ANNO XIJI N.° 9 kj de iMarço

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P^If^^t^-fM!ouep^t Í0602 COMPANHIA EDITORA AMERICANA S. A.tnhico- REVISTA — RIO DE JANEIRO director: GRATULIANO BRITO

OS ÓRIGINAES ENVIADOS A* «REVISTA DA SEMANA» DS TRABALHOS ASSIGNADOS SÃO DE RESPONSABILIDADE DOS AUTORES

1 de Março de 1941 ? ?

SUCURSAL EM SÂO PAULO:Edifício Martinelli — 10.° andar — Sala G Teleph. : 3 - 3886

Endereço Telegraphico: REVISTAREPRESENTANTES

BAHIA Joaquim M. CunhaPraça Castro Alves, 79 — São Salvador

PARANÁ' — Gerson Gomes Lustosa (correspondente)Rua Carlos de Carvalho n.° 237 — Curityba

RIO GRANDE DO SULAdemar Lobato — (Agencia Publix)

Rua Siqueira Campos n.° 1169 - sala 6 — (PORTO ALEGREI

EVEM VIR DACTYLOGRAPHADOS.ESTE NUMERO CONSTA DE 44 PAGINAS

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0 Natal e o Carna-vai são as duas festasde maior significaçãoe amplitude do anno.Aquella, eminente-mente christã, e esta,integralmente paga,definem ambas as pa-ginas de maior vibra-ção na família e nopovo. 0 Natal é a ale-gria de todos na inti- .midade; o Carnaval é a intimidade de todos na alegria. Com a affi-nidade da effusão de júbilo, teem ellas, todavia, immensa differençafundamental. O Natal é fechado; o Carnaval é aberto. Aquelle é dolar; este é dos clubs e das ruas. Papae Noel é um symbolo que achristandade ligou ao nascimento de Jesus; Momo é a divindade multi-secular que o paganismo legou, como outro symbolo, ás gerações detodos os séculos.

Um e outro teem no Rio a máxima consagração.A analyse serena das cousas, orientada para essas duas quadras

assignaladas, revela o surto infinito de um e a decadência progres-siva de outro.

Papae Noel triumpha; Momo agoniza. Talvez seja a victoria dosymbolo christão sobre a revivescencia das saturnaes e bacchanaes. . .

0 eo ríronto das edades faz resaltar o phenomeno com toda sua'"Ção positiva. Papae Noel não é mais o mesmo, e Momo o mesmoja não é também. Um avulta; o outro decresce.

Antigamente, o reducto de Papae Noel — as lojas de brinquedos- era acanhado ou pequeno, e o de Momo — as casas de mascaras,

confetti, lança-perfumes etc. — vivia no apogeu. Parecia até que se«onomisava no Natal para o reinado de Momo, e hoje parece quenada so^r" de Papae Noel para o deus pagão.0 phenomeno contém em si uma significativa e emocional de-wonstraçao de amor á creança. Louvemol-a e bemdigamol-a!

Annos atrás, as creanças ainda tinham a doce ingenuidade depensar crc ......mysteriüsocurvado aoque a corr.ucopia de Amalthéa. E as mãos dadivosas do bom velhinho

^vasiavam o sacco tentador nos sapatinhos de ricos e de pobres. . .s daquelles do que nos destes, é claro. E muitos dos últimos

jamais „..,,.. ......ÍOSSi

cretíulamente que, na véspera do Natal, vinha de um logar2 ignorado um velhinho bom, de longas barbas brancas,peso de um sacco immenso, mais precioso para ellas do

yaram a minirria dádiva, como se acaso a Humanidade nãoe aAs

?sma, em todas as latitudes!acreditarn eanças de hoje teem melhor comprehensão das cousas e

1 mais em que sejam o papae e a mamãe, as vovós e as titias

historicasas de brinquedos e ás livrarias que teem volumes de

aa Carochinha buscar aquillo com que despertar o sorriso-aderido dos pequeninos aue podem ter esse delicioso mo-mei»to X ventura "

Também antiga-mente o Carnaval eramais enscenado. Tinhaos arrepios multicoresdas serpentinas proje-ctadas para a ligação

Ode dois edifícios, de

dois automóveis emmarcha, e até de duascreaturas apenas; ti-nha a chuva polychro-mica dos confetti; ti-

nha o banho instantâneo e frio do ether oloroso dos lança-perfumes. . .E agora, os lança-perfumes parece que vão desertando, como já des-appareceram os limões de cheiro e as bisnagas; as serpentinas sãoapenas reminiscencias furtivas da éra em que o corso nas avenidasnos dava uma das mais lindas paginas do Carnaval; e os confetti —ó tempos em que até de ouro eram elles! — servem apenas, mesmoausentes, para justificar as reuniões nos logradouros públicos, as "ba-

talhas" que vão rareando, e que se limitam a um vae-vem inexpres-sivo e quasi idiota de pedestres vagarosos e autos em marcha decarros de bois.

A concha da balança pende para Papae Noel. Emquanto nos ul-timos dias de Dezembro as lojas de brinquedos regorgitam, as casasde artigos carnavalescos decaem. Essa comparação commercial dá ajusta medida do fastigio do Natal e do declínio do Carnaval.

Como é confortadora essa certeza imposta pela analyse!Ella é apenas a objectivação da mudança de espirito .dos pães

de hoje. Traduz, singelamente, a maior das homenagens á creança,esse ente privilegiado que, mesmo na infelicidade, tem, como disseLuiz Murat, a felicidade de viver sem saber que vive. Ella é um sym-ptoma inequívoco do esplendor que dia a dia vem tendo a creança,a creaturinha para quem todos os carinhos e cuidados, todas as affei-ções e desvelos são poucos.

Venerar a creança de hoje é resgatar um pouco a divida que ade hontem contrahiu com a de ante-hontem; é pagar ao filho o quenão poude ser pago aos pães. Entre duas gerações, a intermedia devesentir-se na obrigação de cultuar a anterior na subsequente.

Esse é o episódio que o momento resalta esplendidamente, comoum indice evolutivo do affecto. E' a creança que vence, que domina,que triumpha, e quo, sem o saber, leva Papae Noel a esmagar Momode modo inilludivel.

E até no próprio Carnaval que agoniza ha um Carnaval quevem surgindo ruidoso e bom, ingênuo e puro: o das creanças. E pa-rece que até os poderes públicos querem mostrar essa evidencia, por-que as grandes praças e avenidas, ornamentadas sempre com motivosinconfessáveis de arte, agora o foram com motivos consagrados nãoaos homens de hoje, mas aos de amanhã, ás creanças encantadoras eamoraveis do Rio de Janeiro.

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Esther sentia-se devefas cansada. As doze cabanas paraturistas, que constituiam o seu negocio e de sua mãe, estavamoecupadas e a maior parte por familias com creanças. E eramas creanças que mais trabalho lhe davam e mais lhe punhamá prova a paciência exemplar.

Já passava das nove horas quando Esther entrou na co-zinha e teve a surpreza de lá não encontrar sua mãe. Habi-tualmente a sra. Smith a esperava com o chá já feito, uma boafatia de bolo já preparada. Esther accendeu o fogão de gaz;pôz a chaleira ao lume; e, esperando que a água fervesse, foisentar-se a descansar junto á janella.

O trabalho não lhe parecia de mais, nem de algum modose lhe tornava penoso ou desagradável. Até onde as suas forçasohegassem de bom grado as empregava, satisfeita sempre porver que, pouco ou muito, algum lucro ia tirando do seu esforço.A mãe continuava a ser antes a dona de casa, entregue aosserviços e cuidados domésticos. Tudo no negocio das cabanascorria por conta e sob a responsabilidade de Esther que, porisso mesmo, não pensava, a bem dizer, noutra coisa.

Corriam boatos de que alguém comprara a herdade deEmerson, a dois kilometros dalli, e que o novo proprietário iatambém construir cabanas para turistas. Má noticia para Es-ther. . . No seu entender, não afluiam aquelle ponto forastei-ros em numero bastante para sustentar dois acampamentos dogênero, tão próximos um do outro. O que realmente lhe conviriaem tal emergência — reflectia ella — era negociar um empres-timo que lhe permittisse construir mais seis cabanas antes queo outro acampamento ficasse em condições de funecionar. . .

Despejando a água a ferver sobre as folhas de chá, Esthersuspirou profundamente. Onde poderia obter o necessário em-prestimo? O banco da localidade próxima já lhe dissera quetinha estendido o seu credito até onde possivel. . .

Esther tomou o chá e subiu a escada do pavimento su-perior. Ao chegar, porém, á porta do quarto de sua mãe, de-

teve-se, espantada. Havia lá dentro uma confusão de roude malas de mão a arrumar. . ^as'

Deus do céo! exclamou ella, verdadeiramente alar-mada. — Que foi, mamãe? Que aconteceu?A sra. Smith olhou-a risonhamente. Era uma senho

baixa e nutrida, de cabellos grisalhos mas ainda bastantebonita.

Esther, minha filha. : . explicou ella, serenamente -vou me casar.

Casar!Sim. O meu noivo chama-se Roger Weston. E' um ho-mem adorável. E nem tu imaginas como me sinto feliz!

Esther deixou-se cahir numa cadeira. Sentia a cabeçaandar á roda. Em todo o caso, ao cabo dalguns instantes con-seguiu recuperar o dominio de si mesma:

Oh, mamãe ! Por que não me disse, até hoje, coisa ai-1guma a tal respeito? Quem é esse Roger Weston? Que edadetem?

Andavas tão oecupada com os negócios que não te Iquiz importunar com as minhas confidencias sentimentaes, E jnem acreditava que me desses attenção.

Que idéa! Mas diga-me: Esse Roger é moço ainda?Tem vinte e seis annos.Vinte é seis. Oh, mamãe!

A physionomia da sra. Smith assumiu uma expressão con-1trariada, quasi offendida:

E que tem isso? Sim, que importa a differença dasedades, se nos queremos um ao outro? Tenho cincoenta e doisannos. . . Não faz mal. Ainda me restam muitos outros paraviver. E, quanto ao mais, eu bem sabia que não me approva- {rias. . . nem me comprehenderias. As coisas do coração nãote interessam. Não tens tempo para isso. Andas tão enthusias-1mada, tão absorvida pelas tuas cabanas de turismo que não |podes sequer pensar noutra coisa. Pois eu, minha filha, posso.

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mQue menino cheio de vida!Não parece o mesmo que, há somente alguns meses,estava fraco e doentiolAntes, estava sempre cansado, não participava dosjogos ativos com os outros meninos, não tinha apetite!No entanto, desde que começou a saborear os ali-mçntos nutritivos, como sopas, legumes cereais epudins preparados com MAIZENA DURYEA, seuapetite aumentou consideravelmente.Resultado: um menino sadio, feliz, cheio de energia.Compre MAIZENA DURYEA. A venda em toda parte.MAIZENA DURYEA

Verifiqueo nome DURYEAe o acampamento

índio em cadapacote. r, No 'A 1 MM rM . •^J^J^mkWÊS \M /

— Nestes trinta annos, já passa-ram por aqui seiscentos mil america-nos... Pois bem I Nem um só seoffereceu para casar commigo, mesmopor delicadeza.

MAIZENA BRASIL S. A. 85CAIXA POSTAL, T - SÃO PAULO27 Grátis! Remeta-me seu livro "Receitas de Cozinha'NOME _RUA 3ZIZ"cidad^ .«.izzisTADoZzzzr""'

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. DUIWfA „teggg-w»a _'._.

— Eu agora, lodas as vezes .'que

vejo um avião, fico com d'

que seja algum amigo

almoçar.

: venha

Quantos doentes morreram hoje ?Dois, doutor.Dois?! Mas eu me lembro de que receitei para tres...E' verdade, doutor, mas um delles não quiz tomar o remédio.

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Esta-me^parecendo, José, que o cognac esta indo depressa!E'... sim... mas o patrão também bebe!

-, de Março de 1941

stou disposta a passar o resto dos meus dias trabalhando

animal de carga!repente, a sua voz se enterneceu, se impregnou

,naocomo um é

Mas,^

Escuta, minha filha. Não me leves a mal. . . Na ver-,0 te posso ajudar. E ainda talvez te arranjes melhor

dade, pouc

replicou Esther. — Posso me ar-. sem senhora. Não é, porém, isso que me preoccupa.

Oqueexponha

sem mim.__Não ha duvida

a senhora. I, preoccupa e deveras me afflige é que a senhora sedessa maneira ao ridiculo, á caçoada da outra gente.

V0U ,a? entender com esse Roger. Com certeza elle julga que

a senhora tem dinheiro...A mãe sorriu:__E' caso resolvido, Esther. Nem tu nem ninguém se po-

ri á oppôr ao que elle e eu decidimos. Em todo o caso vaes

ter tempo bastante para conhecer o meu noivo. Amanhã par-tirei para Baltimore, onde vou tratar do enxoval. E de certo

não voltarei antes duma semana.Na manhã seguinte, logo depois que sua mãe partiu, di-

rigiu-se Esther á herdade de Emerson, onde, não encontrandoRoger Weston, lhe deixou recado. E não eram passadas duashoras quando elle se apresentou no acampamento de turistas.Era bem moço realmente, de olhos azues, ar insinuante, sorrisoum tanto atrevido...

Com que então vae você ser minha enteada. . . Muito

prazer! Havemos de nos dar ás mil maravilhas!— Sr. Weston! atalhou Esther, num tom de secura e de se-

veridade. — Estou certa de que o senhor não fala sinceramente.E por que não? Mas por agora tenho ahi umas coisas

urgentes de que tratar. . . Se quizer, poderei vir buscal-a ánoite, para darmos um passeio de automóvel, e então conversa-remos á vontade. Valeu? ,

Uma vez que desejava entender-se sem demora com Ro-ger e que doutra maneira o não conseguiria, Esther accedeuao convite. Deram o tal passeio. A questão é que Roger lhenão offereceu grande ensejo de tratar do caso em questão. Aocontrario. Sempre que a moça ia abordar o assumpto, elle des-conversava, contava historias, sem deixar de lhe dirigir, de vezem quando, um galanteio, que Esther tomava por simples ama-bilidade, . . Terminado o passeio, foi elle quem notou que nãotinham falado do objecto principal do encontro. . .

Mas não ha duvida! accrescentou. — Amanhã temosum baile na localidade. Virei buscal-a; e, além de dançarmosum pouco, poderemos tratar dessa já famosa questão. E notom de quern faz uma pergunta mas sem admittir respostanegativa: — Valeu?

Essa noite, depois de deitada, Esther entregou-se a longas,profundas reflexões. E concluiu que havia um meio, um único,de evitar que sua mãe praticasse semelhante loucura. Sim, ummeio seguro e decisivo. . a

Tinha que andar depressa para que o seu projecto se rea-lizasse. Era a condição principal.

Com s [feito, não perdeu tempo. Com tal geito e actividade

| houve nas suas diligencias, que Roger Weston, cheio de en-

tnusiasmo, não tardou a apaixonar-se por ella. E, duas horasantes da chegada da mãe de Esther, estavam casados.

^ Ao communicarem-lhe o que tinha succedido, a sra. Smithnao se mostrou muito impressionada. E, olhando carinhosa-

ente Esther, começou por fazer esta declaração:

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or de CabeçaPerda de tempo e de dinheiro!

Quando V.S. tiver dor de cabeça, lembre-se que quasi sempre ella écausada por desarranjos e perturbações do estômago, intestinos, figadoe baço, e não esqueça nunca que somente tratando estes órgãos é queficará curado.

Se V.S. duvida, pergunte isto a seu medico.Não adeanta nada tomar pílulas, pastilhas, tablettes, comprimidos ou

outra qualquer droga calmante da dor, porque com isto se perde muitotempo e dinheiro e não se fará nunca desaparecer a causa da dor de cabeça.

Em todas as doenças o mais importante é tratar a causa, e os médicossabem que a dor de cabeça quasi sempre é causada por impurezas, sub-stancias infectadas e fermentações tóxicas no estômago e intestinos; poristo convém limpar estes órgãos usando Ventre-Livre sem demora.

Ventre-Livre tonifica o estômago e,«intestinos, e os limpa das im-purezas, substancias infectadas e fermentações tóxicas, que causam a dorde cabeça, peso, calor e mal estar na cabeça, tonturas, vertigens, anciase vontade de vomitar, opressão no coração, sufocação, lingua suja, faltade apetite, mau gosto na boca, quentura na garganta, empachamento,peso e dor no estômago, mal estar depois de comer, arrotos, azia, prisãode ventre, dores nas articulações, indigestão, dores, eólicas e outras per-turbações do ventre, figado e baço, mau hálito, preguiça, somnolencia emolleza geral, coceiras, certas moléstias da pele e dos rins, nervosismoe outras alterações graves da saúde.

Tenha todo o cuidado com sua saúde.Para tratar a dor de cabeça e estes sofrimentos perigosos use Ventre-

Livre, remédio esplendido, que se vende hoje nos mais importantespaizes do mundo.

* * *

Lembre-se sempre:Ventre-Livre não é purgante

Tenha sempre em casa algunsvidros de Ventre-Livre

Ainda bem, porque as coisas que comprei em Balti-more são mais próprias para uma moça do que para uma se-nhora da minha edade. . .

Depois, com um sorriso ainda mais pronunciado:Não te disse outro dia, Esther, que Roger pensava em

construir um acampamento para turistas na propriedade deEmerson? Naturalmente, agora, empregará o dinheiro aqui eassim poderás augmentar o teu negocio. — Em seguida, vol-,tando-se para Roger: — A ti, disse-te que minha filha estava

perdendo o bom tempo da mocidade, porque era insensivel aoamor. . " ví i

E eu que lhe respondi? retrucou Roger alegremente— Que me tinha enamorado de sua filha da primeira vez quea vira e que ella me parecia tão sentimental, tão accessivelcomo qualquer outra. Quem tinha razão?

Ambos ! concluiu a senhora Smith. — Ambos tinhamosrazão!

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""" Eu já .-• o garoto em casa !bia que você haveria de esquecer alguma coisa.

Então, o senhor esvasiou as caixas das igrejas ?Naturalmente, seu doutor. Estava escripto em cima: "para os pobres"...

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Primeira Communhão na igreja de N. S. de Bomsuccesso, de alumnos do"Collegio Cardeal Leme".

PARA CREANÇADENTISTA

Dr Willmersdorf especialista. Ex-assistente do Dr.Plinio Sena. Av. Rio Branco, 128, sala 212. Tel. 22-5596.Hora 20$. Segundas, Quartas c Sextas-feiras.

EscreverEis uma synthese do esçriptor norte-

americano Charles Hooper:"Escrever é um dom. Quem não tem o

dom de escrever não pode escrever. Pen-sar não basta, para um esçriptor. Os ver-dadeiros escriptores sabem que os melhorespensamentos lhes vêem sem pensar. A artede escrever depende da vontade dohomem e exige muitos annos de praticapara fazel-o bem. Quando os pergaminhos

eram custosos e o homem escrevia semauxilio da imprensa, as palavras erampesadas — por assim dizer — numa balança.Prescindia-se da "casca" e do verbalismoe só o núcleo de pensamento recebia aroupagem das palavras.

Mas agora as palavras são transportadaspara a imprensa como a areia e o pedregu-lho em uma massa de cimento. Impressio-nam a intelligencia pelo volume e a massa.A arte suprema dos autores está na brevi-dade, não das idéas, mas das palavras.

E' BOM SABER...O papel envernizado das paredes deve primeiro ser lavado com água quente,

e sabão, para se lhe tirar todo o sujo. Puxa-se depois o brilho com uma mistura, aque-cida, de óleo doce e vinagre, em partes eguaes.

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As manchas amarellas, extremamente resistentes, produzidas pelo ácido picricoou as suas soluções, sobre a pelle ou a roupa, desapparecem pela immersão numasolução de sulphureto de potássio, a 5 grammas por litro de água. Ènxaguar, em seguida,em água pura, de preferencia um pouco quente.

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!:' muito difficil tirar completamente as manchas de transpiração dos tecidos.No emtanto, podem atternuar-se e, se forem recentes, podem desapparecer quasipor completo, lavando com uma solução muito fraca de ammoniaco, para não tirara côr. A água ammoniacal, que é alcalina, neutraliza os effeitos do suor, que contémprincípios ácidos.

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Para tirar as nodoas deixadas nos moveis polidos pelos objectos quentes, bastaesfregar a parte damnificada com um pedaço de flanella humedecida com azeiteou óleo de linhaça misturado com sal em pó, até que a nodoa desappareça.

? ? ?Para se conhecer se um diamante é verdadeiro, faz-se um orifício, com um alfi-

nete, num boccado de cartão e em seguida, pelo mesmo orifício, olha-se para a pedraSe o diamante é falso, vêem-se dois orifícios; se é verdadeiro, não se vê mai:do que um.

? ? ?Faça-se uma solução concentrada de sulfato de zinco em água ligeiramente gom-mada. Estenda-se essa solução nos vidros das janellas. Cinco minutos depois, os vidros

apparecerão cobertos de geada, como se fosse inverno e o tempo corresse rigorosa-mente frio. A experiência, desprovida de utilidade, nem por isso deixa de ser inte-ressante e graciosa.

? ? ?Para tirar nodoas de lama, a maior parte das vezes basta a água,- em caso con-

trario recorre-se á gemma de ovo; como ultimo recurso, ao cremor de tartaro pul-verizado. Se a lama produz alterações na côr vermelha ou escarlate, bastará, paraavivar a côr, a applicação do ácido citrico, ou do vinagre diluido em água.? ? ?

Uma vez destapada uma lata de conservas, deve ser ella despejada quanto antes,mudando seu conteúdo para um recipiente de louça ou de vidro, porque o estanho',em contacto com o ar, pode alterar os alimentos e estes produzirem uma intoxicação!

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Agora esta o TÔNICOBAYER ao alcance de to-da gente, pois e vendidotambém em vidros meno-res, de 200 cc. Continuab venda o vidro maiorde 340 cc.

Tonifique-se com

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enriquece o sanguefortifica o organismo

E' muito melhor expressar, uma idéa emdez palavras que empregar dez mil pala-vras para não expressar nenhuma."

1 de Março de 10W1

— Poderá o senhor fazer-nos aU»J3ET* °nosso ¦* 3° *fcsQ-

Naturalmente I.Vou do,lhes minhd

A CAÇA DE RAIOS CÓSMICOS

Em dia do mez passado, ires homensde sciencia andaram caçando raios cosmicos sobre a cidade de Chicago.Para isso subiram em aeropkmo |nove mil metros. E conseguiram photo-

çjrdphias dos raios em questão.Quando estes passam através da at-mosphèra, ferem as moléculas, conver-

tendo-as em iones, os qudes, em nuvens]artiíiciaes, formam os núcleos de gottas'de humidade que marcam o caminho dos:raios. Essas gottas podem ser photogra-1phadas á luz de poderosas lâmpadas dearco.

Os referidos homens de sciencia tive-ram que vencer muitas diff iculdades, 1sendo o frio uma dellas e não das meno-..res, porque, durante todo o tempo que ]as operações levaram, reinou uma tempe- jratura de

'30° abaixo de zero.

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O medico:—Seu marido, donaGenoveva, dentro em pouco ha deestar convalescente.

D. Genoveva:— Ai! valha-meDeus, seu doutor! E não ha remédiopara isso f

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Eu posso, por experiência, dizer-lhe que as mulheres supportamlhor do que os homens.

O senhor é medico ?Não : sou empregado de sapataria.

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E X TRACTOPEQUENO N9 1504GRANDE N9 1517

A contetsimlsmo; tra;A acçõo do

riocobrindocando aquirara um par;mundo fala::Passou o y

Mas, naoutra íorrna.a.ue lançammonumentos,

Nas ruiidra no can!da guerra !choros de (híndo, raor,-mente ferinavidas hum ¦.sob as ruir,anima, de

Em pni;.Para se er ¦veis. E, molus'os moivdqquelies -..toda expre,;„p

¦ Como hûmas (jdaàeiras .-;.'amente or

Ao are-0 de R0Ue;.esPeciaculrlheiros, b-y%.á honre6stá animepE' Prohibipjassado osUeüs

lação de ruínas obriga, em geral, ao pes-Giiisigo reflexões de desanimo, de tristeza.

empo, imperceptivelmente devastadora, vaepnsgo as paredes dos monumentos, deslo-na pedra, além um florão onde se esme-

de renome, e a pouco e pouco, nesteíssam as coisas como, ainda mais rápido,

) que as creara.oca de hoje, as ruinas se multiplicam de

•ão as bombas explosivas e incendiariasterra, indistinetamente, os mais preciosos

tesouros inestimáveis de arte e tradição.do tempo, aqui e alli uma florinha me-rdelho dum jardim silencioso. Das ruinas

i espiraes de fumo, lamentos de velhos,•ínhas innocentes. E as bombas vão ca-cegos... monstros ebrios. .. indistineta-

estraçalhando e incendiando, fazendo dasseu pasto infernal, tentando afogal-as

f,om as' vidas, vae tudo aquillo que as, de elevado, de puro.istantes destroem-se obras que exigiram-entenas de annos e esforços incalcula-que o trabalho material, revelam os ve-

a força moral, a grandeza de coraçãolevantaram e os esculpiram, e lhes derammagnitude.icantes as narrativas da construcçãó de

5 cathedraes de França, aquellqs ver-edias de pedra, de que se podem jus-os francezes e a Christandade !

de Amiens escrevia, a esse respeito,-'olta de 1150: "Na minha diocese, é umrdinario. Todo mundo: damas e cava-

s camponezes, corre a Chartres parabalhar para Nossa Senhora. Cada qualiiais puro zelo e espirito de penitencia.

5p as santas cohortes sem ter antes con-:°s e, de bom coração, ter offerecido a

offensas. Como as pedreiras ficam a

A VOZ dasruínas...

muitas léguas da cidade, imagine a difficuldade paratransportar esses enormes blocos".

E descreve o abbade de Saint-Pierre-sur-Dives, aosmonges inglezes de Tonbury, estas sçenas inesquecíveis:"Quem jamais ouviu falar nos séculos passados do quese passa sob nossos olhos? Pessoas mundanas, alimen-fadas na vaidade e na molleza, fidalgos e damas dacorte, curvando a fronte sob os arreios dos carros, jun-gindo-se como animaes ás carroças de pedra, para cons-truir a casa de Deus? E assim vão, misturados, eguala-das todas as classes sociaes: a carga é, ás vezes, tão

pesada que, para cada carro, são necessários mil homens.Entretanto, nessas longas fileiras não se ouve uma só

praga, um único murmúrio. Nas paradas, apenas se fazem

ouvir actos de contricção, orações, humildes supplicas,

que se elevam para o céo. Chegados ao alto da collina,

no atrio da cathedral, alinham-se os carros formando um

quadrado — dir-se-ia um campo mystico — e a noite

vae passando até o amanhecer, entre hymnos e cânticos".

Mas a sanha das bombas não tem poupado muitos

desses bellos monumentos erguidos com tanta dedicação,

muitos dessa "geração de gigantes, desse coro de flechas

e torres sublimes".

Falam suas ruinas... e convidam ao reerguimento;

dão azo a que os homens de hoje mostrem tambem um

animo viril, capaz de vibrar ante as emoções do infinito,

de gravar na pedra os resplendores de sua fé, a magna-

nimidade de seu coração. E' essa a voz das ruinas das

bellas cathedraes... um clamor para o alto I

E dizem mais...

Falam as ruinas, impiedosamente, da caducidade dasobras humanas. Impiedosamente, sim, porque a sede deinfinito, de eterno, que devora o coração do homem, pe-diria inabaláveis, immorredouros testemunhos da sua in*telligencia e da sua força I

E as ruinas ahi estão a pregar a humildade, no seusilencio cheio de sussurros... a soluçar por entre osdobres ao oigulho humano: ""Tudo nesta terra passa...

Ephemerides da semanade Março. — Nasce em Meia Ponte (Goyaz)

o general Joaquim Xavier Curado, conde deS. João das Duas Barras (1743). — Morre noRio de Janeiro Mestre Valentim, fundidor e ar-chitecto (1813). — Morre em Petropolis RuyBarbosa, a maior mentalidade do Brasil (1923).— Morre o dr. Cândido Mendes de Almeida,geographo e jurisconsulto (1881).

de Março. — Nasce em Nictheroy o en-genheiro José Airosa Galvão (1879). — Nascena Bahia Antônio Ferreira de Souza Pitanga,desembargador e litterato (1850).

J de Março. — Decreto garantindo a liber-dade de imprensa (1821). — Morre José Ewbankda Câmara, engenheiro civil (1890).

de Março. — Morre José Joaquim Candi-do de Macedo Júnior, poeta (1860).

de Março. — Morre Conrado Jacob deNiemeyer, geographo (1862). — Morre José Joa-

uim de Oliveira Junqueira, magistrado e esta-ista (1888).3

de Março. — Morre Carlos Esperidião deMello Mattos, magistrado (1889). — Nasce emAracaty (Ceará) Custodio Manoel da Silva Gui-marães, qtie ingressara em 1876 no SupremoTribunal de Justiça (1813). — Nasce no RecifeSilva Ramos, que foi professor e membro da Aca-demia Brasileira (1853).

de Março. — Morre Sebastião do RegoBarros, estadista (1863).

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¦ busca aquillo que fica, aquillo que é realmente immortal..."A cada pagina da Historia, essa mesma voz se le-

vanta. Quanta coisa íoi e que parecia ser para sempre,mas já não él... Os templos dos Ídolos ruiram. . . oColyseu,. onde se estraçalharam os corpos dos martyres,mostra-se hoje um symbolo irrisório da força daquelles quese julgaram invencíveis e senhores do mundo... a ceie-bre Bibliotheca de Alexandria, conteúdo de toda a sabe-doria da antigüidade, em cinzas se desfez quando to-cada pela tocha irreverente de Mahomet. . . Tudo isso emuito mais narra a Historia.

E hoje, quando vemos, sobrevoada por aviões, Athe-nas, a guarda de tão precioso passado, Athenas, a au-gusta depositaria de tão rica porção do patrimônio artis-tico do mundo, conírangem-se os mais Íntimos refolhosd'alma dos que se acostumaram a vêr, naquellas singe-Ias e ao mesmo tempo grandiosas ruinas, a ponte entre o

• passado e o presente, a sombra duma bella civilizaçãoque se íoi.

E o bando das procelarias se approxima. . . eil-o quepaira sobre a famosa Acropole que veiu resistindo tenaz-mente á acção do tempo. . . Será o fim, desta vez? Pou-pal-a-á a tormenta que essas aves annunciam?

Ainda não cessou o tufão que varre o mundo, de-vastando céos, terra e mar. Os escombros já são, poi ém,numerosos e sufficientes para que delles se tirem precio-sos ensinamentos: "O' homem, tu vales mais do queestas ruinas ephemeras. . . Acima dellas põe teu coração !Em ti possues aquillo que não morre, o sopro divino, umaalma immortal. Desapega-te do que é terreno e por issomesmo caduco, e aprende a valorizar teus nobres impul-

sos, a bom empregar tuas forças moraes. Somente assim,em meio dos peores cataclysmas, poderás conservar umcoração leve, generoso, capaz de realizar as grandescoisas para que nasceste !"

O mundo se perpetua nos seus heroes e nos seussantos — e a época actual é propicia para a floraçãode ambos.

Possam os contemporâneos, enrijados pelas prova-ções, alevantar-se em meio do chãos que os asphyxia e,.ouvindo das ruinas que os cercam a prophetica voz deesperança do resurreição, saibam mostrar-se á altura dostempos que passam. . . .

Alice G. Isnard Tavora

VENERAÇÃO

Num museu de Vienna existe um piano que perten-ceu ao grande Beethoven. Uma moça americana, de vi-sita ao museu, approximou-se do instrumento e passando-lhe descuidadamente os dedos pelas teclas, tocou nelleuma ária qualquer. Voltando-se, em seguida, para o ei-cerone, perguntou-lhe se já tinham vindo muitos artistascelebres contemplar aquelle piano.. Ficou sabendo que.pouco tempo antes, Paderewski alli estivem.

Paderewski! — exclamou a jovem americana, comenthusiasmo. Supponho que deve aqui ter tocado algumapeça magnifica !

Nada disso, pelo contrario — respondeu o guarda.Sentiu-se indigno de tecar nesse piano !

ANA

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SANTOS DA SEívMARÇO

1

Santo Albino. — Após uma vidser citada como modelo de pied.cado no episcopado de Antiu.do rei , Childeberto, em 528,um concilio em Orléans, e con'cipalmente para a declaração de i;casamentos entre parentes. Morreu

vários milagres se realizaram sobreSanta Eudoxia. — Depois deda desregrada, converteu-se e toni.então um modelo das mais sólidaseminentes virtudes. Tendo sido muisa a conversão, Vicente, governadorcia, fel-a prender e executar em 1 °de 114.

2

Os 80 Alarlyres. — Festa instituída emmemória de oitenta martyres, mortos neIos Lombardos, por se terem recusado aadorar uma cabeça de cabra.. Não se co-nhecem os seus nomes; sabe-se apenas queforam todos reunidos para o mesmo súppíicioe que nem um só vac.illou com os tormentos ih-fugidos.

;—Bemaventurada Joanna-/IIaria. íoanháMaria Bonomi. VLgem. Tomou o véo aos quinzeannos,. tornando-se abbadessa do convento dásBenedictinas de Bassano (1606-1670).

3

São Guénolé. — Veneravel solitário, fun.dou o primeiro mosteiro dá Bretanha, emLandeyenec, após haver, mediante suasorações, livrado milagrosamente a ilha Ver-de das numerosas serpentes e animaes

damninhos que a infestavam. Morreu em cda-de muito avançada, em 527, approximadamente.Filho de S. Fragan e de Santa Branca. E', comSanto Ivo, um dos santos mais venerados daBretanha.

Sanla Cunegundes. —- Filha de Sigefre-do, primeiro conde de Luxemburgo, tornou-seimperatriz, desposando Henrique, duque da Ba-viera e imperador depois de Othon 111. Fundouvários mosteiros e, após a morte de seu esposo(1024), retirou-se para um delles, o de Kaíuui-gen, onde morreu em 1040.

4

São Casimiro. — Filho de Casimiro IV,rei da Polônia, e de Elisabeth da Áustria,nasceu em 1458. Disputou a coroa daHungria a Mathias Corvin. Não teve exi-to na sua empreza e retirou-se para o cas-

tello de Dobsky, onde se entregou á austeridadee á piedade. Morreu em Wilna. Padroeiro da Po-lonia. (1458-1483).Santa Walburges. — Filha de São Ricar-do, rei dos Saxonios. Foi educada no mosteirode Winburn. Morreu em 779, como superiora tiomosteiro de Heldenheim, que fundara, e ondejamais deixou de dar exemplo de todas as vir-tudçs.

5

Santo Adriano. — De origem húngara ouirlandeza. Evangelizou a Escócia. Confes-sou a fé em Cesaréa, na Palestina, e sol-freu o martyrio com a maior firmeza, nopróprio logar do seu apostolado. Foi mas-

sacrado pelos dinamarquezes, na ilha de May,em 875. Arrastados pelo seu exemplo admira-vel, muitos pagãos se converteram immediata-mente á religião christâ e partilharam logo dosseus tormentos. .

Santa Domnina. — Mulher chnstã -leAntiochia, afogada com suas duas filhas diiran-te uma perseguição, no século IV. São João Uiry-sostomo fez seu elogio.

SSão

Basilio. — Nomeado bispo de'Bolo-nha, no primeiro terço do século IV, edi-ficou seu povo pelo exemplo.São Fridolino. -- Modelo perfeito de pie-dade. Consagrou toda sua vida ao bem e

á glorificação da fé. r¦-- Sanla. Colette. - - Virgem, nasceu em Lor-

bie em 1381, de pães sexagenários. Grandes pio-digios assignalaram sua infância. A parti ,

"

sioito annos e durante um lustro, viveu ixv.contemplativa. Percorreu depois a Framtrou na ordem das Clarissas, ahi ptuma reforma que restabelecia a primitdez. Morreu em Gand em 1447.

7

São Thomaz de Aquino. — Esstheologo, doutor da Igreja,1227 no castello de Rocca-Secc,no de Nápoles, da familia íllustndes de Aquino. Entrou píira a (

Dominicanos, apesar da opposição delia, afim de satisfazer seu gosto pelopela piedade. Foi estudar com Albertoem Cologne; acompanhou o mestre amou o grau de doutor (1255). Entrepgrande successo á pregação e despertma de São Luiz, que o admittiu muita:sua mesa. Foi mandado por sua ordeiles, para ahi ensinar a theologia, emannos depois na abbadia de Fosse-Ne-

Santas Perpetua e Felicidade.duas jovens catechumenas africanas lesas em 203, quando da perseguição deSevero, e entregues ás feras no ampSeus corpos eram venerados no séculode igreja de Carthago.

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Ao lado e em baixo, umflagrante e uma pose colhi-dos no Baile do Frevo, levadoa effeito no Palácio Theatro.

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s e Axillas sem maculaLIVRES DE PELLOS QUE TANTO AFEIAM

E ESTRAGAM COM O SUOR OSSEUS VESTIDOR

As grandes estrellas de Hollywood e dòvelho mundo não usam jamais a navalha ououtros meios antiquados para remover os pel-los supérfluos nos braços, axillas e pernas. Odepilatorio ideal "Racé" destróe instantânea-mente e até á rair todo vestígio de pennu-Sem e ;smo os pellos mais grossos.

"Racé"e o moderno depilatorio em pó, branco, suavee perfumado; não contém substancias prejudi-ciaes á pç|le e não tem máo cheiro.

"p:imina os pellos com incrivel ra-

Pidez, fi ;rrita a pelle e evita que os pel-los torru-. crescer mais vigorosos.

NÃO is VESTIDOS INUTILIZADOS

pelo sueque ex!

Usecontar o«

iginado dos pellos das axillas,cheiro desagradável.

e faça-nos o obséquio dentados ás suas amigas.

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Dois grupos fixados pela nossa objectiva no Palácio Theatro,. por occí-sião do baile do GrupD dos 200.

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DESPERTE A BILISDO SEU FIGADO

Sem Calomelanos- E Saltará da CamaDisposto Para Tudo

Seu fígado deve derramar, diariamente,no estômago, um litro de bilis. Se a bilis nãocorre livremente, os alimentos não sãodigeridos e apodrecem. Os gazes incham oestômago. Sobrevem a prisão de ventre.Você sente-se abatido e como que envene-nado. Tudo é amargo e a vida é um martyrio.

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CONSELHOAOS TRISTES

Devem- os tristes fazer um auto-examepara descobrir a causa ou as causasque os acabrunham. Muitas vezes o malconsiste em simples perturbação que, re-movida, dará em resultado o desappare-cimento - da tristeza. No estado normalha sempre motivo para encarar a vidacom alegria e optimismo. Quando nãoobtiverem resultado, torna-se necessáriorecorrer a um medico, que verificará sea tristeza e a depressão nervosa resultamde alguma doença ou de simples altera-ção do chimismo humano. Neste ultimocaso bastará, muitas vezes, modificar aalimentação e usar um medicamento debase phosphorica para restabelecer-se.

Simples desequilíbrio da glicemia oudo metabolismo dos assucares causa des-ordens nervosas. Estas podem resultartambém da falta de elementos phosphora-dos no orqanismo. A medicina actual temrecursos para ambos os casos. Em setratando de deficiência de phosphoro, amedida é fácil e consiste em algumasinjecçces de Tonofosfan, que concorrempara que o paciente apresente animado-res resultados, logo nas primeiras vintee quatro horas.

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.ELVIRA RIOS, a grande cantoia mexicana, cuja voz é justamenteadmirada por todo o mundo, atravez de esplendidos discos, cine-mas e programmas radiophonicos internacionaes, estará no correrde Março no Rio de Janeiro, onde realizará, no grill da Urca,uma temporada de canções mexicanas. Sua magnífica voz se associa

á belleza impeccave! da artista.

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O turf, esse sportmaravilhoso que mo-vimenta verdadeirasmultidões em paizesda Europa, que temsido a delicia de es-piri.os privilegiados,vem tomando vultorapidamente em nossopaiz e já possue umlugar de destaque navida do carioca. A'stardes de domingo,é um prczer para orepórter ir a' sede decampo do JockeyClub Brasileiro, alíisurprehender — na-quella festa perma-nente da Natureza—os sorrisos esporita-neos e os olharesbrilhantes que sãooutros tantos motivos

de belleza.. .

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ansão econômica do Brasilinventário das riquezas no

systema rotativo de fichasO autor do artigo abaixo, que acaba de entregar ao seu editor os novos livros — "Estru-

tura da Obra Politica do Presidente do Brasil". "Vida Gloriosa do Soldado Brasileiro" e "Direito

Tributário e Justiça Fiscal", que estão sendo impressos em conjunto je serão dados á luz da

publicidade muito breve, é o publicista conhecido dos seguintes livros editados pela Livraria

Editora Freitas Bastos: — "Imposto sobre a Renda" (quatro volumes). "O Desembarque e o

Ingresso de Estrangeiros no Território Nacional". "O problema Econômico do Brasil". "O im-

posto de Renda que se não Deve Pagar". "Sinthese de Pensamento Universal". "Contra o

Lançamento Ex-OHicio por Processo Illegal". "Como se Deve Pagar o Imposto de Renda". "A

economia do Brasil em face das transformações do Mundo", além de vários outros trabalhos,

em conferências e escritos, feitos nesta capital, nos Estados e nas Republicas Argentina e do

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Dr. Mozart Gama

O desenvolvi-mento comercial eeconômico doBrasil depende,apenas, de um tra-balho organizadode pesquisa e ca-dastro dos valoresdo solo e do sub-solo.

Esse desenvol-vimento, methodi-co e seguro, orien-tado no sentido domaior aproveita-.mento da produc-ção exporta-vel, gradará o tra-balho útil em to-dos os sectores daproducção.

Se a Associa-ção Commercialdo Rio de Janeiro,por intermédio desèu importante de-

partamento de intercâmbio, offerece ao mercado brasileiro oppdrtu-nidades para negócios, sem ter, todavia, um bureau de informaçõesorganizado em largos moldes, com o concurso das actividades de va-rias forças estataes superiormente dirigidas, avalie-se justamente ofunecionamento de um grande apparelho dirigido pelo governo com

) de regular a producção segundo a procura verificada nosexternos e a opportunidade de penetrar nesses mercadosnegócios.

í ha tempos eram divulgadas as seguintes informações:A firma V. E. Murtoch Pompio, de Casa Blanca, deseja

¦eiacionar-se com exportadores brasileiros de caie;F. G. Pollak, de Buenos Aires, offerecendo referencias

bancarias, deseja contrato com firmas nacionaes exportado-ras de paina de seda, fumo em folha, pinho do Paraná, pias-tava;

Firma de Shangai, interessada na compra de mica paraindustria electrica, solicita contacto com os exportadores br a-âíeiros;

F. de Moura Pacheco, do Estado, de Goyaz, deseja re-rjtesentar casas do Rio e de São Pauío-y

Abner Fuhemann, do Eêypto, deseja importar café, soli-dando contacto com exportadores nacionaes;

E. Eormevet, do Rio de Janeiro, offerecendo referenciasbancarias e commerciaes, e dispondo de organização adequa-'a, deseja obter representações nacionaes de couro, tecidos eroduetos alimentícios.meias sobre as opportunidades para os negócios acima men-¦tavani gratuitamente á disposição dos interessados na Asso-mercial.

1 é, como se percebe, a iniciativa de nossa prestigiosa en-• esentativa do commercio nacional e constitue um exemplovr seguido pelo governo, o maior interessado no desenvolvi-producção e do commercio nacionaes.conferências realizei, ultimamente, para divulgar as vanta-

Brasil proporcionará o inventario de todos os seus valores:-ío sub-solo, num registro de fácil manuseio, de que constem

proprietários, a localização e todas as possibilidades. A

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repartição do registro obtém, de um lado, as informações dos mercadosexternos e internos, e transmitte as que lhe? podem interessar, tudopor intermédio das nossas repartições já existentes e representaçõesdiplomáticas, consular e commercial.

Pelo emprehendimento, tornado realidade pela Associação Com-i mercial, embora em âmbito menor que a possibilidade official podeofferecer á Nação, verificámos quão útil á situação partiçiüar de nossaterra é a divulgação das opportunidades para negocioslîfl^

Imaginemos todavia a extensão, os resultados e o poder reali-zador do organismo econômico que abranja os seguintes objectiyoS:

Descobrimento das riquezas nacionaes; seu local; seu proprieta-rio; sua qualidade; seu volume; seu valor; sua situação. Descobrimentodos mercados estrangeiros a quem interessamos ou poderíamos interes-sar; quem nos conhece actualmente e quem ainda nos não conhece;seu commercio; sua situação; inventario dos valores econômicos* doBrasil, num trabalho organizado e permanente de pesquisa, propagandae collocação das riquezas do solo e sub-solo da terra brasileira.

E .imaginemos mais: o vigor pratico de um tal serviço, sob aforma fácil da ficha.

Suppririamos, certamente, as lacunas na finalidade da estatística,as quaes se verificam nos paizes escassamente civilizados e povoados,mas largos e inexplorados em todo o seu território. Porque conhecer o

que se faz é realmente pouco quando se precisa saber mais: o quenão se faz e se poderia fazer.

Se a Associação Commercial pode dar uma mostra de tal tra-balho, a Administração Publica melhor poderá fazel-o.

Sob a égide do Estado Novo abriramêv^possibilidades de trabalho e engrandecimentoi; e: rèîi^mais dia menos dia, a perfeita organização, ideal dos povos modérnpsque desejam vencer: governo forte e respeitado, dentro de normas, dis-ciplina individual e collectiva, para a maior felicidade social; politicade administração, de conformidade com a phisionomia geographica,social e econômica da Nação.

Esses dois postulados extendem-se numa radiosa seqüência de di-rectrizes de actos cons- ;truetores, que permit- ftirão ao Brasil "crescer,

subir e criar", maximelevando-se em conta abôa indole de nossopovo e o alto teor debrasilidade dos nossoshomens de hoje.

(Sobre o assumptoconvém ,lêr a monogra-phia —- • "Inventario Nu-

meral e Fichariodas Riquezas doBrasil", de autoriado mesmo publicis-ta).

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A Casa Editora Freitas Bastos. Matriz no Rio de Janeiro.

Sê^^^3èmî_ 14 1 de Março de 1941

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7 - A visitaesquadra, que

Adhemar

-.mirante João Francisco Milanez,esquadra que esteve em manobras

em palestra com o interventor dr.Barros, no Palácio do Governo.

a officialidade dos navios da nossaforam em manobras ao sul, ao sr.

Barros, interventor federal emSão Paulo.

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As estatísticas provam que, cn-tre 10 pessoas, 7 soffrem de ai-gum mal-estar dos pés. Todo essesoffrimento, aliás prejudicial ásaúde, torna o trabalho penoso,altera o caracter e rouba muitasenergias.

Ha um produeto DRmal-estar das pés.delles:

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ARCOS DÉBEISO Foot-Eazer Dr.Scholl allivia os pése calcanhares dolo-ridos e os arcos aba-tidos e planos.

CALLOSPLANTARES

O Lastik-Meta-padsDr. Scholl allivia oscallós plantares e adôr na planta dos pés.

DEDOS TORTOSO Toe-Flex Dr.Scholl acommoda osdedos tortos e evitaa deformação do cal-çado.

JOANETESO Reductor de Joa-netes Dr. Scholl, ef-ficiente e pratico,allivia a dôr e reduzo joanete.

SALTOS TORTOSAs Meias CalcaneasWalk-Strate Dr.Scholl distribuem opeso e evitam a de-formação do calçado.

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CALLOSOs Zino-pads Dr.Scholl para callosacalmam a dôr e sup-primem rapidamen-te 03 callos.

CALLOSIDADESOs Zino-pads DrScholl para callosi-dades abrandam adôr e eliminam 03callos plantares.

JOANETESOs Zino-pads Dr.Scholl para joanetesalliviam rapidamen-te a dôr.

CALLOS BRANDOSOs Zino-pads Dr.Scholl para callos en*tre os dedos alliviama dôr e a irritação.

PÉS DOLORIDOSO Balsamo PedicoDr. Scholl acalma edescansa os pés sen-aiveis.

UNHASENCRAVADAS

O Onixol Dr. Schollé indicado para asunhas encravadas.Acalma a dôr.

ODORDESAGRADÁVEL

O Pó BromidrosisDr. Scholl faz des-apparecer a transpt-ração excessiva.

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dos Campos Elyseos, por occasião da posse do dr. Cassiano R'«rdo ]~

«JH*- no cargo de director do Departamento Estadual de mprensa e Propaganda

srante tomado quando o dr. Gomes Ferraz, secretario da Interventona, saudava

o dr. Cassiano Ricardo.-ido na sede do Touring Club, quando da posse do dr. Abner Mourão no

cargo de director seccional.

Os peritos Dr. Scholl dirão a V. S. como alliviar o mal estar dos seus péssem compromisso algum da parte de V. S. Visite os nossos departamentos dos

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d Serviço Dr. Schollpara conforto dos pés

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O baile do Municipal é a pagina mais aristocrática doCarnaval do Rio. E' no nosso theatro máximo que, to-dos os annos, se realisa o baile de gala da cidade. Asphantastas impressionam pela riqueza e pela expressão.São quadros celebres que se copiam,- são figuras deantanho que renascem; são costumes exóticos, de outraseras, que revivem. E é, acima .de tudo, a sociedademais fina, que açode ao grande baile de segunda-feirade Carnaval, que dá a essa pagina do reinado de Mo-mo o prestigio immenso que nella ha. Damos aqui as-

pectos vários colhidos na noite encantada do lheatro"Municipal.

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Flâgrantes colhidos no tradicional Baile das Actrizes, realizado no Theatro

Carlos Gomes. E' o nono anno que se realiza essa resta de Carnaval.

A' esquerda da pasina, e™ cima, a Rainha das Actrizes, Margot Louro, la-

deada pelo sr. Henrique Dodsworth, prefeito do Districto Federal, e pelo

Rei Momo; em baixo, a Rainha coroada.

Do lado direito : em cima, a chegada de Margot Louro, em palanquim, ao

Carlos Gomes; a seguir, um grupo e um aspecto de conjuncto

colhidos no baile.

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Nada mais opportuno, nesta hora de lembran-ças geraes, gue volver os olhos para a paizagemonde os foliões cariocas brindaram á immortalidadede Momo. O Rio costuma, nesses dias de esfusian-te regosijo, transformar-se, graças ao sortilegio mu-nicipal, numa esplendida e colorida corte, onde mi-lhares são os cortezãos e um rei patusco governaalguns tresloucados dias.

O Carnaval, como festa máxima da capital,somente dentro delia é que encontra realmente asua melhor recepção. No resto do paiz, poucos seentregam á commemoração momesca com a mesmadespreoccupação allucinada e o mesmo enthusias-mo embriagado que os cariocas.

Por isso é que a gente do Rio mais se robus-tece nesta quadra do anno: avoluma-se milagrosa-

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mente no immenso cortejo de turistas nacionaes eestrangeiros que aqui aportam. A cidade assumeno instante carnavalesco a mesma febril agitaçãodos parques pagãos, caso existissem ainda com assuas noites de escândalo esses festins iníernaes.O panorama descortinado no Rio assemelha-se aosdos grandes pagodes antigos, quando a humani-dade clássica commemorava em orgias a victoriadas batalhas. Dahi uma irresistível fascinação cer-car o triduo de Momo na capital, attrahindo cen-tenas de emigrantes dispostos a participarem, coraegual calor e' vehemencia, da indescriptivel lou-cura dos cariocas.

. Este anno, a decoração do Rio fez-se num sen-tido universal, com o aproveitamento de themascinematographicos e de assumptos infantis.

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A bizar-transfor... \.mbrando

coração das ruas e avenidas -0 Rioem ruidoso e colorido jardim de Momonacos que convidavam á folia-Lem-

cagem que abrigou um visitante singular.

De Danilo Bastos

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to de íructas maduras. A bahiana ainda se comportacomo um modelo preferido para as cariocas que sefantasiam. E alli na Praça Onze, onde o samba e amorena teem o seu reducto intocável, não poderiahaver outra legenda para ó espectaculo das escolasque não fosse mesmo o da perturbadora filha do Se-nhor do Bomfim. Na Praça Paris, o throno de Momo

ganhou novos applausos, embora em 1941 se apre-sentasse sob forma diversa, desta vez representadopor um gigantesco pandeiro amparado em duas cor-netas. Nos subúrbios, os grandiosos coretos, ondedança e canta o povo humilde, a municipalidade em-

penhou-se em construcções bellissimas, afim de nãofaltar também áquelles trechos finaes da cidade oapparato próprio aos transportes do Carnaval.

Além desses locaes indispensavelmente decoradostodo anno, espalhou-se pelo centro urbano uma peque-na multidão de assumptos carnavalescos, impressos em

papel de cores vivas e dispostos ao longo dás calçadas,no cume dos postes electricos, na asa das arvores e nas

praças mais importantes do Rio. A indumentária va-riou em mil motivos, todos inspirados no desejo deexcitar a disposição popular para os folguedos. Den-tro das suas • vestes extravagantes, o Rio ficou maisalegre, mais convertido ao fasto em celebração, inte-

grado completamente na effusão das camadas popu-

Os motivos carnava-lescos se entrosaramcora as suggestões ge-raes despertadas pelosuccesso de algumaspersonagens da tela edas revistas da petiza-da. Assim é que a Ave-nida Rio Branco, ondeanteriormente só se pre-qavarn nas arvores fi-guras de pierrot, bahia-na, arlaquim, este annoleve, enredo da

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Hopey, Mickey'ato Doinald

:o daquellasssencialmen-

s. Em todo onossa arte-

lares e de elite que aproveitaram egualmente as op:portunidades do Carnaval.

Transformando-a, dando-lhe as características ber-rantes de uma metrópole toda entregue ao prazer eá musica, a decoração preencheu a sua outra íinaj-lidade de chamar o_ povo para as ruas, emmoldurandòa sua notável capacidade de se divertir numa festacaprichosa de tintas, cores, pistas de dança, coretos,quadros e cartazes. Essa constitue, aliás, a utilidade->das ornamentações: substituir, com a bizarria do am-bierite, o amolecimento das energias da multidão. Apóso Carnaval, lembrando os delidos que foram assistidosou praticados, a photographia da Avenida Rio Branco,.;decorada traz uma impressão de saudade a que ocarioca carnavalesco não resiste. -l" ¦

Ao lado daquelles bonecos mascarados é que elle '

se entregou á folia, ao lado daquellas luzes escondidasnas arvores é que elle conheceu a "hawaiana" nunca ,'mais encontrada, a "india", cuja brejeirice maliciosa ';

lhe eletrisar,a os nervos. A' sombra dos coretos ata-petados de confetti e serpentirluy foi que se lhe de-parou a companheira dos quatro dias delirantes. E -ainda, contemplando a paizagem carnavalesca que o",ajudou a brincar, é que elle se lembra dos bailes que ;.freqüentou e dos cordões em que esteve, pulando e sesacodindo como um endemoninhado.

Agradável é na verdade rever, pelas gravuras queaqui se vêem, a existência que se viveu no Carnaval,quando cantamos, nós todos, aos ouvidos da creáturi-nha mais próxima: j~'\

Se você fosse sincera, ô. ô, ô...

zes deMacaco.Mouse,etc, júricreaturate mom.-Percuiyria cerrse extuPequei...Povo,vés do amePierre!,

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Ao lado :"Siderursia Nacion:

(allegorico)-

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UMA NOTÁVEL CAI LAR IN A ERAJILEÍRA

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Nos chaj

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Os chape

enfeitam-os.Mas o qu

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Jo mesmo ton

do que os ao

também paraNova me nPara as jo

tn o resinai'.

rodemos ha grande variedade desde o canotier collocado bastante

;_sta e de lado até ás toques pequenas collocadas muito para trás.•s de palha teem em geral a copa baixa, e os de aba menor teem a

is não tão pequenas como na estação passada. A maior parte dos

idos para atrás, deixando ver bastante do cabello. Alguns chapéos de

não exaggerada, teem a aba levantada de um lado.

randes são pouco guarnecidos ; os pequenos, flores, plumas e laços

..ntinúa a agradar muito são os turbantes, executados em tecidos fie-

ndo na terminarão de uma ponta, ou mesmo de duas, franjas de seda

,,o tecido. Muitos também são os feitos.com o próprio tecido do vesti-¦••.nha. Estes turbantes podem ser collocados muito para atrás como

frente escondendo completamente o cabello.

appareceu a boina, que se tinha eclipsado durante algum tempo.

vens os chapéos grandes collocados muito para atrás acompanham tan-

singelo como o elegante.Mai.inp.tte

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ÇliawsaksLimpe - O "Creme de Limpeza" de Elizabeth Arden,uniV ao "Tônico

para a Pelle", penetrando profunda-meti nos poros, elimina a poeira e clarêa a cutis.

t»Tonifique - O "Ardena Tônico para a Pelle" estimulaa cii lação, contráe os poros e proporcionando á tez umatrai! irencia radiante, torna a cutis fina e delicada.

SUc se - O "Creme Velva" ou o "Creme de Laranja"(si tis estiver ressecada), suavisam a pele e conser-vai! cutis macia, evitam a formação de rugas.

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O EM S. PAULO: CASA ANGLO-BRASILEIRA

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Original canotier formado com rodei Ias de organdi recortadas em festões, os

festõcs debruados e uma grande rosa no mesmo tecido.

É' um grande ornamento a sciencia, e

um útil e maravilhoso instrumento.

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{/Origina! vestido, cujo bolero e blusa

são de crepe azul marinho com bolas

brancas e a saia do mesmo tecido,mas com as bolas muito menores.

Interessante vestido de velludo de algo-

dão cinza claro, o chapéo feitocom o mesmo velludo.

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Linda toque de tecido listado (gros-grain) de verde, branco e preto.

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(Htíy dk pkVtoíaVestido de linho': branco,botões vermelho, e pes-pontos vermelhos no cinte.

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Accessorios para acompanharas toilettes de verão

Vestido elegante e bolerode renda preta ou de te-

cido de fantasia.

Interessante guarnição para a cabeça, formada por fita de tafetá' branco comxadrez preto e véu branco.

OS INIMIGOS DA MULHER

Devemos fazer justiça ásmulheres : em geral, só sãomás para os maridos.

Ecclesiastes, XLII.

Ha menos estrellas no céodo que embustes no coraçãoda mulher.

J. Schulze.

A mulher é o^ ente ao mes-mo< tempo mais corruptor emais corruptível.

Codrus.

O homem só é mau porum reflexo da maldade damulher.

Conjucio.

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£__pra_r e?^-^

1 — Luvas^de^tricot. 2"—Botões de fa— Bolsa de gros-grain listado de diverso— Cordão com borlas para a cintura. 5 -

sa de tecido escocez, para viagem. 6 — A»lia de seda branca. 7 — Bolsa de camurçcrello claro. 8 — Pente dourado para o pe-da noite. 9 — Collar com contas de fanfita preta. 10 — Contas de louça de d.tons de azul. 11 — Bolsa de tafetá'

ia.

;íS.

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_! ^ Março de 1941 39 ^^SSI^^

a jni-.j» u de jantar

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Peruzinho recheado.

«OPA DK SAGÚ K CENOURASROLINHOS DE LINGUADO — SALADA DE BATATAS

BOlTO DE COELHO ARR0ZLAGARTO DE VITELLA COM MOLHO A INGLEZA

ABÓBORA D'ÁGUA RECHEADAPERUZINHO RECHEADO —

PUDIM DE ARARUTA

oOo

COMPOTÀ DE CRÉMONSCOM RHUM, Á INGLEZA

SOPA DE SAGU' E CENOURAS

Refogar na manteiga uma cebola picadinha uns dois minutos depois juntar 250

grs. de cenouras também picadas e temperadas com sal euma pitada âe awucap Der-

ar refogar um pouco e depois juntar caldo de carne ou de galhnha. Passar poi uma

eneira grossa, depois por uma mais fina, juntar mais caldo e assim que ferver juntar150 grs. de sagu já cozido. Póde-se juntar uma ou duas gemmas a sopa.

BOLINHOS DE LINGUADO

Tirar os filetes de três linguados, depois cortar em tiras de dois dedos dekt^ra

pôr no tempero de caldo de limão e salsa uma meia hora depois fazer uma massa de

manteiga e salsa picada, e pôr uma leve camada num dos lados da tira; enrolar e man-ter com um palito, passar na farinha de trigo e fritar no azeite ou na banha Servircom o seguinte molho: Com as aparas e cabeças dos peixes, legumes, M^W^gzer um caldo, coar e juntar uma toa colher de polpa de tomates deixar ferver e junta!depois em fogo brando 125 grs. de manteiga e de maisena; nao deixar de mexerâte ti-car cm boa consistência o molho. Póde-se juntar no fim um pouco de sueco de limãoe uma pitada de pimenta.

BOLO DE COELHO

Tirar as carnes de um coelho, supprimindo os nervos e pelles, cortar em J^****

juntar a metade do seu volume de toucinho também picado, por para retogar namanteiça uma cebola picada, juntar o picado de carne e deôuciôûr^ndo^ô fígado do coelho picado; juntar em seguida um pouco de vinho Madeira para cognhar. Deixar esfriar, socar muito bem, juntar um pouco de miolo deâo amolado.manteiga e 4 ou 5 gemmas, uma depois da outra; passar essa massa por umayP^gmexer muito bem com uma colher uns dois minutos, depois por n™

ft™ ^^com manteiga, cobrir com tiras de toucinho e pôr para cozinhar no banho-maria, noforno, . r „_

Virar o bolo num prato e cobrir com o seguinte molho. Pôr para cozinhar com tas-tantes temperos os ossos e as aparas do coelho, deixar reduzir bem o caldo, c°^

£°para refogar na manteiga uma cebola e 4 cebolinhas p.cadas juntar du ou ^ tabue presunto _. um dente de alho esmagado. Passados uns 7 ou 8 WfB^W^»^

<o de copo de vinagre bom, deixar reduzir, coar.e misturar com o caldo ,á OT^;engrossar um pouco o molho com farinha de trigo, temperar com uma pitada de pimenta.

LAGARTO DE VITELLA A' INGLEZA

. , Depois de ter estado no tempero, lardeia-se a carne com tiras de baconê unUjetQda em volta com uma massa preparada com gordura de carne (o que "ao temos .aqui,podendo ser substituída por um pouquinho de toucinho picado), ^/Xoarfassar* fcna, ligando-se com dSis ou três ovos. Envolver a carne num papel e por Para.âJ

... tt , í. (_,, A* ™»fir.ir Ho forno Ou espeto, iirar u« «ma, ligando-se com dois ou três ovos. Envolver a carne num^F «neto tirar o«o espeto ou no forno. Um quarto de hora antes de retirar do fo^XirTPaPel. para a carne tomar côr; regar com manteiga. O molho na molheira.

ABÓBORA D'ÁGUA RECHEADA

abóbora d'agua ao meio, no sentido do comprimento, ^|S^^jgpolpa, aferventar essas duas partes em água e sal, hggrame te a nao

bora. Temperar parte da polpa .retirada e uma ajj^jjjos para S

ie tempero alguns minutos, depois espremer bem entre as mãos paia

-ilcbolas. refogar no azeite ou na manteiga, juntar a ff

W*

. um pouco mexendo sempre, depois ^Waf em_S logo em seguida«tenda, juntar duas ou três gemmas desfeitas eJ^f

fa°rinha de ros-"i «sa massa, encher as duas partes da «J^^ffi^S banha.s batidos, de novo na farinha de rosca e fritar no azeite

PERUZINHO RECHEADO

:..' peruzinho bem limpo é partido ao meio e î»

tempero^

«fafc :nassa do recheio com castanhas cozidas e a?*^s'J^^ enchem-uma colher de mante ga. Enxugam-se as parte* do peruzinno en

Partir „um pouco d:afazer a5a'; deixar •rar todo o

, . Picar ,-joe'xar seccadar-lhe cor..do fogo. Coca e em 0vc

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a smnopAPPECISA

COMED5EM

\^mÍWÊmWllfmm ,.,¦ H,= ¦¦¦¦sss^^sr??.*^^/f.:;.; Ôl¥*^' 7::-y/: ;t.YJJ

iBEfg>ijS5giim__î_B3 wBE3fiüM&,'' """

Vale por uma biblio-teca de livros dearte culinária - Recei-tas modernas - Pró-ticas - Econômicas.

se com o recheio ; cobre-secom tiras de bacon, envolve-se em papel e põe-se paragrelhar ou assar no fornomuito quente uns 15 minutose depois em forno mais bran-do, uma hora pouco mais oumenos.

COMPOTA DE CREMONS

Os italianos do norte, as-sim como os allemães, apre-ciam muito os assados acom-panhados por esta compota.

Fazer compota de diver-sas fruetas em separdo : da-mascos, peras, melão, amei-xas (rainha-claudia) 1 kilo aotodo. Escorrer da casca epartir em pedaços e pôr numaterrina ou pote. Preparar meiolitro de calda de assucar, de28°, juntar um quarto de copode vinagre, deixar arrefecerum pouco. Pôr numa vasilhaum quarto de copo de mos-tarda, não muito liquida, irdesfazendo pouco a poucocom a calda, sem cessar demexer com uma colher. Des-pejar esta mistura sobre asfruetas e deixar descansar 24horas antes de servir.

PUDIM DE ARARUTACOM RHUM A' INGLEZA

Pôr numa panella 8 gem-mas de ovos e bater com 200grs. de assucar, juntar dois atrês decilitros de creme deleiteria, uma colher de ara-ruta, um pedacinho de casca

de limão e ligar no fogo, sem deixar ferver ; despejar para outra vasilha, mexendo devez em quando até esfriar. .,-',;, , .

Arrumar num prato uma camada de palitos francezes embebidos no rhum, cobrircom uma camada espessa do creme, pôr o prato na geladeira; um quarto de hora depois,

pôr nova camada dos palitos embebidos no rhum despejar o resto do creme e por ei-ma uma outra camada de biscoitos; pôr um pequeno peso em cima, para que os biscoi-tos não subam. Pôr na geladeira. Na hora de servir cobrir com creme de leiteria batido.O creme também gelado.

1894 RECEITASde salgados • doces •bebidas - sanduíchese sorvetes.

•

^tÜW^tikPara todas as ocasiões :banquetes - lanches rápidos- almoços e jantares decerimônia e comuns - chás -cocktails. etc.

Algumas Secções EspeciaisGuamições e combinações de pratosTabelas de calorias e vitaminas dos alimentosBegimens para diminuir, aumentar e conservar o pesoCozinha vegetarianaAlimentação da primeira infância

Companhia Editora NacionalRua dos Gusmões. 639 - São Paulo

iras*

COMPREHOJE

SEU EXEMPLAR

mc.e.M.514

PENSAMENTOS

A verdadeira polidez pode ser defi-nida a benevolência nas pequenas cou-sas. Consiste na attènção permanenteás necessidades daquelles com os quaesconvivemos.

Lord Chatam

ÁWUbtCisPor mais habituado que esteia o

•xibir-se em publico, o artisto deteatro experimenta um certo nervo-tismo sempre que tem de estrearuma peça ou apresentar-se diantede uma platéia desconhecida. Oremédio é simplest um eu dois com-

primidos de ADALINA, tomados ai-

guns minutos antes de entrar em

cena, bastam para acalmar o» ner-vos excitados, evitando o "trac",

como denominam o medo do artis-ta diante do publico. ADALINA nãooferece perigo a órgão algum.

) CALMAÜTE DOS NERVOSSUAVE E IHOFEMSIVO

i

Quer ter um fundo inesgotável de

polidez? Seja senhor de seu espirito.

Jíarion

m&^^^^^M

Vestido de crepe com drapés na blusa

e na saia.

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nrtTisEPTicOí il///SURVIMEHTE IM/

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40 1 de Março de 1941

Ornamentação do Lar

PODEROSOPltTISEPTICOíSURVIMEMTEPERFUMADO, DERRPIDR RCÇffOBRTERICIDR

'¦I Lifl 11rI VV% Ú *M *W u I

I I^^SCtCíJUflfl

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o maiorPROTETOR ÜETODOS OSENCflttTflMEHTOSFEMIHItlOS.PROPORCIONARGRflDAVEl

BEM-ESTAR.

As colchasde crochet

As colchas de crochet estão de novo na moda é actualmente nãosão executadas somente com a linha branca e ocrée, s3o empregadastambém as linhas de coloridos suaves: rosa, azul, verde amarello claro

e liláz.

INDISPENSAVELAHIGIENEINTIMA DAS SENHORAS

fay.;.-. ¦ v

PENSAMENTOS

Com humor desorientamos os perfi-dos, ao mesmo tempo que annullamosas perfidias.

R. Kehl

Nada mais perigoso do que um bomconselho acompanhado dum mau exem-pio.

Mine. de Sablé

NOS LHE FORNECEMOSDESENHOS e ORÇAMENTOSGRRTIS TAPETES - CORTINAS

ASA UMES/*\AR.CA _*eqiSTR«»P»..

MATRIZ E ESCRITÓRIOS E TAMBÉM NO ANEXO A

65-R. daCPRIOCR-67» R. 7de SETEMBRO-82 JUNTO *'AVfllDa

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Vestido de linho branco com xadrez verde; a saiacom pregas, abotoamento ao longo da frente.

Vestido oara a noite, de renda branca. [Na cabeçae pescoço fita de velludo preto.

Pequeno chapéo de palha'vermelha, guarnecido com

fita branca.

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í-!~v-r- .-'Vi !

19411 de Março ae

As flores de pennas para

41

a guarnição de casas

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As flores de pennas são muito deco-rativas, guarnecem de uma maneira en-cantarjora 03 aposentos mais elegan-tes. Essas flores são leves, vaporosas;e são feitas em todos os tons, mas sãoos coloridos claros, pastelisados quesSo os mais bonitos.

Para executar estas flores são ne-nessarias pennas bastantes grandes, fie-siveis e bem lisas; o menor defeito napenna deve fazer afastal-a rigorosamente.

Com um canivete bem amolado, di-minuir a espessura da parte

"dura do

centro da penna. parte de baixo, e to-

mando muito cuidado para não tocai

nos fios (fig. 1). Isto permitte curvar

mais facilmente a penna, tornando-a

muito flexível. Passar em seguida esta

penna sobre as costas da lamina, man-

tendo-a sob o pollegar: consegue-se as-

sim curval-a para dar-lhe a posição

precisa (fig. 2).As pennas assim preparadas, come-

çar a armar a flor. Tomar um arame

bastante forte, de 40 centimetros pou-co mais ou menos de comprimento; fi-

xar, depois de dobrar com o alicate a

ponta do arame (para melhor manter)

MOVEU LAMAÍA Fabrica de Moveis "Lamas" é a

que mais produz no Brasil e que temmais completa organização, possuindoagentes em 92 cidades do paiz, com ca-talogos e aptos a venderem ps seus pro-duetos, cobrando na praça onde resideo comprador, • com facilidade de paga-mento, embora a prazo limitado, ficandoos seus Representantes solidários nas ga-rantias offerecidas, não somente sobre aqualidade como quebras etc, cabendo áFabriea "Lamas" mais de metade da ex-portação total do Districto Federal. A Fa-brica "Lamas" possue optimos desenhis-tas e fornece projectos éspeciaes semcompromisso, sendo fornecedora das me-lhores residências, bancos e empresas,da capital e norte do paiz, executandotoda espécie de installações onde sejanecessário bom gosto e qualidade, achan-do-se o seu grande Mostruario annexoás officinas, á rua Mello e Souza 100-108(próximo á estação principal da Leopol-dina).

A Fabrica de Moveis "Lamas" possueexposições de propaganda á rua SenadorVergueiro, esquina de Paysandú, e av.Atlântica 554, e seus moveis ven»lem-seexclusivamente na fabrica.

um bouquet de estames, amarrandobem com um fio forte (fig. 3). Depoisdispor uma a uma 6 pennas curvadas

que vão formar as pétalas, fixando-asuma depois da outra sobre o aramecom o mesmo fio forte. (fig. 4). Co-brir a haste com uma mecha de seda,fio de lã, de gutta percha ou mesmo de

papel crépon verde. Tomar o cuidadode cobrir bem a parte amarrada das

pennas, cobrindo o arame da haste;dispõem-se ao^ longo desta haste algu-

mas pequenas pennas, pouco curva-das, imitando folhas; mas estas pennasnão devem ser numerosas, para não

tirar o effeito da flor.Os estames são amarellos de diver-

sos tons, brancos ou pretos. As pennas

podem ser tintas, mas para isto é in-

dispensável serem ellas brancas.

....¦

Começou por~confessar.Tinha perdido a cabeça !

—- Depois negou. . .Tinha encontrado minha cabeça,

quero conserval-a I

PRECEITOS DE HYGIENEDURAÇÃO DA INCUBAÇÃO DAS DOENÇAS

MAIS FREQÜENTES

E' bom saber-se no fim de .quantotempo se está livre da doença a cujo

contagio estivemos exposto. Se é de

toda prudência e consciência pôr de

quarentena a pessoa que se julga con-

taminada, não se deve no entanto pro-longar indefinidamente esta separação.

Por esta razão deve-se saber qual o

calculo estabelecido para a duração de

incubação de algumas doenças infec-

ciosas mais correntes:

Grippe: um a quatro dias.

Diphteria: dois a sete dias.

Variola: dez dias.Sarampo: quatorze dias.Rubeóla: quinze a vinte dias.

Varicella: quatorze a quinze dias.

Escarlatina: três a sete dias.

Cachumba: vinte e um dias.

Typhoide: duas a três semanas.

Muito mais faríamos se acreditássemos

menos em impossíveis.

Malesherbes.

B O N Jí € O N Jf IE IL IH 'O IDEVEMOS APRENDER A NOS ABAIXAR

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Como não se deve fazer. Como se deve fazer.

alsum exercício para aquellasAlém de todas as outras vanta-Para poder abaixar-se correctamente, e preciso

aue não foram habituadas proceder d'essa maneira. . i .«-gens ha também a de não partir as barbatanas dos colletes, já que a moda esta

impondo-as novamente.

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mm&Èmm 42

Pull-over escocez em tricot de lã MADAME JACQUELINE

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—7 ' \ in / /-aI JÉlnIlaiÍ_iffi_fl5ír'Iai

Os^moldes com os suas medidas. Os pontos empregados.

São necessárias para a execução deste pull-over 250 grammas de lã de 4 fios decinza claro, agulhas de tricot de 2mm. 3^ e duas agulhas de 3mm. de diâmetro; setebotões; um pouco de lã preta, verde e vermelha, uma agulha de crochet n.° 2 %.

Pontos empregados — Jersey: uma carreira pelo direito, uma carreira pelo avesso.Ponto de gaita simples: uma malha pelo direito, uma malha pelo avesso. Ponto de mus-go: todo pelo direito.

Execução: Costas — Pôr na agulha de tricot 100 malhas (agulha mais fina) etrabalhar no ponto de gaita simples até medir 4 centimetros de altura. Tomar as agu-lhas mais grossas e tricotar no ponto de jersey augmentando dez vezes uma malhade cada lado, todas as 10 carreiras. Quando medir 25 centimetros de altura fechar, paraformar as cavas, de cada lado uma vez 8 malhas e trez vezes 2 malhas. Continuar emseguida a direito; quando a cava medir 20 centimetros enviezar os hombros da seguin-te maneira: quatro vezes 7 malhas, fechar de uma só vez as 36 malhas restantes.

Frente — Pôr na agulha mais fina 100 malhas, fazer os 4 centimetros no ponto degaita simples, tomar em seguida as agulhas mais grossas, separar o trabalho em doise trabalhar cada lado separadamente; juntar do lado do meio 6 malhas e trabalhar daseguinte maneira: 46 malhas no ponto de jersey, 10 malhas no ponto de musgo (estaspara a abertura). Augmentar do lado da costura 10 malhas, uma malha todas as 10carreiras. Quando medir 25 centimetros de altura formar a cava, fechando uma vez8 malhas e 3 vezes 2 malhas. Quando medir 35 centimetros de altura formar o decotefechando uma vez 10 malhas, quatro vezes 3 malhas e uma vez 2 malhas. Continuar"a tricotar até a cava medir 20 centimetros, enviezar o hombro, fechando quatro vezes7 malhas.

O outro lado da frente — Executa-se como o primeiro, mas formando sete casasna barra da frente, fechando três malhas a 4 malhas da beirada; repor essas malhas naagulha na carreira seguinte e fazer mais adiante outra casa.

Manga — Pôr na agulha de tricot 64 malhas, fazer 16 carreiras no ponto de mus-go, depois trabalhar no ponto de jersey, augmentar de uma malha todas as 5 carreiras,quando a manga medir 32 centimetros, fechar as malhas 2 a 2, até que restem apenasumas dez malhas que são fechadas de uma só vez.

Golla — Pôr na agulha de tricot 22 malhas, trabalhar no ponto de musgo, tricotan-do alternadamente 2 carreiras sobre as 22 malhas e 2 carreiras sobre 17 malhas apenas.Fazer o bordado em xadrez com a agulha de crochet, empregando as lãs preta, ver»melha e verde. Os botões devem ser vermelhos ou verdes.

tt|U|Aw 11 j jgrv '

^áSSHÍ '¦' í:VíJí'A ^=::::^^^S^Ç^7|[f^Çt®S:

^A^JA ^__

CONSERVEMOS MOCIDADEPERENNE...

Devemos conservar a mocidade e paraisto devemos tratar-nos, empregando pa-ra esse fim productos de confiança, pro-dutos já experimentados por milhares declientes com absoluta satisfação e de re-

multados comprovados.Esse é o caso dos afamados productos

de belleza de Madame Jacqueline.Feita essa criteriosa selecção, é necessa-

rio antes de mais nada paciência e per-severança, e a victoria será nossa ! Jánão existirão mais RUGAS. MANCHAS,POROS ABERTOS, ESPINHAS, nemCORPOS DESELEGANTES, SEIOS FLA-CIDOS etc. etc. Só mocidade, sempre mo-cidade e belleza !

C O R R E S P O N D E N C I A

Sra. Judith Santos — Contra essas ru-gas do canto dos olhos e da bocea, expe-rimente o meu Antirugas Especial n.° 2

á noite de preferencia — e para alimpeza da pelle a minha Huile RomaineAntique; com esta poderá sahir, conser-vando-a no rosto, sem excesso natural-mente; segura o pó de arroz e preservaa cutis dos estragos do calor, do ventoe da poeira. Contra a flacidez dos seiosobterá excellente resultado com a appli-cação do Creme Adstringente Miraculoso

pote Rs. 30$000.Nênê Já Vovó — Parabéns; não se affli-

ja: um pote de Mascara da Juventudelhe devolverá sua.frescura perdida passa-geiramente. Uma applicação diária e de-pois applique a Loção de Leite de Amen-doas Am. e Hamamelis; para o pescoçoé melhor usar o Tônico Adstringente das4 Fructas: é mais forte e dá muito bonsresultados.

Pode deixar o vidro na geladeira, queestará assim mais frio ao applicar e,como sabe, o frio auxilia como adstrin-gente. Maquillage com o Tratamento Ra-dia, Creme e Loção a empregar juntos.Vovó terá uma pelle tão fresca quantoa do seu querido netinho. Verá !

Madame JACQUELINE.

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y 4H_?ta4&mWm&C*S&mW£±Wm-

Está sempre vestida de automobilista, tem seu carro?Não, mas tenho assim a illusão de ter um: é... a auto-suggestão!

emprega o legitimoRETROZ GUTERMANN

marca "Xadret"mm

????

O retroz GUTERMANN,sendo fabricado de

PURA SEDAé resistente e elástico.

ExijaGUTERMANNcom o Xadrez

A venda em todas asboas lojas.

1 de Março de 1941

'fififiifififififi:-.- A AAAA A: '*W-y.'v'v ';

Elegante vestido de crepe Georgettepreto. A saia com grande roda.

¦ m tm,Jm mJÍíl -JSp0Wfi$m\ /'[.''£ \m^wimk /''¦J;-A..k'; \r^V-^jJVl \\ / 1 'JêAV '•

—Para a praia: Short de fustãoazul, blusa de cretonne florida.

— Vestido de cretonne florida,casaco de linho branco com capuz.

P&OJf*

Vestido de crêpe de fantasi<bolsos na blusa e abotoamento ao

longo da frente.

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ida.

m&

com> ao

, de /, d«lW1 _: 43

/i_!í ¦¦ í •^&v_;SÍta_m_í_____LÍsB __iwj»'_^t __________ • '»¦ í" iíiSwSSMflB nltiE' KA^WW imwQmmW ' 'í***?^^ A'Awf'íAl '¦¦iàí-WAmi' Wt ___H_________Éhft _________' ^ - ________Hv'.__lfl_____^!^_________F *^S_fl WmWmmw^T^-'¦''ímrmmmmmWt mt^^*.m[. Mr AfmT _jn In^î^K;.] ^Hf^flliAÎ |9 :^_.H

__Bt,^_wl___i___Kz__________i___H_________H _____^K^___________________LtV^ ____________________________.' '"¦'-'" ^k^SH^nl^B !_________________. 0AF * ^Kalll>. • V*?^KbÍ» í l *^í'í ''¦¦[ ^11 ^f ^SSmÊÈ&íSvmw '"'__________________B'_*^_____F ^5í <f_f W""' Ammm _______("_! «.iSIu, ** iiI £___¦ ________* ' ^H^V« ,¦_¦¦. mrrAy*'^mmmmarmmWSí+jt4*f'^..K ^^B^^B

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El

A revista que é uma synthese de todas as manifestações culturaes.Bi/ ' 'y,' ¦¦;'¦' , : ¦'..'.- ¦' ~~ 7rAAAT~AAAZ~~~ ' ¦ " -*¦¦¦'¦¦ ¦

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Descobertas scientificas, literatura, artes plásticas, historia, noticiário illustrado daguerra em três continentes, sports e mil curiosidades - que encerram outras tantasopportunidades de instrucção para o leitor afazem desse grande magazine a leitura

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REDACÇÃO : MARANGUAPE, 15- RIO¦E

ANNO XIJI N.° 9 kj de iMarço

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