MEDICAMENTOS ANTICONVULSIVOS ENFE 508: PSICOFARMACOLOGÍA EN SALUD MENTAL
Administracao de Medicamentos
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MEDICAMENTOSMEDICAMENTOS
Administração de Administração de Medicamentos na Medicamentos na
EnfermagemEnfermagem
ProfProfaa. Cleia Bet Baumgarten. Cleia Bet Baumgarten
Cuidados Gerais no Preparo e Administração de Medicamentos
Todo medicamento deve ser prescrito por médico
Para administrar exige-se responsabilidade e conhecimentos de microbiologia, farmacologia e de cuidados de enfermagem
Deve ser administrado por auxiliares e técnicos de enfermagem, enfermeiros ou médicos
Atendentes de enfermagem são proibidos de aplicar medicamentos
Três Leituras Certas da Medicação
Confira o Rótulo da MedicaçãoConfira o Rótulo da Medicação PRIMEIRA VEZ
antes de retirar o frasco ou ampola do armário ou carrinho
de medicamentos SEGUNDA VEZ
antes de retirar ou aspirar o medicamento do frasco ou ampola
TERCEIRA VEZ antes de recolocar no armário ou desprezar o frasco ou ampola no recipiente
Nunca confie! leia você mesmo!
Cuidados no Preparo da Medicação
Lavar as mãos Concentrar a atenção na medicação Identificação:
Nome do paciente Número do quarto e leito Nome da medicação Via de administração Dose a ser administrada Horário
Cuidado com letras ilegíveis Cuidados com medicamentos sem rótulos
Cuidados na Administração de Medicamentos
Não administrar medicamentos preparados por outra pessoa; Não permitir que familiares preparem medicamentos; Antes de administrar, confira o leito e o nome do
paciente; Checar somente após aplicação ou ingestão do medicamento; Caso não seja administrado o medicamento, rodelar o
horário, justificar no relatório de enfermagem e comunicar a enfermeira da unidade
Anotar e notificar as anormalidades que o paciente apresentar;
Nunca ultrapassar a dose prescrita; Em casos de emergência, medicação por ordem verbal, mas
deve ser anotada no prontuário; Em geral, a prescrição médica é válida por 24 horas.
Vias de Administração de Medicamentos
Via OralVia Oral absorção bucal absorção sublingual Absorção mucosa gástrica e intestinal
Via ParenteralVia Parenteral
via intradérmica via subcutânea via intramuscular via endovenosa
Via InalatóriaVia Inalatória Outras ViasOutras Vias
retal ocular intranasal Transdérmica /tópica
Via Oral
Vantagens: facilidade de administração menos dispendiosa
Contra-indicação: náuseas e vômitos diarréias pacientes com dificuldades para engolir
Cuidados
1.Interação com alimentos: -Grandes quantidades; -Alimentos contra-indicados Ex: Tetraciclina X leite -Drogas irritantes - administrar c/ alimentos
2.Doses administradas
Via retal Indicações: - v.o. é contra-indicada -medicações irritantes Vantagens: - evitar metabolismo de 1a passagem - absorção rápida Apresentação: -Supositórios Evitado: - Diarréia
Via Pulmonar/Alveolar Boa absorção alveolar: - membranas biológicas de fácil travessia - grande superfície de absorção - rica vascularização sanguínea
Via Transdérmica
Indicações:- Absorção lenta e
contínua Aborção na pele(efeito sistêmico) Tipos: hormônios,
analgésicos opióides,drogas neoplásicas;
cardiovasculares, etc.
Via Tópica
- Efeito local Cuidados: -Limpeza da pele/secagem -Técnica asséptica -Evitar regiões com solução de continuidade /injúria
Instilação ocular
Indicações:-Efeito local Cuidados:-Evitar administrar nacórnea;- Evitar contato diretono globo ocular;-Pressão leve no ductolacrimal (1-2 min);- Fechar os olhor (1-2min) melhor absorção.
Instilação no ouvido Indicações: Cuidados: -Posicionamento da cabeça; - Manter a posição por 2-3 min.
Via intravaginal Indicações:- efeito local Cuidados:- técnica asséptica;- isolamento; Posicionamento:- manter 2 ou 3 min Apresentação:-Supositório, cremeou gel
Utiliza-se agulhas, seringas e medicamentos esterilizados, seguindo técnicas padronizadas. Agulhas comprimentos e calibres adequados
ex: 30 x 7 •30 = 30 milímetros - comprimento•7 = 0,7 milímetro – largura
Seringas de 1 a 20 mililitros
Técnicas apropriadas para não contaminar medicamentos
Via Parenteral
1. Via Intradérmica
Via muito restrita
Pequenos volumes - de 0,1 a 0,5 mililitros
Usada para reações de hipersensibilidade provas de ppd (tuberculose), Schick (difteria)
sensibilidade de algumas alergias fazer desensibilização e auto vacinas aplicação de BCG (vacina contra tuberculose) - na inserção inferior do músculo deltóide - uso mundial
Local mais apropriado: face anterior do antebraço
pobre em pelos possui pouca pigmentação possui pouca vascularização ter fácil acesso para leitura
1. Via Intradérmica
2. Via Subcutânea
A medicação é introduzida na tela subcutânea (tecido subcutâneo ou hipoderme)
Absorção lenta, através dos capilares, de forma contínua e segura
usada para administração de vacinas (anti-rábica e anti-sarampo), anticoagulantes (heparina) e hipoglicemiantes (insulina)
Volume não deve exceder 03 mililitros
Local de aplicação - teoricamente, toda tela subcutânea
Locais recomendados: menor inervação local, acesso facilitado, maior capacidade de distensão local do tecido parede abdominal faces ântero-lateral da coxa face externa do braço
Angulação da agulha 90º - Agulha calibre 13x4.5 Em uso repetido, deve ser revezado o local da aplicação
2. Via Subcutânea
Complicações das injeções subcutâneas
infecções inespecíficas ou abcessos formação de tecido fibrótico embolias - por lesão de vasos e uso de drogas oleosas ou em suspensão
lesão de nervos úlceras ou necrose de tecidos fenômeno de Arthus - formação de nódulos devido injeções repetidas em um mesmo local
2. Via Subcutânea
3. Via Intramuscular
Via muito utilizada, devido absorção rápida Músculo escolhido
deve ser bem desenvolvido ter facilidade de acesso não possuir vasos de grande calibre não ter nervos superficiais no seu trajeto
Volume injetado - depende da estrutura muscular região deltóide - de 2 a 3 mililitros região glútea - de 4 a 5 mililitros músculo da coxa - de 3 a 4 mililitros
Região Deltóidea – Músculo deltóideRegião Deltóidea – Músculo deltóide muito utilizada pela facilidade de acesso muitas vezes indicada pelo paciente localização
5 a 6 centímetros (quatro dedos) após final do ombro
punção no meio do músculo, no sentido da largura
podem acontecer complicações vásculo-nervosas com paralisia muscular
3. Via Intramuscular - Deltóide
3. Via Intramuscular - deltóide
Contra-indicações da Região Contra-indicações da Região DeltoídeaDeltoídea
crianças de 0 a 10 anos pequeno desenvolvimento muscular (caquéticos e idosos)
volumes superiores a 3 mililitros substâncias irritantes injeções consecutivas pacientes com AVC e parestesias ou paresias dos braços
pacientes submetidos a mastectomia ou esvaziamento ganglionar
3. Via Intramuscular - Região Ventro- Glútea
Ou Hochsteter - músculo Glúteo médio e mínimo
Colocar a mão esquerda no quadril direito do cliente e localizar com o dedo indicador a espinha ilíaca ântero-posterior direita. Estender o dedo médio ao longo da crista ilíaca, espalmando a mão sobre a base do grande trocanter do fêmur e formar com o dedo indicador . Localizar a punção nesse ângulo.
Contin. Hochsteter
Se a punção for do lado esquerdo do cliente,colocar o dedo médio na espinha ilíaca ântero-superior e afastar o indicador para formar um triângulo. O cliente pode ficar em qualquer decúbito. A angulação da agulha é dirigida ligeiramente à crista ilíaca. Não há contra indicações de aplicação, pois existe grande espessura muscular sem estruturas importantes, pouco tecido gorduroso e sem possível contaminação fecal. Volume indicado= 3 ml
Região Dorso-Glútea Região Dorso-Glútea
músculo glúteo máximo localização: quadrante superior externo
linha horizontal: início da prega glútea linha vertical: no meio da nádega escolhida para injeção
posição: decúbito ventral: maior relaxamento muscular
decúbito lateral e posição ortostática
3. Via Intramuscular – Dorso-Glútea
Quando não devemos utilizar a região dorso-glútea? Crianças menores de 2 anos, principalmente as que não andam
Pacientes com atrofia de musculatura glútea (idosos)
Com parestesia ou paralisia de membros inferiores Pacientes com lesões vasculares de membros inferiores
Complicações evitar nervo ciático: quadrante inferior interno
• pode causar paralisia de membro inferior injeções intra-vasculares: embolias infecções e abcessos
3. Via Intramuscular - Dorso Glútea
3. Via intramuscular -Região Ântero-lateral da Coxa
Músculo vasto-lateral (quadríceps femural)
Facilidade de auto-aplicação Cuidado com o nervo fêmuro-cutâneo
4. Via Endovenosa
Via muito utilizada, com introdução de medicação Via muito utilizada, com introdução de medicação diretamente na veiadiretamente na veia
De preferênciaDe preferência membros superiores evitar articulações melhor local: face anterior do antebraço “esquerdo”
IndicaçõesIndicações necessidade de ação imediata do medicamento necessidade de injetar grandes volumes - hidratação introdução de substâncias irritantes de tecidos coleta de sangue para exames
4. Via Endovenosa
Tipos de medicamentos injetados na veiaTipos de medicamentos injetados na veia
soluções solúveis no sangue líquidos hiper, iso ou hipotônicos
•sais orgânicos•eletrólitos•medicamentos
não oleosos não deve conter cristais visíveis em suspensão
Veias utilizadas para medicação endovenosaVeias utilizadas para medicação endovenosa região cefálica - utilizada em recém-natos e lactentes
região cervical - veias jugulares via subclávia - muito utilizada em UTI
para injeção de medicamentos para infusão de alimentação parenteral para acesso venoso central para monitorização - PVC, Swan-Ganz em pacientes com dificuldade de acesso venoso em UTI - para acesso venoso central
4. Via Endovenosa
Veias utilizadas para medicação endovenosa... membros superiores
veias cefálica, basílica•para manutenção de via venosa contínua
veia intermediária do cotovelo•para coletas de sangue•para injeções únicas de medicamentos
dorso da mão veias metacarpianas dorsais
•para injeções únicas•manutenção de via venosa contínua (evitar)
4.Via Endovenosa
Veias utilizadas para medicação endovenosaVeias utilizadas para medicação endovenosa...
membros inferiores perna - veia safena magna e tibial anterior
pé - rede dorsal do pé•evitar devido risco de flebites e embolia
•metabolismo de primeira passagem•contra-indicada em pctes com lesões neurológicas
4. Via Endovenosa
Técnica de punção venosa - injeção únicaTécnica de punção venosa - injeção única
lave as mãos explique o procedimento para o paciente use luvas de procedimento (não estéril) apóie o membro superior em um suporte coloque o garrote acima do local a ser puncionado,
para dilatar a veia apalpe a veia. Se estiver rígida, escolha outra
4. Via Endovenosa
Técnica de punção venosa - injeção únicaTécnica de punção venosa - injeção única... faça anti-sepsia no local da punção com uma bola de algodão com álcool, com movimentos de baixo
para cima, virando-a a cada movimento Para facilitar a punção, estique a pele para fixar a
veia puncionar a veia com o bisel da agulha para cima, utilizando ângulo entre 15 e 30 graus aspire e, caso venha sangue, solte o garrote e peça
para o paciente abrir a mão
4. Via Endovenosa
Técnica de punção venosa - injeção únicaTécnica de punção venosa - injeção única...
Verifique se a agulha está corretamente inserida na veia verificar infiltração subcutânea ao redor da veia verificar se está ocorrendo hematoma verificar se não houve transfixação da veia
injete o medicamento lentamente na veia verificar se o paciente está apresentando alguma reação local ou sistêmica
Terminada a aplicação, retire a agulha e comprima o local da punção com algodão faça um pequeno curativo no local comprima o local de 3 a 5 minutos e deixe exposto.
4. Via Endovenosa