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ACIFrevista
Dezembro | 2011 Nº 193 | Ano 67 | Franca-SP Natal Iluminado ACIF impulsiona as vendas
Surpreendente chegada do Papai Noel
ACIF incentiva doação de Imposto de Renda
ACIF, Sindifranca e Sindicato
dos Sapateiros assinam acordo
Dezembro | 2011
“A maioria das pessoas não planeja fracassar,fracassa por não planejar.”John L. Beckley
O ano de 2012 tem que ser melhor que 2011. É nossa obrigação, enquanto empresários fortes e unidos, fazer isso acontecer. Afinal,
temos o passado, seus erros e acertos para nos nortear. É ele quem nos dá parâmetros para delinear nossas ações no futuro. Não há espaço para o improviso.
É estatisticamente comprovado: quem planeja suas ações, conhece seu mercado e amplia o nível de conhecimento de sua organização aumenta as chances de levá-la ao sucesso.
Sonhar com uma economia forte é o primeiro passo para nosso sucesso enquanto cidadãos. Mas, empresários são realizadores e seus sonhos são transformados em ações concretas. Por isso, trace suas metas, planeje suas atividades, estude os cenários para sua empresa, crie e realize.
Palavra do Presidente
José Alexandre Carmo Jorge É Hora de Agir
Planejar,organizar,cumprir.
Que em 2012 possamos crescer. Que tenhamos força para transformar a economia francana através de nosso trabalho. Que continuemos a gerar emprego e renda para a população e riqueza para o município. Que tenhamos paz, sejamos justos e trabalhemos em união, focando nossos negócios rumo ao desenvolvimento de Franca.
Vamos fazer o futuro juntos.É hora de agir.
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Revista acif
DIRETORIA ADMINISTRATIVA E CONSELHOJosé Alexandre Carmo Jorge - presidenteJoão Carlos Cheade - 1º vice-presidente
Wayner Machado da Silva - 2º vice-presidenteGabriel de Melo Rinaldi - 3º vice-presidente
Dorival Mourão Filho - 4º vice-presidenteAlex Rodrigues Kobal - 1º diretor administrativo
Fernando Rached Jorge - 2º diretor administrativoLuis Vanderlei Moreti - 1º diretor financeiro
Ézio Luiz Pedrosa - 2º diretor financeiroLucely Bertelli Fernandes de Macedo - Diretora de Serviços
Tarciso Bôtto - Diretor do ComércioMarco Antônio de Oliveira - Diretor da Indústria
Antônio Humberto Coelho - Pres. Cons. Deliberativo
EXPEDIENTEGerente Executivo - Marcelo Carraro Rocha
Redação - Alessandro Macedo - MTb 41.696/SPFotos - Alessandro Macedo / Wellington Pereira / Letusa Sartori / Débora Saad
Projeto gráfico e diagramação - BZ Propaganda & MarketingColaboração e Revisão - Letusa Sartori / Danila Sartório / Michela Ferracioli
Revista ACIF é uma publicação mensal da Associação do Comércio e Indústria de Franca
Tiragem - 4.000 exemplaresTelefone - (16) 3711-1700
www.acifranca.com.brFale conosco - imprensa@acifranca.com.br
As matérias publicadas nesta edição poderão ser reproduzidas, total ou parcialmente, desde que citada a fonte. Solicitamos que as reproduções de matérias sejam comunicadas à redação. As opiniões expressas em artigos assinados não coincidem necessariamente com a opinião da Revista ACIF.
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COORDENAÇÃO COMERCIALRogério - (16) 9967-4002
3 | Palavra do Presidente
5 | Natal Iluminado ACIF
6 | Surpreendente Chegada do Papai Noel
7 | ACIF Incentiva Doação de Imposto de Renda 8 | ACIF, Sindifranca e Sindicato dos Sapateiros assinam acordo
11 | Aconteceu ACIF
14 | Décimo Terceiro
15 | Faturamento do comércio paulista deve crescer até 4% no Natal
18 | Guaíra recebe última reunião do ano da RA-19
20 | Endividamento atinge o menor nível do ano
22 | Associado em Foco - Cherry Doces Finos
24 | Associado em Foco - Dime Store
26 | Associado em Foco - Tchau Varal
28 | Palavra do Mestre
30 | Dados Econômicos
31 | Olhar Sobre o Varejo
32 | Olhar Contábil
34 | Olhar Jurídico
índice
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Uma campanha com 1000 prêmios em vales-compras e mais um carro na garagem. Para ajudar, uma cidade inteira toda iluminada e enfeitada para receber os cerca de 700 mil potenciais consumidores habitantes de Franca e cidades da Região.
Tantos ingredientes juntos para um só objetivo: alavancar as vendas de Natal em 2011.Só a ACIF investiu cerca de R$ 500 mil, entre lâmpadas, objetos de decoração, ações de Natal e Campanha Natal Iluminado ACIF. “É um investimento alto, mas justifica nossos esforços de criar um ambiente favorável para o consumo. É o propósito da ACIF: fomentar a economia de Franca, o que acaba por estimular a geração de renda e emprego no município”, disse José Alexandre Carmo Jorge, presidente da associação.
NATAL ILUMINADO ACIFentra no mês de dezembro impulsionando as vendas de fim de ano.
PrêmiosQuem comprar em uma das lojas associadas participantes da Campanha Natal Iluminado ACIF 2011 vai concorrer a 1.000 prêmios em vales-compras que vão de R$ 50 a R$ 400. No dia 30 de dezembro, às 10h30, todos vão concorrer ao sorteio de um carro Novo Uno zero quilômetro.
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Revista acif5
A ACIF inovou na tradicional chegada do Papai Noel este ano. O bom velhinho, que
há anos aterrissava de helicóptero em um estacionamento ao lado da Praça Nossa
Senhora da Conceição, surpreendeu aos cerca de 5 mil visitantes quando desceu de
tirolesa do Edifício São Paulo, também ao lado da Praça.
A determinação de inovar na ação foi da diretoria da ACIF. De acordo com José Alexandre
Carmo Jorge, a ideia era surpreender os expectadores e reduzir o risco de se colocar
uma aeronave tão próxima das pessoas. “A cada ano o risco aumentava ainda mais com
o aumento de visitantes na praça para ver a descida. Tínhamos que mudar isso, mas a
mudança tinha que ser melhor que a proposta do helicóptero. Acredito que conseguimos”,
disse José Alexandre.
Segundo o tenente Filipin, comandante do Corpo de Bombeiros de Franca, se disse
emocionado com o evento. Segundo ele, são raros os chamados em que não estão
envolvidos em ações de catástrofe ou acidentes. “Pudemos ver no rosto da população o
olhar de admiração para tudo o que estava acontecendo. Foi gratificante para todos nós da
corporação que estiveram direta ou indiretamente ligados ao evento”, disse o comandante.
ACIF inova e surpreende visitantes com
CHEGADA DO PAPAI NOEL DE TIROLESA
ApoioA descida do Papai Noel foi realizada pelo Corpo de Bombeiros de Franca, que fez duas
simulações antes para preparar a equipe para o feito. No dia do evento, a Prefeitura de Franca,
parceira nas ações da ACIF, prestou todo o apoio necessário com a Guarda Civil Municipal.
A segurança das ruas no entorno da Praça foi feita pela Polícia Militar. A Sabesp enviou um
caminhão pipa com água potável para refrescar toda a população presente.
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Com a chave da cidade, Papai Noel posa para foto com a população que o recebeu ao fundo
ACIF incentiva doação de Imposto de Renda para
o Conselho da Criança e Adolescente
A ACIF está incentivando seus associados a destinar parte do Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF) e também Pessoa Jurídica para o Fundo Municipal dos
Direitos da Criança e do Adolescente. Para apoiar a ação, a ACIF disponibilizará todos os seus meios de divulgação (site, revista e mailing) e também os boletos enviados aos associados, com mensagens incentivando a doação.
“Vamos disponibilizar todos os nossos recursos para apoiar a campanha realizada pelo Conselho. É uma causa importante para o Município”, disse José Alexandre Carmo Jorge, presidente da ACIF. De acordo com a campanha desenvolvida pelo CMDCAF, pessoas físicas podem destinar até 6% do Imposto de Renda, efetivado no formulário completo, até o dia 31 de dezembro de 2010. Já a Pessoa Jurídica só pode direcionar 1% do IR. “Mas o objetivo é divulgarmos esta informação para que as nossas associadas disseminem esta idéia para seus funcionários também”, afirmou o executivo.
PASSO A PASSOCalcule o valor máximo de sua destinação, lembrando que a pessoa física pode destinar até 6% do seu Imposto de Renda devido e a pessoa jurídica até 1%. No caso das empresas, a destinação só é possível para aquelas que utilizam a sistemática de Lucro Real. Para pessoas físicas, apenas para quem faz a declaração no modelo completo.O boleto pode ser gerado no site da Prefeitura de Franca (www.franca.sp.gov.br – link: doações). O pagamento pode ser realizado dentro do exercício fiscal, isto é, até o dia 31 de dezembro do corrente ano para ser aproveitado na declaração do ano seguinte.Existe, ainda, a possibilidade de você indicar uma entidade, dentre as cadastradas no Conselho, para direcionar no mínimo 50% de sua contribuição. Ao preencher sua Declaração de IR, informe sua destinação. Há um campo no formulário de declaração em que você informará a data, o valor e o CNPJ do Fundo para o qual o recurso foi destinado.
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A ACIF, o Sindifranca e o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Calçados do Município de
Franca assinaram no dia 1º de novembro um convênio para utilização da Câmara de Mediação e Arbitragem (CMA) da Associação na resolução de conflitos trabalhistas. A partir de agora, parte dos conflitos trabalhistas da categoria passará a ser resolvido por uma comissão de conciliação prévia de ambos os sindicatos de forma rápida, preservando todos direitos dos trabalhadores, assim como na Justiça Comum.
De acordo com o presidente do Sindifranca, José Carlos Brigagão, a idéia da utilização da Câmara é agilizar o pagamento dos direitos para os funcionários. “A negociação na Câmara de Mediação oferece a possibilidade de se discutir e se chegar a um acordo entre as
partes mais rapidamente, preservando os direitos do trabalhador”, disse Brigagão.
Segundo o advogado do Sindifranca, Mauro Bassi, os únicos casos em que os conflitos não poderão ser levados à Câmara de Mediação da ACIF serão os de vínculo empregatício (funcionários sem registro), acidentes de trabalho e danos morais.
Para o Luiz Carlos Timóteo, advogado do Sindicato dos Trabalhadores que assinou o documento representando o presidente da entidade, o convênio deverá agilizar o tempo de espera dos questionamentos trabalhistas de 3 meses para 15 dias. “Todo direito do trabalhador será mantido. O que se espera com a utilização da Câmara de Mediação da ACIF nas questões de conciliação prévia é a diminuição do tempo de espera para a solução dos conflitos”, disse Timóteo.
CLTO artigo 625 da CLT prevê a instituição de Comissões de Conciliação Prévia, com representantes dos empregados e dos empregadores e a atribuição de tentar conciliar os conflitos individuais do trabalho. Por isso, a Câmara de Mediação se torna uma alternativa interessante para a solução de conflitos nesse sentido.
Quem pode utilizar a Câmara?Qualquer pessoa pode recorrer à conciliação com o auxílio da Câmara de Mediação e Arbitragem. Os casos mais comuns são as questões que envolvam dívidas do setor comercial. Mas, reclamações sobre vizinhos, conflitos no trânsito também podem ser levadas para o órgão. Apenas casos que envolvam crimes não podem ser solucionados no local.
ACIF, Sindifranca e Sindicato dos Sapateiros assinam acordo para uso da Câmara de Mediação em conflitos trabalhistas
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Todas as audiências são acompanhadas por um conciliador, cuja função é voluntária e confidencial. Com valor legal, a decisão tomada na Câmara facilmente é aceita pelo poder judicial.
Os interessados nos serviços da Câmara para qualquer tipo de conflito - de inadimplências a questões do setor imobiliário - devem comparecer à sede para formalizar a solicitação de instauração do procedimento. A Câmara de Mediação e Arbitragem está localizada na sede da ACIF, no Centro. Mais informações pelo telefone (16) 3711-1730.
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José Alexandre assina o acordo sob os olhares dos representantes das entidades de classe
ACONTECEU ACIF Apreensivas, as crianças observam a descida do Noel
Colaboradores da ACIF fazem treinamento para auditores da ISO com a empresa DestraBombeiros fazem treinamento para a descida do Papai Noel
Inauguração das luzes de Natal teve apresentação do Projeto Guri Pólo ACIFEquipes de TV e imprensa local aguardam a chegada do Noel
Já em sua Casinha, Papai Noel cumprimenta os visitantes
Saudações calorosas de Papai Noel, em sua Casinha
Noel esbanja simpatia aos visitantes de sua Casinha
José Alexandre é ladeado pelo prefeito de Franca, Sidnei Rocha, e pelo vereador Laercinho, que representou o presidente da
Câmara no acionamento das luzes do Natal Iluminado
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Recargade
Cartuchostodas as Marcas
Recargade
Cartuchostodas as Marcas
RECARGAS DECARTUCHOS E TONERS
EQUIPAMENTOS
ASSISTÊNCIA
José Alexandre e o colunista Anderson Pinheiro José Alexandre e o colunista Well José Alexandre observa a árvore de Natal, no Centro da cidade
Noel, as Noeletes e equipe de apoio da ACIF circulam pelo Centro até chegar à Casinha do Papai Noel da ACIF O presidente da ACIF em entrevista com colunista Patrícia O secretário municipal, Ismar Tavares, e o presidente da ACIF,
José Alexandre, entregam a chave da cidade para Noel
O tenente Filipin durante treinamento para a descida do Papai Noel Papai Noel se debruça no parapeito do edifício para iniciar sua descida de tiroleza Parte da equipe do Departamento Comercial prepara os últimos kits de Natal
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DÉCIMO TERCEIROdeve injetar R$100 milhões na economia local
O setor comercial de Franca receberá até o dia 20 de dezembro uma injeção extra de dinheiro com o pagamento
da segunda parcela do 13º salário dos trabalhadores formais de Franca. Têm direito ao benefício cerca de 81 mil trabalhadores (dados do MTE para janeiro de 2011) com carteira assinada.
Com base no número de empregos formais e na renda média mensal R$ 878 (dados FGV/Julho de 2011), a economia francana deverá ter, no total, cerca de R$ 100 milhões injetados considerando que os trabalhadores formais locais ainda terão a segunda parcela do 13º somada à primeira e também segunda parcela devida aos aposentados e pensionistas, que receberam antecipadamente a partir de agosto cerca de R$ 50 milhões de bônus.
Os dados foram levantados pelo Instituto de Economia da ACIF (Associação do Comércio e Indústria de Franca) junto ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Para o empresário e presidente da ACIF (Associação do Comércio e Indústria de Franca), José Alexandre Carmo Jorge, o recebimento do benefício deve ser visto pelos setores de indústria, comércio e de serviços locais como mais uma oportunidade para se movimentar a economia.
“Esse dinheiro, certamente, deverá ser usado em compras e pagamento de dívidas no município e vai girar na roda da economia francana beneficiando todos os setores, inclusive o público”, disse José Alexandre.
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notícias
Faturamento do
comércio paulista deve
crescer até 4% no NatalO comércio paulista deve faturar entre
3% e 4% a mais neste Natal, na
comparação com o mesmo período de
2010. A previsão é da Fecomercio (Federação
do Comércio do Estado de São Paulo).
“Devemos ter um Natal bastante favorável para
o setor, sobretudo por causa do aumento do emprego
e da renda”, diz a assessora econômica da
Fecomercio, Fernanda Della Rosa. Segundo
ela, o resultado observado em outras datas
comemorativas do ano também sinalizaram
uma tendência positiva para o fim do ano.
No Dia das Mães, o crescimento do faturamento
foi de 4,4%. No Dia dos Namorados, de 3%.
Apesar de os números ainda não estarem
fechados, o Dia das Crianças também foi
considerado positivo. Fernanda diz que, além
disso, o consumidor está mais confiante e com
alguma folga no orçamento para assumir novas
dívidas na hora de ir às compras.
Dados da federação mostram que o percentual
de famílias da cidade de São Paulo que possuem
algum tipo de dívida, como financiamento ou
parcelamento em lojas, estava em 42,5% em
setembro – é o menor nível desde junho de
2010. “Isso mostra que existe espaço para a expansão
do nível de endividamento das famílias no fim do ano”,
afirma a assessora econômica da Fecomercio.
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notícias
Crescimento é menor do que o de 2010O crescimento do faturamento neste Natal, apesar de ser considerado positivo, é menor do que o registrado em 2010 na comparação com 2009. No Natal do ano passado, o aumento foi de 7,6%, segundo a Fecomercio.
O ano de 2010, no entanto, foi considerado especialmente bom para o comércio porque sucedeu um ano ruim para a economia, o de 2009, quando o PIB (a soma de todas as riquezas produzidas no país) teve retração de 0,2%. “O ano de 2010 foi melhor dos últimos cinco anos”, diz o diretor de relações institucionais da Alshop (Associação de Lojistas de Shoppings), Luís Augusto Ildefonso da Silva. “Neste ano, com a economia internacional instável, a velocidade de vendas tende a ser menor”. Ainda assim, ele espera crescimento nas vendas das lojas de shopping centers, mas não divulgou uma previsão exata.
“No Dia das Crianças, a expectativa era de um aumento de 9% nas vendas, e chegou-se perto desse número, o que é um bom prenúncio para o Natal”, diz. “Acreditamos que a queda dos juros pode trazer algum benefício para o comércio”.
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notícias
A Associação Comercial e Industrial de Guaíra (ACIG) recebeu no dia 23 de novembro a última reunião do ano das associações pertencentes à
RA-19. Treze entidades participaram do encontro que serviu, entre outras coisas, para a comemoração do aniversário de 35 anos da ACIG.
Na pauta de reunião, os executivos das 13 associações presentes discutiram temas como o cadastro positivo, certificação digital e fortalecimento das classes empresariais dos setores de comercio, serviços e indústria.
Guaíra recebe última reunião do
ano da RA-19
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18Revista acif
notícias
As cidades participantes foram Altinópolis, Igarapava, Batatais, Barretos, Colina, Guará, Sales Oliveira, São Joaquim da Barra, Franca, Morro Agudo, Orlândia, Pedregulho e Piracicaba.
O vice-presidente da Facesp, João Cheade, elogiou bastante a organização do evento e parabenizou a equipe da ACIG por conseguir trazer tantas cidades e propor o debate de assuntos tão importantes para o futuro das Associações Comerciais, assim como toda classe empresarial.
O presidente da ACIG, Mohamad Assad Bou Ali, se disse muito feliz com a participação de todas entidades presentes, agradeceu a toda sua diretoria presentes.
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notícias
A evolução favorável do mercado de trabalho é um dos fatores que tem contribuído
para a redução do número de famílias inadimplentes.
Endividamento atinge o menor nível do ano
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notícias
O percentual de famílias endividadas recuou 2,2 pontos no mês de novembro, segundo
dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), divulgada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC)em novembro. Com a proximidade do Natal, o total de pessoas que declararam possuir alguma dívida ficou em 59%, contra 61,2% dos entrevistados em outubro.
“Após a sequência de quedas, o indicador recua também em relação a novembro de 2010, quando 59,8% das famílias haviam reportado possuir dívidas”, afirmou a economista da CNC, Marianne Hanson.
A PEIC aponta que o total de pessoas que afirmaram não ter condições de pagar
suas dívidas também recuou, registrando 7,3% em novembro ante os 8,2% no mês anterior. Também apresentou queda o número de famílias com contas em atraso.
Em outubro, 21,3% dos entrevistados afirmaram possuir alguma dívida em atraso. Esse número caiu para 20% em novembro.
A tendência de redução no nível de endividamento é observada desde o terceiro trimestre do ano. A evolução favorável do mercado de trabalho é um dos fatores que tem contribuído para a redução do número de famílias inadimplentes. “No entanto, fatores sazonais de início do próximo ano podem proporcionar uma reversão desse processo, já que os gastos extras no período aumentam a demanda por crédito e pressionam o orçamento das famílias”, concluiu Marianne.
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21Revista acif
notícias
Em 1996, ao experimentar uma mudança radical na vida pessoal, Helena Ribeiro Alves se viu
obrigada a assumir as despesas de sua casa, cenário que ela ainda não havia passado. Criativa, se jogou na preparação de doces e foi oferecer o produto na Praça do Itaú, conhecido centro comercial de ambulantes na região central de Franca. Quinze anos mais tarde, Helena dá outro salto em sua vida, desta vez com empresa
CHERRY DOCES FINOSestabelecida, marca própria, a Cherry – Doces Finos, e um firme propósito vencer no mercado de doces finos, mas com apelo popular.Até seis meses atrás a empresária mantinha a produção de cerca de mil cones trufados, sua especialidade, em uma cozinha criada dentro de sua própria casa. As vendas eram feitas por ela mesma mais alguns consultores locais que também faziam as vezes de entregadores de suas mercadorias.
De lá para cá, Helena saiu da informalidade, mudou a Cherry para um novo cômodo no Centro da cidade, ampliou seu negócio e passou a fornecer também salgados para festas e eventos. “Fui percebendo uma abertura no mercado e passei a oferecer novos produtos”, diz. Hoje, a Cherry Doces Finos oferece seus mais de 12 sabores de cones trufados, bombons, pães-de-mel e tortas holandesas em cerca de cem pontos comerciais de Franca e região.
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associado em foco - INDÚSTRIA
ACIFAssim que formalizou sua empresa, procurou a ACIF para aproveitar os benefícios que só os associados podem usufruir. “Sei que para crescer ainda preciso me preparar cada vez mais, por isso procurei a ACIF para me apoiar neste novo momento de minha vida e de minha empresa”, afirmou Helena.Segundo a empresária, assim que os novos cursos, palestras e treinamentos começarem, ela, seus filhos, que a ajudam a tomar conta da empresa, e funcionários passarão a frequentá-los.
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associado em foco - INDÚSTRIA
Helena Ribeiro Alves, proprietária da Cherry doces Finos
Na data seguinte ao Dia 12 de outubro, Dia das Crianças, a loja de José Berdu Granero já está tomada por árvores de
Natal, luzes coloridas e microlâmpadas, renas iluminadas, guirlandas e pelúcias. O cenário só ganha adereços diferentes, como capas e guarda-chuvas, bóias e guarda-sóis, por exemplo, se o tempo mudar radicalmente para chuva ou o sol escaldante estiver convidativo para clubes, ranchos e chácaras.
Berdu não é adivinho, mas sua percepção sobre o mercado e, mais especificamente, sobre seus “desejos” de momento é o que fazem da Dime Store uma das lojas mais antenadas nas principais datas comerciais do ano e suas tendências. A técnica é simples, mas demanda muita atenção a tudo.
DIME STORE Um mundo de novidades o ano todo
O lojista, por exemplo, esgotou seu estoque de capa de chuva quando viu que próximo a sua loja, em frente ao Franca Shopping, teria um show sertanejo. À noite, o tempo virou para chuva e o empresário viu ali uma chance de vendas. Tratou de colocar à mostra na vitrine as mercadorias que, naquele momento, se tornaram carro-chefe de vendas.
“Nós, lojistas, temos que estar atento ao que o cliente deseja. Se chove, ele vai querer um guarda-chuva para se proteger naquele momento. Mesmo que ele já tenha um guarda-chuva. Mas, é preciso entender que ele precisa de uma determinada mercadoria naquele momento. Ele já está sendo induzido pelo momento, pelo clima, pelo tempo, pela data. A gente precisa se antecipar a esses fatores”, explica José Berdu.
Para ter sucesso, o empresário antecipa em seu calendário todas as datas comemorativas do ano. Planeja cada uma delas e acrescenta ainda as férias estudantis, a volta às aulas, as estações do ano e o importado Halloween. Participa de feiras nacionais e internacionais e negocia com fornecedores tudo o que haja de novidade para cada segmento. “Se for para vender igual à concorrência nem saio de casa. O negócio que dá certo é aquele que surpreende o consumidor”, afirma o lojista.
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associado em foco - COMÉRCIO
“Se for para vender igual à concorrência nem saio de casa. O negócio que dá certo é aquele que surpreende o consumidor”
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associado em foco - COMÉRCIO
José Berdu Granero
Em 1997, o casal Mauro Breda Fernandes e Cristine Fernandes queria abrir um negócio próprio. Não queriam se
aventurar em qualquer proposta arriscada. Escolheram o ramo de lavanderia, no setor de serviços. Para não errar, fizeram pesquisa de mercado, trataram de conhecer quem seriam os concorrentes, participaram de treinamentos e conheceram parceiros. Completados 14 anos, a Tchau Varal é, hoje, referência em qualidade e bom atendimento para clientes domésticos e empresas de Franca e Região.
TCHAU VARALROUPA SUJA SE LAVA FORA DE CASA
A Tchau Varal começou com apenas um funcionário, além de Mauro e Cristine, para dar conta dos serviços da empresa. À época, os serviços eram apenas de lavanderia para peças de vestuário e artigos de cama, mesa e banho. Anos mais tarde, o casal já incorporava os serviços corporativos, a lavagem de tapetes, roupas de couro, pelúcias, tênis e sapatos, além do tingimento de roupas pelo sistema Washtec, franquia que a empresa mantém até hoje.Para se diferenciar no mercado, o casal teve que se especializar no ramo. Por isso, passaram
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associado em foco - SERVIÇOS
por treinamentos, junto com cada um de sua equipe, para conhecer as estruturas dos tecidos, suas fibras e os produtos a serem usados para cada uma das peças. “Na Tchau Varal cada cliente é tratado individualmente. As peças são lavadas de acordo com suas fibras e sua utilização. Não lavamos roupas de cama com peças de vestuário, por exemplo.
Este tipo de cuidado aumenta a durabilidade das peças”, explica Mauro.Na própria ACIF, o casal e seus funcionários recebem orientações participando de cursos e palestras. “Utilizamos todos os serviços que a ACIF nos disponibiliza. Pelo Clube de Benefícios, por exemplo, oferecemos desconto para associados”, disse.
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associado em foco - SERVIÇOS
Mauro e Cristine FernandesProprietários da Tchau Varal
187ANOS! VAMOS CELEBRAR!
Se fizermos as contas, Franca “nasceu” no ano de 1824. Procurando em meus livros algum fato histórico
dentro da realidade musical, algo que pudéssemos fazer um paralelo da música com nossa cidade, ví, para minha alegria, que em 1824 Beethoven estreava a sua obra mais representativa de sua genealidade: a Sinfonia IX em ré menor. Em Viena, foi programado um concerto, no Kärtnetor-Theater, em 7 de maio de 1824. Além da IX Sinfonia, foram apresentados trechos da Missa Solene e outras obras. Beethoven foi dissuadido de aceitar a regência, mas teve direito a um lugar especial junto ao maestro.
Ainda no terceiro movimento da sinfonia irromperam palmas. Terminado o quarto movimento, o triunfo: a platéia vienense o aclamava. Entrementes, Beethoven não ouvia nada, observando calmamente a partitura da sinfonia. Foi preciso que um contralto, Caroline Unger, o tomasse pela manga e o mostrasse ao público delirante.
Depois desse triunfo, Beethoven ainda compôs suas obras mais complexas, os últimos quartetos de cordas, muito apreciados na virada do século. Sua saúde, porém, começava a se deteriorar. Em 1827, no dia 26 de março, às 17h 45, durante uma tempestade, Beethoven morreu, vitimado por cirrose crônica - herdada, talvez, do pai - brandindo a mão fechada contra o céu, num último gesto de rebeldia.
Mas por que isto seria para Franca um motivo de lisonja ou de alegria? Temos aqui uma junção de fatores, que, dentro da História da Música, ocupam lugares de destaque para a atenção de todo instrumentista, cantor ou maestro. Beethoven, compositor alemão, é uma figura importantíssima não somente para a música, como efeito sonoro, mas para o músico. Antes de Beethoven o músico era tratado com um empregado igual aos outros. Serviam-lhe o jantar junto com a cavalariça e a porta dos fundos era a entrada para os palácios e igrejas.
O jovem rebelde da pacata cidade Bonn, disse a si mesmo e ao mundo que respeitava os cocheiros, mas o que eles faziam não poderia ser comparável ao que ele fazia. E com esta convicção, aliada à uma dose forte de auto confiança, Beethoven se impôs para a corte, para o rei e para o clero.
Foi um compositor com características clássicas, no início de sua obra, e completamente romântico já no final da vida. Beethoven conseguiu inovar a forma de compor sinfonias e incluiu pela primeira vez na história da composição os trombones na V Sinfonia... aquela do tchan tchan tchan tchaaaaaaaaan... instrumento até então ignorado pelos compositores para tal fim. Na IX Sinfonia ele resolve trazer para uma linguagem totalmente instrumental, vozes de um coro enorme e solistas. Uma revolução jamais esperada,
Por Nazir Bittar
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Palavra do Maestro
que sem dúvida representou uma grande mudança de paradigmas. Para coroar esta sinfonia, Beethoven escolhe o “Ode à Alegria” do poeta alemão Schiller. A letra desta obra prima é capaz de mover até o mais rígido ser. Franca nasce no dia em que Viena aplaudia
esta maravilha, que viria ser aplaudida muitas outras vezes, muitos séculos depois. Franca nasce no momento em que homens e mulheres clamam a Deus pela igualdade e pela serenidade somente desfrutável no seio da paz! Parabéns Franca! Que
possamos cantar à uma só voz muitos “Odes à Alegria” de diversos poetas e compositores, pois bem aventurados aqueles que levantam cedo para fazer com que nossa cidade cresça e resplandeça no cenário brasileiro da forma que temos feito.
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Palavra do Maestro
Antônio Vicente Golfeto
SALDOS MIGRATÓRIOS DOS 10 MUNICÍPIOS DA MICRORREGIÃO DE FRANCA 2000/2010
Municípios Taxas anuais de migração (por mil habitantes) %
Franca -0.12
Cristais Paulista 4.65
Itirapuã 0.37
Jeriquara -11.77
Patrocínio Paulista 2.76
Pedregulho -5.14
Restinga 3.06
Ribeirão Corrente -0.59
Rifaina -1.36
São José da Bela Vista -6.84
EM DEZ ANOS, TAXA DE MIGRAÇÃO EM FRANCA CAI 0,12%
Fonte: Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - Seade; Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.
AnáliseA microrregião de Franca abrange dez municípios, inclusive o centro, que é Franca. São eles: Franca, Cristais Paulista, Itirapuã, Jeriquara, Patrocínio Paulista, Pedregulho, Restinga, Ribeirão Corrente, Rifaina e São José da Bela Vista.
A população de um município varia conforme quatro forças. São elas: natalidade, mortalidade, emigração e imigração. O Seade fez um estudo dos municípios paulistas de 1.991 a 2.000 e de 2.000 a 2.010 quanto à variação populacional e – especificamente – conforme o poder de atração de migrantes. Portanto, focalizou a atração de pessoas. Que normalmente são deslocam-se atrás de oportunidades, tanto de empregos como para começar o próprio negócio. Dos dez municípios acima relacionados e considerando-se o período de 2.000 a 2.010, as variações por mil habitantes – conforme as taxas de migração (positiva, quando há imigração e negativa quanto há emigração) – foram as constantes do quadro ao lado.
Quatro municípios – dos dez – atraíram mais pessoas. Enquanto isto, seis perderam. Cristais Paulista liderou o processo de atração, conforme pode ser visto do quadro mencionado. A economia explica.
A taxa de migração no município de Franca caiu 0,12% nos últimos dez anos, segundo levantamento feito pelo Instituto de Economia da ACIF. Em sua microrregião, o município foi o que registrou
menor queda no índice levantado junto à fundação Seade e IBGE. Jeriquara foi a cidade que teve maior queda na taxa de migração: -11,77%.
Veja quadro de comparação da taxa de migração entre as 10 cidades que compõe a microrregião de Franca. Ao lado, a análise do professor Antônio Vicente Golfeto, consultor de economia da ACIF.
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Dados Econômicos
Você já percebeu como as pessoas reclamam? Se tiver que ir ao banco reclama da fila. Se tem que escolher uma
roupa reclama que não tem um modelo que dá certo. Se sente fome abre a geladeira e diz que não há nada que goste. Reclamam de tudo!
Isso não tem sido diferente no comércio. Diariamente ouço reclamações de empresários que reclamam do governo, dos impostos, dos preços do concorrente, da falta de dinheiro e por aí vai. Quando falo com funcionários, estes reclamam da falta de valorização, do excesso de trabalho, da correria do dia-dia, enfim também reclamam de tudo.
Tem uma historinha que gosto de contar que ilustra bem este fato:- Era uma vez um rapaz que foi ao médico achando que ia morrer de dor pelo corpo todo. Chegando ao consultório o Doutor perguntou o que ele estava sentindo:- Doutor, estou com um problema gravíssimo. Eu aperto minha testa com o dedo e dói. Eu aperto o braço com o dedo e dói. Aperto minha perna com o dedo e dói. Doutor estou morrendo!O médico o examina e diz:- Olha, fisicamente o senhor está perfeito. Não tem problema algum. O problema é que seu dedo está quebrado!
Com esta história tento convencer estas pessoas que muitas das reclamações na verdade são uma forma de fugir da realidade e procurar culpados ao invés de assumir que pode fazer diferente.
E nessas horas eu pergunto:- Será que você está com o dedo quebrado?1) Quem está com o “dedo quebrado” aponta continuamente para coisas que estão erradas, nunca para as soluções.2) Quem está com o “dedo quebrado” tem uma mentalidade de escassez, nunca de abundância.3) Quem está com o “dedo quebrado” culpa coisas fora do seu controle e nunca assume a responsabilidade ao invés de manter o foco nas coisas que pode controlar, sem ficar inventando desculpas ou jogando a culpa nos outros.4) Quem está com o “dedo quebrado” são sempre pessoas que dão o mínimo e esperam o máximo.5) Quem está com o “dedo quebrado” precisa ser incentivado o tempo todo, nunca se automotiva.
Ainda dá tempo! Pare de reclamar e vire este jogo.Recupere o dedo e mostre para o mundo que você é pode vencer sem reclamar. Quem gasta o tempo reclamando, desperdiça um bem preciosíssimo.
“O dever é uma coisa muito pessoal; decorre da necessidade de se entrar em ação, e não da necessidade de insistir com os outros para que façam qualquer coisa.”(Madre Teresa de Calcutá)
Até a próxima edição da Revista ACIF, saúde, paz e bons negócios!
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Olhar Sobre o Varejo
Muitos empresários ao constituir uma empresa não se dão conta das diversas classificações jurídicas que ela pode se enquadrar. Pode ser MEI – Micro Empreendedor Individual, Empresa Individual,
LTDA. - Sociedade de Responsabilidade Limitada ou a nova EIRELI – Empresa Individual de Responsabilidade Limitada.
Dependendo da estrutura organizacional da empresa, ou seja, da empresa a ser constituída, o titular ou seus sócios deverão escolher a que melhor se encaixa no modelo de negócio. Segue um breve comentário de cada uma dessas classificações para uma melhor compreensão.
MEI – não permite sócios e seu titular não pode participar em outra empresa. Seu faturamento anual é limitado à R$ 36 mil, como também é limitado contratar apenas um funcionário que receba o piso salarial do setor. Além de ter uma carga tributária máxima de R$ 33,25 (trinta e três reais e vinte e cinco centavos), pode aderir ao Simples Nacional.
Empresa Individual, Não permite sócio, mas seu titular pode participar em outra empresa. Não tem limite de faturamento e de funcionários. Pode optar por vários regimes de tributação. Os bens do titular respondem por dívidas da empresa.
LTDA. – exige na sua constituição societária um ou mais sócios, Não tem limite de faturamento e de funcionários. Pode optar por vários regimes de tributação. Os bens da empresa respondem por suas dívidas.
Com a aprovação da Lei 12.441/2011, a partir de janeiro de 2012 foi criada nova classificação jurídica para empresa individual, a chamada EIRELI. É constituída por uma única pessoa que deve ter seu capital integralizado em 100 (cem) vezes o salário-mínimo vigente no país, atualmente seria o equivalente a pouco mais de R$ 54 mil. Não tem limite de faturamento e de funcionários. Pode optar por vários regimes de tributação. Os bens da empresa respondem por suas dívidas.
Uma grande novidade será a possibilidade de alterar outra modalidade societária em EIRELI. A preferência para a sociedade de responsabilidade limitada está ligada a intenção de assegurar os bens particulares dos empresários, e que segundo a JUCESP – Junta Comercial do Estado de São Paulo, o total das empresas individuais que viraram limitadas cresceu 128% no primeiro semestre, em relação no mesmo período de 2010.
fonte: Folha de S. Paulo
Para maiores informações, procure um contabilista de confiança, assim, as chances de sucesso da sua empresa serão ainda maiores.
André Luis GimenesPresidente da Assescofran
Empresário Contábil, Advogado, Pós-graduado em Direito Corporativo pela Universidade de Franca
CLASSIFICAÇÕES JURÍDICAS-------------------------------------- de micro e pequenas empresas -------------------------------------
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Olhar Contábil
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Welcoming Visitors é um curso diferenciado criado para atender às necessidades de comunicação
dos profi ssionais do setor de serviço. Ele ensina a sua equipe a entender exatamente o que o estrangeiro
quer. É um curso de curta duração, feito para o profi ssional que não tem horário durante o dia para
fazer exercícios fora da sala de aula. O material é desenvolvido por nativos da língua, com vocabulário
específi co e situações típicas de cada ramo de negócios contemplado. E o melhor: você sempre
recebe Relatórios de Acompanhamento de Desenvolvimento de sua equipe.
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Foi sancionada, recentemente, pela presidenta Dilma Rousseff, a Lei Complementar n. 139, de 10 de
novembro de 2011, que trouxe alterações importantes no âmbito do regime de tributação pelo Simples Nacional, alterando alguns dispositivos da antiga Lei Complementar n. 123/2006.
O Simples Nacional, conforme se sabe, reúne recolhimento mensal de 06 (seis) tributos federais [IRPJ, IPI, PIS/PASEP, Cofins, CSLL e INSS patronal], além do ICMS e do ISS, se aplicáveis ao contribuinte, mediante documento único de arrecadação.
Dentre as alterações promovidas pela citada lei, com repercussão a partir de janeiro de 2012, está o reajuste em 50% das faixas de enquadramento, aumentando o teto da receita bruta anual das empresas optantes pelo Simples Nacional. Do mesmo modo, no entanto com efeitos imediatos desde a publicação da nova lei, houve previsão de parcelamento dos débitos tributários apurados no Simples Nacional, em até 60 (sessenta) parcelas mensais, na forma e condições previstas pelo Conselho Gestor.Com as alterações promovidas quanto ao reajuste, o teto de receita bruta anual da chamada microempresa, antes de R$
Luís Artur Ferreira PantanoAdvogado associado de Brasil Salomão e Matthes Advocacia, especialista em Direito Tributário.luis.artur@brasilsalomao.com.br
“SIMPLES NACIONAL”ALTERAÇÕES PARA 2012
240.000,00, passará para R$ 360.000,00, sendo que o da empresa de pequeno porte subirá de R$ 2.400.000,00 para R$ 3.600.000,00 anuais. Também haverá aumento do teto para a recente categoria dos Empreendedores Individuais (EI), que passará para R$ 60.000,00 por ano.
Importante destacar que, para os contribuintes que ultrapassarem o faturamento em 2011, mas estiverem dentro do novo limite de R$ 3.600.000,00, estabelecido pela lei para 2012, poderão permanecer no regime
do Simples. A própria Lei Complementar n. 139/2011 acresceu o artigo 79-E na anterior Lei Complementar 123/06 prevendo esta continuidade automática no regime do Simples, com efeitos a partir de 2012.
Outro benefício gerado pelas alterações promovidas pela Lei Complementar n. 139/2011 atinge as empresas exportadoras. A nova lei prevê que, além do limite para receitas auferidas no mercado interno, as exportadoras optantes pelo Simples poderão, adicionalmente, auferir receitas em exportação desde que não excedam, também, os limites de receita bruta anual, o que na prática duplica o teto estabelecido.
O benefício de teto de receita bruta adicional, conferido às exportações, aplica-se, também, às comerciais exportadoras e sociedades de propósito específico.
Não restam dúvidas de que as alterações promovidas pela recente edição da Lei Complementar 139/2011 cumpre a didática constitucional pelo incentivo às microempresas e empresas de pequeno porte, trazendo tratamento diferenciado para esta estirpe de empreendedores, importantíssima ao crescimento da economia brasileira, com geração de empregos.
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Olhar Jurídico