tem origem da Lua - Coleção Digital de Jornais e Revistas da ...

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miei Esportiva '''.-"..'¦¦¦¦¦¦ ,''¦''": :/.í; ¦¦¦'' -.¦^'','¦'- •¦¦ ¦ yyyyyy;¦.-. O prêmio a «er pago BOs aeertadorai do tssto 53 da Loteria Esportiva aorá superior a Cr$ 11.402.107,00, descontado o Imposto da renda. O movimento apostas melhorou muito, mau não conseguiu quebrar os recordes anteriores. Foram vendidoi 7.514.068 cartões. ¦ !^\^ is chuva FUNDAOCM DOS DIÁRIOS ASSOCIADOS: ASSIS CMAWAU8RIAMO * N.° 4.823 * | # CURITIBA, DOMINGO, 8 Dil AGOSTO DM971 * { (28 PAGINAS) | * ANO XVII * O bicritório de Meteorologia prevê para hoje: tempo nublado, sujeito a chuvas leves e esparsas pela madrugada, passando a bom com nebulosidade; temperatura em declínio; ventos Sul, fracos; visibilidade moderada a boa. As extremas de ontem 21,5 o 11,3o C M <y"*\ tem origem da Lua ¦ . ky<!%<;: - ¦•: - ¦¦..¦¦:¦ Os tripulantes da Apolo-15 que partiram rumo à Lua no dia 26 de julho na qualidade de astronautas, são aclamados ao seu regresso como cientistas. Mas David S. Scott, James B. Irwin e Alfred M. Worden têm ainda várias tarefas a cumprir antes de darem por encerrada a etapa final da missão que está no preço da soma sem precedentes de 445 milhões de dólares. Os astronautas desceram normalmente no Pacífico, conforme o programado. Tão logo chegou o material coletado, os cientistas do Laboratório Lunar Davld Scott, Alfred Worden e James Irwin, a bordo do porta-aviões que os recebeu no Pacífico, mostram uma disposição bem diferente dos seu predecessores, que usavam capacetes e uniformes especiais contra contaminação. Destaques Canal., 6,., 09h30m —Jjffiilte do Curu- mim BònècatT^ftoa» . .¦;'- 12h00m MÚ5iça;Íl$o Mú- 6dca; líhOOm Comunicu efio; ÍShOOm Flávio Ci». valcanti Via Embratel. 28h00m DP-Domlngo Futebol Compacto; ISShSOni A Escuna do Diabo. Koberta, a caçula, é a única pessoa para quem não existe o ngor do protocolo ou a inflexibilidade da agenda de Haroldo Leon Peres. Para ela, sempre tempo, para um simples passeio òu o carinhoso afago do papai, que é governador. . 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Algumas rochas permitirão fixar com maior precisão a idade da Lua, aproximadamente 4,6 bilhões de anos porém o que possivelmente servirá para cobrir muitos vazios do que se conhece da história selenita é um pedaço de rocha de um metro de comprimento arrancado da Lua por Irwin e Scott depois de muito esforço. (Página 7)'. Conta gafo o fique invisível \ Os presidentes Garrastazu Mediei e Pastrana Borrero reuniram-se ontem em Letícia e proclamaram a união em defesa de seus interesses comuns. O ; presidente Mediei ressaltou a ^^ini.pRrtância, do; desenyojyhgenta da Amazônia e defendeu T progresso dos países vizinhos. O presidente Borrero sugeriu, referindo-se ao café, que o Brasil e a Colômbia mantenham política comum em stta defesa.?i Lembrou que a América Latina estáj. perdendo influência nas determinações, dos demais povos (Páginas 3 é5). As receitas para uma boa refeição com carne de gato são motivadas pelo depoimento de Geraldão, um especialista no assunto. Elas estão no DP-DOMINGO, inclusive a que ensina como preparar gato- "para ficar invisível". O caderno dominical é sempre um mundo de variedades: hoje além de mostrar gente r^íélSportante - e seu pai, no Dia do Papai conta dos' homens cuja missão na PMIP é falar muitas línguas, para melhor servir. E revela o projeto de restauração do, Setor Histórico de Curitiba. Para a mulher, uma coluna especializada ó toda dedicada a mostrar \ o trabalho da primeira gerente de banco em Curitiba. Por último, um :. artigo polêmico para os meios -teatrais:, "Tampa Sarcófago". Durante sua viagem ao Sudoeste, o secretário Pérsio- Forrelra', da Segurança, fêz i Inspeção no 2.o Esquadrão de Cavalaria de Palmas, alem dos contatos feitos para a luta contra a subversão e aos tóxicos. (6.a do 2.o). Curitiba, a dificil estréia wms r:"' ^., ¦¦"¦ O futebol bonito e vibrante do Cruzeiro é a atração de hoje para o público paranaense, que a partir das 15h30m, no estádio Belfort Duarte, começará a viver as emoções do Campeonato Nacional, torcendo para um sucesso do Coritiba. Os mineiros vieram com sua força máxima desembarcando no Afonso Pena com muita confiança em levar um bom resultado. O Coritiba está sem problemas e vai cóm o que tem de melhor no momento. Romualdo Arppi Filho será o juiz. Origem, em São Paulo, o Grêmio surpreendeu o São Paulo, ganhando por três a zero, no jôgo um cia Loteria Esportiva. Em Cali, o brasileiro Tamer Chaim conseguiu a medalha de bronze no halterofilismo, com 117,5 quilos. (9.a do 2.o). Vieram assaltar .bancos .em Curitiba Uma poderosa quadrilha, de assaltantes a bancos foi desbaratada ontem em Curitiba. Quase todos os seus dez integrantes são elementos famosos no «ubmundo do orime no Pais. Três deles figuram ha "lista negra" do "Esquadrão da Morte" a dizem estar cansados de tanto fugir para continuar vivos. Entre os detidos estava uma ex-professôra loura, que Como semprs, Tostão foi o mais procurado, durante o desembarque dos jogadores do Cruzeiro, ontem, no aeroporto "de Afonso Pena. file velo multo disposto o espera ganhar | 16519 ho|e tarda, não era outra senão a famosa loura dos assaltos a bancos em São Paulo que eram atribuídos a subversivos. Todos esses perigosos elementos foram trazidos a Curitiba por um chofer de táxi e aluno do curso de Agente de Polícia, que os convenceu que em nossa cidade era fácil" a prática de assaltos a bancos. Os fugitivos do Esquadrão estão na 8.a/2.°. Natr de Morais, ex-professora era a loura dos assaltos n bancos em São Paulo. Amante de "Saponga", assaltante abatido' pelo Esquadrão da Morte, ela depunha sôbre essa organização. Embora tida como perigosa, ao «si presa, desmaiou. (84 da 2,o), WÊJÉ& mB|H|H|J^BH||BH Hswtí âi 91»t* WÊÊmsIÊÊ^'^''-'-1'*'''-'- ¦'•'¦¦¦ '¦"y-A'yAyy:yyyyk-'"--y.yy-y}:AyyAA-y^ *yi *S^*i¦," ¦ " V:íí;.*:*."_ í ¦ ¦¦.,1 k"* » í^"";-'''-'":'''-'';'"'¦"**•.¦'."¦¦'">'¦-¦ ¦'¦-''''y.-'>:A' .':.WÊKÊBÊBaaWBaaalÊK'

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Esportiva

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O prêmio a «er pago BOs aeertadoraido tssto 53 da Loteria Esportivaaorá superior a Cr$ 11.402.107,00,

|á descontado o Imposto da renda.O movimento d« apostas melhorou

muito, mau não conseguiu quebrar osrecordes anteriores. Foram vendidoi

7.514.068 cartões.

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is chuva

FUNDAOCM DOS DIÁRIOS ASSOCIADOS: ASSIS CMAWAU8RIAMO

* N.° 4.823 * | # CURITIBA, DOMINGO, 8 Dil AGOSTO DM971 * { (28 PAGINAS) | * ANO XVII *

O bicritório de Meteorologia prevêpara hoje: tempo nublado, sujeito achuvas leves e esparsas pelamadrugada, passando a bom comnebulosidade; temperatura emdeclínio; ventos Sul, fracos;visibilidade moderada a boa. Asextremas de ontem 21,5 o 11,3o C

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temorigem da Lua

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Os tripulantes da Apolo-15 quepartiram rumo à Lua no dia 26 de julho

na qualidade de astronautas, sãoaclamados ao seu regresso como

cientistas. Mas David S. Scott, JamesB. Irwin e Alfred M. Worden têm ainda

várias tarefas a cumprir antes dedarem por encerrada a etapa final damissão que está no preço da soma semprecedentes de 445 milhões de dólares.Os astronautas desceram normalmente

no Pacífico, conforme o programado.Tão logo chegou o material coletado,

os cientistas do Laboratório Lunar

Davld Scott, Alfred Worden eJames Irwin, já a bordo doporta-aviões que os recebeuno Pacífico, mostram umadisposição bem diferente dosseu predecessores, que usavamcapacetes e uniformes especiaiscontra contaminação.

Destaques Canal., 6,.,09h30m —Jjffiilte do Curu-

mim — BònècatT^ftoa» . .¦;'-12h00m — MÚ5iça;Íl$o Mú-6dca; líhOOm — Comunicuefio; ÍShOOm — Flávio Ci».valcanti — Via Embratel.28h00m — DP-Domlngo —Futebol Compacto; ISShSOni— A Escuna do Diabo.

Koberta, a caçula, é a únicapessoa para quem não existe

o ngor do protocolo ou ainflexibilidade da agenda de

Haroldo Leon Peres. Paraela, sempre há tempo,

para um simples passeio òu ocarinhoso afago do papai, que

é governador.

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nino peioCOT© © AniCIZOIIIO

do Centro Espacial de Houston iniciaramos estudos preliminares das amostrasrochosas trazidas pela Apolo-15,esperando saber mais ainda sôbre aidade e a evolução da Lua. Algumasrochas permitirão fixar com maiorprecisão a idade da Lua,aproximadamente 4,6 bilhões de anosporém o que possivelmente servirápara cobrir muitos vazios do que seconhece da história selenita é umpedaço de rocha de um metro de comprimentoarrancado da Lua por Irwin e Scott depoisde muito esforço. (Página 7)'.

Conta gafoo fique invisível

\ Os presidentes GarrastazuMediei e Pastrana Borrero

reuniram-se ontem em Letícia eproclamaram a união em defesa

• de seus interesses comuns. O; presidente Mediei ressaltou a

^^ini.pRrtância, do; desenyojyhgentada Amazônia e defendeu T

progresso dos países vizinhos.O presidente Borrero sugeriu,referindo-se ao café, que oBrasil e a Colômbia mantenhampolítica comum em stta defesa.?iLembrou que a América Latinaestáj. perdendo influência nasdeterminações, dos demais povos(Páginas 3 é5).

As receitas para uma boarefeição com carne de gato

são motivadas pelodepoimento de Geraldão, um

especialista no assunto.Elas estão no DP-DOMINGO,inclusive a que ensina como

preparar gato- "para ficarinvisível". O caderno

dominical é sempre ummundo de variedades: hoje

além de mostrar genter^íélSportante - e seu pai, no

Dia do Papai — conta dos'

homens cuja missão na PMIPé falar muitas línguas,para melhor servir. Erevela o projeto derestauração do ,Setor Histórico deCuritiba. Para a mulher,uma coluna especializadaó toda dedicada a mostrar \o trabalho da primeiragerente de banco em •Curitiba. Por último, um :.artigo polêmico para osmeios -teatrais:, "Tampa d»Sarcófago".

Durante sua viagem aoSudoeste, o secretário Pérsio-

Forrelra', da Segurança, fêz iInspeção no 2.o Esquadrão

de Cavalaria de Palmas, alem doscontatos feitos para a luta

contra a subversão e aostóxicos. (6.a do 2.o).

Curitiba,a dificil estréia

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O futebol bonito evibrante do Cruzeiro éa atração de hoje para

o público paranaense,que a partir das 15h30m,

no estádio BelfortDuarte, começará a viver

as emoções do CampeonatoNacional, torcendo paraum sucesso do Coritiba.

Os mineiros vieramcom sua força máxima

desembarcando no AfonsoPena com muita confiança

em levar um bom resultado.

O Coritiba está semproblemas e vai cóm oque tem de melhor nomomento. Romualdo ArppiFilho será o juiz.Origem, em São Paulo,o Grêmio surpreendeu oSão Paulo, ganhando portrês a zero, no jôgo umcia Loteria Esportiva.Em Cali, o brasileiroTamer Chaim conseguiua medalha de bronze nohalterofilismo, com117,5 quilos. (9.a do 2.o).

Vieram assaltar.bancos .em Curitiba

Uma poderosa quadrilha, deassaltantes a bancos foi

desbaratada ontem emCuritiba. Quase todos osseus dez integrantes são

elementos famosos no«ubmundo do orime no Pais.

Três deles figuram ha"lista negra" do

"Esquadrão da Morte" adizem estar cansados de

tanto fugir paracontinuar vivos. Entre os

detidos estava umaex-professôra loura, que

Como semprs, Tostão foio mais procurado,durante o desembarque dosjogadores do Cruzeiro,ontem, no aeroporto "de AfonsoPena. file velo multodisposto o espera ganhar| 16519 d» ho|e • tarda,

não era outra senão afamosa loura dos assaltosa bancos em São Paulo queeram atribuídos asubversivos. Todos essesperigosos elementos foramtrazidos a Curitiba porum chofer de táxi ealuno do curso de Agentede Polícia, que osconvenceu que em nossacidade era fácil" aprática de assaltos abancos. Os fugitivos doEsquadrão estão na 8.a/2.°.

Natr de Morais, ex-professoraera a loura dos assaltos n

bancos em São Paulo. Amantede "Saponga", assaltante abatido'

pelo Esquadrão da Morte, eladepunha sôbre essa organização.

Embora tida como perigosa, ao«si presa, desmaiou. (84 da 2,o),

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PR.MEWO CADERNO - PAGINA 1

NOSSA OPINIÃO

- D.ARIO DO PARANA Curitiba, Domingo, 8 de Agosto do 1.971

Passado de

CuritibaAplauda-se aqui como necessária e fun'

damental para a vida da comunidade me-tropolitana a regulamentação; por nossoatual prefeito, do plano de estabelecimentodo setor histórico da cidade. Nosso atualalcaide, o prefeito Jaime Lerner, vem dan-do insofismáveis demonstrações de seu sen-so comunitário, patente numa situação, emque pese transitória, na qual recebeu o fio-vômo de uma Curitiba esburacada na maio-ria das suas vias públicas por força do im-perativo de sua modernização. Numa situa-ção assim, na qual as queixas vegetatlva-mente se avolumam por força do inconfor-mismo da população pela transformação daCapital em um processo de esburacamentossistemáticos, é realmente admirável qUe ogoverno se sobreponha à visão do imediatopara a visão futura do panorama citadinoem função do interesse municipal.

Na verdade, podemos confiar, Curitiba-namenle (perdoem-nos o advérbio localis-ta) no senso urbanista de um arquiteto quejà toi o próprio condutor de nosso IPPUC,vale dizer o estudioso por excelência dosproblemas do desenvolvimento urbanísticoda metrópole paranaense. Quem aqui moratem. em geral, seja antigo e tradicional curi-Ubano ou novo incorporado à vida còmunal,a consciência da necessidade de manuten-ção de Curitiba, tanto quanto possível, comsuas características próprias, precisamenteaquelas que a distinguem de outras comu-nidades, inclusive do próprio Estado, e quelhe deram, em parte ponderável, o poderde atrativo para acréscimo de sua popula-;ão, dentro do reconhecimento de qUe o ho-mem não se desloca voluntariamente parameio hostil mas para aquele em que, aindaque superficialmente diverso, encontra ousupõe fundamentalmente similitude com séumeio de origem.

A preservação urbanística da amostra-gem do passado curitibano. ou seja de suahistoria municipal, obviamente sem dema-sias de manutenção de "comprovantes" im-peditivos do próprio progresso de um meioadequado à comportação do crescimento de-mográfico, constitui, portanto, um impera-tivo da necessidade de distinção da cidadecomo expressão válida e necessária de me-trópole regional. Não podemos, ainda queCapital de um Estado historicamente novo.mas por isso mesmo compulsòriámenle de-mandativo de afirmação original, confor-marmo-nos com a formalização de uma me-trópole incaracterística, uma cidade "nova"

sem passado visível e sem "tonus" próprio,igual a tantas outras que vão surgindo doprocesso de desenvolvimento nacional. Aocontrário, há que afirmarmos e demonstrarmos, pela manutenção de comprovantes denosso passado, que somos algo que foi cónstruido pelo esforço do homem, geraçõesapós gerações, como atestado de que tam-Bém nós sabemos construir. E à nossa ma-

Aproximação continental

neira.

DETRANFala-se na aplicação de plano què pfè-

vê a reestruturação do DETRAN cómg, á finalidade de dar ao órgão condiçõespára que atue com maior eficiência, inclu-sive transformando-o em autarquia. A me-flida, se concretizada, virá tirar o órgão, deuma vez por todas, dessa situação de atra-só em que se encontra, sem meios para fà-zér frente às necessidades do momento.

Em diversos setores, o DETRAN contacóm problemas sérios, que estão a exigirurgente solução. No que toca a pessoal, ré-gistra-se falta, principalmente no serviçodè fiscalização e orientação de tráfego. Po-dem ser contados nos dedos das mãos ósfiscais que prestam serviço nas ruas.

No que diz respeito a viaturas, o desa-pafelhamento é total. Há falta dé veículospára a concretização dos planos elaborados.

Hà algum tempo, o DETRAN planejou umlôvo método de atendimento aos casos dèicldentes, com vistas a proporcionar maiorrapidez ao serviço. Às partes envolvidasüüm acidente seriam atendidas no própriolocal da ocorrência, prestando ali mesmo osesclarecimentos iniciais, sendo realizadotambém o croquis e outros serviços de ro-tina. Pará tanto, seriam adquiridos algunsveículos nos quais seria instalado miniescri-tório, com tudo o que fosse necessário àexecução do trabalho. A idéia foi considè-tfâüá das melhores, pois, beneficiária iliclu-Bivè as próprias partes. No entanto, apesardè terem sido adquiridas duas Kombis, alàéia jamais veio a sèr concretizada. Isso,para não se falar no problema das motoci-cletas, veículos de fácil manejo e de grandeutilidade na execução de serviços de fiscali-eàçào e de orientação de tráfego. As poucascóm que o DETRAN conta — segundo re-conhecem os próprios dirigentes do órgão— somente existem graças ao zelo com quesão tratadas pelos patrulheiros, que as con-sideram quase como se fossem suas, pois,caso contrário há muito estariam nó fèrfòvelho. O DETRAN precisa de urgente reés-tfuiuráção, sob pena de tornarsé, ém bre*vè, completamente inoperante, cóm grâvis-bÍíííós dâaóâ pâfâ ôs pâíàMMfèJ, ígft ê8pe*>£iai, os cHJÜ&sfflSSi

RIO — Contam os deispaàclios dus ugfincinstelegraliciisquc os Jornullslius íoruni convida-dos, inespcradumenie, paru uma entrevista como general Alexandre Lunus.se', domingo ulti-mo, (i noltei, scin Indicação elo tema. A expec-tutlvii. era u dc uma transmissão provisóriado puder, dada a crise renal ae quo o pre-sidente urgenlino fora vltlmu, lia eilas, e queo deixou polido o pouco comunlcutlvo, quan-do da entrevista que teve, cm Salta, com opresidente do Chlls, Sulvador Allende. Aocontrario, porem, depararam o cheíe de Es-tado multo bem disposto. Gostara tanto aoseu encontro com Allende quo resolvera par-tlr para uma «abertura continentais, vlsitan-elo ainda neste uno o Peru, a Bolívia c oParaguai, para avlstar-se com os respectivosgovernantes.

Atò aqui, nada de novo porque a políticadc aproximação continental c uma coordena-da necessária a paz na America do Sul. Se sctrata de um desejo de estreitar os laços entroos vizinhos, procurando-se ampliar a orienta-tão que, desde anos, vem sendo seguidaatravés da ALALC ou se de uma simples ma-nobra política externa para conferir prestigiointerno ao presidente Lanusse, é o que os fa-tos irão dizer.

Na veraaüe, depois do Governo de generalJuan Carlos Ongania, que tentou resolver adllicil situação econômica do pais com medi-dos de austeridade, o novo Governo — pri-meiro do general Levlngstone c, agora, do ge-neral Lanusse ¦- tem aparado empecilhos gra-ves, uns de caráter econômico e financeiro coutros de caráter político de vez que a revolu-çâo que depôs Juan Domingo Perón não con-seguiu liquidar com o peronismo. O pais andaas voltas com greves, inflação e terrorismo, omesmo terrorismo que tem atingido outrospaíses do continente, Inspiração dc fora elasfronteiras e imitado pelos grupos peronistasradicais internos, cuja maior e mais sórdidafaçanha íoi o seqüestro o o assassinato docx-prcsldente Aramburu.

O grupo hoje dominante na Argentinanasceu de uma divisão nas Frõças Armadas,que tentaram tirar o pais do plano Inclinadoa que o estavam a levar os partidos que se

tllEOrilllO IU ANDRADE

formaram depois du restauração da democra-Cia d que Iriam desembocar, fatalmente, naressurreição do peronismo, com ou sem Pe-rem. Venceu a Unha pollllcu, entendida u pa*lavra no sentldo de entrega du Governo uospartidos, com a volta dos militares a casorna.Jã anuncia o general Lamtsse eleições paradaqui a uns poucos anos. Mas eleições lmpll-cam na revogação du proibição dus partidosque terão, assim, de voltar a cena, seja apo-iando-se na massa peronista, como fev, Fron-dizl, seja postulando, diretamente, a volta dovelho exilado de Mndrl.

De qualquer maneira, necessita o Gover-no do simpatias e de apoio popular, seja paraescudar-su em algum partido, seja para for-mar o seu próprio. Por outras palavras, en-contra-se Lanusse em uma campanha em bus-ca da popularidade.

A íalta, porem, de uma grande motiva-ção interna, entendeu de apelar para motivosexternos, buscando nas visitas a países ami-gos, nas conferências com os seus presidentese a assinatura de acordos do amizade e co-'mércio uma maneira de projetar-se favorável-monte.

É uniu atuação legitima dc política de que.muitos estadistas lançaram mão, no passado.O que, porem, soa mal. — embora pareçadentro da Unha política de um mundo em quoNlxon abre os braços a Mao TseS-Tung — ea Insistência em que C mister desconhecer «asfronteiras Ideológicas-,. Esse Lanusse a entre-vistar-se com Allende, o presidente marxistado Chile, e a acenar, como acenou na entre-vista com os jornalistas, com uma possívelaproximação entre Cuba e a Organização dosEstados Americanos, o despeito de que a Ar-gentina, como o Uruguai, o Brasil, a Colôm-bia e a Venezuela, esteja sendo vitima do ter-rorlsmo de guerrilheiros urbanos e rurais, co-mandados dc Havana.

Alguns periódicos argentinos. Inclusiveuma revista do grando circulação, Interprc-tam essa orientação como dc oposição à se-gulda pelo Brasil que tem agido no sentidodo fomento de relações de comércio, que unossa crescente industria já exige, com pai-ses da América Latina.

A nossa política nfto conhece fronteirasIdeológicas, a nao ser no sentido em que fo*ram acordadas dentro du OEA. Desconhece-mus Cuba pela suu responsabilidade no ter-rorlsmo desencadeado cm todo o nusso contl-nente, lncliislvo na Argentina. Exceção feitado Governo de Havana, as nossas relaçõescom os países do hemisfério são corretas, se-Ja qual fôr a sua filosofia política.

Se a nossa diplomacia tem buscudo acôr-dos de comércio com países que estimam ndemocracia, 6 porque estes são os que oferu-cem melhores condições para o estabeleci-mento dc um intercâmbio comercial proveito-so, no estilo ,allás, do quo temos c deseja-mos manter com os nossos vizinhos do Prata.

Com os argentinos, surgiu diferença deopinião sobre a utilização das águas dos riosInternacionais, mas ha qual élcs não contamcom o amparo do direito dos gentes. Desdoque o volume das águas dos caudais não selaafetado, ¦ tem cada pais o direito Inalienávelde utlllzá-las, livremente, nos rios cujos duasmargens se encontram em seu território. Acôr-do somente se exige e se justifica quando orio constitua Unha de fronteira. Asslnaniessum acordo com o Paraguai para exploraçãodas Sete Quedas porque compartilhamos a eu-choeira. E no dia em quo tivermos de mobllt-zar as águas do Iguaçu, teremos dc assinar umacordo com a Argentina. Mas denrto do nos-so território não temos de dar satisfação aninguém.

Acontece, porém que o atual Governo ar-gcntlno pretende esta Indébita intervenção.Poi êste o motivo por que fracassou a ültl-ma conferência sobre a Bacia do Prata. Me-teu, porém, no tratado que assinou com oChile, um dispositivo favorável ao sou erradoponto de vista, que, porém, não pode formarjurisprudência.

Isso, porém, não chega a ser uma quês-'ao. É uma nttga. E não há de ser por umaninharia dessas que uma amizade secular ve-nha a ser abalada. Sobretudo porque no bomentendimento entre o Brasil e a Argentina fe-pousa a paz da América do Sul.

No Brasil, não temos fronteiras ideológicas, mas apenas fronteiras, sempre abertasaos vizinhos e países amigos.

Descobrir o celeiro do mundo

RIO — Desde o século XVI que a Amazôniac cobiçada internacionalmente devido ao seutremendo potencial de riqueza. Os portu-guêses souberam expandir o território da en-tão Provincia do Amazonas, diplomàtlcamen-te, com a França, dando-lhe todo o territórioacima do rio Amazonas, elevando para 59%d solo da Amazônia, percentagem fabulosa.sobre todo o território nacional. Quase 60%da terra brasileira está na Amazônia e a Ama-zónla será, sem Sombra de dúvida, o grandeEldorado do século XXI, talvez o maior fatorda grandeza do Brasil depois do ano 2000.

Há dias, na Câmara dos Deputados, Hen-fique La Roque, digno e culto representantedo Maranhão, o Pórtico da Amazônia, soubecolocar a questão em seus termos reais, cha-mando a atenção do povo para a obra verda-deiramente ciclópica, que se desenvolve naregião, com a construção de uma «malha»de estradas, com a Transamozônlca, a Peri-metral Norte, a Culabá-Santarém, Manaus-Porto Velho «toda uma gigantesca malha ro-dovlária que o Governo da RepúbUca estáImplantando no outrora chamado «InfernoVerdes. A Amazônia, efetivamente, era o «Pa-falso Perdidos dc Euclides da Cunha que o

Plínio d* Mello

Governo Médlcl encontra e traz para o Bra-sil. O deputado Henrique La Roque, em seudiscurso ,além dos aspectos históricos reiacio-nados com a terra amazônica, põe em desta-que a contribuição dos maranhenses para odesenvolvimento da Amazônia, com' AntônioLemos, no Pará e Eduardo Ribeiro, no Estadodo Amazonas, ambos lutando e dando, respec-tivamente, a Belém e Manaus, a «feição me-tropolitana que hoje ostentam». Mostra acontribuição de maranhenses e nordestinos naluta pela colonização do Amazonas, o Ciclo daBorracha, maranhenses e nordestinos pene-trando a selva, fixando povoados, desbravan-do. Com uma densidade demográfica apenas0,7 por quilômetro, com apenas 4% na forma-ção da renda nacional, a Amazônia é umverdadeiro desafio à capacidade reaUzadorado homem brasileiro que neste nosso tempo,sob a direção do presidente Garrastazu Mé-dici, transforma em reaUdade o sonho secularda nacionalidade, a ocupação efetiva do «ce-leiro do mundo», como disse Humboldt quan-do no Brasil passou, há cerca de um século,enganando-se, ao profetizar muito mal que sepassariam mais de 100 anos até o brasileiropoder construir estradas na Amazônia. A con-quista de nosso próprio território, agregando-o

econômica e socialmente ao contexto integralde nossa Pátria, complementando o Nofdestè,significa «a ampUação do mercado interno; ainteriorização do desenvolvimento; elimina-ção de nossas disparidades regionais; renova-ção de estruturas arcaicas; dlgnlíicasão dohomem brasUeiro, pela posse da maior fipar-cela territorial de sua pátria».

É uma obra de gigantes que cabe exaltar,para que o povo sinta com a inteUgèncla eo coração, a imensa tarefa a que se lançou oGoverno do presidente Mediei que tomou adecisão «a revalorização sócio-econômlca aoBrasil Setentrional) propondo a Câmara dcDeputados e ao BrasU a soUdarledade que to-dos devemos a esse homem que faz surgir umnovo mundo do que era um «Inferno Ver-de» e se transforma num Paraíso de abun-dãncia e riqueza ,o inclito presidente Garras-tazu Médlcl.

Dai os aplausos que vem recebendo odeputado Henrique La Roque que, com a fôr-ça de seu verbo, tão bem soube pôr em evi-dència o valor da batalha que se trava na Ama-zônia. Mais uma vez vincou a fama que oacompanha, de ser um dos maranhenses maisbrilhantes e cultos do Estado, que tem em sutCapital, a «.Atenas Brasileira».

Passo decisivo doÍC£* Comércio com A. Latina

BÕNÍí — Desde a sua lunaaçao em íbdsexiste o debate em torno dos acordos préfe-rendais firmados pelo Mercado Comum Eu-.-opèu (MCE com dezoito Estados africanoss Madagascar paia a venda dos produtos afri-canos no Mercado dos Seis. Enquanto as ta-rlfas preferenciais do Cominonwealth inglêsforam consideradas de maneira menos criti-ca, por terem sido interpretadas como umaespécie de «necessidade históricas, os ataquescuntra igual poütica do MCE aumentaram namedida em que o MCE se tornou o maior im-portador do mundo, cujo comércio está afe-tando em especial os países em desenvolvi-mento.

O 1." de julho de 1971 pode ser chamadode data histórica: baseado na resolução doConselho Europeu dos Ministros, 91 paísescm via de desenvolvimento poderão exportaros seus produtos manufaturados e semimanu-[aturados ao MCE, observando o teto estabe-tecido, sem ônus de taxas aduaneiras, que atéagora em média — perfizeram 9,4% do valorda mercadoria. A analiso da medida deveacentuar os seguintes Itens:

1.°) — O MCE é o primeiro bloco econô-mico que, em conseqüência do acordo de ....11.10.1970, assinado na conferência das Na-ções Unidas sobre comércio e desenvolvimen-lo, adotou o sistema de preferências gerais ecujo valor ultrapassa um bilhão de dólarespor ano de mercadorias a serem exporta-das ao Mercado Comum Europeu, duas vezeso valor das Importações do MCE provenientesde países em desenvolvimento em 1968. fi dese admirar que a medida do MCE não encon-troü um eco maior nos EDA que, além de te-rem que adotar ainda o sistema, sempre luta-ram na primeira linha contra as preferênciasespeciais do MCE, luta esta que agora seráconduzida contra os próprios protecionistastios EUA. Sob êste ponto de vista a atitude doMCE faciUtará a argumentação do GovernoSé Nlxon t-iii favor das necessárias decisõesfuturas df^EtjA ao mesmo campo.

HERMANN GOFRGFN

z.") — Significação especial recebe a de-cisão do MCE pela concessão de preferênciasgerais também para produtos têxteis, de im-portáncia especial para á América Latina.Existe, todavia, para eles um teto máximo de115 milhões de dólares, portanto, apenas cin-co milhões de dólares acima das importaçõesdo MCE em 1968. Entretanto, o que importa èque as preocupações expressas pelos países emdesenvolvimento no setor têxtil foram aten-dldas pelo MCE — aliás contra a resistênciade Importantes paises membros —, o que abreperspectivas otimistas para o futuro.

3.°) — Bruxelas mostrou-se menos gênero-sa para com' os produtos agrícolas, problemaque continua sendo ponto de conflito nas re-lações comerciais entre o MCE e a AmericaLatina. De lista anexa ã decisão do MCE cons-tam 150 produtos agrícolas que gozarão de ta-rifos preferenciais com diminuição dos ônusalfandegários. Os ministros europeus aindanão tiveram a coragem de liberar de todo osprodutos agrícolas de quaisquer ônus, por-que a situação particular do setor agrícola emcada um dos seis países continua extrema-mente complicada e carregada de explosivopolítico. De outro lado reconhecerão'os lati-no-americanos que a primeira lista oferecidapelo MCE à UNCTAD foi ampliada na reda-ção final com doze produtos, adiclonando-seainda a isso a redução das tarifas sobre pro-dutos tropicais, como café e cacau.

A Comissão Européia de Bruxelas elaborou

novas Unhas de orientação para a política ès-trutufal na agricultura européia. O holandêsMansholt, vice-presidente da Comissão, Ja em1968 constatou ser o preço do trigo no MCE80% mais alto e o preço do açticar quatro vé-zes mais alto do que no mercado mundial.

Ao admitir-se a necessidade de uma novaestruturação de toda a agricultura européianão se deve esquecer, que isto implicara nofechamento de centenas de milhares de pe-quenas propriedades e na transferência demilhões de agricultores para outras profls-soes. Os comícios de protesto dos camponesesdas seis nações em 1971, que os levaram atéa invasão da sede do MCE em Bruxelas mos-traram que o assunto preciso da habilidade,visão e compreensão de todos, Inclusive doslatino-americanos e isto tanto mais quanto osresponsáveis do MCE têm dado provas con-vincentes de compreensão para com os proble-mas latino-americanos pela decisão, em vigordesde 1." de julho de 1971.

Não esquecerão os latino-americanos ogrande aumento da exportação dos seus pro-autos tropicais, mesmo admttlndo-se que aImportação total do MCE da América Latinaregistre uma participação percentual latino-americana decrescente. Até agora a politlcade associação africana não prejudicou a ex-portação latino-americana de café, bananas,cacau c de outros produtos tropicais. Querocitar apenas cinco exemplares:

Importação do MCE:

1958 elos Paisses Assoo. 19R8 dos Países Assoòda Am. Lal. africanos da Am. Lot. africanos

Mio US Mio DS | M)e> DS Min US J

Café 299,3 1612 «0,1 169,3Cacau 32,1 75,6 18,3 114,3Bananas 66,9 48,5 126,0 48,7Carne deboi 38,7 1,0 69,7 1,JAlgodSo 132,2 53,0 168,0 62,9

A eliminação das barreiras alfandegárias, Industrialização âò subcòntlnèhte, abrindo bòãsque prejudicaram as expãortações latlno-âme- perspectivas pára a tótál Uberfláde dò óómêr-ricanas em geral, é uma SEUide ajuda pàrà » ciò miinellnU .

¦V ¦ ' '

¦

Oitenta contosRACHEI DE QUEIROZ

RIO — A gente do campo anda violeitamente, alvoroçada desde que se inteirouda promessa formal do governo de esten-der aos lavradores os benefícios da previ-delicia social. E cies esperam, cheios dedesconfiada ansiedade, a regulamentação eexecução da lei, saem à procura de pessoasque imaginam entendidas, querendo saberquando é que vêm, como é que vêm, so éque vêm mesmo, as aposentadorias e outrasprovidências assistenciais prometidas pelopresidente.

E as pessoas supostamente entendidastêm que dizer que não sabem, a todos osque perguntam. E ficam elas próprias emcerta perplexidade; porque determinar umamedida de impacto é uma coisa e implantare por em execução regular essa providên-cia revolucionária, é outra coisa.

Como é que se fará o recenseamento eo recrutamento ou escolha dos beneficia-rios? Há uma massa imensa de populaçãorural que praticamente só conhece presen-ça de governo em discurso de eleição; des-validos desde qué existe Brasil, desde queeles deixaram de ser índios no mato, ounegros de eito, ou quilombolas, ou forros,da Abolição, até aos dias de hoje. Os velhos,os inválidos, os incapazes vegetam às cen*tenas de milhares por matas, campos e caa-tingas. A todos eles se poderá dar uma es-perança, prometer os oitenta contos men-sais do decreto?

Que documentos terão eles que apre*sentar, ou que documentos poderão eles a-presentar, além da própria velhice ou inva-lidez?

Serão incluídos nos benefícios apenasob trabalhadores de aluguel, os moradoresde fazendas, ou também os parceiros, õsmeieiros, c os .pequenos, os mínimos pró-prietários, tão desassistidos eles própriosquanto os que vivem em terra alheia?

E as mulheres lambem serão assisti'das? As viúvas, as mulheres largadas, comuma recua de filhos, terão direitos como oshomens?

Fala-se apenas em população rural.-Mas há na periferia das cidades do interioruma população semi-rural que não goza denenhuma das vantagens da vida urbana, queplanta um roçadinho de milho e feijão ondequer que consiga terra e cujos homens vi-vem de alugar a enxada pelo jornal diário.

Há mesmo se instalando a instituição dasfavelas; aqui vizinho um prefeito chegou àorganizar e fomentar oficialmente uma fa-vela, doando terrenos para a construção debarracos, amontoados à melhor maneira ca-rioca. Só falta o morro, porque a terra éplana, mas tem canal e mosquito, pemilon-go, como nas favelas de maré.

Esses favelados de origem recente se-rão beneficiados como favelados ou comoruricolas que nunca deixaram de ser? Ounão serão beneficiados de modo nenhum?

Tantas perguntas eu apenas transmito,são as que diariamente me vêm fazer emcasa. Foi um agora incontrolável formiguei-ro de esperanças que o discurso do prési-dente assanhou. Meu Deus, e como e quan-to eles precisam de ajuda! Esses oitentacontos (irrisórios para o resto da popula-ção), para eles representam uma garantiade sobrevivência, a alternativa entre comere passar fome, entre vestir e andar nu.

Aliás nem me lembro se há promessaformal de oitenta contos. Eles é que dizemque ouviram no rádio: oitenta cruzeirosmensais; dão a cifra como certa e nela põemsua esperança de salvação.

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Curitiba, Domingo, 8 de Agosto de 1.971 - DIÁRIO DO PARANA -

PRESIDENTE DA ARENAVEM LOGO AO PARANA

O senador Mattos Leão, presidente regional HiAKENA, indicou ontem quo no próximo mêside s7tembro os deputados Batista Ramos o Arnaldo PriTto, presidente nacional e secretário geral do Partl-íodeverão visitar o Paraná, a vinda dos Utularesi d»Aliança. Renovadora Nacional se prendo ao trabalho'de esclarecimento quo estáo realizando em todo npais sobre a nova leglslaçfto orgftnlca dos partidos no.jltlcos. Acredita o senador Mattos Leão que o Paraná poderá apresentar, para os pleitos de 1072 umaürmo estrutura partidária, dado o fortalecimento dosnúcleos da ARENA com a lei que agora entrou emvigência.

DEPUTADO CONTINUA LUTA

POR COTAS DE BANANA

O deputado Ardlnal Ribas recebeu carta do pre-sidente do Banco do Brasil, Nestor Jost, em rcspos.te ao pronunciamento que fêz referente à cota deexportação de banana tocante ao Paraná, quandoafirmou que os produtores de banana reivindicam daCarteira de Comércio Exterior a concessão de nova -cota de exportação para os seus produtos. O sr. Nes-tor Jost esclareceu que está solicitando Informaçõesàquela Carteira, «as quais lhe serão retransmitidasoportunamente». Em outro pronunciamento na Cã-mara dos Deputados, o sr. Ardinal Ribas apresen-tou duas sugestões ao Governo, no sentido de debe-lar a atual onda de assaltos: a) reaparelhamento dosórgãos dris de segurança do país; b) obrigar-se, sobpena de fechamento, a todos os estabelecimentos co-merciais que movimentam grandes somas de dinhei-ro, a instalarem um sistema de alarme eficiente.

NOVA ESTRATÉGIA NA

ÁREA DO RIO TD3AGI

Defendendo uma nova estratégia de desenvolvamento para a região do Vale do rio Tibàgi, na Ca-mara Federal, o deputado Túlio Vargas propôs a va-lorlzacão de uma Infra-estrutura básica, num regi-me de economia de escala, que possa maximizar oaproveitamento de todos os recursos existentes na-quela área subdesenvolvida. Depois de fazer a ln-trodução dos aspectos históricos que justificam a me-dida, o parlamentar paranaense se deteve na análi-ie do futuro do rio e das cidades quo lhe são afins,afirmando que é inadiável a adoção de técnicas mo-dernai que interpretem o vale do Tibagi como umaunidade econômica. No caso do Tibagl, acrescentou,o conjunto não apresenta uma vocação uniformepois há zonas de Interesse agrícola, pastoril e ln-dustrial. Mas <a valorização deverá tomar o aspec-to de uma série de ações que se compatibilizempelo equilíbrio de medidas racionalmente dosadas:..

ESTARÁ PRESENTE NO

ENCONTRO DE CAMBORIÜ

O deputado Wilson Fortes confirmou ontem suapresença no I Encontro Regional de Presidentes deAssembléia Legislativa, a ser realizado durante os dias13, 14 e 15 do corrente mês no Balneário Camboriú.O conclave será iniciado com uma audiência com ogovernador de Santa Catarina, Colombo Salles, noMarambaia Hotel. Entro os itens a serem abordadospelos parlamentares está um estudo comparado dasconstituições e regimentos internos dos Estados parti-clpantesã, aspectos administrativos das assembléiasproblemas comuns entre os Estados do Paraná, SsntaCatarina e Bio Grande do Sul. Na terceira sessãoplenária será elaborada a «Declaração de Cambo-riú». A iniciativa do encontro é do deputado NelsonPediini, presidente do Legislativa de Santa Catarina.

PREFEITOS QUEREM O

ICM PELO TELEFONE

Em oficio dirigido ao sr. Ewaldo Vita, presiden-te do Banco do Estado do Paraná, o prefeito CyraMartins, presidente da Associação dos Municípios doParaná, pede que seja restabelecida, como vinha sen-do feita até o mês passado a ordem de pagamentobancário, via telefone, para o recebimento das cotasqulnzenals que os municípios têm direito. Salientao presidente da AMP que «estando as administra-ções municipais na dependência direta dos recebi-mentos dessas quotas para atender seus compromis-sos, especialmente no atendimento de salários, oatraso no recebimento de créditos ocasiona sériostranstornos. Por outro lado — continua —, a vindado prefeito ou seu representante à Capital quase queexclusivamente para levar o numerário é altamenteonerosa. O procedimento anteriormente em práticaconstitui reivindicação desta Associação, atendida pe-Io Banco».

QUIELSE RELATAGESTÕES COM IBC

Para participar de reunião da Associação dosMunicípios do Vale dos Bandeirantes, viajou onteinPara Guaraci o deputado Quielso Crisóstomo da Sil-va. No encontro a ser presidido pelo sr. Carlos Jo-sé Anunciação, de Bandeirantes, o segundo secreta-Ho da Assembléia relatará aos 20 prefeitos presen-tes as gestões que desenvolveu junto ao D3C no sen-Ido de obter a antecipação dos preços do café da••tual safra e as providências que serão adotadasoportunamente pela autarquia cafeeira.

EMPENHO DE ACCIOLYE LEÃO PELA BR-467

O presidente da Associação dos Municípios doOeste do Paraná, prefeito Egon Pu^f*""!*rtslta de cortesia aos senadores Accloly Filho e Mat-tos Leão. para agradecer o empenho dos parlamen-'«es na luta pela pavimentação da BI^? en«*Cascavel e Toledo. Acompanhado do vice-prefeitoHe Toledo, sr. Wilson Carlos Kubn, durante sua es-tada na Capital, o sr. Pudell manteve contatos am-da com o Departamento de Estradas de Rodagem,Secretaria dos Transportes, Sanepar, ProcuradoriaQ^ral do Estado e Secretaria da Fazenda.

CIDADANIA HONORÁRIAA. DOMICIO SCARAMELLA

O terceiro secretário da Assembléia ^^f'™'•eputado Domiclo Scaramella, do MDB, recebe" on¦*» o título de «cidadão Honorário» dc Untao_da*«»ria. em reconhecimento aos benefícios e de«^o ?ne empreendeu em favor daquele município.orpfP„!. amentar ««cido em Curitiba, foi duas yexes•ste^í0. de Dn*â° «» Vitória c três vezes ******^ual eomo representante da região Sul do Esta-

ae &eDeclaraçãofida: Integração

BRASHJA, L-ICTICIA, 8 (Meridional— DP — Via Telex) — O presidente da Ro-pública Federativa do Brasil, genera doExército Emlllq Garrastazu Médlcl, o o pro-fidento da República da Colômbia, sr. Mi-sael Pastana Borrero, reuniram-se • no dia7 de agosto do 1971 na cidade do Lotlcla,na zona fronteiriça brasUelro-colombiana.

Conscientes do que o cenário dêsso en-contro, em pleno coração da Amazônia edo continente, é altamente simbólico do do-sejo comum de superar os obstáculos danatureza o estreitar os laços que unem ooseus governos e oe seus povos.

Convictos de que a cooperação entro, oBrasil e a Colômbia, alicerçada na ldentl-

• dade do valores e objetivos e numa tradl-cional e fraterna amizade, é de grande im-portância para que ambos os países alcan-cem seus objetivos nacionais.

Persuadidos de que, nesse contexto, asmatérias relativas a Amazônia são parti-cularmente relevantes, a tanto pelo poten-ciai que encerra essa região para o desen-volvimento econômico dos dois países, quan-to pelo papel que deverá desempenhar co-mo ponto do enlace e via de intercâmbioentre as várias nooSee participantes dessequadro fisiográfieo:

Declaram:I — Ratificar oe termos da declaração

conjunta assinada em 8 de junho de 1971

POR TRAZ DA NOTÍCIA

pdos ministros das Relações Exteriores doBrasil o da Colômbia;

II — Reiterar com.- especial ôrüaso osconceitos o propósitos expressos naquela do-duração quanto a lgualdado Jurídica dos

Estados, a autodeterminação dos povos donão intervenção nos assuntos internos decada Estado o a solução pacifica da:: con-trovcrslas, oo fortalecimento das naçõesunidas como organismo competente em to-das as questões que afetem a paz o a so-gurança Internacionais, ao aperfeiçoamentoda organização dos Estados Americanos, adefesa do condições cquflnlmcs para a co-merclalização dos produtos dos paises emdesenvolvimento; a aceleração do processodo Integração econômica latino-americana,a condenação de todas os modalidades deviolência contra os direitos fundamentaisda pessoa humana.

*m— Renovar o empenho de mútua co-laboração no plano bilateral, especialmenteem matéria de: Intercâmbio entre entidadesdedicadas a pesquisa e ao desenvolvimentoamazônicos, complementação fronteiriças, es-tudo e desenvolvimento, de vias de transpor-tes Interiores, esabeleclmento de empresas decapiteis mistos na Amazônia, cooperação sa-nltária e fomento ao turismo nessa reelão.Preservação da flora e da fauna amazônicas,incremento e diversificação do intercâmbiocomercial, complementação industrial, e aper-

MAUBICIO CAMINHA DE IACEKDA

felçoamento do transporte marítimo, coope-ração técnica, intercâmbio cultural, cientificoo tecnológico.

IV — Persistir no propósito de quo oBrasil o a Colômbia cooperem de maneira ca-da vez mais estreita no fortalecimento doconvênio Internacional do café, cuja plena euniformo execução por todos os países signa-tárlos é sumamente Importante tanto para oordenamento «o comércio Internacional da-quele produto, quanto para o desenvolvimen-to econômico e social de grando numero depaíses produtores. A êsso respeito, encare-cem a necessldado do que os países-membrosdo convênio;

Adaptem a sua legislação interna aosprazos de vigência desse ato multllatersl o soabstenham de vincular o cumprimento desuas obrigações dentro do convênio a proble-mas a êle estranhos.

Concorram para o Conselho Interna-cional do Café estabeleçam uma firme e equá-

nimo política de preços.Cumpram integral solidariedade osdispositivos do convênio relativos a metas deprodução, estoques e diversificação.

V — Partilhar da mesma confiança, noprogresso e na realização das aspirações dosscus povos e da comunidado americana, atra-vés de formulas de paz, boa convivência e so-lidariedade como as que presidem as relaçõcaentro o Brasil e a Colômbia.

ReformaConsiderações sobre um sinal

RIO — Um menino escoteiro foi atropelado diante de sua escola, e morreu. E'mais uma conseqüência do crescimento vertlginoso da cidade? Eis nova prova daineficiência dos nossos serviços de transito?ou não passa de acidente doloroso a juntar-se à interminável fileira daqueles que po-dem suceder, é sucedem, no Rio, em To-quio, Roma ou Paris?

Não me compete analisar. O que mecompete é mais uma vez, dentro de minhafunção encarar a exploração política quese faz em trono do assunto. Pois Be incrimina propositada e pessoalmente ào sr. Celeo Franco pelo acidente da pobre criança,assassinada por um dos «machões» quetransformam cada automóvel em arma darutalizar criaturas, apenas porque esses«volantes» projetam o seu «arater agressivodesrespeito pela ida alheia, sa aptidão paramatar, na vocação pira desafiar o direitode cada indiiduo e de todo o sentido hu-mano. . -

Não me parece tenha sido o acidenteprovocado exclusivamente pela ausência deum sinal. Temos todos conhecimentos aliasde quantos assassinos motorizados estropiampedestres até mesmo com sinais luminososfechados aos carros. Recentemente, uma

.senhora foi morta, pela violência formula —'— 1 de um garoto dirigindo o veiculo em-

prestado gentilmente pelo papai velho-ver-de, inconsciente, defronte da PUC, onde hásinal de transito. E não constitui, esse, casoIsolado.

O que desejo sublinhar enfim, é que aexploração politica que sujamente se pro-cessa, inclusive em meios parlamentares, visa apenas contestar a atuação da autorl-dade. Não a defendo nem sou seu advogado.Contudo, reconheçamos que não residemnesses métodos, de afronta até a um me-nino morto, o meio mais indicado para cri-Ucar a ação oficial.

Sei de parlameatoces que procuramo govêrno para pleitear sinais luminososdestinados a sítios onde se concentram aszonas eleitorais desse ou daquele político.Pergunto se, na- hipótese, os pleitentes seimportam ou não com as demais regiõesonde existem também crianças e no entanto, não existem sinalizações de trafego. Pergunto se cada empenho de favoritismo nãotraduzirá, por seu lado, uma sorte de cum-plicidade no crescimento progressivo dosacidentes mencionados quando o legisla-dor tem por obrigação providenciar, criti-car, combater, instar permanecer pesen-te na busca da solução do problema paratoda a coletividade e não meramente, paragrupos isolados dela e, ainda por cima, comIntuitos de granjear simpatias demogogas?

Essa a mentalidade que persistirei de-fendendo para a nossa politica: a mental!dade da assistência, do serviço e do so-

FÓRUM POLÍTICO

corro à coletividade. Jamais o recurso abilhetinhos, a cantos de janela, a plstolãomanuseado como Instrumento político .

Faltam sinais e faltam guardas? Falta .serviço mais atuante em favor do públi-co, das Vidas de todo o publico? Náo háverbas para satisfazer as exigências? En-tão por que não racionalizarmos as la-cimas, preenchemos as falhas e auxiliarmosa instalação rápida dos planos de bom-senos, traçados a respeito porem obstados pelaescassez de verbas, pela desatenção ou peloalheamento dos escalões mais avançadosem muitos governos?

Chamar o sr. Celso Franco de assasslao porque éle não estava de apito na boca emontando a sua motocicleta no lugar ena hora do acidente é tão criminoso quan-to exigir-lhe que, daqui por diante, instaleuma sinalização efetiva apenas naquele ponto, apenas naquela rua, e antes, por quenão se lembraram? E antes por que nãosabiam?

Bú a minha opinião que pode ser semvalia, mas é, paralelamente, opinião de umpai, e pai de um filho em cuja rua de es-ooia ao contrário de outras, não existe si-nanzacão de transito.

Não culparei o sr. Celso Franco porisso. Nem lhe pedirei para mandar colocarali. um dos poucos sinais luminosos de quepossa dispor, porque não desejo para outrospais e outros filhos a impiedade de deixa-los entregues á sanha do trafego furtando-me privilegiadamente a ela por assinar umacoluna e poder, assim, atemorizar o sr. Cel-so Franco.

Prefiro, e prefiro mesmo, sejam libe-radas, já, agora não amanhã as verbas quenão há no Serviço, Prefiro que o seu diretorseja estão posto a prova sobre se realmen-te, é capaz de fazer bom uso delas, tornan-do eficientes a fiscalização, a expedição decarteiras, o controle de carros no Rio.

Se não fró aí 6im, eu o chamaria decriminoso.AS ULTIMAS

— Coisa que poucos sabem: o gover-•nador Chagas Freitas é colecionador emé-rito de edições de jornais domlngueiros detodo o mundo. Sua coleção é apreciável efoi enriquecida, não faz muito, com os jornais domlngueiros de Roma. — Telex especiais: Os Estados Unidos estudam a formu-Ia de conseguir maior amplitude nas rela-ções com os paises da America Latina. Du-rante os próximos cinco anos, esperam osnorte-americanos que a AL continue de-.senvolvendo as suas próprias instituições na

cionais. Tal prognostico partiu do secreta-rio auxiliar para Assuntos Interamericanos,Charles Meyer, Frase dele: «Não posso pre-ver nenhuma situação que exigisse a inter-venção de tropas americanas na AmericaLatina, a não ser que se produza uma guerra declarada ou uma ameaça real a vidado cidadãos norte-americanos».

deputadosBRASÍLIA, 8 (Meridional —

DP — Via Telex) — Novas maní-íestaçõfes em defesa do pequenoexpediente da Câmara Federal

denominado significativamenteno começo daa sessõfes plenárias,de «pinga fogo» e que é utilizado,para pequenos • comunicados — forarm feitas, ontem, pelos srs. JoséCarlos Fonseca (ARENA-ES), JoelFerreira (MDB-AM), Sinval Boa-ventura <ARENA_MG) e MoacirChiesse (ARENA-RJ), fem con-versa que mantiveram com a re-portagem política.

É que, segundo palavras dopresidente da Câmara, deputadoPereira Loptes (ABENA-SP), proferidas na sexta-feira, a reformadaquela casa legislativa será ace.lerada e haverá substanciais mo-dificações em sua hngrenagem,com base nos estudos da comissãoespecial criada para esse objeti-vo o que é presidida pelo deputado

Geraldo Guldes (ARENAPE), ma-nifestadarmtente contrário ao atual«pinga fogo».

VátLVULA

É intenção do nosso Ilustre ebrilhante colega Geraldo Guedesreduzir e, como se não bastasse,transferir para o final das sessões,o «pinga fogo», com o que a maioria esmagadora da Câmara nãoconcorda — declarou o depuradoJosé Carlos Fonseca, para acres-center que «essa parte da sessãoplenária é a válvula dfe escape para os deputados transmitirem íuispreocupações em torno de oroble-mas de interesse do atoUorado».

ORADORES

— Pensa-se, adfcmafa, em redurir pera cinco o número de i-ra.dores para cada pequeno sxpe-»diente, que ocuparão a tribuna,assim mesmo, por indicação desuas bancadas.

Lideranças tradicionais

poderão ser contestadas em muitos EsiadosPrevê-se que o próximo processo de re-novação dos diretórios municipais da ARENA, c

posteriormente do diretório regional, poderásuscitar, cm alguns Estados, problemas para aformal unidade do partido e também para opróprio regime, necessariamente interessado namanutenção dessa unidade. Ocorre que emmuitas unidades o atual governador realmentenão ó oriundo da classe política, e, assim emface da tese, de algum modo oficializada pelopróprio presidente da ARENA do que o gover-nador por força de sua função administrativa,

. deve ter maioria na direção estadual da legen-da, podem se criar, a despeito do interesse dossituacionismoa arenistas em apoiar o Govêrno,situações de antinomia entre o Executivo e li-deranças políticas do Estado. Esse reconheci-mento é válido inclusive para vários Estados emque o novo governador saiu da classe políticamas não expressamente de um dos campos delitigantes pelo domínio estadual, por isso mes-mo interessado em estabelecer sua liderança es-tadual pessoal, como condição para a preserva-Cão de seu futuro político, pois normalmentequem deixa a função de governador tem de su-portar 4 anos de "planície", vale dizer, 4 anossem exercido do mandato eletivo. Bem apura-das as coisas, o reconhecimento vale inclusivepara a hipótese de governadores que emergiramde um determinado campo de liderança estadual.

uma vez que, dentro da experiência políticanacional quem assume e exerce o poder temnecessidade de afirmar-se pessoalmente, e qua-se sempre pela própria contestação da liderançaregional do que era dependente.Claro está que o panorama que acimadebuxamos é conseqüência, sobretudo, do pri-marismo de nossa organização dita partidária,na qual os partidos, sem organização e ideolo-

gia definida, não passam de simples rótulos eiei-torais obrigatórios para o voto, vegetativo, doeleitor, este também, em sua grande maioria,da noção funcional do partido.

Mas_ o inconteste é que é essa a própriarealidade da vida politica nacional, em que pe-so aos propósitos de alguns idealistas do regi-me em modificá-la, ainda que reconhecendo anecessidade de aproveitá-la para fins eventuaisdo regime. Mas, o que importa de imediato éreconhecer que este, necessariamente, visa oestabelecimento de novas lideranças políticas,por imperativo da revisão do passado dentro doreconhecimento de que neste pais de preponde-râncla da faixa etária dos jovens (o nível devida dos brasileiros ainda é baixo se comparadocom o das nações desenvolvidas) am si mesmoacarreta o reconhecimento da desiigação damaioria do eleitorado nacional ás antigas o tra-diconaig lideranças políticas.

Daí o reconhecimento da viabilidade dspropósitos revisionistas de antigas liderançaspolíticas da parte de atuais governadores, aindaque comprometidos com esta ou aquela, como n6cessidade para fins de sua formalização no po-der estadual. E dai também o reconhecimentoda possibilidade de que antigas lideranças ve-nham a se unir, ainda que temporariamente, emcontradição a tal propósito respaldado pelo re-gime, para evitar a introdução no quadro politi-co regional de um novo e perigoso concorrente],no caso o improvisado e cão justificado dono dopoder estadual.

Na verdade, não custa identificar em vá-rios situacioniomos estaduais arenistas uma si-tuação do gênero, como a que, em comentáriode ontem, aqui Ilustramos em Santa Catarina,na luta do novo governador Colombo Sales con-tra as tradicionais lideranças Konder-Bornhau-sen (UDN) e Ramos'(PSD) regionais). Aindaque não conceituai, expressamente, em termosde competição de antigas legendas, em váriosEstados é óbvio reconhecer que antigas lide-ranças lutarão, isoladamente ou unidas, contracompetições pelo domínio político regional, eque essa lute, visceralmente imperativa para asobrevivência dessas lideranças, poderá criarproblemas para a necessária afirmação, da ARE-NA como instrumento político do tsgüno.

PRfWrTOO CADERNO - PAGINA 3

Equipe do DP informa

Em PoucasConquista definitivaaudiência pelo 6

A última pesquisa do HIOPE sobre os Índices doaudiência do televisão confirmaram a conquista defi-nltlva da liderança nela TV-Paraná, Canal 6, do se-gundo-felra a domingo, isto (-, durante toda a sema-na, no horário nobre, das 18 às 24 noras. Vejam, ¦&•mente aparelhos ligados:

TV-Paraná, Canal 6 37,7%Canal B 33,0%Canal C 29,3%

Os programas do maior audiência são: Flávio Ca-¦valcanti que chegou a alcançar no horário das 20 às22 h o extraordinário índice do 82,2%, No domingo,sesie horário, estes são os números:

TV-Paraná, Canal 6 82,2%Canal B 11,8%Canal C 6,0%

a novela Simplesmente Maria, nas quartas-feiras, te-ve o indico do 62,7%, enquanto o Canal B ficavacom 20,3% e o Canal C com 17,0%. E tem mais: oTelenoticias (co nosso tele jornal», como costumam dl-zer os telespectadores paranaenses e catarinenses),atinge o indico médio semanal de 40,8%. Como vêem,esses números do IBOPE comprovam que este sim, 6a conquiste definitiva.

O CONSELHO Federal de Cultura, durante guareunião na última sexta-feira, celebrou a memória doparanaenso Augusto Stresser, cujo centenário denascimento transcorre este ano. Coube a outro para-naense, o conselheiro Andrade Muricy, discorrer sô-bre a figura do ilustre autor de «Sidéria», a pri-meira ópera do nosso Estado. Profundo conhecedorda intensa atividade de Augusto Stresser, AndradeMuricy acentuou scus trabalhos na comunicaçãocultural.

PAULO PIMENTEL e o vice-governador PedroViria to Parigot do Souza sempre (oram amigos. Sexta-felra a noite êies so encontraram na missa euumê-nica mandada celebrar pelo Poder Judiciário em açãode graças pela passagem do 80.o aniversário de ins-talação do Tribunal de Justiça do Estado do Para-ná. Na hora de tomar os lugares para assistir aoato- religioso Paulo disse ao vice-governador que iriaficar ao seu lado, «mas vou ficar ao seu lado esquer-do porque hoje a autoridade é você». Parigot de Sou-za representava, na solenidade, o governador Haro"do Leon Peres.

OS OFICIAIS R/2 de Cavalaria, turma Monte Caltelo, do CPOR de Curitiba, comemoraram ontem oseu sexto aniversário de formatura, som um almoçona chácara Schille, km 2 da Rodovia do Café, queacabou se transformando numa autêntica «Festa dos3 C>, de acordo com as mais antigas tradições da Ar-ma. Estiveram presentes, como convidados especiais,o general Alcindo Gonçalves, delegado -eglonal doDepartamento de Policia Federal; o coronel WaldirEduardo Martins, atual comandante do CPOR daCuritiba; o tenente coronel Geraldo de Freitas Rc-sende, subcomandante do CPOR; o tenente coronelDurval Lomba, que foi o Instrutor chefe da turmaMonte Castelo; o major Silvio Cardoso, atual , co-mandante do Curso de Cavalaria; c o sr. Ary Chris-thians, paranlnfo da turma, em 1965.

NUM AMBIENTE decorado com as insígnias ds,Arma — lanças pretas com bandeiras vermelhas, cru-,zadas em X — transcorreu a festa, que teve iníciocom a canção da Arma de Cavalaria, entoada portodos os presentes. À seguir, o- tenente coronel Lom-ba ressaltou a importância do acontecimento, frisan-do que considerava excepciona] o fato de poder reu-nir uma turma de oficiais R/2, seis anos depois daformatura. Destacou o espirito de união da turma,a sua dedicação ao Exército e, particularmente,. ACavalaria. Frisou, também, que por solicitação dosformandos, todos os monitores dà turma,a 8ubtenentes, participavam da festividade.

FIEL AO SLOGAN de que ta Cavalaria é a ürrt-ca Arma movida k álcool-., a «Festa dos 3 O se prolongou até à noite, e só foi encerrada quando nãosobrava nem uma gota dos 360 litros de chope e 12de batida.

BENEDITO Moreira, diretor geral da CACEX •considerado o pai do comércio exterior do Brasil, re-ceberã homenagem especial com a Inauguração deuma sala com o seu nome na sede da Federação dasIndústrias do Paraná, O ato será realizado duranteo Seminário de Exportação promovido pela Conte-deração Nacional do Comércio, CIPE e CACEX, qneassinalará a instalação do Centro de Comércio Ex-terior do Paraná — CEXPAIi, nos dias 26 e 27 docorrente.

O PRESIDENTE Alolvo Bringel Guerra, da CRE-DIMPAR, ofereceu almoço ontem aos funcionários daCompanhia, na cantina do Restaurante Madalosso,em Santa Felicidade. Participaram do encontro co-memoraüvo ao 4.o aniversário da Companhia de Cré-dito Imobiliário do Paraná, o diretor financeiro Ade-mar Krueger, diretor de operações, Oswaldo Vieira,funcionários da Matriz, agências de Londrina. Marin-gá, Florianópolis e São Paulo, juntamente com seusfamiliares.

— B —O SECRETARIO do Trabalho e Assistência So-

ciai, sr. Nabor Moraes Silva Netto passa este fim dosemana em Paranavai, visitando as obras assistenciaisnos setores do adulto e do menor que mantém con-venlo com o Departamento do Serviço Social e Ins-tituto de Assistência ao Menor, da STAS. Ao mes-mo tempo, o sr. Nabor Moraes Netto, dentro do pro-grama do Govêrno do Estado, leva á população e ásautoridades o novo espirito da promoção humana da-quela Secretaria, solicitando de todas a participaçãocomunitária como método eficiente de resolver oaproblemas sociais. Seu regresso está previsto para,hoje à noite.

DESDE O DIA 23 de julho, o sr. Natal Duriganvem respondendo pela Diretoria Regional do SESC,em substituição ao sr. Lula José Guidacci, que vottou k Administração Nacional da entidade, em Bra-süia.

O MAJOR Francisco Hardy receberá ütt InhSOrade hoje, no Ginásio Escola Raphael Hardy o título da«Pai do Ano», que lhe será entregue pela PrefeituraMirim do Estabelecimento. O interessante é que aescolha nao foi feita pelo excepcional valor que omajor Hardy tem, como pai de quatro professoresFoi uma aclamação calorosa de seus alunos, num de-sejo de torná-lo representante de todos os pais dscomunidade. Isso demonstra que as atitudes modes-tes, retas, leais e amigas do diretor para com seusalunos, o tornaram a figura de um pai que deve serhomenageado no Dia dos Pais de 1971.

A ORDEM AUXILIADORA das Senhoras Bwmgé-Hcas da Comunidade Evangélica Luterana de Curiti-ba vai promover na próxima terça-feira, ás 14b3umum lanche no salão do Centro Luterano, à rua Cario»Cavalcanti, 999, com flng beneficentes. As organi»-doras do encontro já estão distribuindo convite».— B —,. f,LIGA DE DEFESA Nacional e a PrefeituraMunicipal dc Curitiba estão convidando para a sola-nidade de chegada da 34.a Corrida do Fogo Simbó-ileo da Pátria. Acontecerá amanhã às dezesseis h->ras. defronte ao Palácio Iguaçu, no Centro Cívico.

CAFfiO café universal para or>*rcga futura

fechou ontem inalterado naBôIm <le Nova York. O Santos três,

no disponível, cotou43,5 centavo* de dólar a libra-pâso

• o Santos quatro, 43.

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% CURITIBA, DOMINGO, 8 DE AGOSTO DE 1971 *

MOEDA

Dólar: compra a CrÇ 5,370 avonda a Cr$ 5,405.Libra: Cr$ 12,95512 e CrS 12,09361.Marco: CrS 1,55568 oCr$ 1,57393.P6»o argentino: nâo foi cotado.

¦ - -

Ganzá/a¦ A partir da semana que, seinicia, as Delegacias Regionaisda Secretaria da Receita Fe-iloral serSo Instruídas parareceber os pedidos de incentl-vo flseat às fusões e incorpo-rações de empresa. Para for-mular estas instruções e apro-var seu regulamonto, a comis-são fará sua primeira reuniãouos primeiros dias da semana.Embora não tenha sido rece-bído qualquer pedido formal— pola ainda não foram defi-nldas cm detalhes as rotinaBd esto processo — os integran-tes da comissão já foram procurados por diversos empre-sàrios interessados em obter oincentivo.

¦ Com vistas ao mais rápidodesenvolvimento do Pinhalão,acaba de ser aprovado proje-to de abastecimento de águapotável para o município, através da Fundação 5erviço Es-podai de Saúde Pública, ór-gào do Ministério da Saúde.Elaborado pela Planepar Ltda.— Organização de Planejamento Socio-Econãmico do Para-ná — o projeto prevê o aten-dímento das necessidades dapopulação municipal pelo es-paço de vinte anos e compre-ende: a) Captação feita noRibeirão Grande; b) Aduçãofeita em ferro fundido de 150mm de diâmetro; c) Tratamcnto ferio por meio de desinfeccão; di Dois reservatórios se-mi-enterrados com 150 m3 e 1reservatório elevado de 50 mS;e) Distribuição feita em PVC,numa extensão total de 7.000m; t) Custo da obra: Cri295.000.00 na l.a etapa e Cr$67.000,00 na segunda.

¦ Informa-se através de fonte do Banco Central que serásumariamente apreendido todoo material impresso que contiver reprodução de caracteristicas de cédulas de papel-moeda.Esta advertência feita pelo BC'em comunicado.oficial, esclarece ser a razão dessa decisão "apreferencia que ultimamente sevem acentuando de parte dasempresas de publicidades pelotema "papel-moeda", transformando assim em motivo principai das promoções comerciaisde conta própria ou de tercei-ros".

0 Encontra-se atualmente emestudo no Instituto de Resse-guros do Brasil, uma lei estabelecendo novos níveis de capitalmínimo para as companhias deseguro. A tendência indica queos níveis do capital mínimoobedecerão a uma escala queconsiderará não sò o conceitode regionalização das compa-nhias. mas também as modalidades de seguros operadas pe-Ias empresas. Os estudos cmrealização revelam ainda a tentíência para que o capital mi-nimo de uma companhia opereem todo o território nacional,e em todas as modalidades dcseguro, tenham um capital mi-nimo de Cr? 40 milhões. Essenivel seria reduzido proporcio-nalmente à área dc atuação daseguradora c às modalidadesde seguro com que opera.

B for outro lado, quanto àsaplicações dos recursos dascompanhias de seguro nas diversas modalidades de investimento e depósitos em bancos,a Susep está estudando umafórmula que permita a implan-tação de um regimp especialpara as empresas que apresentarem eficiência na gestão fl-nanceira das reservas técni-cas. Estas seguradoras ficariampraticamente liberadas do sistema de vinculação de reser-vas a que estão obrigadasatualmente quando pretendemmodificar suas carteiras deaplicação. Será mantido con-trole, entretanto sobre á parcela das reservas que garantea imediata liquidez para paga-mento de eventuais indeniza-Ções dos segurados.

O O maior ^underwTiting" deações já realizado, está sendocoordenado pelo Banco Boza-no. Simonsen de Investimento,devendo participar também 14outros estabelecimentos banca-rios dc Investimento. Comocerto já se fala no lançamen-to, neste inicio de agosto, dásações do Cemig. O Banco Bo-zano, Simonsen vai coordenaros bancos de investimento eas corretoras que irão partici-par da venda ao público.

Problemas da partaserãa saliicianadios

para a expartaçãaO porto de Antonina terú seus problemas sola-

cionaãos nos próximos dias, segundo informação doSindicato de Madeireiros, face aos primeiros conta-tos que estão sendo mantidos nêsse sentido o que vi-sam, por outro lado, torna-lo modelo para os demaisportos brasileiros.

A idéia poderá ser concretizada caso seus admi-nistradores consigam implantar ali novo sistema dotrabalho para a estiva — em três turnos de seis ho-ras cada um, sem interrupção — conforme pretensãodas companhias de navegação que se utilizam do Io-cal. .Segundo aquela fonte, o resultado dos contatosforam favoráveis. Atualmente o porto paranaense es-tá sendo preterido pelos de São Francisco do Sul e Ita-jaí, pois, as suas taxas são 25% mais caras e os ex-portadores, principalmente os madeiarciros, preferemgastar uni pouco mais de tempo e desviar os toros domadeira por via rodoviária, até Santa Catarina.

PKEOODPAÇAO

As autoridades portuárias ficaram preocupadasao pressentirem que as companhias armadoras deixa-ram de mandar seus navios aportarem em Antonina,mesmo havendo carga, devido aos altos custos de ope-ração e dificuldades de atraeagem,

O assunto foi examinado e observou-se que osmaiores usuários do porto, os madeireiros do Paraná,estavam preferindo desviarsua carga a São Francis-co do Sul e até mesmo a Itajaí, face as dificuldades en-contradas ali. Uma reunião coejunta entre repreeen-luntes do Departamento Nacional de Portos e ViasNavegáveis, da Administração do Forto, das entidadesde classe locais, da municipalidade e do governo doEstado, chegou a conclusão de que a sobrevivência doporto era imprescindível. Acertou-se então que a ad-miuistraçiio do Porto ficaria encarregada de admitirmais gente, a fim de dar cumprimento às três jorna-das de seis horas cada uma, iniciando-se a primeira às7,00 horas. Além de empregar mais, o novo sistematem a vantagem de dispor sempre de pessoal descan-sado e, a sua aplicação deverá ocorrer em breve.

FUNDOS DE INVESTIMENTO

SERVIÇOS CENTRALIZADOS¦WT*^^^*?"****^

Armazém com arca total construído dc 700 metros quadrados esta sendo Instalado pela Ancora Comercial a rua XV dc Novembro.destinado ao estoque de peças dc reposição para veículos. A obra faz parte do "plano dc expansão das oficinas, a fim dc atender a

crescente demanda de serviços. O armazém permitirá a centralização dos serviços, permitindo maior rapidez dc atendimento.

Associação Comercial PromoveCurso de Análise de Balanços

Curso de Análise de Balan-ços, será promovido pela Assoclação Comercial do Paraná, de23 a 27 deste mês, às 20,00 ho-ras, tendo por local o audltó-rio «Epamincmdas Santos», àrue. XV de novembro, 621.

As aulas serão ministradasdentro dos seguintes objetivos:para orientação da própriaempresa; para cadastro dobanco; para estudo de opera-ções de empréstimos; paraabertura de capital de em-presas; e, para Incorporação efusão de empresas. Terão também 6entido prático, com ca-sos reais.

INSCRIÇÕESPoderão participar de cur-

sos representantes de empre-sas, estando as inscriçõesabertas na Secretaria da As.soclaçãb Comercial, no hora-rio comercial, as quais pode-rão ser feitas mediante o pa-gamento de taxa (per capi-ta) de Cr$ 100,00 para asso-ciados e de Cr$ 150,00 paranão associados.

Os particlpastes poderãotambém apresentar balançosdas empresas a que servem,para serem analisados, desde

rHindo» V, Cot* Ult. Dittríb. V. FundoCrJ mil)

Bamerindus 7,18 0,10 3046-71 114.455.231,60Bancial 2,221 0,020 30-06-71 e.510.395,03Maisonnave 2,4670 0,45 31-05-71 26.284.400,05Montepio 2,1129 0,08 31-05-71 8.355.172,80Parfisa 3,979 0,163 3046-71 2.885.891,54Alterosa 2,260 2.099.350,92América do Sul 3,264 0,150 30-06-71 19.327.051,70Aplik 1,177 0,030 314)5-71 1.336.303,64Aplüec 2,17! 0,190 3006-71 14.351.480,16Apollo I 1,229 0,715 314)5-71 2.733.938,04Apollo II 2,115 1,032 31-05-71 14.925.013,47Apollo III a VI 2,115 1,032 31-05-71 80.694.514,14Aymorè 20,742 0,961 iunho-71 52.158.491,65BBI — Bradesco 3,134 0,100 30-06-71 181.042.921,30BCN 7,068 0,10 304)6-71 51.337.988,40BMG 2,95 0,10 15 07-71 70.206.327,84Bandeirantes 1.374,995 2.147.928,82Bansulvest 4,69 0,06 6-71 85.396.738,00Barros Jordão 3,219 0,3422 Iunho-71 24.480.318,24Bozeno-Simonscn 6,794- 0,956 30-06-71 108.508.790,49Bracinveit 3,11 9.198.930,79Brasil 1,846 0,113129 02.08-71 ¦ 21.905.438,89FNA 1,131 0,145410 0208-71 10.484.746,00FNO 0,276 0,003552 0208-71 5.653.180,85Cabral do Maneies 1,21 2.847.105,24Ciry Bank 2,980 284.310.626,28Continental 1362' 4.898.456,85Corbiniano 4,19 0,33 15-02-71 5.823.296,51Correta 1,1006 1J935.373,62Creditum 4,37 15.204581,37Crefisul-Garanüa 44,761 5,25 .31-12.70 14.071.427,73Crcfisul-Equillbrlo 73,747 4,91 31-12-70 1.301.728,57

Crefiiul-Capital ' 94,702 13,91 31-12-70 28.049.889,51Crescinco 4,597 0,100 31-05-71 767.320.513,32Cond. Crescinco 3,185 0,25 3005.71 468.574.032,16Denasa 2,774 0,052 30-04-71 13.114.975,06Dinamiia 2,113 0,141 30-06-71 62.787.156,32Dinaval 1,843 652.663,27Emissor 3,1302 0,0157 304)6-71 31.175.232,48FBI — Liquidez 1,218 0,25 dcz.-70 975.954,18Faioom 1,1645 0,5654 3006-71 9.680.094,41Federal S. Paulo 1,917 0,10 25 07-71 2-/22.037,89Fibenco Flf- 2,4540 0,05 30-06-71 1.019.662,84Fiaelidade 2,766 0,21 30-06-71 9.669 044,74fiducial 4,916 0,17 3112-70 42.873.269,41Finasa 3,249 0,180 30-06 71 42.153.310,84Fipa-Porto Aranha 4,308 0,31 31-1270 10.774.951,96Fipig.Pire» Germano ... 3,075 0,05139 3112-70 1.411.972,34Fivap 1,602 0,035 150671 1.447.900,25Fundoeste 2,50 0,08 Iunho-71 42.856.109,17Giangrande 2,740 0,028 31-12-70 2.252.640,32Godov 2.505 0,140 31-12-70 8.747.748,44Halles 2,536 0,06 304)6-71 213.127.131,10Halles Emissões Novel .. 3,054 1.021.381,65ICI — Valorizaçío .. 14,12 60.210.090,63115 — Sebba 2,87 0,027 31-12-70 18.'37.124,13Induscred 2,478 1.491.318,15Império 3,979 0,073 31-12-70 12.397.538,51Interval '. 3.629 0,07 304)6-71 20.069.062,85Invesrbanco 5,52 0,30 3006-71 216.456 917,63Itau 1,945 0,06 1506-71 528.425.580,56lerose 1,79 0,05 30-06-71 1.388.677.61tevynvest 1,383 0,05 3006-71 17.931.012,09MD 1,93 260.972,92MM 3,336/ 0,1418 304)4-7! 53.125.250,86Maglieoo 1,407 5.557-857,77Mina- Inv 4,82 0,42 31-05-71 94.510.511,64Nações 2,469 5.469.698,04Packinvest 2,346 2.326.475,3oPaulista (Socopa) 1,338 3.607.727,35Paulo Willemsen 3,282 15.856.422.00Pecunia 2,210 0,009 31-12-70 1.919006,09Progresso do Brasil ... 2,693 0,10 31-12-70 5.049.407,70Provlnvest 3,9058 0,0438 314)5-71 22.883.060,75Seal 6,05 0,05 30 0671 285 147.973.92Reaval 5.43 0.02 30.11-70 11.538.621.075PM Isolados 1.025' 7.369.294,72SS 2,827 0,10 3046-7! 2.619.806,12Safra 2,98 0,03 30-06-71 38.961.896,07Semovel 2,287 0,03 17412-71 1.882.818,29Sâo Paulo-Minas 4,807 0,05 31-12-70 23.946.424,79Solidez 2,329 310.388,82Souza Barros 2,755 2.278.899,60Sofise FIS 2,069 1,369 31-03-71 5.504.481,04Sovei 1,550 3.611.361,08Spinein 1767 0,242 014)7-71 2.741.668,69

iiinlicy 4,800 . 18.272.150,49tamoyo 2,78! 0.25 314)7-7! 24.600.191,93titulo 2,5455 2.241.922,83UNI (Unlvost) 4,50 0335 3041671 338.429.e86.55Uriiío 2,530 II.340.990,09Unislar .-; 60,81 3,889 3006-71 8.924.946,46Vicente M.tH«» 2,893 3.880.637,51*•-¦¦&¦*¦. !<\ '.'•'' 03. 3! -r? 3 /-?.;<-;t.

que tragam autorização expressa para êsse fim. No final doájrso serão conferidos Certlficados de Freqüência.

MINISTRANTEMinistrará o curso o sr. Ta-

ras Savytzky, considerado umdor. maiores especialistas noassunto e professor da Cadei-ra de «Auditoria e Análise deBalanços^* na Faculdade deEconomia e Administração daUniversidade Federal do Pa-raná.

O professor Savytzki é aindabacharel em Economia e Di-reito; assessor jurídico-conta-Dil de importantes empresasindustriais e comerciais; espe-cialista em análise de balan-ços, imposto de renda e legis-lação dfts sociedades anóni-mas. Proferiu diversas pales-trás sobre assustes de sua es-pecialidade a convite de enti-dades de classe empresarial,ministrou vários cursos de anáüe de balanço e do imposto

de renda, destinados a eco-nomistas e contadores, tendoainda participado como mem-bro da subcomissão de tesesdo VII Congresso Nacional deBalanços.

Produção de carvão mineralterá financiamento do BNDE

Foi revelado esta semanaque o Ministério das Minas eEnergia está reexaminando apolítica de produção do car-vão mineral para atender aoprograma de expansão da si-derurgia brasileira.

O esquema prevê a aplica-ção de recursos pelo BancoNacional de DesenvolvimentoEconômico, através do finan-ciamento a, instalação de no-vos equipamentos de minera-ção no Estado de Santa Ca-tárina, que é o maior centrode produção do pais.

¦ ESTUDOS

Segundo a informação, aprodução de carvão em San-ta Catarina é realizada porum número muito grande deempresas, que diversificam asfrentes de trabalho e contri-buem para a elevação dos pre

ços da matéria-prima,Nos estudos em realização

nos órgãos técnicos do Minis-tério, pretende-se a localiza-ção de apenas três frentes detrabalho, onde poderão serconcentradas menos indús-trias de mineração. O BNDEfinanciará os custos relativosa essa concentração.

As pesquisas referentes anovas jazidas de carvão es-tão se concentrando atualmente em áreas dos Estados doPiauí, Goiás e Maranhão. Aspesquisas ainda não autoriza-ram estimativas sobre as ja-zidas, sabendo-se contudo quea Petrobrás encontrou acidentalmente no Piauí uma cama-da de cinco metros numa profundidade aproximada de ..1600 metros, .o que não permite a exploração da jazida emcondições econômicas.

Movimento doo Porto de ParanaguáNos Armazéns

SEA SALANGER (liberiano) carregando 56.500 se de cafépara Nova York.

TENA CITY (panamenho) carregando 4.000 t. de peledes,770 t. de farelo de soja 36 t. de mentol para Roterdan.

WITMARSUN (holandês) carregando 96.700 se. de café pa-ra Nova Orleans.

MINERVA (brasileiro) carregando 12.000 se. de café pa-ra Nova York.

DEMETERTON (inglês) carregando 18.000 t. de milho paraa Itália.

PHOTINEA (inglês) carregando 10.000 t. de milho paraManchester.

. MORMAC VEGA (americano) carregando 45.000 se. de café,200 t. de madeira, 100 t. de 'fio de algodão, 14 volumes de contai-ners de café solúvel, descarregando 20 volumes de contalnersvazios.

MONTE ZARAYA (espanhol) carregando 18.000 t. de inilhopara a Itália.

FUNDOFISCAL

PgRFISR-157VALOR DO FUNDO

Cr$ 663.241,47VALOR DA QUOTACr$ 1,948DU 06.08.71

FUI

IN

PARI

VALOR DO FUNDOCr$ 2.844.275,77VALOR DA QUOTACr$ 3,913MA 06.08.71Ult Distr. 0,16Junho 1971

>/PARFISA S.A.-Crédito, Financiamento e Investimentos.

Bolsa de Valores do Rio de JaneiroAções que compõem o IBV

EMPRESAS QujntitiatJs Max. Min. MéditAco Norte 24.000 6.00 6.00 6.00Alpargatas Op 47.600 3.00 3.00 3.00antártica •> ~~ianco do Brasil 107.223 50.00 48.80 49.13JEG. 17.788 5.30 4.90 5.01Banco do Nordeste 65.415 23.00 21.50 22.71Bancspa ON 29.288 6.30 6.10 6.19Sclgo Mineira 416.175 14.90 14.30 14.65Brahma Prel 200.300 4.05 3.90 3.98Brahma Ord .' 153.003 3.40 3.15 3.23Brasil, de Energi 27.000 1.50 1.45 1.50Cacique Pref „~Oocas de Santos 106.000 3.90 3.75 3.86D. Isabel Pref 42.500 1.95 I.B5 1.88D. Isabel Ord 7.000 1.20 1.20 1.20Cimento Itaú 5.500 6.50 6.50 6.50Cimonto Aratú 5.000 2.90 2.30 2.86Ferro Brasileiro 31.000 4.20 4.20 4.20Gemer Ord i. 39.400 5.40 5.20 5.33Kclson-s 26.000 5.50 5.30 5.48Loias Americanas 57.700 6.15 6.00 6.09lobras 30.000 2.50 2.25 2.26Mesbla Pref 130.000 2.90 2.80 2.85Vícsbla Ord 72.000 2.40 2.30 2.38 .Mannesmann Pref —Mannesmann Ord 33.000 14.10 14.00 14.04Nova America Ord 175.000 . 3.15 3.08 . 3.12Paulista Forço e Uri 49.000 1.70 1.65 1.67Petróleo Ipiranga Pref 28.000 4.45 1.30 4.40Petrobrás Pref 265.000 19.00 18.40 IB.51Petrobrás Ord 249.805 6.80 6.20 6.35Refinaria União P.P 30.000 3.55 3.50 3.52Sid. Riograndeme 50.000 15.70 14.80 15.33Sid. Nacional ;... 79.000 9.00 8.60 8.76Samitrrr 18.100 38.00 36.50 36.77Souia Crui Op 63.550 4.65 4.50 4.5aVale do Rio Doce 116.410 41.10 40.10 40.50Accsita 69.000 4.00 3.80 3.86

BOLSA DE VALORES DO PARANÁTítulos mais negociados na semana

O total de açÕoi negociadas nesta semana, atingiu CrS 1.221.603,65, sendotransacionadas 273.286 ações do 61 papéis diferentes, e realizados 451 negócios.O volume médio de negociações durante o transcorrer da somsna foi de CrS244.321,73.

As ações mais negociadas em volume, foram:

. BELGO MINEIRA OP 9.950 "H 155.997,00REFRIPAR PP 14.593 110.157,50VALE DO RIO DOCE PP 2.500 102.750,00REFRIPAR OP 14.797 102.013,90PROSDÕCIMO OP c/25 27.587 94.552,03BAMERINDUS DO BRASIt .. ON 18.000 91.270,00

IBVP

O índice mostrou oscilações no transcorrer da semana, apresen tando-se emqueda no final da semana, quando se fixou cm 234.4. Apesar disso, o índicemédio semanal foi de 240.2, crescendo dc 9,5% em relação ao índice médio dasemana anterior, o que corresponde & uma variação da carteira das ações com*ponentes do IBVP.

QUADRO COMPARATIVO DO IBVPSEMANA ANTERIOR SEMANA ATUAI

Data IBVP Oscilatío (f) Data IBVP Oscila;» IP)

267-71 222.7 _|_3.6 2-871 241.7 4-7.527-7-71 227.6 +4.9 3-8-7I 245.9 j-4.2

— 4-8-71 242.7 —3.229-7-71 230.8 +3.2 5-8-71 236.3 —6.430-7-71 234.2 +3.4 6-8-71 234.4 —1.9

SEMANA 228.8 +15.1 .SEMANA 240.2 +0.2

Daia índice Variação (%) Variação (P)HOJE 234.4 —0,99 (a) —1,9 (a)ANTERIOR 236.3 Departamento deSEM. ANT. 234.2 _(_0,99 (b) +0,2 (b) Operaçõer daUM MÊS 235.8 —1,00 —1,4 BVP.(a) Em relação ao anterior (b) (m relaçio ao anterior

Fundos Fiscais 157Fundo* V. Cota 011. Dlsrrlb.

Bamerindus 5,77 0.006 3003-70Bancial 3,285 0,302 30-06-70Maisonnave .,,, 6,6631 —Codepar 2,33 —Águia 1,718 —Aplik 2,468 0,240 30-06-71Apliiec 31,87 —Aymoré 3,326 0.6S2 iunho-71BCN 5,45 -BMG 6,47 0,08 31-OB-71Bozano-Simonsen ...... 3,044 0,138 31 -12-70Bradesco 5,277 —Brafisa 6,040 0,139 29-03-71Corbiniano 3,72 —Creasul 5,219 —Creditum 5,54 —Crefisul 3,883 —Crescinco 5,63 0,448 31-12-70Decrcd 3,01 —5cnasa 2,692 —Emissor 1,7776 —FBI 1,281 0,06337 der. - 70Fibenco 2,5688 —Fidelidade 3,473 0,54 dar.-70Fiducial 4,089 0,31 3112-70Finasa 4,395 0.750 30-06-71Finan 2,136 —Finasul 7,71 0,24 6-68Fivap 2,534 —

Godoy 5,405 0,36* 31-12-70Halles 4,199 0,92 30.06-7!ICI 6,75 —Império 3,388 —Induscred 5,95> — —Investbanco 4,04 0.72 31-12-70Itau 8,814 0,40 31-1270levy 3386 —MD 1,45 —Nações 2.307 —Paulo Willemsan 3,310 —Produtor» 5,29 __Real 5.99 _Reaval 3,97 . _Sodoni 2.B15 _Safra 5,81 0,14543 31-12-70Souza Barros ». 7,844 —Sofise .„ 5,762 0.10 2107-70Spirrelll 2,287 —Suplicy 2.592 _Título 2,4273 —União 1-830 —Univest 1.'3 —Walpíres t,070 —

V. FundoCri Mil)

13.648.733,414.908.341,62

18.609.647,40416 347,30240.859,97173.151,16

2.610.264,726.993.316,05

20.438.547,1820 709.874,4926 357.333.74

134.307.816,309.048.909,75

447.875,054.350.867,392.029.893,47

27.163.45831170.072.074,24

9.451 297,044.255.396,242.395.884,33

49.130.72M 8.150.95

3.030 943,7527.078 395.2652 072 841,55

262.333,6037.243 423,97

254 495.49

1.34125 05215.613

576471

105 589162.100

88354

236720575

37 634336972

14.4702.325

3 04689

446587420101174

489,76969,05708,55451,5906433388,30288,93532,7?

.123.10993,86827,00.472,09628.20086.4077235885,63340,009673-1280,0°670.167=670783 62S34 95526,94

0ÜÜLm A EefriBcrnçào ParanáSA. com capital ntual dc Cr$nove mil apresentou umlucro liquido dlsponl-vel do Cr? 2-303 mil "o excr-ciclo encerrado em 30.0.70,contra CrÇ l.BU mil do exer-eleio passado. O valor das vendas cresceu, dc um exercíciopara o outro 29% em termosnominais o 7% em termosreais. O lucro liquido rlisponl-vel por ação o dc 0,42. contra0.72 do exercício anterior. Oíndice de liquidez corrente cda ordem dc 2,17, contra 1,91do cálculo realizado para oexercício findo em 1909.

B£ Na próxima quarta-feira, osdirigentes das companhias deseguro estarão reunidos na Fe-ilcração das Empresas dp. Se-(juro para examinar os proble-ntas relativos a vistoria dcmercadorias danificadas e d«assistência à carga e descargano transporte internacional. A:,companhias de seguro preten-dem aparelhar-se para alcan-var a maior eficiência dos ser-viços prestados aos importado-res. que atualmente são obri-gados por lei a contratar se-guro no pais. Algumas tenta-tivas identificadas no exteriortom o propósito de burlar aobrigatoriedade estão provocando inclusive o estudo dc umasérie de medidas no âmbitogovernamental, com d objetivode manter o cumprimento dalei.

£ O Conselho de PolíticaAduaneira baixou resoluçãomodificando o regime de con-tiugenciamento para a impor-tação de fertilizantes nitrogena-dos, que de seis partes de produto importado para cinco demercadoria produzida no Pais.passará à escala de dois paraum, respectivamente. A medida objetiva sanar a escassezdaqueles insumos agrícolas nomercado interno, possibililan-do aos agricultores a aquisi-ção do produto para o plantiodas próximas safras tendo emvista, principalmente, a campa-r.ha de incentivo à produçãoque os ministros da Fazendac da Agricultura e o presidenle do Banco do Brasil inicia-râo, nas zonas rurais da re-gião Centro-Sul esta semana.

¦Q Os Bancos Centrais doBrasil e do Uruguai conclui-ram recentemente dois açor-dos de assistência financeira,pelos quais o Banco Brasileirofornecerá um total de 21,5 mi-lhões de dólares para o pro-grama dc estabilização mone-tária do Govêmo uruguaio para incentivar a importância dematéria-prima e bens de consu-mo duráveis produzidos noBrasil. Para o programa de .estabilização monetária, serãodestinados 14 milhões de dóla-res, sendo os 7,5 milhões res-tantes para o financiamentodas importações de produtosbrasileiros.

^ No primeiro trimestre de1971 as exportações brasileirasde calçados aumentaram em500% em relação ao mesmoperiodo do ano anterior. Fontes da Cacex acreditam que ovalor total das exportaçõesatinja 24 milhões de dólaresCrÇ 127 milhões).

% Resseguros: A implantaçãodo principio da reciprocidadede tratamento na orientação dariova política nacional de se-guros proporcionará ao Brasiluma renda adicional dò pelomenos Cr$ 200 milhões no seubalanço dc pagamentos. Oscontratos de resseguros feitosno exterior serão renegociadose ampliada a capacidade deretenção do mercado interno.Este sistema de compensaçõescomerciais foi usado com su-cesso pelo Governo a partirde 1967, quando se reformou apolítica oficial de fretes marí-limos. No setor de seguro, pa-ra cada volume de riscosenviados para o exterior, outromontante idêntico terá de seraceito pelas companhias segu-radoras brasileiras.

í> O Fundo Monetário Inter-nacional anunciou ler vendidoouro no valor de U3.700 mildólares para 11 países-mem-bros para repor suns reservasde divisas. Desse total, o Bra-sil comprou 400 mil dólares, oMéxico 1.800 mU e a VenezucIa 1.800 mil. A maior comprafoi feita pela Alemanha Oci-dental: 30.900 mil dólares cn-quanto o .Tanãn ficou com ..29.200 mil e a Holanda com21.200 mil.

¦• neutro do Programa Fina-me de Longo Prazo, já estãoem fase evoluída de estudos,mais sete operações no valorde CrS 87 milhões que corres-."ondem a tima narfeinacão daFiname da r>rrir>m H« Cr$ 45,5milhões, isto é, 50%.

Curitiba, Domingo, 8 de Agôrt,o de 1.971'

' ' """"" - DIÁRIO DO PARANA -

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PRIMEIRO CADERNO • - PÁGINA 3

Loteria FederalExtraçSo do Ontem

ndem café e AMediei: Brasil

guer vizinhos prósperosteguinte o discurso do mni* „- ,» "*

9

1-0 prUmlo2-o prtnrio3-0 prêmio4.0 prêmio5.0 prêmio

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Alagoas ,, ,Mina» GeraliI!riu ill.i ,. ,Paraná. ....Sfto Paulo ..

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Foi o sfegulnte o discurso dopresidente Garrastazu Medieisaudando o presidente da Cp-lombia: «Senhor presidente: Éstar em ferras colombianas é para mim, tanto um privilégio,quanto o cumprimento de anui-ga aspiração, Mas estar em terra colombiana precisamento, hoje, quando se comemora a fes.ta libertadora da ponte deBoyacá, aumenta, de modo particular, a minha profunda sa-tisfaçáo, pois que isso me proporciona a grata oportunidadede participar da grande festanacional dêste nobre povo, jumto com o seu ilustre presidente,que ora vê transcorrer o pri-'mfúo aniversário do Seu íecundo mandato. É singular, na ver-dade, como observa vossa exce-lência, que, náo obstante aimensa fronteira que une nos-sas pátrias e, não obstante, alnda, a sólida amizade, jamais es-treinecida ao longo de váriosséculos, entre os nossos paises,seja êste o primeiro encontrodos chefes de Estado d Colom-bia e do Brasil.

Assume, por conseguinte, pesullar significado o encontroaue agora se efetua, nesta ei.dade fronteiriça, em pleno co-ração de um contine-.rte aindajovem, onde o porvir é cheiode promessas para as geraçõesque, em meio a inquietação doséculo, procuram edificar soll.da política, na qual a ordem ea tranqüilidade sociais se for-jem sob s inspiração da justi.ça.

mate, para evitar erros, desperdlcioa do esforços e frustraçõesEstamos senhor presla>nteconstruindo um paia que.. *m'romper as linhas fundamentaisde sua tradição cultural, utlli-za_ os instrumentos do presentenao para prolongar obstinada!mente o passado, mas para sol-ver, com os olhos postos no fu-turo, os problemas que propõ onosso tempo.As reformas que empreendemos

nos mais diversos setores da vi-da nacional, nâo são diversaspelo espirito que as Impulsiona'das que se promovem nas de-mais nações, onde não se esque-ce como não esqueço o grandepais Irmão, onde vossa excelênciatao superiormente preside, que ohomem é principio c fim de todaa organização politica. Estlmu-lando, assim, com decisão e per-tinacia, como fazemos, o cresci-mento da economia, só desejamoscriar os bens indispensáveis paraelevar, pela sua adequada o jus-ta distribuição, o nivel de vidauo povo, oferecendo a todos e ca-da um os meios de que necessl-tam para modelar o próprio des-tino, segundo a sua capacidade.

CAFEMereço destaque, por certo, nes-se quadro, pela perfeita, harmo-

nla do pensamento quo a infor-ma e pela importância funda-mental que reveste para os nos-soa países, a ação que temos em-preendido em prol de salutar oequ&nlme política internacionalquanto ao café.

Essa cooperação, de que nos des-.vanecemos, consldero-a, senhorpresidente, da maior relevânciapara a consecução de nossos ob-letivos nacionais. O destino dasnações americanas se encontra detal maneira interligado que jánão podemos conceber, sequer atítulo de formulação teórica, pio-cessos de desenvolvimento autár-qulco ou sem correspondência nosdemais Integrantes do sistemacontinental.

Tais convicções, partilhadas pe-los nossos dois governos, Induzi-ram-nos a concertar, durante arecente e honrosa visita do chan-celer da Colômbia ao Brasil, me-dldas de grande transcedendapara os nossos paises, ora sole-nemente ratificadas.

hla e Brasil conquistem futuro c*-da, vez mais promissor. Queiraaceitar, senhor presidente, o sen-tlmento de apreço e admiraçãoque, na pessoa de vossa excelên-da, o povo brasileiro tributa, pormeu intermédio, a nobre naçãocolombiana.

Cirurgia da SurdezPROF. IEÕNJDAS

MOCELIN

Rua Cândido Lopes, 205.6.° andar.

Horário: 15 às 18 horas.

T«,t.,v, «US> ™CU' 8 (Meridional - UPI - DP - ViaCo omhl7 mI pr,esLdenle« "o Brasil. Garrastazu Médld «, d»Pô to f^nteu-icÔ d^M

Bret°- '"""'«""-se ontem no~ ironteiriço de Letlcia. às margens do Amazonas a m-nclamaram seus interesses comuns numa "cÜZZ JL£Z'.

O presidente colombiano disse que a América Latin» ~,L&^l?0 '""^^ e presen*a «* d«to™Ccaõe^ Zaurrfent?,!0 ,U° n°-SS° C°mérc,° 50 rotral on> P™PorCao ,0aumento das exportações dos paises industrializados".Keíerlndo-se ao café, sugeriu quo o Brasil o -i rniAmh.„mantenham uma política comum para defendera„£ os oTgâ?nismos internacionais o os países consumidores, o diret£ d0termos direitos equitaUvos de Intercâmbio".

cl« rf„°rfP0rCSÍdtn,te M.<Sdlci' por 5Ua V6Z- "«««tou a importân-cta do desenvolvimento da Amazônia, dizendo quo "éTntr.-

oi J„Te,SCln?.iVeI de eStimular a comunhão entre o" pov™

„™ ÍSm ?m • acentuand° W° " >-ee«ão "é o coração deum continente jovem que promete às gerações de um SéculolenL rfT,C°mUnldade p0lIUca apoiada "» J«»tiça" O pre^sidente defendeu, por fim, a atual extensão do mar brasileiroe a união em defesa do café. orasiie-ro

,»* ° p"sident« Emf-i° Garrastazu Mediei, após ter pernoi-

TnbafW "T'

f^-^ na manhã de ontem; à cidade delealMa^ 1? K0?'™ do. A?»»»» «om a Colômbia. Naquelalocalidade o chefe do Governo fêz breve visita à sede docomando de fronteira do Soiimões.

, h„J„m/eEUÍda,.°.P,reSÍdent0 da RePÚblica e sua comiüva,a bordo da corveta "Iguatemi", deslocaram-se para a cidadeemTrentoà vnLeHdakDUrtnU! ° PercUrso' « ri° «""Xlí VUa

d0 Arco' houve ° encontro da eorveU bra-Pastrnri nnr3

CanhonoirIa **"<> <:onduziu ° Presidente Mlsaele.tHn ^ h k* ,qUand° l0ram Pastadas as continências deestilo. As duas belonaves, depois, dirigiram-se paro Letlcia.,,r»«lH„nm t Ia' '^ da nacao brasilelra foi recebido peloI LÕl „

^ ¦?"¦

RepubUca da Co,ômbia- Apôs a execução doslimos dos dois paises, ségulu-se a apresentação das comitivase as saudações dos dois chefes de Estado. Depois de ter nas-K?ri.,0n,em™Sr ?la " ,Um eontingente militar colombiano, o pre-in ^t

M i

m»"teve conversações com seu colega, cerca de40 minutos Ao fim da conferência foi assinada-uma declara-

FINAL 2 tem Cl* flü.00DEZENAS 78 ~ 40 _ 48 _ «J - tem Cri 80,00

I— ^r ¦¦ "'" ¦— Mil || IIdl ' HHHÉÉBsHsHnÉHsVnBnnsSBSr

INFORMATIVO DE 05/08/1971VALOR Dfl QUOTA R/DATflVALOR DA QUOTA C/REflPLICUÇÍOPATRIMÔNIO LÍQUIDO..

. Cr$ 2,205

. CrS 2,887• CrS 8.721.758,42

INVESTIMENTO BflNCIflL MENSAL1 FWÊaM Q

I0ÍAL SUBSCRITO ATÉ ESTA DATA. ••CrS 9.672,576,00

¦Wd1 T c,0RR!rSnl1,0E WlÔRES MOBIUÓHIOS E CÍMBIO UM.S?,L'aU^íeí,e, „• í-"/2165 d0 Banco Ce«'»l d» Brasil?.Uia,lí«Bf?al.DSS??rD n-° 2G1, loja 4 - Galeria Minervalei. 24-5144,24-5214,22-8037,24-3029 - Curitiba.

NôVO MUNDOEstá encerrada, sem dúvida

no plano terrestre a era dosterrenos vagos, dos territórioslivres, dos lugares que a ne-nhimi poder soberano se sujtei-tom. Sob esse ponto de vista,é certo — como houve quemassinalasse — qUe 0 tempo domundo começou. Porém a epoca do m^indo finito não se ini.ciou ainda ,para nós, dentro dasnossas fronteiras, onde vastasregiões continuam a desafiar atempera desbravadora com que,no passado, a nossa gente vadeou rios, transpôs montanhaspercorreu vales sem fim paraestabelecer, nos pontos mais re-motos, novos centros de civili-

Mao é menos firme, porémQue a dos nossos maiores a dis'posição de ânimo com que nosconsagramos, cada qual em seuPais. a Integração na comunida.de nacional das regiões despo-TOMas .entre as quais, notada-mente ,as situadas na AmazôniaMove-nos .sobreudo ,a essa ta-'«a gigantesca o propósito devalorizar e destenvolver tais re-I'oes como partes, que devemser de um complexo equilibra-no ; coeso, também nos move3 esse empreendimento o im.Peratív» de fazer da Amazôniaponto de enlance e comlunhãoT , os povos «me nela vivemae levar aos seus habitantes -.°em como o deVer indeclináveloe amparo material moral a que

PRIORIDADEEssa obra ciclirplca, fasci-"ante o inadiável absorverá asenergias de gerações sucessivas

no!X'S'ré contir-uada prioridadenos programas governamentais,Clamando, além disso Imagi-eirnlrlad°ra e ad^taÇão a^"mstannas novas, no tocan-„„„¦-; quals não se ajustam^"ceitos ou técnicas ideadas pa

srfaÇao entr^ as nações que«inserem nesse quadro fisio.M":o e indispensável, a dfe-

VIZINHOS FBÚSPEIIOSLonge de nos está, portanto, aidéia de conquistar, pelo empe-

nho que colocamos em promovero desenvolvimento nacional, qual-quer tipo de hegemonia política.Rejeitando, como temos feito aosituar a nossa posição no planodo direito das gentes, a divisão domundo em esferas de Influência,nâo poderíamos, sem lnfidelidadea ésse postulado, pretender qual-quer espécie de primado sobrequalquer outra nação. Nossa atua-ção internacional se desdobra,destarte, dentro dêsse principio,em clima da mais fraterna soll-darledade para com as demais nações, especialmente com as quecompõem a comunidade amerlea-na. O Brasil quer vizinhos prós-peros e está disposto a cerrar fl-leira na luta comum pelo pro-gresso a que têm direito os nossospovos.

Nessa filosofia de afirmação doInteresse nacional, dentro da or-dem jurídica, se enquadra a ro-cente decisão de estender o marterritorial brasileiro, até a largu-ra de duzentas milhas. Ao assimproceder, não só exercitamos fa-culdades que deriva da nossa so-berania, mas cumprimos, ainda,o dever de preservar para os bra-sileiros a utilização nacional dasriquezas que se encontram nessafaixa marítima, nela Incluídos oseu solo e subsolo. Respeitamos aüoslção dos países, que, em vtrtu-de da peculiaridade de suas con-dições geográficas, adotaram ou-trás fórmulas, também no exerci-cio de sua soberania e das ta-culdades asseguradas pelo direitoInternacional. Conforta-nos, so-bremaneira que a Colombln ha.lareconhecido a legitimidade doato praticado, nesse particular,pelo Brasil. Tratando-se de pai-ses de idêntica formação luridi-ca e tão larga tradição de solida-riedade, é natural que sempretenha sido exemplar a cooperaçãoque nos prestamos na defesa decausas relevantes. Está nesse ca-mo a luta pela transformação dainjusta estrutura do comercio in-ternacional, pela garantia decondições para o fortalecimentode nossas marinhas mercantes,pelo acesso, em termos nfto one-rosos, a tecnologia originária dasnações desenvolvidas e pela ob-tenção de recursos financeirosinternacionais em volume e con-dições adequadas a complemen-tação do esfôrdo pelo desenvol-vimento.

AMAZÔNIADentro dêsse programa, Inicia-

remos, em breve, intercâmbio deconhecimentos e experiênciasentre as entidades brasileiras «colombianas devotadas ao estu-do e desenvolvimento da Amazo-nia, estabeleceremos regimes pre-ferenciais que estimulem e aper-feiçoem a complementação o»-mercial entre nossas regiõesfronteiriças, alentaremos a cria-ção de empresas que, associandoo capital e a técnica de nossospaíses, se dediquem a produção debens e serviços na Amazônia, co-meçaremos Imediatamente o es-tudo de vias de transporte inte-riores que propiciem correntes decomércio e contactos humanosentre nossas comunidades, examl-naremos planos e providênciascom o fim de aumentar os fluxosturísticos para a Amazônia, abre-viaremos os tramites para a pron-ta assinatura de um acordo decooperação sanitária, que nos per-mita coordenar e fortalecer ocombate as endemlas e a assls-tência médico-hospitalar aos ha-bitantes de nossas áreas Umitro-fes, reuniremos, dentro em pouco,técnicos de nossos países paraconceberem providências de pro-teção a flora e a fauna ama*ônl-cas.

Nâo se restringe, todavia,Amazônia, a cooperação que essentamos, embora só isso já bas-lasse para Imprimir caráter hls-tórico, a êste momento. Conven-clonamos, ainda, a exploraçãosistemática das possibilidades deincrementar e diversificar nossointercâmbio comercial, contem-piamos, também no âmbito extra-amazônico, a promoção de for-mula.s associativas entre nossosempresários, dispusemo-nos aanalisar o aperfeiçoamento dosmeios de transportes marítimos eaéreos entre a Colômbia e o Bra-sil, definimos setores prioritáriospara uma efetiva cooperação tér-nica e acordamos em desenvolvero intercâmbio cultural, cientificon tecnológico entrs os nossos pai-see.

Eis ai, senhor presidente, todoum programa que reclamará, departe a parte, esforço, dedicaçãoe persistência, para que se cum-pram os fins que o inspiraram.Embora ambicioso, esse progra-ma se coaduna perfeitamentecom a grandeza que já alcança-mos. com a firmeza de nossavontade e com a fraternal amiza-de que nos une.

Creio, pois, que o nosso encon-tro em Letlcia servirá, como am-bos desejamos, para que Colom-

perIrlívlUo S*iiHi

deus!® influênciaflíendo f« e aUsael Pastrana Borrero discursounão só u„

cert0 «We êste feliz encontro marcações, maT1? n°v.a etaDa no contexto de uossas rela-B°8sa KeopY1? um passo a mais no esforço queintegrar • •" e uossa lustória nos impõem, paraAaierin/ TesP,mtIlaI, social e economicamente, nossa"ca Latina».•<»u-as nlo"11

dlSSe: «HoJe Podemos dizer que as fron1105 «tmiteq f* i

dlvideln espiritualmente e que alémproPosItos Ílsicos de nossas nacionalidades nos unem"Uea cn„Ti flraie adesku a paz no campo da po-

¦As , tal e mundial.

ffl«w unu"!?rfens deate grande rio centenário, sentilantiufue o luturo da América Latina esta subordi-de«eja desta" próprio esforço. Se a América Latina«ais dev Tj31"56 no cenário das decisões internado-U,m° secula d°nar 8eu isolamento e seu individua-•""lendo úvn" -° fat0 é que a América Latina estádos demaiB cia e Presença nas determinações""rção ao povos; nosso comércio diminuiu em pro-líam as nnt- <.nt° que em suas exportações regis-lt>na5 ern ' oten<aas industrializadas e mesmo outras

sas pobres, naufraga muitas vezes diante do obstá-culo dos interesses e efioismos dos grupos de influ-enclas nas grandes potências. A ajuda econômica ea jusUça no tratamento do comércio internacional,não devem ser mantidas no pelago confuso das boasintenções.

Não lograremos uma posição internacional quecoloque num plano de igualdade as relações de ou-tros blocos ou paises com a América Latina, enquan-to nossos países continuarem divididos e debatendo-se em seus preconceitos nacionais.

CAFE'Nossas nações, excelentíssimo senhor, ainda que

era proporções diferentes, sentem de perto as dificul-dades que se acentuam no comércio de seus produ-tos agrícolas, especialmente o café, esse produto quehá mais de um século tanto representa para o Bra-sil em seu progresso e desenvolvimento social, eque, apesar do esforço realizado na diversificação desuas exportações, continua ocupando lugar de desta-que em suas transações externas e particularmentecomo gerador dc renda para numerosos grupos de

ttan««ai , envolvlWento. Nossas matérias-primas se pessoas. Para a Colômbia, no entanto, o café é o fator-11 estacionárías

Isentam

os"^'qnaMas em seus Presos, enquanto ati-"""s au» i es°s dos Produtos manufaturados que"aos maq"e tap0rtar.•lt05™ai5 ParaI*uSí

PoaÍ^LYO"«sou

0

O certo que hoje exporta-receber menos »enda por êsses pró-

"1KI.-I

Mun, tiUet:illo

Presidente colombiano que: íTemos quen(Msa América*. E acentuoucooperação . internacional.

^Mostrou-que por.6018 '¦iante da^""108 50 transformaria gep>a-osa-°ae reivindicações tremendas das mas- cimento.

determinante do sua economia em seus diferentesaspectos. A realidade que hoje contemplamos atual-mente é a de que, em rtue pese a vontade dos pai-ses produtores de buscar uma estabilização dos pre-ços, que ao mesmo tempo favoreça oa objetivos doseus desenvolvimentos e não afete o consumidor dospaíses ricos, continuamos submetidos, por razões dl-

••sas, a Incerteza do um mercado, que hoje se co-M-a o um preço Inferior ao de quinze anos atrás

riste «lei de bronze» doi paises de menor ores-

Jr- —'I

iX>x5Íy>$-;*5;^n^Bj-'-'"''-'"-". ¦-.-.:¦¦¦-.-.¦-¦¦-.-¦¦ :o-:-- ¦ v-í. ¦. i :' "¦.¦¦.. ..-./• r/Í :/-¦ .¦.¦¦-.¦¦.¦¦.. ¦¦ ¦¦ i r-,,t'-"il''Y^Pi\ ffy^-fe'^^. i^r^J-.-í I^5Sjw^^^Íj^ÍS^1'^^,,'">- ' f.^i' ^^^^ÍCüflsw^fc^^^:T,'MHi1MfflKM*^^^E^K"fs^K^^' - j 9. '"»'¦'.*^^£ ^^^aW>'.'aWía\-'--¦'-'¦''¦'.--•'. ¦¦' :

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PRIMEIRO CADERNO ~ PAGINA 6 ..DIÁRIO DO PARANA•t*t]^-g|ijjfl)fl^ BWESH33ÜB

Curitiba, Domingo, 8 da Ag6>to de 1971

Prefeitura Municipal de CuritibaDepartamento de Administração

Diretoria do Pessoa!

EDITAL DE CHAMAMENTO N.o 05/71

A Diretoria do Pessoal, da Prefeitura Munici-pai de Curitiba, Capital do Estado do Paraná, em fa-ce do Aficio n.o 113-71-DAF de 20-07-1971, e atendendo ao disposto no Artigo 246, da Lei Municipalmo 1.656, de 21 de agosto de 1.958 (Estatuto dosFuncionários Públicos Municipais),

FAZ SABER'

ao funcionário SEBASTIÃO CÂNDIDO DA SILVAque, tendo sido verificada sua ausência ao serviço,sem causa justificada, por mais de 30 (trinta) diasconsecutivos, fica, pelo presente edital, convidado ajustificá-las, dentro do prazo de 20 (vinte) dias, acontar da publicação deste, ou fazer prova de quea mesma se fundamenta em motivo de força maiorou de coação ilegal, sob pena de demissão por aban-dono de cargo, nos termos do Artigo 219, item I, dacitada Lei.

Diretoria do Pessoal da Pi-efeitura Municipal

de Curitiba, em 05 de agosto de 1.971.

a) TUPY BAKRETO JÚNIORP/ Diretor da Diretoria do Pessoal

Visto: a.) JAIRA BARRETO

P/ Diretor Geral do Departamento de Administração

/.¦¦ijjD®fl@

1SI ®f in i nni-fnHOUSTON, 8 (UPI — DIÁRIO DO

PARANA) — A Apolo-15 entrou naatmoBfsra da Terra às 17h32m, vlajan-do a 39,300 quilômetros por hora.

A lntoirupçllo do trfis minutos nascomunlcaçOcs da navo terminou às 17h37m, cTudo ostft correndo òtlmamentc»,disso David Scott.

Os trfis pára-quedas principais dedescida foram avistados do navio do ro-

tuperação Oldnawa às 17h42m.Um dos trfis pára-quedas parocia cs-

tur parcialmonto fechado, mus o centroespacial disso quo a nave podo descerem setrurunça com sô dois.

A descida ocorreu às 17h-16m.

DESCERAM A SALVO

Os astronautas da Apolo-15 desce-ram a salvo no Pacifico, mas o choquoda navo com aa águas foi forte domaisporque um dos pára-quedas nfio abriucompletamente.

A viagem do 12 dias à Lua do DavidScott, James Irwin o Alfred Worden ter-minou a pouca distância do porta-aviõesOklnawa om águas multo calmas.

Entretanto um dos pára-quedas danavo náo abriu completamente o files,caíram a uma velocidade de 39,3 quilo-metros por hora.

cPreparem-so para um choquo for-te» dlsse o Oklnawa à Apolo-15 as 17h45m (hora do Brasília). Meio minuto

depois, a nave bateu nas águas do Pacl-fico.

<Esta 6 a Apolo-15», disso Scott umminuto depois. «Todos estào bom».

Se os trfis pára-quedas da navo esti-vessem abertos, a nave encontraria aságuas do Pacifico a 32,18 quilômetrospor hora o com lncllnuçtto. Sem um dospára-quedas, a Apolo-15 desceu em án-guio reto.

A parto de baixo da navo tem umrevestimento ospecial para amortecer ochoque com as águas em semelhantessituações. A navo estava enegrecida de-vido ao calor que n transformou numabola dc fogo na reentriuia na atmosferaterrestre.

Já os helicópteros do OJtinawa so-brevoavom a nave, e poucos minutos de-pois os mergulhadores lançaram-se aomar para recolher os pára-quedas e aju-dar os astronautas a sair.

«Queremos aqueles pára-quedas devolta», disso o porta-voz do centro decontrolo Jonh Rtley. E' a primeira vezque uma nave Apoio desce com aponasdois pára-quedas e os técnicos de Hous-ton querem saber qual foi o defeito.

Um rebocador de alto mar soviéticopresenciou a descida da nave. O barcoestava a cerca de duas milhas marítimasdo Oklnawa quando a Apolo-15 desceu.

As 17h58m, os mergulhadores já ha-

viam colocado as bolos om torno da na-ve para mantô-la íi tona. Os técnicos docentro do controle estimaram que a navedesceu a 10,16 quilômotros do lugar pre-visto.

As 18h01m, um dos mergulhadoreschegou a uma da» janelas da navo e osastronautas receberam-no Com um sinaldo «O.K.» com o defio polegar. Em se-guida, fez um sinal a um dos helicôp-toros para que lançasse outro salva-vidaspara os trfis astronntitas.

SEM DESCANSOMichael Duke, administrador do La-

boratórlo, espera'que Scott o Irwin es-tejam em Houston segunda-feira «por-quo sào cientistas e é bom que files es-tejam no Laboratório».

A tripulação da Apolo-15 foi açor-dada os 9hMm com uma música Itavaia-na e suas pulsações cardíacas subiramde repente, «Levantem-se, hojo é o diada chegada», dlsse o encarregado das co-municações naturais Joseph Allen. «Essamúsica botou todos de pé», dlsse Scott.

Minutos depolB, os astronautas olha-ram a Terra pelas jonolos da nave, queaumentava gradativamente sua velocida-de. Apenas viam que uma pequenameia-lua do globo, a 92.800 quilômetrosde distância, estava Iluminada, e o res-to às escuras.

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vendo umaponta muito fina

«Está ficando maior c menor», disse Scott. «Estou vendouma pontinha muito fina de uma bola».

O primeiro exame da preciosa carga da Apolo-15 po-dera levar os cientistas a descobertas mais importantes quetodos os outros tesouros trazidos da Lua. Uma dos pedrasfoi retirada de uma profunda cratera nas encostas das mon-tanhas Apeninos da Lua e Scott está convencido de que fazparte da crosta original do satéUte, formado há mais dequatro bühões de anos.

«MARCO NOTÁVEL»

«A missfio da Apolo-15 foi um marco notável da expio-ração geológica da Lua pelo homem», disse uma equipede geólogos norte-americanos quando revisará sábado osdescobertas que Scott e Irwin transmitiram à Terra.

«A diversidade geológica e a importância do lugar (dadescida na Lna), a exploração mais ampla possibilitada portrês excursões e o veículo lunar, as imagens de televisãodo terreno e das atividades dos exploradores e — sobretudo— a magnífica atuação da tripulação, contribuíram para osucesso sem precedentes da missão», disseram os geólogos.

Soott e Irwin passaram quase 67 horas na Lua, das quais18 horas e 27 minutos em atividade extra-veicular em seuJipe lunar, quase o tempo de todas as três explorações lu-nares anteriores.

Depois de se juntarem novamente a Worden cm órbi-ta lunar, os três astronautas completaram uma série de ob-servações cientificas e levantamento topográfico da superfi-cie lunar e lançaram um pequeno satélite de 40 quilos queficará um ano em órbita da Lua, enviando informações sô-bre seu campo magnético, radiação e força gravitacional.

Os cientistas disseram que êsse satélite já enviou in-formações «muito interessantes» sôbre as variações de velo-cidade de partículas solares em torno da Lua.

Depois de um periodo de 45 a 60 dias de cuidadosos exa-mes antlssépticos, as amostras e pedras lunares serão dis-tribuidas por 205 cientistas de todo o mundo Dará estudosposteriores, que durarão vários meses.

NIXON ASSISTIU

O presidente Richard Nixon assistiu a descida da navepela televisão em sua casa em Minon Island, Estado de Mal-ns, onde passa o fim de semana. Os astronautas, um mi-nuto depois de descerem no Pacifico, pisavam o convés doOklnawa ao som do hino da Força Aérea «Ofi we go lntothe wild blue yonder» executado por uma banda de 21 ma-rinhelros. Os três astronautas são oficiais da Força Aérea.

Enquanto isso, os membros do Centro de Cuntrale deHouston acendiam seus tradicionais charutos para comento-rar o êxito da missão.

Rebocador russofustiga resgate

nu- BORDO DO PORTA-AVIÕES OKINAWA, 6 (UPI - DIA-

RIODOwSSÍ) -Um rebocador «ovlético, construído u 151

mtllòmetros do Centro Espacial de Houston, agora arrendado

f So Soví-itica em 1044, fustigou as forças dc resgate da

Anolo 15 no Oceano Pacifico próximo ao Havaí.

O Porta-aviões Oklnawa Informou que o rebocador estava

seguindo o navio a unia distancia do três a sete quiltoetros,nermanecondü dentro da área a maior parte da noite.P?

O'tenente-coronel Fred Mcdavltt, comandante do Lorina.

wa identificou o rebocador como o Malfa, construído em Or-an-

ko Texas, 101 quilômetros a leste do Centro Espacial.O rebocador seguiu o Oklnawa durante os treinamento fora

do Havaí era meados de julho mas não se encontrava nas proxlmidades desdo o inicio da missão da Apoio 15. ,

O Oklnawa dirigia-se ao sul do Havnt três dias atras quan-do cruzou com o Malfa que ia par^ o norte.

«Perguntamos sua identidade e nos deram um nome dlfe-rente», dlsse Mcdavltt». E' o «mesmo navio, entretanto.

O rebocador estava examinando fenômenos marítimos enão apresentava problemas, dlsse Mcdavltt. Ao ser Interrogadosobre se achava que o rebocador o procuraria, dlsse: «Talveaeles desejem npenos uma troca de filmes. Talvei eles queiramtrocar filmes por selos da Apoio 15».

CENTRO ESPACIAL DE HOUSTON, 8 (déJoseph L. Myler, da UPI — DIÁRIO DO PARA-NA') — Os tripulantes da Apoio-15 que partiramrumo à Lua no dia 26 de julho na qualidade de as-tronautas, sào aclamados ao seu regresso comocientistas. Mas David S. Scott, James B. Irwin eAlfred M. Worden têm ainda várias tarefas acumprir antes de darem por encerrada a etapa fi-nal da missão que está no prego da soma sem pre-•edentes de 445 milhões de dólares.

Tão logo chegue o material coletado, os cien-Listas do Laboratório Lunar deste Centro Espacialiniciarão os estudos preliminares das amostras ro-chosas trazidas pela Apolo-15, esperando sabermais ainda sôbre a idade e a evolução do nosso sa-télite natural.

Algumas rochas permitirão fixar com maiorprecisão a antigüidade da Lua, — aproximadamen-te 4,600 bilhões de anos — porém o que possível-mente servirá para cobrir muitos vazios do conhe-cimento que se nota na historia selenita é um pe-dayo de um metro de comprimento arrancado poiIrwin e Scott depois de muito esforço, da crostalunar.

Estes são alguns dos troféus que os explora-dores trarão a Terra como resultado de seus trêsdias de expedição no automóvel elétrico (Rover)pelo Vaie dos Apeninos junto a Garganta monta-nhosa Hadley. Michael B. Buke, perito que exa-minará as amostras no Laboratório de Houston,;spera contar na segunda-feira com a presença deScott e [rwin, — «são cientistas» —. «Será difi-cil não tê-los à mão», disse Duke. Entretementes aApDlo-15 estava de volta à Terra e seus instrumen-tos apontavam com precisão a misteriosa e pro-funda fonte de raio X conhecida pelos astrônomoscomo Scorpio X.l. Os cientistas soviéticos e ho-landeses faziam o mesmo dirigindo telescópios pa-ra o mesmo ponto do espaço. A informação que seobtiver poderá servir aos cientistas para decidirse se trata de um «rombo preto» no Cosmos, pro-vocado por uma hipotética estrela errante cujaforça gravitacional é tão poderoso que dele neme quer pode escapar a luz, e que denuncia sua pre-rença mediante o fluxo do raios X-l. .

Programa ilpdbprevê novo voo

CENTRO ESPACIAL DE HOUSTON, 8 (UPI —DIÁRIO DO PARANA') — A próxima missão Apoio — queserá também a penúltima — começará no dia 17 de marçode 1.972 e terá como tarefa principal explorar as tortuosasmesetas centrais da Lua a fim de preencher lacunas nosconhecimentos sôbre a história do satélite natural da Ter-ra.

A Apolo-16 partirá de Cabo Kennedy às 14hl2m te-vando a bordo os astronautas John Young, Thomas Mattin-gly e Charles Duke que íogressarão à Terra 12 dias depois.A missão será semelhante à da Apolo-15. Os pilotos passa-rão quase três dias na Lua e seis dias em viagem orbital.Também utilizarão um automóvel elétrico, terão um obser-vatório para o vôo em órbita e deixarão em órbita lunar umpequeno satélite.

A sexta missão à Lua será comandada por Young, de40 anos de idade, veterano de dois vôos orbitais da sérieGemini e da Apolo-10. Young e Dulce, este de 35 anos deidade, explorarão a superfície limar enquanto Mattingly, de35 anos, realizará tarefas em vôo orbital. Mattingly perdeuno ano passado a oportunidade de conhecer a Lua na frus-trada missão da Apolo-13, ao ser contagiado de sarampopor Duke poucos dias antes do lançamento.

O lugar da descida na Lua para a Apoio 16 fica jun-to à cratera Descartes, nove graus a leste e 16 ao sui docentro da Lua vista da Terra. Será a primeira visita dohomem a essa região, situada bastante mais ao Sul da Gar-ganta Hadley que desceram Scott e Irwin.

O objetivo da missão será preencher lacunas deixa-das pelas missões anteriores para esclarecer a fo-.rmação daLua em suas etapas primarias. O programa Apoio ficaráconcluído com o lançamento da Apolo-17, marcado para de-zembfo cio ano vindouro. Ainda não esta decidido o local dedescida nem os integrantes da última missão Apoio à Lua.Contudo, o lugar mais provável é a Cratera Alphonsus, amaior e mais antiga da Lua.

Sociedade Beneficente Rio BrancoAVISO

A Sociedade Beneficente Rio Branco avisa ao comércioem geral, que o sr. RUDOLF SZANIhilj, ex-arrendatário dobar da Sociedade, não possuía qualquer autorização, para efe-tuar compras em seu nome.

Portanto para salvaguardar os nossos interesses, serveo presente para avisar que as compras efetuadas pelo refe-rido senhor, são de sua inteira responsabilidade.

Curitiba, 07 de agosto de 1971.A OIRKTOBIA

ASSOCIAÇÃO DE PRESIDENTES Dl

CLUBES DO PARANÁ - A. P. A. R.

ITALDe acordo com os estatutos em vigor, tenho a grata

satisfação de convocar os Senhores Presidentes de en-tldades filiadas, para a ASSEMBLÉIA GERAL ORDI-NARIA, que se realizará no próximo dia 10 (dez) deagosto, às 20 horas, na sede do GRACIOSA COUTRYCLUBE.

Não havendo número legal, fica desde já convocadaa mesma ASSEMBLÉIA para às 21 horas, ocasião

em que com qualquer número dos Senhores Presidentes,apreciarão o seguinte:

ORDEM DO DIA

a) Eleição dos Membros do Conselho Diretor, parao biênio 72/73;

b) Eleição dos Membros do ¦ Conselho Piscai, parao biênio 72/73;

c) Assuntos Gerais.Curitiba, 04 de agosto de 1971

á) Cél. ADÉLIO CONTI — Presidente

SECRETARIA DE VIAÇÃO E OBRAS PÚBLICASDepartamento de Edificações e Obras Especiais

Divisão Jurídica — Seção de Concorrências

EDITAL DE CONCORRÊNCIAEncontra-se à disposição dos interessados, na

Seção de Concorrências do Departamento de Edifi-cações e Obras Especiais, à rua Mal. Floriano Pei-xoto, n.° 1.251, nesta cidade, o Edital nt° 3/71, de4 de agosto de 1.971, relativo ao fornecimento e ins-talação de ar condicionado, no prédio destinado aoTribunal de Contas do Estado, nesta Capital

Curitiba, 4 de agosto de 1971. ,a) Eng.0 HALLO RIBEIRO

Diretor Geral do D.E.O.E.

- '

¦¦¦ ¦". : '.:¦:.¦!

Curitiba, Domingo, 8 do Agosto de 1.97]

Areco disposto

a novoMONTEVIDÉU, 8tf(UPI - Ul') _ o nraÍM.Í* t

^eco Areco Indicou implldtnmonto wtaontl à^íio S? I5iaposto a aceitar sua nomeação para ura novo mandatoApós uma reunião com unia comissão presidida i»in itad0 naunar Jude Seeret{,rlo eeral da Unlfa M^nfitawXia, o presidente deu a entender que aceitaria sua candidatura na-ra permanecer mais cinco anos no cargo. '"uiura pa.

Pacheco Aroco pssumiu o cargo om' sete do dezembro da,067, quando o aovôrno ílcou acéfalo com a morto do seu titular„ «onerai Oscar Costldo. Para renovar, o mandato. Pacheco Arecoprecisará conseguir primeiro a aprovação de um proúeto de re°íormtt du Constituição que permite a reeleição do um nresidenu,Um relação à proposta lelta pelos elementos que patrocinam,ua candidatura, o chefe de Estado declarou: Patrocinam

"Em outros anos os conflitos o os problemas uruguaios uramresolvidos entre uruguaios, mas hoje enfrentamos uma èÔnsStio do exterior, numa luta em que não ha lugar para os covarde0 os cômodos. O destino quis quo cu tivesse que liderar a batalha e o bom dizer quo isto se deu sem quebra do sistema cons-Utuclonal do pais.

"Tenho muito.em conta as palavras de Judô que eslabelo-tem duas tomadas do posição: de um lado, uma expressão do,ontadc do povo. e por outro, as limitações constitucionais naraigtr".

Disse ainda: "Creio que provei ser um homem que não fogeàs responsabilidades e às exigências do destino e do processo his-tóilco. Sem duvida os senhores me obrigam a um singular examede consciência. Sentlndo-mc ao serviço do Uruguai não digo quesou o primeiro soldado, porque deixaria outros atrás de mimMas sou mais um dos que dão tudo de s! pela República"

- DIÁRIO DO PARANA -

Pequim repelettpêio puro ^©sif^iiiflF^ie^f®

HONG KONG, 8 (UPl — DIA-RIO DO PARANA) — A ChinaComunista rejeitou proposta so-viética para a convocação de umaconferência de cinco nações paraque trate da limitação de armasnucleares, e reiterou seu apelo afavor da destruição total do arma-mento atômico do mundo. A de-claração do governo de Pequimformulada anteontem e divulga-da ontem em transmissão cap-tada em Hong Kong, mencionavaque a China ainda não é umaverdadeira potência nuclear e quejamais tentará chegar a ser uma"superpotência*.

Tal foi a resposta da China àproposta para que a União Sovié-tica, Estados Unidos, Grã-Breta-nha, França e a China Comunis-ta conferenciem sobre "os pro-blemas do desarmamento". Por suavez, Pequim reiterou sua exorta-

çao, feita pela primeira vez há dezanos, para que "se realize uma conferência de cúpula de todos os pai-ses para tratar da questão da ab-soluta proibição o total destruiçãodas armas nucleares".

Uma passagem da declaraçãochinesa diz: "A história, por efeitoda Segunda Guerra Mundial, de-monstra que é de todo o ponto im-possível a solução de questões re-ferentes ao armamento nuclearmediante negociações realizadas a-penas entre umas tantas potênciaspossuidoras de tais armas. Sob circunstância alguma a China consen-tira em ser parte nas chamadas conversações sóbre o desarmamentoatômico entre potências nucleares,às custas dos "países não nuclea-res".

Em seu anunciado, Pequim soli-citou aos Estados Unidos e à UniãoSoviética "que possuem grandes

quantidades de armas nucleares, aemitir declarações conjuntas ou in-dividuais" aceitando abertamente ocompromisso de não ser as primei-ras a recorrer ao emprego de ar-mas atômicas em momento algume sob circunstância alguma".

Também defendeu o desmantela-mento de todas as bases e de todosos depósitos de armas e indicou"que isto se íeve a cabo ou nãoconstituirá uma prova de que real-mente Washington e Moscou lômdesejos de realizar o desarmamen-to nuclear.

WASHINGTON, 8 (UPI -DIÁRIOÜO PARANA') — 0 secretário deEstado norte-americano WilliamRogers irá segunda-feira às NaçõesUnidas para expressar o apoio dosEstados Unidos à ajuda que a orga-nização mundial dá ao PaquistãoOriental, disseram altos funciona-rios de Washington.

PRIMEIRO CADERNO - PAOINA 7

EUA-URSS cooperam

no espaço sideralMOSCOU, 8 (UPI — DIÁRIO DO PARANA') —

TrsSs grupos de técnicos espaciais soviéticos e norte-ameri*canos encerraram cinco dias de reuniões em Moscou, ado-tando varias recomendações para a colaboração soviético-norte-americana no espaço, segundo anunciou a Embaixa-da dos Estados Unidos.

Os grupos de trabalho representavam a Administrarçao Nacional de Aeronáutica e Espaço (NASA) e a Acade-mia Soviética dc Ciências.

O encontro foi realizado com base no acordo feitoentre a NASA e a Academia em janeiro último.«Os membros da reunião elaboraram recomendações

para a realização de projetos conjuntos de troca de infor-mação sobre a investigação tircunterrestre, lunar e dos pia-netas, o desenvolvimento da meteorologia espacial e as apli-cações espaciais referentes ao ambiente natural», disse umcomunicado da Embaixada.

As recomendações serfio submetidas a aprovação dopresidente da Academia Soviética, Stislav Keldysh, e ao vi-ce-administrador da NASA, George Low.

Assim que forem aprovadas — provavelmente den-tro dus próximos dois meses — as recomendações serão di-vulgadas na integra, segundo informou a Embaixada,

pedidos

ins tapasKORT COLL1NS, COLORA-

OO, 8 (UPI — DIÁRIO DO PA-flANA') — Claude Fly, o agro-nomo norte-americano que foimantido cativo por sete mesespólos guerrilheiros tupamarosno Uruguai disse que acredita¦juc talgurnãs das reivindicaçõesdos terroristas são válidas».

.¦Kles protestam contra a taltadc comida e trabalho e contra adegradante situação de pobreza(Ihs massas populares dag-pais»,;lisse Fly numa entrevista poroeàsiáo do primeiro aniversáriode seu seqüestro pelos torroris-tas urbanos do Uruguai.

, ü movimento lupumaro eprovavelmente o melhor organi-zado em toda a América do Sul,más qualquer protesto que che-ga até o rádio, ou imprensa, outelevisão no Uruguai, é imedia-lamente reprimido pelo govêr-no., disse Fly. iContrariamen-tp acrescentou — ' a maiorparte dos protestos nos .EstadosUnidos sâo escassamente justifi-caaos o muitas vezes refletemum pensamento irracional sóporque temos permissão paraprotestai- livremente».

my, de (35 anos do idade, dis-se (/ue esteve preso numa «pe-quer.a gaiola subterrânea» du--ante o tempo em quo esteve ca-tivo. Foi libertado a três demarço último depois Ue ter so-trido um ataque cardíaco/

Os tupamaros ainda retein oembaixador britânico GeoffreyJactason e quatro importanteshomens de negócios uruguaios.

Muni estado de saúde ainda dc-licaüo Fly foi internado no co-meço deste més no HospitalPoudre Valley para tratar- dospulmões. Mas ele se mantém ati-vãmente ocupado dando entre-vistas e escrevendo. Espera po-dei retornar á agronomia, masagora bem longe do Uruguai.

O Uruguai é um pais lurbu-lento, política e econòmicamen-te. c, e de se duvidar que possarealizar progressos em termosde agricultura», disse. Fly, <l"eesta escrevendo dois artigos pa-ra levistas e está planejandoum livro, será colhido como membro da Sociedade Norte-Amerlca-na oara Conservação do Solo a10 dé agosto próximo, em Colum-bus. Estado do Ohio.

FALECIMENTOSEl Yoshioka

Valeccu ontem em Curitiba, a sra.Kl Yoshioka. com 50 anos dc ida-de. deixando viuvo o sr. MicliinoriKlyala d os seguintes fiUios: To-sliio c Antônio. Seu scpuUameiitoserá realizado hoje, às 9 horas, sain-'lo o féretro da rua Reinaldo Ma-diatlo para o cemitério de SantaCândida.

Teodoro Buchoskifaleceu ontem em Curitiba o sr.

tendoro Buchoski, com 59 anos deidade, deixando viuva a sra. AidaCosta Buchoski e os seguintes fi-•boa: Loreto, Rubens, Zilma, Pedro,Reluides e Flávio. Seu sepulta-¦Bento será realizado hoje às 16horas, saindo o féretro da avenidaftossa Eennhora da Luz, Vila Un-io'a, para o cemitério do Boquei-tao.

Germano Bozafaleceu oxtem na Santa Casa. de

Misericórdia o sr. Germano Boza,«spõso de dona Alice Boza, às 24oras' deixando uma filha, a sra,c'5e Boza, casada. O seu oepul-

t mem° será realizado hoje cm ho-

. . wr designada, saindo o fere-("

de mia residência cm Santa Fe-Me. uara e cemitério local.

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PRIMEIRO CADERNO - Página 8 - Dl ARIO DO P AR AN A -

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ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

EDITAL DE CONVOCAÇÃOi

São convidados os Senhores Acionistas desta Socleda-de para a Assembléia Geral Extraordinária, a realizar-se no dia 30 de agosto de 1971, às 15 horas em sua sedeSocial à Rua 15 de Novembro s/n.o, na cidade de Gua-rapuava — Estado do Paraná, para deliberarem sobrea seguinte ordem do dia:

1) — Alteração dos Estatutos Sociais;

2) — Outros assuntos de interesse Social.Guarapuava, 2 de agosto de .1971.

a) João de Mattos LeãoDír. Presidente

BANCO CENTRAL DO BRASILCOMUNICADO GEMEC N.° 71/2

AS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS E

SOCIEDADES CORRETORASO BANCO CENTRAL DO BRASIL esclarece às instituições aci-

ma, e ao público em geral, que constitui infração às disposiçõeslegais e regulamentares vigentes a aceitação de reservas, garan-tidas por depósitos em espécie ou por emissão de títulos, para asubscrição de emissões ainda não registradas neste órgão, dopessoas jurídicas, de que trata a Resolução n.o 88, de 30-1.08,sujeitando-se as citadas Insütulções às penalidades previstas noCapítulo V da Lei n.o 4.595, de 3112.64.

A propósito, chama a atenção para o disposto no artigo l.odo Decreto-lei n.o 448, de 3.2.69, que estabelece:

«O descumprimento do normas legais e regulamentarespelas instituições financeiras, sociedades e empresas inte-grantes do sistema de distribuição de títulos ou valores mo-biliários, ou pelos seus agentes autônomos, contribuindo pa-ra gerar indisciplina ou para afetar a normalidade do merca-do financeiro e de capitais, será por decisão do Banco Cen-trai do Brasil, considerado falta grave e por êle punido coma inabilidade temporária ou permanente dos administradoresou responsáveis, independentemente da aplicação da pena doadvertência o outras, capituladas nas Leis n.o 4.595, de ....31.12.64, e n.o 4.728, de 14.7.65».

Esclarece, finalmente, que somente após o registro neste Ban-co Central poderá ser feita publicidade sôbre as emissões, naforma do disposto na alínea «b» do item XIU do Regulamentoanexo à Resolução n.o 88 já citada, não sendo permitido qualquertipo de divulgação antecipada, inclusive pela própria empresaemissora.

' Bio de Janeiro, 15 de julho de 1971.

GERENCIA DE MERCADO DE CAPITAIS

a) HERMANN WAGNER WEYGerente

CONSELHO REGIONAL DEFARMÁCIA DO PARANÁ

EDITAL N.o 03/71Fazemos saber aos senhores farmacêuticos inscritos nes-

te Conselho Regional de Farmácia que, de acordo com o pa-rágrafo 2.0 do artigo 3.0 da Lei 8.820/60, estão abertas na Se-cretarla deste CRF-9, instalada na Rua Marechal Deodoro,n.o 252, 3-o andar, conjunto 307. as inscrições para o regis-tro de candidatos à eleição do terço renovável do ConselhoFederal de Farmácia.

Os candidatos deverão preencher e atender os seguintesrequisitos:a) ser brasileiro;b) ser formado há mais de 5 teinco) anos, até a data do en-

cerramento do prazo de inscrição de candidatos;c) nao estar proibido de exercer a profissão;d) estar quites com a Tesouraria do Conselho Regional até

a data do encerramento do prazo de inscrição de cândida-tos as vagas decorrentes da renovação anual do terço;

e) juntar «curriculum vitae»;f) juntar prova de mllitância profissional efetiva, por prazo

igual ou superior a 2 (dois) anos, comprovada por cer-tidão da empresa ou da repartição para a qual o pro-f[saioria1 trabalha ou da

' qual faça parte;¦ g) juntar fotocópia do titulo eleitoral, em que prove st-

tuação regular;h) provar ter-se afastado das funções de Conselheiro Regio-

nal ou Federal, em petição dirigida aos respectivos Con-selhos, quando exercer mandato regional ou federal.Ainda de acordo com o Regimento Interno daquele órgão,

os candidatos inscritos deverão ter seus requisitos, posterior-mente, deferidos pelo Conselho Federai de Farmácia.

De acordo com o artigo 8.o do Regimento Interno do CFF,os candidatos deverão fazer os seus registros nas secretariasdos Conselhos Regionais, mediante requerimento.

As inscrições de candidatos encerrar-se-âo. impreterivel-mente, às 18:00 horas do dia 15 de setembro de 1971.-**-*- Curitiba, 03 de agosto de 1971

a.) DK. Carlos CECYPresidente do CRF-P

ma , «#MT CAM B WUi

folclore do dia 20 a 27O 13.o Festival Folclórico Internacio-

nal, promovido pelo Governo HaroldoLeon Peres, através da Secretaria daEducação e Cultura, será realizado de 20a 27 próximos, com a presença de noveentidades folclóricas db Curitiba. Todosos detalhes para a realização do Festivalforam acertados em reunião realizada es_ta semana no Departamento dte Culturada SEC, inclusive sôbre despesas e ajudade custo pnra os dilerentes grupos.

O Festival Folclórico Internacionalterá como loca Ia Sociedade Thalia e osespetáculos terão inicio, diariamente, às20,30 horas, com ingresso pago a razão deCr$ 2,00 por pessoa,

i PROGRAMA

O Grupo rolclórico União Juventusfoi o escolhido para abrir o 13.0 FestivalFolclórico numa homenagem ao centtená-rio da imigração polonesa, enquanto noterceiro dia da programação (22), dataconsagrada ao folclore, estará se apresentando a Associação Tradicionalista Gra-lha Azul, com números de «fandango»,tipicamente paranaense. Tendo por locala Sociedade Thalia, com inicio todos osdias às 20h3Om, o programa oficial do13.0 Festival Folclórico Internacional é oseguinte:

Dia 20 — Grupo Folclórico União Ju

NO MUNDO JURÍDICO

ventus;Dia 21 — Grupos Folclo-ic-Js Gcrmft-

nico e Japonês do Curitiba;Dia 22 — Associação Tradicionalista

Gralha Azul e Grupo Foi-clórlco Minuano.

Dia 24 — Grupo Folclórico Alma Lu_sa;

Dia 25 — Grupo Folclórico Polonêsdo Paraná;

Dia 26 — Grupo Folclórico Italiano;Dia 27 — Grupo Folclórico Ucrânia-

no. !

COLABORAÇÃO

O Governo |Iaroldo Leon Peres — aocontrário do que foi noticiado — estáprestando, através do Departamento deCultura da SEC toda a colaboração pos-slvel ao Festival, traduzido em auxiliofinanceiro de Cr$ 500,00 para cada grupo,além de destinar toda a renda dos ingressos aos participantes, dividida em par.tes iguais. O catálogo do Festival,. porcuja impressão ficou responsável o Dc-partamento de Cultura da SEC, tambémserá vendido aos interessados te o dinheiro arrecadado será distribuído entre osgrupos folclóricos participantes. Ao mes.mo tempo, a confecção de cartazes e ou-tros impressos, despesas promocionais etransporte dos membros dos grupos, igual

monte sferito proporcionados pelo Governo do Estado. Incluem-se nestes aspe--tos, também, as despesas com pessoal, bu-rocrático, sonoplasta, madeiro, lluminaçfio|e outras.

Durante a reunião realizada no De.partamento de Cultura ,o sr. Rizzio Wa-choviez, presidente do Grupo FolclóricoUnião Juventus, fêz questão de salientartodo o npoio quo os grupos tem encon-trado por parlte das autoridades governa-mentais para o realização deste Festival.Disse, inclusive, que jamais os grupos raceberam contribuição superior à que vaoreceber nteste ano e que as ajudas decusto prometidas em 1969 e 1970 não foram pagas. Esclareceu que aos gruposparticipantes foi pedido apenas que au.xiliassem na promoção do Festival, nun-ca que o Governo tivesse se bximido dessa responsabilidade, deixando-a a cargodos participantes.

Do 13.0 Festival Folclórico Interna-cional apenas dois grupos que partlci-param dos anteriores deixarão de se apresentar: Árabe e Holandeses, apenas por.que houve dissolução de ambos. O car-

taz referente ao Festival começará a serdistribuído nesta semana e presta liome-nagem, também, oo centenário da ünigra

ção polonesa.

lul/la Gaatão da Alancar franco ~« Carvalho

A POLÍTICA MONETÁRIA E CREDITfCIA DO PAIS

Pela Lei n.o 4.595, do 31 de dezembro de 1964, que dispõesôbre a Política e as Insltuiçôes Monetárias, Bancárias e Crediti-cias e cria o Conselho Monetário Nacional, obriga-se êste a en-caminhar ao Congresso Nacional relatório da evolução da situaçãomonetária e crediticla do País no ano anterior, com descriçãominudente das providências tomadas a fim de se atingirem os ob-jetivos estabelecidos nessa lei, com ampla justificação das emis-soes levadas a efeito para atender ns atividades produtivas.

Conselho Monetário Nacional, pelo mencionado diplomalegal, é integrado pelos seguintes membros:

— Ministro da Fazenda, que será o Presidente

H — Presidente do Banco do Brasil S.A

m -Econômico

Presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento

IV — Seis (6) membros nomeados pelo Presidente da Re-pública, após aprovação do Senado Federal, escolhidos entre bra-sileiros de ilibada reputação e notória capacidade em assuntoseconômicos-financeiros, com mandato de seis (6) anos, podendoser reconduézidos

O Conselho Monetário Nacional delibera por maioria devotos, com a presença, no mínimo, de seis (6) membros, cabendotambém ao Presidente o voto de qualidade.

Poderão participar das reuniões do Conselho Monetário Na-cional o ministro da Indústria e do Comércio e o ministro paraAssuntos de Planejamento e Economia, cujas intervenções e pro-nunciamentos deverão constar, obrigatoriamente, da ata das reu-niões.

Junto ao Conselho Monetário Nacional funcionarão as se-guintes Comissões Consultivas:

I — Bancária, constituída de representantes:— do Conselho Nacional de Economia;— do Banco Central da República do Brasil;— do Banco do Brasil S.A.;— do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico;— do Conselho Superior das Caixas Econômicas Federais;— do Banco Nacional de Crédito Cooperativo;— do Banco do Nordeste do Brasil S.Á.;

¦ 8 — do Banco de Crédito da Amazônia S.A;9 — dos Bancos e Caixas Econômicas Estaduais;

10 — dos Bancos Privados;11 — das Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimentos;12 — das Bolsas de Valores;13 — do Comércio;14 — da Indústria;15 — da Agropecuária;16 — das Cooperativas que operam em crédito.

II — Do Mercado de Capitais, constituída de representantes:— do Ministério da Indústria e do Comércio;— do Conselho Nacional de Economia;— do Banco Central da República do Brasil;— do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico;— dos Bancos Privados;— das Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimentos;— das Bolsas de Valores;— das Companhias de Seguros Privados e Capitalização'— da Caixa de Amortização.

II — de Crédito Rural, constituída de representantes:— do Ministério da Agricultura;— da Superintendência da Reforma Agrária;— da4 Superintendência Nacional de Abastecimento;— do Banco Central da República do Brasil;— da Carteira de Crédito Agrícola e Industrial do Banco do

Brasil S.A.;

- da Carteira de Colonização do Banco do Brasil S.A.;— do Banco Nacional de Crédito Cooperativo;- do Banco do Nordeste do Brasil S.A.; .. " •

— do Banco de Crédito da Amazônia SA.;10 — do Instituto Brasileiro do Café;11 — do Instituo do Açúcar e do Álcool;12 — dos Bancos privados;13 — da Confederação Rural Brasileira;14 — das Instituições Financeiras Públicas Estaduais ou Munici-

pais, que operem em crédito rural;16 — das Cooperativas -de Crédito Agrícola.

IV — de Crédito Industrial, constituída de representantes:— do Ministério da Indústria e do Comércio;— do Ministério Extraordinário para os Assuntos de Planeja-

mento e Economia;— do Banco Central da República do Brasil;— do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico;— da Carteira de Crédito Agrícola e Industrial do Banco do

Brasil S.A.;— dos Bancos privados;— das Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimentos;— da Indústria. „

A organização e o funcionamento das Comissões Consultl-vas serão regulados pelo Conselho Monetário Nacional, inclusiveprescrevendo normas que:

— lhes concedam iniciativa própria junto ao mesmo Con-selho;

estabeleçam prazos para o obrigatório preenchimento doscargos nas referidas Comissões;

tornem obrigatória a audiência das Comissões Consulti-vas, pelo Conselho Monetário Nacional, no trato das matérias ati-nentes às finalidades especificas das referidas Comissões, ressal-vando os casos em que se impuser sigilo.

Os representantes dessas Comissões Consultivas serão Indi-cados pelas entidades nele referidas e designados pelo ConselhoMonetário Nacional.

O Conselho Monetário Nacional, pelo voto de 2/3 (doisterços) de se-js inenibros. poderá ampliar a competência das Co-

missões ConsulUvas, bem como admitir a participação de repre-sentantes de entidades aqui não mencionadas, desde que tenhamfunções diretamente relacionadas com suas atribuições.

O relatório referente ao ano de 1970, a quo aludimos noinício deste trabalho, foi encaminhado ao Congresso Nacional peloministro Delfim Netto, em 27 de maio de 1971, e, ao que se sa-be, foi elaborado pelos órgãos técnicos do Banco Central do Bra-sll e aprovado pelo Conselho Monetário Nacional.

A importância desse fr_balho c o conhecimento das provi-dèncias adotadas pelo Governo da República sôbre a política mo-netária e crediticla do País, bem como suos repercussões nos dl-versos setores da economia nacional, o os objetivos que foramou não alcançados, são, decerto, do maior interesse para a opiniãopública do Pais e, em particular, aos banqueiros, empresários, pro-flsslonais liberais, razão por aue propomo.nos, dentro do espe-ço disponível nesta seção e dividido por capítulos, transcrever ês-se relatório.

Hoje publicaremos o Cap. I dessa matéria, que trata de AEvolução da Situação Econômica e Financeira:

— Nível da atividade econômica: emprego e taxa de forma-cio de capital consumo industrial de energia elétrica produçãoindustrial o agrícola crescimento do produto Interno bruto balar--o de pagamento e comportamento dos preços.

CAPÍTULO I

A Evolução da Situação Econômica e FinanceiraA economia brasileira, segundo estimativas preliminares, ex-

pandiu-se de 9,5% em 1970, contra 9% em 1969. Esses resultadosnão decorreram de acumulação acidental de eventos favoráveis,mas sim do esforço consciente na conquista da prosperidade, atra-vés de ajustamentos feitos na estrutura econômica nacional, cujosêxitos estão permitindo ao Brasil superar os obstáculos que ini-bem o crescimento auto-sustentável dos países em desenvolvi-mento.

Os resultados alcançados configuram, em seu conjunto, umdesempenho econômico quo satisfez aos objetivos básicos do Go-vêrno, que objetivou sustentar um desenvolvimento econômico rá-pido, reduzir gradualmente a Inflação e manter o equilíbrio finan-celro externo.

Foi decisiva a atuação do Governo que, através de seu pro-grama de investimentos, principalmente nos setores de infra-es-trutura, contribuiu para um maior dinamismo dos investimentosprivados. Os incentivos fiscais também assumiram posição de re-levo em relação aos investimentos privad* e objetivaram a re-dução dos desníveis econômicos regionais, o fortalecimento domercado de capitais, a Implantação e expansão de novas indústrias,o desenvolvimento da construção civil, do turismo, o refloresta-mento e a pesca.

Diversos indicadores de produção e emprego industrial re-velam ter o setor escundário da economia brasileira apresentadoum desempenho satisfatório e constante ao longo do ano, comelevada taxa de utilização da capacidade instalada. A expansão doproduto industrial alcançou a taxa de 11,1*6; conforme estimativaselaboradas com base no crescimento físico da indústria de trans-formação, superando a taxa de 1969, que foi de 10,8</i. Esse In-cromento registrou-se tanto na produção de equipamentos quan-*o no setor de bens de consumo.

O índice do consumo industrial de energia elétrica, outroindicador importante da atividade do setor secundário da economiaelevou-se de 8,6% apresentando taxas crescentes em todos os tri-mestres. A capacidade de instalada de produção de energia elé-trlca expandiu-se continuamente durante o ano, tanto pela exe-cução de novos projetos, quanto pela entrada em funcionamentode novas unidades geradoras, nas várias regiões do País.

O setor agropecuário apresentou taxa de expansão em tôr-no de 5,6Çc, tendo a lavoura, com aumento de 6,3 por cento,contribuindo mais acentuadamente no quantum agropecuário. Aprodução das lavouras básicas, exclusive café, alcançou 13,2%. Aprodução de café, decresceu de 30,2%, devido às geadas de iulho,tendo atingido apenas 11 milhões de sacas. As colheitas que mos-traram maior acréscimo foram; trigo 42,5%, soja 38,3%, |uta 21,8por cento, milho 21,1 por cento e cana-de-açúcar 21,1 por cento.

As emissões de capital são outro indicador do nível de in-vestimentos. O valor dessas emissões, a preços correntes, somouCr? 21,9 bilhões durante o ano de 1970. As subscrições em di-nheiro elevaram-se a CrÇ 5,6 bilhões e as incorporações de reser-vas atingiram Cr$ 6,8 bilhões.

As transações econômicas do País com o exterior apresen-taram um superávit de US$ 545 milhões. As exportações e impor-tações alcançaram, respectivamente, US$ 2.739 milhões e US$2.526 milhões, constiluindo-se cm novos recordes da evolução docomércio exterior brasileiro. O superávit nos pagamentos inter-nacionais, conquanto tenha sido, internamente, o fator de maior.pressão inflacionária, fêz com que se elevassem as reservas in-ternaclonais do Pais a nivel compatível com a dimensão dos fiexos financeiros decorrentes do movimento de capitais e de bonse serviços com o setor externo da economia.

O déficit de caixa do Tesouro Nacional situou-se em Çr$738 milhões, representando apenas 0,4% do Produto Interno Bruto.Essa cifra revela o adequado equilíbrio alcançado pelas finançasdo Governo Federal. Esse déficit foi totalmente financiado pelavenda de títulos do Governo ao setor privado, não tendo represen-tado, pois, qualquer fator de expansão do meio circulante.

Os meios de pagamentos expandiram-se em cerca do 25,3%em 1970, contra 32,í% em 1969. Esse menor crescimento do esto-que de moeda da economia decorreu de ação deliberada das au-toridades monetárias, tendo em vista a política de controle de in-fiação.

As taxas de crescimento dos preços situaram-se abaixo dasregistradas em 1969. Os preços por atacado — disponibilidade In-terna e oferta global — aumentaram de 18,7% e 19,3%, respec-tivamente (19,2 por cento e 21,6 por cento, em 1969), e o custode vida na Guanabara subiu de 20,9%, contra 24,2% em 1969.

Na próxima seção (dominical) No Mundo Jurídico publica-remos o Capítulo do relatório que trata dos Aspectos da PoliticaFinanceira Governamental

Curitiba, Domingo. 8 de Agosto de 1.971

Prossegue amanhã avacinação escolar

Inicia-se amanhã a segunda semana de desenvolvi-

mento do Programa de Saúde Escolar promovido pela Se-

SSa de Siúde Pública e que registrou, nos primeirosEtoSSàS tobalho, resultados acima dos previstos pelosórgãos técnicos encarregados de sua execução.

Cerca de 1.500 crianças de 1.0, 4.o e 5.o anos de es-

colas primárias oficiais de Curiüba já iorani bene£lcladaa

com completos exames médicos e vacinação contra tuber-

culose, tétano, varíola e difteria. Ao mesmo tempo, esta

sendo organizado um fichário objetivando loyantw um per-.uTmSTda população escolar da Capital, com vistas auml melhor planificação, no futuro, do atendimento a in-

fância.ATE' NOVEMBRO

As oito equipes que executam o Programa de Saúde

Escolar, em regime de oito horas diárias de serviço, deve-

rãTatender até o dia 30 de novembro quando se encerra

o ano letivo, 37 mil crianças em Curitiba. A partir do pro-rimo ano, a ação será estendida ao Interior do Estado, atin-

gindo especialmente os centros maiores e os menos favore-

cidos do ponto de vista sanitário.

Esquema neste sentido já foi elaborado pela. DivisãoTécnica da SSP, por determinação do secretario, DanielEgg,seguindo orientação do governo Haroldo Leon Peres. Ao fi-na! da atual administração, prevê-se que todos os escolaresmatriculados em estabelecimentos oficiais, primários e se-cundários do Estado, terão sido beneficiados.

Nlusicoferapia iniciasemana do excepcional

Cora uma palestra sôbre «Musicotorapia com Excepcionais»,a ser properida pela médica Di Pâncaro, Chefe do Serviço deMusicotorapia do Hospital Psiquiátrico São Pedro de PortoAlegre, será aberta, no dia 23, a Semana Nacional da CriançaExcepcional, promovida com o objetivo de despertar a comu-nidade para a realidade dos problemas do excepcional.

A Semana do Excepcional se estenderá até o dia 28, comtuna séri^de palestras, na Biblioteca Pública do Paraná comrnicio às 20 horas e terá, no dia 24, no Ginásio do Tarumã, aapresentação da peça japonesa «Dorokabura», com renda rever-tida em beneficio das escolas de excepcionais.

A Semana Nacional da Criança Excepcional é comemorada,em todTpais, com palestras, exposições e visitas as escolas es.^ciaCdasT- devera reunir mestres, pais e amigos de excep-clonais.

PROGRAMA

Organizado pelo Serviço do Excepcionais da Secretaria daEducação e Cultura, é o seguinte o programa da Semana Na-cional da Criança Excepcional: Dia 23, na Biblioteca Publica doParaná, às 20 horas, palestra da médica Di Pancaro, do Serviçode Musicoterapla do Hospital Psiquiátrico «Sao Pecü;o5, de Por-to Alegre sfture o tema «Musicoterapia com Excepcionais». Dia24 no Ginásio do Tarumà, apresentação da peça teatral «Doro-káburaé), pelo grupo teatral japonês «Sinshoisakuzo», com rendaa favor das escolas especializadas no ensino de excepcionais.Dia 25, na Biblioteca Pública, às 20 horas, palestra da professo-ra Jurema Venturini, técnica da Campanha Nacional de Educa-ção dos Cegos, de São Paulo, sôbre o tema «Deficiência Visual»Dia 26, palestra do Coronel José Cândido Mães Borda, Vice-pre.sldente da APAE da Guanabara e vice-presidente da FederaçãoNacional das APAEs sôbre o tema «Deficientes Mentasl». Dia 27palestra da professora Ana Rímoli, do Instituto Nacional de Suidos, da Guanabara, sôbre «Deficientes da Audição». Finalmen-te, no dia 28, no auditório da Associação Comercial do Paranápalestra do sr. Justino Alves Pereira, presidente da FederaçãoNacional das APAEs, sôbre tema a ser ainda divulgado.

DR. CALIXTO A. HAKIM NETOMédico, retornando dos Estados Unidos da America

do Norte, após estágio em CANCEROLOGIA no ROSWELPARK MEMORIAL 1NSTITUTE, em BUFFALO, N. Y.avisa que está com consultório instalado em CURITI-BA, à rua 1-icente Machado 1310 — Fone: 22-0711.

m Companhia de Telecomunicações

do Paraná

TELEPARTroca de Números de Telefones

A Telepar comunica que, a partir de terça-feira, dia 10 docorrente, serão trocados e agrupados em um único prefixoos números dos telefones de 49 centrais privadas (PABX) defirmas e Órgãos Públicos de Curitiba. A partir daquela data,as ligações telefônicas devem ser dirigidas a um só telefone,:ujo número consta da relação abaixo:

A Mobilla Ind. Com.Albano Boutin & Cia.Ass. Ensino Novo AteneuAss. Ensino Bom JesusArtefatos Record S.A.Banco Com. Ind. S. PauloBanco Creflsul S.A.Banco Francês-Italiano *

- Banco InvestbancoBergerson, MoisésBevê-Bétlega VeículosCasa dos FreiosCentral El. Cap.-CachoeiraComp. Fiat LuxCom. intern. de SegurosComp. Seg. Aliança Brás.Cromagem TarumãCordeiro, DorivalCuritex LimitadaDemawe Imóveis Ltda.'Depto. Obras SaneamentoDesapel DistribuidoraElétrica Pipa S.A.Eng. Emp. Isfer Ltda..Estar Est. TurísticaFrigorífico BaggioGrosst & cia. Ltda.Hospital EvangélicoI.B.M. do BrasilInd. Com. Metal AtlasInd. João José SattarInd. Todeschint S.A.Ind. Villares S.A.MazzloU Soe. Cor. Vai.,Ministério da GuerraMov. Volta ao MundoPARANATUR,PETROBRÁSPlacas ParanáSecr. AgriculturaSecr. Saúde PúblicaSecr. Trab. Ass. SocialShell do BrasilSiderúrgica GuairaStandard ElétricaTécno Invest. Distr.Universidade do ParanáVidraçaria CometaVoupar S.A.

23-153323-813323-298623-474423-628122-001122-751126-601223-383222-981123-191122-802822-012223-712124-213323-571123-013324-161123-902222-407324-372223-102223-312223-592223-181123-732123-165624-441122-590323-2911

23-281123-327522-461124-692222-002522-503123-531123-632124-423322-411123-741123-922122-311123-204423-272222-033223-442223-161123-4411

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Curitiba. Domingo, 8 de Agôsto de 1.971uu iiiiiiii' I"1 "' ' ' iiiii»wiii iiurrri n—-,,„,

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DIÁRIO DO PARANA PRIMEIRO CADERNO - PÁGINA 9

Classe teatral vê

0 corte de verbasui.iiuuu.wi uu (-lasse imitai Uo muiiá, reunidos ontemtt7Úéii du uu'»" Uu 1'1'*1-u llul Ullrl'««'. unoilbarum o uruu.»i.u

'" A rum do vei-Dus e u coiiHequeiue laiu du conüiçous paru ua"8 *-...,„ de "«vos esiietacuios, Apua considerar quo u tuuiro

JP B¦oBL _ ffaflsjiBr BBE2f& jnmk. ¦>¦¦*¦*»¦¦» ám\MÈ 4èaawBÊàaBmr*Êff/nLJR BBPBBÍBrMiUamwBm Mf BB Mr SP1*™ ©BBB BÊ Ba BB

encerra curso de reforma"ul" L uurlüou Ja aunuiu um invcl lyual ao que de melnur"** ,„, áò lUo u Üúo 1'uuiu ioi mostrada u neetissiumiu dc su ur-•* „r um IW'I1U "ü um muvlmcluu comum pura quo „uU „0•° „ nào so disperse o quu Ju se consojjulu.

liiús concluírem que só existirá em Curlllb.t utnii classe,f»t ua mcoluu que nus aproximarmos daquola quo oxlstu cm

•*¦ 'nulo, isl° =• ««"-'orada em grupos produtores ndeuoiiuuiiujs5,0 concilçuus du olereuer trabalho permanente' a morou, uno-:onl canoúraioi, flgurlnlstas o técnicos, ob elementos que lu-''

teatro em Curitiba resolveram organizar uinu Comissão dado Teatro Paranaense.

estudosA COMISSÃOA comissão licou constituída, então, por Oraci Gemba, uoo Mciigld"1' José Maria dos Suntos, Paulo Sú, Antônio Carlot°ertü '''üciiisc Stoklos o Sonlu Muro Mello. Para coordenar õ»

tbaltioa^talhos"» decisões du comissão Ioi designado, o produtor" o

"ator

,lo Sá, enquanto o diretor Oraci Gembu e o ator José Maria''al ,...in« funcionarão como assessores na oualidndi» riu rnnm.Suntos funcionarão como assessores na qualidade de repre-j0S ',,.« dos demais membros da comissãojuntai»"

todos os pronunciamentos dn comissão só terão validade comnorcclngão do coordenador e dos assessores. Decisões que te-'ao

nue ser aprovadas pela maioria dos integrantes. Tanto o"ürdenador como os assessores poderão ser destituídos e subs-miidos sem que isto implique Ua exclusão da comissão, um qual,„cr momento que a maioria decidir.

Na próxima segunda-feira, a comissão deverá reunir-se novu-ntc par'1 realizar um demonstrativo do movimonto teatral

lm Curitiba, baseando-se nos relatórios que os grupos teatraisütâo entregando.

Dívida infere?! doPcsis subiu 3 vezes

\ divida Interna oública do Brasil atingiu, em Uns de de-'r0 de 1370. o total de 13,U bilhSes de cruzeiros, islo e,

auasc lies vazes mais que o saldo registrado em dezembro üe196», tle '»7 bilhões. Esta dívidu era representada, apenas, pelosituius federais (obrisagões e Letras do Tesouro),, sem contar adiuiln tios Estados e Municípios. Estes números foram divulgadosMia tribuna do Economistas, edição de marco último,

aeliundo o Banco Central, esse crescimento significativo lolnecessário pura evitar mais dciicit1 do Tesouro, notadamente do-vido as pressões de ordem cambial. A entrada de capitais auto-tiomus, cm 1970, foi acima de US$ 000 milhões o que exigiucerca de 1 bilhões de cruzeiros do Governo para a troca de di-visas. Outro lato que pressionou a caixa do Tesouro no anopassado foi o financiamento de produtos agricolaB. da ordem de100 milhões de cruzeiros.

AS OPERAÇÕES

A divida interna do Teiouro Federal, em setembro de 1970,>ra oe Cri» 8.062,2 tnilhòes: representada por Cr$ 1.076,2 ml-hoes era operações normais. Cr? 5.682,7 milhões pela colocaçãooe Obrigiiçues Keajustáveis do Tesouro Nacional e 703,2 milhõespcia venda de Letras do Tesouro Nacional. E' o que informaa tlctéiicia da Divida Publica do Banco Central. A despesa acar-reladu por resgates, juros c correção monetária era de Cr? ..6.300.7 milhões, subdividida em Cr? 1.221,4 milhões de opera-Soes correntes, Cr? 5.022,1 miihões de compra de ORTN e dcCri 155,2 milhões da retirada de L«tras do Tesouro.

Km dezembro, a dívida internu do Tesouro subia para CrS13,a bilhões, dos quais mais de Cr? 8 bilhões em mãos do pu-blico. Destes recursos, o Governo possuía uma reserva monetáriadc Cr? 1,5 milhão em conta do Tesouro Nacional, para mantert rotaUt idade da divida.

O crescimento verificado de setembro a 31 dc dezembro dc-vèti-se, totalmente, á emissão dc Obrigações do Tesouro. As es-limativas do saldo de ORTN e Letras do Tesouro, em 31 de de-ííittbro, eram de Cr? 8 bilhões, dos quais Cr? 770 milhões emLetras do Tesouro. O saldo em fins dc setembro era de Cr$ ..1.563,4 milhões, dos quais Cr? 454,8 milhões dc operações cor-rentes, Cr? 660,6 milhões de Obrigações e Cr? 548,0 milhões dcLetras do Tesouro.

Dezesseis técnicos da Secreta-ria da Fazenda concluíram ontem,em • solenidade presidida pelo se-cretário Lineo Kluppel, o cursode "Agentes 'da Reforma Admi-nistrativa", realizado pela coorde-nação estadual do "ERA" — Es.critório da Reforma Administrati-va do Ministério do Planejamen-to. O curso objetiva formar umaelite consciente nos escalões ad-minlstrativos regionais, com vis-tas à implantação definitiva demétodos e técnicas modernas deadministração científica, de acôr-do com os princípios da reformaadministrativa.

Os funcionários fazendários re-ceberam seus certificados em atorealizado no gabinete da Secreta-ria da Fazenda, assistido pelo sr.Djalma Lopes de Medeiros, coor-denador geral do "ERA", pela co-ordenadora Hilary Grahl Passos esecretária Leonor Martins de Oli-

veira Santos. As aulas tiveram lu-gar no Centro dc Treinamento doMinistério da Fazenda, em Curiti-ba.

O APOIOO secretário Lineo Kluppel des-

tacou, na ocasião, seu apoio a tô-da iniciativa que vise contribuirpara o aperfeiçoamento da admi-nistração, meta que vem sendoperseguida desde os primeiros tra-balhos desenvolvidos pelo Govêr-no paranaense. E agradeceu aosorganizadores do curso agora en-cerrado, pela eficiência da contri-buição dada à administração pú-blica do Estado.

Já o coordenador estadual Es-critório de Reforma Administrati-va do Ministério do Planejamento,Djalma Lopes de Medeiros, enfati-zou a importância das modernastécnicas administrativas para odesenvolvimento nacional, o quesomente poderá ser conseguido

se houver integração das diferen-tes esferas da Administração Pú-blica, com sentido de equipe e de-dicação. Por sua vez, a coordena-dora do curso, Hilary Grahl Pas-sos, declarou que os objetivos dapromoção foram plenamente al-cançados o que foi demonstradopelo bom aproveitamento conse-guido por todos os participantes.

As funções e responsabilidadesdo supervisor, técnicas de delega-ção na reforma administrativa,técnica de liderança de reuniões,foram os principais temas desen-volvidos durante o curso de aper-feiçoamento, todos eles de acordocom os princípios da reforma ad-ministrativa. O mesmo tipo depromoção deverá repetir-se embreve, a fim de proporcionar trei-namento, aperfeiçoamento e cons-cientização a servidores de nívelexecutivo dos diferentes órgãos daadministração federal, estadual emunicipal do Paraná.

Para a implantação definitivade métodos e técnicasmodernas de administraçãocientifica, 16 técnicosda Secretaria da Fazendafizeram o Curso deAgentes da ReformaAdministrativa.

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Uma das boas pedidaspara o f im-de-semana

no Litoral é umaviagem <le canoa com

pescadores dcGuaratuba, vivendo-se

as emoções simplesda gente do mar.

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Cooper ativadosvão ganhar casas dia 25

A Cooperativa dos TrabalhadoresSindicalizados de Curitiba — COHATS—CTvai proceder a entrega das 55 unidades re-iidenclas do conjunto do aTrumã no pró-«mo dia 25, em assembléia marcada paraas 191i30m daquele dia. São 55 casas de 44a "Í5 metros quadrados de construção dosUpos A, B, C, D. E e P, sendo as maiores de3 quartos, sala, cozinha e demais dependensins pagáveis em 20 anos, em 24Ü presta-;ocs iguais.

As 240 prestações correspondem ao sal-jo devedor e mais os juros pois os coopera-ovados já pagaram uma poupança de cêr:a de 3 mil cruzeiros.

Estas 55 unidades residenciais estão situa«Ias próximas a rua 15 de Novembro, emfrente a Associação Atlética Banco do Bra-5», antes da BR-116.

A ENTREGASegundo o diretor financeiro da CO-

HATS-CT, sr. Antônio Zarimniak, as casas«i'ao entregues durante á assembléia, porwriçiu. para o qual será constituída umac°rni,ssão de cooperativados que deliberarão

o sistema que deverá ser usado para o sor-telo. A assembléia terá autoridade para darsugestões de como deve ser procedido e aidéia mais viável será utilizada para a en-trega das casas. Somente concorrerão aosorteio os que optaram pelo plano casa eds que estão em dia com o pagamento.

Esta é a segunda entrega de unida-des residenciais da COHATS-CT sendo quea primeira foi o conjunto residencial deSanta Quitéria. A próxima entrega, após asdo Tarumã, serão os apartamentos queconstituem o Conjunto Concórdia, com 74unidades dos tipos A, B e C, situados naTravessa Zaniollo, próximo à AvenidaKennedy. Esta entrega está prevista paraprincípios do próximo ano. Pela mesma época-serão entregues, outros 74 apartamentosque forma o conjunto Olinda, situado narua Nossa Senhora da Luz, próximo ao Pronto Socorro, no Cajuru. E pela ordem virãoas casas do Jardim Guabirotuba e o planocooperativo da COHATS-CT será encerra-do com a entrega do conjunto de aparta-mento no bairro do Portão, isto até setem-bro do próximo ano.

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Bonito, não é? Mas a beleza nâo é tudo. Por trás das portascoloridas está o máximo em técnica de refrigeração.E na arte de aproveitar espaços, racionalmente.Não se deixe fascinar pela beleza.Examine o fechador magnético.As dimensões do congelador. Á disposição das prateleiras.Informe-se sôbre o compressor importado.E só então faça o elogio que a Admirai gosta de ouvir;èle é tão bom quanto parece!

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DP ESPECIAL

Velocidade, amais grave das epidemiasNa dolorosa estatística dos óbitos — bas-

ta ver os boletins oficiais — a tuberculose,o câncer, a gastroenterile e os males do ce>raçSo sempre apareceram com maior desta-

que. Mas agora estão perdendo. Juntos, nãoconseguem vencer um novo mal, de pesoestatístico cada vez maior na escala das cau-sa-mortis.

Um mal que se alastra, que se agravacada dia, como que proporcionalmente sem-

pre ao desenvolvimento nacional, ao cresci-mento do nosso poder aquisitivo, ao cresci-mento das nossas eslradas o das nossas in-dústrias.

Só no Paraná, êste mal já está fazendocinco mil vitimas por ano. Fazia. Agora, tudoindica que a coisa será muilo pior.

Que mal terrível é êste? E' o abusonas estradas. A velocidade empregada portodos que dirigem seus veículos. Velhos,moços, senhoras ou senhorilas.

SEM SOLUÇÃO

Uma pesquisa de opinião realizada re-cenlemenle entre policiais urbanos e rodo-viários, em Minas Gerais, revelou que Iodoseles estão quase desesperados. Há como queorna irresponsabilidade total entro Iodos osmotoristas, profissionais e amadores. E quan-do indagados sobre que solução, com a ex-

periência de quem está dentro do problemadia e noite, disseram: uma lei que seja real-mente rigorosa,- para o bem de todos.

Não adianta criticar. Ninguém toma

providência neste país, visando evitar aci-dentes. Essa história de medidas preventivassó aparece depois que um acidente graveacontece numa estrada e mata muita gente.

O desabafo é de um polícia rodoviário

que há 20 anos está dia e noite de vigilán-cia em nossas estradas. Como exemplo citouo caso do Viaduto das Almas, onde mais decem pessoas já se feriram ou morreram.

As estatísticas nos denunciam trêsacidentes graves no viaduto com ônibus.Mais de cem pessoas já morreram ou fica-ram mutiladas definitivamente. Vários cami-nhões já cairam lá de cima. Que providên-cias foram tomadas para que outros aciden-tes fossem evitados? Simplesmente troca-ram o nome do viaduto. Tudo continua co-mo antes, e qualquer veículo que passe porali continua correndo o risco de ser a próxi-ma manchete policial dos jornais.

SEM AUTORIDADE

Motorislas de caminhões, de ônibus, decari*os particulares e de turistas, tambémforam ouvidos na pesquisa. Confirmaram to-dos eles uma ou'lra grave denúncia, Feita

pelos próprios policiais rodoviários. ¦

Não há policiamento nas rodoviasbrasileiras. Então, o motorista fica em inlei-ra liberdade. Instintivamente -aproveita asfacilidades. E corre.

Para demonstrar como nossas estradassão sem policiamento, basta que uma pes-soa saia de Fortaleza, lá no extremo doNordeste, para uma excursão até Pôrlo Ale-

gre, no extremo Sul. A rota da recenle pro-va promovida pelo Ministério dos Transpor-tes. Formidável! Tudo pavimentado, Pode-secorrer a vontade, pois toda essa,viagem nia-ravilhosa é feita sem que ninguém incomo-de ao motorista, peça-lhe documentos ou

. multe por correr demais. Só na região pró-xima a São Paulo talvez — mas não é nadacerto — um guarda peça os documentos. Ouuma viatura esteja na dobra de um morro

controlando a velocidade de quem chega iCapital paulista. Fora dali, viaja-se outra veisem o menor incômodo, correndo quanto soqueira, inclusive, usando carros roubados.

SEM MEDO

Então, a falta de policiamento, aliadaa uma precária sinalização rodoviária, podeser considerada como uma das causas dosacidentes, Mas a causa maior é sem dúvidaa irresponsabilidade, a falta de controle, dospróprios motoristas.

No último congresso de trânsito, reali-zado em Pôrlo Alegre, foi feita uma pro-posta visando a criação de um mecanismoque regulasse a velocidade dos veículos. Detodos, sem exceção. A tese foi levantadapor um grupo de delegados de trânsito. Masfoi logo rechaçada pelos representantes dasindústrias automobilísticas, que começarama taxar os autores da idéia de «ultrapassa-dos» e de «inimigos do progresso».

Agora as auloridades estão com medo.O número de acidentes rodoviários é cadadia maior. O número de mortos ou mutila-dos nas rodovias é lão grande que as aivto-ridades julgam extremamente perigoso umchefe de família sair com seu carro levandoa esposa e os filhos para uma viagem pelasnossas estradas.

SEM RIGOR

Os mesmos palrulheiros ouvidos pelepesquisa, em Minas, decidiram, por contaprópria, estabelecer duplas de vigilância decem em cem quilômetros. Logo nos primei-ros dias confirmaram o que todos desconfiavam. Os ônibus, principalmente, correrràs vezes a 120 km por hora. Depois ficarrparados, sob a desculpa de um enguiço qual-quer, ou então andando a 30 km por hora, afim de cumprirem o horário de chegada ?cidade-destino.

Tentaram aplicar a lei existente. Nadaconseguiram. Não há rigor para as emprê-sas de ônibus. Todo mundo sabe disso, in-clusive a Polícia Rodoviária. Ninguém puneou multa esses ônibus nas rodovias, embo-ra sejam eles os que mais têm matado.

Sugeriram, agora, os patrulheiros deMinas que o DNER criasse uma papeleta decontrole. O motorista só poderia sair- com ohorário certo. E em cada trecho de cem qui-lômetros deveria parar para o respectivovisto de controle da velocidade.

A impressão generalizada é de que aidéia morreu O Departamento Nacional deEstradas de Rodagem, pelo menos até ago-ra, ficou insensível.

SEM ESPERANÇA

Alguns patrulheiros rodoviários, e tam-bém alguns policiais urbanos têm ainda es-perança. Mas formam a minoria. A maioriadeles está. desanimada, está, principalmen-te, apavorada com o saldo cada vez maistétrico de vítimas dos desastres nas ruas,avenidas e sobretudo nas estradas.

Para os otimislas há agora uma enormeesperança. E' o novo Código Penal, que oGoverno Federal está quase estabelecendo.Os crimes de trânsito serão transformadosem crimes de representação.

E acalentam, além disso, a esperançalambem de que o DNER — quem sabe? —não se decida a encarar os fatos com maisrealismo e aprove medidas efetivamente ri-gorosas para acabar com a epidemia da ve-locidade.

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dezembroA Delegacia da Receita •*

deral dte Curitiba está alerta"*os contribuintes que devem aP|Jsentar com brevidade sua àeà>"r\ão de rendimentos do exe™1corrente, pessoa física, a l>a _receberem o Cartão de Identie»'de Cadastral (CIC) da Re'.ceífFederal. Os atuais-cartões -c°>tendo o número do CGC — PÍdferão sua validade no dia M 'dezembro

A urgência na apresentai",das declarações prende-se aoto de que. êste ano, a R«cel"Fedtedaa iniciara a entrega «|Cartões de Identidade CadaS»com mais antecedência, -1 ..de qüe todos recebam dentroprazo o documento. Por "%lado, a entrega dos envewP^com os formulários e o ClC. ^tá marcada para o dia lo dezembro em diante.

FICHA DO IPI

ili"lnforma também a £>eieí*

da Receita Federal dte Curi"que todos os contribuintesIPI devem- entregar, junta111te com a Declaração do W-0''mações, uma ficha cadastral «^está .sendo distribuída P*^mente pela Delegacia, agênciaParanaguá e demais postos,que não preencherem o doce1"to coip antecedência, podei*zê-lo na rtepartição, ant«<entrega da Declaração

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Três bairros faz-eniapenas dois podidos

vu ^^^municipal tí um à Tolopar Ao chefe do,Executivo Municipal elessolicitam que soja construído um abrigo pnra os usuários dos II-inhas do ônibus so ubrigarem das Intempéries da nsturoza on-quanto aguardam na fila os coletivos. Esse abrigo poderia serconstimido próximo á Refinaria Antunes quo satisfaria aos mo.rndorcs dos três bairros.

B ainda ao Prefeito Jalmo Lerner eles podem o restabele-cimento da linha do ônibus Vila São Paulo suspensa recentemeii-to por alegar a empresa que as ruas estavam em situação Intran-sltável prejudicando grandemente os veículos. Mas agora a pre-feitura reparou ns ruas o elas estão em bom estado podendo osônibus transitarão sem sofrerem nvaras. Com esse restabeleci-mento os moradores da Vila São Paulo não precisorão moiB fazer otrajeto daquele bairro até a Avenida Salgado Filho para ali apa-nharem os Ônibus das linhas Monte Castelo ou São José dos Pi-nhais. ''

TELEFONE PUBLICO

A TELEPAR êies reivindicam um telefone público que po-derla ser lnutolado no Posto do Gasolina da Potrobráu satisfazendoàs necessidades dos moradores dos três bairros. Justificam paraIsto a falta de telefone público naqueles subúrbios eos dlflcul-dades encontradas para so comunicarem com. as autoridades noscasos de urgência, o de emergência. Eles esperam ser atendidos,tanto neste como nos outros dois pedidos, por que além de se res-sentirem dessas providências.residem distantes do centro cerca de8 quilômetros.

Seminário é paromunicípios amanhã

Com a presença do governador Haroldo Leon Peres seráaberto amanhã o Seminário Nacional de Administração Municipal,promoção conjunta da Associação Brasileira dos Municípios, Go-vêrno do Estado e Associação dos Municípios do Paraná. A sessãode abertura está marcada para as 20h30m ã rua Emiliano Per-neta 174, 2.o andar.

Além do Governador do Estado estarão presentes o presi-dente da ABM deputado Welson Gasparini, presidente do Tribunalde Contas da União Abgar Renaul, ex-secretário do Interior deSão Paulo Hely Lopes Meirelles, prefeito Cyro Martins presidenteda AMP, secretários dc Estado e mais de trezentos participantes

AS AULAS

O Seminário Nacional de Administração Municipal queInicia amanhã terá duração até o dia 13 ás 18 horas, constante deseu temário os seguintes assuntos: Relação do Tribunal de Contasda União com os Municípios, Estatuto dos Servidores Municipais,lictações e contratos administrativos no âmbito municipal, estru-tura da Câmara em funcionamento, fundos federais, prestação docontas, orçamento, responsabilidade do prefeitos'e vereadores, pia-nejamento, organização admlnlstraüva municipal, renda e receitamunicipal, Tribunal de Contes do Estado e a fiscalização financel-ra e orçamentária dos Municípios e Municípios da Área de Se-gurança Nacional.

As aulas serão ministradas por técnicos em administraçãomunicipal, dentre os quais se destacam os professores do Departa-manto Técnico da Associação Brasileira do Municípios Hely Lo-pes Meirelles, Raul Armando Mendes, Clenicio da Silva Duarte,Joel da Rosa e Silva, Antônio Tlto da Costa, Hélio Gonçalves, JoséAfonso da SUva, Manoel Braga Gastei, Manoel Lourenço dos San-tos, Alceu Mathias Rapozo Filho, Adilson Abreu Dallarl, AngelltoAsmuz Alquel e Francisco Machado Villa. Da organização do Se-minárlo participam ainda os prefeitos paranaenses Deni Schwartze Armando Uchóa, que são membros do Conselho Deliberativo daAssociação Brasilerla de Municípios.

Jkúcar no PR: 2,4milhões de sacas

A produção paranaense de açúcar para este ano está pro-vista em dois milhões e 400 mil sacas, informou a Delegacia Regio-nal do Paraná do Instituto do Açúcar e do Álcool, acrescentandoque todas as quatro usinas do Estado estão trabalhando positiva-mente e quo já no final deste mês será possivel uma verflicaçaomais real. ,

A safra de açúcar no Paraná foi iniciada dia l.o de maio,nas margens do rio Paranapanema, para evitar a conseqüência de-sastrosa de geadas. Os trabalhos já estão em fase bastante adian-teda, e informa também o IAA que o preço atual da tonelada decana está fixado era vinte quatro cruzeiros e sessenta centavos,enquanto que a saca de açúcar de sessenta quilos, na usina, estacom o preço de trinta e seis cruzeiros e seis centavos.

POR USINA

Atualmente b Paraná conta com quatro grandes usinas açu-eareiras: a de Bandeirantes, estabelecida em Bandeirantes; a Cen-trai do Paraná de Porecatú; a de Jacarèzinho em Jacarèzinho e aSanta Terezinha em Maringá. Até pouco tempo existia também^de Morretes, que foi incorporada à Usina Jacarèzinho, quando estecompletava seu jubileu de prata, em 20 de julho passado. No mo-mento, a Usina Jacarèzinho que assumiu o controle acionário daMorretes, está procedendo à transferência de cotas de Morretespara Jacarèzinho.

Informou o IAA que cada usina tem uma cota autorizadaque garante o seu mercado interno o externo, -—s^» a usu™SandeiraX tem sua cote fixada em 647 mil e 632 sacas contra600 mil do ano passado; a Central do Paraná está ««¦««£fixada em um milhão, 20 mil e 514 sacas contra um »N»°• "»mil do ano passado; a Jacarèzinho está com 585 mil sacaSj^tra420 do ano passado; e a de Santa Terezlnha poderá produzir 148mil sacas? contra 136 mil do ano passado. No ano passado a UsinaMorretes produziu 21 mil sacas de açúcar que nesta safra estãotendo transferidas para a Jacarèzinho.

Controle do créditoserá também à noiteras». A afirmação é do sr. Carlos Alberto Pl^ °"™„daT„dente do Serviço de Proteção ao Crédito, que^tornou todas ss

providências necessárias para assistir aa operações aocrediariste neste horário suplementar.

-O presidente do SEPROC aplaudiu a ^"^^Municipal e do comércio lojista de Curitiba, lembrando que o pro_

longamente do horário comercial no ^

* «^*?->•nou usual em São Paulo, Bio de Janeiro, Belo H™™?"Alegre, pelor benefícios que apresente tanto aos comerciantesmo à população".

Segundo o sr. Carlos Alberto ^a^Uvelra

o funciona,«nento do comércio lojista, a noite, nas *^™"^du^a%é!vuiauma dupla vantagem: de um ^do;/f T»nd«^ d^tre ofe-Para o comércio, mais uma oportunidadeidejender, de^tro, oterece ao público, principalmente às pessoas que uWlcaSihorário Integral, tanto na industria como ^níStó sem afcr7-a oportunidade de fazer suas compras tranqüilamente, sem auro

pêlos.Lembrou, também que esta Inicia.*.

^^aos dascentro comercial de Curitiba, isaf^.0'0-^ "£££ „ comércio

grandes Capiteis brasileiras, onde, há multo rempo, olojista funciona à noite, nos fins de semana, sempre com excelentes resultados. - ¦ '"*

Depois de frisar que o f™™^^™ C^taento dos entendimentos mantidos entre aJ™ u^* ddeteres Lojistas e a Associação Comerciai *^ »J™-»

parahorário do comércio, «procurou se antecipar, preparana pacompanhar as lojas neste irJclattva , o sr.

^"^veira disse que "o comércio crediariste pode :ficar tran^ ^<*"e o nosso serviço está em condições de atender « «^9

de seus associados, desde o início desta eaperiência, no prauaw

Bancáriosem luta para ganhar mais

'

Os bancários paranaense» já esi&o amcampanha salarial para o nenoweção doacôtdo coloiívo da trabalho quo dovorá sorfirmado entro banqueiros a bancários no«nal do mêi om cur»o. Para ai basas jp>campanha já realizaram uma assembléia goral da classe quando deliberaram quo oibancários, esto ano, não se fixarão nos in-dlces da aumento, mas concentrarão, sualuta em torno de outra» vantatjens.

Quanto ao Indico para o reajusto sala-rial deixarão a critério do governo fixii.Io mas desenvolverão campanha no sonli-do de sensibilizar o governo • as autorl-dades para que o reajuste seja decretado semdistorções da realidade. Nesse sontido en-vlarão a* autoridades brasileiras o no prealdonie da Ropúbltca memorial assinado portodo» os bancários brasileiros, conformedecisão do 10.O Congresso Nacional da elas-•o, rcnlirr-dn Pm Porto Alogro, em julhoúltimo.

O MEMORIALNo memorial quo será enviado ao Pre-

sidente da República e os autoridades bra-(liou as, os bancários e sacurliáitos doPais vão solicitar a reforma da legislaçãosalarial, de modo n eliminar seus aspectosde contenção e redução) instituição de umrogim» normativo que asseguro o livre ne-gociaçãó entre empregado» o ompregadoios;rettltuUo à Justiça do Trabalho' doa pode-rea normativos nas cnioatSoa salariais e dotrabalho em gorai, de natureza coletiva oeliminação das restrições impostas ii ali-vídado sindical.

Reivindicam também, para eliminaçãodos prejuízos que vem sofrendo os traba.lhndoros, que sejam adotadas providênciaspara quo: aos índices do custo do vida so-jam apurados com rigor e exatidão, o so-gundo critérios que correspondam à roali-dade da vida dos trabalhadores) a estima,tlva do resíduo inflaclonárlo soja feita semsubestlmação, como vem ocorrendo e a ia.xa de produtividade nacional apurada, se-

ja Incorporada, por inteiro, no cálculo tio-reajustes salariais».

Afirma om seu documento <ruo «pteo.cupam-te °o bancários e securiiártoa bra.sileiros com o agravamento da iltuaçãoatuai, ainda mais porque, alé agora, nioresultou em mcdidns práticas, o memorialentrogue pela CONTEC em setembro doano passado, ao presidente da República, an-iipoito doa problemas mencionados», En.tendem por indisponsíivol a liberdade dereivindicar e negociar diretamente comteúa empregadores oa contratos coletivos detrabalho e, com esse objetivo, podem oapoio do presldento Mediei parB a revoga-ção do artigo 623 da CLT, cujo projeto delei está sendo encaminhado ao CongressoNacional o Minlatèrlo do Trabalho. Por fim,face & urgência e gravidedo dos problemasrelatados .aguardam do Chefe da Naçãoo encaminhamento das soluçüos cabíveis oua manifestação dc nua compreensão paracom essas reivindicações dos bancários esecurUários brasileiros.

mimfTÊmWS ÊsÊBBÊvU

vem a Curitiba dia 20Para presidir o I Encontro de Sementes

e Mudas, que reunirá cerca de 300 produ-tores, representantes d'o entidades ligadasao comércio de sementes dos órgãos daAgricultura dfe nosso Estado, estará emCuritiba nos próximos dias 20 e 21 o mi-nistro da Agricultura, Cirne Lima. Duran-te o tencontro promovido pelo Ministério eSecretaria da Agricultura, os participantestomarão conhecimento do Plano Nacionalque faz parte da politica governamental deprodução de sementes e mudas.

Na ocasião será também Instalada aComissão Estadual de Sementes e Mudas do

Paraná e paralelamente será criada tam.bém a Associação dos Produtores de Sêmentes e Mudas de nosso Estado.

A POLÍTICA DE SEMENTESO encontro terá lugar nas dependên-

cias do Serviço Social da Indústria e teráinicio no próximo dia 20, às 8 horas, quan-do os interessados poderão ainda fazer suasinscrições. As 10 horas será a sessão so-Iene de abertura e às 14 horas será profe-rida conferência obre «A política nacionalde sementes», seguindo.so debates sobre otema.

. - . ¦ ¦ ¦ ¦

. , ¦

A Comissão Estadual de Sementes fe Mudas do Paraná será instalada às 17 horas.No dia seguinte, os 300 participantes assis-tirão a uma conferência sobre «A importân-cia de uma Associação de Produtores dfesementes e Mud'as>. As 10 horas do mesmodia serão apresentadas as chapas para eltel-ção da diretoria constituinte e logo depois,às 11 horas, será criada a Associação dosProdutores de Sementes fe Mudas do Estadodo Paraná. No decorrer do dia 21 serão proferidas outras palestras abordando o mfesmoassunto e às 18 horas haverá solenidade deencerramento do Encontro.

Telefones vào wmúmde numeras 3.0-ifeira

A Tolopar vai iniciar terça-feira, dia 10, a operação da mu-dança de números dos telefones de Curitiba, com o propósito deestabelecer equilíbrio de trafego entre as três centrais que servemao sistema do comunicações da Capital. A informação 6 oficial,com acréscimo de que a5 alterações serão Iniciadas cem os teiefo-nes do 49 centrais privadas'(PABX) de firmas, e. órgãos públicos ;sediados nesta cidade.

MAIS FACILIDADE

Com base nos estatísticas de tráfego, que imitam acentua-da demora no tom de discar para diversos milhares de telefonesde Curtlba, a diretoria da Telepar decidiu empreender uma ope-ração de mudança de números de aparelhos, redistribulndo-o»entro as 3 centrais, que culminará no dia em que a estação dsprefixo 24 entrar no sistema DDD.. .

A primeira etapa atinge. 49 aparelhos PABX, com alteraçãoprevista para a madrugada dc terça-feira, dia "JO

do corrente.Explicam os técnicos da Telepar que a mudança beneficiará bas-tente as empresas, pois haverá um agrupamento de diversos tron-cos num só número. Isso quer dizer qi|e us comunicações teiefo-nicas serão sempre dirigidas como se fossem, para um aparelho,ficando a cargo do PABX "procurar" automaticamente o canal de-socupado e estabelece r a ligação. Para exemplificar; a Secreta-ria de Agricultura, quo possui cinco, diferentes números de tele*Cones ligados ao seu PABX, passará a ter apenas o 22-4111, aptoo dia 10. Discando esse número, o usuário terá acesso automàtl.comente a qualquer dos cinco canais, através de operação jletrô-nica processada polo PABX. Assim, haverá menor possibilidade deo assinante deparar com o tem de linha ocupada, o se houver, êj-se significará que os 5 troncos estarão congestionados.

CENTRAL 24 EM DDD

Para evitar confusão, a Telepar tomou o cuidado de comu-nlcar antecipadamente a troca de número de aparelhos às em-presas e órgãos públicos atingidos, além de notificar as editorasde guias telefônicos que Inseriram as alterações na lista 71-72,ora em distribuição junto aos assinantes de todo o Estado.

A segunda etapa da operação será executada no dia emque a estação de prefixo 24 entrar em DDD, cuja análise dc tes-tes será concluída segunda-feira. Acreditam os técnicos da Tele-par que os 10 mil aparelhos com prefixo 24 terão permissão aosistema de discagem direta à distancia ainda no decorrer destemês, quando serão efetivadas as alterações na numeração de cêr-ca de 900 telefones. Essa mudança também consta dos novos guiastelefônicos e ocorrerá depois de ampla divulgação pela Telepar,

Semináriosobre acomercia

Curitiba vai sediar um Semi-nário de Comércio Exterior nosdias dois e três dfe setembro próximo, com vistas a dinamizar oprocesso de exportação em que oBrasil está empenhado. A infor-formação é da Diretoria do CEX-PAR, reunida para apreciar apauta da promoção, que terá apa. ticipação ainda do Centro In

oinoção deExportações - CIPE _ . e da Confederação Nacior.al do Comércio,através da Federação do Comercio do Paraná.

•Como preparativo para o Se

minário estarão reunidos terça-feira próxima, na' FIEP, os em-presárlos paranaenses qufe expor,tam habitualmente ou pretendamexportar, convocados pelo presidente Mário De Mari para ofe-reefer sugestões ao conclave.

CEXPAR

Da reunião de ontem do Cen-tro do Comércio Exterior do Pa-raná participaram, além do pre-sidente, os representantes',do i Go-vêrno do Estado, professor Pari-got dte Souza; da Federação doComércio, Osmário Zilli; da Fe-deração do Comércio Varejista;José Luiz Guerra Rego e da Associação Comercial, Urban BinzNa ocasião, foi debatido o plane-jamento administrativo do simpósio a ter lugar no inicio de se.lembro, decidindo-se a convite atécnieds de renome para as con-ferências e ao empresa-riado paraas sessões de debates.

A reunião de terça-feira próxima, no auditório da FIEP, àAv. Cândido de Abreu, servirápara o entrosamento entre os ex-portadores e o Centro, bem comoao estimulo às empresas qufe pretendem ingressar na corrente docomércio exterior.

IMPORTÂNCIA

Discorrendo sobre o destaqueque o Pais tem dado ao ComércioExterior, o presidente do CEX-PAR sr. Mário De Mari, mos-trou a recente performance, aoelevar suas reservas em moedaforte para 1415 billião de dóla.res <Cr$ 7,5 bilhões) ficando delonge na posição de liderança en-tre as nações exportadoras daAmérica Latina. Dtestacou que emseu rectente roteiro pelos merca-dos africanos deparou com firmeinteresse pelos produtos brasilei-ros que encontrarão campo prin-cipalmente nas zonas de colonizo-ção portuguesa.

O vice-gòvternador Parigotde Souza considerou, também, oempenho oom que a Adiministração Estadual vê o engajamen-to do empresariado a produçãoindustrial e agrícola e o ritimode demanda do consumo internopara afirmar qufe só a exportação,principalmente de artigos manu-faturados, garantirá o ritmo decrescimento do Brasil, hoje umdos mais elevados do mundo

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O HOMEM MlQUE EU AMO

(UN HOMME QUI ME PIAIT)

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AMQBDIREÇÃO DeMICHa B0ISM00D

TECHNICOLOR ^VESL£Y

Curitiba, Domingo, 8 de Agosto de 1.97T

CIRANDA DOS CLUBES

- DIÁRIO DO PARANA - .^SUWDO CADERNO - PAOfNA S

APAR elegerá novoconselho diretor na terça

Mleclslau SurcK

Depois de amanhã, a Associação dosIresidentes do Clubes do Paraná (APAR)vai eleger seu novo conselho diretor, tendopor local o Gracioso Country ClubA posse acontecerá três dias após, ou seja, n»

próxima sexta-feira, por ocasião dostestojos alusivos a mais um aniversário daentidade-mater, no Country Club mesmo.

A Associação dos Presidentes possuiuma somatória de i\ms realizações comunl-tárlas: ela, que reúne aproximadamentecinqüenta clubes sociais, recreativos fllan-trópicos, esportivos, culturais e de serviço,está em fase de franca ascendência, compossibilidades de, nos próximos meses, con-tar com mais de uma centena de filiados,espalhadoB em todas as regiões paranaen-

1°|-

As eleições estão marcadas para ae 20horas de têrça-felra, no Country Club. Aapresentação de chapas pode ser feita até oinício da reunião especial, dependendo dosinteresses clublstlcos. Até o momento, umnome foi lançado para liderar a entidade: èo sr. Hans Klaus Garbers, presidente doClube Concórdia, que foi lançado na últimareunião festiva pelo presidente da Socieda-de Garibaldi, comendador Orlando Ceccon.Os outros nomes ainda não foram decididos.

O interessante, nessa fase que antecedeà mudança do conselho diretor da APAR,cujo mandato será de dois anos, é que nãohá interesse dos clubes em dividir as lide-ranças; uma vez lançado o presidente, co-mo ocorreu no último encontro, é quasecerto que ficará nisso, ou seja, uma chapasó concorrerá às eleições. Resta agora, aHans Garbers, estudar com os demais pre-sidentes a escolha dos seus companheirosde diretoria, para mostrar nos próximos doisanos que muita coisa importante pode serfeita em beneficio dos clubes paranaenses.

Aliás, esse é o anseio de todos os qua-renta e seis clubes filiados, o de que aAPAR entre numa fase de trabalho concre-to. em busca de soluções objetivas para oscruciantes problemas que afligem a comu-nidade paranaense, representada pelos mi-lhares de associados que integram os qua-dros sociais dos clube»

O QUE HA HOJE

1. A SOCIEDADE Morgenau estáInaugurando desde ontem, e até hoje, ássuas canchas de bocha, anunciadas como asmais modernas da cidade. Um grande tor-neio, com prêmios aos três primeiros colo-cados, está sendo efetivado, com a partici-pação dos maiores «rases» da bocha de Curi-tiba- Quem avisa 6 o secretário Tiradentes,da entidade.

-1°]-

2. AS BELDADES se encontrarãohoje no Curitibano Centro, na promoção bembolada dos diretores do Diretório Acadêmi-co de Engenharia do Paraná, com músicado conjunto Cry Babies Show, do Rio de Ja-neiro e muitas atrações. E* claro que oshomens estarão <de olho» nas meninas.

3. PELO QUE o diretor social LuizCarlos Moreira Pinto está anunciando, com-parecerão, entre outras, as seguintes belda-des: Tânia Maria Buerger, Senhorita Para-ná 70; Lelza Maria Moro, Rainha Santistado Suéter do Paraná de 71; BernadetoAmaral, Glamour Girl de 70 e Rainha da.'--Debutantes de 70; Marilda Grabowski, Rai-nha das Praias do Paraná de 71:-DagmarLiano Hintz, Miss Curitiba 71. E sabe quemrecepcionará as meninas? A bela Miss En-genharia de 71, srta. Regina Duszczak.

-|0|-

4. PARA O CHA Dançante de hoje,o DAEP informa que são convidados espe-ciais somente os associados do Curitibano,Circulo Militar Santa Mônica, União Juven-tus Thalia, 3' Marfas e os estudantes das

Faculdades de Filosofia Federal e Católicae os de Medicina Evangélica.

5. HOJE E' DIA de promoção jovemguarda no Círculo Militar do Paraná, cominicio aa 20 horas, traje esporte. E' festaem estilo boate.

10|

6. EM ANTONINA, o Clube Náuticoestará promovendo logo mais às 14 horasuma Regata de Barco a. Vela, com a parti-cipação de muitos associados.

7. SOCIEDADE Cultural Cruzeiro doSul reunirá seus associados hoje, às 20 ho-ras, em mais uma soarê dançante com músi-ca do conjunto Megatons. Traje é passeiocompleto.

E AQUI, AS PROXIMÀÍ,

¦ PROVAS DE MOTONAUTTCA se-rão realizadas no próximo sábado em Anto-nina pelo Clube Náutico local, conforme osintensos preparativos desenvolvidos naque-Ia cidade. Estarão participando os IatesClubes de Morretes, Caiobá, Guaratuba eParanaguá, além dos Iates Cruzeiro do Sul(São Francisco do Sul), Almirante Barro-so (Joinville), Cabeçudas e Cambóriú (deItajai).

¦ O CLUBE Concórdia realizará nopróximo sábado a sua tradicional Festa daMatança, com Inicio às 20 horas e musi-cada pelo conjunto do Caçulinha, de SãoPaulo. As reservas podem ser feitas diária-mente na secretaria do clube.

fl SOCIEDADE de Tiro ao Alvo Curi-tiba promove sábado a sua Festa da Ma-tança, com início às 20 horas. O baile co-meçará às 22 horas, ao som da orquestraTupi.

53 HOJE, às 9 horas, a Sociedade Ca-bral estará acertando os detalhes para sefundir com o Círculo Cultural de CantoresBiiasileiro-Germânicos Harmonia. O presi-dente Ezaúl Ferraz de Lima pede o compa-,recimento de todos os associados.

B FESTA DO ESPADIM de 1971acontecerá no próximo sábado, em várioslocais: a entrega dos espadins ocorrerá naAcademia Policial do Guatupè, às 9h30m:missa em ação de graças às 17 horas, naIgreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro,pelo celebrante tenente-coronel da PM CapelãoJair Fonzari e, às 23h, no Circulo Militar,grande baile com o conjunto New SoundSix- Traje a rigor. A Turma homenageia ogovernador Haroldo Leon Peres, o paranin-fo é o general Airton Tourinho. comandan-te da 5.a Região Militar e o patrono é ocoronel José Carlos dc Avelar, comandanteda Policia Militar do Estado. Gratos peloconvite.

B CLUBE RECREATIVO Primavera,le Antonina, promoverá sábado e domingodois grandes bailes, em homenagem à pa-droeira, Nossa Senhora do Pilar. O primei-ro contará com música do conjunto Excel-sior Vox e o segundo com o conjunto OsIncríveis.

NA DELES, SIM

1. A FESTA da Matança do Concór-dia tem nome original: é «Schachtfest».

2. PRÓXIMA edição do Jornal daUnião Juventus será futurâmlca.

3. SÁBADO é dia dc Festa da Palhe-ta na Sociedade Dom Pedro n.

4. ALIAS, Heitor Celli está se despe-dlndo da presidêncin na Dom Pedro.

5. SOCIEDADE Boqueirão promovegrande baile no próximo sábado.

6. THALIA Jovem terá baile do nor-ror na próxima sexta-feira, dia 13-

7. MUSICA, na Thalia, estará por con-ta do conjunto Ronaldo Lark, de SP.

HORÓSCOPOAQUÁRIO

De 21 do janeiroa 19 do feveroiro

O fluxo astral ó bnstunto positt-vo para cuidar do Interesses par-tlculares, especialmente assuntade âmbito familiar. Quanto uosetor amoroso, poderá ter umpequeno aborrecimento, mas nãoso preocupe,

PEIXESDo 20 de foverolroa 20 de março

Tome as iniciativa:, quo julgarnecessárias com o fim de põrem dia qualquer compromissoatrasado. Procure ter muls con-fiança em si mesmo e contocom a colaboração de terceiros.Cuidado com a alimentação.

ARIESDo 21 do março

a 20 do abrilA parte du lardu favorece via-gens, mudanças temporárias ecomércio. No amor, passará mo-mentos felizes. A vida em so-eledade lhe fará bem agora. Se-ja claro ao expor suas idéias.Seu número favorável é o 9.

TOURODe 21 do abrila 20 do maio

No setor profissional, terá pos-sibilldades do ampliar seu cam-po de ação, usando mais entu-siasmo. Seja mais atencioso pa-ra com todos a fim do aumen-tar seu circulo de amizades.Amor caminhando bem

GÊMEOSDo 21 do maio

a 20 de junhoAja com decisão, que conseguiráamplos resultados profissionais efamiliares. Dinamize seu traba-lho, pense construtivamente eprocure dizer as coisas no mo-mento apropriado, especialmenteno amor.

CÂNCERDe 21 de junhoa 21 de julho

Todas as probabilidades de êxi-to serão possíveis, porém Isso irárequerer de você certa dose deperícia, tática e perseverança.Er.tcja vigilante quanto aos in-teresses da pessoa amada. Seunúmero favorável é o 2.

LEÃODe 22 de julho

a 22 de agostoSeus amigos merecerão de vocêparticular atenção. Exercitesua capacidade de organizar osetor.financeiro e profissional.No plano sentimental, a maréestá a seu favor: aproveite pa-ra conquistar o amor.

VIRGEMDe 23 de agôsloa 22 de setembro

Faça o seu entusiasmo extensl-vo a todos os membros de suafamilia e os quo vivem e traba-lham ã sua volta. Sua mentali-dade pode ser das mais evolui-das. Merece sua confiança. Sejaotimista.

BALANÇADe 23 de seiombro

I a 22 de outubroNeste dia estão em evidênciasuas melhores expectativas deêxito profissional, correspon-dência amorosa e possibilidadede sucesso imprevisto. Pessoado sexo oposto poderá auxilia-lo.

ESCORPIÃODo 23 de outubro

a 21 de novembroA fase é das melhores, podendoreceber especial colaboração depessoas amigas e do ser amado.No amor, evite os ciúmes. Ca-rlnho e ternura resolvem me-lhor do que brigas e discussões.Seja otimista.

SAGITÁRIODe 22 de novembroa 21 de dezembro

Por ser êsíc o seu dia favorávelda semana tudo lhe correrá bem.Boas oportunidades na profissão.Ponha em prática suas idéias oas possibilidades de êxito serãomuitas. Seu número favorávelé 3.

CAPRICÓRNIO

Dia excelente para você tomaruma iniciativa visando sua me-U.oria profissional. Dê um pou-cn mais dc atenção à sua saúde.Se ainda é solteiro ou solteira,prepare-se para receber umasurpresa agradável.

Eddy Antônio Franciosi

QCV NA TV

A fita do Fláviom

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I

aventuras de A Escuna do Diabo e suaho|e, is 23h30m, pelo Canal o.

audaciosa tripulação

IVO NALCB

Hoje, o Programa Flávio Cavalcanti devera estar ainda maisespetacular do que de costume- Todo mundo sabe da confusão queestá dando aquele negócio da fita gravada que Flávio apresentou. An-dam dizendo que Flávio usou uma fita falsa, Hoje em seu progra-ma, Flávio Cavalcanti, que não leva desaforo para casa, deverá ex-plicar tudo. Programa Flávio Cavalcanti agora com seis horas deduração vai ao ar, hoje, a partir das 6 horas da tarde em transmis-são direta pelo Canal 6.

BONECAS

Hoje, em Clube do Curumim, às nove e meia da manhã, pelo Ca-nal 6, o primeiro desfile de passarela das candidatas à Boneca Vi-va 71, para meninas de 3 a 7 anos de idade.

CONFIRMADONa próxima semana, não esta, a outra, estréia o programa de

Luis Vieira, ao vivo, pelo Canal 6. Quem vM apresentá-lo ó Césarde Alencar e vai ser um programa realmente novo e cheio de bossas.BOM ^Ziembinsky e Aquarius Band, são as atrações de Sempre aos Do-

mingos, hoje, às 13 horas pelo Canal 6.CLÁSSICOO classicão de hoje, Cruzeiro x Coritiba é o que você vai ver

em seus melhores lances e gols, tudo muito explicadinho no Fu-tebol Compacto, em DP-Domingo, pelo Canal 6. Amanhã, às 23 ho-ras, em Resenha Esportiva, mais ftuebol, e o palpite sensato para aLoteria Esportiva.

A ESCUNAAs perigosas aventuras da Escuna do Diabo e sua indomita

tripulação vão ao ar, hoje, às 23h30m, pelo Canal 6 0 Berço e aEscuna, título do episódio inédito de hoje.

VESPERALSessão Bang Bang e Gatolândla são ao atrações de Vesperal, ho-

je, às duas da tarde pelo Canal 6.

Informa Sobre Sociedade|||[M,-^ mm-

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nlARÍZE METER COSTA*Miss Brasil n.o 3

Uma coluna é uma coluna. Ponto.Ou melhor, poderia pôr um ponto.

Afinal uma coluna é sempre um espaçoimportante do Jornal. E para nela

aparecer as pessoas geralmenteprecisam preencher vários

quesijps. Por exemplo: serimportante. Ou fazer alguma coisa

de importante. Ou terconquistado algo importante.

O caso das quatro pessoas queaparecem hoje. Da entrevistada,

Marize Meyer Costa, noticia

sm todo o país por sua recenteconquista do título de MissBrasil n.o 3. E dos que fazemas perguntas a ela. O figurinistaEleuter Guimarães, nome detradição e que veste algumasdezenas de outros nomes importantes.O broto Eliane Caldeira, cujabeleza é de uma importância .tamanha. Rafael Pacheco,que também ganhou um títuloêste ano. O do homemmais bonito desta terra...

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Figurinisla ELEUTER GUIMARÃES

Foi por isso que escolhi fessa gen.te para abrir essa nova série de entre-vistas que farei todos os domingos, apartir dte hoje. A diferença está em queeu não serei o entrevistador. Digamosassim, uma espécie de apresentador. Oresto será como eles.. As perguntas eas respostas. Vejamos portanto o que dizem. Marize, Eleuter, Eliane, Rafael...

ELIANE CALDEIRA

MARIZE — Atualmente pelo que tenho notado está havendo uma concor-rência grando fentre vários países. Acredito que no momento a Itália tem aprimazia da moda masculina. No tentan.to, em moda feminina nem a Françanem a nlglaterra devtan (ou podem)sfer esquecidas.

RAFAEL PACHECO

RAFAEL — Você se considera reaL.mente a mais bela jovem do Paraná?Responda sem constrangimento e semmentir.

MARIZE — Sem falsa modéstia,acredito na integridade do júri. Contu-do é natural que existam jovens quepossuem beleza extraordinária.

ELEUTER — Na minha opinião«moda» é internacional. Na sus, o queacha de alguns costureiros brasileiroslançarem moda nacional, ou melhor, moda Brasil?

MARIZE — Moda é internacionalporque existe uma tradição de moda firmada há muitos anos. Acho muito vá-lida a iniciativa de alguns costureirosbrasileiros adaptarem a moda ao nossoclima e aos nossos costumes.

ELIANE — Qual a importância deseu título em sua vida de jovem?

MARIZE — Em decorrência do meutítulo tive que enfrentar com novasresponsabilidades probltemas que nâoimaginava enfrentar. E isso tem sido benéfico por me trazer experiência.

ELIANE — Que saberia você dizerda manifestação da juventude atual?

MARIZE — A juventude em todasas épocas sempre se chocou por umaprocura de novos ideais. A juventude dehoje não é propriamente insatisfeita;aptenas procura novos. valores.

RAFAEL — Anjo azul, uma pergunta meio íntima. Como você considera ohomtem curitibano em geral? É do teuagrado?

MARIZE — Atrás dessa máscarade tímidos, o que engana muita gente,eles nâo têm nada do que dizem. Quan-do um rapaz me agrada não procurosaber de onde êle é. Podte ser até daChina!

ELEUTER — Qual a sua opiniãoformada quanto ao comportamento denossos costureiros no campo profissio-nal e público?

MARIZE — É lógico que o compor-tamento é determinado pelo «metier».Não se admitfe um atleta usar modosyamaneiradoss... entende? Do mesmomodo não se admite um costureiro comum comportamento «rude». Acredito queos comportamentos, profissional te pú.blico, se fundem na personalidade dofigurinista.

RAFAEL — Como você sabe, Ma-rize, sou tão jovem quanto você. Espe.ro que neste pequeno bate-papo vocême encare como se eu rtepresentasse oshomens jovens de Curitiba. OK? Entãome diga, depois de ter sido eleita MissBrasil, como tem sido as rteações dosrapazes para com você?

MARIZE — Com os rapazes que jáme conheciam e seguiram o concursonão houve modificação alguma. E osque vim a conhecer depois apenas setornaram uni pouco mais curiosos.

ELEUTER — Nós temos no Brasilaltar costura. Nessa categoria de profis,sionais, quais os elementos que formama primeira linha?

MARIZE — A tradição de alta cos-tura no Brasil é muito rtecente. Por is-so tenho minhas dúvidas se se pode fa-lar em tradição. Mas os mais conheci-dos são, naturalmente, Dener e Clodo.vil. Mas existem muitos talentos quteprojetarão uma típica moda brasileiranum futuro próximo.

ELIANE — Que acha você da evo-lução no modo de pensar da nossa so-ciedarde?

MARIZE — O novo modo de pensarda sociedadte tem se dirigido mais àvida individual; mais ao problema pes-soai do que ao coletivo. No interessemaior aos problemas dos jovens, istome parece uma evolução adequada.

ELEUTER — Considterando interna-cional a moda, a Itália está em primei-ro plano .tanto no campo feminino, co.mo no masculino, no meu ponto de vistaprofissional. Para você, qual o pais maisprojetado na alta costura?

ELIANE — Na sua opinião, Marl-ze, qual a finalidade ou finalidades doscursilhos?

MARIZE — As pessoas de minhas relações de amizade qute fizeram o cur-silho, têm me parecido apresentar umnovo modo de encarar a vida. Sob me-mores prismas. Deve ser essa. Pelo me-nos uma delas.

RAFAEL — Seu título de «Miss»Irá influenciar na sua vida particularcomo mulher?

MARIZE — Acredito que seja ain-da muito recente o meu título para po-der avaliar. Com as «misses» de anos anteriores com qutem tenho conversado,todas elas afirmam que o título as in-fluenciou, não tanto na vida particularcomo em outros setores.

ELIANE — Diga três assuntos im.portantes do momento.

MARIZE — Só três? Conquista «rs-pacial. Evolução tecnológica. Reatamento dte relações diplomáticas entre osEstados Unidos e a China. .

TERCEIRO CADERNO PAGINA 4 _ DIÁRIO DO PARANA - Curitiba, Domingo, 8 de Agosto de T.971

nacionalo incorrigível

mi

— Meu Deusl Filmo nacic-

El...

outra vez? — e o es-ctador deixou o cinema c; procurar outro dlvertlmen

io, visitando um umigu.Isso, na Capital. Nas cida-

fles do Interior (onde se so-tni- um público mais numero-to) não é tão fácil fugir as-fclm, porque são dois os di-vertimentos do povo brasileiro:futebol e cinema. A televisãoniüíia não estã ao alcance detodos, O silnemlnlia da praçaou da nia principal é, ainda,o quo atrai o brasileiro sim-pies, da faixa entre a classemédia, alta (que Já não saipara cinema à noite) e a dohomem rural (que mora Isola-do nos sítios ou fazendas c¦tem, quando multo, um rádiotransistor).

E' esse espectador mediano,em sua maioria Jovem, quemantém o cinema nacionalo qual é uma dar indústriasmais florescentes da Guana-bara, segundo notícias recen-tes.

Pudera... se a gente e obrigado a ver o que produz, emexibições em todas as casasde espetáculo...

Pois mesmo para brasileiroverde-amarelo é difícil gostardo cinema nacional. Já se tornou de praxe o nariz torcidoao ler o cartaz de anuncio ea resignação, se se decide as-sistlr ao filme. Não adiantamencõmios pre-encomendados,os filmes raramente corres-pondem ao gosto do público.Depois que carnaval, macumba. cangaço e um ensaio depoliciais horrorosos cansa-ram, veio uma onda de erotís-mo desproporcionada, mlsturada com cabeludos e motoci-distas hiples, em péssimo es-tllo. a titulo de cinema novo.Continuou desagradando, como r»i'-"''o fugindo tanto auan-to pode

Recentemente, um grandejornalista de Sáo Paulo ana-Usou em vários artigos, commuita tranqüilidade, esse as-sunto, e foi além desse resul-

tado, propondo soluçúes sen-natas paru o clncmu uuciunal.Mas sua voz vai üu diluirnum público qua Já prefere de-dicldamentc a televisão, en-quanto os festivais de maugosto da Europa dão prêmiosaos filmes do cangaço e vlo-lèncla, que só sever-s para pio-rar a. imagem da cultura dosbrasileiro' lá fora, Imagem Jámuito desmerecida por outrasdistorções.

Certa ocasião, perguntamosa um produtor do dito cinemanovo como sentia a responsa

bllldade ao transmitir Imagenstão depressivas a milhares deespectadores despreparadospara uma critica c um enten-dlmento sereno. Respondeu:com toda sinceridade:

— Isso não me Importa. Oque vale é a arte em si...

Mas acontece que Importa,o muito:

O homem tanto quanto acriança e o jovem, é dado aImitação, maior ou menor, conforme se sinta mais ou menosidentificado com os persona-gens.

E' iate- repetido a constata-ção de métodos criminosos,copiados de filmes policiais.De alguma forma, o cinema está sempre transmitindo suamensagem, boa ou má, positl-va ou negativa.

Inúmeras vezes Já foi suge-rido ao cinema nacional o te-ma histórico, que é sucessocerto na televisão. Mar as tentatlva6, até agorn, Mveram talpreocupação de violência ebarbarismo, que inutilizaramtoda a boa vontade criadora.Para contrariar a regra, sur.gem de quando em vez algu-mas honrosas exceções, quasesempre de diretores novos oupouco conhecidos.

Mas predomina, com umatécnica que evoluiu, mas umconteúdo que jamais se reno-va, é o filme que ninguém gosIn de ver. E enauanto os pro-dutores se iludirem com seuspseudo-sucessos. só mesmoobrigando a exibição

MISSA DE 7o DIAA FAMÍLIA DE

AUGUSTA PADILHAconvida seus parentes e amigos, para a Missa de 7.0 di» dofalecimento, <roe será celebrada dia 09 (segunda-feira), -às

8 horaa, na Igreja do Senhor Bom Jesus.For mais esto ato de fé crista, antecipam seus agrade-

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AGRADECIMENTOSCULTO EM MEMÓRIAFamília do sempre lembrado

DR. LUÍS LOSSO FILHOAgradece as manifestações de pesar c a presença detodos que a confortaram no terrível transe pelo qualpassaram e convidam parentes e amigos, para o culto

«IN MEMORIAM» que será realizada no dia 08 do corrente mês(DOMINGO) às 20 horas no templo da Igreja Adventlsta do T."Dia, à Itua Carlos de Carvalho, 400, nesta Capital.

For mais êste ato de fé crista, muito agradece.

Prefeitura Municipal de CuritibaDEPARTAMENTO DE OBRAS PÚBLICAS

DIRETORIA DE EDIFICAÇÕES

AVISO0 titular da Diretoria aa Edificações do Departamento de

Obras Publicas coloca a venda, para demolição e retirada do local,a casade alvenaria, sob n.o 2.855, localizada á Avenida Repúbli-ca Argentina, esquina de Avenida Silva Jardim, que estará aber-ra aos interessados, no dia 12 do corrente, no horário normal deexpediente.

As propostas deverão ¦ ser entregues na Diretoria do Edifica-ções, à rua Emilio de Menezes, 450, em envelope fechado, atéàs 17,00 horas do dia 15 de agosto de 1971.

Curitiba, 3 de agosto de 1971.

', '^'PIO ISIDORO KALINOWSKI>¦„;,. ¦.!-,•!„,-

RV^BWkTÊBmfÊÊBÊSBBí

bate novos recordesNovos recordes nn movimenta-

sjão geral de mercadorias, na ex-porlacão de milho e no que se re-fere a calado íoram estabelecidosno Porto dc Paranaguá, de acòr-do com o que informou ontem oSuperintendente d» Administra-ção do Porto de Paranaguá, En-genheiro Alfredo Jorge Budant.

Até 31 de julho já haviam si-do movimentadas cm Paranaguá1.000.000 toneladas dc mercado-rias este ano, superando em 300mil toneladas o movimento nomesmo período do ano passado eestabelecendo novo recorde geral.Só em exportação de milho, no

mesmo período, foram embarca-das 582 mil toneladas, o quo tam-bem representa novo recorde nahistória do porto.

SEM PRECEDENTESNo dia 5 último, o navio inglês

Demetcrton, embarcando 24.450toneladas, estabeleceu novo re-corde de calado no principal pôr-to paranaense, com 31 pés. O mes-mo navio êste ano já estabeleceraoutro recorde de calado — 30 pés— que agora superou.

Só o movimento dc julho noPorto dc Paranaguá, onde forammovimentadas 341.000 tonela-das dc mercadorias, representa

Secretário

novo recorde para aquele mês emtoda história do uncoradouro.

Tudo isso justifica, no enten-der do Engenheiro Alfredo JorgeBudant, os investimentos que têmsido feitos cm Paranaguá, pois oextraordinário desenvolvimento daeconomia paranaense está a exi-gir constantes recursos por par-te do Governo Federal, através doDepartamento Nacional de Por-tos e Vias Navegáveis, em conso-nãnçia com a política de transpor-tes do Governo Haroldo Leon Pe-res, para o qual a garantia do es-coamento da produção estadual éuma constante preocupação.

inspeciona polícia no SudoesteObjetivando aperfeiçoar o com-

bate à subversão, ao tráfico de to-xicos e no contrabando e a reapa-relhar as delegacias dc Policia, ocoronel Pérsio Ferreira, secretáriodn Segurança Pública inspecio-nou toda a região do Sudoeste pa-rnnnense. Em süa vingem de ins-

•peção, o secretário de Segurançamanteve contatos com 26 delega-dos dos municípios dn região, ins-truindo-os sobre a utilização dcnovos métodos de ação para ocombate àquelns modalidades decrimes.

O titular da Pasta da Seguran-ça aproveitou sua estada no Sudo-este parn manter contatos comos prefeitos dos municípios e ou-trás autoridades, ouvindo as suassugestões para o aperfeiçoamentodo sistema de segurança daqueles

REUNIÃOEm Pato Branco, o Secretário

reuniu-se com os delegados de Po-lícia da região, debatendo diver-sos problemas da área poücial.Nessa ocasião, os delegados rece-

beram instruções sobre os meto-dos a serem adotados visando amaior eficiência da ação repressi-va e preventiva sobre diversas mo-dalidades de crimes mais comuns,notadamente os que envolvemsubversão, tráfico de tóxicos econtrabando.

Nessa reunião estiveram pre-sentes os delegados de Polícia dosmunicípios de Pato Branco, Fran-cisco Beltrão, Pnlmns, Dois Vizi-nhos, São Jorge, Ampere, Verê,Chopinzinho, Itnpejara, SantaIzabel, Marmeleiro, Planalto, Man-gueirinha, Capanemn, Barracão,Realeza, Renascença, Enéas Mar-ques, Snlgado Filho e Clevelândia.Em seguida, o coronel Pérsio Fer-reira inspecionou o 3.o BatalhãoPolicial Militar de Cascavel, co-mandado pelo major José LuisMoraes e Silva.

EM PALMASEm Palmas, terra natal do co-

ronel Pérsio Ferreira, o secretárioteve festivamente comemoradasua passagem pelo município. Lo-

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go na entrada da cidade, foi re-cebido por uma comitiva formadapelo bispo D. Agostinho José Sar-tori, pelo prefeito Oscar Rocker,pelo capitão Ivani Sottomaior, co-mandante do 2.o Esquadrão deCavalaria, c pelo delegado LuisValentim.

Depois de manter contato comas autoridades e inspecionar adelegacia de Palmas, seguiu paraFrancisco Beltrão, onde visitou a2.a Companhia dc Infnntaria, daS.a Região Militar, mantendo dc-morado contato com o capitãoPaulo Rogério Múrias, coman-dante da unidade militar. Apósinspecionar a delegacia de Poli-cia local, esteve com o prefeitoDeni Lineu Scrwnrtz, acertandodetalhes sobre a instalação de umquartel para um batalhão daPMEP, em Francisco Beltrão.Concluída a agenda que objetivouinspecionar e testar todo o siste-ma de segurança do Sudoeste, o .coronel Pérsio Ferreira retornoua Curitiba.

Com e Bispo, D. AgostinhoJosé Sartori, de Palmas,e o prefeito OscarRocker, o secretário deSegurança discutiuassuntos relacionadosao Sudoeste.

Ritmo aceleradona construçãt© desta praça

Já se encontram em estado adiantadoas obras da primeira fase da construção danova Praça Joaquim Menelau, na VilaHauer. Oitenta por cento dos serviços doterraplenagem e drenagem estão conclui-dos e já foram encerradas as obras de cs-taqueamento da passarela elevada sobre arua Marechal Floriano unindo as duas partes da praça.

As obras da Praça Joaquim Menelauestão adiantadas em relação ao cronogra-ma da construção, o mesmo ocorrendocom as formas da passarela, estando previs-lo ainda para êste mês o inicio da cons-trução do meio-fio a pavimentação dospasseios.

AS OBRASPara a execução da passarela sobre a

Marechal Floriano, serão utilizados 224,5

metros cúbicos de concreto o 240 metroslineares de- estacas. A Praça Joaquim Me-nelau será um centro de recreação, comcanchas de esportes (futebol de pelada ebasquete), áreas de amenização e vastosjardins. A vegetação cobrirá uma área de715 metros quadrados, enquanto qüe 6.130metros quadrados serão cobertos com pe-tit-pavet

Aquele logradouro, que deverá ser en-tregue à populaoãfl até o final do ano,está localizado .aa Vila Hauer, em ambosos lados da rua Marechal Floriano, sendosua periferia formada pelas ruas IrmãFlávia Borlet, Irmã Lúcia Roland e duasvias diagonais, dando a impressão de doistriângulos aplicados ào solo. As duas par-tes da praça serão unidas pela passarelaelevada sobre a Marechal Floriano. A Pra-

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ça Joaquim Meuelau será a primeira da re-tíiáo sul do Curitiba, além da Rodovia BR-116, e um dos principais pontos du encon-tro não só da Vila Hauer e do Boqueirão,mas de toda a população du Capital.

OUTRA PRAÇANo Natal, quando a Prefeitura entre-

gar à população a Praça Joaquim Menelau,entregará também outro logradouro impor-tante para a cidade: a Praça Afonso Bote-lho, situada entre a Avenida Getúlio Var-gas e ruas Buenos Aires, Engenheiro Re-bouças c Brigadeiro Franco, no bairro daAgua Verde. Estes dois logradouros estãosendo construídos para constituir-se emcentros de recreação ao ar livre, atenden-do às diversas faixas etárias como umagradável ponto de encontro.

| Ganharam ritmo intenso'Ias obras da praça Joaquim

1 Menelau, que faz partei do plano da Prefeitura

I de melhorar as condições|de recreação em Curitiba

Muitas atrações namostra de Blumenau

runtu a 5.o ^«W^ BEL0 JAIIDIIM. Igual-Mediei, Prmnovera o 3tó » ° ™2*nto,

também exporámCTn

ACROPEC .5TSdJardim modelo, quo servirá como

J^Stf «-senhoras que visitarão a mostra, a ser

Pr0Torlt^lüadVa",ro"t:cutira da 5.a Exposlção-Fei

ra Ifiropccuária do Blumenau está alertando aos criadores do

SanU^CaSfa. Paraná. Rio Grande do Sul o ^ZT^LZtuarem as inscrições para a mostra, até o próximo dia ja ae

agosto, quando as mesmo» são encerradas. Arnn,ircr lorAAlém de um torneio crlolo e do laçaçno, a 5.a AOT01 BC terá

outras atrações típicas especiais, tais como, um casamento de rc

en com a participação do figuras legendárias da região. Além

d?sso, pôneis servirão como espetáculo para as crianças, que pcderão utilizá-los para passeios no recinto da mostra

Senhoras o crianças até 12 anos de idade nno pagam Adul

tos Cr$ 2,00 o estudantes Cr$ 1.00 quando isolados, e quando cai

grupo com entrada franca, foi o estabelecido pela Comissão Exo-

cuüva, cm relação aos ingressos para a 5.a Exposlçáo-Felra Agra

pecuária dc Blumenau.

Palavras cruiadasT™ 2 3 4 |

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13 ^^*~15 ^16 \17 ^WÈ " ^\%V*22 23~

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ii i I I I 8HAMILTON ROCHA

HORIZONTAIS1 —- Grupo de penas que nasce no uropigio das aves. B —

Riba (margem) prolongada. 7 — Ventania; vela de navio, ou con-tração dela sob a ação do vento. 8 — Palavra tupi-guarani queentra nn composição do muitos termos brasileiros, e significa «pe-dra, metal», etc. 10 — (Náut.) A parte mais grossa do mastro.Nome dado a uma fruta. 11 — Suco de legumes cozidos e pas-sados pelo coador. 13 — Espécio de vinho do Marne (França). 14

Intcrj. Olá; designa também afirmação. 16 — (Pop.) Gran-de porção; multidão. 17 — Cólera; raiva; desejo de vingança. 19

(Min.) Designação genérica para um grupo de minerais mo-nométricos, cuja composição é sulfato duplo hidratado dc aluml-nio e potássio, ou sódio ou amõnia. 21 — Simbolo do rènio, ele-mento de número atômico 75. 22 — Anthony Qulnn, em filmelaureado em Cannes, dirigido por Michael Cocayannis, que contaainda com a grega Irene Papas. 24 — Desejo de fnzer nial; ódio;raiva; ímpeto. 26 — Forma reduzida de senhor. 27 — Ferramen-ta de aço com a superfície lavrada de estrias muito próximas umasdas outras e que serve para carpar, polir ou desbastar metais ououtros objetos duros. 28 — Adicionada; incluída; juntada. 30 —Pasta de cera e pó de sementes com que os Parecis so pintavampara cerimônias e festas.

VERTICAIS

1 — Provérbio; adágio; nnexim. 2 — Rebordo de chapéu. 3Tratamento dado às velhas amas de crianças. 4 — Aversão auma pessoa ou coisa; inimizade; rancor; antipatia. 5 — Aguarden-te proveniente da fermentação e destilação do mclaço de cana-de-açúcar. G — Famoso perfume indiano, que é um óleo de pétalasdo flores, sobretudo rosas. 7 — (Fam.) Papagaio (pi.). 9 — Alin-da; enfeita; orna. 10 — Órgão que fixa o vegetal ao solo c lhepermite dai retirar água e sais. 11 — Número equivalente a umacentena. 12 — Superfície plana, delimitada. 15 — Planeta saté-lile da Terra. 18 — Pequeno circulo de metal ou madeira (pi) 20Escudo; amparo; defesa; proteção. 23 — Pão de milho, arroz,ou goma, com ovos batidos. 25 — Mulher que amamenta por ajus-te criança alheia. 27 — Abrev.: laütude. 29 - Nota musical.

SOLUÇÕES DO PROBLEMA ANTERIORHORIZONTAIS: 1 — Pespoulo. 7 — As. 8 — AD 9 _ An

^ ni ***%: 12 - Ma- " - ^°- U - Atacar. 20 - Irar 22-rTom. 24 - Aba. 26 - Ur. 27 - Dó. 29 - Ag. 30 -^et!-

VERTICAIS: 1 - Pata. 2 - Es. 3 - Par. 4 - Ode 5 -Ta 6 - Ouro 10 - Patim. 11 _ Arara. 13 Y La. UT-Ir í?- Ar. 18 - Ca. 19 _ Atum. 21 - Baga 23 - Ore 25 -Bar27 - Da. 28 - Of. (N.o 2.012/17). BarNOTA: — Para consultas: Pequeno Dicionário BràsUeim ri»Uugua Portuguesa, lO.a ed., de Aurélio Buarque Holland^rreira

Programaçãode TV

CANAL 6HOJE

MhOOm - TV Educativa; OStaJUm - Clube doCurumim; lOhSOrri - Mim-Chance; llh45m - SanU'Catarina de Fato; 12h00m - Música Pró MúsicaI3h00m - Sempre aos Domingos; UhOOm - Ves-peral; 17h00m - Comunicação; 18h00m - FlávloCavalcanti - Via-Embratel; 23h00m - DP Doinjngo - Futebol Compacto; 23h30m - A Escunado Diabo (Filme - O Berço é a Escuna):AMANHA,-

Bang (A Trilha Sangrenta); 17hl0m - Príncipe7

anr hóomh35raM- a?*rinhoi i7wsm -«^" aSKtf "Z, MeU, Pe d° Laranja Lima-- I8h35m

rTa-Si "Tr1'18,1145™ ~ sl»P'«"«.nle Ma-"a'.1™ - Tela-Noticias Móvois Cimo; l9h45mA Fábrica; 20h30m _ Café Sem Concerto; 21h55m — Dicas do Mario,- 22h00m _ Homans de Branco (Filme Um Obstáculo a Transpor); moOm "

Rosenha Esportiva. «nuum —

CANAL 4HOJE

™~ ^ÍSSa Pominiral: 9h30ni ~ Reprises; llh -TV _ Educativa; 12h - Futebol; 13h30m 1 Show161i30mi - Show; 17h30m - Filme; l8h30m - FMTeVo!rzm--^:r20h30ra -Füme: U - mAMANHA

14h20m - TV Educativa; i5h _ Flltne. ,sh,,mFilmo; ,aj,o» - Filme; 16hl5m - D^enho , 17b25m - Filme; i7h50m - Filme, HhJOm _ F imi-18h50m - Novola; 19hl5m - NoSdEuT IIUMNovela; 20h40m - Show- JlhSSm »ot".- *

cerramento. «""oura — tn-

CANAL 12HOJE

9h — Matinsrda; lOh - Show; llh — Tv imiimHva; 12h - Show; 17h _ Filme- ITlííL SÍ•>nh _ Filmo- 9ii, ti .- ., . e'- 17"30m Show;õ^iím v-i „"ru,Not,clári°: 2'h30m - Filme;22h30m — Filme; 23h30m — Filme

AMANHAI2h — Noticiário 12h30m — Show. i% i.-,13h30m - Filmo; HrX -TV^c^a^lDoMnho,, 15h30m - Filmo- i6h Fiim. ,,s.Fume; „n _ IN,,.'..^;^ >» ~Novela; ,9h30m - NoJiclartO; 20h -1 Shoi. «T

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Curitiba, Domingo, 8 de Agosto de 1.977 - DIÁRIO DO PARANÁ ~—aaaiammmmWÊm^ÊMÊmmmmiimimrimjBmÊÊÊmmm mi —«mi—m

SEGUNDO CMmt&~ZnVAmnrS

Paraguai ganharatelex com convênio

importante acordo internacional de comunicaçõesíoi firmado ontem_ entre os governos do Brasil X-raguai, após reunião realizada em Curitiba com »£.ticipaçao do presidente da AMTELCO — emDrêsaZtatal paraguaia — e representantes do Ministério «SiComunicações, Embratel e Telepar. mimst6no das

Pelo convênio, o Brasil cederá ao Paraguai 6 ca-nais de telefonia e telex, possibilitando acesso aos sis-temas.nacional e internacional da Embratel, atravésda rêde de telecomunicações da TelenarINCREMENTO COMERCIALEm reunião realizada ontem em Curitiba, no Pa-lacio das Telecomunicações "Presidente Costa e Silva"autoridades do governo do Brasil e do Paraguai deci-diram firmar convênio para ampliação das comunica-

ções por telefonia e telex, permitindo mais condiçõesde entendimento comercial entre os dois mercados cuiofluxo tem se intensificado acentuadamente nos últimosanos.

Dp ato participaram os engenheiros Miguel Gua*nes e Juan Balsevich, presidente e assessor comercialda Amtelco, do Paraguai. Hélio Nahmem Kestelmam,assessor da Secretaria Geral do Ministério das Comu-nicações, Carlos Henrique Moreira e Odair Porto deAraújo, chefe da Divisão Internacional e chefe de Dis-frito da Embratel, e Gilberto Garbi e Raul Del Fiol,diretores da Telepar.

O acordo estabeleceu normas para encaminha-mento do tráfego telefônico regional de fronteiras efixou condições tarifárias para as comunicações internacionais geradas no Paraguai.

PARANA' PRESENTEO convênio técnico põe em relevo o Paraná, não

só pela sua posição geográfica estratégica, como prin-cipaünente pela eficiência de seus meios de comuni-cações, consubstanciada pela Rêde de Emergência(UHF) e pela Rota Oeste, da Rêde Estadual de Micro-ondas da Telepar, ora em construção.

O documento assinala que a Telepar abrirá pro*visòriamente 6 canais de telefonia e telex, ligando diretamente Assunção a Foz do Iguaçu e daí até Cianorte,por sistema rádio de alta freqüência. Em Cianorte ossinais serão convertidos em microondas e conduzidosdiretamente, à central de trânsito da Embratel, cmCuritiba, donde se permite acesso ao exterior, atravésdo Centro Internacional instalados em Itaboraí, nóEstado do Rio.

Esses canais serão alugados pela Telepar à Em-bratel e esta é que disciplinará o tráfego internacionalgerado ou destinado ao sistema paraguaio. Seu funcio-namento está previsto para o final déste ou início de1972, consistindo, no entanto, em providência provisó*ria.

ACORDO FINALA solução definitiva para as comunicações entre

o Brasil e o Paraguai virá com a conclusão da Rota,Oeste, da rêde de microondas da Telepar, prevista pa-ra os últimos meses de 1972.

Em vista das crescentes atividades comerciais en-tre os mercados dos dois países, os órgãos de teleco-municações acordaram em conferir a máxima priorrdade para implantação dos projetos que visam, pelouosso lado, construir uma central de trânsito em Cas-cavei e, por conta do Paraguai, instalar uma centralautomática em Puerto Stroessner. Nesse ínterim, sea Telepar vier a assumir a concessão de Foz do Igua-çu, essa cidade será também dotada dos mais moder-nos e eficientes equipamentos de telecomunicaçõesurbanas e interurbanas do mundo, onde se. firmaráentão o triângulo Puerto StroessnerFoz do Iguaçu-Curitiba para transmissões telefônicas em DDD. Casocontrário, a conexão será feita por Cascavel. A obraa cargo da Amtelco tem conclusão prevista para 1974e o projeto da Telepar para 1973.

Mbbral db Curitiba¦A

chama m monitoresA coordenação Pedagógica do Movimento Brasilei*

ro de Alfabetizaçâo (Mobral), seção de Curitiba, estásolicitando a presença, amanhã, segunda-feira, às 8horas, na sede do Mobral Municipal, dos seguintesmonitores: Tereza Modzinski, Iomar Anderson Fran-quette, Cherobina Schultz Santos, Sônia GuimarãesPacheco, Odila Braz Portugal, Norma de Moraes Fi*gueredo, Id Gema Caldart Galiotto, José Vicente Pan-sini, Luiz Antônio Nemio e Enilma Montelo Silva Sou-za.

Estes monitores do Mobral deverão comparecermunidos com os boletins de freqüência mo 4.

cidade0* R S®Copei Isgaa cada seis dias

Ao ligar anteontem três novaslocalidades, Comur, Gaúcha e Jo-sé Afonso, (ex-Quatro Marcos), aCOPEL atingiu, em 1971, um nô-vo recorde, em seus dezessoto anosde existência: a cada seis dte/i emeto, em média, uma nova loca-lidade foi ligada pela empresa noperiodo de abril até princípios deagosto.

Nesses cento e vinte dias, nadamenos que dezenove ligações fo-ram feitas pela Companhia para-naense, levando a energia geradapelas suas fontes a várias regiõesdo Estado.

O recorde que a CQPEL bateu.nos últimos dias é o reflexo dapolítica desenvolvida pelo Govêr-no Leon Peres, através da emprê-

Choferesde táxi

chamadosO Departamento de Conces-soes da Prefeitura do Curitibaestá chamando 73 requerentes

de pontos de taxis na condiçãode motoristas autônomos e 37enquadrado-?, como emprêsaa pa-i*a a seleção dos 130 novos pon-tos do automóveis de aluguel,aprovados pelo Conselho Munici-pai de Transporte e Sinalização,era sua última sessão. Na oca-stão, os futuros permissionáriosreceberão todas as instruções re-¦acionadas ao serviço a ser pres-lado e ao tipo do veiculo.

Estão sendo convocados, tam-bém 16 requerentes de pontos detáxis, já chamados anteriormen-te e que não compareceram aoPalácio 29 de Março. Estes te-rão apenas até o dia 20 do cor-rente para regularizarem suassolicitações. O nao compareci-mento implicará no indeferime-n-to de seus pedidos.

A relação dos requerentes depontos de táxis, na condição deautônomos, chamados é a se-guinte: Antônio Wenceslau Gio-vacki, João Wacho Wicz, \vil-ly Naurilc. Jerôncio Feliciano Pe-reira. Domingos Catapan, DavidGuedes, Benjamin Catapan, Ma-noel José Dias, Batista OsnyTurra, Roberto Foltran, IrineuCatapan, Sebastião Adriano deSouza. Irio Bressan, Paulo Chy-cziy, Getúlio Torques, IsmaelAndrade Guimarães, RaymondoCampos, Israel de Morais Sei-xas, Gerônimo de Souza Sobri-nho, João Julião da Silva, Re-nato Julião da Silva, RobertoRoda, Antônio Joel Cararo, Al-herto Hasse, Waldemiro Teixei-ra, Pedro Mildemberg Júnior,Pedro Jucá, João Kopraslki, JoãoGonçalves de Oliveira, OrlandoSbalqueiro, Airton Bernardtno,José Gonzales, Paulo Rodrigues,Amadeu Clerisi, Nilton Paiva deOliveira. Waldomiro Costa, Ha-roldo Lullez, Júlio Radwansl-i,Ubaldo Woeüner, Ovande Perei-ra Schults, João Wanderley Lo-bato, Nelson Cordeiro Ferreira,Domingos Morais dos Santos.Anacleto Antônio Pedro Bom,Arthur Pereira da Cruz, MiguelFurmann, João Alves da Rocha,Daniel Ribas, Arthur Vansuita,Artur de Souza Florêncio, JoãoIyanczruQk, Acir Venanti, JoãoBatista Reikdal de Lima, AdirMocelln, Samuel Nils de Carva-lho, José Maria Rodrigues dosSantos, Celso Júlio de Freitas,João Domaria Mocelin Neto, An-tonio Diniz Moreira, Alberto deAraújo, Marco Antônio Camar-go, Hélio Pereira Trindade, An-tonio Peres, Gumercindo Ferrei-ra de Lima, Eugenjusz Ters-zonwsW, Adopho Cicarello, PauloGrabarski, Edisson dos Santos,Alcidio de Camargo, José Vaninde Oliveira, Oswaldo DinartLindbedk, Adelino de OliveiraNeto, André Evaristo.

Os representantes das empré-sas chamadas sao os seguintes:Elizeu Manoel Sezerino, José Pe-dro de Carvalho, Cydney Ferrei-ra, Garcia Ana Malinoski, Her-minia dos Santos, Antônio Leo-eadio Piméntel, Airton de Sou-za Machado, João Carlos RochaHilmo Wunsch, Lourival Cunha,Waldemar Cunha, José Mendes,Wilson Mendes, Gralha Azul Tá-xis Ltda., José Ribeiro dos Reis,Brasilino P. de Souza, OresteBJosé Preisler, Alvii* Antônio Mo-reira, Ernesto Barauce Ribas,Mário Bertelli, Juarez Edison daSilva, Jeny Martha do Rosário,José Fallat, Juvêncio Polli, Izo-Una T. Vidal Piméntel, OsmarMello. Antônio da Cunha Ribas.Sebastião Alves Cardoso, MarcusVinícius de Britto, Renato Ru-bens Crocetti, Rubens FerminoBertelli, Artemiro Jorge Bresan,José de Bastos, Sebastião Justi-no Silva, Florismundo Raymun-do, Samuel Adriano, Devaldo Pi-nheiro de Oliveira.

sa, no sentido de levar os benefi-cios da eletricidade para todas ascidades, distritos e povoados doParaná. Antes, a média de liga-ções de localidades era de umanova cidade a cada oito dias.

O PROGRAMAPor outro lado, das dez locall-

dades que passaram a receber su-primento direto da COPEL nosúltimos quarenta dias, seis fazemparte de programa financiadopelo BID (Banco Interamericanode Desenvolvimento), em exe-cução na região Ocidental do Es-tado, enquanto que as demais fo-ram eletrificadas com recursospróprios da Companhia.

Em julho, a empresa ligou chi-co localidades: Pérola do Oeste,

Sudoeste, passou para o abasteci-mento direto no dia 7; Nordesti-na, distrito de Amaporã, no dia 8;Saltinho do Oeste, distrito de Al-to Piquiri, Noroeste, no dia 11;Marabá, distrito de Tuneiras doOeste, no dia 19; e Jangada doSul, distrito de General Carneiro,Sul, no dia 27.

No dia l.o de agosto Porto Vi-tórla passou para o atendimentoda empresa; dia 2, Barra Grande,distrito de Itapejara do Oeste, Su-doeste; e no último final da se-mana, a COPEL ligou o distritoComur e o povoado Gaúcha, am-bos no município de Planaltinado Paraná, bem como o distritode José Afonso (ex-Quatro Mar-cos), em Paranavai

Administração saraitema de seminário

Será instalado .•¦•.¦• -utuia-tciiu, ern CurlUba,. o Seminário Narfcional do Administração Municipal, promovido pela Asoociagfio Bra*sUolra dos Municípios em convênio cóm o Governo do Estado e A&soclaçflo dos Municípios do Paraná. IA abertura sorA no Instituto do Engenharia, ka 20h3Qm deu'vendo contar com a presença do governador Haroldo Leon Pare* tfde outras autoridades. Ato o momento, cerca do 00 Prefeituras pa-ranaenses JA confirmaram sua participação.

ritEl-AKAKSegundo declarações do Presidento da ABM, deputado WelsoaGasparlnl. o objetivo do Seminário, realizado também em outras Ca-

pitais, é preparar as autoridades locais .para quo em curto espaçode tempo possam absorvor novos atribuições administraUvas, já queo plano do Governo Federal provo uma descentralização da ação ad-mlnlstrativa para alcançar mais depressa os objetivos do desetwol-vimento nacional.

Em Curitiba, o SeminArio terá lugar do 9 a 13 do corronto més.Enquanto a Instalação oficial sorA no Instituto do Engenharia, ,-•¦¦palestras se desenvolverão no auditoria do Colégio Estadual do. Pa* 'raná, '

Disso ainda o Presidente da ABM que no Paraná, «com o apoioo a efetiva coiaboraçfto do governador Haroldo Leon Peres. estamos!certos de quo o Seminário do Administração MuniciDal deverá alran-çar pleno êxito». ¦

Terça-feira, aa 9.horas, será proferida a primeira palestra so-bre o tema «Estrutura o Funcionamento das Câmaras Municipais»,pelo professor Joel da Rosa e SUva. No mesmo dia, 15 horas, ha-verá outra palestra sôbre «Receitas Municipais», a cargo do proíea-sor Manoel Lourenço dos Santos.

Ps engraxates de Curitiba agora estão «¦*»""»**_!^m uma etiqueta com o seu nome e «U1"e'° "d6

^ula no Sindicato Profissional dos ^l™d°™L!fc<uitiba. Que ^ ^^da elevar o mvej da classe.

MARSAN\\

UNHAi ENCRAVADASVERllUGAS

MIC0SSEJCALOS*

MURICÍ.642'S/10JA-F0NE,23*3282

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SEGUNDO CADERNO - PAGINA 6 -DIÁRIO DO PARANA - Curitiba, Domingo, 8 de Agosto de 1.971

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Cooperativismoreúne diriaentes na Bahia

Dirigentes de cooperativasagrícolas do Estado estiveramreunidos nos dias seis e sete, paraelaboração das teses que serãoapresentadas pelo Paraná, no VCongresso Brasileiro de Cooperati-vismo, que será realizado em Sal-vador, na Bahia, de 21 a 24 de se-tembro deste ano. O encontro, quevem sendo aguardado como umdos mais importantes, no . campodo cooperativismo, vem sendoultimado pelo Governo baiano, econtará com a presença de repre-3entantes de todos os Estados daFederação.

Nas reuniões de sexta-feira esábado, realizadas em Curitiba, osdirigentes de cooperativas do Es-tado ultimaram a elaboração de te-

ses e proposições que deverão serencaminhadas com antecedência de30 dias, à Comissão Coordenadorada Organização das CooperativasBrasileiras, que procurará selecio- _nar as teses, visando reunir os pontos comuns, no sentido de eliminardesgastes e elevar o nivel doe on-gresso:

Durante as reuniões dos diri-gentes e cooperativas paranaen-ses, os trabalhos contaram eomestreita colaboração de diversosórgãos, com a presença de repre-sentantes da Organização das Co-operativas do Estado do Paraná —OCEPAR, bem como do INCRA,ACARPA, Departamento de Coope-rativismo da Secretaria da Agri-

A construcã-o de ....„-._cilos graneleirospara estocagemde cereais vemganhando expansão nomeio niraiparanaense. .

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cultura, e Associação de Orienta-ção às Cooperativas.

O V Congresso Brasileiro deCooperativismo a ser realizado naBahia, reunirá dirigentes e espe-cialista de todo o pais, na dis-cussão dos problemas que envol-vem o cooperativismo nacional. Ostemas do encontro abordarão, en-tre outros aspectos, princípios dou-trinários, ensino nas escolas, direi-to e legislação, a empresa coopera-tivista, integração e aspectos se-toriais da atuação cooperativista.Neste último item serão revistasnas áreas de atuação das diversasespécies de cooperativismo, comoo agrícola, de consumo, de crédito,de eletrificação rural, de coloniza-ção e reforma agrária.

Os minerais têmfundamentalimportância naalimentação das aves.Deles depende odesenvolvimentoperfeito e a obtençãode bons resultadosna criação.

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Os minerais são tão necessários quanto osaminoáoidos, os alimentos energéticos, as vita-minas e os ácidos graxos essenciais para a rea-lização normal das funções orgânicas. A pes-quisa demonstrou que as aves necessitam de 14elementos inorgânicos.

Os elementos minerais essenciais são, geral-mente, divididos em duas categorias, segundo asquantidades em que são empregados. Os cincomacromínerais: — cálcio, fósforo, sódio, potás-sio e cloro — são fornecidos em quantidades re-lativamente grandes em comparação com os ou-tros nove minerais que são chamados elemen-tos-traço.

Numa definição química simplificada, ele-mento traço é a «quantidade muito pequena deuma substância que se descobre, por análise, emoutra substância». O cálcio e o fósforo são oscomponentes estruturais básicos dos ossos. O só-dio e o potássio ajudam na manutenção do am-biente corporal interno colaborando na regula-ção dos equilíbrios ácido-básico e iônlco. O clorotem função semelhante e é necessário ao esto-mago para a produção do ácido hidroclórico. Asmatérias primas de origem vegetal fornecem opotássio nas quantidades necessárias. O sódio e ocloro são fornecidos pelo sal (cloreto de sódioou sal de cozinha).

Os elementos traço, embora necessários emquantidades diminutas, são igualmente impor-tantes. Eles funcionam como partes de enzi-mas, ativadores de enzünas e em hormônios. Asenzünas e os hormônios, como é sabido, emboraproduzidos em quantidades muito pequenas, de-semponham papel importantíssimo na regula-ção de diversos processos do corpo.

MAGNÉSIOO magnésio é encontrado em maior concen-

tração nos ossos. Além da sua função estrutu-ral, o magnésio é essencial para a coordenaçãomuscular e participa da composição de diversasenzimas que, por sua vez, participam nos proces-sos de utilização da energia.

Os sintomas de deficiência de magnésio nasaves adultas são representados por redução docrescimento, anormalidades nas penas, descoor-denação muscular e convulsões — que levam àmorte. Em aves adultas verifica-se redução daprodução, de ovos e da eclodibilidade. O consu-mo excessivo de magnésio, por outro lado, podeser tão prejudicial quanto a sua carência. Comum nivel, na dieta, de 1 por cento de magnésio,o crescimento, a produção e a espessura dacasca do ôvo podem ser reduzidos e adviremfezes liqüefeitas.

As necessidades estimadas dc magnésio paraaves jovens e poedelras situa-se nas faixas de 500e 350 parte* por milhão (ppm.), respectivamen-te. As rações comerciais, geralmente, contêm do1.000 a 2.000 ppm. de magnésio, de modo que,na prática, os casos de deficiência são muito ra-ros.

MANGANÊSO manganês é Imprescindível a numerosos

sistemas enzimâticos envolvidos na utilização daenergia, aminoácidos e gorduras, e na formaçãoda estrutura orgânica dos ossos.

O sintoma mais evidente da deficiência demanganês na ração é a perose. Esta anomalia.entretanto, não ocorre unicamente em conse-quência da deficiência de manganês. A pero-se pode, também, ser causada pela falta de ba-lanceamento em outros nutrientes essenciais * co-tuo o caldo fósforo, vitamina, E> e colina. Entro

os outros sintomas de carência de manganês, m-cluem-se: redução da velocidade do crescimen-to; diminuição da produção do ovos; redução daespessura da casca do ôvo; diminuição da eclo-dibilidade e desenvolvimento anormal do em-brião.

Todas as rações comerciais modernas sãosuplementadas com manganês. As quantidadesrecomendadas, são: 55 ppm. para pintos e 33ppm. para aves de reprodução.

ZDÍCOO zinco é um constituinte de diversas en-

zimas importantes na respiração, formação dosossos e casca do ôvo. O hormônio insulina e umaenzima digestiva dependem do zinco para seremformado se desempenharem adequadamente suasfunções.

Os sintomas principais de deficiência de zinconas aves jovens, são: deficiência do crescimen-to; redução da emplumação, inchação das jun-tas e encurtamento dos ossos das pernas. Nasaves de reprodução verifica-se redução da produ-ção de ovos e da eclodibilidade e alta incidênciade anormalidades no embrião.

Modernamente, a maior parte das rações co-merciais para pinto e para reprodutores recebesuiplementação de zinco.

£ interessante assinalar que mesmo que nãoreceba suplementaçao com zinco a ração que en-tra em contato com equipamento galvanizado es-tá, na maior parte das vezes, isenta de causarprocessos de carência nas aves.

As doses de suplementaçao recomendadas sãode 25 ppm. para as rações iniciais e de 15 ppm.para as rações de crescimento e de reprodução.

FERROO papel do ferro mais conhecido é a sua

participação na molécula da hemoglobina dosglóbulos vermelhos entre cujas funções está afixação e o transporte do oxigênio para todas ascélulas do corpo.

O consumo insuficiente de ferro reduz a for-maçáo de hemoglobina resultando numa formade anemia carencial. Esta anemia é caracterizadapela redução da quantidade de hemoglpbina nointerior dos glóbulos vermelhos e a redução (con-sequente) do seu volume.

O ferro é, talvez, um elemento mais criticopara as aves jovens, com o seu rápido*, cresci-mento, e para as poedeiras, uma vez que cercade 1' miligrama de ferro é depositado em cadaôvo.

A necessidade de ferro da ave Jovem estácalculada em 40 ppm. As razões comerciais for-necem 50 a 100 ppm. sem necessidade de suple-mentação.

COBREEmbora não faça parte da molécula, o co-

bre é necessário juntamente com o ferro para aformação da hemoglobina.

Várias enzimas contém também cobre comoparte da sua estrutura. Por causa da sua ação naformação da hemoglobina, a anemia é o primeirosintoma reconhecível como conseqüência da de-ficiéncla de cobre. Crescimento retardado, perdade côr dãas penas e emplumação deficiente foramtambém observados. Estudos recentes realizadosna Universidade de Missouri, Estados Unidos,demonstraram que a deficiência de cobre podecausar insuficiente desenvolvimento das pare-des dos grandes vasos sangüíneos. O fenômenodecorre da redução da quantidade de enzimasque contém cobre, necessárias ao processo demeturação do. tecido cgn.ç.çt1vo..

Funções da florestaao desenvaSwimeitto

Anunor Oonçllvoi Filho— íno.o riuroitnl

Graças a politica florestal incentlvadora que o Governo vemdesenvolvendo, o ílorestamento e reflorestamento no Brasil seestá tornando uma atividade difundida em larga escala, prin-clpalmente nas regiões Sül e Leste do pais. Objetivada pela rá-plda devastação das matas naturais, através da campanha doreflorestamento pretende o Governo assegurar o suprimento dematéria prima para garantir a satisfação da crescente deman-da de produtos de madeira. Com esta finalidade as essênclaaflorestais exóticas são as preferidas nas plantações, pòr apresen-tarem um crescimento rápido com a conseqüente produção domadeira a curto prazo.

Numa consideração sóbre os funções da floresta evidente-mente a uroduçâo de madeira é a qüe mais se destaca. A ma-deira é, e ainda será por multas gerações, a matéria primamais importante para a crlaçüo dos produtos necessários no de-senvolvimento da humanidade e nos acompanha através todasas fnses da vida. No Brasil, pais dotado de imensos recursosflorestais, ainda é através da exploração das matos naturais quese obtém a grande parte da madeira necessária ao consumoe para a exportação. O pinheiro brasileiro pela excelente qua-lidado da madeira e as suas múltiplos aplicações é a matériaprima mais procurada 110 |>nis e participa como produto de grandeimportância na exportação.

Frente a esta Importante função produtiva que as florestastem no desenvolvimento do Brasil, através do seu efeito econòmi-co imediato, não deve-se desleixar a Imensa gama do benefíciosIndiretos sobre o ambiente natural e humano. Em resumo todasestas Influências benéficas da floresta, pode-se agrupar emtrês categorias:

Influências ílsico-qulmicas que se refletem na capacidadede retenção da água, na influencia sóbre o escoamento daichuvas, a coiblç&o da poluição do ar e das águas bem como nadiminuição da radiação solar.

Influências mecânicas da floresta são importantes naproteção contra os ventos, contra a erosão e contra todos os ti-pos de desmoronamentos.

Iníluêncins pslcológicas-flsiológlcas dá floresta resultamatravés da sua aptidão para o recreio, esportes, caça e pesca bemcomo o turismo.

A importância destas funções benéficas da floresta crescecom a diminuição da área florestal e com o crescimento popu-lacional de um pais ou de uma região. Por Isso nos países alta-mente industrializados, sempre mais as influências indiretas dafloresta determinam os critérios da política florestal destes pai*ses. «Sem florestas as cidades morrem» é o conceito que pre-valece. Isso, faz pouco tempo, teve sua expressão na formulaçãodos novos objetivos para a administração das florestas na Grã-Bretanha, onde a floresta é considerada uma herança nacio-nal» merecendo toda a prioridade a conservação do seu carac-ter tradicional. Com êste objetivo o novo regulamento para omanejo das florestas britânicas determina que as florestas na-cionais devem ser administradas sem consideração de priorida-des para a produção de matéria prima, dando toda ênfase àconservação das áreas florestais para assegurar as suas funçõesindiretas.

Quais são estes benefícios que a floresta proporciona? Ape-nas se cita aqui alguns dos efeitos mais evidentes:

A cobertura florestal atua no sentido de reduzir as tempe-raturas máximas diárias e aiunentar as temperaturas mínimasdiárias. A própria cobertura florestal favorece o solo pelo efeitode reduzir a temperatura da superfície do solo, acarretando destamaneira uma menor evaporação de água.

As florestas influenciam o microclima de diferentes formascomo: pela diminuição da radiação solar que é absorvida pelasárvores sob a forma de calor e transformada em energia quími-ca potencial. A radiação solar é essencial para as plantas por-que é através dela que realizam a fotossintese. Neste processo asflorestas purificam o ar com a absorção do dióxido de carbono,e a produção do oxigênio, indispensável à vida humana e ani-mal.

De uma pesquisa realizada numa árvore de 100 anos de idade,resultou a produção de 1,7 kg de oxigênio por hora com um consu-mo de 2,4 kg de dióxido de carbono no mesmo tempo. Esta árvorefornece o oxigênio necessário para a vida de 10 pessoas, e, se fôs-se derrubada no seu lugar deveriam ser plantadas 2.500 árvoresnovos para manter a sua função.

A floresta protege o solo contra erosão pela sua própria co-bertura, enriquece-o em seus horizontes superficiais pela forma-Ção de húmus, propicia aos solos uma maior porosidade devidoà atuação do sistema radicular das árvores, o que vem facilitaro infiltramento de água, além de diminuir as temperaturas ex-tremas na superfície do solo.

A influência da floresta sobre os ventos principalmente emregiões de extensas planícies é um importante fator na prote-ção do solo contra a erosão eólica. Em campos abertos já forammedidas os velocidades do vento 50 vezes maiores do que nasáreas florestais de uma mesma região e a influência de planta-ções de quebra-ventos se faz notar no aumento dos rendlmen-tos das culturas a distâncias de até 15 vezes a altura das árvo-res dos quebra-ventos.

A função mais importante que a floresta desempenha sobroo regime das águas é em conseqüência da sua capacidade dointerceptar a chuva e das condições que ela desenvolve de re-gularizar o escoamento da água. As copas das árvores detém umaparte da precipitação pluvial e a devolvem a atmosfera atra-vés da evaporação e diminui o impacto das chuvas protegendoa lixiviação dos solos. Além disso as raízes das árvores favore-cem a penetração das águas no subsolo, renovando sempre o re-servatório da água subterrânea.

A poluição do ar é um dos assuntos mais focalizados dsatualidade. Verifica-se por exemplo, em estudos realizados naAlemanha que naquele pais, anualmente são expelidos pelaschaminés, cerca de 2.000.000 de toneladas de corpos sólidos. Umafloresta do tamanho de um hectare filtra e armazena até 80' toneladas desta poeira finíssima, purificando o ar de substânciasnocivas á saúde humana e animal. Da mesma forma, resultoa limpeza do ar que respiramos, de todos os gases nocivos expeli-dos pelas indústrias.

Sóbre as influências psicológicas e fisiológicas da florestapoderiam ser citados inúmeros exemplos. Basta o leitor se lem-brar de um passeio na floresta após temporada de vida exitadana cidade.

Reconhecemos nas condições do Brasil, país que com o seudesenvolvimetno alcançará os maiores do mundo, a prioridade doreflorestamento para garantir a disponibilidade de matéria pri-ma indispensável para o seu crescimento. Contudo lembramosque não é apenas a função produtiva que deteimina o valor dasflorestas. No BrasU hoje se está plantando para o futuro, oplanejando o ílorestamento e reflorestamento sempre se develembrar de todos os benefícios que a floresta proporciona.Procurando o equilíbrio entre as funções da floresta, às vê-zes será necessário renunciar uma parte do rendimento to»"dlato, em prol dos benefícios indiretos. E, em certos casos aconservação de uma «mata natural Improdutiva» resulta comomaior beneficio à comunidade do que a sua transformação num»plantação para mera produção dè madeira.

Empresa privada vaipremiar jovens 4«S

O Comitê Nacional de Clubes 4-S e a SociedadeAlgodoeira do Nordeste Brasileiro — SANDRA, fír'maram Acordo pelo qual esta empresa patrocinaráprêmios para os jovens quatroessistas que mais sedestacarem em seus projetos individuais de culturade soja., A prioridade estabelecida pelos Planos de De-senvolvimento Econômico Social do Governo Federal-que busca a autosuficiência do abastecimento internoe a exportação da soja, justificam o presente ipróg»*ma. A introdução de melhores variedades da legU'minosa, época adequada e plantio, correção de solo*e a rotação cultural com trigo, milho e arroz são ob-jctivos específicos do treinamento a ser dado aos jo-vens empenhados nos projetos.Serão atingidos os Estados de Goiás, Mato GroS-!°oe o SSPa" num total de 80 municípios, 314 clubes4-S, 8.929 sócios em 682 projetos. A soja é uma I>guminosa de alto valor nutritiva, rica em proteínase suas perspectivas de expansão são alentadores nãos°; .em tmsss. do. msxsaàa iaigKw tomo extern»

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Curitiba, Domingo, 8 do AgÔsfo de 1.97Í y ¦¦

Irmã Rita é a responsável pela creche.

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Depois do banho, roupa nova para esperar mamãe.

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N* hoia de tomar banho, ninguém reclama.

- DIÁRIO DO PARANÁ -

lu creche eluscaminham mais cedo

A idade das crianças varia de seismeses a seis anos. De acordo com a ida-de estão em uma ou outra turma da Cre-che São João Batista, na rua Piquiri, aolado do Albergue Sâo João Batista. Elassão filhas'de mulheres pobres que traba-lham o dia inteiro, algumas para ajudarna manutenção^da casa e a maioria paramanter a casa, pois estão sós, ou o ma-rido está doente ou desempregado.

'• Para que a criança possa ser matri-culada na creche, a cqndição primeira éque sua genilora esteja trabalhando ouque comece a trabalhar tão logo a crian-ça seja entregue aos cuidados das irmãsde caridade de São Vicente de Paula.

Conta o vereador João Batista Gnoa-'to, presidente da-Casa dos Pobres SãoJoão Batista, mantenedora da creche, queem 1908, quando foi fundada, havia 20meninos o 15 meninas. Em 1969, o nume-ro aumentou para 65 meninos e 64 meni-nas. No ano passado, 73 meninos e 57meninas. íl este ano ainda mais. Para darmelhor. continuidade à obra da creche,foi iniciada a construção dc um jardimde infância com os alicerces já construí-;dos, num total dc 700 metros quadrados.

UM DIA NA CRECHE

As 140 crianças da Creche São JoãoBatista chegam no local por volta das 7h-30m da manhã, sendo recebidas por umadas irmãs e as outras moças contratadaspara o trabalho. DeVem vir alimentadasde casa, segundo orientação das religio-sas, mas eomo dificilmente isto acontece,tomam o seu café da manhã (ou mame-deira) na creche.

As pequeninas, de menos de um anoaté três, ficam na parte de cima, e asmaiorzinhas, de três a seis anos, na par-te de baixo. Até as 10h30m ficam brin-cando. Conforme o dia jogam e brincamà vontade. Outras vezes são programa-dos jogos instrutivos, principalmente pa-ra a turma de três a seis anos. E há umasala com brinquedos bons, onde apren-

, dem manuseá-los sem destruí-los.Depois de se lavarem ou serem la-

vadas, as crianças vão almoçar, no refei-tório com suas mesinhas redondas. São11 horas. Meia hora depois já estão emsuas camas, dormindo até as 13 horas,quando vem novo período de recreação.

Entre 15 e 16 horas as crianças jácomeçam a ser levadas para cima, ondetomam banho. Na parte das crianças pé-

Foto. d» AIRTON SAMPAIO

quenas há duas banheiras e duas moças,que fazem o serviço. Antes da hora dobanho, as crianças são colocadas no tro-no, para fazerem suas necessidades. IrmãMaria, a responsável pela creche e peloalbergue, afirma que ali as crianças a*prendem a ter disciplina.

As 17 horas^ as crianças jantam. En-Ire 17h30m e 18 horas, chegam as mãespara buscá-las. Estão todas bem alimen-ladas, decentemente vestidas, pois logoque chegam mudam de roupa.

Dois dias por semana, nas terças equintas, um médico pediatra examina tó-das as 140 crianças, no consultório quehá na creche. Ao lado há uma pequenafarmácia, com medicamentos de primei-ra necessidade.

APRENDEM A CAMINHAR

A quase totalidade das crianças sãofilhas de mulheres que moram nas mar -gens do rio Belém, da ferrovia, em fave-Ias. Devido ao fraco valor proteico desua alimentação, aprende;-, a caminhardepois do tempo, quando já tem por vol-Ia de dois anos. Mas quando chegam ce-do a creche, isto não acontece. Ali, aopar da boa alimentação, participam demuitas atividades, se exercitam. Até airles de um ano já estão caminhando.

Ao lado da creche funciona o Clubede Mães, onde elas recebem as instru-ções e conselhos para desempenharemseus riiisteres, através de reuniões perió-dicas. Nas reuniões comparecem, a con-vite, empregadores dos pais dos meno-res, visando sua conscientização, com res-peito à família da criança. Neste pontoé fundamental a atividade da irmã supe-riora, Rita. Desde 1968 até agora, conse-guiu fazer com que 14. famílias economi-zassem o suficiente para comprar umlerreninho e construir a.sua casa.

Entende a irmã — e assim tambémafirma o sr. João Batista Gnoato — quea creche não deve ser meramente assis-tencial, mas deve promover o homem ea sua família. As crianças estão ali, afim de dar aos seus pais uma oportuni-dadé de trabalharem e ganharem o sufi-ciente para deixarem as favelas do rioBelém e adjacências.

Foi êste também o espirito da Ligadas Senhoras Católicas, ao construírem acreche e ao doarem a Casa dos PobresSão João Batista.

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Vereador João Batista Gnoato é quem dirige a creche e o albergue.

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O novo jardim da infância está em construção.

SEGUNDO CADERNO - PÁGINA 7au

_t.v«»S& íjrWáíÇii?g_^gEnquanto está machucada, ela fica na enfermaria.-

Há disciplina, até para ir ao banheiro.

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SEGUNDO CADERNO - PAGINA 8 - DIARIO DO PARANA -

Botafogo faz linhadura e espera Jair

RIO, 8 (Meridional) — O Batafogo começou implantar &Unha dura, punindo os quo tern chegado atrazados aos trei-nos. Assim é que a caixinha recolheu a Importância de Cr$60,00 sendo quo Paulo Ccsar atrasou-se 50 minutos e Silva 10minutos. Para a primeira vez a multa lol do Cr§ 1,00 por minuto.

Nel apareceu em general Severlano de barba feita o jáIntegrado no elenco ali-negro. Contou que esteve para ingres-sar no Botafogo em 1981, quando os dirigentes e Djalma No-guelra lhe fizeram o convite, agora esta feliz, pois desejavaingressar no clube de general Severluno.

Jairzinho voltou ao clube e assistiu ao coletivo, palestrou-do com Silva, declarou aos Jornalistas que, deseja retornar aoquadro, o que fará dentro dos próximos dias, pois não estásentindo a contusão, na próxima semana intensificará os exerciclos.

Brasil entraem várias finais: Natação

MEDALHASOuro Prata Bronze Tota-

Estados Unidos 60 42 25 128Cuba 19 38 17 74Canadá 10 22 40Colômbia 17México 15Jamaica 11Porto Rico 11Brasil 10Argentina 14 9Tnnidad-Tobago 5 5Antilhas Holandesas 12 14Panamá 1113Chile 2 2Peru 2 2Uruguai 2 2Venezuela ,1 2 3Barbados 1Guiana 11

CAJLI, 8 (UPI — DIARIO DO PARA-NA) ~- O BrasU conseguiu o terceiromelhor Ifcmpo eus eliminatórias para afinal da prova masculina do rovozamen.to 4 x 100 metros nado livre, do torneiodu natação. N-a sua série, os brasileirosficaram utrds dos Estudos Unidos, queconseguiram o tempo de 3 minutos, 43segundos b 1 décimo, enquanto o BrasUíêz o percurso em 3 minutos, 45 segun-dos e 1 décimo. O segundo melhor tem.po íoi do Canadá, com 3 minutos e 44segundos.

Cristina Tercza Bassainl Teixeira tsEliuiie Perolrn classificaram-se para afinal da prova dos 100 metros nado cias.sico, ambas com o tempo de 1 minuto,21 segundos e 7 décimos.

OUTROS

O brasileiro Antônio LourençoAranha ficou em quinto lugar na prova

dos 200 metros nado de costas com otempo de 1 minuto, 3 segundos o 5 dé-cimos. O vencedor d;i prova íoi o norte-americano Melvin Nash, com o tempo de59,8 segundos. A medalha de prata íicoucom John Murphl. Estados Unidos e ade bronze com Bill Kennedy, do Cana-dá.

Nas eliminatórias de natação de ori-tem, Virgínia Burle le Rosemary Ribeiro

estilo entro as oito nadadoras quo farãoa final dos 200 metros nado livre, en-

quanto no 10 metros nado Uvre en-cullno, Alfredo Carlos Botelho conseguiuo tempo de 5 minutos, 2 segundos e 3décimos. Nos 100 metros nado de costasfeminino, Lucila Martins também estáclassificada, com o tempo de 1 minuto,15 segundos c 2 décimos.

ACIDENTE

Um mussaglsta da delegação cuban»caiu ontem de uma altura de mais dedez metros, do terraço do edifício dequatro andares, ondo estão alojados osatletas cubanos, e foi conduzido a umhospital. Aparentemente, o acidente ocorreu quando dois caminhões estacionadosem frente ao edifício, começavam n sercarregados com as malas e rrpetrechos doprimeiro grupo dè cubanos que regressoua Havana ,ao meio-dia dc ontem, numvôo especial da empresa cubana de a-via-ção. Não so informou se o massagistavitima da queda, estava entre os que db.viam regressar.

IOs membros da delegação cubana

não quiseram prestar qualquer informação sôbre o acidentado, permanecendo totalmente herméticos.

Mais tarde, o departamento de infor-' mação e imprensa dos Jogos Pan-a-merica

nos. que haviam vencido multo bem aosde afirma que o massagista da delegaçãocubana, Domingo Gomes, morreu e quasuu queda do terraço teria sido um atosuicida. Pouco depois do aparento incl.dento o dirictor executivo dos Jogos, Jorge Herrera Barona, íéz uma visita aoschefes da delegação cubana. Ao sair doedifício, visivelmente perturbado fe mui-to sério, Hcrrara Barona declarou:

— Este é um assunto muito delicadoe deve ser considerado como um aci-dento, até quo surjam provas em con-trário*.

A ELIMINAÇÃO

Os a-íicionados do basquete - despor.to muito cultivado nos Estados Unidos— estão ainda pasmados com a eliminaçâo da equipe nor.te-amerlcana do tur-r.o linal do torneio masculino. Materna-ticamente, era possível a eliminação dosEstados Unidos do turno final, desde queo Brasil vencesse Cuba, como realmen.to aconteceu. O que ninguém esperavaera a vitória brasileira diante dos cuba-nos, que haviam vencido muito bem aosamericanos.

A fase final do torneio dc basquetemasculino começará hoje, com a realização de três partidas.

Luís Gastão de Alencar Franco de CarvalhoADVOGADO

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O campeonato cltadino defutebol de salão tem. trêspartidas marcadas para ànoite de amanhã, no ginásiodo Tarumã, balidas para a dé-cima segunda rodada do- tur-no de classificação. O primei-ro encontro tem, seu inicioprevisto para as 19h30m, reunindo as equipes do Caramu-ru e da Afet. O juiz será Paulo Jos-, auxiliado por Cláudioláteil e Wilson Plaviaek.

No segundo cotejo, o Garô-tos Unidos e a ImpressoraParanaense prometem umadisputa sensacional, sob a di-reção de Sebastião de Almei-da que terá como fiscais delinha Wilson Plaviaek e Clau-dio Stell. Finalmente, na ter-ceira partida, o Pitrica jogarácontra a Associação AtléticaBanco do Brasil, com AlceuConerado na arbitragem, au-xiliado por Cláudio Steil eWilson Plaviaek.

1.0 PAKEO — 1.300 METltOSCr$ 2.000 — 500 — 300 — 200 — 100As 13,00 horas — (T — 3)

1—1 DRUSKA — O. Reichel 7—552—2 IRAQUARA — V. Alatos 3k 4—553—3 PATRICE — D. Almeida 3k 3—554-4 TARIMBA — D. Pereira 1—555—5 ZELÂNDIA — A. Soares 5—556-6 BAC-NINH — A.B. Pires 6—55

" NERGAL — M. Braga 2—57

RESUMO:

2.0 PAREÔ — 1.300 METROSCr? 1.500 — 375 — 225 — 150 — 75,00As 13,30 horas — (T — 16)

1—1 EL CARIBE — X X 3-502—2 KAMERANITO — J. Borges 2—543—3 LA C1TMOL — O. Loezer -j 5ü4-4 PERSIAN PRINCE — O. Reichel 1—505—5 QUICKMATCH — N. Carvalho 3k 5—516—6 UMANAK — L. Rosa 2k -1—56

Tem corrido com agrado. Nossa eleita.iAté agora pouco mostrou. Azar e só.Correu muito na última. Pode chegai-.Irregular. Tem trabalhos para ganharDescansou um pouco. Aos azaristas.Parece ser inferior a muitosEstá falado. Trabalhou bem.

DRUSKA NERGAL — PATRICE

RESUMO: LA

Na última correu melhor. Cuidado.Gosta da lama. Tem chance.Caiu de turma. Nossa eleita.Foi preferido do Reichel. Dupla.Retornou correndo com agrado.Está mais aguerrido. Perigoso.

C1TMOL — PERSIAN PRINCE — HAMERAStrO

3.0 PAREÔ — 1.300 METROSCr? 3.000 — 500 — 300 — 200Às 14,00 horas — (T — 4)

1—1 ABAYO — J. Terres2—2 CANANÊICO - A.L. Silva3—3 CHIN - N. Carvalho 3k4—4 DON ASSU — O. Batista" TAMERU — O. Loezera—5 JARLET — I. Nogueira

" JOUVANEY — J. Borges

100,00

2—587—586—563—5õ4—581—535—56

Trabalhou bem os 1.000 metros —A última não valeu. Tem chance.Sempre perigosa. Vale placês.Quando quer, corre bem.Bom reforço. A distância ajuda.Ganhou fácil. Tem lenha esta.Outra que anda bem. Forte dao.

63"

RESUMO: Parelha 5 — ABAYO TAMERU'

VA À FOZ DO IGUAÇUAGORA TAMBÉM DIARIAMENTE EMÔNIBUS LEITO

4.0 PAREÔ — 1.200 METROSCr? 1.300 — 325 — 195 — 130 — 65.00As 14,30 horas tT — 12)

1—1 ALIATE — -C. Pereira 31c 1—542—2 BRADDOCK — O. Loezer tí—573—3 DADRIL — P. Ilheo 7—524—4 INDUNA — 1. Nogueira 2—555—5 MISS MARCILIA - X X -j 556—6 PLINIO — A.L. Silva -1-—57

7 VOVÔ IGNACIO — L. Rosa 2k 5—587—6 BUONAPARTE — J. Terres 4—58" PRECIOSO — L. Toledo 3k 8—558—9 CHAPÉU VIRADO — EN. Santos 3k 9—56" NIDO — A. Soares 3—56

RESUMO:

5.0 PAREÔ 1.300 METROS

INFORMAÇÕESEm Curitiba: Fone, 23-6387Em Foz: Fones, 397 e 463

ULAMERICANA

Cr? 1.500 — 375 — 225 — 150 •- 75,00As 15,00 horas (T — 7)

1—1 CRILLON — A.L. Silva 6—562—2 FICHA — J.D. Mendes 9—563—3 LONTANA — A. Soares -i 504—4 MARSUL — J.C. Pereira 3k 5—585—5 TERECO — L.J. Lima 2—5B6—6 XAVANA — X X 3—50

7 XIBAO — L. Rosa 8—587—8 BERRO — P. Ilheo 10—52

" BOARY — X X 1—548—9 CHINA — O. Batista -i 54

" NEVER DY1NG — J. Borges 4—58" OURONOSKO — N. Carvalho 3k 7—56

RESUMO:6.o PAREÔ — 1.400 METROSCr? 2.500 — 625 — 375 — 250 — 125,00As 15,35 horas (T — 1)

1—1 ANTÔNIO MARIA — J.M. Silva

ATE

A JOGADA MAIOR -NÔV0 CORI GIGANTE

Informam:RESULTADO DO SORTEIO REALIZADO DIA 7 DE AGOSTO DE 1971

para o Número 76.402

para o Número 40.976

para o Número 43.440

para o Número 96.343

para o Número 02.496OS NOMES E DEMAIS DETALHES SÔBRE OS VÁRIOS GANHADORES SERÃOFORNECIDOS DURANTE A PRÓXIMA SEMANA!A JOGADA MAIOR E CORI GIGANTE ENTREGAM MUITO MAIS!

ATENÇÃO: Durante o mês de agosto serão distribuídos mais 36 auto-

móveis zero quilômetro — bastando pagar só o Talão 8!

2—2 ARADULCE —3—3 BRAVO — O.4—4 PETRÓLEO —5—5 URGEL — O.6-6 UVALDE — J.

O. LoezerReichelXXXBatista

Terres

3—554—512—531—535—533—55

RESUMO:7.0 PAREÔ — 1.400 METROSCr? 2.000 — 500 — 300 — 200 — 100,00As 16,10 horasPr&nio «POLICIA MILITAR DO PARANA>

1—1 ALO G — J.M. Silva 9—582—2 GAFANHOTO — M. Braga 583-3 KING'S SHIP — L. Rosa 5—544—4 ORELCO — J. Terres +—565—5 007 — A. Sonres 2—586—6 CAEUN1 — D. Pereira 7—55

" VAL1ANA — L. Toledo 1—517—7 PABICO — J. Borges 3—58

" PLASSV — A.L. Silva 6—528—8 JITO — N. Carvalho 8—55

" LINDA CRISTAL — I. Nogueira 4—54

RESUMO: .8.0 PAREÔ — 1.400 METROSCr? 1.000 — 850 — 210 — 140 — 70,00As 16.45 horas (T — 15)

1.° — GALAXIECORCÉL

2.° — DODGE DARTVOLKSWAGEN

3.° — OPALATELEVISORES

4.° — KARMANN GHIAREFRIGERADORES

5.0 _ VOLKSWAGENGRAVADORES

1—1 BONNY PRIN.CE — P. Ilheo2—2 CONHAQUE — D. Almeida 3k3—3 DINO — N. Carvalho 3k4-4 KASMAN — A.L. Silva5-5 PRETTY BOY — X X X6—6 REALEJO — L. Rosa 2k7—7 SECCION — J. Terres

2—571—55

-f.—583—53

-)—504—554—58

Ligeiro. Volta bem exercitado.Mero azar aqui. Existe melhores.Melhora uai pouco na distância.Outra vez falada nos bastidores.Ligeira. Vai lutar pelo l.o lugar.Largando em condigões deve ganhar.Vem de segundo em páreo «diferente*,Ganhou em páreo suspeito. Dificil.Reforço discreto. Não cremos.Gosta muito da molhada. Perigoso.

Na última, deixou muitas dúvidas.

PLÍNIO — MISS MARCILIA — NIDO

Estréia falado. Leva nosso voto,Quando quer corre bem.Largando junto tem chance.Até agora pouco mostrou.Ligeiro este. Está preparado.Não inspira muita confiança.Chega sempre perto. Bom azar.Corra devagar. Nada feito.Reapareceu correndo bem. Placês.Muito nervosa. Não gostamos.E' o nome do retrospecto. Bem apostado.Se correr, vai se colocar e só.

CRILLON — NEVER DY1NG — BOARY

Distância favorável. Anda beni.Mostrou corrida. Não desprezem.Vai aguardar ainda. Difícil.Estreante. Falam bem. Cuidado.Melhorou muito, ótima faixa.Parece ser o melhor nome. N/eleito.

UVALDE — ANTÔNIO MARIA — URGEL

Terã prova favorável. Podem apostar.Chegou perto, mas é irregular.Já tentaram ganhar na «marra» e...Está falado. Tem categoria.Esperam melhora. Teve atrapalho^Corro só para aprender.Já levou duas. Levam fé agora.Bom nome. Distância favorável.Só como reforço. Multa distância.Se valeu a última, não chega.Teve corrida suspeita. Cuidado agora.

ORELCO — FABICO — VALIANA

Ligeiro e está entrando em forma.Vai estrear sem alarmes. Aguardamos.Regular êste. Pode ató ganhar.Estréia sem falatórios.Forçando turma. Tem muita chance.Gosta da raia anormal, por isto...Vai melhor dirigido. Nosso eleito.

RESUMO: SÉCCION — DINO — PRETTY BOY9.0 PAREÔ — 1.300 METROSCr? 1.300 — 325 — 195 — 130 — 65,00As 17,25 horaa (T — 13)

1—1 LABU — J.A. Santos 3—592—2 MIRALDO — J.M. Silva 4—543—3 NEWTON — V. Matos 3k 8—574—4 RODOSTO — J. Borges 4—535—5 TÁCITO — J.N. Pereira 2k 6—546—6 UKIIt — O. Loezer +—537—7 CABO MARTIM — A. Soares 1—57" VOLPINO — J. Terres 5—538—8 MAR PARK — N. Carvalho 3k 2—55" PONTETRIO — E.N. Santos 3k 7—51

RESUMO:

Na raia molhada sua chance é alta.Correndo com regularidade. Bom nomeSem «dodóis» pode até ganhar.Para uma colocação é bem lembrado.Mostrou-se irregular. Placês.Ligeiro. Gostamos da reentrée.Pegou forma. Agora é fogo.Correu bem na estréia. Forte duo.Nâo gostamos.Idem, idem.

PARELHA 7 — MTRALDO — NEWTOIsJ

Curitiba, Domingo, 8 de Agosto de 1.971,

Êste o programa dehoje no Ptmnmeri cano

O programa do hojo dos Jogos Pan-Amorlcanos, em Cali,

SertBASQUBTlsl - lOhSOm - Estados Unidos x Brasil (fo-mlnlno); Cuba x Colômbia (feminino). Terá inicio tambéma rodada final do campeonato masculino.

BEISEBOL - 8H30m - República Dominicana x Cana-

dá; Cuba x México; Estados Unidos x Colômbia.CICLISMO — 8h30m — 4.000 metros, prova individual,

eliminatória 1.000 metros contra relógio, final. Finais 4.000

"'^UESTOOS11- UhüOm - Campeonato individual, aalto

de obstáculos, primeira sério - 15h30m - Segunda sério,

**** ESGRIMA — Oh30m — Espada por equipes, homons, ell-

mlnatórlas - 14 horas — Bispada por equipes, homens, semi-

finais. As finais do espada o sabre por equipes Berilo reali-

zadas amanha. ,. r-~..\FUTEBOL — 15 horas — Colômbia x Canadá (em CaJl);

Estados Unidos x Cuba (em Cali); Argentina x Triiüdad-To.barro (em Palmira). „„ .

HÓQUEI NA GRAMA — 14h30m — Argentina x Mexi-

co; Trlnidad-Tobago x Canadá; 10 horas — Guiana x Jamal-

ca': Estados Unidos x Chile.LEVANTAMENTO DE PESOS — 15 horas — Peso eu-

perpesado final o_j_^„_LUTA — 14 horas — Pesagem; 16 horas — Rodadas se-

mlfinais e eliminatórias das categorias 48, 52 62 e 68 quiloB.NATAÇÃO — Eliminatórias — 400 metros livres, ho-

mens; 400 metros combinado individual, mulheres eUmtaató-

rias 200 metros costas, homens, eliminatórias 200 metros

peito, homens, eliminatórias 100 metros borboleta, mulheres,

eliminatórias homens. imim„„. __.SAI/TOS ORNAMENTAIS DE PLATAFORMA — 171l

30m — 400 metros livres, homens, final — 400 metros combi-nado individual, mulheres, tinal — 200 metros costas, ho-mens final — 200 metros peito, homens, final -- 100 metros

borbo'leta, mulheres, final — 200 metros borboleta, homena,

«nal.

Tenistas treinam e

pensam nos romenosSÃO PAULO, 8 (MERIDIONAL) — Os tenistas

Tomas Koch, Edson Mandarino, Luis Felipe Tavarese Carlos Alberto Kilmar continuam treinando dià-riamente, na quadra do Clube Harmonia, pela ma--nhã e à tarde. O objetivo é manter o ritmo até o dia14, quando começarão a disputar as semifinais daTaça Davis com os romenos.

Tomas está treinando seriamente, pois acha queos romenos., virão bem preparados e com vontade devencer.

— Mas nós também estamos bem preparados.Eu e Mandarino sabemos que temos algumas chan-ces de chegar à final e que de lá até o título o ca-minho é curto. Os romenos serão os adversários maisdifíceis, porque são realmente bons e porque queremvencer tanto quanto nós — afirmou Tomas Koch.

Ardinal faipara renovar

BRASÍLIA, 8 (MERIDIONAL) — Projeto de leifadado a ter expressiva repercussão é o que deveráser apresentado à Câmara Federal^por estes dias,pelo deputado paranaense Ardinal Ribas, da Arena;Proibirá á reeleição dos dirigentes das entidades defutebol.

O representante do Paraná justifica súa iniciati-va, dizendo ser inconcebível no momento, quando énorma acatada a renovação em todos os setores davida nacional, a perpetuação de certos elementos empostos de importância. Afirmou que esses elementos,' ao invés de contribuir para o desenvolvimento dasatividades esportivas, o que fazem é emperrar taisatividades.

Como exemplo, o deputado Ardinal Ribas apon-ta o caso do sr. João Havellange, que há 14 anos estáà frente da Confederação Brasileira de Desportos. Efrisa que "num país como o nosso, onde os talentosafloram, é inconcebível essa eternização!'.

O parlamentar é dedicado às questões esporti-vas, tendo, neste sentido, apresentado projeto de leidispondo que parte da renda da Loteria Esportivaseja destinada aos clubes de futebol deficitários, "co-mo é o caso do Santos Futebol Clube, que não andabem de finanças", disse.

CBD não permitira

futebol

transferir JogosRIO. 8 (Meridional — O campeonato Nacional não so

Crera nenhuma antecipação em seus jogos. O presidenteJoão Avelange conversou

"com o sr. Antônio do Passo, depois

que lhe foi solicitado pelo Santos a antecipação do seu jo-go com o America. Também o Palmeiras, tinha pedido aosr. Antônio do Passo a modificação u& tabela para que lhefôsse possível participar do torneio Carranza, que será reaiizado na Espanha.

Devido à posição firme do presidente do Departamentode Futebol, o sr. João Havelange disse que a tabela serácumprida com todo o rigor.

«Não vou admitir que queiram bagunçar o campeonatoNacional» declarou o sr. João Havelange.

O sr. Antônio do Passo explicou ao presidente da CBDque o regulamento do Campeonato Nacional veta acordode antecipação e de inversão dos locais dos jogos.

esperouStanley Rous em vão

BRASÍLIA, 8 (Meridional) — Alguns dirigentes de clu-bes e da Federação desta Capital não entenderam porqueo sr. João Havelane não trouxe Sir Stanley Rous, presidente da FIFA, ate aqui, a íim de examinar o seu estádio parauma partida da Taça Independência

O presidente da Federação de Brasília sr Wilson Andr»^<»COmp!iu?1lad<l,de alSumas autoridades federais, entre as

nSSSiSP ° ^rald0 Starling, do Tribunal Superior do™T„? ' esperando em vao a-.chegada do sr. Stanley Rouse de João Havelange.

BOTAFOGO CONTRA MARÇAL

DelaDCTrfadrP,tnmtarrfcon-h^!mento da posição assumidífocrn Si-^ d0 arbltro J°sé Marcai Filho, o Bota-volacln imPadintredei-açâo

Cv.aíioca de Fu^oí pedindo conSffiçfa Werfdo"^"^ eera1' a fim de trataI °

alguns^ubes^ríín^"1-"6' as relaÇõeí* d° Botafogo comnedidn mm rAJ^ja pot^ao se choca frontalmente com °

CT. pSqueYá em^ °, ^"««e está «»

bem está nrenríinn^ L em ° apoio do America, que ta"1;crise no rfflST °, caso" Iss° P°derá provocar um*pó^to

°e a^to o irwr11 r

°.Botaf°Ko está no firme 1*°;da FCF.

^tar ° arbltro Jose Marcai do quadro de jui^

Curitiba» Domingo, 8 da Agosto de 1.971 DIÁRIO DO PARANÁ SEGUNDO CADERNO - PÁGINA *e ,, ukwawaàwawma -_-*_**¦ JÉÉt*a**____MPi*_É i m v<"''^t

CORITIBA CRUZEIRO l

Célio Hélio

Hermes Pedro PauloPescuma Perfumo

PUoto PiazzaNilo Neco

Hidalgo Zé CarlosRenatinho Dirccu Lopes

Sérgio Roberto NatalReinaldo TostãoLeocádio PalhinhaRinaldo Lima

NTIRNACIONAL FLUMINENSEGainete Jorge Vitória

Mson Madureira OliveiraPontes Silveira

Hei-minio AssisJorge Andrade Toniiiho

Tovar DidiÕarbòne DenilsonBraulioWiltou

Valdomiro CláudioCla.udiomiro Ivair

Bené Lula

PALMEIRAS PORTUGUlSA

Leão Orlando

Eurico ArenguiLuis Pereira Marinho

Nelson CalegariDé Fogueira

Dndu DirceuAdemir da Guia Lorico

Edu RatinhoLeivinha Basilio

César _ CabinhoPio Piau ]

ATLÉTICO AMÉRICA'

Kenato Nego

Zé Maria Osvaldo CunhaNormandes Vander

Vantuir AlemãoOldair Cláudio

Vanderlei Pedro OrnarHumberto Ramos Dirceu Alves

Ronaldo MerolaDario AmauriLola Jair Bala

Romeu Hilton Oliveira

¦¦ ¦ Ce- ; ;

¦ ¦¦

¦

'

Tostío chegou confianteo esperando levar oCruzeiro a uma vitóriana estrela do Nacional.

Começará para a maioria dos clubes, hoje àtarde, o grando certame brasileiro. Os vinte

melhores times do Brasil estarão èm lutapelas cinco vagas de cada grupo.

Em Fortaleza jogarão Ceará e Vasco da Gama.Em Recife, Esporte e Flamengo

Em Salvador, Bahia e Santos.No Rio de Janeiro, Botafogo c América.Em Belo Horizonte, Atlético e América,Em São Paulo, Palmeiras e Portuguesa

Em Porto Alegre, Internacional e Fluminense.Em Curitiba, Coritiba x Cruzeiro.

Um torneio sensacional que mexe com todasas torcidas do futebol tricampeão do mundo.

<*n"-algo, confiançano campeio

paranaense contrao Cruzeiro.

-'-"•"T-;; . « „:,TrK^~~... , _( , /(_,

BOTAFOGO

Übirajara

MuraBrito

OsmarValtcncir

NeiCarlos Roberto

ZéquinhaRoberto

SUvaPaulo César

BAHIA

Renato

MoreiraRobertoZé Oto

Alberico

AmorimEliseuBitiaco

AdemirDionisioCaldeira

ESPORTE

Perez

BaixaFragaGilsonAltair

NenêMilton-

CopenDudaCésar

Gljo

CEARÁ

Pedrinho

CruzCalixto

NagelCar lindo

GildoEdniarArtur

LimaVitor

T>a Costa

AMÉRICA

Alberto

De jairTiãoAldeeiZé Carlos

BudecoEduSarão

Antônio Cario*.TarcísioSérgio Lima

SANTOS

Cejas

Orlando,RamosMarcaiTurcão

ClodoaldoDica

JaderMarinhoPeleEdn

FLAMENGO

übirajara

MuridoFredRegysTinteiro

LiminhaFioRodrigues Net>-

RogérioZé EduardoZloo

V AS G O

Andrada

FidélisMiguelMoisésAlfineto

AfonsmhoBougleau**Alcir

NeneinFérretiRodrigues

Leão. rjòípi: o doPalmeiras para

hrrc contra aPortuguesa.

^rpr}"- mmmamm* mm ***.wuw mwmm -wmb-M-wwii ti .'*."¦» '¦»-" >,¦-¦»> \Mrm^nrvmmm>mmm\ injij--H..M-_*-f-y^Liip.iuij-»*^»--^

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Sãoganha

S. PAULO, 8 (Meridional) —¦ Com doisgols dc Scotta e um de Flexa, o Grêmio

Portoalcgrense surpreendeu o São Paulo, emPleno Morumbi, derrotando-o por três a zero,

"•"¦Partida inaugural do Campeonato Nacional etambém em jogo válido pela Loteria Esportiva.

Os gaúchos mostraram um futebol bonito evibrante, aproveitando-se das falhas do

» adversário, que após sofrer o primeiro goi"Controlou-se totalmente, chegando em algunsiâôinehioH a ser ínleirnniehtç dommaüo,

sem demonstrar qualquer reação.

Arnaldo César Coelho foi um bom juiz, auxiliadopor Carlos Afonso Jorge e Milton Jorge. Scottaaos 11 minutos do primeiro tempo e aos 31 da etapacomplementar è Flecha, aos 40 minutos tiosegiuulo tempo, estabeleceram a vitória doGrêmio que teve Jair, Espinoza, Ari Eruilio,Beto (Chiquinhò) c-Everaldo; Jadir e Torino; Flecha,Caio (Chamãco), Scotta e Loivo. O São Paulo contou

om Sérgio, Tenente (Forlan), Juranriir, Edson,Gilberto: Pedro Rohha e Gerson; Paulo, Terto,fétíi-(Everaldo) o ílâwiá, Â renda cia partidafoi de 50 mil e 430 cruzeiros.

!esyRado do sorteioF-8-71

l.o Prêmio N.o 76.402 2 Opâlãs

2,o Prêmio N.o 40.976 — 2 Volkswágens

2 Televisores3.o Prêmio N.o 43.440

4.o Prêmio N.o 96.343

5.o Prêmio N.o 02.496

2 Refrigeradores

2 Máquinas dé Lavar

V. PINHEIRÃO DA MUITO MAIS,

¦ Bii&laip^.^,' , J i aMirlo Silva, doublftde motorista do táxi oaluno do curso da•gente de,Policia, foia São Paulo buscar o* 9quadrllhelroe, trêsdeles procurados peloEsquadrão da Morte,para assaltar bancos em Curitiba.

1

Fernando. Gustavo, de - dozenov*anos do Idade, é um dos

marginais que se diz perseguidopelo "esquadrão da morte".

No seu último encontroeom a policia ele foi

alve|ado por vários tirosa ainda esta com duas

balas alojadas ria cabaça.

Ladrões de carrospresas em Londrina

Agentes da Delegacia de Furtos de Automóveis e da DelegaciaRegional de Londrina, conseguiram desbaratar uma poderosa qua-drilha de «caranguejeiross, que agia no «eixo* São Paulo-Curitiba-Londrina. Foram capturados Ademaro Tozzi, conhecido por «Mani-nho», o chefe da quadrilha e outros quatro elementos, sendo apre-endidos. ainda, maia do dez veículos furtados. Todos os marginaisforam trazidos para Curitiba, onde estão sendo interrogados, a fimde quo revelem a verdadeira extensão dos golpes aplicados.

A quadrilha também opera no tráfico internacional de veículosroubados, tendo Ademaro revelado que muitos dos veículos foramlevados para o Paraguai e vendidos naquele pais. Os marginais con-seguiam atravessar facilmente a «Ponte da Amizade», pois váriosdeles tinham documentos de identidade conseguidos naquelo pais.

CARBOS SINISTRADOSA tática empregada pelos «caranguejelros», segundo informou

cManinhos,, era multo simples, file comprava os documentos do au-tomóveis sinistrados, em ferro-velhos e procurava um veiculo cujascaracterísticas coincidissem com os certificados. Através do chaves«rnichas» ou ligações diretas, os delinqüentes furtavam os veículosb levavam-nos para uma fazenda no Norte do Estado, onde era procedida a remarcação dos motores bem como de chassis e plaquetas deidentificação.

Apus esta operação os carros ficavam em condições de servendidos e eram entregues a outros elementos da «gang» para astransações. Para evitar suspeitas por parte dos compradores, os veí-culos eram vendidos de acordo com as tabelas atuai3 e nunca namesma cidade onde haviam sido roubados. A policia de Londrina,alarmada com a onda de furtos naquela cidade pediu a colaboraçãoda Delegacia de Furtos de Automóveis. Agentes da especializada

permaneceram vários dias no Norte e conseguiram desmantelar a«gang>, prendendo os seus componentes a apreendendo vários vel-nulos. No entanto, acredita-se que os carros encontrados constituamapenas vinte por cento do total, que está. espalhado por todo o Norteparanaense e interior paulista, bem como no Paraguai.

Imprudência mata 9e fere 16 pessoas

S. PAULO, 8 (Meridional — DP — Via Telex) — Nove pes-#oas morreram e dezesseis outras saíram feridas em três acidentesregistrados às últimas horas, nesta Capital, causados pelo excessode velocidade e pela imprudência. O mais gravo ocorreu na alturado quilômetro 217 da Rodovia Caraguatatuba-Sâo Sebastião, distritode Porto Nobo. a Perua C-14, chapa WQ-93.36, de São Sebastião,dirigida por Pedro da Silva Giupponi, trafegando em alta velocidade,tentou ultrapassar um veiculo não identificado o acabou chocando-se violentamente com a Kombi de Paralbuna, chapa XC-95.50, con-duzida por Benedito Agostinho, que vinha em sentido contrário.

Com a violência do choque, aiém dos motoristas, faleceram nolocal Maria Margarida da Silva, de 16 anos, Ivoneti Maria da Silva,de 6 anos, Paulo Sérgio Sassaki, de 27 anos; Edson Sassaki, de 8 me-ses; Georgina Nunes de Oliveira, de 14 anos e José Cupercino deBarros, de 35 anos-.

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Munidos de aparelhos transmissor o receptor para comunlcarcm-se entre si a fortemente armados, os Sueli, José Reis, Ademir o Jurandlr, alem do assaltantos, tio traficantes ele tóxicos e exploradores do 1».assaltantes vloram dispostos a tudo a Curitiba. noclnlo. Quando preeos rovolaram eles que o seu único objatlvo, em Curitiba, «ra o trMIM as drogai,

mas os eompanhelros revelaram o* verdadeiros plano»

fitivos do Esquadrãoda Morte vieram assaltar bancos

m0

l-!m,i quadrilha de assaltantes foi desbarata-da pelo O.o Distrito Policial em Curitiba, sem quotivesse tido tempo dc iniciar as suas atividades.Foram presos os seus dez integrantes, nove dosquais procedentes de São Paulo, onde cometeramtoda a sorte de crimes, assaltos, tráfico de drogase exploração do lenocinio. O único que é de Curi-tiba é o "chefe da gang". Trata-so de Mário Sil-va, motorista dc táxi o que atualmente estava fa-zendo o curso de agente de Policia.

Foram capturados os delinqüentes Komil Ar-demann, Oswaldo Antônio da Moura, Walter Pau-Uno Vieira, Ademir Aparecido Moraes, José Oli-veira Reis, Sueli Pires do Jesus, Mário Silva, Fer-nando Gustavo, Jurandir Mateus c Nair de Mo-raes Aguiar, esta última ex-amante do famigerado"Saponga", eliminado pelo "Esquadrão da Morte",om São Paulo. Em poder da quadrilha foi apreen-dldo farto armamento, além dc dois aparelhostransmissores-repectadores que seriam usados du-rante as operações.

PERSEGUIDOS PELO "EM"Fernando Gustavo, Jurandir Mateus e Nair

afirmaram às autoridades que há mais de um anovivem fugindo de uma cidade para outra, pois es-

lão na lista do "Esquadrão da Morte", por seremalém de assaltantes, traficantes do drogas. Os doisrapazes trazem nos corpos as marcas dos encon-tros com a Policia. Fernando tem duas balas alo-jadas na cabeça, enquar/o Jurandir traz váriosprojeteis no corpo, afirmando que foi alvejadoquando fugiu do "E.M.".

Nair, ex-amante de Saponga, quando presa,apresentou uma certidão fornecida pelo DEIC, doSão Paulo, através do qual ela é tida como "prote-gida" da Policia bandeirante. Ex-professôra. loira,contando com 36 anos de idade, Nair conheceu Sa-ponga dois mêses após enviuvar. Desde então tor-nou-se marginal e, em companhia rio amante, par-licipou de vários assaltos, inclusive a bancos. Mui-tos destes ataques foram atribuídos, na época, nelementos terroristas.

BARULHO DENUNCIOUCansados da perseguição por parte da Poli-

cia, em São Paulo, os marginais atenderam ao con-vite formulado por Mário Silva, o qual afirmavaque Curitiba, atualmente, era o "paraíso dos mar-ginais" e, juntos, eles poderiam ganhar muito di-nheiro. Terça-feira vieram para nossa Capital, bemequipados e ficaram alojados em um barraco da

Vila Nossa Senhora da Luz, alugado polo "futuropolicial". Desde a chegada até ontem os marginaisficaram apenas conhecendo a cidade o planejandoos seus golpes. Mário Silva encarregou-se de acom-panhá-los aos bairros quo futuramente seriam vi-sitados, mas, segundo eles, seria desencadeada umasérie de assaltos a estabelecimentos bancários, poisrenderia muito mais. Para tanto, eles ficariam di-vldidos em duas equipes, cada qual munida de apa-relho de rádio, a fim de não terem os seus golpesfrustrados.

No entanto, enquanto ficavam parados, osdelinqüentes excederam-se nos tóxicos e o baru-lho das suas festas denunciou-os à Polícia. Os vi-zinhos do barraco, intrigados com a algazarra porparto dos "forasteiros", dirigiram-se ao O.o DP epediram providências policiais. Foi designado umagente para pedir mais calma aos moradores dobarraco. No entanto o policial, suspeitou e cons-talou de imediato que não tratava-se apenas do dc-sordoiros, mas, sim, de perigosos marginais.

SEM REAÇÃONo final da tarde de sexta-feira vários agen-

tes, comandados pelo delegado Nilson e superin-tendente Cardoso cercaram o esconderijo da qua-

drilha e, repentinamente, arrombaram as portaiü janelas. Quatro assaltantes e Nair, "baratinados1,não tiveram oportunidade dc reagir sendo apa!nhados com facilidade. Faltava prender Jurandir,Mário, José lieis e Sueli de Jesus, sua amante.

Enquanto os presos eram levados para a De-legacia, cinco policiais permaneceram no interioido barraco e quando os demais integrantes fo"gang" chegaram, cairam na armadilha. Ao pe»ceberem o que estava acontecendo tentaram sacaide suas armas, mas náo tiv iram tempo. Os agenüjcaíram-lhes em cima o imobilizaram-nos, lovandotodos para o Distrito. Segundo o delegado Walírtdo Miranda Assy, não fosse a sorte, a quadrUhiteria começado a atear e Curitiba ver-se-ia traiu.formada na "Capital do Crime", pois todos sãtslementos perigosos e, pelo levantamento que &lavam procedendo, além do equipamento de qmdispunham, aterrorizariam a cidade. Vários delasstão com mandados de prisão expedidos pela po-íicia de São Paulo o serão entregues às autoridadcibandeirantes, enquanto os demais continuam sendo.nterrogados. Mário Silva, um misto do motorisüie táxi, policial e marginal, teve a sua matriculaia Escola de Polícia cassada imediatamente irá

para a Penitenciário,

Tiroteio desmantelaa gang: loura estaria baleada

A detenção de um elemento viciado cm tóxí-cos, conhecido por «Antoninhoi-, pelo 9.o DistritoPolicial, da Vila Nossa Senhora da Luz, possibiü-tou à policia identificar os componentes da qua-drilha motorizada que está agindo há um mês emCuritiba e somente na semana que passou prati-cou mais de dez assaltos a pedestres, baleandoduas das vitimas que reagiram. Além disso osmarginais atacaram em Morretes e em Londrina.

Na madrugada de ontem, agentes do 9.o DP oelementos da Policia Militar localizaram os margi-nais, que ocupavam um Opala verde, sem placa,roubado em Paranaguá. Após intensa perseguiçãopor vários bairros, quando foi sustentado violentotiroteio, os assaltantes embrenharam-se em ummatagal da Barreirinha e conseguiram escapar. Oveiculo foi encontrado naquele bairro, crivado dobalas e com o seu interior manchado de sangue.No assento dianteiro, ao lado do motorista, per-:ebia-se uma poça de sangue, acreditando a policialuo tenha atingido a mulher conhecida por «San-irinha», amante de Misael Matucmwicz, foragidoda penitenciária. O outro integrante da «gang> èo traficante João Luiz de tal conhecido por <Tou-ro», ex-presidiário e elemento considerado comosendo extremamente perigoso.

RESISTIRAM a BALATudo começou quando o delegado Nilson, ti

tular do O.o DP, efetuou a detenção de <Antoni-nho», na Vila, viciado em tóxicos e traficante.Conduzido à Delegacia o marginal foi interroga-do e acabou por revelar que participara de algunsassaltos em companhia de Misael e João Luiz,acrescentando que Misael poderia ser encontradode madrugada, no Estribo Ahu, onde mora «San-drinha», sua amante e comparsa do crimes. Porcoincidência, a casa indicada pelo traficante ficapróxima à residência do delegado titular do 9.0DP, que destacou quatro agentes, ocupando car-ros particulares, para ficarem vigiando as ime-diações.

Por volta de um hora os agentes Fiapo eMacedo, que estavam com um Corcel, viramaproximar.de o Opala verde dirigido por Misael,

que estava em companhia de outros dois ele-mentos. O veículo adentrou ao jardim da casade «Sandrinha» o saiu instantes depois coma garota acompanhando a «gang». Quando oOpala dos marginais passou pelos policiais ês-tes tentaram fechá-lo e deram voz de prisãoaos assaltantes. Misael, entretanto, acelerou oveículo, enquanto João Luiz sacava de sua ar.ma e abria fogo contra os agentes. Os policaisrevidaram à altura e iniciou-áe então a perse-guicão, tendo os marginais conseguido escapardc outro carro particular, quo também estavasendo ocupado pela policia.

PERSEGUIÇÃO E TIROTEIOSempre com os policiais no seu encalço, os

delinqüentes fugiram em direção a Boa Vistamas tiveram de mudar o rumo ao encontarem-se com um pelotão.do COE, que~ também par.ticipava da missão. Os milicianos receberam-nos à bala, mas Misael, demonstrando ser muito bom ao volante conseguiu desviar-se e ru-mou para Santa Cândida, sob uma saraivadade baias, que causou várias perfurações na carcorceria do Opala. Outra vez os delinqüentesrevidaram aos tiros e escaparam.

A partir daí o motorista reduziu. sensível,mente a velocidade, uma vez que vários proje.leis haviam estilhaçado o pára-brisa. Como se-riam facilmente alcançado pelos agentes do O.oDP e pelo COE, os assaltantes entraram na an-tiga estrada de Colombo e sairam na Barreiri-nha, onde abandonaram o carro e embrenha-ram-se no mato, desaparecendo. Pelo estado emque ficou o Opala, perfurado a ba-la e mancha-do de sangue, acreditam os policiais que «San-drinha» tenha saído ferida, possivelmente nopeito, quando algumas balas atingiram o para,brisa

VÁRIOS ASSALTOSDurante mais de duas horas os policiais vas

culharam os matagais da Barreirinha, mas nãoconseguiram encontrar os assaltantes. Regressando ao centro da cidade eles efetuaram ar prisãoda jovem Sueli Martins, de dezoito anos de

idade, companheira de João Luiz As autorida-des revelou ela que, além dos marginais queconseguiram escapar, a «gang» contava aindacom um outro elemento, conhecido por «MeiaGarrafa». Todos são viciados em tóxicos, in-clusive ela e «Sandrinha», que, ocasionalmente,serve de motorista ao grupo

Acrescentou a garota que a maior parte dosassaltos praticados durante os últimos trintadias, em Curitiba, são de autoria da quadrilhade Misael, sendo que ela participou em três de-les. O primeiro ocorreu contra um posto de ga-solina na cidfide de Morretes. Sueli, SandrinhaJoão Luiz e Misael procediam de Paranaguá eao chegarem àquela cidade os assaltantes pararam no posto e pediram ao guardião para en-cher o tanque. Terminada a sua tarefa, o fun-cionãrio estava preenchendo a nota fiscal quan•io foi avisado por Misael que trava-se de umassalto. O guardião foi trancado no banheiro,tendo os marginais fugido para Curitiba comos quinhentos cruzeiros que encontraram na;aixa do estabelecimento.

Aqui os marginais resolveram parar poralguns dias, pois jã estavam sendo procurados¦ pela polícia. Depois dirigiram-se para o nortedo Estado, cometendo assaltos em Londrina,Apucarana e Maringá, regressando a Curitiba,onde deram inicio à verdadeira onda de assai-tos que aterrorizou a população curitibana. Elesatacavam durante a madrugada, em diversosbaü-ros. Duas pessoas saíram feridas ao reagi-rem, ambas na Vila Nossa Senhora da Luz.Novo período de descanso e, para exercitar-se,a «gang» fugiu para o litoral cometendo ai-guns assaltos em Paranaguá, onde foi furtadoo Opala verde^ utilizado em outros golpes emnossa Capital, inclusive contra um sargento daAeronáutica, que, aiém de roubado no dinheiroe relógio, foi abandonado semi-nü, no Bacache-ri.

Os assaltos eram planejados por João Luize Misael, que não vacilavam em usar as suas

armas ante qualquer reação. BUsast Matucíé'viez é o mais perigoso da dupla e era queáfurtava todos os veículos utilizados nos assai'tos. No início do ano êle foi preso pela PolíciaRodoviária de São Paulo, após árdua perseguição na Via Anchieta. Na ocasião êle estavausando um Gálaxie roubado no «Posto 007> -um dos setenta que havia furtado em Curtb',ba. Após ser perseguido e trocar tiros comautoridades bandeirantes, Misael foi apanliadio trazido para Curitiba, sendo então encaml-nhado à penitenciária. Hã três meses êle cravseguiu fugir e voltou a atacar, sem que aslegadas da Capital tivessem sido avisadas da suafuga. Acreditam as autoridades que, com o dei-mantelamento da quadrilha motorizada, será rtduzldo em pelo menos oitenta por cento o ~~mero de assaltos que está sendo praticadoCuritiba, que estava constituindo-se num <tómais altos Índices já registrados.

ULTIMO ASSALTOAntes da perseguição e troca de tiros

a «gang» motorizada praticou, ainda, mais iwassalto, no bairro da Boa Vista. Foi vitima'operário Luiz Carlos Lubian, residente à naFernando Noronha, naquele bairro. O fato ocoi*reu por volta de 0,3p horas do ontem.

Luiz desceu do ônibus e caminhava r»mo à rua residência quando foi abordado P*Opala verde, sem placas, com três elementos Kseu interior, dois deles desceram do veículo, *armas em punho e avisaram que tratava-se de tuassalto. Amedrontado, Luiz Carlos não reagi*a permitiu que os marginais revistassem-no •apanhassem cerca de vinte cruzeiros que 3 vi-tima trazia nos bolsos, documentos e uma ra-diola portátil, fugindo em seguida. O operáríinformou à policia que eram três indivíduo!morenos e jovens. Como Misael 6 loiro, as-oridades interrogaram Sueli Martins, tendo es-ta revelado que, durante os assaltos, todos *integrantes da «gang» usam perucas e, emgumas oportunidades, máscaras, à guisa de *farces

m A. in iEBANO PEREIRA. 196

lèl.-22-6859

HOJHORÁRIO

2-4-6-MO íj.

GBNSl/BA Lrttèe

SÔNIA BRAGA* DAVID CARDOSOLÚCIA MELLOSÔNIA QITICICACLAUDIA MELLOROBERTO OROSCOTONV PENTEADOCARLOS RICCELLI

ADOLFO MACHADONILSON CONDE'TEREZATELLERCARLOS ALBERTO<aESI@ AMADEUVERA MANHÀlES

Comedia baseada no romancede Joaquim Manoel de Macedo

direcab de GlflüCO MIRKfl LfltfBELü

S«! NgPfESTIVAL,MELHOR fOTOCRAFIA PO 6UAR.UJAtaeVufi, FILME "oMeFESTiVAl]

ÍOPMIAO púbica pe BBASIUA

FastmanCOLORCBS do Ba**

^ctriedfeSriir •

(foto de Heleh» Kolotly• o pontua qft0 rcpresentu«• seu pai (quemuuuai ffti unia foto)

O ETEIWO AOSBNTB(A memória do meu Pai)A hora de partir foi tâo Inesperada'

^"tc>.1,U,8an,0",O ? P°rta8 *» mofad»Numniorgla floral chegava a prlmaveru,Enchendo todo o cíu de rjsadas de luYPor certo, seu rumor feriu tualina tristeífr,anteto,'UWanlel>te

M POrtaB da morada'

(foto* a» GW. I/íon qviwhw',!¦,¦; i';n." ?.- • Peres o seu paiJayme i,. Peres)

*íf«* 'f^V-.BVimaayivay^amtimifiaaW^ ¦ '- ¦' 'L^¦ 'rMTOmiwinBWijitMriW^^iiiidiiiiiiiFiiiiiiiiiiifiiiiiiiffTtwn¦¦'¦¦'sntmmm\mWBmmWmí

A poetisa Helena Kolody transportou para o papel toda asensibilidade que herdou de seu pai. Miguel Kolody, imi-grante ucraniano, era um homem de coração e mãos gênero»sos, a ponto de distribuir seus próprios bens. Ela se recordadele como uma pessoa preocupada eom os problemas huma-nos e isso toca profundamente a sua alma imigrada das

estepes.

dPjfdomingo

A figura do pai acompanhaos filhos por toda a

vida. Jayme LeonPeres, ao falecer aos

47 anos, deixou a seus<( filhos a marca de

sua determinação. Asua experiência como

diretorsuperintondentade um Banco e membro

do Conselho Deliberativode uma siderúrgica deMinas Gerais, legou a

seu filho Haroldo umaqualidade de liderança

que hoje ofêz Governador,

¦".<-¦-.'' .',-¦¦¦¦...¦ ; ; Y ,/;/;-! '• -

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paie gente

(fotos de íneob Fedaltoe D. Pedro Fedalto)

Antônio Rebouças, município de Campo La^ga,é um lugarejo simples, mas orgulha-se emreceber, freqüentemente. Dom Pedro Fedtlto.Quem o leva a realizar essas visitas ó o pacatoagricultor Jacob Fedalto, seu pai. As ida» deDom Pedro a Antônio Rebouças, fazem parteobrigatória da seus compromissos de arcebispo.Nessas oportunidades leva seu pai para um passofó decarro, uma das coisas que.êle mais aprecia.

TEXTO: CLARISSA BRASANÇ/

FOTOS: EQUIPE DP

{fotos do Sr. iTpao ^^^Ghignone e íosé ErnestoGhlgnone com seu

filho Fernando) JY

"Livro exige carinho".£ esse o lema qua há

40 anos regs a lutada familia Ghignone, pela

cultura. João Ghigneneiniciou o comércio de

livros, modestamente, hoje,seu filho José Eugênio,

comanda a maior organizaçãoparanaense, nr gênero.A terceira geração, na

pessoa de Fernando,estudante de administração,

prepara-se para seguiro mesmo caminho do

_¦-:-! pei a da t;«? avâ>

Para todo pai, o seu filho é o maisimportante. Quer tenha êle. vida

pública ou discreta, quer êle sedestaque ou viva uma vida modesta,cada filho representa para o pai, o

seu próprio renascimento. Nas filhasmulheres o pai vê a beleza, a meiguice,

a ternura; nos filhos homens vê a forca,a nobreza de caráter e o seu nome.

A cada geração que passa osdescendentes são mais privilegiados. Isto

representa o esforço de pais que quiseramdar aos seus filhos aquilo

que lhes foi privado.A paternidade, mais que a maternidade.

representa um milagre. O. homemsabe que vai ser pai mas só conhece a

sensação da paternidade quando pelaprimeira vez vê o seu filho. A grandt-

iiãioria dos homens lembra-se nitidamentede ter chorado pelo seu primogênito,

cm um misto de ternura, amore orgulho. No preciso momento do

encontro com o novo ser quandoas mãos pesadas de um pai envolvem

50 centímetros de vida, vêm-lhea mente os próximos 20 anos.

Serão 20 anos, pelo menos, que exigirãodaquele pai, saúde para viver,

trabalho para sustentar, energiapaia. forjar um bom caráter, amorpara captar confiança e sobretudo

renúncia. Os filhos saem aos pais namedida em que forem as doses desses

critério, da mesma forma que poderãoser completamente opostos, por esse

mesmo motivo. O filho vê atravésde seu pai, o mundo. No seu trabalho

diário, no seu domínio sobre a máquina,no seu amor para com a mãe, na

sua dedicação para com os filhosno respeito pela natureza, na

confráterinzação com os amigos, norespeito para com os velhos, na correçãf

de suas ações, ua eqüidade, dos seu-julgamentos e na humildade

diante do CriadorUm filho é um espectador do pai.

Ele é um herói e tôdas as suasações parecem grandiosas diante dos

olhos do filho que o vê como o giganteGulliver, Super-Homem, Mandrake

ou Flash Gordon. Para um filho, o paié capaz de voar até as estrelas, dobrar

barras de ferro e tornar-se invisível.Mesmo nos momentos da «cinta», o

choro do filho não representa ador ou o rancor; é mais uma ponta

de inveja da iôs^ go {oâ-ar

de decisão da ingerência qne êle possuiNa fase do abandono aos heróis, ospais ganham ama nova conotação.Cai o idolo e nasce o homem. O pai agoratem bigodes fora, da moda, o paletó -é muito curto, não sabe matemática,diz muito não, guia devagar,fica «pão-duro», parece até qne nãoé o mesmo homem de há um ano atrás. 1?nesse período da vida dos filhos queos pais são mias injustiçados. IS' asagída do mundo da fantasia para o mund&da realidade. Há uma espécie derebelião, onde o então espectadorquer participar, quer derrubar o velhoherói e arrebatar-lhe as armasdo comando. São os primeiros sinaisda substituição. E' a hora em que a tíbiase lança ao espaço, saída doignoto para a amplidão.de ummundo novo. E' a hora do «eu sou».

São passados 20 anos e. o filhoi'.stá prestes a alcançar um novo circuito. Uai, onde terá que exemplar-se em seuuai para percorrer o mesmo caminhode preocupações, alegrias, surpresase responsabilidades. Terá asmesmas noites de vigilia pelos filhosdoentes. Sacrificará o seu apetite•ela fome dos filhos. Viverá com seus

filhos as suas glórias, os seus sucessos.•Tara de cada sorriso dos filhos uma fontede energia para prosseguirem uma senda difícil Afastará, comtoda a sua.força, os perigos dó vícioe da corrupção e sempre terá lugarem sua mesa para os filhos quevoltam. E' possível que até chorefurtivamente a cada nova partida. Teráremorso de ter dado em excesso ousofrerá por não ter podido dar umoouco mais. Poderá parecerum estranho aos seus filhos mas serásempre uma presença em suas vidas.

Os filhos reconhecem muitas qualidade;cm seus pais e chegam até apintar os defeitos com cores cintilantes.O pai boêmio parecerá ao filho ocomo um filósofo. O brigão como umvalente. O fanfarrão como um eloqüentesO apático como um tímido. As vezesreconhecem a face fraca de seus*pais, mas não permitem que ela sejacomentada por estranhos, desculpam-nacomo sendo opressões de uma vidasofrida e desafortunada.— O velho é bas gente, s precisa

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TERCEIRO CADERNO - PÂÔtMA 2

LER —LIVROS EM REVISTAir in isaaisiiiiiiissiiiisiii

e terraA ORIS10 DA W.M1UA i-i O KUTUIWI mes O que adquiriu íiòlldii. cuiUibjU-.m-.ifjDAS RELAÇÕES' ENTRE OS SEXOS aoclológica nu ficção do Alves Redol. OAgncH Helll-l-Dois temos du maior uUuuidade nuo

tratados neste volume, pola dificilmenteoncontraremoa outros p-robtetnas cultu-rais tão no centro das preocupações contemporancas como o da íiunilla o o das reloções entre os sexos. Wm geriu, o mal-grado as honrosas exceções de sempre,elos têm sido apresentados do forma pouco cientifica, superficial, multas vezesvoltada mais para o ato de escandalizarbem sucedido comercialmente do quo para esclarecer, oriontor, pensar e cons-truir eni função das necessidades mal»rea o dos valores mais altos da indivl-dualidade humana. Dentro da Unha cdl-torial quo adotamos — qual seja a dedivulgar e discutir as diversas tendênciasda cultura moderna — esperamos estarprestando com esto livro uma relevantecolaboração ao esforço dos estudiososabordados como também pela notória se-riedado Intelectual dos seus debatedo-res, SÔbre os relações entro a fami-lia o a sociedade, os textos são os dospalestras o intervenções realizadas em1964 no Instituto Qramsci, em Roma.Sobre o futuro dos relações entro os se-xos, o texto básico datado de 1966 e es-crlto por Agnes Hcller — foi traduzidodo INTEIUSTATIONA1, SOCIAL SC1EN-CE JOURNAL editado pela Unesco.

nco-roaUamo representou, para a litera-tura portuguesa, uma i*edcscoberta ao te»mas agrários e urbanos, como, no Bro-sil na década do 30, o fêz o Romance doNordeste. Aliás entro outras causas quedotermuiariun o surgimento do neo-rca-llamo português, inclui-se a influenciado nosso romance nordestino, particularmente a do Oraciiiano Ramos, José Linsdo Rego e Jorge Amado, Mos o neo-realismo náo se despojou de certo suba-tratum lírico. A scntUnentalldado perm»ou as suas criações, como signo do hu-mano. Contra essa herança emocional reage a f Icçáo do José Cardoso Pires, orien-toda na busca do uma impossibilidade quese diria Importar num retorno a Flâu-bet. Mas nao è Inipasslbllidade punia-siana. vi a impossibilidade de quem bus-ua, mesmo tratando a matéria pslcológi-ca, um objettvi3mo direto, a sa revelarparticularmente na desnudez estilística.Em lugar de um retorno a Flaubert, umreencontro com Hemlngway. B com Ro-ger Vnilliiml. Aquela Impledade com queVailland — ver A Lei — observa e ca-racteriza os personagens, e um certo teorsimbólico do sua ficção, Informam tam-bém a novellstlca de José Cardoso Pires.!¦'.' nesse contexto flecionai quo se InsereO Delfim. Ele tem algo de cristalografl-co na sua estrutura romanesca. José Car

J\"AS_LnTiARIAS GHIGNONE doso Pires o construiu a partir de ummodelo pollédrlco. Assegurou, desta for-ma, a multiplicidade de ângulos necessá-ria k análise do seu tema: a agonio, en-tro espasmos hedonislicos, da aristocracia'¦isltana do base agrária. O personagemprincipul — O Engenheiro — com a per-da do nome, perde a configuração numana, assumindo a postura de símbolo. E'plasmado na dimensão do mito. Um mitosatellzado pola caça, uma lagoa, o uls-que, um Jaguar — não vivêssemos a erada citara do automóvel. Com esses elementos, o autor de Camlnhelros constróia sua epopéia. Mas é uma epopéia novácuo ¦— e Lukacs não definiu o romance como canto épico de um mundo abandonado por Deus? Claro: a crítica so-ciai está presente no livro, mas comorealidade subjacente, pois O Delfim, é, ante.-; de tudo unia realização artística es-taticamente bem consumada. E' admira-vel a capacidade de José Cardoso "Pires,

HISTORIA SECRETADOS CONCLAVESFaul 1.r.soiii-il — Claude rii-llaIE' dos livro-: mais fascinantes jã pu-

biicados por esta editora, e, embora to-do êle seja voridicamente documentado,convoca a atenção e a curiosidade doleitor como se fosso um romance daque-les que a gente começa a ler a somentepára na última página. Sobretudo no mundo contemporâneo, em que a Igreáa Ca-tóllca evolui como uma das suas forçasmais poderosamente influentes ê domaior interesso a oportunidade, quo oferece esta obra, de um mergulho em pro-fundldade nos bastidores dos Conclavesrealizados através dos séculos, suas ln-trigas, seus conchavos, seus segredos,assim como no3 modos antigos e atualem que são eleitos os Papas e no jogodas tendências subjacentes a essas eiei-ções.

NAS LIVRARIAS GHIGNONE de organizar estruturas e ritmos narratiO DELFIM — O BEST-SELLERJosé Cardoso PiresJosé Cardoso Pires pertence, com

Augusto Abelalra e Orlando Costa, aogrupo dos novos fiecionistas que nâo sórenovaram a criação romanesca em Portugal como conferiram, pela incorpo-ração de modernas técnicas k arte nar-rativa, dimensão internacional k nove-listlca portuguesa. Procede José Cardo-so Pires da linha do neo-realismo penin-sular inaugurada por Soeíro Pereira Go-

vos sobro uma economia verbal alta--monte concentrada, que comunica força epoder a sintaxe novelistica. Na sua artea palavra é ação, e não valor lúdico. Aclona a demanda romanesca. O encontrocom José Cardoso Pires, sua ficção e suaprosa, enriquecem a nossa sensibilidade.Incorporá-lo ao universo literário do lei-tor brasileiro, tão distanciado da novaficção portuguesa, é ato de lucidez inte-lectual.,

NAS LIVRARIAS GHIGNOCNB

ESCOTISMO E BA3STDEIRAJSTISMO

0 que © escotismofaz pelo

Albentr dis An-irede Jante?

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A maioria dos homens que passaram pe-Io movimento escoteiro são, hoje, excelen-tes pais de família, bem sucedidos tantona vida do lar como profissionalmente.Uma frase tem sido publicada várias vezes

em folhetos explicativos c na imprensa emgeral: «Mais Escoteiros, Melhores cidadãos».E é bem verdade esta afirmativa. O Es-cotismo ensina o rapaz a dominar-se, em

todos os sentidos, orlentendo-o para ascoisas úteis, formando a sua vida prática emoral.

As Boas Ações feitas paios pequenosseguidores de Baden Powell são o iniciodo aprendizado para a vida comunitária,além disso a Lei Escoteira, que deve serseguida fielmente por cada um, ressalta

que o Escoteiro é amigo de todos eIrmão dos demais Escoteiros. Os acampa-mentos de patrulhas ou os grandes Jam-borees Mundiais servem também paxá in-crementar a amizade de todos. Futura-mente êle irá conviver em um bairro, emum edifício, com pessoas das mais dife-rentes ideologias e anseios, mas terá umaformação certa para agir de maneira cor-reta. For isso o Escotismo não faz dite-rença de cor, raça ou credo.

O seu aprendizado prático lhe dá oportunidades futuras. O sistema de distintivosde especialidades que os Escoteiros usam,fornecem uma lista bastante grande deespecialização em Atividades Humanas, dando a cada um a opção por esta ou aquelaatividade. Uns especiallzam-se em Pri-meiros Socorros, outros em Fotografia. Talvez êies venham a ser grandes médicos ouexcelentes fotógrafos.

Já existem excelentes coziulicirca e exi-mios músicos entre os Escoteiro:-. Podem

ger encontrados alguns Meteorologistas,Guias, Enfermeiros, Bibliófilos ou Zoolo-gos, entre os rapazes.

Assim o Escotismo dá um pouco deconhecimento, incentivando cada um paraa escolha da profissão que lhe agrada. Eé por isso mesmo que o Escotismo pode dl-zer: MAIS , ESCOTEIROS, MELHORESCIDADÃOS.

SEMANA DA BANDEIRANTEEstamos em plena Semana da Bondei-

rante que começou ontem com um anima-do Fogo de Conselho realizado nas depen-dências do SESC do Portão, onde todasas garotas reuniram seus convidados £areas comemorações. Estiveram presépios,filem de todos os Distritos Bandeirantes, ai

É fazendo s, comi-da, preparando senpróprio alimentoque o Escoteiro seprepara para as fu-turas experiências.

guns Grupos Escoteiros, familiares o amigos do Movimento.

Em continuação da Semana, além daspróprios garotas, todos os membros da comunidade poderão colaborar com as váriascampanhas que estão sendo realizadas.Por exemplo: O Distrito Shalom que au-xilia o Clube da Soda e está solicitandocontribuições em roupas, sapatos, etc. que

poderão ser entregues no SESC da RuaJosé Loureiro sábado das 14,30 às 17,00horas.

O Distrito Agnes Badea Powell abriu,ontem, uma exposição sobre o movimentoBandeirante no Centro de Atividades JoãoDaut de Oliveira do SESC-Portão. No dia12 os integrantes deste Distrito irão fazeruma Grande Boa Ação coletiva.

As Bandeirantes as saudações de todosos seguidores de Baden Powell.

INFORMAÇÕESO VIGÉSIMO ANIVERSÁRIO do Gru-

po Escoteiro Jorge Frossatl começará quar-ta-feira com um coquetel interno e seprolongará por uma semana com variasatividades. Haverá uma exposição dos 20anos do Grupo no salão paroquial da Igreja do Senhor Bom Jesus.

SEMPRE ALERTA, o Boletim Informa-tlvo da Direção Nacional, está circulandoentre os Escoteiros de todo o Brasil e estáoferecendo assinaturas. Impresso com boatécnica, este elo de comunicação Nacionalde Escotismo realmente está cumprindosua finalidade. A aquisição do Boletimpoderá ser feita na Loja Escoteira, á rua

Ermelino de Leão, 492, as 2.a, 4.a e 6.a fel-ras.

MES DE AGOSTO está movimentado.Eis os Cursos programados: Curso deAdestramento Preliminar para Alcatéias,dias 14 e 15 em São Paulo, Curso Preliml-nar paro Escoteiros, dias 27 e 29 na Guanabara, Curso de Monitores dias 28 e 29em Joinville, Curso de Lei e Promessa,dias 28 e 29 em São Paulo e Curso deAdestramento Religioso, dias 6, 7 e 8 emSalvador, na Bahia.

DESEMBARGADOR LUIZ SILVA EALBUQUERQUE será o nome do CampoEscola que a Região Escoteira do Paranáirá inaugurar brevemente. O local está si-tuado em Batelas, Campo Largo, em umterreno que está sendo especialmente tra-lado para os fins a que se destina. E maislima conquista da administração dirigidapelo Incansável «-Magistrado Escoteiro».

% DIÁRIO OO PARANÁ'^

DP CINÓFILOFERNANDO M. OUIMARAM

Não entendemosNossa gente sempre prestigiou

as promoções caninos realizadasem nosso melo, comparecendoem bom namoro nas exposiçõeso que demonstra ser o paranaen-so — felizmente, um apaixonadopelos cães, o quo motiva as agre-mlações promotoras das cxposl-ções a .sempre melhoras suasfestas e dar melhor conforto aopúblico assistente.

Nô dia 3 de outubro — coln-ddentemente a data que sem-pre íoi reservada ás eleições, de-verá haver uma definição ¦ dogosto do público, uma vez quoas duas entidades clnófllos lo-cais — Sociedade Cães Pastorese Paraná Kennel Club, promo-veráo, em locais diferentes, suasrespectivas exposições.

No inicio do ano a Sociedadede Pastores Alemães, entidadequo cuida dos pastores nio-mães, raça que disparado ganhaa preferencia popular, -progra-mou três exposições, das quaisduas já foram realizadas, fal-tando apenas a do próximo t*la3 dc outubro.

O Paraná Kennel Club, quecongrega as outras raças, inex-plicavelmentc entendeu TRANS-FERIR sua exposição progra-muda para o mês de setembropara o mesmo dia 3 de outu-bro, em gritante desrespeito, nãosó à sua co-lrmfi, mas tambémao público paranaense, que fi-cará privado de assistir umadas exposições, além de trazergrandes prejuízos, pois os for.tesde divulgação e arrecadação dasduas agremiações são sempre asmesmas.

A Diretoria (Ia Sociedade dosPastores, reunida nesta semanadecidiu não abrir mão de seudireito, mesmo porque esta coln-cidèncla de datos está se repe-tindo pela terceira vez, conter-nadas na época pela própria Sociedade dos Pastores.

Esperamos que a Diretoria doParaná Kennel Club dè ao ca-so uma solução favorável, no queresultaria vantagem para todos.

DIA 29 PROVA DEADESTRAMENTONo dia 29 de agosto próximo a

Sociedade Cães Pastores Ale-

RAÇAS CANINAS

mães promoverá em seu campodo adestramento, mais uma prova do Adestramento, com prê-mios até o terceiro lugar.

Como na última vez, será aProva dividida em duas catego-rias: A, os cães ainda não pos-suldores do C.A.B. (titulo for-nccldo pela Sociedade) e B, cãesjá possuidores de C.A.B.

A banca julgadora será com-posta por três personalidades denosso melo, e foram convidadospara compô-la os srs. AdherbalStresser, Milton do Barros oScrglo Fernando Montencgro SUva.

As Inscrições Já se achamabertas com o sr, Alnor Turra ouna sede da Sociedade.

NOTICIASNos dias 28 c 29 dc agos-

to o Paraná Kennel Club estaráformando juizes através dc umabanca examinadora da Federa-ção etnológica do Brasil. Os Interessados poderão procurar me-lhores informações no sede doParaná Kennel Club.

Em ritmo acelerado a Hm-peza do terreno adquirido pelaSociedade para seu campo deadestramento, no Inicio da estra-da do Colombo e fim da Av. Pa-raná.

Desapareceu uma cadela daraça Pastor Alemão no bairroAhu, de cór amarela c capa pre-ta, que atendo pelo nome deCOR1NA. Informações pelo fo-ne 22-4390.

AMANHA ASSEMBLÉIADA SOCIEDADE

Amanhã com inicio às 8,30 ho-ras os associados da SociedadeCães Pastores Alemães do Para-ná estarão reunidos em Assem-bléia Geral especialmente con-vocada para Reforma dos Es-tatutos c assuntos gerais.

Será apresentada o modifica-ção dos estatutos, prevendo-scseja aceita a idéia da implanta-ção de títulos patrimoniais.

A Diretoria da Sociedade espe-ra um bom comparecimento doeassociados, por ser matéria degrande interesse.

W^-'A- '!SSÊS3ESmSSf

Por Oetovio Securn3rno Jr.

-*jí"jr«

PASTOR ALEMÃO (VIII parte)As provas de pastoreio, descri-

tos no artigo anterior, têm grande utilidade, como concurso re-creativo e também pela seme-lhança com a atividade própriada raça.

Apesar do decréscimo de aflu-ência de concorrentes PastoresAlemães, sem dúvida constituemimportante incentivo e funda-mental treinamento para manter,pelos anos afora, o instinto princirpal dessa raça.

Concorrem em «Simples» (co-mo se vê no gráfico do nossoartigo do dia 18 de julho últimoiou em Duplas, os cães trabalhan-do lado a lado, conduzindo o pe-queno rebanho de 5 carneiros,devendo cada um «apresentar»uma ovelha por sua vez na faserespectiva de Apresentação.

Os pontos dc passagem são os-slnolados por bondeirolas nume-radas, são atribuídos pontos pe-Io Estilo em cada fase. não de-ve o cão concorrente tanger comviolência, nem morder a peça,pressionar as ovelhas com encr-gla mas sem agressividade, demodo a conseguir pontos pelaboa condução.

' A interferência do dono (queacompanha o cão a curta distán-cia) deve se limitar a comandara direção e ã ultrapassagem dosobstáculos, os 3 Juizes redigemsuas observações e concluindopela aprovação, o examinado re-cebe o Certificado de Cão-Fas-tor.

Para finalizar .essa série «Tes-critlva, agora vamps ao pndrão-standard respectivo oficial, que

de certa forma é vago, ambíguo,còm termos Inexpressivos literal-mente Interpretados mas, os bonsjuizes, os conhecedores, os téc-nicos, os criadores, têm bem pre-sente o tipo ideal que hoje é en-contrado em nossas pistas de Exposições.

Aparência: impressão de for-eu e agilidade, simetria e bonsmúsculos, mais compridos quealto, levemente alongado de corpo, contornos suaves e sem an-gulosldades, forte sem ser des-proporcional.

Deve dar uma exata impres-são de masculinldade ou femlni-lidade correspondente ao sexo,sendo porém que a fêmea nãotem delicadeza de estrutura nemsuavidade de temperamento, am-bos têm coragem, vigor, impõemrespeito.

Cabeça grande, larga entre asorelhas, stop obliquo não exage-rado, foclnho ligeiramente alon-gado, maxilares com bom de-senvolvimento, dentes fortes, semprognatlsmo, orelhas largas nabase, pontuda e em pê.

Aqui vemos Alpha Von Klabau-terman, importada pelo autor eque, cruzada com o CampeãoErio do Himalaia, deu o nota-vel capa-preta Othelo do Pai-querê um dos primeiros cam-peões da raça pastor alemão doParaná Kennel Clube em 1981.

No próximo domingo continuaremos a descrever, em resumo,o padrão oficial da raça pastor-nlnrnSn i". em seguida outra» ra-cas caninas.

Curitiba, Domingo, 8 ífo Agôstõ de 1.97"i

Quando chove na. Bahia

A chuva era terrível, despejadado céu sem intermediários, direta(toneis a que alguém houvesse ti-rado as tampas por hiaxo):êies, por cima,us ruas, a gente, a cidade, por baixo:: um Co, não promolldu dilúvio:: cordas de Agua grossas, lembrando no-

vlos antigos o circos e ciganos e Id-pies o camplug, multe negativas o de-iviiL-rudávrlM a cmihmlonis «ln momentosInesperados bons dignos do memória(para uni ou outro, por acuso; graçasa Deus, ou entro Alce). •v. .

Quando a coisa se abriu, nin-guém se conformou em estar ou fi-car. Correram todos e todas, e nãoeram poucos nem poucas, apesarde domingo. Rua de se andar, to-do mundo correndo nela; calçadade se pisar, todo mundo evitandoela. E mais os carros, raros, pas-Bando e sujando a gente com águae lama, na roupa e no rosto, e maisas moças nas pernas nuas, com re-clamação.

Os guardas-chuvas e capas pro-tegiam um minimo — calor e con-fôrto insuficientes para compensaro imaginado e criado tempo perdi-do: quem nas traz

e quemquem nas trouxe, porém, ape-

sar de tudo?Olhando pra. cima, era um es-

cancarado desperdício imundiciede rios caindo,

Olhando pra baixo, eram ama-zonas em desperdício imundicie de .rios correndo e rolando. Nada emsilêncio.

Apagaram-se as distancias, apesar do dia, e todos os próximos é.que existiram, de corpo encharca-do, em expectativa.

LEOPOLDO SCHERNEP

Todo» os monumentos possí-veia de abrigo foram abrigos, e fi-caram superlotados, num instante,sem muitíj, procura e dúvida (bendito» aqueles que criam monumen-to» protetores, que sabem aliai* àobra de arte um dedo útil na horado aperto — bendigo, louvo, abençôo e petjo a Deus longos anos dcvida para êies; duplamente gêniose benfeitores dos surpreendidos).

Quem tinha casa, em casa es-tava, porque em casa ficou: estes,ficaram, também, com tanta penados outros, sem. contudo, quasesempre, dizer «entre, ao menos atéa chuva passar», exceção feita pa-ra o rapaz da casa funerária, querecolhia gente para perto dos cai-xões de defunto (os homens, es-perando que a chuva passasse; oscaixões de defunto, esperando queos homens morressem).

No botequim, se fêz uma aco-Ihida alegre: a cachaça razoávelnão dava para excessos. E se maischovera, mais se sentara (todosnós acolhidos no botequim, em hospitalidade muito brasileira e baia-na).

E resistir ninguém pôde, quando, na distração da chuva, saiu avoz e continuaram as vozes:

Triste madrugada foi aquela

Em que en perdi meu violão.

Não fiz serenata pra ela, .

Nem cantei uma linda canção..,

Vbru u janela, amor.

Abre a janela,Dá um sorriso e joga uma flor para

ruími-.

SAUVK A BAHIA, SttVHô!

A IGREJA É NOTÍCIA t t-uneur! t?s evts

Agentes ia. Ben»Tação da Igreja de

Hoje.,..-.. ¦'-.-,. ¦ ':^^5^5rfc*á-L^l*Pu5*ll*i "^"^^ilH *

¦ 7'-í;',r;-- V-^írff-»., ^S^^^^SfflP*- ¦%ÊmWm%Wm\mÈ£

B-WBaflMHHSH

Ação e presençaComunidades de base, diaconais, pare-

quias e dioceses em renovação, sínodos debispos; equipes de reflexão, encontros deformação e de planejamento, assembléias,planos de pastoral isso já é realidade naAmérica Latina, no Brasil e em nossa Be-gião. Â Igreja deixa de significar pedra,construções, enfeite de praça pública, paraser feita de gente. Vivemos uma época on-de um dinamismo novo e renovado inva-de os setores da Igreja para criar novosrelacionamentos, mais fraternidade, maisparticipação nas comunidades. Vive-se numprocesso de transformações que gera con-fusão, perdas no caminho e crise. Uma vi-da nova já despontou com vigor dentro daIgreja que está no Paraná e no Brasil ena América Latina. Em nosso pais se po-de perceber um crescimento eficaz, marca-do bá anos pelo trabalho de implantaçãodas linhas do Flano de Pastoral dc Con-junto, na Igreja em âmbito nacional e dl-retamente nas Igrejas diocesanas que seesforçam para elaborar e por em práticaseus planos orgânicos de ação. A épocaatual, caracterizada pela dinâmica da tran-aição,. exige de todo observador conscien-te uma consciência crítica sobre as no-vas situações criadas pela substituição deângulos de visão, onde é preciso abandonaro «velho», as coisas sem mais -sentido eaderir ao «novo», ao eficaz ao atual quevem dar sentido a participação da vida daIgreja. A Igreja se critica por dentro o sóquem vive dentro dela tem chance de en-contrar respostas de engajamento pessoale comunitário. De fora é imunizado do com-'promisso da participação .ninguém maisterá êxito em se constituindo Juiz da Igre-ja e sua atividade.

Domingo passado Já opinamos sobre aparticipação do leigo que significa pessoafiel ao evangelho e engajada na atuaçãoda Igreja. Mencionamos os ministros deeucaristia. Parece que cabe bem trazer aquia conclusão a que chegaram no seu encon-tro estadual do mês passado, como ' umexemplo dessa nova imagem e novo clanda Igreja: «Os Ministros de Eucaristia se,destinam a ser agentes de renovação daIgreja traçada pelo Vaticano II, que deveser missionária, ovangelizadora, Utürglca,aberta ás necessidades de hoje cujos mem-bros trabalham em espirito de co-respon-sabilldade c é marcada pela atuação dinãmlca dos leigos dentro de suas funções».Se não esta de participação ativa e presen-ça constante qual a resposta da Igrejafeita dé gente ao mundo de hoje?

DE MOMENTO

MFC. Troca Presidente Estadual

Após a missa celebrada por dom Pedro

Fedalto, arcebispo metropolitano, ontem àsvinte horas na Igreja de São Francisco dePaulo, realizou-se a sessão solene de transmissão de cargos da Equipe Central Es-tadual do Movimento Familiar Cristão.Polan e Gleuza ürban passaram a presi-dênola para o casal Alfredo e Lia Zazeeleitos pelas Equipes Diocesanas reunidasem Maringá no mês de junho passado. Foigrande a afluência de casais membros doMFC que cresceu em todos os sentidos nes-ses últimos anos. No recente Encontro Na-cional realizado em Porto Alegre a equi-pe do Parana teve atuação destacada. Foida capital gaúcha que o casal Polan eGleuza enviaram mensagem de despedida,repleta de esperança, entusiasmo e dispo-nibilidade. Entre outras disseram: «Que to-dos os casais do Paraná transformem onosso movimento numa verdadeira escol»de leigos, de apóstolos que vivam até a úl- 'tima conseqüência e seu Batismo raiz detoda responsabilidade quo leve todos oscasais a se engajarem nas tarefas do mun-do e o façam com tal perfeição que sejamapontados como modelos; exemplo não devirtude, mas do pessoas que vivem suaopção totallzanto de vida, voltada paraconstruir o próxlmo>.

Comunicação Social c Liturgia

«A linguagem da liturgia nos meios decomunicação social» é o tema do próximoencontro regional da Igreja do Paranámarcado para os dias 0, 7, D de setembro"na Casa Central das Irmãs de São Vlcen-te de Paulo, nesta Capital. O encontro sepropõe a uma reflexão teológico-prática sôbre a apresentação de missas e programasreligiosos em rádio e televisão. Serão bus-cados, na troca de experiência entre osparticipantes, pessoas atuantes neste setorda Igreja, critérios comuns para uma pas-toral orgânica da liturgia nos meios decomunicação social. O padre Arnaldo Bel-traml de Apucarana, o frei Pio de Curiti-ba e o J, Amauri de Aviz estão coordenando os trabalhos.

«Ser Vigilantes» é o Recadofará £ste Domingo

maNin„f1,ÍSSaJdeSSC dominÉ-°. mais um te-ma incisivo do evangelho de Jesus: «Bemaventurados os servos a quem o Senhorachar vigilantes quando vier>. A Ierelaquer lembrar a condição de salvação dohomem.-Torna.se necessário estar alerta eÍÍÍ.M. "* JS **. qUe não Pal!Sam- A vlgl-vtr£V,íUda ! Uma açâ0 -»«rn.da navida ..real: você e vigilante na construçãoda justiça, dp amor e da puz? Veja LucasAJ, J0--10»

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Curitiba. Domingo, 8 de Ag6>to do 1.971

5l£ NOSSO MIÍNÜ0 (LXXVli^

- DIARIO DO PARANA - TERCEIRO CADERNO - PAGINA 3

ADEUS A LOS ANGELES e novamentel «wtafa do mais quatro horas e meln devôo ate o aeroporto de Acapulco no Mexi-co. Além disso, quase umn hora dc per-curso em automóvel ainda nos separa dncldado propriamente dita. Ou da prnla, me-lhor dizendo, polB nosso hotel, o Milton-Acnpuleo se sltun nn mais famosa dns or-Ias balneárins dn cldndo. Começamos tro-canelo nossos' travcllers-chcqucs na base deJ2 pesos mexicanos por dolm- americano.Em lermos de cruzeiro, sumnmento desfa-vbrável pois já dc enrn nos cobram 100 pe-sos do taxi, ou soja cerca de 50 contos.Bem, o Hotel é melhor e parece que o gru-no HlHon sa esmerou cm soflBttcá-lo ao mnximo. Sun localização è privilegiada c apraia frente ao Pacifico, faz. Iombrnr Co-pncnbnnn.

COM AS FACILIDADES DO IDIOMAconduzindo a comunicação mais esponta-nea, scutlmo-nos — esta é a verrlndo também mais próximos de casa. Extroverti-do e amável, particularmente para com osbrasileiros, o mexicano não esconde sunsimpatia pára conosco e faz alarde dp soucomunientivo e dcslnibido temperamento la-lino. Do apartamento por nós ocupado, defrente pnra o mar, embora dele afastadouma centr-nn dc metros, a vista é nmpla osoberba. Uma ilha, praticamente toda fei-ta de rocha e penhascos ponteagudos, que-bra um pouco adiante a nudez azul do Pa-cifico. A nossa fronte, lá embaixo, entre ocorpo principal do edifício do hotel c apraia propriamente dita, um amplo bnr-res-taurante emerge em meio as águas da pis-cina e de exuberante vegetação. Barcos amotor c veleiros de várias categorias cru-ram ininterruptamente o espaço além daquebrada, pondo nas águas verdes-azuis,um constante ritmo dc vida humana.

O CANSAÇO PAItECE SE DISSIPARcom o sol, o mar, a paisagem. Descemospara eles e cem eles nos confundimos. Es-pojamo-nos na areia quente onde turistase nativos, abastados e remediados gozamdemocraticamente dos mesmos e atraentesprivilégios. Um comércio ambulante c so-bretudo colorido, invade sencertmoniosnínen-te a orla de Acnpuleo. em particular nasproximidades dos grandes hotéis. Homens,mulheres e crianças oferecem-nos uma va-riedade incalculável de objetos, coisas e ar-tefatos: sombreiros. rendas, madeira traba-Ihada, tapetes de sisal e primitivas pintu-

ras em cascas de palmeira. Em tudo. umaconstante: o vivíssimo colorido, alegre, pri-mário. porsuasivo.

ALUIZIO PINZETTO

UMA BfllSA FRESCA ANTECIPA-NOSo fim da tarde que chega. Um pára-quedasdividido om gomos laranja o azul c quasobe ao Invés de descer nos chama a aten-Çâo. MalB atentamente descobrimos queum cabo o prende li terra, ou mnis procl-snmente a um barco a motor que nesseInstante contorna a Ilha a nossa frente. Opára-qucdlsla lá está a inala de cem me-tros do altura, acompanhando o volteio daembarcação c se distanciando até a praiamais próxima. Volta o burco c com êle opára-qucdlsta. Em hábil manobra e lenta-mente reduzindo sua velocidade, permiteseu condutor que o cabo que sustenta npára-quedas mansamente afrouxe e recon-duza sôbre a areia o corajoso velejador doespaço. Alguns homens, como medida acau-toladora, o colhem noa braços ao comple-tar-se a descida ícllz. Entusiasmamo-noscom a inusitada aventura c só nos desen-corajamos em usufrui-la, pelo preço exigi-do: mais dc HO contos por menos dc riezminutos dc aprendizado icarlano.

VAUíU ENTRETANTO A ORIGINAL!-DADE do espetáculo que se repetiria deze-nas de vezes duranto nossa estada cmAcapulco. No Hotel para onde voltamos, épossível agora nos dclcrnios cm alguns de-talhos. Começamos nos surpreendendo como movimento Invulgar nn seu "hall" do en-trada. Sâo centenas dc pessoas, em gruposou não, chegando c saindo. Na maiorianorte-americanos, falantes, berrantes i- co-mo sempre vestindo n extravagante c atéo ridículo. Não há confusão, no entantoc pouco a pouco acomodam-se os que en-tram o desaparecem os que saem.

NAS VARIAS LOJAS an loiv!" de ex-tensa galeria, a luta pelo "souvcnlr" c Iam.bém pelos preços. Embrulhos, pacotes, sa-cos e sacolas vão sucessivamente se so-mando às malas r maletas e ocupando osespaços já quase inexistentes nos ônibus,camionetas p taxis Quando julgamos quea calma tivesse definitivamente voltado,no manos por hoje, novas levas de turis-tns dão entrada, recomeçando n alvoroço.Lembramo-nos pntãn de que é sexta-feira,início portanto do fim do semana, tra dl-cionalmente usufruído nara o "week-vnd"dos americanos, no caso. para 05 inaisabastados. Damos nindn um giro pelos vá-rios salóes do hotel, antes do Jantar a bel-ra da piscina agora esfusianlomcnte ilumi-nada Deitamos mais cedo para que a: ma-nhã do dia seguinte nos encontre dispôs-tos c retemperados.

R. CHATAONIGR

vos ao 70.o Aniversário do Colégio BatistaBrasileiro, à primeira exposição da Abra-fite e. um motivo temático, ainda cm estu-do.

NOVIDADES

PAPUA E NOVA GUINE* — Tendo co-mo motivo as indústrias primárias, circula-rá,.a.l8_ do corrente, série de quatro valo-rés. desenhos dè (írãtíam Wade impressãopor fotogravura realizada por Cóurvoisier,papel granitadn sem filigrana, três relati-vos à agricultura (0 c, 14 c e 30 e) e um(7 c). dedicado à pesca, onde o especia-lista poderá classificar pelo menos duas es-péclés de peixes.

F ! L A? E LJÂ

PRIMEIRA EXPOSIÇÃO DA ABRAíTTE— A Associação Brasileira de Filatelia Te-mática-Abrafite, que já comprovou sua vi-talidade com a edição da primeira revistainteiramente temática em nosso pafs. ingressa agora no campo exposicional, fazen-do realizar de 11. a 18 de setembro a "Te-mapex 71" nos salóes do Colégio BatistaBrasileiro, em São Paulo, em homenagem ao70.o Aniversário de fundação daquele edu-candário.

A mostra^ patrocinada pela ComissãoEstadual do Filatelia e Numismática de SãoPaulo, órgão filiado a Secretaria de Educa-ção de caráter não competitivo, terá finall-dade didática razão por que constará ape-nas de coleções previamente selecionadas,tais como: "O Ciclo do Café" "Médicos eMedicina". "Plantas sua Aplicação e suaUtilidade", "Insetos Nocivos ao Homem", "AEvolução e a Decadência das Artes Plásti-cas", "Orquídeas", "Mariologia". "O Povoque deve morrer". "O Ciclo da Malária", "Omais nobre dos Animais", "A Gênese doSom e o Ultimo Som", "Fontes da Energia"etc, todas por demais conhecidas e diversasja premiadas internacionalmente.

Durante a exposição serão distribuidosaos colecionadores folhetos referentes aomodo de colecionar a temática, bem comoFDC, envelopes comemorativos cora carim-bos da efeméride do estabelecimento de en-sino, que serão em número de três, alusi-

RUMANIA — Com sensível atraso chegaram-nos os editais referentes às cmissõos docorrente ano, e, as noticiamos tão somente para a divulgação dos- darlos técnicos, a saber:em 20 de fevereiro, emissão relativa no 150.o Aniversário d» Morto de Tudor Vladiml-rescu, fotogravura, desenho de I. Dumitrova. três milhões de exemplares. Cães, o 25 defevereiro, fotogravura, desenho de Eugen Palade, três milhões pari) os 3 primeiros va-(ores, 2 milhões para os dois seguintes e 500.001) para o último. "Luna 16" a 5 dé março,fotogravura, desenhos de Aida Tasgian Constantinescu. 400.000 unidades. Apoio 14, fo-togravura, mesmo desenhista, 800 mil exemplares. Turismo, a 15 do abril, fotogravura,desenhos de Vladimir Stoianov, 4 milhões de exemplares para os 3 primeiros, 2 milhõesPara os seguintes e 500 mil para o último.

CANADA' — De côr verde, mais um valor, de 7 c, desenho do Canadian Bank NoteCompanliy, compondo a série ordinária, veio á luz em 30 de junho, destinado a porte deprimeira classe, cujas novas tarifas entraram em vigor a l.o de julho. O selo, como ou-tros anteriores da mesma série, tem como motivo "meios de transporte" e efigie da Rai-nha, segundo fotografia de Anthony Buckiey.

HUNGRIA - Comemorando o l.o Centenário do selo da Hungria independente, cir-culará série de quatro Selos e bloco, no dia li do setembro próximo vindouro, data em

lue se inaugura a importante Exposição rilatélica liilernacicaal "Budapesi 71', todos

«les com sobretaxa em beneficio da Federação Filatélicn Húngara. A impressão c porheliogravura segundo desenhos de József Vertei que reproduzem selos dc 1871, 1919,1924 e 1940, estando reproduzidos no bloco selos de 47, 53. 58 c 05. Quantidades: 435 mil«om picote e 7.000 sem picote para os selos, e, 360.000 com picote e 7.500 sem picote-

para o bloco.

FHJPINAS - A 16 do correntt, por ocasião do 4.o Centenário do encontro da ima-

S^m de Nossa Senhora da Guia, em Ermita, Manila, dois selos no valor de 10 e 75 cen-"mos, um milhão de exemplares de cada qual, impressão por heliogravura. Segundo alenda, a imagem foi encontrada em 19 de maio de 1571, data da conqu.sta dc Manila,

Por um soldado espanhol que se dirigia da praia para seu barco A imagem que guardasemelhança eom deidades budistas, foi declarada Padroeira da Cidade de Manda, peloSei da Espanha, por decreto de 9.8.1758.

SUÉCIA _ Para comemorar o 200.O Aniversário da Academia Real Sueca de Música,circularão a 27 deste mês, dois selos, tendo como motivo compostcao de Ingvar Lidholm,

Papel fluorescente, gravura em talho doce de Heinz Gutschmidt.

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r. ,.i„ Postei «27, 80000 Curitiba.

Tampa desarcófago

ORACI GEMBA

Essa expressão — tampa do sar-cófago — não é minha. Veio danossa amiga Violeta Franco, ten-tando definir uma pessoa terrível-mente já ida — ou melhor — umaque Já era. O objetivo é fazer umparalelo com essas figuras queperdem a perspectiva na vida enum ataque doentio, passam a seautoprojetar na base da glorifica-ção das desgraças alheias, sem amenor consciência do ridículo queisso representa em nosso tempo.Vou mais além nessa definição.Acho que o negócio é muito pe-rigoso para uma simples gozaçãofolclórica. E' que — essa espéciede apoteose mental castiga tanlocertos indivíduos — que êlcs pas-sam a constituir um perigo muitosério à coletividade.

Nào temos apenas o desejo dcalertar contra o ataque por partedesses insanos que, embora unspoucos, causam incômodos. Quero,muito mais, citar o caso da doen-ça também como exemplo, tentando evitar sua proliferação no seioda já cambaleante classe teatral.

As nossas tampas de sarcófagostodos os conhecemos em dema-pia. Não. porém, todas as suasformas dc ação. São figuras man-jadas, estão sempre desfilandopor alguma repartição pública, oufazendo pregações pelas portasdos nossos cafés. Trazem sempreo carimbo da frustração na testa.Ninguém será alvo dos seus ata-quês, desde que concorde comludo o que eles pensam em seros mestres.

O que preocupa mais — casituação de quem está se inician-do no teatro. Muitos sonham sero caminho da glória. Nada disso

meus amigos — glória é pa-po careta. Não há glória, poucosaplausos e muita falta de dinhei.ro. Por êsse detalhe, você sem-pre descobrirá a reação de umatampa de sarcófago. Eles vivemdelirando com a glória, pedemreportagens para registrar suasvidas artísticas, invulneráveis defracassos, sempre lindos e mara-vilhosos. Parecem sempre pron-tos para descer pelas escadarias

naquelas apoteoses de revistasbem cafonas — revestidos de plumas e lantejoulas (paetês, para osmais sofisticados).

Vocês já .levem ter sentido opeso do ridículo. E é exatamentecom o quê, essas figuras se per-deram nessa doença incurável e,hoje, pagam pelo .ridículo que re-presentam. Diante disso — épreciso ter sempre a cuca muitofresca. Ela já é subdesenvolvida,por características especiais, ede fácil, fácil — portanto — umamolecimento total. A não ser-que o amigo deseje, por livre op-ção, passar para o time dos frus-trados. ser mais uma tampa desarcófago, c viver rastejando nes-sa condição d» deboche.

Mas, voltando a essas figurassempre com» exemplo — paia

uma análise científica, não pos-so Ir muito longe que meu pslco-logismo é de algibelra. Sei queessas debilidades «síquicas podemvir de um montão de coisas Ago-ra. afirmo que o teatro não é acausa. Seria uma injustiça essaacusação O teatro é apenas oraio dc ação dessa gente. Comotambém poderia ser numa sala dccosüira. num salão de beleza,nema escola de artes — locaistambém apropriados por questõesde formação delicada, de tratamento sensitivo, de maior areja-mento nos comportamentos —sei lá.

Na verdade — o teatro nadatem a ver com essa história —que os sintomas iniciais sempresão causados por problpmas se-xuois fai. o Marcuse); de algu-ma formação fou deformação)fisica diante da idealização psi-quica. O negócio é muito compli-cado, bicho. Depois dessas coisasproduzirem o desejo de afirma-ção na cuca do infeliz, êle Dro-cura o teatro, o cinema, a tele-visão, para justificar a apoteo-

se mental apenas idealizada. Averdade é aue poderiam ser fiteise realizar alguma coisa. Mas sãolimitados culturalmente e pre-gulçosos na ação nunca conse-guindo o que lealmente sonham

dal, o negócio da frustraçãoagir num outro ângulo, o damaldade na destruição do traba-lho dos outros. Isso tudo vem de-saguar dentro do ambiente tea-trai, causando aquela barbéric.permitindo que os estranhos dl-gam;

— Nossa, mas o ambiente tea.trai é fogol

E o ambiente teatral não temculpa, nenhuma. Quem tem amaior culpa é a mamãe dessepobre coitado, por ter sido egols-ta demais na sua educação. Ago-ra, que essas figuras causara da-

nos — as tampas dc sarcófagos— não é mole. Fazem tanta marola na vida dos outros, queconfundem tudo e todos.

No teatro tem multa gente ba-cana, de vida definida, equilibra-ria. Pode notar — os caras baca-nas não vivem grilando pelos ga-

s binetes, pelos corredores, pelosbastidores, exibindo uma situaçãoartística privilegiada, desfazendo

-dos colegas, nem forjando situações para oportunismos de car-gos ou de posições de destaque.Não há mais lugar para essas fi-guras de operetas, capengas diante do nosso tempo e do nossocomportamento.

Ai é que entra o nosso bra-do de alerta, a nossa mais sa-dia preocupação com os que es-tão iniciando e, por isso mesmo,bastante vulneráveis a êsse tipode ataque doentio.

Cuidado, o perigo existe. Nãose deixe enganar. Sabemos por-que já fomos atacados pelos tá-tlcas dessas figuras. Quase em-barcamos numa canoa cujo rom-bo não era pequeno.

Portanto — para que você fi-que ciente do perigo — as ca-racteristicas de uma tampa desarcófago é a seguinte: antes demais nada, ela adota como filo-sofia de vida, a prática da an-tropofagia. Devorando o próxi-mo, livra-se da concorrência e,sem concorrente não haverá operigo da comparação na péssislma qualidade do seu trabalho.Este então, é o principio básicopara o seu absolutismo. Para seobter isso — passa a uma Jutaprática cujas táticas podem seras mais variadas! Inicia com le-ves pronunciamentos contra asua presa. Não diretamente —é lógico — que isso pode demonstrar uma simples fofoca. Vai

de segredinhos. pedindo o máximo de sigilo, com uma voz tré-mula e bastante interpretada.Passa a funcionar dentro doseu instinto de ator. Sabe fun-clonar bem numa conversa in-direta, mas sempre produzindolama sôbre o adversário. A sualíngua possui certa leveza, porconstituição natural dos seuslongos anos de uso, parece umleque em movimento, bastanteplumado. como o que Maria Antonieta se apoiava para tambémfazer seus conchavos político.

Aparentemente, são tremen-damente honestos e resolutos Nofundo, terrivelmente covardes. Opassado sempre lhes apavora.Questão de lembranças nadaagradáveis — que podem de-nunciar certas verdades que, nopresente, mostram como glórias.Quando pretendem alguma coisasão trabalhadores e racionall-zam toda a ação dc luta. Cor-rem por repartições, visitam

«pessoas, ficam amigos — Inespe-mdamente — com flores, pre-sentes, jantares, hospedam per-sonalidades — enfim, trabalhamde verdade. Os telefonemas anónlmos. cartlnhas, informes e denúncias — também fazem par-te da ação Aparentam grandesconhecimentos e uma dose dehumanismo maravilhoso, sem-pre ajudando, revelando, contri-buindo com todos. Fazem crerpublicamente, de grandes in-fluências políticas, amigos dasmais proeminentes figuras domomento. Quando uma dessasfiguras se apagam — pronta-mente, ajudam na sua derruba-da.

Acho que estamos indo longedemais e vocês já devem estarpor dentro da dica. Afinal —todo mundo é conhecido de todomundo — que esta terra é pe-quena demais. Disse que as tampas dc sarcófagos são fáceis dcreconhecimento. O que elas fa-zem pela manhã - logo à tar-do. a cidade toda já sabe.Quem sabe, numa metrópole, ascoisas seriam mais dificeis e ágente tivesse de citar nomes.Aqui apenas pela descrição, ga-ranto que todo mundo já estáproclamando quem sejam — astampas de eajcôíagoe»

Trio Esperança

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Capa do "Ram", o novolp de Paul McCartney

Assim como a separação da dupla Jcr-ry Lewis-Dean Martin, após 16 filmes naParamount Pictures (1949-58), permitiuque Lewis se firmasse como ator-dirêtor-produtor e Martin como ator dramático derecursos e bom cantor — com uma sériede lps na Reprise Records, de seu amigoFrank Sinatra, a desintegração do conjun-to Os Beatles, há pouco mais de um ano,ensejou que, individualmente, os seusquatro integrantes seguissem carreiras in-dependentes, com resultados (até agora)Interessantes. John Lennon — junto comsua esposa Oko Ono, primeiro a deixar ogrupo, já fez uma série de álbuns, inclu-sive um exclusivamente com ruidos eletrô-nicos, com uma capa escandalosa (os doisdespidos) e intitulado de "Two Virgins",proibido de ser exposto até nas iojas deCarnaby Street, Londres. George Harrison,depois de um longo recolhimento, ofere-ceu ao seu público uma vasta produçãono álbum "AH Things Past", 3 lps lança-dos no Brasil há quatro m»ses pela Odeon..Ringo Starr, baterista do conjunto, es-treou auspiciosamente como cantor român-tico há dois anos, em um lp intitulado"Sentimental Journey", onde além daquelaclássica composição de Brown-Homcr-Greenrelançava em arranjos de maestros exce-lentes (Oliver Nelson, Quincy Jones, Geor-ge Martin, John Dankworth) outras pre-ciosldades da música americana nos anos

40 e 50 ("Night And Day" de Cole Porter,"Love Is A Many Splendored Thing" de.limmy Cahn e Paul Francis Webster e"Stardusl" de Carmichael e Parish, entreoutros. Em segundo lp ("Beaucoups ofBlues". BTL 1014), Ringo trouxe composi-ções recentes, mas igualmente em excelen-tes arranjos. Finalmente, Paul McCartney— que junto com John Lennon assinou asmelhores músicas lançadas pelos Beatles,de 1963 a 1970, após um primeiro álbumque aparecia como cantor solista — lança-do no Brasil pela Odeom junto com o "Sentimental Journey" de Ringo Starr, dividecom sua esposa, Linda Eastman (filha deum rios donos da Kodak nos EUA), a au-loria das 12 faixas de seu novo álbum"RAM"' (Apple, BTX 1015. julho/71). Em-bora ainda tenha o selo da maçã. o lança-mento deste álbum no Brasil é feito pelaCompanhia Brasileira de Discos (grupoPhilips) e nãc pela Odeom. que até entãotinha editado todos os discos da Apple Re-cords. uma das muitas empresas criadaspelos Beatles em seus anos de ouro (65/68)mas que hoje estã envolvida em demandasjudiciais Houve quem criticasse, as mú-sicas de Paul McCartney para êste seunovo álbum como "demasiadamente ro-manticas". mais ligada aos anos 40. do quea Ircpidante década de 70. Realmente. Paulsempre foi o mais sério dos Beatles, que,de formação musical profissional — seupai foi um músico de sinfônica que lhe en-sinoú as primeiras notas. Alguns dos ele-mentos; que tornaram os discos dos Beatlesdignos de apreciação pelos mais exigentesícoran "Sargcants Pcppcr" ou "Revolver"1!eslâo presentes no fundo de algumas fai-xas deste "Ram" — estranho nome dadoao álbum e para o qua] ainda nâo encòn-tranios uma explicação razoável Quase quenuma preocupação rousseniana Paul Mc-Çàrtney procura reencontrar, após perigo-sas experiências com ácido lisergico, anosatrás e que resultaram em músicas eomo"Lucy in the Skye with Diamonds" — acalma e a tranqüilidade campestre. Alémria melhur faixa deste álbum ter o sinto-matico titulo de "Heart of the Country"(Coração do Campo), as fotos externas einternas das duas capas do álbum sugerembucólicas imagens do Interior: Paul segu-rando os chifres de um carneiro; um ca-valo. éle e Linda, mais o» filhos, em pai-sageni rural, eom predominância do verde.Mas se "Heart Of The Country" tem umritmo mais calmo, pastoral. "MonkbcrryMoon Delicht" possibilita maiores efeitosvocais r» instrumentais, em especial de gui-tarras, Contando com a participação detrês instrumentista* — Denny Seiwell, Da-ve Spirioza c Huch McCracken e mais umgrupo coral. Paul * Linda McCartney apre-sentam diferentes arranjos nas 12 faixasdeste álbum. Demais músicas: "Too ManyPeople", "3 Legs", "Ram On", "Dear Boy","Uncle Albert/Admiral Halsey", "SmileAway", "Eat At Home", "Long H?hrd La-

Barbra, ism novo estilo•m tau "Stona

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MUSICA POPULAR1

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A. TAVARES KRWAêlDEÍ

dy", "Ram On" e "The Back Seat Of MyCar".

Adriana, uma jovem cantora loira e be-Ia, que apareceu há pouco com um lp in-teressante, gravou a versão que BossiniPinto fêz de "Put Your Hand In *

TheHand" de Gene MaoLellan e que no com-

. pacto simples da Qdeon chama-se 'T3eixo__-Estar Como Está". Na outra face, outraversão: "To be the ono you love" de Ne-welI-Cipriani, transformado por M. Gomesem "Que Bom Que Existe Amor" OTrio Esperança, que constantemente temlançado interessantes músicas, principal-mente de agrado das crianças, com duasnovidades na praça, também em compactoda Odeon: "Noves Fora" (O Progresso) deErnando Bonfim e «Dr. Bom Humor» deRenato Correia e Guttemberg Gurabyra»— Isaac Hayes apareceu nos últimosmeses como a maior sensação do jazz americano e após ter apresentado êste extra-ordinário instrumentista num dos melhoreslps do primeiro semestre de 1971. A com-panhia Brasileira dc Discos antecipa duasfaixas do seu próximo lp, no compactoStax; "Never Can Say Goodbye" (CliftonDavies) e "I Can't Help lt" (Hank WU-iians), em que Hayes acumula a produ-ção, arranjos e vocal Um novo gru-po instrumental está aparecendo: a Bandade 7 Léguas, com "Naná" de Lula e Jomare "Não Sou, Juro que Não Soju", versãode "Mama don't go" de A. Reichel e F.Dostal (Polydor) Aquarius Band,um dos melhores grupos instrumentais vo-cais do Paraná, agora tendo o uruguaioBaby como solista, está com seu terceirolp, gravado na Continental, nas lojas dacidade. Johnny Hollyday, cantor e,agora, ator de bang-bang spaghetti ("OEspecialista", exibido há 3 semanas no Ci-ne São João) em um compacto simples daPhilips, com duaj músicas que caminhamcerto para as paradas de sucesso: "QueJ'Aie Tort Ou Raison" de Garry Wright oPhilippe Labro e "OH! Ma Jolie Sarah" deTornniy Brown e Miclçy Jones. Emfase de expansão, a Equipe está lançandoum curioso compacto: Os Cachorros Can-tantes. apresentando "My Bonnie Is OverThe Ocean" e "Parabéns Pr'a Você" Um dos melhores lps lançados êste anopela CBS foi "Stoney End", com a canto-ra Barfora Streisand numa fase totalmentenova. gravando composições de Laura Ny-ro e Randy Newman, dois dos mais talen-tosos compositores americanos aparecidosnos últimos anos. E de quebra, "No EasyWay Down". uma beleza de música de Ca-role King. outra jovem americana que es-tá aparecendo no Brasil, também comocantora. em disco lançado pela Odeon

Homenageando o Rei Pele, WilsonMiranda, cantor de sucesso no início da dé-cada de 60. hoje produtor ria RCA, voltoua gravar: a música chama-se "Esse VelhoPele", e ao lado do "Obrigado, Pele" de ¦Miguel Gustavo — gravado pelo MPB4 —se constituiu na homenagem musical aomaior jogador de futebol já aparecido noBrasil ——— E já que falamos em fute-boi. o cantor Jairzinho. da seleção brasi-leira e craque do Botafogo, gravou trmcompacto simples com as músicas "Jair daBola" e "Falou Jair". O bateristaJoão Chtmlnizzo, que durante 5 anos to- '(ergou o Sam Jazz Quintet, estã agoraformando um novo grupo musical, aliadoao pianista e organista Braulio Prado. ¦Quem esteve alguns dias em Curitiba, re-vendo parentes e amigos foi o violonista,compositor e maestro Waltel Branco, hojecontratado da Philips e dedicando-so qua»:se que exclusivamente a produção de mú«.'sicas para telenovelas. Com boaa!!representações internacionais, o suplemen.'to da RGE de julho foi excelente: "Woj* 'kin'On A Groovy Thing" com o violonistabrasileiro Bola Sete, há 20 anos radicado !nos Estados Unidos, a trilha sonora do :ritme "Watcrloo" — música do italiano Ni'''no Rota, o, compositor predileto do FeUina Je. dentro da linha de clássicos da NeWStereo Dlmensijon, a Orquestra de Viena,sob a regência do maestro R. Moralt, apre«isentando a suite sinfônica, opus 35, daRlmsky-Korsakoft (Scheherazsde) e a VletM;na Colonad Orquestra, conduzida por Hans?,Hagen, com duag. obras primas de Tch-- ';

kovsky: "Lago dos Cisnes" a "A BeJaJíAdormecida",

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TERCEIRO GABERN© PAOINA Wtw^mfSytStSffitVSftSSSf?:

n i A o lO DO PARANÁ - Curitib*. Domingo, 8 de Agftsto de 1.971

-----»-¦-------»-•----•-«•••-"--" »' -aa__-«rt*----_------*a-----i_*-- „,,.,..-,!~>__^.'. ..;.•.-.¦ '.-***<¦,"

C®n€iir§©sNo més de iunhe, IGNEZ COLLE MUNHOZ participou da "Noite da Saudade e Cultura"-,pi-on-ovtd» pelo Pen Clube do Paraná, em ho monagem ao saudoso Prof. Pedro Macedo. Aeenceitu-da pi-cfe-sêra paranaense executou no plano composições do Profassor homenagea.

do e de Bra-llio Itiberê.

MÚSICA

Visita i quatrocidades da üleinaaSta

Marisa Fcrraro Sampaio

Através deste artigo (escrito em 2 demaio de 1971), Juana Guinzburg da "Bue-

ãos Aires Musical" (Argentina) nos fala davisita e impressões por ocasião de sua es-tada na Alemanha. A tona, dois principaisassuntos: música e rádio de quatro cidadesalem.íeí' a „c „_t_i d» Beetnoven posição

'de instrumentos antigos e típicos

Bonn - A casa natal de Beetnoven P ' ^^

_rog-ama é transmitido todas

dez em dez anos, desde 1680, celebra asCenas da Paixão em cumprimento de umvoto.

A última visita em Munich foi a RadioUaviera, também com três programas-rá-dio FM e um TV. Suas videiras na direi-ta e esquerda nos recebem com uma ex-

em Bonngassc 20 com seu museu e arqui--.i-C-estava-fechada-para reparos,.pprque cm

1970 devia resplandescer para celebrar o200° aniversário de nascimento do gênio.Mas, sendo eu argentina e com raras possibi-des de ali voltar era breve, pude entrar.Atravessei a frente impecável de portas ejanelas verdes, onde o tempo parece naoter passado Molduras brancas; ao fundoárvores e jardins, pátio de ladrilhos e seu

quarto muito alto, no sótão.Hoje um busto branco do compositor.

Para não abusar da permissão concedidapouco vi, incluindo seu piano e quadros.Caminhar pela casa de Beetnoven já era osuficiente. Em frente ao edifício do correioa grande estátua do mestre e depois umpasseio pela Igreja San Remigio, onde furaorganista antes de partir para Viena. Ou-tra visita a moderna Beethovenhalle. ro-deada deVelva e flores: grande platéia, ampio cenário coin escadarias e decoraçõesmodernas em todo o teto. Silêncio... ensaia-va a orquestro sob a direção de VolkerWagenheim; ali, quem fosse um autênticocastelhano recordava os concertos do maetro cqm a Orquestra de LRA. A noite se-ria inesquecível com uma sessão no moder-no Teatro Municipal de Bonn. representamdo "El Caballero de Ia Rosa" de Strauss. naversão de Sylvia Anderson como Octaviane Yoko Kawahara como Sofia.

Colônia — Bem perto da fantástica Ca-tedral, visitei a Rádio do Oeste da Alemã-nha, um dos numerosos centros radiofônicosdai a variedade dos programas alemães,tanto em onda média como em FM A evo-lução das instalações, o moderno èquipamento e seus três programa'rádio e um de_TV(a radiodifusão na Alemanha abrange rádioe TV), permitem reconhecer a ascensão ra

pida da rádio de Colônia, levando-se emconta que oo terminar a guerra a popula-ção alemã dependia síimenle de emissorasaliadas. Com o decorrer do tempo passa-ram a mãos alemãs e atualmente formamB emissoras regionais. 2 federais e 1 comvoto consultivo cRias Berlim, emissora dosetor norte-americano da cidade), sendo seutrabalho reconhecido e aprovado pela pojpulação A TV alemã é em cores desde 1967e conta com dois programas, e um tercei-ro que Bó pode ser visto na área de re-

A rádio e

as noites e tem início às 18,00 .h.; o se-gundo e tercuiro vão até as 24 horas: esteúltimo transmite algumas horas em gre-go, italiano, espanhol e turec. A RádioUaviera edita elevado número de revistasrelacionadas com a rádio e TV, com publi-cação de fotos coloridas. O Diretor do De-parlamento de Música recreativa colocou-me a par do recente 4.o Festival interna-cional de música popular, realizado pelaRádio Bavicra om colaborarão com aU.E.R. cUnião Européia de Radiodifusão)c a participação das rádios

' do Londres,Zurich, Berlim, Oslo, Bruxelas. Paris e Pra-ga. O próximo já tem sede: Munich, de 12a 1(1 de outubro de 1971. Heinz Ilottler, Wil-li Stech, Hans Georg Arlt, Hans Carste,Willy Mattos, Hans Moeckel, figuras conhe-eidos dentro de um gênero sempre . emmodo, foram alguns dos participantes. Oelevado número de nomes, edições, concer-tos, rádios, revistas, testemunham a flora-ção e intensidade da vida musical alemã.As emissoras possuem estúdios e salas deconcertos muito confortáveis e grandes ar-quivos de fitas magnetofônicas. Mais do quehabitualmente se acredita, a música chama-da séria ocupa o principal lugar, sem des.cuidar dos- problemas para a juventude,porém sempre de maneira formativa e edu-cativa. A ópera e a opereta .encontramno TV. com seus movimentos cênicos,imensos nossibiliriodes. Desde 1950 os dis-ros constituem na Alemanha, as coleçõesmais completos em matéria de história damusica ocidental e contemporânea.

Sirva a Alemanha de modelo para qual-quer tarefa a ser empreendida».

NOTICIAS DE PORTUGALO antigo Teatro ü. Amélia, com o ad-

vento da República, recebeu o nome deTeatro da República e tempos depois parahomenagear seu fundador, o luso-braslleirovisconde de São Luis, Teatro Sâo Luis;passará agora a denominar-se «Teatro Mu-nicipal de Lisboa» ou «Teatro Municipal deSão Luis».

A Câmara Municipal de Lisboa criaráuma orquestra (daquela casa de espeta-culosi, com o nome de 'Orquestra Filarmo-nica de Lisboa».

Segundo os críticos Botelho Tome, Edu.ardo Geada, José Vaz Pereira, Lauro An-

tO Cerco» toimelhor longa metragem estreada i.n

1970. O realizador Antônio da Cunha leles'recebeu o Prêmio da Imprensa ManuelCosta e Silva responsável pela melhor our-ta-metragem «A Grande Rodas tambémobteve o Prêmio cia Imprensa.

Em cerimonia realizada noda França em Lisboa, Amállaagraciada pela nação francesa,insígnias «Grau de Cavalheirodas Artes é Letras».

EmbaixadaRodrigues,

recebeu asda Ordem

cepçào de cada centroemissor,TV se mantém com transmissões publicitá- lonjo e Saldanha dó Gamarias e ingressos de quotas que abonam ra-dlouvintes e telespectadores. Dentro da Eu-ropa ocidental por Eurovision, 80 países seintercomunicam pela TV;, as dos EstadosUnidos chegam por satélite de tclecomiini-cações «Telestar».

Apreciei a ópera cômica de Forlzing«Der Wildschutzv no Opernhous de Colônia.A obra teatral «Dantons Tod» de Buçhner,em ^Dusseldorf», colocou-.ne cm contatocom excelentes atores alemães e com ou-tra sal" de extraordinários contornos: oTeatro Municipal. Edificado em 1832, ho-je, como quase tudo o que se vê na Alemãnha, íoi reconstruído com arquitetura devanguarda. O aspecto exterior tem .oovl-mentos ondulantes, o cenário do mesmotamanho que a platéia, com pisos giratórioscujas partes se levantam formando gradesou tomando formas diversas, onde se jo-gaai variadas cenas ao mesmo tempo cmdiferentes planos. Tudo se comanda eletro-nicarnente o assusta pelo que o homematingiu em matéria.

Finalmente Munich — Para ver a Pina-cgteca, uma seção no maravilhoso TeatroCuvilUés, local cm que Mozart estreou seuIdoroeneo , de barroquismo reluzente, ou

.0 luxuosíssimo Teatrjj Nacional (reconstrui-do idêntico ao original), onde Wagner pre-senclara sons «Mestres Cantores». A finezaa colorido do interior convidou a longospasseios no» intervalos de'«Aida* e «LaTinhesnf--, por motivo da Semana do ArteLírica Itallanu.

A Bavlera, rica era paisagens, abadias ocastelos, ondo o turista (íneluo-me) nãodeve esquecer Ettal, Rottenbuch, o cNym-phanbtirí» ou o *tinderhoffv de .Luís II daEavfera, o mecenas de v""ag#er, a casa de R,•Strauss em Garrnisch-Parterikirchsn,,,,-n'ii reconstrução do Teatro Nacional D, MariaOberarrjmer.aUa o pequeno povoado qiie de n Importará em 70 milhões de escudos.,

Renasce das cinzas o «Teatro NacionalD. Maria 11», e em 1973, provavelmente, aoobras estürão concluídas. Assim, após 5anos de laborioso trabalho de reconstrução,voltará com todo seu esplendor de outrora,a saiu di .-sretáeulos que Almeida Garretfundou, durante o reinado de D. Maria

II. Na primeira etapa eram edificadas asinfra-estruturas resistentes (as que se en-contram no piso da platéia). Fase difícil edemorada, devido a ceonstituição do terre-no, com areias lodosas e muita água; sópor volta dos 20 metros de profundidadeencontrou-se meio favorável para a cons-trução. previsto para este ano o acabamento das supereslruturas do edifício e o ini-cio da parte final e instalações especiais,mecânicas e elétricas. O novo Teatro Na-cinal terá algumas inovações: dois tea-tros, teldo o principal lotação para 800lugares; o experimental fica junto a co-bertura, e destina-se a encenação o prepa-ro de peças — com capacidade para 100lugares. Ainda um palco giratório que ofe-Tecerá melhores condições de visibilidadee adequado tratamento acústico, além dedois monta-carres a quatro elevadores. A

A mulher-aronlm

internacionaisMais do quo em qualquer outra

época, o ano em curso vem secaracterizando pelo grande incentivo que o fotoamadorismo vemrecebendo não somente das enti-dades comerciais, mas essencial-mente das industrias.

Recentemente, nossos amadorespuderam participar do Concursointernacional promovido peío Ni-kon. patrocinado pela Nippon Ko-gaku KlC-Japào; a seguir, iden-tica promoção de âmbito interna-cional, patrocinada pela AgfaGe-vaert, da Alemanha, com prêmiosfabulosos aos vencedores entre or.quais destacamos 20 viagens aos.logos Olímpicos de 1972 em Mu-nich. incluindo todas as despesas,para duas pessoas, e mais entra-da para todos os jogos c uma importâncío em dinheiro.

Em nossa coluna do dia 11-7-71publicamos as bases dessefabuloso Concurso cujo prazo pa-ra a entrega dos trabalhos, encer-rase no dia 30 dc outubro do cor-rente ano.

Cu.ra promoção Internacionalpara o amadorismo, c_sla sendo lançadd no Brasil. Trata-se do-11 Concurso 'CORES E SORRISOS DOMUivDO", ll.o Chalenge Mundialda tor, organizado pela Koda_c,Air France e A Tribuna.

Paro conhecimento dos interes-sadus divulgamos o Regulamentoda citada competição amadorista.Ari. l.o — êste concurso é exclu-sivamente x-eservado a fotógrafosamadores. Só podem concorrer,dispositivos Kodachrome ou KodakEklachrome, apresentados em mo!duras 5x5. A participação no mes-mo é gratuita. Art. 2.o — Essasfotografias deverão enquadrar-senuma das quatro categorias doConcurso, assim determinadas;

CATEGORIA "A" — PaisagensToda fotografia cm plano ge-

ral, obtida na cidade, no campo, àbeira mar ou nas monlanllas nasquais o elemento humano (ou animal) não ocupe lugar proponde-rente. Nesta categoria incluem-seas composições de elementos na-turais, que não se enquadrem emquaisquer outras categorias men-cionadas no presente regulamento.

CATEGORIA "B" — Elementoshumanos — Toda fotografia naqua) c elemento humano ocupe lugar preponderante. Retratos, cenasdiversas e qualquer atividade re-presèntadai trabalho lazer, fami-Ua, espoite de competição ou derecreio folclore ritos religiosos,etc

CATEGORIA "C" — NaturezaToda fotografia num plano

aproximado ou em primeiro pia-no representando a fauna ou aflora, quaisquer que sejam os seusaspectos: animais selvagens ou do-mestiços, espécimes geológicos,flores, etc., fotografados em souelemento natural.

CATEGORIA "D" — Efeitos espociais — Toda fotografia repre-sentando interpretação ou trans-posição da realidade: naturezamorta fotomicrográfia, abstração,pesquisas, montagens insólitas, etc.

Art. 3. o — O número do sll-des (diapositlvos) o serem envia-dos nâo têm limitação e o concurso não exige que as fotografias sejam do ano corrente. O concorremte poderá participar de uma oude todas as categorias, desde queos motivos sejam exclusivamentebrasileiros. Art. 4o — A classifi-cação deste Concurso somente so-rá realizada pelo júri, após a vol-ta dos trabalhos selecionados eenviados a Paris para participa-rem do certame internacional.

Outros dispositivos do Regula-mento: remessa dos trabalhos, até15 dc outubro de 1971, para umdestes endereços: "A Tribuna",rua General Câmara n.o 90, 2.0andar. Santos SP; Kodak Brasilci-ra. Dep. Propaganda. Av. Brigadeiro Luiz Antônio, 453. S. Paulo;Agência da Cia. Air France Av.São Luiz. 150 São Paul» ou qual-quer outra da mesma, em todo território Nacional,

Ricardo Pilho

Os premiados serão avisadosde sua classificação, e as melho-res fotografias serão publicadas nosemanário "Jour de France", cmmaio de 1972.

Os prêmios serão anunciados nodecorrer do més de março de1972. Os prêmios constantes de riagens internacionais, serão nomi-nais e intransferíveis.

NOVIDADES NO

MERCADO CORITIBANO

Dentro de mais alguns diai, deverá estar chegando em Curitl-ba, algo de muito especial em materia de Câmaras fotográficas, comduas características notáveis: qualidade e baixo custo.

Trata-se da OLYMPUS QU1CK-MATTC 600, de controle autoniá-tieo através de um sensível sis-tema de medição de luz, com ce-lula Cds.

Detalhes técnicos: Filme 126, de26,5mni x 26.5mm. Sensibilidadesutilizadas: ASA 64, 80, 125 e 160.Objetiva E, Zulko f/2,8 de 38 mm,com cinco elementos em quatrogrupos. Fotometro: Cds, automáti-co. Flash: rotativo, com o sistemaFlashmatic de cubo. Baterias: Para o fotometro: Bateria de mercu-rio (RM625R, E625 N) ou equiva-lente. Para oflosh, duas pilhas de1.5 volt (PX825) ou equivalente.Filtros. Uv. ou fc". de 40.5 mm.Dimensões: 114 x 36 x 49 mm.

Por incrível que pareça essefabuloso equipamento vai ser vendido nesta praça, entre outras,Ótica Boa Vista, pelo preço apro-ximado de Cr$ 300,00. Não é algodc notável, considerando-se a qua-lidade c a procedência desse fa-buloso equipamento importado?

INCENTIVO AO AMADORISMO

A nossa iniciativa de iniciarmosum movimento de incentivo ao fotoamadorismo, vem recebendo amaior acolhida por parte das lojasespecializadas de nossa Capital,Parece que todas tinham essa in-tençâo em mira, faltando-lhes apenas a oportunidade que esta colu-na lhes proporcionou.

Incentivos do Foto Brasil: Vi-sor para slides, importado Cr?0,00; Flash relâmpago importadoCrS 16,00; Flash eletrônico Natio-nal Importado CrS 135,00 Conjun-to Agfa Iso-Pak Cr? 265,00; Cama- ¦ra Smcna 8 CrS 178,00, Câmara Lubitel Cr$ 185,00.

Incentivos Andi Foto: PapelBorapid 18x24 envelope com 25folhas CrS 7,00; Filme Agfachrom135, com 36 poses Cr$ 20,00.

NOVIDADE NO MERCADO

NACIONAL

Em nossa coluna de 25-7-71, no-ticiamos o lançamento no merca-do nacional, dos famosos papéisde ampliação BI-COLOR, importa-dos da Alemanha por H. Schnei-ker S.A., desta Capital com exclu-sividade para todo o Brasil.

Agora temos o prazer de ofe-recer mais uma "primeiríssima",noticiando a chegada a Curitiba,para distribuição em todo o terri-tório nacional, do famoso papel deampliação PHOTOLEINEN.

Trata-se de um "papel" sensi-bilízado em puro Unho transpa-rente, destinado a fotografias de-corativos, de extraordinário efeito,para ser utilizado como transpa-rêncla diante de um dispositivoluminoso como no caso de umaluminária, porla-retrato* etc.

O material em apreço vem acondicinnado nas segunintes embala-gens: envelope ^de 28,5x37,5 com10 folhas; envelope de 48x57 cm,com 5 folhas, e em rolos de 10 metros X 114 centímetros.

Como vimos, material de classenão está faltando aos nossos amadofe» e profissionais. Temos acerteza de que êle será multo bemaxa-oveitaday

Uma cabeça decepada — é tudo o quelembro do minha mãe. Uma cabeça atentade medusa, repousada sôbre o travesseiro.Eu passava tardes inteiras brincando noquarto em silencio, inquieto por sentiraqueles olhos enormes cravados em mim.As vezes aproximava-me da cama e pro-curava adivinhar-lhe o corpo sob as dobrasdos lençóis. Mas minha imaginação repelia-me antes, com garras de ave ou escamas depeixe. Quando minha màe morreu, a coisapareceu-me extremamente fácil: minhas tiosdevem tê-la erguido pelos cabelos e coloca-do no caixão. Afinal minha mãe não passa-va de uma cabeça.

De meu pai ficou-me apenas as mãos.Meu pai tinha mãos enormes fortes comogarras. Depois da morte de minha mãe,meu pai arrumou as malas e partiu. Lem-bromo da facilidade com que colocou a ba-gagem nas costas e saiu batendo a poriados fundos. Minhas tias acomodaram-me nasala, numa pequena cama de vime, e eu medistraia á noite com as lagartas fostorescentes que deslizavam na vidraça. As vezes aslagartas invadiam-me o sonho c a casa ceu tremia de temor ao velas subir pelos leuçóis. .Minhas tias dormiam c. eu acordava so-bressaitado, molhado de suor, com uma pa-lavra mole (ou uma lagarta?) na boca: —mãe...

Minhas tias foram ficando cada vez maisvelhas e mais caladas. Passavam horas intei-ras trancadas no quarto, as janelas fechados,tintando os cabelos com banha de galinha.Eu espiava-as pelo vão da porta, fascinado dadestreza com que teciom longos trancasuma na outra. Com o passar do tempo, po-rém, a ausência de minha mãe foi ficandortais definitiva. Passei a evilar minhas tias,nois acreditava que já não precisávamos eudelas ou elas de mim, Nunca mais espionei-as — e seus cabelos, duros e cinzentos, enrolados no sabão do banheiro, causavam-me viva repugnância.

Com um pouco mais de idade, aventu-rei-me a posseios vadios pela vizinhança. Ho-ria outros meninos no bairro e não me foidifícil achar um amigo. Celebrávamos umaamizade rude, feita de pequenas moldndesque cometíamos juntos. Depois de cada proeza — roubar frutas ou destruir ninhos —nossas pequenas mãos sujas quase se toca-vam num velado assomo de ternura. Provoda amizade que me dedicava, meu companheiro insistia em dividir todas as suas possescomigo. Uma entretanto, jamais pude acei-tar: por nada deste mundo trocaria a enor-ma e saudável mulher que era a sua mãe peIa bela cabeça de cera que foro a minha.

E assim haveria de ser. até o dio emque checou na cidade um parque dc diversoes. Quando sonhe da notícia, cheguei até

DIRf

Ilustração dc ROGSBIO MAS

a supor que reencontraria meu pai, erguen-do pesadas belas de ferro. Meu companheiroacompanhou-me no exploração das barracase cin breve tornamo-nos íntimos de todas asdeformidades da feira. Anões, o cordeiro dscinco patos, um gigantesco embrião de apa-"apoia humana — nada disso me causou fanto espanto quanto a descoberta, feita no se-gundo dia, de uma estranha criatura. Apri-sionada num cubículo mal iluminado, tinha amesma cabeça decepada, os mesmos olhos escuròs e profundos de minha màe. Só que aoinvés dos lençóis, um gigantesco corpo de in-seto imobilizado num simulacro de teia. Masera minha mãe, ou pelo menos a coisa quemais se parecera com ela.

A partir désse instante, uma profundatransformação foi-se operando em mim. Pas-sei a evitar meu amigo, para nào lhe ter deexplicar certas coisas que aconteciam comi-go: a necessidade, por exemplo, de perma-necer longo tempo imóvel num canto qual-quer ou a sensação dc que meus braços epernas se duplicavam monstruosamente. Eleainda insistiu em me- acompanhar nas cons-tantes visitas ao cubículo, até perceber finalmente que eu já não o queria ao meu lado.Tornou-se hostil e agressivo, e acabou ssdespedindo de mim atirando-mc um punha-do de serragem nos olhos. Mas não o odieipor isso; ao contrário, quando soube que seofogara num pequeno lago das vizinhanças,chorei sentidamente. Afinal, fora êle meuúnico e último amigo.

Por um estranho sortilégio, minha vidahaveria do manter estreitas ligações cora amorto. Nem bem eu completara dezoito anoseis que ine chegam notícias de meu pai,Morrera roido por • um tumor numa cidadepróxima, deixsndo sua segunda mulher e umínelo-irmão meu sem a proteção de sus-garras. Minhas tias ainda resistiram algumtempo, até que uma delas tombou para.afrente, metade da trança por fazer. A pu-tra nunca mais teve quem lhe penteasse oscabelos e era vista, alta noite, conversandosozinha na janela. Da última vez que pas-sei por nossa cidade, a pequena casa de mi-nha infância havia sírio tomada pela espessahera que crescia junto ao mundo. Por umsentimento qualquer, esperei que escureces-se para rever os pequenos riscos de fogo mo-vernm-se entre a folhagem.

Graças a minha insistência, hoje tenhointeresses no parque: Viajamos de cidade acidade, e eu diariamente refaço meu iüne-rário de édipo. O grande corpo de aranhamuda freqüentemente — nem todas as m"-lheres que. lhe emprestam a cabeça têm apersistência de minha mãe — mas a es-finge e eu nos entendemos. Além da grosseira mogio de encontro repetido, há. o paeto de jamais revelarmos nossos segredos,

Aliuta m Lei, raadministração da falência

O sindico fica desde logo Investido deplenos poderes paro os atos e operaçõesque objetivem a reallzagào do ativo e ao pa-gamento do passivo da falência urna veziniciada a liquidação. O juiz designara substitulo, se o sindico não assinar o termo decompromisso dentro de 24 noras após a suaintimação. O mesmo acontecerá se naoaceitar o cargo, renunciar, falecer, incor-rer em falência, pedir concordata preven-tiva ou fôr declarado interdito, tíera aiivda o síndico destituído pelo juiz, dc oficio,ou a requerimento do representante do .Ministério Público ou de qualquer credor, nocaso de excedei qualquer dos prazos quelhe são mareados na Lei de Falências oupelo fato de infringir quaisquer outros de-veres ou, ainda, tendo interesses contráriosaos da massa. Tem direito a uma remune-ração: o iuiz deve arbitrar o «quantum ,atendendo naturalmente à sua diligência,ao trabalho e â responsabilidade da fun-ção e ã importância da massa, mas se-tiultrapassar limites legais. Tal remuneraçãoé, todavia, calculada sôbre o produto dosbens ou valores da massa, vendidos ou li-quidados. Em relação aos bens que consti-tuirem objeto de garantia real' — prevênossa legislação — o sindico perceberá co-missão igual à que. em conformidade coma lei, fôr devida ao depositário nas exo-cuções iudiciais. No caso de concordata, apercentagem não pode exceder a metadedas taxas estabelecidas na mesma lei, e écalculada somente sobre a quantia o serpaga aos credores quirografários Tal re-numeração será paga ao sindico depois dcJulc-adas suas contas.

E' de se salientar que o sindico respon-de pelos prejuízos que causar à massa, porsua má administração ou por infringirqualquer disposição da Lei de Falências. Aautorização do juiz, ou o julgamento dassuas contas, não isentam o sindico de res-

ponsBbilidade civil .o penal, quando não ig-norar o prejuiro que do seu ato possa re-sultar para a massa ou quando infringirdisposição da lei; o mesmo prestará, con-

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tas da administração, quando renunciar ocargo, tor suostituido ou distituido, termi-nar a liquidação, ou tiver o devedor ob-tido concordata. E' também do próprio tex-to legal. ,

Verificamos que muitas sào as atribui-ções e deveres do sindico, ao administrara massa, tão logo assuma o compromissode bem e lielrncnfe desempenhar o cargo.Hoje, concluiremos a enumeração desses deveres, além de outros previstos em Lei:XV11 — requerer todas as medidas e dili-gencias que forem necessárias para com-pletar e indenizar a massa ou era beueficio da sua administração, dos interessesdos credores e do cumprimento das dispo-siçôes da Lei do Falências; XVHl — tran-sigir sóbre dividas e negócios da massa,ouvindo o falido, se presente, e com licen-ça do juiz; XIX — apresentar, depois dapublicação do quadro geral de credores ado despacho que decidir o Inquérito judi-ciai _ no prazo de cinco dias contados daocorrência que entre aquelas se verificar

por último relatório em que; ai exporá obatos da administração da massa, justiflcan-do as medidas postas em prática; b) daráo valor do passivo e do ativo, analisando anatureza deste; c) Informará sobre asações em que a massa seja interessada, In-elusive pedido de restituição e embargos deterceiros; d) especificará os atos suseetí-veis de revogação, indicando os fundamen-tos. legais respectivos, XX - promover "efetivação da garantia, no caso do o deve-dor a haver oferecido para assegurar °cumprimento de concordata; XXI — apre-sentar, até o dia dez de cada mês seguiu-te ao vencido, sempre que haja recebimento ou pagamento, conta demonstrativa daadministração que especifique com clarezaa receita c a despesa; a conta, rubricadapelo juiz, será junta aos autos: XXII -entregar ao seu substituto, ou ao devedoreoncordatário, todos os bens da massa esseu poder, livros e assentos da sua admi-nistraçãq, sob pena de prisão até sessenMdias,

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Curitiba» Domingo, 8 ds Ag&fc ds 1.971 - OIARIO DO PARANA - TSRCB1HO CADERNO ~ PÂOINA 5

343 Terceiracarta a meu fllh®

mMÊL- m m

ÇICREVEU PB. EMIR

ILUSTROU ARO. ROBERTO PORTUGAL ALVES

, Meu filho. Que surpresa me reservavam osteus olhos? Foi mediante eles que aprendi, comose tivesse renascido, a ver a imensa beleza do mun-ao, quando eles dançavam na luz, e, quando os ma-rejavam as lágrimas, a sim tristeza profunda. Quando rias, ansiava por explicar-te que a vida é com-bate, e que de muita coragem precisadas para en-frentála, a fim de que, ao soar convocandote oclarim, não julga§ses que eu te enganara. E quanráo choravas, como almejava que entendesses sim,que estavas trilhando um deserto, mas que neleuu te pusera por haver de conduzir-te à Terra Prometida!

Se é verdade que o pai desôja ver no filhoaquilo que êle mesmo não possuiu, sabes o quemais aspiro avistar em ti? Quantas vezes mesa-cudiram o orgulho e a cólera, a luxúria e o de---espero. Mas não foi deles que nasceste. Nasces-te da humanidade- com que me prestei a servir àvida, da docilidade com que me entreguei a suasinspirações, da pureza dum amor que usou do se-xo para superar o sexo e sobretudo da esperançade, por seres meu filho, por me tomares pai, fa-geres de mim um homem: aquele cuja vida inteiraé uma entrega de si a outrem por amor! E o queanelo herdes de mim não é. o dinheiro efêmero oua propriedade perecível*, é esta pureza, é esta hu*mildade, é esta docilidade, é esta esperança, pe-Ias quais tu também te tornarás um homem!

Sei que não é só isto que existe em mim, queherdarás também todo o meu mal: esta é a tris-tesa da condição humana, pois te leguei não ape-

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nas a vida como igualmente a morto... Mas co-mo detestaria ver nos teus olhos a frieza orgulho-sa do aço ou o lampejo animal da luxaria ou a vio*lência mórbida da fera ou ainda o mormaço 4adecepção e desespero! Suplico que sejas melhordo que eu, que nunca argumentes com minha frp-quezaou maldade para justificares as tuas. Pôr-que não só para o pai como principalmente parasi mesmo, o filho só tem razão de ser se fór me-lhor do que o pai!

Pois se herdaste de mim o barro, HerdasteIgualmente o sopro divino que ao barro humani-um. Se recebeste a carne mortal, recebeste outrossim o espírito imorredouro. E sé tua concep-ção se assemelhou à do animal, teu nascimento etua vida tem cada vez mais de ser os dum ho-mem! Entende-me bem: isto não são sobre ti im-posições minhas, às quais devas moldar-te parame agradar Nâo: desde que existes, já não mepertences, é só o amor que nos liga e o amor é omais frágil dos vínculos. Melhor: é o mais tre*mendamente forte, não porém por subordinar-le —a mim e sim para que eu te ajude a seres cadavez mais tu mesmo!

Perdoa-me se te pus num mup4o de injusti-ças e explorações: a vida vale bem estes sofrimen-tos! Eu não podia reformar nem o mundo nem asociedade antes que nascesses. Não podia nem se-quer reformar de todo a mim mesmo. Sei: colo-quei-te numa terra imperfeita. Mas justamenteporque tua tarefa é a perfeição, o crescimento diá-rio e continuo rumo a uma perfeição inatingível

neste planeta. E se amar ó querer quo alguémcresça, exatamente assim é o meu amor por ti;quero que cresças, que passes do nada ao ser, dainfância para adultez, do barro para os astros, dacarne para o espírito, da vida humana, única quete posso transmitir, para a vida divina que sóDeus pode conceder!

E! £or isso que imploro que sejas como oseorrégop criátalinos, os quais, embora atravessemtoda espécie de terrenos e recebam toda sorte deimpurezas, só temporariamente se mancham, abreve trecho se transparentam de novo... comoo pinheiro a quem não poupam sóis e chuvas, sê-cas e invemias, precisamente porque é assim queéle se fortalece e ergue... como a águia que temde descer para alimentar-se, mas que, uma vez sa-lisfitas as exigências do corpo, voa na direção dosol que é sua meta verdadeira!

E se um dia, meu filho, como o riacho seca-fes, só'porque, em vez de parar e estagnar-te. pre*feristé prosseguir deserto adentro... como o pi-nheiro te fulminar o raio, só porque trocaste' asegurança da planície pelo risco das alturas..como a águia exausta te despencares lá do firma-mento, só porque não desistira do teu vôo solar —chorarei sim, porque a gente sempre morre jun-to quando morrem aqueles a quem amamos, masminhas lágrimas serão também de júbilo, pois te-rei a certeza de que porque exististe, o mundo foimelhor e de que portanto não foi em vão que tetransmiti a vida!

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{SUI .jr . i ^R/R/MRRR/mmWaWR/ J^^BKBBBBB^^^H^^aBW8waÍHi^WHm^i^H^^BOs maiorais da Volkswagen do Brasil e da Sorvopa

S. A. de Curitiba, são vistos nesfe flagrante quando daInstalasãe do Centro d» Treinamento da

A»lst£ncia Técnica e de Pecas d» revendedoraVW da Rua Rockofeller.

AUTOMÓVEIS - CLXX1X PAULO LEPCA

A politlca atinge odesenho animado emAnimal Farm, bases-do no livro de Geor-

gc Orwell.

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VW inaugura em

centros de frainameiitoJS se publicam alguns livros sóbre cinema no

Srasil. Porém sôbre Desenhos Animados, ainda naohavia surgido nenbuma obra até êste lançamento deCinema de Animação, Arte Nova, Arte Livre, deCarloB Alberto Miranda editado pela Vozes. Já emseu título, o livro de Carlos Alberto Miranda, situaeom propriedade o problema, diferenciando DesenhoAnimado do Cinema do Animação. Para a maioria dopúblico, Cinema de Animação quer dizer, DesenhosAnimados, que por sua vea quer dizer Walt Dis-hey. Por Isso, o livro de Carlos Alberto Miranda eImportante, além de historiar a evolução do filmeíe animação estabelecendo suas reais funções e dlvi-soes, mostra ao público leitor brasileiro alguns exem-Pios do que de bom se faz em desenhos animadosno mundo, ressaltando a importância de Walt Dis-ney, mas colocando-o no sou devido lugar. Wal Dis-aey é o grande responsável pela falsa imagem queo público tem dos desenhos animados. Pela grandeíceitação comercial da obra de Walt Disney criam-ie duas Idéias falsas: Primeiro a de que desenho«limado é coisa somente para crianças. Segundo osdesenhos animados devem procurar imitar osmovimentos reais da figura humana, ou animal. Na-4a mais errado, o desenho animado, ou melhor o íil-me de animação é uma arte destinada ise bem fei-&S a todo üpo de publico, não só as crianças. EP«a ser, como quer Carlos Alberto Miranda, uma"te nova e Uvre, deva deixar aos arüstas que a elase dedicam, uma liberdade total de criação que omeio oferece, sem se prender a formulazinhas pre-"-oncebidaa de Walt Disnej*. Na década dos cinquen-

ta, os filmes da UPA, de Sidney Bustów e os leírei-ros de Saul Bass, mostraram ao púbUco que o d-uema do animação era coisa bem mais livre e maisinteligente -do que os melosos bichinhos das agu-caradas histórias do Walt Disney sugeriam. De iapara cá, o gosto do público modifiçou-se, mas aindanão so libertou totalmente da falsa imagemimpingida pelo comerciaUsmo c reacionarismo deWalt Disney. Por isso, um livro como êste Cine-ma de Animação de Carlos Alberto Miranda, editadopela Vozes, deve ser recebido com saUsfação peloleitor inteligente. Lê-lo é compreender os infindáveiscaminhos quo essa arte nova, livre e viva oferece pa-ra os artistas de nosso tempo; é compreender que aliberdade plástica que o filme de animação permitepoderá algum dia substituir, com vantagem, o cine-ma convencional.

A Editora Arténóva, publica a Bejunda p*irte dasmemórias de Albert Speer, Por Dentro do lUReich,com o subtítulo de A Derrocada. Os leitores qué njeacompanham, devem estar lembrados daquilo que es-crevi, quando do lançamento da primeira parte dasmemórias do Ministro dos Armamentos do Ul Relche grande amigo de llitler. Pouco teria a acrescen-tar sóbre o que escrevi na ocasião. Porém continuorecomendando que leiam este testemunho importân-tisslmo dos últimos dias dc nazismo de Hltler Me-ditar sôbre as páginas do Speer. o hoje arrependi-do lider nazista, é encontrar as armas necessáriaspara combater a ameaça cada vez mais creacente dofascismo. .

0'NEILL COMPARECE NA

fUAUGURAÇXO DA COPACI

:i «ova, «utfeet,, d. COPACI - Companhia mento£jg*>J setor de veículos usados. A éai-a, ;•!.!'•(- y t •>.!¦.-.'¦. „rpsa atenderá ao mercado de Ponta Gròíla e os de8$ÍSf06m*6 de Coméxci° e Ind?8trla*4 ToS, outras cidades como Castro, Pirai do Sul, Palmeiras.

S&Mr*«^ TSml. °AN0> STril

e Telêmaco Berb. Além de «M.. o,

;Ac'. fundada em 1959 conta com 100 funcionários ^ áSlttorel da Ford-WUlya eo»P«rec«Kim à ü»U-«1« metros quadrados de tSiea construída 9"eJÍ" g^ag^ da COPACI.üu* salão da exBoasõee, recepcÈra. oficinas, departa êuksí»»

A Liberdade e a Escravidãote-rio de VALENCIO XAVIER

Para atingir a um pessoal passivo deatualização técnica e de vendas que soma.2395 elementos de todas as funções em 109revendedores do Paraná e Santa Catarina,a Volkswagen do Brasil S.A. inaugurou nasemana passada em Curitiba dois Centrosde Treinamento: na Servopa S.A. foi ins-talado o Treinamento de Assistência Téc.nica e de Peças e na Copava, o Treinamen-to de Vendas. Os cursos dc atualização te-rão duração em média dc uma semana. Oscentros de treinamento contam com o quehá de mais moderno em matéria de equipa.-mento audio-visual, sendo as aulas minis.tradas por elementos da própria fábrica.

Objetivam os cursos atender ao cres-cimento constante da fábrica de São Ber-nardo do Campo, que vê aumentar a cadadia- sua produção. Cursos idênticos serãoministrados em todas as capitais do Brasil,já estando instalados c em funcionamentoos de São Paulo (Capital), que tem 3 cen-.tros, São José do Rio Preto, Guanabara, Pôrto Alegre, Recife, Belo Horizonte e agoraem Curitiba. Nossa Capital foi a segunda aser servida por esses cursos na segunda ciapa de instalação prevista pela fábrica, se-guindo-se Belo Horizonte. Atualmente, aVolkswagen do Brasil forma cerca de oitomil pessoas por ano cm todo o pais.

A VW sente o grande interesse dos re-vendedores por estes treinamentos, sendopraticamente os revendedores que pressio-bani a fábrica para que esta realize os cur*sos.

A rêde nacional de revendedores Vol»kswagen já atinge o expressivo número de&11 áo todo.

Através desses treinamentos a fábricaatinge todas as funções da revenda em tô-das as suas fases. Cada curso é dirigido es-pacificamente a nina função diferente. Issoengloba os métodos de ensino, que não po-dem ser iguais para um diretor, como paraum balconista, mecânico ou pintor.

A Volkswagen acompanha o grandedesenvolvimento que vera sendo alcançadopelos revendedores no campo da administra-ção das empresas, tendo o maior interessoem que essa administração se mantenha amais homogênea possível em onda região doterritório nacional. Entretanto, dentre ositens considerados mais importantes pelaefetivação dos cursos, está a vontagem dese manter avivada na mento do revendedora agressividade sempre exigida para qual-quer ramo de negócios, fazendo com que orevendedor vá procurar o consumidor ondeqqesr que êle uossa ser encontrado. Todo í:-so é discutido nos cursos.

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A morte comocultural.força

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O cinema b-rg£Ue!*-*o afe apri?tnt?, emtòdç. í*. tua história .uma. obre que tenha setomjletído como um conjunto de lilmesonde se desenvolveu uma temática, criou-"»um estilo.

Os filmes Importantes são casos Isola-doa e, pbr vteei, experiência única dc dirrètores que hão conseguiram realizar no-vas experiências cinematográficas. O cine-ma íeito graças a empréstimos e associa-çóes financeiras, o que não constitui umcapital cinematográíico, e enfrentando adura concorrência do cinema estrangeiroque domina nosso mercado, nâo tem con-dições de subsistir e criar uma estrutura Industrial que lhe dê maioridade.

Os surtos de produção cinematográficaque surgiram em várias épocaa em diver-sos pontos do país, morreram pela lnvlabi-lidade como projeto econômico. Os ciclosde Campinas, Cataguazes, Vera Cruz, Cine-ma Novo deram bons filmes mas consti-tuem-se em experiências encerradas por-que, embora tenham atravessado décadas,nâo conseguiram solidificar as bases deuma produção que sobrevivesse de seu próprio mercado.

O debate sóbre o problema ' reabre-se

com as novas posições assumidas pelos órgãos oficiais e a orientação que tomou ocinema nacional — volta à chanchada e àsfórmulas que já obtiveram relativo suces-so.

A experiência já demonstrou que en-quanto não tivermos p domínio de pelemenos 51% do mercado para as produçóesnacionais, o"çinemB> continuará sendo im-possivei como projeto econômico ou cultu-ral.

O Brasil comportou-se sempre comoum bom mercado importador. O cinema,antes da televisão, foi a diversão preferidadê nessa população urbana que tem emrelação a tudo, e principalmente ao clm*ma, uma mentalidade Importadora. Comodivertimento criou hábitos, e nosso públicodeUcla-se com a chegada da cavalaria, ofinial feliz, o self made man e todas as ma*ravilhas do american way of !ite. Nossocinema causa impacto a êsse público poucohabituado a ver o tratamento clnemato-gráfico da realidade social e humana queêle vive. Somente a chanchada possibilitou-lhe essa experiência por um tempo rela-tlvamente longo, experiência bastante li-mitada. A crítica que poderia assumir umaatitude consciente, comportou-se da mes-ma forma. Só vendo cultura nas produ-ções estrangeiras chegou a atacar o cine-ma nacional com argumentos irracionais.

Alguns acreditam que basta adotar asformulais de sucesso a que está habitua-do nosso público para que o filme setransforme em sucesso de bilheteria, ouque somos derrotados pelo nivel técnicode acabamento oferecido pelos filmes na.cionais. Esta é a posição ingênua frente aoproblema em que se coloca a maioria dençssop produtpres e diretores. Para quenosso cinema consiga vender é necessário5ue se veja o filme como objeto a ser con-sumido e tenhamos nas mãos as condiçõesdê oferecê-lo ao mercado consumidor.

A concorrência não se taz pela ofertadé qualidade, mas pela disputa de uma es-truturs de distribuição e exibição que nãoestá nas mãos dos produtores nacionais que,sem condições de concorrer, têm em cadafilme uma aventura que pode levá-los à fa-lência. Luiz Carlos Barreto, que conseguiumontar uma estrutura de produção, é ca-so excepcional B diretores como NelsonPereira dos Santos e Walthor Hugo Khqu-ry que conseguiram dirigir mais do queseis filmes em dez anos, são casos únicos.

A única saida é o domínio da dlstri-bulçào e exibição onde o filme nacionalsempre encontrou uma resistência invenci-vel por parte dos distribuidores e exibi-dores comprometidos com o cinema im-portado. Os órgãOB oficiais e a legislaçãopara defender nosso cinema sempre resul-taram em nada.

A lei de exibição obrigatória não acumprida no Interior e nos centros mait».res o» exlbldorea destinam as piores se-manas para exibir nossos filmes.

E' no Inicio do ano. durante as férias,carnavai, semana santa, etc. que os produ-toyea nacionais disputam entre si a fériados dias de vacas magras.

A lei que tauulla as companhias ea-trangeiras reapliear seus lucros em co-pro-duçôes com companlüas nacionais e con-traproüucentc e nugauva tanto no aspectoeconômico como cultural. l-Toduzindo 111-mes associadas a proiiutures nacionais naproporção de ã0% pura cada um, as cum-panhlas estrangeiras participam de todo ocampo de atividade econômica do cinema,pois são também distribuidoras e exibido-ras. Assim, participando com 50% nos ris-cos terão assegurado para si mais de 80%nos lucros do filme, ganhando como pro-dutoras, distribuidoras c exíbidoras, en-quanto que a r.o-ptadutora nacional parti-cipando dos riscos na mesma proporçãoterão suas possibilidades de lucro reduzi-das a menos de 20%.

Como exibidoras, as companhias cs-trangeiras obrigadas a passar filmes bra-Eileiros por detei-minado número de diasdurante o ano, dão preferência aoc co-pro-àu-ddos cor ela» dominando indiretamente

es d|*t dtítinsaes à itnfclçío dcnacionais

fn*^jv»

Na medida em que se apoderam ;denossa produção cinematográfica, decidin-do na escolha de temas (o associado brasi-loiro tem que submeter a aprovação des-sas companhias o argumento e roteiro) ereservando-se o direito de modificação doargumento para que éle se enquadre nosplanos do cinema importado, o não fujaàs fórmulas dc condicionamento culturalque lhe interessa, eliminam as possibiUda.des do nossos diretores realizarem qualquer projeto de importância cultural.

Além desses, o cinema nacional cr*-frenta outros problemas. A censura é rlgl*da quando se trate de filme brasileiro, ne-nhuma restrição fazendo ao comercial im-portado. Nos últimos sete anos todos oafilmes brasileiros importantes enfrentaramproblemas criados pela rejeição de ele-mentos de análise e critica social que con-Unham esses filmes. O Serviço de Censuraso justificaria somente como órgão que se-lecionasse o filme importado, só permitln-do a entrada de bom cinema.

Ganhar o mercado nacional para o nos-io cinema não se coloca simplesmente co-mo problema econômico, mas também cul-tural, pois êle só existirá quando seu pú-Mico t.iv«r preferências por uma temáticanacional, estilos por êle -rindo, assumiu-do caráter de força cultural.

O cinema Novo, último ciclo que seencerra é exemplo disso. Experiência ri-ca, reveste-se de importância fundamentalno processo de formação de nossa cultura.Continuam vivas as proposições estéticasbásicas do movimento, bem como a con-tribuição deixada em uma série de filmesimportantes. No entanto, foi enterrado nocemitério dos ciclos .parque„nãQ..cgnseguiudominar a estrutura de distribuição e exl-bicão de filmes para o nosso mercado.

Com êle o cinema nacional alcançoucondição dc força cultural, coisa quê nunca tinha sido. Como meio de expressãoutilizado por inteíectpais para afirmar suasinquietudes e aspirações dentro do contex-to político em que viviam, o movimento seopôs de infclo aos dois tipos de Mmesque se faziam na época: as produções daVera Cruz c as chanchadas da Atlântida.

Assumindo a posição de autor, o d-iicastii do cinema novo rejeita o equipa-mento pesado e o estúdio, transforma asdeficiências técnicas em formulação fcsteti-ca, «estética-da fome», o subdpsenvolvi-mento dos meios de expressão para mos-trar o subdesenvolvimento do país, utiü-za o cinema como instrumento de análi-se e critica social.

A reflexão sobre a obra dos autorese diretores deste movimento, é também areflexão sôbre as preocupações de nossaintelectualidade durante 03 últimos dezanos. Vários prêmios no exterior afirma-ram o nome do cinema nacional e dos dl?retores do movimento, interrompido nomomento em quo desaparecem as condi-çóes mínimas para produzir novos filmessérios. Seus diretores ocupam hoje ativlda-

des paralelas, como a critica, televisão,publicidade, alguns realizam comerciaifque comprometem sua dignidade.

Fazer cinema no Brasil é ato de heroismo, quer se pense em termos econõ-micos ou culturais. Como projeto econô-mico tem condições minimas de sobreviver.Como projeto cultural, o diretor de cine-ma brasileiro enfrenta a obscurantismocastrador das limitações impostas pelos órnaus oficiais, e dirige-se, quando pode, aum público condicionado à um cinemaque nada tem a ver com a cultura de seupais.

Restam-lhe duas opções. Entregar-se àdireção de comcrclala, chanchadas, de fórmulas na base de superproduções cabo-cias com que sonham obter sucesso eco-nómico nossos produtores, ou ainda, tor-nar-se assalariado de qualquer companhiaestrangeira que esteja realizando co-produ-ções no Brasil.

A outra possibilidade é a de produziro filme que doueja dirigir, através de empréstimoB, com o risco de vê-lo mutiladoou encontrar dificuldades de colocá-lo namercado, podendo passar o resto da vidatrabalhando para pagar as divida».

Assim, entramoi em uma nova ia*-*;do cinema nacional, em que êle deixa deexistir enquanto força cultural, voltando a

chanchada. A produção nacional aumen-tou mas reduziu-se a qualidade dos filmes.

O JNC nada fai de importante paraincentivar a produção de projetos que en-cerrem qualidades aitiaticas « a Embra-filmes preocupa-s» em abrir financiamentopara filmes e documentárias qua tratemde temas históricos, êsles observados, éclaro, pela ótica oficial, Goebbels fez issona Alemanha e a melhor resposta lhe foidada por Fritz Lang que logo após rece-ber um proposta de dirigir tilmes paran governo retirou-se da pais.

ET ¦-.iç;iiiitcrt<iv.. o «Jléneio de nessosrnelbortJ diretores, Glauber Rocha, posseautor mala importante assinala que o ca-ráter de um diretor se mede pela resis-tência diante das tentações do lucro. E*sua a frase: «Nem só de filmes vive umdiretor mas também de silêncios a que sa

. impôs oara maní-tr tua- dignidade»*.

TERCEIRO CADERNO - PAGINA 6 -DIÁRIO DO PARANA - Curitiba. Domingo, 8 de Ag6»to de 1.971

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O atendimento eficienteé o ponto alto de

agdncla femlniríedo Benco de Brasília,

MULHER PRESENTE

Trai® s©is assuntos bancéricismm Mariss irronciscii/a gerente

REPENTINAMENTE as mulheres Curitiba-nas foram surpreendidas com um convite paraabrirem uma continha em um Banco. Até aicada de novidade. Porém, acontece que o Ban-co não era igual aos outros comumente usadospelas madames que tém condições e habilida-des para manejar um talão de cheques. O no-vo estabelecimento de crédito nasceu somentepara atender aos interesses femininos.

A COMEÇAR pela gerente, tudo è regidopor mãos femininas. Há muito tempo que asmôsas vêm dominando a linha de frente dosbancos isto c, os balcões de atendimento. Erapreciso' que alguém acreditasse que as mulhe-res seriam capazes dc sustentar a linha dosfundos, também. Em Curitiba que foi perspi-caz ao ponto de descobrir essa possibilidade —inovou a mentalidade curitibana, com relaçãoao manejo e à aplicação dos rendimentos au-feridos por mãos femininas.

GLOWER DUARTE diretor do Banco Na-cional de Minas, em Curitiba, há um ano atráslançou discretamente a idéia de estabelecer umlocal de crédito destinado somente às mulhe-res. Através do Banco de Brasília, um dosque ficam cobertos pelo "guarda chuva", es-tudou a forma de situar uma ala voltada àspromoções femininas de toda ordem. Estabele-ridas as bases dessa inovação buscou-se a pes-soa que somava as qualidades necessárias pa-ra o sucesso do empreendimento.

MAHIA FKANCISCA Mader Velloso, nasci-da e criada sob a paisagem dos pinheirais nun-ca antes de receber o convite para gerenciar

um banco, passara além do balcSo dé depósl-to ou do guichê de recebimento. A sua for-mação profissional pendeu para o magistério,cujo curso fez no Colégio N. Sra. de Lourdes,no Cajuru, que lhe ensinou desde as primei-ras letras. Durante os cinco anos que se se-guiram a sua formatura foi professora na Es-cola Israelita Brasileira.

Durante esse periodo casou-ae e tornou-semãe de um casal de crianças: Nelson Luiz,hoje com 8 anos e Heloísa, atualmente com 6.As suas atividades de dona' de casa, apesar dasua intensa vida profissional, continuam sob asua inteira responsabilidade. Cuida tanto deseus filhos como de sua casa, com o mesmocritério de atenção e zelo que usa para oscomplexos problemas de gerência.

A PARTIR do ano de 1987 Maria Francis-ca mudou o ramo de atividade. Passou a as-sistente de uma empresa de engenharia, on-de permaneceu até o ano passado, quando foiconvidada a personificar a idéia de GlowerDuarte na forma de gerente. Isto aconteceuefetivamente em setembro de 1970 e já emnovembro Maria Francisca foi para São Pau-lo, onde participou de nm curso de gerênciade produção.

NESSE pouco tempo de atividade da agència feminina do Banco de Brasília as promo-ções só visaram a valorização do trabalho demulheres paranaenses. As artistas HelenaWong, Sofia DyminsW Ida Hanemann de Cam-pos, Suzana Xobo e Lolita França todas pin-

TEXTO CLARISSA BRAGANÇA

FOTOS MARIO NUN€S

tor»s> realizam, atualmente uma KxposSfjSo dosseus' quadros os quais podem ser adquiridosatravés de financiamento do Banco.

AS INAUGURAÇÕES de novas exposições,bem como qualquer tipo de promoção promo-vida pela agência feminina do Banco de Bra-silia, serão sempre abertas às clientes e pes-soas interessadas através de coquetel. Qual-quer artista paranaense que queira promoveras suas obras e o seu artesanato poderá fazê-lo por intermédio do Banco. O próximo lan-çamento será um desfile dc modas, mareadopara o mis de setembro.

PARALELAMENTE a essas divulgações ar-esticas e comerciais o Banco opera normalmon-te como uma casa de crédito. Lá as clientespoderão obter financiamentos para compra deautomóveis; fazer seguros om geral e aindainvestir as suas economias. Maria Francisca,com toda essa responsabilidade, vê o seu tra-balho como um voto de confiança dado porhomens que acreditam na capacidade da mu-lher. para essas tarefas.

LONDRINA, Sào Paulo. Rio de Janeiro sãoalgumas das cidades que têm agências simila-res, todas protegidas pelo "guarda-chuva". Ma-ria Francisca, devido ao grande acumulo detrabalho que essa atividade de gtereute de ban-co lhe impôs leve que abandonar o seu passa-tempo favorito que era a tapeçaria. Todaviafez questão de continuar como secretária daAssociação feminina de crianças excepcionais,dedicada aos prcblemas da Escola Tia Nilza

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Maria Franelsee tem sempreum sorriso amigo

óara todas as clientesqus a procurem,

Assim ficará o setorhistórico de Curitiba,

depois <1e executadoo projeto derestauração.

NO SETOR

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«No início do século XVHL, um casa-rio de pau-a-pique e uma Igreja de pedra ebarro compunham a pequena vila instala-da no caminho das tropas vindas do Sulem demanda de Sorocaba. Meio século de-pois, a intensificação do transporte do ga-do do extremo sul e o desenvolvimento dasatividades comerciais transformam a vilano centro econômico-social da região. Em1820, Curitiba possui algumas ruas calça-das, três Igrejas e «220 casas pequenas,quase todas térreas, sendo muitas de pe-dra». Nessa década, á exportação do ma-te vem dar um novo alento à sua vida eco-nômica. Nos meados do século, Curitiba, jáconta com 27 quarteirões e «seu palácio modesto, rés do chão, mas bonito», sendo a vi-La elevada à categoria de cidade».

Hoje, a menos de trinta anos do sécu-lo XXI, a cidade de Curitiba, quase umametrópole, se preocupa em preservar o querestou daquela pequena vila do passado,através de um cuidadoso e paciente traba-Lho de revitalização do seu setor históricoe tradicional. Iniciado em 1966, sob a co-'ordenação do arquiteto Jaime Lerner, o estudo do SH foi concluído por uma equipeorientada pelo arquiteto Cyro Corrêa deOliveira Lyra e vai ser transformado emdecreto pelo mesmo arquiteto Jaime Ler-ner, hoje prefeito da cidade, que garante,assim a preservação do pouco que restoudo nosso patrimônio histórico-arquitetônico.

O PLANO DE RECOMPOSIÇÃO

De acordo como exposto pelo arquitetoCyro Corrêa de Oliveira Lyra, no projetodo Setor Histórico, o centro antigo de Curi-tiba «é hoje um conjunto arquitetônico he-terogêneò, em que casas expressivas — «deestilo» — ombreiam com edificações icracteristicas, destituídas de valor pelo nivel es-encialmente utilitário de sua construção oupela inobservância de certos princípios dearquitetura em sua concepção».

Mas nem tudo está perdido. «Há solu-ções, porém, e a curto prazo, através damelhoria dos exteriores, cujas medidas propostas procuramos enfocar segundo umprisma realista exeqüível. As proposiçõesdesse projeto atingem apenas os exteriorescompreendidos como os aspectos das edi-ficações visíveis pelo homem que percorrea área. Não deixa, por isso, de ser umacomposição cenográfica. O Largo CoronelEnéas, é o centro desse cenário. A preocu-pação em livrar a área dos aspectos vir-tualmente desagradáveis levou-nos à «ca-muflagem» de certas fachadaa, elevandtomuros ou dando-lhes uma côr mais recata-da. Em certas construções de avantajadotí-manho, mas destituídas de talento sòmente uzn smake-up». á base de vegetação evi-

Foi em 1966 quecomeçaram os estudos

do projeto derestauração.

ta sen prejuízo ao conjunto. Evitamos sem-pre que pudemos a «cirurgia plástica», sópensando-a para os casos consideradosmais desesperadores».

OS OBJETIVOS DO PLANO

O Plano de Revitalização do Setor His-tórico de Curitiba objetiva restabelecer acontinuidade do patrimônio do centro an-tigo da cidade. A análise do «material» existente neste centro, ou seja, a arquitetura esua ambientação, foi o ponto de partida pa-ra a delimitação de uma certa área porta-dora de aspectos que justificam um planode preservação. Estes aspectos se resumemno seguinte: de um lado, a existência deuma estrutura urbana com característicasainda coloniais, demonstradas na pouca largura das ruas, na implantação das Igrejas(fronteiras às praças), na escala e na pòsi-ção das construções; e de outro lado, a presénça de uma série do edificações de dife-rentes épocas, significativas como expres-são arquitetônica regional e local.

Embora a arquitetura de maior üite-rêsse do Setor Histórico de Curitiba nãochegue a comportar obras primas, nem apossuir conotações históricas memoráveis,ela representa, porém, uma documentaçãodo passado da cidade, exemplificando fasesimportantes de sua história. Apesar de muitas dessas obras terem sido prejudicadaspor reformas, os prejuízos delas decorren-tes não chegaram a comprometer irreme-diàvelmente o conjunto, permanecendo valida a intenção preservadora, mas alertandopara a urgência de certas medidas.

Segundo a introdução do estuda doSH, verifica-se ainda que o crescimentodo centro comercial na direção Sul provo-vou uma estagnação do seu antigo centro,deixando o campo aberto para unia substi-tuição do tipo de comércio. O plano prevê apossibilidade de transformação da área emum centro que congregue equipamentos decultura e determinadas atividades comer-ciais, ambos significativos como atração tu-ristica e capazes de uma revitalização daárea.

O estudo do Setor Histórico, agoratransformado em documento hábil parasua regulamentação e concretização rela-ciona uma série de edificações que compor-tam restauração, apresentando, ao mesmotempo, os projetos e custos destas restau-rações.

O SH abrange o Largo da Ordem (Co-ronel Eneas), trecho das ruas São Fran-cisco, Mateus Leme, praça Garibaldi* pra-ça João Cândido e rua Duque de Caxias,Vários prédios já foram considerados comopatrimônio histórico,,

Curitiba* Domingo, 8 de Agosto de 1.97T rERCEIRO CADERNO - PÁGINA Í-niAPionoPAOAWA-^^^^^^^^^^^^^^^MtmWammMÊmmMmWCMlmmmmmmmmmmmmmmmmmmX

mmmmmmmmWtmÈÈUÊtBÈmMMmmiMnmMMM*MiammÊÊMURmÊIUBBBff> Mg-^JMO-fl^W-TTttaH^^ lt_BM__-i_W-__WWM-W_IW_MW_-_--___M--g_BaW-W---^^ I __p__W-i

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eNa i-iiilnviiiriii: uma

recepção nobre dc i-uemvale por três n-aia um.

O miiviiiiu*) SurgiaitoKrvlno Rauffmann: 11

anos Informando criança»,doutores e até embaliadorc»

O código telegrafia-,cuidadosamente.. Coisa

f&c- pata, quemtato muitas línguas.

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Para quem chega, para quem sai do País eles dão um abraço.

Falam a língua que você entender. Eles estão na Rodoviária, Ferro-

viária, Aeroporto e Agências Tei erráticas. Um pouco de sotaque,

um pouco de boa vontade para tudo e para todos. São poucos, mas

éfh,

STQO

FOTOS: AX-TOW SAMPAIO

TEXTO; DEtã-IDEEIO FEBON

A carta se destinava a Pato Branco. Mas no Fim do endereço es-tava escrito: Curitiba, Paraná. Ora, Pato Branco em Curitiba não exis-l>, ecria? Então o indivíduo tardado mandou o remetente compraroutro envelope. Ele comprou. O homom' de farda tirou do envelope'quela Folha roubada a um caderno,, passou para o novo envelope, c•I começou a operação:

~ Para quem vai mandar?José Clóvis, Pato Branco (isto dito, isto escrito).Agora vamos ver o código de Pato Branco. E' êste, (osereveu-o'"•es ri0 nomo da ,-jdade). Agora feche o envelope, coloque o selo

"Wl, c depois deposite naquele lugar ali, certo?Obrigado, seu guarda.

Esta operação iá se repetiu muitas vezes. Esta c outras. Se você'" cn'rou no Correio, deve ter notado: um soldado com uniFormeca«ui, sempre atento sempre dlsoosto a informar. Tudo. O que vocêquiser 0_ p_._|5a-

'

Mas não abuse. Aquele homom, no minimo sabe falar trõs lin-*1Ss o com a mesma atenção com «ue serve você, êle já serviuinsules, embaixadores, turistas brasileiros e de qualquer pais.

p-un e f" parte do Quadro de Intérpretes do Serviço dc Relações

Ml">l'cas da Polícia Militar do Estado do Paraná, fundado em 1959.0 QUE FAZEMJa somaram 23. Agora são apenas 16. Estão espalhados nas agên-

'«* do Correio, na Rodoviária, na Ferroviária e nc Aeroporto. Ummonto está cm Londrina. Desempenham um papel tão difícil quan-importante,

pois hà ocasiões em que eles rerpesentam o Paranárelro- A Idéia partiu do sub-tenente Waldir' Hogrefo, para atender

"«««Idade, de comunicação de elementos estrangeiros que aqui

Sargento Ge-iis Ferreira, g£Çàs suas ordens, em ¦< ¦

italiano, espanhol r*J_tU-s, como voeè que-». ¦

lultos idiomas_ _m

——ho _s elesse.

vem a não sabem falar o Português. São homem preparado», trwtna-dos e antes de tudo, vocacionados.

Ao se candidatarem a esses postos, passam por rigoroso tosteoral sabre os idiomas a que so propõem. Quanto mais línguas eatran-goiras falar, tanto melhor. Escrever não é essencial, mas é neces-sário, pois há casos em quo Isto é-lhes exigido, como por exemploum telegrama, um telex recebido em outra líng.a, do outro pais eque pede um tradutor. Lá está um intérprete a se dedicar, não a 'serviço do correio, mas daquele brasileiro, daquele estrangeiro.

INTERPRETESAté que ponto um poliglota pode ser chamado de intérprete?

Nem todo o poliglota é intérprete, assim como o Intérprete necessi-riamente não precisa falar diversas línguas. O que existe realmentedc intérprete num poliglota é justamente esta vontade de fazer comque alguém seja entendido. E osta é a função específica dos dezes-seis .componentes do Quadro dc Intérpretes da PM.

Fazer com que um viajante, que, ao chegar cm Curitlba nãosabe aonde ir, por falta dc conhecimento, tenha uma correta Infor-mação, Pode ser um turista que fale somente o guarani. E dai? Ouentão um ucralno, um japonês, ou americano, tão comum aqui. Oideal é que em cada hotel existisse um elemento capaz dc receberestrangeiros e falar na língua deles. Mais ainda: em cada Biblioteca,repartição pública c mesmo nas ruas como é comum ver-se «m cer-tas cidades européias. Mas não é fácil encontrar-se elementos quedominem três, quatro, cinco e até oito idiomas. Dai porquê os ape-nas 16 homens estão lá, nos pontos chaves da cidade.

APRENDIZADO & APRESENTAÇÃOOs Intérpretes, quase todos sargentos, não aprenderam ns quer-

t«4 a_ diversa* _n.ua* nue falam. Uma, no máximo, i a de origem.Mas há também olementos tipicamente brasileiros que dominam per-feitamente bem quatro idiomas. O que sabem, aprenderam em cur-sos intensivos, junto às diversas escolas Idlomáticas de nossa Capi-tal ou-nos consulados, encarregados dos. exames de aptidão. O traba-lho, apesar da longa e cuidadosa preparação quase não compensamonctàriamentc, e por isso muitos deles ja abandonaram seus pos-tos à medida em que se foram formando cm alguma faculdade.

Entre vestir à paisana ou usar farda, psicologicamente, a últimaé mais recomendável. Qualquer um que chegue num local c precisarde informação, instintivamente, um militar é o preferido, devido àseriedade do serviço que prestam. Por isso, os integrantes do Quadrode Intérpretes da PM usam a mesma farda caqui dc seus colegas.A única coisa que os distingue é uma braçadeira em verde c ama-relo sobre a qual estão bordadas as bandeiras correspondentes aosidiomas falados por seu portador. O uso da farda se justifica ainda,pois como soldados, estão atentos também a quaisquer Incidentes.Assim, a posição que ocupam nio lhes rouba suas atribuições nor-mais, mas é acrescida de responsabilidades maiores. E' um tipo deatendimento social, em todas as áreas, que vai desde as crianças,até is damas, cavalheiros, doutores e embaixadores. Um deputadonordestino assim o definiu: "é um serviço de orientação pública quedeve ser considerado de utilidade pública". No Brasil, apenas SãoPaulo, Rio de Janeiro e Curitiba dispõe dessa modalidade de serviço.

FALTA GENTE

Desde que foi criado o Quadro de Intérpretes, em 59, vem fun-cionando experimentalmente. Ainda não é oficial, Mas todo mundo

____Rv—_^^K*^^_t—S^í^SP^^'^^^^^^ "' ' ..*¦?¦¦: .---v-..-.,^ ^.: -*.-..(-...-*.. .--A -^^T-^^-.W^Tr-^^^-wi**^. ¦.'-._.

reconhece a grande utilidade de teu trabalho que deveria &er e.tendido para os diversos pontos turísticos de nosso Estado, como Foido Iguaçu, Vila. Velha, Sete Quedas, e outros. Nestes local* a aflusit-cia dc pessoas dos mais diversas nacionalidades i grande, e fax-*»necessário um bom serviço de intérpretes, como êste que mantém naCapital a Polícia Militar do Paraná.

Ao lado da preocupação cm oficializar o serviço, o ehefe doSirp — Serviço do Imprensa e Relações Públicas — capitão JoséMario Hostin também este vendo a possibilidade de aumentar oQuadro, em pelo menos mais dez elementos. Na opinião dele, Curi-tiba é grande e para ela convergem muitos turistas nacionais e et*trangelros. Os dois elementos que estão na Rodoviária não satlsfe*zem às exigências, nem tão pouco os dois que permanecem na Agên-cia da EBCT da XV de Novembro e o único elemento da agência daMarechal. Os serviços são numerosos, pois os intérpretes não se atemsomente à atividade de traduzir ou interpretar. Servem os usuários,desde uma caneta, até preencher um telegrama, traduzir um telexe mosmo, o que no momento está sendo uma das principais drfleul*dades encontradas por todos, a utilização do código postal.

Para finalizar, uma sugestão; se você fôr ucraino, italiano, ale*mio, americano, inglês, japonês, russo, guarani, espanhol, mexica-no, francês e não tenha com quem passar umas hora* alegres revi*vendo o passado falando sua língua materna, procure um dos 16elementos do Quadro de Intérpretes da Policia Militar do Paraná emqualquer um dos postos citados, e verá... é negócio positivo. Atéalguma poesia ou verslnho poderá ouvir, com um pouco da sotaque,mas autêntico.

Fará Fato Branrxt,'¦:. on para a Chi—a: ._I _edica__Q-é a mesma.

S

j^^^^j^.-.rrr*...* -..l--»-V r-^,..,.,'"^

texto VALÊNGIO XAVIER Mundo Gato fotos JALVI FERREIRA

O sr. Geraldo dos Reis, mais conhecido como Geral*dão, faz parte, cm Curitiba, da vasta e indefinida con ira-ria gastronômica dos apreciadores da boa carne de eefelis-catus». Geraldão mora na rua José Maria Pinheiro deLima, perto do ponto final do Xaxim. Felis Catus é o no-no científico daquele simpático animoMnho que vulgar*mente chamamos de gato doméstico. O gato é um animalcheio de macetes; em outros tempos, em outros países eramesmo considerado sagrado. Quem se der ao trabalho defazer uma visita ao Museu do Cairo vai encontrar mú-mias de gatos, adornadas de jóias; no Egito Antigo, quando morriam de morte natural, porque ninguém se atre-via a matá-los os gatos eram embalsamados e colocadosnos túmulos junto aos seus amos. Amo talvez não seja apalavra certa, pois um galo normalmente é bicho indepen-dente, que faz o que bem entende, somente se liga comalguém na hora da comida.

Não so sabe ao certo, quem foi a primeira pessoaque descobriu que a carne de gato era perfeitamente co-inível. Talvez fosse alguém que achou o bicho parecidocom coelho; certos restaurantes são mesmo famosos porpassarem gato por lebre. Geraldão, porém, lembra bem aprimeira vez que saboreou carne de gato. Foi há uns doisanos atrás; chegou em casa, na hora do almoço, estavalá um seu compadre, apreciador da carne felina, que jáhavia preparado uma panelada de «gato ai primo mio».Geraldão, vindo com a fome que seu trabalho de saquei-ro lhe dã, nem perguntou o que era aquilo e comeu todaa pratada. Daí para frente, ficou fã da carne de gatoe não dispensa o petisco, como parte do regime para manter seu metro e noventa de altura e seus braçosacostumados a carregar sacos de cem quilos. Geraldão

vem de uma família de fazendeiros em Minas Gerais.Quando menino, no qué o pai matava um boi, Geraldãoenfiava a boca num corte e bebia o sangue até ficar ton-to. Atribui a isso sua força e seu gosto por pratos exó-ticos. Já, Dna. Anita, sua esposa, comeu carne de gato,pela primeira vez, num sarava. Marlene, Marilene, Jus-sara e Faulinho, os filhos do casal, comem o que os paislhes dão é carne não é todo dia que tem no barraco dequatro peças de Geraldão.

Devo dizer que carne de gato nâo se vende em açou-gues, a menos que venha com outro nome. Geraldão temcerta dificuldade em encontrar seu petisco favorito. NoXaxim, quando some algum gato, já se sabe que seu des-tino é a panela dc Dna. Anita. Geraidão acha normal seuapetite e explica:

eeGato é animal limpo, com licença da palavra, mes-mo para sujar, êle ó asseado».

Tem suas queixas:eeOs gatos, não sei por que, quando ni6 vêem, se arre-

piam e saem correndo».Sabe o que ó inelhor:

eeOlha, a coxa e o quarto são as melhores partes. Sãomais macias e têm mais sabor».

Tem suas preferências:eeGato preto é que é bom».Dna. Anita discorda:eeQue nada. Gato preto, uff! Bom é desses malhados».Geraldão retruca:<eO melhor é gato ladrão. Desses que andam pelas

casas roubando comida. São mais gordos e não comemratos e outras porcarias».

Lembra com saudadeg»

eeUlna vez, seu Jair me trouxe ura gatão preto. OII16,não digo nada, mas o bicho devia pesar uns três quilos emeio. Tinha até banha».

Enquanto vamos conversando, vão preparando o ai-moço. Tiram o gatinho da casa das mãos da menina me-nor. Enfiara o bichano dentro de um saco e o compadredá uma martelada na cabeça do bicho:

eeComer eu como, agora matar não é do meu feitio.Tenho dó do animalzinho». '

Morto o bicho, toda a família participa nos prepa-ros. Fazem um furo no bichano, introduzem a manguei*ra de uma bomba de ar de bicicleta ua pele e bombam atéficar estufado. Aí é só puxar a pele que ela sai inteiri-nha. Em seguida é só abrir a barriga com um talho eextrair os miúdos, que não se comem. As partes ma-jirovcitadas e a cabeça são jogadas num terreno baldio aolado, lá ficarão até apodrecer, pois-gato não come gatoe os cachorros preferem outros alimentos. A carne temde ser cuidadosamente lavada para que náo fique nenhumpêlo. Pêlo de gato é como espinho de peixe, cutuca nagarganta. A pele do gato é cuidadosamente esticada ecolocada, no sol para secar. E' fato sabido que pele degato é ótima para tamborins; Geraldão não se preocupamuito com isso, seu interesse maior está na carne:

eeOlhe, se o senhor (o senhor sou eu) tivesse avisa*do que vinha, eu tinha tentado arranjar um gato maisgordo. Esse aí está muito miudinho, mal vai dar para oaperitivo»

Da próxima vez eu aviso.RECEITASPara as pessoas interessadas, forneço algumas ma*

neiras de preparar uma boa carne de gato. Devo avisar que

carne de gato S6 assemelha bastante, na vista, com ear*ne de rã. Ao limpá-la, deve se tomar cuidado, com noscabritos para tirar o fel e a bexiga. O rabo, a cabeça 6as pontas das patas não servem paia comer. Tirante is*so, todo o resto ó perfeitamente comivel. Depois de pre*parada, a carne de gato cheira a galinha e sabe .201110a de coelho.

GATO A DNA. ANITADepois de cortada em pedaços, deixe a carne do ga*to num molho de alho, pimenta e sal. Se estiver com preasa, deixe no molho somente enquanto a panela esquenta,

se nâo deixe de um dia para o outro, até o tempero pegarbem. Em seguida ferva a carne numa panela com águaquente e massa de tomate. No qué u, carne do gato inu*dar de côr, vá tirando os pedaços e fritando-os no azei-te. Depois de bem dourados é só tirar e servir. Bom pro-veito.

RECEITA PARA FICAR INVISÍVELSe você pretende ficar invisível, pegue um gato pre*to e jogue vivo numa lata de água fervendo. Deixe ier-

ver bem ató o gato se desmanchar todo. Em seguida se*pare os ossos: todos eles sem faltar nenhum. Olhe-se munespelho e vá colocando os ossos na boca, entre os den-tes cerrados. Quando você olhar no espelho e ver quenão aparece o osso, pronto, você está invisível

PARA CURA DE BRONQUITE INFANTILPegue mu gato preto. Corte a carne e asse-a na cha-

pa ató tostar, sem nenhum tempero. Durante três sextas*feiras, faça a criança, com a bronquite, comer um pedaço.E' tiro e queda, a bronquite %'ai-se embora. Mas, muito cui' dado, a carne do gato deve estar livre de pêlos. Pêlo aju-da a bronquite.

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