S4 ~··S'~'xtâ':fe.ir'~·;11~': Novembro de' 1955

o SR, :BROCA FILHO:

Propomos, pols, que o conrcn.oAdministrMivo da AS80(:iaç:clp Bru»si/eira de Intnrcusa, aprove um,voto de solidariedade aos .1l1lstl'<CScolegas gaúchos, arneaçados pc.;~l"

prcpoténcía dos que, valendo-se 'da autortdndc deque são translto­rlnrncnte detentores, pretendem j c­rir assim, um elos nossos mais le­gtcímos direitos - fi ]ibcrnnde 110exercício da proüsão jOl'llalist:i;o:]''.

Ambas estas moções foram apro­vadas uuàrnmemcnte. sendo quecom relação à prírneíra foi cle,;il':­

"nadn urnn comissão cornpos!a cios51's. OSl'L11do' Sonsa e Silvn, LuisGllimariles. Libero Osvaldo de Mi­randn.. Jnmil Sampaio e Ivo Ar­ruda incumbido delevar, p:;oo,aJ­meut c. ,cl1tllpl"imenlos no D:'. P:ll1]OBittencollrt, independente elo. 1e­legrama que lbe será transmitido,

Além dos Conselheiros sifrlll1tá­rios das moções em apreço estive­ram presentes, dando-lues aprn­nção 11111is os seguintes: HeJell:l.Ferrari (de O Globol; Leal GI1i­marães dn elireç,io elo Jornal iloBrasil, Gumercindo Cab1'Gl rle Vccs­concelos, Deodoro C. Lopes. Ma­nuei Lom'el1ço Mngalhães e CaJlOrSimões Coelho",

No illstallCe, SI', Pl'esiclenre, emque teço minhas homenagens a-os j"r­nalistas brasileiros por' eSSu denh'l",,­tração inequívoca de companh~jl':s:W)

e' de solidariedadc clas&isla, r1·!'.l',iofazer um ve€mente apelo a tõnn !liCasa e a todos o~ homens púb:i"osdo Brasil, no sentido de que nf.,n ctd­xemos, dc forma alguma, em \'e'l,a)­gUll1a, seja amordaçada, slJelJ('iad;] l\nossa imprensa, porque €la, r.OmelOParlamento, l'epresenta um dos ~1111­mõ'es da democracia, do re;ime le,~al­

mel1te const,ituído, Quanelo ,<e elli',In.do fechamelito de certos õrgúos da.imprensa.. nã{) seria demasin ct<?s'eparlamentar lev:mtar sua I'OZ nl'steplenário. \'erbern.ndo a a tj rude M­quêles que n1io admltélll fi lil>e:'d~iio

ampla de pensamento e de pabn'a.E, como autêntico c férl'Ício deml)~: a·ta que me considero. ('Ou me Tlr>l'hoao lad{), integralmente ao lado ti:l­quêles Que lutnm P€lll liberdade cr,~a

vez maior da nossa Imprensa fR:odae escrit:r, e p{'ja liberdade d<' eXj:>'?s·são àos operosos, inte1i~·cnt-es. .d10.nnse honestos j01"llaJist,as brasil,:j tos.(Muito bem).

(Para uma comUll[cacc101 -Sc­nhor Presidente, diante ela ImpoS­sibilidade material . de. nOli pOl1C~Sminutos de que cada Dl'putado dl.;ooóe no p,eqU€110 expedienl.e. p,·ol.mn­ciar discurso que escrevi, vou en"ití-!oli. Mesa n fim de ser, dado como l,d<Je publicado no Diário do C0I10rc:s')Naciollcrl. ,Milito bem).

.bunalpor IICÓ!'dãO de fólh'1s'duzen- Reja' 'detc1'mln~da pe rblo ou má fé, ter Paulo Blttencotu't, díretor do,Íl!s e sessenta e quatro neaou .pl·cvi'. O' que com os' juros 'mo:'l\tório~ se "Correio da Mallb"", , e nomeadamente às a'lp.'?~''1interpoRtl\sde~8n ,T.lretendeé, simplesmente, reparar um unia comissão para reiterar-lhe,de~is'io; "l'estr:n~il:r,n. pOI':im, a con- 'dano do creditar, decorrente de um pessoalmente êssr.s sentlrnentos,rJ<nae:1n do red'do,d~ acól'do c(;mo ato voluntário do debitar. _ Voto - louvando a sua digna atitu~le, emd's,",,,,'tlvo d" ncórd~o dp fôlhar,c~ntQ o. Senhor Ministro) Carvalho Mou- face dos deploráveis ncontecímen-pni'""'" En aoolmfundnmentei I) rao: - Se~lor Presidente, não' sei tos em que se viu .envolvido".1l'0U votn: "solução da espéci- dnnr n- porque ,a Fa~,enda, sendo devedora e Assínaram- esta moção os oon-rl~. ,j:llplp5'11rnl~' do í"tCt'Dl'p1orão d" csanrío em mora, não deva repnrarl selheíros Srs. Origines Lessn, [or-r-(';'r'n lpo;slnlivn n1"1111prn r10i s mil; os-ereitos da mora, 1'01' êsse motivo. í nalista e escritor: F:lmano Cruz,dlJ?['I1:n,s e sps,'0nl~ p cin~o de sete·' I'P,jE'!'tO os embargos, - Decis!Ío -I Secretário do Corvselho Admínís-l" """1.,,·,, ele 1)1;1 n"','rron"'s p rier, I' Como consta da 'ata a 'deeísão foi n! tratívo e Ministro do Tribunal SIJ-1'ol"li''''s aos 1'~l1(o!r"cn/os dcs f~"r.-I seauínte: Rei~itnrmnos embarC'os.1 P'erior de Recursos: Sr. Luis GÍl;- 'l-""" r t~'c" dir~it" ir nnosentndo-] eontrao voto do Senhor Ministro marãss. Prcsidénle do Sindicato rr:a ~ :10 1"011f"TJ;O, f:êse d,,"'rtc lç-: Costa Manso. cue OS recebia, somente dos Jornalistas Prnfissionaixs alto I~iF'"L':n. d011C!r, de. no ,qrti!!() 11J';·' na onrte atinente nos juros de mora, funcionário da Câmara no,' Denu-I'me;,'n conceder ars [nrcle;:'n~ o di. parn exonerar a Fazenda. Nacional tudos: Dr. M, Paulo Filho. clire-'rr íf o dr apesentacbrh, de ("'1(01',"" des<a condenação. Declarou-se im- tordo Correio cla Manllcl e pro-I"orlr com o n"ti"n ,<elrnlll. \~ c.nco cl~' nedido o Senhor Ministro Otário el!I'ador do TribUllal de Comas d"lr"<t1"lll;,·f,o Feder"1 c as les vícen-. Kellv F:'ederlco Rabello Leite. DIstrito Federal: Senador Carva-te.', r'tolll:, 110 artho secundo: "0.<, chef~ .do Seeão TaclllÍ~ráfico, lho Guimarães, redator do JOrl;a'seus' rrnc:'l1enlos se":on eoninol'nrln" :-;roda .mais se continha em o dito do Brasil: Aristeu Aquiles. redn-1I0S 'nos oficiai, nwrinl1ierns, corres- acórríáo e as notas t.eoui!::r:íficas para tor ele A Gazela (São Paulo). Pl'e-;1)onc!0nd0 os ele D!·imfÜ'O. ;;e~.u:1d~ r aqui bem e, fielmente transcrttns elos sídente da Comissão ele Sil1dicál1-te-ceu-o faroleiros aos de m-stre. con- próprios autos orir'lMis, IlOS qunls ela da A,B.I, e Secret.ário Gel'nTJtr~-mé,~tl'r p ~uol'djflo,' j'osppcll\'a- i me reporto e dou fé. Secrct.~ria do do 6," Congresso de Jornalistas:mentr", .Entende.o ré qupa e~1/.il)a-, S,T F. 19 de Illaiode 1934 EI.\ Dl'. Osvaldo de Sousa eSill'nTa",in nss'm nrdenada peh dec:'p.to; Gabr'el :VI, Santos Vianna, Sccret'\~ Vice-Presidente da A ,B ,I, e dir;~leo'isblivo c'tado, tevp nor únicJ es-I rio· asub;:erevo e nssino 'lO,S '9 ;le tor da Ilustração Brasileira e Pre-('1)00 nivplar o,ç estin{mdios p.1:i.,trmles maio de 1~34 . .:..... Ac. do S.T,P .. de sidente da O, Mal/to: DI'. Osval-?lI! or.o"icl0, no pas,soque,. o;; allt0re~ 6 de abril de 1934. - Renjamim do Libero de Miranda, ~'edator do~'lstentam t1ue, desde que os vcnci-I FarClh. Bureall lnte"tadywl de Im1lret:·;a]J'°ntl1s f01':1m eO\liparados a os dCF e alto funcionário do DepRrtanJen-Of'CiAi< m8rinheirb~. os faroleiros ele-li O SR. PRESIDENTE: -.,. to de Correio~ e Telégrafos: Car-vem t.er sempre os vencimentos (~ês- ". valho Neto. l'edator chefe de <\te~. srndn benef:ciados por qlwlql1er! Esta f:nd .. a leJtll:'a do expedíen- Noite: .Ga,,~§ode Canalho: Do~-melhOl')1l de remuneraeão qne 0< ofl-' te. '. to~ Cnstovao Breiner,iornnlista eCiRis nl.~"il'heÍl·os' tenham, poste..1.;.0.1· .•. 1 Tem a palav!"l\ o SI." croacy. dé JUIZ da L" Vara de Família: Ivomente. O juiz, a quO, deu razão nos 01lvell'a, para uma comunicação, Arruda, diretor do Bllreall lnteres-autores, e, :l meu vez. R~ 'ladpr"êi0 tadual de Im71rensa c das Sucur-intp'·p:'r.IOl1 n lei da melhor n:aneil'~, O SR, CROACY DE OL-IV1IRA: sais de A Tribuna (ele Santos e deO rlec!·et.o le,i"lativo usn das expn:s-Ip .' ! A Hora (PÔl'to Alegre): Calhi!i-!!õe~ ,<erão equiparados _ ~uc· cr~'1 .' ~ra uma ..';'J1IlunlC açcío) - Sr, i ros:Bonfim, redatol' ·de O Malho':pl'ee':')r'l~l n;;o só. os e<tinêndID;; c,11e: PI:!i:Sldeme., S.~:. Ocp:tados. _. I Vicente Lima, diretor do Lux .7or~os oflc'nl< eln mSI''1lha tinh~':n. quan-, ., ~ POUC~l p.als Q. uma ,em,n.na,: na1: Fel'l1ando See:isml1ndo, l'eda-do nquêle decrpto entl',')U e?n VI~Dr 'I est",: lC.ul••a,o ~ ~ollselho ll.dmtnis-I tor do Diãrio de Noticias, Profes-a te:'. Se .0 legislador tivesse porob- lr8tll.0, ~," .'\,soc.aç~o .Bl'a~llelra de SOl' do Colégio Pedro II e!." Se-como os oue, de futuro, êies viessem i ImPI~,I.S~, ~"b a pl7Sldencm .do SI', eretário da A.B.!.: Jamil Sam-5th'o. simolesmente, dar aos fnrol€irrs I' HeI be. t M~,~s e,',eel"et,mada pelo Sr. paio, redator da AC/ênciCl ApTa.'de primeira. segunda e t.erceir~ clas- ~ll::ano CIUZ, le:.~I,ldO em quc dOIS José M. Me,'nlé, redator de OSE's I) Clue, nn ocasião venciam, res'l .ls~~mto;s ror~~; tl:lo,IOOS; um ,ool'e o Globo: Co~ta Pinto. Secretário dn'Pet.civ~mentp, M mestres, contm-mes- 1l~c1.den.e ;,~'l\._do elltl'e o. Senaaor Sindicato dos ..Tomalistas Profis-tres e os guardlães ou os qw;o éom' J,uacl Ma~"lhaes e o jOl'aalsta ?al'- sionai5: José Geraldo da CU11h8oUtrn nome. exerci~lll asmesm?s: lo Bl.tter,c~~;"c, wret?l' do "Corr~iG i doJornal do Comércio: Otn SachafUncõr-s, ter:a desde log·o. detel'l11i-1 da ~an.':a, :: O~lt.~o \,eJ'sa'1ldo ,as Cl'ltl-; e João de DellS FRlc~o, l'edfltor danadn .n,' vencill1en.tos, sen1 ner.eSf'idnd.cl c~s ,.l:~t.t•. puro .lD.nall.sta.'.' gallchos ao I SucUl'sai de A Ga~ela, (Vilórial ed.e f~zer refprêmla aos oficiais ma- G~\ell.adol, Ld~. MeLeg~e~t1, o qual DIretor do Serviço de Comissõesrlnhpiros, Fnzendo. pnré"n1. essn rc- p.etell~e ploces;sa-Ios cl'lml:lalmer.!e. da Cãmara dos Vereadores,ferência, sem restriç1\o d" espécie . A e~~. reu~:ao, qu;e bem jJodel1lc·~ A seguir fol submetida a voto,>:;lr:-uJ11.o. e usnndo do verbo nof ulJlI'O ,!eno:~u.1~~•. ~. RCUl:l'lO da SolIdane-! esta outra Mocão:- serão equip3rados- é bem evi- oael~., _es:l\'el illll pleselltes altas eX-I -.:. Sete ,jornalistas 110 liberal Rioclelltp que qUÍsiull!':ir n Sot"edr un-' plessoe, aa 110ssa. Imprensa, c:ue d:- I Grandç do Sul estão ameacadoi'à S?l'tp dos out!'os·c e~tabçíecel'·um~i r~glram .~n1~ moçao ~e apoio ao Sr.! pela celebre Lei de .Imprensa:eOU1parc!('áo permanente e nãQ sim- Faul" Bhtel,courc e aqueles JOI'nalls-: Dl'. Valdir BOI'fles, ,J. Maia NelaplesmCllte transitória, como ~uer 8, ta.\;;UII'!ogral.lOenses, " . I e Josué Guimarãe's, resnectivam~n-1"ipeJ"nte !l.té mil novecentos e vinte I . !'!.1O OlscUtlmos o llIeJ'lt,O das propoO-' te, DIretor, Rena tor·Chefe e Se-e o'to, pni~, em ·Que como nliá- estúl f'IÇO~S [\lll'OI'adas pelo Cor~se1l10 l\.d· cretário do matutino A flora dem sent~nç~, o dece;'to leds'lati;o 'n,"] ~nlnl\'t:'aCl\:o"d~ :',B.I. DeseíamJs, PÔ1'tO ·Alegre: e Leonel Brizola f.2,265 foi revo::rndn nelo de n" 5 (J?O I' pena" le"lsoral. ú lato dea cla,;se Rafael A7.al11buin êstes dois úl;i-Os autores têm di"cito à equi~al"a~úõ" I de ..I0rnallstas braSIleiros vir dia n. dÜl mos diretores do \'espertino Cla-

., "1 mais se fortalecendo e se impondo no' rIm, da mesma cidade,Pelo o:posto, eu COnfirmo a r.~ntenca Iambiente nacional, "raças ao ~u es- I De ti !lora ainda não cstiio soh:;'1ela c!n, rf'strÜ.1gÜ1do. porém, n e,ln- pirito d,e cOl.np~nheirismo e. de soa-I processo o Dl'. Renato Nottola, Di-oonnc:lo. el11 homeneoem ao que di.;- t1arledaoe nas horas adVersas. o que, retor-Gerente e Capitão óra.<mopoe o aCIlrtlão do fôlha~ cento ecin' i devel'ia senil' de exemplo. n tódas' as' Nascc.!1te ~ Secretário Gt'ral ela OSR, BROCA FII.HO:qll~nt1. ans aUmrnlo~ de Vt'neim?nto.'.! dcmais ,cla,s~ES o.bl".Cira,s do Brasil. _ redaçao, tstes, porém, se têm so- Envia à Me.<a, para ser dado Nlli,)cOllesn':,'lc:lel1tes. t1e'de os Cln('O nl10S Do qt;e .01 o relCrltlo c017clnve, d:.i.- sldarl7.ado, lllennlllente, com os lido, o seguinte discurso:~r"n;.:"r':in .do eit~clo _ decl'etl) 18':ti.<]n_ll10S um pspelho a. nooa publicada 1:0.' seus companhei:'os de cliretoria e SI', p:·.e;;idente, Srs. Deputnrl'l":•.I,',tC,'n)P~ a \1rOpO~lca.o da lide Até à JornaIS desea Cai11tal e f01'l1ecid. a pe- tudo indica qlle - , I t 1 T à 'd • d1..10, rDlll os .Iur,')s fIe n10ra" ...A. Ulll''-'O! la A,B .. I .. mçln"lve r.través do 'Bll-;' • serao,lgUamene _. l'a2lCr, conSl el'açao n Casa

h ' processados, . um projeto de lei de tl'ansct'nd':nter:111 .nr~ou o aCórdão, insist,indo n0: reau Intel'llaci:mlll de ImlJl'ensa, do' O D V ld'lil'lI'" d . - I qu I . d t ... . I· 1'.. a .11' BOl'g'es, ademai,'! importáncia, pois inaugul'aàélr de

. . . a eQUIP81'RGaO. nos. ~.~t.ipendio. s. . R ". lr~ 01' '0 oll1amíco C inteli-

r

de Jomalista. e um cios mais des- uma nO\'a fase dc politlca crirr,;r,l!l1'~."le:11 éS no temno em Oll~ ela fo;! genLe Jornalista Ivo Anuda, taeados advo~tnc1os do Rio Gran- no sistema ""nul l)é.trio, c, simul-~Cltn.,. e nC1'escenlandn 0l1t-:. l:.'e. '11."0 \ E' a segtl;l~t.C: d I "~f ' , " e do Su .e deputadoestadllal. já tâllenmente, sug'erJl' um no1'O méi.,,,doJUS!, ~e~vn " sun conden"c'10 AO Jl'" '. I tendo.. porem, nt)erto mão dns suas de legislaI' nos setor€s das ln:lt.~rio"f!1l'11rl:to dos illl'OS. da more, ele. .V0Z ,I '·Nn'A,B.I. I' lInullIc1ades para se \"01' processado. nltnmenle espeCializadas. eIs· os 'J~.1€-Q11° no ronreitn cia .i\ll'isP'·11c)f:n~ic:,1 o DI'. Leonel Bri7.ola é depu- livos qlle m<" perm1to enunciar c"mot"ls mros mlcm ]ln:·Ul11n. 11en~ em I' J1To('âo cz.., solidariedade ao Dirc- lado fedcral t'. \'em de ser eleito rmões de minhl\ presença Msca tn·f)llr mcnrrr o cll'vrdor rem'sso ou n.101' rio "Correio da lIfanlui" Prpfeüo de Porto Alegre. El1Q'e- bUl1n.~~:":e QllP, lesa. )lro,:,n~ilAchmel.11eC. 1.1111. ,l(J1'nalís.la proeesú(dos em I nheiro e pnrlal11entnr, cledicando- Duas são, pOl'tn,nto, as IlH)V;1Ç:\>eSc" e,to. c,.S~ elue n>1O é o c.hs :'l11.os . "IIlassa 110 R. a, cio Sul ,se ao .i01:J1i1l1smo, junto com Rnfae] visadas: uma no campo ela poJit.iC;l,,:r; mIe ,se presume a bo,~ fé rlos i I Azall1b\l.la, nOl:ne vantnJosamemp criminal e outra na esfem da po)i-~;~iJ~<:'tO:li :;:1. ~'&. n:1 ,~,nlicnC'1io r~t~~ ::;uns [ ~evE',~tiu ..sc cleah8. i'mponãnc'i(ll conhe<:ldo aqUI 110 Rio, é direto!' tica leg1slnUvn.~!'I~ "'01c_UJa,11cnt rlS , En rc]['IoO OS I :r ultima reuniâo cio Con,clho Ad- i "ftmdaclor do vespertino Clarim 2 - O P~ojet<J - Os no"sosGiplo"Ql;;~;~.os, ~I11'>:ll11bn.~ as '<';0<; .p:1l't(:s. '. m..il1i.'.,t:·nti1'O da. Asoocin.ção Bra.si-! de.Porto Ale~re. mas pel)als, adjet.ivos € sUb.lt"nt;l'ü~,

;: '<', il ,cC/l1lparne:;0, nnq~ t('n110 ~.; lc·jra dc lmpl'em", pre.,;tlicl:1, pelo ~sses processos todo~, que os obrns notáveIs que tanto dc 01':;1111>0~c, c ce:'tol on nHC lá "(1117.1. no ]11'1- , 1.5r. Hêrbert Mo'sp, e ser-rlar'ods gauchos com bom humor, cst:io pel'lllitem 11 nOSSa clliliznç:io .Jmidit:l,~:~I:'o 111knhlrnto. Relntil'Mnrnle nn'l !lelo Cl1l1s~l!lei"o'SI;l'"nO C'r{lz·' 'I clenominlll1d.o "Sadeio Mcneo.'het- atin$!iram clevado g.l'aU ele ',1Crf.<?irão,lU1'r~ do morn eu 05 l'epl11' d"1 'd-'" I • ..'. ;,1 . I ,." ~ ,~r "~" ['8 '.' . ,~" : ... , ApnmClrn mal.ena a tral.~r-~e.1 ,1 , s..o morlWluo,q porcrilicos fei- pois, elaborados por juristas da mE'-;'"~1 .~ n, nll,e. '~~111jrC os, ?,m1CClll.101' foi, lima, mocrio redigida nos se- t.as pelo,8 .íOJ·~l"]im" em l1P1'ê;D. L'1or estirpe, .1x:rfilha!'am n~ l11:lis"';I~ ,;~ mc!e,117.a<ao rln~ 1»)(' ','!lOS I e- I':tll11t.e termo;;. no exercicio (I~ sua profiSS1io, ao nvançadl\s conqulstns consaoradas nus, :,. L "'S ela Ch'l11nt'" .. rlO _ r/ebll,Qr, .1;0" . '" . ' GovêJ'llo elo r;:si.lelO, ruio titular pajs~s em estágIO evo]utn'o SU)lcl'i<Jr.

,rlL'~:l.ilen~O '1" (~b],:~"c"n ,os.;um:.tla ...Os C01~:'el1:cl1:u~ qllc as~ma;u a n~o ~e c()llforll1n. (om ela;;. como, l E:1tletanto, eomo tõda obr:t jm",.d.e Qclr oU! de Ime. qUnlq'lfl. eo;sr. .,)"~'C:.;I,e PIllP.oet, "(',1:1. e.':1VJnrlO _1111 fãmbem, o dCPlltn,!o Clóvis Pesla- mnnfi, "pl'e~{'ntn, :l!gl1ll1nS lr,cu:1n< QLr;:)lCO ~T!J2~~anelo que el;S(l' ('.::~__ .)e::-,gl~1':.::~~~~l~~:~'~~~~_~~.. 111<, ~~ado nns nwsmns criticM. Imperf{']ç;,es, l11Uila~ ,\as cJuai.s "l1\Q

ç' -- -~

Sexta-feira 11 D!AI\IO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Novembro ci~ .1955 E335

fornm, como dificilmente poderiam do, ccnscquentcmente, um Poder dei .. -o S:stemadas consuuas Pré- deraçãc, atenciosamente, ílrmo-me,ser JOl,alizadas na época em que \ !o<o elite íntcícctual: " vias aos Espccialistas- como já ex- _:cniamin Morties ,rarn a lume. Só o tempo a or,'~.cs enquanto o poder. Executivo além plícamos, o pl'ojetoem tela escopa bl" ilustre, jovem e bri:hante ma­com a prática. ambas guiados p~la de atual' dlrctmnente sóbre a realí- regular md'cél'Ía da muís alta impor- g:strado Gerarurl de Ohveu-a Maldo­inéugnçào. poderinm ver, sentir e dade prática, COlJ1U mero executor, tàncía, enquadrr " em assunto abso- nado, que ali a uma óóllda cultura.~apontar os ponto, de atrito entre dispõe elos maiscollllllttos órgãos de Iutumente especinl:z.d.o,. Após longos, valíosu ;X, ::iêncir. na judicaturn cri­as Iórrnulas leca.s e II equação dos assessoramento; c maduros estudos, elaboramos; em] rr.ínal, pl'inciilalm':lhe 110 setor das1q[05 . n . I· ,. r' a' , ruindo no" suas linhas mestras, () projete, acom-' contra vcnçó..,s. assim-se !IIanif d·ta: .'A 'matéria discipJinadap~lo pre- , OI c~ng~c'r~ ,,~;'Cl~~~i:l;' e~10 i1ue fm: panl1a90 da jus~:"caçflo, ou: escla- i ~IO c.e Jamil'o. 18 de out..,JI'O ee

scnt.e projeto constituí um caso trP;CCL\ n,e? tO: u I~o~ I P ';0 ~U{1'l das mals rece todas as razoes dcterrnu.antcs da' 1900, "Realmente, as nossas leis p"n\us por e or 1101~: nça .' .. .' -ie- nova díscípüna le~'ü proposta, Preclaro Deputado Dr , André Bro.:'

adotaram os ínst.tuto, da li1J.'l'clocte~lflC~lS_e ,1.1~1,'0,1 tal1Jte" tal e!~s 'I er NOr!1ul1mente, submetê- lo à consí- ca Filho" . jJll'Ovis6ria, com ou sem i.anca. c du ,.,sla: .. ' \ 1\ i a ~~ n~~I~sdCd,;~U\~~es deraçâo do cougrcsso senil. o passo COJ'd1ll.l!sSlm2,S saudações: 1suspensão condicional. da pena. em I as~e"so,:\mcn o, ,,: '6: ., • ;'l imediato, . '. Acusando o recebimenro de sua car-atenderrdo o. um vertla delro imper;l- auandonado u SI.;" pr ,lIl,l so e. Entretanto, dadas a nuportancia e a ta de 19 de setembro próximo pas-tÍl'o uu cvolucâo juridicauIÜ,'el''i,ll, Os países mais adiantados já ar- e,pcciuliza<;,ão da matéria regu],ada, sado e muito agradecido à honra. com.

Mas, não previram c, portanto, !l,ao muram seus parlamentos com nota- atlgurou-se-nos prucente uma con-, que V, Ex," me d.stínguíu p2dmdo­dlsc.plinaram o conjunto de rocas veis e completas assessorias. perrní- sulta prévia aos coutos, àqueles que 1I me minha desautortzcda opinião sô­dentadas que deveria s-er. colocur.a tindo. assim, ao mais dernocrátíco dos na ,~~ut1'ina e na prática são os "do-. ore 0_ projeto de Ie: modíffcador da.:entre um c outro, para o ef.elto e ('?I:l poderes um constante c indispensável nos do vassunto. . I redação do" parágra Ic 3,0 da al'~lgoa finalidade de entrosa.rem-nos entre apl'imonllllen;o técnico na execuçao Se o ponto ele vista .quE. se nos' 30 do Cod!g·o ,~e,nal e dos art!goli51. .• . , i de suas a tribuici'Jes , ,apresentava certo e índãscuuvet 10- 323 e 896 do COdlO ,de Processo Pe-

O resultado dessa ausencin de· .11- Estou certo de que, mais cedo ou, grasse obter o benepláctt-, das auto- nal, tenho a satiaíaçào de me mani-.tertigucüo ,tem-EC l'·e,·el~~o, na pra- mais tarde, esse há de ser o nosso ridades consult<Jdas, e:.táo poderia- testar, a respeito, nos seguintes têl··tíca, o maJ~ danoso POSSIVCl. caminho, mo.s trazer ao Congresso uma propo- mos:. . . ,I

Com efeIto, o sursís, denominn dc . .. síção absolutamente viável e com sua Sua. díssertaçãc ~ seu projeto, Sr.·por Jorg~ :5evcrlanu, "O mao1' mom:- Para o atmglmento dos llrUnell'os a~""'açflo pràticament~ decretada. Depu,ado, muito o recomendam, mos-mento penal dos t·empos mod"l'r,or," degraus da chamadi' democracia ';lr- Do COl1trál':o, ante um pronuncia- t:'a de cultura b~m assimilada.e OI'-Elll muitos ca,sos, tem seus, efeitos gânica, faz-se mister um Legi.,.latlvo mento cond.enatór:J, livrariamos o gnnlzada e de profundos conheci·previamente anulados pela, nao con- racionalizado. E a raclonaliz~çao do I Legislativo de mais um êl'l'o, . mentos d.e sociologia e de direito pe­cessão ,da libel'dade provlsol'la, _ Legislati\·o exige, como eondió;ao "sme i O .:;:stema dotado, graças à patrió. nal - quer na exposição, que" no

SurSlS e l~be1'5lade Pl'O\'lsoria ~ao qua. non', o assessoramento, i tiea :\tltude dos juristas consultados, cumentá:'io do asul1to. focalizado _institutos CO-Irmaos, eompl~mel1tales, Tanto l1l'tis imperiosa' se apresenta jlogrou completo, animador e vibrante dlticil de ser tratado -. dificuldadeque 50 podem, por e~sa l:azao me.11UI, 1ecessidade desssa melhoria na t€C- sucesso, que conheci mais objetivamente quall-runel~nar dentro do mais harmonlo- ~i~a funcionar do' Con!:\resso quanto . Ob,th"zmcs resposta a, pratieame1,- do procurava, dar expressão ROmeu.80 entrelnçamento., , . _ . erceben'o, sentimos e vivemos a te, todas as consulta; feitas, ponto de Vista, 110 caso,

Os dois,. em essenela, sao uma e l~'d,t eli'" "tle assa ante os resulta- Como a matél'la relaciona-se dire- O tema, 1)01' peculiar sutileza, re-mesma COisa, pod~ndo'se dizer que ~~ 'IndiO~'lti\'~;S da' ex wrlêncla a tamente com as atlvlJau ,,', praicas e fo,e, muita vez, - a se delxal'pren­a liberc1~de pro:1S01'1a, .co~n ou SJIl~ ab~oll11a "sl~pel'ioridade 'dos l'egl~es teóricas, de .Juizes, pl'O~eS~Ol'es, pro- deI', a se co.nter na fUl'mula vocabu-flam.a, e o Stu'SlS antellol a con e ,. "t'. motores e defensOl:es· pub1:cos e ad- lar, na pnsao verbal,Ilflçáo; e o sursls, por sua vez, a ll- i demOCla lCO.. vogados, a êles er.dereçamos nosso Vossa Excelência, náo obstante tudoberdade pl'ovlsorla depOIS da con- i No Brasil. êsse fatoganh:t em co", pedido de análise prévia do projetu, Isso, conseguiu dar nêle uma noçâodenação.. . , ! lorido e intensidade,. pois,.€ o povo . Tivemos a honra e a satisfação de cOl1Sistente, clara, nltida,. singela,di-

A falta de, entrosamento entle Imesmo, através. mal11festaçao mequl- merecer a resposta das autol'idades" reta, o que de cel'to não Jogl'al'i:J;esses institu.tos ligados p~la ?Olater.al \'oca, que veio proclam~r su.a_pl"~'- seguir mcr.clonadas em ord.em alfa- se dê!e não. .se hOUI'.esse apl'opriadode parantesco de pnmeno glau dna l'éncia pelo delllOCr1\CI'1. Nao sao bética: em estudo !ll'ofundado e em medi­absUl'dos que urgc e.1lminaJ', qU'U5 ~~. m~.is, port8nto, únicamente, as el!- 1 - Profe~50r Benjamin de Moraes: tação crit€riosamente ordenada,jmn aqueles de: nao ser concedlda, tes que, por 111€10 de discussões 11- 2 - Juiz Gerardo de 'Oliveira :\1:ald·o- . Por êsse belo resultado eu queroliberdade proviwna a acusados. que,l vrescas, seleciona me apontam 11 me- nado: s1udar em Vossa Exeelencla anã·:>após a condenação, serão fatalmel1le IhOrl'Ol'ma de. g·ovêl'l1o, O povo ar- 3 - Jui~e Professor Hamilton de só primssOra .luas já meSmo integral­libertados pelo sursis, ,rom'coll as port.as dessa casta e veio MOl~,eS e Banos: mente \'i:oriosa geraçãG Que, já, d~s-.

Assim, em inúmeros casos, o ollldl- éle mesmo dize:', por sua voz, que é 4 . Defensor Público H01'téncio Ca- de ajlora, influi e maIS aind~, influi-viduo encont.ra, na condenaçao, a a \'OZ de Deus, qual a sua escolha, tunda; rá no futuro do Ero.i!.chave de sua liberdade, Ou melhjl: M' n" t· n olhos de 5 - Juiz· e Professor José Murta Ri- Minha opinião sobre seu trabalhoo que êle não obtem como. slmp es , a,;mo ,as q~e '10,. .el n.o . ~dell1 beiro; é tanto mais insu,peita quanto dis.1ndiciado, que se pl'esume mocente ~er ,e ,O~V1clOS. ,e útlln, a p \'0 6 _ Promotor Rui Arm'l:es Antunes: cardo do precla:'o Deputado no apre-(todo homem presume-se 1l10eente até IgnolHl ,\ esplenc::da 110t~ gue o p~ 7 ~ Desembargadur e Profes5ur Sady elal' o problema das contl'avençõesprova em contrário), vai consegUIr Il1Sel'lll,. por oca~la~ ,.elo t!lt~mo plelto, de Gusmão: penais,depois de.condenado, .. . nos anaIs" da 11lStO;la patlla, , . a 8 - l\dvogado criminalista Sel'l'ano Cont~sto, data venia, sua tese, ll,

Não há e não pode hcwer nada . Apó~ lt:,.e:lsa c \}~lent1\ eam,Jan~\l Ne\'es: esse respeito, di:'~ta e pa:'ci~lmel1te,mais monstruoso do QUe Isto,. tanto por soluçoe~ golplst.ls, campanha aS do 9 _ Juiz Tiago Ribt'·'o ·Pontes, e não só a eont-esto como, aind", nomais que, dessa maneir1\, os salutares par na vidll das ?ell1ocr~clas, d n c L' que êss" prommciamentos se- re\'és" afi:'mo que Juslamente em ma­e superiores efeitos vlsaelolÍ pelo sur- uma respos!a teln1matll a ~os qU ja:n Incorp0l'1\dos aos anais do Con- tél'iacle contravel'.çáo é que a l'epr€'s­~is são eliminados previamente pelo apela!'am ate pB~'a a ab$tençao. C0l110 gresso Nac:onal, r ar li a seguir a lei· são devia se fazer s~mpre mais ·-ner­fato da náo concessão da liberdade mostr~ de desacordo para. c~mo ~e~ tura de Cf ~" um deles, . gica, po:s está al'eriguado' que, noprovisóriR, . . gime c1asl1herdades, o el~lt~lado v 1 a) Do preclaro. Professor Benjamin lUáximo dos casos, êsse tip::> ce ilicito

Realmente, o sUl'sis visa a e\'ltar em massa às urnas, re!l;ls.tl ando in- de Morals,catedráticoO de Direito Pe- penal, possibilitador da efetii'.;! cau­os males ocasionados pelas curttls d1Ces records ele com)lareClln~l:to: nal da F~culdllde d~ Direito da Uni· sação de um mal maio/' ao ~rupo ~o­pem\S deenca:'ceramento, que s6 ser- Temos, port~nto, na cte!!,oelacla,.~ ven':lad~ do DistritG Federal, cultor cial OI'::anizado (maior do que o mal\'em para corromper, pela oportuna r~~In1e c.scolhldo, sim, da ultima el"l~ h.;;lgne da~ ciências jurídico-penais, objetivumente deflagmdo lJe!a con­apllcação do sUI'Sls e\'ita-se o ~on' cao, mR:S vitorioso do que o, candl- reeebelllos a seguinte carta: tral'ençeio em si e por /in, \'ale, mui-tâglo daqueles que .ainda náo estão dato que coutou com a maIoria ~~ Rio dI. JaneIro, 23 de setelllbro de ta vez, CD11l0 Olll1\lncio de uma con- .contaminados, evita-se aflnal, que os sufrágio, saiu ° l'egIl11(!~ que obtc~ 1955, duta antijt:ridica de ma:·cante temi-primários sofram o contágio nas p1'l- quas~ unál11mldade, .,. oilidade que cumpl'e seja prontam~n-sães, que são a\'ançadns escolas de EleIto o sistema. U1'ge al)rlmOlá-l(, Exmo, SI': le ccartada, mediallte o lD.ne~mentocl'iminalldade, para que cada vez. mais disponl~a Dr, Andre Broca Filho 110 espfritoO do cont:'~vento1' dos pri-

Mas, se o IndividUO, à conta. da das condições nece&sárlas 11 execucaC Av;, Graç.'\ Aranha, 182 - 10.' andar meiros e, por isto mesfo, mais 1m-não concessão da liberdade pronsó- dos fins d~ govêrno,' que "ão o ,ll.ten- ••sTA portanles f'lementos psiq11icos fl'f:na-1'la antes da condenação, já sofreu dimento das necessidades !OCiaIS, Meu ilustre amigo: t.o1'ios ou inibldol'es ci" vonta6e 1111-~s.~c mal, Já se conta111irlou, que adian- E naraêsse aprimorllmento, q\tnl Com os~eU3 cordiais e mana, tid,a, em cada. c~so c~ncreto,ta o sursis? . o priine1!'O ponto a atacar? respeito"doS como a.l1tlsoe1al e, 'pOIS, passl\'CI de

O p:'oJeto, que _ora submetem'," a . . C1:.mprllUentos. tenho o prazer e contensao 1~~·~1. S1Il1, preCl1)URm,e~·insigne conslderaçao dc nossos Pares. Exatamente ,9.. mclhorla do rendl- acusar o recebimento de sua atencio- le nesses espll'1tos é que irá o JUIZajusta e·m toda 11n11a, o entrosamen- mento do Poder que ~arnctel'l7.a o re- sa carta do dia 1j do eorrente, atle· lJellal. que náodescrê da pe:'f€Cl,ibi­to clê~ses Institutos, ]li1astra~ básicas glme, isto ê, do Legislativo, ~sto será x3ndo n .cópla dosell elt<:clente pro- lida de humana, la:rçar os prim~iroscio sistemn penal brasileiro, conse~llldo através do apel'fElçOamen- jeto de lei, que altera li redação do contrnmotivus psicologicOs de.stinados

3 - Noro método de legislar sôbl'e to dos meios de que se valc o P~der ~ 3," do art. 30 do Código Pell~l e ader.er, cor1'i::il', coartar, freMr 011JIlG/.él'Ílt. especiclli~ada - Dcsde mi- pnra a reallzaçflo de seusob1etlvos, dos artigos 323 e 696 do Código de dar outra diTCçfio ~. conduta l1Umn­!lha primeiro experiência como legis- Oll sej[\" p<llo aperfe,lçoamento do Processo Pen~l, Enb'ooando os rnsti- na nociva à convÍI'éncia em socle-ladO!, na Assembléia Leg'lslati\'C1 do processo legislativo, tntos dR Llbei'dade ProvisórIa e da dad~, . ,Estado de S80 Paulo,venho oJ>ser- M. .., u. se Indao'ue qual- tutos da Liberadade Provisória eda Trata-s€, porém, de uma pequellls-\'ando as d~fici~l1cias que .oneram o ,asei ~US'~l ~ co- Instr~l~lel';tos 'd~ Tenll) a honra de apresentar-lhe os sima di\'{'l'~ênela, - ~c índole pura-proce~".o leglslatll'!J J>rnsilell'o, Ago- ~~e l~osO';'a;;'r~l11os "para cumprir ésse rêfl~si~l~f;~;%, e~~r;mce~,i~iaPâ~~ ~l~C~ men,te teom3" ql:e, nua l'!l~,:; .seque:ra, apos quase um ano nesta Casa, 'I ' d <Ide':\tUtn princJpalmente l~fllllla a ben. n1l118da .o.'oumentaonde plld.e apllr:\1', dellm modo geral, tsuPdel _OI, .ee. ,tta· qíle nno se pode com aa nO\'8S luzes que V, Ex,' lan- çao. emergente do, ma gl1l.tlca tra~a­aS mesmas deflciél1eias, julgo opor- ,ent"o,SI d n; \ dSl"O com' órryflos as- ça à matér ia, o seu proietD uma vez 1110 de Vos~a Exce!eq:a, el:'lqU{·st~<l.lUl1o, a "ar de algumas cOllsiderações. t.O~. ":' " e une a" o transíornJado em lei, vU'á cOl'rigir E cumpre oue o d,cl:a..:e n."o s·e !mtoferecer ri, meus Pares uma sugestão I' sessOIC'l;, . . . erros ~ II1CongTuencias de nossa le~is- no vazlO da t'sp-ecu.r'cao abstl',lta,no sentido de aprimorar ú proeedl- Neste ponto atingi.lllO~ n oportunlc laçã~ ~tuaL evitando.~ PYOl1l~cU!d~~ B<?~1 coloca ,vossa Excelência li.m~nt:o legislativo nos se~ores de maior· dade para n sug·es\ao. de que fnln- de ao indlclacl0 de i:'Íl~ç,ao p:nal c" questao pn:nordl81 d:::endl'\. se:~ fun­l'csponsabiliclade isto é nos setores mos no inicio deste dIscurso: deve- pequen~ monta" JlIesen ando o da damentnl nela "a S1llel'OlllZaçHo dlttspeeiallzados, ' mos pelo menos nas matérias subs- C01'l'upçao,. , . a(uaçüo de duis institutos a:17ulare~

1\'1Quanto o PodeI' Judiciário é tanclalmente especiali~ndas, procederl. RClterando. os, me~s clll:IPl'lmentD~, de ,P?lftica criminal - IJilerdade pro­r,0n:liituido à. b~se da seleção dos mec dlt maneira cOJ?1oo Ílzem05 no caso c~m .05 n~als sl.l1~e,IOS pl,otestos <1: \'ISOl'.Ja e suspensão '\~,l1dicional· da.JhOl'CS atravcs tl.~ C2llQ),\!!~.9S ~ollllii~' do presente proJeto.. - ~~~"-=~~~ ~{)~ yen~ - C;!l~, ~lll· nOSM.': diplomas '>Je.

..'.~ ,

"

,.,8336' Sexta.feiril11 (SeçÃo I) Novembrn ",.1955

Int~1l5I1,reap~ndeu

seguinte maneira:, Excelentissimo SenhorDeputado Broca Filho.

Meus cumprimentos e respeitos.Mutto agradeço a VO&Sa Exceiencla o

privllégio que me concedeu, de me per­mitir conhecer; de ;antemão. o projetode lei que apresentará il. esclarectdaconstderação de seus Ilustres pares,bem como a uonra de me pedir a eles­vallosa opinião sôbi-e o merecimentodo rucuro diploma, '

Para não ser longo, nem exaustivo,

Satisfat;:;\ "'5e à proporção. 'ubedeça-seao ritmo, "~"'pe;te-se a hal'lllonia _e t~l·se-ã U11\ ato perfeito. ou, l>elomenos. um' ato qUe ,não atenla contl'a,ti pe:'fe\ção ulü\'el'sal,' e.' ter-se-á umpramr,

OesreRpeite-se a harmonia, rompa-seo equ\librlo, desatenda-se IJ. necessida­de universal dI: pl'Oj)()l'(li<.> - e ter·se-áum ato() imperfeito, ·umadol·" um :;.ofri.mento,

Quando (\ ~ente repara no mundode hClJe e vê, principalmente na. horaque P:l..o;sll, " Que S~(} elll.ll'e!'(l,1 as. pl'l.

.' ,ais, estão em Q'ritant-e. Inexplicável sões neste pala ~ ·unshoí:rCvelll de- .nossa COlUlult:t, ,dia Realn1cnt~: em foice cio ordenamente" • -msustentávet desentendtmento", e põsitosde delOgraçados. 'enxovlas, sem jurídíco vigente, o desajustamento en-~'&firmando que -os diplomas legals luz, sem ar, sem asseie, ,que podem tre osdats instítutos é-qlutumamenta:'::ffiodernos caracterizam-se rundamen- servir -. e têm, de certo servldo,- C()Í11pl:ovado por tOdoi aquêles quo;;:talmentc pela sistematização de seus para b:-utaliz~ralndamaise para ma- mourejam no fóro criminal.,o:prlnclpios, regras e normas", tal' por morte lenta os desafortunados De legll [erenaa«, tem-se em mira;>', 'NãD apenas concordo com •Vossa. que li ~h.s váo ter" (in "Aspectos do corrigir o defeito, id esz: sincronizar a,"".Excelência, nêssa passo do seu exce- Problema Pen:.1 ,Brasileiro", pag. 13, IilJel'dtlde IlrCil:18Ória com o ",.ursis";""lent<! trabalho, mas .vou .um pouco _ Prof, Jose de Magalhães Drum- estauur entre éles um filo; entre(1rJzã-, além, pois entendo que ator Iacllí- rnond i a gente facilmente se convence los, de 1Il0d" harmónicrJ, contornie d,e-

tador,em alto gráu, da razoável exe- da m'lfllst.lÍvel necessidade de se cor- termina a dl'sllllO mesmo das duas ins»cuçâo assim da com plexa tarefa do ril,[ir,' ao "iCllC~ obliquamente, a des- Wulções, IlO)/i1l,eme1ttares e illterde.Ie;!slador como da deli~ada, míssão numanídade. f\ crueldade do ,nosso re- !Je1zdentes.'que Incumbe, ao magtstra o é, no ter- ctme carcerário. no tocante iI sua prã- Visando êsse dcsideralum, ao 'par dereno intelectual, li crença na a0:;.0- •lÍlta unídr de do, direito, a convicção tlca' 011 execução, , ,e'.l me permito resumir assim meu pen- outras Oll()l'r.unaoS providências, institue'de que o direito é. emvercade, além E o projetuem questão, dados os Isarnento: murto bom, justo e oportuno. o pmieto uma de caráter fundamental.de -rneío entre a anarquia e .o des- têrmos em que está redigido, com -en- E como razõ~8 d~ meu pensamento, to- Essa medida cosíste e111 outorgar, de

. potísmo", -um todo homogenec trcsar os msntudos da liberdade pro-: mo a líberdsde de esposar a brilhante jure .ccncendurn 'ao' a,plJcadol' da lei,e tndívlsível _ a certeza de que, no vis(Íri~ edasusl>ensâo condícíonal lia ju~tlficl\ção do projeto, onde faz Vossa ao juiz, salutar arbltrío, segundo omundo jurídíco, há alguma coisa que pena", proptciando maior n'mmgêncla Excelfmclll um estudo dennítívo sõbre oual lhe e facultado conceder liber­se assemelha à afinidade eletiva em às hipóteses de concessão de taís bene- os instttutos que versa, e busca aprí- rf.ade provisória, com ou sem fiança,química, à polarização em fislca, iI tíetos, de certo contribuirá muito, se morar, a todo indiciado que provável-gravltaçâo na mecarüca universal, à convertido em lei, para a consecução Ganharia em eleláncia a redação mente, em tutura condenação, poderiasímpatta na ordem inter·-pslquica, de tão alto objetivo. proposta para o ~ 3," do art , 30 do obter o beneíicío da suspensâo condi-

Com efeilo, Conforme as correta- Qual a substância do direito e que Código Penal. se se respeitasse a cons- CiOlu:1 da lJella. Por outras palavras,çôes q,ue entre si apresentem. dados Ihá. nêste de ~'ermanent,e senioa pró_ truçãode",qUe se valeu, o legJ.slador de a' medi(ll\ tem por escõpo estabelecerprincípios jUl'Jdicos tendem a se reu- prJa Justiça 1 194U, quando diz: "A pena de reclusão - com preconizava Basileu Garcia -nir, agiUt\mlll1-Se uns nos outros de E'" problema do valor da perso- não admlte ~wpensão condíelonal, sal- "". 11m eurrelaeamento maís intimomodo a funnar:um como organismo, nalidade humana relativamente, à au- vo, .. 'I, BU;:'l'lmindo-se a locução "da entrz il llbe:'dade provlllória e suspen-

Pelos seus parente.'lc~s, pelass\1aS torldadeda norma legal que está em pena", clt! de,mecesali.t'!a evidência. sAo cOlldici!lnal, armando-se de pode-semclhanras, pelas suas mterdependen- causa. no fundo da qUe.'ltão. P()I'que no nosso regime polltico e rea o magistraao para, facultar tOdasei'ls, l'lIdos ct'l'.5CS grupos se .reunem e 5ua Iniciativa, 51', Deputado, muito jUI'íd:co. a, liberdade, é a regra, e o as vezes que preVisse, na pior das hi­s~ intel'pe'lctl'am formando organismos o reconll'Uc;a. mostra de cultura e de seu cerceamento, 11 exceção: não se póteses pa:'a u acusado, uma cl)ndenll.­ainda tl'ols (~nrr.pllcados. E o que há s:\:lio ideall.smc poatos ao serviço da legitlm., a pr;"ãu pelo só motivo proces- ção poi1õlblWadora do "sursts", (

·de Intel'e.ssonte a se notar na elabora- solidariedade ,humana e, da defesa 50- sual, quando a Ilberdade será a cOn- As VIrtudes e vantagens da lnova-çâo,?os t>l'Íncl~IOs!Uridlcos ena for- cial, sem prejulzo dito respeitabilidade seqUêncla c1adeclsão de Illérito. êáo são, POlS, oovlas: justifica e for'"m~)a,(J j,,~ tr.,<tJl.UlçoeSe dos instltutos claperson9Hdade do homem,apenas Pag~ndo tributo a ê.'lse entendlmen- ialece o ·'8:.:'sls" (Instituto que tem

. jur;d!cns é lip fato_ dAS reclprocall 10- IndiCIAdo" efetivamente acusá do ou !l- to e sentir, tenho, como juiz criminal, por fil11'preclpuo evltaro mal daspe­fl'.ter.wls que se vao fazendouru; n~ nalmente réu de crime ou ,de contl'a- concedidl) liberQadeprovlsól'la a acusa- nas priv,ltivRS da liberdade de pequenaoU':·os, ,vct1ção pe::lal. das, quando vislumbro para a sentença durnçãol. e, preVine, outro mal seme~

Conrorl11,~ se enc(jntra a famllia pa- E, que sel'la da perfectibilidade hu- ou a l>p.na de detenção, ou a de mUlta, lhante qual seja, a prL,ão provisóriara!2hmcnte ,'P encontra a !lropI'ledade, mana _qne seria da realização do ou l\ lJbel'd1de pela allsolvição, como l1nJ)osta i1quple que, provàvellllente. Iria.p~r,p.'~ellcto t1"',estlloque sem o desapa· Id~nl _ o a qUe ficaria reduzido ê&e nos casos de USc' da faculdadec()lltlda obter a susp~ri!ão,condiclonal da pena.rer.mlento d~quela serão ba~d~d05 to- eterno e sempre renovado anseio de no pflrá~rafo 2:' do artigo 155 do CÓ- após n se:1tel.ça cOlldenatória,d(1, ?8 esl?:'c' "rara a destrulçao desta, felicidade _ Gue seria do mínimo de dIgo Penal. Em sum!t: 1\ medida tem por objetIvo

_'H-I, n';S,tn. uma c~'escente compltca- cQuilibl'lo tão indispensável à estabi-I Agrade<:endo, mais uma vez,' a hOl'U'a man'tcr solto, durante o processo, o In"ça~ 110 mtl:~do',!llt'idICO, regras se com- lidade d;o.s ol'gtTIlisações' humanas, tão que me concedeu, de me ouvir, e CUlll- diciHdo que. depois da sentença conde­bm-m em ll"thUtos, ll~stttutos se com- necessário à fixidez das instituições ju- primentnndo Vossa Excelênc\a pelo es- natól'ia, possivelmente. solto ficará, embm~lll ~!l1 I'c~m~es SOCIaiS, ridica.s _ Que seria o pl'og'resso das tudo que fez, e pelos elevados propõsl- virtude do' "sUl'sls"; ,

~'l ;um ?~:-,petuo 'nwvim,ento, u~a ciênCla~ ,da Nitul'eza e do ideal de! tos que o animam no llustre cO,ngresso A propósi~(', convém recordar aquiin.tl\d~VeI tluuança t:os mstltutos, Sla- pa~ c de h:u·monia entre os homens INacionp.l. Soll àe Vossa Excelencia o uma passagem de Basiloeu Oal'cia,ac'çn.' pI.nco:l'a In.ente a cll'culação ma~s S'~ problemn.s da ordem do, queorll faz patrício ,e admirador. -'- Hamilton de 'comentaI' o art.300do C,P.P., ,verbtt.o~ meno~ ~el1ta. maIS ,ouf,m~n?s pel- I objc'o do' orofundo estudo realizado Moraes e SU1'ros, "Muito se tem falado acêrca dosfeIta, d" S~JV;' de ~nw lI~S:ltUJÇtW para Dal' Vossa Éxceléncia não fôssem sus- d\ O Dl', Hortêl1cio Catunda de Me- males catlsado, pelas penas curtaS deoU,tra, St'IVOSi1 li lI1StltUlçaodo matr~- citados':! fOl'lllulados- se'não exis- del:'oõ, que na Defensoria Públlca, pre- prisã<l, Insllficientespam regellel'ar omomo, Viçosa se l~ostrara a da faml- tlssemlegi.<;ladol'es capazes de objetivaI' cisamente nas \'aros criminais. tem se crin\inoso, pocem conCOl'l"el' para per­ha: ,VICOsa esta, nva e sadia se mos- e de moblllz.tr tanta energiaconstru- re\:elado senhol, e possuidor de esplên" vertê-lo, ,sob a nefasta influencia quetl'ara aoda 1:~'~p\'ledAde ])l'lmda, Im'er- tora, emool,:ractos por um estimo forte dlda ,cu1tul'a e valioso senso juridlco, os Individuos habituados ao comporta­sa,,:p.nt,:' dtS Mnbando ,o lIlStltuto do na dü'pcão da JustIca? estudIOSo do dlreJt.o sempre entuslas- 111cnto anti-8o:':al são capazes de exet­m~:\'l~lO~;~.I~,e,:.cambara. lo~.o o da fa- 1\4:rnsageil'O,~ VoSsa Excelência, na mado pelas, toCas causas, teve oportu- cer naquele~ qu.e pela primeira vez si::mlll~_ o';t.n"a"a o da PloJ;lI,ledade: 'Isua, 1'1qal'Zll espiritual _ mostra de nldade, de ,eXp.&nder as, seguintes con- defrontam com a Justiça repressiva.."Ha, PO,5, o~o desenvol,vunemo jurl- como é feita ~l alma. brasileira. sider,lções; Decisi\'o fatO:' dessa .Il1f1uénc!ll' é J

CilC? !lO f~:~rD do dllelt?, algo dr Ne~tn hora de l'enovllçiio nas IdéiaR RIO de J,~nclro, 13 de outubro de pr0l111sculdadenas prisões inadeqUl1.-l1l~o:,~'~ lJal'e,C;:Q~ da fOl'maçao e~telar: f e nos fatos, "brcm-se diante de n~ 1955, da", '. ,,'l~,v_',?sas q,.P "~.condensam, astlos qUPI '1erspectil'as n~o oferecidas em qual- E:<mo. Selll~ol'. Se.é de .temer-se o contacto entro;s, :0, ~l~m: ~ate;ltrs que se destacam Iqner outro momento hiStórico dll vJda Deputadü Andrc Bróca Filho. condenados, t"ntre os quais muitos n:km", ha, tn,ll~rm, e talvcz mUlto mais Ibrn<i1e!l'a ' Càmaca Federal _, Nesta corrompidos, com dobradas razões sed~" prC1c;sso de fonnaç1o orgânica: Vm estimo forte na direção da Jus- Senhor Deliutado:' de\'e recem' f) que se verifiquc, entrece.:t1," q.le S,I multiplicam cm tecIdos, tlca. rcoito Uma justiça' i' ,,' 1-- Acuso o recebimento da car,ta de sentpnciados e meroa acusados" (Co:tecldo< "li" <e ('ltl'elaçanl e se dl'fe' . , " mas a,)IO:<l- V E ' ' 1nellt"rt'" '''o Co'dt'g de Process'~ Pen l,; ':' ',~",,_" "n0 "Ien- m~dA de Deus e mcnos distanciada da ' xcla~ e, ato C0l1tl11l10, passo ll.S " '" ,o ~~.

c,m e,lI o.""os: o~oaos que se har- \'el'd:lde su'x'tal1cial _ uma justiça vossas ma.os meu modesto prol1uncia- vol. UI, Ed Rev, Forense). .m,~,~~7.1r;1 rl'l ,organismos sempre mais n'ais humana e mais generosa _ bem mento sôbreoproietode lei, que ~em 3 - BIS: Ul1la das rllZ\)!'S nctip'." ,lto""e~la.S Sl~~pltflcado~, de ele- noderá ~~r o merecido prêmio ao es- por objelu alterar a redação do § 3," mais concorre, atuallnel1t~, ]:lHa 'nm\~i~to~"~l~' ..,S, 1tHeolados, sO,hdal'leda~c forc" esclar~~kl0 e sincero de Vossa d,o artigo 30 rio Código Penal c dos ar- divórcio entre a liberdade W(liJíIÓ'~':.".' "c" •• tU.;da, maIs efiCiente, maIs 1':xrrlênci", R,. Deputad(), ttl1D3 323 e 690 do Código de Processo e o "sUl'siS", é a seguinte:~~~~. ,~o. qll,e ma;" en.cama no espe- Do abismal' do meu espírito na le'- Penrrl, entrosando os institutos da li- Enquanto a liberdade ')rni",\,.i~~:z~l~ e Q,l:; .01;' ,nao da nunca a cer- t'lm' meclitacta do seu ma~nifico projeto berdildc! lJ1'olúória e da suspensão con- Instituto de direito procr,~~;J:1I, ~

"' ~,ner,e çuo. m~s, S"l1lI>re. e cads e das oem a"ticuladas °COl1Sidera~ões dicional du pena. funda no critério ap\'iorl.stil:J d,l p:'\:y.;z matS, a E'r:nectatlva de apcrfeiçoa- n'le li 'd ' 'd. ,Y' em abstraio, o "sursis", fi.ura rilllentos me.lhores, 'lflc' 1~, SCl'\'em e suce aneo e de, jus- 2 - Met'ece encômios fi iniciativa de direito SUbst<l.l1tlvo, Se hasei:! 11.0 C,H"

A vc·rdnr!c. ,também neste assunto, " "t1.~ ~~l.cOt~JO ,c~nl os dad?s da V, EKcla" aliás já enunciada em vossa térlo objetivo da pena Indlvidu1;:1t5.0 estará n" teoria de Pitagoras _ ~1\;;1~~ let~~:\" ~Ylienc[a funCIOnai, plataforma de ca,ndidato, relativa à ta- zada, da sansão aplicada aI) ca~que () Ul'li.l'~rso é ° número _ o uni- OTO~'O' ~~P",lto a ou amente não re- refa que se propôs de pugnar, tanto .concreto,l,crlO ~q'lÍ t")lllndo no sentido de me- :1"" u aSlO, mas. ae r~ve.s, emerglll q1lanto f.lossive: pelo reajustamento de "Assim, o delinqUente menor rJdida" de I'ilma. de pl'ollo,.~ão de hal'- e e CPU1ClHOdc d~; uma, cultura maIs diversos dis!,ositl\'os de nossos diplo- 21 allOS, acusado de crilltc ,~ CjUi7,~'Jni{].' ,hutllona e -.mULO maIS do que ISto mas lcglshti\'os. corresponde pena ,mlÍxima cl", I'.f.c!t..

- rcgres.Si)U ele "com a intuição viva . são superior a dois anos, nã!) Ptl'de Cjue as w:'Qadeit'as finalidades hu- Na verdod~. nossa legis!açflo, como dendo por L<so afiançar-se, po;let,m.'\Ms dcv.'!'J estar fóra e lllulto aci- soe acontecer em ;tel'al cor.. a de ou- todavia, con.segulr a suspells;io Nn'110 de nós", I tro~ pais~s, ressellte-se de inúmeras dicional, quando, cOlldenado a prr,'

Reitr.:"Hldo u Vossa E:,celênch os imnerf~içõ"s que reclamam áo Legis- Que não ultl'af.lasse aqUele limite"meu., mais vivos aaradecimentos, sj~nl- ladel' ltUecti.lt:>.S, e inadiáveis providên- \Basilel~ Garcia, obr, cit" I·:>c <.it.)ficC1-lhe pl'fo!?stos de alto aprêço, _ cms,Ge,'rtr"o r.~e Ol/'''et'ra ,"'aldol'ado _ 16,' 3 U d A faculdade qUe o iulz t<,"1 /l.r, l'

", " ",. - In ~.c,ses scnões consiste, jus" d 11'" 'f 'n! d .',Tui., SU'·S!l't,lltO. oro, CIII ov.nrcl'clo na' o .•r"p;r.. o u co o at't, 3.3 dr, v, " c." ~ tamente,naqullo que a justificaçáo do CP" (ut aI t J' d n 't l'

~5,\ Vn.l'a Cl'iminal, 't' . ' .". ' , ~,'o rt·oJoC o(}PI'OJ~ ,O, com pl'opr\edad~, denominou: ob\'ial':í êsse, mal: - e 9 W','''rill,d'

C) ~) emiti~nt(·tl1!1gistl'ado e Protes- "ínI!J'fJUCIi,vel e lnsustentaveldesenten- provisória terá aplic~çãa !,ào ',ml3ln,01' Homilton de MOl'aL9 e Bart'l'ls. pe- àilll.enlo"; "ruinoso e insustentável, di- como o "sursis", e ~nd~;~ se111 jl r.::nn'lsta de visão ampla, professor de ,..ôrCifl" entre J)~ institutos da /ilJerdade de \Inr ess~s"benel1l(;rilas il:,~fit1/.i,p:'<lfunda cllltma, Juiz cuio.e:<(leriên- "'olll'iÍ1'ia C rIo S!!81Icn,.fio condicional çõ~s criarIas nela moderna wn:!lo.da Criminal (. não só e:den.sa, I'om" rlrl pi'/Ul (OFf1"J:"lijicaçfio, passim). gill" (C'!~, ('ltmo Calolt, Di'!echl

>!y:embro de 1~55 833',DIARIO DO CONORESSO NI...;IONAL (Jeç~ j /J

=A observação diz respeito • subii- Nada 8 op41'. , Cõdlgo do Processo Penal). a fiança

LitU:çâo da palavra "da" (contração C) Finalmente, !I08 tê1'mOl de mi· só não li concedida em se tratando deda. preposíção de com o 6r'tigo ai, nha. obeervaç!io anterior (muns 6, le- crimes mais graves. ísto e, pumaos comconstante na locução "privativa dn tra C) • opino sejam luprlmldasas pena de reclusãn lal·.t. 322-1). Ne-liberdade". pela preposiçlío de. palavras: nnuma razão ontológICa, ournesmo de

A sugestão consiste em suprimir " .• , . ou condenaç40, no Brasil, por potítíca criminal, milita a .favor do08 v·,cábulos: "OU contravenções". motivo de contravcnçâo" (Art. 69C. dísposto no citado inciso II do art.lgo

A contravenção, "matéria miúda" inciso I. In fine). 323, O nosso díreíto penalposlliv'o(Cfr. Exposição de Motivos do CÓ' Esta última' observaeão vale, toda- adotou, na clallBlflcaçllo do cume se-digo Penal) ,....; nunca devia lmpe~i1' via, como mera SUgestão. gundc sue gravidade, a .classi~icaçãoa concessão da fiança, mesmo no Art. 3." biphrtida: crimes e contravcncoes. Ecase de reincidência. O - Eis o texto do art. 3,· do fl!r.l1lais ainda: as eontravcucôes fo-'

D) - O projeto suprimiu também, projeto: ram objeto de lei ã.pal·te, JustJfican-o inciso IV do art. 323. "Art. 3,· FJca revngado o art. 59. .', CI

De Pleno ' acôrdo. AB razões ex- do Decreto-lei n, 8,259. de 10 de teve- do esse t.rataentom, assim escreveu

reíro de 1944". l1ustre ~Imistro FranClSco CaD1po~ em.postas· na Justificação são suneien- Ociosa .,<I'rla a ,'lIstificação desse sua. "ExpOSição de Motlvos": "FOI dc-~_tes. artigo. tendo em. vista SB razões jA Icídído, desde o Inicio

E) - O projeto acrescentou ao expostas no n .; supra, concernêntes ",dos tra?nlhos ele revisão, ex-, ,arl..igo um parágrafo único, .asslm à mesma matéria. cluír do Codlgo Penal as c.ntra-.redigido: Mnsníio hei de conclulr éste pare- yenções, que seriam ooícto de lei

"Art. 3?3 cer, sem faur um pequeno reparo: a ,~a:te: ,FOI, assim, rejeitado oParágrafo ÚII/CO - Ao tu/;;: li ia- opino sejam substituldns ]lO~' letras Cl'lt.HIO Inicialmente proposto 11eJO

cul/.ado conceder' iiança (em ,ual- minúsct1][IS as maíusculas da lncucão. professor Alcântara Macllado, deql~er caso). desde que 1lreve1a pll/'{j "Decreto-Lei conforme aconselh~ a abolir-se qualquer distinçiio entrao indiciado, na hipótese mais desfa- bõa técnicA.' legislativa e a própria crimes e contravenções. Quandovorcivel, uma condenação p088ibiltta- natureza gramatical da expressão, se misturam coisas de somenoadora àa suspensão condICionai da 10, Sem mais, valho-me do ensêJo ímportánclu com outras :le menospena (art. 6t6) li para apresentar a V, Ex,a M protes-: valor, correm estas o 'isca de se

&ste parágrafo único encerra o cer- tos de minha dlstínta consíderacão. verem amesqumhadas. Náo é que_ Horténclo Cccfl'nda de Medeiros. exista dlversidnde ontolózlca entre

ne dc proíeto, . ' 21.. Defensor Público. . crime e contravcncãc: embora.A exeeléncív da Inovação, nele eon- e) O mnzístrndn e Professor José sendo apenas de J;1':lU ou. quantí-

tida, Já foi sadentada nos ns. 3 e 3. Mlll'ta Ribeiro, ínslcne mestre de Di- da de a diferença entre as 'duas es-.bi~IOOUI"el, a~ul, somente, da reda- rei to Penal du Universidade Católica, pécíes de 111cito penar, pareceu-

~. .. cultor incansável desse mesmo díreí- nos. de tôda conveniência eXClUirçâ. do dispoS1tivo. to que tão bem aplica. estudioso sem- eb Cõdi~ó Penal matéria tão míü-

. Ela é má, data venia. pre .em dia com as últimas conquistas da. tr,o' vária ctflove':sstil dasUm. defeito, pelo menO/!, deve ser jur1dicas, acompanhando nobre carta, contl'ôlVençÕeR, difiCilmente subOr-'

expungldo, por gerar amb111uidade. enviou o segulllte autorizado pronun- dinável a um espirit.o de '.sistema&sc defeito consiste naquelas três pa- clamento:. __ e adstl'itn a cl'itrrion oportuni1sti-lavras· que coloquei entre parentesls RIO. 1~ de outubro de 19nn, COS OH meramcntc c o n v c n c Io~ao transcrever o dispositivo, linhllS ,EmiI1entll Deputado Andl'éBroca nais"." '

a~mf~lta de cla1'eza do texto, causada Filho: , I" l' 't Ora. l'econheccndo.i\ssim, o !e;l'is-por. estes tre's voc'bulos ...... "err1. n."al- ••Atelldend~" ~ d\'oS:ll~a .'ontrosa. sn~~tCo' a~ indor que as contravenções são os 1Il-

" ~ ÇllO, que a~!a eç. Jun o le caes penais menos "tave" mesmo por-quer caBO", - podel'à, depois, pl'eju- meu deS1'a',loso pl'onUl1ciamento sóbre I "d' ?, ' ,", ,

ClIl' a interpretação da lei. o projeto de \.'ossa Rutoria que.. "alte· que, .;5.trJtasa cl'lLcrlos ~r.:?rtu~lStasA própria Justificação' dopr01eto ra a red.ac1i,o do § 3,0 do arti,:ro 30 ~ n,e.,OllIente convenc.lonals • nao 58

parcce está em conflito, neste assunto, do Código 'penal e dos arti~os 323 ellu~tif1Ca a" eqUlparar;ao de (Juall)~erconi 11 mtellgência do texto dlsposi- 606 do Código do Proceao PI'n81." de.as aos CII01~S maIs gra?e.l, pUnlUOStlvo.. J\tc·'.closa.ssaudações _ JOSé 1I1urea, com pena d~ I eclusão, paI a O Ílm da.

Se não. vejamos: n'oc;'o não conces.sao da flança. Trtl tratll;·As fls. 27, diz a Juseificaçào: 'P','bJcto' n ..... 1955, mento equil'alt; li ,queb:'nr aunidad&"... adotamos. uma. (medida) de f' dClle'l' aprovado o IJI'0ieto Que de sIstema do In5t1tUtO de fiança.

caráter geral esta ainda segulIldo suo ""ítera a reuação do ~3,n do al'ügo ~l\ umdade de sIStema das leglslll­~estão de BaslleuGarcla. ..\aim fa- 3'1 do Código Penal e do.' !lrtillos, 323 çoes e llec~s.sána a. "construção cien­cultamos ao juiz conceder fiança des- e 696 do código do Processo Penal", tlfka do clll:elto', de que .fala à dou­de que preveja pnra o indiciado, na Não tenho dÚI'lcla. pOl'isso mesmo. de ;l:n'~ ale!!!:!.. t'asead:t ~obretudo 'nll;hlp6tesemenos favorável, uma conde- subs<:rcver afundamcntada e erudita 'Jur~sprudenclR sllpel'Ior' <le que talanação possibllltadora do sursis. Por iustific:IÇão do seu i1ustrc autor, o IheJ'lng, Esta eOllsiste, precisamente.conseguinte. nos casos. de Idade ju- SI', DCOUÜ1do Broca Filho.. em g!'l1p31' os il18titUtos - formadoSvenil ou, ancif!,'se o máximo da pena A a!temcúo or?postn do l ~,l' do Ipelo grupamento das 110rJr.as e pre·de reclusão cominada não for supe- artigo 30 do Código Penal - aitern-I celtos c<mtldos nos textos legais, lIe'­l'ior a três anos, será um direito do ção que poderia. .exten.dCl'-Se 1<. pe.na .g'uncto suas afinidades -,. .em uma maisindiciado a fiança; .tratando-se de da c1etenç:io 'artigo ~7 do C, Pr.r:al) vaSUL ulli~adc. formando o sistema.penas superiores, ao prudente al'bltrio _ hem atende à Ta,tlo reges: eVlta.r CO:~lO ensma "",Ia. g'l(iol' C ,Pl'incipi (11do julgador fic:l1'IÍ deferida a' faculda- os cfelto~ p:'e,1UdICIOlS das nenas de, dlrIttO penale,. edieão 1937), necesslÍ­dc de conceder OU negal' o beneficio", pequena, dUl'açi1o em ~e tratando de 1 1' 10 à dogmátiça JUl'idlcn.

Até af. tudo muito bem! A confu- delinquente primári9 e, sobretn.do. Rio de Janeiro, 1~ de OUI.Ubl'O desão vem agora, (Juando continua: menor, Ql1:ll1to ao Imaturo, a VIda 195.1, - ,losé Mudu nibeiro,

" ... O mesmo se observará quanto c3.rc,'ridl1., enseiando o. contá to com fi O Promotor Público Rui Arari-aos demais indiciados, maiores de 0':ltros de~mquentes, l11~lOreS Inconve- t~s. Antuncs, bacharel que tanto dig­vInte e um e menores de. setenta Anos. nlentes 110~ n. fOI~laG"o. do "mesmo, n:f:ca.!ua llrduR. c difícil fllllÇlio. pois,

·1 ejam o d l'tos" (p Sendo o menor dehnquente ll~l co- dde:ltol' de I'<1I,i05H cultura profunda·~~.ai~~%)~ue 5' S e I , 'lor?l'1o de ;:l1enor a1:Jal1d011l1do ". r:A mente humamzada, assim externou

De fAtO . Estando a concessão do fehz e,:nl'cssa,! do emmenle, MllIlstl o sua autorizada opinião:"slll'gis" sujeita à. verificação das Nel.~CoI1 Hun<;1"a, ~)erece, p01'lSSO meRo Rio de Janeiro em ~. de olltnorocondições do art, .696 do C.P,P .• ao mo. m.aIor JJrotecao poy pnrt~c1o E.~- dc19!il\, ,~~ ,

I . f . . t"do, ql:'ó' dêle não CUluOU em tempo Exmo, SI', De·.Jl1t:l.do Ill'OCa Fl'lho',qua o 1laragra o ,!,-n:co, ora em ex~me. 0lortullofaz cxpressa rell11SSaO (cfr, in fmc) , J • ~l1ito me aprRz re.sponclcl sua no-l1ão podemos Rdmith' 'a concessRo dl\ A moclifiea(,iío proposta pelo pro- b:·e solicitação sôbre meu pronuncla-fiança,. em "quai.lqlter que sejam oSI.leto, que passa a considerar como de Il1e11to· a· respeito do pl'ojdo que,. rc­clébilo,~" (Sic.: JllstificaGúo). Por Ipequena duraçüo a pena até 3 AUOS formando o * 3," do art, 30 do Clidigoexemplo: o acusado de furto simples de reclu~~o, c. não 2 ~no,', é salutlll', E'enRI e os arts, 323 e 696 el" C6cl. de(art. l.í5. c, P.l, p1'êso em flagrnnte, dai consider<lrll1o~ utll extendê-Ia ao P'IOC. ppnsl, ,objet,i\'a pntrosar os ,Jn,~­maior de 21 e menor de 70 anos. náo artig'o .í7 do C, Penal. como ressalta- I!tll/os da Liberdade Prop/sória e dapode obter fiança, tendo em vlst,rt a 1l10~ de Jniclo, ' SllSpellMio Condidonal da Pena,I'egtriçao dlscipltnada pelo art. 606, cl- Mesmo porque. além do expost.o, étado, Por êste elCcmplo e outros mais de .,e levar em consldel'açiio alllltR Entuslàsticamente qucl'o manifestarque poderlamOll formular reitero o de e~t;lIbeleeill1entos penAis para cem- mell inegral apoIo a essa proPú~ição,pedido no sentido de seI' suprlmidll a portar eonden~.dos POI' crill1e~ punic.I<J5 que ...s,~ nP:'~·:,a~a. como e de esp,.rar­fl'ase _ "em qUalqUe.r caso". exIBtel\- com penn5 maJOres, co.mo bem ress~lt.s Ise. lUa OOlllgll Ul.n d.OS malOI'p~ defe.i-te no bôjo do citado pArAgI'Afo único: fi, " iustificação". tos que oneram a e~tl'uturR .de nolólío

8 _ EIIquadrinhArei. a~órR. o artigo'. _ sl~tema penal.1196

jdOC,P.P" tal qUAl se AChl\ 110 c'''p'\lt~~~~~o fro~~~a :e~0~it1~~6 ~~ Realmente, é clamoroS<l qlle a oon.'

pro, eto, ',' t . Idenaçiio .seja nos eas a o t dSomente uma cdUca 8uperficiRI lhp aCImA expos o, • , . " •. < ,o.s p n ~ !JS' •

oponho: A alt~raçáo da l'edação do art, 3231 C'1IHe da hbeld.!de Pllra <l mdlclltdo.A) Niio concordo com a maI1eu'a de do CÓdlgO do ~l'OC~:50 Pen~l~ tam\)ém O atl!lUd,~ que tal fato representa .6

vlriUlal', do projeto, /oi. do C,P,P, é propo.sta" objetlvA'nd? corrigIr, 05<ltn- ~ oompalRvel, quando' n~o mAIS 81'1\·melhor O '>rojeto scm !"a~o .subtrRiu tudo. o disposto no I1JcillO n, \'18a PlI- \e, à condenaçã? de um ,nocente,dUAS vir8'ulas' do .art 696 Út caput tabelecer a unidade do .si.stemn adotado Orelo nAo eXIstir uma 05ó \,or. dj~-

B) De, Acõrdo com' o n~vo lIlsteI11a pelo Código do procell4o Penal. quan- siden~e, nO que 'aI1ge itproclamllçAoadotlldo. aumentou de dois para trés to 8. fiança, De acórclo com é.~te lis· das \htudes do InSt.Ituto da 05u8pen·...jJ1l0S, q prR20 mencionado no IIrt., ._!!Illl\ ('?apitulo ~ ~o tltl\10 r.x, IIJ do condiCIonal dn pena.

Sexta·feira 'I,

III - O llro.i~to .\uprimiu, 110 qll€lUulou C() IllUcêl't.o, o fi tua I Illci~o 11,lo ~rt, 323,

Iqa realidnd('. n~dll. dellt~'o da 10·r.ic,~. o ju.'tific". SEmpre v oon&i·dt\J'~i llma ~II linomia .

Não "rem pé nem cabeça" negar­se l\{) infra tor da c01itl'livençi\o (deIIIKUI1H\S. r certo), do "crime anãQ,"do deli!<J llliputiano" e, ao me~mo

]>IIbllO, wnceder-~e €BSa, meBlllll. fi­nT'~'a, aos qUe \l'raticam crImes, liamais lira ves figuras, da eSCAla .dI\!~nfl'ações pe11llÍ~;

C) - O projeto manteve o lncl­/lO n; do art. 323, sob (J ntlmero deontem n,

'Sôbre ê.sU! inciso apenas uma ob­/oit1'Vnl;ãll t uml\ ~ullellI1lC,

Penal, r. p. 672: Florian, Tl':'.ttatodlritto penale, P. generaíe. lI, nú­mero 6U).

4 - Netlte ponto, delxo de la do asconsiderações de ordem. e passo aoestudo doprojeto,elem.ento POI' ele­mento.

Artlg. 1..5 - O art. 1."do proJer'll contém.

duas inovações,. em. conft· ...mt.' com/) atual texto do art. 30, § 3." doCódigo Penal.

As Inovações serão assin<t,laú.19, aseguir, com. gl1fos. Ei-Ias: .'

"Art, 1.o O§ 3. o do art, 30 doCódigo' Penal passa a vl~orar comIl. seguinte redação:

"Art. 30. • ..I 3.° A pena de reclus~o não ad­

mite suspensão condicional da· pena.salvo quando o condenado é menorde vinte e um anos ou maio;' desetenta, e a condenação não é portempo superior li; três anos'.

Ao meu ver, das duas ínovaçõcs,apenas deve vingar a segunda.

Realmente:A) - Quanto à primeira, as. pala­

vras, sob grifo, da pena, concretizamInútil superfetação. Melhor seráconservar a redação do .:;6:1igo Pe-

. unI, neste tópico.B) - Quanto à segunda, .eía me­

rece plena' aprovaçâo., O ;x'!'lodode dois anos, atualmente em vigor,deve-se, com certeza, a utn eocl1i;odo legislador.

"O legislador, ensina. CIt'l/.orl.l l.calIlxando em dois anos o limite má·"Imo da reclusão para benefIciar coma fiança. o maior de ~etentil e o me­nor de vinte um Il;fiOS, aemonstrounúo estaI' muito familiarizado comos di3posl tivos penais do· novo' CÓ·digo. porquanto. só há wn cl'imc neleprevisto cuja pena máxlmll é de re­clusão por dois anos. 1t o er 1111',) pre­villto, pelo art. 216 - "ll1dl1~ir:lJu­Iher honesta, mediante fioiluda, :loprllticar cU: permitir qUe com elase pratique ato llbldl1'oso dlvel'so da/;onjunção carnal" 3eri:\ pouco na­tuml que um ancião, maior de lIe­tenta anos, se visse em'olvido <lmln'fração .pellal, dtaa natureza. sal­vo rarlSlilmas exceçõcs. TarJa ,,1\­dado melhor avisado <) leg;islador Iie~sta1JclecCllse o, máximo de' três an<Jsde recllll;ão, pena essa qUe aparece"m vál'ias infrações, aliás não muiloonumerosas.

AcredItamos que se façl um:l l'C­lificoUção do dispositlvono n," I doart. 323 <do Cdlgo de Processo,Pt'na1. que rcpNiu <J curema do 01'­tlgo 30 § 3," do Códig" Penai),qllltndo o legislador der peh des­cuido em que Incidiu',' (Comentá­rio~ (to eMir/o deProces,lo PenalBrllsileiro, - uo art. 323, ';01. 2,r' } •

Al't. 2." 'fi - O art. 2,< do projet') alten.

"m diversos aspectos. o tex~o atlllllao., art.s, 323 e 696 do C, P, P,

7 - Examinaremos, em primeirolugar, as m()dificaçóesdo al·t. 323,

AI - No inciso I de ar!. 323, oprn?.o de do!.'. anos foi aumentado,para. três. Os motivos qUe JUS',I!!­enm essa reforma são OB mesmosl'dt','idos alhures 15upra 110 5, ;e­I.ríl E.l f

}~ft[:~~S'?~1:f'f~1F:~'~~JI;t!i!Jl'iiWi!;r':;"'t'?;· ;;".~,," ,". +.

fsee,AO. ,y . .llloverribro de 195:»

Ora, po- essa mesma raaãc e tendo l)1~ !~v~·rec~dor pessoapobre ou míse- '1l1l1&':' Dai. cert~nente.• o. renovado cera de uma célula escura não pode,,;~, '.m, v,J.Sta que cs males apontados .·na ráven, " .' " . ~ , ..n ..c.rc.:;s~,. ClUS escucíosos, na' àWiia. 1Ii~ 1108 pnmeíros momentos, sorrer a luz

jl:S';;fl:'1t:va do p~ojc"o constituem um Ii1§;7:ica !lio.V!d~n.cla. advo3a.riil paraenconcrtil' neves crltel'l.vs,. - avança- do dia;. não díscrtmínn cores, neminstrUmentade. anulação prévia co as hipóteses de adultério, em que r:1 Jus sistemas de açao pcutícn, com o .reconheee Iíslcncrnína. O remédio•.:UI .i«; t~~'o.CJ..ue dlficIL'TIent~ encon- curso de p.ccesso se d-em,or.stre C.11 - I '.o~'anl j.lvpoSlto de -.~o?r"l)or aos porém, não está em restttuí-Io à mas­trnremcs Lima voz que dtssíntavdo c\ln::::in~;a .. posstvel de JU.'ltlf:c:lI' o metoaos odiosos ~CJ Direlto pena,- -rnorra, senão ém acostumá-lo aosapoio á propoaíçáo em boa hora IJr- oerdão jl1dlclal, estando o' imputado autorrruno, exageradamente "l)ena- ráiusdo sol", corno sentenciou Rui

'lHUiu:;o "";O LiU"l'e panamcntar. oreso e sendo reconhecidamente pn- :i."a', os sábios eusuiamentos do. DI· Barbosa, E .Roberto Lyra de outra. Al,ás, 1:::0 e mister conhee'l:,:nlQ" bre. rciro llberata.no, qUe não faz pounca, maneira não-encara o problema, pois

':" . prJttll".':g de dir~ito. penal !,~ra c I All~s nns el!!Jfcies e:n que ';al~~ ccmo se sabe, Upclu-kI'·,umv.ts ca aç~iu a.firmou: ....c. "O sentenciado é co­co:nprc:~I:~3" e a~~ita,Élo da tese en: ~'::rdão juorcía jU3tO ser~ a coneessa0. inthníuatíva da ~ena senuo, e prínc - mo o pássaro recriado na gaiola e,tela. n á, evidentemente. um êro, OI' c.~ Iíberdade prcvisóría no curso oo paímente, em Lace ue metodos tiplca- de repente, solto para enfrentar tem­1,,~1I'"1' 1")':1 .lacuna o"a··o~--a ..elo :,:'-~e~,o, . '''''. .nente euucatívos, mais persuasivos e pestadns e, in~lusivc, a fúria dos cri­dii·úl'~;~ cni;e 'ao liberd~~d~ '~r~v'~Ó~;~ ocorre-me lemcrar, ainda, a ;>o~si- m.nos moperantes, - relízmente re- minosos organízauos e acarelhadose o ,'''rn, Ur,': co:'ri<:l-jaenm a maio: h'iJidade da pUl';:n do quebramento da comcndaccs, '11oJe, pelas mais avan- que, lá fora, desrrutam as iinunld~d;sul~êlici:c, s: :1d<, cctõ oue o meio Idô.. fiarça, me.Iíante têrrno e pa:;a.'ll<}nto çadas codlticaçócs. dos privilégios, e a benção das. hlpo-neo, perfeito ~ comoletc para esse; da taxa penit·elldll'i:t, :llalor .OU me- Empolgado - talvez com exaZ~"J crlslas".CJ1;'er::~ e aquele :iisciplinado no pro- , nor, srjundo as condições de fortuna -' cem o avanço da CIência p~!IUI, Em comentário nunca assaz lern­'etc. . . I:iO reu. . . .Ó:» Jímenez de Asua, em 19:19, falando ,'~ brado, Godofredo Sushington ocser­,J A m:~~-~-·:~, po.f;:nt'\€m' Rn:~;!~...? ü:~ ,EJ".(~l~~ fl~se o.11~bra~1~nt-o ':pr~;~l.::n2 mOC,ld,aoc. unívers.tária ,de Santa ,r'c, va:- "Considero corno" destavoravettima, é ~·c i-ma c13t'~.,~ ostensívn (' de l.j.?JranCla c natO l~lOS ..~ç,~Ui~,{O~l contC~till~ra: à reg:'n.cração do preso o' rngime 9.de uma s::::')~~cidd'J que n:\o 1]-erll1Jt", d,escull:"~, a ac~n-e.:,re.uc, ..s·qi·~c1;- Yo espero, y en la espera anhelo, que esta subm€tldo sempre: oaniqui~]Jro~r's'illa';;es. '.~.as g;'a\'CS, cx~,um(j"O-se a. pO~,s•.)Jl:- que !legue un:, e)oca en que el De· lamento?o rcseplto por si próprio: a

Mini' 1 <tua 'ã,) fU:1ci=r.al c:~ P:'O' ~ad?C' \ p~t'~[v:uo "n<:, eaw ~o a. t, h4 reeho penai, como - dereçho y eo- degractaçao de qualquer Instinto IUO­moto púb'jc,o. ~u" ea:'re"a a 1"eS);n- ~o C.o~;oocte Prc .€.."_~ p-e.nal. , mo penal, desaparezea: e5 dzcir, qll~ r~lque possuísse: 11 ausência desa'}il'i~jeda d·ef{'ia da ~~ei.ed;c\e: ln.f El:,.c. dOi amda mr;,.s, q~e ~ i;.clm~ se Incorpore a una d~ las multiplas toda a ocasião de ))l'estar ou receoerp~rm:l·e ll:lla ncsi':ão insuspeita 'iJn cCn2(ante dD art. 3.0 do CO,d .;0 d ramas de ia meaicina social, y a5: uma gentileza: a ~ocledade e.riminosaopiJ;}r ~ô'or," t~l B!Wl1tO, •• ::"'OCO~~:l_ PD~al d~'i~rln ser i~)!'I';llt?= como estáya pretérita lu. época ell ~ó formada de CTilll1nisos, cm que êle

Na1 e sii DCUE'lnl1CO (' p,.end?'1~,' ;',:': e ,nelo factllt~tlla. ~.dl1l.t~";. LI que se trataba a - los dementes co- e um SImples numcm iS<llado; o tra­que "~ rea:in a d~ffS~ SJ.cial: ~"':ll,tnn.J, sun na~ aplicQrao, Cl ,d...q;le 1110 a lo.> reos, qUe se 11l0dlflquen las i balho f~rçado e a rccusa de.llbel'da­mod p fl' 8m.e,n te. €:l:ontra a su~ ~'J~€ r~1s~:\ hGuyes..'::c" ln:::ar.,venlente jus .,!.l" conceJY'~onessociale~ hasta el punto \ do. Creio. - concluí, - qUe a únicana cln:m?::t l€ra~~ut:ca r""l1p2:'!1'ón~ ~3a,::> em ..o~es')acho"p:.,~o J~l~,. ,'h d,e que a los dellncuentes se les eor- I maneira de reformar, cOl't'!gir um ho­do d21:nSüellle; at~nto. a otH! n'loh2 , f: ~._Q';'~ ,n;e O;.CI.~ d.zc~, "oi>le o l'lJa, se les emlel7dc o se les cure d~ I mem e de restltlH-lo à Sf\clcdade es.crimes, m~~, sill1,cl'ill1:n~scs. .meo. to n.{' .1.sun.o o.a suo,net.do a ja, IIlISma manera que se educa el',t.á .. num prc<:esso inteiramente opôs-

O de~~ntr:::sl1me'1to entre os ins"i- '11~u ":xame, nino o se asíste (tJ el1l'erm-o", I to ,tut(}S 'da li\:t';·dac'.e Dr·ov',óri::t e' l1a Qu·elD ~ amigo r~eet"r, c~m ~3 A confissão do Mesu'c, concebid~ Tão proveitosas foram então assUspen~âo condicional' da pen::t, permi- nc~c.s ap.alls:::., :;'08 manifcsta~o~.~\c:{' em t('l'1Il0S tão ardorosos, marcou' ob<icl'vaçõ2s dos entendidos quê .atind.'Q .~satcr:'a~õt" fi 1·cntndns nn :ll~- !'c;so "?"2r~ f, e~clIna, -. SarJ.11 C 'T,- época e fez .adeptos, lns~irava.se, cl partir de eiltâo, verdadeiras. "escol;S".tlflcorao, apl'esenra-se com1 um fa",,·, rir 0 r!c Gu, '!l(.o" " .,.. . T' o certo, em outras observaçues, de SQ- se fOl'maram, cada qual mais de~idi­não de l'eclneraçi\o6c eriminGs:::s.mr,s /11 - O ~l'Immd's,a ~er.~Eo N"'"s. ciólog'os, penalistas e romanci.stas - damente empenhada na tarefa deno O!:o~to, de eontammaçüo de )lrt:ná, ~C'~,S n,eco:'J.?dnd<:e .fam:~ Sll~c um, ~()- todos preocupad<:s com o problema "humaUlzar"o Direito Penal. As..~im,rios nd'o cOl'l'ompid~s, f~e.~':.. LeI," d.~ Y,~iOl q~. o1·,7~~::·!:l: da pena, sempre '.. considerada, aliás, - começaram a aparecer, aqui e ali,

Dc OlltJ:O indo náo _l1C~SO aceit,u' 3 e.•{.;,a.~~,~1:l b~"~~,~,f;m dtté~';'~'l remédio ineficaz de reeuperação, de not~veíS trabalhos, ora com a conde­eqlllpa:aq10 de lO:raço~s penaIS, . em n!:,.l1" 'i- • d'" ,c~ 'd' ,:~ ': um modo geral. , naçllO de sistemas carcerários dat';ldo distintas e em tud()di~tü~~"ld'." ~~~~i!;:at~ a.c;ri~s.ns Consl el~,oes "DostoiwSky, em uma de suas plÍ- prisã~ preventiva eomplllsória, da'im.so l?am ? efeito da af!3nça'oILda.:lc. "Ri~ Ü):~Õ.55 a , gl~,\s estupendas, observava, com ad· posiçao de penas ex"gerada,m~nteAqUI, ma:s do ,CJue e}n qU~lqu~r, ny~;a El;1(nenteDeputadoBrõea Filho, mlravel acerto: - "Estou certo ~e exaceroadas, Ol·ll. .com fOl'mais prQ-passarr,c,m, a plst:nça,o de\ e sei ,~),.a Felicite: multos(jue per annos! que o eele,bre sistema eelularnao testas contra a "poena capitis.... 110e res?e.tada, , . o:; . SlIl"Jroendcu-nos, deveras, sua aten- at:,nge senao. um fim aparent!l e. uu- mesn:o ten:po em que, com renovado

AlIas. p.ara 911e a d:~:lI1"•.o. ";'Ja 1 cic!a 'c'da, att'aVt'S da (Iual V. ti::<," , SO,IO, SU,btrai ao criminoso toda fôr- desvelo, .culdava-se d~ Imprimir TlOVI)!feita em to~a ll?,;,..a e ex(.n.~"o, a?,:e.\ remeli'ndo.nos projetn de lei, de SI:" ça: ene1g1a; enerva·lhe a alma, que rumÇlS a pohtlca criminal UbertlÍrla.ee-me ll1dl~.,€nsa.\ i c?ns,.de.ar a ..,a- auto.'a faz-I'os c'ente cleoue vi"'os enflaquece e aterra, e a.presenta, afi- traves do "sursl~" do livramento!i,~nçabll!dr.de.do~ ,r;lOcldenti's, ~J;.::~- ~rim;n~'istas 'opi:1:1ram sób:''C a 1;;a- nal, uma múmia. seml10uca e resse- condicional, da llbel'd;'de provisória € .CIliCOS'. que so d. \ e.la ter apl.c",,'lO té"ia' nele versada,. . qUlda., como m~d~~o ~e al'l'ependímen- Vigiada, da ])1:lsão preventiva mera.nos. crimes, ,. ' SUl't)reelld€U-no~,- rBpetimcs, _ to e regeneraçao . mente faeu!~atlva, em atenção a legf..

S"tuo-me, paI tanto, SI: Deput.~do, l'Jol'Allil jáll1ais poderíamos SUP0l' .que, Recent~nle.nte, tamhém com o mes- times I~teresses da JWltlça, .na l.nha da.qu~les.q~~ a1J~l[Im ,e ,~t)..HI- de" um m0.:n€nto p11r'1 outro, ~1U- mo proposlto; Roberto Lyra --: mag-· Tambem ~omou corpo, me..smo nodem sua noble lTIlC,ot.\ n, e"pe:~ndo dêsse Um "rábula diplomado" al<;ar- na par.!. na forma da leglslaçao pe- Bra~i~, " Ideia doe.stabeleeimento daque ela, mUlto em breve, se ,lUIS-se à culminância a que ora se\'i:tna1 brasllelra, resumia, em sua es_ Sllr1soeS abertas para primáriosrorm~ em realldade le~~L . '''arremessado'', por força de desmar- tupenda "Revista BI'asileira de ,Cri- 1.sso porque' as penas de curta duraçã~

Agladecendo a hon.a que me 101 eada gener05idad€ tão frequente m1l101ogia. e Direito Penal". algumas (a êles geraimente impostas) sem rco~üedlda . l~ela, e~colh~ de l?1e~, n()'.':~ .alias, nas. pessoas' de ,sua têmpera ~,idéias -. sóbre o melindroso proble- se afiguraram aos juristas l'ulno~l\!p~la a gla~a talefa.· e. opma., p:e- . de s~u ~ora~ão, 1ma. ASSim, lia paglna 105 (Fasc,mente contraproducentes, senão par.\'Jal:'ente, sobre a VJab.'lida,de de. ,,<,u.'\ Atenden1l10s. no entanto, no cha- 12-4, .de 1954).,. está eserlto: - "E.m tlculal'l:ll~nte desastrosas, que leVEltTproJejto'dquem f::tzer-.l\led Plesente, ao mamento e 15<0 porque ll1at~ria to- i relaçao ao tratamento dos crlmlno- os indiViduas a verdadeiras "zond'ense o c;ta op(}J'tumca,. e, os ~~'r"!S- callzada '110 s~u esupencto tm:Jll::·,. I sos. Sellim quer sistemas ,Iguais aos d" contágio", dada'a precaridade d~tos deo ~":ot eleva:o, ~o,:ae~fese 4.~;~~.:I~; Iestá,diariamente, na plluta agitada : adotados em relação à saude defici- lUetodos a11 postos em prática c eu'~~~:~;:~~çt~~' P;:;bli~~ Substitt:to,· , '. de nc.>sa tumultuosa clinica erilnina.l. I~nte, Do eon~rário - ,e~tende - a.s f~oe cta ínop~l'ânei~ de sistemas quq.

(/1 O Desembarg'lIdor, P:'CfesSOT e I Al'l'isc:l!'1o-nos, f.or lSSO, ~enllor ~7"11 ~for!1:.as ..serao esporadlcas e anti· I ~ealmen:e, !]aa eXIStem, com eylden,PublieL'ta Sady Cal'cl·~s{) di' GUS"'-ctO, i ;JU~~do, à ,mellnclros~,' "vent~Ja ~ ClentJf1cas, , , d~ ~;Ul, oaeao - dos rea15 objetiva:pro\'tcla autoridade e I'alcr de ~le\'a- I ljuuoe semj)lc 1ll0pCl a.lle, POb, d. . Thcstem 5.?Jllln e ],Jrofessor de so. elto Penal. ,,4da estirpe do ~,urismo, nêste, c(jm l111Scmã?: sao,:mos que, u~s. tl'mpJs, cioiogia da Universidade de Pensylva- O problema das prisões aberta;<:ks\oque nas C1e:1elaS p-en?,IS. ord'e que cOllem, o que ,em "OIça .c o ma. E Tceters, pOI sua vez, assma· ainda recentement" constituiu (ga:lllol1. oonsa~Tação p,or notáv<,:s I1r~un:er"to da a"cond"d7,' Jam:lls n ia: "O último quarto de sécuio con- pll1LCtus saliens do temário da "50."~I'3S, 1>e pronunciou da s'e;u:n\e for- autonda;le do arplmento: Em todo venceu aos penologlstas progreSS15tas manll Comemorativa do Duodeeênl'ma: caw, e em atençao a snnl;allú e ...0 de que a punição não é mais sufici· do Código P;,nal Brasileiro" . 1 .

RiQ, J.7-!O-55.. t'espd['), em que tenw, o nobre PaI:- cnLe. Disciplina. instrução, educação corréncla de estunelldo trab,,1:~~ \~,1vlêU caro Dl', Bl'óca Filho. lamentar dCilrecant·e, rementeme,,- trabalho produtivo, esperiências I'e~ 'orol'es501' _ Tl1eo'doml C t' r .,S~uc1oc&e5 as mais r'Jr(li~lis, l1H', co:n esta, algumas smgelas con- ligiosas, t~rallia - todos tém o seu de São Paulo. Ma ":'0, ti1S 1& IO'~LI, com a m~iQ:' atenç:io e a":rqdo. Sldêraçocs em torno d" palpltantc papel no programa penal model'llo, ~()mo mais O\)j~fivlda;~ ~1~10~en'"

2~1l c:-:celente proJeto. rnodifIC:1dJ.l' .GJ ': ~n:r:':'Ct:' '. E. ~Pl':J'::lLn!l:r.s.:. O~)Dt:tu- li elimll1aC;~O g-l'ndual dJ..s~ il1stitUiçõ~s, dêste nos, __o ObSC1U'O GO\11C{1t()',' E .:.:.cllSPO,S[Q no art, 30, .! 3." .dG Coit',,, llldnde l·ala ICltelala 1,;: E...1. a 110- para a malDI' parte daqu~le~ C\'1e sao a &le voltUl1c:o seja-nos perl iL;dPC:l:): e dos prec~ltcs cnnstnnh~s CI:;lS menagel,n d9 nosso l',eSpeltD e d:'l .~10:-i- agDra pal'nclas remetidos, repl'esen- l'CDetir 111nn'nifico concc·" fi cn..: .. I"rL:~us 3~3 é 696 do CÓdig'D d'C Processo sa. "dnll:'açao. . ., .b suprema necessidade, s<: a Socie- ra': -"L'a'; • soCiedad{,sl'~IVil~s d~i ~\P<:nal. ,.. _ '.. .' '. . . sa~a:e:21 - IAs) Serrano li cocs - Idaeie deve ser protegida c defend\da". estl:diar los modos parrt eonseg~l:'

ti. JusclLcaçan en1Clt~ e rellella ~1'J 'Ad\o"" .•e\, . '. _ .'. Eneolltramos, tambem, na exee- que ia jlunición corrija Pero 1 ."acompanin o pro)et? deixa cl<1:'o a A "ullsLan~e ll1qulet"ç,,g dos esLu- I lente Revista - citada, e e lllllova re- ademas est r . 1 'd .' ae?cJ\'anta~cm da alteraeao, de modo CiiJe dlCSCS, em iace do graye e pnlu','ll'-' 'nl'iSão de Robe"to Lyra êstes cone'i dir que 11 l\~ In: os. mo o palil lnJ,lCcn'ão hesitaria em sUCscr,c\'ê-la, te. probiema da l1Umanimção do Di- to~ sõbre as prisões: _' "A convk;ã~ , r lcnClOn corrompa". l

Todavia. no desejo de ooollt'ra,r pnm reltoPenal, e o eSll"élho, do m:lls fc- de que a prisão não rcsolve o proble~ D<: ;'caso peJ.sado" citamos o Me2'UllU bôa politica criminal, hannDni- cundo ,~. asc~l1slOnai anseio da moder- ma do cl'ime, ganhn terrenon, nos Es- tre, pois, - atmvé.' da citação, e emzando os dispositivos dos menCl<)tla.- na Ctvl1lZaç?0 Jur:dlca, '.. . tados Unidos, Proclama-se. par face dela, fnz"lI1os no d€putado Bl'n­dos Códigos ousaria lembrai', ainda, Em proveito ~o pl:edomll1lO desse exemplo, que é PUl'o contrasenso ad- ca Filha, - (autor do Proj~to ema neoessiaade de se conceder fian~a e rllcl~s: em ;'elnçao, pnnC!palmfllt." a mitirque a regeneração pode ser ob. debate) um apelo \'eemente, no scn·até a Hbel'dade pr<lvIsÔl'ia,-en:se, tra· a~mmlstraçao da )usu:;a Cl'1ll11l1al, tida em lugar orlginàriamentc destl. tido de que, a>(cl'a OI! nal!S. tarde,bndo de réus pobres ou mlSt>ravelS, pagll18S, \mlhltntes tem .sldo escntas, nado a punir, Às prisões foram bém - se pense, em praveito da. po­%1001 casos de furto de l)equeno vaio~, no Brasil e no estrangeIro, para rle· chamadas "monuments to stupldity" litlca hoje dominante no mundo cI·

,sendo o delinqu~nte primário (artigo leite daqueles quc, com sll\cerldl1de e 001' conhecido l)enalogista, OutrlJ en- vil1~ndo. no Instituto dtlprlsão pr'~·155, ~ 2.0 do Código P-2na]) , ~xtenden- bO,m-senso, CUram do crescente aper- tendido recomêndava a. destruição ventlva compulsória ..... Instrumento,do-se eSlle benefielo àS hipoteses d'Cs ~elçoamento d~, "doce e an:arga eien· das nrisões _ raiz e galho". E é por vezes, de graves injustiças e, .....artigos 170. 1'71, ~ },', 1'75, ~ 2,": de ..la do Direito, que n.ão c, na~~ase ainda na' Revista de Criminologia 1_ as~im, um tant~ divorcIado do!;;;nl'­receptllçlo e favorecimento em leia· lapldllr de,oulto pena.!J,;tl! pátrIo, um Clt... que vamos encontrar est'outrA do liberal que mfol'mllo O S15telllo. J:'~'çl'lO" tala va.loret (acndo o receptador lago queJl\z, rnM unI rIO que cami- ollservação: - "Q prellO que se eXClIl'. nal hodierno. .-

Novembro de '1955 8339DIARIO DO ~CONCRESSO NACIONAl2 {Seção Ir

zada, não é 16g1co que, llara certas é ,bem mais nocivo elo que re-educa- perturbados. ,Hanlldo especla1mntcontravençoes, abandone tal sistema tlvo; POiM provoca, com o vexame a Bonheeffer y WllIianns quíenes masd.reclonal, para tratá-las com desne- que submete o encarcerado, a revolta insistido en este aspecto, demol\~.'

eessáría e contraproducente severída- e a descrença, ao Invés de funcionar trando que el detecto mental se ma­de, A díversídade de tratamento, no como Instrumento pedagógico de nlf'iesta yn desde una temprannedaã,caso, quebrando a 'harmonia de um readaptaeão, ,A matéria,conto se sa- con tendeneln a la vngabunderln, Y ,,o

critério, permite, por outro lado, que be, já está definitivamente aprecia- ccnstítuya e1 verdadero motivo dea lei venha a. servil' de Instrumento da pelos doutos, cujos ensinamentos una. vida incontinente que se mnní-de ocasionais especula côes, sob o ris- írrornpern, vitoriosamente, da já cl- fiesta ya desde lasalida de la es-co -permL.nente -das mutilações e tada Justificação, Dondase Infere cuaela . Junto a la, pobreza mentald(,r remendo~, ao sabor de ínterêsses que tem perfeita explicação, a. estra- Y a la epplípsla, existe una pertur­erêmecos, sem lógica justificaçãO, nhesa manifestada pelo seu ilustre bacícn Intelectual, que no síempre

E, outrossím, de. evidente procedên- Autor, nesta mterrogacão: "Como es fácil descubrn- en la íuventud. " ;',ela a [r ti fieação do Projeto, 110 to- explicar-se, portanto, que, para In- Ray' otro grupo que procede de fa-;:'cante à. "co-flnall<:ade" dos Institutos fraçôesque,em principio, admitem ml1ias de bebedores.., sujeitos Ineptos",,;'da lIberJade Pl'ovlsõrla e da suspen- após a condenação, o ·sursir,", não pra eí trabajo regular, que se Ia.n-",;('são, condícton, 1 ela. 'pena - matérias se de' 11'berdaele provisória, com ou zan a la vida errante desnué dque, na 1eglslaqãu vigente, .íníustínce- ' ' , , srn: s ed t d ' i' eli t I sem !lança, antes dessa. condena- frecuentes caldas en Ia embriaguez, '':':,'_:'amene se rvorc am e s anca m, cão"? acabando de perder en ella los ultl-"

num condenável conflito paliUco, mos restos de energia y de cone- '"Repita-se, aqui, o eomentáne ma- Foi, exatamente: inspirado em cíón, (Paul Pollltz,- in Psicologia-dei "

gtstra; ele :Basileu Garcia: ielênticos pI'onunclamentos que, em Dl1l t d L bo"Há sensível vizinhança entre essas 1908, ao ser elaborado o projetado neuen e, e a l' 1933 pag, 142),,'

duas matérias jurídicas - .a llber- C6dlgo de Procedimento Penal, da 16~_~69~e~~:nr~~~r, COp,cit., páginasdade provísôría e a suspensão con- Alemanha conslgnou-se, ali, a re- Las más acusadascuâlidades titplcllS,dicional da pena, A ambas Inspira o comendaçíi.o a. que se reporta Flnzl, de tal suíeto, de1 dellncuente habitual,sentimento da noctvídade elo cárcere In verbís: se presentan ya antes de la mavoría 'sempre que não utlllza.do em cum- "Se puede pre~cindir de 1:\ ,prlsión de edad: la tendencía a la Inadlv'lda"d,-pr'mento definitivo da pena, em que 1 f lt d I to sentenciado seja submetido a relti- preventiva en cuanto sea posslble a a a e ass s encía a la e~cue1a ­me corretivo e educacional adequado, obviar ai pellgro de, que sea dítícul- prelUdio de una exísteneía de vaga­só possível com o auxlllo do fator tada la prueba de la verdad, en otra bundeo - la. brutalldl,ldcon los con­tempo, As, penas curses _ inúmeras manera, especialmente mediante 11- disclpulos, la hlpocresía, e1 aran pro- "vezes,lá se disse _ são insuficientes mítacíones ele residência o otras im- vlocfatllvo ente elTrlbunal, ~I)hre tMo

I i osielones hechas a1 Imputado", a a ta de respecto, la absoluta lndl-par:. COI l' g l' e servem paraperver· p Tem a' mesmlsslma finallda, de, a. fdere1nela por la" famllla, la ineficacla.ter, Pela concensíio da liberdade pro- nosso ver os Institutos da suspen- e a pena, etc, ,vlsórla, evitam-se os 111IConvenientes são conellclonal da pena e ela liber~ Ora, se o problema é êsse,por que--otr~ P~~~ft!;;~~~Sl1f~'el~:n~~~er ~~; dade provisória, Com a dlferepca. estranha razao tratar-~e, com ,!11ais 1'1­sus'censáo conC:leional da pena, foge- ele que o últimO opel'a na, fase da. gOl', o vadio, quando dele se npo "urda.

" di· 'd d iM ) com o necessário desvelo, atra vês da.Be' aos males das breves penas, e en- mputa«;ao, ,(nem, sempre vel a e .,a obr1gatorledade da fl'eatiêncla às esco-Cal', ,amento. Seria lógico, portanto, e o pnmellO apOS a sentença, Nas- las, ao trabalho. ou, afinal. por fôrçaassentar-se o cabimento da liberdade cendo, pois, ela mesma sement'.!"e Ide um sistema pedagógico esnecial,'pl'Ovis6ria, com ou sem !lança, a to- adotados a:nbos com a mesma fma- preventivo, menos penal e mais "dedos os caSOti em que, sobrevindo a lida de, os lI1stltut~s se completam e ll\edlcína", como auer Jimfnez decondenaçãv,se dal'ia provàve1mente a se explicam: o prImeiro, para evitar Asúa? Mas, se não temos escolas emsuspensão condlc: .•tal. Do contráriO o contágio, Sempl'tl ruinoso, do con- ttúmel'o suficientes: se temos uma no­r.otar-Be-á o absurdo de acudir-se denar!!J prlmál'lo:.. ~ segundo, para licia preventiva J)l'à.ticamente Inútil eCOm o "Bursis" eln favor elo elellquen- ImpedIr ,que ,~, PIOCesSa.do" contra desecucada: se não ml\ntemos !'lI) país.te primâJ'io, para: obviar às cense- quem aindanao existe pro~ a defl- um servi co de as~lstêncla so-Ial nde­quênclas fu,nestas' da promiscuidade nitiva da infração, venha a !ll'eju- quado: se não fundamos hosn!tRj. ca.na prisão, quanelo êltl já as tivesse dlcar-se. em perigosa convemêncla, sas especiallzada~ derecu~m,rli~:' de­.IrrelUediilve1r.1ente perdido". a cujos efeitos se somam as conse· sintoxlcacão e cura. como el(ollcflr-sé

deApobnreh-ascsó' ub(Jrevoa Pma~~éniie;:: plo~:'aM~~: ctuências de sua descsperançast e hde o tratamento, sumamente rll/oroso _ c

sua. revolta, em face da e ran a 1"eservado ao tadlo,- vitIma, (ll1ase'ce10 . FinZ:, da Univers:elade de CÓl'- polltica pelo Estado a,dotada"" sempre, do melo desPollclado e aban';' ,doblÍ: " Quanto ao prob1em~ aa maflan- donado em ou!! opera? '

"Las cál'ce16~ de pena se destlnall ça\)llld!ide das infracoes porventura Há quem pense não haver nP'1humo.por presullció1. de leU (que presume cometidas pelos Vadlo~ (tendo-se, contrAdlcão - entre os arts, 323, UIla verelad de las condenas) a acoger evidentemente, como taIs os são de do C<'>dlll,'o de Processo Penal f' 1\0 ar­gente más o menos cOl'romplda, Y mtlnte e de corpo, entregues a vaga- t1go 696, E fsoollorque, na n]lnea IIcaída. más o meno.s bajo el fango ele1 bundagem) também nos colocamos da última dlsnosicão e,~tá es~rlto OIledelito y dei vicio. Las cárqeles para .ao lado do ,projeto, Elsso porQl1e. o ,juiz, ao cuidar da ~uspens~,o condi­encausadoB (gludlziare) Be destlnan, Se o vadio, depois de sentenciado, clonal da pena. deve contpmn1ar osPOrll'esunción de ley (que presume pode obter, em' tese" o beneficio do antecedentes 'e II Personalidade do sen­la Inocencia hasta la condena) a aco- "sursls", pOl' que estrllnharazão. an t~ncjado, os motivos e as c!r-"nstân­!ler hombres, de bien sospechados a tes disso, nlio" pode defender-se Clas do crime, para se canacltar damenudo inju~tamente: y que a menu- solto ? Pois o objetivo ,do "sursJs" mesunr.ão de CJueaC1uê1e nlio torne aelo las sospechas (Y. más bien, lo más não é o de evitar-se que a penn delnouh' ,Se assim, ê - dize", al'!U11Sfr~cuentem~nte) sean Injustas, o por de curta duração deforme o' cariÍter coment"dores ~ torna-se evlriente f1'.10 lllenos exa'1'eradas, 10 demuestra la do apenndo, através nem só da con- aíJrmll.til'a de Que nenhum lulz con­estatlstlca de los rcs'.11t"dos' con ,ci- veniêncla cont.agiosa na prisl'lo, se- cederá su.nensão coudicion:ll da nl'!1R.fras Irrecusables, não tambêm por fôl'ça de sua re- a tlm vadio, Dois, de antem"'o, .lá lhe

Pero, 51 elemaslado ,lt menudo volta, e, por que ellzer-se em fnee ronhece a personalidade e os antece­ocurre que jóvenes lnmaculados y da precariedade denossos estabele- dentes,hombres probos sean nevados. pot' eiment,?s penais? Ol·a,. cOllsprvilda, O al'P:umento, data, venfa, flt ;'stáenemlgas causa.JIelades, o par aberra- na 1ep;lslação, 11 referiaa inaflanc,a- superado, E isso POrque um vn'll;llblln­clones ajenas, a las eárce1es 'Para bi1idade, de que ~anel~~ poderlll, no POde" nerfeitamente, praticar umencausados, es sln embnrgo muI' pro- p'oste~:lormente, o;. sursl~ evitar. o fa·o em tais condições qne, pronta­bable qUtl despues de breve pel'ma- mal' daquela 81tllação, PO,lS ,nqo mentI', fica a merecer a tutela do ar­nencln salgan de, ella.s no ya inma- él'erdade que, em face da \ll,a!lan- tii'o 310 do C6d, de Proc, Penal, e, noculados y probos, sino Infectados por çabllldade da 111fl'~ç1io com.~t1da; ,,0 entanto, não estó, pnl'a o Judklárll),una fa.tal COl'i'uptela: y pol' cierto vadio, quallcl!o pl:I1;,ea o surSIS, bem l'Cl'omendn do em face ele suamenos Inmaculados I' menos probos já está mais do qU~ "oontaml1,lndo", ncrsonalldade e de ~ua vida Pl'e"re~sa,cuando entl'al'on en, aquellas ,Tal es em face da morOSIdade da .Justiça IPortanto, eSlflmC1S dI' pleno acAnlo comla CC)l1s~cuenc\a inevltab1tl de1 pro10n- na apreciação dos fatos, que lhes lt Justificacão do Profeta Evident"gado contacto en el cua1 se hallan são cometidos ? E então" como e~- a 110SS0 ver, a necessidade c1eseremen flquellas sentinas, donde las pa- plkar-sea desarmonia entre dOlS "entrosados" os dois InstItutos, delabras 'non bastan para describir institutos, da mesma ,ordem e ~es- maneira coerente; proclamando-se. emtodo 10 malo que se ensena desca- tlnados ao mesmo objetivo polltlco conseqUêncla, n aflançabilldnde nosradamente por la hez a11l reunida", nesse choque permanente e antipá· cn,'os previstos pelo ProJe'o, Mas, da/a

Síl.o eloquentes e Incensurávels t1co? Demais. é de mlstél' acentuar" l!pnia, 011Sa1l\0S recomendar multa cau­como lembra a Justificação do Pro- se, invocando, aqui, a experiência tela I\a correção, assim como algumasjeto, as. palavras dos mais eminen- dos pequisadortls, que "qulen estu- emendas de redação no Pro,ieto. As.tes pensadores criminalistas, no to- die con atenci611 este miserable ma- ~lm é que,em seu art, 1." (ref, ao ar.cante M' problema dás penas, de pe- teria1, no logrará sin duda hl'lllar er,: tlllo 30, § 3,·), deve ser evitada l'l re.quena duração, que, na' oplniflQ de e1 la aleg1'ia de los a.ntiguos tl'ashu- petição do vocábulo pena, POls,c01l\OAfl'llnlo Peixoto, e de tantos OUtl'OS, mant<ls. En este sector, major que se sabe, nl'io hã. nas leis, necessidadedevel1'l ser proscritas, pelo "pel'lgo en nlngun otl'O punto" demuestra el de palavras supérfluas, Dlga·se, pol&jdo contágio", como advertiu Gar- a.nalisis pslcol6gico que la inmensa. com mais propriedade: jraud, Nesse sentido li o pronuncia- mayoria de tales /lujetas son non "A pena de reduslio nl'lo tldmlte suslmen,to elos estUdiOSOS, ,el,a CiênCia, pe,- SOlO, flBlOlàll,icarnente enc1enqUeB, si,,no ,P,enslio condlclo,nal"" .. ete~,nal, pois a verelade é que o c4rcere, tamblen ment3Jmen~ 1II1~lnale8, ha. Tambâln 110 art, 2,' (Rcf. ao .'plll'l\ ~ncx:entes e p&1:~.. ~5J!1,~l\rl~ ,.bl~ll~Ll!IL~_~ _~~ j.6 ,iO ~:I8~~ lel' ~,~.?um e, '

=Sexta-feira 11

o ccnnecímentc ' da mera~Ul'a ,pe­nnl dos tempos que correm a utorí­ZU-llOS, unáu grado a nossa desauto­rídude) a concluir que, efetivamente,o leglslndoi' penal de 1940 ique podeorgulhar-se da obra que realizou) In.correu, comodemon.stra a jWltitlca­ção do Projeto, eUI aiguns cocnüos,já apontados, auás, pelo mais' sóbriose eruditos comentacores dessa legis­lação, E nem poderia - deixar deser assim, pois o homem, dizia Rui- é Um' &'1'0 em busca da verdade,donde se conclui que os mais sábios,os prõprlos gênios, também cochllam,corno se Infere do quandoque bOllus,tiormitut: Ho!/)eru~, E então? Poisnão está evidente, na justificação doProjeto, a necessidade das correçõessugerldas - em proveito ela melhorcompreensão elo sistema angular, sobCUjo Impulso, em boa hora, toi pro­jetada a leglslaçliO em causa, emboraBem compromissos, írretatáveís comescolas ou doutrinas?

Inspirando-te nas' melhores codifl­e.. :es então ,vigentes, nossa legisla­çãO, é verdade, buscou subsldíos aquie alí, Mas forçoso é dizer-Se que, co­mo não poderia delxar de ser, a to­dos adaptou ao sístema que presidia.como 'fJO~to invulnerável, ao conteudolundcmenta: da obra, Todal'la, o cer­to é !lU l, em det,erminadas disposi­ções - apontadas pelo Projeto - nãofoi, feliz o legls1a'dor nessa tarefa de.. ;\ll;tamento", pelo que não houve,como se obBerva, "enti'osamen$o" deintitltutos que estão, evLdentCmente,entrelaçados, por fOrça ~ll finalidadecom que foram projetados, Daí anossa esperança, senão II certeza deque II própia' Comissão de 1940 con­Sl:.t:, nos repa. , sugeridos pelo "',o­jeto Broca Filho, embor:, esteja este,a nc;,so ver, I'cclamando, por seu tur­no, algumas emendas c!: redação, co­mo assinalaremos, no momento opor-tuno, ,

O projetó - repetimos - tem per­feita justificação,

Como bem acentua, n. diversidadede tratamento de infrações penais damesma natureza: a falta de "entrosa­mento" de Institutos de i dêntlca li­nalldade politlca: li. , "acanhada" con"cessão do art, 30, § 3," doC6digo Pe­J:1al recomendam, certamente, orca­1lfstamento sugerido, pois, como é ób­VIO, quando há desannonin nos sis­temal!. perdem êles, , por isso mesmoo crédito, de conlfnnça com que nas~celT., E - com essa perdll, desmora­na-se, fatalmente, todo o "progl'ama"~t:a se propõem realizar, ,

Há, sem dúvida, em Mssa 'legisla­ção penal e fala-se tão sómente dau.atéria focalizada. 'i-elo Projeto Bro­ca Filho, - cerlos choques de crité­rios, De Início, e reprodUzindo co­mentárIO de Al'Y Franco, acentul-seClue, afastando-se, Inexplicàve1menteda regra geral, hásl: .. e fundamental'a lei chega a admitir a punlbllldadéde, tentativa ele ,contravenção, fatoque: como é sablelo, surge, na lei es­peCIal, como, penalmente lndiferente,Por o~t, , lado, estranho também senos afIgura que, proc1Rmand~lI nfl­~r.çabllldRde dc cTim~s, estabeleça alel" )Rradoxalmente, li' Inl1flançabilJ­tl.ac" de certos tipos ele contravel~ção,NlIo nos pa!'ece lógico que o 1eg:,sla­dor trate com tantJ rigor' um fato~ue ê1e pr6,rlo (Exposição de Mot!.UVOS) denominou "coisa miuda",

Não se arl<umente, empreluízo danprovação do ProjetJ, com 'a SUPe­rada afirmação de que não há dIfe­1'C'llcieç/io onto16!;lca entre crimes' e~ontravenção, E' verdade !lue, ' emboa técnica" e em face elo sistemaar~'ular d~ nossa legislação penal,amb0l!~s tIPOS deven: ser havidos co­m~ i!lcltospenais, mas verdade é, porouka la{Jo, que ninguém pode negaI',na prática maior relevânc~a, mais"contendo de alarme" no tipO-crimeporlsso mes1l1(l sujeito iI ma.ls severa:l'epI'C/;lll'lo penal,

Procede, )101", a noaso ver, a lI.dver.lêncla do Projeto, Efeti~mente, se,))RI'II QS cl'imes, observou o legisladorUm efi!f)'.l\..~1I ~. pjHW1_

:sNovembro de 1955

"OFENSIVAS A CONSTITUI-ÇAO AS TESES QUE SERVI·RAO DE BANDEIRAS NAPRETENDIl>A "B A TA L H AJUDICIARIA" .A maioria absoluta ea .conta­

minaçdo por voto de comunistasrevogariam o sistema e a Im IllUvigor - Como o Sr, Penna 8costa, ex-ministro do TribunalSuperior EleItoral condena aspretensãesgolpistas.

A eele= levantada pelosgolpistas que pretendem substl­tuira soberania. do voto popularpela chicana, a derrota pela vi­tória, através das e.sdl'Úxulas einconstitucionais teses dacha­mada maioria ab.ooluta, e dacontaminação do pleito pelovoto. dos comunlstai!, repercutiu,há dias, no Instituto doa Advo­gados, Dos debates então alitrnvados participou o ex-mima­tro do Tribunal Superior Eleito­ral, Sr. Pedro Paulo Penna eCosta. Conhecedor seguro dosvários aspectos dos Pl'O blemasSUSCitados pelos politicos malo­grados, aquêlc antigo membroda. nossa ,mais alta CÔrte de Jus­tiça Eleitoral, procw'ado ontempai' nossa reportagem; assim ,seeXiplanou seus pontos de vistasôbre a maioria a,bsoluta e ovoto dos comunistas,

Abordando, primeiramente aquestã.;. da. maioria abS~lutadisse-nos: .'

.•- "Se é compre'ensivel o re­torno ao debate dessa tese já re-pelida pelo Egrégio Tl'ibunal Sa­perlor ~leitol'al, insusten távelSsão as ,azões que a fuudamen­tam, procurando omissão e obs­cm'idade qUe não existem em nossa. '.C,alta-Magna vigente,

Saliente-se, desdc .logo, que co­mo condição dc exigência i~gaI,impunha-se fôssc expressa naC{JIlStituição a invocada maioria.absoluta, Onde não se dissermaIoria absoluta, oU qualqu'cl' ou­tra Illaiorla especil'ic.~, há de ~em­preser entendido maioria, pu­ramentc, q,llalquer quese.ia avantagem nela assegurada, ou oresultado, dessa COllclusão,

A admltil'-se como requisito le­gal o qualillcativo sim.ples, ourelativa a maioria, t2riamos, for­Ciosamente, que lhe reconhecercfcito excludente de outra, a li b·

o SR. CID CAMPELO:(Para uma comunIcação) (Não foi

(evi~to pelo orador), - SI'. Presíden­te, . cerno .documento para. a históriapolltica do Brasil. soUcito seja. trans­crltlt nos Anais desta Casa a jUdicio­sa entrevísta cOlleedid'a ao "CorreiDdn Manhã", dI) dia 4 do corrente,pelo Dr, Pena e Costa, ernínenta ju­osta brasileiro e antigo membro doTribullal . Superior Eleitorai, sôbre asta.es da maioria absoluta e da. ím­pugnação . C:os votos dos comunistas,reputando-as contrárias ao nosso' sís­terna eleítcral e como pretexto para.se exigir a nnulação das eleições de 3ce outubro último.

São frágeis, não convencem as' mozoes .dos mconformudos, como de­monstrnu, de maneira írretragável, oó'outo jurista brasileiro, Parece queo objetivo dessas teses não é própria­mente a boa aplicação do Direito,nem a Justiça, mas a demora, a per­turbação na marcha da apuraçãodas eleições, para maíor ínquetaçãodo Pais,

Isto. é grave - reflete uma. épocamelancólica que não está precisa­mente de acôrdo com nossos foros denação . civl1lzada, O Brasll já estáfarto de saber c:ue precisamos de 01'­dem,paz e trabulno . Quebl'ar estaserenídade é falta de patriotismo, e,mais que iSso, é tlm crime, um êrl'oirrepará.vel,

Eis a entrevista, Sr. Presidente:

aceitação et>mpulsórl.., ell que visa, doa mÍllll modestas, s6bre os fatos queapenas, ajustar o art. 57 do Código ~lU ~eCOI'Qa, .penal às alteraçõell .feltas em .dls- Em lUS'{' implantou-se no Bl'l\slJpositivos conexos e eorrespondentes umo.dltauuro., que mreucuou 'estedo Código, de PrOCell~ll penal, pai,; durante alto largos anos ce

A segunda, sugenda, por escrito, pressão, ele injustiças, de desmandospeles Drs, RorténcluCntunda e Rui lie rccu.aorte. .f.(Oj~, passaaos apenasAntunes, e verbalmente, . pela, maio- lij anos aaqueia. at<ta negra"brasilcl­ria, dos consultados, ~t 'respeito à rcs hll. que, esqU~CIQO~ lia que talnão concessão tanto da .Ilberdade aquera expenênc.a mste, reclamamPl'ovUlórla quanto 11~ lIu1'sis aos con- p..ra soiuçáo aa crí;e orasueíra l1utraventores, reíncídcntes, conforme uouaíídnde, prov.dencíns eue, nín­

1955, prescrevem o art. 323, II e 696, I e 696, guelll se uuca, acabar.am rcaundan­parágrafo único, do Código de Pl'O- do lia implantação de outra dit'\clu­cesso Penal, 1'11, talvez mais rorte e h1periosa el,)

No que importl: a reconhecida e que foi aquela.proclamada autondade dos subscrito- .Na. decor!'el1Cla de mais um 10 deres das sugestõee, vamos;" data vê- novemoro, creio que os bom; bras.­nla, aceitá-Ias, apenas,' pela metade, leiros aevianr mecuur com muís pro­

Não temos dúvida em que o "cri- runu.dace no" .uesunos cu granue ' eme anão", "O delito Itllputlano" não boa pàtría que a tcuos .no& abnga,pede, para efeito de tratamento pe- uando a parcela do s"u esrorço paranal, ser equiparado a crimes mais que não ae,lameles mudados brus­graves, quando mais não 'seja por- camente, desvianco-se para camínhcsque ísso representaria uma contra- tortuosos,díção chocante com o prôprío icrité- Nao e precise !lue se diga nem queria. esposado pelo .legíshidor, o qual, se mestre o que e uma ditadura .. 'ro-

t d 11 h di I uos saoem peros exemplos de casa eem '. o a n a, st nguíu os dois pelos exempios de vlzlllh05 nossos otipos de flgul'aSdeUtuooas, que e e os mares prorunuoa que tra­

Aliás, o presente projeto não é zern os rezimes de exceçao , , Medite.-mais do que uma correção dos pon- etos em que essa dtstínção não' toi mos um' pouco, Um minuto sequer,observada, ou melhor, um acerta- nas desgraças que envcíveram omento das disposícõcs em choque grande povo argentar-n para evitarcom a própria sistemáticll de nossos CJue o mesmo ..corra com o povobra-diplomas penais, sileiro

Aflrmamollque aceitariamos pela A Nação brasileirll atravessa - tJ-metade, pois; a parte referente à li- dos subem - '\ll1 gl'llve momento,herdade provisória foi acolhida, de Oriundo de diflcuiáacles econômlco­modo que. para efeito da nflnançll- tlnanceiras e da Incompreensão, dahilidade ,paSliamos a considerar Sú- PaixãO e da lntrat1sigéncia de lnUltos

5 _ O completo êxito donovo sistema mente li reincidência em crimes. dos seu; filhOll, A verdade, porém,_ As sugestões No que tange ao ~ursis. entretanto. é que a granCi.e massa de brasileiros

não julgamos aconselháv'el a supres- não cor:corda com a InU'anslgênciaAs pessoas consultadas, como se sfio, da reincidência contl'avenclonal. de~ta mmoria e não quer pagar o

pode apurar pelo simples enunciado E 18tD para evitar. que o instituto preço caro de suas paixões e da. suade seus nomes, são aquelas que pode- seja trilldo em sua própria flnall- lntcicránclll,mos chamar de atarefadissimas, Por dad,e. que preservar o primário, Ade- As revoluçóell e as l'eformas- jáêste motivo, seria de esperar que difi- maIS, seria dificil .conciliar aquela se disse com muita propl'iedade ­cllmente encontrariam tempo para ier, supressão com a norma ínsita em no só se fazem em nome du povo, Ora,estudar e apreciar o longo trabalho; n,O II do art, 696 cio Código de Pro- o povo braslleiro jã fui consultado

Entretanto. dando uma prova' elo- cesso Penal. num grande pieito ue.q se teve errOllquente rle elel"i,do patriotismo e in- No trllw com a liberdade provi- e falhas, foi pelo menos. multo ml1lSàisfarçt.. ~l interêsse pelos traba- sória, CUjo beneficiário é sempre o COl'l'eto do 'lue todos os outros antp.­

lhos legislativos, não só l'esponderam apenas indicado ou acusado, é possi- l'iormente realizados nl) Brasil. Naàs consultas. opinando a respeito do ve1 a adoção de critêrios menos ri- gral:de consulta de 3 de outUbro, osprojeto, como indo além, apresenta- gido5 e até mesmo complacentes, As- bra,;ileiros (i1s~eram claro que <lue­ram sugestôes, E note-se: Sugcstões sim, na espécie em téla, tendo em rem a manuten'ção do reglme demo­de forma e de fundo. conta que a contravenção é o "ml- crático, demonstrando, pelo maneira

O éxito do sistema não podia ser nus'. relativamente ao "majus" que como correl'am ás urn:..s, que prefe-maior, representa o. crime, nada' mais coe- rem tel' a llberdade d'e escolher' em-

Trago ao Congresso o projeto apl'o- rente do que, nesse tel'l'eno da li- bora conendo o rISco de esc:olhervado e buriiado por eminentes autori- berdade provisória, dlspensar.se errado, do que ter de aceital' forço­dades na matéria, àqu,ela um tratamento especifico e samente o que lhe for impôsto,Pe-

Não preciso dizer que as sugestõcs, mais suave. Ia maneira espontãnea como foram· àSurnas votal' deixaram claro, igual-pela razão mesma de. terem partido O acolhimento da sugestão na par- fnel~te, ue pl'efel'em WIl regime cUjo~de quem tem competência para de- te da liberdade provisória vem, aliás, erros podem ser atenuados oU corl'i­cidir, e pOl' eonstituil'em, na veI'dade, suprir uma lacuna, que pOl' nosso gidos com a. sua critica e a sua vigi­completivos lógico juridicos do pro- coch110, o proJeto apresentava em lância, do que um estado de rnisasjeto, foram llf.:olhidas. exceção a sua redação primitiva, baseado no poder pessoal, sempre,

apenas duas. indicadas [leio preclaro 6 _ A autoria do projeto (Im sua mais cêào ou mais tarde, escudado naDesembargador Sady de Gusmão, as redação atual. .' Violência, na oposição, na' llljustiça equais, pela natureza da materla es- 1" 'd no gal'1'oteamento de tosas as I1b~r-capam ao especifico objetivo do pro- OSSUl oda mais grata satisfação, dades individuais,jeto, que é o entrosamento entre sur- na certeza de que procurei cumprirsis e liberdade provisória. Essas su- da melhor maneira, a minha fUn~ A 3 de OUtUbl'O úitJmo as sUas nre­gcstões, entrtanto, serão pcrfllhadas ção de legislador, trago à nobre con- ferências S€ dividirain, votando êadaoportunamente, através de um pro- sideracáo' de meus Pares um Pro- um no cal:diciato que, por qualquerjeto autônomo, Realm~nte, as teses jeto discipllnad01' de matéria alta- circunstância, lhe parecia. o melhor.~ilordadas por esse notável. luminar mente especializada, garantido pela E isto é .democracilt legitima, Conhe­do direito constituem um outro pon- fiança idonea daqueles que são exa- cido, porém, o resultado do pleito, ato em que o Código se apresenta de- tamente os especialistas no assunto, divisão acabou e o que' se sente (, osaj~lstado, .' Amda mais: atendendo às suges- qu€ se vé nas ruas e em toda parte

Çonvém logo adiantar que a su- lões apresentadas e aceitas, posso, é a união gerai em lCirno das Insti­~cstão reefrente ao ~rime previsto no sobremaneira honrado e llsongeado, tuições democráticas.Irtigo 155 1 2,°, bem COmo àS hipó- anunclar que o trabalho não é mais O argumento do povo brasileir»·;eses abarcadas pelo~ Brts, 170, 171, de minha exclusiva autm'la, trans- pode ser acusado de singulista, mas'j 1,', 175, S 2,0, do Código Penal, formando-se no condominio dessa no- na. realidade é profundamenteveri­iá estão aCendidas rIU projeto por táwl e valorosa equipe de juristas, dico e l'eal: é !>referivel termos ummeio dre medida geral prcvista no formada pelos eminentes cultores do govêrno que, bom oU mau, só terá a1arágrafoúnico acrescentado ao .ar- direit{J acima arroladOl5. duração fie 5 anos, do que suportar-tigo 323 do Código d~ Pl'ocesso Pe- Passamos todos à categoria de co- mos governo pessoal, cuja duraçãona!. autores para gáudio, afinal, da obra, nln6"Uém pode preer e que sempre

Tl'ata-se. portanttJ, de mais um que chega ao Congresso, portando descambu. vpara a violê11cia policial.pl'oblema, e dos mais· graves, que todas as condições necessárias e sufi- Isto, na l'calidade. é o que pcnsa Oserá resolvido se convertido em: lei cientes à sua imediata aprovação". povo brasileiro, Não sejamos ind'ig-a proposiçã.o em causa, O SR. ADAlIIL :BARRETO: n05 dêle, nem mintamos aos deveres

Comportam algumas considerações". ' ,_ que ele nos conferiu, "ilenclar.do jl2S-a titulo de adendo JustiflcatIV<l, as s':l- i_ (Le a segumte comumcaçao) SI', ta hora de inquietação e de angus-gestões incidentes no circulo do me- \J:"l.esldente: tIa, MeditenlOS no 10 de novembrol'ito, que são duas, Decorre hojc mais um 10 de novem- de 1937 para prel'enir que caia sôbrr

A primeira, de autoria C111 llustra- bro e a. data hIstórica. não deve trans êste pn.iR a desgraça de outra DItM.­do Professor Murta RibeIro, 6 de corl'er sem uma palavra, empol'a quc Idura, (Palmas).

·Substltua-se, -, ali, a expressA0 -dapena". pelo vocábulo "condenação",Evita-se, assim. sem prejulzo da clu­re?a do texto, uma Inútll repetição,

E - ponto final.Estamos. de nieno aeõrdo com o. Pro­

[eto ,Se éste iór transformado em lei,estamos certos de que virÁ. corrigir umgrave defeito da legislação penal vi­gente, em proveito dos Iegítímos an­seios da política -crímína).

E' o nosso aarecer, s.m,j.Distrito Frderal, outubro de

- Serrano Neves.i) O nobre magistrado Tiago Ribei­

ro Pon'es, valor exponencíaí da cu1­tura jurídica _tria, portador ele no­tável b:v:agemdeconhecimentos sõ­bre direito criminal, em' cuja aplica­cão, na Iudícaturá, sempre se condu­ziu como mestre. assim opinou:

Estimado Co1e'?:a Dr, Broca. Fllho,Com satísfacâo, li com o cuidado

merecido, o nroíeto de sua autoria al­terando n redncão do ~ 3,· do art. 30de Códieo Penal e arts. 323 e 696, doCódigo tle Processo Penal.

Se dúvidas tivesse, quanto 11 neces­sidade dessas alterações, estariam elasdíssínadas.vante a erudita e brilhantejustificaoão Que acompanha o projeto,

De narabens está o eminente cole­!!a, que com a cultura de cue é dota­do e o esnírlto público que norteiasuas atítndes, não vacilou em enfren­tar o .dcUcado problema, objeto doproj~tn, '11\ tela, merecedor de todo omell apoio.

F?7'''rlo votos pelo pleno êxito dafnl"lativa. ,sl1bscr.vn-me, Clga, Obri­gado. - Tiago Ribeiro Pontes.

:,:F';'i:,7~ I, ; .\'

8340 . Se:<ta~felrll" ,==

-.)iARIO DO CONCRESSON~CIONAl: (Seçllo I)...exta-feira 11

selutn inclusive, o qUe acarreta­J'ill a.bllurdo, quanto a esta e àde do!s têrços ou mais, pois oque a menor autorízasse estanaautori~ado na maior, .É a maíortnalll;olutn, ccmo outra qualquer es!pfclfiea, que, limitando, resum­gindo o conceito do térmo gene­rico, aponta o caro; e, por isso,tera. de Ser expressa. onde nãoestiver escrito maioria absoluta,dwer-se-a entender qualquer. ou­tra, sem exclusão dela, absoluta.Precisamente -porque o .adjetivo.:restringe o conceito do substentí­ve é que se torna ociosc, ou re­dundante, qunlíílear-sc a maioriade simples,· ou. relativa, com an­tinomia a absoluta. Essa adíetí­va~ão não restrlngo nem ampliaCI ,significado' de maioria, porquenão altera o sentido próprio dovocábUlO, nem exclui qualqueroutra cspécie de maioria. t a ex­pressão maioria absoluta eue sejustifica, para os casos sspeeífí­COS, . porqu:mto é necessária paraxtlltringlr o, alcance do qUe se en­tende por maioria,

Em lIi, obviamente, a tese damalol·il'· absoluta, visando a in­qllinar a eleição dos 'candidatosvioo1'los08, não é sequer enuncia.­vel, iI. letra e ao espírito dos su­eessívos diplomas constítucíonaís~ 1934,1937 e 1946. O que nessesmonumentos do nosso díreíto pú­blico-constitucional ae colhe é queprevaleeernm o sistema de repre­Ilentação proporci(\nal e o prin­cipio() do voto majoritário. É ver­ciade que li Carta de 1891, dis­pondo par:l. um mundo de algummodo semi"lhilnte ao do sCi\undo:Império, adotOU o principio damaioria ablloluta de votos váUdos,porque ésse era o que então con­vinha iuI condições politiCas na­cionais, visto_ como persistia, noNsime republlcano, como heran­ça do monál'quico, a clrcunstfln­eia pol1tlca de um bipartldarlllmo:Mas é igualmente evrciade" queo Pacto de 91, tendo est:l.belecl­cio, expressamente, no art. 47, oprincipio da l11~,iorla.. absoluta,também expresaal11ente clispOs,DOI! parÁ4lrafclI daquele artigo,.text<ls constitucionais estabele­quanto à forma da eleição, PEloCongreo\!so, na. ripótese de' não Bel'alcançada a dita maioria, por vo­lação direta. Proceder-se-ia aosUfrágio por maioria dos \'otospreaentes, o que Importa, para asoluçâo do impasse !la adoçãociessa discutldamaloria simples,ou relatlya. Sem entrar na in­dagaçâo da incongruência dêSllealvitre, a rehpelto do qual foramimaginados várioll projetos, e dos'Vlclos qUe podiam originar-se detão condenável sistema, propiCIOaté i imoralidade e ao rembala­cho politicos, o q,ue é· inegável éqUe a Constituição de 1934 re­pudiou o principio .da maioriaabBoluta, e adotou como emana­çã,o da vontade soberana do povo.através do voto secreto, em su­frágio universal e direto, o damaioria. Para a . Cân1tU'U dosDeputados, estabeleceu 11 repre­oSI:ntação Pl'Gp0l'ciGllal, e para o.senado,o principio majoritário.

No atual reg'il11c, 1l0SSU dem.,­macia repousa, fund::unentalmen­te, no sistema multipartidárioConsideJ'adas DS agremiações 00­lItieas como órgãos auxllial'es elogovérno. é prel'l'ogatlva sua a in­dicação dos candidatos e o reque­TJmento dos respcetivos registros:Não sCl'in admissivel, senão sobcinfluox de uma v~rdadcira con­fusão mental, cogitar-se de mai-o:ria n-b,soluta, sem, do mesmo pas"fiO, condenar-se o pai:J it ruinu,fltravés de uma série imprevisi­Vi!! de eleições nulall, ou apelarpara o li~tema eoSiPúrio do segun­{lo tU1'l10, que, além dos vicJ()fi que

poulbllit~,s.se, levariaM princl­pio, IJUe se quer prescl'cver, damaioria relativa, já então con­dicionada à dcctsão cios manda­tários presentes - o (IUe apontao absurdo de se apelar do poderconstituíntevque é o corpo elei·toral, para o poder constituiria,<:,ue seria o dos representantes doPO\·o. Por outras palavras. o re­curso do criador pam a criatura.na exprcssâo feliz do eminentedesembargador Dario Cardoso.

A despeito da ma,iorifl abso­luta não ser condição essencial,como já tem sido acentuado, aosístema democrático, seria nãohá negar, o ideal a at.ngír-se, s,;possível fÔl'[j, consegui-In semmaiores inconvenientes, na con­corrência de mais de dois candi­datos. Mas a prova de qUe aConstituição adotou' a maioriarelativa,para a eleíeão dv presi­dente e vice-presidente da Repú­blica, está, em que, quando en­tendeu quê se deveria aplicar liabsoluta o fêz expressamente, fsó nesses casos especificas é quese pode cogitar dela. segue-seque, sempre que Se rerere amaioria. sem um qualificativoque indicasse a espécie. é írre­eusável li. discutida maioria, sim­plesou relntíva, 'tlãosendo, poreonsequência, de se exígír amaioria absoluta,.50b qualquerpretexto. E tanto isso é certo,que, especialmente tra tando daprimeira eleição do Vice-Presi­dente, no já citado ~ ].0 do art.1.0, do Ato das Disposições Com­tltueionais Transitórias, disPô queessa"pgp-cnd'râç etaolnessa eleição far-se-ia por escrutl­nio secreto e em primeiro turn.opor maioria abSoluta de votos. oUem .segundo, por maioria rcla­ti!!a.

Não se perdendo de vi&ta queos pactos ' constitucionais sáõ"instrumentos de Sovêrno", e' nãotrutadoll de doutrinn, como ége­ralmente sabldo,poderiamos en­cerrar esta parte da entrevistacom a afirmação de qUe temoscendo a maioria abSoluta de' vo­tos para caBOS especiais, comosão os dos arts. 72, 88, 200 e. 21i,f 2.° dn, Cnl·t:! de ~, e art:. 1.0f 1.0: do Ato das Disposiçõesconstitucionais Transitórias, oque leva à. copclusão de q,uepal'n os casos nao ex.,orcssos, seapllcRl'á o princ~plo da maioria,simplesmente, sem outro quallfi­catlv..

Ora, o art. 81 dessa mesmaCarta Polltlca, que é o ,mico quese refel'e à. eleic;ão do Presidentecdo Vice-Presidente da RepU­blica, detel'mlnando-Ihe simulotan-::ldade e prazo, teve redaçãoperfeitam<mte técniCa, Não po­deria levar à. compreensão denêle se tratar de maioria abso­luta, O Constituinte nilo deveriamais dizel' que o Presidente e oVice~Presidente seriam eleitospor maioria de votos, uma "ezqUe a finalidade do nrt.igo eraprescr~\'el' eleição simultânea emprazo jlré-fixado. O al't. 81 nãopode, portanto, ser consideradOomisso, e sim corespondendo aorepúdio do sistema adotado naon.\!tituição de 91, qUC cra o damaioria absoluta.. - €ntendimen­to êsse que se robUs~ce com ainterpretação sistemática. Se sealegar q,uc a constituiçilo adqtouo principio pior, e se se demons­trar n rt:ind:o,dcdó principio jánão ~~ estará mais no terrenoconstitu~:ona], r sim no Campodoutrinário, em que tód1S asopinió:s 10(\1':n ser vent:Jalln.'i:mns .serjn imr- o'!"s'vt') ~'~sl,ent,l;'

essa tese, ,,:11 fac<> da razão f' dalóglCR. A solur:lo aind" ':\1(' paramulto pior, estarin em pweeder­.se. a uma rfeorma c':::!1S~jtuclún'll

IV

oom referência aOli pl'eik.4 futu­ros, e nesse sentido existem pro­jetos em tramitação nafi duas Ca­EM do Congresso. O que não épossíve) é deixar de cumprir opreceituado na Constituição econsiderar revogável o .sísternavigente, pela Justlça Eleitoral,por simples reouseações doutrí­nárías.

A questão já foi, aliás, debati­da, exaustivamente, no EgrégioTribunal Sup"rior Eleiooral, nnResolução n.o 4.224, pubücada noDiário da Justiça de 15 de junhode 1951; pég. 5.369, em que ,)5doutos componentes daquelas A·lta C6rte se manifestaram em vo­tos írrefutáveís,' baseado noslJuais ~.pode considerar tran­quila R matéria, nada sccraneoaos eventuais expositores senãorepetir os argumentos ali expen­dídos, na fundamentação dojulgadç.

O VOTO DADO POR COMU­NISTAS

- E <!,ue pcnsa isôbre os votosdados pelos comunistas?

- "OS vetos dados por comu­nistas, são, e não poderiam dei­xar de ser, legais. Donde a im­possibilidade de eontamír.arem opleito. O· que o Códigu- Eleitol'aldeterminou, em seu art 148,. foique se cancelaria o registro dopartido, que no seu programa,ou ação, viesse a contrariar oregime democrático, baseado napluralidade aos p~l'tidos e nagarantia dos clireltos fundamen­tais do homem, declarando, noart. 149, que, uma vez canceladoo .registro, .Jierderlao partido ti.pel'sonaiidade jurldica, procedtn­do-se, com rela~,ão a seus bense direitos, na conformidade doque houvessem prescrito seusEstatutos,

Ora, a Constituicão declal'aeleitores (art. 131) ós brasileirosmaiores de 18 anos, que l!<! alis­ta.rem na fqrma da Lei: e, noart. 133, que o ali~tamellUl eovoto são obrl~a tórios,' salvo asexceções pre\'istas na lei. Estassilo as constantestlo art. 132, enelas não se insere êsse fato in­criminado de haver o eleitorpertencido ou pertencer ainda apa,rtldocujo registro ter.ha sidocancelado com fundal'ller,to 'noartigo 141 ~ 13, da mesma Cons­tituição. E, mais, no al·t. 134,'estabeleeeu a Carta de 46 o siglodo \,oto.

Dlspós o Cédigo Eleitoral (art.4.°) que o alistamento e o votoerlUl1 obrigatórios, não incluindo

_ naa exceções, ~,ue especificou, ocaso do ])rosél1o de· partido na­quelas condif;5es - prescl'evtn­do, no art, 1i5 ns. 1 e 2, penade multa para quem deixasse de.se alistar, a tê um ano depois dehaver completado 18, e paraquem deixasse de votar sem cau.­sa justiflcaoda. Finalmente, noartigo 123, incisos 1 a 9. d!stl'1­buiu, taxativamente, os casos. denulidade a~oJuta da voterçâo.bem como, no art. 124, os de suaanulabilidade, qU~Só pode OCO!'­rer por coação oU fraude qUevicie a vontade do eleitorado.As nulidades do art, 123 são depleno jW'e, Os atos qUe nelasincidir-em são absolutamente nu-

~~~1 ~~o~:'~r \2;;orO~é~~~s,nã: ~l;simplesmente. anulál'eis, quandoprovada cabalmente a fraude 0;1

a co,ação, e que sejam de tal na­tureZR Que possn:"() "ici:.ú a vOn­tade o:) eL:itor:l(~.).

A conclusão inecusável do quefica fXPÔSto. e que traduz a le­tra e o espírito de nOl!so direitoem vigor, é que o \'oto dos ex­1iJJados, e dOê l,deptos Ó~ ideoJo-

-.'ovémbrode '1955 8.341

lia do extinto partillo eomunistaQ() lkasil, é allliolutament.e lesa1,:Mnil> do que isso, é obrigatório.:Malll do que isso, sua omíssãc,nOI> p1eltoe, sujeita a pena o eleí-ter. Nilo seria jamais po5sive1 11qualquer Tribunal ou a qualquerJUEUça, com decõro e sem ímquí­dade fulminurde nulidade ou.sim!pl~llITlente proceder à anula-ção de tiis votos, o que, . caso ,ocorresse íncídína em prevl'l~i~a-­

ção oU inépcia; Nenhuma.1ustlç&pmh,.ria em· face u~ qualquercírcunstãncía, em declarar nulos T,'

ou anular votos legais, votos',,,obrígatéríos .sob sanção exprew,Glu1!11l1ncia désse acsurdo.. a lei ­condenasse tais votos, sería .ím- .~lI1veJ identl!icá-losquanto, 110 'o,'

número, q,uanto acs eleitores,':._quanto ao candidato, ·0 qual,.: ~em todo caso, não dihporiade,.:,meios para o e\,;tar,pl'otegendo,;"os fEUS legltimos ínterêsses.. - - :Acrescente-se que o Congresso e" lei o-rdinária aínda- que c qui- .sessem, não poderiam estabelecer"li nulidade ou li. ~nulal..ilidadedO

voto dos comunistas sem uma.prévía reforma da Carta vigenteqUe ríseesse do seu texto e § a.odo .art . al, porquanto além' deebrigatório aquêle voto constituium. Indeclinável direito, ampa­rmo no mesmo § 8.°, cue impedeq:te "por moti\·o. de convicçãol'eligiosa, filosófica ou polltica,seja aJ,guém privado de qual­(Juer dOll .seus direitos, salvo llea im'ocar par~ Ile e:dtnh de obrl·gação, encargo oU sel'\'ico .im­!postos pela lei _aos brasileiros em~eral, ou l'ecusar o oue ela~­ta.belecer em substituição da.queles deveres, afim de atenderescusai> de conseiências." .

Era o que tinha a dize1 (:Multobem).

O SR. JOiO MENEZES:.

(,!,ara. uma comunicação) 11o,'ãolo'revisto pelo orador) - Sr. Presi­dente e 81'S. De!'utados. E' semprecom grande pesar que ocupo a tri­buna desta CMa nara tratar de aSiiul1­la regionais. Entretanto, o meu lJu""1ct(. Estado do Pará vive dias de 111­tl'3!lqullidade, e preciso' se faz la-h­~'rr ao conhe-cimentQ da Nação o Quelá se j>Illlsa. R fim de os fatos nAoCOl'1'erem sem o.·nossoprote5to ou· !lonossa solidariedade.

A campanha politica no Pa:ráfoictM mais árduas. Eu próprio til'eoportunidade de sentir s-eu l-igor.Prefetirla que tudo tivesse cessado, enão mais u falasse em lutas JXlll.­ticas, No entanto, elas l'esistem eas J.\frseguições policiais. tam bém cor.­tinuam no int,uilo de atemorizar esfiliados aoPnrtido Social Democrá­tico e ao Partido Trabalhista. Brasi.leiro que terão de enfrentar a eleiçãosuplementar que possa vir.

Há dois dias celega meu de. 1'Ion­cada trouxe ao conhecimento dêst.eplenário fato violento,. ocol'lido .noInterior do Estado, contra um colega,baCharel em direito. Hoje, OUelQ ilarciência. à. Câmara 'de coi"a mais ~1'"ve,- violência contra decisão .d0 Tri­bunal Federal de Recursos.

Há dois meses, ocupei esta trib:l1la,·fazendo ver à Casa Que o govêrnodo Eltod,o p.raticava uma iniquiJade,criando' 24 'nDVDS municipios com ointuito de dificultar o prDcesso elei.­toral e a \'it6rio do PSD. Apontava,então, Os defeitos daquele ato e de­monstrava a irresponsabilidade- dolto\'êrno. Graças a Deus. dias deooi8\'1 coroados de êxito meu" €3fvrços.pois o Supremo Tribunal Fed~ral

~;i~~~~os~ crlaçfiodos 24 municl:li05

Tal medida, porém, deu azo li queos interessados nas .Prefeitul'll~ dOISmuniclpios ilegalmente desmembl'lldo8procurassem por mei05 e modos, pro­pagar, entre os .contribuintes ~vbre­

tudo, qUe o dCllmembl'amento das co­munas nlto se tornara efetlvo,que.

,~oveml:irode 1950

;':,1

· ra desfeito em, vírtude de d~';siio destina. de, Crédito e, Asslstêncía RU- conceder flnanclflmento da ordem de prtos ínterêsses, vencidos que se en­o 8u~l'ell1o I'ríbunal Fec.·3r~1. ~",~ A locanzação dn Cclôn~aAgrí- 7 mllhõ"-3d~ c.uzetros para a safra centram pelo cansaÇo ~ pela .miséria:BaseHd·~ em dispositivo consntucío cola "Piloto" em 1,iOlltes Claros es- ele 55156. a iêsse grupo de lavradores qUJ rende a sua porta,1 ê,<;~~ 'JmrJes fnto, gerou R,vill'~I1' tá p'2namente ]ustlf:cada pelo gran- íntcgrado entre outros pelos Sê1111o- Nilo penemos permanecer de braccs

a: e nossos amigos e corroucíoná- de ,desenvolvimento daquele .próspe- res Antonio dos Sontos Tadanori cru7.Qdos, simplesmente /1,' eEpera 'deos elo Í!lt2:'ior do Estudo comecaram 1'0 e futuroso rnuuíclpío e pela sua Okíyama, Mitlo. Ycslithara, 8hl:' -..\~- que o Executivo se decida pelo envio's.entit· novamente, o guante :;i,) pc- especial sltuncão geográflc~ que o ru, Massayoshí Ish.i, Norberto Ko-. de novas Menmgens, e dí a razão de

er ;:01'c1al torna .- centre de ccnvergencra de dama, - Ha tsujiro Kudo. Oriemcn-i ser da, minha presença na tribuna,Como prova, quero ler o seguinte rj\lo~e .tôdas as ,atividades' agrícolas. [ Bogarui, Takemitsll Koyamn e Hls- Ipaya dll'ljulr veemente npélo no S:.le~!'8ma: r..:'cuMiss, comerciais e indústriais Isashl Furosho, que .não m,cdtram sa- i Mmist,ro do Trabalho, no sentido de

"6Jnc~et" Pa:'tldo Saci,ll ne- I I ' Ique sela rovrdenciao Mmoc :-::::ca _ C2.:r.a:a Feder.u _ I elo sa.entrião mineiro e extremo sui crríicios, in,clns,Ive em vir até a Cn- I' ,,', " p , _ '. a ensaaem so-ela Bahia, phnl do País pa ru solicitar êsso fi-' lc.lan,elo au~orlzaçao do Congresso.

Ri'~t\a[ela'J~ ííscaluei al munícípío Mente, Clarcs, cidade de cêrca de nnncíarncnto. mas o, g-es'to foi nem 1111lnr~1. ID'tal~çl\{) de Juntas de C<!nci·'" ~ 45.000 almas, é servida pela Central corrrcrer nd.dó lJe10 SI' Artur 8antos WÇflO e Jl1.gnIl'ent.oi~o, InUnIClp.lOS

Car.,mcma estou ,levall~u cn.haei- elo B,t':Jsi!, tem dez estabelecimentos cue 'l'csclveu atende-los ',rontamcn-I de ,Mereno e Jnboatão, Estado denlfatu /J: ezario amigo ,onl !)êJ:d{, ' , , l. Pc '1arnuucoseja Iarmulndc urotesto tribuna 'tunc~,r:\1s. entre Mes uma agência te, "I N'i" . '. ' 'Câmurn Federal Vi! dtar scn.t: do Banco do Brasil, :lqual' realiza É pois motivo elc [us.aisatislucão ~l;e~ t.el1~io a I)~eten.s:lO de supor Ci.UC

P:'ocE':;.r.: a d ') juntaments s·f:'::·ftá~·ic um volume anual de transncõas bano. paru todos c íuto di~no de figutnl'! o . ..ape ..o .pl.O oque de quem .de, (11-, .t. lor " de " '" - • n '1\" d C,',· ~-- D' rerto .a umciativa visnudo especlflca-

Prefeitura ~elo D:l':rl"d,) paliei» eau,;s de ,Veto! II;lUI01 o que o,l~a, 'l.S • nais a umara u .-s e!,u~ mente aqueles dois municípios: de-deste :vIunicipio vírtu.re hivc: 1t7\1C.O no mesmo !empo etlll'\UllOS tarlos. sejo anenas oue tal intcínttva seja to-feito ell,t:'ibuil' pl'o~pec:os danCe Estados .da Fc~el'~c~o; um~ fL:o~ d~ ~l'n o que tinhuo di"Cl' (Milito nwcla,: me3mo visanelo qUH1~uei- ou-ciêncm município QuatipuloU· 'h;\- B8.~1CO elO NOldeStCf.;" quatloo cst:l~e. be.nl. na 'lClla ,elo país, pois €l1táo, atravC3ver Supremo Tribunal p.?,,'l~r:tl lcclmcntcs. de.. en; 1l;0 c s.eul'!~aJ;~, do. apl'escnwcãode "mend!Js l:od,,:'e-

j~,''',,''-> decl'ct:ldo inc):1S::t::2;~:u:',l\2r,tc dCIS CU1.5,;S ~_ .FOllU"çaO, eluas Es· O SR" NEY MARANHÃO: mcs extendel' o beneficio a Out'''ISLei 1.127 qUe criou aquele l11~ll1i-, co'as rlc ComerclQ, quatro g'l'UpOS es- eirCLl:1S~r:,ões,"cípio elesmembrado C3.pal1Cllla pt' c-_,lare.5, fabr.cas. ele. tec.ldes de algo- ILI' (j seguinte com:lltic~C(;o) O fato é nlle,. reconhe,eendo' n SitU,'l-Tús '::roSl,Jectcs não contém a,iDI-I' d I t Ice e ,t~'s "', P,'psidelltc- . 'V"

I" =;to.. ~C" ~x l'açno,.rte 0.'. S v ~'-' . '. ..... . - ' . " ': .. çe.u d'e d-::,sarl1.pal'o' H que se el1COlitrR:nquer diz€l' okn,;vo lllaJS l;á,);:() 1'''',:I~S uS.nas de,' oenef,lCl~mento de Assunto qUe cOlJ.s;dEJ"o da maXJma r~c!g'ados os Irabaihadol'es 'de Mor,~-ln811te ai.erta contI'ibuin~es :nu}o,3- ~!_~~'ctao: lrt-vo,U}:n c COn1Cl'c:o, nvant~ ... illl)Ol'têJ1cia é o flue nH~' conduz n no[; c'. J~bo:ltC:Q,no tocanteà· .1ustiç:l.tos fi ,~''\:':,ir data deer2tac~,0 In, : Jados; pccuana qu~ m:ll1da anual- este< tribuna, Refiro-l1\c it l1ec~,~ida- que lhes é d~vida., sinto r,eferçodo oC0l1stituclCI13lidade lei de','cJ'àc !mm:c de WJ a 150,eOO h01S ~ordos de do, c:'i~çflO de nO'o'as Jumas de prrse:EC ap€lo, peln convicção dt quepag.rtr seus tl'lOU:;::;'S n0S!!0 tllUl,ll' I pam esta' capltnl. Para !lxaçaodo Ce:Jcilioçii,o e JLllgall1et1to, da Justiça e,'tQU emo,enhndo numa causa 110br,eCJ;;:o iJ't E,peJ'O prezaDO a:1l1',C I homem ao solo no l'~g'iiio, pam o en- rlo Traba1l10. notadnme~lle em muni- PrOpie:itr ,j,ustic._a ráoldit e el.t'I·"~tume cons:del'ação p:'esent~ ~pGio' 't 1 cipio do interior do Pais. . ~ ,~a fim ,610 Nação possa tom:). Seno intensivo de modernos me 'oc os J!I anteriormente, Vál'los e cmil1en- ao alcanCe do trabalhador, constitui('onh2cime:1to Cl'Ul1e sê.5Ura~·l~·a fL91't.rlcs.. pn1':1 0_ ffjlllcnto. d~ pl'odu- tes coleg8s meus: d'c.sta e de _le'gi.~la- um _1111p~l'atlvo social a que não 1)0":ViV2 nesta bJl'a p'es;;,edistns pt çao .rt?-l'lc?la e~ploI'3nd~ )2cl11cament~ turas p3ssndll>, t,\'e:'am cportul1ida- dem se ftlrt~r os poderes públicos,Sds Leoeadio Souza, fiscal ~eral os otlmas tell,IS t\a~ leo~:'Uo, o InStl_ ,de de t:'atar do ":5sunto, e o fizeram '~1~?''! o, a.~U!1to ,~enlJla~o, pela suaPl'efeiwI'" Capallema, " tuto" J~nc.onal ele, ;m~,:l,\ça,o. e, Co ! com a npresentflc 2_ o de pro.1etos dis- lU c- ,tan;c,a, 11no "ode sei ex~mll1ado

.<!:l·a ° que tínha a dizer, "'!lhO! 1?l1lz,.~,.ü e a Asso:ia ....ao NOlelcS,lll a l pondo sbre a instalação de novas jUll- maiS det.elampl1te no pOllC'O t.mpo elePresident,e IMuito bem!, Cle Crecilto e AssistellCla Rural. com! tas que dlsponl10.l1esta parte rIo Expedi­da soc1-~daC~, CUjD ez.côp:J SUp:.el1tO a. ~t'iaçào . e ins:~l~~~o" de tuna 80"',1 A'ccntcct:, poré'm; que não' log'l'o.rmn en~e.l.. C,SPC1'O abordá-lo _ enl t?ul.ras

loma Agrle:la 'Pl.o.o em Mentes êxito em fRc', d'l jUl".orudénc'i'l fi". Op.I ,11nldlldes, para l11ell,or servir aGSO SR. PLíNIO RIBEIRO: C!al';)S, beneficiarão ,~l':mdemell~e 111ada pela' C~m~,úo dê constituição trabalhflclol'es ele minha tel'l'n, (i>1ui-_,' _ _ [' ,aquela exteusa c desaJud"ela r~gtaO e Justica que se p"onunc'ou p,e10 re- to bem! •,i,: (Le a SC[lU11Ite comu.n;~~c{(o): -de polígono da sêca E, se alegada, eenheciin~nto da i;lcon'tltuc:Jnalida-

:'1\ SI', ~Presiden,:, ,e .8:'s. D2putadc~, não procederia a,.al'[;UlI:entação, ,d~ de dos aludidos projetos.~sob a funda- O SR, BENEDITO VAZ:,f; em ll10U n~me !J€SSool eno da ban- l' que e.stas ;llslllmçoes Ja beneflcIa- mento de que ntenta '.'am concra o, ,:' _:{:' ca.da de Mll1as do ,1!leU Pa~'tld(}. ,que, tan-: aquela zona com a. criação ela disp9stono al't,67, ~ 2.0, da Constl- c(~al,a, uma cOlllunlcaça~) -:- .lNao,,~( nesta momento te.1J10 U'Iui a hOn-! Cclo11la da Jalba, pois este estabe- ttllC;:;') Federal, vez que eogitavam da' .I! leus/o pelo orad~n. Sl. PleSlden:é:!' ra de relll:~Sel1tAl'. Vlll1?S fazel', um, !ecimento é áivel'soe mesmo que se Icriaçflo de cargos, sem a indispen.á~ I te, em ~947, o ~ovel'l1o .Fedcral bai­

".~" 1nstant~ P~Q,~O ao, G~vel'l~o no sen- I pretendesse tl'llnsformá-lo e111 COIÔ-\ vcl iniciativa de> Poder Exeeuti\'o, XOU o I;ecrct~ _-.470, sobl'e o pll1~m

i.,;i:' tld~ da cn~~aoe,.Il1S~~I~~an d.e. uma Inia Agr!cola "P'ilôw" náo sô ,as te:'· Em virtudc dos rep.Nidos pronun- de e~sl.~10 a::;llcola em todo I) ~ra'll.': ;,Ç-olont~ .o\~t,lCola P11010, elen.lO. da I'as da Jalba, não se j1restal'Jam a.~ c!amcmos da COl1US"ao de Justiça. Flgtlla\a nesse P~?O _acrlaçao de

:,,' arcu, c'o j:o.,gonoda seca em Mmas atividades agricolas para suprimento II foram anulados todos os esforços elo uma escola ele II1lClaçU'o agnCohl nof1;, GeraL>, no mUlUC!pIO ele 1Iilnte' pe:feito dos mercaelos de Mon,tes leghlndor em tÔl'110 da materiA, e Estado de Golas. Entretanto, até haje,ri,',:; CI;.rc~, .r;:'ldel'eçam,·oS eS)Jecialmen- Claros e muuicípios vizinhos como I iguai destino aguarda t,ôdas as tel1- deCOl',l'id,OS ,oito anos, ésse tralJalho jaz~,í:,'. te '::"!cC ape:o aos ~rs, Gel',era.odo,· também, a sua localiza,ão nã, o ê a tativas que .e sueedel'em nêst~ sen,_ n,a~ gaveta.,s da bUl'OCraC,ia do Minis·lifi do Estndo e Secretar!~ <10 Agncul- mais inct:cada para êste tino de em- I tido,-, teno da A_oT-Jltura. Cansado e de-

~~! ' tUl'a m1l1211'uS, ao PreslCientc, do Ins- ,preendimento, . [. ~bstados pela, mteira procecl.ência 5~1l1l1J)ado ele esperar pelas providén­;k; tltl1,t,o .~aCJDl,:al d~ 11:11&1'0;00, ~ ,co-I ,A P:'efeltura de ~Iontes Claros es-. J~l'ldlCa , das, d,eclSões, fi?aram. Impe- c~ns, do GOVêJ'~O" tomo, -então, a ini~" IJtm.zaG"~, nJ Dllet01 ex.cutlm da ~'ta elisposta a partIcipar, na medlel:l.! dl~OS üS autOles das plOposlçoes de cJntlva, de Rp1esenta1' p~oje~ de lei

~(, ASSDclaçao Nordestll1a _ de Cred,ro,.e elas suas 11OSSibilidades, do acôrdo Iatender a~s Justas reclamos dl,ls clas- que cna a F.scola de Il11claçao Agl'i-

~': -" " '.' ASSlStellC1:l RUral, sediada, cm ReCl- qUC, o, ,Instituto rle, Jmigracão e Co-, ses, U,'nba1.1adOras e de cUl11pm' Sol~,-, cola do Estado de Goiás. e o encami-/: le e ao P:'eslel,ente do Banco do N01',- lônizaç~,o firmar com a 's~cretaria In~s CClUpJ'Onllssos aS~UlJ)idos, nho a V. Ex.", (Muito bem,l."~c: deste do B:'aslÍ S, A., ~m Fortaleza du. A~rictlitura de Mina,l, CClU a ~Ante o exposto, o umco reCUrEo que '~~; p~raque amparem est,a Justa )1retcn- ANCAR,' e elel,na'spactuantes para a n;sl'€sta. é o .rle ag-~ar,daJ' que se dlg'- O SR, CARLOS DE ALBUQUER-w: çao ia qu~.a sua I'labl\lclade d::pen- c~'Í8ç;ÍO e ~!Jstalo~ilt dn Colônia Agrl- n. o EXEcu,tn,o em.al.. no:,as Mensa·t de u:~ uçao cOl!.1ungada des'cus ,ms- cola "pnõto" naquele município, ~~ns, ~D~r:lt,1l1c10.allt{)J}zacllo , do. Con- QUE,P;,' tltuH;OCS em >lcol'do, com o GOl'crno 1:: êstc SI', Presidente, o nt~lo que, gl es.,<o V_In ü.. ll1staiaçr,0 de orguos dn , (Pc.lra, uma c,rnunieação) _ S.",r..· nlll1elrO c a Pl'efelturo ele Montes ' '0 ,,;' • ,Just,ça d.o T. abalho,l" cl' , com, a b..ncodn ele Y_nas (la, meu 8r,bl'e ~sse a>pecto ve'lho ))rote..~'ar Pl'esldcnte. nesta data, há 18 anos,t MOS, I Partldo, ora fuzemos ao Governo, CO:111'a a omissão do' F'{)der Execut·~o dOIS pelotõcs ele cava!aria dn Policia;, Niio há dÚ\'ida" SI', PJ'2sidente, de i "''>11:110 bem). porquanto, a última Mel1Sa"em d~t~ ~1i1ita:', postado um, e:n volta dest,\l',' (jue, tai como vem scndo i~;to no i • , do ano ele 1953, .. Ciunura e outro em tórno elo Senador Ce:ll,i, em Pel'namiJuco e n.1 Blllha'l' O SR, YUI.ISHIGUE TAMURA: Xão sô o gJ'ande nÚ:l1ero ele ))1'oje- Fedcral - consumaram dc fOl'lna v'zr-

a crifl\,io r msta13ção ele um~ Coló- r; "" t "', .-,). tos malDgrados, como lambem f'1tO. dndelramcnte macluavéltca, o famos~:' %lia Agl'lcoLl "Pilóto" n3 MU111Cll110 de, l~c a,s"!lut~ c co:n.l"I'CCtr.~~~,: ,._ re.s outro5 da maiOr l'clev:lUcia, cstão 201:)e de Estado ele 10 de no"embro., !-IIcme' C'aros Cjue é a l11ctró:1O!e na \ I?l, PI.sIden,e, de,eJ~ c"n....'h~l,ll _ a. cvlelenclrtr da neceSSidade de ser Refiro-me il clata, nfw por que a de.r ';,IC,1 cio ! <Jl:~ol1o em ~l!l1ns, \'!:'á I n,:' C~I;1 as 1l1.leult~l~ ele 'plt,slelln aumentado o r.úmero cle orr,a,1ismos seje Ílbenta no cnlendál'1O histÓ1'tC\1i ['pro,,:' t,[r l:J:ll1de:r.cntc' a tCld" um~ t W<l.ceslau, Est,]rto de RiO Pallio, I 1111~~doJ'cs alt JLlS~JÇo, trabalh;st.~, elo Brasll, seniio pOl' que não pod'2níi ~xtell'a zona elc p3pulaçiio ..e111"Jr~ G, e~, BA,ta~t~nssu. Est,1do de,_ "l,lto I Deeldl(lmncllte, não, ,)ode a .iust:ça a!J:'~o:'-~e dos fastos pohtlCOS naClO'

f' em dU:J e ')êlmancn:c II,lO com a G1ü~SO. em,J.nl1aelol; que cst~o l:a Icomum, dctaela. cle llhlHiplos ran,Q<5 e na1s coma das mais nef.1sL1S e ltfron., 'hcstl!lCl.Ke elo mc.c nmlJ:cnrc, 0\ 'laLrwC!ca b:1tlllna elu Illoclucao <IrIa\l\'ldaclfs, ~tenciCr sall~Lltôllrtmente tosns a éste p.lis,,- êxod8 cons,antc dos hablLllltcs dn- \ a,.roz, de.s.. mUlUcljllOS Sltu,ldcs na ao tl'aballwdllr, , .. _ ,f !fIu~la e; tcnS~1 renl~~o. fll1i que dc- mcsnla regl'lU CCon01111ca. l~nl :lquel~i A esse l'esp::-Ho, d"scio C:'xcn1t?lific~1' U.:l gl'al1CtC ül'gao ctn Imprensa. bl'2L-I'" mal1:l~ ac São Pa~lo, em llIlJtnl,n.l-i c cu~'o oiem mar~,em elo RIO Pa":lll:l, curn o c~so ciOs nwnlcip,os pcrnam-[ ~ll\:la; CJl,e hOJe lldp:'a o Chamado mo·i' velS fll.'s de rctil'üntes. l's')etaculo: ~el'\'t,"ns peios \1ortos T:bnl(a c Xv ~)UCOIl()S dc MOlenos e J ..boatão, Sl. .11L~noO IC2a;I~~a, Elccbra que os gOl'i' que tanto Gll1unm os nossos toros cln cc, Nu\ im b: o ~\ aitUla d,] Iml1.\ Ler- cl1.ldes na zona ll1dustrial do Est:1do ,pe."_Clos ,.ele 19,3, sno os ~olpIstas ele! l}~:s culto e tá .1 C'inmitr cios P~clc-! '''\'lnl c,n. E, l' , S~: oc\\br\ll:l, e \\SS~5' d{l[ados caelo, um cle uma Ul1lca var.\. I~D'), 1\ao. s'el sc ]lar amor a S1l11etl'I.\

[, l'CS núblic'o~ medlda.s tl:'!lentc.s e tl=~OS pCln Ag.encHl do, Banco do onde se- ,pl'OCCSSaln c .1Ulg:.1.1n 111atc- Ol-l np('~o a verdade, pJdel'la1110S dizer, Cnél'~lCc1S ]Jnt:1. a fixação do homem l3:'üSll. com secle om Fl'eslelenlc \Vcn- 1'.~,S ele. direito e.Yl1, )Jenal, eleitol'ai e q~lC os p:'ctcnscs golpeados de 1955I, ao ~ol(), uH'lhorando-l11es o padl'iio C'sl:1u. clmgatc

cl·.:1mentecnu,s:1,s l"abll1i:!stas sa~ ,OS ~01PI7t::s ele 1937,.'\. 1'el'dade lU,

I ele \ Hla, O Sr. Presldentc ela ANCAR Com cfO'to só '1\ B lo' "'. I A aU.ellc:a ele Justle" cspecla.:zael~l,CO ..Cllso, ]lO.e1,l. e que L\lece auto!'!-- tem ot2ndendo '\ esta. sOhCltaçClo dll"l"nm c~i'?lea' el~ 20 ~n~l"'Lssn ,1.0, ,'cm pl'Ol'ocanclo tuna SItuação e:1ln- dade, a Imula gente que hOJe fala em, opo;'tu;lld<1C:c dc 1;..est:11: merec:ldo; e sai;·;' ele 5'~';;4, 50 nul sac~~e~~ Ià'~ ~n,~o".l p~ra os Y'.J1Jalhadores daquela le'!,ah~8dl' e cm elel,no~racifl p,ml de­

assmalaGos sCI".iços Aquela reg\;lO 5455, e esperam colher mais dc 100 7;0l,n, I~?l~ o UCLlIH:I1o ele Serl'lçOS IIU fCl'~11 umn :cse 'pleClsal;:ente opostainfe'teitaela pela ag;rcs;vldade elo l1\í1 sacas na dc 5556 em teIT'IS "1'- UlUen ,ala ela JllstlÇ,: comum. eXIS- a~t\" a que os l'e\ou 11 pIatlea de atomeio físico; a ACAR mmen'a parou ~cndaelas à ela de Vlal'llo S:ld 'P;u- ~ente e meada m~111cIPIO, toma eOI1· (~1 qllrt) i\llldrt estnmos bem lembr<ldoslU) Suas nallzações naS Íl'ontell'as da lo-Mato Gro' - ~eqllentemente Cll~pCllcl.oso e lento o ~s.a mesma gente, repito, hOJe vesteá' d l' b' t d SSO, Julgamento das causas, la1sas roupagens pal'll se l'\[)l'CSentlll'1 eE\ o po 19ono. o Je un. o que os l Congl atulo-me, tambem, com o A lon"a dcmor" t.ramforma o tI'~- à N,IÇão como democntas como' con

sel'vlços. no setor em aj1I:ec~, dcvem Ilustre PreSldent.e do Banco dD Bri!- I bnlhadD; em présa fáel! ele acõI elos tiI;lelonallstns como Inin{" <l d s·ler executados pela AssoelaçllO Nor- Sll, SI', Artlmr Santos, que acaba de I desumunos e contrát!os aos seus p1'O- luçõe:; cxtrn-~~g-als. . IrE s (1., ,,0-

S~y.ta-f.ejr:t ,11 DIÁRIO DO CONCRE'SSO NACIOfllAL (Sêção I)' Novembro de 1955 8Zi!,3

o SR. FROTA AGUIAR:SI', Presidente, peço a pfll~ l'I'a

oi'dem .•

o SR, PRESIDENTE:Tfm a pnlnvra o nobre Dcp,utada,

(l SR, FROTA AGUIAR:(Lé n, Beguinte qucstâo de ordeno

Sl', PI'eSldel1te, o Pl'esidente Café Fi­:))0, ap'.:lJal' d,~ filiado aOPartldo So­CIal pro~'e05Sista, jamais teve, lideI'lió'.sl.a Cnmara que I'epresentusse oppusamento de seu B'ovérno~ CasovIrgcm em IlOSSa hi.otól'ia legiSlativa" allsellCla d~ líder do ~ovêrno lIoParlamento, A maioria se~)prc 11Cn'OUapOlO ao substituto do P1'csid,cn~~"nr~a.s, embo\'a a minoria ás vezes o;-lp01aSfiC.

O .SR.PRESIDENTE - Qual a(,:les;ao ct.c orC:el11 qlle V, Ex," ofe­: e~e.

Já declarei da tribuna desta cámu- ~iJ1lc.I1to,' tem o dever de defender ' Pode ser acoímaelo de lnconstitU-1 cDlltrõle IigDl'OliO QU~stão da. lju;,lidadeIa, em meu discurso de pcsso, que "à=tcrminada pclítlca", cíonal, elc VIsar a criação de algum e cotações do café, de 5;);"'2 " .,m"ll'~(':llpl'e combati o G':lVérllo do SI', Oe-, Perguntaria. SI', Presidente, se a emprêgo, um projeto que: ao par deI o mercado numa Intranquihdaác CJ111­blio Var"as, Rcafirmo esta posição determinada pnlíttca, a que se retere dar ao Brnsíl um érgüo permanente, pleta, que tem detcrnunado \la:xase reitero que não a adoteí por ques- o dísposítivc regimental, se confunde que está faltando ao sistema esta- Continuas, queda das expcrtacoes e1",opelisoal, mas, sobretudo e prínci- cDm. o pensamento político do atual tfstico nacional, procura, em um cios desmoralização do mercado Nt'J ~Ópulmente, não pelo que S, Ex." f,;z de p:'csldente da Repúbllca, o qual, ao SNS artigos, garantir a permanêncía se impôsm medicas que caibam (,~sa.

mnu para o pais, senão pejo que S, comunicar a sua posse nos srs. Depu- de duas centenas de servidores que I Irauce, corno, igunlmente, é indisp<ll­Ex_" deixou C:e fazer de bom, O sr, ta dos, recebeu verdadeira consagra- contam 5, fO e 15 anos de, serviços e sáver que o BaucJ do Brasil estendaG'2tillio Vargas, após o golpe de 37, çâo, nunca tiveram a SUa situação defi-' o financiamento aos cares vdesta Ea­eni<;!xou nas mãos os maiores, os mais Em COl1clusão:, existe, SI', Presldcn- 21ida? "ira, financiamento assegurarío fCDSr.bsolutos poderes que qualquer homem te, junto à Mesa, qualquer comuníca- Não sann eu, um membro da Co- porca dores , O Bcnco do Brasí) rcs­'cio E8tado ,innlnísposSulu em qualquer Icaoría MalOria, decíamndc Que o 'seu mi~são de Con>;tituiçàoc Justiça, que tríngíu de tal modo êsse rtnancm­pais e em qua'cuer época da história .. líder representa de agora e,~, diante vma apressntar aos meus pares um mente, qUe préscntemE11to apenas am­Era a oportunidade para, S, Ex." exe- o pensamento do govêrno Carlos Luz? projeto inconstitucional. E mesmo PUI'U as ítrmas comissárias d,entl'o docutar as prctundas, as substanciais Esta minha indagação se justlfica qus por um lapso tal viesse a aC011- seu limite cadastral, coisa que, lJuil~:J.modí íicaeões de (lUe o Pais necessita- porque ensejava um apelo nesta Casa tecer, não caberia ao Sr. Secretário roí obadecída. Há restriçâo quase' que'va c necessita arnda: entretanto S, ao govêrno por intermédio de seu Geral do C ,N ,E, emitir os conceitos intencional no senttdo de dificultarEx," não realizou aquela obra quc' po- ííder. (Muito I>env. que emitiu, na úJtima reunião da.J, as compras de café no exterior, od!a realíznr e para a qual possuía a O SH, PRESIDENTE -A questão E,C"" elassíríean..o o projeto de m- que dIfiCUlta não só a ~:ll'ta;ãoJOl'G[\ c o poder indispensáveis. p01'_ de ordEm do nobl'cDeputadoestá ccnsnrucionai, ames mes!!Jo do pro- como o projino prcdutor ,(:::'2, para isso, Jaltal'rm-lhedlre:I'JZ mais .do que respondída pela vida da ndunciamento das ,Conllsso:es Tecmcas O SR. HERBERT LEVY - Perrc!_",,'!u:'a e oll1a:spel1~,'\vel amor ao C" "" "i' <' " . esta Casa, Deixo consignado esta , ' . " , ~ ,Brf\sil, <u,na, a • ", maior a, bem<~<ssmI. a nu- fato, SI', Pl'csidente e SI'S' Deputados, tamente, A1Ja~:" como, e do, conneci-

O Sr A' vn b Q' , '\ .,011a c os, ~emalS pnrtldos, tem u- vendo' no mesmo um atentado c:lntl'a\ mente de, V, Ex,', que e da zonn alta-,, lY ,om o - ucirnm (1.1 deres c sublídcres ,'mentc produtoru s 1'0 o e -

l1:'lO queirarn, foi o maior dos Presí- , ,'_ , a sooe!'anla do, Poder Legíslatívo. "~ < " o ,~cç s n:",c,"n-e:entes co Bl'1.sil. _' ~,SR. YROIA A<:iU1AR -: Qucr atentado este qU'2 merece a rnnis ve- se,qUellCl,a dc,.s,~ ~ol~tlC[\, nos Co,1o.O.S

O SR Ci\RLOS ALBUQUERQUE ,dlz_l,ent~o, que. nuo ha lhllhWna emente rcpulsa de todos os membros PJ(}dutOlCS, estao oa,xando p~m'paSSd_ ' ,,' á' "n' - ~ _ comumcaça.o do llder da malol'l..9. de desta Casa, com a queda, r;os pOHOS, lW momento

e V, Ex, est inflül,.ll1do o Re"i que, dc hOJc em diante, representa o em que a p'osl:;ao cstatístlca do pnJ\:to1I1 nto

r, , ' '. ' ,pemall1cl1to do atual govêl'l1o? em vez de justi11ca1' qualquer bai~:a

OS: AI Y Pllorl~bo - V, Ex, aflr- I O SR. PHESIDENTE _ Nunc~ O SR. PRESIDEl:TE: clon,s de conhecimentas ,c aos lazeu-ma COIsao quc llao cOl'rcspondcl11 à! llOUI'l'l. , Tem a palavra o SI', HerbcI't Levy, deiros, pela lei em vlo'or 'l'c:111dade, " ..,' O SR. FROTA,AaUIAR - Era o COltlO lideI' da minoria, ' .. _ '. -,~' ,

O SR. CARLOS ALBUQUEHQUt. que dcsejnva sab~r, Obl'ig'ado a V, " O Sr, DI.O,ISH COlt~s - U.na C1S- Estou dll\,~nd.o Cj\.~c, COmGatl politi- Ex," SI', Presidente, Ul1uito bem). . QU~l'O p,l'eve,nu' que conc,edo a pala-I crrusa.s "7 b.a nm, no Po:'to d~ Santo.s,C:lmcnte o SI', Getullo Val'ga.s, Sus- ' , . , "rfl. a S, Ex," como I1del' c!,a minoria, da cxpor,rrçao d~ que fala V, Ex,", temlento minha pJsição id'2ológic~, Eu O SR, AUREO MELO: porquc há uma inscrição do Sl', Depu- sido justarr:.cnte esta: a falta elefl-o combati menos pelo que S: Ex," fêz ta do Cid, Carvalho que deveria ter nanClam-:lltD ao comercio (lo café,cie mau do, que pelo que deixou de ia- Manda à Mcsa o seguinte: Sr. pre- prcfer€nCla, Entl'et:mto, V, Ex," t~m O Sr. J060 Menezcs - Nessa ques-;.21' de. bom, 9 Sr. Getúllo Vargas sidente e SI'S, Dê'putados _ Pelo B;)- a palavra, tão ,dc, classificrrçf:o de p;'odutos ~x-1C'~'e toda a lorça, todo o podcr nas letim de Comunicações n.o 172, ae paytal'el5 V, ,Ex,3 cem. InteIra l'al;,~O,maos para concretizar as rel'orm~s 2B-1lJ-55, do Instituto Brasilei1'a de O SR, HERBERT LeVY: Nos l11~Slllos na Amazol1la ja per,:,e-wb8tanciais de qu'~ necessitava e ne. Geografia e Estatfstica, pág, 6 tO,mei _ mos o mercado da raiz dc tlmbo, e,C05tiita êste Pais e, no entanto falh:lU conhebmellto de Cjlle a Junta E::c, ::Vluito obrigado a V, Ex,., SI', Pl'e- ioto porque se misturava aquEb raIZi1 sua missão 11istórica. 5, Ex,", por eutiva, Central do Conselho NflClOnl1J sldentc, Foi llessa qualidade Que soli. com ou~:'o produto infcriar:, Acor:~e-ê,te ou pOl' aquslc moti.vo, que ,não de Estatlstica,em reunião realizad'l citei a palavra, c~u entao Que o. Produto 11ltCU ces-posso analisar nu momento, não re~- em 21-1Q-55, apreciou o expediente moraliz.'ldO" e assml perdemos o mel'-llZOl1 aquBo quc podia c devia tel'rea- enviado p~lo SI', Ministro da Justiça, O SR. PRESIDENTE: cada, P;'e~l.Sal11osp;'eparal'-nos p~ra11:'nC:o, , no qual S, Ex'," solicita o parecer do 11 indústria doas libras, O probl<~l~ut

Entret~ql1~J, o 10 de ,nOVetnbl'O aJ LB,G,E, sobl'e o projeto n,O 6GB-55, T '", concemente ao café que V, Ex," ioca,está no caJoendárlO polftico, Não era de minha autoria, publicado no Diá- em a palavra o 110,br:! Doputado, deve ser ,estudado com relação a n:>5-,:I,IM.o quc a data passasse desaperce- rio da Congresso, pág, 7,057 de 20 de I'sa mdústl'ia de flbras. porque, parablda, quando tantos falsos demócratas setemb:'o de 1955, Aliás, desconheço O SR HERBERT LEVY o ano, o Pará e o Ama~ol1as osüode hOJe foram os autores daquele gol- a l'azão, dc ·taipec.ldoc,o SI', Minfstro, ,; ", em c;:màições d2 começllr a expGrtar.pe ,fe ,lncrJv~1 mallcia, de requint:lda assim pre~ocem:."nte, , (Como lider da minoria) Não 1'oi1l'111S,, para. enc~ntrar pf;1'feita rccepêí-~e;,!dla',d~ lnexc~jvel habilidade ae Pois bem, SI', Presidel1te e Senhores revIsto peta ol'Cldor) SI', Pl'eMlente, é; v.dace nos melcadas, !,leclsamos, d~.s­(lk"lst~RI, ce enganar,' e de t..tdibrial' Deputados. grave a pos1ção do nosso prinClpa,I/ de Já, CUIdar. de elas,~lf1car as flb,l'aS,a Nnça04 (MUltO bem), ' , O Secl'€'tário Geral do C,N,E" diz produto de expol'taçao -o cafe, Re- Quanto 110 fmanclamento, ti mal ge-

'in I gistram-se taxas vlolentas e dlál'ia.s ral no Bras!! Imagll1e V Ex,", que,~~~ ~ ~~:;f~;~iâo ;eol~s~~~~;,ol~~, J~~~: no mercaelo. sem ,1ustiflcalm mai<il'!se um grande Estado como Siío Paulo,1110 é criar cargos elll, serviço já e:cis- senão a tornecida por dois fatos, am- luta cam essa dlficulcl,arle par,a tll1~n­

pcla tentes, o que é vedado pelo artig'o 67, bos gral'es, para 0.1 quaJ.s desejo cüa- 'Clamento, Embora tE'!lJla para o seupal'á;;rafo 2,0, da Constituição. llllU' a atenção do Oovemo, Um, é a prlllc1pal Pl;Oduto -, o café - I1ÓS

SI', Presidente, SI'S Deputados. generalização da fra.ude, que consi.ste out;os, q,a extrcmo Norte e do Nor-Sómente a má fê ou ° Interesse em remeter ca.fés de qualldade para eles ,e, na'J contamos com hn~l1eíll­

preconeebido de deslnoralizar esta portos de onde habituaimente são ex- mento de especle alguma. pal'a qUll!­Casa lel'Miam alguém aesposill' as portados cafél> ínferiores, a f!mde quer produto qUI' se queira el!pol'tal',idéias do Secl'etál'lo ~ral. cJ.o C,N,E. registrá-los elll bases muilo interiores VIvemos completamente abanclonados,, Quem 1<:'1'0 projeto, queni ler a JUS- ao seu valor l'eal vendendo'"se em c.m- Exportamos em vil'tude de noos.o tra­

tlflCatll'a. do mesmo, vel'á qlle os obje- sequêncJa soma conslderavei de cam- balhrl. den:lssa fibra e de nossa fôr~,~tívos po\' ,mim visados foram apenas biais no inercado livre e fora da taxa de \'ont!lde po\'qu~ não reccbemoso dc dar ao Brasl! Wll Ol'g:wismo per- OfiCIai eatabeiccid.a pelo Banco do COop'.:ir~Gao de, especle al:;nma do Go­manente eaca.:'l'ell'ado da execução Bl'l\Síl, A outra razão para esta ins. 1vérl1fJ Federal, Jl,fJ.stcr se faz llmadas cOll1ple~:as. tal'e!',.,s cel1sit9:rlas, tabllida,de do mercadO", que vem cau_,IICgiSbÇãO d,e ordem g'eral,no sel1tid,o,salvaguardando entret~l1«) os direitos sando à economia do país danos il're- não só de, acobel'tar o cafe, pD1,~ naodos alUais sel'vidores do Serviço Na- pa,ráveis, _é o f~to de qUe o Ba~co do devemos flcar pl:esos à 11l0nOc~I,turfl.clOllal de Recensea."nellto, alguns dos BI~sil nao esta àa~ldo ,aos clIles da mas ~c::los ,.05 PIO?ut?S ~ue sel,;,lremquaIs \'~m pl'estando seus servieos aosafla em cur,\() o fmanelame!lto I1m- de ba~e pa. a a expottaç,lo naCIOnal.rcferid.o órgão desde 1940, sEm' qual- pio que a ,leI assegura aooS pDI'tadores ,0::iR HE,:BERT L~ - Multoquer interrupção em suas atIvidades de "conheClInentos, l)'Iato BO Bpnt!' dI' V 'El;, 'e des~raçad'Ullente n:" d ' • ' O SR., HERBERT LEVY - Mll:tO

" '1' , " <o ~osam as SI', PreSlaentc c Sr.s, Deputados, a Os c~.fes do Sul de Mina~, por exctl1-gmantlas -estutuJdas ,:~r leIS a todooS fl'aude se revela POl' cifras Jáeei5 de pIo. llotól'ial1lcnff da mais alt.a quall­os quc tl'ubalha:ll, Nao cno ca~g\)s analls· ... Habltu~lmente o Pórto d.e dade, estrÍCamente moles, estão sendon:~let~q,Umento venc1!nentos, no seu Santos eXPOl:t~ cel'ca dp 3 vêzes n!ais enviado8 para POl'tos de Angm dos

O SR FROTA AGUIAR -Estou p A' d _, , do que o Polto do RIO de JaneIro, íWs e Rlo dc Jam.Jro faturados al;\'illltlll1do uma questão de ordem " ,ll1 a na Sessao da ult:ma sexta- Pois bem, no mês passado essasquan- 'll'eço ele cal'é-R;o em' bascs [JlUil~:>l', ,Pl'esidellce,' bas,eado nos Al'to, 83 fella, o 11?bre l!(lel' do P,S,B, Depu- tidlUies praticamente se iguala1'a111, inferioras O que 'determ'na uma bnf-l l.l do R'.:igllll€nlo, ~1do Rog,e Ferr~ll'a, encanuni1Du ju- Aquêl.e \)orto exportou tanto qU:ll1tD xa que o'?OdE' a~inglr "'té' 15 dó!a;'cs

O SE. PRESIDENTE _ PcrfcJta- ,CI~,SO tlabalhoa Mesa .desta Casa, o do RIO de JaneIro" ParalJe ter por 8ilca do produto, A cOllseqüênciamente, plOV.1l1G.O que os, fUnCIO\1arlos do S, Ull1.a idela de como, em consequência de.sa prática éque o importadar ame­

N ,R, sao beneficmdos"pela lei 2,284 dessa a;lOl11aliac qessa 'fraude, os rieanoestátendo, (lia adia, ofert,lls0, 1"~" PRESIDENTE - Agora, SI' Esse deputad.o Pod~la testemunhal' prapl'letal'ios de cafe, os portadores mais baixas em dólarcs: Não' <:Ol1sC­

Plesl:lcntc, por Impcdlment,o OCllSIO- para a Casa, a a,ngu~tI.n,R Incerteza de conhecImentos cstão tratando doe l1.ue expllcaçilo para. o fato E' então~"J, ac~ba à.e, (lssumil' á presldénclll C

do t~nflor dos funcionarlOs do ~,N,:R" cuidQJ"dos seus lllterêsses, basta di- desilltel'eS5a-se de ccmprar' porqu~

(1f. RepubIícao SI', 0'11'105 Luz, pl'OI'- e, /lO l'erem "pOSSíveis ,punlço~ por zer que até o' dIa 9 dêste mês \11\- perdeu 11 conlitlnça num ;odut.o uemm:mte flgUl'a polltlca do P, S,D. ~~n~e dos ,dill~entcs ,des~e orgao Só~ vIam Bldo embarcados Com clestlno • inexplieávelrIlE~lte lhe é POfel'ccid2 IIS~bcmos todos que II malorl d ,POI teIem ploculado S, Ex, Santos 124 mIl sacas -, e Santos e o pl'e~os multo bl\lxo dos fixados para

C...mara Eslá ~ob a dIreção do ap nr: para que da _LI'lbunll .desta qll.lnal'u maior, porto de exportação, de café fi exportaçüo, Como I'esuitado disso,lJc\o 'SOCIal Democrático, cUJo Hder i:~:lal~: o nao cumplimento du el- do ~RS!~ - e epm d~stl1io !lO' RIO desmoraliza-se o café brllsileü'o. re-rm nome da aludida maioria ]>arJa- Pro~se" d S .' de J lellO 170 :n,1 sae~s" ',traem-se os ünportadorese dcosprcst!-1)Jt;ntr,r, n<J8 !.ermos do art, 13 do Re- O" ut~d,I"\..lj ~ r, P.esidcnte ~,irs, Ol'n, Sr, ~reslde~te, e ,madmlsslvel, gía-~eo Govêrno bl'asllelro, ao peflmí-

,p os, n ago de VV, EEx'.' , ~,J ~~z:iGtraçM ~.~ 6~tn 11m tu, em pl~por~,õese~Cllnd,,!osas, \lIna

83!l4 Si}xta-feira 11 DlARIO DO CONGRESSO NACIONAL: (Seção Ir Novembro Cle 1955

'frude aínadmíssível: por úl Imo, caem certas para o fmanciamento da atualnossas exsor.ações, sacr.ncando-se II safra do produto.econcuna do Pais. O Sr. Colombo de Souza - Se fôr

Esta a situação para a qual es"m pelo fmanciamento, estou de acôrdop~dlilú:;) a atenção e providências do "em V, Excta , ,Gov.!l"110 Fe:;eraJ. O SR, HERBERT LEVY - Para

O SI' Od,lon Braga - Conhecedor 'lue isso aconteça. e necessano, comoprofundo que e, não só no que se re- salíentou 0- Deputado Divonçír oõrtes.Inrlona cem o prohlerna tio cafe mas. que os nnauciamentos sejam feitos,igua:l'tlente, cem o do câm bío, pode- não na base do Inuíte cadastral deria V. Excia esclarecer se essa ex- armas, mas, na do produto, quantia\"'rt,acac de carés tmos. a tipos nai- certa determinada pela ler, por sacaXOS, não trel por tmahdado acumu- de café, e não num Ijrmte de créditolar no estrangeiro a diferença. o qU2 pôsto à disposiçân da fuma ínteres­representar-a grave e pesada evasão sada.de divisas . Nâo SErá êste o motivo? O Sr. Bruzzi Mel1donca - Nobre

O SR HERBERT LEVY - E' pre- Deputado, eu estava ,proéura11do ligarcisameute esse o motivoque leva os o discurso de àquele outro a que seexoortadores a subjaturarem o café, reportou há pouco e do qual estoudetxando assim recursos disponivels do Iembrado , Parece-me que a soluçãoou Jaco, que vendem à taxa do mer- preconizada por V, EXCla, naquelacado livre, ao Invés da taxa de, Cr$ ocasião era que uma parted a safra31,QO, fixado' para o café, Importada tôsse vendida ao câmbio

O SI', ODILON BRAGA - NestE' oficial, e 'a outra no mercado livre,caso: poderia o nobre colega exphcar argumento: embora ISSO pudesse evitarmelhor a aí'irruação que acabou de Nobre Deputado, desejaria opôr umfazer. segunr'o a qual essa atItude es- a fraude, que reatmen.s exjste, é pon­tcva tevanso l) Importador amenearu: derávcl e nos sangra em divisas, pro­a uma posíção de perplexrdade? piorando grandes lucros aos exporta­ouan a num me parece que o café, dOrES a medida: ao mesmo tempo,ao chegar ao Estados Urndos, é pago por outro lado. poderij, escassear nos­pelo seu preço real. Isso, portanto, sas divisas. Uma vez que tosse expor­não pndeá mrtuir própl'lamente no tadoao cãmbm livre. grande parte depreço do cate nossa safra teria desvalorrzaçâo em

O· SR, HERBERT LEVY - Pertel- nossa carteira e serra menor a entraciatamente Esclareco a V, Excla. E' de idvisas correspondentes à exportac­que lima parte dessa difer-ença e a[1'1- çáo do café o que il'la sacnf]car erp d3. em dólares e rE'alizada· em cru- ,alvez alllqmlar o comércIO Importadorzeiros, n''-'s a outra parte vaI I:>~- e a ll.lelústria, que importa matérIanefidar o Importador, que pass" a pl'lma e maquinána para poder '11m­pagar pre~o mai baIxo, E OC01'1 e e cionar.qUE' o ímnortador, em vir,ude da Jll- O SR. HERBERT LEVY - Vos-

,tenslficado da prática dessa traude, sa Excia, faz uma observação dig11atem t'e~ehido constantemente -Dfertas d€' atenção, Em verdade, se houvessea pl'eç(}S mais baixos, E, como sabe mudança da taxa cambIal para parteque vgora no Brasil um preço mim :xenossa exportação. conseqtiênCIa nor­mo dE' exnortacão, ao receber ofer t ." , mal seria que par.-ed o benefiCio vies­anaixo dêsse preço mínimo, atem0l'i- "e em cruzeIros para oexportadol' bra­z" -se e o9ssa a -retraIr-se, não fazendo sll€'lro e parte fICana para o produ­novas cQrnnras. tor no estrangeiro. Responderia a V.

O Sr, Od.ilon Braua - O lucro pa- 15XCla, que essa modlflcaçãQ é ímpe­rece não ser do mipol'tador, mas do ratlVa, PQrque não podemos contmlmrexpol·t8 t1.or. que retÉm a dlf€'ren(';:t no regIme ele fraude Em que viv€moo,fór", do contrôle camb,al, para de e êste e o momento psicológICO para\Ylis v~ler-se dela e vendê-lu no câm lazer, tal modif,cação. porque o equI­bio hvre. líl>rw estatistIco que mdiscutivelln€'llte

O SR, HERBERT LEVY - Eu ja e:uste para o café, que representa quaseesclarecI. a V. Excia, que uma partE 70% das nossas exportaçôes, desd€' quebeneficia o exportador, mas outra par~~ o Banco dD Brasil mantenha os ú­da dife1..'e-nca favol'ec-e o importador. nanelamelltos nos tênnos em que a leIque paga, em virtude dêsse mecanis- lhe impõe, nos assegurará melhoria demo. o preco- inferior ao mínimo es- prE'ço ,em cruzeIros e provàveilnen;etal:'.elecldo no Brasil. .jueda do café em preço-ouro.

O Sr. Colombo de SOllza - Eu de- OS,'. Blllzzi Mendonça - Senhorsejava, que V, Excia, sItuasse o pro- Deputado, a' melhona do preço emhlema d€' ordem particular que vem cruzell'OS vIria beneficiar os exporta­foc!izando o pmbkma, de ordem geral. dores de café, como disse, Temos quee esclarecesse se tudD 18S0 advém ou conVll' que nesses bolos - podemosnão da política do confisco cambIal ilgurar COmQ um bolo os lucros dospois lU parece que, s€, houvesse l'eal- exportadores de café e dos demaIS ex­roent" certa liberdade cambial. não porta'dores - os pnmelros já têm aSUI'C{ll'I9m tôdas essas founas' de se maior fatIa e a illdústna é a maIsfUl't,ar a moeda ao contrôle do Go- sacnlicada nesse bolo; o povo nâovêrno. tem nenhuma tatIa, Mas talvez com

O SR, HERBERT LEVY - Perfõi- a medIda preconizada por Vossa Ex­tamente V, EXCla, se lembrará de que celência a fatIa dos exportadoreshá alguns días tive oport,lUlldaile de vIesse a se alargar mais amda - apedir a 'tenção do G<Jvêl'llo da Ra- Imagem não é minha mas do Depu­uúhhca. para a circunstância de que ta do NogueIra da Gama - e a fatIaõ sistEma cambIal vigente estava im- que cal>e à mdústria, que depende dasnondo a fraude a tôda exportação !lra- ,mportaçôes, desapareceria, seria'lleira, e não sómente à do café, Não anulada, A vida nacional dependelli Q' ''lenor dúvida que se Impõe, da índú'tna também, lt até uma ne­'{]<llll fOlUla de soluçã-o definitiva, mo- cessidade Imperativa da economla na­"Ificar-se o sistema cambial. clOnal, da nossa industl'lalização e

O Sr. Colombo de Souza - Ainda mesmo para que possamos importar'egunda-feira, tive ocasião de tratar as maqumas essenCIaIS à lavoura.'o assunt'o da tnbuna e focalIzei êsse O SR: HERBERT LEVI - Perfei­'1onto de VIsta, Quallto ao apêlo '1U2 tamente. Nào se p.reocupe com aFaz agora, V, Excia, de uma .:loli- SItuação da llldustria na concorrência'ica ele financiamentD, por parte do econômIca, em face da lavom:a e daJ1:tnco do BrasIl, P8;";t ocafê, desejava atIVIdades ruraIS por excelência, por­'l.ie V', Excia. inf<Jrmasse se ° qUE quanto a supenondade da indústria"stã nleitetal1do é ° fmanciamenso nessa concorrência é amda qualquer"ravés da Càrteira de Crédito Agrl- COIsa de marcante, é amda qualquer'ola do Banco do Brasil, ou a Illt,er- COlSa que assmala até mesmo a Sl­>Jenção do Govêrno, adquirind.. 'OalC tuação de desigualdade econômic,t"O mercado, pm-qu€I esta última é ))0- em que tEmo~ VIvido, Uma das ra­litica danosa, zões funda~entais da reforma cam-

O SR. HERBERT LEVY Sem d~- blal, ~r~colllbada pelo Milll~tro WI­"lIh, NãQ sou a favol', de fOIma aI- lhaker e E."atamente:dar maIor apoIO(;uma, da lei, que determinou ba,;eS ,:lo acononlla rUl'J.I, ti econOllUJ, l'es-

ponsãveí pelo fornecimento de cam­pIaIS, li. nm de estimulares a produ­çáo para sairmos dessa quadra dedesequilíbrír, entre as dísponíbihda­ces e as necessidades, desequilíbrloesse que f 01 motivado precisamentepela política dos últimos 30 anos, queencorajou as outras atividades eco­nômícas em detrimento da econoeniarural.

O SI', Bruzzi Mimdonça - Permi­ta-me mais uma vez dívergir deV. Excia. para dizer que nos temos,exatamente durante todo êsse vastoperíodo, preocupado em excesso com aproteção a economia rural. V. Excia.não apontará nenhum Pais que setenha emancipado com base apenasna economia rural, sem procurar pro­teger, concomitantemente, a mdústría,

O SR, HERBERT LEVI - Estaclaro, Não vou debater ccm VossaExcelência êste tema, O que digoe apenas que não podemos vestir umsanto para despir outro; não podemosfortalecer um setor da nossa econo­nua com enrraquecunento de outro.O que se verincou neste periodo roio enlraquecimento sensível da, nossaecononua rUI'aI. Isto está diante dosotnos de tõda a Nação,

O Sr. Noçuetra da Gama - DizV. Excia, que uma das causas daatual cuncuídade em que se encontrao calé é a falta de Imanciamentopelo Banco do Brasil. l\[as V. EXCla,sabe que O Banco do Brasil fhlanolapela Cartell'a Agricola a lavoura docate no penodo da entre-safl"a.

Parece-me que ésse fmanCIamen­to cOl1tmua a ser defendo pela mes­ma CarteIra,

O SR, HERBE'RT LEVI - ASSImmesmo com llluitas rest~ções.

O SI'. NogueIra da Ga.ma. - Ooutro finanroameato, deseJana queV.' Ex,' explicasse qual é, Só po­dena ser o decorrente da LeI núme­ro 1. 506, que estabelece os' preços mI­mcos. Como V. Excia. não Ignora,o SI', Jose Mal'la WhItaker não fIxouo prêço lllmimo para esta safra, Demodo que o Banco do Brasil não estaobngado a realizar esse flllanciamen­to, que e dIretamente feIto ao comer­CIO exportadol".

O SR. HERBERT LEVI - Respon­do a V. Excla, O Banco do BrasIlfixou bases de fmancJalllento amplopara a saira em ClU'SO e estabeleceuas bases por qualIdades de cafe, En­tretanto, em vez de tornar efetIVOésse !manClamento, adnlltmdo-o paramercadonas,e não IJaru fIrmas expor­Ladoras de cafes, esta adotando Cl'l­térios de lImItes cadastrais, que po­sitIvamente, como V. EXCla. nãoIgnora, não permite o flllanciamentoadequado, da mercadona, São éssesos d?is pontos para os quaIS pego aatençao do governo.

O Sr. NogueIra da Ga11lCl - Essasrestriçôes foram estabeleCIdas por 'de­terminação do ex-mimstro Jose MariaWhitaker, que, como V. ExcJa. sane,adotou o programa de amparar ocate de modo mdlreto. As conse­qüênCIas desastrosas que aI estão de­vem coner por tonta da o1'lentacãodo SI', Mimstro WhItaker. -

O SR, HERBEí' LEVI - Perdoeo nobre colega, Não estou pregandoa aquisição de cafés na base de pre­ços mImmos, mas SIm o seu fmancia­mento na base de 80% dos preços domercado, o que está estabeleCIdo comonorma. ,

Na defesa do nosso principal pro­duto, mas sobretudo' na defesa danossa economia ex})ortadora e da mo­ralIzação dDs nossos negÓCIOS de ex­portação, peço a atenção e as provi-dênCIas do govêrno da União 'paraêstes doIS pontos: l'lgoroso controlenos embarques de cafes de melhorqualidade para os portos onde estãosendo registradas l>aix:lS de preçoreais e fmanciamento do Bancb doBrasil, à altura do que se pode es­perar de um financiamento que visatôda Uma safra., sem consideração de

limites cadastrais, mas tendo em vistll.tão semente a mercadoria. '

O S'·. Colombo de Souza - A prá­tica cambial a que V. Excla. se re­tere, comum e mtodos 05 produtos deexportação ...

O SR. HERBERT LEVI '"- Exat;l.­mente.

O, S,'. Colombo de Sou,~a - ••• ~

forma generallzada decorente justa­mente daquele fato a que já. aludi,do connsco integral, bom reterêncíaà exportação do cate e à diferença decãmbío, ainda no ano passado, ende­recei ao Mmlsterro da Fazenda re­querimento de íntormações, a fim decolber elementos mdispensáveis aocombatíla dessa política.

O SR, HERBET LEVI - Concluo,Sr. Presidente, estas considerações,chamado, novamente, a atenção doGoverno e da Câmara dos Deputadospara a necessidade imperativa de me­didas que coíbam a fraude generali­zada na exportação do caré e quetambém se generaliza na exportaçãode outros produtos, Ao mesmo tempo0_ ooverno está na obrigação - s~nao quiser ser acusado de aleamenmà questão de maior unportânera par],a econonna do pais - de propor aesta Casa, em mensagem, o mais de­pressa possível, a mudança do regimecambial, de forma que seja poasíve],nao somente para o cate, mas pa 1'3,todos os produtos de exportação, VEn­del' uma quantia "x", representando0- tipo maIS baixo da mercadon:l,à taxa ofICial, e pernlltllldo-se a eK~portação ofICialmente, sem !raudeG,sem subteriúg1Qs, sem proteclOlUSll10S,de qualSquer POltoS, a venda do i'e­manescente, alem dêsse preço nUnt­mo, pelo mercado lIvre.

São essas as duas prOVIdências quedesta tnblma peço ao Governo lia-República. (MUIto beln; mlll/O bell~.Palmas) •

O SR. PRESIDI:NTE:Passa-se ao grande expediente.Tem a palavra O Sr. Cid Carvalha,

O DEPUTADO SR. CID C.tR­VALHO PROFERE DISCURSOQUE, ENTREGUE A REVISÃODO ORADOR, SERA PUBLIC_'!­DO OPORT~NAMENTE.

O SR. PRESIDENTE:

Està findo o t'clllpo destina,do aoexpedlenle.

VaI-se passar â Ordem ti\) Di3,

Comparecem maIS (loS Srs.:José GuimarãesPereira da Silva.Felix Valois.

Ama,"onas:Jcsué de Souza - PTB.Manuel Barbuda - PTB.Riça Júnior - PTE.

Pará:Gabriel Hermes - PTB.Lameira Blttencourt - PSD.Lopo d'e CastrQ - PSP.Teixeira Gueiros - PSD.Vlrginio Santa Rosa - PSP,

Maranhão:Afonso Matos - PSP (9-1-IJ~6).Antônio Dmo - PSD.Cunlla Machado'- P8D.Renato Archer - PSD.Freitas Diniz,

Piaui:Chagas Rodri~ttes - PTB.Hugo Napoleão - P8D.Marcos Parente - UDN.:Y.[I!tQn Brandão - PSP,Vitorino Correia - P8D.Slgefredo Pacheco - PiSD.

Ceará: 'Adolfo Gentil - PI3D.AlfrEdo Barreira, - UDIr.Colombo de Sousa - P8I?Ernesto SabÓIa - UDN.Leão Sampaio - UDN (1-12-531.Martins R,odriguES - PSD.Meneses Pímentel - PSD,Morejr~ da Rocha - PR,

Rio arande do Norte:Cl'eEO Be~ernt - PSD (!l-l-55).Dja'ma Marinhó - UDN.

8345r: ........---:-Navembro de 1955---...,;;,;-"""=""",,==========,,.-. DIÁRIO 00 CONCRESSO NACIONAl:---: (Seçfio I)'Sexta-feira 11

queil'ltlh"1icar

a SR. PRESlDRNTE:

o SR. PRESIDENTE:

de Assistência de500 000,00.

Nelson JUllntciro

o SR. VIEIRA DE MELLO:

~' EMENDAS

~~ Ministél"lo da Justiça \

Emenda de Redação n,' .•Averbações ordinárias

Minas GeraisOnde se lê:

A discrimmar - Cr$ 112,159,00.Leia-se:

Legião Brasileira de Assistência c:JeRio Pombo, - Cr$ 113.159,00.

Nelson- Monteiro

Ministério da JusilçaEmenda de Redação n,«.•

Averbações extraordmárrasMinas Gerais

Onde se lê:A discnmnar - CIS 5~,OOO,OO,

Leia-se:Legião Brasilerra

Rio>·Pombo - Oz'S

1& tã:() brilhailt:!mente desenvolvida.pelo jovem representante do Mal a­nhão que desceu desta tribuna, aflr­mando-se. evidentemente, um inter-Dl'€té agUdo uo pIDbl':m~ plllítlGQ bm-síleíro. "

Em caloroso e cordial cleoa:e Quehá dias mantive cem o eminente

'cónterrãneo e prezado amigc oepu­tado Aliomar Baleer.õ, numa das es­tações de televisão do RIO de Jane,ro,anunciei ao povo do Distrito Fede­ral que, nnpróprío aquêís amtnentee aquêle Instante à análise de teses[urídioas complexas, corno era a da.maioria absoluta, limitar-me-ra na­qU21a ocasião, a l1g'e:ras~ consid.raçuessôbre o assunto, reservando-me para,perante êste plenaríu, especiahzadoem matéria de tal natureza, t:'3zernossa, formal contestação - que ou­tra não é senão a de meu Partido- à idéia, agora renovada, depois demorta. da rnaiorrn absoluta como cri­térro predonderante para a verrnca­ção da vontade popubr em nossoPais. .

Vou submeter a votos ia seguinte Os que estudam a nossa organiza-redação final, já ímpressa . çào ccnstí ,ucronal, os que ae fam1113-

Redação fmal parcial do Proje' o rizaram c?m os nossos problema- den.? 350. de 1955. que estima a Receita ord,em jur ídrca e, sobretud?, ele ordeme nxa a Despesa da J112,0 para o jurídrco-constituetonal, estão _habitua­exercício financeiro de 1956 - Anexo dos a exegese das nossas leis dentro4, - Poder E'<ecl1tIvo - 4,16 _ Mi- de um cntério de isençâo, de im­nlstério da Justiça e Neactos Inte- parcialidade, que se coloca acima dosríores, ". Imterêsses das competições e, príncr-

palmente, das paixões provocadas pe-a SR. PRESIDENTE: los resulte-dos dos pleitos eleitorais,

Em IB50, vigente ja a atual COllS­Os srs. que aprovam quelrnm ficar tituiçâo da Repúbhca, COr1'1 a esta

como estão (Pansa). tribuna, sendo - o que hoje invoco,Aprovado. pa: a honra mmha - a pruueira voz

Vaí ao Senado. que nela se levantou para protestarc~ntra a impugnacâo que se preteri-

a SR. PRESIDENTE: dl~ fazer a um ple,tc do qual não. . .~aL::a. V!.tCl'lOs0 (' candídutn do meu

O.. Projeto n > 4.844. em regime de i Partido. Sobra-me, portanto, auto­urgencia, fci emendado e dep-nns ele! rrdade para, nesta hora, restabelecerparecer que esta sendo elaborado ncs-: e reviver os argumentos com quete momento. Não posso retini-lo c<a àquele tempo, p:ofligava a ll1lClatl:Ordem do D13, por se achar em regi- va de teses novas e ad. posterioremme de urg êncra. mas vau passar ã na apreciação de r·esultados de pleItosproposição lmediata da Ordem do POlítJC08,

Dia. TIustre contenâneo meu bem co-nhecldo do e:nh,ente Dc,Jli,ado Allo­mal' Bal"EU'o. JUl'lsta e pesqUlzador.

Tem a palavra o Sr. Vlelra c<e (Idvegado nlllltanta no DlStrlto Fe-Mello, conlQ líder da ln~10na. dera], 11033D il~sí6ne cJlega e juriscol1­

sulto. Leapo'do Bra@a. num pe'luelDopLlsculo qU2 publicou. àqu·ela épo­ca, 5'ôr.re a maior:a absoluta, Pl'<J-

(Como LideI' da jWai.:)ria) _ (NlÍo cmou exp!lcar, à luz dos vários sen­joi revisto pelo oradOr) - Sr. Pre- tldcs mterpretatlvoS, os t~"tos cons­sldente e 81'S. Deputados, e seEl- tltUcI011aís que têm Vigldo 110 Brasil apre COln ljesar que aSslstiulOS ao ex- I respeito da ar:nu'açãD de luaiona noscesso de acalol'amento dos ",OS"rrS !)l~!to.s elelior8ls, em n05'S3 Pátna.debates, Tenho, tldo, nesia Oasa Nao pretenderel ocupar a atencão da.desde que para ela Vlm pela pn: Câmara, nesta 110m, para a exaus­melra vez, constante -preocupação em tlVa, conVlncente e inetorquivel ar­e:n que o nivel das nOSEas dlSCUS- gUl1l2ntação com qU3 a,quêle causídi­soes se mantenha naquela altltude co pulvel'lzou as pretensões que emque a Na.~ão necessáriamente recla- 1950, se levantaram contra a iJOSoSma de nos. Tenho-me b~Üldo por do Sr. Getulio Varg:as em nom" doque e.sta tl'llJuna. se alce à altura princípio doa que nito 'havia éle aI­das I'esponsabllidades dos l'epl'esen- cançae!o a maioria absoluta dos vo­tantes do povo, qU'2 nos esp1'elta, 1105 tos populares diretos, na. elelção da­vigia e flscahza, na espectativa de quela época. Não a 1"epis3I'ei. por­que o Parlamento reflita, antes de que êsse opúsculo, essa pequ'c'na mo­mais nada, o seu prôpno grau de nografta é, hoje, do conhecimentocultma, E' em nome desta coerente desta Oasa, e cong"l"ega tôda umalmlla de atlvldade parlamentar que série de fatos, de argumentos e deapelo para. os eminentes colegas, de doutl'mas que não pl'eclSariam sertodos os pal'bdos, nesta Casa, a fim repisados por aqueles que, de boa fé,de que reponlIamos nos deVIdos têr- nesta hOTa, pl'ocuram a sálJia e acer­mos o debate dos problemas POlítICOS tada interpretação de nossos t~xtos

que tanto impressionam e inquietam constitllClOnais. Mas, calou-me noa Nação bl'asilell'a. espí1'1to a afirmação do emmente co-

Relevem-me todos os que, nesta lega e repres'entante da Bama sô­hOl"a, gostanam de ver discutidos e bre a. tl'adlção democrática, que sevotados os assuntos que diretame'. te basea1'1a e .se Íllspü'al'ia no prindpiainteI'essam a setores da opmião lJú- da maiona absoluta, l'ebuscando mes­blica nacional. Mas, neste momen- mo, na sua argumentação tudo quan­to" a~ima. de l~is ~l:gentes, ~omo a to. viess€_ em !ibôno de que na j)ró­propna lei do mquilmato, aCima de prla naçao cUJa cuUul'a JUl'fdica ser­proposições instantes, como a da clas- viu de ülSpiração ao nosso Códlqosüicação do func!onalismo público te- SThpremo de ,891 pedel'-se-ia encoi'I­deral, acima de todos cs projetos que tral.' o fWldamento da maioria abso­concentram e atraem a atenção de luta como processo de aferi-oão dacentenas de mll1}8.1'es de brasilelros, v<llltade popular. - •repou;sa a qu~s~ao. fundame!1tal da Senhores. em um al·tigo magistral,Pl'ÓPl'l~ sobl'evwencla do. !€jl'lllle em Pl1!bItcado domingo passado no "Jar­qu~ VIvemos, .E po~ ISSO eu me llal do Brosil", outro eminente JUl'is­ammo a pro~egUlr._aqU1. em outra 01'- ta: O Professor Baroosa Lima so­dem de conSldera"oes que não aque- bl'lnho teve ensejo. em poucas linhas,

Os 81'S, que aprovamcomo estão (Pausa).

Aprovado.Vai ao Senado,

O SR, PRESIDEN·T.B:

o SR. PRESIDENTE:

VOU submeter a votos a seguinte re­dação, já. impressa.:

Redação final do Projeto número3.876-C-1953. que altera dispositivoda lei do impôsto de renda, instituia tributação aelicional das pessoas ju­rídicas sôbre os luoros em ;'elacão aocapital social e as reservas. e dá ou­tl'as providências,

a SR. PRESIDENTE:

,li'eneira Martins - PSP.Hamilton Prado - PSD.Herbert Levy - UDN. IIvette Vargas - PTB.JOSé Mirag'lilJJ - PSP.João Abdalla - PSD.Lauro Cruz - UDN.Lauro Gomes - PTB.Leonardo Barhierl - PSPLeômdas Cardoso - PTB,Menotti dei Picchia - PTB.Nelson Omegna - PTB,Pacheco Chaves - PSD.Pereira Líma - UDN nO-11-55.Plácido Rocha - PSP, _""Quil'lno Fereira - UDN. "Queiroz FilllO - PDC, ,Ranieri Mazzilli - PSD.Roxo Loureiro - PR,Salles Filho - PSP.Ulisses Guimarães _ PSD

Goiás:Cunha Bastos - UDN.EmlVal Calado - UDN,João d'Abreu - PSP,Nícanor Silva - PSP,Taciano de Mello - PSD.

Mato Grosso:JoSé Fl'agelh - UDN,Philadelpho Garcia - PSD.Ponce de Arruda - PSD. "Saldan.ha Derzi - UDN.

Paraná:Antônio Baby - PTB.Benjamim Mourão - PSDDivollSlr Córtes - PTB.Firmau Neto - PSD,Luiz Tourinho - PSP,Newton Carneiro - UDN.Ostoja Roguskr - UDN.Rafael Rezende _ PSD.

Santa Catarina:Antônio Carlos - UDN,AtillO Fontana - PSD.Hercího Deeke - UDN.JoaqtlIm Ramos - PSD.Jorge Lacerda - UDN.Leoberto Leal - PSD.Waldemar Rupp - UDN.Wanderley Júnior - UDN.

RlO Grande do Sul:Adilio Viana - PTB.Cesar Pl"leto - PTB.Coelho de Souza - PL.F~rnando Ferrari - PTB.Herm'e.<; de Souza - PSD.Li'Ünel Brizzola - PTB.João Fico - PTE.LlIlo Braun - PTB,Raul Pila - PL.Vitor lssler - PTB.

Acre:JOSé Guiomard - P8D.Oscar Passos - PTB.

Amapá:Coaracy Nunes - PSD.

Guaporé: _.~

JOa,qUllU R'llldon - PSP (130),

Não podem ser atendidas pela. Mesaem face do art. 153, § 6.° do Regi­mento Intel'l1o, as seguintes

ORDEM no DIA

o SR. PRESIDENTE:

~ lista de presença acusa o compa­reclmento de 250 81'S, Deputa dos,

Vai-se proceder à votacão da ma­téria constante da Ordem do Dia,

(3 aVi-se proceder à votacã:J da ma,-téria. constante da Ordenl do Dia.

Galvão de MedeirosParaíba:

Drault Emani - PSD.Jandui Carneiro - PSD.José Jattilv - PSD.João Ursulo - UDN.João Agrípino - UDN.Pereira Diniz - PL.Rafael Correía - UDN.. Pernambuco:Amaury Pedrosa - PSD.Armando Monteiro - PSD.lJlas Lins - UDN.José Maciel - PSD.Moury Fernandes - PSD.Oscar Carneiro - PSD. ;Pio Guerra - UDN. .Ulisses Lms - PSD.

Alagoas:José Mana --' UD~.Oceano Oarleial - UDN.Begismundo Andrade - UDN,

Berg'ipe :Walter Franco - UDN.

Bahia:Alaim Melo - PTB.Aloísio de Castro - ·PSD.Augusto Públio - PSD.Dimtas Jú1liol' - UDN.:Hermogenes Princípe. \Hildebrando Góes - PRoJoão Falcão - PTB.Laurmdo Rêgis - PSD.Luna Freire - PDC.Luiz Viana - PL.Manoel Novais - PRoNonato Marques ...:.. PSD •Rafael omcurã - UDN.Raimundo Brito - PRoVieu'a de Melo - PSD.

Espírito Santo:Cícero Alves - PSD.Flo1'iano Rubin - PTB,Lourival de Almeida - PSP.Napoleão Fontenelle - PSD.Ponciano dos Santos - PRP.

Rio de Janeiro:Alberto Tônes - UDN.Aríno de Mattos - PSD.Augusto de Gregório - PTB.Barcelos Feio - PSD.Edilberto de Castro - UDN,Getúllo Moura - PSD.José Pedl'oso - PSD,Mário GUÍlllarães - UDN.Raimundo padllha - UDN.Saturnino Braga - PSD,Tenório Cavalcanti - UDN.

DIStrito Federal:Adauto Cardoso - UDN,Cardoso d!e Meneses - PSD.Chagas FreItas - PSP.Dantoll Coelho - PTB.Geor,ges Galváo - PTB.Luthero Vargas - PTB.Máno Martins - UDN.Sérgio Magalhães - PTB.

Minas Gerais:Afonso Armas - UDN.Bento Goncalves - PRo13ilac Pinto' - UDN.Celso Murta - PSD.Daniel de Carvalho - PRoDilermando CrÍlz - PRoFeliciano Pena - PR,França Campos - PSD.Gabl'iel Passos - UDN.Gerald·;] Mascarenhas - PTB

de jf\neiro de 1956) .Gmlherlllino de Ohveira - PSD.Gustavo Oapanema - PED.Israel PinheÍl'o - PSDJaeder Albergária - P6U.Licur[1;o Lelte - UDN,Maurício de Andrade - PSDMendes de Souza - PTB.Milton Campos - UDN,Nagueira da Gama - PTB,Pinheiro Chagas - PSD.Plinio Ribeiro - PSD.Starling Soares - PSD.Vasconcelos Costa - PSD,

São PauJoa:Al'llaldo Cerdeira - PSP.Artur Audrá - PSP,Batista Ramos - PTB.Brasllio Machado Neto - PED.Campos VergaI - PSP.Castilho Cabral - PTN.Cory Pôrto Fernandes - PSB.Dagoberto Sales - PSD.Emílio Carlos - PTN.

8346 Sexta-feira 11 DIÁRiO DO CONGRESSO NACIONAl. (Seção I) Novembro de 1955

de d-eitar por terra tôda a pretsn- d4;ão, a pureza de origens do nosso I ComIssão, suprimiu - note bem V, Mas, a própria. constituição de 1934,dida vmculaçâo da nossa t ra d-çâo sistema constitucional para encontrar Exa. - suprimiu a referência à sim- quando regula, depois, a vacância dod2mocrát:ca, em matéria de maiona, na constItuição e no sistema vigoran- ples maioria dé votos. Era a contrí- cargo de Presidente da Rej}ública, nacom o s!õtema adotado nos Es'ados te nos Estados ümdos bases para sus- IlUlção que queria dar ao discurso de segunoa parte do período, dísposiçánUn idus da América do Norte. ~entação de um prmcipio de maíorra V. Exa, restahelecrda em projeto de que o n\)-

O Sr. Afonso Arinos - Queria ape- absoluta no BraSIl, e realmente ín- O SR, VIEIRA DE MELO ~ Muito bre Deputado Afonso Arinos fOI re-nas dizer a V, Ex,' que h o artigo do COl'rN' em grosseria que não tem cabt- obrtgado a V. Exa. tutor, estabelece lá a maioria absolu­ex-Deputado Barbosa _LIma, mas me mente li. luz de uma interpretação sa- Tem razân amda uma vez o nobre ta de votos do Congresso para eleí­parece que o que S, Ex,· procurou dia, quer pelo -ureíto comparado, quer Deputado Afonso Armes, quando in- çáo mrllreta do Presidente da Re­salientar, sobretudo, fDI a mcongru- pela pura doutrina, da qual devemos forma que a elaboração constrtucio- pública. Isto quer dizer que o legls­ên~la dos ,resuitados das votações para sei reais e sinceros interpretes. nal de 46 não se estribou em um pro- ianor eonstrtuinte de 34 não toromís­PreSIdente da República nos Estaclos Todos sabem que, se tôsse aplicado jeto que lhe pudesse servir de base, so, como, as vezes, se pretende esta­Unidos da América, dado o SIstema o prmcípio dos dom turnos vigorantes como aconteceu nas anteriores elabo- nerecer , Fel" ao contrárto, claro, ex­especial, que V, E.'{,~ b0111' connece, nos Estados Umdos da América do rações constitucionais: mas- o texto presso, lmp~yante quando suprimiu amediante o qual se processam ali as Norte, a nós beneficiaria êsse síste- da Ccnstrtuicão de 46, sôbre a elei- exigência da maíoria absoluta naeleições presidenciais, Reaimente. na- ma, pois o SI', .Iuscelmo Kubrtschek cão de presidente da Repúbhca, ígno- eieição . direta de Presidente da Re­quele pais, muitas vàzes o candidato estaria, nesta hora, eleito Presidente ra, de fato, o problema da maioria publica, e estabeleceu esta exigênci",que obtem a maioria absclut- dos C'Ü- da Repúbhca por maioria absoluta, Se na -aí'erícâo dos votos populares na na eíeíçao indireta para o mesmoIég.os eleitorais, ISto é, dos votos em não, vejamos: adrrutindn-se que o eleição direta. cargo,segundo turno, não e o canchdato que prmcípio americano pudesse ser lI1VO- O SI', Afonso Arinos - permita- i O Sr. Afonso Alinos - Perrnitéohtém a marorra absoluta dos votos ca do, o SI'. Juarez TávDra traria para me, ainda, V. Exa , Ignora-o de for- V. Exa? .diletos, ou seja, os dados em prímeiro o segundo turno, para o colégio eleí- ma um pouco estranha, porque li O Si/., VIEIRA DE MELO - Comturno, ISSO, porém, pela cn-eunstància torat que elege o preSIdente da Repú- subcomissão cousntucíonet adotou Imenso prazer.de que os colegios eleitorais, corno nlica, apenas ao votos: o Sr. Adhemar uma emenda- e V. Ex," perdoe aqu: O SR, VIEIRA DE MELO - Ov., Ex, a não Ignora, são compostos de Banas, que obteve votarão inferior essas recorôaçôes de um velho pro- ilustre Deputado Aliomar BeleeimCOIll tantos representantes dos estados a êle._ traria 9;; e o 81', .ruscenno fessor a respeito de assunto que f2Z a'~u-me a mesma informação quequantos sejam os deputados mais os KubItschek, 212 votos, conforme está parte do programa do curso - a V. Exa , transmite, nesta hora, li.

'senad0l'es, De forma que, muitas vê- apurado no brilhante artigo do Dou" S'clbcC'miss~,o adotou uma, emenda, se Casa" e da qual, apesar de Consta­zes, essa composição do colégio elei- tor Barb:sa LIma aobrmno , nao me engano: da autoria dos srs. turnte de .946, não me recordava.tora] não corresponde à realidade dos Est.ou, 110 entanto, com o Ilustre De- Mathi!!s, otímpro e, Al,de SampaIo Aliás, tem ela apenas valor nistórlco,'Voios diretos: dai o voto direto se ex- putado AfOllS0 Arinos, que realmente que ínstítuta a. maioria absoluta, de vez que para nós, intérpretea daprinur conferindo a maioria absoluta - e era o que eu pretendia _ de-' Esta emenda foi adotada pela sub- Ormstítuiçao, o que na realidade m­a um candidato que tem, no coiegro rnonstrou nenhuma paridade, nenhu- connsss o, e ~lela teve parecer COIU- teressa e o que está escuto, está ex­eleitoral, outra situação, Esta é, se- 111" semelhança, nenhuma aproxima- p,etende, p1.'blr~acIo no Avulso respec- presso e o que foi votado pela As­gundo penso, Se não estou enganado, ção pode existiJ entrp o sistema' pre- tIvo, O PreSIdente Nereu ~am~s semblela Constüuinte de 1946.a situação dos Estados Ul1ldos da sldenCIai de eleIção direta como o que l1;eocupado com que a, COl1shtUlçao O Sr. Afonso Arinos - Perdoe-meAmenca, que" de fat", em nada se se pratica no BraSil e o sistema que f08se promul~ada no dIa 7 de se- V. Exa, Para não cometer !Unacompara li. nessa. De resto; não CjUGrD se adota nos Estados Ul1\dos da Amé- tembro.- e os ,ConstItull1tes que am" om:,ss1',o, desejaria lembrar que ode forma algun.~ ll1íll'luar a tese que l'lca do Norte. da.. "qUI sobre,nstem daqu,ela Assem" nobre Depmado Flores da Cunha, queV, Ex," tão bnlhantemente vem de- bl~la: lembrnm-se bem ?I~~O.. - sUa" pl'eslde a esta sessão, foi o Relator:fenclendo. "'celto e reconl1eço que o Sr, Presidente, se nDS Estados Uni- plllU.lU _ os deb~tes. taqUlgraflcos 11

0da SUbCOll1lssáo especial que adotou

ploblema ê controvertIdo e e com dos, 01'lgem de nossa, prnnelra Cons- qOlmssao ConstItUCIOnal. Assrm. na o prmcípio estabelecid'o na ell1endagrande prazer que ouco as Iicões de tltUlÇão repuh!lcana, não vamos poder frc~mos sahendo como, nem por, que Matias Olrmp;oV, Ex", ilustre Iider do ,eu PartIdo el~contrar os arg!Unentos com que dar essa emenda 0;Il' adotava ~ !nalor!a O SR. VIEÍRA DE MELOdea~D õ tOhI de COl'te,1 ae de eleva,;;',; sustentaçáo a tese ';[ue nesta !10ra se absoluta, e acerta "ela comlssae com- N- t d d' 'd .par;:tmentar a q...2 V. Ex," habItuou Jl'opõe contra o pleIto de 195&, muito petente, não figura na redação do f ~o e~ ~ud P'trn ~ em UVI a. a ~n­selL~ admiradores nesta Casa. menos as eneontral'eI\10s l1a própria chamado pl'Oieto l'evist.o, Deselo, pois, ollnaça ,e " xa" que para ";1Il1

O SR. VIEIRA DE MELO _ MUltO evolução constitucional braSIleira. Esta acentllar duas coisas; primeiro - fOI s~::upre e e !Un homem. veraz.Casa salle e b d 1 ' ter' sl'do s"'lrl'll1l'cla R refel'e'ncia ex- O S,. Atonso Armos - AgradecIdoobl'lgado a V, Ex,' pela gr,mde oen- ' sa e e so )l'a. que a nossa ~ V El

tileza para com o mode.s"o oradoro que C.onstltuição de 1891, adotando a elei- pressa à ll1.aioria absoluta: seglU1do a '. xCla. ,ora ocupa a tnbuna, re;lcando a f1- ça? dIreta, estlpul?u especialmente a - ter sido ~elotado Dela subcomissão O SR. VIEI'RA DE MELO, - Ape·dalguia C0111 que sempre sabe partlcl- clausula da malOna absoluta para a o princi1)io ela maioria ahsoluta, sen- n~s quero l'n!nstJr em que 'a ll1forma­par dos de))ates nesta éasa. , 'I ele:cao do Pre.sldente da ~epúhlica. do rejeitado de\)ois pela Comissão ~ao t,.az~da a casa, n~sta hora., pela

Na realidade o Ilustre DeputadD. O .lstema ylgOlOU durante toda a Pl'l- Plena sem <me 'entretanto. saibamos llustre Irder da mmona, tem apenas,Afonso AnllOS tem razão, O e111l\1~nt2' melra Repubhca, sem qlle Jamais fôsse como' e porelUe' foi rejeItado, um valor, dlga,lUos, liistõrico, e ilus­DI', Barbosa LIma SOb"ul1lO preten-.I posslvel uma contestaçao, porque era O Sr . .4.101/ 'o Arinos - Aí me pa- tratlvo, porque, na verdade temos ad <) t~xto expresso C"ISt I r 'd d rece aue há equivoco de V. Exa. A ver, im:camente, que o text{) cons·

eu salientar nD magIstral artIgo,' fOI, 1'_'"'1' ,. a _no, nnpl O ,o QXl'''~ncl'a ('e 111",l'Ol'io allsoluta na elei- tltuclonal de 1946 ignOl'ou o "'roblemaa contradlç?o e a I\1congruêncla de se I ,"~IS ad~r ,constltl1ln:e, qU~ ll?,pedla ,~, .1 " " ,.

plOcurar nesta hora fnvocar o e1>0'11- ~ualqueI lI1terpretaçao clllcanlSta a cão- ,ndireta n~o decorre de preceito da malOria, amda que, em vãrIas cu­plo americanJ. onde se a:l.otou unI ~.l.is- ,ps:'5e~ respeito. Entretanto, _a Consti- const:itveTOllgl eXDl'eSSO. Decorre, siln tras passag'êl1S, aludas ex:pl'eSSalllenteJ

tema eleItoral, um sIstema de seleção tu;çao. de 19~4 vIbrou um golpe direto, de preceito da lei complementar que a propóslto de outras matérias, acompletamente dIferente daquele do cc. teno:, clalO nesse ,dlspnsrtlVO, quan- regulou es'a_ eleicão indireta pelo ex:gêncla d'essa maIoria ll,bsoluta paraBrasil, de vez que ê sep3rado all em d9 SUPIUl1l~ da eXIgenCla par~ ~ elei- Congresso Naciona1. E ouem int.rodu- a qualificação de certo "quorum".dOIS tUl'nos, mas cUJa llção nesta hora ~~,o do Plesldente da Re)lubllca a z[u a m0diflra"~0 nessa lei foi o a'J"r- E não precisarei, nesta hora, l'e.enGontra lima aplrcaç8.o sadIa Ilara I~_~~sula da m810rIa absoluta, estabe- t.eante de V, 'Exa , oue. em emendda buscar o text,o constrtucionàl, quequantos defendem o !)rmciIJIO da nIalO- ~c-lldo o sIst..ema de sllnp,ies, _maioria npresentafla ~n ))l'o.il't.o oue vinha o deve e.star presente à mente dos ílllS-

. ae \ otDs o f t I Senado, inqtituiu a obrigatoriedade tres companheiros com a>sento "nesta.na absoluta dU'eta C01110 único pro- ti' 'o' -: ez coo: a mClSao, com ela maioria RJ,soluta do COngTeSso, Casa, mas basta "'erlustrnr o textocesso de essênCIa democní.tica na afe- ~ VlhOI, CO~l tal forca que no pará- ,.nçiiQ da manifestacão da \'ont.ad~ po- ~r afo do, pl:OPI'1." a~tlgO em, qu,e esta- O SR, VTEIP A IJR MELO - V, da Consituicão de 1946 para aUe lá

I - tU o pIerelto Im Exa, se e,<;â referi;,';) naturalmente '" encontre: cOllSignada, em' pelo me-pu ar, De tato, procurou salientaI o 1 t .! ,poe a malOl1a abso- à Rtual situac,áo constitucional bra- 11"S lIlel'a du'zJa' do dISIJ03itivos, ft

PlOfessor Bartüsa LIma C:o ann!1o e U a na elelçao mdn'eta tàela vez quc Y. • "r 1 ~,o Conaleoso fór chamad I slleira, . . propóslto de outras ll1atél'1a,~, a exi-o ez com bn 110, que a malona abso- P 'o 'dO t" "o a e eger o O sr. ,,HOI1r.o Ar1llos _ Perfelt?, gêl1cla expressa da maioria abSo;''\ta,lluta às dVêzes. dIreta num pleIto popu- d~'~~I:~~~o~~r~el~t1abl~';~JU~ndOatvagda O SR, VIEIR,/I, ,DE ~ELO - Am- o que evidencia que o silêllcio doar po e nao, SIgnifICar, dentro de mandato"b n a par e o da 111(' ('ston referll1d~ a de 1934., legislador constitumte, no llar!Jlcular

deternllnado SIstema, a venflcacao . _, • O S AI A o QueIradaqUllo que o nobre Depntado Alron1ar ~ Sr. Afoll,"o Armos - Ao se ela- • 1', onso rl'l1 S - , da eleição du'eta d'o Presiã'ente daBal,eelro afll'lnava Ser da essência do b~lIar a ?.ons:I~U1çto de 46" a C')ml~- entao V, E':a, me desculpar. .' Repúbhca, s;gmflCa que ele quis con-regIme democrátICO. Cita S, Ex,~ que ~~o ,:onstrtu,clO_nal se dIVIdIU em va- O SR, VTF.IR,A DE MELO - OblJ- templar, no particular, o princip:od P , \las '-ubconllsooes C' d ' gado a V, E,w:. , genérico, o I)rincipio COll">lun, o prin~

ez I'~ldentes dos Estados Ul1ldos b'd d 1 L' , a a uma mcum- M~s, e,o:'[\o dlZla" na, Carta ele 1B~1 ciplo vul"ar da maloria stmolesda Aménca do Norte foram eleItos tI ,a e e a oral' o anteprojeto de de.., o dlS\10Sltll'n COllst,ltuclOuaJ em espe- o , •

tendo na eleição dU'eta pODular vota- elnJ..lnado, capItulo da Constituição, cie esiá redl~ido da seguinte manei' O Sr. Flores da C/Pllia _ Permita.ção minoritária, ou melhOJ'- a vota •o porqu~, Eela pnmelra,vez na história ra. me V" Exa, apenas, declara.r queque me habituei a chamar 'de o ll1aÇl~I' ~o) Blasll, a Asselll!'le1a CO!lstituinte a explicação dada pelo nobre Depu-nllnoritáno, aquêle que maIS votos e Jatla 8em que ,tIvesse SIdo antes "O Presidente e o Vice-Presi- tado Afonso A!'Ú10& é integralmenteobtém entre Sell8 competidores, Vai ~Udl1lda:c~e.um proJ2to provel~ellte do dente da ReDúb1ica serão eleitos verdadeira. FUI o relator, na GrandemaIs longe' aponta os d" f o er Executrvo. V. Exa. nao igno- por sUfrá!':io' direto da nação e - t d 't Icasos de H;wes e de H" .."T;' amosos ra que a Assembléia Constr1.ltinte de maioria absoluta de votos". COl11lSSaO Cons ltucional, o capl u oPresidente da Re)lÚblIca...~~~n, elelt,os n debateu o projeto Antõnio Carlos; E l1a de 1934. note a Câmara o "Do Poder Executivo", e essa emen-isto é, nem ao me 1 ' ,malolla que, a Constituição de 90 debateu o contraste flagrante. gl'itante que há da declarando que o Presiã'ente da.pIes uma vez qu~ os ~' ltnalolla sm~- projeto do Govêrno Provisório' e que entre os dois dispositivos: República seria eleito por voto di-can~ em caso~ ex' o S18 ema amen- a Constituinte de 33 debateu' o pro- ret,o e secreto por, maioria absoluta,rea~ente essa sol~~-acOlOnNals, ?OnllPdOld'ta jeto do ~tamal~ati. assim chamado. "A eleicão pI'esideneial far-se-á de fato transitou Dessa Comissão.Haye.s foI eleito te' . a, lea 1 a e, Em 1946, ISto nao se deu. Foi a ])ró- em todo 'o tenitório da Repúbli- Não seI porque, 'se "per fas et per300 mil votos n~ elenld~ °dbtldtO apenas prIa Comissão Constitucional que 'ca. por sufrágio universal, direto, nefas", a ComISsão ou alguêm P01'do ue ~ao u'e a, menos elaborou o anteprojeto e nessa ela- secreto e maioria de votos, cento ela "pifou" a emenda (Riso).

'denq e °Hs;~, competldo~', que, foi Til- boração ° preceito' exIstente !t prln- e vinte dias antes do térlliino do O SR.' VIEIRA 'DE MELO - JIi.COm'100 m/h vlSOon tambem fOI elei~o, cfpio correspondla, talvez sem qual- quadriênio, ou sessenta dlas de- havia aceito a informação do Depu-du'eta d tos a menos na elelçao quer modificação de palavra, a êste pois ele aberta ,a vaga, se esta tado Afonso Arinos, e agora a vejoland UO qU~ seu competrdor, Cleve- da Constituição de 34, a que V. EX8, ocorrer dentro dos dois primel- confh'mada pelo ilustre DeputaaoEstado~ e f?l, depois, PresIdente dos se reporta, Tambêm na Constituinte ros Rnos". Flol'es da Cunha. Como quer queBrasil pZ~ d~~, ng!n~ eonhe?l~o"lio de 46, o projeto primitivo falaVIt em Foi supressa, Jl{ll'!anto a palavra seja., de qualquer forma a iJúorm/t-como árbitro nu~ ~e a partlClpaçáD eleiçã.o por sufrágio direto, secreto e específica, que t!ra "abioluta" para ção tem apB.I1aS valor hiatórico. Nointel'1la I " UI ~ nossas questões em maioria de votos. EntretfU1to a caracterizar a /lxigoêllo!a que agora j}l'Ojeto conatltuciMal n~ fiaUl'lI o

c onaIS. Mas, ll1VOcur-se a tl'a- ComillSão Constitucfonltl. !} ~i~ III pretende.". --~ ~1ape.tl.tl.Vo " que ,~ ~~~e,,~~

Sexta-feira 11 OIARIO DO CONGRESSO NÃClà~,jÁt-' (Seção lY Novembro de 1955 13347

Não sei, pOl'tanto, 81's, Deputados,como se poderia, a esta altlll'a, pensare - o que é pior - afu'mar, pOl'­tular sôbre a base de [IUe o preit'l ce3 de outubro não é concludente, nãoé definitivo, náo pode produzir osseus efeitos legais, jurídicos e cons­titucionais, porque os candidatos el~j­

tos não o foram ~COll1 a ins')tração demetade mais um dos votall~es, no ter­ritório nacional.

Mas há ainda outro n.specto. Vouadlllitir - s6mente para arRUl11er,tar- (lUe fÔ,.se possível ao legislador or­dinário disciplinar essa matél'ia.

Se o Código Eieltoral pudesse, leal­mente. prescrever o sistema atra1iésdo qual se devesse estabelecer o plei­to presidencial no Brasil, ••

O Sr. Odilon Braga - V, Ex.n po­deria ,cita!' até mesmo n iniciativa dopr6p1'io Deputado Afonso Arinoll. noprojeto que apresentou sob a coJiga­çíl.o de legendas.

O SR, VIErRA DE MELOExato.

Mas vou admitir, l!'penas parFI flr­gumentar, repito, que a Constituiçãotivesse deixado ao legislador ordinál'lca tarefa de regular essa matéria.

O: Sr. Odilon Braga - Entretanto, IOU eoletívamente, poderão toma!' mi-o legislador constitumte deixou ue eíativas, propondo reformas con;: .01:­prever uma hipótese dentro do 31ste-, cionaís ou simples projetos para qual­ma, que poderá ocorrer a qual<).ller quer alteração da Oonsütuí ção de 19,:;;momento: - a de haver 10 candída- Penso aSSIm nobre coleea ter f~:ti)tos ~ presidência da Repú?lica, e as- uma ressalv;, remontand,;' à éJlO~1 emsumir a mesma um candidato eleIto que elaboramos a Constituição depor 1 milhão de votos num conjunto 1946de 1';) ou 12 milhões de eleitores. ~or- O 'SR, VIEIRA DE MELO _ Obn­tanto, _a Constituinte, que !ol omissa gado a V, Ex,", Mas, no nR,'ticl'!orem resolver outra questão, a, que de o Iegrslador constítuínte não es­V, ~.a se l'~fere, também o foi no posar nem adotar a tese eb '1' ~;i'l :"sentido de nao ter estabelecido, velo absoluta para a elercão elo Presidentemenos, a condíção mÚ11m~ p,a:'a que da República, limitar-rne-ía a ficarptlde.ss~ alcançar a ..presldenc:a, ~~ _ e com grande prazer ;lara mimRepublIca .com aut~ndade S,Uf1~le.n:c, _ sob as luzes do próprro eminentecom autoridade política. pala gover- líder da mínoría, o ilustre Deputadnnar o Pais com a, som_a de pod:r~ Afonso Arinos que, como se sabe, f 01que centraliza nas maos o PleSI- o relator ela lei que regula o "quo-dente da R,~púbhca, - rum" da votacão indireta dê Presi­, O SR: VIEIRA DE ~ELO -:: O í.us- dente da República. quando a vacàn­ire jurisconsulto Carlns Maxínulia.io, cía elo cargo se veriücar nos dais úl-CU1~ palavra. invoco ,sempre. como t'l~ limos anos do govêrno , São do br;­buto ao mais emérito mterpl'et,e d, Ih ante parecer de S. Ex," as palavrasnosso Direito OonstltuclOnal, proclam~ que vou ler nesta hora:uma regra, de hermenêuttea, segunu. "O argumento de q'l~ não sea qu~l ao mtérr1:e,~e nao c~b~ seque~ - exige maioria acsolu'n de votosveríríear um crttérío de eqüidade, de na eleicão indireta não procede[ustica ou de razão doe u,?, texto r,o[~s- Num PlÍis como o nosso seria de:tltllclonal, para daI extl alI' intel ple· sejável"tacão difeI'ente daquela que o espf- ' , •rifo e a letra da lei autorizam, E' o nobre Deputado Afonso Ari-

Eis, porqUe, respondendo ao "parte nos quenl o afirma,do eminente Deputado Odl~on Braga, ',' • ô ~'n'direi ap,enas que ~ chegal'la de :i1to, " <,up tal ll1310l1R.. fo's, ~,.J"lfl3.a isto: não sel'ia pnlitlcament" a lll~dlante a apllCaça? e~rl'EtLVa dasituação que um homem de bom dl_'PO~to no Art 47" 2. , ~a Con~-ser.so d~sejasse para seu pais, ma8 tltulçao de, ,189~, mas, nau sent!oque, jundlcamente, estaria enquadra- posslvel. corugn t";l falha" a n:'1Oda no texto constltucional. ser Po! emenda a Cons~ltUlçao~

O S1', Odilon Braga - Não estou devemos pel,o_me.n0~ afa~ta-Ia. n(>Qconte.stando, Apenas dei o apal'te, JNr- casos de elelça~ mdu'eta .que V. Ex," acentuou com gr3nde vee· Aqui está. Em 1950, o ilustre lideI'lllência ser inconceblvel, a Assembléia da Minona, o nobre Deputado AfOllS!lNacional Constituinte ~e~xasse de pre- rinos, afirmava que seria desejávelver a, hipótese da elelçao pelo Oon- _ e eu concordo com S, Ex,r. _gl'esso, uma vez que esta serla a !lor- que, 110 processo de afericão da von­ma, como V. Ex,' achava que o tade popular do Brasll, fõsse exigidaCOnst!tulnte não poderia ,cometer uma a maioria absoluta, mas que tal 'de­omissa<l, eu 1pe precipltel e111 cham~r sideratum" só poderia ser conse~uid"a sua atençao "para o fato de. que através de uma reforma constit11C!O­aquela Assemblela pecou ,por ,_l~~O, na1. no que também conco>l"1o comporque também n~o preVIU esta .'llPÓ- 13, EX,a.t€."e, de um PreSIdente da Repubhcaassumir o .gO\'énl<l com algumas deo:e­nas de mlI1'."",' de votos,

O SR. VIEIRA DE MELO - Nãoserá esta a única omissão de que podeser acoimado nosso legislador consti­tuinte, Mas, -completo a resposta aoilustre Deputado Odilon Braga. Nocaso, não se trata de omissão, diga­mos de ordem geral, de assunto no­vo, ~, sim de Ullla dedução,

Se o leg'islador constituinfe tivessetido em mente a preocupaçã,o de es­tabelecer a maioria absoluta !l. de­cO!'l'êl1cia dêste raciocinio seria lógicana concretização de outro principio,

Não quero dizer que o legisladorconstituinte tenha sido, de modo ge­raI, em muitos casos, omisso,

O Sr, Odilon Braga - Não seriatão lógico assim. V. Ex." mesmo nc'l­bou de dizer que estranha tivesse fi­cado para a leg'islação ordinária re­solver o problema, Não é absurdOimaginal'-se que não haver sido de­terminada maioria, não quer dizl'rmaioria absoluta para ml1 oandidatoassumir a Pre,;idência da República,

A Ju&tica leitoral tem resolvido que,quado a ánulação de votos ultrápassacerta quantidade se processa a novaseleições,

O SR, vmIRA DE MELO - Que­1'0 lembrar a V. Ex," que tive a S'l- Mas qUe tem acontecido até hoj~1tisfação de pertencer, também, _& As- De 1946 para cã, desde a [lata em quesembléia 'Oon.stituinte de 1946. Par- ,vige a atual Constituição da Repú­ticipei, pois, das discussões e estudos bUca, cêrca de quatro uleitos, ontI'edas quais adveio a Consti~ulçã!J de presidencias governamentais e mmu­1946, :Não houve omissão,' própria- cipais, se realizaram neste Pais. Doismente. Aquela época foi uma fase Presidente da RepúbUca. foram elei­dificfli1l1a na hist6ria de nossa Pá- tos e empossados, dezenas de gover­trin, Atravessámos, àquele iRmlJo, um nadores dos estados da FederaçãoiPerlodo mu1ito agitado, talveZ dez foram eleitos e empossados, milha1'esvezes mais agitado do que o a,tual. de prefeItos em todo o tel'1'it6rJo no,-

A tese da maioria absoluta, lançada cional foram eleitos e empossados,naquela época, não saiu vitoriosa, No à luz e sob n vIgêncIa quer da Cons­memento o que está predomi:lando tirtuiç/W, quer do <::ódill'O Eleitorlilem seu espil'ito pl'ofundamente jurl- que, nesta hora, regulam as mani!e~­dico, e constitucional é a Carta Mag- tações eleitorais, ...na, sob CUjas luzes estamos vivendlJ. O Sr. Lino Braun - E ainda lilgu-Além. cllsso, os deputado,!, Individual mas I!ezenas de senadores,

fo; votado pela Assemoléía Nacional tassem de documento escrito as razõesConstituinte, nem passou a ocupar pelas lluáis a oomíssão tinha tornadoIugar dentre OS 'ÜSPOSItll'OS que, reu- essa atitude. Foi exatamente o 'lueJÜn'OIS, conüguram 11 Carta Magna S. Ex.& repetiu. Nada tenho, portanto,de 46, a retíncar no meu aparte,

Quando a oonstrtuiçãc de 46, em O SR. V1EIRA DE MELO - Agra-mats de uma passagem, em cêrca deço a V, Ex",de meia dÚZia de dispositivos seus, O Sr. Flôres da Cunlut - 131'. D'l'pu­qualifica deterrmnada maioria para' tado, o aparte esclarecedor do LIdeI'uetermínados assuntos e não o faz! Gustavo Capanema está certo, porque,na questão talvez mais fundamental se a Assemblé;a Constituinte tívesseda VIda da República, quo e a eleição d2.clal'ad~ que ~ Presidente da ,R,ejJú­do seu supremo maa.strac'o está re- blica seria eleito por voto direto evelando que não fot intendio do Ie- secreto e por maioria absoluta, t,er!agislauor consfitu.nte oferecer êsse de dizer que, quando soe desse a, :11pO­obstáculo à elerçâo do Presidente da tese de n~nhum dos candldat_os alcan­R,epliblica, mas, ao contrário, con- çar maiorra absoluta, a eleição se ~a­sagrar aquéle prmcípío da maícr;a na pelo Con~re'!..M Na~lOl1al. e decla­sfmples, da maiorra comum da maio- rar!a, como dispõe a ,1m dO,Chlle, que1 ia vulgar, qUe é o sentIdo em que serram eleitos os uma ma!,s vntad~s,i!eve ser t:do LUn téxto legal, tôda ~~t~ seria o complemento Indispensá-vez que êle não o'efme, não espe- ....cínca, não restnng, o seu sentido. O sr Gustavo capanemo - EleIta-

O Sr. Gustavo Capanemn _ Vossa mente Um comntemento dessa '1aLU-:Exce!êl1CIa permite 111n aparte? reza seria indispensável. Mas êES('

O SR. VJEIRA DE MELO _ Com complemento já não podia mais sergrande satisfacão. íntroduzído. NãJ havia nenhuma

emenda do nlenárío n-esse sen ti do, eO Sr Gustara Capanenia - Smto- a Grande Comissão não poderia, ela

me no dever êe, nesta cportun:'dade, própria, emendar o proj,eto, Sua 1un­:prestar um depnllnento, O texto pn- ção el'a de aceitar ou rejeitar as "m<:n­mrtwo do projeto da ConstlUlção foi das do plenário, (linda por essa qU€S­integr2.lmente recilg:do por mim, na tán de ,'es'imento, teve a idéia daqualidade de relatOr da C;Jllussão de ma;G1'la absGlutll de ser reJeitada 1)e~an~"ação micialmente constltuiCl'a no ,~s,semb!éia C'JUsEtuintt',"ejo da Grande COllltls~ão, Desse tex- O SR, VIEIRA DE MELO - ,Enlo,ta constava quz o PreSIdente da Re- Vê a Casa, portanto, que nem meS'110pública sena eleIto Dor m,.lOr;a de o argumento histórico SOCGrre os de­votos, Sempre Se ellte-ndeu, na Gran- fensn"es da tes'e da maioria absoluta,<r1,e Conlifsão, qUe a expressão "maio- Está provado que náo hnuve engano,l"1a de votos" slgnif:cava malona re- não houve equivoco, ná!J houv.e 'sca­lativa ,de v'otantes, Vmoo o ploJeto motea,5.o; l1t>uv~ apenas deliberaçãopl"lmltlvo ao plenário dr Assemblé:a ["egular'11ente tomada pela Gra'ldeConstltumte, para ser emendado, rf'- Comissiio Oonstitucional e homolo39.datebeu, entre outras, uma emená'a. ",ela As,embléia ,Nacional ConstituInte,f:l:elo que do Senhor Matl1las Ohmp:o. O legislador constituinte de 1946, ',)01'­!,l!spondo, qUe o Presidente da Repú- t~nto, exuressamente, categoricamente.ilhca serIa elerto pelo Congresso Na- demotlst!'OU que não queria a exig~n­Ieional, pOr ma:ona absoluta' de votos. Cla da maiorIa absoluta,I1~uo,as emendas à Grande CJmíssão, O nobre colega SI', Flôres da Cunhadl&trlbuldas foram ;'5 subcomissões, avançnu ,iustamente o ponto nevrál­em que então nos dividiamos, para gico do debate, Ninguém, de boa fé,llm estudo prehmmar. A subcom:s- podena Imaginar qu~ O legisladors~o d'J Poder Executivo, da qual fa- constituinte estabelecesse, dlret,a ouZlS parte o nobre Dellutaào Flores mdiretamente, o princípio da maioda(la Cunha, deu, a prot'ósito daouela aOEo'luta numa eleição presidencial eemenda. parecer em nârte favor.tvel náu pl'evlsse, expressamente, a hip6­:ÉS~e narecer aprovava, da emenda, tese de nenhum dos candidat-os atlng11'apenas a pal2vra "absolutá". Veio 3~ueJa maioria, Nenhuma Constltul­o -parecer ao exame da Grande Co- çâ-o no mundo faz exceção a essa rt:­mi~-,!ão, Esta é qu~ tin ha VDZ no g'ra: todo! 05 códigos fundamentaiscapItulo. As subcomissões eram ór- que prescrevem a exigência de malo­gãos i'nformativos internos da Grande ria quahficada para preenchimentoComissão: os seus pareceres eram não apenas do carg<l de Presidente dameros estudos au'{iIiares, Pois bem, República, mas de qualquer ,'argo,i'l Grande Comissão não ac~itou estab€lecem, clara e taxativamente, olllluêle parecer da subcomissão do mecamsmo através. do qual o provi-

mento do cargo se verifica, se nenhum~cder Executivo. Primeiro, porque das con[}Orrentes alcança aquela '1lalo-Ja adotara outro ponto de vista o rIa.0"& m~ioria 1:elatw~; e, segundo, por-que nao haVIa lllalS modo de j'esolver :tJ:ate é, pois, o ponto fundamentalü problemla, com a intl'Udução, nD que n<ls impede de aceitar a tese detexto, da palavra "absoluta". Essa que o legislador constituinte teriainovaçã~, para ser adotada, teria de deixado ao legis,lador ordinário a ta­l;f<!" confIgurada em têrmos adequados, refa de regulamentar a espécie, Não!Eeria indispensável estabelecer o A matéria é constitUCIonal, restrltlva­:mooo de solucionamento da elelcão mente constitucional, especificamcllteno caso de nenhum candidato alcan- constitucional, e o legislador ordiná-rlo~ar maioria absoluta, A Grand'p Co- não p<Jderia avançar nesta seara, ;Jara,

. - 'á dentro da lei eleitoral, prescrever)1),5SaO, J então n'uito apressada em qualquer maioria que não fõs~e aque'laproferir o seu ) 1"ecer sôbre as representada pelo sentido comum,oemE'n~a~ do plen:'l·io. rejeitou. por vulg-ar e corriqueiro do têrmo, isto P,DE'f(atlva pura e si,'mlE's a idéia da qnalqu€l' maioria, uma vantagem demaioria, absoluta, Não' houve. ])01'- votos de lUll competidor sóbre o outro,tanto. SUbtração OU desv:o, ocultacão A êsse 1't~SpeIto, aliás, tive ocasião deou escamoteação de emenda, Não div'ergir profundam€ute, fundamental­hom'e nada de Ob,ClU'O ou inconfes- mente do meu Ellliente conterrâneo:;.fl.veJ. A Grande Comíssão, pura e nobre Deputado AHomar Baleeh'o, cuja.!!lmplesn'ente, deu parecer contrário ã ausêrlcia, nesta hora, deploro, porqueidéia ua eleição nresidencial por S. Ex," estana dando a êste debate1"8:oria aOsJluta, Essa explicação é o brilho e a contribuição magn!flca:r;"oro,a e pode ser confirmada por d,~ sua cultura não' podendo, admitir,umq, leitura atenta e minuciosa d'os em hipótese alguma, que o legiSlador,Anltis da, A.ssembléia Constit,llinte, constituint-e bl'asileiro cometesse ('s~a

O SI', Afonso i1,'inas - Estou rlE'- omissão, qUlJ seria imperdoâvel. F.u!1amente de acôrdo em que as razõer daria a mão à palmatória se, comoflue levaram a Grande Comissão li legislador constituinte de 11146, tives~l.ornar essa atitude não têm nada de se estabelecido um principio de mato­fsramotl;a~ã{l ou proces~o indecoroso ria (jualificada, sem prever, oomofiE' legislar, Apenas declarei o que o aeaba de diz€'!' O no'bre, Deputado Gus­Ll<ler está declarand<l, ou por Jutra, tavo Capanema, Um mecanismo capazuue a ral)idez dos trabalhos, na Jltima de pl"Om<lV'Bl' o preenchimento do ':<14'«0tas" de elaool'a~ã.(), impediu que C'Ct:lS- de Pl'e{)ident~ da RepúNlca,

8:>:8 Se:<ta,feira 11 .' DfÁP!!"\ DO COI\ICRESSO NACIONAL (Seqão f) Novembro de 1955

o SR. TARSO DUTRA:.

o SR. PRESIDENTE:

l\"'a ocasião D:Jm'tun3, e b:n':émqllr n<lo as placas e;;til"erem pron':!,'.os LIderes c Sllblidcres terão o.. ",,"USlug'l1rcs marcados,

o 'SR, COr:.oMBO DE SOUZA:(Para uma questão de ordem) !Não

Im reVisto, pelo orador) ...: NÜl'euniãoa que aludiu, h-í pouco, o lideI' reI"~andD renllr!, ficou l'esclviclo que oslldel'es tambem ocupariam cadeirasdetermInadas, 110 Plenârfo, No en'tan~o, elas ,l1ão estão sendo, mal'cMas,razao }lar que somos levados a come­ter,vamos dize I' assim, certas indell.cadezas, sentando-nos nas cadeirasdestinadas 11005 I,del'es, Assim selldDsolicitaria à Mesa providência a flnide aue os referidos ltte':lres fâs!'elll as­.oinalados, e01110 l\COllteCeu com os 11­clPl'es d~ Mincria e da Maio"io(Muito bem.) • ~,

,Pam uma qllestão de ordem)INâo joi rcvisto velo orar/or) - Sr.Ptes!dente, antericrmente a êsses tl'êsrequerimentos, tiv,e opol'CUnidade deencaminhar ~l out.ro, aSolnado 1)01'dois lideres dé partido, de urgên'ciapara Ulll projeto do Deputado Adro­:lIdo Costa, d'l legislatura passada,qUe mandava indenIzar o~ prejuízosoC:lsionades' par um incêr" ~ em umcolég-lo na CJdade de Sanl<l' Angelo,no Rio Grande do Sul, requerImentoêsse que, a~é hoje, 'náo mi;receu acomíderação da Mesa e da CM:!.(Muifo bem) ,

O SR, PRESIDENTE - Na CCl\.'!i~"0p01'tunn, submeterei O requerimentoà apreciaçãc do Plenário.

O SR, PRESIDENTE:

o SR, FERNANDO FERRARI:

Tem a p!l!avl'a o ncb!'e Depllt~d(),

O SR.PRESID:E:NTE:

O SR, FERNANDO FERRARI:

SI' . Presidente, peço a palavra, pelaorrlem,

Designo para inte~l'arem a Com t...,o;ão de Emenda Cons'ltu:'lonnl 11." 2de 1955, que' institui o regime. de gQ­I'êrno Coleg'ial, o;; Srs, Depu tndos;Hup;o N~1)nlf!fto, r.et{'lin M,.," ,'o , Rfll.,mundo Padilha, Fernando Fel'l'a:1 eArnaldo Cerdelm.

to do eminente mítítar cuja morte1- vencimentos de militares, e cente­tunt o dePlOl,'amos, quero, dizer, nesta nário de Santa Vitória de Palmar .hora, que sabemo. que é o destlno da ,Muito bem),Pátria que está. em [óga , Mas, nUnca O SR, PRESIDENTE ,- O Presl­poderíamos aceitar que êstes destinos [ dente Carlos Luz deixou sobre, li.se ,re[';es~;em pela subversão das ccn- mesa três requerimentos ele urgéncln,quist a morais e espirituais da .Nação.: Um déles é relativo ao centonario deln,as: ao, contrário" pel,a prática d~lllfl'I'Santa Vitória de Palmar, a que a lu­cratlc:",pela ~ldelld.ade a cousciencia • deV. Ex,", e os outros dois são um,C1I'Jrn Da Naçao, Nao ente!lden:os Que

l

de autoria do Deputado Miguel LCllZ­fi Dem02l'a~la em 1:0S30 Pn ís, seja uma zi, sôbre pl'orro~;a~ão de vencimentoscúpula de I'ldro para reger apenas ,OF de contratos de' flnanc]amento acre­111,Ollle,nl:OS 8gl'~clavci~, mas no, invc,rSD'1 »ecuárícs, e o outro si)bre vencitl~etl­fUerCl\10S que o regime em que VII'e- tos eles militares,1'10,'.' co:u;:ien'cmentc, seja o illSt"l- O de Santa Vitórh, de Pa lmar,mento para funcional' na bonança el corno se pode verifica:', está em ter.também nas tempestades. IPalmas).1 cetro lugar, na ordem em que Os dei­Assístimos mnrnvühndos, as grandes XOI\ o Presidente carícs LUZ, Devoriemotraetas do :ll~lldo, d urant e os ouortunumcnte, submeter à a;>rccin~díus trárrícos d,a ultima guerra, resol-cã" do Plenário o do' 31', Deputado:'ercm, seus mais cmcJan;es ,problema~. Migllel Luezz]: em segundo lugar·o\1:clu,'lve os da ,sua prcprin sobrevi- do SI", Deputado' Benjamin 1":tru!l'\',encl~. S~nlPl'e~IS~r rnsgnr .s.t~8.S ,COI.1S- (~ln terceiro lugar o d~ V. Ex. ri • '

tJtllicoc~, semfel'lr a conSC1CIlCJa .lu­ridica de' '<';~.' povos, suns nl\çõe,~, sen)fUtdl' ~o lrI1llério da lei, porque, alnd~

nqlll" já muito _batida embora, cnl:."t',)Iara fi conclusao do meu dISC~:!'so, aI;rande e imortal frase de Rui: "den­tro dl1)ei. sim, porque fora da' lei ,não1u\ sall'a090" (Muito lJem: 11lui/o,bem,Palmas, O orador é C1WL1)ri11lenlacLo) ,

.:J :oI{, VIS:?,A DE ME!.,') -, Ir1cs,;~ m~brja,m~nos pcrque elal'e­alén a0S ',·en?ct~rr. qUe s;o "C~~L~~JS' i)~',ezu~ta a' essén :« do regime, quell~lU," ''''''1,Ci',:'il, lll:ljJri;iI'[o t:lnl:ê:n" '!"OdO éle ,,:e desenvctvs dentl',O disC'.l c:'r1c Q V, Ex,", CU'Ctll'!St:iXCl'IS e das caract ensticnsP~:; ~:1" d ':;oiE ds cS;'~~ - <p, de eddJ pais qUe prccura, na .con­

gundo os carcu'cs, em que rr:~ IO'lhJ, sulta ao pOI'O, a soluçâo dos seus~b n~r.lmêl:) Ulisses Gunnarâ es I J' .ernas de dire:;ão do que pelod ~ 12 00'c cdad,ias ~msileir03 ecu )J- qi.e ela signinca de apô:o espirituall'~,r'.l, pC;';:.,n:::. -lct'vr.s. escnlh.d as p~:'-'l ~,~ moral da Naçào 'o",\.1·e :S,e vai. dírl­vete li1aj:Jl':t~rlo,e S~111 a cxi;é:11~:U g'i:',dl a :t:~':';a acsoluta, só a eSU\ 'il- S~ a rnaiorin a bsolut.r v Iósse, de

-tura - pusmem cs C2i.ls":'e que fato, uma condição essencial d"vidaSt ptt:t~ r.::~ .atfl'. q.<,; portas' da,' Tri- ! ~ da existência dJ 1'e-2.íme. não restib..tr;al 'parn pedir q~a se UllUL:;: 'a; dúvida qUe as graudes democracíasp:r'ito de 3 d, O:'ít'lbro,no~·qt1e '(}S i:h mundo - c os dais paradzmascnud.catos e~eit/.'~11~a o. fora~'ll com I lã,O constantemente citados ,são aa maiol'ia .a cr nlut a devotes. 'rn~latena e as Estados Unld~s -

:q., 'ô,se eu, S)'" I'rrs!:' ':1~2, um l.l e,ta hera poderiar . ,ser ccnside­h0111Cm tão lnbitllado e aíclto ao radas, se fÔSf '110S aceitar as pre­jô~o elas ~a:xõ::sI:olíticss esranu. J2ÇÕ8':'- 1e "0:231'1"OS ~Aaolnés"que

nes: ho:'a,:l dep'orar desta tribuna aprendem balísuca e pregam dou­qu a seried '~,e com qUe devem ser trina co.isr.t:' .lona., também umac<Jndllzid0S aS~1Jntos de.'s~ relevãn- "mentira democl'ática",po:'que emc: (, r:u,' dizem "e,o;pe't{) à Pl'Eserva-1 p.mbos cs j;aíses a· aferição da von­,ào d,lquilo qUe a Nacão tem de, maIS tade popl:: escapa,' muitas vezes,caro qt'e é o seure~lm~.e o fun- ,'cita mllnifest~ção da vontadecicnumcnt() dêsse regim~, Se preten- maioria lt~olutit dos votos lJOpu­I' '. t;~ter às Jortas d:t ,Tustiça, num lares.desrrs:~eitc n~'1'rantc a ·dn~ mil ,clr- ,Ma, não es'al1)OS ainda na con­cI5é~s, para se ~edir anulaçã·, de d;ção daqvele pint<J1' que se escondeunu, p<Jl'que ela n,1u COl'1'E5pondeu aetl'ás do quadro que haVia pmtadoaos ,deseJos, à.s aspiraçõ~s e aos para receber sugestões dos seus even­id~ais de uma facção p'olltica! \Mlti· t~:lis espectad<Jres e que, pl'essuro·'to bem) " so, ac~'rria' a "~rri~lr pequenos de-

•'lá mais do que isto" Estamos, leitoiS, tôd,:t vêz qUe vinham de llmne.'lta hom, 81'S, Deputados, vivendo técnico na matéria, Se era o fel"um- dos momemos e,ue eu não diria reir(, que cens:.ll'ava a eS~Ol'a do ca­desesperados, ni,o t'.lri·a iramáticos, valeiro 1'el}l'eSentado no ,quadro, oniío compararia m~smo c<Jmaquêle pintor se apres.sal'lt em cOl'1'igi'la;m'_n:ento trágico, àquele momento, se era c. alfaiate que fazia criticastalvez culminalnt-e na História da sõbre lA lI;dum~ntãria do cavaleiro,Frar.ça, Quando os tanques alemães, >1''1tOl', solicito, apressava-se tam-tendo r.ompido ~ Linha Maglnot, se bérlí e:n conservá-la, Mas aquêla O SR, PRESIDENTE:p:'ojt>tavam na d1reç.'io de Parl.'i e pi.1tol', se recusou, como nós nos rc-, De, acórdo com o art. 30. n ," n, doque o I" Min1stro Paul Raynuud ,usamos, a aceitar censuras e re- Regimento Interno, designo' 05 Sen:to.con,parecla perant'!' o 'Senado daque- j):l.ros,de quem não tinha nem con;.- res Deputados Jaedel' AJbergarw, pu­le l):1is e exclamava enfáticamente: petência, nem autoridade para faze- nio Ribeiro, Leão Sampaio, João Fko·se for preciso acreditar num_mUn- las! (Palmas). , e Celso Pe~anha, para integrarem agr~, que salre '. Fnll;;. e~ acred.i· O Sr, Rall1l':ndo PadZllla - y, Comissão Especial qUe oferecerá pa­tarei n'esSe' milagre,•. Nao, a:nda nao Ex," recusa autondade e comp~ten. rccer ao Projeton," 4,617-B, de 1~5~,penso que a sltuaçao do Brasll seja Cla ao General Canroben Perella da: emendado pelo Senadn. r1tlp concedea de se resolver com Il1liagres. Na· Costa,? ' auxílio de Cr$ 1,500, OOO,Q Oao, 1n;,t\­qUlto em qUe "U acredIto, em que O SR;, VI,EI!':A DE MELO - V, luto Bra~iJe!ro de His:órÍH da MediCi.eu confio. em que eu rep.ouso, em Ex.' nao 11a de me. atl'lbUlt' a in· 'na Dura realização coníuntamente doqUe eu repiso é, so:'retud<l, na cons- sensatez de fazer sobre o ,cadáve"' I Cong1'esm Pan-Amel"""M ~e Ris­ciência democn\tica,na f~l'D1ação de· do Gel'!eral CanroOel't, '. (Palmas) t.ól'la da Medicina e lU Congressotno~;'ática - ,d':amo, - IH I'irilida- O Sr. Raimundo. Padilha, -, Per- Brasileiro de História da Medicina,d~ d~ll1cc!'ática ·0 poro brasilell'o mite V. Ex,' qUe eu contn1Ul?{/lo/maS I que, nesta hora, para sn- OSR, VIEIRA DE MELO - ComtíS!':ICão nJssa, nor tôdas as suas muita satisfação:>.COl'relltes d" o~Úlião, por todos os O Sr. Raimundo, Padilha, - To·:oeu' órgftcs de cl~sse,por todos quan- das, quantos estamas dlverg1l1do datos ,trabaUlam e por todosequeles wse b:'ill1{lntemente sustentada porqUa ;;ens?m e se manifest,am" ps- V, E:o.:,', cuja inteligência nesta ,tn­qU":CICOS das cHvel'gáncias de ontem, buna e eleg'ância de forma esta ach, ;]'1ixõ~s qUe os sepal'aram, até tedos encantando."3 de Olllllbro, q;lerem apenas isto: O '5R. VIEIRA DE MELO - 001'1-1

• respeito à so~rnnia popular. res.... gado fi V. Ex. a,peit~J a d(,els~o das. umas, respeito O Sr .. Raiumndo p'adilha - .... (Para uma qucstão deordcm) (Nãoilqu1k" que o povo, Ilvre e sober,ana- porque e uma ,afl~'maçao real e. POSI- joi revisto pelo Orador) -SI'. Pre- O SR, FROTA AGUIAR:n"'n~~, dec.:.cliu no dia 3 ele outubro tiva (1e imcligenclU )Jol,tlca e Jundl- sidente, tomo a liberdade de rei em-(PerI1l"'!' " ca, sm querer ,com lSSO fa7:~1' Usol~Ja brar ,a V, Ex,' oàssul1to tmtado, hil (Para uma queslâo de o,'d~m)

O Sr, Dindccio Duarle - A tesê' --:- ,cima, tOdaVia, a V, E:o.:,' que, um alguns dias, na última reunifto dos' (Não foi rcvisto pelo oradOr) _ SI',ql',," V, E:x," tio brilhantemente está :01'no dessa ,matena, se ten: lev~ntlldo Srs lideres d'esta Casa, Presidente, a resolllç:io 27-55, que aI.d:'enr.~lJcia C'Jll1 a;Jlausos unámmes neste Pais objeção ql\e. nao ,SllO ,e~- D'esm reunião, constou a nnálLsede tera a. orc;anização dos serviços aa­rb ,C1mara dos DeputaJos; fo~ a?r~- clwmal::~~lle de .~rde111 Jt~rldlca., DI~1~ alguns pedid<;>s de urgenci,a pam pro- ministrativos da câmara, dos De'lU­l'ar,a, tamlJClll, na )rgnnlz3ça,o das a V,. EA, quesao. eic mdem ~lolOpl jelos que terJam ])ra%Os Vlta:s,QU que tados, modil'icr. o seu quadl'<J de P'~i­!:oõ~ rõe-s Unidas, nft solenidade reJli- c~, sao qe ordem I'ltal para Ull,[l Na~ fóssem de alta releváncia pltra o so~.l e dá outras pl'Ov[dencius, no seuZ8('" em Pll:'is e na qual t,omou pane ç"o; e na.o s,e circunsereve, ,c,omo Vos- Pllís, O ilustre P:'csidente Ca:'los arlig<J 7,0 cSLllbeleee o seguinte:ll:n:c Dele-;;acão brasil-elra, sob a che- sa Ex:~ler:ela quer adnutn, :1 uma Luz, depoi.5 de debater a matéria com!la d') Em'llaix~dor JO;lO Neve", d,. 11erl1leneutl~n, a m~ll exegese e a um,a os lideres, resolveu que, tão, iog'o sais- "Os fUncIonários lcL.dc5 n~l"untou:'a, quando:;) discutiu o [l!- lllte1'pre,ta(:l\O, resq'na" de ordem Jun~ se da Ordem do Dia o primeiro pro- Diretoria da Mesa teráo direito tip~Oll1" dos Direitos do HomenL Ali I dIca, E o destmo. naoonal que,sc est.~ jeto cnl "egime de urgência _ a Lei perc~pção de gratificação mcma!,ficou estaJJel,,,cid<1, c6m o ,apóio ~a Ineste momento" pode, V, '. ?:o.:, s~ntlI d0 In,quilillato _ submeteria it deU- ilxada pela :Vlesa, a titulo de ,e-nossa delega<;~o, qUe, por su[rá;:o com a sU,a adlnlrál'c. ,I'ISao. polltIC~, ber~ção do plenário outras solicita. j)l'eSelJLllção, .. .universal, deveriam ser eleitos os re-' 91le ~e esta neste lllo~le;.lto dlscutm~~, çõcs mais ou melliJS da J1l2S11\C1 êqui. "Parágl:afo único - AS ~r:itin-]ll'Cscr,t",l.tes l\tlS A_seml.jéias Legls. c o destmo de uma !\.aç.(o qUC V, Ex, , valéncia daquelas que se enconlra- cações dos sC'l'l'i,dores lotados na"htiv~s, por maioria e por voto le. ~~~l, bI'Jlll~ntl~lllO, I:a~. po~e clrelm~- 1'111\1 no avulso, Entre ,esse,> projetos G:1binetcs dcs Lideres scrão Idén.c:i:'tO, li !llcsm,\ tese aqui defende- "~,"\t·er.:1odumbltdo res:ull~.od,de"lma inter- está o rlue trata do aumento de ven- ticas iLo; dos funcionários destac,,-mos, qU<e é tes.c mundialmente apoia- p.e :1çao e ar em J II lCa. cimentos dos 11111ltares c o que a~t~- ~i~~,,~10S G;lbinetes dos Secreti c

<i~ "ela" a:'ganiz'lções dem<JcráticaJ O SR, VIEIRA DE MELO - Obl'i- riza o Poder Exectltlvo a abri\' c\'edl'do Mundo, gado a V,E:o.:,", pelas palavras amá- to ewccial, para atender a despesas &ta Resolução passou a vigorar em

~ l'eiS,' com que me dis:inguill, generosasIcom o Centenário de Sant:, V,ilQria I. o de jUlllo 'déste ano, Sl', President<,O :::>R, VIEIRA DE MELO ...,. ~Illi- como tôdas qtle !lane de V, Ex.". de Palmar, no R:o Grande do Sul. São decorrldos, portanto, 4 meses,

to obl'l~'ado a V, Ex,", O Sr. Raimulldo Par/ilha _ E' !lo- Verá V, Ex,". pela O:'dem do Dia Reconheço as dificuldades elll que s~'Dcz€jaria, .sr, Pl'esíd,ente e Srs . mena~em que presto à inteligência de de hcje, que só temos um projetp em cncontra a Mesa para atendel' a êS.les

Dc.putados. fIcasse expllclto e cla:"O, V, Ex,', , regime dc urgência, isto é, o refel'o[n:- funcionários, ,mas sei, tJl1lbém, qu"nas palavras que acabo, de profel'ir: O SR, VIEIRA DE MELO - Não te ao plano de c~I'gos e funções dos ela sàbiameme, no ,futuro, resclveráo ;lrinciplo da maiorIa absoluto. não pI'ctendo, digo ao eminente colega, cU'- sel'vidores públicos civis d:, União. o assunto que beneficiad, por certo,

, aquilo que SI: proclama - oful1' CUnSCI'el'el' debaie clesta espécic no es· Ne,ta,s condições, SI', PresIdente, os citados funcionários, cumprindo,lament[} essencial do regime demo- trtio campo do Direito, Sei que es- solicito a V" EX," tenha a gentileza assim, o, detei'nl!lIaclo nu ResolllçCW,mítLco! Pessoalmente, devo dizer, tnmos vivendo um' momento politico, ct~ sublll~ter JlO Plenário o.s pedidQs I1:ste o aj>~lo que d"ôôjava fll$~1' àCui e,s,l)u partIdárIo da .elÓgê!~ lJáque follel::~l'lIdo ~.~r~I:~~~i~m41il- de urgência pau, êstes d()];J proJeto.s Mesa,

Sc):ta-feira 11 - OIARIO DO CONGRE~50 NACIONA~ (Seção I) Novembro de 1955 G,3,~c;)

o SR. rHRTINS RODRIGUES:,Sr. Presidente, peço a palavra.O SR, PRESIDENTE:Tem 9. llahlV1'1l o nobre Daputado.

o sa. MARTINS RODRIGUES;

o SR, PRESIDENTE:

o SR. PRESIDENTE:

o SR, PRESIDENTE:

o SR, PRESIDENTE:

Em votação o projeto.Aprovado e enVIado à Cúnli§.São

de Redação o segumte

OS 81'S, que aprcvam queiramilO'110 estão (Pausll)

Aprovado.Segunda dlscussãb do Projelo

n, 669-A, de 1955, que estaiJelececriterlO ]Jara fi,ração de rel1wne­ração dos 11[e11lbr08 do C"n .. "lhoNacional de Econ01l1!U

Tem a palavra o Sr, Adauto, Oar­doso (Pausa)

Não está presente,Encenada a discussão

O SR.. pRESIDENTE - Na próxi-1ma reunião da Mesa, será submetidoà "pr~cJa~ão o pedrdo de V, Ex. a,

O SR, FROTA AGUIAR - 0\)1'1­[faào a V, Ex,! U1iUlto bem).

Segunda discussão ào P, oiet»n, 61}9-A, ele 1955,· que estabeteceerit erui para tixaeão âe ,.eln11n~e­

raceío dos Membros elo ConselnoNttcionai ele Economia,

PROJETON, o 669-A, de 1955

() Congl'esso NaCIOnal decreto.;Al'bgo 1.0 O § 2,0 do art, 3,0 da

Lei 971}, de 16 de dezembro de 1949,passa a ter a seguinte redação:

Os ;);lembros do Conselhõ de Eco­nOl']"I "crceberão, mensalmente, quan­tia C"Ji-l'21-]Jondent:: aos venCllllentosdos i"lembros do TI'11JUnal de contasda Ulllão,

Artigo 2, o Esta LeI entra em vigorna data de sua publlcação.

Artigo 3,' Revogam-se as msposi­ções em contráno, -

MENSAGEM N, o ..30-55.Senhores Membrcs do

Nacional:Na forma do artigo 67 da Consti­

Íuição, tenho a hOl11'a de aprese-ntara VOssas Excelências a inclusa Expo­~ição de Motlvos do Conselho Nacio­nal de Economia, acompanhada deprojeto de lei sugerllldo Uln novo Cl'!­tél'io para remuneração dos seusmembros.

Há sôbre a mesa e vouvotos o seguinte

REQUERIMENTO

R~uell'o a retirada, por 6334 sessões,do projeto 192-B de 19oi) da Ordem doDIa,

Sala das Sessões, 10 de novembro delS55, - Adauto Careloso """ AfonsoArinos.

da Direita Industrial até o ponta de ta do Trabalha da Faculdnc]e deconrundí-lo com a Lcgislaçâo da Tra- Direito da Bania, professor 4."t .1'-';,­balho, "onde encontramcs, prossegue ra aquela IllSLlt1.U,aO, as ieu as e (l

o autor, uma exuberante formação de magistério juridico em touo U Bra­Direito Público, em que se reúnem 511, pode ser cnamauo ct~ Ic.eol.v9h.I."J~princípios de Díreito Adminístratrvo, criado por oasian r.CurJelhl.~J I)~ U_t.::....

de Drreito Constitucional e do pró- sor da unrversicaoe ue IhaUl,<I, masprío DIreito CIvil". Propunha, en- que.. mesmo na J1.S1"tli"l .... n.,» ,j""<J:;:'-

(Nelo foi revisto pelo orador) - tão, rôssem estudadas essas duas L'1I- perou, No Brasil, ate hoje, nm:;,ullllSI', PresIdente e Srs , Deputa~os, o portantes disciplmas como partes au- o adotou. E, sem duvuía, ua'd-ce ueProJeto n ? 372-A. apresentado a Ca- tônomas, embora correlatas, conciha- uma Jor~lJ.a deSaCí_Ü.1cicJ.J.l~Lv'l:.l p-....J.U :::...... 0.4

sa pelo emmente Deputado J~ifer- cão que sugeria dada a dificuldade cunho de artancinnsrno e prec.os.smo.5011 Aatlia~', dispõe no sentido de que oferecia, naquela oportunidade, I Direüo ti aoalrnsui, surgem ou.i oe,manda:' incorporar à cadeira de Di - > uma solucão diversa ou social tr aoallllsw, como Iemor,

SUbmeter a resto Industnal, nas Faculdades de , Cesarinl) JÚlllor, c~tedrático de, Di- Hirosa Pnnpao, o qual esciai ece tJue,DIreito do Pais,' à de Direito Co- reíto do Trabalho ou de Dll'elto So- usanuo esta aesiguaçao, quer s,:;;~ü­inercial e dá a dsnommacào de Direí- mal, como prefere chamar, na Fa- ricar com e~a que o novv cureuo eto do TralJalho à atual dlsciplma do cuidade de 'Direite de São Paulo, SOCIal, por oposiçuo ao drren.o meu­oun-ículo do bacharelado de Drrei- também demonstra que o Direito In- viduansta, concretizanuo, ao mesmoto, que se designa com o ,n~me de dustrtal, "expressão hoje reservada tempo, o fato mais sauenie dentro

Legisracãc do Tra)Jalho e Díreítu In- às questões de propriedade indus- dessa. ordem de relações jurídicas, ljuedustrral . trral propriamente ditas, não pode Ié o traoainc. -

Separam-se assim, portanto, nesse ter o mesm~ conte~Ido" que a Legis- Mas, sem embargo do abono decurricuío, as duas cuseipímas que Iação ,dO Tlabalho.. Tanto .aSSIm, tão uustrado jurista, que, por oSdll­atualmente compõem uma só cadeira: pondera, ql,le, em tod,as as Facu~da- ples equivoco, CI'a em S"U ravoi :<l,a de Dlrelto Industrial e a de Le- des de Dn euo do B aS11 com exce '

ficar gislaçâo do Trabalho, para cuja reu- cão da de São pauI~ o' Dll'eIto 'In- opímào de JoaqUIm Pínien.a, om,'••nião numa só materia, no conjunto ' t '1' I ' ", - espccrausta na matéria, a ueuomma-

dus l~' e ens~nado a pai t~ d~ Le- ção não nos af igura adequaua an­de estudos, dentro daquele currrculo, gislaçáo do Trabalho, embora reuni- tes nos parece nnprópria para aen-não, há, de fato, uma exphcação ra- dos ambos na mesma cadeira sob a •zoaveí, senão como questão ele eco- desillnação dupla de Du'elto' Indus- mr o DIreito do TraoaJl10,nonna, que a lletel'mlnou' na época em t .. 1 L' I ' do ''I'r b Ih " Alem dISSO, não convem ao nome

lla, e :glS açao, a a o.. de wna CiênCia ou l'allllll~açt,o uaque se instltulU no Brasil o estudo do ~ ,1~lstel esclaleceI_ que se Cesarmo mesma, o emprêgo do suUl\.O "lsla",DIreito do ':h:aballlO no cm'so de ba- Jumo,r ap;lI1tava Sao Paulo .como que ser"e de preferênCIa para lm\l­chareladõ. exceçao, nao, era porque alI fossem cal' o ;)al'tláál'io ou a(l~p<o Ge um

Já em 1949, indo ao Conselho Na- el!-5madas, llllsturadaln,ente, as duas sIstema filosóflco poliuco ou n;Í1­donal de Educação uma pl'Oposta da dLScI~l~'as, mas, precls,am~nte POl:- glOSO, como '''socl'alIsta', "udenista',Faculdade de Du'elto dó EspÍl'lto San- que s conJtltmam cadellas dlvel- "budista" etc' ou que exerca deter-

sas: o DireIto Industl'lal anexo ao " ," , "-,,to, no sentIdo de dar-se a separação DIreito ComerCIal e à Legislação do ::mn,ada p~?flssao - ,d~n:'sta Ollque ora se estabelece em leI, colo- Trabalho como disclplma autonoma, JOlnalIs.a ou que e ,elsaClo emcando-se o estudo do DIreIto Indus- Cumpre asslllalar que Carvalho de certos "es,!Ud?s, ~?1ll0 "la:~l1ls:a, ' "C,':tl'lal como anexo ao de Díreito Co- Mendonca consIderava o Direito In- vIllsia, JWlsta. FaltaI lhe la, po_merclal e espeCIalIzando-se a cadel- dustnal - como Simples espeCIalidade tanto, o, timbre, de vernacundade, semra no curso de bacharelado, para dentro do DIreito ComerCIal e <em o qual e maceltavel. ,estudar-se apenas a Leglslacão do bora mclUlsse no âmbito daqUele' não Adem~~s" entre no~ ,o adJetJvo,<"I1~:Trabalho, tIVe oportunidade de ma- só a dISCIplina da proprIedade In- ba:hlSta, Ja esta"S_IvmQu o~aI" c fI,e,lIlfestar-me, como membro daquele dtllltl'ls.l, mas também a parte relatIva tel~/~a: uma "rande, a"l~nJl~~"l'cenáculo, em favor dessa proposi- à org ..nização do trabalho, que lhe pal ~,datla nulltante, seQn.do 00'110:, por­ção. Em prwtpio, aceiteI a tese su- parecIa pertencente 11W.18 ao Du'elto ~amo, o ,se~ uso na t~llIln:ol~~~" ~~l­genda pela Congregação ela Facul- PúblICO e Admilllstratll'o, entendIa udlCa, amCl~ llue outIaS lazo,~ LaQdade de Direito do Espinto Santo, tratar-se de s€cões 'mde'Jendentes o aconselha.sem, ,mas, na oportumdade, pondereI ao Condenava mesnio de modo formai ExclUldas, . pelos motIVos, aduzl(lesegreglo Conselho Nacional de Edu- a mdepcm{êncla dlél'tíca como cor ~ a~ltenormente, as outras QenOl~I,n,"­cação que sena maIS convemente, lárlO da autonomIaa que' alguns ~_ çoes, lTsta escolher entre "Dll'eltoantes de adotar-se qualquer mod!- I'lstas lhe confel'lam e prevIa p~ra I Somal", "plrelto do I'rabalho' eflcação CtuTicular, fóssem OUVIdas as breve o suronnento d DIreIto d, "Dn'€lto .soc~al do TralJalho', 'lU';congregações das diversas faculdades TI'abaUlO, o o J que amda nao foram por nos anan-de dIreito do País, Não me pareCl" E 'a "b ca' 1930 ~adas,razoável se modificasse a estrutura loque Ja ,es o.' ,a, ,em , A primeira delas encontra sua jus-do ensino juridico, nem mesmo para o grand€ :,omerclallsCa PalaclOs, 'Iflcação ao lado de outros ar'.umell-estabelecer alteração que logo se Asslln, naa há d~lVlda de que, den- tos em 'seu favor na cll'cun';;t,;,n(lo1apresentou como razoável a todos os tI'O das congregaçoes de Dlrelto, no de atender o qualihcatlVo "SOCIal" Mespú'ítos, sem que os ór"ãos téclllCOS conc:lt°e, ~mversal, ,~os dout~res ~e caraClel'lsticas tl10sóticas da nova' ells­espeCIalizados a respeito~ se manifes- noss ,t n a, a ,cadell a de Le=lSlaçao clplma, em opOSIção à corrente in-tassem, do Tlabalho 11ao pode abran:er, ao dlvlduallsLa, E cita-se, em a)ono, o

Congresso Propus, então, ao Conselho NaclO- l:'esl~~l tempo. o estudo do Dllclto I:'- tato de, hlstól'Icamente, êsse dueitonal de Educação se flzesse Um lll- ctust : sel1: 9-ue aquela seja p: e- ter surgIdo para resolver a chamadaquérlto entre as congregacões das J:rdlcada POl, este, E a ;::onsequen- questão SOCial.corporações jurídIcas' do Br'asll, não Cla, que eu Ja apontava a esse tempo,so das faculdades de direito como no parecer formulado no Conselho Com a sua llIcontestável autoridadedos mstitutos de advogados, no sen- NaCIOnal de Educação, é que o DIreIto nesse ramo do sabe!' JUl'ldlCO, Oe&a­LI'!.O de se _colh~r a médIa das opi- IndustrIal, no conjunto da quase to- rnlO JÚlllor apóIa francament,e allloes, e nao so em relação à Ca- talidade dos pontos em que a ma- deSIgnação de "dIreIto SOCIal". 1\-1as,d~ira de Direito Industnal e Leglsla- tél'la se dIvide, era ensmado ape- dala veilia, não julgamos que sejaçao do Trabalho, mas em referênCia nas em dez {lU doze pontos, que o a solução preterível e coneta ll, de­a outras alterações que s'e impunham professor mmistrava e tôda a parte !lommação de uma dlsclplllla, de umana estrutura do currículo. restante do estudo de diSCIplina se Iciência ou grupo ele estudo que deve

O< SR. PRESIDENTE: destmava à chamada LegISlação do mdicar com a possível preCIsão € sem

TOTh~ ~ôb;~egl~nlt~eSa e vou submeter a Eà'~~;~1~n~~lt~;~t~u sr~o M~~~~,I~ ~~ Trabalho. ~;~:'igl~~~a~~n~1l1~~uq~~n;~~I~Otã~S~r~;=Conselho solicitação do Instltuto de Resta, agora, a questão de saber pia, imprecisa e mdefimda, que pos-

REQUERIMENTO Direito Scclal para se dar a .êsse es- qual a deSIgnação mais adeqUada, sa abranger mais do que o seu objeto.er, Presidellle da Câmara dos tudo a separação que lhe parecIa ne- para se defullr o chamado dIreito Ora, a expressão "DIreito Social"

cessária, decorrente de tese aprovada novo, a que se refere PalácIOS, Se- ocorre, sem dUVIda, nesse senso co-l?eputados: em congresso, de DIreito SOCial re- gundo alguns, à frente dos quais se lllum; 'jã a admltía Garcia Oviedo,

Requeiro preferência para a dis- ~ém-í'eahzado e, ao mesmo tempo, coloca Cesarmo JUlHor, esse deVia que apesar de adotá-la, apenas a~ussã e votação do projeto n, 372-A, a, cadeIra na qual se ensiíla o Di- chamar-se SOCIal, porque se opunha à aceItava por ser a maIs corrente nade 1955 (n, o 6 da Ordem do Dla reJto do Trabalho, a designação es- chamada te.ndência indIVIdualista do Espanha e conesp{lllder às fmalida­desta sessão!. peclflca a seu ver mais apropriada, Dn'eito Privado, dô DireIto CiVIl pró- des originais da legIslação, Além

Sala das Sessões, 10 de novembro O Institouto entendía que ao Direito pnamente dito. Mas a isso se pode dis~o, "Dll'elto SOCIal" gera a con­do TI'abalho se deveria dar a de- contrapor que não há direIto que fusão quanto ao conteúdo e f. na~de 1955, - Jefferson de Ag!!ia,r, '- d

(slgnaçaO e DireIto .social. náo seja social, e a expressão "so- turem do direito por êle defiTIído.i TIVe oportullldade de examinar cial" não pode perder S~I sentido Antokoletz não a aceita também. Jlür~

O SR. PRESIDENTE: I com cert:; {lrofundidade, a lllatéri~ amplo. seu sentido generico, sua com- que as ciências SOCIais são niver­Os S1'S, que aprovam queiram flCar I e chegueI .as segUllltes conclusões, preensão maIS vasta, para esllecifi- sas, não havendo uma só, Repele-a,

Ix'mo estão (Pausa) na elabo)'~çao de parecer, que o Con- Cal'-se, para redUZIr-se apenas à de- p'or seu turno, Juan D, Pozza, pi)!'selllO NaCIOnal de Educa;-ão aceItou signacão de detel'mmado ramo das entender crue ela não coinCIde com os

Aprovado. plenamente, CIências jurídlCas. limites atÚbuidos à maténa, pois im-Segunda discussão do Projeto Dlma êsse parecer que já em 1940, outros pleitearam a designação de pllca em conceito que oferece maior

'/l,o 312.-A, de 1\155, que l1lcol'pom BuyS de Barros acentuava a distin- c1ireito opelálio, direito obreiro, dl- amplitude e genel'ahdade, E Cesal'lno,11 cadeIra de Direito Inclu,strial. ~ão entre os dois ramos dessa dlS. Teito cOI']Jomtivo, dll'elto labol'ial, co- igualmente a reputa vaga e Bmpt'c.­nas F(wlJldades [Ie Direito do clplil1a, o Direito Industrial e a Le- mo alguns lembraram, expressão que, cisa.Faís, à de Direito Comercial, e gl~la~ão do TI'abalho, ml1"trando que zee;undo Orlando Gomes, grande A propós!t", manifest::l-r;" por €stadá outras pi'üvidênclrr.8g ,.b ?_~l?:_ ~~ 'possível 8mpli,Eu' o ÇD~lf:-o: .JJl~~ de pjreito Çiyil c õe Dir~~-=-_i .!'Ol'Jl'l~ Qf)a~.:Jl) ç:~f.&-V;.t'E

8~SO: Sextà.feira:11 DIARtO .'00 -cONORESSO' NACIONAL (Seçâo Il' Novembro de 1955

Segunda discüssâo do Proielomil/tero 4.6301-..... de 1954, quedispõe sobre Q reJistro dos di~

plomas .das escolas recon/tecict"lS.de utilidade pública e .sllbv~n­cÍOnadas pela União,

- Ellcerr!1da a discussão.

o SR. PRESIDENTE:

O projeto vai ser arqulvado. ,

PrÍ1lteira discussâo c!o PmfJliinúmero 4, 653-A. de 1954. qUe j'~"leva a jlrescl'ição em que iltcor-'reu o direito de .ci1tcO tuIlcionit­rios da extinta Diretol·ta Gera,tde Contabilidade rlo Millistéri"da Guerra. a lim de que possalltpleLtear . os õeneficlos a qWJ se:julgam C01l1. direito. a partir -Ile'Ude fet~reiro d~, 1il4l; tellM'

o SR. PRESIDENTE:

Em votação O projeto,

APróvarlo e enviado 11 C01llIs-·slio .de. Redação o seguInte

PROJETON.O 3.593-0 - de 1953

O Congresso Naclollal decreta:

Art. 1. o Os otícíaís do Sel'vlço ouCorpo de Saúde - Médicos. Dén­tis tas e .Farmaceutlcos - das Fóo;:~asArmadas - Exél:cito, Marinha e Ae­ronéunca - contarão. para efeito dematívldade e como de efetivo ser­viço, o tempo normal dos respecuvcs 'cursos aoadeunces, a razão de I rum). ,ano para. cada 5 (cíncc) anos eleserviço ativo,

Parágrllfo únícc, O disposto nesteartigo apllca-se também aos I)tlcll\1.ique Já se encontram na Reserva oureformados,Al't.2,~ Esta Lei entrará em

vígor na data de sua publicação. re­vogadas 1IS disposiçôCll em COt\­trál'io.

Segunda discussão do Projetonúmero 3, 593·D •. d.e 1953. qnedispõe sóbrc a cOlltagem do

,te11tpo de serviço, llara eleito deinatividade, dos aliciais do Ser­viço do Corpo de Saúde deISForças .Anllados, • dei outrasproviUllciaS. .

- Encerrada " cllscllss4o~ ~.i._

.. expreslião Diretto Social é Direi to Rom:l11O - dlgalnos assim ..:./ protess6re6 Q~. se têm :orlsal'"al1o aode uma lllllJI'O,med""e maníresta o Direito Int.elnaClOnll.l Privado •• ' estudo do direito no BraSIl. ,Em pnrnetro lugar. porque lodo O SI', Nestor Duarte - Certll vez Era o ,que Unha a clllIl:1'. (JWllItcelU'eltO e social. Em segundo lu- suger! - da,da, 'a Indote no enslna- lIem; multo bem. Palma•••sal' porque motiva ccn.usac, menta do direito romano em nesse IlJes~e Que se reservou tal expris-I Pais. e quase no mundo Inteiro• ecn- O SR, JEFFERSON AGUIAR:SãO para O cllr~lto extra-escatal sísrente em ensinar quase- que ex­tuo uem estudado por Ow'vltch": clustvamente o direito pn.vado I'"'' (Não fOI revisto pelo orador)

Em suma, a denommaçáo "Direito mano. semnenhum~ l'efere.n~la. 1Il~ sr. Presldent.e e Sr~, D~pUta~o~.Social" não convém porque exprl- clustve em nossos lI\1'oS dldáticcs, ao apenas algumas palavras pa!a esciame edmazs e até implica numa po- direito ?\lbUco romano - Que essa recer ·detaJhes a respeito da pl:OPO~'~lologla... Cadei!'a viesse a fazer narte .':lo ei.- cão que t~"e a honra de .sul>metel' a

Ellliln adctamce a expressão re- sino, mtrodutorlo do díreíto CIVil, no considel'açao _da Câmara d.os Depu­comenà~da por ouando Gomes. que currículo das Faculdades de Dl..cito tados, no afll' de. ate;1del' as sol;cI-li "Direito do Tral>alho". do Brasil , . rações dos que tem respcnsabíüdude

O 1)1' Nestor Duarte _ A ímpro- O SR. MARTINS RODRIGUES - no ensino superior do Pais e! espeI'ledaci; da expressão ..DiI'eito 30- Exato, V, Ex.' tem tôda e. razão clalmente na evolução do da'elto,

~lal" paru aplícar-se ao Direito do neste particular - matel'la, !ll'UIJ.t- O direito do trabalh~ se Orgal1lZ,~UTmball10. decorre de que, o Dlrei- déutíca do ensino de dlrelto ctvü. através de reívíndíeaçôes e da PIO-t do Trabalho não tem a exclu- O sr: Nes/or Du~rte - Além do prla ctnemátíca do direito. fazen~os?'idade do Direito SocIal 1nciuslve n~II,l.s, ~1I outras razoes. Aquela ma- com que, dentro em. breve. se dell~

v , . d Gurv1tch' téría e ensinada pal'l-passu com a neasse um ramo do díreítuque aten-n~cO~R.epç~A~O RODRiGUES -'- cadeira de Introdução 11 ciência, do dia a orientação ,e a solução ~os 11-

, , d· I b·' n- Direito e pDl' vezes, os. dois prores- tlglos. como também às concessões deEICato. MUlt~ agra eço 11 eO.1I 01a.80 seres, o que leciona Introdução a ci- direitoos reívíndicados pelas classesde V. Ex.• em quem reconheço éneía do Direito e o que leciona n:" . irIlrll,?de autoridade, como jurista de reito Romano. dão 'matérta 'parateta, obre IIS, _ . " "mérito Incontestável. slmultãnea, ou' contradítóría. A Inclus8o. no curl'l~Ul0 superíor.

A1lBtralndo-nllll, entretanto. _senhor O SR, MARTINS RODRIGUES __ de uma caoeira que nao se enqua-Presidente, destas Cj)nsideraçoes. ce Além disso, .1ê. que se aprofunua ·0 drava perfeitamente centro dll quaü­o~d·em geral; que mostram li pr~re- estudo do direito romano, mais "-COIl- ncaçâo organizada P?ra 11 c11scrullI­rencu dos jurístas, dM,. pro!e&llll:es selhável seria, então. passasse li llf.'I1S' .nação da matel"la. nno poderia per­nil. materla por essa deslgnaçao, q.l~ titulr matél'la do curBQ de doutor'lo.1l slstlr. como bem entendeu o eglegwe. realmente. a que mais se aprox:m~ curso de aperfeiçoamento. de fOI'lnf1~ Conselho Nacional de .Educação, :sobli? objetivo. doa estudos especlf!c~s ção mais elevada. alt;os. estudos de a presldencla do eminente Dl'. Ju­desse direIto, amdll poderiam~s 11'1\'0- direl'todeque o bachal'el, nll relll.!· randll' Lodi. que bem acentuou. acar, em fav!lr dessa prefel'enclll.a d1l.de. não nece&Sita para n exerclt;lu pI'ocedência da moção, da indlcaçaoprópria tendencla natural da leg:.sla- da vida prática, Ulll8,·há muitas ou- e da l'eclamação formulada pelC? pr~- O SR·. PRESi.DEwTE'.ção no Brasil, C1ue sempre se refere a (l'U modlfJcs-cões nessa lormaçj<> fessor Moreira. na Congregaçao c.a "Dll'elto dI) Tr!"balho. q~nd~ legisla a para o bacharelado. que deveriam ikr Faculdade de Direito do Espll'lto Em votação o projeto.respeitO, e nao a .Leglslaçaoou I~.'· adotadll8 e são pI'econlzadas Já, NlI<1 Santo. Dal, por que. apreciando o Aprovado e enviado à. Comis-leItO 5o,cla1. I Me6mo a Constitl.tlçao podemo.s ma_nter o curso de ü:relto projeto•. atl'avés de meticuloso estud.o, lirio de Redação o seguillteda . Rel>ubllca. quando se oc!-llla na para formaçao de bacharel no m"",mo e de orientação fll'mada p'elo Conse".rUBtlça do Traba,lho e determll18: Que nlvel e co~ a mesma estruturação4ue lho Nacional de Educação. 11 douta PROJETOela seja. orgalllzada pal'a dU'l!nu' as t.!nha quando esse curso se re\'~stlo Comi5llão de· Educação da Câmara N. ° 4.634-A - Iie 1954con',t'o\'erSlas entl'e el1,lpregad~,e em· de um caráter universitãl'il), qUfllldo doa Deputados· opinou. por unanullI- O COn"rCll5O Nacional decreta:·pregadores, r!!fere-se a Dlre.to dó as Faculdades de Direito no lirasll dac.e de votoos, pela alll'ovação do "Trau~tho e na~ a Direita SOCial. :~- faziam o ,papel das t1nil"ersidad~:; tom projeto, 'i Art. 1.0 Fioa o Ministério dapr~lloO que sel.la ,de toclo de.sacon,w- outros palSes. Hoje. Já temos os toS- . , , t • i EduCIIÇão e Cultul'a autorizada li re-111avel. por, ausenCla de teelllca e por tudos especializados de ciênCia atlm!- •Louvando a bnlhan,te algumen a "lstrar oa dli>lomas expedidos peloter comeudo exceS~llValJlente amplo nistrativa, parafornlllção de aJnIi. çao do Oeputado Maltins Rodrlgue~ "xtirito Instituto Politécnico de Fio- ,

, .e vagÇ), . " ,nl.stl'adores; de. clénclas econOmicllS; e os aparu;s do Deput.ado Nesta: ~i lÓ Iis que contenham tódll3 WI,Por estas clrcunstanclos. 51'" Pl'~' o.s cursos de ciencias sociais _. tOd,lS Duarte. espelo que os enu::entes co }o~:mIT~dades exigidas para lI.reíerl.

sldeMe. e tendo em vlStaa mamfestil- constituindo parte das Faculdades de legas .aprov,enl a proposlçao sendo d· - . .çii..o qUe jã havia formll!ado antel'll>;-- Filoso(ia. Assim. o estudo ele dire:to que a ressal.a feita pelo dlgno. S~· d~~fpe2- ~ça~evoga~-se as dlsposlçõesmente, em parecer assmado, no O.1Jl- nào nos llloldes de' antigamente das nhol' Nestor Dual'te poderá sei . es- 1, ',..selho. Nacion:ll de EdUcação, ve'l,lO chamadas Faculdades de Ciência,; JU- colmada na redação fmaL E1'etll'a·· cm contIaI'lO, _aar. c'om IllUlto prazer. o meu apow l'idicas e Sociais é estUdo de cará:cr mente, melhor será sU'oStltUlr~se 11 Primeira discussão doProicfaà modificação do CUI'l'ICulo JUl'lcu:~o técnico, apto a fm'mação do baellarel expressão. "cadeira" . por "materlu", nlimero 3,987-A. de 1953. que uu-no sentido de diSSOCiar-se o Dlrd'.o na disciplina, ao seu preparo 'J:H3 .R No afã. de apresentar o projeto, n,"(l toriza o .Poder Executivo a aOrir,Indus' nal do Direit<J do Trabalh,), oe vida profl.sElonl?l. Sem embargo de me dei conta dessa IIp,propnedade, pelo Milllstcrio da, EcLucaçqo esorte 4Ué aquéle paSSe a ser definido reconhecei' QUe li bacharel te!11 nc- que poC:erá ser sanada na elabol'açào Cultura. o crédito especial de ••juntan,elJ.te com "o Direito Com?r~i:11 cessidade de formaçãoteOt~ca como da redação final. ' Cr$ 2,000;000.00. para auxilia.r «.e é:ite cvnstitua dh\cipllna ã part~. base pal'a o seu preparo tecnlco, !'l\- S. Presid~nte é de se adotar o construção da sede dollfus~u

OSr, Nestor Duarte - Dou ~f1!r.- tendo, também, que 1111 exceliSO de I.t U a'tende a tódll8 as 50 Díocesa1to de Soõral, 110 Ceará;tém n~ell apoio ao projeto ora 1êm teoria nos. est::dos juridl~os e que rr~ff:ç~erd~ eque entendem ser ,per: tendo parecer contrario rla Co-dl.5c\IS.';aoc Quero, parem, fazer U.1la lIllla. modlflCaçao SUb~tanclal, ~1it.J'Il- f i' a solução que êle preconiza. missão de Ffll.allças; com voto I!IIto!Jser;'ar;~o: ha, e','ld·enl;emellte, lm.. tural. se del'la realIzar QCp<J1S li'" es- e ,8,p,'opl:led,'de no texto do projeto ~o tudos mais. profundoa para flue o Era o que tinha a dizer, (Muito separado do Sr. blario Gomes.refel'lr-se à cadeim .de DH'e,to ln-, e'Jl'so do. bacharelado se l'f-::lUWlSe ao bem' muito bem. palmas)" - Encerrada a cLiscussão.r:I11strlal, t.!ue não e:<L~te. 5eri.a me- I[ que efetivament'a d.cve ser, e se ltl.tro- 'illOr, pois, usar li expressão: "... ma- duzisse nele. n~ dois últlm~ 'TIOS O SR, PRESIDENTE: O SR. rRESIDENTE: ."'l'ia d·e Direito Industriai pass'l a' OU pelo menos no último. o exerciclo Vou su'ometer a votos o seguinteser lecicn!\da na c:tdeira de ::>ir<'ito efetil'o da prática protisstonal nc.s .Não havendo maIs oradores Inseri- paOJETOComercial". cartórios mediante e,,;ame ele habllita- ,tos. declaro encenada a discussào, d 1955

O 'iR, i\1ARTIl'S RODRIGUES - ção posterior. que C>li canaldutos...a Em votaçâo o projeto, N,O 3.987.-A - eNe-;;te oonto V, Ex,' tem razão, Há bacharéis prestassem peranteseub A)JI'ovado e e1ll;iCLdo à Comis- O Congl'esso Nacional decreta,rdel'êucia à cadeira. quan:lo se trar;( pl'ofessôres. com atestados, lJOl' lulze~ I são de Redação o segui1tte A~t. 1." E' o poder Executivo au-.a!>en~ _de matéria que COlUOUtl3 de cartórios qUe freq:lenLassem.· para tOI'l'z"do n abl'l'l'. pelo Ministério d,l.constitUI uma 50 cadeIra; e um.l dls- que se pUdessem h:lbllitar ao r('.'eI11- ~ ~cipiina e não' cadeira. Mas, pelo pro- mel1t<J do titulo dó) l>achi1.rel elllDi- paOJETO Educação e Cultura, o cl'édito, tlSil~'jeto, passa a ser estudada juntam~nte reito. N,o 372-A _ de 1955 cialde Cr$ 2.000.000,0() - (dOIS IlU-cm" a de Direito CDmerclal.. Eslias modificaçõcs sno pustnln,das, lhoos de cruzeiros> - para aUlClil~r

l'M direi que essa solução \·eja a hoje. p.elas necessidades ae.lr:lcm a COIlStrução da sec.e do Museu Dlf)-·Ideal. Para mim, e tendo em '"ista prlÍtica reciamadas pela "iela prons- O Congresso N:lcional decreta: cesallo de SObral, no Estado de.as proposições que apre-.;entel ao Con- sional. O ba.charel, em geral salda Art. 1,° E' lncorporada a cadeira Ceàrá,greSSú Jurídico Que se l'ealiZ<lll, em Faculdade de Direito sem a capa-:ldane C:e Direito Industrial, 11as Faculda- Art. 2.° Esta Lei entrará. em;1953, em Fortaleza, cOlUDmoran:lo o nece5llária po.ru o exercicio ela Vida des de Direito do Pais. il de Dil'clto vigor na da.ta de S\la publicação,' rc-cinquentenário da Faculdad-e de Dl- pratica. sentindo aquelas mcsmllS di- Comercial. vogadas aa· disposições em CQU-'reito do Ceará. seria preferirei que. ficuldades a que já se l'eteriu .Joa- trál·io.'ao imés de estabel<>cerlUOs modif:~a' quln't Nabuco em suo. grand~ obra Art. 2,· Passa li ter a denominn- - Rejeitado.çôesparciais do curriculo. de Du'"uo. "O Estadista do Império", lIwmelo çãode Direlto do Trabalho a di3ci·ainda que- aS mais :lconselháveis e as mostrava os enos e 1I8 falh~s lio el1- pUna sob o· nome atuai de Legislaçãom:ll.'l bem indicada;;. fizéssemos I) re- sino jurídico em no.ssa Pãtrla do Trabalho.exame de todo êsse CUrrículo pura Oom .estas restriçôes ell1anlf<ls- Art. 3." Revogam-se 0.8 dlsposiçóesexpungí-Ig daquelas disclpl1110S que tando o lIleu ponto de vista de que em contrário,são d~neceõSárlas no curso de 1>(1- se faz necessária uma c;;tru'uração ----c!.:arelado prôpri.ament~ dito.. e redn- compi<ita, uma m?dificaçã.o ma!:l amozl~lo. de maneira a tOI''1a-lo. mais pia da estruturaçao docurricui'J Jllri­efICiente para atender melhor aos dlCO. venho declarar l\O 'llenAl'lo,l lIueseus obJet.lvos. C1ual seja o da forma- com l11uit·a satisfação. pelo me~.os liorçã<l de JUIZes e advogados, Hoje. ;}ela enquanto, aceito a soluçáo pl,.>[J<llItaorg~nilll':ção ~~ ensIno, com o OUI'SO no projeto em discLlSSâo. que. d" fJ:lto.de Dlrellio diVidido em curoo de /la. correaponde a Ullla neceS3id'l.d~ !Iicharelado e curso de dOLltocado, cer- reclama.ela ])OI' tõdas a~ 'JOngregaç~

tas disclpli'llM. co~ ""r I1ltOOLplo, o de .direlto e reooIlheclda por tod0i ""

Sexta-feira 11 DlARIO DO CONGRESSO NACIoONAL (Seção- ff fJJõvembro de 1955 8351

Aprovado.

o SR, PRESIDENTE:

O SR, CASTILHO CABRAL:

o SR. CASTILHO CABRAL:

o SR, PRESIDENT.E:

Tem a palav1'a o nobre Deputado,

REQUERIMENTO

se. Presidente.Solicito seja dada a palavra an

Deputado Ivete Vargas, como lideI'do P.T.la.

Sala das Sessões, to de novembrode 1955. - Fernando rerrari,

(Para llma questão de ordem) (Nãofoi revisto pelo orador) _ SI', Presi­dente, suscito esta questão de ordemque mais não é do que a eobrancada solução pela. Mesa de uma outra,proposta, se não me engano, há maisde mês.

Fui solicitado há pouco !t da\' m!­nha assinatura a um renuerimento deprorrcgacão do Pl'\lZO da com;sr,l!oParlamentar de Inquérito referenteao trlao,

O SR. PRESIDENTE .- Já foidespachado •

Ó SR, CASTILHO CABRALDeclarei oue não considerava neces­sá.rio aquêle número de assinaturasque estava sendo exigido pela Me~a.

Por isso, venho cumprir a pl'f}mc~'a

feita 80 Presidente Carlos LUZ. derenovar a questão de ordem fi, fimde que a Mesa solucione definitiva-mente o assunto, .

A mim me parece oue a Lei numero1. 579-52 toma desnecessária a eon­cessão de novo urazo às cemlssões,declarando que e18' valerão durantetodo o ano legislativo. '

De outro lado a opinião, se nã o me­enaano expendída neto nobre nr'pu­tado Monteiro de Barros f. oue, na­reee-me, está. sendo se,midn pelo.Mesa, sem a necessária, delíbel'ef'iio.110 sentido de estabelecendo " ('nl'"'­tttulçâo, no art. 53, que as ~'lmissi\e,~

são constituídas ])01' um têreo daCânun'a. só por novo re rm p l' ; lY1.Cn to8ub:;crito por um têrro da Cãmlll'a,se poderia prOrrOll'a1' Ó ])ra~'l

l!: esta a cmestão de ordf'ln (lIlesubmeto à Mesa, lembmndo a V,Ex' que o Presidente Onrl'ls T,lI~ metinha pedido que a l'enov~'se. pl'e­tendelldo S, E..:n, se 11ão W\e enf'!~n'1.

enviar o assunto à Comissão de Jus­tiea (Muito bpm).

·0 SR. PRESTDENTE _ Promefolevar ao conhecimento d" Me'a 11matéria de (1Ue tratou V Ex,", naprimeira sess~o que l'ealizo>'

Antes de dar a l)alavl'~ à D<'nnt~ijaSra .. Ivete Vargas. submeto nl) ple­nário reQuerimento do L){'l"Iltt~d{) Sr.

,Luiz Francisco. de nrorro'!acRo na ses­são por 15 minutos, para eonltlnira-ção urg'ente, .

Em votação o n(juerimento. (.l"tlU­sal ,

o SR, PRESIDENTE:

Em votacão o projeto.Aprovado em 1.& dlscWlsão O

seguinte:

o SR. PRESIDENTE:

Vem a mesa e vou submeter li vo­tos o seguinte.

lUlQUERIMENTO

Requeiro a dispensa do interstfdol'eg'imental para que fiquem na pró­xima Ordem do Dia os Projetos ns.4o.653-A, de 1954, UIll-A. de 1954.56S-A, 598-A ,e 664-A, de 1955. '

Sa.la das Sessões, 10 de novembrQde 1955, - TetrSo DlItra,

PRI)JET<)

N." 644-A de 195&

O congresso NaciOnal decreta:

Art. .1.0 E' concedida isenção dedireitos, impõsto de consumo e taxasaduaneiras, exceto a de PrevidêncIaSocial, para a Importação dos Esta­dos Unidos da América do Norte dosseguintes veiculas e seus pertences,embarcados para o pôrto de Santo!,Estado de São Paulo:

'Um trator Ford NAA New. com 4pneus, sendo traseiros 100,028 e dian·teiros 55,016, de 4 lonas, acompanha­do dos seguintes implementas:

1 arado com dois discos n,O 10.203.1 enxada rotativa n,o 13-52,1 rastelo n,o U-139.1 plantadeíra oovinston ISet)

TP 46.Icultívalelra n.O 13-1. ­Uma Camíonete 1954 "WiUys" 4

WD Tl'Uck) Serial TI,· 4b4-l!1C-2,043,Motor 11 o I'1'147,710 equipada com 5eneus lameiro, 4 lonas (700/15) desti­nados à Assóciaçâõ Evangélica de Ca­tEquese dos Indios com s~de em alioPo.ulo. p~ra o se111ço de forma('ão delavoura e trS.llspol'te pal'a assistênciamédica e de lavoura c1e sua Missão emDourados, Estado de Mato G1'OSSO,~onforlllE, licenca de impOl·tacão COll­cedidas pela Carteil'? de ComércioExte)'ior do 'Banco do Brasil Sociedd.­àe ~Anôll!m&, de ns, DG-55/25 237 ­25.298 e DG-55125,238 - 25.299, l'es­pectivamente de 17 de ag&t<J de 195'5-.

Ar't. 2,° Esta lei entl'!u'á em vigorna deta de sua publicação. l'<lVogadas·as dispOSIções em contrário. '

Jllstific·l1çlio

dlstribuido a v'-rias comissões, alndr.I O SR. PRESIDENTE:não fui aprovado peja Câmll.rlo.

Tomo, pOIS, a iniciativa de' apresen- Esgotada 11 matéria eonstante dp.tal' como emenda ao Projeto 589·A Ordem do Dia, passa-se à explicaçãode 195 a matéria constante da outra pessoal.proposição, a fim de que mais r~pt, Há sõbra a 'mesa e é deferido o

Primeira discussão do Pl'ojeto demente tenha sua tramitação e logo seguinte:númt~ro 568-A, de 1955, que auto- se transforme em Iel,riza o Poder Executivo a abrir, As mercadorias foram doadas plllPelo Ministério da Educação e mesma organização americana 11 mes­Cultura, o crédito especial de '" ma entidade no Brasil e têm as mes­crs 1. 000,000,00 para auxiliar a mas fillalidttdes, ou seja sua d1l;tl'l­construção da sede da Escola de buíção a instituições de assistênciaBelas Artes 'de Pelotas, Estado social do país, legalmente organiza­do Rio Grande do Sul; tendo j:et- das, e entre famUias de imigrantesrecer favorável da Comissão de nseessrtados, não podendo de rnaneí-Finanças. ..... ra alguma ser vendidas ou permuta-

- Encerrada a discussão. d'as por outras mercadorias. E' o que'já estabelece o artigo 2, do Projeto Tem 'a palavra o Deputado I'lete.n,O 589-A de 1955. . Vl\rgas.

Sala das Comissões, 10 de nõi1êtft­tiis- oro de 1955. "'7" Lauro Cruz.

Primeira discussão rio Pro1eto SI'. Presidente, peço a palavra pelan.O 644-A. de 1955, que concede ordem.tsenção de direitos, impôsto deconsumo e taxas aduaneiras, pai aa importação de Um trator Forâcom váriOS pertences e uma. ca­mionete -954 (W;ZZs) , destfnadosà Associação EvangéZlca de Cette­çuese dos Indio'8, para sua Missão-em: Dourados, Estado de MatoGrosso ; tendo parecer favorávelda Comissão de Finanças.

Encenada a díseussãe,

tl ° 589-A, de 1955, que concedeisenção de direitos de importação,illcZusive a de Previdência Social,para mercadorias doadas pelaChurch World sermce CC. W·. S,)dos Esta.à.os Unidos da Américado Norte à Confederacão Evan­gélica do Brasil: tendo parecerta~'orável da Comissão de Finan­ças.

Primeira, discusst!o do projeto

o SR, PRESIDENT;E:

Eni votação o projeto.Aprovado em p7'imeira

cussão o seguinte

PROJETON, o 568-A - de 1955

Art. 2.° Esta Lei entrará emvigor na data de sua pubhoaçãn, re­vogadas as disposiçôes em con­trárIO.

o Congresso Nacional decreta:

Art. 1.0 E' o Poder Executivo u­torizado a abrir, pelo Ministério daEducação e Cultura, o crédito esne­cial de Cr$ 1.000.000,00 - (um mi­lhão de cruzeiros) - para a insta­lação em sede própria, da Escola deBelas Artes de Pelotas, Estado doRio Grande do Sul.

Art. 2 ,° Esta Lei entrará emvigor na data de sua publicação, l'e­voga das as disposições em con-.trário , -

o SR. PRESIDENTE:

Não havendo ordaores Inscritos, de­claro encerrada a discussão e adiadaa votação.

Acrescente·se o seguinte artigo:

Art, E' concerHda isencão de dire!­tos, impôsto ele consumo e taxasadl1aneiras. inclusive a de previdên­cia social para 2.0nlJ (dois mil) paoo­t€6 contendoo cada um: 1 quilogra­ma (ou duas libra,.) d anoz, l/2 aui­lOQrama (ou um libra) de' manteig:a112 quilograma ((lU uma libra) de fei­ião, 1/2 quilM.T3ma fGU um9 libl'U\de carne e 2 1/2 ouilogr'lma (ou cin­co libras) de farinha - de trigo, bemcomo para 51n tOBnladas (ou 1,125000libras) de leite em pó, 510 toneladas(ou 1 125. '00 libras), de mantéga,240 toneladas (OU 525.000 libras) de(mei,io e 240 toneladas (ou 525,000libras) de g'('rdura ou auite, doadosà Confedel'ação Evano:{;llca do Brasilnela Church World Service (C. W.S l, dlÀ~ Estad<l$ Unidos da Américado Norte, cu ia importação e1l1 parce­las e sem cobel'tura c:'Imbial fica au·tonzada até o ano de 1957.

o SR, PRESIDENTB:

TENDO SIDO OFERECIDA EMEN­DA AO PROJETO N." 589-A. DE1955. EJ.'W l' DJ'OCUS8AO, V<JT II'AO MEMO' à COMISSAO DE FJ­NANÇAS.

pareceres: da Comissão de Cons­tituição e Justiça que opina velasua mjuridicidade e, C01n substi­tutivo, da Comissão de Ftnanças.

- Encerrada a discussão.

o SR. PRESIDENTE:

o SR, PRESIDENTE:

O projeto substítutivo passa à se­gunda discussão, rícanco prejudicadoQ primitivo. .,'

Prtmeira. discussão do Projetonúmero 4.91l-A, de 1954, queconcede a pensão esper:ial de .,Cr$ 4.000,00, mensais, a ElletclaBart os de Sá e LUCIa Mm'iaBan'os ele Sá, vIlwa e filha deLúCIO Borqes de Sá; tendo NU e­eer !tlvorável da Comissão de l"t­nanças,

- Encen'ada a discussão.

Em val,ação O }>rOleto.AprONta0 em pl"11ncira.

-{;1,ssâo o seguil1te

PROJETON." 4,91l-A - de 1954

iQ Congresso Nacional decreta:

Art. 1 o FlCam retificados os ar­tigos LO e parágrafo 1,0 e 2,°, da lei"i~imel'o 2, ',)36 de 22-10-1953 que pass3.­J'flO a tel' a seguInte redação:

/ü,t. 1." E' concedida a pensãof$JJeClal de Cr$ 4.000,00 - (quatronlü eruzeil'os) - lnensais, a E11eld&Banos de Sá e Lúcia Maria Barro:;de Sá. viúva e fllha de LúCIO Bor­g~s de Sá, ex-Agente FIScal do Im­p~to d" Consumo no interior' doAmawnas, vitlll1a,do por enfermidade~dqUlnda em serviço ce seu cargo. .

ç 1, o A pensão sel'á divida empal'Les iguals, cabendo metade àviúva EneIda Banos de Sá e. outrametade 11 filha LÚC),i M.'1.na Barros;l,f) Sá.

o SR. PRESIDENTE:

A oomíssão de Finanças, opinandoa respeito, ofereceu e vou submetera votos o seguinte

SUllSTITUTIVO

O Congresso Nacícnal decreta:Art. 1. o E' relevada a prescrição

em que Incorreu o direito dos tun­cionáríos aposentados da extinta Di­reteria Geral de Contabilidade coMimstérlo da Guerra, por não serematé agora abrangidos pelas decisõesjudiciárias ou adrmrustrativas reco­nhecendo ser inapllcável a compo­nentes do quadro dessa repartiçâo odisposto no Decreto-íeí n.> 3.042, de11 de revereiro de 1941.

Àrt. 2 o Fiea assegurado a êssesfuneionários, pelo prazo de 180 diascontados da data em que esta LeIentrar em vigor, o direito de pleiteá­rem adnunístranvamente os benefi­CIOS que perderam por efeito do De·ereto-lei n, o 3.042, de 11 de reverei­ro de 1941, e de que legalmente go­zavam em virtude do disposto no ar­tigo 174, e seus parágrafos, do De­creto n.v 2(14, de 31 de dezembro de1934.

Parágrafo único, Se contrária adecisão da autoridade admmístratí­va, terão os interessados o prazo dedois anos e meio, contados da publi­cação dessa decisão, para recorrer aoPuder JUdlCiál'io. '

Art. 3 o Esta Lei entrará emvigor na data de sua publicação, re­vogadas as disposições em con­trário ,

- Aprovado.

8352 Sexta-feira 11 f OlARia DO CONC~ESSO NACIONAL (Seção Il" Nov~mbro de 1955

RECUSOU-SE A RENUNCIAR

ves denunciados que envolviam. COIllOdeclarou o deputado Lmc:o!n Felicia­no na Càâmara Federal. "a ação deUma verdadeira quadrllha ag'lndo no

"balle dos ladrões" em Buenos Al­res.oontra os mtetêsses do Brasil 1}

dos bananícultores,

Diante dos fatos gravissimos apon·taelos no decorrer da agitada reuniãeo.e com a unanimidade dos presen[.~.s,

'OS lavradores Srs. Brasil Carvalho.Antonio Tavares, Joaquim Severiann

de Melo, Tedashi Abe e Luis Tar­delli representando núcleos e agl'l­cultores de Pedro Barros. Ana DIaS,Rap-oso Tav,U'es, Pec1~'o 'I'oleelos e ou­tras localidades, solicitarem a renml­cla incontinenti da Diretoria ela As­sociacão R.mal do LItorol Paulista.consIiieranelo·a resp01113ável pela gra­ve situação dos "descartes"

O presidente ela entidade, Sr, Josf.Pires de Almeida, que dl1'lgia os tra­balhas, 'não pautou o pedido da una­nimidade do plenário. deixando deencaminhar a solicitacã.o da re111in­CL.'l da DU·etona. e não renmwial1docomo os elemais diretores.

Lembrou-se então a convocaçãoimediata cre outra Assembléia, tendo oSr. Pires de Almeiela declarado queem virtude de recente deerto não po­dia SI' feita essa convocação e quenova Assemblé~ somente poderia s~

reallzar dentro de 20 dias, e que atodos causou extronheza. uma vezque os graves acontecImentos vel'ih­cados, segundo a opinião geral dos la­vradores. mclusive deveria determinar\la ocasião uma intervenção na AB­sociação RlU'al do Litoral PJlulista,por parte' das autoridades com.pe­tentes.

Nenhuma resposta foi dada pelesCllre:ores da ssociaeão Hural CIo Ll­íoral Paulifica à objetiva interpelaçãodos hanarucultores, fe,ta através dolavrador -Br , José Prres de Almaida,

A essa altura dos trabalhos.. vánoslavradores. desejavam deixar o re­cinto da reuníão, quando o SI', Má­rio Fiori, secretário da Mesa. fiscalda Cooperativa da Secretaria da Agri­cultura, criou serío tumulto, cnzenctoao 81'. José BIga. que é mtambémvereador à Câmara MluuClpal ele Ita­rirr, que responrteria às suas inter­pelaçoes ou às de quaisquer outros.··em qualquer terreno". ESsa ameaçaSUSCltQU mRIOr agitação entre Os ra­vradores, tendo então o Sr. Máric.Flon tentado agredir ao lavrador Bra­sií Carvalho, presidente ele núcleo d.?Pedro de 'roíedo, no que foi oustado

pelos presentes.

TENTAT!VA DE AGRESSãO A UMLAVRADOR

AÇãO INCORRETA DQ REPRESEN­

TANTE EM BUENOS JURES

Comprovado que iic~ou que a Rurale a Comissão ESpeclal Brasileira sed2Slnteressavam da sorte do IJanam­cultores e doó próprios lntel'ês~es llr,,­s1le11'os com rel.ação ao cOmérCI{) d J.banana co!n a Argentina, agindo senlnenilullla pl'ovidencia apenas em ia­VOV1' dos que praticavam a illclústri~,

dos "descartes" em Buenos .'\ires. so­lwItoram ainela os lavradores explica­çáo quanto à ação do rEpresenfanteprocurador em Buenos All'es, Sr. Nel­son Pl·aça. que ao invés de defendera lavom'a, vinha e vem informandotelegt'aficftmente a cllegada naqueleporto cle fruta infenor, de 7 pencasao cúmulo de 'remei,er daquele paísfotografias ele cachos da fruta, co­mo sendo de sete pencas para jus­tificar os "descartes". Toda',;;a, pe­las pl'óprias fotog'l'afias remetidas 8econstato a inverdade. vendo-se nasmesmas. exibidas em plenáriO. que setratam de cnchos da' fruta com maisde 9 pencas. algulls J;>l'opositalmentequebcados.. - . . -----_..J

INTERPELA O LAVRADORJOSE RIGA

às 20 h 30 minutos, em ambiente dosmais agitados,

Ao contrário do que era espegado,além da presença. das presidentes denúcleos, grande foi o numero de la­vradores que compareceram à reu­mão que foi dírrgída pelo seu Presi­dente. Sr. José Prres de Almeida esecretariada pelo Sr. Mál'lo Hum­berto FIOl'l. nseal do Departamentode cocperanvas da Secretaria daAgrrcultura de São Paulo, que acumu­la funãões de SecretárIO na OormssâoElspemal Brasileiro. órgão que super­visíona a exportação de fruta. paraa Argentina, e na Associação Rural doLitoral Patl1ita,'Além de inúmeros agricultores deGuarujá e de outros municípios vizi­nhos; estiveram presentes à reuniãoos Srs. Luis Sato Júnior. Presidenteda Associação Rural do Vale da Ri­beira. lavrador e VICe'Pl'efeito emMiracatu; Jaime Vasquez, Engenhei­ro-Agronomo, e os seguintes presídsn­tes ele núcleos: Joaquim Severianode Melo, de Raposo Tavares. Au­gusto M, Lima, de Ana Dias, Tm­ko Kanashiro de rtarn·I'. Brasil oar­valho, de Pedro Toledo, EstamlauKowalisk. de Ibirá, Donato Ríbeiro,de M. Nobrega, Relji Teguti de Mu­sacea, Luis . Tardelll. de Pedro BarrosLino M. Petans.. de Jaraçatia. Ta­kashJgue Yamashldo. de- Miraoatu,Smjo Onaga, de Biguá, Joáo Flol'én­cio de Serrinha. JOSe Mlyadaira, deCedro e Oswaldo Paiva. de Rabelo.

Também estiveram presentes. entreoutros. os segmtes lavradores: An­torno M. Tavares, José Higa. JokiTokucla. IndaleclO Ferreira. JoaquimEntes. I5l1'.ael de Souza, Adelino Fa­ria. Alyaro Silva, Taclashi Abe, Sinob11Nlsllljiida e T. Hasimoto.

GRAVE DENUNCIA DO VICE-PRE­SIDENTE DA RURAL

Em meio aos trabalhos. que haviam3ido inicmdos. O SI' . Odil VasquezMartinez, Vice-Presidente da Associa­ção Rural do o Litoral Paulista. fézuso da palavra levando ao plenál'logravissllna denÚllcla, dizendo:

- "Agora posso dizer a verdaeleque não mais é segreelo: existem ele­m Bunos Ck-úHRveo .omfpymmmmentos orgamzados que. promovem emBuenos Aires o fm"to dos descartes.os embarques da COOI)erativa a quepertenço - à Cooperativa Central dosBananicultores - se processam coma escolha dos porões dos navios ondese t.em a certeza de serem menoresos descartes a sofrer em BuenosAires". .

A declaração do Vice-Presidente daRural causou verdadeiro estarreci­mento no plenárIo.

"M?OR.TP.NTE REUNIAO

NA RURAL

Com' o plenário bastante agitadoo lavrador Sr. JoSé Higa, fê3 veê­mente interelação ao vice-presidenteda Associação Rural do lltoral Pau­lista, 81' • Odil Vasqttez Martinez:

- "Então, o senhor, vice-presiden­te da, AssociaçiLo Rural do LitorNPaullsta, luembro talnbéln da Cantis ...são Esp6C1al Bramleu'R, sabia, pel'fel­tamente. como acaba de declarar, q~lehavia roubo em Buenos Alres -((esde1953 . por que. qu~.ndo os deputadosi-I!l§.rio TC1·lom. Athiê /TOl'ge Coury eLinr,oln Felieiano nas ~àmraas Esta­dual e Federal defendiam o Pais eos agricultores contra o furto de queestavam sendo vitimas, a Rm'al e aComissão Esp ecial, em vez de apoiarêsses elignos parlamentares. féz de-clarações na imprensa desmentindoa veracielarle doS' fatos ap[mtados e<, denunciados por esses deputados?

Apelando unânimemente a inter­pretação do Sr. José Higa o plená­

Requerida 'por presidente.!! de nú- rio exigiu mn pronunciamento nãocleos de lavmdores da Linha Juquia, apenas do vice-presidente, mas dae atendendo mesmo a convocação te- própria Diretoria na pessoa de seulegrafica da ent.idade, realizouse sá- Sr. JoSé Pires de Almeida, I>ar& quebado último importante reuni/i.o do esclar~cess~m os motivos ele SUenCIM'Litoral Paulista, qtte f()id& iniciatl- . (; 1I.t.,} l?~CUl'aJ: imC0bl'íl' os fatos lI;l'a-

Cientes da acolhida generosa qUe, a unanimidade dos presidentes de nü­& ilustre representante do 1)OVO pau- cleos ela entidade regional aa lOVOU­lista na Câmara Federal dispensa às ra., da faixa, _da berra-mar do Estadosohcitações que lhe são d-rigldas, to- de Sao Paulo, ~ntlClade essa denomí­marnnr, a Iíberdade de dirigir um nad~ Assocíação Rura~ ~o Litoralapêtn em' nome dos humtldes bana- Paulista. Tendo a

tComissáo escolhi­

mcnltores do Estado de São Paulo da, e depois _Jus.amente,. ~odos osoue dado o 'modesto meio em que demais sígnatários, se. dírígido aovivem cnrentes de contactos COÚl as Dr, ~mc:o~n F'ehciano esse fato dealtas nutórtdades públicas. estavam rebeldia .nao agrad.ou. a DI;:etOl'la daem d,flCul,hdps para encontrar um Asscciação Rural. razao J;01 que con­pa"lr,n:el;tqr oue, 'no P,~láCl,) Tira- VI~OU telegrai.lCamente. todos ~s pr;­dentes defendesse as reivindícacões sídentes de núcleos pala uma reuniaol'0!QS «uaís estão lutando, devi elo 'ele- que se ef€~uou em Santos, na ,sedes;nte"p8RP demonstrado pela Entidade da Assocl9;çao, no dia 5 ~o ?~rr2nt~ .•que ele direito os represe"ta.· N~ intu.tt~ de ,':"C"I'-.ec~r "a V. E.{ .,

T,e'Tlh"ado, vosso nome' por diversos anexo o jornal O IJIall~ • da eida­cnm'1l'l'hp!rQs. lavradores de banana de d: .sa~tos, ~:lo.. notíciario do qualdo Htnral paulista que a conhecem V. Ex ..se inteirar a ~o que hou:~ naDP~~C'11"'ente e diante do entusiasmo cl~ada reuruao , OUtlOS ,fatos. oIave~com ~l1P se referiam à personalidade na? foram ap.anhados pelo le~ort.el,e at!',~d.de de V . .Ex."; a tndícacâo autor- da entrevista, m~s opoltu:,a­rol rerehida 'com imensa satísracão mente faremos os numeras chegarem~ ronftança. ~ ao

l ,seu c~nhecmlento.

Com a devida vênia de V. Ex.', O Dl~rlO - Ano XX - Santos.passamos a hístortar o motivo de Terça,-felra, 8 de Novembro de 1955oossa soltcítação, com a transcrição - Numero 259 .ia seguinte: Estoura o Escândalo da Banana

. "Elementos em Buenos Aires fazem"ATA - Em Raposo Tava.res, no furtos dos descartes"

dia 30 de outubro de 1955, reuníram- Grave denúncia feita pelo Vice-Pre­se na séde da Associacão Rural do sídente da ASSOCiação RlU'al do Li­LítoraI Paulista os bananícultores, na toral Paulista, SI'. Odil Vasquez Mar­lUa maioria presidentes de núcleos, tinez - Agitada reunião do org-anis­cu,> esta ata subscrevem. a fim de mo da clase - Solicitada. não renun­dehater 'Issuntos de interêsse da la- dou a DU'etol'ia ~ "Ação mcorretavoura de banana, focalizando 1Jri11- de representante em Buenos Aires"~iDaltrente a s!tuacão calamitosã re- Arma política nas mãos do peronis­{erente à el-.."llortacão, em vista ela mo - que da mesma se prevaleclai!~and~ uercentagein de descartes que para engodar o povo com planos devem sofrendo a frua na Argentin:l. alimentação barata e abastecimentoForam expostos p'elos presentes os das classes menos favoreCIdas ~ en­"eus Dantos de vist,a. tendo ficado de- trgue a grupos iI'.~ressados no seuliher"-do aue se constituíssem em co- comércIO, que se locupletavam de lu­roic;c;:;i(' nara se dil'igu' às 110ssas al1- eras fabulosos lnediante a rendos:lt~l;dfl(1rs estaduais, solicitando pro- llldústna dos "descar~es" em BuenosvicTÉCncias ur~'entes. a fim de lnOl':ll1- Au'es, que chegaram a atingir per­zar :l e:mortação de b"lllana, A co- centagens impressionantes e absm'­In 'ssãn constituída terá incumbência das, ocasionando vultosos prejuizosde eXTlor o ponto de vista médio da ao banicultores e à balança comerciallavnUl'a do iitoral sul e solic\far as do BraSil, através d~ um contrato.medjd~s oue venham põr um paradei- unilateral. que na verdade Só aosar­ro ne~ta situacão, que foi U01' um111i- gentlnos interessava' IJelo regIme nomidaell' dos uresentes classificada 11ão recebimento da fruta em consignaçãosá cq1amitosa, mas também de insus- O comercio da banana (nosso segundotentávpl. pois se continuar essa 01'- atual produto de exportação). escre­dem de coisas a lav,:mra irá f~ tal- veu sábado passado, em agitada reu­ment.e a falência. Ontros chezarain mão da Associação Rural do Litorala c1aosificar a presente sitaução de Paulista. realizada em sua sede àvel'd8 rleu'o "Panamá". Durante os Praça Azevedo Júnior, 14, 3. o andar,debaf,ps. foi externada a extranhezaque " Diretoria da 'Associacão Rural uma das páginas mais lamentávelsnão tpnha consep"uido pôr um para- de todo sse trlsteé episódiO, com aelei"n n" situacão, nem mesmo t2ndo confissão surpreendente do vice-pre-

I - sidente da entidade', falta perante nu-~sc a',!,cldo devidamente os pontos meroso plenár.lO, confil'mando o escân-Jlll"'~aos obscuros lJela classe. Osatuais pi'e~os conseQuidos Que não dalo denunciado pelo s1eputado fe­ti'm athw!do Cr$ 30.00 livres por. ca- deral Sr. Lmcoln Feliciano ao paischo, estão muit.o aauém do 'exposto e a que parlamentar convenciou cha­:p~lo Sr pres'dente da Rural na úl- mar o '-baile das ladrões",tlllla reunião realizada em Bi~l!á. le- Ê: obvio que, com a denominação

:vanelo-se em considerado a, elevada do peronismo na vizinha Nação. deperCPlltaç:em de descartes. Outro nada poderiam realmente baler oslJOllto (lUe alarma a classe é a atual clamores que aqui se faziam sentil'desv:ll,arizaril.n. do peso ar:;(~l1tl!1o que através de veementes dlscmsos ana­p0c1pr8 modificar substancialmel1te o llsando a situação. proferidos na As­:prEc~ da banana. o que t.ambém nno sembléia Legislativa de São Paulo2'etOl'l"l Nnmeoll-Sp o SI' ,Toão FJo- pelos deputados Hilário Torloni, Yuki­f~i .'1~viclatnPl1te focalizllClo peh Di- sigue Tamura e' athié Jorge Com>,.l'PUC1O e o SI' A"t.ônio MS:joel Ta- que foram e têm sido incansáveis navai e, nara solicitarem do 81'. S<3- defesa da. bananicultma paulISta.CI"'r~l"" da A~ricl11tura. Dl', Lincoln De nada. efetIvamente, também po­F.eli<:j:'llO. um9 ~uçliên<:ia nêste" plá- deriam valer os protestos da Câmara~'~'1100 rli", a fim de "eceber a com;,3- Municipal de Santos formulandl) pe­ó3,C<. NadA mais havendo a consi~- dldos· de providência,~ ao Govênlonal'. pu. Bra_i! Carv81ho. a ebtilo- Fec1eral. isto pOl'ellle. os "lll~el'eses" em.gl'uiei eln três vias e vai subscrita Buenos Aires, dos grt11l0s ali agia1l1por tnnos os 1)1'e~entes. R~poso Tava- U1~mclUllv.llados com o IAPI (Insti­]'e.s. ~n ele out.ubro de 1955. _ Esta- tuto Arg<3ntino de Pron1ocion dei In­msla,? Kowaleski (Iberii.l, ..JoaquLrn tercâmbio) eram maiores "e sohre­Beve",sno ge Melo (R~poso Tal'ares). mmha a tádas as ilUCi~.tivavs de mo­AugU,sto LIma (Anadias). Seiske Ha- i'aJizacão e defesa dos interesses bra-na"hlr(1 (Juauiá) , Reisv Togochi sileiros, proposll,adamente pàster-(MllS8cea), 'Luiz Tardelli CPedro gados.Barr0~). José Miadaira (Cedro)tlh!ncc Kanashil'O (Itariri), Takashi~gu" Yamag.usuki (Miracatu), .joãoFloréncio. Brasil Carvalho (Pedro deToledo), Lino Marino Petena (Ja­l'~cEltiá), Albano' Marieto. José Hlga,Tadashi Abe. Antônio Manoel Tava­1'es. Joki Tokuda, Edgard Reitz, Ze­nith tshiyama".

EsclarecewDA V. Ex·. Ciue essa.L~tun1§.o realizada diR 3D, contou com

Sexta-feira 11=

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção If I'Jr.wembrc de 1955 8353

"CONTAS ATRAPALHADAS"

Aguardava-se que na reunião desábado último fosse apresentado umaprestação das contas da AssociaçãoRural do Litoral Paulista. dada aeXlstellcla de uma comíssáo de inque­rito a respeito, Interpelado pelo pI'ESl­dente do Conselho Fiscal,' Sr. Joa­quim Severlano de Melo presidentedo núcleo de Raposo Tavares, o t­soureiro, Sr. Joaquim Miyague, aliás,membros também da COlnlssão Espe­ciat Brasileira declarou que •.as con­tas estaavm atrapalhadas" dizendoainda que tinha a documentação noseu escntórío.

Foi ainda debatida a questão datransrerência da banana da 2." paraa 4." categoria, que vem sendo umdas reivrndrcaçôes mais sentidas elosbananlcultores, sendo connrmado peloSr. JoSé piJ'es de Anneida haver estese oposto a isso em reunião da <oa­cex", no RIO, da qual participou hátempos.

Os lavradores consignam ainda sua.extranheza pelo fato de não ·have­rem assinado o livro de presença, quenão lhe foi apresentado. aguardando,entretanto. que conste da Ata da reu­mão mmuciosallllente, todos os as·SunLos nela debatidos, de grande 111-terêSse da clal'se. ~

Vé V, Exüi aE. que nos05 receIOS fo­ram, mfellzJJ1~nte, plenamente contl~'­

mados dUl'8.nil' o decorrer da reUlllaOem Santos, ciada a declaração do Se­nhor üdil Vasquez Martmez, Vice­Presidente da Associação Rural doLitoral Paullbta e membro da Con11s­são Especial Bl'asilen·a Supervisara doContrzto de Banana com o IAPI. Anegligênci~ llT1perdoável, se nãD ~lgnl­

ficar cl'immosa conivênCla da Dn'eOO­ria da Al'socmção RUI'al, dada a paSSI­vidade com que sempre encarou o es­cândalo dos descartes, embora públIcasdenúncias desae mil n{Jvecentos e CÍll­quenta e três tenha sido feitas ininter­ruptamente, pela imprensa e pelos dI­versos represer,tantes paullstas no PaI'­lnmênto, P01' outros na Assembléia Le­gislatli'a . de S. Paulo, e por mUltasvereadores na Câmara Municipal deS'll1tos, a negllgênCla nnperdoável, dl­ziaml>s, requer a adoação de Ul'gentesprovidências.

Como deve ser do conhecimento deV, Excia., a taxa cambral na Argen­tina, para a importação, foi Ílxada emclezoito pesos argentinos por dólar, aoinvés de 7,50 pesos argentinos pordólar. Dentro do atual contrato como IAPI, a \ianana é enviada e111 regiJnede consignação, sendo ~vendida pelopreço de dezoito pesos para fruta nna(sem embalagem) e vinte pesos paraa fruta empalhada (embalagem depalha de centeio), sendo os descartesà ra213.ü de 7,20 pesos. Em uma des­carga normal,' essa banana produz li­quido, em Buenos All'es, uma medIaaproxnnada de onze pesos argentinos;calculados êssef: onze pesos ao c-mIJiode 7,50 produzem 1,46 dólar. O dôlarconvênio argentino equivale a Cr$ .,35,55, sendo que êsse dr$ 35,55 se refe­rem a Cr$ 18 36 da taxa oficial, soma­dos a Cr$ 17.19 referentes á bonülCa­ção COll'espondente à segunda ca tego­ria. .

Os onze pesos argentinos que sãoremetldos pa.n, os exportadores brasi­12i1'os, à taxa de 7,50 pesos por dólar,resultam em ·Cr$ 51,90.

1i:sse.s meSlU<lS onz.o pesos argentmos,calculados à neva taxa de dezoito pe­sos por dólar, VIrIam representar só­mente 61 centavos de dólar que, â taxade Cr$ 35,55. viriam dar Cr$ 21,61.

Considerando as despesas com otransporte e embarque de um cachode banana oscllar, em Santos, 01'$ .,H,Dl), ISto signifIca que continuando ocámblo 7,50 pesos. o produtor brasi­leiro receberá cr$ 37,90 livres, resul­tllntes dOil Cr$ 51,90 apmados em Bue­110s Aires. menos os Cr$ 14,00 de cles­pesas em Santos.

Vi[\OI',mdo o câmbio de 18 pesos pO~'1 dade, quando 45% da banana paulista nho, 5 mllhõez. de cachos de bananadólar, o produtor brasile.ro passará a es'ao sendo l1e~cartadas pelas auiúrí- dos rpais um milhão foram classül~receber somente Cr$ 7,63, resultantes dades argentlnr,s , Dez rmlhões de ea- .ados como C!, ',~art"s, o que equivalede Cl$ 21,68, menos os Cr$ 14,00 já c110s de banan.. irão à Argentina. Já a um préjuízo de Cr$ 50.000'.000,90citados remetemos ciJ,co milhôes de cachos, para 05 nosscr, bananicultores

Isto frlze-se bem. em descarga nor- dos ouaís cêrca de um milhão sofreu Considerando que esses descartes iámal, caloulanur, mais ou menos cinco depreciação com prejuízo de 501'0 para datam de vártos anos, os prejuízos de­por cento de descartes; com descargas os produtores brasi.eíros , V. Excia .. correntes do-i mesmos montam a cen­como a dos ultnnos meses que atingi- estou certo. será muito bem ouvida tenas de milhões de cruzeiros, o querarn média uproxnnada de 4,()'l'o, preva- pelos bananícultores do ntora; paulista re.ssalta a tremenda gravidade da de­lecendo o cãn.bíc de 18 pesos pOI' dólar, Junto meu apêlo ao de V. Excia. rei- nuncia que ora faço.terão '1S produtores brasileiros de I'e- terarido os tém.os do discurso que pro- A~roveitando a oportunidade, querometer dinheiro para a Argentina, para nunciei na sessão de ontem, nesta dâ- alertar a Casa para um grande pro-

.~ blema que se. está errando para ascobrir os gastos, além de perderem vv- mara , frutas brasrletras em seu tradicionalG:ilmente a fruta., A SRA IVETE VARGAS - Agra- mercado argenrmo, ante a recente mo-

Abusando de sua bondade e aprovei- deço o aparte de- V. Excia. e quero díf icaçâo carnlral dêsse pais. estabele­tando o ensejo que se nos depara, c~nsi,;,nar com muito prazer o mte- cendo. a taxa oficial única de 18 pesosvimos pleitear também o apoio de Vos· resse que a bancada do Estado ban- por dólar Se levarmos em considera­sa Excia . a fim de se consegurr a Ideirante rtemonstra pela matéria que ção que esta modificacão cambial atín­tra"sfel êneia da banana, da 2." p.ara, diz de pert;J C,OlI! a.lavom·a pauli;"ta do se. também, tôdas as frutas brastleíras,a 4 < ca~eg.)l·,..l o que viria possibtlítar lltoral: E « In glande satisfação que cC?mo sejam, banana. laranja. abacaxi,aos lavradores uma melhor remunera- noto Junto aos mlcrof?nes mumeros coco. etc .. que anteriormente gozavamção, no caso ne ser mantido o c-meio colegas da representação paullsta! o I de um câmbio preferencíal de 7,50de 7,50, e representaria uma mmoraçao que vem demonstrar o grande Interesse pesos por dólar, é de se prover funda­nos xeus P'·PJUlZOS. se fôr confirmado que o assunto ~e:n para o n08SO Estado, mental drmmuícão na ímportacãn des-o câmbIO de IH pesos. O ?I', rtJÚSII:9ue Ttmiura - Vem asas .!ru:as pelos argentinos, em con-

mjusttncáve•. para não dizermos es- propósito o apel.? de V. Ex' n 1:.Ir~ sequencia do c'Ün~lderável aumenr.. detranht foi a classifícaçâo da banana Deputado Ive' c Vargas, porque o Br~. p~eso naquele país. aumento êste íne­na 2." categoria quando instaurada a sil devera, .em bre,:e, renov~r o conve- vÜavelmen~~ d,:corrente, da meneio­l'eforma do sístema cambial brasüeiro. 1110 .com~]"claJ. Brasil-Argentina re.latlvo l~ada rnodífícação cambial. .Corrobo­)Ois, nessa ocaSIão, laranla ab"c.>~ a flntas. E pndellte que {) apelo de! lando C! que arabo de cÜa~, ..~a.o lJOS­;bacate coco que também são Íl'utas V. EXCla e C' meu devem ser levados" ~o cafe. segundo os notlcl,anos dos;o~als ã. ólanal;a. foram incluidas na em consldemçãc pelo Itamal'at1, pas- .lOl:nals d,e ontem, 4..". feira, se.ntiu at" C8tegoria. PratlCou-se uma gl'ande sando a banana da segunda para a aça~ des.a nova poll~lca cambIai ar­l\l'ustl~a ar., co ma bananicultm'a, quarta cnte~cl'la. sem o Clue os agri- gen ma. dad~ a conslder~V€1 alta (20"'u~ m~recfd do< nosSOs homens públi- cultores aba;ldonarão Completamente pesos por qU.ll,?) .que O pl'oduto sofreu'"1 ...._. ~.... • pl essa lavoura como conseauellCla da tnesnUt poHti-ca,cos selBO meÜlOI tIatamento, p. o me- . . . o que levará a uma apreciável restri-nos igu?J, porque a banal11cultura se . A SRA. !VETE. VARGAS - Devo ção do seu consumo .deH:nvc.lveu e se tornou um dos prin- mforma a V, ExCla, que estive ontfm O Sr. José- GUl1Iiarâes _ Permitacipais produtos brasllell'os d~ exporta- no Itamara~~.. _ uma retificacão ao discurm de Vos­ção, tão sómel;te graças às 1111Clatlvas .' O sr_. YI""',nzgue ~amura - .,. tao sa Excelência: embora a banana nãoIJrópl'ias. sem 'nunca. até hoje, haver llca,. tao I'l'~':losa, nao só para a eco- int.eresse a Bahia, devo dizer que o;'ecebido por parte do poder públ1co' n()ll1la pa~lhsra,. mas, sobretudo, para abacaxí mteressa.qualquer l11fd;da que a beneflCiasse, a econonlla nl'ClOnaJ. A SRA, !VETE VARGAS _ E ocomo seja a defesa do IJrodutor para ,A SRA, TVE!E VARGAS - Ogn- côco também.que ê'le Se tixasse à tena) . Nerr.l quan- gad, a V ~ Excla. Voltando ao caso particular dasdo do início da cultura da banana O ,a!goda'l que, como todos conhecem. !rutas, deve·se salientar que, no con­mereC3l1 qualquer ajuda, nem quandO n:o~lhza ,em MIa defesa. quando neces- JUlltO da pl'odução agricola bras"?,!'a,sua produção. suprindo o mercado in- sano, de governadores de Estado, r~- ocup.am elas destacada ,posição peloterno, necessitava de se projetar no sentell1l'ntc tl'VF sua classiflCação me· adm~rável a1!me'.'to de prodt'~ão con­exierlOr para dar vazão ao escedente lho1'ad,~, passando da 2.a para a 3." segmda. Assnn e q1!e ~ expol'taç~o dada mesma p)·odução. categol'la, estar;~G neste momento se~s bal;ana. em 1919, .atm!ilU_a quantldade

Hoje, podemos afirmm' que lamen- patronos. se. a~slIl'~ se pode dlZel', ~lel- aprOXImada de sem milhoes de ~a."h(J;S,tável ioi a inclusão da banana na 2." teanclo sua \llclusao na 4." categorIa, e. po ano passado.•che~ou a doze 1.111­categoria, pok não se compreende que Para o clevldo contraste de trata- Ihoes, ~ste an~, nao fossem o .escan­um pl'oduto &1t.amente perecivel como mento. que prova desconhecimento das da:o dos d.e,sealtes e as co.moçoes J~­a banana, qua não se pode armazenar, maIS rudimentares normas de eqüida- telnas hcolIldas na Al'gentma que saoqne não tem fmanciamenOO oficial. que de, deve ser dIto apenas. para rema te d? con ~lmell~O de todos. ~ .exporta­é desconhecido apesar de estar incluido final. ao que se l'efere à transferênCIa çªo tger a da :lanana atl~lg1!la fatal-

, d"" d t b _ da banana para a 4," cateaoria ser men e a casa '~s treze ,mllhoes de pa-co~o um os pl illclpalS pro u os ra . " . b! chos; para o proximo ano de 1956 po­sllell'os de exportaçao a ponto, de no ;,ssa f1~ta o. Ul1lco"ploduto que: .Junto de-se prever uma produ 5.0 ex ortáveIporto de Santos, se. Cünstítuir, atua]- S~1\hor . ReI Café , e~tá classlÍl?~da, de 15 ml1lJões de cachoi em ~sta damente, a mercadona d~ exportaçao P:,llt ef.clto d~ percep,çao das bomflc~- intensificação de sua' cultura e doque supera em volume (nao em valo,rl çoeo~ ~1!adas C?J1J .a fm:-hdade de estl- aperfeiçoamento da mesma Com o em-a do próprio café, _ talvez, grande mulaI a expl,ltac~o, 2. ea.t€gona. prêgo de fertilizantes.parte de 1\0SS(lS dirigentes não saibam Antes de, Lnahzar, envl~mos. para D,mdo Um valor médio pondel'adoda existénr.ia da banlcultura n"- escal que. V, EXCl~ faça o deVIdo estudo, de um dólar e oitenta centavos CIFem que ela existe, tanto que, constan- c6P.la _do con,r~to celeb;ado pelas ,As- paI' cacho, tendo como base a e~PD1'­temente. se ouve falar em in~enizaç~o SOCl~ç~es. RUl'filS do Ll.t~ral pau~sta taçã~ do .ano passado, que foi de dozeàs lavouras atingidas pelas mtempe- e Pwflssll}nais do Comêl CIO A.tacadlsta mllhoes, mfm'e-se daí que contribui aries, mirmente geadas, e nunca se ou- de F:l'lllas do Estado de Sa~ Paulo banana COllJ 27 milhões e 600 mil dó­viu alguém reclamar qualquer benefl- COlll o IAPI. no qual está tax~tlva,men- lares para nossa balança comercial.cio para a bananicultura que sofreu te menclOnach o tipo de ca~blo de Reportando-me. agora, a laranja,duas geadas. em 1953 e em 1955, do 40 pes"s e ';4 centavo~ arger,tmos por que te~ no:;, Estados do Rio de Ja­que resultaran, enormes prejuízos, _ cada CrS 10000. ou seJa o _eqmvalente nelro, S~o Pa1!lo e Rio Grande do Sul,lamentã'lel cc.mo dlziamos é a inclusão a 7,50 pesos pOI dólar. razao por que, seus prmclpals exportadores para ada banana: na 2.a cateO'or"ta e não te- no no~so fntender, deveria o govt'rno Arg_entma. devo dizer que sua expor­rem as auto) Idades r;sponsávels. até aqentl:lo resC)eitar a taxa estipulada taçao,s6 para o mercado pIa tino. atin­hoje reparado a injustica praticada no comr9to tanto pelo valor FOB da gná este ano a cIfra aproxlll1aàa deem ~e confrontando com 'as vantagen~ mel·~adol·ía. cemo p~r seu ~alor _CIF. i~~e~n~ c1alxa~ que, ao preço de 7 dó­concedidas às outras frutas, DIante da angustIante slt:l1acao em " . O co: ,!.avos. co~o. está ~er:.do

que se encontram os bananicultores e v~ndlda a cll.lxa, prodUZIra 4 mllhoesO SI'. Yukishigue Tam U.Ta - Nota- grande 'l:fúmerc de setoJ'es das mais e 970 ml} dolal'es de. divIsas para O

mos, nobre Deputado Ivete Vargas, variadas a,tivictades ligadas à eX1Jorta- l~O!,SO palS. Po,r .JustIça, deve-se sa~muitos pecado~ mortais em relação il cão de banana. confio na aç.lo de llentar, a tenaCIdade ~om que os cul­produção de hanana paulista _- peca- V, Excia .. certos de que sua pronta, tlVadOles .de laranja restau;"ll:mndos por omll'são e por conn,sS'lO, - A eflcaz e valio;." ajuda, Ihdubitàvelmen- sens. pomal es que, durante a ~Ilt,nnaomissão. V. Excia. bem a definiu, te. trará aos bananicultores a solução ~~e;ra, po~ [.alta ~e mercado. tmhamp8~rte dos nJell'lbros da Associação' Ru- dêsses ,pro1>Il'llWS que tanto os afligem Pa.~~~l e a;etn e a.bandonados. !ral do I.itoral Paulista. da Associação a ponto de. na presente conjuntura: a ex" ort c: a a ar. ~gDra, d? abacax ,dos Profis"ionais do Comércio de Fru- estarem anwaçados de sobreviver o d' P aça? desta flUta pala o mel'·

o, _ fI . . • ca o argentmo oscilou de trezentos ltta. do Estado de Sao Paulo; parte, que se re etfr13 da própria balança 400 ml] caixas por a .so'Jr~tudo. dos re))re.•entantes do Mi- comercial d,) Brasil"... - (a) Antônio diatamente anteriOl'~~';:0: tn0s".lme­njsté~'io da .Ag!icultura e do Banco do lf!a;~oe! Tcrvares, lavralÍ~r, pela C'om!"-,- portação do abacaxf neste a~~: s6 P~;~BrasIl e. pl'l.nclpalll;ente. dos represen- S!tO . a )'J'il'lmtina. pode lIer calculada emtantes . braslJel;-os Junto ao 1Al?I. na Considerações decorrentes da carta do quase um milhão de caixas. O aba-Arge1l7.ma. Sao pecados 11101'talS, co- bananicultor Sr. Ar.ó{:ônio Manuel caxf embalado é acondicionado elnmo disse, de omissão e de comissão da Tavares dois tipos de caixas. Quando destina..r ..presentação diplomática bl'asileira na dos a exportação: engradado ou cai.Al·g'entina. E' horroroso asslstiJ'mos li:ste ano, foram exportados para a xa pequena. com uma média de dozeêste espetác:llo de veI'dadeira calaml- Argentina, no perioclo d1 janeiro a ju- frutas, que sllo vendidos li 6 dólares

"O, SR, PRESIDENTE:

Vem a mesa e vou submetel' a.y<)tos e seguinte

REQUERIMENTO

SI', Presidente,Requ€iro a prorrogação da. sessflo

por 15 minutos, para uma comuni­cacão urgente,

Sala das Sessões. 10 denovembl'ode 1955, - L1Liz Francisco,

também o escoamento do 1I1'oduto queaj;;ullda no Estado da BaWa.

:F'.naJi~ando, u.ve-se natal' que 'aall2Lção da polHicacambial na Ar­~211L;n:.l afetalá a n assa produçào derruras, uma cez que li em razão dae~:}}:>r,:lç5.o para a~u&le país que osnossos trut .cutto.es produzem em!ll'ande escala, cozvém ainda nssi­tla:~Il' que consome o merca ,o ar­plltJll0 BC 'I;, d~ nossa. produção ex­portável de banana, :0% de nossa ex­portacâo de laranja. e a totalldade denessa exportação de abacaxi e decõco.

Em compansaçã», t:lmbém,80';i, daprcduçüc rruncoia argentina vmiçã,

p~ra. uva} a mc.xn, cereja! são con­surn.dcs na Brasi]. Como s~ vê. üá

uma recíproca peilPlldêncJa entre asr: utículturas argeutinc-bmstleíras, moavo d:lé:dnên~:a c:e um convéníoescecial de frutas assinado em 1953,CO-lU vigência até 1957. no qua", éestabelecído um tratamento carnbía lravorável a ésse comércio d: frutas.E' em razão dessa clásula de câm­b:() ;>:ef·erenc:al. que as nossas au·tOrldades estabelecem para a Impor­tação doe frutas argentInas, no me­mento, um ágio único de C ,$ J5,00,quando asfmt;s proced:ntes de to·dos 05 ~utros paif·es são inelul:ias nere;rin:e de le!!õ~s de divisas, devendo­se citar que as fl'Utas de origemnort-e-am€rieana chegam a .... pagarma's de 150 cruzeiros d eá 6io pordólar, Por êste motivo fund~mental,urge desde já, na defesa da fruticul­tura nacional, a a::oçso de medidaslnic::\ndo gestões' pe~'ante' à.s autori­dades argentinas. a fim de que nos­s.:s frutas continupm gozando de umt:a!amento esp?cial(como era o caso,d e7 pesos e50 centavos pOl' dólar),em l'eciPl'ocidad~, por sua vez. dotra tamento eso-ecial que gozam as fru­tas argent.in a's .em. nosso !>J!s", '

Sr. Pl'esider.te, 81'S, ,Deputados.de~ejo ainda encaminhar a Mesarequel'lmentosde Informações aoBanco doB:asJl, Ministêl'ios da o\::tri­cultura Fazenda, Relações Exterio­res, Viso com isto alertar nossas au­toridades sóbl'e o assunto. mas. so­bretudo .através das respCátas dessasentidades do E"ecutivo fazer a Cil­mara e a. Nação tomarem. conheci­mento do Interesse que o Govêrno\orasllell'o .dispensa a este problemade fundamental tmportância para ocomércio e"tel'lor do Brasil,

Deixo. também tlma palavra deagradeclmento ao Sr,. ·Minls\1'o dasRelações Exteriol'es; com quem meavistei cntem, e que demonstl'ou amaior boa vontade e InterCl:se peloasstlnto,

Era o que tinha a dizer, (Muitobem,' muito. bem. Palmas. A ora­dora é cumprimentada) •

'-

• 25 centavos CIF; caixa Ou engrada­ao ;-.l.'D. nce, CU1l1 UIUU m:,,''dhi tiL' 2~ '-'1'1.. ,.tO-S1 q.ic Suo veualdos a 'be~e dólares cdez cc.i.uvos CU'. Daudo-r.e a rnédiacle6 cotares e tiO centavos 011'n,:~l1DS A,re.s !JJr c.\da C~::,'l :L' !tOljI­caxi, b'\'C'Uldo-~e na expor: a',:io pro­vavcr uust e ano ele LUn mill1üo:. ele ,'aloXHS. uotnmas que ,ela' üá,c In,\Irrllcom seis míüiões e 6CO mil dólares .redi",J•..:HS para a econouna bl':.\.sn~'ira Oab.rt-u xt deve sua mtrocucào no mer­C\\C[O Argentino li. iniciativa dos pro­r]U',ê,:'ôS el:) E;"auo de Peruurubuco 'lHeini:'ü\ram cal in Lcl'cÚ mbio, 11.:1 15 nnos11!'ll'Oximndamenle. A exporta- ão noauacaxt, este 8:10. naquele estado ncr ..dO"'ioo ,de','eraarin!':!r a 4eO mil em­X:tS, o que nos leva a conclrír que apflrU~lpa<;~o. de pCt'nambtl~o. na ex­portnçào global do abacaxi, será de4IV~~! .

O sr . Dl'IL, as Júnior .,... P'e:'mltcV, J!,;{, v um apd:'te?

A ciRA liTE~E VARGAS .- po~

uac ,oSr, Dantas JÚllior'- Felleno

V, bX ," pel·o b,eu ...iscul'lio, qU'2 euü~jJ.~d~ de al·e:ta ao r...s.:'.u 0u·'vc~"~-~,,,~ P:"~·J. que tOtu.,; as 'neu~U.I.s

nec'~~t.Ll'.as,' enl c.:on.s(:!quênc~ad:.t telc~mlJ,aj ali Ar!i.cntma que, ~vld~l1~""

mente, eSiá !Jiejudlcúiao os produ­'os do Brasil,: A SR.'\.. J.vl!:'rE VARGAS - Agl·a·d.ço a 1/. E,'x," •

O sr. Dias Lins - V, E:;," s~

re'·[;.'u aP,l'nambuco como o maIOre;.;portaCl,))' ele ailacaxi, tazemlo lu,,·tiça ao p<lVO trabaU1zdcr do meu i;·­tado. Devo cllzeJ' a V. Ex.' qU~amo.ior dificuldade para a expor~açáo

tem sido o trans~ol'te. D~em·n08transport-e e poderemos ex;>ol'tar, CléZvêzes mais,

O Sr. Mário Guimarães - Re­pl~senlando zona citrlcola do ESUClOcio Rio nesta casa, quero trazer a mi­nha paiavra d€ elogio ao bl'llnantedilicu.l'sO que. V: E",' está desen·voivel1~o em defesa da pl'caução defrutas no Brasil. Acrescento, entre­tanto, que esper'amos que o Guvêr'.J)I>. no qUdl deposi.amoll tôda a con­fiança. tome as. pl'OVídênc~as cabi­·1Tel.s, Ainda r~eentemente, quando ogovêrno do GeneraJP"l'ón qU~ fixaro pr€çoem dólares da importaçãode. frutas bl'aslJ€iras, a lnteryençilodo 'Govêrno orasiieiro se fêz' sentiratravês do Minilltél'lo das .RelaçÚt'.~Exteriores, que levou o govêrno ar­gentino a recuar das sUaspreten­sõcs,

A SRA, IVE:TE VARGAS - Agra­4eço os apartes,

Ainda com r€fer'ênci ao abacaxi.deve-se Salientar que foi iniciada, emgrande escala, sua cultura no Estad(,de Minas Geral.s, em Momc Alegre,e Lagoa Santa. principalment-e. tan­to que, somente destas duas locall·dades. se espera. para êste ano, umaprodução de ~O a 25 milhões de tru­tOl;, Isto significa, que num fuCul'opróximo. aquêle Estado montanl1ê~t€rà no abacaxi. mais uma fome deriqueza•. que tl'ará ao mesmo tempo,aos camponeses mmelros um com·pensador' setor de atividade.

Ainda falando sóbl'e frutas, queroIn "lUir também o nosso coco quevirá a constituir sem dúvida alguma,produto de ap:eciavel l'b1dime:J~opara o estado buiano, . IniCIada ha

~~~g~id;~~S'q~~V~~~o~t~~~ep~~o~:g~-;;: O SR, PRESIDENTE:tina. a e~portação de cocos.te~de a Os Sl's.que· apl'ovaln queiram fi-reI' destacado lugar no comcrClO de \ cal' com{) e~tão, (Pausa).fr'utas Com aquêle pais, t~nt{) . que. Aprovado,no ano passa?o, foram. e"!lortador Tem a palavra o SI'. Luiz Fr('ln-para BuenC>5 AIres, aproxImadamente, cisco,8 mil sacos (d€ 70 qUIlos cada). con-tendo 100 a 110 c6cC>5 um saeo) que O SR, LUíS FRANCISCO:foram velldldos á média de 25 .dó- p ., - S 1Jarcs C!F-Buenos Aires, o que sigo (,arn cxpl,c"ç"O, pc:soal) - .cn \01'Jüicau uma entrada de 2w.l mil dó- P,'c"dcntc, vcn.ho a tribuna .da Camaratares em nosso pai.5. para trat<lr de '1m assunto que, a rigor,. Com a incremento da expol'taçiio \nãO dcvcria ~q41 scr .tr~tado, por cuidar­40 cOco para a Argentina, crlar.se.ia 8e de problema domestlco do Estado de'Uma. Importante fonte de divi511! pal'a São Pflulo: .'ó Bt'aall. aO mesmo tempo que os pro- O Governo do Sr. tt,cas Nogumadutol'es baianos t€riam um preço maIs Garc~%, que sucedeu ao govêrno docompeNl.dor par. O eOco,.uxUI·ando Sr•• Adhemar <k Barros, levou o Es-

Novembro de 19!b

tado de Silo Paulo a uma desastrosa de euforia da vida econômico-Hnancelrt:situação Hnanceíra, .' da Nação; segundo,.é absolutamenf

Com efeito,. ao assumir o Govêrno, certo trazer-se pura li Plenário da Cã,:o Sr , [ânío Qu"dros encontrou o Es- com a posição da economia e das fi,'tadocom um débito superior a 30 01- nanças de São Paulo, porque' S. Paulo,lhões de ,cruzeiros, uíora o dcficit pre- na realidade. é li gl'ande base da eco"visto' no orçanicnêe vigente, previsto porque convém salientar - perlnitiem cêrca de 4 bilhõcs de cruzeiros, Es- dividas. rião foram deixadas pelo Pro,snconttuqêncía obrigou o novo Gover- [essor Lucas Noquelra Garcez, de queanador a por em prátlca uma polltlca •"1:::> "J 1J61J"a IJI\I!S IJUde grande compressão de despesas, che- Mos o Professor Lucas Noqueíraonu até á dispensa de mtlhares de ser- Garcez, quando Govemodor do Estado,vldorcs públicos com o intuito de dlmí- enfrentou duras e sérias __rlses que do,nuir o de[icif orçamcntárlo , minaram substancíalmcnte as arrecada-

o Sr, Árnaldo Cordeiro ...... V. Ex- ções de S, Paulo, Basta lembrar a Vos-.celência no inicio do seu discurso aíír- sa Excelêncla que .a .Iamosa crise domau que assuntos dessa 'natureza não algodão deu para S, Paulo uma quedadcverínm ser trutados nesta Casa. Con- de cêrca de 3bílhões de cruzeiros na:fcsso que, com qrnndcxonstranqírncnto, sua arrecadação. e que cumprir ao Go- 'participo do debate levantado por V, vêrno do Estado procurar solução fora .Exa.. porque iamni.. trouxe a esta tri- da, suas fronteiras. a fim de normalizar .buna tais .C;180S peculiares ao nosso a situação financeira,Estado. Ma~gostaria. já a(lora que O SR, LUIZ FANCISCO - AiV, Exa ; focallzn perante a Nação um V, Exa , comete um equivoco. nobreproblenm estadual, se possivel. definisse Deputado, Se V, Exa. observar as ar.V, Exa, com precisão os períodos e recadaçõcs do Estado de S. Paulo nosas ciEras que correspondem, para a 51- últimos tempos, verifi_ará que a do fimtuação deficitária do nosso Estado a da administração dei Sr. Lucas Noguei­um e outro dos govêmos citados por ra Garcez foi o dõbi'i> da arre_adação

VoEtR,' LUIZ FRANCISCO _ Se- aufcnda no último ano de. Govêrno doSI', Ademar dc Barros.

nhor deputado, tenho em mãos dados O Sr. Emílio Campos':'" Isto .Jamaisrclerentes' ao débito do Estado de São serviria para cotejo. Sabe V. Exa. quePa'ulo com o Banco do Brasil. Devo nisso influi uma série de Ecnôm€nos: aCOl1fC8Sàr que o débito de 8 milhões e d I d d'700 milhões 'de cruzeiros (oi contraido esva orização a moe a. a elevaçãopelo Govêrno do Sr. Lucas Nogueira dos impostos, V. Exa. poderia lazerGilrcez. um cotejo da produção. em volume.

O SI', Arnaldo Ccrdeira.,.... 1Igra- num ano e noutro. A simples aneta-deço a V, Exa.. Sr. Deputado. dação emctuzeir05. porém. não signi-

O Sr. Yu/dslligue Tllmura _ Per- fica nunca prosperidade; pelo contrário,mire o or<ldor um aparte? a sua elevação espetacular pode tradu-

O SR, LUIZ FRANCISCO _ Com zir um estado de crise desesperador.prazer, nuncauma melhoria, seelase expressar,

O Sr. YukislJique Tamura _ Felicito pura e simplesmente•. em cruzeiros eV. Exa, pelo discurso que cstá pro- não en, volume de mercadorles produ­Ilullciando e .que' tem por finalidadc :idas. Queria declarar ràpidamente queexclusiva delender os legitimas ínterês- _erto estava V. Exa .. quando, ao inl­ses de São Paulo. Acho. entretanto, ciar seu discurso. dtou as fontes do dI!'que V, Exa, não deveria sIquer tocar blto do Estado dc S, Paulo para comestá munido de todos os documentos ca. a União. mesmo porque. se V. Exa.pa:esde oferecer uma contestação aoS iniciasse seu discurso de grande impor­apartes_ dos nobrcs colegas. Como V, ttmcia para S. Paulo. sem citar as. fon­Exa,. todos nós ",qui. sem preocupação tes de débito astronômico que S. Paulode cõr partidâria;lutamo~ para a re· contraiu para con. a Uniiio. Pretendocuperação econÔmica do nosso Estado, ouvir V. Exa, na parte f undamentalPor isso. achei imprudente a atitude de que é a denuncia contra a manobra deV. Exa. Faço esta advertência em elementos, Inteiramente desligados desinal de protesto. porque. sc o Go- São Paulo qUe apenas para fazer pollll­"d'Q'd eN 1 3sSelJ eN ~- ca intentam' protelar a aprovação dovemador' Lu_as Garcez deixou algum acôrdo aprovado _om o Banco do Brasil.débito no excrcido do seu mandato, Sem O Sr, YlIkisltigue Tamllrll- Nãodúvida o fêz para atender aos Inúmeros do Partido Social Democrático.reclamos dos municiplos do intcrior do O SR, LUIZ FRANCISCO: - ACo-Estado. ra a dívida consolidade.de aproxima-

Assim, quero rcssôlvar a atuação do d"mente 12 bilhões. viu-se. o novo go­Governador Lucas Nogueira Garcez. a vêrno em face de uma divida flutuantequem tive a honra de prestigiar. e agora de mais de 20 bilhões, entre cujos cre­quero fazer o mesmo em relação ao dores se incllliam forncccdores do Es­atual Govern",dor porque defendendo o tado. empreitciros de obras públicas cErário do Eiilado eRtou defendendo os até vencimentos de funcíonilrlOs em alra­interêsses do povo de São Paulo. zo. Dessa divida mais de 8 bilhões cor-

O SR, LUIZ FRANCISCO - Se- l'espondiam a crédito do Banco do Brasil.nhor Deputado Yukishigue Tamura, débito êsse em parte jã vencido e náonão há de minha parte levIandade aI· pago, c o rcsr"nk conl vcnclmento aguma (milito bem). quando menciono odébIto contl'aido pelo I'lovêrno do Sc-· curto prazo.nhor Lucas Nogueira Gareez no Banco Encontrando t"l situação, cuidou (>

do Brasil, Cito apen~s um fato e Eaçoco Govcrnador Tãnio Quadros de con.soJi­para esclarcccr a situaç50 econômica dar cssa divida no Banco do Brasil.em que se encontra o Estado de São através de um conv~nio, que pcnnitlsscPaulo (milito bem): esclareço, -mais aI" Estadopag<i.la dentro de suas pos­que. se V, Exa, acomp:l11har, com aten- slbilidades financeiras, e a fim de queção, as ligeiras palavra~ que vou pro~ não ficasse São Paulo igualado a qual­fcrir, ver;i qual a r,,:ão de ~$tar eu hoje quer devedor relapso, que não pagilocupando a tribuna da Câmara dos suas dividas 'no vendmentQS'.Deputados.

O Sr. Emillo Carlos _ Eu qucro Depois de ínúmeras dcmarches Juntoapenas prestigiar V. Exa,: Primeiro. ao Govêrno Federal e a alta direçãonão há, realmente. nenhumil leviandade do Banco do Brasil· wnseguir o Go'em se discutir assunto econômlco·finan- Y~rno de São Paulo êxito no .seu ohle­ceiro ligado ao nosso Estado. porque Uvo. pois que (ir.nau com aquelc Ba').coSilo Palllo é o .llrande t~rmômetro das 1.-rl con"fnio altamente intereMllllte para.llrll4clel criSelOU dOI IIrand~s IOltilfttell lAo·PalKo,

Sexta-feira 11 (Saclio Il NCNem~ro de 'l9SS 8355

Realizado o convênio. ficou à espera lei. Mas vamos admitir. por amor ao tadual do P.S.P. se portaria, _ case contrar.arn o débito, impeçam cu pro­ce sua ratrfícação peja Assembléia Le- argumento. que essa cláusula tivesse da rauflcação por V. Exa. abordada, curem impedir, aqoia, sua con~ohdc-,t"d0~

.gHdatlva do meu Estado para entrar em validade e pudesse ser considerada ma- COIU as Intenções pohticas de obstruir O mais grave, Sr. Pr esrdcntc, e queviqor , dímplemento , Fixa o contrato prazo para ou atínqir a ação admíuistratrva do Sr. se diz que tal objeção da A<sembk,a

O Sr. Emilto Campos - Ai onde o que se dê essa homologação, que não Governador naque.e que seja conscn- Lcq.slat.v a do meu Estado obeeece acarro pega. De que ratífrcação depende encontra apoio em nenhuma legislação tãneo com os leqítunos Interesses do um plano que visa obstruir a ratihc a­c õonvêmo? do País! povo paulista. Asscquro, mesmo, a V. ção do referido convêrno ..te n pD~SC

O SR. LUIZ FRANCISCO - A O SR. LUIZ FRANCISCO - Não Exa. que a demora que se verifrca do futuro Presidente dd Rc pubhc a ,meu ver, Deputado Emílio Carlos, não hxa o contrato prazo pala sua ratífí- no estudo da matéria. decorre da in- O Sr. 1\oyc FCHl'lfd - IVIU1to bem!dependeria de ratrhcação alguma, mas cação pela Assembléia Leqrs'auva de tenção, do propósito e da tradlç~.o (,~ O SR_ LUIS FRANCISCU :.-- N;;"se V. Exa , tivesse examinado o con- São Paulo. Agira, V. Exa , vai perrm- bancada pessepista na Assernbleía, de compreendemos por que, po S se o Iu­trato firmado. entre o govêrllo do Es- nr-me contmuar minhas considcr ações, votar consienterncnte as lcrs que lhes turo Pregrdcnic da Rcpubhca assum.rtado de São Paulo e o Manco do Brasil, que são rápidas, pOIS nolo que o nobre ~ são solícitadas , Aflrmo tratar-se de rR- o poder com o propoaito de qovernar Rque o Diéru: Oliciul publicou em dias colega está nnpaciente para que eu con-" tihcação de medidas que apenas ve- Nação acuna de OdiOS' e de intcr ê sscsdo mês passado, teria verríícado que c.ua minha.. exposição, . Inham dar uniformldade ao 1?agomento merqumhos, de forma alquma r.odcró'essa ratifrcação" pela Assembleía consta O S,.L Emilio Carlos - Estou ímpa- das dividas Já constittndas e vencidas. impedir a viqência daquele (OnV01110,cl~ uma das clausulas do contrato, ciente pela satisfação de OUVIr V. I que V. Exa , declara da tnbuna , N~,o que vem desafogar a dusastrosa situa-

O Sr. Emilio Carlos - Não e bem Ex. até o fim, O assunto do contrato'há de fa.tar ao pedido do SI'. Co- ção cconômica em que se encontra oratiftcação do convênio, Sr. Deputado. não me impacienta.· Ivernador de São Paulo o apoio da ncs- Estado de São Paulo. •Essa é a Impressão falsa que se vem O SR. PRESIDENTE - Lembro fsa bancada, dado porém concientemcnte, Acusa-se, mclusrve: de e<t"r "limrn­deixando a propósito dêsse acôrdo , Per- ao nobre orader que dispõe apenas de a critério de sua.íderança, a única ca- tando eRS" atitude das bancadas doQuntana a V. E;..a ., já senhor absoluto 5 mmutos , paz de julqar da oportunidade e, so- PSP e do PSD. na Aiselnhk.d Lcqis­dLo assunto: em que têrmos 101 colocado O SR, LUIZ FRANCISCO - Dizia bretudo, da procedência das medidas latíva, o Sr. Tancrcdo Neves, que temE~t acõrdo? Quando vencerá a primeira eu que o contrato Se encontra. atual- solicitadas pelo Sr. Governador , En- sido o representante rio PSD nacionalprestação que o Gcvêrno deverá reco- mente, Da Assernb.éía do Estado de tretanto, na hnha de coerência e de tra- junto à política de São Paulo. Nãolher? Em que prazo o Govêrno deverá São Paulo à espera de sua ratihcação dição do meu Partido. aín mo a V. acredito que S. Exa., com a respon­fazê-lo? Sabe V. Exa .• sabem-no todos paraentrar em. v~gor. . < Exa , que agiremos. no sentido de não <abíhdade de ex-ministro. se envolva },3

[18 Deputados, federais e estaduais. não Firmando O convênio imediatamente. fazer oposição sistemátrca ou de ~_'m - mesquinha manobra. tão preiudicial (10

\gnora o Govêrno de São Paulo e bem o Covêrno do Estado enviou à Assem- Date às pessoas que eventualmente exer- povo do Estado de Sao Panlo , TragoBSSlm a direção do Banco do Brasil bléia Leqislatíva a mensagem, sohci- çam carqo no Executivo do _'1·-'0 Es- o fato "0 conhecimento da Nação. comque eletivou ésse acôrdo, que não existe tando o apoiam~nto do Poder LegiS,a- tado. 'o propósllo, apenas, de Ih"r rr<pon­em lei braSIleIra, nem federal nem es- tivo, _ . O Sr. Ulisses Guim8.iJes _ 1--'rr111ita- sabtlidade futurãs, na h-ptítc~e de ~crtaàual, qualquer obngatoriedade de se _Ésse convcmo atende _aos altos intc- me V. Exa, um aparte, apCI~...J~ Fara verdadeira a versão 'Que corre rUl me'\!obter ISSO que V. E'Ca. chama de ra- ress~" do Estado de Sao Paulo, pois. dizer que é datradlção de nosso Partido Estado e que, I'ep'to julgo invero"ívcl.tificação ou homologação de um 51m- como ac~ntua. a Mensa.gem governamen- _ o Partido Sacia! Dcmccrá~ico _ em Sr, Presldent€", penso te-f f'scJarecido"p]es conlrato de crédtto que o Governo tal. proaUZIra llas .fmanças publtcas São Paulo e no ãmblto nacional, jamats suficil"ntemente. C! as~unto.do Estado acabou de celebrar com o efelt~s realmente beneflcos•.a um tempo recusar apoio a qualquer provlciência O . Sr. Uh"es Glllmarâcs - AdmJ{eBanco do BraSIl para uma diVIda a ser ImedIatos e dl1rad~uros, POIS, slstematl~ ou medIda que objetive. realme.nte. 1~ um u1tuno f'Oilrte?paga em prestações. Não eXIste rigoro- zando as obl'lgaçoes. do Est~do p"ra o mterésse estadual e aquI o intelêS'e O SR. PR~SIDENTE -:- O tel11D.osamenle. Há. Sr. Deputado. segundo com o Bancodo BraSIl e d,sclp.ll1ando- nacloual. As,im I,zemcs no 'Govêl'llo do or"dor esta esgotado ha Cll1rD m,­eu mesmo verilique-i na Assemb1<1ia, um Jes o .modo de paílamcnto, prevê a !t- co Sr. Ademar de Barros. Apesar- de nutos S. Exa. pedi~_ a pahvr<l pa':<lprojeto de lei que se relaciona com o bertaçao ~tnaJ de um esta,do opressIvo. nOssa acérmua opOSIção, nunca reCUSd I"lar 15 mmutos e la o faz há m,~Jacumprimento deste acõrdo. e nunca a sem prEJUIZO do desenvolvImento de um mos nosso apÓiO àquele govêrno rna- hora.ratificação do acõrdo e muito menos trabalho de recuperação racional e efi~ joritários que éramos, inclUSIve pa:a VC~ O Sr. Ulrs~cs GuómarRcs - Pedi C8 homologação dêle. caZ porque fundado em bases seguras tação do orçamento que sempre foi apro- aparte p"ra dizer a V, Ex", oue an-

O SR. LUIZ FRANCISCO O e de pa,,!atin~ realização. vado.naquê:e Estado. Isto sucedeu no da mlüto bem. ql~ando não acedit" qm!projeto de leI, aprovado, Implicará na 6, Ass~m e que, de pronto, fica o Govêrno do Sr. Lucas Garcez, quando o, em nell~r Mll1lStro Tnn.credo J,J,.vesratificação do acõrdo. E.st~do ahvlado de encargos de pesada ainda não particlp"va-mos da admJllls- los.e " Sao Paulo, Impat~'''t·c''mente,..

O Sr. Ca.t,lho Cabral _ Pode ser ~~vlda - da qual só os compromissos tração de S. Exa .• e acontece presen- O SR, L~IS FRANC1SCO - Nem'Uma condIção do contrato Como foi ja_ venCidos ascendem a maIS de um bJ· tem~nte.A nossa oposição _ se pudes- poS'o acrpdltar. '."que1a taxa adicional eXIgida pelo Mi- Ihao de cruzeIrOS - e apto a enfrentar semos -qui aplrcar o qualificatIvo do O Sr. UlISses Gurmarâcs - .•. pnrl!!nistro Oswaldo Aranha quando de outro o período .agu~o até 1957. época em Sr. Ge~eral Flores da Cunha _ opos;- intrlêsse num "ssun~o domr'sti~o de Sãoreajustamente feito. que êS preVlSoes fazem supor .esteja ção patnólica _ V. Exa _ certamenle, P,,~lo e. '.end? de Sao P"ul". c,~ A"srm-

O SR, LUIZ FRANCISCO _ Vos- de!ml!lvament:. restabeleCIdo o eqUlli- não deseja que nosso Estado que o blela Legls1altva. P~sso adi"ntar a. V.~d. Exceléncia vem esclarecer êsse pon- bllO orçamentano. Govêrno não tenha oposicão VlOIlante Exa. que a pr('c~uçao com Que vr:-1cuJato omcuro das minhas palavras. 7~. A liquida~~o da dívida UnIficada, patriótIca, inc1u~ive para ~u~(lhá-lo no~ c~sa noticia ~ peTfeitr1r:1(·.nt~ fu('tifjcad.~.

O Sr. EmillO Carlos _ Essa cláu- ao juro favora"e! de OIto por cento êrro. que possivelmente cometerá co- DOI:que o emmente Mm ,tro Tancrec.o

I dO ano, fars.-eã no. prazo d.e- dez anos.» mo ~qua',quer gove-rno ol'l'entado I Neves não tem qualquer interêsse quanto8u a não iovahda o contrato e nem pode Apesar dlsso, SI'. PreSldente, apesar crl'atllra humana por "O aS<I111to,~el conSIderada inadlsmplementar. EXls- d' . O USA O Ste proJ·eto. mod,f,'cando a destl'naça-o da e ser lUll conve~llo gue interessa 111n- EsteJ'a certo o nobre colega de que SR. _L I FR NCISC - c-

damentalmente a Sao Paulo E à Sl...a _ _ N' h nhor PreSIdente de form~ al~t1ma po<~oVLrba dos 1""'/ ad,'cl-onal's Esta e' real '- b'" L I esta e a nossa preocupaçao. os ar· . . '-

< Vio • - economIa. Vem a "",sem ,ela egls altv" . b d conceder que S Exa o eminente ex-I\II-mente a stiuação. Entretanto, o que de São Pau] t· - d D t d mOl1lzaremos com outras auca as. como, T d' N . lo, a I aves os opu a os d PSP . d l-d A mstro "ncre" e\'es tenha qua quercumpre saber, quando V. Exa. fala em das bancadas do PartIdo Social Pro- a. ? '.atl'aves . e seu I er, pro- interferência ne«" caso, ~ espero queprolelaçao, ou quando o nobre e soliCito jjressista e, do Partido Social Democrá- pOSltO, ahas. enter:d,-me COm? Deputa- as banc"da< do Partido Social Proqres-Depulado Rogê Ferreira fala em pro- ltco, numa alttude impatriótica e de do Arnaldo Cerdelra, no desejO de exa- , P -d S - I D 'tit] - f] d . minar o assunto com cUJdado com a ststa e ao arh o C?Clé1 rmocl Cf co,e açao ... a ta e respelto ao povo pauhsta. pro- d'd 1 d . d-" na A<semblr'ia Leqislativ" de meti Es-

O SR. LUIZ FRANCISCO - Não curando .obstar a rntiliêação do meneio- eVI_ ~ caute a e ar as proVI encras ne- tado. depois de examinarem com" alcn-f"lei em protela.-ão, ainda. nado convénio - cessarlas, h' 1: - •

> OS' A' C ' O Sr. D 09ê F~rreira - Aaté 31 ele ção nece~sária o ,,"<unto ale o 'leto aeO Sr. Emílio Carlos - Mas concor- r ma/do erdelra - Permite ,_. " sua deliberação. dêem "provação ~lO

dou. Pensa da mesma maneira: é o acôr-' V Exa um aparte? laneJro. 1 d I G •'0 S'R' LUIS F A' , O SR. PRESIDENTE - Atençãol co"lvênio rea iza o pe o ,overno comdo táclto. Quero saber: quando ocor- . R NCISCO - POIS o B nco d Brasil poi< será /;<sc uma[('fâ o vencimento da primeIra presta'" não Q Lembro ao nobre orador que seu t~mpo J.;> . f ~ d ~-'r,507 Quando deverá ela ser recolh,'da7 ri SR ARNALDO CERDEIRA esta findo e pedida não aceitar mais Ip....rma (dlir.o.esabrogar "s. lnbançaps le "')ao• < -. f I d 'd' aliO. 'lurtO em: mUlto em. a mas •

O SR. LUIZ FR. _NCISCO _ De- Agora, sem o propóSIto de mterromper a~artes ate o ma e su"s consl ela- , .">rio ..cI"recer o pL.ltO inicial do seu seu discUlso V. Exa. bem o sabe. mas çoes. O SR. PRESIDENTE:apilrte; Como mUlto bem salientou o pelo pra~er de esclarecer - quando O SR. LUIS FRANCISCO - OsSr Deputado Casltlho Cabral. a obri- aflrma que a Mensagem do Sr. Gover- apartes dos nobres Deputados do PSP - E$gotada a hora da prorrogar;1i~ga[orird"de desta ratIficação ou aprova- nador foi enviada à Assembléla do nOS$O e do PSD vêm, de certa forma. tran- vou lev"ntar a sessão. .;~o pela Assembléia LegIslativa de São Estado. quero consignar a mmha confi- quihzar a opimão pública do Estado de Deixam de comparecer Oli e:e-Paulo, do convêniu entre o Govêrno e ança, o meu respeito e a minha admi- São Paulo, porque lá se d,z que as ~ban- 111lores:o Banco do Brasil. decorre da cláusula ração pe;os deputados que integram cadas désses dois partidos procur"rão Pa,'il:15'. que declara expressamente o se- "quela Casa, na cel'teza ele que todos obstar. de qualquer forma, a aprova- Armando C.orreia - P8D.

I Dsodoro de Mendonça - PSP\g' 'nte: ê es. oriundos de quaIsquer Jege"das, ção do referido convênio, do mais alto Lobão da Sllveira _ PSD.

<t!~O presente ins.trumento entrará que a compõem, não se recusarão a interêsse para a ecoDomla e as finanças Ivíaranhã,o:em vigor depois de aprovado pelo dar "O, govêrno de São Paulo as me- do Estado. !'iI'ewton Belo _ P8D.P"der LegIslativo e depois de re- didas que realmente tr"duzam necessi- Sr. Presidente. assunto de tal [rans- Foedro Braga _ PSD.!listrado pelo Tnbunal de Contas dade pública de interésse coleJivo. Devo. cedência, de tallmportãncia para o povo Piauí:do Estado'>. desde lo-go. se me permite. opor formal; do meu Estado deveria est"r a salvo ,fü5é Cándido - UDN.

O Sr. Emílio Carlos - Vê V. Exa, desmentido à interprdação que V. Exa. ou melhor, acima das paixões partidá· Ceará:ql'e esta cláusula não tem nenhuma ra- dá e já que não tenho pl'Ocuração de rias. Antônio HOI'ácio - PSD.2ão de ser, Ela nunca invahdará o con- PSD eu o faço em nome do meu par- E' estranhável que jnstamente os par- Esmerino Arl'Uda - PSPnato, porque não encontra amparo em tido, - de (lUe jamais a bancada es- tidc~ !€spon~áveis pelo. {lovernos. que ~clides Wicar - PSD.

~;'{::-1 :T~~~t't~~rf.,f:~~~'~;.~:>k':.~':t~;:.~ ~:\;::;';~~~I'.:,?: -;,;}~i)':; ':',~. ., " .

-.....~.. , '

DIARIO DI) CO~JaRES$O NACIONAL (Séçiio I) 'Novembro de 1955

Ma;'ia BO:TOS de Sá, viúva e filh;\ cl~LUC::.> J:lor"c~ de 1::iá..

5 -- 05CCUllCta uiscuesâo do Proh~tç

11." 568-.'1., de 19:i5. que autcnzu vPodcl'E;"CUéivo :;.- allnl', peru !I1ml"ter.o da Ji:C1ucação e Cultura. o cré­aito especral ele Cr$ 1 UOO.UUO,UO ~J~'"auxiliar .a .coustruçáo da :iece da' g;;,-..

. cola de B~tas Arte, de Pelotas, Est.a-do do Rio Gl'ande jo Sul,

6 '- Segullda discussào doPl' ~llel,o

n.' 644·.'\, ele 1955, qUC concede l>~n­

çáo ce díreítcs, Imposto de consume.e cuxrs aduanell:as i , para a umcortu­çào de um trator Ford com 'Vá:'IO:,percences C' uma cannonere h)5"'iI. V\711is '.~ destinados a Assocíacao~vallgeiica deCat~luese .dos mulos.para sua Miôsao eru.ucuradcs, EoSC".:ll·de Ma Lo 01'0580,

7 '- Priiueiru discussào do f'roietoli." 1.323-A. de 'JG51, que cria C ilu­seu NpclOnal de Aeronáutica e d.;outras providencias: tendo .pareceres:1";.n,'orâvei da Con11s~ão, de Educac;ü{'e Cul~ul'a e, ccntrário da Comis,;,V'd~ Pinan~s. com I'oto yenc:do. doSr. Lbo Bl'a UIl.

ORDEM DO tHA

o SR, PRESIDENTE:

Fl'anclsco Monte z: UDN.L1U...,L,,\-~1..,l,;tu.i.Le - r,::)p.I;'ernonixci:'a ~. OCN.

t\:'.O l.i~'dnae do .l\un~:

A1UIS.O A,ies - UD~.lS ... er lIal'dUr - PSP."'(..i~ AnHlüu- PSD,

Pcrnamcuco :Auennur Cariaiho - UDN'.AllI.6111J f'erCll'a - f'SD.Arrucu càmara - PDC.Jose LOpCS - (JDN.Jc~ue ce castro -' P'I'B.MOL;ry iernancos - PSD:NIlo Coelho- PSD.PaLHa Gel'llH1110 - P8D.

Al'l;Cas:Jo:'õ .'\.'0I1S0 .;.... tJDN.

;:Cl'~lp~:

.At'l11'1l1~lO E:o'len1':::'1~,:J - PR.-Lc:tc ~;eL'a - PSD.

-Wl:1Cêr .r·i'anco·- UDN.E=.h:a;

Ali!:l..úJ.~' ~.:deeÍl"J - UDN.",za MarJn - PTB,:E:rüla;J'o ~ue:l'oz - PSD.Nl,a C.Jst~l - PTB,O~i.l\·io 1\'l,u'lgabeira - PL.

Rio ti~ Jane!:'o,A:mlo . .:3teinbn:ch - l"TB.

L:lst:'.:O Fc:::eral: .çarlos Lac2rda - tlDN.GU:',~ei do Al!taral - li'R.

M:ll~s GeraIs:MJgallúes Pinto ..:. UD~' •M"r:o Pa[m~r;o - PTB.Cvic ia da Abl'eu - PSD.

Sáo Paul':>:Carl1lelo D'Ag~stino -, PSD,C.11'103 Pujol - PTN.Carvalho Sobl'inhCl - PSP.l'rota i\'lol":ll'a - P'1B.HOI'acloLaler - 1"8D.Do·tala Lello - ..1..sr.1.

lVlato Gl'O~so:

Jlil,o de Castro Pinto- UD~

f'~l'allà:

Hugo Cabral - UDX.Rocha Lon~s - PR;

S:rnta Ca"tarina:Ad~l';;al Sí:va - rso.

Rio Grande do Sul:Clóvis Pes;alIa - PSD.Ed~ar Sellneider - pL.I,e"ol' Pereira "- PRP.!!LIL:'lo Machado - PTB (55).

. '.' ' .' " .' . :.. ',:"""']

Uo 2.368', de 9 de dezembro de 195~, declarava na 11llpren.~aque ;1 prol"- ique e;~JDla a Reeelta e ríxu U D2S:JI~gil Itada reforma carnbta 1 ainda não ti- Jpara o.eXel'CICIO l11~ancell'o de 193~, .nha sido mandudn do Ministério dlt!Jtendo parecer íavoráveí da _ConIlS,"'> Fazenda para o Conselho Nacionat;!de orç.uuerno e .FIscalLzaçao Fm.H1- de lCeonDmw. ccní'orme ft,m anun- iccira . cu.de. !

10 _ Primeira discussão do Pl'o.leê'.l Isto quer dizer que a reforma ealll-.Il\l! 6Ul-,.I\~ ele 195".. que ccuecoe l}~G"- bial está evidentemente sendo trun .. ~ ffisao especín) de crs ~.:oce.cu á víuv« t tada e negada. no povo e Naçâo bra-j1l1ha~~ d~ JQSe X\.1011j.tll'O I\o1acllado, :\x- sücíros, num verdndeco compasso -ôC':Jruncionárto do MIUlSlél'lo da A~,':- es~era.. Icultura, cem subsutuuvo da conussã« A terra é o Ilabil.at da humarnda- i ,de j<'111anças. _ ....• . de c para esta foi aq:l~!a .prep'l.!:adu. \ ~

11 - VoCaçllo, em 2." dscussâo, du O homem, quanto mais clVl1lzad()!Proicto n.v ;o:J-G. de 1955, qae alce!'l tanto mníor o numero rle suas nec2s~1 .os-artigcs números 611- 857 -:-:;24 . sld ad as, que só podem ser saLs;eitus';_ :;:,0 c 5:,S da consoüdnçãoüas l,e!i I com cs produtos das mais dive:'ws;do.1'l'ab.alho, e. dá nutras Pl·o~ld,;:1-.pur~2s do ~lo:;o terrsatre. O .horucm 1CHIo;: .tcndo parecer da Camissáo ue lnOUel'110 VIve da smtesc produtíva de ~

Legislação Social contràno às em811~ I t::'3 o' t~la:lE~t:l: bebe café do Bl'D.'.3tI.ldas de sc;until\ díscussâo . cerne peixe da No:'ucga, a l.menta-se!

12 _ Vutaçúo do Frojeto n.v 147·B ela frutas do Egito, usa minérios dos \de 1935, que pruibe, duruntc ~l~'ll'(1 mais reconditos rocnntcs e utíhza :'~:_l~CS" n i:l1:Jort.uç~o nc aLlt(,LllóV01~., de madeira., e .p·rodut~s ela f~ora ufl'ic.:l.- ,:t ',~\l~xo n~lS t"'Jllmç9.t's ,que l1lerlC.i.On,·/ na, ch~ne3fL olt ln~~ana. E, llssl~n'l"da Oll:ra. prOYluenUI:!S; tcr,do O·Jl·t)· COll!D nua pOd~lllOS fannr-nos a nos ietl'. com wo>tl:u,ii'o ela C0l1ll.S3iio dê mcsn:o~, p:rCjuc. n,cêssitamos da CO'jECJllJlllla e 1'010 do Sr. DÜ15 Lw;. c:Jer~ç"o Pl'·"lytlva d·e noszos seme- "1Fal'~eer da Comiss,lU de Economia J"a" 1h~nt2s. t~1l1bem n~nll.lma .regiãe. dof

PROPOSIÇõES PARA A OR])E~l ,0I'avEl. a e;nen~a' de .1,"' .d:',cus,;;L ~lobo, ;nenhu!1l Pal.s produz tudo rl.e.iDO I::-IA <,p. 13 _ D,::;cu.,;sao Ul1!ca do P.'ojeco que plecls.lIl1l, S?US .~emelhant~s, Ne- .~~

no" 4.7~-A, ele 195.5. que ells:;õ·e SOQI'C nhUlll PUIS e, pcnantD, auto-sufiCl- ·.·..'.1·'

1 .- Votação. em 2." dlsCUSlão, Clt> as comell1orae;ões do Jubileu do fi:"'- ente. .' ..i~·~.1.;to .1.... ",;';;".b, o.~ l~viJ,'qU~ 4l....".. s~n? ,~.c~l1~~:ic~ ,c. ~ Con~el'~laL;; ç:_ t;:l:;Q Na terl'a. 'por ot;tl'D lado, tUd~ ... '~~ ..,....~ iJ .L.HYl na :;uu::le 0~1l~n~'Hl; te!ltJ~~ P'••HLCC~:S lu.t.,:01a\~l? das p,l)ll1.~~o~:;,.~~C e:<jsteeJ~1 abulldância: t·en'o no· Bra.'~,,"Áo~lll" 'lli ~oml'bao ae .c.ducaçd'J (; l!:eluc~,ao e. CUltt,l,1 e a8 1'IdIlS,'J.,.- s11 cal"Yao na !'.Iemanha madeira no.'!.... u.."Ul'a .a ~'0• .iVel aeIll~.l.1alJ. t.le,..,~ teso C~1Tall:11C~1..ções .e Ob!'a,s Púbh~~lS. ca'nadá, 'Cel'~3j~ c carne' na' Al'g~ntL. :1..o ...IQ~ ":,,eu.:.,ao. 14 - Pnlllen'U dL~~t1ssao do P,'O,leroo na, petl'óle·o na Ada Menor, í

;: ~ ....""CI.1'baO única do· Projct(, ~ .., ~,.890-A, .~'" 1903, ,~ue eo:l:~d~ A €conomiu, 110 plu:Jo intel'l1~cl{J'~'c:e Re:;o.uççao n," 4.~ dtl 19b5, 'lU" l:en~"o d~ ~.: eItos e. w.~a,s, ~d~lal:e.:- nal, ze resume em lcvar para cMa. 'í"prova a, ~Olltas e o rlalance,e C1& t.IS a maq.u .. las ~ .mate~J:1.o ,nl,J,)It.,- l\\~ar os pl'odutcs Que ali se l'eChlmam 'i..eCtHt\ ~ aa .ú""pesa CJl'l'e,ponctn,,, ~DS ~el"" ~ompann!a .So.ld(;~l do Bl·a· e qUe sobram em outros,. numa diyc,'-jao meb ae ~ujno Ot l~oo, aa Secr~- ..li e. de.t.nados a mstalaçao e fa~l- sidacle de local ou tenlpo.! ."al'.a oa l-d,Ual'a dos De i:ll1tudos, c:cm.me~1to.de. uma fab:'lca ete 111.:- Os .paises .de clima temp.erad.o ne- '~I~ . - D:~cu"sa() única aa emenda t.umentus MedICO - Odontolo.?le'J,; c·essitam de alimentos de. alto poder' I, .

da Senaao ao "",OJetO 'l.U 800-U,.:te tendo. pareceres da Conus.'Sào de Co 'loS ' c~lorifieo óleos, resinas. café, cacau'l'"w~l, que CvllceCle a pensão espema. tltulçao e JustIça que oj.llna. peia i;ua farinhas etc. ,.- que se encontram;'üe \Jr~~.C;}u,()U 11 1'1ll·'.1 Tarclla Mv' CDnS.:Ii,ucJO.na.lldad.e; ccn.tl'al'lO da ';;0- nos tróp~cos e. I.ás d~les reclamamos..rais lJUcl'a; tenelo parecer da COllll,- missao ele Ecol~omla e ~om suosUU- Slias manufaturas. O 'solerUltaliza.ao EspecIal tavol'avel .os artIgos 2." uvo da. COllllssao de Fu~[\nç"s, aqui. seus raios qucntes em produtosle ;;;i". e contrario ao ano 1." da emi::ll- 15 - Pl'lmelra 9_J.Scussao do p,'Djet~ básicDs açuear, algOdão, castanhas, ·l.

(la do 1::ienaclO. li." 31G-A, de ,19:10, que autoriza (J cereaioS etc. - que são exportadosi _ D1SCU,são única das emenda> Poder Exeeuta'(). a doar à A"oula';á'J para manterem o calor vitul daquêles 1.

do_ senaOD ao Pl'ojeton." L691-G, de Rural Ml'ClO ~o MelO e a S<Jciedad~ quc, no interior das fábricas, num)I!~c~. que rteSlrUlura o Sel'l'lçO ela ..dl- D\Ylna Provld~ncJa os bells situ,\JCI!> pl'imor de org'anização e técnica. ela- " •VICIa jjl,Mna. runC1ada federal, e da na, CIdade .de AITOlo do MelO, no l';s- borllm as m~l'cadol'ias Que são por \oUtl'as pl'Ovldéncias; tendo parecer cta tu<;o dtJ R10 Grande ao Sul, l1U1'1l10'; IlÓS lodos l'eclr,ml1das, i\JClIllSsao EspeClU1 fal'oravej as emen" pOI' arrecad.ação-da h. e\'.ança J.'ac.entcl O comél'cio illterna.cio.nal tem. baseS :'1'das, de AgllCs Larnmue1 Zenlmel';tend·~ I'eais e Irredutivel5. E quanto maIS I

L'2';al:to a Sesslo dcsign:lr.do. pal:a 5 - Discu"são úllica' da. emenda parecer favorál'c! da Comr.;;sáo de l"i- 9ivilizado5 os povos, quanto maill iU'''llli1<1 a sc.umte: elo, senaClo ao Ji'ro,leto n," ~.936-D,,je nanças. .. . _ . eles prospel't:m, tantJ ma.isdepen- j o

1903, que concede a subvenção anual 16 _~ Pl'lmel:'a ..d.lscussao do ,PI'~letoQ dem do comer~io lllL;'naclonal, por- i,de Cl'~ L3UO.(}OO.OO aSocleelade LI- 11. ,309-A, de 190a, que autol'lzu. 0I que major o numero de suas neceS8i- '1~terária P~C1l'e Antõnio Vieira,' de PÓI'- Pouel' Executivo a aOl'u' pelo :\11:1,;;'- dades,. i I'!

1 _ D:Scussio do. Projeto tl.O 35().A t.o Ale]re, Estado. do Rio Grande d') tério da Agl'lcultura o credjto espe. O Brasil. um dos grnndes paises: do.!cl('. 195", qUeestlllu a p.ee:2i.a e ÚXl: ,oul;. ten~o parecer favorável da Co- cla.t d.e CI'~ 9.000'.<1.QQ,Oí) para aCende!' l~lU,ll.do., con.1 umaextraordlllárla di-I' ..a De~pesa da lllllào para o e~el'';lcJ{: . Im~sao Espe~laj: ,. no cOl'rente ano ao que estutul Cl "I'. \elsld.ade de clImas e de ambieptes ~l!t1allcea'O .dt lU56, Ane.xo 4 _ Po"e) 6- Dl.>eus.'uo UllIca do Pl'ojetCl t1!\.~ 3.0 eta••Ler n." 2.470, de 2B de geog~af~cos,. um verdaelelro cont~l1cn- ~E:wcuti\'O, SubaneXD 4.112- Mll1l~" n." 2.108-A, de 195.2, (lue autoriza a llbl'll de 1900; com pal'ecerfavorw.-.ei te, dlspoe ODS produtos mais diversos I'terio ela AgricultUl'a,com .emen,:us' a,?ertura", peio Mmlstet'io da Edllca- ca Comissão de Pinanças. pre~ominalldo os tropicais. O extra~ Itcn(;() p;:l'ecer com SUb"lllel1<1a.' ?~o. ~ S~Ud.~, do cr"d:to espec1al d(, 17- Primeira di:icusSão do Pro.:~t'1 ?rd~nál'lo. progresso. de seu [lOVO, S; Iell";lldas sUCst;tutlvas e emendas da ,:,r:;; '.OOv.C<:U,OO, p"u'a o euste:o d'~ n,o. 389-.'1, de \955, que modIfica os anSIR de aJe',antam{'llto do padrão de !(;unussáo de O;'çamen1.O e l"iscall"~'. Clei:peSas para o. e:nnpal'eeimento .do arts. 6,' e 7.0 do Dccreto n,o 7.036, ai! VIda de seus 60 nlllhões de haoitan-~iiú Flllallceu-a. Bl'aslj à XV OamplUda a r'eaJiza,' ..s(, 10 de novembro ele 1944, estabelecr.m- tes, Cl'lam no nosso pals um dos mel'- \

em H;elSlIlki, elltre 19 ele jUlho e :l do que será considerado acidente dô cado" poterlClals mais vigorosos do :2 _ Dl'lCUssfio ú:Jica do Projeto ele agosto do cOl'l'ej,lte aliO; tendo ')?_ tl'abalÍ1,Q o qu·e oconer d~lrante a lo· llll:ndo - pam \'ender e p~ra com- iI

n.' ~.BH-:;, de 19;;,1, que di"j:õc ;;óbl'r. reeer com elul'lxia daComi.s"ão· IÍll c?moçá'J do empregado de seu dO~11· prar.. ' . :" cla,,(!;c'8,flo de cal';O~ do sel"\'lC') l!'lnanças, elho p81'rl. o local ele ~r"balho e 1~re· Desde 180B ate antes da II Grandc I

P;jUlcO feel::'al, estabelece cs vea"í.. 7 _ DisClls,ão úniea elo ,Projeto w!·s.a; tendo pQreee:' fllYOrável da Co- G~erl'a, con.\erCláYamOS com todos os ...1IICl1l')$ cOITe,;pontiemes e elá OU ,-':"., 11." 'I. e33••'\, de 195~, que ~morJzi o mis.'[,o ele Le~islação Social. pal~es .delltr? das dIfIculdades e ~n : :pruvldên~las;. depcnden~c de pa:'ccel' F:0del' EXCC:lólVO a abnr ao Ministé- Levanta-,c a scs,flo à.\ 18 hOl'~l:O llm.taçoes OI}undas dc uma sistema- Ida; COIl1:i"Õ';, ele CO!1stituiç.'\o e J'.l;,- :'.10 da Vlaçao e 00:'8". rúb,icas o ::ré- e 15 minutos. ·tlCa elestru,lqao das moedas e ri.' uma !L,.\ .d(' Stn·.:,o P(\blico e de F:!laC\çn~ (üto espccl~l de Cl'$ 12.869.768,5'1 concerrencla urutal de mercados - isü :1'<: Cl pra]e;o e aí. enwnd8.'. II:h' p::ra I'cemtólw :10 Scrviroo de N-lve: .~7~;W;~~Io (> com2rcio cad'l vez mais !~'·',.t:.;, oS :51~:, Néj,o.n .Oli1e;na, ~";- ;"ção da Bacia do Pl'Uta- da dife':~n. DISCURSO DO DEPUTADO SR,~~~~.~:~5 "Su'ca, :' "3,1er E.,te,::a. ça, ~ ,~ll fu"or, oco!'J'ida n" acimalis- COLOMBO DE SOUZA PROPEIU- A lutll militar cessou, porém, it_ ""b'l., 1"."t8S, J~"o "fat:lad~. B~'.;z.1 ""açao elos bens co DÍ;,trito ele GLl'Ú" DO NA.SESSAO DO DIA 7-11-1955, I);uerra upcnas se :qnsfCrill de umz, I-léllelcn,a, R~.~e Fe~'l'el;'a, P0:1C:111Cl r-a; com parec~r fJI'Or'l"e1 da CO'lJls- CUJo'\. PUBLICAQAO SERIA FEI- setel' cminentemcnte mrlItar pal:J.c!.~s S''U1cOS ccalomba ele Souza) , são de F'in::nças. c, - . TA POSTERIORMEKTE. outro S('lor soeial e pl'edOmlllnnle-

3 _ SeoUllda di'cuss'lO cio P"oj·,t. . 8 - ?!'i1l11:iru discus,ii.o do PriJi ctrl mente eco::ô:nicc c' comerciai.n.' 4.G53-A, de 1954. q'ue rcle~u c ~ n.O ~,94C-A, ele 1954, que elá nova' rc. O SR. COLOMBO DE SOUZA: Em 1928, o ec:nércio internaei<Jlw1l;:'''''~rjçiio em. qü.e.incul'reuo r\;I"""" e:~ça~,~~.j r' ~~ al't. 17e ao al't. H Sr. PI'~sidel1te e Srs. DeJlltados, do 13rasil n.:'slm se comportava'e,e emco fUl1ClOnal'lOSda cxtinta Dl- ~o, Dç.• le,co·'11 .1. 7,036, de 10 de n·J- 1amcl:to t:'atar elo assunto' lque me Europa - 56% .retol'la Gtra! de Contabilidaele .do .e.l:bl~ ae 1-014;.LC!'do pal'eceres :o;'fj tl'llZ à il"ibulla Co mcerto atraso de Améric:I - 28~~l~fm~s.teno da Guerra, a Hm de qü~ emcn~a d.a cO,n:~~s,a,o de C~n.s:rt~llç.l" \ez que as diriculdades oriundas' da O comércio qu·e fazhmos CDl1l a li'u-l;{)ss•. m pleItear os ..benelicles [l 'IU." e Jm..l~a. fa\o •. a\CI ao j.>loleto e rtrlSCriçãD 1J'lra falar' Jl0 G"arld" E"') l'opa era O elllil10 do que re,:lizàvamoso . l("'~ .. " '. conrrar)Q ~ l'cfeJ'ld" I .. .. I ,. 1"......... ·.... 1 c.. c::m1 n.A'11Cl'icn.ne JU ,cm com aU'eIco, a partir de 11 ,. u . ~ •• emene a, C()].L;,. dj~llle s:io ns :inicas 'respollslÍ"eis por li: • , ,de. feverdro de 1941. \oto em sc:)~r"~o elo Sr. Tar~o ;:;11- só hoje, trner a esta Ça~a ~ dCbrl.tC 'lll !Dia, o e~quel1la era bem otltro:

4 ... .. tIa. da C011l1.-sao de Leglslaçao SO-[ s('bre a "cforma cambh' Europa - 35,S';:,

no 4"-91S1eg.Ullddll dl19s.e~ssço do Prop!'J cla!, e, com wi}sti!utivo da Comi ..;:.;}" E' Cêl·t~ que 'o p';'obl;;na I'clo 1"11- América - 44,1~;,. __ _.", e o... que con,,'d€ de F']nanças. ... ., -' - '~' Foram invertIdas os têrmos dE\

r;l~saao i~~J~alE~~l';;$d~' ~a~'OeO .t.n.~'l~,~li; n',~ 6-;~_~Í'ildneeÍl1'o9.~i;'qCUu:'ãl?e'ldtIClcoPI~C jL~:'?l' l~~t~);~~~~'\ e e ll~~la~;~~~~:evu\'taoO e~I~;'e d~~ pj'iP~~~s~~' im[lor~açiio... , .. .... uv... ~" ... IJ cr,,~2es llac cna:.s, Amda hoje se. 3~ dldrlbUia: em tDi3, u.ssim

Sz::t:"'.-fdra 1.1 DIAI:.IO DO CONCRESSONACIONAl (Set;lío I) r,:·:<.'I"~JrO de 19::5

Dos Es~a::cs U',1j~'~S 2·1,2% o globo com uma superfície de '"Da Atemnnha 25% ' 145.00Q,OOCkm2 e uma população deA ;::ul'lil' do ín:c.o da gll:':'l'a, o 2.37G.0~0,COO unbítnntes, tem sob o

1'.0',;0 comércio mternacíonal foi sc rcglme comunista uma área. de .. ,.,t crnando cada vez mais unitnt.eral 37.000 .000km2 equivalendo a 20%com os Estados Unidas, ate chegar n com uma pcpularâo de SOB, 130.000sua absoluta prcrlornlnúncla . habitantes ou sejam 34'.;' '

A participacã~ nort.eamer-í ann.i na31 A econcmía mundlní está solapadanosas transações intemaclonals p.de porque dividida em dois grandes olo-~::!' assim medida; cos, estanques e antngónicos. .

1D40 - E1"" As tl'ocas não se reallzam normal-1945 - 55r; mente e o planeta não é mais o na-1D,5 - 58':;, bitat econômico da humanidade.19,7 - 0'1c~ Para o Brasil' n sítuncão é mais1954 - 38,0,,;, g-rave, Pais em franco desenvclvímen-O Brnsíl está pràticameutc nococi- to, vê fora de suas possibilidades r-o-

nndo com um, ~Ó comprador. E quem mercínís mais de I .... térco da popula­trunsacíona com um único comerei- cão do globo. abrunzendo países cujasante só vende o que êle necessítu e populaçôes vão progredindo muitosó compra o que êle tem." pela sua íntensíva, rápida e até certo

Vem-me a mente, 81'S. Deplltados, ponto cruel Industrtallzncâo. muitasUlT, caso qu. se passou na meu Esta- vézes forçada. e artificial'. Afora isso,do, onde também as transações de or- não temos, reulmente, Hbc:'dnde de co­dem nomercín í têm natureza enuncn- mercíar com os países do mundo voei­t emente política, pl'incipalmente na dental, para lhes vender o. que precí­ó,'bita municipal onde tudo .se rege sam e comprar-lhes o que oferecem,pelo cstulào pal'tid~l'io. ' Por exemplo: a Alemanha. cujas tran-

Certo chefe polttíco, que também sacôes es'ão agora submetidas a es­era comerciante de algodão, foi visi- drúxulo Trruudo de pacnmentos mul­tai' -um fazendeiro e lhe declnrou que, tilatcral Tom a Ingla terra,todo o algodão que tivesse deveria Podei-íamos nezocinr cem um sóser vendido a êíe, que não vendesse pais, no caso os Estados Unidos, masAO outro comprador, porque éste era com uma condição - aquela impostaseu Inímigo polltíco. Diante daquela pelo bom senso de defesa econômicanüm.atíva. o Iazendeíro retrucou: elo matuto .,- que êle110s comprasse"Coronel, está bem, mas con. uma tudo que produzímos e nos vendessecondiçâo: o senhor compra tudo que tudo de que necessitamos.eu produzir e também me vende tudo Mas o comércio unilateral. sem essade que eu necessitar," O chefe poli- garantía. arrulnnrá . par con'1pl,,,tr. atíco e comerciante encarou o 11egôclo economia brasileira, como o .vem fa­como verdadeiro desaflo e disse: zendo."Exatamente, está fclto o acôl'do", O Brasil é um pais com uma popu-

O Brasil, pais vencedor da g'ucrl:a, lação de 60 milhões, mns de uma eco­não sàmente deixou .de conquistar nomia fl'a~ilinw. Ç'rfRndesnúcleos elenovos m€:'cades, como' também per. populaeRo inexlstempam a economiadcu a liberdade de restabelecer os an- -.pouco produ~em e menos 'conso­t:gos; :nem, Um certo economista de renome

internacional calculou que o Brasil se zcnam, ,,·em a lnq'.lkta~to, os fln:m­comporia na economia mundial como ciamentos, a illl'la<:~lO. o aumento rlose tivesse apenas 5 milhões de nabi- custo cie vlrln e tõda a esteira de mí­tantes, porque esse era, na realidade, serias par nós Lã:! conhecidas e ri"C"'H'­seu comportamento nos índices esta- rentes ela fnJ'a de mc"~ado internotíst ícos Internacionais. Não temos para os nossos produtos,mercados· internos. Prcduzlmos paraexportur , Nossas tmportncões ',"'I. no Os daãos CO!11prOVam a asseverat íva ,melhor da); casos, cstratégicas Qt:nn- "'TI 1C5:l, para um comórclo .i:1(:I':;0do elas faltam, embora em pe"Up.'1o de ao bilhões de cruzeíros "'oM'a,,cl11'volume e valor, clesol'p:anjz~'11 a virl'1 _ tmportacüo e ·exnórtflr.:;O) riremosde indústria" e mercados. Viv~m"s à \1l11 movimento de 57 bi1lJiir< no -o­mercê de nossos comnrado-cs e denos- rnércio externo rímporl açào aexportn­50S vendedores, sujeitos à. mil ~ um" ç[,o).'I'arlw:ões da vida ínterne clono l. Equanrln há um t'c'raimcnto n118tn"o~ Vclamos.o cornnortamento cie 110~ms,

de uma bolsa e~trat1l"plr~, nó'). no"o- ll~incin:1" pt'cnl1l'nS, as vig~s !t\"slr.as:mos exportar, os produtos se nrma- de. nossa cconomia: w

1053 1D51

---- .."EZIPl'ocluç50 13.517 17.Z:37

Café ........... .-......... '........to.!l13iExpol'taçC:o 15,,562

J 'Prod'lr;r.O ~75,OOO ';';7.0G~

Algodão .'.........................t IExpor[a~r.o 140.000 30,;'000

r 'Produção 137,000 152,000Cacau .......................',... ,

l (Expor~ação 109.000 121.000

I (Pl'oàução 7.a8floêrn .............................. ~

I (E:\portRção 7.300 S.20~,

O~ quadrosnnexos, bem delllons-l café e ni'.o tomamos cnff>,. \'lr~:111~ln1"s,tral11 a asseveratlva da p:'\ormedenen- algoàão e nosso povo anda '1IÍ '. '1>0 co­riêncin do comércio externo, mcsn10 nhe:::em.o" no~.';:o rnf>vl1e Pxnl")l·t~,.y,f'tS

pnJ'a ,ri a~:rict11t.ul'a. ~ :D!1i ", ele 92r ; da rêrn, Oll~ li'·r,~l'l"~""'tlS.

Assim somos o maior produto)' dei Vejamos os quadros I, lI, m e IV:

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EXPORTAÇÃO, IMPORTACÃO• E' ' .'REl.AÇO.ES D~ TROCAS

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Relatór10 BENDg' • 1954

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terra- que na momento nlo noa"pomam pagar" . .

.Fomos, alIIlm,. lImpelldllll POr. duplapl'easAoinrlaclanária: uma, \te orilreminterna, deatlnacla.' a cobrir estoqueaae mercadoria nli.oi:xportável:i; ou­tra excerna, (i'e ordem 1nternacionlll.Vis:mdo jllolltamente. à cobertura dO/Jestoques di; mercadorias que havia­moa expoltaclo _ no momento, nos­.s01l satacs, nOlll508 congeladOll. comer­clal.l,. :

Por pressão do mercado externo,quer na exportação,· quer nl!: impor­tação, fomOll obrillads a emíttr, iniroclando'a época Inflacionaria ma1&aguda de n04sa. h:f;tOrla. ellOnOmlcllo Ofinanceira.. . . . I

Emitimos para cobertura dos eX­portados e para garantia .C104 estoquesnão exportáveJ",

Terminada a guerra, o quaó'ropouco .se alterou. ApelllloS corull!t;uI­

:mos absorver, de um so 8ÓPI'O. alinosslLSdlsponlbllidades ~m .dólares,aplicando-as em coísas máo reprodu­uvas, objetos de luxo e ímpróprtospara o 1105&0 desenvolvimenco eco­nõmtco: ràpídamente vperecíveís, au­wmóveis, radíos, l'rig.lelaires, objetosde matéria pl,ástlca, nylon etc. etc.

Não foram Instaladas no pa1s no­vas mdustrías nem se efetuou a pl'O­dução ci:e bens círcuíáveis na, prepa­ração neccssaría a absorver. as' enor­mes quantias de 'numerário jogadasno mercado, sem ritmo e·· sem doa­tino justo .

Muito ao contrárl,o encetamos umarnoblJ.:zação de capltaía, sem par eml1ossahilitória. em prédíos, ccllHclos,casas, palácios, 'etc. a qual, POr suavez criou uma nova e Irrefreávelpressão ínflacíenaría,

Estamos diante desta calamitosasituação- deseneorajamanro t!n pro­dução, frnqueza da exportaçao, as­cençâo artificial e rápida dos betJjje utllidaci:es dc consumo, com o chi­cote . InflaCionário a noa fustigar LI.marchar, e sempre, para a' prente,para o desconhecido, para. o inoertodoa dias de amanhã.

Sob a Lnfluência do confisco cam­bial, da Inflação interna e da valo­rização artificial de pre~s, o Brasilvem perdendo terreno COI11lO exportLl.­dOI'. a despeito da expalll\ão do co­mérc:o mundial e da nossa crescent-el~essldade de divisas.

nsec;ao "

I I IParticlpnção Ido I Ante6da IBrasil no coinércio I II Guerra I 1948/1~501

.L 1951/19640llIU.tldta! de: 'I MUndial

II 09&5·39)

I I'

I...

.".

O:life ., ••••••••. ,',···1 54% 54% 45%Cacau ............... 16% 15% 13%Algodão ............. 8,6% 6,9% I 6.7%

Volume fisico á'as exportações do 11, 3~. 'v:, de 2·3-B·5~, re10 qual seBrasil em nÚmeros índices: criau o Conselho Nacional de Ad-

1937 -100 min!straçã<> dos EmpréstLmos .RuraIs,1939 - 131 que deveria· presidir o ori'entar fi. apU--1949 - 120 cação do produto elos ágIos, Nê!e1953- 103 Se estabeiece.u que nenhuma Impor-195'l - 98 tfincia pt'Ovenicnte da arrecudação

Temos tentado vârias solu"ões quo dos .áglos seria :ml:cada sem eXtJressa.mais têm agravado. D. sitUação, invés dLsto, o q.Ue vimos: O Gonse-

Com o objetivo de rclrenr um e prévia audlünoia do CNAER, Ac>pouco as. impOl'tações e. llroceder . a lho - CNAER - nem ao lI1Ienos foiuma mclhor distribUição de. ,lUCl'OS instaladO e D. arrecadação dali áE:ios,para. os exportadores,. possibllltlll1do qUe hoje s<;lbe .D. cêrca de 60 'bilhôS5um melhor all1l11BI'O à .ag1'J.cultul'a, de cnlze\ros fOi aplicada IJara 03foi baixada, em outubro de 1953, a fins .mais antleconômicos, Meu lJt'i-'célebre instrução 70 da Sumoc es- meiro ato, nesta ca"a, foi solicltnr aatab~lecendo o sistema múltiplo. de Millililro d,e Fazenda informações só­cãmblo, com .a arrecadação dos ágios bl'e o àestillo do [Jroduto driS ágio.l.por ~elo de I1c:tação e cujo proti'u.to Até 3'11-4-55, a al'recadação soma,VeldeveI Ia. Rubvenclon~r _os exportadoles " 45 812 n Ilhõell d CI'U?'Íl'Oll e tevee fomentar a produçao. '. . 1 t.. ,~. "

Esta instl'ução foi de1JoL~ cansou-I a segumte des lllaç,ao,dada pela Lei n. 2. 145. d~ :lG-l:l-53 .t~dore.~"" ".1 24.217e D'0.8tel':Ot"l:netlt.0. hHj"~rli\ n ~~rpt.o ~.,,, im.t'.. rl.... .,.1 I·w(1i""'.~ '" ~67

tra1, euenclal, como forma rerula­dora ele todos OI movlmento.l comer­clals, InflUindo. pr~ponderanrementena. vida econOmlca. e. comercial detodo o nOMO povo. Tudo puaa ad .>endel' do câmbio, isto é, das re­laç6es de troca que' ae estabelecemn rmercado externo entre o que pro­duzimos, . o que :'endernOll e' o' queimpol'tamOll, O cAmbio PlloSIfa,' as­sim, a ser um regulador da vida eco­nómlca b1'asilei~a, por cuja pollticlllIe rege a distribuição .das rlquezaae doa lucres da renda nacional.

Durnnte o .periodo da recente guer­ra, com o estrangulamento do co­mércío internacional, obrigados iIIltrocas. unilaterais a' que já nos re-'ferimos, acumulamos em nosso palagrandes estoques de mercadorias ex­portáveis e qu enão conseulmos co­locar no único mercado externo, ànossa dísposição ,

::'am 08 estoques' de algcdâqcafé,cera, etc., etc,

Fomos obrigados a ernítír para, in­term.rnents, fazer face a esta situa­ção ,de retenção .de estoques, numpais de fraCa densidade de capltaís,c onde os recursos financeiros pri­vados não se encontravam nem seencontram .em· condições de rínan,cíar e conservar em seus armazéns

!estoques de nossa produção.

·Poram os financiamentos. Umpràduto qUe não encontra va coloca-

jçâo 110 comércio unilateral, num co­. .érclo não lívre, num sistema .de

~ trcc- que nã- abranJn tôda a hu-r.1anidade, -ra encalhado nos portose .pago pele Oovérno como seu com­p:'ador temporário e condlcíonal _u finano{ador. Foi l,.. eclsoe:nltlr,muito c constantemente. Por outroI do, as exportações qUe consegui­mos realizar para os países belíge­rr ntes, não receberam contrapa:'~:ia,

Icom sras .economias moblllzadaspara a uerra, não pU.deram ate.n.deràa n08IJas solicitações e ficaram allgran,~:, saldoa ~omerciais _ cércade dois bilhões de dólares nos Es­tad{]s Unidos e 250 milhões de es-t linOli, na lng'la terra.

E C{]rno os exportadores não po.diam flcar no desembôl:io destas imopoo·tânchlS,o Govêrnofol obrigadila eníitir para sa~'::al'OS. compromis.sos dJã Governos- U, 5, e lngla.

-

, -.'....'lUtIS,1••1171,3••5li,••IlU12,0·lIa.1M,I!

11:::: ..,a

• 1954 •

P&ODUçl0

...

06,4J08.'10'1,3lIa,a11',8-l1t.9"',11*1,1148,'153,216!i.7166.8161,11119.7199.11

puJaçÕ~5 rurais. As »Op'ulaçõcs ur­bEl1l85. das regiõ~ metropolitanas dafaixa litol'âl1ea,' nUm total de 20%,essas vivem, l'Odoplalll nas alfânde­gas, ~ nos armazéns portuál'ios por­que dependem quase qUe exclusiva­mente das importações estrangeil'as.

J:: bem outra a situação norte-ame­ricana, onde o l>OVO absorve' cêrcade 84% de tõda a produção, Inclu­si v'e de SUa i~dústria automobilistica.O povo ameflca.no e o maior mer­ca.do do qUe êle produz, é o seu maiorcomprador, um comprador certo,para o qual não àepende de cam oio,

Se o· cOlllércio 'externo e. tão Im­portante para nós, quer para nêlecol<.~al'mos as mercadorias qUe pro­du;d!n{]s e não consumimos _ café.algo()(ião, cera, peles etc. - .quer parapor neJ.c adquirirmos Os produtos· bá­sicos da viela moc1erna e civilizada- aucolllóveis, petróleo, trigo, teci­d<ls e ~jetOli de· luxo .etc, etc. _resulta qUe.B QUestão f'.lolnbl<J,1 pre­alde a.o equilibrio de tóda' a 1108118vida ecollOlnlca, Ela se torna C'llU-

' .. o... I·A&A·...1z=... ..

Relatório IENDE

Relatório' BENDE ~ 1954.

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.av - «l.YDrolil. DO "<l1J.!HTml" DA PROb11Ç10 AliRtCOlóa.~

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403,2 28,'J Ti:! 409,4 66,0 .13:4\li66 lO ..... .... - l

rf"?3'§)"1'rit~:$::~~in~;r!ii;';~1i'~"!!~ir:.j:j!{~;·!~·~.··i .'.,'r,··· DIA~:~'DO CONORESSO NACIONALpJ> 8359 'Sexla;felra 11:.;>1,===. ._

:i; OI - "'1IID&1'Icu. D4 K'OKOJlL\ ••-'1111.,," DO)L IIUC.\DO UT8NlO

Estes quadros J;~m àe.'l1onstr.am aassertiva da eaorme depe' dêncla docomercio externo em qUe estã a agrl~

cultUl'a, Aqui estão êles, à consI­deração dos Srs.DeJ:utados. Os in~dic~ demonstram qUe o total da Im-

,.,..-,\10rtação brasi:e,ira ê dest.inado qua­1..... 11 iJ'eexclt'sivamcnte,à exp<Jl'taçiio. O

quantrlln d'.L exportação é varianteallroximada do quantum da 'Produ~ção. Tenho aqui., ai) ,( '., demonstl'a­ção da d·ependência da economiabrasilcira, no mercado interno, onden verifica que, tendo J.l~r indiceo ano de 1939, em 1949 produzimos.para. o mercado intemo, 199%; paraeXjlol'tação, 9i%,

Adotando-se o número índice doall() .de 39, esta pl'ilvada, lnntemàtl­camente, nossa 'dependência abSoll.l~ta do mercado externa, ou a predo­minância quaae fundamental e ex­chwva do mercado externo sõbre aprodução.

A8lIim, no Brasil. mais de 80% dapopulação viVe ao redor dOf r*dose campos de paatorelo - s~ 111 po-

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19116 - Cr$ 862 milh6u me~aJaI Em 1150, o melo clrculapte do Bra"(8 meses). . síl era de 4ll' mil contos I' ,i

Vejam 011 Senhores Deputados que'l Aqui eatá um quadro qUe determina,a vigênola do atual sistema. determí- a evolução do mele:- circulante nonau, v,erdadeíra onda inflacionaria, a. ,B1'aS:l e onde se vel'lfka. a m,a15 1'/1­maior de tõdas na n08l'I1 hlstõl'ia 'eOO- pída escensão da espíra; intlaoio-nbmioa ,'nflrl:1: , '

DIAR:::l DO CONORESSONAetoNAL (Seçlol,

o 'nivelamento daa nossaa GOl1diçõeasociais ,tô~w mais equâninie ná,g ow­tante 'o' extraordlnalio progresso ài!­monsbí'ac:i'o pelas estatlstlcas ~asllei­ras , penso ter, l\sslm,interpl'etado in­t.eu'arnenteo ponto de vista do -no­bre colega, Ao lado do' pl'ogresso re­almente apurado nas es~atlsticu,.ve­rifica-se ,que, o maior' desequdibl'io daeCOJ1omla brasHelra e determinadopeloeID'lqueclmellto extraordinário deun,s e pelo empobrecimento relativo ,tde OUtl'OS da maioria dó povo braal-hb,' ,

Ií: contra essa Incoerência, essa In- Icongruência; ê~~e desníveíamentc QueI<levemos jogar tôO:a 11 fOrça d.e nossaíntelígêncía, procurando umilcorr~- [IçAo, para Que o progrElllIo do ,Brullnão )Ie faça clescontroladamente, po­rêm, de manerra humano, constante,justa.

F'oram CS A.igos a quarto. moendade absorçtilJ ~ trtturaçâo esterüízadoradllo economia nacional cada uma de­laa arrecadando e inutillzando a somatotal de nosso meio circulante, Aprimeira do üsco feci'eral; 11 segunda fdos estados e muntcíptcs: a terceíradas autarquias e a, quarta a dos ágios. ICada' uma delas al'l'eCada,' concentl'B,l' 2u.OOOe d15trlbul, em rins não reprodutivos,todo, o melo cireuíante. da nação. I

Oslsiema múlti,plo de câmbiO coma arrecadaçâ« de ágios, foi ímagt-nado como um esquemadeflaclonárloe' a'e encorajamento da produção, paraaplicá-la; realmente, em beneficio ciopovo,e no desenvolvimento da econo-mia nacional, Suaapllcação foi amais desastrosa de tóda nossa hís- O Sr. Sélgio Mal1aihéte~ _. GlUEtla 'redlldad~ não existe tntla~ão no Erútõrla econômica, apenas pedír fi atençãoci'e Vossa Ex-al!, ou melhor, que o melo circulante

Provocou ao contrário do que se celêncla para o seguinte: no estuda 'no Brasil a:ndanão é s~clente para,imaginara. uma mais vertigínosa In- da evoluçân econõmíca de outros l?ai- o nosso desenvulvlmtof!\o, ou para. ailação, e criou esta critica, sítuaçâo ses; também Se verificou o acrésclmo manipulação di! tôda a atividade eco­em que nos encontramos, 'rio meio circulante à proporção que nômica do pais. O mal maior, como,Efetivamente durante o ano de aumentava a PI'odução real, Sempre afirmo, não éO da emi,são,o do

1952 (sem o sistema atual) emitimos a relação entre o meio ci"culante e aumento do rne'o circulante, mas,na média mensal de 330 milhões; em a renda nacional nos -Valses tem aU- pelo contrário, o acréscimo ci'Os meios1953 (mtcio do sísema: ,a média rnen- mentado à medida que essa renda de pagamentos em certas regiões.sal das emissões foi de 643 milhões; cresce. através do tempo. Assim, de I!:ste. o grande mal d,o Brasil. .Fem 1954 (plena vigência do sistema) todo êsse crescimento há qUe sé des-I' Mas se o sistema agravou de- ma- . "',a média subiu para 1.003 milhões e contar o crescimento natural exigido neira tão extraordinária a espiml In-em 11155 (8 'meses) méci~'a de 652 mi- pelo 110,'50 prog,resso." ", flncionária; provocou lt,m mal m,nlorlhões. O 8ft. COLOMBO DE SOUSA, - e êste foi o da conce:Jtracã'o de ca-

1952 ..,... Cr$ 330 milhões mensais, ESOU de pleno acõrci'o com o nobre ptais. numa única área dJ pais, de­1953- 'CrS 643 milhões mensais. Deputado e mais ad:,ante' chegarei ao 'term!llando uma verdadeira apcplexla1954 - CrS 1003 milhões mensais. p011tO crucial, ou seja de que na' financeira.

Sexta-feira 1'1

:Fundo piLI'a d:lerell1ça.s l1lIcâmbio ...... ; ... , .

:Despelias diversas , .·AO Illstituto l'lo Calé ••,A. "Com.lIlsâo de, Flnan-,

clamento da Produ-çãO' ; •.

iSllldo no Banco, do BI'u:;llQ,ue deveria existir cque não existe .. ".... 6; 735Se o oovémo Q~le' qul~er se ut111-

ZRI', deverá emitir, na rorma ,da In­forlDação do}<tln:stél·lo· da Fazenda.Est~ enorme soma de. capital, Igual

=. todo o meio crrcuíantedc pais. foitotalmente de$perdlçada numa.' poli­tlca crlmínosa. e suíeída, em fins pu­ramente ímpredutívoe pat'a' nossaeconomia.' , ' .

O SI'. Sérgio Magall~iies' - Ineg/\velmente, o oovémc, ao Intervir naeconomía, tem - comet:óolnúmerosêrros, mas hão podemos deixar 'elereconhecer que o Brasil, em" todoêll.Sc período, Se desenvolveu, a umataxa elevada. considerada até acimado nlVel'satlsfatórlo, pelos nossoseconomistas. Se, de umvlado, váriosérros poderemoScorr;glr para o ~u:turo, de outro é precíso; também,V. Exu. sstíente ' os fatól'es positivos,o grande' desenvolvimento que tevea pl'oduçiio real no :Brasil, apesar dazUbida. dc.sControlada 'dos preços.'

O SR.COLOMBOD"E SOUZ1\Estou de pleno acôl'do com', o ítuetrecolega e ratínco Integralmente, SBUponto de, vl~.. o. Brasil, apesar, detudo Isso" tem progredido multo :econtinua a progredir, porque. está sobQ, signo que. aquele grande poetabaiano - Castro 'Alves, assinalou:"Nascido para', a grandeza•• paracrescer, criar, subir".

Nflo há quem impeÇa o progressocloBrasll.Sel';a preciso prende-locom grílhões: pelo património mate­rlal qua-ternos, com as condições tée­nlcas 'que possuímss, com a dísposl­ção do nosso povo e 'as condiçõesverdádeiramente miraculosas das cir­cunstâncias Internacionais, seria ne­cessário, como disse ,acorrentar o:Brasil para que não progredisse,

,Meu ponto capital é justamenteliste: êlepoderla ter p~ogl'C'dldo 1D11:tomais e em condJções melhol'es se

QrJA DoRO ,VIEncaixe Bancá.rio

Em 31. àe maio de 1953, 1954 e 1955

I I D' s/ total meio I I % s/totál melo l % s/total me I)iO

Especifiiação 1949 1953I, 1954 195'::;

I circulaltte cu'cuiante circulante

I'I I \1

I '\ IDistrito Federal. FS'I I, I,tado de S. Paulo,l ! 491 S 827

"

9,5 4490 9,3 6 575 II 10,'lOutros Estad'os ...... 1 48':W:

"

2 7J.2 6,7 I 3 445 I '7,2 I 4064 6,6 -Totais .. , .. , ...... 1 8292 i 6 539 I '\6,2 'I 935 16,5 10 639 17,3

.... \ I t I !.Me:o Circulante 22 694 40 423 ~8 097 i I 61 669 I

I I\1 \1

"fr--\-- '---~I

,..%lO

2 164 334Distrito Federal .... 1 I 1226 273 1 218 675São Paulo .. ·· ...... 1 (

2 601 258 3 2'71 233 4 410 921

'rotal •••••••• •••••1 3 827 531 4 489 908 6 575 2~5 , .:', ~~:

" :alo S, Paulo ..! , I I- 42% 5íl.$2% 56,58% 61,8% I

Aqui está, Srs, Deputados,um qua- clona!. O melo cil'culante triplicou O SR. COLOMBO DE 80UZA .,.. Soumufto grato ao aparte do nobrf:lJ.'o, pelo qual se verifica que, em 1949, e, ao Invés de se espargir, como faz EXatamente, colega, mas quero acentuar que are.'~lnhamos em circulação total 22 bl- a água quando os rios aUmentarncon- O Sr. !lI ctgalhães Melo -:tle se lação entre o melo circulante e Il1100s de Cl'uzell'os, e que ·na tU'ea do centl'am-se ainda ma,si passando de opel'a também no setor do crédito. moeda escriturai é ,li mesma, Os de·Rio de Janeiro e São Paulo possuia- 42% pal'a 61,8%. Nestc ponto, o ex-Ministro Eugenio pÓSltOll, OI! encaixes. a.. moeda esc1'1­mos um encaixe total de 42% doO SI'. MagalMes Melo _ V. Ex,." GUdUl muito se recomendou na opl- turnl se encontram em ldffi~lcll. fun­melo circulante brnslleil'o, ou seja,' de permite um apal·te? nlão de grande.s economistas e flnan- ção, conforme me referi e sÓbre Ia bUhões e 200 mil cruzeu·os. Quer O SR. COLOMBO DE SOUZA ~ clstas brasllelros. S,Ex," agiu com Qual me detenho: a da concentra'çãod1zer, em 1949, 42% do meio cU'culante Com tódaa satisfação, -, mão fortei foi, às vêzes, mal' com- na área. Onde há. uma se vel'lflclUllbl'asllei~o estava em encaixe nos Ban- O Sr,·Marlalhães Melo - Em estudo pl'eendldo: mas, numa sltuaçâo comO as outras, ,. ,::os de Rlo-Sâo Paulo, Nâo sil.o depõ- como ,este a que V, Ex,~ vem, p1'oce- a do Brll'Sll. - quel'. me parecer - Isto foi determinado, não há liIIPJs, nem meios de pagamento; é dendo. ê preclsocons1derar. ao lado somente um homem como o Sr. Eu- menor dÚ';lda, pelll necessidade que1flcalxe bancário - Rio-SAo, Paulo, do 'melo ch·culante. problema também genlo Gudln, disposto 11 enfrentar a tiveram u. flrmu ,de ~odo o BrasU' ddBels anos depois, ou ,seja, em 1955, muito Sél'lo - o da chllmada moeda lmpopullll'ldade. poderia aconselhar o.s proceder àS lIcltllçOes das moedas 611­tom !lm total de 61b11h6es em clr- escrituraI, OU moeda bancária. V. Ele,", brasllell'os a apertarem o cinto, para tl'angelra4 e de realizar grandes de.lulaçao, êBBe mesmo enclllxe dos ban- sa.beque no problema da Inflaçlo o salrem da emergência caótl\\R que V. PÓIIltos em dinheiro noa bancos de­IllI do Rio-São Paulo hav1a subido saneamento nllo se pode, operar 1Ib- Ex.· tio bem descreve da ttibUna, pósltos que eram postos Imedlatainen.lara,61,8% ele to<Io li Dumerú10 na. mente :no setor do melo c1:CU1antlt .o $R. COLOMBO. 1>1: ~UZA - te à dllpolJçio da SUMOC e do BaIl.

',{~:~;:;;'l'~;::~},J~;{s~:rf1f'\;;~'T~:~.:c'n,r:;'!'-?' ' ::'F 'T ' ,' ::':;';";)':<::' ""';;,",'" ";""""'::,'

?!Ci360Sexta·.feira 11 .DIAPI~DO CONCRESSO NACION~C "d3eçio I)' " 'Wovlm6rG' ile H55~'~ . , : ------ - , . .' . . . . - - . .. '.. .

~~:'CO do Brasil, concentrando, assim, nal O Sr, Hamilton Prado - , •• 0 grosso O mesmo se verlflca· com ollreço Se....' - ,.', -'\parea (ia Rloae Janeiro .e lSâoPauJo do numerárío exil>tente no país e ae daa dernaís utilidades pois a noticia '''' jlUito que 'li 1io~em: qUe prol";Y.;Aq..U.I, pcnnntc, está. com dados .for- veríücará, mais que. ess.. as mesmas se transmite fàcUmente com 0lII mo- duza café, algodAo 0\1 cêra., vendi;~:'lIeClcloS peta SUMOC, o exeraordína- zonas contl'ibueÍri com aproxlmada- demos processos de divulga ão como eeu produto e, o gov&ono. PllIUe 1S8Ü,:;' rio mnr.ncro deterrnmado pelo, atual! :neme quase a mes~,a i1r"'Jortâncla.em o rádio, o jOlnal, a televl.s~' a. re- dóIaI' It Cr$ 37,00, quando êl& toma.'t 8latema" ou SE'Ja, a concentração lietlmpostos para a Unlao. vista ilustrada. 'dêste dólar ê o vende a Or$ 250,00 ~:~. ça~ltals. , o SR_ COLD:MBO DE SOUZA - E VI numa cidade do inwrior do Cea- Cr$ 400.00! Com qUEm, fica eBtll. di­,!i,. lWn seis ancs, no, Brallll, enquanto V' Ex," acha ISSO Justo? rá se pedir pelo aluguel de um Ma terença? ' :~,,'~~~~~Dsd~ ~~.s~ll~e;~ ~~';~ln~:c: C? Sr. Hamilton Prado - .Nã~, !?aj ~~ águ~s nem serviço s~nitári~, cco~ tu;~I:;nnf; q~~U~SdIZ~~~e~i1:~~IVi~'l. ccncentrucao de capitais não se cae- pOI que pretendo ainda nestes dias d ipeÇr' crs 3.000,00. O exemplo dem de mil maneí s e processos '" rou em area, mas em concentracao, mostrar que temos de moditicar run- ee

c Ira . , O' Sr M l/li ra M 110 V· ail' de Voz que passamos de 4~" na área damentalmente nossa política econó- . r, SergIO Magalhlie,~ - E, a de- ,aga I es e - 0&11,l Rlo-Sf10 Pa~lio para 61 Bé,- ~esta me;- llHco-f1?1111Cei:'a, que, continuando co- s~rdem gera!, f~ci1ltan~o ri especula- ElI:~. S~r~!gLO~p~?SOUZA: '" ma área ' , • mo esta, trará a asnxía das prmcípaís çao e a ganancia daqueles nue detêm 10:' , ~~: Se aJ~I~S todo o dlnhell'o do Brasil rentes de produção nacional - São ~iavenda e a produção de mei'cado- b~~:nt~~u~ ~Cre~:l~~ê.t~~~~

I~ '. estava na área RIo-São P.l.Ulo, hoje Paulo, Rio de Janeiro, M;nas Gel'als, J'SR C tando, .. I~~ não set o que dizer: 61,8'" encontram- RIO <;Jrande do Sul" Pernambuco e, Em se undoOLO~ DE SOUZA - O Sr. Maga,l1llteS Mello - Quel'1a:;'',' se, reatmente, nessas duas capítaís. também, em consequencia. a asfixia tânclaS'cco ô lugar, é a perda da subs- apenas, éU:rer Do V, Exa, que foi vi­

ilf' Perguntnria aos nobres colegas, co- do~ demais Estado.s, como V, Ex." tld ,t d n míca a que ficam subme- sando It comlxi.ter essa me taJld de~ . mo e possível a Nação braslleíra viver assínaln, pmgressi~amente depauperá- ~e11~érra o~n~ Estados qu~ formam a do lucro fácil que aqui derende~08;'!' e oses:11~,~llnellltar ~;slsas co::dlç&es do~ P~k,l~t~L~~:~ur~g~' SOUZA. _ ' Todo seu ;;~~~~iod~a~~a~\~I' fel- com tôda !l. enerl!\a â Ilprovaçâ<) da, G,.. . I,aga wes ",e o - Es,ou de E • to dentro do slste d - lei que colbe OG lucros exetl'aol'dinê.-[ jiI}..eno acordo com V Ex" quanto à txatamenre. Sou grato ao aparte de tri il 1 ma as operaçoes 1'108 projeto que i fellzm nte foi;_ . erltic.. que faz, reiattvamcn;e a con- V, Ex', ~as dísponno de pouco tem- ~~n~ea~e~. lUlui deformado Sotr~u 'dlBt~rçlie.s e~, cent!-'ação do cre:!.lto em determmadas .po re desejO :erm1l1a~' o liLscur~o. ção na ba e~ ~'?dU~os de exporta- Que, Jl0B81velmente nlio conseguirá ser" rel;:oe: do PalS _ e; digo determl- Neste lIltellm, ,o c~s_to de_ lIda au- CQm rem se e 1$ 3.',00 por dólar e tranMol'mado em 'lei MI Ir aos aI­.,: nadas I'zolões do Pms todo mU'l.do Já mentou numa p:opOlçaú assustadora, sul Pna b suas neceSSidades, aquI no tos fins r êle lImadong I,~" saoc queOu'es ou quat;'o Estados·leva~l. Tomando por base n méd.ia de Ja- nlv I dose do dólar de Cr$ 70,00, O SR ~OLOt&O DÊ SOUZA' ,I~" a meH10r pane _ enquanto as do nmo de 1948, tem sido esta 1iua a.s- loi aEs°ta~ue está com a exportaçã.o, Al!1'ltdeçó 11 V ~a -,~~. ND~te e do Nordeste... cençao: deste esqug;n~fza~s;~u ~~rte, ,e Nor-' Diante dês&é ~uaiu'O, 91'S, Depu.'F: d OC8Ri" C~LO~1BO DE SOUZA - EI I I ~;, sõbre exportarem selUi' produtos :a~lcl~ :~ tndo«, se impunhlt, evldente,mente,'~' o en lO- este, A no! índice I o ano trangeiro (cacau cera aI odã a I um~ reforma cambial pela qual fOsse

1__ O Sr, MUflalllaes Melo - ••• conti- I I anterior e com o apurado ,,' 11: o, pe e8) atribuída ao produtor umlt parcelaI'; nuam ccm aquelas regiões senude' I . ---,,,-- dOl'las no 'SUl) ,comprarem ml'TCa- maiol' do ganho verificado e come-.. ser~llli, clltl'egues a tô:las as endemlas I ," O emDobrecimento lIuldo no mercado internacional t~

.:' desassIStidas d.e todos os, recursos tec- i~~~ II 100 I, 46,00 proc:ressivo e alarm nt d:esta ~na é Importante pari o Brn.sil, A rerCm,a~I, nlcos e !lnan~eH'os, E' eSSe desequlll- 145 Um ligel1'l) e'a a e. tol tentnda pelo ex-MiniStro José~ brlo, realmente, da Fe:leraçâo, que 1951 I 175 I 12.06 monstl'ou que oX~~d~o ~~adro, de- Maria Whitaker, ~Ie pO&Bula e possui1\11 udm dd1a• lI,em nenl~um pessl~1ISmo, po- i~~~ II ~l~ II i~'~1 dicado com êste sistema é o ~~ ~I~~' dot:s merltos: proceder 11 distribuição,t." ela Ital uma conduta pohtica mUlte 19- I 'E deools d f . n."a, dOlll lucros, dando ao 1)rOOutol' melhorIv, seria daqueles Estados que ja estão 04 ,286 I 11,91 ç!o dos ca,pifaisrlZellnOS a c?ncentra- aquinhoamento dOI! beneficios' e aca-

~\~ . cansados do desap:-êço do Poder PÚ- • _ - gJão, àepcls haverem uma ~nlca !'e- bar com os privllégl-os, e des'lgUalda-_" bllco Fe:teraL Em 190-1, h:J\lve no DlStl'lto Fedel'al:l nO!'5R oerifél'ta mos diMecado toda des tomando n08llO sistema mais,i'" O SR COLOMBO DE SDUZA _ e São Paulo um aumento geral lO'] mlsérla e ao ou' ~e redu:"lrmos li objetivo e ma1s próximo da realidade.

mr Exatamente, Os pro1J.lemas econõ:nl- custo de VIda de 2!'!.. Em São Paul.o, 110~.<lS irmãos p ~pelil;m() nulhões de Dl\da a. vastidão e complexidade do~' cos Wa1l1 problemas .'OCl:\lS e êstes, somente 110 mes da julho de 1954, na ressos de' E'SPolli;çãêst~s e o~tros pro- Droblema nos deteremos apenaa só-

I""p~r sua vez, em determlnad,as oca- vel'ba alime1!tacão, hOlfvc um aumento impostos, d. ~or ~ ~ CIO rança de "re dois' aspectOll fundamentais."'i, 510~S. p0:Jem gerar proolemRs de OI'- de 14,5':, sobre o mes anterior. No método,ll s ~i,ll cao e ucros pelos ,Intes. porém. velamOll se aS8lBtia­,':,' dem po!Jtlca evolUindo para os nllh, Distrito Federal, em novembro de 1954 fiCa semDre com :a~odo8 (o. produtor r~zão ao Sr. PI'esidente da República,_ lares" Iv~rlflcou-S~ um aumento geral de 4'{, \amog uma álldn. enor p~!te\. a~o- de veta!' il reforma, Prhneiramente, o

~:;, _. (). Sr. Ilamllton Prado _ 'Não tive sobre o _Ines anterior, . ca doe a&istê~cta às e hioócl~ta \X>htl- O al'gumento polliico que está po.ra

~,. ~'" prazer de oUVir, do mlCIO, a expo- Elevacoes dessa o\'dem s6 ~ão com- 'erJor, 001' Interméd,oo~ulaçoes .do in. terminal' seu mandato não calha, O,': lllÇãu de V, ~'''. Quando Illgressel paráveIS as ocol'l't:J,as n~ pJ.1Ses sub- embvencõe.s, E de I~ e magxlS81ma.! Oovêrno é continuo e não se inter­'. no reClmo, verIfiquei que o Ilustl'~ metldJs a grandes calamidades pú- I) êxodo I A hun\'°\dProcuram deter rompe, pOI'que It vllia não para. In­

; colcga tecia consldE'l'açÕes a respeltc 1Jllcas, 1E1ua, Mo"cha 1m ~n nde é c<;lmo a terrompem-se os homens na sl1cestão

I,' da concentração de capItal em deter- O Sr, Sergío Maglllheies - V, Ex," nn,_ de niveU: eco;:õ~~a pelas diferen· do desempenho do mandato, mas o

mmadas areas do PaIS, permitIria maIs um rlparte? Cada dia o clamol' COS, Elovêrno é um SÓ, continuo, na li\:'e-:,, O SR. COLDMBO C'E SOUZA _ O SR. COLOMBO DE SOUZA - tl'(\nlltos' nue smtent Ilumentr dos pa- cão dos destinos de um povo, Uma

~Exatamente, Com pra~er. "aIs que níio 'os' s am os IJh()~, dos aCRo boa, uma con'eção, nunca pode

;. O Sr. Hnmill~n Prado _ Querln O Sr, Sc!giO Maflolllcies' - Creio .-lo.~ orfnnatos, dastlPol'tnmd dos ,asilos, deixa!' d.e ser praticada por falta ou" chamar a atençao de V, Ex," par,t oIque a qllcstao se redUZira, apenas. ao das mel'E'l1das escol casas e 001 Jdade. Ol'emenCla de tempo,!~ segumte, EVIdentemente, essa con- pl'oblema ela mflaçãa, Tanto a con. nOs nllo são mal ares onde os alu- Que se fizesse a reforma camb!al.

I: centração decorre do descnvol\'imento I centração de capItais - quer seja em seus lares e ~lio' ot }1J~1en!adOS em Em 90 dias ela provaria multo de wai:' dos ncsCClOS em certas !'eglões Quantn' deternuna:las áreas geogl'áflcas, quer rem um sU~Iemen~ga ~~ a recebe- efIciência, Se bOR, a ndminlstr~çli.O

_. a dISlla:'ldaclc eXlStente no fluxo do em certas emprêsss mais poderosas - G.'lvprno, Cada ve a Imcntar do futura a conservar1n. se má, a con-,t capltal no terntóno nacwnal dn'la Icoma tal110ém o aumento do custo de T)úbllcos são ator z m.ol.~ o.s homens sertnria, Não hã dúvida que perde-~ q?e p'll'a ISto eSta eontl'loi.undo' a au- v!da são consequenclas da Inflação oregos com que men~~os \X>r em- "20s um Elrande tempo na s,lução de'}, seneIl de plano de desenvolvimento IDe modo que o p~obIE'01ft a ~er ata- t.ransfol' - o ado vne se trlr> p'rave pl':,blel11n,:r eCOllo,mco em nosso PaIS, Dlt'O mais. cnda e o ela Inflaçao Rll1da nao com- de . de .mtlndo numn "rnnõc 5"c!edn- 'l;:ra necessarlo que g, Ex," tlve.sfe" . . ~ ,\.. " ~OC<1rros In I! S'ri all1da - de certa forma há despl'o- batido com a anua tão eficiente que uma pOl!t; d t t ll~s,eqUlremos "111 Incnte aquele conselho elo Padre.,; pOl'çâ. entl'e a al'l'€cndaçãà C!,~s trio, acaba de citar o nObl'ecolega -..: a chdie de ,I~a 'f irar do homem do Vieira - vivel como se tl vltln termi-

blltose o volume do meio circulante Ipolítica fisca1. . ~1R11c1R1' c]' ~~JV~' o seu emprê!"o e "la,,<e dentro rm pouco e traoalhaiSe V, Ex," observar, notará o se~uill- O SR, COLOMBO DE SOUZA -~ell~ fllh lS I ,Uil' bOO1,b?ns com os como se ela fôsse eterna"

i te: a partir de 1948, o volúme de tl'i-I Não. é o único, porém um dos instru- SituRe~s pRla 11;\~ 0111,1"'C\1' a fl)me! Do nonto de vista juridico, os 111'-! butos a:'1'ecadados. pela União, e~Lajos 11l1entos necessários no combate da 'omo os o df ~ebllldacle geral. Assim 21m1entos da Presidência da Repú-i e I1lUl1iClplOS ,excedeu, de muito, o inf1ação,~ssiImll~ OI'~Rl11'>nO." f tRenS n:-'o mais blicn. são Inconsist,entes .. - .I, volume do melo cu'culante, Se a êsse l VerIfICa-se uma interligrlção perfel- ministrados05 alime>ntos que lhe são Alegar oue uma disnoslça.o de teeni-" volume de tributos al'1'ecadados acres-. ta entre o sistema camtllal: atual, a bl'ashl;~'O ~ ass m tambr'm o sertão Co c?mblnl deve nrecedel· determll\U·:..centl:arn;os os ágios, as_ cOl1tl'ibtüções concentração de capitais e a elevação clt11'ento R'1:1art9~nsep'ue, p.or l'mpob!e- c!'ir> leo·i.':btil'a, não encontrn similar" aos mstltutos de pr~\'ldencia e os tl'i- do ClISto de vida, Os lugares onde as escola" Rc a no, m~':.tcl o~ g-lnâ510s, em 11cnhuma nArte do munclo,

~'. ~ '/(b.\ltos ext:'a.-ol'ç.ammtãl'ios... mais se ,.'el'iflCOU .a co.ncentração ~r não c~~s oue af 1mb(> all constto~ Câmbio. é veloc.idade e ~ern'eclo, São'~_. O SR. COLOMBO DE SOUZA _ Rio e' São Paulo - foram aquêles nldades . e!!Ue nucIonar ns 111ater- como o~ remédios - sáo mlnistracl<>S':'". Sõbrc 11Ibnficantes, oncle o aumento. da custo del'lda foi ~enteia. e hOSjlltals q~e se lhe pr/!- de acâl'dl) com o, doentes c dosado~

l~. ; O Sr. Hamilton Pre/do ",sõbl'el mnis sensivel. ' . ou l'etirados de acôl'do com tlS reaçõ

cs ~!, _ combustiveis etc_, V. Ex." chenrlrá a\ Dois fatos daldecol'l'em, ead,a qual rl ~s C01Td~to:es, de câmbh)" os ven· pO"Ueulores de .cada organismO,;, êste fato surpreendente: os tf:ibutos o mais nocivo. .e or~s e _llcencas, os trnflcnnte~ de POI' outro lado, nfirmar que ~ pre-L: a1'1'ecadad.os direta e Indiretamente Primeiro, o aumento do.s. preços no ainhel1'O, sao os. mail)res benefIClá- tendida reforma mudaria o s18temi:l~.' ('qUlval.em aproxlm.a,damentoe a três pBIs Inteiro, por efeitos reflexos: ~1os ,djS~ sistema onde oour.() recebe ~-tab·'''oido !>€ln lei 2,145 e daria de~'r." vêzes o volúme de moeda em circula-\ Um hotel no Rio cobra a diária de 'piO U r e os Intermediários fic.'\m tino diferente 11 al'1'ecadação dos be-L-. çãono Brasil, E chee;amosa uma Cr$ 300,00, com qull8C tudo. . nefrclos é setOl11ar casulstlco e zom-~ conclusão e.~tranha: a desigualliade\ Nas capitais do.s Estados, saoendo- CâlC\ll05 estlmAtivos roncluiram nue bar rIo bom senso dos governados." da dlstrloulção do.s recursos, DLsso se que a dIária no Rio está se1}do ~ Ilrup~ que, exolorava, li' Ce:rlm llufe- Os ágios conservariam a 1118smtlf',' tem de ser principalmente responsa- colbrada naquela base, trata-se. de ni- c~a~~o.s Iguais a 92/0 do meio clr- ntature'f~,a" apenas, denom1álnaldos sOt

ore-

e b111zada, além de n0S8a politica flnan- ve ar e se exige Cr5 250,00 aos hós- O I' 'd' , aXf18 lXM (porem vaI' ve s no . em-'. celra especialmente a política fiscal. ]Ji!des, . uÇ,ro, a Quadrllha fOI monopo- "0 por determinação da sumoc) e

l:: Entã~ V, Ex,' vai encontra!' o justo tmedlattlmente, nas. espeluncf18 do lisado 'dlo Estado ntravés dms â~los terIam a aplicação de subvencionark equl\iorlo, E' verdade que no Rio de interior, pedem Cr$ 200,00, quandO r:~t/en eram além do melo clrcu- exoortacões e ImpOrtações a fim der,!. Janeiro e em Sáo Paulo está clIDcen- nlohá qualquer relação. entre all lns. N' . evitar deseQulUbrlos violentos.~ . , trado, como o orador ainda há. pouco talações e o tratamento, O exemplo fi um c~mo noutro 'CRSO, o dinheiro Alell:ar que isto não poderia ser tel-

'l/ IS/linalou, perto de 61%". vltle para tudo o mais _ para a ~ daq mesmo, to porque li lei manda que êstes fun-

.,'....... O SR. COLOMBO DE SOUz.A _cltrne, o leite. fI8 trutas, -os lel1umes'de :x,:1 o li'Pr~ellBO, rnll8 o eaquellU\ doe devem ir \lara o tomento da agrl·" Exatamen~ 618r. a habltaçoo etc. ff lo .._ fie o o 'Produtor. em bene· cultura. quando o aovêrno nem Inata-

• • '. C \lU permutador, ·ficou o melll\O, !l)Il o Oonselho Nacional de AdmlnJli-

2~,\.I

isi ()(15

2.287.193

4.115054

4.23~ 746

1.l4!507

1.0012.17030.643

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135. UIJO

cruzeiros

Milharcs de

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.No;;mbro de 1955

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.TA~AS Dr VfNDA Dl CÂMBIO

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--~ ~Imrcrt.\ÔU sUJeit., A '.brtl....AI ~a...1i.il. ---- "~.

I,lCfDA:l CON\lF-Il.'>IVfl"

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(o"""il1'."o/o-,, •. iyi. "Ií.li.1'O"dtt6010 1:1' trl"llltn Jun~.-.!jj~lo'''$, mAU Ua .1,...l .lI '''1I\'i•.

_Custo l"tIL'O <la l"'rort.çÃOto- lIir.ítnl'Crt"'•• for àól",

lIIIoi, ••tr.tAul li>. tti 2.+/-... I-- "'\lid.rAd. o. trimuht .jv.,.l.n-.eê~tl .

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A-reforma·toma o custo médio do .na ao govêmo. O lucro major lJt ae';'dólar e o conserva - aumenta'I! t.axa tina ao produtor, .no dono da Int.I'Lll­qUe .'e destina ao produtor e dim~ll1'll I dOl'la - ao contrál'io do que n~je_a sobretaxa ,hoje ágio) que se c1esti- I verlflca: . .

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. lJe e.!taI 801ft.. fOMelll aplicadO ltlI f08Sem iIlntOl • DIobras reprodutivas '-o constituiríamos, mais.com o n0850 des.tl.no de. rre8cer ••mar \ os tlnan.ciamentos em estudos pe.lof! subir, dentro de pouco tempo, uma Banco do Desenvolvimento Económicooutra nação em que 01 pedinte.! não eCc\,al - reclamam uma quantia

igual, assim discriminada:

,;4Q.2f,()420.VOO

WO()tl0:1e.OOQ

JJ4fi "'~')634 (100

2 e9fLi'OO4 473 01)1)2 ..,n,n f"n~

500.o~O1.200.003

~ruzeiro~

Mllhn.res ele

. DIARIO DO eoNCRfteõ 'P1ACf6NAC' ·(Seqlo Il"'·

~Jt'CJl~C::tç.Õ;:S

Sexta-feira. 11

Vrjomos

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I---------------18'nco ôo Bl'neil ,... Séde ,I:Amlst.él'io d;, M:ldJJol0 - ntél'J'o ·1':,1~n. f!},r,n~:nic:l - "(od~ 1I 11. P. M 1

A. ". l". T. C 11\.. P B 1

A,; Fi> 16.. :":.' ;::: ::::.:::::.'. ::::.:::::.::::::: ::::1T)_ F ~ - (1·~s,ln(lnte' (' a.i~rl'c a o •• 00 •••••• '0 ••••••••••• J

"'""0110 - 8f(l~ 1

fpse : ..~ ··I

tração dos Empréstimos Rurais, ed~-: para. outrll, em defen50r do Pariam@!!­pendeu até hoje, aquelas somnaesrre-: to Nllcional.·. .nõrnícas em tudo, menos em fomentoI Voltemos ao mérito dll reronna, na11 agrícultura, é verdadciramente análise dos dois aspectos indicadoscurloso, slnão In'is6rio I . - melhor distribuição dos rueroe e

Um govêrno que tem tantas ve2CS a·bolição dos privilégios.desrespcltado a Constituição FederRl. Há um ponto sõbre o qunl todos es-mormente em questões. econômtcas, tão de acôrdo. A fixação elod6larlínvndíndo a órbita e usurpando as em CrS 18,50 não corresponde nem dentrtbuícões do Congresso Nacional, longe, li. realidade Por esta razão .não poderia, de uma hora pnra outra. devemos ajustar nossa moeda ao mer-"O tornar em defe·.150r das nossas atrr- cado cambial. Pl'ett?nder nermaneeer l Jbuíçõns pura não permitir se prn ~i- neste sJstemaque não encontra cor- Icasse um ato,' não de sua atrlbuteâo, reS;londêncla na realidade econômicaporem, da competência da sumcc , é um contra-senso .cue epl'OVOCR ore- -- ,.

Pela lei 11••. 1.808, de 7-1-53 foi «s- [uízos edesaJUstamentos sociais. Itnbelecídn a responsabtltdade erimt- Na fixação puramente abstrata do'nal elos diretores de Banco e determl- clólH "- Cr$ l8.F0- o e:PJo·t.l1dm· 'i,nada a arrecadação .de seus bens,' em obrigado R entregar' o nrodutn de Aç,'t' ltcoso de falência. sun itransação 'no '!;lovêmo, ao Banco ICU ura • •• ·········1

NQ entanto, o Govêrno pelo decreto do B:·fSil. nest aba se. Toma o '3'0"';"- Armazcnage.n . Iexecutivo n." 36.783, de 18 de janeiro no êste dólar e o vende emTeíláo, ...., \li.e 1955. mandou qae, em, caso de fa- I de acôrdo com a, cinco o:'ll"'10'i05. ]1;n=rgi:\EJêtnca , 1lência de Bancos. o Governo pagaria i cujas médias variam de Cr~ 70aos depósitos até. o limite d" crsI CrS 407 por dólar. Ferrovias ' ••• " 11

lOO.OOO,O{): O Governo deu gnran uns O lucro É' elo Oovérno, c ostá re-sem anuencia do COI.1I;resso. Tran.5-. present. ado. nestes 24 meses .. peln exor- Indúsh ías bf'l.~'u,~ .••.•••.•••... , 1,

fonnou todo~ os Bancos do pais em 'ltf.ncia d" RI! hihõa<de cruzeiro-oaíxns Economlcas ~ crio,:! onu.s para I Deixou de ser. írnnôsto, um trlbuto. POl'tos ~ navr : f.' f.o . ' I .o Tesouro. Por co!!tade;;te (,~crcto .,nr~ ser na -ealídade um oO"lfi'"(l ;r \ ., .••••••••••••••••••••••••••••. !Já foram pagos mais de o~O míniões] porque esta soma se eouipara ao que Rodovias Ie am.da restam a ,Pagar mais de 1 6nO I os produtores receberam. .. '" , ; Imllho.es de cruzeIros: Tuelo ísto sem I Se o oovêmo tivesse deix.•do oue Transportes diversos , 1autorízacão constítucíoual, nolal1.dv. os I~,t:l ríoueza f1nIS..,p 'lol'","lmente ~'9 Ou~ros setores .' Iseus têrmos expressos. . teria ido para as mãos dos prod1liorfS .' ., " ..•.•.. , •••••••• ; ••••••••••••••••,' .... I,

Pelo decre!on." 37.340,d~17.dele.enco~.aiadOa 'Jl'odu"õo nac'nna'. - .....----maio de 1950. o govêmo l1l~JOl:~1l oSTenhamo~ aCOrRgel'1 rle r""~,,h~,.,.r Ive~clmentos dos médicos dn Uma(J de que os frutos nerteneem a quem trn-40 Yn. sob.o fundamento de que exer- balhou, a quem nroduzíu. Total ; .. u ,

Cl~!J1 a prortssão sob O perigo de V~da, Ponhamos em ""Mica o elcmenl~-r Ife~ ll:!do assim frontalmente a Con •.I.1- "lrlnclolo de justiça .;.. .~Ullm miouetuíção e usurpando prerrcgauva do trinuere. ."Congresso. Mas o Govêrno reconhece l1ue há

Pelo De<:retll n;o 37.512, de 20 de ..",? Tll'ofundn In '.'l':ti n R lnn l " Nle ,1í o­

junho de 1955, concedeu o mesmo tribulu uma rrl'Rnde narte d~Rte~ á'!itlsIlumento aos . engenheiros. Tão 'abPl'c aog exoortadnres, fm PAl'C~lllR h01l1P­rnnt~s foram êstes decretos Que o ouáticas e com o ca~Mfr de favor.Tribunal de Contas lhes negou. re- ~Icancnndo hO.le C"!li 37."0 \)(,T. oó1:1rI(istro. por absolutamente Inco:lStltu- ~stesistema oermiteuma luta con­cionals. . t1nua de mudança de cnte:l'!l1'ias e d.!'

Mais recentemente. enqua:-ltotl'llmi- 110VM' e malo"e' 'llhvenrne~,rif'~f)lj­ta nesta Câmara o projeto n° 553-f5. citações particulares. l1ma .ltuacÃode 17-8-55, sub6critQ por mais de 100 que determinou n malor Ira"l'rtla nr.­deputados, autorizando o G'V(oT110 ai donal. culmlnada. com o sucldto p'~­restabelecer os. Colégios Militares dei sidenclal.Ceará, Minas e Rio Grande do Sul, Sllcrifíclo tamanho se .iustiflen~jn seo Govêrno baixou o Decreto 37.1!74. o Govémo, com êstf< saldos, tlves~ede 12-9-55, (posterior iI apl'esellblCão custeando obras l·eol'odnti"a.~· dentrodo projeto) criando o colégio Mtlltar de um plano dE' emE"'l!ência nacional.fie B?lo Horizonte. nnde. sómentl> oUrn. Mas. ao contrário. êste p.nor'ne sarri­fe556res, deverão funcionar mais de fleio n. que está suh.metldo ..,produ­I!{)! tor nncion·a\. n;;o t"l11 ou~lQucr fina-

Duplo . de~res1l~ito ao CJ!lzr.cs.so_.e ~I~~~e: é completamente inútlle In- ...ro1anlfesta 1l01nçao da Constl,uJC30. . o produto liquido do confiSCO eMII;;rl'smo na Dl;lIdtu·a. um at'! d~sta. <el'vlndo pm'a p~'1'al' fnncion:\T1oR."demo era d.Cl'eto.-Iel e nf,o 5:111-1 ~ume.ntnl'. n o..ono~l1t1·açi\o 'la ..rloueza.

pIes decrcto executho. nl'imell'l'.mentl' nuT"l~ det!'rl'1tnndn ti

Um govêrno que assim st?compOl'la' área R'eol<rlificn e df'''1O ls nas m~05não tem razões para inmedir 'll1m ide alguns. ele,·al'. n pustn de vldr,. c1~1' ...;'pforma cambial. nor ter d,~ solicitar ~ ;"l1""'es~ÃQ desta fa!!;n enf'lrin.cudiéncin elo LeglslnUvo! €le qU~ um-; Basta citar que nUln"lfriad"à!' ao'a~ vêzes .tem de5reSDeltncln R con.S'1'1 ~I"ise romn f'stam0S ~tl'a'!P·~"l1f)O. em-1.tllCãO

Jmormente em nUE-stõflS PCOJiÔ- ......-"~"cl.,m ...1::: "m 'YI""""'I',.~t'I~o:'I ('1" ,,,".~P1·.. .li

"'íeas. im'ndindo e .U5111'11011-1<:1 n~ at),I-: rõe.. Imnh111" " iq < ROI' I no Rin deh'.'it'õt'\~ do Con~]'essn NndDnn1. nflo' ~êrrn (in 15 htlhA"c::f"''m n"1"~C:: n,íh)jr:~~ ,•.,ll'll1erJa se tran.formnr. de uma ora I sun!uárias e pel'!eitamctne odi!t"ej~

Sexb feirl' 11 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)' Novembro de 1955

Em segundo lu;ar, a reforma p~e- d,'nas produzidas aqui, tornando-se,tenne at oür pr.vilég ios OCL050S, O' .1,'5Im, nnpossivel seu de~en:volvnnent~.Custo medro elo dólar, para a eC0I1011112. I f: o caso do tl'l&o. A indústria tntí­!JJ'.JJ,1el1 a, r'zntro dn c-in,untura In" cola brasilen'a 1l~,0 pocle. se ,desenvol­te'lWGII)n~J, f01 calculado nn nase de vei , porque a impo; taçâo e vendida(;,~ 10.i~n, ir.urto abaixo do preço real nacional.

F.ÜJ .idénuco se verifica com o pa-~s', é a realidade..dura. crua. po- pel.

rérn a 12,111clacle nue l150 dC"':>"'Ds ,ne- Amda!lá pouco. um Deputado de(',:l-I:1, r em ocultá-ta nem subestrmá- 'Santa casannn revelou o caso do trí­lu '-'le-m teJ.~IVe-'sá-la. "0 Mas e necessáno que se saiba que

K20 (l\?Vel'l.QS, pDr-én1: desval~l'~zar otrigo Importado está sendo vendido,110::':)) moeda, de uma 50 vez. ate este \ no rnercac o brasileiro. por custo 111­por-to. Ma5 de'lemos porem. nos apro- I [pl'iOr ao do m~l'cado mternacionaí ,xlmar ciJ rê''.llc1ade. came10sal;lente e I, O sistema atual ela deflacionário e,.aC~'lt~111r~O nnl""~ecedDl'es c1:. cnojues, no entanto, resultou impressionante-

D','1c1a a nossa extraordmárta depen-Imont.e rnflacionário , Dependerá dedelli'la da econonna ll1ulldlal; prmci- r-orno o GOV~l'l1C o aplicar. A ditei en­p~lment~ norte-americana. .llao ..pode- ça e uma só . Os sistema atual recolhemos 110S situar numa pOSlC: 2 0 tao ar- los frutos das árvores e os entrega ao1,ltl'i, ia O "8101' real do dólar, pa~'a Govêrrio, que os dssperdiçn em bene­a ecnnonua na cit nal. é de Crs l?,oO, flc.o dos gr'lpos que o exploram. E a

"'~nquanto outro", o façam em nrveis pi oposlçâo defende entende que .005

que nlcancaru ate Cr$ 4CO.~O, Ii utos devem ser collndos, em maiorIsto cria injustiças e determina a parte. pelos oi~no~ das ~.rvoI:es, que

cotTIda para o ravonnsmo. Porque se os devem saborear e dlstnbmr., up-rnntir Que um Iuncionário do go- Um. fazendcrro bolandés, conce~tuo

V-ê'1 no. a servico 110 estranseno, receba os' tres regimes polltlcos, em 'Voga ­ãeus vencimelltos naquela base arbl- democraCla, fascIs,:,-o e commllsmo.trina e que na realic\ade custa à na- Na .~elllOCl'aCIa, ele cU1~~va das va~çãfl. à economia braslleu'a, mUltas vê- cas, tuava o leite e o gove!no lhe pedzoe maIs' uma parte. NO faSCIsmo. ele cmda das

Hi certa ('ategoria de fllllCiol1ál'ios vac~s e tu'~ o leIte que pertence aoque percebem no estrangeiro, mensai- governo. No conmmsmo, o E.!!~ado

mente mais de duzentos mIl cruzei- loma as vacas, obrIga O fazendeuo aroa! ' delas CUIdar e flea com o lelte,

Mas. com o sistema atual, em que Porque se pel'ml~ll' que uma cer~a

permitimos Se façam importações ria ciasse de pessoas lll~portem automo~b.lse de Cr$ 18.50, é que se cl'la Ulna velS,na bas~ de 60 mil crUZeIros q'la~l"modalidade verdadeu'amente odiosa, do eles .custam n? .mercado 50{) ml!,que tem causado as grandes crises na- Porque este pr.lvlleglO., "cionals e é motivo de constantes Ill- A eqLlldaqe e a malOr de .odas asqmetaeÕes. Por outro lado, certas un- l~i, o prIVilegIO ~ ~nal.S odlO~O dos re·porcações gozam de pl'lvllégio', espe- gnnes. POIS o I:,gll1le cambIal, atual,CiSIS: são vendidas. no Brasil, abaixo e o regIme do ptlvlleglO,do custo real, em prejuizo das merea- (Vide Quadro VIIn,

CONVJ:;NÇOE;,I

Comr05l\,;;" ..t".t do w,to de c"",bo ,- _'0_ :;ot\5ld.tY'!'ndo~~e o ';'''!l.Q m!,ho l'0nder~cl(1do tnlltesb-e l'oJ."f.o - ..~o.to 19;5, »liloll't:-"I>, ohct/l.L • cô.'l\!>t•• ~

__'-01t\1·o.i~:;'o t1J.tu..... do CU,to lle t~I1..J'i~"oYl."dn..ni:lo-•• b. l'lrót.~. C,i.1D,oo t ...dól", 1M" ,obret..".. cJ... L., l: 410, colttb",. ,,'5 ':~LO' med,o, 1'.I<d,.-..Jo. datYL"mt~e ,11111ho - l>~õ,to 19,5 eLo, t't.lô'b

Concurso Público par'a Ofiei;,1RLegisla livo, Classe "1_"

AVISO

O Diretor ..Geral da Secl'etarh ~,lCâmara dos Deputados chama a ate.:,.ção para o edital de lllscrição ,)l'1Concurso PúblIco pura Oficial' Le;!:Ls­lacivo, classe "L", inicial da can-eirJ!,da lllesma Secretaria, qlle Sê acha. pü~bllcado nos Diários do Con::rre2s~Nàcional ele 1, 4 e 5 de novemb'9corrente, bem como' nos Diários Ojl.ci.ais de 5, '7 e II do mesmo mês, p'1<g'lnas 20.532, ,~O.58B e ~m.653. 11J

inscl'içÕês estão abertas até o dh 3~elo corrente.

Câmara dos r::c1Jlltados, 9 de U'J­vembro de 10.55 . ..:. A{lolpho GiuUou,

IHl'0íor Geral " -

de 1955 (Anexo n.o 4), qUO! esfim.3< 11

ReceIta e f,xa a Despesa da União parao exercício fInanceiro.

Jl: de ver, porém, que O Brasil preq

císa se desenvolver, necessita produ­zrr e não apenas aumenta ro C011­

fôrto de, SUa metrópole, Cl'hll~do <:!!.cruciante drama das !luportaçoes.

São elas que determinam o. aumen­to do nível de vida, n-os eC]luP~l'andC- metrouclttanos _ aos povos ll~du~.',r\ais estrangeiros 11,,10 uso il~dISCI'1­

'ninado de suas utilidades. Nao au­'l1l'l1tamo.~ nem melhoramos nossa'limentacão. mas o ll{)SSO eonforto'muortado..

O Brasil está sendo vítima de- ~'l?o."lexia financeira, Não hã mesmo m­f19.~ão, porque está ~ S~lpeI:ada p:l0fenômeno da eoneeutracão oos meros1e p9.~amellto. •

A Nac1io não ' aguentará por maismulto tempo, '

Aí está o novo orçamento, CO~l1 ~1l1

"<leficit" atti aQ,'ora de cinco bllhol,;S.temos de solucíonar a reclassíflcacãodos funeiouérlos e o aumento. ~o,~'1l.ilitares. que elevarão êste "dehcltnara 12 bilhões. O Nacão se defende­,lá com as emissões, porem os Estaélos~ Municípios. que llão têm esta cfa­~uldade de faZ€rell1 dillheit'O, ,se ~e­

'11atel'ão na esterilldade e lia. ll1qUle-,~c~, , d

Só o confol'!l1ismo EVall~ehco enOSal( gente. aliado il, ig-nol'ância dasmasSas interiol'el!:, nos tem salvo de,[una catástrofe.

A Vida -é com-o illl1a floresta. i\s áJ'­vare.s são os interesses de grupos ou<'te indivíduos. Só nã.o incomoda quem~uisel' ficaI' imóvel. .

Uma estrada, nova Q.ue se qUiU'i!.,abl'ir ou tlll1 velh<l caminho, que selll'etenda llludar de rumo tem de en­frentar im~lIhos de contradItar ar­'l'umentos. trocas de situações, sacri­'iear árvore.!! Viceiantes. "

Mas a humanidade é a ete1'lla ca­>avana que llão para nunca, e precisaoempre ele retüicil.r caminhos e mu­dar de l'Ull10S quando se desviou d~<eu obietivo. que é o pous-o 110 te­~ur.so tranquilo de sua felicidade.

Anui ficam alg;umas sinceras ad­vertências feitas - por quem d~sej~>')ara seus oito fílhos a r<arantia d~

11m futuro feliz nesta PátI;ia tão bela, ,tão vasta, porem ti'to inseglll'a e t§:olJobre,

Quando o Íl1edic{) sal de uma casa,q!í entram as carpideiras.

Quando os economistas se calam,falam os golpistas: quando ninguémlhes oUve os conselhos é porque vãl)escutar o.s brados dos revolucionártos1emag'Ogos que ~'plor<tm o de€espel'I)das mas~a5 e a revolta dos in.iusti~cados, (Muito bem; 1Iluito 'bem., Pal~?lias) ,

SECRETARIA DA CÂhVI).\.RADOS DEPUTADOS

DIRETORIA DO EXPEDIHHESeção do Expediente

RESENHA DOS OFíCIOSEXPEDIDOS

Ofício ExpedIdos em 3 de novembrode 1955 ..

N, 2.189 - Ao Senho!' PrimeiroSecretário do Senado Federal EncamlnlJao Projeto de Lel n.' 541-C, ie 1955.que dispõe sôbre o Quadro do Pessoalda Secretarla do TrIbunal Marítimo,-e dá outras providêncIas, ...

N, 2.190 - Ao Senhor PrimeiroSecretário do Senado Federal _ En.caminha' o Projeto de Lei n:' 350-A,de 1955 (Anexo n,' 4), que estima aReceIEa e fixa a Despesa da União,!:-ara o exercício financeiro de 1956.. N. 2,191 - Ao Senhor PrlmeimSecl'<õtãtio do Senado Federal. - En­caminh3 o Projeto de Lei n,' 350-A,

Argumenta-se, er-aâoersu, que a.reforma viria encarecer a VIO.l e au-mentar a inflação, .

Os argumentos não resistem a umao'lilise Quánto custa o dólar na rea­lldadeo' ois 18,50, o-s 25,00 OU ".,CrS ~0.01l? •

Hipoteticamente CrS 18,500, poremun reo lídade CrS 70.00. . ,,,.

Então o fato de se passaI: a dizernue vai custar Cri; 70,00, vai a?J:l1en­'ar o custo da vida? Ela re~'qUlllbra-

ria. nunca aumentaria , ~Aumentaria produtos que na realt­

1ed-e custam mais e e.st~o ~e!ldo ve;l­dídos por menos, e d1l11111Ull'la, outrosque estão sofrendo o pêso de em}l'~nes~ravallles e. por istQ mesmo, vendidosacima de seu 1JreCG real, ..'

No final. se veríflcaría o equilíbrio.Quallto à inflação, também esta

n80- se verificaria. por via da reforma.Se o Govêrno distribuir em subven­

"êtes eàmente aquíls que l'€Ceb~l' emsobretaxas, então não haverá infla-cão. • 1 t. Neste ponto a reforma e abro u a-mpnte neub·a. • .

O sistema atual era deflacíol1al'lOe no entanto, resultou impressionan­temente inflacionário. Dependerá decomo Q Govêrno a aplicar.

A reforma foi intentada po-l' quem,'~m bulha, encontrou o dóla1' a ....Cr$ 80.00 O deixou a Cr$ 60,00, porquem menos emitiu .11estes últim2stempos. Em iunho e Julho p. p, naDhouve emissão e, em igmu períododos ano nassado, foram emiüdos1 850 mllhões.

Estamos insIstindo na conservaçãode um sistema errado. ~G. realidade.está bem definida, no Brasil, a exis­tência de dois grupos econômicos,bem organ!.zados e poderosos _ ogTUpo produtor (Mrícola e industrial)e o especulado!' (burocrático e flnan­cist.a). O primeiro é capitaneado porSáo Paulo e o segundo pelo Rio.

Cada um dêstes grupos, pal'a jus­tificar seus interêsses, elabora sual'.-'<ica e seus argument<lS. reais eexatos parp, o fim a que se destinam.

Descreve Graça Aranha, em umde seus loma!' ces. a converSa qUe umprovinciano entabulou, aqui 110 Rio,~OIl1 um burocrata. no exame da sI­tuação nacional. Sã<l Paulo produziacafé, Minas dava queijo, Pal'anã matee madeiras, Pernambuco acilCar etc.E, por fim illdag;ou o provinciano _E o RIo que produz? Respondeu o bu­rocrata - Licenças para os outrosU!'odllzirem. Hoje, poder/amos acre,g­eenta!': licencas Pc~ra importarem.

A vitória €c<tá com o grupo do Rio.Para êle pel1deu O Presidente d::l Re­lniblica.

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OÔ~L'RVAÇ6'l:5 f ,"

A!lo,)'1.~A.lt.AM" 50~ r03o'$, (Al.C!J1.05

oS ,\6'10' no~ J.:E1.L3ES

"rA'llA$ Df VfNDA :!lf CAMf>lO'l>nr.rt'fõ., SUj.a... • ooby:t..M

MO.EJlAS CONII:ER:'IVi:IS

Cy~ jU.fi.