dias nara Thatcher dá 15 argentinos deixarem Ilhas Seleção ...

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©1982 JORNAL DO BRASÍL LTDA.. Rio de Janeiro — Quinta-feira, 3 de junho de 1982 Ano XCII — N° 56 Preço: Cr$ 50,00

TempoRIO — Tempo claro aparcialmente nubladocom nevoeiros esparsospela manha. Temperatu-ra estável. Máxima 27.6em Santa Cruz e mínima:14.2 no Alto da Boa Vista.Ventos variáveis fracos.O Salvamar informa queo mar está calmo comáguas a 20° correndo deSul para Leste.• Temperaturas e mapasna página 18.

índiceSáo PauloDeputado que apoiaNatel faz greve defome de 48 horas(Pág. 4)MauroMagalhãesingressa no PDSpara ser candidatoa governador (Pág. 4)Iberêabsolvido nâovai a júri(Pág. 8)Cehabquita Plano Ae devolveprestações(Pág. 8)Villas-BôasCorrêa"Depois doFantástico,Soltem o Joáo"(Pág. 11)MatheusSchnaider"A Geração doEquilíbrio"(Pág. 11)Paraibunade Metais voltaa operar hoje(Pág. 17)Bolsa do RioOpera com baixa de0,3% na média e 0,6%no fechamento(Pág. 22)PetrobrásÉ suspensa na Bolsaaté explicar acidenteem Campos(Pág. 23)InformeEconômico(Pág. 24)

A edição de hoje écomposta de Noticia-rio (22 págs.i. Espor-tes (6 págs.), CadfernoB (8 págs.), Comida (6págs.) e Classificados(22 págs.).

PREÇOS, VENDA AVULSA:Rio de Janeiro/Minas GeraisDiasúleis CrS 50,00Domingos CrS 70,00

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510CAO DOBERMAN PRETO —

Perdido. Pça. da Bandeira,próx ao Club do América. Feri-mento na cabeça. Família emdesespero. Gratifica-se. Tel.284-6654

EXTRAVIO DE CHEQUES —Foram furtados 4 talões decheques dia 25/ 5/ 82 do"Condomínio Pedra Rova"Bco. Real — Henrique Be-hrens Arquitetos AssociadosLtda — Bco Nacional HenriqueBehrens ei ou Heloísa Be-hrens Bco Nacional idem —Bco. Real. Pagamentos sus-pensos — Registrados Dele-gacia de Policia.

EMPREGOS 200DOMÉSTICOS

210A APTA — Psicólogos se-lecionam pessoal do-mestiço qualificadocom referências seguras(fixos ou temporários).Prazo de adaptação 6meses. Ataulfo de Pai-va, 1174/2. 239-3195.239-8597.

À BABÁ — P crianças de 4 e 9anos no colégio Exige-se refs.de 1 ano recém saída do em-prego, carteira de saúde edoes Paqa-se 20 mil a come-çar. Gávea — Tei 294-3144

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Costa Mendez, a caminho de Havana, disse que veioagradecer a Guerreiro o apoio do Brasil à Argentina

Ronaldo Theobald

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,s :^BHBPSBiFalta Ivan, na ponta esquerda do time de meninos do Radam,de Jacarepaguá. Morto por soldados da PM, foi sepultadocom a bandeira do clube. O bairro pede justiça. (Página 16)

dias naraThatcher dá 15argentinos deixarem Ilhas

A Primeira-Ministra Margaret That-cher disse que o ataque final a PortoStanley pode ser suspenso, se os argenti-nos concordarem em se retirar das IlhasFalkland "dentro de 10, 15 dias". Suge-riu a criação de uma força multinacio-nai, com a participação dos EstadosUnidos, para garantir a paz nas Ilhasdepois da retirada argentina.

O enviado argentino à ONU, Enri-que Rós, afirmou no Conselho de Segu-rança que os EUA devem recusar estaproposta, "para náo se deixarem arras-tar a uma aventura que agravaria maisainda a fratura nas relações hemisféri-cas". O Secretário-Geral, Pérez deCuellar, admitiu no Conselho de Segu-rança que fracassaram pela segunda vezsuas gestões de paz.

— Não vim pedir nada ao Brasil.Venho apenas agradecer a grande ami-zade, a solidariedade do Brasil e o apoiopermanente que nos tem dado — disse

Delfim avisa queFinsocial dura até"final dos tempos"

"Até o final dos tempos" — é quantovai durar o imposto criado com o Finso-ciai, segundo os vaticínios do Ministro doPlanejamento, Delfim Neto, que fez pales-tra na Escola Superior de Guerra. Depoisde argumentar que foram resolvidos osprincipais problemas do país — balançode pagamentos, inflação e substituição dopetróleo — previu que o Brasil, daqui até1990, voltará a crescer 5% ao ano."É uma arapuca rodando sobre si mes-ma" — foi como Delfim definiu a políticasalarial, depois de criticá-la: realimenta a

-inflação.- Um repórter lembrou que, anopassado, também na ESG, ele acusara osempresários de "mamarem nas tetas doGoverno". Ontem, Delfim replicou, laconi-camente: "Secaram as tetas." (Página 21)

Justiça proíbechamar bicheirosde bicheiros

Processo por calúnia aguarda quem chamar,daqui por diante, de bicheiros ou banqueiros dejogo do bicho os seis acusados de integrar no Rioa cúpula da contravenção. Por dois votos a um,a 4a Câmara Criminal do Tribunal de Alçadatrancou ontem — por falta de justa causa —o processo contra Aniz David, Raul Capitão, Cas-tor de Andrade, Tio Patinhas, Turcão e CapitãoGuimarães.

No voto de desempate, que tornou vencidoo do relator dos habeas corpus para anularo processo contra os seis acusados de contraven-çào, o Juiz Luis César Bittencourt da Silva dissehaver constrangimento ilegal ao se acusarem pes-soas — "náo sei se boas ou más" — de bancar ojogo do bicho, sem provas concretas. (Página 16)

o Chanceler argentino Nicanor da Cos-ta Mendez, durante a escala de hora emeia que fez em Brasília, rumo a Ha-vana. O comandante das forças terres-três inglesas, General Jeremy Moore,disse à BBC que os ingleses estão mui-to perto de Porto Stanley (bombardea-ram o acampamento de Moody Brook, a4.5 quilômetros do centro da Capital):"É evidente que vou aumentar apressão."

O correspondente da BBC nas Fal-klands, Brian Hanrahan, disse que trêsprisioneiros argentinos morreram aoacionar uma armadilha explosiva, por-que foram obrigados a transportar ma-terial bélico capturado. O Ministério daDefesa garante que foi acidente. O Cor-reio inglês informou que começou a acei-tar correspondência para ser entreguenas Ilhas, incluindo Porto Stanley (Fal-kland Leste» e a Falkland Oeste. (Pági-nas 12 e 13 e editorial Raízes da Guerra)

Inflação em maioaumenta por causado pão e do óleo

Em maio a inflação superou abril: pas-sou de 5,4% para 6,1%, por causa do au-mento do óleo de soja e do pão francês (porcoincidência, ambos subiram 27,2%), se-gundo a Fundação Getúlio Vargas. Osaumentos dos aluguéis, cebola e do cortede cabelo foram apontados como outrascausas pelo Secretário da SEAP, JúlioCésar Martins.

Martins acrescentou que o custo devida em maio — cresceu no Rio 7,9% —teve com o corte de cabelo uma surpresa,que ele prefere chamar de "distorção": opreço aumentou 13,3%, provocando umaelevação de 0,27% no índice. Ontem ofeijão começou a ser vendido a Cr$ 89o quilo nos supermercados. (Página 21)

Ex-presidiáriopede e juiz odevolve à prisão

Doente, subnutrido, desempregado e semquerer cometer crimes, o gaúcho Lauro Corrêa.50 anos, preferiu abrir mão de sua liberdadecondicional e voltar à cadeia. Levando emconta "sua situação de miserabilidade. dignade amparo e compreensão", o Juiz Luís MeloGuimarães Neto deferiu o pedido.

Nem como carpinteiro, sua profissão, Lauroconseguiu emprego desde que foi solto, emoutubro, por bom comportamento. Deixou, en-tão, a cidade natal, Santa Cruz do Sul (RS), e foitentar a vida em Porto Alegre, mas só lhederam automóveis para lavar ou tomar conta.Desesperado, apelou para voltar à prisão: "Lá,

pelo menos, tenho casa e comida". (Página 7)

Seleção treina hoje comPaulo Isidoro e Serginho

Paulo Isidoro volta ao time e começa jogandohoje, no treino que a Seleção Brasileira vai fazercom uma equipe mista do Belenenses no Estádioda Luz, do Benfica. Telè decidiu, também, manterSerginho no ataque, no lugar de Careca. No treina-mento de ontem. Telé insistiu nas jogadas decórner e cobrança de faltas.

Sócrates, capitão da equipe, foi escolhidopelos jogadores para representá-los nas negocia-çóes com a direção da CBF sobre os prêmios pelaconquista da Copa. A proposta inicial da Confede-ração — CrS 10 milhões — foi considerada baixa

Radiante, ao explicar para os filhosque. enfim, a entrevistada era elae não o marido. Maria José Chícha-ro Farias, mulher do cineasta Rober-to Farias (Pra Frente, Brasil), ganhouo 46° Chevette Hatch, do concursoEspanha 82 — Os Gols da Copa. umapromoção do JORNAL DO BRASILe da TV Bandeirantes. (Página 16)

pelos jogadores, que pretendem ganhar Cr$ 30milhões. .

Paulo Sérgio ficou preocupado: só ontem eleficou sabendo que não há qualquer acordo entreos grupos terroristas bascos e o Governo da Espa-nha para a suspensão dos atentados durante aCopa do Mundo: "Futebol não tem nada compolítica", disse. Preocupados, também, ficaramos dirigentes da CBF, ao »iberem que o árbitroperuano Henrique Labor, q je expulsou Cerezo napartida contra a Bolivia, vai apitar na Copa.

Esportes

Receita vencedoraVânia Maria Horta Monteiro, de VitóriaES,

ganhou o concurso de Comida com "Tortinhade repolho a capixaba", utilizando ingredientesna safra — e baratos: "Mais parece carne de si-ri", foi um dos elogios. A Cozinha Experimentalde Claudia apresenta sorvetes e doces; maisuma aula de congelamento, para carnes pre-paradas; e a solução de uma duvida cruel: deve-se usar colher para ajudar a comer macarrão?

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índiceSão PauloDeputado que apoiaNatel faz greve defome de 48 horas(Pág. 4)MauroMagalhãesingressa no PDSpara ser candidatoa governador (Pág. 4)Ibérêabsolvido náovai a júritPág. 8)Cehabquita Plano Ae devolveprestações(Pág. 8)Villas-BôasCorrêa"Depois doFantástico,Soltem o Joáo"(Pág. 11) •MatheusSchnaider"A Geração doEquilíbrio"(Pág. 11)Paraibunade Metais voltaa operar hoje(Pág. 17)Bolsa do RioOpera com baixa de0,3% na média e 0,6%no fechamento(Pág, 20)PetrobrásÉ suspensa na Bolsaaté explicar acidenteem Campos(Pág. 20)InformeEconômico(Pág. 22)

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Thatcher dá 15 dias paraargentinos deixarem Ilhas

A Primeira-Ministra MargaretThatcher disse que o ataque final aPorto Stanley pode ser suspenso, se osargentinos concordarem em se retirardas Ilhas Falkland "dentro de 10, 15dias". Sugeriu a criação de uma forçamultinacional, com a participação dosEstados Unidos, para garantir a paznas Ilhas depois da retirada argentina.

O enviado argentino à ONU, Enri-que Rós, afirmou no Conselho de Se-gurança que os EUA devem recusaresta proposta, "para não se deixaremarrastar a uma aventura que agrava-ria mais ainda a fratura nas relaçõeshemisféricas". O Secretário-Geral, Pé-rez de Cuellar, admitiu no Conselho deSegurança que fracassaram pela se-gunda vez suas gestões de paz.

— Não vim pedir nada ao Brasil.Venho apenas agradecer a grandeamizade, a solidariedade do Brasil e oapoio permanente que nos tem dado— disse o Chanceler argentino Nica-nor da Costa Mendez, durante a escala

Delfim avisa queFinsocial dura até"final dos tempos"

"Até o final dos tempos" — é quantovai durar o imposto criado com o Finso-ciai, segundo os vaticínios do Ministro doPlanejamento, Delfim Neto, que fez pales-tra na Escola Superior de Guerra. Depoisde argumentar que foram resolvidos osprincipais problemas do país — balançode pagamentos, inflação e substituição dopetróleo — previu que o Brasil, daqui até1990, voltará a crescer 5% ao ano."É uma arapuca rodando sobre si mes-ma" — foi como Delfim definiu a políticasalarial, depois de criticá-la: realimenta ainflação. Um repórter lembrou que, anopassado, também na ESG, ele acusara osempresários de "mamarem nas tetas doGoverno". Ontem, Delfim replicou, laconi-camente: "Secaram as tetas." (Página 19)

Juiz condenadelegado acusadode torturas

No julgamento que terminou na madrugadade hoje, o Juiz Eduardo Mayr, da 33a Vara Crimi-nal, condenou o delegado Álvaro Luis Pinto eSousa, do DGIE, a um ano e seis meses de prisãocom direito a sursis, e absolveu Luís Mariano,também delegado. Os dois estavam sendo acusa-dos de torturar os serventes Lindinalva Maria deAraújo, Marlene Sebastião da Silva e Sérgio Vieirada Cunha.

A sentença só foi conhecida às 3h30min damadrugada, num julgamento que começou às13h40min de ontem e no qual as vítimas e astestemunhas confirmaram os atos praticados pe-los dois policiais. Antes do julgamento, EduardoMayr sofreu ameaças por ter acatado a denúnciado promotor contra os delegados-réüs. (Página 16)

de hora e meia que fez em Brasília,rumo a Havana. O Presidente Leopol-do Galtieri, ao ser perguntado se o quedissera sobre recorrer a países de ou-trás latitudes significava um possívelapoio soviético, respondeu ontem que"se a Argentina necessita, vai recebera mão de quem a queira dar".

O Comandante das forças terres-tres inglesas, General Jeremy Moore,disse à BBC que vai "aumentara pressão" sobre Porto Stanley. Ocorrespondente da BBC nas Falk-lands, Brian Hanrahan, disse que trêsprisioneiros argentinos morre-ram ao acionar uma armadilha expio-siva, porque foram obrigados a trans-portar material bélico capturado. OMinistério da Defesa garante que foiacidente. O Correio inglês infor-mou que começou a aceitar correspon-dência para ser entregue nas Ilhas,incluindo Porto Stanley (FalklandLeste) e a Falkland Oeste. (Páginas 12e 13 e editorial Raízes da Guerra)

Inflação em maioaumenta por causado pão e do óleo

Em maio a inflação superou abril: pas-sou de 5,4% para 6,1%, por causa do au-mento do óleo de soja e do pão francês (porcoincidência, ambos subiram 27,2%), se-gundo a Fundação Getúlio Vargas. Osaumentos dos aluguéis, cebola e do cortede cabelo foram apontados como outrascausas pelo Secretário da SEAP, JúlioCésar Martins.

Martins acrescentou que o custo devida em maio — cresceu no Rio 7,9% —teve com o corte de cabelo uma surpresa,que ele prefere chamar de "distorção": opreço aumentou 13,3%, provocando umaelevação de 0,27% no índice. Ontem ofeijão começou a ser vendido a Cr$ 89o quilo nos supermercados. (Página 19)

Ex-presidiáriopede e juiz odevolve à prisão

Doente, subnutrido, desempregado e semquerer cometer crimes, o gaúcho Lauro Corrêa,50 anos, preferiu abrir mão de sua liberdadecondicional e voltar à cadeia. Levando emconta "sua situação de miserabilidade, dignade amparo e compreensão", o Juiz Luís MeloGuimarães Neto deferiu o pedido.

Nem como carpinteiro, sua profissão, Lauroconseguiu emprego desde que foi solto, emoutubro, por bom comportamento. Deixou, en-tão, a cidade natal, Santa Cruz do Sul (RS), e foitentar a vida em Porto Alegre, mas só lhederam automóveis para lavar ou tomar conta.Desesperado, apelou para voltar à prisáo: "Lá,

pelo menos, tenho casa e comida". (Página 7)

Seleção treina hoje comPaulo Isidoro e Serginho

Paulo Isidoro volta ao time e começa jogandohoje, no treino que a Seleção Brasileira vai fazercom uma equipe mista do Belenenses no Estádioda Luz, do Benfica. Telè decidiu, também, manterSerginho no ataque, no lugar de Careca. No treina-mento de ontem, Telè insistiu nas jogadas decórner e cobrança de faltas.

Sócrates, capitão da equipe, foi escolhidopelos jogadores para representá-los nas negocia-ções com a direção da CBF sobre os prêmios pelaconquista da Copa. A proposta inicial da Confede-ração — CrS 10 milhões1— foi considerada baixa

pelos jogadores, que pretendem ganhar Cr$ 30milhões.

Paulo Sérgio ficou preocupado: só ontem eleficou sabendo que nào há qualquer acordo entreos grupos terroristas bascos e o Governo da Espa-nha para a suspensão dos atentados durante aCopa do Mundo: "Futebol não tem nada compolitica", disse. Preocupados, também, ficaramos dirigentes da CBF, ao saberem que o árbitroperuano Henrique Labor, que expulsou Cerezo napartida contra a Bolívia, vai apitar na Copa.

Esportes

Radiante, ao explicar para os filhosque, enfim, a entrevistada era elae não o marido, Maria José Chícha-ro Farias, mulher do cineasta Rober-to Farias (Pra Frente, Brasil), ganhouo 46° Chevette Hatch. do concursoEspanha 82 — Os Gols da Copa. umapromoção do JORNAL DO BRASILe da TV Bandeirantes. (Página 161

Receita vencedoraVânia Maria Horta Monteiro, de Vitória/ES,

ganhou o concurso de Comida com "Tortinhade repolho à capixaba", utilizando ingredientesna safra — e baratos: "Mais

parece carne de si-ri", foi um dos elogios. A Cozinha Experimentalde Cláudia apresenta sorvetes e doces; maisuma aula de congelamento, para carnes pre-paradas: e a solução de uma dúvida cruel: deve-se usar colher para ajudar a comer macarrão?

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8 "D. Io caderno a quinta-feira, 3/6/88 POLITICA/NACION AL

Coluna do Castello

¦: Expectativasi de Badaró

Brasília — Apesar de não ter o apoio doVice-Presidente da República, o dissidenteMurilo Badaró. que pretende disputar aindicação como candidato a governador peloPDS mineiro, acha que, se ganhar, estaráreforçando a candidatura do Sr AurelianoChaves a Presidente da República. A vitóriado candidato indicado pela direção do Parti-do representaria, pelo contrário, o fortaleci-mento da candidatura do Sr Mário Andreaz-za, hoje o nome de trânsito mais fácil nosmeios políticos situacionistas.

O Senador Badaró acredita, por issomesmo, que tanto o Sr Aureliano Chavesquanto o Sr Ozanam Coelho, além de outrosex-pessedistas que prefere não enumerar,vão liberar suas bases para que votem livre-mente na convenção, isto é, para que sufra-guem seu nome e não o do Dr EliseuResende. Para êxito dessa manobra de fun-do o Senador está na expectativa de que oGovernador Francelino Pereira e o Presi-dente João Figueiredo declarem neutralida-de na disputa, à semelhança do que ocorreuno caso paulista. O Governador não o fará,comprometido com o lançamento da candi-datura do ex-Ministro dos Transportes, e oPresidente dificilmente atenderia à expecta-tiva do candidato dissidente pela notóriaorigem da candidatura do Sr Eliseu Resen-de, articulada pelo Ministro Chefe do Gabi-nete Civil com a concordância do Governa-dor, do Vice-Presidente e do DeputadoMagalhães Pinto e já agora reforçada peloapoio do presidente do PDS de Minas,Deputado Bias Fortes, candidato a vice-governador.

O Sr Murilo Badaró andou por Brasíliapara transmitir suas versões a alguns jorna-listas, que já as divulgaram. Em síntese, eleespera a declaração de neutralidade, a libe-ração das bases pelos personagens compro-metidos com o Governo e, invertendo suaproposição inicial de confrontar pessedistascom udenistas, situar-se como expressão deuma reação política contra a imposição deum tecnocrata. Ele alega que o ex-DeputadoGeraldo Freire será uma peça importantepara atrair udenistas, a exemplo dos Andra-das de Barbacena, que lhe dariam mais de 40votos na convenção. Ele está vendendo umaimagem triunfalista e seu projeto políticoparece se firmar uma liderança política noseu Estado para, se não ganhar desta vez,tentar a vitória da próxima vez.

O Senador Tancredo Neves revelou emdeclarações ontem publicadas que teme maisa candidatura do Sr Eliseu Resende do que ado Sr Murilo Badaró, quando disse o contra-rio, isto é, quando disse que o Senadorbiônico lhe tiraria mais votos do que o ex-Ministro, pela sua representatividade comoex-pessedista.

O esforço do Governo, como se sabe,foi encontrar uma solução de unidade e, emfunção da sua busca, é que se articulamtodos os coordenadores do PDS no planofederal e no plano estadual. A unidade seriainalcansável, todavia, fosse qual fosse ocandidato, simplesmente porque o Sr MuriloBadaró, ao lançar-se com grande antecipa-ção, o fez de modo irreversível, fosse oindicado um ex-pessedista, um ex-udenistaou um político da área administrativa fede-ral. Nenhum nome uniria o PDS de Minas,pois o Sr Badaró, que também não une, nãoo permitiria.

Réplica de Eurico Resende

Do Governador Eurico Resende receboo seguinte telex, datado do dia Io de junho:"Permita-me aplaudido jornalista ofere-cer respeitosa contestação notícia estampadasua coluna de hoje a respeito problemasucessório no Espírito Santo. Não houvenem haverá fraude da parte do Governo doEstado em torno da convenção partidária.Se existem pelo menos práticas condenáveis,estas envolvem o candidato dissidente que,apesar de integrante da classe média, vemdesde 1979 desenvolvendo uma campanhade altos custos financeiros, conforme é fatopúblico e notório emtodo o Estado. Quantoàs nomeações dos Srs Francisco Schwarz eHenrique Pretti para a Casa Civil e a Secre-taria de Fazenda, respectivamente, trata-sede homens públicos honrados e que ocupa-vam imediatamente antes elevados cargos deconfiança no meu Governo. Cordial abraçoa) Eurico Rezende, Governador do Es-tado".

Mais Nabuco de Araújo

Do mesmo leito credenciado recebemosextratos de outros trechos de discursos doSenador José Thomaz Nabuco de Araújo.De um discurso de 1860: "A eleição é, porassim dizer, a sentença que decide os certa-mes e a disputa dos Partidos; ora, para queessa sentença imponha resignação aos venci-dos é preciso que ela inspire confiança, e elanão pode inspirar confiança desde que, pelaprecipitação e violação das formas, parecer oinstrumento de consolidação do Partido do-minante (...) o Governo não pode ter forçamoral, se o Parlamento não a tiver."

De um discurso de 1862: "Não é possi-vel admitir essa perpétua exclusão de umaporção de brasileiros... É condição da pazpública que uns respeitem as opiniões e oacesso dos outros, pois este Brasil é de todosos brasileiros".

Carlos Castello Branco,

t

Trabalhadores se reúnemno Congresso contra"pacote" da Previdência

Brasília — Cerca de 1 mil 500 trabalhadores,representando mais de 250 entidades sindicais eassociações de aposentados e pensionistas de 17Estados da Federação,' reuniram-se ontem, entrelOh e 14h, na rampa do Congresso Nacional. Foi aprimeira manifestação pública contra o decreto-leipresidencial que eleva a alíquota de contribuiçãoprevidenciária para empregados e empregadores einstitui descontos para aposentados.

O objetivo do movimento, que contou com oapoio dos Partidos da Oposição — 20 parlamenta-res foram à manifestação — foi o de convocartrabalhadores e parlamentares para que compare-çam em massa ao Congresso Nacional no dia 15,quando será votado o pacote da Previdência. O atopúblico foi patrocinado pela Comissão NacionalPró-CUT (Central Única dos Trabalhadores).

Entre os oposicionistas presentes, quatro sàocandidatos a governos estaduais: Lula (PT-SP),Olivio Dutra (PT-RS), Tancredo Neves (PMDB-MG)e Franco Montoro (PMDB-SP). O presidente doPMDB, Deputado Ulisses Guimarães, também pre-sente ao ato, criticou o pacote previdenciário: '"Leinão è imposta por um Presidente que nem sequerfoi eleito por vocês trabalhadores. E algo que temque ser amplamente debatido. Quem votar a favordo decreto estará votando contra o trabalhadorbrasileiro."

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JORNAL DO BRASIL quinta-feira, 3 6 83 Io caderno ? 3

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4 ? Io caderno o quinta-feira, 36 82 POLÍTICA JORNAL DO BRASIL

TSE decidepor minoriasem convenção

Brasilia — O TribunalSuperior Eleitoral, em res-posta à consulta do Depu-tado Diogo Nomura (PDS-SP), decidiu que um grupode pelo menos 10% de con-vencionais pode apresen-tar, à convenção regionalde Partido, candidato auma sublegenda para se-nador em chapa isolada,ou seja, nào integrada pe-los candidatos aos demaiscargos de âmbito federalou estadual.

Dessa forma, minoriaspartidárias que detenham20% dos votos da conven-ção — casos dos grupos deLaudo Natel, em São Pau-lo, e talvez de Lomanto Jú-nior, na Bahia — poderãoincluir na chapa da agre-miaçâo política nomes porelas indicados.

Os candidatos isoladosâs sublegendas deverão,entretanto, ser submetidosaos convencionais simul-taneamente com os candi-datos aos demais postoseletivos apresentados emchapas completas, e con-correr com os candidatos asenador que tenham al-cançado 20% dos votos daconvenção. Se os cândida-tos em condições de cen-correr forem em númerosuperior ao de vagas, serãopreenchidas as vagas exis-tentes conforme a ordemdecrescente dos votos ob-tidos por eles.

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Wii.!s8lelMALVINAS:

0CORPO-A-CORPO

FINAL

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Mauro Magalhães mostraa Amaral que tem apoiode 17 dos 160 delegados

O presidente da Associaçáo de Empresas doMercado Imobiliário (ADEMI), empresário MauroMagalhães, que se inscreveu no PDS pelo Diretórioda 7a Zona Eleitoral, onde vota. entregou, ontem, aoSenador Amaral Peixoto, documento em que 17 dos160 delegados do Partido indicam o seu nome comocandidato à sucessão do Governador Chagas Freitas.Ele sugeriu a Amaral uma prévia, como a que o PDSfez no Sul, para indicar o candidato no Rio.

Mauro Magalhães precisava de lOTr de apoio dosdelegados pedessistas para se apresentar como can-didato a Governador na convenção. Seriam, portan-.to, 16 assinaturas. Ele obteve uma a mais. O novofiliado do PDS já sai em campanha no próximodomingo: vai a Cordeiro, um município do Centro-Norte do Estado, para participar de uma concentra-çào política que terá como grande atraçáo a cantoraEliana Pittman.

Conversa longaAcompanhado dos Deputados ítalo Bruno e Hei-

tor Furtado, além do candidato ao Senado TenórioCavalcanti e do ex-Deputado Eduardo Galil, o em-presário Mauro Magalhães chegou à sede do PDS às16h de ontem, quando todos entraram no gabinete doPresidente regional do Partido, Senador Amaral Pei-xoto.

Quase uma hora depois todos saíram da reunião,a portas fechadas, e o empresário disse acreditar navitória caso seja o escolhido na convenção paradisputar a sucessão do Governo estadual: "Se eutiver a felicidade de sair candidato da convenção,temos um encontro marcado no Palácio Guanabarano dia 15 de março".

Em entrevista, ao final do encontro, com o empre-sário, o Senador Amaral Peixoto estava visivelmenteirritado e respondeu objetivamente a algumas per-guntas:Ele é o candidato do PDS?

¦ — Não. É o candidato de um grupo.Seu nome será levado a Brasília?Nâo.Não seria precipitada a candidatura Mauro

Magalhães?A responsabilidade não é minha. E de quem a

lançou.O Senador disse ser "um direito que o empresário

tem", ir à convenção disputar a candidatura à suces-são do Governo estadual. À pergunta "quando MauroMagalhães filiou-se ao PDS", o Senador assegurou:"Até ontem ele não era membro do Partido; acreditoque ele se tenha inscrito, já que veio apresentar suacandidatura hoje."

O Senador Amaral Peixoto seguirá hoje paraBrasília .levando no bolso o resultado de uma cônsul-ta às bases do PDS fluminense. Ela indica que 90%dos membros do Partido apoiam o nome do ex-,Prefeito Moreira Franco à sucessão de Chagas. Ama-ral debaterá no Palácio do Planalto, inicialmentecom o Ministro Leitão de Abreu, e depois com oPresidente João Figueiredo, as fópnulas capazes deviabilizar o PDS no Estado do Rio.

Moreira Franco deu a entender, ontem à noite,que dificilmente conseguirá recusar a indicação paracandidato do PDS ao Governo do Estado.

PDS tentaisolarDirceu

Brasília — Com o quo-rum garantido pelo oposi-cionista José Fragelli(PMDB-MS), que votou afavor da urgência da mate-ria. o PDS conseguiu apro-var ontem, na Comissão deConstituição e Justiça doSenado, substitutivo do vi-ce-lider Bernardino Viana(PDS-PI) que impede aobstrução isolada à vota-çào de projetos, maneiraencontrada para evitarque o Senador Dirceu Car-doso continue impedindoa aprovação de pedidos deempréstimos.

Com o substitutivo, o Ar-tigo 327 (item III) do Regi-mento Interno passará ater a seguinte redação: "Sealgum senador requererverificação, repetir-se-á avotaçáo pelo processo no-minai, mas, havendo açor-do de lideranças que repre-sente dois terços da com-posição da Casa (45 sena-dores), a verificação só po-dera ser requerida por umsexto dos senadores (11) ou'por líder representandoum décimo (7) deles".

COMO É

A redação atual — "sealgum senador requererverificação, repetir-se-á avotação pelo processo no-minai" — permite que oSenador Dirceu Cardosovenha obstruindo a vota-ção de cerca de 400 proje-tos de empréstimos, mes-mo depois do acordo entreo PMDB e o PDS paraaprová-los em regime deesforço concentrado. Se-gundo o texto aprovadoontem, o pedido de verifi-caçào de quorum só pode-rá ser feito por um senadorse nào houver acordo entreas lideranças.

A alteração foi conside-rada "fundamental" pelovice-lider José Lins (PDS-CE) para permitir que, ini-cialmente, sejam votados133 projetos, como foi acer-tado com o PMDB.

Deputado faz greve de fome emapoio à candidatura de Natel

São Paulo — O Deputado federal Francisco Ros-si. que foi Secretário de Turismo de Paulo Maluf. masque não apoia a candidatura de Reynaldo de Barros.declarou-se. ontem, em greve de fome. Seu protestovai durar 48h, e ele explicou que visa, além demanifestar com o gesto seu apoio ã candidatura deLaudo Natel. chamar a atenção dos convencionais eengrossar com votos preciosos a chapa independenteencabeçada pelo ex-governador.

Desde segunda-feira. Laudo Natel e Reynaldo deBarros estáo dormindo apenas uma média de trêshoras diárias. É que o tempo, segundo os articulado-res de suas campanhas, passou a ser curto para umcontato mais amplo e definitivo com os convencio-nais. Os dois candidatos vão-se reunir, amanhã, como presidente regional do PDS, Armando Monteiro,para defenderem, simultaneamente, uma convençãoisenta de pressões.

No Palácio

Reynaldo de Barros, que chegou de Brasília juntocom Maluf, praticamente amanheceu, ontem, no Pa-lácio dos Bandeirantes. Foi para estender contatoscom os convencionais que começaram a ser convoca-dos pelo Governador José Maria Marin. Reynaldochegou a cancelar alguns compromissos. Tinha entre-vista marcada, por exemplo, numa emissora de rádioda Capital paulista, mas não compareceu.

Um informante do Palácio dos Bandeirantes re-velou que, nos contatos de ontem com Reynaldo eMaluf, Marin procurou esclarecer um encontro que-manteve com Laudo, no último domingo. Disse quefoi tudo casual: ele. segundo a mesma fonte, dirigia-separa a casa do Ministro Delfim Neto. E acabousubindo junto com Laudo no elevador.

Diversões

Coordenadores da candidatura de Laudo revela-ram que muitos dos 736 convencionais, com direito avoto, já estáo espalhados por hotéis da capital de SàoPaulo, com direito, à noite, a freqüentarem restauramtes e casas noturnas. Esses convencionais, conformeinformam os partidários do ex-governador, almoçamquase sempre no Palácio dos Bandeirantes.

No Palácio dos Bandeirantes, segundo os coorde-nadores do movimento eleitoral pró-Laudo, os con-vencionais náo fazem questão de ser identificados.Muitos deles, afirmaram, se dirigem depois do almo-ço, ao escritório de Laudo, mas com medo de represa-lias oficiais, pedem para ficar isolados.

Para a campanha de Reynaldo, além do Paláciodos Bandeirantes, existe ainda um comitê na Aveni-da Colômbia e uma residência no bairro do Pacaem-bu. Laudo usa, por sua vez, para seus últimos conta-tos com os convencionais pedessistas, um escritórioinstalado na Rua Nestor Pestana e dezenas de casasde amigos. Nos dois lados do front há confiança navitória, mas ninguém se arrisca a mostrar seustrunfos.

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zação da casa própria.¦pvoq o<saon ob leaza-

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\_f\/in _oi_r^ltWe quem está gan _J O

As prestações da casaprópria têm de ser corrigidasperiodicamente.

Se isso não acontecesse,você acabaria pagando, porcausa da inflação, apenas umvalor simbólico pelo seu imó-vel. E o Banco Nacional daHabitação não teria dinheirosuficiente para financiar ou-trás casas ou apartamentos.A casa própria voltaria aser, como antigamente, umprivilégio ao alcance única-mente de uma pequenaminoria.

Os brasileiros, ao concreti-zarem o sonho da casa própria,

ajudam-se uns aos outros.E bom lembrar que, desde

1973, a correção das presta-ções tem sido sensivelmenteinferior ao índice de reajusta-mento do salário mínimo.E que os aluguéis tambémsão corrigidos todo ano.Com a diferença de que vocêestá pagando para morar noque é seu.

O Sistema Financeiro daHabitação tem uma vanta-gem a mais para o pessoal debaixa renda:a devo-lução de uma partedas prestações pagas 1

É o chamado benefício fiscal:quem fez financiamentoaté 2.000 UPCs recebe devolta, em média, 12% das pres-tações pagas.

Além disso, o seu imóvelvaloriza-se permanente-mente, acima sempre do ín-dice da inflação. Ao adquirirsua casa, além de economizaraluguel, você está fazendo umbom investimento.

A valorização da casa pró-pria supera sempre o índice

üSTÊRio co interior de correção dasprestações.E quem sai ga-

tsü ii-kir ii__jir

PDS paulista proibirápropaganda eleitoral

São Paulo — Não serapermitida a colocação defaixas, cartazes e a utiliza-çao de aparelhos sonoros— ou de qualquer outromeio de propaganda elei-toral — domingo, no plena-rio da Assembléia Legisla-tiva de Sào Paulo, onde serealizará a convenção doPDS que apontará entreReynaldo de Barros e Lau-do Natel o candidato doPartido ao Governo do Es-tado.

Dos cinco Partidos, ape-nas o PDT — por falta degrandes quadros — o PT,que só tem Lula como líderprincipal, e o PTB, que jãse definiu pela candidatu-ra do ex-Presidente JânioQuadros, não chegarão di-

vididos as convenções. OPMDB fará sua convençáodia 20 e tem duas chapas:encabeçadas pelos senado-res Franco Montoro eOrestes Quércia.

A convenção do PDT es-tá marcada, em princípio,para o dia 4 de junho. Acandidata de consenso doPartido é a lider dos princi-pais movimentos nacio-nais pela anistia, Terezi-nha Zerbini. O PTB. se-gundo sua presidente na-cional, Ivete Vargas, espe-ra realizar a sua convençãona primeira quinzena dejulho, mas ainda estuda adata mais conveniente. E oPT só homologará a candi-datura de Lula em agosto.

ExecutivaEliseu à

apresentaráconvenção

Belo Horizonte — A cha-pa Eliseu Resende-BiasFortes será apresentada àconvenção regional doPDS, convocada para opróximo dia 20, pela Exe-cutiva do Partido no Esta-do. A decisão foi tomada,ontem, pela direção pedes-sista, que se reuniu ex-traordinariamente. A cha-pa oficial ainda nào deci-diu quem concorrerá aoSenado e se as sublegen-das serão usadas.

Murilo Badaró, que seapresentará também àconvenção do PDS, mascomo candidato indepen-dente, ontem concluiu asua chapa, indicando umúnico nome ao Senado: odo atual Vice-GovernadorJoão Marques. O vice deBadaró, anunciado na últi-ma segunda-feira — datatambém usada por Eliseupara apresentar Bias For-tes como seu companheirode chapa — é o ex-

Deputado Geraldo Freire.Badaró, ao anunciar a

integração do Vice-Governador João Marquesà sua chapa, como candi-dato ao Senado, disse quehavia escolhido "um politi-co militante". E explicouque na convenção do PDS,dia 20, estarão em jogoduas concepções: "De umlado um candidato impôs-to verticalmente, de cimapara baixo. Do outro, umcandidato nascido dasbases."

Em Brasília, o SenadorLomanto Júnior, dissiden-te do PDS, prometeu parahoje um discurso de defini-ção sobre a sua participa-ção na sucessão da Bahia.Adiantou, apenas, que oponto central do pronun-ciamento será o de mos-trar que tem as condiçõesmínimas para se apresen-tar candidato à convençãodo seu Estado, no próximodomingo.

Eten-brá.*tCentrais Ei.tn.a- Brasileiras SA Mim.t-.io d.» Min.» . -n.,g,.

J^t BetronorteCentrais Elétricas do Norte do Brasil SA

Aviso de Licitação N9 DE-TOC-001/82

Concorrência para a execução dosServiços de MapeamentoAerofotogramétrico da Bacia do CursoMédio do Rio Tocantins - Trecho A

1. A Centrais Elétricas do Norte do Brasil S/A - ELETRO-

NORTE, convida as empresas especializadas a participa-rem da concorrência para a execução, a preços unitários,

de Serviços de Mapeamento Aerofotogramétrico e Con-

facção de Carta da Região da Bacia do Curso Médio do

Rio Tocantins, nos Estados de Goiás e Maranhão

2. O Edital {Pré-Qualificaçâo e Propostas) estará à disposição

dos representantes das empresas interessadas, desde quedevidamente credenciados, no período de 3 de junho de

1982 a 09 de junho de 1982, ao preço de Cr$ 30.000,00

(trinta mil cruzeiros), no seguinte endereço:Centrais Elétricas do Norte do Brasil S/A - ELETRO-NORTE

SRT/SUL - Quadra 701 - Conjunto "E" - Bloco 03

n? 1307? andar - Departamento de Licitação o Contratação

(SLC)Brasília - Distrito Federal.

3. Cada Proponente deverá apresentar, juntamente com sua

Proposta, uma caução de CrS 1.000.000,00 (Hum milhão

de cruzeiros) conforme instruções detalhadas no Edital.

4. A entrega dos Documentos de Pré-Qualificação e da Pro-

posta será às 1500 (quinze) horas do dia 05 de julho de

1982, na Centrais Elétricas do Norte do Brasil S/A -

ELETRONORTE, no endereço citado no item 2 desteAviso, ocasião em que serão recebidos os Documentos de,

Pré-Qualificação e Propostas.5. Somente podarão participar desta Licitação empresas

isoladas, devidamenw inscritas como empresas de aerole-vantamento, categoria A, no Estado Maior das Forças Ar-

madas - EMFA, conforme Portaria de Inscrição e Decla-ração de Habilitação Técnica em vigor.

6. Não é permitida a participação de Consórcios de empresas.

Etetrobr-s ** Centrais Elelncas Brasileiras SA Minm-iio.d-t Mina» e Eneign

4* EletronorteCentrais Elétricas do Norie do Brasil SA

no ano anterior. BANCO NACIONAL DA HABITAÇÃO — 1,* J,-. A •• r/_nAe seus agentes nlianclo e você.

4

Aviso de Licitação NP DE-TOC-003/82Concorrência para a execução dosServiços de MapeamentoAerofotogramétrico da Bacia do CursoMédio do Rio Tocantins - trecho B

A Centrais Elétricas do Norte do Brasil S/A - ELETRO-NORTE, convida as empresas especializadas a participa-rem da concorrência para a execução, a preços unitários,de Serviços de Mapeamento Aerofotogramétrico e Con-fecção de Carta da Região da Bacia do Curso Médio doRio Tocantins, no Estado de Goiás.O Edital (Pré-Qualificação e Propostas) estará à disposi-

ção dos representantes das empresas interessadas, desdeque devidamente credenciados, no período de 3 de ju-nho de 1982 a 09 de junho de 1982, ao preço de Cr$30.000,00 (Trinta mil cruzeiros), no seguinte endereço:

Centrais Elétricas do Norte do Brasil S/A - ELETRO-NORTE

SRT/SUL - Quadra 701 - Conjunto "E" - Bloco 03n9 130

79 andar - Departamento de Licitação e Contratação(SLC)

Brasília - Distrito Federal.Cada Proponente deverá apresentar, juntamente com suaProposta, uma caução do Cr$ 1.000.000.00 (Hum milhãode cruzeiros) conforme instruções detalhadas no Edital.A entrega dos Documentos de Pré-Qualificação e da Pro-posta será às 16:00 (dezesseis) horas do dia 05 de julho de1982, na Centrais Elétricas do Norte do Brasil S/A -

ELETRONORTE, no endereço citado no item 2 desteAviso, ocasião em que serâ"o recebidos os Documentos dePré-Qualif icaçâo e Propostas.Somente poderio participar desta Licitação empresas iso-ladas, devidamente inscritas como empresas deaerolevan-tamento, categoria A, no Estado Maior das Forças Arma-das - EMFA, conforme Portaria de Inscrição e Declara-çâo de Habilitação Técnica em vigor.Nio é permitida-a participação de Consórcios de empre-sas.

JORNAL DO BRASIL POLÍTICA/NACIONAL quinta-feira, 3/6/82 a Io caderno ? 5

P. AlbertoincorporaA. da Távola

O ex-Deputado PauloAlberto Monteiro de Bar-ros é o primeiro político amudar seu nome paraconcorrer ao Senado noRio de Janeiro desde asemana passada, ele pas-sou a se chamar PauloAlberto Artur da TávolaMonteiro de Barros paraassim poder utilizar naeleição de novembro epseudônimo que o consa-grou como crítico de tele-visão, depois que retor-nou do exílio no Chile.

Com isso. o nome Arturda Távola é o que vaiaparecer na cédula e nosseus prospectos de pro-paganda eleitoral, comocandidato a senador poruma das sublegendas doPMDB. A mudança donome no Registro Civilfoi conduzida pelo advo-gado Michel Assef, diri-gente do Flamengo eamigo particular de Pau-lo Alberto, depois demuitas consultas sobre alegislação eleitoral.

Ontem, ãs 19h, o Depu-tado Miro Teixeira, can-didato do PMDB à suces-são de Chagas Freitas,presidiu, no auditório dequímica, a inauguraçãodo comitê eleitoral doPartido na PontifíciaUniversidade Católica doRio de Janeiro (PUC). Osnove dirigentes do comi-tê — quatro alunos dehistória, dois de física,um de comunicação, umde administração e outrode economia — divulga-ram um manifesto emque explicam a organiza-ção e dão seu apoio àscandidaturas de Miro agovernador e de Artur daTávola a senador.

No documento, os estu-dantes afirmam que o co-mitê do PMDB "significauma preocupação de le-var ao conjunto universi-tário da PUC uma pro-posta politica de frentedemocrática" e que Ar-tur da Távola "é o símbo-lo da opçáo democráticafeita pelo PMDB no Esta-do do Rio".

Os estudantes da PUCdefinem a candidaturade Miro como "a únicapossibilidade de derrotara candidata ao autorita-rismo no nosso Estado",numa referência à ex-Deputada Sandra Cavai-canti, candidata à suces-são estadual pelo PTB.

PMDB apontafalência doAmazonas .

Manaus —. O líder dóPMDB na Assembléia, Sa-muel Peixoto, denunciouontem o "estado de falên-cia" do Amazonas, ao di-vulgar um documento sigi-loso do Governo em que oex-Governador José Lin-doso expõe ao Ministro doPlanejamento, Delfim Ne-to, a difícil situação econô-mica do Estado e pede re-cursos de Cr$ 7 bilhões"como apoio financeiro, afundo perdido, até o térmi-no do presente exercício"

O documento, datado de5 de maio, assinado porLindoso diz que a situaçãofinanceira do Estado seagravou e nâo restou outraopção senão recorrer àUnião, a fundo perdido, "jáque a capacidade de endi-vidamento do Amazonasestá totalmente exaurida".

CRITICAS

Na longa exposição quefaz ao Ministro do Planeja-mento, segundo ainda odocumento. Lindoso dizque se os recursos pedidosnão forem logo liberados, oEstado não terá como sau-dar seus compromissos fi-nanceiros e manter em diaa folha de pagamento.

O Deputado Samuel Pei-xoto fez violentas críticasao ex-Governador. acusan-do-o de ter levado o Ama-zonas "a falência e de terenganado o povo e aindaquerer continuar enganan-do-o. tentando eleger-se aoSenado. Já o DeputadoMessias Sampaio, tambémdo PMDB. disse que umadas causas da falência doEstado foram as publicida-des pagas pelo Governo,em quantia definida peloparlamentar como "pra lade astronômicas".

O Governador Paulo Ne-ry afirmou ontem à tarde,durante inauguração doescritório eleitoral do ex-Governador José Lindoso,que "o documento real-mente existe e é oíicial.mas que não significa queo Amazonas esta falido.

"Défleits num Governosão coisas normais e se eleresolve pedir um emprésti-mo. não quer dizer que es-teja perdido".

¦¦¦¦ --¦ y.

Maceió — Sonja Rego

Figueiredo cumprimenta populares na chegada ao Palácio do Governo de Alagoas

Figueiredo pede ao PDScampanha de "alto nível"

Maceió (AL) — Manter a campanhaeleitoral em alto nível. Esta foi a princi-pai recomendação do Presidente Fi-gueiredo aos políticos alagoanos, feitaem duas oportunidades, primeiro àcúpula do PDS e depois a 300 políticosdo interior reunidos em um coquetel noCentro Social dos Plantadores da Cana-de-Açúcar. O Deputado Divaldo Surua-gy, candidato a governador, disse que oPresidente pediu que os candidatos doPDS não reagissem às provocações daOposição, aconselhando a agirem combom senso durante a campanha, acei-tando criticas com humildade.

Esta visita presidencial, a primeiraapós a descompatibilização do Gover-nador Guilherme Palmeira, agora can-didato ao Senado, não teve grande par-ticipação popular. O único ato público,em frente ao Palácio do Governo, reu-niu apenas 2 mil pessoas. O DeputadoGeraldo Bulhões atribuiu a ausência dopovo a programação muito rápida davisita. Hoje o Presidente da Repúblicairá a Teresina, no Piaui.

Dissidência

A visita do Presidente Figueiredoserviu para desfazer a única tentativade dissidência dentro do PDS de Ala-goas. O usineiro João Lira pretendialançar-se candidato ao Senado, contra-riando o desejo do Deputado DivaldoSuruagy, que pretendia ter apenas acandidatura única do ex-GovernadorGuilherme Palmeira, mas desistiu daidéia, na manhã de ontem.

Na chegada do Presidente Figueire-

Etevaldo Diasdo ao Palácio Marechal Floriano, sededo Governo, um pequeno grupo de estu-dantes, promoveu um manifesto deapoio ao presidente da UNE, Javier Al-faya, ameaçado de expulsão do país.

Na presença dos Ministros Andreaz-za e Cloraldino Severo, Figueiredo pre-sidiu cerimônia de assinatura de convê-nios na área do Banco Nacional deHabitação e da Sudene. No total, osconvênios repassarão para Alagoas Cr$3,5 bilhões para construção de cincoconjuntos habitacionais-

O Presidente Figueiredo, em seu dis-curso, lembrou o esforço do Governopara atender as reivindicações sociaisdos Governos estaduais. Falou tambémdas dificuldades que o país atravessaem decorrência da situação menos favo-rável da economia internacional.

— Esta situação econômica menosfavorável — disse o Presidente — nãodeve interferir e não interfere no desdo-bramento do nosso projeto político. Éevidente, entretanto, que ela representaum desafio novo para as lideranças poli-ticas chamadas, neste momento, a assu-mir a responsabilidade da condução dopaís ao seu destino.

Figueiredo discursou também, emcadeia estadual de rádip e televisão,quando afirmou que "O Govemo náoteme expor a verdade porque sabe que,se há muito por fazer em nosso país,muito está sendo realizado. Orgulha-setambém de que sua política resiste aqualquer crítica, não porque não possaconter enganos, mas porque nunca dei-xou de ser orientada para o progresso eo bem-estar do nosso povo".

PMDB lançacandidatosem Niterói

O PMDB fará amanhã,em Niterói, uma pré-convenção de lançamentodos seus candidatos à Pre-feitura da cidade — Depu-tado Sílvio Lessa, Verea-dor Carlos Augusto Coim-bra de Melo e engenheiroJosé de Matos Pitombo —que servirá, também, paramarcar o início da campa-nha de Miro Teixeira aoGoverno do Estado.

Os três candidatos sereunirão na sede do Parti-do, na Avenida AmaralPeixoto, e à frente de umapasseata seguirão até aCâmara de Vereadores dacidade, local da pré-convenção.

Niterói, com pouco maisde 250 mil eleitores, é umacidade que viverá, esteano, segundo reconhecemdirigentes de quase todosos Partidos, uma das cam-panhas mais radicais. Em-bora a Prefeitura, depoisda desincompatibilizaçãode Moreira Franco, um dosprincipais líderes do PDS,tenha ido parar nas mãosdo petebista ArmandoBarcelos, a polarizaçãodas eleições assenta-se naschapas pedessista e peme-debista.

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jl ^hf$ IHRsrHiHHHlCOMISSÃO ESPECIALSJk. DE DESESTATIZAÇÃO

(Decreto nP 86.215. de 15.07.19811

ALIENAÇÃO DE COTAS REPRESENTATIVAS DO CAPITALSOCIAL DA DATAMEC EDUCACIONAL LIMITADA

RESULTADO DE PRÉ-QUALIFICAÇÃOEDITAL DE APRESENTAÇÃO DE OFERTA ÚNICA DE COMPRA

A DATAMEC S.A. Sistemas e Processamento de Dados, com sede na cidade do Rio de Janeiro na Rua Estrela n. 67 emcumprimento ao disposto no Decreto n° 86.215, de 15.07.81, devidamente autorizada pelo Decreto n9 86.385, de17.09.81 e nos termos da Portaria Interministerial n. 121, de 14.09.81, sob a supervisão da ComissSo Especial deDesestatização, comunica e torna público o seguinte:

- RESULTADO DA PRÉ-QUALIFICAÇÃO1. Foram habilitados, nos termos do Edital de Pré-Qualificação e Habilitação, publicado em 05.03.82, os seguintesinteressados na aquisição de cotas representativas do capital social da DATAMEC EDUCACIONAL LIMITADA:1.1. Apoio Serviços e Sistemas de Informática e SCI-Sistemas de Computação e Informática Ltda , em consórcio.1.2. Cetil Processamento de Dados Ltda.1.3. João Gilberto Khalil (Pessoa Física)1.4. Augusto de Vasconcelos (Pessoa Física)II OFERTA ÚNICA DE PREÇO1. Fica aberta a fase de oferta única de preço convocando-se, nesta data, os habilitados à apresentação de propostapara a aquisição de cotas representativas do capital social da Datamec Educacional Limitada, de propriedade da DATAMECS.A. Sistemas e Processamento de Dados, totalizando 1.380.000 cotas, correspondentes a 92% do capital social.2. As propostas de oferta única de preço deverão ser apresentadas em envelope lacrado e serio abertas, rubricadas elidas aos habilitados, devendo as mesmas ser expressas em ORTN's.3. Os proponentes de preço deverão, ainda:3.1. assumir o compromisso formal, juntamente com a oferta, assecuratórk) de:3.1.1. manutenção do efetivo controle nacional da empresa;3.1.2. continuidade do objetivo social da empresa;3.1.3. manutenção do acervo técnico e dos ativos operacionais da empresa, além da preservação de sua estruturafinanceira e3.1.4. retirar da denominação social, a designação DATAMEC, consoante disposto no item 9 do Edital dePré-Qualificação.3.2. submeter à apreciação e aprovação da DATAMEC S.A. Sistemas e Processamento de Dados, eventuaissupervenientes acordos entre acionistas.4. As empresas que se apresentaram em consórcio deverão oferecer, no prazo do presente edital, juntamente com aproposta de preço, documentação comprobatória desse tipo de associação.5. Aos candidatos habilitados serão assegurados os direitos previstos no item 2.4.4. da Portaria Interministerial n.121, de 14.09.81.6. O atual sócio cotista minoritário terá preferência para adquirir as cotas de que a DATAMEC S.A. Sistemas eProcessamento de Dados é titular, à base da melhor oferta de compra.7. As ofertas de preço deverão ser entregues, pelos interessados, no Gabinete da Presidência da DATAMEC S.A.Sistemas e Processamento de Dados, situado na rua Estrela n. 67, 4? andar, Rio de Janeiro, às 16:00 horas do dia02.07.82.8. A aceitação ou recusa de quaisquer propostas é de exclusiva competência da sócia cotista majoritária da ComissãoEspecial de Desestatização e da Caixa Econômica Federal.

Rio de Janeiro, 31 de maio de 1982.DATAMEC S.A. SISTEMAS E PROCESSAMENTO DE DADOS

JOÃO DE ALBUQUERQUE MOSSURUNGADIRETOR PRESIDENTE

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEFGIL GOUVÊA MACIEIRA

PRESIDENTECOMISSÃO ESPECIAL DE DESESTATIZAÇÃO

PAULO NICOLLIPRESIDENTE

PDS aprova duas mudançasno "pacote" constitucional

Brasília — Mais inovações no pacotede reformas constitucionais do Governopara facilitar sua aprovação pelo Con-gresso foram definidas ontem, no Pala-cio do Planalto, em reunião do comandopolítico do PDS, com a participação dosMinistros Leitão de Abreu, do GabineteCivil, e Ibrahim Abi-Ackel, da Justiça —informaram parlamentares que partici-param do encontro.

Decidiu-se aceitar duas subemendasapresentadas ao projeto: uma delas, deautoria do Deputado Walter de Prá(PDS-ES), que eleva de 21 para 33 o tetomáximo de vereadores por município, ea outra, do Deputado Renato Azeredo(PMDB-MG), que revoga a inelegibilida-de de parentes consangüineos ou afinsaté o terceiro grau.

Mandatos aumentados

Segundo contou um dos parlamenta-res que participou do encontro, alémdessas mudanças, por sugestão do líderdo Governo na Câmara, Cantídio Sam-paio, decidiu-se também ampliar de cin-co (como consta na proposição original ipara seis anos de. mandatos municipais,a fim de aumentar em dois anos a dife-rença em relação às eleições majoritá-rias proporcionais. Informalmente, Can-tídio Sampaio, que se recusou a prestarqualquer informação sobre a reunião —alegou que seus resultados serão comu-nicados ao Presidente Figueiredo, aquem caberá a palavra final — esclare-ceu que o mandato de seis anos sejustifica, pois evita que a eleição muni-cipal fique muito próxima da proporcio-nal. Pelo pacote, depois de novembrohaveria eleição municipal em 1987, umano depois da eleição proporcional de1986. Com a inovação de ontem, o pleitomunicipal só será realizado em 1988.

Não foi tomada decisão sobre o fe-chamento da questão em torno do pro-jeto, embora as mesmas fontes anteci-pem a existência de tendência nestesentido. Acrescentaram que caberá aoCongresso uma decisão sobre a emendaEdison Lobão (inclui no colégio eleito-ral, que escolhe o Presidente, três depu-tados estaduais e três vereadores) — foium dos pontos menos debatidos no en-contro. Em relação às prerrogativas doCongresso, nada ficou decidido.

O Senador Luiz Viana Filho ficou deelaborar um relatório reunindo todas assugestões apresentadas até agora: eleserá remetido ao relator da comissãomista que examina o pacote. DeputadoJairo Magalhães. Parlamentares infor-maram que o Governo se mantém irre-dutível sobre o aumento para dois ter-ços do quorum mínimo para aprovaçãode emenda constitucional e a adoção, apartir da eleição de 1986. do voto distri-tal misto.

O Deputado Cantídio Sampaio disseque pretende dissuadir os companhei-ros de bancada que estão se unindo emtorno do dissidente Haroldo Sanford.(PDS-CE). embora reconheça ser difícil"sondar o coração de cada um". Sanfordassegurou que já tem mais de 40 votospara apoiar a emenda Moacir Dalla (queaumenta para 477 o número de depu-tados), cuja discussão começa hoje, às19h. "Tudo vai depender do compareci-mento maciço das Oposiçôes" —afirmou.

Lei eleitoral

O líder do Governo no Senado, NiloCoelho, garantiu que a lei eleitoral seráalterada pelo Legislativo a tempo deevitar que qualquer diretório possa im-pedir o Partido de ter candidatos agovernador, senador e deputados se,por omissão ou acordo com outro Parti-do, não apresentar concorrentes aoscargos municipais.

O problema foi apresentado pelo Tri-bunal Superior Eleitoral, que, ao res-ponder consulta do Deputado Roque'Aras (PMDB-BA), afirmou que, quando

'tiver diretório constituído ou número,suficiente de filiados no município, o-Partido será obrigado a apresentar can-didatos à eleição municipal, sob penade perder o direito de ter candidatos nosâmbitos estadual e federal.

O entendimento do TSE baseou-seem analogia com a lei eleitoral, segundoa qual, quando o Partido não tiver dire-tório organizado nem filiados em nume-ro suficiente para realizar a convençãode escolha dos candidatos, a ausênciade concorrentes aos cargos municipaisnão acarretará o indeferimento da cha-pa para governador, senador e depu-tados federais e estaduais.

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6 3 Io caderno o quinta-feira, 3/6/83 POLÍTICA/NACIONAL JORNAL DO BRASILBrosilia/A. Dorgivar

rInforme JBiOiisulta

O diretor do Centro Brasileiro dePesquisas Físicas, professor RobertoLobo. desempenhou recentemente,junto a três laboratórios nos EstadosUnidos e na França, missão de avalia-çào e coleta de informações para oCNPq. sobre aceleradores para a pro-dução de radiação de sincrotron.

Tais aceleradores vêm sendo utili-zados em vários países para pesquisabásica em Física, Química e Biologia,e aplicações industriais em ciênciasdos materiais e física médica. A radia-ção do sincrotron é emitida por elé-trons acelerados em órbitas circularese pode ser produzida com enorme in-tensidade numa faixa larga de fre-qüências. ¦ a ¦

O CBPF está propondo um estudode viabilidade para considerar a cons-trução de uma destas máquinas, usan-do a tecnologia e a experiência jáexistentes em nosso país. Este labora-tório teria um caráter nacional paraatender pesquisadores de todas as ms-tituições universitárias e institutos depesquisa, assim como empresas indus-triais interessadas.

Como parte deste estudo o CNPqpretende realizar ampla consulta jun-to à comunidade cientifica brasileira,com a participação das sociedadescientificas e academias de ciências, ede pesquisadores que representam ossetores interessados na utilização danova técnica.

¦ ¦ ¦Esta discussão e inovadora tanto

por levantar questões sobre uma téc-nica com tais perspectivas, como nafôrma de sua condução. Um programadeste porte realmente necessita ba-sear-se em ampla consulta aos espe-cialistas para que se estruture umprojeto que, além de viável, atendaaos interesses da ciência brasileira emseu conjunto.

AnticredenciamentoNo país dos cartórios e diplomas,

vez por outra alguém anda na contra-mão. A Capes, para formar cientistasno exterior, exige dos candidatos ummestrado e praticamente só concedebolsas de doutorado. Não obstante,deixando sua olímpica tradição de la-do, aproximou-se da Embrafilme paraorganizar um programa diferente, detreinamento de técnicos de cinema.Não se exige qualquer diploma docandidato e o treinamento não dá di-ploma. Valem os antecedentes profis-sionais e a utilidade do que seaprende.

Na primeira leva de bolsistas, ai-guns foram trabalhar com som emHollywood, outros a aprender conser-tar câmaras na Suíça, um outro foiestudar química e fotografia na Ale-manha Oriental. Um dos bolsistas,Marcos Magalhães, prpfpH" estudai

bom. senão o melhor. O mau não,porque este fará mal: o bom tambémnão, porque este fará menos bem: omelhor e só o melhor, sim. porque estefará melhor. Entre o bom e o melhor háa mesma diferença que entre o menose o mais; e deste mais de bem queacresce sobre o menos de bem, náodeve privar a República ou a Igrejaàquele que é obrigado a lhe procurar oseu maior bem. Há-se de pór em balan-ça o menos e o mais e. assim hão-defazer as eleições."

De voltaJá está nas ruas a campanha eleito-

ral da chapa Lacerda—Sandra, peloPMDB.

Trata-se da dobradinha de JoséCarlos Lacerda, candidato a Deputadofederal, e Sandra Salim, a Deputadoestadual.

UnificadoCom a decisão anunciada pelo Pre-

sidente Figueiredo de unificar o sala-rio mínimo em todo o país, está prati-camente acertada a aprovação do pro-jeto de emenda constitucional doDeputado Ronaldo Ferreira Dias, doPDS do Rio Grande do Norte, estabe-lecendo a unificação.

ApoioO Projeto Grande Carajás solicitou

à seção de documentação da Seplan,no Rio, o alvará de 6 de junho de 1755que cria a Companhia Geral do Grão-Pará e Maranhão.

Acionado o Arquivo Nacional, de-positário de valioso acervo referente àadministração colonial portuguesa noBrasil, foi imediatamente localizadacópia impressa do documento, datadade 1819, já que o original encontra-seem arquivos portugueses.

Assim o Arquivo Nacional cumpresua função de apoio à administraçãofederal — função, de resto, pouco exer-cida em seus 144 anos de história.

PerguntaOs Partidos políticos perguntam-

se, em São Paulo, se os seus cândida-tos poderão continuar indo ã televi-são, quando forem escolhidos oficial-mente, em convenções. Para muitos, alegislação proíbe a campanha, depoisda escolha em convençáo.

A Resolução n° 7953 de 4 de outu-bro de 1976, do TSE, diz o seguinte:"Não podem os responsáveis porprogramas de radio e televisão convi-dar por conta própria em fase de cam-panha eleitoral, candidatos a cargoseletivos para participarem desses pro-gramas.

A participação de candidatos emtais programas constituí forma ilícitade propaganda e poder caracterizar,em relaçáo aos candidatos, infringên-cia ao disposto no Artigo 3o e 17 dessasinstruções".

animação no Canadá.Durante o seu mès de permanência

produziu o desenho animado Meow.que acaba de ser premiado em Cannes.

Ecologia democráticaA ecologia sofre menos, nos regimes

democráticos.Coube a um almirante da reserva, o

presidente da Fundação Brasileira pe-la Conservação da Natureza, divulgaresta verdade.

Segundo o Almirante Ibsen de Gus-máo Câmara, a razão é simples: nosregimes democráticos, é mais fácilconscientizar o povo para os proble-mas que o afetam.

E é mais fácil ao povo se fazer ouvirpelos Governos democráticos.

O bom e o melhorOra direis, ler os clássicos. Nào vale

a pena, nesta hora em que o escritoreditado ontem já é um ultrapassadohoje e o de amanhã o será no diaseguinte. Nesta ânsia pelo moderno,Drummond emerge cristalino; ele can-sou de ser moderno; quer ser eterno.Como Vieira:"Que razão hã para se elegerem nãosó os bons, senão os melhores; e aindados melhores os que forem ou o que formelhor? A razão é porque o que elege,não só é obrigado a procurar o bempúblico, senão o maior bem. Por issonào deve eleger nem o mau, nem o

Sem riscosO ex-Governador Marco Antônio

Maciel começa a admitir, em conversacom amigos íntimos, a possibilidadede ser candidato ao Senado pelo PDSde Pernambuco.

Amigo que o conhece hâ muitotempo, faz uma previsão:

— Se o risco de não se eleger sena-dor for de 3f/r, ele não será candidato.

CamaronicoMuitos políticos do PDS baiano

não conseguiram esconder, ontem, an-siedade com relaçáo ao pronuncia-mento que Lomanto Júnior fará hojeno plçnário do Senado, em Brasília,definindo sua posição na convençãode domingo, na Bahia, e quanto aocomportamento que adotará depoisque for sacramentada a indicação deCleriston Andrade como candidato aGovernador.

Na Rua Chile, principal boca politi-ca da capital da Bahia, a maioria dosapostadores garantiam que Lomantonão arriscará uma derrota fragorosana convenção de domingo, onde maisde 9091 dos votos já estariam compro-metidos com o candidato indicado pe-lo Governador Antônio Carlos Maga-lhães.

Para os apostadores. o Senador Lo-manto optará pela pesca de camarõesno interior do Estado até novembro.

Lance-livreO engenheiro José Schipper toma

posse hoje, às 21h, no cargo de presi-dente da Hebraica.

O ex-Governador Marco Macielanunciou que o PDS pernambucanosomente realizará sua convenção noúltimo dia do prazo fixado pela Justi-ça Eleitoral, isto é. no dia 14 de agostoe, se possível, à noite. Vai esperar, atéo último momento, que o PMDB reali-ze a sua.

E o candidato do PDS, indicado masnão referendado pela convenção, Ro-berto Magalhães, procurou a agênciado SNI no Recife pedindo a interfe-réncia do órgão para cessar a distri-buição de literatura dc cordel obsce-na envolvendo o candidato do PMDB,Senador Marcos Freire. O Sr RobertoMagalhães está revoltado e consideraque o baixo nivel está atrapalhando asua candidatura.

O Museu do Primeiro Reinado, emSão Cristóvão, está promovendo a ex-posição O Gosto do Império, onde estásendo exibido pela primeira vez aopúblico o retrato da Marquesa de San-tos feito pelo pintor Francisco Pedrodo Amaral. Na mesma exposição estãogravuras originais do Século XIX epeças arqueológicas do Museu Históri-co Nacional.

No próximo dia 8, na Escola déComando e Estado-Maior do Exército,o Secretário de Educação, ArnaldoNiskier, fará uma palestra sobre UmEnsino Profissionalizante para a Rea-lidade Brasileira.

A chapa renovação, liderada peloengenheiro Matheus Schnaider. queconcorrerá às eleições para a presiden-cia do Clube de Engenharia em agosto,fará sua convenção dia 8. ãs 18h. nasede do Clube, com a presença deengenheiros que apoiam sua cândida-tura.

O livro Presença, de Hugo Gouthier.será lançado dia 7. as 18h30min. na

pérgula do Copacabana Palace. Tra-ta-se de um livro da Editora Record.

O escritor Leodegário A. de AzevedoFilho toma posse dia 9 como membroda Academia Guanabarina de Letras.Será saudado pelo acadêmico Umber-to Peregrino.

Hoje, às 20h30min, o psiquiatra Jor-ge Andréa falará sobre FenômenosBiológicos em Face da Doutrina Espi-rita, no auditório do GEDS, Rua dosArtistas, 151, em Vila Isabel.

O semanário O Mundo Portuguêspublica em sua ediçáo de amanha umaseparata com o texto completo dosdiscursos e homilias do Papa. durante .sua recente visita a Portugal.

O ex-Ministro do Tribunal de Con-tas da União, Arnaldo Prieto, serácandidato à Câmara dos Deputadospelo PDS do Rio Grande do Sul.

Na sexta-feira a Fundação OswaldoCruz promove mesa redonda para dis-cutir alternativas oferecidas aos muni-cípios na área de saúde e alimentaçãoante uma hipotética reforma tributa-ria que garanta novos recursos paraeles. Participam da mesa técnicos doIPEA. do Instituto dos Economistas.do INAM e o ex-Prefeito MoreiraFranco.

O Governo do Estado do Rio deci-diu que seguira a orientação de Brasi-lia em relação ao horário de funciona-mento das repartições públicas nosdias de jogos da Seleção brasileira.Em principio os funcionários serãoliberados uma hora antes do começodos jogos.

Hoje o Tribunal Superior Eleitoraljulga o processo 6503 que definirá afiliação partidária (PTB ou PDS) doex-Governador Paulo Pimentel. lnde-pendente do resultado, o atual Depu-tado pelo Paraná já decidiu que nãoconcorrerá à sucessão do Sr Ney Bra-ga. Prefere disputar a reeleição para aCâmara.

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4.

5.

Aviso de Licitação n9 DE-TOC-002/82

Concorrência para execução dosserviços de Apoio Topográfico àAerotriangulação e Restituição doMapeamento Aerofotogramétrico naRegião do Médio Tocantins, nos Estadosde Goiás e Maranhão — Trecho A.

A Centrais Elétricas do Norte do Brasil S/A - ELETRÔ-NORTE — convida as empresas especializadas a partici-parem da concorrência para execução dos serviços deApoio Topográfico à Aerotriangulação e Restituição doMapeamento Aerofotogramétrico, na Região do MédioTocantins, nos Estados de Goiás e Maranhão — Trecho

A.Os Documentos Básicos de Licitação estarão à disposiçãod.os representantes das empresas interessadas, desde quedevidamente credenciados, no período de 02 a 08 de ju-nho de 1982, ao preço de CrS 30.000,00 (trinta mil cru-zeiros), por jogo, no seguinte endereço:

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7? andar — Departamento de Licitação e Contratação(SLO

Brasília - Distrito Federal.A entrega dos Documentos de Pré-Qualificação e Propôs-tas será às 1000 (dez) horas do dia 02 de julho de 1982,na sede da ELETRONORTE, no endereço citado no itemanterior.Somente poderão participar desta Licitação as empresasnacionais que possuírem, até a data da entrega dos Docu-mentos de Pré-Qualificação e Propostas, capital social in-tegralizado de valor igual ou superior a Cr$ 5.000;000,00.\(Cincomilhões de cruzeiros).Não será permitida a participação de Consórcio de em-

presas. . .. ~.~

Maluf (C), em pé, en-tre os deputados Ha-roldo Sanford (D),seu anfitrião, e HugoNapoleáo (E), candi-dato do PDS ao Go-verno do Piauí, jan-tou terça-feira com37 deputados fede-rais, em Brasüia, emclima de campanhaeleitoral. Distribuiuabraços e sorrisos.No gabinete da casade Sanford, conver-sou isoladamentecom vários parla-mentares, combinan-do, entre outras coi-sas, viagens aos Es-tados para fazercampanha em favorde seus amigos. Pau-lo Pimentel, ex-Governador do Para-ná, um dos convida-dos, revelou sua op-ção entre Maluf e NeyBraga, caso sejamcandidatos à Presi-dência da República:"Claro que votarei noMaluf. Conheço-odesde os 17 anos".Após o jantar, a clãs-sica foto do time an-tes de entrar evi

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Doença leva Teotônioa retirar candidaturaà reeleição ao Senado

Brasília — O Senador Teotônio Vilela (PMDB-AL),gravemente enfermo, retirou sua candidatura à reelei-ção e será operado em caráter de urgência, na próximasegunda-feira, em São Paulo. A retirada da candidatu-ra do Senador foi definida após relatórios médicosconclusivos, numa reunião de cúpula do PMDB, ontemã tarde, em Brasilia.

Na reunião, o filho mais jovem do Senador, Teotó-nio Pilho, expôs o drama por que passa o pai aoDeputado Ulisses Guimarães, Presidente Nacional doPMDB; ao candidato do Partido ao Governo de Ala-goas, José Moura Rocha; aos Deputados José Costa eMurilo Mendes; e ao ex-Governador Miguel Arraes e aoex-Vice-Governador, Rafael de Almeida Magalhães,ambos da direção nacional do PMDB. Todos concorda-ram que a candidatura deveria ser retirada imediata-mente.

SubstitutoLogo após saber que Teotônio se encontrava muito

doente os segmentos mais importantes do PMDB deAlagoas aguardaram uma definição do próprio Sena-dor, que está em Brasilia, para escolher o seu substitu-to. Alguns setores achavam, num primeiro momento,que a retirada da candidatura de Teotônio obrigaria aolançamento do nome do Deputado José Costa, o maisvotado da Oposição, em Alagoas, no pleito de 1978.José Costa concorreria ao Senado como candidatoúnico.

Posteriormente, ficou definido que com a retiradada candidatura de Teotônio, José Moura Rocha seriamantido como candidato a governador e dois nomesserão lançados para o Senado, em sublegenda. Umdeles deverá ser o ex-Deputado cassado, Abraão Mou-ra, que era do antigo PTB. O outro será escolhido emreuniões que o Partido promoverá junto às suas basesem Alagoas.

O Deputado José Costa — que náo quis substituirTeotônio — informou, ontem, que a situação difícil porque passa o PMDB de Alagoas mereceu uma atençãoespecial da direção nacional do Partido. Na reunião deontem à tarde, decidiu-se que os principais líderespemedebistas participarão ativamente da campanhaeleitoral em Alagoas para suprir a lacuna aberta porTeotônio.

De dissidente da extinta Arena, por cuja legendachegou ao Senado em 1974, o Senador Teotônio Vilelase converteu num dos mais atuantes articuladores daOposição, chegando a ocupar a vice-presidência nacio-nal do PMDB, antes da incorporação.

Sua atuação no Senado Federal nos últimos anosnào se limitou aos pronunciamentos da tribuna. Desta-cou-se como um tipo de negociador ou mediador desoluções nos movimentos grevistas do ABC paulista,nas greves de fome de presos políticos, além da longaperegrinação que fez nas áreas de conflitos de terra daregião do Tocantins e do Araguaia.

O Senador Teotônio Vilela tem as seguintes obraspublicadas: Andanças pela Crônica, Discursos, Opera-ção Alagoas, Presença do Nordeste, A Pregação daLiberdade (Andanças de um Liberal), A Civilização doZebu e a Civilização do Basset, Projeto Brasil.

É casado com D Helena Quintela Brandão Vilela etem dois filhos, Elias Brandão e Isabel Brandão Vilela.

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77A-A7

JORNAL DO BRASIL NACIONAL quinta-feira, 3/6/83 ? Io caderno D 7

Cogumelogigante évenenosoCuritiba — Um cogumelogigante, altamente tóxicoe que pode matar uma pes-soa em três horas, foi iden-tificado pelo professor Ar-mando Carlos Servi, do Se-tor de Botânica da Univer-sidade Federal do Paraná,num reflorestámento pró-ximo a Curitiba. Os espo-ros (sementes) desse cogu-melo — conhecido comoAmantita Muscarea — ine-xistente no Brasil, vieramda Europa ou dos EstadosUnidos, junto às sementesde Pinus Eliotis (eucalip-tus) importadas.

O professor está alertan-do os órgãos de refloresta-mento de todo o pais paraque esterilizem as sêmen-tes de Pinus importadas,assim que cheguem aoBrasil, para evitar a disse-minação ainda maior daplanta. O cogumelo podechegar até a 20 centime-tros de diâmetro e a 30 dealtura. É bonito, com man-chás vermelhas vivas, ro-deadas por escamasbrancas.ESTUDANTE

Alguns exemplares docogumelo foram encontra-dos por um estudante,Luis Roberto Soares, numreflorestámento da Empre-sa Paranaense Reinz, emCampo Largo, a 20 quilo-metros de Curitiba. Sur-preendido com o tamanhoe a beleza da planta, elerecolheu amostras e as le-vou para análise no Labo-ratório de Botânica daUFP. Contou ao professorServi que já havia vistocogumelos iguais próximoao litoral paranaense.

O professor disse que oAmantita Muscare é muitocomum na Europa e nosEstados Unidos, onde o cli-ma é frio. Tem característi-cas alucinógenas e o póque desprende de seu cau-le, se for injetado, cria de-pendência. A sua utiliza-ção por mais de seis mesespode levar à morte, se ouso for constante. Os pri-meiros sintomas são a dila-taçâo das pupilas e a dimi-nuiçào das batidas do co-ração.

O professor ArmandoServi disse que o cogumelogigante se desenvolveu noSul do país porque o ph dosolo é ácido e o clima frio.Ele já havia sido alertado,há seis meses, numa confe-rência do Instituto Botàni-co, em Barcelona, na Espa-nha, sobre os perigos dacontaminação no Brasil,através das sementes dePinus.

Ex-preso volta à cadeiapara ganhar casa e comida

José MitchellPorto Alegre — Desesperado por não

encontrar emprego, mal sobrevivendocom a lavagem e guarda de carros,dormindo em bancos de praça e náoquerendo cometer um novo crime, comoassaltar ou roubar, Lauro Corrêa, de 50anos, em liberdade condicional desdeoutubro do ano passado, pediu paravoltar à prisão. E o Juiz da Vara deExecuções Criminais, Luís Melo Guima-rães Neto, concordou, ao constatar sua"situação de miserabilidade, digna deamparo e compreensão".

— Na prisão, pelo menos tenho ca-ma, casa e comida justificou Lauro Cor-rêa, que agora retorna, provisoriamen-te, ao Instituto Penal de Mariante —único presidio aberto do Estado — ondepassou o último ano de prisão, até sersolto no ano passado. Nos próximosdias, o juiz receberá o processo de Lau-ro, condenado por um homicídio emSanta Cruz do Sul em 1975, para decidir,enfim, se o mantém na prisão, comodeseja Lauro, ou toma outra provi-dência.

Melhor na prisãoEm fevereiro de 1975, Lauro foi con-

denado ali anos e 3 meses de prisão pormatar um desafeto, numa briga em San-ta Cruz do Sul. Por bom comportamen-to, foi removido do presidio daquelacidade para o Instituto Penal de Ma-riante, prisão aberta, sem grades ouguardas, onde os apenados trabalhamem roças comunitárias da penitenciáriae estudam. Réu primário e bem compor-tado, com direito à liberdade condicio-nai, foi solto no dia 28 de outubro do anopassado. Mas em Santa Cruz náo conse-guia emprego, nem como carpinteiro,sua profissão.

Para tentar'"uma vida melhor", veioa Porto Alegre, mas não conseguia nadamelhor do que "cuidar e lavar carros,mas mesmo assim tinha que dividir odinheiro com os chamados donos dosestacionamentos". Sem ter onde morar("dormia nos bancos das praças da cida-de"), passando fome e frio e desespera-do, Lauro resolveu apelar para a Justi-ça. E após narrar sua história ao Promo-tor Lauro Baptista, esse pediu seu reco-lhimento, novamente, à prisáo.

— Prefiro voltar em condições le-gais, como agora, do que ter de roubar eassaltar. Não quero delinqüir e voltarser recolhido à prisão por um novocrime —' alegou Lauro, que também

Arquivo do Sistema Penitenciário

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y%ilíX\\íÈmÍÊÈÊ MÜ! X áf" jpM HE* fflll fl *'í%' tdÜüdÜÍH íff ^SbüS fflhtiiiii- SflWÉí Wii Br s

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Lauro volta para a cadeia

sabe que se voltasse ao crime perderiade vez o direito à liberdade condicional.Mas Lauro conta que "na prisão, pelomenos, vou ter comida e um abrigoseguro. Lá fora ninguém me dá nada,nem trabalho, ainda mais nesta idade",

Duas psicólogas da Superintendèn-cia dos Serviços Penitenciários, TâniaSouza e Regina Cabral, que atenderamLauro e fizeram uma avaliação psicos-social, constataram que ele estava"doente, com os pés inchados, não con-segue emprego e está subnutrido". Porisso, deram parecer favorável e agora oJuiz Luís Melo Guimaráes Neto deter-minou seu recolhimento provisório aoInstituto Penal de Mariante.

Na sentença, o juiz constatou a "si-tuaçáo de miserabilidade em que seencontrava Lauro, e diante da impossi-bilidade de prover a própria subsistên-cia, mediante trabalho, verifico tratar-se de situação lamentável, digna deamparo e compreensão". Por esses mo-tivos, atendeu ao pedido do PromotorLauro Baptista e determinou "o recolhi-mento do apenado, que poderia perma-necer em liberdade, provisoriamente,no Instituto Penal de Mariante". Nospróximos dias, o processo de Lauro, queresultou na sua condenação, chegará naVara de Execuções Criminais, quando ojuiz decidirá, em definitivo, se o man-tém ou não na prisão.

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(Junto à Praça da Igrejinha). mCopa de 58,as praças deram mais Ibope que a televisão.

Era uma multidão incal-culável que se comprimiae se acotovelava na praçaprincipal das cidades paraouvir pelos alto-falantesos jogos do Brasil na Suécia.Cada gol era uma explosãode alegria. E o povogritava: Brasil, Brasil.E campeão, é campeão.

O Brasil ganhava e atelevisão perdia de dez azero em audiência. Quandoa gente assistia as imagensdas vitórias através defilmes pela TV, a seleção jáhavia decidido a partidatrés ou quatro dias atrás.

Em 62, no bicampeo-nato no Chile, aconteceua mesma coisa, sendo queos jogos eram passados natelevisão no dia seguinteàs partidas.

As imagens ao vivo deuma Copa do Mundo sóchegaram em 1970, quandoa Embratel transmitiu otricampeonato do México.Foi uma grande vitóriapara a Embratel e parao Brasil. A Copa foi vistapor 30 milhões de brasi-leiros, que além dos jogosassistiram a uma completae inédita cobertura, ondeo jornalismo eletrônicoganhou, graças às teleco-municações, um espaçosem precedentes. E comque emoção o povo vibroudiante dos televisores aotestemunhar jogadas ines-quecíveis que empol-gavam até o locutorda TV: "Olha lá,olha lá, que que éisso, minha gente'.'E o Craque -Caféchutava uma bolaincrível do meio do'campo e ela passavaraspando a trave dogoleiro tcheco. Ufa...

A praça só encheu de-pois dos jogos. Para come-morar cada vitória: firasil,Brasil. E campeão. E cam-peão. O Brasil vencia e atelevisão conquistava umpúblico que se tornaria ca-tivo de suas transmissões.

300 engenheiros e técni-cos, espalhados em 54 dife-rentes localidades, vãoassegurar às emissoras detelevisão imagem perfeita,direta da Espanha para.todo o Brasil. Para quedepois de cada vitória,

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Agora, para a Copa daEspanha, está tudo prepa-rado para a televisão obtera maior audiência da suahistória. A Embratel, se-guindo as determinaçõesdo Governo, garantiu doissatélites internacionais eum terceiro para atenderespecialmente à regiãoAmazônica. Üma extensarede de microondascom 20.000 Km vai levar _as imagens para osdemais Estados, onde

120 milhões de brasileirospossam encher de alegriaas praças do pais.

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8 d Io caderno ? quinta-feira, 3/6/83 CIDADE JORNAL DO BRASIL

5 tf Centrais Elétricas Brasileiras SA Ministério das Minas a Energia

Jj EletronorteCentrais Elétricas do Norte do Brasil SA

5.

Aviso de Licitação nP DE-TOC-004/82

Concorrência para execução dosserviços de Apoio Topográfico àAerotriangulaçâb e Restituição doMapeamento Aerofotogramétrico naRegião do Médio Tocantins, nos Estadosde Goiás e Maranhão - trecho "B"

A Centrais Elétricas do Norte do Brasil S/A - ELETRO-NORTE — convida as empresas especializadas a participa-rem da concorrência para execução dos serviços de ApoioTopográfico à Aerotriangulaçâb e Restituição do Mapea-mento Aerofotogramétrico, na Região do Médio Tocan-tins, nos Estados de Goiás e Maranhão - Trecho "B".Os Documentos Básicos de Licitação estarão à disposi-ção dos representantes das empresas interessadas, desdeque devidamente credenciados, no período de 02 a 09de junho de 1982, ao preço de Cr$ 30.000,00 (trintamil cruzeiros), por jogo, no seguinte endereço:

Centrais Elétricas do Norte do Brasil S/A - ELETRO-NORTE

SRT/SUL - Quadra 701 - Conjunto "E" - Bloco 03nO 130

79 andar — Departamento de Licitação a Contratação(SLC) .

Brasília - Distrito Federal.A entrega dos Documentos de Pró-Qualif icação e Propôs-tas será ás 1600 (dezesseis) horas do dia 02 de julho de1982, na sede da ELETRONORTE, no endereço citadono item anterior.Somente poderão participar desta Licitação as empresasnacionais que possuírem, até a data da entrega dos Do-cumentos de Pré-Qualificação e Propostas, capital socialintegralizado de valor igual ou superior a Cr$ 5.000.000,00(cinco milhões de cruzeiros).Não será permitida a participação de Consórcio de empre-sas.

Câmara mantém absolvição e Iberê não é julgadorunthin Brito *"* *-s

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Cynthio Brito

Iberê havia sido absolvido em 30 de janeiro de 1981, quando oJuiz Sérgio Verani considerou o crime como legítima defesa

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GOVERNO CHAGAS FREITASSecretaria de Fazenda

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O pintor Iberè Camargo,que em 5 de dezembro de80 matou com três tiros oprojetista Sérgio Alexan-dre Esteves Areai, está de-finitivamente absolvido:ontem, por trés votos adois, o I Grupo das Cama-ras Criminais Reunidasentendeu, ao julgar os"embargos infringentes"interpostos pela defesa,que a sentença do Juiz Sér-gio Verani era correta. OJuiz o absolvera liminar-mente em 30 de janeiro de81, entendendo que "o pin-tor agira em legítima defe-sa. Ontem, a legítima defe-sa ante agressão injusta eatual foi confirmada e umrecurso é praticamente im-possível.

Em sua casa, Iberê Ca-margo não mostrava amesma alegria que suamulher, D. Maria, exibiano Tribunal de Justiça:nào disfarçava a mágoa detudo que ouviu e foi ditonestes 18 meses que o se-param do fato. Pareciacansado de tudo, emboranão escondesse o alívio dequem um dia "ouviu o ulu-lar do lobo que mora nocoração dos perseguidores,presentes nas seções decartas dos leitores de certaimprensa, nas chamadasda primeira página, na en-trevista de sicários, no en-quadramento da notícia.""Justiça não se agradece,mas sou profundamentereconhecido aos meus jul-gadores", dizia.

HISTÓRIA

Na tarde de 5 de dezem-bro, o pintor Iberê Camar-go saiu de seu ateliê emBotafogo com sua secreta-ria, Suely, para compraruns "cartões de Natal". Te-meroso e assustado com acidade grande e sua violèn-cia, carregava na bolsa ca-panga uma Magnum 357.,Na esquina de Sorocabacóm Voluntários da Pátriaencontrou o projetista Sér-gio Alexandre que aos ber-ros discutia com sua mu-lher, Sandra. O homemasustado parou para ver efoi interpelado violenta-mente, também aos ber-' ros, pelo exaltado marido.

Frustrado em sua in-tenção de agredir sua pró-pria esposa, desceu a ruapara agredir quem apare-cesse. Nâo importavaquem aparecesse e foi jus-tamente o transeunte Ibe-rè que apareceu. Frágil,fraco e idoso na iminênciade ser agredido" — disseontem o relator, desembar-gador Edgar Maria Tei-xeira.

Conta a versão de San-dra, mulher de Sérgio, quea "vitima ainda pediu queele não atirasse: 'algo co-mo não faça isso, moço"'.Mas os desembargadoresontem afirmaram que estaversão — base para que a2a Câmara Criminal tives-se anulado a sentença dojuiz Sérgio Verani e man-dasse Iberè Camargo a Jú-ri — não era, no minimo,verossímil.

A testemunha Sílvia,vizinha de Sérgio e San-dra, afirma que ao ouvir osdisparos correu a janela eviu a mulher da vitimaatravessando a rua, emsua direção. Logo Sandranáo poderia ouvir uma fra-se que, se tivesse sido real-mente ouvida por ela, nâoseria "algo parecido com"não faça isso, moço".Quem, ante o assassinatodo próprio marido esque-ceria sua última frase? Adistância no entanto nãopermitia que ouvisse nada,'logo, nào há como susten-tar a versão que daria ra-zào ao contraditório e, comisso, razão para o julga-mento do júri, disse o De-sembargador FabianoBarros Franco.

Iberè foi preso, passouNatal e Ano Novo de 81 nacadeia e só foi solto, emjaneiro — coincidentemen-te, um mès depois do crime— por força de um habeascorpus. O Juiz Sérgio Vera-ni não teve dúvidas de quesua ação foi em razão delegitima defesa ante agres-são injusta e atual. Dúvidanâo teve a 2a Câmara Cri-minai do Tribunal de Jus-tiça de que havia a versãode Suely — secretária dopintor — de que era legiti-ma defesa, e a de Sandra,mulher da vítima, de queera homicídio por motivofútil, como o Rodolfo Cé-glia, o Promotor. Por isso,com base em suas versões,mandou Iberè a júri.

__.... NESTA DATA ESTAMOS ENTREGANDO AS ESCOLAS ABAIXO:F^i^í F^F^ PROFESSOR AUGUSTO PAULINO FILHO - Engenho NovoK^c3 ft&F1"- Custo da reforma: Cr$ 57.600.000,00

FRANÇA - PiedadeCusto da reforma:

Os 2.500 (dois mil e quinhentos) alunos dessasduas escolas municipais - como os queestudam nas outras 803 (oitocentos e três)escolas de 1? grau • recebem diariamente umarefeição quente. A distribuição da merendaescolar beneficia os 800.00(3 (oitocentos mil)alunos da rede municipal de ensino mantidapela Prefeitura, inclusive durante as férias.A merenda escolar é autêntica refeição como minimo de calorias indispensáveis à boaalimentação das crianças. O cardápio

è variado: fei)3o. carne, peixe, macarrão,abóbora, polenta, carne-seca, sopas, canjicae doces diversos.No ano passado a Prefeitura distribuiu94.350.000 (noventa e quatro milhões,trezentos e cinqüenta mil) merendasescolares. Este ano serão fornecidas120.000.000 (cento e vinte milhões)de unidades ao custo aproximado de 5 bilhõesde cruzeiros.

MalD&Vih8íMfcÍ

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PREFEITURA DA CIDADEDO RIO DE JANEIROGOVERNO CHAGAS FREITASAdministração Júlio Coutinho

Chagas quita casas que aCehab vendeu pelo Plano Ae manda devolver excesso

O Governador Chagas Freitas sancionou, ontem,lei que concede a quitação das dívidas dos mutuáriosdo Plano A da Cehab — RJ, num total de Cr$ 40milhões. O ato autoriza o Poder Executivo a devolvero valor das prestações pagas excedentes do númeroinicialmente ajustado nos respectivos contratos, numtotal de Cr$ 50 milhões. Serão beneficiados pela lei,com o perdão da dívida, cerca de oito mil mutuários.

O Plano A, criado pela entáo presidente do BNH,Sandra Cavalcanti, destinou-se a beneficiar compra-dores de imóveis com rendas muito baixas, quepagariam os mesmos com prestações variáveis deacordo com a correção do salário mínimo. Com osreajustes nessa base, o valor das prestações nâoacompanhou os índices da correção monetária e, porisso, os prazos de pagamento da dívida foram dilata-dos, em alguns casos, em até 300 meses.

Maior produtividadeAo apresentar ao Governador cerca de 100 repre-

sentantes de moradores de conjuntos habitacionaisbeneficiados pela lei (Vila Aliança, Vila Esperança,Álvaro Ramos, Marquês de São Vicente, Vila Isabel,Santo Amaro, Gardênia Azul e Ia gleba da VilaKennedy e Mahatma Gandhi, em São Gonçalo, eJoào XXIII, em Campos), o presidente da Cehab,Heitor Vignolli, falou da sua satisfação em mostraralguns números "expressivos" tais como: hoje, segun-do ele, o Governo está entregando uma média de 25casas por dia, quando, em 16 anos, nas administra-ções anteriores, a média era de 12 casas, o querepresenta, segundo ele, o dobro de produtividade,em termos de habitação popular. Vignolli acrescen-tou, ainda, que, anteriormente, a Cehab alcançava,na antiga Guanabara e no ex-Rio de Janeiro, apenas18 municípios; hoje abrange 40 dos 64 municípios doEstado.

Para o presidente da União dos Moradores daVila Aliança, Hélio Viana, ao sancionar a lei, o Gover-nador "tirou da aflição um grande número de famíliasque até então viviam preocupadas, diante da incerte-za de ter sua casa própria". Continuou falando sobrea incerteza das famílias em ver consumado o ato deposse de suas casas, "dado aos prejuízos que essaresolução, esse malfadado trabalho de outrora noslevou, assinado pela D Sandra Cavalcanti, essa mes-ma que, nas oportunidades que lhe são oferecidas,tenta negar, veementemente, e tenta assacar contra oGoverno do Estado acusações infundadas, tentando,assim, vilipendiar a moral, vilipendiar a administra-ção que está sendo feita pelo nosso querido Governa-dor Chagas Freitas".

Um direitoAo agradecer a presença de todos, o Governador

disse estar comovido e que "os senhores não tinham oque agradecer, porque o Estado praticou apenas o ¦reconhecimento de um direito dos senhores, um atode justiça e justiça nâo precisa ser agradecida".

Depois de ressaltar o "espírito de bondade" dopovo brasileiro, que "quer sempre agradecer, até osatos de justiça", o Governador disse que "os senhoresestão levando aquilo que lhes foi tirado injustamente,num determinado momento em que cabia a alguémcorrigir. O Governo achou sua a obrigação de corrigiruma injustiça praticada contran_i_senhores há muitosanos".

O Sr Chagas Freitas declarou, ainda, que o Esta-do está tentando resolver, no Banco Nacional daHabitação, o problema da quitação da dívida dosmutuários das 2a e 3a glebas da Vila Kennedy, quecorresponde a um total de Cr$ 153 milhões. Acrescen-tou que, "se dependesse só de nós, já estaria resolvidoo problema, mas os senhores sabem que depende deoutras autoridades que nâo as estaduais". Acentuouque, "com afinco, com pertinácia, vamos solucionartambém esse problema".

RecusaNa ocasiáo, Irene Mota Afonso, síndica do Con-

junto Habitacional da Rua Marquês de São Vicente,entregou ao Governador um abaixo-assinado com303 nomes, agradecendo assinatura do Decreto n°4461, de 18/8/81, declarando de utilidade pública, paraflns de desapropriação parcial, pelo DER-RJ, do loten° 01, situado na Rua B, transversal à Rua FélixPacheco, para obras de acesso ao conjunto.

Dona Irene, no entanto, informou que o proprie-tãrio do terreno em questáo, Sr Júlio, segundo foraminformados os moradores do conjunto habitacional,pão pretende cumprir a determinação do Governadore que a construção de sua mansão já iniciada no local,será concluída.

Segundo ela, "nem que seja pela violência", osmoradores estào prontos para agir e usar de todos osmeios para garantir a aplicação do decreto e para queo Sr Júlio acate o decreto de desapropriação.

Vamos agir, para fazer valer a lei — disse —. Oterreno é a única passagem e a única saída para osmoradores.

Muito irritada, D Irene observou:Por onde vamos passar? Pela Auto-Estrada La-

goa Barra?Ela disse que os moradores do conjunto da Rua

Marquês de Sâo Vicente foram ao Palácio Guanabarapara agradecer ao Governador e, também, informá-lode que o proprietário do terreno se recusa a acatar alei.

Ligação de nova adutorainterrompe abastecimentode Niterói e São Gonçalo

Niterói — Até as 7h de amanha, a Cedae manteráinterrompido o abastecimento de água a Niterói e aSâo Gonçalo, para concluir a ligação da nova aduto-ra, de 15 quilômetros de extensão, com a Estação deTratamento de Laranjal. A obra permitirá, dentro decinco meses, que a companhia duplique o forneci-mento para 432 milhões de litros por dia, mas deixaráparcialmente seca, até o final da semana, a maioriados bairros ligados à rede atual.

Niterói e Sào Gonçalo têm 1 milhão 200 milhabitantes, mas a Cedae estima atender apenas a 950mil pessoas. Como os bairros nâo são abastecidossimultaneamente, o desligamento da adutora, desdeas 7h de hoje, já está afetando nove bairros de Niterói(metade dos ligados à rede), que receberam água pelaúltima vez na terça-feira, por um complicado sistemade manobras.

InvestimentosA Cedae informou que a nova linha adutora

permitirá a distribuição de mais 200 milhões de litrosde água por dia, a partir de setembro ou outubro. Anova-rede, em construção há dois anos, totalizarainvestimentos de Cr$ 5 bilhões 200 milhões e deveráacabar com a falta crônica de água nos bairros deRiodades e Teixeira de Freitas e nas partes altas deSanta Rosa, Cubango, Engenhoca e Barreto.

Com a interrupção do abastecimento, a compa-nhia aproveitará hoje para lavar os filtros da Estaçãode Tratamento de Laranjal. Em agosto, a adutoravoltará a ser desligada, para a ligaçáo da novaEstação Elevatória, que completará o sistema.

Dezoito bairros de Niterói sáo servidos pela Ce-dae, três tèm apenas partes ligadas à rede: e 19 sópodem servir-se de água de poços ou de cacimbasDos primeiros, nem todos tèm abastecimento regu-lar.

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JORNAL DO BRASIL CIDADE quinta-feira, 3/6/83 ? Io caderno ? 9

Computador vai controlar 110 sinaisPelo menos os sinais luminosos de 30 esqui-

nas do Centro da cidade já estão sendo contro-lados por computadores, dentro da fase detestes de programação do novo sistema desinalização automática do Detran. A informa-ção é do diretor de engenharia do órgão, GilsonBarbosa, que garantiu: em outubro, toda asinalização do Centro estará automatizada,abrangendo cerca de 110 cruzamentos.

Embora muita gente não perceba, em de-terminadas horas do dia já estão ocorrendoondas verdes (sinais se abrindo progressiva-mente em uma mesma via) na Rio Branco,Presidente Vargas e Antônio Carlos. GilsonBarbosa não quis divulgar antes o funciona-mento parcial do sistema, porque para ele "sóserá válido, em termos de desempenho, quandotoda a sinalização estiver instalada e a centralde computadores estiver totalmente equi-pada".

EficiênciaDesde o ano passado, o Detran anunciava o

projeto. Na ocasião, o Centro foi dividido emduas áreas: I (à esquerda do eixo Rio Branco) eII (à direita) e o órgáo começou a instalar osequipamentos nas esquinas, a posteação comos novos sinais luminosos e a montar a centralde computadores na Praça Tiradentes.

Segundo o engenheiro Gilson Barbosa, amontagem e instalação de todo o sistema —incluindo a terceira área, à direita do Presiden-te Vargas — custará em torno de Cr$ 350milhões, verba já liberada. Ele afirmou aindaque todos os equipamentos já foram compra-dos e a maioria deles estão instalados. Gilsonacentuou a eficiência do sistema: "Ele é o maismoderno em termos de sinalização automática,todas as peças sáo modulares — de fácil substi-tuiçào — e maior parte fabricada pela Phillipsdo Nordeste — o que torna mais fácil a reposi-ção das peças".

Quem passa pelas ruas do Centro, difícil-

Graciela Mendesmente observa os controladores locais. Locali-zados nas principais esquinas (atualmente daárea I) são caixas de metal cinza, com cerca delm de altura e geralmente estão instaladas a5m dos cruzamentos, para náo serem atingidaspor batidas. As caixas comandam as luzes dossinais, de acordo com a ordem que recebem doscomputadores. Elas atuam em conjunto com osdetectores, instrumentos "contadores de fluxode tráfego". As informações dos detectores,assim como o comando dos controladores, sãocaptados e controlados pelos computadores,através de cabos telefônicos.

Segundo Gilson Barbosa, a rede de dadosda Telerj barateou em 25% o custo do sistema esimplificou as obras de instalação da novasinalização. O engenheiro afirma que toda aárea I já está ligada e funcionando com quatroprogramas básicos, ainda "passíveis de altera-ções". Os quatro programas testados nas 30esquinas — à esquerda da Avenida Rio Branco,entre a Praça Mauá e a Avenida Beira-Mar —sào em função da chegada de tráfego à cidade(rush matinal); do tráfego diário interno doCentro; da saída de veículos no final do expe-diente do trabalho; e por fim, um "programadinâmico" para o horário noturno, com temposde sinais mais rápidos do que o normal.

Quanto à área II, à direita da Avenida RioBranco e também dividida em 30 cruzamentosprincipais, o engenheiro do Detran garantiuque 50% do trabalho de instalação dos equipa-mentos locais está concluído e a sinalizaçãoautomática dos principais eixos da área (Aveni-da Presidente Vargas e Avenida Marechal Fio-riano) já está funcionando. As duas áreas co-mandadas por unidades centrais de compu-tadores, atendem basicamente à parte comer-ciai do Centro, enquanto a área III, em fase deinstalação, é a maior de todas, com cerca de 56esquinas comandadas por duas unidades cen-trais, e servirá à parte Leste do Centro (área deapoio ao tráfego interno do bairro).

_ "Onda verde"reduz velocidade

— Quando o motorista vè umasérie de sinais verdes, abrindo aomesmo tempo, automaticamenteacelera para passar pelo maior nú-mero possível de sinais. Com a ondaverde, será obrigado a controlar avelocidade, para pegar todos os si-nais abertos. A Presidente Vargas jáestá funcionando assim, fazendocom que os motoristas mantenhammédia de 40 quilômetros.

A explicação é do diretor de enge-nharia do Detran, Gilson Barbosa,que em linguagem técnica explicou oprincipal objetivo do novo sistemade sinalização automática: "Dar umtratamento de malha viária aos prin-cipais eixos do trânsito do Centro".Isto significa qua as luzes dos sinaisfuncionarão para deixar o menor nú-mero possível de carros retidos nossinais e fazer passar um maior nume-ro de veículos.

Neste plano para "otimizar o trá-fego no Centro", torná-lo menos len-to, terão prioridade os principais ei-xos viários, que são a Avenida RioBranco — principal via distribuidorade tráfego interno — e as AvenidasPresidente Vargas e Antônio Carlos.

É programando os sinais em fun-ção dessa mentalidade de dinamizara malha viária do Centro que ocorre-rá, nas principais vias do bairro, ofenômeno da onda verde.

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Vice-Presidente Executivo: M. F. do Nascimento BritoDiretor: Bernarii da Costa CamposDiretor: J. A. do Nascimento Brito

Diretor: Walter FontouraEditor: Paulo Henrique Amorim

Raízes da Guerra

*w

A pierra pelas Falklands chega ao sen últimoato. (luanto sangue será ainda derramado ati- que sepossa colocar O ponto final neste enredo absurdo,cheio «ie "sangue e dc Cúria'".''

Mais do que a própria violência, causa espan-to a irrupção da guerra num cenário que viviaesquecido dela. Onde estão, afinal, as verdadeirasraízes do conflito?

lma parte da resposta pode ser encontradanuma tese que foi elaborada sem qualquer referen-cia-específica às Falklands. Em Devant lu Guerre,seu livro mais recente. Corneliús Castoriadis vocali-zava o temor que agora se espalha na Europa e nosEstados Unidos de que o mundo esteja à beira dc umnovo ciclo de violência.

Como pode uma guerra surgir, dc repente,corno um relâmpago do céu? A resposta — entreoutras — é que isto acontece quando ela é decididanum círculo fechado, por um grupo às vezes irrisó-rio de pessoas — ou por tuna só pessoa. 0 temor (piese espalha, como uma epidemia, pelo mundo civili-zado nasce exatamente da desproporção entre a

quantidade de poder acumulada por um regimecomo o soviético e o número de pessoas quemanipulam realmente este poder. Essa despropor-ção é a de todo regime fechado — seja ele o daURSS, o da Argentina ou o do Iraque. A diferença,no caso, é simplesmente quantitativa: o arsenalsoviético engloba uma potencialidade destrutivatalvez sem equivalentes na história.

As esquerdas, em todo o mundo, costumamcontrapor este arsenal ao norte-americano: e tomamo partido soviético, com maior ou menor convicção,por acharem que assim defendem os ideais soeiális-tas. Castoriadis, com o seu livro, pertence ao grupode intelectuais que, sobretudo na Europa, estãoconseguindo desmontar este mito.

0 "bode expiatório" das esquerdas é o "com-

plexo industrial-militar" norte-americano, (pie sc-ria a grande fonte de violência no mundo. E emrelação a este complexo que o regime soviético teria,supostamente, o direito de proclamar-se pacifista,aliado natural dos povos em desenvolvimento naluta contra o imperialismo e o ne.ocolonialismo.

0 sofisma não resiste à análise. 0 capitalismoortodoxo em que se cevam os oradores de esquerdaé um produto histórico penetrado das mais diversasinfluências. "As sociedades capitalistas" — escreveCastoriadis — "sáo bastardos históricos que têmorigem tanto no desenvolvimento do capitalismoquanto em todos os inoviinentoslihertadores, eman-cipadores, que começam, já no século XI\, nascidades européias e que tomam todas as formas queconhecemos, inclusive, a forma dos movimentosreligiosos. Houve as revoluções, inglesa, francesa,americana, os movimentos operários; houve estegrande movimento democrático-revolucionário quedura séculos e que fez com (pie estas sociedades náotenham podido simplesmente encaminhar-se no sen-tido para o qual suas economias as conduziam. Elasnão puderam ser sociedades puramente capitalistas,o que teria significado totalitárias".

Iirauca parapode atacar

Na pátria do "complexo industrial-militar . ¦>Governo de Washington foi quase forçado a aban-ilonar a guerra na Ásia devido a um fortíssimomov imento de opinião pública: c há bons indícios detpie Ronald Reagan modificou a sua política lace àAmérica Central em conseqüência de outro movi-mento deste gênero, cpte começou no homem da ruae foi terminar no Congresso — o que é privilégio dospaíses democráticos.

Nenhum movimento de opinião pública verbe-rou a invasão do Afeganistão — dentro ou loia daUnião Soviética. E então, a l KSS tem virtual carta

Fazer o que achar mais apropriado:os rebeldes com desfolhantes, com

napalm, com guerra química: As acusações nestesentido sào menosprezadas ou simplesmente deixa-das de lado.

Ao fazê-lo, as esquerdas, em todo o mundo,

parlem do princípio de que a União Soviética, bemou mal. sempre está defendendo o socialismo. A tesecentral do livro de Castoriadis dirige-se a esseúltimo refúgio do mito: o socialismo ou o comunismorussos são hoje fachadas que disfarçam (mal) umaparato bélico desenvolvido sistematicamente, mui-to além do que seriam as "necessidades defensivas"da URSS. Esse aparato funciona e cresce semcontrole da opinião pública: não há opinião públicana URSS. E, assim se explica que o país possa vivercom duas economias: uma. extremamente sofistica-da. voltada para a indústria bélica; a outra, quecaminha, como se sabe, aos trancos e barrancos, etem o seu pior gargalo na produção agrícola.

Essa divisão esquizofrênica demonstra a su-bordinação da vida russa ao militarismo. O podermilitar substitui, na URSS, a mística socialista oucomunista, que deixou por completo de motivar o

povo. Em troca de um conforto às vezes desejadomas nunca reivindicado abertamente, os militaressoviéticos afagam as raízes do nacionalismo russo,

que desde Pedro o Grande passou a alimentarvastas aspirações géopolíticas.

Num tal panorama, não é tão difícil entendera súbita atração do General Galtieri pelos povos de"outras latitudes". Esses dois regimes aproxima-ram-se naturalmente, mesmo se a militarizaçãoargentina não está produzindo os resultados deseja-dos. A Argentina, até prova em contrário, ainda

pertence ao Ocidente — e isto significa manter ummínimo de senso crítico em relação às pretensõesàntropofágicas do Estado.

Este senso crítico tende a vir à tona se a

guerra das Falklands terminar, como tudo indica,cm pouco tempo. O país ficará, então, exposto a unisem-número de hipóteses, quase todas sombrias. Oreinicio da vida política, de qualquer modo, seráextraordinariamente difícil devido à sistemáticadestruição de todas as instituições e mecanismos

políticos do país. O (pie abre caminho a uma novaJunta — e a novas ameaças ao cordão umbilical(pie, apesar de todos os pesares, continua a ligar aArgentina à comunidade ocidental.

Confusão de ConceitosUm mínimo de conhecimento do sistema na-

cional de informações seria suficiente para reduzir oespetáculo da fogueira de Porto Alegre, na (piai se

queimaram supostamente os arquivos da PolíciaPolítica do Estado, à sua expressão exata, no planolocal como ua esfera federal. No plano local,bastaria lembrar que entre os papéis queimadosestavam (em cópias) os documentos relativos ao casonacionalmente escandaloso do seqüestro de umcasal uruguaio, para se ter idéia do que significou afogueira, do ponto-de-vista do (pie na realidade seconsumia no fogo. Nada se perdeu nas labaredasque, em compensação, ajudaram a iluminar umprojeto que se vem implantando no Brasil há cercade 10 anos. ao mesmo tempo (pie as autoridadesespecificamente competentes trabalham cm sua ela-boração.

Nesse particular, todos os instrumentos estãonas mãos do Governo federal, que prescinde doCongresso para modelar, definitivamente, não apolítica nacional (le segurança, mas o complexoaparelho incumbido de executá-la. Para isto. o quese precisaria fazer, cm matéria dc revisão constitu-cional. parece táo pouco que náo valeria a pena —

pelo menos na fase atual — propor qualqueremenda ao desgastanle debate parlamentar. A ten-dência é para a utilização do próprio texto em vigor,cuja linguagem é suficientemente vaga e abrangentepara permitir uma completa remodelação da PolíciaFederal, no (pie respeita à sua competência.

Todos òs DOPS do país já estão há muitocondenados à extinção como organismos operacio-nais fora de uso, isto é: desviados para usos denatureza especial, geralmente à margem da lei e dorespeito à pessoa humana, conforme necessidades

locais e de emergência. As próprias autoridadesfederais aconselharam que se tocasse fogo no do RioGrande do Sul. pela razão (pie tornaria aconselha-vel a liquidação dos demais, por esse ou por outromeio menos espetaculoso: os DOPS tornaram-seobsoletos e passaram a ser manipulados por delega-dos e agentes de modo a produzir o único efeito dedenegrir o conceito da polícia, como instituição, e depór em dúvida a noção de segurança nacional,como política. No Rio Grande do Sul. agentes dessemesmo DOPS (pie agora foi ao fogo em praçapública se conluiaram com policiais do Uruguainuma operação de seqüestro (pie atentou contra asoberania do Brasil e da (piai a.s autoridadesbrasileiras só tiveram conhecimento depois de con-somada.

Por aí se vê o (pie valiam os DOPS e o papel(pie passaram a representar com a complexidadecrescente do sistema nacional dc informações. Iam-bém por aí. entretanto, sc percebi- a quantos fiscosestará exposta a segurança dos cidadãos, no planofederal, se os estruturadores do novo sistema —operacionalmente centrado no DPF — não tiveremo cuidado de submeter o funcionamento dessegigantesco organismo a uma supervisão capaz defazê-lo distinguir, com muita clareza e constância,entre segurança nacional e segurança da sociedade.

A confusão dos dois conceitos, fácil de ocorrerentre agentes intelectualmente rústicos e politica-mente dotados de podêres assustadores, tem sido já— na escala mais modesta de cada Estado — a fontee o pretexto para uma superposição do arbítrio, daviolência c do abuso de autoridade, no contexto deum processo que paradoxalmente devolve ao país acerteza do primado da lei.

Visita da RazãoA ameaça de um novo déficit já pode ser vista

através de uma das portas da Previdência Socialabertas para as despesas: os custos da assistênciamédica continuam lora dc qualquer previsibilidade.Foi esta a razão que levou o Ministro Hélio Beltrão aaprovar o plano dc reorientação da assistência àsaúde previdenciaria. enquanto é tempo de prevenirgastos incontroláveis.

O novo Ministro da Previdência parte docompromisso de (pie náo vai aumentar mais ascontribuições e (pie. para isso. é preciso segurar asdespesas. "O orçamento destinado ao setor (saúde)não bastará e leremos um déficit — prevê HélioBeltrão — se não forem observados os critério*recomendados pelo Conselho Consultivo de Admi-nistração da Saúde Previdenciaria. Pelo própriotestemunho do Ministro na televisão, o- contribuiu-tes ficaram sabendo que o INAMPS é o grandeprodutor de despesas fora dc controle e. portanto, osócio mais forte do déficit previdenciário.

O risco do déficit c uma tradição que precisaacabar. Desta vez nào houve sequer um prazo decarência para o contribuinte esquecer o brutalaumento que nada tem de social, pois incidiu sobreos próprios beneficiário.» (pie têm como rendaapenas o beneficio. <• aumento do percentual foiuma agressào ao contribuinte porque, pelo meno-em lese, a inflação e igual para Iodos: se ,,s saláriosaumentam, para acompanhar as despesas, aumen-tam na mesma proporção as contribuições do-associados. Logo, o último aumento foi de cargadupla.

O Ministro Beltrão, com raro senso de objeti-vidade, empenha-se em separar preliminarmente oscampos dc atuação previdenciaria: e o INAMPSaparece com nitidez como a área merecedora dcatenção especial e maior rigor no controle de seusgastos. O Conasp tem 90 dias para transformar asdiretrizes de reorientação da assistência médicanum plano (pie se destine a distanciar toda aPrevidência da beira do abismo de despesas cavadoaos seus pés. A primeira diretriz recomenda oaumento da previsibilidade dos gastos com assistên-cia médica e dá os meio.-: aumentar o tratamentodispensado em ambulatórios, para aliviar os hospi-tais. e integrar as atividades do INAMPS com osorganismos congêneres no plano regional.

\ partir cie uma visão prática e no planoobjetivo, e só por aí. será possível primeiro estabili-zar a administração da Previdência Social e. cmseguida, partir para as modificações que a reabili-tem perante o contribuinte. Como foi concebida ecom o gigantismo que a acometeu, a Previdência éum contra-senso administrativo e uma fonte gerado-ra de insatisfação. D novo Ministro apontou osmales da centralização e do gigantismo como evidén-cias. Logo. nào há tempo a perder em erradicá-los.

O tratamento prescrito pelo Conasp para osetor de atendimento medico poderá insuflar saúdeà anêmica Previdência Social brasileira. Mas épreciso extipar o mal (pie todas as radiografiasconfirmam: o INWIPS não funciona a contento ecusta mai» d" que c possível prever.

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CartasGeneral Juscelino

O episódio As Metrópoles, da série AEra da Incerteza, mostra como os ingle-ses vêem a América Latina: a BBC. quefilmou cenas em Brasilia para este capi-tulo. representa o ex-Presidente Jusceli-no Kubitschek trajando uma farda eboné militar io fato de ele ter sido medi-co da Policia Militar de Minas Geraisseria a única explicação possível...). Se-gundo o estereótipo vigente no chamadoPrimeiro Mundo, todo Presidente depaís da América Latina é um general eseus governos são ditaduras militares.José Antônio Nazareth Dias — Rio deJaneiro.

Escada paradaNo dia 24/3'82 preenchi e entreguei na

Estação Largo do Machado formuláriodo Metrô, no qual reclamo o funciona-mento da escada rolante do lugar, inter-ditada desde 15/3/82 por tapumes nasduas pontas, sem qualquer aviso ao pú-blico. Restou, para as duas direções, aescada de degraus contígua, estreita einsuficiente, sendo fácil imaginar o con-seqüente tumulto, por ser o único localde acesso à Estação. Nenhuma respostarecebi. Mas dia 12/5/82, 58 dias após aInterdição, algum gênio deve ter sentidoaquele raro estalo e retirou os tapumesda escada rolante, cujos degraus já sepodem usar e estão sendo usados mes-mo, pois não se sabe se um dia ela vairodar... Alexandre Carvalho Pimenta —Rio de Janeiro.

Preparo militarA guerra das Malvinas pode servir

para alertar-nos sobre a conveniência dedispor o Brasil de uma reserva em condi-ções de ser rapidamente treinada e reci-ciada para uma eventual convocação deurgência. Nas últimas décadas o cidadãobrasileiro só recebe instrução militarquando incorporado às fileiras paraprestação do serviço militar. Ao que sesabe, o contingente que tira esse serviçona caserna talvez não chegue a 20% dosalistados. A esmagadora maioria, quesobra no chamado excesso de contingen-te, vive o resto da vida inteiramenteleiga sobre instrução militar, incapaz dedistinguir um cabo de um sargento. Sal-vo engano meu. é de imaginar-se a difi-culdade que terão as autoridades paraincorporar esses contingentes em umaemergência, tendo de ensinar tudo apartir do bè-a-bá militar.

Pesando os prós e contras das consi-derações que levaram as autoridadesmilitares a extinguir as antigas Linhasde Tiro (TG) e Escolas de InstruçãoMilitar (EIM), creio que a balança pendeconsideravelmente para o lado negativo.Com a reinstituição daquelas escolas deinstrução militar nos grandes centrosurbanos, com inscrição a partir de 16anos de idade, toda a população mascu-Una útil poderá ser rapidamente instruí-da e reciclada para incorporaçáo, poisninguém estará jejuno em instrução mi-litar. Outra repercussão favorável daprovidência ora alvitrada será a elimina-çáo da discriminação que o mercado detrabalho exerce relativamente aos jo-vens de 16 a 19 anos, pela falta de quita-ção com o serviço militar. José LuizGonçalves — Niterói (RJ).

Guerra e paz^A proposta de paz apresentada pelo

Governo brasileiro veio provar que atêalguns dias atras o Governo do Sr Gal-tieri nâo tinha intenção de negociar coi-sa alguma com ninguém. De fato, é sabi-do por todos que se a folha corrida do SrGaltieri è das piores possíveis e que se aSra Thatcher, apesar de líder de umGoverno democrático, está sujeita a co-meter "pequenas mentiras", o ChancelerSaraiva Guerreiro nào é homem de baterprego sem estopa.

Assim, considerando que o Govemobrasileiro náo iria desgastar-se apresen-tando uma proposta inaceitável para o

Governo argentino, e óbvio que este foipreviamente consultado e concordoucom os termos da proposta brasileira Éobvio também que nenhuma propostafoi apresentada antes pelo Governo bra-sileiro. porque nas consultas prévias o SrGaltieri não concordou com termos queq Governo brasileiro considerasse de-centes e aceitáveis por pessoas e Gover-nos normais.

Outro aspecto interessante decorreda sutpresa de especialistas no que dizrespeito ao elevado poder de fogo dasForças Armadas argentinas. Como o Go-vemo Galtieri não foi competente o sufi-ciente para prever a reação britânicafrente" à invasão das Malvinas pelos ar-gentinos. é óbvio que o fortalecimentofoi para arrasar as forças chilenas após atomada de Beagle e talvez até outraspretensões territoriais inconfessáveis.

O povo inglês, pelo menos, vai pagara conta da guerra em paz com a própriaconsciência porque apoiou a posição deseu Governo. O povo argentino, no en-tanto, não escolheu o Sr Galtieri paraseu governante e vai trabalhar muitopara pagar a conta da guerra. Creio quepoucos se convenceram com a "opção

popular" ao Governo argentino mostra-do na TV já que se por um lado é óbvioque muitos foram iludidos pela propa-ganda fascista, todos sabemos onde vâoparar os coitados que ousam abrir aboca contra o Governo militar argenti-no. Posso parecer hipócrita mas se Gal-tieri cair e os militares argentinos retor-narem aos quartéis, para alguma coisaterá servido esta guerra e, mais incrívelainda, o povo argentino deverá a restau-ração democrática ao povo inglês. AndréRoberto Lion — Rio de Janeiro.

Objetivo desviadoEm 1970, convidado pelo Departa-

mento de Exploração e Produção daPetrobrás (Dexpro), fiz uma conferênciasobre a Evolução Tectônica do Territó-rio Brasileiro e suas implicações nasbacias sedimentares, tendo como assis-téncia o corpo técnico do Dexpro. Naoportunidade' fiz um apelo para que aPetrobrás voltasse as suas atenções paraa plataforma continental, onde as indi-cações dos processos geofisicos náo so-iriam mascaramentos. Os resultadoscom a mudança de filosofia de explora-çào estáo ai atestando a verdade com acrescente produção dos campos desço-bertos ao longo da plataforma continen-tal brasileira.

Dia 12/5/82, fui à Petrobrás falar comum amigo, mas, para tal tinha que meapresentar ao setor de segurança ondedevia entregar a minha identidade ereceber uma papeleta de identificação;até aí tudo bem. Dirigi-me a Aux. deEscritório Margarida Maria de Souza aquem entreguei a minha Carteira Fun-cional de Engenheiro do Ministério dasMinas e Energia, onde milito no Depar-tamento Nacional de Produçáo Mineral(DNPM) há mais de 30 anos. Disse-meentão a citada funcionária que a Cartei-ra náo servia; só a identidade fornecidapela Polícia. Fiquei surpreso e argumen-tei com ela que o Banco do Brasil e aCaixa Econômica a aceitavam, e quesendo a Petrobrás uma dependência doMinistério das Minas, como a carteiranão valia? Mas de nada adiantou a mi-nha argumentação e após consulta quefez à sua chefe, manteve-se irredutível.Então tive que revirar os bolsos e cartei-ra atrás da identidade policial e dessaforma conseguir, finalmente, subir e fa-lar com o meu amigo Fausto. Razão pelaqual volto agora fazendo um apelo à alta

direção da Petrobrás para que acabemde uma vez por todas com essa exigênciapara o acesso a Petrobrás, pois além deinócua e inoportuna, nao tem segurançanenhuma. Os inimigos da Petrobrás naoestão no Brasil. Além de que não e aPetrobrás uma penitenciaria ou campode concentração ou uma repartição mili-tar altamente secreta que exija tantasprecauções. O simples fato da retençãoda Carteira de Identidade sem a compe-tente revista nào garante segurança.Alem de que, quando se trata de crimi-nosos a falsificação de carteiras etc. nãoconstitui problema.

Sendo a Petrobrás uma empresa pú-blica. a prévia exigência de identifica-ção, da maneira como está sendo feita,representa um verdadeiro atentado àsliberdades individuais. Num pais civili-zado a simples palavra do cidadão é obastante.

O grande objetivo da Petrobrás élibertar o pais da importação de petro-leo, principal fator de nosso atraso. Nãoé se preocupando com medidas diversio-nistas que vai resolver o nosso angus-tiante problema de falta de petróleo.Funcionários iguais aos que tive o des-prazer de encontrar deveriam ser recru-tados para o Departamento de Controleda gasolina que a Petrobrás fabrica. Hei-tor Façanha da Costa, engenheiro deMinas e Metalurgia do Ministério dasMinas e Energia — Rio de Janeiro.

Ataque & ocupaçãoVenho acompanhando detalhada-

mente o lamentável incidente anglo-argentino acerca das ilhas Falkland. Ul-timamente o Brasil vem sendo censura-do pelo descumprimento do Tratado In-teramericano de Assistência Recíproca(TIAR) celebrado no Rio de Janeiro dia 2de setembro de 1947. Náo há razão paratal. O referido convênio visa, consoanteseu último considerando, "enfrentar osataques armados contra qualquer Esta-do americano" e só será denunciadoquando ocorrer "um ataque armado porparte de qualquer Estado contra umEstado americano..." (Art. 3o). Ociososeria apontar outros incisos, .porque oque foi parcialmente supratranscrito re-vela claramente o objetivo do TIAR.Ocorreu, não um ataque armado a umEstado americano, mas uma ocupaçãomanu militari por um dos contratantesque agiu sponte sua e isoladamente.

Nào desejo revolver cinzas, mas ape-nas focalizar o procedimento da Argenti-na em relaçáo ao Brasil em algumaseventualidades. Aos 26 de outubro de1917, foi o Brasil obrigado a declararguerra ao Império Alemão. Nessa oca-siâo foi descoberto em Buenos Aires umcentro de espionagem chefiado peloConde Luxburg sem que a Argentinatomasse qualquer atitude, e em janeirode 1942 reuniu-se no Rio de Janeiro aConferência Consulta dos Chanceleresconseqüente do traiçoeiro ataque dePearl Harbor. sendo resolvido o rompi-mento de todos os países com a Alemã-nha. o que foi feito, exceto pela Argenti-na. mesmo depois do afundamento devários navios da frota mercante brasilei-ra. Bruno de Almeida Magalhães — Riode Janeiro.

As cartas serão selecionadas para publi-cação no todo ou em parte entre as quetiverem assinatura, nome completo e legi-vel e endereço que permita confirmaçãoprévia.

CorreçãoO JORNAL DO BRASIL errou, na

ediçáo de ontem, página 12, na reporta-gem "Míssil Sea Wolf prova que Exocetnào é infalível". Coube ao míssil inglêsprovar que não é verdadeira a "infalibi-lidade" do artefato francês, e nào "in-fantibilidade", como saiu publicado.

rJORNAL DO BRASIL LTDA Rio deAvenida Brasil. 500 — CEP 20 940 — Riode Janeiro, RJCaixa Postal 23.100 — S. Cristóvão —CEP 20 940 — Rio de Janeiro, RJTelefone — 264-4422 (PABXiTelex — (021) 23 690. (021) 23 262, (021)21558

Classificados por telefone 284-3737Os textos, fotografias e demais criaçõesintelectuais publicados neste exemplarnâo podem ser utilizados, reproduzidos,apropriados ou estocados em sistema debanco de dados ou processo-slmilar, emqualquer forma ou meio — mecânico,eletrônico, microfUmagem. fotocópia,gravação, etc. — sem autorização escritados titulares dos direitos autorais.

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Janeiro, 3 de junho de 1982Serviços noticiososANSA. AFP. AP. AP/Dow Jones, DPA,EFE. Reuters. UPI.Serviços especiaisBVRJ. Le Monde. The New York Times.RIO DE JANF.IRO — MINAS GERAISEntrega Domiciliar Telefone: 228-70501 mès Crt 1 500.003 meses CrS 4.270,006 meses Crt 8.060,00SÀO PAULO — ESPÍRITO SANTOEntrega Domiciliar3 meses Crt 4.700,006 meses Cr$9.000,00SALVADOR — JEQUIÉ — FLORIANO-POLISEntrega Domiciliar3 meses Cr$6.800.006 meses Crt 13.100.00BRASÍLIA — DISTRITO FEDERALEntrega Domiciliar3 meses Cr$5.60O,OO6 meses Crt 10 600.00ENTREGA POSTAL EM TODO TERRI-TÓRIO NACIONAL3 meses Crt7.200.006 meses Crt 13.800,00

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JORNAL DO BRASIL OPINIÃO quinta-feira, 3 6 82 Io caderno n n

-A geração-do equilíbrio

Matheus Schnaider

IW^^&JgflflffiH-rt^^

Uma

nova geração quepouco participou da vi-da política, que votou no

máximo uma vez para governa-dor, está surgindo dos quadrosdo país para dividir as respon-sabilidades na sua direçáo.Quais são. agora, os grandesproblemas e desafios que se an-tepõem a esta geração emer-gente?

Cabe salientar especifica-mente o problema social, o pro-blema da convivência política eo problema energético. O Brasilé hoje o oitavo PIB do mundo.Possuímos um respeitável par-que industrial, e até uma sofis-ticada produção de armamen-tos. Temos uma presença diplo-mática no continente que émarcante, uma reserva aprecia-vel de recursos humanos eabundância de recursos natu-rais. Mas tudo isso convive in-ternamente com desigualdadessociais e econômicas gritantesfazendo as nossas metrópolesassemelhar-se a bolsões de ri-queza cercados de favelas portodos os lados. A população ca-rente do Rio de Janeiro é supe-rior à população global da Nica-rágua ou da metade das naçõesrepresentadas na ONU no mo-meiito. E, ao mesmo tempo, aArgentina e o México disputamhojs o segundo lugar na econo-mia da América Latina com oEstado de São Paulo.

A geração que hoje participacada vez mais do poder começatentando situar milhões de 'pá-rias no Brasil moderno. Afasta,de saída, a noção deformada deque sua existência é natural einevitável. Inevitável é tudoaquilo que ainda não se apren-deu a administrar; é sinônimode falta de criatividade e vonta-de política objetiva, com vistasa superar oú minimizar as difi-culdades existentes.

Isso conduz inevitavelmenteà segunda questão: o problemada convivência politica, da in-corporação ao mecanismo deci-sório das aspirações veiculadaspelos representantes legítimosde todos os agentes envolvidosno processo social: políticos, le-gisladores, militares. Tecnocra-tas, religiosos, empresários, li-deres sindicais e comunitários,enfim, do conjunto de partici-pantes do processo de desen-volvimento. Mas para que istoocorra é indispensável a insti-tucionalização de regras está-veis para essa convivência. Ur-ge modernizar nosso sistema derepresentação politica, com vis-tas a capacitá-lo a absorver acomplexidade dos problemasnacionais. O Congresso precisade armar-se de meios políticos,técnicos e financeiros para opi-nar e influir, com competênciae.autoridade, sobre os grandestemas do Brasil. Não se deve,no entanto, pensar em transfor-má-lo em Câmara e Senado tec-nificados. A linguagem da re-presentação política é a lingua-gem das alternativas e da com-posição dos conflitos, enquantoque a linguagem do executivo éa da decisão; mas ambas de-vem estar respaldadas em argu-mentos e conceitos gerados pe-la dinâmica da realidade.

Um outro fenômeno que pre-cisa ser melhor compreendidonestes tempos de crise é a crês-cente capacidade de aglutina-ção que vem ocorrendo no Pais.especialmente nos centros ur-banos, através de diferentesmecanismos de representação,como as associações de mora-dores, de favelas, de profissio-nais, comunitárias e sindicais.Precisa-se abrir ao máximo otrânsito entre a sociedade civile o Estado, no encaminhamen-to das demandas e no debatedas causas publicas. Isto have-rá de conferir maior densidadeaos partidos políticos, que sãoos principais dispositivos deacionamento dos interesses dapopulação.

Necessário também pensarsobre a autonomia tecnocráti-ca. Há que se fazer, de imediato,uma correção de rumos, sobre-tudo nos exageros da estatiza-ção de economia e na interven-ção do Estado na vida do cida-dão. pois os princípios burocrá-ticos vêm-se constituindo emárbitros do País e de suas cias-ses. A civilização brasileira nãotem podido expandir-se maisamplamente devido à resistèn-cia de algumas instituições in-sensíveis ao drama social, co-mandadas Dor esse aparente-mente inarfedável poder buro-crático. Assim, para que o paíspossa melhor redefinir seus des-tinos, faz-se necessário discipli-nar e readaptar tal poder mino-ritário, no momento incontrola-do, e, muitas vezes, contrapon-do-se às verdadeiras tendênciase aspirações de nosso povo, me-diante o exercício de um patro-nato asfixiante.

O desafio à inteligência e acriatividade reside agora naconcepção de novos modelosem que se enquadrem efetiva-mente as nossas diversidades.Gerações anteriores elabora-ram soluções e mecanismosque tiveram sua pertinência evalidade e. até um periodo re-cente de nossa história, pode-riamos compreender o Brasilatravés de seus preceitos sócio-lógicos. Hoje, a realidade é bemdiferente, já que, com as trans-formações tecnológicas, surgi-ram situações novas. Emerge,assim, a necessidade de engen-drar outras estruturas deapreensão e de gestão de umPais contraditório, simultânea-mente feudal e industrial, cor-dial e violento, rico e miserável.

O último problema diz res-peito ao esgotamento dos re-cursos naturais renováveis, an-gustiante crise também vividapor todo o mundo contemporà-neo. Até a eclosão da crise ener-gética, boa parte da humanida-de mantinha aquela atitude deauto-iludir-se estimulando ummodelo industrial e de urbani-zação já insustentável. O pode-roso sistema de produção dospaíses desenvolvidos, baseadointegralmente no petróleoabundante e barato, nâo se de-teve ante a evidência de seremfinitos os recursos naturais,nem ante suas disfunções gera-das no organismo social. Poucose refletiu, também, e muitomenos ainda se agiu, quanto aimplicações daquela realidadeenganosa sobre as frágeis eco-nomias dos países em desenvol-vimento.

A decisão de aumentar deforma inusitada o preço do pe-tróleo, tomada pelos países-membros da OPEP, organiza-dos em cartel, catalisou a crisemonetária e financeira que seprocessava, colocando a numa-nidade diante de um impasseeconômico sem precedentes emsua história. Esta nova realida-de levou os Governos dos pai-ses importadores de petróleo arepensarem, de forma dolorosae contundente — já que paraela nâo se-haviam preparado—as bases sobre as quais suaseconomias se sustentavam.

A gestão da crise poderá ter,como desaguadouro, a consoli-dação de uma vigorosa civiliza-ção dos trópicos neste país, quepouco participou das eras docarvão e do petróleo, mas queagora, no limiar de mais umavirada no processo civilizatório,conta com abundantes fontesde energia localizadas em enor-me extensão territorial. A Na-ção brasileira vive o desafio deampliar a oferta de fontes alter-nativas de energia e desenvol-ver tecnologias, estilos e formasde viver adequados a um con-texto econômico em restrição.Vai ser inevitável a mudança denossos condicionamentosculturais. A nossa capacidadeem realocar, com inteligência,os fatores econômicos e tecno-lógicos poderá significar a aber-tura de amplos horizontes, es-pecialmente nos setores agríco-la e industrial, nas regiões me-tropolitanas, no mundo empre-sarial e na universidade, des-peitando toda a Nação parauma nova realidade de vida,uma nova forma de conviver. Ea elite dirigente deste País pre-cisa superar o falso dilema deser uma coisa ou outra; esco-lher uma direção ou outra; fazerou não fazer. Este é um pseudo-intelectualismo racionalista.Num pais em construção, emque tudo há por fazer, nào sedeve fazer o ou mas sim o e. Oque ha por fazer é conviver como contrário; de forma criativa edespida de verdades preconce-bidas e definitivas.

No Brasil, o objetivo básiconão pode ser o da administra-ção da escassez mas o da buscada abundância. Urge inverter apolaridade do que hoje se fazcom o fato econômico, atravésda elisão imediata das catego-rias acadêmicas e dos dogmasda econometria comportamen-tal. Só assim será viável perce-ber com nitidez o que ocorre noBrasil real e que permanecemuito distante da erudição tec-nocrática, linearmente destila-da em conceitos sofisticados eapurados.

A geração do equilíbrio, queno momento se projeta, temimportante papel a desempe-nhar, diante das trilhas de con-tradições. A superação do desa-fio nacional estará sempre noramo da lucidez e da invençãoe, nunca, no comodismo de seevitar o risco de mudar.

O Engenheiro Motheu« Schnaider, ex-Secretario Municipal de Planejamento doRio de Janeiro, 6 vice-presidente do BD-Rio e do Banerj.

Coisas da política

Depois do fantástico, soltem o João

O

IBOPE já teve a bondade deatestar, com um suspiro de alivia-da satisfação, que a estréia do

Presidente João Figueiredo como astrode um programa regular de televisão foium significativo sucesso de audiência. Sóno Rio. 3 milhões de pessoas assistiram,sem piscar o olho, a O Povo e o Presiden-te pela TV Globo, no último domingo,logo depois do Fantástico. Sempre exage-rado, São Paulo bateu o recorde com umíndice de 51,7%, o que representa aestonteante platéia de 4 milhões 500 miltelespectadores. Finalmente, em Brasília,700 mil ócios domingueiros distraíram-sevendo e ouvindo o João responder aliperguntas encaminhadas por cartas escri-tas de todo o país.

Para uma estréia, nada mau. É exatoque a TV Globo tratou com cuidadosespeciais um programa especialíssimo.Todos os esforços foram mobilizados pa-ra calçar o sucesso, de resto previamenteassegurado pela inegável popularidadedo Presidente, pela natural curiosidadenacional em ver o João sabatinado pelopovo e até pelo inusitado da proposta.Pela primeira vez, por estas bandas, umPresidente da República assume os riscosaventurosos do compromisso de um pro-grama semanal.

Sinal dos tempos? Ou mais um traçodo temperamento do João, de um Joãoque se integrou no clima eleitoral e queabriu a campanha do PDS, saindo nafrente das indecisões e dos receios doscandidatos enrustidos do Partido?

Parece que é um pouco de tudo isto emuito mais. A caça ao voto estimula aimaginação e provoca muitas surpresas.

Mas o programa já começou, o se-gundo da série, com algumas modifica-ções prudentes, deve estar sendo gravadoem Brasília e não adianta mais discutir asua oportunidade nem insistir em tantosdos seus aspectos duvidosos.

Talvez convenha examinar o fatoconsumado, o programa em si como um

crítico improvisado de televisão diante deum gênero novo que se inaugura, tam-bém na improvisação da conveniência, doinstante, do momento.

Pois olhem que o programa foi bemruinzinho. Para sustentar e até superar osíndices de estréia e não emparedar opobre do IBOPE nos embaraços de terque registrar uma queda, com a linhagráfica a despencar para níveis abaixo dospadrões habituais da Globo, é precisomelhorar, e com urgência, o esquema doprograma. Se não tudo, o que for pos-sivel.

A impressão é que, desta vez, pormais que caprichassem, os técnicos erra-ram a máo. Além da audiência, nadamais deu certo.

O cenário, para começo de conversa,com aquelas plantas de plástico, ficoupostiço, muito arrumadinho, como umcanto de casa de ricaço na novela dassete. Francamente, não funcionou. Edepois a idéia de sentar o Presidentenuma poltrona foi das mais infelizes. Apoltrona afunda o corpo e obriga a umapostura deselegante se a pessoa conseguerelaxar. Do contrário, a tensão espicha obusto, mas transmite uma imagem espi-gada e tensa, como se a pose fosseforçada, antinatural.

Emoldurado por cuidados exagera-dos, talvez assustado pela parafernáliaque a TV Globo mobiliza habitualmentepara garantir a alta qualidade de técnicade que tanto se orgulha, o João perdeu-seou não se encontrou. O Presidente queapareceu no vídeo de domingo não eranem de longe o João descontraído, derespostas prontas e bem-humoradas, deriso fácil, comunicativo e forte temperode simpatia. Mas um João duro, denervos esticados como as cordas de vio-lão, sem mexer um músculo do rosto,sem conceder um único sorriso. Para

Villas-fíôas Corrêa

esconder o nervosismo, fez o pior. Rete-sou-se, prendeu-se, nunca foi capaz desoltar-se. De quando em vez, a câmararecuava para a panorâmica e a emendapiorava o soneto. Pois a perna do Presi-dente, desobedecendo ao enrijecimento,balançava num tique denunciador.

As compreensíveis cerimônias emtratar com o Presidente, mesmo um Pre-sidente a quem o protocolo aborrece,como o Joáo, explicam mas nunca justifi-cam que os responsáveis não tentassemmodificar a imagem excessivamente en-gomada que tirou toda a naturalidade doque se pretendia um diálogo do Presiden-te com o povo. Com a mais crua dasfranquezas: a impressão que dava é que oPresidente saíra de um banho de goma-arábica.

Ora, a concepção do programa jáabriga muitos equívocos. O maior deles éque perguntas e respostas pela televisão,devidamente acolchoadas por uma longapreparação, substituam a velha e indis-pensável entrevista coletiva. A entrevistaque o João ainda não deu, embora, atécerta altura, tenha sido fácil aos reporte-res se aproximarem do Presidente para asperguntas de algibeira, para o absoluta-mente desaconselhável ataque à queima-roupa. Mas aí o João sempre foi ótimo esaía-se esplendidamente.

Perguntas pessoais, cuidando do in-teressé próprio de populares, não sáomelhores nem mais autênticas do que apergunta profissional do repórter, do jor-nalista que tem por dever de ofício fazer apergunta de interesse geral.

Mas, vá lá. O que está feito, estáfeito, e num ano de campanha não háserenidade para o exame de babilaques.Mas, se o programa do João vai ficar pelomenos até 15 de novembro, convém me-lhorá-lo e já. Pelo menos, soltem o João.

Villas-Bôas Corrêa é repórter da Editaria Política doJORNAL DO BRASIL.

Se você compararo preço do feijãode-hojs-eom-o-doano passado, vaiperceber que. naverdade, ele caiu.Faça as contas: coloque ludo nabalança e comprove que o preçodo feijão caiu mesmo. O que s/gnifica um menor custo-de-vida.Mais um resultado a seufavor. Escolhendo preçopor preço, comprandomelhor, você defende oseu bolso e contribui paraum menor custo-de-vida. Este, lambem, éo resultado de umBrasil agrícola

SABEQVOCÊ

OPRECFEIJÃO

UÃNDOcolhendo cada vezmais. Cada saframaior do que a

outra, pelo terceiroano consecutivo.

Uma produçãomaior garante preços menorespara o consumidor. E garantemaior renda ao agricultor,porque ele ganha na quanti-

dade que vende e naestabilidade do merca-

do. Vamos continuarinvestindo na nossa

agricultura, porqueela é que enche

a panela.

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ta D i° caderno ? quinta-feira, 3/6/82 INTERNACIONAL JORNAL DO BRASIL

Goose Green, Falklands/ljPI — Ministério da Defesa

Thatcher não ataca se argentinos saírem em 15 diasReagan pede a Thatcher queatrase ataque a Stanley

Noênio SpínolaLondres — A Primeira-Ministra Margareth That-

cher sugeriu ontem que a batalha de Porto Stanleypode ser evitada se os argentinos se comprometerema se retirar das Ilhas Falkland "dentro de 10,15 dias".E afirmou: "Ignoro se os argentinos pensam em sair,mas eu ficaria feliz se saíssem. Salvaria muitas vidasjovens."

Thatcher disse também, falando à BBC e ao canalindependente de televisão de Londres, que uma forçamultinacional poderá ser criada para garantir a paznas Ilhas Falkland depois da retirada argentina. "Nãoestou querendo humilhar ninguém. Estou só queren-do reconquistar as Ilhas que são território soberanoinglês. Isto não é humilhação: é liberdade, justiça edemocracia."

Vitória e traiçãoPerguntada sobre a Inglaterra se mostrará mag-

nànima depois de uma eventual vitória, disse:Dar algo nesta circunstância a um invasor,

agressor e ditador militar não seria magnanimidade.Seria deslealdade e traição a nosso povo.

Depois de lembrar que a retirada das tropasargentinas das Falklands está prevista na Resolução502 do Conselho de Segurança da ONU, manifestouum certo pessimismo, alegando que os argentinosgastaram as sete ou quase oito semanas contadasdesde a escalada da crise sem admitir essa conclusão.

E acrescentou:Penso que ficaremos nas Falklands durante

algum tempo, juntamente com outros paises durantealguns anos porque espero que possamos ter ajudapara forçar uma força multinacional.

A Primeira-Ministra manifestou uma aparenteintenção de cobrar aos americanos a mesma solidarie-dade oferecida por Londres para a constituição deuma tropa multinacional no Sinai.

A uma pergunta sobre a necessidade de umalonga permanência britânica para garantir a seguran-ça das Ilhas, disse que poderia conseguir a ajuda deoutros povos, e explicitamente mencionou os EstadosUnidos:

Quando os americanos nos chamaram paraconstituir uma força multinacional no Sinai eu dissesim, porque isso ajuda a paz na área...

Direito e leiThatcher voltou a insistir em que o princípio da

invasão para a conquista de territórios é uma formade liquidar os fundamentos do direito e da lei interna-cional. Esse argumento tem sido exaustivamenterepetido por porta-vozes de Governos europeus e dosamericanos, como o chefe da Agência de Controle deArmas e Desarmamento, Eugene Rostow, que chegouontem a esta cidade. A retórica em torno do fim douso da força é assim muito mais séria que se podepresumir na América Latina, e talvez não tenha sidoainda adequadamente avaliada em Buenos Aires.Esse conceito será incorporado às decisões dos chefesde Estado na reuniáo de cúpula de Versalhes do flmdesta semana.

Correio britânico

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O Presidente dos Estados Unidos,Ronald Reagan, pediu à Primeira-Ministra da Grã-Bretanha, MargaretThatcher, que atrase em alguns dias oesperado ataque britânico a Porto Stan-ley (Porto Argentino), numa conversapelo telefone que os dois tiveram segun-da-feira, informou o Secretário de Esta-do americano, Alexander Haig, a bordodo Air Force One, o avião presidencialque levou Reagan à Europa.

O programa Ali Things Consideredda National Public Radio informou,sem identificar suas fontes, que os Esta-dos Unidos vetaram plano da Grã-Bretanha de bombardear os aeroportos

militares no território continental daArgentina, em sincronia com o desem-barque na Baía de São Carlos, na Fal-kland Oriental, partindo da base aéreado Chile.

— Havia informação sobre aerona-ves britânicas posicionadas no Chile eprontas para atacar. Naquele exato mo-mento, de acordo com a BBC (de Lon-dres), o Governo britânico censurava asnotícias sobre a presença de aviões bri-tânicos no Chile — informou o progra-ma americano. O Secretário de Estado,Alexander Haig, teria "subido pelas pa-redes" e vetado o plano. O Chile des-mentiu a informação ontem.

ONU admite fracasso em negociaçõesNova Iorque — O Secretário-Geral

das Nações Unidas, Javier Pérez deCuéllar, apresentou ontem um relatórioao Conselho de Segurança admitindoque fracassaram suas negociações juntoà Inglaterra e à Argentina para conse-guir um cessar-fogo nas Ilhas Falkland.

Cuéllar disse que "as posições dasduas partes não oferecem a possibilida-de de elaborar neste momento condi-ções mutuamente aceitáveis". O Secre-tário-Geral recebera do Conselho de Se-gurança a incumbência de negociarcom Inglaterra e Argentina durante se-te dias. Seu relatório, de 44 linhas, ter-mina, no entanto, afirmando que conti-nua mantendo contato com ambas aspartes.

É a segunda vez que Cuéllar tenta,sem êxito, induzir Inglaterra e Argenti-na a entrar num acordo sobre as Fal-

klands. Na tentativa anterior Cuéllarnão pôde impedir o desembarque inglêsna baia San Carlos. Ontem mesmo Es-panha e Panamá apresentaram umanova resolução ao Conselho de Segu-rança pedindo um cessar-fogo nas Fal-klands. O Panamá é o único país latino-americano membro do Conselho de Se-gurança. Este projeto sobre um cessar-fogo será votado hoje.

O Embaixador brasileiro nas Na-ções Unidas, Sérgio Corrêa da Costa,afirmou ontem na reunião do Conselhode Segurança (o Brasil náo é membro doConselho, mas pôde falar por ser a reu-nião aberta) que o Governo inglês é oúnico responsável pelo rompimento dasnegociações, "optando por uma soluçãomilitar, enquanto a outra parte, a Ar-gentina, jamais cessou de manifestarsua clara disposição de buscar umasolução diplomática para o conflito".

I

Comandante promete mais pressão

Um fuzileiro inglês toma conta de prisioneiros argentinos

Armadilha explosiva matacorreio oniamco • __.—cria serviço direto—"^ o prisioneiros argentinos

Londres-Os Correios britânicos anuncia- ._.„__.« - Três prisioneiros areenti- aue estão sendo desativadas ouLondres — Os Correios britânicos anuncia-ram que estão criando um serviço direto decorrespondência para as Falklands, com a aju-da do Ministério da Defesa. Até a ocupação das

-ilhas, pela Argentina, dia 2 de abril, a correspon-dência da Grã-Bretanha era enviada via Bue-nos Aires. O vinculo terminou quando a Grã-Bretanha rompeu relações com a Argentina,logo depois da ocupação.

Os novos serviços postais se limitarão aoscartões postais e a cartas que pesem ate'50gramas, endereçados a habitantes das ilhas. Deacordo com a Associated Press, o Ministério deDefesa informou que a correspondência serialevada por barco às Falklands. Segundo aFrance Presse, a correspondência sairá do Mi-nistério da Defesa britânico para a cabeça-de-ponte em Porto San Carlos e será distribuídaaos endereços indicados "quando a situação opermitir".

Primeira-IVliiiistratein apoio de 56%

Londres — O Daily Express publicou ontem ümá~pesquisa de opinião pública em que 56% dos inglesesentrevistados se mostram satisfeitos com o desempe-nho de Margareth Thatcher como Primeira-Ministra(um salto de 15% num mès).

Bruce Douglas-Mann, candidato do Partido So-ciai Democrata na eleição suplementar (by-election)de hoje no subúrbio do sul de Londres de Mitchamand Morden, acusou a candidata do Partido Conser-vador, Angela Rumbold, de utilizar a guerra da Fal-klands para ganhar votos. Angela Rumbold, 49 anos,é a favorita para ganhar um lugar na Câmara dosComuns.

A Primeira-Ministra Margareth Thatcher divul-gou xim telegrama recebido dos residentes de PortoDarwin e Goose Green:

Inglês diz que comandoatacou Super Etendard

Londres — Um comando britânico transportadopor helicópteros até a Argentina destruiu cinco aviõesSuper Etendard da aviação argentina na base de RioGrande, no Sul da Argentina, há mais de 10 dias,afirmou ontem à noite a cadeia de televisão particularbritânica ITN.

A informação foi imediatamente desmentida peloMinistério da Defesa britânica, que declarou não terhavido nenhum ataque de soldados ingleses em soloargentino.

Leia editorial "Raízes da Guerra"

Londres — Três prisioneiros argenti-nos morreram ao acionar uma armadilhaexplosiva quando foram obrigados atransportar e classificar material bélicocapturado em Goose Green, informou ocorrespondente da BBC que está nasFalklands, Brian Hanrahan. O Ministérioda Defesa confirmou o incidente sem es-pecificar o número e anunciou que umacomissão de inquérito foi formada parainvestigar o assunto.

O Ministério disse que a investigaçãoseguirá as normas da Convenção de Ge-nebra e que o Governo argentino foi infor-mado do incidente através da Embaixa-da do Brasil que está representando osinteresses de Buenos Aires em Londres.

ArmadilhaBrian Hanrahan contou que alguns

depósitos de .munição argentinos captu-rados na retomada britânica de GooseGreen, estavam protegidos por armadi-lhas explosivas. Contou que dois argenti-nos morreram na hora quando manusea-vam projéteis de artilharia _e_o_ terceiromorreu mais tarde.

O outro enviado da BBC, Robert Foxcontou que continuam achando corposde soldados argentinos mortos e que aagradável e pequena comunidade deGoose Green se transformou num localde horror com os corpos dos argentinosensacados em plásticos à espera de trans-porte e um arsenal de armas e muniçãoespalhado por toda parte. De vez emquando ouvem-se explosões de minas

que estão sendo desativadas ou aciona-das por sapadores.

Prisioneiros argentinos estão sendotrazidos dos currais de ovelhas onde es-tão alojados para limpar as casas quevandalizaram na noite do ataque.

Faz com que nos sintamos melhorvê-los limpando a porcaria que fizeram —comentou uma senhora que teve sua casatransformada em privada pelos argen,ti-nos que defecaram em todo lugar.

Os moradores estão fazendo o balançodos prejuízos com a ocupação argentina:800 ovos desapareceram e grandes quan-tidades de vegetais, farinha e batata queestavam estocados para o inverno foramconfiscadas. Gado e ovelhas morreram àsdezenas nos campos minados.

O fazendeiro Denzil Clausen, que ficou29 dias confinado no salão do Clube So-ciai com os outros 113 habitantes deGoose Green, contou que recebeu licençapara sair do clube para reparar uma casaocupada por oficiais argentinos. Ele foisurpreendido ouvindo uma transmissãoda BBC e foi acusado de estar transmitin-do informações para a força-tarefa.

Ele foi arrastado para o ar livre, màos epés amarrados, e torturado durante 14horas para confessar o que estava fazen-do. Os soldados o ameaçaram com pisto-las encostadas no crânio e uma faca pres-sionada contra seu pescoço.

Pensei que a minha hora tinha che-gado mas apareceu um oficial e me dei-xou voltar para o salão do Clube.

Londres — "Estamos muito perto ecomeçamos a pressionar as posiçõesinimigas de Porto Stanley. É evidenteque vou aumentar essa pressão", afir-mou em entrevista à BBC o Major-General Jeremy Moore, comandantedas forças anfíbias que desembarcaramnas Falklands. Ontem ele ordenou obombardeio do campo de Moody Brookque era usado pelos soldados inglesesantes da invasão argentina e fica a 4,5quilômetros da Capital.

O grosso das tropas britânicas estáconcentrado ali quilômetros do Centrode Stanley se preparando para o ataquefinal da guerra. Helicópteros estáo tra-zendo canhões, morteiros, munição,equipamento e peças de reposição.

Mais HarrierO Ministério da Defesa informou em

Londres que mais caças Harrier chega-ram à zona de guerra. Eles voaram daGrã-Bretanha para as Falklands comescala na Ilha de Ascensão em 17 horas,um recorde para a Royal Air Force, comreabastecimento no ar.

O porta-voz da Defesa, lan MacDo-nald não disse quantos aparelhos foramenviados mas fontes citadas por TheNew York Times mencionaram 12 apa-relhos. Os ingleses montaram bases emterra para os Harrier e, por isso, podem

receber qualquer quantidade dessesaviões, o que não era possível antesapenas com os dois porta-aviões, queestavam sobrecarregados.

A agência Press Association infor-mou que quatro navios britânicos, entreeles o destróier Glasgow e a fragataArgonaut, avariados pela aviação ar-gentina, estáo navegando de volta parasuas bases na Inglaterra onde serãoreparados. Não houve confirmação ofi-ciai.

Dois caças Harrier atingidos pela ar-tilharia antiaérea num ataque a PortoStanley não conseguiram voltar para abase na própria ilha e foram abandona-dos por seus pilotos, recuperados porum helicóptero, anunciou o Ministérioda Defesa.

A agência de meteorologia do Gover-no americano informou que uma grandetempestade está se dirigindo para asIlhas Falkland com fortes temporais eventos, que deverão deteriorar as condi-ções nas ilhas em 48 horas. A tempera-tura na região está entre dois e seisgraus.

A agência Press Association infor-mou que os ingleses já estão usandoarmas fornecidas pelos Estados Unidose que um míssil antiaéreo Stinger foiusado para derrubar um avião argentino Pucará.

Opções são ataque direto e cerco

Navio-hospital desembarca feridosMontevidéu — O navio-hospital brita-

nico Hecla desembarcou, ontem pela ma-nhâ, em Montevidéu 22, argentinos, umparaguaio e um uruguaio, tripulantes so-breviventes do barco pesqueiro Nar wal,afundado dia 9 de maio por aviões brita-nicos que o consideraram um barco es-pião argentino. Alguns estavam levemen-te feridos, mas todos deixaram o navio-hospital sem ajuda médica e logo embar-caram no navio argentino Piloto Alsina,que os levou para Buenos Aires.

No Hecla, ficaram 18 britânicos feri-dos, cinco gravemente, que mais tardeseriam transferidos à noite para o aero-porto de Montevidéu, onde embarcariamno avião-hospital VC-10 da Força Aéreabritânica. Este avião transportou a Mon-tevideu 18 médicos, cinco dos quais re-gressariam cuidando dos feridos. Os ou-tros 13 seriam embarcados no Hecla, quetambém recebeu uma carga de medica-mentos, em quantidade não especificada,desembarcada do VC-10.

Londres — O comando britânico nasIlhas Falkland tem que tomar a decisãomais difícil da campanha: tomar PortoStanley e seu aeroporto por assalto dire-to ou rodear a área e impor um cerco.Qualquer que seja a escolha, os atacan-tes vão precisar de pelo menos 48 horaspara deslocar homens, armas e equipa-mentos, afirmam analistas militares.

Discussões nos meios da Defesa dei-xam a forte impressão de que se aescolha ficar a cargo dos comandantesmilitares, eles decidirão por um ataquerápido e poderoso contra as posiçõesargentinas. Agir de outra maneira, argu-mentam, seria perder a iniciativa e dartempo aos argentinos de reparar suaForça Aérea para realizar novos ata-ques contra a frota real e os fuzileiros epára-quedistas em terra.

Hã uma preocupação geral do Go-verno sobre a possibilidade de a Argen-tina ter conseguido mais mísseis Exocetpara usar contra os navios ingleses.

Os argentinos tiveram oito semanaspara reforçar suas posições que contamcom grande número de canhões pesa-dos de 105mm, morteiros de 81mm e

Drew MiddletonThe New York Ti mos

120mm. Essas circusntâncias prenun-ciam um alto número de baixas num"assalto direto, o que T-Oderá servir de "argumento para a segunda alternativado envolvimento e cerco.

O principal argumento contra o cer-co é que iria roubar a iniciativa britàni-ca que começou com a cabeça de praiano dia 22 de maio e o avanço na ilha comas vitórias de Goose Green e Darwin eas últimas conquistas de Monte Kentedas colinas Two Sisters que colocaramos britânicos às portas da Capital.

As operações britânicas até o mo-mento tèm sido marcadas pela rapidez epor uma avaliação precisa dos coman-dantes de terra sobre os pontos maisvulneráveis das defesas argentinas. Masse a velocidade atual tiver que ser man-tida, um grande esforço logístico teráque ser realizado pelas forças que seaproximam pelo Oeste.

Nem um ataque nem um cerco po-dem ser realizados sem mais materialdo que existe agora à disposição. Issosignifica que a força de helicópteros teráque ser mobilizada para transportar pe-ças de canhão, munição e equipamen-tos para a frente de batalha.

rAcompanhe durantetodo o dia, hora a

hora, a luta entre aInglaterra e a

Argentina pelaposse das ilhas

Falkland/Malvinas,na Rádio Jornal do

Brasil AM, em940 KHz.

RÁDIO JORNAL DO BRASIL AM

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JORNAL DO BRASIL INTERNACIONAL quinta-feira, 3/6/82 D Io caderno ? 13*Ü

Argentina espera que EUA rejeitemCosta Mendez agradece asolidariedade do Brasil

base

Brasília — "Náo vim para pedir aoBrasil nada. Venho apenas agradecer agrande amizade, a solidariedade do Bra-sil e o apoio permanente nue nos temdado." Em escala de hora e meia naBase Aérea Militar de Brasília, rumo àreunião dos países não alinhados emHavana, o Chanceler argentino NicanorCosta Mendez deixou claro que seu uni-co objetivo no Brasil era trocar pontos-de-vista com seu colega brasileiro, Sa-raiva Guen-eiro.

Costa Mendez negou também que aArgentina tenha pedido — ou pense empedir — ajuda militar à União Soviéticaou a Cuba. Não admitiu que a missãoenviada por Buenos Aires a Nova íor-que tenha como objetivo negociar uma"paz honrosa" ou qualquer tipo de paz.Garantiu que se trata apenas de umamissão de assessoramento ao Subsecre-tário de Estado argentino Enrique Ross,que se entende com os ingleses atravésdo Secretário-Geral da ONU.

ManobraA permanência do Chanceler argen-

tino na Base Aérea Militar em Brasíliafoi manejada pelo Itamarati e o Coman-do da Aeronáutica de forma a evitar queCosta Mendez e sua comitiva de 27pessoas se encontrassem còm o Presi-dente João Figueiredo — que exata-mente naquele começo de tarde (às 14h)embarcava para Maceió, usando, comode hábito, a estação de autoridades daBase Aérea. Assim, os dois chancelerestiveram que usar um edifício vizinho, doGrupo de Transportes Especiais, parasua conversa.

Durante a escala em Brasília, ummembro da comitiva argentina, o Gene-ral Hector Norberto Iglesias, secretárioda Presidência da República, promoveuuma reunião paralela, ao ar livre, comos quatro adidos militares da Argentinano Brasil (dois da Aeronáutica, um doExército e um da Marinha), para infor-má-los sobre a evolução das ações mili-tares nas Falklands.

Ao grupo de jornalistas reunidos noauditório do Grupo de Transportes Es-peciais da FAB, Costa Mendez explicouos motivos de sua viagem a Havanapara a reunião preparatória da confe-rência dos não alinhados. Disse que aArgentina, agora, está decidida a com-parecer a todos os foros internacionaisem que seja discutida, examinada ouanalisada a crise das Malvinas, comuma representação do mais alto nivel.Além disso, acrescentou, o movimentodos não alinhados tem dado apoio deci-dido à Argentina.

Solidariedade• — Sobre as relações argentino-

brasileiras — disse Costa Mendez aosjornalistas — vocês sabem que elas tèm

um ponto ótimo, que a relações sãoexcelentes, que não há nuvens a deses-tabilizá-las. O Brasil, na reunião de con-sulta, foi de uma solidariedade de povoirmão, o que não apenas nos indicaestar ao nosso lado, como pronto a nosdar um conselho, assinalar uma posiçãoe ajudar a evitar um perigo. Na realida-de, não podia ter tido um comporta-mento mais solidário e ao mesmo tempomais eficaz. O comportamento, enfim,do povo brasileiro, foi de um povo livre esoberano, que se conduz conforme a suavontade, sob o interesse nacional e asua colocação no mundo.

— Ainda creio numa solução pacifi-ca, cada vez mais longínqua, nas Malvi-nas — acrescentou. — Creio, ainda, quehá uma esperança, muito tênue, creioque ainda há tempo, muito escasso;creio que ainda há uma possibilidade,muito débil, de convencer à Sra That-cher, que se obstinou em algo que náopode ser classificado senão como umadas agressões colonialistas mais graves,mais duras dessa segunda metade doséculo, mais injustas, mais injustificá-veis. Mas as Malvinas têm sido argenti-nas, são argentinas e serão argentinas.O povo argentino está empenhado emque assim o seja. Não só essa geração,mas todas as gerações passadas, e se-guirão nesse empenho todas as gera-ções futuras...-

Quanto às relações entre a Argentinae a União Soviética, Costa Mendez cias-sificou de excelentes há muito as rela-ções diplomáticas entre os dois países eexcelentes há "um bom tempo" as rela-çôes comerciais: "A União Soviética éum dos bons compradores de nossosgrãos". E acrescentou:

Com Cuba, a Argentina tem tam-bém excelentes relações comerciais egrandes coincidências e algumas dife-renças na ordem internacional. Não faloda ordem interna de cada pais porquenão me cabe fazê-lo ou julgar. Náo possoesquecer, porém, que Cuba é um paisgenuinamente latino-americano e ge-nuinamente hispano-americano e, por-tanto, um país irmão.

ProspecçâoDepois do encontro de uma hora e

cinco minutos com Costa Mendez, nosegundo andar da sede do GTE, o Chan-celer Saraiva Guerreiro declarou:

Nós tivemos uma conversa comoperiodicamente o fazemos, até por tele-fone, e ela foi muito franca, muito pro-veitosa. Fizemos um pouco de prospec-çáo também para o futuro. Ele (o Chan-celer Costa Mendez) não veio pedir umauxilio. Veio, mais uma vez, agradecer aatitude que temos tomado; uma atitudemuito clara em relação tanto à Argenti-na quanto à Grã-Bretanha. Sempre fo-mos de muita franqueza em todas asnossas conversas.

Rafael Wassermann

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O plano dos empresários brasileiros para a base da Trindadeinclui pista para caças, sistema de radar e um porto

Marinha tem plano para TrindadeBrasília — Instalação de mísseis ter-

ra/ar, terra/mar, construçáo de uma pis-ta reforçada para aviões de caça, insta-lação de radares com alcance máximode 200 e 300 milhas, além da implanta-çáo de um sofisticado sistema eletròni-co e construção de um porto constamdo projeto apresentado ontem, no Mi-nistério da Marinha, por representantesdo consórcio formado pelas firmas Men-des Júnior, João Fortes Engenharia,Thomsom Equipamentos Eletrônicos(francesa) e Internacional Engenharia(firma paulista) para a base aeronavalda Ilha da Trindade.

Além do Ministro Maximiano daFonseca, assistiram à exposição do pro-jeto para a Ilha da Trindade, oficiais-generais e oficiais superiores da Mari-nha e da Aeronáutica. Segundo um dosmilitares presentes, os expositores sepreocuparam em destacar a importãn-cia do seu projeto nos aspectos relativosà posição estratégica da Ilha da Trinda-de, no que se refere à segurança quepoderá desempenhar como elemento devigilância da rota comercial do Atlânti-co Sul.

Embora evitando fazer comentáriossobre o projeto do consórcio, que inclu-sive não apresentou ainda os custos deconstrução e financiamento, militaresbrasileiros criticaram a hipótese aven-tada pelo consórcio, de os Estados Uni-dos participarem, na Ilha da Trindade eao lado do Brasil, do trabalho de segu-rança daquela parte do Atlântico.

Apesar de o Ministro da Marinha,ontem à tarde, ter admitido a priorida-de de um consórcio nacional na execu-ção de um projeto para a ilha, revelounada ter sido decidido por ele ou peloMinistro da Aeronáutica, quanto aosdois projetos até agora apresentados. Ooutro consórcio é formado pela Oder-brecht, Westlnghouse, ESCA (Engenha-ria de Sistema de Controle e Automa-çâo), a Dolfim, firma japonesa de cons-truçao de portos, e a firma de enroca-mento e desmonte de rochas, Solar. Seuprojeto, apresentado em março, prevêgastos de 300 milhões de dólares, 200milhões dos quais financiados pela Wes-tinghouse.

Papa ora por mortos da guerra

Nova Iorque — O Ministro-Adjuntode Relações Exteriores da Argentina,Enrique Rós, afirmou ontem nas NaçõesUnidas que o Governo dos EUA precisagarantir que recusará o oferecimentoinglês de estabelecer uma base militarnas Falklands e que "não se deixaráarrastar a esta perigosa aventura queagravaria ainda mais a fratura das rela-çôes hemisféricas".

Rós disse na reunião do Conselho deSegurança que o verdadeiro propósitoque move agora a Inglaterra é estabele-cer um acordo internacional de segu-rança sobre as Ilhas que inclui a partici-pação das forças norte-americanas "pa-ra perpetuar a violação da integridadeterritorial argentina".

Os princípiosDisse o Ministro argentino que o

desejo de instalar um sistema militarnas Ilhas como parte do domínio doAtlântico Sul desmascara a pretendidadefesa dos "anseios dos habitantes":

— Fica evidente que o Governo in-glès quis confundir a comunidade inter-nacional com declarações retóricas deque atuava em defesa de princípios.

Relembrou a seguir a proposta ar-gentina feita ao Secretário-Geral Pérezde Cuellar, que prevê um cessar-fogo(com suspensão instantânea de todas asoperações de tropas, navios e aviões),com uma missão da ONU viajando àsIlhas para observar a situação. Com ocessar-fogo, nenhuma das partes pode-ria realizar operações de reforço militare de reabastecimento, e os habitantesdas Ilhas e os soldados de ambos oslados seriam alimentados e vestidos en-quanto durassem as negociações.

Rós reafirmou que a Argentina dese-ja uma saída negociada para a crise dasFalklands, mas afirmou que se a Ingla-terra continuar a guerra terá de arcarcom todas as implicações.

A fórmulaEm Washington, funcionários do Go-

verno, entrevistados pelo The NewYork Times, disseram que se os inglesestomarem Porto Stanley dificilmente se-rá encontrada uma fórmula que permitaaos argentinos ter voz ativa nas nego-ciaçôes sobre o futuro das Ilhas. Osfuncionários acham que esta situaçãomanterá as tensões na região e conti-nuará abalando as relações dos EstadosUnidos com o Hemisfério.

Funcionários ingleses reiteraram aoThe New York Times que se a Inglater-ra retomar as IlhasFalkland pedirá aosEstados Unidos e a alguns outros paísespara formar uma força internacionalque tome conta das Falklands enquan-to se estuda como elas serão no futuro.Mas funcionários do Governo america-no disseram ontem que os Estados Uni-dos não estão interessados em estacio-nar suas forças militares nas Falklandsse a. Argentina não fizer parte do acordo.O acordo, no entanto, ficará dificil se osargentinos forem esmagados militar-mente.

Junta faz última proposta de paz

Cardiff, Gales — O Papa João PauloII concluiu sua visita de seis dias à Grá-Bretanha da mesma forma que come-çou: com um apelo pela unidade cristã euma oração pela paz nas Falklands."Enquanto falamos da vida e do páo davida, recordamos aqueles que morre-ram em conflitos em todo o mundo, noconflito do Atiântico Sul, no conflitoentre Ira e Iraque, em todo lugar que o

sangue é derramado" — disse o Papa amais de 100 mil fiéis no Parque Pont-canna, em Cardiff, de onde, voltou aRoma, para se preparar para a viagempastoral que fará à Argentina no dia 11.

Para observadores eclesiásticos, foipositivo o balanço da viagem papal àGrã-Bretanha, de todos os pontos-de-vista.

Mães de Maio querem AstizBuenos Aires (do Correspondente) —

As Máes da Praça de Maio apresenta-ram à Justiça Federal um pedido de"exaustivas investigações sobre as ati-vidades do Capitão Alfredo Astiz duran-te a época em que atuou no campo darepressão política na Argentina, já que,depois de ser capturado nas Geórgiasao Sul. foi mantido prisioneiro pela Gra-Bretanha devido as acusações de envoi-

vimento no desaparecimento de duasfreiras francesas e uma jovem sueca.

O pedido da organização que reúnemáes e parentes de desaparecidos pormotivos políticos ou sindicais recordaque juntamente com as duas freirasfrancesas, nos dias 8 e 10 de dezembrode 1977. foram presos também 10 cida-dàos argentinos, que sumiram comple-tamente.

Buenos Aires — A Argentina espera contarcom o apoio de setores mais moderados deWashington para pressionar a Inglaterra a acei-tar uma solução negociada imediatamente, evi-tando uma batalha sangrenta pela posse dePorto Argentino (Stanley), mas está-se preparan-do intensamente para a eventualidade de umprolongado estado de guerra contra a Inglaterra,no caso de sofrer uma humilhante derrota militarnas Malvinas (Falklands).

Os emissários especiais da Junta que gover-na o país, o Brigadeiro José Miret, Secretário dePlanejamento da Presidência, e o Contra-Almirante Benito Moya, Chefe da Casa Militar,apresentaram ontem ao Secretário-Geral daONU, Javier Pérez de Cuellar, suas "novasidéias" sobre um acordo de paz de última hora eos esperançosos funcionários de Buenos Airesnão pareciam estar surpresos com a notícia deque outra vez fracassaram as negociações dasNações Unidas.

Intervenção americanaA viagem dos emissários da Junta Militar a

Nova Iorque, com maiores podéres de negocia-çáo do que qualquer delegado argentino já teveaté agora, está sendo considerada aqui umaúltima tentativa de deixar claro que é a Grã-Bretanha que está impedindo uma solução nego-ciada para a crise. Ao mesmo tempo, representa-ria um importante retrocesso na posição deBuenos Aires.

O jornal Nueva Província, de Baia Blanca,geralmente com boas fontes na Marinha, infor-mou que Miret e Benito levaram aos EstadosUnidos uma nova proposta de paz, aceitando aretirada das tropas argentinas para uma admi-nistraçào compartilhada sob supervisão das Na-ções Unidas. Quanto à esquadra britânica, osargentinos, pela primeira vez, aceitam que osnavios se coloquem a apenas 150 milhas doarquipélago, em vez de voltar para a Inglaterra,como exigiam antes.

Mais do que uma negociação de paz — comoas que jà foram tentadas exaustivamente e fra-cassaram — alguns argentinos apostam numaderradeira intervenção norte-americana, paraforçar os ingleses a mudarem sua atitude decontinuar encaminhando a situação para o des-fecho militar.

Rosental Calmon AlvesSe essa última tentativa não der certo, o que.*

se deve esperar? Primeiro, o mais provável é quea Capital das Malvinas caia em poder dos inglér.ses nas próximas 48 horas ou, no máximo, noinicio da semana que vem, depois de as tropasinglesas pagarem um alto preço para vencer á •resistência argentina. Segundo, que uma Argen-tina ferida pela derrota se prepare para o que umjornal de Buenos Aires já chamou de "estado deguerra sine die".

Admitindo a queda de Porto Argentino, um-oficial argentino comentou que a Força Aérea-deste pais terá condições rie realizar ataquespermanentes contra os britânicos no arquipéla-go: "Agora, eles contam com o recurso de fugirpara Leste, evitando a açào da Força Aérea. Mas, -quando algum de seus barcos estiver parado nà'baia de Porto Argentino, será um alvo fácil paranossos pilotos" disse o militar. •¦*".

Nos meios diplomáticos, essa hipótese é coiT-"siderada "assustadora", pois se acredita que opróximo passo da Grá-Bretanha será atacar aâ'bases continentais da Argentina. Isolados corri—pletamente, os argentinos não teriam então, sèWgundo os analistas, outra alternativa que a de"aceitar a perigosa internacionalização da guerra';'o que seguramente poria em grave perigo a pazmundial.

Expectativa popular . ' >¦£Embora os jornais e os comentaristas da

televisão e do rádio já venham preparando apopulação para a possibilidade real de umaderrota militar nas Ilhas Malvinas, esta nãoê,"absolutamente, a expectativa popular que sepercebe em Buenos Aires. Os portenhos aindaparecem convencidos de que a vitória é certa e sesentem estimulados pela propaganda oficial.

Mesmo os comentários jornalísticos que já.vislumbram a possibilidade da queda de PortoArgentino, frisam sempre que esta é apenas"uma batalha" e que a luta pela soberania sobre,o arquipélago vai continuar sem trégua. Alémdisso, a imprensa destaca sempre a conclusão deque, seja qual for o desfecho da batalha de PortoArgentino, o país já venceu a guerra pelas baixasque causou à Marinha britânica.

O ex-Comandante do Exército, General JoséCarcagno, defendeu ontem a continuação daguerra "empregando todo o potencial nacional".E disse que a Argentina deve buscar aliados,"onde possa encontrá-los". ,u»

ONU admite fracasso em negociaçõesNova Iorque — O Secretário-Geral das Na-

ções Unidas, Javier Pérez de Cuellar, apresentouontem um relatório ao Conselho de Segurançaadmitindo que fracassaram suas negociaçõesjunto à Inglaterra e à Argentina para conseguirum cessar-fogo nas Ilhas Falkland.

Cuellar disse que "as posições das duas par-tes não oferecem a possibilidade de elaborarneste momento condições mutuamente aceita-veis". O Secretário-Geral recebera do Conselhode Segurança a incumbência de negociar comInglaterra e Argentina durante sete dias. Seurelatório, de 44 linhas, termina, no entanto, afir-mando que continua mantendo contato comambas as partes.

É a segunda vez que Cuellar tenta, sem êxito,Induzir Inglaterra e Argentina a entrar num

acordo sobre as Falklands. Na tentativa anteriorCuellar não pôde impedir o desembarque inglês;na baía San Carlos. Ontem mesmo Espanha é-Panamá apresentaram uma nova resolução açvConselho de Segurança pedindo um cessar-fogtfnas Falklands. O Panamá é o único país latino-americano membro do Conselho de Segurança.

O Embaixador brasileiro nas Nações Unidas^Sérgio Corrêa da Costa, afirmou ontem na reú"-'%niâo do Conselho de Segurança (o Brasil náo éimembro do Conselho, mas pôde falar por ser a^reunião aberta) que o Governo inglês é o único,responsável pelo rompimento das negociações,;"optando por uma solução militar, enquanto a,outra parte, a Argentina, jamais cessou de mani-_.festar sua clara disposição de buscar uma solu-;ção diplomática para o conflito". * i

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JORNAL DO BRASIL INTERNACIONAL 2o Clichê ? quinta-feira, 3 6 82 o Io caderno o 13

Argentina espera queCosta Mendez agradece asolidariedade do Brasil

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Brasília — "Não vim para pedir aoBrasil nada. Venho apenas agradecer agrande amizade, a solidariedade do Bra-sil e o apoio permanente que nos temdado." Em escala de hora e meia naBase Aérea Militar de Brasilia, rumo àreunião dos países não alinhados emHavana, o Chanceler argentino NicanorCosta Mendez deixou claro que seu uni-co objetivo no Brasil era trocar pontos-de-vista com seu colega brasileiro, Sa-raiva Guerreiro.

Costa Mendez negou também que aArgentina tenha pedido _ ou pense empedir — ajuda militar à União Soviéticaou a Cuba. Não admitiu que a missãoenviada por Buenos Aires a Nova Ior-que tenha como objetivo negociar uma"paz honrosa" ou qualquer tipo de paz.Garantiu que se trata apenas de umamissão de assessoramento ao Subsecre-tário de Estado argentino Enrique Ross,que se entende com os ingleses atravésdo Secretário-Geral da ONU.

ManobraA permanência do Chanceler argen-

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Durante a escala em Brasilia, ummembro da comitiva argentina, o Gene-ral Hector Norberto Iglesias, secretário,da Presidência da RepúbUca, promoveuuma reunião paralela, ao ar livre, comos quatro adidos militares da Argentinano Brasil (dois da Aeronáutica, um doExército e um da Marinha), para infor-má-los sobre a evolução das ações mili-tares nas Falklands.

Ao grupo de jornalistas reunidos noauditório do Grupo de Transportes Es-peciais da FAB, Costa Mendez explicouos motivos de sua viagem a Havanapara a reunião preparatória da confe-réncia dos não alinhados. Disse que aArgentina, agora, está decidida a com-parecer a todos os foros internacionaisem que seja discutida, examinada ouanalisada a crise das Malvinas, comuma representação do mais alto nivel.Além disso, acrescentou, o movimentodos nào alinhados tem dado apoio deci-dido à Argentina.

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— Ainda creio numa solução pacifi-ca, cada vez mais longínqua, nas Malvi-nas — acrescentou. — Creio, ainda, quehá uma esperança, muito tênue, creioque ainda há tempo, muito escasso;creio que ainda há uma possibilidade,muito débil, de convencer à Sra That-cher, que se obstinou em algo que nâopode ser classificado senão como umadas agressões colonialistas mais graves,mais duras dessa segunda metade doséculo, mais injustas, mais injustificá-veis. Mas as Malvinas tèm sido argenti-nas, são argentinas e serào argentinas.O povo argentino está empenhado emque assim o seja. Náo só essa geração,mas todas as gerações passadas, e se-guirão nesse empenho todas as gera-ções futuras.

Quanto às relações entre a Argentinae a União Soviética, Costa Mendez cias-sificou de excelentes há muito as rela-ções diplomáticas entre os dois países eexcelentes há "um bom tempo" as rela-ções comerciais: "A União Soviética éum dos bons compradores de nossosgrãos". E acrescentou:

Com Cuba, a Argentina tem tam-bém excelentes relações comerciais egrandes coincidências e algumas dife-renças na ordem internacional. Nào faloda ordem interna de cada país porquenão me cabe fazê-lo ou julgar. Não possoesquecer, porém, que Cuba é um paisgenuinamente latino-americano e ge-nuinamente hispano-americano e, por-tanto, um pais irmão.

Prospecçáo

Depois do encontro de uma hora ecinco minutos com Costa Mendez, nosegundo andar da sede do GTE, o Chan-celer Saraiva Guerreiro declarou:

Nós tivemos uma conversa comoperiodicamente o fazemos, até por tele-fone, e ela foi muito franca, muito pro-veitosa. Fizemos um pouco de prospec-ção também para o futuro. Ele (o Chan-celer Costa Mendez) não veio pedir umauxilio. Veio, mais uma vez, agradecer aatitude que temos tomado; uma atitudemuito clara em relação tanto à Argenti-na quanto à Grã-Bretanha. Sempre fo-mos de muita franqueza em todas asnossas conversas.

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Marinha tem plano para TrindadeBrasília — Instalação de misseis ter-

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Nova Iorque — O Ministro-Adjuntode Relações Exteriores da Argentina,Enrique Rõs, afirmou ontem nas NaçõesUnidas que o Governo dos EUA precisagarantir que recusará o oferecimentoinglês de estabelecer uma base militarnas Falklands e que "não se deixaráarrastar a esta perigosa aventura queagravaria ainda mais a fratura das rela-ções hemisféricas".

Rós disse na reunião do Conselho deSegurança que o verdadeiro propósitoque move agora a Inglaterra é estabele-cer um acordo internacional de segu-rança sobre as Ilhas que inclui a partici-pação das forças norte-americanas "pa-ra perpetuar a violação da integridadeterritorial argentina".

Os princípiosDisse o Ministro argentino que o

desejo de instalar um sistema militarnas Ilhas como parte do domínio doAtlântico Sul desmascara a pretendidadefesa dos "anseios dos habitantes":

— Fica evidente qüe o Governo in-glês quis confundir a comunidade inter-nacional com declarações retóricas deque atuava em defesa de princípios.

Relembrou a seguir a proposta ar-gentina feita ao Secretário-Geral Pérezde Cuellar, que prevê um cessar-fogo(com suspensão instantânea de todas asoperações de tropas, navios e aviões),com uma missão da ONU viajando àsIlhas para observar a situação. Com ocessar-fogo, nenhuma das partes pode-ria realizar operações de reforço militare de reabastecimento, e os habitantesdas Ilhas e os soldados de ambos oslados seriam alimentados e vestidos en-quanto durassem as negociações.

Rós reafirmou que a Argentina dese-ja uma saída negociada para a crise dasFalklands, mas afirmou que se a Ingla-terra continuar a guerra terá de arcarcom todas as implicações,

A fórmulaEm Washington, funcionários do Go-

verno, entrevistados pelo The NewYork Times, disseram que se os inglesestomarem Porto Stanley dificilmente se-rã encontrada uma fórmula que permitaaos argentinos ter voz ativa nas nego-ciaçóes sobre o futuro das Ilhas. Osfuncionários acham que esta situaçãomanterá as tensões na região e conti-nuará abalando as relações dos EstadosUnidos com o Hemisfério.

Funcionários ingleses reiteraram aoThe New York Times que se a Inglater-ra retomar as Ilhas Falkland pedirá aosEstados Unidos e a alguns outros paísespara formar uma força internacionalque tome conta das Falklands enquan-to se estuda como elas serão no futuro.Mas funcionários do Governo america-no disseram ontem que os Estados Uni-dos não estão interessados em estácio-nar suas forças militares nas Falklandsse a Argentina não fizer parte do acordo.O acordo, no entanto, ficará dificil se osargentinos forem esmagados militar-mente.

Galtieri não descarta apoio soviéticoRosental Calmon Alves

CardiíT, Gales — O Papa Joào PauloII concluiu sua visita de seis dias à Grâ-Bretanha da mesma forma que come-çou: com um apelo pela unidade crista euma oração pela paz nas Falklands."Enquanto falamos da vida e do pão davida, recordamos aqueles que morre-ram em conflitos em todo o mundo, noconflito do Atlântico Sul, no conflitoentre Irà e Iraque, em todo lugar que osangue é derramado" — disse o Papa amais de 100 mil fiéis no Parque Pont-canna. em Cardiff de onde. voltou aRoma. para se preparar para a viagempastoral que fará a Argentina no dia 11.

Visita a ArgentinaO Papa João Paulo II se reunira com

a Junta Militar que governa a Argentina

e será recebido no aeroporto pelo Presi-dente Leopoldo Galtieri. ao contrariodo que aconteceu durante sua visita àInglaterra, onde cancelou todos os en-contros inicialmente previstos com aPrimeira-Ministra Margaret Thatcher eoutras autoridades do Governo brita-nico.

Essas informações foram divulgadasextra-oficialmente ontem em BuenosAires, embora o programa do Pontíficeesteja condicionado às decisões de umacomissão de alto nivel que será enviadaainda esta semana pelo Vaticano à Ar-tjentina para acertai os detalhes da visi-ta de João Paulo II, a se realizai nosdias 11 e 12 deste mes. limitando-se aBuenos Aires.

Mães de Maio querem AstizBuenos Aires (do Correspondente) —

As Mães da Praça de Maio apresenta-ram a Justiça Federal um pedido de¦exaustivas investigações sobre as ati-vtdades do Capitão Alfredo Astiz duran-te a época eni que atuou no campo darepressão política na Argentina, ja que.depois de ser capturado nas Georgiasdo Sul foi mantido prisioneiro pela GraBretanha devido as acusações de envol

Buenos Aires — O Presidente Leopoldo Gal-tieri ratificou ontem sua declaração de que aArgentina está disposta a buscar ajuda de "ou-trás latitudes" e ao responder se isso incluía apossibilidade de receber auxílio da União Sovié-tica, afirmou: "Se a nação argentina necessita,vai receber a mão de quem a queira dar."

Depois de participar de uma reunião noPalácio de Fazenda com todo o seu Gabineteeconômico, Galtieri admitiu a possibilidade deque proximamente haja importantes mudançasna política externa e interna da Argentina, con-firmando assim o que havia dito semana passa-da, a um grupo de sindicalistas recebidos naCasa Rosada.

— Evidentemente, todos os contextos daspolíticas internacionais e internas de todos ossetores, deverão ter uma reconsideração especial'devido às repercussões de fato histórico da recu-peração das Malvinas. Repito: não só no contex-

to interno do povo de nação argentina, mastambém no contexto das relações internacionais— afirmou o presidente Galtieri.

StriganovO Embaixador da União Soviética em Bue-

nos Aires. Serguey Striganov. reuniu-se ontemnovamente com as autoridades argentinas, aoser recebido na Chancelaria deste pais. Na se-gunda-feira, Striganov se reunira na Casa Rosa-da com o Presidente Leopoldo Galtieri e à saida.do encontro, ratificou o apoio de seu pais à "lutado povo argentino contra o imperialismo brita-nico".

A conveniência de aceitar ajuda internacio-nal no atual conflito com a Inglaterra vem sendo.discutida nos últimos dias pelos mais altos níveisdo poder militar da Argentina, que analisam,especificamente a possibilidade de receber umauxilio direto por parte da União Soviética.

x/éOi,

Junta faz última proposta de pazBuenos Aires (do Correspondente) — A Ar-

gentina espera contar com o apoio de setoresmais moderados de Washington para pressionara Inglaterra a aceitar uma solução negociadaimediatamente, evitando uma batalha sangren-ta pela posse de Porto Argentino (Stanley), masestá-se preparando intensamente para a even-tualidade de-um prolongado estado de guerracontra a Inglaterra, no caso de sofrer uma humi-lhante derrota militar nas Malvinas (Falklands).

Os emissários especiais da Junta que gover-na o pais, o Brigadeiro José Miret, Secretário dePlanejamento da Presidência, e o Contra-Almirante Benito Moya, Chefe da Casa Militar,apresentaram ontem ao Secretário-Geral daONU, Javier Pérez de Cuellar, suas "novasidéias" sobre um acordo de paz de última hora eos esperançosos funcionários de Buenos Airesnão pareciam estar surpresos com a notícia deque outra vez fracassaram as negociações dasNações Unidas.

Intervenção americanaA viagem dos emissários da Junta Militar a

Nova Iorque, com maiores podêres de negocia-ção do que qualquer delegado argentino já teveaté agora, está sendo considerada aqui umaúltima tentativa de deixar claro que é a Grã-Bretanha que está impedindo uma solução nego-ciada para a crise. Ao mesmo tempo, representa-ria, um importante retrocesso na posição deBuenos Aires.

O jornal Nueva Província, de Baia Blanca,geralmente com boas fontes na Marinha, infor-mou que Miret e Benito levaram aos EstadosUnidos uma nova proposta de paz, aceitando aretirada das tropas argentinas para uma admi-nistração compartilhada sob supervisão das Na-ções Unidas. Quanto à esquadra britânica, osargentinos, pela primeira vez, aceitam que osnavios se coloquem a apenas 150 milhas doarquipélago, em vez de voltar para a Inglaterra,como exigiam antes.

Mais do que uma negociação de paz — comoas que já foram tentadas exaustivamente e fia-cassaram — alguns argentinos apostam numaderradeira intervenção norte-americana, para

¦ forçar os ingleses a mudarem sua atitude de

"continuar encaminhando a situação para o des-

fecho militar.Se essa última tentativa não der certo, o que

se deve esperar? Primeiro, o mais provável é quea Capital das Malvinas caia em poder dos ingle-ses nas próximas 48 horas ou, no máximo, noinicio da semana que vem, depois de as tropasinglesas pagarem um alto preço para vencer aresistência argentina. Segundo, que uma Argen-tina ferida pela derrota se prepare para o qúe umjornal de Buenos Aires já chamou de "estado deguerra sine die".

Admitindo a queda de Porto Argentino, umoficial argentino comentou que a Força Aéreadeste país terá condições de realizar ataquespermanentes contra os britânicos no arquipéla-go: "Agora, eles contam com o recurso de fugirpara Leste, evitando a ação da Força Aérea. Mas,quando algum de seus barcos estiver parado nabaía de Porto Argentino, será um alvo fácil paranossos pilotos" disse o militar.

Nos meios diplomáticos, essa hipótese é con-siderada "assustadora", pois se acredita que qpróximo passo da Grã-Bretanha será atacar as.bases continentais da Argentina. Isolados com-pletamente. os argentinos náo teriam então, se-gundo os analistas, outra alternativa que a deaceitar a perigosa internacionalização da guerra,o que seguramente poria em grave perigo a pazmundial.

Embora os jornais e os comentaristas datelevisão e do rádio já venham preparando apopulação para a possibilidade real de umaderrota militar nas Ilhas Malvinas, esta não é,absolutamente, a expectativa popular que sepercebe em Buenos Aires. Os portenhos aindaparecem convencidos de que a vitória é certa e sesentem estimulados pela propaganda oficial.

Mesmo os comentários jornalísticos que jávislumbram a possibilidade da queda de PortoArgentino, frisam sempre que esta é apenas"uma batalha" e que a luta pela soberania sobreo arquipélago vai continuar sem trégua.

O ex-Comandante do Exército, General JoséCarcagno, defendeu ontem a- continuação daguerra "empregando todo o potencial nacional".E disse que a Argentina deve buscar aliados"onde possa encontrá-los".

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O pedido da organização que reúnemães e parentes de desaparecidos pormotivos políticos ou sindicais recordaque juntamente com as duas freirasfrancesas, nos dias 8 e 10 de dezembrode 1977. foram presos também Kl «dadaos argentinos, que sumiram completamente.

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14 Jr caderno ? quinta feira. 3 6 82 INTERNACIONAL JORNAL DO BRASIL

Ministério das Minas e Energia

Eletròbrás *?Centrais Elétricas Brasileiras SACOMPANHIA ABERTA

CGC-000O1180/0001-26

ATA DA VIGÉSIMA ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA DA CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS S.A. - ELETRÒBRÁSprimeira convocação, na sede da Empresa, no Setor de Autarquias Norte. Rua Dois, Edifício da PETROBRÁS. quarto andar, em

ES CRAVEIRO, designado pelas Portarias do Ministério das Minas e Energia nos 491 e 492. ambas de 31.03.82. como representante do Exmo. Sr. Ministro dasAo< trinta dias do mês de abril de mil novecentos e oitenta e dois, às 16 horas, em

Br3S'"e' E^Tuní£^^^^ iSj-í-md^íto-a

vo»; ccv,o,_,e ,,, apurado na folha 25 Co Livro dcP^a „' 2 realizou-se j Vigésima Assembléia Geral

O,d,ni,la da Centrai, Elétricas Br8tll.ira«S.A,'.TLèTáoÍRÃs;"»c.Bdado anônima dMinas (

do"a"r\rno~30 dõ"Esta7u"to'd~a'Empresa". ^Presidente JOSÉ COSTA CAVALCANTI convidou para Secretário o Diretor MASATO YOKOTA. nos termos do artigo 35 daquele EatatUM.

Co„.,.,,«. a «Síi-o Pr..^™díStí!í a Assen^léiaG^a, Ordméria -m^cou^a.»,^ ^=^n^X^ti™^lconforme o disposto na alínea

e 16 de abril de 1982 e^Correio. brazii.anse. Jornai oe =™»i»0r„ «'"""••;"'"•'"""i"^ Y^mMnhfaTIbería^VG^^n0 ÕÕÒÕ^180/Ò001-26 - EDITAL DE CONVOCAÇÃO - Assembléia Geral Ordinária - Primeira

312.911.277.328,00 med ante correção de sua expressão monetária, com a conseqüente alteraçãoido artigoio.oo ?5Ia,ul° Ho "e" "7°" p

"'„" " 7 -• ¦ ... ^_ t-,—.

da doação de recursos ao Território Federal de Fernando de Noronha; 6. Eleição dos membros do Conselhode AdrnlnlStraçao^e da Pj^rto'^^*»:/; Eleição dos membros efetivos do Conselho Fiscal e respectivos su-13 de abril de 1982 - (a) JOSÉ COSTA CAVALCANTI - Presidente do Conselho

plentes; 8. Fixação da remuneração dos membros do Conselho de Administração, da D'"»*" J*^a ^^^^ma^ò dfl982?no Lfnafde Èrasília. CorreioBraziliense. Jornal do Brasil. O Globo, Gazeta Mercar,

nancalraí-ãs ÃS» fco,* B,,,~ . os Píeres do Co„-.ho f,«. i*****™^^

silia, O Globo, JornalBalanço Patrimonial e das demais Demonstrações Financeiras e dos fareceres ooconseinu r,^», «u., <™""«'"» ¦"«••"¦'"^

onselno oe Administração — m. Mssemoieia uerdi wruiumia. «oow ^ a»*. _.,_, D___:i_:„_ ca ci exa noo Ac arvA* «* noro«cirnc nv»mpe rin r «mentns e suaestaes aDre-BRÁS - DO: Conselho de Administração - ^. r,,,...,,,.,,...,, - -¦ --- ... D i, ,, caV do artigo 142 da Lei n? 6.404/76, de 15.12.76, Lei oas Sociedades por Ações, e disposições estatutárias da Centrais Elétricas Brasileiras S.A

S',;.?"! píXão^atinefr alétriíám ^&Sgw£*^£^^ M^SS/SStóK 7&S?C^is/dia da petróleo. O consumo nacional atingiu 124 393 GWh e o consumoAcionistas. A produção bruta de energia elétrica em 1 mui totalizou ,Hy ™^^. «^

^ ^ cQm um incrBmento de 5 M6 Mw Deste acréscimo, 3.630 MW correspondem a novas unidades instaladas e 1.916

ELETRÒBRÁS, após os necessários exames de elementos e sugestões apre-1. Relatório da Administração, expresso nos termos seguintes: Senhores

^^^i^^^crescimento do consumo de 3,2%, enquanto que, nos u...,..„. ;-, -.--..--.- __ „„-_,„ n •»«.

%utSfc&9£n£ffkáSS condições eoedais Se venda Pde

energia elétrica especialmente para substituição de derivados de petróleo, bem como para seu uso mais intensivo nas atividades agrícolas e na produção

perspectivas para os próximos anos, a clx i nv»nno ove u E|é,rica até n ano 2 000" ("Plano 2 000") onde são estabelecidos os novos programas de obras hidrelétricas, temelétncas a carvão e nuclelétricas, as-

sim comoeoas^rincip0aiS s enís detran smilslo comp v°s com as?^£^ ,.^*m^J%£fr elétrica. No programa de obras em andamento cabe destacar, em 1981 a efetivação da interligação elétri-

,FM?BNarSLlZV,á^^ma Inhide transmissão á longa distância, em 500/230 kV, cobrindo 1.774 km. desde a hidrelétrica de Sobradinho. no rio São Francisco (Bahia), passando por Imperatnz (Maranhão). Tu-

rurn? (Palí? ? chèàandò Beièm do Pará A ecoSdecombust vel Õporcionada por esta interligação está estimada em 8 mil barris de derivados de petróleo por dia. o que corresponde a uma economia de divisas equi-

•«ten» í UM fimilhões mansas Merece Jrton^LZ Za"m,me o desvio do rio Tocantins, fato primordial no desenvolvimento das obras da usina hidrelétrica de Tucuruí. que vém sendo realizadas dentro do progra-

V£ Convém^eLl r.laiTé™^ueTcfonl rama ^ob^d^stnà hidrelétrica de Itaipu. que o Brasil constrói em conjunto com o Paraguai, vem sendo [j?™^™.^-iqrhi mm ukr», h trinsferênc a Dara o Estado de São Paulo do subsistema LIGHT-São Paulo, foi assinado, no dia 26 de março de 1981, convento entre o Estado de Sao Paulo, a ELETRUPAULU-tietricidade de bao

' Paulo SA LIQHT.com" a T4nih*** Ko das Minas e Energia, da ELETRÒBRÁS e do Departamento Naciona, de Águas e Energia Elétr<*QNABÇ. V*m erlndok*'^^Mg^g*'

i IRHT nar» -i ELETROPAULO concessionária de energia elétrica criada pelo Estado de São Paulo. A registrar ainda a assinatura, no dia 27 de março de 1981. de Protocolo entre a ELETRÒBRÁS e a NUCLhBHAÍ. tm-

nra» ^Nucleares BrasilSras S A '

transferindol NUCLEBRÁSConstrutora de Centrais Nucleares S.A. - NUCON a responsabilidade pela construção das Unidades II e III da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto, ante-

Knrmant^ carad deFURNAS' Centrais Elétricas Si A eVegulando as condições técnicas e financeiras dessa transferência. O lucro liquido do exercício, após as provisões para participação dos empregados e para o impôs-

n rTranda elevou te a Cr$ 132 1 b" hões co ¦ espondenrea um lucro de C°$ 2,50 por ação do capital integralizado até dezembro de 1981. A Administração da Empresa resolveu propor o pagamento de dividendos no va-

or de Crt í 4 9 bhhões e U«nt S ^ndo disuibuido um dividendo da ordem de 12% para as ações preferenciais ede 9% para as ações ordinária, OU seja. Cr$ 0 37 para cad a açac^^K*^^**

ação ordinária Cóm o ob etivo de atender à crescente necessidade de recursos para fazer face ao seu programa de investimentos e por considerar que, ainda no exercício de 1981. uma ponderável parcela do resultado foi

oíoven eme de efeiTosinflLcionários notadamente das apropriações de correções e variações monetárias incorridas sobre os seus ativos, a Administração da Empresa propõe também aos seus acion.stas a retenção de Cr$_.

Ifi 3 h lhões dc, resultado d^ e a destinação dos restantes CrS 13,9 bilhões para a reserva especial de dividendos não distribuídos, como previsto, no artigo 202 da Le, das Soceda-

des òo Ações Em conck.áo Safirma? que a ELETRÒBRÁS, de acordo com as prioridades definidas pelo Governo Federal e drspondo de um teto de investimentos de CrS 214 bilhões conseguiu executar no exer-

ÍS, ri. Toni ™ . ™Tl1P,

de uabalho cumprindo de maneira adequada os objetivos que lhe foram atribuídos. Nesta oportunidade apresento meus sinceros fd^»1^^*^

odos os companheiros de Diretoria e aos quadros técnicos e administrativos do Setor, que prestigiaram a ELETRÒBRÁS com sua valiosa colaboração. A Sua Excelencia^Senhor Mimstrotração e do Conselho Fiscal, a '-------.¦;„__ _. ,v,mA F,L H0 ,aradem esDecialmente pela sua orientação e atenção. Ao Excelentíssimo Senhor Presidente da Hepuonca, uenerai ju«u o«rnai« uc vu

VÊIRA-PIGUB REDO "offl^^tf|*W.S

SSSS' meP,em honrado" Brasília. 24 demarco de ^982. la) JOSÉ COSTA CAVALCANTI - Presidente. 1.1 -DEMONSTRAÇÕES FINANCE.

RAft 1.1. - DemoDn°úa°çõme UFlnancei^ãra

o Sercteio findo em 31.12.81, compostas das seguintes peças: Balanço Patrimonial. ^,^^*

™KatS.*S Fi

Io de imposto de 'renda

que atingiu CrS 3.519.078 mll, e deduzindo-se o valor previsto para pagamento da participação nos lucros aos empregados dn Empresa de acordo com o artigo 46 do Estatuto SociaL no montante

%%t^MU1^-Oto^^QMo\Mro líquido do exercício tenha a seguinte destinação: 2.1.1 - Lucro Liquido do Exercício em CrS mil: 132.099.820: a) Constituição de Reservas: a.1 - Legal: (5% do Lucro L^

ouidol- 6604 99lT2ÍEMaTítárla'¦- Pa a Estudos e Projetos (art. 39 - Item I do Estatuto): Cr$ 1.320.998; - Para Investimentos (art. 39 - Item II do Estatuto): CrS 66.049.910, - Para Assistência Social (art 40

rin eJatuin R« 830/81) Crí 216 000 67 586908 a 3 - De Lucros a Realizar: 12.874.105: SOMA (a.1 + a.2 + a.3): 87.066.004; bl Distribuição de Dividendos: 25% do lucro líquido ajustado nos termos do art. 202

da Le 6404/76¦ SàlSKhídor b l^bJld^lDÍtowloi! Cr$ mil - Ações Ordinárias - CrS 0,28 p/ação: 14.580.753; Ações Preferenciais - CrS 0.37 p/ação; 274.454; b.2 - Constituição de Reserva Especial:

13 RR? 833? (SS 4° e 5° do ar 205! - Lei 6404/761 - (SOMA b.1 + b.2). 28.738.040; cl Lucro não Distribuído: 16.295.776:2.2 - Ainda a propósito da distribuição do resultado, particularmente no que se refere aos

dfvidendos 'propomo,

se)f aprovada pelos Senhores Acionistas a constituição de uma Reserva Especial, com base nos parágrafos 4° e 59do artigo 202 da Lei n? 6404/76. pelO_vaJor.de Cr$J3.882 833 mi, ,a que dos d.viriendos reaistrado- correspondentes a 25% do lucro liquido aiustado oe acordo com essa ie., «tamus propondo para pagamento aos iennores Acionistas o equivalente a or, u.o. por dr.au p.»™,™», <,

^» u,.0 wy.

J^^dX^X^MaM^oS^'^artíao 186 da Lei n° 6404/76, os referidos valores estão incluídos na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, no pressuposto de que se,am aprovados pelos or-

¦ gãos ??uVHo submetidos^"SdSsfvepell Assembléia-Geral Ordinária. Este procedimento se justifica plenamente como medida de sadia defesa dos interesses dos acionrs.as. uma vez que o lucro proveio, em parte, de efeitos

: fracionários! notadamen e das apropriações de correções e variações monetárias incorridas sobre os seus ativos e os de suas controladas.É de se ressaltar, ainda, que a E LETROBR ÁS. em ,98 Uapresentou um capite dr-culane

negativo d Cr$ 23.065.950 mil. o que evidencia a situação conjuntural desfavorável que atravessa a Empresa. Outra particularidade a considerar neste exercício, a exemplo do ocorrido em 1980. quan a distribui-

ção Só luc?o líquido diz respeito á constituição da Reserva para Investimentos, que teve como parâmetro para verificação de seu limite o capital socai mtegrahzado, atualizado nos termos dc' I^mONETARIA DO C^; Pelas razões lá exoostas oropomo'» que o remanescente do lucro líquido após todas as distribuições no valor de CrS 16.295.776 mil seja mantido na conta dos Lucros Acumulados 3. CORREÇÃO MONETÁRIA DU LA-

PITALTo" IA INTEGRAUZADO? Considerando os termos da legislação em vigor, aplicável às sociedades anônimas, bem como as alterações e adaptações contábll-patr monlais que estas foram obrigadas a observar a'

partir de in™ «,„*"! ÍZ referidas alterações e adaptações tiveram sua maior significação na parte ralariva à rmliccSo do método de correção monetárra dos elementos do ativo permanente e do patrimônio

líquido inclusive do capital social, com o objetivo de eliminar as distorções impostas às demonstrações financeiras pela inflação; considerando que a correção monetária do capita social, registrada no balanço Patrimonial

em conta pópria e a capitalização conseqüente desse efeito se incorporam, nos termos da legislação em vigor, aos objetivos específicos de aprovação em Assembléia Geral Ordinária de acionistas, e que a refer da capital,

zacãci conforme estabelecido no artigo 167 da Lei n9 6404/76, será feita sem modificação do número de ações emitidas; considerando que a ELETRÒBRÁS, neste particular, registrou em seu balanço patrimonial de 31 de

dezembro"de 1981 sob ê tfUito de "Correção Monetária de Capital", o importe de CrS 152.911.277 mil como resultado da aferição do razão auxiliar em ORTN que. dessa forma, fica sujeita a aprovação da Asembléla

^O^MKOC^Xa^w^MS^. após exame do assunto, inclusive no que respeita a seus aspectos jurídicos, vem propor aos Senhores Acionistas a aprovação da correção monetária docap.tal social da Em-

presa em 31 de dezembro de 1981 e sua conseqüennominal, estão assim distribuídas: a) 52.651.743.683

! ^^^^O1!!!^déac7s 312;9n:2^7V.3YÍ00T.Ve?entos"e dõzVbirh8"eV. novecentos e onze milhões, duzentos e setenta e sete mil, trezentos e vinte e oito cruzeiros) dividido emF

52 074 117905 K?n«T.Ti. blões. setenta e quatro milhões, cento e dezessete mil. novecentas e cinco) ações ordinárias 36.730.835 (trinta e seis milhões, setecen.as e trinta j^^""yò%n|>

* "l^L*?g"

preferenciais da classe "A" e 705.037.421 (setecentos e cinco milhões, trinta e sete mil, quatrocentas e vinte e uma) ações pre erenctais da classe B , todas sem valor nominal . 4. ^STINAÇAO

DE: EXCB5SO DE

RESERVAS DE LUCROS No encerramento do exercício foi observado o fato de as Reservas de Lucros terem ultrapassado o valor do capital social integralizado corrigido. Tal excedente, por definição legal - artigo 199

da Lei n° 6404/76 - deverá ser utilizado na integralização ou no aumento do capital social ou na distribuição de dividendos. Nas circunstâncias atuais, estamos considerando que o aumento de capital é a opção que melhor

atende aos nos/o; interesses razão pela qual propomos que, ao capital social já aumentado pelo efeito da correção monetária, seja incorporado o valor de Cr$_47.088.722 mil de maneira queifique preservado o limite

admissíve por le Uma vez aprovada esta proposição, deve á ser processado o referido aumento de capital, dentro dos 30 (trinta) dias seguintes ao da realização dessa Assembléia Geral Ordinária. Com referencia a esta

lt poréçãc? ressakem-se o a péc?os fiscais inerente à tributação na fonte pelo imposto de renda, à razão de 25% sobre o excesso verificado, caso a Assembléia Geral Ordinária nao se manifeste quanto a sua destinação

Sdo c^acterizadO d fato gerador do tributo se no prazo de 30 dias contados dessa assembléia geral o aumento não for formalizado. Esta proposta de aumento que elevara o capital da Empresa para CrS 360 bMhoes esta

ontida em eraremetida ao" Exmo. Sr. Ministro das Minas e Energia, visto estar o assunto sujeito ao regime de aprovação pelo Excelentíssimo Senhor Presidente da Repubhca conforme prevê a Portaria n? 07P/8CA

SEPLAN 5 SALDO DE DIVIDENDOS DECLARADOS À UNIÃO NO BALANÇO DE 1980. No exercício de 1981. considerando os termos da Lei nV 6419, de 02.06.77, e do Decreto n . 82.343. de 28.03.78, foi tetto

oaaamento ao PIS/PASEP no valor de CrS 322.564 mil. correspondente a 5% dos dividendos atribuídos à União no Balanço de 31.12.1980. Uma vez cumprida essa exiqência. permaneceu registrado em conta própria do

Passivo Circulante como 'saldo

de dividendos declarados à União Federal, no exercício de 1980, o valor de CrS 6.128.715 mil. Dessa forma, considerando atendidas as formalidades da legislação pertinente quanto a

declaração e ao paqamento de dividendos sobre o lucro desta Sociedade, igualmente quanto às exigências da Secretaria de Planejamento da í issidencia ou Republ.r;•¦•-¦-¦ >|_ei n. 1879, de 23.07.81, este Conselho de Administração propõe a Ass-imblédo Exmo. Sr. Ministro da Fazenda quanto à aplicação do Decreto-I

SEPLAN, bem como nno ter havido pronunciamentoéia Geral Ordinária que seja au;orizada a reinveisao do saldo não pago dos

Tat movimen-dividendos de 1980 no importe de CrS 6.128.715 mil. em nome da União Federal, mediante transferência deste valor, em princípio, para a conta de "Adiantamento

para Participação Societária da União

«ção comábil deverâ serXcòdida imediatamente apói a aprovação desse fato pela Assembléia Geral Ordinária. 6. DOAÇÃO DE RECURSOS AO TERRITÓRIO FEDERAL DE FERNANDO DE NORONHA. Tendo em

vista que o Território Federal de Fernando de Noronha não possui concessionária de serviços de eletricidade e constitui-se em área de segurança nacional, sendo por isso imprescindível a confiabilidade no seu suprimento

de energia elétrica- considerando que o Exmo. Sr. Ministro das Minas e Energia, durante o V Encontro de Secretários de Minas e Energia, concordou em conceder recursos da E LETROBRÁS para ampliação do parque

gerador do Território- considerando os termos da Deliberação n° 225/81, de 26.11.81; o Conselho de Administração vem propor aos Senhores Acionistas a homologação da doação de recursos no montante de CrS .... .

10 000 000 00 ao Território Federal de Fernando de Noronha, destinados à cobertura dos dispéndios com revisão, transporte e instalação de tres grupos diesel-geradores com 450 kVA de potência nominal cada um, bem

como oara aouisicão de eouioamentos auxiliares Rio de Janeiro, 25 de março de 1982. (aa) JOSÉ COSTA CAVALCANTI - Presidente; MASATO YOKOTA - Conselheiro; MAURO MOREIRA - Conselheiro; JOSÉ

MÂRCONDEqS!BRrT0 DE C^ALHÔ"í!&IMrS EVANDRO MOREIRA DE SOUZA LIMA - Conselheiro; GERADO QUEIROZ SIQUEIRA - Conselheiro; LUIZ CARLOS MENEZES - Con-lhairo; MANOELPINTO DE AGUIAR - Conselheiro- MOACYR TEIXEIRA - Conselheiro; FRANCISCO AFONSO NORONHA - Conselheiro". Sao os seguintes os pareceres do Conselho Fiscal: PARECER DO CONSELHO FISCAL. Os

membros do Conselho Fiscal da Centrais Elétricas Brasileiras S.A - ELETRÒBRÁS. abaixo assinados, após o exame que fizeram no Relatório da Diretoria, Balanço Patrimonial. Demonstrações do Resultado do Exercício.

das Mutações do Patrimônio Líquido das Origense Aplicaçõesde Recursos.NotasExplicativase Parecer dos Auditores Independentes. Boucinha^, Campos» Claro S/C, referentes ao exercício de mil novecentos e oitenta e um, in-

clusW d proposta ^ Di etòr?a para rltençSo de dividendos, CrS 13.882.832.943.73. nos termos dos parágrafos 4<? e 5° do artigo 202, da Lei 6404/76 e de lucros, CrS 16.295.776.423 52. declaram que as peças acima

referidas representam adequadamente a posição econòmico-financeira da Empresa, naquela data, estando o resultado de suas operações representado ^^^«.^^^.^•^^'^^^SaSSK'.'"

sociedades por ações o que lhes permite, nessas circunstâncias, sugerir à Assembléia Geral de Acionistas, a sua aprovação. Rio de Janeiro, 24 de março de 1982. (aa) RUI JOSÉ VICTOR MARTINS SALDANHA SYLVIO

SANTOS CURADO EDGARD JULIUS BARBOZA ARP- TARCÍSIO LIMA ARAGÂO; ILDEFONSO NOVAES". "PARECER DO CONSELHO FISCAL. Os membros do Conselho Fiscal da Centrais Elétricas Brasileiras

SA -ELETRÒBRÁS abaixo assinados após o exame da proposta da Diretoria Executiva e do Conselho de Administração da sociedade, visando a elevação de seu capital social, de Cr$ 160.000.000.000.00 para CrS . .

312911 277 328 00 conforme previsto no artigo 167 da Lei n? 6404/76 e desse valor para CrS 360.000.000.000.00, pela incorporação de parte de reservas de lucros, concluem pela pertinência desses aumentos, que se

baseiam em valores adequadamente contabilizados no Balanço da Empresa, em 31.12.1981, o que lhes permite, nessas circunstâncias, propor à competente Assembléia Geral de Acionistas, a sua aprovação e a conseqüente

BlWraçSo Z rt£^6° *, EstetUW Social da Entidade. Rio de Janeiro, 24 de março de 1982. (aa) RUI JOSÉ VICTOR MARTINS SALDANHA; SYLVIO SANTOS CURADO; EDGARD JUL US BARBOZA ARP TAR-

CISICI LIMA ARAGÂO- ILDEFONSO NOVAES" O parecer dos Auditores Independentes foi assim redigido. "PARECER DOS AUDITORES, limos. Srs. Diretores da Centrais Elétricas Brasileiras S.A. ¦ ELETRÒBRÁS.

1 Examinamos o balanço patrimonial da Centrais Elétricas Brasileiras S.A. - E LETROBRÁS levantado em 31 de dezembro de 1981 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio liquido e das

origens e aplicações de recursos correspondentes ao exercício findo naquela data. Nosso exame foi efetuado de acordo com os padrões de auditoria geralmente aceitos e, consequentemente, incluiu as provas nos registros

contábeis e outros procedimentos de auditoria que julgamos necessários nas circunstâncias. 2. Anteriormente, examinamos e emitimos nosso parecer sobre as demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezem-

bro de 1980 cuios valores estão apresentados para fins de comparação. 3. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas no primeiro parágrafo representam adequadamente a posição patrimonial e linanceira da

Centrais Elétricas Brasileiras S A • ELETRÒBRÁS em 31 de dezembro de 1981 e o resultado de suas operações, as mutações do seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos correspondentes ao exei-

cício findo naquela data de acordo com princípios de contabilidade geralmente aceitos, aplicados de maneira consistente em relação ao exercício anterior. Rio de Janeiro. 16 de março de 1982. BOUCINHAS. CAM-

POS & CLARO S/C - CRC SP • 5 528-S - RJ la) NILTON CLARO - Contador - CRC-RJ-10.316-5". Feita a ieitura, o Presidente submeteu os documentos relativos ao primeiro item da Ordem do Dia a apreciação da

Assembléia Geral Solicitando a palavra o Representante da União, acionista majoritário, disse que votava pela aprovação do Relatório da Administração, do Balanço Patrimonial, demais Demonstrações Financeiras da

Centrais Elétricas Brasileiras S A - ELETRÒBRÁS e dos respectivos pareceres do Conselho Fiscal e dos Auditores Independentes, relativos ao exercício de 1981. Passando ao segundo item da Ordem do Dia, o Presidente

submeteu à aprovação da Assembléia a proposição do Conselho de Administração a respeito. Com a palavra, o Representante da União disse que votava pela aprovação da destinação dos lucros líquidos do exercício e da

distribuição dos dividendos na forma proposta pelo Conselho de Administração. O Presidente passou ao terceiro item, submetendo à aprovação da Assembléia a proposição do Conselho de Administração sobre o assunto.

Tomando a palavra o Representante da União disse que votava pela aprovação da correção da expressão monetária do capital social realizado da Empresa em 31 de dezembro de 1981 na forma proposta pelo Conselho rie

Administração Com isso ficará modificado o "caput" do artigo 6° do Estatuto da ELETRÒBRÁS, que passará a vigorar com a seguinte redação: "Art. 6°: O capita, social é de Cr$ 312.911 277.328.00 (trezentos e doze

bilhões novecentos e onze milhões duzentos e setenta e sete mi,, trezentos e vinte e oito cruzeiros) dividido em 52.074.117.905 (cinqüenta e dois bilhões, setenta e quatro milhões, cento e dezessete mil, novecentas e cm-

co) ações ordinárias 36 730 835 (trinta c seis milhões, setecentas e trinta mil, oitocentas e trinta e cinco) ações preferenciais da classe "A" e 705.037.421 (setecentos e cinco milhões, trinta e sete mil. quatrocentas e vinte

e uma) ações nreferenciais da classe "B" todas sem valor nominal". Passando ao quarto item da Ordem do Dia. o Presidente submeteu a aprovação da Assembléia a proposição do Conselho de Administração a respeito da

destinação do saldo de dividendos declarados à União no Balanço de 1980. Retomando a palavra, o Representante da União disse qüe votava pela aprovação da proposta do Conselho de Administração. Passando ao quintoitem da Ordem do Dia o Presidente submeteu à decisão da Assembléia a homologação de doação de recursos ao Território Federal de Fernando de Noronha no valor de Cr$ 10.000.000.00 (dez milhões de cruzeirosl.

Com a palavra o Representante da União disse que votava pela aprovação, nos termos da proposta do Conselho de Administração, consubstanciada na Deliberação n*i 225/81. Passando ao sexto item da Ordem do Dia, o

Presidente na'forma do disposto no artigo 15 do Estatuto e no que foi deliberado na 17a Assembléia Geral Ordinária, realizada em 05 de março de 1979. declarou encerrados, nesta data. os atuais mandatos dos mem-

bros do Conselho de Administração e Diretores da ELETRÒBRÁS. A seguir, concedeu a palavra ao Representante da União, que disse "Indico e neles voto. para membros do Conselho de Administração da ELETRO

BRÁS os Senhores APOLÔNIO JORGE DE FARIA SALES, brasileiro, casado, engenheiro agrônomo, carteira de identidade n^ 37.951. do Gabinete de Identificação da Secretaria de Segurança Publica do Estado de

Pernambuco residente e domiciliado na Rua 5 dc Julho n? 38. apartamento 301. Copacabana. Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro. CPF n° 003.589.757/20; MANOEL PINTO DE AGUIAR, brasileiro, casado, advo-

gado e professei carteira de identidade n° 326, registro n° 182, da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção do Estado da Bahia, residente e domiciliado na Rua Visconde de Pirajá, 592 • cobertura ¦ Ipanema, Rio de Janei-

ro Estado dc. Rio de Janeiro CPF n° 000 181 715/91; FRANCISCO LIMA DE SOUZA DIAS FILHO, brasileiro, casado, engenheiro mecânico e eletricista, residente e domiciliado na Rua Bela Cintra n . 2.047-9. andar ¦

Consolação São Paulo Estado de São Paulo, carteira de identidade n? RG-296.838 da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo.-CPF n° 004 234.678-91. FRANCISCO AFONSO NORONHA, brasileiro,casado engenheiro residente e domiciliado na Rua Itacambira. 166, Mangabeiras, Belo Horizonte. Estado de Minas Gerais, carteira de identidade número M-516.926 expedida pela Secretaria de Segurança Publica do Es-

tado de Minas Gerais CPF n° 001 006 846-53' LUIZ CARLOS MENEZES, brasileiro, casado, engenheiro, carteira de identidade n° 7.162 863 da Secretaria de Segurança Publica do Estado de Sao Paulo, residente e domi-ciliado na Rua Almirante Batista Leão n° 328, Boa Viagem, Recife, Estado de Pernambuco, CPF n9 093.320.81 7/00; MOACYR TEIXEIRA, brasileiro, solteiro, economista, carteira de identidade nu 1572768 da Secre-taria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, residente e domiciliado na Avenida Brigadeiio Luiz Antônio n9 290. 11° andar, apt" 113, em São Paulo Estado de Sao Paulo. CPF n 006.328.058/20; para Direto-res os Senhores MAURO MOREIRA brasileiro casado, engenheiro eletricista, carteira de identidade n° 24.806, registro n° IG-163.675. do Ministério do Exército, residente e domiciliado na Rua Prudente de Moraisn° 1 I 79 apartamemo 1.401 Ipanema, Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro. CPF n° 001.261.877/20; JOSE MARCONDES BRITO DE CARVALHO, brasileiro, casado, engenheiro mecânico e eletricista, carteira deidentidade n9 RGI-293.192-SP, da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, residente e domiciliado na Rua Padre João Manuel n 328. apartamento 16-A,São Paulo, Estado de São Paulo. CPF n005 471 588/15 EVANDRO MOREIRA DE SOUZA LIMA. brasileiro, casado. General da Reserva R/1, engenheiro e técnico de administração, carteira de identidade n? 17.902 (Registro n? 1G-157.0091, expedioa peloMinistério do Exércio residente e domiciliado na Rua Souza Lima, 185, apartamento 802. Copacabana, Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, CPF n° 002.528 917/91, MASATO YOKOTA, brasileiro, casado, técni-co de administração carteiia de identidade n° 2.711.404, da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, residente e domiciliado na SHI/SUL Ql 09 • Coniunto 19 - casa 03 Lago Sul, Brasília, Distrito Fe-deral CPF n° 019 753 58/04 GERALDO QUEiROZ SIQUEIRA, brasileiro, casado, engenheiro mecânico e eletricista, carteira de identidade n° 962 108 do Departamento dc Identificação dá Secretaria de SegurançaPública do Estado di- São Paulo residente e domiciliado na Rua Alexandre Marcondes Machado. 14 São Paulo. Estado de São Paulo. CPF n° 045 455.248/34" Passando ao sétimo item da Ordem do Dia. o Presidenteinformou que de acordo com o artigo 32 do Estatuto e o que foi deliberado na 19a Assembléia Geral Ordinária, realizada em 22 de abril de 1981. terminava, nesta data, o mandato dos atuais Conselheiros Fiscais, concedendo a palavra ao Representante da União que disse: "Indico e neles voto, para membros efetivos do Conselho Fiscal, os Senhores: SYLVIO SANTOS CURADO, brasileiro, cas;

nscrição n9 1230 na Ordem dos Advogados do Brasil, Seção Rio de Janeiro, residente e domiciliado na Praia do Flamengo, 1 72 7 ancasado, advogado, carteira de identidade

dai Flamengo, Rio de Janeiro, Esta-

106. apartamento 301. Copacabana. Rio de Janeiro. Estado do Rio de Janeiro, CPF n9 030 075 377/20, do Conselho Federal de Economia, JOSÉ MAURÍCIOarteira de identidade n° 065-D expedida pelo CREA, 20a Região, residente e domiciliado na Rua Minas Gerais, 519. Rio Branco, Estado do Acre, CPF n° . .

Agronomia MOZART AMARAL, brasileiro, casado, advogado, carteira de identidade n° 7.774 da Ordem dos Advogados do Brasil, residente e domi-lio de Janeiro. Estado do Rio de Janeiro, CPF n° 004.070 207/30, da Confederação Nacional do Comércio; FRANCISCO PEREIRA DA SILVA, bra-i Polícia Militar do Estado do Ceará, residente e domiciliado na SQN 108, Bloco B. apartamento 606, Brasília. Distrito Federal, CPF n°

para suplentes, respectivamente, os Senhores LUIZ CARLOS VALLE NOGUEIRA, brasileiro, casado, advogado, carteira de identidade n9 563 daJaneiro, residente e domiciliado na Rua Marquês de Olinda n9 64A. apartamento 802. Botafogo, Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, CPF n°

ii. 166b da Qrderr. dos Advogados do Brasi,. .-. _. .,,,,,do do Rio de Janeiro CPF n° 00b 969 497/1 5 do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil: JOSÉ ROMULOPIFANO, brasileiro, caudo^econornista. caaeira de identidade nu 338 832 doJnst]Uito_FélixPacheco restdentE e domiciliado na Rua Joaquim Nabuco,VILELA VIANA LISBOA brasileiro casado engenheiro car....150 260 946/00 do Conselho Federal de Engenharia Arquitetura e Agronomia; MOZART AMARAL, brasileiro, casado, advogado, carteira de identidade n 7.774 da Ordem dos Advogados do Brasil, residente e domi-cihado na Avenida Vieira Souto 620 apartamento 501 Ipanema, Rio de Janeiro. Estado do Rio de Janeiro, CPF n° 004.070 207/30, da Confederação Nacional do Comércio; FRANCISCO PEREIRA DA SILVA, bra-sileiro. casado, bacharel em Direito, carteira de identidade n° 9730 da Polícia Militar do Estado do Ceará, residente e domiciliado na SQN 108, Bloco B. apartamento 606, Brasília. Distrito Federal, C''í n''

003 776 783/68, indicado pelos Acionistas Preferenciais (União).Ordem dos Advogados do Brasil, inscrição n9 1 ,6-B Seção Ru de Janeiro, residente e domiciliado na Rua Marquês i010 284 2I7'53 NELSON ABBUD JOÃO. brasileiro, casado economista, carteira de identidade n9 1.244.898 da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, residente e domiciliado na Rua Borges Lagoa. 368 •

Vila Oementino São Paulo Estado de São Paulo CPF n° 00b 594 958/72 MOISÉS ELIZALDO DA SILVA LIZ, brasileiro, casado, arquiteto, carteira de identidadi? n9 52 639 da Secretaria de Segurança e Informa-

ções de Santa Catarina residente e domiciliado na Rua Jerônimo José Dias n° 54 Florianópolis. Estado de Santa Catarina. CPF n° 001 949.309/63; HENRIQUE JOSÉ PEDERNEIRAS LINNEMANN. brasileiro, casa-do engenneiro civil carteira de identidade n° 4243339 do Instituto Félix "acheco. residente e domiciliado na Rua Cesário Alvim. 12. Botafogo. Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, CPF n° 028 491.947/00;TARCÍSIO LIMA ARAGÂO brasileiro casado, advogado carteira de identidade n° 04241.957-2 do Instituto Félix Pacheco, residente e domiciliado na SQN-307 Bloco H - apartamento 105, Brasília. Distrito Federal,

CPF n° 082.878 307/10 escolhidos em listas tríplices, na forma do an 3/ dc Estatuto" A seguir, o Presidente declarou eleitos os membros do Conselho de Administração. Diretores e membros do Conselho Fiscal daE LETROBR Ai indicados pelo Representante da União, cujos manddios st estenderão até a data em que foi realizada a Assembléia Geral Ordinária de 1985. na forma do art. 15 do Esiatuto Social com exceção dosmandatos dos membros do Conselho Fiscal e respectivos suplentes que expirarão na próximo Assembléia Gerai Ordinária Em atendimento ao ultimo item do Edital, o Presidente submetej á consideração da AssembléiaGerai Ordinária a fixação da remuneração dos membros do Cons»!lh< df administração, da Diretoria Executiva e do Conselho Fiscal passando a palavra ao Representante da União, que disse: A União Federal propõe evota pela fixação: - em até Cr$ 52.000.000,00 da verba para remuneração anual da Diretoria Executiva, respeitadas as disposições regulamentãres a respeito; - par» cada membro do Conselho dt Administração da remu-neraçao correspondente a 0,12 (doze centésimosl da que, em média foi atribuída mensalmente'a cada Diretor, entendendose como tal a média aritmética dos honorários mensais pagos a Diretoria Executiva: para cadamembro do Conselho Fiscal em exercício efetivo do cargo da remuneração correspondente a 0.10 (dez centésimosl da que, em média, for atribuída mensalmente a cada Diretor, entendendose como lal a média aritméticados honorários mensais pagos á Diretoria Executiva' Retomando a palavra, o Presidente fez registrar a presença do Conselheiro Fiscal FRANCISCO PEREIRA DA SILVA e dos lepresentantes dos Auditores Independen-tes Boucinhas Campos & Claro S/C Ltda Senhores NILTON CLARO e LUIZ SALLÉ KARAM A seguir, declarou o Presidente que a alteiação do art 6° do Estatuto, aprovada pela Assembléia Geral ficaria subordinadaà aprovação do Excelenríssimo Senhoi Presidente da República, mediante decreto de acordo como disposto no art 5o da Lei n° 3 890-A de 25 de abril de 196> Nada mais havendo a iratar «encerrada oeio Presidente afolha 25 (vinte e cinco) do "Livro de Presença' n° 2 a sessão foi suspensa pelo tempo necessário á lavratura da presente ata no livro próprio, a qual vai assinada pelo Presidente, por todos os acionistas presentes e por mim.

Secretario dela se tirando copia autêntica datilografada para os fins legais (aa) JOSÉ COSTA CAVALCANTI - Presidente ANIBAL MENEZES CRAVEIRO - Representante da União ANIBAL MENEZES CRAVEIRO- Representante do Ministro das Minas e Energia: MASATO YOKOTA - Secretário. IIIUinilllllllllllllllllllllll)lllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllltllllilllllllllllllllllllllllll!llllllilll'llllllllllllllllllllllllll

Dedaiamos ni qualidade de Presidente e Diretoi da ELETRÒBRÁS e como Presidente e Secretário da Vigésima Assembléia Gerai Ordinária da Empresa que o texto acima é transcrição integra! e tie' da ata que consta do3o Livro de Atas das Assembléias Gerais dá Centrais Elétricas Brasileiras S A ELE TROBRÁS a fls 340 e segumte>

JOSE COSIA CAVALCANTIPresiaente

Brasília 30df-an" oi- 1982

MASATO YOKOTA CENTRAIS E i_f "' hil M^ bhASn.fc iRAS S'A

Secretario Et-blHUBRAb

pp REYNALDO GONÇALVES RIBEIROOAB-SF n° 1864 Procuração arquivada na JCDF sob o n° 1 830/76

JUNTA LOMfc RLIA. OOUib-r>i'L »-tL>t-HACfcPTtüÂU Certifico qui- vo uespaem- oo P*esidente dé Junta tic<* arquivado t 'egisifaoo soonumero e daia estampados mecanicamente

Paulo Henrique Oomev Ob CruzSecretario Gera'

Greve geral pára aItália a favor doreajuste trimestral

Milão — A greve geral deprotesto contra a decisãoda Confederação Nacionalda Indústria (Confindus-tria). sindicato patronal,de suspender os reajustestrimestrais aos metalúrgi-cos a partir de janeiro (achamada scala mobile),provocou a paralisação demais de 10 niilhòes de tra-balhadores da Itália.

As confederações de tra-balhadores — CGIL (co-munista). CISL (democra-ta-cristã) e UIL (socialista)— receberam apoio de suaconvocação à greve de 80%a 90% dos 9 milhões desindicalizados, que para-ram suas atividades porquatro horas. Nos demaissetores, como comércio,bancos, a paralisação foiestimada em 70% a 80%,durante apenas uma hora.MANIFESTAÇÕES

Milhares de trabalhado-res foram às ruas protestarcontra a decisão dos pa-trões, que consideram osistema de reajustes tri-mestrais — adotado em1975 — alimentador da in-fiação e provocador de au-mentos dos custos da pro-dução. Em Milão, 120 mll

manifestantes interrompe-ram o trânsito no Centroda cidade; em Gênova, fo-ram 70 mil: em Turim, 30mil; e em Roma. quase 200mil. . "\

O presidente da Conflrí-dústria, Vittorio Merloni,disse que os patrões estãodispostos a negociar umnovo sistema, afirmandoque eles "não buscam umaredução do poder aquisiti-vo dos trabalhadores".Mas funcionários do Go-verno pediram que sejaminiciadas logo negocia-çóes, para que um acordocom os trabalhadores sejafirmado antes de dezem-bro, quando expira o açordo da scala mobile.

— O Governo não podecompartilhar da decisào,nem de seu conteúdo, nemdo orçamento em que foiadotada — comentou oPrimeiro-Ministro, Gio-vanni Spadolini, cujo Go-verno de coalizão se apoiana Democracia Crista, noPartido Socialista, PartidoSocial-Democrata, PartidoRepublicano e Partido Li-beral. Spadojini reconhe-ceu, no entanto, que o sis-tema em vigor deve seratualizado.

Brejnev propõe a Reaganuma redução radical detodas as armas estratégicas

Moscou e Washington — O Presidente soviético,Leonid Brejnev, afirmou ontem que o Kremlin estádisposto a "percorrer metade do caminho" para che-gar a um acordo sobre a redução das armas estratégi-cas e convidou o Presidente dos Estados Unidos afazer o mesmo, numa prova de "realismo político èsenso de responsabilidade"."Não necessitamos da corrida armamentista eestamos dispostos a nos entender sobre a reduçãomais radical de todos os tipos de armamentos",declarou Brejnev em mensagem dirigida aos delega-dos da 11a Assembléia da Federação Mundial daJuventude Democrática.AMEAÇA DE GUERRA

Em sua mensagem, cita-da pela agência Tass, Brej-nev disse ainda:"Não aspiramos a supre-macia militar sobre nin-guém e estamos dispostosa reduzir substancialmen-te o nível da confrontaçãomilitar com base no princi-pio da igualdade e segu-rança paritárias."

Salientando que a UniãoSoviética tem, na arena in-ternacional, uma "políticaclara e nítida", o Presiden-te soviético convidou oPresidente Reagan a darprovas de realismo políticoe senso de responsabilida-de nas futuras conversa-ções para a redução de ar-mamentos estratégicos(START), a terem inicioem Genebra a 29 destemés.

Brejnev disse que "nãotem sentido continuar

acumulando novos meiosde destruição mútua" edestacou as atitudes daUnião Soviética, destina-das a "facilitar" aos Esta-dos Unidos uma "opçãonas negociações".

Ao encerrar seu discur-so, o Presidente soviéticodisse que "fizemos, faze-mos e faremos tudo paraeliminar a ameaça de umaguerra."

O Presidente Reagan se-guiu ontem para Paris, pri-meira escala de uma visitade 10 dias à Europa, duran-te a qual participará dareunião de cúpula dos pai-ses ocidentais industrial!-zados em Versalhes, do en-contro de cúpula da Orga-nização do Tratado doAtlântico Norte (OTAN),em Bonn, se avistará coma Rainha Elizabeth II, daGrã-Bretanha, e será rece-bido em audiência pelo Pa-pa João Paulo II.

Aviões do Iraque passamsobre Teerã e não jogambombas para zombar do Irã

Beirute — A Força Aérea do Iraque, numa opera-ção de advertência ao Irã considerada sem preceden-tes, mandou aviões militares sobrevoarem Teerã eQom, a Cidade Santa em que se encontra a casa dolíder da Revolução Islâmica, o aiatolá Khomeiny. Osaviões tinham ordens de não bombardear Teerã, quefica a 740 quilômetros a Leste de Bagdá, e Qom, a 120quilômetros da Capital iraniana.

— Esse ataque de zombaria afirma a habilidadede nossa Força Aérea para penetrar profundamenteem território iraniano — disse porta-voz militar ira-quiano. — Qualquer inimigo que ataque zonas civisno Iraque terá uma resposta apropriada e firme —advertiu. A Rádio de Teerã admitiu que os aviõesiraquianos sobrevoaram a Capital, mas assegurouque eles foram expulsos por caças iranianos.ATAQUE

O ataque do Iraque aomaior centro petrolífero doIrá, o terminal da Ilha deKharg, no Golfo Pérsico,levou a Associação dosTrabalhadores Japonesesde Navegação Oceânica apedir à Associação de Pe-tróleo do Japão a imediatasuspensão de envio de pe-troleiros à região. Petrolei-ros japoneses escaparamdo bombardeio e deixarama ilha. O Japáo havia sus-pendido o carregamentode petróleo em Kharg emsetembro de 1980, quandoa Guerra do Golfo come-

çou, mas reiniciara emmarço.

O jornal Al-Anbaa. doKuwait, informou ontemque os países-membros do.Conselho de Cooperaçãodo Golfo (CCG — Arábia,Saudita, Kuwait. Qatar,Omá, Bahrein e União deEmirados) tem um planode trés pontos para conse-guir um cessar-fogo naguerra. Pelo plano, o Ira-que reconheceria as fron-teiras fixadas no acordo de1975, que foi rejeitado peloPresidente iraquiano, Sad-dam Hussein, no dia 17 desetembro de 1980.

Batalha mais violentatermina no Afeganistão

Nova Deli e Islamabad— Terminou domingo, se-gundo diplomatas de NovaDeli e Islamabad, uma dasmais violentas batalhasentre soldados afegãos esoviéticos e rebeldes afe-gãos. Segundo testemu-nhas citadas pelos diplo-matas, as forças do Gover-no afegão lançaram em 20de maio uma ofensiva pararecuperai o estratégico Vale de Panjshir 80 quilôme-tros ao Norte de Cabul. ereduto dos rebeldes mu-çulmanos.

Os rebeldes anunciaram

no fim de semana que deti-veram a ofensiva, mas oAfeganistão afirmou on-,tem que suas tropas expul-saram os guerrilheiros daregião. Segundo as fontesde Nova Deli, os soviéticosretiraram um total de 100tanques, veículos blinda-dos e caminhões da regiãono domingo, levando-ospara centros militares pró-ximos a Cabul

Os rebeldes haviamanunciado que. ao deter aofensiva, mataram de 700 a1 ml) 600 soldados e des-truiram 60 tanques.

JORNAL DO BRASIL INTERNACIONAL quinta-feira, 3/6/82 n Io caderno n 15

Reagan emParisbusca apoio

Washington — O Presi-dente dos Estados Unidos,Ronald Reagan, chega ho-je a Paris, onde inicia umavisita de 10 dias a quatropaíses da Europa para con-solidar o apoio dos aliadose mostrar que seu Governoestá pronto para aceitaruma posição de liderançainternacional em defesa"de tudo que é bom e de-cente na humanidade".

Em Paris, conversarácom o Presidente FrançoisMitterrand e logo depoisirá a Versalhes para parti-cipar da reunião de cúpulados países mais industria-lizados do Ocidente, quecomeça amanhã. Reagantentará convencer os alia-dos dos Estados Unidos deque seu pais está dispostoa ajudar a combater a re-cessão mundial e que suapolítica em relação àUnião Soviética é firme,mas não inflexível.RESPONSABILIDADE.Antes de embarcar no

avião da Força Aérea ame-ricana que o levaria a Pa-ris, Reagan afirmou:

— As nossas sociedadesrefletem tudo o que a hu-manidade tem de bom edecente... os Estados Uni-dos nunca almejaram o pa-pel de liderança que herda-ram ao fim da II GuerraMundial.

Acrescentou que, duran-te seu primeiro ano na Pre-sidència, os Estados Uni-dos afirmaram a seus"amigos estrangeiros epossíveis adversários" queaceitam essa responsabili-dade.'Para a reunião de cúpulade Versalhes, a Françaadotou medidas de segu-rança extraordinárias, emvista da série de atentadosterroristas que vêm ocor-rendo recentemente nopaís. Segundo a imprensafráhcesa, o suntuoso Pala-cio de Versalhes, construí-flb por Luís XIV, transfor-mou-se em um verdadeiroacampamento militar.'' Em Versalhes, Reaganespera "renovar os vincu-Tos com as nações aliadas",uma vez que, segundo ele,a aliança ocidental sobre-viveu uma década de difi-culdades e incerteza e dedesacordos internos. Rea-gan tentará também con-yencer os europeus de queWashington está empe-nhado em reduzir as altastaxas de juros que estãoperturbando a economiaeuropéia. Alemanha Oci-dental, Estados Unidos,Japão, Canadá, França,Inglaterra e Itália partici-parão da reunião, além daBélgica, que representaráas seis nações menores daComunidade EconômicaEuropéia.' Depois de Versalhes,Reagan irá a Roma parareunir-se com o Papa JoãoPaulo II. Em seguida viaja-rà para Londres, onde dis-cutirá a crise das Fal-klands e, por fim, irá aBonn participar da confe-réncia de cúpula da OTAN— Organização do Tratadodo Atlântico Norte, e aBerlim Ocidental.

Para a recepção de Rea-gan em Berlim espera-secentenas de manifestantesque protestarão contra aguerra nuclear. O Presi-dente americano diz estar"curioso sobre o que elestèm a dizer".

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EUA dão ajuda à Nicarágua inundadaManágua — O Governo dos Es-

tados Unidos se ofereceu para cola-borar com o povo nicaragüense afim de minorar os efeitos das desas-trosas inundações e chuvas torren-ciais que assolaram o país na sema-na passada. A ajuda foi oferecida

pelo conselheiro econômico da Em-baixada americana em Manágua.Wendell Lee Belew.

O coordenador do comitê deemergência designado pelo Gover-no para enfrentar a situação, Rei-naldo Tefel, confirmou o ofereci-

mento, mas não explicou qual otipo de ajuda que os Estados Unvdos poderiam dar.

O Governo americano suspen-deu a ajuda financeira à Manágua,no começo de 1981.

Ó vento soprou com força no embarque de Reagan e Nancy

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16 Io caderno ? quinta-feira, 3/6/82 CIDADE NACIONAL JORNAL DO BRASIL

Testemunhas acusam de torturador delegado do DGIEJustiça proíbechamar bicheirosde bicheiros

Mariléa MirandaOs acusados de integrar a cúpula do jogo do

bicho — Aniz Abraão David, Raul Corrêa de Melo, oRaul Capitão, Castor de Andrade, Ângelo MariaLonga, o Tio Patinhas, Antônio Calil, o Turcão eAilton Guimarães, o Capitão Guimarães — não maispoderão ser chamados de banqueiros ou bicheirossob pena de quem os assim qualificar responder aprocesso por calúnia. Ontem, a 4a Câmara Criminaldo Tribunal de Alçada, por dois votos a um, trancou oprocesso contra eles, por falta de justa causa.

O voto vencido foi o do Juiz Genarino de Carva-lho, relato dos habeas corpus para anular a açãopenal. Ele considerou a denúncia do Promotor da 24aVara Criminal, Bernardo Garcez Neto, com amparolegal. Já o Juiz desempatador (estava um a um), LuizCésar Bittencourt da Silva, disse haver, na instaura-ção do processo, um constrangimento ilegal de sesubmeter pessoas -— "não sei se boas, ou más" — àacusação de serem banqueiros do jogo do bicho, semprovas concretas.

AcusaçãoOs seis acusados de integrar a cúpula do jogo do

bicho foram denunciados, no final de abril, peloPromotor Bernardo Garcêz Neto de integrar umconselho, que administra o jogo clandestino no Riode Janeiro, distribuindo propinas no valor de Cr$ 120milhões. O Juiz da 24a Vara Criminal, NascimentoAntônio Póvoa Vaz, apesar das petições dos advoga-dos para declarar a denúncia inepta (sem amparolegal), acatou a acusação, instaurando o processo,que pela primeira vez reuniu todos os seis nomes.

Imediatamente após o acatamento da denúncia,advogados de três dos seis acusados de contravenção— Jair Leite Pereira (de Aniz Abraão David), WilsonLopes dos Santos (de Castor de Andrade) e JoãoLopes Filho (de Ailton Guimarães, o Capitão Guima-rães) — impetraram habeas corpus para anular adenúncia e, conseqüentemente, trancar a ação penal.O habeas corpus foi concedido para os três, mas, apedido do advogado Jair Leite Pereira, o beneficio foiestendido aos seis.

Ontem, ao fazer a sustentação oral, os três advo-gados afirmaram que a denúncia do Promotor foibaseada em reportagens das revistas Veja e Isto É,"sem traduzir nenhum fato tipificado na lei dasContravenções Penais". Com base nisso, o advogadoJair Leite Pereira afirmou que, se o processo conti-nuasse, "a moda pegaria e qualquer pessoa acusadapela imprensa teria de responder a processo. E aegrégia Câmara, se não acatar os habeas corpus,estará abrindo um precedente".

O advogado Wilson Lopes dos Santos acrescen-tou que o Promotor Bernardo Garcez Neto deveriater proposto ação penal contra as revistas Veja e IstoÉ — e "não contra os acusados de contravenção" —pois as reportagens "foram de baixo nivel, com insul-tos à própria Justiça. É evidente que a absolvição dosacusados é uma conseqüência lógica, pois não háprovas. E, se não for trancada a ação, os acusadosserão submetidos a um vexame e ainda a um cons-trangimento ilegal".

O Procurador Paulo Bandeira de Melo rebateu asacusações contra a imprensa, dizendo que quando ela"faz suas acusações está alicerçada, tem um lastro.Os jornalistas não iriam acusar homens poderosos,que lidam com numerário altíssimo, se não possuis-sem nenhuma prova. Chamar a denúncia do Promo-tor Bernardo Garcez Neto — que passou em primeirolugar para o concurso de juiz — de inepta e leviana éum exagero muito grande".

O relator dos habeas corpus, Juiz Genarino Car-valho, citou jurisprudências do Tribunal de Alçadade São Paulo, afirmando que sendo possível entendero sentido da acusação, as exigências quanto às espe-cificações não são absolutas. Disse que aos acusadosforam atribuídos fatos tipificados na Lei das Contra-venções. Ele negou a concessão dos habeas corpus.Logo em seguida, falou o Juiz Paulo Malta Ferraz,que votou a favor. Ele afirmou que sua consciência dejuiz repelia a instauração da ação penal.

O voto do Juiz Luiz César Bittencourt da Silvadesempatou a questão. E comparou o fato de asreportagens chamarem os seis de banqueiros do jogodo bicho a chamar alguém de subversivo. "Difícil seráprovar depois que nào é". E, para ele, os seis acusadosforam submetidos a um constrangimento ilegal.

Para o advogado Jair Leite Pereira, a decisão da4a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça "demons-trou a coragem e independência do Poder Judiciáriopara decidir questão de tamanha popularidade.Quem, a partir de hoje, chamar Aniz Abraão David debanqueiro, eu processarei por calúnia".

Ganhadorado Hatch éda Joatinga

—- Viu só? Não é só meupai que é famoso. A entre-vista não é com ele. Euganhei o Chevette.

Assim reagiu a mulherdo ex-diretor-geral da Em-brafilme, o cineasta Rober-to Farias, Maria José Chi-caro Farias, ao contar paraos filhos que tinha sido sor-teada ontem à noite com o46° Chevette Hatch doconcurso Espanha 82 — OsGols da Copa, promoçãodo JORNAL DO BRASILe Rede Bandeirantes deTelevisão.

O cupom de Maria Joséfoi sorteada pelo jornaleiroFrancesco Cesário, quetem sua banca de jornaisna Praia de Botafogo, emfrente ao Cinema Ópera.Francesco sorteou ocupom diante do apresen-tador do programa Espa-nha 82 — Os Gols da Copa,Alberto Léo; do represen-tante do Departamento dePromoções do JORNALDO BRASIL, Sílvio Cor-reia da Silva; do represen-tante do DepartamentoComercial da TV Bandei-rantes, Sebastião PossasNeto; e das quatro mem-nas que mexem o montede cupons, além da ganha-dora da última semana,Raquel Barbosa.

Morando há oito anos naRua José Pancetti, 250, naJoatinga, Maria José co-meteu o que ela mesmaclassificou de "ato falho".Depois de preencher corre-tamente o seu endereço,colocou Jardim Botânico,e não Joatinga, no espaçodestinado ao bairro."É que eu morei muitosanos no Jardim Botânicoe, volta e meia, digo quemoro lá. Desta vez não medei conta de que tinha tro-cado de bairro". Muito sor-ridente "e ficando meia ga-ga de alegria", ela comentaque nunca foi sorteada emnada mas que insistiu nocupom.

Barco pedesocorrode alto-mar

Salvador — A Capitaniados Portos da Bahia rece-beu ontem um pedido desocorro do barco Gaivotado Mar, vindo de uma dis-tância de 900 milhas dacosta brasileira na direçãode Natal (RN), posição 23graus sul e 12 graus oeste,retransmitido por um ra-dioamador baiano e ime-diatamente comunicadoao II Distrito Naval, paraque fossem tomadas asprovidências no sentido deprestar socorro.

O Comandante do II Dis-trito Naval, Almirante Ber-nard David Blower, já to-mou conhecimento de quefoi lançado um aviso aosnavios mercantes que tra-fegarem na área onde esta-ria o Gaivota do Mar paraque prestem socorro aos 23tripulantes do barco emperigo. Entretanto, devidoà precariedade das infor-mações, ele levantou a hi-pótese de se tratar detrote.

^m£Ãt&CG.C. NV 33.034.794/0001-Í3

CIA. ABERTAEXTRATO DA ATA DAS ASSEMBLÉIAS GERAIS ORDINÁRIA E

EXTRAORDINÁRIA REALIZADAS EM 29 DE ABRIL DE 1982DATA DA REAUZAÇÃO: 29 de abril de 1982, às 15:00 horas; LOCAL: Av. Franklin Roose-velt n? 115-12? andar - Rio de Janeiro-RJ; CONVOCAÇÕES: Os Editais foram publicados noDiário Oficial do Estado do Rio de Janeiro; no Jorna] do Brasil e no Jornal Gazeta Mercantil deSâo Paulo, dos dias 12, 13 e 14 de abril de 1982. PRESENÇA: Acionistas portadores de393.015.322 ações, sendo 333.850.354 ordinárias nominativas e 59.164.968 preferenciais no-minativas. Em atemíimento às disposições legais compareceu também o representante da AUDITÔR-Auditorias e Organização Contábil S/C; MESA: Presidente: Sr. Cláudio Ricardo HolckSecretário: Dr. José Veillard Reis.; DELIBERAÇÕES: 1) Demonstrações Financeiras - Foramdiscutidos c aprovados o Relatório da Administração; as Contas dos Administradores; BalançoPatrimonial, com destinação do Lucro, tudo referente ao exercício findo em 31 de dezembro de1981; foram também aprovados os atos praticados pela Administração no referido exercício. 2)Capitalização da "Reserva de Capital" da Correção Monetária do Capital Realizado - Foiaprovada a capitalização da "Reserva de Capital" constituída pela correção monetária do capitalrealizado, no valor de CrJ 1.083.758.680,50. 3) Dividendo - Foi aprovado a distribuição dedividendo dr Cr$ 0,10 (dez centavos) por ação. 4) Aumento do Capital Social - Foi aprovadoo aumento do Capital Social de CrJ 1.134.000.000,00 para CrJ 2.268.000.000,00 com oaproveitamento de reservas livres, alterando-se o valor nominal da ação de CrJ 1,50 para Crí3,00. 5) Desdobramento de Ações - Foi aprovado o desdobramento de ações, retornando ovalor nominal para CrJ 1,00 (hum cruzeiro) cada uma, recebendo os acionistas 3 (três) açõesem substituição por cada uma (1) possuída. 6) Alteração Estatutária - Foram alteradas asredações dos Artigos 5?; 11; 17 e §§ 3°e4°;eo § 4? do Artigo 21, todos do Estatuto Social, afim de declarar o novo valor do Capital Social, restruturar organicamente o Conselho de Admi-nistração e disciplinar a representação da Sociedade, por procuradores, junto a órgãos públicos.7) Preenchimento dos cargos de Vice-Presidente e Secretário - para compor o quadro doConselho de Administração, foi aprovada a indicação dos atuais Conselheiros Jorge Pontua) eTor Kameyama para preencherem os cargos de Vice-Presidente e Secretário, respectivamente,ficando assim composto o Conselho de Administração: Cláudio Ricardo Holck, Presidente -Haroldo Buarque de Macedo, Vice-Presidente - Jorge Pontual, Vice-Presidente e Tor Kameya-ma, Secretário; APROVAÇÃO: Todas as deliberações foram aprovadas por unanimidade devotos, abstendo-se de votar os legalmente impedidos; APROVAÇÃO E ASSINATURA DAATA: Es.a Ata foi aprovada e assinada pelos membros da mesa e pelos acionistas abaixo, querepresentavam o quorum necessário à aprovação das deliberações tomadas. José Veillard ReisSecretário - Cláudio Ricardo Holck, Presidente da Mesa - Motortec Indústria Aeronáutica S/A:Dr. Alexandre Gonçalves Silva e Sr. Lauro Bom Caldeira de Andrada, Diretores - Empreendi-mentos Industriais e Comerciais S/A Eminco: Sr. Gáudio Ricardo Holck, Diretor Gerente -Haroldo Buarque de Macedo, pp: Tor Kameyama - Jorge Pontual, pp: Tor Kameyama - TorKameyama — Lauro Bom Caldeira de Andrada - Paulo da Costa Faro Wircker - Carlos daRocha Lima - Alexandre Gonçalves Silva. Assinou também a Ata o Sr. José Raymundo daSilva, representante da AUDITOR. O presente extrato foi copiado da respectiva Ata, lavrada noLivro de Atas das Assembléias Gerais. Ass.: José Veillard Reis, Secretário - Gáudio RicardoHolck, Presidente. CERTIDÃO - Processo n? 27.382/82. CERTIFICO que VOTEC-SERV1-ÇOS AÉREOS REGIONAIS S/A arquivou nesta JUNTA sob o n? 96.080 por despacho de 25de maio de 1982, da 6? TURMA, Ata de AGO/AGE de 29.4.82 que aprovou as contas doexercício findo em 31.12.81, deliberou sobre o lucro líquido, aumentou o capital social paraCrJ 2.268.000.000,00 com a correção da expressão monetária e alterou o Estatuto Social,indicou Conselheiros para os cargos de VICE-PRESIDENTE e SECRETÁRIO, do que dou féJUNTA COMERCIAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, em 25 dc maio de 1982 Eu,Marlene de Souza Queiroz, escrevi, confen e assino. Eu, LUIZ IGREJAS, Secretário Geral d

S_UCERJA, a subscrevo e assino. Taxa de arquivamento - Ci J 11.620,00 _>

No julgamento — que teve início às13h40min e se estendeu até a madruga-da de hoje — as três vítimas das tortu-ras e testemunhas de acusação no pro-cesso contra os delegados do DGIE,Luis Mariano e Álvaro Luís Pinto eSouza, confirmaram para o Juiz da 33aVara Criminal, Eduardo Mayr, teremsido torturados naquele departamentoda Secretaria de Segurança.

Lindinalva Maria de Araújo, MarleneSebastião da Silva e Sérgio Vieira daCunha foram presos ilegal e arbitraria-mente sob suspeita de terem furtadojóias do norueguês Ivar Fityi, no valorde Cr$ 2 milhões, mas garantem serinocentes. Contra os delegados-réus, opromotor Luis Carlos Silva afirmou que'pediria a condenação máxima: seis me-ses de detenção, perda do cargo, inabili-tação para o exercício de outra funçãopública e multa de Cr$ 4 mil.

Depois de detidos ilegalmente, ostrês foram levados para o 2o Setor deOperações contra Roubos e Furtos(SORF) da delegacia da Barra da Tiju-ca, onde foram por duas horas "subme-tidos a torpe e ilegalíssimo processo desadismo e maldade", segundo o promo-tor. Como negaram o furto das jóias,foram conduzidos ao DPPS e depois aoDGIE, onde ficaram à disposição dodelegado Luís Mariano, e "nas mãos" dodelegado Álvaro Luís.

Por ter acatado a denúncia do pro-motor contra os delegados-réus, o JuizEduardo Mayr sofreu ameaças, contraele e sua familia.

Lindinalva

Na frente dos delegados-réus, ÁlvaroLuis e Luiz Mariano, Lindinalva Mariade Araújo, 23 anos, contou para o JuizEduardo Mayr todas as sevícias a quefoi submetida. ApontouÁlvaro Luís co-mo seu torturador e ainda citou o nomede outro policial — que só conhececomo Paulo — e descreveu outro ho-mem que assistiu à tortura no DGIE:"branco, alto e barbudo".

Desesperada, disse que ao ser tortu-rado gritou: "Não quero ver ninguémjudiando de mim. Me matem." Obriga-da a ficar nua, cobriu-se com seus lon-gos cabelos e — denunciou — "leveichoques incríveis, sentindo meu corpotodo balançar. A dor era insuportável".Contou que foi empurrada, puxada pe-los cabelos é jogada em um "local deser-to cheio de ratos". Tudo isso para con-fessar que roubara jóias do seu patrão, onorueguês Ivar Fityi.

Lindinalva disse que viu tambémSérgio Vieira da Cunha, nu, ser enforca-do: "Foi uma coisa horrível. Estava coma língua de fora, babando sangue, e osolhos esbugalhados, parecendo querervoar das órbitas." Viu também MarleneSebastião da Silva nua, mas nào a viusendo torturada. Depois, quando co-mentaram entre eles sobre as sevíciassofridas, Marlene também lhe afirmouque levara choques elétricos nos ouvi-dos e nas pontas dos dedos. Lihdinalvaassegurou que não poderia confessar oroubo, das jóias por ser inocente.

O delegado

Em seu depoimento, o delegado Ál-varo Luis Pinto e Souza negou que emqualquer momento tenha torturado osdomésticos Sérgio Vieira da Cunha, Lin-dinalva Maria de Araújo ou MarleneSebastião, nem que os tenha obrigado aficar nus na delegacia.

Sustentou que os três "permanece-ram no DGIE como suspeitos de furtosde jóias". Segundo o delegado, numabusca "minuciosa" na casa de Sérgio foiencontrado "um anel com inscrição emlíngua estrangeira e uma bolsa (mostra-da no julgamento) com algumas serin-gas e papel celofane". Disse tambémque "deduziu" haver um "eventual rela-cionamento intimo entre Sérgio — em-pregado de Ivar — e sua patroa".

O delegado suspeito "de todos osfatos" (sic), porque "seis ou sete mesesantes teria havido uma briga entre Ser-gio e sua patroa, Dona Tuliz, quandoSérgio, por brincadeira, teria escondidotodas as suas jóias". Dona Tuliz, segun-do Sérgio — acrescentou o delegado — équem teria lhe dado o anel.

Álvaro Luis Pinto e Souza afirmouainda no depoimento que, quando Ivarlhe disse que estaria disposto a retirar aqueixa-crime e até receber de volta osempregados, isto lhe "causou espécie".

Álvaro negou a participação do dele-

Evandro Teixeira

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Lindinalva confirmou tortura

gado Luís Mariano em qualquer fatodenunciado pelos empregados, "atémesmo por não sennos subordinadosum ao outro, porque temos funções dechefia em departamentos diferentes". ODelegado Luís Mariano, o Paulista, ne-gou ter qualquer participação nas tor-turas.

CuriosidadeOs muitos curiosos que congestiona-

ram o corredor D do 2o andar do Foro —em frente à 33a Vara Criminal — certa-mente se decepcionaram: primeiro por-que os acusados — Álvaro Luís e LuisMariano, ambos delegados — entraramrapidamente, sem falar com ninguém;segundo, porque o juiz, apenas conse-guiu falar "que não recebera mais ne-nhuma ameaça" depois que sua casapassou à vigilância do DGIE; e, por fim,o esquema de segurança, muito bemmontado, funcionou e não houve qual-quer incidente.

Os 20 policiais militares mandadospelo 5° BPM e os quase 30 policiais civisacabaram não sendo necessários e oJuiz Eduardo Mayr ficou com pito àpaisana e seis PMs nas estreitas e aca-nhadas dependências da 33a Vara Cri-minai, ontem com mais policiais do queadvogados ou funcionários. Do lado defora, só curiosidade e a sempre pacienteespera dos jornalistas.

Na verdade, os acusados preferiramchegar bem antes da hora marcada paraa audiência de instrução e julgamento,que só não começou às 13h porqueLindinalva Maria de Araújo, uma dasvitimas, chegou atrasada, com seu noi-vo. Lá dentro, estava o delegado Godo-fredo César de Mattos, chefe do gabine-te do Delegado de Polícia Especializa-da, Peter Genster. E assistiu pratica-mente a todo o interrogatório dos réus.

DGIE ainda apuraO Departamento Geral de Investiga-

ções Especiais não vai divulgar — pois ésigiloso — o resultado da sindicânciainstaurada pelo Secretário de Seguran-ça, General Valdir Muniz, para apuraras torturas que teriam sido praticadaspelos delegados Luís Mariano e ÁlvaroLuis Pinto e Souza, daquele departa-mento, contra três empregados domes-ticos.

A informação é do delegado BorgesFortes, diretor-geral do DGIE, que de-signou o delegado Maranhão para apu-rar todos os fatos e ouvir, além dosdelegados acusados, as três pessoas quegarantem ter sido torturadas pelosagentes policiais.

Evandro Teixeira

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Álvaro (óvulos esctuos) aparece como principal acusado

Jacarepaguá %:enterra Ivan e r

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faz protesto rA ponta esquerda do clube de futebol Radam, de

Jacarepaguá, está vaga desde terça-feira: Ivan Ber-nardes da Silva, 16 anos, morto em tiroteio compoliciais do 18° BPM — segundo a versão da polícia —foi enterrado ontem de manhã no Cemitério do Pe-chincha, na presença de cerca de 200 pessoas, querealizaram manifestação de protesto pela violênciada PM. Parentes e amigos afirmaram que Ivan foi"morto covardemente pelos policiais", que alegaramlegítima defesa.

A família diz que Ivan estava jogando bola numcampo de futebol na Fazenda do Gabinal, na Estradado Gabinal, Cidade de Deus — que segundo o CoronelIle Marlen Lobo Pereira, comandante do 18° BPM .é -ponto de venda de entorpecentes — quando quatro -policiais chegaram e fizeram vários disparos, que oatingiram. Na 32a DP, em Jacarepaguá, a polícia temno inquérito um auto de resistência, onde o menoraparece como portador de sete trouxinhas de maço- >nha e um revólver calibre 22. Ivan teria reagido à"chegada dos policiais. ••-•-^

RevoltaO menor, que trabalhava no Ministério do Traba_„

lho como auxiliar de ladrilheiro e que defendia o timeRadam de Jacarepaguá — em vários torneios foi oartilheiro — morreu com dois tiros. O fato ocorreuterça-feira, por volta das 18h30min. Os policiais que-participaram do cerco ao campo de futebol (3o sar-..gento Wilson Bonfim França e os soldados Rubens-Miranda — que recentemente prendeu um PM quetentou assaltá-lo — Sebastião Manoel de Sá e Amil-ton de Carvalho Sousa) informaram na 32a DP que'viram o menor acompanhado de um traficante conhe-cido como Falcon. - •

Segundo os policiais, o menor começou a atirarcontra eles, enquanto o traficante corria em direçãoa •-um matagal. Na troca de tiros, Ivan foi atingido e seucorpo encontrado momentos depois em uma vala. Operito Timpone, do ICE, diz em seu relatório qüè'*õmenor estava com um revólver 22, marca Castelo,'com cinco balas deflagradas, uma intacta e outra;picotada. Dentro da sunga, tinha sete cartuchos demaconha. O delegado José Guedes, da 32a DP, tam-bém esteve no local, acompanhado de outros poli-kciais.

AntecedentesO Tenente-Coronel Ile Pereira, comandante do

18° BPM, considerou o caso como uma "fatalidade, já Jque um menor foi morto". Pelos depoimentos e o auto.de resistência, não tem duvidas de que Ivan reagiu ao Jver os policiais no campo de futebol. Segundo ele, o'.local é uma antiga boca de fumo. Disse que trêsirmãos de Ivan possuem antecedentes criminais, e \um deles, conhecido como índio, está preso na Frei.Caneca por assalto e tráfico de drogas. Os outros dois,segundo o Coronel, também são traficantes. ,.Uma coisa não tem nada a ver com a outra. Òsirmãos podiam ser criminosos. Só que o Ivan reagiu a ,tiros à chegada dos policiais. Eles — os policiais *—têm ordens minhas para revidar os tiros. Como uma .pessoa podia estar jogando bola às 18h30min? Jío «inverno a noite chega mais rápido. Tudo foi feitodentro da lei. Perícia, registro, auto de resistência e »abertura de inquérito. A única coisa que posso fazer é jlamentar. í

eNota oficial «"O Comandante-Geral da PMERJ, diante do i

noticiário divulgado pela imprensa escrita e pelatelevisão, atribuindo a integrantes da Corporação ja,,:responsabilidade pela morte de Ivan Bernardes da ¦Silva, vulgo Cabeludo, vem a público esclarecer que-houve a comunicação regular da ocorrência à 32a iDelegacia Policial, cuja autoridade lavrou o respecti-vo auto de resistência à prisão, providenciou o com- >parecimento da perícia criminal e prossegue, nos *demais termos e atos processuais, até que a Justiça, -afinal, decida conforme a legislação vigente."

PM expulsamatador, masDP não prende •

A burocracia permitiu a liberdade provisória dosoldado PM Sebastião Coelho de Souza. Ele foi apre-sentado ontem ã corporação por seu advogado eexpulso sumariamente pelo seqüestro e morte dosserventes Hamilton da Penha Lima e Paulo CésarRamos de Almeida — que praticou com seu colega defarda, o soldado Francisco Gomes da Silva — mas vaificar solto até que o Juiz de Nova Iguaçu, Carlos •Alberto Freitas Chances, decrete sua prisão preven-tiva.

Infelizmente náo posso prendê-lo. Tenho qué"cumprir a lei — disse o delegado Maurilio Moreira, da54a DP, em Belford Roxo, após qualificar criminal-'mente o ex-militar. Hoje o delegado vai pedir a prisáo 'preventiva de Sebastião, logo que receba a provamaterial do crime: os laudos cadavéricos dos dois"rapazes, que lhes serão enviados pelo Instituto Afrã-nio Peixoto.

Protegido6Ao contrário do ex-PM Francisco Gomes da

Silva, que está na 54a DP como preso comum, Sebas- ,tiáo Coelho de Souza foi à delegacia e saiu. Seu ¦advogado, Ramom Petsold, ó apresentou às 8h, nobatalhão em que servia, o 20° BPM, em Mesquita. O -comandante, Coronel Manoel Elísio dos Santos Filhe-determinou que ele fosse levado ao Comando-Geral .da Corporação onde foi expulso sumariamente.

Protegido por vários PMs, Sebastião chegou à 54aDP às 12h30min, onde os jornalistas tiveram dificul- ¦dade em fotografá-lo. Com óculos escuro, camisa demalha estampada e calça creme, Sebastião demons- .trava tranqüilidade. Na sala de identificações, Io <andar da delegacia, foi qualificado. Depois, sempre 'protegido pelos soldados que o escoltavam, foi para asala do delegado. •*• '

A permanência de Sebastião na sala do delegadofoi rápida. O ex-PM reservou-se o direito de falarapenas em Juízo, o que irritou alguns policiais da 54a.DP pelo fato de ele ainda ter ficado em liberdade.

Apesar de estar sendo processado também pordois outros homicídios na Baixada Fluminense, Se-bastião negou ao delegado Maurilio Moreira que jãtivesse sido preso e processado. Nào chegou a seencontrar com seu cúmplice na delegacia e, após__qualificação, saiu com seu advogado.

Nota da PMA Policia Militar, logo após a apresentação de .

Sebastião, expediu esta nota:"O Comandante Geral da PMERJ, tendo emvista que o soldado PM RG 27.295 Sebastião Coelhode Souza, envolvido no seqüestro e homicídio de queforam vítimas Hamilton da Penha Lima e PauloCésar Ramos de Oliveira, apresentou-se à Corpora-çáo, acompanhado de seu advogado, vem a públicoesclarecer que determinou sua expulsão sumária,bem como sua apresentação, escoltado e preso, a 54*-DP onde deverá permanecer à disposição da Jus-tiça."

16 n iu caderno ? quinta-feira, 3/6/82 g 2o Clichê CIDADE/NACIONAL JORNAL DO BRASIL

Juiz condena um dos delevados acusados de torturaJustiça proíbechamar bicheirosde bicheiros

Mariléa MirandaOs acusados de integrar a cúpula do jogo do

bicho — Aniz Abraão David, Raul Corrêa de Melo, oRaul Capitão, Castor de Andrade, Ângelo MariaLonga, o Tio Patinhas, Antônio Calil, o Turcão eAilton Guimarães, o Capitão Guimarães — não maispoderão ser chamados de banqueiros ou bicheirossob pena de quem os assim qualificar responder aprocesso por calúnia. Ontem, a 4a Câmara Criminaldo Tribunal de Alçada, por dois votos a um, trancou oprocesso contra eles, por falta de justa causa.

O voto vencido foi o do Juiz Genarino de Carva-lho, relato dos habeas corpus para anular a açãopenal. Ele considerou a denúncia do Promotor da 24aVara Criminal, Bernardo Garcez Neto, com amparolegal. Já o Juiz desempatador (estava um a um), LuizCésar Bittencourt da Silva, disse haver, na instaura-ção do processo, um constrangimento ilegal de sesubmeter pessoas — "nào sei se boas, ou mãs" — àacusação de serem banqueiros do jogo do bicho, semprovas concretas.

AcusaçãoOs seis acusados de integrar a cúpula do jogo do

bicho foram denunciados, no final de abril, peloPromotor Bernardo Garcez Neto de integrar umconselho, que administra o jogo clandestino no Riode Janeiro, distribuindo propinas no valor de Cr$ 120milhões. O Juiz da 24a Vara Criminal, NascimentoAntônio Póvoa Vaz, apesar das petições dos advoga-dos para declarar a denúncia inepta (sem amparolegal), acatou a acusação, instaurando o processo,que pela primeira vez reuniu todos os seis nomes.

Imediatamente após o acatamento da denúncia,advogados de três dos seis acusados de contravenção— Jair Leite Pereira (de Aniz Abraão David), WilsonLopes dos Santos (de Castor de Andrade) e JoãoLopes Filho (de Ailton Guimarães, o Capitão Guima-râes) — impetraram habeas corpus para anular adenúncia e, conseqüentemente, trancar a ação penal.O habeas corpus foi concedido para os trés, mas, apedido do advogado Jair Leite Pereira, o beneficio foiestendido aos seis.

Ontem, ao fazer a sustentação oral, os três advo-gados afirmaram que a denúncia do Promotor foibaseada em reportagens das revistas Veja e Isto E,"sem traduzir nenhum fato tipificado na lei dasContravenções Penais". Com base nisso, o advogadoJair Leite Pereira afirmou que, se o processo conti-nuasse, "a moda pegaria e qualquer pessoa acusadapela imprensa teria de responder a processo. E aegrégia Câmara, se não acatar os habeas corpus,estará abrindo um precedente".

O advogado Wilson Lopes dos Santos acrescen-tou que o Promotor Bernardo Garcez Neto deveriater proposto ação penal contra as revistas Veja e IstoÉ — e "não contra os acusados de contravenção" —pois as reportagens "foram de baixo nível, com insul-tos à própria Justiça. É evidente que a absolvição dosacusados é uma conseqüência lógica, pois não háprovas. E, se não for trancada a açáo, os acusadosseráo submetidos a um vexame e ainda a um cons-trangimento ilegal".

O Procurador Paulo Bandeira de Melo rebateu asacusações contra a imprensa, dizendo que quando ela"faz suas acusações está alicerçada, tem um lastro.Os jornalistas não iriam acusar homens poderosos,que lidam com numerário altíssimo, se não possuis-sem nenhuma prova. Chamar a denúncia do Promo-tor Bernardo Garcez Neto — que passou em primeirolugar para o concurso de juiz — de inepta e leviana éum exagero muito grande".

O relator dos habeas corpus, Juiz Genarino Car-valho, citou jurisprudências do Tribunal de Alçadade São Paulo, afirmando que sendo possível entendero sentido da acusação, as exigências quanto às espe-cificações não sào absolutas. Disse que aos acusadosforam atribuídos fatos tipificados na Lei das Contra-venções. Ele negou a concessão dos habeas corpus.Logo em seguida, falou o Juiz Paulo Malta Ferraz,que votou a favor. Ele afirmou que sua consciência dejuiz repelia a instauração da ação penal.

O voto do Juiz Luiz César Bittencourt da Silvadesempatou a questão. E comparou o fato de asreportagens chamarem os seis de banqueiros do jogodo bicho a chamar alguém de subversivo. "Dificil seráprovar depois que nâo é". E, para ele, os seis acusadosforam submetidos a um constrangimento ilegal.

Para o advogado Jair Leite Pereira, a decisão da4a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça "demons-trou a coragem e independência do Poder Judiciáriopara decidir questão de tamanha popularidade.Quem, a partir de hoje, chamar Aniz Abraão David debanqueiro, eu processarei por calunia".

Ganhadorado Hatch éda Joatinga

— Viu só? Nâo é só seLipai que é famoso. A entre-vista não é com ele. Euganhei o Chevette.

Assim reagiu a mulherdo ex-diretor-geral da Em-brafilme, o cineasta Rober-to Farias. Maria José Chi-caro Farias, ao contar paraos filhos que tinha sido sor-teada ontem à noite com o46° Chevette Hatch doconcurso Espanha 82 — OsGols da Copa, promoçãodo JORNAL DO BRASILe Rede Bandeirantes deTelevisão.

O cupom de Maria Joséfoi sorteada pelo jornaleiroFrancesco Cesário, quetem sua banca de jornaisna Praia de Botafogo, emfrente ao Cinema Ópera.Francesco sorteou ocupom diante do apresen-tador do programa .Espa-nha 82 — Os Gols da Copa,Alberto Léo; do represen-tante do Departamento dePromoções do JORNALDO BRASIL, Sílvio Cor-reia da Silva; do represen-tante do DepartamentoComercial da TV Bandei-rantes, Sebastião PossasNeto; e das quatro meni-nas que mexem o montede cupons, além da ganha-dora da última semana,Raquel Barbosa.

Morando há oito anos naRua José Pancetti, 250, naJoatinga, Maria José co-meteu o que ela mesmaclassificou de "ato falho".Depois de preencher corre-tamente o seu endereço,colocou Jardim Botânico,e não Joatinga, no espaçodestinado ao bairro."É que eu morei muitosanos no Jardim Botânicoe, volta e meia, digo quemoro lá. Desta vez nâo medei conta de que tinha tro-cado de bairro". Muito sor-ridente "e ficando meia ga-ga de alegria", ela comentaque nunca foi sorteada emnada mas que insistiu nocupom.

Barco pedesocorrode alto-mar

Salvador — A Capitaniados Portos da Bahia rece-beu ontem um pedido desocorro do barco Gaivotado Mar, vindo de uma dis-táncia de 900 milhas dacosta brasileira na direçãode Natal (RN), posição 23graus sul e 12 graus oeste,retransmitido por um ra-dioamador baiano e ime-diatamente comunicadoao II Distrito Naval, paraque fossem tomadas asprovidências no sentido deprestar socorro.

O Comandante do II Dis-trito Naval, Almirante Ber-nard David Blower, já to-mou conhecimento de quefoi lançado um aviso aosnavios mercantes que tra-fegarem na área onde esta-ria o Gaivota do Mar paraque prestem socorro aos 23tripulantes do barco emperigo. Entretanto, devidoà precariedade das infor-mações, ele levantou a hi-pótese de se tratar detrote.

CG.C.

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CIA. ABERTAEXTRATO DA ATA DAS ASSEMBLÉIAS GERAIS ORDINÁRIA E

EXTRAORDINÁRIA REALIZADAS EM 29 DE ABRIL DE 1982DATA DA REALIZAÇÃO: 29 de abril de 1982, às 15:00 horas; LOCAL: Av. Franklin Roose-velt n? 115-12? andar - Rio de Janeiio-RJ; CONVOCAÇÕES: Os Editais foram publicados noDiário Oficial do Estado do Rio de Janeiro; no Jornal do Brasil e no Jornal Gazeta Mercantil deSão Paulo, dos dias 12, 13 e 14 de abril de 1982. PRESENÇA: Acionistas portadores de393.015.322 ações, sendo 333.850.354 ordinárias nominativas e 59.164.968 preferenciais no-minativas. Em atendimento às disposições legais compareceu também o representante da AUDI-TÕR-Auditorias e Organização Contábil S/C; MESA: Presidente: Sr. Cláudio Ricardo Holck;Secretário: Dr. José Veillard Reis.; DELIBERAÇÕES: 1) Demonstrações Financeiras - Foramdiscutidos e aprovados o Relatório da Administração; as Contas dos Administradores; BalançoPatrimonial, com destinaçao do Lucro, tudo referente ao exercício findo em 31 de dezembro de1981; foram também aprovados os atos praticados pela Administração no referido exercício. 2)Capitalização da "Reserva de Capital" da Correção Monetária do Capital Realizado - Foiaprovada a capitalização da "Reserva de Capital" constituída pela correção monetária do capitalrealizado, no valor de Cr$ 1.083.758.680,50. 3) Dividendo - Foi aprovado a distribuição dedividendo dr. Ci S 0,10 (dez centavos) por ação. 4) Aumento do Capital Social - Foi aprovadoo aumento do Capital Social de Cr$1.134.000.000,00 para Cr$ 2.268.000.000,00 com oaproveitamento de reservas livres, alterando-se o valor nominal da ação de CrS 1,50 para CrJ3,00. 5) Desdobramento de Ações - Foi aprovado o desdobramento de ações, retornando ovalor nominal para CrJ 1,00 (hum cruzeiro) cada uma, recebendo os acionistas 3 (três) açõesem substituição por cada uma (1) possuída. 6) Alteração Estatutária - Foram alteradas asredações dos Artigos 5°; 11; 17 e §§ 39 e 4?; e o § 4? do Artigo 21, todos do Estatuto Social, afim de declarar o novo valor do Capita] Social, restruturai organicamente o Conselho de Administração e disciplinar a representação da Sociedade, por procuradores, junto a órgãos públicos7) Preenchimento dos cargos de Vice-Presidente e Secretário - paia compor o quadro doConselho de Administração, foi aprovada a indicação dos atuais Conselheiros Jorge Pontual eTor Kameyama para preencherem os cargos de Vice-Presidente e Secretário, respectivamente,ficando assim composto o Conselho de Administração: Cláudio Ricardo Holck, Presidente -Haroldo Buarque de Macedo^ Vice-Presidente - Jorge Pontual, Vice-Presidente e Tor Kameya-ma. Secretário; APROVAÇÃO: Todas as deliberações foram aprovadas por unanimidade devotos, abstendo-se de votar os legalmente impedidos; APROVAÇÃO E ASSINATURA DAATA: Esta Ata foi aprovada e assinada pelos membros da mesa e pelos acionistas abaixo, querepresentavam o quorum necessário à aprovação das deliberações tomadas: José Veillaid Reis -Secretário - Gáudio Ricardo Holck, Presidente da Mesa - Motortec Indústria Aeronáutica S/A:Dr. Alexandre Gonçalves Silva e Sr. Lauro Bom Caldeira de Andrada, Diretores - Empreendi-mentos Industriais e Comerciais S/A Eminco: Sr. Gáudio Ricardo Holck, Diretor GerenteHaroldo Buarque de Macedo, pp: Tor Kameyama - Jorge Pontua], pp: Tor Kameyama - TorKameyama - Lauro Bom Caldeira de Andrada - Paulo da Costa Faro Wircker - Carlos daRocha Lima - Alexandre Gonçalves Silva. Assinou também a Ata o Sr. José Raymundo daSilva, representante da AUDITOR. O presente extrato foi copiado da respectiva Ata, lavrada noLivro de Atas das Assembléias Gerais. Ass.: José Veillard Reis, Secretário - Cláudio RicardoHoick, Presidente. CERTIDÃO - Processo n? 27.382/82. CERTIFICO que VOTEC-SERV1-ÇOS AÉREOS REGIONAIS S/A arquivou nesta JUNTA sob o n? 96.080 por despacho de 25de maio de 1982, da 6? TURMA, Ata de AGO/AGE de 29.4.82 que aprovou as contas doexercício findo em 31.12.81, deliberou sobre o lucro líquido, aumentou o capita] social paraCrt 2.268.000.000,00 com a correção da expressão monetária e alterou o Estatuto Socialindicou Conselheiros para os cargos de VICE-PRESIDENTE e SECRETÁRIO, do que dou fé.JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, em 25 de maio de 1982. EuMarlene de Souza Queiroz, escrevi, confen e assino. Eu, LUIZ IGREJAS, Secretário Geral[UCERJA, a subscrevo e assino Taxa de arquivamento - Crt 11.620.00. 7

O Juiz Eduardo Mayr. da 33a VaraCriminal, condenou o delegado ÁlvaroLuiz Pinto e Souza, do DGIE. a um anoe seis meses de prisão, e absolveu LuisMariano, o outro delegado, tambémacusado de atos de tortura contra osserventes Lindinalva1 Maria de Araújo,Marlene Sebastião da Silva e SérgioVieira da Cunha. O julgamento termi-nou na madrugada de hoje e a sentençafoi conhecida por volta das 3h30min. Odelegado condenado tem direito asursis.

O julgamentoNo julgamento — que teve início às

13h40min e se estendeu até a madruga-da de hoje — as trés vítimas das tortu-ras e testemunhas de acusação no pro-cesso contra os delegados do DGIE,confirmaram para o Juiz terem sidotorturados naquele departamento daSecretaria de Segurança.

Lindinalva Maria de Araújo, MarleneSebastião da Silva e Sérgio Vieira daCunha foram presos ilegal e arbitraria-mente sob suspeita de terem furtadojóias do norueguês Ivar Fityi, no valorde CrS 2 milhões, mas garantem serinocentes. Contra os delegados-réus, opromotor Luis Carlos Silva afirmou quepediria a condenação máxima: seis me-ses de detenção, perda do cargo, inabili-taçâo para o exercício de outra funçãopública e multa de Cr$ 4 mil.

Depois de detidos ilegalmente, ostrês foram levados para o 2o Setor deOperações contra Roubos e Furtos(SORF) da delegacia da Barra da Tiju-ca, onde foram por duas horas "subme-tidos a torpe e ilegalíssimo processo desadismo e maldade", segundo o promo-tor. Como negaram o furto das jóias,foram conduzidos ao DPPS e depois aoDGIE, onde ficaram à disposição dodelegado Luís Mariano, e "nas mãos" dodelegado Álvaro Luís.

Por ter acatado a denúncia do pro-motor contra os delegados-réus, o JuizEduardo Mayr sofreu ameaças, contraele e sua família.

Na frente dos delegados-réus, ÁlvaroLuís e Luiz Mariano, Lindinalva Mariade Araújo, 23 anos, contou para o JuizEduardo Mayr todas as sevícias a quefoi submetida. Apontou Álvaro Luís co-mo seu torturador e ainda citou o nomede outro policial — que só conhececomo Paulo — e descreveu outro ho-mem que assistiu à tortura no DGIE:"branco, alto e barbudo".

Desesperada, disse que ao ser tortu-rado gritou: "Não quero ver ninguémjudiando de mim. Me matem." Obriga-da a ficar nua, cobriu-se com seus lon-gos cabelos e — denunciou — "leveichoques incríveis, sentindo meu corpotodo balançar. A dor era insuportável".Contou que foi empurrada, puxada pe-los cabelos e jogada em um "local deser-to cheio de ratos". Tudo isso para con-fessar que roubara jóias do seu patrãb, onorueguês Ivar Fityi.

Lindinalva disse que viu tambémSérgio Vieira da Cunha, nu, ser enforca-do: "Fõi uma coisa horrível. Estava coma língua de fora, babando sangue, e osolhos esbugalhados, parecendo querervoar das órbitas." Viu também MarleneSebastião da Silva nua, mas nâo a viusendo torturada. Depois, quando co-mentaram entre eles sobre as sevíciassofridas, Marlene também lhe afirmouque levara choques elétricos nos ouvi-dos e nas pontas dos dedos. Lindinalvaassegurou que não poderia confessar oroubo, das jóias por ser inocente.

O delegadoEm seu depoimento, o delegado Ál-

varo Luís Pinto e Souza negou que emqualquer momento tenha torturado osdomésticos Sergio Vieira da Cunha, Lin-dinalva Maria de Araújo ou MarleneSebastião, nem que os tenha obrigado aficar nus na delegacia.

Sustentou que os três "permanece-ram no DGIE como suspeitos de furtosde jóias". Segundo o delegado, numabusca "minuciosa" na casa de Sergio foiencontrado "um anel com inscrição emlíngua estrangeira e uma bolsa (mostra-da no julgamento) com algumas serin-gas e papel celofane". Disse tambémque "deduziu" haver um "eventual rela-cionamento íntimo entre Sergio — em-pregado de Ivar — e sua patroa".

O delegado suspeito "de todos osfatos" (sic), porque "seis pu sete mesesantes teria havido uma briga entre Ser-gio e sua patroa, Dona Tuliz, quandoSergio, por brincadeira, teria escondido

Evandro Teixeira

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Lindinalva confirmou tortura

todas as suas jóias". Dona Tuliz, segun-do Sergio — acrescentou o delegado — équem teria lhe dado o anel.

Álvaro Luís Pinto e Souza afirmouainda no depoimento que, quando Ivarlhe disse que estaria disposto a retirar aqueixa-crime e até receber de volta osempregados, isto lhe "causou espécie".

Álvaro negou a participação do dele-gado Luís Mariano em qualquer fatodenunciado pelos empregados, "atémesmo por não sermos subordinadosum ao outro, porque temos funções dechefia em departamentos diferentes". ODelegado Luís Mariano, o Paulista, ne-gou ter qualquer participação nas tor-turas.

CuriosidadeOs muitos curiosos que congestiona-

ram o corredor D do 2o andar do Foro —em frente à 33a Vara Criminal — certa-mente se decepcionaram: primeiro por-que os acusados — Álvaro Luís e LuísMariano, ambos delegados — entraramrapidamente, sem falar com ninguém;segundo, porque o juiz, apenas conse-guiu falar "que não recebera mais ne-nhuma ameaça" depois que sua casapassou à vigilância do DGIE; e, por fim,o esquema de segurança, muito bemmontado, funcionou e não houve qual-quer incidente.

Os 20 policiais militares mandadospelo 5o BPM e os quase 30 policiais civisacabaram não sendo necessários e oJuiz Eduardo Mayr ficou com oito àpaisana e seis PMs nas estreitas e aca-nhadas dependências da 33a Vara Cri-minai, ontem com mais policiais do queadvogados ou funcionários. Do lado defora, só curiosidade e a sempre pacienteespera dos jornalistas.

Na verdade, os acusados preferiramchegar bem antes da hora marcada paraa audiência de instrução e julgamento,que só não começou às 13h porqueLindinalva Maria de Araújo, uma dasvitimas, chegou atrasada, com seu noi-vo. Lá dentro, estava o delegado Godo-fredo César de Mattos, chefe do gabine-te do Delegado de Polícia Especializa-da, Peter Genster. E assistiu pratica-mente a todo o interrogatório dos réus.

DGIE ainda apuraO Departamento Geral de Investiga-

ções Especiais não vai divulgar •— pois ésigiloso —- o resultado da sindicânciainstaurada pelo Secretário de Seguran-ça, General Valdir Muniz, para apuraras torturas que teriam sido praticadaspelos delegados Luís Mariano e ÁlvaroLuís Pinto e Souza, daquele departa-mento, contra três empregados domes-ticos.

A informação é do delegado BorgesFortes, diretor-geral do DGIE, que de-signou o delegado Maranhão para apu-rar todos os fatos e ouvir, além dosdelegados acusados, as trés pessoas quegarantem ter sido torturadas pelosagentes policiais.

Evandro.Teixeira

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Jacarepaguáenterra Ivan efaz protesto

A ponta esquerda do clube de futebol Radam, deJacarepaguá, está vaga desde terça-feira: Ivan Ber-nardes da Silva, 16 anos, morto em tiroteio compoliciais do 18° BPM — segundo a versão da policia —foi enterrado ontem de manhã no Cemitério do Pe-chincha. na presença de cerca de 200 pessoas, querealizaram manifestação de protesto pela violênciada PM. Parentes e amigos afirmaram que Ivan foi"morto covardemente pelos policiais", que alegaramlegítima defesa.

A família diz que Ivan estava jogando bola numcampo de futebol na Fazenda do Gabinal, na Estradado Gabinal, Cidade de Deus — que segundo o CoronelIle Marlen Lobo Pereira, comandante do 18° BPM éponto de venda de entorpecentes — quando quatropoliciais chegaram e fizeram vários disparos, que oatingiram. Na 32a DP, em Jacarepaguá, a policia temno inquérito um auto de resistência, onde o menoraparece como portador de sete trouxinhas de maço-nha e um revólver calibre 22. Ivan teria reagido àchegada dos policiais.

RevoltaO menor, que trabalhava no Ministério do Traba-

lho como auxiliar de ladrilheiro e que defendia o timeRadam de Jacarepaguá — em vários torneios foi oartilheiro — morreu com dois tiros. O fato ocorreuterça-feira, por volta das 18h30min. Os policiais que-participaram do cerco ao campo de futebol (3o sar-gento Wilson Bonfim França e os soldados RubensMiranda — que recentemente prendeu um PM quetentou assaltá-lo — Sebastião Manoel de Sá e Amil-ton de Carvalho Sousa) informaram na 32a DP queviram o menor acompanhado de um traficante conhe-cido como Falcon.

Segundo os policiais, o menor começou a atirarcontra eles, enquanto o traficante corria em direçáo aum matagal. Na troca de tiros, Ivan foi atingido e seucorpo encontrado momentos depois em uma vala. Operito Timpone, do ICE, diz em seu relatório que omenor estava com um revólver 22, marca Castelo,com cinco balas deflagradas, uma intacta e outrapicotada. Dentro da sunga, tinha sete cartuchos demaconha. O delegado José Guedes, da 32a DP, tam-bém esteve no local, acompanhado de outros poli-ciais.

Ivan foi enterrado ontem às lOh, na quadra 2,sepultura rasa n° 2804, com a bandeiras do ClubeRadam e do Bloco Recreativo Coroado de Jacarepa-guá sobre o caixão. O ambiente era de revolta e todosqueriam justiça, como mostravam alguns cartazes.

Todos fizeram uma passeata desde a Cidade deDeus — passando pelo posto da PM, que por precau-çào estava fechado — ao Cemitério do Pechincha,num percurso de quase 10 quilômetros. Os familiaresvâo pedir encontro com o Secretário de SegurançaPública, Valdir Múniz, para "relatar os fatos verda-deiros".

O Tenente-Coronel Ile Pereira, comandante do18° BPM, considerou o caso como uma "fatalidade, jáque um menor foi morto". Pelos depoimentos e o autode resistência, não tem duvidas de que Ivan reagiu aover os policiais no campo de futebol, Segundo ele, olocal é uma antiga boca de fumo. Disse que trêsirmãos de Ivan possuem antecedentes criminais, eum deles, conhecido como Índio, está preso na FreiCaneca por assalto e tráfico de drogas. Os outros dois,segundo o Coronel, também são traficantes.

— Uma coisa nào tem nada a ver com a outra. Os• irmãos podiam ser criminosos. Só que o Ivan reagiu a

tiros à chegada dos policiais. Eles — os policiais —tèm ordens minhas para revidar os tiros. Como umapessoa podia estar jogando bola às 18h30mln? No

a inverno a noite chega mais rápido. Tudo foi feitodentro da lei. Perícia, registro, auto de resistência eabertura de inquérito. A única coisa que posso fazer élamentar.

Nota oficial"O Comandante-Geral da PMERJ, diante do

noticiário divulgado pela imprensa escrita e pelatelevisão, atribuindo a integrantes da Corporação aresponsabilidade pela morte de Ivan Bernardes daSilva, vulgo Cabeludo, vem a público esclarecer quehouve a comunicação regular da ocorrência à 32"Delegacia Policial, cuja autoridade lavrou o respecti-vo auto de resistência à prisão, providenciou o com-parecimento da perícia criminal e prossegue, nosdemais termos e atos processuais, até que a Justiça,afinal, decida conforme a legislação vigente."

PM expulsamatador

Álvaro (óculos escuros) aparece como principal acusado

masDP não prende

A burocracia permitiu a liberdade provisória dosoldado PM Sebastião Coelho de Souza. Ele foi apre-sentado ontem à corporação por seu advogado eexpulso sumariamente pelo seqüestro e morte dosserventes Hamilton da Penha Lima e Paulo CésarRamos de Almeida — que praticou com seu colega defarda, o soldado Francisco Gomes da Silva — mas vaificar solto até que o Juiz de Nova Iguaçu, CarlosAlberto Freitas Chances, decrete sua prisão preven-tiva.

— Infelizmente não posso prendê-lo. Tenho quecumprir a lei — disse o delegado Maurílio Moreira, da54a DP, em Belford Roxo, após qualificar criminal-mente o ex-militar. Hoje o delegado vai pedir a prisãopreventiva de Sebastião, logo que receba a provamaterial do crime: os laudos cadavéricos dos doisrapazes, que lhes seráo enviados pelo Instituto Afrà-nio Peixoto.

ProtegidoAo contrário do ex-PM Francisco Gomes da

Silva, que está na 54a DP como preso comum, Sebas-tiâo Coelho de Souza foi à delegacia e saiu. Seuadvogado, Ramom Petsold, o apresentou às 8h, nobatalhão em que servia, o 20° BPM, em Mesquita. Ocomandante, Coronel Manoel Elísio dos Santos Filhodeterminou que ele fosse levado ao Comando-Geralda Corporação onde foi expulso sumariamente.

Protegido por vários PMs, Sebastião chegou à 54aDP às 12h30min, onde os jornalistas tiveram dlflcul-dade em fotografá-lo. Com óculos escuro, camisa demalha estampada e calça creme, Sebastião demons-trava tranqüilidade. Na sala de identificações, Ioandar da delegacia, foi qualificado. Depois, sempreprotegido pelos soldados que o escoltavam, foi para asala do delegado.

Nota da PMA Polícia Militar, logo após a apresentação de

Sebastião, expediu esta nota:"O Comandante Geral da PMERJ, tendo emvista que o soldado PM RG 27.295 Sebastião Coelhode Souza, envolvido no seqüestro e homicídio de queforam vítimas Hamilton da Penha Lima e PauloCésar Ramos de Oliveira, apresentou-se à Corpora-çáo, acompanhado de seu advogado, vem a públicoesclarecer que determinou sua expulsão sumária,bem como sua apresentação, escoltado e preso, à 54aDP. onde devera permanecer à disposição da Jus-tiça."

JORNAL BO BRASIL quinta-feira, 3^82 Io caderno n 17

Paraibuna reabrehoje após atendera nove exigências

Brasília — Depois de 15dias interditada — parou a18 de maio — para averi-guação das causas e ado-ção de medidas capazes deevitar nova poluição do rioParaíba do Sul, a Compa-nhia Paraibuna de Metais— responsável pelo despe-jO: de detritos industriaisno rio — reiniciará suasatividades, hoje, com 25%4a sua capacidade de pro-dução. Ela ficará sob fisca-lização durante um mês,pára que possa operar emsúà totalidade.

•A companhia conseguiuatender nove exigênciasbaixadas pela SecretariaE<8 pecial do Meio-Ambiente, num prazo quesurpreendeu o Secretáriode" Tecnologia Industrial.Eduardo Maia Nogueira eo'Ministro do Interior, Má-riõ; Andreazza, que, em re-latório encaminhado aoPresidente Figueiredo, nasemana passada, comum-cou que prorrogaria a in-tercição por mais 30 dias,cago a Paraibuna de Me-tais nâo cumprisse essasexigências.

•Sm despacho com o Go-vernador Francelino Perei-ra^iontem à noite, o Secre-táíio de Ciência e Tecnolo-gia,Togo Nogueira de Pau-la., assinou a deliberaçãoautorizando o reinicio dasatividades da Paraibunade Metais, em Juiz de Fo-

ra, a partir de hoje, tendoem vista que a empresacumpriu as exigências dodecreto que determinousua suspensão por 15 dias.

A Paraibuna de Metaisretomará suas atividadesgradualmente, atingindo acapacidade total instaladasomente após a quarta se-mana: na primeira, nâo de-verá passar de 25% e, as-sim, sucessivamente, a ca-da semana.' Em nota à imprensa-, noRio, a Petrobrás informouque, no sábado, 29 demaio, um oleoduto de 22polegadas de diâmetro,que se encontrava em ope-ração perto do Terminalde Guararema, em SãoPaulo, ao se descolocar pa-ra a troca de produtos, pro-vocou um rompimento nalinha próxima do rio Pu-tim. Imediatamente, foiparalisado o bombeamen-to e extinto o vazamento..

Os reparos do oleodutoforam concluídos na se-gunda-feira e a unidade jáopera normalmente. Partedo óleo vazado — estimadoem 100 mil litros — alcan-çou o rio PutimFIGUEIREDO NA TV

Em Brasília, o GabineteCivil da Presidência da Re-pública revelou que a po-luição do rio Paraíba doSul e a despoluição daBaía de Guanabara serãoabordados pelo PresidenteJoão Figueiredo, no do-mingo à noite, no progra-ma O Povo e o Presidente.

Mãe responsabiliza Uniãopela morte do filho há11 anos no quartel da PE

Mariana Lanari Ferreira. 67 anos. poderia estarontem comemorando o 38" aniversário de seu filhomais velho, Raul Em vez disso, compareceu a umaapertada sala da 9" Vara da Justiça Federal, paraassistir à audiência de julgamento da ação que movecontra a União, para responsabilizá-la pela morte deRaul, há 11 anos, no antigo DOI-CODI. em conseqüèn-cia de torturas.

De luto, dona Mariana viu três testemunhas, entreelas o ex-soldado do Exército Marco Aurélio Maga-lháes. afirmarem que seu filho foi levado em bomestado de saúde de uma cela do DOPS para o DOI-CODI. para reaparecer 12 dias depois, morto, oficial-mente em virtude de um infarto do miocárdio, mascom o corpo cheio de hematomas. Dona Marianaespera a condenação da União, na sentença que sairádentro de um mês. "para que a partir dela os governan-tes passem a respeitar as vidas das pessoas, ricas oupobres".

Raul Amaro Min Ferreira tinha 27 anos, era enge-nheiro, assessor do Ministério da Indústria e Comércioe estava noivo, quando foi preso pelo DOPS, no dia 1°de agosto de 1971, durante uma batida em Laranjeiras.Vinha de uma festa e a polícia desconfiou de doismapas que levava no carro. Os dois mapas haviamservido a seus parentes, garante dona Mariana, mas apolicia nào acreditou. Julgou que era na verdadeendereços de aparelhos subversivos. Raul foi levadopara o DOPS e no dia seguinte transferido para o DOI-CODI.

Marco Aurélio servia no Io Batalhào da Polícia doExército. Disse na manhã de "um dos primeiros dias"do mês de agosto conheceu Raul numa cela do DOI-CODI.

Garantiu que, na ocasião, Raul, embora muitoapreensivo, estava em boas condições físicas. "Andavae falava normalmente". Só precisou ser amparadodepois, para ir até a sala de interrogatório, pois foiencapuzado. Por ordem de seus superiores, MarcoAurélio ficou na porta da sala de interrogatório, paraqualquer emergência, e assim pôde ver o que acon-teceu.

O interrogatório começou às 12h30min e só termi-nou 12 horas depois, no início da madrugada, quando,segundo Marco Aurélio, Raul caiu, aparentementedesmaiado. Marco Aurélio nâo citou nomes, mas ga-rantiu que os interrogadores foram um capitáo doDOI-CODI e um sargento do 1° Batalhào da PE.

AVISOS RELIGIOSOS

AURO MOURA ANDRADE(MISSA 7o DIA)

t

Antônio Cláudio Fernandes Rocha, NelsonCândido Motta, Hélio Saboya Ribeiro dos San-tos, Pedro Paulo Cristofaro, Jorge Luiz Ferrei-ra, Frederico José Leite Gueiros, João CarlosMuller Chaves, Oswaldo de Moraes Bastos

. Sobrinho, Alaor de Lima F°, Pedro Augusto Guima-rães, Paulo Magalhães e Luiz Leonardo Cantidiano

• convidam os amigos do advogado AURO MOURAANDRADE para a Missa que em intenção do seuantigo companheiro de Escritório mandam celebraràs 12 horas do dia 4 de junho (6a feira) na Igreja deSão José (Rua São José). (P

AURA DA SILVA NETTO MACHADOt)V*. (PEOUETITA)

(MISSA DE 7° DIA)A Família agradece, sensibilizada, as manifes-tações de solidariedade e pesar recebidas porocasião do seu falecimento, e convida para amissa de 7o dia que será celebrada 6a feira, dia4, às 09:00 horas, na Igreja de Santo Inácio, na

Rua São Clemente, em Botafogo.

tEDUARDO DE AZEVEDO

CHAVES FILHO?*¦?"¦

(MISSA DE 7° DIA)Sua família agradece sensibilizada as ma-nifestações de pesar recebidas por oca-sião de seu falecimento, e convida para aMissa de 1° Dia que será celebrada ama-dia 4, às 9 hs. na Paróquia dos Santos

AAARIA DA CONCEIÇÃOPASSOS MIRANDA

tn° 266.

(MISSA DE 7° DIA)

As familias Passos Miranda, Vicente Chermont deMiranda. Henri Jouval. Carlos Autran, Mac-Dowell edemais parentes, agradecem e convidam para Missade 7° Dia, às 10:30h. do dia 4 (sexta-feira), na Igrejado Colégio Imaculada Conceição à Praia de Botafogo

BOGHOSSIAN(SAUDADE, CARINHO, GRATIDÃO)

tSimchão,

Heddy, Pascual, Dulce, Vasquez,Geraldinho e senhora convidam parentes eamigos do nosso querido companheiro NU-~fl^ BAR, para a Missa que por ele será celebra-

da, dia 4 de junho, sexta-feira, às 9 horas na IgrejavSão Paulo Apóstolo, em Copacabana.

PROF. JURANDYRPIRES FERREIRA

~~ (30° DIA)

ÍSua

esposa, Norat Pires Ferreira; seusfilhos, nora e genro: Jó e Dyrmo PiresFerreira — Marilena e Attilio Geraldo Vi-vacqua, seus netos e bisnetas, agrade-

cem emocionados a todos que o homenagea-ram na sua partida e-convidam para a missa de30° dia que mandam celebrar amanhã, 6a feira,dia 4, às 10,30 horas, na Igreja de São Franciscode Paula — Largo de São Francisco.

Loteria sai para 35 568A 1 887» extração da Loteria Federal apresentou os

seguintes resultados.Prêmios Valore;

1" Crt 10 milhies2° CrS 1 milhão30 CrS 700 mili« CrS 500 m,l5° Cr$ 300 mil6» CrS 250 mil7" CrS 210 mil8"> CrS 180 m.l9" CrS 150 mil10» CrS 125 mil

Bilhetes

35 5686.' .10059 2<5438 998M 59336 88048 39777 30810 85051 860

BANCO DO BRASIL S.A.fS*+Jr^ CG( N'~ 00000000-0-M7-74

AliF.NCIA CENTRO - RIO Of JANEIRO (RJ)

PASEPComunicamos aos nanicipantt-R do PASE.P inscritos nesta

Agência e que ainda nào receberam rendimentos ou abono relativosao exercício ae 1980 ',981. íiuf estaremos efetuando os pagamen-tos somente até o dia 09 06 8?.

Local ris atendimento Rua Visconde de Inhaúma 50— 1" andarHorário 10 00 a? 16 30 horas

Rio oe Janeiro (RJ). 03 de junho de '982A GERÊNCIA (P

O prêmio especial, cie CrS 10 milhões saiu para o 7"vigésimo da Série B. Os bilhetes terminados em 5 568foram premiados com Ct$ 63 mil 60Q; e os em 568. comCrS 6 mil.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA

UNIVERSIDADE FEDERAL DEOURO PRETO

TESTE PARA TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO

A Universidade Federal de Ouro Pretotoma público, para conhecimento dos interes-sados, que realizará, durante os'dias 18 e 19 docorrente mês, teste para preenchimento de 01(uma) vaga para Técnico de Nível Médio, objeti-vando atender necessidades nos ramos daGeoquímica e da Difratometria. As inscriçõesestarão abertas até o próximo dia 17, desegunda a sexta-feira, de 8:00 às 11:00 e de14:00 às 17:00 horas, no Departamento deGeologia, localizado no "campus" universitário.Maiores informações poderão ser obtidas pelotelefone (031) 551-1015.

Ouro Preto, 02 de junho de 1982Wilson José Guerra

Chefe do Departamento de Geologia(P

AVISO N° 03/82TOMADA DE PREÇOS N° 03/82

A Casa Civil da Governadoria leva aoconhecimento das firmas interessadas e devi-damente cadastradas, nos termos do Artigo128 e parágrafos do Decreto-Lei n° 200/67,Decreto Estadual n° 1057 e Decreto Estadual n°1646/79, que se acha aberta a Tomada dePreços n° 03/82 para

"Fornecimento de 27(vinte e sete) espadas com lâmina lisa".

Todos os esclarecimentos atinentes aesta Licitação bem como a cópia do respectivoEdital poderão ser encontrados junto à Comis-são de Licitações da Casa Civil da Governado-ria, no 4o andar do Palácio Iguaçu, sala daDivisão Técnico-Jurídica — Centro Cívico —Curitiba — PR.

O recebimento e abertura dos envelopesdar-se-á no dia 11 de junho, às 10 horas, nolocal acima mencionado.

Curitiba, 02 de junho de 1982ADELMARIO FRANÇA

PRESIDENTE (P

WT^ QUADRINHOS

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g> DOMINGO

SS 31 UL ^ÊLíS* JORNAL DO BRASIL|'

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..,•*!* qik ra 0\qò Heuma Miquora. Mâe. Irmãs e Filhos

...? uütstei nados, comunica o seu falecimento, o enterro

.„•,! sana as !_> horas de hoje cia Caoela Real G-andeza.n' 6 paia o Lem.teno Sáo joào Batista (P

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18 o 1° caderno ? quinta-feira, 3/6/82 JORNAL DO BRASIL

AVISOS RELIGIOSOSFalecimentos

Rio de JaneiroAntônio José Pereira de

Albuquerque, 65, de para-da cardíaca, em casa, noLeblon. Carioca, indus-trial, casado com MariaCecília Guimarães de Al-buquerque, tinha dois fi-lhos: Octávio e Mauro, trêsnetos.

Samuel Vieira de Almei-da, 72, de insuficiência re-nal, na Casa de Saúde SáoSebastião. Carioca, enge-nheiro civil aposentado,viúvo de Margarida Cor-reia de Almeida, tinha umfilho: Francisco e quatronetos, morava no Fia-mengo.

Angela Mendonça deFreitas, 45, de infarto, emcasa, na Barra da Tijuca.Carioca, casada com Ma-nuel Rodrigues de Freitas,tinha um filho: César.

Zulmira Fernandes dosSantos, 62, de edema pul-monar, na Casa de SaúdeSanta Maria. Carioca, ca-sada com Jorge Marquesdos Santos, tinha três fi-lhos: Roberto, Luiza e Ri-ta, sete netos, morava emBotafogo.

Abigail Soares Martins,56, de insuficiência cardia-ca, no Hospital da SantaCasa. Carioca, tinha doisfilhos: Mareia e Almir, doisnetos, morava no Catete.

Alexandre Duarte daSilva, 48, de infarto, noProntocor. Carioca, dese-rthista industrial, casadocom Silvia Miranda da Sil-va, tinha um filho: MarcosVinicios, morava na Ti-jucá.

Selma Cardoso de Mace-do, 67, de insuficiência res-piratória, na Clínica SantaMònica. Carioca, casadacom Alfredo Barcelos deMacedo morava em Irajá.

Adelino Monteiro deSousa, 69, de câncer, emcasa, em Niterói. Casadocom Esther Pinheiro deSousa, tinha dois filhos:Frederico e Fernanda, ein-co netos.

Maria José MachadoFerreira, 83, de paradacardíaca, em casa, na Gló-ria. Mineira, viúva de Gil-berto Ferreira Filho.

EstadosMaria Deiroz, 98, em São

Paulo. Viúva de Luiz Dei-roz, tinha filhos, genros,netos e bisnetos.

Benjamin Brazolin, 88,em Sáo Paulo. Viúvo deIdalina Brazolin, tinha fi-lha, genro e netos.

Petronilha Bravo Nieto,79, em São Paulo. Viúva deLuz Nieto, tinha filhos, no-ras, netos e bisnetos.

Maria Luisa Lopes de Je-sus, 41, de parada cardia-ca, em Belo Horizonte. Re-ligiosa da Concregação deJesus na Santíssima Euca-ristia, onde ingressou em1960, fazendo os votos per-pétuos seis anos depois.Trabalhou como professo-ra em Colatina e Cachoeirodo Itapemirim e comoorientadora educacionalno Colégio Regina Pacis,em Belo Horizonte.

ExteriorDecio Seabra, 76, de in-

farto, em Lisboa. Era umdos mais conhecidos júris-tas da Bahia. Desembarga-dor aposentado do Tribu-nal de Justiça, professor deDireito Comercial das Uni-versidades Federal e Cato-lica, formou-se em Direitoem 1930. Advogou durantemuitos anos em Salvadore, em 1960, o então Gover-nador Juracy Magalhães onomeou Desembargadordo Tribunal de Justiça daBahia. Em 62 fez concursopara a cátedra de DireitoComercial da UFBA, afãs-tando-se depois pela com-pulsória. Continuou, po-rém, ensinando na Univer-sidade Católica. Estavaem Portugal participandodas homenagens ao juristaOrlando Gomes, que rece-beu o titulo de doutor ho-noris causa pela Universi-dade de Coimbra, quandosentiu-se mal. Era filho doconselheiro Antônio Sea-bra, figura que teve desta-cada participação na vidapolitica da Bahia em suaépoca. Casado com Auré-lia Seabra.

Cláudio Orrego, 42, deinfarto, em Santiago doChile. Dirigente democra-ta cristáo, sociólogo e es-critor chileno. Exerceu omandato de deputado deseu Partido até a dissolu-çào do Congresso Nacionalpelo Governo militar em1973. Ultimamente eracandidato à presidência desua coletividade política,proibida faz cinco anos. Oex-parlamentar estudousociologia na UniversidadeCatólica de Santiago e naUniversidade de Lovaina(Bélgica). Foi professor dacadeira de Sociologia Poli-tica da Universidade Cato-lica. Era autor de uma sé-rie de livros e ensaios poli-ticos e sociológicos. De-sempenhou as funções depresidente da Federaçáode Estudantes da Universi-dade Católica, órgão dascomunicações no Governodo Presidente EduardoFrei (1964-70). Na democra-cia crista chilena Orregoera considerado um dosseus principais ideólogos.

Moura Andrade S/A. Pastoril e Agrícola; Monte Belo S/A. Agricultu-ra, Indústria e Comércio; Destilaria Nova Andradina Ltda.; XavanteAgro-Pecuária Ltda.; Cerâmica Cataguá Ltda.; Semeagro Produto-ra de Sementes Ltda; Madeireira Primavera Ltda. Agradecem asmanifestações de pesar pelo falecimento de seu presidente

tARES

E MOURA ANDRADEE convidam para a Missa de 7o Dia, que será celebradaamanhã, dia 04, às 11:00 horas, na Igreja Nossa Senhora doBrasil, em Sâo Paulo. Por mais este ato de religião eamizade, antecipadamente agradece. (P

Frigorírico Mouran S/A., associando-se às manifesta-ções de pesar pelo falecimento do seu Ex-Presidente

AURO SOARESDE MOURA ANDRADE

Convida para a Missa de 7o Dia, que será celebra-da amanhã, dia 04 as 11:00 horas, na Igreja NossaSenhora do Brasil, em São Paulo.

(p1*

A FAMÍLIA DE

AURO SOARESDE MOURA ANDRADE

t

Agradece as manifestações de pesar recebidas econvida para a Missa de T Dia, que será celebradaamanhã, dia 04, às 11:00 horas, na Igreja NossaSenhora do Brasil, em São Paulo, por mais este ato

de religião e amizade, antecipadamente agradece. (P

O Conselho de Administração, a Diretoria e os Funcionários doBADESP — Banco de Desenvolvimento do Estado de SãoPaulo S/A., agradecem as manifestações de pesar recebidaspor ocasião ao falecimento do seu Diretor Presidente-

SENADOR

AURO SOARESE MOURA ANDRADE

e convidam para a Missa de 7o Dia, a ser celebradaamanhã, dia 4, 6a feira, às 11 horas, na Igreja NossaSenhora do Brasil, Av. Brasil — São Paulo. (Pt

$

FORMATEX participa aos seus amigos eclientes o falecimento de seu FUNDADOR EDIRETOR

Ú J™^ «_i___F Ln QmJP fiUMPFocorrido em 31/05 último. O sepultamento reali-zou-se no Cemitério Israelita do Butantã.

CASASábado no B

Ia__lôT

PROFa MATILDE MATARAZZOGARGIULO

(MISSA DE T DIA)

tA

família de MATILDE MATARAZZO GARGIULO comuni-ca seu falecimento ocorrido em Brasília em 29/05/82 econvida para a Missa de 7o Dia, que a Universidade

Federal do Rio de Janeiro, manda celebrar em memória de suaboníssima alma, a realizar-se 6a feira, dia 4, às 11:30h. naCapela da Reitoria da U.F.R.J. situada na Av. Pasteur 250 —-Praia Vermelha — Urca.

TempoINPE/CNPq — MM7min (2/06/82) — Via Rio—Sul.

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No RioTempo claro a parcialmente nublado com nevoeiros espar-ws pela manha. Temperatura estável. Máxima: 27.6 emSanta Cru- - mínima: 14.2 no Alio da Boa Vista. Vemosvariáveis fracos.A» Chuvas — Precipitação em milímetros nas últimas 24horas — 0.0acumulada este mês: 0.0 normal mensal: 42.3acumulada este ano: 490.9 normal anual: 1075.8O Sol — Nascerá as 06h26min e o ocaso será às 17hl4min.O Mar — No Rk) de Janeiro: Preamar: O0hS9mh-l.ini e13h27min/l.lmBaL\amar:07hO4min/0.Jmc 19h34min/0.4mem Cabo Frio: Preamar: COh29min/l.0m e 12hSlmin/l.OmBaixamar: 06h52m/0.3m e 19hl0min/0.3m. Em Angra dosReis: Preamar: 00h59min/l .0m . 13hl7min/l.lm e23h4Smin/1.0m Baixamar: 07hfJ°n-0.2m e 19h22min/0.2m.O Salvamar informa que o mar está calmo com águas a 20°correndo de Sul para Leste.

DD@Qi

Há uma massa de ar tropical estável sobre as Regiòes Leste,Centro e Sul do Pafs, mantendo céu claro, exceto pelaformação dc nebulosidade de ciclo diurno e nevoeirosnoturnos. Uma porção remanescente da massa polar sobreo oceano afeta ainda o litoral entre Santos e Vitória. A novafrente fria na Argentina ganha intensidade, produzindochuvas na baeta do Rio da Prata.

Cheia Minguante Nova Crescente06-06 1*06 2M06 2910b

Nos EstadosAmazonas — Pte. nub. a nuh. nub. c/panes. isoladas aoNorte do Estado, temp: estável Máx. 31.7 min. 23.8.Roraima — Nub. c/chvs esp. principalmente ao Norte:temp: estável. Máx. 30.6; min. 24.7. Acre — Nub. c/panes.isoladas, temp: estável. Máx. 30.6; mín. 21.8. Pará — Nub.c/panes. esp. no litoral, demais reg. claro a pte. nub. temp:estável. Máx. 32.2; mín. 22.6. Rondônia — Nub. c/panes.esp. temp: estável. Máx. 31; mín. 21.6. Piauí — Claro a etc.nub. temp: estável. Máx. 31.7; mín, 21. Ceará — Pte. nun. anub. c/isoladas no litoral, temp: estável. Máx. 28.8; mín.23.4. Rio G. Norte — Pte. nub. a nub. c/chvs. esp. temp:estável. Máx. 28.4; mín. 22.4. Amapá — Nub. c/panes.isoladas, temp: estável. Máx. 30.4; mín. 24. Maranhão —Nub. c/chvs. esp. no litoral, demais reg. claro a pte. nub.temp: estável. Máx. 31.6; mín. 23.5. Paraíba — Nub. ene.c/chvs. esp. no litoral. Centro Estado. Demais reg. pte. nub.a nub. temp: estável. Máx. 28.6; min. 22.0. Pernambuco —Nub. c/chvs. esp. no litoral, demais reg. pte. nub. a nub.temp: estável. Máx. 27.9; mín. 21.8. Alug»»- — Pte. nub. anub. c/chvs isoladas, temp: estável. Máx. 28.4; min. 22.Sergipe — Nub. ene. c/chvs. temp: estável. Máx. 27.8; min.22.2. Bahia — Nub. a ene. no litoral NE estado. Demaisreg. pte. nub. a nub. temp: estável. Máx. 25.8 min. 22.5.Mato Grosso — Claro a pte. nub. temp: estável. Máx. 33.7;mín. 19.6; Maio G. Sul — Claro a pte. nub. temp: estável.Máx. 28.2; min. 17.8. Goiás — Claro a pte. nub. temp:estável. Máx. 28.2; min. 16.1; Distrito Federal/Brasília —Claro a pte. nub. temp: estável. Máx. 22.4; Mín. 12.8.Minas Gerais — Pte. nublado, temp: estável. Máx. 22. min.12,1. Esp. Santo — Pte. nub. Oeste nub. suj. a panes,isoladas no litoral, temp: estável. Máx. 24.2; mín. 18.6. SãoPaulo — Claro a pte. nub. c/nevoa úmida pela manha,temp: estável. Máx. 23.2; min. 13.4. Paraná —Claro a pte.

L íiinií FUÁ*****, ; ^h_. "ÍSt^í ''¦'-/ ¦ i^^fy^^+m.

ANÁLISE DA CARTA S1NÔT1CA DO INSTITUTO NA-CIONAl, DE METEOROLOGIA — Frente (ria na Bacia doPrata. Massa de ar polar em transição para tropical comcentro no oceano Atlântico.

nub. nub. a pte. nub. c/chvs. isoladas, no litoral, temp:estável. Máx. 21; min. 10. Sla. Catarina — Pte. nub. c/nvo.esp. temp: elevação na madrugada estável de dia. Máx.22.9; min. 12.8. Rio G. do Sul — Pte. nub. a nub. suj. ainstab. a partir da tarde no Sul c Oeste pte. nub. c/nvo. esp.nas demais reg. temp: elevação na madrugada estável de diano NE. Máx. 27.1; min. 8.

No MundoAberdeen, 20, claro; Amsterdan. 26. claro; Ancara. 18,nublado; Atenas, 19, nublado; Berlim, 30, claro; Bonn, 30.claro; Bruxelas, 27, nublado; Buenos Aires, 17, nublado;Cairo, 26, claro; Casablanca, 20. nublado; Copenhague, 26,claro; Dacar, 24. nublado; Dubllm. 19, claro; Estocolmo, 27,nublado; Genebra, 21, nublado; Helsinque, 25, claro; Lima,17, nublado; Lisboa, 23, nublado; I-ondres, 26, nublado;Madri, 16, nublado; Miami, 23, chuva; Montreal, 16,nublado; Moscou, 21, claro; Nairobi, 23, nublado; Nice, 24,nublado; Nova Delhl. 38, nublado; Nova Iorque, 19, venio;Oslo, 22, claro; Ottawa, 14, claro; Paris, 25, claro; Pequim,28, claro; Pretória, 19. claro; Riad. 42. claro; Roma, 17,nublado; Seul, 16, nublado; Sofia, 18, nublado; Tóquio, 24,nublado; Toronto, 14, claro; Tunis, 27, nublado; Varsóvia-27, claro; Viena, 27, claro; Washington, 21, vento.

ALBERTO RUBIO ALVAREZ(FALECIMENTO)

tMagda, Alberto, Luiz e Guadalupe, comunicam o

falecimento de seu esposo e pai, e convidam para oseu sepultamento hoje, às 17 horas, saindo o féretro

da Capela Real Grandeza n° 7 para o Cemitério São JoãoBatista. . (P

ALBERTO RUBIO ALVAREZ(FALECIMENTO)

t

Mineração Colorado Ltda., e seus funcionários comuni-cam o falecimento de seu geólogo e colega ALBERTORUBIO, e convidam para o seu sepultamento hoje, às 17

horas saindo o féretro da Capela Real Grandeza n° 7 para oCemitério São João Batista. (P

ANACIR FERREIRADE ABREU

MISSA DE T DIA

tVera do Nascimento Silva Abreu convida para

a Missa de 7o Dia de seu querido ANACIR, aser realizada hoje, dia 03, às 19:30 horas, na

Igreja de São José da Lagoa — Av. Borges deMedeiros, 2735. (P

DR. ARMANDO HYPOLITO DA SILVA(MISSA DE 20 ANOS)

MARGARIDA MARQUES HYPOLITO DA SILVA(MISSA DE 30° DIA)

Sua Família convida demais parentes e amigos para a Missa que farãorealizar Hoje, às 18.00 hs na Capela do Colégio Militar, à Rua S.Francisco Xavier.tGERALDO DE FREITAS MOURÃO

(FALECIMENTO)

tA

Diretoria do SERPROS — Instituto Serpro de Segurida-de Social comunica o falecimento de seu companheiro eGerente de Habitação GERALDO DE FREITAS MOURÃO

e convida parentes e amigos para o seu sepultamento, HOJE,às 9:00 horas saindo o féretro da capela H do Cemitério SãoFrancisco Xavier (Caju).

JORNAL DO BRASILquinta-feira, 3/6/88 o 1° caderno n 19

ECONOMIA/NEGÓCIOSCusto de vida em maio foi a 7,9% e inflação a 6,1%

Antônio Batalho A inflapãn rlp maio Rime- I

tó&^^fflJ^^íãpSíc^^ív'^™¦¦'¦•¦¦¦¦¦ v í« ^»nHBS^^HlEI^H9 ___H___i______(________áHH^HRÍ^^^Se^^^^^i' ¦

Delfim disse que "as tetas secaram" mas acrescentou que nao

^está preocupado porque os empresários estão "fortes e sólidos"

Finsocial vai ter vidaeterna, afirma Delfim

A nova contribuição social que as" 'empresas descontarão de seu fatura-

mento para financiar o Fundo de Invés-timento Social (Finsocial) "vai ser-par-te integrante do sistema tributário bra-sileiro, daqui até o final dos tempos". O' aviso foi dado ontem pelo Ministro doPlanejamento, Delfim Neto. depois dapalestra proferida aos estagiários daEscola Superior de Guerra.

Nesta conferência, Delfim Neto pro-curou mostrar que o Governo Figueire-do solucionou adequadamente as trésprioridades econômicas — balanço depagamentos, inflação e substituição deenergia — e concluiu que "hoje já te-

../., mos condições de pressão e temperatu-ra para crescer a uma taxa de 59. ao

• „, ano até 1990. sem comprometer o nível." ¦< de endividamento externo".

O Ministro voltou ontem a atacar aw,»».política salarial, para ele fator reali-

_._, .... mentador da inflação: "É uma arapucarodando sobre si mesma." Mas disseque os empresários brasileiros, mesmose o quisessem, não poderiam tomper oatual sistema, como estáo querendo o.sitalianos com a escala móvel de sala-rios: "Aqui e completamente diferente.No nosso caso, é uma lei. Lá eles podemromper, porque é um acordo."

No mesmo local onde. no ano passa-do. Delfim acusou os empresários demamarem "nas tetas do Governo", oMinistro do Planejamento constatouontem laconicamente: "Secaram as te-tas." Mas ele não esta preocupado comos empresários: "Eles estào fortes esólidos. E com aquele leite já produzi-

f* ram uma porção de coisas. Ninguémfica parado no Brasil, senão morre atro-

\ pelado."Finsocial

Suando muito sob a luz dos refleto-res de televisão e o assédio de mais de20 repórteres, o Ministro Delfim Netosentou-se ontem pela primeira vez parauma entrevista coletiva na Escola Su-perior de Guerra. Bem-humorado, che-gou a ser irônico em suas respostas, e,como de costume, ria muito de suaspróprias frases de efeito.

Repórter: — O Governo já definiucomo serão aplicados os recursos do

t f Finsocial?Delfim: — Não. O presidente vai

definir isso, e no inicio da semana que! <• • vem teremos uma definição.

Semana passada, diziam que adefinição viria essa semana. Agora jáficou para semana que vem...

... o Presidente define as priorida-des do Finsocial quando ele quer.

Ja mie os recursos do Finsocialnào vão tapar o buraco do BNDE,quem é que vai fazer isto?

Mas que buraco é este? Me expli-ca. me conta.

a diferença da correção monetá-ria de 20% sobre a divida do Tesourocom o BNDE e a correção efetiva.

_ O que foi feito: estào sendo entre-gues ORTNs para eles. Nao tem nada.Nào tem furo algum, que furo é esse?Nao precisa de recursos, porque os re-cursos sao fixados no orçamento doBNDE e ele só aplica aquilo que oorçamento autoriza.

O Finsocial foi criado às véspe-ras do anúncio de uma reforma tribu-taria. Como esta nova contribuiçãosocial vai entrar na reforma?

Ela vai ser parte integrante dosistema tributário brasileiro, daqui ateo final dos tempos.

A grande maioria dos empresa-rios e (.outra o Finsocial...

- Ohhh.. não acho Os empresárioscompreendem e apoiam o Finsocial.Eles reclamam e contra a forma dofinanciamento. Mas esta e uma recla-

mação que eles podem fazer, nào temnada.

Mas eles afirmam que este im-posto-vai ser repassado ao consu-midor...

—... uma parte vai ser repassada.Mas eu espero que eles, no seu altopatriotismo, incorporem um pedaço.

O que, entào, pode evitar esserepasse?

Nada. Só a consciência de cadaum.

Atlântico-Sul, China• e Inflação

De acordo com Delfim Neto. a guer-ra no Atlântico Sul nào compromete ocrescimento da economia brasileira,nem afetou, até agora, a entrada derecursos externos no pais. O fato dcque a captação em maio caiu quase ametade da de abril, para ele, nao temnada a ver com a guerra das ilhasFalkland Malvinas.

Delfim reafirmou esperar que a in-fiação, este ano, fique abaixo dos 90'>.Explicou que o custo da alimentaçãoainda e elevado porque, em maio. en-tram as safras e começam a vigorar ospreços mínimos reguladores estabele-cidos pelo Governo, e disse que, agora,os alimentos deverão voltar a crescermenos.

O Ministro também foi requisitado afalar sobre sua próxima viagem àChina.

Repórter. — Ministro, o Sr tem umaviagem marcada para a China. Já nàoestá na hora de sc criar no Brasil umMinistério do Comércio Exterior? Porque é o Ministro do Planejamentoquem faz estas viagens?

Delfim — Porque ele gosta de viajar.O que o Sr vai conversar na

China?_ Chinês.

Por favor. Ministro, vamos falarsério. Ja existe algo de concreto que oSr levara para a China?

Não. Isto é o começo de um me-canismo de comércio, que nos espera-mos seja ampliado.

Crescimento econômico

A inflação de maio superou a de abril, passando de5,4% para 6.1%. A princi-pai causa da alta foi a ele-vação do custo de vida noRio, que subiu 7,9% comforte influência dos au-mentos de preços dos ali-mentos, principalmenteóleo de soja e páo francês,segundo os dados divulga-dos pela Fundação Getú-lio Vargas.

A inflação acumuladanos últimos doze meses, noentanto, apresentou ligei-ra queda, passando de91,3% para 91,2%. É que oíndice de maio de 1981(6,2%) também foi ligeira-mente superior ao do mêspassado.

O índice de Preços porAtacado (IPA) registrouvariação de 5,5% e o índicede Custo da Construção de3,5%.

O índice do custo de vi-da, também conhecido co-mo índice de Preços aoConsumidor da cidade doRio de Janeiro, registrouelevação, no acumuladodo ano, subindo de 94,8%para 99,7%. O custo de vi-da de janeiro a maio subiu37,1%. quase se igualandoà variação registrada nomesmo período do anopassado, quando chegou a37,7%.

De janeiro a maio, o IPAregistrou alta de 34,9% e ocusto da construção de42,1%.

De acordo com a Funda-ção Getúlio Vargas, nosprimeiros cinco meses doano o custo da alimenta-ção pressionou para cimao custo de vida, já que suaelevação chegou a 38,3%,sendo o segundo mais altoentre os itens que inte-gram o custo de vida. Oprimeiro foi o item serviçospessoais, que apresentouaumento de 45%, entre ja-neiro e maio. No mès demaio o item alimentaçãoregistrou alta de 8%, comuma influência de 42% so-bre o índice final do custode vida.

CORTE DE CABELO

A marcha da inflação(Variaçiloanualmêfiftmès)

Inflação ., .1-,Cuslodevida-——

120 % gS\ "t^

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'oo y* ^ >»-__. A.*>S—I

1 912 Ii80 I1

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701

Rudi confirma cortede cabelo mais caro

Jon Fev Mar 'far Mai Jun Jul Ago ú\ Out Nov Dei San Fèv MbrAferMai—81 o2

Inflação anual se estabiliza acima de 90%

Variação da inflação mês a mês8n7<

7-

6.

.79/\ Inflação I

f \ Custodevida _______ /

i A\ 'LA \ '

j. A lf \ Uf

Jun Jul Ago Set Out Non Dez Jan Fev Mar Abr Mai

— Minha tesoura au-menta conforme o preçoda gasolina, e sem ela nàoposso cortar cabelo. DesdeIo de maio ela custa CrS 30mil. pois é da marca Caritae a muambeira que trazaumenta, como tudo. Foiassim que o cabelereiro epoeta Rudi, do Salão Gos-sip, no Leblon, explicou oaumento médio de 13,3%nos cortes de cabelo emmaio, que teve um reflexode 0,28% no aumento docusto de vida apurado pelaFundação Getúlio Vargas.

Rudi lembra que o au-mento do salário-minimofoi fator determinante pa-ra o desencadeamento daalta de preços. E o gerentedo cabelereiro Régis Va-lentino. em Ipanema, ex-plica que em maior houveum aumento em todo omaterial, do salão: tinta.32% (também liquido parapermanente), energia (aconta de luz passou de Cr$45 mil para Cr$ 98 mil) e

aluguel. "Acaba-se repas-sando-se aos clientes", dis-se Carlos Alberto Carva-lho. Régis cobra CrS 3 milpelo corte feminino e Cr$ 2mil pelo masculino.

No cabeleireiro Jambertcostuma-se fazer um rea-juste trimestral, que somano final do ano 80%. O cor-te masculino em abril eraCrS 1 mil 600 e este mèsestá por CrS 2 mil. O femi-nino passou de CrS 3 mil200 para CrS 3 mil 800. Nas .Termas Leblon, o corte es-tá por Cr$ 1 mil 100; tintu-ra; CrS 1 mil 500; e barba,CrS 600.

Nem todos aumentaramseu preços. O cabeleireiroSouza, de Ipanema, prefe-re congelá-los e esperar opróximo mès para fazerreajustes. A explicação:não houve aumento paraque os clientes nào sintama diferença. Depois, "en-tram suavemente" com oaumento. O estoque per-mite.

Quilo de feijão vaide CrS 89 a Crl 225

Ao explicar por que achava que oBrasil poderia ter um crescimento eco-nómico de õr< ao ano até 1990. o Minis-tro disse:

— Eu náo projetei 5' ¦. Aquele exer-cicio quer dizer: se você quiser mantero nível da divida externa em termosreais, com a perspectiva que existe deuma substituição de petróleo interna-mente e com a perspectiva de umaexpansão media do comércio em 4r'<.em termos reais, entáo uma taxa de 5%e factível, compatível com o que esta-mos fazendo, sem aumentar a dividareal. Ponto. Isso nao e futurologia. nàoe compromisso com coisa alguma. Eapenas um exerecio aritmético.

Delfim reafirmou que o Governomantém sua expectativa de um supe-ravit comercial de 2.5 a 3 bilhões dedólares até o final deste ano. apesar daqueda no ritmo das exportações. Ne-gou que a política monetária estivessefrouxa, embora a situaçáo esteja agoraparecida com 1980.

Finalmente. Delfim comentou umadeclaração que ele próprio havia feitosobre possíveis modificações na politi-ca monetária dos Estados Unidos vi-sando a redução nas taxas de juros

— Nao foi uma afirmação E so umaesperança. Nâo falei nada. nem mecomprometi. Eu disse que eles estãoentendendo agora o estrago que estãofazendo.

Em Brasília, o SecretárioEspecial de Abastecimen-to e Preços, Júlio CésarMartins, apontou os au-mentos dos aluguéis, doóleo de soja, do pão fran-cês, da cebola e do corte decabelo como as principaiscausas da inflaçáo demaio.

Segundo ele, o custo devida em maio apresentouuma surpresa, que ele pre-fere caracterizar edmo"distorção": o preço docorte de cabelo para ho-mens apresentou um au-mento de 13.37., provocamdo uma elevaçào de 0,27%no índice.

Júlio César Martins semostrou irritado com osindustriais do óleo de sojae os donos de padarias —dois produtos que apresen-taram, por coincidência,altas de 27.20. no més. Eleadvertiu que o Governopoderá importar direta-mente o produto dos Esta-dos Unidos, caso as medi-das adotadas ate aqui náosurtam os efeitos deseja-dos. Quanto ao pão. o re-presentante da SEAP foienfático:

— O Governo não estásatisfeito com os caminhosseguidos pelo preço dopáo. depois da liberaçãoautorizada oficialmente.

Segundo ele. a "batalhacontra a inflação vai serdura" no mês de junho, jáque o aumento da gasoli-na, adotado na última se-mana de maio. deveráexercer forte efeito sobreos preços. O efeito final doaumento dos preços dosderivados de petróleo, emJUNHO, segundo a Seap,deverá ser da ordem de 1,5ponto percentual sobre òíndice final. Influência se-melhante deverá ocorrernos índices inflacionariosdos próximos meses, emfunção da aplicaçáo do im-posto social, que prevêuma taxa de 0,5rr sobre areceita bruta das em-presas.PREÇOS EM ALTA

O custo de vida regis-trou. em maio. o maior ín-dice dos últimos 16 meses,so superado pelo de janei-ro do ano passado, quandochegou a 8.4'i. O índiceque mede a variação dospreços dos alimentos foi a8%. só sendo superado pe-lo de janeiro deste ano. que__registrou 9.6'"<.

A cebola, por exemplo,subiu 64rv no més passado,o- caqui 51.2%. o repolho32.2'í. o tomate 31.3%. oqueijo parmesão 29.8r;. oóleo de soja 27.2'.. o páofrancês 27.2' i. a farinha detrigo 22.6'i. a manteiga20.4'i. a margarina I9r< eate a coca-cola aumentou18.9'..

Custo de vida teve maior alta em 16 mesps

Meios de pagamentocresceram 4% em maio

Brasília — Os meios de pagamentos — dinheiro empoder do público e depósitos à vista de pagamento —registraram em maio uma expansão próxima de 4%,elevando para quase 20 pontos percentuais a diferen-ça entre seu crescimento em 12 meses, próximo de70%, e da inflação, que se mantém pouco superior aos90% por seis meses consecutivos.

Esse comportamento, segundo um técnico do Ban-co Central, evidencia claramente que o recuo dainflação depende de medidas econômicas que estàofora do alcance da política monetária, que se mantémrestritiva. Entre os fatores responsáveis pela manu-tenção dos índices de preços elevados, consideramque as altas taxas de juros, pressionando os custosdas empresas e liberações excessivas de recursos doGoverno em algumas áreas, com a preocupação dereativar a economia, sáo os principais.

Com a aproximação doinverno a feijoada vai maisfreqüentemente à mesa docarioca, valorizando o fei-jão-preto. Nos supermerca-dos as embalagens de umquilo variavam ontem, de-pendendo da qualidade, deCrS 89 a CrS 225. Mas comoa Comissão de Financia-mento da Produção vende-rá 600 toneladas no pregãoda Bolsa de Gêneros Ali-menticios do Rio de Janei-ro, terça-feira, o preço dofeijão deve manter a esta-bilidade."Sabe quando você viu opreço do feijão cair? Estean0" — anuncia o cartazdo Governo afixado pelarede de supermercados doRio que está vendendo fei-jão-preto a CrS 89 o quilo.O cartaz explica que "cadasafra é maior do que^otrtra, pelo terceiro ano con-secutivo", e os investimen-tos na agricultura vão con-tinuar porque "ela é queenche a panela". Mas naregiáo produtora, no Para-

ná, fazendeiros e comer-ciantes acham que o con-sumidor carioca está sen-do beneficiado por medida"tipicamente eleitoreira".

Nos supermercados Sen-das, loja da Rua Riachue-lo, o feijào-preto marcaCombrasil estava sendovendido ontem a Cr$ 225 oquilo; ao seu lado, em sa-cos plásticos sem marca, oconsumidor encontrava o"feijão-preto polido" — co-mo diziam os funcionários

a Cr$ 89 o quilo. No CBCasas da Banha, loja da

Rua do Catete, a atençãoda freguesia para o feijão aCrS 89 o quilo era desperta-da pelo cartaz do Governo,afixado bem na entrada.Também o supermercadoLeào vendia feijão a CrS 89,na-Rxia-do-Catete^-Já-oDisco, da Rua Riachuelo,só tinha feijão a partir deCrS 130 o quilo, e os funcio-nários explicavam às do-nas-de-casa que o baratohavia terminado.

jfl BB m&lBm ilisiíSÀmm\m4 XmXM ^HH&wB HBH ...

A Verolme está entregando,encomendada pela Petróbrás,

mais um importanteinstrumento para a economia

do Brasilia plataformaNorbe II, que será operada

pela Odebrecht PerfuraçõesLtda. e vai perfurar poços de

petróleo no mar. Além dedemonstrar o alto nível da

indústria naval brasileira, essaentrega é uma confirmação. A

confirmação de que aconfiança na capacidade da

Verolme é sempre bemdepositada.

A Norbe II é do tipoauto-elevável, projetada paraoperar em águas com até 90

metros de profundidade epode suportar ventos de

aproximadamente200 km/hora.

Características PrincipaisComprimento total: 63,40mBoca moldada: 54,25mPontal moldado: 6,71mComprimento daspernas (incluindosapatas): 127,32m

Acomodações: 84 tripulantes

Exportação: InterinasFinanciamento: BB Leasing Ltd.

(subsidiária do Banco do Brasil S/A)— AírenüãtãrTos: Triangle Unlling

Ltd./Odebrecht Perfurações Ltda. ^MErs?'

_J__^____—^MM,,^—_____¦_____——————

20 n 1° caderno ? quinta-feira, 3/6/82 ECONOMIA/NEGÓCIOS JORNAL DO BRASIL

EMPRESAS

Bemge — O Banco do Estado de Minas Geraisinaugurou ontem o sistema on Une. interligan-do suas 21 agências instaladas em Belo Hori-zonte, Contagem e Betim.Mannesmann — A Mannesmann conseguiu noprimeiro trimestre lucro superior a CrS 1 bilhão400 milhóes. aumento de 324%, e a receitalíquida cresceu para CrS 12 bilhões 800 milhões,com o patrimônio líquido atingindo Cr$ 24bilhões 900 milhões.CNPq — O CNPq iniciou o programa de promo-çào do aperfeiçoamento tecnológico em 33 seg-mentos industriais do pais, assinando dois con-vènios. com o Senai e o Centro Tecnológico deCouros, Calçados e Afins, de Cr$ 3 milhões 882mil.Kalil — A Kalil Sehbe bateu recorde de fatura-mento em maio, com as vendas atingindo Cr$ 1bilhão 750 milhóes. aumento de 135Cr.Siderurgia — Hoje e amanhã, no Rio PalaceHotel, realiza-se o 12° Congresso Brasileiro de

Siderurgia, com o tema básico Siderurgia Bra-sileira-Situação Atual. Eficiência. Problemas ePerspectivas.Mercedez— A Mercedez-Benz do Brasil inaugu-ra hoje seu novo centro de treinamento, ao ladodas instalações industriais em São Bernardo doCampo.Abccel — A Associação Brasileira do.s Exporta-dores de Celulose empossou ontem sua novadiretoria, tendo como presidente ArmandoVieira Netto, vice-presidente executivo da Ara-cruz Celulose.lochpe — O Banco lochpe inaugura hoje suaagência em Sào Paulo, a primeira fora do RioGrande do Sul.Madeirense — A Madeirense lança hoje ãs 18h,no salão de convenções do Restaurante Rio's.sua linha Dataline de móveis para compu-tadores.Abicolor — A Associação Brasileira de Alcalis eCloro Derivados elegeu nova diretoria para o

biênio 82 84. tendo como presidente Cario Ca-pellini. e como vice Ronaldo Miragaya.Belotur — A Belotur adquiriu seis micro-ônibus urbanos Carolina. fabricados pela Caio,para circulação interna no Parque das Manga-beiras. Belo Horizonte.Andreas Stihl — Andreas Stihl Moto-SerrasLtda. de Sao Leopoldo. RS. em breve inauguraa primeira fábrica brasileira de sabres, queinicialmente produzirá cinco tipos de sabres.Hoechst — Albert Bergdolt assumiu o cargo dediretor-têcnico da Hoechst do Brasil, substi-tuindo Johann Stach. transferido para outrasfunções na Alemanha.Elgin —Tradicional fabricante de máquinas decostura, a Elgin entrou no setor de cozinhasintegradas.Conef — Já foram contratadas as obras quedevem iniciar-se em breve para a construçãoem Salvador de um moderno armazém frigorifi-co da Conef-Nacional de Entrepostos Frigorífi-cos Ltda.

BOLSA DE VALORES DO RIO DE JANEIRO

Petrobrás fora dopregão provoca quedaA ausência das ações da Petrobrás do pregão da

Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, por cerca de umahora e 15 minutos, provocou uma queda no volumetransacionado e também no índice Geral de Lucrativi-dade — IBV — médio, que recuou 0,3% e situou-se em65 mil 182 pontos. Os negócios foram retardados face aacidentes ocorridos nas plataformas da Petrobrás, naBacia de Campos, nos últimos dias de maio e só ontemcomunicados ao mercado.

Como os títulos da empresa quase sempre lideramos negócios efetuados na BVRJ, principalmente nomercado futuro, houve um retraimento natural. Oscontratos totalizaram Cr$ 1 bilhão 572 milhões (retra-çáo de 48.16%), com Banco do Brasil PP representan-do mais de 70% do total. Esteve cotada a Cr$ 16,23para junho e a Cr$ 18,65 para agosto.

Da carteira do IBV, as maiores altas foram deMannesmann PP (6,47% a Cr$ 2,14), Brahma OP(6,397o a Cr$ 6,49) e Belgo Mineira OP (4,83%, a Cr$6,30). Fora da lista do indice, as valorizações maisexpressivas ficaram com a Açonorte PAC, com alta de29,29%, e Aratu OP (19,91%). A maior queda, de CemigPPC (-13,43%).

Titulo»

Cotoçòe* (CrS)Ouant

(mil) Abert Fech Móx

% 5/ Ind d»MM do Lucrai

MédDtaantNo ano Títulos

Colaço*»* fCr$)Ouanl

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Acesita opAçonorte paAgrimisappAratu apB. Amazônia onB. Brasil onB. Brasil ppB.Cred. NaconB Cred. NacpnB. econômico pnB. Nacional onB. Nacional pnB. Nor deite onB Nordeste ppBamer Ind. Seg psBanebpnBonebppRcinet|onBanerj pp

3566.274

300293108789

1 2.46842

30I

2.3542

58152

19212380

1.450

1,753.805.802,551.75

15,7016,702,702.706,402.902,905,005,704,452.252,701.601.75

1.703,655.802,751,75

15,6516.202,702.706,452,902,905.005,704,502,252,741,601.75

1,753,915.802.751.75

1.703.655,802,501,75

15,80 15,6516.70 16,20

2,70 2.702,706,502,902,905,005,704,502,252,741.601,75

2,706,402,902,905.005,694,452,252,701,601,70

1,71 2,40 146,153,84 2,9 2,95,80 — 193.332,65 19,91 378,571,75 Esl 173,27

15,69 -0,26 224,7916,44 -0,91 221,862,70 — 207,692.70 — 207,696,45 4,37 206,732,90 Esl 135,512,90 Esl 135.515.00 — 255,105.70 2,70 204,304,48 — 133,732.25 — 424,532.71 0,37 227,731,60 -0,62 592,591,75 Esl 673,08

Banespa ppBonpara anBarbara opBelgo Min. opBorghoff opBo/.SimonsenopBradesco psBradesco psBrahma opBrahma ppBrasiliutapaCaemiopCemigonCemig ppCemig prt ppCerjopCesp ppCim.CaueppCopasppCorrêa Rib. ppDocos Santos opEcisaopEletrobrás paEletrobrás pbT. Guimarães ppFec. LorensppFertisul opFertisul ppFinor ciFund. Tupy ppImcosul ppInd. ArtefomnppJoão Fortes opJoseSilvaopL. Americanasoslark Maqs ppLightapMagnesitapaManguinhosonManguinhosppMonnesmannopMannesmann ppMec Pesada ppMesbla 57-PI opMesbla 57-P1 ppMet.Gerdau ppMoinhoFIum. opMoinho Sonl.opPaulF LuíopPet. Ipiranga opPel. Ipiranga ppPetrobrás onPetrobrás pp

227820

2.150832

40

3,800.614,406.008.25

13 12.00429 3,95429

2.4675.789I 127

18600280232564100

2000120150

1.2503

113

5004,500

5292.8242.032

3251.500

100200

64220700

1.3584.961

2515

12.2967.7291.330

2609.701

55342650

2.72518

4615.0979.332

3.956.156.450,772,600,360,650.531,650,815.501.000,352,950,962,152,751,301,712,292.900,372.901,35

0,754.506.006,630.961,001,354,103,702,402,101,714,703,567,61

10.118.400.664.605,186.75

11,45

3,600.614,406.658,25

12,003,953,956,506,500,772,600.360.570.511,700.815,501.000.353.000,962,152,751,301,702,302.900,372,901,40

0.754,506,006,710.951.051.354,103,712,402,151.655,003,657,60

10,258,500,704,605,056,70

11,40

3,800,614.556.668,25

12,003,953.956.506.500.772,600.360,650.531,700.815.501,000,353,000,962.152,751.301.712,303,000,382.901,40

0,754,506.006.710.961.071,364.103,712,402,151,715,003,657,61

10,258,500,704,605,186.75

11,50

3,600.614,406,008,25

3.740,614,476,308,25

12.00 12,003,95 3,953,956,156,450.752,600,360,570,511.650.815,501.000,352,950.962,152.751,301,702,292,900.372.901.35

0.754.506,006,630,951,001,334.103,702.3B2,101,654,703,557,60

3,956,496,500,772.600,360.5B-0.511.660.815,501,000.353.000.962,152,751,301,702,292.98

-2,632,901,38

0.754,506.006,650.951.051,354,103,702,402,141,694,973,617,60

10,11 10,228.40 8.420.644.605.056.70

0664,605,156,75

1.08 233,75100,00

4,20 188.614,83 203.88

_ 137,50217,00

1,28 183.721,28 183.726.39 171,691,56 294.128.45 83.70

180.0013.43 175.76

237.14238,24

Esl 129,11-4,76 120.48•7,90 87,50-2,28 150,75

_ 120.00215,00177,42104,84139.34

1.33 199,131,71 219,12

102,78165.71

2.22 125,45

I 1,77 92,59¦2.17 124.65

157,89•0,75 107,26-5,00 107,951,94 218.750,75 —

195,24189,74

1,27 285,716,47 334.389,03 177.89

130,452.85 153,62

186,732,40 204,401,45 108,378,20 73.337.23 221,15

ESr 176,370,75 185,95•1.04 215,63

PirtfüiOpReal Part. onReal Café poReal Café pbRef. Ipiranga ppRef ripar ppRtograndense pp3. Nacional pbSamitriopSanoppSid. Guaira ppSouzaCruzopSla. Olímpia ppSwperGasbras ppTe^oppTeleri onTeleri pn"fibras ònUnibancoanUnibanco bnUnlbanco poUnibanco pbUnipar bnUnipar onUnipar pnUniparpbValeR.DoceppVale R. Doce ppVoien ppWhiteMort.op

5.0002

294579200

2.000370

25722

1.0001.295

20 55410020

3.285

310

382120

13

2412

276289

806 071

1,805,014,064.005,002,755.200.903.351.501,81

11.001,003,701.750.702,808,711.751,751.851.755.815,817,257,252,55

17,501,607,70

1.805,014,064.005.002.755.200,903.301,501,80

11,00 I 1 051,00 1,00

1,805,014,064.005.002.755,200,903,401,50

I 805,014,064.005,002,755,200,903,301.501,80

1.805.014,064,005.002.755.200.903.351.501,80

10,99 11,001,00 1,00

3.701,750,702.808,711,751.751,901,705,815,817,257,252,60

3,701,750,752.808.711.751.751.901,755,815,817,257,252,60

3,701,750702,758,711,751.751.851.705,815.817,257,252,55

3,701,750,712.788.711.751.751,881.715.815.817,257.252.58

17,47 17,501,60 1,602.70 2.72

17,45 17,481,60 1.602.65 2.68

191,49116,51116,00

121.953,17 159,880,78 244.13

EST 225.00EST 234.27

76,53

0,09 215,69133,33134.55

6.06 119,051,43 —1,09 _

348,40-- 184,21

182,293,30 167,86

162,86160,06173.43

EST 322.22322.22

15.700,06 232,14

EST 231.88¦ 0.74 217,89

Mercaao Futu roTítulosArotu opB. Brasil ppB. Brasil ppBanespa ppBanespa ppBelgo min opBrasiljuta paFertisul ppMannesmann opMannesmann opMannesmann ppPetrobrás ppPetrobrás ppVale R. Dote onVale R. Doce ppVale R. Doce ppWhite Mart. op

VencJunJunAgoJunAgo

JunAgoJunJunAgoJunJunAgaAgo

Ull.2,75

16.2318.653.694,206.650.853,002,432,752,10

11.5013,0014.3015.9017.853.05

Méd. Ouant. (mil)2.75 350

16,53 14.18018,93 48.0403,72 8.4604,31 10.9806,65 1000,85 1003.00 1.0002,43 5002,79 2.6802,12 1.400

11,52 8.30013.21 13.20014,30 1016.01 1.35017.99 2.0003,08 I .980

BOLSA DE VALORES DE SAO PAULO

Sào Paulo — O mercado paulista de ações mante-ve-se estável, ontem, em relação ao fechamento do diaanterior. Suzano ppa, a Cr$ 1,90. caiu 5%, seguida por'Bardella pp, a CrS 3,25, com queda de 4,4%. Paulistade Força e Luz op, a CrS 0,65, subiu 18,1% e Siderúrgi-ca Aço Norte ppa teve alta de 15,3%, fechando a CrS3,75.

O destaque entre as blue chips foi Belgo-Mineiraop, a CrS 6,80, com alta de 14,2%. O volume negociadosomou Cr$ 1 bilhão 320 milhóes, menos 16,6% do que oapurado no dia anterior. Arno pp (c72l, a CrS 8,00,liderou a lista das mais negociadas apurando CrS 73milhões 110 mil, 7,77o do total.

Aber. Min. Med. Móx. Fech. Osc. Ouanl.(mil)

Aber. Min. Med. M6x. Fech. Otc. Cucnt.(mil)

Aber. Min. Méd. Móx. Fech. Otc. Quant.(mil)

Acesita opAcos ViII opACOJ Vil! ppAlpargatas onAlpargatas pnAmazônia onAnd Clayton opAniorct Nord._onAntarct Nord pnAntorctic mg pnArno ppArthur longe opAümliar onAuxiliar pnBamerind Seg pnBandeir Inv ppBandeirantes onBandeirantes onBondeirantes ppBandeirantes ppBonespa onBqneipa pnBanespa ppBqrdeMa ppBoles Brasil opBaumer opBgumer ppBelgo Minei.' opBé*.c pnBesr pnBoavista pnBradesco onBmdesco pnBrodesco Fm onBradesco Fm pnBradesco Inv onBrodesco Inv pnBradesco Tur onBrahmn onBrasil on

PPBrasililBiasmo'or opB-asmotor ppCom Correo ppCpso Anglo OpCaso Masson ppCBV Inds Mec ppCBV Inds Mec ppCe>m opCerv Polar pnCWv Polar onCesp ppCevai onCevo! pnCha Deca ppC'0 Hering ppC:o ppOm Aratu opCim Aratu ppOm Coué ppGm Gaúcho onCim Gaúcho pnOmaf opCmeoar ppCobrasma opCotvasma ppCofap ppCom e ind SP pr.Confob ppCônsul ppCopas opCopas ppCopene ppCarbetto p'

1.750.650.73

15,2012,50

1,602,75

4Í850 907.700,411,310,984,40

12,002.502,401,401.252,653,453,753,406,931.001.006,200,700,703.603,953,955,105,104,30¦1.403.206,40

15.5016 80

2,50ll 16 001 14,00

9.7013,500.58

1,750,640.73

15.2012,50

1,602.704,354,750.907.700.411.310.084,40

12,002,502,401,321.252,653.453,753,246,931.001,006,200,700.703,603.953,955,105,104,304,403,20Ò.4U

15.3016.152.50

16.0014.009,70

13.500.58

29.00 29,005.80 5,801.254.253.200,821.932.154.30

10,507,202.601.005.504,405.05

1,254,253.200.801.932,134.30

10.507,202,551,005.504,405.05

39,99 39,992.10 2.102,212.752.491,702.40

2,212,702,491,702,40

20.00 20.001,60 1,601,00 1.002,80 2,700.80 0.80

1,760,660,75

15,5212.69

1.762.734.354.810,907.840.451.310984.40

12.002.502,401,381,252,653,453.753.306,931,001,006,490,700.703,603.953,955.105.104,374,403.200,4 4

15,5316,572,50

16.0014,929,70

13.500.56

29,495,801,254,253,200,821,932,144.30

10,647,642,731,005,504,405.05

40.002,102.222.762.501.702.40

20.007.641.002.730.80

1.800.700.77

15,5912,70

1,802.754.354,850,908,000.481.310.984,40

12,002.502.401.401.252,663.463,753,406,931,001,006,800,700.703,603,953,955,705,104,404,403,206,50

15.6016,802.50

17,0015,109,70

13,500,58

29,005,801,254,253,200,831,932.154.30

10.708,003,001,005,504,405,05

40.002.102,222.802.501.702.40

20.001.651.002.800.80

1.800,700,73

15,5812,70

1,80 '2.754,354.750.908.000,481.310.9B4,40

12.002,502,401,351,252,663.463.753,256,931.001,006,800.700,703,603.953,955,105,104,404,403,206,50

15,3016,152,50

17,0015,109.70

13,500,58

29,505,801,254,253,200,801,932,134,30

10,708,003,001,005,504,405,05

40 002.102,222.702.501.702.40

20001.651,002.700.80

•5.8 14 830+ 7,6 502

4.662+ 2,5 531+ 1.6 422-16,1 840

3.140+ 3,5 1.075-2.0 2.217-25.0 12+ 4,4 9.321

771

+ 2,3

+ 3,2+ 2,3- 1.2-3.8-1.9+ 7,5

i 11.8

+ 13,6+ 1,1

-2,4+ 1.5-1.3

+ 2.812,615,3

+ 2.5+ 5.0

702070

9.1

1.500100532193

1.4401.667

I405500

812522

I I I1.3382.869

315995

19586

10935609644

2.450493

1 658200423100369

46200871

1.0278.9331.0002.300

3051.4974 2504.504

100500

538

ÍOü200

¦3,513.6

1 977500

I40

5102.4001.313

91080

Cred Real MG onCruzeiro Sul ppDist Ipirang ppDohler pp

•Duratex ppEcisn opEcisa ppEconômico pnElumo ppEngesa pp' Estrelo ppEucatex ppFNV ppFab C Renoux ppFarol pnfer Lam Brás ppFerbasa ppFerro Brás ppFerro Ligas opFerltsul opFinancial pnFord Brasil opForja Taurus ppFrancês Bros onFrigobrás ppFund Tupy ppGuararapés opHind. opHot Bradesco on *IAP onIAP pnIBESA opIBESA ppImcosul ppInd. Villares ppInds Romi pplochpe pplinubanco onitaubanco pnllauso onItausa pnJ H Sontos ppJanta opJanta ppKorsten ppKlabin opLacto ooLark Maqs ppLight onLight opLix da Cunho ddLob'as ppLuxma ppMadef pnaMo de* pnaMadeirit pnbMadeirit onMugnesito ppaMognesíta ppaManah ppMannesmann ppMarcopolo ppMec Pesada ppMendes Jr ppMendes Jr ppMerc S Paulo pnMesb'a ppMe: Barbara opMet Gerdau opMet Gerdau ppMetal leve ppMicheletto ppMoinho Flum opMoinho Lapa ppMoinho Sant opMontreal opMontreal ppMuller ppNacional.onNacional pnNakato ppNordon met opNoroeste Est onNoroeste Est pnNoroeste Est ppOlvebra ppOrniex pnPanex ppParanopanemo oiParanapanemo ppPaul P lu; opPet Ipiranga ppPetrobrás on

7,011.525.103.292.701.000,916,201,902,953,404,151,951,951.781.101.303,751,352,153.008,552,00

14,001.902,91

22,605,201,000.700.751,151.451.400.851.055.30-3,903,50

10,5011,004,301.00-0.996,002,002,200,950.861.003.505,901.360,500.450.851.001,381.302,602.115.401.708.107.303,203.554,425,407,406,100,50

10.201.058.301,402.001,002,902.903.214,404.003.503,501.201.500.952,801.65

.0.625.056.75

2,011.505,103.292.701,000,916,201,852,903,404,001,901,951,781,101,303.75'1,35

2,153,008,552,00

14,001,852,91

22,605,201.000.700,751,151,451.400,821,055.303.903,25 •

10,5010,904,301,000,886,002,002,200.950.86,1.003.505.901.360,500,450,851.001,381,302,602,105,401.648.107.303,103,554,435.407,406,100.50

10,201.058,301,402,001.002.902.903.204,404.003,503.501,201.500,952.801,620,625,056,75

2,011.505,103,292,761,000,916,301,882,933,404,071,901,951,791,101,303,751,352.153,008,552,00

14,071.882,93

22,605,201,000,700.751,151.551.400.841,055,303,903.34

10,5010,934,301,000.966.002,002.310,950,881,063,536,021,410,500,450,851,001,401.302,602,105,40

1.6B8.107,303,703,644.47

5.407,406.260,50

10.301,058,421,402,001,002,902,903,204,444.003.503,501.201,500.952.801,650,645.076.75

7,011,525,103.292.801.000.916,301.922,953,404.151,951.951.801.101.303.751,352,153,008,552,00

14,301,902,95

22,605,201,000,700,751.151.651,400,851.055.303,903,50

10,5011,004,301,000.996,002.002,400.950.881,073,706,041.450,50U.450,851.001 j-1.302,60

¦2,1 15,401,718,107,303,203,654.525,407,406,300,50

10,401.058,451,402.001.002,902,903,214,504,003.503,501.201.500.952,801,680,655,106.80

0,52,011,505,101,292.881,000,916,30I.B52,903,404,001.901.951.801,101,303,751,352,153,008,552,00

14.30 -1,1.902,93 ll,

22,605.20 +4,1.00

0 700.751.151,65 V 17

+ 2,8+ 3,7

-4,2+ 1.6

-2-2.3

•2,4-2,5

I 2,6

-1 4,1

2,2

1,400,831,055,303.903,40

10,5011,004.301,000,086,002,002,40

0,881,073.70

6,041,450.50

0.450,851,001.451.302,602,105.401.658,107,303.103.654,45

5.407,406,300,50

10.401.058.451,402,00 <1.002.902.903.204,504,003,503.501.201.500,952.801,63

+ 7,6+ 1.2+ 5.0

-2,5-2.8-0.4

-1.0f3,5+ 7,0

-5,5

•3,7• 5,0

-2.9+ 0,6r2,0-3,1

I 2.B-11.2

¦ 1,8

+ 3,2-16,6+ 4,0

+ 4,9+ 7,6

'41,8

+ 6,6+ 2.2

33.470

1501.000

97050

I210310360

4.1005.386

210180

I 156100225

50100500

50

450130481

4.83914

10045

2 0006.387

3001 9602000

20096B

6396200

1.432257720

2.9205820

660195

71932

95700

302.000

7419

I coo6 291

64224529400

17.0202.159

1 480925621500

2.291800

1.783300800

101.404

50015

1001

4481.000 •1.480

84919460

1 371500

201.242

Petrobrás pnPetrobrás ppPhebo opPhebo ppePir Brasilia ppaPirelli ppProsdócimo ppReol onReal pnReal ppReal Cia Inv onReol Cia Inv pnReal Cia Inv ppReal Cons pnbReal Com pndReal Cons pneReal Cons pnfReal Cons onReal de Inv onReol de Inv pnReal de Inv ppReal Part pnoReol Pari pnbReal Pari onRealcafó opRealcafé ppaRef Ipiranga ppSadio avicol ppSadia Concor ppSadio Joacab ppSantista Pop opSchlosser opSchlosser ppSecurit ppservi* Eng opSharp ipSid Açonorte pnbSid Açonorte opSid Açonorte ppaSid Açonorte ppoSid Guaira ppSid Guaira ppSid Riogrand ppSifco Brasil ppSolomco ppSou/o Cru? opSla. Olímpia ppSudameris onSuzano ppaTecei S Jose ppTeka ppTekno ppTel B Campo onTel B Campo pnTelerj onToler, pnTelesp oeTelesp onTelesp peTelesp pnT>nn-,brasil onTransbrasil ppTronsparaná opTíorion opTronon ppUnibanco pnoUnibanco pnhUnibonco onUmbanco ppoUnibonco ppoUnibonco ppbUnipar onVale *>. Doce ppVarig ddVidf Smorinn opVotec ppVulcabrás od

10.5211,405,304,001,501,580,604,765,005,30

11,7113,3613,656,106,006,408,106,108,509,109.506.106,205,503,705,505,001.401,852,253,011.000,980.300.932.451.502.423.303.721,801.705.203,400,41

10,851.002,101,902.351.702,200.862,160.612.721,301.303,653.550,600.803.006.484,001.701.601.661.851.901.556.00

17.552.707.301.501,38

10,521 1,405,303,901,501,550,604,765,005,30

11.7113,3013,656,106,006,408,106,108,509,109,406.106.205,503.705,505.001.401.852,203.001.000.950,300,932,451,502.423.303721.801,705.203.400.40

10.800,902,001,902,351,702,200,862,160.612.721,301.303,653,550,600,783,006.403.951,651,551.65

. 1.851.851.555.80

17,552,607,301.501.38

10,5211,455.303,971,501,550,604,825.005.30

11.7513,3113,686.106.006.408,106,108,50.9,179,506,106,215.503.795.505,001,401.852,233,001,000,980.300.942.481.502,463,823,7.11.981.705.203.400,41

10,810,952,001.902.351.732,200.862,160,622,791.351.353.653,630.600.803,006,404,001,6/1.551.651.85I 861.595.B1

17,552,627,41

. 1,501.38

10,5211,505,304,011,501.580,604.905,005.30

11,7513,3613,756,106.006,408,106,108,509,209,506.106,405,503.80'5.505.001.401,902,253,011,001,000.300,952,501,702,473.903,752.151705.203,400,42

10,851,002,101,902,351.752,200,862,160,622,801,351.363.653.660,600,803,006,404,001.721.601.661.851,901.606,00

17.552,757.501,501,38

10.5211,405,303,901,501,550.604.905,005.30

11,7513.3013,756,106,006,408,106,108,509,109.506.106,205,503,795.505.001,401,902.203.001,001,000,300,942,501,702,463,75

+ 3,0 3-1,2 1.055

+ 3,9 621.540410

-1,8 104¦ 7,6 2.500

+ 2.9 756947

+ 1.9 816+ 0,8 65

16510,7 190

551622790

13621015593512930075

175530

1.00058

127 2.077-4,3 1870

39'11,1 500

+ 2.0 2 910910

•1.0l 2.041,632,915,3

3.75 t 25,02,05 i 13.81.70 -. 25.95.203,48 313,30,42

10,800.902,001,902,351.752.200.862,160,622.801,351.353,653.660,600.803,006.403,951,651,551.651.851.851,605.80

17.552.657,501,501.38

r5,0

10,0•4.7•5,0

6,7•2.9•3,1•0,6•2,6¦2,6-5.8-3,3'0,5

1,9r-2.7•3.2

812942186

1.9945.5472 9007.1702.000

10100

1.4701.822

4701 125

200999

6.393356

2928

99348

848

7 1 182B

•1304677321680

492095

7622

47.7381 425

201.000

Opções de Compra

5.5•6,6-0,6 14 782

0,65 H8.I 4385.10 +2,0 1 0006,75 — 130

CódigoOBB2OCI6OPTI8OPT2OPT1OPM18OPM5OPM.IOPM2

Ação-ObjetoBB PP C22CIC PP C49PET PP C25PET PP C25PET PP C26PMA PP C33PMA PP C33PMA PP C33PMA PP C33

Série Ouant. (mil)

tunagoogo

13,007.509.50

10.0010.502,002.001.601,60

2 350000

11.15050

207.150350200500

7.250

Abert3.651,602,752,101,350.030.250.420.60

Méd.3,601.602,722,101,270,030,250,420,59

Ult.3.251.602.602.101.25O.030.250,410,58

BOLSA DE VALORES DE NOVA IORQUE

Nova Iorque — As açõesinterromperam, ontem, umaqueda continua das últimascinco sessões da Bolsa de Va-lores de Nova Iorque, com es-peculadores elevando os pre-ços. O indice Dow Jones subiu1,91 pontos, tendo fechadocom 816,88 pontos. Foram ne-gociadas 49 milhões 220 milações.

A maioria dos analistasaciedita que os avanços foramuma reviravolta natural em re-laçáo às grandes perdas dasúltimas semanas, achandoqut- o men ado ainda se con-ironia cum muitas incertezasna area econômica.

Novo torque¦crq^e, on,er-._

¦ Fo o seguinte a Média Da* Jones >-.q Bolso de Vo'o'es de Nova

Ações30 Industriais20 Transportes15 Serviços Púb'.65 Ações

Abertura815.26319 32109.83317.97

Máximo822.39322.70110.89320.89

Mínimo Fechamento810.88 816,88317.00 320.74109,59 110.61316.27 319.09

Foram oi seg-,dólares-AircolncA'can Al umAH.edChemAiUiChaimersAlcooAm AirlinesAt; Cynom.dAm Tel MelAmf incAsa f coAti ^'Ch^ecja

Bend-.CoroBe-'. Cd

n:es cs preços hnais da Bolsa de Valores ae Nova Iorque, ontem, em

32 5/B17 3'834 3/812 3M23 3/816 1-428 1.251 3/4

1 5 3.820 7/841 i/215 3.4

5118 la

BeiMehemStee! 17Boeing 16BoiseCoscade 23BordWarner 26Brunswick 18BourroughsCorp 34CampbelISoup 34CanadíanCaterp-i!ar TracCBSCelaneseChase Manhat

'ysier Corp

20373747

3K4 2

5

CiticorpCoca ColoColgate PclmColumbia P^tCom So'elhteCons. EdisonControl Da;aComingGlas*CPCIr.n:C-own ZeiterbcchDo«Che'T..c.i: 7Dresser IndD'jpontEcjtern Ar

25 5/833 1/8171/270 1/454 1/236 1 424 3/447 1/435 1/4

193/8

Eostrr.anKodoV 72El Passo Componyn

20 1/2EasmorlvEx«onFiresto*ieFord MotorGenDynarrGenElwrr.c

! 8 5'833 '4

Gen FoodsGen MotorsGTEGen TireGettyOilGillcrteGoodnckGcodyea'-GracewGT Ari & PoeGolfO.!GulfiWesreiIBM|ntHa've$te'In» DCf>?-l.i.Iel&Te-JonnvDn & J.

45 1/828

10 1/422 3/426 1/262 1/836 t/243 5/828 1/820 1/2

5232 1/419 3/422 3/436 1/8

5 7'833 1.414 5'8

3 5 83 5 1873 1-2

<enr?cot:CopLitton IndustLockheed A< rcUvCoro

23 3/440 3/8

.181 2 3/8

Manafact Hanove28

McDonehDougMercMobilOilMonsanto CoNabiscoNotDistilliersNCR CoroNLInduslNortheast Airlines

26 1/8Occidental Pe'OlmCo-pOwer-sHI.noisPaof.cGas&EIPon Am World A

66 3-'B72

24 1/864 1/233 3/420 3/445 3/421 5'B

19 3'41 9 3/425 3/824 1 '2

3 1/2PennCenlrolPespS'CoÍncPfuerChosPh<n_pMcrrnPhillips PetPo!nro'd

35 3/437 3/453 3-'448 3-431 1416 7:8

Procter GombleRCAReynoldilndReyrroldsMetRocVweli IntiSoíeway StrsScott PaperSears RoebuckShell OiI5ingerCoSmithkeitneCoiSperry RandSTDOilColifSTDÕH Indiana5'ownTeledyneTennecoTexacoTe*as Instrumei

Te<'ronTrans World AirUn_onCarb<deU^iroyo)U- ledBrn-dsUS!nduS".çsU5S-~!

84 3/8I9S-'8

4620 1,2

2929 1/215 5/819 1/837 3/812 1/8

p 67 1/223 5/833 7/844 3/435 3/4

103 1'825 7/829 7/8

ts84 3 4197819 1/243 5'8

S9 3/4

1022

ÍNDICESINPC — Fevereiro: 6.5^. íi meses 39.3'r i reajusta

os salários em abril): 12 meses: 96.6''.: março:5.78'r: 6 meses 39.1r< (reajusta os salários emmarço): 12 meses. 95.96'. . abril. 4,81'% . 6 meses:40.2' i i reajusta os salários em junho): 12 meses:95.07'r

Salário mínimo — CrS 16.608.00Inflação (IGP) — Fevereiro: 6.8'r: no ano: 13,6r;:

12 meses: 9l.8r.: março: 7,29. : no ano: 21,8rv; 12meses: 91,595-; abril: 5,4%; no ano: 28,3^; 12meses: 91,3rr Maio: 6.1rí; no ano: 36.2Cr: 12meses: 91.2C'<.

Correção monetária — abril: 5.0rr; no ano: 21.78' 1;12 meses: 91.795; maio: 5.5r.: no ano: 28,48t"r; 12meses: 90.83rr; junho: 5.5''. : no ano: 35,55r_-; 12meses: 89.93^; julho: 5.5ri: no ano: 43,0'r; 12meses: 89,03'. (os Índices anuais reajustam osalugueis cujos contratos vencem no mès).

ORTN — Abril: CrS 1.683.14; maio: CrS 1.775.71;junho: CrS 1.873.37; julho: Cr$ 1.976.41

UPC — 1° jan'31 mar-82: CrS 1.453.96; no ano:17.31''i . 12 meses: 96.88'r; 1° abr 30 jun-82: CrS1.683.14; no trimestre: 15.76: no ano: 35,80Cr; 12meses: 91,73%; Io jul 30 set-82: Cr$ 1.976.41; notrimestre: 17.42'.;; no ano: 43,09'r; 12 meses:89.03%

Correção cambial — no ano: 28.460; 12 meses:51,28%

Dólar — Compra: Cr$ 163.35 Vencia: Or$ 164,17 (apartir de 26 05)

Dólar paralelo — Compra: entre Cr$ 203 e Cr$ 205.Venda: entre CrS 206 e Cr$ 210. Algumas casasde câmbio operaram com alta. Segundo opera-dores ela ocorreu porque a cotação do dólar noparalelo está baixa.

Ouro — (Rio) Compra: Cr$ 2.238,00; Venda: Cr$2.310.00 (valor por um grama de ouro Goldmi-ne); (SP) Compra: Cr$ 2.275,20; Venda: Cr$2.370,00 (valor por uma grama de ouro DegusaS.A.)

Prime rate — 16%Libor 14 9 16 (taxa válida por seis meses)MVR (Maior Valor de Referência) — Cr$ 7.768,20

(base de cálculo para contratos e multas fede-rais).

UFERJ (Unidade Fiscal do Estado do Rio deJaneiro) — Cr$ 3.500,00 (para cálculos de paga-mentos de taxas, tributos e multas estaduais).

SERVIÇO FINANCEIROMercado aberto

Garantidas pelo Banco Central, as taxas de juros dosfinanciamentos de posição por um dia mantiveram-se em8.50rr ao mès nas operações lastreadas em Letras eObrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional. A liquidezpermaneceu reduzida e para a próxima semana os opera-dores prevêem maiores dificuldades, por causa do acúmu-lo de recolhimentos do sistema bancário e do IAPAS.Mesmo com o feriado de quinta-feira, a média do custo dodinheiro deverá ficar acima dos 5.50% ao mês.

Nas operações de ontem, as Letras do Tesouro Naclo-nal com vencimento em setembro foram cotadas entre63.65% e 62,20% de desconto ao ano, com maior tendênciavendedora entre as instituições financeiras. A soma dosnegócios com esses papéis atingiu Cr$ 458 bilhões 185milhões, segundo dados dá ANDIMA.

As Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacionalestiveram bastante procuradas. Os papéis monetários decinco anos de prazw. juros de 8% com vencimento emfevereiro de 87 foram cotados a 99,83% e 99.91% do valornominal do mès. Para o próximo leilão de ORTNs osoperadores formaram um consenso entre 101% a 101,20%de desconto ao ano para os papéis longos. O total denegócios alcançou Cr$ 1 trilhão 395 bilhões 581 milhóes,segundo dados da ANDIMA. A seguir as taxas médiasanuais de desconto de todos os vencimentos:

Vencimento09.0616.0623.0630.0607.0714.0721.0728.0704.0811.0818.0825.0801.090809

Compro72,8365,9066,8567.1067,2066,9066,5566,2065,9565,6063,1565,7064,1063,85

Venda72,4565,5566,4066,5566,5566,4066,1065,8065.5065,1064.7564,2563,6563,40

15.09220929.0906.1013.1020.1027.1003.1 110.1 I17 I 124.1101 1222.1219.0109.02

63.6063.1562.7562,4062,0061,6061,2060,7560,3059.8559.4558.9557,6556,0554.68

63.1562,7062,2061,9061,5561,1060,7560.B060,3559,4059,0058.4357,1055,6054,30

InterbancárioO mercado interbancário de

câmbio pora contratos prontos foi

procurado, com volume regular denegócios realizados com taxas en-Ire CrS 164,1 7 c CrS 164,00, parocheques c telegramas. O banconofuturo também foi procurado, moscom volume fraco de negócios fei-tos com toxas de CrS 1 64,1 7 mais4,50% e 4,90%, por mês, paracontrotos de 30 e IB0 dias.

On roLondres, Rio de Janeiro a São

Paulo — Apesar do preço do ouroter caldo no abertura dos princi-pais mercados europeus, ontem, acotação subiu no fechamento. Aquedo ocorreu porque parece imi-nente o fim do conflito no AtlânticoSul. No Rio o preço subiu CrS 10

por grama, e em São Paulo CrS 40.Em Londres o ouro foi cotado a320,875 dólares a onr_a.

Taxas de CâmbioMoodai Compro Venda* Reposm CoberturaDólar 163,35 164,17 163,60 164,00Dólar auslraliano 16995 172,59 170.21 172,41Libro 791.09 295,75 291,54 295,45Coroo t-.namarqur-JO 20.104 20,4ia 20,134 20,396Coroo noruegueio 26,821 77.243 26,862 27.214Coroo sueca 27.612 28,048 27,654 28,019Dólor canadense 130,43 132.44 130,63 132,30Escudo 2.2296 2.2727 2.2330 2.2703Florim 61.753 62.735 61.848 62,670tronco Belga 3 6313 3.6904 3,6368 3,6866franco francês 26,33? 26.752 26 373 26.724Franco suiça 80,603 81.905 80,726 81,820len japonês 0.66505 0,6537 0,67537 0,6-7468Iro iloliano 0,12398 0,12595 0,12417 0,12582Marco 68,626 69.720 68.731 69.648Pesela 1.5305 1,5566 1.5328 1,5549Xelim 9.7036 9,8796 9.7184 9,8694As roxos acima forom fixadas ontem, pelo Banco Centrol, os 16h30mm ao Rie,no fechamento do mercado cie câmbio brasileiro.

Taxas do EuromercadoPra ro Dolor

14 7/1614 1/214 9/1614 7/16

Libra13 7/1613 3'813 3/813 3/8

3 meses6 meses

12 mesesAs toxas o::mn, for nee das pe'o Banco Central, teinformativo. As ta*as sao válidas paro 03''06/82

Morco8 11/168 11/168 I 1/168 5/8

Fr. Suíço Fr FrancesFlorim5/B5/16

53/16

3328 3/424 3'4

I 1'I6I I 163/4

8 7/

MERCADOFATERNO

Chicago e Novo Iorque CoLir,,-^* •uiu/p^,.¦'¦a'- Bo^as de Verodc-a; de Cricogo,No-c. !piq„e ** Ix^ü^eii :¦"'""

Contrato*AAêi Fechamento Oscilação Aberto»

AÇÚCAR (Nl)

7.61 »0.15 777993ei 7 84 -0.08 6 037Our 7,98 -0.10 18052.r.n 8.50 ^ 0,10 18Mo- 9.M +0.11 13.735Moi 9,33 -0,08 2.957112 mil librai/contrato, cents de USS/ltbta

peso

ALGODÃO (Nl)

J~ 64 37 - 0.09 10.198Ago 64.75 -0,25 , 2Oul 67,52 -0.18 2.614De; 68.79 -0.23 12.826Moi 71.00 -0,16 1 739Mai 73,50 -0.30 14950 mi' übras/conifQto,- cents de USS-'libiapeso

CACAU (Nl)

1.423 -12 6 691Ser 1.466 -20 4.646Der 1.530 -25 4.109Mor 1 600 -21 1204Moi 1645 -30 31Jul 1.685 -30 'A>

10 t métricas/contrato; US$/t métrica

CAfE (Nl)

Jul 136,09 * 2,33 3.434Ser 127,82 +2,02 2.8B5De; 123,00 +1,85 1 19BMar 118,03 +0,65 350Moi 1 17,63 + 1.63 7737,5 mil librai/ contrato; centi de US$'li-bra peso

COBRE (Nl)

Jun 62.05 -1,35 27Jul 62.65 -1.15 33.919Sei 64,35 -1.15 14.368De; 66.75 -1.25 14 869Jan 67.50 -1.25 605Mor 69,10 -1.30 2 94525 mil libras/ contraio; cents de U5$/libropeso

FARELO DE SOJA (CHICAGO)

Jul 182,90 i 1.60 17.619Ago 184.10 • 1.70 6.661Sei 185.40 i 1.40 2.803Oul 186.50 +1,50 4 424De, 190,40 +170 9.102Jon 192,70 ^,00 4.718100 IÍ contfnto, USS/t

MILHO (CHICAGO)

Jul 271 1/4 I- 1/7 48.622Sei 273 3/4 13981De; 278 1/2 3/4 38 671Mar 792 1/4 10.613Mo. 302 I 1/2 3.062Jul 309 1/4 1 3/4 -7025 mil bushel/contrato; centi de U5$/bushel

ÓLEO DE SOJA (CHICAGO)

Jul 19.1 ' 0,28 23 017Ago 19.39 + 0.26 9.BUSer 19.60 + 0,23 4.233Oul 19,75 + 0,18 4 457De/ 20,10 + 0,21 8.294Jon 20,35 + 0,18 4 25260 mil libras/contrato; centi de USJ/lihm

SOJA (CHICAGO)

Jd 628 3/4 - 6 1/2 40.003Ago 633 3/4 +6 3/4 7 544Se. 634 3/4 i 6 1/4 4 196Nov 640 3/4 . 22.247Jor. 655 1/4 + 6 1/2 5.229Mor 670 3/4 + 6 1/4 1.1015 mil bushol/controto, cents de USS/bushol

TRIGO (CHICAGO)

Jul 374'1/4 -1/2 26.873S-l 361 3/4 + 1/4 10 851De; 382 —. 8.263Mar 397 1/2 +3/4 3 986Ma. 403 +1 1/4 612Jul 401 1/2 +2 1/2 235 mil bushel/contrato; conti de US$/bushel

landres — Libro/t métrica

MÉS ABERTURA FECHAMENTO

AÇÚCAR"Ã^

110,75 108.50Our 114,50 112,75Jnn Sem cotaçãoMor 128.00 125,75Moi 130,50 128,75Aqo 133,75 133,75

CACAU__ _ __Sol 915 905De; 954 942Ma. 987 978Ma. 1010 1.005Jul 1.035 1 030

CAFE_

| 205 1.171Sei I 147 1115Nov 1 109 1.080Jan 1.Ó90 1.073Mar Semcotoçáo

MetaisCotações dos Metais em LONDRES, ontem.Alumínioa v.sla 507,5 508,0trés meses 527.5 528Chumboà visra 305.0 305,5três meses 316,5 317,0Cobre (Cothodes)à vislo 745,0 745,5t-ès meses 771,5 772,0Estanho (Stondort)o v.sro 6 570 6.575très meses 6 685 6 690Estanho (Highgrode)à v.slo 6 570 6.575ires meses 6 685 6.690Nlqu.la v.slo 2 890 2 895Ires meses 2 950 7 960Prataã viita 335.5 336,5ires meses 346.6 346,8Zinco6 v.sra 402,5 403.0rrêi meses 407.5 408.0No'a: Aluminio, Chumbo, Cobre, Estanho,Niquel — em libras por Toneladas Prata— em pence por troy (31,103 fl'S).

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BOLSA DE MERCADORIAS DE SÀO PAULOAir-nriÀn BOI GORDO

ContradosMeses em Aberto Mox Min.Jul 17Ou: —De;MarMo.

Toral 17Cotação em CrS'15Kg — Mercodo fraco

Fech3 3303 680

8004 000

1004 200

Negócio*Realiraáot Mesei

JunAgoOulDe;FevAbrJur.

To-al

Contratoem Aberto

57648

1 678545186173412

3 694

Mo,780375430

4 3304 170

Mfn.

320390

4.3204 100

4 235 —

Fech.2.7803.3744.4224.330íl 174.1004.235

Cotação em CrS'15 Kg Mrrcodo F

N*g6clr»Realizados

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2 7802 305

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85 749

17 17020.60025.90031.40035 67041.420

17.00070 40025 70031 30035600

17 17920 59625.90031.5003580041 420

1364652

9

Cotação em CrS/saca de 60 Kg — Mercado firme.

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N/CN/CN/CN/C

Cotação em OS'60kg Líquidos — Mercado calmo.

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Co*oção ím CrS/60 kg

6>3 2 610 2 585 7 6.0 65*65 2 940 2 900 2 937 176

79 3 250 3 200 3 235 27593 3 600 3 550 3 601 18

3.93044 4 380 4 355 4 375 4

5 007!001 290&/60 kg — Mercado esrowel

JORNAI- DO BRASILSão Paulo — Foto/Singer

ECONOMIA/NEGÓCIOS quinta-feira, 3/8/83 n 1° caderno n 21

Petrobrás comunica com atrasoà Bolsa acidentes em Campos

. -c; lUrtr rin InnniYYiüntnc rlr»c rinfrnc llintn ã Tilf

, A *Livrematic

permite todo tipo de trabalho em áreas difíceis

Governo permite usode aparelho que gravaconversa telefônica

São Paulo — O Ministério das Comunicaçõesautorizou, pela primeira vez no Brasil, a venda eo uso de um equipamento eletrônico para grava-ção de conversas telefônicas: o Ibranovi/Nix-Watergate, cuja homologação — que saiu mèspassado, sob o número 0182/82 — estava emandamento desde 1976.

A informação é do diretor da Ibranovi doBrasil Telecomunicações Limitada, engenheiroindustrial Georges Sellinas. Ontem ele anunciouque o Ministério das Comunicações está apre-ciando outro equipamento eletrônico, que servi-rã de "antídoto" do Nix-Watergate. Trata-se deum antiinterceptador eletrônico, o Secretel. queacusa qualquer tipo de escuta ou gravação clan-destina emitindo uma luz vermelha. Um sinaleletrônico neutraliza o "intruso". A empresa nãorevela o número de aparelhos produzidos, nemsua clientela.

EspionagemA empresa denunciou, em anúncios classifi-

cados em jornais de São Paulo, pelo menos seisempresas que "estào utilizando o nome Ibranovipara produtos que não são autorizados". O enge-nheiro Sellinas explicou que esses aparelhos sáo"clandestinos, e não obedecem a critérios tecni-cos, enquanto o Nix-Watergate foi inteiramenteaprovado em laboratórios da Telebrás".

O adaptador para gravação de conversastelefônicas foi projetado em 1975 e ganhou umnome que lembra o famoso Caso Watergate, quecausou a renúncia do Presidente^Rictrard-Nixorrao Governo dos Estados Unidos. Atualmente seupreço varia entre Cr$ 38 mil e Cr$ 81 mil, confor-me a sofisticação do modelo.

—¦ Podemos comprá-lo a uma arma. cujo usodepende de um porte legalizado. Ele foi projetadopara ajudar as pessoas, e não para um mau uso.Quem assim o fizer, incorre em responsabilidadealertou o engenheiro.

Contra-espionagemCom a homologação, a Ibranovi espera am-

pliar sua linha de produção do Nix-Watergate, oque implicará diminuição de seu preço. O mesmodeverá acontecer com o Secretel. cujo processode aprovação deu entrada no Ministério dasComunicações. Atualmente o Secretel tem seupreço entre CrS 40 mil e CrS 111 mil.

A Ibranovi oferece um chcck-up eletrônicodestinado a empresas que desejam evitar a açãode espionagem industrial.

Esse tipo de espionagem atinge no Brasilíndices assustadores — observou o engenheiroSellinas. que não informou, porém, quais.

Preferiu citar um exemplo: o sócio de umempresário, que deixou amigavelmente a empre-sa, fundou outra indústria e passou a concorrerno mesmo setor. Em pouco tempo o empresáriopassou a perder negócios para seu ex-socio, queoferecia preços mais competitivos.

Um chcck-up eletrônico descobriu o segre-do. eliminando as "escutas", microfones e telefo-nes — revelou Sellinas.

Singer põe àvenda máquinasofisticada

São Paulo — Cinco anos de-pois do último lançamento nosetor, a Singer do Brasil colocahoje no mercado brasileiro umnovo produto: a Singer Livrema-tie 290, uma máquina de costuracom sistema de elevação do ca-beçote em três estágios, cujo bra-ço livre permite qualquer tipo detrabalho em áreas difíceis comomangas e barras. O preço é Cr$100 mil.

Para o diretor de marketingda empresa, Edwin Pereira, o no-vo lançamento destina-se a cos-tureiras profissionais e donas-de-casa e reflete perspectivas positi-vas num ano de retração econô-mica. Em 1981, a Singer do Brasilteve, segundo ele, uma queda de10% em vendas comparado aoano anterior. Registrou-se umcrescimento vegetativo que de-verá persistir até o final desteano. A concordata da Vigorelli,outra empresa do setor de má-quinas de costura, e consideradapor ele um caso particular.

A Singer do Brasil, que tam-bem produz agulhas e maquinasindustriais, exportanto para 70países, lançou a Singer Livrema-tie 290 em campanha nacionalpela televisão. O comercial mos-tra o protesto de uma dona desofisticada boutique contra a no-va máquina de costura. O maisrecente produto da Singer antesdesse lançamento era a BobinaMágica, de 1977.

A empresa, fundada nos Esta-dos Unidos em 1850. está em ati-vidades no Brasil desde 1858.quando abriu um ponto de vendano Rio de Janeiro. Ainda no Im-pério. obteve da Princesa Isabelautorização especial e em 1889 jávendia suas máquinas de costuraa crédito. Em 1955 instalou umafábrica no Estado de Sào Paulo.

O diretor de marketing daSinger. Edwin Pereira, não revê-lou o volume inicial de produçãoda nova máquina, indicandoapenas que a Livrematic 290 serátambém exportada para os Esta-dos Unidos.

Apenas ontem a Petrobrás comunicou ofi-cialmente à Bolsa de Valores do Rio a paralisa-ção do Sistema de Garoupa e os acidentes nosCampos de Badejo. Pampo e Linguado, queimplicarão a redução temporária da produção de25 mil barris de petróleo na Bacia de Campos. Osproblemas, ocorridos de 15 a 31 de maio último.levaram a Bolsa a retardar os negócios comações da empresa ate que tudo fosse explicado.

Em telex encaminhado à Bolsa, o diretor deRelações com o Mercado da Petrobrás, PauloBelotti. explicou os acidentes e os motivos quelevaram a suspensão dos trabalhos em Garoupa.As ações voltaram a ser negociadas às llh40min.

EstimativasÀ tarde, em entrevista à imprensa, o superin-

tendente de produção da Petrobrás, MaurícioAlvarenga, estimou que a produção nacional depetróleo no próximo ano atingira a média de 324mil barris'dia e o pique de 366 mil, o equivalentea pouco mais de 507< das atuais importaçõesbrasileiras de 696 mil barris e a cerca de 35% doconsumo nacional, de 1 milhão 200 mil barris.

Segundo Alvarenga, essa produção serámaior em 21% da que se espera de 266 milbarris/dia este ano como média e de 310 milbarris/dia no final do ano, no pique. Com essaperspectiva, Alvarenga acredita que em 1985 oBrasil chegue à produçáo dos 500 mil barris/dia.Desse total, a Bacia de Campos participará com325 mil barris.

AcidentesEle também informou sobre dois acidentes

com o sistema antecipado de produção dos cam-pos de Badejo e Pampo/Linguado e trabalhostécnicos na plataforma de Garoupa, no póloNorte da Bacia, que obrigará a Petrobrás adeixar de produzir até o dia 20 de junho próximocerca de 25 mil barris de petróleo por dia.

O primeiro problema ocorreu com os traba-

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lhos de lançamentos dos dutos junto â platafor-ma de Garoupa. Cada vez que o sistema éparalisado para fazer a ligação de dutos entre aplataforma de Namorado-1 e a de Garoupa 12poços sáo fechados e a produção cai dos 50 milbarris/dia para 35 mil Esses trabalhos, que oo-meçaram no dia 15 de maio passado, só estarãoconcluídos no próximo dia 22, segundo MaurícioAlvarenga.

Disse também que no último dia 26 umaâncora que segurava a sonda dos campos deLinguado e Pampo soltou-se. A produção, porcausa disso, foi paralisada. Dois dias depois.Pampo-2 voltou a funcionar, mas o outro poço. o49, só deverá voltar a operar no próximo domin-go. Cinco mil barris de petróleo por dia, daprodução de 8 mil. estão deixando de ser ex-traídos.

No último dia 31. numa inspeção de rotina,segundo Alvarenga, os técnicos da Petrobrásconstataram avaria no conector da linha deprodução do poço BD-7 e fissura no conector dopoço BD-4 do campo de Badejo. A produção foioaralisada no dia seguinte. Pelo laudo prelimi-nar, Alvarenga informou que os problemas nosequipamentos ocorreram da fadiga do materialdo conector.

Nessa área, a Petrobrás está deixando deproduzir em média 5 mil barris de petróleo pordia. Para recuperar essa produção, Alvarengainformou que dois poços, dos quatro de Badejo jáperfurados e revestidos, poderão entrar em fun-cionamento até que os equipamentos do BD-7 eBD-4 sejam recuperados.

Só dentro de dois anos é que a Petrobrásacredita estará explorando petróleo no litoral doPará. O superintendente de produção da empre-sa, Maurício Alvarenga, admite que a extraçãode petróleo naquela região poderá chegar aos 3mil barris/dia, através da exploração de seispoços por uma plataforma encomendada ao Con-sórcio Confab, Jaraguá e Montreal.

Carro a álcool vende mais 21%São Paulo -— As vendas de carros a álcool

cresceram em maio 21% em relaçáo a abril.Foram comercializadas 10 mil 395 unidades eproduzidas 11 mil 369 (aumento de 30%). Anovidade em maio está na ascensão da Volkswa-gen, que assumiu a liderança nas vendas deveículos a álcool, lugar ocupado durante os pri-meiros quatro meses do ano pela Ford. A Volks-wagen comercializou 3 mil 827 unidades, contra 3mil 243 da Ford.

De forma geral houve redução da comerciali-zação de veículos em maio: de 52 mil 355 unida-des vendidas internamente em abril, em maio sechegou a 50 mil 732. A produção caiu de 68 mil403 unidades para 62 mil 224. E as exportaçõestambém se reduziram em mil unidades, chegan-do em maio a 11 mil 279 unidades.

Ainda esta semana, a Fiat elevará entre 7% e8^ os preços de seus veiculos. O diretor-comercial da empresa. Vicenzo Barello, declarouque o.s reajustes serão mensais "pelo menosenquanto a inflação não for inferior a 80r;".

A indústria automobilística, através da As-

sociaçâo Nacional dos Fabricantes—Anfavea. es-tá solicitando ao Conselho Nacional do Petróleo— CNP que mantenha a gasolina com a misturade 20% de álcool anidro pa^a que as fábricasdesenvolvam programas de alteração nas taxasde compressão dos motores, permitindo umaeconomia ao usuário de 4% a 5% no consumo decombustível.

O fornecimento de 3 bilhões 700 milhões delitros de álcool anidro para serem misturados àgasolina na proporção de 20% está garantidopela Sociedade dos Produtores de Açúcar e Al-cool—Soprai, apesar do boicote dos plantadoresde cana, que náo querem vender o produto ãsusinas enquanto o Instituto do Açúcar e doÁlcool — IAA nào definir o aumento de preço.Ontem, no entanto, foi reajustado em 14% emmedia o preço do álcool anidro para mistura àgasolina, a ser pago ao produtor "pelos centrosde mistura das regiões Norte. Nordeste e Cen-tro—Sul", segundo portaria assinada pelo presi-dente do CNP. General Oziel Almeida Costa. Oreajuste tem vigência retroativa a 23 de maio.

investidor nãoquer aplicar 30% »em título federal

O I Encontro Nacional dos Investi-dores Institucionais, iniciado ontem, .,.-teve como tônica principal reclama- uçóes contra a Resolução 729, que ele-vou de 10% para 30% o limite de aplica- »¦ções compulsórias de Fundos de Pen- •¦•são em títulos federais e também .,quanto a uma política não definida •claramente pelo Governo para o setor. fc

Ós empresários e administradoresdessas instituições foramaram ontem, .[em função das incertezas, uma câmarapermanente de investidores institucio-nais para tentar um diálogo contínuocom o Governo e evitar medidas ca-...suísticas, informou o presidente da As-sociaçâo Brasileira das Entidades Fe-,,,chadas de Previdência Privada, Oswal-do Gusmão.

Segundo ele. é preciso que as medi-das adotadas para o setor, além de nãoserem casuísticas. não surpreendam acomunidade. "Não adianta colocar ca-taplasmas em perna de pau. prorrogan-do até dezembro o enquadramento à729. O que é preciso é discutir a legisla-çào com os interessados", afirmouGusmão.

Para o vice-presidente da Fundação ',„Duratex, Paulo Setúbal Neto, o Gover-no deveria revogar a Resolução 729 —,. ."que se mantida provocará baixa ren-tabilidade à carteira das instituições"— para permitir melhor remuneraçãodos ativos, evitar elevação no nivel das '

taxas de juros pela dificuldade de cap-tação de títulos privados e atender o ^mercado de ações e debêntures, com,',.,aplicação de recursos nas empresas,.-,privadas nacionais, prejudicadas por .altos custos financeiros. -h

O presidente da Bolsa de Valores doRio de Janeiro, Carlos Liberal, defen-"deu a tese de maior liberdade de admi-nistração para os investidores institu-^cionais, inclusive os Fundos 157, deforma a propiciar maior rentabilidadeàs carteiras. Disse nào entender a proi-bicão de Fundos de Pensão poderemaplicar no mercado futuro de ações,"que contrabalançaria os ônus geradospelo excessivo número, em suas cartei-.ras, de titulos de renda fixa e indexa-dos à correção monetária".

Já o representante do conselho deprevidência complementar, RubensScuoppo, acha que o mercado de açõesé extremamente nervoso, por isso nâofavorece aplicações de longo prazo. Cri-ticou o mercado futuro de ações, "ondese vende o de que não se é possuidor e :compra-se de quem também reconheci-damente nào e detentor". Lamentouainda que "muito pouco tenha sidofeito de prático para dar credibilidade eeficiência ao mercado acionário".

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Cr$ 1.645.469.235,00Oferta púbUca de 10.265 debêntures, ao portador, nâo conversíveis em ações, da espécie sem preferência referentes à

1 ?série da 1 demissão

INFORMAÇÕES SOBRE O LANÇAMENTO

Características:

I Sd^n"Ss°cí^dSo^bfnnire, en, duas sénes. sendo a H serio dc 10.265 debêntures e a 2? séne de 9.735 debên.utes.Forma c Conversibilidade:as debêntures serão ao portador e ineonversiveis em ações.Espécie' as debêntures serão da espécie sem preferência e com obrigações especiais da emissora.Valor Nominal: CrS 160.299,00, equivalente a 100 ORTN' dc março de 198..

" DSu*vSÍ&°to-l5lT3S8Íiía9S.2debêntui«'d. I?scriee01 dc setembro dc 1988 para asdebêntures da 2? série. mpmOR™

cfe

Í^TsS&SH aISc, serão subscritas pelo sc, valor nominal acrescido dc correção monetária c dc juros, ambos calculados expo-

nencialmentc por dias decorridos desde a data de emissão ate a data dc subscrição."

aTc^a&ture da 1? sene será amortizada cm 19 dc março de 1.986. no valor equivalente , 20 ORTN, em IP dc março dc 1.987. no valor

Prêmio- A Emissora poderá, a seu critério, fixai prêmios para cada uma das series a serem vcncivcis.a) no dia lPdc março dos anos de 1.983 a 1.987 para as debêntures da li serie cm circulação;b) no dia l<?de setembro dos anos de 1983 a 1987 para as debêntures da 2-» serie em circulação.

" aritmis^ra^ compromete a adquirir as debêntures decorrentes da I? e T4 séries da emissão, á opção dos debentúristas. pelos seus saldos cre-

b) debêntures da 1 ?série: aquisição obrigatória em lPde março de 1.983 a 1-987;c) debêntures da 2'4 série: aquisição obrigatória em lPde setembro de 1.983 a 1.987.

" ^TEmiSSMa?poderí a^eu critério, proceder ao resgate antecipado de todas as debêntures em circutaçáo, pelo,seu saldo credor, acrescido de

b) debênturesrdaaí? série: resgate antecipado da totaüdade das debêntures alternativamente em 19 de março dos anos de 1.985 ou 1.986 ou1.987;

c) debêntures d -4ou 1.987:

d) por ocasião do resgate total das debêntures de cadadas em tesouraria. rn

Agente Fiduciário:Banco F. Barretto S.A. - Rua XV de novembro. 193 - jPandar - Sao Paulo - Sl

I ^;^^^^^J^:^ c^ior e paredas dc amortização: unibanco - União de Bancos Brasileiros S.A - Rua da Quitanda.157. sub-solo São Paulo - SP.

p"« míor" «comentos a respeito da referida emissão, bem como para a obtenção de exemplares do prospecto, deverão os interessados diri-

gir-se às instituições abaixo citadas ou à CVM.Registro na Comissão de Valores Mobiliários - CVM :Esta emissão foi reristrada na CVM sob n<?SEP/GER/DEB- 82/063 de 28 dc maio de 1982. .O reriiuo na Comissão de Valores Mobiliários significa que se encontram em poder da Comissão e lambem dos lideres da distribuição e dos con-«ireiados os documentos e informações necessárias à avaliação, pelo investidor do investimento."Ci rêristro d™en,e distnb™ Io não implica por parte d. CVM em garantia de veracidade das informações prestadas ou em julgamento sobrea qualidade da companhia emissora, bem como sobre as debêntures a serem distribuídas .

sene: resgate antecipado da totaüdade das debêntures alternativamente em IP de setembro dos anos de 1.985 ou 1.986

;érie a Emissora se obnga a cancelar as debêntures da mesma série eventualmente manti-

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JUNHO DE 1982

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£2 d Io caderno n quinta-feira, 3/6/82 ECONOMIA/NEGÓCIOS¦BB——

Informe EconômicoCSN II só em 86

O presidente da CSN, Benjamin Batista,admitiu ontem que só em quatro anos serápossível a construção da Usina Siderúrgica II,em Itaguaí, reclamada pela indústria de cons-trução naval do Rio.

— No momento estamos comprometidoscom o estágio III de Volta Redonda que deveestar concluído em julho de 83 e com a quedada demanda interna de aço, que gerou umaredução na produção de 30% no terceirotrimestre de 81, que só em maio começa a serrecuperada, temos que rever esses planos.

O presidente da Siderbrás, HenriqueBrandão Cavalcanti adiantou que enquantonão se concluírem os projetos atuais da side-rurgia estatal: CSN, Cosipa, Açominas e Tuba-rão, não serão feitos novos investimentos.

¦ ¦Às voltas com uma dívida externa de 6

bilhões de dólares — só superada pelos quase10 bilhões do Grupo Eletrobrás — o sistemaSiderbrás terá este ano, segundo Cavalcanti,seu primeiro superávit comercial: "Deveremosexportar 400/500 milhões de dólares em aço eimportar um máximo de 400 milhões de dóla-res em carvão".

Cavalcanti conta receber este ano Cr$ 50bilhões do BNDE (hoje BNDES) e mais 200milhões de dólares (Cr$ 33 bilhões atualmente)em empréstimos externos, sem contar opera-ções diretas no exterior das empresas controla-das, para atender às necessidades financeirasda siderurgia estatal.

¦ ¦Benjamin Batista e Brandão Cavalcanti

Earticiparam ontem de almoço no Jóquei Clu-

e para comemorar a primeira chegada decarvão fornecido à Siderbrás pela PittsCari,controlada pelo Grupo Rocha Miranda e Fi-base.

Cavalcanti explicou que hoje as comprasde carvão pelo Brasil estão diversificadas —Canadá, Estados Unidos, Polônia, Austrália— e admitiu negociações com a China, emboraressaltasse que

"os portos de pequeno calado"ainda dificultam o fechamento de contratos.

Fiscal do FinsocialDo vice-presidente da FIESP, Paulo Fran-

cini, sobre o Finsocial:É uma medida meritória, mas o Go-

.Verno deve, a cada mês ou a cada dois meses,divulgar e especificar a destinação do dinheiroarrecadado, a fim de se saber se o novoimposto será mesmo destinado a obras sociais.

Os titulares do PIS e do Pasep até hoje,por não participarem do conselho curador dosdois fundos, como chegou a sugerir o ex-Ministro Karlos Rischbieter, também não sa-bem a real destinação dos recursos que oGoverno gere em seu nome, assim como oscorrentistas do FGTS.

Nova orientaçãoO que já se observava desde março nos

comunicados mensais da Fundação GetúlioVargas foi ontem confirmado pela própriaFGV: estão suprimidos os comentários dainstituição sobre o comportamento dos preçosno mês anterior e projeções futuras, compen-sados pelo fornecimento de dados estatísticosmais amplos, ainda que tenham sido abolidosindicadores sobre os itens que compõem osíndices do custo de vida e dos preços poratacado.

Os comentários agora estão reservados aoSecretário Especial de Abastecimento e Preçosdo Ministério do Planejamento, Júlio CésarMartins.

Os monstros da inflaçãoDo Ministro Camilo Penna sobre a infla-

ção brasileira:É uma gravidez à base de tranqüilizai!-

tes, que gera monstros. Um desses monstrossão os juros altos.

Haja cacifeA Acesita, cuja privatização está sendo

perseguida pelo Banco do Brasil, seu maioracionista, vai precisar de um grupo muitosólido para assumir seu controle.

Depois de ter fechado 81 com prejuízo deCr$ 11,4 bilhões, a Acesita já registrou prejuí-zo de CrS 3,8 bilhões no primeiro trimestre.Mantido o quadro, o prejuízo do ano iria a CrS15,2 bilhões.

InternacionaisNo mesmo dia em que Harry Oppenheimer

deixa a direção da Anglo-American, a grandecorretora Oppenheimer & Co, de Wall Street,anuncia sua jogada mais ousada: sua própriavenda para a instituição financeira londrinaMercantile House Holdings P.L.C., por 162,5milhões de dólares.

A Junta de Governo da Nicarágua deuautorização para que a Braspetro pesquise eexplore petróleo numa área da plataformacontinental do país, no Oceano Pacífico.

Apesar do esforço de guerra com a Grã-Bretanha pelas Falklands (Malvinas), a Argen-tina conseguiu baixar sua inflação em abril,segundo o FMI: de 146,47o em março para137.9. Na América Latina como um todo,subiu de 63.2% para 63,8%.

O Alfa, principal conglomerado industrialdo México, comunicou ontem a demissão de 4mil 300 de seus trabalhadores, após prejuízosde 120 milhões de dólares que o obrigaram avender várias empresas abaixo dos preços demercado.

Um consórcio bancário japonês aprovou oprolongamento por seis meses do prazo paraque a Argentina inicie a amortização dc umempréstimo que venceria nos próximos meses.

Dificuldades de parceirosreduz vendas brasileiras

São Paulo — O crescimento económi-co negativo de parceiros comerciais doBrasil — como a Argentina, Chile e Mexi-co — está afetando as exportações brasi-leiras, que caíram 4,6% no primeiro qua-drimestre do ano. em comparação com omesmo período de 1981. de acordo com oestudo da Wharton Econometric Forecas-ting. que prevê, para o Brasil, um supera-vit comercial de 2 bilhões de dólares.

Em seu estudo publicado no livro Bra-zilian Economic Indicators, editado emmaio, na Filadélfia (EUA), a Wharton ex-plica que a redução nas importações depetróleo (uma queda de 500 milhões dedólares no primeiro quadrimestre) estácontribuindo para o superávit da balançacomercial brasileira.

A Wharton — ligada à Universidade daPensilvânia — destaca, em seu estudo,

que o Governo brasileiro agiu correta-mente ao ajudar aos exportadores commedidas estabelecidas pela Cacex. Diz,ainda, que a política de controle das im-portações está sendo firmemente gerida.

Segundo a Wharton, o Brasil já vemenfrentando redução nas vendas para oMéxico, a Nigéria e a Argentina. O estudomostra que os Produtos Internos Brutos(PIB) de vários parceiros do Brasil sãonegativos nas previsões deste ano (para oBrasil, a estimativa é de crescimento ne-gativo de 1% do PIB):Paises PIB

1981 1982Argentina menos 6,1 menos 1,8Chile 4,3 menos 4,2México ¦;&; 8,1 4,2Nigéria 4,0 menos 4,0Venezuela 0,1 menos 1,6

BB facilita crédito a exportadorBelo Horizonte — O vice-presidente

internacional do Banco do Brasil, Eduar-do de Castro Neiva, propôs aos 180 parti-cipantes de um seminário sobre o acessodos exportadores aos serviços dos bancosestrangeiros e dos bancos brasileiros noexterior, que passem a usar mais a cartei-ra internacional do Banco do Brasil,quando não quiserem vincular-se ao siste-ma da Cacex — Carteira de ComércioExterior do BB. Nesse caso, além de siste-ma mais ágil, disse que os exportadoresse valerão da modalidade buyer's credit,com crédito direto ao comprador, que éoperada por todas as agências externasdo BB.

— As agências externas do Banco doBrasil sediadas no exterior atuam comobancos autônomos — assinalou o SrEduardo de Castro Neiva, numa respostaàs questões burocráticas reclamadas pe-los exportadores. Acrescentou que atual-mente o BB tem no exterior 73 agências,escritórios e representações.

As negociações feitas pela carteira in-temacional do BB apresentam um saldode mais de 10 bilhões de dólares com

operações ligadas ao comércio exterior eaquelas com empresas localizadas naspraças onde o BB tem presença. No anopassado, a carteira tinha um saldo de 3bilhões 800 milhões de dólares em em-préstimos, através da Lei 4 131, e de 1bilhão 600 milhões com as operações atra-vés da Resolução 63.

Durante sua palestra, o Sr Eduardo deCastro Neiva procurou dar mais ênfase àlinha especial de crédito do Banco doBrasil, ainda pouco conhecida, que é oPrograma Cheque-Ouro de Exportação,"especifico e voltado exclusivamente pa-ra a exportação de manufaturados e semi-manufaturados".

O diretor do BB disse, em entrevista,que essa linha de crédito não tem limite,mas que as agências externas do bancousam o mesmo critério cadastral vigenteno país. Acrescentou que não existe, tam-bém, limite de fundo e que a meta paraeste ano é uma captação de 1 bilhão dedólares, via cheque-ouro de exportação,contra cerca de 450 milhões no ano pas-sado.

Calçado exportado terá impostoBrasília e São Paulo — O calçado brasi-leiro vendido para os Estados Unidos vaisubir de preço, a partir do dia 16, com afixação pelo CMN Conselho MonetárioNacional de um imposto de exportação,cuja alíquota será fixada próxima da me-tade do subsídio que os produtores norte-,americanos estimam que o produto brasi-leiro recebe ao ser vendido para o país(8%).

A medida, anunciada pelo coordena-dor de assuntos internacionais do Minis-tério da Fazenda, diplomata Tarcísio daRocha, visa "zerar" o subsídio que o cal-çado brasileiro recebe ao ser comerciali-zado para os EUA. Com a decisão, o Brasilespera resolver de uma vez por todas apendência existente com os Estados Uni-

dos desde 1979, quando foi instituído umrecolhimento compulsório de 1% sobre opreço de exportação do calçado brasileironos EUA, visando a fixação futura de umasobretaxa.

A Associação dos Exportadores Brasi-leiros AEB revelou que as exportaçõesbrasileiras no primeiro trimestre tiveramqueda de 1 bilhão 200 milhões de dólaresdevido ao fraco comportamento das com-modities (produtos primários) no merca-do internacional. A entidade, que previupara este ano vendas em torno de 27bilhões de dólares, as reavaliou para 25bilhões, meta sujeita a novas estimativasde acordo com os resultados do primeirosemestre.

Nova Iorque — UPI

Na abertura da Semana da Bahia, noHotel Méridien de Nova Iorque, foramservidos, por baianas, pratos típicos daBahia — como acarajé — e o presidenteda Embratur, Miguel Colasuonno (D),lançou quatro pacotes turísticos, compreço a partir de 900 dólares, incluindopassagem aérea, sete dias de hotel deprimeira categoria e translades (só a

passagem pela tarifa normal custa cercade 1 mil 200 dólares). Do lançamentotambém participou o Secretário da In-dústria, Comércio e Turismo da Bahia,Manoel de Castro (Ei, representando oGovernador Antônio Carlos Magalhães.Os quatro pacotes turísticos incluem aentrada no Brasil pelo Norte e Nordeste e

saída sempre pelo Rio.

Media Neivs compraa UPI e investiráem novas técnicas

Nova Iorque — A UPI (United PressInternational), uma das maiores agênciasde noticias do mundo fundada há 75 anos,foi comprada ontem por preço náo revela-do pela Media News Corporation, empre-sa recém-formada por um grupo de donosde jornais e emissoras de televisão dosEstados Unidos. A UPI teve prejuízosentre 8 e 12 milhões de dólares nos últi-mos dois anos.

Confirmado pelos novos donos na dire-çâo da UPI. Roderick Beaton garantiuque a venda não afetará a operação daagência em todo o mundo e que os maio-res beneficiários sáo os clientes, que "te-rão assegurada a continuidade dos servi-ços com excelente qualidade". A MediaNews nào tem planos para mudanças noquadro de pessoal da UPI.

Novas tecnologiasA compra se concretizou em Cincinna-

ti, sede da E. W. Scripps, empresa pro-prietária da UPI. A Media News anunciouque colocará em prática imediatamenteum programa para acelerar o processo detransição da transmissão das informa-çôes por satélite, aperfeiçoar e comercia-lizar agressivamente os serviços da agèn-cia. A instalação de um ambicioso e com-plexo sistema de transmissão das infor-mações por satélite foi um dos fatores quecontribuíram para reduzir a lucrativida-de da UPI, ao elevar os custos.

O diretor-gerente da Media News,Douglas Ruhe, declarou que "a UPI ébasicamente uma empresa sólida, comexcelente pessoal e produtos de alta qua-lidade, que foi prejudicada nos últimosanos por custos elevados em matéria decomunicações". Acrescentou que "asmaiores oportunidades para crescimentose situam na área das novas tecnologias:televisão por cabo, serviço de difusão por >satélite, televisão de baixa potência, sis-temas de vídeo e bancos de dados porcomputador".

Por sua vez, o presidente da E. W.Scripps, Edward Estlow, registrou suasatisfação por ter "um experimentadogrupo de homens de imprensa" compra-do a UPI. Os principais membros daMedia News são Douglas Ruhe, presiden-te da Focus Comunications; Len Small,dono e editor de The Daily Dispatch;William Geissler, vice-presidente da Fo-eus; e Cordell Overgaard, sócio da Hop-kins and Sutter, firma de advocacia deChicago e presidente da Community Ca-blevision, que opera sistemas de televisãopor cabo nos EUA.

Fundada em 1907 como United Presspara competir diretamente com a Asso-ciated Press (AP), a UPI adotou sua de-signação atual — que será mantida —depois que se incorporou à Hearst Inter-national News Service (INS), em 1958. AUPI tem quase 2 mil funcionários nosEUA e em seus escritórios no exterior.

Quotas poderãolevar a impasseacordo do café

Noênio SpínolaLondres — Antes mesmo que os produ-

tores e consumidores voltem a se reuniraqui, a partir de 14 deste mès, para reno-var o acordo do café, a questão da distri-buição das quotas já está sendo conside-rada como uma das mais problemáticas,diante da insistência americana em bene-ficiar El Salvador e outros produtores daAmérica Central.

As posições brasileiras serão discuti-das com o IBC nos próximos dias, segun-do disse o Sr Sílvio Lima, representantedo Instituto em Londres. Ele viajou hojepara o Rio, onde deverá participar dostrabalhos finais de preparo das teses bra-sileiras.

Os encontros preliminares entre pro-dutores e consumidores realizados esteano (o último ocorreu no més passado) emlarga medida aplainaram as divergênciaspara uma renovação do acordo, a partirde 1983. Mesmo assim, as reuniões destemès, quando a questão chega à reta final,ainda encontrarão muitos pontos pen-dentes.

JORNAL, DOJBRASIL,Aruuivo - 20.11.77

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ALTERAÇÕES NA DIREÇÃOEXECUTIVA DA ALCANBRASIL

Gerald Clark, vice-presidente da AlcanAluminium Limited para a América Latina etambém Presidente do Conselho de Adminis-tração e da Diretoria da Alcanbrasil, informouque a partir de 1o de julho próximo o Sr. lanRugeroni estará assumindo a direção executivadas operações da Alcanbrasil, na qualidade deseu Vice-Presidente Executivo e Diretor Geren-te, integrando também o seu Conselho deAdministração.

lan Rugeroni transfere-se do México parao Brasil, onde exercia o cargo de Vice-Presidente Executivo da empresa Alcan Alumi-nio S.A. de C.V.

Informou ainda o Sr Gerald Clark queessas alterações se processam no momentoem que o Sr. Ivo Barone, Presidente da Alcan-brasil desde 1975, desvincula-se das operaçõesno Brasil e assume novas funções de Direçãojunto ao grupo Alcan no exterior. (P

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Harry Oppenheimer

Oppenheimer deixaa Anglo-Americanmas não De Beers

Joanesburgo — Harry Oppenheimer, õmais influente empresário sul-africano eum dos mais poderosos do mundo, anun-ciou que deixará a presidência da Anglo-American Corp. —- a maior produtoramundial de ouro e platina — mas perma-necerá à frente da De Beers ConsolidatedMines Ltd., que controla cerca de 80?r dacomercialização mundial de diamantes.

Numa entrevista em Joanesburgo emque informou que os lucros de Anglo-American após os impostos no ano-fiscalencerrado em março atingiram o equiva-lente a 468 milhões de dólares, com quedade 4,490 em relação ao ano anterior, Op-penheimer, de 73 anos, anunciou suasubstituição na presidência por GavinRelly, de 56 anos, seu principal auxiliarna direção do gigantesco conglomeradoindustrial e de mineração.

No BrasilO tamanho do grupo pode ser avaliado

pelo fato de as açóes das companhias queele controla representarem cerca de 50%de todas as ações transacionadas na Boi-sa de Valores de Joanesburgo. Ele detém13% da produção mundial de cobre; 35%da produçáo de carvão e 41% da de urã-nio da África do Sul; controla a maiorprodutora de platina do mundo: Rusten-burg Ltd.; responde por 30% da produçãode ouro da África do Sul, e 80% da mun-dial menos os paises do Leste; controla,ainda, 957r dos negócios da London MetalExchange — a bolsa de metais de Lon-dres que fixa diariamente o preço denegociação do ouro.

No Brasil, a Anglo-American opera emassociação com o Grupo Bozzann Simon,-sen através da holding AAC do Brasil".Eles operam a maior mina de ouro dppaís; a de Morro Velho, em Nova Lima,que produz 350 quilos mensais. Além dis-so. vai iniciar em outubro a produção damina de ouro de Jacobina, na Bahia. Epretende associar-se à Vale do Rio Docepara explorar a mais nova reserva mine-ral do país — a de Araci, também naBahia, com 50 toneladas de ouro.

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Filho Nicolas vaigarantir dinastia

Ao anunciar sua saída da presidênciada Anglo-American, Harry Oppenheimer— o empresário que freqüentemente secolocou em oposição ao Governo e àpolítica racial de apartheid da África doSul — quebrou a sucessão dinástica queele mesmo iniciou, ao suceder em 1957 aseu pai — Emest Oppenheimer — funda-dor da empresa há 65 anos.

Entretanto, ele praticamente assegu-rou a retomada daquele processo, ao indi-car seu filho Nicolas, de 36 anos, parauma das vice-presidências da companhia.A família Oppenheimer retém a maiorparticipação acionária na corporação —8,3% — através da empresa E. Oppenhei-mer & Son.

Harry disse que sentia "pena" mas"nào lamentava" sua saída após 48 anosna diretoria da Anglo-American e 25 anoscomo seu presidente, "pois tudo chega aofim". Empregando mais de 100 mil negrosem suas minas de ouro e carvão, a Anglorecebe o crédito de ter iniciado uma ten-dência de elevaçáo salarial desses traba-lhadores. Ultimamente, Oppenheimersuavizou sua oposição ao Governo sul-africano, cobrando apenas a demora emalgumas das reformas prometidas.

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NÂO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE Rio de Janeiro — Quinta-feira, 3 de junho de 1982tisboa/Almir Veiga

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ESPANA82Equipe rio JB na Copa: 01-demário Tougiiinhó, Antô-nio Maria Fillio, Márcio Ta-vares, Jorge César Wam-burg. Marcos Penido, San-dro Moreyra (texto), Ari Go-mes, Almir Veiga (fotos) eArandi Gonzalez (comunica-çfies)

Kridotéc-nico ciaseleção: cácheguei ejáarrnjeiaí-guns exi-mios espiõespurrtugue-Ssesprraex-Apionaireosgajosdasseleções ad-versáriasevos dar con-selhosestu-pendosTambáimfiquei a ex-pionaireaColeção deInverno daAdonis eprrrcibiquetodas asroupas sãoumapiada,ôpá

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Sócrates recebe o carinho da torcida portuguesa. Ò jogador, capitão do time e líder, será o porta-voz junto aos dirigentes para falar do prêmio

acha pouco prêmio de 10 milhõesTodos sabem pouco sobre a URSS

TimeA União Soviética, primeiro adver-

sário do Brasil na Copa do Mundo (apartida será dia 14, em Sevilha), paraZico, "é um bom time, mas inferior aonosso". Cerezo acredita que a partidanào será "mamão com açúcar". Telèainda está aguardando os "tapes" dosdois últimos jogos dos soviéticos parachegar a uma conclusão sobre a equi-pe. De uma maneira geral, faltandoapenas 12 dias para o jogo, a UniáoSoviética é uma incógnita.

Dirceu é um dos poucos a se esten-der em comentários. Ele -ulverte que ofutebol soviético vem-se aprimorandoe que a partida deve ser encarada comrespeito.

— Eles fazem um jogo rápido nasaida de bola da defesa para o ataque.E se fecham muito bem. Ate poucotempo estavam invictos. Váo dar tra-balho.

Última lembrançaNa última partida deu Uniáo Sovié-

tica: 2 a 1, no Maracanã, em 1980. Em1976. outra derrota, também por 2 a 1.Falcão lembra dessa partida: "Na épo-ca. o treinador era Coutinho e o nossoestilo de jogo era diferente. Como otime russo também mudou, as alterna-Uvas da partida devem ser diferentes".

Tele náo mostra preocupação, mes-mo falando sobre resultados ruins pa-ra a Seleção Brasileira no confrontodireto com a União Soviética: "Em 80,o goleiro era o Raul; jogamos na defesacom Amaral e o Edinho. O Nunes era ocentroavante. Era um time bem dife-rente do de hoje. Agora estamos bemmais preparados".

Cerezo, que jogou contra os soviéti-cos no Maracanã, não é capaz de des-tacar qualquer jogador (Blokhine, 30anos, o maior artilheiro soviético, Bolade Ouro na Europa em 75, foi lembra-do vagamente por alguns jogadores).Cerezo tem certeza de uma coisa:"Precisamos fritar o peixe e ficar deolho no gato", disse, com humor.

Valdir Peres já jogou contra os so-viéticos duas vezes, pelo. Sào Paulo(venceu por 1 a 0) e seleção paulista(empate de 2 a 2): "Eles tém umaequipe muito aplicada e a marcaçãohomem a homem é boa. O forte deles éo conjunto e a velocidade".

Defesa confianteSe depender da confiança dos de-

fensores, a partida contra a Uniáo So-viética será fácil. Leandro admite náoconhecer o adversário, mas tem certe-za de que o "Brasil tem futebol paracomeçar o mundial com uma vitória".Luisinho, "pelos comentários", achaque nào será fácil, mas que a SeleçáoBrasileira "vai ganhar".

Júnior vè na preparação da nossaseleçáo uma arma muito forte: "Esta-mos mais preparados do que qualqueroutra seleção. Antes, respeitavam agente pela habilidade técnica. Agora,vemos mostrar que também somosatletas bem preparados".

Sócrates resumiu a impressão deum grupo bem grande: "A Uniáo So-viética vai ser um adversário dificil,mas tenho mais medo dos escoceses,que sào mais duros na marcaçào".

Festa na Embaixada sem o time

CetitroCopacalxina

Ipanema - TijucaNiterói-RioSul

Só os dirigentes da ConfederaçãoBrasileira de Futebol, à frente o presi-dente Giulite Coutinho, comparece-ram a festa que a Embaixada do Brasilem Portugal ofereceu ontem a Sele-çào. Por decisão de Telè Santana, osjogadores ficaram no Estádio da Luz edesta forma o programa de treinamen-to. que coincidiu com a hora da recep-çáo. 18h30min locais, nao sofreu qual-quer alteraçào.

Ate poucas horas antes havia inde-cisão no comando do selecionado so-bre a participação dos jogadores. Ogrande numero de convidados — umtotal de 800 pessoas, na sua maioriaportugueses e brasileiros residentesem Lisboa — foi atraído pela possibili-dade de um contato com Zico e seuscompanheiros. Todos estavam prepa-rados para pedir autógrafos. A CBF.porém, preferiu manter o rigor da con-centraçao.

Sem palpiteO Embaixador do Brasil. Dario

Castro Alves, e o presidente da CBF.Giulite Coutinho. receberam os convi-dados, entre os quais representantesdiplomáticos dos países latino-americanos, africanos e da URSS. pri-meira adversaria dos brasileiros emSevilha.' dia 14. O Embaixador soviéti-

co. Arnold Kalinin, decano do corpodiplomático em Portugal, esquivou-sea dar um palpite sobre o jogo "porqueainda náo conheço os 22 que seráochamados para a Espanha".

Diplomaticamente, Kalinin expli-cou que a URSS so divulgou até agorauma lista de 40 jogadores. "Os 22 deve-ráo ser conhecidos dentro de uma se-mana" — afirmou — "e só entào eusaberei dizer se temos ou nào condi-çóes de vencer o Brasü". Kalinin ob-servou que naturalmente, "por pátrio-tismo", torce por um triunfo soviético,mas que "um empate contra o Brasiljá seria muito bem recebido".

AnimaçãoO coquetel na Embaixada foi uma

festa luso-brasileira, com muitos por-tugueses caindo no samba animadopelo Rio-Transa-Samba. um conjuntoafro-brasileiro de Lisboa. Funciona-nos distribuíram dezenas de camisasverde-amarelas da Seleção a torcedo-res portugueses que vâo acompanharo Brasil em Sevilha. O Ministro daQualidade de Vida e Esportes. Gonça-lo Ribeiro Teles, representando o Go-verno, afirmou que agora a Seleçáotem a dupla responsabilidade de jogarpelo Brasil e Portugal.

CBF usa até "tape"na defesa de Cerezo

Consciente de que os recursos que vem usando paraobter a liberaçào de Toninho Cerezo para o jogo com aUniào Soviética serào pelo menos observados pelaFIFA, a diretoria da CBF trouxe para Portugal — e seráenviada a Madri no momento em que for necessário — afita de video-tape do jogo Brasil x Bolívia, em que há olance da expulsão de Cerezo.

Se houver necessidade de uma análise por parte deHerman Neuberger, presidente do Comitê Organizador,para provar que o pedido de anulação da punição dojogador é válido, a fita será exibida.

— O tape que temos aqui conosco pode ser remetidopara Madri a qualquer momento — disse Giulite Couti-nho. — E ele prova que Cerezo nào agrediu nenhumjogador boliviano e o choque com o goleiro foi acidental.

Já o diretor de Futebol Medrado Dias continuapreocupado com a repercussão da tentativa da CBF nosentido de ter uma anulação da pena imposta a Cerezopelo Comitê Disciplinar da FIFA. Medrado acha que ocaso deveria ser tratado em sigilo:— Não sei. Acho que tudo devia ser feito com maisdiscrição. Assim como agimos nas eliminatórias no casodo goleiro que foi inscrito depois que o Joáo Leite semachucou, ou mesmo no Mundialito, quando primeiroconseguimos levar Valdir Peres para depois entào divul-gar a iniciativa. Acredito que devemos ter êxito, mas emalguns casos o segredo continua sendo a alma do ne-gócio.

Se o telex da CBF for aprovado por Herman Neuber-ger, apenas um jogador, alem de Cerezo. será beneficia-do: Glen Dods, da Nova Zelândia, que também foisuspenso por dois jogos.

Presença do juizcausa surpresas

A CBF encarou com grande surpresa a inclusão dojuiz peruano Henrique Labo na Copa do Mundo, pois foijustamente o árbitro de Brasil X Bolívia, responsávelpela expulsão de Cerezo. Giulite Coutinho, presidenteda CBF, analisando as medidas que a entidade vemtomando para orientar os jogadores brasileiros quanto àarbitragem, disse que a presença de Labo na lista daFIFA surpreendeu:

— Ainda na Toca da Raposa, os jogadores foramalertados sobre os juizes da Copa do Mundo. A Cobrafpreparou a lista dos que apitarão o Mundial e deu a cadajogador uma orientação sobre seu estilo, suas caractens-ticas pessoais e entre eles náo estava o Labo.

Violência

Para o presidente da CBF. a violência é uma preocu-paçáo cada vez mais evidente:

—- Alias, não é só minha, e também da FIFA, jã querecentemente assinamos — eu. Telè e Sócrates — ummanifesto em que nos comprometemos disputar umaCopa limpamente. Foi uma bela iniciativa da FIFA e aapoiamos inteiramente, pois se ela está preocupada coma violência nós também estamos. O Brasil espera que osárbitros punam a violência e a coibam de qualquerforma. Temos um time de futebol-arte que nao pode serprejudicado por causa da violência.

O dirigente informou que os jogadores já receberamas orientações da Cobraf quanto aos juizes internacio-nais c principalmente em relaçáo aos atos que devemevitar em campo.

— O documento tem 20 itens, que os jogadores nâodevem esquecer durante a Copa. E um apanhado geraldos atos e gestos que irritam profundamente a arbitra-gem européia e devemos evita-los a todo custo. Fizemosquestão de ressaltar isso. Nao vamos nos expor a puni-ções disciplinares por causa do desconhecimento dasprincipais exigências da arbitragem européia.

Lisboa — Apesar do otimismo comque os dirigentes da CBF anunciaramum início de acordo com os jogadoresem relação ao prêmio em caso de con- ¦

quista da Copa do Mundo, a posição dotime ontem era de expectativa. A pro-posta de 50 mil dólares (cerca de Cr$ 8milhões no câmbio oficial e Cr$ 10 mi-lhões no paralelo) para cada jogador,divulgada pelo presidente Giulite Couti-nho, não chegou a entusiasmar o grupo,que ainda estuda o assunto.

Uma coisa ficou definida entre elesos jogadores: para evitar mal-entendidos e desencontro de informa-ções. Sócrates foi designado, como capi-tão do time, para ser o porta-voz detodos.

— Estamos estudando a proposta enão temos posição firmada em relaçãoao assunto — disse Sócrates. Vamoscontinuar debatendo nossos pontos-de-vista para chegarmos a um acordo, pri-meiro entre nós mesmos.

O caso náo deve ter uma soluçãodemorada, na opinião otimista do presi-dente da CBF, mas também não deveser contornado com tanta rapidez comopensa o dirigente. Os jogadores pediram180 mil dólares para cada um, na espe-rança de que, durante as negociações, agratificação chegasse a 150 mil dólares.A CBF, no entanto, não admitiu nego-ciar nas bases pretendidas pelo grupo enào chegou sequer ao mínimo que osjogadores queriam, que era 120 mil dóla-res (cerca de CrS 20 milhões no câmbiooficial e Cr$ 25 milhões no paralelo).

A posição da CBF foi manter umagratificação por fase. atingindo no máxi-mo os 50 mil dólares que estipulou, mas,de acordo com seus dirigentes, não euma posição intransigente e pode sermodificada. Segundo Giulite Coutinho,as negociações não abalaram o relacio-namento entre dirigentes e jogadores:

Acho que o prêmio estipuladopela CBF é uma quantia muito boa.Minha maior preocupação é evitar queos jogadores fiquem com imagem demercenários. Eles na realidade estáo lu-tando por uma coisa que considero jus-ta. E para nós. este grupo vai jogar bemna Copa tendo ou nâo um grande prè-mio a incentivá-lo.

Giulite Coutinho reconhece a vali-dade da iniciativa do grupo:E sei também que o mais impor-tante para eles é a Copa do Mundo, aevalor indiscutível do ponto-de-vista pro-fissional e moral. É preciso que seja umagratificação dentro do quadro do nossopais. Ha pessoas e assuntos importantesa serem discutidos no pais. de modo quenào quero chocar nosso povo com umprêmio que pode ser considerado absur-do. Nao quero inclusive que os jogadoresse deixem levar por uma gratificaçãoalta e se transtornem em campo.

ESPORTES quinta-feira, 3/6'83 COPA DO MUNDO JORNAL DO BRASIL

RSSuItália chegasem definiçãodos titulares

Santiago de Compostela — A SeleçãoItaliana já está na cidade de Pontevedra,hospedada no Hotel Casa Del Varon, queteve sua cozinha abastecida de azeite deoliva e queijo parmesão, levados pelositalianos. Enzo Bearzot, técnico italiano,admitiu que ainda falta muito trabalhopara que os jogadores cheguem à melhorforma. Apesar dos últimos resultados daseleção — um empate e duas derrotas —Bearzot disse que está confiante:

— Nosso time náo é melhor nem piordo que o que disputou a Copa da Argenti-na e conseguiu chegar em quarto lugar. AItália sempre melhora quando passa àprimeira fase de qualquer competição.

A Itália jogará com a Polônia, emVigo, no Estádio Balaidos, no dia 14. Perue República dos Camarões, as outrasduas seleções do Grupo I. estréiam no dia15, jogando no Estádio Riazor, em LaCoruna.

Enzo Bearzot ainda não definiu a equi-pe da primeira partida. Tudo vai depen-der do último treino, contra o SportingBraga, em Portugal, semana que vem.Dos 22 jogadores, doze participaram daCopa da Argentina. Dino Zoff, goleiro, 40anos, e o veterano do time. Já jogou trêsCopas. Roberto Bettega, contundido ecortado da delegação, é a ausência maislamentada pelo técnico, que, no entanto,tem muitas esperanças no futebol de Pao-lo Rossi.

Inglaterrafica no empatecom Islândia

Reikjavik — A Seleção Inglesa, queestréia na Copa dia 16, enfrentando aFrança, empatou ontem em 1 a 1 com ada Islândia e hoje enfrenta a Finlândia,encerrando o torneio comemorativo dos75 anos da Federação Finlandesa.

Os ingleses chegaram a estar perden-do no primeiro tempo — gol de Gudjohs-sen, aos 22 minutos — e empataram aos24 do segundo tempo através de GlennHoddle, que na semana passada fez o golque deu a Taça da Inglaterra ao Totte-nham.

A equipe para o jogo de hoje estáescalada assim: Inglaterra — Ray Cie-mence. Mills, Sansom, Phil Thompson eMartin; Robson (Rix); Ray Wilkins eBrooking; Coppell; Mariner e Keegan.

eve escalar time da CArgentina temproteção de120 policiais

opa contraAlicante/AP

Alicante — Cerca de 120 policiais, en-tre eles agentes disfarçados de camarei-ros. estáo dando toda proteção à Seleçàoda Argentina dentro da concentração. Noentanto, basta que a equipe saia paratreinar que se forma uma confusão, porcausa dos torcedores, que querem tercontato com jogadores e conseguir auto-grafos.

O forte esquema de segurança nào temocasionado, no entanto, tensão nem polè-micas. pela cordialidade dos policiais,alguns deles submetidos antes a cursosde hotelaria para executarem sua tarefa.O interesse maior dos torcedores é porMaradona. Já apelidado de "Maradollar",devido ao contrato milionário que assina-rá hoje com o Barcelona.

Dos 5,9 milhões de dólares que o Bar-celona pagará ao Argentinos Juniors pelopasse, Maradona receberá quase 900 mildólares (Cr$ 150 milhões aproximada-mente) como percentagem pela venda e 3milhões de dólares (cerca de Cr$ 500 mi-lhões) pelas seis temporadas. Os 5,9 mi-lhôes de dólares serão pagos pelo Barce-lona assim: 2 milhões (Cr$ 330 milhões) àvista: 900 mil (Cr$ 150 milhões), dia 30 dejulho de 1983; três parcelas de 700 mil(Cr$ 115 milhões) em 1984,1985 e 1986; 100mil (Cr$ 16,5 milhões) por um jogo doArgentinos Juniors em Barcelona, no lan-çamento de Maradona; 600 mil (cerca deCr$ 90 milhões) por seis jogos do Barcelo-na na Argentina; e 200 mil (Cr$ 35 mi-lhóes) para o Argentinos participar doTorneio Juan Gamper ano que vem.

Ontem, em Buenos Aires, o River Pia-te anunciou que devolverá o artilheiroKempes ao Valencia da Espanha, dianteda impossibilidade de saldar a dividacom a aquisição do jogador. O Riverdeverá perder Tarantini, um dos jogado-res que está em Alicante acompanhadoda família, e Fillol, já sondados por clubeseuropeus.

Bélgica derrotaAjax por 4 a 2

Bruxelas — Em seu último amistosode preparação para a Copa do Mundo, aSeleção da Bélgica — que fará a partidade abertura do Mundial contra a Argenti-na, dia 13, em Nou Camp, em Barcelona— derrotou o Ajax, de Amsterdã, por 4 a2, gols de Czerniatynski, dois, Ceulemanse Van den Bergh. Para os holandeses,descontaram Schodenaker e Kieft.

A Seleção Belga formou com Pfaff(Munaroni, Gerets. Millecamps, DeSchrijver e Renquien (Baecke); Vercaute-ren, Van der Elst e Van Moer (Vanders-missen); Van den Bergh (Czerniatynski),Coecke e Ceulemans.

aUANDO CHEGAM AS SELEÇÕESPais Dia Procedência Para HoraKuwait 4/6 Marrocos ValladolidN. Zelândia 5/6 Aucland Mallogo ldhl.OminCamarões 6'6 Sanl. Compostela I4h45minEl Salvador 6/6 Guatemala Madri 8h25minChile 6/6 Santiago Oviedo 22hHonduras 6'6 Tegucigalpo Zarago/a 20hl0rnínBrasil 7/6 Lisboa Sevilha lOhArgélia 7 Ov.edo 17h30minPeru 7 Frankfurt Madri ]2h05mmÁustria 8 Viena Oviedo 21hl5minBélgica 8 Bruxelas Alicante 15hl5minPolóma 9 Polônia S. Compostela 15hInglaterra 10 Londres Bilbao 13h45minHungria II Budapeste Alicante I ShFranc,a H/6 Paris Valladolid 21h30minTcheco-Esl 11/6 Praga Madri 12h40mmEscócia 116 Lisboa Malagn I0h20minAlemanha 12/6 Bonn Oviedo !9hl5mínIugoslávia 12'6 Belgrado Zarago/a lóhIrlanda 13/6 Londres Valencia 2lh05minURSS 13/6 Moscou Sevilha Indelerm.

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Tarantini aproveitou a folga e passeou com a mulher e a filha

TAÇA DOS CAMPEÕES

Ia FASE 2o TURNO

América 1 x Atlético (MG) 0Portuguesa 3 x Fluminense 1Bahia 3 x Internacional 2

América, únicocarioca semifinalista

O América ê o único representantecarioca nas semifinais da Taça dos Cam-peões, após vencer o Atlético Mineiro por1 a 0. com um gol de Eloi no Ultimominuto da partida cie ontem a noite noMaracanã, enquanto o Fluminense cruderrotado por 3 a 1 pela Portuguesa, noEstádio do Canindé, em Sao Paulo. Emoutro jogo ontem a noite, o Bahia climi-nou o Internacional, ao ganhar por 3 a 2na Fonte Nova.

Com estes resultados, ficaram dotini-das trés das quatro séries da Ia fase,

classificando-se a Portuguesa de Despor-tos (Série A), América (Série C) e Bahia(Série D). Resta conhecer o vencedor daSérie B, o que acontecerá hoje à noite,com o jogo São Paulo x Guaranir_no-Morumbi. De acordo com o Artigo 7 doRegulamento, as semifinais serão realiza-das assim:

Série E — Vencedor de A (Portuguesa)x Vencedor de C (Américai e Série F —Vencedor de B (Sao Paulo ou Guarani) xVencedor de D iBahia i. Como a.s séries Ae B contaram com maior numero de clu-bes na 1" fase. os respectivos vencedoressediarào as partidas .semifinais. Portanto,Portuguesa e America jogam domingo,em São Paulo, e Sao Paulo ou Guarani eBahia será em Sáo Paulo ou Campinas,também no domingo. As .semifinais teráoapenas um jogo em cada serie. No caso deempate, haverá prorrogação de 30 minu-tos e. persistindo a igualdade, cobrançade pênaltis.

uecia

HOJE NA TV12h30min: Bandeirantes Esporte. Informativo. Canal 7.12h50min: Globinho na Copa. Noticiário esportivo. Canal 4.1 3h: Globo Esporte: Noticiário esportivo. Canal 4.19h45min: Boletim da Copa. Informativo sobre a Copa. Canal 9.20h55rnin: Cupom da Copa. Boletim esportivo. Canal 7.21h05min: Esporte hoje. Informativo. Canal 2.22h05min: Minuto da Copa. A história das Copas. Canal 4.23h05min: Mundial de Futebol de Salão — Brasil x Uruguai. Canal 4.

Estocolmo — Embora o técnico ConstantinBeskov tenha dito que só revelará esta manha aformação da equipe que joga ã tarde aquicontra a Suécia, acredita-se que a União Sovié-tica entrará em campo para este amistoso comsua principal formação, á exceção do apoiadorBuriak. que continua contundido.

No entanto. Beskov acredita que o apoia-dor não será problema para o jogo de estréia naCopa. dia 14. contra o Brasil. O técnico não temgostado muito do ataque, mas acha que até o .Mundial o time estará mais perto do ideal,apesar da ausência de Kipiani. afastado dacompetição por causa de uma séria contusão.

OtimismoRamaz Chenguelia. do Dínamo de Tbilisi,

titular da Seleção e melhor jogador da UniãoSoviética em 19811 havia sido o melhor tambémem 19781. acredita que sua equipe fará um bomtrabalho no Mundial:

— Nâo gosto de dar palpites sobre quemvencerá — disse ele a agência soviética Nóvosti.— mas acredito, sinceramente, que faremosuma boa apresentação.

Chenguelia, um dos três soviéticos que ga-*nhou o titulo de melhor do ano duas vezes (osoutros são Voronine e Streltsov), só é superadonessa eleição pelo atacante Oleg Blokhine, agrande estrela soviética, eleito o melhor trêsvezes. No entanto, embora Blokhine seja olíder. Chenguelia. casado, com um filho e popu-laríssimo por ser um goleador nato, e considera-do o jogador de futuro mais promissor, por,'causa da idade: tem 25, enquanto Blokhine está;com 30.

John Adshead, um j.técnico ameaçado

Auckland — John Adshead, nascido naInglaterra hã 39 anos e hoje dirigindo a Seleçàoda Nova Zelândia, segue hoje para a Espanhasem saber se continuará à frente da equipedepois de 31 de julho, embora tenha sido o-responsável pela primeira participação dosneozelandeses numa Copa.

No último dia de julho termina seu contrato-com a Federação mas nada ate agora evidenciaque será prorrogado. O chairman do ComitêNeozelandês para a Copa, Charley Dempsey,explicou que Adshead tem estado muito atare-fado com a participação da equipe no Mundialque não encontrou tempo para discutir o assun:to. Disse o dirigente que procurará tratar docaso com o treinador na Espanha.

A verdade, no entanto, é que o treinadoresteve em conflito freqüente com a Federação ese a Nova Zelândia nào tivesse conseguido seclassificar, Adshead já teria sido afastado. Umdos pontos de conflito é que. alem de preparar aequipe, ele tinha ainda que se preocupar com oaspecto financeiro, já que a Seleção náo dispu-nha de dinheiro para jogar seu primeiro Mun-dial.

Escócia

para ochega

AlgarveLisboa — A Seleçào da Escócia chega ama-

nhá para uma concentração de uma semaria naPraia da Penina, no Algarve, litoral Sul dePortugal. Depois do Kuwait, e do Brasil, é aterceira representação nacional a escolher Por-tugal para a preparação final antes de jogar aCopa do Mundo. Os escoceses nào faráo rie-nhum jogo-treino, limitando-se a bate-bola"eexercícios físicos e táticos.

Foi a Escócia, juntamente com a Irlanda doNorte, atuando no mesmo grupo durante .aseliminatórias, que afastou Portugal da Copa daEspanha. No entanto, os escoceses inicial suatemporada no Algarve, depois de perderem por1 a 0 para a Inglaterra, que se sagrou vencedorado Campeonato Britânico. Na mesma chave doBrasil, em Sevilha. a Escócia estréia dia 15,contra a Nova Zelândia.

Lista de 22O treinador Jock Stein. que considerou o

jogo com a Inglaterra como o ultimo da sufiSeleçào antes do Mundial, ja definiu os 22 quedefenderão a Escócia. Sào: goleiros — AlanRough. George Wood e Jim Leighton; zagueiros— George Burley, Danny Mcgrain, Frank Gray,Alian Evenas. Alan Hansen, William Miller,Alex Mcleish e David Narey; médios — GraemeSouness, Asa Hartford, Gordon Strachan eJohn Wark: atacantes — Kenny Dalglish, JoeJordan, Steve Archibald, Alan Brazil. PaulSturrock, John Robertson e Davie Provan.

FESTÂMCiDe 12 a 30 de

junho, a Quintada Boa Vista vaise transformarno maior arraialda paróquia:I Arraial daCidade do Riode Janeiro.

Uma grandefesta juninacom casamentoda roça.quadrilha,concurso derepentistas ecantadores.

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cadeia e tudomais.Venha

festejar SãoPedro e SãoJoão coma gente.

Venha proArraial da

Cidade do Riode Janeiro.

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IDADE DO RIO DE JANEIRO.y2:2,r í . :m

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MARIA JOSE M. FARIAS

Estafoi a vencedora desta semana no sorteio Espanha 82 - Gols da Copa,realizado na noite de ontem, na Bandeirantes Canal 7. Mas continue

respondendo o Cupom. 0 Chevette da próxima semana poderá ser seu.

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Quem poupa na Caixaesta am mais.

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JORNAL DO BRASIL COPA DO MUNDO AMADOR quinta-feira. 3 6 82 o ESPORTES ? 3_

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Oleg Iulianov, o espiãosoviético, se punia recitandoalguns trechos do Capital, aotempo que batia com a cabe-ça na parede. Perdera poralguns minutos a grandechance de ter seu nome naprimeira página dos jornaisde todo o mundo (inclusive oPravda) e se tornar um heróida URSS. Com sua mania deficar ao lado do povo, foi deônibus para o Aeroporto In-

ternacional do Rio. Pegoudois congestionamentos no caminho e acabou perden-do o vôo da Seleção Brasileira. Assim, infelizmente,não pôde executar seu plano: seqüestrar o avião daVarig, levá-lo para Cuba e só libertar a Seleção depoisda Copa.

Oleg passou vários dias trancado no quarto doseu hotelzinho na Lapa sonhando com o grandegolpe. Podia até antever o desembarque da Seleção,ignorando o seqüestro, no aeroporto de Havana. Osjogadores' chegando ao saguão, estranhando vê-lo" deserto e sentindo falta da tradicional hospitalidadeportuguesa. O chefe da delegação preocupado com aausência do nosso embaixador. Zico preocupado coma ausência dos parentes. Telê preocupado com a

"ausência dos 38 microfones sempre à sua volta'„ .querendo saber o time de estréia. A delegação, sementender o que se passava, formou um bolinho nomeio do aeroporto. Será que, durante o vôo, Portu-gual cortou relações diplomáticas com o Brasil?Nisso, aproximou-se um barbudo, deu duas baforadascom seu charuto na cara de Telê e comunicou oseqüestro da Seleção. O técnico virou duas caixas defósforo de uma vez na boca e começou a mastigar 90palitinhos.

No aeroporto de Sacavém & Sacavai a multidãojá está impaciente com a demora da Seleção. Será queo avião seguiu direto para a Espanha? pergunta a

_ prima do Zico. Alguém levanta a hipótese do Boeingter sido abatido ao, passar pela ilha da Ascensão. NoBrasil a notícia chega no fim da tarde: "SeleçãoSeqüestrada!". A informação desce sobre o país coma força da bomba atômica caindo em Hiroshima. Nemuma segunda edição da Guerra do Paraguai, nem ainvasão da ilha do Governador pelos argentinosprovocaria tamanha comoção nacional. Os jornaislançam edições extraordinárias, as televisões inter-

Carlos Eduardo NovaesOPERAÇÃO TETRA — XV

O Sonho de Olerompem sua programação normal, ninguém maistrabalha (à exceção, é claro, dos correspondentes,que arrumam suas malas), o comércio fecha suasportas, a Bolsa suspende os pregões, todo mundo vaipara as ruas, o clima é de fim de mundo. O Presidenteda República suspende a gravação do seu programa efala à nação em cadeia nacional. Afirma, com seujeitão, que o Brasil disputará essa Copa nem que sejacom Delfim de médio volante.

Em Cuba a Seleção é levada para um modestoalojamento no Sindicato dos Alfaiates. Os cubanosprocuram ser simpáticos e perguntam se os jogadoresnão gostariam de bater uma bolinha no quintal doalojamento. Telè tenta negociar, mas não consegue seaproximar do barbudo que o mantém à distância comsuas baforadas no charuto. Os jogadores estão tran-quilos: aquilo, para eles, é apenas mais uma concen-tração. Ao perceberem porém a determinação deOleg, resolvem suspender as negociações em torno doprêmio pela conquista da Copa.

O Brasil vive momentos de completo desespero.No ar, um misto de perplexidade, revolta e fervorpatriótico. Ninguém mais embandeira as ruas, nin-guém mais compra televisores, o comércio suspende ohorário para a Copa até que se esclareça a situação. OPresidente envia às pressas o Ministro Saraiva Guer-reiro para protestar junto ao Conselho de Segurançada ONU. O Governo pede uma reunião de emergên-cia da OEA, boicotada pela Argentina, Peru, Hondu-ras e El Salvador, que no fundo acham que suaschances aumentaram na Copa. Uma manifestaçãoorganizada na Cinelàndia pede que o Brasil declareguerra à Cuba. Ilha por ilha nós também temos nossasMalvinas. Os intelectuais redigem um manifesto, oPDS, feliz, investe na união nacional, de olho naseleições e um grupo de patriotas vai ao Ministro daMarinha exigir que nossa esquadra se lance ao mar nadireção de Havana. Lamentavelmente nosso únicoporta-aviões está no estaleiro. Em Washington oDepartamento de Estado avisa que não vai admitir

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uma guerra na esquina da sua casa. Mais uma veznossos aliados mostram os dentes. O Brasil ameaçapedir apoio à URSS. Os soviéticos confirmam o apoiomas — ressalva a nota — só depois da Copa.

Em Havana os jogadores passam os dias apren-dendo a jogar beisebol, o esporte nacional. Alguns,como Sócrates, preferem se exercitar cortando cana.O chefe da delegação faz uma proposta: deixe-nosdisputar o torneio que depois voltamos e ficamos aquio tempo que vocês quiserem. Explica que foi gastouma fortuna com a preparação da Seleção. OlegIulianov pergunta quanto foi gasto com o Nordeste eos menores abandonados. O seqüestrador não podeaceitar a proposta, mas para mostrar sua nobreza desentimentos promete libertá-los em tempo de assistirà final da Copa. Antes levará todas as camisas,meiões, calções, chuteiras dos jogadores para distri-buir entre as crianças carentes de esportes.

No Brasil.os dias passam sem que surja umasolução. Vários torcedores já tentaram o suicídio. OGoverno faz várias ofertas a Oleg para libertar aSeleção. O espião rejeitou todas. Só balançou umpouco quando nosso Governo ofereceu um empregopara seus filhos no Senado. O país perdeu a cabeça.Várias agências de turismo são invadidas por torcedo-res querendo o dinheiro de volta. Nas lojas de eletro-domésticos formam-se filas de consumidores discutin-do para devolverem seus televisores. Os grandesempresários do país estão em reunião permanente de-batendo os milionários contratos de publicidade. ATV Globo, que detém os direitos exclusivos de trans-

missão, pensa em comprar uns pucarás para bombadear Havana. Nas concorrentes — BandeirantesRecord e Silvio Santos — desesperadas com o ibopedurante o torneio. O clima é de conquista da Copa.

Impossível descrever o que se passa no Brasildiante do seqüestro da Seleção. A sensação é de queestamos todos numa grande festa de aniversário equando nos preparamos para cantai o "Parabéns"alguém rouba o bolo. Não se fala de mais nada nopaís. Nos jornais" a guerra das Malvinas foi parar napágina do horóscopo. As televisões fustigam o públi-co dia e noite mostrando as famílias dos jogadoreschorosas, desesperadas, pedindo a interfència doGoverno. As famílias dos funcionários brasileirospresos no Iraque choram mais ainda: agora terão queesperar a libertação de toda a delegação do Brasil.

A nação está dividida quanto a mandar outra se-leção à Espanha. Todos concordam porém que, semandarmos, irão dois jogadores em cada avião. Dis-cute-se a questão do dinheiro. O fato do país estarduro não chega a ser problema: o Governo semprepoderá criar mais um novo imposto. Zagalo é chama-do às pressas. Vários jogadores se apresentam nospostos de voluntariado para substituir os réfens daSeleçáo.

No meio desta tragédia, maior que o desapareci-mento de Pompéia. Oleg Iulianov. dorme com umlargo sorriso nos lábios. Sonha com sua cara na capado Newsweek. Por um bom período de tempo será apessoa mais citada e comentada do planeta. Olegsonha com sua chegada triunfal a Moscou. Vê acidade engalanada como num Primeiro de Maio: astropas e os operários desfilando em sua honra, amultidão acenando bandeirinhas, sendo recebido comcalorosos abraços pelos sizudos membros do Politbu-ro. Oleg sabe que os dirigentes soviéticos são exigen-tes e avessos ao culto a personalidade, mas dessa vez— Oleg tem certeza — será recebido por Brejnev comum beijo na boca. Oleg suspira.

Mesmo dormindo o espião é capaz de ouvir osaplausos da multidão. Nem Gagárin terá recebidotantos. Oleg sobe ao palanque das autoridades edirige-se radiante a Leonid Brejnev, que o recebecom uma frieza siberiana.

Que houve, camarada? Não fiz um belotrabalho?

Diria que seu trabalho foi apenas razoável,camarada Oleg... algo incompleto. Você sabia que oBrasil conquistou o mundial de Futebol de Salão???

(continua)

Connors é eliminado

/o

Paris — Ainda não será este anoa -=t» que Jimmy Connors realizará seu so-égj nho de ser campeão do Campeonato

£\J^V Aberto da França — único torneio do*^ ^^ Grand Slam que ainda não venceu. O

tenista norte-americano foi facilmen-te eliminado ontem em Roland Gar-

ros pelo espanhol José Higueras — 6/2, 6/2, 6/2 —pelas quartas-de-final.

Já Guillermo Vilas, confirmando sua boa formadeste ano, manteve suas esperanças de conquistar oAberto pela segunda vez. Derrotou o francês YanickNoah, um dos favoritos do público e dos observado-res, também por três sets a zero — 7/6, 6/3, 6/4 — eagora enfrentará Higueras numa das semifinais.

A outra semifinal masculina será entre o argenti-no José Luis Clerc e o sueco Mats Willander —

jev^laçãojieRoland^arrps ém 82. Após a vitória deVilas na rodada de ontem, Clerc previu uma finalargentina no Aberto da França.

Na rodada de hoje em Paris, pelas semifinaisfemininas, os jogos são: Chris Evert-Lloyd X AndréaJaegger e Martina Navratilova X Hanna Madlikova.Pelas semifinais de duplas masculinas jogam HansGildemeister X Bellus Prajoux e Heinz Gunthardt XBalasz Taroczy. Ontem, os resultados das quartas-de-final de duplas femininas foram estes: K. Horva-th/Y.Vermaak 6/2, 6/4 C.Reynolds/P.Smith e M.Na-vratilova/A.Smith 7/6, 6/3 B.Bunge/D.Kohde.

Brasil contra UruguaiSão Paulo — A catimba pode ser o

principal adversário do Brasil, no jogode hoje às 21h, no ginásio do Ibirapue-ra, contra o Uruguai, pelo I Campeo-nato Mundial de Futebol de Salão. Otécnico Júlio César Vieira pediu muitacautela e calma aos jogadores brasi-

leiros... — Não podemos entrar no jogo deles — explicou otécnico, lembrando que o Brasil precisa da vitóriapara sagrar-se campeão do Grupo A. Independentedo resultado, já é semifinalista.

O time do Brasil folgou na rodada de ontem, masà tarde, no Centro Esportivo da Penha, houve umtreino. O técnico César Vieira confirmou a volta dogoleiro Beto. dentro do revezamento que vem fazen-do, para observações. Com exceção do goleiro, o timeé o mesmo que iniciou as três últimas partidas, com

¦h/almir, Caca, Douglas e Jackson.Apesar de o Uruguai náo contar com bons talen-

rjos individuais, César Vieira e os jogadores brasileiros^reconhecem no adversário de hoje um time muito^aplicado taticamente.

— Os uruguaios são muito valentes e têm na.catimba sua principal arma — alertou o técnico do.Brasil, dizendo porém, que a equipe brasileira astá

^preparada psicologicamente. A catimba, no futebol;de salão, segundo o técnico, é bem mais utilizada doque no futebol de campo.

César Vieira e os jogadores são de opinião que,'daqui para a Irente, os jogos do Brasil se tornarão"difíceis e o torcedor verá menos goleadas. O Brasil"venceu a Argentina por 5 a 0, Costa Rica por 14 a 0 e a

Tcheco-Eslováquia por 4 a 1.

Brasileiros vencem bemA Atlàntica-Boavista obteve ontem

a noite a sua segunda vitória na CopaSul-Americana de Clubes Campeões deVôlei' 3 a 0 sobre o Club Banco Repúbli-ca, do Uruguai (15/3,15 4 e 15/6). A Pirelliestreou com um triunfo também tran-

... ,__,_ quilo, em 41min de jogo, sobre o Man-quehue do Chile. Foram 3 sets a 0 115 07 1504 e 1503).

"Na outra partida da rodada, o San José. do Paraguai,Venceu por 3 a 0 o Olympic. da Bolívia 115/10, 1512 e-1505). . ..

Hoje, às 17h30min, sempre com ingresso gratuitonas arquibancadas do Maracanãzinho, será jogada uma

• das melhores partidas da Copa, uma repetição da finalIdo ano passado, entre a Pirelli e o Ferro Carril Oeste, da-Argentina. Em 81, no ginásio de Santo André, a Pirelli

venceu por 3 a 2. Às 15h jogam Banco Republica xOlympic, e a Atlàntica-Boavista faz a partida da noite.

- às 20h30min, contra o San José.No Peru o sorteio que completou os grupos do

-Campeonato Mundial Feminino de Vôlei fez com que oBrasil ficasse na única chave da competição com tresequipes fortes As brasileiras já tinham como adversa-nas certas as sul-coreanas e o sorteio colocou no grupo

-também as alemãs ocidentais, alem das paraguaias.O Brasil vai estrear no Mundial Feminino dia 13 de

setembro contra o Paraguai. Dia 14 joga com a Alemã-nha e dia 15 com a Coréia. Alem da chave mais forte, oBrasil esta também na pior subsede:, Arequipa, a 2.300metros de altitude e 1.100 km ao Sul de Lima.

CAFÉ E FUTEBOLAGORA A SELEÇÃO ESTA COM

SE

^PtoS8^p^^e^^^j^^jBBhíbPB^^^B ^^^^^^^^^^K^^-y^^is^^^^^^^^^^B ^^^BH^B^^^^^i^^^BIraPPSBK^Bff W^ftmkVfim^ Wv .rf5ll*i/^8oci^^^^^^^^^^^^ff^^JMS^^Bl^^^^^^H

Café e futebol sempre se deram bem.E agora estão mais juntos do que nunca.O Símbolo de Qualidade do Café do Brasil

está no escudo da CBF, nopeito de cada jogador daSeleção Brasileira.A Seleção está sendo prepa-rada há quase trés anos,emnovo ritmo,com opatrocínio do IBC

CAFÉ DO Instituto Brasileiro do Café-IBCBRASIL Ministério da Indústria e do Comércio

í^

Resultado: 32jogos dentroe fora do País e*apenas 2 derrot(sem o raminho).Nas 25 vitórias e 5 empates, ò ranitrüio do café estavalá. O IBC acreditou na Seleção desde o piMoípioEm nome de cada brasileiro, colaboramos no esforçoda CBF para formar este grande ume Que ele tragada Espanha aquilo que todo o Brasil les«ja

4 n ESPORTES ? quinta-feira, 3/6/88 TURFE JOHNAL DO BRASILJosé Camilo da Silva

ESTA NOITE, NA GÁVEA1° PÁREO — As 19h45 — 1000 metros

Recorde — Yoshino (S9s4/5) — Areio — Cr$ 105 milAnimais de 6 anos e mais até CrS 36C mil

J_I Prezado, A.Mochado F°" Fobino, I.Lanes

2—2 Contornei, C.Valgas3 Gapur, M.Monteiro

3—4 Elftdii.A.Ferreira ...5 ClarkKenr, J.Ricordo.

4—6 FritzKlanner.T.B Pereira7 Do ma de Copo. J.M.Silva ..

3o ( 8) Du Guesclin e Carcassone6° ( 7) Larsen e Du Guesclin8° ( 8) Du Guesclin e Carcassone9° (13) Kuki Bor e lambto4° ( 8) Du Guesclin e Carcassone7° (1 1) Guzarate e Japão4o ( 7) Edgard e Gapur6o ( 7) fcdgard e Gapur

11001000110014001100100010001000

NUNPNUAUNUNMNLNL

lm09íllm03iílm09sllm29slm09sllm02sllm02ilm02s

H TobiosH TobiaiZ. D. GuedesG. P CostaS. FrançaE P CouünhoP DurantiR. Nahid

2o PÁREO — As 20hl5 — 1300 metrosRecorde — Top Sin (78sl/5) — Areia — Cr$ 122 mil

Cavalos de 5 anos e mais até Cr$ 290 mil — DUPLA EXATA

j—1 Wisdom, L.Gonçalves 58Bel Joe, C.Peniobem Jr 58

1—3 Canole.ASouzo 56Fanagram, M.Andrade 57Abrojo, W.Gonçalves 10 55

3—6 lagan, J.Ricardo 56Bahrush.R.Carmo 57

Gentry, R.Freire 544—9 DonFacinora,C.Valgas... 54

10 Fon Train, G.Alves 5811 CoalCor. J.M.Silva 58

4o ( 5) Good Lowyer e Gutierre* (CP)7° ( 9) Toittinger e Wisdon6o ( 8) Guarombó e High Score3o ( 8) Gualombó e High Score8° (12) Bookville e Al Solto4o (12) Bookville e Al Salto2o ( 5) Rocard e Rango (BH)T (12) Bookville e Al Salto6o ( 8) Falkblue o E. M. Moker (CJ)5o (12) Bookville e Al Salto8o ( 9) Busilis e Canale

1000130010001000130013001600130015001300

1300

NUNPNLNLNUNUALNUGL'NUGM

Im04s3lm23slmOH2lm0H2lm22sllm22slIm45s3lm22slIm33slm22stlml9sl

A MoralesE BorioniG L. FerreiraS. M AlmeidaW PenelosA. RicardoJ. D. MoreiraJ. E. SouíoH. L. OliveiraM. MoralesR. Morgado

3o PAREÔ — As 20h40 — 1000 metrosRecorde — Yoshino (59s4/5) — Areia .— CrS 190 mil

Éguas de qualquer país de 3 anos e mais oté Cr$ 700 mil INICIO DO CONCURSO — P. ESPECIAL

1—l Caraway, G. Meneses 572—2 Loyuco, W. Costa 59

3 Dalando, J. Ricardo 593—1 Dint.J.Pinto 57

5 LodyMary, A. Oliveira 584—6 Lembirl.J.M.Silvo 57

" Indianera.L.Carlos 58

2° ( 7) Lupesco e Salleada4° (7) Lupesca e Caraway4o (7) Ivona Light e CarawayIo (7) Garian e Agomia8o (8) Zalumar e Cornucòpía3o (8) Zalumar e Cornucópia6° (B) Borfer e Son Tours

1000100010001000120012001200

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ImOIImOlsIm01l3lm02slIml4s4lmUs-ilmlls2.

C.RibeiroI.AmaralM. MoralesZ.D.GuedesJ.C TinocoC.H.CoutinhoC.HCoutinho

!SE8!Bi&&S85IB$SIX8m^JTmi^gSi^^

Volta fechada

Joaníco é o maior adversário de Iapix no terceiro páreo de hoje

Escoriai

4o PAREÔ — As 21 h05 — 1600 metrosRecorde — Luksor (97s3/5) — Areia — Cr$ 105 mil

Cavalos de 6 anos e mais até Cr$ 600 mil

1 — 1 Iapix, J. Ricardo 572—2 Goddi,J.M.Silva 553—3 JoonicoJ. Freire ., 54

4 Beagle,G.Meneses 564—5 Bamboriol, J.Pinto 57

6 Escardillo,M.Monteiro 55

3° ( 9) Agraciado e Hito1° ( 6) El Mercúrio e Mister Yoto5° ( 8) Fronte e Cahill2o ( 5) Yapur e Blu9° (10) Zuchet e Shot Lancer2° ( 5) Bshrush e Rocard(BH)

200016001300130016001400

NLNMNUAPNUAL

2m07s3.Im42sl1 m20s3lrn2!sIm39s3lm34s

A.RicardoA.MoralesC.RosaA.GarciaS.P-GomesZ.D.Guedes

H- Golden Fleece levanta oDerby em excelente estilo

5° PAREÔ — As 21h35 — 1300 metrosRecorde — Atop Sin (78sl/5) — Areia — Cr$ 148 mil

Éguas de 4 anos, sem vitória — DUPLA EXATA

1—1 Operina,J.M.Silva 572 ChérePassion, A. Souia .... 11 57

2—3 Italianinha.R. Marques..., 10 57" Canlaneira,G.Meneses 574 Laurinha,R.Carmo 57

3_5 Pagica, M.Andrade 57Hardano.T.B. Pereira 57Cristie,C.Valgas 57

4—8 Cancha Rela, W. Gonçalves 57o Orteza, J. Esteves 57

10 Miss Seven StarsA,P.Souza 57

2° (10) Deione e Ohiotown4° (10) Espérides o LeonitaIo (lO)nlomdy e Linha Réta(RS)2o ( 9) Hildene e Tsu-Ki6o (11) Ronice e Pagica2o (11) Ranice e Que Luto7o (11) Jinatlly e Ronice6o ( 6) B.Books e Cotimba(CJ)2o ( 5) Baia Blanca o IzeldaKidd

10° (12) Lady Angela e Laurinha6° (11) Jinorlly e Renice

1300 NM1000 NL1300 AL1300 NP1100 NU1100 NU1000 NU1400 AP1400 GU1300 NP1000 AU

Im23s31m03s2lm24sIm24s4.lmlOslmlOslm03s.Im32s4.Im25s4.Im25s2.Im23s

R. MorgadoJ. BorioniE.P.CoutinhoE.P.CoutinhoJ.D.MoreiraS.M.AlmeidaP. DurantiH.L.OliveiraW.PenelasE.BorioneG.P.Costo

6o PÁREO — As 22h05 — 1300 metrosRecorde — Atop Sin (78sl/5) — Areia — Cr$ 148 mil

Éguas de 4 anos, sem mais de 2 vitórias

1 — 1 La Traviata, W. Costa 572 Miss Sunshine, L. Gonçalves 57

2—3 Bibesco,C.Valgas 574 Tangttet, G. F.Almeida 57

3—5 FestadeSoU.M.Silvo 576 Cayenne,W.Gonçalves 57

4—7 Blamless,M.Andrade 57" Terlizzi. J. Freire 57

2o ( ó) Tangerona e Cayenne8o (13) La Auroro e La Traviata2o ( 8) Dina Flora e Tangerona4o ( 9) Janacaster e Sineta2o (10) Luzente e Diamantista3o ( 6) Tangerona e La Traviata7o (10) Luzente e Festa de Sol6o (13) Lo Auroro e Lo Troviato

13001300130013001100130011001300

NUGMNLNUNUNUNUGM

Im21l4.Iml9slm21ll.Im23sIm09sIm2ls4lm09ilml9»

J. Santos F>A.V.NevesA.VieiraG.F.SanlosJ.CMorchantJ.A. LimeiraS.M.AlmeidaS.M.Almeido

7° PÁREO — Às 22h35 — 1300 metrosRecorde — Atop Sin (78sl/5) — Areia — Cr$ 148 mil

Éguas de 4 anos, sem mais de 3 vitórias

1 — 1 Dina Floro, I. Lanes 572 LovelyGirl.J. Pinto 57

J—3 Etilone.J.Ricordo 574 Tangerona, J. Escobar 57

3—5 La Aurora, E. Ferreira 57" liv, A. MachodoF° 576 Haik, W. Gonçalves 57

4—7 Bakero.J.M.Silvo 10 57B Jonacoster, J. Machado 579 Elelrii. PC Pereiro ¦¦¦¦ 57

1° (8) Bibesca e TangeronaIo (9) Inata e laero4o (6) Solteirona e LembiriIo (6) La Traviata e Cayenne3° (9) Easy e Segundo4° (8) Claibone e Kempton Maid9o (9) Easy e Segunda5° (5) Lembiri e Chi-Lo-SaIa (9) Sineta e Lovely Girl8° (9) Eosy e Segundo

1300100012001300120016001200130013001200

NLNMNLNUGUNUGUAUNUGU

lm21ilIm01s4.Iml3sIm21i4.Iml2i3.Im42s4.Iml2s3.Im21s2.Im23lIml2s3.

A.P.SilvoR. CarrapitoJ.G.VielroE.P.CoutinhoW.P. La vorW.P LavorP.LabreC.H.CoutinhoJ.U.FreireA.Vieira

8° PÁREO — As 23h00 — 1000 metrosRecorde — Yoshino (59s4/5) — Areia — Cr$ 148 mil

Cavalos de 4 anos, sem vitória

1—1 Lorenio.J. R.Silvo 12 .572 Bill Elliott, T.B. Pereira 5 57

3 Unho, JuarexGarcio -—9— 575—i ArtfulToRun.F. ArauioJr 7 57

Adorado,J.R.Oliveira 6 57Estuardo.A.MachodoP 3 57

1—7 Holeso. E. Santos 11 57DonValet,M.Monteiro....... 10 57Davanti.G. F Almeida 8 57

4—10 André. L. Corroa 1 571! T.moshenko, E. Marinho... 2 5712 René Lacoste. L. Esleves Jr... 4 57

5° (10) Mister Galã o Sir Tronio6o (10) Mister Golã e Sir Tronio

10° (10) Mister Golo o Sir Tronio4o ( 9) Chambery o Henry Deor7° ( 9) Monajeiro e Tanavar4o (10) Apressado e Ignonia4o (10) Mister Golo e Sir Tronio8o (10) Mister Golã e Sir Tronio7° ( 9) Tonko Weka e Artful To Run4° ( 9) Manajeiro e Tanavar7° (10) Mister Galã e Sir Tronio

10° (10) Bien Vivo e 5iete Eslrelos

110011001100130013001300110011001200130011001000

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C. RosoJ. C. CoutinhoC. I. P NunesS. M. AlmeidaA. A. SilvaH. TobiosS. FrançaJ. B. SilvoJ. CoutinhoS T CâmaraG. UllooE P Coutinho

Londres — Demonstrando possuiruma extraordinária aceleração final, pois,em menos de 200 metros, passou por seisconcorrentes e ainda livrou três corpossobre o segundo colocado, o invicto Gol-den Fleece (Nijinsky em Exotic Treat, porVaguely Noble), sob a direção de PatEddery e preparado por Vincent 0'Brien,levantou, ontem à tarde, em Epsom, afamosa milha e meia do Derby Stakes(Grupo I), com 240 mil dólares ao ven-cedor.

Todos os observadores presentes a umdos mais antigos campos de corrida detoda a Europa, ficaram impressionadissi-mos com a incrível demonstração de cias-se dada pelo potro invicto de Mr. RobertSangster (grande proprietário, já' vence-dor do Derby, através de The Minstrel, doKing Goerge VI and Queen ElizabethDiamond Stakes e do Irish Sweeps Der-by, também através de The Minstrel, e doPrix de l'Arc de Triomphe, através deAlleged, duas vezes, e Détroit). GoldenFleece fez sua estréia em pistas inglesaspois, antes, só havia corrido duas vezesna Irlanda, onde levantou os dois quilo-metros do Ballymoss Stakes (Grupo II) edo Nijinsky.Stakes (Grupo II).

Golden Fleece foi o favorito da compe-tição embora, após o passeio pelo pad-dock e o cânter, diante de seu intensonervosismo (houve quem afirmasse que opotro nào conseguiria fazer corretamentea famosa e dificílima Tattenham Comer),a margem que o separava dos outrosapostados (pela ordem, Peacetime e Per-sepolis), tenha diminuído considerável-mente.

É interessante notar que os nomesmasculinos que compõem diretamente oseu pedigree, no caso pai e avô materno,

além de serem altamente clássicos, estãointimamente ligados à própria história doDerby Stakes. Nijinsky, seu pai, um filhodo extraordinário Northern Dancer (pai,igualmente, de The Minstrel), venceu estemesmo Derby na condição de invictopara, depois, consagrar-se como o últimotríplice-coroado inglês ao vencer, fácil-mente, o St. Leger Stakes (Grupo I). Va-guely Noble, seu avô materno, um des-cendente do maravilhoso Hyperion (umDerby winner), não venceu o Derby (nemfoi inscrito), mas, em compensação, le-vantou o Prix de L'Arc de Triomphe(Grupo I), do mesmo ano, derrotando oDerby winner Sir Ivor, e produziu umDerby winner, Empery, de propriedadede Nelson Bunker Hunt, ganhador em1976.

A segunda posição, ontem, em Epsom,ficou com o outsider Touching Wood, nadireção de P. Cook. E, a seguir, comple-tando os quatro primeiros colocados, ter-minaram Silver Hawk (Roberto em GrisPerle, por Amerigo), de Mohamoud Fus-tok, dirigido por T. Murray, ganhador,este ano, do Craven Stakes (Grupo III),.e.Persepolis (Kalamoun em Perlita, porBaldric), de Starvos Niarchos, dirigidopor Yves Saint-Martin, vencedor, naFrança, do Prix Lupin (Grupo I) e do PrixNoailles (Grupo II).

O tempo registrado por Golden Fleecepara a milha e meia foi de 2m 34s27/100, osegundo da história do Derby desde a IIGrande Guerra. E os jornalistas presen-tes, ao entrevistarem o jóquei Pat Edde-ry, o mesmo do brilhante Grundy, ouvi-ram as seguintes (e significativas) pala-vras:

— Foi tudo maravilhoso. Tenho a ab-soluta certeza de que Golden Fleece é omelhor cavalo que montei até hoje.

9o PÁREO — As 23h30 — 1300 metrosRecorde — Atop Sin (78sl/5) — Areia — Cr$ 176 mil

Cavalos de_3Lanqs, sem vitória — DUPLA EXATA

Domingo tem quilômetro clássico

1—1 Zag, A. Oliveira 6Express World J.Mochodo... 7

Gay Lancer, A Machado F° 4

2—4 Wloke-Luclc, J. PedroF0Tio Pedro, J.Esteves.Fair Field, M.Monteiro

3—7 Dulenegro, J.Pinto." Juglans.J.Garciz. ..-

Herondi, JuarezGarciaBerrante, J. M.Silvo...

4—10 Gladiotore, G. F Almeida 1211 Sardonito, L.Gonçalves.-. 212 Crondoll,J.Ricordo. .. 913 0«Blurj. M. Vaz U

2o ( 9) Jurzzolu e Fair Field7° (12) Zucker e Belmoni

11° (13) Quentào e Pogào4° ( 9) Jurzalu e Zag8o ( 8) Zendo e Uan5° (10) Apego e Cupom8a ( 9) Derridc e Backgammon8o (10) Oiavolo Nora e Top Cross9° (13) Zembro e Polivalente1° ( 8) L Dondas • Chovotoo (RS)6° ( 8) Kardicaster e Fulgure2° ( 5) Kenlucky e Jeazo (CP)

11° (12) Fanéco e Ben Volod6° ( 8) D. Domingo e Quartered (R5)

1200140013001200Í600120013001000150014001300130012001400

NUAPNPNUNPNLGLGUGLALAPNLNLAL

Iml5s2Im28i1m22>3Iml5s2.!m45sllmISilIml7sIm00s3.Im31l3.Im29»Im20s2lm21ilm!5sllm27il

A MoralesJ. C MarchantH TobiasO RibeiraE BorioniJ. B. SilvoS. M. AlmeidaS. M. AlmeidaA. V NeveiM. Morale*G. F SantosG. L Ferreirat. C BorioniL. C Soarei

Io páreo ¦2o páreo3o páreo4° páreo5o páreo6° páreo7° páreo8o páreo9o páreo

RETROSPECTOElfidu — Container.— PrezadoBahrush — Wisdom — Coal CarLembiri — Caraway — DintIapix -<- Joanico — BeagleOperina — Pagica — CantaneiraFesta do Sol — La Traviata — BibescaBakera — Etilane — La AuroraDavanti — Artful to Run — AndréCrondall — Make-Luck — Dulenegro

Neste domingo, no Hipódromo da Gá-vea, além da sensacional disputa da mi-lha e meia do grandíssimo clássico Cru-zeiro do Sul (Grupo I), o Derby carioca,segunda, prova da tríplice-coroa, haveráuma outra atração nobre. Trata-se doquilômetro do simplesmente clássico As-sociaçáo de Criadores e Proprietários deCavalos de Corrida do Rio de Janeiro,para animais nacionais de três anos emais idade.

Este clássico foi criado em 1980, tendosido levantado por Real Nordic (CryingTo Run em Royal Nordic, por Al Mabs-cot), criação e propriedade do Haras San-ta Ana do Rio Grande. No ano passado,em sua segunda versáo, a vitória perten-ceu à égua de criação e propriedade dosHaras São José e Expedictus, Babilon(Kublai Khan em Granfina, por Fort Na-poléon).

O campo deste ano está assim for-mado:

40 páreo — Às 15h30min — 1.000metros — Cr$ 350.000,00 (Grama) —

(2o Dupla Exata) (Início do concurso de7 pontos) (G. P. Associação dos Criado-res e proprietários de Cavalos do Rio deJaneiro) Kg.1—1 Barter,J.Pinto 8 59

Moina, F. Pereira F° 1 3 57" Pancake,A.Oliveira 1 57

2—2 Norte Amer., W. Gonç. ... 3 59SansTours, E. Ferreira 2 59Olinkraft,E.B.Queiroz.... 10 59

3—5 Good Baba, E.Sampaio... 8 59Zayton,G. F.Almeida 11 58Toldador,T.B. Pereira 9 58

4—8 Yoshino,J.M.Silva 4 599 Chapelier,J.Queiroz 7 59

10 Castiglione, J. Ricardo 5 57"Berzelius, G. Meneses 1 2 59

CERTAMENTE,

todos os verdadeiros tur-fistas, este fim de semana, estarão comsuas atenções voltadas para a pista de >grama do Hipódromo da Gávea, onde, na

clássica distância por excelência, os 2 mil 400metros, estará sendo disputado o ponto mais alto detoda a programação nobre carioca relativa a animaisnascidos e criados no Brasil, o nosso Derby. Tradi-cionalmente chamado de Grande Prêmio Cruzeirodo Sul (Grupo I), evidentemente um grandíssimoclássico, é ele igualmente a segunda prova daTríplice-Coroa organizada pelo Jóquei Clube Brasileiro.

Diante da expressão fundamental e incompará-vel do grandíssimo clássico em questáo. obviamenteo objetivo maior de todo e qualquer criador, nãocusta relembrar que se trata da versão carioca de umpáreo criado no século XVIII por Lord Derby,amante do puro-sangue e das emoções provocadaspelas codificadas corridas entre eles, que recebeuexatamente o nome de seu criador, Derby Stakes.Desde a criação no final dos anos 60 das chamadaspaliem races, este grandíssimo clássico foi colocadoem sua esfera mais alta, o Grupo I. Brilhantementecolocado na milha e meia, o Derby exige dosanimais que dele participam e que, em sua galeria deganhadores, tentam escrever seus nomes, uma doserigorosamente equilibrada de velocidade e resistên-cia. E, em quase todos os centros turfísticos domundo, uma prova de iguais características é anual-mente disputada. Na França, a ser corrido exata-mente no próximo domingo, há o Prix du JockeyClub (Grupo I), marcado para o aristocrático ebelíssimo Hipódromo de Chantilly, na Itália, há oDerby Italiano (Grupo I), na Alemanha, o Deust-che Derby (Grupo 1), na Argentina, o Gran PrêmioNacional (Grupo I), e, em Sáo Paulo, o grandíssimoclássico Derby Paulista (Grupo I), por exemplo.

O campo do Grande Prêmio Cruzeiro do Suldeste ano, a ser corrido neste domingo (em umareunião onde há um outro páreo nobre, o quilôme-tro do simplesmente clássico Associação de Criado-res e Proprietários de Cavalos de Corrida do Rio deJaneiro, com um campo equilibrado mas onde ofator classe praticamente náó está presente em todosos seus concorrentes), surge relativamente equili-brado embora, como costuma acontecer, a qualida-de perca para a quantidade. Dezessete potros foraminscritos e, à exceção de O Maior (Tratteggio emHello Riso, por Earldom II), do Haras Faxina,todos os nomes mais interessantes da geração 78 atéagora estreados e ainda em entrainement, estãopresentes.

Vamos, agora, começar nossos tradicionais co-mentários sobre todos os concorrentes à sensacionalmilha e meia de domingo na Gávea, seguindoexatamente a ordem estabelecida no programa ofi-ciai pelo handicapeur do Jóquei Clube Brasileiro.

¦ ¦ ¦

DEL

Garbo (Viziane em Orbosa, por Mo-gul), criação do Haras Sáo Quirino epropriedade do Stud Montecatini. É esteneto da grande Garbosa Bruleur, teórica-

mente, a força indiscutível da milha e meia dedomingo. Potro muito interessante fisicamente, do-no de ótima expressáo e muito boa capacidade deaceleração, Del Garbo já ostenta o honroso título dederby-winner paulista de 1982. Há um mês estreouna Gávea com vitória mais do que convincente nosdois quilômetros do grande clássico Taça de Ouro-potros (Grupo I) quando a diferença oficial depescoço nem de longe espelhou a absoluta superiori-dade por ele demonstrada. As informações são deque continua em forma impecável. Diante disso,suas possibilidades de alcançar este precioso doublé,repetindo o feito de, entre outros, Heliaco, Joiosa,Emerson, Fitz Emilius e Agente, sáo enormes.

Bizman (Colurhbus em Evidente, por Calatra-va), criação do Haras Bagé do Sul e propriedade doStud Flavinha. É um dos nomes mais inexpressivosinscritos neste domingo. Sua modestíssima perfor-mance na milha e meia preparatória há três sema-nas, confirma este ponto-de-vista.

(Continua)

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O GOL DO CUPOM

NO

local da decisáo — o Estádio doRiver Plate — com a marca das gran-des conquistas — uma vigorosa reação

após estar em desvantagem no placar — mas nadata menos significativa, porque ontem à tardedlsputava-se uma compensação simbólica enáo o título, a Seleção Brasileira derrotou a daItália por 2 a 1, manteve-se invicta e encerrousua participação na XI Copa do Mundo com oterceiro lugar.

O jogo chegou a ser vaiado pelos espectado-res durante boa parte do primeiro tempo, mascresceu na medida em que o time brasileiroaproveitou o recuo do adversário e avançou embusca da vitória. Causio abriu a contagem, aos38 minutos; Nelinho, aos 18, e Dirceu aos 25 do

segundo tempo, marcaram para a Seleção doBrasil.

Os italianos tomaram a iniciativa do ata-que e, como fizeram na partida de quarta-feira,com os holandeses, conseguiram impor seutoque de bola em velocidade. As oportunidadesse repetiram com ameaçadora assiduidade nasimediações da área de Leão, embora o goleironáo chegasse a ser empenhado. Aos brasileirosfaltava, principalmente, agressividade: o timesuportava bem a pressào em sua linha dezagueiros, trocava passes laterais ao retomar abola, mas nào conseguia fazé-la chegar aos pésde Roberto e Gil.

Rodrigues Neto foi o primeiro a arriscarjogadas ofensivas e pressionou o setor direitoda defesa contrária. O lateral trocava passescom Batista e Dirceu até as proximidades da

área, mas a lentidão com que os trè soltavam abola dava tempo à defesa para se recompor.

Faltava o gol, que saiu aos 18 minutos,quando Nelinho avançou pela direita e experi-mentou de longe, quase da lateral. O chute depé direito saiu forte e cruzado, sem defesa paraZoff.

Dois minutos depois, o treinador CláudioCoutinho trocava Cerezo por Rivelino, e o timebrasileiro — já superior em campo — ganhouainda mais disposição para perseguir a vitória.Rivelino, dirigiu, orientou, xingou, provocou,irritou — fez o bem e o mal por seu time e contrao adversário em 25 minutos, os últimos de suaúltima Copa do Mundo. O gol da vitória come-çou em seus pés, de onde a bola foi ter a JorgeMendonça e desta a Dirceu, que chutou daentrada da área e pegou Zoff de surpresa: Brasil2 a 1, aos 25 minutos.

BRASIL 2 x 1 ITÁLIA

Estádio: River Plate, Buenos Aires, Juiz:"Abraham Klein (Israel). Auxiliares: KarolyPalotay (Hungria) e Alfonso Archundia (Mé-xico). Brasil: Leão, Nelinho, Oscar, Amaral eRodrigues Neto,- Batista, Cerezo (Rivelino) eDirceu; Gil (Reinaldo), Roberto e Jorge Men-

donça. Itália: Zoff, Cuccureddu, Gentile, Sei-rea e Cabrini; Patrizio Sala, Antognoni (Clau-dio Sala) e Maldera; Causio, Paolo Rossi eBettega. Gols: no primeiro tempo, Causio

(38m); no segundo tempo, Nelinho (18m) e

Dirceu (25m).

III

Quem poupanaCaíxaestí com

1Ü1S.

IV

Torça pelo tetra em boa companhia. 0

IbUIrI Reynoldsi£Fabricante oficial do» cigarro» da Copa. JBf

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JORNAL DO BRASIL COPA DO MUNDO quinta-feira, 3/6/82 ? ESPORTES ? 5

aulo Sérgio teme ação terrorista no 1̂ tundialLisboa — A chegada da delega-

ção brasileira à Espanha começa apreocupar o goleiro Paulo Sérgio.Ele pensava existir um acordo en-tre os terroristas bascos e o Gover-no espanhol para impedir atos ter-roristas durante a Copa do Mun-do. Ao ser informado de que nãohouve trato algum lamentou:

É mais um motivo de preo-cupação para todos nós. Estavatranqüilo, pensando que não ha-veria problemas políticos durantea Copa. Afinal, futebol não temnada a ver com política. É umafesta de congraçamento de diver-sos países. Agora estamos sujeitosa sofrer as conseqüências de pro-blemas estranhos a nós.

Festa bonitaPaulo Sérgio lembrou que a

Copa, realizada de quatro em qua-tro anos e com milhões de pessoasatentas ao seu desenrolar, deveriater uma festa a altura:

É uma competição tão boni-ta que devia ficar livre deste tipode pressão política. As pessoasdeveriam se dedicar ao lado posi-tivo, que é a festa, e deixar osproblemas políticos para seremsolucionados de outra maneira.Não pela violência.

Mesmo apreensivo com o rom-pimento entre a organização sepa-ratista basca ETA e o Governoespanhol, Paulo Sérgio acreditaque este assunto já foi estudadopela Comissão Técnica, que deveter uma solução para a segurançados jogadores:Cabe à Comissão Técnicaanalisar este problema e solucio-ná-lo. Tenho certeza de que eles jápensaram numa fórmula que nàoprejudique os jogadores nem osbrasileiros em geral que estaráona Espanha.

Zico confia cadavez mais no time

Zico está cada vez mais con-fiante na equipe brasileira e acre-dita que tem condições de con-quistar outro título mundial. Paraele, a forma atual dos jogadores éexcelente e a cada dia que passaeles melhoram. Sobre a Uniáo So-viética, diz ser um adversário difi-cil, mas inferior ao Brasil.

Acha que a Seleção deve imporseu ritmo de jogo, procurandomarcar em cima, dificultando asaída de bola e a troca de passesdos adversários.

A disposição de um timenuma Copa do Mundo é bem dife-rente dos amistosos. Se nesta últi-ma partida já nos movimentamosbem, quando o jogo for para valervamos mostrar um futebol de me-lhor qualidade.

Zico aponta a Iugoslávia comoum dos fortes candidatos ao titu-lo. Formou essa opinião baseadoapenas no fato de serem os iugos-lavos treinados por Miljan Milaj-nic, a quem respeita muito.

Para falar a verdade, nào seise é um time forte, mas como otreinador é o Miljanic, acho queela vem muito bem e será uma dasequipes que farão sucesso noMundial. Fala-se muito na Bélgi-ca, mas pelo que fui informado éum time que joga apenas de formaviril.

O manual

Os jogadores receberam doismanuais, nos quais tomarão co-nhecimento do regulamento dacompetição e os critérios a seremadotados pelos juizes durante aCopa. Zico disse que as apostilassão um resumo da palestra feitapor Áulio Nazareno, diretor da Co-braf, na época em que a delegaçãoestava na Toca da Raposa. ,

Os folhetos têm apenas lem-bretes sobre como se comportarem campo e reagir às marcaçõesdo juiz. Os jogadores brasileirostèm a mania de chutar a bola paralonge quando é marcada uma fal-ta. Isto pode valer um cartão ama-relo e na Copa o segundo cartão éo suficiente para o jogador sersuspenso. Temos que nos cuidarporque este tipo de problemaocorre com freqüência e, como osjuizes brasileiros nunca puniram,nós jã agimos assim por instinto.

Zico terá amanhã a visita deSandra, sua mulher, para que pos-sam aproveitar a folga programa-da pela Comissáo Técnica para atarde de domingo. Ainda náo sabeo que fazer nestas poucas horasem que estarão juntos. A ida aTondela. onde moram alguns pa-rentes do jogador, dificilmente se-rá possível devido a distância icer-ca de 300 quilômetros de Lisboa),pois teriam que voltar no mesmodia.

Zico nâo gosta de fazer compa-rações entre o grupo que disputoua Copa da Argentina e este que seprepara para o Mundial da Espa-nha. mas deixou claro que agoraos jogadores estão em melhorescondições e bem mais motivados.— Desta vez o grupo está reu-nido ha dois anos e isto contribuiudecisivamente para que o ambien-te se tornasse mais tranqüilo.Alem disso, pudemos nos prepa-rar melhor ja que a programaçãode amistosos íoi mais intensa ejogamos praticamente todos osmeses. Isto foi muito importantepara a Seleção Brasileira, que naminha opinião esta muito bem.

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Lisboa/Almir VeigaÍ4§_?IP

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O brasileiro César — está no Benfica — conversou com Júnior e recebeu o abraço de Edinho

César vai ao treino ealerta para surpresas

Além de Eusébio, ex-jogador daSeleção Portuguesa, a Seleção doBrasil recebeu ontem a visita de umjogador ilustre, enquanto treinavano campo do Benfica: o atacanteCésar, ex-América do Rio, atual-mente em férias e se recuperandode uma contusão que o impediu dedefender seu clube atual, o Benfica,desde dezembro. Satisfeito porreencontrar tantos amigos brasilei-ros, César, que conhece relativa-mente bem o futebol internacional,garante que o Brasil possui muitaschances de chegar ao título mun-dial.

— Tenho visto jogos pela televi-sào e gravo alguns. Pelo que vi,especialmente de times, pois é difi-cil ver partidas de seleções, sentique podem surgir surpresas na Co-pa. A Bélgica, por exemplo, podesurpreender, porque seu futebol es-tá em evolução. Também acreditomuito nos peruanos, dirigidos pelomeu amigo Tim, e não desprezo aInglaterra, que se arma a cada jogo,mostrando um bom conjunto e umadefesa muito forte. Não acredito,honestamente, na Argentina e nemna Espanha, embora creia que atorcida ajudará os espanhóis, pres-sionando qualquer adversário queenfrente.

César ganha passe livre no fimdeste ano, em cláusula estabelecidaem contrato. Mas não sabe se volta-

rá ao Brasil, pois se adaptou muitobem à Europa e em Portugal, embo-ra sinta saudades do Brasil e deCampos, sua cidade natal. O princi-pai é o aspecto financeiro e, assim,irá para onde lhe pagarem melhor:

Isso aqui é uma terra maravi-lhosa, onde respeitam o profissio-nal de futebol de uma forma que meparece difícil de se ver igual emtodo o mundo. Me adaptei muitobem aqui e náo sei se poderia vol-tar. O América estava interessadono meu passe. Conversei por telefo-ne com o presidente Lúcio Lacom-be e não houve acordo porque oBenfica pediu 450 mil dólares (Cr$73 milhões 800 mil). Vou esperarpelo passe livre para saber comopoderei resolver a situação.

O jogador explicou que sua últi-ma temporada náo foi muito feliz.

Tive uma contusão na coxaem dezembro e custei a me recupe-rar. Aqui, o tratamento é mais lentoe fiquei muito tempo sem jogar. Fuivice-artilheiro em 81 e quarto noCampeonato Nacional deste ano.De dezembro para cá é que as coi-sas pioraram para mim. Mas aquinào importa a opinião dos treinado-res. O que realmente orienta umtime e um clube é a opinião dostorcedores — a chamada malta pe-los portugueses — que em massapressiona os dirigentes e consegueo que quiser.

ai!Sendas informa:Faltam fi diaspara a bola rolar

na Espanha.

Brasil e Bélgica sãofavoritos de Eusébio

Eusébio, um dos maiores ídolosdo futebol português, nâo pôde as-sistir direito ao treino da SeleçáoBrasileira. A toda hora era convo-cado para entrevistas. Em 1966, nacopa da Inglaterra, ele fez dois dostrês gols da Seleção Portuguesa napartida que eliminou o Brasil (ojogo acabou 3 a 1; Torres fez o outrogol português e Rildo marcou paraa Seleçáo Brasileira).

Aos 40 anos, treinador dos juve-nis do Benfica, Eusébio confessasua admiração pelo futebol brasilei-ro, passada a fase em que via oBrasil e Pele como rivais. Pelo quetem acompanhado, apontou o Bra-sil como o grande favorito na Espa-nha, seguido da Bélgica.

— Se o Brasil mostrar um fute-boi solto, descontraído, e tiver tran-qüilidade, tem tudo para ganhar aCopa do Mundo. O Brasil continuasendo o dono do futebol mais boni-to, mas depende muito do momen-to, do estado psicológico dos joga-dores.

O estado psicológico tem muitaimportância nas análises de Eusé-bio. Segundo ele, uma Copa doMundo mexe com os nervos daspessoas e "nào basta ser melhor

para ganhar". A Bélgica, para Eusé-bio, leva a vantagem de jogar com omesmo time há quase sete anos.

Os belgas tèm um conjuntoexcelente. Vào ser uma atração nes-se mundial, podem ter certeza

Começo clandestinoAo lado de Eusébio, Domingos

Carlindo, 72 anos, o homem quepraticamente o criou e o levou paraPortugal, menino ainda, comoclan-destino.

Vários clubes de Portugal sa-biam que existia um menino cha-mado Eusébio que era bom de bola,lá em Moçambique. Nós, do Benfi-ca, decidimos segurá-lo — contouDomingos. — Por isso, Eusébio foiembarcado clandestinamente emum navio, com o nome de Ruth. Eclaro que ninguém conseguiu des-cobri-lo. Fiquei com ele uns temposna Espanha, para dar tempo deregularizar a documentação. Masvaleu a pena.

Eusébio vai à Espanha, contra-tado por uma fabrica de cigarrosnorte-americana, embora não fume.Também vai escrever para um jor-nal português.

Samba de Júnior jáé o hino da Seleção

O samba gravado por Júnior há poucos dias doembarque já é o hino oficial da Seleçáo Brasileira. Olateral trouxe uma fita para a Europa e a música é amais tocada na aparelhagem de som do Hotel do Guin-cho. Por sinal, o disco será lançado oficialmente amanhãno Brasil, e, segundo ele, está fazendo sucesso tambémno Brasil.

No sábado, antes de viajar, fizemos uma filma-gem para a televisão no Calçadão da Praia de Copacaba-na, em frente ao Edifício Camões. Estava com meupessoal e, quando começaram as filmagens, virou amaior zorra.

O samba é de autoria de Memeco, ex-jogador devôlei e grande amigo de Júnior. Ele inclusive está emPortugal acompanhado da mulher e de sua màe.

Em Sevilha, será formado um grande bloco para queas vitórias do Brasil sejam festivamente comemoradas.Júnior só lamenta nào participar das batucadas.

Antes de vir para cá,' fizeram a cabeça do meuamigo Telinho, de Friburgo, que toca cavaquinho eviolão muito bem e cuica. Ele viajou inclusive com oFlamengo para Tóquio e depois de conquistarmos oMundial fizemos uma animada festa que começou aindano estádio e só terminou nas praias de Honolulu. Se eleVier, aparecerá na Europa com o meu tio, que é umpanderista de primeira.

Júnior disse que sempre gostou de música. Na suacasa, sempre foi ponto de encontro de batuqueiros.

Por isso, nào me incomodo com barulho. Durmoem qualquer lugar e quanto mais tumultuado for oambiente, mais facilidade encontro para dormir. O silên-cio é que me provoca insônia — disse, com humor.

Lisboa/Ari Gomes

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Bola DivididaSandro Moreyra

Lisboa — Nessaunida seleção, queaqui em Cascais dáos últimos retoquespara entrar em açãona Copa, uma sóli-da amizade nasceuentre dois que via-jaram lado a ladono avião, andamjuntos nos ônibusque os levam aostreinos, dividem oencargo, pesado pa-

ra ambos, das constantes entrevistas e oque é mais importante, ensaiaram umasérie de jogadas, com trocas de passes eposições que vêm dando resultados alta-mente satisfatórios.

Os dois também fazem parte dacomissão que estuda com Giulite Couti-nho o montante do prêmio a ser distri-buído aos jogadores no caso de setornarem campeões do mundo. E fazemquestão de assegurar que não se trata deantecipar, por avidez, uma questão quepara alguns deveria ser tratada somentequando essa possibilidade começasse ase delinear.

Zico e Sócrates — e os outrosjogadores que cuidam do assunto —garantem que estão discutindo o proble-ma em termos estritamente profissio-nais. E isso querem deixar bem claropara evitar interpretações maldosas. Oprêmio ou "bicho" é uma espécie desalário móvel do futebol. Assim, elesjulgam natural que seja discutido antesda competição.

Aquela antiga mentalidade de taxarde mercenário o jogador que levantasseesse assunto, principalmente quando setratava de Seleção, felizmente está su-perada. Hoje já se entende que a Sele-ção vai defender na Copa do Mundo orenome do futebol brasileiro e não anação. O nome do Brasil não está emjogo como faziam crer aos jogadores dopassado. Para os de agora, melhor escla-recidos, a Seleção não é a "pátria emchuteiras". Daí não verem nenhum in-conveniente de discutir com os dirigen-tes o valor do prêmio que, como profis-sionais, fizeram por merecer ao valori-zarem o futebol brasileiro e a CBF, queo representa, com a possível conquistado maior título mundial.

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.^.-W-v.'.***-*'"¦'•'''

,_«», .... **mw<à*)>z*>m'~*Em meio à curiosidade dos torcedores portugueses, é acenada uma Bandeira brasileira

OR seu lado, o presidente daCBF, Giulite Coutinho, pensa damesma forma. Foi por compreen-

der e concordar com esse ponto-de-vistados jogadores sob seu comando, queaceitou reunir-se desde que aqui ene-gou, para tratar da questão com a co-missão escolhida pelo grupo.Pensa Giulite Coutinho que a con-quista da Copa do Mundo vai represen-tar um lucro muito alto em termos deprestígio, não só para o futebol brasilei-ro como para o próprio país e, assim,nada mais justo do que, entre as nor-mas, planos e deliberações estabelecidasantes da Copa para a Seleção, figuretambém a premiação dos jogadores.

¦ ¦ ¦UDO isto é elogiável e mostra oamadurecimento do futebol bra-sileiro. Não há, portanto, razões

para melindres iguais àqueles do passa-do, que atingiram em 54 a um craquenotável, como Zizinho, chamado demercenário e afastado da Seleção porreivindicar, a pedido dos companheiros,uma melhor recompensa pelas vitórias.Fato que se repetiu anos depois, em 78,com Paulo César.

O jogador de futebol, hoje, já ga-nhou consciência profissional. Ele sabeque sua carreira é curta e que ao termi-nar não tem o amparo necessário. Preci-sa, por isso mesmo, se defender enquan-to está no auge, no cartaz e paparicadopelos dirigentes. Estes que estão aqui,cumprem uma missão que não è fácil.Carregam o peso da responsabilidade decorresponder à vontade de vitória detoda a nação. Essa competição tantopode consagrá-los como torná-los es-quecidos na história do futebol. E natu-ral, portanto, que queiram uma justaretribuição pelo valor de seu trabalho.

E felizmente vão ter.HISTÓRIAS — O jornalista portu-guês Souto Maior entrevistava MedradoDias que, gentilmente, ia respondendoa todas as perguntas que lhe eram feitas.Falou das possibilidades da Seleção, deZico e seus parentes luzitanos, de Sócra-tes e sua medicina, explicou que

"bi-cho" e prêmio eram a mesma coisa,tudo enfim que o jornalista desejavasaber. Ao terminar, disse ele que tinha"uma perguntinha mais a fazer:"

— Diga-me cá, Doutor Dias, qual éo cargo que ocupa na delegação o vossocolega Pacheco, além deste de andarpor aí, vestido de verde e amarelo?Medrado Dias explicou as verdadeirasfunções do simpático Pacheco, assegu-rando ao jornalista que ele não faziaparte da delegação. Mas, precavido epara evitar futuras confusões, pediu aoPacheco que, enquanto não começasse aCopa. se quisesse ir aos treinos daSeleção, que o fizesse como Natan, seunome e personalidade real.

Telê põe Serginho e Isidoro contra BeienensesJL V—X Lisboa/Ari Gomes

José Augusto,,_,,._..-., prevêsucesso de Careca

Instalado comodamente mente o campeão mundial

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no meio de vários jomalis-tas brasileiros, o portuguêsJosé Augusto, ex-jogadordo Benfica e Seleção Por-tuguesa, técnico da sele-ção de juniores de Portu-gal, surpreendeu a todoscom sua declaração sobreCareca:

Tenho acompanhadoos jogos da Seleção Brasi-leira. Não tenho dúvidasem afirmar que Careca se-rá uma sensação na Copado Mundo. É um atacantede estilo completamentediferente do que estamosacostumados a ver na Eu-ropa. Sabe jogar bem forae dentro da área, com umdrible fácil. Com a facilida-de de toques e desloca-mentos, vai complicar a vi-da dos zagueiros europeus.

José Augusto, depois dotreino, teve uma longaconversa com Vavá, aquem chegou a enfrentarno mesmo estádio de Lis-boa, quando a SeleçãoPortuguesa venceu a bja-sileira por 1 a 0, gol dele:

Me lembro como sefosse hoje. O time do Brasilvinha com todos seus priri-cipais jogadores, os queganharam a Copa de 1958.Lá estavam Gilmar, Djal-ma Santos, Nilton Santos,Vavá, Pele e outros. Nossotime tinha por base o Ben-fica. O gol saiu de umajogada de Rocha, pela late-ral-direita. Ele avançou,centrou e marquei o gol depeixinho, cabeceando abola. Ganhamos aquela,mas perdemos outras de-pois. Foi uma época feliz.

José Augusto aponta oBrasil, a Alemanha e a Bél-gica como principais favo-ritos para conquistar o ti-tulo mundial:

São três equipes queestão bem preparadas ecom maiores opções táti-cas que as outras. Certa-

sairá de uma delas.Quando observava o

treinamento, José Augus-to foi surpreendido com achegada de outro técnicoportuguês, Jucá, que hápouco tempo esteve noBrasil, dirigindo a SeleçãoPortuguesa. Jucá não con-seguiu classificar sua equi-pe e está deixando o cargo,que deve ser ocupado porum brasileiro, Rubens Mi-nelli. Ele destaca Júniorcomo o grande nome doBrasil na copa:

— Júnior é um malaba-rista excepcional. Comsuas jogadas pelo meio decampo, vai estourar na co-pa. Será o principal nomedo Brasil. •

No final, José Augusto,Jucá, Vavá e Telè Santanacombinaram um programapara o fim de semana. Vâoconhecer a Escola de Edu-cação Física de Lisboacom o preparador físicoGilberto Tim. Vâo obser-var todas as instalações daescola e deverão ser home-nageados com um almoçopela Associação Portugue-sa de Técnicos.

CARECA ANIMADO

Animado com os elogiosa ele dirigidos por José Au-gusto, que jogou na Sele-ção Portuguesa e no Benfi-ca por vários anos, Carecacontinua com esperançasde ser escolhido por TelèSantana como o titular docomando do ataque:

— Náo posso ficar preo-cupado com o que os ou-tros pensam. Estou trei-nando para ser o titular. Seisso não for possível, pa-ciência, fico no banco tor-cendo pelo Serginho, masenquanto o técnico não de-finir quem é o titular daposição sõ posso continuarlutando para ser o esco-lhido.

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Os jogadores foram exercitados nas cobranças de córneres. Serginho (E) é titular hoje

Serginho acha queganha vaga no corpo

gui chamar a atenção so-bre meu rendimento. O im-portante, no entanto, é co-laborar com a Seleção, co-mo titular ou no banco dereservar. Mas se o Telè meescolher, entro no time emperfeita forma.

O fato de o técnico nãohaver se definido apenasnesta posiçáo não pertur-ba Serginho:

O importante é estarem condições de ser apro-veitado. Não esquento acabeça com este tipo decoisa. Estou treinandocom vontade, em boa for-ma física e técnica e comvontade de jogar. Se o titu-lar for o Careca, vou para obanco e aguardo minhaoportunidade, mas se forescalado de inicio melhorainda. Espero que o Care-ca torça por mim. O am-biente é o melhor possívele o que temos que fazer énos unir para o Brasil ga-nhar a Copa do Mundo.

Serginho se entendebem com Careca e achaaté benéfica a disputa:

Quem fica com maisopções é o Telê, que nofinal tem um jogador maisrompedor como eu e outrode maior habilidade comoo Careca.

O técnico Telê Santanasó tem uma dúvida paradefinir a Seleção Brasileira— o comando do ataque.Esta situação, rio entanto,náo preocupa Serginho,que disputa a posição comCareca. Ele se julga em ex-celente forma e conta comuma arma que pode serdefinitiva para ganhar adisputa: o uso do corpo.

Serginho quer aprovei-tar sua boa estatura paravencer a disputa com oszagueiros:

— Uso minha altura por-que é importante na dispu-ta com os zagueiros. Mui-tas vezes um lance é deci-dido neste tipo de jogada.Como os europeus costu-mam possuir bom físico,acho que será uma arma amais este tipo de jogada.Claro, sem fazer foul, por-que neste caso eu estariaprejudicando a equipe.

Serginho vem aperfei-coando os chutes a gol e osdeslocamentos em veloci-dade, pelos lados, e vèboas possibilidades de seraproveitado como titularpor Telê:

— A fase está boa e sintoque tenho chance de ser otitular. Pelo menos nas ve-zes em que entrei, conse-

(

amanhAtem mais.

Lisboa — O técnico Telè Santana dirige oprimeiro coletivo da Seleção Brasileira, hoje, noEstádio da Luz, contra o time misto do Belenen-ses. Sua preocupação é que o adversário se entu-siasme e cause algum problema de contusão comjogadas violentas. Por isso, reafirmou que o resul-tado não é importante e que se trata apenas de umtreino. O time está escalado com Serginho no meiodo ataque e Paulo Isidoro na ponta direita.

Apesar de seus temores, Telè não pretendefazer qualquer pedido especial aos jogadores doBeienenses:

Acho que não há necessidade de pedirmoderação a algum adversário. Todos sabem queestamos em fase de preparação para uma Copa doMundo e para mim o importante é a movimenta-ção da equipe e nâo o resultado.

Depois de insistir em que a Seleçáo vai fazerum treino com o misto do Beienenses, e não umjogo-treino, Telè admitiu a possibilidade de mudaro time durante o coletivo:

O time é o mesmo que começou o jogocontra o Eire, com Serginho no meio do ataque.Mas posso fazer uma ou mais mudanças.

No jogo contra o Eire, em Uberlândia, Telè nãosó substituiu Careca por Serginho, como tirouPaulo Isidoro para a entrada de Cerezo, que foipara o meio-campo e Zico se fixou mais na pontadireita.

Bom aproveitamentoOs jogadores da Seleção Brasileira estiveram

ontem à tarde no campo do Benfica, por sinalexcelente, e realizaram um intenso treinamentotécnico, no qual Telè Santana exigiu bastante dosjogadores de ataque, nas complementações a gol.Neste treino, Telê colocou Serginho com os titula-res, para complementar os cruzamentos da linha-de-fundo e os córneres de Éder.

Depois, Zico, Júnior e Éder passaram quaseuma hora exercitando as cobranças de faltas,todos com ótimo aproveitamento, obrigando Vai-dir Peres a fazer defesas difíceis ou então deixan-do-o sequer sem tempo de se mover para o ladoonde entrava a bola.

Quando parecia que o treino estava por termi-nar. Telê dividiu os jogadores em dois grupos edeterminou uma pelada. Foi um treinamento bemdemorado e quando os jogadores deixaram o Está-dio da Luz já eram 21 horas, embora ainda fossedia claro.

— Foi um dia proveitoso porque treinamostecnicamente muita coisa que nos interessava.Principalmente nas cobranças de córneres, faltas echutes diante da área tivemos ótimo aproveita-mento. Estamos em bom ritmo de treinamentopara chegarmos à Copa em condições excepcio-nais. Temos um time com muita técnica e vamosacertando os pequenos problemas que a genteobserva nos coletivos e nos amistosos.

Telè não sabe se vai ver um amistoso que aEscócia, que chega a Portugal amanhã, deve fazerno domingo, contra um misto do Portimonense.Tudo vai depender da hora do jogo e das disponibi-lidades de tempo do treinador, mas sua viagem aPortimão está sendo providenciada pela ComissãoTécnica.

I HAVOLINE\ (§£3

RodeQanckziranta)

JORNAL DO BRASIL

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Um advervive da

Penúltimo colocado noCampeonato Portuguêsdeste ano e rebaixado paraa Segunda divisão, fatoinédito em sua história, oBeienenses, tradicionalclube desta cidade, foi oadversário escolhido pela.Comissão Técnica para en-frentar a Seleção Brasilei-ra em seu primeiro jogo-treino na Europa.

O Beienenses tem naequipe um brasileiro. Moi-sés, há muito radicado emPortugal. Mas sua princi-pai atração é o treinadorVicente. Ele destacou-sena Copa do Mundo de1966, por uma rigorosamarcação sobre Pele, nojogo em que o Brasil foidesclassificado (3 a D pelaSeleção Portuguesa.

CRISE

Tradicional clube portu-guês, que sempre se classi-

sano quetradição

\ficava entre os quatro pri-meiros no Campeonato,com direito a disputar asdiversas copas européias,o Beienenses entrou emcrise há uns três anos, atéchegar à situação atual.

Dono de um dos maisbelos estádios de Portugal,o Resteli, o Beienenses eraum dos clubes que jamaisdesceu para a segunda di-visão, a exemplo do Benfi-ca, Sporting e Porto.

Vicente, promovido dadireção dos juniores, é oencarregado de tentar a re-cuperação do time que po-de contar com vários ju-niores contra o Brasil e de-ve formar assim: JacintoJoão; Vitor Gomes, Allii-nho, Carlos Pereira e Alfre-do; Toni (Pinto Rocha),Américo e Baltasar; Cepe-da (Toni), Moisés e Djáo,este considerado o seu me-lhor jogador.

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JORNAL DO BRASIL

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Rio de Janeiro — Quinta-feira, 3 de junho de 1982 ^

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já sei quem que euvou votar. Vou votarno secreto. André As-sis Campos Leal, sete

anos, está compenetrado nafila, ansioso por chegar sua vezde "entrar lá na biblioteca".

Vou votar na União eAção, porque tem corrida debicicleta e eu tenho uma bici-cleta — diz Rodrigo Fria deBorba, seis anos, um dos- pe-quenos da Ia série, que tiveramde ser orientados a apresentaro título de eleitor, assinar alista de compareçimento e dei-xar o título enquanto votavamna eleição para o Grêmio noCentro Educacional da Lagoa.Venceu a chapa tricampeã,União e Ação, em segundo aGrêmio Poder Ultrajovem.

É a quarta eleiçáo anual doCentro, que obedece rigorosa-mente a todo o regulamentoeleitoral. Desde a primeira sé-rie, os alunos exercitam o voto,organizam períodos de campa-nha, fazem urnas, cabines eaprendem o respeito pelos ad-versários. Além das eleições,convivem rotineiramente comproblemas comunitários, têmbanco, todos com contas cor-rentes, serviço de correio du-rante o ano inteiro.

GrupoDesde as primeiras sé-

ries — diz a supervisora LauraCoutinho Lopes — treinamosos alunos para que se acostu-mem a resolver suas dificulda-des em grupo. Eles levam asério todas as atividades,abrem atas, tèm livro caixa,respeitam os cartazes que sãocolados. Reúnem-se à tardepara trabalhar no Grêmio,sempre com muito interesse.

Durante a campanha, náofaltou bom humor. Um doscandidatos, Ronald BotelhoJr, 15 anos, passou nas turmaspara explicar o processo elei-toral. Na primeira série, prefe-rida pelas chapas porque é on-de conseguem mais votos, Ro-nald ouviu os mais diferentescomentários.

Eles pediram que imitas-se vaca, cachorro. É claro quefaço, para conseguir a simpa-tia deles. O mais engraçado foiquando expliquei o que era oGrêmio. Responderam comvaias, dizendo que não eramdesse time — o Grêmio do RioGrande do Sul — mas queeram Flamengo, Fluminense.

Os vencedores foram anun-ciados ontem, às llh, depois

de três semanas de mobiliza-ção eleitoral. Ana Paola Antu-nes Maciel, 13 anos, é a presi-denta. Daniela TrindadeSchmitt, 12, vice. A chapaUnião e Ação teve 202 votos,contra os 146 da Grêmio PoderUltrajovem. Os eleitos toma-rão posse na sexta-feira, patro-cinando a festa para todos osalunos.

Sempre as meninas

Quem não" ficou muito sa-tisfeito foi Rodrigo Guerón, 13anos, um veterano de eleições.Lembra sua derrota em elei-ções passadas, "por tão pou-cos votos, droga, e são sempreas meninas que ganham". Ga-rante, porém, que "criança éque entende de criança, as coi-sas da gente nós mesmos faze-mos". E fazem bem. Rodrigofoi da primeira turma de giná-sio do colégio. Sentiu que paraconseguir alguma coisa foi pre-ciso organização. "Queríamosuma biblioteca, preços maisbaixos na cantina, fazer jogosextrasclasses. Conseguimostudo que reivindicamos. Fize-mos greve para baixar os pre-ços, temos campeonatos es-portivos." Rodrigo faz parte dadireção do Grêmio, atuandona área cultural.

PARA

derrubar a lide-rança da chapa Uniãoe Ação, da 7a série,houve até uma coliga-

ção partidária entre a 5a e a 6aséries. Seus adversários, An-dré de Freitas Ramos, 12 anos,5a série, presidente da chapade oposição Grêmio Poder Ul-trajovem, e Mariana Lins e Sil-va, 12 anos, 7a série, sua vice,imprimiram 500 panfletos comsua plataforma eleitoral, fize-ram belos cartazes que espa-lharam pela escola.

Os eleitores conheciambem seus representantes dire-tos. mas não sabiam o que é"voto camarão". As platafor-mas eleitorais de ambas aschapas foram parecidas: pro-meteram um jornal feito pelosalunos, feiras de artes, incre-mentar os esportes. A vence-dora, Ana Paola, admite queganhou com alguma facili-dade:

— Não fizemos grandescampanhas este ano, mas gos-to muito de estar no Grêmio.

E promete: — Daremosgrande ênfase ã área cultural,para que as crianças partici-pem ainda mais, faremosshows de música.

Depois da vitória, as come-morações.

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2 n CADERNO B ? quinta-feira, 3/6/82 JORNAL DO BRASIL

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Ar condicionadoEm janeiro de 1980, levei pela primeira vez o

meu ar-condicionado para a oficina Bem-StarLtda., na Rua Itapim, 884, Rio Comprido. Foinecessário trocar o compressor e o relê, o que foifeito. Um compressor recondicionado e o relêcustaram CrS 5 mil. Depois de instalado por essaoficina no meu apartamento, o aparelho nâo deveter funcionado mais de que 25 horas naqueleverão.

Passado o inverno de 80. no primeiro diaquente em janeiro de 81, o aparelho não funciona-va mais. Levando-o para a mesma oficina, foiconstatado que o compressor estava queimado.Interessado no preço do conserto, o dono daoficina informou-me que seria melhor trocar porum made in USA, recondicionado, o que custariaCr$ 8 mil. Feita a troca, o preço era Cr$ 12 mil,porque no primeiro preço dado a mão-de-obra nãoestava incluída. Paguei, reclamando que o orça-mento não tinha sido dado certo.

Dessa vez o aparelho deve ter funcionado emtorno de 20 horas, desde que eu viajei em fevereiroe março daquele ano. Testando o aparelho duran-te o inverno de 81, descobri que ele já nào estavafuncionando mais. Aproveitando o tempo menosquente ainda, avisei a oficina em meio de outubrode 81. Até novembro, nada, apesar de seguidoscontatos telefônicos. Fim de novembro, pessoal-mente apanhei o mecânico do Sr Mário e levei-opára o meu apartamento, para testar o aparelho lámesmo. Compramos um relê novo, o que nãoresolveu nada. Dias depois o aparelho foi final-mente levado para a oficina. Primeiro, levei umabronca, porque a fiaçáo estava totalmente troca-dà, e alguém tinha de ter mexido nela. Eu nâo fui, eminha esposa e minha empregada nào são loucaspára tirar um aparelho de 60kg da parede, só paramexer na fiação. Mas graças a essa fiação pifou ocapacitor, o qual foi trocado por um outro, tiradodè um aparelho que foi deixado ali, e que mecustou CrS 5 mil.

Depois de uma semana, o aparelho começou aresfriar cada vez menos. Telefonando ou passandotrês vezes por semana na oficina, esperei mais detrês semanas para ser atendido. O compressorestava com vazamento, e precisava ser soldado elevar uma carga de gás. Começando a desconfiardà capacidade e da honestidade do Sr Mario,autorizei o conserto. Assistindo ao teste do apare-lho na oficina, eu ouvi o Sr Mário mandar omecânico aumentar a pressão do gás um poucoacima da pressão recomendada pelo fabricante,para gelar um pouco mais. Mais tarde eu viria asaber que urna pressão em excesso queima ocompressor. O aparelho foi instalado na vésperade Natal. Eu me ausentei naquela hora, porque,desconfiando nào quis pagar os Cr$ 6 mil na hora.Primeiro quis testar o aparelho por alguns dias.

Após aproximadamente 15 horas de uso, eleparou. Cansado da Bem-Star (parece piada, essenome), eu mesmo levei o aparelho a duas oficinasdiferentes. Resultado: uma fiação totalmente lou-ca e malfeita, o compressor queimado, relê ecapacitor pifados. Orçamento: Cr$ 22 mil.

Fazendo as contas, aplicando uma correçãomonetária de 100% ao ano, cheguei a pagar Cr$ 50mil em dois anos, sem ter tido um aparelho funcio-nando por mais de três dias consecutivos. Isso,sem contar com os últimos Cr$ 6 mil que não voupagar. Sinto-me lesado por uma pessoa extrema-mente incompetente ou desonesta. Evitem essaoficina, a não ser que tenham muito dinheiro parapagar caro. Isso porque no dia em que eu informeio Sr Mario do orçamento de Cr$ 22 mil, ele medisse: "Com você nào dá nem para ganhar dinhei-ro". Ou seja, ele só atende bem (se è que temcapacidade para isso) a quem pode enriquecê-lorápido. A palavra garantia, nunca a ouvi da suaboca. E reclamar mais também não adianta, por-que nestes anos todos nunca vi um recibo. ThomasHans Müller — Rio de Janeiro.

Divertimento sadioHá alguns meses temos assistido ao programa

J. Silvetre no Canal 11,0 qual nos proporciona umagradável e sadio divertimento. Apresenta candi-datos que se propõem a responder sobre variadashistórias e lhes concede bons resultados lucra-tivos.

Trata-se. realmente, de um espetáculo dignode ser visto por todos, do qual estávamos necessi-tando, pois é de bom nível cultural, moral eatraente.

Oxalá surgissem outros semelhantes na televi-são. com o mesmo grau de utilidade e lazer, umavez que muitos telespectadores nào toleram maiscertos tipos de novelas nem filmes pornográficosainda permitidos. João Dayer — Rio de Janeiro.

Linguagem teatralGostaríamos de agradecer ao JORNAL DO

BRASIL a excelente cobertura jornalística quedeu ao recente lançamento dos nossos dois novosespetáculos, Pas dc Deux e O Menino, o Velho e oBurro.

Nós, que há tanto tempo batalhamos na difícilárea da experimentação da linguagem teatral, quenão encontra aqui subvenções ou suporte econó-mico empresarial; que por opção e por necessida-de temos de ser profissionais com dedicação exclu-siva a esse trabalho; que pela própria natureza doque fazemos temos tido muitas vezes de trilharpelas searas desérticas da incompreensão, sabe-mos sem dúvida nos sensibilizar com esse bem-vindo e simpático apoio. Marcos Caetano Ribas eRachel Ribas, Grupo Contadores de Estórias —Paraty (IU).

As cartas serão selecionadas para publicação no todo ou

em parte entre as que tiverem assinatura, nome completo e

legível e endereço que permita confirmação prévia.

SÉ TODO ESPECTADOR QUE ENTRAR NESTES CINEMAS J[:'.j ANTES DAS J Hs. PAGARA APENAS O PREÇO OA I|H SESSÃO PROMOÇÃO Bfr\ OOtON* P4LAC.0 l 2 - VrTOUlARf X -COPACABANA BlAN ¦ POX T-CARUSO ^B

EB LEBLO* L 2- ,rK/A'P,',:;-l 2 * - BOTAÍOGO -AMÍ RKTA- CAfllOCA ¦ TIJUCA BÍHCOUOD.W !UPH»-C«UiC)W'»l _ BdJA-FlOO- OU-OI* -q*u0!'BH1 ¦ PAZ Cs»_o. Pl TROPO US- O PED1O-NlTEa0l-CtNTaAL-IC_,BAI-CCNTtB. fcfi

¦ HORÁRIOS |'lil_uülil;Mr_tJ'>J'l'!l ffiHiWillB II}-\ DIVERSOS l^Í^lü#kü WjWjj ¦

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Drummond

O LEITORESCREVEHOJE

cedo a vez aos leitores, que dãopreferência a esta humilde colunapara expansão de suas idéias, suges-toes, queixas, protestos e o mais que

lhes venha à cabeça. E preferência que mehonra e ainda me facilita a vida, pois dispensadizer alguma coisa de meu, quando a vontade épassar à condição de leitor, sem compromissode escrever, enquanto os leitores aspiram àcondição de colunistas.

¦"Está muito bem que os bancos nào funcio-nem enquanto a Seleção, Brasileira entra emcampo, na Copa do Mundo, mas só isso? OGoverno se esqueceu de que a emoção nacionalnão dura apenas o horário de uma partida, masprecede a esta e continua depois dela. O mesmose pode dizer quanto ao funcionamento dasrepartições e escritórios, ministério, tribunais,Congresso, assembléias legislativas, câmarasmunicipais, etc. Parar só duas horas,não resol-ve. É preciso declarar o Brasil em recessodurante todo o período da Copa. Mesmo porquenão adianta o pais querer funcionar para outracoisa que não seja o exercício da torcida, en-quanto nossa Seleção dá duro na Espanha para'comprovar, mais uma vez, que temos o melhor

futebol do mundo. Detalhe importante: prorro-gue-se o prazo de pagamento de dívidas dequalquer natureza enquanto houver Copa. Nãoé licito pensar em débitos quando a bola saltados pés-de Zico para as redes adversárias ouquando as nossas redes estão ameaçadas. Osbancos estatais e particulares não devem abrirem nenhum momento, durante o Mundial. Ou-tra coisa: nada de política, pesquisas de opi-nião, convenções partidárias, debates na TV.Do contrário, sei não, a corrente não vai prafrente. Xisto Pacheco — Rio de Janeiro."

¦"Li em coluna de economia que a arrecada-

ção prevista para o Finsocial, nessa primeiracutilada nas empresas, corresponde nada maisnada menos que à importância da devolução doimposto de renda pago em excesso na fonte. Seé assim, não seria mais prático, em vez dearrancar o controvertido meio por cento dolucro empresarial, que logo se converterá emaumento de três por cento no preço da alimen-tação (para só falar num setor do consumo), nãoseria melhor, digo, cancelar a devolução doimposto pago a mais? Ficava uma coisa pelaoutra, mesmo porque devolução de imposto écoisa que quase ninguém espera mais: dinheiroque saiu do bolso parece muito com as pombasde Raimundo Correia, e é melhor que nãosaiam outras pombas sem esperança de volta.— Samuel Playtoy Matos — São Paulo."

¦"Fui avisado no escritório que um objeto

voador não identificado pousara no quintal daminha casa em Benflca. Saí correndo e lá tive odesprazer de verificar que se tratava de umaasa-delta manobrada pelo ex-namorado de mi-nha filha, desejoso de fazer figuração, pois a

garota rompera com ele e estava namorandooutro, também praticante desse esporte. O se-gundo rapaz, também chamado ao local, queriaquebrar o aparelho do primeiro, enquanto mi-nha filha, quase desmaiando, jurava-que nuncamais queria saber de nenhum dos dois. Deiqueixa à Polícia, depois de pagar o DARJ, mastelefonemas insistentes ameaçam a invasão domeu quintal por uma esquadrilha de asa-deltistas, querendo vingar os dois colegas desa-vindos mas unidos pela solidariedade corpora-tiva. Veja o senhor em que embrulho eu eminha família estamos metidos. É claro quenão lhe peço providências que não são da suaalçada. O meu objetivo ao lhe escrever é apenaschamar a atenção dos pais de familia para operigo de suas filhas namorarem rapazes trei-nados em asas voadoras. — Adalberto JonasAntonelli — Rio de Janeiro."

¦"Sofia Loren continua presa sem ter come-

tido outro crime senào enganar o "leão" italia-no. Leão pouco inteligente, pois lucraria maisem soltar a atriz e pedir-lhe que fizesse um filmerevelando o perigo de tentar enganar o leáo. Nofilme, ela sofreria as maiores torturas e poderiamesmo ser devorada por um leáo de verdade,graças aos truques de uso na técnica cinemato-gráfica. Bom negócio para Sofia, em termos defaturamento. Umâ percentagem da arrecada-ção reverteria para o Tesouro italiano, a títulode pagamento do imposto sonegado, com adevida correção monetária. Todos ficariam sa-tisfeitos, e a querida Sofia evitava de padecer ovexame da prisão. Mesmo porque tanta gentefaz o mesmo que ela fez, e passeia lépida por aí...— Adauto Câmara — Goiânia."

Carlos Drummond de Andrade

3

MUSICAVIOLONCELOSSAFRA 1980

Luiz Paulo Horta

A

arte de fabricar os instrumen-tos tradicionais continua bemviva, como acaba de provar orecital de Márcio Malard e Ilze

Trindade na Sala Cecília Meireles. Ma-lard, primeiro violoncelo da OSB, es-treou como solista o instrumento queencomendou a Luigi Lanaro, um luthierque mora nos arredores de Pádua, com-bateu na África com Rommel e esteverecentemente no Brasil, onde fez muitosamigos. Os especialistas talvez distin-gam o som çleste Lanaro do dos grandesespécimens antigos; mas para o ouvintecomum, a distinção não é fácil: o beloinstrumento, que brilha com o tom damadeira nova, é capaz de cantar com amaior expressividade — ajudado pelopróprio Malard, que já se vinha firman-do como um dos melhores sons de vio-loncelo da nova geração. A Sonata n° 1de Brahms apareceu, assim, cheia dericas inflexões, apoiada no piano sólidoe musical de Ilze Trindade. Em altonível se mantiveram, igualmente, as trêsPeças de Fantasia de Schumann (op.73). No Corelli e no Beethoven que abri-ram o programa ainda se notaram algu-mas imperfeições: o violoncelo, como oviolino, é um terrível instrumento, pron-to para desafinar a qualquer movimentomais brusco da mão. Mas também épreciso levar em conta que Márcio aindaesta completando o processo de adapt-çáo à obra de arte que agora possui,fogosa e vibrátil como qualquer animalde raça.

Realizou-se em Vitória, no últimofim de semana, o Io Festival de MúsicaErudita Capixaba, iniciativa do Depar-tamento Estadual de Cultura do Espíri-to Santo, com a participação de nume-rosos instrumentistas, do Coral do DECe da Orquestra do Espirito Santo, dirigi-da por Jaceguai Lins. O júri da competi-ção, formado por Marlos Nobre, Ronal-do Miranda, Nelson de Macedo, ErnaniAguiar, Maria Luiza Corker e Edith Bu-Ihões, premiou a Sonatina de CarlosCruz (Io lugar) e indicou como melhorinterprete o pianista Manolo Cabral. Fo-ram ainda selecionadas, para inclusãonum LP comemorativo do Festival, ou-trás obras de Carlos Cruz, Alceu Camar-go, Murício Oliveira e Teresinha Car-valho.

O Colégio Cruzeiro (antiga EscolaAlemã do Rio de Janeiro) enviou umaOrquestra Jovem, composta de 21 flau-tistas, 5 violonistas, 1 violinista e 1 vio-loncelista, á cidade de Lajeado, no RioGrande do Sul. para participação no 2°Encontro de Jovens Musicistas, organi-zado pelo Colégio Evangélico AlbertoTorres. A Orquestra Jovem, com umrepertório que vai de Pixinguinha aoPadre José Maurício, tem instrumentis-tas entre 9 e 12 anos. e é dirigida porIngrid Preuss e Marcilda de OliveiraClis.

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ÚNICO RECITAL NO RIO

faifieiRObrai de Mendeliiohn. Uszt (Sonata). Oebuisv e Chopin

QUARTA FEIRA, 16 DE JUNHO, 21 HORASINGRESSOS A VENDA

TEATRO MUNICIPAL

ARMAÇÃO

UM CAMINHOPARA QUEMLEVA JEITO DEARTISTA66F AZEE re-

fletir acer-ca de no-vas for-mas de ar-

te". Esta é a proposta deum grupo de seis pessoas— das áreas de arte e arte-educação — que se reúnedesde julho de 1980 em umapartamento do prédio an-tigo na Praia do Fia-mengo.

O Armação ocupa qua-tro salas de pé-direito alto.onde há freqüentementeum núcleo de 50 alunosparticipando dé atividadesdo ateliê, trabalhando commateriais e técnicas dife-rentes. Ali a liberdade ébastante grande e um dosgrupos de alunos vem-sededicando-projetos pró-prios, sem professor.

A idéia inicial era minis-trar ensinamentos funda-mentais nas áreas plástica,de fotografia e artesanato.Mas com o tempo, houveum aperfeiçoamento es-pontãneo e necessidade di-versificação, como explica

Ana Cristina Pereira de Al-meida, uma das integramtes do Armação:

— O Armação é um localdedicado a desenvolverum pensamento, uma re-flexão em torno da arte, esurgiram novas práticasde ensino e produçáo dearte. Entre os nossoscursos atuais temos o deFilosofia, que é fündamen-tal para se pensar a artedentro de seu contexto.

No ateliê, cada um de-senvolve trabalho pessoal,buscando sua forma de ex-pressão, até o momentoem que venha a ser capazde realizá-lo de forma inde-pendente.

Maria Lúcia Saddi, tam-bém do Armação, explicaque há pessoas freqüen-tando o Armação desdesua criação, uma das quaisLívia Flores, que esta dei-xando o ateliê para suaprimeira exposição e prós-seguimento de um traba-lho independente.

Nas oficinas a proposta éum pouco diferente. Não

atrações da noitecarioca

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há professores. As pessoasali se reúnem em local cria-do especialmente para de-senvolvimento de seusprojetos particulares. Ma-ria Tornaghi, também doArmação, dá um exemplo:

— Há, no momento, umgrupo de pessoas fazendoum projeto de Uvros infan-tis. Aquelas pessoas elabo-ram o texto, os desenhos, olayout e a boneca, prepa-rando-os para entregar tu-do já pronto à editora.

Cursos e minicursosOs cursos, com duração

de um a dois meses, come-çando geralmente a partirdas 18h, como a maior par-te da atividade no Arma-ção, constituem-se em fun-damentação das ativida-des desenvolvidas no ate-liè e oficina. Para o mês dejunho estão programados ,cursos de Relação Plásticacom o Cotidiano, ministra-do por Luiz Aguila da Ro-cha Miranda; Fotografia —Presença e Sentido da Fo-tografia na Cultura Con-temporànea, a ser dirigidopor Alair Gomes, e Foto-grafia — Efeitos Especiais,que será ministrado porLourdes Grzibowski. Ha-verá um outro, de MariaLuiza Saddi, Orientaçãopara Professores de Arte,dedicado a educadoresque queiram discutir asquestões de sua prática pe-dagógica, troca de expe-rièncias e planejamento detrabalho.

Ainda dentro dessa pro-posta, de discutir o proble-ma das linguagens e técni-cas de arte ou da relaçãodas duas, o Armação orga-nizou oito minicursos, comduração de três semanas,que consistem num tempode trabalho junto com oprofessor, geralmente umartista convidado, que de-senvolverá com os alunosum projeto dentro de suaproposta, sempre colocadoem discussão.

Para freqüentar o Arma-ção não há pré-requisito.Basta apenas a vontade detrabalhar ou de participarde alguma das atividadesdo grupo. Os alunos atuaisvèm das mais diversasáreas. São professores, en-genheiros, economistas eaté militares. Mas a maiorparte está mesmo ligada àarte.

Os seis integrantes da di-reção do Armação sâo Ma-ria Luiza Saddi, SheilaDain, Maria Tornaghi, Sil-via Sousa e Silva, JoãoHenrique iJuca) Pessoa eAna Cristina Pereira de Al-meida. Todos com expe-riência em arte e arte-educação em escolas pu-blicas do Rio, Nova Iguaçue Campo Grande, alguns jácom trabalhos expostos. OArmação fica na Praia doFlamengo, 278 22.

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Mais umMais um bale brasi-

leiro será incorpora-do ao repertório doCorpo de Baile doMunicipal: por enco-menda de Dalal Ach-car, o compositor Ro-naldo Miranda aca-bd de escrever AsTrês Irmãs, um pas-de-quatre alegre e co-municativo, que aFunarj pretende di-vulgar em espetácu-los ao ar livre e nointerior do Estado.

As Três Irmãs temroteiro de GilbertoMotta, que tambémassina a coreografia.

Bom exemploUm balanço de 1981

mostrou que a indústriaturística da França em-bolsou durante o anonada menos que 34 bi-lhões de francos, o quecorresponde aproxima-damente a 5 bilhões 600milhões de dólares.

Para se ter idéia daimportância do dinhei-ro que entrou nos co-fres, basta dizer que aFrança pagou com ele40% de sua conta-petróleo.

A PESO DEOURO

O mercado de jóiastem desde ontem a suamais nova executiva.

Mais nova e mais bo-nita: Marta Rocha assi-nou contrato com umaconhecida joalheria pa-ra assumir as funçõesde relações públicas dogrupo, paga a peso deouro.

O namoro da empre-sa com a socialite,aliás, é antigo, mais pre-cisamente desde 1954,quando o empresárioJules Sauer batizou deMarta Rocha a maiorpedra de água marinha— 34 quilos e meio — jáencontrada no pais.

Simila rnacional

Ao contrário dos de-mais hotéis cinco estre-las do Rio que se suce-dem interminavelmen-te em festivais culi-nários estrangeiros, oRio Othon abriu ontemseu similar nacional —o Festival de ComidaMineira.

Para montá-lo. o ho-tel trouxe ao Rio duascozinheiras e todos osingredientes.

E mais: nomeou co-mo embaixadores dasMinas Gerais no Rio,pelo menos enquantodurar o regabofe, o poe-ta Carlos Drummondde Andrade e o cartu-nista Ziraldo.Fred SuterRedator-Substituto

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Maria Alice Celidôriip na noite doClube Gourmet

uem vaiO presidente do

Instituto dos Advo-gados Brasileiros,Laércio Pelegrino, es-tara seguindo no ini-cio de julho rumo aosEstados Unidos.

Vai a convite doGoverno norte-americano para ascomemorações docentenário de nasci-mento do PresidenteRoosevelt (que era,para quem não sabe,membro honoráriodo IAB, daí o con-vite).

Depois, estica emNova Iorque, paraparticipar da reuniãoanual da ComissãoInteramericana dosDireitos Humanos.

Está à vencia em São Paulo o Banco doComércio SA. do grupo Lamacchia. quecompreende, além do banco comercial, umaempresa financeira e outra de leasing.

Ate ai, nada de mais.O que difere essa transação das demais é o

preço que está sendo pedido pelo pacote —30 milhões de dólares — considerado exces-sivo para uma financeira, cuja carta patenteno mercado anda por volta de 4 milhões dedólares, uma empresa de leasing. que andaem torno dos 3 milhões de dólares — o quefaz com que o banco acabe saindo por algoem torno de 23 milhões de dólares.

Apesar das cifras salgadas, os interessa-dos na compra não pareceram assustados. Oque mais se disputa hoje no mercado finan-ceiro é a posse de uma carta patente. Três,então, nem se fala.

¦ ¦ ¦

TROCA-TROCAO impedimento ã última hora, ambos por

motivo de doença, dos pianistas Nelson Frei-re e Jacques Klein, de se apresentarem noMunicipal respectivamente dias 5 e 15 comosolistas da OSB, sob a regência do maestroStanislav Skrovanczewski, hão interferirána programação.Freire será substituído por Roberto Szi-don e Klein por Bnino Gelber.

Szidon dispensa apresentações ao públicobrasileiro. Gelber, um jovem artista argenti-no, é, dentre os de sua geração, o mais caropianista, com cachês já comparados aos deMartha Argerich e Cláudio Arrau, só paracitar dois exemplos.

DE PARIS, ESCREVE ZÓZIMO BARROZO DO AMARAL

CaminhosCandidatoforte

Com apenas 17 anos, o tenista suecoMats Wilander já é a grande sensação deRoland Garros, condição que ganhoucom a vitória sobre o grande favorito dotorneio, o tcheco Ivan Lendl, e solidificouderrotando anteontem outra força dacompetição, o americano Vitas Gerulai-tis.

Qualquer que seja seu próximo resulta-do — joga a semifinal com o argentinoJosé Luis Clerc — Wilander, aparecendoentre os quatro finalistas de um torneioda expressão de Roland Garros, incluiuseu nome no time das grandes estrelas dotênis internacional.

Apesar da pouca idade — poderia se tertornado com facilidade campeão mundialde juniors mas preferiu abandonar anopassado sua classe para disputar os cir-cuitos profissionais — Wilander, na opi-nião de muitos, pode vir até a ganhar oAberto de Paris, o que, pelo jogo que elevem mostrando, náo seria nada surpreen-dente.

Afinal, Wilander, com seu jogo bem aoestilo de Borg, cuja frieza e determinaçãoele parece ter herdado, já derrotou dois —Ivan Lendl e Vitas Gerulaitis — dos maio-res favoritos da competição.

Se mantiver a regularidade e o sanguefrio, pode chegar ao título.

¦ ¦ ¦

Verde-amareloDepois que o Vogue americano ele-

geu o verde e amarelo a combinação damoda, a mistura passou a ganhar boaparte do espaço das vitrinas de Paris.

Em blusôes, camisas e até vestidos, overde e amarelo passou a imperar comoa dobradinha da moda.

Parece até que tanto os estilistasamericanos quanto os europeus estãoapostando na vitória do Brasil na Copada Espanha.

NOVAINVESTIDA

O Club Méditerranée, soli-damente instalado em Itapa-rica, na Bahia, está comidéias de reforçar sua presen-ça no Brasil.

O primeiro passo seria aconstrução de uma nova uni-dade nas proximidades deMangaratiba, no caminhoque leva a Angra. Debruçadosobre o mar, evidentemente.Este projeto passará à frentede um outro, que é a instala-ção do clube no Chile, comoestação de sports cThiver.

Em termos de investimentono campo do lazer, o Brasil semostra no momento bemmais apetitoso do que oChile.

separadosO jornal especializado em espor-

tes L'Equipe publicou a novidadeque já corria á boca pequena háalguns dias em Roland Garros: Ma-riane e Bjom Borg estão para seseparar.

Embora ainda não tenha sido ofi-cialmente anunciada, a separação éiminente se é que já nào ocorreu.Depois de alguns anos de vida emcomum, que desaguaram no casa-mento. celebrado há menos de doisanos. parece que o casal não acer-tou mais o passo e decidiu desfazera união.

O fato explicaria o pouco apetiteatual de Borg, inteiramente desin-teressado dos grandes torneios detênis.

RODA-VIVAIda e Henrique Schiller May-

rinck partiram para Nova lor-que depois de uma semana deRoland Garros. No mesmoavião, Ivan Lendl, taciturno,quase hostil, o vóo inteiro.

Mesa de três na Maison duCaviar: Isabel e Edgar Har-greaves, chegando da Cote d'A-zur, e Lulu Borgerth.

No Cochon d'Or, em mesa aolado da que pontificava o diplo-mata José Guilherme Mer-quior, que sorvia, compenetra-do. com Cios de Beze 72, o atorOrnar Sharif.

Ibrahim Sued e Armando Pi-res do Rio foram no fim desemana para Deauville. Jogo.

André Régard, leia-se ClubMéditerranée no Brasil, foi anil-triào de um simpaticissimo al-moço no restaurante instaladosobre a quadra central de Ro-land Garros. Ao lado, jogavam,num duelo de titãs, vencido pe-la primeira, a tcheca HanaMandlikova e a americana Tra-cy Austin.

A revelação de que RomySchneider não cometeu o suici-dio, mas foi vítima de um en-farte, aliviou o peso em váriasconsciências do cinemafrancês.

Carmem e Tony Mayrink Vei-ga eram anfitriões de um ani-mado gmpo na noite do LaCoupole.

Luís Felipe Tavares e CaioFigueiredo (leia-se Koch-Tavares) fechando vários nego-cios no tumultuado vaivém doHotel Sofitel, onde estalam-senáo só os tenistas como o alto-comando de Roland Garros.

A veterana tenista Renée Ri-chard, a mesma que mudou desexo há alguns anos, é agora atreinadora da tcheca naturali-zada americana Martina Navra-tilova. Ambas desprezaram oSofitel e preferiram hospedar-se mais elegantemente. Estãono Hotel Warwick, na Rue deBerri, há 30 metros do ChampsElysées.

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Isabelle Ádjani em Que Figura, Meu Pai, de Jean PaulRappeneau: comédia sobre conflitos familiares

CONTINUAÇÕESCotação do JB: ¦*+¦*•+BODAS DE SANGUE'(Bodas de Sangre).de Carlos Saura. Com Antônio Gades, Cristi-na Hoyos, Juan Antônio Jimenez, CarmenVillena, Pilar Cardenas, Antônio Quintanaentre outros. Cinema-1 (Av. Prado Jú-nior,281), Studio Paissandu (Rua SenadorVergueiro. 35 — 265-4653): 15h20min, 17h,18h40min, 20h20min, 22h (livre).

Baseado na peça de Federico GarciaLorca, o filme procura seguir em parte omodelo narrativo que caracteriza o estilode Saura antevisto em Ana e os Lobos,Cria Cuervos e Os Olhos Vendados, paracitar algumas de suas realizações exibidasno Brasil: o uso do imaginário por partedos personagens. Bodas de Sangue étambém a evocação do espírito espanholatravés da música e da arrebatadora dan-ça gitana. Destaque para a fotografia deTeo Scamilla. Produção espanhola.

Cotação do JB: ****Cotação do leitor: *** (6 votos)A MULHER DO LADO ILa Femme d'aCote), de François Truffaut. Com GerardDepardieu, Fanny Ardant. Henri Garcin, Mi-chele Baumgartner. Veronique Silver e Rogeivan Hool Rian (Av. Atlântica, 2 964 — 236-6114): 15h, 17h10min, 19h20mm, 21h30min(16 anos).

Há sete anos, Bernard e Mathilde seconheceram, amaram-se e separaram-se.O destino coloca-os novamente juntosassim que Mathilde, agora casada comPhilippe, instala-se na casa vizinha à Ber-nard, sua mulher Arlette e seu jovem filhoThomas. Para Truffaut, o tema do filme éo amor, ou seja, "um conflito amoroso emque o obstáculo entre os dois amantesnâo se deve ao peso da sociedade nem àpresença de outros, nem à disparidade

d09 dois temperamentos, mas justamenteàs suas semelhanças". Produção fran-cesa.

Cotação do JB: ••**Cotação do leitor: •¦*•+* (18 votos)CARRUAGENS DE FOGO (Chariots of Fi-re) — De Hugh Hudson. Com Ben Cross. lanCharleson, Nigel Havers, Nick Farrel, DanielGerroll. Cheryl Campbel, Alice Krige. Veneza(Av. Pasteur, 184 — 295-8349). Barra-3 (Av.das Américas. 4 666 — 327-7590). Como-doro (Rua Haddock Lobo. 145 — 264-2025):14h, 16h30min, 19h. 21h30min (livre).

Com roteiro de Colin Welland, ator,escritor e comentarista esportivo britâni-co, o filme aborda principalmente o esfor-ço flsico e os conflitos existenciais de doisjovens que, enfrentando os mais diversosobstáculos, decidem ir a Paris a fim departicipar dos Jogos Olímpicos de 1924.Vencedor de quatro Oscar: Melhor Filme,Melhor Partitura Original, Melhor RoteiroOriginal e Melhor Figurino. Produção bri-tânica.

Cotação do JB: *¦*•+*Cotação do leitor- ••*• (62 votos)REDS (Reds). de Warren Beatty. Com War-ren Beatty. Diane Keaton, Edward Her-rmann, Jerzy Kosinski, Jack Nicholson, PaulSorvino, Maureen Stapleton e Nicolas Cos-ter. Largo do Machado 2 (Largo do Macha-do, 29 -, 245-7374): 13h20m. 16h55m,20h30m. Bruni-lpanema (Rua Visconde dePirajá, 371 — 227-8085). Bruni-Tijuca (RuaConde de bonfim, 379 — 268-2325):13h25min, 17h. 20h35min (16 anos).

A história de amor entre John Reed(autor de Dez Dias Que Abalaram o Mun-do e México Insurgente) e Louise Bryant,jornalistas americanos que na primeirametade do século lutaram contra a entra-da dos Estados Unidos na Primeira Guer-ra Mundial e pela criação de um partidosocialista. E que mais tarde, como corres-pondenhes na Rússia, testemunham arevolução soviética. A narrativa é entre-cortada por depoimentos de 32 amigos oucontemporâneos de Reed. Oscar de Me-lhor Diretor, Melhor Fotografia (VittorioStoraro) e Melhor Atriz Coadjuvante(Maureen Stapleton).Cotação do JB: #+**Cotação do leitor: *** (7 votos)O HOMEM DO PAU-BRASIL (brasileiro), deJoaquim Pedro de Andrade. Com ítala Nandi.Flávio Galvão, Regina Duarte, Cristina Ache,Dina Sfat. Grande Otelo e Dora Pellegrino.Lido-2 (Praia do Flamengo. 72), 14h, 16h,18h, 20h, 22h (18 anos).

Livre e bem-humorada abordagem davida e da obra de Oswald de Andrade,interpretado simultaneamente por umator (Flávio Galvão) e uma atriz (ítalaNandi). O filme enfatiza a agitada vidaamorosa de Oswald de Andrade (1890-1953), enquanto expõe suas teorias estéti-cas desde a Semana de Arte Moderna de1922. Prêmio de Melhor Filme, MelhorAtriz Coadjuvante (Dina Sfat) e MelhorCenografia (Hélio Eichbauer) no Festivalde Brasilia de 1981.Cotação do JB: * * +Cotação do leitor: •*•+¦*• (83 votos)NUM LAGO DOURADO (On GoldenPond), de Mark Rydell. Com Henry Fonda,Katherine Hepburn, Jane Fonda, DougMcKeon. Dabney Coleman e William Lan-teau. Coral (Praia de Botafogo, 316): de 2a a6a. 14h, I6h, 18h, 20h. 22h. Sáb. e dom., apartir das 16h. Jacarepaguá Auto-Cine-2(Ver em Dnve-ln) (10 anos).

Na casa de verão à beira do LagoDourado Norman Thayer, e sua mulherEthel, recebem a visita da filha, Chelsea,há longo tempo afastada deles. Ela vemcom o novo namorado, e com o filho dele,Billy um garoto de 13 anos. Depois dafesta, Chelsea parte com o namorado paraa Europa e deixa o garoto Billy com osvelhos. Oscar de Melhor Ator (Henry Fon-da), Melhor Atriz (Katherine Hepburn) eMelhor Roteiro Adaptado (ErnestThompson).Cotação do JB: *++Cotação do leitor: **•* '" votos)A MULHER DO TENENTt FRANCÊS (TheFrench Lieutenanfs Woman), de KarelReisz. Com Meryl Streep. Jeremy Irons.Lynsey Baxter. Hilton McRae, Jenny Morgane Charlotte Mltchell Scala (Praia de Botafo-

go, 320): 14h, 16h30min. 19h, 21h30min (14anos).

O roteiro de Harold Pinter, livrementeinspirado na obra homônima de JohnFowles, narra dois acontecimentos simul-tâneos. Trata-se de um filme dentro deum filme. Enquanto interpretam os perso-nagens do romance de Fowles, Sarah eCharles, numa pequena cidade da Ingla-terra Vitoriana, Anna e Mike vivem um»romance secreto. Ele é casado e tem doisfilhos; ela é mulher de um importanteprodutor. Produção britânica.

Cotação do JB: **+ASA BRANCA, UM SONHO BRASILEIRO(brrasileiro), de Djalma Limongi Batista. ComEdson Celulari, Eva Wilva. Walmor Chagas,Gianfrancesco Guamieri, Rita Cadilac, ReginaWilker e outros. Lido-1 (Praia do Flamengo.72) : 15h20min. 17h30min, 19h40min,21h50min (18 anos).

A ascensão do menino Asa Branca, daadolescência numa cidade do interiorpaulista à glória de integrar a seleçãotricampeão do mundo. Primeiro longa-metragem de Djalma Limongi Batista.

Elke Maravilha, Tony Tornado e FernandoRamos da Silva. Caruso (Av. Copacabana.1.362 — 227-3544)- 16h50m, 19h10m,21h30m. (18 anos).

Um grupo de menores é recolhido aum reformatório de São Paulo: Dito, Lili-ca, Chico, Fumaça e Pixote. Os dois últi-mos descobrem num porão um policialinterrogando alguns garotos a respeito damorte de um desembargador. Num climade terror e violência constantes, a fuga setornará uma obsessão. Nas ruas, na lutapela sobrevivência, Pixote e seus compar-sas formam uma espécie de família, man-tendo-se de pequenos assaltos.

*•••ATLANTIC CITY USA (Atlantic City USA).de Louis Malle. Com Burt Lancaster. SusanSarandon, Michel Piccoli. Hollis Mc Laren eKate Reid. Cândido Mendes (Rua JoanaAngélica, 63 — 267-7897): 14h, 16h, 18h.20h, 22h (16 anos).

Lou, um homem de 60 anos que nopassado serviu de guarda-costas para ai-gumas personalidades, tem sua pacatavida subitamente alterada ao transformar-se em intermediário num tráfico de cocai-na. Produção francesa.

Cotação do JB: *•••Cotação do leitor: ¦*••• (2 votos)UM CONVIDADO BEM TRAPALHÃO (TheParty). de Blake Edwards. Com Peter Sei-lers. Claudine Longet, Magge Champion,Steve Franken, Fay McKenzie e J. EdwardMcKinley. Studio Catete (Rua do Catete,228 — 205-7194): 14h, 16h. 18h. 20h, 22h.(10 anos).

Comédia americana. Um desastrado etímido ator de cinema indiano estabeleceo caos durante uma festa na casa de umgrande produtor de Hollywood, para aqual foi convidado por engano.

CINE DRIVE-IN

REAPRESENTAÇÕESCotação do JB: •*•••MORANGOS SILVESTRES (Smulstonstal-let), de Ingmar Bergman-, Com Victor Sjos-tros, Ingrid Thulin Gunnar Bjosntrqnd e BibiAnderson. Ricamar (Av. Copacabana, 360 —237-9932): 18h40m, 20h25m, 22h1Òm. (14anos)

Um dos mais importantes filmes deBergman, mesclando todas as principaisconstantes de sua obra até a data de 1957.Um ancião revisita várias fases de suavida, desde a infância, o que permite aocineasta colocar na balança uma amplagama de valores existenciais.

Cotação do JB: •••••O TAMBOR (Die Blechtrommel). de VolkerSchloendorff. Com David Bennet. MarioAdorf, Angela Winkler. Andréa Ferreol eparticipação especial de Charles AznavourStudio-Copacabana (Rua Raul Pompéia,102 — 247-8900): 19h. 21h45m. (18 anos)

Oskar nasceu em 1924 na cidade deDanzig, onde alemães e poloneses vivemem harmonia. No seu terceiro aniversárioele, num gesto de total rejeição, resolvepôr fim ao seu crescimento físico. Nessadia, ganha um tambor que acompanharásua infância permanente durante os anosseguintes, enquanto registra os aconteci-mentos que passam por sua vida. Eleeduca sua voz, tornando-a capaz de que-brar vidros, e, batendo no seu tambor,atrapalha as paradas militares nazistas.Palma de Ouro no Festival de Cannes de1979. Oscar de Melhor Filme Estrangeirono mesmo ano. Produção da AlemanhaFederal.

Cotação do JB: ***#LÚCIO FLÁVIO, O PASSAGEIRO DA AGO-NIA (brasileiro), de Hector Babenco. ComReginaldo Faria. Ana Maria Magalhães. Mil-ton Gonçalves, Ivan Cândido, Paulo CésarPereio e Lady Francisco. Metro-Boavista(Rua do Passeio. 62 — 240-1291). Condor-Copacabana (Rua Figueiredo Magalhães,286 — 255-2610). Largo do Machado-1(Largo do Machado, 29 — 245-7374):14h20min. 16h40min, I9h, 21h20min. Baro-nesa (Rua Cândido Benício. 1 747 — 390-5745). 14h. 16h20min, 18h40min, 21h Art-Méier (Rua Silva Rabelo. 20 — 2494544):14h30min. 16h45min, 19h. 21h15min. Le-blon-2 (Av. Ataulfo de Paiva, 391 — 239-4998); Barra-1 (Av. das Américas, 4 666 —327-7590): 14h30min, 16h50min, 19h10min,2lh30min. Tijuca (Rua Conde de Bonfim,422 — 268-079). Astor (Rua Ministro EdgarRomero, 236 — 390-2036): 14h. 16h20min,18h40min. 21h (18 anos).

Baseado no livro de José Louzeiro(também co-roteirista), o filme retrata ahistoria real de um rapaz suburbano, la-drão de bancos e poeta, seu envolvimentocom o Esquadrão da Morte e suas fugaslegendárias até a morte, na cadeia, assas-sinado por outro bandido.

••**PIXOTE — A LEI DO MAIS FRACO (Brasilei-ro). de Hector Babenco Com Marilia Pera.Jardel Filho Rubens de Falco. Beairiz Segai!.

Cotação do JB: +*+Cotação do Leitor: *••* (83 votos)NUM LAGO DOURADO (On Golden Pon-de), de Mark Rydell. Com Henry Fonda.Katharine Hepburn, Jane Fonda. DougMcKeon, Dabney Coleman e William LateauJacarepaguá Auto-Cine-2 (Rua Cândido Be-nicio, 2 973 — 392-6186): 20h e 22h. Atédomingo. Ver em continuações.

Cotação do JB: ++Cotação do Leitor: •-*•+ (82 votos)MENINO DO RIO (brasileiro), de AntônioCalmon. Com André deBiase, Cláudia Mag-no, Ricardo Graça Mello. Nina de Pádua.Sérgio Mallandro e Cissa Guimarães. IlhaAuto-Cine (Praia de São Bento — Ilha doGovernador — 393-3211): de 2a a 6a. às20h30min, 22h30min. Sábado e domingo, às18h30min, 20h30min, 22h30min. Jacoropa-guá Auto-Cine-1 (Rua Cândido Benício,2 973 — 392-6186): 20h30min. 22h30min.Lagoa Drive-ln (Av. Borges de Medeiros,1 426 — 274-7999): 20h, 22h30min (14anos). Atê terça.

Cotação do JB: •*•Cotação do leitor: *•* (60 votos)LUZ DEL FUEGO (Brasileiro), de David Ne-ves. Com Lucélia Santos, Walmor Chagas,Helber Rangel. Ivan Cândido, Joel Barcelos eMarco Soares. Jóia (Av. Copacabana, 680 —237-4714): 14h, 16h. 18h, 20h. (18 anos).

Ambientado basicamente nos 50 e 60,o filme relata a carreira da vedete deteatro-revista, Luz dei Fuego através deconfidencias do Senador João Gaspar, jáum tanto senil, à sua enfermeira. Sàofragmentos de memória em que a apare-cem a relação sentimental entre o Sena-dor e a vedete, e a amizade dela com orepórter Indalécio (que lhe dá a idéia dedançar nua envolta em cobras) e Agildo,um homossexual. No auge da fama, Luzdei Fuego compra uma ilha na Baía deGuanabara, para ser freqüentada exclusi-vãmente por praticantes do nudismo, elança o Partido Naturalista Brasileiro.

Cotação do JB: •••O DESTINO BATE À SUA PORTA (ThePostman Always Rings Twice), de BobRafelson. Com Jack Nicholson, Jessica Lan-ge. John Colicos, Michael Lerner. John P.Ryan. Anjelica Huston e William Traylor.Cinema-3 (Rua Conde de Bonfim, 229 —234-1058): 14h20min. 16h40min, 19h,21h20min. (18 anos).

Frank Chambers, um aventureiro sempassado e sem planos para o futuro,chega a uma estalagem de beira de estra-da no Sul da Califórnia. Seu proprietário,um imigrante grego, oferece emprego aodesconhecido que tem sua atenção des-penada para a jovem esposa do comer-ciante, Cora. Ambos irão se envolver nu-ma relação amorosa marcada por confli-tos. Baseado no romance de James M.Cain, já filmado por Visconti em 1942(Obsessão) e por Tay Garnett em 1946.Produção americana.

•*A RECRUTA BENJAMIN (Private Benja-min), de Howard Zieff. Com Goldie Hawn,Eileen Brennan, Armand Assante. RobertWebber e Sam Wanamaker. Bruni-Copacabana (Rua Barata Ribeiro, 502 —255-2908): 14h. 16h. 18h. 20h, 22h. (14anos).

Judy Benjamin, jovem da alta classemédia, protegida e mimada por seus pais,é iludida por um recrutador do exércitoque lhe mostra a foto de um acampamen-to militar semelhante a um condomíniode luxo rodeado por uma marina repletade iates. Acreditando nesta imagem, elaalista-se para o serviço militar e tem desobreviver ao duro treinamento em com-panhia dos demais recrutas. Produçãoamericana.

MATINÊSCotação do JB: **¦*••+A FLAUTA MÁGICA (TroUflojten), de Ingmar Bergman. Ricamar: de 2a a 6a. às16h15min; sáb. e dom., 13h45min e16h15min. (Livre).

Cotação do JB: ¦*"*•+007 CONTRA O FOGUETE DA MORTE(Moonraker), de Lewis Gilbert. Com RogerMoore, Lois Chiles, Richard Kiel e MichaelLonsdale. Barra-3 (Av. das Américas. 4666— 327-7590): 14h. Sessão popular compreço único de CrS 20. (14 anos).

ICARAÍ (717-0120) — Carruagens de Foj(ocom Ben Cross. Às I4h. 16h30mm. 17h.21h30mm. Ate domingo. (Livre).

NITERÓI (749-9322) — Tara Maldita, comLeticia Levv. Às 13h30min. 15h, 16h30min,18h. 19h30min. 21 h. (18 anos). Até sába*.

CINEMA-1 (711-1450) — Grito de Horror.com Dee Wallace. Às l4h. 16h, I8h. 20h e22h. (18 anos). Ate domingo.

DRIVE-IN ITAIPU — Doce Seqüestro comLinda Blair Às 20h30min. 22h30min (14anos). Até terça.

TAMOIO (Sáo Gonçalo) — Liliam, a Suja.com Lia Furlin Às 14h3Qmin, lèhlOmm.17h50mm. 19h30min. 21h10min (18 anos). .Até domingo.

RIO BRANCO (717-6289) — Programa Du-pio Como é Gostosa a Amida de MinhaMãe e Shaolin, O Dragão Herói. Às 13h,16h20min. 20h. (18 anos). Até domingo.

IpetrófolisDOM PEDRO (42-2659) — O Ajuste deContas. Às 14h30min, 16h40min,18h50min. 21h (18 anos). Até sábado.

PETRÓPOLIS (42-2296) — Toque de Reco-lher, com George C. Scott. Às 13h30mm.16h, 18h30min, 21 h (14 anos). Até sábado.

AMOR, PALAVRA PROSTITUTA (Brasileiro), de Carlos Reichenbach. Com OrlandoParolini. Patrícia Scalvi, Roberto Miranda,Alvamar Taddei. Zaira Bueno e Wilson Samp-son. Bruni-Méier(Av. Amaro Cavalcanti, 105— 591-2746): 15h. 17h, 19h, 21h. (18 anos).Pòmochanchada.

Cotação do JB: *Cotação do leitor; * (1 voto)TESSA, A GATA (brasileiro), de John Her-bert. Com Nicoie Puzzi, Patrícia Scalvi, Rosi-na Malbouisson, Carlos Kroeber, Franciscode Franco e Walter Foster. Palácio-2 (Rua doPasseio. 38 — 240-6541): 14h10min. 16h,17h50min, 19h40min, 21h30min (18 anos).

ESCRAVA DO DESEJO (brasileiro), de JohnDoo. Com Patrícia Scalvi, Roberto Miranda,André Lopes, Áurea Camargo e DouglasFranco. Rex (Rua Álvaro Alvim, 33 — 240-8285): de 2a a 6a às 12h15min, 15h15min,18h15min, 19h45min; sáb. e domin., às13h45min. 16h45min, 19h45min. (18 anos).

Marcada por um trauma de infância,uma jovem procura satisfazer seus dese-jos sexuais durante a ausência do marido.

GRANDE-RIONITERÓI

TERESÓPOLISALVORADA-2 (742 2131) — Amor e Trai-ção. com Jofre Soares. 2a. 4a e 6a. às 21 h; 3aàs 19h e 21h. 5a, às 15h e 21h; sábado, às15h, 20h e 22h; domingo, às 16h. 18h, 20h e22h. (16 anos). Até sábado.

Cotação do JB: **Cotação do leitor; ••*•* (1 voto)O SENHOR DOS ANÉIS (The Lord of TheRings), de Ralph Bakshi. Studio Copacaba-na: 14h e 16h30min. (Livre).

EXTRAS ~~^SEMINÁRIO CINEMA E MEIO AMBIENTE(V) — Exibição de Vidas Secas (Brasileiro),de Nelson Pereira dos Santos. Com ÁtilaIório, Maria Ribeiro e Jofre Soares. Comple-mento: Auto-Retrato (Auto-Portrait). Hoje, às20h30min, na Cinemateca do MAM, Av,Beira-Mar. s/n°. Após a sessão haverá deba-tes sobre temas do meio ambiente. Entradafranca. (18 anos).

Versão da obra de Graciliano Ramos.Fabiano, nordestino explorado pelo coro-nei enfrenta a seca e o arbítrio das autori-dades, e decide enfrentar o destino dosretirantes, com a familia. Preto e branco.

••••CORONEL DELMIRO GOUVEIA (Brasilei-ro), de Geraldo Sarno. Com Rubens deFalco, Nildo Parente, Jofre Soares, SuraBerditchevski, José Dumont e Isabel Ri-beiro. Complemento: Meow, de MarcosMagalhães. Hoje, às 19h, no Cineclube doEngenheiro, Av. Rio Branco, 277 — 17°andar. Após a sessão haverá debatessobre o tema Dependência Tecnológica.(14 anos).

Segundo longa-metragem de GeraldoSarno, procurando utilizar, através de to-mada de depoimentos e outros recursosformais do cinema documentário, suaampla experiência no gênero. O filme —roteiro premiado no Festival de Brasília —é uma ficção que reconstitui a história daFábrica da Pedra e de Delrniro Gouveia,que se apôs aos interesses de dominaçãoeconômica da Machina Cottons (empresainglesa), sofreu perseguições políticas efoi assassinado em 1917,

NOUVELLE VAGUE, 20 ANOS DEPOIS (II)— Exibição de Uma Vida (Une Vie), deAlexandre Astruc. Com Maria Schell eChristian Marquand. Hoje, às 18h30min,na Cinemateca do MAM, Av. Beira-Mar,s/n°. Versão francesa, sem legendas.

JOANA FRANCESA (Brasileiro), de CarlosDiegues. Com Jeanne Moreau, CarlosKroeber, Rodolfo Arena e Helber Rangel.Hoje, às 20h30min, no Cinemagia da PUC,Rua Marquês de São Vicente, 225 — sala260. (18 anos).

CINEMA DE ANIMAÇÃO INGLÊS — Exibição de Hokusai, Um Bloco de RascunhoAnimado (Hokusai, an Animated SketchBook), de Tony White, Sobre Rostos(About Faces), realização coletiva, CírculoCompleto (Full Circle), O Grande Isam-bard Kindom Brunel (Great IsambardKingdom Brunel). de Bob Godfrey. Evolu-ção (Evolution). de Sheila Graber e O Paço-te Falante (The Talking Parcel), de Cosgro-ve Hall. Hoje. às 16h30min, na Cinematecado MAM, Av. Beira-Mar, s'n°

ALAMEDA (718-6866) — Tessa, A Gata.com Nicoie Puzzi. De 4a a sáb.. às 17h20min,19h10min, 21 h; domingo, 15h30min.17h20min, 19h10min. 21h. (18 anos). Atédomingo.

BRASIL — Luz Del Fuego. com LucéliaSantos, às 17h, 19h. 21h. Domingo, a partirdas ISh (18 anos). Até domingo.

CENTER (711-6909) — Lúcio Flávio. O Pas-sageiro da Agonia, com Reginaldo Farias.Às 14h30min, 16h50min, 19h10min.21h30min (18 anos). Até domingo.

A CRITICADO LEITORAsa Branca — "Agrada até aquem não tem afinidade com ofutebol. Sua fotografia e trilha,sonora sào perfeitas." Maria doCarmo de Araújo Jorge, arqui-teta.

*"Excelente. Um dos melhoresfilmes nacionais que eu já vi."Christina C. de Araújo, estu-dante.

*"Tá certo... Tocou nos brios denossos jogadores. Mas a maioriaesqueceu que a história se passaantes do tricampeonato. E quempode negar, àquela época, a reali-dade do filme?" Tanussi Cardoso,funcionário público.

¦

CENTRAL (718-3807) — Toque de Reco-lher, com George C. Scott. As 13h30min,16h, 18h30min. 21h. (14 anos). Até domingo.

As Duas Faces do Zorro — "Hu-moristicamente, muito bom. To-davia, ridiculariza o bom nomeque o Zorro sempre teve, detur-pando-o." Joào Fernando Kassa,bancário.

¦O Homem do Pau-Brasil — "Ofilme é maçante e confuso. Asboas interpretações de FlávioGalvão, Dina Sfat e ítala Nandinào salvaram a obra do cineastabrasileiro". José Custódio da Sil-va, advogado.

¦Carruagens de Fogo — "Este émuito mais do que um belo filme,com uma música maravilhosa. Eum exemplo notável de determi-naçào, coragem e fé, coisas queprecisamos reencontrar com ur-gência." Márcio S. Machado, mé-dico.

¦Crônica do Amor Louco — "Ofilme é de uma beleza cruel e,como em A Comilança, pega desurpresa os estetas da mediocri-dade. A seqüência da praia é ab-solutamente tragicómica. MarcoFerreri é um mestre. Ben Gazarraé um ator de encher os olhos eOrnella Mutti é belíssima." JorgeRicardo Mendonça Dias, publici-tário.

¦Ragtime — "Excelente. MilosForman é um grande cineasta."Vera Guimarães, funcionária.

¦Tessa, a Gata — "Filme da maisbaixa categoria. Uma pornochan-chada de péssima qualidade." Ja-cira Silva, economista.

¦Lúcio Flávio, Passageiro da Ago-nia — "A fita é boa, mas a cópiaem exibição no Art-Méier estápéssima." José Henrique PinaRocio, jornalista.

ARTES PLÁSTICA!RUBEN ESMANHOTTO — Pinturas Gale-ria Toulose. Rua Marquês de S. Vicente.52/304. Vernissage hoje às 21 h.

II SALÃO DE HUMOR DE NITERÓI — Comtrabalhos participantes do concurso. Entre osartistas que expõem obras estão Flávio Au-gusto de Faria Souto. Zé Andrade. ViníciusCanini e K Lixto. Centro Cultural PascoalCarlos Magno, Campo de São Bento. Nite-rói. Diariamente, das 14h às 22h.

COLETIVA — Obras rie Da Costa, GuilhermeFana. Helé Ortiz e Valdir Alves, entre outros.Imagem Galeria de Arte. Av Copacabana.978. loja 215 De 2a a 6a das 9h as I9h e sáb .das 9h às 13h. Ate dia 20 de junho.

JÚLIO CÉSAR SILVA — Fotógrafas Alian-ça Francesa. Visconde de Piraiá, 82 12J Atéo dia 9 de junho.ISOLDA HERMES DA FONSECA — Pintu-ras AM Niemeyer. Rua Marquês de S.Vicente. 52-205. De 2a a 6a. das 13h as 21h;sáb das I3h às 19h Ate o dia 15 de junho.

COLETIVA — Exposição de Ângelo Canno-.ne. Geraldo Castro. Paulo Marinho. NadwaNen e Tânia Tolomei Galeria Roberto Al-ves. Av Princesa Isabel. 186. De 3a a sáb .das 15h às 22h Até o dia 30 de junho

COLETIVA — Pinturas de Volpi. Inmia de¦ Pauia. Satyro Marques. Bianco. Carlos B'a-

ener e outros Contorno Artes, Rua Marquêsde b Vicente. 52 261 De 2' a sab das lOhas i<i" A'«? o ú<s. !r> rie .;.'hc

ACERVO DA GALERIA SARAMENHA —Pinturas de Antônio Dias. Goeldi e FlávioChiró. Saguão do Teatro dos Quatro. RuaMarquês de S. Vicente. 52'2a De 3" a dom.,das 14h às 24h.

ACERVO — Obras de Mabe, Benevento, J.Nicholson. Cláudio Kuperman e Iberè Camar-go Galeria Paulo Klabin. Rua Marquês deS. Vicente. 52/204. De 2a a 6a. das 14h às21h.O GOSTO DO IMPÉRIO — Em exposiçãopeças arqueológicas do Museu Nacional,gravuras originais rio século XIX e retrato deDona Domitila Canto e Melo. Marquesa deSantos, pintado por Francisco Pedro do Ama-ral Museu do Primeiro Reinado (Solar daMarquesa de Santosi Av Pedro II. 293 —S. Cristóvão. Às 3a. das 10h às 20h. 4a a 6a,das 10hàs 17h. sabe dom . das 13has I7h.

COLETIVA — Pinturas de Marcello Nitsche.Mareia Rothstein e Marco do Valle Museude Arte Moderna, Av Beira Mar. s n°

FUTEBOL/INTERPRETAÇÕES - Pintura,desenho, gravura e cerâmica, de Aldc-mírMartins. Aloysio Zaluar, Volp;. José Lima.Flory Menezes, Jose Sabôia, Gerchman eoutros. Galeria de Arte Banerj Av Atlántica 4 066 Das 1 Or-- as 22h Ate o a-d 11 delunhoCOLETIVA — E *posiçâo de- Alexandre Rapo-port Bustamente Sa. Ernesto Lacerda eEduardo Camões Scopus Galeria de ArteAv Atlântica. 4 240 ' , 207 De 2' a 6\ das.)4ras22h sat rias !!>asi9- Ultimodia

A CULTURA NEGRA NO BRASIL — Documentos sobre a escravidão, objetos quemostram acontecimentos históricos e artisti-cos. Oficina-Museu Estácio de Sá, Rua doBispo, 83. Das 9h às 20h. Até o dia 10 dejunho.

O BRASIL NA COPA DOMUNDO — Mostra que focaliza a participação do Brasil nasCopas do Mundo através de fotos, recortesde jornais e revistas, objetos utilizads pelosjogadores, e outras peças. Museu dos Es-portes Emílio Garrastazu Mediei, Estádiodo Maracanã (entrada pelm portão 18) —Rua Professor Eurico Rabelo De 2'' a 6a. das9h às 17h

CONFEITARIAS DO RIO ANTIGO — Re-constituição de parte da memória do Rioantigo, através de peças de confeitariasfamosas. Museu Histórico da Cidade Es-trada da Santa Marinha. S'n° — Parque daCidade. De 3a a dom. das 12h ãs 17h.

OSMAR GAMA — Pinturas. Primeira expo-sição individual do artista. Art. Tib's (Restau-rante Tib's) Rua Barata Ribeiro. 13 Abertoaianamente, das 11h as 2h da. manhã.

COLETIVA — Exposição com obras deScliar. Manoel Santiago. Adelso" dc Prado.Jenner Augusto e Sérgio Telles GaleriaLebreton, Rua Visconde de Pnaia. 550 BDe T a 6" das '0f as 21 h Sábado cias lOh

COLETIVA - Esculturas e mu t.pios deCa'ios GaV , Ascanic \"\'\:. Toyota e

w.

outros. Aktuell Objetos de Arte. Av Atlánti-ca. 4 240 — loja 223 De 2" a 6a. das 12h às20h. Sábados, das 14h às I8h.

WAGNER NOGUEIRA — Fotografias Livra-ria Dazibao. Rua Visconde de Pirajá. 595' li.112.

MARINHAS — Pinturas de Manoel Santia-go, Bustamante Sá. Silvio Pinto e ArmandoVianna. Maria Augusta Galeria de Arte.Soppmg Cassino Atlântico, Av. Atlântica.4240' lj. 113. De 2' a sab das lOh as 21h

COLETIVA — Exposição de Reynaldo Fonseca, Sigaud. Navarro da Costa. Cícero Dias.Laerpe Mota e outros Villa Bernini Objetosde Arte Av Atlântica. 4240 lj. 214 De 2a a6a. das 14h às 21h; sãb. das 14h às 19h. Até10 de |unho.

HÉRSON — Pinturas Galeria do InstitutoBrasil-Estados Unidos Av Copacabana.690-2c andar De 2a a 6a. rias 15h as 21h.

RAUL LODY — Desenhos SESC da TijucaRua Barão de Mesquita. 359 De 2a a 6a. das13h as 21h, sáb. e dom . das 9h as 16h Atédomingo.

THOMAZ IANELLI Oieos sobre teia etemperas sobre papel Galeria Bonino. RuaBarata Ribeiro. 678 Ate sábado.

EXPOSIÇÃO SOBRE A PAZ t>pc-vçacrie conteúdo informativo-cultural sobre o tema úò °\: em homenagem aos 20 ano; (ia

morte do pintor Cândido Portinan. Casa deRui Barbosa. Rua Sâo Clemente, 134. De 2aa 6a, das 10h às 17h; sáb, das 13h às 17h.Até dia 16 de junho.

COLETIVA DE MAIO — Pinturas, desenhose gravuras primitivas de Ene Bert. Reginaldde Miranda, Kleber Figueira, Costa Leite, OBezerra, Octacilia Josefa de Melo. VâniaReis e Silva e Fernando V. da Silva. GaleriaEspace 81. Av. Pres. Antônio Carlos. 58 4a

INIMA DE PAULA — Pinturas RealidadeGaleria de Arte. Av Ataulfo de Paiva. 135-sl. 226. De 2' a 6*. das 13h às 21 h Até o dia7 de junho.

O BRASIL NO TEMPO DE COCHRANE -Exposição de desenhos de Johann JacobSteínmann, Deburne, Victor Barat e Kretsch-mar. Cochrane. Rua das Palmeiras. 66 De3' a 6a. das 1 lhSOmm às 23h30mm. sab das!9h as 1h da madrugada, dorn. das11h30mm as 19h30min Até o dia 20 dejunho.

DAJA — Pinturas e Desenhos. LivrariaDazibao. Rua Visconde de Pirajá, 595 Das9h as 22h Ate o dia 15 de |unho

PAULO REIS Pintura Quadro Galeria deArte Rua Marques de Sâo Vicente. 52 l|332. De 2-' a sab . das 16h as 22h Ate o dia14 ae |unho

HELENA FERRAZ Esculturas de madeirae ' ¦•'-' e yravuias em 'neta' Galeria Sérgio

Milliet. Rua Araújo Porto Alegre. 80. De 2a a6a. das 10h às 19h30min. Ate o dia 8 dejunho

COLETIVA —- Exposição de Parodi, VivianSilva, Luiz Adolpho, Paula Gualberto, TelmaGademartori. além de fibras brasileiras. AtoOriginal. Av. Armando Lombardi. 800 Lj.65H—Barra De 2a a 6a, das 8h às 18h; sáb.das 9h às 17h.

COLETIVA — Exposição temática "A Casa''com trabalhos de Alfredo Volpi. Amilcar deCastro, Carlos Martins, Glauco Rodrigues.Hélio Oiticica, Lygia Clark. Roberto Maga-lhães. Wilma Martins e outros. Galeria Gra-vura Brasileira. Av Atlântica, 4240' 129. De2a a 6a, das 10h às 21 h; sab , das lOh às 13h.Ate sábado.

TEATRO DE BONECOS — Exposição decerca de cem bonecos de espetáculos eoficmas lealizados no Teatro de Bolso, alémde bonecos vindos do Nordeste. Museu doTeatro. Rua São João Batista. 105. Botafo-go. De 3' a dom . das 13h as 17h. Também àmostra, uma cena — "Andor de Dalva" —doespetáculo "Sonhos de um Coração BrejeiroNaufragado de Ilusão".

COLETIVA - Exposição com obras de Cai-los Bracher, Manoel Costa, Satyro Marquese Antônio Maia Scopus Galeria de Arte,Av Atíariica 4 240 u, 207 - ShoppingCassino Atlântico De 2a a 6a. das 14h às -221-5ab . das lOh as Í9h

JORNAL BO BRASIL DIVIRTA-SE quinta-feira, 3/6/83 ? CADERNO B

Fernando,Pereiro ,

CANAL 27.30 D GINÁSTICA. Com a prof YaraVaz.' Cotação do leitor: ••••• (24votos).

8.00 ? ERA UMA VEZ Os Três Porqui-nhos Pobres.

8.50 D É FÁCIL. Flashes educacionais.

9.00 D PATATI-PATATÁ. Meios deTransporte.

9.15 D CATA-VENTO. TURMA DA MA-NHÃ. Cotação do leitor: •••• (11votos).

11.00 D ONDA 82. Sucessos nacionaise internacionais. Apresentação de AyresFilho. Cotação do leitor- •••• (78votos).

12.00 D TELECURSOn° 9

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Milton Nascimento,participação especial no

programa Onda 82

(CANAL 2 — 20H)

CANAL 47.00 D TELECURSO 2° GRAU7.15 D TELECURSO 1o GRAU.7.30 D SUPER-HOMEM. Desenho

8.00 D FESTIVAL DE DESENHOS ZéColméia/O Homem-Aranha.

9.00 D TV MULHER. Apresentação deMarília Gàbriela e Ney Gonçalves Dias.Cotação do leitor: ••• (45 votos).

11.50 D GLOBO COR ESPECIAL.Flintstones/Batman. Desenho. Cotaçãodo leitor: •• (4 votos).

12.50 D GLOBINHO NA COPA. Cotaçâo do leitor, •••• (6 votos).

13.00 D GLOBO ESPORTE. Apresenta-ção de Léo Batista. Cotação do leitor:••• (31 votos).

13.15 D HOJE. Noticiário. Apresentadopor Berto Filho, Sônia Maria e Leda Nagle.Cotação do leitor: •••• (22 votos).

13.45 D VALE A PENA VER DE NOVOReprise: Marrom Glacê. Cotação do lei-tor: • • (2 votos).15.00 D SESSÃO DA TARDE. Filme: APirâmide de Cristal.

CANAL 7

CANAL 9

1° GRAU OSPB

12.15 D TELECURSO 2o GRAU Inglêsn° 42. Cotação do leitor- ••••• (3votos).12.30 D NOSSA TERRA, NOSSA GEN-TE. Educativo. Aspectos .artísticos deGoiás.

13.00 D ERA UMA VEZ. Os Três Porqui-nhos Pobres.

13.15 D CONCERTOS PARA A JUVEN-TUDE14.15 D PATATI-PATATÁ Meios deTransporte.14.30 D GINÁSTICA. Com a prof YaraVaz. Cotação do leitor. ••••• (24votos).

15.00 D DELAS. Tema da Semana:Curtindo o Corpo. Debatendo: A Emo-ção e o Corpo. Apresentação de Jalusa.Barcelos e Mariângela. Cotação do leitor-•••••(3 votos).

15.30 D JORNAL DA FEIRA. Apresenta-ção de Márcia Leite. Cotação do leitor:•••• (3 votos).

15.40 D PRIMEIRA PÁGINA. Mesa-redonda de utilidade pública. Com TeresaFernandes, mediadora dos debates. Cota-ção do leitor: •••• (47 votos).

17.15 D CATA-VENTO. TURMA DATARDE. Circo. Espetáculos Internacio-nais. Bazar do Tem-Tudo. Tio Maneco.As Sete Bolas Mágicas. Plim-Plim e asMãos Mágicas Tira-Dúvidas. Bazar doTem-Tudo. Plim-Plim e a Janela da

Fantasia. Daniel Azulay. Circo. Bazar doTem-Tudo. Cotação do leitor ••••(11 votos).

19.00 D SÍTIO DO PICA-PAU-AMARELO. Ali Babá, Emília e os 40Ladrões. Com Zilka Salaberry, Jacira Sam-paio, Marcelo Pratelli, Reni de Oliveira,André Valli. Yara Amaral e outros. Cotaçãodo leitor: ••* (5 votos).19.30 ? TELECURSO 1o GRAU OSPBn° 9.19.45 ? TELECURSO 2o GRAU Inglêsn° 42. Cotação do leitor- ••••• (3votos).20.00 ? ONDA 82. Sucessos nacionaise internacionais Participação especial deMilton Nascimento Apresentação deAyres Filho. Cotação do leitor- ••••(78 votos).21.05 D ESPORTE HOJE Com EliakimAraújo. Cotação do leitor: ••• (12votos).21.15 D 1982. Edição Nacional. Cotaçãodo leitor: ••••• (17 votos).

22.00 D A NOSSA MÚSICA. Apresen-tando Água Viva com Ademilde Fonsecae o Conjunto Nó em Pingo D'Água. Apre-sentação de Herminio Bello de CarvalhoCotação do leitor: ••••• (2 votos).

23.00 D TELERROMANCE. Episódio.Casa de Pensão. Romance de AluísioAzevedo. Com Paulo Castelli, Aríete Mon-tenegro, Glauce Graieb, Ènio Gonçalves eoutros. Cotação do leitor: •••• (12votos).

23.40 ? 1982. 2a Edição. Cotação doleitor: ••••• (17 votos).

00.40 D ENCERRAMENTO Com JonasRezende. Cotação do leitor: •••*•(135 votos).

************GNoartH

16.45 D POPEYE. Desenho. Cotação doleitor: ••• (2 votos).17.00 D SÍTIO DO PICA-PAU-AMARELO Episódio: A Canastra daEmília Cotação do leitor: ••• (5 votos).

17.30 D CASO VERDADE Episódio:Márcia. Cotação do leitor- •••• (3votos).

18.00 D O HOMEM PROIBIDO Novelade Teixeira Filho. Direção de GonzagaBlota. Com David Cardoso. Lídia Brandi eElizabeth Savalla. Cotaçáo do leitor: •*(35 votos).

18.50 D JORNAL DAS SETE. Noticiárioapresentado por Glória Maria. Cotação doleitor: ••• (10 votos)

19.00 D ELAS POR ELAS Novela deCassiano Gabus Mendes. Com SandraBréa, Carlos Zara. Joana Fomm, NatáliaThimberg e outros. Cotação do leitor:• ••(2 votos).19.40 D JORNAL NACIONAL Noticiario apresentado por Cid Moreira e SérgioChapelm. Cotação do leitor: • • (90votos).

20.10 D SÉTIMO SENTIDO Novela deJanete Clair. Com Regina Duarte. Francis-co Cuoco. Eva Tudor, Sebastião Vascon-celos. Jonas Bloch, Fernando Torres eoutros. Cotação do leitor: • • (33 votos).

21.10 D CHICO ANYSIO SHOW. Humo-ristico com Chico Anysio. Cotação doleitor: ••••• (93 votos)

22.05 D MINUTO DA COPA Cotaçãodo leitor: ••••• (21 votos).

22.10 D AVENIDA PAULISTA SeriadoÚltimo Capítulo.

23.05 D MUNDIAL DE FUTEBOL DESALÃO. Brasil x Uruguai.

00.00 D JORNAL NACIONAL 2» Edi

ção. Apresentação de Marcos Hummel.Cotaçãp do leitor: *+ (90 votos).

OS ÚLTIMOSOJE à noite, a Globo embar-ca seus últimos homens para

a Espanha, para a cobertura daCopa do Mundo totalizando 157pessoas para esta tarefa. Entre osque embarcam hoje. encontra-seo comentarista Sérgio Noronha.

BOM INDICEDURANTE

o mêspassado, as emissoras

do Rio e Sâo Pauloexibiram 26 filmes nacionaissendo que 11 foramdistribuídos pelaEmbrafllme. Para oaumento deste índice seriainteressante a volta, aossábados de tarde, oudomingo, das comédiasnacionais exibidas no canal4 do Rio, verdadeira delíciapara todas as idades.

VOLTA DA CORUJAOS

notívagos podem ficar con-tentes: a partir da próxima

segunda-feira, a sessão da CorujaColorida voltará ao seu horárionormal (0hl5min), interrompida,devido às reformas do telecine,feitas no domingo e na segunda.

00.15 D CORUJA COLORIDAUma Questão de Amor.

Filme:

• GLOBO CIDADE. Flashes de reporta-gens, ao vivo. entre 13h45min eI8h50mm.votos).

Cotação do leitor- • •• (4

9.20 D IGREJA ADVENTISTA DO SÉ-TIMO DIA Religioso.9.25 D PARE E PENSE. Religioso9.30 D A TURMA DO LAMBE-LAMBEInfantil. Reapresentacão. Cotaçáo do lei-tor: •••• (9 votos).

11.30 D CARANGOS E MOTOCAS Desenho.12.00 D DISCOMANIA. Musical. Apre-sentação de Messiê Lima. Cotaçào doleitor: ••• (19 votos).

12.30 ? BANDEIRANTES ESPORTENotictÉrio. Edição nacional. Cotação doleitor: •• (20 votos).

12.45 D O REPÓRTER. Noticiário, edi-ção nacional. Cotação do leitor: ••••(11 votos).

13.15 D À MODA DA CASA Culinária.Apresentação de Etty Frazer. Cotação doleitor: ••• (5 votos).

13.30 D FESTIVAL DE DESENHOS Desenhos de Hanna & Barbera.

15.00 D A TURMA DO LAMBE-LAM-BE. Infantil. Com Daniel Azulay Cotaçãodo leitor: •••• (9 votos).

17.00 D PERDIDOS NO ESPAÇO Seriado com Guy Williams. Cotação do leitor-••••(44 votos).

18.00 D AGENTE 86. Seriado. Cotaçãodo leitor •••• (53 votos).

18.30 D OS IMIGRANTES Texto de Renata Pallottini e Wilson Aguiar. Com Ru-bens de Falco, Othon Bastos, lona Maga-lhães e outros. Cotação do leitor. •••*(l 20 votos). Resumo: Na fazenda, Toniccvai ao quarto de Angelina. Renato, ncescritório de André, recebe a noticia deque seu genro fora solto. Em São Paulo,no aeroporto. André se despede de Dora,esquecendo, entretanto, uma valise. Avalise cai espalhando alguns objetos. En-tre estes, Dora vè uma foto de ManinhaDora chega a casa de André e lhe entregaa valise. Mariinha estranha quando ela lhedirige a palavra.

19.35 D EDIÇÃO LOCAL NoticiárioApresentação de Cévio Cordeiro. Partici-pação de Sérgio Cabral — O Rio emDestaque. Cotação do leitor ••••• (4votos).

19.40 ? JORNAL BANDEIRANTESNoticiário, edição nacional, com JoelmirBetting. Ferreira Martins. Ronaldo Rosase Newton Carlos. Cotação do leitor• •••(88 votos).

20.10 D NINHO DA SERPENTE Novelade Jorge Andrade. Com Cleide Yáconis,Hugo Delia Santa, Sônia Oiticica. KitoJunqueira e outros. Cotação do leitor••••(22 votos). Resumo: O examegrafológico confirma que a carta fora mes-

8.30 D TELESCOLA. Programa Educa-tivo.

9.00 D MILTON, O MONSTRO Desenho.9.30 D KING-KONG Desenho. Cotaçáodo leitor. •• (1 voto).

10.00 D JUDOCA Desenho

10.30 D CAPITÃO NEMO Desenho

11.00 D O HOMEM ELÁSTICO Desenho.

11.30 D MUNDO ANIMAL Filme Do-cumentáno.ciário ao vivo13.00 D BOLETIM DA COPA. Esportivocom Tèrcio de Lima.13.10 D JOÀO GRANDÃO Desenho.

13.30 D KING-KONG Desenho Cotaçáo do leitor •• (1 voto).

14.00 D MILTON, O MONSTRO. Desenho.14.30 D JUDOCA Desenho.15.00 D ESQUILO SEM GRILO Desenho.15.30 D A FORMIGA ATÔMICA Desenho.

16.00 D CAPITÃO NEMO Desenho

16.30 ? HO HO OLÍMPICO Desenho

17.00 ? O HOMEM ELÁSTICO Desenho.

17.30 ? PINÓQUIO Desenho

17.55 ? JEANNIE É UM GÊNIO Desenho. Cotação do leitor •••• (2 votos)

18.30 D NOVA ONDA Musical JovemCotação do leitor. •• (3 votos).

22.57 iportivo

J ALMANAQUE DA COPACom Jucá Kfoun

*f *~ :^fí^T_^^IP_r__*B_F?___________rT_w *ammY?mmw&i™^ ^^-3«?^*^W^fc_-_-fr--

Walter Franco — um dos primeiros contratados da Lança —e a frenética Leiloca foram prestigiar Narinha, mulher deErasmo Carlos

mo escrita por Cândido. Mateus diz quepretende mandar Bernardo fazer umcurso de secretariado ein Paris e quegostaria que Rosalina a acompanhasseEla adora a idéia e concorda. Eduardccomenta com Karl que irá a uma boatecom Mateus, Mariana e a irmá adotiva deMateus. Mateus conversa com Jerusa.conta suas idéias em relação a seus filhos.e completa dizendo que financiará tudo.pois assim toda a familia pode usufruir dodinheiro de Cândido. Em sua casa, Eugènia relembra como adotara Mateus.

20.55 D CUPOM DA COPA Boletim Esportivo. Cotação do leitor: • (2 votos).

21.00 D BOA NOITE, BRASIL Variedades. Apresentação de Flávio CavalcantiParticipação de Cidinha Campos, JoãoLeite Neto. Cotaçáo do leitor •• (2votos).

22.15 ü SEQÜÊNCIA MÁXIMA FilmeOs Mercadores do Sonho

23.15 D BASTIDORES. JornalísticoApresentação de Thomaz Souto CorrêaEntrevistados: Daniel Azulay. Zélio AlvesPinto, Lilian Gonçalves, Aparício Basilio daSilva e Wilma Dias. Cotação do leitor-••••(34 votos).

00.45 D CINEMA NA MADRUGADAFilme' A Vingança do Morto.

18.45 D SOS. Seriado

19.45 lj BOLETIM DA COPA Esportivo

19.55 D ENCONTRO COM A PAZ Programa com Chico Xavier

20.00 D OS MONROES Filme

21.00 ü BANGUE-BANGUE A ITALIA-NA. Filme Os Sete Selvagens

Es

CANAL 116.45 D GINÁSTICA Educativo, com aprof3 Yara Vaz Cotação do leitor• •••• (24 votos).

7.15 D COZINHANDO COM ARTEApresentação de Zuleika Cerqueira. Cota-ção do leitor ••••• (2 votos).

7.30 D BENNY E CECIL Desenho

8.00 ? GAGUINHO E SEUS AMIGOSDesenho Cotação do leitor • (3 votos).

8.30 ? PERNALONGA Desenho

9.00 ? BOZO. Infantil, de atrações cir-censes Cotaçào do leitor +•• (24votos).9.30 D POPEYE Desenho

10.00 D SPECTREMAN Desenho Co-tação do leitor •••* «20 votos)

10.30 D LIGEIRINHO Desenho

11.00 n A TURMA DO PICA-PAU Desenho Cotação do :e>tor ¦*••*•* i6votos)

11.30 D PICA-PAU Desenho

12.00 D TOM 8i JERRY Desenho Cotaçào do leitor •+• (5 votos).

12.30 D BOZO Humorístico, de atrações circenses. Cotaçào do leitor- ••*(24 votos).

13.00 lj O POVO NA TV VariedadesApresentação de Wilton Franco. Participa-ção de Wagner Montes, José Cunha,Cristina Rocha. Ana Davis. Roberto Jeffer-son. Adolfo Cruz. Amauri e Sérgio Malan-dro Cotação do leitor: ••• (164 votos)

18.20 D NOTICENTRO Jornalístico Co-tação do leitor *•* (12 votos)

18.50 D DESTINO Novela Cotação doleitor: ** 19 votos).

A

19 20 '2

OSRAM NoveLavotos)

RICOS TAMBÉM CHO-Cotação do leitor •••19

21.00 D

23.00 ?

00.00 DTO Jorndo leitor

01 00id',30 dO

mais nova gravadora do merca-do — a Lança — dirigida espe-cialmente ao público entre 16 e25 anos, nasceu anteontem com

uma festa concorridíssima. O Restau-rante Mistura Fina, na Lagoa, ficou lo-tado das 20h até a madrugada, comprodutores de televisão e rádio, atores ecantores, como Alceu Valença, Macalé,Odair José Walter Franco, Cláudia Tel-les, Scarlet Moon, As Frenéticas e mui-tos outros que fizeram questão de pres-tigiar os amigos e proprietários da Lan-ça: Narinha Esteves, Jairo Pires e JoséVictor. De todos, a mais entusiasmadaera Narinha, que teve sempre o maridoErasmo Carlos ao lado, dando a maiorforça.

NOITESCARIOCAS

ator Hugo Carvana éo entrevistado de ho-

je à noite do Noites Cario-cas, falando, principal-mente, do seu novo filme:Bar Esperança: O Últimoque Fecha. Eli Diniz, irmãde Leila Diniz, também es-tara no programa expli-cando o seu livro — Voto eMáquina Política.

Domingo, o caderno de TV que pega bem todos os canais

A CRITICADO LEITORO Povo na TV (TV S) Pseudopro-grama de utilidade publica. Osentrevistadores querem aparecermais do que os entrevistados.Marco A. Charpentier, adminis-trador.

¦Show sem limite (TV S) Muitobom. Convidados de bom nivelGosto do Esta É a Sua Vida.Oswaldo C. Mignon, funcionáriopúblico federal.

¦Video Rock (TV Educativa) Nàopode continuar misturando músi-cas de discoteca com rock. Jábasta o Onda 82. Jaguar é péssi-mo apresentador. Paulo Sisinno,universitário.

¦Delas (TV Educativa) Um progra-ma que não trata a mulher comodébil mental. Eny da Conceição,dona-de-casa.

Programa útil, leve e agradavel de ser visto. Mariângela, umrosto diferente. Rosalina Carrei-ro, dona-de-casa.

¦Bola na mesa (TV Bandeirantes)Falta seriedade e melhores co-mentaristas. O riso descabidoSandro Moreyra ajudam a pioraro programa. Washington Luiz deOliveira, bancário.

Gena Rowlands paga caro pòr sua opção em Uma

Questão de Amor(CANAL 4, 0H15MIN)

OS FILMES DE HOJEHugo Gomez

23.00 D NOITES CARIOCAS Musical eJornalístico com Scarlet Moon e NelsonMotta. Comentários Especiais MarcelcResende e Carlos E. Novaes Cotaçáo dcleitor •••• (6 votos).

00.30 D DIALOGO NACIONAL. Jornalistico Politico. Uma personalidade é en-trevistada por Murilo A. Alves.

19.50 D A FORÇA DO AMOR Noveiade Manssa Garrido. Com Paulo Castelli.Percy Ayres. Lia de Aguiar e outros.

20.20 D DESTINO. Novela. Reapresen-tação do capitulo das 19h. Cotação dcleitor •• (9 votos).

20.50 D OS RICOS TAMBÉM CHO-

RAM. Reapresentacão Cotação do leitor

• •• (12 votos).

ALEGRIA 82 Humorístico.

F.B.I. Senado.

PROGRAMA FERREIRA NET-alistico de enuev.stas Cotaçác• ••• 155 votos!

DANIEL BOONE Senado CoieitO' **i9 votosi \

Jornal Bandeirantes (TV Bandei-rantes) É dinâmico, provocantefaz pensar. Excelente participa-ção de Joelmir Betting e NewtonCarlos. Paulo Sisinno, universitário.

¦Magnum (TV Globoi Filme paraCensura das 9 horas por causa detrabalhadores ou estudantes.Jayme Tostas, estudante.

¦Telecurso 2o Grau (TV Globo)Excelente. Carlos Alberto Medei-ros. economista.

¦Geração 80 (TV Globo) — Músicaboa, mas a Fafã náo tem vergo-nha na cara. Veja se você se vestemais decente. Gàbriela. estudante, 15 anos.

¦Viva o gordo (TV Globo) — Hámuito tempo não se via coisa detanto mau gosto. Péssimo, degra-dante. José Bonifácio da Silvaadvogado.

¦Roda dc Bamba (TV Educativa)

Excelente. Programas comoeste deveriam existir sempre. Be-nedito Rômulo. funcionário público.

¦Jacques Cousteau (TV Educati-va) — Junto com Geographic Ma-gazine forma um horário fasci-nante, dedicado à natureza, tâoesquecida por nós. Poderia sermais cedo. sem que se desfizessea "dobradinha". Maria TerezaGonçalves, dona-de-casa.

¦Os Ricos também choram iTVSi- Cinco estrelas. Bernardo VonKiay. trabalhador desempregado

', HHH

BORDANDO sem rodeiosum tema que o cinemaamericano sempre se esqui-

vou a enfrentar frontalmente — ohomossexualismo feminino —mas que o francês, há mais de 30anos, tratou com admirável deli-cadeza em Olivia, estrelado porEdwige Feuillère, Uma Questão deAmor foi considerado pela críticaamericana como um dos melhoresfilmes de TV de 1978 e foi indicadopara um Globo de Ouro como me-lhor produção de televisão do ano.

Baseado em fatos reais, A Ques-tion of Love não usa de subterfú-gios e expõe a situação de duasmulheres divorciadas e com filhosque passam a manter abertamen-te uma ligação amorosa. O ele-mento desagregador ê o filho maisvelho de uma delas, que se rebelae conta tudo à avó e ao pai. Estetenta reaver judicialmente acustódia do garoto e o caso agita apequena comunidade onde asduas vivem, com reflexos negati-vos sobre suas vidas particulares.

Na enfermeira acuada por to-dos os lados. Gena Rowlands temum desempenho sóbrio e de fortecarga dramática que chega ao clí-max numa seqüência de elogiâvelcontenção, mas de grande emoti-vidade, quando conversa franca-mente ao telefone com a mãe, vivi-da pela irmã de Marion Brando navida real, Jocelyn, que aproveitabem seu pequeno papel.

A esplêndida Jane Alexandertem poucas oportunidades na ou-tra, girando a trama em torno damulher de John Cassavetes na vi-da real. que, como demonstrou emoutra obra de TV. com Bette Da-vis — Dificil Reencontro — é umaatriz de sensibilidade à flor dapele.

A PIRÂMIDE DE CRISTALTV Globo — 15h

!Tut and Tuttle) —- Produção none-americana de 1980. dirigida por RonHoward. Elenco. Chris Barnes, HansConned. Vic Tayback. Ene Greene, 0't-via Barash. Robbie Rist. James Hamp-ton Colorido.

•Contrariado por seu fracasso nocampo de futebol, garoto (Barnes)passa a se distrair com uma pirâmidede cristal mágica e, de repente, se vètransportado para o Egito antigo, emmeio a uma violenta luta pelo Poder.Feito para a TV.

OS MERCADORES DE SONHOTV Bandeirantes — 22h15min

(The Dream Merchants) — Produçãonorte-americana"de 1980. dirigida porVincent Sherman. Elenco: Mark Har-mon, Vincent Gardênia. José Ferrer.Morgan Fairchild, Robert Goulet, Fer-nando Lamas, Howard Duff, RobertCulp, Ray Milland, Chris Robinson.Bnanne Leary, Carolyn Jones. Colo-rido.•IV Parte — Johnny (Harmon) rom-

pe com a atri? (Fairchild) e depois

parte para a guerra. Ao voltar, casa-se com Doris (Leary), filha de Kessler(Gardênia), mas como dedica todo otempo à sua empresa, Magnum, vêseu casamento ruir e sua mulher seinteressar por um cowboy (Robin-son). Feito para a TV.

UMA QUESTÃO DE AMORTV Globo — 0h15mm

(A Question of Love) — Produçãonorte-americana de 1978, dirigida porJerry Thorpe. Elenco: Gena Rowlands.Jane Alexander, Clu Gulager, Ned Beat-ty. Keith Mitchell, Jocelyn Brando, Ja-mes Sutorius. Colorido.

•• Mãe (Rowlands) de garoto daoito anos luta na Justiça pela possado filho, enquanto o ex-marido (Gu-lager) alega que ela não tem capaci-dade moral para criá-lo por manteruma ligação lésbica com outra mu-lher (Alexander). Feito para a TV.

A VINGANÇA DO MORTOTV Bandeirantes — 0h45min

(Sugar Hill) — Produção norte-americana de 1973. dirigida por PaulMaslansky. Elenco: Marki Bey. RobertQuarry, Don Pedro Colley. Richard Law-son. Charles Robinson, Betty AnneRees. Zara Culley, Rick Hagoocl Colo-rido.

Inconformada com a morte de seuamante (Johnson), dono da boateClub Haiti, por arruaceiros brancos,

jovem negra (Bey) resolve vingar-sae pede ajuda a feiticeiros zombiesF-íito para a TV

8 ? CADERNO B ? quinta-feira, 3/6/88 DIVIRTA-SE JORNAL DO BRASIL

CORES NOMES — Show de lançamento dodisco, de mesmo nome. de Caetano Veloso.que é acompanhado pela A Outra Banda daTerra — Arnaldo Brandão (baixo), PennhoSantana (guitarra). Vinícius Cantuana (bate-ria). Tomas Improta (piano). Edu Gomes(percussão), Zé Luiz (sax e flauta). Irapoan(irompete) e Darci Resende (trombone) Ca-necão. Av Venceslau Brás. 215 (295-3044)4a e 5". ãs 21 h30mm. 6a e sáb.. às 22h30mm,e dom., às 20h30mm. Ingressos a CrS 1 mil500. Até dia 20 de |unho.

AGILDO RIBEIRO — Show do humoristaTeatro Ginástico. Av Graça Aranha. 187(220-8394). 5a. as 18h30min e 21h15min, 6a.às 21h15mm. sáb.. às 20h30mm e22h15mm, dom., às 19he21h15mm, Ingres-sos 5a e dom., a CrS 1 mil e 6a e sáb.. a CrS 1mil 200.

Cotação do leitor- •••+* (26 votos)NONATO LUIZ — Show do violonista ecompositor. Klau's Bar. Rua Dias Ferreira,410. (294-4197). De 3a a sáb.. a partir das22h. Consumação de 3a a 5a e dom., a CrS600 e 6a e sáb.. a CrS 950.

TAVINHO MOURA E TÚLIO MOURÃO —Com participação do grupo AdCanto. forma-do por Jairo Lara (flauta e vocal), Lou Petros(Lemão e Kiko (vocal), e mais os músicosPaulinho Carvalho (contrabaixo), Mário Cas-telo (bateria), Zé Duardo (guitarra), Leo Gau-delman) sax e flauta) e Gêgè (percussão)Sala Funarte/Sidney Muller. Rua AraújoPorto Alegre. 80 (262-3567). De 3a a sáb.. às18h30min. Ingressos a CrS 200. Ate dia 5 dejunho.

Cotação do Leitor- ••** (38 votos)SEMPRE, SEMPRE MAIS — Show de Luci-nha Lins e Cláudio Tovaí Direção de JorgeFernando. Coreografia de Rogério de Poli eCláudio Tovar Teatro da Lagoa, Av. Borgesde Medeiros, 1 426 (274-7999). De 4a adom.. às2lh30m. Ingressos a CrS 800 e CrS500, estudantes.

BRASILEIRO, PROFISSÃO: ESPERANÇA— De Paulo Pontes. Com ítalo Rossi eHelena de Lima. Direção de ítalo Rossi.Músicos. Armando Martinez (piano). Jair(bateria) e Toninho (baixo). Após o showmúsica para dançar com Carminha Mascare-nhas e a organista Aida Pinto Bastos. Sam-bão e Sinhá. Rua Constante Ramos, 140.De 3a a 5a e dom, às 23h e 6a e sab. às 24h.Ingressos a CrS 2 mil.

MPB 4 — Apresentação do show Tempo,Tempo com o grupo vocal e instrumentalformado por Rui. Aquiles. Magro e Miltinho.Direção de Benjamin Santos. Teatro ClaraNunes. Rua Marques de S. Vicente 52/3°(274-9696). De 4a a sâb, as 21h30m, dom. às18h e 21h30mm. Ingressos de 4a a 6a edom,a CrS 1 mil e CrS 700, estudantes e sáb. aCrS 1 mil.

GALO PRETO — Show de música instru-mental e chorinho. do grupo lormado porAfonso Machado (bandolim), José Maria(flauta), Alexandre Paiva (cavaquinho), LuizMoura (violão de seis cordas). Marcos Farina(violão de sete cordas) e João Alfredo (per-cussão). Direção de Gilda Horta. Sala Funar-te Sidney Miller. Rua Araújo Porto Alegre.80. de 3a a sáb. às 21 h. Até 12 de junho.Ingressos a CrS 250.

IRMÃO E TONHO BAIXINHO — Show comirmão e Tonho Baixinho (voz e violão). BelezaBell - (piano). Alex- (baixo) e Celso Guima(bateria). Bar do Violeiro. Rua Aristides Espi-nola, 44. Hoje às 22h. Ingressos a CrS 250

PARA DANÇAR

CAFÉ UN DEUX TROIS — Restauranteinternacional e piano-bar com pista de dança.Diariamente música ao vivo com o cantorMiltinho e o conjunto de Djalma FerreiraCouvert de 3a a 5a a CrS 400 e 6a e sáb,, aCrS 600. Av. Bartolomeú Mitre, 123 (239-0198 e 239-5789).

CAFÉ NICE — Restaurante com pista dedança. Apresentação do cantor Jamelão e daorquestras de Moacir Silva e Eli Arcoverde eseu conjunto. Sábado, feijoada dançante.Couvert de 2a a 4». a CrS 300, e de 5a a sáb..a CrS 400. Av. Rio Branco. 277. subsolo (262-0679).

GAFIEIRA ESTUDANTINA — Programa-ção: 4a. Chorinho na Gafieira. 5a, a partirdas 22h. com o grupo Chapéu de Palha. 6a esáb baile com a orquestra Reverson. Pça.Tiradentes 79/ Ia (232-1149). Ingressos a CrS500 e CrS 400, mesa.

DA VINCI — Piano-bar anexo ao restauranteMichelángelo. Diariamente, a partir das 21h,musica ao vivo para dançar com o conjuntode Luiz Carlos Vinhas. Largo de S. Conrado,20 (322 3133). Couvert a CrS 1 mil 500.

Cotação do leitor- •*•-*•+ (1 voto)NOITE DE DIXIELAND — Apresentação daRio Jazz Dixieland Band, Cervejaria Chucru-te, Lgo de S. Conrado (ao lado da igreja),tel.. 399-4974. Todas as quintas a partir das22h30min, Couvert a CrS 500. Consumaçãoa CrS 1 mil 500.

GENTE DA NOITE — Programação: 3a e 4a.show de musica popular brasileira com Car-los Muhoz (guitarra e voz). Marcelo Bernar-des (sax e flauta). Omar Cavalheiro (baixo),Fernando Alves (bateria); 5a, chorinho com oregional Chochuã. com Marcelo (sax e flau-ta), Marcos Farina (violão) e Inès (cavaqui-nho) Couvert a CrS 250. 6a o sab.. show comos músicos Edu (pianol. Juliano (baixo), Mau-

A cantora Teca Calazansapresenta-se hoje naGafieira Elite às 23h30min

ro (bateria). Wagner (voz), e solon (guitarra)Diana (voz). Couvert: CrS 300. Rua Voluntá-fios da Pátria. 466 (246-5591) Sempre apartir das 22h.

VIA BRASIL — Apresentação do grupo for-mado por Kadu Moliterno (percussão). Ma-ram (teclado). Celsinho (guitarra), Beto Sarol-di (sax), Paulinho (bateria) e N. Santos (bai-xo), Existe um Lugar. Estrada das Furnas,3001. (399-4588). 5a e dom. às 21 h; 6a e sab.às 23h.

Cotação do leitor: •*+* (1 voto)FORRÓ FORRADO — Apresentação deJoão do Vale, Xangô da Mangueira. Julinhodo Acordeon. Jaime Santos, Almir Saint Claira banda Forró Forrado e o conjunto Reais doSamba. Direção de Luiz Luz. Todas as 3as e5as, às 21h30m. Associação RecreativaGigantes do Catete, Rua do Catete. 235.Ingressos a CrS 350, homem, e a CrS 150.mulher

BIBLOS BAR — Funciona com música aovivo para dançar, intercalando fitas gravadas.Participação de Eduardo Prates e Lgia Dru-mond (tecladistas e cantores). Márcio Jose(vocal). Bebeto (baixo, vocal e flauta), Tião(bateria) e Toninho (guitarra) Consumaçãominima è de CrS 1 mil. Av. Epitacio Pessoa.1 484 (247-9993).

FREVO FORRÓ — Apresentação de CarlosCao Jr e banda. Western Clube, Rua Humai-tá. 380. Todas as quintas-feiras, às 22h.

CHIKO'S BAR — Piano-bar com música aovivo a partir das 20h, com Luizinho Eça eEdson Frederico (pianistas), Leny Andrade eCeleste (cantoras) e Ricardo dos Santos(baixo). Aberto diariamente, a partir das 18h,com música de fita. Sem couvert, semconsumação minima. Av. Epitacio Pessoa,1 560 (267-0113 e 287-3514).

ELITE — Programação: 5a, às 23h30min.show dançante com Teca Calazans; 6a esáb., às 23h, tradicional gafieira dançantecom a Orquestra do Mestre Paulinho. Dom.,às 19h, Baile de Melodias com a Banda doElite. Homem a CrS 400 e mulher a CrS 200.Rua Frei Caneca, 4

PRUDENTE DEMAIS — Show com LeilaMaria e a Banda Prudente — Paulinho Gui-marães (violão). Careca (baixo), Sobral (bate^ria). Rua Prudente de Moraes. Às 3a. 4a, 5a adom., às 22h30min. Consumação minima:CrS 500. Até dia 3 de junho.

Cotação do Leitor: **¦*¦** (2 votos)ZEPPELIN — Música ao vivo a partir das21 h. de 3a a dom., com o violonista RenatoVargas. Estrada do Vidigal. 471 (274-1549).Couvert de 3a a 5a, a CrS 180, e 6" e sáb , aCrS 250, e dom., a CrS 200.

TURÍSTICOS

Cotação do leitor- *+ (1 voto)OBA OBA — Show com Oswaldo Sargen-telli. as Mulatas Que Não Estào No Mapa.ritmistas e cantores. Rua Vise. de Pirajá, 499(239-24971. De 2a a dom , às 23h. Couvertde CrS 1.980, com direito a dois drinks, semconsumação minima.

SAMBUMBUM -- Show com Luis César,Diva Flores, Edson Farr e participação demulatas e passistas. Diariamente, a partirdas 23h. A casa está aberta diariamente paraalmoço e tem musica ao vivo para ouvir edançar, a partir das 19h. Solaris. Rua Humai-tá. 110 (246-7858 e 286-9848). Couvert deCrS 600. por pessoa.

CIRCO

CIRCO TIHANY — Apresentação de mági-cos, palhaços, trapezistas e animais amestra-dos. Pça 11. Centro, (232-8489) 3a e 4*. às21h; 5a. às 17h e 21h; sáb,. às 15h. 18h,21h; dom., às 10h, 15h, 18h e 21h. Ingres-sos: camarote a CrS 8 mil (quatro lugares);cadeira preferencial a CrS 1 mil 500; cadeiraespecial a CrS 1 mil 200 (adulto) e CrS 700(criança); platéia alta a CrS 800 (adulto) e CrS500 (criança) e platéia popular a CrS 600(adulto) e CrS 300 (criança).

A CRITICADO LEITORTEATROOs Efeitos dos Raios Ga-«na... (Teatro Gloriai — Ex-celente. Nicete Bruno eBeth Goulart estào esplèn-didas. As duas merecem osprêmios que conquistaram.Edno Vieira Ruas Filho,professor.

¦O sonho de Alice (TeatroVilla-Lobos) — Excelente.Fui assistir ao Carvalhinhofazendo teatro para crian-ças e saí de lá deslumbradocomo todo o elenco e espe-táculo. Leila de Souza, fun-cionaria.

¦Brasil dourando (TeatroAlaska) — Excelente mon-tagem. Atores ótimos. Saide cartaz por falta de públi-co. Um despropósito. PauloRoberto Sciciliano, analistade custos.

¦As Bodas de Felissa (Teatrode Arena) — Bom som, boacoreografia e excelenteapresentação dos artistas.Maria M. Pereira, estu-dante.

Fascinantes atores. Umprazer assistir CláudiaGaya. Carlos H. Nunes, psi-cólogo.

Grande espetáculo. Ôti-mo desempenho de AnaluPrestes. Ruy O. Barbosa,comerciante.

SHOWSempre, sempre mais (Tea-tro da Lagoa) "Muito bom.Lucinha Lins é um momen-to de amor em cada canção.Sua voz é a canção das nin-fas de Lesbos. Encantadorapara os marinheiros dosUlisses da vida. Tovar é sen-sacional". Edvaldo-Januá-rio, militar.

*"Muito bom. Com dois

novos talentos. Boa direçãoe montagem, aliadas à sim-patia dos artistas". MarcoAntônio Lobo, professor deEducação Física.

¦Independentes — FranciscoMário e Antônio Adolfo (Sa-la Sydney Miller/Funarte)"Excelente. Este show veiosacudir o marasmo culturaldo Rio". Angela Pacheco,socióloga.

¦Brasileiro, profissão espe-rança (Sambão Sinha) "He-lena de Lima me surpreen-deu. Em meus 23 anos nun-ca vi uma cantora tào boa eque transmite simpatia atodo instante". Edno VieiraRuas Filho, professor.

DANÇA

Procissão — Apesar de tu-do, valeu a pena assistir aogrupo Olortim Baba Min.Grande êxito do bailarinoPedro Paulo. Maria dos An-jos Santos, comerciaria.

Grande espetáculo dedança. A lamentar apenas ainsegurança de alguns solis-tas. Idalina M. Souto, conta-dora

O LEITOR E O CRITICONeste cupâo publicado dia-

riamente no JORNAL DOBRASIL o leitor pode opinarsobre qualquer espetáculoem cartaz ou qualquer disco,clássico ou popular, recém-lançado. Basta atribuir cota-çóes de uma (ruim) a cinco(ótimo) estrelas. Nas "obser-vaçòes", pode acrescentarqualquer comentário, inclusi-ve sobre a qualidade da proje-çâo ou o estado da sala. Ascotações seráo computadasdiariamente. Tirada a média,esta será publicada junto ànota do respectivo espetácu-lo na seçào Divirta-se do Ca-derno B. O cupâo deve serentregue na agência de classi-ficados do JORNAL DOBRASIL mais próxima desua casa ou enviado pelo Cor-reio para o JORNAL DO.BRASIL, Seçào Divirta-se,"Avenida Brasil, 500, 6o andar— CEP 20.940.

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Moço em Estado de Sítio continua em cartaz no Teatro Glauce Roeha

Cotação do leitor. ••••¦*• (204 votos)A BOMBA DA ELISABETH — Comédia deÁlvaro Valle. Dir. de Aderbal Júnior. ComSuely Franco. Norma Blum. Aimée, MarceloPicchi, Stella Freitas, Tânia Loureiro, HaroldoBotta, Farneto. Miguel Rosenberg. TeatroMesbla. Rua do Passeio. 42 — 1 Io. (240-6141). De 3" a 6a, às21h15m; sáb„ às 20h e22h30m; dom., às 18h e 21h15m. Ingressosde 3a a 6a e dom. a CrS 800 e CrS 500.estudantes; sáb. preço único CrS 1.000,

Peripécias decorrentes de um atenta-do contra ditador africano durante suavisita ao Brasil.

Cotação do leitor: ***** (4 votos)ENSINA-ME A VIVER — Texto de ColinHiggins Adapt e dir. de Domingos de Oliveiracom Hennette Morineau (4a, vesp. 5a, 6a eprimeiras sessões de sáb. e dom.) comMana Clara Machado) 2as sessões de 5a, sábe dom), Nathalia Timberg, José Mareio Pas-sos. Osvaldo Louzada. Paulo de Oliveira,Breno Bonin, Regina Linhares, ClementeViscamo, Helena Rego, Teimo Faria. TeatroCopacabana. Av. Copacabana, 327 (257-1818). De 4a a 6a edom,, as 21h30min, sáb .às 20h e 22h30min, vesp. 5", às 17h e dom ,às 18h. Ingressos 4a. 5a e dom., a CrS 1 mil eCrS 600, estudantes; 6a e sab., a CrS 1 mil,vesp. 5a. a CrS 800.

Uma octogenária, pouco antes demorrer, vive um insólito romance com umrapaz cheio de problemas, a quem trans-mite um pouco da sua sabedoria e sereni-dade.

Cotação do leitor: **** (10 votos)AMADEUS — Texto de Peter Shafler. Dirde Flávio Rangel, Dir. mus. de Aylton Esco-bar. Com Raul Cortez, Edwin Luisi. MarietaSevero. Ruy Affonso. Labanca. Jorge Chaia.Jorge Cherques, Renato Dobal, Luis Magnel-li e outros Teatro Adolpho Bloch, Rua doRussel. 804 (285-1465). De 4a a 6a, as21h30min; sáb 19h e 22h30min. e dom., às18h. Ingressos a CrS 1 mil e 200 CrS 600.estudantes (4a, 5a e dom.) e CrS 1 mil 200 (6ae sáb).

Em Viena, nos fins do séc. XVIII, ocompositor oficial da Corte, Salieri, trans-tornado de ciúmes pelo gênio do jovemMozart, lança.um desafio a Deus, porquem se sente traído.

Cotação do leitor: **** (4 votos)MOTEL PARADISO — Texto de Juca deOliveira. Dir. de José Renato. Com MariaDelia Costa, Leonardo Villar, Yara Amaral,Oswaldo Loureiro, Fernando José, Elisio Jo-sé, Denise Barreiros. Teatro Villa-Lobos,Av. Princesa Isabel. 440 (275-6695). De 3a a6a. às 21h30m; sáb. às 20h e 22h30m edom. às 18h e 21 h. Ingressos de 3a a 5a. aCrS 600; 6a e sáb., a CrS 1000; dom. a CrS1000 e CrS 600. estudantes (18 anos).

As complicações que podem advir, navida de duas familias representativas dediferentes niveis sociais, em decorrênciada perda acidental de um recibo de motel.

Cotação do leitor. ***** (14 votos)AMOR VAGABUNDO (ETERNAMENTENUNCA) — Texto de Felipe Wagner. Dir. deDomingos de Oliveira, Com ins Bruzzi eJorge Dona. Teatro Vanucci, Rua Marquêsde S. Vicente. 52 — 3o (274-7246). De 4a a 6aàs 21h30m, sáb . 20h e 22h30m e dom., às19h e 21h30m. Ingressos 4a. 5a edom, a CrS1 mil e CrS 700, estudantes; de 6a a dom. aCrS 1 mil.

História de uma conturbada paixãoentre um homem casado e uma moçasolteira.

' A VOLTA POR CIMA — Texto de LenitaPlonczynski e Domingos de Oliveira. Dir. deDomingos de Oliveira. Com Tónia Carrero.Paulo Porto. Sebastião Vasconcelos, TelmaReston. Priscila Camargo. Caique Ferreira.Teatro Maison de France, Av Prest. Antó-mo Carlos. 58 (220-4779). De 4a a 6a. às21h30min.; sáb. às 20h e 22h30min.; dom.as 18h e 21h. Ingressos 4a e 5a a CrS 1 mil eCrS 600, estudante 6a e dom., a CrS 1 mil200 e CrS 700, estudante; sáb . preço únicoCrS 1 mil 200.

Depois de atravessar, ao aproximar-sedo seu 50° aniversário, uma séria crise

existencial, a protagonista, motivada porum romance com um rapaz de 23 anos,assume a sua idade e volta a sentir-se empaz com a vida.

Cotação do leitor: ***** (4 votos)ALÉM DA VIDA — Textos psicografados deChico Xavier e Divaldo Franco e teatralizadospor Augusto César Vannucci, Hilton Gomes ePaulo Figueiredo, Direção de Augusto CésarVannucci. Com Felipe Carone. Lúcio Mauro,Jorge Luiz Queiroz, Lady Francisco. LeaBulcão, Solange Teodoro e outros. CineShow Madureira. Rua Carolina Machado,542. De 5a a 6a. às 21h30min (ingressos aCrS 500); sáb e dom., às 21h30min (mgres-sos a CrS 600).

O PRESIDENTE CRIOULO — Texto deHersch Basbaum. Dir. de Júlio Garcia. Partici-pação do conjunto Juventude Samba ShowCom o elenco do Terno de Grupo, da Man-gueira. reunindo 31 atores. Teatro Experi-mental Cacilda Becker. Rua do Catete. 338(265-9933). De 5a a dom, às 21h. Ingressos aCrS 350.

Musical elaborado a partir do dia-a-diados moradores do morro, da Mangueira,enfocando em especial problemas ligadosà vida de uma escola de samba.

Cotação do leitor. ** (11 votos)O PARTO DA BUFALA — Texto de MonahDelacy. Dir. de Roberto Frota. Com JoséMayer. Nadja Nardini. Angela Vieira, JoséRoberto Mendes, Alice Viveiros de Castro.Teatro Gláucio Gill, Praça Card. Arcoverde,s/n° (237-7003). De 3a a 6a, às 21h30m, sáb.,às 20h e 22h; dom. às 18h30m e 20h30m.Ingressos de 3a a CrS 400; 4a, 5a e dom. aCrS 800 e CrS 500, estudantes; 6a e sáb, aCrS 800.

Retornando inesperadamente de umaviagem a São Paulo, a jovem esposagrávida surpreende o marido envolvidocom visitas comprometedoras.

Cotação do leitor. ***** (37 votosiCAPITÃES DE AREIA — Texto de CarlosWilson Silveira adaptado do romance deJorge Amado. Dir. Carlos Wilson Silveira.Com o elenco do Grupo Capitães de Areia.Teatro Ipanema. Rua Prudente de Morais,824. 2a. às 21h30m. de 3a a 6a. as 17h.Ingressos a CrS 600 e CrS 400. estudantes.

Um grupo de jovens abandonadossobrevive às custas de expedientes e ma-landragens. Apesar das dificuldades elesencontram prazer e alegria na solidarie-dade.

Cotação do leitor. **** (128 votos)LA VÉNUS DESBUNDE — Comedia deHilton Marques e Max Nunes. Dir. de Mauri-

. cio Sherman. Com Elizângela. Olney Cazarré.Germano Filho. Carla Neil, Rogério Fróes,Martim Francisco, Luiz Pimentel, Elza Go-mes. Teatro da Praia, Rua Francisco Sá, 88(287-7794). de 4a a 6a. às 21h30m; sáb., às20h e 22h30m; dom., as 19h e 21h30m.Ingressos de 4a, 5a e dom. a CrS 1 mil e CrS600, estudantes; 6a e sáb, a CrS 1 mil. Osespectadores que adquirirem os ingressosna 3a, pagam CrS 800.

O roubo de um pedaço da escultura deVênus de Milo desencadeia violentas rea-ções em Paris e no mundo.

A GREVE DO SEXO OU LISÍSTRATA -Comédia de Aristófanes Dir. de Lúcia Lima.Com Mana Helena Imbassahy, TerezaBriggs. Herbert Júnior. Catalina Bonaky, Ál-varo Motta. Aline Molinan, Gene MoraesMúsica e direção musical de Beatriz Bedran.Teatro Sesc da Tijuca. Rua Barão de Mes-quita. 539 (208-5332) De 4a a dom., às 21 h.Ingressos a CrS 600 (inteira) e CrS 400(estudante).

O maior comediógrafo do classicismogrego conta como as mulheres de Atenasconseguem acabar com a guerra, recu-sando-se a fazer amor com seus compa-nheiros até que a paz seja proclamada.

Cotação do leitor. **** (13 votos)MOÇO EM ESTADO DE SÍTIO — Texto deOduvaldo Vianna Filho. Dir. de Aderbal Ju-mor. Com Alfredo Ebasco. Carmem Gadelha.Evandro Comym, Expedito Barreira, FredGouveia. Gè fVlenezes, Júlia Guedes. KinhaCostha. Miguel Oniga. Octacilio Coutinho.Solange Jouvin. Vander de Castro. ZezePolessa Teatro Glauce Rocha Av Rio

Branco. 179 (224-2356). De 3a a 6a. as 21h.sáb. às 20h e 22h30m, dom. às 18h e 21hIngressos de 3a a 6a e dom a CrS 700 e crS500. estudantes, sáb. a CrS 700.

Análise das perplexidades, das dúvi-das existenciais e políticas e dos descami: ,nhos da juventude carioca do inicio, dádécada de 60, a partir da perspectiva de1965, quando u peça foi escrita. TroféuMambembe para o melhor texto e PrêmioMEC para um dos cinco melhores espeta-culos de 1981.

O SUICÍDIO -—Textode Nikolai Erdman. Dirde Paulo Mamede. Com Laerte Morrone. ¦Sergio Brito. Luís de Lima, Hennqueta Brie-ba, Ana Lúcia Torre, Rui Resende, IsoldaCresta. Mauricio Loyola, Miriam Carmem.Shulamit Yaari. Jose de Freitas e outros.

'

Teatro dos Quatro. Rua Marques de SàoVicente, 52 — 2o (274-9895). De 4a.a.fi\às21h30min; sáb., às 20h e 22h30min; dom.,às 18 e 21 h. Ingressos de 4a a 6a e dom. aCrS 1 mil e CrS 600, estudante; sáb.', preçoúnico CrS 1 mil. ' .

Em torno do provável suicídio de um .desempregado, na Uniáo Soviética dos anos,20, desencadeia-se uma disputa entre pes-soas que pretendem auferir vantagens_pies-soais a partir da morte do protagonista^.,.

Cotação do Leitor: ***** (4 votos)JOGOS DE GUERRA — Coletânea de tex-tos de Arrabal (Piquenique no Front, Guer-nica), Brecht (Terror e Miséria do 3° Reich)e outros. Dir. de Cláudio Torres Gonzaga.Mús. de Charles Kahn e Guilherme Hermo-lin. Com Claudia Guimarães, Solange Badim.Use Rodrigues, Chico Marques e outros.Aliança Francesa da Tijuca. Rua AndradaNeves. 315 (268-5798). 5" a sáb,. às21h30mm, dom,, às 20h. Ingressos á CrS500 e CrS 300, estudante.

Textos e canções tendo como denomi-nador comum o tema da guerra, as suascausas econômicas e políticas, as suasconseqüências.

OS EFEITOS DO RAIO GAMA NAS MAR-GARIDAS DO CAMPO — Texto de PaulZindel. Dir. de Antônio Abujamra. Com Nice-te Bruno. Eleonora Bruno. Bárbara Bruno.Beth Goulart, Cássia Foureaux. Teatro Gló-ria, Rua do Russel. 632 (245-5527). Dè 4a a6°, às21h30min; sáb.. às20he22h; dom, às18h e 21 h. Ingressos a CrS 1 mil e CrS 600.estudantes,

O curioso relacionamento de uma exó-tica supermãe com suas duas jovens fi-lhas. ;

ARTIGO UM SETE UM — Texto de Fernan-do Palitot; dir. de Haroldo de Oliveira. ComHaroldo de Oliveira. Fernando Palitot e GmaTeixeira. Teatro Senac. Rua Pompeu Lourei-ro, 45. De 4a a dom.. às21h15min. Ingressosa CrS 600 e CrS 400, estudante.

Tragicomédia urbana brasileira que abor-da as causas da marginalidade.

CABARET LITERÁRIO — Coletânea de textos de Jacques Prévert, Ruy Costa Duarte eLuiz Sorel. Dir. de Luiz Sorel. Com AniaBittencourt. Suely Poggio, Alexandre de Pau-la. Demétrio Nicolau, Luiz Sorel. AliançaFrancesa de Botafogo. Rua Muniz Barreto,730 (286-4248). De 5a a dom., às 21h30min.Ingressos a CrS 300. de 5a a dom.; CrS 500 eCrS 300. 6a, CrS 500, sáb.; CrS 200, alunosdas Alianças.

Seqüência de quadros abordando di-versos aspectos da condição humana:nascimento, religião, família, política, ve-Ihice etc.

MAME-O OU DEIXE-O — Revista comtexto de Peoro Porfirio e música de NelsonMelim. Dir, de Luiz Mendonça. Com AlcioneMazzeo. Tony Ferreira. Glória Melgaço. Jalu-sa Barcelos, Marcos Garcia, Jorge Bueno,Ana Lúcia Ribeiro. Nedira Campos e outrosTeatro Rival, Rua Álvaro Alvim. 33 (240-1135). De 3a a 6a. às 21h15mm. sáb.. às 20he 22h30min; dom., as 18h e 20h30minIngressos: 5a e dom: CrS 800 e CrS 500(estudante) e 6a e sáb : CrS 1 mil e CrS 600(estudante).

Em torno de uma campanha eleitoralna qual um banqueiro se candidata adeputado para defender os interesses dobanco, várias mazelas da atualidade na-cional.

1• OS CUPÕES ESTÃO À DISPOSIÇÃO DOS RESPONSÁVEIS PELOS ESPETÁCULOS.

AS COTAÇÕES DIVULGADAS REFLETEM APENAS A OPINIÃO DOS LEITORES

RADIOJORNAL DO

BRASILAM — 940 KHz

Cotação do leitor ***** (174 votos)01 — Encontro Marcado — Primeira

edição — Palavra de Dom Marcos Bar-bosa.

00 — Agenda — Indicação dos pnnci-pais acontecimentos do dia. no Rio, noBrasil e no mundo,7,10 lornal da Feira — A nutricionistaCristina Pinheiro dá informações sobreuso e aproveitamento de alimentos.7 15 — Hoje na História — Os fatos dodia através um personagem famoso.

30 — Jornal do Brasil Informa —Primeira edição — Noticiário

30 — Hoje no JB - Resumo dasnoticias mais importantes publicadas peloJORNAL DO BRASIL8 45 lornal da Feira — Informaçõesdiretamente de duas feiras livres -- umada Zona Sul e outra da Zona Norte Preços

dos principais produtos e indicações parasuas compras.Cotação do leitor, ***** (56 votos)9 00 — Debate. A questão da pos-graduação, como parte da crise da univer-sidade brasileira, e o tema do debate dehoje, no programa apresentado por Elia-kim Araújo. Os convidados são o profes-sor Pmguelli Rosa, da UFRJ, e os repre-sentantes da Associação de Pós-Graduados, Jorge Reis e Luiz AntônioElias. Os ouvintes podem participar dodebate, fazendo as perguntas pelo telefo-ne 234-7566.12.10 — Jornal da Feira — As quedas depreços dos produtos em feiras da ZonaSul e da Zona None. Indicações do que sedeve comprar no final da feira.12 15 — O Tempo no Rio — Previsãofeita diretamente do Sea-iço Nacional deMeteorologia12 30 lornal do Brasil Informa — 2*edição — Noticiário18 00 — Ave-Maria.18 30 — Jornal do Brasil Informa — 3*ediçáo — Noticiário

20 35 — Encontro Marcado — 2" edição— Palavra de Dom Marcos Barbosa.Cotação do leitor. **** (14 votos)23 00 — Noturno — Programa de músicae entrevistas, que atende a pedidos dosouvintes — Apresentação de Luís CarlosSaroldi.00 30 — Jornal do Brasil Informa —edição final

FM ESTÉREO99.7 MHZ

HOJE20h — Suite para o Aniversário do

Príncipe Charles, de Tippett (Davis. —15 361. Concerto n° 4, em Sol Maior, par*Piano e Orquestra, op. 58. de Beethoven(Arrau e Haitink — 34:55); Divertimento n"17, em Ré Maior, K 334. de Mozart (Paillard

- 49 01). Suite para Harpa, de Ruiz deRibayas (Zabaleta — 7:30). Scherzo Fantéi-tico de Strawmsky (Boulez — 11:52); Sona-ta n° 20, em Dó Menor, de Haydn (Brendel— 27 00). O Cisne Branco — Suita.op. 542e Sbeiius (Jalas — 23 18),

JORNAL DO BRASIL quinta-feira, 3/8/82 n CADERNO B n 7

DANÇAAQUARELA" DO BRASIL — Espetáculo de dança com o Ballet doTerceiro-Mundo. Direção e coreografia de Ciro. Barcelos. TeatroTereM RMjüel (Rua Siqueira Campos 143 — 253-1113): de 3a adomingã.!_àT21h. Curta temporada.

AS COBRAS1—¦

O <MCO J£ttD I nt34£

LUIS FERNANDO VERÍSSIMO

MUSICALA BÔHÈME—Ópera em quatro atos de Giacomo Puccini. Libreto deGiusáft&£Gfôcosa e Luigi lilica. inspirada em La Vie da Bohème. deHenr^KSTrgêr. Com o Coro. Orquestra Sinfônica e Coro Infantil doTeatreydunieipal, sob a regência de Henrique Morelenbaum. Régis-seuré«rtg.rí3l: Margarita Wallmann. Régisseur remontadora: MargaNieccòafiários e figurinos: Hugo de Ana. Participação da Banda doCorpíMe Bombeiros, sob a direção do Capitão João Batista. ComBenito>Maresca, Leila Cuberli. Fernando Teixeira. Ruth St£9rk, Alexan-dre TrjÈfZuinglio Faustini, Kleber Fialho e outros. Taatro Municipal.Pça. íyflarechal Floriano (262-6322). Recitas extraordinárias: amanha,às 2lhi~domingo. às 17h. Ingressos a CrS 15 mil (frisas e camarotes)CrS 2-rr#500 (platéia e balcão nobre). CrS 1 mil 200 (balcão simples),CrS fSjjbjgaleria).

V PANORAMA DA MUSICA BRASILEIRA ATUAL — Programa:Música*e letra de modinha de Camargo Guarnieri; Bem-Vinda. deAlmeida Prado (solistas: Judith Imbassahy de M. Fortes e SarahHigino); Três Peças para Violão, de Carlos Cruz (solista: NélioRodrigues) e outras obras. Salão Leopoldo Miguez. Hoje às 18h.

MÚSICA ELETRÔNICA — Programa: Discurso da difamação do

poeta fita magnética e ator, de Tim Rescala-, Improvisação n° 1, deRodolfo César, Tim Rescala e Vânia Dantas Leite e outras obras.Salão Leopoldo Miguez. Amanhã às 18h. CONCERTO E DEBATE —

Programa: Poética, de Aylton Escobar (solistas: Francisco José LealFriase -Sérgio Benevenuto; Issei (1* audição no Rio de Janeiro), de H.J KoenreDtter (solistas: Eunice Rubirçi, Paulo Sérgio C. dos Santos,Elias Miranda, Carlos Gomes, Ivan Valdez Didier, Afonso Machado,Valéria Guimarães, José Cláudio, sob a regência de H. J. Koellreuter);Choro de mâe. de Wagner Tiso; Choro Negro, de Paulinho;da Viola.Debate- a música (chamada) erudita, a música (chamada) popular.Salto Leopoldo Miguez, Escola de Música da UFRJ, Rua do Passeio,98. Sábado às 18h.

FELIPE SILVESTRE — Recital de cravo. Programa: Les Entretiensdes Dieux de J. Ch. de Chambonières; Le Coucou, de Daquin; Partitaem Dó Menor de Bach; Sonata em Mi Menor k.513. Sonata em DóMaior K 132, Sonata em Dó Maior. K.513, de Scarlatti. Sala CecíliaMeireles, Lgo. da Lapa, 47. Hoje às 21 h. Ingressos CrS 800, CrS 400 eCrS 200.

CORO INFANTIL DO TEATRO MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO —Regente: Elza Lakschevitz. Programa: obras de Lassus, Costeley,Brahma.-Ronaldo Miranda. Vanda Freire e outros. Sala CecíliaMeireles, Lgo. da Lapa, 47. Amanhã às 18h30min. Entrada franca.

I CONCURSO SUL AMÉRICA DE MÚSICA — Com a OrquestraCamerata SESC. sob a regência de Alberto Jaffé, e os CoraisHarmonia e Brigadeiro Schorcht. Programa: Concerto para a Noitede Natal, de Corelli; Concerto em Lá Maior, de Vivaldi; Concertoem Fá Menor, para Piano e Orquestra, de Bach (solista: DianeWalsch); 8 Peças, de Hindemith; Terras de Manirema (sobre textode Orlando Codé). de Ronaldo Miranda. Sala Cecília Meireles, Lgo.da Lapa. .47. Amanhã às 21 h. Entrada franca.

CONTEMPORÂNEOS II — Intérpretes: Paulo Libânio (piano), MariaIsabel Brazil (canto), Evangelina Bezerra (harpa), Marcelo Rodolfo(canto), Sara Cohen (piano), e outros. Programa: obras inéditas dePaulo Libiano de Campos. Aliança Francesa. Rua Duvivier, 43. Hojeès 21 h. Ingressos a CrS 250.

RESTAURANTES• Le Coin — Av. Ataulfo de Paiva. 658 — Leblon. Tel.: 294-2599.Restaurante de cozinha internacional, abre diariamente das 11h às 2hda manha. Com decoração em estilo colonial, o salão com 23 mesas ear condicionado tem capacidade para 100 pessoas. Aceita cheques,todos; os cartões de crédito e tickets. Não tem estacionamentopróprio mas o freguês motorizado pode contar com manobreiro naporta. Nâo trabalha com reservas. O couvert opcional custa CrS 150.As sugestões da casa são os pratos do dia: 2" lombinho è mineira; 3a)rabada com polenta e agrião; 4a) bife, role, com nhoque; 5a) carneassada'ao'molho ferrugem; 6a) dobradinha à lombeira; domingo)galinha ao molho pardo. Todos os pratos têm o mesmo preço: CrS750, Sábado e domingo, excepcionalmente, há pratos especiais:sábado é dia de feijoada e domingo é dia de cozido — ambos a CrS850, O cardápio ainda oferece as seguintes opções: cavaquinha àpormidor, a CrS 1 mil 950; paella à valenciana, a CrS 2 mil 100; frangoao Catupiry, a CrS 750; frango ao kiev, a Cr$ 800. Para sobremesa:torta .de chocolate, torta de sacrapantina. torta de maracujá e ninhosde óvos.-a CrS 180; quindim e morangos com creme, a CrS 220. Parabeber: chope a CrS 110 (o pequeno) e CrS 120 (o grande); vinhosnacionais na faixa de CrS 1 mil 200; vinhos chilenos, entre CrS 1 mil600 eCr.S 1 mil 900; vinhos alemães, a CrS 2 mil 800; espanhóis, aCrS 3.mi..Ó_coquetel da casa custa CrS 300. O Le Coin tem serviço deentrega a domicilio cobrindo toda a Zona Sul.

&G0GRIFOPROBLEMA N° 1010

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Sil D

H..:. S Ci - —

1. bolota (5)2. de Bom Jesus da Lapa

(7)""3. formação de pedras no

organismo (7)4. hidróxido de litio (6)

5. jacareúba (5)6. laje que cobre uma se-

pultura (6)7. legitima (6)8. lobo-cerval (5)9. permitido por lei (6)

10. presunção de saber la-tim (8)

11. qualidade de ledo (6)12. raia (5)13. relação (5)14. relativa ao linho (5)15. relativa aos letões (6)16. relativo ao leite (6)17. risco (5)18: soltar latidos (5)19. suco leitoso das plantas

(6)20. tradição popular (5)

Palavra-chave: 14 letras

Consiste o LOGOGRIFO em encontrar-se determinadovocábulo, cuias consoantes já estão inscritas no quadroacima. Ao lado, à diretia, é dada uma relação de vinteconceitos, devendo ser encontrado um sinônimo para cadaum, com o número de letras entre parênteses, todoscomeçados pela letra inicial da palavra-chave. As letras detodos os sinônimos estão contidas no termo encoberto,respeitando-se as letras repetidas.

Soluções do problema n°: 1009: Palavra-chave: ESPETRO-MÉTRICA.Parciais: escora; empate; empreita; empoar; ectipo; es-coar; ectase; epirota; empaste, ereto; empestar; emérito;empíreo;-empresa; emerso; eito; escarpim; ermita; empar;emostar.

CRUZADAS

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VEREDA TROPICAL

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Àfafl PffOáflS, BROMPfTó, Po'PA (m/ W|

PEANUTS _'1lf ¦ ^__^ CHARLES M. SCHUtH

( OIGAIWOS ~\

I I /'ACERTEI?! ) fl I (EU SABIA l) I I n(QUE 3ÈRÃO\) ,y->/ | -^ I

HORÓSCOPO

A. \j* • JOHNNY HART

tomara que voceestecta ma cabega dalista dos "dez maio

mal vestidos'

"T"^?! yTnoca v&W^im^ ymtXqRf troca cgWjgii lç

TOMARA QUE VOC£ ESTEcIANA CABEÇA DA LISTA DOS"DEZ MAIS DESPIDOS"-..

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/troca pe\ s~\foP8E<MÇ.06S\.£ \

*_£ttKID FAROFA

fFOl ESPETACULAR, CHEFE!

' A ÔENTE TOCOU FOGOEM TODOS OS PRÉDIOS ,

E EXPLODIU TODOS OSPAtOlS DE PÓLVORA

DEUES!

TOM K. RYAN

AÍ, O CEU SE ENCHEU DE SD£ MEUQ pAPABEMS AFUMAÇA, EXPLOSÕES E. l NOSSOS RAPAZES DOS<

, LABAREDAS-^ , V^ 6FE1TOS ESPECIAIS!

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CARLOS DA SILVA

HORIZONTAIS — 1 — artefato esféricode borracha, ou doutro material, naô raroenvolto em couro; 5 — antiga embarca-çâo com câmara à popa, impelida por 20ou mais remos, ou à vela. e usada pararecreio pelo reis portugueses do séc.XVIII; 10 — conjunto de pequenas cau-sas independentes entre si, que se pren-dem a leis ignoradas ou mal conhecidas,e qüé

"determinam um acontecimentoqualquer; 11 — espécie de espada, quese usava na Malásia, em Java e nasMolucas; 12 — titulo de tratamentohonorífico que antecede o nome prúpriodas mulheres pertencentes as famíliareais de Portugal e do Brasil; 13 —

sucerior de convento, nalgumas ordensmonásticas, 14 — intervalo de tempocorrespondente a uma revolução da Ter-

;3em torno do Sol, 15 -- ter ou ficarcorri multa fome; 16 — ente sem cabe-ça. com membros rudimentares ou au-SíQtes, e corpo assimétrico, 19 — pala-vra da imgua-màe ou de outra língua,

que dè a origem da palavra considerada.8& V.ioareiho antigo, pat-i cnsteres. queÈOnu.Mia en; um tubo de bolacha comtinia na"e dilatada em lornin de per.i 2?

— designação comum a numerosasplantas liliáceas, com flores alvas, am-pias e perfumadas; 25 — lapso brevissi-mo de tempo; 26 — mesa coberta detênue camada de areia, usada pelosantigos para os primeiros(lelineamentosde escrita; 28 — unidade de idioplasma,30 — rede de forma quase cònica, usadapara medir a porção de peixe que sepescou; 32 — forma de coro que sedesenvolveu a partir da Reforma protes-tante; 33 — ruído anormal nas viasresoiratórias ou no pulmão.VERTICAIS — 1 — formào de carpintei-r0; 2 — matéria isolante que se empregapara cobrir os condutores elétricos; 3 —mistura de colesterol e seus ésteres, 4

uma das partes da dobradiça, que seliga a outra pelo pino; 6 — gancho oucolchete metálico, usado na sutura deincisões; 7 — esconderão de coelhos edoutros animais; 8 — grito de agonia; 9

qualificativo dos animais cuias habi-tuai locomoção e o vôo, 13 — vencimen-to diano oe um soldado, 1b - boteempregado na pesca de osfas ou naca'ga e descarga de mercadorias. '7bala de arma de 'ogo. 18 — secular, 21

— árvore terbmtácea, cuja casca se usapara aromatizar o vinho; 22 — lingua defogo; 23 — fluido aquoso que se exsudade serosas; 24 — hábito ridículo; 27 —balcão onde se servem bebidas, 29 —lástima; 31 — algo. Colaboração deABD-UL-AZIZ — Rio.TORNEIO "CIRCULO ENIGMÍSTICO

CARIOCA"

Estaremos iniciando amanhã um torneiode homenagem ao 34" aniversário doCEC, constando de decifração de seisproblemas seguidos.

SOLUÇÕES DO NUMERO ANTERIORHORIZONTAIS — gurutil; bi, urucuba-cas; roxa; obelo; udo; agiram, pexota-da, ilota; irar; oleroso; as; maroma,rima; ara; ilusor; sol.VERTICAIS — gurupi; urodelos, ruxo-xo, uca; tu; iboga; labiduro; bala; isome-ro; ceratomas: atalamo, otomis; asaro.erar. axi, ru, al

Correspondências para: Rua das Pai-meiras, 57 apto 4 —

Botafogo — CEP 22 270

í] 2] 3] 4JC |p 5] 6] 7 8] 9

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MAX KLIM

ÁRIES — 21/3 a 20/4

TRABALHO: Favorabilidade. o ariano hoje poderáreceber excelente notícia relacionada a sua profissão.FINANÇAS E NEGÓCIOS: Estabilidade para suasfinanças. Ganhos inesperados com heranças e lega-dos. PESSOAL: Não se limite apenas ao trabalho,buscando maior dedicação as atividades sociais. FA-MÍLIA: Harmonia, AMOR: Encontro benéfico comresultados que devem alterar seu ânimo. SAÚDE:Regular.

TOURO — 21/4 a 20/5

TRABALHO: Indicações de fragilidade. Procure plane-jar suas atividades usando de ponderação e sutileza.FINANÇAS E NEGÓCIOS: Possibilidade de viagemlonga envolvendo negócio de grande importância.PESSOAL: Indicações de fortes emoções exigindomaior controle de suas reações. FAMÍLIA: Tranqüilaconvivência. AMOR: Carta ou notícia lhe trará agrada-vel momento no plano afetivo. SAÚDE: Inalterada.

GÊMEOS 21/5 a 20/6

TRABALHO: Indicações de aumento de suas respon-sabilidades e atividades cotidianas. Evite compromis-sos que possam desviar sua atenção dos objetivosbásicos de sua vida. FINANÇAS E NEGÓCIOS: Finan-ças favorecidas. Seja menos inflexível no julgamentodas pessoas. FAMÍLIA: Ainda são boas as indicações.Calma e tolerância. AMOR: Carência de maior atençãoe participação. SAÚDE: Muito boa.

CÂNCER — 21/6 a 21/7'¦"¦" ¦¦!,——.— ,_.!, II -.!_,,,..— !,

TRABALHO: Continuam frágeis as previsões parasuas atividades profissionais. Evite assumir novoscompromissos. FINANÇAS E NEGÓCIOS: Favorabili-dade para a conclusão de negócios já iniciados. Uma

proposta para sociedade poderá lhe ser feita. PES-SOAL: Novas e benéficas amizades. Intuição altamen-te aguçada. FAMÍLIA: Momento de grande harmonia.AMOR: Favorabilidade. Novas conquistas. SAÚDE:Melhor.

LEÃO — 22/7 a 22/8

TRABALHO: Dia favorável à organização de planos e

para a reflexão sobre assuntos profissionais. Utilize

positivamente sua capacidade de ordenar os assuntos

que lhe são submetidos. FINANÇAS E NEGÓCIOS:Acentuada favorabilidade para negócios que exijamconstante deslocamento. PESSOAL. Evite demons-trar sua constante irritabilidade. FAMÍLIA: Equilíbrio,AMOR: Bom momento. SAÚDE: Muito boa.

VIRGEM — 23/8 a 22/9

TRABALHO: Melhores perspectivas. Projetos elabora-dos com cautela terão êxito. Contatos benéficos comsuperiores e subordinados. FINANÇAS E NEGO-CIOS: Boas indicações para negócios relacionados aimóveis e construções. PESSOAL: Procure demons-trar mais equilíbrio e autoconfiança. FAMÍLIA: Apoio ecompreensão de parentes próximos. AMOR: Possívelreencontro. SAÚDE: Sem maiores alterações.

LIBRA — 23/9 a 22/10 '" ' "' .1.1 I -M L.l.-. - ¦ .0

TRABALHO: Profissionais ligados às letras e a comu-nicaçáo social favoravelmente influenciados neste pe-riodo. FINANÇAS E NEGÓCIOS: Especulações favo-recidas. Possível recebimento de quantia considerada

perdida. PESSOAL: Novas amizades ampliarão positi-vãmente sua convivência social. FAMÍLIA: Carênciade maior participação. AMOR: Relacionamento har-monioso. SAÚDE: Ainda muito boa.

ESCORPIÃO — 23/10 a 21/11

TRABALHO: Continuam frágeis as indicações. Cora-

gem e perseverança. FINANÇAS E NEGÓCIOS. Ris-cos de problemas financeiros. Procure dimensionarsuas despesas de acordo com seu orçamento. PES-SOAL: Agradáveis acontecimentos. Visitas de paren-tes ou amigos muito queridos. FAMÍLIA: Atitudescorretas e gratificantes. AMOR: Surpresa nas confi-dèncias de pessoa de seu relacionamento. SAÚDE:Boa.

SAGITÁRIO — 22/11 a 21/12

TRABALHO: Novos acontecimentos em suas ativida-des profissionais. Seja mais benevolente com subordi-nados e colaboradores. FINANÇAS E NEGÓCIOS:Vigilância e cuidado nas questões financeiras. Desfa-vorável a viagens e deslocamentos súbitos. PES-SOAL: Irritação e intolerância. Avalie melhor seucomportamento. FAMÍLIA: Disposição ao diálogo ebom relacionamento. AMOR: Ternura e carinho. SAÚ-DE: Neutra.

CAPRICÓRNIO — 22/12 o 20/1

TRABALHO: Positividade. Novos projetos lhe serãoapresentados. Avalie-os minuciosamente. FINANÇASE NEGÓCIOS: Ainda são boas as indicações. Precave-nha-se nos próximos dias. PESSOAL. Prudência etolerância. Atitudes impensadas poderão lhe gerarsérios problemas. FAMÍLIA: Iniciativas felizes e corre-tas. AMOR: Risco de atrito provocado por críticainjusta. SAÚDE: Boa. Vitalidade.

AQUÁRIO — 21/1 o 19/2

TRABALHO: Dê a suas atitudes um caráter maispositivo e procure dividir com outros companheiros detrabalho as tarefas mais difíceis. FINANÇAS E NEGO-CIOS; Projetos ligados às artes podem ser iniciadoscom amplas possibilidades de sucesso. PESSOAL:Suas faculdades de intuição e sensibilidade estarãoparticularmente influenciadas. FAMÍLIA: Incompreen-sâo. AMOR:Desentendimento. SAÚDE: Inalterada.

PEIXES — 20/2 o 20/3

TRABALHO. Todas as questões ligadas a sua profis-sáo estarão favoravelmente influenciadas FINANÇASE NEGÓCIOS: Positividade no trato de assuntosligados a herança ou questões judiciais. Sorte emjogos e loteria. PESSOAL: Procure ser mais dinâmicoe constante em suas iniciativas FAMÍLIA. Alteraçãoem seu ambiente familiar. AMOR Cuidado ao emitirconceitos sobre a pessoa amada SAÚDE. Boa

Fotos: Ariovaldo dos Santo»

A MODA DO VERÃO,UMA ESPERANÇADE BONS ESTILOS

Encerra-se amanhã a 27aFenit, com a moda do verãolançada no Parque Anhem-bi, em São Paulo. Todas astendências, as cores fortes eos babados e couros estãopresentes, ao lado do suces-so crescente dos jeans e da

roupa esportiva. O evento éaberto somente a lojistas econfeccionistas de moda; pa-ra o público consumidor es-tas novidades começarão aaparecer nas lojas a partir desetembro.

lesa Rodrigues

O

futuro financeiro do Brasil pode estar na mo-da. Não seria a primeira nação a viver decaprichos do vestuário: a França também temna moda sua principal indústria (agora come-

ça a partir para um lado mais agressivo, com os mísseisExocet ocupando mais espaço nos noticiários do que osvestidos de Saint-Laurent. Breve deveremos ter mísseisdesenhados por Cardin).

Esta 27a Fenit realizada no Parque Anhembi em São•Paulo é uma prova desta possibilidade. Depois do ano de81, confessadamente negro para a indústria de confec-ções, 82 parece trazer uma compensação de prosperida-de. Esta Feira tem mais de 800 stands, "uns oitocentos etrês, por aí. É difícil saber ao certo, tal é o número depedidos na última hora", dizia a relações-pública daAlcântara Machado, Camilinha Cardoso no domingo da

inauguração. O pavilhão principal do Anhembi não foisuficiente para abrigar tanta moda e foi aberto mais umespaço anexo, dedicado ao material de. esportes e aosconfeccionistas baianos (boas surpresas no setor, comoprévia do que será a Feira em Salvador, a se realizar emagosto). Temos stands de desfiles no mezzanino, a Edito-ra Abril montou um sofisticado bar (o Fashion-Bar, comentrada controlada por cartões personalizados) e aumen-taram as opções em matéria de barraquinhas de sanduí-ches, waffles, maçãs-do-amor e refrigerantes. Só o nume-ro escasso de táxis na saída, depois das 22h é quecontinua provocando longas filas de espera enfrentandoos 15 graus de temperatura noturna paulista.

Para contornar este inconveniente e evitar a visitade público não profissional de moda, a Alcântara Macha-do, firma que promove as Fenits já anunciou a novidade:no próximo ano teremos um esquema mais comercial,funcionando de segunda a sexta-feira, no horário das ÍOhàs 18h.

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Váriospedaços detecido emcores fortesformam oconjunto decamisa,colete ebermudas (Jo& Co)

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Saia transpassada estampada,em cores fortes (Renova)

com blusa de algodão,

Minivestido estampado, com pontasrecortadas e faixa nos quadris (Jo & Co)

Ousadia do verão: saiade babados coloridos com blusa

listrada, tudonas cores do arco-íris. Mais a

meia de pois e assapatilhas recortadas (Maison d'Ellas)

DESTAQUESOs lojistas dispostos a investir em moda ficarão

satisfeitos com o trabalho destes expositores:Du Loren: com coleção de roupa esportiva em desfiles

diários às 17, 19 e 21h. Masculina, feminina e infantil.Destaque para as camisetas de nylon bem cavadas epara os collants de ginástica, com frisos prateados.Setor baiano: linha infantil da Cara Suja, com aventaisdelicados; os conjuntos de túnicas e calças da Bonnie eas roupas de crepe de algodão com rendas e babadostropicais e veranis, da Fúcsia sâo bons indícios de que aBahia pode transformar-se em mais um centro de moda.

Setor carioca: os confeccionistas do Rio ocupam umespaço especial. Os babados coloridos, com fundo preto,da Balbi; os camisões listrados da Chez Lynette, osmuitos jeans requintados ou de vanguarda da Moda Ume da Boys and Girls, os básicos vestidos retos daRenova, as deliciosas salas da Tropi-cola, etiqueta-irmãda Piú-Bella; as lindas blusas de malha jacquard daSaville (as mais bonitas da Fenit); sacolinhas irresisti-veis de nylon da Carmen e a grande sacola negra da Luli-Rio. A Smuggler cumpre sua fama de ter boas calças,principalmente em jeans; a Germau mostra uma cole-çào grande, com destaque para os conjuntos de colete ecamisas misturando listras pretas, cinzas e toques emtom laranja.

Gledson: Geraldo Assunção, "o pai da moda jovembrasileira", segundo Mário de Alcântara, diretor demarketing da indústria mineira Radial, demonstra queé impossível pensar em moda sem passar pela suacoleção. Não apenas pelas roupas como peças avulsas,mas pela importância que a Gledson dá ao estilo de vidado consumidor, ao gênero de clima que a roupa deve serusada. Dispensam-se descrições e aconselhamos visitaspessoais ao stand.

Fjord: em vez de desfile ao vivo^ temos um videotapedos muitos lançamentos em jeans e belos casacos deretalhos, inspirados no estilo—Bali.

Beatles for ever: moda jovem, em stand que é minia-tura de uma cidade inglesa.

Inega: um estudo de fotografia serve de fundo para asnovas calças pretas, brancas e jeans, com corte perfeito.

Pierre Cardin: um grande stand e um belo desfile,que justificam as ótimas vendas desta etiqueta noBrasil. Destaque para a linha infantil e os maios.

Cerruti: entrando com força no mercado da modamasculina. Atençáo à linha de crocodilos, em carteiras.

Saint-Laurent: uma quadra inteira do Anhembi, comtoda a linha made in Brazil. Destaque: os temos claros,de linho e as camisas.

Balmain: os jeans com a assinatura, que aparecetambém desbotada e os édredons acolchoados.

Franco-brasileira: Ou melhor, Elastic, a marca dascalças que fazem sucesso em versões de jeans, veludocotelê, algodão ou couro, impecáveis. Cores mais fortessubstituem os pretos deste inverno, e detalhes de presi-lhas na barra fazem a moda mais esportiva.

Gucci: nada pode ofuscar o brilho do novo carrodesenhado por Gucci, ocupando o centro do stand.

Guilherme Guimarães: feliz da vida, recém-chegadode Nova Iorque, Guilherme tem um grande stand, àaltura dos seus concorrentes internacionais. E belosmaios, lindas malhas em suéteres de linha e jeans comstrass. Mais o eterno bom humor do estilista.

Yes Brazil: jeans tacheados, ilhosados e fortes es-tampas em preto e branco. Mais uma coleção de calçasjustas e curtas, de listras, pois e quadriculadas.

Radial: o que há de clássico em jeans: five pockets.Boa qualidade, corte jovem e a etiqueta Flamer's, quecomeça a se impor como estilo na moda brasileira. Vemde Minas, e já exporta boa parte de sua produção de 130mil peças mensais. Atençáo às jaquetas.

Red Point: um jeans sofisticado, feminino, que vale apena ser visto.

OS DESFILESNÀO

contentes com os muitos desfiles emstands no pavilhão le seus anexos) doAnhembi. os confeccionistas brasileiros mon-tam outros desfiles em seus próprios escrito-

rios de vendas, espalhados pela cidade de São Paulo.Para acompanhar esta movimentação de novidades, aplatéia desloca-se de Norte a Sul da Capital paulista,indo do Anhembi para o Morumbi, do Brooklin para oCentro, sem contar o tempo e os quilômetros perdidosem busca do.s endeteços. porque poucos motoristas detaxi conhecem os caminhos certos. Depois de muitasexcursões contra a vontade, chegam todos aos locaismarcados. E mesmo assim, os atrasos não são exagera-dos: poucas vezes os desfiles demoram mais do que meiahora para começar.

JO AND COJosé Augusto Bicalho veio do Rio para mostrar o que

é possível criar em termos de moda. utilizando os tecidosda Tecelagem Santa Constância e os fios da Trevira.Com a etiqueta Jo and Co desfilaram minivestidos feitoscom algodões estampados, as barras cortadas de acordocom o desenho das estampas, fortes contrastes emtecidos finos como a seda pura. com bons tons vibrantesde azul e laranja; composes em saias duplas, camisas ejaquetas, combinando nylons e tecidos foscos, com omesmo florido das chitinhas tradicionais. Grandes lis-trás. xadrezes e pois ique poetem ser chamados debolinhas mesmo, tao grandes que saoi usados no infor-

mal estilo das misturas descombinadas em shorts, ber-mudas, camisetas e jaquetas e os conjuntos de colete,shorts ou saia e camiseta ou espartilho, feitos am tecidoemborrachado, todo trabalhado com perfurações fizeramsucesso e intrigaram a platéia que ficou enjaulada dentrodo restaurante Gallery, enquanto as manequins e foto-grafos circulavam pelos jardins do local. Foi um bomdesfile, que demonstrou mais uma vez a tática do marke-ting da Trevira. empenhada em fazer um trabalho dedivulgação de seus fios e produtos, utilizando as graças echarmes da moda. Ficou bem claro que o talento de JoséAugusto criou a coleção baseado no que havia de van-guarda nos tecidos da Santa Constância, aproveitandoas idéias de Ethel Moura Costa, da Bijou Box na compie-mentaçâo com bijuterias de acordo com a moda.

DECAN DEUXEm sua casa-escritório no Brooklin, Décio Xavier —

um dos líderes da moda-lançamento paulista — mostrousua coleção de veráo durante um café da manhã nasegunda-feira. Entre babados e espartilhos de uma linhacancà, rolotès armando bainhas e conjuntos em tecidosrtisticos, com franjas, destacaram-se os modelos de biu-sas listradas e calças curtas pretas; as adaptações dostrench-coats (capas de chuva tradicionais) caquis, combijuteria de couro e metal, muito bonita. Décio faz oestilo completo: roupa, cintos, bijuteria. sapatos, meias eperfume. Em Sào Paulo e considerado como um dosprimeiros estilistas a chamar a atenção para a importan-cia das meias na nova moda.

CIANÊNo tradicional espaço, dentro do próprio stand. a

Companhia Nacional de Estamparia — Cianè — tentou

acomodar o número máximo de espectadores ansiosospor ver seu desfile. Aparelhos de ar-condicionado resol-

"vem o antigo problema do calor durante o show. Sim,porque é um show, com bailarinos dançando em lugardas manequins profissionais. Se a principal intenção daCianè fosse mostrar roupas em seus mínimos detalhes, odesfile seria um fracasso, com tantas coreografias esaltos num palco estreito. Mas já que o objetivo erachamar a atençáo para os tecidos e algumas das 300novas estampas, acabou sendo um espetáculo interes-sante com um simpático grupo de dançarinos. Comodestaque, as estampas em preto e branco, as popelinasem cores vivas ou desbotadas, conseqüência do stone-washed e os tecidos em índigo.

MAISON D'ELLASGlorinha Gomes de Almeida, proprietária das eti-

quetas Maison d'EUas e Miss d'Ellas, trouxe do Rio suaroupa de veráo. E oferece muitas opções para quemquiser ver e comprar: tem um stand no Anhembi, umserviço de atendimento aos clientes no Hotel CaesarPark e convidou para desfile no Clube Paineiras doMorumbi. Glorinha confirma a tendência predominantedo momento: os babados. Babadinhos e babadòes tèmseus vestidos em madras de cores vivas, de tons pastéisou pretos e brancos: as blusas primorosas entalhadascom rendas e preguinhas. Com estas blusas de cambraiaou linho. usam-se calças afiveladas nas laterais ou pre-gueadas na frente, justas a partir dos joelhos ou franca-mente bombachas. muito bonitas.

Esta moda tão requintada merecia um pouco maisde atenção no setor da produção, dos complementos.

Alguns sapatos dourados, de saltos baixos, e escarpinslistrados entraram com roupas esportivas e voltaram a"aparecer com modas mais finas; as meias trabalhadasnão realçavam os vestidos perfeitos para madrinhas econvidadas de casamentos. E o altíssimo pé-direito dosalão do Paineiras apagou o brilho do cenário de bam-bus, treliças e samambaias montado pelo competentePaulo Esperança.Santista: O mais animado, o mais musicado e o maisconcorrido desfile da Feira, que consegue tomar umaatração a simples mostra dos vários tecidos da SantistaDestaque absoluto para os jeans de Renato Kerlakian(leia-se Zoomp).Pierre Cardin: Discreto, elegante, um desfile que tira deCardin a imagem popular, fácil, que tem sua etiqueta noBrasil. Com uma projeção em multivisáo, produzida porThomas Scheier servindo de cenário e direção de Ber-nard, vimos a boa coleção de roupas de couro paramotociclistas, os maios, belos robes de atoalhado e anovidade: uma coleção de vestidos em tecido, confeccio-nados pela Le Carré.Soft Machine: Depois da Fenit, na madrugada de terça-feira, o estilista-empresário Teddy Paez escolheu, alémdo horário, um local original para mostrar sua coleção: asua antiga fabrica da Pompéia, recuperada por LinaBardi. Ambiente bonito, espaçoso, palco de uma coleçãopreocupada com as tendências da moda. Muito preto ebranco em listras, pois e quadriculados; muitos casaco»de retalhos coloridos, muitos couros perfurados (ou fal-sos couros). E pouco do que se esperava mais, que eramos jeans famosos da etiqueta paulista.

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Rio de Janeiro — Quinta-feira, 3 de junho de 1982

lOMIDINHAS E BEBIDINHASSIASSISTA

COPABOCA CHEIA

NOVO CONCURSOJANTE

COM APICIUS"

íí

sus? Ciíéa Gropillo

wi. Se por opção ou necessi-«Jade você não pôde deixar o:país para torcer pelo que oslocutores chamam de escrete;-canarinho, nem por isso deve;ãssistir friamente às parti-I;<ias. A melhor forma de es-! jqüentar o ânimo em sua salafé começar pelo trato do esto-«ihago. Sem muito exagero,'naturalmente. E nada me-lhor que uma boa comidinha

H uma bem prepafada bebi-¦da para acompanhar, do so-í©; os jogos. Aí vão algumasílâicas.

¦REPARAMOS algumasreceitas que facilitarão avida das donas-de-casa,transformando a trans-

missão dos jogos numa verdadeirafesta. Forme um time. Divida astarefas, as despesas e a emoção com

;yum grupo de amigos e parentes everá como tudo fica mais fácil edivertido.

Há várias maneiras de passar otempo e, dependendo de cada um, aescolha recairá para o ajantarado(cada um faz seu prato e senta dian-' te da televisão) diante de uma refei-ção forte, prato único, com sobreme-sas variadas e multo refrigerantepara as crianças, cerveja para osadultos e café para todos. Outraforma, mais simples, é cada partici-pante contribuir com um prato desalgadinhos que ficarão dispostos

.sobre mesinhas, Junto às bebidas.. ai Mais simples ainda é servir pas-

tas, biscoitos e pães, deixar à mãocervejas bem geladas e uma garrafa•térmica com café forte e quente.Depois dos comentários da televi-são e rádio, uma soplnha com torra-dlnhas pode ser bem-vinda. Escolhauma dessas alternativas e mãos àobra, que a Copa vem ai.

Um Ajantarado Verde eAmarelo Em TrêsVersões

Ia) Salada SeleçãoDois molhos de espinafre, um

, molho de agrião, uma colher (dechá) de orégão (ou outras ervas se-cas, se tiver em casa), quatro laran-jas descascadas e separadas em go-mos (sem a película branca), azeite,sal, pimenta-do-reino e vinagre.

Lave as verduras, seque rápida-mente em um pano limpo ou toalhade papel absorvente. Separe em fo-lhas e coloque dentro de uma sala-deira de madeira, enfeitada com osgpmos de laranja. Serve para acom-panhar um prato de carne assada,rosbife ou fatias de frios sorridos..Acompanha, fatias de pão preto,branco (de forma) e páo francês.Coloque próximo, a manteiga.

2°) Frango Bicolor.. Um frango de aproximadamente

1 1/2 kg, uma cebola, duas colheres(de sopa) de farinha de trigo, 150g demargarina, um copo de leite (ou

-mais um pouco se necessário), umcopo de caldo de frango (o mesmoonde foi cozido), duas colheres (desopa, rasas) de pó de curry (caril),sal, cheiro-verde e uma folha de

. louro.Limpe o frango, corte em peda-

ços e cozinhe na água e sal, comuma folha de louro e um maço desalsa e cebolinha. Não precisa colo-car muita água se o frango for novo.Quando estiver cozido, retire do cal-do, e parta em pedaços pequenos<mas não desfiados). Coe o caldo ereduza a um copo.

Numa panela doure a farinha namanteiga, mexendo sem parar e jun-

, te a cebola ralada. Sempre mexendo- junte o caldo do frango e o leite.

Continue mexendo até engrossar,. acrescente o curry e deixe ferver

mais um pouco. Se encaroçar, passena peneira. O molho deve ficar es-.pesso e liso. Sendo necessário, juntefarinha de trigo ou leite, para en-

• grossar ou afinar. Quando estiver noponto, jogue a carne, tempere comsal, deixe esquentar bem e sirvacom arroz. Se gostar de sabores exó-ticos, acompanhe o prato com tigell-nhas onde estarão dispostas cocoralado, mango chutney, passas, ba-nanas com mel (cortadas em rode-las) e amendoim torrado e farelos debacon.Arroz Verde

Cozinhe dois molhos de espinafreera água sem sal. Escorra a água,espremendo o espinafre para quekaia todo o raido verde. Faça o arrozda maneira convencional, utilizan-do esse caldo verde no lugar daágua.

3o) Arroz NacionalistaMeio quilo de frango (um pedaço

de peito, a coxa e a sobrecoxa), 250gde lombo fresco de porco, l/2kg decamarões limpos e descascados,dois dentes de alho, um pimentãovermelho cortado em pedacinhos,uma cebola grande batidinha, l/2kgde arroz, meia colher (chá) de aça-frâo em pó, dois tomates, massa detomate, salsa, limào, sal, pimenta-do-reino e azeite.

Limpe o frango e tempere-o jun-tamente com o lombinho usandosal, pimenta, limão e alho socado.Corte o lombo em quadrados e ofrango pelas juntas. Tempere o ca-marão com sal e limão.

Numa panela coloque uma boaquantidade de azeite de oliva e dou-re o frango e o porco, pingando águapara cozinhar. Quando estiver ama-ciando, junte a cebola e deixe fritar.Acrescente os tomates pelados esem sementes, picados em pedaci-nhos, a massa de tomate e o arroz.Dissolva o açafrão em um pouqui-nho de água e jogue na panela, juntocom os pimentões. Refogue tudo ejunte água suficiente para cozinharo arroz em fogo brando. Temperecom sal e salsa picadinha quando aágua começar a secar e junte oscamarões, mexendo com a colherpara que se misturem aos outros

COMO nâo temos

temporada decaça — e, mesmoquando a temos, nãocaçamos — os únicosgêneros alimentíciosque mudam de acordocom os meses são oslegumes. É esta aprincipal dificuldadede nosso concurso.Por mès, damos, co-mo tema, os legumesque se encontram emmais abundância nosmercados. Mas, emgeral, os legumes sâo

usados como acompa-nhamento de outracoisa. Fazem parte doprato. Não são umprato.

Por causa disto éque, julgando as recel-tas, damos preferèn-cia ks que utilizam olegume como sujeito,verbo e, quando possi-vel, complemento. Es-te mês, o leitor terápara exercitar suaimaginação, couve-flor e couve comum,abóbora, ervilha, ai-pim, batata-baroa ebatata-doce.

ingredientes. Quando tudo estivercozido, retire do fogo. Tampe a pa-nela e deixe descansar por 20 minu-tos, embrulhada em jornal, dentrodo forno. Sirva bem quente, acom-panhado com um creme de espina-fre comum, ou espinafre batidinho,refogado em alho e óleo.

Lanche CampeãoTorta de Pão/ SemPreconceitos

Um ou mais páes de forma corta-dos ao comprido e com as fatiasumedecidas em um pouco de leite(pode usar guaraná tambemi. maio-nese para as pastas, um pote derequeijão para a cobertura e gráosde pimenta-do-reino para escreverBrasil 82. Folhas de salsa lisa ecrespa e rodelas de cenoura ou la-ranja para dar o toque de cor na-cional.

Ia pasta: Sardinha em lata, amas-

sada e misturada com maionese ecebola ralada.

2a pasta: Rodelas de tomate semsementes, picadas e misturadascom maionese, cenoura ralada e pi-menta-do-reino.

3a pasta: Presunto moído com amesma quantidade de queijo prato,maionese e passas picadas.

4a pasta; Ricota temperada comsal, pimenta, tomilho, mostarda,salsa e cebolinha picadas e maione-se para dar liga.

Recheie pão com as pastas, alter-nando as camadas. Cubra tudo como queijo fundido e guarde na gela-deira até a hora de servir.Salgadinhos de Batata

250g de batatas. 250g de margari-na. 250g de farinha de trigo, sal egergelim (facultativo).

Cozinhe as batatas, descasque epasse no espremedor. Misture com afarinha e a margarina, amasse bem

até desprender das mãos (coloquemais farinha se necessário) e abrasobre mesa polvilhada, usando orolo de pastel. A massa deve ficarbem fina. Corte em retângulos, arru-me em tabuleiro untado, salpiquecom sal e gergelim e leve ao fogoforte nos primeiros cinco minutos ebrando até assar.

RissolesUma xícara de água fria, duas

xícaras de leite, três xícaras de fari-nha de trigo, uma gema, uma colher(de sopa) de margarina, duas colhe-res ide sopa) de queijo parmesão, sala gosto.

Misture a farinha com a água friae mexa com uma colher. Vira umamassa dura. Desmanche a gema emuma colher ide sopa) de água fria eacrescente à massa, junto com o sale o queijo parmesão. Misture bem.Ferva o leite com a margarina e aospoucos vá juntando a massa de fari-

nha, sempre mexendo. Se encaro-çar, não se preocupe. Com o cozi-mento os grumos desaparecem. Me-xa até começar a soltar da panela,formando um aglomerado no cen-tro. Deixe esfriar. Abra sobre a pe-dra-mármore polvilhada com fari-nha, ainda morna. Polvilhe tambémo rolo com farinha de trigo. Cortecom um copo e recheie com carne,camarão ou palmito, ou com os três,um de cada vez, se preferir. Dobre eaperte as beiradas. Passe no ovobatido e na farinha de rosca. Friteem bastante óleo quente.

Ovos Verde e Amarelo12 ovos cozidos, um molho de

salsa, salsa, pimenta, maionese,uma cebola pequena ralada.

Corte os ovos ao meio e retire asgemas. Reserve quatro gemas paraenfeitar. Amasse todas a.s outrascom o garfo, juntando a maionese, asalsa picadinha, a cebola, o sal e a

pimenta, até dar liga. Recheie osovos com essa mistura e salpiquecom gemas passadas na peneira.Croquetes de Frango

Cozinhe um frango ou pedaços,com todos os temperos. Desfie epasse na máquina de moer. Com ocaldo que ficou na panela, coado,faça um angu duro (se necessárioacrescente mais um pouco de água)de farinha de trigo, aquecendo aágua e jogando a farinha de uma sóvez para não embolar. Misture acarne moída com o angu, juntandoum pouquinho de margarina paraajudar a soltar das mãos. Enrolecom o formato que desejar e passeno ovo batido e na farinha de rosca.Frite em bastante óleo quente.As Pastas para Ganhar

Arrume várias bandejas compães de variados feitios e gostos,pratinhos com biscoitos salgados etorradas e deixe à mão pratinhos efaquinhas, sempre próximas aos po-tes com as pastas.Pasta de Fígado

Refogue 250g de fígado de gali-nha com uma cebola grande ralada,dois dentes de alho, noz-moscada,sal, pimenta, molho inglês e um cáli-ce de vinho branco seco (facultatl-vo). Quando estiver macio, coloqueno liqüidificador com duas colherescheias de creme de leite. Prove desal e misture com pepinos e cenou-ras em conserva, cortados em peda-cinhos.Pasta de Queijo

Moa um pedaço de queijo tipoGouda de aproximadamente 150gcom a mesma quantidade de peitode frango cozido. Junte duas ceboli-nhas (ou mais se gostar) em conser-va, cortadas em pedacinhos, um ta-lo de aipo em tirinhas finíssimas,creme de leite e maionese em iguaisquantidades o quanto baste: umacolher (de chá) de molho inglês, umapitada de cravo em pó, pimenta agosto e salsa e cebolinha picadas esal. Misture tudo.Pasta de Berinjelas

Duas berinjelas cortadas em pe-daços e cozidas com quatro tomatespicados (sem peles e sementes) umacebola ralada, um pimentão verme-lho picado, uma folha de louro, umapitada de tomilho, um alho socadocom sal, uma pitada de pimenta-do-reino, molho inglês.

Refogue tudo junto numa panelae deixe cozinhar, sem água, fogobrando, mexendo de vez em quandopara náo grudar. Quando a berinjelaestiver cozida, passe tudo (menos olouro) no liqüidificador. Se quiserdar um toque mais forte acrescenteum ou dois pedaços de anchovas emconserva, esmigalhadas, e misturebem.

NA PAGINA 5.ESTÃO ASSOBREMESASCLÁUDIA

DE

quinta-feira, 3/6/82 DO BRASIL

NA SAFRA, EMVÁRIOS TIPOS, COMTRUQUESPARACONSERVAR

Maria Eduarda Alues de Souza

BATATA

e vagem. Da primeira, há ainglesa, segundo o Calendário de Co-mercialização dos Produtos Horti-granjeiros no Mercado Atacadista da

Ceasa (Centrais de Abastecimento do Rio deJaneiro), em início de entressafra, a doce e abaroa (ambas na safra). Da segunda, podemser encontrados, no varejo, dois tipos: man-teiga e macarrão, que também estão na safra.

Semanalmente, super, hiper e hortomer-cados Ceasa no Humaitá e em Irajá vendemuma média de 330 sacos de batata-inglesa,com 50 e 60 quilos cada, o que corresponde aum consumo entre 16 mil 500 e 19 mil 800quilos. . _ . _ ,

Segundo Rafael Enrique Rangel Delga-do, engenheiro agrônomo e chefe da seção dehortifrutigranjeiros do Carrefour, a batataHBT não passa, atualmente, de mero nome.

— Importaram-se quase todas as sêmen-tes dessa batata holandesa (conforme Antô-nio da Silva Torcato, da Distribuidora deLegumes Choupal, na Ceasa Humaitá, a siglaHBT significa Holanda Boa Terra). O que• existe, com mais freqüência, hoje, são varie-dades dela.

Essas variedades são, entre muitas, aradosa, "mais nobre, mais resistente, compouco teor de açúcar e a que frita melhor",tem mais ou menos o formato de um ovo; aachati, "praticamente igual à radosa, só queachatada"; a baraca, "comprida", e a delta,"de qualidade inferior, cheia de olhos, difícilde descascar".

Antônio da Silva Torcato informa quebatata boa de fritar é aquela que tem o cernebem escuro:

COMIDA jornal fj

jÊr e ° * ^?%k, ^p^í R

Àr\ Jz0ü* //ÊÊ ^

Aqui na Ceasa deixamos sempre umabatata cortada para o freguês ver.

Rafael concorda com ele. Mas observa:Cortar a batata? Pode ser que façam

lá, mas na feira, por exemplo, acho difícildeixarem cortá-la. Quem tem prática conhe-ce batata pelo olho.

Extra, especial, primeirinha ou miúda,mais para aperitivo, dizem Antônio Torcatoe Rafael Delgado, a batata pode ser vendidanatural, suja (sendo, então, apenas escova-da), com maior durabilidade, e lavada ("émais bonita de aspecto, só que dura muitomenos", diz Antônio). Seu teor de açúcar émedido por uma fita chamada glucofita.

Branca ou roxa (mais adocicada, poucoencontrada no mercado) a batata-doce temboa venda quando está graúda, informa Ira-ny Domiciano, da seção de hortifrutigranjei-ros da Sendas Leblon. Deve ser guardada em

local seco, já que na umidade, brota logo,afirma Antônio. É considerado um produtode venda regular, dado serem comercializa-das, semanalmente, entre 80 e 100 caixas de20 quilos, cada, ou de 1 mil 600 a 2 mil quilos,na Sendas Leblon.

Ligeiramente adocicada, a batata baroatem, ao contrário, uma venda fraca: de 40 a60 caixas por semana, equivalentes (cadacaixa com 20 quilos, em média) a uma médiaentre 1 mil e 1 mil 200 quilos. Bastanteperecível, dura apenas 24 horas na área devenda das lojas e, de acordo com José Fer-nando Lima, chefe da quitanda do DiscoBotafogo, é adquirida principalmente parafazer sopa.

VagemA vagem mais encontrada é a manteiga,

achatada e fibrosa, durando uma semana no

máximo, diz Antônio Torcato, que como seusócio, Aires Correia Marques, aconselhaguardar o produto em saco de papel. &

— As pessoas cismam com o saco plásti-co. Com ele, o legume se desidrata, mela, ficaimprestável.

Menos comercializada, a vagem-macarrão, com pouca fibra e, por isso mes-mo, mais fácil de ser cortada, conforme Ra-fael Delgado, dura aproximadamente o do-bro de tempo da manteiga. Foi encontrada aCr$ 100 no Freeway e Cr$ 110 na Ceasa,Humaitá.

DELÍCIAS PARA O BOLSO E O PALADARA vagem é ingrediente dé

alguns pratos e um bom acom-panhamento para carnes assa-das e cozidas, sozinha ou mistu-rada a outros alimentos. Paraque fique bem verdinha junteuma porção de açúcar à águado cozimento.

VAGEM COMOENTRADAA sopa

Cem gramas de músculo,lOOg de toucinho defumado,uma folha de louro, três cenou-ras grandes, dois nabos, trêstomates (sem peles e sementes),200g de vagem, quatro batatasgrandes, uma xícara de massi-nha de sopa (tipo conchinha ouave-maria) malcozidas em águae sal, duas xícaras de feijão-manteiga cozido em água e sal,sem o calo e durinhos, sal, pi-menta e azeite e três cebolasmédias.

Corte o toucinho om pedaci-nhos. frite em um pouco de óleoe junte as cebolas cortadas emrodelas. Refogue bem e acres-cente o müsculo, limpo e corta-do em pedaços regulares. Tem-pere com sal e pimenta, deixe acarne dourar e cubra com bas-tante água. Deixe cozinhar emfogo brando, retirando a espu-ma que se forma nas bordas.Quando a carne estiver macia,junte os tomates passados noliqüidificador e todos os legu-mes, descascados e cortadosem cubinhos. As vagens natu-ralmente, depois de limpas, se-rão cortadas em lascas enviesa-das. Deixe cozinhar, mas nâodesmanchar. Quando estiver

quase no ponto, junte os feijõese a massinha. Prove de sal. Cor-rija a pimenta se necessário,junte três colheres de azeite pu-ro e sirva bem quente com pãofresco ou torradinhas.

Essa sopa também é conhe-cida como "sopa de entulho",porque na verdade você podecolocar quantos legumes qui-ser. E o resultado é sempre mui-to bom. Se gostar de queijoparmesão coloque um pouco nofundo da sopeira, antes de des-pejar a sopa. Ele fica meiopuxa-puxa.

VAGEM COMOACOMPANHAMENTODEASSADOS

Vagem à Milanesa

Limpe a vagem, cozinhe jácortada (sempre enviesada) emágua e sál, sem deixar desman-char. Retire da água, coe bem.Deixe secar sobre pano de pra-to limpo. Numa frigideira, des-manche um pouco de margari-na com óleo e frite um dente-de-alho bem socado, rapidamente.Junte a vagem, dê uma boarefogada, retire do fogo, mistu-re a uma boa porção de farinhade rosca (fresca, senão fica comgosto velho), mexa bem e sirvaquente.Salada Calabresa

1/2 kg de vagens cozidas naágua e sal, já cortadas e bemdurinhas, uma colher (de sopa)de salsa e cebolinha cortadafina, uma colher (de sopa) de

anchovas (sem peles e espi-nhas) amassadas com azeite,sal, pimenta, quatro tomatesgrandes ou seis médios (semsementes e sem peles) cortadosem pedaços regulares), doisovos cozidos cortados em rode-las e maionese o quanto baste.Sal e pimenta a gosto.

Misture a vagem com a an-chova, a maionese, o sal, a pi-menta e os tomates. Salpiquetudo com a salsa e cebolinha eenfeite com os ovos cozidos. Sequiser acrescente uma cebolaralada à maionese ou uma co-lherinha de mostarda.VAGEM COMO OPRATO FORTE

Ensopadinho de Vagem

Meio quilo de patinho ouchã, ou aparas de carne bemlimpinhas, 1/2 quilo de vagensdesfiadas e cortadas em peda-ços regulares, sal. pimenta, 50 gde toucinho defumado, meiodente de alho socado, uma ce-bola grande ralada e uma co-lher de sobremesa de massa detomate.

Corte o toucinho em peda-ços bem pequenos, frite no óleo,e refogue primeiro a cebola como alho e depois a carne cortadaem cubinhos. Junte à vagem, amassa de tomate desmanchadaem 12 copo de água e deixecozinhar em fogo brando, a pa-nela tampada. Quando estiverquase cozida, retire a tampa,junte a pimenta e o sal e deixereduzir o molho. Sirva com ar-roz. Se for necessário pingueum pouco de água durante ocozimento. Esse ensopado fica

gostoso quando a carne ficabem molinha e com molho.

Raspinhas de batatas

Passe no ralador (parte maisgrossa, com furos largos) seisbatatas grandes, cruas. Lavebem com água corrente e joguedentro de uma panela comágua e sal fervendo. Deixe doisminutos e coe em seguida. Se-que com pano de prato limpo,junte uma colher (de sopa) bemcheia de margarina, 1/2 xícarade salsa e cebolinha cortadafininha, um ovo batido, noz-moscada ralada na hora, umaxícara de leite, sal, pimenta-do-reino e uma colher (de sopa)bem cheia de queijo parmesão.Misture bem e leve ao fornopara assar.

Forminhas de batatasFaça um purê mole de bata-

tas, bata bem com a colher depau e coloque dentro de formi-nhas brancas de louça, untadascom manteiga. Com a colherempurre a massa para as bor-das de modo a formar uma covano centro. Coloque um pedaçode manteiga no fundo e quebreum ovo dentro do buraco. Tem-pere o ovo com sal e pimentasalpicados e cubra com umpouco de creme de leite. Salpi-que mais sal e leve ao fornopara assar. O ovo nào deve ficarduro demais.

Batatas ligeirasCozinhe as batatas desças-

cadas e cortadas em pedaçosgrandes em água, sal e vinagre

(uma colher de sopa). Não deixedesmanchar. Numa frigideira,refogue dois pimentões corta-dos em rodelas finas, com bas-tante azeite. Deixe dourar, jun-te as batatas, aqueça bem esirva polvilhado com sal e pi-:menta.

Batatas ao queijoCozinhe quantas batatas fo-

rem necessárias, corte em rode-las não muito grossas. Numaforma refratária untada, dispo-nha a batata em camadas comum molho feito com uma boaquantidade de margarina der-retida, a qual se junta o dobroda quantidade de farinha detrigo. Mexa bem e sempre me-xendo, acrescente leite paraformar um creme grossinho.Retire do fogo, junte duas co-lheres de creme de leite e umaboa quantidade de ricota esfa-relada. Tempere com sal, pi-menta (ou páprica) e gotas demolho inglês). A última camadadeve ser de molho e sobre elacoloque pedacinhos de marga-rina. Leve ao forno para assar.

Bolinhosde Mandioquinha(ou batata-baroa)Um quilo de batata-baroa. umacolher (de sopa) de margarina,um ovo, uma colher (de sopa)de queijo parmesão, ralado, sala gosto, uma colher (de sopa) desalsa picada, duas colheres (desopa) de farinha de trigo, óleopara fritas.

Raspe bem as mandioqui-nhas e lave em água corrente.Cozinhe em água e sal. Escorra

e amasse. Junte a manteiga, amargarina, o ovo, o queijo, asalsa e o sal. Misture bem eacrescente a farinha aos pou-cos, até dar ponto de enrolar.Esquente bastante o óleo, façabolinhas ou dè a forma de cro-quetes ã massa e frite. Escorraos bolinhos sobre papel absor-vente. Sirva ainda quente.Sopa de MandioquinhaCozinhe meio quilo de mandio-quinha descascada em água.Passe no liqüidificador, comum pouco da água. Junte umlitro de caldo concentrado degalinha, três colheres de salsa ecebolinha picadas, um copo deleite, uma colher (de sopa) demargarina (ou creme de leitefresco, se preferir), uma colherde queijo parmesão ralado esirva bem quente. Não coloca-mos sal e pimenta, porque essestemperos estão no caldo, mas,se for necessário, acrescente.

Batata-Baroa FritaDescasque meio quilo de bata-ta-baroa (ou mandioquinha), la-ve bem, corte em rodelas finíssi-mas e frite em muito óleo quen-te. Salpique com sal, apenas nahora de ir para a mesa.

Mingau deMandioquinhaDescasque a mandioquinha ecozinhe cortada em água so-mente. Coe depois de cozida epasse no liqüidificador com umpouquinho de leite. Junte leitede coco, e leve ao fogo paraengrossar. Tempere comaçúcar e, na hora de servir, pol-vilhe com açúcar e canela.

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Estaesol

ÂUDIACa melhor

remesas que dão água na boca.

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Edição especial u temcas 43SScB8BSáí í• Jwjanas®

JORNAL DO BRASIL COMIDA quinta-feira, 3/6/88 n 3

0 QUE DIZ 0 SEU MEDICOFlávio Rotman

Professor de Nutrição e Medicino do UFRJ

safra de batata do anopassado representoupouco mais da metadeda de 1978—1,2 milhão

de toneladas contra 2 milhões detoneladas. As possibilidades deprodução, neste ano, ainda sãouma incógnita para os técnicos doMinistério da Agricultura, em vir-tude das indefinições dos preçosque serão oferecidos aos produto-res em 1982. já que as condiçõesfavoráveis de mercado represen-tam fator determinante para adecisão do seu plantio.

Infelizmente, no Brasil, de ca-da 100 sacas de alimentos produ-zidos. 20 vào para os cofres púbii-cos. na forma de impostos, punin-do injusta e socialmente o produ-tor e o consumidor

Ao começar a colher, o produ-tor destina obrigatoriamente 16de cada 100 sacas ao EstadoUCMi. 2.5 sacas ao Funrurai euma ao pagamento de impostosdiversos Desta situação surgemdistorções cruéis, fazendo porexemplo com que o consumidorcarente de farinha de mandiocapague tanto ICM (16%) quantoquem toma bebida alcoólica im-portada.

A legislação tributária brasilei-ra isenta, assim, o produtor e aração do animal do pagamento deimposto, quando deveria isentar,isto sim, o alimento do trabalha-dor. mola calórica mestra do pre-sente e futuro do pais.

QualidadeEm nutrição, como em quase

tudo na vida, é a quantidade quemata a qualidade. A batata, cega-mente consumida em excesso,não foge a essa regra básica. Por simesma, ela náo constitui um ali-mento de elevado teor cHlórico.mas a adição de gordura duranteseu preparo aumenta marcada-mente esse valor Assim. lOOg debatata descascada e cozida (1/2xícara I fornecem f!5 calorias e zerograma de gordura, enquanto meia

A BATATANASCEU

PARATODOS

xícara de purê de batata UOOg)misturada com leite e manteigafornece 94 calorias e quatro gra-mas de lipídios.

Se, porém, consumidas comofritas à francesa. lOOg desta bata-ta passam a fornecer a incrívelmarca de 274 calorias e 13g degordura, ou seja, um acréscimo de421% sobre o valor calórico dabatata consumida na forma cozi-da. Assim, flca bem claro que olipidio é o nutriente que afetamais diretamente o valor calóricofinal da batata, e, em conseqüèn-cia direta, a ingestão calórica diá-ria do indivíduo. Sabe-se que naalimentação diária de uma pessoaadulta, as farinhas e cereais repre-sentam 19% das calorias e que abatata-inglesa. doce, baroa (man-dioquinha) nào ultrapassariam3% desse total calórico. E não vaiser através dos 3% do valor calóri-co da batata na alimentação nor-mal que alguém vai gerar tripla-mente obesidade, distúrbios nasfrações do lipidograma e altera-çóes da tolerância à glicose.

A germinada e a sujaConsta do Código de Saúde

Pública do Brasil a proibição davenda para o público da batata-inglesa germinada. A batata con-tèm, de fato, uma taxa variável,conforme seu estado de conserva-ção. de um alcalóide glicosidico —a solanina — aliás, comum a ou-tias plantas do gênero Solanum,

algumas igualmente alimentares.como o tomate, berinjela e o jiló.No estado de germinação, a taxade solanina está mais aumentada,bem como nos tubércuios desen-volvidos parcialmente fora da ter-ra A solanina encontra-se de pre-feréncia na casca ou no broto, enuma quantidade de 200mg porquilo de batata, torna-se impró-pria para o consumo, pois podeproduzir efeitos tóxicos represen-tados por cefalêia, eólicas abdo-minais, vômitos, diarréia, dilata-ção das pupilas, depressão física.A solanina normal da batata seencontra geralmente na periferia,e após sofrer o descascamento e aação do calor do cozimento essealcalóide fica destruído ou desdo-brado em grande parte. E por fa-vor não falem mal da "batata su-ja", coberta de argila e terra, poisé exatamente esta formidável eenvolvente carapaça natural, quea protege devidamente da ação doSol. e do aparecimento precoce debrotos ricos em solanina. Na faltadeste escudo, existe uma diminui-ção da resistência da batata, euma maior tendência ao apodreci-mento. A "batata lavada" no Bra-sil sal injustamente mais cara pa-ra o consumidor, ao preço astro-nômico de quatro quilos da bata-ta vendida no atacado.

A melhor fritaA melhor batata que se presta

para este fim é aquela que apre-sente um teor de água de 78 a 77%e um teor sólido em torno dos 22 e23% respectivamente, como a es-pécie americana Russet Burbank.Aqui no Brasil, a batata holande-sa Binje usada atualmente em vá-rias lanchonetes apresenta infeliz-mente um teor muito baixo emsólidos, chegando, em algumasépocas do ano, a apresentar até85% de água, dificultando assimsua estocagem e melhor rendi-mento.

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JH&.vagem é aquele alimen-to de "fibra e raça", quenasceu para comple-mentar a assistênciamedica dirigida de pa-

cientes enfraquecidos, seja pordoenças crônicas, grandes cirur-gias. ou traumatismos graves detrânsito Em associação com ou-tros alimentos a vagem chega asurpreender pelas qualidades deapoio a recuperaçáo destes doen-tes graves.

Assim sendo, deve ser usada deforma continuada nos casos degrande debilitação física associa-da a evidente comprometimentodo estado nutritivo. Para efeito deilustração, apresentamos a fórmu-la e o preparo da famosa "SopaTransfusão de Saúde", feita comvagem, e sangue fresco de boi ougalinha, que funciona como umverdadeiro "coquetel de guerra"para "levantar'' as energias destespacientes debilitados.

Sopa Transfusão de Saúde

; Quatro vagens. 1/2 cenoura,uma colher de sopa de abóbora,uma colher de Sopa de batatainglesa, um tomate médio, 1/2 xí-cara de repolho, uma colher desbpa de sangue fresco de boi ougalinha, sal ia gosto), uma colherde chá de cebola, uma colher decafé de óleo vegetal. 1/2 xícara decarne moiria ou picada

Depois de lavar os legumes,refogar a carne com óleo. cebola,sal e o tomate Juntai uma xícarade café de sangue fresco de boi ougalinha meio litro de água, dei-xando cozinhar lentamente.

Passar o caldo na peneira, póros legumes fatiados e retornar aofogo para cozinhai Juntar agora a

VAGEM, UMATRANSFUSÃO

DE SAÚDEcarne cortada ou moida para de-pois servir.

Riboflavina (VitaminaB2), a arma secreta

A vagem com 200mcg% Vit B2,joga como titular no time dos ali-mentos ricos em riboflavina, co-mo: abacate-roxo, amendoim cru,avelã, brocolis, escarola, espina-fre, farinha de soja, favas, feijão-branco, gema de ôvo de galinha,leite cru, levedura de cerveja, no-zes, salsa, tàmara, trigo integral.

A riboflavina encontrada navagem interage nos tecidos com oácido fosfórico para gerar duasformidáveis enzimas-flavina mo-nonucleotidio (FMN) e a flavinaadenosino dinucleotidio (FAD).Servindo como transportadorasde hidrogênio no interior da célu-la. esta duas enzimas transferemhidrogênio de enzimas contendoniacina (vitamina) para outro sis-tema tferrocitocromo) depois doqual o hidrogênio é combinadocom o oxigênio para formar água.

-liberandOr-per—este—mecanismo,_energia dentro da célula. Estasenzimas fazem parte também dasdesidrogenases que ajudam tri-piamente a oxidação (combina-ção com oxigênio), da glicose, dasgorduras (ácidos graxos) e dosaminoácidos. A riboflavina da va-gem é essencial para o crescimen-to do corpo e para a fabricação dc

hormônios da supra-renal (corti-coesteróides), além de ajudar naformaçáo das células vermelhasdo sangue, na fabricação de glico-se a partir de gordura e proteína ena regulação enzimática da tireói-de. É mola mestra na vida da VitB6 e ácido fólico. A carência deriboflavina acarreta desde a perdado apetite até distúrbios dos maisgraves, como a descamação se-borréica da pele, da asa do nariz,do vestíbulo da orelha, fissurasdas comissuras labiais, lacrimeja-mento, prurido ocular e irritaçãocom a luz, intensa vascularizaçáoesclerocorneana, inflamação dalingua, com papilas atrofiadas ecoloração vermelho-purpúrica.

Recomendações, básicaspara o preparo da vagem

— Cozinhe a vagem com cas-ca. em panela de pressào, ou coma menor quantidade possivel deágua. No cozimento prolongadoda vagem, podem existir perdasapreciáveis de sais minerais e vi-taminas: de 20 a 50% de ferro, de15 a 45% de fósforo, de 10 a 30% decálcio, de 5 a 25% de Vit Bl, de25% de riboflavina, e de 5 a 20% deVit C.

— Aproveite o caldo do cozi-mento da vagem para com elepreparar sopas ou cozinhar oarroz.

—Na ausência de geladeira,envolva a vagem_e_m__um_.pano_úmido, guardando-a longe do Sol.da luz e do vento.

— Não coloque a vagem eoutras verduras próximas ao con-gelador.

— Não utilize bicarbonato desódio no cozimento da vagem, jaque 10 a 20% da riboflavina sãodestruídos quando se usa este sal,

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BULA ""l"""~ '«^«^^^mm^Formula Funções Vagem , Batata £J

UOOg) inglesa ||

Calorias A torça que empurra a vida 42 78,5 BGiiçidios iyi Responde peio fornecimento de energia 77 17,6 |

Proteínas igi Responde pelo nosso desenvolvimento mental e físico 2A 1J3 1

Gord'.ira (gi Fonte de reserva energética 0,2 0,1 M

Vit a imcgi Preside o crescimento i_25 ¦

Vit Bi (megi Intervém nn metabolismo nervoso 215 90 f\Riboflavina(mcg)Age no metabolismo do olho, ueie. tubo digestivo 200 . 30 |

Niacina (mg) Participa da.s reações químicas das células 0,54 ]Jõ H

vZl (mg) Ajuda a combatei as mfecçôes 23,3 |_M 1

Sódio imgi importante parn o ogonbrio hídrico 34.3 47,4 I

Potássio [mg) importante para a fibra miocardica 126.1 394.4 |

pálcio (mg) Entra na composição dos ossos e dentes 55 I

Fostoro (mg) Entra na composição dos ossos e dentes 50 69 HFerro (mg) Componente essencial da hemoglobina 1.16 1_ 1

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CONGELAMENTO, 10a AULA

CROQUETES,ROSBIFES E "GOULASH"

Nas duas ultimas semanas você aprendeu,com firmas especializadas em venda de alimentoscongetados. preparar uma refeição completa, daentrada a sobre fesa. Hoje apresentamos receitassó de carne, beii simples, ideais para o dia-a-dia,todas testadas feio Curso de Congelamento AsMarias itet. 542 3281 ou 247-8100).

Bife Role Pona Maria

Um quilo efe lagarto plano, cortado em fatiasfinas. 200g de toucinho defumado, l/2kg de cenou-ras. l'2kg de torçiates passados no liqüidificador epeneirados, uma cebola média picada, um dente-de-alho picado, isal e pimenta.

Enrole os biíes com uma tirinha de cenoura eoutra de toucinrio. prendendo com um palito. Leveao fogo em umè panela com um pouco de óleo.colocando todos os bifes de uma só vez. Quandocomeçar a dourar, junte a cebola, o alho, o sal e apimenta. Dourç mais um pouquinho. Junte otomate, o restante da cenoura ralada em ralogrosso e cubra com água, deixando cozinhar uns30 minutos em fogo brando. Esfrie rapidamente apanela em banho-maria de água bem fria. Coloqueem caixa de material plástico maleável (são vendi-das a domicilie e ideais para o congelamento) outravessinha de papel aluminio. Feche bem e con-gele imediatamente.

Descongelamento: Retire do congelador paraa panela diretamente, colocando um pouquinhode água quente. Deixe no fogo médio por aproxi-madamente 20 minutos.

Bolo de Carne

Moa junto um quilo de came de boi, l/2kg decarne de porco e mais ou menos 250g de toucinhodefumado. Misture com um pãozinho embebidoem leite e dois ovos inteiros. Tempere com sal,pimenta, três dentes-d.e-alho e uma cebola grande,tudo picado e mais três colheres (de sopa) de salsapicadinha e noz moscada a gosto. Arrume dando ofeitio de um pão e polvilhe com farinha de rosca.Coloque em tabuleiro untado e forrado com fatiasgrossas de tomate. Essas fatias vão por cima dacarne também e servem para soltar água duranteo cozimento. Coloque em forno médio preaqueci-do, regando de vez em quando com o molho daassadeira. Deixe esfriar, embrulhe em papel-aluminio e congele.

Descongelamento: A carne vai direto do con-gelador para o forno médio, preaquecido, na pró-pria embalagem (se for de aluminio, é claro),durante 40 minutos. Se preferir pode descongelarcom antecedência de quatro horas, colocando nageladeira e depois, sem a embalagem, por 20minutos em forno médio preaquecido.

Croquetes de carne

1/2 kg de peito ou pá quase cozinha em águafria com sal, pimenta, uma folha de louro, cebola

picada, tomate, salsa e cebolinha, um pedaço deaipo e duas batatas médias. Deixe cozinhar emfogo brando Quando a came estiver macia, retireda panela e reserve o caldo para uma sopa ipodeset congelado) Moa a carne com as batatas. Façaum refogado com a cebola, o alho, o tomate, 1'2pimentão, salsa e cebolinha, tudo bem picado.Tempere com sal e pimenta a gosto. Junte a carnee deixe refogar um pouco. Coloquedois copos deleite misturados com duas colheres (de sopa) defarinha de trigo. Deixe cozinhar até desprender dapanela. Esfrie, faça os croquetes, passe no ovo e nafarinha de rosca e frite. Deixe esfriar, arrume numabandeja de material aluminizado, coloque em sacoplástico, tire todo o ar e congele imediatamente.

Descongelamento: Retire do saco plástico ecoloque, dentro da própria bandeja, em fornomédio, preaquecido. mais ou menos dez minutos.

Rosbife bem passado¦ V. '

Um quilo e melo de maminha de alcatra, trêscebolas grandes cortadas em rodelas, suco de doislimões, sal e pimenta a gosto.

Deixe as cebolas cortadas em rodelas, pormeia-hora dentro do suco de limão com sal epimenta. Derreta lOOg de manteiga ou margarinaem uma panela e doure a carne de todos os lados.Junte as cebolas e o suco de limão e deixe cozinharpor 20 minutos em fogo brando Esfrie rapidamen-te a panela em banho-maria de água muito fria.Arrume a carne em recipiente plástico ou alumin-zado. Feche bem, retirando todo o ar e congeleimediatamente.

Descongelamento: Retire diretamente do con-gelador para a panela com um pouquinho de águaquente. Aqueça em fogo médio por aproximada-mente 20 minutos.

Goulash húngaro

Um quilo de músculo ou came de segundacortada em pedaços de mais ou menos 2cm (tiri-nhas), seis cebolas grandes picadas, dois dentes dealho picadinhos, um copo de purê de tomates, umcopo de água, uma folha de louro, uma colher (dechá) de oregano, uma colher (de sopa) de páprica,sal e pimenta a gosto.

Esquente o óleo e doure a cebola. Coloque acarne na panela, sem dourar, misture com a cebolae tampe para que a carne solte o suco enquantoestiver cozinhando em fogo baixo. Depois de 15minutos junte o tomate, a água e todos os outrosingredientes. Cozinhe em fogo brando por aproxi-madamente 90 minutos. Esfrie imediatamente embanho-maria de água muito fria e arrume emrecipiente plástico ou aluminizado. Vede bem, semar e leve ao congelador imediatamente.

Descongelamento:

Leve do congelador para a panela com umpouco de água quente e deixe aquecer por aproxi-madamente 20 minutos.

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ESPECIAL

DOMINGO 'JORNAL DO BRASIL 1

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Onde conterbom ito Rio

RODA VIVA — Av Pasteur, 520 —- ao lado do bondinho do Páode Açúcar — Praia Vermelha. No almoço, o ambiente calmo corrio mais farto "buffet"

quente e frio no serviço "Self Seroice"acompanhado de carnes à moda dos Pampas, em rodízio. Nojantar,

"minutas" da cozinha internacional e o som ao vivo quenos embala para a dança Res 295-1496'1546.

IPANEMAANEXO — Rua Jangadeiros, 10 — Pr Gen. Osório. Anexo a ovizinho do The Fox e do Romano, todos sob a mesma direção"Fox" e a cordialidade que lhe é peculiar Anexo, o cantinhoaconchegante do Ipanema onde. tanto o simples Drink de apósexpediente quanto o jantar de gala são sempre coroados do exiloabsoluto: "Camarão Anexo" — o fino. Res. 287-0555.

CENTROBECO DO CARMO — Rua do Carmo. 55 — 2o andar Muitos jánão encontraram a "Vitela au Curry" — sugestão rie ontem noalmoço do Beco O Chef promete repelir oportunamente. Hoje oprato chave é o "Filet Piquet Clamart" que. após pernoitar navinha d'alho, é assado, fatiado a mesa e sen/ido com batatanoisette etc. 6a feira "Feijoada" 222-4400

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4 D quinta-feira, 3/6/82 COMIDA

O BÊ-A-BÁ DA COZINHAPARA PRINCIPIANTES

JORNAL DO BRASIL

orégáo (se não tiver orégão, os dois primeirosbastam).

PARA

quem deixou há pouco tempo acasa da mamãe para morar sozinho vaiprecisar se virar, pois nem sempre seencontra empregadas com facilidade e

muitas vezes, elas precisam de orientação para

preparar a comida ao gosto dos patrões. Para

saber mandar é preciso saber fazer já diziam

nossas avós. E para que os recém-casados ou os

jovens independentes não se sintam perdidos

diante do 'fogão, vamos dar algumas dicas para

preparar uma comidinha. O cardápio de hoje:

salada de tomate; feijão preto, arroz, bife acebola-

dos e banadas carameladas.

Salada de Tomates

Lave os tomates maduros e firmes com um

pouquinho de sabão de coco e bastante águacorrente. Retire com cuidado uma fatia, do ladoonde ele fica preso ao caule. Corte em rodelas, da

grossura que desejar. Tempere com sal, azeite e

Feijão pretoPara uma ou duas pessoas, não é necessário

fazer feijão todos os dias e muito menos enormes

quantidades. Meca duas xícaras (de chá) de feijão

preto. Espalhe sobre uma mesa, de preferência decor clara e separe os que estão estragados e retireas impurezas. Coloque os feijões escolhidos dentrodo escorredor de macarrão ei lave em água corren-te Coloque de molho numa tigela, de um dia parao outro. Se tiver panela de pressão, cozinhe-o na

pressão (você pode levar de 10 a 20 minutos para ocozimento, dependendo da qualidade do feijão eda idade do feijão). Para ver se o feijão está pronto,depois de 10 minutos, coloque a panela sob a águacorrente para esfriar e só então retire o pino desegurança, se for necessário/coloque a tampa e o

pino novamente e leve ao fogo por mais algunsminutos. À parte frite dois alhos amassados comsal e uma cebola pequena ralada, em très colheresde sopa de óleo. Junte esse refogado ao feijão.Deixe ferver e prove de sal. Se for necessárioacrescente mais um pouco e deixe ferver.

Bifes AceboladosPeça ao açogueiro para cortar um, dois ou três-

bifes de chã-de-dentro. Bata com o soquete decarne (aquele que tem as pontinhas e parece ummartelo) dos dois lados, sobre uma superfície demadeira. Náo precisa bater com muita força aponto de esmigalhar a carne. Coloque um poucode gordura numa frigideira de ferro e deixe esquen-tar bem. Frite o bife de um lado até dourar,coloque sal e pimenta-do-reino, vire do outro lado.Quando estiver pronto, torne a virar, agora noprato que vai para a mesa e tempere o lado quenâo recebeu sal e pimenta. Na mesma frigideiracoloque mais um pouco de óleo, deixe esquentarbem e frite a cebola, sem as peles, naturalmente, ecortadas em fatias fininhas. Deixe dourar. Joguesobre os bifes e salpique sal. Como logo, senão obife fica duro.

Arroz

Existe à venda, nos supermercados, um arrozlimpinho, em saquinhos dentro de bonitas embala-gens de papelão que é ideal para quem morasozinho ou tem família pequena. Ele é um pouqui-nho mais caro, mas rende mais e é rapidíssimo de

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preparar. Basta mergulhar na água e deixar cozi-nhar.Bananas Carameladas

Bananas-pratas ou d'água. sem as cascas e osfiapos. Corte cada uma ao meio no sentido docomprimento. Coloque açúcar numa frigideira,uma colher (sopa) para cada banana inteira edeixe alourar, mexendo sempre, sem queimar. Elevira uma calda consistente. Junte um pouquinhode água e sempre no fogo e mexendo, acrescenteuma colher (sopa) de creme de leite para cadacolher de açúcar. Mexa e retire do fogo. A partefrite ligeiramente as bananas em manteiga quente(nào deixe queimar), de um lado e de outro, semdesmanchar. Coloque no prato e cubra com acalda quente. Sirva imediatamente.

"Para saber mandar é preciso saber fazer", jádiziam nossos' avós e, sendo assim, por que nãocomeçar do bê-a-bá, da comidinha de todo o dia,acumulando conhecimentos que permitirão, nofuturo, medir forças com grandes chefes? Essasdicas e receitinhas são para os jovens que resolve-ram abandonar o conforto da "casa paterna" paraviver suas próprias vidas, casados ou náo, mas,sem dúvida alguma, sem a experiência de antigasdonas-de-casa.

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120,0038,0090,0049,00

165,00138,0058,00

PREÇO NORMAL108,00196,0058,00

110,0079,00

240,00169,0068,00

Filé de pescada (portuguesa) kgMortadela Perdigão kgMilharina Quacker 500gSuco de Caju Da Fruta 500mlCoxa de frango Sadia kgMoela de frango kgÁgua mineral Minalba 1500mlFígado bovino kg

OFERTA284,00220.00

40,8059,00

240,00158,0049,00

218,00

PREÇO NORMAL315,00265,00

54,0072,00

260,00175,0069.00

235,00

DISCO BOULEVARD

Maionese Cica 250gNescau 5O0gUva Itália KgCenoura KgLaranja-lima (dz)Espinafre (molho)Batata doce. KgMaçã nacional Kg

OFERTA59,00

185,00175,0048,0053,0027,0038,00

148,00

PREÇO NORMAL68,00

230,00220,0058,0058,0034,0043,00

164,00

Skol garrafaExtrato de tomate Peixe 370gPuropurê Etti 350gErvilha Suprema 200gSalsicha Bordon Viena 180gAzeite Estrela da Beira 500mlSuco de caju Maisa 500mlGuaraná Taí (litro)

OFERTA74,00

145,0065,5059,0074,90

375,0071,8065,00

PREÇO NORMAL78,00

149,0072,0065,0078,00

403,0082,0074,00

CARREFOUR COBAL

SENDAS

Manteiga Pauli 200 gFarinha de mesa Sendas KgFrango Sadia Kg

OFERTA119,0048,00

129,00

PREÇO NORMAL150,0054,60

175,00

OFERTAIogurte Poupa Leco (6 unid.) 170,00Queijo lanche Leco kg 710,00RequeijãoLeco (copo) 135.00Lingüiça Brescal para churrasco 290,00Frango extra kg 125,00Coelho kg! 430,00Doce Pastoso (abóbora, mamão) 108,00Queijo tipo reino 860,00(grátis 1 kg de goiabada)

PREÇO NORMAL198,00860,00152,00345,00165,00570,00132,00915,00

OFERTA PREÇO NORMAL

Goiabada Somar (lata 700g) 119,00Toddy reforçado 400g 105.00Salsicha Somar (tipo Viena — 500g) 173,00Talharim Somar 500g 67,00Ervilhas Somar 200g 46.00Biscoito Guiddi 500g 94,00Azeitona Verde Arisco lOOg 67,00Extrato de tomate Peixe 200g 83,00

130,00133,00180,0070,0049,0098,0075,0098,00

Abóbora-Kg

OS BONS PREÇOS DA SAFRADisco Disco Disco Baüha Banha Sendas Sendas Pegfag Boç^vard Freeway Ç.

entro Copacabana Botafogo M^ier Botafogo Méier Leblon Ramengp Vila Izabel _J^£"15S ií5 ~^o ~S™ 27-00 29'00 25-00 26^ ££

Freeway Carrefour Hort. Ceasa Hort. Ceasa

Barra Irajá Humaitá

20,00 32,00 22,00

Chuchu — Kg 7,00 7,00 9,00 18,00 19,00 18,00 15,00 8,00 4,00 10,00 14,00 10,00 7,00

Pimentão — Kg

Vagem manteiga

Aipim — Kg

68,0048,00

60,00

88,00

60,00 130,00 128,00 130,00 95,00 110,00 60,00 63,00 93,00 98,00 100,00

58,00 150,00 155,00 122,00 81,00 65,00 58,00 80,00 20,00 82,00 68,00

24,00 24,00 18,00 38,00 25,00 38,00 37,00 27,00 18,00 16,00 26,00 20,00 24,00

Espinafre — Molho

Inhame — Kg

Jiló — Kg

27,00 30,00 15,00 26,00 22,00 25,00 23,00 39,00 15,00 18,00 26,00 15,00

34,00 34,00 28,00 50,00 40,00 48,00 48,00 52,00 28,00 38,00 50,00 56,00 32,00

54,00 56,00 59,00 14),00 125,00 108,00 78,00 73,00 54,00 75,00 106,00 60,00 82,00

Chicórea — molho 15,00 30,00 12,00 12,00 20,00 30,00 23,00 12,00 16,00 40,00 25,00 30,00

Repolho — Kg 25,00 19,00 19,00 30,00 24,00 30,00 27,00 22,00 19,00 18,00 24,00 30,00 22,00

Batata-inglesa — Kg 45,00 49,00 45,00 4D,00 39,00 58,00 66,00 60,00 48,00 63,00 49,00 25,00 30,00

Batata-Doce — Kg 36,00 36,00 30,00 40,00 40,00 58,00 52,00 46,00 30,00 34,00 41,00 56,00 40,00

Batata baroa — Kg

Limão — dz

Abacate — Kg

90,00 90,00 128,00 130,00 130,00 85,00 125,00 195,00

46,00 25,00 25,00 80,00 58,00 56,00 48,00 49,50 25,00 45,00 60,00 25,00 20,00

53,00 54,00 54,00 B0,00 80,00 90,00 86,00 78,00 54,00 30,00 50,00 73,00 50,00

Tangerina — Dz 58,00

Laranja Lima — dz 53,00

45,00 45,00 80,00 70,00 90,00 45,00 58,00 50,00 170,00 60,00

53,00 53,00 50,00 50,00 68,00 68,00 84,00 53,00 58,00 60,00 70,00 50,00

Mamão pequeno (unid) 95,00

Maracujá — Kg ^_

Goiaba — Kg Unidade 38,00

Coco Seco — Kg 94.0°

Total 838,00

78,00 78,00 100,00 83,00 95,00 105,00 87,00 78,00 118,00 88,00(1! 90,00 70,00

160,00 160,00 160,00

35,00 35,00 112,00 (4)

160,0028,00

210,00 130,00 142,00 200,00 200,00

40,00 40,00 40,00 35,00 28,00

94,00 94,00 60,00 115,00 105,00 105,00 110,00 94,00 92,00

40,00 280,00 kg 280,00 kg

82,00 130,00 120,00

1.083,00 974,00 1.4G8,00 1.428,00 1.268,00 1.159,00 1.299,00 968,00 145,00 1.392,00 1.332,00 1.322,00

— 1 prod — — 0 prod

No total de No total de No total de

0 prod — 2 jrod

No totcl de

-O prod -2 prod -2 prod -1 prod -0 prod O prod. O prod. -3 prod. -1 prod.

no total de no total de no total de no total de no totalde no total de no total de no total de no total de

215,00 £7,00 175,00 175,00 85,00 230,00 85,00

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JORNAL DO BRASIL COMIDA quinta-feira, 3 6 82

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Eis — segundo The New York Times — o que não se deve fazer: comermacarrão com ajuda de garfo e colher

UMA QUESTÃODA MAIOR

IMPORTÂNCIACOME-SE

MACARRÃO COMAJUDA

DA COLHER?Craig Claiborne

OThe New York Times

S americanos se sentem à beira de uma "pasti-flcação do pais", cada vez mais entusiasma-dos com os vários tipos de fusilli, fettuccine,

ziti, espaguete. E é exatamente agora que osespecialistas recomendam uma pausa para examinar oque está errado e o que está certo nas várias técnicas dè'comer e cozinhar macarrão.

Por exemplo, é adequado, como diz Emily Post,enrolar o macarrão contra uma colher? Ou, como tam-bém aconselha, deixar as pontas do garfo descansandona curva do prato? O pão, que também contém amido,deve ser servido com macarrão? É correto espalhar umpouco de queijo no macarrão misturado com molho parafrutos do mav? No caso de o queijo ser adequado, qual amelhor marca? Os flos de macarrão devem ser quebradosantes de colocados na panela?

A voz da ItáliaOs donos de três dos melhores restaurantes italianos

em Manhattan reuniram-se recentemente para um ban-quete de macarrão, e discutiram como e com que deveser comido. Os comensais foram Adi Givanetti, proprie-tário de II Nido, e sua mulher, Rosanna; Sirio Maccioni,dono do Le Cirque, e sua mulher, Egi, e Luigi Nanni, donoe chef dos restaurantes Nanni's e II Valetto. Quemcozinhou foi Nanni. Preparou dois tipos de macarrãocom molhos, e num deles colocou o queijo Fontina ecogumelos selvagens (os cogumelos cultivados, disse ele,devem ser substituídos), além de uma salsa alia milita-re, um molho feito com tomates, mamericão fresco epimenta.À medida que a comida ia sendo feita, a discussão separecia com as erupções do Etna. Queijo com macarrão efrutos do mar? Nunca. Bem, talvez. Tanto Glovanettlquanto Nanni declararam com veemência que o queijocom frutos do mar é um sacrilégio. Maccioni, porém, omais liberal do grupo, declarou que não se importavamuito com isso, que ele às vezes espalha um pouco dequeijo Parmegiano-Reggiano no seu camarão com lula.Para ele, tudo não passa de uma questáo de gosto.

Giovanetti e Nanni admitiram que existe pelo menosuma exceção de sua regra: se a base do prato é manteigaem vez de óleo, deve-se acrescentar um pouco de queijo,para ajudar a ligar o molho. Mas eles não são entusiastasdesta técnica. Quanto ao uso de garfo e colher paracomer macarrão, todos se mantiveram inflexíveis. Colheré para crianças, amadores e pessoas que não tèm modosà mesa.

Egi Maccioni relembrou os dias de comer macarrão,na sua infância. "Meus avós passavam horas ensinando-me a comer macarrão sem usar colher, como girar o garfode maneira que nenhum fio de espaguete ficasse pendu-rado quando levava o garfo à boca. E, na minha casa, seeu não dominasse a técnica, eles me puniam, tirando-metoda a comida."

CozimentoÉ impróprio deixar alguns fios de macarrão penden-

tes enquanto se leva o garfo à boca? "Se o macarrão éfeito al dente", diz Nanni. "é certo que alguns flos váoflear soltos". Se fica facilmente enrolado em volta dogarfo, cozinhou demais, acrescenta Giovanetti.

Nanni abriu uma exceção da regra que é contra acolher: "Se o molho é muito liquido, pode-se usar umacolher para evitar que se esparrame." O primeiro pratode macarrão, servido com molho militar, foi colocadodiante de cada convidado. Giovanetti pegou o garfo edemonstrou que o macarrão, perfeitamente cozido, nàofica pendurado no garfo. Ele comeu com grande prazer.

Todos concordaram, porém, que é correto colocaruma colher para cada conjunto de pratos. "Na Itália,costuma-se primeiro servir o macarrão numa tigela ounum prato", explicou Giovanetti. "Você então põe molhocom a colher e finalmente queijo, se quiser. Pode usarcolher e garfo para misturar o macarrão com o molho e oqueijo, e entáo coma somente com o garfo."

Poi sugerida a seguinte técnica para comer macarrãocom garfo: ponha o garfo em meio a alguns fios deespaguete; deixe os dentes do garfo contra a curva doprato, fazendo o garfo girar e levantando-o várias vezes,com rapidez, para evitar que se acumule muito maçar-rão. Quando uma discreta massa de macarrão puder sererguida, leve o garfo à boca.

QUE FAZER COMA COLHER?

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¦¦< M 2 ¦;¦>*! ¦ 'JKltr -™i^mÊt WWW\-

Esta é a posição correta do garfo ao secomer espaguete

O QUE "DIZ" A

ETIQUETA**Jk]¥ UITOS restaurantes (e também

XVJ. muitas anfitriãs) servem massa aosseus hóspedes ou clientes com uma grandecolher, acompanhada de faca e garfo. O garfoé usado para prender alguns fios de espague-te, suas pontas ficam contra o fundo dacolher, segura pela mão esquerda. O garfo éentão girado para enrolar o espaguete emtorno de si. Se não há colher, as pontas dogarfo devem repousar sobre as curvas doprato."

The New Emily Posfs EtiquetteElizabeth t. Post, 1975

i¦ Sg ::

/- COMER&I_íMlBEBER

"BOM, BONITO E BARATO" ^Uma churrascaria tradicional na

Ilha do Governador, com 700 lugares,música ambiente e ar refrigerado cen-trai, é a Porção da Ilha. O cardápio é

único-, churrasco rodízio, composto de 12 tipos de carne de boi,

porco, frango (inclusive coração e fígado assado), lingüiça e

guarniçôes (arroz, maionese, batata frita, aipim de excelentequalidade, principalmente o aspargo e o palmito). Para acompa-nhar vinho e chope. Abre para almoço e jantar, com atendimen-to exemplar. Estrada do Galeão, 285 (próximo à entrada doAeroporto Internacional). O Porção da Ilha está enquadrada norefrão da campeã local do carnaval — União da Ilha — em cujosamba um verso virou slogan popular:

"Bom, bonito e barato"Tel.: 393-8795/393-2115. Há, ainda o Porção na Barão da Torre,218 e na Av. das Américas, 591. Vá lá!TOOUES ESPERTOS: A pedida gastronômica de hoje é o"Bucho de Carneiro Recheado à moda árabe" (CrS 400.00).especialidade do El Gebal. Buenos Aires, 328. Henrique Levy eInès receberam para comemorar o aniversário do anfitrião, noflat do Leme. Chef Dimas serviu jantar para 150 talheres. Oconjunto Arco-íris. estreando com a Artesom, faz lançamentodo LP "Coração, Coração", dia 7. no Le Buffet. Hélio Arantesrecebendo sempre em alto estilo na Bella Roma — Botafogo,onde anotei a pantera Olga Maria.

Mirson Muroo

Criação própria

/7s* Conheça em pleno Jacarepaguá ¦ /fíi fazenda do teuaurante Rancho O^rmuf dai Moiangai. ^

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Apicius

SE etiqueta e a arte de resolver, de maneira sensata e

agradável a vista, problemas de comportamento, ocaso do macarrão é dos mais graves que tem de enfren-tar Comer massa é coisa que só o tempo, a falta deavidez e o talento conseguem ensinar. Para que o maçar-rao nao se espalhe pelo prato, a toalha, o decote (ougravata i e os tapetes, enchendo de confusão a todomundo muitos sugerem o uso de uma colher que com-plemente o garfo. E coisa muito usada na Itália. Mas sóem casos de etiqueta popular. O certo e só usar o garfo,enrolando em seus dentes a massa como se isto fosse acoisa mais simples do mundo. Nào e. Mas. como istonunca se deve confessar, muitos paulistas, lembrando-sede que a Itália fica longe, usam colher e garfo, afirmandoque, alem-mar. toda a nobreza laz isto. Não faz.

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RECEITAS DE CLAUDIA )¦

SOBREMESAS QUE VÃO BEMCOM FUTEBOL

A Cozinha Experimental de Cláudia pen-sando em você. que não quer perder os melho-res lances da Copa, torcendo pelo Brasil emfrente à televisão, preparou algumas sobreme-sas deliciosas que poderão ser feitas e sabo-readas apenas no dias de jogo.

Creme de Limão

Seis folhas de gelatina branca sem sabor,4 gemas, uma xícara de açúcar. 1/4 de xícarade suco de limão, duas colheres (de chá) decasca ralada de limão, 5 claras.

Coloque a gelatina de molho em água fria.Esprema bem a água e coloque as folhas numapanela. Leve ao fogo brando e deixe dissolver,mexendo sempre. Despeje numa tigela, acres-cente as gemas, a metade do açúcar, o suco e acasca de limão. Bata bem. Bata as claras emneve com o restante do açúcar até ficarembem firmes. Misture cuidadosamente ao cre-me anterior.

Para Congelar: Coloque num recipiente,feche hermeticamente e leve ao congelador.

Para Descongelar: Abra a forma e mergu-lhe por um instante em água quente. Virenuma travessa, mas não retire da forma. Dei-xe descansar em temperatura ambiente portrês ou quatro horas. Enfeite com creme deleite batido e rodelas de limão.

Bolo de Chocolate

Massa: Meia xícara de manteiga, 1/2 xícara deaçúcar, uma xícara de farinha de trigo, penei-rada com 11/2 colher (de chá) de fermento empó, 1/2 xícara de amêndoas ou castanhas docaju moídas (serve também a castanha-do-para) 3/4 de xícara de chocolate em pó penei-rado, dois ovos ligeiramente batidos, duascolheres (de chá) de café bem forte, duascolheres (de chá) de vinho tipo xerez ou man-deira.

¦ Recheio: 1/4 de xícara de manteiga, uma xíca-\ ra de açúcar de confeiteiro, 60g de chocolateí meio-amargo, duas colheres (de chá) de cafél bem forte, duas colheres (de chá) de vinho tipol xerez.I Glacè: 120g de chocolate meio-amargo, uma| colher (de sopa) de manteiga, 1/2 xícara de1 açúcar de confeiteiro.I Para Enfeitar: Castanhas-do Pará, ou a que

i for utilizada no bolo, cortada em lascas.Bata a manteiga com o açúcar, até ficar

leve e fofa. Misture a farinha, o fermento, as

amêndoas, e o chocolate em pó. Junte (aospoucos) ao creme de manteiga, alternandocom os ovos. Bata bem. Acrescente o café e ovinho. Misture bem. Unte uma forma de torta(mais ou menos 25cm). Espalhe a mistura debolo na forma. Leve ao forno moderado (170°)e asse por 50 minutos. Retire do forno e deixeesfriar mais ou menos 20 minutos. Vire sobreuma travessa e deixe esfriar completamente.Faça o recheio: batendo numa tigela a man-teiga com o açúcar de confeiteiro. até ficarcremoso. Junte o chocolate, o café. e o vinho.batendo bem. Corte o bolo já frio ao meio epasse o recheio. Para o glacè. derreta numapanela, em fogo brando, o chocolate mistura-do com o café e a manteiga. Junte o açúcarmexendo bem, até que a mistura fique bemlisa. Aumente a chama e quando começar aborbulhar, despeje sobre o bolo, alisando comuma faca molhada em água quente. Enfeitecom as frutas secas. Deixe secar bem.

Para Congelar: Leve o bolo ao congelador,até ficar bem duro. Depois embrulhe em papelde alumínio e leve novamente ao congelador.

Para Descongelar — Desembrulhe, colo-que numa travessa e deixe descansar por trêsou quatro horas em temperatura ambiente.

Suflê de Laranja

Uma xícara de açúcar, casca ralada deduas laranjas, 3/4 de xícara de farinha de trigo,uma colher (de chá) de extrato de baunilha, 21/4 de xícara de leite, 9 gemas ligeiramentebatidas, 1/2 xícara de licor de laranja, 9 claras.

Numa panela, misture o açúcar, a casca delaranja, a farinha e o extrato de baunilha.Junte aos poucos o leite, e bata bem. até que amistura fique lisa. Leve ao fogo moderado ecozinhe, mexendo até que engrosse. Retire dofogo e junte as gemas, uma de cada vez, e olicor. Bata as claras em neve firme e junte àmistura do suflê, misturando cuidadosa-mente.

Para Congelar: Espalhe a mistura uniformemente em 12 forminhas refratárias indivi-duais e leve imediatamente ao congelador.Quando estiverem duras, retire das formas,passando uma faca em toda a borda. Coloqueos suflês numa forma rasa, cubra com papel dealumínio e leve novamente ao congelador.

Para Descongelar: Coloque novamentenas forminhas previamente tintadas e leve aoforno (200°). Reduza imediatamente o fornopara moderado (170°) e asse por cerca de 30minutos, até que cresça, e não haja maislíquido no centro. Salpique com açúcar deconfeiteiro e sirva.

i

ál

A

m

A

Hortifrutigranjeiros tão dpor preços do passado

chuchu, kg *6,52Abóbora Moranga, kg 17,00Repolho, kg 22*22Espinafre, molho 27,00Aipim, kg 2Z'22inhame, kg 34,0®Batata Doce, kg 58,Berinjela, kg 44'S2Laranja Lima, dúzia 55'2SLaranja Pêra, dúzia - • 56,0©Cenoura, kg 48,00Abacate, kg 58,00Mamão Amazonas, unidade 78,00Melancia, unidade 78,00Maçã Nacional cala, kg ... 148,00uvaitalla.kg 175,00Aproveite ainda o massacre destes preços:Maionese cica, vidro de 250g 59,00Nescau, lata de 500g 185,00Deslnfetante White Eucalipto, 500ml 59,90Detergente ODD, 500ml 4&,©@

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A VENCEDORA DO MESCAPIXABA

SIMPLES E GOSTOSAApieius

S Estados, neste con-curso, deram a tônicada criatividade. O

primeiro e o terceiro lugarforam para receitas envia-das do Espírito Santo e osegundo para uma vinda deBrasília. A vencedora foi Va-nia Maria Horta Monteiro,de Vitória, com sua receitade tortinha de repolho à ca-pixaba, que nos oferece apossibilidade, segundo a au-tora, de comer gato por le-bre, ou seja, segundo suaspalavras: "Quem comê-lapode jurar que está comen-do uma tortinha de siri, nãopercebendo que tal crustá-

ceo foi substituído pela sar-dinha. Uma troca, aliás,adaptada ao tempo presen-te, favorável a todos os orça-mentos."

José Hugo Celidônio, aoobservar a receita, ponderouque a sardinha muito lucra-ria se, em vez de sair da lata,saísse diretamente do mar,ou da peixaria. A sugestãofoi encaminhada à vencedo-ra que terá direito, com umacompanhante, a almoçarou jantar no Antiquarius,com menu escolhido porApicius.

O segundo lugar coube aMaria Betânia de Lemos G.da Motta, de Brasília, comseu bife de fígado com repo-

lho que, apesar da simplici-dade, revela uma cozinheiraatenta ao comportamento,na panela, das carnes e ver-duras.

Coube o terceiro lugar,enfim, ao stroganoff de jilõde Frida Cavalcanti Jardim,da Universidade Federal doEspírito Santo. "O jiló" —escreve ela — "é uma verdu-ra interessante, faz parte damesa do pobre, o seu uso foisempre simples, um picadi-nho, um fritinho, um refoga-dinho. Aproveitei para sofis-ticá-lo um pouco, com resul-tados interessantes, lem-brando um pouco a alcacho-fra." Pode-se indagar, pro-vando esta bela receita, se a

presença dos cogumelos —cujo gosto é afogado pelodos jilós — não poderia serprescindida.

Entre outras receitas in- __teressantes — embora algu-mas sejam impraticáveis,por exigir temperos como acurcuma que aparece no co-zido natural de Deborah Le-vy — destaca-se o de umpavão recheado com váriasaves menores, receita tiradade um livro de culinária por-tuguês do século XIX porFelisa da Gama, do Rio. Es-ta enviou também uma inte-ressante e simples receitacom espinafres, que publica-remos depois.

PRIMEIRO LUGAR

TORTINHA DEREPOLHOÀ CAPIXABAVânia Maria HortaMonteiro (Vitória, ES)

Em detalhes, eis a receita vencedora:Ingredientes1 repolho (de aproximadamente 1 kg); 1 latade sardinha (sem pele e sem espinhas); 3colheres (de sopa) de azeite; 4 tomates pi-cadinhos (sem sementes); 3 colheres (de so-pa) de salsa picada; 2 colheres (de sopa) decebolinha verde picada; 1 cebola branca,média, picada; coentro, 2 ramos inteiros,sem picar; 3 colheres (de sopa) de azeitonapreta, picada; pimenta malagueta (ao gos-to); 1 colher (de sobremesa) de colorau; 3ovos batidos como para pão-de-ló (bata asclaras até o ponto de neve e junte as gemas).Modo de fazerCortar o repolho bem Aninho e cozinhá-lobastante até amolecer. Depois de cozido,apertá-lo bastante até eliminar toda a água.

Colocar o azeite em uma panela (depreferência de barro) e refogar nele o sal comalho e o colorau.

Uma vez feito este caldo colocar o repo-lho, os tomates, a cebola branca, a salsa, acebolinha, o coentro e a azeitona. Misturar,tampar e deixar cozinhar por alguns minu-tos (conseguindo-se assim uma "muqueca"de repolho).

Feito isso misturar a sardinha bemamassadinha, tirando o coentro.

Se feito em panela de barro, colocar osovos batidos por cima e assar em fornomédio, se, não, colocar a mistura em umpirex, colocar os ovos batidos por cima eassar. Servir com arroz branco e, para quemgosta, mais pimenta.

SEGUNDO LUGAR

BIFE DEFÍGADO COMREPOLHOMaria Betânia de LemosG. Da Motta (Brasüia)

Receita para 4 pessoas)Ingredientes:1/2 kg de fígado de boi (fresco); 2 dentes-de-alho amassados com sal e pimenta do reino(molda na hora); 1 repolho pequeno; 2 colhe-res (de sopa) de manteiga sem sal; 1 xícarade creme de leite; 1 colher (de sopa) rasa demostarda em pó; 1/2 xícara de conhaque deboa qualidade.

Modo de Fazer

Corte os bifes de fígado grossos, retire a pele.Não lave. Tempere-os com o alho amassadocom sal e pimenta. Deixe descansar algumashoras. (2 horas é o ideal).

Retire as folhas do repolho e cozinhe-as emágua com sal (folhas inteiras). Depois decozidas, refogue-as na manteiga, passe-as noconhaque misturado ao creme de leite e àmostarda, ligeiramente, em fogo forte. Nãodeixe ferver. Reserve. Frite os bifes na man-teiga no ponto desejado (ficam mais saboro-sos quando são malpassados). Jogue o repo-lho sobre o creme de leite e deixe no fogoapenas o tempo suficiente para esquentar omolho, sem ferver. (Se demorar no fogo, ofígado endurece e o molho pode ficar muitoralo).

Sirva imediatamente. Nâo é necessário qual-quer acompanhamento, a não ser uma boagarrafa de vinho tinto.

Vitória

TERCEIRO LUGAR

STROGANOFFDE JILÓFrida Cavalcanti Jardim(Vitória, ES)

Pode ser feito com carne ou comgalinha ou com presunto ou compeixe ou com camarão (todos sàoexóticos)STROGANOFF:Base — 2 cebolas; 1 colher de farinhade trigo; 2 colheres de manteiga;ketchup 1 colher de sopa; 1 vidrinhode cogumelos (pode substituir porpalmito); 5 pimentas em grão amas-sadas; '1/2 lata de creme de leite; 1/2kg de jiló (sem cabo, cortado em 4partes).

Dourar a cebola na manteiga, jo-gar a carne (galinha, peixe, carne,presunto ou camarão) depois a fari-nha de trigo, refogar e deixar cozi-nhar. Depois de pronto retirar dofogo.

À parte, refogar o jiló, na cebola esal e deixar cozinhar.

Na hora de servir, misturar o jilócom a carne, o creme de leite o ket-chup, aquecer em banho-maria e ser^vir com arroz branco.

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Vânia Maria Horta Monteiro: a sua "tortinhade repolho" é a melhor receita do mês

VÂNIA MARIA VEM DE UMATRADICIONAL ESCOLA CULINÁRIA

mVITÓRIA

— A ganhadora do con-curso de receita Jante com Api-cius, Vânia Maria Horta Montei-ro, mineira de Belo Horizonte, re-

sidindo em Vitória há oito anos. é neta e filhade dois grandes nomes da cozinha das Alte-rosas: Julinha, a avó, e Maria Rosalina,autora do livro de receitas Sei Cozinhar.

Satisfeita com o resultado do concurso,explica: "Fui, portanto, criada em ambientede testar receitas. Minha avó era da cozinhade apresentação de pratos — mesa farta evariada. Minha mãe criou outra escola: pou-cos ingredientes e poucos pratos. E eu já soude um prato só."

Simplicidade

Embora tenha outra atividade fora dolar, professora de Inglês do IBEU, VâniaMaria e lipçadíssima na cozinha. "Gosto sem-pre de melhorar os pratos. Sou daquelaspessoas de ler muita receita' e adaptá-la deum modo especial, e sou ainda favorável aapresentação da mesa. A Tortinha de Repo-lho è um aproveitamento que fize que torna,entre os demais pratos que criei, um dosmais ligeiros, simples e delicioso."

Ligada também à culinária capixaba —ela diz que fundiu a mineira com a doEspírito Santo — faz muitos pratos de maris-cos. Um Arroz de Sururu que é uma delícia,fala com água na boca acerca de um dosmariscos mais usados na cozinha capixaba.A Tortinha de Repolho, por exemplo", ob-serva, "foi inspirada na Torta de Siri. Assardinhas, geralmente em latas, misturadasao repolho, no grau da receita dáo um gostode Casquinha de Siri (um jeito que se tem dearrumar a tortinha dentro de uma cascavazia de siri), prato muito apreciado docapixaba.

Sua tática de cozinha é fazer pratosrápidos, como a Tortinha de Repolho, para"tempos de coisas menos complicadas e notempo em que se faz o que o tempo permite".E o que mais lhe gratifica no caso da vitória' com a Tortinha de Repolho foi a oportunida-de de o JORNAL DO BRASIL publicar suareceita num lugar que deu ensejo a outrasdonas-de-casa. contribuindo com uma recei-ta rápida e pratica, alem de se encontrar aoalcance de todas, dada a facilidade de pre-paro."Duas coisas me fazem bem", reparaMaria Vânia, mulher bonita que aparenta

ter entre 35 e 37 anos. "Uma cozinha e umasala de aula." Mas ela hoje confessa que oespaço da dona-de-casa toma mais tempo daprofessora. "Tenho uma filha de 17 anos, umfilho de 15 e uma menina de dois anos.Tenho que cuidar deles. São muito ligadostambém nos pratos que faço, embora tenhahabitualmente que esconder a cebola nosalimentos para contornar a ojeriza do meufilho."

Agrado"Vivo, portanto, de agradar os que estão

em casa", continua. Morando numa espaço-sa e luxuosa residência no bairro Praia doCanto, classe alta de Vitória, cercada porseis cães dinamarqueses, seu marido, o enge-nheiro Fabiano Grandi Monteiro, é um dosmaiores criadores do país. Ela diz que eletambém aprecia a sua cozinha. "Só que elegosta de coisas mais arrumadas e eu, nosentido de quebrar um pouco a rigidez doseu trabalho, costumo ainda reunir amigosem torno de uma boa mesa."

"Certa vez fiquei impressinada quando liisso: é importante reunir amigos em torno de

uma mesa nem que se tenha apenas umamacarronada para oferecer. Passei a fazerisso e acho que agrado a meu marido e meusfilhos". Uma coisa, contudo, ela faz questãoque conste das suas observações: vai à cozi-nha apenas quando está inspirada ou quan-do é necessário para atender aos filhos, omarido, ou visitas, mas sempre como umapessoa de criação e não de execução. Suavida hoje é em redor da familia, com poucasrecepções fora de casa. E tem uma receitasimples de vida: "É possível viver bem consi-go próprio tendo uma familia muito unidaem torno de si. Vivendo simplesmente a vidasem complicar."

Mais um dos capítulos especiais de suavida está ligado ao sucesso da mãe na arteculinária. "Minha mãe tinha um programaespecial no seu tempo, na Rádio Inconfidên-cia de Minas Gerais. Era sobre arte culi-nária. Programa do Lar. Nele, lia diariamen-te uma receita e dava outras informaçõesespecialmente paras as mulheres. Responsa-vel por esse programa, ela se aposentoucomo radialista. Vi esses resultados comorgulho e percebi que podia com simplicida-de viver bem. E o que procuro fazer no meular."

4PICWS'ESCOLHEUPARA VOCÊ

TRAGO LONGOAv. Sernambetiba, 1976,

loja J. Barra da Tijuca

V~m '' ***

Nos fins de semana, não imagino comopossa ser. Provavelmente muito cheio.Mas, no começo de uma tarde calma—principalmente agora, que estão bonitas— é um dos lugares mais agradáveis daBarra da Tijuca. Olhando para o mar ealgumas ilhas, pode-se beber algumasbem feitas batidas e mordiscar qualquercoisa. Pode-se também comer pratosmais substanciais, com bastante dlgnlda-de. Contam-me que a casa aumentou e,agora, tem um toldo e mais cozinhas. Éaconselhável, no entanto, desconfiar-sede algum excesso de imaginação dos res-ponsàveis pela elaboração dos pratos.Em certas tardes, tendo-se sorte, é possi-vel observar revoadas de patos selvagenssobre o mar. (Última visita em junho de1980).

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MYRTHES PARANHOSRUA TONELERO, 76

Tel.: 257-9171

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A cozinha profissionalmente caseirade Myrthes Paranhos tem seus fãs quenão só perdoam, como saboreiam todosseu defeitos. Por isto, a principal razão deser da casa nâo são os pratos: é a dona.Esfuziante, onipresente, simpática, rápi-da, imaginativa, inventa novidades, re-qüenta velhlces e até aceita reclamações.Podem-se fazer inúmeras criticas ao quenos serve. Mas náo seriam tanto criticasao restaurante quanto ao gênero no qualinsiste: o da casa onde nos sentimos tàoem casa quanto em casa. (Mas náo foipara variar um pouco que fomos comerfora?) Na dúvida, deixe-se a dúvida empé, ou seja: quem de lá gosta, repita.(Última visita em novembro de 1980)

V A2>JCOTAÇÕES: Colinho: * ruim; *• regular; +** boa,*++*muito boa; ¦**•*•** exelenie. Ambiente: • simples;••confortável; •••muitc confortável; •••• luxo; ••••• njuiíoluxo