Agência Nacional de Energia Elétrica

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SERVIÇO NACIONAL DE PROTOCOLO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEFX (^A 1 ^ ^ SIC/Protocolo-Geral _________________________ BtosiWDF r An t r n . ----- Número Processo Data f Hora Abertura 48500 , 008147/00151 24 /11/2000 15 : 37:35 Interessado jJARI ENERGÊTÍCA-JESA Assunto 'FISCALIZAÇÃO FIAS OBRAS DA UHE SANTO ANTONIO. JESA - JARI ENERGÉTICA SA MOVIMENTAÇÕES \ Q. SIGLA CÓDIGO DATA SIGLA CÓDIGO í . DAT» -01 5 5 ^ 2 ^ 1/ f l d s 15 -------------- _ ---------------- . ------ / , 02 r P\A A.A , £ \ o ) lO < llO J I\ 16 / l 03 / / 17 / ^04 / / 18 » / 05 / / 19 / 06 / / 20 / ^07 / / 21 / 08 / / 22 / 09 / ' / 23 / V 10 / / 24 / f - 11 / / 25 / 12 / / 26 / 13 / / 27 / ;; 14 / / 28 / AS MOVIMENTAÇÕES DEVERÃO SER COMUNICADAS AO PROTOCOLO ANEXOS: 48500.008147/2000-15 (VOLUME 1)

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEFX (^A 1 ^ ^SIC/Protocolo-Geral _________________________ BtosiWDF r An trn . -----Número Processo Data f Hora Abertura

48500,008147/00151 24/11/2000 15:37:35InteressadojJARI ENERGÊTÍCA-JESA Assunto'FISCALIZAÇÃO FIAS OBRAS DA UHE SANTO ANTONIO. JESA - JARI ENERGÉTICA S A

M O V I M E N T A Ç Õ E S

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;; 14 / / 28 /AS MOVIMENTAÇÕES DEVERÃO SER COMUNICADAS AO PROTOCOLO

ANEXOS:

48500.008147/2000-15 (VOLUME 1)

JESA - Jari Energética S. A

Rio de Janeiro, 23 de outubro de 2000

ÀAgência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL SGAN - Q. 603 - Módulo I 70.830-030 - Brasília -DF

Atenção: Dr. Jaconias de AguiarDiretorFax +61 312.5615

Referência: Usina Hidrelétrica de Santo Antônio

Senhor Diretor:

Informamos que a Jari Energética S.A contratou a Camargo Corrêa S.A para fazer a relocação da Vila de Santo Antônio.

Estamos dando andamento às demais providências necessárias à implantação do empreendimento e em breve informaremos a V.Sa. as medidas efetivas.

Aproveitamos a oportunidade para reforçar os nossos agradecimentos ao apoio que temos recebido de Vossas Senhorias de forma a viabilizar a implantação deste empreendimento, que pode signiificar um marco no avanço social e econômico da região.

Rua do Passeio, 62 /6o andar, Centro - Rio de Janeiro CEP 20021-290 Tel. (021) 3687-7507

48500.008147/2000-15 (VOLUME 1)

kgência Nacional de Energia Elétrica - ANEELjSistema Integrado de Controle de Processos e Documentos - 5ECjârasília/DF 09 de Novembro de 2000

Documento SIC 48512.032505/00-00

ENTRADA DE DOCUMENTOS; Interessado® : JARI ENERGÉTICA-JESA Procedência : ÍARÍ ENERGÉTICA-JESA

';N0 Documento: S/Ní Data Abertura: 09/11/2000 Espécie: CARTAÍ Assunto : USINA HIDRELÉTRICA DE SANTO ANTÔNIO / ENVIA INFORMAÇÕES

T R A M IT A Ç Ã ODestino [ Data Despacho Prazo Resposta

!GE 109/11/2000

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iJacom as <h. “ r da ri Diretor da ANEEL

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48500.008147/2000-15 (VOLUME 1)

Escritório Central / . /Av. Presiáantô Vsíçjíyv Gfi2.* 10.®1 Caixa Postal tC39 ■ ' '}20.079 Rio de Janeiro RJ Bíasif

Centrais Eiétricas Brasileiras SA 7aIex <021) 22335 6 223 3

dpe-179/85 Rio de Janeiro, 14 de maio de 1985.

Ilmo.Sr.Dr. Cesar Roland de Miranda Franco Diretor da Divisão de Concessão de Ãguas e Eletricidade - DCAE Departamento Nacional de Ãguas e Energia Elétrica - DNAEE Ministério das Minas e Energia Esplanada dos Ministérios Brasilía - DF

Assunto: Analise dos estudos de viabà lidade das usinas hidrelétri­cas Sen. Manoel Valente Flexa# Cel. Arlindo Eduardo Correia e Rocgue de Souza Pennafort.

Referência: Ofícios DNAEÈ/DCAE n? 427 de 19.09.84 e n9 457 de

27.09.84. i

Senhor Diretor,Pelos ofícios em referência V.Sa. nos enviou, para análise e a

preciação, os estudos de viabilidade da UHE Sen. Manoel Valente Flexa no rio Iratapuru, da UHE Rocque de Souza Pennafort no rio Cricou e da UHE Cel. Arlindo Eduardo Correia no rio Amapá Grande.

As análises realizadas paios õrgaos técnicos desta Diretoria de Planejamento e Engenharia podem ser assim sintetizadas:

. UHE Sen. Manoel Valente Flexa: Em que pese o fato de o arranjo geral, do ponto de vista conceituai, poder ser considerado apropriado* os estudos de uma maneira geral não atingem o nível a que se propõe (viabilidade), não podendo portanto servir de respaldo a decisão de outorgar concessão e, com mais razão, a de construir a usina.

Diante das incertezas inerentes às inferências assumidas nesses estudos, o orçamento apresentado poderia vir a sofrer sensíveis vari­ações . / ✓

... J s073*08/03.02 * •üt roapoaU favor citar aotaa raforôncia

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Por-outro lado, seria prudente que se aguardassem os resultados dos estudos de viabilidade da UHE Cachoeira Santo Antonio, a qual po derã prevalecer sobre a alternativa de atendimento â Cia. do Jari re presentada pela UHE Sen. Manoel Valente Flexa.

. UHE Cel. Arlindo Eduardo Correia: Essa usina, de acordo com o relatõrio analisado, não pode, a rigor1, ser considerada como PCH, jâ que algumas de suas características tais como vertedouro e tomadad*água, a qual faz parte do barramento, têm alturas que ultrapassam o— 3limite de 10,0 m, e a vazão total a ser turbinada ê de 62,0 m /s.

Seria recomendável a redução da potência unitária para cerca de 500 kW objetivando maior flexibilidade operacional e a instalação de quatro unidades na primeira etapa. A potência instalada final a ser implantada a partir de 1995, seria também reduzida para um máximo de cerca de 3 MW. Sugere-se também o reestudo do arranjo geral e das so luções adotadas para as estruturas e equipamentos principais, visando a diminuição do custo total da usina e a sua implantação em etapas, e vitando investimentos antecipados.

Acreditamos que as deficiências do projeto poderão ser aperfeiço adas ainda na fase dos estudos de viabilidade, dando assim a necessá ria continuidade aos trabalhos tendo em vista principalmente, se tra tar de empreendimento de grande importância econômica e social para a região e cujo retardamento sempre acarretará dificuldades â população.

A não adoção de alternativa hidrelétrica implicará, além dos gajs tos com ôleo diesel, na necessidade de expansão do parque dieselêtri- co, cujas perspectivas indicam a possibilidade de déficit já a partir de 1986, bem como na eventual manutenção do atual regime de atendimen to de apenas 18 horas por dia em Calçoene.

. UHE Rocque de Soüza Pennafort: Essa usina, conforme o relatorio analisado, também não pode ser considerada como PCH, já que algu mas de suas características ultrapassam os limites fixados para este tipo de usina, tais como alturas do vertedouro, da tpmada d*água, a CJUQl faz parte do barramento, e do muro de transição direito, todas ouperiores a 1Q ,0 9 , bem como vazão total a ser turbinada, igual 74,0 m3/s.

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Seria recomendável a redução da potência unitária para cerca de 350 kW, objetivando maior flexibilidade operacional, bem como a redu ção da potência instalada para cerca de 1,4 MW em uma primeira etapa, prevendo-se uma ampliação a ser definida oportunamente, dependendo da

custo total da usina e a sua implantação em etapas, evitando investi_ mentos antecipados.

Em que pese o fato de o estudo apresentado carecer de maior pro fundidade, acreditamos que as deficiências do projeto poderão ser a perfeiçoadas ainda na fase dos estudos de viabilidade, dando assim a necessária continuidade aos trabalhos tendo em vista, principalmente, se tratar de empreendimento de grande importância econômica e social para a região e cujo retardamento sempre acarretará dificuldades â população.

A não adoção da alternativa hidrelétrica implicará, além dos gastos com óleo diesel, na necessidade de expansão do parque dieselíS trico, bem como na eventual manutenção do atual regime de atendimento de apenas 18 horas por dia em Oiapoque e Clevelândia do Norte.

Conforme pedido no ofício em referência, estamos devolvendo, em anexo, os relatórios encaminhados para análise.

Estamos também devolvendo, em anexo, a documentação encaminhada através da correspondência DNAEE/DCAE n9 98 de 07.03.85.

. Aproveitamos a oportunidade para apresentar a V.Sa., nossos pro testos de estima e consideração.

evolução do mercado. Sugere-se também reestudo das soluções adotadas para as estruturas e equipamentos principais, visando a diminuição do

Antonio Cáfríos^xatit Holtz pxretor de

Planejamento e Engenharia

Anexos: acima citados.

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. Â l. c a e e b ' L ' • %C O M P A IJ M I A A U X IL IA M D E . K M P M E 5 A S E L E T H I C A S B R A S I L E I R A S f O - ? * f IA V C M D A PIO . f - l i A N C O . 1 3 ? • 14.» A - N D A H I ................................- I \ - j '— ÁC E P . 2 0 0 0 6 - R I Ô D E J A N E I K O • H J ' \ f ^ ) * ^ - ^ ^ ^

.CAEEI3/DCAE Brasília, iS <3e agosto de 19&5

Parecer Coord. de Geração de Energia Elétrica n9 . .........Referência : Processo iSBXKXn9 . . .2.7.1.0.0...0pQ.418/85-5 3.............Interessada : .c.°.mP.aP ^ ? . ??.Jari ...........................

Ascunto : A.ut.°51 z ,aP ão ar a . e laborar projeto^ básico de -usina.....

Senhor Supervisor,

A tramitação do presente Processo seguiu, até o momen to, os passos a seguir relacionados:

•- 12.02.85 - a Cia. do Jari, .proprietária do "Projeto Jari", requereu ao DNAEE autorização para gerar ener gia elétrica para uso exclusivo no rio Jari, através da implantação da ÚHE Santo Antônio, com 200 MW (100 'MW na 1? etapa), entre os Municípios de Mazagão, no Amapá,- e AÍmeirim, .no Parã;

. . - 07.03.85 - através do Oficio. DCAE n9 98, foi feitauma consulta à ELETROBRÃS sobre o assunto;

- 12.03.85 - através da carta dpe-110/85 a ELETROBRÃS emitiú paracer favorável ao pedido da Cia. do Jari;

^ - 25.04.85 - foi anexado o Processo n9 27100.000712 /85-11, ho qual a ELETROBRÃS propõe que o MME solici te à SEPLAN-prioridade e recursos financeiros para a ELETRONORTE elaborar, o estudo de viabilidade da UHE Santo Antônio, em 1985, e o inventário ba baciado rio Jari, de 1985-a 1988 (fls. 56 a 65);* ‘ —- 10.05 .85‘- a DCRH emitiu parecer favoravel ao pedido da Cià. do Jari;

- 21.05.85 - através ‘dâ Portaria DG n9 82, de 21.5.85,publicada-no D. O. U.’ de 10.0 6.85 a Cia. do Jari foi autprizada a elaborar o projeto básico relativo ao aproveitamento-hidrelétrico do rio Jari.

• T E L . ( P A O X ) (0 9 1 ) 9 0 0 -4 1 4 1 ‘. ' c . P O S T A L 8 B 3 • C E P . 9 0 0 0 0 . É n d . T C L E G . E M P E L f i R A • T E L E X . M IO C A E O - O R ( 0 2 1 ) 9111S - ( 0 9 1 ! 9 9 6 1 9

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C A E E BC O M P A N H I A A U X I L I A R O E E M P R E S A S E L É T R I C A S B R A S I L E I R A S

A V E N I D A R I O B R A N C O . 1 3 3 - 1 4 . » A N O A RC E P . a o o e e • r i o O E j a n e i r o • R J

Processo n.9 27100 . 000418/85-53

Senhor Chefe da SAÇ,

A Companhia do Jari requer autorização para gerar 'ener gia no rio Jari, com o aproveitamento da cachoeira de Santo Anto nio, situada entre os Municípios de Mazagão, no Território Fede ral do Amapá, e Almeirim, no Estado do Pará.

Esclarece, ainda, que o referido aproveitamento nio in terferirã com qualquer outro possível aproveitamento futuro na bacia do rio Jari. Inclusive, apresentou as características bãsi cas do aproveitamento com indicação na ficha técnica e relatório apresentados em anexo.

A interessada juntou cópias de escritura de registro de imóveis, de ata da assembléia de constituição da Cia. Jari, Pro jeto do Estatuto Social, dentre outros.

Em 05 de março de 1985, a equipe de geraçao DCAEEB ana lisou o pedido, em questão, e concluiu que: "a princípio nada exis te a se opor ao pretendido pela requerente e considerando a le gislação vigente e o planejamento enèrgético coordenado pelaELETROBRÃS, propôs que fosse encaminhado ofício ã ELETROBRÃS con sultando-a previamente sobre o assunto.

Com isso, foi encaminhado à ELETROBRÃS o Ofício ENAEE/EAS n9 98, de 07 de março de 1985, dirigido ao Diretor de Planejamen to, consultando-a previamente sobre o pedido da Companhia do Ja ri.

A ELETROBRÃS respondeu àquela consulta, esclarecendo qje, á luz do atual nível de conhecimento, a melhor solução para o su primento de energia elétrica ao Jari é a implantação da UHE San to Antônio, e recomenda que seja incluído no programa de investi mentos da ELETRONORTE para o ano de 1985 o montante de Cr$ 4.000 milhões, a preços de junho de 1984, para- a complementação do es tudo de viabilidade da referida usina. Esclareceu, também, que e favorável a que seja dada a Companhia do Jari a responsabilidade pelos estudos de implantação da usina de Santo Antônio. Ademais, recomendou que a Companhia do Jari complemente o estudo de viabi lidade da usina, desenvolva em seguida o seu Projeto Básico ten do em vista a posterior implantação do empreendimento, (cf. fls. 50/51).

Posteriormente, foram juntados a este Processo, documen tos que originaram o Processo n9 27100.00712/85-11, os quais di zem respeito ao assunto em pauta (cf. 56 a 69).

A DCRH, através do Parecer n9 012/85, de 08 de maio de 1985 (cf. fls. 67/68), nada tem a opor ao pedido da Companhia do Jari, apenas reforça que o Projeto Básico deverá ser elaborado observando-se todos os aspectos prescritos na Norma DNAEE n9 03.

A Portaria DNAEE/DG n9 082, de 21 de maio de 1985, auto rizou a Companhia do Jari a elaborar o projeto básico relativo ao aproveitamento hidrelétrico do rio' Jari, no local denominado cachoeira do Santo Antônio, entre os Municípios de Mazagão, no Território Federal do Amapá e Almeirim, no Estado do Pará.

Em 13 de agosto de 1985, a equipe técnica de geração DCAEEB esclarece todas as etapas da tramitação do presente processo (cf. fls. 77) .

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X

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A caeebCOMPANHIA AUXILIAR DE EMPRESAS ELETRICAS BRASILEIRAS Superintendência Regional de Brasília

DAÀ

EM

COORDENADORIA DE USOS DOS RECURSOS HÍDRICOS/DCRH DIRETORIA DA DIVISÃO DE CONTROLE DE RECURSOS HÍDRICOS/DNAEE 14 DE NOVEMBRO DE 1985.

Senhor Diretor da DCRH,

Feitas as anotações usuais nesta Coordenadoria, referentes à Portaria n 82, de 21.05.85, sugerimos o encaminhamento do pre sente processo ao arquivo até nova manifestação da interessada.

Atenciosamente,

7ENG2 DOMINGOS DO CARMO DE CARVALHO

/Endereço: Edifício ASCB - 8 ° andar - SAS - BRASfLIA-DF - CEP 70070 - Telefone 224-5835 - Telex 061-1233 - CGC 33050022/0004-68

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DIVISÃO DE CONCESSÃO DE ÁG*jas E ELETRICIDADE Registrado Sob o O Q r,o Liv.o C O - ü £ £ Fl3. c ê 3 g O To Cm 1VM Oi. iy j l

Data/Funcionário

Decreto n9 5"/ , de de ^ d e 1987Outorga à Jari Energética S.A.-JESA con cessão para o aproveitamento da energia hidráulica de um trecho do rio Jari, no local denominado Cachoeira de Santo ^An tõnio, entre os Municípios de^ Mazagão, no Território Federal do Amapá e Almei rim, no Estado do Pará.

O Presidente da República, usando da atribuição que lhe confere o art. 81, item III, da Constituição, nos termos dos artigos 140, letra "a", e 150 do Decreto n9 24.643, de 10 de julho de 1934, e tendo em vista o que consta do Processo n9 27100.000418/85-53,

D E C R E T A :Art. 19 - Ê outorgada â Jari Energética S.A.-JESA con

cessão para o aproveitamento da energia hidráulica com duas unidades geradoras de 34 MW cada, totalizando 68 MW, situado no rio Jari, no local denominado Cachoeira de Santo Antônio, entre os Municípios de Ma::ugão, no Território Federal do Amapá e Almeirim, no Estado do Pa r "■ < não conferindo, o presente título, delegação de Poder Público a concessionária.

§ 19 - 0 aproveitamento destina-se à produção de erer gia elétrica para uso exclusivo da concessionária e suprimento aos seus acionistas-usuãrios: Companhia Florestal Monte Dourado; Compa nhia Ferro Ligas do Amapá-CFA? Caulim da Amazônia S.A.-CADAM? São Rai mundo Agroindustrial Ltda.? Amapá Florestal e Celulose S.A.-AMCEL e Indústria e Comércio de Minérios S.A.-ICOMI.

§ 29 - Para o fim do parágrafo primeiro deste artigo, entende-se como acionista-usuário a pessoa jurídica que participe do capital da Jari Energética S.A.-JESA na proporção de seu consumo.

Art. 29 - A concessionária e seus sõcios-usuãrios não poderão fazer cessão de energia elétrica a terceiros, mesmo a títulogratuito.

klSbâ, cA-OO

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Parágrafo único - Não se compreende na proibição dostio artigo o fornecimento de energia a vilas operárias de seus dos, quando construídas em terrenos de suas propriedades, e o supri_ mento feito com observância do disposto no Decreto-lei n9 1.872, de 21 de maio de 1981.

Art. 39 - A concessionária concluirá as obras do apro veitamento hidrelétrico no prazo que for fixado na Portaria de aprova ção do projeto, executando-as de acordo com o mesmo, com as modifica ções que forem autorizadas, se necessárias.

Art. 49 - A concessão de que trata este Decreto vigora rã pelo prazo de 30 (trinta) anos a contar da data de sua publicação.

Art. 59 - Fica a concessionária obrigada a requerer ao Governo Federal, nos 6 (seis) últimos meses que antecederem o término do prazo de vigência da concessão, sua renovação, mediante as condi, ções que vierem a ser estabelecidas, ou a comunicar, no mesmo prazo, sua desistência.

Parágrafo único - No caso de desistência, fica a crité rio do Poder Concedente exigir que a concessionária reponha, por suaconta, o curso d'água em seu primitivo estado.

Art. 69 - A concessionária fica obrigada a cumprir u disposto no Código de Águas, leis subseqüentes e seus regulamcnLos.

Art. 79 - Este Decreto entra em vigor na d a t a u-. j u apublicação.

Art. 89 - Revogam-se as disposições em contrário.Brasília, /T de de 1987; 1669 da Independencia e 999 da República. 0

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

Po rta ria n * 3 ^ ^ - , d a J*f d a a*j> 9 e 1® *7

Pub. D. O.JA_/_V_/-JB- Pág. N * ^ O V ° l^Em <?4/ /~fi- Fno.

0 DIRETOR DA DIVISÃO DE CONCESSÃO DE AGUAS E ELETRICIDADE, usando da atribuição que lhe confere o item I da Portaria n9 150, de 11 de novembro de 1977, do Diretor-Geral do Departamento Nacional de Âguas e Energia Elétrica, resolve:

1 - Aprovar o projeto básico apresentado pela Jari Energética:;;;S;íA;-JESA, relativo à construção da Usina Hidrelétrica Santo Antônio,r çoiT:3ã^unidades geradoras de 34 MW cada, totalizando 6 8 MW, localizadá^oo.-rio0Jari, entre os Municípios de Mazagão, no Território Federal do Amapá e Almeirim, no Estado do Pará, com as características técnicas que constam do Processo n9 27100.000418/85-53;

II - Esclarecer que a responsabilidade do projeto e a de sua execução cabem, respectivamente, ao seu autor e ao responsáveltécnico pela Jari Energética S.A.-JESA, perante o Conselho Regional deEngenharia, Arquitetura e Agronomia?

III - Fixar as seguintes datas para a entrada em opera ção comercial das unidades geradoras, ficando a mencionada empresa obri gada a comunicã-las no prazo de 60 dias contados a partir das datas prê sentemente fixadas:

1$ unidade - 30 de janeiro de 19922$ unidade - 30 de maio de 1992?

IV - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publi.cação.

S ÃFABIO RAMOS

Proc. n? 27100.000418/85-53DCAE/SAPMPN/

48532.055789/2004-00

Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL Sistema Integrado de Controle de Processos e DocumentosBrasília/DF 13 de Janeiro de 2000

N° Documento SIC 48512.001095/00-00

ENTRADA DE DOCUM ENTOS

[ Interessado(s) : JAR1 ENERGÉTICA-JESA Procedência : JARI ENERGÉTICA-JESA N# Documento: S/NData Abertura: 13/01/2000 Espécie: CARTA

! Assunto : ENCAMINHA CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DA UHE DE SANTO ANTONIO

TRAM ITAÇÃO

Destino Data : ~~ Despacho Prazo Resposta js f g ! 13/01/2000: PARA SUAS PROVIDÊNCIAS i

SIC SICPD117

48532.055790/2004-00

JESA - Jari Energética S. A.Rio de Janeiro, 07 de janeiro de 2000

ÀAgência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL SGAN - Q. 603 - Módulo H 70.830-030 - Brasília -DF

Atenção: Dr. Cristiano Abijaode AmaralSuperintendente

Referência: Usina Hidrelétrica de Santo Antônio

Prezados Senhores:

Dando prosseguimento à nossa correspondência enviada a V.Sas. em 30 de dezembro p.p., estamos encaminhado em anexo o cronograma de implantação da UHE de Santo Antônio, com mobilização para início de construção prevista para o mês de julho do ano em curso.

Neste sentido, vimos consultar a V.Sas sobre os procedimentos para equacionarmos os seguintes tópicos:

• Prazo da concessãoA concessão da UHE de Santo Antônio foi outorgada à Jari Energética S.A. - JESA, em 18 de outubro de 1987, por um prazo de 30 anos. A viabilização desta obra indica uma Concessão nos moldes das que vem sendo aprovadas para os aproveitamentos hidrelétricos em fase de licitação, ou seja, por um período de 35 anos, renováveis por mais 30 anos.

• Potência e fornecimento a terceirosNo decreto de concessão em vigor é prevista a implantação de 2 unidades de 34 MW cada, totalizando 68 MW, para uso exclusivo da concessionária. Pretendemos que estes dois aspectos da concessão sejam alterados, de modo a permitir a instalação de uma maior potência no local, mesmo que em etapas futuras, aliás já contemplado no projeto básico que fez parte da concessão, e também alterar a cláusula de uso exclusivo, permitindo o fornecimento de energia a terceiros, tendo em vista que estamos negociando com a Eletrobrás um contrato de Icngo prazo para venda do excedente para suprimento da cidade de Macapá.

Na expectativa de sua melhor acolhida a esta nossa solicitação, aproveitamos a oportunidade para reforçar os nossos agradecimentos à confiança e ao apoio que temos recebido.

Atenciosamente,

48532.055790/2004-00

UHE SANTO ANTÔNIO - 2 x 33,3 MW - CRONOGRAMA DE^jV^LANTAÇÀO^1

Atividades

Seleção e Contratação do Consórcio Construtor

Assinatura do Contrato de Construção

Mobilização

Escavação Comum e em Rocha

Escavação Comum / Rocha na Região da Casa de ForçaEscavação do Canal de Fuga

Casa de Força - Area de Montagem

Concreto 1° Estágio na Arca de MontagemInstalação da Cobertura

Instalação da Ponte Rolante

Casa de Força - Unidade 1

Concreto 1° Estágio da Unidade 1Instalação da Cobertura

Instalação dos Trilhos

Acabamento das Galerias

Montagem Turbina e Gerador

Comissionamento e TestesEntrada em Operação

Casa de Força - Unidade 2

Concreto 1° Estágio da Unidade 2

Instalação da Cobertura

Instalação dos Trilhos

Montagem Turbina e GeradorComissionamento e Testes

Montagem das Guias dos Stop LogsEntrada em Operação

J f J F M A M J

°y Folha 1/2

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48532.055790/2004-00

>UHE SANTO ANTÔNIO - 2 x 33,3 MW - CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO ™

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48532.055790/2004-00

Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEELSistema Integrado de Controle de Processos e Documentos - SIC Brasília/DF 27 de Julho de 2000

ENTRADA DE DOCUMENTOS

N° Documento SIC 48512.022131/00-00

Interessado(s): JARI ENERGÉTICA-JESA Procedência : JARI ENERGÉTICA-JESA N° Documento: S/NData Abertura: 27/07/2000 Espécie: CARTAAssunto : IMPLATAÇÃO DA UHE SANTO ANTÔNIO

TRAMITAÇAODestino Data Despacho 'Prazo Resposta

: SFG 27/07/2000 PARA PROVIDENCIAS

z ô /o - í Yu v q c o o rpDcíU M ) . ;

SIC SICPD117

48532.055794/2004-00

JESA - Jari Energética S. A.Rio de Janeiro, 21 de julho de 2000

ÀAgência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL S G A N -Q . 6 0 3 -Módulo H 70.830-030 - Brasília -D F

Atenção: Dr. Cristíano Abijaode Amaral

Ref.: Carta enviada à ANEEL em 07/01/2000

Prezados Senhores:

Informamos que emitiremos a carta de intenção para a mobilização do Consórcio Construtor, liderado pela Construções e Comércio Camargo Corrêa S.A, até 31/07/2000.

Comunicamos também que obtivemos em 12/07/2000, carta de intenção da ELETROBRÁS para a compra de até 70% da energia a ser gerada pela usina, para abastecimento do mercado do Estado do Amapá, conforme cópia em anexo.

Informamos também que a UHE de Santo Antônio foi incorporada no programa prioritário de geração e transmissão de energia do Ministério de Minas e Energia, conforme cópia em anexo.

A renovação da Licença de Instalação pelo IBAMA está prevista para 31/07/2000, quando será feita vistoria final por técnicos daquela instituição, já tendo sido cumpridas todas as atividades prévias necessárias por parte da JÈSA, nota^imente a atualização dos dados relativos à sócio economia local.

Já obtivemos também, junto a regional do IBAMA em Monte Dourado, a correspondente licença de desmatamento para a área onde será construída a nova Vila de Santo Antônio, atividade inicial do cronograma de atividades de construção (cópia em anexo).

Face ao exposto, consideramos estar a JESA em dia com as metas iniciais do cronograma de implantação da UHE Santo Antônio, envicdo a V. Sas., que prevê o início de construção até o corrente mês.

No decorrer do próximo mês de agosto, enviaremos à ANEEL, para análise e aprovação, o íprojetojevisado com a alteração da potência instalada dn aproveitamento de 6X MW para 100 MW,jcom objetivo de atender ao mercado de energia do Estado do Amapá. Este fato implicará

Holomente na incorporação da terceira unidade de 33 MW, já prevista anteriormente, não se alterando os demais aspectos do arranjo, tais como níveis d'água, vertedouro, área de inundação, etc.

Superintendente

José Cláudio SardinhaPresidente

Rua de Mercado, 17 /11° andar-C entro Rio Janeiro - RJ CEP 20010-120 Tel. (021) 509-2161 Fax (21) 852-1593

48532.055794/2004-00

MMA

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE - MMA INSTTTDTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE ■ IBAMA

REPRESENTAÇÃO NO ESTADO DO AMAPÁ POSTO DE CONTROLE K FISCALIZAÇÃO DE MONTK DOURADO

AJJLPJ L l JUE AJSL.

A Empresa .1ARCEL CELULOSE S/A. CGC n° 02.090.071/0001-58, com sede na localidade de Monte Dourado, sito ã Vila de Mwituba esU AUTORIZADA a fazer a roçagem de cm ta n área já Antropizada, situada na VUa de Santo Antomoda Cachoeira,Kstà Autorização prende-se ao fato da necessidade de limpeza da área onde será edificada a construção de 18 residências para os moradores daquele local, devido a co&struçãe da ohra da Hidrelétrica de Santo Antomo.

Monie Dourado, 19 de .Julbo de 2000

48532.055794/2004-00

EletrobrásPRAv. Presidente Vargas, 409 -13* 20071-003 Rio de Janeiro RJ Tel: (021)224-2112 Fax (021) 507-8487

CTA-PR- 5 4 8 1 /2 0 0 0

Rio de Janeiro, 12 de julho de 2000.

Ilustríssimo Senhor JOSÉ CLÁUDIO SARDINHADiretor-PresidenteJESA - Jari Energética S. A.Rua do Mercado n° 17/11o andar Rio de Janeiro - RJ

^ Senhor Diretor-Presidente,

Levamos ao conhecimento de Vossa Senhoria que os documentos e informações adicionais apresentados, referentes ao aproveitamento da UHE Santo Antônio, no rio Jari, foram considerados, pela equipe técnica da Centrais Elétricas Brasileiras S.A. - ELETROBRÁS, satisfatórios e compatíveis com o estágio atual dos estudos do empreendimento. Dessa maneira podemos reafirmar nosso interesse em adquirir, em condições a serem ainda estabelecidas, até 70% da potência e energia disponibilizados pela referida usina para suprimento ao Estado do Amapá.

Ressalvamos, por oportuno, que a efetividade da referida contratação estará condicionada ao atendimento dos seguintes pontos:

1. renovação das licenças ambientais do empreendimento;2. aprovação do projeto de implantação pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL;3. conformidade das condições contratuais, incluindo os aspectos de preço, disponibilidade e

aspectos legais, aos procedimentos usuais da ELETROBRÁS.

48532.055794/2004-00

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA SECRETARIA DE ENERGIA

Ofício n.° 199/2000-SEN

Prezado Senhor,

Conforme mencionamos no ofício 115/99-SEN, de 15.10.1999, através do qual encaminhamos o conjunto de projetos prioritários de geração e transmissão de energia elétrica até meados de 2003, novos projetos poderiam ser incorporados aos originariamente encaminhados.

2. Assim sendo, solicitamos incorporar como projeto prioritário, seviabilizado técnica e economicamente, o Aproveitamento Hidrelétrico de Santo Antônio, localizado no rio Jari. na divisa dos Estados do Amapá e Pará. cuja ficha técnica se encontra em anexo.

Atenciosamente,

IZa LTINO c a m o z z a t oSecretário de Energia

Substituto

À Sua Senhoria o Senhor Dr. ALU YSIO ASTIDiretor das Áreas de Infra-Estrutura e de Administração do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES Rio de Janeiro - RJ

T<o <ÇH 1 Z _

Brasília, 19 de junho de 2000.

48532.055794/2004-00

€* ANEEL

Notas de Reunião Superintendência de Gestão dos Potenciais Hidráulicos

Data: 10/08/00 Horário: 15:00h Local: Sala Xingó n° 117Assunto: Apresentação do Projeto Básico da UHE Santo Antônio

Participantes: Conforme lista anexa.

1 Objetivo

Apresentação do Projeto Básico da UHE Santo Antônio e sua importância dentro do contexto regional. A usina terá uma potência instalada de 100 MW com 03 (três) unidades de 33,3 MW, um barramento de 3,0 km de extensão e 4,0m de altura média, ocupando quase toda a calha do rio. A área do reservatório é de 29 km2, dos quais 12 km2 são a própria calha do rio Jari.

2 Desenvolvimento da reunião

Essa usina localiza-se no rio Jari, entre os Municípios de Mazagão e Almeirim, nos Estados do Amapá e Pará, respectivamente. A outorga da concessão foi dada à empresa Jari Energética S/A - JESA, em 18 de outubro de 1987, por um prazo de 30 anos. Atualmente, o controle acionário dessa empresa pertence 3" grupo ORSA. Da energia gerada, 30% serão para atender a demanda energética do pólo de desenvolvimento do Jari, e os outros 70% serão utilizados no abastecimento energético da cidade de Macapá ( PPA em elaboração junto a ELETROBRAS). As obras estão previstas para serem iniciadas em agosto de 2000, e a entrada em operação da primeira unidade geradora, em outubro de 2003. A implantação dessa usina pode significar um veículo de viabilização econômica e um marco no avanço social da região.

A usina goza dos benefícios do rateio da Conta de Consumo de Combustíveis - CCC até 2013. Esses benefícios estão estabelecidos na Resolução n° 245 de agosto de 1999, para usinas implantadas em sistemas hidrelétricas isolados em substituição à geração térmica.

Discutiu-se o licenciamento ambiental existente - licença de instalação (L.I.), o qual os empreendedores renovaram junto ao órgão ambiental federal- IBAMA.

A Superintendência de Fiscalização da Geração informou que as obras podem ser iniciadas, uma vez que o Projeto Básico, anteriormente aprovado, sofreu pequenas alterações.

A projetista, Leme Engenharia, deverá enviar a esta Agência a descrição e fotos dos testemunhos oriundos das sondagens rotativas, executadas para subsidiar os estudos, como também, enviar os relatórios do projeto Básico em meio magnético.

AtaSantooAntônio/DLANSagosto/OO

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48532.055795/2004-00

€* ANEEL0 Deputado Antônio da Justa Feijão sugeriu a criação de um hotel ecológico, com travessia sobre a barragem, permitindo uma atratividade turística.

A obra deverá custar por volta de R$ 190 Milhões, dos quais 80% estão sendo financiados pelo BNDES, e o restante será bancado pelo empreendedor, o Grupo ORSA.

AtaSantooAntônio/DL AN Sagosto/00

48532.055795/2004-00

ANEEL- Agência Nacional de Energia Elétrica SPH-SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO E POTENCIAIS HIDRÁULICOS

“REUNIÃO P / APRESENTAÇÃO DO PROJETO BÁSICO DA UHE SANTOANTÔNIO”.

Empresa: Grupo ORSA

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I-FMF. ENGEMURIM TDA] (i>l. <31)249-7659Kui Guájajftras, 43 - Cemru , if a i (31)249-7666

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Tctrfttxn": (61)312-56X1

Uâti Emissão: (P*W/2000

PARA:

DE;

ANEEL - Agência Nacional d i Energia Elétrica

Ca rios Alberto Pimenta Ferr«4*a

À a t e n ç ã o DF: Eng. Amilton Geraldo

Sl>A REF.:

NOSSA REF. 6191/1-FX>G0(V042

/b S S IN T O : t HE Santo Antônio

M ENSAG EM :

N* de Páginas

Inclusive Esta

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Prezado Amilton,

Conforme combinado por telefone, vimos subrr ;ter à apreciação de V Sas . os tópicos a serem abordados na apresentação do projeto UHF. Santo \m õm o. prevista para as 15:00 horas do próximo dia 10 de agosto de 2000. nos esemórios da ANEEL erh Brasiha.

1. Histórico do JARI e do Grupo ORSA2 Histórico da Usina dc Santo Antônio,3 Situação Atual de Suprimento de Energia para * JARCEL,4. Situação Energética Regional.5. Projeto dc Engenharia da UHE Santo Antônio:6 Estágio Atual do Empreendimento ( Licenciam* ntos, Concessões, Financiamentos, etc. )

Aproveitamos a oportunidade para informar que ’ esta oportunidade a JARI Energética S. A - JESA ? estará representada por

Ana Maria Viar.na - Grupo ORSA, \sscssora da Presidência/Conselho de Administração da JARCEL

Gilberto Francischetto - JESA - Direior Jacintho A. Moreira Neto - LEME Flugenharia - Diretor Carlos A. Pimenta Ferreira LEME Engenharia - Gerente de Projeto

Atenciosamente,LEME ENGENHARIA LTDA

tr<x_Carlos Àlfeeno Pimenta Ferreira t ________ _Gerente da Unidade de Hidroenergia j RGCCbldO LrrvANEEL |

Em 0 ? > Ü & ; g O x

48532.055795/2004-00

Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEELSistema Integrado de Controle de Processos e Documentos - SICBrasília/DF 23 de Agosto de 2000

N° Documento SIC 48538.025116/00-00

ENTRADA DE DOCUMENTOS

J Interessado(s): LEME ENGENHARIA LTDA.Procedência : LEME ENGENHARIA LTDA.N° Documento: 6191/1Data Abertura: 23/08/2000 Espécie: CARTAAssunto : ENCAMINHA ANEXO DA UHE SANTO ANTÔNIO.

CADERNO DE DESENHOS E CADERNO COM FOTOGRAFIAS E UM CD. (UMA VIA)

TRAMITAÇÃODestino Data j Despacho I Prazo Resposta]

i s p h j 23/08/2000 í PARA PROVIDENCIAS.

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SIC SICPD117

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48532.055796/2004-00

Le m e E n g e n h a r iaE-MAIL : energia^leme com.br

C.G.C.: 33.633.561/0001-87RUA GUAJAJARAS. 43

CEP-30180-909 BELO HORIZONTE - MG - BRASIL

TELEFONE (311249-7650

FAX: (311249-7666

6191/1-CT-G00-045 Belo Horizonte, 22 de agosto de 2000.

ÀANEEL - Agência Nacional de Energia ElétricaSuperintendência de Gestão de Potenciais Hidráulicos SGAN - Quadra 603 - Módulo J - Anexo - I o andar - Sala 121 Brasília - D F

À atenção de: Dr. Amilton Geraldo

Ref.: UHE Santo Antônio

Prezados Senhores:

Atendendo à solicitação feita por V.Sas, na reunião do dia 10/08/00, nos escritórios da ANEEL, estamos encaminhando em anexo o caderno de desenhos (não disponível por meio magnético), o caderno com as fotografias dos testemunhos de sondagens das campanhas realizadas entre 1974 e 1986 e um CD com o restante das informações referentes aos relatórios de Atualização do Projeto Básico da UHE Santo Antônio.

Atenciosamente,LEME ENGENHARIA LTDA

c W Ck •

Cario nta FerreiraGerente da Unidade de Negócios - Energia

48532.055796/2004-00

Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEELSistema Integrado de Controle de Processos e Documentos - SICBrasília/DF 25 de Agosto de 2000 ________________

N° Documento SIC 48512.025352/00-00

ENTRADA DE DOCUMENTOS

Iflteressado(s); JARIENERGÉTICA-JESA Procedência : JARI ENERGÉTICA-JESA N® Documento: S/NData Abertura: 25/08/2000 Espécie: CARTAAssunto : UHE SANTO ANTÔNIO - ALTERAÇÃO DE POTÊNCIA INSTALADA

TRAMITAÇÃO

Destino Data Despacho 'Prazo Respostaj SPH l 25/08/2000 PARA PROVIDENCIAS

SIC SICPD117

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48532.055797/2004-00

JESA - Jari Energééicü S. ARio de Janeiro, 18 de Agosto de 2000.

ÀANEEL - Agência Nacional de Energia ElétricaSuperintendência de Gestão de Potenciais Hidráulicos SGAN - Quadra 603 - Módulo J - Anexo - Io andar - Sala 121 70830-030 - Brasília - D F

At.: Dr. Amiiton Geraldo

Ref.: UHE Santo AntônioComplementação da Apresentação do Projeto, realizada em 10/08/2000 Alteração da Potência Instalada

Prezados Senhores

O Decreto na 95.518, de 18/12/87, publicado no Diário Oficial da União no dia 21/12/87, 0 * outorga à Jari Energética S.A. - JESA, a concessão do aproveitamento da energia

hidráulica de um trecho do rio Jari, no local conhecido como Cachoeira de Santo Antônio, entre os municípios de Mazagão, no Amapá, e Almeirim, no Pará. Tal concessão considera a instalação de duas máquinas de 34 MW.

Para satisfazer suas necessidades atuais, a JESA precisaria da instalação de apenas uma máquina. Entretanto, a instalação de apenas uma máquina, em uma primeira etapa, deixando a necessária provisão para a instalação de outras unidades em etapas futuras, exigiria um investimento inicial muito alto, inviabilizando o empreendimento, uma vez que já na primeira etapa, teriam que ser desembolsados os custos de construção de todas as estruturas do barramento, das relocações e reassentamentos das populações afetadas, dos programas ambientais, das obras do reservatório e da implantação dos acessos permanentes.

Para viabilizar financeiramente o empreendimento e possibilitar a obtenção de financiamentos, o projeto foi reestudado e revisto, contemplando, atualmente, a instalação de três unidades de 33,3 MW. Desta forma, o excedente de energia será utilizado para atendimento à região de Macapá, através de um contrato em fase final de formalização junto à ELETROBRÁS. Este procedimento resultará em uma grande economia para o país, em decorrência da substituição da geração térmica utilizando combustíveis fósseis, hoje

^ 1 predominante, tanto na região do Jari, como na região de Macapá.

Ressalta-se que esta sobvção, capaz de suprir o mercado local previsto pela Eletronorte até 2008, é perfeitamente compatível com o cenário de extinção do subsídio da CCC no ano de 2013, pois utiliza a capacidade térmica já instalada na região de Macapá, para firmar a energia de origem hidráulica, tornando auto sustentável este sistema isolado.

Esperando que nossa exposição acima tenha justificado plenamente os reais motivos da alteração na potência instalada da UHE Santo Antônio e nos colocando à disposição de V. Sas. para quaisquer esclarecimentos que se fizerem necessários, subscrevemos,

Atenciosamente,

Jósé Cláudio SardinhaPresidente

J !l/ ' r t t t l s U ____________SGE - ARfEÈL**86'0 62 I6*2 andar 20021 "290 ‘ Rjo de Ja,ieiro - RJ - Brasil - Phone +55 21 3687-7507 / Eax: +55 21-517 3026

48532.055797/2004-00

JESA - Jari Energética S. ARio de Janeiro, 18 de Agosto de 2000.

ÀANEEL - Agência Nacional de Energia E létricaSuperintendência de Gestão de Potenciais Hidráulicos SGAN - Quadra 603 - Módulo J - Anexo - Io andar - Sala 121 70830-030 - Brasília - D F

At.: Dr. Amilton Geraldo

Ref.: UHE Santo AntônioComplementação da Apresentação do Projeto, realizada em 10/08/2000 Alteração

^ da Potência Instalada

Prezados Senhores

O Decreto na 95.518, de 18/12/87, publicado no Diário Oficial da União no dia 21/12/87, outorga à Jari Energética S.A. - JESA, a concessão do aproveitamento da energia hidráulica de um trecho do rio Jari, no local conhecido como Cachoeira de Santo Antônio, entre os municípios de Mazagão, no Amapá, e Almeirim, no Pará. Tal concessão considera a instalação de duas máquinas de 34 MW.

Para satisfazer suas necessidades atuais, a JESA precisaria da instalação de apenas uma máquina. Entretanto, a instalação de apenas uma máquina, em uma primeira etapa, deixando a necessária provisão para a instalação de outras unidades em etapas futuras, exigiria um investimento inicial muito alto, inviabilizando o empreendimento, uma vez que já na primeira etapa, teriam que ser desembolsados os custos de construção de todas as estruturas do barramento, das relocações e reassentamentos das populações afetadas, dos programas ambientais, das obras do reservatório e da implantação dos acessos permanentes.

Para ^ iab ilizar financeiramente o empreendimento e possibilitar a obtenção de financiamentos, o projeto foi reestudado e revisto, contemplando, atualmente, a instalação de três unidades de 33,3 MW. Desta forma, o excedente de energia será utilizado para atendimento à região de Macapá, através de um contrato em fase final de formalização junto à ELETROBRÁS. Este procedimento resultará em uma grande economia para o país, em decorrência da substituição da geração térmica utilizando combustíveis fósseis, hoje predominante, tanto na região do Jari, como na região de Macapá.

Ressalta-se que esta solução, capaz de suprir o mercado local previsto pela Eletronorte até 2008, é perfeitamente compatível com o cenário de extinção do subsídio da CCC no ano de 2013, pois utiliza a capacidade térmica já instalada na região de Macapá, para firmar a energia de origem hidráulica, tomando auto sustentável este sistema isolado.

Esperando que nossa exposição acima tenha justificado plenamente os reais motivos da alteração na potência instalada da UHE Santo Antônio e nos colocando à disposição de V. Sas. para quaisquer esclarecimentos que se fizerem necessários, subscrevemos,

Atencipsamente,

Jósé Cláudio Sardinha Presidente

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Rua do Passeio 62 - 6&. andar 20021-290 - Rio de Janeiro - RJ • Brasil - Phone +55 21 3687-7507 / Fax: +55 21-517 3026

48532.055797/2004-00

€ * ANEELI A gênc ia N ac iona l de j E nerg ia E lé t r ic a

Oficio n °03já /2Ü0t-SFG/ANEELBrasília, d e ^ o e tR O d e 2 0 0 1 .

Assunto; Cronograma de Obras da UHE Santo Antônio.

Prezado Senhor,

Considerando que os procedimentos e atividades com vistas à construção das centrais de geração são acompanhados pela Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Geração - SFG/ANEEL e fazendo referência ao Cronograma de Atividades de Implantação da UHE Santo Antônio, que estabeleceu o mês de jutho/2000 para início de mobilização, determinamos que seja enviado, mensalmente, contados a partir de 01/janeiro/2001, o relatório de progresso das obras da central com a descrição das principais atividades executadas, marcos atingidos e fotos ilustrativas da evolução do empreendimento.

2. Alertamos a Empresa da necessidade de cumprimento da determinação da ANEEL no prazoestabelecido a fim de evitar a abertura de Processo Administrativo Punitivo por esta Superintendência.

Sua Senhoria o Senhor José Cláudio SardinhaPresidente daJESA - Jari Energética S/ARio de Janeiro - RJ SGAN Q603 / Módulos I e J

Brasília-0F Brasil CEP 70830-030 Teltfl) 317-5600 www.amel.gov.br

48532.055799/2004-00

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JESA - Jarí Energética S. A.

Rio de Janeiro, 1 de fevereiro de 2001

ÀAgência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL SGAN - O, 603 ~ Módulo H 70.830-030 - Brasília -D F

Atenção: Dr. Cristiano Abijaode Amaral Superintendente

Referência: UHE de Santo Antônio

Prezados Senhores:

Acusamos o recebimento do Oficio n° 036/2001-SFG/ANEEL e informamos que estamos providenciando o relatório de atividades do projeto da UHE de Santo Antônio para apresentá-lo a V.Sas. na próxima semana.

Neste sentido, gostaríamos de agendar uma audiência com V.Sas., se possível no dia 8/02/2001, para entregar o referido relatório e discutir o desenvolvimento do projeto. Nesse dia, estaremos às 10'.30h na Superintendencia de Concessões e Autorizações em função do Corrtrato de Concessão da Usina.

Aguardando um posicionamento de V.Sas., apresentamos nossos protestos de elevada estima e consideração.

Atenciosamente,

José Cláudio SardinhaPresidente

Rua do Passèiò 62 - andar 2002 J -290 - Rio à e J tn n ro - RJ . QrâwJ - Phone +55 2} 3687-7SOO / Kaxr. +S5 21 -517 3026

^ W - O S è ^ l o *1 ' ° °

48532.055801/2004-00

JESA - Jari Energética S. A

Rio de Janeiro, 8 de fevereiro de 2001

AAgência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL SGAN - Q. 603 - Módulo H 70.830-030 - Brasília -D F

Atenção: Dr. Cristiano Abijaode AmaralSuperintendente de Fiscalização dos Serviços de Geração

Referência: UHE de Santo Antônio

Prezados Senhores:

Em atenção ao Ofício n° 036/2001-SFG/ANEEL, estamos submetendo à

apreciação de V. Sas. o relatório de andamento do projeto da UHE de Santo

Antônio, referente ao mês janeiro/2001.

Na oportunidade, renovamos nossos protestos de elevada estima e

consideração, subscrendo-nos,

Ate

Gilberto Francischetto Diretor

4fsá2.oSS íWo4Rua do Passeio 62 - andar 20021-290 - Rio de Janeiro - RJ - Brasil - Phone +5521 3687-7500 / Fax: +55 21 -517 3026

48532.055802/2004-00

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DESTINATÁRIO DO OBJETO / DESTINATAÍrRE0 < O 1 J R A .ZA Ü S O C IA L D O D E S T iN A l Á R iü Ü O O R .iE T ü ■■ N O U O U R .AISO K S O C O L o d u D L LU iN ATAI RR

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48532.055804/2004-00

AVISO DE RECEBIMENTO

AVIS CN07 SS 3 3 3 5 9 0 6 6 5 BRDATA DE POSTAGEM DATE ÜE OÉPÒT S i ]

TENTATIVAS DE í , ,ENTREGA I / / /

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48532.055804/2004-00

AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL

DESPACHO N° 56, DE 9 DE FEVEREIRO DE 2001

O SUPERINTENDENTE DE GESTÃO DOS POTENCIAIS HIDRÁULICOS DA AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA, no uso das atribuições delegadas através daResolução ANEEL n° 452, de 29 de dezembro de 1998, na forma prevista nos artigos 3o e 28 da Lei N° 9.427 de 26 de dezembro de 1996, artigo 3o do Decreto Lei 2.003 de 10 de setembro de 1996, e considerando o que consta do Processo n° ?7100 nnfui a /a^ .^ rpgnivp- i _ Aprovar a revisão do Projeto Básico apresentado pela Empresa Jari Energética S.A .-JESA, relativo a Usina Santo Antônio , situada no rio Jari , às coordenadas 00° 40’ de latitude Sul e 52° 30’ de longitude Oeste, localizada nos Municípios de Almerim, no Estado do Pará e Laranjal do Jari no Estado do Amapá. A UHE Santo Antônio será constituída por 3 (três) unidades geradoras, com 3 (três) turbinas tipo Kaplan de eixo vertical de potência unitária nominal de 33,3 MW. II - A presente aprovação não exime a empresa Jari Energética S.A -JESA de suas responsabilidades pelo projeto e sua execução perante o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CREA.

AMILTON GERALDO

Publicado no D.O de 12.02.2001, Seção 1, p. 34, v. 139, n. 30-E.

kiôòâ . oS& ?0?rlo4 - 0Q

48532.055807/2004-00

SERVIÇO PÚBLICO rcD ERA t MiMíSTÉRlO DO MEIO AMBIENTE

INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS

RENOVAÇÃO PA UCENÇA DE INSTALAÇÃO H° 001/96

O INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS * SBAMA, no uso das atribuições que ihe confere a Lei n.° 6.938, de 31 de agosto de 1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, regulamentada pelo Decreto n.° 99.274, de 06 de junho de 1990, RESOLVE:

expedir a presente Renovação da Licença de Instalação à:

EMPRESA: JAPJ ENERGÉTICA S/A -JESACGC: 15,730,872/0001-82ENDEREÇO; Rua do Mercado, 17 11°andarCEP: 20.010-120 CÍDADE: Rio de Janeiro UF; Rio de J a n eir o

TELEFONE: 21 -509-2181 FAX: 21-507-5040REGISTRO ND IBAMA; Processo IBAMA/MMA N° 40650.000572/87

autorizando a instalar e construir a Usina Hidrelétrica de Sanío Antônio, localizada no rio Jarí limite natural entre o Estado do Pará e o Estado do Amapá, próximo a Vila de Santo Antônio da Cachoeira, 30 km á montante do Distrito de Monte Ddufadi;

Esta renovação ê válida pelo período de 4 (quatro) anos, a partir desta : di scri mi nadas no verso deste documento e nos

proòesso que, embora não transcritos, são

p|pi 6r. 0,91Gf j looo

l ,1 A^ m JU VLwbM&ríffa Marrecp Cerqu

Presidente do iBAMA

o€S2°^I°^

48532.055808/2004-00

JESA - Jari Energética S. A

Rio de Janeiro, 23 de março de 2001

AAgência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL SGAN - Q. 603 - Módulo H 70.830-030 - Brasília -DF

Atenção: Dr. Cristiano Abijaode Amaral Superintendente

Referência: UHE de Santo Antônio

Prezados Senhores:

Em atendimento ao Ofício n° 036/2001-SFG/ANEEL, estamos encaminhando em anexo o Relatório de Andamento do Projeto da UHE de Santo Antônio, referente às ações empreendidas no mês fevereiro de 2001.

Colocando-nos à disposição de V.Sas. para quaisquer esclarecimentos que se fizerem necessários, subscrevemos,

Atenciosamente,

Gilberto FrancischettoDiretor

Rua do Passeio 62 - 6- , andar 20021-290 - Rio de Janeiro - RJ - Brasil - Phone +55 21 3 6 8 7 -7 í0 0 / Fax: + i5 21-517 3026

48532.008719/2001-00

GESTÃO DO PROGRAMA AVANÇA BRASIL0 5 A FCG M0R7IH, MADEIRA AMAZONAS, INTEGRAÇÃO ELÉTRICA NORTt SUL

PROGRAMA : ENERGIA NO EIXO PROJETO: UHE Santo Antônio SITUAÇÃO ATUAL

LI - 001/96 renovada pelo IBAMA em 09/08/2000.Em fase final de negociação a contratação do Consórcio EPC.Emitida pela Eletrobrás/Eletronorte Carta de Intenção para o PPA.Terminada a terraplenagem para relocação da Vila de Santo Antônio, casas em fase final de construção. Aprovação do Projeto Básico formalizada pela ANEEL.Contrato de Concessão em elaboração pela ANEEL. _______________________________

RESTRIÇÕES E PROVIDÊNCIAS : Orçamentárias. Financeiras. Políticas. Institucionais. Judiciais. Administrativas. Ambientais e Outras

TIPO DE RESTRIÇÃO RESTRIÇÃO PROVIDENCIAS

Financeira Financiamento pelo BNDES Em Negociações

EVENTOS CRÍTICOS

INDICAÇÃO DOS EVENTOS j D E C o S l & â REALIZADODATA ULTIMA ATUALIZAÇÃO

Financiamento pelo BNDES

. . . . . .............. .............................1

Maio/2001

AGENDA DE EVENTOS

EVENTO/COMPROMISSO DATA PREVISTA REALIZADO DATA ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO

Relocação da Vila Santo Antônio

Início da mobilização do Construtor

i Início da Obra

Início Outubro/2000

Maio/2001

Maio/2001

Fase Final

RESULTADOS ESPERADOS/OBTIDOS

1 / 2

48532.008719/2001-00

j j f if e * . GESTÃO DO PROGRAMA AVANÇA BRASIL| - ‘‘‘I S g J f O S ARCO MORTE, MADURA AMAZONAS, MTEQRAÇAO ELÉTRICA NORTE SUL

PROGRAMA : ENERGIA NO EIXOPROJETO: UHE Santo Antônio FOTOS E COMENTÁRIOS

Relocação da Vila de Santo Antônio, em fase de implantação.

2 / 2

48532.008719/2001-00

JESA - Jarí Energética S. A.

Rio de Janeiro, 25 de abril de 2001

ÀAgência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL SGAN - Q. 603 - Módulo H 70.830-030 - Brasília -DF

Atenção: Dr. Cristiano Abijaode Amaral

Referência: UHE de Santo Antônio

Prezados Senhores:

Em atenção ao Ofício n° 036/2001-SFG/ANEEL, estamos encaminhando em anexo o Relatório de Andamento do Projeto da UHE de Santo Antônio, referente às ações empreendidas pela JESA - Jari Energética S.A. durante o mês março de 2001.

Colocando-nos à disposição de V.Sas. para quaisquer esclarecimentos que se fizerem necessários, subscrevemos,

Atenciosamente,

Superintendente de Fiscalização dos Serviços de Geração

Rua do Passeio 62 - 6a . andar 20021-290 - Rio de Janeiro - RJ - Brasil - Phone +55 21 3687-7500 / Fax: +55 21-517 3026

48512.012616/2001-00

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48512.016914/2001-00

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48512.016914/2001-00

48512.016914/2001-00

C * ANEELLEGISLAÇÃO

TIPO ATO INSTITUIÇÃO N* ATO DATA ATO DATA D. O. PÁG.D.O.

, . 3Kâ. LLS36

PORTARIA N® 349 t DE 25 DE SETEMBRO DE 1996.

O DIRETOR DO DEPARTAMENTO NACIONAL DE ÁGUAS E ENERGIA ELÉTRICA - DNAEE, da Secretaria de Energia, do Ministério de Minas e Energia, no cumprimento das atribuições que lhe confere o inciso XI do art. 11 do Anexo 1 do Decreto rf* 507, de 23 de abril de 1992, s tendo em vista o que consta do Processo nô 27100.000418/85-53, resolve:

Art. 1* Prorrogar os prazos estabelecidos pela Portaria rr 283, de 16 de outubro de 1992, que prorrogou o prazo concedido à Jari Energética S.A. - JESA, para a construção da Usina Hidrelétrica Santo Antônio, com duas unidades geradoras de 34 MW cada, totalizando 68 MW, localizada no rio Jari, entre os Municípios de Mazagão, no Estado do Amapá e Almeirim, no Estado do Pará, fixando as seguintes datas para a entrada em operação das unidades:

1® unidade - 31 de dezembro de 1999.2- unidade - 31 de dezembro de 2001.

Art. 2® Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

JOSÉ MÁRIO MIRANDA ABDO

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48532.024171/2001-00

48532.025388/2001-00

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48532.025388/2001-00

48532.025388/2001-00

09-10-01 12:29 GE:LEME ENBEWflRIR 0312497656 PflRft:002161426B941 PfiG:01

A LEME ENGENHARIA l ib * to O m M m iii} - Cm tn • 3S1SMG9 -

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PARA: AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEELDE: Carlos Alberto Pimcata FarraimÀATKNCAo DK: CrinteD AMjjaadr Amaral

5UARKF.: Fax a® 337/2081-45FG/ANEEL, datado de 83/100801NOSSA REF.ASSUNTO: UUE Santa Antêala - Croaograaaa Geral da ImpJastacB#MENSAGEM:Rsezados Senhores,Atendendo à n a aolicitaçfio, feita a tn ró s do fax acima referenciado, segue, anexo, o Crooognuna Geral de Implantação da UHF. Santo Antônio, onde são destacados o* marco» solicitados por V . Sas..O mesmo cnmograma será enviado a V. Sas., mais tarde, via e-matL

Atenciosamente,LEME ENGENHARIA LTDA

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48532.055861/2004-00

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2 UHE Santo Antônio Cronograma Geral

ATIVIDADESAfaicMat d» Pri-Coratruçio

Corwlr jç ic da Nova Vila de Sto. Antfinic Mudartçsdas Famtltes para a Nova VilaConsolidação do ProjeloBâsico ________Formalização Contrato Financiamento 8NOESConstruçfloda Nova Vila de I rala puro ____Mudança das Famílias para a Nova Vila Iratapuru

Coo»truç>a de Usina - Contrato EPC Formalizaçgo do Contrato EPC

MobteagÃo Inelaiaçâo de Canteiro e Acampamento

EBcavaçSea ComumEscavaçOes em Rocha _ _____Inicio de Cmcretagem da Casa de Força Concreto Estrutural - Tonratoa^rAgua e Casa de ForçaEstrutura» de OCR ( Vertedouro)

Construçlo dos Diques e Ensecadeinas de Terra Desvio do Rio pela» Ariufos Inldo do Enchimento do Reaervalòno Projeto e FabricaçSo de EquipenrentosMontagem e Comissionamento______Descida do Rotor da Primeira Turbina Entrada em Operaçfa Comercial - UnjdadeO^ Entrada em Operaçfto Comerciai • Unidade 02 Entrada em Opereçào Comerciai - Unidade 03

Atividade» do EmpreendedorProjeto do Sistema de Transrrisaéo para Mungufca frnplartaçfiq Sistema de Ttansmlseta pana Munaubt Implementação Programas Ambienteis

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48532.055861/2004-00

wUHE Santo Antônio n \n Cronograma Geral V>

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48532.055861/2004-00

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PARA: Érico Bitenoourt de FreitasDiretor da Companhia Energética Santa Clara

FAX: (31)32695834

ASSUNTO: UHE Santa Clara

DE: Crisíiano Abijaode Amaral

TEL: (61) 426 5758 FAX: (61) 426 5941

FAXN.0 <39 5 /2001-SFG/ANEEL DATA: D & I O S /2001

NÚMERO DE PÁGINAS INCLUINDO ESTA: 01

Se não receber bem esta transmissão, contatar (61) 426 5758

Prezado Senhor,

Visando alertar os agentes que obtiveram concessões e/ou atos autorizativos para construção de empreendimentos de geração de energia elétrica, informamos que os procedimentos com vista a construção das centrais geradoras são acompanhados pela Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Geração - SFG.

2. Conforme disposto nos artigos ne 16 e 19 do Decretos 41.019, de 26 de fevereirode 1957, no artigo 3& da Lei ns 8.987, de 13 de fevereiro de 1995 e no inciso II do artigo ns 16 do Decreto ns 2.335, de 6 de outubro de 1997, que dispõem sobre a ação fiscalizadora da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, a Companhia Energética Santa Clara deverá informar a esta SFG/ANEEL, até dia 08 de agosto de 2001, as tratatívas que estão sendo tomadas com relação a obtenção da Licença de Operação, assim como enviar cópia da Licença de Instalação em vigência do empreendimento UHE Santa Clara.

H%5 0 0 *& J Í 15 Atenriosamenfiâ

CRISTIANO AwJAODETAMARALSuperintendente de Fiscáizagao dos Serviços de Geração

faamaa/UíÈiôiejUH* (fjapmso-axfvMm&oo

1 ntfzA^mtang.9»or

Favor retrmamMr nt». «r» o n* ffif) m 5U1. visando a cwrflroiacJo H» nc*Hm*nto.

48532.026802/2001-00

AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL

RESOLUÇÃO N® 575, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2001.

Autoriza a empresa Jari Energética S.A. - JESA a ampliar a potência instalada da UHE Santo Antônio, localizada no rio Jari, Municípios de Almeirim, Estado do Pará e Laranjal do Jari, Estado do Amapá.

O DIRETOR-GERAL DA AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL, no uso de suas atribuições regimentais, de acordo com deliberação da Diretoria, tendo em vista o disposto no inciso XXXI, art. 4-, Anexo I, do Decreto ns 2.335, de 6 de outubro de 1997, e no art. 3e da Lei n° 9.427, de 26 de dezembro de 1996, alterados pela Lei nfi 9.648, de 28 de maio de 1998, bem como o que consta do Processo nfi 48500.008831/00-99, resolve:

Art. l e Autorizar a empresa Jari Energética S.A. - JESA., a ampliar a potência instalada da Usina Hidrelétrica Santo Antônio, localizada no rio Jari, Municípios de Almeirim, Estado do Pará e Laranjal do Jari, Estado do Amapá, mediante a instalação de uma unidade geradora de 32 MW, passando a potência instalada total de 68 MW para 100 MW, cuja concessão de uso de bem público para exploração do referido potencial hidráulico foi outorgada pelo Decreto ne 95.518, de 18 de dezembro de 1987.

§ 1- Ficam resguardados os direitos da empresa Jari Energética S.A. - JESA, para uso exclusivo, à parcela correspondente a 68 MW, objeto da concessão outorgada pelo Decreto na 95.518, de 18 de dezembro de 1987.

§ 2- A parcela referente a 32 MW, destinada a produção independente de energia elétrica, será à título oneroso, na forma a ser estabelecida no contrato de concessão de uso de bem público.

Art. 2fi Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

JOSÉ MÁRIO MIRANDA ABDO

Publicado no 18.12.2001, Seção 1, p. 59, v. 138, n. 240.

Este texto não substitui o publicado no D.O. de 18.12.2001.

48532.050020/2001-00

AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICAm a ? m 3J 3 . * £ i - ii® ■■l

TERMO DE NOTIFICAÇÃO —TNARTIG017 DA RESOLUÇÃO/ANEEL N° 318, 06/10/98

1. ÓRGÃO FISCALIZADOR TN n°: 127/2002-SFG

NOME:

ENDEREÇO:

TELEFONE:

Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Geração - SFG

SGAN 603 - Módulo “H" - 2o andar - Brasília - DF CEP.: 70.830-030

(61) 426 5758 / 426 5538

2. AGENTE NOTIFICADO

NOME:

ENDEREÇO:

QUALIFICAÇÃO:

JARl ENERGÉTICA S.A. - JESA / José Cláudio Sardinha

Rua do Passeio, 62 - 6o andar - Rio de Janeiro/RJ CEP: 20021-290

Concessionário Produtor Independente / Autoprodutor de Energia Elétrica

3. DESCRIÇÃO DOS FATOS APURADOS

Os fatos apurados pela SFG/ANEEL estão detalhados no Relatório de Fiscalização RF - 025/2002-SFG, anexo, que passa a ser parte integrante do presente Termo de Notificação.

AÇÕES A SEREM EMPREENDIDAS PELA NOTIFICADA

Sem prejuízo da instauração de processo administrativo punitivo, a JARl ENERGÉTICA S A - JESA deverá manifestar-se, no prazo, sobre a nãoconformidade constante do Relatório de Fiscalização RF-025/2002-SFG.

4. REPRESENTANTE DO ÓRGÃO FISCALIZADOR

RECEB I EM : / /ASSINATURA /CARIMBO

A N o t if ic a d a t e r á o p r a z o d e 15 (q u in z e ) d ia s , c o n t a d o d a d a t a d o r e c e b im e n t o d e s t e t n , p a r a

MANIFESTAR-SE SOBRE O OBJETO DO MESMO, INCLUSIVE JUNTANDO COMPROVANTES QUE JULGAR CONVENIENTES.

4<?w. o jfo.vdei

48532.026375/2002-00

Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Geração

RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO

RF - 025/2002-SFG

48532.026383/2002-00

€ *

ÍNDICE

I-INTRODUÇÃO

II - IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

III- NÃO-CONFORMIDADE

48532.026383/2002-00

Superintendência de Fiscalização dos Serviços de GeraçãoRF - 025/2002-SFG

RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO

I-INTRODUÇÃO

O Contrato de Concessão N? 004/2002 - ANEEL, firmado entre a Empresa Jari EnergéticaS.A. - JESA e a ANEEL, em 07 de fevereiro de 2002, estabelece no Inciso XVII da Subcláusula Primeira da Cláusula Sétima, a obrigação da Concessionária de apresentar à ANEEL, em até 90 (noventa) dias após a assinatura do referido contrato, relatório preliminar da situação dos trabalhos relativos aos contatos com os proprietários das áreas de terra atingidas pela UHE Santo Antônio.

III - NÂO-CONFORMIDADE:

NÃO-CONFORMIDADE NM.

Descrição: Descumprimento de cláusula contratual do Contrato de Concessão N- 004/2002.

Legislação: Artigo 18 do Decreto N5 2.003, de 10 de setembro de 1996 c/c inciso II do artigo 16 do Decreto N5 2.335, de 06 de outubro de 1997.

II - IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

Central: UHE SANTO ANTÔNIO Municípios/UF: Mazagão/AP e Almeirim/PA Situação: Concedida

Potência Instalada: 100 MW Rio: JariInício de operação comercial: 01/07/2005

Brasília, J } de maio de 2002.

Luís Henrique Bassi Almeida Enge SFG/ANEEL

48532.026383/2002-00

&TENÇAQi ESTA v ia devera ser assinada e DEVOLVIDA À ANEEL. NA DATA DÊ SEU RECEBIMENTO

AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA

TERMO DE NOTIFICAÇ/SO — TNARTIG017 DA RESOLUÇÃO/ANEEL N° 318, 06/10/98

1. ÓRGÃO FISCAL1ZAD0R TN n°: 127/2002-SFG

NOME:

ENDEREÇO:

TELEFONE:

Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Geração - SFG

SGAN 603 - Módulo “H” - 2o andar - Brasília - DF CEP.: 70.830-030

(61) 426 5758 / 426 5538

2. AGENTE NOTIFICADO

NOME:

ENDEREÇO:

QUALIFICAÇÃO:

JARI ENERGÉTICA S.A. - JESA / José Cláudio Sardinha

Rua do Passeio, 62 - 6o andar - Rio de Janeiro/RJ CEP: 20021-290

Concessionário Produtor Independente / Autoprodutor de Energia Elétrica

3. DESCRIÇÃO DOS FATOS APURADOS

Os fatos apurados pela SFG/ANEEL estão detalhados no Relatório de Fiscalização RF - 025/2002-SFG, anexo, que passa a ser parte integrante do presente Termo de Notificação.

AÇOES A SEREM EMPREENDIDAS PELA NOTIFICADA. x

Sem prejuízo da instauração de processo administrativo punitivo, a JARI ENERGÉTICA S.A. - JESA deverá manifestar-se, no prazo, sobre a não-conformidade constante do Relatório de Fiscalização RF-025/2002-SFG.

4. REPRESENTANTE DO ÓRGÃO FISCALIZADOR

NOME:J

Luís Henrique Bassi Almeida

CARGO /FUNÇÃO: Engenheiro MATRICULA N°: 134351-8

BRASÍLIA-DF / 2002

RECEBI EM:IN ATlJRA'7 CARIMBO

SFG / ANEELDOCUMENTO RECEBIDO

A N o t if ic a d a t e r a o p r a z o d e 15 (o u in z e ) d ia s , c o n t a d o d a d a t a d o r e c e b ia /ie it iu U h ^ t " !'W, TTCRftMANIFESTAR-SE SOBRE O OBJETO DO MESMO, INCLUSIVE JUNTANDO COMPROVANTES QUE JULGAR CONVENIENTES.

48532.029074/2002-00

[WJ A R IEfíERGÊTICA SA

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Rio de Janeiro, 11 de junho de 2002

Sr. Cristiano Abijaode Amaral Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Geração - SFG SGAN 603 - Módulo H - 2o, Andar - Brasília - DF70830-030 Brasília DF , I ,

Re f.: UHE Santo Antonio

Prezado Senhor,

De acordo com o contrato de concessão N° 004/2002 - ANEEL firmado entre a empresa Jari Energética SA - JESA e a ANEEL, em 07 de fevereiro de 2002, segue, o relatório preliminar da situação dos trabalhos relativos aos contatos com proprietários das áreas de terra atingidas pela UHE Santo Antonio.

Serviço Situação atual

Todas as licenças ambientais foram obtidas ConcluídoLicença prévia do IBAMA para a linha de transmissão ConcluídoRevisão do Orçamento da Construção com o consórcio Construtor (Camargo Correa e Alstom)

Concluído

Contato com empresas que estão interessadas em participar na estrutura acionária da JESA.

Em discussão

Seguro de aporte de capital da Jari Celulose (exigência BNDES).

Cadastro aprovado pelo IRB. Estamos buscando, através de terceiros resseguradores internacionais.

Eletronorte está estudando a possibilidade de participar como acionista com ações preferências 50% -1

Está sendo enviada carta à ANEEL perguntando sobre a possibilidade de participação acionária da Eletronorte.

Eletronorte já terminou os levantamentos técnicos sobre a usina para enviar à Diretoria o parecer técnico para elaboração do contrato de compra e venda de energia entre Eletronorte e JESA

Em evolução

BNDES está aguardando o contrato de Compra e Venda entre Eletronorte e JESA para levar projeto de pedido de financiamento à Diretoria

Esperando PPA

Construção de uma nova vila em substituição a antiga, composta dos seguintes prédios:

Construída

-18 casas com área idêntica as antigas residências; Construída- 01 salão paroquial com área idêntica ao antigo; Construído- 01 armazém de castanha com 117m2; Construído- 01 posto médico com 35m2, equipado com estoque inicial de remédios; ^

Construído

- 01 escola de 1o grau com 185m2, equipado com 500 livros didáticos de acordo com o currículo escolar;

Construído (metade dos livros)

Rua do Passeio, 62 - 6° and - 20021-290 Rio de Janeiro RJ Brasil - Tel.: 55-21-3687-7500 - Fax: 55-21-2517-301-4 PSgina 1/7

48512.029193/2002-00

J A R IÉlíERGÉTSCA SA

- Trapiche de atracação de embarcações; Construído- Restauração da antiga igreja de Santo Antonio; Não- Instalação de um grupo gerador de 20 kva, posteamento, rede de distribuição e respectivas ligações individuais nas residências e prédios;

Instalado e em funcionamento

- instalação para captação de água; Construído- Tratamento de água com filtração e cloração; Construído- Reservatório de água; Construído- Rede de distribuição com caixas d*água individuais e instalação interna nas residências e prédios;

Construído

- Fossas individuais; Construído- Casas construídas em madeira de lei, pintadas interna e externamente;

De acordo

- Cobertura das residências em telhas de barro; De acordo- Piso dos banheiros e da cozinha (pia) revestidos de cimento até a altura de 1,5m;

De acordo

- Construção de uma rua (aterro) para acesso às casas; Construído- Material de demolição das antigas residências para aproveitamento pela comunidade;

De acordo

- Indenizações de áreas agrícolas onde foi construída a vila; Indenizadas- Construção de um museu contando a história da vila; Construído (não estava no

acordo)- Preservação da casa de 2 andares (Futuro museu); Preservado- Registro fotográfico da antiga vila de Santo Antonio; Registrado- Apoio técnico às comunidades rurais; Sendo feito

Obs.:1o) Até o presente momento a JESA já investiu em Santo Antonio da Cachoeira nos serviços relacionados, aproximadamente R$ 1.100.000,00 (um milhão e cem mil reais);

2o) Na vila de iratapuru a JESA já antecipou a construção da Escola e os cabos de alumínio para a rede elétrica da vila;

3o) A previsão para o Iratapuru é construir uma vila com as mesmas características de Santo Antonio da Cachoeira, sendo 24 residências e as demais construções: Salão paroquial, trapiche, posto médico;

Estou a disposição para qualquer comentário que seja necessário.

Jari Celulose SA Tel (21) 3687-7521 e-mail [email protected]

Atenciosamente,

Izaél de ferente^de Planejamento

Rua do Passeio, 62 - 6o and - 20021-290 Rio de Janeiro RJ Brasil - Tel.; 55-21-3687-7500 - Fax: 55-21-2517-3014 Página 2/7

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liiirfiiííH ijt'UCA SA.

FOTOS DA NOVA V IU DE SANTO ANTONIO

Casas da Viía ide Santo Antonio

Rua do Passeio, 62 - 6° and - 20021-290 Rio de Janeiro RJ Brasil - Tel.: 55-21-3687-7500 - Fax: 55-21-2517-3014 Página 3/7

48512.029193/2002-00

J A R IíiüEHCíf.IlGA SA

Rua do Passeio, 62 - 6* and - 20021-290 Rio de Janeiro RJ BrasÜ - Tel.: 55-21*3687*7500 - Fax: 55-21-2517-3014 Página 4/7

48512.029193/2002-00

J J l f t iEiíE.RtiEnCÃ SA

Escola de Santo Antonio da Cachoeira

Escola de Uiratapuru

Rua do Passeio, 62 - 6a and * 20021-290 Rio de Janeiro RJ Brasil - Tel.: 55-21-3687-7500 - Fax: 55-21-2517-3014 Página 5/7

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Rua do Passeio, 62 * 6o and - 20021-290 Rio de Janeiro RJ Brasil - Tel.: 55-21-3687-7500 - Fax: 55-21-2517-3014 Página 6/7

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FOTOS DA ANTIGA V IU DE SANTO ANTONIO

Casas da Antiga Vila de Santo Antonio

Casas da Antiga Vila de Santo Antonio

Antigo trapiche

Rua do Passeio, 62 - 6o and - 20021-290 Rio de Janeiro RJ Brasil - Tet,: 55-21-3687-7500 - Fax: 55-21-2517-3014

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A Sua Senhoria o SenhorJOSÉ CLÁUDIO SARDINHAJari Energética S. A. - JESARua do Passeio, 62-6° andarCEP: 20021-290 Rio de Janeiro - RJ.

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48532.029003/2002-00

€ * ANEEL

Memorando /2002-SFG/ANEEL

Em*2^ de de 2002

À Superintendente de Concessões e Autorizações de Geração Maria Rosângela de Medeiros F, do Lago Cruz

Assunto: Relatório de Situação Social - AHE Santo Antônio

Em cumprimento ao inciso XVII, Subdáusúia Primeira, Cláusula Sétima, do Contrato de Concessão n? 004/2002-ANEEL-AH E Santo Antônio, segue anexo reiatôrio informativo da situação social das áreas de terra atingidas pelo empreendimento.

CRIST1A MttARALSuperintendente de f Serviços de Geração

Cata

48532.037972/2002-00

NOME; :*

Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Geração - SFG/ANEEL

ENDEREÇO: SGAN Quadra 603 - Módulo "H* - T andar - CEP: 70830-030 - Brasília - DF

TBÉFÓm (61)426-5758

2. if f f e / í ;

NOME: JAR! ENERGÉTICA S.A.-JESA / José Cláudio Sardinha

ENDEREÇO: Rua do Passeio, 62 - 6o andar - Rio de Janeiro/RJ CEP:20021-290

TELEFONE: (21)3687-7500

3. 127/2002-SFG

N“ PROCESSO ADMIMSTRAT1VO 48500.008147/00-15

Determino o arquivamento do Termo de Notificação acima citado, conforme o disposto no § 1o, do art. 19, da Resolução ANEEL n.° 318, de 06/10/98.

6. considerações

O arquivamento do Termo de Notificação foi efetivado em vista do acatamento da manifestação apresentada pela Concessionária na correspondência s/n°, de 11 de junho de 2002.

Alertamos a Empresa da necessidade do cumprimento da determinação da ANEEL para o envio do relatório de progresso do AHE Santo Antônio até o dia 10 de cada mês.

7. REPRESENTANTE DO ÓRGÃO FISCAL&ftDOR

NOME:p

Cristiano Abijaode Amaral

MATRÍCULA: 127853-9 CARGO/FUNCÃO: Superintendente J j j

DATA: 23/07/2002 j ASSINATURA: j

/

48532.038466/2002-00

B8-12-S2 1 Q : 14 JARI CELULOSE S . A - I D = 5 5 2 1 2 5 1 7 3 B 1 4 P -8 1

‘min«IA R IEMERGETICA SA

Rio de Janeiro, 12 de agosto de 2002

Sr. Cristlano Abi j a ode Amaral Agenda Nacional de Energia Elétrica - ANEEL Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Geração • SFG SGAN 603 - Módulo H - 2o, andar - Brasília • DF 70830-030 Brasília DF

Ref.: UHE Santo Antonio - Mês de JULHO de 2002

Prezado Senhor,

De acordo com o contrato de concessão N° 004/2002 - ANEEL firmado entre a empresa Jari Energética SA - JESA e a ANEEL, em 07 de fevereiro de 2002, segue, o relatório preliminar da situação dos trabalhos relativos aos contatos com proprietários das áreas de terra atingidas pela UHE Santo Antonio,

Os comentários abaixo desconsidera os comentários feitos no relatório anteiror

Serviço Situação atuaiProcesso de negação com a Eletronorte vem avançado Tivemos reuniões para plano

de trabalhoEnviamos carta a Aneel perguntando por:

1. Possibilidade da Eletronorte Participar da composição acionário da Jesa

2. Possibilidade de se beneficiar da CCC

3. Possibilidade da Eletronorte construir linha de transmissão da substação de Santo Antonio a Santana

Esperando resposta Aneel

Esperando resposta Aneel

Esperando resposta Aneel

No (fia 6/08/2002, obtivemos a declaração da Prefeitura de Laranjal do Jari que a Unha de Transmissão interligando a Usina a Munguba no Município de Almefrfm, está em conformidade com as leis e regimento de Laranjal do Jari.

Contatos avançados com a Eletrobrás definindo a possibilidade de participação da própria Eletrobrás e também da Eletronorte

Tivemos reuniões para plano de trabalho

SFG I ANEELDOCUMENTO RECEBIDO

ASS.

Rua<fe toado, 6Z- «nd - 20021 29Q H od c Jvnclro RJ «mil - T«l.: S3-21-3WI7.7500■ Fojl. .I i lQ fJlÉ«lMf f l

48532.055865/2004-00

€ * ANEELA g ê n c ia Na c io n a l d e E n e r g ia E l é t r ic a

AGÊNCIA NACIONAL DE DERGIA ELÉTRICA - ANEEL

PROCESSO N> 48500.008831/00-99

CONTRATO DE CONCESSÃO 04/2002 ■ ANEEL - AHE SANTO ANTÔNIO

DE USO DE BEM PÚBUCO PARA GERAÇÃO DE EtERGtA ELÉTRICA, QUE CELEBRAM A UNIÃO E A EMPRESA JESA - JARI ENERGÉTICA SA

A UNIÃO, doravante designada apenas Poder Concedente, no uso da competência que lhe confere o art 21, inciso XII, alínea ab”, da Constituição Federal, por intermédio da AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL, em conformidade com o disposto no inciso IV, art 3\da Lei rP 9.427, de 26 de dezembro de 1996, autarquia em regime especial, com sede na SGAN, Quadra 603, Módulo “1”, Brasília, Distrito Federal, inscrita no CNPJ/MF sob o nP 02.270.669/0001-29 representada por seu Diretor-Geral, José Mário Miranda Abdo, nos termos do inciso V, art 10, Anexo I - Estrutura Regimental, aprovada pelo Decreto n° 2.335, de 6 de outubro de 1997, doravante designada ANEEL e a empresa Jari Energética SA - JESA com sede Monte Dourado, s/n, Município de Almeirim, Estado do Pará, CNPJ/MF rP 15,730.872/0001-82, Concessionária de energia elétrica, representada na forma de seu Estatuto Social por seu Diretor- Presidente, José Cláudio Sardinha, e por seu Diretor, Sérgio Tancredo Silva, doravante designada simplesmente Concessionária, por este instrumento e na melhor torma do direito, têm entre si ajustado o presente CONTRATO DE CONCESSÃO DE USO DE BEM PÚBUCO PARA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA, que se regerá pelo Código de Águas, aprovado pelo Decreto n° 24.643, de 10 de julho de 1934, com as alterações introduzidas pelo Decreto n° 852, de 11 de novembro de 1938, peto Regulamento dos Serviços de Energia Elétrica aprovado pelo Decreto n° 41.019, de 26 de fevereiro de 1957, pelas Leis n° 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, n° 9.074, de 7 de julho de 1995, n° 9.427, de 26 de dezembro de 1996, n° 9.648 de 28 de maio de 1998, pelos Decretos n05 2.003, de 10 de setembro de 1996 e n° 2.655, de 02 de julho de 1998, pela legislação superveniente e complementar, pelas normas e regulamentos expedidos pelo Poder Concedente e pela ANEEL e pelas condições estabelecidas nas Cláusulas a seguir indicadas:

CLÁUSULA PRIMEIRA - OBJETO DO CONTRATO

Este Contrato reguia a exploração, peia Concessionária do potencial de energia hidráulica localizado no rio Jari, sb coordenadas 0° 34’de latitude sul e 54° 40’ longitude Oeste, Municípios de Mazagão e Almeirim, Estados do Amapá e Pará, respectivamente, denominado Usina Hidrelétrica Santo Antônio, constituída pela Usina HiMétrica, com potência instalada mínima de 100 MW, bem como das respectivas Instalações de Transmissão de liderasse Restrito à Centrai Geradora, que compreendem uma subestação em 138 kV, uma linhas de transmissão em 138 kV, para SE Munguba, com derivação para a SE Monte Dourado, e uma linha de transmissão, em 138 kV, circuito duplo, SE Munguba até a SE Santana, interligando a Usina HiMétrica ao Sistema Norte, cuja concessão foi outorgada pelo Decreto rp 95.518,18 de dezembro de 1987, publicado no Diário Oficiai de 21 de dezembro de 1987 e ampliação autorizada por meio da Resolução

PROCURADORIAGERAUANEEL

VISTO

48532.040930/2002-00

ANEEL rt° 575, de 17 de dezembro de 2001, doravante denominadas neste Contrato como Aproveitamento Hidrelétrico.

Subdáusuia Primeira - O Aproveitamento HfaMétrico terá as características técnicas e será construído conforme condições indicadas na Cláusula Quinta deste Contrato e de acordo com o cronograma físico aprovado pela ANEEL.

Subdáusuia Segunda - A energia elétrica produzida na Central Geradora será utilizada ou comercializada pela Concessionária, com a seguinte destinação:

I. para autoprodução de energia elétrica, a parcela correspondente a 68 MW; e

II. para produção independente de energia elétrica, a parcela correspondente a 32 MW.

Subdáusuia Terceira - As Instalações de Transmissão de Interesse Restnto á Centrai Geradora sãoconsideradas parte integrante da concessão de geração de energia elétrica de que trata este Contrato.

Contrato de Concessão de Geração n° 04/2002 - ANEEL/AHE Santo Antônio - Pág 2 de 17 € * ANEELAelliC lA Ma c io h a l d e

E h e r g ia E l é t r ic a

CLÁUSULA SEGUNDA • PRAZO DA CONCESSÁO E DO CONTRATO

O presente Contrato de Concessão tem prazo de 30 (trinta) anos, contado a partir de 21 de dezembro de 1987, data da publicação do Decreto de outorga da concessão.

Subdáusuia Primeira - O prazo da concessão poderá ser prorrogado, com base nos relatórios técnicos específicos preparados pela fiscalização da ANEEL, nas condições que forem estabelecidas, a critério da ANEEL, mediante requerimento da Concessionária desde que a exploração do Aproveitamento Hidrelétrico esteja nas condições estabelecidas neste Contrato, na legislação do setor, e atenda aos interesses dos consumidores.

Subdáusuia Segunda - O requerimento de prorrogação deverá ser apresentado ato 36 (trinta e seis) meses antes do término do prazo deste Contrato, acompanhado dos comprovantes de regularidade e adlmplemento das obrigações fiscais, previdenciárias e dos compromissos e encargos assumidos com os órgãos da Administração Pública, referentes àexploração de energia elétrica, inclusive o pagamento de que trata o § 1° do art 20 da Constituição Federal, bem como de quaisquer outros encargos previstos nas normas legais e regulamentares então vigentes.

Subdáusuia Terceira - A ANEEL manifestar-se-á sobre o requerimento de prorrogação até o 18° (décimo oitavo) mês anterior ao término do prazo da concessão. Na análise do pedido da prorrogação, a ANEEL levará em consideração todas as informações sobre a exploração do Aprovefcamento Hidrelétrico, devendo aprovar ou rejeitar o pleito dentro do prazo anteriormente previsto. O deferimento do pedido levará em consideração o cumprimento dos requisitos de exploração adequada, por parte da Concessionária, conforme relatórios técnicos fundamentados, emitidos pela fiscalização da ANEEL.

P ftocu foòô ftlA 'GERAL/AN EEL

VISTO

48532.040930/2002-00

CLÁUSULA TERCEIRA - OPERAÇÃO DO APROVHTAMENTO HIDRELÉTRICO E COMERCIALIZAÇÃODA ENERGIA

Na exploração do Apravdtemento ttcMátrico referido neste Contrato a Concessionária terá ampla liberdade na direção de seus negócios, incluindo medidas relativas a investimentos, pessoal, material e tecnologia, observadas as prescrições deste Contrato, da legislação especifica, das normas regulamentares e das instruções e determinações do Poder Concedente e da ANEEL

Subdáusuia Primeira - A Usina Hkádótrica face àsua localização e condições de exploração, não será operada na modalidade integrada, através de despacho centralizado e nem submeter-se-á às regras do Operador Nacional do Sistema Elétrico - ONS.

Subdáusuia Segunda - A operação da Usina Hldrdótrica deverá ser feita de acordo com critérios de segurança, segundo as normas técnicas especificas e nos termos da legislação.

Subdáusuia Terceira - A Concessionária poderá utilizar para consumo próprio e/ou comercializar a sua parcela de energia destinada àProdução Independente, nos termos da legislação vigente.

Subdáusuia Quarta - A Concessionária utilizará até o limite da parcela de energia destinada à autoprodução, podendo comercializar seus excedentes, nos termos da legislação vigente.

CLÁUSULA QUARTA-AMPUAÇfiESE MODIFICAÇÕES DO APROVHTAMENTO HDRELÉTRICO.

As ampliações e modificações do Aproveitamento Hkáelétrico deverão obedecer aos procedimentos legais específicos e às normas do Poder Concedente e da ANEEL As ampliações e as modificações do Aproveitamento Hicáclétrico, desde que autorizadas e aprovadas pela ANEEL incorporar-se-ão à respectiva concessão, regulando-se pelas disposições deste Contrato e pelas normas legais pertinentes.

Subdáusuia Primeira - Para proceder a qualquer ampliação ou modificação do Aproveitamento Hidrelétrico, os estudos devem seguir as normas técnicas aplicáveis e serem submetidos à ANEEL para aprovação.

Subdáusuia Segunda - Após emitido o ato de aprovação, se for o caso, a Concessionária deverá assinar Termo Aditivo a este Contrato com vistas a consolidar as modificações porventura ocorridas nas características do Aproveitamento Hidrelétrico.

Contrato de Concessão de Geração n° 04/2002 - ANEEL/AHE Santo Antôrtio - Pág. 3 de 17 € * ANEELA g ê n c ia Na c io n a l d e

E n e r g ia E l é t r ic a

CLÁUSULA QUINTA - CARACTERÍSTICAS TÉCNCAS E NFORMACÕES BÁSICAS PARA AEXPLORAÇÃO DO APROVEITAMENTO HIDRELÉTRICO.

A construção do Aproveitamento Hkbdétrico será efetuada de acordo com as características técnicas definidas no projeto básico aprovado pelo Despacho ANEEL n°56, de 9 de fevereiro de 2001, publicado no Diário Oficial de 12 de fevereiro de 2001 e a execução das obras deverá ocorrer conforme as normas técnicas da ABNT e outras aplicáveis.

PROCURADORIAGERAUANEEL

VISTO

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Subdáusuia Primeira - A Concessionária deverá respeitar os elementos do Projeto Básico aprovado pela ANEEL, a seguir relacionados, os quais caracterizam plenamente a obra a ser desenvolvida e não poderão ser alterados sem aprovação da ANEEL

a. ReservatórioNA máximo maximorum: 36 mN.A. máximo normal: 32 mN.A. minimo normal: 32 m

b. Capacidade instalada mínima: 100 MW

c. Descarga mínima de projeto do vertedouro:18,800 m3/s

Subdáusuia Segunda A Concessionária poderá alterar a configuração das brataiações de Transmissão de interesse Restrito da Central Geradora descrita no caput da Cláusula Primeira deste Contrato, desde que solicitado à ANEEL

Subdáusuia Terceira - Correrão integralmente por conta e risco da Concessionária as eventuais modificações do projeto básico, a elaboração dos Projetos Básico e Executivo, como também a construção do Aproveitamento Hidrelétrico,

Subdáusuia Quarta - A Concessionária somente poderá dar início à exploração comercia) do Aproveitamento Hidrelétrico depois de devidamente autorizada pela ANEEL

Subdáusuia Quinta - O projeto e a construção das Instalações de Transmissão de Interesse Restrito à Centrai Geradora serão de responsabilidade da Concessionária e deverão atender os requisitos técnicos, em conformidade com as normas vigentes.

CLÁUSULA SEXTA ■ PAGAMENTO PELO USO DO BEM PÚBUCO

Como pagamento peta uso do bem público objeto deste Contrato, a Concesskxisia recolherá a sobre a parcela destinada àProdutor independente, a partir da entrada em operação da primeira unidade geradora e enquanto estiver na expbração do Aproveitamento Hidrelétrico, conforme Cláusula Segunda, valores anuais, em parceias mensais, correspondente a 1/12 (um doze avos) do valor R$110.000,00 (cento e dez mil) conforme disposto na Lei nP 9.648, de 1998 e Decreto np 2.655, de 1998 e Resolução ANEEL np 575, de 17 de dezembro de 2001.

Subdáusuia Primeira - O valor do pagamento estabelecido nesta Cláusula será alterado anualmente ou com a periodicidade que a legislação permitir, tomando por base a variação do índice Geral de Preços do Mercado - IGP-M, calculado pela Fundação Getúlio Vargas, ou, na hipótese de extinção deste, o índice que vier a sucedê-lo, de acordo com a seguinte fórmula:

VPAk = VPAo x (IGP-Mk / IGP-Mo), onde:

Contrato de Concessão de Geração ns 04/2002-ANEEl/AHE SantoAntôrào-Pág. 4 de 17 € * ANEELA g ê n c ia N a c io n a l d e

E n e r g ia E l é t r ic a

«MÜRAòoftiAGERAL/ANEEL

VISTO

48532.040930/2002-00

VPAk - Valor de pagamento anual para ano k;

VPA> = Valor constante do caput desta cláusula;

IGP-Mk - Valor do índice Geral de Preços do Mercado - IGP-M relativo ao mês anterior àdata doreajuste em processamento;

IGP-Mo = Valor do índice Geral de Preços do Mercado - IGP-M relativo ao mês anterior àdata deassinatura deste Contrato.

Su bd áu tu I $0£puki8 O atraso no pagamento do valor mensal devido pela concessão implicará a incidência de multa de 10% (dez porcento) sobre a parcela não recebida e juros de mora de 1% a.m. (um por cento ao mês), independentemente da aplicação de outras penalidades cabíveis.

Subdáusuia Terceira - Havendo parcelas em atraso os pagamentos efetuados serão utilizados para quitação dos débitos na ordem cronológica de seus vencimentos, do mais antigo para o mais recente, incluidos os juros e multas correspondentes.

Subdáusuia Quarta - A falta de pagamento de seis parcelas mensais consecutivas implicará, a juizo da ANEEL, a caducidade da concessão.

Subdáusuia Quinta - O pagamento dos valores referidos, nesta cláusula deverá ser feito mediante recolhimento na forma indicada pela ANEEL.

CLÁUSULA SÉTIMA ■ ENCARGOS DA CONCESSIONÁRIA E COMNÇÕES DE EXPLORAÇÃO DOAPROVBTAMBfTO HDRELÉTWCO

Para possibilitar a exploração do potencial hidráulico referido na Cláusula Primera, a Concessionária assume todas as responsabilidades e encargos relacionados com a elaboração dos projetos e execução das obras e serviços necessários à conclusão do Aproveitamento HkMétrico, devendo executá-los com observância das normas técnicas e exigências legais aplicáveis e de acordo com o cronograma físico aprovado pela ANEEL, de modo a garantir que a produção da energia elétrica ocorra até 1° de julho de 2005.

Subdáusuia Primeira - Sem prejuízo do disposto nas demais Cláusulas deste Contrato, constituem encargos específicos da Concessionária, na exploração do Aproveitamento Hkfrdctrico, o que se segue:

I. cumprir todas as exigências do presente Contrato, da legislação atual e superveniente que disciplinem a exploração de potenciais hidráulicos, respondendo perante o Poder Concedente e a ANEEL, usuários e terceiros, pelas eventuais conseqüências danosas da exploração do Aproveitamento Hidrelétrico;

II. elaborar, por sua conta e risco, os projetos do Aproveitamento Hidrelétrico e executar as obras correspondentes, tudo em conformidade com as normas técnicas e legais especificas e de acordo com o cronograma físico aprovado pela ANEEL, de modo a garantir a entrada em operação das unidades geradoras nas datas por este fixadas, assumindo todos e quaisquer ônus e responsabilidades pelos eventuais atrasos, ressalvados os provocados por atos do Poder Público e os decorrentes de casos fortuitos ou de força maior e

Contrato de Concessão de Geração m 04/2002 - ANEEL/AHE Santo Antônio - Pág. 5 de 17 €4 ANEELA g ê n c ia N a c io n a l d e

E n e r g ia E l é t r ic a

PROCURADORIAGERAUANEEL

VISTO

48532.040930/2002-00

a descoberta de materiais ou objetos estranhos àobra, de interesse geoiògíco ou arqueológico, conforme Subdáusuia Terceira desta Cláusula;

Hí. realizar a gestão do reservatório da (Mna HfMéfetaa e respectivas áreas de proteção;

IV. instalar, operar e manter, onde forem determinadas peta ANEEL, as instalações e observações hidrológicas;

V. respeitar os limites das vazões de restrição, máxima e mínima, a jusante da Usina IHdrdòtrica;

Vi. instalar e manter sistema de aquisição de dados e de medição para fins de comercialização deenergia e da supervisão operacional do sistema, bem como adequar meios para disponibilizar essas informações;

VIL manter permanentemente, através de adequada estrutura de operação e conservação, os equipamentos e instalações do Aproveitamento Hkketétrfco em perfeitas condições de funcionamento, inclusive adequado estoque de material de reposição;

Vllí. manter pessoal técnico e administrativo, próprio ou de terceiros, legalmente habilitado e treinado e em número compatível com o desempenho operacional, de modo a assegurar a continuidade, regularidade, eficiência e segurança da exploração do Aproveitamento Hkfcelétrico;

IX. manter e executar programas periódicos de inspeção, monitoramento, ações de emergência eavaliação da segurança das estruturas do Aproveitamento HkWélrico, instalando, onde aplicáveis, as instrumentações de controle de barragens, mantendo atualizada a análise e interpretação desses dados, os quais ficarão àdisposição da fiscalização da ANEEL;

X organizar e manter registro e inventário dos bens e instalações vinculados àconcessão e zelar pelasua integridade, providenciando para que estejam sempre adequadamente cobertos por apólices de seguro, sendo vedado à Concessionária alienar ou ceder, a qualquer título, os mesmos, sem a prévia e expressa autorização da ANEEL;

XI. respeitar a legislação ambiental e de recursos hídricas, adotando todas as providências necessáriasjunto aos órgãos ambientais e de recursos hídricos para obtenção dos licenciamentos e autorizações, por sua conta e risco, cumprindo todas as suas exigências, observando os prazos legais para a análise dos projetos por parte dos órgãos ambientais e comprometendo-se com a qualidade das informações porventura solicitadas pelo órgão ambiental competente;

XI). subsidiar ou participar do planejamento indicativo do setor elétrico, abrangido peto art 174 daConstituição Federal, na forma e condições estabelecidas em regulamento;

Contrato de Concessão de Geração n? 04/2002 - ANEEL/AHE Santo Antân» - Pág. 6 de 17 € * ANEELA s íJ im ftA c io m d e

En er g ia E létr ic a

XIII obedecer, na construção das obras do Aproveitamento Hidrelétrico, o seguinte cronograma físico, observado o dispositivo na Subcláusula Quinta da Cláusula Décima:

( f t f t i t r l n iJ r.ADVKtaoe Data Limiteinício da concretagem da casa de força 01/04/2003

I Descida do rotor da 1? turbina 01/01/2005

ROCUftADÕRIAGERALWíEEL

VíSTÕ

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Contrato de Concessão de Geração r»° 04/2002 - ANEEL/AHE Santo Antônio - Pág. 7 de 17 € * ANEELA g ê n c ia Na c io n a l d e E n e r g ia E l é t r ic a

Início do Comissionamento da 1a unidade hidrogeradora 15/04/2005Entrada em operação comercial da 1s unidade hidrogeradora 01/07/2005Descida do rotor da .2a turbina 01/03/2005início do Comissionamento da 2a unidade hidrogeradora 15/06/2005Entrada em operação comercial da 2a unidade hidrogeradora 01/09/2005Descida do rotor da 3a turbina 01/05/2005Início do Comissionamento da 3a unidade hidrogeradora 15/08/2005Entrada em operação comercial da 3a unidade hidrogeradora 01/11/2005

XIV. realizar a gestão documental e a proteção especial a documentos e arq uivos, tais como os projetos de engenharia e ambientais, bem como os testemunhos de sondagens, por todo o tempo da concessão, conforme preconiza a Lei nP 8.159, de 8 de janeiro de 1991, e o Decreto nP 2.942, de 18 de janeiro de 1999;

XV. celebrar os contratos de uso e conexão aos sistemas de transmissão e/ou de distribuição, nos termos da legislação especifica;

XVI. efetuar os pagamentos dos encargos de uso dos sistemas de transmissão e distribuição decorrente da operação da Usina Hidrelétrica, nos termos da legislação especifica; e

Yxvil. a Concessionária deverá priorizar os trabalhos relativos aos contatos com os proprietários das áreas| de terra atingidas pelo Aproveitamento Hidrelétrico, apresentando à ANEEL, em até 90 (noventa) dias, Upós a assinatura do Contato de Concessão, relatório preliminar da situação.

Subdáusuia Segunda - A Concessionária deverá adotar no que diz respeito a cessão de direito de uso de áreas marginais e ilhas do reservatório a ser formado pela Usina Hidrelétrica, os seguintes procedimentos:

I. realizar vistoria permanente e manter diagnóstico anualmente atualizado da situação das áreas marginais ao reservatório e ilhas com identificação e cadastramento das ocupações, àdisposição da ANEEL;

II. elaborar, em articulação com as comunidades envolvidas e outros órgãos gestores, um Plano Diretor para o reservatório, objetivando o disciplinamento, a preservação e a implementação de plano de usos múltiplos, em especial os de interesse público e social, como Planos da Bacia Hidrográfica, Planos Regionais de Desenvolvimento, Planos Diretores e/ou Planos de uso e ocupação dos solos municipais;

III. celebrar, com terceiros, contratos de cessão de direito de uso de áreas marginais ao reservatório, gratuitas, quando estiver presente interesse público e social, ou onerosa, nos demais casos:

a) os critérios de pagamento pelo uso das áreas marginais ao reservatório, a serem estabelecidos nos contratos de cessão onerosa pela Concessionária com terceiros, deverão observar os valores médios de arrendamento e/ou aluguel de áreas na região, considerando-se, para tanto, a finalidade específica de utilização dessas áreas (agropecuária, lazer e outros), em observância aos procedimentos preconizados pelas normas técnicas da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas rPs NBR 8799 (áreas rurais), NBR 5676 (áreas urbanas) e NBR 8951 (glebas urbanizadas), ou as que venham a sucedê-las;

b) ocorrendo divergências entre a Concessionária e os interessados ou detentores do direito de uso, que não sejam amigavelmente solucionadas, a matéria deverá ser submetida, por iniciativa de qualquer das partes, à apreciação da ANEEL, que efetuará mediação objetivando composição amigável e, não havendo

PftOCUfcADÔftlA' "GERAL/AN EEL

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acordo, dirimirá o conflito no âmbito administrativo, segundo procedimentos específicos a serem definidos pela ANEEL

V. estabelecer que, nos contratos de cessão de direito de uso de áreas marginais aos reservatórios, fiquem claramente definidas as condições de operação e segurança da Usina Hiftoiótrica e as restrições e responsabilidades a serem observadas pelos usuários, especialmente:

a) as que obrigam a observância e o cumprimento da legislação pertinente, referentes à proteção do meio ambiente, aos usos dos recursos hídricos, aos direitos de mineração e ao Código Florestai;

b) as restrições relativas à instalação de edificações permanentes ou temporárias, utilização do solo, lançamento de efluentes não tratados, aterros sanitários ou entulhos de qualquer espécie;

c) os prazos de vigência, bem com os critérios de prorrogação, não admitindo ultrapassar o prazo da concessão de geração de energia elétrica.

VI - estabelecer que a Concessionária responda pelas áreas dentro de sua concessão, no que for de sua estrita competência, não eximindo os usuários das responsabilidades naquilo que lhes couberem;

VIL determinar que as atividades oriundas dos contratos de cessões onerosas, sejam obrigatoriamente contabilizadas separadamente e ainda que:

a) o eventual valor líquido positivo apurado, resultante das cessões onerosas, seja, obrigatoriamente reinvestido pela Concessionária, em beneficio da conservação dos recursos hídricos e do meio ambiente da bacia hidrográfica onde estiver inserido o empreendimento hidrelétrico, ou segundo procedimentos específicos a serem definidos pela ANEEL;

b) os Contratos, demonstrativos e registros das atividades deverão ser mantidos pela Concessionária, ficando àdisposição da Fiscalização da ANEEL;

c) as referidas atividades sejam controladas em conta bancária vinculada, aberta para esse fim, registrada contabilmente em nível suplementar, até a definitiva aplicação dos recursos.

VIII. o uso das áreas marginais e ilhas no reservatório da Usina Hkádétrica, pela própria Concessionária, para outras finalidades diferentes do objeto da concessão outorgada e do disciplinamento neste Contrato, deverá ser previamente autorizado pela ANEEL.

Subdáusuia Terceiia - A descoberta de materiais ou objetos estranhos àobra, de interesse geológico ou arqueológico, deverá ser imediatamente comunicada ao órgão competente, por serem de propriedade da UNIÃO. Caso tal descoberta implique paralisação das obras do Aproveitamento Hidrelétrico, o cronograma físico será revisto pela Concessionária e submetido à ANEEL para aprovação.

Subdáusuia Quarta - A Concessionária deverá apresentar à ANEEL, nos prazos por esta estabelecidos, relatórios de informações técnicas abrangendo a situação física das instalações, as manutenções realizadas e os aspectos críticos do Aproveitamento llldralátrico.

Subdáusuia Quinta - A Concessionária deverá submeter ao exame e aprovação da ANEEL, tendo por objeto a transferência de tecnologia, assistência técnica e prestação de serviços de forma contínua e regular,

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PROCURADORIAGERAL/AN E a

VISTO

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nas hipóteses, condições e segundo procedimentos estabelecidos em regulamento especifico, os contratos, convênios, acordos ou ajustes celebrados entre a Concessionária e acionistas pertencentes ao seu Grupo Controlador, diretos ou indiretos, ou empresas controladas ou coligadas, bem como os contratos celebradoscom:

I. pessoas físicas ou jurídicas que, juntamente com a Concessionária façam parte, direta ou indiretamente, de uma mesma empresa controlada; e,

II. pessoas físicas ou jurídicas que tenham diretores ou administradores comuns à Concessionária

Subdáusuia Sorta - A Concessionária deverá atender a todas as obrigações de natureza fiscal, trabalhista e previdenciáría e aos encargos oriundos da legislação e normas regulamentares estabelecidas pelo Poder Concedente e pela ANEEL, bem como a quaisquer outras obrigações relacionadas ou decorrentes da exploração do Aproveitamento Hidrelétrico, especialmente os seguintes pagamentos:

!. compensação financeira pela exploração de recursos hídricos, para fins de geração de energia elétrica, a partir da entrada em operação da primeira unidade geradora, nos termos da legislação pertinente;

II. quotas mensais da “Conta de Consumo de Combustíveis- CCC”, nos termos dos incisos III e IV do art 16 do Decreto rp 2.003, de 1996, da Lei nP3 9.646, de 1998, e do Decreto n° 2.655, de 1998, a partir da entrada em operação da primeira unidade geradora;

li!. taxa de fiscalização de serviços de energia elétrica, com base na regulamentação pertinente, a partir da entrada em operação da primeira unidade geradora; e

IV. encargos de uso do sistema de transmissão e de distribuição de energia elétrica, quando devidos, celebrando, em conformidade com a regulamentação específica, os contratos de uso e de conexão requeridos.

Subdáusuia Sétima - Compete à Concessionária captar, aplicar e gerir os recursos financeiros necessários à adequada exploração do Aproveitamento HkfreJétrico regulados neste Contrato.

Subdáusuia Oitava - Na contratação de serviços e na aquisição de materiais e equipamentos vinculados ao serviço objeto deste Contrato, a Concessionária deverá considerar ofertas de fornecedores nacionais atuantes no respectivo segmento e, nos casos em que haja equivalência entre as ofertas, obriga-se a assegurar preferência àempresas localizadas no território brasileiro.

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Subdáusuia Nona - O descumprimento do disposto nesta Cláusula sujeitará a Concessionária s sanções previstas neste Contrato e na legislação que rege a exploração de potenciais hidráulicos e a aplicação de penalidades de que trata a Subdáusuia Sétima da Cláusula Nona e a Cláusula Décima.

Subdáusuia Décima - A Concessionária aplicará, anualmente, o montante de, no mínimo, um por cento (1 %) de sua receita operacional líquida em pesquisa e desenvolvimento do setor elétrico, nos termos da Lei n° 9.991, de 24 de julho de 2000, e na forma em que dispuser a regulamentação específica sobre a matéria. Para o cumprimento desta obrigação a concessionária deverá apresentar àANEEL até 31 de maio de cada ano, a partir da entrada em operação comercial do Aprovdtemento Hkádétrico, um Programa contendo as ações e suas metas físicas e financeiras, observadas as diretrizes estabelecidas para a sua elaboração, bem

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VISTO

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como a comprovação do cumprimento das obrigações junto ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - FNDCT, na forma em que dispuser o regulamento da referida lei.

Subdáusuia Dédma Primeira ■ O descumprimento das obrigações fixadas na Sibciáusula anterior, bem como das metas físicas estabelecidas no Programa anual, ainda que parcialmente, sujeitará a CONCESSIONÁRIA à penalidade de multa, limitada esta ao valor minimo que deveria ser aplicado anualmente de acordo com a regulamentação específica. Havendo cumprimento das metas físicas sem que tenha sido atingido o percentual mínimo estipulado, a diferença será obrigatoriamente acrescida ao montante mínimo a ser aplicado no ano seguinte, com as conseqüentes repercussões nos programas e metas.

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CLÁUSULA orrAVA - PRERROGATIVAS DA CONCESSIONÁRIA

A concessão para a exploração do Aproveitamento KkMétrico referido na Cláusula Primeira deste Contrato confere àCortceedonári dentre outras, as seguintes prerrogativas:

I. promover de forma amigável a liberação, junto aos proprietários, das áreas de terra necessárias à implantação do Aproveitamento Hidrelétrico. Após esgotadas todas as tratativas amigáveis, caso solicitada, a ANEEL promoverá, na forma da legislação e regulamentação especifica, a declaração de utilidade pública desses terrenos e benfeitorias, na forma da Lei, para fins de desapropriação ou instituição de servidões administrativas, cabendo à Concessionária as providências necessárias para sua efetivação e o pagamento das indenizações;

II. construir estradas e implantar sistemas de telecomunicações, sem prejuízo de terceiros, para uso exclusivo na exploração do Aproveitamento Hkfrelétrico, respeitada a legislação pertinente;

ill. acessar livremente, na forma da legislação, os sistemas de transmissão e distribuição, mediante pagamento dos respectivos encargos de uso e conexão, quando devidos, de modo a transmitir a energia elétrica produzida na Usina Hidrelétrica aos pontos de entrega ou de consumo que resultarem de suas operações;

IV. modificar ou ampliar, desde que previamente autorizado pela ANEEL, o AproveitamentoHidrelétrico;

V. comercializar, nos termos do presente Contrato e de outras disposições regulamentares e legais, a energia da Usina Hidrelétrica

Subdáusuia Primeira - As prerrogativas decorrentes da exploração do Aproveitamento Hidrelétrico objeto deste Contrato não conferem à Concessionária imunidade ou isenção tributária, ressalvadas as situações expressamente indicadas em norma legal específica.

Subdáusuia Segunda - Observada a legislação específica, a Concessionária poderá oferecer, em garantia de contratos de financiamento, os direitos emergentes da concessão, compreendendo, dentre outros, a energia elétrica a ser produzida e a receita decorrente dos contratos de compra e venda dessa energia, bem como os direitos e instalações utilizados para a sua produção, ficando esclarecido que a eventual execução da garantia não poderá comprometer a continuidade da exploração do Aproveitamento Hidrelétrico.

pr ò c u RACjôRIAGERAL/ANEEL

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Contrato de Concessão de Geração n° 04/2002 - ANEEL/AHE Santo Antônio * Pág. 11 de 17 € * ANEELAGÊNCIA NACIONAL D£E nerg ia E létrica

Subdáusuia Terceira - A Concessionária poderá estabelecer linhas de transmissão destinadas ao transporte de energia elétrica produzida no Aproveitamento Hidrelétrico, sendo-ihe facultada a aquisição negociai das respectivas servidões, mesmo em terrenos de domínio público e faixas de domínio de vias públicas, com sujeição aos regulamentos administrativos.

Subdáusuia Quarta - As prerrogativas contendas à Concessionária em função deste Contrato não «fetarão os direitos de terceiros e dos usuários de energia elétrica, que ficam expressamente ressalvados.

cláusula nona- fiscalização

O andamento das obras e a exploração do Aprovefamento Hidrelétrico serão acompanhados, fiscalizados e regulados pela ANEEL

Subdáusuia Primeira- A Fiscalização abrangerá o acompanhamento e o controle das ações da Concessionária nas áreas administrativa, contábil, técnica e econômico-financeira, podendo a ANEEL estabelecer diretrizes de procedimento ou sustar ações que considere incompatíveis com as exigências para exploração do Aproveitamento Hkádétrico.

Subdáusuia Segunda - Os servidores da ANEEL ou os prepostos por este especialmente designados, terão livre acesso, em qualquer época, a pessoas, obras, instalações e equipamentos vinculados ao Aproveitamento Hidrelétrico, inclusive seus registros contábeis, podendo requisitar, de qualquer setor ou pessoa da Concessionária informações e esclarecimentos que permitam aferir a correta execução deste Contrato, bem como os dados considerados necessários para o controle estatístico e planejamento do sistema elétrico nacional, devendo ser observado pela Conceaslonáriaos seguintes procedimentos:

I. Antes do início das obras, deverá ser apresentado à ANEEL a icença ambiental de instalação, emitida pelo órgão competente;

II. Ao término dos ensaios operacionais da primeira unidade, cujo programa de realização deverá ser informado à ANEEL com trinta dias de antecedência, e mediante apresentação da Licença de Operação emitida pelo órgão ambiental responsável, o início da operação comercial dos Aproveitamentos hidrelétricos será autorizado pela ANEEL no prazo de até 30 (trinta) dias, mediante certificado, quando comprovada sua adequação técnica e após inspeção e ensaios dos equipamentos, obras e instalações, verificando se as mesmas foram executadas de acordo com os projetos aprovados e encontram-se dotadas dos elementos necessários a uma eficiente exploração, conforme procedimentos descritos no Apêndice I deste Contrato.

Subdáusuia Terceira -A Fiscalização técnica abrangerá:

I. a execução dos projetos de obras e instalações;

II. a exploração do Aproveitamento Hidrelétrico;

III. a observância das normas legais e contratuais;

IV. o cumprimento das cláusulas contratuais;

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V. a utilização e o destino da energia;

VI. a operação do reservatório; e

VIL a qualidade e a comercialização do produto.

Subdáusuia Quarta - A Fiscalização econômico-financeira compreenderá a análise e o acompanhamento das operações financeiras, os registros nos livros da Concessionária balancetes, relatórios e demonstrações financeiras, prestação anual de contas e quaisquer outros documentos julgados necessários para uma perfeita avaliação da gestão da concessão.

Subdáusuia Quinta - A ANEEL poderá determinar à Concessionária a rescisão de qualquer contrato por ela celebrado, quando verificar que dele possam resultar danos ao Aproveftamento Hicádótrioo

Subdáusuia Sexta - A fiscalização da ANEEL não diminui nem exime as responsabilidades da Concessionária quanto à adequação das suas obras e instalações, à correção e legalidade de seus registros contábeis e de suas operações financeiras e comerciais.

Subdáusuia Sétima - O desatendimento, pela Concessionária, das solicitações, notificações e determinações da fiscalização implicará a aplicação das penalidades autorizadas pelas normas que disciplinam a exploração dos potenciais de energia hidráulica e estabelecidas neste Contrato.

CLÁUSULA DÉCMA - PENALIDADES

Pelo descumprimento das disposições legais, regulamentares e contratuais, pertinentes à exploração do Aproveitamento Hidrelétrico, a Concessionária estará sujeita â& penalidades de advertência ou muita, conforme legislação em vigor, especialmente aquelas estabelecidas em Resolução da ANEEL, sem prejuízo do disposto nos incisos III e IV, art 17, ANEXO I, do Decreto rp 2.335, de 6 de outubro de 1997, e nas Cláusulas Décima Primeira e Décima Segunda deste Contrato.

Subdáusuia Primeira - A Concessionária estará sujeita à penalidade de muita, aplicada pela ANEEL no valor máximo, por infração incorrida, de 2% (dois por cento) do valor do faturamento anual da Concessionária ou do valor estimado da energia produzida, correspondente aos últimos doze meses anteriores à lavratura do auto da infração ou estimado para este período de doze meses, caso o Aproveitamento Hidrelétrico não esteja em operação ou esteja operando por período inferior a doze meses.

Subdáusuia Segunda - As penalidades serão aplicadas mediante procedimento administrativo, guardando proporção com a gravidade da infração, assegurada à Concessionária o direito de ampia defesa e ao contraditório.

Subdáusuia Terceira - Quando a penalidade consistir em multa por descumprimento de disposições legais, regulamentares e contratuais e o respectivo valor não for recolhido no prazo fixado, a ANEEL promoverá sua cobrança judicial, por via de execução, na forma da legislação especifica.

Subdáusuia Quarta - Nos casos de descumprimento das penalidades impostas por infração, ou descumprimento de notificação ou determinação do Poder Concedente para regularizar a prestação de serviços, poderá ser decretada a caducidade da concessão, na forma estabelecida na lei e neste Contrato,

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sem prejuízo da apuração das responsabilidades da Concessionária perante o Poder Concedente, a ANEEL, os usuários e terceiros.

Subdáusuia Quinta - Além das penalidades previstas nesta cláusula, o descumprimento do disposto no item XV da Subdáusuia Primeira da Cláusula Sétima implicará a execução da garantia do contrato, conforme processo administrativo instaurado espedatmente para este tim, assegurada à Concessionária o contraditório e o direito de ampla defesa

CLÁUSULA DÉCIMA PRMQRA - MTERVENÇÃO NA CONCESSÃO

Sem prejuízo das penalidades cabíveis e das responsabilidades incidentes, a ANEEL poderá intervir na concessão, a qualquer tempo, para assegurar a adequada exploração do Aproveitamento Hidrelétrico ou o cumprimento, pela Concessionária das normas legais, regulamentares e contratuais.

Subdáusuia Primeira - A intervenção será determinada por Resolução ANEEL, que designará o Interventor, o prazo da intervenção e os objetivos e limites da medida, devendo ser instaurado, dentro de 30 (trinta) dias seguintes ao da publicação da resolução, o correspondente procedimento administrativo, para comprovar as causas determinantes da medida e as responsabilidades incidentes, assegurando-se à Concessionária direito de ampla defesa e ao contraditório.

Subdáusuia Segunda - Se o procedimento administrativo não for concluído dentro de 180 (cento e oitenta) dias, considerar-se-á inválida a intervenção, devolvendo-se à Concessionária a administração do Aproveitamento Hidrelétrico, sem prejuízo de seu direito à indenização.

Subdáusuia Terceira - Será declarada a nulidade da intervenção se ficar comprovado que esta não observou os pressupostos legais e regulamentares, devendo a concessão ser imediatamente devolvida à Concessionária sem prejuízo de seu direito àindenização.

Subdáusuia Quarta - Cessada a intervenção, se não for extinta a concessão, a administração do Aproveitamento Hidrelétrico será devolvida à Concessionária precedida de prestação de contas pelo Interventor, que responderá pelos atos praticados durante a sua gestão.

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CLÁUSULA DÉCIMA SEGUIDA - EXTINÇÃO DA CONCESSÃO E REVERSÃO DOS BENS EINSTALAÇÕES VINCULADOS

A concessão para exploração do Aproveitamento Hidrelétrico regulada por este Contrato, considerar-se-á extinta, nos seguintes casos:

I. advento do termo final do contrato;

II. encampação;

III. caducidade;

IV. rescisão;

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V. anulação decorrente de vido ou irregularidade constatada no procedimento ou no ato de sua outorga; e

VI. falência ou extinção da Concessionária

Subdáusuia Primeira - O advento do termo final do Contrato opera, de pleno direito, a extinção da concessão, facultando-se à ANEEL, a seu exclusivo critério, prorrogar o presente Contrato até a assunção da nova Concessionária

Subdáusuia Segunda - No advento do termo final do Contrato, todos os bens e instalações vinculados ao Aproveitamento Hidralábko passarão a integrar o patrimônio da União, mediante indenização dos investimentos realizados e ainda não amortizados, desde que autorizados pela ANEEL, e apurados em auditoria da ANEEL

Subdáusuia Terceira - Para atender ao interesse público, mediante lei autorizativa específica, o Poder Concedente poderá promover a encampação dos bens e instalações, após prévio pagamento da indenização das parcelas dos investimentos vinculados a bens e instalações, ainda não amortizados ou depreciados, apurados em auditoria da ANEEL

Subdáusuia Quarta - Verificada qualquer das hipóteses de inadimplência previstas na legislação específica e neste Contrato, a ANEEL poderá promover a declaração de caducidade da concessão se a Concessionária notificada, não corrigir as falhas apontadas e restabelecer a normalidade da execução do Contrato, no prazo para tanto estabelecido.

Subdáusuia Quinta - A declaração de caducidade será precedida de processo administrativo para verificação das infrações ou falhas da Concessionária que assegure o contraditório e ampla defesa à Concessionária, que terá direito àindenização dos investimentos realizados e ainda não amortizados, desde que autorizados pela ANEEL e apurados em auditoria da ANEEL Do valor da indenização devida à Concessionária serão descontados os valores de eventuais multas aplicadas pela ANEEL e de danos causados pela Concessionária

Subdáusuia Sexta- O processo administrativo mencionado na Subdáusuia anterior não será instaurado até que à Concessionária tenha sido dado conhecimento, em detalhes, de tais infrações contratuais, bem como tempo suficiente para providenciar as correções de acordo com os termos deste Contrato.

Subdáusuia Sétima - A decretação da caducidade não acarretará para o Poder Concedente ou para a ANEEL, qualquer responsabilidade em relação aos ônus, encargos ou compromissos com terceiros que tenham sido contratados peta Concessionária nem com relação aos empregados desta.

Subdáusuia Oitava - Poderá a ANEEL ao declarar a caducidade da concessão, promover nova licitação ou outorga e utilizar os recursos gerados para a indenização devida, podendo, inclusive, transferir diretamente aos credores da Concessionária a parcela que a eles couber, até o valor dos débitos não liquidados e observado o limite da indenização que seria devida no caso de caducidade.

Subdáusuia Nona - Mediante ação judicial especialmente intentada para esse fim, poderá a Concessionária promover a rescisão deste Contrato, no caso de descumprimento, pelo Poder Concedente ou pela ANEEL, das normas aqui estabelecidas. Nessa hipótese, a Concessionária não poderá interromper

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PROCURADORIAGERAUANEEL

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ou paralisar a geração da energia elétrica, enquanto não transitar em julgado a decisão judicial que decretar a extinção deste Contrato.

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CLÁUSULA DÉCIMA TERCEHA - TRANSFERÊNCIA DO CONTROLE ACIONÁRIO E DA CONCESSÃO

Mediante prévia anuência da ANEEL a concessão ou o controle acionário da Concessionária poderá ser transferido a empresa, ou consórcio de empresas, que comprovar as condições de qualificação técnica e econômico-financeira, bem como de regularidade jurídica e fiscal e que se comprometer a executá-lo conforme as cláusulas deste instrumento e as normas legais e regulamentares então vigentes.

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - MODO AMK3ÁVEL DE SOLUÇÃO DE DIVERGÊNCIAS E FORO DOCONTRATO

Resguardado o interesse público, na hipótese de divergência na interpretação ou execução de dispositivos do presente Contrato, a Concessionária poderá solicitar às áreas organizacionais da ANEEL afetas ao assunto, a realização de audiências com a finalidade de harmonizar os entendimentos, conforme procedimento aplicável.

Subdáusuia Única - Para dirimir as dúvidas ou controvérsias não solucionadas de modo amigável, na forma indicada no caputúesta Cláusula, fica eleito o Foro da Justiça Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal, com renúncia expressa das partes a outros, por mais privilegiados que forem.

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - PUBLICAÇÃO E REGISTRO DO CONTRATO

O presente Contrato será registrado e arquivado na ANEEL que providenciará dentro dos 20 (vinte) dias que se seguirem àsua assinatura, a publicação de seu extrato no Diário Oficiai.

Assim havendo sido ajustado, fizeram as partes lavrar o presente instrumento, em 3 (três) vias de igual teor, que são assinadas pelos representantes da ANEEL e da Concessionária juntamente com testemunhas, para os devidos efeitos legais.

Brasília - DF, em 7 de fevereiro de 2002.

PELA ANEEL:José Mário Miranda Abdo

Diretor-Geral

PELA CONCESSIONÁRIASerglo Tancredo Oliveira Silva hael Azevado de Bairos

Diretor Por Procuração

TESTEMUNHAS:Luiz Ornar Lopes Bffláan Jaconias de Aguiar

CPF.: 281.108.468-15 CPF.: 007.112.176^3

Ht OCUftADÒaiÁGERAL/AN EEL

VISTO

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APENDICEI AO CONTRATO DE OONCESSÃO KP 04/2002 - AKEEL

ESPECIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS

Os serviços consistirão essencialmente na inspeção e avaliação das instalações e equipes de operação e manutenção, visando verificar se o Aproveitamento Hidrelétrico foi construído de acordo com o respectivo projeto básico e que se encontra concluída e devidamente aparelhada de todos os elementos necessários para uma eficiente exploração.

Sem prejuízo das obrigações da Concessionária, as atividades a serem executadas para a autorização do início de exploração, segundo as normas técnicas e legislação vigentes e as diretrizes listadas a seguir.

1. Verificação das condições de segurança e conservação das barragens, demais estruturas civis e equipamentos de descarga.

2. Verificação das condições gerais de segurança e salubridade dos operadores, eventuais visitantes e populações adjacentes ao empreendimento.

3. Verificação dos procedimentos gerais de operação e manutenção4. Verificação da correspondência da configuração da casa de força com a descrita no projeto e de sua

confiabilidade.5. Verificação do desempenho dos equipamentos quanto a confiabilidade, condições de projeto,

compreendendo:• ensaios de atuação de comandos e controles e proteções;• ensaio de rendimento de pelo menos um dos grupos geradores;• ensaios de rejeição de carga;• ensaios de vibração da unidade geradora;• ensaios do regulador de tensão;• avaliação do comportamento das unidades frente a perturbações do sistema elétrico;• avaliação do comportamento térmico dos mancais;• acompanhamento em tempo real do comportamento da central em operação.

Para avaliação do disposto no item 1, a ANEEL poderá solicitar resultados de ensaios específicos, bem como vistorias, inclusive durante a construção da barragem.

Os custos associados aos ensaios e verificações serão todos por conta da Concessionária exceto as despesas de viagem e recursos humanos da ANEEL.

Os ensaios deverão ser realizados preferencialmente na mesma época do comissionamento da primeira unidade geradora, o qual deverá ser formalmente comunicado com pelo menos 30 dias de antecedência, de acordo com as orientações prévias e sob o acompanhamento da ANEEL

Contrato de Concessão de Geração n° 04/2002 * ANEEL/AHE Santo Antônio - Pág. 16 de 17 € * ANEELA g ê n c ia Na c io n a l d e

E n e r g ia E lé t r ic a

PROCURADORIAGERAL/AN EEL

VISTO

48532.040930/2002-00

ENERGÉTICA SA

Rio de Janeiro, 12 de agosto de 2002

Sr. Cristiano Abijaode Amaral Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Geração - SFG SGAN 603 - Módulo H - 2o. andar - Brasília - DF 70830-030 Brasília DF

Re f.: UHE Santo Antonio - Mês de JULHO de 2002

Prezado Senhor,

De acordo com o contrato de concessão N° 004/2002 - ANEEL firmado entre a empresa Jari Energética SA - JESA e a ANEEL, em 07 de fevereiro de 2002, segue, o relatório preliminar da situação dos trabalhos relativos aos contatos com proprietários das áreas de terra atingidas pela UHE Santo Antonio.

Os comentários abaixo desconsidera os comentários feitos no relatório anteiror

Serviço Situação atual

Processo de negação com a Eletronorte vem avançado Tivemos reuniões para plano de trabalho

Enviamos carta a Aneel perguntando por :

1. Possibilidade da Eletronorte Participar da composição acionário da Jesa

2. Possibilidade de se beneficiar da CCC

3. Possibilidade da Eletronorte construir linha de transmissão da substação de Santo Antonio a Santana

Esperando resposta Aneel

Esperando resposta Aneel

Esperando resposta Aneel

No dia 6/08/2002, obtivemos a declaração da Prefeitura de Laranjal do Jari que a Linha de Transmissão interligando a Usina a Munguba no Município de Almeirim, está em conformidade com as leis e regimento de Laranjal do Jari.

Contatos avançados com a Eletrobrás definindo a possibilidade de participação da própria Eletrobrás e também da Eletronorte

Tivemos reuniões para plano de trabalho

Atencio:

Izapf de Barro: irerente de Planejamento

SCSe

{fám

Raa do Passeio, 6 2 -6 o and - 20021-290 Rio de Janeiro RJ Brasil - Tel.; 55-21-3687-7500 - Fax: 55-21-2517-3014

48512.041854/2002-00

J A R IEWFRG(*TíCA SA

Rio de Janeiro, 12 de agosto de 2002

Sr* Cristtano Abijaode Amaral Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Geração - SFG SGAN 603 - Módulo H - 2o. andar - Brasília - DF 70830-030 Brasília DF

Re f.: UHE Santo Antonio - Mês de JULHO de 2002

Prezado Senhor,

De acordo com o contrato de concessão N° 004/2002 - ANEEL firmado entre a empresa Jari Energética SA - JESA e a ANEEL, em 07 de fevereiro de 2002, segue, o relatório preliminar da situação dos trabalhos relativos aos contatos com proprietários das áreas de terra atingidas pela UHE Santo Antonio*

Os comentários abaixo desconsidera os comentários feitos no relatório anteiror

Serviço Situação atual

Processo de negação com a Eletronorte vem avançado Tivemos reuniões para plano de trabalho

Enviamos carta a Aneel perguntando por:

1. Possibilidade da Eletronorte Participar da composição acionário da Jesa

2. Possibilidade de se beneficiar da CCC

3. Possibilidade da Eletronorte construir linha de transmissão da substação de Santo Antonio a Santana

Esperando resposta Aneel

Esperando resposta Aneel

Esperando resposta Aneel

No dia 6/08/2002, obtivemos a declaração da Prefeitura de Laranjal do Jari que a Linha de Transmissão interligando a Usina a Munguba no Município de Almeirim, está em conformidade com as leis e regimento de Laranjal do Jari.

Contatos avançados com a Eletrobrás definindo a possibilidade de participação da própria Eletrobrás e também da Eletronorte

Tivemos reuniões para plano de trabalho

Atenciosamente,

Izael de^Barpas éereptze $ e \Planejamento

Rua do Passeio, 62 - 6° and - 20021-290 Rio de Janeiro RJ Brasil - Tel.: 55-21-3687-7500 - Fax: 55-21-2517-3014

48512.041854/2002-00

ATENCAO-. ESTA VIA OEV£RA-SER ASS1NADAE DEVOLVIDA A AMEEL. NA DATA OE SEU RECEBiMENTQ.

A Sua Senhoria o SenhorJOSÉ CLÁUDIO SARDINHA _JJarí Energética S.A. - JESA Rua do Passeio, 62-6° andarCEP: 20021-290 Rio de Janeiro - RJ. “ j

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48532.044183/2002-00

€ * ANEEL

TERMO DE NOTIFICAÇÃO — TNARTIG017 DA RESOLUÇÃO/ANEEL N° 318, 86110/98

1. ÓRGÃO FISCALIZADOR [ TNn°: 315/2002-SFG

NOME:

ENDEREÇO:>

TELEFONE:

Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Geração - SFG

SGAN 603 - Módulo “H" - 2o andar - Brasília - DF

(61)426 5758/426 5538

CEP.: 70.830-030

2. AGENTE NOTIFICADO

NOME:

ENDEREÇO:

QUALIFICAÇÃO:

r~ .... 1Jari Energética S.A. 1 Izael de Barros

...

Rua do Passeio, 62 - 6o andar - Rio de Janeiro/RJ CEP: 20021-290

Concessionário Produtor Independente de Energia Elétricat —

3. DESCRIÇÃO DOS FATOS APURADOS

Os fatos apurados pela SFG/ANEEL estão detalhados no Relatório de Fiscalização RF-UHE Santo Antônio-088/2002-SFG, anexo, que passa a ser parte integrante do presente Termo de Notificação, Processo 48500.008147/00-15.

4. AÇÕES A SEREM EMPREENDIDAS PELA NOTIFICADA

Sem prejuízo da instauração de processo administrativo punitivo, a Empresa Jari Energética SA deverá manifestar-se, no prazo de 15 dias após o recebimento deste, sobre a não-conformidade constante do Relatório de Fiscalização RF-UHE Santo Antônio-088/2002-SFG.

5. REPRESENTANTE DO ÓRGÃO FISCALIZADOR

NOME: Leonardo Alves Pereira

CARGO /FUNÇÃO: Engenheiro

BRASÍLIA-DF / 9 \ÍZ 72002

MATRICULA N°: 1.354.768-2

RECEBI E M : / /V, __ ASSINATURA/CARIMBO j

A N o t if ic a d a t e r á o p r a z o d e 15 (q u in z e ) d ia s , c o n t a d o d a d a t a d o r e c e b im e n t o d e s t e t n , p a r a

MANIFESTAR-SE SOBRE O OBJETO DO MESMO, INCLUSIVE JUNTANDO COMPROVANTES QUE JULGAR CONVENIENTES.

>1853 3 068$&IOJ -00

48532.068916/2002-00

Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Geração

RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO

RFC-UHE Santo Antônio-088/2002-SFG

Dezembro/2002

48532.068916/2002-00

ÍNDICE

I-INTRODUÇÃO

II - IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

III - NÃO-CONFORMIDADES

48532.068916/2002-00

Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Geração

RFC-UHE Santo Antômo-088/2002-SFG

RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO

I-INTRODUÇÃO

A fiscalização da ANEEL não diminui, nem exime de responsabilidade a Empresa Jari Energética S.A. - JESA quanto à adequação das obras e instalações, à correção e legalidade de operação e dos atos que praticar na implantação do empreendimento. Em qualquer hipótese, a Empresa será responsável pelos danos que porventura decorrerem para a ANEEL ou para terceiros, nas atividades exercidas em função da concessão para estabelecer-se como concessionário de produção independente de energia elétrica com a implantação da UHE Santo Antônio.

II - IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

Usina: UHE Santo Antônio Municípios/UF: Mazagão/AP e Aimerim/PA Potências: 100 MW Situação: Concedida

III - NÃO-CONFORMIDADES

NÃO-CONFORMIDADE-1

Descrição: Descumprimento do cronograma de implantação da UHE Santo Antônio (Início daconstrução dos diques e ensecadeiras de terra), conforme estabelecido na Cláusula Sétima, Subcláusula Primeira, Inciso XIII, do Contrato de Concessão na 004/2002- ANEEL-UHE Santo Antônio, de 07 de fevereiro de 2002.

Legislação: Lei n9 9.427, de 26 de dezembro de 1996, art 3-, inciso IV, que dispõe sobre acompetência da ANEEL de celebrar e gerir os contratos de concessão ou de permissão de serviços públicos de energia elétrica, de concessão de uso de bem público, expedir as autorizações, bem como fiscalizar, diretamente ou mediante convênios com órgãos estaduais, as concessões e a prestação dos serviços de energia elétrica.

Estrutura Regimental da ANEEL (promulgada pelo Decreto n9 2.335, de 06 de outubro de 1997), art. 4^ inciso XV, que dispõe sobre a competência da ANEEL de cumprir e fazer cumprir as disposições regulamentares do serviço e as cláusulas dos contratos de concessão ou de permissão e do ato da autorização.

NÃO-CONFORMIDADE - 2

Descrição: Não-encaminhamento do relatório de progresso mensal, até o dia 10 de cada mês,conforme o ofício n9 036/2001-SFG/ANEEL, de 24 de janeiro de 2001 e o Termo de Arquivamento de Notificação n9 071/2002-SFG, de 23 de julho de 2002.

Rio: JariCoordenadas: Lat. 0°34' S

Long. 54°40' W

2

48532.068916/2002-00

€ * 4 l í ífoíí

Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Geração

RFC-UHE Santo Antònto-Ü68/2002-SFG

Legislação: Decreto n? 41.019 de 26 de fevereiro de 1957, artigo 14 , letra b que dispõe sobre osdeveres das empresas de fornecer dentro dos prazos, quaisquer dados ou informações requisitadas.

Brasília de 2002.

Leonardo Alves Pereira Eng SFG/ANEEL

48532.068916/2002-00

E NE R G É T I CA SA

Rio de Janeiro, 09 de janeiro de 2003

limo Sr. Eng. Leonardo Alves PereiraSuperintendência de Fiscalização dos Serviços de Geração - FSG ANEEL ~ Agência Nacional de Energia Elétrica SGAN 603 - Módulo H - 2’ andar 70.830-030 Brasília DF

Prezado Senhor,

Inicialmente nossas desculpas pelo falta do envio à SFG do Relatório Mensal de Progresso, solicitados mediante o Ofício n' 036/2001-SFG/ANEEL, de 24 de janeiro de 2001, fato que não voltará a acontecer.

Informamos que o adiamento das providencias iniciais, que possibilitarão o cumprimento do cronograma das obras da ÜHE Santo Antonio, nos termos da CLÁUSULA SÉTIMA, inciso XIII, do Contrato de Concessão de Geração n* 04/2002, celebrado em 07 de fevereiro de 2002, entre a ANEEL e a Jari Energética S. A.- JESA, foi motivado,entre outros fatores, pela dificuldade de avaliação tempestiva das alterações da legislação do Setor de Energia Elétrica, que estiveram em curso em 2002, mas com implicações na viabilidade do empreendimento a saber:

1. Pelos entendimentos em curso, a viabilidade econômica da ÜHE Santo Antonio somente serã possível, no curto e médio prazos, se um PPA for estabelecido entre a JESA e a ELETRONORTE (conforme autorizado pelo Art. 2°, $ 1\ inciso II, da Lei n° 10.604, de 17 de dezembro de 2002), e com participação minoritária desta no empreendimento, em condições condizentes para as partes (conforme autorizadopelo Art. 22°, "Art. 15.. , § 1’", da Lei n°10.438, de 26 deabril de 2002, mas ainda sem regulamentação);

2. Que a ANEEL se manifeste favoravelmente ao pleito da JESAsobre alteração do Contrato de Concessão, no sentido detranferência de instalação de transmissão de interesserestrito 'a central geradora (LT UHE-Santana, em 138 kV),para a ELETRONORTE e quanto a solicitação de aumento dolimite de potência destinado a produção independente(conforme correspondência enviada 'a ANEEL/SCG, em 05 denovembro de 2002);

Assunto: TERMO DE NOTIFICAÇÃO N 9 345/2002-SFG, de19/12/2002 - TJHE Santo Antonio - Contrato de Concessão da Geração n° 04/2002 - ANEEL.

Rua do Passeio. 62 - &°and - 20021-290 Rfode Janeiro RJ Brasil - Tel.: 55-21-3687-

ANEEL - PROTOCOLO - GERAL Recebido às horas

13 J de od

48512.002141/2003-00

J ARIE N E R G É T I C A SA

3. Que seja regulamentada a forma de participação do Grupo ELETROBRÁS de forma minoritária em empreendimentos privados de produção de energia elétrica, de modo a possibilitar a entrada da ELETRONORTE como acionista da JESA (Permitido pelo Art. 2°, § Io, inciso II, da Lei n* 10.604, de 17 de dezembro de 2002);

4. Em 26 de dezembro de 2002, foi publicada a Resolução ANEEL n" 784, estabelecendo em seu Art. 2°, Inciso III, o direito de sub-rogação ao mecanismo da CCC, para usinas maiores que 30 MW, que vierem a operar nos sistemas isolados. Este mecanismo vinha sendo aguardado pela ELETRONORTE e JESA, objetivando sua participação, na avaliação do acordo de PPA.

Entendimentos vem sendo mantidos, com a ELETROBRÁS, ELETRONORTE, BNDES e ANEEL, no sentido de que possamos em breve tornar viável esse importante empreendimento hidrelétrico para o Estado do Amapá, e que propiciará também uma importante redução nos custos operacionais do Sistema NORTE.

Em anexo, segném as últimas correspondências enviadas, ao BNDES (21/10/2002) ,/ a ANEEL (05/11/2002) e 'a ELETRONORTE (13/11/2002) e o RelatóriaíProgresso do mês de janeiro corrente.

Atréhci o s amentej^'

Sergio Tafícredo Oliveira SilvaDiretor/

Rua do Passeio, A 2 - i°a r td - 20021-290 Rlode Janeiro RJ Brasil - Tel.: 55-21-3687-7500 - Fax: 55-21-2517-3014

48512.002141/2003-00

J ARIE N E R G É T I C A SA

Rio de Janeiro, 08 de janeiro de 2003

ÜHE SANTO ANTONIO - 100.000 kWRELATÓRIO DE PROGRESSO - 10/01/2003

Acompanhamento de implantação de Usina Hidrelétrica outorgada à Jari Energética S. A. - JESA, Contrato n ° 04/2 002-ANEEL, nostermos do Oficios n° 036/2001- SFG/ANEEL, de 24 de janeiro de 2001.

Acompanhamento dos Marcos do Cronograma da UHE Santo Antonio

Usina Ato Legal Marcos,, do cronograma da Usina Hidrelétrica, constantes daHidrelétrica CLÁUSULA SÉTIMA. inciso XIII. do Contrato de Concessão deContrato de Geração e demais solicitações integrantes do Oficio nConcessão de 036/2001- SFG/ANEEL.Geração n°

a) b) c) d) e) f) g) h) i) 5) CF EPC PPA CAE

Santo Antonio 04/2002 - ANEEL

N N N N N N N N N N EI* EI* EI* *EI

NOMECLATURAa) Início da concretagem da casa de força;b) descida do rotor da primeira turbina;c) início do comissionamento da primeira unidade hidrogeradora;d) entrada em operação comercial da primeira unidade hidrogeradora;e) descida do rotor da segunda turbina;

inicio do comissionamento da segunda unidade hidrogeradora;entrada em operação comercial da segunda unidade hidrogeradora; descida do rotor da terceira turbina; ínécio do comissionamento da terceira unidade hidrogeradora; entrada em operação comercial da terceira unidade hidrogeradora.= Condições de Financiamento — * Gestões iniciadas junto ao BNDES

and Construction - * Aguardando oProcurement

f)g)h)i)j>CFEPC == Engeneenng Regime TURN-KEY;PPA = Power Purchase Agreement - CAE = Contrato de aquisição de TURN-KEY;S = Sim;N = Não;EI = Entendimentos iniciados;ENI = Entendimentos não iniciados.

e no aguardo do PPA;PPA para fechamento em

* Gestões em andamento com ELETRONORTE;equipamento - Aguardando j^/PPA para fechamento em Regime

Oliveira Silva

Rua d o Passeio, 42 - and - 20021-290 Rio de Janeiro RJ Brasil - Tel.: 55-21-3A87-7500 - Fax: 55-21-2517-3014 3

48512.002141/2003-00

*í?13/2002 10:34 55-21-25173025

" I I

JARI CELULOSE SA

^ - L - . C W M jQ -L U . o % c l

J A R I£?JERGé : : ca SA

Rio de Janeiro, 13 de novembro de 2002

limo. Sr.José Antonio Muniz Lopes Diretor-PresidenteEietroncrte - Centra.s E'ét: cas c!o Norte do Brasil SA SCN / Quadra 5 Conjunto A Bloco B Safa 502 70718-900 Brasília DF

Fax ; 61 -429 6040 (07 páginas incluindo essa)

Prezado Senhor,

Re f.: ÜHE Santo Antonio

Considerando os entendimentos até o momento entre a Jarí Energética S A - JESA' e a ELETRONORTE - Ceníra:s Elétricas do Norte do Brasil S A , manifestados] através das cartas EN de numero 1.00 042.01, de 12/02/2001 e 1.00.036.02, de* 06/02/2002, cujas condiçoes Dãsícas foram as seguímes:

I- Carta EN n* 1.00.042.01 - Cond:ções do P-A:* PRAZO: De janeiro/2004 à Dezembrc/2022 (20 anos);* QUANTIDADE 70% da energia produzida n.a usina;* PREÇO: R$ 38.2 milhões/ano em panelas mensais, referidos a

Janeíro/2000;* CORREÇÃO. Arruai pela variação do iGP-M do período.

II- Carta EN n* 1.00.036.02-Sistema de Transmissão:* RATIFICA os tenros da carta EN n° 1.00.042.01 ;* INFORMA a intenção de celebrar PPA no b. .rramento de 138 kV da futura

UHE Santo Antonio da JARI;* INFORMA que os projetos básicos - referentes à linha de transmissão]?

subestações e encaminhados a ANEEL em Julho/2001 para análise' e. aprovação - prevêem a energrzação ac stste ma em dezembro de 2003;

* INFORMA que o orçamento de investimento da ELETRONORTE para2002 prevê o montante de R$ 23.1Q2.0CQ.QC a ser aplicado nesse sístefrísf de transmissão:

* INFORMA que no momento, a ELETRONOPTE está elaborando os editais] para licitar referidas ooras de transmissão.

- _ „„ O I , eí.-- !R07_7<irv\. Pnií S5-31-5517HJ014

48512.002141/2003-00

Em função destes entendimentos, estamos em,ando, em anexo, para seu conhecimento as cartas que foram enviadas tanto para o BNDES, em 21 de outubro de 2002, quanto para a ANEEL em 05 de nov mncro de 2002, as quais se encontram em consonância com as cartas da Eletror orte acima mencionadas.

De acordo com a reunião realizada no último dia 06 de novembro de 2002, com a participação dos Srs . Mano Miranda e Mario Cardino - ELETRONORTE - e Srs. José Cláudio Sardinha e Izael Azevedo de Bar os - JESA vimos reiterar os nossos entendimentos de que a Eietronorte - Centr hs Elétricas do Norte do Brasil S.A., poderá participar do capital da Jari Energéica S.A. - JESA, através de investimentos no projeto da UHE de Santo Antonio r as condições que vierem a ser acordadas entre os acionistas oportunamente respeitando as limitações reguiamentares da legislação.

Sem mais. ficamos à disposição de Vsa. para quaísq jer informações adicionais.

Anexos : Carta JESA de 21/10/2002 ao BNDES - At, Sr, J »sé Cláudio Aranha Carta JESA a'e 05/11/2C02 à ANEEL - At. 3ra, ‘Sângela Lago

Sr. Mario Miranda - ELETRONORTE - Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A - fax ; 61-328 1552Sr. Carlos R. A, Nascimento - SHF Énergies do E rasii - fax 21 -3873 8632

Rua do Passeio. 62 • 6*-anc - 2002'-£90 P iodeJane-ro RJ Brasil - Te,. 55-, I -3667-7503- Fax: 55*21 *2517-3014

48512.002141/2003-00

E H E A S É T I C A 3.A.

Rio da Janeiro, 5 de Mcvemhro da 2002

lima. Sm, Rosângela LagoANEEL - Agência Nacional de Energia EiétncaSuperintendência de.Concessões e Autorizações de Geraçã' tSGAN Q 60370330-030 Brasília DF

Senhora Superintendente,

Ref,: UHE Santo Antonio

Como é do conhecimento de Vossa Senhoria a implantação da UHE Santo Antonio será muito importante para o desenvolvimento do Estado do Amapá. í ntretanto, dos 30 anos de concessão com que este projeto foi contemplado, já se passaram aproj .madamente 15 anos, o que reforça a necessidade de que avancem os esforços em andamento no sentida de sua implantação, em especiaf pelos benefícios diretos que o projeto trará para a redução dos custos operacionais no Sistema Norte - Amapá. Acresce ainda, que o projeto será ' idutor de desenvolvimento, e poderá contribuir para a viabilidade eccnòmíca de indústria de celuJo' e da região.

É com satisfação que informamos que a SliF ÉNERGIES DD BRASIL e a JAR! CELULOSE SA, esta na qualidade de controladora majoritária da JARl ENERGÉTICA .5A - JESA, detentora dos direitos de concessão do projeto, firmaram recentemente um Acordo de Associação, cujo objeto é o desenvolvimento, implantação e exploração da UHE Santo Antonio. Ressaltamos que o Acordo de Associação foi levada a efeito após entendimentos junto ao BNDES, o que demonstra o envolvimento daquela agência de fomento em relação à implantação do projeto.

Conforme a reunião realizada coin Vossa Senhoria, na ANEE ., em 24 de outubro de 2002, e que contou com a nossa participação e do Pr. Carlos R. A. Nascimento, Diretor Geral da SHF ÉNERGIES DO 3RASIL, retornamos à Vossa Senhoria para solicitar o que segue, com vistas a possibilitar a concretização da UHE tie Santo Antonio.

• Entendimentos preliminares estão em andamento rom a ELETRONORTE - CENTRAIS ELÉTRICAS DO NORTE DC 3RASÍL S/A, no sentida - ;e que a mesma construa e opere a linha de transmissão, em 138 kVf circuito duplo, ca SE Munguba até a SE Santana, possibilitando a interligação da futura UHE ao Sistema Norte-Amapá, de modo a poder ser antecipado o suprimento pela ELETRONORTE de < argas julgadas importantes para o desenvolvimento do Estado do Amapá.

♦ Ccntudo, conforme o CONTRATO DE CONCESSÃO s f 04/2002 - ANEEL - UHE SANTO ANTONIO. de 07 de Fevereiro de 2002, celebrado erre a ANEEL e a JARí ENERGÉTICAS.A, - JESA, a referida LT íntegra c conjunta de insta-ações de transmissão de interesse restrito à centrai geradora

Rua Passe*. 62 -6 °V t i - 30031-390 Pooe^nslra RJ Srasl ■ reí,:5&21Jl.l7-rSÍC-Fax:S>3t.3S17-30M

48512.002141/2003-00

Assim, a JESA, vem solicitar a ANEEL. manifestação sobre :\ viabilidade jurídica da transferência da LT Munguba-Santana, em 138 kV, circuito duplo e respectivos bays terminais, para a ELETRONORTE, mediante anuência prévia das partes envolvidas, de modo que aquela geradora de âmbito regional, possa construir e explorar a mencionada iinlna de transmissão.

Aproveitamos também para solicitar a manifestação da AlNf EL. quanto á conversão de 48 MW dos 68 autorizados, na destinaçâo autoprodução de energia eiétríca para produção independente de energia elétrica, objetivando o aumento do montante de energia e do alongamento do prazo de compra da energia do PPA, da modo a possibilitar a viabilidade dc empreendimento.

Adicionalmente, gostaríamos de tecer alguns comentários sabre g referido projeto.

Quando da aquisição do controle acionário da JARI CELUU )SE SA, em fevereiro de 2000, o atual acionista controlador, Sr. Sérgio Amoroso, também acionista controlador do GRUPO ORSA, assumiu, junto ao BNDES e ao grupo de bancos credores, que buscaria a eliminação do passivo social que se encontrava na região. Esse compromisso á baseado em destinar 1% do faturamento brutc da empresa para investimentos no social e a instalação da FUNDAÇÃO ORSA na regiãb, A referida Fundação é uma instituição mantida pelas empregas do GRUPO ORSA, voltada para a recuperação de crianças e adolescentes em situação de risco.

A FUNDAÇÃO ORSA, nos últimos 2 anos, com projetos lá mantidas e em fase de desenvolvimento, amparou e assistiu mais de 1.400 crianças, com investimentos da ordem de US$ 4,2 milhões, provenientes única e exclusivamente da JARI CELULOSE,

Entendemos que esse compromisso só poderá ser cumprir o com a continuidade das operações da JARI CELULOSE e do desenvolvimento econômico na egião do projeto, que se manifestará principalmente na geração de riqueza, através da criação do oportunidades de trabalho. E todos esses fatos estão inteiramente ligados ao suprimento de energia segura e barata para a região.

Em função de que o seu suprimento de energia é provenierra de termoelétrica a óleo combustível, a JARI CELULOSE tem o maior custo de energia entre a:, empresas brasileiras produtoras de celulose. Esse fato reduz a sua ccmpatitívidade em seu mi rcado. Por se tratar de produtora de celulose de eucalipto e esta ser uma "cornmodity'\ corremo:. sempre o risco de em fase de preça de celulose deprimido, inviabilizar a empresa.

Esse também é o entendimento das instituições envolvidas na recuperação da empresa, tanto que, o comprometimento do BNDES para viabilizar o saneamero e a reestruturação operacional da Jari, como forma de msnfer viva a sua planta produtiva, nos aão a certeza de continuar contando com o implemento da UHE.

Abaixo, relatamos mais alguns fatos que entendemos demo: stra a importância desta UHE para aregião:

1. geração de aproximadamente 700 empregos durante a construção;2. projeto licenciado pelo IBAMA e ANEEL;3. economia para a socedade brasileira peia redução ú\ ■ CCC;4. construção da usina â margem esquerda do Rio Amazonas com custo equivalente ao da

região Sudeste e com recursos da iniciativa privada:5. destinaçâo de 1% do faturamento bruto da UH;: às ações socrais na região do

empreendimento;

FtuadoPasôefi.íS-^snd- 20021*90 Ria de Janem RJ Sracsd - Toi.’ 55-21. ^67-7300-Fax £3 1 537-301 d

48512.002141/2003-00

6. a energia beneficiará não somente à JARI, mas □ Estado do Amapá mediantel^?uá interligação com a UHE de Caoracy Nunes; ■'*j

7. possibilitará a instalação de pequenas e médias empresas nos Municípios da região do Vaie do Rio Jari, absorvendo a grande mão-de-obra disponível; '

8. beneficiará o Município de Laranjai do Jari com oagamento da taxa de compensação financeira- Royaities; ' ■ ^ # i . .

9. substituição da energia de termelétrica gerada por outra forma ambientaimente mais adequada e fimpa. além de reduzir o custo da enen ;ia da região, - hoje um dos mais caros do Brasil; '

10. a consecução e o implemento da UHE, além de todos os outros benefícios sócio- econômicos e valores que agregará àquela região, minimizará imediatamente o nosso custo com o componente "energia", tornando a wARl, competitiva em seu setor e.com possibilidade de planejar seu crescimento, - 7 " '

11. a UHE Santo Antonio continua sendo a mais sensívn! e prioritária meta corporativa da JARf, reaftdade e necessidade que contam com reconhecimento de diferentes instâncias 'do governo e da sociedade . '■ ■"''

12. o Projeta configura-se para os setores público e primado a mais iminente e relevante fonte de desenvolvimento e crescimento sócta-ecanâmi-. o daquela região, tanto que a mera expectativa de construção e implemento já vem acarretando investimentos e desenvolvimento de projetos sociais a econômicos para a região do JARI, e íevou inclusive, o Governo Federal a incluir a JESA no Plano de l to idade Estruturais, por ocasião da aprovação e obtenção da concessão da UHE Santo Antonio, há mais de 10 anos, ‘ *■J -

Peio exposto, encarecemos o empenho de análise da ANEEL objetivando o atendimento de nossos pieitos, manifestando o nosso firme empenho em orocurar resoEver e cumprir no menor tempo possível, todas as ações junto a £LETRCNORTE/Ei,Er ROBRÁ5 e atender as solicitações do BNDES, com PPA e garantias, visando à implantação da UHt Santo Antonfo,

Colocando-nos à disposição de Vossa Senhoria para quaisquer esclarecimentos julgados necessários.

Atenciosamente,

Jos^Ciáüdiô Sardinha Diretor Presidente

cc. Carlos R A Nasc:mento -SíJF Énergies do Brasii

RusstoraBseD.fia-ÍPana ■ aXSj-SO RJ Rwsl! - rEí. 55-2K'87-75OT'F^5&51-35ir.301A

48512.002141/2003-00

11/^3/2002 13:34 55-21-25173025 JARI CELULOSE SA

P t z /o t O o o j l O

J A R IEKÍRaâTISA £À

fiio de Janeiro, 11 de outubro de 2002

limo Sr.José Cláudio AranhaDD. Superintendente da Área de Renda FixaBNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico a SocialAv. Çhile, 100-7° andãr - Sala 70120139*900 Rio de Janeiro RJ

Prezado Senhor,

Ref*: Reunião realizada em 16/10/2002, no. BNDES'sobre-p estágio dos entendimentospara implantação da ÜHE SANTO ANTONIO-10OMw - Estado do Amapá.

Consoante entendimentos, realizados no BNDES, em .16/ 0/2002, com Vossa Senhoria ecom o Dr. Cartòs Hauds, e qüè: contou* com, nossa participação ê dé representantes dáB.ETROBRÁS (Df. José Roberto PSita de Almeida), da ELETRONORTE (0f..Márlo (3afdino)e da SIIF (Dr. Carlos R. A. Nascimento e Or. César Aguiar) informamos o andamento dasnegociações objetivando a implantação da UHE SANTO ANTÜNÍQ:

1. É de Vosso conhecimento a grande importância da implantação do referido projeto para o desenvolvimento do Estado do Amapá. A UHE deverá ser um investimento privado, que propiciará redução nos custos operacionais do Setor Elétrico Brasileiro vía CCC. Será também um projeto indutor a outros investimentos e contribuirá para a viabilidade econômica de importante indústria de celulose da região. É importante notar que o projeto possui todas as autorizações necessárias, Irtclusve as relativas ao ambiente, em vigência. Não obstante, dos 30 anos de concessão com que este projeto foi contemplado, Já se passaram quase 15, o que reforça a necessidade de que avancem os esforços em andamento para a sua viabilização no rrenor prazo possível;

2. Informamos que a JARI CELULOSE S/A, na qualidade de controladora majoritária da JARI ENERGÉTICA S/A, (esta detentora dos direitos de concessão do projeto - Contrato de Concessão n* 04/20002- ANEEL - UHE SANTO ANTONIO, de 07/02/2002) e a SIIF ÉNERGIES DO BRASIL, firmaram em 08/04/2002, um Acordo de Associação, cujo objeto é o desenvolvimento, implantação e exploração da UHE SANTO ANTONIO. A SIIF, satisfeitas as condições do referido Acordo, será o garante das operações da financiamento do projeto junto ao BNDES, em complemento ao PPA, e terá participação mínima da 50% na JARI ENERGÉTICA S/A;

3. O Acordo de Associação mencionado, foi ievatío a efer o após entendimentos junto ao BNDES, e tendo em conta os entendimentos prévios entre a JARI e ELETRONORTE, manifestados por esta última nas cartas n* 1.00.042.01. de 12/02/2001 e 1.00.036.02, de 06/01/2002, cujas condições básicas foram os seguintes:

ttu&ttoP«Wio.62-60ançl * 20021*290 Rio <la Janeiro RJ Brasil - 7«,; 55-2) 3Ç37-7SOO • Fax; 55-21-25.7-3014

48512.002141/2003-00

J A R IENERGÉTICA SA.

I- Carta EN* 1.00.042.01 - Condições do PPA:* PRAZO: De Janelro/2004 á Dezembro/2022 {20 anos);* QUANTIDADE: 70% da energia produzida na usina;* PREÇO: R$ 38-2 milhões/ano em parcelas mensais» referidos a Janeiro/2000;* CORREÇÃO: Anual pela variação do ÍQP* M do período.

II- Carta £N n" 1.00.036.02 - Sistema de T-ansmtssáo:* RATIFICA os termos da carta EN n* 1.00,(42.01 ;* INFORMA a intenção de celebrar PPA ne barramento de 138 kV da futura UHE

Santo Antonio da JARI;* INFORMA que os projetos básicos referentes à linha de transmissão e

subestações, encaminhados à ANEEL err Julho/2001, para análise e aprovação» prevêem a energização do sistema em dezembro de 2003;

* INFORMA que o orçamento de investimento da ELETRONORTE para 2002 prevê o montante de R$ 23.102.000,00 a ser aplicado nesse sistema de transmissão;

* INFORMA que no momento, a ELETRONORTE está elaborando os editais para licitar referidas obras de transmissão.

4. Considerando que minuta de contrato de compra e venda de energia (PPA), já foi enviado pela ELETRONORTE à ELETROBRÁS para análise, mas ainda em montantes de energia que não sustentam o projeto;

5. Considerando as recentes adições de dispositivos legais (Lei n* 10.438/2002, MP n* 64/2002), e a não regulamentação pela ANEEL lo benefício da CCC para usinas com potência superior a 30 Mw - Art, 18, §4°, item -i, da Lei n* 10.438/2002, a indefinição quanto a capacidade de compra pela ELETRONORTE da energia produzida pela UHE, para revenda face o disposto no Art. 4o daMP n" 64/2002:

■ -*?*■6. Solicitamos Vossa íntetveníência junta a Diatoiia do BNDES, em função das

Indefinições de legislação acima referidas, e de manutenção do interesse das partos envolvidas na continuidade dos estudos de viabilidade da UHE, na manutenção do estudo do projeto pelo BNDES, até que tenhamos uma definição dos instrumentos legais acima mencionados.

Atenciosamente,

cc; ELETRONORTE - Centrais Elétricas do Norte do Brasil S A - - Sr. Mario GardinoELETROBRÁS - Centrais Elétricas Brasileiras S.A. - Sr. José Roberto Pinto de Almeida SIIF énergies do Brasil - Sr. Carlos Nascimento

Ri/a do Passeio. 62 - £* and * 2:-Q21-S£0 fl/o de janeiro RJ Brmti ■ 7a/.: 55-2l-3Sfi7-?SCO- Fax: 55-21-Z517-3BH

48512.002141/2003-00

[ 1o V j i iR ^ a taSCA^ZADOR

Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Geração - SFG

SGAN 603 - Módulo “H" - 2» andar - Brasília - DF

(61)4265758 / 426 5538

CEP.: 70.830-030

iOTIÉlCADO

Jari Energética S.A. / ízael de Barros

Rua do Passeio, 62 - 6o andar - Rio de Janeiro/RJ CEP: 20021-290

Concessionário Produtor Independente de Energia Elétrica

[ 3. I 11 pESCRIÇÃO D0S PATQS APURADOS

Os fatos apurados pela SFG/ANEEL estão detalhados no Relatório de Fiscalização RF-UHE Santo Antônio~D88J2002-SFG, anexo, que passa a ser parte integrante do presente Termo de Notificação, Processo 48500.008147/00-15.

C T O4i

Sem prejuízo da instauração de processo administrativo punitivo, a Empresa Jari Energética SA deverá manifestar-se, no prazo de 15 dias após o recebimento deste, sobre a não-conformidade constante do Relatório de Fiscalização RF-UHE Santo Antônío-088/2002-SFG.

5. F1SCALIZADOR

:J- r.CAI

BRASÍLIA-DF 12002

RECEBI EM J /ASSINATURA/CARIMBO J

J Q , j |

Leonardo Alves Pereira

Engenheiro MATRICULA N°: 1.354.768-2

A N o t if ic a d a t e r á o p r a z o d e 15 ( q u in z e ) d ia s , c o n t a d o d a d a t a d o r e c e b im e n t o d e s t e t n , p a r a

MANIFESTAR-SE SOBRE O OBJETO DO MESMO, INCLUSIVE JUNTANDO COMPROVANTES QUE JULGAR CONVENIENTES.

48512.002141/2003-00

Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Geração

RFC-UHE Santo Antonio-088/2002-SFG

RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO

I-INTRODUÇÃO

A fiscalização da ANEEL não diminui, nem exime de responsabilidade a Empresa Jari EnergéticaS.A, - JESA quanto à adequação das obras e instalações, à correção e legalidade de operação e dos atos que praticar na implantação do empreendimento. Em qualquer hipótese, a Empresa será responsável pelos danos que porventura decorrerem para a ANEEL ou para terceiros, nas atividades exercidas em função da concessão para estabelecer-se como concessionário de produção independente de energia elétrica com a implantação da UHE Santo Antônio. .

jf - IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

Usina: UHE Santo Antônio Municípios/UF: Mazagão/AP e Almerim/PA Potências: 100 MW Situação: Concedida

III - NÃO-CONFORMIDADES

NÃO-CONFORMIDADE -1

Descrição: Descumprimento do cronograma de implantação da UHE Santo Antônio (Início daconstrução dos diques e ensecadeiras de terra), conforme estabelecido na Cláusula Sétima, Subcláusula Primeira, Inciso XIII, do Contrato de Concessão na 004/2002- ANEEL-UHE Santo Antônio, de 07 de fevereiro de 2002.

Legislação: Lei n°~ 9.427, de 26 de dezembro de 1996, art. 3-, inciso IV, que dispõe sobre acompetência da ANEEL de celebrar e gerir os contratos de concessão ou de permissão de serviços públicos de energia elétrica, de concessão de uso de bem público, expedir as autorizações, bem como fiscalizar, diretamente ou mediante convênios com órgãos estaduais, as concessões e a'prestação dos serviços de energia elétrica.

Estrutura Regimental da ANEEL (promulgada pelo Decreto n? 2.335, de 06 de outubro de 1997), art. A5, inciso XV, que dispõe sobre a competência da ANEEL de cumprir e fazer cumprir as disposições regulamentares do serviço e as cláusulas dos contratos de concessão ou de permissão e do ato da autorização.

NÃO-CONFORMIDADE-2

Rio: JariCoordenadas: LaL 0°34' S

Long. 54°40' W

Descrição: Não-encaminhamento do relatório de progresso mensal, até o dia 10 de cada mês,conforme o ofício n? 036/2001-SFG/ANEEL, de 24 de janeiro de 2001 e o Termo de Arquivamento de Notificação n5 071/2ÜO2-SFG, de 23 de julho de 2002.

48512.002141/2003-00

C * ANEELSuperintendência de Fiscalização dos Serviços de Geração

RFC-UHE Santo Aníônio-088/20Q2-SFG

Legislação: Decreto n? 41.019 de 26 de fevereiro de 1957, artigo 14°, letra b que dispõe sobre osdeveres das empresas de fornecer dentro dos prazos, quaisquer dados ou informações requisitadas. '

Brasília, de 2002.

Leon$rao Alves Pereira Eng SFG/ANEEL

48512.002141/2003-00

A Sua Senhoria o SenhorJARI DE BARROSGerente de Planejamento daJarí Energética S/ARua do Passeio, 62 - 6o andarCEP: 20021-290 Rio de Janeiro-RJ

Em-ASS:

K>C 0H9, ! COOD, ' íjJ x . á tiTC r? Ú "YtQwAx

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J VEJA. ÜO OUTRO L A D O E N D E R E Ç O PARA DEVOLUÇÃO DESTE AR. j lk Ü V

V S ^ + lüO -^ V $ 5 3 2 - õ o k -13-3103 ~ o o75240203-0

48532.006232/2003-00

E N E R G É T I C A SA

Rio de Janeiro, 06 de fevereiro de 2003

limo. Sr. Jamil AbidDD. Superintendente de Fiscalização dos Serviços de Geração ANEEL - Agência Naciona! de Energia Elétrica SGAN 603 - Módulo "I" - 2o andar - Sala 208 - Ala Leste 70830-030 Brasília DF

Prezado Senhor Superintendente,

Ref.: Ofício n° 036/2001 - SFG/ANEEL, de 24 de janeiro de 2001Acompanhamento de implantação da AHE Santo Antonio -100 MW Outorgada a JESA - Jari Energética S/A

Em atenção à solicitação de Vossa Senhoria, conforme o Ofício n° 036/2001-SFG/ANEEL, de 24 de janeiro de 2001, estamos encaminhando em anexo o RELATÓRIO DE PROGRESSO, da AHE Santo Antonio - 100.000 kW, outorgada a Jarí Energética S/A - JESA, mediante o CONTRATO DE USO DE BEM PÚBLICO PARA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA N° 04/2002 - ANEEL - AHE SANTO ANTONIO.

Rua do Passeio, 62-6° and - 20021-290 Rb de Janeiro RJ Brasil - Tel.:55-21-3687-7500-Fax: 55-21-2517-3014

48512.008689/2003-00

I I IJ A R IENERGÉTICA SA.

Rio de Janeiro, 06 de fevereiro de 2003

AHE SANTO ANTONIO - 100.000 kW

RELATÓRIO DE PROGRESSO - 10/02/2003

Acompanhamento de implantação da AHE SANTO ANTONIO, outorgadas a JESA - Jari Energética S/A, nos termos do Contrato de Concessão n° 04/2002 - ANEEL - AHE SANTO ANTONIO.

Acompanhamento dos Marcos do Cronograma da AHE santo AntonioUsinaHidrelétrica Sto Antonio

Ato Legal Contrato de Concessão de Geração n° 04/2002- ANEEL

Marcos do cronograma da Usina Hidrelétrica, constantes da Cláusula Sétima, inciso XIII, do Contrato de Concessão da Geração e demais solicitações integrantes do Ofício n° 036/2001 - SFG/ANEEL.a) b) c) d) e) f) g) h) i) J) CF EPC PPA CAE

N N N N N N N N N N *EI **£| ***EI **EI

NOMECLATURAa) Início da concretagem da casa de força;b) Descida do rotor da primeira turbina;c) Início do comissionamento da primeira unidade hidrogeradora;d) Entrada em operação comercial da primeira unidade hidrogeradora;e) Descida do rotor da segunda turbina;f) Início do comissionamento da segunda unidade hidrogeradora;g) Entrada em operação comercial da segunda unidade hidrogeradora;h) Descida do rotor da terceira turbina;i) Início do comissionamento da terceira unidade hidrogeradora;j) Entrada em operação comercial da terceira unidade hidrogeradoraCF) Condições de Financiamento - *Gestões iniciadas junto ao BNDES e no aguardo do

PPA da ELETRONORTE EPC) Engeneering Procurement and Construction - **Aguardando o PPA para fechamento

em regime de TURN-KEY PPA) Power Purchase Agreement - ***Gestões am andamento com a ELETRONORTECAE) Contrato de aquisição de equipamento - **Aguardando o PPA para fechamento em

regime de TURN-KEY

S SimN NãoEl Entendimentos iniciadosENI Entendimentos não iniciados.

J0sé Cláudio Sardinha Diretor Presidente

Rua do Passeio, 62-6o and - 20021-290 Rio de Janeiro RJ Brasil - Tel.: 55-21-3687-7500-Fax: 55-21-2517-3014

48512.008689/2003-00

J A R IENERGÉTICA SA

Rio de Janeiro, 07 de março de 2003

limo. Sr. Jamil AbidDD. Superintendente de Fiscalização dos Serviços de Geração ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica SGAN 603 - Módulo "Ia - 2o andar - Sala 208 - Ala Leste 70830-030 Brasília DF

Ref.: Ofício n° 036/2001 - SFG/ANEEL, de 24 de janeiro de 2001Acompanhamento de implantação da AHE Santo Antonio -100 MW Outorgada a JESA - Jari Energética S/A

Senhor Superintendente,

Em atenção à solicitação de Vossa Senhoria, conforme o Ofício n° 036/2001-SFG/ANEEL, de 24 de janeiro de 2001, estamos encaminhando em anexo o RELATÓRIO DE PROGRESSO, da AHE Santo Antonio - 100.000 kW, outorgada a Jarí Energética S/A - JESA, mediante o CONTRATO DE USO DE BEM PÚBLICO PARA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA N° 04/2002 - ANEEL - AHE SANTO ANTONIO.

Atenciosamente,

ANEEL - PROTOCOLO - GERAL f Recebido às lO^OS horas i Em t \ de L7ES de |

Rua do Passeio, 62-6o and - 20021-290 Rio de Janeiro RJ Brasil - Te!.: 55-21 -3687-7500 - Fax: 55-21 -2517-3014

48512.014517/2003-00

J A R IENERGÉTICA S.A

Rio de Janeiro, 07 de março de 2003

AHE SANTO ANTONIO - 100.000 kW

RELATÓRIO DE PROGRESSO - 10/03/2003

Acompanhamento de implantação da AHE SANTO ANTONIO, outorgadas a JESA - Jari Energética S/A, nos termos do Contrato de Concessão n° 04/2002 - ANEEL - AHE SANTO ANTONIO.

Acompanhamento dos Marcos do Cronograma da AHE santo AntonioUsinaHidrelétrica Sto Antonio

Ato Legal Contrato de Concessão de Geração n° 04/2002- ANEEL

Marcos do cronograma da Usina Hidrelétrica, constantes da Cláusula Sétima, inciso Xül, do Contrato de Concessão da Geração e demais solicitações integrantes do Ofício n° 036/2001 - SFG/ANEEL.a) b) c) d) e) f) g) h) i) j) CF EPC PPA CAE

N N N N N N N N N N *EÍ **EI ***EI **£j

NOMECATURAa) Início da concretagem da casa de força;b) Descida do rotor da primeira turbina;c) Início do comissionamento da primeira unidade hidrogeradora;d) Entrada em operação comercial da primeira unidade hidrogeradora;e) Descida do rotor da segunda turbina;f) Início do comissionamento da segunda unidade hidrogeradora;g) Entrada em operação comercial da segunda unidade hidrogeradora;h) Descida do rotor da terceira turbina;i) Início do comissionamento da terceira unidade hidrogeradora;j) Entrada em operação comercial da terceira unidade hidrogeradoraCF) Condições de Financiamento - *Gestões iniciadas junto ao BNDES e no aguardo do

PPA da ELETRONORTE EPC) Engeneering Procurement and Construction - **Aguardando o PPA para fechamento

em regime de TURN-KEY PPA) Power Purchase Agreement - ***Gestões am andamento com a ELETRONORTE CAE) Contrato de aquisição de equipamento - **Aguardando o PPA para fechamento em

regime de TURN-KEY

S SimN NãoEl Entendimentos iniciadosENi Entendimentos não iniciados.

/José Ciaudio Sardinha Diretor Presidente

Rua do Passeio, 62 “ 6 °and - 20021-290 Riode Janeiro RJ Brasil - Te!.: 55-21-3687-7500 - Fax; 55-21-2517-3014

48512.014517/2003-00

J A R IE NERGÉT IC A SA.

Rio de Janeiro, 09 de abril de 2003

limo. Sr. Jamil AbidDD. Superintendente de Fiscalização dos Serviços de Geração ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica SGAN 603 - Módulo "I" - 2o andar - Sala 208 - Ala Leste 70830-030 Brasília DF

Ref. : Ofício n° 036/2001 - SFG/ANEEL, de 24 de janeiro de 2001Acompanhamento de implantação da AHE Santo Antonio -100 MW Outorgada a JESA - Jari Energética S/A

Senhor Superintendente,

Em atenção à solicitação de Vossa Senhoria, conforme o Ofício n° 036/2001 -SFG/ANEEL, de 24 de janeiro de 2001, estamos encaminhando em anexo o RELATÓRIO DE PROGRESSO, da AHE Santo Antonio - 100.000 kW, outorgada a Jarí Energética S/A - JESA, mediante o CONTRATO DE USO DE BEM PÚBLICO PARA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA N° 04/2002 - ANEEL - AHE SANTO ANTONIO.

^NEELPROTOCOLO - GERAL cabido às J horas

. à L .d e de 3 3

E s c r i t ó r i oRua do P a s s e i o , 62 . 6 o a n d a r

2 0 0 2 1 . 2 9 0 . Rio de J a n e i r o . RJ F on e ' {21 ) 3 6 8 7 . 7 5 0 0

Fax' (21) 2 5 1 7 3014 ww w j a r i . c o m br

48512.022639/2003-00

Rio de Janeiro, 09 de abri! de 2003

J A R IENERGÉT IC A SA

AHE SANTO ANTONIO - 100.000 kW

RELATÓRIO DE PROGRESSO - 10/04/2003

Acompanhamento de implantação da AHE SANTO ANTONIO, outorgadas a JESA - Jari Energética S/A, nos termos do Contrato de Concessão n° 04/2002 - ANEEL - AHE SANTO ANTONIO.

Acompanhamento dos Marcos do Cronograma da AHE santo Antonio

Usina

Hidrelétrica

Ato Legal

Contrato de Concessão de

Geração n°

Marcos do cronograma da Usina Hidrelétrica, constantes da Cláusula Sétima, inciso XIII, do Contrato de Concessão da Geração e demais solicitações integrantes do Ofício n° 036/2001 - SFG/ANEEL.

a) b) c) d) e) 0 g) h) i) j) CF EPC PPA CAE

SantoAntonio

04/2002-ANEEL

N N N N N N N N N N El* *EI El* S

NOMECLATURAa) Início da concretagem da casa de força;b) Descida do rotor da primeira turbina;c) Início do comissionamento da primeira unidade hidrogeradora;d) Entrada em operação comercial da primeira unidade hidrogeradora;e) Descida do rotor da segunda turbina;f) Início do comissionamento da segunda unidade hidrogeradora;g) Entrada em operação comercial da segunda unidade hidrogeradora;h) Descida do rotor da terceira turbina;i) Início do comissionamento da terceira unidade hidrogeradora;j) Entrada em operação comercial da terceira unidade hidrogeradoraCF) Condições de Financiamento - “ Gestões iniciadas junto ao BNDES e no aguardo do PPA da ELETRONORTEEPC) Engineering Procurement and Construction - * Aguardando o PPA para fechamento do em regime TURN-KEYPPA) Power Purchase Agreement - ‘ Gestões am andamento com a ELETRONORTECAE) Contrato de aquisição de equipamento - * Aguardando o PPA para fechamento do em regime TURN-KEYS) SimN) NãoEl) Entendimentos iniciadosENl) Entendimentos não iniciados.

OBS: Gestões estão em andamento MME/ANEEL/ELETRONORTE, com o permitir o fechamento do negócio.

Atencios

junto a SECRETARIA DE ENERGIA - objetivo de adequar procedimentos de modo a

o de Barros de Planejamento

E s c r i t ó r i oRua do P a s s e i o , 62 6 o a n d a r

2 0 0 2 1 . 2 9 0 . Rio cie J a n e i r o . RJ Fone: (21 ) 3 6 8 7 . 7 5 0 0

Fax: ( 21 ) 2 5 1 7 3014 w w w j a r i . c o m . b r

48512.022639/2003-00

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UHE Santo Antônio C ro n o g ra m a G e ra l

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JAN [FEV IMAR^BR VjhI JLNlJU. |^Q[SEVQiff[^iriV 0 ^

Alwidsdw dt Pré-Corratruçio ___Conwuçle[cMi Nova VL1» de Sto Anífinic Mudârtçí das Fansflias para a Nova ViieConsolida çBo do Projeto Bàaíco ______Formalizarjâc Contrato Finamciamertto 0N O E5

ConattyçflD da Mova V ia de Irsfopvru

Mwfança dto Fanwfc» para 8 Nova V i a Iratapjjru H-

Conatnjçêo <t» Ueina - Contrato EPCFemwrtzeçfio do Contrato EPC . ___MoMzajftoIrrta ljç to íe^Cantafoe Acampamento _EacavaçBea Comam E ica^S e» eri RocherIniÓQ do Concretagem oa Ca&a-de Forja _________Conçwtq Estfüíufal:_ Tomada trAgua e Caaa de FayeEstraurat da CCjRj vattedpura^ __ ___Caraarujfo doa Oiquat e Enaectdór» de Terra0?6VTt- río Riojjelaí Adidas ____ ____ ____intcfa do Enchimento do ReaHrvatfttto _Projeto g Fabricação de EqulameiitMMontagem e Cotrusaonamenta ____ *pascictó do Rotor oa Prinseirfi Twfeitia Sniraaa em Operaçfra Cgmerãn -UmdadeG^& # **( em OperaçJc Comerciei - Unidade 02 Entrada em O p e r^o Comiaciai - lAiidade 03

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C3ANEELA g Ch c i a N a c io n a l d f E n f i m ia E u r s i C A

Memorando n . * ^ /2003-SRG/ANEEL

E m ^ de abril de 2003.

Ao Procurador Geral CLÁUDIO GIRARDI

Assunto: SoficHa parecer jurídico

A Resolução ANEEL n* 784, de 24 de dezembro de 2002, estipulou, em seu art 5', inciso III, a necessidade de apresentação do contrato de compra e venda de energia, ou carta de intenção de compra por parte da empresa sofictarrte da sub-rogação dos benefícios do rateio da Conta de Consumo de Combustíveis - CCC.

2. A Jari Energética S A solicitou, através de cate S/N, de 18 de fevereiro de 2003, participação na sistemática dos benefícios da CCC, enviando carta de intenção de compra de energia, tendo a ELETRONORTE como compradora.

3. Entretanto, em consonância com o disposto no art 28, do Decreto rr 2.003, de 10 de setembro de 1996, a ELETRONORTE não tem permissão legal para adquirir excedente de energia gerada porautoprodutores.

4. No intuito de adquirir energia suficiente para desenvolver o empreendimento UHE Santo Antônio, a ELETRONORTE propõe uma alteração no referido artigo do Decreto, para inserir um indso que permite a compra por concessionário de geração do excedente de energia produzida porautoprodutor nos sistemas isolados.

5. Há alguns questionamentos a respeito da possfcifidade da ELETRONORTE adquirir energia para utilização nos sistemas isolados, em particular no Estedo do Amapá, cuja apreciação julgamos necessária por parte dessa Procuradoria, os quais encaminhamos a seguir

a. Face ao exposto, pergunte-se se o intento da ELETRONORTE adquirir energia de um autoprodutor - Jari Energética S A - encontra respaldo nos ditames legais, tendo em viste a ausência de previsão em seu estatuto social para atoar como comerdaizadora de energia;

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€*ANEELA g ê n c ia N a c io n a l d í E n e r g i a E l é t r i c a

(fl. 02 - Memorando 12003 - SRG/ANEEL)

b. Considerando-se que a ELETRONORTE irá adquirir energia da Jari Energética para fomecé-la à Companhia de Eletricidade do Amapá - CEA, existe algum impedimento para que este adquira diretamente a energia produzida por aquele autoprodutor?

6. Diante do exposto, soficitamos parecer dessa Procuradoria a respeito dosquestionamentos apresentados.

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' I I IJ A R IE NE RG É T IC A S A

R/o de Janeiro, 01 de Maio de 2003

limo. Sr. Dr. Jamil AbidDD. Superintendente de Fiscalização dos Serviços de Geração da ANEEL SGAN 603 Módulo I - 2o andar Brasília - DF CEP 70830-030

Assunto: Relatório de Progresso - Acompanhamento de implantação da AHE SantoAntonio - 100 MW, outorgada à Jari Energética S/A - JESA.

Senhor Superintendente,

Estamos encaminhando em anexo o RELATÓRIO DE PROGRESSO, da AHE Santo Antonio - 100.000 kW, outorgada a Jari Energética S/A - JESA, mediante o CONTRATO DE USO DE BEM PÚBLICO PARA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA N° 04/2002 - ANEEL - AHE SANTO ANTONIO.

Atenciosamente,

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J A R IENERGÉT ICA S.A.

Rio de Janeiro, 01 de Maio de 2003

AHE SANTO ANTONIO - 100.000 kW

RELATÓRIO DE PROGRESSO - 10/04/2003

Acompanhamento de implantação da AHE SANTO ANTONIO, outorgadas a JESA - Jari Energética S/A, nos termos do Contrato de Concessão n° 04/2002 - ANEEL - AHE SANTO ANTONIO.

Acompanhamento dos Marcos do Cronograma da AHE Santo Antonio

Usina

Hidrelétrica

Ato Legal

Contrato de Concessão de

Geração n°

Marcos do cronograma da Usina Hidrelétrica, constantes da Cláusula Sétima, inciso XIII, do Contrato de Concessão da Geração e demais solicitações integrantes do Oficio n° 036/2001 - SFG/ANEEL.

a) b) C) d) e) f) g) h) i) j) CF EPC PPA CAE

SantoAntonio

04/2002-ANEEL

N N N N N N N N N N El* *EI El* S

NOMECLATURAa) Início da concretagem da casa de força;b) Descida do rotor da primeira turbina;c) Início do comissionamento da primeira unidade hidrogeradora;d) Entrada em operação comercial da primeira unidade hidrogeradora;e) Descida do rotor da segunda turbina;f) Início do comissionamento da segunda unidade hidrogeradora;g) Entrada em operação comercial da segunda unidade hidrogeradora;h) Descida do rotor da terceira turbina;i) Início do comissionamento da terceira unidade hidrogeradora;]) Entrada em operação comerciai da terceira unidade hidrogeradoraCF = Condições de Financiamento - ** Gestões iniciadas junto ao BNDES e no aguardo do PPA da ELETRONORTE EPC = Engeneering Procurement and Construction - * Aguardando o PPA para fechamento do em regime TURN-KEY PPA = Power Purchase Agreement - *Gestões am andamento com a ELETRONORTECAE = Contrato de aquisição de equipamento - * Aguardando o PPA para fechamento do em regime TURN-KEY S = Sim N= NãoEl = Entendimentos iniciados ENI = Entendimentos não iniciados.

OBS: Gestões estão em andamento junto a SECRETARIA DE ENERGIA - MME/ANEEL/ELETRONORTE, com o objetivo de adequar procedimentos de modo a permitir o fechamento do negócio.

Óosâ/Cl^udio Sardinha Dirétor-Presidente

Es c r i tó r i oRua do Passe io , 62 . 6 o an da r

2 0 0 2 1 . 2 9 0 , Rio de J a n e i r o , RJ Fone, (21 ) 3 6 8 7 .7 5 0 0

Fax: (21 ) 25 1 7 .3 0 1 4 www. j a r i , c om .b r

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DOCUMENTO CÓPIA

C3ANEELA g e n c ia Ra c io n a i o e E n e r g ia E i E j r ic a

HISTÓRICO - AHE SANTO ANTÔNIOProcesso ne 48500.008831/00-99

Em 12 de janeiro de 1985, a Jari Energética S.A. - JESA requereu ao extinto Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica - DNAEE, autorização para explorar potencial hidráulico localizado no rio Jari, nos Municípios de Mazagão, então Território do Amapá e Almerim, Estado do Pará, mediante a implantação do AHE Santo Antônio.

2. Pela Portaria na 82, de 21 de maio de 1985, o DNAEE autorizou a JESA a elaborar o Projeto Básico do AHE Santo Antônio.

3. A Portaria DNAEE w 302, de 19 de novembro de 1987, aprovou o Projeto Básico do AHE Santo Antônio, com duas unidades de 34 MW cada e 68 MW de potência instalada total, e fixou as datas de 30 de janeiro de 1992 e 30 de maio de 1992 para a entrada em operação comercial das unidades geradoras.

4. O Decreto n® 95.518, de 18 de dezembro de 1987, outorgou à JESA a concessão para o aproveitamento da energia hidráulica de um trecho do rio Jari, no local denominado Cachoeira de Santo Antônio, com 68 MW de potência instalada, com a energia elétrica destinada para uso exclusivo da concessionária e suprimento aos seus acionistas usuários (Companhia Florestal Monte Dourado, Companhia Ferro-Ligas do Amapá * CFA, Caulim da Amazônia S.A. - CADAM, São Raimundo Agroindustrial Ltda., Amapá Florestal e Celulose S.A. - AMCEL e indústria e Comércio de Minérios S.A. - ICOMI), e prazo de trinta anos, para a vigência da concessão, a contar da data de sua publicação.

5. A Portaria DNAEE n® 283, de 16 de outubro de 1992, prorrogou os prazos para entrada em operação comercial do AHE Santo Antônio para 31 de dezembro de 1996 (1® unidade) e 31 de dezembro de 1998 (2a unidade).

6. Por meio de correspondência s/na, datada de 24 de maio de 2000, a JESA informou a transferência do controle das ações da Companhia do Jari para a Saga Investimentos e Participações do Brasil Ltda. e, como conseqüência, a transferência do controle indireto da Jari Celulose S.A. Informou, ainda, que as participações da Jari Celulose S.A. na Jarcel Celulose S.A., de cerca de 99,99% do capital total, e da Jarcel Celulose S.A. na JESA, de mais de 80%, continuavam inalteradas.

7. Pela correspondência s/m, de 7 de dezembro de 2000, a JESA solicitou a formalização do contrato de concessão do AHE Santo Antônio, por se tratar de condição básica para a celebração do contrato de compra e venda de energia com a ELETROBRÁS/ELETRONORTE e para a formalização do contrato de financiamento junto ao BNDES. Adicionalmente, informou que procedera à revisão do projeto básico, definindo a instalação de 100 MW em etapa única, e que as negociações para contratação das obras, na modalidade de Consórcio EPC, se encontravam em fase final de negociação, e ainda solicitou autorização da ANEEL para a comercialização do excedente de energia elétrica.

8. O Despacho rfi 56, de 9 de fevereiro de 2001, aprovou a revisão do Projeto Básico do AHE Santo Antônio, contemplando três unidades geradoras e 100 MW de potência instalada total A

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(Fl. 2)

9. Por meio do Oficio na 005/2001-SCG/ANEEL, de 12 de fevereiro de 2001, foi solicitada à JESA a apresentação da documentação necessária para a formalização do contrato de concessão do AHE Santo Antônio. A JESA, por meio da correspondência s/ne, de 7 de fevereiro de 2001, encaminhou a documentação solicitada.

10. A Resolução na 575, de 17 de dezembro de 2001, autorizou a JESA a ampliar a potência instalada do AHE Santo Antônio, de 68 MW para 100 MW, mediante a instalação de uma unidade geradora de 32 MW, ficando resguardados os direitos da concessionária para uso exclusivo da parcela correspondente a 68 MW e destinando a parcela de 32 MW, a titulo oneroso, para fins de produção independente.

11. Foi celebrado em 7 de fevereiro de 2002 o Contrato de Concessão de Geração ne 04/2002, que regula a exploração do AHE Santo Antônio.

12. Por meio da correspondência s/te, de 5 de junho de 2002, a JESA solicitou à ANEEL esclarecimento a respeito de quai percentual de energia destinada ao uso exclusivo poderia ser comercializado com terceiros. Tal solicitação decorreu de questionamentos feitos por alguns agentes financeiros e pela ELETRONORTE.

13. Pela correspondência s/ne, de 11 de junho de 2002, a JESA consultou a ANEEL a respeito da viabilidade jurídica de constituição de negócio jurídico com a ELETRONORTE, tendo como objetivo a construção e operação da linha de transmissão em 138 kV, circuito duplo, da subestação do AHE Santo Antônio até a subestação Santana, instalação considerada de interesse restrito da central geradora e integrante da concessão de geração.

14. Pelo Ofício na 674/2002-SCG/ANEEL. de 13 de junho de 2002, a JESA foi informada de que poderá ser comercializada toda energia excedente da parcela destinada ao uso exclusivo, desde que tal comercialização seja previamente autorizada pela ANEEL.

15. Pelo Memorando r£ 166/2002-SCG/ANEEL, de 19 de junho de 2002, a Superintendência deConcessões e Autorizações de Geração - SCG, visando subsidiar resposta a JESA, solicitou da Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração - SRG a confirmação do entendimento de que o AHE Santo Antônio poderá sub-rogar-se no direito de usufruir da sistemática de rateio do custo de consumo de combustível para geração de energia elétrica nos sistemas isolados, à luz do inciso II, art. 11 da Lei n$ 9.648, de 27 de maio de 1998, modificada pela Lei ne 10.438, de 26 de abril de 2002.

16. Pelo Memorando ne 234/2002-SFF/ANEEL, de 3 de julho de 2002, a Superintendência deFiscalização Econômico e Financeira - SFF informou a respeito de consulta formulada pela JESA sobre a possibilidade da ELETRONORTE vir a participar minoritariamente do seu capital social et com vistas a subsidiar manifestação daquela SFF, solicitou opinião da SCG, uma vez que a concessionária pode atuar tanto como autoprodutor quanto como produtor independente de energia elétrica. A SCG, por sua vez, submeteu o assunto à consideração da Procuradoria Geral da ANEEL por meio do Memorando na 192/2002- SCG/ANEEL, de 26 de julho de 2002 (SIC W 48524.037902/02).

17. Em resposta ao Memorando ne 166/2002-SCG/ANEEL, a SRG emitiu o Memorando ne 080/2002-SRG/ANEEL, de 19 de julho de 2002, informando seu entendimento de que o AHE Santo Antônio

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€ 3 ANEELA s t a m N a c io n a l d z E n e r g ia E l é t r ic a

(Fl. 3)

faz jus ao benefício da sub-rogação da CCC, salientando, entretanto, que as condições e prazos para o citado beneficio deveriam ser definidos na regulamentação complementar a ser elaborada pela ANEEL.

18. Peto Memorando ne 276/2002-SFG/ANEEL, de 26 de julho de 2002, a Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Geração - SFG encaminhou à SCG relatório apresentado pela JESA, pelo quat informa a situação social das áreas de terra atingidas pelo AHE Santo Antônio, em cumprimento ao Inciso XVII, Subcláusula Primeira, Cláusula Sétima do Contrato de Concessão n£04/2002.

19. Peto Ofício ne 953/2002-SCG/ANEEL, de 12 de setembro de 2002, a JESA foi informada que de acordo com o entendimento da SRG, o AHE Santo Antônio fará jus ao benefício da sub-rogação da CCC, e que as condições e prazos do benefício seriam definidos em regulamentação complementar, conforme estabelece a Lei ns 10.438/2002.

20. Pelos Memorandos n& 242 e 345/2002-SCG/ANEEL, de 12 de setembro de 2002 e 9 de dezembro de 2002, respectivamente, a SCG submeteu à apreciação da Superintendência de Regulação dos Serviços de Transmissão - SRT consulta formulada pela JESA sobre a possibilidade de se constituir negócio jurídico com a ELETRONORTE, tendo por objeto a construção e exploração da linha de transmissão em 138 kV, integrante da concessão para exploração do AHE Santo Antônio.

21. Por meio da correspondência s/na, de 5 de novembro de 2002, a JESA informou que a Jari Celulose S.A., sua controladora majoritária, firmara Acordo de Associação com a SIIF Énergies do Brasil, objetivando o desenvolvimento, implantação e exploração do AHE Santo Antônio, ressaltando que tal acordo fora levado a efeito após entendimento junto ao BNDES. Abordou ainda os seguintes assuntos:

- Linha de transmissão em 138 kV; informou que estavam em andamento entendimentos - com a ELETRONORTE, no sentido de que esta última construa e opere a linha de

transmissão em 138 kV (parte das instalações de interesse restrito à central geradora e consideradas integrantes da concessão de geração), que provê a interligação da usina ao Sistema Norte-Amapá, e solicitou manifestação da ANEEL quanto a viabilidade jurídica da transferência dessa responsabilidade para a concessionária federai;

- Conversão de parte da potência destinada ao regime de autoprodução para produçãoindependente: com o objetivo de aumentar o montante de energia e o alongamento do prazo de compra de energia a serem firmados no contrato de compra e venda, e assim viabilizar o empreendimento, solicitou manifestação da ANEEL quanto a possibilidade de conversão de 48 MW dos 68 MW destinadas à AP, para PIE;

- Compromisso social do acionista da JESA assumido com o BNDES e bancos credores:quando da aquisição do controle acionário da Jari Celulose S.A., o Grupo ORSA se comprometeu em eüminar o passivo social da região, destinando 1% do faturamento bruto da empresa para investimentos na área social e a instalação da Fundação ORSA, voltada para a recuperação de crianças e adolescentes em situação de risco. Ressaltou que esse compromisso só poderá ser cumprido com a continuidade das operações da Jari Celulose S.A., sendo que esta passa necessariamente pela substituição de

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{R. 4}

suprimento de energia termelétrica por energia hidrelétrica, garantindo a sua competitividade no mercado de celulose;

- Importância do AHE Santo Antônio para a região: relata vários outros fatos que, no entendimento da JESA, demonstram a importância do empreendimento para a região, como geração de empregos, economia pela redução dos encargos decorrentes da CCC, pagamento de compensação financeira a Estados e Municípios, etc.

22. Pela correspondência s M de 18 de novembro de 2002, a JESA informou o andamento dasnegociações visando à viabilização do AHE Santo Antônio (acordo de associação com a SilF Énergies do Brasil, contrato de compra e venda de energia a ser firmado com a ELETRONORTE), bem como reiterou pedido de manifestação da ANEEL com relação à viabilidade jurídica da transferência da LT em 138 kV para a ELETRONORTE e a conversão de parte da potência destinada ao regime de autoprodução para produção independente.

23. Pela correspondência s/ne, de 18 de fevereiro de 2003, a JESA, considerando que aResolução ANEEL ns 784, de 24 de dezembro de 2002, estendeu aos empreendimentos hidrelétricos maiores que 30.000 kW a serem implantados em sistemas isolados e que permitam a substituição total ou parcial de geração termelétrica que utilize derivados de petróleo ou atenda a novas cargas, o direito a sub- rogação da sistemática do rateio da conta de consumo de combustíveis, solicitou tal beneficio para o AHE Santo Antônio.

24. Por meio do Memorando n& 018/2003-SRT/ANEEL, de 19 de fevereiro de 2003, a SRTopinou sobre consulta da JESA quanto a possibilidade de se constituir negócio jurídico com aELETRONORTE, tendo por objeto a construção e exploração da linha de transmissão em 138 kV,destacando que, naquela oportunidade, uma eventual participação da ELETRONORTE deveria priorizar a viabilidade da aplicação do art. 22 da Lei ns 10.438, de 26 de abril de 2002, que estabelece a possibilidade de participação das controladas da ELETROBRÁS, sem poder de controle, no capital de sociedades com finalidade de exploração da produção ou transmissão de energia elétrica, sob regime de ooncessão ou autorização.

25. Por meio do Ofício na 235/2003-SCG/ANEEL, de 12 de março de 2003, a JESA foi informada . de que:

- a conclusão da análise sobre a viabilidade da ELETRONORTE assumir aresponsabilidade pela construção e operação da LT Munguba-Santana, em 138 kV,requer, necessariamente, a formalização do pleito mediante a apresentação de um requerimento conjunto, em que as partes envolvidas manifestem expresso interesse na sua consecução;

- a alteração do regime de exploração pretendida não tem amparo legai, exceto em caso de desistência da JESA pela concessão e mediante licitação para nova outorga com fins de autoprodução e/ou produção independente de energia elétrica;

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(Fl. 5)

- a solicitação de sub-rogação ao beneficio da CCC fora encaminhada para apreciação da SRG, que se manifestaria oportunamente.

26. Peio Memorando n£ 078/2003-SCG/ANEEL, de 17 de março de 2003, a SCG encaminhoupara análise da SRG o requerimento de sub-rogação do benefício da CCC para o AHE Santo Antônio, apresentado pela JESA, nos termos da Resolução ANEEL na 784/2002.

27. Pelo Oficio 1.00.151.03, de 13 de maio de 2003, a JESA e a ELETRONORTE, após reuniõesreaiizadas no Ministério de Minas e Energia e ANEEL, no intuito de viabilizar o AHE Santo Antônio, apresentaram uma exposição de motivos para, finalmente, formalizar consulta sobre medidas cabíveis para possibilitar o atendimento dos seguintes pontos:

- autorização para aquisição, por parte da ELETRONORTE, enquanto durar a concessão, da parcela de energia destinada a produção independente e do excedente da parcela destinada a autoprodução, com direito à sub-rogação da CCC, para atendimento ao contrato de suprimento da Companhia de Eletricidade do Amapá - CEA - este realizado atualmente peia energia térmica oriunda da UTE Santana;

- prorrogação do prazo da concessão, por até 30 (trinta) anos, de forma a viabilizar a cobertura do financiamento a ser concedido pelo BNDES e possibilitar preço razoável de venda da energia gerada.

Brasília, de JtfU H O de 2003.

ANTÔNIOMq^OÊIIIIELO OLIVEIRA fngs-SCG/ANEEL

De açordo,

ROSÂNGELA LAGOSuperintendente de Concessões e Autorizações de Geração

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DOCUMENTO CÓPIA

"« rJ A R IE N E R G É T IC A SlA

Ilustríssimo Senhor José Mário Miranda Abdo Diretor-Geraí daAgência Nacional de Energia Eiétríca - ANEEL SGAN 603 - Módulo J 70.830-030 - Brasília - DF

Ass.: AHE Santo Antonio. Rio Jarí - AP.Ref.: Reunião de 24 de abril de 2003, no MME.

Senhor Diretor-Geral,

A Jari Energética S/A - JESA, após reuniões realizadas no Ministério de Minas e Energia e ANEEL, no intuito de viabilizar o empreendimento da UHE Santo Antonio, em acordo com as Centrais Elétricas do Norte do Brasil S/A - ELETRONORTE para a sua participação no empreendimento e no atendimento ao suprimento contratado com a CEA, vem formalizar os assuntos tratados e apresentar à ANEEL a seguinte consulta,

Considerando que:

- a Jari Energética S/A - JESA é detentora da concessão para exploração do AHE Santo Antonio, no rio Jarí, que faz divisa dos Estados do Amapá e Pará, com 100 MW de potência instalada, sendo 68 MW para autoprodução e 32 MW para produção independente de energia;

- a JESA fará uso de 20 MW, para o consumo próprio, e a Eletronorte deverá adquirir os outras 80 MW e a energia associada a esta potência para substituir parte da geração térmica da UTE Santana, reduzindo substancialmente o consumo de óleo diesef na produção de energia elétrica, em consonância com os objetivos da Política Energética Nacional;

- atualmente, a capacidade instalada da UTE Santana é de 116,8MW e a parcela de energia a ser adquirida da UHE Santo Antonio virá atender parte do suprimento contratado com a CEA, porquanto, nos meses de outubro, novembro e dezembro, a geração hidrelétrica local reduz-se significativamente, o que demonstra não se tratar de novo mercado e sim de substituição da geração térmica por geração hidráulica;

- o crescimento do mercado de energia elétrica, no Estado do Amapá, prevê a necessidade de incremento anual de 20 MW, a partir de agosto de 2006, época prevista para entrada em operação da citada usina;

- a Resolução ANEEL-784/2002 estabelece que a venda do excedente de autoprodução tem de ser feita ao concessionário de distribuição (CEA), para ter o direito à sub-rogação da CCC, e que o BNDES não aceita a CEA como garantidora do PPA;

hCentrais Elétricas do Norte do Brasil SA SCN / Quadra 6 Conjunto A Bloco B Sala 515 Tel, (061) 2126400/2J 26401Diretoria Econômlco-Financeira 70718 900 Brasília DF FAX (061) 3284620 1 \

Caixa Postal 086663 www.eln.gov.br fUL

EletronorteBrasília, 13 de maio de 2003. 1 .0 0 .1 5 1 .0 3

..................... ~t ~ANEEL - PROTOCOLO - GERAL LÇeCtBbüdtf às J o u f horasân rtsoâ&L.. àe _£L

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DOCUMENTO COPIA

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E L .2 /2 -1 .0 0 * 1 5 1 .0 3- para a viabilização do empreendimento é imprescindível que a parcela do excedente de

autoprodução, a ser adquirida pela Eletronorte, faça jus à sub-rogação da CCC, de forma que o preço da energia a ser vendida para a CEA seja módico para os consumidores;

- a concessão para a geração de energia elétrica foi outorgada em 1937, por 30 anos, vencendo, portanto, em 2016, e que o BNDES questiona o prazo remanescente que não será suficiente para cobertura do financiamento;

- foi realizada reunião no Ministério de Minas e Energia, no dia 24 de abril de 2003, com a participação de representantes dessa ANEEL, da Jari Energética S/A e das Centrais Elétricas do Norte do Brasil S/A - Eletronorte, para avaliação das questões acima relatadas;

- trata-se de único empreendimento de energia elétrica, no Estado do Amapá, factfvei de entrada em operação para substituição do óleo combustível a preços módicos.

Quais as medidas cabíveis objetivando o atendimento dos seguintes pontos;

1. Autorização para aquisição, por parte da Eletronorte, enquanto durar a concessão, da parcela de produção independente de energia e do excedente de autoprodução da JESA, com direito à sub-rogação da CCC, e atendimento ao contrato de suprimento com a CEA;

2 . Prorrogação do prazo de concessão, por até mais 30 anos, de forma a viabilizar a cobertura do financiamento a ser concedido pelo BNDES e ter preço razoável de venda.

* 4Eletronorte

Consoante a reunião em referência e em atenção ao solicitado pelo representante do Ministério de Minas e Energia, vimos solicitar seja agendada reunião nessa Agência, na semana de 19 a 23 de maio corrente, para esclarecimento e entendimentos acerca dos tópicos acima.

JOSÉ CLÁUDIO SARDINHA Díretor-Presidente - JESA

c.c.: Dr. Eduardo Toledo - MMEDr. Henri Baguenier- SIIF Énergies do Brasil

Centrais Elétricas do Norte do Brasil SA SCN1 Quadra 6 Conjunto A Bloco B Sala 515 Tel. (061) 2126400/2126401Diretoria Econômico-Financeira 70718 900 Brasília DF FAX (061) 3284620

Caixa Postal 086663 www.eln.gov.br

48532.035849/2003-00

DOCUMENTO CÓPIA

€ 3 ANEELA c é n c m N a c io n a l d e E n e r g ía E l é t u ic a

Memorando ns 4U /2003-SCG/ANEELE m ^ d e Jblvrfò de 2003

Ao Procurador-Gerai Cláudio Girardi

Assunto: AHE Santo Antônio.Processo ne 48500.008831/00-99.

O Aproveitamento Hidrelétrico Santo Antônio, com 100 MW de potência instalada, será implantado no rio Jarí, Municípios de Mazagão (AP) e Almeirim (PA), pela Jari Energética S.A. - JESA, detentora da concessão, por força do Decreto ns 95.518, de 18 de dezembro de 1987.

2. A exploração do AHE Santo Antônio é regulada pelo Contrato de Concessão ns 04/2002, celebrado em 7 de fevereiro de 2002. O prazo da concessão é de 30 (trinta) anos, contado a partir de 21 de dezembro de 1987, data da publicação do Decreto de outorga da concessão, e a energia elétrica produzida terá parcelas destinadas a autoprodução (68%) e produção independente (32%).

3. Após reuniões realizadas nesta Agência e no Ministério de Minas e Energia, com o objetivo deencontrar alternativas para a viabilização do AHE Santo Antônio, considerando, sobretudo, os aspectos que influenciam na capacidade de obtenção de crédito do empreendimento (comercialização do excedente de autoprodução, direito à sub-rogação da CCC, prorrogação do prazo da concessão, etc), a JESA e as Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A. - ELETRONORTE, mediante o expediente 1.00.151.03, de 13 de maio de 2003 (Documento SIC na 48512.029858/03), apresentaram uma exposição de motivos para, finalmente, formalizar consulta à ANEEL sobre medidas cabíveis para possibilitar o atendimento dos seguintes pontos:

a) autorização para aquisição, por parte da ELETRONORTE, enquanto durar a concessão, da parcela de energia destinada a produção independente e do excedente da parcela destinada a autoprodução, com direito a sub-rogação da CCC, para atendimento ao contrato de suprimento da Companhia de Eletricidade do Amapá - CEA - este realizado atualmente pela energia térmica oriunda da UTE Santana;

b) prorrogação do prazo da concessão, por até 30 (trinta) anos, de forma a viabilizar a cobertura do financiamento a ser ooncedido pelo BNDES e possibilitar preço razoável de venda da energia gerada.

4. Diante do exposto, solicitamos parecer dessa Procuradoria quanto a consulta formulada, de modoa possibilitar resposta aos interessados. Com vistas a subsidiar análise, encaminhamos, em anexo, um histórico do referido Processo.

Atenciosamente,

ROSANGELA LAGOSuperintendente de Concessões e Autorizações de Geração

\SCGWenwamtoW1S1p0306

48532.035849/2003-00

Rio de Janeiro, 09 de junho de 2003

limo. Sr. Jamil Abid jDD. Superintendente de Fiscalização dos Serviços de Geração; ;voceb';:b ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica \ f g r i fSGAN 603 - Módulo T - 2o andar - Sala 208 - Ala Leste t f 0 O I U Q J 070830-030 Brasília DF L " ” ™ ”

J A R IE N E R G É T I C A S A

Ref. : Ofício n° 036/2001 - SFG/ANEEL, de 24 de janeiro de 2001Acompanhamento de Implantação da AHE Santo Antonio -100 MW Outorgada a JESA - Jari Energética S/A

Senhor Superintendente,

Estamos encaminhando em anexo o RELATÓRIO DE PROGRESSO, da AHE Santo

Antonio - 100.000 kW, outorgada a Jari Energética S/A - JESA, mediante o CONTRATO

DE USO DE BEM PÚBLICO PARA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA N° 04/2002 -

ANEEL - AHE SANTO ANTONIO.

Atenciosamente,

Iz^el A^ey^do de Barros ;Gere/te/ae Planejamento

r ^ i i T T i â r ô b o L O - GERAL

l Recebido às horf, L - (is

Fm j o . de uu — ™

E s c r i t ó r i oRua do Pa ss e i o , 62 . 6o an da r

20021 290 Rio de J an e i ro . RJ Fone ' (21 ) 3 6 87 .7 50 0

F a x ’ (21) 2 5 17 .3 01 4 www ja r i . c o m br

48512.035786/2003-00

Rio de Janeiro, 09 de junho de 2003

J A R IE N E R G É T I C A SA.

AHE SANTO ANTONIO - 100.000 kW

RELATÓRIO DE PROGRESSO - 10/06/2003

Acompanhamento de implantação da AHE SANTO ANTONIO, outorgadas a JESA - Jari Energética S/A, nos termos do Contrato de Concessão n° 04/2002 - ANEEL - AHE SANTO ANTONIO.

Acompanhamento dos Marcos do Cronograma da AHE Santo Antonio

Usina

Hidrelétrica

Ato Legal

Contrato de Concessão cie

Geração n0

Marcos do cronograma da Usina Hidrelétrica, constantes da Cláusula Sétima, inciso Xlli, do Contrato de Concessão da Geração e demais solicitações integrantes do Ofício n° 036/2001 - SFG/ANEEL.

a) *» c) d) e) f> 9) h) i) j) CF EPC PPA CAE

SantoAntonio

04/2002-ANEEL

N N N N N N N N N N El* *EI El* S

NOMECLATURAa) Início da concretagem da casa de força;b) Descida do rotor da primeira turbina;c) Início do comissionamento da primeira unidade hidrogeradora;d) Entrada em operação comercial da primeira unidade hidrogeradora;e) Descida do rotor da segunda turbina;f) Início do comissionamento da segunda unidade hidrogeradora;g) Entrada em operação comercial da segunda unidade hidrogeradora;h) Descida do rotor da terceira turbina;i) Início do comissionamento da terceira unidade hidrogeradora;j) Entrada em operação comercial da terceira unidade hidrogeradoraCF = Condições de Financiamento - ** Gestões iniciadas junto ao BNDES e no aguardo do PPA da ELETRONORTEEPC = Engeneering Procurement and Construction - * Aguardando o PPA para fechamento do em regime TURN-KEYPPA = Power Purchase Agreement - *Gestões am andamento com a ELETRONORTECAE = Contrato de aquisição de equipamento - * Aguardando o PPA para fechamento do em regime TURN-KEYS = SimN= NãoEl = Entendimentos iniciadosENI = Entendimentos não iniciados.

OBS; Gestões estão em andamento junto a SECRETARIA DE ENERGIA - MME/ANEEL/ELETRONORTE, com o objetivo de adequar procedimentos de rmdo a permitir o fechamento do negócio.

Atenciosaffie

Iza^T Azévedo/ae Barros irente de Planejamento

E s c r i t ó r i oRua do Pa sse io , 62 6 o anda r

20021 290 Rio de J a n e i r o RJ Fone. (21) 3 6 8 7 .7 5 0 0

Fax: (21 ) 25 17 3014 w w w , ja r i com br

48512.035786/2003-00

ÀCVOCAClA-GcRAL DA UNIÃO PRCCURAOORJA-OERAL FEDERAL

PROCÜRAOOR1A-FEDERAL - ANEEL SGAN - Cuaara 6031 Módulos T e “J” CE? 70830-030 - Srasiiia - DF - arasil

PARECER N.° /2003-PF/ANEEL

Referência : Documento n.° 48550,025554/03-00.

Interessados : Jarí Energética S/A eCentrais Elétricas do Norte do Brasil S/A-ELETRONORTE.

Assunto : Aquisição, por concessionária de geração de energia elétrica, do excedente de energia produzida por autoprodutor;

Direito à sub-rogação dos benefícios da CCC.

Ementa : GERADOR DE ENERGIAELÉTRICA - COMERCIALIZAÇÃO DE EXCEDENTE DE ENERGIA DE AUTOPRODUTOR iMPEDIMENTO;

AUTOPRODUTOR - USINA HIDRELÉTRICA SUPERIOR A 30 MW - BENEFÍCIO. DA CCC - IMPOSSIBILIDADE.

Trata-se de questionamento formulado peia Superintendência de Regulação dos Sen/içcs de Geração, em 24 de abril de 2003, a respeito de solicitação da Jarí Energética S/A, de 13 de fevereiro de 2003, constante no Prccesso n.° 48500.008831/00-99 (fls. 162-163), na quai requereu a participação na sistemática dos benefícios áa Conta de Consume de Combustíveis Fósseis - CCC,,

$

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(Fis.2 do Parecer na /2G03-PF/ANEEL),

1 - DOS FATOS

2. Consta da solicitação da Jarí Energética S/A que a mesma é detentora de Concessão de Uso de Bem Público para geração de energia elétrica no AHE SANTO ANTONIO - 100 MW, “outorgada peio Decreto n.° 95.518, de 18 de dezembro de 1987, publicado no D.O., de 21 de dezembro de 1987, e posterior ampliação autorizada pela Resolução ANEEí n.° 575, de 17 de dezembro de 2001, atos consolidados no CONTRATO DE CONCESSÃO DA GERAÇÃO N° 04/2002”. (sic)

3. Em decorrência do disposto no art 2°, inciso III, bem como no a rt 4.°, § 1.°, ambos da Resolução n.° 784, de 24 de dezembro de 2002, a referida concessionária requereu a esta Agência a inclusão “no benefício da CCC, nos termos da Resolução ANEEL n.° 784/2002, para a AHE SANTO ANTONIO - 100 MW, CONTRATO DE CONCESSÃO DE GERAÇÃO N° 04/2002-ANEEL*. (sic)

3.1. A Jarí Energética S/A pretende vender o excedente de energia à ELETRONORTE,para que esta ultima forneça-a à Companhia de Eletricidade do Amapá - CEA, exercendo a atividade de comercialização de energia elétrica.

4. Diante de tal pleito, a SRG formuiou os seguintes questionamentos:

!ía. Face ao exposto, pergunta-se se o intento da ELETRONORTE adquirir energia de um autoprodutor - Jarí Energética S. A. - encontra respaldo nos ditames legais, tendo em vista a ausência de previsão em seu estatuto social para atuar como comerciaíizadora de energia;

b. Considerando-se que a ELETRONORTE irá adquirir energia da Jarí Energética para fornecê-la à Companhia de Eletricidade do Amapá - CEA, existe aigum impedimento para que esta adquira diretamente a energia produzida por aqueíe autoprodutor?”

il - DAS ANÁLISES

DA AQUISIÇÃO PELA CENTRAIS ELÉTRICAS DO NORTE DO BRASIL S/A DA ENERGIA PRODUZIDA P E U JARÍ ENERGÉTICA S/A

5. Questiona-se, primeiramente, sobre a possibilidade de a ELETRONORTE,concessionária de serviço público de geração de energia elétrica, adquirir excedente de energia gerada por auíoprcduícr. agindo, desta forma, comc verdadeira comerciaíizadora de energia elétrica. ,

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(Rs. 3 do Parecer ae /2003-PF/ANEEU.

6. A Constituição Federai de 1988 trouxe inúmeras mudanças ao setor eiétrico nacional, quando, no Título da Ordem Econômica e Financeira, estabeleceu o princípio da livre iniciativa, incumbindo, porém, ao Estado o papel normatizador, fiscaiizador e regulador da atividade econômica. A abertura da economia e a relativa retirada da presença do Estado na prestação de serviços econômicos foram manifestações deste processo.

7. Nesse contexto, a reestruturação do setor elétrico iniciou-se com a promulgação da Lei n° 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, conhecida como a Lei de Concessões de Serviços Públicos e da Lei Setorial, Lei n.Q 9.074, de 7 de maio de 1995, atualizada pela Lei n.° 9.648, de 27 de maio de 1998, quando foram estabelecidos os fundamentos básicos do novo modelo. Estas leis introduziram profundas e importantes alterações, em especial quanto à licitação dos novos empreendimentos; à criação da figura do Produtor Independente de Energia; ao livre acesso aos sistemas de transmissão e distribuição; e à liberdade para os grandes consumidores escolherem seus supridores de energia.

8. Essa exigência de licitação para os novos empreendimentos decorreu da Carta Magna, que criou a obrigatoriedade de licitação para outorga de concessão ou permissão de TODA E QUALQUER espécie de serviço público (art. 175), descaracterizando, por si só, o antigo modelo estatal, que, aliás, ainda resiste nos sistemas elétricos isolados.

9. ’ Conforme paiavras deste Procurador-Geral, proferidas durante o al CICLO NACIONAL DE ESTUDOS SOBRE DIREITO DA REGULAÇÃO”, realizado na cidade do Rio de Janeiro, em junho de 2001, "a inexistência desse dispositivo frustraria quaíquer iniciativa do Produtor Independente, como frustrou, até então, a autoproduçâo de energia elétrica, pela simples razão de que a inexistência da licitação e a resen/a de mercado dos concessionários de serviços púbiicos constituíam fatos de total desestímulo à implantação de centrais geradoras que não destinassem a respectiva energia ao serviço público” .

10. O novo modelo do setor elétrico defende o caráter competitivo nas atividades de geração e de comercialização de energia elétrica, iniciando a desvertícalização de atividades específicas dos serviços de energia elétrica,

11. Desta forma, o serviço de geração de energia elétrica pressupõe a competitividade, com garantia de livre acesso aos sistemas de transportes (transmissão e distribuição) a todos os geradores que podem comercializar a energia iivremente.

12. Tanto é, que a Lei nT S.348, de 1998, aduziu que a compra e venda de energiaelétrica passaria a ser de livre negociação (art. 10), atribuindo’à ANEEL a função de assegurar a livre concorrência e a competição nc setor eiétrico nacional {art. 3.T da Lei n.° 9.427, de 26 de dezembro, de 1996, com a redação dada oelo art, 4.°. da Lei n.° 9.348, de 1998)'. {U

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[Fis.4 do P a re c s rn fl/^ /2Ò03-PF/ANEEL).

13. Abordados os supramencionados princípios que norteiam o setor elétrico nacional, cabe analisar a atividade de comercialização de energia elétrica, regulamentada pelo Decreto n.° 2.655, de 2 de julho de 1998, o qual, no art. 9.°, previu que “depende de autorização da ANEEL o exercício das atividades de comercialização, inclusive a importação e exportação de energia e lé t r ic a Ainda, segundo o art. 10, “as concessões, perm issões ou autorizações para geração, distribuição, importação e exportação de energia elétrica compreendem a comercialização correspondente"

13.1. . / O aludido Decreto tornou inconteste, ainda, a distinção e autonomia das atividades de geração, transmissão, distribuição e comerciaiizaçâo de energia elétrica, devendo as mesmas serem exploradas separadamente.

14. Vale dizer que nos Sistemas Elétricos Isolados - em confronto com os Sistemas Elétricos interligados - vislumbram-se inúmeras peculiariedades inerentes àqueles, tais como: i) a inexistência de competição em face da baixa densidade demográfica e da reduzida demanda de energia elétrica; ii) o monopólio natural com subsídios e incentivos de toda ordem; iii) a dificuldade para interligação daquele Sistema; iv) o despacho de carga fora do controle do Operador Nacional do Sistema Elétrico - NOS; e, v) as transações de compra e venda de energia fora do sistema de contabilização e liquidação do Mercado Atacadista de Energia Elétrica - MAE.

14.1. No entanto, tais características não podem impedir que os preceitos estruturais do setor energético nacional não se apliquem ao Sistema Eiétrico Isolado, até mesmo em razão de que a legislação é única, alcançando, portanto, tanto o Sistema Elétrico Interligado quanto o isolado,

14.2. Outro não pode ser o entendimento, haia vista que, vaiendo-se -dos princípios norteadores da estrutura positiva que regulamenta o serviço público de energia elétrica, tem-se como incontestável a aplicação do art. 10, da Lei n.° 9,648, de 1998, ao Sistema Isolado, tendo esta Procuradoria-Geral já se manifestado de forma mais ampla sobre o assunto com a emissão do Parecer n.° 286/2002-PGE/ANEEL, de 2 de dezembro de 2002.

15. Quanto à figura do autoprodutor de energia elétrica, o Decreto n° 2.003, de 10 de setembro de 1996, conceituai como “a pessoa física ou jurídica ou empresas reunidas em consórcio que recebam concessão ou autorização para produzir energia elétrica destinada ao seu uso exclusivo* (art. 2.° inciso II),

16. Acrescenta o referido Decreto que, desde que previamente autorizado pelo órgão regulador e fiscalizador dc Poder Concedente, no :sso a ANEEL, poderá o autcproduicr vender o excedente da energia produzida à concessionário cu permissionário do serviço púbiicc c e / ^ distribuição de energia elétrica, (art. 23, inciso 1!)

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(Fls. 5 do Parecer ns / t f /2003-PF/ANEHL).ir

16.1. Tanto Isto é vendade que a ELETRONORTE reconhece que o supramencíonadoDecreto não íhe outorga competência para tal ato., requerendo seja o mesmo alterado.

17. Todavia, com o advento da Lei n.° 9.648, de 1998, que dá nova redação à Lei n.° 9.427, de 1996, ao autoprodutor foi conferida a faculdade de comercializar energia elétrica da mesma forma que ao produtor independente, isto é, nos termos dos arts, 12, 15 e 16 da Lei n.° 9.074, de 1995.

18. .v Em decorrência da referida norma, o autoprodutor tem a possibilidade de venda de energia elétrica à: i) concessionário de serviço público de energia elétrica; ii) consumidor de energia elétrica, nas condições estabelecidas nos arts. 15 e 16; iii) consumidores de energia eiétrica integrantes de complexo industriai ou comercial, aos quais o produtor independente também forneça vapor oriundo de processo de co-geração; iv) conjunto de consumidores de energia elétrica, independentemente de tensão e carga, nas condições previamente ajustadas com o concessionário local de distribuição; e, v) qualquer consumidor que demonstre ao poder concedente não ter o concessionário local lhe assegurado o fornecimento no prazo de até cento e oitenta dias contado da respectiva solicitação.

19. Diante das assertivas acima aduzidas, procede-se à hermenêutica do art. 10, doDecreto n.° t .655, de 1998, c/c o art. 12, da Lei nT 9.074, de 1995, com a redação dada pela Lei n.°9.648, de 1998, sob o prisma dos princípios expiícitos e implícitos do setor elétrico nacional, entendendo-se que:

a) o princípio da üvre concorrência impiica na concepção de que a mens legjs do art. 10, in fine, do Decreto n.° 2.655, de 1998, quando trata da atividade do gerador de energia elétrica, compreende tão-somente a diligência do mesmo em vender a energia por eie próprio produzida; e,

b) concessionária de geração de energia elétrica somente poderá comercializar a energia produzida por autoprodutor ou produtor independente mediante autorização da ANEEL, o que dependerá da constituição de empresa específica para íaJ fim, aiém das demais imposições explícitas no parágrafo único do art. 9,°; do Decreto n.Q 2.655, de 1998.

DA AQUISIÇÃO DIRETA PELA COMPANHIA DE ELETRICIDADE DO AMAPÁ - CEA DA ENERGIA PRODUZIDA PELA JARI ENERGÉTICA S/A

20. Outro questionamento levantado peia 3RG refere-se à possibiiicaae de a CEA adcuirirdiretamente, sem o intermédio da ELETRONORTE, o excedente ds energia produzida peis Jar; Energética S/A. _ í

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(Rs. 3 do Parecer n jpf /2GC3-PF/ANEEL).

21. Conforme já dito alhures, o art. 10, da Lei n.3 9,648, de 1998, determinou a livre competição na compra e venda de energia eiétrica entre todos os concessionários, permissionários e autorizados. Estabeleceu-se, assim, um período de transição para a total liberdade de competição, no qual os montantes de energia e de demanda de potência deverão ser contratados com uma redução graduai, até a completa liberação da energia gerada, para a livre comercialização, pelas produtoras.

22. Além disso, segundo o inciso II do art. 28, do Decreto n.° 2.003, de 1996, pode o autoprodutor vender o excedente de energia à concessionário ou permissionário de distribuição de energia elétrica, razão pels qual a aquisição da referida energia, efetuada peía concessionária de distribuição local, no caso a CEA, possui o devido amparo legal.

23. Valendo-se da mesma linha de raciocínio utilizada anteriormente, entende-se que a atividade de distribuição de energia eiétrica compreende a comercialização correspondente, no sentido de que é o distribuidor quem deve realizar a compra de energia eiétrica indispensável ao atendimento dos consumidores, nos termos do Decreto n.° 2.655, de 1998.

24. Portanto, entende-se que a CE4, desde que autorizada peia ANEEL, possui competência legal para adquirir a energia elétrica produzida pela Jarí, até mesmo em razão de que é de responsabilidade da distribuidora local o atendimento da demanda dentro de sua área de concessã'.

DO BENEFÍCIO DA SUB-ROGAÇÃO DA CCC À APROVEITAMENTO HIDRELÉTRICO DE POTÊNCIA SUPERIOR A 30 GW LOCALIZADO NO SISTEMA ISOLADO

25. Apesar de não questionado pela SRG, mister se faz analisar a possibilidade de a Jarí Energética S/A participar da sistemática dos benefícios da Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis - CCC, com base no inciso li, § 4.°, art. 11, da Lei n.° 9.648, de 1998, alterado pelo art. 18, da Lei n.° 10.438, de 26 de abril de 2002.

26. Para o referido fim, transcreve-se análise anteriormente realizada por esta Procuradoria, por intermédio do Parecer n.° 036/2003-PF/ANEEL, de 20 de março de 2003, in verbis:

14. A finalidade da CCC é, fundamentalmente, ratear entre todos osconcessionários os ônus e benefícios decorrentes da geração térmica de energia, buscando, com isso, evitar que a energia produzida nas referidas geradoras termelétricas se tomem aniicompeiiiívâs, devido ao elevado custo ca matéria prima utilizada na geração.

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I

(Rs. 7 dc Parecer ns j ^ /2003-PF/ANE5L).

15. Com a reestruturação do seior eiétrico brasíieiro a partir de 1998, e a edição da Lei nQ 9.648, de 27 de maio de 1998, foi determinada a manutenção temporária das '‘subcontas” da CCC dos Sistemas Interligados, durante 8 (oito) anos, com cobertura para o parque gerador existente em 6 de fevereiro de 1998, e dos Sistemas Isolados, com cobertura integrai até 2013.

16. Porém, as grandes modificações no contexto reguíatório da CCC foram introduzidas peia Lei n° 10.438, de 26 de abril de 2002, quando seu art. 18 inseriu grandes modificações no bojo do art. 11 da Lei n° 9.648, de 1998, que passou a vigorar com a seguinte redação;

“Art. 11. As usinas termelétricas, situadas nas regiões abrangidas peios sistemas eíétricos interligados, que iniciarem sua operação a partir de 6 de fevereiro de 1998, não farão jus aos benefícios da sistemática de rateio de ônus e vantagens decorrentes dc consumo de combustíveis fósseis para a geração de energia elétrica, prevista no inciso líl do art. 13 da Lei n° 5,899. de 5 de julho de 1973.

(■■■)§ 3o É mantida, PELO PRAZO DE 20 ANOS, a partir da publicação desta Lei, a aplicação da sistemática de rateio do custo de consumo de combustíveis para geração de energia eiétrica nos sistemas Isolados, estabelecida na Lei n° 8.631r de A. de março de 1993, NA FORMA A SER REGULAMENTADA PELA ANEEL a qual deverá conter mecanismos oue induzam à eficiência econômica e energética, à vaionzacão do meio ambiente e à utilização de recursos energéticos locais, visando atingir a sustentabilidade econômica da geração de energia eiétnca nestes sistemas, ao término do orazo estabelecido.§ 4° Respeitado o prazo máximo fixado no § 3°, sub-rogar-se-á no direito de usufruir da sistemática aii referida, PELO PRAZO E FORMA A SEREM REGULAMENTADOS PELA ANEEL, o tiiuiar de concessão ou autorização para;! - aproveitamento hidrelétrico de que trata o inciso ! do art. 26 da lei n° 9.427, de 26 de dezembro de 1996, ou a geração de energia eiétrica a partir de fontes eólica, solar, biomassa e gás natural, que venha a ser implantado em sistema eiétrico isolado e substitua a geração termelétrica que uiiiize derivado de petróleo ou desloque sua operação para atender ao incremento do mercado;II - EMPREENDIMENTO QUE PROMCVA A REDUÇÃO DO DISPÈNDIQ ATUAL OU FUTURO DA CONTA DE CONSUMO DE COMBUSTÍVEIS DOS SISTEMA ELÉTRICOS ISOLADOS.§ 52 O direito adquirido á sub-roç-açãc indepenae das alterações futuras da conrlguraçãc do sistema isolado, inclusive sua interligação a /'

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(Rs. 8 do Parecer na )& /2003-PF/ANEEL).

outros sistemas ou a decorrente de implantação de outras fontes de geração/ (grifamos)

17. A partir dessas modificações, a ANEEL elaborou minuta de Resolução para regulamentar, conforme determinaram os parágrafos 1o 3a e 4o supra transcritos, as formas e prazos de sub-rogação dos ônus e benefícios da CCC, abrindo prazo para a Audiência Púbiica n° 024, de 2002, para recebimento de sugestões e críticas de todos os agentes, consumidores ou interessados no teor da referida minuta.

18. Deste procedimento resuitou a adição da Resolução n° 784, de 2002, que, ao regulamentar o parágrafo 4o, inciso II, da Lei n° 9.648, de 1998, com as alterações feitas pela Lei n° 10.438, de 2002, que trata da sub-rogação da CCC em sistemas isolados, dispôs o seguinte:

“Art. 2° Sub-rogar-se-ão no direito de usufruir da sistemática de rateio da CCC, na forma e nos prazos estabelecidos nesta Resolução, os titulares de concessão ou autorização que atendam aos requisites estabelecidos no artigo anterior e se enquadrem em uma das características a seguir:I . aproveitamentos hidreíétricos de potência superior a 1.000 kW e iguaí ou inferior a 30.000 kW, destinados à produção independente ou autoprodução de energia eiétrica, mar/sos as características de pequena centrai hidrelétrica, em conformidade com o estabelecido na regulamentação pertinente;l i . empreendimentos de geração de energia eiétrica a partir de fonte eólica, solar.., biomassa ou gás natural;líi. APROVEITAMENTOS HIDRELÉTRICOS NÃO. ABRANGIDOS PELO INCISO I:IV . EMPREENDIMENTOS DE TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA: EV. outros empreendimentos, tais como, sistemas de transporte de gás natural, na proporção de sua utilização para ríns de geração de energia eiétrica, e projeto de eficientização de centrai termelétrica ou de troca de combustível, desde que represente redução do dispèndio da CCC/(grifamos)

(...)

23. Todavia, ac passarmos para a análise dc art. 2o inciso ///, da Resolução n°734, ce 2002. ora impugnado peía APMPE. que concece o beneficio da sub-rogação da CCC a empreendimenios de geração com potência superior a 20 MW. nc$ qeoarsmcs, soós uma análise mais cuidadosa da Lei n° 10.438. de 2002. com o seguinte fato: lei, em seu art 18, que modifica o art 11, § 4o, incisc l da Lei n° 9.S48. de

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rjr rj-

{Fis. 9 do Parecsrns )& /2003-PF/ANEEL).

optou por esgotar as modalidades de empreendimentos de geração que fazem jus à referida sub-rogação.

24. Portanto, a Resolução n° 784, de 2002, ao incíuir no predtado art. 2o, indso III, os “aproveitamentos hidrelétricos não abrangidos peío indso /", ou seja, os grandes potenciais hidráulicos, ultrapassou, de maneira inconveniente e inoportuna, os ditames da Lei n° 10.438, de 2002, cuja mens iegis ensejou unicamente a inclusão de pequenos potenciais hidráulicos e fontes alternativas específicas de geração de energia (eólica, solar, biomassa e gás naturai) nos benefícios da CCC.

25. Assim, tende a lei enumerado os empreendimentos de geração que poderão ser beneficiados pela sub-rogação da CCC no referido art. 11, §4°, inciso !, da Lei n°9.648, de 1998, modificado peia Lei n° 10.438, de 2002, em que pese o inciso il do mesmo dispositivo iegaí não ter estabelecido limites às modalidades de empreendimentos a serem beneficiados por esse rateio da CCC, deduzimos como ilegal o inciso III do art 2° da Resolução n° 734, de 2002, que concedeu o benefício às usinas hidrelétricas de grande porte.

(...)

28. De se salientar, por outro lado que a Administração Pública pode, por meio do instituto cia Revogação, invalidar, a qualquer tempo, os atos administrativos próprios, quando julgar que são os mesmos inconvenientes ou inoportunos.

29. É o que determina a Súmula n° 473, de 10 de dezembro de 1969, do Supremo Tribunal Federal:

“A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deies não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judiciai. "

30. Por essa via. entendemos perfeitamente cabívei e legai a revogação do inciso iil do art. 4o da Resolução n° 784, de 2002, por incompatível com a Lei n° 10.438, de 2002.7 (grifos nossos)

27. Portanto, ratifica-se o posicionamento supraíranscrito, entendende-se que a Lei n.®10.438, de 20C2. ac ;nc!uir os incisos I e [! ao § 4.° do art. 11, da Lei n.° 9.348, de 1998, deíimitou uais empreendimentos de geração teriam direito à sufa-rocação dos benefícios da CCC, aiém do ue, ao tratar de “empreendimento que premeva s redução do dispêntíic atuai ou futuro de conte de

09

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(Fis. 10 d c Parecer my P I /2003-PF/ANEEL).

consumo de combustíveis dos sistema elétricos isolados” (incisc II), significa os demais empreendimentos, excluídos os de geração de energia eiétrica não vislumbrados no inciso 1.

28. Ressalta-se que o art. 17, da Lei n.° 10.438, de 2002, acrescentou o § 6,° ao art. 26, da Lei n.° 9.427, de 1996, estabelecendo que :íquando dos acréscimos de capacidade de geração de que trata o inciso V deste artigo , a potência fina i da centrai hidrelétrica resultar superior a 30.000 kW, o autorizado não fará mais ju s ao enquadramento de pequena central h idrelétrica”

29. Desta forma, sendo o empreendimento hidrelétrico a que se refere a concessão outorgada à Jarí Energética S/A superior a 30 MW, o que o exclui do conceito de Pequena Central Hidrelétrica, entende-se que a citada concessionária de geração de energia elétrica não faz jus ao benefício requerido.

I I I - D O DIREITO

30. A Carta Magna de 1988, no art. 37, caput, estabelece que “a administração públicadireta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federai e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eUciênciaf...)”, razão pela qual toda a atividade administrativa deve se embasar no Princípio da legalidade objetiva, servindo ao interesse público na defesa da norma, jurídica objetiva e visando manter o império da legaiidade e da justiça no funcionamento da Administração Pública,

30.1. Tal princípio embasa o Estado de Direito, pois justamente é aquele que o qualifica eque lhe dá a identidade própria, em sínrese, é a consagração da idéia de que a Administração Pública só pode ser exercida na conformidade da lei e que, de conseguinte, a atividade administrativa é atividade sublegai, consistente na expedição de comandos complementares à lei.

30.2. Ademais, submete “os exerceníes do poder em concreto - o administrativo - a umquadro normativo que embargue favoritismos, perseguições ou desmandos.”1 O art. 17, parágrafo único, da Carta Magna proclama que: “Todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes efeitos ou diretamente, nos termos desta Constituição7 Além disso, é a representação popular, o Legislativo, que deve, impessoalmente, definir na lei e na conformidade da Constituição os interesses públicos e cs meios e modos de persegui-los, cabendo ao Executivo, cumprindo ditas leis dar-lhes a concrecão necessária.

. ;

2C.3. Nas palavras de Celso Amónic Bandeira de Mello: KjVnM

DE MELLO, Celso Antônio 3a<tieira. in Curso de Otreiío Acministraiiva. 10a ad. São Paulo: Maíheiros Editores, 1358. p. 53.

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(Fis. 11 do P areesrne/^ /20G3-Fc/AjNEEL).

"Assim, o princípio da legalidade é o da completa submissão da Administração às leis. Esta deve tão-somente obedecê-las, cumpri-las, pô-las em prática. Dai que a atividade de todos os seus agentes, desde o que lhe ocupa a oúspide, isto é, o Presidente da Repúbiica, até o mais modesto dos servidores, só pode ser a de dóceis, reverentes, obsequiosos cumpridores das disposições gerais fixadas peic Poder Legislativo, pois esta é a posição que lhes compete no Direito brasileiro. ^

30.4. *' Desta forma, a aquisição, por parte da ELETRONORTE, de excedente de energiaproduzida peia Jarí Energética S/A fere este princípio, por não se embasar em nenhuma norma legal específica para a satisfação do mesmo, sob pena de invalidade do negócio jurídico.

31. Outro importante princípio aplicável ao caso in examinem é o Principio dasupremacia do interesse público sobre o interesse p rivado , o qual configura-se como princípio geral do Direito inerente a qualquer sociedade. Na esfera administrativa, este princípio apresenta-se em diversas ocasiões, dentre as quais destaca-se: o reconhecimento de que a Administração Pública PODE REVOGAR os próprios atos inconvenientes ou inoportunos, conquanto dentro de certos limites, assim como DEVE ANULAR os atos inválidos que haja praticado.

31.1. Deve-se atentar para o fato de que as prerrogativas que na via administrativa exprimem tal supremacia não são manejáveis ao sabor da Administração, porquanto esta jamais dispõe de poderes, pura e simplesmente. Na verdade, o que nela se encontram são deveres-poderes, porque a atividade administrativa é desempenho de “função'1, ou seja, do dever de buscar, no interesse de outrem, o atendimento de certa finalidade por intermédio de poderes que são conferidos á Administração Pública como meios impostergãveis ao preenchimento da finalidade que o exercente de função deverá suprir, na conformidade da inteniio legis.

31.2. Onde há desempenho de função não há autonomia da vontade, nem a liberdade em que se expressa, nem a autodeterminação da finalidade a ser buscada, nem a procura de interesses próprios, pessoais. Há submissão a uma finalidade previamente estabelecida, e, no caso de funçãc pública, há submissão da vontade ac escopo pré-traçado na Constituição ou na lei e há o dever de bem curar um interesse alheio, que, no caso, é o interesse público, ou seja, da coletividade como um todo.

31.3. Assim, quando da hermenêutica jurídica do disposto no inciso II, § 4.°. do art. 11, da Lei rs.0 S.643, de 1398, com a redação dada pela Lei n.° 10.438, de 2002, há de ser compreendida e exsgeticamente reconhecida a satisfação do escopo em vista do qual o dispositivo legai in examinem \

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(Fls. 12 dc Parecer n° j t i /2003-PF/ANEEL).

fora instituído, sendo iodo excesso, enn quaiquer sentido, considerado extraíímitação da competência e, como tal, comportamento inválido, podendo, se for o caso, ser fulminado peio Judiciário a requerimento do interessado ou anulado pela própna Administração Pública, razãc peia qual outro não pode ser o entendimenío a não ser o de que empreendimento hidrelétrico de potência superior a 30 MW não faz jus à sub-rogação do beneficio da CCC.

I V - D A CONCLUSÃO

32. Em face do exposto, considerando-se os questionamentos efetuados no Memorandon.° 76/2003-SRG/ANEEL, de 24 de abrii de 2003, conciui-se que:

a) não pode a ELETRONORTE, concessionária de serviço público de geração de energia elétrica, adquirir energia do autoprodutor Jarí Energética S/Ar atuando como comerciaíizadora de energia, por não existir norma legal que a ampare;

b) a ELETRONORTE somente poderá comercializar a energia produzida por autoprodutor mediante autorização da ANEEL, o que dependerá da constituição de empresa específica para tal fim, além das demais imposições explícitas no parágrafo único do art. 9.°. do Decreto n.° 2.655, de 1998;

c) a responsabilidade pelo atendimento local da referida energia é da concessionária de distribuição, no caso a Companhia de Eletricidade do Amapá - CEA;

d) pode a CEA adquirir o excedente de energia produzido peia Jarí Energética S/A, com base no inciso II do art. 28, do Decreto n.° 2.003, de 10 de setembro de 1996; assim como na Lei n,° 9.427, de 26 de dezembro de 1996, com a redação dada peia Lei n.° 9.648, de 27 de maio de 1998;

e) o inciso I do § 4o do art. 11 da Lei n° 9.648, de 1998, modificado pela Lei n° 10.438, de 2002, traz a enumeração taxativa dos empreendimentos de geração que quer beneficiar com a CCC; e

í) o AHE Santo Antônio, de 100 MW, concedido à Jarí Energética S/A, não tem direito à sub-rogação dos benefícios do rateio da Coma de Consumo de Combustíveis Fósseis - CCC, nos termos do art. 11 da Lei n.a 9.648, de 27 de maio de 1998, com a redação dada oeia Lei n.° 10.438, j/.de 26 de abril de 2002. ' \ A

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(Fs. 13 do Parecer ne /£"? /2003-PF/ANE5L).

33. Encaminhe-se à Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração.

SrasíÜa, / / de junho de 2003,

CLAUDÍÕ GIRARD1Procurador-Geral

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J A R IE N E R G É T I C A SA

Rio de Janeiro, 09 de junho de 2003

limo. Sr. Jamil AbidDD. Superintendente de Fiscalização dos Serviços de Geração ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica SGAN 603 - Módulo T - 2o andar - Sala 208 - Ala Leste 70830-030 Brasília DF

Ref.: Relatório de Progresso - Acompanhamento de ImplantaçãoAHE Santo Antonio ■ 100 MW - outorgada a JESA - Jari Energética S/A

Senhor Superintendente,

Estamos encaminhando em anexo o RELATÓRIO DE PROGRESSO, da AHE Santo

Antonio - 100.000 kW, outorgada a Jari Energética S/A - JESA, mediante o CONTRATO

DE USO DE BEM PÚBLICO PARA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA N° 04/2002 -

ANEEL - AHE SANTO ANTONIO.

E s c r i t ó r i oRua do P ass e i o , 62 . 6o an da r

2 0 0 2 1 . 2 9 0 , R io de Ja n e i ro RJ Fone (21) 3 6 87 .7 50 0

F a x ’ ( 21) 251 7 .3014 www ja r i . c o m . b r

48512.043566/2003-00

"IIJ A R IE N E R G É T I C A SA.

Rio de Janeiro, 09 de junho de 2003

AHE SANTO ANTONIO - 100.000 kW

RELATÓRIO DE PROGRESSO - 10/07/2003

Acompanhamento de implantação da AHE SANTO ANTONIO, outorgadas a JESA - Jari Energética S/A, nos termos do Contrato de Concessão n° 04/2002 - ANEEL - AHE SANTO ANTONIO.

Acompanhamento dos Marcos do Cronograma da AHE Santo Antonio

Usina

Hidrelétrica

A to Legal

Contrato de Concessão de

Geração n°

M arcos do cronograma da Usina Hidrelétrica, constantes da Cláusula Sétima, inciso XIII, do Contrato de Concessão da Geração e demais solicitações integrantes do Ofício n° 036/2001 - SFG/ANEEL.

a) b) c) d) e) f) g) h) i) J) CF EPC PPA CAE

Santo Antonio 04/2002-AIVEEL N N N N N N N N N N EI* *EÍ EI* S

NOMECLATURAa) Início da concretagem da casa de força;b) Descida do rotor da primeira turbina;c) Início do comissionamento da primeira unidade hidrogeradora;d) Entrada em operação comercial da prim eira unidade hidrogeradora;e) Descida do rotor da segunda turbina;f) Inicio do comissionamento da segunda unidade hidrogeradora;g) Entrada em operação comercial da segunda unidade hidrogeradora; b) Descida do rotor da terceira turbina;i) Início do comissionamento da terceira unidade hidrogeradora; j) Entrada em operação comercial da terceira unidade hidrogeradoraCF = Condições de Financiamento - ** Gestões iniciadas junto ao BNDES e no aguardo do PPA da ELETRONORTE EPC = Engineenng Procurement and Construction - * Aguardando o PPA para fechamento do em regime TURN-KEY PPA = Power Purchase Agreement - *GestÕes am andamento com a ELETRONORTECAE = Contrato de aquisição de equipamento - * Aguardando o PPA para fechamento do em regime TURN-KEYS = SimN = N ãoEI = Entendimentos iniciados ENI = Entendimentos não iniciados.

OBS: Gestões estão em andamento jun to a SECRETARIA DE ENERGIA - MME/ANEEL7ELETRONORTE, com o objetivo de adequar procedimentos de modo a perm itir o fechamento do negócio.

E s c r i t ó r i oRua do P ass e i o , 62 . 6o an da r

20021 290 Rio de J an e i ro RJ Fone ' ( 21) 36 8 7 .7 5 0 0

Fax: (21) 2 5 17 .3 01 4 www jar i . co iT t .b r

48512.043566/2003-00

DOCUMENTO COPIA

ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO PROCURADORIA-GÉRAL FEDERAL

PROCURADO RI A-FEDERAL - ANEELSGAN - Quadra 6 0 3 Mcduíos T e *J"CEP 70830-030 - Brasília - DF - Brasil

PARECER N.D 3 /2003-PF/ANEEL

Referência : Processo n.° 48500.003831/00-SS.

Interessados : Jari Energética S/A eCentrais Elétricas do Norta do Brasil S/A - ELETRCNORTE.

Assunto : UHE SANTO ANTONiO -AUTORIZAÇÃO

Ementa : AUTOPRODUTOR - USINAHIDRELÉTRICA SUPERIOR A 30 MW - BENEFÍCIO DA CCC - IMPOSSIBILIDADE.

Trata-se de questionamento formulado peia Superintendência de Concessões e Autorizações de Geração, por meio do Memorando n.° 145/20G3-SCG/ANEEL, de.5 de junho de 2003, a respeito de solicitação da Centrais Elétricas do Norte do Brasil S/A e da Jari Energética S/A, de 13 de maio de 2003(fls. 179-180).

I - DOS FATOS

2. A Jari Energética S/A é detentora da concessão para exploração do AHE SANTOANTONIO - 100 MW, “sendo 68 MW para autoproduçãc e 32 MW para produção independente de energia'".

3. A referida concessão foi outorgada por intermédio do Decreto n° 95.518, de 18 dedezembro de 1987, com 68 MW de potência instalada, com a energia elétrica destinada para uso exclusivo da concessionária e suprimento aos seus acionistas usuários, peio prazo de trinta anoa,

l%Sò<Z. O ^ f ^ lo s 00

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DOCUMENTO CÓPIA

(Rs. 2 do Parecer n° o/AJ /2003-PF/ANEEL).

para a vigência da concessão, a contar da data da publicação do referido Decreto, qual seja, 21 de dezembro de 1987

3.1. Segundo o art. 3.° do Decreto, :‘a concessionária concluirá as obras do aproveitamento hidrelétrico no prazo que for fixado na portaria de aprovação do projeto, executando-as de acordo com o mesmo, com as modificações que forem autorizadas, se necessárias f

3.2. O mencionado Projeto Básico do AHE Santo Antônio foi aprovado pela Portaria DNAEE n° 302, de 19 de novembro de 1987, com duas unidades de 34 MW cada. totalizando os 68 MW de potência instalada, fixando as datas para a entrada em operação comerciai das unidades geradoras, respectivamente, em 30 de janeiro e 30 de maio de 1992.

4. ' Posteriormente, a Portaria DNAEE n° 283, de 16 de outubro de 1992, prorrogou os prazos para entrada em operação comercial do AHE Santo Antônio para 31 de dezembro de 1996 (12 unidade) e 31 de dezembro de 1998 (2o unidade).

5. Em 7 de dezembro de 2000, a JESA solicitou a revisão do Projeto Básico do referido empreendimento, contemplando três unidades geradoras, que totalizam 100 MW de potência, o qual foi aprovado por ato do Superintendente de Gestão dos Potenciais Hidráulicos desta Agência, Despacho n^Sô, de 9 de fevereiro de 2001.

6. Ato contínuo, a ANEEL, por intermédio da Resolução n° 575, de 17 de dezembro de 2001, autorizou a Jari Energética S/A a ampliar a potência instalada do AHE Santo Antônio, passando de 68 MW para 100 MW, dos quais 68 MW ficaram resguardados para uso exclusivo da concessionária e a parcela de 32 MW foi destinada a produção independente de energia, a título oneroso.

7. A supramencíonada Resolução determinou, ainda, que a parcela da potência destinada à produção independente seria comercializada na forma a ser estabelecida no contrato de concessão de uso de bem público, o qual foi celebrado em 7 de fevereiro de 2002 - Contrato de Concessão de Geração n° 04/2002.

8. Em 13 de maio de 2003, a JESA e a ELETRONORTE. objetivando a aquisição, por parte desta concessionária, da parcela de produção independente de energia e do excedente de autoproduçãc produzido por aquela, requereram: i) vender o excedente de energia à Eletronorte, para que esta última fomeça-a à Companhia de Eletricidade do Amapá - CEA, exercendo a atividade de comercialização de energia elétrica; ii) prorrogar o prazo de concessão, por mais 30 (trinta) anos.

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DOCUMENTO CÓPIA

(Fís. 3 do Parecer m & 13 /2003-PF/ANEEL).

9. Diante de tal pleito, a SCG solicitou a análise desta Procuradoría-Gerai sobre asseguintes questões:

aa) autorização para aquisição, por parte da ELETRONORTE, enquanto durar a concessão, da parcela de energia destinada a produção independente e do excedente da parcela destinada a autoprodução, com direito a sub-rogação da CCC, para atendimento ao contrato de suprimento da Companhia de Eletricidade do Amapá - CEA - este realizado atualmente pela energia térmica oriunda da UTE Santana;

b) prorrogação do prazo da concessão, por até 30 (trinta) anos, de forma a viabiiizar a cobertura do financiamento a ser concedido peio BNDES e possibilitar preço razoável de venda da energia gerada"

l i -DAS ANÁLISES

DA AQUISIÇÃO PELA CENTRAIS ELÉTRICAS DO NORTE DO BRASIL S/A DA ENERGIA PRODUZIDA PELA JARI ENERGÉTICA S/A

10. Quanto ao primeiro questionamento reaiizado pela SCG, qual seja, sobre apossibilidade de a ELETRONORTE, concessionária de serviço público de geração de energia elétrica, adquirir excedente de energia gerada por autoprodutor, agindo, desta forma, como verdadeira comercializadora de energia elétrica, trazemos à coiação trecho de parecer anteriormente emitido por esta Procuradoria-Geral (Parecer n.° 189/2Q03-PF/ANEEL, de 18 de junho de 2003), o quai se encontra em anexo (Anexo I), verbis:

%■■)19 Diante das assertivas acima aduzidas, procede-se à hermenêutica do art.10, do Decreto n.° 2,655, de 1998, c/c o art. 12, da Lei n° 9.074, de 1985, com a redação dada pela Lei n ° 9.648, de 1998, sob o prisma dos princípios explícitos e implícitos do setor elétrico nacional, entendendo-se que:

a) o princípio da livre concorrência implica na concepção de que a mens legisdo art: 10, in fine, do Decreto n° 2.655, de 1998, quando trata da atividade

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DOCUMENTO CÓPIA

(Fis. 4 do Parecer n° /2003-PF/ANEHL).

gerador de energia elétrica, compreende tão-somente a diligência do mesmo em vendêf a energia por e/e próprio produzida: e,

b) concessionária de geração de energia elétrica somente poderá comercializar a energia produzida por autoprodutor ou produtor independente mediante autorização da ANEEL, o que dependerá da constituição de empresa especifica para tai fim, além das demais imposições explícitas no parágrafo único do art. 9.3 do Decreto n.° 2.655, de 1998.(..J. -ígrifos nossos)

11. Desta forma, entende-se que a ELETRONORTE, concessionária de serviço púbfico de geração de. energia elétrica, não pode adquirir energia de autoprodutor, atuando como comercializadora de energia, por não existir norma legal que a ampare, excetuando-se a hipótese de a referida concessionária constituir empresa especifica para tal fim, além de obedecer às demais imposições explicitadas no parágrafo único do art. 9.°, do Decreto n.° 2.655, de 1998.

12. Além disso, tem-se que a responsabilidade pelo atendimento local da referida energia é da concessionária de distribuição, no caso a Companhia de Eletricidade do Amapá - CEA, baseada no inaso II, do art. 28, do Decreto n.3 2.003, de 10 de setembro de 1996, assim como na Lei n.° 9.427, de 26 de dezembro de 1996, com a redação dada pela Lei n.° 9.648, de 27 de maio de 1998.

DO BENEFÍCIO DA SUB-ROGAÇÃO DA CCC À APROVEITAMENTO HIDRELÉTRICO DE POTÊNCIA SUPERIOR A 30 MW LOCALIZADO NO SISTEMA ISOLADO

13. Quanto à possibilidade de a Jari Energética S/A participar da sistemática dosbenefícios da Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis -CC C, com base no inciso II, § 4.°, art. 11, da Lei n.° 9.648, de 1998, alterado pelo art. 18, da Lei n.° 10.438, de 26 de abril de 2002, a questão também já foi examinada por este órgão consultivo, por intermédio do Parecer n.° 036/2003- PF/ANEEL, de 20 de março de 2003 (Anexo II), in verbis:

T-J23. Todavia, ao passarmos para a anâitse do art. 2°, inciso III, da Resolução n°784, de 2002, ora impugnado pela APMPE, que concede q beneficio da sub-rogação da CCC a empreendimentos de geração com potência superior a 30 MW, nos deparamos, após uma análise mais cuidadosa da Lei n° 10.438, de 2002, com o seguinte fato: esta

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DOCUMENTO CÓPIA

(Fls.5 do Parecer ne J / J /2003-PF/ANEEL).

lei, em seu art 18, que modifica o art 11, § 4C, inciso I da Lei n° 9.648, de 1998, optou por esgotar as modalidades de empreendimentos de geração que fazem jus à referida sub-rogação.

24. Portanto, a ResoJuçâo n° 784, de 2002, ao incluir no precitado art. 2o, inciso l l i os *aproveitamentos hidrelétricos não abrangidos pelo inciso F, ou seja, os grandes potenciais hidráulicos, ultrapassou, de maneira inconveniente e inoportuna, os ditames da Lei n° 10.438, de 2002. cuja merts legis ensejou unicamente a inclusão de pequenos potenciais hidráulicos e fontes alternativas específicas de geração de energia (eólica, solar, biomassa e gás natural) nos benefícios da CCC.

25. Assim, tendo a lei enumerado os empreendimentos de geração que poderão ser beneficiados pela sub-rogação da CCC no referido art. 11, §4° inciso I, da Lei n° 9.648, de 1998, modificado peta Lei n° 10.438, de 2002, em que pese o inciso II do mesmo dispositivo legal não ter estabelecido limites às modalidades de empreendimentos a serem beneficiados por esse rateio da CCC, deduzimos como liegaf o inciso III do art 2a da Resolução n° 784, de 2002, que concedeu o beneficio às usinas hidrelétricas de grande porte.

(...)/{grifos nossos)

14. Poríanfe ratifica-se o posicionamento supratranscrito, entendendo-se que a Lei n.a10,438, de 2002, ao incluir cs incisos í e II ao § 4.°, do art, 11, da Lei n.° 9.S48, de 1998, delimitou quais os empreendimentos de geração que teriam direito à sub-rogação dos benefícios da CCC, aiém dc que, ao tratar de uempreendimento que promova a redução do dispéndio atuai ou futuro da conta de consumo de combustíveis dos sistema elétricos isolados’ (inciso li), o referido inciso deve ser interpretado restritivamente, significando, tão-somente, os demais empreendimentos, excluídos os de geração de energia elétrica.

15. Ressalta-se que o art. 17, da Lei n.° 10.438, de 2002, acrescentou o § S.° ao art 26,da Lei n.° 9.427, de 26 de dezembro de 1996, estabelecendo que “quando dos acréscimos de capacidade de geração de que traia o inciso V deste artigo, a potência final da centrai hidrelétrica resultar superior a 3 Ô.COO kWf o autorizado não fará mais jus ao enquadramento de pequena central hidrelétrica”

16. Desta forma, sendo o empreendimento hidrelétrico a que se refere a concessãooutorgada à Jari Energética S/A superior a 30 MW, o que o exclui do conceito de Pequena Central Hidrelétrica, reitera-se o entendimento de que a citada concessionária de geração de energia elétrica não faz jus ao benefício requerido.

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DOCUMENTO CÓPIA

(Rs. 6 do Parecer ne ^/2003-PF/ANEEL)

DA POSSIBILIDADE DE PRORROGAÇÃO DO PRAZO DA CONCESSÃO PARA EXPLORAÇÃO DO AHE SANTO ANTÔNIO POR 30 (TRINTA) ANOS

17. O segundo questionamento efetuado peía SCG, conforme anteriormente mencionado, diz respeito à possibilidade de aprorrogação do prazo da concessão, por até 30 (trinta) anos, de forma a viabilizara cobertura do Financiamento a ser concedido pelo BNDES e possibilitar preço razoável de venda da energia gerada".

18. Após o exame histórico da concessão em análise, bem como levando em conta as inúmeras peculiaridades inerentes à mesma, passemos ao estudo integrado dos diversos diplomas legais que tratam'da prorrogação das concessões do serviço público de energia elétrica, objetivando a correta interpretação da norma jurídica.

19. Segundo o art, 175 da Carta Magna de 1988, ‘incumbe ao Poder Púbiico, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos". Acrescenta o inciso I do parágrafo único, que a lei irá dispor sobre o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, o caráter especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem como as condições de caducidade, fiscalização e rescisão da concessão ou permissão.

20. Em obediência ao aludido mandamento constitucional é que foi publicada a Lei n.°8.987, de 13 de fevereiro de 1995, chamada de Lei Geral de Concessões, dispondo o seguinte;

Art. 42. As concessões de serviço púbiico outorgadas anteriormente à entrada em vigor desta Lei consideram-se válidas pelo prazo fixado no contrato ou no ato de outorga, observado o disposto no art. 43 desta Lei.§ H Vencido o prazo da concessão, o poder concedente procederá a sua licitação, nos termos desta Lei.

(grifes nossos)

21. Ora, conforme já mencionado, a outorga conferida à Jari foi, originariamente, feita pormeio do Decreto n.° 95.518, de 1987; logo, anterior à promulgação da Constituição Federal, de 1988, bem como da Lei n.° 8.987, de 1995.

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(Fis.7 do Parecer ne o f/J /2003-PF/ANEEL).

22. Deste modo, cumpre observar que a própria Lei Geral de Concessões - quanto àsoutorgadas antes da promulgação da Carta Magna - dispôs que:

"Art. 43. Ficam extintas toc/as as concessões de serviços públicos outorgadas sem licitação na vigência da Constituição de 1988. Parágrafo único, Ficam também extintas todas as concessões outorgadas sem licitação anteriormente à Constituição de 1988, cujas obras ou serviços não tenham sido iniciados ou que se encontrem paralisados quando da entrada em vigor desta Lei.

Art. 44. As concessionárias que tiverem obras que se encontram atrasadas, na data da pubiicação desta Lei, apresentarão ao poder concedente, dentro de cento e oitenta dias, plano efetivo de conclusão das obras.Parágrafo único. Caso a concessionária não apresente o plano a que se refere este artigo ou se este piano não oferecer condições efetivas para o término da obra, o poder concedente poderá declarar extinta a concessão, reiafíva a essa obra.

Art. 45. Nas hipóteses de que tratam os arte. 43 e 44 desta Lei, o poder concedente indenizará as obras e serviços realizados somente no caso e com os recursos da neva licitação.Parágrafo único. A licitação de que trata o caput deste artigo deverá, obrigatoriamente, levar em conta, para fins de avaliação, o estágio das obras paralisadas ou atrasadas, de modo a permitir a utilização do critério de julgamento estabelecido no inciso III do art. 15 desta Lei." (grifos nossos)

22.1. Quanto ao AHE Santo Antônio, a concessão não foi alcançada pelos supratranscritosarts. 43 e 44, haja vista que, à época da vigência da Lei n.° 8.987, de 1995, as obras não estavam paralisadas e/ou atrasadas.

23. Em 7 de julho de 1995, foi publicada a Lei n.° 9.074, conhecida como Lei deProrrogação das Concessões, estabelecendo que "as concessões, permissões e autorizações de exploração de serviços e instaiações de energia elétrica e de aproveitamento energético dos cursos de água serão contratadas, prorrogadas ou outorgadas nos termos desta e da Lei n.° 8.987, de 1995, e das demais9 (art. 4.°). (grifos nossos)

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(Fls.8 do Parecer ne /2003-PF/ANEEL).

23.1. 0 § 4.° do aludido dispositivo lega! instituiu que, no caso de prorrogação de concessão de serviço público, o concessionário deverá requerê-la no prazo de até 36 (trinta e seis) meses anteriores à data final do respectivo contrato, além do que o Poder Concedente deverá manifestar-se a respeito do pleito até 18 (dezoito) meses antes do referido prazo.

24. Em 1995, foi promulgado o Decreto n.° 1.717, de 24 de novembro, estabelecendo outros procedimentos para prorrogação das concessões dos serviços públicos de energia elétrica de que tratou a Lei n° 9.074, de 1995.

uArt. 1 ° As atuais concessões ou direitos reconhecidos de exploração de serviço público de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, desde que não alcançados peto art. 43 da Lei n° 8.987. de 13 de fevereiro de 1995, poderão ter seus prazos prorrogadas, de acordo com a Lei n° 9.074, de 1 de julho de 1995, mediante requerimento, nos termos deste Decreto.Parágrafo único. Para fins da prorrogação a que se refere este Decreto, considerar-se-á como prazo da concessão ou do direito reconhecido de exploração de serviço público de energia elétrica, sucessivamente:a) o prazo constante do contrato de concessão;bj o prazo fixado no ato de outorga ou no instrumento dereconhecimento do direito;c) trinta anos, contados a partir da publicação do ato de outorga no Diário Oficial da União ou da data do reconhecimento do direito;d) trinta anos, a partir do inicio da operação comercial ou. na ausênciade comprovação dessa data: do inicio da depredação contábil doinvestimento. ” (grifos nossos)

25. Considerando que o AHE Santo Antônio tem sua origem na autoprodução de energia elétrica (68 MW), com ampliação posterior da potência para fins de atuação como produtor independente (32 MW), cumpre-nos analisar o Decreto n.° 2.003, de 10 de setembro de 1996, que regulamenta a produção de energia elétrica pelos referidos agentes.

25.1. Dispõe o mencionado Decreto, que a geração de energia elétrica por produtor independente ou autoprodutor fica condicionada à concessão ou autorização emanada do Poder Concedente, observada a legislação em vigor (art. 1.°).

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(Fls. 9 do Parecer n° tJ /J /2Ü03-PF/ANEEL).

25,2. No que tange ao prazo de concessão ou autorização de que trata o Decreto, além dapossibilidade de prorrogação do respectivo contrato, vejamos o que institui os artigos 10 e 11 da mencionada norma infracon stitucio nai:

Art. 10. As concessões e autorizações, de que trata este Decreto, terão prazo de até trinta e cinco e de até trinta anos, respectivamente, contado da data de assinatura do contrato ou do ato autorizativo, podendo ser prorrogado, a critério do óruào regulador g fiscalizador do poder concedente, NAS CONDIÇÕES ESTABELECIDAS NO RESPECTIVO CONTRATO.§ 1o A prorrogação deverá ser requerida até 36 meses anteriores à data final do respectivo contrato.§ 2o A falta de manifestação do órgão regulador e fiscalizador do poder concedente nos dezoito meses seguintes ao pedido será havida como concordância com a prorrogação, nas mesmas condições vigorantes,

Art. 11. A concessão para aprovetfaroe/7/o de potencial hidráulico será formalizada mediante Contrato de Concessão de Uso de Bem Púbiico.§ i° São cláusulas essenciais do contrato de concessão de uso do bem público as que definem:a) os direitos e as obrigações do produtor independente, ou do auto produtor, na exploração do aproveitamento hidráulico;b) as condições de operação da usina e de comercialização da energia elétrica produzida;c) os encargos financeiros da exploração da energia elétrica, conforme disposto na Seção V deste Capítulo;d) as penalidades a que estará sujeito o produtor independente ou autoprodutor e as hipóteses de caducidade da concessão;e) as condições em que será admitida a transferência da concessão.§ 2o A minuta do contrato constituirá anexo do editai da licitação," (grifos nossos)

26. A lei que instituiu esta Agência, quaf seja, a Lei n,° 9.427, de 26 de dezembro de 1996,também regulamentou o regime de concessões de serviços públicos de energia elétrica, atribuindo diversas competências à ANEEL, dentre as quais:

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(Fis. 10 do Parecer na ^ /2003-PF/ANEEL).

"Art. 3s Além das incumbências prescritas nos aris. 29 e 30 da Lei n°8.987, de 13 de fevereiro de 1995, aplicáveis aos serviços de energia elétrica, compete especiaimente à ANEEL:(.. .)

IV - celebrar e gerir os contratos de concessão ou de permissão de serviços públicos de energia elétrica, de concessão de uso de bem público, expedir as autorizações, bem como fiscalizar, diretamente ou mediante convênios com órgãos estaduais, as concessões e a prestação dos serviços de energia efétrica;(...)’ (grifos nossos)

26.1. Os arts. 23 e 24 desta Lei trataram das modalidades de licitação para outorga dasconcessões,'enquanto que 0 art. 25 previu as condições de comercialização, pelo produtor independente, da energia elétrica produzida, verb/s:

"Art. 25, No caso de concessão ou autorização para produção independente de energia elétrica. 0 contrato ou ato autorizativo definirá as condições em que 0 produtor independente poderá realizar a comercialização de energia elétrica produzida e da que vier a adquirir, observado 0 limite de potência autorizada, para atender aos contratos celebrados. inclusive na hipótese de interrupção da geração de sua usina em virtude de determinação dos órgãos responsáveis pela operação otimizada do sistema slêtnco [grifos nossos)

26.2. Ainda, determinou que a comercialização, eventual e temporária, pelos autoprodutores, de seus excedentes de energia elétrica, depende de prévia autorização da ANEEL (art. 26, inciso IV), acrescentando que a referida comercialização deverá observar às prescrições dos arts. 12,15 e 16 da Lei n° 9.074, de 1995 (§ 3.°, art. 26).

26.3. Vejamos, ainda, 0 que dispõe 0 art. 27:

Art. 27. Os contratos de concessão de serviço púbiico de energia eíétrica e de uso de bem púbiico celebrados na vigência deste Lei e os resultantes da aplicação dos arts. 4a e 19 da Lei na 9.074, da 7 de julho de 1995. conterão cláusula de prorrogação da concessão

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(Fls. 11 do Pa r ec e r / 2 00 3 - PF / ANEEL ) ,

enquanto os serviços estiverem sendo prestados nas condições estabelecidas no contrato e na legislação do setor, atendam aos interesses dos consumidores e o concessionário o requeiraa. (grifos nossos)

27, Tendo em vista o mandamento legal de que a prorrogação da concessão deveráobservar ao que está disposto no contrato de concessão, devemos analisar as cláusulas constantes do Contrato de Concessão n.® 04/2002, celebrado em 7 de fevereiro de 2002, entre a ANEEL e a empresa JESA - Jari Energética S/A:

4CLÁUSULA SEGUNDA - PRAZO DA CONCESSÃO E DO CONTRATO

O presente Contrato de Concessão tem prazo de 30 (trinta) anos, contado a partir de 21 de dezembro de 1987, data da publicação do Decreto de outorga da concessão.

Subcláusufa Primeira - O prazo da concessão poderá ser prorrogado, com base nos reiatõrios técnicos específicos preparados pela fiscalização da ANEEL, nas condições que forem estabelecidas, a critério da ANEEL, mediante requerimento da Concessionária, desde que a exploração do Aproveitamento Hidretétrico esteia nas condições estabelecidas neste Contrato, na legislação do setor, e atenda aos interesses dos consumidores

Subcláusuía Segunda - O requerimento de prorrogação deverá ser apresentado até 36 (trinta e seis) meses antes do término do prazo deste Contrato, acompanhado dos comprovantes de regularidade e adimpiemento das obrigações fiscais, previdenciárias e dos compromissos e encargos assumidos com os órgãos da Administração Pública, referentes à exploração de energia elétrica, inclusive o pagamento de que trata o § 13 do art 20 da Constituição Federai, bem como de quaisquer outros encargos previstos nas normas legais e reguiamentares então vigentes.

Subcláusuía Terceira - A ANEEL manifestar-se-á sobre o requerimento de prorrogação até o 18° (décimo oitavoj mês anterior ao término do prazo da concessão. Na análise do pedidc da

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(Fis. 12 do Parecer ns t f / J /2003-PF/ANEEL).

prorrogação, a ANEEL levará em consideração todas as informações sobre a exploração do Aproveitamento Hidrelétrico, devendo aprovar ou rejeitar o pleito dentro do praze anteriormente previsto. O deferimento do pedido levará a/n consideração o cumprimento dos requisitos de exploração adeauada, por parte da Concessionária. conforme reiatõrios técnicos fundamentadas, emitidos pela fiscalização da ANEEL.1' (grifos nossos)

28. Portanto, visíumbra-se que esta Agência, ao manifestar-se sobre a prorrogação da referida concessão, deve, OBRIGATORIAMENTE, levar em conta inúmeros aspectos, tais como: i) que a exploração do AHE esteja obedecendo a todas as condições estabelecidas no Contrato de Concessão; ii) que estejam sendo observadas as legislações aplicáveis ao setor; iii) que a concessão atenda aos interesses dos consumidores; iv) que o requerimento de prorrogação esteja acompanhado de todos os comprovantes de regularidade e adimpiemento das obrigações fiscais, previdenciárias e dos compromissos e encargos assumidos com os órgãos da Administração Pública, referentes à exploração de energia elétrica, inclusive o pagamento de que trata o § 1.® do art. 20 da Constituição Federal, bem como de quaisquer outros encargos previstos nas normas legais e regulamentares então vigentes; e, v) que a concessionária tenha cumprido todos os requisitos de exploração adequada, conforme relatórios técnicos fundamentados, emitidos pela fiscalização da ANEEL

29. Sendo a prorrogação em debate um ato vinculado da Administração Pública, pois se vincula ao preenchimento de requisitos legais e contratuais, transcreve-se os ensinamentos de Diógenes Gasparini \ a fim de explicitar-se o conceito de ato vincuiado, verbis'.

^Vinculados são os atos administrativos praticados conforme o único comportamento que a fei prescreve à Administração Pública. A !et prescreve se, como e quando deve a Administração Pública agir ou decidir. A vontade da fei só estará satisfeita com esse comportamento, já que não permite à Administração Pública qualquer outro. Esses atos decorrem do exercício de uma atribuição vinculada ou, como prefere boa parta dos autores, do desempenho do poder vinculado, em cuja prática a Administração não tem qualquer margem de liberdade. Exemplo dessa atuação encontra-se nas concessões das aposentadorias compulsória (CF, art. 40, II) e voluntária (CF, art. 40, íll). Implementadas as condições - setenta

' In Direito Administrativo. SP: Saraiva. 1995. 4,J ed., p. 81. Ob. Cit., pp. 87-88 t

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(Fis. 13 do Parecer ns nr *3 /2003-PF/ANEEL).

anos de idade, ou, por exemplo, trinta e cinco anos de serviço à Administração Pública só resta outorgar o beneftcio. No primeiro caso, mesmo que não seja soíicitada, e no segundo, quando solicitada. Assim, vinculação ou atribuição vinculada é a atuação da Administração Pública em que a lei não lhe permite qualquer margem de liberdade para decidir ou agir diante de um caso concreto. Sabe-se que se estã diante de uma atribuição dessa natureza em razão do enunciado legal, consubstanciado nas expressões: serã concedido, será outorgado, ou outra da mesma índole."

30, Seguindo as lições de José Cretella Júnior2:

'Vinculados ou predeterminados (Brandão Cavalcanti, Tratado, 3.aed., 1955, vol. I. p. 246 e Seabra Fagundes, O controle dos atos administrativos pelo Poder Judiciário, 3*ed., 1957, p. 95, n Q 6j são os atos administrativos que se concretizam pela vontade condicionada ou cativa da Administração, obrigada a manifestar-se positivamente, desde que o destinatário ou interessado, no caso, tenha preenchido todos os requisitos fixados ‘a priori’ pe/a lei.n. (grifos nossos)

31. Somente para dirimir quaisquer dúvidas sobre a natureza vinculada do ato em anáüse,trazemos à baila, ainda, os ensinamentos do supracitado autor sobre atos discricionários3:

Vara isso, os agentes dispõem de livre poder de apreaação. de ampla possibilidade de movimentos, não condicionados por nenhuma regra jurídica preexistente. Ao pronunciamento da auto/idade administrativa, traduzida em ato, desvinculado de qualquer prévia reora de direito. condicionante de seu modo de agir, damos o nome de poder discricionário da Administração, ou da Administração

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(Fts. 14 do Parecer * * '/ j /2003-PF/ANEEL).

32. Destarte, entende-se que a Superintendência de Concessões e Autorizações de Geração desta Agência, no desempenho de seu poder VINCULADO, deverá se manifestar pela não aprovação da prorrogação da concessão do AHE Santo Antônio, por não ter condições de aferir de forma criteriosa a obediência aos requisitos impostos pela lei e pelo contrato de concessão.

33. Em outras palavras, a Superintendência mencionada, órgão competente para praticartal ato, em obediência ao seu poder-dever de não anuir à prorrogação solicitada pela concessionária. nos caso de não preenchimento dos requisitos dispostos na cláusula segunda do Contrato de Concessão n.° 004/2002. deve decidir pelo não atendimento do pleito em questão.

I I I -DO DIREITO'

34. A Carta Magna de 1988, no art. 37, çaput, estabelece que :‘a administração públicadireta e indireta de quaiquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municipios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e efidôndaf...)”, razão pela qual toda a atividade administrativa deve se embasar no Princípio da legalidade objetiva, servindo ao interesse público na defesa da norma jurídica objetiva e visando manter o império da legalidade e da justiça no funcionamento da Administração Pública.

34.1. Tal principio é a consagração da idéia de que a Administração Pública só pode serexercida na conformidade da lei, submetendo “os exercentes do poderem concreto - o administrativo - a um quadro normativo que embargue favontismos, perseguições ou desmandos;’4

34.2. Nas palavras de Celso Antônio Bandeira de Mello:

“Assim, o princípio da legalidade é o da completa submissão da Administração às leis. Esta deve tão-somente obedecê-las, cumpri-las, pô-las em prática. Daí que a atividade de todos os seus agentes, desde o que lhe ocupa a cúspide, isto ê, o Presidente da República, até o mais modesto dos servidores, só pode ser a de dóceis, reverentes, obsequiosos cumpridores das disposições gerais fixadas pelo Poder Legislativo, pois esta é a posição que lhes compete no Direito brasileiro,

4 DE MELLO, Celso Antônio Bandeira, tn Curso de Direito Administrativo. 10* ed. São Paulo: Malheiros Editores, 1998, p. 59. s Ob. d t , p. 53^0.

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(Rs. 15 do Parecer ne ^ /2003-PF/ANEEL).

34.3. Desta forma, a aquisição, por parte da ELETRONORTE, de excedente de energiaproduzida peia Jari Energética S/A fere este princípio, por não se embasar em nenhuma norma legai específica para a satisfação do mesmo, sob pena de invalidade do negócio jurídico.

35, Quanto ao direito à sub-rogação da CCC, previsto nos incisos I e II ao §4.°, do art. 11,da Lei n.° 9.548, de 1998, com a redação dada pela Lei n.° 10.438, de 2002, entende-se que o aplicador da iei deve observar que nem sempre o sentido literal da iei coincide com a vontade da mesma, com o pensamento da lei.

36. Destarte, diante de linguagem genérica de dispositivo legai, tal como é a do inciso II, §4.°, art. 11, da Lei n.° 9.648, de 1998, alterado pela Lei n 0 10.438, de 2002, deve-se atentar para que não se alcancem relações que conceituaimente dela estão excluídas.

37, Segundo cs ensinamentos de Francesco Ferrara5, “a interpretação restritiva aplica-sequando se reconhece que o legislador posto se tenha exprimido em forma genérica e ampla. todavia quis referir-se a uma classe especial de relações

38. E acrescenta o renomado jurista:

*A interpretação restritiva tem lugar particularmente nos seguintes casos: 1o) se o texto, entendido no modo tão geral como está redigido, viria a contradizer outro texto de iei; 2°) se a lei contém em si uma contradição íntima (ê o chamado argumento ad absurdeumj: 3o) se o princípio, aplicado sem restrições, ultrapassa o fim para que foi ordenado.Além disto, é de observar que se um pnncípio foi estabelecido a favor de certas pessoas, não pode retorcer-se em prejuízo delas, por interpretação restrita das suas expressões demasiado gerais’’, (grifos nossos)

39. Assim, quando da hermenêutica jurídica do disposto no inciso El, § 4.°, do art. 11, daLei n.° 9.648, de 1998, com a redação dada pela Lei n.° 10.438, de 2002, há de ser compreendida e exegeticamente reconhecida a satisfação do escopo em vista do qual o dispositivo legal in examinem fora instituído, sendo todo excesso, em qualquer sentido, considerado extralimitação da competência,

n In “Como aplicar e interpretar as leis”. Ed. Líder, 2002, p, 43.

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(Fls. 16 do Parecern° /2003-PF/ANEEL).

razão pela qual outro não pode ser o entendimento a não ser o de que empreendimento hidrelétrico de potência superior a 30 MW não faz jus à sub-rogação do benefício da CCC.

40. Finalmente, no que tange ao pedido de prorrogação da concessão, vaie dizer que aanuência da ANEEL não envolve manifestação de vontade livre e ilimitada nem, evidentemente, deriva de escolhas subjetivas de seus agentes, haja vista que a concordância ou oposição da Agência deverã reiratar conclusões lógicas, apoiadas no exame do Direito.

41. Essas assertivas derivam dos princípios constitutivos de um Estado de Direito Democrático e estão confirmadas no própno contrato de concessão, que subordina a decisão do Poder Concedente ao exame de requisitos expressos.

IV -DA CONCLUSÃO

42. Em face do exposto, considerando-se os questionamentos efetuados no Memorando n.° 145/2003-SCG/ANEEL, de 5 de junho de 2003, condui-se que;

a) não pode a ELETRONORTE, concessionária de serviço público de geração de energia elétrica, adquirir energia do autoprodutor Jari Energética S/A, atuando como comercializadora de energia, por não existir nu-ma legal que a ampare;

b) a ELETRONORTE somente poderá comercializar a energia produzida por autoprodutor mediante autorização da ANEEL, o que dependerá da constituição de empresa específica para tal rim, além das demais imposições explícitas no parágrafo único do art. 9.°, do Decreto n.° 2.655, de 1998;

c) o inciso I do § 4C do art. 11 da Lei n° 9.648, de 19S8, modificado pela Lei n° 10.438, de 2002, traz a enumeração taxativa dos empreendimentos de geração que quer beneficiar com aCCC;

d) o AHE Santo Antônio, de 100 MW, concedido à Jari Energética S/A, não tem direito à sub-rogação dos benefícios do rateio da Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis - CCC, nos termos do art. 11 da Lei n.° 9.648, de 27 de maio de 1998, com a redação dada pela Lei n.° 10.438, de 26 de abril de 2002; e

e) não deve ser concedida, na presente data, a prorrogação da concessão do AHE Santo Antônio, pela impossibilidade de aferição criteriosa dos requisitos impostos pela lei e peia Cláusula Segunda do Contrato de Concessão n,° 04/2002.

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{Fls. 17 do Parecer na /2003-PF/ANEEL),

43. Encaminhe-se à Superintendência de Concessões e Autorizações de Geração.

Brasília, q j i de julho de 2003.

-Jar>eetoonsulttva/parecenanscgi3cic2i0e.ttoc

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€*ANEELA g ê n c ia N a c io n a l d e E n e r g ia E l é t r ic a

Ofício /2003-SRG-SCG/ANEEL

Brasília^ide jo iko de 2003.

A Sua Senhoria o Senhor José Cláudio SardinhaDiretor Presidente da Jarí Energética S .A. - JESA Rio de Janeiro * RJ.

Assunto: Processo n° 48500.8831/00-99, referente à UHE Santo Antonio

Senhor Diretor Presidente,

Em resposta aos Ofícios s/n, de 18 de fevereiro de 2003 e de 13 de maio de 2003, por meio dos quais V.Sa. solicita esclarecimentos relativos à sub-rogação ao beneficio da Conta de Consumo de Combustíveis - CCC, aquisição por parte da ELETRONORTE da parcela de energia da produção independente e do excedente de autoprodução e quanto à prorrogação da concessão da UHE Santo Antonio, temos a apresentar as seguintes considerações.

2. No intuito de elucidar alguns aspectos concernentes às questões apresentadas, foi encaminhada solicitação de parecer jurídico à Procuradora Gerai desta Agência. A resposta, dada por intermédio do Parecer n° 189/2003-PF/ANEEL (Processo n- 48500.008831/00-99), foi conclusiva nos vários aspectos solicitados.

3. A ELETRONORTE, concessionária de serviço público de geração de energia elétrica, não pode adquirir energia do autoprodutor Jarí Energética S/A, atuando como comercializadora de energia, por não existir norma legal que a ampare.

4. A ELETRONORTE somente poderá comercializar a energia produzida por autoprodutor mediante autorização da ANEEL, o que dependerá da constituição de empresa específica para taí fim, além das demais imposições explicitadas no parágrafo único do art. 9 do Decreto n-2.655, de 2 de julho de 1998.

5. Ressaita-se, ainda, que a responsabilidade pelo atendimento local da referida energia é da concessionária de distribuição, no caso a Companhia de Eletricidade do Amapá - CEA, podendo esta adquirir o excedente de energia produzida^pela Jarí Energética S.A., conforme previsão legal disposta no inciso íl do art. 28 do Decreto r\- 2.003, de 1933, bem como na Lei n5 9.427, de 26 de dezembro de 1996, com a redação dada pefa Lei ne 9.648, de 1998. V

C.C.Silas Rondeau Cavalcante Silva Diretor Presidente da ELETRONORTE Brasília-DF

SGAN - Quadra 603/Módulos 7" e T CEP 70830-030 - Brasília - DF - Brasil Tel. 55 (61) 426 5600 Ouvidoria 0800 612010 wvm.3fiBsieoY.br

.^ S o U jo S -O O

48532.019822/2005-00

€ 3 ANEELA g ê n c ia N a c io n a l d e e n e r g ia E l é t r ic a

(Rs. 02 Oficio n° J^A /2003 - SRG/SCG/ANEEL)

6. IMo que se refere ao pedido do beneficio de sub-rogação da CCC, cabe salientar que, emdecorrência de recurso interposto pela Associação Brasileira dos Pequenos e Médios Produtores de Energia Elétrica - APMPE, onde requereu a anulação dos incisos (II e IV do art. 25da referida Resolução, foi emitida a Resolução ne 334, de 9 de julho de 2003, Esta norma anula o inciso III do art. 22 da Resolução n5 784, de2002, restringindo os empreendimentos que farão jus ao beneficio da sub-rogação da CCC. Nos demaisaspectos, mencionada Resolução continua sendo aplicável em sua integralídade.

7. Com tsso, a UHE Santo Antônio, de 100 MW, concedido à Jarí Energética S.A., não temdireito à sub-rogação dos benefícios do rateio da CCC, nos termos do art. 11 da Lei n- 9.648, de 1998, com a redação dada peia Lei ne 10.438, de 26 de abril de 2002.

8. Na presente data, não será possível a prorrogação da concessão peta impossibilidade deaferição criteriosa dos requisitos impostos pela lei e pela Cláusula Segunda do Contrato dé Concessão m 04/2002.

9. Sendo o que se apresenta para o momento, colocando-nos à dispoáição para os esclarecimentos necessários.

CRISTIANO ABIÍWODE AMARALSuperintendente de ReguJagpo-dos^Serviços de Geração

ROSAtíGELA LAGOSuperintendente de Concessões e Autorizações de Geração

SGAN - Quadra 603/Módulos T e V " CEP 70830-030 - Brasília - DF - Brasil Tet. 55 (61) 426 5600 Ouvidoria 0800 612010 www.aneeLgov.br

48532.019822/2005-00

•IIJ A R IENERGÉTICA SA

Rio de Janeiro, 05 de agosto de 2003

limo. Sr. Jamil AbidDD. Superintendente de Fiscalização dos Serviços de Geração ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica SGAN 603 - Módulo "1" - 2o andar - Sala 208 - Ala Leste 70830-030 Brasília DF

Ref.: Relatório de Progresso - Acompanhamento de ImplantaçãoAHE Santo Antonio -100 MW - outorgada a JESA - Jari Energética S/A

Senhor Superintendente,

Estamos encaminhando em anexo o RELATÓRIO DE PROGRESSO, da AHE Santo

Antonio - 100.000 kW, outorgada a Jari Energética S/A - JESA, mediante o CONTRATO

DE USO DE BEM PÚBLICO PARA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA N° 04/2002 -

ANEEL - AHE SANTO ANTONIO.

( /

E s c r i t ó r i oRua do P a s s e i o , 62 6o a n d a r

2 0 0 2 1 . 2 9 0 . Rio de J a n e i r o . RJ F on e : (21) 36 87 7500

Fax: ( 21 ) 2 5 1 7 . 3 0 1 4 w w w . j a r i . c o m . b r

48512.050524/2003-00

J A R IENERGÉTICA SA.

Rio de Janeiro, 05 de agosto de 2003

AHE SANTO ANTONIO - 100.000 kW

RELATÓRIO DE PROGRESSO - 10/08/2003

Acompanhamento de implantação da AHE SANTO ANTONIO, outorgadas a JESA - Jari Energética S/A, nos termos do Contrato de Concessão n° 04/2002 - ANEEL - AHE SANTO ANTONIO.

Acompanhamento dos Marcos do Cronograma da AHE Santo Antonio

Usina

Hidrelétrica

Ato Legal

Contrato de Concessão de

Geração n°

Marcos do cronograma da Usina Hidrelétrica, constantes da Cláusula Sétima, inciso XIII, do Contrato de Concessão da Geração e demais solicitações integrantes do Ofício n° 036/2001 - SFG/ANEEL.

a) b) c) d) e) f) g) h) 0 j) CF EPC PPA CAE

Santo Antonio 04/2002-ANEEL N N N N N N N N N N EI* *EI EI* S

NOMECLATIRAa) Início da concretagem da casa de força;b) Descida do rotor da primeira turbina;c) Início do comissionamento da primeira unidade hidrogeradora;d) Entrada em operação comercial da primeira unidade hidrogeradora;e) Descida do rotor da segunda turbina;f) Início do comissionamento da segunda unidade hidrogeradora;g) Entrada em operação comercial da segunda unidade hidrogeradora;h) Descída do rotor da terceira turbina;i) Início do comissionamento da terceira unidade hidrogeradora;j) Entrada em operação comercial da terceira unidade hidrogeradoraCF = Condições de Financiamento - ** Gestões iniciadas junto ao BNDES e no aguardo do PPA da ELETRONORTE EPC = Engineering Procurement and Construction - * Aguardando o PPA para fechamento do em regime TURN-KEY PPA = Power Purchase Agreement - *Gestôes am andamento com a ELETRONORTECAE = Contrato de aquisição de equipamento - * Aguardando o PPA para fechamento do em regime TURN-KEY S = Sim N= NãoEI = Entendimentos iniciados ENI = Entendimentos não iniciados.

OBS: Gestões estão em andamento junto a SECRETARIA DE ENERGIA - MME/ANEEL/ELETRONORTB, com o objetivo de adequar procedimentos de modo a permitir o fechamento do negõcio.

E s c r i t ó r i oRu a do P a s s e i o , 62 6 o a n d a r

20 021 290 . Rio de J a n e i r o . RJ F on e : ( 21) 3 6 8 7 . 7 5 0 0

Fax ' ( 21) 2 5 1 7 3 0 14 w w w . j a r i . c o m br

48512.050524/2003-00

IIIJ A R IENERGÉTICA S.A

Rio de Janeiro, 01 de setembro de 2003

limo. Sr. JamiJ AbidDD. Superintendente de Fiscalização dos Serviços de Geração ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica SGAN 603 - Módulo T - 2o andar - Sala 208 - Ala Leste 70830-030 Brasília DF

Ref.: Relatório de Progresso - Acompanhamento de ImplantaçãoAHE Santo Antonio -100 MW - outorgada a JESA - Jari Energética S/A

Senhor Superintendente,

Estamos encaminhando em anexo o RELATÓRIO DE PROGRESSO, da AHE Santo

Antonio - 100.000 kW, outorgada a Jarí Energética S/A - JESA, mediante o CONTRATO

DE USO DE BEM PÚBLICO PARA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA N° 04/2002 -

ANEEL - AHE SANTO ANTONIO.

Escri tór ioRua do Pa s se io , 62 6 o an da r

2 0 0 2 1 . 2 9 0 . Rio de Ja n e i r o . RJ Fon e ' (21) 3 6 8 7 ,7 5 0 0

Fax: ( 21) 2 5 1 7 . 3 0 1 4 w w w . j a r í . c o m , b r

48512.059800/2003-00

J A R IE N E R G É T I C A S A

Rio de Janeiro, 01 de setembro de 2003

AHE SANTO ANTONIO - 100.000 kW

RELATÓRIO DE PROGRESSO - 10/09/2003

Acompanhamento de implantação da AHE SANTO ANTONIO, outorgadas a JESA - Jarí Energética S/A, nos termos do Contrato de Concessão n° 04/2002 - ANEEL - AHE SANTO ANTONIO.

Acompanhamento dos Marcos do Cronograma da AHE Santo Antonio

Usina

Hidrelétrica

Ato Legal

Contrato de Concessão de

Geração n°

Marcos do cronograma da Usina Hidrelétrica, constantes da Cláusula Sétima, inciso XIII, do Contrato de Concessão da Geração e demais solicitações integrantes do Ofício n° 036/2001 - SFG/ANEEL.

a) b) c) d) e) 0 g) h) i) j) CF EPC PPA CAE

SantoAntonio

04/2002-ANEEL

N N N N N N N N N N El* *El El* S

NOMECLATURAa)Jnício da concretagem da casa de força;b)Descída do rotor da primeira turbina;c) Início do comissionamento da primeira unidade hidrogeradora;d) Entrada em operação comercial da primeira unidade hidrogeradora;e) Descida do rotor da segunda turbina;f) Início do comissionamento da segunda unidade hidrogeradora;g)Entrada em operação comercial da segunda unidade hidrogeradora,h) Descida do rotor da terceira turbina;i) Início do comissionamento da terceira unidade hidrogeradora,]) Entrada em operação comercial da terceira unidade hidrogeradoraCF = Condições de Financiamento - ** Gestões iniciadas junto ao BNDES e no aguardo do PPA da ELETRONORTEEPC = Engineering Procurement and Construction - * Aguardando o PPA para fechamento em regime TURN-KEYPPA = Power Purchase Agreement - *Gestões am andamento com a ELETRONORTECAE = Contrato de aquisição de equipamento - * Aguardando o PPA para fechamento em regime TURN-KEYS = SimN= NãoEl = Entendimentos iniciados ENI = Entendimentos não iniciados.

OBS: Gestões estão em andamento junto a SECRETARIA DE ENERGIA - MME/ANEEL/ELETRONORTE, com o objetivo de adequar procedimentos de modo a permitir o fechamento do negócio.

Escri tór ioRua do Pa s s e io , 62 6 o an da r

2 0 0 2 1 . 2 9 0 . Rio de Ja n e i r o . RJ Fone ( 21) 3 6 8 7 .7 5 0 0

Fax: ( 21) 2 5 1 7 . 3 0 1 4 w w w . j a r i . c o m . b r

48512.059800/2003-00

"IIJ A R IE N E R G É T I C A SA.

Rio de Janeiro, 01 de outubro de 2003

limo. Sr. Jamil AbidDD. Superintendente de Fiscalização dos Serviços de Geração ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica SGAN 603 - Módulo "I" - 2o andar - Sala 208 - Ala Leste 70830-030 Brasília DF

Ref.: Relatório de Progresso - Acompanhamento de ImplantaçãoAHE Santo Antonio -100 MW - outorgada a JESA - Jari Energética S/A

Senhor Superintendente,

Estamos encaminhando em anexo o RELATÓRIO DE PROGRESSO, da AHE Santo

Antonio - 100.000 kW, outorgada a Jari Energética S/A - JESA, mediante o CONTRATO

DE USO DE BEM PÚBLICO PARA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA N° 04/2002 -

ANEEL - AHE SANTO ANTONIO.

L

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| .scebido às Âl horas

■ NEEL - PR0T0C0L0-6ERAL. . . s / I ► -

E s c r i t ó r i oRua do P a s s e i o , 62 . 6 o a n d a r

2 0 0 2 1 . 2 9 0 . Rio de J a n e i r o . RJ Fone: {21 ) 3 6 8 7 . 7 5 0 0

Fax: ( 2 1 ) 2 5 1 7 . 3 0 1 4 w w w . j a r i . c o m . b r

48512.067375/2003-00

J A R IE N E R G É T I C A S.A

Rio de Janeiro, 01 de outubro de 2003

AHE SANTO ANTONIO - 100.000 kW

RELATÓRIO DE PROGRESSO - 10/10/2003

Acompanhamento de implantação da AHE SANTO ANTONIO, outorgadas a JESA - Jari Energética S/A, nos termos do Contrato de Concessão n° 04/2002 - ANEEL - AHE SANTO ANTONIO.

Acompanhamento dos Marcos do Cronograma da AHE Santo Antonio

Usina

Hidrelétrica

Ato Legal

Contrato de Concessão de

Geração nc

Marcos do cronograma da Usina Hidrelétrica, constantes da Cláusula Sétima, inciso XIIJ, do Contrato de Concessão da Geração e demais solicitações integrantes do Ofício n" 036/2001 - SFG/ANEEL.

a) b) C) d) e) 0 g) h) i) j) CF EPC PPA CAE

SantoAntonio

04/2002’ANEEL

N N N N N N N N N N El* *EI El* S

NOMECLATURAa)Início da concretagem da casa de força;b)Descida do rotor da primeira turbina;c) Início do comissionamento da primeira unidade hidrogeradora;d)Entrada em operação comercial da primeira unidade hidrogeradora;e) Descida do rotor da segunda turbina;f) Início do comissionamento da segunda unidade hidrogeradora;g)Entrada em operação comercial da segunda unidade hidrogeradora;h) Descida do rotor da terceira turbina;i) Início do comissionamento da terceira unidade hidrogeradora;j) Entrada em operação comercial da terceira unidade hidrogeradoraCF = Condições de Financiamento - ** Gestões iniciadas junto ao BNDES e no aguardo do PPA da ELETRONORTEEPC = Engineering Procurement and Construction - * Aguardando o PPA para fechamento em regime TURN-KEYPPA = Power Purchase Agreement - *Gestões am andamento com a ELETRONORTECAE = Contrato de aquisição de equipamento - * Aguardando o PPA para fechamento em regime TURN-KEYS = SimN= NãoEl - Entendimentos iniciados ENI = Entendimentos não iniciados.

OBS: Gestões estão em andamento junto a SECRETARIA DE ENERGIA - MME/ANEEL/ELETRONORTE, com o objetivo de adequar procedimentos de modo a permitir o fechamento do negócio.

E s c r i t ó r i oRua do P a s s e i o , 62 . 6 o a n d a r

2 0 0 2 1 . 2 9 0 Rio de J a n e i r o . RJ Fone- (21 ) 3 6 8 7 . 7 5 0 0

Fax: ( 21) 2 5 1 7 . 3 0 1 4 w w w . j a r i . c o m . b r

48512.067375/2003-00

"IIJ A R IE NE RG É T IC A S.A

Rio de Janeiro, 01 de dezembro de 2003

limo. Sr. Jamil AbidDD. Superintendente de Fiscalização dos Serviços de Geração ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica SGAN 603 - Módulo "I" - 2° andar - Sala 208 - Ala Leste 70830-030 Brasília DF

Ref.: Relatório de Progresso - Acompanhamento de ImplantaçãoAHE Santo Antonio -100 MW - outorgada a JESA - Jari Energética S/A

Senhor Superintendente,

Estamos encaminhando em anexo o RELATÓRIO DE PROGRESSO, da AHE Santo

Antonio - 100.000 kW, outorgada a Jari Energética S/A - JESA, mediante o CONTRATO

DE USO DE BEM PÚBLICO PARA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA N° 04/2002 -

ANEEL - AHE SANTO ANTONIO.

E s c r i t ó r i oRua do Pa sse io , 62 . 6 o an da r

20021 290 , Rio de Ja n e i r o RJ Fone: (21) 3 6 87 .7 50 0

Fax: (21) 2 5 17 .3 01 4 ww w. ja r i c o m . b r

48512.084522/2003-00

J A R IE NERGÉT ICA SA

Rio de Janeiro, 01 de outubro de 2003

AHE SANTO ANTONIO - 100.000 kW

RELATÓRIO DE PROGRESSO - 10/10/2003

Acompanhamento de implantação da AHE SANTO ANTONIO, outorgadas a JESA - Jari Energética S/A, nos termos do Contrato de Concessão n° 04/2002 - ANEEL - AHE SANTO ANTONIO.

Acompanhamento dos Marcos do Cronograma da AHE Santo Antonio

Usina

Hidrelétrica

Ato Legal

Contrato de Concessão de

Geração n°

Marcos do cronograma da Usina Hidrelétrica, constantes da Cláusula Sétima, inciso XIII, do Contrato de Concessão da Geração e demais solicitações integrantes do Ofício n° 036/2001 - SFG/ANEEL.

a) b) c) d) e) f) g) h) i) j) CF EPC PPA CAE

SantoAntonio

04/2002-ANEEL

N N N N N N N N N N El* *EI El* S

NOMECLATURAa)Início da concretagem da casa de força;b)Descida do rotor da primeira turbina;c)Início do comissionamento da primeira unidade hidrogeradora;d)Entrada em operação comercial da primeira unidade hidrogeradora;e)Descida do rotor da segunda turbina;f) Início do comissionamento da segunda unidade hidrogeradora;g)Entrada em operação comercial da segunda unidade hidrogeradora;h)Descida do rotor da terceira turbina;i) Início do comissionamento da terceira unidade hidrogeradora;j) Entrada em operação comercial da terceira unidade hidrogeradoraCF = Condições de Financiamento - ** Gestões iniciadas junto ao BNDES e no aguardo do PPA da ELETRONORTEEPC = Engineering Procurement and Construction - * Aguardando o PPA para fechamento em regime TURN-KEYPPA = Power Purchase Agreem ent- ‘Gestões am andamento com a ELETRONORTECAE = Contrato de aquisição de equipamento - * Aguardando o PPA para fechamento em regime TURN-KEYS = SimN= NãoEi = Entendimentos iniciados ENI = Entendimentos não iniciados.

OBS: Gestões estão em andamento junto a SECRETARIA DE ENERGÍA - MME/ANEEL/ELETRONORTE, com o objetivo de adequar procedimentos de modo a permitir o fechamento do negócio.

Atenciosamente,

Iza^l Azev^dcyae Barros irente ,de Planejamento

E s c r i t ó r i oRua do P ass e i o , 62 . 6° an da r

20021 290 , Rio de Ja n e i r o , RJ Fone ' (21 ) 3 6 87 .7 50 0

Fax. (21) 2 5 17 .3 01 4 w w w . j a r i . c o m . b r

48512.084522/2003-00

48532.010969/2004-00

IIIJ A R IE N E R G É T I C A SA.

São Paulo, 08 de março de 2004.

Ilmo. Sr.Dr. Jamil AbidSuperintendente de Fiscalização dos Serviços de Geração - SFG Agência Nacional de .Energia Elétrica - ANEEL Brasília - DF

Assunto: Alteração do Cronograma de Implantação da UHE SantoAntônio

Processo: 48500.008831/00-99

A Jari Energética S.A., inscrita no CNPJ/MF no 15.730.872/0001- 82, com sede â Alameda Mamorê, 989, 23° andar, Edifício Crystal Tower, Alphaville, Barueri, Estado de São Paulo, teve outorgada, por meio do Contrato de Concessão 004/2002, a concessão de uso de bem público para o aproveitamento hidrelétrico denominado UHE Santo Antônio, com 100 MW,localizado no rio Jarí, às coordenadas 0° 34' de latitude Sul e5 4 ° 4 0 ' longitude oeste nos municípios de Laranjal do Jari eAlmeirim, nos Estados do Amapá e Pará, respectivamente.

Conforme é de conhecimento de V.Sa. a Jarí Energética S.A. vemdesenvolvendo os trabalhos de implantação da UHE Santo Antônio,já tendo concluído inclusive o processo de construção da Vila de Santo Antonio e realocação das famílias, comunidade existente, que viria a ser atingida pelo empreendimento.

Durante o desenvolvimento dos trabalhos de engenharia, com a avaliação do comportamento do mercado do Amapá e a análise de viabilidade do empreendimento como um todo - incluindo o sistema de transmissão associado - verificou-se a conveniência de se reavaliar o conteúdo energético da central. Após esta análise e os respectivos estudos, foi produzido um relatório de revisão do projeto básico, o qual foi aprovado pela ANEEL, por meio do Despacho n° 55 de 29 de janeiro de 2004.

Considerando estas modificações e a necessidade atual de alteração nos requisitos de contratação dos fornecedores (EPC) bem como na reapresentação de solicitação de financiamento, uma vez que os valores a serem investidos aumentaram, solicitamos a alteração do cronograma de implantação do empreendimento, considerando os seguintes marcos:

Corporate Office-Alphaville-Edifício Crystal Tower - A lam eda Mamoré, 989 23° andar - Alphaville, Barueri São Paulo - SP Brasil - i Cep.; 06454-040 Telefone corporativo 55-11-2175-7500- 55 11 2175-7521 Fax: 55-11-4191-3314 1

•? iLiuQ-)600G |hi (

48532.016006/2004-00

J A R IE N E R G É T I C A S.A.

Atividade Data LimiteInício da concretagem da casa de força 01/07/2005Descida do rotor da 1- turbina 01/12/2006Início do comissionamento da 1- unidade geradora 01/02/2007Entrada comercial da Ia unidade geradora 01/05/2007Descida do rotor da 2- turbina 01/02/2007Início do comissionamento da 2- unidade geradora 01/05/2007Entrada comercial da‘2- unidade geradora 01/08/2007Descida do rotor da 3a turbina 01/04/2007Início do comissionamento da 3- unidade geradora 01/07/2007Entrada comercial da 3- unidade geradora 01/10/2007Descida do rotor da 4- turbina 01/06/2007Início do comissionamento da 4a unidade geradora 01/09/2007Entrada comercial da 4- unidade geradora 01/12/2007Descida do rotor da 5- turbina 01/08/2007Início do comissionamento da 5a unidade geradora 01/11/2007Entrada comercial da 5- unidade geradora 01/02/2008

Desde j ã agradecemos a compreensão de V .Sa. e colocamo-nos a disposição para quaisquer informações complementares que se façam necessárias.

Corporate Office-Alphaville-Edifício Crystal Tower - Alam eda Mamoré 989 23° andar - Alphaville, Barueri São Paulo - SP Brasil - Cep.: 04454-040 Telefone corporativo 55-11-2175-7500-55 11 2175-7521 Fax:55-11-4191-3314

48532.016006/2004-00

63 m / 2004 13:47 55-11-41913164 JARI CELULOSE SA PÁG. 01

J A R IP N E R G f T i C A SA.

São Paulo, 11 de março de 2004.

Ilmo. Sr.Leonardo Alves PereiraAneelBrasília - DF Fax (061)426-5941

Segue, em anexo, carta com alteração do cronoarama de implantação da UHE Santo Antonio, coriforme solicitação.Qualquer dúvida, estou a dispoaiçãoAbraçoa

Isael Azevedo de Berros Gerente de Planejamento (11) 2175-7521

Corporate OÍRee-Aiohovffte-Cdificl* Ctyita! Tower - Atarrwdo Mamorê, Z3“ üftíftjr - AipFiavflte, Baniw i 5âô Pauio - SP Brasil - C *p,: 964M-G4Õ lefttonecorporativa $$■ U'2J7S7SQ0-SS ff 2ÍTS-TS21 ftw: S5-rr*4T?T-33t<

(11) 4151-3314

SFG I ANEELo o c u m e nTo recebioo

48532.019803/2004-00

11/2004 19:4? 55-11-419131&4 JARI CELULOSE SA PÁG. 0

J A R IEN ER GÉ T I CA $ A

São Paulo, 11 de março de 2 004.

Ilmo. Sr.Dr. Jamil AbidSuperintendente de Fiscalização dos Serviços de Geração - SFG Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL Brasília - DF

Assunto; Alteração do Cronograma de Implantação da UHE SantoAntônio

ProCéôso: 485 00.008831/00-99

A Jari Energética S.A., inscrita no CNFJ/MF no 15 .730.872/QQ01- 82, com sede â Alameda Mamoré, 989, 23° andar, Edifício Crystal Tower, Alphaville, Barueri, Estado de São Paulo, teve outorgada, por meio do Contrato de Concessão 004/2 0 02, a concessão de uso de bem público para o aproveitamento h i d r e l é t z r i c o denominado UHE Santo Antônio, com 100 MWr localizado no rio JarI, às coordenadas 0o 34' de latitude Sul e 54* 40' longitude rz&s m u n i c í p i o s de Laranjal do Jari eAlmeirim, nos Estadog do Amapá e Parâ, respectivamente.Conforme comunicação telefônica feita pelo Sr. Leonardo Alvea Pereira, encaminhamos em os marcos de cronograma com asatividades adicionais solicitadas.Desde já agradecemos a compreensão de V.Sa. e colocarão-nos a disposição para quaisquer informações complementaree que se façam necessárias.

Corporote OfRc*.A!ph«vítlê-Edn.fcio Crystal Tower - A tomada Marnoré, ?89 23a andar - Alphovfii*. Bart*4rl Sâò Pt>u!c - SP &raiH - Ccp.. 0*45#-D*D la le ien#cerpo/anvo S i~u-2 l75-75aa-Sã ?í M/S-7S2! fa ic f f-< fW *Í£M

48532.019803/2004-00

'2004 10:47 55-11-41913164 JARI CELULOSE SÁ PÀG. 0

J A R IE N E R G É T I C A S A

ANEXO X CRONOGRAMA DQ EMPREENDIMENTO

i Atividade Data Limite1 i n i c i o das obras* civis 01/06/2005! início da construção da casa "de força Ül/07/20051 I n í c i o do desvio do rio - Ia Etapa 01/09/2005Início da construção $as estruturas do barraxnento 01/12/2005Jrrxcio do desvio do rio - 2a Etapa 01/11/2006D«scida do rotor da i- turüina 01/12/2006In í,cio do Enchimento do Reservatório 15/12/2006 |Início do comiesionamento da 1- unidade geradora 01/02/2007Brxtradâ comercial da i- unidade geradora 01/05/2007 |Descida do rotor da 2- turbina 01/02/2007 jInício do com issionam ento da 2- unidade geradora 01/05/2007 íEntrada comerci&l da 2- unidade geradora 01/08/2007Descida do rotor da 3* turbina (01/04/2007 jinicio do comissionamento da 3- unidade geradora 01/07/2007 jEntrada comercial da 3- unidad« g-eradora 01/10/2007 íDeBcida do rotor da 4- turbiúa 01/06/2007Início do comissionamento da. 4 unidade geradora 01/09/2007Entrada comercial da 4- unidade geradora 01/Í2/2007Descida do rotor da 5- turbina 01/08/20Q7 |Início do comissionamento da 5a unidade geradora 01/11/2007 jEntrada comercial da 5- unidade geradora f01/02/2008 j

Corpw ate Office-Aiphovttte-Edifício Crysiai Tower - Aiameek» M<jmor4. $89 22» c n d o r - AJphavtilâ, 8 atuar! Sflo Paute * 3F ba sti - C«p.íQM S4-«Õ Telefone ççfporertívo 55-11-2175-7500 - 55 t i S l75-752? Fb* 55-U -4191-331* 2

48532.019803/2004-00

"IIJ A R IE N ER GÉT IC A SA

Rio de Janeiro, 22 de Março de 2004

limo. Sr. Dr. Jamil Abid

DD, Superintendente de Fiscalização dos Serviços de Geração da ANEEL

SGAN 603 Módulo I - 2o andar

Brasília - DF

CEP 70830-030

Assunto: Relatório de Progresso - Acompanhamento de implantação da AHE Santo Antonio

-100 MW, outorgada à Jari Energética S/A - JESA.

Senhor Superintendente,

Estamos encaminhando, em anexo, o RELATÓRIO DE PROGRESSO da AHE

Santo Antonio - 100.000 kW, outorgada a Jari Energética S/A - JESA, mediante o

CONTRATO DE USO DE BEM PÚBLICO PARA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

N° 04/2002 - ANEEL - AHE SANTO ANTONIO.

/

Corporate Office-Aiphaville-Edifício Crystal Tower - Alameda Mamoré, 989 23° andar - Alphaville, Barueri São Paulo - SP Brasil - Cep,: 06454-040 Telefone corporativo 55-11-2175-7500 - 55 11 2175-7521 Fax: 55-11-4191-3314

48512.019928/2004-00

J A R IE NE RGE T I CA SA.

Rio de Janeiro, 22 de Março de 2004

AHE SANTO ANTONIO - 100.000 kW

RELATÓRIO DE PROGRESSO -10/03/2004

Acompanhamento de implantação de AHE SANTO ANTONIO, outorgada à Jari Energética S/A - JESA, nos termos do Contrato de Concessão n° 04/2002 - ANEEL - AHE SANTO ANTONIO.

Acompanhamento dos Marcos do Cronograma da AHE Santo Antonio

Usina

Hidrelétrica

Ato Legal

Contrato de Concessão de

Geração n°

Marcos do cronograma da Usina Hidrelétrica, constantes da Cláusula Sétima, inciso XIII, do Contrato de Concessão da Geração e demais solicitações integrantes do Ofício n° 036/2001 - SFG/ANEEL

a) b) c) d) e) f) g) h) i) i) CF EPC PPA CAE

Santo Antonio 04/2002-ANEEL N N N N N N N N N N EI* •EI EI* S. . J

NOMECLATURAa) Início da concretagem da casa de força;b)Descida do rotor da primeira turbina;c) Início do comissionamento da primeira unidade hidrogeradora;d) Entrada em operação comercial da primeira unidade hidrogeradora;e) Descida do rotor da segunda turbina;f) Início do comissionamento da segunda unidade hidrogeradora;g) Entrada em operação comercial da segunda unidade hidrogeradora;h) Descida do rotor da terceira turbina;i) Início do comissionamento da terceira unidade hidrogeradora;j) Entrada em operação comercial da terceira unidade hidrogeradoraCF = Condições de Financiamento - ** Gestões iniciadas junto ao BNDES e no aguardo do PPA da ELETRONORTEEPC = Engineering Procurement and Construction - * Aguardando o PPA para fechamento em regime TURN-KEYPPA = Power Purchase Agreement - * Gestões am andamento com a ELETRONORTECAE = Contrato de aquisição de equipamento - * Aguardando o PPA para fechamento em regime TURN-KEYS - SimN= NãoEI = Entendimentos iniciados ENI = Entendimentos não iniciados.

OBS; Gestões estão em andamento junto a SECRETARIA DE ENERGIA - MME/ANEEL/ELETRONORTE, com o objetivo de adequar procedimentos de modo a permitir o fechamento do negócio.

Atenciosamente,

IzaeKAzevedo deTíarrosGerente de Planejamento

Corporate Office-Alphaville-Edifício Crystal Tower - Alameda Mamoré, 989 23° andar - Alphaville, Barueri São Paulo - SP Brasil - Cep.: 06454-040 Telefone corporativo 55-11-2175-7500- 55 11 2175-7521 Fax: 55-11-4191-3314

2

48512.019928/2004-00

IIIJ A R IENERGÉT ICA SA

Rio de Janeiro, 13 de Julho de 2004

limo. Sr. Dr. Jamil Abid

DD. Superintendente de Fiscalização dos Serviços de Geração da ANEEL

SGAN 603 Módulo I - 2o andar

Brasília - DF

CEP 70830-030

Assunto: Relatório de Progresso - Acompanhamento de implantação da AHE Santo Antonio

- 100 MW, outorgada à Jari Energética S/A - JESA.

Senhor Superintendente,

Estamos encaminhando, em anexo, o RELATÓRIO DE PROGRESSO da AHE

Santo Antonio - 100.000 kW, outorgada a Jari Energética S/A - JESA, mediante o

CONTRATO DE USO DE BEM PÚBLICO PARA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

N° 04/2002 - ANEEL - AHE SANTO ANTONIO.

SGE-ANEEL

Corporate Office-Alphavílíe-Edifício Crystal Tower - Alameda Mamoré, 989 23® andar - Alphaville, Barueri São Paulo - SP Brasil - Cep.: 06454-040 Telefone corporativo 55-11-2175-7500-55 11 2175-7521 Fax:55-11-4191-3314

48512.051539/2004-00

J A R IENERGÉTICA SA

Rio de Janeiro, 13 de Julho de 2004

AHE SANTO ANTONIO - 100.000 kW

RELATÓRIO DE PROGRESSO - 13/07/2004

Acompanhamento de implantação de AHE SANTO ANTONIO, outorgada à Jari Energética S/A - JESA, nos termos do Contrato de Concessão n° 04/2002 - ANEEL - AHE SANTO ANTONIO.

Acompanhamento dos Marcos do Cronograma da AHE Santo Antonio

Usina

Hidrelétrica

Ato Legal

Contrato de Concessão de

Geração n°

Marcos do cronograma da Usina Hidrelétrica, constantes da Cláusula Sétima, inciso XIII, do Contrato de Concessão da Geração e demais solicitações integrantes do Ofício n° 036/2001 - SFG/ANEEL

a) b) c) d) e) f) g) h) i) j) CF EPC PPA CAE

Santo Antonio 04/2002-ANEEL N N N N N N N N N N EI* *EI EI* S

NOMECLATURAa) Início da concretagem da casa de força;b) Descida do rotor da primeira turbina;c) Início do comissionamento da primeira unidade hidrogeradora;d) Entrada em operação comercial da primeira unidade hidrogeradora;e) Descida do rotor da segunda turbina;f) Início do comissionamento da segunda unidade hidrogeradora;g) Entrada em operação comercial da segunda unidade hidrogeradora;h) Descida do rotor da terceira turbina;i) Início do comissionamento da terceira unidade hidrogeradora;j) Entrada em operação comercial da terceira unidade hidrogeradoraCF = Condições de Financiamento - ** Gestões iniciadas junto ao BNDES e no aguardo do PPA da ELETRONORTEEPC = Engineering Procurement and Construction - * Aguardando o PPA para fechamento em regime TURN-KEYPPA = Power Purchase Agreement - *Gestões am andamento com a ELETRONORTECAE = Contrato de aquisição de equipamento - * Aguardando o PPA para fechamento em regime TURN-KEYS = SimN= NãoEI - Entendimentos iniciados ENI = Entendimentos não iniciados.

OBS: Gestões estão em andamento junto a SECRETARIA DE ENERGIA - MME/ANEEL/ELETRONORTE, com o objetivo de adequar procedimentos de modo a permitir o fechamento do negócio.

Atenciosament

Izpél AzpVedo de Barros>erenté de Planejamento

Corporate Office-Alphaviüe-Edifído Crystal Tower - Alameda Mamoré, 989 23“ andar - Alphaville, Barueri São Paulo - SP Brasil - Cep.: 06454-040 Telefone corporativo 55-11-2175-7500- 55 11 2175-7521 Fax:55-11-4191-3314

48512.051539/2004-00

€ * ANEELA g ê n c ia N a c io n a l d e E n e r g ia E l é t r ic a

TERMO DE ALTERAÇÃO DE NUMERAÇÃO

Aos 04 dias do mês de março de 2005, por solicitação de Leonardo Alves Pereira, na

Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Geração - SFG, procedi a renumeração das folhas do

processo n° 48500.008147/00-15, a partir da folha de n° 119, por motivo de reorganização dos documentos

constante deste processo.

Át53oZ O W T&ItS -Q D

48532.019889/2005-00

FRÜM : MINISTB?I0XMMEXXX>00<XXXXXXXXXX PHQNE NO. : 613195948 Plug. 13 2004 11:47PM PI

Data: 13/08/2004N. ° de Fl»: 01 N. 11 do Fax.: Q

De: RENATO D ALLA LAN A_____________________________________________

En tf ; Eapfana(ta (tos Ministérios - W. *1?*- 5aAndar- Safa 5W - Bra&ftfe - DF- CEP - 70.066-900

Fone.: (&1)319.S92S_____________________ Fax,: 3f9.50$r

Pm : Dr. JAMIL ABID

Entfcted». SUPERINTENDÊNCIA DE FISCALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE GERAÇÃO - 5FG/ ANEEL

Fona: (61) 426.5540_______________________ Fax.: {61)426.5941_________________

Visando análise pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico - CMSE. solicitamos remeter histórico atualizado referente às etapas do empreendimento hidrelétrico denominado Santo Antônio, a íocalizar-se no rio Jarí - estado do Amapá, com potência de 191,66MW.

Atenciosamente,

SFG/ANEEL DOCUMENTO RECEBIDO

Ein 43 to l/oka s s .

4 & a > 2

48532.019828/2005-00

g

€ * A N E E LA g En c i a N a c i o n a l d e E n e r g i a E l E t r i c a

TERMO DE JUNTADA

Aos 04 dias do mês de março de 2005, por solicitação de Leonardo Alves Pereira,

na Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Geração - SFG, procedi à juntada da(s)

peça(s) n°(s) 48532.019828/05-00, que corresponde à folha de n° 184, no processo n°

48500.008147/00-15.

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/ílu iiLU fSAMIRa W rTO DE tlUEIRÔZ NUNES

SECRETÁRIA

m3oi. ow ws h s -0

48532.019893/2005-00

c*A e t n a * H ã c io h a l b í E h £ r g ia E i É m c n

SGAK - Üuadr*403 - Uociios ' I '« ■ J- frw*«-3F-7083(W m

Ttí. 55181) 426 56® Ouwàrt. W ® 5) 3010 «ww.swelçov br

PARA: Jarí Energética S A ■ JESAATT: Sérgio Amoroso

TEL; (11) 2175-7521 FAX; {11) 4688-0870

Processo n°: 48500.008831/00-99

Assunto; UHE Santo Antônio

DE; AMILTON GERALDO

TEL: {61)426-5859

FAX N° 2 0 3 /2005-SGH/ANEEL

NÚMERO DE PÁGINAS INCLUINDO ESTA: 01 (uma)

Se não receber bem esta transmissão, contactar: (61) 426-5859

FAX: (61)426-5881

DATA: 0 3 /0 ^ /2 0 0 5 .

Prezado Senhor

Em atenção à correspondência 1.00.374.03, de 12 de novembro de 2003, para andamento do pleito, solicitamos que sejam encaminhadas as seguintes informações referentes à UHE Santo Antônio:

• Potência Instalada (MW);■ Queda bruta (m);• Perda hidráulica (m);• Rendimento conjunto turbina/gerador {%);• Indisponibiiidade Forçada {%);• Indisponibiiidade Programada (%};■ Vazão remanescente (m3/s);• Série de vazões médias mensais (m3/s).

2. Nesta oportunidade, colocamos a Superintendência de Gestão e Estudos Hidroenergéticos àdisposição para qualquer esclarecimento que se faça necessário.

48532.019894/2005-00

A g ê n c i a N a c i o n a l d e E n l r g i a E l é t r i c a

TERMO DE NOTIFICAÇÃO - TNARTIG0 18 DA RESOLUÇÃO NORMATIVA A N E E L n0 63, 12/05/2004

1. ORGAO FISCALIZADOR TN n° 056/2005-SFG

NOME: Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Geração - SFG

ENDEREÇO: ANEEL - SGAN Quadra 603 - Módulo I - 2o Andar - Brasilia-DF - CEP; 70830-030

TELEFONE: (61)426-5758

2. AGENTE NOTIFICADO

NOME: Jari Energética S/A

REP. LEGAL: Sérgio Amoroso

ENDEREÇO: Alameda Mamoré, 989 23° andar - Alphaville - Barueri São Paulo/SP - CEP 06454-040

QUALIFICAÇÃO:; Produtor Independente/Autoprodutor de Energia Elétrica

3. DESCRIÇÃO DOS FATOS LEVANTADOS

Os fatos apurados pela SFG/ANEEL estão detalhados no Relatório de Fiscalização RFC-AHE Santo Antônio-046/2005-SFG, anexo, que passa a ser parte integrante do presente Termo de Notificação, Processo 48500.008147/00-15.

4, AÇÕES A SEREM EMPREENDIDAS PELO NOTIFICADO

Sem prejuízo da instauração de Processo Administrativo Punitivo, a empresa deverá manifestar-se, no prazo, sobre as Constatações indicadas no Relatório de Fiscalização RFC-AHE Santo Antônio-046/2005- SFG.

5. REPRESENTANTE DO ÓRGÀO FISCALIZADOR

NOME: Leonardo Alves Pereira

CARGO/FUNÇÃO:r -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- — -------------------------\

Engenheiro MATRÍCULA n°: 1 ( 1.354.768-2

f! -i iBrasília-DF, 10 /03 /2005 (ASSINATURA:

f y ]R E C E B I EM: / I

V ASSINATURA/CARIMBO J

A NOTIFICADA TERÂ O PRAZO DE 15 (QUINZE) DIAS, CONTADO DA DATA DO RECEBIMENTO DESTE TN, PARA MANIFESTAR-SE SOBRE O OBJETO DO MESMO, INCLUSIVE JUNTANDO COMPROVANTES QUE JULGAR CONVENIENTES.

48532.022032/2005-00

A g ê n c i a n a c i o n a i d e E n e r g i a E l é i r i c a

RELATÒRSO D!::. FÍSCAI..LÍACÃO

K ; '" L - F H r LsíirnO MníOLrO -

Mareo/2005

48532.022032/2005-00

A g e n c i a N a c i o n a l d e E n e r g i a E l é t r i c a

ín d ic e

I-INTRODUÇÃO

II ■ IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

I I I - CONSTATAÇÕES

48532.022032/2005-00

A g E n c i a N a c i o n a l d e E n e r g i a E l é t r i c a

RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO

I-INTRODUÇÃO

A fiscalização da ANEEL não diminui, nem exime de responsabilidade a empresa Jari Energética Sh quanto à adequação das obras e instalações, à correção e legalidade de operação e dos atos que praticar n; implantação do empreendimento. Em qualquer hipótese, a empresa será responsável pelos danos que porventur decorrerem para a ANEEL ou para terceiros, nas atividades exercidas em função da concessão para estabelecei se como concessionário autoprodutor de energia elétrica com a implantação do AHE Santo Antônio.

II - IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

Usina: AHE Santo Antônio Rio: JariMunicípios/UF: Mazagão/AP e Almerim/PA Coordenadas: Lat. 0°40' SPotência: 100,00 MW Long. 52°30' WSituação: Concedida

III-CONSTATAÇÕES

Constatação (C.1) Não encaminhamento do relatório de progresso mensal, até o dia 10 de cadamês, conforme ofício n° 036/2001-SFG/ANEEL, de 24 de janeiro de 2001, reiterado no Termo de Arquivamento de Notificação n° 071/2002, de 23 de julho de 2002.

Não Conformidade (N.1) Descumprimento do Decreto n° 41.019, de 26 de fevereiro de 1957, art. 14, alínea“b”, que estabelece, dentre outros deveres da empresa de energia elétrica, quanto à fiscalização a que está sujeita, o fornecimento, dentro dos prazos que lhe forem assinados, de quaisquer dados ou informações requisitadas.

Descumprimento da Lei n° 9.784, de 29 de janeiro de 1999, art. 4o, inciso IV, que dispõe sobre o dever do administrado, perante a Administração, de prestar as informações que lhe forem solicitadas.

Constatação (C.2) Descumprimento dos marcos da descida do rotor, estabelecido na SubcláusulaPrimeira da Cláusula Sétima do Contrato de Concessão n° 04/2002 - ANEEL/AHE Santo Antônio.

Não Conformidade (N.2) Descumprimento do Contrato de Concessão n° 04/2002 - ANEEL/AHE SantoAntônio, Cláusula Primeira, Subcláusula Sétima, que estabelece que o Aproveitamento Hidrelétrico e as Instalações de Transmissão de Interesse Restrito do Aproveitamento Hidrelétrico serão construídos de acordo com c cronograma físico aprovado pela ANEEL.

Brasília, de de 2005.

48532.022032/2005-00

PRSENCHER COM LETRA DE f-ORMA A RNOMEOU R/

ENDE RE Ç'

J I L

Sf=Q/AW gtLAo SenhorSÉRGIO AMOROSOJARI Energética S.A Em 3 Rf s*.Alameda Mamoré, 989 23» andar Alphav.Ue Baruen ■ ■ a u u ú a t wSâo Paulo/SP 06454-040

00CUMENTO RECEBIDOJ J_

J I L l - I I íC E P / CO DEt 5 / PAYS

J I 1 LDECLARAÇÃO DE CONTEÚDO (SUJEITO A VERIFICAÇÃO) / DISCRIMINACION

TA/ ' / ) . < > £ 1/4Mé é>(—NATUREZA DO ENVIO / NATURE DE LENVO!

| | PRIORITÁRIA / PRIORITAIRE

1 i EMS

A h 6 o o / i H / Io o -ls [ | SEGURADO 1 VALEUR DÉCLARÉ

ASSINATURA DO KECEBEDOR / SIGNA I URL DU RÈCEPTEUH DATA DE RECEBIMENTO DATE DE LIVKATION

\ 'U 2 3 /oNOME LEGÍVEL DO RECEBEDOR / NOM L1SIBLE DU RECEPTEUR

C?N° DOCUMENTO DE IDENTIFICAÇÃO DO RECEBEDOR / ÔRGÃO EXPEDIDOR

R U BR ieA £ MAT DO EMPREGADO /

y i t . m - »

ENDEREÇO PARA DEVOLUÇÃO NO VERSO IADRESSE DE RETOUR DANS LE VERS

CARIMBO DE ENTREGA UNIDADE DE DESTINO

BUREAU DF DESTINATION

75240203-0 FC0463 116 114 x 186 irim

48532.027125/2005-00

J A R IENERGÉTICA SA.

São Paulo, 17 de março de 2005

Umo. Sr, Dr. Jamil Abid

DD. Superintendente de Fiscalização dos Serviços de Geração da ANEEL

SGAN 603 Módulo I - 2o andar

Brasília-DF

CEP 70830-030

Conforme Termo de Notificação - TN nr. 056/2005-SFG, datado em 10/03/2005,

reportamos:

Assunto: Relatório de Progresso - Acompanhamento de implantação da AHE Santo Antonio

-100 MW, outorgada à Jari Energética S/A - JESA.

Senhor Superintendente,

Estamos encaminhando, em anexo, o RELATÓRIO DE PROGRESSO da AHE Santo

Antonio -100.000 kW, outorgada a Jari Energética S/A - JESA, mediante o CONTRATO

DE USO DE BEM PÚBLICO PARA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA N° 04/2002 -

ANEEL - AHE SANTO ANTONIO.

Corporate Office-Alphavitle-Edifício CrystaJ Tower - Alameda Maroorè, 989 23® andar - Alphaville, Barueri São Paulo - SP Brasil - Cep.: 06454-040 Telefone corporativo 55-11-2175-7500 - 55 11 217S-7521 Fax:55-11-4191-3314

ANEEL - PROTOCOLO - GERALRecebido às Em f de rv de

48512.030417/2005-00

São Paulo, 17 de março de 2005

ENERGÉTICA SA

AHE SANTO ANTONIO - 100,000 kW

RELATÓRIO PE PROGRESSO - 17/05/2005

Acompanhamento de implantação de AHE SANTO ANTONIO, outorgada à Jari Energética S/A - JESA, nos termos do Contrato de Concessão n° 04/2002 - ANEEL - AHE SANTO ANTONIO.

Acompanhamento dos Marcos do Cronograma da AHE Santo Antonio

Usina

Hidrelétrica

Ato Legal

Contrato de Concessão de

Geração n°

Marcos do cronograma da Usina Hidrelétrica, constantes da Cláusula Sétima, inciso XIII, do Contrato de Concessão da Geração e demais solicitações integrantes do Ofício n° 035/2001 - SFG/ANEEL,

a) b) o) 4) e) 0 g) H) i) j) CF EPC PPA CAE

Santo Antonio 04/2002-ANEEL N N N N N N N N N N El* *E1 EI* S

NOMECLATÜRA

a) Início da concretagem da casa de força;b) Descida do rotor da primeira turbina;c) Início do comissionamento da primeira unidade hidrogemdora;d) Entrada em operação comercial da primeira unidade hidrogeradora,e) Descida do rotor da segunda turbina;f) Início do comissionamento da segunda unidade hidrogeradora;g) Entrada em operação comercial da segunda unidade hidrogeradora;h) Descida do rotor da terceira turbina;Í) Início do comissionamento da terceira unidade hidrogeradora; j) Entrada em operação comercial da terceira unidade hidrogeradoraCF = Condições de Financiamento — ** Gestões iniciadas junto ao BNDES e no aguardo do PPA da ELETRONORTEEPC = Engineering Procurement and Construction - * Aguardando o PPA para fechamento em regime TURN-KEYPPA = Power Purchase Agreement- *Gestões am andamento com a ELETRONORTECAE - Contrato de aquisição de equipamento - * Aguardando o PPA para fechamento em regime TURN-KEYS = SimN=NãoEI = Entendimentos iniciados ENI = Entendimentos não iniciados.

Comentários G erais:

Licença ambientalo A licença Ambiental da JESA foi cancelado e já estamos com pedido de

renovação. A vistoria foi feita nos entre os dias 21 a 23 de março, não tendo o IBAMA se manifestado com relação ao assunto até o momento;

Corporate Office-Aiphavitte-Edficio Crysta) Tower - Alameda Mamoré. 989 23° andar - Alphaville, Barueri São Paulç - SP Brasil - Oep.: 06454-040 Telefonecorporaüvo 55-11-2175-7500 - 55 11 2175-7521 Fax:55-11-4191-3314

48512.030417/2005-00

J A R IENERGÉTICA SA,

- Aneelo A JESA entrou com pedido de aumento do prazo da concessão e; o Alteração da parcela de auto-produção para Produção Independente.

Em 03 de dezembro de 2004 a Aneel socilitou, através do Oficio 1742/2004 -- SCG/SPH/ANEEL referencia de preços e equipamentos atualizados do orçamento da UHE Santo Antonio para subsidiar a analise econômica

A JESA enviou carta a Aneel, em 14 de janeiro/05, o detalhamento, conforme solicitação.

o Em 16 de junho/04, a JESA lançou o Edital para contratação de fornecimento, em regime EPC pleno, mas até o momento não pode ser concluído, devido à negativa do IBAMA em renovar a Licença Ambeintal de Instalação - LI, mesmo estando a JESA cumprindo todas a as condicionantes da LI em vigor já tendo, inclusive, feito a relocação de arte da comunidade envolvida. Desta forma, aguradamos a manifestação do IBAMA quanto a emissão de uma nova LI, assunto sobre o qual estamos invidando todos os esforços.

Cronograma e Inicio das obras

Es uaisquer informação adicional

Corporate Offk*-A!phavilíe-Edifíck> Crystal Tower - Alameda Mamoré, 989 23° andar - Alphavilte. Baru&ri São Pauto - SP Brasil - Cop.: 06454-040 Telefone corporativo 55-11-2175-7500-5511 2175-7521 Fax: 55-11-4191-3314

48512.030417/2005-00

'IIJ A R IENERGÉTICA S A

São Paulo, 16 de maio de 2005

limo. Sr, Dr. Jamil Abid

DD. Superintendente de Fiscalização dos Serviços de Geração da ANEEL

SGAN 603 Módulo 1-2° andar

Brasília - DF

CEP 70830-030

Assunto: Relatório de Progresso - Acompanhamento de implantação da AHE Santo Antonio

-100 MW, outorgada à Jari Energética S/A - JESA.

Senhor Superintendente,

Estamos encaminhando, em anexo, o RELATÓRIO DE PROGRESSO da AHE Santo

Antonio - 100.000 kW, outorgada a Jari Energética S/A - JESA, mediante o CONTRATO

DE USO DE BEM PÚBLICO PARA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA N° 04/2002 -

ANEEL - AHE SANTO ANTONIO.

Corporate Office-Aíphavüte-Edifícjo Crystal Tower ~ Alameda Mamoró, 989 23° andar - Alphavifte, Banierí São Paulo - SP Brasil - Cep.:06454*040 Telefone corporativo 56-11-2175-7500 - 56112175-7521 Fax: 55-11-4191-3314

ízael Azevedo de BarrosGerente de Planejamento

ANEEL - PROTOCOLO - GERAL Recebido às/ & ' H ----- horas

48512.046743/2005-00

■IIJ A R IENERGÉTICA S.A

AHE SANTO ANTONIO -100.000 kW

RELATÓRIO PE PROGRESSO -17/05/2005

Acompanhamento de implantação de AHE SANTO ANTONIO, outorgada à Jari Energética S/A - JESA, nos termos do Contrato de Concessão n° 04/2002 - ANEEL - AHE SANTO ANTONIO.

Acompanhamento dos Marcos do Cronograma da AHE Santo Antonio

Usina

Hidrelétrica

Ato Legal

Contrato de Concessão de Geração n°

Marcos do cronograma da Usina Hidrelétrica, constantes da Cláusula Sétima, inciso XIII, do Contrato de Concessão da Geração e demais solicitações integrantes do Ofício n° 036/2001 - SFG/ANEEL.

a) b) c) d) e) í> g) h) 0 j) CF EPC PPA CAE

Santo Antonio 04/2002-ANEEL N N N N N N N N N N EI* ♦EI EI* S

NOMECLÀTURA

a) Início da concretagem da casa de força;b) Descida do rotor da primeira turbina;c) Início do comissionamento da primeira unidade hidrogeradora;d) Entrada em operação comerciai da primeira unidade hidrogeradora;e) Descida do rotor da segunda turbina;í ) Inicio do comissionamento da segunda unidade hidrogeradora; g) Entrada em operação comercial da segunda unidade hidrogeradora; li) Descida do rotor da terceira turbina;i) Inicio do comissionamento da terceira unidade hidrogeradora; j) Entrada em operação comercial da terceira unidade hidrogeradoraCF = Condições de Financiamento — ** GestSes iniciadas junto ao BNDES e no aguardo do PPA da BLETRONORTEEPC = Engineering Procurement and Construction - * Aguardando o PPA para fechamento em regime TURN-KEYPPA = Power Purchase Agreement - *Gest5es am andamento com a ELETRONORTECAE = Contrato de aquisição de equipamento - * Aguardando o PPA para fechamento em regime TURN-KEYS = SimN~ NãoEI = Entendimentos iniciados ENí = Entendimentos não iniciados.

Comentários Gerais:

- Licença ambientalo A licença Ambiental da JESA foi cancelado e já estamos com pedido de

renovação. No período de 21 a 24 de março foi realizada a vistoria no local de implantação da UHE Santo Antônio pelo IBAMA.

Ccrpofate Offíce-AJphavSlíe-Ediffcío Crystal Tower - Aíameda Mamoré, 989 23° andar - AlphaviUe, Baruerí Sáo Pauto - SP Brasil - Cep. :06454-040 TeJefone corporativo 55-11-2175-7500 - 55 11 2175-7521 Fax; 55-11-4191-3314

48512.046743/2005-00

"IIJ A R IENERGÉTICA S.A.

Aneelo A JESA entrou com pedido de aumento do prazo da concessão e; o Alteração da parcela de auto-produção para Produção Independente.

Em 03 de dezembro de 2004 a Aneel socilitou, através do Oficio 1742/2004 - SCG/SPH/ANEEL referencia de preços e equipamentos atualizados do orçamento da UHE Santo Antonio para subsidiar a analise econômica

A JESA enviou carta a Aneel, em 14 de janeiro/05, o detalhamento, conforme solicitação.

- Cronograma e Inicio das obraso Em 16 de junho/04, a JESA lançou o Edital para contratação de fornecimento,

em regime EPC pleno, mas até o momento não pode ser concluído, devido a necessidade de conclusão das questões ambientais e dos aspectos relativos ao prazo de concessão, a fim de fechar o pacote financeiro e iniciar efetivamente a implantação das obras civis.

Estamos a disposição para quaisquer informação adicional

fzael Azevedo de Barros Gerente de Planejamento

Corporate Office-Alphavilte-Ecfifído CrystaJ Tower - Alameda Mamoré. 989 23° andar •* Alphaviíte, Baruerí São Paulo - SP Brasil - Cep.:06454*040 Tetefonecorporativo 55-11-2175-7500>-5511 2175-752! Fax:55*11-4191-3314

48512.046743/2005-00

'IIIJ A R IENERGÉT ICA SA,

São Paulo, 15 de junho de 2005

limo. Sr, Dr, Jamil AbidDD. Superintendente de Fiscalização dos Serviços de Geração da ANEEL

SGAN 603 Módulo I - 2o andar

Brasília-DF CEP 70830-030

Assunto: Relatório de Progresso - Acompanhamento de implantação da AHE Santo Antonio

-100 MW, outorgada à Jari Energética S/A - JESA.

Senhor Superintendente,

Estamos encaminhando, em anexo, o RELATÓRIO DE PROGRESSO da AHE Santo

Antonio - 100.000 kW, outorgada a Jari Energética S/A - JESA, mediante o CONTRATO

DE USO DE BEM PÚBLICO PARA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA N° 04/2002 -

ANEEL - AHE SANTO ANTONIO,

Gerente de Planejamento

Corporate Otfice-AtphaviBe-Ettifoío Crystal Tower - Alameda Mamoré, 969 23° andar - Alphavílle, Barueri São Pauto - SP Braeíl - Cep,:06454-040 Telefone corporativo 55-11-2175-7500 - 55112175-7521 Fax; 55-11-4191-3314

48512.062702/2005-00

J A R IENERGÉT ICA SA

AHE SANTO ANTONIO - 100.000 kW

RELATÓRIO PE PROGRESSO -10/06/2005

Acompanhamento de implantação de AHE SANTO ANTONIO, outorgada à Jari Energética S/A - JESA, nos termos do Contrato de Concessão n° 04/2002 - ANEEL - AHE SANTO ANTONIO.

Acompanhamento dos Marcos do Cronograma da AHE Santo Antonio

Usina

Hidrelétrica

Ato Legal

Contrato de Concessão de Geração n°

Marcos do cronograma da Usina Hidrelétrica, constantes da Cláusula Sétima, inciso XIÍÍ, do Contrato de Concessão da Geração e danais solicitações integrante do Ofício n° 036/2001 - SFG/ANEEL.

a) *>) c) d) e) í) £ h) i) j) CF EPC PPA CAE

Santo Antonio 04/2002-AJNEEL N N N N N N N N N N EI* *EI EI* S

NOMECLATURA

a) Início da concretagem da casa de força;b) Descida do rotor da primeira turbina;c) Inicio do comissionamento da primeira unidade hidrogeradora;d) Entrada em operação comercial da primeira unidade hidrogeradora;e) Descida do rotor da segunda turbina;í) Início do comissionamento da segunda unidade hidrogeradora;g)Entrada em operação comercial da segunda unidade hidrogeradora;h) Descida do rotor da terceira turbina;i) Início do comissionamento da terceira unidade hidrogeradora;j) Entrada em operação comercial da terceira unidade hidrogeradoraCF = Condições de Financiamento - ** Gestões iniciadas junto ao BNDES e no aguardo do PPA da ELETRONORTEEPC =* Engineering Procurement and Comtruetion - * Aguardando o PPA para fechamento em regime TURN-KEYPPA — Power Putchase Agreement ~ *Gestões am andamento com a ELETRONORTECAE - Contrato de aquisição de equipamento - * Aguardando o PPA para fechamento em regime TURN-KEYS = SimN=NãoEI = Entendimentos iniciados BNI ®= Entendimentos não iniciados.

Comentários Gerais:- Licença ambiental

o A licença Ambiental da JESA foi cancelado e já estamos com pedido de renovação. No período de 21 a 24 de março foi realizada a vistoria no local de

Corporate Ofhce-AJphavihe Ectitído Crystal Tower - Alameda Mamoré, 989 93° andar - AlphavHIe, Baruerí São Paulo - S P Brasil - Cep.;06454-040 Telefonecorporativo 55-11-2175-7500 - 5511 2175-7521 Fax;65-11-4191-3314

48512.062702/2005-00

'IIIJ A R IENERGÉT ICA S A

implantação da UHE Santo Antônio pelo IBAMA. Emitido pelo IBAMA Termo de Referência para os novos estudos a serem desenvolvidos.

- Aneelo A JESA entrou com pedido de aumento do prazo da concessão e; o Alteração da parcela de auto-produção para Produção Independente.

Em 03 de dezembro de 2004 a Aneel socilitou, através do Ofício 1742/2004 - SCG/SPH/ANEEL referencia de preços e equipamentos atualizados do orçamento da UHE Santo Antonio para subsidiar a analise econômica

A JESA enviou carta a Aneel, em 14 de janeiro/05, o detalhamento, conforme solicitação.

- Cronograma e Inicio das obraso Em 16 de junho/04, a JESA lançou o Edital para contratação de fornecimento,

em regime EPC pleno, mas até o momento não pode ser concluído, devido a necessidade de conclusão das questões ambientais e dos aspectos relativos ao prazo de concessão, a fím de fechar o pacote financeiro e iniciar efetivamente a implantação das obras civis.

Estamos a disposição para quaisquer informação adicional

Izael Azevedo de BarrosGerente de Planejamento

Ctwporate Office-AJpbavítte-EcBffcío Cryetat Tower - Alameda Mamoré, 989 23° andar - Alphaville, Baruerí SSo Paulo - SP Brasil - Cep.:06464-040 Telefone corporativo 55-11-2175-7500 - 5511 2176-/621 Fax:55-11-4191-3314

48512.062702/2005-00

€ *A N E E LA g ê n c i a N a c i o n a l d e E n e r g i a E l é t r i c a

TERMO DE ENCERRAMENTO DE VOLUME

Aos 27 dias do mês de julho de 2005, por solicitação de Isabela Vitória Corrêa Rennó, na Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Geração - SFG, procedi ao encerramento do volume I do processo n.° 48500.008147/00-15, com início na folha n° 001 e término na folha n° 201,

‘àuífm i R, rfláóu LÍVILA SUZANE RODRIGUES MOTA

Técnico Administrativo

48532.078166/2005-00

€ JA N E ELA g é n c m N a c io n a l o e E n e r g ia E l E i r i c a

Memorando na /2008 - SCG/ANEEL

Em 0 L \ de de 2008.

Ao Superintendente de Fiscalização dos Serviços de Geração Jamil Abid /

jI

Assunto: UHE Santo Antônio do Jarí. /ií

Processos nes 48500.008831/2000-99 e 27100-000418/1985-53.//'

///

II j

Na 24a Reunião Pública Ordinária, realizada em 03 çie julho de 2007, a Diretoria Colegiada da ANEEL deliberou acerca dos pleitos da empresa Jarí Energética S.A. - JESA, concessionária da UHE Santo Antônio do Jarí. Nessa oportunidade, essa Diretoria determinou/ que essa Superintendência tomasse as providências cabíveis com vistas à apresentação de marcos firmes de implantação da referida UHE, sob pena de extinção da aludida Concessão. / /

2. Considerando essa/determinação, bem como à correspondência encaminhada por aqúelaempresa à ANEEL em 03 de janeirp de 2008, apensa aos referidos Processos, a qual indica a pretensãò de iniciar a operação comercial da reférida UHE em 2011, solicitamos manifestação quanto ao encaminhaníento do cronograma de obra ou, na fálta dele, do andamento das tratativas junto à Concessionária, visto a necessidade de celebração de Termo Aditivo ao Contrato de Concessão n$ 04/2002. /

Atenciosamenté,

HELVIO NEVEíSuperintendente de Concessões $ Aútorizações de Geração

\SCG\MEMO\31\MEMO_305H0204

A 95 a,A ■ ooòA $&IQoos - oo

48524.003455/2008-00

ANEELH B r # b m m mm mm S m

A g ê n c i a N a c i o n a l d e E n e r g i a E l é t r i c a

Memorando n.°3í^/2008-SFG/ANEEL

Em 0.9 de abril de 2008.

Ao Superintendente de Concessões e Autorizações de Geração Hélvio Neves Guerra

Assunto: UHE Santo Antônio do Jari.

Por meio do Memorando n°/661/2008-SCG/ANEEL, de 04 de abril de 2008, essa SCG solicijtõü“7frãnifèsl:ãição^esí^SFGnqíJar^^õ“ encaminhamento do cronograma W Antônio do Jarí, haja vista a necessidade de celebração de Termo Aditivo ao Contrato de Concessão n° 04/2002.

2. / No relatório mensal de março de 2008, a Jarí Energética S.A. - JESA apresentou os marcosprjhcipais do novo cronograma de implantação da primeira etapa da UHÈ Santo Antônio, transcritos a seguir:

a) Obtenção da L.l.— by Mobiíizaçãoeacessos

c) Início das obras da casa de forçad) Início da montagem/eletromecânicae) Início do enchimento do reservatóriof) Término da linha dè transmissãog) Início do comissionamentoh) Início da operação comercial da central

30/06/200830/09/200821/10/200820/07/201017/12/201002/01/201115/02/201130/06/2011

3------------------- Na mesma correspondência, a JESA ressaltou o -condicionamento do início de obras e,consequentemente, da viabilidade do cronograma acima, à obtenção da Licença de Instalação até 30 de junho de 2008. Além disso, também condicionou o início de obres da segunda etapa, inicialmente prevista no Plano Decenal de Expansão de Energia Elétrica 2006-2015 para o ano de 2012, à efetivação da interligação Tucuruí-Macapá-Manaus.

4. Vale ressaltar que o empreendimento não dispõe de Licença Prévia para implantação doprojeto otimizado com 300 MW de capacidade instalada, conéiderando a interligação ao SIN, e, desta forma, está impedido legalmente de iniciar as obras de instalação.

Igor-SFG

48532.004514/2008-00

Em atendimento ao Ofício n°. 1197/SGH/ANEEL, de 09 de Julho de 2007, a JESA apresentou em 04 de

Janeiro de 2008, junto à revisão do Projeto Básico, novo cronograma de entrada em operação das

unidades geradoras, devidamente associado ao crescimento da demanda local e efetivação da interligação

Tucuruí-Macapá-Manaus.

Isto não obstante, apresentamos a seguir os marcos principais do novo cronograma de implantação da

primeira etapa do UHE Santo Antônio, quando deverá iniciar sua operação, ainda no sistema isolado,

ficando claro que o início das obras estará condicionado à obtenção da Licença de Instalação conforme

previsto no cronograma a seguir.

Evento MarcoObtenção da LI 30/6/2008Mobilização e Acessos 30/9/2008Início das Obras da Casa de Força 21/10/2008Início da Montagem Eletromecânica 20/7/2010Início do Enchimento do Reservatório 17/12/2010Término da Linha de Transmissão 2/1/2011Início do Comissionamento 15/2/2011Início da Operação Comercial da Central 30/6/2011

Para a segunda etapa, o cronograma de início das obras de ampliação está condicionado à efetivação da

interligação Tucuruí-Macapá-Manaus, inicialmente prevista no Plano Decenal de Expansão de Energia

Elétrica 2006-2015 para o ano de 2012.

7. CUSTO DE REFERÊNCIA / CUSTO ÍNDICE E PERCENTUAL DO CUSTO

TOTAL (OPE)

Tendo em vista demanda apresentada pela ANEEL por meio do ofício n°. 1197/2007 SGH/ANEEL,

datado de 09 de julho de 2007, foi concluída a revisão do projeto básico, de forma que tão logo o mesmo

esteja aprovado pela SGH/ANEEL adicionaremos a este relatório quadro específico apresentando os

custos de implantação de acordo com o Orçamento Padrão Eletrobrás (OPE).

8/20

48532.004514/2008-00