025 - Analise de Riscos - APP e Hazop

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eparado por: Dairson A. Pintor Departamento de ESH 20/03/2000 TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E ANÁLISE DE RISCOS TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E ANÁLISE DE RISCOS APP E HAZOP APP E HAZOP

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Preparado por: Dairson A. Pintor Departamento de ESH 20/03/2000

TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E ANÁLISE DE RISCOSTÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E ANÁLISE DE RISCOS

APP E HAZOPAPP E HAZOP

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INTRODUÇÃO

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Análise de RiscosAnálise de RiscosÉ o estudo detalhado de um objeto para identificar situações potencialmente perigosas e avaliar os riscos associados.A análise de riscos compreende a avaliação da freqüência e da gravidade do evento perigoso.Ambas podem ser qualitativas, semi-quantitativas ou quantitativas.Análises quantitativas requerem sofisticadas técnicas de cálculo e banco de dados nem sempre disponíveis ou confiáveis.

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Avaliar a segurança de um processo e comparação de alternativas

Identificação de perigos durante a fase conceitual de um projeto

Ajuda na identificação e/ou desenvolvimento de diretrizes operacionais para o processo

Auxilia na localização da planta

Auxilia no processo de tomada de decisões

Para que serve ?Para que serve ?

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Início

Caracterização doempreendimento

Identificação dosPerigos

Análise deConseqüências

Análise deVulnerabilidade

Avaliação dosRiscos

Riscos

M edidas pararedução dos Riscos

Inaceitável

Programa deGerenciamento de Riscos

Aceitável

Fim

Etapas para uma Análise Etapas para uma Análise de Riscosde Riscos

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HierarquiaHierarquia

A Análise de Riscos não é um substituto para boas práticas de engenharia,

conformidade com códigos de construção, procedimentos adequados, auditorias e

revisões de segurança

CÓDIGOS & NORMAS

BOAS PRÁTICAS & NORMAS DA EMPRESA

IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS

AVALIAÇÃO DE RISCOS

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Quando realizar a Quando realizar a Análise de Riscos ?Análise de Riscos ?

Ação pró-ativa para melhorar a segurança

A partir do conhecimento ou introdução de um novo risco

Percepção de que um problema existe

Análise de um evento catastrófico ocorrido

Ocorrência de vários near-miss Conhecer melhor os processos

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Quando o sistema amadurece e mais se aprende sobre ele

Quando equipamentos são modificados

Quando procedimentos de operação ou manutenção mudam

Quando um incidente ou acidente acontece

Quando as condições ambientais mudam

Quando Atualizar a Quando Atualizar a Análise de Riscos ?Análise de Riscos ?

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DEFINIÇÃO DE PERIGO

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Uma ou mais condições de uma variável (material ou atividade) com o potencial necessário de causar danos.

Esses danos podem ser entendidos como:– Danos às pessoas (público e funcionários)

– Danos ao patrimônio (equipamentos, estruturas, máquinas, etc.)

– Danos aos materiais e produtos– Danos à imagem da empresa– Danos ao meio ambiente

PerigoPerigo

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Exemplos de PerigosExemplos de Perigos

Queda de altura Sobrepressão Radiações IonizantesQueda no mesmo nível Vácuo Radiações Não-IonizantesQuada de objetos Incêndio Insolação excessivaTropeção Explosão Umidade excessivaBatida contra Contato com superfícies quentes ou

sub-resfriadasCondições de conforto térmico inadequadas (temperatura, umidade, velocidade do vento)

Atingido por Contato com produtos químicos corrosivos, irritantes

Postura inadequada

Prensamento/Esmagamento Vazamento de produto químico Esforço excessivoProjeção de partículas Inalação de gases/vapores tóxicos Repetitividade ou monotoniaContato com partes energizadas

Inalação de aerodispersóides (poeiras, fumos, névoas e neblinas)

Contato com agentes biológicos (vírus, bactérias, fungos, etc.)

Energia Estática Ruído Iluminação inadequadaCurto-circuito Vibrações Odores

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Perigo é a qualidade (propriedade) daquilo que pode causar danos. Dessa forma, identificar perigos é identificar tudo o que pode causar danos, seja substância, produto ou evento.

Portanto, identificar perigos é identificar: substâncias perigosas, agentes perigosos, produtos perigosos, misturas perigosas, situações perigosas, eventos perigosos, operações perigosas e animais perigosos.

Identificação dos Identificação dos PerigosPerigos

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• Perigo: explosão• Causa: vaso de pressão operando com válvula de segurança danificada

• Conseqüências: ferimentos, morte e danos em equipamentos

Perigo vs. Perigo vs. ConseqüênciasConseqüências

Não confundir o perigo com as suas

conseqüências

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Perigo vs. Perigo vs. ConseqüênciasConseqüências

EXEM PLOS DE PERIGOS CAUSAS TÍPICAS CONSEQÜÊNCIAS TÍPICASQueda de altura Não utilização de cinto de

segurança pára-quedistaFraturas, escoriações

Contato com superfícies quentes Superfícies com temperaturas extremas não protegidas

Queimaduras

Prensamento entre partes móveis Falta de proteção das partes móveis

Esmagamento, fraturas

Ruído Equipamento desbalanceado Surdez ocupacionalVazamento de produto químico Rompimento de tubulação Lesões a pessoas, contaminação do meio

ambienteInalação de vapores tóxicos Ventilação local exaustora

insuficienteProblemas respiratórios, asfixia

Incêndio Sobrecarga no equipamento Danos aos equipamentosPostura inadequada Projeto inadequado da

máquina/equipamento/ ferramentaLombalgias, DORT s

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DEFINIÇÃO DE RISCO

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RiscoRisco

É uma medida da perda econômica, danos a pessoas e impacto ao meio ambiente do evento perigoso em termos de sua probabilidade de ocorrência e magnitude dos danos causados

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Expressão Matemática do Expressão Matemática do RiscoRisco

O risco associado ao evento perigoso resulta de dois fatores:

freqüência e gravidade

Risco = Gravidade x Freqüência(US$/tempo) = (US$/evento) x (eventos/tempo)

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Risco = Gravidade x Risco = Gravidade x Freqüência Freqüência

Consideremos dois eventos cujos riscos se quer comparar: Picada de Coral e Picada de Jararaca.

A conseqüência da picada da coral é mais grave que a da picada de jararaca (a coral é mais venenosa).

Entretanto, a picada da jararaca (65%) tem freqüência maior do que a da picada de coral (0,5%) e o resultado é um risco associado também maior.

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PERIGO vs. RISCO

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Perigo vs. RiscoPerigo vs. Risco

Um perigo pode estar presente, mas pode haver baixo nível de risco, devido às precauções tomadas.Assim, um banco de transformadores de alta voltagem possuir um perigo inerente de eletrocussão, uma vez que esteja energizado.Há um alto risco se o banco estiver desprotegido, no meio de uma área com pessoas. O mesmo perigo estará presente quando os transformadores estiverem trancados num cubículo sob o piso. Entretanto, o risco agora será mínimo para o pessoal.Verifica-se, portanto, que os níveis de risco diferem, ainda que o perigo se mantenha o mesmo.

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Perigo vs. RiscoPerigo vs. Risco

O perigo é uma propriedade intrínseca de uma situação, ser ou coisa, e não pode ser controlado ou reduzido.

Por outro lado, o risco pode ser gerenciado, atuando-se na sua freqüência de ocorrência, nas conseqüências ou em ambas.

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APP

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APP - Análise Preliminar APP - Análise Preliminar

de Perigosde Perigos Técnica de identificação de perigos potenciais, causas e conseqüências e para estabelecer medidas de controle.

Também pode ser utilizada para avaliação de riscos (também conhecida como APR - Análise Preliminar de Riscos)

Usada preferencialmente na fase de concepção ou inicial de um projeto ou modificação, onde ainda há poucas informações disponíveis.

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Vantagens e LimitaçõesVantagens e Limitações

Vantagens Limitações- Pode ser usada durante todas as fases de vida do objeto de estudo (fase de implantação, operação e desativação)

- A profunidade da análise realizada depende do líder

- Considera uma grande variedade de perigos - Pode não identificar todos os perigos- M etodologia de fácil utilização e entendimento - Não é apropriada para avaliação de riscos

envolvendo interações complexas- Grande utilidade como ferramenta de treinamento - Normalmente não considera falhas simultâneas- Analisa o efeito de processos adjacentes - Avalia um risco de cada vez- Leva em consideração experiências passadas

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A escolha dos subsistemas depende de:

Escopo do projetoNível de detalhe do estudoQuantidade de informações disponíveis

Tipo de processo e perigos inerentes

Divisão em SubsistemasDivisão em Subsistemas

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Início

Divisão em sub-sistemas

Listar os Perigos

Escolha do objeto de estudo ou

sistema

Identificar as causas e

conseqüências

Avaliar as proteções existentes

Classificar o Risco

Estabelecer medidas preventivas, corretivas

e emergenciais

Indicar responsáveis e datas para os planos de

ação

Fim

Escolha de um sub-sistema

Repetir os passos para cada sub-

sistema

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APPANÁLISE DE PRO BLEM AS POTENCIAISANÁLISE PRELIM INAR DE PERIGO S

Sistem a: Data: … .… /… .… ./… .… …

Etapa: Rev.:

Elaborado por: Folha: … … … de… … … ..

CLASSIFICAÇÃO CLASSIFICAÇÃOITEM PERIGO CAUSAS CONSEQÜÊNCIAS INICIAL AÇÕES PREVENTIVAS AÇÕES CORRETIVAS FINAL RESP. DATA

F S R F S R

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HazOp

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HazOp = Hazard and Operability Study Técnica de identificação de perigos e problemas operacionais que consiste em detectar desvios de variáveis de processo em relação a valores estabelecidos como normais

O foco são os desvios das variáveis (vazão, pressão, temperatura, viscosidade, composição e componentes) de processo

Os “desvios” são utilizados para visualizar perigos potenciais e problemas de operabilidade

HazOpHazOp

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Vantagens e LimitaçõesVantagens e Limitações

Vantagens Limitações- Avaliação dos erros operacionais - Deve ser empregada quando o sistema já está definido- Revisão sistemática e completa de todos os desvios em relação à intenção do projeto

- Na fase de projeto, este já deve estar praticamente consolidado, inclusive com os controles e instrumentação detalhados.

- Prognóstico de eventos raros - Necessita de informação atualizada- M elhoria da eficiência da planta - M etodologia complexa e de difícil utilização- Fornece boa documentação - Exige uma grande dedicação dos membros da equipe- Ferramenta adequada para treinamento - Necessita de participação de "experts"- Adequado para processos químicos - Assume que o projeto é correto para as situações normais de

operação

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NODOS DE ESTUDO: pontos específicos onde os parâmetros do processo serão questionados em busca de desvios

INTENÇÃO: descreve como uma parte do sistema deve funcionar

DESVIO: alteração ou mudança da intenção. PALAVRAS-GUIA: modificam a intenção de forma a guiar e estimular a descoberta de desvios

CAUSA: origem do desvio CONSEQÜÊNCIA: resultada ocorrência do desvio

DefiniçõesDefinições

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São obtidos a partir da combinação de dois elementos:

O que se espera acontecer (intenção ou função)

O que realmente ou hipoteticamente ocorre

DesviosDesvios

Para tanto, faz-se a aplicação das palavras-guias às variáveis de processo

PALAVRA-GUIA INTENÇÃO OU FUNÇÃO

DESVIO

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Palavras-GuiaPalavras-GuiaPalavra Guia Desvio Exemplo

Não/Nenhum (No, Not, None)

Negação da Intenção. Nenhuma parte da itençãoé alcançada e nada mais ocorre.

Ausência de fluxo quando deveria existir, ou seja, fluxo zero.

Inverso/Reverso (Reverse)

Inverso/Contrário da Intenção Fluxo reverso (fluxo em sentido contrário)

M ais (More of)

Acréscimo quantitativo. Elevação de qualquer propriedade física relevante em relação ao nível que deveria existir

Fluxo maior, temperatura maior, viscosidade maior, pressão maior, etc.

M enos (Less of)

Decréscimo quantitativo. Diminuição de qualquer propriedade física relevante em relação ao nível que deveria existir

Fluxo menor, temperatura menor, viscosidade menor, pressão menor, etc.

Em parte (Part of)

Decréscimo qualitativo. Intenção incompleta.

M udança da composição que deveria existir (troca da relação entre os componentes da mistura)

Também (As well as)

Acréscimo qualitativo. A intenção é alcançada e mais alguma atividade adicional

M ais componentes no sistema em relação ao que deveria existir. Fase extra presente (vapor ou sólido), impurezas (ar, água, ácidos, produtos de corrosão, etc.)

Diferente de (Other than)

Substituição completa. Nenhuma parte da intenção é alcançada e algo diferente ocorre.

Qualquer outra ocorrência que saia da condição normal de operação, como os transientes de partida e parada das unidades, final de campanha de produção, modos alternativos de operação, falta de fluidos de utilidades, manutenção, troca de catalisador, etc.

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ParâmetrosParâmetrosParâmetros

M ais M enos Zero Também Em parte Reverso Diferente de Antes ApósPressão X X XTemperatura X XNível X X XVazão X X X XAgitação X X X X X X X XVelocidade X X X XTempo de Residência X XConcentrações X X X X X XImpurezas X X X X XPropriedades físicas X XConfinamento XUtilidades X X

Palavras-Guia

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Tipos Comuns de DesviosTipos Comuns de DesviosDESVIO CAUSAS PROVÁVEIS

Nenhum fluxo Erro de alinhamento, válvula de retenção instalada incorretamente, vazamento, falha do sistema de controle, diferencial de pressão

Fluxo reverso Passagem por válvula de retenção, bloqueio parcial, efeito sifão, diferencial de pressão incorreto, alívio de emergência, operação incorreta, entrada de equipamento normalmente em reserva

M enos fluxo Tubulação parcialmente entupida, válvula restringida, bloqueio com filtro, bomba defeituosa, mudança de densidade ou viscosidade do fluido, placa de orifício parcialmente bloqueda

Nível alto Saída isolada, entrada maior que a saída, falha de controle, falha do medidor de nível, presença de espumante

M enos pressão Geração de vácuo, condensação, dissolução de gás em líquido, linha de sucção de bomba/compressor restringida, vazamento não detectado, drenagem de vaso, bloqueio da válvula de gás inerte

M enos temperatura

Condições ambientais, redução de pressão, tubos de trocadores entupidos ou defeituosos, perda de aquecimento, despressurização de gás liquefeito, falha de controle

M udança de composição

Vazamento através de válvulas de isolamento, vazamento em tubos de trocadores, mudança de fase, especificação incorreta de matéria-prima, controle de qualidade, formação de produtos intermediários

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Início

Selecione uma linha de processo

Selecionar uma variável de processo

Selecionar um equipamento principal

Aplicar as palavras-guia a essa variável

Identifique os possíveis desvios

Determine as causas dos desvios

perigosos

Avaliar as conseqüências dos desvios perigosos

Verificar os meios disponíveis para

detectar os desvios

Fim

Exponha a intenção da

linha

Classificar o Risco

Estabelecer medidas de controle de riscos

e de emergência

Selecionar outra variável de processo e aplicar-lhe

as palvras-guia

Analisadas as variáveis, selecionar outra linha de

processo e repetir os passos anteriores

Analisadas as linhas, selecione os equipamentos e aplique as

palavras-chaves às funções por eles exercidas e a suas variáveis de processo

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ESTIMATIVA QUALITATIVA DO

RISCO

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Técnicas QualitativasAnálise Histórica de AcidentesExperiência /Intuição

Técnicas QuantitativasAnálise de Árvores de Falhas (AAF)

Análise de Árvores de Eventos (AAE)

Estimativa de Estimativa de FreqüênciasFreqüências

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FreqüênciaFreqüênciaÉ o número de ocorrências na unidade de tempo.

A avaliação qualitativa de freqüências é efetuada por comparação do evento analisado com:

Eventos-padrões cuja freqüência é conhecidaDados de eventos semelhantesDados históricos sobre o eventoOpinião de pessoas experientes sobre o que é esperado ocorrer

Para a determinação da freqüência assumimos que as proteções existentes funcionam.

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Ranking de FreqüênciaRanking de Freqüência

RANKING CATEGORIA DESCRIÇÃO1 M uito Alta ∙ O evento ou algo similar em sistemas/equipamentos similares ocorre

ao menos duas ou três vezes por ano.∙ Espera-se que o evento ocorra novamente se não forem feitas modificações.

2 Alta ∙ Tem-se informação que o evento (ou algo similar em sistemas/equipamentos similares) ocorreu pelo menos uma vez nos últimos dois anos.

3 M édia ∙ Tem-se informação que evento (ou algo similar em sistemas/equipamentos similares) ocorreu pelo menos uma vez.∙ Pode ocorrer novamente.

4 Baixa ∙ Não tem-se informação que o evento (ou algo similar em sistemas/equipamentos similares) tenha ocorrido.∙ Espera-se que o evento ocorra ao menos uma vez em 20 anos.

5 Desprezível ∙ Não tem-se informação que o evento (ou algo similar em sistemas/equipamentos similares) tenha ocorrido.∙ Não espera-se que o evento ocorra em 1000 anos.

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GravidadeGravidade

É uma medida da extensão possível dos danos sobre as pessoas, propriedade e meio ambiente

Para se determinar a gravidade assume-se que as proteções existentes falham

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Ranking de GravidadeRanking de GravidadeRANKING CATEGORIA CONSEQÜÊNCIAS

1 M uito Alta ∙ Fatalidades múltiplas de trabalhadores∙ Fatalidades ou graves ferimentos nos moradores da comunidade ao redor∙ Danos à propriedade extensos (> US$ 1 M M )∙ Grande Impacto Ambiental∙ Reação adversa do pública muito grande∙ Grande fuga de materais perigosos (não confinado)

2 Alta ∙ Fatalidade de trabalhador∙ Ferimentos nos moradores da comunidade ao redor∙ Danos à propriedade significativos (> US$ 100 M e < US$ 1 M M )∙ Significativo impacto ambiental∙ Reação adversa do público∙ Fuga de materiais perigosos (não confinado)

3 M édia ∙ Ferimentos nos trabalhadores∙ Primeiros socorros envolvendo moradores da comunidade ao redor∙ Danos à propriedade moderados (> US$ 10 M e < US$ 100 M )∙ Impacto ambiental moderado∙ Reação adversa do pública moderada∙ Pequena e localizada fuga de materiais perigosos (não confinado)

4 Baixa ∙ Primeiros socorros envolvendo trabalhadores∙ Não há ferimentos envolvendo moradores da comunidade ao redor∙ Danos à propriedade menores (< US$ 10 M )∙ Pequeno impacto ambiental∙ Não há reação adversa do público∙ Fuga de materiais perigosos contida

5 Nenhuma/ Insignificante

∙ Não há impacto negativo à saúde e integridade física de funcionários e membros da comunidade ao redor∙ Não há danos significativos à propriedade∙ Impacto ambiental desprezível∙ Não há reação adversa do público∙ Quantidade de material liberada insignificante

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Matriz de RiscoMatriz de Risco

PROBABILIDADE GRAVIDADE OU SEVERIDADE1 2 3 4 5

1 1 2 3 4 72 2 4 6 7 83 3 6 7 8 94 4 6 8 9 105 7 8 9 10 10

Níveis de Risco iguais ou menores que 6 requerem o estabelecimento de medidas

de controle

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ExemploExemploTransferência de Produto de caminhão para tanque de

estocagem

LSH

Transbordo(Overflow)

Vent

013

COR

Soda Cáustica 50%

Válvula Manual

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Perigos PertinentesPerigos Pertinentes

Vazamentos (caminhão, bomba, tanque)Movimentação do caminhão durante descargaTransbordo do tanqueOutro produto químicoAumento da pressão interna do tanqueSobrepressão na linhaCavitação da bomba