4-ºano - Roteiro Mais Cores
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Lucas Nogueira
Para visualizar este livro no formato digital, digite no site
http://maiscores.editorapositivo.com.br/ a chave de acesso que está localizada na primeira página do livro de Língua Portuguesa.
Curitiba — 2020
4-º ano ENSINO FUNDAMENTAL
Anos Iniciais
Ciências
Dados Internacionais para Catalogação na Publicação (CIP)(Maria Teresa A. Gonzati / CRB 9-1584 / Curitiba, PR, Brasil)
©Positivo Soluções Didáticas Ltda., 2020
Diretor-GeralDaniel Gonçalves Manaia Moreira
Diretor EditorialJoseph Razouk Junior
Gerente EditorialJúlio Röcker Neto
Gerente de Produção EditorialCláudio Espósito Godoy
Coordenação EditorialSilvia Eliana Dumont
Coordenação de ArteElvira Fogaça Cilka
Coordenação de IconografiaJanine Perucci
AutoriaLucas Nogueira
EdiçãoAnparo – Consultoria Pedagógica Ltda.
RevisãoAnparo – Consultoria Pedagógica Ltda.
Edição de ArteJuliana Rodrigues
Priscilla Fogaça
Projeto GráficoFlávia Vianna
Imagens: ShutterStock/Penguin_house; Shutterstock/Faenkova Elena
EditoraçãoYAN Comunicação
IlustraçõesBabi Wrogel, Flaper,
José Luís Juhas, Raqsonu
Pesquisa IconográficaMarina Gonçalves Grosso
Engenharia de ProdutoSolange Szabelski Druszcz
ProduçãoPositivo Soluções Didáticas Ltda.
Rua Major Heitor Guimarães, 174 – Seminário80440-120 – Curitiba – PR
Tel.: (0xx41) 3312-3500Site: www.editorapositivo.com.br/maiscores
Impressão e acabamentoGráfica e Editora Posigraf Ltda.
Rua Senador Accioly Filho, 431/500 – CIC81310-000 – Curitiba – PR
Tel.: (0xx41) 3212-5451E-mail: [email protected]
2020
N778 Nogueira, Lucas. Mais cores : solução educacional : 4.º ano : ciências / Lucas Nogueira ; ilustrações Babi Wrogel ... [ et al. ] . – Curitiba : Positivo Soluções Didáticas, 2020. : il. ISBN 978-65-5051-418-1 (Livro do aluno) ISBN 978-65-5051-417-4 (Livro do professor) 1. Educação. 2. Ciências naturais. 3. Ensino fundamental. I. Wrogel, Babi. II. Título.
CDD 370
1. Substâncias e misturas 5Substâncias formam misturas ........................................................ 6Misturas podem ser separadas ...................................................... 13
2. Transformação dos materiais 23Transformações por todos os lados ............................................. 24
3. Vacinas e vírus 39Prevenção de doenças ...................................................................... 40Vírus .. ....................................................................................................... 45
4. Bactérias, protoctistas e fungos 55Bactérias ................................................................................................. 56Protoctistas ........................................................................................... 64Fungos .................................................................................................... 69
5. Relações entre os seres vivos 74Seres vivos na biosfera ...................................................................... 75Relações ecológicas ........................................................................... 82Cadeias alimentares ........................................................................... 91
6. Espaço e tempo 99Orientação espacial ........................................................................... 100Marcação do tempo .......................................................................... 108
Material de apoio 117
SUMÁRIO
1. Substâncias e misturas
QUAL É A IDEIA?
O menino representado na imagem está observando o copo com água mineral.
» Você já observou a água alguma vez?
» Que características ela tem? De que é composta?
» Será que a água mineral é composta somente de água ou apresenta outros componentes?
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Substâncias formam misturas
PARA APRENDER
Observe com atenção algumas informações presentes em um rótulo de água mineral e preste atenção aos componentes dela.
Chamamos cada um dos componentes da água de substância. As subs-tâncias têm características bem definidas. Quando duas ou mais substâncias estão juntas, sem que uma altere a outra – ou as outras –, temos uma mistura. Como a água mineral é formada por diferentes substâncias, ela é considerada uma mistura.
A água mineral é formada pela mistura de diferentes substâncias
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Componentes (mg/L)
Bicarbonato 19,55
Cloreto 10,34
Potássio 9,974
Sódio 6,570
Magnésio 0,80
Cálcio 0,359
Bário 0,015
Estrôncio 0,013
Nitrato 0,30
Sulfato 0,23
Fluoreto 0,06
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Outra mistura que conhecemos é o ar atmosférico. Ele é composto de uma mistura de gases – nitrogênio, oxigênio, gás carbônico, argônio, entre outros –, além de poeira, microrganismos e vapor-d’água.
Além da água mineral e do ar atmosférico, muitas outras misturas fazem parte de nosso dia a dia. Isso acontece porque geralmente as substâncias não são encontradas naturalmente separadas umas das outras. Em laboratórios, no entanto, é muito comum a necessidade de as substâncias serem utilizadas separadamente e, por isso, há várias técnicas de separação de misturas. Esse assunto será estudado com mais detalhes ao final do capítulo.
As misturas podem ser classificadas em homogêneas ou heterogêneas. Vamos conhecer cada uma delas nas próximas páginas.
Composição do ar atmosférico
Nitrogênio
OxigênioGás carbônico, argônio, outros gases e vapor-d‘água
Pesquise o nome de dez misturas que fazem parte de seu cotidiano. Escreva o nome delas e ilustre os exemplos com desenhos ou colagens.
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Preparo de uma mistura de sal e água
Misturas homogêneas
Ao observar um copo de água mineral, como o menino da fotografia de abertura está fazendo, não é possível enxergar as diferentes substâncias que a formam, não é mesmo? Quando não é possível visualizar as diferentes subs-tâncias que formam as misturas, elas são chamadas de misturas homogêneas.
Quando uma substância se mistura na água de modo que não podemos mais diferenciá-las, dizemos que a substância está dissolvida na água. Quase todas as substâncias que existem podem ser dissolvidas pela água, por isso ela é chamada de solvente universal.
Você já deve ter misturado na água um pouco de sal ou açúcar. Nesse tipo de mistura, não é possível perceber as substâncias misturadas, pois o sal ou o açúcar se dissolvem na água formando misturas homogêneas. No entanto, ao adicionar mais sal ou mais açúcar à mesma quantidade de água, chegará um ponto em que essas substâncias não serão mais dissolvidas pela água e fi-carão depositadas no fundo do recipiente.
Existem outros exemplos de misturas homogêneas presentes em nosso cotidiano, como o soro fisiológico, o vinagre, a gasolina e o etanol.
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Soro fisiológico: solução que
contém água e sal, utilizada para
limpeza dos olhos, do nariz, de
lentes de contato, de ferimentos
e para fazer reposição de sais em
casos de desidratação.
Etanol: um tipo de álcool
extraído principalmente da cana
de açúcar.
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Misturas heterogêneas
Algumas misturas parecem homogêneas a olho nu, mas, quando levadas ao microscópio, é possível perceber que na verdade são misturas heterogêneas. É o caso do sangue, por exemplo.
As misturas heterogêneas são caracterizadas pela possibilidade de visua-lizarmos os componentes que as formam.
Observe na imagem uma mistura de óleo, água e areia.
Outros exemplos de misturas heterogêneas presentes no cotidiano são: água com gelo, queijo gorgonzola, granito, areia da praia e esgoto.
Em uma mistura heterogênea, é possível ver os componentes que a formam
Óleo
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Água
A olho nu, o sangue parece uma mistura homogênea
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1 Analise as imagens e classifique as misturas representadas como homogêneas ou heterogêneas.
ATIVIDADES
Imagens Tipo de mistura
Copo de água com sujeira
Água mineral
Arroz, feijão e pimentão
Lixo com vários tipos de materiais
Ar atmosférico
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2 Imagine que você tem os seguintes ingredientes na cozinha de sua casa:
a) Quais ingredientes você usaria para preparar três diferentes misturas que podem ser consumidas?
b) As misturas formadas por você na atividade anterior são homogêneas ou heterogêneas?
3 Agora que você já estudou a diferença entre misturas homogêneas e hetero-gêneas, faça uma lista contendo o nome de 5 misturas homogêneas e de 5 misturas heterogêneas presentes em seu cotidiano.
Arroz Pó para preparo de
achocolatado Polpa de fruta
Água Feijão Leite
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Com a realização deste experimento, você poderá verificar uma característica da água: a capacidade de formar misturas homogêneas e heterogêneas.
Materiais
» 4 copos iguais
» 4 etiquetas
» 4 colheres
» água
» óleo
» sal
» açúcar
» talco
» caneta
Como fazer
1. Escreva em cada uma das etiquetas o nome de um dos materiais que será misturado na água (sal, açúcar, óleo, talco).
2. Cole uma etiqueta em cada um dos copos. 3. Coloque água até a metade de cada copo.4. Ao copo com a etiqueta “sal”, adicione uma colher de sal.5. Misture bem. Aguarde.6. Ao copo com a etiqueta “açúcar”, adicione uma colher de açúcar.7. Misture bem. Aguarde.8. Ao copo com a etiqueta “óleo”, adicione uma colher de óleo.9. Misture bem. Aguarde.10. Ao copo com a etiqueta “talco”, adicione uma colher de talco.11. Misture bem. Aguarde.
12. Anote na tabela os tipos de misturas formadas.1
UM POUCO MAIS
Materiais misturados Tipo de mistura
Água + sal
Água + açúcar
Água + óleo
Água + talco
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Misturas podem ser separadas
PARA APRENDER
Você já estudou que várias misturas fazem parte de nosso cotidiano, mas sabia que é possível separar alguns componentes dessas misturas? Vamos es-tudar alguns exemplos de separação de misturas a partir de agora.
Evaporação
É o processo usado para separar um sólido de um líquido. Como exemplo, podemos citar a produção do sal em salinas. Nesses locais, há grandes tanques onde a água do mar é colocada. Com o passar do tempo e em condições cli-máticas favoráveis, como sol intenso e vento, a água evapora, restando apenas o sal no tanque. Depois, o sal é retirado e enviado para as indústrias. De lá, é distribuído para os mercados, onde é vendido ao consumidor final.
Centrifugação
Esse processo acontece geralmente em aparelhos que apresentam movimento de rota-ção muito rápido, chamados de centrífugas. A maioria das máquinas de lavar roupas apresenta a função de centrifugação, que consiste em separar o excesso de água das roupas.
Em uma lavadora, o excesso de água é separado das roupas por meio da centrifugação
Salina no Rio Grande do Norte
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Decantação
Nesse processo, o sólido presente em uma mistura com líquido se deposi-ta no fundo do recipiente. A decantação ocorre, por exemplo, nas Estações de Tratamento de Água, mas também pode ser aplicado no tratamento caseiro desse recurso.
Peneiração
Método em que as misturas são pas-sadas em uma peneira. A areia pode ser separada de pedras, por exemplo, por meio desse processo.
Catação
Esse processo é bastante simples e consiste na separação de sólidos com as mãos ou usando pinça. Por meio da catação, é possível separar os melhores grãos de café para serem enviados à in-dústria, como representado na imagem.
A peneira pode ser usada para separar as pedras entre os grãos
de areia
Trabalhador escolhendo grãos de café para enviar à
indústria
Pela decantação, a água se separa das partículas de solo, que se depositam no fundo do recipiente
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Ventilação
Técnica em que ocorre a separação de sólidos por meio de jatos de ar. O vento retira o material a ser descartado. Esse processo é usado, por exemplo, para descascar amendoim torrado.
Flotação
Nessa técnica, um líquido é adicionado a uma mistura entre dois sólidos. Depois, bolhas de ar são adicionadas ao líquido, fazendo com que os sólidos se separem. Um dos sólidos fica sobre a superfície do líquido, enquanto o outro se de-posita no fundo do recipiente.
A casca do amendoim torrado se solta facilmente com o ar
Levigação
Esse método é muito usado na extração do ouro, por exemplo. Uma corren-te de água passa pelo material recém-extraído, levando areia e terra por meio do arraste. As pepitas de ouro, material de interesse, permanecem no fundo do recipiente.
Tanque de flotação de derivados de potássio
A levigação é muito usada na extração do ouro
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Separação magnética
Esse método consiste em usar a atração do ímã para separar objetos de metal de objetos compostos de outros materiais.
Filtração
Esse processo é usado para separar líqui-dos de sólidos. O líquido passa através dos poros do filtro, enquanto o sólido fica retido nele. Isso acontece, por exemplo, nos filtros existentes tanto nas Estações de Tratamento de Água quanto nas residências.
Alguns metais podem ser separados dos demais materiais provenientes de demolição de construções por meio da separação magnética
Sujeira
Água
Filtro
Água filtrada (limpa)
A filtração é um importante método para o tratamento da
água
O pó de café é separado do líquido pela filtração
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Destilação simples
Nesse método, ocorre a sepa-ração de substâncias que evapo-ram em temperaturas diferentes. Uma mistura de água e álcool, por exemplo, pode ser separada com essa técnica. Ao aquecer essa mis-tura até determinada temperatura, o álcool evapora, e a água fica no recipiente. Caso haja interesse em aproveitar o álcool, ele pode ser recolhido em outro recipiente.
Representação do processo de destilação de uma mistura de água e álcool
Destilação fracionada
Esse processo é semelhante ao descrito anteriormente, mas envolve mais de dois líquidos. Por meio dessa técnica, são obtidos, por exemplo, os produtos derivados do petróleo. Observe-os na imagem.
Mistura de água e álcool
Resfriador
Destilado (álcool)
Vários produtos derivados do petróleo são obtidos por meio da destilação fracionada
Petróleo cru
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Óleo lubrificante
Óleo combustível
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1 Você estudou várias técnicas e métodos que podem ser usados para separar misturas. Leia as frases e indique a melhor forma de separar as misturas descritas.
ATIVIDADES
Descrição da misturaMétodos de
separação indicados
Carlos precisa preparar o almoço e pediu a seu filho André que o ajudasse separando os grãos de feijão das pedras que estão misturadas a eles.
Marina não gosta de nata em seu achocolatado e quer separá-la do leite para que ela não caia dentro de sua caneca.
Ana precisava lavar e secar seu uniforme para ir ao colégio no dia seguinte. Então, usou a máquina de lavar roupas para que o excesso de água do uniforme fosse eliminado rapidamente.
Seu Adão estava costurando quando a agulha caiu entre fios e novelos de lã. Agora ele precisa encontrá-la.
Marcos chegou em casa após um dia de trabalho e preparou um café bem gostoso para tomar com a esposa.
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2 Explique como ocorre a separação de uma mistura de água e barro por decantação.
3 A imagem a seguir apresenta um método de separação de misturas mui-to comum em laboratórios de análise de sangue. Após ser coletado do paciente, o sangue é colocado em frascos, que são então inseridos em aparelhos cujos movimentos giratórios muito rápidos separam seus com-ponentes em duas partes. Qual é o nome desse método de separação de mistura?
4 A imagem a seguir apresenta uma indústria onde é feita a separação de resíduos a serem reciclados. Os trabalhadores fazem essa separação manual-mente. Qual é o nome do método de separação de mistura utilizado por esses trabalhadores?
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5 Proponha maneiras de separar as seguintes misturas.
Neste capítulo, você estudou diferentes métodos de separação de misturas. Agora, chegou a hora de explorar o conteúdo por meio do jogo da memória que se encontra nas páginas 117 e 119 do material de apoio. Junte-se a um colega e divirtam-se!
Obter grãos finos de areia
Encontrar uma agulha em um palheiro
Separar areia misturada na serragem
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Que tal realizar um experimento e conhecer mais um método de separação de misturas? A cromatografia é utilizada para separar misturas homogêneas e permite não só a determinação da quantidade de componentes da mistura, mas também a identificação desses componentes pela cor.
Materiais
» 3 tiras de papel- -filtro (podem ser tiras de filtro de coar café) » 3 canetinhas de cores diferentes
» 2 copos de plástico biode- gradável » água » álcool
Como fazer
1. Identifique os copos escrevendo “água” em um deles e “álcool” no outro.
2. Coloque as substâncias nos copos de acordo com a indicação feita no item 1.
3. Com as canetinhas, faça três manchas, uma de cada cor, em cada uma das tiras de pa-pel. As manchas devem estar a cerca de 2 cm da ponta da tira.
4. Coloque uma das tiras no copo com água e a outra no copo com álcool. Cuidado para os líquidos não encostarem nas manchas de canetinha.
5. Observe o que acontece.
UM POUCO MAIS
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Agora, faça o que se pede.
a) O que você imaginava que ia acontecer com as marcações feitas nas tiras de papel?
b) O que aconteceu com as manchas nas tiras de papel?
c) Houve diferença entre o que aconteceu com as manchas da tira colocada em água e o que aconteceu com as manchas da tira colocada em álcool? Descreva.
d) Represente nesta imagem o resultado do seu experimento.
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Mais Cores Ciências
2. Transformação dos materiais
QUAL É A IDEIA?
» O que está acontecendo em cada uma das imagens?
» Onde as pessoas estão e o que estão fazendo?
» O que as atividades realizadas por elas têm em comum?
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Transformações por todos os lados
PARA APRENDER
Talvez você nunca tenha parado para pensar, mas tudo à sua volta e até mesmo dentro de você está se transformando neste exato momento. Seu siste-ma digestório está aproveitando os nutrientes recebidos por meio da refeição enquanto seu sangue carrega diversas substâncias por seu corpo. Ao mesmo tempo, lá fora as plantas estão captando o gás carbônico que você eliminou na respiração para produzir alimento e suas folhas estão caindo dos galhos. A água de rios e mares está evaporando e geleiras estão derretendo. Dentro da Terra, o magma borbulha e espera encontrar o tempo e local exato para ser expelido. Em algum lugar alguém está tirando um pão fresquinho do forno. Além dessas, muitas outras transformações ocorrem e, muitas vezes, nem percebemos.
As transformações que acontecem ao nosso redor podem ser classificadas em reversíveis ou irreversíveis.
Existem muitas transformações ocorrendo ao nosso redor a todo momento
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Transformações reversíveis
Transformações reversíveis são aquelas em que a mudança ocorre em um material e, após algum tempo, esse material volta ao estado inicial, ou seja, ao que era antes da mudança. Você já deve ter observado um gelo derreten-do, não é mesmo? Esse é um exemplo de mudança reversível, assim como as demais transformações ocorridas com os estados físicos da água.
Estados físicos da água e suas transformaçõesA água pode se apresentar na natureza em três estados físicos: sólido, lí-
quido ou gasoso.
Nos rios, mares, lagos e nas torneiras das casas, a água se en-contra no estado líquido.
Geleiras no Parque Nacional Torres del Paine, Patagônia, Chile
Cataratas do Iguaçu, Foz do Iguaçu (PR), Brasil
O derretimento do gelo é uma transformação reversível
As geleiras, a geada, a neve, o granizo e os cubos de gelo usados para refrescar as bebidas são exem-plos da água em estado sólido.
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O vapor-d’água que existe no ar é água em estado gasoso. Apesar de não conseguirmos ver o vapor-d‘água, sabemos que ele faz parte da com-posição do ar atmosférico.
O ar presente da atmosfera é formado por uma mistura de
gases, poeira, microrganismos e vapor-d’água
À medida que mudam as temperaturas dos ambientes, a água pode mudar de estado físico.
Quando a água se aquece, ela pode mudar do estado líquido para o gaso-so. Esse fenômeno é chamado de vaporização, e podemos observá-lo quando esquentamos água em um recipiente ou ao deixar a roupa secando no varal.
Quando a água em estado gasoso se resfria, ela pode mudar para o esta-do líquido. Essa mudança é conhecida como condensação ou liquefação, e podemos observá-la quando tomamos um banho quente e pequenas gotas de água se acumulam em vidros e azulejos.
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Se a mudança de estado físico da água se dá do estado líquido para o sólido, é chamada de solidificação. Isso ocorre quando colocamos água em forminhas no congelador para fazer cubos de gelo.
Quando a água descongela, ou seja, passa do estado sólido para o líquido, o processo é chamado de fusão. Esse processo pode ser observado no derreti-mento de grandes blocos de gelo das regiões polares.
Observe no esquema um resumo das transformações dos estados físicos da água.
As transformações dos estados físicos da água podem ocorrer com o aumento ou a diminuição da temperatura
VaporizaçãoFusão
Temperatura aumenta
CondensaçãoSolidificação
Temperatura diminui
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1 Em nosso planeta, onde podemos encontrar água no estado líquido?
2 Em nosso planeta, onde podemos encontrar água no estado sólido?
3 Em nosso planeta, onde podemos encontrar água no estado gasoso?
4 Verifique os cômodos de sua casa e faça uma lista com os nomes dos locais onde é possível encontrar água nos estados líquido, sólido e gasoso.
5 A água pode sofrer transformações em seu estado físico quando exposta a aumento ou diminuição de temperatura. A esse respeito, faça o que se pede.
a) Complete a imagem com o nome das mudanças de estado físico da água.
ATIVIDADES
Temperatura aumenta
Temperatura diminui
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b) Complete corretamente as lacunas das sentenças com o nome das mu-danças do estado físico da água.O processo pelo qual o estado físico da água muda de líquido para gasoso
é chamado de .
O processo pelo qual o estado físico da água muda de gasoso para líquido
é denominado .
Quando a água se congela, passando do estado líquido para o sólido,
ocorre o processo de .
Quando o gelo começa a descongelar, passando para o estado líquido,
dizemos que está ocorrendo o processo de .
6 Identifique as mudanças de estado físico da água representadas em cada uma das imagens.
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Agora, que tal realizar um experimento para verificar um exemplo de transformação reversível?
Materiais
» 2 recipientes (copos, por exemplo) » água » filtro de café » suporte para filtro de café
» giz » colher » fita adesiva
Como fazer
1. Triture o giz (quanto mais triturado estiver, melhor será o resultado).
2. Adicione 50 mL de água a um dos copos.
3. Misture o pó de giz na água do copo e mexa bem, com o auxílio da colher.
4. Coloque o filtro de café no suporte e encaixe-o no outro copo.
5. Filtre a mistura de água e pó de giz.
6. Retire o pó que ficou no filtro e modele-o no formato de um giz.
7. Enrole o giz que você fez em um filtro de café seco, prendendo-o com a fita adesiva.
8. Deixe secar por um dia.
9. No dia seguinte, veja como seu giz ficou.
Agora, faça o que se pede.
a) Explique de maneira resumida o que você fez nesse experimento.
b) Por que a transformação do material utilizado no experimento foi reversível?
UM POUCO MAIS
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Transformações irreversíveis
As transformações irreversíveis são aquelas que impossibilitam que o material volte a seu estado inicial. Veja o seguinte exemplo.
A reação entre comprimidos efervescentes e água é um exemplo de transformação
irreversível dos materiais
Depois que um comprimido efervescente é colocado na água, temos como obtê-lo novamente? Não, pois todo o conteúdo do comprimido se misturou à água ou saiu do copo na forma de gás. A incapacidade de retornar ao estado inicial caracteriza as transformações irreversíveis.
Cozimento dos alimentos
Na abertura deste capítulo, você analisou uma imagem em que uma mulher e uma menina preparam muffins, um tipo de bolinho. Para prepará-los, é preciso misturar alguns ingredientes, como manteiga, leite, ovos e farinha. Mas apenas misturar esses ingredientes não é o suficiente para que os bolinhos fiquem prontos, certo? Para finalizar o preparo, é necessário assá-los.
O aquecimento de todos os ingredientes misturados faz com que a mas-sa fique fofinha e agradável ao paladar. Isso significa que o calor aplicado aos compostos que formam os ingredientes altera o sabor, o aroma, a aparência e a consistência dos alimentos.
No material de apoio
você encontra uma receita
de muffin para fazer com a
ajuda de um adulto e colocar
em prática o que foi estuda-
do até agora sobre as trans-
formações irreversíveis dos
materiais.
O aquecimento é capaz de transformar os alimentos
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Qual é sua comida preferida? Como ela deve ser preparada? É servida com acompanhamentos? Copie a receita de sua comida predileta e conte aos colegas quais são os in-gredientes necessários e o modo de preparo.
Os seres humanos pré-históricos conheciam o fogo proveniente de raios, que, ao cair em árvores, por exemplo, as incendiavam. Mas o domínio do fogo só começou no momento em que eles aprenderam que, ao esfregar determinados materiais, era possível obter faíscas e, com elas, acender fogueiras.
Esses muffins foram esquecidos no forno e queimaram
Já estudamos que o fogo é capaz de transformar os alimentos e deixá-los mais saborosos ou fáceis de comer, mas, para isso acontecer corretamente, há quantidades de tempo determinadas e faixas de temperaturas ideais para que os alimentos não queimem. Quando a temperatura usada é maior do que a necessária ou o alimento é esquecido dentro do forno com a chama acesa, o resultado não é agradável ao paladar, pois o alimento queima.
Ser humano pré-histórico fazendo fogo por fricção de materiais
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©Shutterstock/Artur Balytskyi
Mais Cores Ciências
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Ensino Fundamental 4o. Ano
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Formação da ferrugemVocê conhece as esponjas de lã de aço representadas nas imagens? Se
conhece, já deve ter reparado que, após algum tempo de uso, elas ficam des-gastadas e com uma cor tendendo para o alaranjado ou o marrom. Isso indica que os componentes da esponja estão se transformando em ferrugem.
Com um experimento muito simples, podemos verificar quais são os ele-mentos que fazem com que um material enferruje. Coloque uma esponja de lã de aço nova, úmida, dentro de um copo. Em outro copo, coloque outra esponja de lã de aço nova e que esteja seca. Deixe os dois copos em local protegido de luz direta. No dia seguinte, observe como as esponjas de lã de aço estão.
1 É possível observar alguma diferença entre as duas esponjas de lã de aço? Se sim, quais?
2 Como você explica o resultado obtido? Se necessário, pesquise a resposta.
A ferrugem é formada quando o ferro, principal componente da esponja de aço, entra em contato com a água e o oxigênio do ar.
Como a ferrugem prejudica a forma dos objetos de ferro, algumas alterna-tivas foram desenvolvidas na tentativa de conter seu avanço nos materiais e a
A ferrugem transforma os materiais©
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consequente corrosão. Uma dessas alternativas é a galvanização. Essa técnica consiste em cobrir o ferro com uma camada de outro metal (zinco, cromo, esta-nho, entre outros) que não interage ou que interage menos com a água e o ar, protegendo o ferro.
No entanto, dependendo do metal usado para cobrir o ferro, outras inte-rações poderão ocorrer. Por exemplo, o zinco interage com água salgada e é destruído nessa interação, deixando o ferro exposto. Por isso, é muito impor-tante conhecer as características dos materiais que são usados nas diferentes atividades humanas.
Pesquise em sua casa ou na escola se existem locais com desenvolvimento de ferrugem ou que já estejam enferrujados. Anote quais são esses locais e comunique aos seus responsáveis, se a pesquisa for realizada em casa, ou ao professor, se for realizada na escola.
É verdade que a ferrugem causa uma doença chamada tétano?
Não é verdade. Essa doença é causada por uma bactéria que pode estar presente em qualquer superfície, inclusive em objetos enferrujados expostos ao ambiente por muito tempo. Se o objeto enferrujado estiver contaminado com a bactéria causadora do tétano, poderá ser uma fonte de contaminação.
Porta velha de ferro galvanizado
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Mais Cores Ciências
Ensino Fundamental 4o. Ano
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Decomposição dos materiaisNa natureza, existem seres vivos que são responsáveis pela decomposição
da matéria orgânica. É possível verificar a ação deles em uma árvore caída na floresta, em um sapato embolorado, em um alimento estragado, entre tantas outras situações.
Embora a ação dos decompositores possa ser percebida como negativa em algumas situações, é fundamental que ela ocorra para garantir a reciclagem de materiais e disponibilizá-los no ambiente para serem usados por outros seres vivos.
Muitos materiais, como o plástico, não sofrem a ação de organismos de-compositores e por isso causam problemas ambientais muito sérios. Embora não seja novidade, atualmente têm sido noticiados vários casos de animais aquáticos morrendo em razão da ingestão de objetos plásticos descartados incorretamente pelos seres humanos.
Processo de decomposição da laranja
Tartarugas marinhas, que se alimentam de águas-vivas, não conseguem distinguir a diferença entre seu alimento e uma sacola plástica – ao se alimentarem de plástico, acabam morrendo
No material de apoio há um
infográfico explicando como
o lixo pode ocasionar a morte
de animais marinhos. Leia-o
com atenção e aprenda mais
sobre esse assunto.
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1 Explique o que são transformações irreversíveis.
2 Observe as imagens.
ATIVIDADES
a) O que aconteceu com a carne desde a primeira imagem até a última?
b) É possível desfazer as transformações após a última imagem?
3 Analise as duas imagens e assinale um X naquela que representa uma trans-formação irreversível.
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Ensino Fundamental 4o. Ano
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4 O brinquedo representado na imagem está com algumas manchas de ferru-gem. Quais são os elementos necessários para a formação de ferrugem?
5 Qual é a importância do processo de decomposição?
João resolveu fazer uma maionese e colocou algumas batatas e ovos para cozinhar em uma panela de pressão. Ao tirar os alimentos da panela, percebeu que eles esta-vam diferentes de quando ainda não estavam cozidos.
Que tal analisarmos as diferenças desses alimentos antes e depois do cozimento?
UM POUCO MAIS
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Materiais
» batatas cruas » batatas cozidas » ovos crus
» ovos cozidos » faca sem ponta » recipiente
Como fazer
1. Observe a batata crua e espere o professor descascá-la. Agora observe-a sem casca.
2. Observe a batata cozida e aguarde enquanto o professor a descasca. Observe-a agora sem casca.
3. Quebre o ovo cru em um recipiente e observe-o.
4. Quebre o ovo cozido e observe-o.
Agora, faça o que se pede.
a) Compare a batata crua com a batata cozida, descrevendo as diferenças entre elas.
b) Compare o ovo cru com o ovo cozido, descrevendo as diferenças entre eles.
c) As mudanças verificadas na batata e no ovo são reversíveis ou irreversíveis?
d) Qual fator deve ter sido responsável pela mudança das batatas e dos ovos?
Mais Cores Ciências
3. Vacinas e vírus
QUAL É A IDEIA?
» Você sabe o que as pessoas representadas na imagem estão fazendo?
» Qual é a importância dessa medida e como ela atua no organismo?
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Prevenção de doenças
PARA APRENDER
Nas imagens de abertura do capítulo, você observou pessoas recebendo vacinas. Essa é uma medida muito importante para a prevenção de algumas doenças. A primeira vacina de que se tem registro foi desenvolvida no século XVIII pelo médico inglês Edward Jenner.
Edward Jenner (1749-1823) desenvolveu a primeira vacina de que se tem registro
Ilustração que representa o momento da aplicação da primeira vacina em 1796
Naquela época, a Inglaterra e alguns países próximos enfrentavam uma epidemia de varíola, que matou grande parte da população. No ano de 1796, Edward Jenner observou que as pessoas que ordenhavam vacas geralmente eram acometidas pela varíola bovina, mas não desenvolviam a varíola humana. A varíola bovina é uma variação da varíola humana, mas seus sintomas são menos graves e não levam à morte.
Intrigado com essa observação, Jenner coletou amos-tras de pus de um paciente infectado com varíola bovina e aplicou em arranhões no braço de um menino saudável. Assim, o menino também foi infectado com a doença e se recuperou depois de alguns dias.
Como continuação de seus estudos, Jenner injetou a varíola humana no garoto, que se recuperou de forma rápida e completa. Com essa investigação,
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Pus: líquido resultante
de inflamação.
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Jenner percebeu que o contato com a varíola bovina protegeu o organismo do menino contra a forma mais grave da doença. Vários outros experimentos con-firmaram esse resultado e, anos mais tarde, em 1853, a vacina contra a varíola se tornou obrigatória.
Fabricação das vacinas
Fabricar uma vacina não é algo simples. Pode levar meses até que ela fique pronta e seja liberada para uso.
Um dos fatores mais importantes na fa-bricação de vacinas é conhecer muito bem o causador da doença, que é usado no preparo delas.
Quando uma vacina nova é produzida, antes de ser liberada ao público geral, é ne-cessário que ela passe por vários testes para verificar sua segurança.
Ação das vacinas no organismo
As vacinas têm ação preventiva, ou seja, devem ser recebidas pelo indivíduo antes de ele desenvolver a doença. O obje-tivo principal das vacinas é fazer com que a pessoa se torne imune, ou seja, livre de desenvolver determinada doença mesmo se tiver contato com seu causador.
No caso de algumas doenças, após terem ficado doentes uma vez e sobre-viverem, as pessoas ficam naturalmente imunes. Já foram criadas vacinas para várias doenças, mas muitas outras ainda precisam ser desenvolvidas.
No organismo, as vacinas agem da seguinte maneira:
» O causador da doença entra em contato com o sistema de defesa do organis-mo (sistema imunológico), que cria uma memória de quem é esse causador.
» O sistema de defesa também produz anticorpos, elementos que tentarão destruir o causador da doença e defender o organismo.
» Quando o causador da doença é destruído pelo sistema de defesa, o indi-víduo continua saudável.
» Caso no futuro o indivíduo entre em contato com o causador da doen-ça, a memória do sistema de defesa será ativada e os anticorpos que já foram produzidos pelo organismo entrarão em ação mais rapidamente, defendendo-o.
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Calendário de vacinação
O governo brasileiro realiza campanhas para garantir que toda a população seja vacinada. Observe o calendário de vacinação recomendado para crianças até os 15 anos de idade, que contém o nome das vacinas e das doenças que elas previnem.
Idade Nome da vacina Doença Dose
Ao nascer
BCG (Bacilo de Calmette- -Guérin)
Previne as formas graves de tuberculose
Dose única
Hepatite B Previne a hepatite B Dose única
2 meses
Pentavalente Previne difteria, tétano, coqueluche, hepatite B, meningite e infecções por HiB
1.ª dose
Vacina Inativada Poliomielite (VIP)
Previne poliomielite ou paralisia infantil
Pneumocócica 10-valente Previne pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo Pneumococo
Rotavírus Previne diarreia por rotavírus
3 meses Meningocócica C Previne a doença meningocócica C 1.ª dose
4 meses
Pentavalente
Previne difteria, tétano, coqueluche, hepatite B, meningite e infecções por Haemophilus influenzae tipo B (Hib)
2.ª doseVacina Inativada Poliomielite (VIP)
Previne a poliomielite ou a paralisia infantil
Pneumocócica 10-valente Previne pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo Pneumococo
Rotavírus Previne diarreia por rotavírus
5 meses Meningocócica C Previne doença meningocócica C 2.ª dose
6 meses
Pentavalente Previne difteria, tétano, coqueluche, hepatite B, meningite e infecções por Hib 3.ª dose
Vacina Inativada Poliomielite (VIP)
Previne poliomielite ou paralisia infantil
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Verifique com seu responsável quais vacinas você já tomou e quais doenças elas previnem. Anote o nome dessas doenças no caderno e converse sobre isso com o professor e os colegas.
Idade Nome da vacina Doença Dose
9 meses Febre amarela Previne a febre amarela Dose única
12 meses
Tríplice viral Previne sarampo, caxumba e rubéola 1.ª dose
Pneumocócica 10-valente Previne pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo Pneumococo Reforço
Meningocócica C Previne doença meningocócica C
15 meses
DTP Previne difteria, tétano e coqueluche 1.º
reforçoVacina Oral Poliomielite (VOP)
Previne poliomielite ou paralisia infantil
Hepatite A Previne a hepatite A Dose única
Tetra viral ou tríplice viral + varicela
Previne sarampo, rubéola, caxumba e varicela/catapora
Dose única
4 anos
DTP Previne difteria, tétano e coqueluche 2.º
reforçoVacina Oral Poliomielite (VOP)
Previne poliomielite ou paralisia infantil
Varicela atenuada Previne varicela/catapora Dose única
9 a 14 anos
(meninas)HPV
Previne o papiloma, vírus humano que causa cânceres e verrugas genitais
2 doses com seis meses de intervalo
11 a 15 anos
(meninos)HPV
Previne o papiloma, vírus humano que causa cânceres e verrugas genitais
2 doses com seis meses de intervalo
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1 A primeira vacina fabricada foi contra a varíola. Sobre essa doença, pesquise:
• Causador:
• Sintomas:
• Formas de transmissão:
• Tratamento:
• Casos recentes:
2 Explique o uso do termo "vacina", originado do latim vaccinus, que se remete a “vaca”.
3 O que aconteceu com o menino quando Jenner aplicou nele a vacina com pus da varíola bovina? E quando Jenner aplicou a vacina com pus da varíola humana?
4 Observe a imagem e, com base nela, explique qual componente das vacinas estimula a criação de anticorpos pelo organismo. Depois, explique como ocorre a formação de anticorpos após a vacinação.
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Ensino Fundamental 4o. Ano
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Vírus
PARA APRENDER
A palavra "vírus" significa toxina ou veneno em latim. Os vírus são pequeníssimas partículas causadoras de doenças que só podem ser vistas através de microscópios. Foi assim que os cien-tistas descobriram que os vírus são partículas muito simples. Tanto é que, sozinhos, eles não conseguem se espalhar. Dependem dos seres vivos e os invadem para realizar essa atividade. Observe a imagem ao lado. É uma fotografia tirada em um microscópio e mostra vários vírus tentando invadir uma bactéria.
Observe a ilustração a seguir. Ela representa a mesma situação da imagem anterior, mas é possível ver melhor como são os vírus. O esquema ao lado re-presenta como é a estrutura desse vírus.
Os vírus invadem os seres vivos para se espalhar
Vírus
Vírus
Bactéria
Bactéria
Envoltório
Material genético
Ilustração de vírus invadindo uma bactéria Esquema da estrutura de um vírus que invade bactérias
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A maioria dos vírus é constituída por um envoltório (algo que envolve, como se fosse uma capa) que protege o material genético existente em seu interior. A função desse material genético é carregar as informações de como deverão ser os novos vírus formados. Os vírus só conseguem formar novos vírus quando estão dentro de seres vivos. Observe o esquema.
1 2 3
1. Os vírus introduzem o material genético nos seres vivos, que passam a trabalhar para eles formando novos vírus.
2. Novos vírus são formados.3. Chega um momento em que a quantidade de vírus é tão grande que eles se espa-
lham dentro do ser vivo, geralmente pelo sangue e pela saliva.
Esquema da reprodução dos vírus
Quando tossimos ou espirramos, gotículas de saliva que podem conter ví-rus são espalhadas em um ambiente e ficam sobre superfícies de mesas, copos, toalhas, etc. Os vírus permanecerão sobre essas superfícies até conseguirem invadir outro ser vivo. Outra forma de transmissão dos vírus ocorre pelo sangue, como da mãe para o bebê, por alicates de cutículas contaminados, seringas con-taminadas, se forem reutilizadas em vez de descartadas, picadas de mosquitos, mordidas de cachorro, entre outras.
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Os causadores de doenças, inclusive os vírus, estão por todos os lugares – a higiene é uma das principais maneiras de evitar a contaminação
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Ensino Fundamental 4o. Ano
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Doenças causadas por vírus
As doenças causadas por vírus também são chamadas de viroses. Essas doenças são de interesse médico porque muitas delas atingem os seres humanos e podem se espalhar facilmente. Vamos estudar algumas viroses?
Viroses transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti Nos últimos anos, as viroses transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti têm
sido muito noticiadas, principalmente em território brasileiro. Antes de conhecer a dengue, a chikungunya, a zika e a febre amarela, que tal conhecer um pouco sobre o mosquito que as transmite? O Aedes aegypti é um mosquito que se desenvolve em quatro fases: ovo, larva, pupa e adulto.
Mosquito adulto
Ovos
Ciclo de vida do
mosquito
Pupa
Larva
1 - Após o acasalamento entre os insetos adultos, as fêmeas depositam de 5 a 500 ovos um pouco acima da água parada e limpa.
2 - Desses ovos saem larvas que vivem cerca de 10 dias e se alimentam de substâncias existentes na água.
3 - As larvas se transformam em pupas, que não se alimentam. As pupas duram aproximadamente de 48 a 72 horas (2 a 3 dias).
4 - Das pupas saem os mosquitos adultos, que em poucas horas já podem se reproduzir e reiniciar o ciclo. Os mosquitos adultos vivem em média 35 dias.
Ciclo de vida do mosquito Aedes aegypti
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O mosquito Aedes aegypti mede menos de 1 cm e tem o corpo preto com listras brancas na cabeça e nas pernas. Suas asas são transparentes.
É importante deixar claro que o mosquito não é o causador das doenças, ele transmite os causadores, que são os vírus. Veja na imagem: primeiro, o mosquito pica uma pessoa contaminada e também se contamina. Ao picar uma pessoa saudável, esse mosquito contaminado transmite os vírus a ela.
Quando uma fêmea está contaminada por algum vírus, parte de seus des-cendentes também nascem contaminados. Caso os descendentes cresçam e se tornem adultos fêmeas, que se alimentam de sangue para amadurecer os ovos, poderão transmitir o vírus causador da doença ao se alimentarem. As picadas ocorrem principalmente ao amanhecer e entardecer. Os machos se alimentam de frutas.
Mosquito Aedes aegypti
Mosquito pica a pessoa contaminada
e se contamina também
Pessoa contaminada
Mosquito pica a pessoa saudável e transmite o vírus
Esquema de transmissão de vírus pela picada do Aedes aegypti
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Mantenha seu ambiente
seguro e limpo
Previna-se da picada de mosquitos
Reduza suas chances de ser picado e ficar doente
Evite sair ao amanhecer e ao
entardecer, quando os mosquitos são mais
ativos
Vista roupas compridas e sapatos
fechados
Use repelente de insetos
Feche as janelas ou use telas de
proteção
Remova a água parada de sua casa
Feche bem todos os depósitos de água
Corrija vazamentos de água
Proteja e limpe piscinas e lagoas
Limpe fontes de água ao menos
uma vez por semana
Limpe a calha de escoamento da chuva
Instale telas em portas e janelas
Escorra a água parada de baldes, pneus, vasos com flores
Mantenha a grama curta
Proteja sua casa contra mosquitos
Como o Aedes aegypti se desenvolve em centros urbanos, é essencial cada cidadão fazer a sua parte para destruir os criadouros dos mosquitos, que é a maneira mais eficaz de evitar a transmissão de doenças como dengue, chikungunya, zika e febre amarela. Observe no esquema as atitudes que você deve ter para evitar a picada do mosquito.
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As viroses transmitidas pelo Aedes aegypti apresentam alguns sintomas em comum, mas são doenças bem diferentes. As mais conhecidas são a dengue e a febre amarela.
Resumo Tem vacina?
Dengue
Sintomas: febre alta, dores de cabeça, no corpo, nas articulações e atrás dos olhos, fraqueza, coceira na pele.
Tratamento: buscar ajuda médica, ingestão de medicamento para alívio de sintomas, repouso e ingestão de líquidos.
Sim.
Chikungunya
Sintomas: dor nas articulações de mãos e pés, de cabeça e nos músculos, febre repentina, manchas vermelhas na pele.
Tratamento: buscar ajuda médica, ingestão de medicamento para alívio de sintomas, repouso e ingestão de líquidos.
Sim, mas ainda está em fase de testes.
Zika
Sintomas: febre, olhos vermelhos, coceira, diarreia, problemas no sistema nervoso.
Tratamento: buscar ajuda médica, ingestão de medicamento para alívio de sintomas, repouso e ingestão de líquidos.
Sim, mas ainda está em fase de testes.
Febre amarela
Sintomas: febre, dores nos músculos e de cabeça, perda de apetite, náuseas e vômito, cansaço, fraqueza, pele amarelada.
Tratamento: buscar ajuda médica, ingestão de medicamento para alívio de sintomas, repouso e ingestão de líquidos.
Sim.
Mais Cores Ciências
Ensino Fundamental 4o. Ano
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Gripes e resfriados
Embora sejam doenças diferentes, muitas pessoas pensam que o resfriado é uma gripe em estágio inicial, pois alguns dos sintomas são semelhantes. No entanto, a gripe é causada por um tipo específico de vírus (influenza), e o res-friado é provocado por tipos diferentes de vírus.
Os resfriados são mais brandos e tendem logo a desaparecer, enquanto a gripe demora dias para ser curada e pode até evoluir para outra doença: a pneumonia. Gripes e resfriados são transmitidos pelo ar, por isso é fundamental manter os ambientes bem arejados, principalmente se houver muitas pessoas
nele. Portanto, evite aglomerações e ambientes fechados. Também é muito importante cuidar da higie-nização das mãos, principalmente antes das refeições e depois de tossir ou espirrar.
Nos anos de 2009 e 2010, houve uma pandemia da gripe A (H1N1), também conhecida como “gripe suína”. Pandemia é quando uma doença se espalha por várias regiões do planeta, causando várias mortes.
Poliomielite
A poliomielite também é conhecida como paralisia infantil, porém, apesar desse nome, pode ocorrer tanto em crianças quanto em adultos. O último caso registrado em território brasileiro foi no ano de 1989, mas o vírus causador da doença ainda circula na Ásia e na África.
A poliomielite é transmitida pelo contato direto com a saliva do doente ou, ainda, pela água ou por alimen-tos contaminados. Entre as consequências possíveis dessa doença está a perda dos movimentos. A vacinação é a única forma de prevenir a polio-mielite. Por isso, todas as crianças menores de cinco anos de idade devem ser vacinadas.
A gripe A (H1N1) foi pandêmica nos anos de 2009 e 2010
O personagem Zé Gotinha foi criado para tornar as campanhas de vacinação
contra a poliomielite mais atraentes
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Sarampo
O sarampo é uma doença que se espalha com muita facilidade, por meio das gotículas de saliva vindas de um espirro, da tosse ou até mesmo de um beijo. Ele é considerado uma doença grave, que não tem tratamento, portanto pode matar, e a única forma de prevenção conhecida é a vacinação.
Graças às campanhas de vacinação, o sarampo tinha sido considerado er-radicado no Brasil, mas, nos últimos anos, muitas pessoas deixaram de vacinar seus filhos e novos casos voltaram a ser registrados. O sarampo é uma doença que atinge principalmente crianças.
O sarampo deixa manchas na pele que causam muita coceira
Caxumba
A caxumba também é conhe-cida como papeira, pois sua princi-pal característica é deixar o rosto do doente inchado. É uma doença que se espalha muito facilmente e a trans-missão ocorre principalmente por go-tículas de saliva. A vacinação é a única maneira de prevenir a caxumba.
Um dos principais sintomas da caxumba é o inchaço das
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Glândulas salivares inchadas
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Mais Cores Ciências
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1 Siga as dicas, troque os símbolos pelas respectivas letras e descubra o nome de algumas doenças.
ATIVIDADES
A B C D E F G H I J K L M
N O P Q R S T U V W X Y Z
a) Doença caracterizada por deixar o rosto inchado.
b) Doença mais branda do que a gripe e confundida com ela.
c) Doença que pode causar a perda dos movimentos.
d) Doença que deixa manchas vermelhas na pele e foi considerada erradicada no Brasil. Voltou a circular porque muitas pessoas deixaram de se vacinar.
2 Escolha duas das doenças citadas no exercício anterior e escreva como é possível preveni-las.
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Que tal conhecer um pouco mais sobre os vírus?
1 Pesquise alguns tipos de vírus existentes, incluindo imagens que representem sua estrutura.
2 Após escolher um vírus, re-corte e cole a imagem dele no espaço ao lado.
UM POUCO MAIS
3 Como é o nome do vírus que você escolheu? Ele causa alguma doença? Qual?
4 Construa um modelo que represente esse vírus. Para isso, procure reutilizar ma-teriais como caixas, garra-fas, jornais, revistas, entre outros.
5 No dia combinado, leve o modelo que construiu para a aula e mostre-o aos cole-gas e ao professor.
6 Cole no espaço ao lado uma fotografia do modelo cons-truído por você.
Mais Cores Ciências
4. Bactérias, protoctistas e fungos
QUAL É A IDEIA?
» Você conhece os alimentos que aparecem nas imagens?
» Quais deles você já experimentou? Sabe do que eles são feitos?
» Escolha um desses alimentos que você já tenha experimentado, junte-se a um colega e compartilhe com ele sua experiência, comentando o sabor e o cheiro do alimento e também se gostou ou não dele.
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Bactérias
PARA APRENDER
Possivelmente você já provou algumas colheradas de iogurte. Ao comer io-gurte, estamos ingerindo um alimento produzido pela ação de bactérias. Sim, é isso mesmo! Elas são muito importantes para o ambiente e para nossa vida, mas também podem causar algumas doenças. Então vamos conhecer um pouco mais sobre as bactérias?
As bactérias são seres muito pequenos, por isso são denominadas micro- -organismos. Assim como os vírus, elas são visualizadas com o auxílio de micros-cópio. No entanto, quando cultivadas em ambiente favorável, é possível enxergar a olho nu grupos de bactérias conhecidos como colônias.
As bactérias se multiplicam rapidamente. Elas estão presentes em todos os lugares: nas mãos das pessoas, no ar, nas rochas, na superfície e no interior do solo, na água e até mesmo dentro do nosso corpo e de outros seres vivos.
Importância das bactérias
As bactérias realizam a decomposição de restos de plantas e animais, um processo natural que acontece com os organismos após a morte. Nesse processo, os nutrientes do organismo que morreu são liberados no ambiente, servindo para o crescimento de outros seres vivos. Além disso, na decomposição, ocorre a liberação de gases que podem ser aproveitados como combustível para a produção de energia elétrica.
Maçãs em diferentes etapas de decomposição no solo
A. Três bactérias vistas ao microscópio B. Colônia de bactérias vista a olho nu
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As bactérias conhecidas como Rhizobium têm grande importância na agricultura, pois captam o gás nitrogênio presente na atmosfera e o transformam em nutriente para o solo, contribuindo para deixá--lo fértil. Essas bactérias vivem associadas às raízes de plan-tas como amendoim, ervilha, feijão e soja, formando nelas pequenos nódulos (caroços).
Algumas bactérias encontradas no solo e na água são capazes de absorver subs-tâncias tóxicas de um local contaminado, sem sofrer danos, e devolver substâncias inofensivas ao ambiente. Por isso, elas podem ser utilizadas no processo de biorre-mediação, que consiste no uso de seres vivos para descontaminar um ambiente.
Os lactobacilos são bactérias com formato alongado encontradas em nosso intestino. Eles auxiliam na absorção de vitaminas e no funcionamento do intestino, facilitando o processo de digestão.
Os lactobacilos também são utilizados na fabricação de queijos e iogurtes, pois realizam a fermentação, processo em que os açúcares do leite são quebrados em substâncias menores que possibilitam a fabricação de produtos derivados.
Nódulos presentes nas raízes abrigam bactérias importantes para a fertilidade do solo
Iogurte com lactobacilos vistos em imagem ampliada
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Doenças causadas por bactérias
Apesar dos benefícios que as bactérias proporcionam ao ambiente e à nos-sa vida, elas também podem causar muitas doenças. Por isso, vamos estudar as formas de transmissão de algumas delas bem como diferentes maneiras de preveni-las.
Cólera e salmoneloseEssas doenças são transmitidas pela ingestão de água ou alimentos con-
taminados por bactérias. Os principais sintomas são: diarreia, enjoos, vômitos, febre moderada e dores na região da barriga.
TétanoA transmissão do tétano ocorre pela entrada no corpo de uma toxina
(substância que provoca danos à saúde de um ser vivo) liberada por um tipo de bactéria através de ferimentos ou lesões na pele provocados por objetos cor-tantes ou perfurantes contaminados. Os sintomas dessa doença são: contratura muscular, ou seja, quando o músculo contrai de forma errada e não volta ao seu estado normal de relaxamento; dificuldade para andar e abrir a boca; dores nas costas, braços e pernas.
A principal forma de prevenção do tétano é vacinar a população, desde a infância, com a vacina antitetânica. Além disso, devemos ter cuidado e prestar muita atenção ao mexer em objetos cortantes ou perfurantes. Se eles estiverem contaminados com a bactéria causadora do tétano, a toxina liberada por ela po-derá entrar em nosso corpo através do ferimento provocado por esses objetos.
A prevenção se dá pela adoção de medidas de sanea-mento básico (serviços como tratamento de água e esgoto, recolhimento e destinação correta de lixo) e higiene, tais como não eliminar fezes dire-tamente no solo ou próximo a cursos de água, lavar bem as mãos antes das refeições e também os alimentos antes de consumi-los, evitar o consumo de alimentos crus ou malco-zidos e beber somente água tratada.
Lavar os alimentos antes de consumi-los é uma das maneiras de prevenir doenças como cólera e salmonelose
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Por isso, materiais de uso escolar, como réguas, apontadores e tesouras, não podem ser pontiagudos, para evitar qualquer tipo de acidente. Também é muito importante sempre usar calça-dos, pois assim evitamos que nossos pés fiquem expostos à ação de objetos cortantes ou perfurantes.
LeptospiroseÉ uma doença transmitida pela urina dos ratos contaminados que, duran-
te os alagamentos, acaba se misturando à água e à lama. Quando uma pessoa entra em contato com essa água ou lama contaminada, as bactérias penetram pela pele, ocasionando a doença. Os sintomas mais comuns são: febre, dor de cabeça e dores pelo corpo, principalmente nas panturrilhas. Também podem ocorrer vômitos, diarreia e tosse.
A principal medida para prevenir a leptospirose é não entrar em contato com água ou lama de alagamentos, evitando nadar ou brincar nessas áreas. Além disso, é importante limpar e desinfetar caixas-d’água. Medidas de saneamento básico também são fundamentais, como a coleta e o tratamento de lixo e es-gotos. Vale ressaltar que não existe no Brasil uma vacina contra a leptospirose.
A bactéria causadora do tétano pode ser encontrada em
objetos perfurantes, como um prego enferrujado
Em áreas onde acontecem
alagamentos, são maiores as chances de as
pessoas contraírem leptospirose
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Coqueluche e difteriaEssas doenças são transmitidas pe-
las gotículas eliminadas ao tossir, espir-rar ou até mesmo falar. Os sintomas da coqueluche são: corrimento nasal, febre baixa e tosse seca, que é a principal ca-racterística dessa doença. Na difteria, os sintomas são: dor de garganta, inchaço no pescoço, pele pálida, febre baixa e dificuldade para respirar ou respiração rápida (em casos graves).
A prevenção tanto da coqueluche como da difteria é feita principalmente com a vacinação. Há ainda outras for-mas de prevenção simples, mas muito importantes, tais como cobrir o nariz e a boca com o braço ou um lenço ao tossir ou espirrar, limpar o nariz com lenço de papel, usar álcool para esterilizar as mãos e lavar bem as mãos com água e sabão.
TuberculoseAssim como a coqueluche e a difteria, a tuberculose é transmitida pelas
gotículas liberadas ao tossir, espirrar ou falar. É uma doença que afeta priorita-riamente os pulmões. O principal sintoma da tuberculose é a tosse seca, mas
há também outros, tais como: febre, cansaço, emagrecimento e suor à noite.
A maneira mais eficiente de prevenir a tuberculose em crianças é com a vacinação. Outras formas de prevenção também devem ser adotadas, como cobrir a boca com o bra-ço ou um lenço ao tossir e man-ter o ambiente bem ventilado e com bastante luz solar.
Gotículas liberadas em um espirro e que ficam espalhadas no ar podem transmitir doenças como coqueluche e difteria
A tosse seca é um sintoma característico da tuberculose
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PneumoniaEssa doença é transmitida no ar
pela tosse, por espirros, pela saliva ou até mesmo pela respiração. Os princi-pais sintomas são: tosse, febre alta, di-ficuldade para respirar e dor no peito.
A vacinação é o principal meio de prevenir a pneumonia. Outras medidas de prevenção também são importantes, como realizar manu-tenções periódicas dos aparelhos de ar condicionado, não se expor a mu-danças bruscas de temperatura, evitar aglomerações, deixar a casa arejada e lavar as mãos.
Hábitos saudáveis na prevenção de doenças
Você sabia que muitas doenças causadas por bacté-rias, como cólera e salmonelose, podem ser prevenidas simplesmente ao lavarmos as mãos? Por isso, é muito importante lavar as mãos antes de comer, antes de pre-parar alimentos e depois de usar o banheiro. Acompanhe nas imagens algumas orientações de como lavar as mãos corretamente.
A vacinação das crianças é a maneira mais eficiente de prevenir a pneumoniaA vacinação das crianças é a maneira mais eficiente de prevenir a pneumonia
Use sabão ou sabonete
Esfregue o polegar de cada mão
Passe nas palmas das mãos
Esfregue as unhas
Passe no dorso de cada mão
Esfregue os punhos
Esfregue entre os dedos
Enxágue as mãos e os punhos
Seque as mãos e os punhos
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Além da limpeza das mãos, existem outros hábitos saudáveis que tam-bém ajudam na prevenção de doenças causadas por bactérias, principalmente aquelas transmitidas pelo ar, tais como coqueluche, difteria, pneumonia e tuberculose. Portanto, para se prevenir contra essas doenças, preste atenção nos hábitos da ilustração.
Os hábitos que foram mostrados anteriormente, somados a uma alimen-tação equilibrada e à prática de atividades físicas, além da vacinação, ajudam na prevenção de diversas doenças. Por isso, é fundamental que esses hábitos e atitudes sejam colocados em prática em nosso dia a dia para mantermos nosso corpo saudável e protegido.
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Lave as mãos, com água e sabão, antes das refeições e depois de tossir ou espirrar, de usar o banheiro ou de tocar objetos de uso coletivo. Na falta de água e sabão, higienize as mãos com álcool gel.
Abra as janelas e deixe o ar entrar em casa, na escola, no ônibus, etc.
Quando tossir ou espirrar, cubra a boca e o nariz com um lenço descartável ou com o braço.
Não toque nos olhos, nariz ou boca sem antes lavar as mãos.
Use lenço de papel para limpar o nariz. Depois de utilizar o lenço, jogue-o no lixo.
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1 Explique por que as bactérias são consideradas micro-organismos.
2 Existem bactérias que são nocivas aos seres vivos e outras que são benéficas. Cite duas características das bactérias que trazem benefícios para os demais seres vivos.
3 Além de serem doenças causadas por bactérias, coqueluche, difteria, pneumonia e tuberculose têm outra característica em comum: as formas de transmissão. Observe as imagens e circule aquelas que melhor representam algumas das formas de transmissão dessas doenças.
ATIVIDADES
4 Você estudou nas páginas anteriores que as bactérias estão presentes em to-dos os lugares, inclusive dentro do nosso corpo. Existem bactérias que vivem dentro da nossa boca e podem causar um problema bucal chamado cárie. Entreviste um(a) dentista e faça as seguintes perguntas:
» O que é a cárie?
» Quais são as principais causas da cárie?
» Quais são os sinais e sintomas da cárie?
» Como posso prevenir a cárie?
Anote no caderno as respostas obtidas na entrevista. Com base nelas, elabore um folheto explicativo a respeito dos cuidados necessários para evitar a cárie. Compartilhe com os colegas o folheto que você produziu.
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Protoctistas
PARA APRENDER
Na abertura do capítulo, você observou imagens de alguns alimentos. Em uma delas há um alimento típico da culinária japonesa: o sushi. Ele é composto basicamente de uma “massa” de bolinho de arroz recheada com um pedaço de peixe cru ou algum outro ingrediente. Sobre essa “massa” de bolinho de arroz encontramos um representante dos protoctistas: a alga nori.
Os protoctistas são representados pelas algas e pelos protozoários. A partir de agora estudaremos as principais características desses representantes.
Algas
As algas são seres aquáticos que vivem em ambientes de água doce ou salgada. Elas também podem ser encontradas em locais muito úmidos, como rochas à beira de mares e rios. Existem algas microscópicas e ou-tras maiores, as macroscópicas, como aquelas que podem ser encontradas e vistas a olho nu na praia.
As algas são seres que realizam fotossíntese. Assim, elas produzem o próprio alimento e são as maiores responsáveis pela produção do oxi-gênio que respiramos. Por isso, as algas são muito importantes para a vida na Terra.
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Como vimos anteriormente, algu-mas algas servem de alimento para os seres humanos, por exemplo, na culinária japonesa. Outras algas são usadas nas indústrias de sorvetes e de produtos de higiene, como a pasta de dente. Há também algas que são utilizadas na elaboração de cremes antirrugas.
Euglena vista ao microscópio (A) e alga verde presa à rocha (B)
Mulher utilizando creme facial de algas verdes
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Protozoários
Os protozoários são seres microscópicos que podem viver livres no am-biente, como o paramécio, ou parasitando seres vivos. Eles são encontrados em ambientes úmidos, na água doce, no mar, no solo ou no corpo de outros seres vivos. A maioria dos protozoários tem capacidade de locomoção.
Existem protozoários que auxiliam no tratamento da água ao digerir bac-térias causadoras de doenças. Por outro lado, muitos deles parasitam plantas e animais, inclusive o ser humano, provocando doenças. Por isso, é importante conhecermos algumas das enfermidades causadas pelos protozoários, para que possamos preveni-las.
AmebíaseEssa doença é causada por um protozoário conhecido como ameba. A
transmissão da amebíase acontece pela ingestão de água ou alimentos conta-minados por amebas. Os sintomas mais comuns são enjoos, dores de barriga e diarreias, acompanhadas ou não de sangue.
A amebíase pode ser evitada com medidas simples de saneamento e hi-giene, tais como: não eliminar fezes diretamente no solo ou próximo a cursos de água, lavar bem as mãos antes das refeições e também os alimentos antes de consumi-los e beber somente água filtrada.
Paramécio, protozoário que vive livre no ambiente, visto ao microscópio
Ameba, protozoário causador da amebíase,
vista ao microscópio
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ToxoplasmoseA transmissão da toxoplasmose ocorre
pelo contato com as fezes contaminadas dos gatos e pelo consumo de água ou ali-mentos contaminados. A transmissão tam-bém pode ser de mãe para filho durante a gestação.
A maioria das pessoas infectadas pela primeira vez não apresenta sintomas. Quando os sintomas aparecem, normal-mente são leves e podem incluir dores mus-culares, dores de cabeça, febre e cansaço.
Para prevenir a toxoplasmose, lave bem as mãos após o contato com gatos, depois de manipular alimentos crus e antes das refeições. Evite comer alimentos crus ou malcozidos e lave as frutas e verduras antes de consumi-las. Beba somente água tratada. Se você tem gatos de estimação, troque a caixa de areia com as fezes todos os dias. Além disso, não os alimente com carne crua ou malpassada.
Doença de ChagasA doença de Chagas é transmitida principalmente por um inseto conheci-
do como barbeiro. Quando o barbeiro pica uma pessoa para sugar seu sangue, acaba defecando. Ao coçar a pele, a pessoa empurra as fezes contaminadas do barbeiro para o local da picada, fazendo com que o protozoário entre na cor-rente sanguínea.
Os principais sintomas da doença de Chagas são: febre prolongada, dor de cabeça, fraqueza e inchaço no rosto e nas pernas. Nos casos mais graves, podem ocorrer problemas no coração. Para evitar essa doença, é importante controlar a reprodução do barbeiro e proteger a casa com mosquiteiros ou telas nas janelas.
Após contato com gatos, é muito importante lavar as mãos para evitar a toxoplasmose
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Inseto barbeiro, principal transmissor da doença de Chagas
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MaláriaEssa doença é causada por um protozoário chamado plasmódio. A malária
é transmitida por meio da picada da fêmea do mosquito-prego, também conhe-cido como carapanã ou muriçoca.
Observe na imagem que, quando a fêmea do mosquito (1) infectada com o plasmódio pica uma pessoa (2), transmite o protozoário para dentro do cor-po dela. Primeiramente, o plasmódio se instala no fígado (3) e depois infecta o sangue (4) da pessoa. Outra fêmea do mosquito (5) suga o sangue infectado e, ao picar uma outra pessoa (6), transmite o plasmódio para dentro do corpo dela.
Os sintomas característicos da malária são febre alta, tremores, dor de ca-beça, suor em excesso e cansaço. Se esses sintomas persistirem, a malária pode avançar para sua forma mais grave e até mesmo levar à morte.
Como ainda não há uma vacina contra a malária, a prevenção depende basicamente de atitudes para evitar a picada do mosquito-prego. Entre elas, as de maior destaque são o uso de mosquiteiros e telas nas janelas e portas e de repelentes e roupas que protejam pernas e braços contra a picada. Outra forma de prevenir a malária consiste na eliminação dos criadouros dos mosquitos, ou seja, dos locais onde eles se reproduzem.
Esquema mostrando o ciclo de transmissão da malária
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ATIVIDADES
1 Na imagem há dois paramécios e três ame-bas. A respeito desses seres vivos micros-cópicos, responda ao que se pede.
a) O paramécio e a ameba são exemplos de algas ou protozoários?
b) Como é o modo de vida do paramécio? E da ameba?
2 Leia as características listadas e relacione-as aos protoctistas correspondentes.
1. Algas 2. Protozoários
Podem ser microscópicos ou visíveis a olho nu.
São seres exclusivamente aquáticos.
Podem causar doenças, como a malária.
Realizam fotossíntese.
Podem viver livres no ambiente ou parasitando seres vivos.
3 Observe a imagem representando o ciclo de transmissão da malária e enumere-a em seis etapas. Em seguida, crie legendas para cada etapa numerada.
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Fungos
PARA APRENDER
Volte para a página 55 e observe as imagens de alimentos. Você percebeu que o queijo apresenta algumas manchas escuras? Essas manchas nada mais são do que fungos que fazem parte do processo de fabricação de uma variedade de queijo chamada roquefort. Os fungos presentes no roquefort são comestíveis e dão o aroma e sabor característicos desse queijo. Mas fique atento: nem todos os fungos são comestíveis, pois alguns podem ser prejudiciais se ingeridos.
Características dos fungos
Existem muitos tipos de fungos. Alguns são microscópicos, como as leve-duras, outros são visíveis a olho nu, como os cogumelos, as orelhas-de-pau e os bolores.
Os fungos microscópicos, como as leveduras, desenvolvem-se em lugares úmidos, sombreados e aquecidos (A), os bolores se desenvolvem onde existe material orgânico disponível para que eles possam decompor, como uma fatia de pão (B)
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O cogumelo geralmente vive no solo (A), as orelhas-de-pau são encontradas em troncos de árvores (B)
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Os fungos não realizam fotossíntese e, por isso, obtêm seus nutrientes do ambiente. Alguns deles são parasitas e se desenvolvem em vegetais ou animais, causando-lhes doenças, como a ferrugem nas folhas das plantas e a micose na pele dos seres humanos.
Folhas com ferrugem (A) e pé com micose (B), ambos causados por fungos parasitas
A B
Importância dos fungos
Assim como as bactérias, que você já estudou, os fungos também realizam o processo de decomposição. Cogumelos e bolores, por exemplo, alimentam-se ao decompor restos de animais e vegetais. Esses fungos têm uma importante função na natureza, pois devolvem ao ambiente nutrientes necessários para o desenvolvimento das plantas.
Cogumelos atuando na decomposição de um pedaço de tronco
Os fungos são importantes no desenvolvimento de alguns produtos. Por exemplo, o etanol (álcool) é um combustível produzido por meio da fermentação de açúcares da cana-de-açúcar. Esse processo é realizado pela ação das leveduras.
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As leveduras também são importantes em nossa alimentação. Elas são utilizadas como fermento biológico na produção de pães, bolos e vinhos. Outros fungos são uti-lizados na produção de queijos, como o gor-gonzola, e também no preparo de temperos. Alguns cogumelos, como o champignon que aparece na imagem de abertura deste capítulo, são utilizados em diversas receitas culinárias.
Existem fungos que são usados na fa-bricação de remédios conhecidos como antibióticos, importantes para o comba-te de doenças causadas por bactérias. Os antibióticos têm a capacidade de destruir bactérias ou inibir seu crescimento. Um dos mais conhecidos é a penicilina.
Pão, queijo gorgonzola e vinho, produtos obtidos com a ajuda dos fungos
1 Desembaralhe as sílabas que acompanham as imagens e descubra as palavras. Depois, complete as frases.
ATIVIDADES
a) Alguns , como o champignon, são utilizados na alimentação.
b) O , que atinge alimentos como o pão, possibilita que os nutrientes presentes em restos de plantas e animais voltem ao ambiente.
c) Para combater doenças bacterianas, podemos utilizar a , um antibiótico em cuja fabricação são usados alguns fungos.
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2 A respeito da importância dos fungos, assinale V para as afirmações verdadeiras e F para as falsas.
Eles fazem fotossíntese, liberando oxigênio, que é importante para a respiração da maioria dos seres vivos.
Eles ajudam na decomposição dos restos de organismos mortos no am-biente, devolvendo os nutrientes ao solo, os quais podem ser absorvidos pelas plantas.
Eles fazem a fermentação dos açúcares do leite para a fabricação de queijos e iogurtes.
Eles são utilizados na fabricação de remédios conhecidos como antibió-ticos, importantes para o combate de doenças causadas por bactérias.
3 Observe a ilustração e assinale com um X o nome do processo que os fungos podem realizar sobre o pedaço do tronco de madeira.
4 Os fungos podem causar uma doença no ser humano chamada micose. Faça uma pesquisa a respeito dessa doença e responda às seguintes perguntas:
» O que é a micose?
» Quais são as principais causas da micose?
» De que maneira a micose pode ser tratada?
» Como posso prevenir a micose?
Anote no caderno as respostas obtidas na pesquisa e compartilhe com os colegas as informações que você coletou.
Biorremediação do pedaço do tronco.
Decomposição do pedaço do tronco.
Fermentação do pedaço do tronco.
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Ensino Fundamental 4o. Ano
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Você estudou que as leveduras são um tipo de fungo que faz a fermentação de açúcares. Agora vamos realizar um experimento para verificar isso.
Materiais
» 2 garrafas de PET » água quente » açúcar » fermento biológico
» canetinhas » 2 colheres de sopa » fita adesiva » 2 balões de aniversário
Como fazer
1. Em cada garrafa de PET, coloque uma colher de fermento biológico.
2. Em uma das garrafas, adicione uma colher de açúcar e misture ao fermento biológico.
3. Fixe nas garrafas um pedaço de fita adesiva. Com a canetinha, identifique a garrafa “com açúcar” e a “sem açúcar”.
4. Com o auxílio do professor, adicione 150 mL de água quente em cada garrafa.
5. Encaixe na boca de cada uma das garrafas um balão de aniversário. Aguarde aproximadamente meia hora.
6. Após meia hora, observe as garrafas e as bexigas e responda à pergunta.
» O que aconteceu? Elabore uma explicação para o que você observou.
UM POUCO MAIS
5. Relações entre os seres vivos
QUAL É A IDEIA?
» Sabemos que o planeta Terra apresenta uma grande diversidade de vida. Mas como ocorre a interação entre os seres vivos?
» Que tipos de relações existem na natureza?
» Será que nós, seres humanos, interferimos nessas relações?
» Observe a imagem e converse com os colegas e o professor a respeito das possíveis interações entre os seres nela representados.
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Seres vivos na biosfera
PARA APRENDER
Vivemos, no planeta Terra, com vários seres vivos, que ocupam diversos ambientes.
Mas nosso planeta nem sempre foi assim. No início de sua formação, ele era bem diferente do que é hoje. Não havia atmosfera nem água em estado líquido, enfim nenhum tipo de condição favorável ao desenvolvimento da vida.
Com o passar do tempo, a crosta terrestre foi sofrendo alterações e aos poucos foram surgindo condições para o desenvolvimento dos primeiros seres vivos.
Quando os seres vivos surgiram, a vida passou a fazer parte do planeta e, assim, a biosfera foi originada.
A biosfera é a parte do planeta onde estão todos os seres vivos. Ela abran-ge desde os que vivem nas profundezas dos oceanos até os que habitam altas montanhas.
No início de sua formação, havia uma intensa atividade vulcânica na Terra.
Esse ambiente propiciou o surgimento dos seres vivos.
Com o passar do tempo, o planeta foi se resfriando, e os gases e o vapor-d’água, expelidos do interior da Terra pelos vulcões, possibilitaram a formação da atmosfera terrestre. A presença dessa camada de ar ao redor do planeta possibilitou a ocorrência de chuvas, que originaram os primeiros oceanos.
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Existem várias espécies de seres vivos. A cada um deles damos o nome de organismo ou indivíduo. Diversos organismos ou indivíduos de uma mesma espécie formam uma população. Por exemplo, a garça é um indivíduo, e várias garças formam uma população.
Chamamos de comunidade um grupo de várias populações que vivem em determinado ambiente. A seguir, você pode observar uma fotografia mostrando uma comunidade composta de garças, búfalos, jacarés e diversas plantas.
Ao conjunto de comunidades e fatores ambientais, como solo, ar, luz e água, chamamos ecossistema. O Pantanal é um exemplo de ecossistema.
Existem diversos ecossistemas no planeta Terra, e o conjunto de tudo isso é chamado de biosfera.
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Conjunto de todos os ecossistemas da
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O ser humano e a biosfera
É importante ressaltar que nós, seres humanos, somos seres vivos e, é claro, mantemos relações com outros seres.
Assim como cada ser vivo, o ser humano também é um indivíduo; o con-junto de indivíduos humanos forma uma população.
O conjunto de populações humanas somado aos de outros seres, como plantas e outros animais, forma as comunidades.
As várias comunidades, mesmo urbanas, constituem diferentes ecossiste-mas, que, em conjunto com outros ecossistemas do planeta, formam a biosfera.
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Uma população de seres humanos, como a de qualquer outro ser vivo, está sujeita a fatores ambientais, como chuva, vento, luz solar, etc. No entan-to, os seres humanos conseguem controlar alguns desses fatores, alterando o ambiente em que vivem.
O ser humano tem conseguido habitar os diferentes ambientes da Terra e desenvolver modernas tecnologias.
Embora tenham melhorado a vida das pessoas, todas essas criações trouxe-ram muitos aspectos negativos, como a degradação rápida dos recursos naturais e os desequilíbrios ambientais.
A poluição e o desmatamento decorrentes das atividades humanas afetam gravemente os seres vivos dos diferentes ambientes, podendo até mesmo levá-los à extinção
A construção de cidades, a produção de tecnologias, como computadores e internet, e o desenvolvimento da medicina são exemplos de como o ser humano transforma o mundo em que vive
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1 Complete os espaços com as informações corretas.
ATIVIDADES
2 Relacione cada termo à descrição correspondente.
P População
C Comunidade
E Ecossistema
B Biosfera
Conjunto de comunidades e fatores ambientais.
Conjunto de todos os ecossistemas do planeta Terra.
Agrupamento de várias populações em determinado ambiente.
Grupo de diversos organismos de uma mesma espécie.
População
Ecossistema
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3 Leia o texto a seguir e, depois, faça o que se pede.
a) Você sabe quem é um dos maiores responsáveis por isso? Ordene as letras e forme a expressão que responde à pergunta.
A abertura de espaço para a agricultura e a construção de cidades e estradas destrói os ambientes naturais e altera o equilíbrio ambiental.
Em razão da destruição do ambiente, muitas espécies de animais es-tão em perigo de extinção. Diversas espécies já desapareceram e centenas de outras estão ameaçadas. No Brasil, um exemplo de espécie em risco de extinção é o mico-leão-dourado.
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b) Pesquise o nome de algum animal brasileiro que esteja ameaçado de extinção. Depois, escreva o nome do ecossistema a que pertence esse animal e os principais motivos que contribuíram para essa situação.
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Leia o texto e responda às questões propostas.
UM POUCO MAIS
a) Quais ações citadas no texto podem causar problemas ambientais?
b) Reescreva o texto no caderno substituindo as ações que causam problemas ao ambiente por outras que ajudariam a preservar a natureza e a melhorar a qualidade de vida.
Não tenho nada a ver com isso!Moro numa cidade muito quente do interior do Brasil. Todas as segundas-feiras, minha
mãe me acorda às 6 horas e 30 minutos. Para me sentir melhor, corro para o banheiro e ligo o chuveiro. Enquanto a água esquenta, pois o chuveiro é a gás, aproveito para arrumar a cama e pegar a minha roupa, que está no armário. Depois do banho, vou para a cozinha, onde minha mãe preparou o café: flocos de milho com leite bem gelado.
Enquanto isso, minha mãe liga o carro e fica me esperando. Ela sempre buzina muito, porque costumo me atrasar. Percorremos um trajeto de quase 25 minutos e o trânsito é muito lento, em razão do grande número de automóveis circulando.
Fico o dia todo na escola e, por causa do calor intenso, a professora deixa o ar-condi-cionado o tempo todo ligado. Ainda bem!
Na hora do almoço, é servida uma marmita: arroz, feijão, bife e batatas fritas, tudo bem quentinho, pois vem numa embalagem de isopor. Para beber, um frasco plástico contendo suco para cada aluno.
Quando minha mãe vai me buscar ao final da tarde, já estou bastante cansado e até durmo no carro. No trajeto, ela passa na lavanderia para pegar as roupas que deixou para lavar e na lanchonete para comprar o lanche da noite. Ao chegar em casa à noite, depois do lanche, ninguém conversa. Minha irmã fica horas no computador conversando com suas amigas. Eu sento no sofá, ligo a televisão e assisto a um programa sobre a preservação do meio ambiente. Parece que a situação não está muito legal. As pessoas deveriam ser mais conscientes.
Ainda bem que eu não tenho nada a ver com isso!
BORDINI, Santina Célia. Não tenho nada a ver com isso! Texto não publicado, Curitiba, 2019.
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Relações ecológicas
PARA APRENDER
Na natureza, nem tudo é harmonia e equilíbrio. Na realidade, existe um esforço constante por sobrevivência. Assim, alguns seres vivos cooperam entre si, trocando favores, enquanto outros disputam o espaço e o alimento com prejuízo de uma ou de ambas as partes.
Essas diferentes interações entre os seres vivos são chamadas de relações ecológicas, que podem ser harmônicas ou desarmônicas.
Relações harmônicas
As relações que trazem vantagens a pelo menos um dos seres envolvidos, sem prejudicar o outro ser vivo participante da interação, são chamadas de harmônicas.
Formigas, cupins e abelhas são insetos chamados de sociais, pois vivem em grupos, nos quais cada indivíduo tem uma função específica. Essa relação é chamada de sociedade.
Outro tipo de relação harmônica, esta ocorrida entre indivíduos de espécies diferentes, é a protocooperação. Nesse tipo de relação, ambos os indivíduos se beneficiam, como na relação entre o caranguejo-ermitão e a anêmona-do-mar. Esta oferece ao caranguejo proteção contra predadores, pois dispõe de tentáculos com substâncias que queimam. Em contrapartida, ela utiliza o caranguejo como meio de transporte, além de aproveitar as sobras de alimentos ingeridos por ele.
A colmeia é uma sociedade de abelhasAnêmonas-do-mar sobre concha habitada pelo caranguejo-ermitão
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Há, ainda, relações que beneficiam apenas um dos indivíduos envolvidos, mas é neutra para o outro, ou seja, este não é prejudicado nem beneficiado. Elas são chamadas de comensalismo. A interação entre o tubarão e a rêmora é um exemplo desse tipo de relação. As rêmoras têm uma estrutura que permite a elas se fixarem em outros animais, como o tubarão. Assim, as rêmoras não gastam energia para se locomover, ao mesmo tempo que se alimentam de restos de alimentos do tubarão.
Na relação conhecida como mutualismo, a associação entre os envolvidos é obrigatória, como ocorre com algumas espécies de fungos e algas, que se associam formando os liquens.
Nós, seres humanos, também mantemos uma relação de mutualismo com nossa flora intestinal. Ela é formada por uma comunidade de bactérias que conseguem sobreviver somente nas condições ideais que nossos intestinos fornecem. Em contrapartida, sem essas bactérias nosso intestino não consegue manter um funcionamento saudável.
Tubarão com rêmoras presas à superfície de seu corpo
A rêmora apresenta uma estrutura em sua cabeça que possibilita que ela se fixe em outros animais
Liquens em galho de árvore
Flora intestinal: conjunto de
bactérias presente em nosso
intestino.
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Relações desarmônicas
Além das relações harmônicas, existem as desarmônicas, aquelas em que há prejuízo para pelo menos um dos envolvidos.
Um exemplo de relação desarmônica é a competição. Na natureza, os organismos podem competir por alimento, luz, água e espaço. A competição pode ocorrer entre seres da mesma espécie ou de espécies diferentes.
O predatismo, outro exemplo de relação desarmônica, ocorre quando um dos indivíduos, o predador, se alimenta de outro, a presa. Portanto, esse tipo de relação é benéfica para um deles e prejudicial para o outro.
A ariranha, que se alimenta de peixes, a onça, que caça e come a capiva-ra, o tamanduá, que come formigas, e a águia, que se alimenta de lebres, são exemplos de predadores.
Esta população de capivaras compete entre si por território, comida e pelas fêmeas
Ariranha comendo peixe
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O predatismo é importante para o equilíbrio ambiental, pois mantém está-veis tanto as populações de predadores quanto as de presas. Assim, a retirada de presas de um ambiente compromete a sobrevivência dos predadores. A retirada de predadores, por sua vez, pode levar ao aumento descontrolado do número de presas. Essas duas situações causam desequilíbrios ambientais.
Outro tipo de relação desarmônica é o parasitismo, em que um organismo, o parasita, vive à custa de outro, o hospedeiro. Nessa relação, o único beneficiado é o parasita, que, ao longo do tempo, provoca o enfraquecimento do hospedeiro, podendo até levá-lo à morte. O parasitismo é uma relação obrigatória para o parasita, pois ele não sobrevive sem o hospedeiro.
Existem muitas plantas que são parasitas de outras, como o cipó-chumbo e a erva-de-passarinho.
Existem parasitas que são externos, como carrapatos, piolhos e pulgas. Esses parasitas vivem sobre a pele dos hospedeiros ou presos a ela.
Os piolhos (A) e os carrapatos (B) são parasitas que se alimentam do sangue de seus hospedeiros
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Árvore infestada com erva-de-passarinho
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Outros parasitas, como a lombriga e a tênia, vivem dentro do corpo dos hospedeiros. Esses parasitas internos podem causar muitas doenças.
A solitária causa uma doença denominada teníase, que provoca diarreia, enjoo e fraqueza, entre outros sintomas. Esse verme é transmitido pela ingestão de carnes contaminadas de boi e de porco.
Para evitar as doenças causadas por parasitas, devemos nos prevenir. Conheça algumas dessas atitudes de prevenção.
Lavar bem as mãos antes das refeições e depois de usar o vaso sanitário
Andar sempre calçado
Cabeça de tênia vista ao microscópio
Lombrigas
A lombriga, por exemplo, causa uma doença chamada ascaridíase. A contami-nação pode ocorrer pela ingestão dos ovos desse verme, geralmente encon-trados no solo, na água e nos alimentos contaminados.
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Tomar banho todos os dias
Evitar banhos em rios e córregos em que haja muitos caramujos
Manter os alimentos cobertos e livres de moscas
Manter a casa limpa
Lavar bem os alimentos e cozinhar bem as carnes
Beber água tratada, filtrada ou fervida
Cortar e manter as unhas sempre limpas
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1 Observe a imagem. A ave que está em cima do boi é chamada de carrapateiro. Ela se alimenta de carrapatos que ficam presos no corpo de animais.
ATIVIDADES
Ligue cada um dos tipos de relação que se estabelecem entre o carrapateiro, o carrapato e o boi à informação correspondente.
2 Localize, no caça-palavras, o nome de seis animais predadores.
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I T U R S O L Z R B Q W L Z R
G R B S T W T C Z C N L O B O
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P C Q Z C X F Y L H A O F Y L
Relação que o carrapato tem com o boi.
Parasitismo
Predatismo
Protocooperação
Mutualismo
ComensalismoRelação que o pássaro tem com o boi.
Relação que o pássaro tem com o carrapato.
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3 Para resolver a cruzadinha, observe as fotografias, leia as informações e iden-tifique as relações estabelecidas entre os seres vivos.
a) Nesta relação, as abelhas usam o pólen das flores para produzir o mel, e as flores são polinizadas.
b) As algas e os fungos se associam para dividir nutrientes e água, formando os liquens.
c) Nesta relação, o peixe-palhaço encontra refúgio entre os tentáculos da anêmona-do-mar e se alimenta das sobras de alimentos dela. Para a anêmona-do-mar, a presença do peixe é indiferente.
d) As borboletas competem por espaço e alimento.
e) O piolho se fixa nos fios de cabelo e se alimenta do sangue de seu hospedeiro.
f) As formigas trabalham em conjunto nas atividades do formigueiro.
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4 Por meio de desenho ou colagem, ilustre situações em que os seres hu-manos estabelecem relações de competição e predação com outros seres vivos.
Competição
Predação
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Cadeias alimentares
PARA APRENDER
Os seres que vivem em um mesmo ambiente estão unidos entre si como os elos de uma corrente. Um dos motivos dessa união é o alimento. Uns servem de alimento para os outros, que assim obtêm a energia necessária para a realização de todas as suas atividades. A essa corrente damos o nome de cadeia alimentar.
Em uma cadeia alimentar, é possível encontrar três grandes grupos de seres vivos: os produtores, os consumidores e os decompositores.
Produtores
A base da cadeia alimentar é formada pelas plantas (em ambientes terres-tres) e algas (em ambientes aquáticos), que usam a energia solar para realizar a fotossíntese, processo no qual produzem o próprio alimento. Por isso, esses seres são chamados de produtores.
Vamos pegar uma árvore como exemplo. Para realizar a fotossíntese, ela necessita de luz solar, água e gás carbônico. A luz solar é captada por um pig-mento verde, chamado clorofila, existente nas folhas; a água é retirada do solo pelas raízes; o gás carbônico é capturado do ar pelas folhas.
Representação do processo de fotossíntese
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Como resultado do processo de fotossíntese, as plantas e as algas produ-zem alimento (glicose, um tipo de açúcar) para o próprio desenvolvimento e gás oxigênio, que é liberado no ar, no caso das plantas, e na água, no caso das algas. Veja o esquema.
Com base no esquema, é possível verificar que os produtores são respon-sáveis por renovar o oxigênio do ambiente, necessário para a maioria dos seres vivos obterem energia.
Consumidores
Os seres consumidores, ao contrário dos produtores, não conseguem pro-duzir o próprio alimento e, por isso, dependem de outros seres vivos que podem ser encontrados no ambiente. Os animais são exemplos desse tipo de ser vivo.
Os consumidores são classificados considerando seus hábitos alimentares. Observe.
Esquema representando as reações que acontecem no processo de fotossíntese realizado pelas plantas e algas
Gás carbônico + água oxigênio + alimentoluz solar
» Carnívoros: animais que se alimen-tam somente de outros animais.
A anta é um animal herbívoro e se alimenta de várias partes das
plantas, como folhas e frutos
A onça-pintada é um animal carnívoro, que se alimenta de animais como veados, capivaras e antas
» Herbívoros: animais que se alimen-tam somente de plantas e algas, ou seja, organismos produtores.
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» Onívoros: animais que se alimen-tam tanto de vegetais quanto de animais.
O gambá se alimenta de vários seres, como plantas, insetos e
anfíbios – é um animal onívoro
Os urubus se alimentam de carcaças de animais mortos – são animais detritívoros
Cascas de frutas e verduras em decomposição sobre o solo
» Detritívoros: animais que se ali-mentam de carcaças de animais mortos e restos de plantas.
Decompositores
Os decompositores também não produzem o próprio alimento. No am-biente, eles se alimentam de seres que morreram ou ainda produtos de seres vivos deixados no ambiente, como as fezes. Um animal morto, fezes ou uma folha caída, por exemplo, sofrem a ação de decomposição realizada por seres como os fungos e as bactérias. Depois da decomposição, todos os compo-nentes obtidos são misturados ao solo e podem novamente ser utilizados por outros seres vivos. Os decompositores, portanto, fazem a reciclagem da matéria existente nos seres vivos.
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Formando os elos de uma cadeia alimentar
Uma cadeia alimentar é um conjunto de indivíduos em que um serve de alimento para outro. Como você já viu, os produtores são a base das cadeias alimentares, por isso, elas sempre começam com plantas ou algas.
Os consumidores vêm em seguida. Primeiro, vêm os consumidores herbívoros, depois os carnívoros. Veja no esquema a seguir. A planta serve de alimento para o rato, que serve de alimento para a serpente, que serve de alimento para a ave.
A planta representada na cadeia alimentar anterior é a base da cadeia, pois é o indivíduo produtor. O rato, a serpente e a ave são os consumidores. Os de-compositores não estão representados, no entanto, podem estar em qualquer ponto da cadeia.
Os decompositores agem em partes da planta que são liberadas no am-biente enquanto ela está viva e também dos animais. Quando plantas e animais morrem, os decompositores reciclam sua matéria e devolvem ao ambiente.
Observe a imagem com os decompositores representados.
Representação de uma cadeia alimentar
Exemplo de cadeia alimentar
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Repare nas setas entre os seres vivos nas duas cadeias alimentares apre-sentadas. Elas sempre partem do ser que serve de alimento em direção ao que se alimenta.
As setas indicam “quem serve de alimento para quem” e mostram o sentido do fluxo de energia e do ciclo da matéria que compõem os seres vivos.
Fluxo de energia e ciclo da matéria
A alimentação serve basicamente para que os seres vivos obtenham energia para realizar suas atividades. Observe a cadeia alimentar representada a seguir e acompanhe as explicações sobre o fluxo de energia.
A planta é o elo que mais tem energia na cadeia alimentar, por ser produto-ra e retirar energia diretamente do Sol. Parte da energia obtida por ela é usada para o próprio desenvolvimento e outra parte é transferida para o elo seguinte da cadeia alimentar – no caso apresentado, o rato.
Da mesma forma, o rato usa parte da energia para seu desenvolvimento e outra parte é transferida para a serpente.
A serpente também usa parte da energia para seu desenvolvimento e a outra parte vai para a ave.
A energia existente ao longo de uma cadeia alimentar sempre percorre um só sentido, ou seja, vai do Sol até o último consumidor, sempre com redução na quantidade de energia.
O fluxo de energia vai sempre em uma direção e diminui a cada elo da cadeia alimentar
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A matéria, diferentemente da energia, segue um ciclo, ou seja, a matéria circula entre os seres vivos e o ambiente.
Quando o rato se alimenta da planta, ou de parte dela, a matéria existente nela passa a fazer parte do rato. Quando a serpente se alimenta do rato, a matéria existente nele passa para ela. Quando a ave se alimenta da serpente, a matéria existente na serpente vai para a ave.
Quando a planta e os animais morrem, fungos e bactérias realizam a de-composição e devolvem ao ambiente a matéria existente em todos esses seres vivos. Assim, ela pode ser reutilizada por outros seres. Perceba que a matéria está sendo devolvida para a planta e o ciclo reinicia mais uma vez.
A matéria circula entre os seres vivos e o ambiente
Teia alimentar
Uma cadeia alimen-tar pode ter muitos elos, dependendo da variedade de espécies convivendo no mesmo ambiente. Assim, as cadeias costumam se “entre-laçar”, formando o que cha-mamos de teia alimentar. Na natureza, os seres vivos têm mais de uma opção de alimento, por isso é mais co-mum encontrarmos as teias alimentares.
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1 Observe a representação de uma cadeia alimentar típica de campos e responda ao que se pede:
a) Qual é o ser produtor dessa cadeia alimentar?
b) Cite um consumidor dessa cadeia.
ATIVIDADES
c) Que organismo dessa cadeia se comporta como herbívoro?
d) Que organismos dessa cadeia se comportam como carnívoros?
e) Que organismos entrarão em ação quando a águia ou qualquer outro ser dessa cadeia morrer?
2 Os seres vivos representados nas ilustrações a seguir compõem uma cadeia alimentar no oceano. Escreva o nome deles nos espaços, considerando a po-sição de cada um nessa cadeia alimentar.
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3 Quais seres vivos estão faltando para completar essa cadeia alimentar? Qual é a importância deles?
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4 Qual é a importância da cadeia alimentar?
5 Complete as informações, identificando os animais consumidores e o tipo de alimentação.
a) Onívoros: animais que se alimentam de e de outros animais.
b) : animais que se alimentam somente de vegetais.
c) Carnívoros: animais que se alimentam somente de outros .
d) : animais que se alimentam de carcaças de outros animais e partes de plantas.
6 Destaque as imagens que estão na página 125 do material de apoio. Procure, entre os seres vivos representados, quem se alimenta de quem e quem serve de alimento para quem. Escolha alguns desses seres vivos e construa uma cadeia alimentar incluindo, pelo menos, dois consumidores. Cole, no quadro, os representantes que fazem parte da cadeia alimentar montada por você.
Mais Cores Ciências
6. Espaço e tempo
QUAL É A IDEIA?
» Você conhece os objetos que estão representados nas imagens?
» Sabe para que eles são utilizados?
» Converse com o professor e os colegas sobre o funcionamento desses objetos e se vocês os utilizam no dia a dia.
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Segunda, 31 de dezembro
São Paulo, Zona Norte
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Orientação espacial
PARA APRENDER
Você percebeu que, na imagem da tela do celular, aparece o nome de uma cidade e uma região? Se não, volte para a imagem e observe de novo: São Paulo, Zona Norte. Hoje em dia, quase todos os aparelhos de celular fornecem dados e informações a respeito de nossa localização. Mas, sem o celular ou qualquer outro tipo de aparelho, como podemos saber em qual região da cidade estamos?
Existem algumas maneiras para identificar as direções e localizações de determinada região, entre as quais se destaca a observação do Sol. Em razão de seu movimento aparente, o Sol é muito utilizado na orientação espacial. Mas, afinal, o que é esse movimento aparente?
Movimento aparente do Sol
Para entender o que é o movimento aparente do Sol, é importante saber que a Terra realiza um movimento em torno de seu próprio eixo. Esse movimento que a Terra realiza ao redor de si mesma é chamado de rotação.
Você já viu no 3.º ano que, ao longo do dia, o Sol surge no horizonte pela manhã (nascer do Sol) e desaparece no horizonte ao final da tarde (pôr do Sol). Esse fenômeno, que se repete todos os dias, é chamado de movimento apa-rente do Sol, ou seja, é a trajetória que o Sol aparentemente descreve no céu para uma pessoa que o observa da Terra.
Mas, como o próprio nome sugere, o movimento do Sol é apenas aparente, pois, enquanto a Terra gira em torno de si mes-ma, temos apenas a impressão de que é o Sol que está se mo-vimentando. Observando esse movimento aparente, o ser hu-mano definiu os pontos cardeais norte (N), sul (S), leste (L) e oes-te (O), que estudaremos a partir de agora.
Representação do movimento aparente do Sol e indicação dos pontos cardeais
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Pontos cardeais
Conhecendo os pontos cardeais
Os pontos cardeais são pontos de referência para a orientação espacial. Por meio deles é possível localizar qual-quer lugar sobre a superfície terrestre. Observe a imagem: os pontos cardeais norte e sul apontam na direção dos polos da Terra; o ponto leste aponta para o lado do nascer do Sol, e o ponto oeste, para o lado do pôr do Sol.
Os pontos cardeais também são usados na orientação dos mapas e valem para todos os lugares. Sendo assim, para facilitar o trabalho de orientação, os mapas geralmente apresentam a direção norte na parte de cima. Logo, a direção sul fica na parte de baixo, a direção leste fica ao lado direito e a direção oeste ao lado esquerdo.
Pontos cardeais norte (N), sul (S), leste (L) e oeste (O)
Mapa do Brasil com a indicação dos pontos cardeais
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Fonte: IBGE. Atlas geográfico escolar. 7. ed. Rio de Janeiro, 2016. Adaptação.
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Conhecendo o gnômon
Agora que você conheceu um pouco mais a respeito dos pontos cardeais, o próximo passo é identificá-los analisando a sombra produzida pelo Sol em um instrumento denominado gnômon, que significa indicador. Explicando de forma bem simples, o gnômon nada mais é do que uma pequena vara vertical fixa ao solo, ou seja, fincada em pé no chão. É um instrumento de orientação preciso e facilmente reproduzido em um local aberto e iluminado pela luz solar.
Como consequência do movimento aparente do Sol, o gnômon, ao ser iluminado pelos raios solares, forma uma sombra cujo tamanho depende da hora do dia e da época do ano. Portanto, as sombras do gnômon projetadas no chão apresentam variações ao longo do dia. Mas como essas diferentes sombras ajudam na identificação dos pontos cardeais?
É possível localizar os pontos cardeais observando as diferentes sombras do gnômon produzidas pelo Sol ao longo do dia. Para isso, basta medir e marcar no chão uma sombra no período da manhã, entre 9 e 10 horas, e outra à tarde, entre 3 e 4 horas, que terá o mesmo comprimento da sombra marcada pela manhã.
Observe nas imagens que a reta unindo as marcações das sombras da manhã e da tarde indica a direção leste-oeste (linha azul). A reta traçada em cima da sombra ao meio-dia e que passa bem no meio da reta que interliga as sombras da manhã e da tarde indica a direção norte-sul (linha verde).
A. Sombra do gnômon projetada no chão entre 9 e 10 horas da manhã
B. Sombra do gnômon projetada no chão ao meio-dia
C. Sombra do gnômon projetada no chão entre 3 e 4 horas da tarde
D. Linha verde indicando os pontos cardeais norte (N) e sul (S), e linha azul indicando os pontos cardeais leste (L) e oeste (O)
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Ensino Fundamen
Conhecendo a bússola
Outro instrumento amplamente utilizado na orientação espacial é a bússola. Ela foi inventada pelos chineses e aperfeiçoada pelos europeus a fim de auxiliar nas grandes navegações. A bússola nada mais é do que uma agulha imantada que gira sobre um mostrador, denominado rosa dos ventos, marcando os pontos cardeais e também outros pontos auxiliares. A rosa dos ventos é uma figura que representa a direção dos quatro pontos cardeais.
Representação do campo magnético
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Rosa dos ventos em diferentes tipos de bússolas
Em virtude da enorme quantidade de ferro e níquel derretidos no interior do planeta Terra, ele se comporta como um grande ímã, gerando um campo magnético (região em volta de um ímã capaz de atrair corpos metálicos).
O campo magnético da Terra orienta a agulha imantada de uma bússola na direção norte-sul. Quando a agulha se alinha ao campo magnético da Terra, uma de suas extremidades aponta para o norte, e a outra aponta para o sul. Assim, é possível encontrar também a direção leste-oeste.
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1 A imagem a seguir representa um dos sistemas de localização e navegação mais utilizados atualmente: o GPS (Sistema de Posicionamento Global). Esse sistema pode ser acessado por grande parte dos aparelhos de celular.
ATIVIDADES
2 Leia o texto a respeito dos pontos cardeais e, em seguida, responda às questões propostas.
Eu tinha meus dez anos quando perguntei ao meu avô onde era que se podia comprar sementes de Rosas dos Ventos. Ele me olhou muito sério:
– E posso saber o que você vai fazer com elas?
– Vou plantar lá no pátio de casa para dar para a Mamãe quando elas crescerem. Vi esse nome num livro antigo lá em casa e gostei, elas devem ser bem bonitas.
Ele sorriu:
– Um pequeno cavalheiro, sem dúvida. Basta a intenção para a sua mãe ficar contente. Mas devo lhe contar que esse nome não corresponde a uma planta. Sente-se aí que eu vou explicar.
Acomodei-me no banco estofado, a seus pés, e me entreguei à teia que ele fazia com seus conhecimentos:
– Esse nome é usado para descrever o conjunto dos pontos cardeais, aqueles que figuram na bússola e que são percorridos pela agulha.
PONTOS cardeais. Disponível em: <http://origemdapalavra.com.br/artigo/pontos-cardeais/>. Acesso em: 17 jan. 2019.
a) Pergunte a um adulto se ele sabe o que é um GPS, se usa esse sistema em seu dia a dia, para que e como. Anote as respostas obtidas.
b) Além do GPS, existem outros instrumentos que ajudam na localização e orientação espacial? Quais?
a) O que o menino entendeu ao ler "rosa dos ventos" em um livro antigo que encontrou em sua casa?
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b) De que maneira o menino queria utilizar a rosa dos ventos? Qual é sua real utilização?
c) Como é o nome dos pontos cardeais comentados pelo avô do menino ao final do texto?
3 Ajude Reginaldo a encontrar a casa de um amigo que ele não vê há muito tempo. A casa está localizada entre as regiões norte e oeste do bairro, ficando mais próxima à região norte. Observe a indicação da bússola que aparece na imagem para encontrar a casa do amigo de Reginaldo. Depois de encontrá-la, pinte o caminho que Reginaldo deverá percorrer até chegar à casa do amigo.
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O gnômon é um instrumento de orientação preciso e que pode ser facilmen-te reproduzido em um local aberto e iluminado pela luz solar. Agora, vamos realizar uma atividade prática com o objetivo de encontrar os pontos cardeais utilizando o gnômon.
Escolha um dia ensolarado no final de semana e, com o acompanhamento de um adulto, siga as orientações. Além disso, observe a ilustração que se encontra na próxima página para auxiliar na realização da atividade.
1. Encontre um local a céu aberto e que receba muita luz do Sol, principal-mente entre nove horas da manhã e quatro da tarde. Não se esqueça de passar protetor solar e de proteger a cabeça durante a realização da atividade, pois você ficará exposto ao Sol.
2. Escolha no local uma região que tenha o chão reto. Para saber se o chão é reto, basta jogar água sobre ele. Se a água escorrer facilmente significa que o chão não é reto; se a água escorrer pouco ou não escorrer, o chão é reto.
3. Finque o gnômon, ou seja, uma haste (vareta, metade de um cabo de vas-soura, lápis, etc.) diretamente no chão, de maneira que ele fique firme e em pé. Na impossibilidade de fixar o gnômon diretamente no chão, você pode utilizar uma superfície plana e retangular, como uma madeira, um isopor grosso, etc.
4. Escolha um horário pela manhã, entre 9 e 10 horas, para observar a som-bra do gnômon projetada no chão. Anote a hora no quadro da página a seguir.
5. Faça uma marcação, com um pedaço de madeira ou uma pedra, bem na ponta da sombra do gnômon projetada no chão.
6. Tire uma medida do comprimento da sombra utilizando uma régua ou fita métrica e anote o valor no quadro da página a seguir.
7. Amarre um barbante na base do gnômon e estique-o até a marcação da sombra. Prenda um giz ao barbante e, a partir da marcação, trace um círculo no chão.
8. Tenha cuidado para não tirar o gnômon do lugar nem incliná-lo quando for traçar o círculo no chão, pois se isso acontecer o funcionamento do gnômon ficará prejudicado.
9. Observe, ao meio-dia, a sombra do gnômon projetada no chão e também tire uma medida do tamanho dela, anotando o valor no quadro.
UM POUCO MAIS
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10. Observe, no período da tarde, entre 3 e 4 horas, o momento em que a sombra do gnômon toca o círculo que foi traçado no chão. Não se esqueça de anotar no quadro o horário e o tamanho da sombra.
11. Faça uma marcação, com um pedaço de madeira ou uma pedra, bem na ponta da sombra do gnômon projetada no chão.
12. Trace uma reta com o giz, ligando os pontos onde se encontram as duas marcações que foram feitas. A reta que une essas duas marcações indica a direção leste-oeste.
13. Trace uma linha partindo do gnômon e cruzando a reta traçada no passo anterior ao meio. Essa linha corresponde à direção norte-sul.
14. Use uma bússola para confirmar se os pontos cardeais que você obteve com as sombras do gnômon coincidem com as marcações fornecidas por ela.
Horário Comprimento da sombra
Manhã (entre 9 e 10 horas)
Ao meio-dia
Tarde (entre 3 e 4 horas)
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Marcação do tempo
PARA APRENDER
Ao longo da história, o ser humano criou diferentes instrumentos e maneiras de contagem do tempo, principalmente com base em observações do céu. Um dos registros mais antigos de algo a que se atribui essa finalidade é o fascinante e misterioso monumento denominado Stonehenge, localizado na Inglaterra.
Os grandes blocos de rocha que formam o Stonehenge foram erguidos por volta de 3 mil anos a.C. Uma das explicações para sua existência é que os povos antigos teriam utilizado o Stonehenge para observações de eventos ce-lestes que influenciavam suas vidas, como as mudanças de estação do ano, e também para prever eclipses e outros fenômenos astronômicos.
A importância dessas observações estaria diretamente relacionada à agri-cultura desses povos antigos. O ser humano pré-histórico precisava demarcar o tempo para saber quais eram as melhores épocas para a colheita e a semeadura.
Estações do ano
Como vimos anteriormente, os povos antigos utilizavam o conhecimento a respeito das estações do ano em suas atividades cotidianas, por exemplo, na agricultura. À medida que as estações mudavam ao longo do ano, esses povos demarcavam quais eram os períodos em que deveriam semear e colher.
Hoje, sabemos que um dos fatores que provoca as mudanças de estação é o movimento que a Terra faz ao redor do Sol, conhecido como translação. Existem quatro estações: outono, inverno, primavera e verão, as quais veremos com mais detalhes no 5.º ano.
Pesquisadores acreditam que o Stonehenge foi utilizado pelos povos antigos para observações astronômicas
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Relógio de Sol
Uma criação humana muito importante para a contagem do tempo é o relógio de Sol. Pesquisadores não têm certeza sobre quem teria criado o relógio de Sol, mas sabem que esse instrumento é muito antigo. Ele era usado por povos pré-históricos para marcar a passagem do tempo por volta de 3 mil anos a.C., ou seja, há pelo menos 5 mil anos.
Os primeiros relógios de Sol eram basicamente hastes (pequenas varas) fincadas no chão. Com o passar dos anos, eles adquiriram diferentes formatos e tamanhos. Observe na imagem alguns tipos de relógios de Sol.
Independentemente do formato e do tamanho, um relógio de Sol é formado por uma base contendo um mos-trador numérico que marca as horas do dia. Apoiado so-bre a base fica o gnômon, que, pela direção ou com-primento da sombra, indica a hora do dia no mostrador. Representação de um relógio de Sol com
sombra indicando quatro horas da tarde
Relógio de Sol equatorial
Relógio de Sol horizontal
Relógio de Sol polar
Relógio de Sol de proa equatorial
Relógio de Sol cilíndrico
Relógio de Sol vertical
Relógio de Sol "Scaphé"
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Mostrador
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O funcionamento do relógio de Sol ocorre pela projeção das sombras do gnômon sobre a base do relógio que contém o mostrador numérico. A forma-ção dessas sombras acontece graças aos movimentos de rotação e translação realizados pela Terra.
Ao longo do período iluminado do dia, o Sol apresenta movimento aparente do leste em direção ao oeste. Assim, em um relógio de Sol, é possível ver as som-bras do gnômon sendo projetadas em diferentes posições no decorrer do dia, o que indica a marcação das horas, como pode ser observado nestas imagens.
Mas será que até hoje os relógios de Sol são utilizados como instrumentos para a contagem do tempo? Com o surgimento dos relógios mecânicos, além das várias opções de marcação do tempo existentes atualmente, os relógios de Sol não são mais usados para indicar as horas ao longo de um dia. Mesmo assim, eles podem ser vistos em vários locais como itens de decoração, objetos de valor histórico ou, ainda, como atrativo turístico.
Representação do movimento aparente do Sol, do lado leste para o lado oeste, com a projeção das sombras do gnômon indicando diferentes horários no relógio de Sol
Relógio de Sol em uma praça perto do Palácio de
Gatchina – Rússia
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1 Você estudou que os povos antigos utilizavam a sombra para marcar o tempo. Para isso, eles construíram instrumentos com um ponteiro único chamados de relógios de Sol. Explique, de maneira resumida, como os povos antigos faziam para marcar as horas.
2 Raul e Leonardo estão testando um relógio de Sol que construíram para um trabalho de Ciências. Observe atentamente o relógio construído por eles e responda: Qual é a hora indicada pela sombra do lápis projetada no relógio? Esse horário está mais próximo do nascer ou do pôr do Sol?
ATIVIDADES
3 Embora não sejam mais usados para indicar as horas, os relógios de Sol ainda podem ser encontrados em diversos espaços públicos nas cidades, principal-mente como atrativos turísticos. Faça uma pesquisa e escolha um relógio de Sol encontrado em alguma cidade brasileira. No caderno, cole a imagem do relógio de Sol escolhido e anote as seguintes informações: a cidade em que o relógio de Sol se encontra, o local onde ele está na cidade, a data em que foi inaugurado ou construído e alguma curiosidade a seu respeito. Depois, compartilhe com os colegas a imagem do relógio de Sol e as informações pesquisadas.
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Calendário
Você já reparou que a maioria dos aparelhos de celular têm um aplicati-vo chamado agenda? Nesse aplicativo, além das anotações de compromissos diários que podemos fazer, encontramos um calendário, no qual é possível consultar datas. O calendário é um sistema de medida do tempo dividido em dias, semanas, meses e anos. Ele facilita muito na organização do tempo e das tarefas do cotidiano.
E muito antes da invenção dos aparelhos de celular, você imagina como eram os calendários? Sabe por que eles foram construídos? Os calendários surgiram da necessidade do ser humano de organizar o tempo a fim de come-morar festas religiosas e, principalmente, programar as épocas de plantio, colheita e caça.
Inicialmente, os calendários foram criados para pequenos períodos de tempo (dias e semanas). Mas, com o passar do tempo, foram acrescentados aos calendários os meses e os anos. As unidades básicas dos calendários são os dias, que são agrupados em porções maiores formando as semanas. Estas, por sua vez, estão distribuídas em 12 meses que, somados, formam um ano.
Calendário e anotações de compromissos na agenda de um aparelho de celular©
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Os povos antigos usavam dois sistemas para a contagem do tempo, os quais eram baseados nos movimentos do Sol e da Lua. Por se tratar de fenô-menos de fácil observação e que se repetem todos os dias, o nascer e o pôr do Sol (movimento aparente) eram muito utilizados por esses povos para contar os dias.
A Lua, ao realizar seu movimento em torno da Terra, era vista no céu de diferentes formas pelos povos antigos. Ao observar a Lua durante um período de 29 dias, esses povos perceberam que ela mudava de forma a cada sete dias. Dessas observações surgiram a semana e o mês.
O ano surgiu das observações referentes às mudanças de estação. Assim, ele corresponde ao período necessário para as estações do ano voltarem a se repetir. Essa repetição coincide com uma volta completa da Terra em torno do Sol.
Pesquisas apontam que o primeiro calendário tinha como referência o movimento da Lua. Esse calendário, conhecido como lunar, foi criado por um povo chamado de sumério, por volta de 5 mil anos a.C. Ainda há alguns povos que utilizam o calendário lunar, como os árabes.
No ano 3 mil a.C., os egípcios criaram outro calendário: o solar. Esse calendário leva em consideração o movimento aparente do Sol e também o movimento da Terra ao redor do Sol, ou seja, o movimento de translação. O calendário solar está presente na maioria das culturas e países do mundo.
Calendário egípcio preservado em uma rocha
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Por volta de 2700 a.C., os chineses elaboraram um calendário próprio basea-do no movimento da Lua e no movimento aparente do Sol. Esse calendário, utilizado até hoje pelos chineses, é denominado de calendário lunissolar. O calendário dos judeus, estabelecido aproximadamente no ano de 1447 a.C., também é lunissolar.
Entre os anos de 2000 e 1500 a.C., os indígenas americanos (maias, aste-cas e incas) utilizavam calendários baseados principalmente no movimento da Lua. Além da Lua e do Sol, o calendário maia tinha como base observações do planeta Vênus.
(A) Calendário asteca preservado em uma rocha no Museu Nacional de Antropologia, Cidade do México, México; (B) Ruínas da civilização maia em Riviera Maya, México
A B
O calendário romano, criado entre 753 e 717 a.C., era exclusivamente lu-nar e tinha 304 dias divididos em dez meses. Mas, como faltavam 61 dias, para completar um ano, esse calendário teve pouca duração.
No ano de 46 a.C., o imperador romano Júlio César estabeleceu um ca-lendário em sua própria homenagem: o calendário juliano. Esse calendário era basicamente o calendário romano, porém com algumas alterações. Nele, os meses eram divididos em 30 ou 31 dias, exceto o mês de fevereiro, que só tinha 28 dias.
Para corrigir o atraso do calendário juliano em relação às estações do ano, de quatro em quatro anos o mês de fevereiro ganhava mais um dia, ficando com 29 dias. A esse ano em que o mês de fevereiro ficava com um dia a mais e que até hoje é utilizado em nosso calendário chamamos ano bissexto.
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No ano de 1582, o papa Gregório XIII fez uma reforma no calendário juliano, estabele-cendo algumas mudanças, entre elas a retirada de 10 dias do calendário e a ausência de anos bissextos durante três anos em cada período de 400 anos. Esse calendário, que passou por reformas ao longo de muitos séculos, ficou conhecido como calendário gregoriano.
Escultura do papa Gregório XIII na cidade de Bolonha, Itália
1 Observe os objetos representados nas imagens e responda: O que eles têm em comum? De que maneira nos auxiliam no dia a dia?
ATIVIDADES
2 O que é um calendário?
3 Quais foram os motivos que levaram os povos antigos a criar os calendários?
Pouco a pouco, o calendário gregoriano foi adotado pela maioria dos paí-ses. É o calendário usado no Brasil e em grande parte do mundo. O calendário gregoriano é um calendário solar.
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4 Leia os quadrinhos e faça o que se pede.
a) Qual foi o dia da semana que a mãe do Cebolinha respondeu ao ser ques-tionada por ele?
b) Preste atenção na seguinte frase da mãe do Cebolinha: “Hum... Deixa ver na folhinha!”. Ao dizer a palavra "folhinha", ela está se referindo a quê?
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SOUSA, Mauricio de. Que dia é hoje? Disponível em: <http://turmadamonica.uol.com.br/quadrinhos/?tg_palavrachave =dia&x=18&y=11>. Acesso em: 29 out. 2019.
5 No último quadrinho, a mãe do Cebolinha comentou que “é aniversário de casamento da tia Tereza!”. Seja de casamento ou de nascimento, o aniversário é uma data muito especial. Qual é o dia e o mês de seu aniversário? Que tal montar um calendário para marcar essa data importante? Vá até a página 127 do material de apoio, recorte o calendário em branco e preencha-o com o mês de seu aniversário. Não se esqueça de dar um destaque bem legal à data mais importante dele: o dia de seu aniversário! Depois que tiver montado o calendário, compare-o com os calendários dos colegas e responda às seguintes questões.
a) Qual era o dia da semana no ano em que você nasceu?
b) Em que dia da semana caiu ou vai cair seu aniversário este ano?
c) Qual é a estação do ano em que acontece seu aniversário?
d) Há mais algum colega da turma que faz aniversário no mesmo mês que você? E no mesmo dia?
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MATERIAL DE APOIO
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Página 20 — Substâncias e misturas
Mistura de água e álcool
Resfriador
Destilado
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MATERIAL DE APOIO
Ensino Fundamental 4o. Ano
EVAPORAÇÃO CENTRIFUGAÇÃO
PENEIRAÇÃO CATAÇÃO
VENTILAÇÃO FLOTAÇÃO
LEVIGAÇÃOSEPARAÇÃO
MAGNÉTICA
FILTRAÇÃO DESTILAÇÃO
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MATERIAL DE APOIO
Ensino Fundamental 4o. Ano
Página 31 — Transformação dos materiais
Receita de muffinINGREDIENTES
1 colher (sopa) de fermento em pó1 xícara (chá) de leite1 xícara (chá) de farinha
1 xícara (chá) de açúcar2 colheres (sopa) de manteiga1 ovo
MODO DE PREPARO
Peneire a farinha 3 vezes e acrescente o fermento, também peneirado.Bata o açúcar e a manteiga até a mistura ficar homogênea.Acrescente o ovo e bata mais um pouco.Acrescente o leite e a farinha aos poucos.Em forminhas de papel, coloque a massa até atingir a metade.Preaqueça o forno durante 15 minutos e coloque os muffins para assar por 35 minutos ou até ficarem douradinhos.
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MATERIAL DE APOIO
Ensino Fundamental 4o. Ano
Página 35 — Transformação dos materiais
Efeitos do lixo marinho
Resíduos plásticos
Luz ultravioleta
Calor Oxigênio
Processo de decomposição
Albatroz
As aves marinhas comem resíduos plásticos porque elas confundem o plástico com alimento,
pois o cheiro deles é semelhante.
A morte de animais marinhos é causada pela ingestão de resíduos que não são degradados
no ambiente.
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MATERIAL DE APOIO
Ensino Fundamental 4o. Ano
Página 98 — Relações entre os seres vivos
Krill Gafanhoto
Pinguim
Foca
Planta
Perereca Alga
SerpenteGavião
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MATERIAL DE APOIO
Ensino Fundamental 4o. Ano
Página 116 — Espaço e tempo
NOME DO MÊS
DOMINGO SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA SÁBADO