ARTIGO BICAS PUBLICAS DE OLINDA VANIA AVELAR 27 09 2013

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CONSERVAÇÃO E RESTAURAÇÃO DAS BICAS PÚBLICAS DE OLINDA: SÃO PEDRO, QUATRO CANTOS E ROSÁRIO - SISTEMA COLONIAL DE ABASTECIMENTO D’ÁGUA Vania Avelar de Albuquerque Instituto do Patrimonio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN-PE/Olinda www.iphan.gov.br [email protected] RESUMO É objetivo deste estudo a Conservação e o Restauro das estruturas arquitetônicas compostas pelas Bicas públicas de Olinda: São Pedro, Quatro Cantos e Rosário e seus entornos. Tais Bicas são integrantes do Conjunto Arquitetônico, Urbanístico e Paisagístico dessa cidade, sendo inscritas nos Livros de Tombo de Belas Artes, no Histórico e no Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico, em 1968. As Bicas também foram tombadas isoladamente pela Prefeitura, em 1985, e inseridas no Polígono de Tombamento, estabelecido pelo Iphan, em 1979. Elas fazem parte do Patrimônio Mundial da Humanidade desde 17 de dezembro de 1982, quando a Cidade de Olinda foi inscrita pela UNESCO. Consideram-se tais Bicas não apenas monumentos históricos, visto que desempenham contemporaneamente, embora de forma precária, funções no abastecimento cotidiano de água para a população mais humilde da cidade. Neste sentido, e devido à necessidade de enfoques múltiplos que complementam a abordagem patrimonial, foram elaborados estudos técnicos Hidrogeológicos, Urbanísticos, Arquitetônicos, Ambientais e Legais. Tais Bicas apresentam, de uma forma geral, degradação, tendo como principal agente o antrópico: a) Águas poluídas, impróprias para uso humano e/ou a necessidade de monitoramento da verificação dos níveis de poluição; b) Grau de degradação em níveis diferenciados no entorno imediato e nas suas estruturas; c) Vandalismo generalizado; d) Uso inadequado; e) Danos nos perfilamentos, rebocos e pinturas. As Propostas de Conservação e Restauração das Bicas e seus entornos contaram com Levantamento Cadastral e proposta de Organização de Obras. O estudo finaliza com um Roteiro de Ações Preventivas, uma vez que se conclui serem, realmente, efetivas, quando consideradas parte de um processo que tem como meta a salvaguarda duradoura de um Bem. O estudo das Bicas de Olinda também foi apresentado no XXIV Congresso Pan-Americano de Arquitetos - CPA, Alagoas/2012 e no ArquiMemória 4 - sobre a conservação do patrimônio edificado, em Salvador/2013 e as

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CONSERVAÇÃO E RESTAURAÇÃO DAS BICAS PÚBLICAS DEOLINDA: SÃO PEDRO, QUATRO CANTOS E ROSÁRIO - SISTEMA

COLONIAL DE ABASTECIMENTO D’ÁGUA

Vania Avelar de Albuquerque

Instituto do Patrimonio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN-PE/Olindawww.iphan.gov.br

[email protected]

RESUMOÉ objetivo deste estudo a Conservação e o Restauro das estruturasarquitetônicas compostas pelas Bicas públicas de Olinda: São Pedro, QuatroCantos e Rosário e seus entornos. Tais Bicas são integrantes do ConjuntoArquitetônico, Urbanístico e Paisagístico dessa cidade, sendo inscritas nosLivros de Tombo de Belas Artes, no Histórico e no Arqueológico, Etnográficoe Paisagístico, em 1968. As Bicas também foram tombadas isoladamente pelaPrefeitura, em 1985, e inseridas no Polígono de Tombamento, estabelecidopelo Iphan, em 1979. Elas fazem parte do Patrimônio Mundial da Humanidadedesde 17 de dezembro de 1982, quando a Cidade de Olinda foi inscrita pelaUNESCO. Consideram-se tais Bicas não apenas monumentos históricos, vistoque desempenham contemporaneamente, embora de forma precária, funções noabastecimento cotidiano de água para a população mais humilde da cidade.Neste sentido, e devido à necessidade de enfoques múltiplos quecomplementam a abordagem patrimonial, foram elaborados estudos técnicosHidrogeológicos, Urbanísticos, Arquitetônicos, Ambientais e Legais. TaisBicas apresentam, de uma forma geral, degradação, tendo como principalagente o antrópico: a) Águas poluídas, impróprias para uso humano e/ou anecessidade de monitoramento da verificação dos níveis de poluição; b) Graude degradação em níveis diferenciados no entorno imediato e nas suasestruturas; c) Vandalismo generalizado; d) Uso inadequado; e) Danos nosperfilamentos, rebocos e pinturas. As Propostas de Conservação eRestauração das Bicas e seus entornos contaram com Levantamento Cadastral eproposta de Organização de Obras. O estudo finaliza com um Roteiro de AçõesPreventivas, uma vez que se conclui serem, realmente, efetivas, quandoconsideradas parte de um processo que tem como meta a salvaguarda duradourade um Bem. O estudo das Bicas de Olinda também foi apresentado no XXIVCongresso Pan-Americano de Arquitetos - CPA, Alagoas/2012 e no ArquiMemória4 - sobre a conservação do patrimônio edificado, em Salvador/2013 e as

Bicas integram o Programa de Aceleração do Crescimento - Cidades Históricas- PAC-CH/2013. Recentemente foi selecionado para apresentação no IICONINTER – Congresso Internacional Interdisciplinar em Sociais eHumanidades - Belo Horizonte/outubro/2013.Palavras-chave: Sistema Colonial de Abastecimento de Água. Bicas-Fontes-Chafarizes. Conservação Preventiva.

CONSERVAÇÃO E RESTAURAÇÃO DAS BICAS PÚBLICAS DEOLINDA: SÃO PEDRO, QUATRO CANTOS E ROSÁRIO - SISTEMA

COLONIAL DE ABASTECIMENTO D’ÁGUA

OBJETIVO DO ESTUDO

O objetivo deste estudo é a Conservação e o Restauro das estruturasarquitetônicas compostas pelas Bicas Públicas de Olinda: São Pedro,Quatro Cantos e Rosário e seus entornos, considerando a. apropriaçãosocial na preservação do patrimônio. Tais Bicas são integrantes doConjunto Arquitetônico, Urbanístico e Paisagístico dessa cidade,sendo inscritas nos Livros de Tombo de Belas Artes, no Histórico eno Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico, em 1968. As Bicastambém foram tombadas isoladamente pela Prefeitura, em 1985, einseridas no Polígono de Tombamento, estabelecido pelo Iphan, em1979. Elas fazem parte do Patrimônio Mundial da Humanidade desde 17de dezembro de 1982, quando a Cidade de Olinda foi inscrita pelaUnesco (Figura 1). Consideram-se tais Bicas não apenas monumentoshistóricos, visto que desempenham contemporaneamente, embora deforma precária, funções no abastecimento cotidiano de água para apopulação mais humilde da cidade. Neste sentido, e devido ànecessidade de enfoques múltiplos que complementam a abordagempatrimonial, foram elaborados estudos técnicos Hidrogeológicos,Urbanísticos, Arquitetônicos, Ambientais e Legais. As Bicas situam-se no Polígono de Tombamento (Figura 2) e seus entornos específicos(Figura 3,4,5) apresentam, de uma forma geral, degradação, tendocomo principal agente o antrópico: a) Águas poluídas, imprópriaspara uso humano e/ou a necessidade de monitoramento da verificaçãodos níveis de poluição; b) Grau de degradação em níveisdiferenciados no entorno imediato e nas suas estruturas; c)Vandalismo generalizado; d) Uso inadequado; e) Danos nosperfilamentos, rebocos e pinturas (Figuras 6,7,8,9). As Propostas deConservação e Restauração das Bicas e seus entornos (Figuras 10, 11,12, 13, 14, 15, 16), também incluíram a Rota das Bicas (Figura 17) econtaram com Levantamento Cadastral até proposta de Organização deObra. O estudo finaliza com um Roteiro de Ações Preventivas, uma vezque se conclui serem, realmente, efetivas, quando consideradaspartes de um processo que tem como meta a salvaguarda duradoura deum Bem, no Sítio Histórico de Olinda – SHO.

METODOLOGIA

Metodologicamente o estudo das Bicas públicas de Olinda,considerando a apropriação social na preservação do patrimônio, tevenecessidade de múltiplas abordagens abarcando temas estruturadorescomo um conjunto de bens patrimoniais que envolvem a Arquitetura eEngenharia Hidráulica, cuja funcionalidade deverá ser mantida,compreendendo os seguintes aspectos:

- Históricos - A localização das cidades luso-brasileiras fundadasno século XVI, seguindo a tratadística e tradições imemoriais,estava ligada a três parâmetros: a) defesa, diante dos ataques deíndios e piratas; b) o porto, pela necessidade de comércio ecomunicação; e c) a salubridade do sítio, pelos bons ares e ofertad’água. De acordo com o professor Manuel C. Teixeira, uma dasprincipais características das cidades portuguesas era a relaçãoíntima do traçado urbano com as características topográficas doterritório, que se observava quer na escolha do sítio para aimplantação da cidade, quer nas sucessivas fases de desenvolvimentourbano:

Muitas cidades portuguesas localizam-se junto ao mar ou namargem de rios. Os sítios escolhidos para a localização dacidade obedeciam a um conjunto de requisitos que semantiveram ao longo dos tempos. Fundamentalmente, deviam sersítios sadios, com boas águas, boas exposições solares e comboas possibilidades de defesa. Se eram cidades costeiras, umabaía abrigada com águas profundas era uma condição essencial.Uma situação muito comum era a localização da cidade numabaía com boas condições de porto natural, com encostas suavesviradas ao sol, percorridas por cursos de água doce e comboas condições de defesa1.

Desse modo, a evolução histórica do sítio urbano de Olinda estáintrinsecamente ligada ao aproveitamento das fontes de água potávele, posteriormente, à construção de estruturas arquitetônicasapropriadas - Bicas. Por isso, a história dessa cidade tem como umdos componentes principais o seu sistema de abastecimento de água.

- Geotécnicos e Hidrogeológicos - É preciso associar o papel dasBicas de Olinda à integridade do Sítio Histórico como um todo:quanto à natureza do solo e relevo, assim como à essencialcompreensão dos recursos hídricos. O Professor Jaime Gusmão2 destaca

1 Consulta realizada: A CARTOGRAFIA URBANA HISTÓRICA, Fonte para o Entendimento dasMorfologias Urbanas de Origem Portuguesa.

2 Entrevista com o Professor Jaime Gusmão, aposentado do Departamento de EngenhariaCivil da UFPE, no seu escritório, em Recife, jan. 2011.

o papel das Bicas de Olinda na drenagem das águas do lençolfreático, contribuindo para a redução dos níveis de umidade dosubsolo, colaborando com a redução do peso da água dentro do solo eatuando na integridade do Sítio Histórico. Apresenta esquema dosubsolo similar ao das Bicas de Olinda, as águas do lençol freáticoao encontrar uma camada de permeabilidade mais baixa, percolamlateralmente e afloram ao longo da encosta (Figura 18).

- Urbanísticos e Arquitetônicos - As Bicas são componentesimportantes da paisagem urbana olindense e, além disso, fazem partedo sistema de abastecimento d’água atual, ainda que precariamente,enquanto equipamentos urbanos. Por tal razão, torna-se necessárioapreender as mudanças físicas das áreas de entorno das mesmas e, sobuma perspectiva mais geral, compreender como se comportaram a partirdo desenvolvimento da cidade.

- Ambientais - A falta de uma rede de esgotos adequada vemtransformando as Bicas em lugares poluídos e disseminadores deepidemias, fato que também é agravado pelo mau uso contemporâneo dasestruturas, como banheiro público, local de consumo de drogas, sexo,vandalismo, etc. Verifica-se a ausência de pertença, que constitui abase para o sentido de comunidade e para a interação social,fundamento do viver urbano.

- Legais ou Patrimoniais - Na forma de bens patrimoniais, qualqueração de conservação ou restauro nas três Bicas e seus respectivosentornos devem ser orientados a partir de uma legislação específica,diversa, a nível institucional: municipal, estadual e federal, queincidem sobre o SHO.

PRODUTOS DO ESTUDO

Estruturam e conformam os itens deste trabalho os aspectos que seapresentam como produtos dos estudos: Levantamento de dadoshistóricos e levantamento físico; Levantamento de pontos deabastecimento d’água de Olinda, desde o Séc. XVI; Levantamentocadastral das Bicas e seus entornos, com apresentação de planta delocação, planta de situação, planta baixa, cortes e fachadas;Maquetes eletrônicas de cada Bica, visando a uma melhor compreensãodas suas volumetrias; Mapa de danos, com a situação de degradação,capaz de subsidiar um futuro estudo de intervenção; Visão Perceptiva- Percurso entre as três Bicas Públicas de Olinda, buscando apercepção da paisagem urbana; Prospecções arquitetônicas,objetivando a análise química e física de materiais construtivos,com o fim de subsidiar a identificação dos danos e possíveissoluções quanto às três Bicas e seus entornos; Diagnóstico das três

Bicas de Olinda e seus entornos; Propostas para as três Bicas deOlinda e seus entornos; Proposta de Rota Temática, interligando astrês Bicas Públicas de Olinda; Proposta de iluminação para as trêsBicas de Olinda e seus entornos; Proposta de conservação preventivapara as três Bicas de Olinda e seus entornos; Estudo de organizaçãode obras das Bicas.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Como resultante desses produtos, tem-se a Proposta de Conservação eRestauração das três Bicas Públicas de Olinda e dos seus entornos,requalificando os bens históricos e tombados, restabelecendo ascondições satisfatórias de higiene para os usuários, como umcomponente efetivo de valorização do conjunto urbano, para a efetivaapropriação social na preservação do patrimônio. Este estudo dasBicas Quatro Cantos, Rosário e São Pedro já provocou sinergias, comproduções de desenhos do arquiteto e artista espanhol José MariaPlaza Escrivã/2012, e pinturas em aquarela, do artista de Olinda,Leonardo Filho/2012, bem como, foram objeto de poesia incluía olivro A RAPIDEZ DO INSTANTE, do médico e poeta Stanius Freitas/2012,no momento ainda semifinalista, hoje trabalho premiado no Premio Ana– Agencia Nacional de Águas/2012 (Figuras 18,19,20).

Enfim, e igualmente consistente, a questão do controle da qualidadeda água das três Bicas integra a proposta. Recomenda-se o resgate dasua potabilidade, mediante instalação de sistemas de tratamento daágua compatível com suas vazões, junto as suas estruturas a fim deevitar contaminações. Estas ações são acompanhadas de outras a médioe longo prazo, a saber: envolvimento da população no entendimentodas ações e seu cuidado através da educação patrimonial e integraçãona Rota das Bicas de Olinda, que se configuram em complementosfundamentais para a permanência desses acervos patrimoniais,exemplos singulares do sistema de abastecimento colonial hidráulicoque surgiram com a Cidade de Olinda, que se constituem espaços deapropriação social na preservação do patrimônio.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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OLIVEIRA, Mário Mendonça de. 2007. A documentação como ferramenta de preservação da memória. Brasília, DF: Iphan / Programa Monumenta, 2008. (Cadernos Técnicos 7).

PREFEITURA MUNICIPAL DE OLINDA. 2007. Situação geotécnica e hidrogeológica no Sítio Histórico de Olinda-PE. Convênio Prefeitura Municipal de Olinda - PMO e Fundação para o Desenvolvimento da UFPE - FADE / Departamento de Engenharia Civil-UFPE. Recife.

REIS, Nestor Goulart. 2001. Imagens de vilas e cidades do Brasil Colonial. 1. ed. São Paulo: Edusp.

SETTE, Mario. 1946. Arruar: história pitoresca do Recife Antigo. 2. ed. Rio de Janeiro: Casa do Estudante do Brasil.

TEIXEIRA, Manuel C. I Simpósio Luso-Brasileiro de Cartografia Histórica. A CARTOGRAFIA URBANA HISTÓRICA, Fonte para o Entendimento das Morfologias Urbanas de Origem Portuguesa. Disponível em: http://revistas.ceurban.com/numero5/artigos/mt.htm (Acessado em 30 mai 2011).

FIGURAS:

Figura 1 - Vista de Olinda, Cidade Patrimônio da Humanidade. Fotorealizada pela autora, em fev/2013.

BICA DE SÃO PEDRO BICA DOS Q UATRO CANTOS BICA DO ROSÁRIO

LO CALIZAÇÃO D AS BICAS PÚ BLICA S D E O LIN D A

AS Á G U AS D E O LIN D A

Figura 2 - Localização no Polígono de tombamento das três BicasPúblicas de Olinda/PE.

Foto realizada pela autora.

Cam inho das águas

Drenagem das águas

Traçado do Beco do Jasm im

Georeferenciam ento da Bica dos Q uatro Cantos Latitude 8°0'56,72''S

Longitude 34’51’13,34’’O

M apa do entorno da Bica dos Q uatro Cantos -Cam inho das águas

abastecim ento e drenagem e traçado do

Beco do Jasm im .

Becodo Jasm im

Figura 3 - Mapa do entorno da Bica dos Quatro Cantos,Olinda/PE. Fonte: Google.

Trajeto as águas das duas fontes da Bica do Rosárioalim entação

D renagem

M apa entorno da Bica do Rosário -Cam inho das águas e drenagem

Georeferenciam entoda Bica do RosárioLatitude 8°0'56,72''S Longitude 34’51’13,34’’O

Figura 4 - Mapa do entorno da Bica do Rosário, Olinda/PE. Fonte: Google.

M apa do entorno da Bica de São Pedro -Foto aérea (Google M ap)

Alim entação das águas da fonte

Drenagem para a Rua do Bonsucesso

Georeferenciam entoda Bica de São Pedro: Latitude 8°1'3,23''S Longitude 31’51’13,30’’O

Figura 5 - Mapa do entorno da Bica dos Quatro Cantos. Fonte: Google.

Figura 6 - Esquema do subsolo similar ao das Bicas deOlinda. Fonte: Gusmão Filho, 2001.

SITU A ÇÃO D A BICA D E SÃO PED RO /2010Figura 7 - Momento de degradação da Bica de São Pedro, Olinda/PE. Fotorealizada pela autora, em 2010.

Figura 8 - Momento de degradação da Bica do Rosário, Olinda/PE. Fotorealizada pela autora, em 2010.

Figura 9 - Momento de degradação da Bica dos Quatro Cantos, Olinda/PE.Foto realizada pela autora, em 2010.

Figura 10 - Proposta de Rota Temática das Bicas Públicas de Olinda/PE.Fonte: autora.

Figura 12 - Proposta para Bica de São Pedro, Olinda/PE. Fonte: autora.

Figura 13 - Proposta para Bica do Rosário, Olinda/PE. Fonte: autora.

Figura 14 - Proposta para a Bica do Rosário, Olinda/PE. Fonte: autora.

• Introdução de sanitário público no entorno;

• Introdução de canaleta no Becodo Jasm im ;

• Introdução de grelha na canaletado Largo;

PR O PO STAS PARA AS BICASBicade São Pedro

Bica dos Q uatro Cantos

BicaD o R osário

•Am pliação da calçada entorno;•Recorte na claçada altainterfere na visualização;•Exclusão 2 pequenasjanelas.

• Am pliação da escada;• Elevação do pisosegundo pátio;

• Inclusão de sanitáriopúblico no entorno.

Figura 15 - Propostas para as Bicas Públicas de Olinda/PE. Fonte: autora.

Figura 16 - Proposta WCs incrustado no talude, entorno daBica do Rosário.Fonte: autora.

Construção de sanitário público em área livre do prédio do Iphan, em Olinda.

Largo da Bica dos Q uatro Cantos a ser utilizado pelo Iphan/ Casa do Patrim ônio, com o palco de eventos culturais

PR O PO STA W C PAR A A BICA D O S Q U ATR O CAN TO S

Figura 17 - Proposta WCs inserido na sede do Iphan,entorno da Bica dos Quatro Cantos. Fonte: autora.

Figura 19 - As Bicas Quatro Cantos, Rosário e São Pedro pintadas emaquarela pelo artista de Olinda, Leonardo Filho/2012. Fonte: autora.

Figura 20 - Bicas de Olinda, objeto de poesia nolivro A RAPIDEZ DO INSTANTE, poeta/médico StaniusFreitas/ 2012, trabalho ganhador do Premio Ana–

Agencia Nacional de Águas–Categoria Água ePatrimônio.

Figura 18 - As Bicas Quatro Cantos, Rosário e São Pedro desenhadaspelo arquiteto e artista espanhol José Maria Plaza Escrivã/2012.

Fonte: autora.