Faculdade Anhanguera Educacional Facnet
Andressa Miranda Marques Silva RA: 4300069778
Helen Aparecida Lopes RA: 5311946691
Fabiane Graciela De Araujo Sousa RA: 1299860161
Juliana Lacerda de Lucena RA: 5310951203
Larissa Rayane De Morais RA: 1299862811
ATPS DE ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
Taguatinga
2014Faculdade Anhanguera Educacional Facnet
Andressa Miranda Marques Silva RA: 4300069778
Helen Aparecida Lopes RA: 5311946691
Fabiane Graciela De Araujo Sousa RA: 1299860161
Juliana Lacerda de Lucena RA: 5310951203
Larissa Rayane De Morais RA: 1299862811
ATPS DE ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
Trabalho desenvolvidoseguindo as exigências da
Atps de análise deinvestimentos do curso deadministração da faculdadeanhanguera educacionalFacnet, sob orientação datutora presencial KellyOliveira.
Taguatinga
2014
Sumário
1-Introdução.................................................4
2- Definição e tipos de Investimentos........................5
2.1-Descrição do Investimento Pretendido.....................5
3-Fluxo de Caixa Relevante...................................6
4- Etapa 3..................................................11
4.1- Técnicas de Investimentos..............................11
4.2-Projetos únicos e projetos concorrentes.................12
4.3- Análise e Comparação do VPL e do Payback...............14
4.4- Análise e Comparação do VPL, Payback a TIR.............14
4.5- Cálculo TIR, VPL, Payback para o Fluxo de Caixa Relevante
............................................................15
5- Conceito de Inflação.....................................16
5.1-As Causas e Consequências da Inflação...................16
5.2- A Inflação na Análise de Investimentos.................17
5.3-Os Conceitos de Depreciação e Imposto de Renda..........17
5.4-Efeitos da Inflação.....................................18
5.5 –Análise de Sensibilidade...............................18
6-Conclusão.................................................20
7-Referencias Bibliográficas................................21
1-Introdução
Esta Atividade Prática Supervisionada será de grande
importância para compreensão de que toda organização possui um
plano estratégico, ou seja, uma estratégia formal ou informal,
detalhada ou simplificada, de como atingir seus objetivos.
Esse plano estratégico pode ser formalizado em documentos ou,
simplesmente, estar presente na mente do proprietário ou
presidente da empresa, contudo, a sua realização está
intimamente ligada à análise dos investimentos necessários a
sua realização.
O principal objetivo da Análise de Investimentos é
possibilitar ao administrador uma análise de forma racional,
fazendo com que escolha a melhor opção, servindo como manual
para empreendedores, proporcionando a eles a possibilidade de
previsão, pois toda e qualquer organização para se obter
recursos, necessita de investimento.
4
2- Definição e tipos de Investimentos
Um investimento, em termos econômicos, é o capital que se
aplica com o intuito de obter rendimentos a prazo. Esta
aplicação supõe uma escolha que resigna um benefício imediato
por um futuro e, em geral, improvável.
Investimentos públicos: são recursos disponibilizados pelos
governos ou entidades publicas a fim de gerar bem - estar
social. Os investimentos públicos, em geral, não têm por
objetivo gerar retornos monetários, mas sim retornos sociais.
Alguns exemplos de investimentos públicos são hospitais,
escolas, rede de saneamento básico, pavimentação de ruas,
dentre outros.
Investimentos privados: são recursos disponibilizados por pessoas
jurídicas ou físicas de direito privado, a fim de gerar
retorno monetário aos investimentos. Esses investimentos são
os maiores geradores de empregos e tributos de qualquer país
capitalista. Alguns exemplos de investimento privado são
5
fábricas particulares, empresas de prestação de serviço
particulares, lojas de varejo, shopping centers, dentre
outros.
Investimentos mistos: são recursos disponibilizados em parte pelos
governos ou entidades públicas e, em parte, por pessoas
físicas ou jurídicas de direito privado. Esse tipo de
investimento normalmente estrutura-se na forma de uma empresa
de capital misto e tem objetivo de gerar tanto bem-estar para
a sociedade quanto retorno monetário. Alguns exemplos de
investimento misto são Petrobrás e o Banco do Brasil.
2.1-Descrição do Investimento Pretendido
CLEAN M AXProdutos de Lim peza em Geral
A implantação do negocio será uma empresa de produção e
comercio de produtos para limpeza do tipo sociedade limitados
voltados para a comercialização industrial de produtos de
limpeza, buscando levar este produto ao cliente com baixo
custo e qualidade, podendo assim ter uma margem de lucro maior
que o da concorrência, com sede oficial no Centro Oeste no
setor industrial, pois ocorrera a manipulação de produtos
químicos.
Para garantir o sucesso do projeto realizamos consultoria
junto ao SEBRAE e órgãos competentes para que a preparação de
todos os documentos necessários para regularização fosse
autorizada junto ao governo.
A empresa CLEAN MAX LTDA, tem por objetivo fornecer
produtos de limpeza com excelente qualidade e preço baixo,6
visando atender a clientela de baixo e médio poder aquisitivo
da área industrial e comercial de Brasília - DF.
A empresa ira iniciar com um investimento de capital de
250.000,00 reais é faturamento no primeiro mês de 50.000,00
reais.
Segue abaixo a tabela dos produtos que serão
comercializados e seus respectivos valores.
Produtos PreçosDesinfetante Varias
Fragrâncias
R$: 3,00
Água Sanitária R$: 2,00Ceras Alto Brilho e Comum R$: 5,00Sabão Líquido R$: 2,00Xampu Para Carros R$: 5,00Cera Negrita R$: 8,00Cera em Pasta R$: 10,00Silicone R$: 15,00
3-Fluxo de Caixa Relevante
O fluxo de caixa relevante são valores projetados e
utilizados para analisar os investimentos das organizações,
mesmo sendo valores quaisquer de acordo com o tipo de negócio
a ser iniciado, sendo assim acaba adotando um formato padrão,
composta de três partes:
Investimento inicial: tudo que é investido tanto em bens
físicos ou em capital pra iniciar e suportar o projeto,
como são saídas de caixa devem ter o sinal negativo no
fluxo de caixa.
7
Retorno de caixa: é o retorno que o projeto proporciona a
empresa e investidores após alguns períodos, gerando
fluxo de caixa positivo.
Valores residuais: normalmente positivos ocorrem no final
do investimento, podendo aparecer negativos se for
retirada para reparar danos ambientais causados pelo
investimento.
a)
PREÇO UNITÁRIO DE VENDA E QT MENSAL A SER COMERCIALIZAGA
MÊS 1
PRODUTOPREÇO UM
VENDA (1 litro)QT VALOR TOTAL
Desinfetante Varias Fragrâncias R$ 3,00 1000 l R$ 3.000,00
Água Sanitária R$ 2,00 1000 l R$ 2.000,00
Ceras Alto Brilho e Comum R$ 5,00 1000 l R$ 5.000,00
Sabão Líquido R$ 2,00 1000 l R$ 2.000,00
Xampu Para Carros R$ 5,00 1000 l R$ 5.000,00
Cera Negrita R$ 8,00 1000 l R$ 8.000,00
Cera em Pasta R$ 10,00 1000 l R$10.000,00
Silicone R$ 15,00 1000 l R$15.000,00
Faturamento mensal R$ 50.000,00
b)FATURAMENTO ANUAL A SER COMERCIALIZAGA
PRODUTO FINAL DE 12 MESES
Desinfetante Varias Fragrâncias R$
36.000,00 Água Sanitária R$
8
24.000,00
Ceras Alto Brilho e Comum R$
60.000,00
Sabão Líquido R$
24.000,00
Xampu Para Carros R$
60.000,00
Cera Negrita R$
96.000,00
Cera em Pasta R$
120.000,00
Silicone R$
180.000,00
Faturamento anual R$
600.000,00
c)
FATURAMENTO DA EMPRESA NOS PROXIMOS 5 ANOS Em R$
DISCRIMINAÇÃOUnid
(L)
Preços Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
Unitários
R$
Quant
. Valor
Quant
. Valor
Quant
. Valor
Quant
. Valor Quant. Valor
Produtos/
Serviços: Desinfetante
Varias
Fragrâncias 1
R$ 3,00 12.00
0 36.000
12.60
0 39.600
13.23
0 43.560
13.89
2 47.916 14.586
52.70
8 Água
Sanitária 1 R$ 2,00
12.00
0 24.000
12.60
0 26.400
13.23
0 29.040
13.89
2 31.944 14.586
35.13
8Ceras Alto
Brilho e
Comum 1
R$ 5,00 12.00
0 60.000
12.60
0 66.000
13.23
0 72.600
13.89
2 79.860 14.586
87.84
6Sabão Líquido
1 R$ 2,00
12.00
0 24.000
13.20
0 26.400
14.52
0 29.040
15.97
2 31.944 17.569
35.13
8Xampu Para
Carros 1 R$ 5,00
12.00
0 60.000
13.20
0 66.000
14.52
0 72.600
15.97
2 79.860 17.569
87.84
6
9
Cera Negrita
1 R$ 8,00
12.00
0 96.000
13.20
0
105.60
0
14.52
0
116.16
0
15.97
2
127.77
6 17.569
140.5
54Cera em Pasta
1 R$10,00
12.00
0
120.00
0
13.20
0
132.00
0
14.52
0
145.20
0
15.97
2
159.72
0 17.569
175.6
92 Silicone
1 R$15,00
12.00
0
180.00
0
13.20
0
198.00
0
14.52
0
217.80
0
15.97
2
239.58
0 17.569
263.5
38
TOTAL GERAL
96.00
0
600.00
0
103.8
00
660.00
0
112.2
90
726.00
0
121.5
35
798.60
0
131.60
4
878.4
60
d)
CUSTOS MENSAL
DISCRIMINAÇÃO Mês 1
Custos Fixos 1 - Mão-de-obra Fixa / Honorários 14.8452 - Encargos sociais 03 - Manutenção 4.0005 - Diversos (até 5%, conforme o caso) 2.500
6 - CUSTOS FIXOS (1+ ...+ 5) 21.345
7 - Depreciação 777
8 - CUSTOS FIXOS TOTAIS (7+8) 22.122
Custos Variáveis: 9 - Embalagem 4.80010 - Insumos Requeridos (exceto embalagem) 25.00011 - Comissões s/vendas (cfe. política da
empresa) 12512 - Despesas tributárias 6.10013 - Diversos (até 5%, conforme o caso) 2.500
14 - CUSTOS VARIÁVEIS TOTAIS (9+...+13) 38.525
15 - CUSTOS TOTAIS (8+14) 60.647
10
e)
CUSTO ANUAL
DISCRIMINAÇÃO Ano 1
Custos Fixos
1 - Mão-de-obra Fixa / Honorários178.14
02 - Encargos sociais 03 - Manutenção 48.0005 - Diversos (até 5%, conforme o caso) 30.000
6 - CUSTOS FIXOS (1+ ...+ 5)256.14
0
7 - Depreciação 9.324
8 - CUSTOS FIXOS TOTAIS (7+8)
265.46
4
Custos Variáveis: 9 - Embalagem 57.600
10 - Insumos Requeridos (exceto embalagem)
300.00
011 - Comissões s/vendas (cfe. política da
empresa) 1.50012 - Despesas tributárias 73.20013 - Diversos (até 5%, conforme o caso) 30.000
14 - CUSTOS VARIÁVEIS TOTAIS (9+...+13)
462.30
0
15 - CUSTOS TOTAIS (8+14)
727.76
4
f)
Investimento Inicial
DISCRIMINAÇÃO
ORÇAMENTOQt/ $ Unit $ Total
11
L1 - Projetos
1.1. Desinfetante Varias
Fragrâncias
1.0
00
R$
1,50
1.500,00
1.2. Água Sanitária 1.0
00
R$
1,00
1.000,00
1.3. Ceras Alto Brilho e Comum 1.0
00
R$
2,50
2.500,00
1.4. Sabão Líquido 1.0
00
R$
1,00
1.000,00
1.5. Xampu Para Carros 1.0
00
R$
2,50
2.500,00
1.6. Cera Negrita 1.0
00
R$
4,00
4.000,00
1.7. Cera em Pasta 1.0
00
R$
5,00
5.000,00
1.8. Silicone 1.0
00
R$
7,50
7.500,00
25.000,00 2 - Veículos 2.1. Compra de carro 1 R$
32.000,00
32.000,00
0,003 - Moveis e utensílios 7.1.vasilhames de 5 L 8.0
00
R$
0,60
4.800,00
7.2. EPI's 3 R$
80,00
240,00
7.3. Galões de 200 L 8 R$ 240,00
12
30,00 5.280,004 - Capital de giro R$
100.000,00
100.000,00
5 - Estoque Inicial 8.0
00
R$
3,13
25.000,00
6 - Despesas tributárias 1 R$
6.100,00
6.100,00
7 - Outros (Despesas pré-
operacionais,
taxas, etc.) 1 R$
5.000,00
5.000,00
TOTAL 228.660,00
Diagrama de Fluxo de Caixa:
13
4- Etapa 3Passo 1: Pesquisa na internet ou em jornais, a respeito do
atual da taxa SELIC – Sistema Liquidação e de Custódia (taxa
anualizada).
Taxas Selic de 17/04/2014 a 17/04/2014
DataTaxa(%a.a.)
Fatordiário
Base decálculo (R$)
Estatísticas
Média
Mediana Moda
Desviopadrão
Índicedecurtose
17/04/2014 10,90 1,00041063
351.574.314.593,82
10,90 10,89 10,9
0 0,02 348,64
4.1- Técnicas de InvestimentosCom a crescente competitividade entre as empresas de um
mesmo segmento, a diversidade de decisões vem sendo constantes
pelos profissionais da área financeira das empresas, onde não
basta apenas dominar as técnicas clássicas de gestão
financeira. Contudo, a decisão do investimento não pode ser
tomada baseada na demanda do produto vendido pela empresa,
pois para a tomada de decisão é baseada na analise de algumas
premissas, métodos e técnicos que garantam a eficácia do
investimento projetado.
Por esse motivo, o presente trabalho vem ao encontro dos
itens citados, fazendo com que o conhecimento dos métodos e
técnicas de analise dos investimentos seja benéfico a
14
aceitação de um projeto. Entretanto é necessário,
primeiramente, analisarmos o conceito de investimento, que
pode ser definido como o sacrifício de recursos feitos hoje na
expectativa de uma série de receitas futuras cujo total será
superior ao dispêndio inicial correspondendo ao custo do
investimento.
Após o investimento é necessário controlar as saídas e
entradas de valores, e por isso é utilizado o fluxo de caixa
que é definido através de Roberto Braga (1995) [...] “O fluxo
de caixa é a estimativa dos fluxos de pagamento e de
recebimento de capitas dentro de um projeto”.
O Fluxo de Caixa é o instrumento mais importante para o
administrador financeiro, pois através dele, planeja as
necessidades e excedentes de recursos financeiros a serem
utilizados pela empresa. De acordo com a situação econômico-
financeira da empresa ele irá prognosticar e diagnosticar os
objetivos máximos de liquidez e de rentabilidade para o
período em apreciação de forma quantificada em função das
metas propostas.
Os fluxos de caixa são avaliados mediante a aplicação de
técnicas simples ou de métodos sofisticados que consideram o
valor do dinheiro no tempo. Entretanto, alguns critérios devem
reger a montagem desses fluxos de caixa, tais como: na nova
proposta não devem ser computadas as perdas sofridas com um
projeto fracassado que seria por ela substituído, uma vez que
tais perdas decorreram de decisões anteriores; os recursos da
venda de ativos fixos a serem substituído com a implementação
da proposta devem ser abatidos dos desembolsos projetados com
15
as novas aquisições. Do mesmo modo, deve ser subtraído do
valor residual dos novos ativos fixos.
A representação do fluxo de caixa de um projeto consiste
em uma escala horizontal onde são marcados os períodos de
tempo e na qual são representadas com setas para cima as
entradas e com setas para baixo as saídas de caixa.
Para que um investimento/projeto seja aceito, é necessário
que seja definido sua taxa mínima de retorno e para Nelson
Casarotto (2000) [...] “a TMA é a taxa a partir da qual o
investidor considera que está obtendo ganhos financeiros. É
uma taxa associada a um baixo risco, ou seja, qualquer sobra
de caixa pode ser aplicado, na pior das hipóteses, TMA”.
Uma forma de se analisar um investimento é confrontar a TIR
com a TMA do investidor. Ao se analisar uma proposta de
investimento deve ser considerada o fato de se estar perdendo
a oportunidade de auferir retorno pela aplicação do mesmo
capital em outros projetos [...] a nova proposta para se
atrativa deve render, no mínimo, a taxa de juros equivalente à
rentabilidade das aplicações correntes e de pouco risco
(CASSAROTTO, 2000 P.108).
Para investimento de curtíssimo prazo pode ser utilizada
como TMA a taxa de remuneração e investimento que envolve o
médio prazo pode se considerar como TMA a média ponderada dos
rendimentos das contas do capital de giro, já investimento a
longo prazo a TMA passa a ser uma meta estratégica.
4.2-Projetos únicos e projetos concorrentes.Para, Ross, Westerfield, Jordan (2002) dois investimentos
podem ser mutuamente excludentes, pois a aceitação de um
16
significa a rejeição do outro. Porém, para determinar qual
projeto aceitar, a analise da TIR e do VPL são fundamentais
baseados no retorno exigido. Já na utilização de dois projetos
que não são mutuamente excludentes são ditos independente.
A utilização do Payback serve para avaliarmos o período de
retorno, mas é necessário sabermos sua definição, que nada
mais é que o tempo necessário para recuperar os recursos
investidos em um projeto. Como Braga informa (2000) [...]
“quanto mais amplo for o horizonte de tempo considerado, maior
será o grau de incerteza nas previsões”. Por isso, a proposta
de investimento com menos prazo de retorno apresentam maior
liquidez e, consequentemente, menos risco. Algumas empresas
costumam fixar um prazo máximo de retorno para seus projetos
de investimento e assim, as propostas que ultrapassarem esse
limite serão rejeitadas.
Para obter o cálculo do prazo de retorno, basta avaliar se
as entradas líquidas de caixa forem uniformes, bastará dividir
o investimento inicial pelas entradas anuais de caixa e quando
as entradas anuais forem desiguais, estas deverão ser
acumuladas até atingir o valor do investimento, apurando-se o
prazo o de retorno.
No entanto, conforme Braga (2000), tal recurso é
deficiente por que não reconhece as entradas de caixa prevista
para ocorrer após a recuperação do investimento e não avalia
adequadamente o valor do dinheiro no tempo. Entretanto, alguns
profissionais descontam os fluxos de caixa das propostas,
determinando valores atuais dos investimentos líquidos e das
entradas líquidas de caixa. Dividem o valor atual do
17
investimento líquido pelo valor atual das entradas líquidas de
caixa e obtém um índice que já não correspondem a uma medida
de tempo da recuperação do investimento, esse método é chamado
de Playback atualizado.
O período do playback não é equivalente ao critério do
VLP, e é conceitualmente incorreto. Westerfield (2002) define
que com sua data de corte arbitrária e a miopia em relação a
fluxo de caixa após essa data, pode conduzir a algumas
decisões claramente erradas, quando utilizado de maneira muito
literal.
A regra do playback possui sérias limitações. O período do
playback é calculado simplesmente adicionando os fluxos de
caixa futuros. Não existe nenhum procedimento de desconto, e o
valor do dinheiro no tempo é completamente ignorado.
Como Ross, Westerfield, Jordan informam (2002), o período
de payback poderia ser calculado da mesma maneira tanto para
projetos muito arriscados, como para projetos muito seguros.
Algumas técnicas de avaliação do valor presente líquido
mostra a relação entre o valor do capital hoje e o valor do
capital futuro é denominado VPL, que o conceito mais
importante em toda área de finanças das empresas. O valor
presente líquido do projeto é o valor presente dos fluxos
futuros de caixa menos o valor presente do custo do
investimento.
Conforme Westerfield (2002) [...] “qualquer exemplo
contendo risco gera um problema não considerado num exemplo
sem risco”.
18
Entretanto, o método é mais simples quanto o VAUE, sendo a
única diferença reside em que, em vez de se distribuir o
investimento inicial durante sua vida, deve-se agora calcular
o valor presente dos demais termos do fluxo de caixa para
somá-los ao investimento inicial de cada alternativa, sendo
que a taxa utilizada para descontar o fluxo é a TMA.
Os projetos que tem vidas diferentes e podem ser renovados
nas mesmas condições atuais, deve ser considerado como
horizonte de planejamento o mínimo múltiplo comum das durações
dos mesmos. Por isso, os projetos devem ser testados até que
se chegue a um horizonte de planejamento comum.
No entanto, devemos levar em consideração que se o valor
presente líquido for positivo o projeto deve ser aceito e
negativo, rejeitado.
4.3- Análise e Comparação do VPL e do PaybackO payback, que nada mais é que o tempo necessário para
recuperar os recursos investidos em um projeto, é deficiente
por que não reconhece as entradas de caixa prevista para
ocorrer após a recuperação do investimento e não avalia
adequadamente o valor do dinheiro no tempo. Já o VPL relaciona
o valor do capital hoje e o valor do capital futuro.
Em alguns casos, os profissionais descontam os fluxos de caixa
das propostas e determinam valores atuais dos investimentos
líquidos e das entradas líquidas de caixa. Para adquirir o
VPL, basta subtrair o valor presente dos fluxos futuros de
caixa do valor presente do custo do investimento.
Outra técnica utilizada é a taxa chamada de TIR, que para
Ross, Westerfield, Jordan (2002) é: TIR, taxa interna de
19
retorno, está intimamente relacionada ao VPL, pois é a taxa de
desconto que faz com que o VPL de um investimento seja nulo.
Por outro lado, se a TIR de um investimento é maior do que o
retorno exigido, o projeto deverá ser aceito e caso contrário,
rejeitado, tendo em vista que a TIR é a taxa exigida de
retorno que, quando utilizada como taxa de desconto, resulta
em VPL igual a zero.
As regras da utilização da TIR e do VPL podem ser bastante
similares e em alguns casos é denominada retorno do fluxo de
caixa descontado. Entretanto, os problemas na utilização da
TIR são vistos quando os fluxos de caixa não são convencionais
ou quando estamos tentando comparar dois ou mais investimentos
para ver qual é o melhor.
Como Hoji (2004) o conceito da TIR é utilizado para
calcular a taxa i quando existe mais de um pagamento e mais de
um recebimento ou quando as parcelas de pagamento ou
recebimento não são uniformes.
4.4- Análise e Comparação do VPL, Payback a TIRO payback, que nada mais é que o tempo necessário para
recuperar os recursos investidos em um projeto, é deficiente
por que não reconhece as entradas de caixa prevista para
ocorrer após a recuperação do investimento e não avalia
adequadamente o valor do dinheiro no tempo. Já o VPL relaciona
o valor do capital hoje e o valor do capital futuro e a TIR é
a taxa exigida de retorno de um projeto.
Em alguns casos, os profissionais descontam os fluxos de
caixa das propostas e determinam valores atuais dos
investimentos líquidos e das entradas liquidas de caixa. Para
20
adquirir o VPL, basta subtrair o valor presente dos fluxos
futuros de caixa do valor presente do custo do investimento.
Em comparação, a TIR é utilizada para cálculos que contribuam
com mais de um pagamento e recebimentos em um fluxo, porém
pode levar à decisões erradas na comparação de investimento
mutuamente excludentes.
4.5- Cálculo TIR, VPL, Payback para o Fluxo de Caixa Relevante
VPL = 250.000,00 + + + + +
VPL = 250.000,00 + 500.000,00 + 458.333,33 + 420.138,88 + 385.127,31
+353.078,77
VPL = 1.866.678,29
TIR
Ano FC0 250000
1 60000
2 66000
3 72600
4 79800
5 87800
TIR
27,11
%
Payback:
Projeto AcumuladoInvestimento Inicial (250.000,00) (250.000,00)
21
Ano Entradas de Caixa Acumulado1 600.000 600.0002 660.000 1.260,0003 726.000 1.986.0004 798.600 2.784.6005 878.460 3.663.060
O valor do VPL foi de um saldo positivo acima de R$ 3.663.060 milhão.
5- Conceito de InflaçãoA inflação é definida como o aumento contínuo e
generalizado dos preços na economia. Esse é um processo
conhecido como “processo inflacionário”, que se estende a
todos os bens econômicos.
A inflação é medida pelos chamados índices de preços.
Esses índices são a média ponderada dos preços de uma cesta de
bens escolhidos, em determinado período (normalmente mensal) e
em certas regiões (no Brasil, geralmente, nas capitais). A
inflação é medida como o aumento do índice de preços, isto é,
o aumento dos preços da cesta de bens. Há, basicamente, dois
tipos de índices de preços:
Índices gerais de Preço (IGP): são índices que buscam medir a
inflação como um conceito amplo na economia, envolvendo
preços de atacado, de varejo e de construção civil.
Índices de Preços ao consumidor (IPC): são índices que buscam
medir a inflação do varejo que atinge, diretamente, os
consumidores (pessoas físicas).
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5.1-As Causas e Consequências da InflaçãoO processo inflacionário distorce o sistema de preços e
afeta o bom funcionamento do mercado. As principais
consequências da inflação são:
Impor custos à sociedade, de emissão e controle de moeda;
Aumentar a concentração de renda, pois normalmente os
ricos conseguem se proteger melhor da inflação do que os
mais pobres;
Diminuir o crescimento econômico, pois a instabilidade
econômica reduz os investimentos nacionais e
estrangeiros.
As causas da inflação são diversas, porém, há três tipos
principais:
Inflação de demanda;
Inflação de custos;
Inflação crônica.
5.2- A Inflação na Análise de InvestimentosA inflação sempre deve ser considerada na análise de
investimentos por um motivo muito simples: como a análise de
investimentos utiliza, em geral, um período de tempo de
diversos anos, a inflação acumulada pode distorcer totalmente
a análise se não for considerada corretamente.
Uma vez que a inflação é cumulativa em progressão
geométrica, ou seja, funciona como “juros sobre juros”,
popularmente conhecidos como “juros em cascatas” ou “bola de
neve”, mesmo uma taxa anual modesta de inflação, após certo
período de tempo, pode gerar uma inflação significativa.
23
Assim, conforme demonstrado anteriormente, uma inflação
baixa, de apenas 5% ao ano, é suficiente, em dez anos, para
acumular uma variação de preços de 62,9% e, em 15 anos, de
mais de 100%, atingindo 107,9%. Portanto, desprezar o efeito
da inflação em projetos de investimento pode distorcer demais
os resultados obtidos, especialmente em investimentos por
períodos mais longos de dez ou quinze anos; qualquer análise
de investimentos séria, dessa forma, deve incorporar o efeito
da inflação ao longo do tempo no investimento. A forma de
integrar a inflação à análise será o objeto de estudo deste
capítulo.
5.3-Os Conceitos de Depreciação e Imposto de RendaA Depreciação e o Imposto de renda podem exercer um efeito
positivo ou negativo sobre um investimento, dependendo das
situações em análise. Esses efeitos devem ser levados sempre
em consideração pelo investidor. A seguir, são apresentadas as
definições sintéticas desses dois conceitos:
Imposto de Renda: o imposto de renda é um tributo cobrado na
maioria dos países do mundo. Esses tributos têm como base
de cálculo normalmente o lucro contábil, ou seja, a
diferença entre receitas e custos/despesas. Na análise de
investimentos, contudo, não estamos preocupados com o
lucro contábil, mas com o fluxo de caixa gerado pelo
projeto de investimento.
Depreciação: a depreciação é uma despesa contábil que
reconhece que um ativo perde valor ao longo do tempo.
Esse reconhecimento gera uma despesa, que abate o lucro
operacional e, portanto, diminui a base de cálculo do
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imposto de rende. Contudo, essa é uma despesa chamada de
“não caixa”, ou seja, não há fluxo negativo, saída de
dinheiro do caixa. Novamente, devemos nos lembrar de que
a análise de investimentos se preocupa com o fluxo de
caixa, e não com resultados contábeis.
5.4-Efeitos da InflaçãoA inflação age de forma impactante sobre o projeto
analisado tendo em vista que são utilizados produtos
industrializados que sofrem com a inflação também os preços
dos produtos de limpeza, o resultado baseia-se em aumento das
despesas para a fabricação e consequentemente o valor do
produto aumenta e tem que ser repassado ao consumidor.
• Efeitos do imposto de renda:
Levando em consideração que o efeito na inflação pode ser
positivo ou negativo no imposto de renda, o lucro contábil
poderá aumentar ou diminuir havendo maior venda de produtos,
aumentara a base de calculo para o IR ou se houver a queda de
vendas diminuirá a base de cálculos.
• Efeitos da depreciação:
A não correção monetária dos balanços faz a inflação gerar
efeito sobre o fluxo de caixa, o impacto tributário sobre uma
depreciação não atualizada. Segundo a atual legislação
tributária brasileira, a depreciação permanece com seu valor
nominal, apesar de o valor bruto do bem depreciado tender a
acompanhar a inflação, a depreciação que é uma conta contábil
determinada por lei lembrando que a analise de investimentos
não se preocupa com as contas não caixa que é a depreciação e
25
sim o fluxo de caixa, a depreciação diminui a base de calculo
para o imposto de renda.
5.5 –Análise de SensibilidadeVPL TMA
1.866.678,29 10,90%1.616.678,29 11,90%1.366.678,29 12,90%1.116.678.29 13.90% 866.678,29 14,90%616.678,29 15,90%366.678.29 16,90%116.678.29 17,90%-133.321.71 18,90%
Variação da TMA 18,90% - 10,90% = 8%
A análise de sensibilidade desse projeto indica que seria
necessária uma variação de 8% na TMA para que esse projeto se
tornasse inviável. Isso ocorre principalmente, devido ao baixo
custo inicial e a potencialidade de vendas previstas para os
próximos anos.
6-Conclusão
Esta avaliação trouxe para o grupo uma nova visão sobre a
análise de investimentos. A possibilidade de criar nosso
próprio negócio, e poder observar seus pontos positivos e
negativos expande nossa visão de uma forma muito positiva.
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Nós podemos concluir que a analise de investimento deve
ocorrer não só para saber se um projeto é viável ou não, mas a
cada novo caminho tomado dentro do projeto já existente, como
por exemplo, a cada nova compra de produtos, na contratação de
funcionários, na expansão do estoque, dentre diversas outras
ações que causam impacto no investimento e podem fazer grande
diferença no resultado final.
Cada detalhe estudado, como o fluxo de caixa, que muitas
vezes é deixado de lado, as análises de inflação, riscos no
projeto, analises da TIR e VPL, oferecem uma base para que o
investidor possa corrigir os pontos fracos do empreendimento e
reforças os pontos fortes.
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7-Referencias Bibliográficas
OLIVO, R.L.F. Análise de Investimentos. São Paulo: Alínea,
2013. Edição especial.
BRASIL. Banco Central. Histórico das Taxas de Juros. Disponível em:
<http://www.bcb.gov.br/?COPOMJUROS>. Acesso em 11 de Abril de
2014.
BRASIL. Banco Central. Disponível em:
<http://www3.bcb.gov.br/selic/consulta/taxaSelic.do?
method=listarTaxaDiaria>. Acesso em 11 de Abril de 2014.
Disponível em: <
http://www.brasilescola.com/economia/inflacao.htm >. Acesso em
12 de Abril de 2014.
Disponível em: < http://exame.abril.com.br/topicos/inflacao >.
Acesso em 12 de Abril de 2014.
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