a saúde é que dá riqueza. BELIZÁRIO PENA Fundador: ANTÔN

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A F\I!MA< IA Não é a ríquezo que saúde; ao contra- rio: a saúde é que riqueza. BELIZÁRIO PENA Fundador: ANTÔNIO LAGO RIODE JANEIRO NOVEMBRO DE 1959 ANO XXVIII N.° 331 VISITA AO LABORATÓRIO CENTRAL DE DROGAS E MEDICAMENTOS lfiIj»Mi^^R2IlK#¦ f (i ^ r%51 *< r fII* ¦ S^ ; i's "9B |. B W'^" _' JhS £ jVjk< I TK Wl "\hS CENTENÁRIO DO NASCIMENTO DE PIERRE CURIE «« A humanidade tem, incontestàvelmente, na figura dfí Pierrr Curie uma das suas maiores expressões. Prestando homenagem a êste grande vulío, é-nus grato apresentar o trabalho com que o Dr. Eduardo Valente Simões presta as homenagens da farmácia brasileira a quem tão b?m toiibe xerrtr à causa da ciência. A com ite do prof. Morar de Aiagão, os alunos do Simpósio de Controle na Indústria, realizado na ABF, estiveram, no dia 17, naquele estabelecimento científico. Depois de A percorrerem tôdas as dependências, foi tirada a foto cujo clichê publicamos. São vistos, enlre outros, o diretor do laboratório, prof . Moniz de Aragào; prof. Nuno Álvares Pereira, prês. da Associação Brasileira de Farma •* . prime ir o-secr etário; e dr. Antônio Nunes Lago, cèuticos; dr. Antônio Martins Costa, retário-&eral da ABF e nosso diretor. Faculdade Nacional dc Farmácia Jaime Cruz na Cátedra de Farmscognosia STUDART HOMENAGEADO Restabelecido de enfer- midade que o reteve, por alguns dias ao leito, o Dr. Arthur Pereira Studart re- cebeu. daa mftoi do Dr. Francisco Bragança, presi- dente da Aâãoclaç&o Farina- cèutica de Sergipe, o diplo- ma de sócio honorário da- quela entidade, pelos mui- tos serviços a ela prestados. O ato teve lugar no La- boratório do Leite de Co- lônia, com a presença do nosso Diretor e da Senhora Francisco Bragança. A simplicidade do ato não diminuiu a sinceridade da homenagem. Aquela entida- de e a Farmácia Brasileira muito devem a Arthur Stu- dart. No passado dia 17. da U. do Brasil, com solene da Consiesaçú recentemente, se sub.n no Salão de Atos do Conselho Universitário enorme assistência, realizou-se a sessão o paia rac?ücr o novo catedrático que, ietera a concurso. "O estranho silêncio que se fêz em tôrno de Pierre Curie, cujo centenário de nascimento transcorreu no dia 15 de maio deste uno, poderia interes- sar a êle próprio, se vivo esti- vasse. Modesto que era e avês- so a honrarias, certamente não gostaria de ver seu nome pro jetado novamente à luz da po- pularidade, por mais ponderá- veis que fóssem os motivos. Acontece, porém, que Pierr? Curie está morto e é dever dos vívís cultuar-lhe a memória. Se é verdade que, por ocasião do qüinquagésimo aniversário de sua morte, várias comemo- rações se realizaram em Paris, dentre as quais se destacou uma série de conferências no "Pal&is de la Découverte", é inexplicável o silêncio que, ao que sabemos, mesmo na Fran- ça, se observou êste ano, na passagem dp centenário do seu nascimento. Era preciso, pois, que alguém ou alguma entida- de tomasse a iniciativa de re- lembrar ás gerações presentes e futuras a figura extraordi- nária do genial homem de ciência. A Socieaade Brasileira de História da Farmácia tomou a si a louvável incumbência. Como primeiro passo, íêz com que constasse dos anais da XI Reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, realizada na Bahia em julho último, um modesto tra- balho de nossa autoria. Mas. é de justiça proclamá-lo, nesse particular- muito se deve ao prof. Carlos Henrique Liberal- li, secretário-geral da Socie- dade de História da Farmácia e presidente da Sociedade de Farmácia e Química de São Paulo, que deu o primeiro ím- pulso e vem incentivando a promoção de conferências, tra- balhos e artigos sobre o' gran- de cientista francês, cuja vida e obra procuraremos, "au vol (V.oiseajyT, focalizar nestô artigo.'"•- -• ? * * Pierre Curie nasceu a io ae maio de 1859, na rua Cuvier, numa casa situada em frente (Conclui na 4." pág.) tôdas as características 6 tradições da iíniversitílr.os, teve a presidi-lo o magnífico on, e contou com a presença do proiessor Faculdade Nacional de Farmácia e da docente. Inicialmente, usou da palavra o para saudar o empossado, falou o professor e teceu os maiores elogios á obra e cultura e Farmacognosia, dr. Jaime Cruz. Êste, s dos oradores, proferiu a fala tardiclonal, e equilibrado, digno da austeridade da O ato, revestido d posse dos professõres reitor, dr. Pedro Calirji Mário Taveira, diretor maioria de seu corpo dr. Mário Taveira e, Donaldson Quíntela, qijii do novo catedrático d agradecendo as palavra discurso substancioso reunião. Muitas eram as pessoas presentes e desejosas de cumprimen- tar o novo doutor. Figuras representativas da indústria, farmácia c entidades de classe estavam: Abel de Oliveira, Paulo Seabra, Theodoro D. Goulart, Nuno Alvares Pereira e Carlos da Silva Araújo. Tiveram oportunidade de apresentar ao novo catedrático os cumprimentos pessoais e os das entidades que representavam. Entretanto, ao coração de Jaime Cruz sobressaiu a presença, de seu genitor, o venerando e querido tormaceutico Jo$e Oomes da Cruz. Haralda Caz aa Brasil (¦BMP^ & A* . '¦£\.;«|^H|| m . •** ²:^ r:;. W Ji^-> -vv*lH: j% s liiI. j M w Qde posse ''¦BalHnn Ju.tiie Cruz atentamente ouvido pelo màantlico reitor, prof. Pedro Calmov. e Mário Taveira, diretor da f aculdade N. de Farmácia AMVEMABK) DA ASSOCIAÇ&O MINERA DE FARMACfUIKOS Fleming homenageado Reverenciando a memória de Fleming e ao mesmo tem- po comemorando o 37.° aniversário de fundação, foi reali- lada, na sede da Associação Mineira de Farmaeêu - ticos a sessão solene. Sob a presidência do pro- fessor Aluisio Pimenta, presentes os representantes dos vá- rios núcleos, foi ouvida, com especial agrado, a conferên- cia sôbre Sir Alexandre Fleming, proferida pelo prof. C. H. Liberalli. À prestimosa entidade de classe e aos seus dirigentes, efusivas congratulações de A GAZETA DA FARMAC1A. ilinrnMNpF9Sn^MM1H k W^z^w - ;i > . >< v *. ¦¦•Jr W ¦> .. <4^v -v ^ v^v.vv.-ym|W|BMMM i%- 'Sc-*«i- :# /: ' ¦ tti ;; j Mm 1 El El IEI D

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A F\I!MA< IA

Não é a ríquezo que

dá saúde; ao contra-

rio: a saúde é que dá

riqueza.

BELIZÁRIO PENA

Fundador: ANTÔNIO LAGO RIODE JANEIRO — NOVEMBRO DE 1959 ANO XXVIII N.° 331

VISITA AO LABORATÓRIO CENTRAL DE DROGAS

E MEDICAMENTOS

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I TK Wl

"\ hS

CENTENÁRIO DO

NASCIMENTO DE

PIERRE CURIE««

A humanidade tem, incontestàvelmente, na figura dfí

Pierrr Curie uma das suas maiores expressões.

Prestando homenagem a êste grande vulío, é-nus grato

apresentar o trabalho com que o Dr. Eduardo Valente Simões

presta as homenagens da farmácia brasileira a quem tão b?m

toiibe xerrtr à causa da ciência.

A com ite do prof. Morar de Aiagão, os alunos do Simpósio de Controle na Indústria,

realizado na ABF, estiveram, no dia 17, naquele estabelecimento científico. Depois deA

percorrerem tôdas as dependências, foi tirada a foto cujo clichê publicamos. São vistos,

enlre outros, o diretor do laboratório, prof . Moniz de Aragào; prof. Nuno Álvares

Pereira, prês. da Associação Brasileira de Farma•* .

prime ir o-secr etário; e dr. Antônio Nunes Lago,

cèuticos; dr. Antônio Martins Costa,

retário-&eral da ABF e nosso diretor.

Faculdade Nacional dc Farmácia

Jaime Cruz na Cátedra

de Farmscognosia

STUDART

HOMENAGEADO

Restabelecido de enfer-

midade que o reteve, poralguns dias ao leito, o Dr.

Arthur Pereira Studart re-

cebeu. daa mftoi do Dr.

Francisco Bragança, presi-dente da Aâãoclaç&o Farina-

cèutica de Sergipe, o diplo-

ma de sócio honorário da-

quela entidade, pelos mui-

tos serviços a ela prestados.O ato teve lugar no La-

boratório do Leite de Co-

lônia, com a presença do

nosso Diretor e da Senhora

Francisco Bragança.

A simplicidade do ato não

diminuiu a sinceridade da

homenagem. Aquela entida-de e a Farmácia Brasileira

muito devem a Arthur Stu-dart.

No passado dia 17.

da U. do Brasil, com

solene da Consiesaçú

recentemente, se sub.n

no Salão de Atos do Conselho Universitário

enorme assistência, realizou-se a sessão

o paia rac?ücr o novo catedrático que,

ietera a concurso.

"O estranho silêncio que se

fêz em tôrno de Pierre Curie,

cujo centenário de nascimento

transcorreu no dia 15 de maio

deste uno, só poderia interes-

sar a êle próprio, se vivo esti-

vasse. Modesto que era e avês-

so a honrarias, certamente não

gostaria de ver seu nome pro

jetado novamente à luz da po-

pularidade, por mais ponderá-veis que fóssem os motivos.

Acontece, porém, que Pierr?

Curie está morto e é dever dos

vívís cultuar-lhe a memória.

Se é verdade que, por ocasião

do qüinquagésimo aniversário

de sua morte, várias comemo-

rações se realizaram em Paris,

dentre as quais se destacou

uma série de conferências no"Pal&is

de la Découverte", é

inexplicável o silêncio que, ao

que sabemos, mesmo na Fran-

ça, se observou êste ano, na

passagem dp centenário do seu

nascimento. Era preciso, pois,

que alguém ou alguma entida-

de tomasse a iniciativa de re-

lembrar ás gerações presentes

e futuras a figura extraordi-

nária do genial homem de

ciência.

A Socieaade Brasileira de

História da Farmácia tomou a

si a louvável incumbência.

Como primeiro passo, Já íêz

com que constasse dos anais

da XI Reunião da Sociedade

Brasileira para o Progresso da

Ciência, realizada na Bahia em

julho último, um modesto tra-

balho de nossa autoria. Mas. é

de justiça proclamá-lo, nesse

particular- muito se deve ao

prof. Carlos Henrique Liberal-

li, secretário-geral da Socie-

dade de História da Farmácia

e presidente da Sociedade de

Farmácia e Química de São

Paulo, que deu o primeiro ím-

pulso e vem incentivando a

promoção de conferências, tra-

balhos e artigos sobre o' gran-

de cientista francês, cuja vida

e obra procuraremos, "au

vol

(V.oiseajyT, focalizar nestô

artigo. '"•- -•

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Pierre Curie nasceu a io ae

maio de 1859, na rua Cuvier,

numa casa situada em frente

(Conclui na 4." pág.)

tôdas as características 6 tradições da

iíniversitílr.os, teve a presidi-lo o magnífico

on, e contou com a presença do proiessor

dá Faculdade Nacional de Farmácia e da

docente. Inicialmente, usou da palavra o

para saudar o empossado, falou o professor

e teceu os maiores elogios á obra e cultura

e Farmacognosia, dr. Jaime Cruz. Êste,

s dos oradores, proferiu a fala tardiclonal,

e equilibrado, digno da austeridade da

O ato, revestido d

posse dos professõres

reitor, dr. Pedro Calirji

Mário Taveira, diretor

maioria de seu corpo

dr. Mário Taveira e,

Donaldson Quíntela, qijii

do novo catedrático d

agradecendo as palavra

discurso substancioso

reunião.

Muitas eram as pessoas presentes e desejosas de cumprimen-

tar o novo doutor. Figuras representativas da indústria, farmácia

c entidades de classe lá estavam: Abel de Oliveira, Paulo Seabra,

Theodoro D. Goulart, Nuno Alvares Pereira e Carlos da Silva

Araújo. Tiveram oportunidade de apresentar ao novo catedrático

os cumprimentos pessoais e os das entidades que representavam.

Entretanto, ao coração de Jaime Cruz sobressaiu a presença,

de seu genitor, o venerando e querido tormaceutico Jo$e Oomes

da Cruz.

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de posse

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Ju.tiie Cruz atentamente ouvido pelo

màantlico reitor, prof. Pedro Calmov. e Mário Taveira, diretor daf

aculdade N. de Farmácia

AMVEMABK) DA ASSOCIAÇ&O

MINERA DE FARMACfUIKOS

Fleming homenageado

Reverenciando a memória de Fleming e ao mesmo tem-

po comemorando o 37.° aniversário de fundação, foi reali-

lada, na sede da Associação Mineira de Farmaeêu -

ticos a sessão solene. Sob a presidência do pro-

fessor Aluisio Pimenta, presentes os representantes dos vá-

rios núcleos, foi ouvida, com especial agrado, a conferên-

cia sôbre Sir Alexandre Fleming, proferida pelo prof. C.

H. Liberalli.

À prestimosa entidade de classe e aos seus dirigentes,

efusivas congratulações de A GAZETA DA FARMAC1A.

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JL a%FAniAciA> Novembro de 1959

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EXPEDIENTE

Kua da Conceição, J1 3. andar — salas» iVI e 302

Caixa Postal i>2#

Teleíone da Redação: 43-5044 - Das 8 ás 12 e das 14 às 17 hs

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Fundado em 1932 e dirigido dte 1955 por Antônio Lago

Oiretoi Proprietário: DR ANTONIO NUNES LAGO

Secretario DR MARIO ALBUQUERQUE LEITE

COLAüURADORES: Di Cuetuno Coutmho — Si DeulzndoAmorim - Di Durvai Torres - OiEvuldt le Oliveira - Di Mario lian-

çei - Di Milton Paraíso - St Se-bastiac Fonseca — Sr Amilcar Cardont

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CORRESPONDENTES: Santa Mana iR G Sj - Dr ^o-zimo Lopes dos Santos

São Paulo — Di Jose Warton Fie uri/P AJegre — Dr M Rosa Bento Jr.

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A GAZETA DA FARMACiA esta registrada ao ON1sob o ti0 10032 - Este jornaj e selado de acordo romo artigo 45 dc Regulamento Posta] em vigor

A&&INAÍLRAS

PARA O BRASIL PARA O ESTRANGEIRO

Registrado crj» >oü,0ü 4*oi um ano .... Cr% aiMí oul1"6* anos Cri <00 00 Numero avulso .. CrS 6 00

Por via aerea .. Cr$ SUO uu Numero atrasado Cr$ 7 00Composto c impresso nas oficinas da

•Tribuna da Imprensa '

RIO DE JANEIRO

MUIIIIIIIIIIIIIHIIIlC

Mensagem do Presidente da Associação

Brasileira de Farmácia Comercial

O Dr rhiers Barcelos Coutinho enviou-nos, para nublica-çao. a seguinte Mensagem:

"No momento em que, pela bondade dos lideres estaduais

e de meus colegas do D. Federal, sou alçado à Presidência darecem-tundadè Associação Brasileira do Comércio Farmacèu-tico entidade máxima que congregará Sindicatos e Associa-?oes de Proprietários de Farmácias de todo o Brasil, queroagradecei a todos. indistintamente, a generosa prova de con-fiança que recebe com humildade e preocupação

Humildade, por_ sabê-la acima de meus possíveis méritoseocupação, por sentir que, na gravidade 4o momento

presente e diante dos angustiantes problemas do ComércioFa, maceutico,todos os esforços serão insuficientes

para o bomdesempenho do honroso mandato

¦ UruÍ c^teza;

porém, ficou da vitoriosa l Convenção Re-gional de Farniacia Comercial: os proprietários de farmáciasestão unidos e dispostos até a atitudes extremas em defesade seus direitos e da tranqüilidade com que devem exercersua utiU%sima atividade

Vam*s agora, investidos da autoridade de representante

T°a%ZÍ Classl « teu legitimo porta-voz, dar vida ativa

a ABCF, preparando seus Estatutos, estudando a melhor ma-neira de faze-la vibrante e respeitada, tornando sua palavraouvida e acatada pelas autoridades e pelo público. Para tantocontamos com uma brilhante equipe, onde despontam nomescomo os Vice-Presidentes Féltx Cotaet (S. Paulo), RanaehtoRangel (E. Santo), e Manoel de Souza Gomes Jr. (Pernambu-co), o Secretário-Geral, Eurico Salgado, o Tesoureiro WalterLage Martins e, ainda, o Secretário-Executivo. Celso Teixeirav usiro.

Sejam minhas últimas palavras neste primeiro pronuncia-mento como Presidente da ABCF, dc gratidão a quantos co-ICLuOTCLT0,171 pQTQ, O êxito da I COTIVCTIÇCIO. CzOStCLTÍCL CLQILI dc Cl•tar --

pedindo perdão pelas possíveis omissões — como fató-do resultado alcançado, o patrocínio d'A GAZETA DA

FARMACIA com sua eficiente e respeitável cobertura iorna-hstica e o apoio de diversas firmas da Indústria Farmacèu-tica. Tais fatores, aliados ao trabalho gigantesco de dedicadoscompanheiros, membros ou não da Comissão Executiva e aocomparecimento dos colegas de S. Paulo, Rio Grande do Sul

ispni£nSant0' Sergipe, Pernambuco e Piaui, asseguraram á

otimistas dos que ultrapassaram nossos cálculos mais

Agora resta-nos continuar trabalhando, com novas forcase maior disposição, na expectativa do certame nacional a serrealizado em julho de 1960, na bela cidade de Vitória

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ADRIAN ALLEMAND

Se há cidadão que tenha

passado a existência fiel aoideai da primeira hora e semi úv ida. Adrian Allemand.

Com efeito desde que deixouos bancos acadêmicos, outra

coisa não féz senão exercer

a farmácia no mais amplo

sentido do vocábulo E* bem

possível que a modéstia ca•racteristica de sua personali-dade, tenha concorrido para

que se não projetasse tanto

quanto merece, pelos dotes

morais, culturais e, principal-mente, pelo conhecimento quetem da ciência farmacêutica

Adrian Allemand é do Es-

tado do Rio de Janeiro, pois

nasceu no 16.° distrito de

Campos. o progressista e inte-

lectual cidade fluminense Fi-

tho de Henrique Allemand e

de Josefina de Sousa e Silvanasceu a 18 de julho de 1904

Os primeiros estudos foram

feitos na terra natal onde

melhor sentiu a bucólica na-

tureza e. despreocupado, as-

sistia à marcante v'braçáo dos

canaviais Sob influência ma-

terna, pouco a pouco, forja-

va o caráter para os grandesembates da vida Mais tarde,

deixando Campos, passou a

morar na próspera cidade mi-

neira de Leopoldina Ai se

matricula no tradicional Gi-

násio Leopoldinense E. ado-

lescente, recebe o calor da

hospitalidade da tradicional

família mineira

Chegado o momento de se

decidir por uma carreira de

nível superior, não encontrou

as dificuldades de tantos, nem

a incerteza o apavorou Não

precisou fazer os modernos t

úteis testes para a escolha da

profissão Há muito vislum-

brara — e com entusiasmo —

o seu ideal. Seria farmacêuti-

co A quaisquer que fossem os

setores, emprestaria seu tra-

ma e saber conduzem o indi-

víduo às verdadeiras ativida-

balho e dedicação pois diplo-

des profissionais

Com pensamentos tão eleva-

dos e de profundo idealismo

o nosso biografado ingressa

na Escola de Farmácia de

Leopoldina onde colou grauno ano dc 1Q23 R(

' lo pio-

fundo carinho e saudade, eis

o que sente pelos ant gos mes-

tres. Agradecido, evoca-lhes

os nomes: Antenor Machado,

Antônio Oliveira Guimarães,

Militino Cesário Rosa, Oswal-

do Vieira Jose Botelho Reis,

Jorge Romero... mestres

ilustres, entre tantos, a mi-

nistrar conhecimentos, a ín-

cutir saber a formar o far-

maceutico de amanhã E, na

lembrança da vida acadêmica,

vê os bancos da velha Escola

povoados dos colegas, como

Henrique B Cruz, Jaír Rosa,

Luís Castro g Mário Gifoni.

Egresso da Faculdade voi-

ta aos lugares de sua infán-

cia, ao seu querido Estado do

Rio. Em Conceição de Maca-

bu, inicia a profissão. Esta-

belece-se com far macia a pri-

va da amizade de farmacèu•

ticos ilustres como Evaristo

Ribeiro, Melquíades Picanço

e Dermeval Ribeiro. Mais tar-

de transferiu-se para Campos

e, posteriormente, para Ni-

teróí. Ingressando no quadrodo funcionalismo fluminense,

exerceu com proficiência e

zêlo cargo de farmacêutico no

Hospital de São João

Em 1936, consorciou-se com

D. Adilia Pereira Allemand,

de cuja união nasceram dois

filhos: a jovem Dulce, talento-

sa e promissora artista, atual-

mente cursando o 2.° ano da

Escola de Belas Artes, e Pau-

lo Augusto, aluno da Escola

Joaquim Nabuco. Como chefe

de família, faceta admirável

de sua existência, tem dividi-

do o tempo com a profissãoe o lar.

Abandonando a "farmácia

oficina*\ ingressou na indús-*ria e passou, em 1933, a co-laborar no Laboratório Raul

Leite. Nessa instituição teve

por companheiros os profes-sãres Militino Cesário Rosa eOswaldo de Almeida Costa.

No contato diário das lides

farmacêuticas conviveu com

colegas da estirpe de Mario

Braga, Maria Leucádia, Antò-

mo Panza, José A. Coutinho

e Raimundo Macedo.

Entre os muitos trabalhos

publicados são dignos de men-

ção especial. -Uma

observa-

çáo na preparação do Extra-

to fluido do estramônio",'Contribuição

ao estudo ana-litico da Solução da Trinitn-

na", "A

cevada e «eus sub-

produtos" "Considerações

em

tôrno de um novo processode drageamento",

"As águas-

mães das salinas de Ararua-

ma como fonte de bromo e

magnesio"

Grandes são os méritos pro•

físsionais de Adrian Alie-

mand. O nosso caro colega é

dos que julgam ser o fósul

peça de museu. E, por is-.>,

está sempre atualizando cs

conhecimentos através de c: i-

sos os mais diversos. E a p/o-,va do que afirmamos foi o

convite que, em 1949, reci-

beu do professor Álvaro No-

ronha da Costa, para ser o

seu assistente na Cadeira de

Química Industrial Farma-

cêutica da Faculdade de Far-mácia e Odontologia do Esta-

do do Rio de Janeiro Noexercido do magistério tem-

se batido de maneira impm

quer na didática que empre-

ga, quer no trato afável comos alunos. E essa maneira deagir tornou-o querido de to-dos os discípulos.

Atualmente, empresta suacolaboração de técnico-far-

macêutico ao tradicional La-boratôrio Daudt de Oliveira

S.A.

De tal maneira Adrian Al-lemand se identificou com a

profissão que, certa vez, afir-mou:

"Se tivesse de recome•

çar, e escolher novamente,

desejaria ser farmacêutico"Trazendo o ilustre profes-

sor para as colunas tio Far-macêutico do Mis, desejamos

prestar homenagem a quemcom tanta modéstia, valor,zelo e eficiência, procura ele-var a farmácia de nossa ter-ra e, dando o exemplo, in-cutir a seus alunos o elá que,verdadeiramente, forja os

sinceros e devotados profis-sionais.

à CLASSE FARMACÊUTICA

A Diretoria de Produtos Químicos CIBA SA comunica

que, graças à

pronta e energica ação das Autoridades Públicas, foram identificados e presoso» falsificadores do produto

"CORAMINA-gotas" 15 cm3, bem como loca-

hzBdfc A fabrica e apreendida o material usado na falsificação.

Durante a fase de diligências, foi apreendido e retirado do comércio oestoque do produto falsificada

Aproveita, também a oportunidade para esclarecer

que a especialidade

den«.tn:nada CIBALENA em comprimidos, não chegou a ser falsificada.

Rigorosa investigação apurou que os falsificadores apenas haviam feito

imprimir os envelopes.

Trazendo êsses fatos ao conhecimento da distinta classe farmacêutica,

a Prodytos Químicos CIBA SA. agradece àqueles que colaboraram na

elucidacâo dos mesmos fatos e as demonstrações de solidariedade e confiança

recebidas.

PRODUTOS QUÍMICOS CIBA S/A.

Trojavto de Mirando Volverde

Diretor Presidente

Novembro de 1959

A Gazeta^

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paraVERMES

E ANEMIAS

VERMINÓTICAS

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TRATAMENTO RACIONAL SEM VERMICIDAS

Visado p»le S. N. F. M.

Falecimento

Faleceu nesta capital, o far-

uiacèutico Artur Manoel dos

Santos. O extinto exerceu par

muito tempo o cargo ae farina-

ceutico no Hospital D Pedro II.

Sócio da Associação Brasilei-

ra de Farmacêuticos, pois nela

ingressou a 22 de tr.arço de

1933, sempre demonstrou ser

ótimo companheiro. Ultima-

mente, pouco era visto na As-

sociaçáo. Contudo, anos atrás,

acompanhou o movimento as-

sócia ti vo com real interêsse e

era assiduo freqüentador dos

cursos promovidos pela A.B.F.

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Com a inauguração, em se-

tembro último, na cidade pau-lista de São Miguel Arcanjo,

do Posto de Puericultura "Do-

na Virgilia Rodrigues Alves de

Carvalho Pinto", atingiu a 223

o número de postos fundados

pela Campanha Pro-Monumen-

to a Monteiro Lobato, sendo,166 no Estado de São Paulo e57 nos ou tios Estados.

Se alyuem, au ler êsse introito,

Pensou que vou dar puxada,Só porque a dama citada

Tem nome Carvalho Pinto,

Eganou-se inteiramente:

Dar puxada, mesmo em dama,Não entra no meu programa,Ê tentação que não sinto.

O que faço, algumas veies,

Glosando qualquer fulano,£ ressaltar-lhe o tutano

Quando tutano êle tem

E presiar-lhe ur.ia homenagem,

Se à mesma êle tem direito,Ou seja, quando o sujeitot de jato cem por cem.

Ora, no caso do Pôsto

De São Miguel, vulgo Arcanjo,Existe um grande mamianjo

Que merece essa homenagem.

Merece-a por sua obra

Gigantesca, formidável.Per sua fibra indomável,

Por sua enorme coragem.

Como e debaixo da egide' Dos "Diários

Associados"

Que teses postos são fundados,Em campanha nobre e sã,Juro que alguém está pensando

Que o gajo a que me refiro

E cujo valor admiro

Seja o Assis Chateaubriand.

Mas não é, nem è tampouco'•Tio" Candinho Fontoura,

Que em tremenda dobadoura

Preside a grande Campanha.

Êste então jamais precisa

Que alguém lhe aplique puxadas,Tem prestigio às toneladas,

Da altura de uma montanha.

Não, quem merece homenagem

De meu estro fraco e torto

Ê o espirito de um morto

Em que talento foi mato:

O espirito, fulgurante

De um Escritor e de um Homem

Que os anos jamais consomem

E foi — Mcnteiro Lobato.

De grandes lutas e idéias

Sua vida estêve cheia.

Sofreu muito, até cadeia,

Porque fez fé no petróleo.

Mas a infância foi, sem dúvida,

A mais nobre e linda gema,

Foi a página suprema

De seu literário espólio.

O "FicufdU Amarelo",

Com "bmilia" e

'Narizinho",

Com "D. Benta" e

"Pedrinho",

Com o Visconde" e tudo o mais,

E um eterno monumento

Que a garotada patrícia

Lê com perene delicia

E em reviver se comvraz. <

Morto Lobato, era justo

Que >>e erguesse um monumento

Ao Titã do Pensamento

Ao Mestre exímio da Pena.

E não tardou, Deus louvado,

Que surgisse essa Campanha,

De ressonância tamanha.

Que os fãs conclama e coordena

Ao que parece, no entanto,

La no outro mundo, Lobato,

Com o "faro"

estupendo e nato

Que até petróleo cheirou,

Percebeu de pronto a coisa,

Ou veio a saber da cuja

Por meio de algum "coruja''

Que também desencarnou

Ê de crer que as sobrancelhas

tnormes logo franzisse

E. na sua rabugice

De camarada modesto,

Pensasse logo num meio

De avisar a macacada:

— "Qual monumento, qual nada!

Parem com isso! Protesto!"

A/do sei bem se o "Sabugosa"

Ao vé-lo todo vermelho,

Soprou-lhe qualquer conselho,

Que sempre os tem dos mais

sábios,

So sei que Lobato, ouvindo-o,

Desfranziu o olhar hirsuto

E ao fim de meio minuto

Tinha um sorriso nos lábios.

Se baixou num centro espirita.

De um médium bancando o"guia"/

Se usou de telepatia

Ou de outro meio que tal

Náo se sabe, mas o certo

6 Que, no mesmo momento,

A idéia do Monumento

Sofreu revisão total.

SEBASTIÃO FONSECA

Em vez de fazer Lobato

Virar estátua, a Campanha

Usa o cobrw que arrebanha

Num fim mais alto e mais nobre:

Postos de Puericultura

Surgindo em farta abundância,

Em que se protege a infância

Que tem o azar de ser pobre.

Como e natural, São Paulo,

Sempre bancando o pioneiro,Ocupa o lugar primeiro,

Com quase cento e setenta;

Enquanto noutros Estados

Postos também vão surgindo,

Segundo creio, atingindo

Muito perto de sessenta.

"Bem, assim a coisa é outra".

Dira Lobato consigo,

No fundo de seu jazigo

Ou no mundo em que estiver.'Assim, sim, valeu a pena

Que êste velho fazendeiro

Usasse a pena e o tinteiro

Sem uma folga sequer".

Claro está que tôda a turma

Do "Picapau

Amarelo"

Aplaude esjôrço tão belo,

De "Dona

Benta" ao "Quindim";

E aposto mesmo que "Emilia",

Sempre sestrosa e engraçada,

Volta e meia usa a pitadaDo pó de pirlimpimpim.

Lá estava ela, por certo,

(De afirmar não me constranjo)

Quando, em S Miguel Archanjo,

Mais outro Pôsto surgiu.

La estava ela, invisível,

Sempre pronta a dar fricote,

Quando um galeno baixote

Seu discurso proferiu.

"Êste Candinho é notávelI

Êste Fontoura e da breca!"

Monologou a boneca

Ouvindo o velho galeno.

"Não sei como v que êle pouc,

Nanico fala macia,

Ter tanta fibra e energia

Num corpinhstão pequeno!..."

Ao que Monteiro Lobato

Tornou logo, certamente,

Para a bruxa irreverente

Da qual tôda gente e fã:

"Ê que êste velhote,

"Emilia",

Pintando ou não a cabeça,

Não há jeito que envelheça:

Tem alma de "Peter

Pan"!

tradicionalmente

preferidas pela

classe médica

A Vendo

nas FARMÁCIAS. DROGARIAS e

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Nova direção do D. A. da Fac. do Paraná

CURITIBA, setembro (PF» — iEstá eleita e empossada a nova

Direção do Diretório Acadèmi-

co da Faculdade de Farmácia

da Universidade do Paraná.

É a seguinte a nova diretoria:

Presidente: Permínio Pinto;

vice-presidente; Walmor P. de

A. B. Ubaldo; 1.° Secretário:

Agenor M. Vieira: 2.° Secreta-

l ru>: Marluce A. do Canto; 1.° i

tesoureiro: Bonifácio J. Gallot-

ti: 2.° tesoureiro: Verner Wâl-

rich; orador: Pedro Rocha.

Para o Concelho Deliberativo

foram eleitos os seguintes aca-

dèmicos:

Presidente: Marco A. L Fei-

jó; membros: Milton R Bei -

tholdi, Elisabeth Piltz, Elmart

M. Friedrich. Francisco L. Mar-

tin s; Massatoshi Sakamcto.

g i n a

IW7 J)1A Gazeta

2^

n\ Fabmacia.Novembro dc 1959

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TRATAMENTO DE

QUEIMADURAS

Certo tipo de queimaduraspi jvocam a formação de toxi-nrs que, passando para a cor-- nte circulatória, ocasiona sé-

i o perigo para a vida do lndi-"íduo. Entretanto o organismo-age a tal Invasão e forma an-

úcorpos que vão combater oefeito das toxinas. Por vézes,o indivíduo encontra a morte.iois a quantidade de anticor-

pos formada é insuficiente

S. R. Rosenthal, diretor donstituto de Pesquisas de Tu-

jereulese da Faculdade de Me-Jicina da Universidade de Illi-

ioís, está aplicando um lnte-

ressante processo nas pessoas

gravemente queimadas. O me-

todo consiste em aplicar no

paciente sangue de pessoas re-

cente mente recuperadas de

queimaduras idênticas. Ê que* sangue empregado ainda

contem, em estado ativo, osanticorpos necessários ao com-bate das toxinas dos tecidos

queimados. Segundo observa-

ções do ilustre professor de II-linois o referido sangue podeser conservado

por alguns diaaNo célebre e recente incêndioda Escola de Nossa Senhorados Anjos, Chicago, o trata-mento de Rosenthal foi em-pregado pela primeira vez. Asseis crianças que se salvaram

das» chamas foram submetidas

ao dito tratamento e os resul-

lados foram tais que se julga

imperativo pôr, imediatamente,

em prática tal processo de re-

cuperaçáo.

É pensamento ds Rosenthal

preparar uma vacina a partir

das toxinas liberadas no san-

gue.

Centenário do nascimento

de Pierre Curie

(Conclusão da 1." pág.)

ao "Jardm

des Plantes". Passa

a adolescência em plena liber-

dade, em contato íntimo com

a natureza, donde sua vocação

irresistível para as ciências na-

turais. Não freqüenta nenhu-

ma escola primária, nem giná-sio. As pruneiras letras lhe

são ministradas a princípio,

por sua mãe e, em seguida, porseu pai o médico dr. Eugene

Curie, e seu irmão mais velho,

Jacques. Aliás, espírito inde-

pendente e sonhador que era,

certamente não teria se sub-

metido à disciplina escolar,

muito rigorosa naqueles

tempos.

Aos 14 anos — circunstância

muito feliz para a sua forma-

ção —, é confiado ao excelente

prof A. Bazille, que lhe ensi-

na. principalmente, matemáti-

cas elementar e superior, paraas quais demonstra desde logo

gronde aptidão.

Graças a seus rápides pro-

giessoà em Matematica e Físi-

| ca. conclui muito jovem, aos

, 18 anos, seus estudos superio-

res, d.plomando-se pela Facul-

uade de Ciências de Paris.

Durante cinco anos de tra-

bainos em conjunto com o lr-

mao Jacques e como prepara-dor de Desains, Diretor do La-

boratorio de Altos Estudos da

faculdade de Ciências de Pa-

ris, revela precocemente suas

qualidades de pesquisador. São

dessa época os trabalhos ex-

pen mentais sôbre a piezetetri-cidade e a conseqüente desço-

berta do quartzo piezelétrico

que tão grandes serviços pres-tou mais tarde nos estudos da

radiatividade; a determinação

dos comprimentos de onda ca-

lorlficcs; o invente da ultra-

sensível "balança

Curie"; as

investigações sôbre o magnetis-

mo, das quais resultou uma lei

fundamental, a "Lei

Curie";

o enunciado do Principio deSimetria, que se tornaria umadas bases da Ciência moderna.

Na primavera de 1894, Já pro-fessor na Escola de Física ins-talada no velho prédio do Co-légio Rollin, encontra-se pelaprimeira vez com Marie Sklo-dowska, estudante poloncéa queo fôra procurar para que aorientasse em suas pesquisassôbre as propriedades magné-ticas de diversos aços

Cada qual, compreendendo

que não poderia encontrar me-lhor companheiro de existên-cia, Pierre e Marie casam-seem 25 de julho de 1895. Desdeentão, ambos formam um partão indivisível, que já não serámais possível falar-se de umsem pensar no outro.

Sucedem-se anos de vida durae de luta, de trabalhos cientí-ficos em comum, nas condiçõesmais difíceis e precárias, paraculminar, em 1898, na desço-berta do polônio e do rádio

A exploração industrial dorádio teria podido mudar ra-dicalmente, de uma hora paraa outra, a situação econômicado casal, mas Pierre e MarieCurie consideraram anticientí-fico requerer

patente para asua invenção. Deram plena li-berdade a quem quizesse utili-

jar o produto de seus esforços

Prestaram aos interessados tô-das as informações solicitada*e a industrialização do rádiopôde fazer-se livremente e pro-gredir com rapidez, a princípiona França e depois no estran-geiro. Graças a isto, foi entãopossível pô-lo desde logo aoalcance dos cientistas e dosmédicos, tanto para pesquisasfísicas e químicas, como para* verificação de seus efeitosbiologicos e de suas aplicaçõesterapêuticas.

A fim de controlar os efeitosfisiológicos. Pierre Curie expôsvoluntáriamente o braço à açãodo rádio por algumas horas.Desenvolveu-se uma lesão se-me!hante a uma queimadura,que levou vários mêses paracurar-se. Compreendendo o ln-terêsse considerável dessa au-to-observação. Pierre Curie ini-ciou, em colaboração com mé-dicos, um estudo sôbre a ema-nação do rádio, em animais delaboratório. Estas pesquisasrepresentam o ponto de par-tida da radioterapia. ramo im-

portante da medicina conheci-

do, também, sob o nome de"curieterapla".

Por outro lado, sabendo quePierre Curie fizera a surpreen-

dente prova de que o rádio

desprende calor e, apesai dis-

so, permanece aparentemente

inalterado, os inglêses Ramsay

e Soddy anunciaram a desço-

berta de que "o

rádio dá lugar

a uma produção contínua de

gás hélio" As condições em

que isto se verificava levaram

os pesquisadores a acreditai

com razão, numa transforma-

ção atômica. Se, com efeito, se

conservar um sal de rádio fun-

dido em um tubo de vidro fe-

chado sob vácuo, pode-se, fun-

dindo novamente o sal, fazer

com que êle desprenda uma pe-

quena quantidade de hélio, fa-

ciimente reconhecível pelo seuespectro. Esta experiência fun-oamental constitui o primeiroexemplo da transformação doátomo, em conseqüência da

qual caiu por terra a teoria atéentão aceita sôbre a lmutabi-

lioade do edifício atômico.

Desde então, o casal Curieconhece anos de glória e deconsagraçao, mas também sereoeia ante o péso da celebri-dade... Numerosas distinçõescientilicas lhe são conferidas,destacando-se dentre elas àmedalha Davy da

"Royai So-

ciety" e, quase ao mesmo tem-

po, de parceria com Henrl Bec-

querei, o Prêmio Nobel de Fi-sica de 1903.

De qualquer lorina, porem, o

peso oa celebridade aão impe-diu que os Curie prosseguissemno mesmo ritmo de trabamo

pois, entre 189« e 1904, publi-caram 32 comunicações c:enti-ficas. A Ultima, realizada emcolaboraçao com Albert Labor-de, tratava da radi.atividade

das aguas minerais e dos gasesdesprendidos nas fontes.

Diante do extraordinário re-nome que Pierre Curie adqui-riu no estrangeiro, seus méri-tos foram finalmente reconhe-cidos na França. Liard, reitorda Academia de Paris, pediu aoParlamento a criação de umacadeira de professor na Sor-bonne par a qual foi nomeadoPierre curie. Logo apôs, foi au-torizada a instalação de umnovo e bem aparelhado labora-tório, para o qual, com grandesatisfação de seu titular, foi in-dicada Marie curie como chefede trabalhos.

O dia 19 de abril de 1906 ama-nheceu chuvoso e triste pierresaiu de casa apressado e preo-cupado com seus afazeres. Natarde desae dia, deu-se o acl-dente que privaria Marie doseu companheiro,

e o mundo deum grande homem de ciênciaTinha apenas

quarenta-c-seteanos de idade.

Ao saú de uma reunião daAssociaçao de Professores

dasFaculdades de Ciências, PierreCurie atravessa a rua Dauphl-

tos

®e

dí^H 80115

PW^men-distraído como todas as

cí!Ílos S° £rr0çâo de dois

cavalos, desembocando d» r*.repente da Pome-Nova

aíoi

te~° lnstantâneamen-t*. Et amsl" — escreveria Ma.dame Curie mais tarde - -fStdétruite l'espérance

que l'onPouvait fonder sur l'être mer-

qul venalt de disparai-

oü ii^S? h caHinet de travail,

ou 11 ne devait plus revenír

Í5S £?"®ncules d'eau,

qu-ii avaitrepportées de la cimpagne,etaient toutes frflirbp«í

re.. "

A Sorbonne está disposta aconservar Marie em seu quadro,mas onde encontrar um profes-sor á altura para dirigir o la-

boratório de Pierre Curie? Jacques, irmão de Pierre, Broniairmã de Marie e o amigo Geoi -

ges Goy resolvem tomai emnome da viúva a decisão

queela não sabe tomar Fazem verao deáo da Faculdade

que Ma-dame Curie é o único sábiofrancês em condições de pros-seguir nos trabalhos do morte

A instâncias deBertheiot

Paul Apell e Llard. os podérespúblicos atrevem-se a romperas tradições A 13 de maio de1906, o Conselho da Faculdadede Ciências decide unânime-mente manter k cadeira ciePierre Curie e nomear sua viu-va par ocupá-la. pela primeiravez na França, uma cadeira deensino superior é confiada auma mulher

"Quoi qu'11 arrlve, et dut-on

etre comme un corps sans âme11 faudralt travalller tout demême,..<

Fiel ao pacto firmado e anmada peia presença espiritualde seu Pierre, Madame Curie

prossegue nas pesquisas, man-

tém com brilho a cátedra dei-*ada vaga

pelo narido, incen-tiva e orienta a vocação cientí-

de sua filha Irene Estaaliás, não desmerecendo

as tra-diçoes da família, conquista comseu marido. Fredéric joliot oPrêmio Nobel de Química de1H34.

Para concluir, nada melhor

So^a^p<ilavras..com que Ma-dame Curie, na lúcida biografiaque redigiu, se refere a *eu ee-nial marido;

Tentei evocar a imagem deum homem que, inílexivelmen-te empenhado em servir seuideal, honrou a humanidadecom uma existência de traba-lho vivida no silêncio, na gran-deza simples de seu gênio P deseu carátei. Tinha a fe desque desbravam caminhos, sa-bia qúe tinha uma alta missãoa cumprir, e que o sonho mis-tico de sua mocidade o atraiairresistiveimente, acima da vi-da totin<.'iio

pti-, u\i y4,n ique chamava antinatural.

por-que implicava em renúncia asdoçuras da existência. Cominabalável decisão subordina-va a ésse sonho os pensamentose os desejes adaptando-se eidentificando-se

cada vez maiscom êle Crendo apenas no po-der pacifico da ciência e darazão, viveu sua Vida procuran-do a verdade. Espírito arejadoe livre de preconceitos, punhaa mesma l.~.'dade tanto no es-tudo das coesas como na c~in-preensão dos homens e de smesmo Isento de paixões vul-gares desambicioso de supre-macia e honranas, não tinhainimigas, se bem que o esforçoexercido sôbre si mesmo o co-locasse entre os homens de cli-te aqueles

que estão sempreavançados sôbre seu tempo E

por isso que pôde exercer uniuinfluência

profunda graça'unicamente á irradiação de suufôrça interior'.

• Os homens de ciência, o em

particular os jovens estudan-tes, encontrarão na vida e naobra de Pierre Curie — um dos

precursores da moderna teorianuclenr — um exemple cdiíi-ficante. mas Mmbetr «

de que o trabalho obstinadoakado ao gênio, pode vencer to-

dos os obstáculos e alcançar os

maiores êxitos.

R"* wint in SUASMAlHâS 0$ F*LSl» ICAPOBIS INf SCRUFU10S0S

I IMITADORfS 'NSAClAVtlt,

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RIO DE JANEIRO

Novembro de 1959AGamtv£.

¦D\ÍAAMACI«3

LABORATÓRIOS GLAXO (BRASIL) S. A.

Ria Dr. Mário Vim, S23

WUríl — Est do Bi»

CHURRASCO DA NESJTLÊ — O clichê nos mostra um flagrante da homenagem

prestada pela Companhia de Produtos Nestlé S.A. aos convencionais da I Convenção

Regional de Farmácia Comercial, na Churrascaria Fronteira. Vemos, em primeiro

plano, o sr. J. Pôrto, gerente da Filial do RioSul, e, discursando, o presidente Thiers

Barcelos Coutinho, que agradecia a gentileza da companhia. Ainda são vistos os drs.

Rangelito Rangel, Oliveiros Zeituni e o mijor França, do quadro farmacêutico da

Aeroniutica.

de Farmácia Comercial

UM PROGRESSO DE GRANDE ALCANCE

NA TERAPÊUTICA ANTIBIÓTICA

(Griseofulvina Glaxo)

1.° Antibiótico oral

para

tratamento

das infecções

micóticas.

As formas rebeldes de injecções micóticas da

pele en-

conlram agora em griseofulvina, um antibiótico desenvolvido

por GLAXO, a forma terapêutica sistêmica sempre de-

sejada e preconizada.

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1959 -

Nata! -

Ano Novo -1960

Laboratório

ALMAIA.

VITORIA, IXa

Convenção Nacional

Vitória será o palco da

próxima "Convenção

de Far-

mácia Comercial.

Conforme já se esperava,

ficou definitivamente assen-

te que a Convenção Nacio-

nal de Farmácia será no

próximo ano na formosa ca-

pitai do Espirito Santo.

O dr. Rangelito Rangel,

falando à nossa reporta-

{em, teve ocasião ils ressal-

tar a oportunidade do cer-

tame, tanto mais que, pela

C.R., ora encerrada, se ve-

rificaram quais os proble-

mas a tratar com urgência

e quanto desse movimento

se espera. Voltados para éle

estão as esperanças da far-

mácia comercial do Brasil

inteiro.

Adiantou-nos o jovem far-

macêutico que espera con-

seguir, dentro do próprio Es-

tado, os fundos necessários

para a realização do grande

movimento da classe."Tão

logo chegse ao Es-

pírito Santo, disse-nos o dr.

Rangelito Rangel, escolhe-

rei a equipe que há de pre-

parar • certame; acertarei

as primeiras medidas e da-

rei conta das atividades inl-

ciais.

Quero, continuou o ilustre

vice-presidente da AJI.F.C.,

ievar ao meu Estado o maior

número de convencionais

para que, cordialmente, e

sem questiúnculas extéreis,

se debatam os problemas

qie a todos afligem e se

encontrem as soluções.

Grato pela preferêncic

de seus clientes e do gran-

de público, deseja a todos

felicidade e Ano Novo pe-

rene de realizações.

Peço, ainda, transmita por

intermédio de A GAZETA

DA FARMACIA, o meu agra-

decimento por todas as aten-

ções recebidas nesta mara-

vilhosa terra carioca e que

I aguardo a todos em Vitória,

no próximo ano, onde, de

coração, o Espírito Santo da-

rã a acolhida merecida".

Com .a máxima satisfação,

registramos as declarações

do dr. Rangenlo Rangel e

auguramos aos dirigentes da

futura convenção, êxito e

resultados práticos. E, assim,

a Farmácia Comercial ve*e

a ser aquilo qus é desejo das

pessoas de responsabilidade:

respeito o comprcHHio

ra poder levar adáanle a no-

bro míssil» social «o bem

servir ao mi semelhante.

Que

refrescante

sensação

de bem-estar,

na espuma

protetora

de Kolynos!

e««s O^AMCa pretere Kolioeo

- MftMcéo «atra s» twcifl

1&M

D

Página 6

A Gazeta £

fÃlQMACIA? Novembro dc 1959

j

FENASPIR

Fenergan e Ácido acetil-salicílico

A associação de Fenergan e ácido acetil-salicilico reauza uma

verdadeira sinergia medicamentosa. O Fenergan potencializa os

efeitos antiálgicos e antiinflamatórios do ácido acetil>saiicílico,

prolongando sua duração.

Afecções agudas ou crônicas das articulações: artrites, artralgias,

poli artrites, reumatismos agudos e crônicos,

periartrites — Enxa-

queca, isolaçâo, dores de cabeça, dentes, ouvidos e

garganta —

Nevralgias e mialgias, lumbagem, ciática, nevralgias cérvico-

•braquiais, intercostais, zona — Gota, reumatismo gotoso, peri-

flebites — Estados febris, gripe, res£riados, coriza aguda, asma

Doenças alérgicas em que a terapêutica salicílica seja

eficaz — Cólicas menstruais — Insônias provocadas por

algias.

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Frasco» de 20 comprimidos.

Caixa de 100 comprimidos

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R-30-191

FARMACÊUTICOS

QUE

IMOBIUTAM A CLASSE

Pode-se afirmar com segurança que, nunca, no

mundo, se conheceu um produto farmacêutico de tão

grande alcance medicamentoso, e, em conseqüência,

tão empregado quanto a penicilina. Incalculável é o

seu receituario, bastando se diga que só nos Estados

Unidos iabricam-se 350.000 quilos por ano, o que cor-

responde ao consumo de, aproximadamente, três mi-

lhóet> de unidades por pessoa.

Qualquer referência, portan-

to, aos benefícios prestados à

humanidade por êsse extraor-

dinário remédio e ociosa. Toda-

via, cumpre advertir que, em

determinada circunstância, agin-

do como arma de dois gumes

cia também mata. Inlelizmen-

te, já não sào poucos os casos

de moite registrados na lite-

ratura médica e todos sabem

como a imprensa sensaciona-

lista costuma explorar tais ca-

sos que surgem esporàdicamen-

te. Dai a necessidade de se dar

um paradeiro a ésses desagra-

dáveis acidentes que vinham

preocupando seriamente os que,

por dever de ofício, s&o obri-

gados a lidar diuturnamente

com essa milagrosa droga.

Não poderia, pois, ser mais

oportuno o trabalho intitulado:"Acidentes

da Penicilinotera-

pia-Patogenia, Prevenção e Tra-

tamento", de autoria dos Dou-

tores Benedito B>.no da Silva,

Eduardo Valente Simões, Pe-

nildon Silva e Antônio B. Capp

Sua atenta leitura — penso eu

— é de grande conveniência a

quantos usam a penicilina.Apresentando-o aos leitores,

o Prof Carlos da Silva Lacaz,

ALEO LAVANUA

GEM0L

Fixa o penteado tonifica e

da oruiu «o cabelo

Catedrático de Microbiologia e

Imunologia da Faculdade de

Medicina de S. Paulo e Dire-

tor do Instituto de Medicina

Tropical, no prefácio, entre ou-

tras considerações, afirma o se-

guinte: "As

reações á penicili-noterapia, sua patogenia, pre-venção e tratamento são ana-

lisados pelos ilustres autores

do presente trabalho, os quais

procuraram oferecer aos médi-

cos, farmacêuticos e grande pú-blico uma série de recomenda-

ções com as quais seriam evl-

tadas as manifestações alérgi-

cas á penicilina". e, mais adian-

te, "...

trata-se de uma con-

tribuiçào valiosa à literatura

de um assunto que, pela sua

importância, deve despertar a

atenção de todos aquêles quevivem os problemas da medi-

cina e da saúde pública".

Realmente, ao ler êsse va-

lioso trabalho o leitor é obri-

gado a reconhecer seu mérito.

No decorrer da leitura veri-

fica-se que não se trata dematéria improvisada, ao con-trário, percebe-se. nitidamente,

que, dentro da mais rigorosa

honestidade científica, os auto-

res foram buscar os ensina-

mentos que transmitem emabundante bibliografia. É de se

crer que não será fácil encon-

trar trabalho idêntico na lite-ratura médica.

Dividido em cinco capítulos,eis os seus títulos: 1.°) Noções

de imunoiegia; 2.®) Papel dahistamina nas reações de hí-

persensibilidade; 3."> Anti-his-

taminiccs: A — Mecanismo deação: 4.*» Penicilina ou Pro-

caína? 5° Prevenção e Tra-

Victorio F. Tomosi

tamento dos acidentes ria Te-nicilinoterapia: A — NormasGerais; B — Normas práticasde prevenção e tratamento; C— Conclusões.

Entre outras coisas que dts-

pertam a atenção do leitor nesse trabalho merecem espoc-rldestaque as pranchas coioridao

que esquematizam o inecanis-mo das reações de naturezaalérgica. Quem se interessa |.e-lo estudo da alergia terá dereconhecer o seu valor e, imi*.ainda, que nunca viu coisaigual.

Com éste trabalho justo éduet que os autores lograr-.m

plenamente atingir o oojct.vo

que se impuseiam. Deinons-tram que qualquer tipo ie pe-nicilina pode dar origem a roa-

ções de hipersensibilidai « c, o

que é muito importante, n j ie-xistência dc provas expe.ãi: 11-tais ou clínicas de (jue »ais

reações possam ser ntr.Ouirias

à procaína Por outro lado, de-monstram, também, que o

sível evitar essas desagradáveis

reações com o emprego imedia-to de drogas slmpatomimêticas

(adrenalina) e de antl-h;sta-

mínicos.

Quem realiza um trabalho

dessa espécie tem o direito de

receber os aplausos da coleti-

vidade.

A GAZETA DA PAEMACIA,

de outubro, comunica que ua

Primeira Convenção Regional

da Farmácia Comercial, reuni-

da no Rio de Janeuo, 9 p'.e-nário homenageou os autores

de "Acidentes

de Peniciiinote-

rapia" pelo grande beneficio no

povo e sua extraordinária to-

laboração ás farmácias.

Oxalá outras entidades rvo-fissionais procedam da inos.n 1

forma, porque nào existe me-

lhor estimulo do que o elogio

sincero e cordial.

De minha parte, devo rii;er

que me sinto deveras orgulhoso

de tê-los como colegas. Par-

macéuticos dessa qualniad? no-

bilitam a Classe.

ENFERMERO E NAO FARMACÊUTICO!

ATITUDE DA UNIÃO FARMACÊUTICA DE SÀO

PAULO EM DEFESA DO PRESTIGIO DA CLASSE

Há muita confusão, da parte do público, entre lar-

macêutico, auxiliar de farmácia, enfermeiro, etc. o

simples empregado de farmácia às vêzes é chamado cl<<

farmacêutico, o que, aliás, tem dado motivo a equi-

vocos bem desagradáveis.

Assim como ninguém vai con-

fundir um enfermeiro com um

médico, simplesmente porque

ambos trabalham em hospital,

também não há motivo para

se pensar que qualquer pessoa

que trabalhe em farmácia seja

farmacêutico. Infelizmente, po-

rém, ainda se faz muita con-

fusão, e o pior de tudo é que

certas notícias apressadas cir-

culam na imprensa e vão criar

uma situação desagradável,

principalmente perante as pes-

soas que não estão bem infor-

ma das

Ainda há poucos dias. por

exenvplo, o jornal "

Fôlha da

Tarde", de São Paulo, publi-

cou, uma notícia com éste tl-

tulo, na edição de 9 de no-

vembro: Farmacêutico furtava

jóias da resld®nr:,> **» «eus

clientes.

A notícia, alias, loi.t uans-

mitida do Rio, por telegrama.

O caso nada tem que ver com

farmacêutico, porque o índivi-

duo prêso pela Polícia, no Lar-

gc da Carioca, era um enfer-

meiro. Trata-se de um indivl-

duo que, chamado para aph-

car injeções em casas de fa-

milias. segundo a noticia dl-

vulgada, furtava jóias dos cli-

entes e vinha fazer penhor na

Caixa Econômica.

Tendo sido prêso. quando se

achava nas imediações da pró-'

priu Agência da Caixa Eco-

nômica, confessou os seus fur-

tos e foi logo conduzido ao D.

Policial. Vê-se, pelo corpo da

notícia, que não era farmacêu-

tico o tal sujeito!

No entanto, certamente porum descuido de revisão, o tl-

tulo da noticia fala em far-

macêutico, mas logo adiante,

no texto, diz que foi prêso o

enfermeiro tal, que negociava

cautela de um anel etc. etc.

Nada, portanto, com farmacêu-

tico.

Cumprindo o seu dever, em

deiesa do prestígio da classe, a

União Farmacêutica de São

Paulo dirigiu imediatamente

uma carta ao jornal, fazendo

sentir que "o

farmacêutico é

um profissional de nível uni-

versitário e que. cônscio de

seus deveres para com a saú-

de Pública, pode realmente

prestar serviços á coletivida-

de".

Diz muito a União Farma-

cêutica de São Paulo, na cai-

ta dirigida ao jornal: "tais

no-

ticias causam mal-estar entre

a população, colocando-a con-

tra uma profissão e sem d

menor fundamento". Nossos

plausos à atitude da UNIFAR.

Ê preciso sempre ressalvai o

bom nome da classe farmacêu-

tica, como o fêz a Uniào. a fim

de que se desfaçam prontamen-

te certos equívocos no espirito

público. Ê necessário também

que alguns Jornais, até mesmo

por uma questão de ética, te-

nham mais cuidado quando di-

vulgarem certas ocorrências.

SABONETE

VAIE QUANTO PESA

O sabonete das famílias

Formatos: Ovai e Retangular

Manoel Marinho

FALECIMENTO DE FIEL

AMIGO DA UNIÃO FARMA-

CÊUTICA DE S PAULO

Em princípios de outubic la-

leceu o sr. Manoel Marinho,

que, durante anos, como auxi-

liar da Secretaria, prestou bons

e leais serviços á "UNIFAR

Funcionário públic: apo.sen-

tado. tendo-se afeiçoado à

União e ao ambiente da sede,

prestou assistência, principal-mente à Tesouraria, de mocio

quase gracioso. Sou apego à ve-

lha entidade era tal que. ape-

sar de gravemente enférmo, so-

bretudo nes últimos meses, não

se conformava de não poder

freqüentar a sede. Entretan o,

nas últimos dias de vida. com

sacrifício, ainda galgava a lon-

ga escada de acuso á "UM-

FAR", para. satisfeito e feliz.

pod?r "bater

um papo' com

cs "doutores",

c:mo dizia

Diretores t sócios sen. irá >

falta no velho Marinho, na

suas ranzinzissts de valho nm

fiel amigo da Casa e dos dou-

tores farmacêuticos.

Xí:ST XT r

w

w

"V> V'to

v.v

Soma dos progressos na

córticoterapia suprarrenal

autiinflamatória.

AMBICORTANCYL

(Piednisona + Pr#dnisolona)

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Tratamento das afecções

sensíveis à

córticoterapia suprarrenal

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Cada comprimido confim 0,0025 g do

prodnitono o 0,0025 g do prodnitolono.

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X;.;

V...'npp

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XvÂ-. "•*

?

UBORATORIOS SILVA ARAUJO-ROUSSEL Si.

lio 01 I A N I II0

^rr "V ^jlli^ AMCP-2

3

IBI

aboratorio:

I

Novembro de 1959

A Gazeta^

BA FÃCMACIA. Pagino 7

Agraciado com a medalha Marechal

Rondon o prof. C. H. Liberalll

Piofcssor Carlos

Henrique Liberulli

A Sociedade Geográfica

Brasileira outorgou a Meda-

lha Marechal Cândido Ma-

riano da Silva flondon ao

Prof. Carlos Henrique Libe-

ralli, presidente da Socieda-

de de Farmácia c Química

de São Paulo. Kecorda-se,

á propósito, que o Prof. Li-

beralli tomou parte desta-

cada nas comemorações do

centenário da morte de Ale-

xandre vou Humboldt, o"pai

da geografia moderna",

fazendo no Instituto Histó-

rico e Geográfico de S. Pau-

lo e na XI Reunião Anual

(ia Sociedade Brasileira pa-

ra o Progresso da Ciência,

reunido em Salvador, confe-

rências sobre a obra do emi-

nente sábio germânico, só-

bretudo como historiador da

ciência.

Com o nome de nacionaliza'

cão, que tem certo efeito emo-

cional, está tomando corpo, no

Brasil, cada vez mais, a tendén-

cia para se implantar definiu-

vãmente o regime da interven-

ção do Estado na iniciativa pri-vada. Sob o ponto-de-v fta prá-tico, o que se pode dizer é que

já existe, de jato. o interven-

cionismo estatal, e há muito

tempo, embora se procure dis-

íarçar essa realidade com de-

signações vagas, dando a enten-

der que não há propriamenteintervenção na economia par-

ticular, mas apenas um contrò-

le razoável, em determinados

ramas da produção, para evitar

abusos. Tudo são eufemismos

ou expressões omissas, pois o

que se vé. a cada passo, é a ín-

flucncia direta do govêrno. ín-

vadindo ostensivamente a sea-

ia do comércio e da indústria.

Pelo que se vê, portanto, pou-

co falta para se chegar ao re-

gime integral da economia dl-

rigida pelo Estado. Muita gente

está defendendo ardorosamen-

te a nacionalização de quase

tudo no Brasil: fontes de pro-

duç&o, serviços de interêsse pú-

Mico, seguros, assistência social

etc. Acreditamos que haja pes-

soas sinceras entre os partida-

rios das "campanhas

nacionalis-

tas", como náo deixamcs de re-

conhecer que existem ou devem

existir idealistas entre os que se

batem pela nacionalização sis-

temática. Que existe, porém,

muita exploração política, de

fundo demagógico, não há dú-

vida alguma. Ao lado daqueles

que falam em nacionalização,

ccm intuitos duvidosos, e são

muitos, é natural que se encon-

trem, por ai, muitos nacionalxs-

tas ingênuos, ainda capazes de

acreditar que o Brasil se trans-

formará em verdadeiro paraíso

no dia em que o govêrno "to-

mar conta de tudo..." Mucta

gente está alimentando essa

ilusão.

Convém lembrar que o pro-

prio vocábulo nacionalização

mudou um pouco de sentido

Anteriormente, nacionalização

queria dizer apenas reação á

preponderância do elemento cs-

trangeiro. Nmciona 1 i« a r uma

emprêsa, uma indústria, por

exemplo, significava colorai

brasileiros na direção e proibir

que o pessoal estrangeiro ti-

ve: £ privilégios etc. Era sim-

p.Lsmente Isto o qur se enten-

dia por nacionalização. Foi as-

sim que começou a política na-

t-ionalista, introduzida no Bra-

sil com a revolução de 1930

Hoje, porém, quando se fala

em nacionalização, o que se en-

tende, pelo menos na lingua-

gem de certos movimentos na-

cionalistas, é a intervenção do

ECZEMAS

?AR IHus empingens ner-

pes pruridos ou comichòch

escoriações da pele feridas

espinhas tratam-se com •

FAtriA

4NTI - ECZEMATOSA

ao Ui silva Araújo — o

conhecido especialista de

moléstias da oeie e slfilis

Depositai

OHOUAKLA Ü1FFONI

1

govLino, é o predomínio do

E.st.ido na economia privada.

Nacionalização pasSou a ser

um térmo de significação bas-

tants elástica, nestes últimos

tempos.

Então, os nacionalistas mais

veementes, de acòrdo com o

novò conceito de nacionaliza-

ção, querem que o govêrno pas-

se a dirigir tôdas as empresas,

anulando completamente a ini-

ciativa pritada Agora, porém,

cabe uma pergunta muito sig-

nificativa: e porventura o go-

vêrno já deu provas de ser bom

administrador? Eis, aí, o nó

da questão...

Quem é que não se lembra

do caso das "Empresas

Incor-

poradas" ? A nacional! z a ç ã o

matou um jornal como "A

Noi-

te", que era um jornal de tra-

dição e tinha um dos maiores

públicos do Rio de Janeiro.

Todo o patrimônio do jornal

foi por água abaixo, nas mãos

do govêrno... O próprio govêr-

no, faz alguns anos, resolveu

fundar um jornal de grande

expressão, mandou buscar até

jornalistas de fora, como tain-

bém admitiu muita gente que

não era jornalista, montou ofi-

cina, féz larga propaganda,

encheu a redação de gente bem"recomendada",

mas a verdade

é que o jornal também não se

agüentou.

Foi o jornal "A

Manhã", que

tinha pouca publicidade, mui-

tos redatores e funcionários,

como também bom suplemento

literário. Ora, "A

Manhã" pe-

lo que se dizia, era para ser um

Jornal diferente, em tudo por

tudo, até no estilo das noti-

j cias... Um dos diretores désse

jornal, que nasceu e morreu no

acervo do governo, chegava a

dizer que "A

Manhã" vinha

ensinar a fazer jornal, no Rio

de Janeiro Muito bem!...

Qual foi o resultado? Tudo era

do govêrno, e justamente por

isso, "A

Manhã" acabou triste-

mente, liquidou-se por uma vez,

deixando mais um exemplo ne-

gativo da ingerência do Estado

na seara das atividades jor-

nalisticas.

Em tudo, por tudo, a expe-

riéncia sempre demonstrou que

o govêrno, pelo menos entre

nós, não está aparelhado para

chamar a si a responsabilida-

de uu dúeyão de certas tinpié-

sas. Raro e o serviço dirigido

pelo govêrno que náo é detici-

tário. No plano econômico, o

exemplo mais típico é o da

COFAP. £ mais uma prova de

que a intervenção do Estado

na vida econômica é desastro-

sa. E, ainda assim, com expe-

riências tão descoucertantes,

muita gente está pregando a

nacionalização como bandeira

de salvação imediata. Ê o caso

de dizer: pensem bem nos

exemplos que Já existem; de-

pois, não se arrependam!...

Fábrica de

antibióticos em

Hong-Kong

Enquanto a China náo se

sente suficientemente forte, pa-

ra ocupar Hong-JCong e expelir

dali os inglêfps, uma firma bri-

tánica, o Laboratóiio Antibió-

ties Ltda., acaba de instalar

uma fábrica de antibióticos.

A mão-de-obra ali é baratís-

sima.

Experiências da intervenção do Estado

Ação demulcente

Ação adsorvente de tox

i

I I Hidr6xido

V de

/\ alumlnio

J

jia gig

t^¦inas

k ¦¦¦¦¦¦¦¦

Pectina

Ação umectant

I Diidro- J

¦

\ streptoml- I ®

^ clna

A.

W

Ação bacterlost&tica

Ação protozoiclda

ENTEROMAGMA

Nas diarréias © disenterias bacilares e a protozoários.

Vidros de 60 e 175 cm3

wàm

Indústrias Farmacêuticas

&ontcu\a -^etâ

Pioneiro do progrosto em antibióticos no Brasil

Nei Ctudoi Umdoi. WYETH LABORATORIES - PHIL ADELPHI A

N® Bratil' tNOÚSTRIAS FARMACÊUTICAS FONTOURA-WYETH S A.-S. PAULO

VOCABULARIO MEDICO I•

Jabarandi — Arbusto da íatníliadas Rutáceas e do gênero Pilocar-

pus. O mais comum é o "Pilocaipua

ptnnatitollus". Seu principal al-calóide. a pllocarplna, tem largoemprego como 3lalagogo, diaforé-tico e miótlco

Jaboridina — Outro alcalóide do

jabot andi.

Jaccoud (Febre dissociada de) —

Dissociação "

do pulso e tempera-

tura na meningite tuberculosa doadulto r febre alta e pulso lento.

Jaccoud (Pução de) - Ext-uto

fluido de quina, 5 cm3; conhaque,

15 cm3; xarope de cascas de la-ranjaa amargjs. 30 cm3: acetatode amônlo líquido, 5.cm3; vinho

llcoroso, 60 cm3.Jackson (Síndrome de) — Para-

llsia de metade da língua, do pá-lato e do !arlnge.

Jacksoniana (Epilepsia» — Epi-

lepsia parcial e localizada a um

membro ou a uma parte laterai do

corpo.

Jaco1) (Ulcers de) — (Jlcera cor-

rodente na face. geralmente no

cantu Interno do ólho.

Jacobeus (Operação de) — Secção

das aderência» pleurals m tu^cr-

culoee pulmonar.Jarubion (Canal de) — Canal

timpânlco.

Jarobson (Retinlnite de) — Re-

tir.ite slfllitlca difusa

Jscqueraler (Sinal de) — Coioia-

ção azul-vloleta da niucosa vaginal

logo abaixo da uretra, na quartaeer. ana da gravidez.

Jactaçio — Agitação desordena-

da doe membros em certas doenças.

Jakob (Doença de) — Pseudc-es-

clerose espasmódica.

Jaksh (Doença de) — Pseudoieu-

cernia Infantil

Jalapa branca — couvolvulus

opt i eulatus.

Jalaplna — Olicoeide encontrada

r.a lalapa.

James (Pó de) — Pos dlaforêtl-

cos: óxldo de antlmónio, 33 partes;fosfato de sódio, 67 partes

Janet (Doença de) — Psica&tenia.

Janicéfalo — Monstro com duas

faces.Janiceps — Janicéfalo.

Janipha Manihot — Ou Manlhot

utlhsslma, daa Kuforbláceas Man-

dlocn. Mantoca Manduba. Apltlu-

ba. Alplpoca. Macnxera As tUbe-

ras contêm um veneno violento

que a farinha perde pe!o calor do

fogo. A túbera deixada em mace-

raçio na água também perde •veneno.

(Continuação)

Japecanga — Das Liliáceas. Sml-lax japecanga, Balsaparrllha brasi-lelra.

Jaracatiá — Das Blxáceas, é a"Carica

dodecaphyla". Sua resina

é usada como vermifugo.

Jararaca — Uma das serpentesmais venenosas do Brasil,

"Bote-

hops jararaca".Jarjavay (Músculo de) — Mús-

culo depressor da uretra

Jatai — Hymenoe courbarll.

Jatobá - Jatai. Copai do Brasil.

Javel — Ver "Agua

de Javel"

Javelizaçáo — Tratamento das

águas pelo aquido de Javel

Jaworski .(Corpusculos de) —

Corpúsculos espllatado que se en-

contram no suco gástrico em caso

de hipercloridrla e constituídos de

muco.

Jecorai — Kt-Krente uu lidado

Jendrassik (Manobra de) — Man-

da — e o doente colocar as máos

em gancho e fazer grande esfôrço

para separá-las. faclllta-se assim

a produção do reflexo rotullano

Jenneriano — Relativo a Jenner,

o fi»'wnbr1(1nr da vacina contra n

varíola

Jenner (Vacina de) — Vacina

contra a varíola, preparada com

llnfa vartóllca.

Jequiriti — Legumlnosa, Abrus

precatorlus, da qual se extrai a

abri na.

JEREMUM — Glrlmu. Abóbora,"Cucurblta

pepo".Jervina — Alcalóide de

"Vera-

trum vlride".

Joan.He — Intumesclmeuto dabólsa do dedo grande do pê, com

espessamento da pele da reglfto.

Joffroy (Reflexo de) — Na para-llsla espasmódlca: comprlmindo-se

as nádegas, produzem-se contra-

çóes rítmicas nos músculos glu-teos.

Johnson (Reação de) — Para

pesquisa de albumina na urina.

Colocada esta num tubo de en-*saio, derramam-se pelas paredesgótas de tiinitrofenol. Anel de

precipitado branco em caso posl-tlvo. Aumenta com o aquecimento.

JOULE — Unidade de energiaelétrica: é a quantidade de traba-lho produzido por uma correntede 1 ampere em 1 segundo contrauma resistência de 1 ohm.

Jubeba — Jurubeba.Juglandina — Resina da raiz da

"Juglans clnerea", das Juglandá-

ceas. As juglandáceas abrangem asvárias nogueiras.

Dr. MARIO RANGEL

Jugulaçáo — Domínio rápido dadoença.

Jugular — Ceiatlvo a garganta.Jujub.i.— Fruto expectorante da

"Zizyphus sativa".

Julepo — Poçáo com água, xa-rope e substância ativa.

Jupelo Gomoso — Poçáo gomo-sa. Tem a seguinte fórmula: Póde goma-arablea, 10 gramas; xa-rope de fiôres de laranjeiras, 15cm3; água destilada q.s paraobter 100 cm3

Julepo simples — Poçáo simplesXarope de flores de laranjeiras. 25cm3; agua destilada, 75cm3

Junipero — Zimbro. Conifera,"Junlperus

oxlcedra".

Juniperus BrasiUensis — Catua-

ba.

Juniperus Oxicedrus — Das PI-náceas Cade. zimbro da Espanha,ovlcedro. Pela destllação de suamadeira obtêm-se o óleo de cada,de multa aplicação em Dermatolo<

gia.

Jupera — Jurubeba.Jnrlbeba — Jurubeba

Jurubeba — Solanum panicula-tum, multo usada nas afecçóesdo fígado.

Jurumum — Auoüoru

Jusquiame — Nome francês do

melmendro, "Hyosciamus

nlger".

Justa-Articular — Próximo ds

articulação.

USE

E

NÃO MUDE

HiJUIÍE

ALEX

tateei

itm

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n o 8

À Gazeta 2^

|D\ IÃÉMACIA.Novembro de 1959

Da concorrência comercial

ética e suas vantagens

Relator: Dr. ANTÔNIO FERREIRA PINTO DOS SANTOS

Bem andou a Comissão Executiva da I Convenção de

Far macia Comercial ao incluir entre os sete temas oficiais

do certame, u relacionado à ética comercial, dentro da pro-fissão.

Atividade exercida em função do diploma universitá-

rio o comerei farmacêutico, como parte integrante do todo

coustituido pela completa formação profissional que o de-

fint, seus princípios de moral precisam e devem ser regi-

doa pelos mesmos atos e disposições que disciplinam a sua

es^utura basica.

Dai não nos termos aperce-

bido bem, de possíveis ou even-

-tuais vantagens de concorrén-

cia comercial, sob a designação

de éticas, do enunciado da tese.

Parece-nos imprópria, inviável,

mesmo, a função ética em ana-

logia com vantagens comerciais,

na concorrência o próprio Có-

digo de Doentologia Farmacêu-

tica, do Concelho de Farmácia,

no seu texto ja divulgado, con-

dena pot anti-etlca, qualquer

forma de concorrência entre ti-

tulares da profissão

Em apoio ao nosso ponto de

vista preferimos recorrer ao lê-

xico para a devida justificação:

CONCORREiSClA, seria, en-

tão, o ato de concorrer, com-

petir, te/ a mesma pretensão,coexistir agir simultaneamente

em razão de impôr o seu produ-to procurando, no caso, anular

ds possibilidades de outrem iO

complemento grifado e nosso).

ÉTICA e a ciência da mo-

rai, aos bons costumes, dos de-

veres sociais e espirituais do

nomem, segundo comezinhos erudimentares conhecimentos fi-

losóficos

Analisando friamente asduas definições, concluiremos,

de imediato, pela sua lmpro-

pnedade, lògicamente se lhesexcluirmos o cunho comercialcom que se apresentaram naorigem e finalidade da expres-

são

Talvez estes conceitos de

propricuaav;, ou nao — rápidos,

superficiais, despretensiosos, naiorma e no fundo —

provo-quem mlaridade ao? que semergulharam no salve - se -

quem-puder dos nossos dias,uentro da farmacia comercial.

Mas, satisiazem pkn«anente, se

quisermos ornar essa triste rea-'iidade

atual, onda o que menosencontramos e desejo de de-monstrar e coneAacionar sm-

monstrar e corri- lacionar sin-ceiamenie meinore> dísposi-

çoes de troca reciproca nas re-layoes competidoras.

Feliz, ou infelizmente, a ob-

jetmaade, a unaiidade praticado tema, não se cingirá semen-

tu ao lacxocuno c tos» concei-

tos, mais ou menos pessoais,de quem o relata, mesmo queassentados em moldes de maior

convicção e melhor ânimo deanrmur ve.daue* que nem to-

dos gostariam de dizer ou de

ouvir.

Como conseqüência, porUan-to, ae normas peculiares de

bom acatamanto, de respeito asentimentos anu.-iocoí ae quesomos alvo e a namora distin-

ção de relator da presente te-

se oficial, sôbre nós recaída,

couuicionaremos aaimtu a éti-ca comercial sob um roseo pa-norama de concorrência leal,elevada e, sobremodo, dignifi-

cante, para levarmoc a feliz

termo este palpitante assunto.

Em favor também, do espirito

de compreensão, ao esfõrço aoencarecer a necessidade pre-mente de se estabelecer umcódigo de morai nai> relações

comerciais farmacêuticas, ob-

Jetivo esse com quo foi lançada

a idéia dêsse tema pela douta

Comissão Organizadora do

condave, dispor- r.os-emos aalgumas outras considerações

para, depois, assentarmos as

conclusões finais.

t verdadeiramente contris-

tadora a situação do comércio

de medicamentos, ca sua con-

Juntura ética e pioti&stonal. Co-

mo a Farmácia de hoje, em

geral, é êle, assim, uma espé-

QUINA PETRÓLEO

ORIENTAL

A VIDA DO CABELO!

cie de terra-de-nmguím, onde,

na sua heterogeneidade flagran-

te se debatem certa elite desa-

lentada e a parcela maior dos

desajustados.

Nas relações com o consumi-

dor a moral dêsse comercio es-

pecializado se situa neste qua-dro hediondo r" um produto X

e adqumdo nas pequenas far-mãcias de bairro, em condições

normais de renda (30% sôbreo custo, conforme imposição da

COFAP) por um preço deter-minado; mais adiante, essa ci-fra passa a sei indicada porum catálogo de comércio ata-cadlsta que alguns negocian-

tes imprecavidos seguem e ór-gãos ciassistas querem-no fazer

passar como oficial e obriga tó-rio, quando mesmo impraticável

(30% menos); se sua procurase faz nos grandes estabeleci-mentos — filiais de atacado evarejo em grande escala aredução é maior (mais 10%);na hipótese de aquisição noschamaaos depósitos, « quedamais se acentua; dos labora to-nos produtores e das represen-tantes a retirada e feita porpreço de fábrica, quando náosal o original pela importânciada "amostra

grátis', tudo issona maior campanha de despres-tigio profissional e de anulaçãodas possibilidades pessoais deos pequenos sobreviverem ho-nestamente

Esse é "padrão"

de ética co-mercial, no ramo, criado nelaimaginação argentária de al-

guns dos seus elementos e atéoficializado

pelos podéres pú-blicos, através de seus organls-mos coatores.

Ai está o incentivo a concor-rência desleal tão bem posta âprova no mercado de drogasonde elementos nêle integradosou admitidos, pisando comezi-nhos princípios de ética, fixam-se, um ao lado do outro, na por-fia

_ sedenta do seu maior qui-

nháo, na mais torpe concor-rência e no vil agenciamentoda própria consciência...

li, como vemos, o caos a rui-na, a degradação

premeditada!Jamais poder-se-ia pensar que,

ao afastar da oficina farma-ceutica os meios terapêuticosali produzidos, a industrializa-

çao — o fabrico em grande es-cala e a subsequente necessi-dade de incentivar a saída e oconsumo das especialidades far-maceutlcas — se processasse

em que se lançou,ferindo de morte o antigo aus-tero e dignificante campo dafarmácia, compreendido Delaexclusiva distribuição dos re-médios ao consumidor

por oro-fisslonais MAneos.

Foi tamanha a revoluçãocausada na assistência farina-ceutica pelo crescente impactodos 70.000 predutos saldos deseu* laboraionoi

que roje ianão sabemos se adquirimos omedicamento na iarmacia. nadrogaria, no deposito no mer-cado de drogas, nes hospitais,nos dlspensários as? fabricas ede outras emprêsas, nos con-

22£f2L méí1i?03'

8*Wnetesdentárias, residências de par-teiras e de enfermeiros, centros

çurandeirismo, nos arma-

sens, botequins ou nos própriosprodutores e representantes,

•ob a forma de "amostras

® original, tambémcomo Já nor reieiimos. Pro-va disso é, ainda, a avalanchade supostas farmácias

que in-íestam tõdas as ckiades e ca-pitais, carlcatamente

rada de assistência farmacêu-tica, onde o que menos se vêe o respeito á ética.

Igualmeste ou pior repulsa

a propaganda, a con-corréncia amoral, deprimentee inqua lificavelm ente réles noagenciamento dos preços, osmais descabidos, dos produtospeito e achincalhe ao comér-

cio farmacêutico e ao zélo pro-

fissionai que lhe leve inspirar

a saúde alheia, carecedora, an-

tes, dos conhecimentos espe-

cializados, do conforto moral

que a condição lhe empresta, e

não das ilusórias e mesquinhas

vantagens duma qualquer pe-

queima diferença mocetaria no

valôr mercantil da mercadoria

adquirida.

Eis, ai, a impressão desolado-

ra. desconfortante que nos dão

êsses letrelros espalhafa toses,

essas taouietas repugnantes á

sensibilidade profissional bem

formada, a propaganda escri-

veres éticos incenslvel aos de-

veies éticos, anuncianao medi-

camentos mais baratos, preçosmenores dos mesmos produtos,numa verdadeira alionta as

reações morais do uidividuo, na

deselegante e teu, tosa agen-

ciaçuo da cura pela tarça do

menor custo do remedio, so-

brepondo-se a todos os sen-

tinuntos de morai e dessa pro-

pria ética, deles desconhecida,

quando lhes move única e sim-

piesmente, o interesse finan-

ceiro imediato.

Para não nos alongarmos

ainda mais, em considerações

como estas, aguardemos sere-

namente o pronunciamento do

plenário da 1 Convenção de

farmacia Comercial, ao apre-

sentarmos, a titulo de subsidio

reclamado, as seguintes

CONCLU8ÔES:

I

O comércio farmacêutico, emanalogia com o titulo profissio-nal que o situa dentro do seuexercício, requer e exige um"Código

de Ética", exeqüível erígido

n

Nêle serão inscritos os deve-res e relações entre os que ointegram, entre êstes e as au-

toridades sanitárias, as profis-sões correlatas e o público em

geral

III

Suas disposições serão simul-táneamente observadas

por tô-das as categorias integrantes doramo.

IV

A Comissão Executiva da 1Convenção de Farmácia Comer-ciai escolherá três membros,dentre os vários setores do co-mércio farmacêutico, para ela-borar o

"Código de Ética

Comercial Farmacêutica", sub-metendo-o á aprovação do cer-tame Imediato.

V

O "Código

de Ética Comer-ciai Farmacêutica", aserelabo-rado, adotara ou respeitará, emessência os dispositivos cons-tantes do futuro Código deDeontolcgia Farmacêutica, dosConselhos Federal e Regionalde Farmácia.

Das reações, favoráveis ounao, que puderem provocar onosso despretensioso trabalho

PPr^oH1106:* 8 convicção da sin-

"d«áe de propósitos profis-

5°m que «tendemos áfeitura do mesmo.

do coroçòo

humano

O professor russo VladimirLfwnlShovr,

que está célebreporque praticou o enxérto deuma segunda cabeça num cãoque continua a viver e a ali-mentar-se, e de um «*rin^

coração em outro cão que con-tinua a viver •

com seus «Mscorações, pretende faser umenxérto de coração humano

O enxérto ser* feito em pes-soa idosa ou em doente car-disco, a fim de permitir-lheprolongar bastante a vida, ago-ra com coração novo, a serobtido de pessoa mêça e sadia

que seja vitima de acidente.

E preciso que ambas as pes-aoas tenham o mesmo gruposangüíneo.

Colgate-Palmolive

voi fabricar

módica mentos

A Colgate-Palmolive Compa-

ny, de Nova Ytrt, acaba de

criar a sua Divisão de Medica-

mentos, ampliando assim as

suas atividades industriais.

"Notas

de Fitoterapia"

Catálogo tfs plantas utill—das wmm

Farmacia Dados principais:

asada, principais caracteres efl

usos farmaco-terapeuticos, formas^^^^H

tuais. posolofla, preparações extemporâneas

extrato fluido, etc. àeguido de memento H

índice poliglota. I

^¦e

parte

obtidas de

L EDIÇÃO - 1942 — esgotada. Farmc».'Baoi

Coimbra.

t. EDIÇÃO — revista • aumentada — 19SS —

pelo Prol Farmcc B uinls da 8Uva cate-

drático de Farmácia Oalênka da Fac. Nac.

Farmácia da Universidade da Brasil e

Catedrático de Farmaeognesia da Fac.

Farm. e Odontologia do Est. do Bto.

432 paginas- Preço: Crf 4M,0t

Edição do Labora x»rio Clinico Silva Araújo 8. a.

Caixa Postai 163

Pedidos acompanhados poi cheque ou ?aie-postai,

pagsvel no Bio de Janeiro, para os editores

Rim lelegr. 'BIULA1SU' — Bio de Janeiro

As embalagens de caixas de ampolas

H. REDORAT (S. PAULO)

É necessário levar ao conheci-

mento dos Laboratoilos Farma-

cêuticos que as farmácias, em

geral, se acnam atualmente

com as prateleiras locupletadas

de medicamentos de tõdas as

especies e o principal problema

de armazenagem é o espaço.

Convém que os Laboraiorios

adotem o seguinte critério nas

embalagens de caixas de ampu*

ias: colocar o nome do produ-

co, também nas partes laterais

das caixas, uma vez que assim

procedente estarão contribuindo

para a resolução de um dos

mais sérios problemas das far-

mácia*

Com o uso deesa proposta, o

nome não constará semente na

parte maior da caixa (parte de

cima;, mas também na parte

mais estreita das caixas ilate-

rals), permitindo empilhá-las.

deitadas. Com uma rápida visão

teremos o medicamento pro-

curado nas mãos, não necessi-

tando levantar as caixas uma

a uma para procurar um de-

terminado medicamento se eá-

tiver empilhado. Tal é a quan-tidade de medicamentes exis-

tentes atualmente que náo per-mito colocarmos as caixas de

ampolas com a face virada pa-ra a frente.

Já existem muitos iaborutó-

rios que adotam esta prática

mas. em compensação, a maior

quantidade dete< não se deci-

diram a tomar nenhuma pre-vidéncia, ou então não têm co-

nhecimento do problema ex-

posto.

Os Laboratórios Tôrres, Endo-

química. Sarsa, Labcr, Clímax

e outree, já adotaram o siste-

ma de colocar o nome do pro-

duto na parte lateral. No en-

tanto, o número de laboratórios

que ainda não adetou tal sis-

tema d muito grande e é mis-

ter levar ao conhecimento de

todos uma aspiração dos lar-

macéu ticos.

(Trabalho apresentado a I

CÜ.F.C. e aprovado com a su-

gestão de Valter Lage Martins:"sejam

as embalagens das om-

polas em caixas do mesmo ta-

manho para a mesma quanti-

dade").

Antibiótico para

a conservaçao

a» pescado

A Attiiuuwudvuo ae Alimen-

tos e Medicamentos dos Esta-

dos Unidos acaba de autorizar

o emprêgo de um antibiotico

na conservação do pescadoOs pescituores poderão, de

agora em diante, usar a cloro-

tetraciclina no pescado fresco.

Contudo, é proibido usá-la nos

produtos manufaturadas, ca-

marôes e outros. Embora quan-tidade min una de antibióticos

possa permanecer no alimento,

sua dosagem pode ser absor-

vida sem perigo, mesmo pelosalérgicos a antibióticos

dftU^Ufuufte

J*"'1* "* >*» motwOaoi —a e. «¦. ao* mniiko

Paulo Seabra vai proferir conferência

sôbre os o Aos de

Nossa Senhora no auto-retrato

. Promovida

pela Sociedade de Farmacêuticos Católicosdo Rio de Janeiro, o dr. Paulo Seabra vai proferir uma con-fetencla sôbre o tema em epígrafe. O ato será realizadono auditório do Bdifício Cardeal Arcoverde (São José. n.90, 220 pavimento) ãs 17 horas do próxtmo dia 12 de de-zembro.

O assunto, pelo inedltismo, está a despertar o maiorlmei-ase tanto mais quanto se sabe que, examinado o Au-to-ícetrato por meio do oftalmoscóplo, a luz do aparelhofaz brilhar af borda das pupilas, penetrando em todas asdireções e profundidade, tal como no Alho humano.

A conferência será acompanhada de projeções lumino-sas em que se poderão observar os laudos dos oftalmolo-

gistas. A assistência terá oportunidade de conhecer umafotografia a côres, especialmente tirada para a ocasião.

IEI

III

Novembro de 1959

%

Pagino 9

GINO-STEROSAN

®

Quimioterapia» voginol

Comprimidos vaginois

Temos o prazer

de comunicar à Classe Far-

maceutica que ja

estornos habilitados a abas-

tecer o mercado com este novo quimio*

terápico vaginal, de eficácia surpreendente.

GEIGY

*Jr

Geigy do Brasil S. A.

Departamento Farmacêutico'

(fm

uma organização congenere a

J. R. Geigy S. A. Brasiléia (Suíça)

Cosa fundada em 1758

deve pronunciar-se

"gaigui"

Página 10

A Gazeta

fà «MACIA- Novembro de 1959

Come proceder

com o diabetes Vslente Simões agradece

A insulina desempenha papel

importante - A dieta adequada

muitas vêzes ajuda

Há menos de 40 anos, a pessoa adulta que sofresse de

diabetes esperava viver apenas mais cinco ou dez anos. Des-

cooriu-se, então, a insulina, que foi administrada a um dia-

betico em 1922 pela primeira vez. Muitos dos pacientes tra-

tados naquele ano ainda vivem.

Calcula-se que, no Brasil, 800.000 pessoas — das quais

40.000 moram no Rio de Janeiro — tenham diabetes. Em

50% dos casos, o mal ainda não foi diagnosticado. Quando

o diabetes é descoberto em tempo, torna-se possível curá-

lo, mas se fôr negligenciado poderá causar graves diíieul-

dades.

vjUk E O DIABETES?

O diabetes é uma dislunção

do irtkuiuiti&mu vutniza<,au ma-

dequaaa do açúcar originado

dos carbohidratos, proteínas e

gorduras ingeridos com os ali-

mentob diários; causada pela

íalta de Insulina Isto pode ser

resultado de danos verificados

uai cernia cuta pequenas»

unas

que formam o páncreas (local

onde a insulina e produzida) ou

conseqüência do bioqueamento

da açao d« insulina, devido a

inúmeros t atores

QUAIS Oca SINTOMA DO

DIABETES?

Na ia&e aoiamada do diabe-

ces, são comuns — fraqueza

áerai, excessivo emagrecimenio,

.íão obstante maior ingestão de

alimentos e maior apetite, mie-

;áo irequente especialmente á

aoite, seQe excessiva, coceira

as vêzes generalizada e, nas

mulheres, cóceiras mcômocas

quase sempre na região gemtal;

inlecções ua pele, tumores, car-

uuscujus, ecaenm, etc e feridas

>u úlceras difíceis ae sarar, de-

/ido ao aumento de açúcar no

>angue Na tase inicial, entre-

anto não se apresentam sm-

omas, ae modo que so os tes-

os rotineiros ae laboratório po-teu. demonstrar a presença de

açucai uu atuigue e ua urina,

liste tato, preocupa atualmente

js autoridades sanitárias de

iodo o mundo porque sabe-se

•jue para caaa diabético conne--

cido existe outro cuja moiesita

.íão 101 ainda diagnosticada.

J O DIABETES CONTAGIOSO,

HEítEDITARlO, OU AMBAS

AS COISAS?

O diabetes não e contagioso.

Ha evidência, porem, de queesse mal afete membros de

tamllia, muito embora haja nu-

mero suficiente de casos isola-dos que tornam dificil chegar a

qualquer conclusão definitiva

É POSSXVüjL CURAR OS

DIABÉTICOS?

Peio que a ciência meaita

pode atualmente determinar, oiiabetes não e totalmente curã-vel. A moléstia pode, entretan-to, ser controlada e provável-mente detida em seu desenvol-vimento, mediante terapia eidequaoas.

Oú bi...^uüUUcÍ

ÍER FILHOS SEM PERIGO?Nao na perigo uii uma se-

uhoia diabética ttr filhos. Asestatísticas da moiulldade demães diãüeticas íao íundamen-talmente as mesmas que seaplicam ãs mulheres não-dla-oeticas, tanto durante o perío-do de gravid.z como duranteo parto. Todavia, u taxa demortalidade de fetos e recém-nascioos é muito maior entreos filhos de tnaes diabéticas.Essa taxa de moiuilidade defetos e lecém-uasc.cofc se re-laciona com a gravidade e du-ração do tuc&ciei materno ecom a espécie ae tratamentoministrado a gestante no pe-ríodo pré-nataH Com o emprê-

go da insulina, tém-se obser-vado grande redução no nü-mero de casos fatais. Os "nff-

cimentos de crianças moitasfilhas de mães diabéticas, sãode aproximadamente 26%, en-quanto que no comum das mu-lheres chegam apenas 2%. Amortalidade materna, de mu-lheres que não sofrem de dia-betes, é atualmente at 06%, ao

passo que nas senhoras viti-madas pela doença a propor-çáo é de aproximadamente 1%.

Saúde Forca

H/EMATOGEN

doD"HOMMEL

tAO «CUNIOOS P At AMA LOA.

Cowo *»WQ| n - Curitiba

O DIABETES ATACA DE

PREFERENCIA UM

DETERMINADO ORUPO DE

IDADES?

Sim. Ataca de preferência as

pessoas idosas, embora ocorra

também entre indivíduos jo-

vens. Já foi constatada a pre-

sença da moléstia cm crianças

recém-nascidas; ma* é caso

rarissimo. A idadt maxima pa-

ra o desenvolvimento do dia-

betes tem inicio aos 40 anos,

quando são descobertos cêrca

de 11% dos novos pacientes.

Quase 60% dos diabéticos co-

nhecidos são descobertos entre

as idades de 40 e tS anos.

O DIABETES ENCURTA A

VIDA?

Nos casos bem tratados, o

período de vida do diabético

não sofre redução

QUE E A INSULINA?

A insulina é um hormõqlo

segregado no corpo por deter-

minadas células do páncreas.

Este hormônio é necessário ao

metabolismo dos açúcares e

amidos. A insulina prepara es-

sas substâncias de maneira u

poderem ser assimiladas pelo

organismo. No homem, a In-

sulina provoca uma diminui-

çáo do teor de açúcar no san-

gue e na urina.

HA MAIS DE UM TIPO

DE INSULINA?

Há várias espécies de insu-

una para serem usadas pela

pessoa diabética. A ação de

tôdas elas é básicamente idên-

tica, no que se refere ao po-

der de habilitar o organismo

para utilizar os açúcares e

amidos ingeridos. As principais

diferenças estão no espaço de

tempo exigido para causarem

efeito e na duração dêsse efeito.

A INSULINA EXIGE DIETA

ESPECIAL?

O tratamento básico para o

diabético é uma dieta adequa-

da. Seguindo uma dieta sem

contrõle, o diabético, embora

tome insulina, termina quasesempre apresentando algumas

das sérias complicações que ca-racterizam a doença. Um re-

gime especial é, portanto, ne-cessário a pessoa diabética.

PODE A DOENÇA SERDOMINADA SÓ COM DIETA,

E SEM INSULINA?

No diabetes, até mesmo noscasos mais graves, alguns ti-

pos de açúcar podem ser uti-lizados pelo organismo. A die-ta deve ser feita de acôrdocom as necessidades de cada

paciente, dependendo de suasatividades diárias normais edo seu pêso. As exigências ca-lorificas variam de pessoa parapessoa, sendo preciso mantero equilíbrio das proteínas, gor-duras e carbohidratos. Em mui-tos casos de diabetes fraco, a~®*a é por si mesma suficien-te para controlar a doença eem tais casos, não é lnd£n.'sãvel o uso de insulina.

íPmASSE?3® WANDO

O DIABÉTICO NAO TOMAA INSULINA?

«ta diabéticos, adoença

poderá ser controladaPeja terapia dietética. Para osque precisam de inm»iina Ade conservarem a saúde, ná

grande perigo em não a usartowllna. o organCo^K

PQde qoelmar os carbonldratose gorduras e transformá-los

em•eu. produtos mu.

K * 4gua e ° dlòxldo de car-

8* *ôr deixado á reve-lia, êsse estado leva o paciente

,ue ~ult» » «»•

q2£ÍÍ*£o£onse<íü*nciA do

EXCESSO DE INSULINA?

. P excesso de insulina reduz o

teor do açúcar no sangue a mmaquantidade ínfima, de modo queo cérebro não recebs seu supri-mento normal, disto resultandoa hipoglicemia ou choque cau-sado pela insulina. Os efeitosmenos severos da insulina co-mum começam com a transpira-

çáo. apetite exagerado e irrita-

bllidade Com a insulina de

ação prolongada, há freqüente-

mente dôr de cabeça. Com am-

bos os tipos, o efeito pode ser

negativo O paciente nega-se »

tomar o açúcar de que necessi-

ta para superar a reação Não

tomando açúcar, é freqüente-

mente atacado de convulsões, e

o resultado será o coma provo-

cado pela Insulina, que requer

um tratamento pronto e imedla-

to com injeção intravenosa con-

tendo 50% de glicose.

EXISTE TRATAMENTO ~

ORAL?

Só em anos recentes conse-

gulu-se produzir uma medica-

çáo oral, chamada chlorpropa-

mida, em forma de pílulas, ca-

paz de ser eficazmente usada

para controlar certos tipos de

diabetes atualmente.

QUAL O GRAU DE EFICACIA

DESSAS PÍLULAS?

A chlorpropamida e eficaz nos

casos simples ou moderados de

diabetes, verificados em pessoas

idosas ou de meia idade. E ine-

flciente nas pessoas Jovens e

nos casos graves. De um modo

geral, êsse medicamento pode

ser eficaz para os pacientes em

que o diabetes se manifestou

após os 40 anos e que exigem

40 unidades ou menos de insu-

Una para controlar a moléstia,

juntamente com a necessária

dieta. Como é um medicamento

potencialmente perigoso, deve

ser usado apenas sob estrita

recomendação médica.

POR QUE O DIABÉTICO

DEVE TER TODO O

CUIDADO PARA EVITAR

GRIPES, AMIGDALITES E

INFECÇOE8 CUTÂNEAS?

Quando uma iníecçáo se ma-

nlfesta, passa a ser maior a

necessidade de insulina. Em

caso de iníecçáo, se forem ina-

dequadas a dieta e a dftwagem

de insulina, o resultado pode-rá ser a acidose. Neste caso, oscarbohidratos e as gordurasnão são convenientemente me-tabolizados, de maneira quecertas substâncias, denomina-

das corpos cetõnios, são pro-duzidas e retiradas no orga-nismo. isto agrava o estado dopaciente, e caso o processo nãoseja interrompido

pela cura dainíecçáo ou pela administraçãode quantidades maiores de ln-sulina, os corpos cetõnios seacumularão a ponto de provo-carem o coma diabético.

QUE E "PORTADOR"

DIABÉTICO?

O diabetes é um mal de fa-mília A hereditariedade con-tribui para a transmissão des-sa moléstia de uma geraçãoa outra Dá-se o nome de

"por-

tador ao indivíduo que nftq

sofre, êle próprio, de diabetes

SJ* «$?e Poderá transmiti-lo

aos filhos. O "portador"

podeser do sexo masculino ou fe-minino.

ëí?BíÍSIDADE T£M RELA-ÇAO COM O DIABETES —

SERA ELA RESPONSÁVEL

PELA DOENÇA?'Cêrca

de 80% do8 diabéticos

que procuram o médico sãoA t**» de mortalidade

nos diabéticos gordos ê quase

2.1/2 vezes mais elevada do aueentre os pacientes de pêso nor-mal. Se o pêso riu*

pessoas cor.das fôr 26% maior do que onormal, a taxa de mortalidade

t vêies ««Pewor á espera-

J^Observa-se que 42% dos

obesos têm casos de diabetesna família, ao passo que, p*bpessoas de pêso normal, a pro-porção é de apenas 21%. Nãose pode afirmar

que a obesi-dade seja por st mesma cau-•adora do diabetes, its elaconstitui um fator particular-mente importante nos que têmpredisposição familiar para adoença.

Na 1 Convenção Regional de

Farmácia Comercial, foi apro-

vada moção ao Dr Eduardo Va-

lente Simões, pelo trabalho"Acidentes

de PenlcUlnoterapia"

conforme publicamos em nossa

última edição. Agora, S.8. es-

creve ao nosso Diretor e deter-

mina sejamos os intérpretes de

seus agradecimentos.

Eis a carta do Dr. Eduardo

Valente Simões:

São Paulo, 20 de novembro

de 1959.

Senhor Diretor:

Lendo ontem a edição de ou-

tubro dêsse prestigioso Jornal

fui surpreenlldo com a grata

noticia de que o trabalho "Aci-

dentes da Penicilinoterapta"

Drogo joponéso

contra tumor

Três experiências clinicas se-

paradas feitas com o antibióti-

co, mltoclna C, realizadas em

um hospital do Leste, sob o pa-

trocinio do Instituto Nacional

do Câncer dos Estados Unidos,

indicam que a droga não pro-

duz "melhoras

objetivas" como

havia sido dito, e produz fortes

reações tóxicas.

Esperanças para uma droga

efetiva contra o câncer se ele-

varam quando três cientistas Ja-

Bnêses

reportaram tratamen-

com sucesso de câncer do

estômago, reto, seios, queixo,

língua, fígado, tlreólde, laringe,

pulmão, útero, intestinos e mo-

léstia de Hodgkins, Os Japonê-

ses reportaram terem usado a

droga em 82 pacientes com cán-

cer e que 25 dêles experimen-

taram uma regressão do cres-

cimento do tumor após doses

dos antibióticos.

Mltoclna C foi descoberta e

desenvolvida pelos cientistas ja-

ponêses.

COMO PODERÁ A CRIANÇA

DIABÉTICA BRINCAR A

VONTADE COM AS OUTRAS

SEM ENTRAR EM COMA?

Rigorosamente, as brlncadel-

ras e atividades infantis *

não

produzem o verdadeiro coma

diabético. O térmo "coma"

se

refere ao estado de acidose que

se manifesta nas pessoas que

não tiveram o necessário cui-

dado com o mal. As crianças, ao

brincarem, gastam mais «ncr-

gla e mais açúcar do que quan-

do estão quietas. Isto significa

que nas crianças diabéticas, ve-

rifica-se uma tendência para a

concentração de açúcar no san-

gue tornar-se inferior á quan-tidade exigida pelos tecidos.

Este fenômeno $e denomina"reação

de insulina" ou "hipo-

glicemla". O que se deve fazer

para prevenir o fenômeno é ha-,

bituar as crianças a fazerem

uma merenda ligeira antes ou

durante os folguedos. Isto re-

abastecerá os reservatórios de

açúcar.

PODE-SE EVITAR O

DIABETES?

TTatando-se de diabete lnfan-

tU, a resposta será negativa. O

diabete pode, no entanto, ser

retardado ou evitado nas pes-soas gordas de mela idade, queesão diabéticos potenciais. Para

isto. faz-se necessária uma die-

ta «dequada, assim reduzindo-

se a sobrecarga exercida no

páncreas e formando-se maior

quantidade de insulina para osalimentos ingeridos em excesso.

As experiências até agora reall-

zadas têm demonstrado que atémesmo nas pessoM em que odiabete Já se manifestou, a re-duçáo de pêso através de umadieta adequada pode normali-zar a tolerância de carbohidra-

tos. Se o leitor é gordo e já pas-sou dos 40 poderá evitar o dia-bete mediante ||ma alimenta-

Cão apropriada. (Western News)

mereceu as honras de meçáo aoplenário da I Convenção Reuiu-nai da Farmácia Comercial as-sinado pelos ilustres colegas

Jose Sotelo Oliveiros Zeituru

Jo6é Warton Fleury, Adalyi.su

Volpini, Marigo Martins, Gil-

berto Stefano Baier, José More-

no Virgílio 8porques, José João

Aguiar Ângelo Landi, João

Monteiro Jr., Euclldes Borges, eoutros.

Manifestações como essa cons-

titue mo melhor estimulo paia

que continuemos a realizar aluo

em prol da Ciência e da Hunia-

nldade. Nem é outro, aliás, o

objetivo dos que exercem a no-

bilitante profissão farmacéu-

tica.

Recebendo, pois, em meu no-

me e no dos colegas que colabo-

raram comigo na feitura do re-

ferido trabalho, as palavras de

Incentivo dos signatários da mo-

çáo, peço a V Sa., Sr. Diretor,

a especial fineza de transmitir

a todos êles as expressões do

nosso profundo reconhecimento.

Cordialmente,

(asa.) Eduardo Valente Simões

Rua do Paraíso, 755. apto. 52

8. PAULO

REGINA

O Talco Maravilhoso!

Alguns aspectos

bioquímicos do

músculo cardíaco

Toma 4o Conferência do

Professor Heitor Medina,

w Associação Brasileiro

do Farmacêuticos

Na reunião ordinária, rea-

llzada em sua sede, no dia

13, a Associação recebeu o

Prof Heitor 8. G. Medina

da Universidade do Paraná

O ilustre visitante é assis-

tente de Bioquímica do pro-fessor Metrl Bacila, e vemde fazer curso de especia-Ilação, bolsista que foi da

Universidade de Chicago.

Preliminarmente, 8S. re-viu os conhecimentos clássi-cos sôbre o músculo cai-

díaoo, completando a expo-

siçáo com "slides",

sobretu-do no que concerne aos me-canlsmos produtores de san-

gue. O trabalho do confe-renclsta tornou-se mais im-

portante e de lnterêsse parao auditório porque apresen-tou resumos das experlên-

cias realizadas ejn Leishe-mánias e suas lesões no mús-

culo cardíaco. A seguir o

Medina estudou o pro-

¦a da produção do san-

gue no músculo cardíaco

Com agrado, relatou expe-

riências que fizeram com

sarcosomes de coração dei

oobala para estudo metabó-l

lico. Por essa técnica o prof I

Heitor Medina pôde demons-ltrar a aceleração de oxida-1

Çáo futtíoriiaUva pela ace-l

tilcolina e a iniblção pelaitlroodna I

Pelo que nos foi dado ob-l

¦errar, as experiências dol

ilustre assistente de Bloquí-I

mica da Universidade dol

Paraná servirão para ex-l

pücar numerosos distúrbios I

cárdio-vasculares, respoosá-l

veis pelos acidentes letais,I

tão comuns na atualidade. I

Pio César e Nuno Alvares I

Pereira flaeram os habituais I

comentários.

para o médico

para o farmacêutico

para o

público

m

Novembro do 1959A Gazeta

¦o% JÃlMAClA, Página 11

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RHUMEX

Cforofild, Quínina, Óleos Essenciais Voláteis

Gripe, Pneumonia, Bronquites

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lnM§&Mfc^^E**££»tfii^B^^^^H^^^B

9HE

Sr. Herbert W. Palmer (2.° da esquerda), Diretor-Gerente de Glaxo LaboratoriesLtda., Greenford — Inglaterra, em companhia da Diretoria dos Laboratórios Glaxo

(Brasil) SA. Da esquerda para ú direita, Sr. A. W. Sheppard, Diretor Comercial, Sr. L.D. Palmèr, Vice-Presidente, Sr. I. P. Lewts, Presidente. Grupo fei-o por ocasião da re-

cepção em homenagem ao Diretor-Gerente da Glaxo da Inglaterra nos salões do Hotel

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Prescriptions — Denomi-

nations — Presentation —

Posologie. (René Hazard,

Jacques R. Boissler, paul

Lechat).

O presente volume faz parteda Bibliotéque de Therapeuti-

que Médicale, dirigida pelo proí.Raymond Turpim e nas suas

280 páginas ressalta a valoriza-

çáo da antiga prática médica,

que foi abandonada pelos mé-

dlcos atuais devido principal-mente à falta de conhecimento

da arte de formular. O desço-

nhecimento da composição dos

medicamentos, a poaologia, as

diversas formas farmacêuticas,as incompatibilidades, dentre

outros elementos da farmaco-logia, caracterizam as deflciên-

cias do aprendizado médico. Não

deve querer alegar que a in-dústria farmacêutica, ao alcan-ce do profissional, o medica-

mento e o propagandista revela

os efeitos e os fins curativos.

Há, em verdade, mais necessi-dade de estudar as fórmulas in-dustrializadas para um perfei-to e oportuno uso na terapêu-

tica, garantindo a segurança e a

consciência do médico que se

preza.

O livro e dividido em 3 par-tes: preparações oficinais e ma-

gistrais, Noções práticas sôbreutilização dos medicamentos eLista alfabética dos medica-mentos

Cada uma destas partes apre-

senta vários capítulos de im-

portáncia para o médico co-mo também para o farmacêuti-

co. Portanto tão bem feita obra

não deve faltar nas estantes

déstes profissionais.ANTIBIOTIQUES — Les Té-

tracylineó — Aureomycine, Oxy-tetracyline, Tetracyline, Néomy-

c 1 n e, Framycitine, Erytromi-

cine, Spiroramicine, Nistatine.

(MM. J. Trefouel, j. cheymol

R Paul, H. Pinau, O. Hagomann,

J. Cornar... R. Romain M. Phl-lippe, J. Vlgnalou, A. Quevau-viller.

O livro é composto de artigos

extraídos de Therapie, 1958 e1959, distribuídos em 155 pági-nas em execefente impressão.

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dados ângulos físico, químico,farmacodinãmico, e terapêutico.

Ao término de cada monogra-

fia uma ampla e moc.erna bi-

bliografia é apresentada facili-

tando futuras consultas.

É obra que se mpõe a qual-

quer profissional jue necessi-

ta possuir perfeito conhecimen-

to dos antibióticos. Ê comple-

mento do volume primeiro quetrata da Penicilna. Estreptomi-

cina, etc.

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i n o 12A Gazeta^

DA FÃPMACIA.Novembro de 1959

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uzai no próximo mês d« Ja-

neiro de 1960 seu VI Curso

para Graduados em Especiali-

zaçôes Químico • Biológicas e

Farmacêuticas Tais Cursos es-

tão tendo repercussão cada vez

maioi jp contando com alunos

de países vizinhos (Peru. Equa-

doi Argentina* Os cursos

abrangerão o período de 11 a

23 de janeiro de 1960 e versa-

rào sóbre os seguintes temas.

Curso 4 - ANALISE INS-

THUMEN1 AL — íeoria e prá-

tica sóbre o emprego de colori-

metro íotocolorímetros Klett-

Summerson Leitz e Lange;

abKorciometio Hilger; espectro-

lotometro Coleman (visível);

espectrofotómetro Beckman DU

(visível e ultravioleta); nele-

lômetro fotoelétrico Fotômetro

Gt chama Lange; espectrofotó-

metro de chama Beckmann DU

< Curso prático limitado a 12

inscrições

Cu/iu u - BIOQUÍMICA

CLINICA — Teoria e prática

sobre uropepsinogênlo, trans

aminase. reação do V.DR.L

("Vem Disease Research La-

buratory i; tipldios sangüíneos;

ácidos graxas sangüíneos; cio-

rc giobulai e plasmático

Curso C - BROMATOLO-

O IA O PROBLEMA D08 CO-

RANTES EM PR0DUT08 ALI-

MENTI Cl OS - Teoria e prá-tica sôbfe: Química dos coran-

tes. toxicologia dos corantes:

corantes alimentícios, regula-

mentaçáo; jontrôle bromatolô-

glco

Curso D — FARMÁCIA OA-

LÊNICA — Teoria e prática

ióbre; Emulsóes e emulsiíican-

tes; tarmacotenia das emul-

soes, estabilização e homoge-

neizaçáo; conservadores; isoto-

ma, soluções isotônicas poli-tônicas e pH; aplicações far-

macêuticas do pHCurso E - PARMACIA IN-

DU8TRIAL - Teoria sóbre:

Farmacotecnia das vitaminas

lipossolúveis; estabilizadores e

agentes de conservação em for-

mas farmacêuticas industriais;

re-atualizaçáo de sistemas de

esterilização pelo calor Prática

sóbre: Cosmetologia, prepara-

çáo de cremes frios, evanescen-

tes, champus e batons

Curso F — FITOQU1MICA— Teoria sóbre métodos de

análise fitoquimica. Prática só-

bre estudo de uma planta com

glicósidos, ensaios qualitativos,extração, purificação e identi-firflpãn

Cursp O _ MICROBIOLO-

OIA APLICADA — Teoria só-

bre: Microbioiogia sanitária;

bacteriologia das bebidas al-

coolicas, bacteriologia dc leite

e derivados, bacteriologia de

peixes e mariscos, bacteriologia

das bebidas não-alcoólicas Prá-tica sóbre: Contróle bacterio-

lógico da água do leite, damanteiga, de queijos, de vinhose mariscos

Haverá, além dos cursos, umciclo de conferências sóbre:'Correlação

farmaco - química,

farmacodinámica e aplicações

clinicas dos gluco-esterldes" e

conferências isoladas sóbre dl-versos temas.

Os programas completos es-tão á disposição dos interessa-

dos na Secretaria da SPQ6P

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DE|NFORMACOES

MARCAS DEPOSITADAS

Acalitoi; A-D-TrAs; Alergo-Glucal-

oert Amidoplrtna; Ampareoi: An-

tlpirina Arepatine; Ascarical; Bel-

]a-Flós; Betabedoze; Blloptln; Cal-

simll; Carboformln; Chloro-Mag-

sion; Clotlron; Creosal.

Debegenium: Dermocaina-H3: Dl-

hldrassal; Dlmetlna; Docecaseln;

Drogaria Droga • Droga; Dusuiene;

Emllene; Entabebln-, Estrohexan;

Eucnimica; Euramed; Farmalt-B:

Favor.n: Pemldol: Penflona; Fia-

Titlna; Gastrocalaa: Habas de Fu-

ca; Hemoflx; Histrlglna; Hycimine;

Intercálclo; todex; lodone; Lab

Harverteid; Len; Lepaaen.

Lepivitlna; Licor Ant-Psorlco;

Lioxone Metamex; Mlxiod; Mono-

tllase Naaeptln, Naturentin. Netnl;

Neo-Farmatox: Neurobiol: Nevral-

tema. Normabenzll; Noimacilln

Normanncin; Nucievit: Nucievlt

B-12: Paulista ind. Brasileira; Per-

alsten; Per-Yodol: Polltónlco; Pro-

biotlcai Laboratório». Limitada;

Quinoten stenamlna; StlllargOi.

Sublamin; Suliamethion; Trocade-

to-, Troíenai; Trofocalna. Vaginex;

Valbrol. V.notrlna; Xylocalna

MARCAS DEFERIDA P

Aderogyi D3; Aerjphagy Aidrox;Aminogructos; Bedlormon; Blox'1:Blsmutrea; B romena»; Caiciblal,

Calciomel: Chollnato; cutlcorpor-tanc l; Delta Cortei; Eodosumid

Enitazii, Ergo ter: Farmácia Po-

pular, Fernand Aubry; Vlaagtste;Oôta Lok; Qravidarum; Hepandol;Hydrosan; Injectoíorm; Lagden;

Llparterll; Llquiprln; Meproslm

Necrocolin; Neocomplex. Nlrven;Orpenrlna; Procampo; Regulador

8otero; Sanoecldlna: 8 u m m u m;Trlndaiak. Vacdnasae

MARCA» UJDKFKEUMS

Alca Nalga; Delfen: Deltlsona;

Kompleto; l.ebin: Prlmu*

INUHlHIUIllHIUIUIMIItlHIHIIIIIWIMUHHMIUII^

D. N. S.

•MMIMIMIflIlNf

DEFERIDOS

Alergotex Etedrlna (9-11-59); Aler-

go FUlnalexpectorante Infantil. (S-

11-59); Ambramidna (15-10-59);

Antl-Epllétlco Mauro (29-10-59);

Antigenes Oerall (14-10-59).

Bactevltan (6-11-59); Benzoatode

Sódio (29-10-59); Berllsolona (9-11-

59); Berldex (14-10-59); Blocutose

Saretti (22-10-59); Btoftal (12-11-

59). Cambui Compôs to Catedral

(16-10-59); Cantana (10-11-59).

Colírios Jeitos (19-10-59); Con-

talac (7-11-59); Dlcevermtn (16-10-

59); Dolvlran (6-11-59); Duraboiln

(6-11-59); Elixlr Totum (20-10-59);Enzymacetlna (14-10-99).

Epatovll (9-11-59); Febrlnol (12-11-59); Furacln Lápis Ureirals (15-11-59). Furacln Soluç&o Nasal (15-10-59), Oamodn (9-11-591; Oarga-

pollen ill-u.59)

Oeriatex (26-10-59); Oianocalna

(6-11-59); Olnestoi (23-10-59): Har-tol (26-10-59); Hetrlb (16-10-59):

Injetoblon H3 (9-11-59); Jeruse-

matei (14-10-59).

Mebionol (30-10-59); Mldlkel (6-11-»): Mora tol (8-U-89); Neo-Vl-tamina (12-11-50); (Nermehepar

(14-10-59); óleo Fígado Bacalhau¦van (26-10-59).

Ora^uüOÀtcx PUuvúi

( 20-10-59 ); PneumofU ( 9-11-89 ):Polytroiico (9-11-59); Poll-vt-aoi

(6-11-59): Pomada catedral d* Ca-léndula composta (16-10-50).

Purga tlvo Alberia (14-10-59) ; 8a-llcllato Sódio Ludel (S-U-59) Sal-metyi (23-10-59»; Saudei (16-16-89); Sol. inj. Vitamina B-12 Efe-drii (6-11-591

Sol inj Vitamina B-12 Infantil(6-11-59*; Spuman com Nitrato d*Prata (13-11-59); Tlacaleé (27-10-59»; Tranqullan (6-11-89); Verml-fugo (4-11-89»

INDEFERIDOS

Analgll (12-11-59); Bacvlrua (3-11-59): Banthlna (30-10-56); Ban-thine c/ Fenobarbltal (29-10-86);Bloca tal H-3 (10-11-89); Clanoxan

(30-10-89).

Dextrevltase (21-10-89); Dodcmu-cU (6-11-59); Dozeblene (6-11-89);Drama mine (29-10-59); Oamascorb

(14-10-59); Lameol 4-11-50); Laxa-tll (13-10-59).

Lengsix (13-11-59); Novotast <30-10-59); Portlran Comp. Colírio (4-11-50); Predlron (6-11-56); Pró-B a n t b 1 n o (29-10-50): Progiobln

(9-11-80); :*nolltol (6-11-89).Super Hene Alemão (13-11-86);

Vinho da Quina, Koia, Carne • j

Lacto Fosfato de Cálcio Silva Frei-

re (13-10-59).

COMPAREÇA

Ambrosil (27-10-59): Antlasmátl-

co R.S (5-11-59); Antigenes Oarall

(15-10-59); Antl-Rheumátlco Cata-

dral (10-11-59): Asthman (11-11-

89); Atosslon (9-11-89)

Be tll (6-11-80); Biogelatln B-12

( 10 - 11 • 80 >: Boccallna (3-11-89);

Calclfiora (26 - 10 - 80): Dlsteoxina

(20-10-80); D.P.T "olle Vacina <18-

10-80); Elixlr Chapéu da Oouro o

Sucupira Compôsto lodurado (13-

11-80); Elixlr Hermes (31-10-80)

Elixlr Rola Quina Cacáu e OU-

cerlna (8-11-89); Ollclodlna (8-11-

89); Guaraton (19-10-80); Bipeten-

ser Catedral (10-10-80); fodopra

(27-10-89); Lacelln (13-10-80).

Lontalax (10 - 11 - 59); Lytephan

(14-10-80); Neo«Vltsmlna (22-lo-80); Pantofedrina (10-10-59); pra.nnglna (3-11-50); Pílulas Anti-du-

péptlcas (3-11-89).

Placancaina (19-10-59); Pomada

Sfto Carlos <13-10-59); Psique^,nu

Eerba (30-10-80); Pulmo-Ferls (27-10-80): Regulador Oortan (19-10.80); Rltmonouran (30-10-59); sa.lucalne (33-10-80)

Solvobil 133-10-80); Stetazlnc (12.11-80); Sulturtne (U-U-89r. Tai-

gegoa (6-11-89); Tocoides Dlftericos

• Tetánlcos. Combinados c/ Vacina

Pertussis e Polio-Miellte (19-10-59,.

Trefehepat (19-10-80); Vacina

An tipo) tomlelitlca (10-11-59), Ay-

me-Duca (6-11-59).

^ESQUISfl^

( TtCNICfi

VCONTROl^y

U*i.'TO

CEM uns DE H0MNPA1M

O último dia 21 foi de festa

« congraçamento paia oÜ segui-

dores dá doutrina de Hahne-

mann. B' que foi comemorado

o oentenárlc da introdução em

nossa terra dos métodos dessa

especialidade.

Tais comemorações tiveram

ongem na moção aprovada no

último Congresso de Homeopa-

pati& e pela qual se pleiteava

a criação do "Dia

da Homeopa-

tia"

Foi escolhido patrono de tais

solenidades 0 Dr. Bento Mure,

médico francês que aportou ás

terras orasileiras em 1841. pas-«ando a clinicar em sua espe-

cialldade e, por isso, ê tido cu-

mo Introdutoi da homeopatia

em nosso pais.

Comemorando a et emende o

Instituto Hahnemanniano cio

Brasil sediado nesta capital,

programou vibrantes soienida-

jes Na ocastáo inaugurou-.se

uma placa de bronze marcando

a efeméride

A GAZETA DA PARMACIA

assoclando-se ás comemorações,

saúda a todos os adeptos de

Hahnemann.

Agora no Brasil!

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xIndispensável à saúde

dos cabelos.

11

E

G

E

I

E

Novembro de 1959AGazeta^

o\ Faiiiaíia Página 13

micoAmbientes

Quí

Farmacêuticos abaixo de côr

Eis o titulo da confercncia proferida pelo dr Hanns

GrandeCdonSutJWOClaÇà0

Farniacêutico8 Químicos do Rio

i ? coníerencista, que é formado

pelo Instituto de Be-Ias Artes de Porto Alegre, tem curso de extensão universi-taria feito em Denver e é professor de várias instituiçõesda capital gaúcha.

„ «íi^r*b*lhc d0 Uustre P'o'essor de Psicologia de Cores

do mereceu a mais franca acolhida por parte danumerosa assistência que superlotava o magnífico salão daeficiente e dinamica entidade de classe sulina. Pelo inte-resse que despertou e pelo muito que se pode aproveitarlendo tao original trabalho, temos a satisfaçao de o trans-crever para que os leitores de A GAZETA UA FAKMAC1A

dele tomem conhecimento.

"A côr e a emanação mais

necessária do espectro radian-

te, pois ela domina a nossa vi-

cm, uando formas ao mundo

que nos circunda. Se tooos os

corpos refletissem mera e ex-

ciusivamente a iuz oranca sem

havti absorçao de uma parteuoo iaios do íeixé de iuz inci-

oe.ue e o glooo ocupar numa-

no tivesse constituição o i versa

aaquela que realmente apre-

senta, nao uos seria poaoivel

perceoer a cor. A coiuutuiçao

li&ioiogica do gKJDo oçiu&r no

entanto, nos permite através

doe cones e dos bastonetes o

custe iininento de -tôaa*

as co-

res, suas sombras e matizes e

ainda os seus diferentes acin-

ztíiiiduientos.

A titulo de curiosidade pode-mos mencionar que os animais

não percebem a cor. ü reconhe-

cimento vistial dos mesmos se

limita' às '

galhas do preto e

branco atravessando tôda a es-

cala do cinza. Tanto assim is-

to e verdade, que na corrida

de touros é indiferente se o' manto do matador e vermelho

ou de qualquer outra côr. O

touro ataea qualquer- pano ou

oojeto em ttiovimento, uma vez

que Já é irritado previamente.O vermelho £ usado para ins-

tigar ss massas.

Até bem pouco tempo a côr,

tão necessária como sempre jáo foi e continua sendo, só foi

considerada em seu valor esté-

tico e como adôrno ou elemen-

to decorativo, o que ela não dei-

xa de ter e ser e até em alto

grau. Porém, sô de bem pou>co tempo para cá se reconhe-

teu que além déstes valores, ela

tem funções de ordem prática,

as quais Já se presumia, no en-

tanto não tinham sido reronhe-

cidas e muito menos estudadas.

Recentemente pesqulsa-se 'es-

tuda-se éstes valorei principal-inente nos EE.UU., na Ingla-

terra e na Alemanha. Estes en-

saios, experiências e estudos

dos últimos decênios, fizeram

com que se formasse uma clên-

cia nova. Esta ciência procurasaber, reconhecer e classificar o

valor da côr como fator de co- {laboraç&o na saúde,, oo bem

estar e das resultantes déstes. 1

que são o aumento de produçào,equilíbrio interno redução do

cansaço visual e conseqüente ;

redução do cansaço orgânico e

tantos outros Nos EE.UU es*

ta ciência .Já é conhecida pelonome de

"CALOR DYNAMICS"

cuja tradução é DINAMICA

DA8 CÔRES.

Básico p#ra esta ciência i o

reconhecimento que as côres,

alem do seu valor estético,

atuam diretamente sôbre a vi-

s£o. os nervos e todo o orga-

niamo benéfica ou maléfica-

mente. 8e num ambiente tndus-

tnal. escolar, hospitalar ou en-

fim em qualquer campo de atl-

vidade humana, as côres geramum ambiente de Insatisfação,

cansam a visão, redusem a pro-dutividade ou o progresso da

cura, é evidente que a pinturae decoração do ambiente é con-

traindica da á atividade ou es-

tado das pessoas que néle vl-

vem ou trabalham.

Têm-se, para amenizar és te

estado de coisas, feito estudos

profundos e chegou-se ás se-

guintes conclusões: côres quen-tes: (amarelo, laranja, verme-

lho) equilibram a insuficiênciadr calor e luz natural. Elasestimulam e aumentam a pro-dutlvidade e, além disto, sãoaproxlmantes, isto é, reduzemos comprimentos de salas es-treiUs, se empregadas em pa-redes curtas, e diminuem o pédireito de salas altas quandolançadas ao fôiro. O azul (côrfria

por excelência) alarga eampüa e gera um ambiente 11-bertante ás pessoas que traba-*h«m abaixo déle. Além disto,

o azul em nuança certa acal-ma, relaxa e neutraliza aaounoancia de luz solai overoe iverue claro e ver«e pu&-telj tem tnaior eleito caiman-te, pois e Cie portadoi de um-bas as qualidades benéficas aoazul e ao amarelo.

Em máquinas, se explorar-

mos os uitanos dados pesqui-&auoS ao máximo, sinalizamos

o corpo, -as -partes -moveis, us

contatos eietricos etc. parafacilitar o trabaino do op^a-rio e dai maroí' segurançaao mesmo. 8od este angulo, acdr se torna um elemento de

prevenção ao acidente e, emespecifico, ao acidente de tra-baiho.

Maus resultados sempre ío-ram observados em recintos deuma côr única, pois também

no ambiente externo não é súum tipo de irradiação -de luz(côr) que incide sôbre a reti-na. Reconnecendo a diversida-de de côres que constantemcn-

te atingem a visão, nos propo-mos a discutir o assunto côr

para os ambientes qulmico-far-macéuticos, tema do-nosso tra-balho.

Em ambientes de trabalho,tais como salas de pesquisas elaboratórios ou outras depen-déncias nas quais necessita-mos de uma ótima percepção,é fora de dúvida que deve-mos observar a densidade exa-ta de luz e, com esta, as côres

que têm um Índice, se não éigual, pelo menos similares dereflexão de iuz. £ aqui queentiamos então no campo llu-minotécnico, que esta ligado ádinãnnca de côres de tal lor-ina que unia não pudera exis-tlr sem a outra. Isto se expli-ca pelo seguinte exemplo: umeu*«nheiro oe luz tnáo enge-nheuo-cletroteemco) tará umcalculo de iuz paia um am-b.Ciilc qualquer. Depois queèie nos indicar a quantidaaeoe lampadas a sereui empre-

gauas no local, forçosamente

cura que esta quantidade é ne-

cessária, pois as paredes e oforro tém um Índice de refle-

xão de -X".

Ao se expressar

desta forma, éle fala das co-

res do ambiente, pois deverá

ter cogitado esta ou aquela

cor, que tem éste ou aquéle

Índice de reflexão.

O traoalho visual, via de re-

gra, se torna cansativo, porque

o campo de trabalho e o cam-

po periierico apresentam duas

densidades muito desparelhas.

Isto e. um campo reflete multa

luz e o outro muito pouca luz.

Antes de entrar no campo do

fator luz, queremos falar na

qut«táo tia poat-Uuauem ou da

Imagem retida pela retina. Ao

falar nela temos que reconhe-

cer o trabalho dos cones ique

fazem o discernimento de ver-

meiho, azul e amarelo: côres)

e o dos bastonetes, que nos pos-

slbilita ver as nuances claras e

escuras (tonalidades). Além dls-

to, os primeiros tém a sua maior

atuação diurna, enquanto que

os segundos atuam mais no d*s-

cemlmento noturno de lusque-

fusque Os primeiros discernem

os corpos pela côr e os segun-

dos á noite fazem com que dls-

tingamos os corpos pelas tona-

lldades claras e escuras. Retor-

nando ao problema da post-

imagem temos que, se observar-

mos por um período de 30 se-

gundos um campo vermelho,

decresce a substância coloratl-

va vermelha dos cones. Em ou-

tras palavras, os cones porta-

dores desta substância se con-

traem, ficando em evidência os

cones portadores de substância,

coloratl va asul e amarela. A

fffjgit dos dois nos dá a sen-

sação de verde. Se, depois de

20 segundos, desviarmos o olhar

á um campo prêto ou branco e

procurarmos fixar o olhar, nos

surgirá a imagem, a poucoobservada, em tonalidade verdeclara, na superfície que olha-mos. Esta imagem desaparecerano instante em que os cones desubstância coiorativa vermelharecuperarem a sua dilataçãonormal.

O reconhecimento déste iato,fêz com que se dé moderna-mente ao campo periierico docampo de trabaiho uma cor quese íoentinque, com a côr da

post-imagem, isto e, o campo

penierico tera a côr compie-mentar da çor do campo de tra-baino. Com isto conseguimos

um maior descanço para a vi-são, pois, a vista não terá queconstantemente recuperar assuostancias colorativas, e comisto o traoaino de dilatação econtraçao das células da reti-na e ca ins. Como no nossocaso to microscopio) o campovisual tem uma côr amarelociaro muito intensa (luz que oespeiho do microscópio lançaao campo visual;, a côr mdi-cada para a mesa de trabainoe um azui-ciaro Tomemos ago-ra, porém, o valor psicoiogicodo azul, que representa a mo-bllidade, e então chegamos aconclusão que o azul não cor-respondera ao trabalho sedi-mentario ao nncrcscopio. Paraamenizar esta característica doazul, nos o amortecemos como cinza, ü azul acinzentauo.

além de ser uma côr iria, afas-tante, é acaimante pelo ele-mento cinza que e um neutra-lizaoor por excelência.

No laboratório, no entanto,temos que considerar ainda ou-tros fatores, além do traba-

^liÍS^i!nícroscóPio- Deveríamos

èotoèefctilr um ambiente bastan-te claro em que predominasse ofator luz icôr amarela clara aofôrro) mas que ao mesmo tem-

po nos transmitisse a idéia delimpeza e higiene (verde azu--lado

nar paredes*?: O chio nãodeveria ser demasiado escuroIsto é, um bege ou verde gra-ma. As aberturas deveriam sertratadas com côr quente (re-flexos de côr quente sempre

transportam mais luz ao am-

biente) creme, marfim. As por-tas deveriam apresentar-se nacor das paredes em tonalidade

pouco mais escura.

O que a pessoa procura nafarmácia? Na minoria das vê-zes somente o remédio receita-

do, mas sim um apoio ou uma

coníirmação do seu estado deeniermidade verdadeiro ou ima-

ginado. Sabemos por outro la-

do que o farmacêutico que não

dá a devida importância ao re-

cettuário apresentado, em pou-co tempo perde a sua fregue-

zia Este fator, o de ser bem

recebido, o de ser confortado,

o de se poder libertar perantealguém mais culto, nos trans-

mitem os tons de violeta rosa-

do atravessando o púrpura nas

suo o tonandaaes ciaras ate ao

vermelho, com traços de viole-

ta (tonalidades que a igreja usa

por excelência) Esta é a gamada eminência, do abrigo. Esta

será aplicada ao fôrro Tanto

assim é esta gama necessária

á farmácia e drogaria, que ela

é aproveitada em tonalidade

mais intensa nas molduras das

vitrinas. As paredes deverão

apie&eiilai-se uuiii verde ama-

relado, que é a côr que leva o

subconsciente a se soltar e 11-

bertar, o que eqüivale á indu-

çáo á confissão (devido a isto

deveris ser empregada em con-

sultórios médicos e principal-mente em consultórios de psi-cologla e psicanálise), além de

ter, pela sua claridade, um alto

Índice de reflexão e ser uma

tonalidade relativamente mu-

tra sobre a qual os vidros e as

embalagens dos produtos se

apresentam de forma excelente.

O assoalho deverá apresen-

tar-se em tonalidade verde

bastante escura para acalmar,

idêntico á natureza, para a

qual fugimos quando queremosrestabelecer nossas fórças fi-

srcas ou psíquicas.

Estes dois exemplos nos de-

monstram como podemos atuar

diretamente sôbre a atividade

e o estado de pessoas, não me-

nosprezando o valor estético

das côres.

Tôdas estas noções aplicadas

ao campo ambiental poderãoser usadas no campo publicitá-rio e com isto podemos usar o

valor da sinestesia, a qual ida-

de humana inata, que o faz

Tratamento das infecções

determinadas por germes

sensíveis à penicilina

Lvpyopen

PENICILINA "SCHENLEY"

£

USADO ISOTÔNICO

DE LEUCÓCITOS

LABORATORIOS SILVA JkRJUJJO-ROUSSEL S.A.^

110 OE I « N C I R 0

""np* tYN P-3

1 DEMEMaeKTHRâCKLRU

Três são os componentes, até

ná pouco conhecidos <j|§ Inte-

grara o grupo de antibióticos

conhec.dos por tetraciclinas A

clortetraciclina ou areomicina

extraída do "Streptomyces

au-

reofasciens"; a, axitetraciclina

cu terramicina, obtida também

de um cogumelo, o "Streptomy-

ces rimosus"; e, finalmente, a

tetraclclina prôpriamente dita,

derivado sintético, obtido, querda clortetraciclina, intervindo

sôbre o radical cloro de sua fór-

mula constitucional, quer da

oxltetraclclina, agindo sôbre o

grupo "OH"

de sua estrutura.

Mais rec3ntemente, Kunin e

Finland estudaram os resulta-

dos obtidos com um novo com-

ponente do grupo das tetraci-

clinas — a demetilclortetraclcU-

na — e chegaram á conclusão

de que a atividade antlbacteria-

na do sôro sangüíneo dos pa-

cientes que receberam o medi-

camento era bem superior e du-

rava mais tempo do que a

observada com qualquer dos ou-

tros antibióticos déste grupo.

Os dados acima foram mais

urde contestados por 8weeney

f colaboradores que alegaram

ser o novo produto 25% menos

ativo do que a aureomiclna. De-

ve-se adiantar contudo, que os

métodos de investigação não fo-

ram idênticos e. desta maneira,

se terna difícil-cotejar os resul-

tados obtidos.

Posteriormente o mesmo Pln-

land, agora de parceria com

Rlrsch. revisaram estas pesqul-

ligar idéias e sensações ás cô-

res. A dinâmica das côres,

ciência que é a interligação en-

tre a psicologia e a medicina

de um lado e a arquitetura a

as artes plásticas pelo outro,

só aos poucos

está conseguindo

a posição que lhe é devida en-

tre as outras ciências. Esta-

mos ainda num terreno virgem,

mas a meta é, conseguir os in-

dices ótimos para tôdas as atl-

vldadss e estados da humani-

dade onde o fator côr é indls-

pensável.

Bibliografia:

Frieling, Dr. H. — Mensch,

Farbe, Raum.

Frieling, Dr. H. — Archetyols-

che Farbzuordnungen —

Zeitschr "Mit

Farb gestal-ten" 2/56

Ulrich, Dr. P. — Die Bedeu-

tung der Farbe ln der Be-

triehpsychologie Ciba-BlaeO-

ter, N.° 157 pg. 7 — 1058.

Wilson, R. F. — Colour and. Light at work. Londcn: Se-

ven Oaks Press 10M.

Frieling. Dr. H. — Farbe hilftverkaufen. / Musterchmidt

1957.

sas, administrando a gruposde pacientes doses equivalentes'250 miligramas) de Demetil-

clortetraciclina, aureomiclna eterramicina, e investigaram,

'in

vitro", a atividade antlbacteria-

na do sôro sangüíneo déstes

loéntes frente a raças de estrep-tococo, estafllococo e bacilo ce-réus As experiências, bem con-duzldas, evidenciaram a exce-lente absorção da demetilclorte-

traniclina, quandó reçebida porvia oral, e vieram provar que o

poder j&ntibacteriano do sôro

sangüíneo era superior e mais

prolcngado (de 24 a 48 horas)

do que o conseguido em igual-

dade ponderai com os dois ou-

tros agentes medicamentosos.

Diante déstes resultados, não

nesitam os autôres mencionados

em considerar a demetilclote-

traciclina como o mais ativo

elemento do grupo das tetra-

cicllnas.

Associação dos

Médicos do

Língua Francesa

Esta Associação foi fundada

em Lyon em 1911 e tem porobjetivo a manutenção da cul-

tura médica geral. Podem fa-

zer parte dela todos os médi-

cos que saibam a língua fran-

cesa (no Brasil, a totalidade).

Nexa

Raio

Imtalratisl

I Isco pronto

fórmulo

-

Um produto AH0UR

Gl«ério.46S -C.P. 8473

SÂO PAULO

I

A

tLII

Página 14

i CSvJI

AGurn^I

|D*fA*MA£IA«

Novembro do 1959

-famae ccnce *

7n4up&uu/e/ e inut&ifi/uivêf

LABORATÓRIO QUIMIOTERAP1CO, RIO

Enderêço Telegràfico: DCSB1 — Caixa Posta) 1682

Campanha Pró-Criança Defeituosa

Impressões do relatório do Presidente Jayme Torres

Acabamos de ler o relatório

da Campanha Pró-Criança De-

íeituosa, relativo a 1959, apre-

sentado pelo Presidente Jayme

Tôrres. Não é um relatório do

tipo habitual dos relatórios,

mas um depoimento que como-

ve pelos belos exemplos de rea-

lização e solidariedade huma-na. A simples designação dêsse

movimento — Campanha Pró-

Criança Defeitwmt — já en-,

cerra, por si mesma, um ideal

aos mais nobres. E Jayme Tôr-

res se entregou de corpo e al-

ma à Campanha, sentindo o

problema das crianças portado-ias de defeitos físicos e dando

tôdaa as suas energias, como

todo o vigor de sua capacida-

de administrativa, a essa gran-de e trabalhosa cruzada.

Vamos dar algumas informa-

Çôes mais objetivas, visto n&o

ser possível publicar o relató-

rio na integra. Estão registra-

dos atualmente 4.447 contri-

buintes nominativos. A receita

da Campanha ascendeu a 36,7

milhões de cruseiros. As con-

portanto,

lhões de

tribuiçôes em espécie chegaram

a 418 mi] cruzeiros, tendo ha-

vido uma despesa de 2,3 mi-

lhões em números redondos.

Diz ainda o relatório: "O

sal-

do positivo da Campanha orça,

tanto, em mais de S5 ml-

cruzeiros, rol compu-

tado neste total o donativo de

3 milhões do govêrno do Es-

tado de S. Paulo.

ESPIRITO DE EQUIPE

Um dos aspectos mais tnte-

ressantes do relatório do pre-

aidente Jayme Tôrres é o que

ae refere ao trabalho de equipe

de seus lideres. Basta dizer que.

graças a ésse proveitoso traba-

Iho de equipe a Campanha as-

sinala a realização de 10 mil

visitas em pouco mais de trin-

ta dias, o que é realmente ex-

traordinário e confortador.

EXPANSÃO PELO INTERIOR

A ação da Campanha, atra-

vés de reuniões sociais, filmes,

cada vez mais dinamizada, e é

competições esportivas se de-

senvolvem através de diversas

cidades como Bauru, São José

Triomcinolon* LEDE RI E

9 olpha«fluoro-lA olphq.hvdroxyprtdnliftlflM

A máximo eficiência no tratamento de artrite

reumática, alergia respiratória, slndromes no*

frõticoe, enfisemas pulmonares e fibrose. vá-

fios tipos de leucemia, inflamações •

da pife lapas erithcmathosus.

Divisão iedeile

A máximo ro4u(So dos efeitos hormonais que

geralmente acompanhara o uso dos oortico*

esteróides. Ledercort nio provoca retenção do

água • sódio oo organismo, oem perda de po*

Nio interfere oo equilíbrio

SA

*1114

«to * Ia*» — Ar. ¦» «ranço, 1»,

5®» — RM lflwpk 326

dos Campos, Campinas e ou-

está aendoitura do re-

tras. A Campanha está sendo

p que ae sente na leitura do re-latório A Secretaria expediu

70 mil cartas, o relatório assi-nalq igualmente a cooperação

o o

I o .

o I

oo IHfl

HJ>

| :

^^^¦•^¦00 ' •- * WU*y ^^^^E

mm ¦ flI ^^H|l 'Y .. ?•*?'•

I

i ^¦f *t 11 -* ^';?C

!

Dr. Jayme Tôrres

dos funcionários do Laboratório

Tôrres, como a dedicação do

pessoal da secretaria Geral.

Em pouco tempo, como se vê,

a Campanha Pró-Criança* De-

feituotQ já poda apresentar os

humanitários resultados, ofere-

cendo á sociedade um exemploHlann d* imitacáo.

Diz multo bem o relatório

do presidente Jayme Tôrres: —"Nada

há asais digno de per-durar que náo represente uma

abdicação de si próprio. A ca-

ridade é tanto mais bela quan-to é de todo um povo. quandodeixa de ser local ou indivi-

dual para ser humana. Quandoem cada semelhante encontra-

mos um lrmáo de alma, um

membro dessa fsmflia Imensa

que confia e cré unida no pa-rentesco mais nobre, que é o do

coração capas de sinoemmente

afirmar: -eu ajudo a você". E

nisto se resume todo o alto sen-

tido deaia benéfica e já vlto-riosa Iniciativa.

XIV CMgretM

Brasileiro

Higiene

Sob o alto patrocènio do Oo-vérno do Estado do Rio de Ja-

neiro, Ministério da Saúde e

da Legiáo Brasileira de Assis-

téncia, vai ser realizado, emNiterói, de 6 a 12 do próximodezembro, o XIV CongressoBrasileiro ds Higiene.

¦rtá programado o seguinte

temárlo: I — Enidemlologia e

profiiaxia daa doenças trans-misrtveis e degenerativas; 2- Saneamento e melhoria das

habttaoõso; S — Influência das

I copdiqoaa ds vida e do tra-

a saúde. Saúde- Profiiaxia

^^¦fpWmentala. Higiene,

I assistência psiquiátrica; 6 -

A mfttiaeim á matam idade sA infância noa programas de

S&ViSBSÃSi:

Itária. ¦

| Qualquer correspondência aô-l

pn o assunto devo esr ende-l

tèçada ao dr. Lula Barbosa Ro-Ireçada ao dr. Lula Borboaa Ro-mau, diretor do Departamento

MéÁeo Sanitário da Secretariada Saúde - Edifício daa Se-cretariaa - Niterói - Estado

I do Rio de Janeiro, ou ao dr.Nilson Ouimaráes, SociedadeBrasileira de Higiene - Rua

I Álvaro Al vim, 21, 10* andar —

Distrito Federal.

MIARTHRITAN

A N I 1SSBP tlOO

PODEROSO

Diuretico ativo a

o das

I

MM

mm HL-

i Mrv^^m

¦l ^'fln

i ll Tu"*»« i" '''

I

I

Novembro d« 1959

A GamtaI

ImFaémm

^j1 P 6

9 i n o 15

A luta por

um melhor

padrão de vida Colhendo aqui,

Zulfo d# Freitas Mollmonn

Pres. da Fed. aas Indústrias do E. de Janeiro

£ deveras notável o progresso qug neste século realizou ahumanidade em diversos setores, seja na medicina, na química,na engenharia e em outras atividades cientificas. Muitos tra-

balharam e trabalham nas pesquisas c ensaios, com grande en-

tusiasmo, a fim de oferecerem ao homem comodidades que lhe

proporcionem, melhor bem estar. Os homens de emprêsa tratam

logo de industrializar o qu« foi concebido pelos técnicos, colocan-

do no mundo as utilidades uriundas de tais estudos e, para pro-vocarem a venda das referidas comodidades, o desejo de sua

aquisição, aperfeiçoam o método de propaganda que, despertando

o lnterésse, aviva de tai forma o desejo de posse da utilidade apre-

sentada, que o indivíduo fas o impossível para obter ò objeto

anunciado pela publicidade.

Existe hoje em dia em todo o mundo a ambiç&o forte de um

melhor padrão de vida, fato éste que nfio se registrava antes,

pois todos aceitavam mais ou menos, conformadamente, a vida

que viviam.

Com o advento do cinema e

a sua intensa penetraç&o em

todos os rincões do universo,

foram conhecendo os homens,

mesmo os menos civilizados, as

delícias da vida que as utili-

dades modernas podem ofere-

cei. Ficaram os habitantes das

mais atrasadas paragens do

mundo, conhecendo a vida ale-

gre das grandes cidades e ten-

tados então a participar da-

quele bem-estar, pois geralmen-

te, o cinema só revela o lado

agradável da vida nas mais

adiantadas cidades, náo mos-

trando o quanto de trabalho e

sacrifício a maioria dos dtadl-

nos tem que dispender para ai-

cançar o padrfto de vida que os

filmes apresentam e, se na tela

é algumas vézes focalizado o

trabalho, éste é muito mais

ameno que o realizado no cam-

po. Depois do cinema, veio

o rádio com uma penetraçãoainda maior, atingindo

profundamente as regiões queo cinema náo alcançou. O rft-

dio com jm narrações coloridas

e cheias de supeitóes dos seus

locutores, prendeu a atençáo de

todos, de uma grande massa de

analfabetos e como góta dágua

vem atuando no cérebro de tõ-

da essa gente, despertando-lhe

a vontade de participar tam-

bém das comodidades que es-cuta o rádio-locutor apregoar.

Bis ai o resultado do inconfor-

mlsmo da humanidade, de vi-ver a vida de ontem

Assim o homem do Interior'procura

abandonar o campo,

Uioo para as cidades do ince-

«oi em busca de melhor viver,

imigrando o aas cidade- d:>Interior, com o mesmo objetivo,

pcra as grandes metrópoles,

criando para as maiores cl-

daoes problemas de habitação,

abastecimento, transporte etc.,

orlguiando tudo isso uma vida

trabalhosa e desconíortante pa-ra quase todos os seus habi-

tantes que, sofrendo todos ésses

inconvenientes, esperam melho-

tes dias na suposição de quelhes será fácil remover a pra-zt curto tfto intrincados pro-olemas, os quais entretanto, só

pooerfto ser resolvidos com mui-

to trabalho e somas astronómi-

cab Alem disso, continuando

cAda essa massa humana a ser

batida pela propaganda atra-

vés da imprensa, cinemas, tea-

tros, rádio e agora televisão,

sente-se convidada a utilizar

tõdas as vantagens que lhe são

Indicadas e a tomar parte das

Emissões monetárias

Agôsto de 1959

As emissões llquilas de pa-- p.l-^joeda durante o més em

exame atingiram a Cr$ 4,2 bi-

lhoes, ueterminando uma ele-

vaç&o do volume de dinheiro

para Cr$ 132,1 bilhões, contra

Cr$ 127 9 bilhões do mês ante-

rior. Percentualmente a expan-

são foi de 3,3%.

O montante das emiááôes reu-

lizadas pela Carteira de Re-

descontos do Banco do Brasil

<Ci$ 4,2 bilhões) superaram as

do último més (Cr$ 2,6 bilhóti)

e, da mesma forma dést?, náo

efetuou nenhum resgate. O re-

colhimento da moeda div;.si0-

liaria foi de Cr$ 7,8 milhões,

cujo montante é superior aorealizado no més de Julho <Cr$

5,8 milhões).

NO decorrer dos oito primei-ros meses do corrente ano as

emissões líquidas realizadas,

determinaram um crescimento

do papel-moeda em circulação

de Or| 12J bilhões, o que em

térmos percentuais acusa uma

ezpantio de 10,3%.

As emissões de papel-moedaregistradas nos meses de Julho

Engenheiros, físicos

e matemáticos

numo sociedade

da medicina

Acaba de ser fundada em Ná-

poles uma nova Sociedade deMedicina oue receberá comomembros não apenas médicosmas também físicos, engenhei-ros e matemáticos: é a Bode-

Internacional de MedicinaCibernética, destinada ms ee-tudos da cibernética aplicada áMedicina e á Biologia.

PIXAIM» PARA O CABELO

G00DFIX

e agôsto (Cr$ 6,8 bilhões) são

superiores ás do primeiro se-

mestre, quando foram emitidos

Cr$ 5,4 bilhões. Desta forma,

enquanto de janeiro a junhoo volume do papel-moeda em

circulação no país apresentou

um crescimento de 4,6'.: nos

dois últimos meses evoluiu de

5,4 por cento.

i*

Pert

teau de óleo •a gerdura

40 casos de curai

inexplicável dei

câncer

"incurávell

àia em Medicina, até hoje,

peito de 40 casos registrados de

cura radical e inexplicável ae

câncer adiantado, inoperávei e

incurável.

O último désses casos acaba

oe ooorrer na pequena cidade

norte-americana de Bremer-

ton: um doente de câncer do

pulmão, em adiantada evolu-

ção foi denmganado « mnn-

dado para sua casa para ali

morrer ao lado da família.

Cinco meses depois o doente

volta ao hospital « oe médicos

quase caem para trás, de sus-

to: estava forte e corado, au-

mentara 10 quilos de péeo, ale-

pe e Jovial.

Contou que, ao chegar em

casa, pusera-se a comer e a

beber de tudo, nfto tomara ne-

nhum medicamento.

Submetido a examee, seus

pulmões nfto apresentaram mais

nenhum traço do câncer que

os estava corroendo.

Arslea e Msfawll

(Winthrop Laboratories)

De acõrdo com um relatório

clinico publicado no "New

En-

gland Journal oMtedldne", as

drogas Aralen e Plaquenil (cio»

roqulna e hidroxicloroquina)

tém efeito no tratamento de ar*

ritmias cardíacas e mostram um

alto grau de tolerância em gran-

des doses por via oral. Muitos

do grupo tratado eram casos

geriátricos e incluíram um gran-

de número de pessoas que se

Julgava ter artertosclerose e ou-

tras doenças cárdlo-vasculares.

sJegrias da vida. Para tal con-seguir, usa de todos os meios emodos.

£' ésse o clima que se Insta-

íou no universo, clima que ten-

de a se estender, a aumentar

de dia para dia Nada deslo-

cará essa tendência, ninguém

se conformará em regredir, pe-lo contrário, a ambição de me-lhores dias é a psicose atual

da humanidade, pois o confor-

mismo )a passou para a hlstó-

ria Dai a intranqüilidade rei-nnnte atualmente no mundo

inteiro, onde o homem procuraobter a qualquer custo o di-

reito de uma vida melhor, dal

as agitações sociais, as graves,as revoluções, demonstrando o

lnconformismo e a ânsia de

melhores dias, enfim de um vi-

ver mais confortável.

Em todos os países do Ocí-

dente, principalmente nas na-

ções subdesenvolvidas, a agita-

çáo social vem crescendo de

forma impressionante, as po-

pulações lutando e reivlndican-

do melhores proventos parasaírem da miséria crônica em

que se encontram. Premidos

por ésses movimentos, os Oo-

vernos se vêem a braços com

dificuldades gigantescas, poissua economia e finanças náo

> suportam o atendimento dessas

reivindicações. Através de leis,

de impostos e de outras medi-

das governamentais, geralmen-

te não estudadas ou alteradas

pela demagogia dos políticos,

procuram os dirigentes désses

países uma melhor distribuição

das riquezas, lançando uslo-

gans" como de: "Ricos

menos

ricos e pobres menos pobres"

Infelizmente em tais paísesos primeiros são em número

Irrisório e os outros lncontá-

veis, ficando o problema sem

solução aceitável por falta ab-

soluta de meios. \ "

tt isso o que está acqntecen-

do em cada pais dos chamados

subdesenvolvidos e que pode-mos denominar como "micro-

ocorrência" Os acontecimentos

sucedem-se com trequéaeta e

grandeza e já estão se tornan-

do agora em "mlcro-ocorrén-

cia", pois são todos ésses pai-

ses em situação subdesenvolvl-

da que estão recorrendo aos su-

per-desenvolvidos para solucío-

narem os seus problemas so-

ciais.

Quer noa parecer que ainda

n&o foi estudada profundamen-

te esta situação pelos paises su-

per-desenvolvidos. As medidas

e condições de financiamento

aconselhadas pelos seus técni-

cos, pelos homens de gabinete

que não têm conhecimento in-

tegral dessas complexas ocor-

rências, são teòricamente exce-

lentes, mas a maior parte das

vézes não &ão praticáveis, pois

s&o concebidas para serem aplí-

radas de um modo rápido, sem

levar em conta as condições

peouiiares de cada easo exis-

tente nas re^iucs em que de-

vem ser praticadas.

Acreditamos que, pdralela-

mente aos reierldos estudos de

financiamento, deveriam ser

txaminadai planos de desenvol-

vimento dessas nações subde-

senvolvidas, objetivando indus-

trialixar as riquezas do subsolo,

semi-elaborando os produtos da

Indústria extra ti va, industrial!-

sando a agricultura, compran-

do por fim, désses países, o pro-

(tato do seu trabalho, a preço

Justo e sem oscilações vioien-

tas e não permitindo a prátl-

ca de repentina suspensão das

compras. Desta forma, por cer-

to, seria eliminada a velha idéia

de vender matéria-prima a pre-

ço oscilante para baixo e com-

prar produtos acabados a preço

oscilante para cima, o que nfto

enriquece ninguém.

Assim, com melhor regime de

trocas e crescente Ingresso de

divisas, tais países poderão ele-

var o padrfto de vida doe seus

habitantes e os países super-

desenvolvidos erlarfto para ttee,

os subdesenvolvidos, um mer-

cado mais potente para oonsu-

mo de sua produçfto.

ali e acolá

O SANGUE

Em tõdas as épocas e em to-

dos os pontos do globo terres*

tres, o sangue foi sempre en*

carado como um elemeto de

capital importância no organis-

mo humano Aristóteles obser-

vando os movimentos rítmicos

do primeiro esbôço do coração

considerou ésse punetum sa-

liens como o principio da vida

e até mesmo, como a própria

alma. Em 1673 Leenwennock

descobriu os glóbulos vermelhos

e os llnfócitos nos vaso6 linfá-

ticos, e mais tarde, Hawson es-

tabelecia a identificação dos

leucócitos. Neumann descobriu

que a medula óssea era o pon-

to de formação dos glóbulos

vermelhos e que, passada a vi-

da embrionária, nenhum outro

órgão possuía essa capacidade.

Em 1870 surgem os primeiros

aparelhos destinados ás conta-

gens, permitindo dar maior va-

lor as Investigações hematoló-

gicas, até então apreciadas por

simples tateio.

Enrlich, dez anos mais tarde

criou, com as suas Investiga-

ções analíticas por meio de co-

laborações, o soberbo edifício

da morfologia hematológica.

SINAIS FORNECIDOS

PELA CIRCULAÇAO

Nenhuma função é mais

pronta e freqüentemente modi-

ficada pela moléstia, do que a

da circulação. Nas moléstias

locais dão-se freqüentemente

congestões, hemorragias e hV>

dropisias na parte e não dou-

cas Vêzes a Circulàçfto gerai re-

sente-se; com maioria de ra-

zão perturbam-na as doenças

gerais e as alterações do san-

gue.

De quatro partes consta o

aparelho circulatório sahgul-

neo: do córaçftó, das artérias,

das veias e dos capilares. Mui-

tas vézes, as alterações da

função ae fazem sentir slmul-

tãneamente em tõdas as qua-

tro seções do sistema. Entre-

tanto, bem que constituindo

um todo continuo, estas par-

tes gozam de certo grau de in-

dependência, de maneira que

em uma delas podem manlfes-

tar-se atos mórbidos, sem que

as outras se ressintam.

O aumento da intensidade,

ou a maior fôrça da impulsão

do coração, constitui as palpi-

tações. Com as palpltações

coincide, muitas vézes, a per-turbação do ritmo das pulsa-

ções, de maneira que apresen-

tam desigualdade de fôrça e

irregularidade na successáo.

GALENO Só

O curso do sangue é contl-

nuo nas veias e capUares, po-rém remitente nas artérias.

Aqui, duas fôrças principal-mente concorrem para a pro-

gressão do sangue, a contração

das artérias, que é contínua, e

a sistole ventricular, que é in-

termitente; esta, a cada movi-

mento reforça a primeira e

faz com que o sangue seja ex-

pelido com mais energia; porisso, cortando-se uma artéria,

percebe-se o jato de sangue

contínuo, porém não uniforme,

como aoontece nas veias. As

veias tornam-se túrgidas quan-do há maior energia na cir-

culação, como na pletora, e no

estado febril.

Pelo contrário, diminuem de

volume, desaparecem mesmo

no calefrio inicial das molés-

tias. No «stado patológico, osangue se modifica: k° — nas

suas propriedades físicas; 2.°— na proporção e qualidadedos elementos que o consti-

tuem; 3.® — com a presençade matérias que lhe são estra-

nhas.

Nas propriedades físicas, se-

gundo Becquerel e Rodler, oaumento da quantidade abso-

luta do sangue constitui a pie-tora, a diminuição a anemia.

Andral. Oaverret e outros, fun-

dados em estudos qúímicos,entendem que ésse estado de-

pende Cinicamente de elevação

na proporção dos glóbulos do

sangue e não na quantidadeabsoluta do liquido. Na pro-

porção e qualidade dos elemen-

tos do sangui e a fibrina au-menta nas phlegmasias e di-

mtnui nas pírexias.Na presença no sangue de

matérias que lhe são estranhas

encontram-se substâncias quenão fa^em parte da sua com-

posição no estado normal; ou-tras que acidentalmente podemexistir em pequena quantidadeacham-se em excesso no caso

de npléstias

Asf substâncias .tóxicas tém

Sido# reconhecidas «ela análisedo iangue; e os vghis e peço-nhast bem que escapem ás in-vestigações químicas, é prová-vel que lhe sejam levados pe-la absorção. A glucose no dia-betes, a uréia na munia, re-

conhecem-se em grandes pro-porções misturadas ao sangue.

Finalmente, infusórios dçno-nunados bactérios encontradosno sangue das pessoas mortasde varíola, de tifo e de outrasdoenças infectuosas hão sidoconsiderados como a condição

patológica de tais enfermi-dades.

ANTIBIÓTICOS

PARA OS ÍNDIOS

Laborterápica Bristol apóia

componha estudantil

Aderindo ao apêlo lança-

do pelas alunas da Escola

Amaro Cavalcante, através

do "Jornal

do Brasil", o Sr.

Luis Alevato Pinto Grijô, ge-

rente de propaganda da La-

borteráplca, fés declarações

à imprensa confirmando

que, por intermédio da alu-

na Júlia Saraiva, será reme-

tido "bom

carregamento de

antibióticos" à Escola Ama-

ro Cavalcante.

O gesto da Laborterápica

Bristol é digno de elogios

pelo muito que representa

na minoraçõo do sofrimento

de nossos selvicolas.

Congratulando-nos com a

prestimosa firma da indús-

tria farmacêutica, augura-

mos que outras sigam o

exemplo.

REGINA

A rainha das Águas

de Colônia!

IODALGIN

COMPROVADA EFICIÊNCIA

TERAPÊUTICA

01

111

0

ri

Pagino 16

A Gazeta

Q\ FAUMAIIA, Novembro do 1959

ÜEbiLlOfiiJl!, tfAtíUO FKAQUEIdA RAQUITISMO

PERDA UÍl PESO V1AGREZA OK1PES REPETIDAS

üJNUONTRAjVí o melhor remedio

NU

Arsênico Iodado Composto

Fabricantes e Depositários:

DE FARIA & CIA.

— Ruo Soo José, 47 —

CUITIVO DE PLANTAS MEDICINAIS

EM SANTA CATARMA

Realizam-se em grande es-

cala experiências para estudar

a adaptação e o cultivo de

plantas medicinais exóticas En-

carregou-se de trabalho tão útil

e proveitoso a firma Alfredo

Odebrecht da cidade de Rio do

Sul

Aliieao Odebrecht ten im-

portado sementes e mudas se-

lecionadas e tenta criar uma

nova tonte de divisas e de ren-

da para o Brasil, pois, na maio-

na dos casos, as plantas estão

sendo importadas pelo Brasil;

se a firma catarinense conse-

guu levar adiante a obra ini-

ciada contribuíra grandemen-

te para o progresso da tndús-

tria tarmacéutica de nossa ter-

ra o cultivo de plantas medi-

cinais por várias oportunidades

tem sido recomendado por Vir-

gilio Lucas e Richard Wasicky

As plantas medicinais abaixo

enumeradas acham-se. no mo-

mento em estado de propaga-

çào e em cultura na cidade de

Rio do Sul, no Estado de Santa

Catarina:

Amml visnaga (L) Lam.A tropa belladonna L.Angélica archangelica L.Arnica montana L.Chenopodium ambrosioides L

— (sementes de U.Ç.A ).

Chrysantemum cinerarifolium

Vis

Chrysantemum coccineum

Willd

Cynanchum vincetoxicum R Br.Digita lis purpurea L

Digita lis Lanata Ehrh

Ecninacea angustifolia DC.Echinacea purpurea L

Qrindellb robusta NuttGrindeüa squarrosa DunaL

Hyoscvamus niger LHyoscyamus muticus

Lavandula officinalis chaixLevisticum ofíicmalls Koch.Matricaria chamomilla LPimpinella anisun LRheum palmatum L var

tangusticum Regei

Salvia officinalis LTaraxacum kok-shaghyz RodinUrtica dioica L

Valerlana officinalis L.Peganum harmal Line.

Datura stramonium LCalendula officinalis L.Centaurea cyanus LMenta piperita L var MitcharMenta arvensis var Campinas

701

Rosmarinus officinalis L.Ruta graveolens LFoeniculum vulgare MillTrigonella coreuelea (L) Ser.Artemisia absinthium LZingibei officinalis Roscoe.Heliantus annuus

Juglans regia L.Castanha satlva Mill.

Sambucus nigra L.

Cupressus sempervirens L.

Aipum graveolens L.

Preparados hormônicos

í

CORTISCOSTEROIDES

de ação glicocorticoide

CORTADREN

Frasco com 20 comprimidos de 25 mg

CORTADREN injetável

Frasco ampola de 10 cm3Caixa com 4 ampolas de 10 mgCaixa com 4 ampolas de 25 mg

METIÇORTiN

Frasco com 20 compnmidos de 5 mg

METICORTEN concentrado

Frasco com 10 comprin «.dos de 20 e 50 mg

METICORTELCNA

Frasco com 20 comprin.;do» de 5 mg

METICORTELONA concentrado

Frasco com 10 comprimidos de 20 e 50 mg

METICORTELONA intro-orticulor

Frasco ampola de 5 cn,? contendo 25 mg por cm3

METICORTELONA intramusculor

Frtsco ampola de 5 cmá contendo 20 mg por cm3

Frasco com 20 comprimidos de 0,5 mgFrasco com 12 compruuidos de 0,75 mg

2 — de ação mineralocorticóide

CORTEXON bucoletos

Frasco com 20 bucaleias de 2.5 mg

CORTEXON injetável

Caixa com 4 ampolas a< 2 mgCaixa com 4 ampolas cie 5 mgCaixa com 4 ampolas de 10 mgCaixa com 4 ampolas de 25 mg

Indústria Químico e Farmacêutico

S C H E R I N G S/A.

RUA MORAIS E SILVA, 43 — RIO DE JANEIRO

São Paulo - Curitiba - Porto Alegre - Belo Horizonte -Juiz de Fora — Salvadc-r — Recife — Fortaleza

/ *m __ x

JtStk ' mk

REGRESSA AO RIO O SR. ROLF K MOELLER — De uma viagem pela Europa

e America do Norte, chegou ao Rio o sr. Roli K. Moeller, gerente do Departamento

Farmacêutico da Geigy do Brasil S.A. Produtos Químicos. O sr. Rolt K. Moeller,

que estêve na Suíça tratando dos interêsse> da firma junto da congênere suíça, J. R.

Geigy S.A., de Basiléia, visitou os mais impjrtantes centros de indústria farmacêutica

na Europa e América, a fim de trazer para o Brasil recentes inovações no setor da

sua atividade. Ao ilustre recém-chegado, as nossas boas-vindas.

A Matéria Médica Homeopática

(Continuação) Prof. GILBERTO CHARETTE> \ »\ ¦

; è *

CALCAREA PHOSPHORICA

O fosfato de cálcio (caicarea

phosphorica) faz parte inte-

grante de todos o nossos teci-

dos (menos o tecido elástico)

Êle encontra-se especialmente:Nos ossosNos líquidos orgânicos:

saliva, sangue leite, urina, lin-

fa etc.

DISTÚRBIOS DO

CRESCIMENTO

Caicarea phosphorica favo-

rece o crescimento, forma a

base principal dos tecidos de

nova formação. Como é espe-

cialmente abundante no tecido

ósseo, compreende-se logo quesua carência, ou sua deficiente

distribuição, ocasionam:Distúrbios do crescimento

dos ossos.Formação retardada dos

calos de fratura.

Aí estão, efetivamente, asduas grandes indicações déste

medicamento.

A criança cujo desenvolvi-

mento ósseo exige caicarea

phosphorica é quase sempre

uma criança que tem certa he-rança tuberculosa, mais ou me-no6 afastada.

Apresenta essa criança os se-

guintes sinais: retardamento

característico do fechamento

das fontanelas; a coluna ver-tebral é fraca e tem tendén-

cia a encurvar-se; a cabeçaestá sempre recoberta de suo-res e não è mantida erecta.está constantemente inclinada;

o rosto é pálido e um tantoceroso, o abdome é flácido; as

pernas são arqueadas; a den-tiçáo e demorada, o* dentesmal surgem e Já começam aapresentar cáries; há hipertro-

fia crônica das amidalas e pie-sença de vegetações adenóides.

Os rapazinhos e mocinhassão compridos, altos, longilí-neos, o seu esqueleto desenvol-ve-se em jatos; sempre no sen-tido da altura. O tórax é es-t rei to Êles sentem dificuldadeem se manterem na posiçãoerecta

06 dentes são compridos eamarelados Os incisivos infe-riores recobrem os superiores.

A abóboda palatina è ogival.A compreensão e difícil, a

memória e fraca, o trabalho in-tclectual torna-se penoso, so-brevém ceialéia ao menor es-fôrço mental. Freqüentemente

estas pesoas são anêmicas.Apresentam grande tendência

a apresentar manifestações detuberculose,

quer pulmonar,quer óssea ou gangllonar. Nãosão raras (e também nos adul-tos> as associações de homor-róidas de fistulas anais e detuberculose.

Caicarea Pnospnorica sera in-

dicada também quando odoen-

te de infecção crônica esta em

caquexia, em estado héctico

(especialmente na tuberculose.

Indicada também nos casos de

grande perda de fosfato pelaurina

CALCAREA PHOSPHÔRICA

NA ANEMIA

A anemia dos adolescentes

pode ter como principal reme-

dio a Caicarea Phosphorica. me-

dicamento que se encontra no

plasma e que estimula a for-mação do6 glóbulos sangüíneos

CALCAREA PHOSPHÔRICA '

NAS ASTENIAS E NAS

CONVALESCENÇAS

Uma vez que se encontra

também em todos as liquidos

orgânicos, Calcárea Phosphóri-

ca é indicada nos estados deostenta que resultam da per-da desses líquidos; tais são asdiarréias, a sudação exctssiva,as bronquites com expectoraçào

abundante, as perdas seminaismuito freqüentes

As mulheres que dáo a luzcom curtos intervalos e queamamentam

quase sem inter-rupçào beneficiam-se tambémcom o medicamento

Estas propriedades de Calcá-rea Phosphórica, além de serreconstítuinte

e 'íemopoiética,

fazem dela um remédio precio-so nos casos de convalescençade doenças agudas ou crônicas

OUTRAS INDICAÇÕES

Outras indicações mau nar-ticuiares de Calcárea Phogphõ-rica são

Os estados coreicos. naoca.siáo da puberdade.

- As diarréias verdes quan-do as fezes são evacuadas comviolência e acompanhado; degases.

A albummüria das enan-

ças e dos adolescentes quanuoficam de oe albuminuria ortos-

tática»

A tuberculose renai.

A ütiase fosfatica.Os estados reumaticos tque

se agravam pela umidade).

ACiRA V AÇAv.. 1'üiLU

FRIO ÚMIDO

Esta agravaçao peto /rio ú»u-

ao e a mais importante carac-

tenstica de Caicarea Phospho-

rica. Ela se explica porque as

pessoas altas e magras tém pou-ca proteção contra o frio uma

ver que não tém camada prote-tora de gordura. Tais pessoas

resistem melhor ao frio seco e

melhoram bastante com o tem-

p» quente e seco.

NOTAS

Como ataoainofc de ver Cai-

carea Phosphorica apresenta <»s

sintomas de seus do.* sempo-

nentes Cálcio e Fosloio

Come Fosl<wg cumpre evitar

ae ministrá-la em altas duui-

vões aos tuberculoses preterir

as titulações mais baixas a 3 *

ou ti 6' decimais

AS TOSS CALCAREAS

Podemos, esquematizar aàsun

a içáo das três Calcáreas

Caicarea Carbônica - O osso

desenvolve-se no sentido da lar-

gura

Caicarea Phosphórica — O

osso desenvolve-se no sen u d o

üc comprimento.

Calcáreo Fluórica — O osso

desenvolve-se no sentido ántei o-

posterior

l/Vo vroxtmo capitulo estuda-^emos: Cantharit o remedio

das mucosas inflamadas).

Sulfacombinaçào

^ Penicilina

Meracilina

Comprimidos

Efeito potenciado nos mais

diversos estados intecciosos

a

ED

Novembro de 1959 •

EM SANTA MARIA:

A Gazeta

a* Faimalia. P é g

i n o 17

Curso de flnoração

das águas

SANTA MARIA, RGS —

Novembro) — Do correspon-

dente — Nos três últimos dias

do mês de outubro próximo

passado realizou-se em Santa

Maria (ROS), por promoção da

Comissão de Fluoraçâo de

Águas, sob os auspícios da Se-

cretaria de Obras Públicas do

Rio Orande do Sul, em estrei-

ta colaboração com o Centro

de Pesquisas Bioquímicas das

Faculdades de Farmácia de

Santa Maria e de Medicina de

Santa Maria, um Simpósio Só-

bre Fluoraçâo das Águas.

Especialmente para partici-

parem do certame viajaram &

cidade "Coração

dos Pampas",

o~> srs. dr. Flô\ic Antônio Luce,

Dentários falou o dr. CarlosKnijnk, que apresentou o te-ma: "Problema

da cérie den-tárla

Na segunda sessão do Sim-

pósio, inicialmente, o prcí. dr.Leovogildo Leai de Morais, ca-tedrático de Higiene e de Me-diema Preventiva, respectiva-

mente na Faculdade de Farmá-

cia e na Faculdade de Modici-na de Santa Maria, relatou otema:

"A Fluoiação das Águas

de Abastecimento-. Em segui-

da o proí. dr. Paulo de Olivei-ra Chaves, sanitarista e mem-bro dc ccrpo docente da Fa-culdade de Odontologia de POr-

to Alegre disseitando sob o te-ma: "Problema

c' \ tArie den-

o químico dr Waldemar Pinheiro Cantergl guando procedia ademonstrações sóbre o funcionamento do aparelho de fluoraçâoinstalado na Hidráulica de Santa Maria. Ainda ido vistos: prof.AI ariano da Rocha diretor da Faculdade de Farmácia e Medicina

de Santa Maria, e o prof. Richard Wasicky.

presidente da citada Comissão,

prof. dr. Paulo de Oliveira

Chaves, da Faculdade de Odon-

toiogia de Pôrtc Alegre, prol.dr. Leóniuas Soares Machado,

sanitarista da Secretaria detíuúrie do Eslado do Rio Gran-

de do Sul. e dr. Valdemar Pi-

nheiro Cantergi, químico-dire-t<or dos Serviços de Controle

de Aba.stec;muitj de Agua daDiretoria de Saneamento e Or-bnnismo — Secretaria de Obras

Públicas.

Na primeira sca&ão do refe-

rido Simposij, inaugurando os

trabalhos, féz uso da palavra o

piol dr. Jost- Mariano da Ro-eha Filho, diretor das Faculda-

de. de Farmácia e ac Mcdicina

de Santa Maria Após, o dr. Fia-

Luce, presidente da Comis-.io de Fluoraçâo das Anuas,

iipresentou Interessante palestratoo o lema: "Prtbiema

da cá-rie dantária c a influência dofriuor". Em neme da Associação

Santamariense dos Cirurgiões

TEM (American

Cyanamid

Compony)

O Instituto Nacional de Cân-cer reportou

que esta drogacausou

n supressão de um «ó-"do tumor maligno — a pri-meira vez na história da medi-cina. o Instituto reportou tam-

petn que a droga aumentou o

tempo de vida «e um pequenonumero

de mulheres em mais(,e 30 meses — tôdas elas víti-mas de oriocarcinoma, um tiporapidamente

fatal de câncer.Durante o ano de 1958 a Cya-«amid Inverteu US$ 400.000 emPesquisas de câncer e dis pendeumais de-cinco milhões de dó-«res

para és te fim desde 1939.

pesde 1945 a Divisão Lederle

!fParou maU de 8.000 compostoPara atividades contra o câncer.

tária sot o ponto de vista têc-

meo"

Finalmente, o dr. Waldemar

Pinheiro Cantergi relatou bri-

lhantemente o tema ligado á

parte técnica do sistema de

fluoraçâo de águas. Após foi

feita uma visita ã Hidráulica

de Santa Maria onde, ainda,

pelo dr. Cantergi ministrou a

parte prática do sistema, dan-

do detalhadamente o funciona-

mento do aparelho fluorador.

A noite, novamente reunidos

os inúmeros participantes do

Simpósio, féz-se ouvir o prof.

dr. Richard Wasicky, chefe do

Centro de Pesquisai Bloquimi-

cas das Faculdades de Farmá-

cia e de Medicina de Santa Ma-

ria, o qual apresentou sua con-

leréncia ligada ao tema: "Im-

portáncia Biológica do Flúor".

Ao Iinal dos trabalhos reali-

zaram-se os debates sóbre as

palestras e conferências apre-

sentadas durante o dia, toman-

do parte nos mesmos grande

numero de professores e demais

profissionais presentes

No dia seguinte o prol dr.

Leomdas Soares Macnado, en-

cerrando a serie de trabalhos,

apresentou o tema. "

Papei Bio-

lógico do Fluor" Ao final da

sessão foram discutidas e epro-

vadas as moções e recomenda-

ções dêste Simpósio íôbre Fluo-

ração da& Águas.

O programa de fluoraçâo de

águas nõ Rio Orande do Sul

está recebendo grande atenção

por parte dos podêres públicos,

sendo mesmo os trabalhos ela-

boi ados pela Comissão de Fluo-

ração das Águas em ritmo ace-

lerado, já estando em pleno

funcionamento o sistema de

fluoraçâo em alto cidades gaú-

chás, esperando-se que até o

fim do corrente uao és te núme-

ro venha a aumentar para o

dôbro, dando assim ao Rio Gran-

de do Sul lugar de destaque

no atendimento ao problema da

cárie dentária, jssunto ligado

estreitamente á Saúde Pública.

<

QQ

GMOS DE SAÚDE d* Dr. Ftpck

O SINAL VERDE DO SEU INTESTINO

— Regulam a função intestinal

labs. prima & a.

— c*. p. 1344 — Rio

O Esidrex

• um diurético novo

não mercurial

ativo por via oral

aumenta a excreção do

doroto de sódio

tolerância notável

eficácia em doses pequenas

ação uniforme

Produtos Químicos CIBA S. A

Rio de Janeiro

Sáli-diurético

Para a evacuação de edemas o.

o tratamento da hipertensão

Pesquisas químicas e terapêuticas

realizadas em primazia pela CIBA^

O Esidrex

é também um anti-hipertensivo

reforça a ação dos Y

demais hipotensores

enquadra-se vantajosamente

no esquema terapêutico clássico

completa o tratamento de base.

pelo Serpasol® o o Adelfan®

permite reduzir as doses

de Apresolina® o de Ecolid®v/

torna menos rigoroso

o regime hipossalino

Lactato de sódio

para a asma

>A^AA/VW

O dr. J. S. Blumenthal,

alergista da Universidade de

Minnesota Medicai School,

reportou que pacientes de as-

ma que não respondem aotratamento-paàrao com epi-

nefrina, obtiveram dramáti-

co alívio dos ataques de asma

com o uso de um composto

que i'cuu<s a acidez uo san-

gue. O dr. Blumenthal des-cobriu que a epinefrina agemelhor quando o sangue émais alcalino do que ácido eisto levou-o a procurar mu-dar o PH do sangue em pa-cientes resistentes á epine-

frina.

Imediatamente após a ad-ministraçáo de lactato desódio por via intravenosa, osangue dos pacientes tor-nou-se mais alcaüno e élesobtiveram imediato e alta-mente efetivo alivio de seusataques de nsmn.

Iminentes importantes descobertas

sobre penicilina

Vào surgir novas penicilinas

muito mais ativas

Novo

antiparkinsoniano,

o cloridrato

de orfenadrina

O cloridrato de orfenadrina,

que já começou a ser usado pela'classe médica francesa (Disi-

pai), tem ação anticohnérgica

central e periférica. A açãocentral se faz sentir na partedo diencéfalo onde se observam

modificações anatômicas no

parkinsonismo.

Com o seu uso, os doentes deParkinaon apresentam diminui-

çáo dos tremores e da rigidez,

melhora a marcha, surge certa

euforia. O medicamento tem

ação palcotônica e não hiponó-

tica como os seus similares atéhoje usados.

A orfenadrina pode, ainda, ser

empregada com proveito: na co-

rêia, nos estados de depressão,

na vertigem de Meniêre, nos es-

pasmo* musculares.

Se sc observar a fórmula es-

trutural de um composto quí-mico venficar-se-á que ela é,formada de um núcleo central,

estando unidos a éste núcleo,

verdadeiro coração do produto,um certo número de radicais

químicos Para facilitar a com-

preensâo daqueles que, de hámuito, não lidam com êste as-

sunto. diremos que seria como

que êste núcleo central, repre-

sentado geralmente por uma fi-

gura geométrica, fôsse um he-xágono e cada ângulo dêste es-

tivessem ligados radicais qulmi-cos, componentes dêste com-

posto, ora, se ae conservar onúcleo central oáiico etntrodu-

zirem-se alterações apenas nosradicais a êle presos, poder-se-ão obter novos compostosafins ou com propriedades to-talmente diversas do produtooriginal.

Desde que se conseguiu esta-belecer a fórmula estrutural

química doa antibióticos pôdeae obter uma variedade de com-

postos, apenas variando estaschamadas cadeias laterais as-sim, a introdução, no grupa bá-sic0 da tetracilina c* certosradicais,

possibilitou a obtençãoda clortetracilina (aureomici-no) e da oxitetracilina (terra-micina).

Recentemente, um grupo deinvestigadores inglês es do Labo-ratório de Pesquisas Beecham,em Surrey, conseguiu isolar, ácusta de processo de fermenta-

O SABONETE

REGINA

é ume maravilho!

çao, o núcleo básico da penici-lina — ácido 6-amino pemcilâ-nico — e obtê-lo em forma

cristalina pura. Esta conquista,

admitem os especialistas em bio-

química, permitirá, mediante aintrodução de radicais químicosadequados a êste núcleo cen-trai conseguir ama variedade

grande de penicilinas, com pro-

priedades terapêuticas maisati-vas do que o produto atual

(eficácia em combater raças re-sistentes de estafilococos e ati-vidade curativa ante certas bac-ter ias até então inatacáveis porêste medicamento) 1 sem apre-sentar os seus inconvenientes

(desenvolver reações de natu-reza alérgica).

Êstes trabalhos, que estãosendo supervisionados

pelo pro-fessor Chain, cientista

que, comFlorey, tornou possível a pro-duçáo maciça de penicilina du-rante a última grande guerra,representam

para ê6te autor amais importante conquista nocampo da

penicilinoterapia des-

2?..? iua ^fescoberta e aS pessi-

bilidades terapêuticas que daípossam originar-se são real-mente imprevisíveis

Makimono,

livro-rolante

de medicina

oriental

Recentemente loi exposta emParis uma coleção de objetosligados à Medicina do Extre-mo-Oriente.

Destacou-se o Makimono. umlivro-rolante de 18 metros decomprimento, contendo notá-veis quadros e gravuras deAnatomia, reproduzidos de an-tigos tratados de medicina, decirurgia e de acupuntura.

H

a g

i n o 1855

A Gazeta^

Q\ f UM At IA. Novembro de 1959

Prêmio E. R. Squibb

Para comemorar o centena-

rio de £. R. Squibb, foi ínstl-

luido um prêmio para o far-

macèutico que, em cada pais e

cada ano, lenha apresentado

serviços de reai montr no ter-

reno da farmácia, bioquímica

ou saúde pública.

A referida láurea, propostada Oiiin-Mathieson Chimical

Corporatio) (8 qual está filia-

ila a firma E. R. Squibb), tem

o patrocínio da Federação Pan-

Americana de Farmácia e Bio-

química.

Para que se concorra ao pré-mio E. R. Squibb basta que a

entidade máxima de cada paisenvie, no devido tempo, à re-

ferida Federação, o nome do

candidato escolhido.

Informações de última hora

nos dão conta dos falardoadosdeste ano:

Lie. Lopes Garrido — Guate-

mala

J. C. Turnbull B.S.P. — Ca-

nadá

Gral. Ornaldo Vilablanca Ve-

negas — Chile

Dr. José Üelleri Ramirez e

dr. Arquidamo Larenas —

Equador

Dr. Júlio César Moran Ra-mirez — El Salvador.

Gerardo Dutarl — Panamá

Juan Angel Capra — Uruguai

Luiz Cassanelle — Paraguai

f 5UH5 MfífUFiswnfíHH m ma

PO INDIANO

H 0 5 CR 5 0 5 C R 0 H I [ D 5

COTAS INDIANAS CIFFflHI

Percentagem

de mortalidade

dos fumantes

De acordo com um estudo

dos hábitos de 200 mil íuman-

tes, veteranos da Primeira

Guerra Mundial, feito por um

cientista do governo americano,

a morte por câncer de pulmãoé cêrca de 16 vêzes maior entre

fumantes que usam um maço

por dia do que entre os não fu-

manies. Morte por moléstia co-

ronária é 63 por cento maior.

Sôro contra o câncer

tirado de cavalos

O dr Goraon Murrav, profes-sor adjunto de cirurgia da Uni-

versidade de Toronto, reportou

que alguns pacientes no final

do câncer mostraram melhoras

depois de um tratamento com

um sôro tirado de cavalos ino-

culado com câncer humano.

Tratamento com 300cc. do sôró

deram como resultado uma re-

missão quase completa das dô-

res e em quase todos os casos

num prolongamento de vida de

muitofc pacientes. Dez dentre

131 pacientes com câncer de seio

estão com vida cinco anos após

o início do tratamento, dez den-

tre 30 casos de câncer de esto-

mago e muitos dentre os 20 pa-cientes com câncer do cólo es-

tão com vida dois anos após o

tratamento.

O sôro é pioduziao pela m-

jeção de células de tumor ma-

ligno tiradas de pacientes na

sala de operação nos cavalos. Os

cavalos não são afetados pelocâncer, antes porém absorvem-

no, o que significa que os seus

tecidos desenvolvem substânciasrequeridas para a dissolução das

células que têm tumor.

UMA POSSÍVEL CHAVE PARA 0 CÂNCER

Um trabalho apresentado pe-lo Dr. Fritz Bischoff, do Labo-

ratório Químico, do Santa Bar-

bara Cottage Hospital Research

Iustitute, Santa Barbara, Ca-

lif., em uma reunião anual re-

cente da Sociedade America-

na de Química, reportou queum derivado de colssterol po-

de causar câncer em camon-

dongos. O derivado é chamado

colesterol alfa-óxido. O pró-

prio colestsrol acha-se normal-

mente presente no sangue hu-

mano e em tecidos nervosos e

é igualmente encontrado em

animais e plantas.

O colesterol alfa-óxido per-tenc-c á família dos epi-óxidos e

pode ser rápidamente fabrica-

do em laboratórios pela adição

de um átomo de oxigênio á

molécula do colesterol. A facili-

dade com que o composto é

formado faz pensar que o mes-

mo processo pode ter lugar den-

tro do organismo,

Certos epi-óxidos de compos-

tos não-colesterolicos estão pre-

sentes no smog (mistura de fu-

maça e neblina). Desde que fi-

cou constatado que os com-

postos produtores de câncer en-

contrados em alguns alcatrões

eram qulmicamente relaciona-

dos ao colesterol, tem havido

considerável especulaçao quan-

to ao fato do colesterol poder

vir a ser, o precursor de com-

postos produtores de câncer.

SABONETE

Preço por preço

é o melhor

PÍLULAS HISTÓRICAS

(IV)

De autoria de Abrahão Braga

Diante désse comunicado da Comissão Sanitária de

Santos, os larmacêuticos que emprestavam os seus res-

pectivos nomes a diversas farmácias, oem como os pro-

prietários das mesmas, sentindo-se prejudicados por

essa ordem emanada pela circular, dirigiram-se, em

requerimentos, ao Chefe da Comissão Sanitária daquela

cidade e aos quais eram dados os seguintes despachos:

Do farmacêutico Luís Ferrei-

ra Júnior — Não pode ser aten-

dido. O farmacêutico responsá-

vel deve gerir o laboratório,

permanecendo na mesma e não

a visitando, mais ou menos de-

moradamente.

Do farmacêutico João Batis-

ta Tedesco — O farmacêutico

deve conservar-se à testa da

farmácia. Só assim pode ser

aceita a sua responsabilidade.

Do proprietário Camilo Car-

los Teixeira — Sim. se o far-

macèutico permanecer à testa

dos serviços de sua u« A li I Ca V- -

Do prático Elias Bacarat —

A sua farmácia só noderá fun-

cionar, tendo farmacêutico à

testa dos serviços da mesma.

Nos mesmos têrmos acima fo-

ram despachados os requeri-

mentos dos larmacêuticos e

práticos seguintes: farmacêuti-

co Armando Stokler; farma-

eéutica Maria Heloísa Ybarra;

dos práticos e proprietários srs.

José Kundsen, José Profeta,

Abelardo Bacarat, Euclides Pe-

reira de Andrade, Luís Pinto de

Almeida, Floduardo Ferreira e

outros.

Na sessão de 12 de março de

1917, João Alfredo Varela, lem-

bra ao presidente, sôbre o pe-

dido feito por diversos sócios

da convocação extraordinária

de uma assembléia, a fim de

se discutir e eleger para sócio

honorário da União Farmacêu-

tica de São Paulo o sábio Pe-

dro Batista de Andrade. Q sr.

presidente, tomando em consi-

deração o pedido feito, designa

o dia 16 de março a convoca-

çâo da assembléia extraordi-

Uária.•

Em 16 de março, no expe-

diente são aceitos para sócios

efetivos, os srs. Nélson Clóvis

de Araújo, Julião Caramuru e

outros. É lida uma represen-

tação da Associação dos Práti-

cos de Farmácia, acompanha-

da dos Estatutos daquela tnti-

dade, e na qual faz vária': oca-

siderações sôbre a circular

enviada pelo chefe da Comis-

são Sanitária de Santos, ao3

farmacêuntícos daquela cidade,

solicitando da União Far-

macêutica de São Paulo a

organização de um programa

para os exames de prático de

farmácia, de modo a poderemexercer a sua profissão de pra-

ticos.

O sr presidente nomeia paraestudar o assunto os s^nMrej

sócios, Paulino Vieira des San-

tos, Coriojano t.ua.-.c. c ;

e Castro Pereira. Em seguida

o presidente declara que, de

acordo com a convocação, está

aberta a assembléia geral ex-

traordinária para ser discutida

a proposta de diversos sócios a

lim de se eleger para

o quadrode sócio honorário, o professorPedro Batista de Andrade.

O sócio Pinto Coelho, com a

palavra, analisa a proposta emapr6ço e termina sugerindo onome do professor Juvelino Mi-

neiro para sócio honorário.

COLEGAS: INDICANDO AS GENTIS CLIENTES

I* AR MACÈUTICO PARA O TRATAMENTO DA

C€T:S, TEKEIS PRATICADO UM ATO DE COLEGU1SMO

Agradecidos

STUDART S/A. IND. E COM.

Farmacêuticos

Castro Pereira acrescenta tam-

bem, os nomes de João Alfre-

do Varela e Joaquim Maynert

Kehl. Depois de acalorados de-

bates, são retiradas as duas úl-

timas propostas e eleito para

sócio honorário o professor Pe-

dro Batista de Andrade, com o

protesto do sócio Manuel Lopes

de Oliveira Neto.

Em sessão de 30 de março, o

sr. presidente dá conhecimen-

to ã Casa da resolução do go-

vérno do Estado de São Paulo,

adotando e oficializando o uso

da Farmacopéia Paulista no

Estado de São Paulo.

Nesta mesma sessão é dada

autorização ao tesoureiro paraassinar vinte mil réis <20$000)

na subscrição ao monumento a

Oswaldo Cruz a ser erigido na

Capitai Federal e a contratar

um funcionário para o serviço

de correspondência e arquivo,

com os vencimentos mensais de

vinte mil réis <20$000>.

Nas sessões referentes aos

meses de abril, maio, junho e

julho, nada de importante a

não ser a entrada para o qua-dro social de novos sócios. No

dia 24 de agosto de 1947, raeli-

zou-se a assembléia geral ordi-

nária, para a eleição da quintaDiretoria da União Farmacêuti-

ca de São Paulo.

Presentes 54 sócios o presi-dente Joaquim Maynert Kehldeclara de acórdo com os Es-tatutos, aberta a assembléia

para a leitura do relatório,

aprovação de contas e para aeleição da diretoria que deverádirigir os destinos sociais no

período de 7 de setembro de

1917 a 6 de setembro de 1918.Lido pelo 1.° secretário o rela-

tório que é bastante longo eentre outros assuntos cita quea pedido da União Farmacêuti-ca de são Paulo, foram fecha-das pela Polícia mais as seguin-tes farmácias por estarem fun-

uivfeiuuuiientc e quesáo as seguintes: São Pedro

de propriedade do sr. Archi-baldo de Freitas em Guayuvira

comarca de Jardinópolls; a far-mácía do sr. Urbano de Olivei-ra em Nuporanga; a do senhor

Lourenço Rosalino, em S Josédo Morro Agudo; a do sr.' JoãoBatista Paiva em Santana dosOlhos Dágua; a do sr. Antenordo Vale, em Aparecida, cornar-

ca de Ituverava; a do sr. Ar-mando da Cunha Barros, emLageado, comarca de Ituverava;

a do sr. Adelino Lopes da Cos-ta, no bairro do Canindé, na

Capital de São Paulo; a do sr.

Messias da Costa Vale, em Ara-mina; a do sr. césar Sistoreii.

em Buritis; a do sr. Luís Chi-

durgs, em Rifaina; a do .sr.

Jcsé Marques de Oliveira, em

Igarapava e finalmente a do

sr. F. Poli, em Ribeirão Préto.

completando assim, o número

de vinte farmácias que esta

Diretoria providenciou o seu fe-chamento por intermédio das

autoridades competentes. Ter-

minada a leltura do relatório

e aprovada a prestação de con-

tas, processa-se o serviço elei-

toral para eleger a nova Dire-

toria e cujo resultado foi o se-

guinte:

Para presidente: Major Corio-

lano Francisco Caldas, Si votos.

Vice-presidente: prof. Cri-s-

tovam Buarque de Holanda, 50

votos.

1." Secretário: Paulo Andra-

de, 48 votos.

2.® Secretário: cJsé Fernan-

no de Campos, 51 votos.

Tesoureiro: Paulino Vieira

dos Santos, 41 votos.

Orador: João Alfredo Varela,

49 votos.

Conselho Consultivo: Fran-

cisco Alves Câmara, 52 votos;

Manuel Messias Alves 49 votos;

Joaquim Maynert Kehl, 48

Votos.

Diante do resultado acima o

sr. presidente proclama a nova

Diretoria e convida os eleitos

a comparecerem no dia 7 de se-

tembro próximo, para serem

empossados nos respectivos car-

gos para os quais foram sufra-

grados, encerrando a assem-

bléia.

RECEBEMOS E AGRADECEMOS

"Correio do Sul" — Paraná —

Ns. 1 082, 1.083 e 1 084."O

Nasso" — N.° 135 — Rio de

Janeiro.

"Correio do Mundo Farmacêuti-

co" — N.° 294 — Rio de Janeiro."Jornal

doa Livros" — N.® 125 —

Sáo Pauio.

"Quarto Poder" — N.® 2 — Sfto

Paulo."Tribuna

Médica" — Ns. 77 e 78Rio de Janeiro.

"Boletim Ionoeférlco" — N.o 383

Sáo Pau!o."Revista

Farmacêutica" — N.u 520Colômbia

"Açáo Democrática" — »° 5 _

Rio de Janeiro"SARSA

Farmacêutico" — N.® 137Rio de Janeiro.

"Medicina Cirurgia Farmácia" —

N.® 281 — Rio de Janeiro."Boietlm

Museu Nacional" N.° 19? — Rio da Janeiro.

"Tribuna Farmacêutica" — n.° 7

e 8 — Paraná.

"Informativo Aaaoc. Bra* Tndrt*.

trla Farmacêutica — Novembro d*1958 — Rio de Janeiro.

"Seleções Odontológlcas" — N.° 80

Sáo Paulo.

"O Farmacêutico Brasileiro" —

N.® 78 — Rio de Janeiro"Vida

Universitária" — Na. 442,443 e 444 — México.

"Current List of Medicai Uter».

ture" — Voi. 38 — N.® 3 — V&JL."Chain

Store Age" — Outubro de1959 - U.S.A.

"Journal of The American Phar-

maceutical Aaaoclatlon — Outubrode 1959 — USA

"North Western Druggist — Vol.

67 — N.® 10 — U.S.A."Canadlan

Pharmaceutlcai Jour-nal" — Vol. 92 — N.° 10

"Pharmazeutinche Z e it u n g" —

N.° 43 — Alfpanha."Produlta

Pharmaceutlques" —

Vol. 14 - N.o 9 — França."Arizona

Phartnaclst — Vol. 39N.o 9 — U.8.A.

"American Journal of Hospital

Pharmacy — Vol. 16 — N ° 9 —

U S A."The

Apothecary" — Vol 71 N.o 9 — U S A.

"Journal Of The P h 111 p p 1 a e

Phnrmaceutlcal Aasoclatlon" — N.-

12 - Ilha Filipinas."Revista

Farmacêutica Y Bloqi.i-

mlcn de Cuyo — N.° 4 — Argen-

t.ua."Eco

Farmacêutico" — N.° 243 —

Portvgai"Cuadrante"

— N.® 2 — México."La

Fnrmácla Nuova" — N.° 9 -

Itália."Rcvjsta

Farmacêutica Peruara"N.° 326.

"Correio Farmacêutico" — N.° 10J

México."El

Monitor d« la Farmácia" —

Ns. 1.712 e 1.712 - Espanha."Revista

de la Academia Colom-

blana" — N.o 4.

Vacino

tetra va lente

Já se acha no mercado a pri-meira vacina tetravalente, 00

Laboratório ílaemoúerivados, a

vacina contra pollomieiite. co-

queluche, dlfteria e tétano.

Outra vacina tetravalente si-

milar acaba de ser aprovada

uos Estados Unidos pelo fnsti-

tuto Nacional de Saúde, para

os Laboratórios Merck e Sharp-

Dohme.

laboratórios

conforme as

as vendas

A lei francesa exige que os

laboratórios industriais farma-

céuticos tenham mais de um

farmacêutico desde que o total

de vendas exceda de 22 milhões

de francos por ano (uns 7 mi-

lhões de cruzeiros, aproxima-

damente).

Deverá haver mais um far-

macèutico a cada parcela de

vendas anuais de 15 milhões

de francos (5 milhões de cru-

zeiros».

A média das vendas se cal-

cuia pelos totais dos 3 últimos

anos.

X. NOVO

§|§v

: COliRII IOOIRHHSII/M/^PR fp3P|

$•$' '

ik)

';%^£:$f$!' NOVO n.» funnul.i porc|iicrontcmoclcincn- wamm m

¦ ;¦¦¦:¦¦:[ S»1 oo U. R. (Nafazolina). f fT^L. f W ||lfe|||fea'M

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mento, beleza e higiene.2 gotos... 2 segundos... 2 olhos claros e bonitos!

Maria e entrega cheque

SANTA MARIA. RGS, outu-

hr0 tDo Correspondente de A

CiAZETA DA FARMACIA) -

Chegou a Santa Maria, no dia 1

15 de outubro ultimo, o eonlnen-

te parlamentar gaúcho, Depu-

tado Federal Dr. Tarso Dutra.

S.S. recebeu invulgar recepção

no Aeroporto de Camobl. por

parte de representatovas aqtori-

nades municipais educacionais,

eclesiásticas e amigos.

Ao meio-dia, almoçou na re-

f-idéncia do ilustre Professor Dr I

Jose Mariano da Rocha Filho, jDiretor das Faculdades de Fur-

macia e de Medicina de Santa

Maria ç

Presidente da Associa-

çào Santamariense Pró Ensino

Superior. A visita que fez oL)r Tarso Dutra ligou-se á en-trega à Diretoria da

' ASPES"

«Associação Santamariense Pro

Ensino Superior» da contiibui-

ção dos podéres públicos cen-

trais da União (dezesseis ml-

lhò?.s de cruzeiro^» e destinados

au prcKsegu.mento dos obras da

Faculdade de Ciência.-* Políticas

e Econômicas, da Faculdade de

Filoscfia, Ciências e Letras"Imaculada

Conceição", da Es-

cola Superior de Enfermagem"Nossa

Senhora Medianeira" e

inicio das obras do Instituto

Eletro-Técnico (primeiro curso

da futura Escola de Engenharia

de Santa Maria). A entrega do

cheque no valor acima citado,

valiesa colaboração que e parao progresso e desenvolvimento

do ensino superior no "Coração

dos Pampas', realizou-se em

sessão da "ASPES",

que teve

por local o anfiteatro do Cen-

tro de Pesquisas Bioquímicas

cias Faculdade.s de Farmácia e

de Medic.na de Santa Maria,

sessão esta que contou com o

comparecimento de tóda a Di-

letoria da entidade encarrega-

da dos assuntos do ensino su-

perior na cidade, além de gran-

de número de autoridades, pro-fessôres e universitários de tô-

das as casas de ensino.

jcü Uào da paiavra, inicial-

mente, o pruf. dr. José Maria-

no da Rocha Filho, dizencio da

significação de tão importante

^SP

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<«B«3r

Vitaminoterapia neurotrófico

TRI-RUBROCITOL

(Vitaminas 812, 61 • 64)

*: v-ar

*:¦:<•: :>r

Polinevrites — Nevrites tóxicas,

diabéticas • carenciais - Neuroder-

mites — Nevralgias — Algias em geral

Paralisia facial — Sindrome de

Guillain-Barré-Seqüelas da poliomielite.

Acidentes nervosos e psíquicos do

alcoolismo e conseqüentes a adminis-

tração da isoniazida

e

Caixa oom 2 ampolas "A"

• 2 ampolas "B"

caixa com 25 cartuchos com 1 ampola "A"

I ampola "B"

Cada ampola "A"

d« 1 cm3

contém 100 mg do vitamina Bi o 25 mg do

vitamina II o cada ampola "B"

do I cm3

contém 1 mg do vitamina Bi:, ambas com

voiculo aquoso

Misturar as 2 ampolas no momento do injotar.

"WJT

vi'

"*^grMf

«•»»¦»

USO INTRAMUSCULAR

LABORATÓRIOS SILVA ARAUJO-ROUSSEL S.A.

110 Of JâNÍIRO

momento para concretização e

andamento das obras dos ms-

tiiutos de ensino superior da

cidade. Fazendo um ligeiro re-

trospecto du história do ensi-

110 universitário em Santa Ma-

ria, terminando por declarar

que a marcha para a futura

Universidade de Santa Mana

está iniciada

Com a palavra o ilustre ciepu-

tado federai dr. Tarso Dut:a,

;.pós agradecer as elogiosas re-

feréncia^ feitas à sua pessoa e

às suas atividades em favor do

desenvolvimento do ensino ?u-

perior em Santa Maria, decla-

rou que já teve aprovação 110

Congresso Nacional o processoreferente ao funcionamento,

para 1960. ua Faculdade de Di-

leito de S.inla Mana, outra

magna aspiiucão da populaçãosantamariense

Ao fiiud uc sua oração pio-cecieu u entrega do cheque aci-

ma referido e encenando suas

palavras afirmou que tudo fará

paia que a futura Universida-

de de Santa Maria seja o mais

cedo possível uma reai concre-

tizaçào.

Finalmente, usou da puiavrao sr. Vidal Castiihos Dama.

Prefeito Municipal, agradecen-

do, em nome da A^uciaçào

Santamariense Pró-Ensino Su-

perior, a colaboração empres-

tada polo deputado federal drTarso Dutra, à causa do ensi-no superior na

"Princesa Uni-

versiUaiia ".

Grandes festividades para ho-menagear o deputaao ar. TarsoDutra estão sendo programadas

para os uias 21 e 22 de novem-

bro pr0x11110, ocasião em que acidaue tributará àquele parla-mentor que já é

"Cidauáo San-

tamantnse" justas homenagens

e apresentará agradecimentos

pelo muito que tem feito nosentido dp permitir o dcsenvol-v i m e n t o e concretização deobras ligadas ao ensino univer-sitário em Santa Maria.

TftB F-2

Novo analgésico

ditiopropiltiamin

A ditiopropiltiamina e umasubstância muito próxima davitamina BI ou cloridrato detiamina, aneurina.

Sob o nome de Nevriton. jáse encontra no mercado farma-

céutico francês (Lab. Mau-

chant».

Apresenta notnvel t b-oreão tn-

te.stinal. o que permite, com ilso

oral. uma boa concentração vi-

tamínica no sangue.

Tem as mesmas propriedadesantálgicas da vitamina BI e

'

daí seu emprégo nas nevralgias.

mialgias. nevralgia do trigémeo.

ciática. lumbago. torc.cclo, neu-

rites e polineurites, hespes zós- '

ter etc.

A posologia por via oral e de

50 a 300 mg por dia. i

TASSO DUTXA E MARIANO DA ROCHA — Sorrisos de

consciências tranqüilas, pois trabalham no sentido de ser-

1 ir c. criatividade, e, em particular, ao pevo de Santa Maria

Morsilid

"Roche"

fosfato de iproniazida

nova terapêutica

da angina <Jo peito

e dos estados depressivos

vidros de 30 e 100 comprimidos a 50 mg

vidros de 50 e 250 comprimidos a 25 mg

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Químicos i Farmacêuticos S. A.

RUA MORAIS E SILVA, 30 -

RIO

Novembro de 1959ÀGaíeta^P

W FÃ Ú MAC IA-

Tasso Dutra visita Santa

(

IISSEI

Página 20

A Gazeta Jp

a\ Faimaíia. Novembro de 1959

100.000.000 de doses utilizados.

•Confrôles químico? e biológicos

gorontem o eficácia e

excepcional tolerância do produto.

DIBIOTYL

EAGLE H. e eol.

demonstraram

experimentalmente a

importância na

manutenção de niveis

bactericidas de

penicilina no sangue

e nos tecidos

5*

DIBIOTYL

mantém por mais de 24 horas,

concentrações elevadas de penicilinano sangue, suficientes paracombater infecções que exigem

níveis superiores àqueles proporcionados

por qualquer outra penicilinade ação prolongada

UBOKIERAPKA BRUTOl S. 1.

Irtd. Química e Farmacêutica

SANTO AMARO — SÀO PAULO

assa 0 NÚMERO DE ALCOÓUntíS

De acordo com um relatórioapresentado pelo Dr. Andrewivey, presidente de ciência cli-nica da Universidade de mu

nois, no Quarto Instituto Anualde Estudos Científicos de Pre-

venção ao Aleoolismo, os ai»

coólatras estão aumentando em

número na proporção de 1.200

diariamente — mais de 50 porhora.

Com mais de oito milhões de

alcoólatras nos Estados Unidos

— cinco milhões dos quais ai-

coólatras Inveterados e cêrca

de três milhões alcoólatras-

problema no de setornarem alcoólatras reais, oalcoolismo é atualmente o pro-blema de saúde n.° S. A per-centagem de mortalidade anual

de alcoólatras é de 350.000 e o

tempo médio de vida é 51 anos.

comparados com os 71 anos de

vida dos que não bebem. Esta-

tisticas médicas e de seguro de

vida indicam que um alcoóla-

tra vive cêrca de 16 anos mais

após ter adquirido o hábito de

beber.

Tiiplico efeito terapêutico

• antiinflamatórío, anttinhcdoto •

anfíptvriginoso •

na* afecções miaobianat ousecundàriamente

da polo o da mucoea nasal

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(PREDNISOLONA + SOFBAMICINA)

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Dezmatoees exsudativaz o de contata

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alérgicas — Sinusites.

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nu r-i

111 i-wMgsdMiJmMMj'S

POÇOS DE CALDAS — V CONGRESSO NACIONAL DE CIRURGIÕES — Para

agradecer o apoio dispensado pela cla$s<s farmacêutica ao Congresso, os "boticários"

da formosa cidade mineira foram homenageados pelo ministro da Educação e Cultura

e demais realizadores do Congresso. Na oportunidade, foi batida e foto cujo clichê

estampamos. Podem ser vistos, entre outrosS Ministro Clóvis Salgado, professores

Mário Degni, Mateus Santamaria e Mariano da Rocha; farmacêuticos Comendador

José Pires de Oliveira, Oscar Nassif, Joào Ernesto Júnior, Renato Nogueira e os sm.

Darcy Pereira de Oliveira e Flávio de Oliveira. A homenagem prestada demonstrou

o aprêço dos médicos pelo trabalho do farmacêutica para o melhor entendimento entre

as duas c/asses.

A estabilidade e a legislação trabalhista

Judiciosos e oportunas palavras do dr. Cândido Fontoura

— Inconvenientes da legislação

generalizada —

Muita gente ainda ilud.da

com os apregoados beneíicios

de nossa legislação trabalhista.

Há quem faça disto um motivo

constante de demagogia, mas a

verdade é que a experiência estádemonstrando, de dia para dia,

que o excesso de leis e as com-

pkcações burocráticas tão tu-

muituando a produção cm todós

os rames de atividade e, prin-cipalmente, no comércio e na

indústria.

Ainda há pouco, tendo ocasião

de se manifestar a- respeito da

situação atual da indústria, um

dos homens mais categorizados

na vida econômica do pais — o

Dr. Cândido Fontoura — disse

verdades duras e corajosas,

mostrando os prejuízos que cer-

tos exageros da legislação tra-

balhista estão causando á pro-

dução.

A verdade, nua e crua, resu-

me-se em poucas palavras: pro-

curou-se dar muito direito ao

trabalhador, esquecendo-se o

dever. Vem dai, em grande par-

te, o desequilíbrio social, que se

tem agravado cada vez, sobre-

tudo pela falta de noçá^ dc res-

ponsabilidade.

Seria bom que os homens do

govêrno e alguns políticos, que

fazem questão de estar sempre

no "seio

das massas", lessem as

;udiciasas palavras do Dr. Cán-

dldo Fontoura. Começa, êle,

por fazer uma declaração, que

até parece revolucionária, mas

é o fruto da própria experién-

cia, na vida prática: "ESTABI-

LIDADE NAO E' ÚTIL AO

EMPREGADO, NEM AO EM-

PREGADOR".

Até certo ponto, é uma aí ir-

maçáo contundente, porque a

estabilidade 6 considerada, en-

tre nós, uma das conquistai

altas da política trabalhista.

Entretanto, a observação de

Cândido Fontoura está apoia-

da na opinião de um dos jti-

ristas que mais conhecem le-

gislação trabalhista no Brasil.

Veja-se o que diz, a propó-

sito da estabilidade, o Proles-

sor Cezarlno Júnior, catedráti-

co da Faculdade de Direito de

São Paulo:

"O Brasil é o único pais

do mundo que possui, na sua

legislação, o instituto da es-

tabilidade. Os outros países

não têm êsse instituto, por-

que admitem que o contrato

individual do trabalho, sen-

do bilateral e comutativo.

deve poder ser rescindido

unilateralmente por qual-

quer das partes, bastando

que o indivíduo que reacin-

da o contrato responda pe-

los prejuízos que causar à

parte contrária. A estabUi-

dade é um mal e um absur-

do jurídico, parque não se

compreende um contrato bi-

lateral perpétuo. Nfcm o ca-

¦aiisito e perpétuo: podessr rescindido pelo dssquite

Ifq entanto, a estabilidade é

um contrato peipétum per-

que é dlflrflhno o emprega-

dor provar a ooorrtada defalta grave".

O Professor Cezarlno Júnior

6 uma das maiores autoridades

em Direito do Trabalho. Pois

bem, com todo o péso de sua

competência, o ilustre professore jurista afirma categóricamen-

te que "A

ESTABILIDADE ÊUM MAL E UM ABSURDO

JURÍDICO..."

Já se vê que as críticas doDr. Cândido Fontoura á legis-laçáo trabalhista estão bemfundamentadas.

Outro aspecto, igualmente

grave, é o das contribuições.

£ que, além das contribuições

normais para os Institutos, quenão retribuem suficiente, masapenas precáriamente, o que re-ccbem dos trabalhadores, háoutras contribuições para LBA,SENAI e SSR. Tudo isto so-brecarrega o empregador semlhe proporcionar os benefíciosesperados e ainda vem oneraros preços dos produtos.

Isto prova, portanto, comobem demonstrou o dr. cândidoFontoura,

que a atual políticasocial, tão explorada

para efei-tos eleitorais, tem aspectos mui-to negativos e, por fim, alndtfagrava cada vefc mais o custoda vida.

t preciso, pois, que muita

gente se disponha a ver a rea-l idade.

Sem querer dar lições aos ju-ristas .técnicos e demais enten-didos em matéria trabalhistao dr. Cândido Fontoura frisouAinda, e com todo o acérto ainconveniência da generalizaçãodas leis. Levando em conside-ração a extensão territorial doP«ís e a variedade dos recur-**«?** condições de vida,considera um cuntra-senso fa-*®r uma legislação

padronizadapara apliraão

*ral, uma\S;Que, em determinados casosuma lei pode ser viável na re-aião do sul e não o ser no ex-

222- ^ "«no modo,certas disposições legais podsmservir para s capital de um Es-tado e, so mesmo tempo, não

*• peculiaridadescconômlcas e soeiais de aleu-mas cidades do mesmo Estado.

Tudo isto são discrepáncias queprecisam e devem ser corrigi-das na legislação trabalhista.

Voltemos a questão da esta-bilidade, posta em foco no pro-nunciamento do Dr. CândidoFontoura, em têrmos bem cia-tos. Criou-se. tanto na indús-

tria como no comércio, o se-

guinte problema: o empregador,

por um lado, em virtude dasleis trabalhistas, procura evitar

que o empregado complete otempo de estabilidade, para nãoficar sob o péso das responsa-

bilidades que dal decorrem, ía-talmente; o empregado, poroutro lado, sabendo que náo

vai ficar no emprêgo, não seesforça para melhorar a sua

capacidade # m se interessa emaumentar a produção; se, no

entanto, consegue alcançar a es-

tabilidade, por fôrça de lei,

fica parado, não tem mais am-blções, não aprimora o seu pre-paro profissional, torna-se qua-se um autômato, sem ambiçõesnem ideal. Este o quadro real,ressalvadas as apreciáveis ex-

ceções. Resultado: sofrem ain-dústria e o comércio, porque a

salda constante de empregados,

que não podem ficar muito

tempo na casa, nunca permiteque se formem auxillares ca-

pazes; sofre o próprio empre-

gado, porque está sempre na

expectativa de sair; por isso

mesmo, não aprende bem o seu

métier e fica habituado a fa-

zer as coisas de qualquer for-

ma, sem se aperfeiçoar para ga-nhar mais. Qeralmente, quan-do o empregado vai tomando

prática e conquistando con-fiança, chega a hora de ser

despedido, por causa da esta-

bilidade, s nunca mais se con-

segue formar um corpo de au-

ziliares verdadeiramente inte-

«rados nos aerviços.

Tudo isioh como apontou o

Dr. Cândido Fontoura, é o re-

sultado de uma ieglslsçáo tra-

balhista unilateral, porque mais

Inspirada no interêsse político

do que na realidade social do

pais.

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Novembro de 1959A Gazeta

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estados ameaçadores agudos;

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substitutiva e farmacodinâmica.

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1 ampola de 1 cm3 de água bidestilada

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Brasil S. A.

Coi*o Postal 1451 • Rio da Janeiro

s t. I (j \

CIENTISTAS PROCURAM DESVENDAR

0 SEGREDO DA VIDA

E recebem o Prêmio Nobel de Medicina

O Prêmio Nobel de Medicina

de 1959 foi conferido a dois cl-

entistas que, através de suas

pesquisas, deram mais um

passo para a solução do mis-

tério da vida. O comunicado

oficial diz que o importante pré-mio (de 42.610 dólares), foi

atribuído aos doutores Severo

Ochoa e Arthur Kornberg, "por

suas descobertas do mecanismo

na síntese biológica do ócido

ribonucleico e do ácido de hi-

dro-ribonucleico".

Traduzindo isco em língua-

gem mais simples, quer dizer

que Ochoa e Korneberg desço-

briram a formula biológica do

ácido nucleico, a substância queconstitui os genes ou veículos

da hereditariedade, que apare-

cens no núcleo da célula.

Com justos motivos, a Asso-

ciaçâo Ameucana Contra o

Câncer anunciou, alvoroçada,

em 1951, a finalização dos tra-

balhos destes dois especialistas

em bioquímica. "Esta façanha

— disse na oportunidade —

verterá maior luz sôbie a quí-mica fundamentai da vida, nor-

mal e anormal, e se considera

já um passo maior no estudo

dos crescimentos anormais oo-

mo os que se registram no pro-cesso do câncer".

Ochoa, nascido ná 54 anos

na localidade espanhola de Lu-

arca, e Kornberg, de 41 anos

natural dos Estados Unidos.

trabalharam juntos em No-

va York Nâo se informou quan-do fizeram a descoberta, mas

se acredita que deve ter sido em

1946 e 1947 na época em quetraba'havam Juntos Agora, o

dr Ochoa p rtence á Faculda-

de de Medicina da CJniversl-

dade de Nova York. ao passo

que o dr Kornberg está na Uni-

versidade Stanford. em Paio

Alto Califórnia

Ochoa diplomou-se em me-

dicina em IS29 pela CJniversl-

dade de Madri posteriormen-te trabalhou na Universidade

Kaiser Guilherme, de Heidel-

berg, e na Escola de Medicina

da Universidade de Oxforo, na

, Inglaterra. Em 1940, aceitou

um cargo na Universidade

Washington de St Louis. Já,

antes disso, havia começado na

Espanha pesquisas sôbre enzi-

mas. Está em Nova York, na

Universidade dêsse nome, des-

de 1942.

Kornberg diplomou-se em

medicina pela Universidade de

Rochester, em 1941. e desde ju-lho do corrente ano está á fren-

te do Departamento de Bio-

química de Stanford. Anteri-

ormente foi professoi de Mi-

crobiolcgia da Universidade de

Washington e, antes disto, per-

tenceu ao pessoal científico do

Instituto Nacional de Artrite e

enfermidades do metabolismo,

cm Bethesda, Maryland

Estados de descalcificaçâo e debilidade gerai

BIOCÁLCÍO

LIQUIDO

rostatc tn-caicico .. 0£ gVitamina D3 600 O l

PRODUTOS ELEBECt

OKANULALXJ

fosiatt trt-caicicc ijb gLactatc de cálcio .. 0,2b gVitamina D3 60b Oj

Vitamina O 60 me

380 Formulário de A GAZETA DA FARMÁCIAFormulário de A GAZETA DA FARMÁCIA 377

Cápsulas na

pi rose

(az ia)

Carbonato de cálcic 0.50 gSubnifnto de biamuio 030 gMagnésia calcinada 0.50 g

Em 1 cápsula.

T. 3 por dia

Sabonete Windsor

Sabão branco 5 quilesSabão de cóco 5 quilosEssência de Umâo 20

Essência de funtho ;o cm3Essência de alfazema 30 cm3Essência de saasafrás 10 cm3Essência de canela 5 cm3'ermelliâo —

q. s.

(Ooia prática Tadriei)

Fórmulas nc

urticária

Mentol

Clorr.fórmlo

Eter sulíúrico

Álcool canforadc

nFenol

Oxido de zincoVaselina

Ianolina

Pulverizar depois

talco.com

<

10 tf

30 cm3

30 cm3

30 cm3

1 g

ao s

20 g

20 g

amido

Fórmulas contra

intertrigo

75 g

25 tf

5 tf

T

Talco de VenezaTanofórmio

Oxido de zinco

Linimento

rnentolado de

Liebreich

Mentol 5 g

Oieo de oliva 46 cm3

cal 60 cm3iriture o mentol em pó fino

l°m 3 óleo de oliva; a junte a

de cal, agitando forte-mau te.

Pomada canforada

e fenolada

Cânfora 30 g

Fenol 30 g

óxldo de zinco 470 g

Vaselina 470 g

Truure a cânfora e o fenol

até liquefaçfto, e pouco a p^uco

ajunte o óxido de finco e a va-

sclina prévia mente misturados.

Pomada de caseína

Cascina 140 g

Gliccrina 70 cm3

Vaselina 210 g

Fenol 5 g

Agua destilada — q. s

para 1000 cm3

Dissolva o fencl e a glicerlna

em 560 cm3 de água. Nessa mis-

tura dissolva a caseina. Encor-

pore a vaselina triturando em

gral

Cápsulas

vitaminadas

Cloridrsto de tiamina 0,0415 g

Riboflavina 0,002 g

Pantotenato de cálcio 0.001 g

Piridoxina 00002 g

Niacinumida 0,020 tf

Ácido ascórbico 0,030 tf

Para um cápsula.

Vinho

reconstitui nte

Olieerofosfato de sódio 5 g

Xarope iodotânico 25 cm3

Xarope de casca de la-

ranja 75 cm3

Tintura de quina ama-

rela -m 13 cm3

Tintura de coca 5 cm3

Tintura de nos-de-cola 5 crr.3

Tintura de cacau 1:6 15 cm3

Vinho de Málaga es-

curo 200 cm 3

Vinho Mosca tel — q. s.

para i litro

Marere 10 a 15 dias, filtre por

papel

Nas convalescenças. ' Maai)

4 , r, , hj. \ 3'- t 4

Solução de Frazer

Iodeto de potássio 1,75 g

Iodo metalóide 1,25 g

Ácido sallcílico 1,75 g

Ácido bórico 2,50 g

Alocol a 95° 30 cm3

Agua destilada — q. s.

para 100 cm3

Dissolva o iodo e o lodeto em

um pouco de agua, e os ácidos

salicilico e bórico no álcool.

Junte as duas soluções e com-

plete 100 cm3 com a água.

Nas afecçóe3 mlcóticas e pé-de-aUeta.

Elliman's

Embrocation

Gema de ovo 1

Cânfora 30 gÁcido acético 45 cm3

Essência de teretyntina 240 cm3

óleo de noz 120 cm3

ôloo de âmbar 3.5 cm3

Agua destilada 136 cm3

F. 3. A.

Linimento de Stoke

Essência de terebintina 46 cm3

Ácido acético 45 cm3

Ovo i

Essência de limão l cm3

Agua de rosa — q. e.

Para 240 cm3

Mistura negra

Brometo de sódio 250 gPepsina. 16 gCarvão vegetal 15 gAgua de horteli-pi-

menta — q. s. para 1000 cm3

Dtoolva o brrmeto do sódio e

a pepsina em 500 cm3 de água

e Junte a mistura de carvão tri-

turado cctn a glicerlna Com pie-te os 1000 cm3 com a água de

hortali-pimenta.

Loção alcalina

Bicarbonato de sódio 10 gBorato de sódio 10 gAgua —

q. s. para 1000 cm3

Linimento contra

a sarna

Gema de ovo 2

Essência de cravo-da-

índia 3 cm3

Essência de canela 8 cm3

Essência de limão 5 cm3

Essência de alfazema 5 cm3

Essência de hortelâ-

pimenta 5 cm3

Goma-adraganta 2 gFlor-de-enxófre 100 g

Glicerlna 200 cm3

F. S A.

(Bourguignon)

Linimento de

terebintina

Essência de terebintina SOU cm3

Ácido acético 50 cm3

Goma-adraganta em

pó 6 gOvo* 4

Agua comum — q. s.

para 100 cm3

Bata as claras com 400 cm

de água e a Junte 0 ácido acé-

tico. Em um gral de porcelanade litro e meio misture as ge-mas dos ovos com a goma-adra-

gantrf e ajunte 100 cm3 do li-

quido albuminoso ácido prece-dentemente preparado. Misture

In Jlma mente para obter um

creme homogêneo, tem grumes.e ajunte pouco * pouco, por

pequenas porções, t. essência de

terebintina e o resto da água

albuminosa ácida, apitando

após cada adição. Transva.se

para "Um

frasco tarado e ajunte

água pura completar 1000 cm3.

Agite de vez em quando, du-

rante cérca de uma hora.

(Cadex Francês)

Espécies estomacais

Gengihre 60 g

Cálamo aromático 1U0 g

Casca de laranja amarga 15 g

Corte em pequenos pedaços e

misture. Use como chá, algu-

mas vézes por dia

o

!Di

(IENTIS1

á 9

n o 22

HOMENAGEADA A MEMÓRIA DO

PROF. ALOYSIO DE CASTRO ;

NO INSTITUTO BRAS. DE HISTÓRIA DA MEDICINA

Consugiou o Instituto Brasi-

íeiro de História da Medicina

sua última reunião a uma es-

pecial homenagem à memória

ao insigne Mestre da Medicina

Castio, Membro Honorário da

brasileira Professor Aloysio de

Instituição

Presidiu a solenidade o Ge-

neral Or Benjamin Gonçalves

tendo ocupado a tribuna oPro-

íessor Ivolino de Vasconcellos,

Presidente do Instituto que

proferiu conferência sôbre"Aloysio

de Castro e a Medi-

cina Brasileira' evocando a

vida e a obra do glorioso Mes-

tre. em sua relevantissima con-

Medicacão

genatnca

Hormônios

Vitamina»

M inerais

Fatores

Íipo^ròpicoí

R A G E A S

*

^

triüuiçao a Medicina, a Cièn-

cia, às Artes e ao Humanismo,

de que foi, em nosso meio, dos

mais altos representantes

Tiveram a palavra, após essa

conferência, em discursos de

exaltação à obra do insigne

Mestre, o Deputado Jaeder Soa-

res Albuquerque, o Dr. Men-

donça Castro e o Almirante Dr

.4ário Ferreira França, tendo

este ultimo oferecido, ao Ins-

tituto, em nome da famflia Dr

Eugênio Espirito Santo Mene-

zes, antigo Secretário da Fa-

culdade de Medicina do Rio de

Janeiro precioso autógrafo do

Professor Aloysio de Castro

destinado ao Museu do Insti-

tuto Encerrando a solenidade

falou o C;neral Dr. Benjamin

Gonçalves, em palavras deenal-

tecimento à obra do lnolvitláve)

Mestre

Compareceram ao ato, quetranscorreu com a maioi ex-

pressão a Família do Professor

Aloysio de Castro, representa-

da pela Exma Viúva D Evan-

gelina de Castro, e pelo seu ti-

lho Dr -

Aloysio Francisco de

Castro, o Dr Fernando Bar-

reira representando o Diretoi

do Serviço de Saúde da Ma-

rinha, Almirante Dr Waldii

Caldas Pires, o Professor H£

Souza Araújo, do Instituto Os-

waldo Cruz, o Dr. Xavier Pe-

drosa pelo instituto Histórico

o Cel Dr Waldemiro Pimentei

pelo Instituto Histórico e Geo-

gráfico Militar, entre outras

autoridades, Membros do Ins-

tituto e seleto auditório.

Tranqüilizantes

e excitantes

na Inglaterra

Estudos feitos por uma co-

missão, na Inglaterra, verifica-

iam que 25 produtos tianquili-

zantes e excitantes algunà pe-

rigosos nas mios de doentes

atacados de depressão, são ven-

didos livremente, apesar de a

lei exigir prescrição médica.

Lã como aqui...

ÀGamtaÍ

u\ FAÍHacia^ Novembro de 1959

CALMIX

O mais completo tranqüilizante

?

Maleato de metóxi • 3 (dimetilamino^Tpropil)*10 feno-

tiazina — Mopazine ou 4632 RP 4,10 mg

Fumarato de [bis(dimetilamino)-2\ 3' propil] — 10 fé•

notiazina — Lispamol ou 3828 RP 7,40 mg

Fosfato de codeína 3,65 mg

Bromidrato de piperazina 160 mg

Feniletil-maloniluréia 5 mg

Excipiente q.s. 373 mg

?

Dotado das propriedades

calmantes, analgésicas

e antispasmódicas dos componentes de sua fór-

mula, CALMIX é o mais completo e moderno

tranqüilizante do sistema nervoso

?

Neuroses em suas várias formas clínicas - Ansiedade, angústia,

hiperemotividade, neurastenia - Irritação, tnsònia, pesadelos, con-

vulsòes - AfecçÕes neurológicas acompanhadas de espasmos mus*

culares — Espasmos musculares conseqüentes a afecções reumáticas -

Tensão nervosa pré-menstrual

- Espasmos dolorosos abdominais do

pós-operatório — Distúrbios funcionais enterocólicos: colodistonias,

cólicas intestinais.

?

Frascos de 20 e de 250 comprimidos

CL mure* òc can^xunçu

RHODIA

CAIXA POSTAL 8095—SÃO PAULO, SP

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R-2S-558

378 Formulário de A GAZETA DA FARMÁCIA Formulário de A GAZETA DA FARMÁCIA 379

Pós estimulantes Loção contra

Gtn?ibre em pr l pe-de-atletaCanela em po 2 gAnis em po 4 6xido de zinco 25 g

Quir.a em po 1 Talco 2b q

Divida em 9 papeis iguais. Ber.tonita 5 g

a 2 por dia, na inapetencia Mentol 1,80 gna apepsia. Glictrina 6 cm3

Agua — q. s. para 120 cmJ

Pós estomacais

de Meyer

Gengibre 4 gCasca de laranja 4 yCarbonato de mapnésio 4 gSacaróleo de macis 4 y

Divida em d papéis iguais.

Bálsamo analgésico

M<entol 2.50 g

Salicllato de metila 10 cm3

Va?eliua esterilizada 20 g

Lnnr.linn «mirira 20 g

No reuma ismo e nas nevral-

giaslAbrahá» Braga)

Fórmula para

proteção da pele

contra o sol/

Cloridrr.to de quimna 050 g

Agua oxigenada 10 cm3

Parafina liquida 10 ctn3

Lanolina 30 e

Essência de ilecrim • V gotas

Essência de rosa V gotas

Locào de ácido

salicílico

Ácido salicilico

Cloreto mercúrico

óleo de ridno

Acetonn

Alcocl & 95°

22 g

1 K

10 cni3

125 cm3

1000 cm3

Linimento de

calamina

Cala mina 80 çôxido de zinco bo góleo de oliva SOO cm3

Misture bem e adicione poucoa pouco, agitando, égua de cal,

até completar 1000 cm3.

Contra impetigo

pruginoso infantil

Agua . xigenada 20 cm3

Lanolina 20 g

Vaselina 20 gTalco de Veneza 20 g

Aplique tóplcamente.

tGaucher)

Água-de-colônia

Essência de limão 24 cm3

Essência de bargamota 30 cm3

Essência de cidra 12 cn»3

Essência de alfazema 6 cm3Essência de canela 10 cm3Essência de neroli 3 cm3Álcool a 90° 2 litros

Dissolva as essências e fil-tre, em filtro drplo de papel.

(Heit«r Lm)

Bálsamo S. Jacob

Cloral hidratado * 2 gCãnfora 2

gClorcfórmio 3 cm.lÉter io rn 3óleo de sésamo 100 cm3

Tintura de ópio 3 cm3Linimei.to de cabáo 120 cm3

Pomada de Guyon

Sabão em pó 33 gGlicerina 33 cm3

Sublimado 33 gAgua 33 cm3

Para lubrificar as sondas.

Pomada contra

acne sebácea

Dermato!

Oxido de zinco

Talco

Vaseluia

Lanolina

2 £

5 tf

lu K20 g

10 g

Pomada

de crisarobina

composta

Crisarobina

Iodofónnio (ou iodei)

Extratj c'e beladcna

Vaselina

Contra liemorróldas.

1 i0.40 4

0.80 g

30 g

Emulgena

Gon:a-adraganta 10 gGoma-arábica 5

gGluter. 5

gGlicerina 20 cm3Álcool ío cm3Agua 50 cm3

Viníe cm3 de emulgena omul-sionam rápida mente 100 cr»3 deóleo.

Poçào na

. indigestão das

crianças

Magnesui^fluida i frascoBlcarbonato de sódio 2 gTin ira de calumba X gotasTintura de genciana X gotasTintura de carda-

momo X gotas

Tintura de noz-vôrr.i-

vca V gotasXarope de badiana 30 cm3

1 c:«lhfx-de-iopa de hora emhora.

Fórmulas úteis

ao agricultor

Ácido oxálico 50 g

Agua 100o cui3

Para curar as feridas das ui-

vores. Retire com cuidauo a

g.ma ou resina que se acuinu-

lou na parte machucada, e apw

que a tolução Ppssadas Ugu-

mas h. ras, cubra as feridas cuia

o betume:

óleo de peixe — Breu

(dt cada partes iguais)

Derreta a logo lento, deixe es-

friar c aplique com um pincel.

II

Céra 125 ?

Piche «

Breu 125 ií

Sebo 100 £

Faça pasta. Para impermea-

binzar as ligaduras, após as en-

xortias. aplique a pasta, depois

de cobrii com tãfia ou barban-

te a parte onde loi praticado o

euxéiU>.

in

Argila 500 8

Cinza 150 g

Gésso cm pó »0C •;

Areia fina 601 ¦ í

Para cobrir os ctrtes de P°"

das, a lim de impedir a podi -

dão, aplique a pasta que se pre-

para Juntando os ingredientes

dados acima e fnascido uma

massa plástica com a quantida-

de suficiente de água, no mo-

mento da apUcaç&c.

(Correi* Rural)

Sabonete de

água-de-colônia

Sabão Mmples 6 quilo®

Sabão de cóco 4 quilos

Essência de p e 111 -

grain 10 cm3

Essência de melissa 5 cm3

Essência de gerãnio 10 cm3

Essência de alfasema 20 cm3

Essência de berga-

mota 20 cm3

Tintura de âmbar 5 cm3

Ocre amarelo — q s.

(Guia prático TaddH)

IIIENJ

Novembro do 1959 l

t Página 23

Badaró dá

parecer

(Conclusão da página 24)

petente 6 a de Saúde, à qual

rompe te, nos térmos do art.

28 í 9°, manifestar-se sôbre »s

assuntos de saúde pública, hi-

piene. assistência sanltAria e

tudo que se relacione, direta ou

indiretamente, com o exercício

da medicina e profissões afins.

O substitutivo, entretanto,

pelo seu mérito, merece boa

acolhida da Comissão e pode-

rá ser por ela adotado como

se seu fôra, afastando, assim,

qualquer óbice regimental.

Dentre as alterações intro-

riu/idas no projeto encontra-

se a que retira do presidente

da República, como fêz a lei

que criou os Conselhos de Me-

dicina, a escolha do presiden-

te do Conselho Federal em

lista tríplice apresentada pelo

Ministério do Trabalho. O

substitutivo estabelece a gra-

tuidade do mandato dos con-

selheiros, considerando como

serviço relevante o exercício da

função; suprime a exigência de

brasileiro nato ou naturalizado

para o pretendente à inscrição

no quadro dos farmacêuticos;

resguarda a situação dos pro-

fissionais já registrados nos

órfãos de Saúde Pública, na

data da lei; facilita a defesa

dos acusados e inclui no IPA-

SE o pessoal a serviço dos

Conselhos, de acôrdo com a lei

que criou os Conselhos de Me-

dicina. Ficam os Conselhos

com a permissão de cobrar, me-

diante processo de executivo

fiscal os débitos decorrentes

das penalidades e anuidades

previstas em lei.

Serão inscritos em quadrosdistintos, podendo representar-

se nas discurssôes, em assuntos

concernentes às suas próprias

categorias, os práticos ou ofi-

ciais de farmácia e os profis-sionais que exerçam sua ativi-

dade (quando a lei autoriza) co-

mo responsáveis ou auxlliares

técnico de laboratórios lndus-

tnais farmacêuticos, laborató-

nos de análises clinicas e labo-

ratórios de contróle e pesquisas

relativas a alimentos, drogas,tóxicos e medicamentos

A Inscrição dos profissionaise práticos Já registrados nos ór-

s,}úde Pública, na datada lei, será feita seja pela apre-""fry&o de títulos, diplomas,certificados ou cartas registra-dos no Ministério da Educação eCultura, ou Departamentos Es-taduais, seja mediante prova dewgÍ8tro na repartição compe-

O artigo 32, no parágrafoúnico, manda

que os licenciados,

práticos habilitados passem a

denominar-se, em todo o terri-tório nacional "oficial

de Par-mácia

" Os práticos tiveram no

art. 33 atendida sua maior rei-vindicaçáo. assim fixada: os

Ei £ ÍSi? oficiais de Farmácia,

Já habilitados na forma da lei,poderão ser provlsionados pa-ra assumirem a responsabillda-de técnica profissional de umafarmácia de sua propriedade,desde que, na data da vigênciada lei. os respectivos certifica-dos de habilitação tenham sidoexpedidos há mais de 6 (seis>anos pelo Serviço Nacional deFiscalização de Medicina ou pe-Ias repartições sanitárias com-pe tentei dos Estados e Terri to-rios e sua condição de proprie-tários de farmácia date de maisde 10 «dez) ano3. Salvo a exce-

Çáo prevista no art. 33. nenhumprovifiionamento será permitido.

Não ficou, assim, esquecida alaboriosa classe dos práticos,merecedora de todo aprêço dos

podéres públicas, pelos relevan-tes servlçcs que, no Interior do

pais, presta à< populações. Cum-

pre ressaltar, como de justiça,que suas reivindicações conta-ram em todos os momentos como apoio da nobre classe dosfarmacêuticos

profissionais, re-

presentada pela benemérita Fe-deraçáo das Associações dc Far-macêuticos do Brasil.

A proposição consubstancia osaltos interêsses da classe Far-macêutica à qual entrega o au-to-contróle de suas atividaues.

Nosso parecer é. pois pela apro-

vação"

VeI

da

noft

FÓRMULA: Cada comprimido do 0,60 g contém:

Foafsto do Codeina 0,010 g,- Ácido Acotllsaliclllco

0,250 gi ftMcillM 0,250 g; Excipiente 0,090 g.

INDICAÇÕES: Analgésico, sedativo o antitérmico.

Cefalelgie, novralgias, gripo, reumatismo e gôta,

ciêtica, rogras dolorosat o estados dolorosos

om geral.

POSOLOGIA: Ia 2 comprimidos 2 o 4 viges

ao dia. Noa casos do grando oxcitaçio ou doros

muito Intensas, S comprimidos 3 o 4 vises ao

dia. Nos domais caaos 1 comprimido do 4 em 4

horas.

Os comprimidos de Voganin sSo tomados in•

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Rua Teixeira Mendes, 53 — Caixa Postal, 3312V

SAO PAULO

0U60ELEMENT0S ASSOCIADOS

NO SAL DE COZINHA

"O progresso, tem em grande

Parte, aliado ao refinamento dacivilização

prejudicado a boa •natural alimentação sadia —

)* ninguém desconhece que osprocessos da preparação doaalimentos, os métodos de con-servaçáo,

o uso da alguns pra-tos culinários, a pressa motiva-°a pelos ponteiros doe relógios,

apartamentos reduzindo ascozinhas

s as salas ds Jantar etantos e vários fatores que a

Jpoca atual Impõe em detri-

mento dos princípios da ali-

jnentação racional. K note-se

|j"o insistindo na exploração

aa venda doe gêneroe alimenti-cios e na —atual nosmonopólios,

etc., que o povo to-

J?.a conhecimento sofrendo nas

,lla* e pelos Jornais.

o ilustre farmacêutico PauloSeabr».

antige dirigente do

época de He-»ou Povoa, ICoecoso e demais"omens

e dentistas Íntegros

FRAGOl

ÜtJWlH)iAMTfc IHI átOM

tem se batido pelo uso do sal

grosso, úmido, potencializado

em sua composição de oltgoele-

mentos."Oligoclcmcntos

são mine-

rals associados a certos alimen-

tos — sal de cozinha por exem-

pio —

que atuam em quantida-

de

O magnésk», o lodo. o flúor,

etc. são essenciais so equilíbrio

orgânico e funcional."O

domínio doa ol%o-ele-

mentos é ilimitado: — domina

a vida, no que ela tem de Ju-

ventude. Equilíbrio e Dlna-

mJamo".

O sal deve ser usado crista-

lizado mas não purificado, a

fim de manter os elementos

imprescindíveis ao corpo do ho-

mem, garantindo seu equilíbrio

vago-simpáUco, sua fisiologia

normal.

Paulo Seabra, químico e en-

tendido em nutrição, reafirma

a importância vitawdos oligo-

elementos, a participação no

metabolismo dos mamíferos e

que a ótima fonte de doação

deve ser o sal de cozinha. E

em carta ao ministro da Saú-

de. dr. Mário Pinotti, ressalta

a necessidade de não tirar do

sal de cozinha "os

ollgoelemen-

tos que Deus asosciou ao cio-

reto de sódio".

Farmacêuticos na

da História

O dr. Mário Ferreira Mi-

gliano, vice-presidente da União

FarmacêutivV e secretário ge-

ral da Scc>-'odr de Farmácia

e Química, foi proposto, em ses-

são de setembro último, para só-

cio Utular da S. P. História da

Medicina. Na ordem do Qia ua

mesma sessão usou da palavra

o prof. C H. Llberalli que s?

refpriu a Alexander F^nr^"

ao Brasil, mencionando a obra

de André M&Uíüis. rectuuai^n-

te publicada, e na qual não fo-

ram feitas referências ás visi-

tas dèsse cientista ao Brasil,

sobretudo á que se realizou em

1P54, ocasião em que receb?u

as maiores homenagens do povo

e uh int^iectuaiiuaue tu t»

Pauío. Exibiu farta tíncuin

taçáo fotográfica e citou as-

pectos salientes dessa viagem e

do seu significado, não apenas

para a história da ciéncis no

Sociedade Paulista

da Medicina

Brasil, mas para a própria bio-

grafia de Fleming.

Finalmente, discorreu sôbre"Variações

em tórno da Tria-

ga Brasileira", o dr Raul Vol-

ta, que teceu interessantes

comentários em reí»i.ncit; a

essa antiga medicação, servin-

do-se para isso dos trabalhos

do ilustre historiador padreSerafim Leite, SJ. A Triaga,

Medicação complexa e anti-

quissima, tivera a sua fórmula

estabelecida por Andrómaco, oAntigo, e post/» cm versos ele-

giacos por Andrómaco, o Moço,

coniii~aa cm üuu composição

mais ds sessenta medicamentos.

Na Brasileira que era de altaeficácia, em sua composição

entravam 25 extratos. 15 espe-

ciar ias, gomas, resines, bálsa-mos, óleos essencitus, urogas

minerai8 e animais, vinho, mel,

xaropes O seu preparo era

seguido de rigoroco ritual. A

Triuga Brasileiro fêz Jus aos

foros de extraordinária pana-céia. Era havi a t u a;ia con-

ta. Após interessantes porme-nores sôbre a sua preparaçãoe ministração o autor apontou

as modificações introduzidas

na Triaga Brasiicua pelos je-

juitas, para aumentar sua efi-

ciência terapêutica, consoante

o adiantamento da medicina

da época.

FacoMade de

Farmácia tem novo

professar Se

Química Orgânica

A Congregação da Faculdade

de Farmácia e Odontologia daUniversidade de São Paulo

acaba de aprovar o parecer daComissão Examinadora dosConcursos para professoradjunto de Química Orgânica.

P novo professor, dr. PuuloCarvalho Ferreira, exereerá assuas atividades em regime detempo integral.

 todos quantos nos distinguiram

com a sua preferência, enviamos men-

sagem de té, esperança e reconheci-

mento, desejando um Feliz Natal e

Próspero Ano Novo.

Laboratório BIORGAN

RIO DE JANEIRO

LISTE!

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. „/ v .-^¦^jj^^M

A Gazeta

DA ÍAfiMACIA

be notar que existe

um

conflito entre o mundo

moral, entre a realidade e

a consciência, é esta que

deve ter razoo.

AMIEL

r

Badarò dá

parecer

O deputado Badaró Jr., relator, na Comissão de

Saúde, do projeto que cria o Conselho Federal de Par-

macia, acaba de emitir parecer favorável e publicadono Diário do Congresso.

Sáo do deputado Badaró Jr. as seguintes palavras:

"Empenhada na criação de

um órgão destinado a zelar pe-la fiel observância dos princi-

pios da Deontologia Farmacèu-

tica. elaborou a Federação das

Associações de Farmacêuticos do

Brasil, anteprojeto de lei, enca-

minhado ao Ministério da Saú-

de. que o adotou.

O DASP, chamado a opinar,

examinou o anteprojeto com

o zêlo provebi nele introduzin-

do modificações. Inicialmente,

substituiu a denominação »Ins-

titulo de Ordem dos Farm a-

céuticcs do Brasil", por Conse-

lho Federal de Farmácia a fim

de pão quebrar a padronizaçãodos nomes dos órgãos de fis-

calização profissional existentes

do país, dos quais a única ex-

ceçáo é a Ordem dos Advoga-

dos do Brasil cujo nem; é

mantido por tradição.

Foram peig DASP eliminados

os dispositivos que diziam res-

peito ao exercioo da profissãofarmacêutica, aos direitos de-

veres dos farmacêuticos e a

percepção de Honorárias. profis-sionais proporcionais ao movi-

mento de vendas nas emprêsas

e estabelecimentos por fugir oassunto à finalidade do ante-

projeto. As alterações introdu-

zidas visavam ã definição do

órgão de classe, enquadrando-o

entre as autarquias de fiscali-zação profissional a exemplo

dos Conselhos de Arquitetura eEngenharia, Medicina, Contabi-lidade, Química, ContabilLstas

Profissionais e aielhor defini-

ção da competência do órgão.

O projeto que tomou o núme-ro 2.688, chegou â Câmara acom-

panhado da Mensagem n. 101de 25 de maio de 1957, d0 se-nhor presidente Juscelino Kubi-tschek. Enviado .. esta Comis-são, foi a requerimento do no-

bre deputado Rui Santos, pediudo o pronunciamento da dou-

ta Comissão de Constituição eJustiça Esta, adotando pare-cer do deputado Joaquim Du-vai julgou o projeto isento de

qualquer eiva de inconstitucio-nalidade, mas houve por b mdar-lhe um substitutivo adap-

tando-o ás disposições da lein.° 3.268, que dispõe sôbre osconselhos de Medicina, comaproveitamento das sugestõesrecèbidas da classe farmacêutica.

Data vênia, regimentalmente,

não seria caso de se conhecer

do substitutivo, frente ao quedispõe o artigo 50 e seu pará-

grafo único do Regulamento,

•n ver bis: não cabe a qualquerComissão manifestar-se sôbre o

que não fôr de sua competén-

cia específica, ao apreciar as

proposições submetidas a seuexame, considerando-se como

não escrito o parecer, ou partedêle que infringir o disposto

neste artigo, o mesmo aconte-

cendo em relação aos substitu-

tivos elaborados com violação

do art. 39, i 6.° do Regimento.

Por sua vez, dispõe o art. 39,i 6.° — .sòmente será admiti-da a apresentação do substitu-tivo pela Comissão Competente

para opinar sôbre o- mérito da

proposição. E a Comissão com-

(Conclui na página 23)

PENfLDON SILVA ELEITO PARANINFO: — Os farmacolandos de 1959

da Faculdade de Farmácia da Universidade da Bahia acabam de eleger o seu

Paraninfo na pessoa do jovem e erudi o professor Penildon Silva. A atitude

dos moços acadêmicos reflete, sem dúvida, preito de sincera estima e de re-

conhecimento às altas qualidades cientifico-pedagógicas do homenageado.

A turma que colará grau no dia 17 de dezembro p.f., está constituída dos

seguintes alunos: Ayrecilg Ferraz de Andrade Santos, Faraildes Dias dos San-

tos{ Erika Yolanda Buck, Helia de Morrais Tourinho, Dinorah Almeida Barre-

to, Maria de Almeida Fontes, Yorguimir Neiva Aquad, Francisca Ferreira de

Brito, Zenóbia Mandt Bastos, Baymonilio Lisboa (orador), Noé Neves de Fran-

ça, Milton Saback de Oliveira, Luiz Carlos de Almeida Rabelo, Carlos Moreirade Alcântara, Jayme Soares Macedo e Heraldo Cavalcante Maltez.

No clichê vemos o professor Penilion Silva entre os paraninfados.

A Becton Dickinsoon, fabricante das famosas seringas "BD",

brindou os convencionais oferecendo a cada um uma aerin-

ga BD" 5 cc, bico de metal luer lok e agulhas cromadas.i

Na foto, vemos o representante da firma, sr. Nazaré, quan-do entregava o brinde ao presidente de honra da Conven-

ção, professor Abel de Oliveira.

(ONFERBKU SÕMtt A VIDA f A OBM

DE AlEMNDflt FLEMM6

Comemoram o 30.* aniversário do advento do peniciMna

O mando científico come-

mora este ene o 30.° ani-

versário do descobrimento

da penJeilina, ama ves qae

foi em IfSf fae o sábio es-

roces publicou a saa memó-

ria pioneira sôbre o agente

antibacteriane de Penicif-

liam notatum. Entre nós, &

efeméride tem sido lembra-

da por iniciativa do Prof.

C. H. Liberalli, secretário

geral da Sociedade Brasilei-

re de História da Farmácia,

que pronunciou sôbre a vida

e a obra de Fleming,

feréncias em Araraquara,

na Faculdade de Farmácia e

Odontologia; em Belo Ho-

risonte, na Associação Minei-

ra de Farmacêuticos, per

ocasião de 37.° aniversário

da entidade; em 8. Paulo, na

Sociedade Paulista de Hb-

tória da Medicina o aa

União Farmacêutica de São

Paulo O Prof. Liberalli tem

apanhado suas palestras

uma interessou te ex-

posição de fotografias foca-

lixando aspectos da «visitas

de Flearinf ao Brasil.

Noyo catedráfico

no Faculdade

de Farmácia do

Estado do Rio

O dr. Hilton Madruga, quevinha lecionando, interina-

mente, aCátedra de Mi-

crobiologia na Faculdade de

Farmácia do Estado do Rio,desde o falecimento do titu-lar da Cadeira, o saudoso

professor Luís Palmier, pres-tou concurso da referida dis-cíplina, logrando merecida

aprovação.

A Comissão Examinadora

foi constituída dos prof es-

sõres Paulo de Qóis, JorgeBandeira de Melo, Rubensde Siqueira, Emílio Diniz da8iiva e Durval Batista Perei-ra. Tõdas as provas foramassistidas pelo diretor do Es-tabelecimento,

prof. Abel deOliveira, e pek) Inspetor Fe-deral, dr. Floria no Peixoto

de Araújo, havendo, em se-

guida a Congregação apro-vado o concurso, não deven-do demorar, pois a nnmm-

ção do candidato.

¦ ii-,->rnriiii i»_

Ce»temirtê 4a

Farm Uma ferie

i Ivuatu, n: Ceará, es'? err fes-

i ta. Autoridades e povo comemo-

; ram os 100 anos de lninterrup-tos serviços prestados ã popula-çào pela farmácia L'mi v.r-de. Com efeito, o estabecimen-

to continua a funcionar de ma-neira eficiente e sob a dire-

ção de pessoas da própria fa-míüa de seu fundader.

Contam as crônicas locais queum doa pintores, coronel CelsoFerreira Lima, chegando â oi-dade de Iguatu, abriu o referi-do estabelecimento de comêr-

cio farmacêutico.

Ao justo e merecido júbilo do

povo e autoridades de Ig<~tu.

nós nos associamos. E daqui

enviamos a nossa sincera men-

sagem de felicitações, e os vo-

tos para que sobreviva por mui-

tos anos tão meritória instl-

tuiçáo.

A

questão dos

farmacêuticos estaduais

O chefe do Oabinete do Ministro da Educação e Cul-tura, J. P. Ferreira da Costa, respondeu ao oficio da Fe-dereção das Associações de Farmacêuticos do Brasil, que en-caminhava moção sôbre o registro de farmacêuticos efta-duais (aprovada em Florianópolis) e junta cópia da iníor-maçáo prestada pela Diretorlo do Ensino Superior.

Julgando oportuno dar conhecimento â classe farma-ceutica. transcrevemos a seguir o referido parecer:

A Secretaria Geral ds Fc/mais daa Aasoeiaeòes deFarmaeêutieoa do BrasU encaminha moção na qual a XI

I n^et>^a BrasOetra de Farmaeêutieoa considerando a »l-

•¦oeio daqwetes foruueêvticos que, diplomados por Escola àépoca fisealisada apenas pelo Oovêrno do respectivo Estado,somente tem permissão para o exercido profissional no terri-torto estadual - soUcIU providências para que seja permi-tido o registro dos diplomas de todos os farmacêuticos em talsituação no Serviço Nacional de Fiscaltsaçào da Medicina eFarmácia, uma ves que ditos diplomas bajam sido registrados"** "partições sanitárias dos respectivos Estados.

Preliminarmente, não pertencendo aquêle serviço de fis-c*lu*í*« » mío Ministério mas ao Ministério da Saádo, pa-

Ç".* em*e Ministério deveria competir o exame d»

•«»*<• "ata por se tratar de exercício profissional.Não obstante, apreciando a matéria, Julgamos átfl saclsrscfr

P« aquelaa Eseolaa do Farmácia e Odon-tologia que funcionam em regime do reconhecimento estadualnaoestá vedado registro nesta Diretoria do Ensino Superior,consequentemente, no 8. N. P. M. P. ou N. 8. N. P. O., uma

STajiT§» uuTiüüjrèvto">w>te' M ndcé,lrUa ^ «*

. A*^1' ¦ smlor parte dos farmacêuticos MeatádualaN deve

guetes que lograram registro no érgão estadual de

JSrüSÍ^! T Unt9u 09 Mil de I

ca onj ii apée babUMação em prova práti-

território t|^¦e

a

Hito

^|odontologia

eu da prefls-

Blo de um

ou o farmacêutico

qns objetlraram emprestar algum valor a áureos que de outrafonua nenhum valor teriam a não ser que fésseinos tênues da legislado geral.

Ne^** ««níiçêes, somos de opinião que não

. *««* PH. XI CMirifá. BTMMr.rasileira de

I

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