A Maior Concentração Navaljios_EE. UU.

12

Click here to load reader

Transcript of A Maior Concentração Navaljios_EE. UU.

(.•Hffí *'_ ¦*•-¦*( t'(i,-v'- - »*•"--"* •'

*W:' -llfe

¦,-ijj

Director-PresidenteHORACIO DE CARVALHO JUNIOR Fundador: J. E. DE RIÀCEDO SOARES Director-TIicsoureno

J. B. MARTINS GUIMARÃES

Anno XI — Numero 3.231 , Rio de Janeiro, Terça-feira, |0 de Dezembro de 1938

O Communismo, o rNazismo em AcfãenAPESAR DAS CAMPANHAS ENER GICAS E AGGRESSIVAS DOS TRES"ÍSMOS" NÃO SE ACREDITA QUE QUALQUER UM DELLES TRIUM-

PHE NO CONTINENTEComo o ex-governador London, da delegação dos EE. UU. á Conferen ••

cia de Lima, se dirigiu aos seus compa notas pelo mierophone — Rejeitadaa resolução de Cuba sobre a mediação na Hespanha

LIMA, 19 — O ex-governadordo Estado de Kansas, sr. Al-fred London, que foi cândida-to á presidência da Republicados Estados Unidos pelo parti-do republicano em opposiçãoao sr. Roosevelt, e que fazparte da delegação norte-ame-ricana á Conferência de Lima,pronunciou hoje um discursoao mierophone, dirigido aosseus compatriotas. O sr. Lan-don, na sua allocução, declaraque o "cuiiimunismo, o 1'áscis-mo c o naizsmo estão desenvol-vendo campanhas enérgicas eaggressivas afim de obter po-sições, influencias e predomi-nio nas republicas irmãs daAnierica Central c do Sul",mas espera que", no fim, ne-nhuin delles comsiga se im-pôr em qualquer ponto docontinente".

Essa sensacional asserçáo re-veste-se de especial importan-cia dada a sua origem — o sr.Landon é chefe do Partido Re-publicano — possuindo, ao dc-mais, o caracter de uma ex-pressão official da opinião dosEstados Unidos, visto como osdiscursos dos delegados norte-americanos são approvados pelosr. Cordell Hull, antes dc ;>e-repj. pronunciados.

?;Eaa'a*.-,e.nf*,"Ç^ta^nipsíjiin -pro-foieiríà dèvéinoà '

pi'im<aramentç>

ft*:-;>>v>.*".;.í:'ííí" >.-£•-í-¦¦¦-¦ ¦ ''w;^-^^;./^'^^^»! i¦^iíyvZff^gyyAX ''¦¦¦>' ¥-*.Ví»itó*/;:'.,V»ííllíSiS I

^^-'^^ :: A\

kh ' . ., *-*.* 1

Sm > .,^»:Ai "i¦;¦-ii;.,,i,;..;nt-aãmnimi iiiimiii "

.Stalin', o orientador ão com-,miuiismo

alludo igualmente a uma ques-tão que seguramente affectaráo curso da vida uos EsladosUnidos. Ha um conflicto queestá se desenvolvendo precisa-mente no presente, em muitospaizes situados áç^sul do, nosso..y •'• O • côhjmuiiisnjáwi; o' ?ffáãcisS?

míq e o nazismo-.estaó realizou-rio' campanhas "enérgicas e ag-gressivas para a obtenção deposições, influencia c predomi-nio nas republicas irmãs dosul. Nessa guerra estão sendo

empregados muitos instrumen-tos. numa campanha que causaprejuízos á diversos grupos e,as

'vezes, deliberadamente. pre-

indica as medidas econômicas.fado de se tratar de ins-

trumentos e. não, de bayone-tas. não deixa de tornar aquel-les menos reaes e perigosospara a.s democracias."O que muitas pessoas naocompreendem é que o commer-cio. sob methodos completa-mente fiscalizados, tem umsignificado potencial e effei-tos muito differentes dos me-Ihoclos commerciaes partícula-res e Communs a que estamoshabituados nos Estados Um-dos. Cada dia esse facto setorna mais claro e mais attráea nossa attenção. Os paizes cieeconomia fiscalizada podemdeixar de lado, e muitas vezeso fazem, os cálculos dos lucrosparticulares e tambem os be-néfiçios econômicos geraes,num esforço para ampliar asua Influencia ou o seu domi-nio politicos. E isso tendeassim, a atigmentar a áreapossivel e as oceasiões de con-flictos diplomáticos."O dever de encabeçar osesforços para a manutençãoda Democracia, toca-nos evi-

cientemente,..çÜk^JjSfap.de,. .partg.v.íflfoeVèrçioisr'óc«ffií*£ éssé1 -ílugár-

com' energia .^rdésassombro.Creio que podemos esperai1 que,no fim, hem d communismo,nem o nazismo, triumpharãoem qualquer ponto deste he-

(Continua na 4" pag.)

ascismoeoa America

amaamss *i—¦,-gr*í.„„j »• a^gFêAW W- 7 a Mm mL.,„.ak, ^-^-.. i ———MaShwJMia — Illi 111_~" ^N ' Pra?a Tiradenfes § #Jf â

Ay sLM @3

¦f.y.;ítf'

paz na Ie a)a

CHAMBERLAIN;~ft.PONTA OREICH

'COMÔflQAUSA DAINTRANQUIMDADE NO

VELHO MUNDO

¦ u —;~3f|^,'-~~-M"Mir

Sr. Neville ."<"«?ll yiaviberlain

LONDRES,!^- Falando pe-rante a Camafflpç}9s Communs,o sr. Chambg||||íj- declarou, emdefesa da suaWÒlitica externa,que a "ponarasa" Allemanhanão pode deíjHtede figurar co-mo "sócia"-aSpaz e progressoeuropeus. • Amigcentou aindaoue manterá^affitoUtica adopta-da antes e iKKls? do accórdode Munich

"^^pretendendo deforma algum|§;'psimiir a res-ponsabilidadeífpriançar o paiznuma guerm,;agfeaão ser que "aloucura de-.''0tftes o forçassema...tanto.".,?*^Kf."". •*• :¦¦'¦'¦¦^í^iáliáaridO^O"'premiei-''bri-tannico ma$$estou-se convictode que emquanto a Allemanhanão se associar as outras po-tencias, vizando os objectivoscommuns de paz e progresso, aintranqüilidade continuará areinar no Continente. — CA. N.)

A Maior ConcentraçãoNavaljios_EE. UU.NUMA DEMONSTRAÇÃO DA EFFICIENCIA DA "PRIMEIRA LINHA DEDEFESA" DO PAIZ AS FORCAS COMBINADAS DO ATLÂNTICO E DO

PACIFICO REUNIR-SE-ÃO NO MAR DAS CARAÍBAS EM FE-VEREIRO PRÓXIMO

Ànnuncia-se que Roosevelt passará em revista os vasos de guerra quandoa esquadra fundear em Nova York

BONNET REAFFIRMA QUE A FRAN ÇA NÃO ENTREGARA' A' ITÁLIA,PACIFICAMENTE, UMA SO* POLEGADA DO SEU TERRITRIO

O governo francez espera a retirada dos voluntários estrangeiros paraconceder a belligerancia ao general Franco

Hitler, o "Fuehrer" do nazismo

compreendel-o, accrescentou osr. Landon. Devemos estardispostos a encarar os factossem temor ou hesitação, e ajulgal-o sem deixarmos noscegar pela emoção ou por dese-jos exagerados. Os aconteci-mentos que oceorrem em qual-quer dos estados americanosproduzem inevitavelmente con-.seqüências sobre a vida dos de-mais, e assim é que alludindoaos assumptos desta região,

t»#####*#**r4»**.*r »m'W*

PAH1S, 19 — Antes das té- jrias de Natal, parlamentares ejdiplomatas, o sr. Georges Bon-1nel aproveitou os debates d-ehoje na Câmara sobre o orca-mento do Ministério do Exte-rior para fixar, publicamente,a politiea externa da Françaantes da viagem do sr. Cham-berlain c lord Halifax a Itoma,e pela terceira vez declarou (pie,por maiores que sejam c maisruidosas as demonstrações, nãoconvencerão a França a entre-gar á Itália, sem guerra, umasó pollcgada do território fran-cez.

O sr. Bonnet reiterou tambemque a França se recusa a con-ceder o direito de belligeranciaao general Franco, emquantonão'fôr executado o plano doComitê de não-inleiveneno pa- Sr. Georges Bonnet i

ra retirada dos voluntários cS-trangeiros, sendo de notar, cn-tretanto, que é crescente acampanha para designação dcum agente commercial da Fran-ca junto a Burgos, como variaspotências contincnlaes já 1'ize-ram.

O sr. Lavai, que foi o primei-ro a propor essa designação,pretende continuar com a cam-panha quando o orçamento doMinistério do Exterior chegarao Senado, depois do Natal.

Os seis princípios básicos dapolítica externa da França, se-gundo foram expostos pelo sc-nhor Bonnet, são os seguintes:

1 — A "entente cordiale"franco-britannlca continua a sera base de toda a politiea exter

WASHINGTON, 19 — Os Es-tados Unidos realizarão esteinverno, no Mar dos Caraibas,a maior concentração de for-ças navaes constante na suahistoria, para as manobras an-nuaes. Ás forças combinadas doAtlântico c do Pacifico serãoreunidas em fevereiro e per-maneceráo juntas até abril, nu-ma demonstração do poder deefficiencia da "primeira linhade defesa" do paiz. Náo faltaquem acredite que tal demon-stração constituirá uma ad-vertencia contra qualquer inva-são eventual fascista visando asrepublicas americanas.

Etn maio a esquadra se reu-nirá cm Nova York, por ocea-sião da Exposição Mundial, e ésignificativo o facto de que opresidente Roosevelt, o preço-nizador da politiea de defesapan-americana, passará pessoal-mente em revista os vasos deguerra, segundo se informa.

Os movimentos da esquadra,durante as próximas manobras,se estenderão por todo o Mardos Carailias e pelo AtlânticoSul, no minimo até o Equador.O porto de Guantanamo, situa-do na bahia do mesmo nome,ná- astremidade oriental de0úbaiu!ei*vii.â-'de*!lrtòe de ope-rações. Provavelmente ' toda aesquadra norte-americana serádividida em duas unidades,uma de ataque e, outra de de-fesa, com o objectivo de serexperimentada a sua efficienciana protectãò á America Centralcontra uni supposto invasor. .

Espera-se egualmente que asmanobras ajudarão a elabora-ção dc planos para a defesa dovitalmente estratégico canal doPanamá de um ataque a leste,èni cuja direcção ficam a Eu-ropa e a Africa.

Nos circulos do Departamen-to Naval salienta-se que serádada particular attenção á con-centração das forças aéreas edos navios porta-aviões, deven-do tomar parte nos exercíciosde scteccntos a oiloceiitos ap-parelhos e cinco daqucllas uni-dades. Os aeroplanos deverãovoar das bases de Norfolk, SanDiego c da região do ?anal deCocosolo, afim de sc í "uniremá esquadra, sendo (pie os doisporta-aviões " Enterprise " e"Yorktown" participarão dasoperações pela primeira vez,transportando oitenta appare-

... -~__ ¦ ¦¦.— .— **m*sn%

fc - - «ãoull: AA- .¦..... "¦ ..

WMAyyyyy ymAy"•-.;: ; "-AyAAzyAA !•-for ¦¦. \

AyAy-yyyy:'y-•¦:¦. . VA-' ¦¦¦-¦' ¦¦" ¦ "¦'¦ ¦¦:'"¦.¦¦ . . '¦ *..¦¦'¦ ¦':'¦¦*'••' :'" .'.-.¦' ' .*. *^Ay,AA'A'y''Ay :yyy- . .¦•¦¦':,:;; ¦''''?¦'¦ ' '• •'.-..'¦ ':-' :.'*:"

¦¦"''¦'.¦'.'¦¦ *&'¦ ' :'V'¦¦':¦.¦:' ¦ '.',.¦'-. '¦'¦:¦¦'••'.¦ ':."'* *¦- "¦'

*

yM%&*%&^W$%&&$$^Jfàtâ0i&:Z4Z:

"^

O porta-aviões "Enterprise" quo participará das operações,fazendo demonstrações na Gua nabani quando aqui esteve ein

visita ao lios so parto /lhos c cerca de mil e cem ho-mens. — (li. P.)

A nova esquadra cio Atlautt-co, formada depois da crise ter-minada com o accórdo de Mu-nich, entrará igualmente ernmanobras pela primeira */oz.Mais de cento e sessenta naviosdé superfície e algumas clez:mar.de submarinos, tres mil e oito-centos officiaes e sessenta milhomens tomarão parte nas ope-rações tacticas. A esquadra é

"A SÃO PAULO" CompanhiaNacional de Seguros de VidaSUCCURSAL NESTA CAPITAL: AVENIDA RIO BtlAfil/U

N." 131 — 1." ANDARDirectorés — DR. JOSE' MARIA WHITAKER

DR. ERASMO TEIXEIRA DE ASSÜMFÇAÜDR. J. O DE MACEDO SOARESna da França e os dois gover- I \

(Continuei na 4rt psff.) #***^+4>jNh+++++<+*k+****+*++**^ i

composta de doze couraçados,nnve cruzadores ligeiros, sessen**ta detroyérs, dezesseis .cotits,quatorze cruzadores de treino,doze destroyers de 1 reino, e ml-mrrosos navios hospitaes e de 'reabastecimento.

Espera-se que a esquadra doPacifico partirá da costa ocei-dental em começos de janeirocom destino ao Mar dos Oár.nl-bas, onde se reunirá a ella aesquadra do Atlântico. Termina-dos os exercícios, as unidadesse dirigirão para Nova York,para a Exposição Mundial, de-vendo em seguida a esquadra doPacifico regressar á- costa ces-te, emquanto a do Állahtiço iráreassumir as suas posições na?aguan orientaes.

O almirante Claudec Bloch,commandante em chefe das for-ças navaes norte-americanas,superintenderá as manobras. Asesquadras contrarias serão pre-vavelmente commandadas pelos

! almirante E. C. Kalbfus e oe.lo(Continua na 4" pag.)

*sr^rf***y^jsr^s#s#s*s*s#s*sr#^#s#s*sr^# ,#s#s#^r^#^»^*^*/^*^#J\r*^#^s#^#^#^#'*s*^ -^4**++*+^***^+***^^

1--^--mim^»^^+f-+>+*>*^4*+^ ^#^*^#s#^^^#^#s^^sr^*^^^r*^r*^^^*^Nr*^^#^**^#^^^s^^^#^#^##^

*-#sr*s#^#**sr*s#>#sr##**»*sr*s#'###*s#*#

m%wm

A casa editora José Olympio renp.u cm

cinco volumes bem impressos, os dqcunisn-ms que o sr. Getuli/ Vargas, nas mais van..-

das circunstanciai no» ultinios o o nnn.J

communicou ao paiz. o sr. Get^',-.Va,1£determinou que a vasta compilação m

soffresse a mínima revisão e assm os cn ¦

tomos da "A Nova Politiea do Brasil, col

stituem fielmente um Pan0",ma„nd°.^e £hoje sc nos afigura a velha política do

Brasil. , ti-piirci-reQualquer commentario dos « stm^

^A«=^zp££^;Ar;A-;~r ~kis cítè i.imiem ou delia recebem decisiva

"'"'Ií. desde logo. que não lenho ,,f-

,i,ienSicn.e conhecimento da perso« ah.«a-

r»o (l0 sl* Getulio Vargas, nem me arn-go a

.ueuda eicta de tantos c tão complicados

acontecimentos dos últimos dez annos, parame abalançai' a tarefa de semelhante com-mentario.

Xo entanto, folheando a obra attraen-te. poderia arriscar um olho, como na anc-cdota do camponio que. por concupiscencia,afrontou o anathema do padre na egreja.Oliserva-se que nos dois períodos de govet-no do si". Getulio Vargas, de 1930 a 19.1.S,tanto no discricionário como no constitu-cional. muitas vezes todo o Poder estevenas mãos do chefe da Nação, entretantosempre o sr. Getulio Vargas exerceu, parauni ou parti o outro lado. com muita piu-dencia e discreção, essa plenitude da auto-ridacle política.

Supponho que esse facto explica a con-stante popularidade do sr. Getulio Vargas,mesmo no momento em que a politiea e osystema por elle symbolizado cabiam ter-rivelmente no desagrado publico.

Não ha duvidas que o sr. Getulio Var-gas tem qualidades que no Brasil assegu-

ram a estima, a admiração e digamos o ca-rinho popular. A primeira é a intelligencia,que' o brasileiro preza acima de tudo, mes-mo da bondade. A segunda é a lhaneza, amodéstia, a despretensáo, uma chave dc vir-tudes que cohabita com a intelligencia.

A vaidade, a presumpção, a arrogânciasão a moldura da mediocridade e da inca-pacidade.

0 impersoiialismo do sr. Getulio Var-gas, tão manifesto nas cspectaculares mu-lacões, que vistas de longe, hoje, fazem sor-rir os leitores cia "A Nova Politiea do Brasil", é uma qualidade eminentemente poli-lica, é a verdadeira qualidade politiea. ade-(piada ao exilo de seus empreendimentos.Quem não é impessoal, nâo pode vencer,i-ento por cento, nas lutas da politiea. .'•tara do personalismo escraviza sua victimaás paixões, aos interesses, aos preconceitosque o cegam no turbilhão dos acontecimen-tos. K não >ão apenas as paixões, os in'c-resses e os preconceitos do politico persoua-

Horacio de Carvalho Juniorlista que o arrastam ao desastre. O.s Ca mi-liares e os amigos, os comensaes e pro-legidos, põem tambem em jogo suas mesqui-nhas paixões, seus deploráveis interesses,seus absurdos preconceitos e o amor pro-prio do personalista acaba englobando comopróprios, o que afinal não passa da ambiçãodc intrusos, de parasitas e aproveitadores.Em todas as épocas da historia o nepotismofoi o ponto de ruptura das maiores perso-nalidades que governaram o mundo.

Mas o sr. Getulio Vargas não c apenasimpessoal no sentido honesto de não dis-tribuir os cargos da alta administração porprotegidos e amigos.

Seu impersoiialismo sobe das vísceraspleliéas ás altas e serenas regiões do pen-samento. Sua intelligencia manifesta a eu-paridade cie se desdobrai-, exercendo sin...;l-taneamente a auto critica e a critica social,podendo ver um acontecimento pelas duailaces do prisma: a do systema pessoal «ieidéas, e das idéas reinantes na ambiencia,

** ¦*i*s*#v*r^r^#s#^r*ve-#sp.

quer dizer, as que emanam dc um estado deespirito collectho chamado "opinião publi-ca". A opinião publica, todos sabem, tara-mente é cerebral; Suas vibrações emoi va.*-lia item da \ida medular da Nação, que i oseu estado próprio, sendo que a compict-n-sáo dessa verdade constitue a deci fração uaesphynge da Politiea.

O sr. Getulio Vargas encontrou a chavedo grande enigma. E se qui/esse tirar a .on-cltisão audaciosa do manuseio dos cinco V<>-lumes da "A Nova Politiea do Brasil'", tli-tia que o sr. Getulio Vargas tem dnat miIres qualidades positivas e muitas qualida-des que. noutro plano, diríamos negativas,as quaes em conjunto fazem d., actual che-fe da Nação um politico genial, isto é. umpolitico universal, no sentido cie cmivU atodo*', d.- ser a confluência natural de opi-niões e attitudes mais diversas Sua po|ii;.-,ié um problema algebrico. cujos valore*, se-gundo a conveniência ou a opportunidaue.podem ser o a ou o b. o u ou o y.

III

m

A

-#

s

DIÁRIO CARIOCA — Terça-feira, 20 de Dezembro de 1938 NOTICIÁRIO

Um AcontecimentoMarcante da VidaSocial Pefr@politanaREABRIU COM EXITO EXTRAORDINÁRIO, 0

CASINO PALACE HOTELA reabertura do Casino Pala-

ce Hotel, de Petropolis, ef 1'ectua-da no sabbado passado, foi urnacontecimento de altíssima im-pcríancia na vida social de Pe-tropolls. Apesar da chuva quecaiu a noite, os amplos salõesda mais elegante casa dc di-versões da linda, cidade das hor-tensias apanhou uma assisten-cia fora do commum, mesmonos grandes dias, que o Casinoviveu nas temporadas anterio-res. Esse exito deve-se ao pres-tigio que o Casino Palace Ho-tel soube firmai' e manter des-de a sua abertura, ha dois an-no.s, e á segura orientação desua nova direcçâo, que se cs-treou admiravelmehte.

A reabertura do Casino Pa-lace Hotel foi um aconlecimen-to que marcou época nà vidacitadina,

Domingo realizou-se a primei-ra *"matinée" e nella a apre-

sèntação dos magníficos nume-ros contratados para aberturada temporada. O conjunto de"ballet" Sass conquistou mere-cido triumpho, empolgando aassistência com seus bellos nu-meros, merecendo, após cada umdelles, os mais calorosos applau-sos. Zullna Antunes, interpre-te do "folk-lore" argentino, es-plendidá; Sylvio caldas, cemseus acompanhadores, Garoto eLaurindo, esteve simplesmenteadmirável. Garoto e Laurindoapresentaram magníficos solos,apreciadissimos pela assistência.Catalanc, que fez a apresenta-ção dos números, encheu os ln-tervallos com excellénte numo-rismo.

Constituiu, pois, exito com-pleto a reabertura do CasinoPalace Hotel de Petropolis, quecontinua a apresentar as maio-res altracções e a dominar naactual temporada de Petropo-lis.

.nstityfo Brasileiro

OS PRIMEIROS SÓCIOSEFFECTIVOS

Sr. Martins Castello

Reuniu-se, no ultimo sabbado,o Instituto Brasileiro de Cult.i-ra, sendo discutidos e approva--dos vários assumptos de gran-de importância. Foi lido o pare-cer cia directoria favorável aaceitação dos primeiros __o..io3èfüéotlvos do instituto, que saoos lutellectuaés srs. Luiz Edmun-do, Martins Castello, JoaquimRibeiro. Mario Linhares, Sym-phonio de Magalhães, OdyloCosta, Filho, Oswaido Paixão,Waldemar Vasconcellos e CarlosReis. Foram apresentadas ou-iras propostas que, entregues .adirectoria, receberão o respectl-vo parecer que será lido napróxima sessão. O Instituto seíez representai* na romaria, aotúmulo de Goulart, de Andrade,pelo seu associado Povina Ca-valcanti.

Recaindo os últimos sabbaelosdeste anno. em dias destina-dos ás commembrações do N lual.a próxima sessão do Institutose realizará no dia G de janeirovindouro.

A denominação dos lo-gradouros públicos vae

ser revisadaA COMMISSÃO NOMEADA

PELO PREFEITOPor actos de hontem, ò sc-

nhor prefeito designou tunacòmiilisS-ío para fazer a revisãodas denominações dos logrtidòu-ms públicos da cidade tio Riode Janeiro, composta dos senho-res: Luiz Edmundo, doutor.Tose' Eduardo de Macedo Soa-res .¦ engenheiro Armando Mar-nues Madeira, e como presiden-te da commissão o enj.eiihi.iruJoão da C.osin Ferreira.

Actos do Governo«1 proslileule «Ia Republica

íi.iKigMioii os soirüintes deore-V\ PASTA UA VIAÇÃO

Xon.en.ntlo os funccionarlos.in disponibilidade tia, Justi-«;a Eleitoral. Agostinho For-roira de Andrade, NorbertoFonseca, e Waldemar Peixoto

«1«, .Mi.ilos. o o officlal de Süf..'•u om disponibilidade i\o t.x-liiiou, juizo seccional tio Pa-i-.niii Américo Nunes «l.i SPvn,parti ri earreira de carteie,r.-si oi-i (vãmente, doa tjuaãrosN\i .'.VI XVlll e XM.\ \ 1'A.s'J'A 1> A AfiHICI 1. II '(ANomeando, interinamente, Jo-

.»,.-¦ ,.o'r..s'.l, Rapliael l-im Souto*'.aior e l-Ieraldo Clama de .\rau-.;,« pnrn ii eni-.-.¦'.-a de agrotiO-mo.

Concedendo licenças: dc «f s,-,,. ?i,s nam tratai., tinto ne.»;ui«!.-. ao pi :i i U-:. n \* nu i.i«• i • ••.:• Campo*" «lo Ou.*' .*>.. >'"'•'

. *_ «¦> i- « i<« nn I nspe.Coi l«i •'*'--¦"..i.i êl rie RdlO irorl'i>:il«! e,!.; lioze mev.es lambem pa-aU.itj.n ento dc saiid-*, ao ex-iranumeraiio mensallsta da!«i-.., «-iiii-iii líe.nional em TIri-:,;,', pi.rnnn.l-.UuO. Aubi -' «?'->tt ,«.¦¦:_. nes «lc Almeida.\ . I* *>"'¦'*. I» \ <•! Tíllll ¦¦*-•

'- ¦ li,, illlllo .* ftI.H-Cio.ll.-i-* 011,li.s,«onil>niclade da .lusllça F'*"1-!„.•:»! Virgílio .to*.- Ae Almei*«li ir..--, a cnrtvír.. tle ò5«.rlpui*rã rio tio quadro I. do Ministe-lio da Guerra-

NOTICIAS DOiXTERIOÉ.

SAN' SEBASTIAN, IÍJ — Con-firmam-se as noticias de quenúgmeufcain os transportes deviveres u armamentos para aHespanha, republicana, proce*dentes da Rússia d da Franca.Assevera-se tambem que vi.rinsnavios, carregados de armas.munições e viveres, estão espe-rondo a primeira occasião paraescapar á vigilância da esqüa-dra nncjonlista e entrar nosportos republicanos. Em Madride Barcelona espera-se com gran-de ansiedade um navio corre-gado de carne congelada e ou-tro com cereacs. — (T. O.).

ESTADO DE ALARMEPRAGA, 1!) — Em consequen-

cia da prolongação por mais «Imezes do estado dc alarma, ogoverno tomou novas medidaspara a censura, da imprensa, no-meando um delegado especialde vigilância e communicnndonos jornaes os assumptos a se-rem tratados ou não, no inte-resse tio listado. — (T. 0.).TEMPESTADE EM LONDRESLONDRES. 19 — Forte tem-

pestado acompanhada dc con-sidcravcl baixa de temperaturadesencadeou-se sobre a Ingla-terra, causando grandes prejui-zos. A navegação do Canal da«Mancha está completamentedesorganizada. A tempestadeimpediu a entrada e a salda denavios nos portos inglezes. Otrafego ferroviário também r..iconsideravelmente prejudicado.Em Londres morreu umn pes-sôa de frio. — (T. O.).SAEM OS COMBATENTES ES-

TRANGEIROSPARIS, 19 — Dentro do pro-

gramma da evacuação de com-batentes estrangeiros da Hes-panha, chegaram hontem a Pa-ris mais 250 membros das bri-gadas internacionaes. Entro ei-les haviam Iii feridos, acompa-..liados por l.'l enfermeiros.Trata-se dc 110 francezes, 32inglezes, lll norte-americanos,Ki stilssos, II belgas e maisimllandezes. diriamarquezes, no-rUfgttezcs c lnxeinliurgiiczes. Osmilicianos não francezes segui-ram lmmediatamente para seusrespectivos paizes. — (T. O.).

FRIO EM VARSOVIAVARSOVIA, 19 — Uma onda

dc frio está causando sériosprejuízos em lodo o paiz. Emalguns pontos dn Polônia othennomet.ro desceu a 33 gráossob zero. Assignalam-se diver-sas mortes por congelação. Ostrens estão atrasados de variashoras. Diversas usinas não con-seguiram funecionar antes domeio dia. — (T. O.).

TRATADO COMMERCIALTTH.CO-AMEi.ICANO

ANCORA', II) — Uma agen-cia officiosa turca informa tersido assignado um tratado com-mercial entre a Turquia c aAmerica do Norte, na base danação mais favorecida. Essetratado afasta a possibilidadedc pagamentos por intermédiode olearings, pretendido pelaTurquia para fazer face ás suasobrigações na America tio Nor-te. — (T. O.).

Combate á iiabercul®-se m seio d© pres»

tetariado

Uma Sensacional Estréalanticono Casino At

ORTIZ TIRADO, O MAIOR INTER PRETE DA CANÇÃO MEXICANA™SSi^Sm****^SS*****}****mSS!SSSSSS^^^^^^^B —"" ' "mu

?¦'jftJBr*.^-¦*1,'^BI*i^llB*ffii*lf,-M**fiBM ¦^^rfrr\^Ba*V *"^¦^Imlmmtíti-' íSÕsf^&Sul

ti-<_JÍ8J____SÍ. Wm^SkW^^^^^^^^^^^kW

WÊÈÊÊÊmW 4 ' ^SMÍW^^k^SmMM

-•BUKlMjrXMWWa *W CCI_*L-'E*-..3>^*igm«__-_-^^

DR. ORTIZ TIRADOUm medico tpie invade os do- ¦ um grande cantor; um .nedicb

minios da arte o triumplui nomundo inteiro consagrando-se

que percorreu o mundo inter-pretando o flck lore musical de

sua pátria, para conseguir osfundos necessários á eonstrucçâode um grande hospital para ospobres. Eis em poucas linhas arealização singular de ortiz Ti-rado, que o Rio já leve occasiãode ouvir no Casino Atlânticoem 1937.

Agora, Ortiz Tirado está no-vãmente entre nós.

O Casino Atlanlico. tendo emvista o espectacular sucoessoque elle obteve no Rio. acabade contratal-o novamente parauma temporada no seu grandio-so programma artiítico, ondeestreará amanhã.

Dentro de poucas horas, Or-tiz Tirado, o maior tenor me-xicano da actualidade receberács applausos do Rio eleganteno grill do Casino Atlântico.Muito embora o Casino Atlan-tico exhiba actualmente .im es-plendido show — o maior emelhor alé agora visto em nos-sa capital, a estréa de OrtizTirado foi uma optima .equi-siç.áo para aquelle aristocráticocasino ou seja mais uma dasoptimas iniciativas de Duque,seu director artístico.

Desde hontem, quando o Ca-sino Atlântico principiou a sin-nunciar pelo radio a estréa dograde tenor. começaram a cir-cular commentarios nos circu-los elegante, entre as oessoasque tiveram occasião de assis-til-o em sua temporada do an-no passado. E segundo nos foiinformado, orliz Tirado, o ad-mlrp.vel interprete da musicamexicana, volta agora com uninovo e melhor repertório c comuma voz ainda mais bella emais agradável do que anterior-mente, tendo assim maior res-pónsabilidades para agradar pie-namenle ás nossa platéas, umadas mais cultas e mais exigen-tes do mundo.

Estreando amanhã no CasinoAtlântico. Ortiz Tirado, o inter-prète máximo da canção me-xicnna, mais uma. vez vae con-centrar sobre si as attenç.*ies ecs applausos de todo o nossoRio elegante.

it*.____j.)*•_._ •»*-'**i''>i'..___.oii-«'-r»i».»i-fi_^i»-**x>ii

irrrsentaçao rara 1 ©dos osOperar.os Pernambucanos

%ò RESTAURANTES POPULARES INSTALLADOS PELO INTERVEN*BR AGÂMEivINON MAGALHÃES -

'^-^•m•M"•••^a^^"^M*''n^^"M'^''l -* mmmu ¦¦•- - "¦"" mm fMMmmMmmMmmWmMmMMMÊ

" ifif £) f^

*»-jaii'Uinffi_M',>»|l>,aa_WWPi*__Wf¦¦¦¦¦!! ¦¦>«.-——>-.,^. -"-j-u^;—¦.::¦¦¦¦_¦¦,¦; ^^ m t -*-|

í '*""-;J_

; MAIS UMA REUNIÃO DAi COMMISSÁO ESPECIAL —

MODIFICAÇÕES NA LE-GISLACÃO DOS INS5TITU-TOS E CAIXAS DE APO-SENTADORIA E PENSÕES

Reuniu-se, hontem, em umasala. dn Ministério rio Trabalhoa commissão especial nomea-da pelo ministro Waldemar Fal-ção, para elaborar um planocie luta anti-tuberctilosa nuseio dos associados rios Insti-ttitos e Caixas de Aposenta-rioria e Pensões.

Nessa reunião foram exa-uiii.adas as modificações a se-rem introduzidas na legisla-ção tios Institutos o Caixas,no sentido de tornar efficienteo combate á tuberculose entreos beneficiários dessas insti-tuições de previdência social.

O interventor Agamemnonrefeitórios

RECIFE, lll — Os diversos re-feit.onos populares inaugiuadospelo interventor AgamemnonMagalhães, em varias reparti-cões do Estado, e destinados «isclasses operárias, estão oITcre-ccnclo os melhores resultadospossíveis.. O problema da nu-ti-icáo dos modestos servidoresfoi, assim, resolvido, satisfnlo-riamenie, ao inessiiio tempo tpieconstituiu exemplo de grande si-gnificaçãò para ns nossas em-presas industriaes possuidorasde grande numero de trabalha-dores.

O REFEITÓRIO DASDOCAS

Nos diversos serviços das do-cas do Porto, por exemplo, tra-halhava numero superior a miloperários que. nas horas das rc-feições, mostrava um quadrotriste, alimentando-se tle fru-tas «(iiasi sempre de inferiorqualidade, quando não cozinha-vem o seu almoço ao ar livic.nn mais flagrante ausência dehygiene e com prejuizos. ain-da. para o trabalho, dada aperda do tempo, com a indis-

j pensavel assistência á "cozi-| nha". Depois, esses alimentos.> pela sua nalllreza, offcreciam

rendimento quasi nullo, indodebilitar os operários e, comoconseqüência, tornal-o elemen-to produetor deficiente.

Solucionando a questão, o in-terventor Agamemnon Maga-Iliáes. no dia primeiro de maiodeste anno. inaugurou o granderereitorin das Docas, onde ei.tâosendo alimentados mais de miloperários. A refeição consta defeijão, farinha, carne verde.xarque, arroz, verduras, touci-nho c condimentos.

O PREÇOCom o novo systema de ali-

mentaeão «« operário realizo...lambem, economia sensível. A."feição custa oirocentos réis«O Estado paga cincoenta porcento, cabendo ao trabalhado.

Magalhães assiste a uma refe.i cão normal em um dos váriospara operários qne fez installar em Recifea responsabilidade da outra . tambem, o seu restaurante. Es-

íes trabalhadores, regosijadosparte. Verificou-se, com isso,que o operário faz, ainda, mes-mo com esse pagamento, certaeconomia, pois, no regime dealimentação livre, dispendia,sempre, quantia superior,

NOVOS REFEITÓRIOSInaugurado o refeitório das

Docas, que funeciona em am-pio prédio, foram estudados osmeios de installação dc novosrestaurantes. No dia oito demaio, a Prefeitura tio Recifeinaugurava, tambem, o seu re-feitorio. destinado a cerca dequinhentos trabalhadores. Os y s I ema de. funecionamentoadoptado foi o mesmo do dasDocas, que vem approvando pie-namenle.

NA IMPRENSA OFFICIALNa Imprensa Official traba-

lham cerca de duzentos e cin-coenta operários que tiveram,

1 Irasüi na Feira deUipzig

Attendendo ao que sUggerluo chefe do Escriptorio de Pro-paganda e Expansão Commer-cia] do Brasil em Berlim, oministro do Trabalho, sr.Waldemar Falcão, autorizou oDepartamento Nacional de Tn-dustria c Commercio a tomaras providencias necessáriaspaia que o Brasil, como vemsuecedendo nos annos anterio-res. participe da Feira cie Lei-pzig que se inaugurará emmarço de 1939. Já hontem,tratando cio assumpto, estive-ram em conferência o sr. »TcãoMaria de Lacerda, director doD. N. I. C. e o delegado ciaFeira de Leipzig no Brasil.

com a providencia do interven-tor Agamemnon Magalhães di-rigiram-se, logo após, incorpo-rados, ao palácio do governo,onde manifestaram pessoalmen-te, ao chefe do Estacio, os seusagradecimentos.REFEITÓRIOS PARTÍCULA-

RESAlém dos refeitórios criados

pelo governo do Estado, diver-sas empresas particulares estãomantendo, tambem, o mesmoserviço, destaca ntlo-se o danossa companhia de bondes evários estabelecimentos indus-triaes.

A adopção de restaurantespopulares vae, assim, alcançan-do grande diffusão, compreen-dendo-se, por fim, ip.e <« tra-balhador bem alimentado pro-tluz duplamente. — (A. N.)

0. Saláo de Bellas Ariesítcará aberto até 24 do

correnteContinua despertando o maior

interesse publico o "'Saião cie1933'*. installado no Museu Na-cional de Bailas Artes.

Foi verificado mesmo, que aconcorrência deste anno tem siciomaior do que nos annos antenu-res. e. por isso. a conunissfioorganizadora desse Importante icertame resolveu prorogar o seu jliinecionamento até o dia 2-1 ciocorrente, sabbado, ás 15 ho-ras.

E', assim, uma noticia aus»piciesa para o povo. que terá.desse modo maior opportuui-dade para apreciar o conjuntodc arte que o '"Saláo" lhe pro-porciona.

toiü-seo Conselho FeÉ-ral k Commercio Exterior

Realizou-se hontem a 47' ses-são ordinária do Conselho Fe-deral de Commercio Exterior, aqual compareceram os conse-lheiros ministro Barbosa Car-neiro. director executivo, JoãoMaria de Lacerda, Benjamin doMonte. Franldin de Almeida,João de Lourenço, Álvaro Por-to Moitinho. Euvaldo Lodi,Mendonça Lima, Luciano Ja-ctpies de Moraes e os cônsul-tores technicos Leo de Affon-seca e Adamastor Lima.

Deixaram de comparecer, comcausa justificada, o conselhei-ro Torres Filho e os consulto-res technicos Frederico CésarBurlamaqui e Guilherme Wein-schenck.

A sessão foi successivameiitepresidida pelo director executi-vo, ministro Barbosa Carneiro,e pelo conselheiro João Mariada Lacerda.

Foi lida e approvada a actadn sessão anterior.

O ministro Barbosa Carneirodeu conhecimento ao Conselhodo expediente da sessão.

Findo o exame das matériasconstantes tio expediente, oconselheiro João Maria de La-eerdn leu uni memorial tio Syn-clicalo dos Fabricantes dc Docese Classes Annexas tle Campos,sobre a industria de doces, oqual foi mandado anhexar aorespectivo processo.

Communicou o ministro Bar-bosa Carneiro que o senhor pre-sidente da Republica enviarapara serem examinados peloConselho os seguintes docümen-los:

a) —» Boletim Ilamann, nu-mero 2(11. de 8 de dezembro;

b) — orilcio do Syndicato dosAgricultores de Banana de San-tos, apresentando observaçõessobre o projecto tpie regula osserviços de estiva, elaboradopolo Ministério do Trabalho, In-dustria e Commercio;

c) — relatório da firma Ro-berlo Koury & Cia. Ltda., re-lativa á exportação dc minérios

brasileiros, encaminhado peloEscriptorio Geral do Informa-ções Sobre o Brasil, eni Buc-nos Aires, ao ministro da Via-ção. o qual, julgando o assum-pto de grande interesse para anossa economia, recommendotl oseu estudo pelo Conselho;

d. — memorial rio nreslderi-te do Syndicato dos Fabrican-tes de doces e classes aunexarde Campos, appellandò para osr. presidente da Republica, nosentido rie serem amparados osindustriaes c!«' doce rio paiz, cujonvmorinl foi enviado ao Con-selho:

ei — caria do chefe do Es-crintorio de Informações Sobreo Brasil, eni Berlim, referentea importação rie café pela Al-lemanha;

f. — carta do sr. .1. R. La-deira, enviando memorial sobre"A exploração rio miro e o sen-tido ri;") seti valor".

Iniciada a ordem do dia, leuo Consultor Technico I.éo dèAffonseca o seu parecer sobrea intervenção rio Estado no des-envolvimento rias fontes de ri-fiuez,, nacional, através rie eu-tidaries autônomas,

O assumpto suscitou largodebate, sendo, afinal, ,-ir.nrova-do o parecer com um aclditiv<>apresentado pelo ConselheiroLodi.

Annunciada a discussão doparecer do Conselheiro Franldinde Almeida sobre as emendasoITcrecidas no projecto do Co-rilgo de Cfir:.. foi n mesma adia-ria, por ter o Conselheiro l.n-ciano Jticques de Moraes pedi-do vista do processo.

Finalmente, foi approvado,por unanimidade, o parecer doConselheiro Luciano Jacques deMoraes acerca rie mn processode fabricação de ferro esponja.de autoria do senhor Afraniodo Amaral.

A sessão terminou ás J_! 1|2horas.

mnmmm.'} «¦»< }mmi M

PAGAMENTOS NAPREFEITURA

Serão pagas, hoje. as se-guintes folhas de voncimen-tos:

1* -.ecçilo — Livros de ns.CO, G2 a GS, D9 e 100 .

2" seerjão — Pessoal opera-rio — Livros de ns. 233 — 231— 238 — 210 — 217 — 251 e252, nos locaes; 270 a 285.

F

Esteve no ItamaratyEsteve, hontem, no Itamira-

ty, o sr. Henry Gueyraud, En-carregado de Negócios da Fran-ça, que apresentou ao sr. Oswal-do Aranha, ministro das Rela-ções Exteriores, o commandanteAuphan, do Cruzador Escola"Jeanne ri'Are" e o comman-dante Riviére, do mesmo vasode guerra, que se faziam ac«>m-panhar do commandante Gai*-nier, official brasileiro à suadisposição.

Uma grande data doCollegio Americano

A exemplo dos annos ante-riores, o Collegio Americano,modelar edueaudario de Copa-Cubana fará realizar na pro-xima quinta-feira, ás 17 ho-ras, nos amplos s:il(".os do Ca-islno da Urca., a festa rie en-eorrainento eom a revista an-in li ai.

A festa foi cuidadosamenteorganizada e está fadada aalcançar o mais completo oxl-lo, esperando-se, além do com-parecimento dás famílias dos;. 1 um nos, altas antorldatles tioEnsino.

Embaixada brasileira áposse do novo presiden*-

te do ChileAfim de representar o Gover-

no Brasileiro, na posse do novopresidente da Republica do Chi-lc, foi nomeada a seguinte em-baixaria: general Leitão vle Car-valho, embaixador em MissãoEspecial; commandante Montei-ro Ache. ministro: Vasco Leilãoda Cunha. 1" Secretario, e te-nente Ramiro Gonçalves, 2' Se-cretario.

Excepto o secretario VascoLeitão da Cunha, que já servena nossa Missão Diplomáticaem Santiago, os demais mem-bros da Embaixada Especial «_e-guem amanhã, por via aérea.

W'Sw¥&&'S::â^^^^líl__-íwi^lw!^Íl

H&Psi "^ * **fâmT*,

w? '^WÊmammy »,#t'jil

|||gtó&, .. _-* <*» * Tgtè#i^M' ^'"psçs* Wjrt

aamWm\Vmmm*amximm*»m*mi \ i mma*m*avmm**i--M*mA.U.\mmnjm

Wwmimm*mmWmWmW~\O novo bacharel, José Re-

bello de Souza

Com grande brilho vem riecompletar o curso, bacharelem-ric-sn em letras, pela GymnasioSouza Marques, o joven JoséRebello de Souza.

Estudante applicado, possúin-do uma inteiligenaia Incida, onovo bacharel eslá fadado a limfuturo promissor.

José Rebello de Souza temrecebido de seus inúmeros -.mi-go*. e admiradores, ns mais iia-ptivantes demonstrações de •.pré-ço e sympathia, pela sua recen-to formal ura.

Hontem, na Agricultura— O ministro Fernando Cos-

ta recebeu, honiem, em aeu ga-hinete. as seguintes pessoas:—-Luciano Jacques rie Moraes, di-rector geral rio D. N. P. M.:Ângelo Murgel, do Gabinete, deEngenharia; Solano da Cunha,director rie Contabilidade; pau-lo Ferreira de Souza, assistenterio S. F.; Carlos Duarte, dire-ctor geral do D. N. P. V.; Car-ler. Linrienberg, secretario daAgricultura rio Estado do Es-pirito Santo; João Maurício, di-rector rio S. P. T.; Lima Ca-mara. director do E. A.; OttoFécego. ria Commissão de Effi-ciência; Francisco Junqueira eRocha Lima.

0 ÍMml SUG )ü QíOBRE 0OLEO COMBUSTÍVEL

«obre o Nn,n ra coi:res!]011dencia publicaria na imprensa loca)

Carvão ?« TP,V"!30Sto s.u-prWo Para o Oleo Combustível, orio ao ,-oior ™,

C, «P^bnente onde foi dito que "atrenden-. ,-oin. - ¦ C0 d0 utillza5&o rio oleo e do carvão estrangeiro,,' telaçao que existe actualmente entre os direitos aduaneiros que

a ouraferem esses riois combustíveisverdade, se não vejamos ;

nao p cquitativ

DireitosI0r,. addicional ..

Imposto Federa] de ConsumoTaxa do Cons.- de" Petróleo

CarvãoPor ton.22Í-930

2S293

ISSO

Oleo combustívelTor Ion.30S580

3SU5Í.10SOOO3SO0O

Totaes Rs. 25-3225 Rs. 4l.SüJtT

SvefdefeS Sr ie £ SSSTSSníífí" ^bl'e ° oK'» c°mb"s!

são estes actualmente £&, «ÊsS 1™h Pf?1° qURf ° acU"a*

com um premio. en, coinVaração L ^-l- °

?ue ° oko já pstâ13S848 por tonelada Parece portando „,«° ^'«n^™- ^ Rs*outros impostos sobre o oleo HKhff* "

aZ°aV61 mar

M

Sm*, ggg^

^¦1

^^^^^|^H..^^|^^HMHn*HMMi**'^nsi mmWMMMMMMmWMMMMW

ap»."*""," '•'.' :"¦.','

NOTICIÁRIO DIÁRIO CARIOCA — Terça-feira, 20 de Dezembro de 1938NL.

I

JL © ^J* vf \Jr * #_

Pela EsposaJornaleiros eneiiciaclos

do Chefe do Gov"̂ rnoHomenagem a

&. B. I.

A FESTA REALIZADA NÕ PALÁCIO GUANABARA :- MAIS 59 CONTOS PARAA "FUNDAÇÃO DARCY VARGAS"

!" iH i W> f i ^-P-_^É?-L_^_-1^^''.^'-. f-ffiÍ:x. _ ""¦' ;' '"' __ —-—— "

O PRESIDENTE HERBERTMOSES MEMBRO BENE.IIí-RITO DA ASSISTÊNCIA IE-

DIC1ARIA MILITAR DESAO PAULO

Na sede da Associação Bra-slleira de Imprensa realizou-se, por uma comnilssão espe-clalmente vinda do Estado deSão Paulo, a cerimonia da en-trega ao presidente da Casa doJornalista, sr. Herbert Moses,rio diploma de membro bene-mérito da Assistência Judicia-rln Militar do Estado de SãoPaulo. Essa alta distineçaocomo accentuou um dos dele-gados da A. J. M., foi con-ferida symbolicamente ã toüaa imprensa brasileira, na pes-sôa do homenageado, pelo apoiomoral que a imprensa tem dis-pensado, em todos os tempos,fi util actividade daquella ins-tituição. Agradecendo a ho-menàgem o sr. Herbert Moses,disse á commissâo portadoradas saudações da A. J. M.que bem compreendia o signl-ficado da distineçao que eraalvo pelos motivos nllegados deser á imprensa dirigida e cs- (tava certo do poder, assegurar |aos manifestantes que os jor-naes brasileiros sempre apoia-riam, como ate agora, todos osmovimentos de solidariedadehumana iguaes aos que partem

| cia prestigiosa sociedade alipresente.

ffwfft raMBS 1 P«^4 ff m\._^Mw^ VÍB111IU ^ ^^^^¦^•^»~_ À^mm^w^^Y

___\H vttff

NictheroyCasas Para Operanos emInauguradas pelo interventor Ernani doAmaral duas construcçoes de typo

econômico, approvado pela Prefeitura

A sra. Darcy Vargas realizou,no Palácio Guanabara, umafesta interessante.

Centenas de jornaleiros, detodas as bancas da cidade, ac-correram á residência presiden-ciai para receber dns mãos daprimeira dama do Brasil doisuniformes, uni par de sapatos,meias, lenços e demais peças dovestuário.

A reportagem da Agencia "Na-

cional, presente á essa cerimo-nia. teve opportunidade dc en-.revistar vários jornaleiros. Fo-ram unanimas os elogies áactuação da esposa do presidente Getulio Vargas, que, com ciossua bondade c prestigio, sem-pre tem procurado suavizar adôr alheia. Essa cerimonia tevelogar no Parque do Guanabara,iniciando-se ás lti horas, paraterminar ás 19 horas.

A primeira dama do Brasilera auxiliada, entre outras, pelasenhorinha Alzira Vargas e pe-Ias senhoras Jandyra da Cos-ta Gama, Filinto Muller, Her-bert Moses, Vargas Netto, viu-va Irineii Marinho, Gabriel Ber-nardes Netto Maciel Filho, Ben-jamin Vargas, Fernando Falcão,Waldemar Carneiro, Chermontde Britto, Francisco Rosemburg, .Augusto Giirsino, Caio do Ama- |rai e pela senhorinha LucyGrarriasson.

A reportagem da Agencia Na-cional notou a presença, ainda,dos srs. Herbert Moses, presi-dente da Associação r.rasUdxade Imprensa, Lourival I-ontes,director do Departamento dcPropaganda, capitão Ruy_ daCosta Gama. Romero Estellita.director geral do .ThçígurPNacional; Rubens Porto offi-ciai de Gabinete do ministro doTrabalho, capitão Flaviano Va-nicke e do coronel BenjaminVargas, além de grande nume-ro de jornalistas e representan-tes dos Syndicatos de todas asclasses da imprensa.

1 500 JORNALEIROS NOPALÁCIO

Foi mcthodica c organizada aentrega dos presentes a^Jfnaleiros. .lá estavam promptosos embrulhos, cada qual com onome e a edade do beneficia-do contendo as seguintes pe-cas: dois uniformes, tres cami-sas, tres pares dc meias, trescuecas, pente, bonnet, correia,suspensario, tres lenços e umpar dc sapatos.

Para ajudar a distribuição,d. Darcy Vargas tambem con-vocoti os jornalistas presentes.

Cerca de 1.500 jornaleiros, dctodas as edades, receberam opresente de Natal dn primeiradama do Brasil.OS ADULTOS, TAMBEM CON-

TEMPLADOSA sra. Darcy Vargas declarou

n direetoria do Syndicato dosDistribuidores dc Jornaes e Re-vistas, que hoje vae enviar ásede dessa instituição, para ossócios adullos e suas familias.dois caixotes, contendo roupas,brinquedos e gêneros alimenti-

A esposa do presidente Getu-lio Vargas disse, ainda, quemandará esses presentes pnra120 pessoas.

LTJNCH E BRINQUEDOSDepois da entrega de roupas

aus 1.500 jornaleiros, a senhoraDarcy Vargas lhes offereceu umlünch. Em grandes mesas arma-das no Parque, foram servidaschicaras de chocolate e biscoi-tos.

As crianças receberam, ainda,vários brinquedos.MAIS DONATIVOS PARA A

"FUNDAÇÃO DARCYVARGAS

Findo esse acto, o sr. HerbertMoses entregou á sra. DarcyVargas um cheque que lhe 1'ôraenviado pelo Casino da Urca,com o resultado da festa alirealizada, sob o patrocínio deAnabella c Tyrone Power, embeneficio do Pequeno Jornalei-ro. O cheque importava em

Ém Visita de AmizadeiEstá na Guanabara o navio-escola "Jeanne

D,Arc", da Marinha de Guerra franceza —

Varias homenagens serão prestadas á suatri

58:200-000, renda liquida do -e-ferido festival.

Essa quantia é mais uni do-nativo para a "Fundação Dar-ey Vargas".HOMENAGEADA A ESPOSA

DO PRESIDENTE GETULIOVARGAS

Finda a festa, jornaleiros cmembros da direetoria do Syn-dicato dos Distribuidores deJornaes, Incorporados, dirigi-•nm-se á d. Darcy Vargas, pa-ra lhe expressar seus agradeci-mentos pelos beneficios que s.ex. vem prestando á classe.

Durante a linda festa do Pa-lacio Guanabara, a reportagempl-Otographica da Agencia Na-cional tirou os aspectos queillustrani esta. nota.

innumeros amigos o collegas fo-ram levar-lhe os votos de feli-cidade, no desempenho da no-va e honrosa incumbência comque o governo, mais nina vez,lhe testemunhou o seu apreçoe confiança.

.—i._-,___.,lmir-i_-i.-i_n.« ¦ i ¦«.¦»¦¦ »¦»¦«':¦ - ¦¦ —¦ |-"" g "-^""Jg-STa

, JjÍM__M_MBW|_|WiiWfi-i)iiHt-'Vrn in ih/_u«.iuj«_i,iji» ¦¦—imitm-llli ..immui.li- ...\m^rnmmmmmm>mm:imm pi_inrnn«ii-——-»

Realizou-se, hontem ás S ho-ras da tarde, em Nictheroy, ainauguração das duas casas paraoperários, mandadas construircomo demont ração pratica daexecução da lei municipal pro-mulgada sobre o assumpto nodia 10 de maio, pelo prefeito !o-cal, dr. Brandão Júnior.

Encontra-se cm nosso porto,atracado á praça Mauá, o na-vio-escola francez "JeanneD'Are", que permanecei'- nestacapital até o dia 27 do corren-te, partindo em seguida paraSantos,

O bello vaso dc guerra daMarinha í.anceai é comman-dado pelo capitão de mar eguerra dr. C. M. G. Auphan,urna das figuras de grande vã-lor dn armada desse pniz ami-go. O commandante C. M. G.Auphnn fez a grande guerra de191»! a 1918, tendo servido co-mo commandante de submarinodc lil_0 a 1025, sendo mais tar-de chamado para servir no ga-binete do Ministério da Mari-nha. Em setembro do anuo pas-sado foi designado pnrn com-mandar o "Jeanne D'Arc".

A bordo do vaso de guerra daMarinha franceza viajam Ulofflclaes - alumnos, destinadosaos quadros dc officiaes da Ar-mada.

Varias homenagens serãoprestadas á tripulação do na-vlo-escola francez

açãoNo próximo dia 22 será rea-

llzada uma romaria ao tumu-lo dos mortos cm Dakar, nocemitério de São João Baptista,na qual tomarão parte o com-mandante e seu estado maior.

a Montes Clarostres vezes ida e volta no mesmo dia

Embarcou para BuenosAires o addido militar'

á nossa EmbaixadaPelo "San Martim", que dei-

xou domingo o nosso porto,com destino a Buenos Aires, se-gulu para a capital argentina,onde vae exercer as funeções deaddido militar á nossa embai-xadn na grande Republica pia-Una, o major Emílio BodiiguesRibas Júnior.

Professor e engenheiro, omajor Ribas Júnior, em cujapessoa recaiu a escolha do go-verno para a importante mis-são, é, por seu caracter, Intel-llgencin c cultura, uma das fi-giiriis mais expressivas de suaclasse, cujos postos tem galga-do por merecimento.

Ao ensejo dc seu embarque

Viação Aérea São Paulo, SIAV A *""" ™

¦ _ ._ mihlico em geral que, em collaboração comcorr-mimica ao commercio e ao pubh o «n g

^ & ^o Departamento dos oorreios e j- b r

do próximo dia 20 o novo

SERVIÇO POSTAL AÉREO

UMA CARTA AÉREA VÍA "VASP<-.__ Paulo ou vice-versa, da procedência ao destino o

levará, entre Rio e Sao I aiüo^ou ^ ^

t50 -MINUTOS!«»*> *. ^T/rrnrr. D"mon;" dinriarae"te'~UNhTspSTs PAULO, CURITYBA.RIB. PRETO, UBERABA,

ARAGUARY, IPAMERY, ANNAP0US E G0YANIA

MFOH- AOOM: -"'A »««»¦ «" ~ P— 43-25M ' ^

... ^^^M__J^t^_M-M>.___i_____(________t_tt|MwaM_IBMMIKWP^^_»p__Q_____g__—i_maí_iEJEEíai^ -

"~\t

wjim •*¦ :

Im|

jS ~nni~J* >>*••"" "«"' """' ~"

Como fora previsto, o prazode construcçao daquelles doisprédios não excedeu de uma se-mana,. Começados segunda-fei-ra, já ante-hontem sabbado, es-tavam concluídos, tendo sido asobras dirigidas pelo sr. José Mil-liet, especializado nesse gênerocio construcçoes, e que tambemcollaborou na confecção da leiem apreço.

O acto inaugural teve grandeconcorrência popular. O cum-mandante Ernani do AmaralPeixoto, inspirador da lei, es-teve presente a cerimonia, bemcomo os secretários de Estado,outras autoridades, vários repre-sentacões syndicaes e o prefeitotíe Nictheroy.

As casas construídas ,ão dedois typos. Uma maior .mista-ré, :i:600S e a outra, menor, ap-proximadamente 2:0ú0$000.

Os operários terão todas as

facilidades para essas constru**cções.

As respectivas plantas são ad-quiridas na Prefeitura pelaquantia de 10S00O, já acompa-nhadas da necessária licença,das especificações do materiale do custo da mão de obra, dis-pensadas todas as formalidades,inclusive a interferência de ar-chitectos o constructores.

0 monumento a OswaJ-do Cruz

A Commissâo do Monumentoa Oswaldo Cruz participa qunserá aberta hoje ás 15 horas, naEscola Nacional de Bellas Ar-tes, a exposição das "maquet-tes" apresentadas pelos .oncor-rentes á construcçãp do referi-do monumento.

Aspecto tirado pela Agenciavernador Valladares

Um dos aviões "Electra" dai linha mineira da Panair fez,

no domingo, tres viagens de idae volta entre o Campo da Pam-pulha, em Bello Horizonte, e onovo aerodromo da cidade deMontes Claros, inaugurado nes-sa oceasião pelo dr. BenedictoValladares. governador do Es-tado de Minas Geraes.

Dirigido pelo commandanteCustodio Netto, esse apparelhoda Panair tinha sido fretadopelo governo do Estado para

Nacional — Chegada do go-a Monte Claros

conduzir o governador e suacomitiva em dois vôos até Mon-tes Claros. Afim de transportarmaior numero de passageiros.o commandante resolveu fazeruma terceira viagem. Num sodia, entre o amanhecer e o põrdo sol. o "Electra" fez umr.viagem que de trem levaria sei.-;dias e outras tantas noites se-guidas, isto se houvesse combi-nação entre o horário de che-gada e o de partida da Estradnde Ferro.

E EXPOSIÇÃONACIONAL

0 ESTADO NOVO(Recinto da Feira Internacional de Amostras)

Abertura ãs 16 liorasAos sabbatlos e domingos, ás 14 horas

Fechada ás segundas

Visitem os pavilhões dos diversosMinistérios, da Prefeitura, D. N. C.

e o Anti-CommunistaCONCERTO NO "AUDIT0R1UM"

pela Banda da Aeronáutica do Exercito,ás 20 horas

Deslumbrante programma dc fogos de. artificio, ás 11 noras

O PARQUE DE DIVERSÕES EM PLÉRJO FUNCClÒNA-MENTO E A PREÇOS REDUZIDOS

Bars - Restaurantes - Cinemaao ar livre - Fogos

¦:.s_

14

'.,-.

DIÁRIO CARIOCA — Terça-feira, 20 de Dezembro de 1938 NOTICIÁRIO

O Gommünismo, o Fascismo e o Nazis-mo em Accão na America

(Continuação da 1* pag.)mispherio-, O espirito de liber-dade é muito forte. Mas aquestão do commimismo e dofascismo, não obstante, é degrande importância para nós.

"A não ser que nós, osnorte-americanos, nos tornemostão indifferentes, ao ponto üenão nos preoccupar que outrospaizes tomem pé neste hemis--pherio, chegará o momento emque conjuntamente com outrasrepublicas americanas deverc-mos levar em conta, de manei-ra séria e pratica, taes activi-dades. Isso significa ir maisalem dos gestos e das palavras.Basta examinar os recentesacontecimentos na Europa Cen.trai para nós darmos conta des-ses novos methodos de pene-tração ou de domínio, quandoempregados com objectivos po-liticos aggressivos. A organi-zação econômica que possuem,permittiu ás potências cen-traes chegarem ao ponto hojeattingido, embora temporia-mente, pelo monopólio da pro-ducção e dos negócios,' com fl-nalidades politicas."Nós não temos responsabili-dade directa nessas mudançasna Europa, quanto ao facto emsi. Mas, ao observal-os, deve-mos nos proteger contra èffei-tos similares no nosso hemis-pherio, especialmente quandovêm acompanhados tle uma pro-paganda subversiva. Desejamos,todos, effcctuar um maior com-mercio com o mundo, e as dif-ferenças de circumstancias pro-duzem diffcrciiras nos mctho-dos e nos t.v pos de commèrcio.Mas devemos nos assegurar deque os methodos de commer-cio são justamente isso, ». nadamais,"Em face dos acontecimentoscontemporâneos, esta óonferen-cia é mais do que uma assem-blça de paz. Ella interessa-selambem profundamente peladefesa commum, se esta se im-puzer.

Estamos trabalhando paraaperfeiçoar uma organizaçãoflexível e efficaz para dois fins:

Primeiro — salvaguardar apaz entre nós mesmos.

Segundo — permittir que pos-sumos nos consultar sobre tpial-quer assumpto de interessecommum.

Em definitivo, naturalincn-te, apenas o espirito prevalece.As organizações são somenteinstrumentos dos espíritos dis-postos, mas não acredito que onosso progresso, em tal orga-nização, augmentar;. n nossaprópria segurança na mantitcn-ção dos princípios da democru-cia que, hoje, mais do que nun-ca, as republicas americanasdevem estar dispostas a man-ter. As relações entre as repu-blicâs da America são de grau-de importância o o futuro estácheio dc possibilidades1 que af-fectam a nossa vida politica e¦econômica. Todos nós, deste he-mispherio, nos encontramos emtrénto a um mundo que cmambos os lados está se tof-nan-do cada dia mais nspero e bru-tal. Nós, os americanos — to-tios nós, desde a bahla do Hu-dsun ao csSreilO de Magnlla-nes — nada timos em commumcom essa nova tyrannia. Esta-mos impressionados o hòrrori-zados com a sua incrível bruta-lidade llccbassamos a ideolo-gia dessas potências fascistas,nazistas e communistás comoalheia a tudo ao que damos va-lor e apoiamos — as nossas cs-peranças o os nossos ideaes dejustiça c dc tolerância.

"Os agentes dos paizes te-fcá-litarios desenvolvem grande acti-vidade cllffunclindo a propa-ganda por toda a America Cen-trai e do Sul, tendente a de-monstràr que os Estados Ame-ricahos não podem contar comuma continuidade na politicados Estados Unidos, permitiam-m. asseverar que ha uma polui--ca que o povo norte-americanovem adoptando ha mais de umse.culo, quaesquer que sejam osresultados das eleições. Essa po-lilica é que os Estados Unidosnão tolerarão que nenhum go-verno estrangeiro tome pé nestecontinente. Nós, os americanos,tivemos as nossas divergênciasúp. familia e ainda é possível quevolvamos a tel-as, mas dei.yjm-me affirmar que cometteria umgrande erro quem tomasse taesdivergências como desunião, poi."no fim sempre nos uniremoscontra qualquer ággressão defora.

"E' acaso necessário asõeve-rar que os Estados Unidos nadalêm a receiar? Se ha um paizque não esteja direetamente ualinha de fogo, é o nosso. Mon-roe declarou com clareza, hacento e quinze annos, que resis-tiriámos a qualquer nação es-traugeira que pretendesse esta-bèlecèr o seu domínio em qual-quer ponto do continente ame-ricano. Desde então, nem r-:i-quei' por um momento, vàcilla-mos nessa doutrina. Essa reso-lução politica não se modificará.qualquer que venha a ser o pae-lido que esleja no poder. Seique ao lazer esta c.sserção. falotanto no nome do.s republicanos,como dos democratas, porqu_ nointerior do paiz não ha. nemhouve, nenhuma divisão de pa"-üdos n esse respeito."Os Estados Unidos desejamviver em paz com todas as na-cões rio mundo. Creio que cadauma cin:-, demais republicas ame-ricanas nutre o mesmo profund idesejo. Em.nossas reuniões, aqui.procuramos tornar mais com-pletos o efficazes os meios detratar qualquer controvérsia oudisputa oue possa surgir entrenós. Seria caso muito grave seesse objectivo político commumfesse perturbado pelas amoi-rões ou actividades de paiz:*.i- '".uiFeiros. oue o,idem acre-ditar que lograrão vantagens

semeiando dissenções entre nós.F,' preferível abrigar a espe-rança de que todos os demaisestados fora do nosso nemis-pherio unam a sua politica _ánossa, como muitos já o estãofazendo. Para que os alicercessobro os quaes estamos cons-truindo tenham valor universal,é essencial que existam relaçõesamistosa.-, e pacificas enlre asnações".REJEITADA A RESOLUÇÃO

DE CUBALIMA, 10 — A commissão dc

inciativas rejeitou hoje admit-tir para discussão na Coníeren-cia a resolução de Cuba relati-va a mediação para suspensãodas hostilidades na Hespanha.

Ao que parece, a commissãoapprovará a resolução argenti-na que faz um simples appelloem favor da paz.

Apesar de vencida, a delega-ção cubana expressou a suaboa vontade em acompanhar adecisão da maioria, esperando-se, por isso, que a resolução ar-gentina seja unanimemente ac-ceita.

A Conferência, por meio dacommissão de iniciativas, resol-veu assim uma das tres princi-paes questões a p r escutadas,sendo as outras duas a do com-mercio e a da solidariedadecontinental.

E' opportuno relembrar quedelegação cubana annunciou havários dias que o seu delegado,sr. Martinez Praga, falaria emplenário, no momento opportu-no, a respeito cia Hespanha.esclarecendo completamente oponto de vista'do governo deCuba.

Em vista da declaração feitahoje pelo sr. Castillo Najera.é possivel q,ue o México parti-cipe da discussão. Entretanto,diante da delicadeza da situa-ção, prevê-se que os membrosda commissão se esforçarão porevitar polemicas em publico.

Augmentavam hoje as perspe-ctivas de solução do desen ten-dimento quanto á forma da de-claração de solidariedade e de-fesa com a revelação de que ossrs. Mello Franco e Carlos Con-cha haviam terminado a reria-cção de outro texto, coordena-do tocios os pontos de vista arespeito, manifestados até ago-ra.

Os dois estadistas trabalha-ram rapidamente na elabora-ção do novo texto desde queterminou a reunião das novepotências no Hotel Bolívar, de-pois de duas horas e quinze,minutos de deliberações.

Acredita-se que os chefes dasdelegações já tenham recebidoo novo texto e oue haverá, tal-vez, outra reunião á noite pa-ra estudo da situação. (U. P.)

A Maior ConcentraçãoNaval dos EE. UU.

(Continuação da 1" pag..vice-almirante Adolphus An-drews. Os peritos navaes enca-ram a defesa do Mar dos Ca-raibas como sendo imperativa,em relr.cãó á segurança dos Es-tados Unidos. porquanto aquel-Ia região domina a entrada lestedo canal do Panamá e. ao de-mais. a costa oriental dos Esta-dos Unidos e boa parte da Ame-rica do Sul seriam de fácil ac-cesso para uma força naval Jni-miga estabelecida no mar Ca-ribeo.

As manobras de inverno, porconseguinte, assumirão destavez uma significação vital, poisficará demonstrando se os Es-tados Unidos poderão defendera "porta de traz" de uma pos-sivel ággressão européa.

I ÍSÉppIl |M%m bosisj

CURSO PRATICO E El IICIENTE : Rua 1." dc Marçoti. G. 3." andar, sala 4 (Edi-

fido do Paço)

0 ministro do Trabalhodespachou na Fiscaü-zação de Farinhas e noInstituto dos Commer-

ciariosO ministro do Trabalho, sr.

Waldemar Falcão, despachouhontem no Serviço de Fiscali-zação de Farinhas com o res-pectivo chefe, sr. Manoel Gon-çalvcs de Freitas, e no Insti-tuto do.s Commerciarios cum oseu presidente sr. Machado daSilva.

InformaçõesFinanceirasCommerGiaes

MERCADOSCambio

Libra 80S880 — Dollar 17Í300Funccionava no inicio dos

seus trabalhos, hontem, calmo,o mercado cambial.

O Banco do Brasil compra-va a libra a 80$930 e o dollara 17S800.

Assim ficou, no primeiro cn-cerramento. Reabriu, com oBanco do Brasil, comprando alibra a 80S880 e assim fechou.O BANCO DO BRASIL COM-

PRAVA AS SEGUINTESTAXAS

Letras a 90 dias: 80S730 eS0SG80 e dollar 17S320.

A' vista: Libra 80S930 e ,. .80S880; dollar 1S300; marco(compensação) 5S600 e pesoargentino, papel 3S850.

Cabotagem: Libra 81S03O e803980 e dollar 17S320.

TAXAS PARA DEPOSITODE 3°|»

Libra 85S930; dollar 18S300,franco $500; escudo $800; liraS970: coroa tcheca $640; fio-rim 103: marco (compensação)6S210; franco suisso 4S170;Idem, belga 33110; peso ar-gen tino. papel 4S230; urugua-yo GSG80 e coroa tcheca 4S470.TAXAS PARA FECHAMENTO

DE SAQUESLibra 828930; dollar 173700;

franco 3468; escudo S754; lira,3935; coroa tcheca SG20; mar-co (compensação! 5S980; fio-nm 9SGGG: franco suisso 2$995,peso argentino, papel 4S100uruguayo 69470 e coroa sueca,4S3H).OS BANCOS ESTRANGEIROSAFFIXARAM AS SEGUINTSS

TAXAS-Ailemanha (R. Mark) 7S120

Idem, (U. Mark) 4S200: Di-namarcn 3S900; Polônia 35500,Japão 4S930 a 43940.

(.AMARA SYNDICALMédias de eambio livre e

moedas metallicasA' vista: Londres 84S089;

Paris -S49H Italia 3970; Alie-manha (Rg. Mark) 43200: (V.Mark) 53980; (U. Mark) 4$170Portugal 3822; Suissa 4$06H; T.Slovaquia S630; Nova York, .,17:3000: Uruguay 63490; BuenosAires 43147; Hollanda 9*827 e

OURO FINOJapão 5S057.

O Banco do Brasil compravaa 23S200 a gramma.

CAMBIO NO EXTERIOR..Abertura de Londres: — So-bre Nova York, 4.67.81 e fe-chamento 4.67.55.

Abertura de Nova York: —Sobre Londres 4.67. 518.

CAFE'Typo 7 — 13S500

O café, hontem, operavafirme. Na tabõa, o typo 7 eracotado á 133500 por 10 kilos eás primeiras horas do dia fo-ram vendidas 898 saccas.

A' tarde negociaram-se mais979 que sommaram 1.877, con-ira 2.477 ditos anteriores.

O mercado fechou inaltera-do e firme.

COTAÇÕES POR 10 KILOSTypo 15S50OTypo 15S000Typo 143500Typo 6 ........ . 14S000Typo 133500Typo 133C0OPaula semanal:

Café commum .. .. 13390Idem, fino 2S100

ASSUCAROperava sustentado, hon-

tem, o mercado de assucar.Foram menos desenvolvidas asnegociações e nos preços nãohaviam modificações.

Fechou este mercado esta-clonarlo.

Entradas 465, saidas 415, ten-do em stock 31.940 saccas.

Branco cryslal 553 a 56$ emascavos 38S a 393000.

Para o estabelecimentode uma fabrica de mo-

tores de aviãoO Ministério da Viação com-

municou ao da Marinha e aoda Guerra ter designado deaccordo com os titulares daquel-Ias pastas militares, respectiva-mente o capitão de corveta-aviador naval Jussaro Fausto dt:Souza e o coronel Autonio Gue-cies Muniz para fazerem parteda commissão que deverá estu-dar os meios para o estabele-cimento de uma fabrica de mo-lores para avia&,

marítimasVARIAS NOTICIAS

O Conselho Administrativo doInstituto dos Marítimos conce-deu as seguintes pensões:

Rita Gonçalves Gomes e fi-lhas, Josepha Escorei Ferreira,Joviná Machado, Maria PaulaMourinlio, Flavia Oliveira San-los e filhas. Lucinda Fernandesde Mello e 2 filhos. Maria Vas-quês Gonzales e 2 filhos. Fio-risbella dos Santos Salles, Do-lores Mondegõ Quintella e duasfilhas, Anna Leocadio Celesti-na Pereira da Silva e MariaCorrêa da Cunha e uma filha

Deferidos; Maria Corrêa daCunha e filha — Deferido, de-vendo, porém, quanto .- parteda aposentadoria do dc cuioadeixou de receber a viuva apre-sentar o necessário alvará dojuiz competente; Noemia cieMenezes Almeida Carneiro —Deferido; Osmnrina Fonseca oMaria José Fonseca — Deferi-dos, ficando em suspenso a par-te relativa á d. Maria Barretoda Fonseca e stin filha Naza-retli: Glauco da Silva Gusmão

Diligencia; Olga Luiz n fi-lho; Graciana Gomes — Inde-feridos; Alcides José da Silva(beneficiário^ — Indeferido, emvista de não haver o associa-do cumprido o artigo õõ. nara-grapbo 3° do decreto 22.872.

Nos autos do recurso doI. A. P. M., dc aposentadoria deJarbas da Silva Freitas, osmembros da Segunda Câmarado C. N, T., reunidos em ses-são plena resolveram: — Darprovimento em parte, an recur-so obrigatório, para manter obeneficio, porém, em caracterde aposentadoria por hivaUdez,modificando, puirosim, o respe-rtivo calculo, nn forma da lei:Rec, OB — 81)4)36.

Nos autos do recurso emnue é reclamante The Ama/.on].lvrr Sleam ÍJàyiítntion Co. ereclamado o I. A. P. M. sobre opagamento de desoesas feitascom o tratamento do emprega-dn Jnlio Ferreira dos Santos, osmembros dn Segunda Câmarado C. N. T„ reunidos em sessãoplena, resolveram nrt.ni- provi-mento ao recurso. (Rcc, _>.P'2M!38).

Nos nulos do processo doreclamação tle Álvaro Marcou-rm Leite contra o Lloyd Brasi-leiro, os membros da TerceiraCâmara do C. N. T., reunidosem sessão plena, resolveram nostermos do parecer da Procura-doria, isto é, para s? mandarreadmiltir o reclamante.

iacninas agricoias eum tractor a gasogeniopara a Estação de Fian-tas Têxteis de Seridó

1 O ministro Fernando Costarecebeu, hontem».,em despacho,o sr. João Maurício de Medei-ros, director do Serviço de Plan-tas Têxteis. Na conferência ba-vida, ficou deliberada a acqui-sição, por parte daquelle Ser-viço, de machinas agricolas, in-clusive um tractor a gasogenio,que serão remettidos para aEstação de Plantas Têxteis deSeridó. Essa Estação tem a seucargo o estudo e selecção daespécie algodòelra Moco ou Se-rido.

Funccionava estável, hontem.o mercado desse produeto. Asnegociações dispertaram menorinteresse e os preços eram osmesmos anteriores.

Fechou este mercado esta-cionario.MOVIMENTO ESTATÍSTICO

Entradas 100. Saidas, 236,tendo em stock 15.236 fardos.COTAÇÕES FOR 10 KILOSSeridó: typo 3 42S500 a 43S;

typo 4, 41S a 41S500. Sertões:t.vpo 3. 39Í500 a 403000. Ser-toes 36S500 a 37S500 e Paulista:typo 5; 3ÜS00O a 37S0O0.

Suspenso preventiva-mente das funcçôes umfunccionario do D. C. T.

Dirigindo-se ao Departamentodos Correios e Telegraphos, oMinistério da Viação comnumi-cou que, por portaria de 21) denovembro ultimo, o titular dapasla resolveu suspender, pre-ventivamente, José Mayrink deSouza Motta das funcçôes quoexercia na Directoria Regionaldos Correios e Telegraphos doRio de Janeiro, até o pronuncia-mento definitivo cio Tribunal deSegurança Nacional, no inque-rito instaurado para apurar suaparticipação no movimento re-volucionario integralista de 11cie rnsio de 1937.

0 Corpo de Bombeirosagradece á imprensa

POR INTERMÉDIO DAA. B I,

O presidente da AssociaçãoBrasileira de Imprensa recebeudo coronel Aristarcho Pessoa,commandante do Corpo de Bom-beiros. o seguinte telegramma:— "Impossibilitado de me di-rigir a todos jornaes expressa-mente o meu reconhecimentepelo noticiário por oceasião dapassagem do oitavo anniversa-rio cie meu eommando no Coipode Bombeiros, faço-o. por inter-médio cie v. excia.. como pre-sidente da benemérita Associa-ção Brasileira de Imprensa —Maneei Aristarcho Pessoa".

Com os contratados daSecretaria de Educação

e CulturaOs contratados da .Secretaria

Geral de Educação e Cultura, daPrefeitura, não deverão conti-nnar cm exercicio além tio pra-7.0 estipulado cm seus contra-tos, sem qus para isso tenhamsido expressamente autorizados.

Será necessário que compa-rcçam ao gabinete do sr. Se-cretario Geral, quando termina-do o prazo do contrato afim deregularizarem a situação, por-que á administração não cabe-rá qualquer responsabilidade dcpagamento pelo exercicio. alémda data da terminação tios con-tratos,

Trágico fim de \mvestdedor sia frutas

José de Souza Dinir-.. portu-sue:., de fio annos Cie edade.viuvo, morador á rua Marquezde Abrantes, acabrunhndo, porsaber que sua amante. RosaOliveira de Souza. discutiracom uma vizinha, tipos inge-rir violento tóxico, atirou-seao mar, perecendo.

O corpo do infeliz vendedorambulante de frutas foi remo-vido para o neerote>-!-. do Ina*tiruto Medico !,--eal

TfV.ÇTITÍ!Tft H V I C ft Possue 10 salas especializadasJ.I.OAI1UIU n C L. V, V para tratamento exclusivo de

U L (. K lí A S. V A 'lí

17_ I. S.Eczemas e infiltrações duras das pernas

DR. JOAQUIM SANTOS — Cura. por mais antiga que M»jam.. sem repouso, sem operação e sem dói. S. JOSÉ", 67, -'.-• LVl 2 ás 6 horas. Informações grátis a operários ãs 6 horas

0 caminhão foi colhi-!do $®f um trem, em

&*

DOIS OPERÁRIOS E UM ME-NINO FERIDOS

Na passagem de nivel da ruaMonsenhor Felix-, em Irajã,hontem, pela manhã, um tremda Estrada de Ferro Rio Dou-ro colheu um auto caminhãona oceasião em que o vehiculoprocurava atravessar o leito dalinha férrea.

Do desastre saíram feridos,felizmente sem gravidade, osseguintes passageiros do cami-nhão : Manoel dos Santos, ope-rario, morador á rua 13 n. 119.em Ira já; Alcides Siqueira, re-sidente á rua Honorio de Al-meida ri. 26 e o menino Heitor,filho de Pedro Augusto, domi-ciliado á rua Jaboticabal n. 8.

Os dois primeiros, após oscurativos no Posto de Assisten-cia do Meyer, retiraram-se e oultimo ficou em observaçãonaquelle Posto.

A policia do 24 districto re-gisíou o facto.

5 0" UMA GUERRA...

Dr. Oswaldo BarbosaPROF- DE CLINICA ME-DICA DA FACULDADE DE

MEDICINA DO PARA'Doenças do figado, estorna-

go, pulmões e coraçãoInstallações completas deelectricidade medica, raioX, alia freqüência, banhosbydro-elcctricos e de luz.

raios infra-vermelhos eultra-violetas.

EXAMES DE LABORA-TORIO

CONSULTÓRIO, 7 dc Sc-lembro, 135, 3." and.-22-05'J8.RESIDÊNCIA — Rua Pa.i-lino Fernandes, 82 — Bota-

fogo — 26-2231

camspao capsloi!chsio de §©Iiai©§JOINVILLE, 39 — Inntigu-

rou-so hontem, a lustrada .lo-Invllle-São Francisco, com apresença do interventor Ne-rou Ramos. Ao regressar abanda de musica do I"" B. C,o caminhão que conduzia amesma capotou, resultandodesse desastre innumeros feri-dos, entre os quaes um já emestado de coma. Reina profun-tia consternação nesta cidadecm virtude do oceorrido. —(A-. N.)

(Continuação da Ia pag.)nos se compromettem a auxi-liar-se em caso clc ággressão.

2 — Todos os tratados o ai-lianças da França com a Rus-sia, Polônia, Rumania, Vugo-Slnvia e outras nações conti-n.unm em vigor e serão respei-tados.

3. A França pretende cum-prir lealmclnte o recente pa-eto de boa vizinhança franco-germânico, convencida de queemquanto ella e a Ailemanhacollaborarem fielmente a guer-ra será impossível na Europa.

4. A França insiste no sta tu-quo territorial e na garantia deficarem abertas a.s linhas decommunicaçào no Mediterrâneo.

5. A França não reconheceráo direito de belligerancia aogeneral Franco emquanto nãofôr cumprido o plano tio Co-mité de Não-lntervenção sobreo repatriamento dos voluntáriosestrangeiros.

6. A França irá á guerra paradefender a integridade do seuimpério e não sacrificará umapóllegarin para satisfazer ásexigências italianas.

A declaração positiva do sr.Bonnet tle que a França e aInglaterra se auxiliarão mutua-mente em caso clc nggressãonão provocada, depois tia de-claração do sr. Chamberlain naCâmara dos Communs de qm?"nossas --elações com a Françase estendem além dos compro-missos legaes". provocou nosarredores da Câmara a crençade que. nas recentes conversações de Paris, os srs... Daladiere Bonnet obtiveram do sr.Chamberlain e lord Halifax oconsentimento para estender aoMediterrâneo o iiccorrio de de-fesa militar faneo-britnnnicorelativo á fronteira do Rheno.

Depois que o sr. Hitler denunciou o pacto de Locarno eoecupou a zona desmilitarizadada Rbenania, 0 sr. Flandin c-steve em Londres, onde obteveda Inglaterra o compromisso deauxiliar a França, se a Allemã-nha ou qualquer potência vio-lar a fronteira do Rheno.

Os estados maiores dosexércitos da Inglaterra e Fino-ça organizaram um plano co-ordenado de defesa. Esse accor-do não visou qualquer outrafronteira, nem o Mediterrâneo,nem o Império colonial fran-ccz.

Pertinax e outros redactorespoliticos francezes pleiteiamagora que. quando os srs. Cham-herlain e lord Halifax passarempor esta capital, de viagem aRoma, os srs. Daladier e Bon-nel obtenham dos mesmos agarantia de que o pacto de ali-xilio militar se estenda ao Mc

(Cirurgião do HospitalS. Francisco e da Cai-xa da City, Ex-Chefe,,dos Serviços de.Gyn.e- ,cologia e Obstetrícia da

Benefic. Hespãnhoia)

OPERAÇÕES — DOEN-ÇAS DE SENHORAS

Consultório :Rua Ouvidor, 164-1. sala 4Terças, quintas e sabbados

— 2 % ás 4 —Attende chamados —

Tel. 211-6282

cliteraneo para impedir que. osr. Mussolini estabeleça, aii ahegemonia italiana e impeça aprincipal linha cie navegação.

Relutando em manifestar dcpublico as suas aspirações, o se-nhor Mussolini, evidentemente,se reserva para discutil-as aportas trancadas com os senho-res Chamberlain c lord Halifax,como se demonstra pelo fnetode não as haver mencionadoem seu discurso dc hontem uaSardenha, o que leva á coiiclu-sâo de que haverá um:. tréguadiplomática nn Europa peloNatal. Não ha conferências,nem discursos de importância,nem viagens planejadas antesda excursão do sr. Chamberlaina Roma.

Não está fixada a data docruzeiro do sr. Daladier ao Me-diterraneo para inspeccinnar asfortificaçòes da Corsega e Tu-nisia; mas, ao que sc espera,coincidirá com a viagem do se-nhor Chamberlain.

Segundo noticias procedentesde Gênova, chegadas boje a es-Ia capital, os governos d;, Ita-lia e Ailemanha, estão clabo-rando conjuntamente um me-mornndum acerca dos seus de-sejos quanto ao Canal dp Suez.memorandum que o sr. Musso-lini apresentará ao sr. Cham-berlaln.

Sabe-se que o "duce" e o"fuehrer" nâo mais pleitearãoa guarda do Canal, que foi con-fiada ao Egvpto o á Inglaterra,juntamente, pelo tratado de1936.

Ao que se noticia, o memo-rnndúm tentará provar que osdireitos de passagem são dema-siadamente elevados, pelo ¦ quepedirá a sua reducçáo e que ajunta dlrectora seja ampliadacom a participação da Allemã-nha e da Italia cm egunldadede direitos com a França e aInglaterra. O .governo francezproseguiu boje nos seus prepa-ra tivos para abolir o direito dccapitulações (privilégios espe-ciaes) no Egypto, esperando-seque o Senado ratifique na pro-xima quinta-feira a convençãode Montreaux. Dcsfarte, a Fran-ça seguirá o exemplo da In-glaterra, que aboliu as capltu-laçòes em 1930.

Entrementes o governo egy-prio notificou ao governo iran-cez, por intermédio de Londres.e á direcção da empresa do Ca-nal dc Suez, fazendo ver queos seus direitos são intangíveis,e exigindo a sua participaçãoem . qualquer conferência inter-nacional para modificai." as con-dições ou o controle do canal.— (U. 1 \).

Doenças ano-rectaesE DOS INTESTINOS

U LI DlTratamento tias hemcrrlioi-das sem operações c ..em tiõrRODRIGO SILVA, 11 — 5."

22-1250

ESCRIPTORIO DE ADVOCACIACIVIL, COMMERCIAL E CRIMINAL

Questões Administrativas e Fiscaes - Contratos o Distrai osLommerciaes — Defesa em totlas as Repartições Federaese Municipaes — Represcntan.es nos EstadosDrs. Heider Villares Sucena - J. AraújoVillela e Paulo Faria de Mendonça

RUA DO OUVIDOR N." 183 - 2." AndarSALA 204 - TELEPHONE 42-7802

W

Imprensa mineira i r^*1™--^^™*™O Ai_.VlV13IlSAJ.tlO IJO".iuiiv.m, no cõMntBROio"

A ilala de hoje as,sl'gnalà otranscurso do anniversario dcl. u ri d ação de um dos mais im-portanlos oi-Rfioa da imprensamineira, o "Jornal do Oom-mercio", que se edita em Juizde Fora.

índice do adeantamento cul-lural, econômico e financeiroda. "Manobester mineira", asua imprensa progressista con-ta o "Jornal tio Commèrcio"entre os diários de ael uai.-nomais destacada em prol dosInteresses do povo. a ephemc.-ride de boje assume, em vislndisso, uma Importância axòé-pelonal.

\ Cintas lavaveis 35$IMM& sia isfseüsa-fei te ssm bêbado 11 casa Mme. sara _

PARA VERÃOna

CONSULTAS MÉDICASGRÁTIS

Remetia ao Dt Ruy Quintanilha,nome edade. endereço, sympto-mas completos e receberá umaisceita grátis Só por escrlpto.C. Postal, 876-S.Paulo

__¦_¦____¦_______¦ _-__qM___MM___M_______a_____a—~~

Concurso de íitulos paradireciores de escola em

commissão0 "lliario Official" da Pre-

feitura, de hontem, dia 19, pu-bllcoii a classificação dos can-didalos ao cargo de director,em cominissão, inscrlptos nasCommissnes das Gircumscrip-ções p tias Escolas Especiaes c

| Sfrviçns, com o numero dc pon-I tos tln caria um.Um dos matutinos que se

edita nesta capita! publicouha dias uma queixa apresen-tada. por A, Salgueiro contra oguarda do trafego n, 1S9.

Hontem. viemos a saber naCooperativa dos Chauffeurs,mão ser verdadeira a noticiapois trata-se de uma vlngan-çn do queixoso.

A. Salgueiro, por ser beba-do inveterado, foi despedido daEmpresa Penha e prohibido deentrar na garage.

Sabedor disso, o 1S9 encon-trando-o nas proximidadesquando por ali passava. Quiznconselhal-o mas. do gênioirascivel, Salgueiro voltou-secontra o policial que foi obri-gado a agir com energia.

Despeitado com o aconteci-do, o ex-empregndo da tünipre-sa foi queixar-se aos jornaes.

ms Nu

i Moléstias do apparelho Ge- $z nito - urinarlo no homem >

!>

ou tia mulher — OPERA- \ÇÕES — Utci'0, Ovarios, *.próstata, rins. bexiga, etc. XCura rápida por processo

X moderno sem dôr da

! GonorrliéaI e suas complicações —{ Frostatites. orchites, cysti-» tes, estreitamentos, etc. Dia-» thermia. Darsonvaiização —. Rua do Carmo 49 - 1." and.! cias 14 ás 1. hs. Domingos

e feriados ás 7 horas***** *************** r** ******. j

Rua Visconde Ilauna, 145 \Traça 11 de Junho .r^*********************J 11 Dr_ üba|do yeiga |lã© Conseguiu a fO-{J Dr. Motta Granja \

Especialistas: vias urinadas, Xsyphilis, pelle c varizes. X

Apparelho digestivo, tloenças 2ano-rectaes e hemorríioidas \R. OUVIDOR, 183 - 5." and. ?

Das 2 ãs 5 .b £

j?._-

ha

pro-cou-

V»ron isso AGGuicr.ni! ,v

AI.1AX.I_ v SOCOSViviam niarita:mi>i_ .e

muitos annos, Axy fluiu ps üCclandia Cardoso, havei dodessa íiniiYo um filho menor, denome- Rosalino.A.i brigas constantes surgi-

das, ultimamente, na vida docasal, deram motivo para áseparação do mesmo, indo Ce-landia residir em companhiade sua mãe. A rua da Provi-(leneia n . 60.

Ante-hontem, Ary foicurar Celandla a.l'i'm deveneel-a a voltar ao lar.

Como a mullior se mostrassedisposta a não. attendel-o, Arya aggrediu a socos e a ponta-pés, ferindo-a bastante

A victima foi medicada noHospital Migueu Couto e oaggressor fugiu.

A policia tomou conheci-monto do facto.

ADVOCACIA CRIMINAL II-VEL E COMMERClA.r-Qucs-toes administrativas e flsi-aes.Questões de direito estrinsenoe recursos ao Conselho de Con-tribuintes. Cobranças c '.quí-dações JACKSON GO.lIf-S DESOUZA, advogado, .edifícioRex) . Rua Álvaro Alvin;. 7 —Salas 1105 e 1406. Tel. 22-8730— Rio de Janeiro.

Associação Brasileirade Compositores e

AutoresRealiza-se no dia 28 do cor-

rente, ás 17 1|2 horas, a Assem--liléti Geral Ordinária, em pri-inc-lra convocação, pam eleiçãocia direciona, dc accordo como artigo 17 dos Estatutos.

m credito especialpara a Santa Casa

O Ministério da Viação cum-municou ã E. p. Central cioBrasil ter o Tribunal de Comasresolvido ordenar o registo docredilo-especial dc B4:290S000.aberto polo decreto-lei n° ;<33.de 5 de novembro ultimo, afimde atipnclrr no pagamento devi-do á Santa Casa de Missrícor-dia do Rio de Janeiro, pela dr-_.-appropriação de uma faixa delerra

BEBAM - - ^^^CME UrJLtfUfffBOM ATE' A ULTIMA GOTTAÜ!

Guardem as capas que têm valor

O 1112.]"-- c O

mais sab ~so

y."-.'.--: ¦ "¦¦"*^PP

f?JSri- '*S™3tH|

'à'

DIÁRIO CARIOCA — Terça-feira, 20 de Dezembro de 193S 5i

mfm^mamammaWBmmWWWmWWm

1

tgGSBBÍli£3SIX.'&. S22¥Hffi;

J1 ^U&á-^^-^L^^

Grandes NovidadesDE

Artigos Para Ass OeNATALeANNO BOM

â Jahriea da pneusda 6®od#@ar será

montada em São

'¦ A Goodyear já adquiriu umapropriedade no Belemzlnho.centro industtinl chi cidade deSão Paulo, onde será installa-da a fabrica brasileira que pro-cltizlrà pneus e câmaras Good-years e outros arligos clc bor-racha.

No fabrico desses productos aGoodyear irá empregar a borra-clia nacional e outras matériasprimas brasileiras, na maiormedida possivel.

A nova unidade da IndustriaNacional virá contribuir muito,de certo modo, para facilitar ostransportes no Brasil. Os pneusGoodyear fabricados no Brasilserão, em tudo. eguacs aos im-portados. Os teehnicos Good-year dia a dia estão trabalhai!-do nos mais perfeitos c comple-tos laboratórios da industriaaperfeiçoando 03 pneus actuaese buscando produzir os pneusainda melhores tine serão nc-cessarios no futuro.IIIWI|l|l'il'nl "MHIIH ———

Totó® NervótO melhor íortldcnnte dosnervos.. Impotência, esgo-tamento nervoso, amorteci-

lento sexual, memória tra-ca, medo sem motivo, im-

pressão.

Movimento de venda dopescado, na ultima se-mana no Entreposto da

PescaO sr. Ascanio de Faria, dire-

ctor do Serviço de Caça o Pes-ca, communicou hontem ao mi-nistro Fernando Costa, no cies-pacho que teve v. ex.. que o mo-vimento de venda do pescadono Entreposto Federal da Pes-ca, de 9 a 15 do corrente, attin-

giu a importância de .. ,. ..408:5135100, sendo que as espe-cies que maior procura tiveramforam as seguintes: linguada,5 118 kilos, vendido numa me-clia clc 3S520 o kilo; badejo. ..2.100 kilos, a 3S124; pescadinna,5.602 kilos, a 3S086; xerne, ..5.3G3 a 2S937; vermelho. 4,160,a 2S815; namorado. 8.811). a ....2S715; garoupa 2". 8.160, a ... r2S0O0; batata. 5.728. a 1$593;tainha. 5.762. a 1S382; cação, ..4 834 kilos. a §983; corvina. ..03.083. a S915: sardinha. 9.204kilos. a '"303 e camarão 31.1C1kilos, a 58701.

NÃO PREGISA LERSE QUER CONTINUAR UM VENCIDO

mÊ v ™í «•**••" fui %vu ^_mH

'"" ''iil'"/ > tt|»**mw*c^——***i '-.v\ H

1 Ei \,a^ VEROAOEIBOS ¦

1 GRÃOS*.W* II ..D.TRANCK Ifà O' MelhorSempdto E

O Mais Pratico Ijl QMaisíconomko M

tm A VBNDA frt TOCAS AS BOAS MMACIAS II

gWjA.TtOlIQIKH.fUHaat-S» S* H0Ll.ET*PAR6^j

Gomo foi recebidamm peEos

"speakers" a

| iniciativa da insiifui-

I ção do "Dia do Lo-

m

hs ^%l

Sabe por que vive semcoragem, sempre indo-lente e sem força? Sabea causa do cansaço e dafraqueza nas pernas? Aanemia invadiu o seuorganismo e nunca o Sr.poderá prosperar.

Se quer ter forca c energia, ajude seu corpo com

VATSÍADWmLFORT I PICA N T ID PODEROSO

de gosto delicioso e pôde ser usado em tudas as edades

ROLEX-OY«PERPETUO»

0 Relógio Inoxidávelde Alta Precisão

HermeticamenteProtegido

Contra Areia,

Água, Suor e Poeira

ÚNICOS REPRESENTANTES

SXER

culor"COMO NOS FALOU HEBERRIBEIRO ÜM DOS MEMBROS

DA COMMISSÃOConstituiu um authentico sue-

cesso a iniciativa que tiveramos tres conhecidos speakersAry Barroso, Heber Ribeiro eCarlos Frias da instituição do"Dia do Locutor'*, que comotem sido noticiado servirá pa-ra que os speakers que actuamnas nossas emissoras tenhamopportunidade de se reunir nu-ma só lamilia.

Heber Ribeiro, uni dos mem-bros da commissão organizado-ra do "Dia do Locutor" infor-1110.U-110S que execedeu á expe-ctativa o êxito do empreendi-

MAPPIN&WEBBO R O ORUA O U V I I

Paris-Buenos Aires-Shcífield-Nicc-Biamtz_Johaniiesbuig - BowuayLondresEdal

mento, pois em menos dc 4Uhoras a maioria dos collegashavia respondido á circular ciuelhes tora enviada pela commis-são e hypotecado o seu inteiroapoio á iniciativa.

Estamos muito satisfeito —ainda é Heber que nos laia —não só com os nossos collegas,mas tambem com a imprensa,pois esta, tambem emprestou a

sua imprescindível collaboraçãoao êxito do nosso empreendi-mento. Assim, os críticos radio-phonicos do "Imparcial", "A

Noticia", "Jornal do Commer-cio" "A Nota", "Gazeta de No-ticias", "O Globo" e "Diário deNoticias", abriram as columnasde suas secções para se reteri-rem lisonjeiramente ao "Dia

do Locutor

Finalizando. Heber fez umappello por nosso intermédioaos poucos collegas que aindanão responderam se estão deaccordo com a instituição do"Dia do Locutor" para o faze-rem, cem a máxima brevidade,para evitar interpretações quenão são compatíveis com a cias-se dos locutores, o,uc, como aca-bou de provar, é unida.

| pois esta, tailiuem euiyieouu» " 1 «*, ^.„„„«»„—„—.,-...-."—**m«mmü

_^^^^^^^^^^_ __-__^_______\_\\\\MWW_9Êi^mmma. mmflÊ^M tSWIW^hi— ÉêM *uS L\r LW ^Ah9 uw3ufek. .^ém^^M Mkmmm. jf^jSj^^uYajjSwj^^WiSnBI^L^

ÍW'm^mM

' k\\mmVmm\ PÇ

mm

? ''' '-*¦ '^Wi^^V^MlW^* corrente mez,

^^LWdA^Êt^MmWSL^tmmÊmSÊ^^^SÈ^m^^Ê ê

Para os leitores do DIÁRIO CARIOCASem mappas e sem dispendio de um real

0 NOSSO PRESENTE DE ANNO BOMSORTEIO EM 31 DE DEZEMBRO DESTE ANNO

í; Prêmio — Um terreno prompto para construcçãona aprazível Ilha do Governador no valor de 5»212$500

2. Prêmio - Idem, no "valor

de 5:12255003. Prêmio 3:000$000

Um Carnet de Credito dos grandesestabelecimentos da "A Capital" no valor de

4. Prêmio — Um Carnet de Credito da "A Capital"no valor de

5.' Prêmio — Idem no valor de6." Idem, idem no valor Àe7.' Idem, idem, no valor de8; Idem, idem, no valor de9." Idem, idem, no valor de10/ ao 39/ - 30 Carnets da "A Capital no va-

lor de 100$ cada d:000$000

OS CARNETS DA "A CAPITAL'Cia

melhores e mais variadosisto é "A Capital':esu de Gonçalves Dias) possuem os nanicts

U "f S°SPECCAO DE IIfaSaRlÍ SOB MEDIDA - Ter-centrarão: SECÇAO DE Abi« smoking, casacas, d.nner-nos em casemuas, |u*0£ trop^

^ {mnachat guarda-chu-

000$000OOOSOOO500$000500S000500$000500S000

jacitets, etcvas, etc

capasttalia-

es«su-flOAO DE CAM1SAR1AS — Camisas americanas,„as franòezaí eti em todos os tecidos, cm todos os padre

Cuecas ní amas modernos, lenços, meias francezas anier.- Cuecas, pyjam s-_™,wi_ D„„',.mp„tn ,,„ ffravatas estrangeiracanas c nacionaes, grande sortimento dc.e nacionaes; ligas, cintos, suspcnsor.os, etc.

SECÇAO DE SENHORAS - Tecidos em seda, ia e aigooao

nacionaes e estrangeiros, estampados francezes.<*FCCÃO COMPLETA DE LINGERIE - Luvaria - Gran-

ae variei de Bolsas - Seeção completa de malharia e ar -

gos pâ a banhos de mar - Capas dc borracha, galochas guar-

da-chuvas modernos - Objectos dc adorno e para presentes.

SECÇAO DE CAMA E MEZA- Lençóes, fronhas, colchas,

20 335$000PRÊMIOSEM

Condições:Bastará que o nosso leitor colleccione 5 coupons de nume-

ros differentes para trocal-os por um cartão numerado para o

Sorteio. Os coupons serão publicados diariamente a partir de L

de Novembro até 30 de Dezembro. , ',,...

A troca iniciada em 14 de Novembro das 12 as 18 horas

na redacção do DIÁRIO CARIOCA na Praça Tiradentes, 77, ira

até 30 de Dezembrofacilitar os nossos leitores, nesta

bastarão 5 coupons differentes para

ibro-1938>on N.

jBezjn.

Para que possa>ü$*Hfj&J|jP101' J3queiram enviar-nos ún^fijvtíjfpe sen:mc do concorrente, a rtta.?]||j^«aae e c

guardanachã, atoacobertores, toalhas,

pos. guarnições delhados,FAQUEIROS — GELADEIRAS- MOVEIS E OBJECTOS DEDESPENSA - B1CYCLETAS

Todos os coupons já publicadosdc nosso CONCURSO mensa1ainda não trocados, serão va-lidos para o proximo Sorteio.

OS INTERESSADOS DO IN-ERIOR NOS BRINDES DO

WâíUXwMm

^^^k^B wBk^r\muykm mm\^k^Ê^^m^mm^A*À

,, ,. XW&ÉkmDiAi*igÉ:##RiocA WMmmfSíÂ>$Bmm\w\ ^hini' brevidade, ser attendidos, mIIlllÍ7ht7mmmmf}prsr^»-*- •• W ÊÈWAmc do concorrente, a ihaf^éjdadc c o Estado. W llllllll! 'MuM

porte simples r. g»j MmWmMl/llíll^MmmPORTE REGISTADO WKÊÊ^///////lllm.mtmPORTE EXPRESSO V. xm." íír t srrem \W^mW///'/Jil!Im^l!llmWm

;1

li

6 DIÁRIO CARIOCA - Terça-feira, 20 de Dezembro de 1938 EDITORIAL - CSLLABOSAÇCES

«"

8#fFíCr •W Terra! ! O Orçamento no Estado NovoO Brasil foi sempre conhecido

como um paiz essencialmente agri-cola. Isso porque elle possue uravastíssimo território c zonas cli-iriatericas favoráveis a todas asculturas. A phrase, entretanto,nunca passou de theoria. A pra-tica foi sempre renegada. Não quefaltassem aos brasileiros capacida-de para cultivar os campos, masporque os" governos jamais se pre-occuparam com os grandes proble-mas agricolas do Brasil. E.3sa averdade exata e synthetica. Nãoserá necessário citar factos e pas-sagens para uma conclusão que jãestá, por demais, conseguida.

No tempo do governo Wences-lau Braz, a guerra européa crioupara os paizes neutros e para osque se metteram no conflicto, si-tuacões a.ngustiosas. O Ministérioda Agricultura fez afixar, por to-üo o território nacional, cartazesberrantes com o titulo: "Rumo aoscampos!". E logo em baixo umappello aos brasileiros, no sentidode desenvolver e incentivar a pro-ducção. O brasileiro, entretanto,lia os cartazes e... sorria. Issoporque o governo, ao mesmo tem-po que fazia esse appello ficava debraços cruzados. Não fornecia,porque não podia, nem machinas,nem sementes, nem coisa alguma,

para os agricultores.*Y* -Y* *Y*

Não fosse esse continuo rela-xamciito dos nossos governos, oBrasil poderia ser hoje um opulen-tissimo produetor e dono dos mer-cados de todo mundo. Mas, comodiz o provérbio, uma andorinha sónão faz verão e, no caso, a ando-rinha c o povo. Faltou-lhe sempreo estimulo e o amparo dos nossoshomens de Estado e a manifesta-ção de iniciativas particulares, ca-pazes de mostrar os rumos certosde uma política de construcção ede trabalho. O problema agricòlado nosso paiz, em qualquer época,dependeu do governo. E este, sobas fortes injiincçõ&s da politiea-gem desenfreada, deixou os cam-

TÓPICOSDYNAMISMO DO

GOVERNO MINEIROgovernador mineiro está agora visi-tando a zona norte tle- seu Estado,em cujos municípios vem rueebenlo'grandes manifestações populares. Em .Mun-

tes Claros "foram tributadas homenagensparticularmente ardorosas ao sr. BenedictoValladares, tendo sido elogiados os serviçospor elle prestados áquella importa nte zonamontanheza, descurada pelos governos p***-sados. Aliás, o actual chefe tio governo dcMinas tem cuidado attentamenle dos pro-blcmas administrativos dos municípios. Ain-da agora foi assignado o decreto que esta-bclèçe a organizarão administrativa do Es-tado criando li,'l municípios novos, algumascomarcas c termos. Esse acto, segundo an-nuneiam os telegrammas, será publicadolioje no órgão official. O municipio de SàoJosé da Liigôa, recem-criado, tomou o no-me de Presidente Vargas e o municipio ri-.-Figueira passou a ter a denominação deGovernador Valladares,

UM TALVEZMELANCÓLICO

NA

homenagem que collegas presta.-ram ao jornalista Amadeu Andréa,com a presença de amigos tio presi-

dente da Caixa Econômica, um orador selembrou tle recordar a promessa recente-mente feita aos jornalistas da criação riacarteira predial cm favor das profissionaesda imprensa. Diz o noticiário que o gene-ral João Simplicio informou "que dentro denm me/, talvez a promessa feita tosse umarealidade".

Santas palavras... Santas palavras cs-tas do illustre presidente da Caixa Economi-ra que revivem, quasi como uma certezapróxima, uma promessa já quasi antiga,feita em um ' íomehto de confraternizaçãotle .jornalistas, esses obreiros tle todos o;,suecessos.

Ha, nessas santas palavras, entretanto,a melancolia daquelle "talvez" dubitativòdaquelle vocábulo que transfere tudo.

E essa duvida cr| na descrença do pe-riodista carioca .justamente nas vésperas deNatal, quando todas as almas se abrem pa-ra as esperanças, os sonhos de ventura, a.sillusôes de felicidade e os presentes.

Como seria bom, que para essas vosp---ras de festas, o sr. João Simplicio anteec-dendo-se alguns dias na realização da srapromessa quasi firme pudesse dar aos jor-nalistas. como uma verdadeira obra dc col-laboração, a carteira predial tirando Ioda aclasse desse " talvez" illiniitado e vago.

O presidente da Caixa Econômica, es-forçado, meticuloso, quasi philigranisl.a. -.'•Um homem que age com poucas paia vi as.que realiza eom poucas promessas, Ií naboca de homens assim uma palavra dc pi-,-messa representa, quasi .sempre, uma pala-vra de certeza.,.

Assim seja..,

BONDADEE SYMPATHIA

EUECE unia referencia espteial cisaj\.i sympathia que a senhora Darcyi? 1 Vargas tem mostrado pelos peque-

nos joir.aleiros. esses heroes anonymos dacidade maravilhosa, essas almas que se sa-

pos ao abandono e o lavrador aodesamparo. A cultura do trigo,por exemplo, sempre foi fortemen-te combatida, como impraticávelno Brasil. E como ella, muitas ou-trás...

A marcha dos acontecimentosuniversaes vieram, todavia, com-provar que não poderíamos fugirá responsabilidade da hora pre-sente. A nossa salvação economi-ca está na terra. Essa a verdadeque todos já reconheceram. E' paterra que iremos buscar os elemen-tos para nossa prosperidade. De

.1930 para esta parte, uma onda derenovação invadiu o paiz. Ab la-do da cultura da terra, o governodo sr. Getulio Vargas vem cuidan-do de um problema correlacto: aconstrucção de vias férreas e deestradas de rodagem. O Ministérioda Agricultura está numa pátrio-tica actividade e todas as atten-ções do seu titular se voltam paraos campos.

A cultura do trigo é hoje umarealidade esplendida. De váriosEstado"-* do Norte, do Sul, do Cen-tro, nos chegam diariamente infor-mações animadoras das colheitasdaquelle cereal. E é assim o Bra-sil!

Agora, mesmo noticias recebi-das do interior do Rio Grande doSul, por intermédio da FederaçãoRural, relatam ser excellente a co-lheita, na presente safra de trigo,linho, milho e outros cereaes. Ooplantadores de trigo animam-semais agora, ante as providenciasque estão sendo tomadas pelo Go-verno Federal, no sentido de cohi-bir a baixa desse produeto, mani-festando a crença de que, com essaprovidencia, aqueila cultura incre-mentar-se-á extraordinariamente.

•Y* Y* *Y*

A velha phrase "Rumo ao>

campos" ecoa hoje, não mais comosymbolo literário de governos lyri-cos, mas como afíirmação de um im-peratiyo patriótico de um governorealizador c honesto. E é tudo.

*

X

bem conservar puras em meio do ambienteem que vivem c em rpie lutam para a. con-quista do pão tle cada dia.

Ainda ha ponto, a primeira dama doBrasil iniciou victoriosainente a 'campanhapela Casa do Jornaleiro. Poi uma Iniciat.i-va que toda a cidade recebeu entre os maisfrancos e mais calorosos applausós, porqueestava inspirada nos mais nobres sentimeri-tos de solidariedade humana. Agora, a di-gnissima esposa tio chefe da Nação promo-vcu o Natal tios Jornaleiros, recebendo-osno Palácio Guanabara c distribuindo, comelles, duas fardas, Um par de sapatos, ca-misas. meias, lenços e outras peças dè ron-pa branca. Não se pode deixai* de exaltaro gesto generoso e elevado da sra, DarcyVargas, que, senhora de peregrinas vir tir-des, tanto se tem esmerado em espalhar obem. emquanto seu esposo cuida, com dedi-cado esforço, pelos interesses tio Brasil. Opovo está vendo esses espectaculos esplen-didos de bondade e náo recusa suas home-nagens n quem dellas se torna credor, comose tornou a sra. Darcy Vargas,

MONUMENTO AOS HEROESDA LAGUNA E DOURADOS

NO

próximo dia 2!) do corrente seráinaugurado, na Praia Vermelha, oMonumento aos Heroes da Laguna

e Dourados, Nada mais justo do que essahomenagem á memória tios bravos que lom-barain em defesa do Brasil. A epopéa doforte de Dourados, em que morreram Ani-o-uio *loáo e todos os seus defensores, ja ha-via sido immortalizada nos versos admira-veis de Bilac. Foi lá que o tlcstcmcroso oi-ficial brasileiro escreveu que o seu sangueseria um protesto da pátria contra a inva -são estrangeira. E foi naquella longínquaregião que começou a retirada da Laguna,o maior drama da nossa historia. Atravésde milhares de kiiometros, lutando contra apesle, o fogo. a inclemeneia do clima, a fa!-ta de recursos de toda a natureza, eníren-tando ainda as balas inimigas, o Exercitobrasileiro marchou heroicamente, suppor-tando eom energia férrea Iodos os sofíri-mentos para escrever, afinal, a pagina mi-mortal tios seus feitos gloriosos, o Mouu-,mento representa todas as phases, da mar-cha heróica, taes como a conducção cioscoléricos e o salvamento dos canhões, nãoesquecendo as figuras do coronel Camisão,do guia Lopes e de Antônio João. que tom-liou no ataque ao forte de Dourados. Nacripta, construída eom todos os detalhes ie-clínicos, -se encontra o Pantheon, com o-restos- mortaes daqpelles bravos. E' penaque não tenha sido encontrado o túmulodo destemerosp commandante de Domados.

A solennidade da inauguração do mo-numento, que é dos mais bonitos da metro-pole, se revestirá de excepcional brilhantis-mo. Formarão tropas do Exercito e da Ma-rinha c a ella comparecerão alias aulori-dades e grande massa popular.

O Monumento aos Heroes da Lagunac Dourados foi erguido graças á dedicaçãodo coronel Cordolino de Azevedo, que hadezoito annos se bate em prol da realiza-ção dessa justíssima homenagem. Esse il-lustre official loi inexcedivcl na tenacidadecom que enfrentou a objectivação do nobredesideratum, animado pelo seu patiioiismoe pelo seu amor ás tradições gloriosas duExercito brasileiro.

Tendo fallido em todas as suas pi ornes-sas. as instituições da democracia liberalfalharam de modo particularmente impres-sionante no sector da administração finan-ceira do Estado. O que se passou no Brasildesde a Independência não foi mais que umcaso particular do que se verificou em t.o-dos os paizes, onde os effeitos perturba-*dores da demagogia inseparável do libera-lismo se fizeram sentir, impedindo o poderpublico de subordinar as necessidades pra-ticas da gestão das finanças aos imperati-vos exclusivos do interesse collectivo. Orça-mentos equilibrado's e democracia parla-mentar foram poi* toda parte coisas anti-moniçãs.

A nossa historia financeira durantemais- de um século encena a prova irrcS-pondivel dessa incompatibilidade dá antigademocracia com a boa ordem nas finançaspublicas. Ao cabo de mais de sessenta an-nos de regime imperial. Ferreira Vianna af-firmava na Câmara, sem que ninguémousasse eontradizel-o. que n Império era odéficit! E a grande verdade proclamada poraquelle subti] e irônico estadista não en-volvia o reconhecimento de Inferioridadepor parte dos rpie. no decurso dc muito maisde. meio século, haviam gerido as finançastio Brasil. Entre elles náo eram raros oshomens de superior valor intellectuai. cieprofundo conhecimento da sciencia das fi-nanças e até de notáveis aptidões adminis-tratiyas. Basta citar enlre outros AlvesBranco, Hollanda Cavalcanti, Coiegipe, Sou-

QUANDOO GOVERNO QUER

problema do trigo, eterno problemabrasileiro envelhecido cora o debateoral de muitos annos, teve, ultima-

mente, um encaminhamento lógico, naturale dynamico que o vae resolver definitiva-mente dentro de poucos annos. Annuncia-dos os propósitos do governo no sentido defomentar-lhe a cultura, feita uma propa-ganda inicial, o enthusiasmo pegou em agu-cultores e governantes estaduaes. de sorteque vae pelo Brasil todo um verdadeiroafan em prol da cultura do trigo.

Verdadeiras revelações tèm surgido co-mo esta fornecida pelo sertão pernambtica-no. onde já se colheu magnífico grão comnpre.cia.vel e lucrativo rendimento por he-etare de terra cultivado.

Bastou o governo querer de verdadepara que o problema do trigo nacional sais-se tio papel dos relatórios e das velhas tri-bunas carcomidas para os campos de cui-tura e tle colheita.

Tão grande foi o trabalho realizado queiá hontem o sr. Fernando Costa, a quemse deve um esforço invulgar para resoluçãodo problema, ponde falar sobre o assümpiocom aquelle optirnismo sadio com que o fozna sua entrevista para um jornal de co-mingo.

Bastou o governo querer e o problemaeterno do trigo foi completamente resolvi-tio. Quando os governos querem, a verdade6 que. somente isto. já é meio caminho an-dado. E felizmente que o' governo actual-mente eslá querendo..,

OS NOMESDOS LOGRADOUROS

prefeito Henrique Dodsworth dsti-gnou uma commissão para rever a.sdesignações dos logradouros públicos

desta capital, composta dos srs. ,1. E ueMacedo Soares, Luiz Edmundo. ArmandoMarques Madeira e João da Costa Ferreira.

A medida vem ao encontro das necessi-dades da metrópole. A nomenclatura tiasnossas ruas é a mais cabotica possivel. Hamesmo nesse particular uma balburdia ina-creditavel. Ademais, muitos não podem per-manecer. Imaginem que até uiíi ven.ieii-o,conhecido pelo seu negocio dc banhas, con-seguiu uma placa no esquina de um logra-douro, em que acredita ter immortaiinaUosuas gorduras... Existem praças tio "Tan-que", da "Secca", ruas do "Jogo da Bola''.do "Escorrega" e "João Homem", travessado "Mosqueira", ladeira do "Piolho", em-fim. um mundo de coisas de lal natureza.Evidentemente esse estado de coisas naodeve perdurar. Urge estabelecer a systema-tizaçáo da nomenclatura dos logradourospúblicos. Muitas das denominações existen-tes não se justificam, motivo porque devemser cancelladas. (Inclusive o Beco da On-.-eella...). A commissão nomeada se compitarie figuras illustres. capazes de !c\ar a ter-mo a tarefa que lhe foi confiada. p:e,-l,an-tio. assim, relevante serviço á cidade. Bastasalientar que entre os seus membros se cn-contram os srs. J. E. de Macedo Soares eLuiz Edmundo, paia citar apenas dois. quopossuem náo só conhecimentos da historiaelo Rio. para respeitarem as suas tradições,como lambem cultura, gosto artístico o sen-timení.o estheticp para escolherem nomesque estejam á altura dos nossos toro**. ,|ecivilização.

RUMOSNACIONAES

exposiçáo-indice do novo regime temdespertado grande interesse publico,o que facilmente compreendem quan-

tos a visitam. Ha ali muita coisa que igno-ravamos. Nos pavilhões da Guerra e da Ma-rinha, por exemplo, eiicont.ram-se provasmateriaes dtii.ia phase magnífica de anima-ção e trabalho. Já não se traia de simplestentativas ou de experiências. Cogita-se cieplanos levados a termo, em pouco tempo.sob influxos de pensamentos enérgicos. To-dos os sectores da actividade. nas pastasque siipporl-im os ônus da defesa nacional,tèm merecido esforços profícuos, aconipa-nhiindo as linhas mestras tle tudo quantaoutros povos realizam. Eis o que se colhena visita dos "stands". O presidente GetulioVargas sempre concedeu ao problema a maisintensa attençâo, mesmo porque o Exercitor- a Marinha formam a segurança da ordemnacional. O novo regime tem que concluirvarias reformas, de grandes proporções,impostas pelo exame tios problemas. Sematmosphera dc segurança collectiva baldam-se os esforços. De que estes têm sitio mo-ficuos. nenhuma prova melhor encontraria-mos senão as que se coordenaram agora.O povo sae da visita á exposição cheio deconfiança e dc orgulho patriótico. Compre-

AZEVEDO AMARAL( Especial para o DIAU10 CARIOCA )

za Franco. Itaborahy, o primeiro Rio Bi..ti-eo. Silveira Martins. Francisco tielisario eOuro Preto, para mostrar que ao Impérionão faltaram ministros da Fazenda á ai-tura da pasta que lhes havia sido confiada.

No regime republicano a impossibilidu-de do equilíbrio financeiro pai enteou-se domesmo modo. como effeito dos obstáculosirr.emóyiveis que o systema tio paiz òppu-nha á acção efficiente dos gestores cio The-souro. Apenas na presidência Campos Snl-les. a atmosphera moral criada pela humi-lhação do "funding" tornou possivel a Joa-quim Murtinho collocar a boa ordem orça-montaria acima dos interesses da política-gem parlamentar.

O deficil tornou-se um mal cbronico.não por incapacidade dos administradoresfinanceiros, nem porque as condições iii-trinsecas tia economia nacional impedissema organização de boas finanças publicas. Acausa do mal acha-se unicamente nos viciosincuráveis da democracia parlamentai, im-.s-mo dentro das configurações do presiden-cialismo. Para ter-se boas finanças, parahaver uma probabilidade de attingir-se oequilíbrio orçamentário, é condição impres-cindivel rpie a autoridade executiva possadesassombradamente deliberar e actuar nacspbera das finanças. A intervenção das as-sembléas politicas, além da orbita de umaacção meramente ponderaclora, torna im-possivel nma adequada elaboração orçomen-taria. Ao Executivo deve caber não sómen-le a iniciativa orçamentaria, como a auto-

ende-se. O índice destes últimos annos detrabalho dizem tpie caminhamos para umfuturo próximo de esplendor. O paiz nuncareclamou senão tranquillidade para traba-lhiir com enthusiasmo. Eis o que o governo,conseguiu, com tranquilla energia.

UM GRANDE DISCURSOAGAMEMNON MAGALHÃES

O presidente Getulio Vargas, no discur-so rpie proferiu quarta-feira, encerrando asemana tle confraternização das classes ar-madas, fixou o scenario, em rpie se 'debate

o mundo contemporâneo, com uma reali-dade e uma eloqüência impressionantes.

Os quadros da inquietação e das trans-formações dos valores foram traçados comuma nilidez de conceitos que entram pelosolhos do observador mais desatendo.

Leia-se esse trecho:"As grandes perturbações que a vassala-

ram o mundo no segundo decennio de.-feséculo e se prolongam com caracter dccrise chronica, anniquilarido valores cousa-grados e criando novos, subvertendo insti-t.uições e modificando a distribuçãò e apr«>-veitámento das riquezas da terra, repéíeu-tem, cada vez mais forte, em toda a ordempolítica, jurídica e social. Os postulados e.nque assentavam a existência tios povos naconvivência internapional e todo o complexode relações dahi decorrentes foram désau-torizadps pela realidade d<>s -icontecimen-tos. Emquanto o individualismo, sob cujoapogeu parecia ler a civilização oceidenialencontrado a formula tio progresso cresceu-te e estável, deeahia, o Esiado. instituiçãoaté pouco tolerada como mal necessário,transformava-se completamente deixando deser simples apparelho de manutenção da oi-dem e distribuição da justiça, para assumirum encargo de propulsor da vida collectivae dc arbitro supremo dos conflictos entreas forcas sociaes".

Leia-se também esse:"A seu turno, a economia, dantes so-

berana e obediente do dogma da livre con-coerência c ao predomínio dos mais ap-o.s.teve tle adaptar-se á necessidade primor-dial de amparar a.s massas soffredoras emvez tle continuar como energia cega, appli-Cada com o objectivo tle cl'iar homens paraproduzi,!* riquezas, em logar de produzi! asparti Utilização pelos homens".

Assim descreveu o chefe do GovernoNaciona! o panorama contemporâneo, ad-vertindo dc que tamanha subversão dc mnceitos e de valores uão convida ao repousodesprevenido e contemplativo.

E' um appello sereno, meditado e eon-fiante, ,-i acção dos brasileiros, que devemter em guarda as suas reservas dc pàtHp-tismò, permanecendo todos vigilantes r- ijni-tios pelo alto pensamento de servir á pa-tria. delendeiitlo-a.

A situação brasileira, definiu-a o pie-sidente Getulio Vargas, com profunda ver-dade. nos seguintes ermos:"Pelo que nos diz respeito; somos obri-gados a attender, simultaneamente, a pro-blemas tle ordem geográphica, econômica,social e politiea. Vasta região inexploradaem parle ou apenas trabalhada por proce---so rotineiro, uma população rarefeita e des-cgualmente distribuída, a nacionalidade emformação, vibrante e corajosa, mas sujpjl.,i,ainda, aos effeitos depressivos dos naiti-cularisníos, com regulares contingentes cs-trangeiros náo assimilados, tendências vc-.gionalistas mal dirigidas, carência rie -du-'cação generalizada, paixões politicas ei cartastle personalismo ou exacerbadas pela bitil.a-lidade fanática dos -.xtremistas da esquerd;*e direita, mais perigosos porque vão bus-car no estrangeiro o apoio que aqui lhesfalta, todo esse conjunto de questões a íòl-ver e de eventualidades a defrontar i,ç'clá-ma um esforço sobrehumano cm >iue o lio-mem publico deve esquecer a -d próprio, so-brepujando-se a cada instante. e vencer-sequotidianamente afim de superar as difi-culdades e attingir os objectivos visados! 'Foram a.s contngencias dessa situação exea-pcionai que ditaram o movimento de 1(1 oenovembro, como alternativa salvadora ,|t*sadio nacionalismo, capaz de alertar o B;as*ldeante dos perigos unnimodos que amea-cam fazer de cada I rasileiro uma sentíncíiavigilante em defesa da pátria".

Discursos assim valem eomo orientação,e definem um chefe, que está em vig.lia,cem iodas raculdatles apuradas, observandopara esclarecer e dirigir.

Definem um chefe, que não tem fra-quezas nem arrogancias, mas compreensãodas suas responsabilidades e do momentonacional.

ridade suprema para evitar o desvirtuamen-to do trabalho harmonioso contido na suaproposta.

Até 10 de novembro de 1!)H7 isso era im-possivel no Brasil. Os maiores esforços doExecutivo afim de conseguir o equilíbrio or-camentario fracassavam, cm conseqüênciada acção do parlamento, empolgado pot*preoecupaçoes eleitoraes e tendo entre osseus membros um numero infelizmente náomuito pequeno de pessoas, que eram mi.esadvogados de interesses privados riue rc-presentantes da Nação. Durante os annosque se suecederam á revolução de 1930 tipresidente Getulio Vargas fez em prol dareorganização financeira mais que qualqueroutro governo tio Brasil, tanto no Impériocomo na Republica, Mas esse grande esfor-ço intelligentemente associado a uma poli-tica. econômica consenlanea com a realida-de nacional ficou muitíssimo aquém tiassuas possibilidades, porque a oppõr-se áacção do presidente da Republica lá estavao trambolbo parlamentar, manejado pelapoliticagem regionalista e pela advocaciaadministrativa.

O contraste entre o descalabro finan-ceiro. que bastaria para justificar a con-demnaçáo tia antiga democracia, c. as pos-sibilidades que a esse respeitoso apresentamno Estado Novo. já pode ser apreciado comsufficiente clareza. O orçamento da Repu-blica para o exercício vindouro reflecte nasua coordenação harmoniosa, na elfieaciados esforços para o equilíbrio, os effeitos dofortalecimento do poder politico c ria a ti-toridade executiva. Patenteam-se tambémna estructura da lei financeira as transfor-mações operadas no tocante ao saneamCn-to moral ria administração do paiz.

Podemos nos orgulhar de qne, atra*.ésda nossa historia de Nação independente,os altos postos tia administração e spble-tudo a chefia tio Estado estiveram sempreconfiados ás mãos limpas tle homens im-polutos. Mas a absoluta honestidade riosnessos governos não redundava em umacfficaz defesa dos dinheiros porque a im-moralidade inherente á democracia paria-mentiu* fazia eom rpie no Brasil, como aliasÒc.corre em maior ou menor escala em to-rios os paizes democráticos, fosse imprai.i-cavei uma administração financeira rigo-rosamenle imniune da influencia deletériados interesses privados. Agora o listadoNovo permitte ao governo gerir as finançasnacionaes, tudo subordinando aos imperati-vos tio bem publico. Isto é o que transpareceoom meridiana clareza tia analysc tio orça•mento para o futuro exercicio.

Pela primeira vez a marcha para oequilíbrio orçamentário não será perturba-da pelos factores que a tornaram irrc.-ili*'*a •vel no passatlo. Temos sobretudo um nrça-mento verídico, isto é, nm orçamento cal-cario no estudo eonsciencioso das despesasnecessárias ao custeio dos serviços do Es-tado e das possibilidade reaes tia arrecada-cão tias rendas publicas. Um trabalho dessanatureza foi outrora pacientemente feiomuitas vezes pelos ministros da Fazenoa.Mas as propostas orçamentarias preparadascem maidr cuidado não se convertiam emleis financeiras, sem atravessarem o desfirladeiro parlamentar, onrie as aguardavamem emboscada a politicagem eleitoral e 05interesses privados, não raro de cáráctei ni-tidamente •mti-naciònal. Assim o trabalhodo Executivo era baldado.

O Estado Novo. rpie consolidou a uni-dade brasileira e abriu as perspectivas tioprogresso moral c material da nacional';.!;;-de. veiu também 1 ornar possivel aquillo queos brasili iros já haviam desesperado de véu:— um orçamento equilibrado.

fl TEMPOPREVISÕES PARA O PERÍODO DAS lftHORAS DE HONTEM ATE' AS 18 MORAS

DE HOJEDistricto Federal, c Nictheroy: Tempo

— Instável com chuvas e trovoadas. Térn-.peratura — Estável. Ventos — Variáveiscom rajadas <;-¦ muilo frescas a fortes.

Estado tio liio de Janeiro: Tempo —ínslavel eom chuvas e trovoadas. Tempera-tura — Estável.

Previsões validas para o trajecto ria es-trátla de rodagem Rio-S. Paulo, das IS lio-ras de hontem até as 18 horas de hoje:

Tempo — Perturbado com chuvas e tro-voadas. Temperatura — Estável n noile ec-traudo em declinio de dia. Ventos — Va-riaveis predominando os rie noroeste a su-doeste com rajadas de muilo frescas afortes.

DIÁRIO CARIOCAPropriedade ria S >\ divisio CARIOCA

EXPEDIENTE

UlKECTOKliS:Horário u> Carvalho .luninr

.1 B Martins GuimarãesCHEFl* OA RP'1 ,AC-(;AO

Danton lohiiiiEndereço telegrraphleo : DIÁRIO CARlOí AIVIi-pbiines: Oahlnrte rio Dhcclot Í2 .'lli^oAdministrarão. 22 ::u:*ss _ K-rflárçai»,2'Z }m e 12 l'.V>2 _ Ol'1'i.-inas ¦*» II.S24 -Assiünaturas. n uoia _ (;,aV„la « ITS5

PUBLICIDADE, 22-3018ASSIGNA | UKAS :Tara o Brasil: I l'ara Exterior:

Anno' . . . snsori', AnVio lütiSWOSemestre . 3nstmo I Semestre ' àWutiOVenda avulsa: Capital, S300: Inlcrioi > .lillAos flominsns. *3?tlli _ Iniciioi, SXiiil

E' cobrado! autorizado o si j i aeCarvalho

INSPECTOR VIAJANTEPercorre o inlerioi do paiz -, seívied (les-la folha o sr. Romualtlu Penou nosso ms-peelor-via jante.

Endereço t,*l,.Crap|,u*n: DIÁRIO CARIO. ACOKKl.SroNDfc-M |A

sor,,; a c"rtesl)0nfJenria :om valor ouobre assum,,,,,, QUe entenrlara u

e l LL°""?• ÚP- ln,p*p^ ia anminisua.

CAKIUCA S,f,a d° *eren''fc d" UlAtííU

í 'v3

OSWALLKJ MASáOTE '

_^1 H8SB5'Kíí'j .'^s ,*vm..___. _^—^M IIWI^M^MMW^M ¦¦(¦MirillMll 111(11 !¦ ¦—¦ ¦—¦II^IIIHH IIIW Hi |i|'l||||l lil -UIUWIIll*mm mB»

CINEMA DIÁRIO CARIOCA — Terça-feira, 20 de Dezembro de 1938

CARTAZ DO DIASAO liUir, — "l-in de Pm-

i.icNxii" (Unl.-ier-iil) ...mu j\n.IIICSM." (UlliXlCVtMll) CMUll Ali-i — (í — 8 e Ml lioras.

PLAZA — "A Heroina doTcv.-i.s" (Paramount) com Joanllcnett. llornrio: S— 4 li— »S c lll horas.

vtKTltO — "O Ultimo Heljo"i Uelro Goldwyn) oom llarnu-rei Sul In vau. — Hornrlo: ijailln — -X — '1 — O — ü e lllI. ii ... s .

PALÁCIO — "Dia _c l'ro-.ii.-ssi." (Universal) com A.H-il.-é.-i Lccds. Horário: "i 4 —lt S e 10 horas.

ODIiTON — "Mendigo Alillio-m.i-io" (SOtlr. Ceutury Vos)com Warner Baxter. Horário:_ — 4 — II — S c 10 lioras..

IJ1PK1MO — "Queijo Suisso"(Metro) eom o Gordo c o Mn-urro. — Hornrio: 2 11.40 ¦—-,_0 — 7.00 — 8.40 e 10. _Ui. orna.

GLORIA — "Epopéil do.luxai" ("20th. Cciltury«Kox)«¦om Tyrone Power. llornrio:2 — 4 — II — 8el0 lioras,

PATHE' PALACE _ "Olym-piadas" (Art-Films). — Ho-iiirio: 2 — 4 — ti — Sc 10horas.

UROAUWAY — <>.V Barrei-rn" (Wnrnev) com Paul Muiiico Uette Davis. — Horário: 2 —¦I (I Se 10 horas.

RE.Y — "O Menino de Ouro"Oleiro) com Miok.y H.ioi.c.

Horário: 2 — Ü.40 — 5.20 —7,00 — S.40 e 10.20 hora».

CENTROELDORADO — "O FuiacAo"

«pr -'As Joins da OoríV.i".PARISIENSE — "Piloto dc

Provas" e "Novos Horlxon-tes".

tiPERA — "Aluando nemSnl.er" e "Booloo".

METRÓPOLE — "Alma cCorvo de umn Ravn" e "AlmasPrisioneiras".

IVVTHE' — "Professor Pha-rafi" e "A Arlda é umn Festa".

POPULAR — "Homem quenfto Podia Anuir-" e "Repórterile Saias".

FLORIANO — "O Santo emrNovn York" c "Periuosu Avon--ura".

PARIS — "Heróe do Rim-eho" c "Maridos, Custam Ca-ros".

S. JOSÉ» — "A Volta de Ar-«ene Lupin".

IHIS — "Aventuras Maritl-nuas" e "Labyriuthos do Des-tino" .

IDEAL _ "A duédn daIlnsliliiu" e "Quando CupidoQuer".

MEM D,E SA' — "Amor emDuplic-uta» e "Aqui MandoEu " .

LAPA — "Trunfos nn Mesa"e "O Prnxer dc Viver".

BAIRROS"Prcel-"Almas

D roa d-

ii oNova

cror-.QMi_._:bílísk/

Guiar automóvel, nas metrópoles de hoje.é estar obrigado a constantes mudanças develocidade.

Quando em primeira, o motor vir. doze vezes para uma

slmptes rotação das rodas - em segunda gira cerca de oijo e em"orise" quatro vezes. Explica-se, assim, porque nas cidades um kilo-

metro no velocimetro eqüivale a dois para o motor. Tudo depende ao

uso da primeira e segunda velocidades,

POI,yTllEAMA —*_iii-8« !! Mnrldos" cPrisioneiras" .

GUANABARA _ "4 Homens. umn Prece" e "Penitencia-ria".

NACIONAL — "Trunfos nnMcsn" e "A Li»a dos Amen--lidos".

PlllAJA' — "Misswny".

ROXI — "Adeus imrn Sem-pre".

VARÍETE; — «Cnviidoras cmParis" c "Trafico Hnmiino".

IPANEMA — "Mr. Moto seAventura" e "O Ultimo Can-B-slor".

RITK "Juventude Vn-lente." e "Mnmln ile Holly--ivnod " .

AMERICANO — "Argélia" e"Claxellns do Mar".

II IO BRANCO — "Calulrnsda Fuwircn" e "Pcnns dcA mor".

CENTENAHIO — "Trunfo flsAvessas" c "O Esquadrilo dnNoite".

AVENIDA — "Felicidade «leMentira» e "Defesa de Mãe".

AMEMCA — "Comedia dosAceusados".

CATUMBY "Bel.c rins .•*•MainAes" e "A liem Anuiria Ini-mliirn " ,

BRASIL "A Voltn do Rou-rvinol" e "Ga/.ellas do Mar".

II PEDRO — "Solidflo" e"Missilo liem Cumprida".

BANDEIRA — "Cnsi.ieniosAiunnlifi" e "Inferno entre usA li vens"

GUARANY — "Folia :'. Boi-<l<>" e "A llnl Falada"

APPOI.o "Umn CelaBit/." e "O Siinlo emYork".

S. CIIUISTOVAO — "5 Des-linos" c "Homens Perdidos".TIJUCA "Almas Uruvins"o "A Noiva ria Marinha".

VILLA ISABEL — "*> llesti-nos" c "G.-Yinn dn Fronteirn".

V.ELÒ — "Furin" e "A Cor-rriiln .li. Ti-iunipUo".

SMAIIT — Fechado".HADUiOCI- LOBO — "Piloto

«l« Provas" c "LTiun FainilinGovrurtn" •

HELIOS "Feitiço do Tro-

ph-i. Forn-ri.lo dn Justlcn".EDISON "Trunfo ns Aves-

.mis" e "O Esuundrtto dn Noi-tr" .

GRAJAHÚ' — "A Rosa doAdm" c "Mr. Molo se A ven-tura".

MARACANÃ —Tudo Encobre" edo Ku "

ii.rviiM-.Nsr. —ilu os Ares" e "O1'iiri'HiU." .

SUBÚRBIOS(CENTBAL)

METEU "A Caminho d"

Prn/.cr" e "Corncllo em Du-viria".

MASCOTTE — "Só pnraMulheres" c "Hotel dnspro/ns".

PAU \ TODOSSempre Vence" cr.-i llols".

lll-.I.IA-I.On —Dnnriclrns " .

PIEDADE —"Penifenciaritt".

MODELO — "O Mundo **'-A Balnlin do Ma-

íC2k ^^^__^^_U%^^^êm^ÊMl^^MAmJm\.JÊm^h ^^^^^^^^_s__^____^^Kt__WÁi

X^M^wwmmwWMI_. mA"' *mk_WnÈrmmS ^gá ^S^I^K.1 _^ VEÊÊS W

"~~^^^^^^^Ê^j^^^^^^^^^^^^Ê Compartilhe desta economia, preferindo sempre .

'-^= USE TAMBEM 0 ÓLEO M^^^^^^^^^^^^^^ á*\ I K.Í A_i==== ENERGINA ^^^^0^^^^^Ê^^^^^^M f"l G A S O í. I »V .*%

mm^kmmmWmmmmmWkltmí

Os engenheiros da Shell verificaram que o passar da primeiravelocidade até a "prlse" resulta, em geral, num desperdício de gasolinaque bastaria para um trajecto de meio kilometro, e por isto eiles

modificaram a estruetura chimica desse combustível, assim assegurandoo aproveitamento integral de cada gotta, sob todas as condições de

rnarcha.

Taes as razões por que o uso da gasolina "ENERGINA". no

trafego intenso das metrópoles modernas, proporciona uma economia

especial-

r"Maria Antonietta" s?.rá apresentada em 'pre-

view" de gala, no "Metro", ás 21 horas de 29do corrente

A VENDA DE POLTRONAS COMEÇARA' AMANHA

-:-'-'¦:¦-*'*-' ••'¦:-.-"-.-;*»¦'.*¦• .-:¦;-. :•: .¦.;-•.¦'.-:-:•¦.¦'.*'.''-;.¦.¦:•:-.•: ¦>'•¦;¦:¦::-: '.* .•.•,':.*•:• X\*.v

YYYYYYYYYYYyymmYYYYYYYy

«A Noite'Aqui Mnn-

"Domlnnu-Sejíi-edo «Io

nSur

__ "O A».'i«-c "Paraíso pu-

•Entre duas

«Arselln» <*

Divertefuá".

Al, 1*11 A — "Annn.... r --Os Pequenos Mosqt'l»s" ,

II M',1 HEIBAsul. suspeita"'/.i»«jnro". _^

SUBÚRBIOS(LEOPOLDITÍA)

iMtlO — •• VenenoElln Perderíamos

KerenI-uetei-

_ "EsposaPuivn» «1c

li «mu- — «SnWn-iiiiii • • „r>e.«. ,» ..Loura Inconii.*»»£ *

nl", -A Crlaillnhn c **«-

Kiienmniendn ".

_ "Vlilas Peccn-Vc-ulciia".\ provei te n

1'espcstnde nu»1

i

Wm : \ía^-M i y \

YmyY:ymmy:mmyYyy y \ » » ¦* Yy x&m<AmwmmAMmãmmmm. y

"Mocidade Olympica" é a continuação empol-gante do film "Olympiadas" que estreou hon-tem, no Pathé Palácio, com invulgar suecesso

"Olymni-das" é o film «le maior sensação tio momento.Sua estica estava sendo ansiosamente aguardada pelo pu-lilico que accorieu em massa ao cinema lançador a admiraras suas bellas, pujantes è suggestivas imagens. A grande re-portagem cm torno dos jogos olympicos realizados em Éter-lim cm 1»_G, não uodia, entretanto, ficar c.rcuinsci-ipta aum único film. "Olympiadas" cuidava essencialmente dasprovas terrestres; mostradas em "camera lenta" c em >-n--uadramentos de pura arte cincmatog;raphica. "Mocidade

Olympica" cuida das provas aquáticas. Reveste-se da me.-ma belleza e do mesmo rythmo da primeira parte. A "ca-mera" desce ao fundo das piscinas para surpreender o mo-vimento gracioso e compassado dos nadadores mais velo7esdo mundo. Acompanha os arrojados saltos de trampolimem verdadeiros vôos... Põe a cada passo os espectadoresem vibração com os seus quadros de admirável effeito."Mocidade Olympica" é, sem duvida, o fecho dc ouro dessaempolgante obra prima levada a effeito por Leni RiefensUinipara a Tobis-Oinema. Quem teve deante dos olhos "Olym-piadas" será levado irresistivelmente a admirar "Mocidart'.'Olympica" para usufruir do mesmo prazer de contemplarimagnns de um ineditismo extraordinário no cinema."Mocidade Olympica" será exhibido no Pathé Paláciopor Art-Films cm seguida a "Olympiadas", o film que cslapopularizando no momento a attenção da mocidade sporli-va do Brasil.

Fred Mac Murray, o ex-musico do "Cocoa-

nut Grove". . .

Sonja Henie adora dansar sobre o gelo ír. w.». >_£MSfl£fc*£U9fi#fV

"Hollywood é nossa", a pro-üucçfio musical da Paramountque o Plnza está agora an-nunciando como o seu pro- !gramma da próxima semana,mostra-nos Fred Mac Murray áfrente de um optimo elenco,

'

desempenhando o papel deum ambiciono chefe de orclies-Ira que vne para Hollywoodom busca de uma nova oppor-Umidade para tocar no "Co-

coanut r.rove"; o celebre ca-baret que serve de vitrine pa-ra os novos talentos, e opdea.s produetoras cinematogra-phicas vão buscar as sua.s fu-luras "estrellas".

Interessante e que foi preci-samente lia sete annos atrásque Mac Murray "descobriu"

Hollywood, quando a sua or-

mios n<"'OHIEXTE

.li ia»." <• •••lü"rirMi \ —

Mocliluile" eCopo Hajiua".

SAxt- «.j;! ¦;¦'..^,.-ssi.i="'<-,

Norma Shearer, apparcci-rá eom toda a sua encantadoraAntonieü a" que veremos brevemente

no IMETRObelleza em "Maria

'•Maria Anton-ctta" está. gra- I ns fans .-orno que respiraram:

Ol.rlj;-.!Ii-M

II.IAc

A .-Ida

dativamente, dominando adade. Ha dias. quantio o "h»ii«

do Meiro. cm lindo "decor*,d" film dr N«>r

c ivrt.nc Power.expcma Ui

«-.'

era signal qne o film estavapróximo. Depois, a casa de Mo-das Mia mi (ao lado do Meiro,inaugurou em sua vitrine a ex-posição «lc um riquíssimo mo-

delo inspirado no vestido nu-pcial com que Norma Shearerapparece no film. Esse modelo,localizado num ambiente LuizXV armado pela casa LeandroMartins, foi como que 0U.roaviso de que o film se appro-jrimãvá... Afinal, a direcção doCine Metro vehiculou a ama-vel. a alviçareira boa-iipva:"Maria Antonietta" estará noMetro quinía-féira,

"ií). ás 9horas da noite, "preview" dcgala! A noticia está confirma-da. E agora só resta esperaia quinta-feira da próxima semana. A venda de poltronasnumeradas fao preço de 10$ li-quiilos. preço só para essa ses-são de gala. pois as exhibiçóesnormaes serão ao preço com-mum de -IS-10ID deverá ter ini-cio amanhã. E' certo que essa"traia performance" marcar;»acontecimento dc Inconfundívelelegância, e uma prova disso eque meio mundo, nes.ie instan-te, á simples noticia de sua íca-li/.ação. já endereçou pedidnõdc reservas de localidades á di-recção rio Cine Metro.

cestra ,se fez ouvir numa au-dlçãó especial promovida poreste mesmo "Coeoanut Oro-ve"!... Hollywood, entretanto,

| só muitos mezes depois o "des-I cobriu " .I Muito embora a sua alta es-

tatura, as suas feições sympn-tliicas, Hollywood viu-o pas-sar, mas nfio attentou nelle.como em geral não attentanum simples saxophonista,

Apesar disso, ou melhor, e,s-tlmulado por ter apparecido no"Coeoanut Grove", Fred lo-grou forçar a sua entrada nocinema .

Insignificantes embora osseus primeiros papeis, de qual-quer modo elles haviam facili-tado a realização do seu de-sejo.

E assim começou a carrei-ra olnematoeraphlca deste po-pular actor que repete agorana tela uma das mais auda-ciosas façanhas de sua vidareal.. .

... .;.. ¦...¦ ,: ¦ :¦: ¦ .yy. : . ¦" . '.y'y''

..:¦¦¦¦.¦.,. . . ¦. ¦:¦¦ ',¦>:.:, '¦.¦:¦ ¦ " Y. ''';'¦";. A A''' -. ¦ '. ':¦: ¦ '

:'

Sonja Henie em' "Miní-:i Rua Estrella'dará 2" feira no Odeon

que a Fox nos

James Cagney emsos e Medidas"

!< t>.

Ul I. IXTl-RNACIO\AI.FILMS VAIí AIMIESEXTAII NO

OI-EON BR.B\*T3MBNTEAs donas de casa são as

principaes victimas dos nego-ciantes sem escrúpulos. Pormuito atiladas que sejam re-cebem, de quando em quando,logros formidáveis. Compramuma certa mercadoria liadasna balança do vendeiro.

E quando dão pela historiareceberam, ao invés de umUilo. parcas SOO grammas ou,muita vez, menos... Essasfraudes no peso tomaram talvolume que tornou-se misteruma providencia enérgica .

Foi nomeado um inspectorfederal rie "Pesos e Medidas".

Uni homem d.vnamico. ma-nliuso, enérgico, capaz de pôrtermo a taes abusos.

James Cagney foi o indicadopara essa campanha, U entrou

— "Desde menina que desejei trabalhar no palco, diz Sonja.

Primeiro quiz ser uma grande bailarina clássica, o que es-tildei com todo o ardor e ca-rinho. e depois procurei nôr unipouco de encanto e graça dedansa nos meus patins... Ado-ro a patinação! Dansar sobreo gelo é o meu maior prazere alegria, e i.sto faz parte daminha própria vida!

Com a edade de 11 rumos,Sonja conquistou o titulo decampeã noruegueza, sendo con-vidade a tomar parte nas Olym-piadas realizadas na Suissa.Desde ahi. praticava diária-mente durante seis ou sete ho-ras. Jamais pessoa alguma tevetão forte força de vontade. Km1C26 collocou-se em segundo lo-gar no campeonato «nunoialrealizado em Stockholm, de-P"is. seguiu-se triiimpho após

triumpho, e em 192.S ganhou amedalha olympica.

Scnja Henie, a adorável lou-rinha dos pátiiis de prata, jáfez 3 grandes films, sendo esteo quarto (4). e talvez o melhorde todos elles, sendo -'MinhaBòa Estrella", foi cuidadosa-mente produzido pela _0üi. Oeiir-Ury-Fox, com a inlenção desupplantar os seus triumphosanteriores.

Coadjuvam a famosa nome-gueza, grandes eleinentoc deHollywood, taes como o iair.o-so e recente astro RichardGreene, César Romero, JoàriDavis. Louise Hovich. BuddyEbsen, Paul Hurst, George Bar-bier e dezenas de pequenas "ali-nhadas".

O argumento de "Minha Bôaj Estrella" é originalíssimo e cheioi do interesse, pois é todo ellei passado na Universidade Ply-j meu th.

Sonja exhibe-se magistral-mente eni vários bailados cie

I grandes montagens- acompaha-i da pnr um conjunto msguiíi-

co.A 2C:li. Century-Fox .soube

realizar um espectaculo magni-fico, fino e cheio de bom hu-mer-, constituindo assim nio'.~um grande suecesso para a

em scena dispo1»':.', a moral!-zar todas as balanças. Os"unes" que elle descobriu, os

Reus direetos formidáveis. os"accidentes" que lhe arranja-ram os jnfraetores para se villivres deile. os seus ."ehi>i|U-s'!amorosos com .Mae Clark--, lu-do isso constitue o assumptoinedicio. original e ntil nara |todos os que lidam com tr-M-e- j carreira brilhante e íeáz quecedores 'dcshonesios, do ri'm Scnja Henie vem còn«niistan-"Pesos e .Medidas", considerado! do graças á sua arte Ioda pes-i101'1 '¦''• -ri.-ana o

j £0a]. e sua belleza que é -em-• pre uma nola melodiosa è cn-'

cantadora em todos os ttluis!.

".M.-Ibor Cagney" de todosI tempos! "I esos e Medidas"

sentado pela liFilms, Í5. A. de.ii.it'lias. no Odeon.

ser«. apre-ia<-i'«i)i

l.r_\.il

(A seção dc cinemalinua na 9' pagina),

con-

I

-M

mmmmWÊmmm9W'~ «8s--S«5^?

^

8 DIARIO CARIOCA — Terça-feira, 20 de Dezembro de 1938 SPORTS

I-

I Capital e Reservas: Rs. 5.273:500$000i O Banco faz todas as operações bancarias v. offe- i

rece taxas vantajosas a prazo c em conta-corrcntcA ordem — 4 C/° ao anno

X Administração de propriedades, recebimento de alu-í gueis, juros, dividendos, liquidação de inventários, etc.

[Flamengo, America, Fluminense e Ma-dureira, Vencedores do Botafogo, Vasco,São Christovão e Bomsuccessò

í Cobranças — Cauçõesí Cambio — Descontos

RUA DA ALFÂNDEGA, 24Rio de Janeiro

26

^i^^^m^mwMWMmwãiã§mm

Vyfommmmtmm. mmÊtmmaBmummammpm^ W,

IPD

5RASILEIR0PROJECTO DE INSCRIPÇÃODA 95a REUNIÃO. A REALI-

55AR-SE EM 21 DE DEZEM-BRO DE 1938

Premio "Kisber" — 1.100 me-tros — -1 :O0OSO0O — Animaesnacionaes de quatro annos, semmais de uma victoria, no paiz,com exclusão dos vencedores deprova clássica — Pesos da ta-bella. '

Premio "Nuncio" — 1.500 me-iros — -1:00ü$000 — Animaesnacionaes dc quatro annosi semmais de duas victorias, no paiz,com exclusão dos vencedores dcprova clássica — Pesos da ta-bella.

Premio "Aedo" — 1.500 me-tros — hOOOÍOOO — Animaesnacionaes — Pesos especiaes,com descarga para aprendizes:Cannes 56 kilos — itatinga 56

•— Jardim 56 — Film 19 — Atu-man -19 — Regia -18 — Harpa-gão -IS — Commodoro 18 —Vira Mundo -18.

Premiu "Lutando" — 1.100metros — 4:0008000 — Animaesnacionaes — Pesos especiaes,com descarga para aprendizes:Aedo 56 idlos — Enio 55 —Laila 54 — Patrulha 51 — Ufal5o — Urca 50 — Fada 50 —Jardineira 19 — Violet le Duo49 — Canto Real 49 — Vicio-ria Regia 19 — Mineral 48.

Premio "Mandarim" — 1.500metros — 4 :000s'00(l — Animaesnacionaes — Pesos especiaes,com descarga para aprendizes:Cobre 56 Idlos — Xamete 56 —

Auditor 55 —Soissons 5-1 —

Prateada 511 —Casanova 52 —

Sanguenol 56Seu João 54Esplin 53 —Ninita 52 —Salyrgan 50 — Rosinario 50 —Clipper 50 — Brincadeira 49.

Premio "Myrna" — 1.600 me-tros — 4:000*000 — Animaesnacionaes — Handicap — Car-reteiro 56 kilos — Galopador 56— Miroró 51 — Nuncio 52 —May-be *1S — Zug 48 — Sabre•IS.

Premio "Az de Paus" — 1.500metros — -1:000SO0O — Animaesnacionaes — Pesos especiaes,com descarga para aprendizes:Smoky 56 idlos — Xaco 55 —Lutando 5*|. — Uráquitan 52 —Arypuru' 52 — México 50 —Punhal 48.

Premio "Supplementar" —1.600 metros — 4:000í000 —Animaes estrangeiros — Han-dicap — Maronsito 58 kilos —Calote 56 — Alubia 53 — Bus-ter Keaton 52 — Az dc Paus52 — Lumine 50 — Malacara49 — Fogueada -18.

As inscripções encerram-sehoje, terça-feira, 20, ás 17 ho-ras.

PROJECTO DE INSCRIPÇÃODA 96" RE INI A O, A REALI-7.AR-SE EM 2.1 DE DEZEM-

BRO DE 193SPremio "Resalva" — 1.4011

metros — 10:000*000 — Potrosnacionaes de tres annos, semvictoria, no paiz — Pesos databeliã.

Premio "Caratinga" —- 1.400metros — IO:0ll0S0OO — Potrall-cas nacionaes de tres annos,sem Victoria, no paiz — Pesosda tabeliã.

Premio "Tamborim" — 1.600metros — 10:(i00í — Animaesnacionaes dc tres annos, semmais dc uma victoria, no paiz,com exclusão dos vencedores deprova clássica — Pesos da la-bella.

Premio "Makalé" — 1.500metros — !0:000S0OO — Ani-maes nacionaes de tres annos,sem mais dc duas victorias,no paiz, com exclusão dos yen-cedores de prova clássica —Pesos da tabeliã.

Premio "Mango" — 1.400metros — 5:O0i)sO00 — Animaesnacionaes de quatro aanos, quenão tenham ganho mais de5:090-000, em prêmios de pri-

meiro logar,da tabeliã.

Premio "Oiiyx" — 1.500 me-tros — 1:000501)0 - Animaesnaciollai-S — Pesos especiaes,com descarga para aprendizes:Bracatea i>8 kilos — Paratigy58 — Camhtiquira 57 — Can-daia 5,-, — Lido 54 — Onyx 54Gagé 54 — Abacaxi 52 —Ralo do Luar 51 — Afortunado51 — Tejo 51 — Verônica üCambraia 50.

Premio '"Bracatea" — 1.500metros — 4:0008000 — Animaesnacionaes — Handicap — Sa-tania 58 kilos — Oswaldo Ara-nha 57 — Quarahim 55 — Di-vertido 5-1 — Bripohi 52 —Mango 52 — .Mignon 51 — Ca-cm Ia 51 — Faceirice 19 — Bom-suecesso 19 — Sylpho 48 —Raio dc Sol -18.

Premio "Chief Guide" —1.800 metros — *l:000í00(l —Animaes nacionaes — Hatidi-cap ¦— Moleque Doze 58 IdlosOnico 57 — Stayer 50 — Mi-ctjitií 5(1 — Kadjar 56 — Bar-nalié 54 — Barthou 52 — lju-hy 52 — Catu' -19 — Bill 18 —Fleur d'Amour 48.

Premio "Dominó" — 2.000metros — 5:0008000 — Animaesde qualquer paiz — Handicap

Chief Guide 58 kilos — Azde üuros 56 — Lafayette 55 —Marabô 53 — Mandarim 52 —Dominó 52 — Xodosinho 51 —Uyrapara 50 — Urussanga 50

Passaporte 50 — Nhá 48.Premiu "Sugestivo" — 1.600

metros — 4:000*-?00!) — Animaesestrangeiros — Handicap —Simpático 58 Idlos — America-no 58 — Jarandina 56 — Queni55 — Poma Rosa 5*1 — Pire liai-ser 53 — Finca 53 — Pharsala52 — Arquero 50 — Yorena 48Ansina 48 — Alegrilla -18 —Buppy 48 — Niobe 48 — Pelo-tenso 48.

NOTA — Caso os prêmios"Resalva" c "Caratinga" nãoconsigam numero sufficiente cieinscripções, serão reunidos cmum só pareô.

As inscripções encerram-schoje, terça-ieiia, 20, ás 17 ho-ras.

Sob novo entrainementFoi transferida hontem das

cocheiras do tratador Walde-mar Lima, para as de Levy Fei-reira, a égua Queridinha.

A filha de Peter Pan foi ven-dida a um novo turfman.

Os resultados dos con-cursos do Jockey Club

Os diversos concursos primo-vidos pelo Jockey Club Brasi-leiro tiveram ha reunião riedomingo ultimo os seguintes re-sul lados:

Betting' de 10$000 — Li-quido 26:790S00O — 15 v.jnce-deres — 1:736S000. a cada um.

Betting Itamaraty: — Ltuui-do 31:7445000 — 32 vencedores¦— 9S2S000 a cada um.

Bali» simples: — Liquido4:248SOO0 — I vencedor, com 6pontos.

Belo Duplo: — Liquido .4:f60ROOO — 2 vencedores, com12 pon los — 2:4G0$00O a cadaum.

Para São PauloPara s. Paulo, foram remet-

lidos hontem os animaes Nickel,Quilate, Solimões, Kalifa. Mbu-desii. e Ranchera.

Esses parelheiros seguiramacompanhados do ehtraineui'Francisco Barroso. Esso antigotratador pretende exercer suaprofissão no turf da Paulicéa.tendo seguido em companhia desu?. esposa.

Conforme previramos. a roda-da de domingo offereceu .se.isi-veis modificações á situação dosconcorrentes ao titulo de cam-peão.

Com os resultados verifica-dos, constatou-se que dois gran-des clubs praticamente estãofora das cogitações ao aceptromáximo, dado o numero dcpontos perdidos que tém. OVasco e o Botafogo continua-ram jiuintos. porém em terceirologar com nove pontos perdi-dos, atrás do Flamengo dois. edo "leader" absoluto quatro, osjogos realizados ante-hóiitemlindaram com resultados expres-sivos.

FLAMENGO X BOTAFOGO

O match numero uni levecomo contendores. na Gávea,Flamengo e Botafogo. As cre-deuciaes que a luta apresentougarantiram o seu exito. O ieamalvi-negro pisou o gramado paravingar-se do revés do turno enão poude attingir o seu obje-eivo, porque a sua linha avau-cada esteve sem contado coma bola. A marcação severa queos botafoguenses proporciona-ram aos avanles do Flamengo,prejudicou a sua própria oi-fensiva que foi obrigada a recuardevido á tactica de terceiro za-gueiro feita por Martins.

Usanto tal systema de jogo oBotafogo prejudicou os jogado-res que poderiam resolver noplacard, tsolando-os por com-pleto. O Flamengo compreendeuessa situação e lançou-se peloílanco direito forçando Nariz adesdobrar-se vigiando Sá, dei-xando os demais á vontade.

O objeclivo do Flamengo foiattingido faltando tres minutospara o final do primeiro tem-po e na phase derradeira iá erasenhor da situação. Reagiu oBotafogo, porém tal reacção eracoiitinuadamenle rechassad.a,

Ao soar o apito indicava oplacard 2x0 para o Flamengo,tentos de Sá e Waldemar.

AMERICA X VASCONáo nos enganamos quando

aventámos as possibilidades doAmerica frente ao Vasco. Mes-mo em condições as mais dis-pares, os dois bandos se bate-ra íiiconi denodo e enthusiasmosobrepondo-se á technica. Ea espectacular victoria do Ame-rica, após. estar perdendo por3x6. nasceu do seu enthusias-mo. O triumpho "rubro" meie-cc ser destacado entre os gran-de;; feitos do football citadlno.expressivo em toda linha.

O America venceu por 6x4,embora houvesse margem paraaugmentar a contagem. Os goalsdo vencedor foram de autoria

de Bugueyro (3), Hortencio .'D,e Plácido i2>. Os do Vasco, Fan-toni (2), c Lindo (2), — O pri-meiro íempo terminou 3x3.

SAO CHRISTOVÃO XFLUMINENSE

A mais fraca peleja foi reali-zada em Figueira de Mello. Oteam local, o São Christovão,formado por novos elementos,foi, conforme o esperado, aba-tida facilmente pelo Flumiuen-st. A superioridade do usqna-drão tricolor quer em technicaou em conjunto, se fez sentiraoü primeiros minutos da luta.

O São Chrislovão somente foisuperior em entliusiasmo. A con-tagem foi iniciada pelos "alvosV— Sebastião foi o autor — Ro-meu empatou. Hercules. Foguei-ra i2) e Tim augmentaram.

BOMSUCCESSÒ XMADUREIRA

O Madureira vingou-se daderrota que o Bomsuccessò lhehavia imposlo no turno, cense-guindo vencei-o em seus pro-lírios domínios. Na cancha dogrenro leopoldinensc, o Madu-reira desenvolveu optima actua-çáo e levou de vencida o rivalpor 4x2.

Goals de Ozéas (2), Jair cAnatole, contra Odyr e Nelsi-nho.

INO CARTAZ4

Tres rodadas mais e estará encerrado o certame da L. F. ft, j,O Fluminense jogará domingo contra o Botafogo; o Flamen'

go preliará com o America; o Vasco enfrentará o Bangu' e con,.pletando a próxima rodada, o Madureira pelejará com o SaoChristovão.

Adeanta-se como coisa decidida a realização do cotejo entrobanguenses e o São Christovão para quinta-feira próxima, nogramado da ma Ferrer,

AÓ que parece a entidade da rua da Quitanda, procuraraantecipar rodos os jogos de domingo vindouro. Antecipar ou trai,?-ferir para a semana seguinte. Isto porque domingo será dia ncNatal, data em que tradicionalmente a Liga deixa de promovequalquer actividadé.

Os jogos das rodadas sub-sequentes serão as seguintes ;1." de janeiro :

FLUMINENSE X AMERICA.FLAMENGO X BANGU'.BOTAFOGO X MADUREIRA.S. CHRISTOVÃO X BOMSUCCESS.

8 dc ianeiro :FLUMINENSE X VASCO.MADUREIRA X BANGU*BOTAFOGO X S. CHRISTOVÃO.AMERICA X BOMSUCCESSÒ.

A Lisa determinou a data de 29 do corrente para o S. Chm-továo saldar seu compromisso com o Vasco.

Foi Sensacional o Circuito da Cidade«¦*^#^#^*s#^#*#^r*s#*Ntfs#*j #^r**#*r*sr*****r**»sr* -.'.pr.' t f • •*^#^'***^-^#*-tfv#-^#^i T

JOÃO ATHAYDE VENCEU COM DESTAQUE — 78 C0NC0RREN-TES PARTICIPARAM DA PROVA

No Tablado

Pela sexla vez a cidade assis- de. o Troplicti Dunlop foi con-tiu domingo á disputa do gran- j quistado pelo Realengo Pedalde clássico do cyclismo cario- ¦ Cluh.ca, o Circuito da Cidade do Bio ' A Taça Sarnolino, offcrta dode Janeiro, officializado pela sr. David Pinheiro, em home-Liga Carioca de Cyclismo e Mo- jlocvclismo, soli o patrocínio dc"A Noite".

A's II horas em ponto, pelocap. Balthazar, representantedo cap. dr. Filinto Muller, foidatla á partida aos 78 coticor- .rentes que attend-eram á cha- '•mada. que foi um espèctaculo 'sensacional. |

A luta pelos primeiros postosiniciou-se logo após á largada,e desenvolveu-se cm lodo o lon-go percurso. Um accidente ve-rificado com a bicycleta dcGiiarnicri na estrada da Tijucafez com que este provocasse aqueda de Tlicodoro, Pepino, La- :mas e Marques; felizmente o ac- :cidente não foi grave. Athayde .aproveitando-se com intclligen-da da opportunidade conseguiu ise destacar em f o r in i d a v c 1 i

nagem á Fundação Darcy Var-gas, foi conquistada pela equi-pe do O. N. Dopòlavoro. A me-dallia Quinlocol foi ganha pelocyclista João Athayde.

X

A IMPETUOSIDADE DE PRIORCONTRA A RESISTÊNCIA DEBLANCO - SCHNEIDER ESCA-l*AUA* DA DERROTA UEANTEDE ANDIÍES MELLA? — O ES-PECTACULO DE DEPOIS DE

AMANHA NO ESTÁDIOBRASIL

A aggr.cssividade formidáveldc Prior e o vigor dos seus pu-nhos enthuslasmaram o publi-co. no reappareciiuento do cam-peão pórtuguez. Ficaram todosdesejando presenciar unia novapeleja de Prior. A Brasil Ring

... , . , , , ..ccrtadamciite resolveu atten-sprint, attingindo a subida do j dei. aos dl,sejos do publico. De-.foá completamente isolado e "

p„ls dc am.lllhã, Anoilial Priorpedalando com vigor percorreu t.om|):lter.-. novamente A aggres-o_ restante do percurso, ate at- j sivitlad.3 espectacular do cam-tingir o vencedor, soh os applausos d»» grande publico queeslava concentrado na PraçaMauá.

CLASSIFICAÇÃO GERAL

A ordem de chegada na Pra-ca Mauá foi a seguinte: 1° —João Carneiro Athayde (Ren-lengo Pedal) — Tempo: 2hs.22"13.' 2|5 — Bicycleta Apollo: 2"-- Joaquim Pereira (Dopolavo-ro); 3" — José Marques Azc-Vedo (Dopolavoru): -l" — Theo-cloro da Graça (Qonolavoro);5" — Joaquim da Silva Frei-ias (ti, C. Fluminense): 6" ¦—Antônio Marques Azevedo (Do-polnvoro); 7" — José Guarnieri(Dopòlavoro) ¦ 8° — José Peixo-to Barbosa (C. C. Light): 9'* —Celso dos Santos (C. Suburba-no); 10" — Álvaro de Souza(Avulso): 11" — Antônio Bra-ga (C. Suburbano'); 12" — Fer-rol' Dertonio (Internacional):1,'!" — Waldemar Zámbrich)(Suburbano) • 11" — Abilio Fi-r.uclredo (Suburbano): 15° —Elysip Pereira (Bomsuccessò F.Cl: 16" — Feliciano FonsecaRocha (Avulso): 17" — CarlosCardoso (['. fi. Botafogo); 18"— Francisco Henze (Bomsucccs-so F. O: 19" — Antônio No-vaes (Internacional); 20" — Joseliibeiro cia Silva (Realengo Pe-

peão pórtuguez e a efficienciaterrível do.s seus punhos serãopostas á prova pela resistênciac conibatividade do hespanholBlanco, um homem que sc po-ptilarizoit entre nós, graças ásua valentia, Blanco forcaráPrior a empregar-se com todoardor, e, ao mesmo tempo po-rá á prova o poder dos puncíisd»» campeão pórtuguez.IGNACIO ARA CHEGARA* HO-JE AO RIO — UM EXPRESSI-VO TELEGRAMMA DO FAMO-SO PUGILISTA HESPANHOL

Acompanhado de sua esposa,o de um interessante filhinho,chegará hoje ao Rio o famosopugilista hespanhol Ignacio Ara,figura dc prestigio mundial.

Ignacio Ara. apesar das exi-geiicias financeiras elevndissi-mas que fez, combaterá em nos-sa capital no dia -I dc janeiro.

I Pode-se assegurar que, alé ago-fa. Ignacio Ara é o pugilistamais caro que vem de BuenosAires para o Rio. Com o seucombate em nossa capital, aBrasil Ring, audaciosamente,vae dispender mais de 40 con-los. Esse gasto elevado justifi-ca-sc, considerando-se o alto

valor de Ignacio Ara, habitua-do a receber bolsas enormes, quesoube guardar cuidadosamente,tanto assim que elle pode serconsiderado como um dos pu-gillstas europeus mais ricos.Segundo communicou á BrasilRing, Ara Chegará ao Rio emperfeita forma, em condições dccombater em qualquer opportu-nidade e contra qualquer ho-mem de sua categoria.

O HESPANHOL SAU'DA OPUBLICO BRASILEIRO

Dc Santos, hontem, IgnacioAra enviou a Brasil Ring o se-guinte telegramma: — "Pecotransmittir publico brasileiro,por intermédio da imprensa dogrande paiz sul-americano, ml-nha respeitosa cordial saúda-ção. Vou ler prazer melhor con-templar encantos Cidade Mara-vilhosu".UMA LUTA PERIGOSA PARA

SCHNEIDERGuilherme Schneider, cam-

peão brasileiro dos meio-mediosveiu consolidando seu prestigio,graças ás suas esplendidas vi-ctoriás. E' um boxeador intel-llgente, destemido, possuidor deum soeco poderoso, cujas lu-tas conseguem sempre cnthnsi-asmar o publico. Depois dcamanhã, o campeão brasileirodos meio-medios está seriamen-te ameaçado de succuinbir, de-ante dos punhos do perigosoargentino M-ellz. E' uma lutacm que o adversário dc Sonhei-der levará vantagem não só dcexperiência de ring, como depeso.

Dr. Water B. MoreiraMoléstias de utero, ovarios,

partos c operaçõesRES.: FERREIRA DE AN-

DRADE. ia — Tel. 29-2460CONS.: ARCHIAS CORDEL

RO N. 198-sob.

Com ns resultados de ante-hontem. a classificação dos con-correntes no campeonato da cidade é a seguinte :

1" FLUMINENSE — 13 jogos: 10 victorias; 1 empate; 2 rter-i-ntns; ai pontos p-anhos: 5 perdidos: 46 goals pró e 19 contra,Salr-o dn unais: ?.7.

?" FLAMENGO — 13 iosms; 9 victorias; 1 empate; 3 derro-ins: 19 noivos ganhos; 7 perdidos: 41 goals pró: 17 contra. Saldode p"o-»1s: í*d,

3" VAP^o DA GAMA — 13 jogos; 6 victorias; 5 empates; 2(¦'errntrs; 17 nontos ganhos; 9 perdidos; 28 goals pró; 19 contra.Sair'*"» d*-» "T"'!**-: 9.

3- BOTAFOGO — 12 iotfos; fi victorias: 3 empates; 3 ciei-voiós; 1-i no»itos ganhos; 9 perdidos; 25 goals pró; 20 contra.Saldo fio goals: 5

4" S CHRTSTOVÃO — 9 jopo«=: 3 victorias: 2 empates: 4f»,-.v.T,fnc*- r nontos -nnhos: 10 perdidos: 17 goals pró; 19 contra.r*f>f;"it, f*« nn->iç: 2.

B;« am-fritía — 13 jocos 6 victorias; 1 emnate; 6 derrotai;13 ppptos o-anhos: 13 pprdidos; 30 goals pró; 27 contra. Saldode p'n"i~- 3,

í*." BANGU' — 12 josros; 2 victorias; 2 empates: 8 derrota-s;C nnnfn- ganhos 18 perdidos; 22 goals pró; 35 contra. Déficit elegoal1-: 14.

7." BOMSUCCESSÒ — 13 jorros; 2 victorias; 3 empates: 3ri o,-rotas; 7 nontos iranhos: 19 perdidos; 24 goals pró; 58 contra.DefHt de p-onls; :'4.

8" MADUREIRA — 13 jocos: 1 victorias; 2 emnates; 9 der-rpfp.s* i nontos "anhos; 20 perdidos; 23 goals pró; 38 contra. De-ticit de goals: 15.

De accórdo com o decidido na sua ultima reunião ordináriadr, Gon.-Hho Simerior da L. F. R. J. deve se effectuar hoie á lar-de. em Laranieiras. o primeiro ensaio do scratch carioca oueinlevvirá no Cniimeonato Brnsileiro de Football.

An contrario do nue se nnderin esperar n ensaio do scratchrestim-r-s^-á, numa reunião de iogadores do Fluminense. A con-vpcacf-n feita, pèV* entidade cifn nomes de iogadores do Ame-rica. Flamenin e Vasco. Estes clubs. nn entanto, não cederão ele-mentos nara o trpinn desta tarde, como até hoie nenhum clubro-mondím á reriiiHcão do Den. Technico d-t Liga', node se ante-nli-.ni* o fvac^sso pbsoluto do primeiro exercicio preparatório páraa formação do seleccionado carioca.

Falta Campodal Cluh): 21" — Honorio Ro- Bdrigues (II. C. Fluminense); 22" ML rmnieS)*° 2Í"omis assIa Antecipação

Vae defender novajaqueta

O turfman Luiz Caldas Alva-renga Netto, adquiriu hontsm ocavallo Jucá Saycan.

Esse parelheiro ingressou liou-lém mesmo nas cocheiras dojockey-lratador Flavio Mendes.

mwmmmmmmmmmmmtCurso para Exame de Admissão

ACADEMIA D°È COMMERCIOOFF1CIALIZADA - FISCALIZADA - SUBVENCIONADA

Cursos: Admissão — Propedêutico —Perito-contador

DEZEMBRO — JANEIRO - FEVEREIROMATRÍCULAS 15 A 28 DK FEVEREIRO

Peçam prospectosPraça 15 de Novembro Tel. 23-3217

V-y *^*« 'MK*-'iOm-_-~* "JMIgfgSKSSM!!;

Zanibrichi (Suburbano): 24° — IOnofrc Fernandes Oliveira (Su-littrhano!: 25" — Luiz C. dos jSantos (U. C. I-".): 21!" — Mi- |guel Francisco Leal (Ass. Flu-minense de Cyclismo c Motocy-clismo): 27" — Vaninc Derto-nu» (Internacional'): 28" — Al-bino Gonçalves Espinha tSu-liurbano); Alfredo Teixeira (Su- !burbaii¦•): ,"0" — Acyr Gavcr- jzonl (Realengo); :il" — Do-jtningos Pires (Bomsuccessò F.C.): 32" — Manoel da Silva(Dopòlavoro): 33" - Abel LopesGarcia (Realengo); 3íu _ Alceu!dc Oliveira r Souza (Realengo):35" — Manoel Bispo Pereira(Dopòlavoro); 36° — Antônioda Silva i Dopòlavoro» : .".7° —Ernani Maldonadn Jr. (Subiir-bailo): :;,H" — Editarei,- PeiicofRnmsticcesso F. O; 39" —.layme Gonçalves (V. Botafogo):10" *-- Manoel dos Santos Car-valho (U. t'. Campo Grande):¦11" — José Salgado (flomsuc-cesso F. ('..); 42" — AugustoHeis Pereira (Suburbano); 43"— Eduardo Soares Martins fA^.Cultural F.ncantado); 41° —Heitor lote fInternacional):45" — Jorse Gomes (Avulso),

PRFMlOS COILECTIVOSCom a victoria de João Athay.

Parado

Os dias se oassam, p novos asoectos vêm tomando a que.-ttaoque envolve o nome de Castello Branco. .

O spprtmeh sanchristovense em telegramma ao club justirficara o acontecido, allegando falta de meios de conducçâo parachegar em tempo de enfrentar o Fluminense.

A Condor. por sua vez, procurada pela imprensa desmente osr. Castello Branco, adeantando que o referido sportman cancel-lára n pedido feito em tempo para embarcar em um dos aviõesda companhia, para o Rio.

Aguarda-se o regresso da delegação, pois, por emquanto suo-sistem duvidas.

BASKET-BALLENTREGA DE PONTOS

Torno pubTlco que teudo o C.R. Vasco da Gama feito a en-trega dos pontos dos jogos quedeveria realizar com o CariocaS. C, em 19, com o SampaioA. Ci, em 23, e com o Riacbue-lo T. C. em 28 do corrente, erndisputa do XX Campeonato Of-ficial da Cidade do Rio de Ja-neiro e IV Campeonato Ofti-ciai da 2a Divisão da Cidade doRio de Janeiro, não mais serãolevador, a effeito os jogos acimaalludido.*,.

MACKENZIE X SAMPAIOTorno publico que tendo o

S. C. Mackenzie feito entregado ponto do tempo restante dojogo que deveria realizar nestadata com o Sampaio A. C, nãomais será levado a effeito ojogo em questão.

— Torno publico que o sr. pre-sidente. usando das attribuiçôesque lhe conferem os Estatutos",approvou a proposta do *.,r. «Ji-reclor Technico, determinandoque, por não terem o Botafogo F\O e C. R. Botafogo se classi-ficado para a disputa dos jogosfinaes do IV Campeonato Offi-ciai da 2" Divisão da Cidade cioRio de Janeiro, que as prelimi-nares dos jogos do Botafogo F.C. sejam feitas pelo team doFluminense (Bi — Veteranos —e as do C. R. Botafogo peloteam do C. R. Flamengo.

!Ii

I

ameng© x Mmenca0 presidente rubro-negro em entrevista aoDIARIO CARIOCA fala sobre o assumpto — '

Concorda o Americacaso jogassemA respeito da noticia ve-

hiculada da antecipaçãopara sexta-feira á noite.

' do"match" Flamenso x America,

o DIARIO CARIOCA resolveucolher alguns informes çom adirectoria do rubro-negro, aion-tado como principal interessadotm questão.

O sr. Dias Goiiçahcs. gentil-mente falou sobre o assumpto.confirmando a novidade o ins-tificando-a.

Disse o presidente do Flamen-go que a data cie 25 do jorrei!-te é tradicionalmente festejadapelo club da Gávea cem ui* agrandiosa, festa á qual, compa-rece toda a numerosa familiarubro-negra, Não seria justoportanto, provar os seus titula-res de n ella comparecerem umaves que, forçosamente estagiam

cansadíssimo:domingo.

Declarou mais o sr. Dias Gon-calvos que em conversa com opresidente do America, suggcn-ra a antecipação e esla foraaceita sem reservas por ,iartecie- dirigente rubro.

Quanto a concessão da '.isa,estaria garantida mas. surgiu oprincipal enlrave que foi o ic-cai da realização do prelio.Como se sabe. ainda não :o-iam concluir as obras ciostaciio da. Gávea, faltando ainstallação de reflectores .etitloper isso necessário o alugue! cieoutro campa para o encontroentre rubro-negros c rubros.

Espera-se entretanto afastarene obstáculo depois de enten-dimento;; com a directoria cioVasco da Gama para cessão doaaciio de São Januário-

A festa do Natal dascrianças pobres do Flu-

minense F. ClubA exemplo do que vem fa-

zendo ha longos annos, o Flu-minese F. Club promoverá nopróximo sabbado, 24 do correu-te, ás 14.30 horas, no seu es-tacho, a bella -Festa do Na-tal das crianças pobres", que,desde 1923, vem realizandocom o mais completo exito,cm homenagem á memória decl. Guilliermina Guinle, gran-de bemleitoria do club.

O Fluminense empenha-si-,sempre, em organizal-a r.-onio máximo cuidado e carinhopreparando, para isso, e:.cel-lente programma, afim de pro-porcionar as mais interessan-tes distracções aos milhareide criança*- que acorrem á suapraça de sports, sendo-ihesdistribuídos roupas, brinquedo*doces. etc. graças á generosí-tlade dos seus distinetos sóciose .-.Ninas, famílias que auxiliamde modo notável a directoriaA festa deste am,.. proniettesei brilhantíssima, não só aríosPreparativos, como tambem

0 empate Brasilino xGaúcho

O espèctaculo pugilisticoque assistimos na noite ânsabbado, no Estádio Brasil,foi, sem duvida, um dos v:e-lhores alé hoje apresentadosao publico carioca. A BrasilRinlc teve, incontestavelmeu-te, o cuidado de organizarum programma seleccionado.reunindo adversários de jor-ças equilibradas, o que con-correu para o grande sue-cesso âa noitada sportiva.

O combate Brasilino F'nox Gaúcho, por si só, valeuum espèctaculo. Os dois cam-peões e m p enharam-se numais emocionante peleja queaté hoje temos assistido emrinks carioca, em disputa dasupremacia ão box nacionalDesde o primeiro round u:,dois antagonistas trocaramgolpes violentos, decisivosvisando o lc. o. Gaúcho teveopportunidade de evidencia;o seu valor, actuando co'udesembaraço, exhibindo umatechnica que desconcertavaseu adversário. Foi elle maiságil, mais preciso nos gol-pes e soube aproveitar me-lhor os pequenos descuidosão antagonista, para cas li-

rjal-o rudemente,Brasilino apr esentou-sc

tambem, em grande forma.Exhibiu todo os'seus recur-sos technicos, procurandosempre c combate. Errou,vorém, o campeão dos meiospesados quando teve a preo-oupação de castigar o esto-mago do adversário. Desseerro aproveitou-se Gaucliopara contragolpear attingir.-do, freqüentemente a cabe-ça dc Brasilino.

O boxeur "colored" teve,i n c o n testavelmenlc lyiriactuação mais ef/icicnlc. VI-lc merecia a victoria.

Regressaram hontem ostennistas argentinos

Depois rie unia permanênciade duas .semanas no Rio deJaneiro, onde realizaram diver-•sos inatches .* encontros amis-losns. regressaram hontem,nelo avião "Douglas" da PanAmerican Airways, para Buenos•Vires, os tennistas argentinos,Adriano e Denjse Zappa.

pelo extraordinário c-nuiusiãs^mo que reina entre as criau-ças

mmmmWmakmn^lim*,mm^*^.m^hmm*mm*mr»mm4ii.*:.^miaun--rimjrrmiiu¥in4: ¦mHiii ¦lll» wimi—1mimi»i>iiii1ii iiiiuiiiII)

CINEMA DIÁRIO CARIOCA — Terça-feira, 20 de Dezembro de 1938

Depois de Amanhra f;«r* m

¦4^e-*A-+A*-*4^+**+s

lz Comae Rxisiencia, é cie Facto UrnaSão Luiz Veiu Offereeer o Maxi

sa de Espectaculos — Parao Mais Recente Fi

o ConfortoCommemorar

. #" *S**-*-*-**>*+^++*^A%*-+*-++-**-*>4A,

pietará' o Seu Pnitata Para Os "Faiu

Que se Pôde exigTão AuspiciosaDurbin á& Idade

eiro Annojm

MAIS UM GRANDE FILM DE DEANNA DURBIN, NO SÃO LUIZ Noticias lo Estado io RioO NOVO SECRETARIO DO

INTERIOR E JUSTIÇA DO

ESTADO DO RIOEsteve hontem no Palácio

do Ingá, em conferência com

o interventor Ernani do Ama-

ral, o clr. Mario Cardoso de

Miranda, prefeito de Petrópo-

lis.Convidado para o cargo de

Secretario do Interior e Jus-

tiça, vago com a exoneração, a

pedido, do dr. Horacio de Car-

valho Júnior, o dr. Mario

Cardoso cie Miranda aceitou o

couvite, tendo sido lixada a

sua posse para depois de ama-

nhã, quinta-feira ás 2 horas

da tarde.Para exercer o cargo de pre-

feito de Petropolis, o comt.

Ernani do Amaral Peixoto,

convidou, ainda hontem, o sr.

Carlos Magalhães Bastos, mem-

bro do Conselho de Economia

e Finanças do Estado do Rio.

Tendo aceitado o convite o sr.

Carlos Magalhães Bastos deve-rá tomar posse amanhã..

EXTINGUINDO CARGOSPor decreto de hontem io-

ram extintos numerosos cargosque se achavam vagos nas di-versas repartições do Estado.FOI NOMEADO O CÔNSUL-

TOR JURÍDICOPoi nomeado o dr. Carlos de

Faria Souto para exercer ocargo de Consultor Jurídico ciaSecretaria do Interior e Jus-tiça.

O "DIA DO MUNICÍPIO"EM PADUA

PADUA, 19 — O prefeitodeste Municipio, sr. VicenteCicarino, está elaborando oprogramma das commemora-ções do "Dia do Municipio".Já está assentada a realiza-ção de uma sessão cívica, naséde do governo municipal, aqual será presidida pelo dr.Alexandre Brasil de Araújo,juiz de Direito da Comarca.Falarão sobre o acontecimentovários oradores. — (D. P. T.).O NATAL DOS POBRES EM

PADUAPADUA, 19 — O prefeito

deste municipio, sr. VicenteCicarino, cumprindo as recom-mendações do interventor noEstado, comt. Ernani do Ama-ral, está promovendo a festado "Natal dos Pobres", esteanno, a exemplo do que fez em1937.

Tem o prefeito de Paduaencontrado em seus municipesa maior bôa vontade e no dia25 deste haverá distribuição

IDADE PERIGOSA", o film de Deanna Durbin, «erã exhibido quinta-feira no São Luiz, data em que este cinemacommemora o seu primeiro anniversario

de gêneros, fazendas, brinque-dos, etc. — (D. P. T...

OS TRANSPORTES PORCONTA DO ESTADO

O interventor Federal as-signou hontem decreto vedan-do a requisição, por qualquer

| autoridade, de transporte de

pessoal e material, a credito epor conta do Estado, nas es-tradas de ferro e empresas detransporte, terrestre ou mari-timo, em geral. O que lnfrigh'essa disposição será individual-mente responsável pelo paga-mento da despesa respectiva.

A despesa de transporte emserviço publico, de pessoal ematerial, bem como a de tele-phonemas interurbanas .serão,sem excepçáo, pagas a vista,mediante adiantamento con-cedido ao chefe de cada servi-ço, o qual poderá transferil-o,em parte, aos sub-chefes su-bonlinados, continuando, lodu-via, solidaria a responsabilida-de daquelle, O referido decre-to entrará em vigor a partirde 1" du fevereiro de 1939.PLEITEANDO A CONSTRU-

CÇAO DA ESTRADA QUELIGA VALENÇA A JU-

PARANÁO director geral do Departa-

mento cias Municipalidades doEstado do Rio enviou ao Se-cretario da Viação c. Obras Pu-blicas, o officio que o prefeitocie Valença encaminhou áqucl-le Departamento, solicitando aconstrucção pelo Estado daestrada de rodagem que ligaValença e Juparanã, 2" distri-eto daquelle Municipio.

NO CENTRO DE SAUDERESENDE, 19 — O movi-

mento da Secção de HygieneInfantil, durante o mez dc no-vembro; matrículas, 100; re-ceberam assistência material55; orientação medica, 35;abandonaram o serviço, 8; fal-leceram, 2; injecções applica-das, 17. No mesmo período i'o-ram distribuídas, em média,218 mamadeiras diárias. — (D,P. T.).NOTICIAS DO INTERIORCAMPOS, 19 — Chegou a

esta cidade o engenheiro Fran-ça Amaral, autor do projectode remodelação dos serviçoselectricos de Campos. O sr.França Amaral veiu acompa-nhaclo de grande comitiva te-clinica e de representantes dasempresas brasileiras e estran-gelras que se acham interessa-das na concorrência abertapelo governo do Estado do Riopara a execução dos referidosserviços. Os visitantes dirigi-ram-se a diversos pontos dacidade, observando meticulosa-monte os diversos aspectos dasua vida commercial e indus-trial, tendo examinado, tam-bem, as installações electricns,a rede aérea transmissora evisitado a Usina Electrica,

IS, o jir de Uma I

Data, Foi \Perigosa" j_

Um credito de dois milcontos para os Correios

e TelegraphosAo Departamento dos Cor-

reios e Telegraphos o Ministe-rio da Viação communicou que oTribunal de Contas ordenou oregisto do credito especial de ..2 000:OOOSOOO aberto pelo decre-to-lel n" 801, de 21 de outubroultimo, para attender á cons-trucção de edifícios destinadosás sedes das Directorias Regio-naes daquella repartição nas ca-pitaes de Parnambuco e Pará.

1 HEK0RRH01DAS |cum r-iíllciil *et" Wr c scinoppi-ncílo. (lociK.-ns niio-rc-••l.-icM.'rcclllcs. flstuliis, cs-trel1.l't_r«*ll<oS tle rocio, do-cnçns venero-is. Trnlnmcn-lo dns lloiiiiiri-lioliliis. porprocessos íiioilei-nlssimos. —

Clr_.rg.iii «Io vedo

DR. JOAQUIM DEOLIVEIRA

(Pn Assistência Miiulclpnl)|t ITA VISCONDE) DÒ Ul»«RANÇO. 3--1» ANDAR.

Uns ]« A» 10. Trlt-plionei _i_!-'-!íl40 —

Hcslilcncliu 28-01 80.

usinas de assucar. fabrica detecidos, Associação Commer-ciai e o syndicato dos indus-trlarios de Assucar.

O engenheiro França Amarale si comitiva que o acompa-nha serão recebidos pelo ClubSaldanha da Gama, que oshomenageará com uma sessãosolenne seguida dc um baile.

A Prefeitura offerecerá aosvisitantes um jantar no "Hotel

Gaspar", nesta cidade. — (D.p. T.y.O CONCURSO PARA O PRO-

VIMENTO DE GRUPOSESCOLARES

Acha-se aberta, pelo praso de15 dias, a contar de 15 do cor-rente, a inscripção ao concursopara o provimento effectivodos seguintes grupos escolares:

"Joaquim de Macedo", emBarra do Pirahy; "Jansen deMello", em Cabo Frio; "Quin-tino Bocoyuva", em Cachoei-ras; e de São João do Paraiso,em Cambucy; "Silva Jardim",na cidade de Capivari, "Fran-cisco Varela", na cidade doCarmo; e do Paraiso de To-bias, no municipio de Mirace-ma; "Ribeiro de Almeida", emNova Friburgo; "Raul Pom-peia", em Paraty; "Temistoclesde Almeida", em Monte Ale-gre, no município de Sto. An-tonio de Padua; e "Casemirode Abreu", na cidade de Va-lença.

A esse concurso poderão con-correi- as directoras de distri-ctos da mesma natureza, can-didatas á remoção, e, bemassim, as cathedraticas de es-colas isoladas e adjuntas.

Acompanhar Deanna Durbinlio seu desenvolvimento physi-co é um passatempo,: fascinan-te e tocios nos studios da Novauniversal entregam-se a elledurante o anno inteiro. E' umjogo contra o tempo. Nadamuda tão rapidamente comouma menina crescendo de mi-mito cm minuto, e Deanna nãoé uma excepçáo á regra. Comoresultado, todos os departamen-tos dos studios, dos leitores dethemas aos montadores de sce-nas, trabalham dias inteiros,durante o anno, tentando estará frente do progresso da jovenestrella com scenarios roupas,maquillagem, penteados e ou-tros acessórios necessários aodesenvolvimento da actriz.

Uma idéia de grandeza destelabor poderá ser obtido pelocontraste da Deanna que, co-mo a nova namorada do mun-do, fascinou e dominou as pia-téas de todo hemispherio em"Tres Pequenas do Barulho", *-a Miss Durbin de ••Idade Pe-rigosa" que estará quinta-fei-ra no Sáo Luiz. A mudança cperceptível, como tambem sãoos seus feitos fora da tela emcomparação aos dos tres annosanteriores. Esta mudança tam-bem sc reflete nos titulos dosfuturos films desta encantado-ra estrella. "Tres Pequenas doBarulho" na "Maior Idade'.••Primeiro Amor" e "Jehny

Lind". íA Deanna de "Tres Pequenasi

do Barulho" era uma criançacom faculdade natural para fa- j;-er tudo bem feito sem saber ,como e porque. A difficil arte,cie representar foi felizmente |um mysterio para ella. Rara-mente lia um thema. Ella nãodava importância ao vestiário.Henry Koster, o director. cos-fumava dizer-lhe o que deseja-va. antes dc cada scena. Em se-giiida Deanna tentava cumprirfetis desejos. Geralmente ellaiu;:ia tudo sem encontrar diili-culdades. A parte cantada de.-eus films não preoecupava nin--.:-;em e muito menos á Dianna.Elia cantava eom naturalidadei.ual a de um pássaro em todoo seu esplendor.

Fera nes studios ella passava-¦na brincando com seu

i_,_;:_..!_o "Tíübv". jogando ba-

seball com a rapaziada oupasseando pelos studios comolhos cheios de espanto tal c

qual um gury que veiu da roçapara ver um immenso parquede diversões,

<( Cow Boy do Asphalto", com Dick Powell,Pat' 0' Brien e Prisciila LanestF^ma_arm_TT-T_it-rj,,-»jwTu^r.i'

f¦¦¦'*«?¦>*' V , r -/**•*.%*¦* -¦!

BSl-v W- - A/ ? IÈé

As duas expressões ma-ximas da arte dramati-ca reunidas num film

humano e profundo !Katharine Hepburn e

i iniip^i^ffl^^ffi" iUnrfRht"CALÇADO DADO"

E' O EXPOENTE MÁXIMO DOS PREÇOS MÍNIMOS

JÚLIO N. DE SOUZA « CU.AVENIDA PASSOS. 120 - RIO - TEL. 43-4424

Charles Boyer tre-

dra-seus

iM^i^^í»i^>*-**i^w'

Dick Powell e Pai 0'Brien

A partir de segunda-feira, oBroadway *.ae offereeer aosseus habitues e a todo o Riouma avalanche de lindas can-ções, um "rodeio" de roman-ces e uma chuva de gargalha-das. conflictos o tropelias.

"Cow Boy do Asphalto" (Ro-mance and Rhythm) e a his-toria fantástica de um pciin-tra da Broadway, que sabiacantar muito bem, mas temuni medo horrível de cavallosfogosos e do pequenas bonitase sabidas. Esse peiintra vaedar com os costados numa cl-dade do interior, onde se pu-xava o revolver por qtialqueimotivo ou mesmo sem motivonenhum, e onde o unico meiode locomoção era o cavallo chu-cro.

Dick Powell é o peiintra deNova York. Prisciila Lane è apequena

"lá do Oeste". PaiO' Brien é o "mandão" e "va-

liente" do far-west. A muque

em Cow-uoy do Asphalto*1

elle quer fazer dc Dick Poweilum cow-boy valente, capaz de.acertar numa mosca a cemmetros de distancia e podendoderrubar um tomo com ummurro bem dado.

Dick Powell passa momentosapertados, mas os olhos dePrisciila Lane dão-lhe final-mente a coragem necessáriapara vencer homens valentes ccavallos chucros.

Em todo caso. para chegar aesse resultado, corre muito filmna machina e os momentos dsriso e de emoção são innumeos.

O Broadway. desde segunda-feira próxima, estará exhibindo"Cow Boy do Asphalto". quesurge na Cinelandia com asgalas de "força absoluta da se-mana".

A grande Hepburn, nosferimos àquela Hepbunrnmatica e humana dosinesquecíveis films e CharlesBoyer, o perfeito interprete,estão reunidos em "Coraçõescm Ruínas".

Pouco nos resta, acerescen-lar a isso, pois todos sabem oque assistirão nessa pellicula jda. RKO Radio que conta pon- !tilhada do musicas belllssimasuma. historia dc amor, que bem ipoderá ser a de qualquer nmdos quo nos lêem.

Nascida para amar, nasci-da para adorar as coisas bel-Ias, aquella mulher differentenão compreendia o espirito vo-lu vel. e leviano do grande

j maestro que se tornara seu es-poso.

Sen gra nela drama, se desen-rollít ante os nossos olhos numcrescendo de emoções, e, com"Ila, nós nos deixamos arras-tar vibrando ou chorando, nu-ma singular communhão dcsentimentos... Katharine Hep-biir c Charles Boyer!

Nunca o cinema realizou Itão esplendida combinação.Dois verdadeiros gênios quose encontram e que fornecemao mundo momentos de enio-ção inconiparavels. "Coraçõesem Ruínas" c o maior traba-lho desses dois g-enios da artedramática, e, é com prazer queannunclamos a sua apresenta-,-ão. segunda-feira próxima, nocinema Odeon.

18$ Laranja, branco, azul,rosa e preto. De 20 a 27

/^\ ^V1"0"'/- j=^

18Sv Branco, branco e azul,rosa e branco. De 18 a 22.

i vií/i ___ \l _-< r>_s.

^^^ -JLlull\VZVJ

Grande moda — LUIZ XV<? Sola ponteada cm cro-'' mn acajú e preto.

^^ÍÍ^

ll_Mfcei^ ."'ciM.n "ySJíSjfcw

1 O (I; Preto ou branco. DeL^ 20 a 27. f

50$ Lai'al*ia> Picto oubranco.

i Branco, preto, azul, rosa

De 20 a 26 j(}§

De 27 a 32 1S$

15$y Branco, azul, rosa- De

X Clinica Medico Cirúrgica do '

$ Dr. Américo Caparica i

17 a 22.

-**JiB%l|IÍa

Laranja, preto, ou fftCbranco. De 28 a 32 ov^

Vc 33 a 38 32$

FERIDAS. RHEÚMATISMOE PLACAS SYPHIIilTICAS

ELIXIR DE NOG LEIRA

CONSULTÓRIORUA VISCONDE DO RIO

BRANCO. 31Elevador — Telcp. 22-2919

Diariamente tlas 4 ás 7 hs.RESIDÊNCIA :

R. PAULO FRONTIN. 163a.' andar — Tel. 22-7801

Gomo. prelo, mar-ron. Dc 20 a 26.

De 27 a 33

20324$ ICC Branco, azul, rosa,

* vermelho. De 17 o 22.

I

16$ RBranco e preto, bran.co e cereja. De 20 a 27.

*

CJQg Cortlça "Deanna Durbin",amareIlo e branco i onç

e todo àmarello. De 32 a 39. *•"v Branca, preta.«._.n.m_ Bcse- De 32 a 38.PORTE ALPERCATAS . . . 1$200 SAPATOS . . . 2.009

12C Branco, verniz rosa.*U,<J De 20 a 27.

20S BeK.

10 DIÁRIO CARIOCA — Terça-feira, 20 de Dezembro de 1938 TURF

H B r a 1 inilho c!e Thermogene Derrotou Barthou

no Clássico "José Calmon"Tempo: 95".Total das apostas: 43:2005.Criador: A. F. Camargo.Tratador; J. Baptista Ribei-

ro.RATEIOS EVENTUAES

( 1 São Luiz . .. 265 6753001|

f 2 Duce 653 27$2ü02—3 Pepistrello 321 555300

( 5 Maníaco . 513 34170031

( ti Garbo .... 91 IflGáGOü( 7 Tamborim 318 561100

( S Payal .. .. (50 258$5Ü0

Total 223011 111 103S30012 312 17S7C013 388 3SSS0014 332 44S80023 184 80-590024 150 05)3211033 48 310*1(5031 258 87370044 45 330$80o

Total 180Í

po e só nos últimos momentosda carreira se deixou dominar.

.Makalé livrando 3|4 de cor-po, transpoz a meta no princi-pai posto.

5' CARREIRA

nmmwmmmmwwimiwmHtw&iHWWWWiN

DOMINO' seguro pelo seumomentos após levantar o

O .lockey Club Brasileiro en-cerrou hontem a sua têmpora-da clássica deste anno, fazendodisputar o Prêmio "José Cal-mon".

Essa prova leve como vence-dor o cavallo Dominó, que ain-da ha uma semana havia es-coitado Ijuhy e Quarahim, noClássico "Almirante Somigli".

Correndo socegado em quintologar, o filho de Dominoes, malentrou na recta final, cuidoude se aproximar dos animaescpie lhe corriam á frenle.

Quando Barthou dominou oleadei', que era Muzambinbo,.Dominó pouco adeante o alcan-çou e, depois de breve lula corrio novo ponteiro, por elle pas-sou na altura das especiaes.

Dahi para deante não lhecustou manter as posições con-quistadas e com um corpo dcvantagem sobre aqueile ssu ini-inigo, conseguiu transpor victo-rioso a meta final.

Waldemiro de Andrade, que odirigiu fel-o com habilidade efez jus ás palmas que recebeiao voltar á repesagem.

proprietário, sr. Jorge JabDiir,Clássico ".José Calmon"dominou a ponteira, que come-çou a. retrogradar aos últimos jposto:;. |

Quando Sultan Star passou .para segundo e atacou a Resal- jva, essa potranca resistiu bema essa carga e, mantendo meiocorpo de vantagem, cruzou ameta na vanguarda.

Depois de unia partida falsapor ter ficado parado o polroPayal, o starter deu n verdadci-ra em bom momento.

Pepistrello esfusiou na deari-Ieira, emquanto pouco depoisMnniaco collocava-se cm scgüti-do. seguido de Duce e São Luiz.

listes dois tiltimos, miil ini-ciaram o tiro direito, domina-ram Maníaco e Pepistrello, ãs-sumindo São Luiz a vanguarda-,mas por pouco tempo, pois im-mediatameiite Duce por ellepassou,

O filho de Taciturno procurou manter-se no posto princi-pai, mas nas especiaes viu-sesurpreendido cem o ataque tiuTamborim. Esse potro dominoua situação nessa altura e, des-tacnndo-se um corpo, não maiase deixou alcançar.

Prêmio "Xarão" — Ani-mães nacionaes — Han.

dicap — 1.500 metros - Pre-mios: 4:0005. 800$ e 400*000.MANGO, masculino, casta-

nho, 8 titinos, São Paulo,Sin Rumbo e Quieta, dosr. Martim Guilayn, 55 ki-los G. Costa

Zug, 51 Uilos, J. Mesquita..Carreteiro, 58 Uilos. S. Ba-tista

Miroró, 58 Uilos, P. GussoGalopador. 58 Uilos, IL Frei-ias

Galopador. 58 Uilos, IT. Frei-fqg , , , .

May ho. 5õ' Uilos. O. Cou-tinho °Ganho por meio corpo; do 2"

ao 3". um corpo.Rateios: 24Ç00O cm Io: dupla

(231 25S300: placés: Mango —178300'; Zug — 12-51 OU.

Tempo: 09" 215.Total das apostas: 51:100$.Criador: L. P. Machado.Tratador': Américo Azevedo.

RATEIOS EVENTUAES81$60023*20024S90051$200

180Í400

202S800

lilflSSlCi Vcõlfl IBIlipilMi

4" CARREIRA

2" CARREIRA

L" CARREIRA |

J Prêmio "Vassari" — Potran-IU cas nacionaes de 3 annos,

sem victoiia no paiz — Pesosda tabeliã — 1-500 metros -Prêmios: 10:000$, 2:000$ e .. ..1:0005000.11ESALVA, fem. castanha. 3

nos, São Paulo. Silver Ima-ge e Marilia rio W .Santos & Oliveira. 55 ki-los A. Molina •

Sultan Star, 55 kilos D.Ferreira

Ena, 55 kilos. Wde

Revisão, 55 kilostas

Yami, 55 kilos G.Avisada, 55 uiloslès

Braza Viva, 55 kilos H. Soares

55 kilos W

Prêmio "Alter ligo" —Animaes nacionaes clc 4

annos — Pesos da tabeliã —1.200 metros — Prêmios: 5:000:?.1:00o* c 500ÇO0O.GARAT1NGA, fem';, zaino, -1

annos, Minas (leraes, Em-baixador c Enfantine, dosr. .1. Q. Mattoso Pilho, "'

Uilos. 1-'. MendesLiber, 51 Uilos. li.Cabo Prio, 50 kilostas

li kilos

1"Cruz ..li. Frei-

" W.

n 1

an-

1.

Quelirtulor, ',

Gunha ¦ • • • 0Queridinha, 5-1 Uilos, J. San-tosNão correu: Nina.Ganho por um corpo; do 2"

ao 3". dois corpos.Ilal-ios: 203000 cm 1": dupla

M41 09$100; placas: Carátinga,13$900; Liber. 27Ç200.

Tempo: 70 2 5.Total das apostas: 30:2505000;Criador: Serviço de Pu-monta

dn Exercito.Tratador: Flavio Mondes.

1? (\TElOS EVENTUAES

Prêmio "Kosmos" — Anl-mães nacionaes de 3 an-

nos. sem mais de uma victoria— Pesos da tabeliã--1.400 me-tros — Prêmios : 10:000$, 2:000$e 1: OOOSOOO.MAKALÉ', masc, castanho,

3 annos. São Paulo, BigStar e Chula, do sr. Alva-ro Martins Pilho, 55 kilos,P. Gusso Io

Zagala 53 kilos, J. Mesquita 2°Mèssancy, 55 ks., R. Freitas 3'Bradador, 55 ks., D. Ferreira 0 jOiticorô, 55 ks., J. Canales. 0 |E'gíi£o. 55 ks., W. Andrade. 0

Ganho por tres quartos ciecorpo, do 2" ao 3" dois corpos.

Rateies: 30S300 em 1": dupla(12) 25S400; placés: Makalé.*..125100, Zagala 10S.800.

Tempo 87 1|5.Total das apostas : 50;800S.Criador, A. F. Camargo.Tratador, Eurico de Oliveira.

RATEIOS EVENTUAES1233 165800

1—1 Galopador 2462—2 Zug 8623—3 Mangu .. .. 8054—I Carreteiro 302

(5 May-bc .. 10115 I

(li Miroró .... 00

Total 2.51012 21113 151II 10115 113•2.1 77021 31225 2 I31 20-1.'!.. 14045 8155 32

,81.000130.* 700105S4001 74*70025|3ünIÍ3S200888100078100

1 II sono24387006178000

Toial. 2 168

. Andra-

R. Frei-

Costa ..J. Cana-

1—1 Liber.. ..2—2 Cabo Frio.

j h—3 Quebrador.I 4—i Carátinga.i 5—6 Queridinha

Total

! 1.15.

24'.*>..

246533226465

19530,0 !22S700 i538600 í208009

'

258$200

Diamantina.Cunha ..

Oito PontasMesquita .Ganho por

kilos •!.0

045.

Total.

1.517277

72J56

24173¦130

63117

1920

1 360

398200151S10069S70045383006288002IS700

172S60092$900

572SH005118000

1—1 Zagala. .2—2 Makalé .3—3 E'gaso. .4—4 Oiticorô .

( 5 Bradador.5 i

t 6 Mèssancy

Total . . .

12.13.14.15.23.24.25.34.35.45.55.

Prompto no pique, Manso,mal o starter alçou 11 fita, saiucom ligeira vantagem sobro Ga-lopador e, somente depois de

I corridos uma centena de me-tros. poude destacar-se um cor-' po.

(1 filho de Sin Rumbo naoabriu a costumeira luz. masgutt-dou-se para fazer uma par-tida de 700 metros.

Mal iniciou a recta, Mangofugiu dois corpo:; e, quandoZug passou para segundo, opensionista tle Américo de Aze-vedo manteve-se firme na van-guardo e conservando, nos ul-limos momentos do prelio meiocorpo de vantagem sobre aquel-le adversário, cruzou a melaem primeiro logar.

Criador: L. P. Machado.Tratador: Ernani Freitas,

RATEIOS EVENTUAES

Chegadas das cinco primeiras provas dc domingo

Criador: Cyro S. Machado. 1 ter conseguiu alinhal-os e darTratador: Gabriel Reis.

RATEIOS EVENTUAES

H( 1 Quilate . ..

( 2 Lamina . ..( 3 Kosilegio ...!|

( 4 Malabá • ..( 5 A. Júnior ..

il( 6 Milagre . .

1—7 Oiticbi-On.vx

002 24$900

TotalII1213

2433

Total

6071

501040

131502

281056

8141062

560¦19

21519280

830(ili

3002

3745600 i3035700¦

-II8S0U353100

, 1—1 Gagé .. . 247I ( 2 Cambraia 284

( 3 Bracatéa 472(4 Raio do Luar 483

unia optima partida.Depois de alguns momentos,

98S400 de indecisão, Muzambinho as-50$200

51S50028Í8C0

i ,1I ( 6171

4-1S600S70Ü ( 7

42S.KO009580022*600423200

400310)988(1 K)

1255000300S200

70$500.'iii.ir8iiii

1213

I 141 22-232483

|.3444

083160168271

30$300129S70U I1235500 !

76S600

80 2595500

Total

2505

728190221335153109268

42568441

2317

25540097550083S81'0555300

121510093S100603100

44153003318000220S600452$000

I G" CARREIRA \

Prêmio "llodney" — Ani-mães nacionaes ile 4 ttililoS,

f-eni mais de duas vlelorias —Pesos da tabeliã -- 1.000 mc-|-ros _ prêmios: 1:000$. SOO.;c 4008000.ONYX. masc. castanho, 4

annos, São Paulo, Greekhlol e Ondinti, do sr. F.E. Paula Machado, 56 Ui-les, A. Molina L"

Oitichi, 56 kilos, J. Mesqui-ta -•'

Ap. Júnior, 56 Uilos, D. Fer-reira ........

li Uilos, I4 Uilos, W

Onyx saiu eem vantagem,logo assim que o starter abriua cancha aos oito adversários.

O filho de Greek Ido! abriutres corpos tle luz sobre Quila-te e sempre eom acção fat.iiveiu na vanguarda até n postedo vencedor.

O segundo logar loi. durantetoda a recta, renhidamenlcdisputado entre Oitichi c ApJúnior, vindo afinal a pertencerao primeiro, a tres corpos dóganhador e meio corpo nafrente cie Aprompto Júnior.

Cambuqulra 475 51S200Tejo .. .. 237 11)25600

Gandaia .. 283 855910

Total: ... 3.041308 765600

118 123S500171 1355800366 63S4C0717 328400

515 455100179 129S700409 56S8C056 414$800

Total 004

Pr

, GussoAndra-

Liber, quando o starter levan-

meio corpo, tio 2'ao 3" tres quartos de corpo.

Rateios: 90$100 rm l": dupla

Trnino' 94 215 não esteve muito tempo na

Total cias apostas: 32:0103000. 1 principal posição, pois, tnoíncn-Criador EA Assumpção. | tos depois da partida, Caratm-

Makalé riscou na frente, malo "starter" levantou o appare-lho.

Muito mais ligeira, Zagala,entretanto, pouco adeante, pas-sou para a deanteira e abriutres corpos de luz.

Makalé acompanhou-a e, maliniciou a recta, delia se apro-xiniQU. A filha cie Zagaia. po-rém, resistiu durante largo tem-

Quilate,Laminadc

Malabá, 54 Uilos, .1. Cana-les

Rosilegio, 56 Uilos. C. Pc-reira

Milagre, 50 Uilos. IL Frei-tasGanho por tres corpos,

2" ao 3", meio corpo.Rateies: 44S700 em 1"; dupli

(44) 3638800; placés: OitichiOnvx .2S00O.

Tempo: 100".Total das apostas: 59:720$.

0

0

ü

| 7' CARRETRA I

Prêmio "Simpàthiá"-Muricy'* — Animaes

nacionaes — Pesos especiaiscom descarga para aprendizes— 1.500 metros — Prêmios:4:000S00I) — 800$ fi 4005000.BRACATE'A, fem., casta-

nho, cinco a 11 nos, RioGrancie do Sul, Brazal eAtraccion, do sr. N. La-caz de Barros, 51 kilos.P. Simões 1"

Gagé, 54 kilos, W. Andra-de 2"

Cambuquira, 58 kilos. \V,Cunha 3"

Cambraia, 49 kilos, J. Fer-nandes 0

Raio do Luar, 54 kilos, J.Canales 0

Gandaia. 56 kilos, S. Be-zerra 0Te.io, 54 kilos, H. Soares 0Ganho por um corpo e nulo,

do 2" ao 3" uni corpo.Rateios: 518500 em 1"; du-

pia (12) 76S600: placés: Bra-catéa 25S900 e Gagé 31 $200.

Tempo: 93" 1|5.Total das apostas: 60:930$.

Ciag," foi o primeiro a pularinas cedeu logo a leacleraiiçaa Cambraia, que veio até risgera es nessa posição, a princi-pio seguiria cio Gandaia e nomeio ria grande curva pelaégua Cambuquira.

Nas geraes Cambraia foi so-prepujadn. por csia ultima aci-versaria, quando surgiu porióia Bracatéa, que dominou a.situação. A filha rie Brazal en-caininhoü-se ligeira para o dis-co. quando em violenta cargaGagé secundou-a. Bracatéa,porém, conteve-o a um corpoo meio e coin essa vantagemcruzou a meta.

sumiu o commando do lote eentrou na recta opposta noposto de honra, emquanto FleurcPAmour, Barthou, Uyrapara,Dominó, Raio do Sol, Urtis-sangà, Barnabé e Xodósinhose enfileiraram a seguir.

Esta ordem só loi alteradano final da grande curva, coma passagem rie Barthou parasegundo. Mal entrou na recta,este ultimo atacou o leadei-.que antes das geraes eslavabatido. Barthou, porém, tevelogo ás suas patas Domino.Este filho de Dominoes nas es-peeiaes passou para a frente elivrando um corpo sobre Bar-tliou venceu a prova clássica.

8" CARREIRA

1"

Tratador: Gabriel Reis.RATEIOS EVENTUAES

1 S. Star .. ..1 |

2 Rcsalva .. .3 B. Viva .. ..

9( 4 Yami

1 5 Revisão ..3

( 6 Ena t 7 Oito Portas

4|1 8 Avisada ..( í) Diamantina

TotalII121314

383 3281)00

140111

394

31376

844íi

157783

.203431125

9031001105600

459S30032$000

40S3001665000

15031002745200

ga passou para a vanguarda." A (ilha de Embaixador entrou

na rccla ainda no posto de hon-ra e quando nos derradeirosinstantes ria carreira Liber, porfora, e Cabo Frio. junto á ce:-ca, o atacaram, Carátinga con-teve-os com galh.nrdi.ii e man-lendo um corpo sobre Liber,cruzou victoriosa a mela.

.1' CARREIRA

[TO Prêmio "EveresUÜI nacionaes t

Po!

131S30052S40l>253200 1873200 i

10 1 0003400

24333444

12380

1601(1736

WSfinil136330000S1O0

101SC00 ! são302S0H0

55 Uilos, L.

Uilns. J. Mesqui-

Tol nl .. •- •-Não Itntloti 11

nrimeirn pro\a.Diamantina dr

.. 13(13niifi n s-.iida da

A-çiula a fita,nonliiu seguida

cio Revisão c Rcsalva.Esta ultima, mal entrou

recta. atacou Revisão, que 1lhe offereceu resistência.semiida. antes de attingirE-%e< a filha de Silver Image

na

Emas

o-de 3 annos. sem

victoria no paiz — Pesos dct-ibnlla — 1 500 metros — Fie-,nj„s: lO-.niil)?. 2:00-1? e 1:000:.TAMBORIM, masc . casta-

nim. 8 annos. São Paulo,Magasin c Zarza. rio sr.('.. G. Rocha Faria, 55kilos, D. Ferreira .. ..

Duce, 55 kilos. S. BatistaManiaco, 55 Uilos. P Gusso

Luiz, r,ii kilos. L. S01za . . .

;; m-Iio. 551.1

|'av:-|. 55 Ui!»"-. H. SíinrssPepislrcllo, õõ Uilcs, A. Mo-

li naNão correu Ouro Branco.Ganho por um corpo; do 2°

ao 3", dois corpos.Ilateios: 56S100 em Io; duplo

(11) I4SR00: placés: Tamborim ]15$; Duce 16S100. |

. mm nj.r:i.i.r.:.-j.! wy»' *¦* ¦ "«——— m iniiitM»»t«M««aMM»MMM"«MMMMM«Mi -jL3| |

yix:<:-i'y- ¦'; :'¦.:: ¦•¦ ¦¦ ¦¦ ;-..: ' .¦*¦¦•¦¦ .'¦¦yWm&^tWy?

W*'** - '¦¦.¦"¦'¦-'•¦¦: :.:. :;'¦'''>'A :!y í

;' ¦•¦¦'¦»¦¦-*¦> 1 (:£tr*r.#V<?t't/ttr ,#*<)>'.<* .'i r, (

,:*:. :'" ••¦" t

23y' r y.y'

':>¦: '*/<(.' 6.".** . . 24

¦umi L.."i»in niii.wimrantMfwa—ws»w»iag—km

s

Prêmio "Clássico JoséCalmon" — Animaes

uacionaes clc 3 annos e maisidade — Pesos cia tabeliã, cGihdescarga ¦— 2 outi metros —Prêmios: 12:000$, 2:400$ eOOOSOOO.

DOMINO1, masc, casta-nho, 5 annos, São Paulo,Thermogene e Dominoesdo sr, Jorge Jabour, 54kilos, W. Andrade .. .

Brathou, 54 kilos, A. Mo-lina

Xodósinho, 56 kilos, Reclu-zino Freitas

Uyrapara. 56 kilos. J. Ca-nales

Muzambinho, 54 kilos, O.Coutinho

Urussanga, 58 kilos. Geral-do Cosia

Fleur cVAmour, 54 kilos, I)Ferreira

Barnabé, 06 kilos, H. Soares

Raio do Sol, 53 kilos. J.Mesquita 0Ganho por um corpo, do 2"

ao 3", tres corpos.Rateios: 1468400 em lu; du-

pia (12) 73S600; placés Domi-nó 24Ç900, Barthou 185400 eXodósinho 16S900.

Tempo: 124 4|5.Todas das apostas: 87:670$.Criador: L. P. Machado.Tratador: Eurico Oliveira.

RATEIOS EVENTUAES

I 9.' CARREIRA |

Prcmio "Oyapock" — Ani-mães cie qualquer paiz —

Handicap — 2.000 metros —Prêmios: 5:0003. 1:000$ c 5003.CHIEF GUIDE. fem., ala-

zão, 5 atineis, Irlanda, Be-resford e Star in the East,do sr. L. P. Machado, 54kilos, A. Molina Io

Passaporte, 50 kilos, J. Mes-quita 2o

Marabô, 54 ks., W. Andrade 3"Az de Ouros 58 ks„ R. Frei-tas 0Não correu Lafayette.Ganho por vários corpos, do

2° ao 3" cabeça.Rateios : 30S700 em 1"; du-

pia (45) 983800; placés : nãohouve.

Tempo : 127'".Total das apostas: 75:0703.Importador, o proprietário.Tratador, Ernani Freitas.Total geral cias apostas.. .,

491:3505000.Total geral rios Concursos...

80:7703000.Pista, grama macia.

RATEIOS EVENTUAES— Marabô . . 1315 23$700— Lafayette . n. c.— Az de Ouros 1102 265500— Passaporte

tex-Tereré) . 378 81$700- Chief Guide 1006 305700

Total 3861

0

0

13.14.15.34.35.45.

733 39$700273 10638001463 193900239 122S000617 47S200321 903800

Total 3646

(1 Muzambinho

DominóBarthou

( 4 Urussanga .( 5 Uyrapara .

i( 6 Xodósiuho .

7 Barnabé . .| 8 R. do Sol .

9 P. cPAmour

Total: .. .

v;í£3K«Kífc*

2441.380

482642

619267180142

4.408. 74433347155427

1.289345370414132

693800

146S4Ü025Í900

743II 0553600

57S7Í O13358. 0198S50025iijít.0

430S9O073>Ü0ü91á8UÜ

205S7007456ÜU24S7Ü092S40086310077S00O

241-.500

Chegadas das quatro ultimas provas de domingo

T°tal: 3.986

Uyrapara e Dominó, notada-£,i .?teEte ultimo" atrazaraminitantemente a saida ciaprova clássica. Afinal, o star-

Mal foram alinhados os qua-tro únicos concorrentes, o star-ter ordenou logo a saida.

Chief Guide, collocada juntoá cerca interna, foi a primei-ra a appariyier, mas antes deentrar na recta opposta deixoupassar Marabô e Az de Ouros,collocarido-se em terceiro, em-quanto Passaporte encerrava olote.

Sem qualquer alteração osquatro animaes vieram ate aentraria ria recta final. Mal ini-ciou o tiro direito, Chief Gui-de carregou sobre os dois deati-teiros, clominando-os nas ge-raes. Uma vez na frente, a li-lha de Beresíord distanciou-sevários corpos e com essa vanta-gem cruzou a meta.

Nas ultimos momentos Pas-suporte e Marabô lutaram re-tihklameiite pela uos.se do se-gundò logar. decidindo o olhomecânico a favor rio cx-Tere-ré.

Dr. José de AlbuquerqueAffecçíies Kc.xuai'* mn.viillnnnvciiuroita nu niio. Tratamento tia

EM MOCOBuperninlnrrlión, Pnllin-õps. i*er-lllls ftcillillllc.s. IMlIlIliilN Sl-MIIU»,Temores. Depressões. Illenor-rhiiKln nKUda nu ehronleti. PrósIntltes, Oreliltes. VesieulKes,Mslreltnniento, Cmieros.HOSAHIO. 17^. Ue U ãs 10 horas

|

SOCIAES DIÁRIO CARIOCA — Terça-feira, 2(3 de Dezembro de 1938 11

PorcelanasGrystaesPralarias

1

n1Is.fcr'.!fif*{£_'.

|l Ofejoõtos dé

ICiasiDtiÍsÍ - r*'lfl'

&BBSi_í5Sf

LINDOS PRESENTES

- ÉÉÉJL lpdélouco

í 1I.uiq.mmoSETE SETEMBRO, 66-68 próximo a Avenida

ANNIVERSÀRIÒSFazem annos hoje:As senhoras Luisa Horta de

Carvalho e Leontina Machado;as senhorinhas Carmelita .Top-perfc, Laura Lopes, Aida TorresHomem e Maria de Lourdes\'asconcellos; os drs. .loão Ame-rico Antunes e Victor Guisard;os srs. Paulo Homero Baptistae Henrique Corrêa de Mello,

—- Suzane André Campos —Transcorreu hontem o anniver-.sario natalieio ria sra. SuzaneAndré Campos, esposa do nossoconfrade sr. Rogério Campos.

— Jornalista Ivo Arruda, —Transcorre hoje mais um anni-1'ersarío natalieio do nosso col-lega de imprensa Ivo Arruda,rpie actualmente dirige a sue-cursai do "Correio Paulistano"e o "Bnreau Interestadual deImprensa".CASAMENTOS

Na próxima quinta-feira, 22,realiza-se o enlace matrimonialda senhorinha Vera Maria daSilva Costa, filha rio dr. Carlosria Silva Costa, procurador doDepartamento Nacional ria Pro-priedade Industrial e antigochefe rie Policia, desta capital,e de sua exma. esposa, d. Ca-mllla de Freitas da Silva Cos-ta, com o sr. Clovis Vianna deAzevedo, industrial em S. Pau-Io. filho do sr. Paulo Ernestode Azevedo, dn nosso alto com-mercio.

A cerimonia religiosa será lc-varia a effeilo ás 11! horas, naegreja rio S. Coração de Jesus.

Os noivos despedem-se naciíreja.FF-STAS

Tijuca Tennis Club — O ope- jroso Departamento Social rioTiinca Tennis Club abrirá, nopróximo domingo, 25 do corren-te, á tarde, o seu salão nobrepara offerecer á gurySada ti-iueana a sua linda festa de Na-ial. O salão nobre apresentaráuma fina e linda ornamenta-cão a flores naturaes. Os paresdi.nsarão entre innumeras ar-vores dc Natal, ns quaes em-prestarão ao ambiente um tomde candura e encanto.

O "revcillon" do oueririo clubria rua Conde dc Bomfim estásendo uma rias mais esperndasfestas ria. cidade, neste fim deanno. F não poderia deixar rieser assim, visto como o grêmiocajuti vae offerecer uma festacompatível com o seu alto m-vel social. Tanto o salão nobrecomo o gymnasio de sports se-rão transformados em dois jnr-riins primaverís. Uma .Ilumina-vão garrida e arlistica complf-tara a grandiosidade dessa noi-te, que ficará inesqueciria noafastos mundanos do Rio dc .Ta-'comemorações

Os pharmnceuticos diploma-dos em 1913 resolveram comme-morar solcniicmentc o 25*' an-hive-rsario de formatura com umalmoço de boa amizade.

As adhesões serão recebidas ania do Ouvidor 57, 2" andar,onde estará diariamente á dis-posição rios interessados _ umdos

' membros ria commissão,

constituída dos pharmaceutlcoaÁlvaro Varges, Virpilio Lucas el.ené dos Santos Luzes.HOMENAGENS

Professor Castro Araújo — Aexemplo dos annos anteriores,ser.' .. professor Castro¦• Araújohomenageado na data de seuanniversario, por seus collegas,ami-<os, assistentes c compa-nheiros de serviço. Assim é quea 28 do corrente, data do seunatalieio, o anniversariante re-«•terá de seus ;irimirariores pro-vas tle svmpathia o de apreço,

em que é tido no meio de suaillustre classe. No programmaalém de outras homenagens,consta de um almoço no salãode festas do Botafogo F. C. Acommissão orientadora estácomposta dos srs. Homero Car-neiro, Pedro ria Cunha Júnior,Azevedo Pio, Alccbiades Freire,Octavio Confuiti, Cândido Tel-xeirn Lopes, Paulo Torres.

As listas de adhesão encon-trani-se nas Casas Moreno flLohner.EXPOSIÇÃO

Continua aberta a grande ex-posição de encerramento rioCurso de Corte, promovida pe-Ias alumnas da Academia Mal-vlnã Kahane, inventora rio sys-tema rectangull", â rua Siquei-ra Campos, em Copacabana.

A exposição, cujos trabalhosforam executados exclusivamen-te pelas alumnas e apresentadospara o exame final do curso,continuará aberto até o dia 21,rias 10 ás 17 horas, sendo a en-trada franca.EM ACCÃO DE GRAÇAS

Um grupo de alumnos queconcluíram o fi" anno o o cur-so de engenheiro agrimciisorpelo Collegio Militar do Rio deJaneiro, em regosijo por aquel-le acontecimento, manda rezar,no dia 22 do corrente, ás 10horas e na egreja de Santa The-rezlnha do Menino Jesus, missaem aeção de graças. Falará oexmo. sr. padre Henrique deMa-talhães.VIAJANTES

Pelo avião "Douglas", da li-nh-i internacional da Pan Ame-rican Airways, viajou hontempara Buenos Aires o sr. Ran-riolph Harrison Jr„ secretarioda Embaixada dos Estados Uni-dos junto ao governo brasileiro.ENFERMOS

Encontra-se enfermo no Hos-pitai da Fundação Graf fés-Guinle, onde foi operado pelosprofessores José Kós e DavidSanson c auxiliados pelos drs.Nelson de Azevedo e RubensAmarante. o jornalista Pliniode Mello.

O nosso confrade está pas-sando bem.

A festa do Matai a

rcado "São 9*

DISTRIBUÍDOS CERCA DE4.000 BRINQUEDOS AOSFILHOS DOS MARUJOSA bordo do encouraçodo *'S.

Paulo", realizou-se na tardede domingo a tradicional festado Natal, que todos os annoso commando e officialidade da-quella unidade de guerra offe-recém aos subalternos e seusfilhos. Foi com effeito umafesta encantadora. Cerca de6.000 pessoas estiveram a bor-do, alegrado a austeridade dopossante vaso de guerra, de-corado caprichosamente comgalhardetes e flores naturaes.

Na porte de vante foi arma-do um pequeno coreto onde of-ficiaes distribuíram entre ospequenos filhos dos marujoscerca de 4.000 brinquedos. Emoutros locaes, tres excellentesorchestras animavam as dan-sas que se prolongaram atéás 18 horas.

A encantadora festa toipresidida pelo commandanteDodsworth Martins e pelo ca-pitão de corveta Octavio Cai-neiro encarregado do pessoal.

Esteve, tambem a bordo, oalmhante chefe da Esquadra.

H esga g && t„

| 1 OPr '•" idade,......s ne rei.ci1 .ao todos os presentes de NATAL e ANNC

BOM adquiridos ns

tua Uruguayana, U-1Perto da rua Ouvido?

"SERENATA" UM EN-CANTO DE OPERETA E'O ACTUAL SUC0J.VSSODO RECREIO COM TO-DO O ELENCO DE JS*

CARITO"Serenata" conseguiu acjull-

lo que todos esperavam — umexito Invulgar no cartaz domais popular theatro do Riofiue é o Recreio, da EmpresaPinto. De facto. fi uma pecaque encanta pelo seritlnienta-lismo das suais seenns e fazrir pela farta comlcídade deque se encarregam Oscarito, oformidável cômico e Snrah No-bre. Vivida em ambientes mui-to familiares- ao publico, "Se-rena.a", além de tudo, mero-ceu uma partitura siniplosmen-te deliciosa do Inspirado ma-estro Mario Silva a qual com-pletou o trabalho feliz deFreire Júnior.

No desempenho da opereta,que se repete hoje ãs 20 e 22lioras no Recreio e que tílo ce-üo níio deixará o cartaz. to-mam parte, além tle Oscarito.Sara li Nobre. Eva Tudpr, T_,in-da Lima, Margot Louro, ItabyPlrajá. Helena Halik. PedroDias, Manoel Vieira, ArmandoNascimento, Léo Albano, OrdyOdilon, Tamborim]., Mario Sil-va. Remo Plrajá, girls e bdyse b f«c(;ão de toda a peça pas-sa-se em ambientes que a sce-nogrnphlfi tle Raul de Castro,__.a_.ary e Collomb, deu mui-to relevo.

"BRANCA DE NEVE",DO JOÃO CAETANO, ME-LHOR QUE A DO CI-

NEMA!A manifestação do publico, a

respeito da oporeta de. ÓctitvioRangel, "Branca do Neve e os7 anãos", ora em franco sue-cesso no João Caetano, ê uniasó: espeçtaculo luxuoso, im-pressiona nte, agradável a to-das as edatles e muito melhorque o do eluem., .

Essa é a voz gorai, e=i..e ê oeommenlario que se ouve to-«los os «lias ã saida do lliea-tro, o que aliás constitue ummotivo de orgulno para nós,pois, .assim, a «ln. peito .le solutar com muilo menos recur-sos que o clneln.., ol.tlviniio*.uma obra muito mellior';"Branca de, Neve'' não «íapenas uni espeoraonlo cn«'«ui-tndor, porém i.ngraija.UFSiri.olambem, com os 7 v,,rda«.leirosanãos e eom o Sanei.o, un.burlesco èscudi.ro oue nãoexisto na fita ciin.n itograplií-ca, o.s «umes se on ...rregani dotrazer o publico em constantegargalhar, "Branoa de Neve"osta.rá om scena as 20 u 22 lio-ras e, na próxima quinta-fei-ra, tambem ás 1 fi horais, emvesperal tias Escol-ts.

e^Ȏt(om*.

•preventivodragei

Come«.«.tiro

drageas

useÕXVL

Rápido e infallivel

"ROMEU E JULIETA",NO MUNICIPAL,

AMANHÃ

ENTRAI.*. G RA TU ITA PA TIAO POVO

Após o exito da represen-tação de "Romeu e Julieta",no Municipal, a. preços popu-lares, o "Theatro do Estudan-to do Brasil" offerece ao povoum ultimo espeçtaculo, inteira-niente gratuito, t ('.raiterlzaft.-do o .sentido de divulgação cul-tural de suas actividades, as«inaes se encerram em IDMS,com a representação que leva-rá a effeito amanhã, quarta-feira, no Municipal.

Cumpre assim o "Theatro doEstudante" um dos pontos doseu programma, educando asmassas eoni a divulgação dasobras primas do theatro cias-sico, somente deste modo ac-oessiveis ao povo.

O Municipal será aberto umahora antes do inicio do espe-ctaculo, que será ãs 21 horas.A elle comparecerão todos oscongressistas «to 2o CongressoNacional dos Estudantes.

No espeçtaculo, além da col-laboração de duzentos estu-dantes, lia ainda, a do Corpode Baile do Municipal e denumerosa orchestra dirigidapolo maestro F. Chiafitelll.

LIVRARIA ALVESLivros collcgiaes e acadêmicos

Apresenta-se hoje no Alhambra "ASenhora da Atalaia" para a estréa

de Alberto ReisWÍÈ^^mMM4i**m^^^*-mÊítW^mW^ÊmmmW*mw*lÊBmmv*Wi

r# :^^-l!W

'mÊÊÊÊÉsÊÊÊÊÈÊÊÊ Í; mmmmWÈÊm i

m/asaan™~&*<i*mmiiit!s^*^"* in-wni-n ,Mirita Casimiro j

I

ta Valença, Pereira Saraiva eReginaldo Duarte estreandono Alhambra o tenor AlbertoReis.

ULTIMA SEMANA DATEMFOKAOA JAK.DEL

JERCOLISJardel, o empresai-lo dos

grandes espectacuios, e,st.a sedespedindo do nosso publico,no Carlos Gomes, após umatemporada om que apresentouas mais sensacionaes novida- |des theatraas, "E' de co-Ihêrl", o seu ultimo grandesuecesso, estará em scena sóaté domingo próximo, pois, jãsegunda-feira a CompanhiaJardel Jercolis embarcará pa-ra São Paulo. E', estu, portan-to, a derradeira semana da re-vista que tem attraldo mui ti-díjes, ao Carlos Comes e que,ainda esta noite, ás 20 o 22horas, arrancará ruidosos ap-pia usos.

|| ^^^^^^^^^^E MEIO'DIA I

Ijj-joWíjMO^BEIIO

________________________________________-________n_iSerá hoje uo Alhambra a

estréa sensacional de "A Se-nhora da Atalaia", uni dosmaiores suoóessos da tempo-rada de Mirita Casimiro, Vas-co SanfAnna e Antônio Sil-va, no Brasil.

Peça portug-ltoza com moti-vos regionaes ua qual a jovenvedeta tem uma das suasmaiores criações no papel en-cantador de "Maria da Eepe-rança", onde ella empolgará,pois é cheio do .sentimento ebondade.

Damos aqui, os titules dosdez quadros encantadores de"A Senliora. da Atalaia" quesubirá á scena conio monta-gem deslumbrante: 1 — Gentedo Mar; li — A partida para-Atalaia: lll — tio vento empi.pa; IV — Coração a larga:V — A festa da Madragoa; VI_ Ribeira nova; Vil — O fa-«Io da Madragoa; VIII _ Astros infles; JX — O coração daEsperança; X — O caisamen-(o. Piero, apresentará boje noAlhambra um grande espe-claeulo, que revive uma dasromarias mais famosas de Por-tugal, onde se desenrola esseromance do amor o ternuraclieio de scenas engraçadas vi-vida entre gente do mar.

Tomam parlo no espeçtaculoMirita, Vasco SanfAnna, An-tonio Silva, Maria Paula, Bar-roso Lopes, Ercilia. Cosia, Jo-sephlna Silva, Philomena Ca-sado, Branca Saldanha, Julie-

UMA GRANDE NO VI-DADE NO RECREIO

'Metro' Beró-' oxhibido em;bülros Cinemas ido Rio dn-,íes de pàáBá'd'oa 60 dias dé

suas ekhibiçõès nesterv :.' ;. ¦"'Cinema. «."«

Aracy Cortes

Aracy Cortes, a estrella sempar na revista naciona] reap-parecerá ao publico carioca,no Reerein na revista que vaeentrar em en.saios "Boneca depixe" para lançar o grito deCarnaval de 1039, e todas assuas musicas.

Policia Militar do Dis-tricto Federal

ÍNTENDENCIA GERAL2.' Secção

MEMORANDUMEm 19 cie dezembro dc 1938.Haverá distribuição de costu-

ras no dia 22 (quinta-feira) áscostureiras matriculadas sob osns. 31 a 145.

Quartel á rua Evaristo daVeiga 19 de dezembro dí. 1938.—- Ricardo Gonçalves dc Car-valho, capitão-chefe da 2." Se-cção.

Patente de invençãon*. 2Qn

Montsen & Harris, Agente Oi"ficial da Propriedade Industrial,estabelecida á praça Mauá, n.7, IS", nesta cidade, oncurrega-so de promover o emprego de"Processo pnrn o n«.*icii.iiineii-to e iinni fazer n jiiiici..íio lioealios electricos com Isoltiiuon»<i, ile oleo", privilegiado pelapatente de Invenção, supra,exarada, de propriedade daSoclelá Italliuin I»lrolll, esta-beloctda om Mllilo, Itália.

EMPRESA M. PINTO

COMPANHIA BRASILEIRA IGLESIAS-FREIRE JUNIOK

E - ás 20 e 22 horas - HOJEA opereta dc FREIRE JÚNIOR, musica de MARIO SKjVA

que hontoui ol-iteve ruidoso suecesso

j*-Wk. "»x\«- A **»*-\ Ha

Um sumptuoso hysu-no de brasilidade !Grande exito cômico deOSCARITO no marinheiro

Camondongo

Todo um romance deamor, em torno de

uma serenata

Amanhã e todas as noites ás 20 e 22 horasSERENATA

QUINTA-FEIRA - DIA 22

D4D"EDADE PERIGOSA", o ultimo film da encan-

t adora Deanna Durbin que está actualmente sen-do exhibido em Nova York, terá sua exhibiçãono Brasil antecipada para festejar o primeiroanniversario do S Ã O L U I Z, quinta-feira,

22 dr corrente.

£*-_-, |Ç?]y»*M*l- '* "í Èt^^y / fr*m myT^Tm^r-^m^^in t^WL-m* t^r ** • J^fc I ^tb^mf^rWw^^^^^L^^Mm*^ "-^^Wom**

. ^Sím-^t%. JwtL.i 1Sii*W^BifBBmi*m*mm*a*Kmf' rK ^' '*

\*/ü l\Um~H*0*i*SI m^^m****\^\^^^SkWaWk

| 1 JL». áff ¦ -^ '"'"'"" " ** l_ill.Vi\,\A IH" IC 111 .-V n eiKiin- |í

lll oÊU Èm tnilorn estrella feslejn ]St I wM ttfj}3 " »° niuilvcrHnrln ilo »».\i> jflIIR Jm jfçÇS III/, em _í_l ile ilezcniliro Iir,•* I m i*^l /"*"-"**--*----_---^ <le 1038' '*l

WtmMm^iWMn\m '*^mmtÊÊF ^Wkm WÊmtfsgcJrJSf '^Ê^mÊí ¦ '%WÊÊÊÊÍÊf**\

Vd SÊÊ' M Éttwii^W$8B Jk-âW ¦¦i/I

...TS- ft •: yy^&-MLWt^<>:;""" a/ \ Xv^ÊHmW-- íti*'--»-. ^*,-.-. ¦^¦^-Sr^M¥6_^'iB«HSSF *•¦'-*«.. ^^:**!*--_**-_.^_,t "*.T&*93m8fc&mm. W% 9^^^*-**--^&J_^^4 ÊÊ* I

?#^^g^^ii^la*^^-5S®^l^g£^S2M*Td&

*f«asp?ís i ¦ * r'< «^^w-h^bí

ocaAnno XI — Numero 3.-231

riw

k. Â A 1 É^ fi%i ^ ** ¦* £k 4

Rio de Janeiro, Terça-feira, 20 de Dezembro de 1938 Praça Tiradentes n.° 77

esastre deTrens Entree João Ayres e Sitio~ÕRTÕS~E

60 FERIDOSAs victimas foram hospitalizadas na Santa Casa de Barbacena e Santos Dumont - Como um

dos passageiros narra o pavoroso sinistro- As providencias da Central --- Outras notas

flBH»W.rM"MW*'"1l>IMI^

tf*0 /0 jj*fe ,JI{. \ ^^^^^!»i 'il/ "t'\ ^' X ÍrnW^'

''^¦*£m TST ¦•s1^

¦asB^^NtíB mmmmW \WJÉí^d^A.' '' *\H aSA '

Impressionante e trágico foio choque do trens oceorrido ásprimeiras horas da manhã, delionten , pouco acima de Juizde Fora, entre Sitio e JoãoAyres, de que resultou a mortede mais de 35 passageiros e fi-carem feridos, cerca de 60.

O sinistro verificou-se proxi-mo ao kilometro 355, da C-mtraido Brasil, com o trem N-2ultimo mineiro que descia parao Rio e deveria chegar, em Al- Ifredo Maia, ás 10.05 de honlem, 'o o cargueiro C 65.

Tão violenta foi a collisão queas locomotivas saltaram dos tri-lhos e arrastaram as respecti-va.-; composições numa distan-cia surpreendente, fazendo comque os carros se engavetassem.

Segundo se affirma, o trem decarga teria passado por õ'oãoAyres sem que o machinista ti-vesse apanhado a licença quefica, como de costume, penclu-rada no "arco" da estação; eo oulro trem veiu, o machinis-ta deste viu a licença, suppjl -asua, e apanhou-a dahi o pavo-roso desastre cujas proporçõesse igualam aos mais trágicosque têm oceorrido no Brasil.

O tender da locomotiva doN-2 ficou totalmente destroça-rio o mesmo acontecendo comdiver.soa vagons.A EQUIPAGEM DO NOCTUIl-

NO MINEIROlistavam assim constituída a

equipagem, do N-2: conduetor-chefe. A. Lopes: ajudantes, LuizSilveira e Corrêa Júnior; è'íiàr-das-dormilorio, José Pedro Ba-ptista e Manoel Theodoro deAraújo; guarda-freios, AristidesJosé dos Santos e o machinistaJosé do Nascimento.O SOCCORRO AOS FERIDOS

Logo que foi conhecida í pa-vorosa catastròphe. foram pvo-videiiciados os soecorros, deiib*í-rando-se a remoção dos ten-dos para Barbacena e 3an'.0SDumont, as duas cidades maispróximas, e onde se encontra-riam elementos para os f-ratn •mentos mais urgentes.

35 CADÁVERES?Innumeros cadáveres foram

retirados, desde logo, dos des-troços, sendo que muitos dosi .sageiros, gravemente feridos,falleceram instantes depois, an-tes mesmo de receberem qual-quer curativos, pois, os goecoi'-ros demoraram algumas horas,em conseqüência da difficuida-de de communicações.

Cerca de 35 cadáveres já, selinha constatado, até ..is 13horas de hontem.CONSTERNADA A POPULA-

ÇAO LOCALEntre a população local rei-

na a mais profunda consterna-ção, e todas as figuras -ocUiesse mostram solicitas em coad-juvar a acção das autoridadese funecionarios da Estrada deFerro, no auxilio dos passagei-ros escapos e feridos.O TRANSPORTE DOS FERI-DOS E SUA HOSPITALIZA-

ÇÃOEstão sendo empregados, para

transporte dos feridos, do ,iitis-tro do N-2, trens de lastro. Asviagens desses comboios tvagi-cos se procedem enlre a qngr.s-tia da população.

Os feridos chegados a Barba-cena foram hospitalizados naSanta Casa e no Hospital doQuartel da Policia Militar, sen-

do os mesmos assistidos, eom cm..;or carinho e dedicação,pelos médicos locaes.

Entre os feridos recolhidos aSanta Casa, onde se acham cmtratamento, figuram os se-guintes:

José Corrêa da Silva, rioRio; José Rio, de Bello Hóri-zonte; Nilo José Lopes, rioRio; Bernardino Pedro Dela-rete, rie Bello Horizonte: Oe-raldo Teixeira Rezende, deAreias, São Paulo; José Teriu',Carmo do Rio Claro, Minas;Isaias Lemos de Carvalho, deNictheroy. Geraldo Dias, de La-fayette, Minas; Jusé de PaulaSilva, Idem, José Venti, tíeSanfAnna rios Furos; ManoelSemeão, de Lafayette, Guilher-me Jacyntho, rie Abaeté: JoséBarbosa Santos, de 1'ernambu-co; José Custodio, de Itabirade Mato Dentro; Renato R.Dias, de Lafayette; José Pe-reira Murta, de Grão Mongol;Geraldo Magella, de SantosDumont; José Ilaymundo Pe-dro, de Itabira de Matto Den-tro; João Virgílio, de Lafayet-te; Isolino Oliveira Simões, dcBello Horizonte, morreu aochegar á Santa Casa, residenteá rua Mucury, 231, naquellacapital. Era portador dc amacarta que se encontra na San-ta Casa.VIRÃO PARA ESTA CAPITAL

A administração ria Centralprovidenciou para que o tremN-l que daqui partiu ante-hontem para Bello Horizonte,volte da estação João Ayres.trazendo para esta capital, pas-sageiros feridos, ou não no si-nistro.

Esse trem, ao que parece,chegaria boje, as primeirashoras.

O PRIMEIRO SOCCORROPartiu de João Ayres o pri-

meiro soccorro ás victimas dotremendo desastre. Uma lo-comotiva deixou aqueila esta-ção e, chegando no local dosinistro, engatou no pedaçorestante do N-2 e o rebocou,cheio de feridos para ali.

ENLOQUECEU ANTE AVISÃO DANTESCA

O agente da estação JoãoAyres, sr. Werneck Rodrigues,ante a visão dantesca que lhesuggenra o horrível desastre,enlouqueceu, sendo internadoimmediatamente.

A GUARNIÇÃO DASLOCOMOTIVAS

E' a seguinte, a guarniçãodas locomotivas que se choca-ram entre Silio e João Ayres:no trem C-G5, machinista JoséRabello Haffeld; foguista Ma-noel José Alves e graxeiro An-tonio Mendes. Da machina doN-2: machinista Franklin Car-los da Silva, foguista OscarPinto dos Santos e graxeiroJoão Pereira da Silva.

NADA SOFFKERAMNenhum dos passageiros que

viajavam no carro-dormitoriosoffreram ferimentos graves.

Uma irmã do dr. ItagibaBorçante, do gabinete da Agri.cultura, que viajava no N-2,também saiu illesa.

MAIS DUAS MORTESI Cerca das 15 horas de hon-

tem. á administração da Csn-trai do Brasil, recebeu commu-nicações que também fallece-

ram em conseqüência do des-astre de João Ayres, os estafe-tas do Correio, José PaulinoLani e Enrico Bretas.

As Directorias Regionaes dosCorreios c Telegraphos üeJuiz de Fora e Bello Horizon-te providenciaram Iodos os soe-corros para seus funecionariosvictlmados na catastròphe.

Os dois mortos serão sepui-tados ás expensas do Governo.OS ESCOTEIROS MORTOS E

FERIDOSNo trem sinistrado viajavam

os escoteiros pertencentes á As-sociação dos Escoteiros de BelloHorizonte "Affonso Arinos",tendo perecido Hélio Marcos,Gerson Issa Satufi e um outrocuja identidade ainda eraignorada.

Os feridos são;Caio Vianna Martins, estado

gravíssimo: José Belarmino Ri-beiro, Hélio Drummond, SilenoDurão Judice; Araken. chefedo grupo, Hamilton Mouráo,Reginaldo Reis Neves, RomeuLuiz Machado, Armênio deSouza. Mesquita, Flaviano DiasMaciel, José Flavio Dias Viei-ra, Heraldo Dias Ribeiro, Joa-ciuim O. Horta, Fernando Emi-lio Guimarães. José Patroci-nio Garcia, Miguel Chiauine,Antônio Clare Tofane; WalterPaulo de Carvalho. ChristovãoBolelho Filho. Rubens do Vai-le Amado Júnior e ClaimonOrlando Gomes.SEIS CARROS TOTALMEN-

TE DESTRUÍDOSOs engenheiros da Central,

sob a* direcçâo do dr. Walde-mar Lins, director, trabalhameom afinco no local do sinis-tro.

A remoção dos escombros j.ifoi iniciada, constatando qucl-les engenheiros que seis doscarros da composição N-2 foramtotalmente destruídos.

NADA SOFFREU O JUIZFIORAVANTE DANGELO

No trem mineiro sinistradoviajava para esta capital o juizd? football Fioravante Dangelo,que havia ido a Bello Horizon-te dirigir as selecçôes local edo Espirilo Santo, em disputado Campeonato Brasileiro.

O conhecido arbitro, segundoestamos informados, nada soffrera, além tle tremendo susto.NA CENTRAL O MINISTRO

INTERINO DA VIAÇÂOLogo que recebeu a noticia

do pavoroso desastre, o dr- Eu-rico Delarriare São Paulo, mi-nistro interino da pasta daViaçâo, compareceu á Central

j do Brasil, onde conferenciou! com o sub-chefe Alberto 'forresI e o chefe do Trafego Lauro Mi-i randá, intéirando-se da exten

são do -inistro e tias providen-cias tomadas.GRAVEMENTE FERIDOS OS

DOIS MACHINISTASTambém se acham gravemen-

te feridos e recolhidos ã SantaCasa de Barbacena, os dois ma-chinistas tios comboios sinistra-dos.

O estado de ambos não per-mitte, entretanto, tpie elles fa-çam declarações.

.MORREU O AJUDANTEDE TREM

No desastre, morreu o aju-dante tle bagagem do trem, mi-neiro, Benedicto Luz, saindo il-

leso o chefe do comboio Nilo.losé Lopes.A ESPOSA DO COMMISSARIO

MELLO MORAES TAMBÉMVIAJAVA NO NOCTURNO MI-

NEIROA sra. Lygia de Mello Moraes,

esposa do commissario tle poli-cia dr, Mello Moraes, tambémera passageira tio nocturno mi-neiro.

A referida senhora é funecio-narià da Central do Brasii,sendo a secretaria tio engenhei-ro Moraes Lacerda, chefe da .TDivisão da nossa principal fer-rovia.

SAIU ILLESO O IUMAO DODR. NEGRÃO DE LIMA

O sr. Negrão de Lima, irmãodo chefe tio gabinete do titularda pasta da Justiça, imborapassageiro do Irem sinistrado,nada soffreu.OS MÉDICOS QUE PRESTAM

SOCCORROS AOS FERIDOSSomente seis médicos estão

prestando seu concurso na San-ta Casa dc Barbacena. Sãoelles: drs. Agostinho Paulucci.Oswaldo Cortine, Theobaldo To-lendal, Geraldo Xavier. HilárioHenrique e João Lacerda.COMO SE TERIA VERIFICADO

O PAVOROSO SINISTROEnlre os passageiros do no-

cturno mineiro encontrava-se odr. Vyn-aás Lima Guimarães,alto funecionario do Ministérioda Agricultura e chefe da Es-tação Experimental de Sete La-gôas, o qual viajava dc BelloHorizonte para o Rio.

Falando á reportagem, o re-ferido senhor assim se referiuao desastre:"O choque Sc deu pouco de-pois das 2 horas, e foi absolu-tamente imprevisível para ospassageiros, a maioria dos quaesdormia na oceasião.

Uuando o trem já passara unstres kiiometros de João Aires,foi sacudido por um violentis-simo choque, ao mesmo tempoque uma gritaria dantssca seouvia nos primeiros carros dacomposição.

No primeiro instante — con-ta o dr. Vynens — não soubeque pensar ou fazer, tal o ef-feito moral do sinistro enlretodos os viajantes do nocturno.Gritos, gemidos lancinantesatroavam os ares, dentro dastrevas, emquanto os passageirosligeiramente feridos ou illesoscorriam ao longo da linha comuma expressão de dolorosa an-gustia, á procura dc parentes eamigos. Heanlmando-se comenorme esforço, o dr. Vyneasdesceu então do carro que oc-ciipava e procurou ver a exten-são do desastre. Do N-2 só fica-i'ii intacta a metade da compo-sieão, ou seja, do carro restau-rante para a cauda. O restai! -le ficara reduzido ¦• escombros,em que se confundiam as victi-mas com os destroços dos car-ros.

As locomotivas empinaram-seem cima da linha, por effeitodo tremendo choque, c os de-mais carros, o correio, o do che-fe de trem, dois de primeiraclasse e um de segunda, esta-vam em fmngalhos. O especta-culo que o local offerecia —contou-nos aquelle alto func-cionario do Ministério da Agri-cultura — era dantesco.

Os passageiros illesos não cs-

condiam as lagrimas deante detanta desgraça".NA SANTA CASA DE SANTOS

DUMONTA administração da Central

do Brasil recebeu conimunica-ção de Santos Dumond de quese acham recolhidos á SantaCasa local os srs. Leoncio deCarvalho, empregado do Cor-reio, em estado grave; José tlePaul;* Alves c .losé João Nar-ciso, passageiros, também cmestacio grave; Paulo TeixeiraRezende. Domingos Ferreira dosSantos o senhora, Mari,, Marce-lina dos Santos, com ferimen-tos leves.

Outros feridos ali se achaminternados.O INQUÉRITO NA CENTRAL

A Commissão Central de In-queritos da Estrad-i de FerroCentral do Brasil já começouo seu trabalho, com a períciano local onde se verificou otrágico desastre.OS SOGOOHTIJOS ÍVA PASV1115 SAUDE DE II AH II ACENA

De accordo com ns Informa-ções recebidas pelo eliofe doTrafego da Central rio Brasil,foram soccòrridas pela Casa

de Saude de Barbacena, as se-guintes pessoas: José Corrêatia Silva, tio Districto Federal;.José do Rio, de Bello Horizon-te; José Debou, de Carmo Cia-ro; .losé Miesio. de SanfAnnados Ferros; José Barbosa dosSantos, de Pernambuco; .loséCustodio, de Itabira de MattoDentro; José Pereira Marcai,de Grão Hon gol; Jo,sé Rayinun-do Pires de Itabira de MattoDentro: Nilo José Lopes, fer-rovlario da Central; Bernar-dino Pedro de barotti, de Del-lo Horizonte; Geraldino Tei-xeira, de Rezende; Isaias Le-mos.de Carvalbo, do Nictheroy;Geraldo Dias, Manoel Simão,Donnto Rodrigues Dias JoãoVirginio, Guilherme Jaciqitlió,dr. Jaeintbo Margarida e dr.João Luiz Mattos, todos dcLafayette; Geraldo Mazella, deSantos Dumont; Glycerio Du-rão Hudson, Caio ViannaMartins e Odotte de tal,de Bello Horizonte; MariaEvangelista, de São Gonçalo;Nilo Lopes dos Santos e J.Corrêa, ajudantes do trem mi-meiro: e mais nove pessoas li-gtilramerite feridas que se re-tiraram antes tle serem Idehti-ficadas,

NA CASA DE SAUDE 1?,ESANTOS D U Si O NT

Na Casa de Saude de SantosDumont, foram internados oisseguintes feridos: KrauUlinCarlos da Silva, machinista donocturno mineiro; José Rabel-lo Halíeld Filho, machinistado cargueiro C-t!5; LeoncioCarvalho, empregado dos Cor-reios e Telegraphos, e os se-guintes passageiros: José Pau-lo Alves e José João Narcio.ambos em estado gravo; ligei-ramente feridos; Paulo Tcixoi-ra Rezende, Domingos Ferrei-rã dos Santos o Maria Mareei-lina dos Santos.

OS MORTOSAté ás 1!) horas de bontem,

o numero de mortos Ideii.tl.fi-casotlos de 6, que são os se-guintes: José Paulino Lanas,kurico Bretas, Antônio CésarJúnior e Enrico Demitreaux;Os dois primeiros, funcclona-rios de categoria do Departa-mento de Correios e Telegra-phos e os últimos, estafetasdaquella. repartição; BenedictoConceição Luz, praticante deconduetor de trem, servindo naequipagérh do mineiro e .nio-nio Mendes, graxeiro da ma-china do cargueiro.

Dois Irmãos eLuta de Mor

BALEADO UM, ESFAQUEADO OUTRO, NOHOSPITAL CARLOS CHAGAS

mte

No interior de um armazém,na listrada Velba da Payuna,hontem á, noite, houve umascena de .sangue de que. foramprotagonistas dois irmãos, que,ha muito, eram desaffeetos.

Trata-se de Américo e JoséRodrigues de Carvalho, ambosde côr branca, casados, o pri-meiro de 3.4 annos de edade,ajudante de chauffeur, mora-dor á Estrada Velba da Pa-vuna 12Í1Ü: e o ultimo, com-mcrciario, residente no nume-ro 1294, da meisma estrada.

Foi neste ultimo local ondese desenrolou a contenda. E'ali ostabelecido com uraõ ar-mazem cie seecos e molhados,um irmão dos dois, AnlonioRodrigues de Carvalno.

Esla*ndo Antônio iloenlo,aeamado, entregara a dtrecçãodo negocio a José.

Encontrava-se este, hontem,no interior do estabele, -inten-to, quando ali appareceu Ame-I ICO.. . Dcfrontando-se os dois ir-mãos desentendidos, o assum-pto da velba rixa veiu a

baila, entrando ambos a se in-sultarem mutuamente.

Em meio á altercaçâo, Ame-rico correu il residência, de li?voltando pouco depois, arma-do de uma faca, com ella ni-vestindo contra José. Este.sacando de um revólver, que¦se encontrava ao seu alcance,na pratileira. do estabelecimen-to enfrentou o lrmÇ.0, dtssfe-cl,ando-lhe um tiro.

Baleado na perna direita,mesmo assim, Américo aindaalcaviiçou Jo.té, esfanueando-o,na altura do henillhorax es-querao.

Nessa oesasião, pausava pelolocal, o cabo reformado daPolicia Militar, Antorúc Ma*noel de Souza, que entrou noarmazém e prendeu os eonten-dores, cohduziridórOiS A delet-a-cia do 2(),> districto, onde oa en-trégõu As autoridades compe-tentes.

Dada a. natureza dos feri-mentos dos dois desaffeetos,foram elles sòccorrldos pelaAssistência do Meyer, e, emseguida removido para o Hos-pitai Carlos Chagas, ua Pe-nha ali ficando Internar]ps,

CIGARROS

DURANTE ESTE MEZ DE NATALDuplicada distribuição de rádios no

valor de 1:100$

CHEQUES 50$ 100$ 200$

Principio de Incêndiona Rua Rodrigo

Silva.lá estavam sendo concluídos

os trabalhos desta edição, quan-do os bombeiros foram chama-dos para a esquina da rua Se-te de Setembro cem BodrigoSilva.

Para lá correram, entáo, um"rápido" do quartel central <*um soccorro do Posto Mariti-mo.

Tratava-se de um incêndioque ali havia irrompido. Mas ofogo foi logo dominado no co-meço a baldes dágua, pelossoltiados do fogo.

Desappareceucasa materna

1 T*:~-wv,«*J»-*Í«-"V *: V ^^sí^-IT^»

v; M *-* • ¦• * * I

ÉBl

i 11 /mé4*.~*f& */ ír

A BRACOMPANHIA BRASIL,COirtMFRCIAL IMMOÜILIARI.V

Companhia Portugueza tle Operetas e Revistas do Theatro Var icilades dc Lisboa com àlIRITA CASEMIROTANA e ANTÔNIO SILVA e o grande realizador PIEKO

VASCO SAN-

HOJE — Ás 20 e 22 horas HOJEAMANHÃ e DEPOIS a linda c famosa peça portugueza

em .1 actos c 10 quadros

A SENHORA DA ATALAIAO grande êxito de MIRITA CASEMIRO ! VASCO SAN-TANA e ANTÔNIO SILVA e de todo o brilhante elenco —"O FADO DA MADRAflÔA" cantado por MIRITA e o

publico TÍTULOS DOE QUADROS : 1.» — Gente do Mar; 2 —A Partida para a Atalaia; 3." — De vento em popa; 4."— Coração á larga; 5." — Ha festa na Madragòa: G." —Ribeira Nova; 7.- —- Pado da Madragòa: 8.° — As tres

mães: 9" —- O CasamentoScenarios de José Mergulhão. Luiz Salvador. BalthazarRodrigues, Joaquim Viegas, Manoel *J'01iveira, Almeida

e Duarte t* Hernani e Pinto de Campos

SEXTA-FEIRA, A PRIMEIRA DAS3 NOVIDADES DESTA 'TEMPORADA —Estica da Super Revista em 2 actos e 18quadros tle Fernando Santos, Xavier deMagalhães e Lourenço Rodrigues, musicade Raul Portella. Raul Ferrão c F. Carvalho

A Pi

, j

raça degría

Engracaclissima aciuaeão de VASCO ShN-TANA no -ZÉ- PAGANTE" - MIRITACASEMIRO. ANTÔNIO SILVA e toda a

Companhia cm brilhantes papeis

1 Preços das localidades| WISO Os srs.•£ porada. para as primeira

Frizas e camarotes 55S000 — Poltronas distinetas ale II. 11SÜ00 — Balcão nobre, iisoui! —Poltronas de I a X 8S80D — Galerias 53500. (Imposto incluído). L ;

preíerentes da temporada do Recreio terão direito a logares idênticos aos que oecuparem na citada tem- 5 ;

_.;íyfcSEKj2e*2

representações das crês pera-s novas, desde que avisem no Theatro Alhambra hoje, ama-1nhã v depois, de 11 ao meio dia e de 14 ás 13 horas.

¦¦¦¦¦¦¦¦¦

Ms atropelados narua Senador Eu-

zebioPela Assistência, foram bon-

tem medicados, o menor .lor-dão Herculano, preto, de 14annos, morador á: rua Marque*',de Paraná, 15 e o funecionarioda Inspectoria de Águas e Es-Rotos Oswaldo de Souza Pin-to, branco, de 50 annos, sol-teiro e domiciliado á estradaSapé, s|n. na estação do mes-mo nome, e que, apresenta-vam respectivamente fracturada coxa direita e fractura docraneo, com hemorragia in-terna.

Foram ambos colhidos poraulos na rua Senador' Euzebioe após receberem os curativosde urgência, ficaram- hospliâ-lizados no H. P. S.

E" baslante grave o estadode Oswaldo de Souza Pinto,não alimentando, ' os médicosque o aissisterti, esperanças desàlval-o.

Oolhida por auto emá estação áe

,1 1

Defronte da estação termi-nal da Central; foi bontematropelada por um automóvela viuva Berti Mossovitch de22 annos, de nacionalidade ru-inaica, domiciliada á rua fje-neral Polydoro 120, que sof-freu fractura da olavicula es-quorda, além de ferimento nofronlal.

Medicada convenientementenela Assistência .Municipal, foidci„*is removida para a re*.pe-cl iva residência, onde ficou emtratamento.

Valdelino Ferreira Tito

Dizendo que ia trabalhar en:Petropolis. ausentou-se da casade sua genitora, á travessaNavarro n. 63, sobrado, desdeo dia 28 do mez p. p., o jovenValdelino Ferreira Tito.

Sua mãe, d. Alice de Andra-de Tito, aflicta com a ausênciainexplicável de seu filho, o temprocurado por toda a parte.

Não tendo conseguido locali-5*a,]-o; veiu a nossa redacção so-licitar-nos a divulgação de seudesapparecimento, pois, talvez.os nossos leitores possam dar-lhe noticias suas.

Era "gary', mas diz-se fiscal da Pre-

f alturaFRESO F, TRANCAFIADO NOXADREZ O ESPERTALHÃO

Ultimamente o "gary" ArthiirMachado dos Santos, com o li*to de extorsão, se dizia iisca!da Prefeitura.

A falsa autoridade fazia inti-mações e dava prazo as sua.-;victimas, no máximo de 10 diaspara que satisfizessem o paga-mento. Ante-hontem. o "fiscal"tez uma intimação ao guardamunicipal n. 698. Isaias de Sen-na, o qual, desconfiando da at-titude do falso fiscal, deu-lhevoz de prisão.

Na' delegacia do 1" districto.para onde fora levado, ficoiaguardando no xadrez a suaremoção para a Policia Centrai.