A F\I!MA< IA
Não é a ríquezo que
dá saúde; ao contra-
rio: a saúde é que dá
riqueza.
BELIZÁRIO PENA
Fundador: ANTÔNIO LAGO RIODE JANEIRO — NOVEMBRO DE 1959 ANO XXVIII N.° 331
VISITA AO LABORATÓRIO CENTRAL DE DROGAS
E MEDICAMENTOS
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CENTENÁRIO DO
NASCIMENTO DE
PIERRE CURIE««
A humanidade tem, incontestàvelmente, na figura dfí
Pierrr Curie uma das suas maiores expressões.
Prestando homenagem a êste grande vulío, é-nus grato
apresentar o trabalho com que o Dr. Eduardo Valente Simões
presta as homenagens da farmácia brasileira a quem tão b?m
toiibe xerrtr à causa da ciência.
A com ite do prof. Morar de Aiagão, os alunos do Simpósio de Controle na Indústria,
realizado na ABF, estiveram, no dia 17, naquele estabelecimento científico. Depois deA
percorrerem tôdas as dependências, foi tirada a foto cujo clichê publicamos. São vistos,
enlre outros, o diretor do laboratório, prof . Moniz de Aragào; prof. Nuno Álvares
Pereira, prês. da Associação Brasileira de Farma•* .
prime ir o-secr etário; e dr. Antônio Nunes Lago,
cèuticos; dr. Antônio Martins Costa,
retário-&eral da ABF e nosso diretor.
Faculdade Nacional dc Farmácia
Jaime Cruz na Cátedra
de Farmscognosia
STUDART
HOMENAGEADO
Restabelecido de enfer-
midade que o reteve, poralguns dias ao leito, o Dr.
Arthur Pereira Studart re-
cebeu. daa mftoi do Dr.
Francisco Bragança, presi-dente da Aâãoclaç&o Farina-
cèutica de Sergipe, o diplo-
ma de sócio honorário da-
quela entidade, pelos mui-
tos serviços a ela prestados.O ato teve lugar no La-
boratório do Leite de Co-
lônia, com a presença do
nosso Diretor e da Senhora
Francisco Bragança.
A simplicidade do ato não
diminuiu a sinceridade da
homenagem. Aquela entida-de e a Farmácia Brasileira
muito devem a Arthur Stu-dart.
No passado dia 17.
da U. do Brasil, com
solene da Consiesaçú
recentemente, se sub.n
no Salão de Atos do Conselho Universitário
enorme assistência, realizou-se a sessão
o paia rac?ücr o novo catedrático que,
ietera a concurso.
"O estranho silêncio que se
fêz em tôrno de Pierre Curie,
cujo centenário de nascimento
transcorreu no dia 15 de maio
deste uno, só poderia interes-
sar a êle próprio, se vivo esti-
vasse. Modesto que era e avês-
so a honrarias, certamente não
gostaria de ver seu nome pro
jetado novamente à luz da po-
pularidade, por mais ponderá-veis que fóssem os motivos.
Acontece, porém, que Pierr?
Curie está morto e é dever dos
vívís cultuar-lhe a memória.
Se é verdade que, por ocasião
do qüinquagésimo aniversário
de sua morte, várias comemo-
rações se realizaram em Paris,
dentre as quais se destacou
uma série de conferências no"Pal&is
de la Découverte", é
inexplicável o silêncio que, ao
que sabemos, mesmo na Fran-
ça, se observou êste ano, na
passagem dp centenário do seu
nascimento. Era preciso, pois,
que alguém ou alguma entida-
de tomasse a iniciativa de re-
lembrar ás gerações presentes
e futuras a figura extraordi-
nária do genial homem de
ciência.
A Socieaade Brasileira de
História da Farmácia tomou a
si a louvável incumbência.
Como primeiro passo, Já íêz
com que constasse dos anais
da XI Reunião da Sociedade
Brasileira para o Progresso da
Ciência, realizada na Bahia em
julho último, um modesto tra-
balho de nossa autoria. Mas. é
de justiça proclamá-lo, nesse
particular- muito se deve ao
prof. Carlos Henrique Liberal-
li, secretário-geral da Socie-
dade de História da Farmácia
e presidente da Sociedade de
Farmácia e Química de São
Paulo, que deu o primeiro ím-
pulso e vem incentivando a
promoção de conferências, tra-
balhos e artigos sobre o' gran-
de cientista francês, cuja vida
e obra procuraremos, "au
vol
(V.oiseajyT, focalizar nestô
artigo. '"•- -•
? * *
Pierre Curie nasceu a io ae
maio de 1859, na rua Cuvier,
numa casa situada em frente
(Conclui na 4." pág.)
tôdas as características 6 tradições da
iíniversitílr.os, teve a presidi-lo o magnífico
on, e contou com a presença do proiessor
dá Faculdade Nacional de Farmácia e da
docente. Inicialmente, usou da palavra o
para saudar o empossado, falou o professor
e teceu os maiores elogios á obra e cultura
e Farmacognosia, dr. Jaime Cruz. Êste,
s dos oradores, proferiu a fala tardiclonal,
e equilibrado, digno da austeridade da
O ato, revestido d
posse dos professõres
reitor, dr. Pedro Calirji
Mário Taveira, diretor
maioria de seu corpo
dr. Mário Taveira e,
Donaldson Quíntela, qijii
do novo catedrático d
agradecendo as palavra
discurso substancioso
reunião.
Muitas eram as pessoas presentes e desejosas de cumprimen-
tar o novo doutor. Figuras representativas da indústria, farmácia
c entidades de classe lá estavam: Abel de Oliveira, Paulo Seabra,
Theodoro D. Goulart, Nuno Alvares Pereira e Carlos da Silva
Araújo. Tiveram oportunidade de apresentar ao novo catedrático
os cumprimentos pessoais e os das entidades que representavam.
Entretanto, ao coração de Jaime Cruz sobressaiu a presença,
de seu genitor, o venerando e querido tormaceutico Jo$e Oomes
da Cruz.
Haralda Caz
aa Brasil
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m . •** :^ r:; .W Ji^ -> -vv*lH:
j% s lii I.
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de posse
''¦BalHnn
Ju.tiie Cruz atentamente ouvido pelo
màantlico reitor, prof. Pedro Calmov. e Mário Taveira, diretor daf
aculdade N. de Farmácia
AMVEMABK) DA ASSOCIAÇ&O
MINERA DE FARMACfUIKOS
Fleming homenageado
Reverenciando a memória de Fleming e ao mesmo tem-
po comemorando o 37.° aniversário de fundação, foi reali-
lada, na sede da Associação Mineira de Farmaeêu -
ticos a sessão solene. Sob a presidência do pro-
fessor Aluisio Pimenta, presentes os representantes dos vá-
rios núcleos, foi ouvida, com especial agrado, a conferên-
cia sôbre Sir Alexandre Fleming, proferida pelo prof. C.
H. Liberalli.
À prestimosa entidade de classe e aos seus dirigentes,
efusivas congratulações de A GAZETA DA FARMAC1A.
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„ A Gazeta^
JL a%FAniAciA> Novembro de 1959
llflIlllllllllllllllllllllllllllllliliilillMfiiitiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiirffiiiiiigiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiniiiiiiii
EXPEDIENTE
Kua da Conceição, J1 3. andar — salas» iVI e 302
Caixa Postal i>2#
Teleíone da Redação: 43-5044 - Das 8 ás 12 e das 14 às 17 hs
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Fundado em 1932 e dirigido dte 1955 por Antônio Lago
Oiretoi Proprietário: DR ANTONIO NUNES LAGO
Secretario DR MARIO ALBUQUERQUE LEITE
COLAüURADORES: Di Cuetuno Coutmho — Si DeulzndoAmorim - Di Durvai Torres - OiEvuldt le Oliveira - Di Mario lian-
çei - Di Milton Paraíso - St Se-bastiac Fonseca — Sr Amilcar Cardont
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CORRESPONDENTES: Santa Mana iR G Sj - Dr ^o-zimo Lopes dos Santos
São Paulo — Di Jose Warton Fie uri/P AJegre — Dr M Rosa Bento Jr.
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A GAZETA DA FARMACiA esta registrada ao ON1sob o ti0 10032 - Este jornaj e selado de acordo romo artigo 45 dc Regulamento Posta] em vigor
A&&INAÍLRAS
PARA O BRASIL PARA O ESTRANGEIRO
Registrado crj» >oü,0ü 4*oi um ano .... Cr% aiMí oul1"6* anos Cri <00 00 Numero avulso .. CrS 6 00
Por via aerea .. Cr$ SUO uu Numero atrasado Cr$ 7 00Composto c impresso nas oficinas da
•Tribuna da Imprensa '
RIO DE JANEIRO
MUIIIIIIIIIIIIIHIIIlC
Mensagem do Presidente da Associação
Brasileira de Farmácia Comercial
O Dr rhiers Barcelos Coutinho enviou-nos, para nublica-çao. a seguinte Mensagem:
"No momento em que, pela bondade dos lideres estaduais
e de meus colegas do D. Federal, sou alçado à Presidência darecem-tundadè Associação Brasileira do Comércio Farmacèu-tico entidade máxima que congregará Sindicatos e Associa-?oes de Proprietários de Farmácias de todo o Brasil, queroagradecei a todos. indistintamente, a generosa prova de con-fiança que recebe com humildade e preocupação
Humildade, por_ sabê-la acima de meus possíveis méritoseocupação, por sentir que, na gravidade 4o momento
presente e diante dos angustiantes problemas do ComércioFa, maceutico,todos os esforços serão insuficientes
para o bomdesempenho do honroso mandato
¦ UruÍ c^teza;
porém, ficou da vitoriosa l Convenção Re-gional de Farniacia Comercial: os proprietários de farmáciasestão unidos e dispostos até a atitudes extremas em defesade seus direitos e da tranqüilidade com que devem exercersua utiU%sima atividade
Vam*s agora, investidos da autoridade de representante
T°a%ZÍ Classl « teu legitimo porta-voz, dar vida ativa
a ABCF, preparando seus Estatutos, estudando a melhor ma-neira de faze-la vibrante e respeitada, tornando sua palavraouvida e acatada pelas autoridades e pelo público. Para tantocontamos com uma brilhante equipe, onde despontam nomescomo os Vice-Presidentes Féltx Cotaet (S. Paulo), RanaehtoRangel (E. Santo), e Manoel de Souza Gomes Jr. (Pernambu-co), o Secretário-Geral, Eurico Salgado, o Tesoureiro WalterLage Martins e, ainda, o Secretário-Executivo. Celso Teixeirav usiro.
Sejam minhas últimas palavras neste primeiro pronuncia-mento como Presidente da ABCF, dc gratidão a quantos co-ICLuOTCLT0,171 pQTQ, O êxito da I COTIVCTIÇCIO. CzOStCLTÍCL CLQILI dc Cl•tar --
pedindo perdão pelas possíveis omissões — como fató-do resultado alcançado, o patrocínio d'A GAZETA DA
FARMACIA com sua eficiente e respeitável cobertura iorna-hstica e o apoio de diversas firmas da Indústria Farmacèu-tica. Tais fatores, aliados ao trabalho gigantesco de dedicadoscompanheiros, membros ou não da Comissão Executiva e aocomparecimento dos colegas de S. Paulo, Rio Grande do Sul
ispni£nSant0' Sergipe, Pernambuco e Piaui, asseguraram á
otimistas dos que ultrapassaram nossos cálculos mais
Agora resta-nos continuar trabalhando, com novas forcase maior disposição, na expectativa do certame nacional a serrealizado em julho de 1960, na bela cidade de Vitória
THIERS BARCELOS COUTINHO
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gotoso e artritismo moléstiasia pele e por ser multo diu-•vtico nar doenças io.« rins
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Expectorant* Indicado obronquites e nas tosses por
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as diarréias e o catarro intes-
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ADRIAN ALLEMAND
Se há cidadão que tenha
passado a existência fiel aoideai da primeira hora e semi úv ida. Adrian Allemand.
Com efeito desde que deixouos bancos acadêmicos, outra
coisa não féz senão exercer
a farmácia no mais amplo
sentido do vocábulo E* bem
possível que a modéstia ca•racteristica de sua personali-dade, tenha concorrido para
que se não projetasse tanto
quanto merece, pelos dotes
morais, culturais e, principal-mente, pelo conhecimento quetem da ciência farmacêutica
Adrian Allemand é do Es-
tado do Rio de Janeiro, pois
nasceu no 16.° distrito de
Campos. o progressista e inte-
lectual cidade fluminense Fi-
tho de Henrique Allemand e
de Josefina de Sousa e Silvanasceu a 18 de julho de 1904
Os primeiros estudos foram
feitos na terra natal onde
melhor sentiu a bucólica na-
tureza e. despreocupado, as-
sistia à marcante v'braçáo dos
canaviais Sob influência ma-
terna, pouco a pouco, forja-
va o caráter para os grandesembates da vida Mais tarde,
deixando Campos, passou a
morar na próspera cidade mi-
neira de Leopoldina Ai se
matricula no tradicional Gi-
násio Leopoldinense E. ado-
lescente, recebe o calor da
hospitalidade da tradicional
família mineira
Chegado o momento de se
decidir por uma carreira de
nível superior, não encontrou
as dificuldades de tantos, nem
a incerteza o apavorou Não
precisou fazer os modernos t
úteis testes para a escolha da
profissão Há muito vislum-
brara — e com entusiasmo —
o seu ideal. Seria farmacêuti-
co A quaisquer que fossem os
setores, emprestaria seu tra-
ma e saber conduzem o indi-
víduo às verdadeiras ativida-
balho e dedicação pois diplo-
des profissionais
Com pensamentos tão eleva-
dos e de profundo idealismo
o nosso biografado ingressa
na Escola de Farmácia de
Leopoldina onde colou grauno ano dc 1Q23 R(
' lo pio-
fundo carinho e saudade, eis
o que sente pelos ant gos mes-
tres. Agradecido, evoca-lhes
os nomes: Antenor Machado,
Antônio Oliveira Guimarães,
Militino Cesário Rosa, Oswal-
do Vieira Jose Botelho Reis,
Jorge Romero... mestres
ilustres, entre tantos, a mi-
nistrar conhecimentos, a ín-
cutir saber a formar o far-
maceutico de amanhã E, na
lembrança da vida acadêmica,
vê os bancos da velha Escola
povoados dos colegas, como
Henrique B Cruz, Jaír Rosa,
Luís Castro g Mário Gifoni.
Egresso da Faculdade voi-
ta aos lugares de sua infán-
cia, ao seu querido Estado do
Rio. Em Conceição de Maca-
bu, inicia a profissão. Esta-
belece-se com far macia a pri-
va da amizade de farmacèu•
ticos ilustres como Evaristo
Ribeiro, Melquíades Picanço
e Dermeval Ribeiro. Mais tar-
de transferiu-se para Campos
e, posteriormente, para Ni-
teróí. Ingressando no quadrodo funcionalismo fluminense,
exerceu com proficiência e
zêlo cargo de farmacêutico no
Hospital de São João
Em 1936, consorciou-se com
D. Adilia Pereira Allemand,
de cuja união nasceram dois
filhos: a jovem Dulce, talento-
sa e promissora artista, atual-
mente cursando o 2.° ano da
Escola de Belas Artes, e Pau-
lo Augusto, aluno da Escola
Joaquim Nabuco. Como chefe
de família, faceta admirável
de sua existência, tem dividi-
do o tempo com a profissãoe o lar.
Abandonando a "farmácia
oficina*\ ingressou na indús-*ria e passou, em 1933, a co-laborar no Laboratório Raul
Leite. Nessa instituição teve
por companheiros os profes-sãres Militino Cesário Rosa eOswaldo de Almeida Costa.
No contato diário das lides
farmacêuticas conviveu com
colegas da estirpe de Mario
Braga, Maria Leucádia, Antò-
mo Panza, José A. Coutinho
e Raimundo Macedo.
Entre os muitos trabalhos
publicados são dignos de men-
ção especial. -Uma
observa-
çáo na preparação do Extra-
to fluido do estramônio",'Contribuição
ao estudo ana-litico da Solução da Trinitn-
na", "A
cevada e «eus sub-
produtos" "Considerações
em
tôrno de um novo processode drageamento",
"As águas-
mães das salinas de Ararua-
ma como fonte de bromo e
magnesio"
Grandes são os méritos pro•
físsionais de Adrian Alie-
mand. O nosso caro colega é
dos que julgam ser o fósul
peça de museu. E, por is-.>,
está sempre atualizando cs
conhecimentos através de c: i-
sos os mais diversos. E a p/o-,va do que afirmamos foi o
convite que, em 1949, reci-
beu do professor Álvaro No-
ronha da Costa, para ser o
seu assistente na Cadeira de
Química Industrial Farma-
cêutica da Faculdade de Far-mácia e Odontologia do Esta-
do do Rio de Janeiro Noexercido do magistério tem-
se batido de maneira impm
quer na didática que empre-
ga, quer no trato afável comos alunos. E essa maneira deagir tornou-o querido de to-dos os discípulos.
Atualmente, empresta suacolaboração de técnico-far-
macêutico ao tradicional La-boratôrio Daudt de Oliveira
S.A.
De tal maneira Adrian Al-lemand se identificou com a
profissão que, certa vez, afir-mou:
"Se tivesse de recome•
çar, e escolher novamente,
desejaria ser farmacêutico"Trazendo o ilustre profes-
sor para as colunas tio Far-macêutico do Mis, desejamos
prestar homenagem a quemcom tanta modéstia, valor,zelo e eficiência, procura ele-var a farmácia de nossa ter-ra e, dando o exemplo, in-cutir a seus alunos o elá que,verdadeiramente, forja os
sinceros e devotados profis-sionais.
à CLASSE FARMACÊUTICA
A Diretoria de Produtos Químicos CIBA SA comunica
que, graças à
pronta e energica ação das Autoridades Públicas, foram identificados e presoso» falsificadores do produto
"CORAMINA-gotas" 15 cm3, bem como loca-
hzBdfc A fabrica e apreendida o material usado na falsificação.
Durante a fase de diligências, foi apreendido e retirado do comércio oestoque do produto falsificada
Aproveita, também a oportunidade para esclarecer
que a especialidade
den«.tn:nada CIBALENA em comprimidos, não chegou a ser falsificada.
Rigorosa investigação apurou que os falsificadores apenas haviam feito
imprimir os envelopes.
Trazendo êsses fatos ao conhecimento da distinta classe farmacêutica,
a Prodytos Químicos CIBA SA. agradece àqueles que colaboraram na
elucidacâo dos mesmos fatos e as demonstrações de solidariedade e confiança
recebidas.
PRODUTOS QUÍMICOS CIBA S/A.
Trojavto de Mirando Volverde
Diretor Presidente
Novembro de 1959
A Gazeta^
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paraVERMES
E ANEMIAS
VERMINÓTICAS
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fíLULÃSi
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TRATAMENTO RACIONAL SEM VERMICIDAS
Visado p»le S. N. F. M.
Falecimento
Faleceu nesta capital, o far-
uiacèutico Artur Manoel dos
Santos. O extinto exerceu par
muito tempo o cargo ae farina-
ceutico no Hospital D Pedro II.
Sócio da Associação Brasilei-
ra de Farmacêuticos, pois nela
ingressou a 22 de tr.arço de
1933, sempre demonstrou ser
ótimo companheiro. Ultima-
mente, pouco era visto na As-
sociaçáo. Contudo, anos atrás,
acompanhou o movimento as-
sócia ti vo com real interêsse e
era assiduo freqüentador dos
cursos promovidos pela A.B.F.
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e verá que
nõo existe igual ao
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ESPARADRAPO
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ORA. PÍLULAS!...
Com a inauguração, em se-
tembro último, na cidade pau-lista de São Miguel Arcanjo,
do Posto de Puericultura "Do-
na Virgilia Rodrigues Alves de
Carvalho Pinto", atingiu a 223
o número de postos fundados
pela Campanha Pro-Monumen-
to a Monteiro Lobato, sendo,166 no Estado de São Paulo e57 nos ou tios Estados.
Se alyuem, au ler êsse introito,
Pensou que vou dar puxada,Só porque a dama citada
Tem nome Carvalho Pinto,
Eganou-se inteiramente:
Dar puxada, mesmo em dama,Não entra no meu programa,Ê tentação que não sinto.
O que faço, algumas veies,
Glosando qualquer fulano,£ ressaltar-lhe o tutano
Quando tutano êle tem
E presiar-lhe ur.ia homenagem,
Se à mesma êle tem direito,Ou seja, quando o sujeitot de jato cem por cem.
Ora, no caso do Pôsto
De São Miguel, vulgo Arcanjo,Existe um grande mamianjo
Que merece essa homenagem.
Merece-a por sua obra
Gigantesca, formidável.Per sua fibra indomável,
Por sua enorme coragem.
Como e debaixo da egide' Dos "Diários
Associados"
Que teses postos são fundados,Em campanha nobre e sã,Juro que alguém está pensando
Que o gajo a que me refiro
E cujo valor admiro
Seja o Assis Chateaubriand.
Mas não é, nem è tampouco'•Tio" Candinho Fontoura,
Que em tremenda dobadoura
Preside a grande Campanha.
Êste então jamais precisa
Que alguém lhe aplique puxadas,Tem prestigio às toneladas,
Da altura de uma montanha.
Não, quem merece homenagem
De meu estro fraco e torto
Ê o espirito de um morto
Em que talento foi mato:
O espirito, fulgurante
De um Escritor e de um Homem
Que os anos jamais consomem
E foi — Mcnteiro Lobato.
De grandes lutas e idéias
Sua vida estêve cheia.
Sofreu muito, até cadeia,
Porque fez fé no petróleo.
Mas a infância foi, sem dúvida,
A mais nobre e linda gema,
Foi a página suprema
De seu literário espólio.
O "FicufdU Amarelo",
Com "bmilia" e
'Narizinho",
Com "D. Benta" e
"Pedrinho",
Com o Visconde" e tudo o mais,
E um eterno monumento
Que a garotada patrícia
Lê com perene delicia
E em reviver se comvraz. <
Morto Lobato, era justo
Que >>e erguesse um monumento
Ao Titã do Pensamento
Ao Mestre exímio da Pena.
E não tardou, Deus louvado,
Que surgisse essa Campanha,
De ressonância tamanha.
Que os fãs conclama e coordena
Ao que parece, no entanto,
La no outro mundo, Lobato,
Com o "faro"
estupendo e nato
Que até petróleo cheirou,
Percebeu de pronto a coisa,
Ou veio a saber da cuja
Por meio de algum "coruja''
Que também desencarnou
Ê de crer que as sobrancelhas
tnormes logo franzisse
E. na sua rabugice
De camarada modesto,
Pensasse logo num meio
De avisar a macacada:
— "Qual monumento, qual nada!
Parem com isso! Protesto!"
A/do sei bem se o "Sabugosa"
Ao vé-lo todo vermelho,
Soprou-lhe qualquer conselho,
Que sempre os tem dos mais
sábios,
So sei que Lobato, ouvindo-o,
Desfranziu o olhar hirsuto
E ao fim de meio minuto
Tinha um sorriso nos lábios.
Se baixou num centro espirita.
De um médium bancando o"guia"/
Se usou de telepatia
Ou de outro meio que tal
Náo se sabe, mas o certo
6 Que, no mesmo momento,
A idéia do Monumento
Sofreu revisão total.
SEBASTIÃO FONSECA
Em vez de fazer Lobato
Virar estátua, a Campanha
Usa o cobrw que arrebanha
Num fim mais alto e mais nobre:
Postos de Puericultura
Surgindo em farta abundância,
Em que se protege a infância
Que tem o azar de ser pobre.
Como e natural, São Paulo,
Sempre bancando o pioneiro,Ocupa o lugar primeiro,
Com quase cento e setenta;
Enquanto noutros Estados
Postos também vão surgindo,
Segundo creio, atingindo
Muito perto de sessenta.
"Bem, assim a coisa é outra".
Dira Lobato consigo,
No fundo de seu jazigo
Ou no mundo em que estiver.'Assim, sim, valeu a pena
Que êste velho fazendeiro
Usasse a pena e o tinteiro
Sem uma folga sequer".
Claro está que tôda a turma
Do "Picapau
Amarelo"
Aplaude esjôrço tão belo,
De "Dona
Benta" ao "Quindim";
E aposto mesmo que "Emilia",
Sempre sestrosa e engraçada,
Volta e meia usa a pitadaDo pó de pirlimpimpim.
Lá estava ela, por certo,
(De afirmar não me constranjo)
Quando, em S Miguel Archanjo,
Mais outro Pôsto surgiu.
La estava ela, invisível,
Sempre pronta a dar fricote,
Quando um galeno baixote
Seu discurso proferiu.
"Êste Candinho é notávelI
Êste Fontoura e da breca!"
Monologou a boneca
Ouvindo o velho galeno.
"Não sei como v que êle pouc,
Nanico fala macia,
Ter tanta fibra e energia
Num corpinhstão pequeno!..."
Ao que Monteiro Lobato
Tornou logo, certamente,
Para a bruxa irreverente
Da qual tôda gente e fã:
"Ê que êste velhote,
"Emilia",
Pintando ou não a cabeça,
Não há jeito que envelheça:
Tem alma de "Peter
Pan"!
tradicionalmente
preferidas pela
classe médica
A Vendo
nas FARMÁCIAS. DROGARIAS e
CASAS CIRÚRGICAS
Fábrica i
A*. Olavo »ilac, 1.449 • C P. 655 - E«d. T«Ug. IEDE»RÁS:
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Oopt.* 4a Vonda» •
Rva 7 4» Sotambro, 66 • I.* • t/104 • Tal. 22-6536
End. Talag. 6EDERIO • Ri* 4o Jaooiro
Nova direção do D. A. da Fac. do Paraná
CURITIBA, setembro (PF» — iEstá eleita e empossada a nova
Direção do Diretório Acadèmi-
co da Faculdade de Farmácia
da Universidade do Paraná.
É a seguinte a nova diretoria:
Presidente: Permínio Pinto;
vice-presidente; Walmor P. de
A. B. Ubaldo; 1.° Secretário:
Agenor M. Vieira: 2.° Secreta-
l ru>: Marluce A. do Canto; 1.° i
tesoureiro: Bonifácio J. Gallot-
ti: 2.° tesoureiro: Verner Wâl-
rich; orador: Pedro Rocha.
Para o Concelho Deliberativo
foram eleitos os seguintes aca-
dèmicos:
Presidente: Marco A. L Fei-
jó; membros: Milton R Bei -
tholdi, Elisabeth Piltz, Elmart
M. Friedrich. Francisco L. Mar-
tin s; Massatoshi Sakamcto.
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IW7 J)1A Gazeta
2^
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Volume encadernado com 375 pags. — Capítulos sô-
urc £4R..natüiügia Alimentos e Alimentação.
A Química Biomatologica Composição Básica dosAlimentos. Alimentos En*ngetico-Plásticos Subs-táncias Inorgânicas na Alimentaçao Vitaminasna Alimtntaçáo, Bebidas Alcoólicas na Alimenta-
ção ociíi^as estimulantes, Preservação dos Ali-mentos Variações do Valor Nutritivo dos Alimen-tos Matérias estranhas em Alimentos, AlimentosNocivos Legislação Bromatologica e os Problemasde Alimentação no Brasil Encadernado 400,00
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TRATAMENTO DE
QUEIMADURAS
Certo tipo de queimaduraspi jvocam a formação de toxi-nrs que, passando para a cor-- nte circulatória, ocasiona sé-
i o perigo para a vida do lndi-"íduo. Entretanto o organismo-age a tal Invasão e forma an-
úcorpos que vão combater oefeito das toxinas. Por vézes,o indivíduo encontra a morte.iois a quantidade de anticor-
pos formada é insuficiente
S. R. Rosenthal, diretor donstituto de Pesquisas de Tu-
jereulese da Faculdade de Me-Jicina da Universidade de Illi-
ioís, está aplicando um lnte-
ressante processo nas pessoas
gravemente queimadas. O me-
todo consiste em aplicar no
paciente sangue de pessoas re-
cente mente recuperadas de
queimaduras idênticas. Ê que* sangue empregado ainda
contem, em estado ativo, osanticorpos necessários ao com-bate das toxinas dos tecidos
queimados. Segundo observa-
ções do ilustre professor de II-linois o referido sangue podeser conservado
por alguns diaaNo célebre e recente incêndioda Escola de Nossa Senhorados Anjos, Chicago, o trata-mento de Rosenthal foi em-pregado pela primeira vez. Asseis crianças que se salvaram
das» chamas foram submetidas
ao dito tratamento e os resul-
lados foram tais que se julga
imperativo pôr, imediatamente,
em prática tal processo de re-
cuperaçáo.
É pensamento ds Rosenthal
preparar uma vacina a partir
das toxinas liberadas no san-
gue.
Centenário do nascimento
de Pierre Curie
(Conclusão da 1." pág.)
ao "Jardm
des Plantes". Passa
a adolescência em plena liber-
dade, em contato íntimo com
a natureza, donde sua vocação
irresistível para as ciências na-
turais. Não freqüenta nenhu-
ma escola primária, nem giná-sio. As pruneiras letras lhe
são ministradas a princípio,
por sua mãe e, em seguida, porseu pai o médico dr. Eugene
Curie, e seu irmão mais velho,
Jacques. Aliás, espírito inde-
pendente e sonhador que era,
certamente não teria se sub-
metido à disciplina escolar,
muito rigorosa naqueles
tempos.
Aos 14 anos — circunstância
muito feliz para a sua forma-
ção —, é confiado ao excelente
prof A. Bazille, que lhe ensi-
na. principalmente, matemáti-
cas elementar e superior, paraas quais demonstra desde logo
gronde aptidão.
Graças a seus rápides pro-
giessoà em Matematica e Físi-
| ca. conclui muito jovem, aos
, 18 anos, seus estudos superio-
res, d.plomando-se pela Facul-
uade de Ciências de Paris.
Durante cinco anos de tra-
bainos em conjunto com o lr-
mao Jacques e como prepara-dor de Desains, Diretor do La-
boratorio de Altos Estudos da
faculdade de Ciências de Pa-
ris, revela precocemente suas
qualidades de pesquisador. São
dessa época os trabalhos ex-
pen mentais sôbre a piezetetri-cidade e a conseqüente desço-
berta do quartzo piezelétrico
que tão grandes serviços pres-tou mais tarde nos estudos da
radiatividade; a determinação
dos comprimentos de onda ca-
lorlficcs; o invente da ultra-
sensível "balança
Curie"; as
investigações sôbre o magnetis-
mo, das quais resultou uma lei
fundamental, a "Lei
Curie";
o enunciado do Principio deSimetria, que se tornaria umadas bases da Ciência moderna.
Na primavera de 1894, Já pro-fessor na Escola de Física ins-talada no velho prédio do Co-légio Rollin, encontra-se pelaprimeira vez com Marie Sklo-dowska, estudante poloncéa queo fôra procurar para que aorientasse em suas pesquisassôbre as propriedades magné-ticas de diversos aços
Cada qual, compreendendo
que não poderia encontrar me-lhor companheiro de existên-cia, Pierre e Marie casam-seem 25 de julho de 1895. Desdeentão, ambos formam um partão indivisível, que já não serámais possível falar-se de umsem pensar no outro.
Sucedem-se anos de vida durae de luta, de trabalhos cientí-ficos em comum, nas condiçõesmais difíceis e precárias, paraculminar, em 1898, na desço-berta do polônio e do rádio
A exploração industrial dorádio teria podido mudar ra-dicalmente, de uma hora paraa outra, a situação econômicado casal, mas Pierre e MarieCurie consideraram anticientí-fico requerer
patente para asua invenção. Deram plena li-berdade a quem quizesse utili-
jar o produto de seus esforços
Prestaram aos interessados tô-das as informações solicitada*e a industrialização do rádiopôde fazer-se livremente e pro-gredir com rapidez, a princípiona França e depois no estran-geiro. Graças a isto, foi entãopossível pô-lo desde logo aoalcance dos cientistas e dosmédicos, tanto para pesquisasfísicas e químicas, como para* verificação de seus efeitosbiologicos e de suas aplicaçõesterapêuticas.
A fim de controlar os efeitosfisiológicos. Pierre Curie expôsvoluntáriamente o braço à açãodo rádio por algumas horas.Desenvolveu-se uma lesão se-me!hante a uma queimadura,que levou vários mêses paracurar-se. Compreendendo o ln-terêsse considerável dessa au-to-observação. Pierre Curie ini-ciou, em colaboração com mé-dicos, um estudo sôbre a ema-nação do rádio, em animais delaboratório. Estas pesquisasrepresentam o ponto de par-tida da radioterapia. ramo im-
portante da medicina conheci-
do, também, sob o nome de"curieterapla".
Por outro lado, sabendo quePierre Curie fizera a surpreen-
dente prova de que o rádio
desprende calor e, apesai dis-
so, permanece aparentemente
inalterado, os inglêses Ramsay
e Soddy anunciaram a desço-
berta de que "o
rádio dá lugar
a uma produção contínua de
gás hélio" As condições em
que isto se verificava levaram
os pesquisadores a acreditai
com razão, numa transforma-
ção atômica. Se, com efeito, se
conservar um sal de rádio fun-
dido em um tubo de vidro fe-
chado sob vácuo, pode-se, fun-
dindo novamente o sal, fazer
com que êle desprenda uma pe-
quena quantidade de hélio, fa-
ciimente reconhecível pelo seuespectro. Esta experiência fun-oamental constitui o primeiroexemplo da transformação doátomo, em conseqüência da
qual caiu por terra a teoria atéentão aceita sôbre a lmutabi-
lioade do edifício atômico.
Desde então, o casal Curieconhece anos de glória e deconsagraçao, mas também sereoeia ante o péso da celebri-dade... Numerosas distinçõescientilicas lhe são conferidas,destacando-se dentre elas àmedalha Davy da
"Royai So-
ciety" e, quase ao mesmo tem-
po, de parceria com Henrl Bec-
querei, o Prêmio Nobel de Fi-sica de 1903.
De qualquer lorina, porem, o
peso oa celebridade aão impe-diu que os Curie prosseguissemno mesmo ritmo de trabamo
pois, entre 189« e 1904, publi-caram 32 comunicações c:enti-ficas. A Ultima, realizada emcolaboraçao com Albert Labor-de, tratava da radi.atividade
das aguas minerais e dos gasesdesprendidos nas fontes.
Diante do extraordinário re-nome que Pierre Curie adqui-riu no estrangeiro, seus méri-tos foram finalmente reconhe-cidos na França. Liard, reitorda Academia de Paris, pediu aoParlamento a criação de umacadeira de professor na Sor-bonne par a qual foi nomeadoPierre curie. Logo apôs, foi au-torizada a instalação de umnovo e bem aparelhado labora-tório, para o qual, com grandesatisfação de seu titular, foi in-dicada Marie curie como chefede trabalhos.
O dia 19 de abril de 1906 ama-nheceu chuvoso e triste pierresaiu de casa apressado e preo-cupado com seus afazeres. Natarde desae dia, deu-se o acl-dente que privaria Marie doseu companheiro,
e o mundo deum grande homem de ciênciaTinha apenas
quarenta-c-seteanos de idade.
Ao saú de uma reunião daAssociaçao de Professores
dasFaculdades de Ciências, PierreCurie atravessa a rua Dauphl-
tos
®e
dí^H 80115
PW^men-distraído como todas as
cí!Ílos S° £rr0çâo de dois
cavalos, desembocando d» r*.repente da Pome-Nova
aíoi
te~° lnstantâneamen-t*. Et amsl" — escreveria Ma.dame Curie mais tarde - -fStdétruite l'espérance
que l'onPouvait fonder sur l'être mer-
qul venalt de disparai-
oü ii^S? h caHinet de travail,
ou 11 ne devait plus revenír
Í5S £?"®ncules d'eau,
qu-ii avaitrepportées de la cimpagne,etaient toutes frflirbp«í
re.. "
A Sorbonne está disposta aconservar Marie em seu quadro,mas onde encontrar um profes-sor á altura para dirigir o la-
boratório de Pierre Curie? Jacques, irmão de Pierre, Broniairmã de Marie e o amigo Geoi -
ges Goy resolvem tomai emnome da viúva a decisão
queela não sabe tomar Fazem verao deáo da Faculdade
que Ma-dame Curie é o único sábiofrancês em condições de pros-seguir nos trabalhos do morte
A instâncias deBertheiot
Paul Apell e Llard. os podérespúblicos atrevem-se a romperas tradições A 13 de maio de1906, o Conselho da Faculdadede Ciências decide unânime-mente manter k cadeira ciePierre Curie e nomear sua viu-va par ocupá-la. pela primeiravez na França, uma cadeira deensino superior é confiada auma mulher
"Quoi qu'11 arrlve, et dut-on
etre comme un corps sans âme11 faudralt travalller tout demême,..<
Fiel ao pacto firmado e anmada peia presença espiritualde seu Pierre, Madame Curie
prossegue nas pesquisas, man-
tém com brilho a cátedra dei-*ada vaga
pelo narido, incen-tiva e orienta a vocação cientí-
de sua filha Irene Estaaliás, não desmerecendo
as tra-diçoes da família, conquista comseu marido. Fredéric joliot oPrêmio Nobel de Química de1H34.
Para concluir, nada melhor
So^a^p<ilavras..com que Ma-dame Curie, na lúcida biografiaque redigiu, se refere a *eu ee-nial marido;
Tentei evocar a imagem deum homem que, inílexivelmen-te empenhado em servir seuideal, honrou a humanidadecom uma existência de traba-lho vivida no silêncio, na gran-deza simples de seu gênio P deseu carátei. Tinha a fe desque desbravam caminhos, sa-bia qúe tinha uma alta missãoa cumprir, e que o sonho mis-tico de sua mocidade o atraiairresistiveimente, acima da vi-da totin<.'iio
pti-, u\i y4,n ique chamava antinatural.
por-que implicava em renúncia asdoçuras da existência. Cominabalável decisão subordina-va a ésse sonho os pensamentose os desejes adaptando-se eidentificando-se
cada vez maiscom êle Crendo apenas no po-der pacifico da ciência e darazão, viveu sua Vida procuran-do a verdade. Espírito arejadoe livre de preconceitos, punhaa mesma l.~.'dade tanto no es-tudo das coesas como na c~in-preensão dos homens e de smesmo Isento de paixões vul-gares desambicioso de supre-macia e honranas, não tinhainimigas, se bem que o esforçoexercido sôbre si mesmo o co-locasse entre os homens de cli-te aqueles
que estão sempreavançados sôbre seu tempo E
por isso que pôde exercer uniuinfluência
profunda graça'unicamente á irradiação de suufôrça interior'.
• Os homens de ciência, o em
particular os jovens estudan-tes, encontrarão na vida e naobra de Pierre Curie — um dos
precursores da moderna teorianuclenr — um exemple cdiíi-ficante. mas Mmbetr «
de que o trabalho obstinadoakado ao gênio, pode vencer to-
dos os obstáculos e alcançar os
maiores êxitos.
R"* wint in SUASMAlHâS 0$ F*LSl» ICAPOBIS INf SCRUFU10S0S
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RIO DE JANEIRO
Novembro de 1959AGamtv£.
¦D\ÍAAMACI«3
LABORATÓRIOS GLAXO (BRASIL) S. A.
Ria Dr. Mário Vim, S23
WUríl — Est do Bi»
CHURRASCO DA NESJTLÊ — O clichê nos mostra um flagrante da homenagem
prestada pela Companhia de Produtos Nestlé S.A. aos convencionais da I Convenção
Regional de Farmácia Comercial, na Churrascaria Fronteira. Vemos, em primeiro
plano, o sr. J. Pôrto, gerente da Filial do RioSul, e, discursando, o presidente Thiers
Barcelos Coutinho, que agradecia a gentileza da companhia. Ainda são vistos os drs.
Rangelito Rangel, Oliveiros Zeituni e o mijor França, do quadro farmacêutico da
Aeroniutica.
de Farmácia Comercial
UM PROGRESSO DE GRANDE ALCANCE
NA TERAPÊUTICA ANTIBIÓTICA
(Griseofulvina Glaxo)
1.° Antibiótico oral
para
tratamento
das infecções
micóticas.
As formas rebeldes de injecções micóticas da
pele en-
conlram agora em griseofulvina, um antibiótico desenvolvido
por GLAXO, a forma terapêutica sistêmica sempre de-
sejada e preconizada.
GRISOVIN
em jnucoi de 20 e Í00 comprimidos de 250 mg.
1959 -
Nata! -
Ano Novo -1960
Laboratório
ALMAIA.
VITORIA, IXa
Convenção Nacional
Vitória será o palco da
próxima "Convenção
de Far-
mácia Comercial.
Conforme já se esperava,
ficou definitivamente assen-
te que a Convenção Nacio-
nal de Farmácia será no
próximo ano na formosa ca-
pitai do Espirito Santo.
O dr. Rangelito Rangel,
falando à nossa reporta-
{em, teve ocasião ils ressal-
tar a oportunidade do cer-
tame, tanto mais que, pela
C.R., ora encerrada, se ve-
rificaram quais os proble-
mas a tratar com urgência
e quanto desse movimento
se espera. Voltados para éle
estão as esperanças da far-
mácia comercial do Brasil
inteiro.
Adiantou-nos o jovem far-
macêutico que espera con-
seguir, dentro do próprio Es-
tado, os fundos necessários
para a realização do grande
movimento da classe."Tão
logo chegse ao Es-
pírito Santo, disse-nos o dr.
Rangelito Rangel, escolhe-
rei a equipe que há de pre-
parar • certame; acertarei
as primeiras medidas e da-
rei conta das atividades inl-
ciais.
Quero, continuou o ilustre
vice-presidente da AJI.F.C.,
ievar ao meu Estado o maior
número de convencionais
para que, cordialmente, e
sem questiúnculas extéreis,
se debatam os problemas
qie a todos afligem e se
encontrem as soluções.
Grato pela preferêncic
de seus clientes e do gran-
de público, deseja a todos
felicidade e Ano Novo pe-
rene de realizações.
Peço, ainda, transmita por
intermédio de A GAZETA
DA FARMACIA, o meu agra-
decimento por todas as aten-
ções recebidas nesta mara-
vilhosa terra carioca e que
I aguardo a todos em Vitória,
no próximo ano, onde, de
coração, o Espírito Santo da-
rã a acolhida merecida".
Com .a máxima satisfação,
registramos as declarações
do dr. Rangenlo Rangel e
auguramos aos dirigentes da
futura convenção, êxito e
resultados práticos. E, assim,
a Farmácia Comercial ve*e
a ser aquilo qus é desejo das
pessoas de responsabilidade:
respeito o comprcHHio
ra poder levar adáanle a no-
bro míssil» social «o bem
servir ao mi semelhante.
Que
refrescante
sensação
de bem-estar,
na espuma
protetora
de Kolynos!
e««s O^AMCa pretere Kolioeo
- MftMcéo «atra s» twcifl
1&M
D
Página 6
A Gazeta £
fÃlQMACIA? Novembro dc 1959
j
FENASPIR
Fenergan e Ácido acetil-salicílico
A associação de Fenergan e ácido acetil-salicilico reauza uma
verdadeira sinergia medicamentosa. O Fenergan potencializa os
efeitos antiálgicos e antiinflamatórios do ácido acetil>saiicílico,
prolongando sua duração.
Afecções agudas ou crônicas das articulações: artrites, artralgias,
poli artrites, reumatismos agudos e crônicos,
periartrites — Enxa-
queca, isolaçâo, dores de cabeça, dentes, ouvidos e
garganta —
Nevralgias e mialgias, lumbagem, ciática, nevralgias cérvico-
•braquiais, intercostais, zona — Gota, reumatismo gotoso, peri-
flebites — Estados febris, gripe, res£riados, coriza aguda, asma
Doenças alérgicas em que a terapêutica salicílica seja
eficaz — Cólicas menstruais — Insônias provocadas por
algias.
?
Frasco» de 20 comprimidos.
Caixa de 100 comprimidos
C£ rruttTfe de ccn^vonm
RHODIA
CAIXA POSTAL 8095 - SÃO PAULO, SP
r
R-30-191
FARMACÊUTICOS
QUE
IMOBIUTAM A CLASSE
Pode-se afirmar com segurança que, nunca, no
mundo, se conheceu um produto farmacêutico de tão
grande alcance medicamentoso, e, em conseqüência,
tão empregado quanto a penicilina. Incalculável é o
seu receituario, bastando se diga que só nos Estados
Unidos iabricam-se 350.000 quilos por ano, o que cor-
responde ao consumo de, aproximadamente, três mi-
lhóet> de unidades por pessoa.
Qualquer referência, portan-
to, aos benefícios prestados à
humanidade por êsse extraor-
dinário remédio e ociosa. Toda-
via, cumpre advertir que, em
determinada circunstância, agin-
do como arma de dois gumes
cia também mata. Inlelizmen-
te, já não sào poucos os casos
de moite registrados na lite-
ratura médica e todos sabem
como a imprensa sensaciona-
lista costuma explorar tais ca-
sos que surgem esporàdicamen-
te. Dai a necessidade de se dar
um paradeiro a ésses desagra-
dáveis acidentes que vinham
preocupando seriamente os que,
por dever de ofício, s&o obri-
gados a lidar diuturnamente
com essa milagrosa droga.
Não poderia, pois, ser mais
oportuno o trabalho intitulado:"Acidentes
da Penicilinotera-
pia-Patogenia, Prevenção e Tra-
tamento", de autoria dos Dou-
tores Benedito B>.no da Silva,
Eduardo Valente Simões, Pe-
nildon Silva e Antônio B. Capp
Sua atenta leitura — penso eu
— é de grande conveniência a
quantos usam a penicilina.Apresentando-o aos leitores,
o Prof Carlos da Silva Lacaz,
ALEO LAVANUA
GEM0L
Fixa o penteado tonifica e
da oruiu «o cabelo
Catedrático de Microbiologia e
Imunologia da Faculdade de
Medicina de S. Paulo e Dire-
tor do Instituto de Medicina
Tropical, no prefácio, entre ou-
tras considerações, afirma o se-
guinte: "As
reações á penicili-noterapia, sua patogenia, pre-venção e tratamento são ana-
lisados pelos ilustres autores
do presente trabalho, os quais
procuraram oferecer aos médi-
cos, farmacêuticos e grande pú-blico uma série de recomenda-
ções com as quais seriam evl-
tadas as manifestações alérgi-
cas á penicilina". e, mais adian-
te, "...
trata-se de uma con-
tribuiçào valiosa à literatura
de um assunto que, pela sua
importância, deve despertar a
atenção de todos aquêles quevivem os problemas da medi-
cina e da saúde pública".
Realmente, ao ler êsse va-
lioso trabalho o leitor é obri-
gado a reconhecer seu mérito.
No decorrer da leitura veri-
fica-se que não se trata dematéria improvisada, ao con-trário, percebe-se. nitidamente,
que, dentro da mais rigorosa
honestidade científica, os auto-
res foram buscar os ensina-
mentos que transmitem emabundante bibliografia. É de se
crer que não será fácil encon-
trar trabalho idêntico na lite-ratura médica.
Dividido em cinco capítulos,eis os seus títulos: 1.°) Noções
de imunoiegia; 2.®) Papel dahistamina nas reações de hí-
persensibilidade; 3."> Anti-his-
taminiccs: A — Mecanismo deação: 4.*» Penicilina ou Pro-
caína? 5° Prevenção e Tra-
Victorio F. Tomosi
tamento dos acidentes ria Te-nicilinoterapia: A — NormasGerais; B — Normas práticasde prevenção e tratamento; C— Conclusões.
Entre outras coisas que dts-
pertam a atenção do leitor nesse trabalho merecem espoc-rldestaque as pranchas coioridao
que esquematizam o inecanis-mo das reações de naturezaalérgica. Quem se interessa |.e-lo estudo da alergia terá dereconhecer o seu valor e, imi*.ainda, que nunca viu coisaigual.
Com éste trabalho justo éduet que os autores lograr-.m
plenamente atingir o oojct.vo
que se impuseiam. Deinons-tram que qualquer tipo ie pe-nicilina pode dar origem a roa-
ções de hipersensibilidai « c, o
que é muito importante, n j ie-xistência dc provas expe.ãi: 11-tais ou clínicas de (jue »ais
reações possam ser ntr.Ouirias
à procaína Por outro lado, de-monstram, também, que o
sível evitar essas desagradáveis
reações com o emprego imedia-to de drogas slmpatomimêticas
(adrenalina) e de antl-h;sta-
mínicos.
Quem realiza um trabalho
dessa espécie tem o direito de
receber os aplausos da coleti-
vidade.
A GAZETA DA PAEMACIA,
de outubro, comunica que ua
Primeira Convenção Regional
da Farmácia Comercial, reuni-
da no Rio de Janeuo, 9 p'.e-nário homenageou os autores
de "Acidentes
de Peniciiinote-
rapia" pelo grande beneficio no
povo e sua extraordinária to-
laboração ás farmácias.
Oxalá outras entidades rvo-fissionais procedam da inos.n 1
forma, porque nào existe me-
lhor estimulo do que o elogio
sincero e cordial.
De minha parte, devo rii;er
que me sinto deveras orgulhoso
de tê-los como colegas. Par-
macéuticos dessa qualniad? no-
bilitam a Classe.
ENFERMERO E NAO FARMACÊUTICO!
ATITUDE DA UNIÃO FARMACÊUTICA DE SÀO
PAULO EM DEFESA DO PRESTIGIO DA CLASSE
Há muita confusão, da parte do público, entre lar-
macêutico, auxiliar de farmácia, enfermeiro, etc. o
simples empregado de farmácia às vêzes é chamado cl<<
farmacêutico, o que, aliás, tem dado motivo a equi-
vocos bem desagradáveis.
Assim como ninguém vai con-
fundir um enfermeiro com um
médico, simplesmente porque
ambos trabalham em hospital,
também não há motivo para
se pensar que qualquer pessoa
que trabalhe em farmácia seja
farmacêutico. Infelizmente, po-
rém, ainda se faz muita con-
fusão, e o pior de tudo é que
certas notícias apressadas cir-
culam na imprensa e vão criar
uma situação desagradável,
principalmente perante as pes-
soas que não estão bem infor-
ma das
Ainda há poucos dias. por
exenvplo, o jornal "
Fôlha da
Tarde", de São Paulo, publi-
cou, uma notícia com éste tl-
tulo, na edição de 9 de no-
vembro: Farmacêutico furtava
jóias da resld®nr:,> **» «eus
clientes.
A notícia, alias, loi.t uans-
mitida do Rio, por telegrama.
O caso nada tem que ver com
farmacêutico, porque o índivi-
duo prêso pela Polícia, no Lar-
gc da Carioca, era um enfer-
meiro. Trata-se de um indivl-
duo que, chamado para aph-
car injeções em casas de fa-
milias. segundo a noticia dl-
vulgada, furtava jóias dos cli-
entes e vinha fazer penhor na
Caixa Econômica.
Tendo sido prêso. quando se
achava nas imediações da pró-'
priu Agência da Caixa Eco-
nômica, confessou os seus fur-
tos e foi logo conduzido ao D.
Policial. Vê-se, pelo corpo da
notícia, que não era farmacêu-
tico o tal sujeito!
No entanto, certamente porum descuido de revisão, o tl-
tulo da noticia fala em far-
macêutico, mas logo adiante,
no texto, diz que foi prêso o
enfermeiro tal, que negociava
cautela de um anel etc. etc.
Nada, portanto, com farmacêu-
tico.
Cumprindo o seu dever, em
deiesa do prestígio da classe, a
União Farmacêutica de São
Paulo dirigiu imediatamente
uma carta ao jornal, fazendo
sentir que "o
farmacêutico é
um profissional de nível uni-
versitário e que. cônscio de
seus deveres para com a saú-
de Pública, pode realmente
prestar serviços á coletivida-
de".
Diz muito a União Farma-
cêutica de São Paulo, na cai-
ta dirigida ao jornal: "tais
no-
ticias causam mal-estar entre
a população, colocando-a con-
tra uma profissão e sem d
menor fundamento". Nossos
plausos à atitude da UNIFAR.
Ê preciso sempre ressalvai o
bom nome da classe farmacêu-
tica, como o fêz a Uniào. a fim
de que se desfaçam prontamen-
te certos equívocos no espirito
público. Ê necessário também
que alguns Jornais, até mesmo
por uma questão de ética, te-
nham mais cuidado quando di-
vulgarem certas ocorrências.
SABONETE
VAIE QUANTO PESA
O sabonete das famílias
Formatos: Ovai e Retangular
Manoel Marinho
FALECIMENTO DE FIEL
AMIGO DA UNIÃO FARMA-
CÊUTICA DE S PAULO
Em princípios de outubic la-
leceu o sr. Manoel Marinho,
que, durante anos, como auxi-
liar da Secretaria, prestou bons
e leais serviços á "UNIFAR
Funcionário públic: apo.sen-
tado. tendo-se afeiçoado à
União e ao ambiente da sede,
prestou assistência, principal-mente à Tesouraria, de mocio
quase gracioso. Sou apego à ve-
lha entidade era tal que. ape-
sar de gravemente enférmo, so-
bretudo nes últimos meses, não
se conformava de não poder
freqüentar a sede. Entretan o,
nas últimos dias de vida. com
sacrifício, ainda galgava a lon-
ga escada de acuso á "UM-
FAR", para. satisfeito e feliz.
pod?r "bater
um papo' com
cs "doutores",
c:mo dizia
Diretores t sócios sen. irá >
falta no velho Marinho, na
suas ranzinzissts de valho nm
fiel amigo da Casa e dos dou-
tores farmacêuticos.
Xí:ST XT r
w
w
"V> V'to
v.v
Soma dos progressos na
córticoterapia suprarrenal
autiinflamatória.
AMBICORTANCYL
(Piednisona + Pr#dnisolona)
• •
Tratamento das afecções
sensíveis à
córticoterapia suprarrenal
ant i inflama tó ri a,
• e
•
VIDRO COM 20 COMPRIMIDOS
Cada comprimido confim 0,0025 g do
prodnitono o 0,0025 g do prodnitolono.
V. f
w
X;.;
V...'npp
% r
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XvÂ-. "•*
?
UBORATORIOS SILVA ARAUJO-ROUSSEL Si.
lio 01 I A N I II0
^rr "V ^jlli^ AMCP-2
3
IBI
aboratorio:
I
Novembro de 1959
A Gazeta^
BA FÃCMACIA. Pagino 7
Agraciado com a medalha Marechal
Rondon o prof. C. H. Liberalll
Piofcssor Carlos
Henrique Liberulli
A Sociedade Geográfica
Brasileira outorgou a Meda-
lha Marechal Cândido Ma-
riano da Silva flondon ao
Prof. Carlos Henrique Libe-
ralli, presidente da Socieda-
de de Farmácia c Química
de São Paulo. Kecorda-se,
á propósito, que o Prof. Li-
beralli tomou parte desta-
cada nas comemorações do
centenário da morte de Ale-
xandre vou Humboldt, o"pai
da geografia moderna",
fazendo no Instituto Histó-
rico e Geográfico de S. Pau-
lo e na XI Reunião Anual
(ia Sociedade Brasileira pa-
ra o Progresso da Ciência,
reunido em Salvador, confe-
rências sobre a obra do emi-
nente sábio germânico, só-
bretudo como historiador da
ciência.
Com o nome de nacionaliza'
cão, que tem certo efeito emo-
cional, está tomando corpo, no
Brasil, cada vez mais, a tendén-
cia para se implantar definiu-
vãmente o regime da interven-
ção do Estado na iniciativa pri-vada. Sob o ponto-de-v fta prá-tico, o que se pode dizer é que
já existe, de jato. o interven-
cionismo estatal, e há muito
tempo, embora se procure dis-
íarçar essa realidade com de-
signações vagas, dando a enten-
der que não há propriamenteintervenção na economia par-
ticular, mas apenas um contrò-
le razoável, em determinados
ramas da produção, para evitar
abusos. Tudo são eufemismos
ou expressões omissas, pois o
que se vé. a cada passo, é a ín-
flucncia direta do govêrno. ín-
vadindo ostensivamente a sea-
ia do comércio e da indústria.
Pelo que se vê, portanto, pou-
co falta para se chegar ao re-
gime integral da economia dl-
rigida pelo Estado. Muita gente
está defendendo ardorosamen-
te a nacionalização de quase
tudo no Brasil: fontes de pro-
duç&o, serviços de interêsse pú-
Mico, seguros, assistência social
etc. Acreditamos que haja pes-
soas sinceras entre os partida-
rios das "campanhas
nacionalis-
tas", como náo deixamcs de re-
conhecer que existem ou devem
existir idealistas entre os que se
batem pela nacionalização sis-
temática. Que existe, porém,
muita exploração política, de
fundo demagógico, não há dú-
vida alguma. Ao lado daqueles
que falam em nacionalização,
ccm intuitos duvidosos, e são
muitos, é natural que se encon-
trem, por ai, muitos nacionalxs-
tas ingênuos, ainda capazes de
acreditar que o Brasil se trans-
formará em verdadeiro paraíso
no dia em que o govêrno "to-
mar conta de tudo..." Mucta
gente está alimentando essa
ilusão.
Convém lembrar que o pro-
prio vocábulo nacionalização
mudou um pouco de sentido
Anteriormente, nacionalização
queria dizer apenas reação á
preponderância do elemento cs-
trangeiro. Nmciona 1 i« a r uma
emprêsa, uma indústria, por
exemplo, significava colorai
brasileiros na direção e proibir
que o pessoal estrangeiro ti-
ve: £ privilégios etc. Era sim-
p.Lsmente Isto o qur se enten-
dia por nacionalização. Foi as-
sim que começou a política na-
t-ionalista, introduzida no Bra-
sil com a revolução de 1930
Hoje, porém, quando se fala
em nacionalização, o que se en-
tende, pelo menos na lingua-
gem de certos movimentos na-
cionalistas, é a intervenção do
ECZEMAS
?AR IHus empingens ner-
pes pruridos ou comichòch
escoriações da pele feridas
espinhas tratam-se com •
FAtriA
4NTI - ECZEMATOSA
ao Ui silva Araújo — o
conhecido especialista de
moléstias da oeie e slfilis
Depositai
OHOUAKLA Ü1FFONI
1
govLino, é o predomínio do
E.st.ido na economia privada.
Nacionalização pasSou a ser
um térmo de significação bas-
tants elástica, nestes últimos
tempos.
Então, os nacionalistas mais
veementes, de acòrdo com o
novò conceito de nacionaliza-
ção, querem que o govêrno pas-
se a dirigir tôdas as empresas,
anulando completamente a ini-
ciativa pritada Agora, porém,
cabe uma pergunta muito sig-
nificativa: e porventura o go-
vêrno já deu provas de ser bom
administrador? Eis, aí, o nó
da questão...
Quem é que não se lembra
do caso das "Empresas
Incor-
poradas" ? A nacional! z a ç ã o
matou um jornal como "A
Noi-
te", que era um jornal de tra-
dição e tinha um dos maiores
públicos do Rio de Janeiro.
Todo o patrimônio do jornal
foi por água abaixo, nas mãos
do govêrno... O próprio govêr-
no, faz alguns anos, resolveu
fundar um jornal de grande
expressão, mandou buscar até
jornalistas de fora, como tain-
bém admitiu muita gente que
não era jornalista, montou ofi-
cina, féz larga propaganda,
encheu a redação de gente bem"recomendada",
mas a verdade
é que o jornal também não se
agüentou.
Foi o jornal "A
Manhã", que
tinha pouca publicidade, mui-
tos redatores e funcionários,
como também bom suplemento
literário. Ora, "A
Manhã" pe-
lo que se dizia, era para ser um
Jornal diferente, em tudo por
tudo, até no estilo das noti-
j cias... Um dos diretores désse
jornal, que nasceu e morreu no
acervo do governo, chegava a
dizer que "A
Manhã" vinha
ensinar a fazer jornal, no Rio
de Janeiro Muito bem!...
Qual foi o resultado? Tudo era
do govêrno, e justamente por
isso, "A
Manhã" acabou triste-
mente, liquidou-se por uma vez,
deixando mais um exemplo ne-
gativo da ingerência do Estado
na seara das atividades jor-
nalisticas.
Em tudo, por tudo, a expe-
riéncia sempre demonstrou que
o govêrno, pelo menos entre
nós, não está aparelhado para
chamar a si a responsabilida-
de uu dúeyão de certas tinpié-
sas. Raro e o serviço dirigido
pelo govêrno que náo é detici-
tário. No plano econômico, o
exemplo mais típico é o da
COFAP. £ mais uma prova de
que a intervenção do Estado
na vida econômica é desastro-
sa. E, ainda assim, com expe-
riências tão descoucertantes,
muita gente está pregando a
nacionalização como bandeira
de salvação imediata. Ê o caso
de dizer: pensem bem nos
exemplos que Já existem; de-
pois, não se arrependam!...
Fábrica de
antibióticos em
Hong-Kong
Enquanto a China náo se
sente suficientemente forte, pa-
ra ocupar Hong-JCong e expelir
dali os inglêfps, uma firma bri-
tánica, o Laboratóiio Antibió-
ties Ltda., acaba de instalar
uma fábrica de antibióticos.
A mão-de-obra ali é baratís-
sima.
Experiências da intervenção do Estado
Ação demulcente
Ação adsorvente de tox
i
I I Hidr6xido
V de
/\ alumlnio
J
jia gig
t^¦inas
k ¦¦¦¦¦¦¦¦
Pectina
Ação umectant
I Diidro- J
¦
\ streptoml- I ®
^ clna
A.
W
Ação bacterlost&tica
Ação protozoiclda
ENTEROMAGMA
Nas diarréias © disenterias bacilares e a protozoários.
Vidros de 60 e 175 cm3
wàm
Indústrias Farmacêuticas
&ontcu\a -^etâ
Pioneiro do progrosto em antibióticos no Brasil
Nei Ctudoi Umdoi. WYETH LABORATORIES - PHIL ADELPHI A
N® Bratil' tNOÚSTRIAS FARMACÊUTICAS FONTOURA-WYETH S A.-S. PAULO
VOCABULARIO MEDICO I•
Jabarandi — Arbusto da íatníliadas Rutáceas e do gênero Pilocar-
pus. O mais comum é o "Pilocaipua
ptnnatitollus". Seu principal al-calóide. a pllocarplna, tem largoemprego como 3lalagogo, diaforé-tico e miótlco
Jaboridina — Outro alcalóide do
jabot andi.
Jaccoud (Febre dissociada de) —
Dissociação "
do pulso e tempera-
tura na meningite tuberculosa doadulto r febre alta e pulso lento.
Jaccoud (Pução de) - Ext-uto
fluido de quina, 5 cm3; conhaque,
15 cm3; xarope de cascas de la-ranjaa amargjs. 30 cm3: acetatode amônlo líquido, 5.cm3; vinho
llcoroso, 60 cm3.Jackson (Síndrome de) — Para-
llsia de metade da língua, do pá-lato e do !arlnge.
Jacksoniana (Epilepsia» — Epi-
lepsia parcial e localizada a um
membro ou a uma parte laterai do
corpo.
Jaco1) (Ulcers de) — (Jlcera cor-
rodente na face. geralmente no
cantu Interno do ólho.
Jacobeus (Operação de) — Secção
das aderência» pleurals m tu^cr-
culoee pulmonar.Jarubion (Canal de) — Canal
timpânlco.
Jarobson (Retinlnite de) — Re-
tir.ite slfllitlca difusa
Jscqueraler (Sinal de) — Coioia-
ção azul-vloleta da niucosa vaginal
logo abaixo da uretra, na quartaeer. ana da gravidez.
Jactaçio — Agitação desordena-
da doe membros em certas doenças.
Jakob (Doença de) — Pseudc-es-
clerose espasmódica.
Jaksh (Doença de) — Pseudoieu-
cernia Infantil
Jalapa branca — couvolvulus
opt i eulatus.
Jalaplna — Olicoeide encontrada
r.a lalapa.
James (Pó de) — Pos dlaforêtl-
cos: óxldo de antlmónio, 33 partes;fosfato de sódio, 67 partes
Janet (Doença de) — Psica&tenia.
Janicéfalo — Monstro com duas
faces.Janiceps — Janicéfalo.
Janipha Manihot — Ou Manlhot
utlhsslma, daa Kuforbláceas Man-
dlocn. Mantoca Manduba. Apltlu-
ba. Alplpoca. Macnxera As tUbe-
ras contêm um veneno violento
que a farinha perde pe!o calor do
fogo. A túbera deixada em mace-
raçio na água também perde •veneno.
(Continuação)
Japecanga — Das Liliáceas. Sml-lax japecanga, Balsaparrllha brasi-lelra.
Jaracatiá — Das Blxáceas, é a"Carica
dodecaphyla". Sua resina
é usada como vermifugo.
Jararaca — Uma das serpentesmais venenosas do Brasil,
"Bote-
hops jararaca".Jarjavay (Músculo de) — Mús-
culo depressor da uretra
Jatai — Hymenoe courbarll.
Jatobá - Jatai. Copai do Brasil.
Javel — Ver "Agua
de Javel"
Javelizaçáo — Tratamento das
águas pelo aquido de Javel
Jaworski .(Corpusculos de) —
Corpúsculos espllatado que se en-
contram no suco gástrico em caso
de hipercloridrla e constituídos de
muco.
Jecorai — Kt-Krente uu lidado
Jendrassik (Manobra de) — Man-
da — e o doente colocar as máos
em gancho e fazer grande esfôrço
para separá-las. faclllta-se assim
a produção do reflexo rotullano
Jenneriano — Relativo a Jenner,
o fi»'wnbr1(1nr da vacina contra n
varíola
Jenner (Vacina de) — Vacina
contra a varíola, preparada com
llnfa vartóllca.
Jequiriti — Legumlnosa, Abrus
precatorlus, da qual se extrai a
abri na.
JEREMUM — Glrlmu. Abóbora,"Cucurblta
pepo".Jervina — Alcalóide de
"Vera-
trum vlride".
Joan.He — Intumesclmeuto dabólsa do dedo grande do pê, com
espessamento da pele da reglfto.
Joffroy (Reflexo de) — Na para-llsla espasmódlca: comprlmindo-se
as nádegas, produzem-se contra-
çóes rítmicas nos músculos glu-teos.
Johnson (Reação de) — Para
pesquisa de albumina na urina.
Colocada esta num tubo de en-*saio, derramam-se pelas paredesgótas de tiinitrofenol. Anel de
precipitado branco em caso posl-tlvo. Aumenta com o aquecimento.
JOULE — Unidade de energiaelétrica: é a quantidade de traba-lho produzido por uma correntede 1 ampere em 1 segundo contrauma resistência de 1 ohm.
Jubeba — Jurubeba.Juglandina — Resina da raiz da
"Juglans clnerea", das Juglandá-
ceas. As juglandáceas abrangem asvárias nogueiras.
Dr. MARIO RANGEL
Jugulaçáo — Domínio rápido dadoença.
Jugular — Ceiatlvo a garganta.Jujub.i.— Fruto expectorante da
"Zizyphus sativa".
Julepo — Poçáo com água, xa-rope e substância ativa.
Jupelo Gomoso — Poçáo gomo-sa. Tem a seguinte fórmula: Póde goma-arablea, 10 gramas; xa-rope de fiôres de laranjeiras, 15cm3; água destilada q.s paraobter 100 cm3
Julepo simples — Poçáo simplesXarope de flores de laranjeiras. 25cm3; agua destilada, 75cm3
Junipero — Zimbro. Conifera,"Junlperus
oxlcedra".
Juniperus BrasiUensis — Catua-
ba.
Juniperus Oxicedrus — Das PI-náceas Cade. zimbro da Espanha,ovlcedro. Pela destllação de suamadeira obtêm-se o óleo de cada,de multa aplicação em Dermatolo<
gia.
Jupera — Jurubeba.Jnrlbeba — Jurubeba
Jurubeba — Solanum panicula-tum, multo usada nas afecçóesdo fígado.
Jurumum — Auoüoru
Jusquiame — Nome francês do
melmendro, "Hyosciamus
nlger".
Justa-Articular — Próximo ds
articulação.
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NÃO MUDE
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n o 8
À Gazeta 2^
|D\ IÃÉMACIA.Novembro de 1959
Da concorrência comercial
ética e suas vantagens
Relator: Dr. ANTÔNIO FERREIRA PINTO DOS SANTOS
Bem andou a Comissão Executiva da I Convenção de
Far macia Comercial ao incluir entre os sete temas oficiais
do certame, u relacionado à ética comercial, dentro da pro-fissão.
Atividade exercida em função do diploma universitá-
rio o comerei farmacêutico, como parte integrante do todo
coustituido pela completa formação profissional que o de-
fint, seus princípios de moral precisam e devem ser regi-
doa pelos mesmos atos e disposições que disciplinam a sua
es^utura basica.
Dai não nos termos aperce-
bido bem, de possíveis ou even-
-tuais vantagens de concorrén-
cia comercial, sob a designação
de éticas, do enunciado da tese.
Parece-nos imprópria, inviável,
mesmo, a função ética em ana-
logia com vantagens comerciais,
na concorrência o próprio Có-
digo de Doentologia Farmacêu-
tica, do Concelho de Farmácia,
no seu texto ja divulgado, con-
dena pot anti-etlca, qualquer
forma de concorrência entre ti-
tulares da profissão
Em apoio ao nosso ponto de
vista preferimos recorrer ao lê-
xico para a devida justificação:
CONCORREiSClA, seria, en-
tão, o ato de concorrer, com-
petir, te/ a mesma pretensão,coexistir agir simultaneamente
em razão de impôr o seu produ-to procurando, no caso, anular
ds possibilidades de outrem iO
complemento grifado e nosso).
ÉTICA e a ciência da mo-
rai, aos bons costumes, dos de-
veres sociais e espirituais do
nomem, segundo comezinhos erudimentares conhecimentos fi-
losóficos
Analisando friamente asduas definições, concluiremos,
de imediato, pela sua lmpro-
pnedade, lògicamente se lhesexcluirmos o cunho comercialcom que se apresentaram naorigem e finalidade da expres-
são
Talvez estes conceitos de
propricuaav;, ou nao — rápidos,
superficiais, despretensiosos, naiorma e no fundo —
provo-quem mlaridade ao? que semergulharam no salve - se -
quem-puder dos nossos dias,uentro da farmacia comercial.
Mas, satisiazem pkn«anente, se
quisermos ornar essa triste rea-'iidade
atual, onda o que menosencontramos e desejo de de-monstrar e coneAacionar sm-
monstrar e corri- lacionar sin-ceiamenie meinore> dísposi-
çoes de troca reciproca nas re-layoes competidoras.
Feliz, ou infelizmente, a ob-
jetmaade, a unaiidade praticado tema, não se cingirá semen-
tu ao lacxocuno c tos» concei-
tos, mais ou menos pessoais,de quem o relata, mesmo queassentados em moldes de maior
convicção e melhor ânimo deanrmur ve.daue* que nem to-
dos gostariam de dizer ou de
ouvir.
Como conseqüência, porUan-to, ae normas peculiares de
bom acatamanto, de respeito asentimentos anu.-iocoí ae quesomos alvo e a namora distin-
ção de relator da presente te-
se oficial, sôbre nós recaída,
couuicionaremos aaimtu a éti-ca comercial sob um roseo pa-norama de concorrência leal,elevada e, sobremodo, dignifi-
cante, para levarmoc a feliz
termo este palpitante assunto.
Em favor também, do espirito
de compreensão, ao esfõrço aoencarecer a necessidade pre-mente de se estabelecer umcódigo de morai nai> relações
comerciais farmacêuticas, ob-
Jetivo esse com quo foi lançada
a idéia dêsse tema pela douta
Comissão Organizadora do
condave, dispor- r.os-emos aalgumas outras considerações
para, depois, assentarmos as
conclusões finais.
t verdadeiramente contris-
tadora a situação do comércio
de medicamentos, ca sua con-
Juntura ética e pioti&stonal. Co-
mo a Farmácia de hoje, em
geral, é êle, assim, uma espé-
QUINA PETRÓLEO
ORIENTAL
A VIDA DO CABELO!
cie de terra-de-nmguím, onde,
na sua heterogeneidade flagran-
te se debatem certa elite desa-
lentada e a parcela maior dos
desajustados.
Nas relações com o consumi-
dor a moral dêsse comercio es-
pecializado se situa neste qua-dro hediondo r" um produto X
e adqumdo nas pequenas far-mãcias de bairro, em condições
normais de renda (30% sôbreo custo, conforme imposição da
COFAP) por um preço deter-minado; mais adiante, essa ci-fra passa a sei indicada porum catálogo de comércio ata-cadlsta que alguns negocian-
tes imprecavidos seguem e ór-gãos ciassistas querem-no fazer
passar como oficial e obriga tó-rio, quando mesmo impraticável
(30% menos); se sua procurase faz nos grandes estabeleci-mentos — filiais de atacado evarejo em grande escala aredução é maior (mais 10%);na hipótese de aquisição noschamaaos depósitos, « quedamais se acentua; dos labora to-nos produtores e das represen-tantes a retirada e feita porpreço de fábrica, quando náosal o original pela importânciada "amostra
grátis', tudo issona maior campanha de despres-tigio profissional e de anulaçãodas possibilidades pessoais deos pequenos sobreviverem ho-nestamente
Esse é "padrão"
de ética co-mercial, no ramo, criado nelaimaginação argentária de al-
guns dos seus elementos e atéoficializado
pelos podéres pú-blicos, através de seus organls-mos coatores.
Ai está o incentivo a concor-rência desleal tão bem posta âprova no mercado de drogasonde elementos nêle integradosou admitidos, pisando comezi-nhos princípios de ética, fixam-se, um ao lado do outro, na por-fia
_ sedenta do seu maior qui-
nháo, na mais torpe concor-rência e no vil agenciamentoda própria consciência...
li, como vemos, o caos a rui-na, a degradação
premeditada!Jamais poder-se-ia pensar que,
ao afastar da oficina farma-ceutica os meios terapêuticosali produzidos, a industrializa-
çao — o fabrico em grande es-cala e a subsequente necessi-dade de incentivar a saída e oconsumo das especialidades far-maceutlcas — se processasse
em que se lançou,ferindo de morte o antigo aus-tero e dignificante campo dafarmácia, compreendido Delaexclusiva distribuição dos re-médios ao consumidor
por oro-fisslonais MAneos.
Foi tamanha a revoluçãocausada na assistência farina-ceutica pelo crescente impactodos 70.000 predutos saldos deseu* laboraionoi
que roje ianão sabemos se adquirimos omedicamento na iarmacia. nadrogaria, no deposito no mer-cado de drogas, nes hospitais,nos dlspensários as? fabricas ede outras emprêsas, nos con-
22£f2L méí1i?03'
8*Wnetesdentárias, residências de par-teiras e de enfermeiros, centros
çurandeirismo, nos arma-
sens, botequins ou nos própriosprodutores e representantes,
•ob a forma de "amostras
® original, tambémcomo Já nor reieiimos. Pro-va disso é, ainda, a avalanchade supostas farmácias
que in-íestam tõdas as ckiades e ca-pitais, carlcatamente
rada de assistência farmacêu-tica, onde o que menos se vêe o respeito á ética.
Igualmeste ou pior repulsa
a propaganda, a con-corréncia amoral, deprimentee inqua lificavelm ente réles noagenciamento dos preços, osmais descabidos, dos produtospeito e achincalhe ao comér-
cio farmacêutico e ao zélo pro-
fissionai que lhe leve inspirar
a saúde alheia, carecedora, an-
tes, dos conhecimentos espe-
cializados, do conforto moral
que a condição lhe empresta, e
não das ilusórias e mesquinhas
vantagens duma qualquer pe-
queima diferença mocetaria no
valôr mercantil da mercadoria
adquirida.
Eis, ai, a impressão desolado-
ra. desconfortante que nos dão
êsses letrelros espalhafa toses,
essas taouietas repugnantes á
sensibilidade profissional bem
formada, a propaganda escri-
veres éticos incenslvel aos de-
veies éticos, anuncianao medi-
camentos mais baratos, preçosmenores dos mesmos produtos,numa verdadeira alionta as
reações morais do uidividuo, na
deselegante e teu, tosa agen-
ciaçuo da cura pela tarça do
menor custo do remedio, so-
brepondo-se a todos os sen-
tinuntos de morai e dessa pro-
pria ética, deles desconhecida,
quando lhes move única e sim-
piesmente, o interesse finan-
ceiro imediato.
Para não nos alongarmos
ainda mais, em considerações
como estas, aguardemos sere-
namente o pronunciamento do
plenário da 1 Convenção de
farmacia Comercial, ao apre-
sentarmos, a titulo de subsidio
reclamado, as seguintes
CONCLU8ÔES:
I
O comércio farmacêutico, emanalogia com o titulo profissio-nal que o situa dentro do seuexercício, requer e exige um"Código
de Ética", exeqüível erígido
n
Nêle serão inscritos os deve-res e relações entre os que ointegram, entre êstes e as au-
toridades sanitárias, as profis-sões correlatas e o público em
geral
III
Suas disposições serão simul-táneamente observadas
por tô-das as categorias integrantes doramo.
IV
A Comissão Executiva da 1Convenção de Farmácia Comer-ciai escolherá três membros,dentre os vários setores do co-mércio farmacêutico, para ela-borar o
"Código de Ética
Comercial Farmacêutica", sub-metendo-o á aprovação do cer-tame Imediato.
V
O "Código
de Ética Comer-ciai Farmacêutica", aserelabo-rado, adotara ou respeitará, emessência os dispositivos cons-tantes do futuro Código deDeontolcgia Farmacêutica, dosConselhos Federal e Regionalde Farmácia.
Das reações, favoráveis ounao, que puderem provocar onosso despretensioso trabalho
PPr^oH1106:* 8 convicção da sin-
"d«áe de propósitos profis-
5°m que «tendemos áfeitura do mesmo.
do coroçòo
humano
O professor russo VladimirLfwnlShovr,
que está célebreporque praticou o enxérto deuma segunda cabeça num cãoque continua a viver e a ali-mentar-se, e de um «*rin^
coração em outro cão que con-tinua a viver •
com seus «Mscorações, pretende faser umenxérto de coração humano
O enxérto ser* feito em pes-soa idosa ou em doente car-disco, a fim de permitir-lheprolongar bastante a vida, ago-ra com coração novo, a serobtido de pessoa mêça e sadia
que seja vitima de acidente.
E preciso que ambas as pes-aoas tenham o mesmo gruposangüíneo.
Colgate-Palmolive
voi fabricar
módica mentos
A Colgate-Palmolive Compa-
ny, de Nova Ytrt, acaba de
criar a sua Divisão de Medica-
mentos, ampliando assim as
suas atividades industriais.
"Notas
de Fitoterapia"
Catálogo tfs plantas utill—das wmm
Farmacia Dados principais:
asada, principais caracteres efl
usos farmaco-terapeuticos, formas^^^^H
tuais. posolofla, preparações extemporâneas
extrato fluido, etc. àeguido de memento H
índice poliglota. I
^¦e
parte
obtidas de
L EDIÇÃO - 1942 — esgotada. Farmc».'Baoi
Coimbra.
t. EDIÇÃO — revista • aumentada — 19SS —
pelo Prol Farmcc B uinls da 8Uva cate-
drático de Farmácia Oalênka da Fac. Nac.
Farmácia da Universidade da Brasil e
Catedrático de Farmaeognesia da Fac.
Farm. e Odontologia do Est. do Bto.
432 paginas- Preço: Crf 4M,0t
Edição do Labora x»rio Clinico Silva Araújo 8. a.
Caixa Postai 163
Pedidos acompanhados poi cheque ou ?aie-postai,
pagsvel no Bio de Janeiro, para os editores
Rim lelegr. 'BIULA1SU' — Bio de Janeiro
As embalagens de caixas de ampolas
H. REDORAT (S. PAULO)
É necessário levar ao conheci-
mento dos Laboratoilos Farma-
cêuticos que as farmácias, em
geral, se acnam atualmente
com as prateleiras locupletadas
de medicamentos de tõdas as
especies e o principal problema
de armazenagem é o espaço.
Convém que os Laboraiorios
adotem o seguinte critério nas
embalagens de caixas de ampu*
ias: colocar o nome do produ-
co, também nas partes laterais
das caixas, uma vez que assim
procedente estarão contribuindo
para a resolução de um dos
mais sérios problemas das far-
mácia*
Com o uso deesa proposta, o
nome não constará semente na
parte maior da caixa (parte de
cima;, mas também na parte
mais estreita das caixas ilate-
rals), permitindo empilhá-las.
deitadas. Com uma rápida visão
teremos o medicamento pro-
curado nas mãos, não necessi-
tando levantar as caixas uma
a uma para procurar um de-
terminado medicamento se eá-
tiver empilhado. Tal é a quan-tidade de medicamentes exis-
tentes atualmente que náo per-mito colocarmos as caixas de
ampolas com a face virada pa-ra a frente.
Já existem muitos iaborutó-
rios que adotam esta prática
mas. em compensação, a maior
quantidade dete< não se deci-
diram a tomar nenhuma pre-vidéncia, ou então não têm co-
nhecimento do problema ex-
posto.
Os Laboratórios Tôrres, Endo-
química. Sarsa, Labcr, Clímax
e outree, já adotaram o siste-
ma de colocar o nome do pro-
duto na parte lateral. No en-
tanto, o número de laboratórios
que ainda não adetou tal sis-
tema d muito grande e é mis-
ter levar ao conhecimento de
todos uma aspiração dos lar-
macéu ticos.
(Trabalho apresentado a I
CÜ.F.C. e aprovado com a su-
gestão de Valter Lage Martins:"sejam
as embalagens das om-
polas em caixas do mesmo ta-
manho para a mesma quanti-
dade").
Antibiótico para
a conservaçao
a» pescado
A Attiiuuwudvuo ae Alimen-
tos e Medicamentos dos Esta-
dos Unidos acaba de autorizar
o emprêgo de um antibiotico
na conservação do pescadoOs pescituores poderão, de
agora em diante, usar a cloro-
tetraciclina no pescado fresco.
Contudo, é proibido usá-la nos
produtos manufaturadas, ca-
marôes e outros. Embora quan-tidade min una de antibióticos
possa permanecer no alimento,
sua dosagem pode ser absor-
vida sem perigo, mesmo pelosalérgicos a antibióticos
dftU^Ufuufte
J*"'1* "* >*» motwOaoi —a e. «¦. ao* mniiko
Paulo Seabra vai proferir conferência
sôbre os o Aos de
Nossa Senhora no auto-retrato
. Promovida
pela Sociedade de Farmacêuticos Católicosdo Rio de Janeiro, o dr. Paulo Seabra vai proferir uma con-fetencla sôbre o tema em epígrafe. O ato será realizadono auditório do Bdifício Cardeal Arcoverde (São José. n.90, 220 pavimento) ãs 17 horas do próxtmo dia 12 de de-zembro.
O assunto, pelo inedltismo, está a despertar o maiorlmei-ase tanto mais quanto se sabe que, examinado o Au-to-ícetrato por meio do oftalmoscóplo, a luz do aparelhofaz brilhar af borda das pupilas, penetrando em todas asdireções e profundidade, tal como no Alho humano.
A conferência será acompanhada de projeções lumino-sas em que se poderão observar os laudos dos oftalmolo-
gistas. A assistência terá oportunidade de conhecer umafotografia a côres, especialmente tirada para a ocasião.
IEI
III
Novembro de 1959
%
Pagino 9
GINO-STEROSAN
®
Quimioterapia» voginol
Comprimidos vaginois
Temos o prazer
de comunicar à Classe Far-
maceutica que ja
estornos habilitados a abas-
tecer o mercado com este novo quimio*
terápico vaginal, de eficácia surpreendente.
GEIGY
*Jr
Geigy do Brasil S. A.
Departamento Farmacêutico'
(fm
uma organização congenere a
J. R. Geigy S. A. Brasiléia (Suíça)
Cosa fundada em 1758
deve pronunciar-se
"gaigui"
Página 10
A Gazeta
fà «MACIA- Novembro de 1959
Come proceder
com o diabetes Vslente Simões agradece
A insulina desempenha papel
importante - A dieta adequada
muitas vêzes ajuda
Há menos de 40 anos, a pessoa adulta que sofresse de
diabetes esperava viver apenas mais cinco ou dez anos. Des-
cooriu-se, então, a insulina, que foi administrada a um dia-
betico em 1922 pela primeira vez. Muitos dos pacientes tra-
tados naquele ano ainda vivem.
Calcula-se que, no Brasil, 800.000 pessoas — das quais
40.000 moram no Rio de Janeiro — tenham diabetes. Em
50% dos casos, o mal ainda não foi diagnosticado. Quando
o diabetes é descoberto em tempo, torna-se possível curá-
lo, mas se fôr negligenciado poderá causar graves diíieul-
dades.
vjUk E O DIABETES?
O diabetes é uma dislunção
do irtkuiuiti&mu vutniza<,au ma-
dequaaa do açúcar originado
dos carbohidratos, proteínas e
gorduras ingeridos com os ali-
mentob diários; causada pela
íalta de Insulina Isto pode ser
resultado de danos verificados
uai cernia cuta pequenas»
unas
que formam o páncreas (local
onde a insulina e produzida) ou
conseqüência do bioqueamento
da açao d« insulina, devido a
inúmeros t atores
QUAIS Oca SINTOMA DO
DIABETES?
Na ia&e aoiamada do diabe-
ces, são comuns — fraqueza
áerai, excessivo emagrecimenio,
.íão obstante maior ingestão de
alimentos e maior apetite, mie-
;áo irequente especialmente á
aoite, seQe excessiva, coceira
as vêzes generalizada e, nas
mulheres, cóceiras mcômocas
quase sempre na região gemtal;
inlecções ua pele, tumores, car-
uuscujus, ecaenm, etc e feridas
>u úlceras difíceis ae sarar, de-
/ido ao aumento de açúcar no
>angue Na tase inicial, entre-
anto não se apresentam sm-
omas, ae modo que so os tes-
os rotineiros ae laboratório po-teu. demonstrar a presença de
açucai uu atuigue e ua urina,
liste tato, preocupa atualmente
js autoridades sanitárias de
iodo o mundo porque sabe-se
•jue para caaa diabético conne--
cido existe outro cuja moiesita
.íão 101 ainda diagnosticada.
J O DIABETES CONTAGIOSO,
HEítEDITARlO, OU AMBAS
AS COISAS?
O diabetes não e contagioso.
Ha evidência, porem, de queesse mal afete membros de
tamllia, muito embora haja nu-
mero suficiente de casos isola-dos que tornam dificil chegar a
qualquer conclusão definitiva
É POSSXVüjL CURAR OS
DIABÉTICOS?
Peio que a ciência meaita
pode atualmente determinar, oiiabetes não e totalmente curã-vel. A moléstia pode, entretan-to, ser controlada e provável-mente detida em seu desenvol-vimento, mediante terapia eidequaoas.
Oú bi...^uüUUcÍ
ÍER FILHOS SEM PERIGO?Nao na perigo uii uma se-
uhoia diabética ttr filhos. Asestatísticas da moiulldade demães diãüeticas íao íundamen-talmente as mesmas que seaplicam ãs mulheres não-dla-oeticas, tanto durante o perío-do de gravid.z como duranteo parto. Todavia, u taxa demortalidade de fetos e recém-nascioos é muito maior entreos filhos de tnaes diabéticas.Essa taxa de moiuilidade defetos e lecém-uasc.cofc se re-laciona com a gravidade e du-ração do tuc&ciei materno ecom a espécie ae tratamentoministrado a gestante no pe-ríodo pré-nataH Com o emprê-
go da insulina, tém-se obser-vado grande redução no nü-mero de casos fatais. Os "nff-
cimentos de crianças moitasfilhas de mães diabéticas, sãode aproximadamente 26%, en-quanto que no comum das mu-lheres chegam apenas 2%. Amortalidade materna, de mu-lheres que não sofrem de dia-betes, é atualmente at 06%, ao
passo que nas senhoras viti-madas pela doença a propor-çáo é de aproximadamente 1%.
Saúde Forca
H/EMATOGEN
doD"HOMMEL
tAO «CUNIOOS P At AMA LOA.
Cowo *»WQ| n - Curitiba
O DIABETES ATACA DE
PREFERENCIA UM
DETERMINADO ORUPO DE
IDADES?
Sim. Ataca de preferência as
pessoas idosas, embora ocorra
também entre indivíduos jo-
vens. Já foi constatada a pre-
sença da moléstia cm crianças
recém-nascidas; ma* é caso
rarissimo. A idadt maxima pa-
ra o desenvolvimento do dia-
betes tem inicio aos 40 anos,
quando são descobertos cêrca
de 11% dos novos pacientes.
Quase 60% dos diabéticos co-
nhecidos são descobertos entre
as idades de 40 e tS anos.
O DIABETES ENCURTA A
VIDA?
Nos casos bem tratados, o
período de vida do diabético
não sofre redução
QUE E A INSULINA?
A insulina é um hormõqlo
segregado no corpo por deter-
minadas células do páncreas.
Este hormônio é necessário ao
metabolismo dos açúcares e
amidos. A insulina prepara es-
sas substâncias de maneira u
poderem ser assimiladas pelo
organismo. No homem, a In-
sulina provoca uma diminui-
çáo do teor de açúcar no san-
gue e na urina.
HA MAIS DE UM TIPO
DE INSULINA?
Há várias espécies de insu-
una para serem usadas pela
pessoa diabética. A ação de
tôdas elas é básicamente idên-
tica, no que se refere ao po-
der de habilitar o organismo
para utilizar os açúcares e
amidos ingeridos. As principais
diferenças estão no espaço de
tempo exigido para causarem
efeito e na duração dêsse efeito.
A INSULINA EXIGE DIETA
ESPECIAL?
O tratamento básico para o
diabético é uma dieta adequa-
da. Seguindo uma dieta sem
contrõle, o diabético, embora
tome insulina, termina quasesempre apresentando algumas
das sérias complicações que ca-racterizam a doença. Um re-
gime especial é, portanto, ne-cessário a pessoa diabética.
PODE A DOENÇA SERDOMINADA SÓ COM DIETA,
E SEM INSULINA?
No diabetes, até mesmo noscasos mais graves, alguns ti-
pos de açúcar podem ser uti-lizados pelo organismo. A die-ta deve ser feita de acôrdocom as necessidades de cada
paciente, dependendo de suasatividades diárias normais edo seu pêso. As exigências ca-lorificas variam de pessoa parapessoa, sendo preciso mantero equilíbrio das proteínas, gor-duras e carbohidratos. Em mui-tos casos de diabetes fraco, a~®*a é por si mesma suficien-te para controlar a doença eem tais casos, não é lnd£n.'sãvel o uso de insulina.
íPmASSE?3® WANDO
O DIABÉTICO NAO TOMAA INSULINA?
«ta diabéticos, adoença
poderá ser controladaPeja terapia dietética. Para osque precisam de inm»iina Ade conservarem a saúde, ná
grande perigo em não a usartowllna. o organCo^K
PQde qoelmar os carbonldratose gorduras e transformá-los
em•eu. produtos mu.
K * 4gua e ° dlòxldo de car-
8* *ôr deixado á reve-lia, êsse estado leva o paciente
,ue ~ult» » «»•
q2£ÍÍ*£o£onse<íü*nciA do
EXCESSO DE INSULINA?
. P excesso de insulina reduz o
teor do açúcar no sangue a mmaquantidade ínfima, de modo queo cérebro não recebs seu supri-mento normal, disto resultandoa hipoglicemia ou choque cau-sado pela insulina. Os efeitosmenos severos da insulina co-mum começam com a transpira-
çáo. apetite exagerado e irrita-
bllidade Com a insulina de
ação prolongada, há freqüente-
mente dôr de cabeça. Com am-
bos os tipos, o efeito pode ser
negativo O paciente nega-se »
tomar o açúcar de que necessi-
ta para superar a reação Não
tomando açúcar, é freqüente-
mente atacado de convulsões, e
o resultado será o coma provo-
cado pela Insulina, que requer
um tratamento pronto e imedla-
to com injeção intravenosa con-
tendo 50% de glicose.
EXISTE TRATAMENTO ~
ORAL?
Só em anos recentes conse-
gulu-se produzir uma medica-
çáo oral, chamada chlorpropa-
mida, em forma de pílulas, ca-
paz de ser eficazmente usada
para controlar certos tipos de
diabetes atualmente.
QUAL O GRAU DE EFICACIA
DESSAS PÍLULAS?
A chlorpropamida e eficaz nos
casos simples ou moderados de
diabetes, verificados em pessoas
idosas ou de meia idade. E ine-
flciente nas pessoas Jovens e
nos casos graves. De um modo
geral, êsse medicamento pode
ser eficaz para os pacientes em
que o diabetes se manifestou
após os 40 anos e que exigem
40 unidades ou menos de insu-
Una para controlar a moléstia,
juntamente com a necessária
dieta. Como é um medicamento
potencialmente perigoso, deve
ser usado apenas sob estrita
recomendação médica.
POR QUE O DIABÉTICO
DEVE TER TODO O
CUIDADO PARA EVITAR
GRIPES, AMIGDALITES E
INFECÇOE8 CUTÂNEAS?
Quando uma iníecçáo se ma-
nlfesta, passa a ser maior a
necessidade de insulina. Em
caso de iníecçáo, se forem ina-
dequadas a dieta e a dftwagem
de insulina, o resultado pode-rá ser a acidose. Neste caso, oscarbohidratos e as gordurasnão são convenientemente me-tabolizados, de maneira quecertas substâncias, denomina-
das corpos cetõnios, são pro-duzidas e retiradas no orga-nismo. isto agrava o estado dopaciente, e caso o processo nãoseja interrompido
pela cura dainíecçáo ou pela administraçãode quantidades maiores de ln-sulina, os corpos cetõnios seacumularão a ponto de provo-carem o coma diabético.
QUE E "PORTADOR"
DIABÉTICO?
O diabetes é um mal de fa-mília A hereditariedade con-tribui para a transmissão des-sa moléstia de uma geraçãoa outra Dá-se o nome de
"por-
tador ao indivíduo que nftq
sofre, êle próprio, de diabetes
SJ* «$?e Poderá transmiti-lo
aos filhos. O "portador"
podeser do sexo masculino ou fe-minino.
ëí?BíÍSIDADE T£M RELA-ÇAO COM O DIABETES —
SERA ELA RESPONSÁVEL
PELA DOENÇA?'Cêrca
de 80% do8 diabéticos
que procuram o médico sãoA t**» de mortalidade
nos diabéticos gordos ê quase
2.1/2 vezes mais elevada do aueentre os pacientes de pêso nor-mal. Se o pêso riu*
pessoas cor.das fôr 26% maior do que onormal, a taxa de mortalidade
t vêies ««Pewor á espera-
J^Observa-se que 42% dos
obesos têm casos de diabetesna família, ao passo que, p*bpessoas de pêso normal, a pro-porção é de apenas 21%. Nãose pode afirmar
que a obesi-dade seja por st mesma cau-•adora do diabetes, its elaconstitui um fator particular-mente importante nos que têmpredisposição familiar para adoença.
Na 1 Convenção Regional de
Farmácia Comercial, foi apro-
vada moção ao Dr Eduardo Va-
lente Simões, pelo trabalho"Acidentes
de PenlcUlnoterapia"
conforme publicamos em nossa
última edição. Agora, S.8. es-
creve ao nosso Diretor e deter-
mina sejamos os intérpretes de
seus agradecimentos.
Eis a carta do Dr. Eduardo
Valente Simões:
São Paulo, 20 de novembro
de 1959.
Senhor Diretor:
Lendo ontem a edição de ou-
tubro dêsse prestigioso Jornal
fui surpreenlldo com a grata
noticia de que o trabalho "Aci-
dentes da Penicilinoterapta"
Drogo joponéso
contra tumor
Três experiências clinicas se-
paradas feitas com o antibióti-
co, mltoclna C, realizadas em
um hospital do Leste, sob o pa-
trocinio do Instituto Nacional
do Câncer dos Estados Unidos,
indicam que a droga não pro-
duz "melhoras
objetivas" como
havia sido dito, e produz fortes
reações tóxicas.
Esperanças para uma droga
efetiva contra o câncer se ele-
varam quando três cientistas Ja-
Bnêses
reportaram tratamen-
com sucesso de câncer do
estômago, reto, seios, queixo,
língua, fígado, tlreólde, laringe,
pulmão, útero, intestinos e mo-
léstia de Hodgkins, Os Japonê-
ses reportaram terem usado a
droga em 82 pacientes com cán-
cer e que 25 dêles experimen-
taram uma regressão do cres-
cimento do tumor após doses
dos antibióticos.
Mltoclna C foi descoberta e
desenvolvida pelos cientistas ja-
ponêses.
COMO PODERÁ A CRIANÇA
DIABÉTICA BRINCAR A
VONTADE COM AS OUTRAS
SEM ENTRAR EM COMA?
Rigorosamente, as brlncadel-
ras e atividades infantis *
não
produzem o verdadeiro coma
diabético. O térmo "coma"
se
refere ao estado de acidose que
se manifesta nas pessoas que
não tiveram o necessário cui-
dado com o mal. As crianças, ao
brincarem, gastam mais «ncr-
gla e mais açúcar do que quan-
do estão quietas. Isto significa
que nas crianças diabéticas, ve-
rifica-se uma tendência para a
concentração de açúcar no san-
gue tornar-se inferior á quan-tidade exigida pelos tecidos.
Este fenômeno $e denomina"reação
de insulina" ou "hipo-
glicemla". O que se deve fazer
para prevenir o fenômeno é ha-,
bituar as crianças a fazerem
uma merenda ligeira antes ou
durante os folguedos. Isto re-
abastecerá os reservatórios de
açúcar.
PODE-SE EVITAR O
DIABETES?
TTatando-se de diabete lnfan-
tU, a resposta será negativa. O
diabete pode, no entanto, ser
retardado ou evitado nas pes-soas gordas de mela idade, queesão diabéticos potenciais. Para
isto. faz-se necessária uma die-
ta «dequada, assim reduzindo-
se a sobrecarga exercida no
páncreas e formando-se maior
quantidade de insulina para osalimentos ingeridos em excesso.
As experiências até agora reall-
zadas têm demonstrado que atémesmo nas pessoM em que odiabete Já se manifestou, a re-duçáo de pêso através de umadieta adequada pode normali-zar a tolerância de carbohidra-
tos. Se o leitor é gordo e já pas-sou dos 40 poderá evitar o dia-bete mediante ||ma alimenta-
Cão apropriada. (Western News)
mereceu as honras de meçáo aoplenário da I Convenção Reuiu-nai da Farmácia Comercial as-sinado pelos ilustres colegas
Jose Sotelo Oliveiros Zeituru
Jo6é Warton Fleury, Adalyi.su
Volpini, Marigo Martins, Gil-
berto Stefano Baier, José More-
no Virgílio 8porques, José João
Aguiar Ângelo Landi, João
Monteiro Jr., Euclldes Borges, eoutros.
Manifestações como essa cons-
titue mo melhor estimulo paia
que continuemos a realizar aluo
em prol da Ciência e da Hunia-
nldade. Nem é outro, aliás, o
objetivo dos que exercem a no-
bilitante profissão farmacéu-
tica.
Recebendo, pois, em meu no-
me e no dos colegas que colabo-
raram comigo na feitura do re-
ferido trabalho, as palavras de
Incentivo dos signatários da mo-
çáo, peço a V Sa., Sr. Diretor,
a especial fineza de transmitir
a todos êles as expressões do
nosso profundo reconhecimento.
Cordialmente,
(asa.) Eduardo Valente Simões
Rua do Paraíso, 755. apto. 52
8. PAULO
REGINA
O Talco Maravilhoso!
Alguns aspectos
bioquímicos do
músculo cardíaco
Toma 4o Conferência do
Professor Heitor Medina,
w Associação Brasileiro
do Farmacêuticos
Na reunião ordinária, rea-
llzada em sua sede, no dia
13, a Associação recebeu o
Prof Heitor 8. G. Medina
da Universidade do Paraná
O ilustre visitante é assis-
tente de Bioquímica do pro-fessor Metrl Bacila, e vemde fazer curso de especia-Ilação, bolsista que foi da
Universidade de Chicago.
Preliminarmente, 8S. re-viu os conhecimentos clássi-cos sôbre o músculo cai-
díaoo, completando a expo-
siçáo com "slides",
sobretu-do no que concerne aos me-canlsmos produtores de san-
gue. O trabalho do confe-renclsta tornou-se mais im-
portante e de lnterêsse parao auditório porque apresen-tou resumos das experlên-
cias realizadas ejn Leishe-mánias e suas lesões no mús-
culo cardíaco. A seguir o
Medina estudou o pro-
¦a da produção do san-
gue no músculo cardíaco
Com agrado, relatou expe-
riências que fizeram com
sarcosomes de coração dei
oobala para estudo metabó-l
lico. Por essa técnica o prof I
Heitor Medina pôde demons-ltrar a aceleração de oxida-1
Çáo futtíoriiaUva pela ace-l
tilcolina e a iniblção pelaitlroodna I
Pelo que nos foi dado ob-l
¦errar, as experiências dol
ilustre assistente de Bloquí-I
mica da Universidade dol
Paraná servirão para ex-l
pücar numerosos distúrbios I
cárdio-vasculares, respoosá-l
veis pelos acidentes letais,I
tão comuns na atualidade. I
Pio César e Nuno Alvares I
Pereira flaeram os habituais I
comentários.
para o médico
para o farmacêutico
para o
público
m
Novembro do 1959A Gazeta
¦o% JÃlMAClA, Página 11
m
RHUMEX
Cforofild, Quínina, Óleos Essenciais Voláteis
Gripe, Pneumonia, Bronquites
i^H /"WttiiA rmL' ~^w- ^BB^H
r ^¦I^KnHHll^HIHII^^H '
^^B ¦BPIiB*«PHMl^B t K^S # ¦HW^H
f^H ' H^^K
lnM§&Mfc^^E**££»tfii^B^^^^H^^^B
9HE
Sr. Herbert W. Palmer (2.° da esquerda), Diretor-Gerente de Glaxo LaboratoriesLtda., Greenford — Inglaterra, em companhia da Diretoria dos Laboratórios Glaxo
(Brasil) SA. Da esquerda para ú direita, Sr. A. W. Sheppard, Diretor Comercial, Sr. L.D. Palmèr, Vice-Presidente, Sr. I. P. Lewts, Presidente. Grupo fei-o por ocasião da re-
cepção em homenagem ao Diretor-Gerente da Glaxo da Inglaterra nos salões do Hotel
Copacabana Palace
LIVROS NOVOS
Pratique Medicamenteuse,
Prescriptions — Denomi-
nations — Presentation —
Posologie. (René Hazard,
Jacques R. Boissler, paul
Lechat).
O presente volume faz parteda Bibliotéque de Therapeuti-
que Médicale, dirigida pelo proí.Raymond Turpim e nas suas
280 páginas ressalta a valoriza-
çáo da antiga prática médica,
que foi abandonada pelos mé-
dlcos atuais devido principal-mente à falta de conhecimento
da arte de formular. O desço-
nhecimento da composição dos
medicamentos, a poaologia, as
diversas formas farmacêuticas,as incompatibilidades, dentre
outros elementos da farmaco-logia, caracterizam as deflciên-
cias do aprendizado médico. Não
deve querer alegar que a in-dústria farmacêutica, ao alcan-ce do profissional, o medica-
mento e o propagandista revela
os efeitos e os fins curativos.
Há, em verdade, mais necessi-dade de estudar as fórmulas in-dustrializadas para um perfei-to e oportuno uso na terapêu-
tica, garantindo a segurança e a
consciência do médico que se
preza.
O livro e dividido em 3 par-tes: preparações oficinais e ma-
gistrais, Noções práticas sôbreutilização dos medicamentos eLista alfabética dos medica-mentos
Cada uma destas partes apre-
senta vários capítulos de im-
portáncia para o médico co-mo também para o farmacêuti-
co. Portanto tão bem feita obra
não deve faltar nas estantes
déstes profissionais.ANTIBIOTIQUES — Les Té-
tracylineó — Aureomycine, Oxy-tetracyline, Tetracyline, Néomy-
c 1 n e, Framycitine, Erytromi-
cine, Spiroramicine, Nistatine.
(MM. J. Trefouel, j. cheymol
R Paul, H. Pinau, O. Hagomann,
J. Cornar... R. Romain M. Phl-lippe, J. Vlgnalou, A. Quevau-viller.
O livro é composto de artigos
extraídos de Therapie, 1958 e1959, distribuídos em 155 pági-nas em execefente impressão.
Os antibióticos, tratados porautores categorizados, são estu-
dados ângulos físico, químico,farmacodinãmico, e terapêutico.
Ao término de cada monogra-
fia uma ampla e moc.erna bi-
bliografia é apresentada facili-
tando futuras consultas.
É obra que se mpõe a qual-
quer profissional jue necessi-
ta possuir perfeito conhecimen-
to dos antibióticos. Ê comple-
mento do volume primeiro quetrata da Penicilna. Estreptomi-
cina, etc.
Os editôres Doin et Cie, Pa-ris, são os responsáveis pela pu-blicação dêstes livros úteis e
bem feitos, com material grá-fico excelente. Aliás, G Doin et
Cie. são editores de multas
obras preciosas para estudo mé-
dico e farmacêutico.
Os volumes apreciados podemser adquiridos por 3.200 fr. e
1.250, respectivamente.
B\U^^HiT3n«n*H|B
HIM Comprimido' /IBBHW^L
A COMPANHIA DE PRODUTOS nestlé
tem a máxima satisfação em
congratular-se com o
SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA
DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS
do Rio de Janeiro e CLASSE FARMA-
CÊUTICA do Brasil,
pela brilhante
realização da I CONVENÇÃO T.EGI0NAL
DE FARMÁCIA COMERCIAL
i^H tml< ^Ht lilt! ^BB^H
I tm ¦nliWMJJ W WliBrT^T
HUSSSSIIS19KBIBi!lK9w:' ; *
mMVmF&Vmi^m « ¦QB ?
w
f^R '
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COI El
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BHB*PBfHfT!g^^BIB
B«n^^H|T3^^^nH
B|A Comprimido' JiBB
nwQjninSEBBiii
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D
DD
C
P ó g
i n o 12A Gazeta^
DA FÃPMACIA.Novembro de 1959
limB
PAN-TECNE LIDA.
PARA CADA MISTER
UM TÉCNKO
FUNDADOR:
Farmacêutico AL VARO VARGES
LICENÇAS e REGISTROS
DEPARIAMENTO ESPECIALIZADO em llcen-
ciamento de produtos farmacêuticos dieteticos e
veterinário?
ASSISTÊNCIA JURÍDICA
MARCAS E PATENTES
DIRETORIA
OSOtíK VARGES - GUSTAVO STIEF - ADAUTO
CO^TA - Prol JOSF FERREIRA DE SOUZA
SEDL — Kua da Quitanda, 3 - 12.° andar - salas
1201 a 1204.
TELEFONES: 32-6548 — 52-5058
CAIXA POSTAL: 2253
End Tei - rECNlCOS - Rio de Janeiro
_j
Cursos internacionais de pós-graduação
em assuntos químico-farmacêuticos,
no Chile
A Faculdad de Química y
* ai macia da Universidade de
Corvsepción, no Chile, fará rea-
uzai no próximo mês d« Ja-
neiro de 1960 seu VI Curso
para Graduados em Especiali-
zaçôes Químico • Biológicas e
Farmacêuticas Tais Cursos es-
tão tendo repercussão cada vez
maioi jp contando com alunos
de países vizinhos (Peru. Equa-
doi Argentina* Os cursos
abrangerão o período de 11 a
23 de janeiro de 1960 e versa-
rào sóbre os seguintes temas.
Curso 4 - ANALISE INS-
THUMEN1 AL — íeoria e prá-
tica sóbre o emprego de colori-
metro íotocolorímetros Klett-
Summerson Leitz e Lange;
abKorciometio Hilger; espectro-
lotometro Coleman (visível);
espectrofotómetro Beckman DU
(visível e ultravioleta); nele-
lômetro fotoelétrico Fotômetro
Gt chama Lange; espectrofotó-
metro de chama Beckmann DU
< Curso prático limitado a 12
inscrições
Cu/iu u - BIOQUÍMICA
CLINICA — Teoria e prática
sobre uropepsinogênlo, trans
aminase. reação do V.DR.L
("Vem Disease Research La-
buratory i; tipldios sangüíneos;
ácidos graxas sangüíneos; cio-
rc giobulai e plasmático
Curso C - BROMATOLO-
O IA O PROBLEMA D08 CO-
RANTES EM PR0DUT08 ALI-
MENTI Cl OS - Teoria e prá-tica sôbfe: Química dos coran-
tes. toxicologia dos corantes:
corantes alimentícios, regula-
mentaçáo; jontrôle bromatolô-
glco
Curso D — FARMÁCIA OA-
LÊNICA — Teoria e prática
ióbre; Emulsóes e emulsiíican-
tes; tarmacotenia das emul-
soes, estabilização e homoge-
neizaçáo; conservadores; isoto-
ma, soluções isotônicas poli-tônicas e pH; aplicações far-
macêuticas do pHCurso E - PARMACIA IN-
DU8TRIAL - Teoria sóbre:
Farmacotecnia das vitaminas
lipossolúveis; estabilizadores e
agentes de conservação em for-
mas farmacêuticas industriais;
re-atualizaçáo de sistemas de
esterilização pelo calor Prática
sóbre: Cosmetologia, prepara-
çáo de cremes frios, evanescen-
tes, champus e batons
Curso F — FITOQU1MICA— Teoria sóbre métodos de
análise fitoquimica. Prática só-
bre estudo de uma planta com
glicósidos, ensaios qualitativos,extração, purificação e identi-firflpãn
Cursp O _ MICROBIOLO-
OIA APLICADA — Teoria só-
bre: Microbioiogia sanitária;
bacteriologia das bebidas al-
coolicas, bacteriologia dc leite
e derivados, bacteriologia de
peixes e mariscos, bacteriologia
das bebidas não-alcoólicas Prá-tica sóbre: Contróle bacterio-
lógico da água do leite, damanteiga, de queijos, de vinhose mariscos
Haverá, além dos cursos, umciclo de conferências sóbre:'Correlação
farmaco - química,
farmacodinámica e aplicações
clinicas dos gluco-esterldes" e
conferências isoladas sóbre dl-versos temas.
Os programas completos es-tão á disposição dos interessa-
dos na Secretaria da SPQ6P
INJETÁVEL «BALSAMO
TRANSPULMIN
Antigripal clássico
VECAO I
d
DE|NFORMACOES
MARCAS DEPOSITADAS
Acalitoi; A-D-TrAs; Alergo-Glucal-
oert Amidoplrtna; Ampareoi: An-
tlpirina Arepatine; Ascarical; Bel-
]a-Flós; Betabedoze; Blloptln; Cal-
simll; Carboformln; Chloro-Mag-
sion; Clotlron; Creosal.
Debegenium: Dermocaina-H3: Dl-
hldrassal; Dlmetlna; Docecaseln;
Drogaria Droga • Droga; Dusuiene;
Emllene; Entabebln-, Estrohexan;
Eucnimica; Euramed; Farmalt-B:
Favor.n: Pemldol: Penflona; Fia-
Titlna; Gastrocalaa: Habas de Fu-
ca; Hemoflx; Histrlglna; Hycimine;
Intercálclo; todex; lodone; Lab
Harverteid; Len; Lepaaen.
Lepivitlna; Licor Ant-Psorlco;
Lioxone Metamex; Mlxiod; Mono-
tllase Naaeptln, Naturentin. Netnl;
Neo-Farmatox: Neurobiol: Nevral-
tema. Normabenzll; Noimacilln
Normanncin; Nucievit: Nucievlt
B-12: Paulista ind. Brasileira; Per-
alsten; Per-Yodol: Polltónlco; Pro-
biotlcai Laboratório». Limitada;
Quinoten stenamlna; StlllargOi.
Sublamin; Suliamethion; Trocade-
to-, Troíenai; Trofocalna. Vaginex;
Valbrol. V.notrlna; Xylocalna
MARCAS DEFERIDA P
Aderogyi D3; Aerjphagy Aidrox;Aminogructos; Bedlormon; Blox'1:Blsmutrea; B romena»; Caiciblal,
Calciomel: Chollnato; cutlcorpor-tanc l; Delta Cortei; Eodosumid
Enitazii, Ergo ter: Farmácia Po-
pular, Fernand Aubry; Vlaagtste;Oôta Lok; Qravidarum; Hepandol;Hydrosan; Injectoíorm; Lagden;
Llparterll; Llquiprln; Meproslm
Necrocolin; Neocomplex. Nlrven;Orpenrlna; Procampo; Regulador
8otero; Sanoecldlna: 8 u m m u m;Trlndaiak. Vacdnasae
MARCA» UJDKFKEUMS
Alca Nalga; Delfen: Deltlsona;
Kompleto; l.ebin: Prlmu*
INUHlHIUIllHIUIUIMIItlHIHIIIIIWIMUHHMIUII^
D. N. S.
•MMIMIMIflIlNf
DEFERIDOS
Alergotex Etedrlna (9-11-59); Aler-
go FUlnalexpectorante Infantil. (S-
11-59); Ambramidna (15-10-59);
Antl-Epllétlco Mauro (29-10-59);
Antigenes Oerall (14-10-59).
Bactevltan (6-11-59); Benzoatode
Sódio (29-10-59); Berllsolona (9-11-
59); Berldex (14-10-59); Blocutose
Saretti (22-10-59); Btoftal (12-11-
59). Cambui Compôs to Catedral
(16-10-59); Cantana (10-11-59).
Colírios Jeitos (19-10-59); Con-
talac (7-11-59); Dlcevermtn (16-10-
59); Dolvlran (6-11-59); Duraboiln
(6-11-59); Elixlr Totum (20-10-59);Enzymacetlna (14-10-99).
Epatovll (9-11-59); Febrlnol (12-11-59); Furacln Lápis Ureirals (15-11-59). Furacln Soluç&o Nasal (15-10-59), Oamodn (9-11-591; Oarga-
pollen ill-u.59)
Oeriatex (26-10-59); Oianocalna
(6-11-59); Olnestoi (23-10-59): Har-tol (26-10-59); Hetrlb (16-10-59):
Injetoblon H3 (9-11-59); Jeruse-
matei (14-10-59).
Mebionol (30-10-59); Mldlkel (6-11-»): Mora tol (8-U-89); Neo-Vl-tamina (12-11-50); (Nermehepar
(14-10-59); óleo Fígado Bacalhau¦van (26-10-59).
Ora^uüOÀtcx PUuvúi
( 20-10-59 ); PneumofU ( 9-11-89 ):Polytroiico (9-11-59); Poll-vt-aoi
(6-11-59): Pomada catedral d* Ca-léndula composta (16-10-50).
Purga tlvo Alberia (14-10-59) ; 8a-llcllato Sódio Ludel (S-U-59) Sal-metyi (23-10-59»; Saudei (16-16-89); Sol. inj. Vitamina B-12 Efe-drii (6-11-591
Sol inj Vitamina B-12 Infantil(6-11-59*; Spuman com Nitrato d*Prata (13-11-59); Tlacaleé (27-10-59»; Tranqullan (6-11-89); Verml-fugo (4-11-89»
INDEFERIDOS
Analgll (12-11-59); Bacvlrua (3-11-59): Banthlna (30-10-56); Ban-thine c/ Fenobarbltal (29-10-86);Bloca tal H-3 (10-11-89); Clanoxan
(30-10-89).
Dextrevltase (21-10-89); Dodcmu-cU (6-11-59); Dozeblene (6-11-89);Drama mine (29-10-59); Oamascorb
(14-10-59); Lameol 4-11-50); Laxa-tll (13-10-59).
Lengsix (13-11-59); Novotast <30-10-59); Portlran Comp. Colírio (4-11-50); Predlron (6-11-56); Pró-B a n t b 1 n o (29-10-50): Progiobln
(9-11-80); :*nolltol (6-11-89).Super Hene Alemão (13-11-86);
Vinho da Quina, Koia, Carne • j
Lacto Fosfato de Cálcio Silva Frei-
re (13-10-59).
COMPAREÇA
Ambrosil (27-10-59): Antlasmátl-
co R.S (5-11-59); Antigenes Oarall
(15-10-59); Antl-Rheumátlco Cata-
dral (10-11-59): Asthman (11-11-
89); Atosslon (9-11-89)
Be tll (6-11-80); Biogelatln B-12
( 10 - 11 • 80 >: Boccallna (3-11-89);
Calclfiora (26 - 10 - 80): Dlsteoxina
(20-10-80); D.P.T "olle Vacina <18-
10-80); Elixlr Chapéu da Oouro o
Sucupira Compôsto lodurado (13-
11-80); Elixlr Hermes (31-10-80)
Elixlr Rola Quina Cacáu e OU-
cerlna (8-11-89); Ollclodlna (8-11-
89); Guaraton (19-10-80); Bipeten-
ser Catedral (10-10-80); fodopra
(27-10-89); Lacelln (13-10-80).
Lontalax (10 - 11 - 59); Lytephan
(14-10-80); Neo«Vltsmlna (22-lo-80); Pantofedrina (10-10-59); pra.nnglna (3-11-50); Pílulas Anti-du-
péptlcas (3-11-89).
Placancaina (19-10-59); Pomada
Sfto Carlos <13-10-59); Psique^,nu
Eerba (30-10-80); Pulmo-Ferls (27-10-80): Regulador Oortan (19-10.80); Rltmonouran (30-10-59); sa.lucalne (33-10-80)
Solvobil 133-10-80); Stetazlnc (12.11-80); Sulturtne (U-U-89r. Tai-
gegoa (6-11-89); Tocoides Dlftericos
• Tetánlcos. Combinados c/ Vacina
Pertussis e Polio-Miellte (19-10-59,.
Trefehepat (19-10-80); Vacina
An tipo) tomlelitlca (10-11-59), Ay-
me-Duca (6-11-59).
^ESQUISfl^
( TtCNICfi
VCONTROl^y
U*i.'TO
CEM uns DE H0MNPA1M
O último dia 21 foi de festa
« congraçamento paia oÜ segui-
dores dá doutrina de Hahne-
mann. B' que foi comemorado
o oentenárlc da introdução em
nossa terra dos métodos dessa
especialidade.
Tais comemorações tiveram
ongem na moção aprovada no
último Congresso de Homeopa-
pati& e pela qual se pleiteava
a criação do "Dia
da Homeopa-
tia"
Foi escolhido patrono de tais
solenidades 0 Dr. Bento Mure,
médico francês que aportou ás
terras orasileiras em 1841. pas-«ando a clinicar em sua espe-
cialldade e, por isso, ê tido cu-
mo Introdutoi da homeopatia
em nosso pais.
Comemorando a et emende o
Instituto Hahnemanniano cio
Brasil sediado nesta capital,
programou vibrantes soienida-
jes Na ocastáo inaugurou-.se
uma placa de bronze marcando
a efeméride
A GAZETA DA PARMACIA
assoclando-se ás comemorações,
saúda a todos os adeptos de
Hahnemann.
Agora no Brasil!
PANTENE
Loção capilar
#
' vitaminada com,
Pantenol.
xIndispensável à saúde
dos cabelos.
11
E
G
E
I
E
Novembro de 1959AGazeta^
o\ Faiiiaíia Página 13
micoAmbientes
Quí
Farmacêuticos abaixo de côr
Eis o titulo da confercncia proferida pelo dr Hanns
GrandeCdonSutJWOClaÇà0
Farniacêutico8 Químicos do Rio
i ? coníerencista, que é formado
pelo Instituto de Be-Ias Artes de Porto Alegre, tem curso de extensão universi-taria feito em Denver e é professor de várias instituiçõesda capital gaúcha.
„ «íi^r*b*lhc d0 Uustre P'o'essor de Psicologia de Cores
do mereceu a mais franca acolhida por parte danumerosa assistência que superlotava o magnífico salão daeficiente e dinamica entidade de classe sulina. Pelo inte-resse que despertou e pelo muito que se pode aproveitarlendo tao original trabalho, temos a satisfaçao de o trans-crever para que os leitores de A GAZETA UA FAKMAC1A
dele tomem conhecimento.
"A côr e a emanação mais
necessária do espectro radian-
te, pois ela domina a nossa vi-
cm, uando formas ao mundo
que nos circunda. Se tooos os
corpos refletissem mera e ex-
ciusivamente a iuz oranca sem
havti absorçao de uma parteuoo iaios do íeixé de iuz inci-
oe.ue e o glooo ocupar numa-
no tivesse constituição o i versa
aaquela que realmente apre-
senta, nao uos seria poaoivel
perceoer a cor. A coiuutuiçao
li&ioiogica do gKJDo oçiu&r no
entanto, nos permite através
doe cones e dos bastonetes o
custe iininento de -tôaa*
as co-
res, suas sombras e matizes e
ainda os seus diferentes acin-
ztíiiiduientos.
A titulo de curiosidade pode-mos mencionar que os animais
não percebem a cor. ü reconhe-
cimento vistial dos mesmos se
limita' às '
galhas do preto e
branco atravessando tôda a es-
cala do cinza. Tanto assim is-
to e verdade, que na corrida
de touros é indiferente se o' manto do matador e vermelho
ou de qualquer outra côr. O
touro ataea qualquer- pano ou
oojeto em ttiovimento, uma vez
que Já é irritado previamente.O vermelho £ usado para ins-
tigar ss massas.
Até bem pouco tempo a côr,
tão necessária como sempre jáo foi e continua sendo, só foi
considerada em seu valor esté-
tico e como adôrno ou elemen-
to decorativo, o que ela não dei-
xa de ter e ser e até em alto
grau. Porém, sô de bem pou>co tempo para cá se reconhe-
teu que além déstes valores, ela
tem funções de ordem prática,
as quais Já se presumia, no en-
tanto não tinham sido reronhe-
cidas e muito menos estudadas.
Recentemente pesqulsa-se 'es-
tuda-se éstes valorei principal-inente nos EE.UU., na Ingla-
terra e na Alemanha. Estes en-
saios, experiências e estudos
dos últimos decênios, fizeram
com que se formasse uma clên-
cia nova. Esta ciência procurasaber, reconhecer e classificar o
valor da côr como fator de co- {laboraç&o na saúde,, oo bem
estar e das resultantes déstes. 1
que são o aumento de produçào,equilíbrio interno redução do
cansaço visual e conseqüente ;
redução do cansaço orgânico e
tantos outros Nos EE.UU es*
ta ciência .Já é conhecida pelonome de
"CALOR DYNAMICS"
cuja tradução é DINAMICA
DA8 CÔRES.
Básico p#ra esta ciência i o
reconhecimento que as côres,
alem do seu valor estético,
atuam diretamente sôbre a vi-
s£o. os nervos e todo o orga-
niamo benéfica ou maléfica-
mente. 8e num ambiente tndus-
tnal. escolar, hospitalar ou en-
fim em qualquer campo de atl-
vidade humana, as côres geramum ambiente de Insatisfação,
cansam a visão, redusem a pro-dutividade ou o progresso da
cura, é evidente que a pinturae decoração do ambiente é con-
traindica da á atividade ou es-
tado das pessoas que néle vl-
vem ou trabalham.
Têm-se, para amenizar és te
estado de coisas, feito estudos
profundos e chegou-se ás se-
guintes conclusões: côres quen-tes: (amarelo, laranja, verme-
lho) equilibram a insuficiênciadr calor e luz natural. Elasestimulam e aumentam a pro-dutlvidade e, além disto, sãoaproxlmantes, isto é, reduzemos comprimentos de salas es-treiUs, se empregadas em pa-redes curtas, e diminuem o pédireito de salas altas quandolançadas ao fôiro. O azul (côrfria
por excelência) alarga eampüa e gera um ambiente 11-bertante ás pessoas que traba-*h«m abaixo déle. Além disto,
o azul em nuança certa acal-ma, relaxa e neutraliza aaounoancia de luz solai overoe iverue claro e ver«e pu&-telj tem tnaior eleito caiman-te, pois e Cie portadoi de um-bas as qualidades benéficas aoazul e ao amarelo.
Em máquinas, se explorar-
mos os uitanos dados pesqui-&auoS ao máximo, sinalizamos
o corpo, -as -partes -moveis, us
contatos eietricos etc. parafacilitar o trabaino do op^a-rio e dai maroí' segurançaao mesmo. 8od este angulo, acdr se torna um elemento de
prevenção ao acidente e, emespecifico, ao acidente de tra-baiho.
Maus resultados sempre ío-ram observados em recintos deuma côr única, pois também
no ambiente externo não é súum tipo de irradiação -de luz(côr) que incide sôbre a reti-na. Reconnecendo a diversida-de de côres que constantemcn-
te atingem a visão, nos propo-mos a discutir o assunto côr
para os ambientes qulmico-far-macéuticos, tema do-nosso tra-balho.
Em ambientes de trabalho,tais como salas de pesquisas elaboratórios ou outras depen-déncias nas quais necessita-mos de uma ótima percepção,é fora de dúvida que deve-mos observar a densidade exa-ta de luz e, com esta, as côres
que têm um Índice, se não éigual, pelo menos similares dereflexão de iuz. £ aqui queentiamos então no campo llu-minotécnico, que esta ligado ádinãnnca de côres de tal lor-ina que unia não pudera exis-tlr sem a outra. Isto se expli-ca pelo seguinte exemplo: umeu*«nheiro oe luz tnáo enge-nheuo-cletroteemco) tará umcalculo de iuz paia um am-b.Ciilc qualquer. Depois queèie nos indicar a quantidaaeoe lampadas a sereui empre-
gauas no local, forçosamente
cura que esta quantidade é ne-
cessária, pois as paredes e oforro tém um Índice de refle-
xão de -X".
Ao se expressar
desta forma, éle fala das co-
res do ambiente, pois deverá
ter cogitado esta ou aquela
cor, que tem éste ou aquéle
Índice de reflexão.
O traoalho visual, via de re-
gra, se torna cansativo, porque
o campo de trabalho e o cam-
po periierico apresentam duas
densidades muito desparelhas.
Isto e. um campo reflete multa
luz e o outro muito pouca luz.
Antes de entrar no campo do
fator luz, queremos falar na
qut«táo tia poat-Uuauem ou da
Imagem retida pela retina. Ao
falar nela temos que reconhe-
cer o trabalho dos cones ique
fazem o discernimento de ver-
meiho, azul e amarelo: côres)
e o dos bastonetes, que nos pos-
slbilita ver as nuances claras e
escuras (tonalidades). Além dls-
to, os primeiros tém a sua maior
atuação diurna, enquanto que
os segundos atuam mais no d*s-
cemlmento noturno de lusque-
fusque Os primeiros discernem
os corpos pela côr e os segun-
dos á noite fazem com que dls-
tingamos os corpos pelas tona-
lldades claras e escuras. Retor-
nando ao problema da post-
imagem temos que, se observar-
mos por um período de 30 se-
gundos um campo vermelho,
decresce a substância coloratl-
va vermelha dos cones. Em ou-
tras palavras, os cones porta-
dores desta substância se con-
traem, ficando em evidência os
cones portadores de substância,
coloratl va asul e amarela. A
fffjgit dos dois nos dá a sen-
sação de verde. Se, depois de
20 segundos, desviarmos o olhar
á um campo prêto ou branco e
procurarmos fixar o olhar, nos
surgirá a imagem, a poucoobservada, em tonalidade verdeclara, na superfície que olha-mos. Esta imagem desaparecerano instante em que os cones desubstância coiorativa vermelharecuperarem a sua dilataçãonormal.
O reconhecimento déste iato,fêz com que se dé moderna-mente ao campo periierico docampo de trabaiho uma cor quese íoentinque, com a côr da
post-imagem, isto e, o campo
penierico tera a côr compie-mentar da çor do campo de tra-baino. Com isto conseguimos
um maior descanço para a vi-são, pois, a vista não terá queconstantemente recuperar assuostancias colorativas, e comisto o traoaino de dilatação econtraçao das células da reti-na e ca ins. Como no nossocaso to microscopio) o campovisual tem uma côr amarelociaro muito intensa (luz que oespeiho do microscópio lançaao campo visual;, a côr mdi-cada para a mesa de trabainoe um azui-ciaro Tomemos ago-ra, porém, o valor psicoiogicodo azul, que representa a mo-bllidade, e então chegamos aconclusão que o azul não cor-respondera ao trabalho sedi-mentario ao nncrcscopio. Paraamenizar esta característica doazul, nos o amortecemos como cinza, ü azul acinzentauo.
além de ser uma côr iria, afas-tante, é acaimante pelo ele-mento cinza que e um neutra-lizaoor por excelência.
No laboratório, no entanto,temos que considerar ainda ou-tros fatores, além do traba-
^liÍS^i!nícroscóPio- Deveríamos
èotoèefctilr um ambiente bastan-te claro em que predominasse ofator luz icôr amarela clara aofôrro) mas que ao mesmo tem-
po nos transmitisse a idéia delimpeza e higiene (verde azu--lado
nar paredes*?: O chio nãodeveria ser demasiado escuroIsto é, um bege ou verde gra-ma. As aberturas deveriam sertratadas com côr quente (re-flexos de côr quente sempre
transportam mais luz ao am-
biente) creme, marfim. As por-tas deveriam apresentar-se nacor das paredes em tonalidade
pouco mais escura.
O que a pessoa procura nafarmácia? Na minoria das vê-zes somente o remédio receita-
do, mas sim um apoio ou uma
coníirmação do seu estado deeniermidade verdadeiro ou ima-
ginado. Sabemos por outro la-
do que o farmacêutico que não
dá a devida importância ao re-
cettuário apresentado, em pou-co tempo perde a sua fregue-
zia Este fator, o de ser bem
recebido, o de ser confortado,
o de se poder libertar perantealguém mais culto, nos trans-
mitem os tons de violeta rosa-
do atravessando o púrpura nas
suo o tonandaaes ciaras ate ao
vermelho, com traços de viole-
ta (tonalidades que a igreja usa
por excelência) Esta é a gamada eminência, do abrigo. Esta
será aplicada ao fôrro Tanto
assim é esta gama necessária
á farmácia e drogaria, que ela
é aproveitada em tonalidade
mais intensa nas molduras das
vitrinas. As paredes deverão
apie&eiilai-se uuiii verde ama-
relado, que é a côr que leva o
subconsciente a se soltar e 11-
bertar, o que eqüivale á indu-
çáo á confissão (devido a isto
deveris ser empregada em con-
sultórios médicos e principal-mente em consultórios de psi-cologla e psicanálise), além de
ter, pela sua claridade, um alto
Índice de reflexão e ser uma
tonalidade relativamente mu-
tra sobre a qual os vidros e as
embalagens dos produtos se
apresentam de forma excelente.
O assoalho deverá apresen-
tar-se em tonalidade verde
bastante escura para acalmar,
idêntico á natureza, para a
qual fugimos quando queremosrestabelecer nossas fórças fi-
srcas ou psíquicas.
Estes dois exemplos nos de-
monstram como podemos atuar
diretamente sôbre a atividade
e o estado de pessoas, não me-
nosprezando o valor estético
das côres.
Tôdas estas noções aplicadas
ao campo ambiental poderãoser usadas no campo publicitá-rio e com isto podemos usar o
valor da sinestesia, a qual ida-
de humana inata, que o faz
Tratamento das infecções
determinadas por germes
sensíveis à penicilina
Lvpyopen
PENICILINA "SCHENLEY"
£
USADO ISOTÔNICO
DE LEUCÓCITOS
LABORATORIOS SILVA JkRJUJJO-ROUSSEL S.A.^
110 OE I « N C I R 0
""np* tYN P-3
1 DEMEMaeKTHRâCKLRU
Três são os componentes, até
ná pouco conhecidos <j|§ Inte-
grara o grupo de antibióticos
conhec.dos por tetraciclinas A
clortetraciclina ou areomicina
extraída do "Streptomyces
au-
reofasciens"; a, axitetraciclina
cu terramicina, obtida também
de um cogumelo, o "Streptomy-
ces rimosus"; e, finalmente, a
tetraclclina prôpriamente dita,
derivado sintético, obtido, querda clortetraciclina, intervindo
sôbre o radical cloro de sua fór-
mula constitucional, quer da
oxltetraclclina, agindo sôbre o
grupo "OH"
de sua estrutura.
Mais rec3ntemente, Kunin e
Finland estudaram os resulta-
dos obtidos com um novo com-
ponente do grupo das tetraci-
clinas — a demetilclortetraclcU-
na — e chegaram á conclusão
de que a atividade antlbacteria-
na do sôro sangüíneo dos pa-
cientes que receberam o medi-
camento era bem superior e du-
rava mais tempo do que a
observada com qualquer dos ou-
tros antibióticos déste grupo.
Os dados acima foram mais
urde contestados por 8weeney
f colaboradores que alegaram
ser o novo produto 25% menos
ativo do que a aureomiclna. De-
ve-se adiantar contudo, que os
métodos de investigação não fo-
ram idênticos e. desta maneira,
se terna difícil-cotejar os resul-
tados obtidos.
Posteriormente o mesmo Pln-
land, agora de parceria com
Rlrsch. revisaram estas pesqul-
ligar idéias e sensações ás cô-
res. A dinâmica das côres,
ciência que é a interligação en-
tre a psicologia e a medicina
de um lado e a arquitetura a
as artes plásticas pelo outro,
só aos poucos
está conseguindo
a posição que lhe é devida en-
tre as outras ciências. Esta-
mos ainda num terreno virgem,
mas a meta é, conseguir os in-
dices ótimos para tôdas as atl-
vldadss e estados da humani-
dade onde o fator côr é indls-
pensável.
Bibliografia:
Frieling, Dr. H. — Mensch,
Farbe, Raum.
Frieling, Dr. H. — Archetyols-
che Farbzuordnungen —
Zeitschr "Mit
Farb gestal-ten" 2/56
Ulrich, Dr. P. — Die Bedeu-
tung der Farbe ln der Be-
triehpsychologie Ciba-BlaeO-
ter, N.° 157 pg. 7 — 1058.
Wilson, R. F. — Colour and. Light at work. Londcn: Se-
ven Oaks Press 10M.
Frieling. Dr. H. — Farbe hilftverkaufen. / Musterchmidt
1957.
sas, administrando a gruposde pacientes doses equivalentes'250 miligramas) de Demetil-
clortetraciclina, aureomiclna eterramicina, e investigaram,
'in
vitro", a atividade antlbacteria-
na do sôro sangüíneo déstes
loéntes frente a raças de estrep-tococo, estafllococo e bacilo ce-réus As experiências, bem con-duzldas, evidenciaram a exce-lente absorção da demetilclorte-
traniclina, quandó reçebida porvia oral, e vieram provar que o
poder j&ntibacteriano do sôro
sangüíneo era superior e mais
prolcngado (de 24 a 48 horas)
do que o conseguido em igual-
dade ponderai com os dois ou-
tros agentes medicamentosos.
Diante déstes resultados, não
nesitam os autôres mencionados
em considerar a demetilclote-
traciclina como o mais ativo
elemento do grupo das tetra-
cicllnas.
Associação dos
Médicos do
Língua Francesa
Esta Associação foi fundada
em Lyon em 1911 e tem porobjetivo a manutenção da cul-
tura médica geral. Podem fa-
zer parte dela todos os médi-
cos que saibam a língua fran-
cesa (no Brasil, a totalidade).
Nexa
Raio
Imtalratisl
I Isco pronto
fórmulo
-
Um produto AH0UR
Gl«ério.46S -C.P. 8473
SÂO PAULO
I
A
tLII
Página 14
i CSvJI
AGurn^I
|D*fA*MA£IA«
Novembro do 1959
-famae ccnce *
7n4up&uu/e/ e inut&ifi/uivêf
LABORATÓRIO QUIMIOTERAP1CO, RIO
Enderêço Telegràfico: DCSB1 — Caixa Posta) 1682
Campanha Pró-Criança Defeituosa
Impressões do relatório do Presidente Jayme Torres
Acabamos de ler o relatório
da Campanha Pró-Criança De-
íeituosa, relativo a 1959, apre-
sentado pelo Presidente Jayme
Tôrres. Não é um relatório do
tipo habitual dos relatórios,
mas um depoimento que como-
ve pelos belos exemplos de rea-
lização e solidariedade huma-na. A simples designação dêsse
movimento — Campanha Pró-
Criança Defeitwmt — já en-,
cerra, por si mesma, um ideal
aos mais nobres. E Jayme Tôr-
res se entregou de corpo e al-
ma à Campanha, sentindo o
problema das crianças portado-ias de defeitos físicos e dando
tôdaa as suas energias, como
todo o vigor de sua capacida-
de administrativa, a essa gran-de e trabalhosa cruzada.
Vamos dar algumas informa-
Çôes mais objetivas, visto n&o
ser possível publicar o relató-
rio na integra. Estão registra-
dos atualmente 4.447 contri-
buintes nominativos. A receita
da Campanha ascendeu a 36,7
milhões de cruseiros. As con-
portanto,
lhões de
tribuiçôes em espécie chegaram
a 418 mi] cruzeiros, tendo ha-
vido uma despesa de 2,3 mi-
lhões em números redondos.
Diz ainda o relatório: "O
sal-
do positivo da Campanha orça,
tanto, em mais de S5 ml-
cruzeiros, rol compu-
tado neste total o donativo de
3 milhões do govêrno do Es-
tado de S. Paulo.
ESPIRITO DE EQUIPE
Um dos aspectos mais tnte-
ressantes do relatório do pre-
aidente Jayme Tôrres é o que
ae refere ao trabalho de equipe
de seus lideres. Basta dizer que.
graças a ésse proveitoso traba-
Iho de equipe a Campanha as-
sinala a realização de 10 mil
visitas em pouco mais de trin-
ta dias, o que é realmente ex-
traordinário e confortador.
EXPANSÃO PELO INTERIOR
A ação da Campanha, atra-
vés de reuniões sociais, filmes,
cada vez mais dinamizada, e é
competições esportivas se de-
senvolvem através de diversas
cidades como Bauru, São José
Triomcinolon* LEDE RI E
9 olpha«fluoro-lA olphq.hvdroxyprtdnliftlflM
A máximo eficiência no tratamento de artrite
reumática, alergia respiratória, slndromes no*
frõticoe, enfisemas pulmonares e fibrose. vá-
fios tipos de leucemia, inflamações •
da pife lapas erithcmathosus.
Divisão iedeile
A máximo ro4u(So dos efeitos hormonais que
geralmente acompanhara o uso dos oortico*
esteróides. Ledercort nio provoca retenção do
água • sódio oo organismo, oem perda de po*
Nio interfere oo equilíbrio
SA
*1114
«to * Ia*» — Ar. ¦» «ranço, 1»,
5®» — RM lflwpk 326
dos Campos, Campinas e ou-
está aendoitura do re-
tras. A Campanha está sendo
p que ae sente na leitura do re-latório A Secretaria expediu
70 mil cartas, o relatório assi-nalq igualmente a cooperação
o o
I o .
o I
oo IHfl
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| :
^^^¦•^¦00 ' •- * WU*y ^^^^E
mm ¦ flI ^^H|l 'Y .. ?•*?'•
I
i ^¦f *t 11 -* ^';?C
!
Dr. Jayme Tôrres
dos funcionários do Laboratório
Tôrres, como a dedicação do
pessoal da secretaria Geral.
Em pouco tempo, como se vê,
a Campanha Pró-Criança* De-
feituotQ já poda apresentar os
humanitários resultados, ofere-
cendo á sociedade um exemploHlann d* imitacáo.
Diz multo bem o relatório
do presidente Jayme Tôrres: —"Nada
há asais digno de per-durar que náo represente uma
abdicação de si próprio. A ca-
ridade é tanto mais bela quan-to é de todo um povo. quandodeixa de ser local ou indivi-
dual para ser humana. Quandoem cada semelhante encontra-
mos um lrmáo de alma, um
membro dessa fsmflia Imensa
que confia e cré unida no pa-rentesco mais nobre, que é o do
coração capas de sinoemmente
afirmar: -eu ajudo a você". E
nisto se resume todo o alto sen-
tido deaia benéfica e já vlto-riosa Iniciativa.
XIV CMgretM
Brasileiro
Higiene
Sob o alto patrocènio do Oo-vérno do Estado do Rio de Ja-
neiro, Ministério da Saúde e
da Legiáo Brasileira de Assis-
téncia, vai ser realizado, emNiterói, de 6 a 12 do próximodezembro, o XIV CongressoBrasileiro ds Higiene.
¦rtá programado o seguinte
temárlo: I — Enidemlologia e
profiiaxia daa doenças trans-misrtveis e degenerativas; 2- Saneamento e melhoria das
habttaoõso; S — Influência das
I copdiqoaa ds vida e do tra-
a saúde. Saúde- Profiiaxia
^^¦fpWmentala. Higiene,
I assistência psiquiátrica; 6 -
A mfttiaeim á matam idade sA infância noa programas de
S&ViSBSÃSi:
Itária. ¦
| Qualquer correspondência aô-l
pn o assunto devo esr ende-l
tèçada ao dr. Lula Barbosa Ro-Ireçada ao dr. Lula Borboaa Ro-mau, diretor do Departamento
MéÁeo Sanitário da Secretariada Saúde - Edifício daa Se-cretariaa - Niterói - Estado
I do Rio de Janeiro, ou ao dr.Nilson Ouimaráes, SociedadeBrasileira de Higiene - Rua
I Álvaro Al vim, 21, 10* andar —
Distrito Federal.
MIARTHRITAN
A N I 1SSBP tlOO
PODEROSO
Diuretico ativo a
o das
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i Mrv^^m
¦l ^'fln
i ll Tu"*»« i" '''
I
I
Novembro d« 1959
A GamtaI
ImFaémm
^j1 P 6
9 i n o 15
A luta por
um melhor
padrão de vida Colhendo aqui,
Zulfo d# Freitas Mollmonn
Pres. da Fed. aas Indústrias do E. de Janeiro
£ deveras notável o progresso qug neste século realizou ahumanidade em diversos setores, seja na medicina, na química,na engenharia e em outras atividades cientificas. Muitos tra-
balharam e trabalham nas pesquisas c ensaios, com grande en-
tusiasmo, a fim de oferecerem ao homem comodidades que lhe
proporcionem, melhor bem estar. Os homens de emprêsa tratam
logo de industrializar o qu« foi concebido pelos técnicos, colocan-
do no mundo as utilidades uriundas de tais estudos e, para pro-vocarem a venda das referidas comodidades, o desejo de sua
aquisição, aperfeiçoam o método de propaganda que, despertando
o lnterésse, aviva de tai forma o desejo de posse da utilidade apre-
sentada, que o indivíduo fas o impossível para obter ò objeto
anunciado pela publicidade.
Existe hoje em dia em todo o mundo a ambiç&o forte de um
melhor padrão de vida, fato éste que nfio se registrava antes,
pois todos aceitavam mais ou menos, conformadamente, a vida
que viviam.
Com o advento do cinema e
a sua intensa penetraç&o em
todos os rincões do universo,
foram conhecendo os homens,
mesmo os menos civilizados, as
delícias da vida que as utili-
dades modernas podem ofere-
cei. Ficaram os habitantes das
mais atrasadas paragens do
mundo, conhecendo a vida ale-
gre das grandes cidades e ten-
tados então a participar da-
quele bem-estar, pois geralmen-
te, o cinema só revela o lado
agradável da vida nas mais
adiantadas cidades, náo mos-
trando o quanto de trabalho e
sacrifício a maioria dos dtadl-
nos tem que dispender para ai-
cançar o padrfto de vida que os
filmes apresentam e, se na tela
é algumas vézes focalizado o
trabalho, éste é muito mais
ameno que o realizado no cam-
po. Depois do cinema, veio
o rádio com uma penetraçãoainda maior, atingindo
profundamente as regiões queo cinema náo alcançou. O rft-
dio com jm narrações coloridas
e cheias de supeitóes dos seus
locutores, prendeu a atençáo de
todos, de uma grande massa de
analfabetos e como góta dágua
vem atuando no cérebro de tõ-
da essa gente, despertando-lhe
a vontade de participar tam-
bém das comodidades que es-cuta o rádio-locutor apregoar.
Bis ai o resultado do inconfor-
mlsmo da humanidade, de vi-ver a vida de ontem
Assim o homem do Interior'procura
abandonar o campo,
Uioo para as cidades do ince-
«oi em busca de melhor viver,
imigrando o aas cidade- d:>Interior, com o mesmo objetivo,
pcra as grandes metrópoles,
criando para as maiores cl-
daoes problemas de habitação,
abastecimento, transporte etc.,
orlguiando tudo isso uma vida
trabalhosa e desconíortante pa-ra quase todos os seus habi-
tantes que, sofrendo todos ésses
inconvenientes, esperam melho-
tes dias na suposição de quelhes será fácil remover a pra-zt curto tfto intrincados pro-olemas, os quais entretanto, só
pooerfto ser resolvidos com mui-
to trabalho e somas astronómi-
cab Alem disso, continuando
cAda essa massa humana a ser
batida pela propaganda atra-
vés da imprensa, cinemas, tea-
tros, rádio e agora televisão,
sente-se convidada a utilizar
tõdas as vantagens que lhe são
Indicadas e a tomar parte das
Emissões monetárias
Agôsto de 1959
As emissões llquilas de pa-- p.l-^joeda durante o més em
exame atingiram a Cr$ 4,2 bi-
lhoes, ueterminando uma ele-
vaç&o do volume de dinheiro
para Cr$ 132,1 bilhões, contra
Cr$ 127 9 bilhões do mês ante-
rior. Percentualmente a expan-
são foi de 3,3%.
O montante das emiááôes reu-
lizadas pela Carteira de Re-
descontos do Banco do Brasil
<Ci$ 4,2 bilhões) superaram as
do último més (Cr$ 2,6 bilhóti)
e, da mesma forma dést?, náo
efetuou nenhum resgate. O re-
colhimento da moeda div;.si0-
liaria foi de Cr$ 7,8 milhões,
cujo montante é superior aorealizado no més de Julho <Cr$
5,8 milhões).
NO decorrer dos oito primei-ros meses do corrente ano as
emissões líquidas realizadas,
determinaram um crescimento
do papel-moeda em circulação
de Or| 12J bilhões, o que em
térmos percentuais acusa uma
ezpantio de 10,3%.
As emissões de papel-moedaregistradas nos meses de Julho
Engenheiros, físicos
e matemáticos
numo sociedade
da medicina
Acaba de ser fundada em Ná-
poles uma nova Sociedade deMedicina oue receberá comomembros não apenas médicosmas também físicos, engenhei-ros e matemáticos: é a Bode-
Internacional de MedicinaCibernética, destinada ms ee-tudos da cibernética aplicada áMedicina e á Biologia.
PIXAIM» PARA O CABELO
G00DFIX
e agôsto (Cr$ 6,8 bilhões) são
superiores ás do primeiro se-
mestre, quando foram emitidos
Cr$ 5,4 bilhões. Desta forma,
enquanto de janeiro a junhoo volume do papel-moeda em
circulação no país apresentou
um crescimento de 4,6'.: nos
dois últimos meses evoluiu de
5,4 por cento.
i*
Pert
teau de óleo •a gerdura
40 casos de curai
inexplicável dei
câncer
"incurávell
àia em Medicina, até hoje,
peito de 40 casos registrados de
cura radical e inexplicável ae
câncer adiantado, inoperávei e
incurável.
O último désses casos acaba
oe ooorrer na pequena cidade
norte-americana de Bremer-
ton: um doente de câncer do
pulmão, em adiantada evolu-
ção foi denmganado « mnn-
dado para sua casa para ali
morrer ao lado da família.
Cinco meses depois o doente
volta ao hospital « oe médicos
quase caem para trás, de sus-
to: estava forte e corado, au-
mentara 10 quilos de péeo, ale-
pe e Jovial.
Contou que, ao chegar em
casa, pusera-se a comer e a
beber de tudo, nfto tomara ne-
nhum medicamento.
Submetido a examee, seus
pulmões nfto apresentaram mais
nenhum traço do câncer que
os estava corroendo.
Arslea e Msfawll
(Winthrop Laboratories)
De acõrdo com um relatório
clinico publicado no "New
En-
gland Journal oMtedldne", as
drogas Aralen e Plaquenil (cio»
roqulna e hidroxicloroquina)
tém efeito no tratamento de ar*
ritmias cardíacas e mostram um
alto grau de tolerância em gran-
des doses por via oral. Muitos
do grupo tratado eram casos
geriátricos e incluíram um gran-
de número de pessoas que se
Julgava ter artertosclerose e ou-
tras doenças cárdlo-vasculares.
sJegrias da vida. Para tal con-seguir, usa de todos os meios emodos.
£' ésse o clima que se Insta-
íou no universo, clima que ten-
de a se estender, a aumentar
de dia para dia Nada deslo-
cará essa tendência, ninguém
se conformará em regredir, pe-lo contrário, a ambição de me-lhores dias é a psicose atual
da humanidade, pois o confor-
mismo )a passou para a hlstó-
ria Dai a intranqüilidade rei-nnnte atualmente no mundo
inteiro, onde o homem procuraobter a qualquer custo o di-
reito de uma vida melhor, dal
as agitações sociais, as graves,as revoluções, demonstrando o
lnconformismo e a ânsia de
melhores dias, enfim de um vi-
ver mais confortável.
Em todos os países do Ocí-
dente, principalmente nas na-
ções subdesenvolvidas, a agita-
çáo social vem crescendo de
forma impressionante, as po-
pulações lutando e reivlndican-
do melhores proventos parasaírem da miséria crônica em
que se encontram. Premidos
por ésses movimentos, os Oo-
vernos se vêem a braços com
dificuldades gigantescas, poissua economia e finanças náo
> suportam o atendimento dessas
reivindicações. Através de leis,
de impostos e de outras medi-
das governamentais, geralmen-
te não estudadas ou alteradas
pela demagogia dos políticos,
procuram os dirigentes désses
países uma melhor distribuição
das riquezas, lançando uslo-
gans" como de: "Ricos
menos
ricos e pobres menos pobres"
Infelizmente em tais paísesos primeiros são em número
Irrisório e os outros lncontá-
veis, ficando o problema sem
solução aceitável por falta ab-
soluta de meios. \ "
tt isso o que está acqntecen-
do em cada pais dos chamados
subdesenvolvidos e que pode-mos denominar como "micro-
ocorrência" Os acontecimentos
sucedem-se com trequéaeta e
grandeza e já estão se tornan-
do agora em "mlcro-ocorrén-
cia", pois são todos ésses pai-
ses em situação subdesenvolvl-
da que estão recorrendo aos su-
per-desenvolvidos para solucío-
narem os seus problemas so-
ciais.
Quer noa parecer que ainda
n&o foi estudada profundamen-
te esta situação pelos paises su-
per-desenvolvidos. As medidas
e condições de financiamento
aconselhadas pelos seus técni-
cos, pelos homens de gabinete
que não têm conhecimento in-
tegral dessas complexas ocor-
rências, são teòricamente exce-
lentes, mas a maior parte das
vézes não &ão praticáveis, pois
s&o concebidas para serem aplí-
radas de um modo rápido, sem
levar em conta as condições
peouiiares de cada easo exis-
tente nas re^iucs em que de-
vem ser praticadas.
Acreditamos que, pdralela-
mente aos reierldos estudos de
financiamento, deveriam ser
txaminadai planos de desenvol-
vimento dessas nações subde-
senvolvidas, objetivando indus-
trialixar as riquezas do subsolo,
semi-elaborando os produtos da
Indústria extra ti va, industrial!-
sando a agricultura, compran-
do por fim, désses países, o pro-
(tato do seu trabalho, a preço
Justo e sem oscilações vioien-
tas e não permitindo a prátl-
ca de repentina suspensão das
compras. Desta forma, por cer-
to, seria eliminada a velha idéia
de vender matéria-prima a pre-
ço oscilante para baixo e com-
prar produtos acabados a preço
oscilante para cima, o que nfto
enriquece ninguém.
Assim, com melhor regime de
trocas e crescente Ingresso de
divisas, tais países poderão ele-
var o padrfto de vida doe seus
habitantes e os países super-
desenvolvidos erlarfto para ttee,
os subdesenvolvidos, um mer-
cado mais potente para oonsu-
mo de sua produçfto.
ali e acolá
O SANGUE
Em tõdas as épocas e em to-
dos os pontos do globo terres*
tres, o sangue foi sempre en*
carado como um elemeto de
capital importância no organis-
mo humano Aristóteles obser-
vando os movimentos rítmicos
do primeiro esbôço do coração
considerou ésse punetum sa-
liens como o principio da vida
e até mesmo, como a própria
alma. Em 1673 Leenwennock
descobriu os glóbulos vermelhos
e os llnfócitos nos vaso6 linfá-
ticos, e mais tarde, Hawson es-
tabelecia a identificação dos
leucócitos. Neumann descobriu
que a medula óssea era o pon-
to de formação dos glóbulos
vermelhos e que, passada a vi-
da embrionária, nenhum outro
órgão possuía essa capacidade.
Em 1870 surgem os primeiros
aparelhos destinados ás conta-
gens, permitindo dar maior va-
lor as Investigações hematoló-
gicas, até então apreciadas por
simples tateio.
Enrlich, dez anos mais tarde
criou, com as suas Investiga-
ções analíticas por meio de co-
laborações, o soberbo edifício
da morfologia hematológica.
SINAIS FORNECIDOS
PELA CIRCULAÇAO
Nenhuma função é mais
pronta e freqüentemente modi-
ficada pela moléstia, do que a
da circulação. Nas moléstias
locais dão-se freqüentemente
congestões, hemorragias e hV>
dropisias na parte e não dou-
cas Vêzes a Circulàçfto gerai re-
sente-se; com maioria de ra-
zão perturbam-na as doenças
gerais e as alterações do san-
gue.
De quatro partes consta o
aparelho circulatório sahgul-
neo: do córaçftó, das artérias,
das veias e dos capilares. Mui-
tas vézes, as alterações da
função ae fazem sentir slmul-
tãneamente em tõdas as qua-
tro seções do sistema. Entre-
tanto, bem que constituindo
um todo continuo, estas par-
tes gozam de certo grau de in-
dependência, de maneira que
em uma delas podem manlfes-
tar-se atos mórbidos, sem que
as outras se ressintam.
O aumento da intensidade,
ou a maior fôrça da impulsão
do coração, constitui as palpi-
tações. Com as palpltações
coincide, muitas vézes, a per-turbação do ritmo das pulsa-
ções, de maneira que apresen-
tam desigualdade de fôrça e
irregularidade na successáo.
GALENO Só
O curso do sangue é contl-
nuo nas veias e capUares, po-rém remitente nas artérias.
Aqui, duas fôrças principal-mente concorrem para a pro-
gressão do sangue, a contração
das artérias, que é contínua, e
a sistole ventricular, que é in-
termitente; esta, a cada movi-
mento reforça a primeira e
faz com que o sangue seja ex-
pelido com mais energia; porisso, cortando-se uma artéria,
percebe-se o jato de sangue
contínuo, porém não uniforme,
como aoontece nas veias. As
veias tornam-se túrgidas quan-do há maior energia na cir-
culação, como na pletora, e no
estado febril.
Pelo contrário, diminuem de
volume, desaparecem mesmo
no calefrio inicial das molés-
tias. No «stado patológico, osangue se modifica: k° — nas
suas propriedades físicas; 2.°— na proporção e qualidadedos elementos que o consti-
tuem; 3.® — com a presençade matérias que lhe são estra-
nhas.
Nas propriedades físicas, se-
gundo Becquerel e Rodler, oaumento da quantidade abso-
luta do sangue constitui a pie-tora, a diminuição a anemia.
Andral. Oaverret e outros, fun-
dados em estudos qúímicos,entendem que ésse estado de-
pende Cinicamente de elevação
na proporção dos glóbulos do
sangue e não na quantidadeabsoluta do liquido. Na pro-
porção e qualidade dos elemen-
tos do sangui e a fibrina au-menta nas phlegmasias e di-
mtnui nas pírexias.Na presença no sangue de
matérias que lhe são estranhas
encontram-se substâncias quenão fa^em parte da sua com-
posição no estado normal; ou-tras que acidentalmente podemexistir em pequena quantidadeacham-se em excesso no caso
de npléstias
Asf substâncias .tóxicas tém
Sido# reconhecidas «ela análisedo iangue; e os vghis e peço-nhast bem que escapem ás in-vestigações químicas, é prová-vel que lhe sejam levados pe-la absorção. A glucose no dia-betes, a uréia na munia, re-
conhecem-se em grandes pro-porções misturadas ao sangue.
Finalmente, infusórios dçno-nunados bactérios encontradosno sangue das pessoas mortasde varíola, de tifo e de outrasdoenças infectuosas hão sidoconsiderados como a condição
patológica de tais enfermi-dades.
ANTIBIÓTICOS
PARA OS ÍNDIOS
Laborterápica Bristol apóia
componha estudantil
Aderindo ao apêlo lança-
do pelas alunas da Escola
Amaro Cavalcante, através
do "Jornal
do Brasil", o Sr.
Luis Alevato Pinto Grijô, ge-
rente de propaganda da La-
borteráplca, fés declarações
à imprensa confirmando
que, por intermédio da alu-
na Júlia Saraiva, será reme-
tido "bom
carregamento de
antibióticos" à Escola Ama-
ro Cavalcante.
O gesto da Laborterápica
Bristol é digno de elogios
pelo muito que representa
na minoraçõo do sofrimento
de nossos selvicolas.
Congratulando-nos com a
prestimosa firma da indús-
tria farmacêutica, augura-
mos que outras sigam o
exemplo.
REGINA
A rainha das Águas
de Colônia!
IODALGIN
COMPROVADA EFICIÊNCIA
TERAPÊUTICA
01
111
0
ri
Pagino 16
A Gazeta
Q\ FAUMAIIA, Novembro do 1959
ÜEbiLlOfiiJl!, tfAtíUO FKAQUEIdA RAQUITISMO
PERDA UÍl PESO V1AGREZA OK1PES REPETIDAS
üJNUONTRAjVí o melhor remedio
NU
Arsênico Iodado Composto
Fabricantes e Depositários:
DE FARIA & CIA.
— Ruo Soo José, 47 —
CUITIVO DE PLANTAS MEDICINAIS
EM SANTA CATARMA
Realizam-se em grande es-
cala experiências para estudar
a adaptação e o cultivo de
plantas medicinais exóticas En-
carregou-se de trabalho tão útil
e proveitoso a firma Alfredo
Odebrecht da cidade de Rio do
Sul
Aliieao Odebrecht ten im-
portado sementes e mudas se-
lecionadas e tenta criar uma
nova tonte de divisas e de ren-
da para o Brasil, pois, na maio-
na dos casos, as plantas estão
sendo importadas pelo Brasil;
se a firma catarinense conse-
guu levar adiante a obra ini-
ciada contribuíra grandemen-
te para o progresso da tndús-
tria tarmacéutica de nossa ter-
ra o cultivo de plantas medi-
cinais por várias oportunidades
tem sido recomendado por Vir-
gilio Lucas e Richard Wasicky
As plantas medicinais abaixo
enumeradas acham-se. no mo-
mento em estado de propaga-
çào e em cultura na cidade de
Rio do Sul, no Estado de Santa
Catarina:
Amml visnaga (L) Lam.A tropa belladonna L.Angélica archangelica L.Arnica montana L.Chenopodium ambrosioides L
— (sementes de U.Ç.A ).
Chrysantemum cinerarifolium
Vis
Chrysantemum coccineum
Willd
Cynanchum vincetoxicum R Br.Digita lis purpurea L
Digita lis Lanata Ehrh
Ecninacea angustifolia DC.Echinacea purpurea L
Qrindellb robusta NuttGrindeüa squarrosa DunaL
Hyoscvamus niger LHyoscyamus muticus
Lavandula officinalis chaixLevisticum ofíicmalls Koch.Matricaria chamomilla LPimpinella anisun LRheum palmatum L var
tangusticum Regei
Salvia officinalis LTaraxacum kok-shaghyz RodinUrtica dioica L
Valerlana officinalis L.Peganum harmal Line.
Datura stramonium LCalendula officinalis L.Centaurea cyanus LMenta piperita L var MitcharMenta arvensis var Campinas
701
Rosmarinus officinalis L.Ruta graveolens LFoeniculum vulgare MillTrigonella coreuelea (L) Ser.Artemisia absinthium LZingibei officinalis Roscoe.Heliantus annuus
Juglans regia L.Castanha satlva Mill.
Sambucus nigra L.
Cupressus sempervirens L.
Aipum graveolens L.
Preparados hormônicos
í
CORTISCOSTEROIDES
de ação glicocorticoide
CORTADREN
Frasco com 20 comprimidos de 25 mg
CORTADREN injetável
Frasco ampola de 10 cm3Caixa com 4 ampolas de 10 mgCaixa com 4 ampolas de 25 mg
METIÇORTiN
Frasco com 20 compnmidos de 5 mg
METICORTEN concentrado
Frasco com 10 comprin «.dos de 20 e 50 mg
METICORTELCNA
Frasco com 20 comprin.;do» de 5 mg
METICORTELONA concentrado
Frasco com 10 comprimidos de 20 e 50 mg
METICORTELONA intro-orticulor
Frasco ampola de 5 cn,? contendo 25 mg por cm3
METICORTELONA intramusculor
Frtsco ampola de 5 cmá contendo 20 mg por cm3
Frasco com 20 comprimidos de 0,5 mgFrasco com 12 compruuidos de 0,75 mg
2 — de ação mineralocorticóide
CORTEXON bucoletos
Frasco com 20 bucaleias de 2.5 mg
CORTEXON injetável
Caixa com 4 ampolas a< 2 mgCaixa com 4 ampolas cie 5 mgCaixa com 4 ampolas de 10 mgCaixa com 4 ampolas de 25 mg
Indústria Químico e Farmacêutico
S C H E R I N G S/A.
RUA MORAIS E SILVA, 43 — RIO DE JANEIRO
São Paulo - Curitiba - Porto Alegre - Belo Horizonte -Juiz de Fora — Salvadc-r — Recife — Fortaleza
/ *m __ x
JtStk ' mk
REGRESSA AO RIO O SR. ROLF K MOELLER — De uma viagem pela Europa
e America do Norte, chegou ao Rio o sr. Roli K. Moeller, gerente do Departamento
Farmacêutico da Geigy do Brasil S.A. Produtos Químicos. O sr. Rolt K. Moeller,
que estêve na Suíça tratando dos interêsse> da firma junto da congênere suíça, J. R.
Geigy S.A., de Basiléia, visitou os mais impjrtantes centros de indústria farmacêutica
na Europa e América, a fim de trazer para o Brasil recentes inovações no setor da
sua atividade. Ao ilustre recém-chegado, as nossas boas-vindas.
A Matéria Médica Homeopática
(Continuação) Prof. GILBERTO CHARETTE> \ »\ ¦
; è *
CALCAREA PHOSPHORICA
O fosfato de cálcio (caicarea
phosphorica) faz parte inte-
grante de todos o nossos teci-
dos (menos o tecido elástico)
Êle encontra-se especialmente:Nos ossosNos líquidos orgânicos:
saliva, sangue leite, urina, lin-
fa etc.
DISTÚRBIOS DO
CRESCIMENTO
Caicarea phosphorica favo-
rece o crescimento, forma a
base principal dos tecidos de
nova formação. Como é espe-
cialmente abundante no tecido
ósseo, compreende-se logo quesua carência, ou sua deficiente
distribuição, ocasionam:Distúrbios do crescimento
dos ossos.Formação retardada dos
calos de fratura.
Aí estão, efetivamente, asduas grandes indicações déste
medicamento.
A criança cujo desenvolvi-
mento ósseo exige caicarea
phosphorica é quase sempre
uma criança que tem certa he-rança tuberculosa, mais ou me-no6 afastada.
Apresenta essa criança os se-
guintes sinais: retardamento
característico do fechamento
das fontanelas; a coluna ver-tebral é fraca e tem tendén-
cia a encurvar-se; a cabeçaestá sempre recoberta de suo-res e não è mantida erecta.está constantemente inclinada;
o rosto é pálido e um tantoceroso, o abdome é flácido; as
pernas são arqueadas; a den-tiçáo e demorada, o* dentesmal surgem e Já começam aapresentar cáries; há hipertro-
fia crônica das amidalas e pie-sença de vegetações adenóides.
Os rapazinhos e mocinhassão compridos, altos, longilí-neos, o seu esqueleto desenvol-ve-se em jatos; sempre no sen-tido da altura. O tórax é es-t rei to Êles sentem dificuldadeem se manterem na posiçãoerecta
06 dentes são compridos eamarelados Os incisivos infe-riores recobrem os superiores.
A abóboda palatina è ogival.A compreensão e difícil, a
memória e fraca, o trabalho in-tclectual torna-se penoso, so-brevém ceialéia ao menor es-fôrço mental. Freqüentemente
estas pesoas são anêmicas.Apresentam grande tendência
a apresentar manifestações detuberculose,
quer pulmonar,quer óssea ou gangllonar. Nãosão raras (e também nos adul-tos> as associações de homor-róidas de fistulas anais e detuberculose.
Caicarea Pnospnorica sera in-
dicada também quando odoen-
te de infecção crônica esta em
caquexia, em estado héctico
(especialmente na tuberculose.
Indicada também nos casos de
grande perda de fosfato pelaurina
CALCAREA PHOSPHÔRICA
NA ANEMIA
A anemia dos adolescentes
pode ter como principal reme-
dio a Caicarea Phosphorica. me-
dicamento que se encontra no
plasma e que estimula a for-mação do6 glóbulos sangüíneos
CALCAREA PHOSPHÔRICA '
NAS ASTENIAS E NAS
CONVALESCENÇAS
Uma vez que se encontra
também em todos as liquidos
orgânicos, Calcárea Phosphóri-
ca é indicada nos estados deostenta que resultam da per-da desses líquidos; tais são asdiarréias, a sudação exctssiva,as bronquites com expectoraçào
abundante, as perdas seminaismuito freqüentes
As mulheres que dáo a luzcom curtos intervalos e queamamentam
quase sem inter-rupçào beneficiam-se tambémcom o medicamento
Estas propriedades de Calcá-rea Phosphórica, além de serreconstítuinte
e 'íemopoiética,
fazem dela um remédio precio-so nos casos de convalescençade doenças agudas ou crônicas
OUTRAS INDICAÇÕES
Outras indicações mau nar-ticuiares de Calcárea Phogphõ-rica são
Os estados coreicos. naoca.siáo da puberdade.
- As diarréias verdes quan-do as fezes são evacuadas comviolência e acompanhado; degases.
A albummüria das enan-
ças e dos adolescentes quanuoficam de oe albuminuria ortos-
tática»
A tuberculose renai.
A ütiase fosfatica.Os estados reumaticos tque
se agravam pela umidade).
ACiRA V AÇAv.. 1'üiLU
FRIO ÚMIDO
Esta agravaçao peto /rio ú»u-
ao e a mais importante carac-
tenstica de Caicarea Phospho-
rica. Ela se explica porque as
pessoas altas e magras tém pou-ca proteção contra o frio uma
ver que não tém camada prote-tora de gordura. Tais pessoas
resistem melhor ao frio seco e
melhoram bastante com o tem-
p» quente e seco.
NOTAS
Como ataoainofc de ver Cai-
carea Phosphorica apresenta <»s
sintomas de seus do.* sempo-
nentes Cálcio e Fosloio
Come Fosl<wg cumpre evitar
ae ministrá-la em altas duui-
vões aos tuberculoses preterir
as titulações mais baixas a 3 *
ou ti 6' decimais
AS TOSS CALCAREAS
Podemos, esquematizar aàsun
a içáo das três Calcáreas
Caicarea Carbônica - O osso
desenvolve-se no sentido da lar-
gura
Caicarea Phosphórica — O
osso desenvolve-se no sen u d o
üc comprimento.
Calcáreo Fluórica — O osso
desenvolve-se no sentido ántei o-
posterior
l/Vo vroxtmo capitulo estuda-^emos: Cantharit o remedio
das mucosas inflamadas).
Sulfacombinaçào
^ Penicilina
Meracilina
Comprimidos
Efeito potenciado nos mais
diversos estados intecciosos
a
ED
Novembro de 1959 •
EM SANTA MARIA:
A Gazeta
a* Faimalia. P é g
i n o 17
Curso de flnoração
das águas
SANTA MARIA, RGS —
Novembro) — Do correspon-
dente — Nos três últimos dias
do mês de outubro próximo
passado realizou-se em Santa
Maria (ROS), por promoção da
Comissão de Fluoraçâo de
Águas, sob os auspícios da Se-
cretaria de Obras Públicas do
Rio Orande do Sul, em estrei-
ta colaboração com o Centro
de Pesquisas Bioquímicas das
Faculdades de Farmácia de
Santa Maria e de Medicina de
Santa Maria, um Simpósio Só-
bre Fluoraçâo das Águas.
Especialmente para partici-
parem do certame viajaram &
cidade "Coração
dos Pampas",
o~> srs. dr. Flô\ic Antônio Luce,
Dentários falou o dr. CarlosKnijnk, que apresentou o te-ma: "Problema
da cérie den-tárla
Na segunda sessão do Sim-
pósio, inicialmente, o prcí. dr.Leovogildo Leai de Morais, ca-tedrático de Higiene e de Me-diema Preventiva, respectiva-
mente na Faculdade de Farmá-
cia e na Faculdade de Modici-na de Santa Maria, relatou otema:
"A Fluoiação das Águas
de Abastecimento-. Em segui-
da o proí. dr. Paulo de Olivei-ra Chaves, sanitarista e mem-bro dc ccrpo docente da Fa-culdade de Odontologia de POr-
to Alegre disseitando sob o te-ma: "Problema
c' \ tArie den-
o químico dr Waldemar Pinheiro Cantergl guando procedia ademonstrações sóbre o funcionamento do aparelho de fluoraçâoinstalado na Hidráulica de Santa Maria. Ainda ido vistos: prof.AI ariano da Rocha diretor da Faculdade de Farmácia e Medicina
de Santa Maria, e o prof. Richard Wasicky.
presidente da citada Comissão,
prof. dr. Paulo de Oliveira
Chaves, da Faculdade de Odon-
toiogia de Pôrtc Alegre, prol.dr. Leóniuas Soares Machado,
sanitarista da Secretaria detíuúrie do Eslado do Rio Gran-
de do Sul. e dr. Valdemar Pi-
nheiro Cantergi, químico-dire-t<or dos Serviços de Controle
de Aba.stec;muitj de Agua daDiretoria de Saneamento e Or-bnnismo — Secretaria de Obras
Públicas.
Na primeira sca&ão do refe-
rido Simposij, inaugurando os
trabalhos, féz uso da palavra o
piol dr. Jost- Mariano da Ro-eha Filho, diretor das Faculda-
de. de Farmácia e ac Mcdicina
de Santa Maria Após, o dr. Fia-
Luce, presidente da Comis-.io de Fluoraçâo das Anuas,
iipresentou Interessante palestratoo o lema: "Prtbiema
da cá-rie dantária c a influência dofriuor". Em neme da Associação
Santamariense dos Cirurgiões
TEM (American
Cyanamid
Compony)
O Instituto Nacional de Cân-cer reportou
que esta drogacausou
n supressão de um «ó-"do tumor maligno — a pri-meira vez na história da medi-cina. o Instituto reportou tam-
petn que a droga aumentou o
tempo de vida «e um pequenonumero
de mulheres em mais(,e 30 meses — tôdas elas víti-mas de oriocarcinoma, um tiporapidamente
fatal de câncer.Durante o ano de 1958 a Cya-«amid Inverteu US$ 400.000 emPesquisas de câncer e dis pendeumais de-cinco milhões de dó-«res
para és te fim desde 1939.
pesde 1945 a Divisão Lederle
!fParou maU de 8.000 compostoPara atividades contra o câncer.
tária sot o ponto de vista têc-
meo"
Finalmente, o dr. Waldemar
Pinheiro Cantergi relatou bri-
lhantemente o tema ligado á
parte técnica do sistema de
fluoraçâo de águas. Após foi
feita uma visita ã Hidráulica
de Santa Maria onde, ainda,
pelo dr. Cantergi ministrou a
parte prática do sistema, dan-
do detalhadamente o funciona-
mento do aparelho fluorador.
A noite, novamente reunidos
os inúmeros participantes do
Simpósio, féz-se ouvir o prof.
dr. Richard Wasicky, chefe do
Centro de Pesquisai Bloquimi-
cas das Faculdades de Farmá-
cia e de Medicina de Santa Ma-
ria, o qual apresentou sua con-
leréncia ligada ao tema: "Im-
portáncia Biológica do Flúor".
Ao Iinal dos trabalhos reali-
zaram-se os debates sóbre as
palestras e conferências apre-
sentadas durante o dia, toman-
do parte nos mesmos grande
numero de professores e demais
profissionais presentes
No dia seguinte o prol dr.
Leomdas Soares Macnado, en-
cerrando a serie de trabalhos,
apresentou o tema. "
Papei Bio-
lógico do Fluor" Ao final da
sessão foram discutidas e epro-
vadas as moções e recomenda-
ções dêste Simpósio íôbre Fluo-
ração da& Águas.
O programa de fluoraçâo de
águas nõ Rio Orande do Sul
está recebendo grande atenção
por parte dos podêres públicos,
sendo mesmo os trabalhos ela-
boi ados pela Comissão de Fluo-
ração das Águas em ritmo ace-
lerado, já estando em pleno
funcionamento o sistema de
fluoraçâo em alto cidades gaú-
chás, esperando-se que até o
fim do corrente uao és te núme-
ro venha a aumentar para o
dôbro, dando assim ao Rio Gran-
de do Sul lugar de destaque
no atendimento ao problema da
cárie dentária, jssunto ligado
estreitamente á Saúde Pública.
<
GMOS DE SAÚDE d* Dr. Ftpck
O SINAL VERDE DO SEU INTESTINO
— Regulam a função intestinal
—
labs. prima & a.
— c*. p. 1344 — Rio
O Esidrex
• um diurético novo
não mercurial
ativo por via oral
aumenta a excreção do
doroto de sódio
tolerância notável
eficácia em doses pequenas
ação uniforme
Produtos Químicos CIBA S. A
Rio de Janeiro
Sáli-diurético
Para a evacuação de edemas o.
o tratamento da hipertensão
Pesquisas químicas e terapêuticas
realizadas em primazia pela CIBA^
O Esidrex
é também um anti-hipertensivo
reforça a ação dos Y
demais hipotensores
enquadra-se vantajosamente
no esquema terapêutico clássico
completa o tratamento de base.
pelo Serpasol® o o Adelfan®
permite reduzir as doses
de Apresolina® o de Ecolid®v/
torna menos rigoroso
o regime hipossalino
Lactato de sódio
para a asma
>A^AA/VW
O dr. J. S. Blumenthal,
alergista da Universidade de
Minnesota Medicai School,
reportou que pacientes de as-
ma que não respondem aotratamento-paàrao com epi-
nefrina, obtiveram dramáti-
co alívio dos ataques de asma
com o uso de um composto
que i'cuu<s a acidez uo san-
gue. O dr. Blumenthal des-cobriu que a epinefrina agemelhor quando o sangue émais alcalino do que ácido eisto levou-o a procurar mu-dar o PH do sangue em pa-cientes resistentes á epine-
frina.
Imediatamente após a ad-ministraçáo de lactato desódio por via intravenosa, osangue dos pacientes tor-nou-se mais alcaüno e élesobtiveram imediato e alta-mente efetivo alivio de seusataques de nsmn.
Iminentes importantes descobertas
sobre penicilina
Vào surgir novas penicilinas
muito mais ativas
Novo
antiparkinsoniano,
o cloridrato
de orfenadrina
O cloridrato de orfenadrina,
que já começou a ser usado pela'classe médica francesa (Disi-
pai), tem ação anticohnérgica
central e periférica. A açãocentral se faz sentir na partedo diencéfalo onde se observam
modificações anatômicas no
parkinsonismo.
Com o seu uso, os doentes deParkinaon apresentam diminui-
çáo dos tremores e da rigidez,
melhora a marcha, surge certa
euforia. O medicamento tem
ação palcotônica e não hiponó-
tica como os seus similares atéhoje usados.
A orfenadrina pode, ainda, ser
empregada com proveito: na co-
rêia, nos estados de depressão,
na vertigem de Meniêre, nos es-
pasmo* musculares.
Se sc observar a fórmula es-
trutural de um composto quí-mico venficar-se-á que ela é,formada de um núcleo central,
estando unidos a éste núcleo,
verdadeiro coração do produto,um certo número de radicais
químicos Para facilitar a com-
preensâo daqueles que, de hámuito, não lidam com êste as-
sunto. diremos que seria como
que êste núcleo central, repre-
sentado geralmente por uma fi-
gura geométrica, fôsse um he-xágono e cada ângulo dêste es-
tivessem ligados radicais qulmi-cos, componentes dêste com-
posto, ora, se ae conservar onúcleo central oáiico etntrodu-
zirem-se alterações apenas nosradicais a êle presos, poder-se-ão obter novos compostosafins ou com propriedades to-talmente diversas do produtooriginal.
Desde que se conseguiu esta-belecer a fórmula estrutural
química doa antibióticos pôdeae obter uma variedade de com-
postos, apenas variando estaschamadas cadeias laterais as-sim, a introdução, no grupa bá-sic0 da tetracilina c* certosradicais,
possibilitou a obtençãoda clortetracilina (aureomici-no) e da oxitetracilina (terra-micina).
Recentemente, um grupo deinvestigadores inglês es do Labo-ratório de Pesquisas Beecham,em Surrey, conseguiu isolar, ácusta de processo de fermenta-
O SABONETE
REGINA
é ume maravilho!
çao, o núcleo básico da penici-lina — ácido 6-amino pemcilâ-nico — e obtê-lo em forma
cristalina pura. Esta conquista,
admitem os especialistas em bio-
química, permitirá, mediante aintrodução de radicais químicosadequados a êste núcleo cen-trai conseguir ama variedade
grande de penicilinas, com pro-
priedades terapêuticas maisati-vas do que o produto atual
(eficácia em combater raças re-sistentes de estafilococos e ati-vidade curativa ante certas bac-ter ias até então inatacáveis porêste medicamento) 1 sem apre-sentar os seus inconvenientes
(desenvolver reações de natu-reza alérgica).
Êstes trabalhos, que estãosendo supervisionados
pelo pro-fessor Chain, cientista
que, comFlorey, tornou possível a pro-duçáo maciça de penicilina du-rante a última grande guerra,representam
para ê6te autor amais importante conquista nocampo da
penicilinoterapia des-
2?..? iua ^fescoberta e aS pessi-
bilidades terapêuticas que daípossam originar-se são real-mente imprevisíveis
Makimono,
livro-rolante
de medicina
oriental
Recentemente loi exposta emParis uma coleção de objetosligados à Medicina do Extre-mo-Oriente.
Destacou-se o Makimono. umlivro-rolante de 18 metros decomprimento, contendo notá-veis quadros e gravuras deAnatomia, reproduzidos de an-tigos tratados de medicina, decirurgia e de acupuntura.
H
a g
i n o 1855
A Gazeta^
Q\ f UM At IA. Novembro de 1959
Prêmio E. R. Squibb
Para comemorar o centena-
rio de £. R. Squibb, foi ínstl-
luido um prêmio para o far-
macèutico que, em cada pais e
cada ano, lenha apresentado
serviços de reai montr no ter-
reno da farmácia, bioquímica
ou saúde pública.
A referida láurea, propostada Oiiin-Mathieson Chimical
Corporatio) (8 qual está filia-
ila a firma E. R. Squibb), tem
o patrocínio da Federação Pan-
Americana de Farmácia e Bio-
química.
Para que se concorra ao pré-mio E. R. Squibb basta que a
entidade máxima de cada paisenvie, no devido tempo, à re-
ferida Federação, o nome do
candidato escolhido.
Informações de última hora
nos dão conta dos falardoadosdeste ano:
Lie. Lopes Garrido — Guate-
mala
J. C. Turnbull B.S.P. — Ca-
nadá
Gral. Ornaldo Vilablanca Ve-
negas — Chile
Dr. José Üelleri Ramirez e
dr. Arquidamo Larenas —
Equador
Dr. Júlio César Moran Ra-mirez — El Salvador.
Gerardo Dutarl — Panamá
Juan Angel Capra — Uruguai
Luiz Cassanelle — Paraguai
f 5UH5 MfífUFiswnfíHH m ma
PO INDIANO
H 0 5 CR 5 0 5 C R 0 H I [ D 5
COTAS INDIANAS CIFFflHI
Percentagem
de mortalidade
dos fumantes
De acordo com um estudo
dos hábitos de 200 mil íuman-
tes, veteranos da Primeira
Guerra Mundial, feito por um
cientista do governo americano,
a morte por câncer de pulmãoé cêrca de 16 vêzes maior entre
fumantes que usam um maço
por dia do que entre os não fu-
manies. Morte por moléstia co-
ronária é 63 por cento maior.
Sôro contra o câncer
tirado de cavalos
O dr Goraon Murrav, profes-sor adjunto de cirurgia da Uni-
versidade de Toronto, reportou
que alguns pacientes no final
do câncer mostraram melhoras
depois de um tratamento com
um sôro tirado de cavalos ino-
culado com câncer humano.
Tratamento com 300cc. do sôró
deram como resultado uma re-
missão quase completa das dô-
res e em quase todos os casos
num prolongamento de vida de
muitofc pacientes. Dez dentre
131 pacientes com câncer de seio
estão com vida cinco anos após
o início do tratamento, dez den-
tre 30 casos de câncer de esto-
mago e muitos dentre os 20 pa-cientes com câncer do cólo es-
tão com vida dois anos após o
tratamento.
O sôro é pioduziao pela m-
jeção de células de tumor ma-
ligno tiradas de pacientes na
sala de operação nos cavalos. Os
cavalos não são afetados pelocâncer, antes porém absorvem-
no, o que significa que os seus
tecidos desenvolvem substânciasrequeridas para a dissolução das
células que têm tumor.
UMA POSSÍVEL CHAVE PARA 0 CÂNCER
Um trabalho apresentado pe-lo Dr. Fritz Bischoff, do Labo-
ratório Químico, do Santa Bar-
bara Cottage Hospital Research
Iustitute, Santa Barbara, Ca-
lif., em uma reunião anual re-
cente da Sociedade America-
na de Química, reportou queum derivado de colssterol po-
de causar câncer em camon-
dongos. O derivado é chamado
colesterol alfa-óxido. O pró-
prio colestsrol acha-se normal-
mente presente no sangue hu-
mano e em tecidos nervosos e
é igualmente encontrado em
animais e plantas.
O colesterol alfa-óxido per-tenc-c á família dos epi-óxidos e
pode ser rápidamente fabrica-
do em laboratórios pela adição
de um átomo de oxigênio á
molécula do colesterol. A facili-
dade com que o composto é
formado faz pensar que o mes-
mo processo pode ter lugar den-
tro do organismo,
Certos epi-óxidos de compos-
tos não-colesterolicos estão pre-
sentes no smog (mistura de fu-
maça e neblina). Desde que fi-
cou constatado que os com-
postos produtores de câncer en-
contrados em alguns alcatrões
eram qulmicamente relaciona-
dos ao colesterol, tem havido
considerável especulaçao quan-
to ao fato do colesterol poder
vir a ser, o precursor de com-
postos produtores de câncer.
SABONETE
Preço por preço
é o melhor
PÍLULAS HISTÓRICAS
(IV)
De autoria de Abrahão Braga
Diante désse comunicado da Comissão Sanitária de
Santos, os larmacêuticos que emprestavam os seus res-
pectivos nomes a diversas farmácias, oem como os pro-
prietários das mesmas, sentindo-se prejudicados por
essa ordem emanada pela circular, dirigiram-se, em
requerimentos, ao Chefe da Comissão Sanitária daquela
cidade e aos quais eram dados os seguintes despachos:
Do farmacêutico Luís Ferrei-
ra Júnior — Não pode ser aten-
dido. O farmacêutico responsá-
vel deve gerir o laboratório,
permanecendo na mesma e não
a visitando, mais ou menos de-
moradamente.
Do farmacêutico João Batis-
ta Tedesco — O farmacêutico
deve conservar-se à testa da
farmácia. Só assim pode ser
aceita a sua responsabilidade.
Do proprietário Camilo Car-
los Teixeira — Sim. se o far-
macèutico permanecer à testa
dos serviços de sua u« A li I Ca V- -
Do prático Elias Bacarat —
A sua farmácia só noderá fun-
cionar, tendo farmacêutico à
testa dos serviços da mesma.
Nos mesmos têrmos acima fo-
ram despachados os requeri-
mentos dos larmacêuticos e
práticos seguintes: farmacêuti-
co Armando Stokler; farma-
eéutica Maria Heloísa Ybarra;
dos práticos e proprietários srs.
José Kundsen, José Profeta,
Abelardo Bacarat, Euclides Pe-
reira de Andrade, Luís Pinto de
Almeida, Floduardo Ferreira e
outros.
Na sessão de 12 de março de
1917, João Alfredo Varela, lem-
bra ao presidente, sôbre o pe-
dido feito por diversos sócios
da convocação extraordinária
de uma assembléia, a fim de
se discutir e eleger para sócio
honorário da União Farmacêu-
tica de São Paulo o sábio Pe-
dro Batista de Andrade. Q sr.
presidente, tomando em consi-
deração o pedido feito, designa
o dia 16 de março a convoca-
çâo da assembléia extraordi-
Uária.•
Em 16 de março, no expe-
diente são aceitos para sócios
efetivos, os srs. Nélson Clóvis
de Araújo, Julião Caramuru e
outros. É lida uma represen-
tação da Associação dos Práti-
cos de Farmácia, acompanha-
da dos Estatutos daquela tnti-
dade, e na qual faz vária': oca-
siderações sôbre a circular
enviada pelo chefe da Comis-
são Sanitária de Santos, ao3
farmacêuntícos daquela cidade,
solicitando da União Far-
macêutica de São Paulo a
organização de um programa
para os exames de prático de
farmácia, de modo a poderemexercer a sua profissão de pra-
ticos.
O sr presidente nomeia paraestudar o assunto os s^nMrej
sócios, Paulino Vieira des San-
tos, Coriojano t.ua.-.c. c ;
e Castro Pereira. Em seguida
o presidente declara que, de
acordo com a convocação, está
aberta a assembléia geral ex-
traordinária para ser discutida
a proposta de diversos sócios a
lim de se eleger para
o quadrode sócio honorário, o professorPedro Batista de Andrade.
O sócio Pinto Coelho, com a
palavra, analisa a proposta emapr6ço e termina sugerindo onome do professor Juvelino Mi-
neiro para sócio honorário.
COLEGAS: INDICANDO AS GENTIS CLIENTES
I* AR MACÈUTICO PARA O TRATAMENTO DA
C€T:S, TEKEIS PRATICADO UM ATO DE COLEGU1SMO
Agradecidos
STUDART S/A. IND. E COM.
Farmacêuticos
Castro Pereira acrescenta tam-
bem, os nomes de João Alfre-
do Varela e Joaquim Maynert
Kehl. Depois de acalorados de-
bates, são retiradas as duas úl-
timas propostas e eleito para
sócio honorário o professor Pe-
dro Batista de Andrade, com o
protesto do sócio Manuel Lopes
de Oliveira Neto.
Em sessão de 30 de março, o
sr. presidente dá conhecimen-
to ã Casa da resolução do go-
vérno do Estado de São Paulo,
adotando e oficializando o uso
da Farmacopéia Paulista no
Estado de São Paulo.
Nesta mesma sessão é dada
autorização ao tesoureiro paraassinar vinte mil réis <20$000)
na subscrição ao monumento a
Oswaldo Cruz a ser erigido na
Capitai Federal e a contratar
um funcionário para o serviço
de correspondência e arquivo,
com os vencimentos mensais de
vinte mil réis <20$000>.
Nas sessões referentes aos
meses de abril, maio, junho e
julho, nada de importante a
não ser a entrada para o qua-dro social de novos sócios. No
dia 24 de agosto de 1947, raeli-
zou-se a assembléia geral ordi-
nária, para a eleição da quintaDiretoria da União Farmacêuti-
ca de São Paulo.
Presentes 54 sócios o presi-dente Joaquim Maynert Kehldeclara de acórdo com os Es-tatutos, aberta a assembléia
para a leitura do relatório,
aprovação de contas e para aeleição da diretoria que deverádirigir os destinos sociais no
período de 7 de setembro de
1917 a 6 de setembro de 1918.Lido pelo 1.° secretário o rela-
tório que é bastante longo eentre outros assuntos cita quea pedido da União Farmacêuti-ca de são Paulo, foram fecha-das pela Polícia mais as seguin-tes farmácias por estarem fun-
uivfeiuuuiientc e quesáo as seguintes: São Pedro
de propriedade do sr. Archi-baldo de Freitas em Guayuvira
comarca de Jardinópolls; a far-mácía do sr. Urbano de Olivei-ra em Nuporanga; a do senhor
Lourenço Rosalino, em S Josédo Morro Agudo; a do sr.' JoãoBatista Paiva em Santana dosOlhos Dágua; a do sr. Antenordo Vale, em Aparecida, cornar-
ca de Ituverava; a do sr. Ar-mando da Cunha Barros, emLageado, comarca de Ituverava;
a do sr. Adelino Lopes da Cos-ta, no bairro do Canindé, na
Capital de São Paulo; a do sr.
Messias da Costa Vale, em Ara-mina; a do sr. césar Sistoreii.
em Buritis; a do sr. Luís Chi-
durgs, em Rifaina; a do .sr.
Jcsé Marques de Oliveira, em
Igarapava e finalmente a do
sr. F. Poli, em Ribeirão Préto.
completando assim, o número
de vinte farmácias que esta
Diretoria providenciou o seu fe-chamento por intermédio das
autoridades competentes. Ter-
minada a leltura do relatório
e aprovada a prestação de con-
tas, processa-se o serviço elei-
toral para eleger a nova Dire-
toria e cujo resultado foi o se-
guinte:
Para presidente: Major Corio-
lano Francisco Caldas, Si votos.
Vice-presidente: prof. Cri-s-
tovam Buarque de Holanda, 50
votos.
1." Secretário: Paulo Andra-
de, 48 votos.
2.® Secretário: cJsé Fernan-
no de Campos, 51 votos.
Tesoureiro: Paulino Vieira
dos Santos, 41 votos.
Orador: João Alfredo Varela,
49 votos.
Conselho Consultivo: Fran-
cisco Alves Câmara, 52 votos;
Manuel Messias Alves 49 votos;
Joaquim Maynert Kehl, 48
Votos.
Diante do resultado acima o
sr. presidente proclama a nova
Diretoria e convida os eleitos
a comparecerem no dia 7 de se-
tembro próximo, para serem
empossados nos respectivos car-
gos para os quais foram sufra-
grados, encerrando a assem-
bléia.
RECEBEMOS E AGRADECEMOS
"Correio do Sul" — Paraná —
Ns. 1 082, 1.083 e 1 084."O
Nasso" — N.° 135 — Rio de
Janeiro.
"Correio do Mundo Farmacêuti-
co" — N.° 294 — Rio de Janeiro."Jornal
doa Livros" — N.® 125 —
Sáo Pauio.
"Quarto Poder" — N.® 2 — Sfto
Paulo."Tribuna
Médica" — Ns. 77 e 78Rio de Janeiro.
"Boletim Ionoeférlco" — N.o 383
Sáo Pau!o."Revista
Farmacêutica" — N.u 520Colômbia
"Açáo Democrática" — »° 5 _
Rio de Janeiro"SARSA
Farmacêutico" — N.® 137Rio de Janeiro.
"Medicina Cirurgia Farmácia" —
N.® 281 — Rio de Janeiro."Boietlm
Museu Nacional" N.° 19? — Rio da Janeiro.
"Tribuna Farmacêutica" — n.° 7
e 8 — Paraná.
"Informativo Aaaoc. Bra* Tndrt*.
trla Farmacêutica — Novembro d*1958 — Rio de Janeiro.
"Seleções Odontológlcas" — N.° 80
Sáo Paulo.
"O Farmacêutico Brasileiro" —
N.® 78 — Rio de Janeiro"Vida
Universitária" — Na. 442,443 e 444 — México.
"Current List of Medicai Uter».
ture" — Voi. 38 — N.® 3 — V&JL."Chain
Store Age" — Outubro de1959 - U.S.A.
"Journal of The American Phar-
maceutical Aaaoclatlon — Outubrode 1959 — USA
"North Western Druggist — Vol.
67 — N.® 10 — U.S.A."Canadlan
Pharmaceutlcai Jour-nal" — Vol. 92 — N.° 10
"Pharmazeutinche Z e it u n g" —
N.° 43 — Alfpanha."Produlta
Pharmaceutlques" —
Vol. 14 - N.o 9 — França."Arizona
Phartnaclst — Vol. 39N.o 9 — U.8.A.
"American Journal of Hospital
Pharmacy — Vol. 16 — N ° 9 —
U S A."The
Apothecary" — Vol 71 N.o 9 — U S A.
"Journal Of The P h 111 p p 1 a e
Phnrmaceutlcal Aasoclatlon" — N.-
12 - Ilha Filipinas."Revista
Farmacêutica Y Bloqi.i-
mlcn de Cuyo — N.° 4 — Argen-
t.ua."Eco
Farmacêutico" — N.° 243 —
Portvgai"Cuadrante"
— N.® 2 — México."La
Fnrmácla Nuova" — N.° 9 -
Itália."Rcvjsta
Farmacêutica Peruara"N.° 326.
"Correio Farmacêutico" — N.° 10J
México."El
Monitor d« la Farmácia" —
Ns. 1.712 e 1.712 - Espanha."Revista
de la Academia Colom-
blana" — N.o 4.
Vacino
tetra va lente
Já se acha no mercado a pri-meira vacina tetravalente, 00
Laboratório ílaemoúerivados, a
vacina contra pollomieiite. co-
queluche, dlfteria e tétano.
Outra vacina tetravalente si-
milar acaba de ser aprovada
uos Estados Unidos pelo fnsti-
tuto Nacional de Saúde, para
os Laboratórios Merck e Sharp-
Dohme.
laboratórios
conforme as
as vendas
A lei francesa exige que os
laboratórios industriais farma-
céuticos tenham mais de um
farmacêutico desde que o total
de vendas exceda de 22 milhões
de francos por ano (uns 7 mi-
lhões de cruzeiros, aproxima-
damente).
Deverá haver mais um far-
macèutico a cada parcela de
vendas anuais de 15 milhões
de francos (5 milhões de cru-
zeiros».
A média das vendas se cal-
cuia pelos totais dos 3 últimos
anos.
X. NOVO
§|§v
: COliRII IOOIRHHSII/M/^PR fp3P|
$•$' '
ik)
';%^£:$f$!' NOVO n.» funnul.i porc|iicrontcmoclcincn- wamm m
¦ ;¦¦¦:¦¦:[ S»1 oo U. R. (Nafazolina). f fT^L. f W ||lfe|||fea'M
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Rotas.
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cm segundos apenas como medica-
mento, beleza e higiene.2 gotos... 2 segundos... 2 olhos claros e bonitos!
Maria e entrega cheque
SANTA MARIA. RGS, outu-
hr0 tDo Correspondente de A
CiAZETA DA FARMACIA) -
Chegou a Santa Maria, no dia 1
15 de outubro ultimo, o eonlnen-
te parlamentar gaúcho, Depu-
tado Federal Dr. Tarso Dutra.
S.S. recebeu invulgar recepção
no Aeroporto de Camobl. por
parte de representatovas aqtori-
nades municipais educacionais,
eclesiásticas e amigos.
Ao meio-dia, almoçou na re-
f-idéncia do ilustre Professor Dr I
Jose Mariano da Rocha Filho, jDiretor das Faculdades de Fur-
macia e de Medicina de Santa
Maria ç
Presidente da Associa-
çào Santamariense Pró Ensino
Superior. A visita que fez oL)r Tarso Dutra ligou-se á en-trega à Diretoria da
' ASPES"
«Associação Santamariense Pro
Ensino Superior» da contiibui-
ção dos podéres públicos cen-
trais da União (dezesseis ml-
lhò?.s de cruzeiro^» e destinados
au prcKsegu.mento dos obras da
Faculdade de Ciência.-* Políticas
e Econômicas, da Faculdade de
Filoscfia, Ciências e Letras"Imaculada
Conceição", da Es-
cola Superior de Enfermagem"Nossa
Senhora Medianeira" e
inicio das obras do Instituto
Eletro-Técnico (primeiro curso
da futura Escola de Engenharia
de Santa Maria). A entrega do
cheque no valor acima citado,
valiesa colaboração que e parao progresso e desenvolvimento
do ensino superior no "Coração
dos Pampas', realizou-se em
sessão da "ASPES",
que teve
por local o anfiteatro do Cen-
tro de Pesquisas Bioquímicas
cias Faculdade.s de Farmácia e
de Medic.na de Santa Maria,
sessão esta que contou com o
comparecimento de tóda a Di-
letoria da entidade encarrega-
da dos assuntos do ensino su-
perior na cidade, além de gran-
de número de autoridades, pro-fessôres e universitários de tô-
das as casas de ensino.
jcü Uào da paiavra, inicial-
mente, o pruf. dr. José Maria-
no da Rocha Filho, dizencio da
significação de tão importante
^SP
V\:;:^f
" v ...y-v.v\;}e
w
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*«$?
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""X*. .¦>*•
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-^r
<«B«3r
Vitaminoterapia neurotrófico
TRI-RUBROCITOL
(Vitaminas 812, 61 • 64)
*: v-ar
*:¦:<•: :>r
Polinevrites — Nevrites tóxicas,
diabéticas • carenciais - Neuroder-
mites — Nevralgias — Algias em geral
Paralisia facial — Sindrome de
Guillain-Barré-Seqüelas da poliomielite.
Acidentes nervosos e psíquicos do
alcoolismo e conseqüentes a adminis-
tração da isoniazida
e
Caixa oom 2 ampolas "A"
• 2 ampolas "B"
caixa com 25 cartuchos com 1 ampola "A"
I ampola "B"
Cada ampola "A"
d« 1 cm3
contém 100 mg do vitamina Bi o 25 mg do
vitamina II o cada ampola "B"
do I cm3
contém 1 mg do vitamina Bi:, ambas com
voiculo aquoso
Misturar as 2 ampolas no momento do injotar.
"WJT
vi'
"*^grMf
«•»»¦»
USO INTRAMUSCULAR
LABORATÓRIOS SILVA ARAUJO-ROUSSEL S.A.
110 Of JâNÍIRO
momento para concretização e
andamento das obras dos ms-
tiiutos de ensino superior da
cidade. Fazendo um ligeiro re-
trospecto du história do ensi-
110 universitário em Santa Ma-
ria, terminando por declarar
que a marcha para a futura
Universidade de Santa Mana
está iniciada
Com a palavra o ilustre ciepu-
tado federai dr. Tarso Dut:a,
;.pós agradecer as elogiosas re-
feréncia^ feitas à sua pessoa e
às suas atividades em favor do
desenvolvimento do ensino ?u-
perior em Santa Maria, decla-
rou que já teve aprovação 110
Congresso Nacional o processoreferente ao funcionamento,
para 1960. ua Faculdade de Di-
leito de S.inla Mana, outra
magna aspiiucão da populaçãosantamariense
Ao fiiud uc sua oração pio-cecieu u entrega do cheque aci-
ma referido e encenando suas
palavras afirmou que tudo fará
paia que a futura Universida-
de de Santa Maria seja o mais
cedo possível uma reai concre-
tizaçào.
Finalmente, usou da puiavrao sr. Vidal Castiihos Dama.
Prefeito Municipal, agradecen-
do, em nome da A^uciaçào
Santamariense Pró-Ensino Su-
perior, a colaboração empres-
tada polo deputado federal drTarso Dutra, à causa do ensi-no superior na
"Princesa Uni-
versiUaiia ".
Grandes festividades para ho-menagear o deputaao ar. TarsoDutra estão sendo programadas
para os uias 21 e 22 de novem-
bro pr0x11110, ocasião em que acidaue tributará àquele parla-mentor que já é
"Cidauáo San-
tamantnse" justas homenagens
e apresentará agradecimentos
pelo muito que tem feito nosentido dp permitir o dcsenvol-v i m e n t o e concretização deobras ligadas ao ensino univer-sitário em Santa Maria.
TftB F-2
Novo analgésico
ditiopropiltiamin
A ditiopropiltiamina e umasubstância muito próxima davitamina BI ou cloridrato detiamina, aneurina.
Sob o nome de Nevriton. jáse encontra no mercado farma-
céutico francês (Lab. Mau-
chant».
Apresenta notnvel t b-oreão tn-
te.stinal. o que permite, com ilso
oral. uma boa concentração vi-
tamínica no sangue.
Tem as mesmas propriedadesantálgicas da vitamina BI e
'
daí seu emprégo nas nevralgias.
mialgias. nevralgia do trigémeo.
ciática. lumbago. torc.cclo, neu-
rites e polineurites, hespes zós- '
ter etc.
A posologia por via oral e de
50 a 300 mg por dia. i
TASSO DUTXA E MARIANO DA ROCHA — Sorrisos de
consciências tranqüilas, pois trabalham no sentido de ser-
1 ir c. criatividade, e, em particular, ao pevo de Santa Maria
Morsilid
"Roche"
fosfato de iproniazida
nova terapêutica
da angina <Jo peito
e dos estados depressivos
vidros de 30 e 100 comprimidos a 50 mg
vidros de 50 e 250 comprimidos a 25 mg
PRODUTOS ROCHE
Químicos i Farmacêuticos S. A.
RUA MORAIS E SILVA, 30 -
RIO
Novembro de 1959ÀGaíeta^P
W FÃ Ú MAC IA-
Tasso Dutra visita Santa
(
IISSEI
Página 20
A Gazeta Jp
a\ Faimaíia. Novembro de 1959
100.000.000 de doses utilizados.
•Confrôles químico? e biológicos
gorontem o eficácia e
excepcional tolerância do produto.
DIBIOTYL
EAGLE H. e eol.
demonstraram
experimentalmente a
importância na
manutenção de niveis
bactericidas de
penicilina no sangue
e nos tecidos
5*
DIBIOTYL
mantém por mais de 24 horas,
concentrações elevadas de penicilinano sangue, suficientes paracombater infecções que exigem
níveis superiores àqueles proporcionados
por qualquer outra penicilinade ação prolongada
UBOKIERAPKA BRUTOl S. 1.
Irtd. Química e Farmacêutica
SANTO AMARO — SÀO PAULO
assa 0 NÚMERO DE ALCOÓUntíS
De acordo com um relatórioapresentado pelo Dr. Andrewivey, presidente de ciência cli-nica da Universidade de mu
nois, no Quarto Instituto Anualde Estudos Científicos de Pre-
venção ao Aleoolismo, os ai»
coólatras estão aumentando em
número na proporção de 1.200
diariamente — mais de 50 porhora.
Com mais de oito milhões de
alcoólatras nos Estados Unidos
— cinco milhões dos quais ai-
coólatras Inveterados e cêrca
de três milhões alcoólatras-
problema no de setornarem alcoólatras reais, oalcoolismo é atualmente o pro-blema de saúde n.° S. A per-centagem de mortalidade anual
de alcoólatras é de 350.000 e o
tempo médio de vida é 51 anos.
comparados com os 71 anos de
vida dos que não bebem. Esta-
tisticas médicas e de seguro de
vida indicam que um alcoóla-
tra vive cêrca de 16 anos mais
após ter adquirido o hábito de
beber.
Tiiplico efeito terapêutico
• antiinflamatórío, anttinhcdoto •
anfíptvriginoso •
na* afecções miaobianat ousecundàriamente
da polo o da mucoea nasal
^ FRAMSONA-^mwai^MEM
(PREDNISOLONA + SOFBAMICINA)
T^íco§ 0 ddi dobras (sb suces
Dezmatoees exsudativaz o de contata
Formas oongesthras do >«*tf
Otitss
BISNAGA COM S q
FRAMIS0NA-SUSPENSÃO MSAL
(PREDNISOLONA + SOFRAMICINA
+ NAFTAZOLINA)
Rinites agudas infecciosas ou
alérgicas — Sinusites.
FRASCO COM • CMS
"trUNMTMB
SR.VA MMUMN8B. U
nu r-i
111 i-wMgsdMiJmMMj'S
POÇOS DE CALDAS — V CONGRESSO NACIONAL DE CIRURGIÕES — Para
agradecer o apoio dispensado pela cla$s<s farmacêutica ao Congresso, os "boticários"
da formosa cidade mineira foram homenageados pelo ministro da Educação e Cultura
e demais realizadores do Congresso. Na oportunidade, foi batida e foto cujo clichê
estampamos. Podem ser vistos, entre outrosS Ministro Clóvis Salgado, professores
Mário Degni, Mateus Santamaria e Mariano da Rocha; farmacêuticos Comendador
José Pires de Oliveira, Oscar Nassif, Joào Ernesto Júnior, Renato Nogueira e os sm.
Darcy Pereira de Oliveira e Flávio de Oliveira. A homenagem prestada demonstrou
o aprêço dos médicos pelo trabalho do farmacêutica para o melhor entendimento entre
as duas c/asses.
A estabilidade e a legislação trabalhista
Judiciosos e oportunas palavras do dr. Cândido Fontoura
— Inconvenientes da legislação
generalizada —
Muita gente ainda ilud.da
com os apregoados beneíicios
de nossa legislação trabalhista.
Há quem faça disto um motivo
constante de demagogia, mas a
verdade é que a experiência estádemonstrando, de dia para dia,
que o excesso de leis e as com-
pkcações burocráticas tão tu-
muituando a produção cm todós
os rames de atividade e, prin-cipalmente, no comércio e na
indústria.
Ainda há pouco, tendo ocasião
de se manifestar a- respeito da
situação atual da indústria, um
dos homens mais categorizados
na vida econômica do pais — o
Dr. Cândido Fontoura — disse
verdades duras e corajosas,
mostrando os prejuízos que cer-
tos exageros da legislação tra-
balhista estão causando á pro-
dução.
A verdade, nua e crua, resu-
me-se em poucas palavras: pro-
curou-se dar muito direito ao
trabalhador, esquecendo-se o
dever. Vem dai, em grande par-
te, o desequilíbrio social, que se
tem agravado cada vez, sobre-
tudo pela falta de noçá^ dc res-
ponsabilidade.
Seria bom que os homens do
govêrno e alguns políticos, que
fazem questão de estar sempre
no "seio
das massas", lessem as
;udiciasas palavras do Dr. Cán-
dldo Fontoura. Começa, êle,
por fazer uma declaração, que
até parece revolucionária, mas
é o fruto da própria experién-
cia, na vida prática: "ESTABI-
LIDADE NAO E' ÚTIL AO
EMPREGADO, NEM AO EM-
PREGADOR".
Até certo ponto, é uma aí ir-
maçáo contundente, porque a
estabilidade 6 considerada, en-
tre nós, uma das conquistai
altas da política trabalhista.
Entretanto, a observação de
Cândido Fontoura está apoia-
da na opinião de um dos jti-
ristas que mais conhecem le-
gislação trabalhista no Brasil.
Veja-se o que diz, a propó-
sito da estabilidade, o Proles-
sor Cezarlno Júnior, catedráti-
co da Faculdade de Direito de
São Paulo:
"O Brasil é o único pais
do mundo que possui, na sua
legislação, o instituto da es-
tabilidade. Os outros países
não têm êsse instituto, por-
que admitem que o contrato
individual do trabalho, sen-
do bilateral e comutativo.
deve poder ser rescindido
unilateralmente por qual-
quer das partes, bastando
que o indivíduo que reacin-
da o contrato responda pe-
los prejuízos que causar à
parte contrária. A estabUi-
dade é um mal e um absur-
do jurídico, parque não se
compreende um contrato bi-
lateral perpétuo. Nfcm o ca-
¦aiisito e perpétuo: podessr rescindido pelo dssquite
Ifq entanto, a estabilidade é
um contrato peipétum per-
que é dlflrflhno o emprega-
dor provar a ooorrtada defalta grave".
O Professor Cezarlno Júnior
6 uma das maiores autoridades
em Direito do Trabalho. Pois
bem, com todo o péso de sua
competência, o ilustre professore jurista afirma categóricamen-
te que "A
ESTABILIDADE ÊUM MAL E UM ABSURDO
JURÍDICO..."
Já se vê que as críticas doDr. Cândido Fontoura á legis-laçáo trabalhista estão bemfundamentadas.
Outro aspecto, igualmente
grave, é o das contribuições.
£ que, além das contribuições
normais para os Institutos, quenão retribuem suficiente, masapenas precáriamente, o que re-ccbem dos trabalhadores, háoutras contribuições para LBA,SENAI e SSR. Tudo isto so-brecarrega o empregador semlhe proporcionar os benefíciosesperados e ainda vem oneraros preços dos produtos.
Isto prova, portanto, comobem demonstrou o dr. cândidoFontoura,
que a atual políticasocial, tão explorada
para efei-tos eleitorais, tem aspectos mui-to negativos e, por fim, alndtfagrava cada vefc mais o custoda vida.
t preciso, pois, que muita
gente se disponha a ver a rea-l idade.
Sem querer dar lições aos ju-ristas .técnicos e demais enten-didos em matéria trabalhistao dr. Cândido Fontoura frisouAinda, e com todo o acérto ainconveniência da generalizaçãodas leis. Levando em conside-ração a extensão territorial doP«ís e a variedade dos recur-**«?** condições de vida,considera um cuntra-senso fa-*®r uma legislação
padronizadapara apliraão
*ral, uma\S;Que, em determinados casosuma lei pode ser viável na re-aião do sul e não o ser no ex-
222- ^ "«no modo,certas disposições legais podsmservir para s capital de um Es-tado e, so mesmo tempo, não
*• peculiaridadescconômlcas e soeiais de aleu-mas cidades do mesmo Estado.
Tudo isto são discrepáncias queprecisam e devem ser corrigi-das na legislação trabalhista.
Voltemos a questão da esta-bilidade, posta em foco no pro-nunciamento do Dr. CândidoFontoura, em têrmos bem cia-tos. Criou-se. tanto na indús-
tria como no comércio, o se-
guinte problema: o empregador,
por um lado, em virtude dasleis trabalhistas, procura evitar
que o empregado complete otempo de estabilidade, para nãoficar sob o péso das responsa-
bilidades que dal decorrem, ía-talmente; o empregado, poroutro lado, sabendo que náo
vai ficar no emprêgo, não seesforça para melhorar a sua
capacidade # m se interessa emaumentar a produção; se, no
entanto, consegue alcançar a es-
tabilidade, por fôrça de lei,
fica parado, não tem mais am-blções, não aprimora o seu pre-paro profissional, torna-se qua-se um autômato, sem ambiçõesnem ideal. Este o quadro real,ressalvadas as apreciáveis ex-
ceções. Resultado: sofrem ain-dústria e o comércio, porque a
salda constante de empregados,
que não podem ficar muito
tempo na casa, nunca permiteque se formem auxillares ca-
pazes; sofre o próprio empre-
gado, porque está sempre na
expectativa de sair; por isso
mesmo, não aprende bem o seu
métier e fica habituado a fa-
zer as coisas de qualquer for-
ma, sem se aperfeiçoar para ga-nhar mais. Qeralmente, quan-do o empregado vai tomando
prática e conquistando con-fiança, chega a hora de ser
despedido, por causa da esta-
bilidade, s nunca mais se con-
segue formar um corpo de au-
ziliares verdadeiramente inte-
«rados nos aerviços.
Tudo isioh como apontou o
Dr. Cândido Fontoura, é o re-
sultado de uma ieglslsçáo tra-
balhista unilateral, porque mais
Inspirada no interêsse político
do que na realidade social do
pais.
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Vidros com ao comprimidos
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estados ameaçadores agudos;
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liofilizado]
1 ampola de 1 cm3 de água bidestilada
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Brasil S. A.
Coi*o Postal 1451 • Rio da Janeiro
s t. I (j \
CIENTISTAS PROCURAM DESVENDAR
0 SEGREDO DA VIDA
E recebem o Prêmio Nobel de Medicina
O Prêmio Nobel de Medicina
de 1959 foi conferido a dois cl-
entistas que, através de suas
pesquisas, deram mais um
passo para a solução do mis-
tério da vida. O comunicado
oficial diz que o importante pré-mio (de 42.610 dólares), foi
atribuído aos doutores Severo
Ochoa e Arthur Kornberg, "por
suas descobertas do mecanismo
na síntese biológica do ócido
ribonucleico e do ácido de hi-
dro-ribonucleico".
Traduzindo isco em língua-
gem mais simples, quer dizer
que Ochoa e Korneberg desço-
briram a formula biológica do
ácido nucleico, a substância queconstitui os genes ou veículos
da hereditariedade, que apare-
cens no núcleo da célula.
Com justos motivos, a Asso-
ciaçâo Ameucana Contra o
Câncer anunciou, alvoroçada,
em 1951, a finalização dos tra-
balhos destes dois especialistas
em bioquímica. "Esta façanha
— disse na oportunidade —
verterá maior luz sôbie a quí-mica fundamentai da vida, nor-
mal e anormal, e se considera
já um passo maior no estudo
dos crescimentos anormais oo-
mo os que se registram no pro-cesso do câncer".
Ochoa, nascido ná 54 anos
na localidade espanhola de Lu-
arca, e Kornberg, de 41 anos
natural dos Estados Unidos.
trabalharam juntos em No-
va York Nâo se informou quan-do fizeram a descoberta, mas
se acredita que deve ter sido em
1946 e 1947 na época em quetraba'havam Juntos Agora, o
dr Ochoa p rtence á Faculda-
de de Medicina da CJniversl-
dade de Nova York. ao passo
que o dr Kornberg está na Uni-
versidade Stanford. em Paio
Alto Califórnia
Ochoa diplomou-se em me-
dicina em IS29 pela CJniversl-
dade de Madri posteriormen-te trabalhou na Universidade
Kaiser Guilherme, de Heidel-
berg, e na Escola de Medicina
da Universidade de Oxforo, na
, Inglaterra. Em 1940, aceitou
um cargo na Universidade
Washington de St Louis. Já,
antes disso, havia começado na
Espanha pesquisas sôbre enzi-
mas. Está em Nova York, na
Universidade dêsse nome, des-
de 1942.
Kornberg diplomou-se em
medicina pela Universidade de
Rochester, em 1941. e desde ju-lho do corrente ano está á fren-
te do Departamento de Bio-
química de Stanford. Anteri-
ormente foi professoi de Mi-
crobiolcgia da Universidade de
Washington e, antes disto, per-
tenceu ao pessoal científico do
Instituto Nacional de Artrite e
enfermidades do metabolismo,
cm Bethesda, Maryland
Estados de descalcificaçâo e debilidade gerai
BIOCÁLCÍO
LIQUIDO
rostatc tn-caicico .. 0£ gVitamina D3 600 O l
PRODUTOS ELEBECt
OKANULALXJ
fosiatt trt-caicicc ijb gLactatc de cálcio .. 0,2b gVitamina D3 60b Oj
Vitamina O 60 me
380 Formulário de A GAZETA DA FARMÁCIAFormulário de A GAZETA DA FARMÁCIA 377
Cápsulas na
pi rose
(az ia)
Carbonato de cálcic 0.50 gSubnifnto de biamuio 030 gMagnésia calcinada 0.50 g
Em 1 cápsula.
T. 3 por dia
Sabonete Windsor
Sabão branco 5 quilesSabão de cóco 5 quilosEssência de Umâo 20
Essência de funtho ;o cm3Essência de alfazema 30 cm3Essência de saasafrás 10 cm3Essência de canela 5 cm3'ermelliâo —
q. s.
(Ooia prática Tadriei)
Fórmulas nc
urticária
Mentol
Clorr.fórmlo
Eter sulíúrico
Álcool canforadc
nFenol
Oxido de zincoVaselina
Ianolina
Pulverizar depois
talco.com
<
10 tf
30 cm3
30 cm3
30 cm3
1 g
ao s
20 g
20 g
amido
Fórmulas contra
intertrigo
75 g
25 tf
5 tf
T
Talco de VenezaTanofórmio
Oxido de zinco
Linimento
rnentolado de
Liebreich
Mentol 5 g
Oieo de oliva 46 cm3
cal 60 cm3iriture o mentol em pó fino
l°m 3 óleo de oliva; a junte a
de cal, agitando forte-mau te.
Pomada canforada
e fenolada
Cânfora 30 g
Fenol 30 g
óxldo de zinco 470 g
Vaselina 470 g
Truure a cânfora e o fenol
até liquefaçfto, e pouco a p^uco
ajunte o óxido de finco e a va-
sclina prévia mente misturados.
Pomada de caseína
Cascina 140 g
Gliccrina 70 cm3
Vaselina 210 g
Fenol 5 g
Agua destilada — q. s
para 1000 cm3
Dissolva o fencl e a glicerlna
em 560 cm3 de água. Nessa mis-
tura dissolva a caseina. Encor-
pore a vaselina triturando em
gral
Cápsulas
vitaminadas
Cloridrsto de tiamina 0,0415 g
Riboflavina 0,002 g
Pantotenato de cálcio 0.001 g
Piridoxina 00002 g
Niacinumida 0,020 tf
Ácido ascórbico 0,030 tf
Para um cápsula.
Vinho
reconstitui nte
Olieerofosfato de sódio 5 g
Xarope iodotânico 25 cm3
Xarope de casca de la-
ranja 75 cm3
Tintura de quina ama-
rela -m 13 cm3
Tintura de coca 5 cm3
Tintura de nos-de-cola 5 crr.3
Tintura de cacau 1:6 15 cm3
Vinho de Málaga es-
curo 200 cm 3
Vinho Mosca tel — q. s.
para i litro
Marere 10 a 15 dias, filtre por
papel
Nas convalescenças. ' Maai)
4 , r, , hj. \ 3'- t 4
Solução de Frazer
Iodeto de potássio 1,75 g
Iodo metalóide 1,25 g
Ácido sallcílico 1,75 g
Ácido bórico 2,50 g
Alocol a 95° 30 cm3
Agua destilada — q. s.
para 100 cm3
Dissolva o iodo e o lodeto em
um pouco de agua, e os ácidos
salicilico e bórico no álcool.
Junte as duas soluções e com-
plete 100 cm3 com a água.
Nas afecçóe3 mlcóticas e pé-de-aUeta.
Elliman's
Embrocation
Gema de ovo 1
Cânfora 30 gÁcido acético 45 cm3
Essência de teretyntina 240 cm3
óleo de noz 120 cm3
ôloo de âmbar 3.5 cm3
Agua destilada 136 cm3
F. 3. A.
Linimento de Stoke
Essência de terebintina 46 cm3
Ácido acético 45 cm3
Ovo i
Essência de limão l cm3
Agua de rosa — q. e.
Para 240 cm3
Mistura negra
Brometo de sódio 250 gPepsina. 16 gCarvão vegetal 15 gAgua de horteli-pi-
menta — q. s. para 1000 cm3
Dtoolva o brrmeto do sódio e
a pepsina em 500 cm3 de água
e Junte a mistura de carvão tri-
turado cctn a glicerlna Com pie-te os 1000 cm3 com a água de
hortali-pimenta.
Loção alcalina
Bicarbonato de sódio 10 gBorato de sódio 10 gAgua —
q. s. para 1000 cm3
Linimento contra
a sarna
Gema de ovo 2
Essência de cravo-da-
índia 3 cm3
Essência de canela 8 cm3
Essência de limão 5 cm3
Essência de alfazema 5 cm3
Essência de hortelâ-
pimenta 5 cm3
Goma-adraganta 2 gFlor-de-enxófre 100 g
Glicerlna 200 cm3
F. S A.
(Bourguignon)
Linimento de
terebintina
Essência de terebintina SOU cm3
Ácido acético 50 cm3
Goma-adraganta em
pó 6 gOvo* 4
Agua comum — q. s.
para 100 cm3
Bata as claras com 400 cm
de água e a Junte 0 ácido acé-
tico. Em um gral de porcelanade litro e meio misture as ge-mas dos ovos com a goma-adra-
gantrf e ajunte 100 cm3 do li-
quido albuminoso ácido prece-dentemente preparado. Misture
In Jlma mente para obter um
creme homogêneo, tem grumes.e ajunte pouco * pouco, por
pequenas porções, t. essência de
terebintina e o resto da água
albuminosa ácida, apitando
após cada adição. Transva.se
para "Um
frasco tarado e ajunte
água pura completar 1000 cm3.
Agite de vez em quando, du-
rante cérca de uma hora.
(Cadex Francês)
Espécies estomacais
Gengihre 60 g
Cálamo aromático 1U0 g
Casca de laranja amarga 15 g
Corte em pequenos pedaços e
misture. Use como chá, algu-
mas vézes por dia
o
!Di
(IENTIS1
á 9
n o 22
HOMENAGEADA A MEMÓRIA DO
PROF. ALOYSIO DE CASTRO ;
NO INSTITUTO BRAS. DE HISTÓRIA DA MEDICINA
Consugiou o Instituto Brasi-
íeiro de História da Medicina
sua última reunião a uma es-
pecial homenagem à memória
ao insigne Mestre da Medicina
Castio, Membro Honorário da
brasileira Professor Aloysio de
Instituição
Presidiu a solenidade o Ge-
neral Or Benjamin Gonçalves
tendo ocupado a tribuna oPro-
íessor Ivolino de Vasconcellos,
Presidente do Instituto que
proferiu conferência sôbre"Aloysio
de Castro e a Medi-
cina Brasileira' evocando a
vida e a obra do glorioso Mes-
tre. em sua relevantissima con-
Medicacão
genatnca
Hormônios
Vitamina»
M inerais
Fatores
Íipo^ròpicoí
R A G E A S
*
^
triüuiçao a Medicina, a Cièn-
cia, às Artes e ao Humanismo,
de que foi, em nosso meio, dos
mais altos representantes
Tiveram a palavra, após essa
conferência, em discursos de
exaltação à obra do insigne
Mestre, o Deputado Jaeder Soa-
res Albuquerque, o Dr. Men-
donça Castro e o Almirante Dr
.4ário Ferreira França, tendo
este ultimo oferecido, ao Ins-
tituto, em nome da famflia Dr
Eugênio Espirito Santo Mene-
zes, antigo Secretário da Fa-
culdade de Medicina do Rio de
Janeiro precioso autógrafo do
Professor Aloysio de Castro
destinado ao Museu do Insti-
tuto Encerrando a solenidade
falou o C;neral Dr. Benjamin
Gonçalves, em palavras deenal-
tecimento à obra do lnolvitláve)
Mestre
Compareceram ao ato, quetranscorreu com a maioi ex-
pressão a Família do Professor
Aloysio de Castro, representa-
da pela Exma Viúva D Evan-
gelina de Castro, e pelo seu ti-
lho Dr -
Aloysio Francisco de
Castro, o Dr Fernando Bar-
reira representando o Diretoi
do Serviço de Saúde da Ma-
rinha, Almirante Dr Waldii
Caldas Pires, o Professor H£
Souza Araújo, do Instituto Os-
waldo Cruz, o Dr. Xavier Pe-
drosa pelo instituto Histórico
o Cel Dr Waldemiro Pimentei
pelo Instituto Histórico e Geo-
gráfico Militar, entre outras
autoridades, Membros do Ins-
tituto e seleto auditório.
Tranqüilizantes
e excitantes
na Inglaterra
Estudos feitos por uma co-
missão, na Inglaterra, verifica-
iam que 25 produtos tianquili-
zantes e excitantes algunà pe-
rigosos nas mios de doentes
atacados de depressão, são ven-
didos livremente, apesar de a
lei exigir prescrição médica.
Lã como aqui...
ÀGamtaÍ
u\ FAÍHacia^ Novembro de 1959
CALMIX
O mais completo tranqüilizante
?
Maleato de metóxi • 3 (dimetilamino^Tpropil)*10 feno-
tiazina — Mopazine ou 4632 RP 4,10 mg
Fumarato de [bis(dimetilamino)-2\ 3' propil] — 10 fé•
notiazina — Lispamol ou 3828 RP 7,40 mg
Fosfato de codeína 3,65 mg
Bromidrato de piperazina 160 mg
Feniletil-maloniluréia 5 mg
Excipiente q.s. 373 mg
?
Dotado das propriedades
calmantes, analgésicas
e antispasmódicas dos componentes de sua fór-
mula, CALMIX é o mais completo e moderno
tranqüilizante do sistema nervoso
?
Neuroses em suas várias formas clínicas - Ansiedade, angústia,
hiperemotividade, neurastenia - Irritação, tnsònia, pesadelos, con-
vulsòes - AfecçÕes neurológicas acompanhadas de espasmos mus*
culares — Espasmos musculares conseqüentes a afecções reumáticas -
Tensão nervosa pré-menstrual
- Espasmos dolorosos abdominais do
pós-operatório — Distúrbios funcionais enterocólicos: colodistonias,
cólicas intestinais.
?
Frascos de 20 e de 250 comprimidos
CL mure* òc can^xunçu
RHODIA
CAIXA POSTAL 8095—SÃO PAULO, SP
r
R-2S-558
378 Formulário de A GAZETA DA FARMÁCIA Formulário de A GAZETA DA FARMÁCIA 379
Pós estimulantes Loção contra
Gtn?ibre em pr l pe-de-atletaCanela em po 2 gAnis em po 4 6xido de zinco 25 g
Quir.a em po 1 Talco 2b q
Divida em 9 papeis iguais. Ber.tonita 5 g
a 2 por dia, na inapetencia Mentol 1,80 gna apepsia. Glictrina 6 cm3
Agua — q. s. para 120 cmJ
Pós estomacais
de Meyer
Gengibre 4 gCasca de laranja 4 yCarbonato de mapnésio 4 gSacaróleo de macis 4 y
Divida em d papéis iguais.
Bálsamo analgésico
M<entol 2.50 g
Salicllato de metila 10 cm3
Va?eliua esterilizada 20 g
Lnnr.linn «mirira 20 g
No reuma ismo e nas nevral-
giaslAbrahá» Braga)
Fórmula para
proteção da pele
contra o sol/
Cloridrr.to de quimna 050 g
Agua oxigenada 10 cm3
Parafina liquida 10 ctn3
Lanolina 30 e
Essência de ilecrim • V gotas
Essência de rosa V gotas
Locào de ácido
salicílico
Ácido salicilico
Cloreto mercúrico
óleo de ridno
Acetonn
Alcocl & 95°
22 g
1 K
10 cni3
125 cm3
1000 cm3
Linimento de
calamina
Cala mina 80 çôxido de zinco bo góleo de oliva SOO cm3
Misture bem e adicione poucoa pouco, agitando, égua de cal,
até completar 1000 cm3.
Contra impetigo
pruginoso infantil
Agua . xigenada 20 cm3
Lanolina 20 g
Vaselina 20 gTalco de Veneza 20 g
Aplique tóplcamente.
tGaucher)
Água-de-colônia
Essência de limão 24 cm3
Essência de bargamota 30 cm3
Essência de cidra 12 cn»3
Essência de alfazema 6 cm3Essência de canela 10 cm3Essência de neroli 3 cm3Álcool a 90° 2 litros
Dissolva as essências e fil-tre, em filtro drplo de papel.
(Heit«r Lm)
Bálsamo S. Jacob
Cloral hidratado * 2 gCãnfora 2
gClorcfórmio 3 cm.lÉter io rn 3óleo de sésamo 100 cm3
Tintura de ópio 3 cm3Linimei.to de cabáo 120 cm3
Pomada de Guyon
Sabão em pó 33 gGlicerina 33 cm3
Sublimado 33 gAgua 33 cm3
Para lubrificar as sondas.
Pomada contra
acne sebácea
Dermato!
Oxido de zinco
Talco
Vaseluia
Lanolina
2 £
5 tf
lu K20 g
10 g
Pomada
de crisarobina
composta
Crisarobina
Iodofónnio (ou iodei)
Extratj c'e beladcna
Vaselina
Contra liemorróldas.
1 i0.40 4
0.80 g
30 g
Emulgena
Gon:a-adraganta 10 gGoma-arábica 5
gGluter. 5
gGlicerina 20 cm3Álcool ío cm3Agua 50 cm3
Viníe cm3 de emulgena omul-sionam rápida mente 100 cr»3 deóleo.
Poçào na
. indigestão das
crianças
Magnesui^fluida i frascoBlcarbonato de sódio 2 gTin ira de calumba X gotasTintura de genciana X gotasTintura de carda-
momo X gotas
Tintura de noz-vôrr.i-
vca V gotasXarope de badiana 30 cm3
1 c:«lhfx-de-iopa de hora emhora.
Fórmulas úteis
ao agricultor
Ácido oxálico 50 g
Agua 100o cui3
Para curar as feridas das ui-
vores. Retire com cuidauo a
g.ma ou resina que se acuinu-
lou na parte machucada, e apw
que a tolução Ppssadas Ugu-
mas h. ras, cubra as feridas cuia
o betume:
óleo de peixe — Breu
(dt cada partes iguais)
Derreta a logo lento, deixe es-
friar c aplique com um pincel.
II
Céra 125 ?
Piche «
Breu 125 ií
Sebo 100 £
Faça pasta. Para impermea-
binzar as ligaduras, após as en-
xortias. aplique a pasta, depois
de cobrii com tãfia ou barban-
te a parte onde loi praticado o
euxéiU>.
in
Argila 500 8
Cinza 150 g
Gésso cm pó »0C •;
Areia fina 601 ¦ í
Para cobrir os ctrtes de P°"
das, a lim de impedir a podi -
dão, aplique a pasta que se pre-
para Juntando os ingredientes
dados acima e fnascido uma
massa plástica com a quantida-
de suficiente de água, no mo-
mento da apUcaç&c.
(Correi* Rural)
Sabonete de
água-de-colônia
Sabão Mmples 6 quilo®
Sabão de cóco 4 quilos
Essência de p e 111 -
grain 10 cm3
Essência de melissa 5 cm3
Essência de gerãnio 10 cm3
Essência de alfasema 20 cm3
Essência de berga-
mota 20 cm3
Tintura de âmbar 5 cm3
Ocre amarelo — q s.
(Guia prático TaddH)
IIIENJ
Novembro do 1959 l
t Página 23
Badaró dá
parecer
(Conclusão da página 24)
petente 6 a de Saúde, à qual
rompe te, nos térmos do art.
28 í 9°, manifestar-se sôbre »s
assuntos de saúde pública, hi-
piene. assistência sanltAria e
tudo que se relacione, direta ou
indiretamente, com o exercício
da medicina e profissões afins.
O substitutivo, entretanto,
pelo seu mérito, merece boa
acolhida da Comissão e pode-
rá ser por ela adotado como
se seu fôra, afastando, assim,
qualquer óbice regimental.
Dentre as alterações intro-
riu/idas no projeto encontra-
se a que retira do presidente
da República, como fêz a lei
que criou os Conselhos de Me-
dicina, a escolha do presiden-
te do Conselho Federal em
lista tríplice apresentada pelo
Ministério do Trabalho. O
substitutivo estabelece a gra-
tuidade do mandato dos con-
selheiros, considerando como
serviço relevante o exercício da
função; suprime a exigência de
brasileiro nato ou naturalizado
para o pretendente à inscrição
no quadro dos farmacêuticos;
resguarda a situação dos pro-
fissionais já registrados nos
órfãos de Saúde Pública, na
data da lei; facilita a defesa
dos acusados e inclui no IPA-
SE o pessoal a serviço dos
Conselhos, de acôrdo com a lei
que criou os Conselhos de Me-
dicina. Ficam os Conselhos
com a permissão de cobrar, me-
diante processo de executivo
fiscal os débitos decorrentes
das penalidades e anuidades
previstas em lei.
Serão inscritos em quadrosdistintos, podendo representar-
se nas discurssôes, em assuntos
concernentes às suas próprias
categorias, os práticos ou ofi-
ciais de farmácia e os profis-sionais que exerçam sua ativi-
dade (quando a lei autoriza) co-
mo responsáveis ou auxlliares
técnico de laboratórios lndus-
tnais farmacêuticos, laborató-
nos de análises clinicas e labo-
ratórios de contróle e pesquisas
relativas a alimentos, drogas,tóxicos e medicamentos
A Inscrição dos profissionaise práticos Já registrados nos ór-
s,}úde Pública, na datada lei, será feita seja pela apre-""fry&o de títulos, diplomas,certificados ou cartas registra-dos no Ministério da Educação eCultura, ou Departamentos Es-taduais, seja mediante prova dewgÍ8tro na repartição compe-
O artigo 32, no parágrafoúnico, manda
que os licenciados,
práticos habilitados passem a
denominar-se, em todo o terri-tório nacional "oficial
de Par-mácia
" Os práticos tiveram no
art. 33 atendida sua maior rei-vindicaçáo. assim fixada: os
Ei £ ÍSi? oficiais de Farmácia,
Já habilitados na forma da lei,poderão ser provlsionados pa-ra assumirem a responsabillda-de técnica profissional de umafarmácia de sua propriedade,desde que, na data da vigênciada lei. os respectivos certifica-dos de habilitação tenham sidoexpedidos há mais de 6 (seis>anos pelo Serviço Nacional deFiscalização de Medicina ou pe-Ias repartições sanitárias com-pe tentei dos Estados e Terri to-rios e sua condição de proprie-tários de farmácia date de maisde 10 «dez) ano3. Salvo a exce-
Çáo prevista no art. 33. nenhumprovifiionamento será permitido.
Não ficou, assim, esquecida alaboriosa classe dos práticos,merecedora de todo aprêço dos
podéres públicas, pelos relevan-tes servlçcs que, no Interior do
pais, presta à< populações. Cum-
pre ressaltar, como de justiça,que suas reivindicações conta-ram em todos os momentos como apoio da nobre classe dosfarmacêuticos
profissionais, re-
presentada pela benemérita Fe-deraçáo das Associações dc Far-macêuticos do Brasil.
A proposição consubstancia osaltos interêsses da classe Far-macêutica à qual entrega o au-to-contróle de suas atividaues.
Nosso parecer é. pois pela apro-
vação"
VeI
da
noft
FÓRMULA: Cada comprimido do 0,60 g contém:
Foafsto do Codeina 0,010 g,- Ácido Acotllsaliclllco
0,250 gi ftMcillM 0,250 g; Excipiente 0,090 g.
INDICAÇÕES: Analgésico, sedativo o antitérmico.
Cefalelgie, novralgias, gripo, reumatismo e gôta,
ciêtica, rogras dolorosat o estados dolorosos
om geral.
POSOLOGIA: Ia 2 comprimidos 2 o 4 viges
ao dia. Noa casos do grando oxcitaçio ou doros
muito Intensas, S comprimidos 3 o 4 vises ao
dia. Nos domais caaos 1 comprimido do 4 em 4
horas.
Os comprimidos de Voganin sSo tomados in•
tolros oii doa/oitos om um pouco do égua, chi,
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SAO PAULO
0U60ELEMENT0S ASSOCIADOS
NO SAL DE COZINHA
"O progresso, tem em grande
Parte, aliado ao refinamento dacivilização
prejudicado a boa •natural alimentação sadia —
)* ninguém desconhece que osprocessos da preparação doaalimentos, os métodos de con-servaçáo,
o uso da alguns pra-tos culinários, a pressa motiva-°a pelos ponteiros doe relógios,
apartamentos reduzindo ascozinhas
s as salas ds Jantar etantos e vários fatores que a
Jpoca atual Impõe em detri-
mento dos princípios da ali-
jnentação racional. K note-se
|j"o insistindo na exploração
aa venda doe gêneroe alimenti-cios e na —atual nosmonopólios,
etc., que o povo to-
J?.a conhecimento sofrendo nas
,lla* e pelos Jornais.
o ilustre farmacêutico PauloSeabr».
antige dirigente do
época de He-»ou Povoa, ICoecoso e demais"omens
e dentistas Íntegros
FRAGOl
ÜtJWlH)iAMTfc IHI átOM
tem se batido pelo uso do sal
grosso, úmido, potencializado
em sua composição de oltgoele-
mentos."Oligoclcmcntos
são mine-
rals associados a certos alimen-
tos — sal de cozinha por exem-
pio —
que atuam em quantida-
de
O magnésk», o lodo. o flúor,
etc. são essenciais so equilíbrio
orgânico e funcional."O
domínio doa ol%o-ele-
mentos é ilimitado: — domina
a vida, no que ela tem de Ju-
ventude. Equilíbrio e Dlna-
mJamo".
O sal deve ser usado crista-
lizado mas não purificado, a
fim de manter os elementos
imprescindíveis ao corpo do ho-
mem, garantindo seu equilíbrio
vago-simpáUco, sua fisiologia
normal.
Paulo Seabra, químico e en-
tendido em nutrição, reafirma
a importância vitawdos oligo-
elementos, a participação no
metabolismo dos mamíferos e
que a ótima fonte de doação
deve ser o sal de cozinha. E
em carta ao ministro da Saú-
de. dr. Mário Pinotti, ressalta
a necessidade de não tirar do
sal de cozinha "os
ollgoelemen-
tos que Deus asosciou ao cio-
reto de sódio".
Farmacêuticos na
da História
O dr. Mário Ferreira Mi-
gliano, vice-presidente da União
FarmacêutivV e secretário ge-
ral da Scc>-'odr de Farmácia
e Química, foi proposto, em ses-
são de setembro último, para só-
cio Utular da S. P. História da
Medicina. Na ordem do Qia ua
mesma sessão usou da palavra
o prof. C H. Llberalli que s?
refpriu a Alexander F^nr^"
ao Brasil, mencionando a obra
de André M&Uíüis. rectuuai^n-
te publicada, e na qual não fo-
ram feitas referências ás visi-
tas dèsse cientista ao Brasil,
sobretudo á que se realizou em
1P54, ocasião em que receb?u
as maiores homenagens do povo
e uh int^iectuaiiuaue tu t»
Pauío. Exibiu farta tíncuin
taçáo fotográfica e citou as-
pectos salientes dessa viagem e
do seu significado, não apenas
para a história da ciéncis no
Sociedade Paulista
da Medicina
Brasil, mas para a própria bio-
grafia de Fleming.
Finalmente, discorreu sôbre"Variações
em tórno da Tria-
ga Brasileira", o dr Raul Vol-
ta, que teceu interessantes
comentários em reí»i.ncit; a
essa antiga medicação, servin-
do-se para isso dos trabalhos
do ilustre historiador padreSerafim Leite, SJ. A Triaga,
Medicação complexa e anti-
quissima, tivera a sua fórmula
estabelecida por Andrómaco, oAntigo, e post/» cm versos ele-
giacos por Andrómaco, o Moço,
coniii~aa cm üuu composição
mais ds sessenta medicamentos.
Na Brasileira que era de altaeficácia, em sua composição
entravam 25 extratos. 15 espe-
ciar ias, gomas, resines, bálsa-mos, óleos essencitus, urogas
minerai8 e animais, vinho, mel,
xaropes O seu preparo era
seguido de rigoroco ritual. A
Triuga Brasileiro fêz Jus aos
foros de extraordinária pana-céia. Era havi a t u a;ia con-
ta. Após interessantes porme-nores sôbre a sua preparaçãoe ministração o autor apontou
as modificações introduzidas
na Triaga Brasiicua pelos je-
juitas, para aumentar sua efi-
ciência terapêutica, consoante
o adiantamento da medicina
da época.
FacoMade de
Farmácia tem novo
professar Se
Química Orgânica
A Congregação da Faculdade
de Farmácia e Odontologia daUniversidade de São Paulo
acaba de aprovar o parecer daComissão Examinadora dosConcursos para professoradjunto de Química Orgânica.
P novo professor, dr. PuuloCarvalho Ferreira, exereerá assuas atividades em regime detempo integral.
 todos quantos nos distinguiram
com a sua preferência, enviamos men-
sagem de té, esperança e reconheci-
mento, desejando um Feliz Natal e
Próspero Ano Novo.
Laboratório BIORGAN
RIO DE JANEIRO
LISTE!
* '
-;&L*^\Jlz - I '
. 1 — -^ s ;*?f Waem^LS$: I ml
^Mrrj«l#l>^ ^2SRiSfiSil%gg&I
ilpl^^^pip^BH
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A Gazeta
DA ÍAfiMACIA
be notar que existe
um
conflito entre o mundo
moral, entre a realidade e
a consciência, é esta que
deve ter razoo.
AMIEL
r
Badarò dá
parecer
O deputado Badaró Jr., relator, na Comissão de
Saúde, do projeto que cria o Conselho Federal de Par-
macia, acaba de emitir parecer favorável e publicadono Diário do Congresso.
Sáo do deputado Badaró Jr. as seguintes palavras:
"Empenhada na criação de
um órgão destinado a zelar pe-la fiel observância dos princi-
pios da Deontologia Farmacèu-
tica. elaborou a Federação das
Associações de Farmacêuticos do
Brasil, anteprojeto de lei, enca-
minhado ao Ministério da Saú-
de. que o adotou.
O DASP, chamado a opinar,
examinou o anteprojeto com
o zêlo provebi nele introduzin-
do modificações. Inicialmente,
substituiu a denominação »Ins-
titulo de Ordem dos Farm a-
céuticcs do Brasil", por Conse-
lho Federal de Farmácia a fim
de pão quebrar a padronizaçãodos nomes dos órgãos de fis-
calização profissional existentes
do país, dos quais a única ex-
ceçáo é a Ordem dos Advoga-
dos do Brasil cujo nem; é
mantido por tradição.
Foram peig DASP eliminados
os dispositivos que diziam res-
peito ao exercioo da profissãofarmacêutica, aos direitos de-
veres dos farmacêuticos e a
percepção de Honorárias. profis-sionais proporcionais ao movi-
mento de vendas nas emprêsas
e estabelecimentos por fugir oassunto à finalidade do ante-
projeto. As alterações introdu-
zidas visavam ã definição do
órgão de classe, enquadrando-o
entre as autarquias de fiscali-zação profissional a exemplo
dos Conselhos de Arquitetura eEngenharia, Medicina, Contabi-lidade, Química, ContabilLstas
Profissionais e aielhor defini-
ção da competência do órgão.
O projeto que tomou o núme-ro 2.688, chegou â Câmara acom-
panhado da Mensagem n. 101de 25 de maio de 1957, d0 se-nhor presidente Juscelino Kubi-tschek. Enviado .. esta Comis-são, foi a requerimento do no-
bre deputado Rui Santos, pediudo o pronunciamento da dou-
ta Comissão de Constituição eJustiça Esta, adotando pare-cer do deputado Joaquim Du-vai julgou o projeto isento de
qualquer eiva de inconstitucio-nalidade, mas houve por b mdar-lhe um substitutivo adap-
tando-o ás disposições da lein.° 3.268, que dispõe sôbre osconselhos de Medicina, comaproveitamento das sugestõesrecèbidas da classe farmacêutica.
Data vênia, regimentalmente,
não seria caso de se conhecer
do substitutivo, frente ao quedispõe o artigo 50 e seu pará-
grafo único do Regulamento,
•n ver bis: não cabe a qualquerComissão manifestar-se sôbre o
que não fôr de sua competén-
cia específica, ao apreciar as
proposições submetidas a seuexame, considerando-se como
não escrito o parecer, ou partedêle que infringir o disposto
neste artigo, o mesmo aconte-
cendo em relação aos substitu-
tivos elaborados com violação
do art. 39, i 6.° do Regimento.
Por sua vez, dispõe o art. 39,i 6.° — .sòmente será admiti-da a apresentação do substitu-tivo pela Comissão Competente
para opinar sôbre o- mérito da
proposição. E a Comissão com-
(Conclui na página 23)
PENfLDON SILVA ELEITO PARANINFO: — Os farmacolandos de 1959
da Faculdade de Farmácia da Universidade da Bahia acabam de eleger o seu
Paraninfo na pessoa do jovem e erudi o professor Penildon Silva. A atitude
dos moços acadêmicos reflete, sem dúvida, preito de sincera estima e de re-
conhecimento às altas qualidades cientifico-pedagógicas do homenageado.
A turma que colará grau no dia 17 de dezembro p.f., está constituída dos
seguintes alunos: Ayrecilg Ferraz de Andrade Santos, Faraildes Dias dos San-
tos{ Erika Yolanda Buck, Helia de Morrais Tourinho, Dinorah Almeida Barre-
to, Maria de Almeida Fontes, Yorguimir Neiva Aquad, Francisca Ferreira de
Brito, Zenóbia Mandt Bastos, Baymonilio Lisboa (orador), Noé Neves de Fran-
ça, Milton Saback de Oliveira, Luiz Carlos de Almeida Rabelo, Carlos Moreirade Alcântara, Jayme Soares Macedo e Heraldo Cavalcante Maltez.
No clichê vemos o professor Penilion Silva entre os paraninfados.
A Becton Dickinsoon, fabricante das famosas seringas "BD",
brindou os convencionais oferecendo a cada um uma aerin-
ga BD" 5 cc, bico de metal luer lok e agulhas cromadas.i
Na foto, vemos o representante da firma, sr. Nazaré, quan-do entregava o brinde ao presidente de honra da Conven-
ção, professor Abel de Oliveira.
(ONFERBKU SÕMtt A VIDA f A OBM
DE AlEMNDflt FLEMM6
Comemoram o 30.* aniversário do advento do peniciMna
O mando científico come-
mora este ene o 30.° ani-
versário do descobrimento
da penJeilina, ama ves qae
foi em IfSf fae o sábio es-
roces publicou a saa memó-
ria pioneira sôbre o agente
antibacteriane de Penicif-
liam notatum. Entre nós, &
efeméride tem sido lembra-
da por iniciativa do Prof.
C. H. Liberalli, secretário
geral da Sociedade Brasilei-
re de História da Farmácia,
que pronunciou sôbre a vida
e a obra de Fleming,
feréncias em Araraquara,
na Faculdade de Farmácia e
Odontologia; em Belo Ho-
risonte, na Associação Minei-
ra de Farmacêuticos, per
ocasião de 37.° aniversário
da entidade; em 8. Paulo, na
Sociedade Paulista de Hb-
tória da Medicina o aa
União Farmacêutica de São
Paulo O Prof. Liberalli tem
apanhado suas palestras
uma interessou te ex-
posição de fotografias foca-
lixando aspectos da «visitas
de Flearinf ao Brasil.
Noyo catedráfico
no Faculdade
de Farmácia do
Estado do Rio
O dr. Hilton Madruga, quevinha lecionando, interina-
mente, aCátedra de Mi-
crobiologia na Faculdade de
Farmácia do Estado do Rio,desde o falecimento do titu-lar da Cadeira, o saudoso
professor Luís Palmier, pres-tou concurso da referida dis-cíplina, logrando merecida
aprovação.
A Comissão Examinadora
foi constituída dos prof es-
sõres Paulo de Qóis, JorgeBandeira de Melo, Rubensde Siqueira, Emílio Diniz da8iiva e Durval Batista Perei-ra. Tõdas as provas foramassistidas pelo diretor do Es-tabelecimento,
prof. Abel deOliveira, e pek) Inspetor Fe-deral, dr. Floria no Peixoto
de Araújo, havendo, em se-
guida a Congregação apro-vado o concurso, não deven-do demorar, pois a nnmm-
ção do candidato.
¦ ii-,->rnriiii i»_
Ce»temirtê 4a
Farm Uma ferie
i Ivuatu, n: Ceará, es'? err fes-
i ta. Autoridades e povo comemo-
; ram os 100 anos de lninterrup-tos serviços prestados ã popula-çào pela farmácia L'mi v.r-de. Com efeito, o estabecimen-
to continua a funcionar de ma-neira eficiente e sob a dire-
ção de pessoas da própria fa-míüa de seu fundader.
Contam as crônicas locais queum doa pintores, coronel CelsoFerreira Lima, chegando â oi-dade de Iguatu, abriu o referi-do estabelecimento de comêr-
cio farmacêutico.
Ao justo e merecido júbilo do
povo e autoridades de Ig<~tu.
nós nos associamos. E daqui
enviamos a nossa sincera men-
sagem de felicitações, e os vo-
tos para que sobreviva por mui-
tos anos tão meritória instl-
tuiçáo.
A
questão dos
farmacêuticos estaduais
O chefe do Oabinete do Ministro da Educação e Cul-tura, J. P. Ferreira da Costa, respondeu ao oficio da Fe-dereção das Associações de Farmacêuticos do Brasil, que en-caminhava moção sôbre o registro de farmacêuticos efta-duais (aprovada em Florianópolis) e junta cópia da iníor-maçáo prestada pela Diretorlo do Ensino Superior.
Julgando oportuno dar conhecimento â classe farma-ceutica. transcrevemos a seguir o referido parecer:
A Secretaria Geral ds Fc/mais daa Aasoeiaeòes deFarmaeêutieoa do BrasU encaminha moção na qual a XI
I n^et>^a BrasOetra de Farmaeêutieoa considerando a »l-
•¦oeio daqwetes foruueêvticos que, diplomados por Escola àépoca fisealisada apenas pelo Oovêrno do respectivo Estado,somente tem permissão para o exercido profissional no terri-torto estadual - soUcIU providências para que seja permi-tido o registro dos diplomas de todos os farmacêuticos em talsituação no Serviço Nacional de Fiscaltsaçào da Medicina eFarmácia, uma ves que ditos diplomas bajam sido registrados"** "partições sanitárias dos respectivos Estados.
Preliminarmente, não pertencendo aquêle serviço de fis-c*lu*í*« » mío Ministério mas ao Ministério da Saádo, pa-
Ç".* em*e Ministério deveria competir o exame d»
•«»*<• "ata por se tratar de exercício profissional.Não obstante, apreciando a matéria, Julgamos átfl saclsrscfr
P« aquelaa Eseolaa do Farmácia e Odon-tologia que funcionam em regime do reconhecimento estadualnaoestá vedado registro nesta Diretoria do Ensino Superior,consequentemente, no 8. N. P. M. P. ou N. 8. N. P. O., uma
STajiT§» uuTiüüjrèvto">w>te' M ndcé,lrUa ^ «*
. A*^1' ¦ smlor parte dos farmacêuticos MeatádualaN deve
guetes que lograram registro no érgão estadual de
JSrüSÍ^! T Unt9u 09 Mil de I
ca onj ii apée babUMação em prova práti-
território t|^¦e
a
Hito
^|odontologia
eu da prefls-
Blo de um
ou o farmacêutico
qns objetlraram emprestar algum valor a áureos que de outrafonua nenhum valor teriam a não ser que fésseinos tênues da legislado geral.
Ne^** ««níiçêes, somos de opinião que não
. *««* PH. XI CMirifá. BTMMr.rasileira de
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