Submarino inglês torpedeia cruzador argentino Belaúnde ...

33

Click here to load reader

Transcript of Submarino inglês torpedeia cruzador argentino Belaúnde ...

© 1982 JORNAL DO BRASIL LTDA Rio de Janeiro — Segunda-feira, 3 de maio de 1982 Ano XCII — N° 25 Preço: Cr$ 50,00

TempoRio — Parcialmente nu-blado a nublado. Tempe-ratura estável. VentosNorte a Nordeste fracos.Máxima de 29.1 em Ban-gu e mínima de 15.0 noAlto da Boa Vlsta.O Salvamar informa quea temperatura da água éde 18 graus fora e dentroda baía, o mar está meioagitado com correntes deLeste para Sul. Tempera-turas referentes às últi-mas 24 horas.Temperaturas e mapa napágina 12

índice

Empresárionega envolvimentono caso da mandioca(Pág. 3)Brizolagrava programaem cadeia nacional(Pág. 3)D Lucas MoreiraNevesMensagem de Roma:crônicade uma assembléia(Pág. 11)A. Gomes daCostaPortugal e a África(Pág. 11)Carro esporteda Gurgel faz24 km por litro(Pág. 13)Guerra nasFalklandspode encarecer óleode soja no Brasil(Pág. 14)Musicote-rapeutasO difícilprimeiro emprego(Pág. 2 do Caderno B)

PREÇOS, VENDA AVULSA:Rio do Janeiro/Minas GeraisDias úteis Cr$ 50,00Domingos CrS 70,00

São Paulo/Espírito SantoDiosúleis CrS 60,00Domingos Cr$ 70,00

RS, SC, PR, MS, MT, BA, SE,AL, PEDios úteis :.Cr$ 90,00Domingos CrS 90,00

DF, GODias úteis CrS 70,00Domingos CrS 80,00

Outros Estadoso TerritóriosDias úteis CrS 100,00Domingos CrS 120,00

EMPREGOS

200DOMÉSTICOS

210ACERTE AQUELAEMPREGADA, BABÁETC. — Selecionadasp/ psicólogos airavesde técnicas psicológi-cas e comprovação deref. GABINETE DE'PSICOLOGIA. Não éagência. Aprov. 385Sec. Saúde. Conheçacom segurança quementra em sua casa. Ga-rantia 6 meses. 255-8802 — 236-3340 —257-9784.

A APTA — PsicólogosSelecionam pessoaldoméstico qualificadocom referências segu-ras (fixos ou têmpora-rios). Prazo de adapta-ção. 6 meses. Ataulfode Paiva, 1174/ 2.239-3195, 239-8597.

AG. AMIGA DO BEBE —Oferece babas praticase especializadas em re-cem nascidas, enfermei-ras e acompanhantes p/pessoas idosas ou emfirmas todos c/ cart. desaúde e refs. sólidas236-4102.

AG AUXILIADORA DOLAR — Oferece empre-gadas caprichosas p/todos serviços, babáscarinhosas, cozinheirasgabaritadas, acompa-nhantes pacientes, mo-toristas atenciosos, ca-seiros etc. Todos c/ refs.sólidas e cart. de saúde.Garantimos 6 meses emcontrato. Nossos em-pregados esperamsubstitutos. 236-7960 e236-3721.

ADMISSÃO IMEDIATA —Gr^po emoresanal admitemaiores d nível ginasial a uni-versttâno o' inicio imed ato.Náo e necessário e*o an:.inicial 15 000 a 25 000. Con-forme função e periodo (V 2exo- ou tnr | Ccn~oafecer adoe. 2a e 3a t ate 15n. AvP'os Vargas 446. 1706 lEdfDe>amarei

A ARRUMADEIRA • COZI-NHEIRA — Simples, para ca-sal Pede-se bo:i aparência enocumentos. Sat ate 23 mil.Batata Ribeiro, 774 709

¦

A ARRUMADEIRA — Precsomoça que entenda do tnviai5"rp'es Fo:ga a combinar. Pa-qa se OS 24 000 00 — Ataul-fo oe Paiva. 1174 SS2 — Le-ben.

Submarino inglês torpedeia cruzador argentinoBelaúnde negocia plano dos EUA para trégua

Um Rllhmnrinn hrif-âni/-»n fnmorfonn *¦-"'Um submarino britânico torpedeou ocruzador argentino General Belgrano, in-formou ontem à noite o Ministério daDefesa em Londres. A Argentina desmen-tiu que o cruzador tenha sido atingido,mas confirmou o reinicio das hostilidadesno Atlântico Sul. O General Belgrano tem44 anos e sobreviveu ao ataque japonês aPearl Harbour, quando era o Phoenix daMarinha americana. Ele tentara romper obloqueio naval em torno das Ilhas Fal-kland e ficou seriamente avariado, segun-do os ingleses.

A notícia veio logo após o anúncio, peloPresidente do Peru, Fernando BelaúndeTerry, de que Grã-Bretanha e Argentinahaviam aceito um plano de cessar-fogo,redigido pelo Secretário de Estado ameri-cano Alexander Haig. Os contatos entreHaig, Belaúnde e o Chanceler britânico,Francis Pym, foram confirmados pelo De-partamento de Estado, em Washington.Mas a Junta Militar argentina estava reu-nida. Nem Londres nem Buenos Aires ha-viam confirmado a trégua.

O domingo transcorrera até aí semnovos combates, segundo os ingleses, masa televisão independente britânica, ITN,informou, em reportagem de seu repórter abordo do porta-aviões Hermes, que osaviões Harrier britânicos reiniciaram seusvôos de patrulha sobre as ilhas, para man-ter o bloqueio aéreo.

O Ministério da Defesa britânico des-mentiu enfaticamente que a aviação ar-gentina tivesse posto o Hermes fora decombate. Londres admite apenas danosleves em um caça Harrier e uma fragata.Reivindica a queda de dois caças Mirage eum bombarbeiro Canberra, além de infor-mar que um terceiro Mirage foi derrubadopelos próprios argentinos. Os quatro pilo-tos estariam mortos. Segundo o jornallondrino Daily Telegraph, o Príncipe An-drew, filho da Rainha Elizabeth II, partici-pou dos combates de sábado, pilotandoum helicóptero.

Já os argentinos, segundo fonte ouvidapelos correspondentes Rosental CalmonAlves e Luís Cláudio Latgé, afirma-vam terem feito ontem pelo menos duasincursões aéreas contra navios ingleses.Nos combates de sábado, insistiam naderrubada de 11 caças Harrier, o queLondres nega. O Presidente Galtieri, emreunião da Junta, disse que "a Argentinanão levantará bandeira branca". (Pági-nas 7, 8, 9 e editorial Princípios em Jogo)

Telê define hojetime que jogarácontra Portugal

O técnico Telê Santana define nocoletivo de hoje de manhã, na Tocada Raposa, o time que enfrenta aSeleção de Portugal, quarta-feira, emSão Luís, no Maranhão. Ontem, eleanunciou que vai fazer três mudan-ças na equipe que vinha treinando:Cerezo, Serginho e Dirceu entram emsubstituição a Batista, Careca eÉder.

Esclareceu, porém, que as mu-danças se referem apenas ao treino,pois, para o amistoso, a escalaçãodepende do rendimento dos que en-tram. Pensa em começar com Cerezo— que será o titular da Seleção apósa estréia contra a URSS, jogo em quecumpre sua suspensão — e aprovei-tar Batista no segundo tempo. Sergi-nho e Dirceu disputam no treino avaga com Careca e Éder.

Falcão chega hoje ao Bra-sil, apresentando-se imediatamen-te a Telê, que ainda está em dú-vida quanto ao seu aproveitamen-to diante de Portugal. O jogadordefendeu o Roma ontem à tardecontra o Napoli, exibindo seubom futebol de sempre e sendoimportante no empate de 1 a 1.Ao final, deu a volta olímpicae foi homenageado pela torcida.

Esportes

Comodoro Rivadavia — UPI

J\o bui da Argentina, soldados fazem exercícios com metralhadoras castra alvos improvisados

Copa eleva em35% as vendasde TVs a cores

A proximidade da Copa do Mun-do foi o principal apelo para as ven-das de televisores a cores no primeirotrimestre, que aumentaram 35% emrelação a igual período do ano passa-do. E nos últimos 40 dias foram co-jnercializados mais de 5 mil apare-lhos de video-cassete, colocados nomercado a 8 de março. No caso dovideocassete, a Sharp acha que omercado está com um excelente com-portamento e anuncia para a próxi-ma semana o lançamento de fita parao aparelho de sua marca. (Página 13)

Bombeiros acham Ônibus sai denos esgotos ocorpo do menino

Uma equipe do Grupamento deBusca e Salvamento do Corpo deBombeiros resgatou o corpo do meni-no Carlos Eduardo Pereira de Frei-tas, três anos, encontrado em umagaleria da Estação de Tratamento deEsgoto da Cedae, a aproximadamen-te 300 metros do local do acidente. Omenino tinha caído, 27 horas antes,no bueiro de um terreno baldio, emDeodoro. Muito abalado, o pai deCarlos Eduardo, que acompanhou otrabalho dos bombeiros, desmaiou nomomento em que o corpo do filho eraretirado do esgoto sanitário. (Pág. 12)

Copacabanasob tiroteio

Mais violência — desta vez semroubo e ainda não explicada pelapolícia — em ônibus na Zona Sul.Dois homens perseguiam outros doisna Rua Figueiredo Magalhães, emCopacabana. Os perseguidos entra-ram no Grajaú—-Leblon, linha 434,e houve tiros de parte a parte. Apa-vorados, 15 passageiros jogaram-seno chão. Obrigado a não parar nospontos, o motorista, passado o TúnelVelho, deixou em Botafogo os doisinvasores, um deles aparentementebaleado no braço. Houve cerco rá-pido, mas sem resultado. (Página 12)

Belo Horizonte/Waldemar Sabino

U beijo de bandra fez Zico esquecer o futebol. Em dia de folga, o casal saiu para passear

Vasco vence Guaranie América empataCom uma bonita cabeçada de Roberto, o

Vasco conquistou o seu primeiro gol e tam-bém a primeira vitória, em três jogos, naTaça dos Campeões, derrotando o Guaranipor 1 a 0, ontem, em Sâo Januário. NoMaracanã, o América apenas empatou de 1 a1 com o Grêmio, desfalcado de vários titula-res. Cruzeiro e Atlético também empataram(2 a 2), em Belo Horizonte, e o São Pauloderrotou o Santos por 1 a 0, em Vila Belmiro.

Vilas vence Lendlna final de MadriO argentino Guillermo Vilas confir-

mou a excelente forma que voltou aostentar ao derrotar, na final do GrandPrix de Tênis de Madri, o tcheco IvanLendl, favorito do torneio, por 6/7, 4 6,6 0, 6 3, 6/3. Mas foram necessários cin-co sets e mais de quatro horas de par-tida para Vilas consolidar sua vitória.

Mais um jogadormorre do coraçãoPrópria. Sergipe — Mais um jogador

brasileiro morreu devido a problemas car-diacos: José Carlos dos Santos, o Perei-rinha, do América de Aracaju, Sergipe,que começou a passar mal aos 10 minutos dosegundo tempo de um amistoso com o Pro-priá, no Estádio Constantino Tavares.O jogador foi levado para o Hospital SãoVicente de Paula, em Própria, mas, ao che-gar, já estava morto. O jogo foi suspenso.

A APTA — PsicólogosSelecionam pessoaldoméstico qualificadocom referências segu-ras (fixos ou têmpora-rios). Prazo de adapta-ção. 6 meses. Ataulfode Paiva. 1174/2.239-3195, 239-8597

A UNIÃO ADVENTIS-TA — Oferece domes-íicas respons. d refer.idôneas babás práticase enfermeiras, acomp.coz. chofer, caseiro.Garantimos ficarem 6meses. 255-8948,255-3688.

AGENCIA SIMPATI-CA — 240-2801 —240-3401 domésticasmensalistas ou diaris-tas atendimento ime-diato deixe p/c da Sim-pâtica o s'problemadoméstico. Evaristo daVeiga, 35 s/1413.

A EMPREGADA — Com referèncias e documentos para todo serviço. Bom salário. 2879672 oj 256-5948.

AG. ALAGOANA — Oferececozinheira, baba motorista co-peiro copeira. mord. casai semfilhos, caseiro 270-7349.

A EMPREGADA — Pl todoserviço, casal, cl documente»e referèr.css ! ano min. INPS.férias. Paga-se bem. Tel. 322-2240

A COZINHEIRA — Cozinhaibem, todo se-viço. fo'ga a.combinar. Saíano 20 mit. Tet.339-0743.

A COZINHEIRA —C pratica pcasal tratamento referênciasAv Delfim Moreira. 952 3Ü1Letnon Tel 274 6630.

A DOMESTICA — Mais de 27anos. exp compr - ãanospJtodo serviço de peq famtlia ofilho de 3 anes. Pago bem.246-3477

A SENHORA OU MOCA— Responsável, pago25.000 fazer serviço decasal. Folga domingo.Av. Copacabana 583 ap.806.

A EMPREGADA PRECISO P/O TRIVIAL — Dorme empre-go, dom.ngos livres 13 000 -INPS Tratar 2> fe.ra R Pereiraaa S.iva. 536 (casa) Laran-iei'as

A COZINHEIRA — Fornoe fogão e todo serviçop/1 casal c/doctos e re-fers. Paga-se bem. Tr.227-1356/ 287-2806.

A AGENCIA RIACHUELO— Que ha 48 anos serveo RJ. Oferece cop.,arms. t. serv. babas ediar. T: 231-3191, 224-7485.

A AG. ALEMÃ 227-3098— Of. coz. especial, f.f.30.000, outra 20. Babás15 e cop/ arr. noite 227-2252.

ARRUMADEIRA COPEIRA -

letrada, dorme emprego Tra-tar c: referência e carteira AvEpitâcio Pessoa 160' 110!esq. c Prudente de MoraisTel 259-0556

AGENCIA MINEIRATem domésticas responsáveis com referenc.Idôneas, babás, cozinhacomp. enfermeiraschofer, caseiros etc. Garantimos ficarem 6 meses em contrato. T.256-9526 — 236-1891.

COZINHEIRA ARRUMADEIRA— Pede-se refs Tratar DonaEliane Tei 351-5022

1982 JORNAL DO BRASIL LTDA Rio de Janeiro — Segunda-feira, 3 de maio de 1982 Ano XCII — N° 25 Preço: Cr$ 50,00 2o Clichê

TempoRio — Parcialmente nu-blado a nublado. Tempe-ratura estável. VentosNorte a Nordeste fracos.Máxima de 29.1 em Ban-gu e mínima de 15.0 noAlto da Boa Vista.O Salvamar Informa quea temperatura da água éde 18 graus fora e dentroda bala, o mar está meioagitado com correntes deLeste para Sul. Tempera-turas referentes às últi-mas 24 horas.Temperaturas e mapa napágina 12

índice

Empresárionega envolvimentono caso da mandioca(Pág. 3)Brizolagrava programaem cadeia nacional(Pág. 3)D Lucas MoreiraNevesMensagem de Roma:crônicade uma assembléia(Pág. 11)A. Gomes daCostaPortugal e a África(Pág. 11)Carro esporteda Gurgel faz24 km por litro(Pág. 13)Guerra nasFalklandspode encarecer óleode soja no Brasil(Pág. 14)Musicote-rapeutasO difícilprimeiro emprego(Pág. 2 do Caderno B)

PREÇOS, VENDA AVULSA:Rio de Janeiro/Minas GeraisDios úteis CrS 50,00Domingos Cr$ 70,00

São Paulo/Espírito SantoDias úteis CrS 60,00Domingos CrS 70,00

RS, SC, PR, MS, MT, BA, SE,AL, PEDios úteis CrS 90,00Domingos CrS90,00

DF, GODiasuieis CrS 70,00Domingos Cr$8G,00

Outros Estadose TerritóriosDiosúleis CrS 100.00Domingos CrS 120,00

EMPREGOS

DOMÉSTICOS

200

210ACERTE AQUELAEMPREGADA, BABÁETC. — Selecionadasp/ psicólogos atravésde técnicas psicológi-cas e comprovação deref. GABINETE DEPSICOLOGIA Não éagencia. Aprov. 385Sec Saúde. Conheçacom segurança quementra em sua casa. Ga-rantia 6 meses. 255-8802 — 236-3340 —257-9784.

A APTA — PsicólogosSelecionam pessoaldoméstico qualificadocom referências segu-ras (fixos ou têmpora-nos). Prazo de adapta-ção. 6 meses. Ataulfode Paiva, 1174/2.239-3195. 239-8597

AG. AMIGA DO BEBE —Oferece babas praticase especializadas em re-cem nascidas, enfermei-ras e acompanhantes p/pessoas idosas ou emfirmas todos c/ cart. desaúde e refs. sólidas236-4102.

AG AUXILIADORA DOLAR — Oferece empre-ganas caprichosas p/todos serviços, babascarinhosas, cozinheirasgabaritadas, acompa-nhantes pacientes, mo-toristas atenciosos, ca-seiros etc. Todos c/ refs.sólidas e cart. de saúde.Garantimos 6 meses emcontrato. Nossos em-pregados esperamsubstitutos. 236-7960 e236-3721.

ADMISSÃO IMEDIATAGruDO emn'esa'fai aonrten-13'O'es c n ve! a~as>ai a un.-ve'S!iano c imco iH"eaa:oMão é recessão e*o antimcal 15 000 a 25 000 Con-forme função e perigo 11 2exp ou int ; Comparece' cdoe 2" •;• 3a ' are I5n AvPres Vargas 446 1706 iE3Í

A ARRUMADEIRA - COZI-NHEIRA bmoles, para casa- Ped*; se boa íiparencM eaocurnemoT. Sai ate 23 milBõrala Ri_x»ro 774 709

A ARRUMADEIRA - Pr&.isorrtoça quti enie.xia de tívialSTnpiub Foiüaa combcia' pa-gase CiS 74 000.00 -- Atau1-lo au Paiva. 11 74 SS2 — Lu-Oton.

Submarino inglês torpe^jeia cruzBelaúnde negocia

ácto

Um submarino britânico torpedeou ocruzador argentino General Belgrano,informou ontem à noite o Ministério daDefesa em Londres. A Argentina confir-mou o ataque, mas ressaltou que ocor-reu fora da zona de exclusão marítimadecretada pela Inglaterra em torno dasIlhas Falkland. O General Belgrano tem44 anos e sobreviveu ao ataque japonês aPearl Harbour, quando era o Phoenix daMarinha americana.

A notícia foi dada logo após o anún-cio, pelo Presidente do Peru, FernandoBelaúnde Terry, de um plano para ces-sar-fogo entre Grã-Bretanha e Argenti-na, redigido pelo Secretário de Estadoamericano, Alexánder Haig. Os contatosentre Haig, Belaúnde e o Chanceler bri-tânico, Francis Pym, foram confirmadospelo Departamento de Estado, em Wa-shington. A Junta Militar argentina re-jeitou a proposta na madrugada de hoje.

O domingo transcorrera até aí semnovos combates, segundo os ingleses,mas a televisão independente britânica,ITN, informou, em reportagem de seurepórter a bordo do porta-aviões Her-mes, que os aviões Harrier britânicosreiniciaram seus vôos de patrulha sobreas ilhas, para manter o bloqueio aéreo.

O Ministério da Defesa britânico des-mentiu enfaticamente que a aviação ar-gentina tivesse posto o Hermes fora decombate. Londres admite apenas danosleves em um caça Harrier e uma fragata.Reivindica a queda de dois caças Miragee um bombarbeiro Canberra, além deinformar que um terceiro Mirage foi der-rubado pelos próprios argentinos. Osquatro pilotos estariam mortos. Segun-do o jornal londrino Daily Telegraph, oPríncipe Andrew, filho da Rainha Eliza-beth II, participou dos combates de sá-bado, pilotando um helicóptero.

Já os argentinos, segundo fonte ouvi-da pelos correspondentes Rosental Cal-mon Alves e Luís Cláudio Latgé, afirma-vam terem feito ontem pelo menos duasincursões aéreas contra navios ingleses.Nos combates de sábado, insistiam naderrubada de 11 caças Harrier, o queLondres nega. O Presidente Galtieri, emreunião da Junta, disse que "a Argentinanão levantará bandeira branca". (Pági-nas 7,8,9 e editorial Princípios em Jogo)

Telê define hojetime que jogarácontra Portugal

O técnico Telê Santana define nocoletivo de hoje de manhã, na Tocada Raposa, o time que enfrenta aSeleção de Portugal, quarta-feira, emSão Luís, no Maranhão. Ontem, eleanunciou que vai fazer três mudan-ças na equipe que vinha treinando:Cerezo, Serginho e Dirceu entram emsubstituição a Batista, Careca eÉder.

Esclareceu, porém, que as mu-danças se referem apenas ao treino,pois, para o amistoso, a escalaçãodepende do rendimento dos que en-tram. Pensa em começar com Cerezo— que será o titular da Seleção apósa estréia contra a URSS, jogo em quecumpre sua suspensão — e aprovei-tar Batista no segundo tempo. Sergi-nho e Dirceu disputam no treino avaga com Careca e Éder.

Falcão chega hoje ao Bra-sil, apresentando-se imediatamen-te a Telè, que ainda está em dú-vida quanto ao seu aproveitamen-to diante de Portugal. O jogadordefendeu o Roma ontem à tardecontra o Napoli, exibindo seubom futebol de sempre e sendoimportante no empate de 1 a 1.Ao final, deu a volta olímpicae foi homenageado pela torcida.

r argentinopara trégua

Esportes

Comodoro Rivadavia — UPI

No Sul da Argentina, soldados fazem exercícios com metralhadoras contra alvos improvisados

Copa eleva em35% as vendasde TVs a cores

A proximidade da Copa do Mun-do foi o principal apelo para as ven-das de televisores a cores no primeirotrimestre, que aumentaram 35% emrelação a igual período do ano passa-do. E nos últimos 40 dias foram co-mercializados mais de 5 mil apare-lhos de videocassete, colocados nomercado a 8 de março. No caso dovideocassete, a Sharp acha que omercado está com um excelente com-portamento e anuncia para a próxi-ma semana o lançamento de fita parao aparelho de sua marca. (Página 13)

Bombeiros achamnos esgotos ocorpo do menino

Uma equipe do Grupamento deBusca e Salvamento do Corpo deBombeiros resgatou o corpo do meni-no Carlos Eduardo Pereira de Frei-tas, três anos, encontrado em umagaleria da Estação de Tratamento deEsgoto da Cedae, a aproximadamen-te 300 metros do local do acidente. Omenino tinha caído, 27 horas antes,no bueiro de um terreno baldio, emDeodoro. Muito abalado, o pai deCarlos Eduardo, que acompanhou otrabalho dos bombeiros, desmaiou nomomento em que o corpo do filho eraretirado do esgoto sanitário. (Pág. 12)

Ônibus sai deCopacabanasob tiroteio

Mais violência — desta vez semroubo e ainda não explicada pelapolícia — em ônibus na Zona Sul.Dois homens perseguiam outros doisna Rua Figueiredo Magalhães, emCopacabana. Os perseguidos entra-ram no Grajaú-Leblon, linha 434,e houve tiros de parte a parte. Apa-vorados, 15 passageiros jogaram-seno chão. Obrigado a não parar nospontos, o motorista, passado o TúnelVelho, deixou em Botafogo os doisinvasores, um deles aparentementebaleado no braço. Houve cerco rá-pido, mas sem resultado. (Página 12)

Belo Horizonte/Waldemar Sabino

¦*vwrojwwTOW0»rcM3*^^ . ¦> .-.- ,v í., ^sy flfl':,-'-;-_¦.;,-.. < «

O beijo de Sandra fez Zico esquecer o futebol. Em dia de folga, o casal saiu para passear

Vasco vence Guaranie Aniérica empataCom uma bonita cabeçada de Roberto, o

Vasco conquistou o seu primeiro gol e tam-bém a primeira vitória, em très jogos, naTaça dos Campeões, derrotando o Guaranipor 1 a 0. ontem, em São Januário. NoMaracanã, o América apenas empatou de 1 a1 com o Grêmio, desfalcado de vários titula-res. Cruzeiro e Atlético também empataram12 a 2), em Belo Horizonte, e o São Pauloderrotou o Santos por 1 a 0, em Vila Belmiro.

Vilas vence Lendlna final de MadriO argentino Guillermo Vilas confir-

mou a excelente forma que voltou aostentar ao derrotar, na final do GrandPrix de Tênis de Madri, o tcheco IvanLendl, favorito do torneio, por 6'7, 46,6 0, 63, 6/3. Mas foram necessários cin-co sets e mais de quatro horas de par-tida para Vilas consolidar sua vitória.

Mais um jogadormorre do coraçãoPrópria, Sergipe — Mais um jogador

brasileiro morreu devido a problemas car-diacos: José Carlos dos Santos, o Perei-rinha, do América de Aracaju, Sergipe,que começou a passar mal aos 10 minutos dosegundo tempo de um amistoso com o Pro-priá, no Estádio Constantino Tavares.O jogador foi levado para o Hospital SãoVicente de Paula, em Própria, mas, ao che-gar, já estava morto. O jogo foi suspenso.

A APTA — PsicólogosSelecionam pessoaldoméstico qualificadocom referencias segu-ras (fixos ou têmpora-rios). Prazo de adapta-ção. 6 meses. Ataulfode Paiva. 1174; 2 239-3195. 239-8597.

A UNIÃO ADVENTIS-TA — Oferece domes-ticas respons c refer.idôneas babas práticase enfermeiras, acompcoz chofer, caseiroGarantimos ficarem 6meses. 255-8948.255-3688.

AGENCIA SIMPATI-CA - - 240-2801 —240-3401 domésticasmensalistas ou dians-tas atendimento ime-diato deixe p c da Sim-patica o s problemadoméstico. Evansto daVeiga. 35 s/1413.

A EMPREGADA — Com relê-rências e documentos para lo-ao serviço Bom salário. 287-9872 ou. 2b6-594tí

AG. ALAGOANA — Oferececo^mneira baúa motorista copetro copeira, moro casa'semfilhos, caseiro 270-7J49

A EMPREGADA P todoserviço, casai, c documentose referências l ano mm INPS.ferias Paga-se oem Tei 322-2240

A COZINHEIRA — Cozinharbem. iodo serviço, folga acombinar Sa<ar_o 20 mii. Tel.399-074«

A COZINHEIRA - C pratica Pcasai tratamento referênciasAv Delfim Moreira. 952> 301LeO.on Tel . 274-6630

A DOMESTICA — Mais ae 27anos. exp compr ¦*¦ 5 anos ptodo serviço ae peq família cfiino de 3 anos Pago dem2-6-3477.

A SENHORA OU MOÇA— Responsável, pago25.000 fazer serviço decasal. Folga domingo.Av. Copacabana 583 ap.806.

A EMPREGADA PRECISO P/O TRIVIAL — Dorme empre-go. aomingos livres 13 000 -INPS Tratar 2a feira H Pereiraoa Silva. 536 (casa) Laran-leiras.

A COZINHEIRA — Fornoe fogão e todo serviçop/1 casal c/doctos e re-fers. Paga-se bem. Tr.227-1356/ 287-2806.

A AGENCIA RIACHUELO— Que ha 48 anos serveo RJ. Oferece cop.,arms. t serv. babas ediar. T: 231-3191, 224-7485.

A AG. ALEMÃ 227-3098— Of. coz. especial, f.f.30.000, outra 20. Sabás15 e cop/ arr. noite 227-2252.

ARRUMADEIRA COPEIRACrS 18 mil, com muita pratcatetrada. dorme emprego Tra-tar c referência e caneca AvÊcuacio Pessoa 160 1101esq o' Prudente oe MoraisTel 259-0556

AGÊNCIA MINEIRA -Tem domésticas responsáveis com referencIdôneas, babás, cozinhacomp. enfermeiraschofer, caseiros etc. Garantimos ficarem 6 m#-ses em contrato. T256-9526 — 236-1891.

COZINHEIRA ARRUMADEIRA- Pede se refs iratar Dona

tiiane tel 351-5022

g O 1° caderno ? segamda-feira, 3/5/83 POLÍTICA/NACIONAL JORNAL DO BRASIL

Êxitos do Governocapitalizam o PDS

Fernando César MesquitaBrasília — O Presidente Figueiredo empe-

nha-se pessoalmente na campanha em favordos candidatos do PDS, está indo aos palan-quês fazer comícios, e em todas as oportunida-des que surgem, no rádio e na televisão,associa, com exagerada generosidade, os êxitosde seu Governo ao Partido que lhe dá sustenta-ção político-parlamentar. Pede que o reconhe-cimento de seus concidadãos se traduza emsufrágios pedessistas, é claro.

Engajado na disputada pelo voto, comdisposição, e usando da franqueza de lingua-gem que o caracteriza, o Presidente da Repú-blica demonstra seu firme e irremovível propó-sito de ver o povo se manifestando nas urnas,no dia 15 de novembro, ao mesmo tempo emque, por sua participação direta no processoeleitoral, empresta-lhe seriedade, e pela pró-pria autoridade de seu cargo, não deixa dúvi-das quanto à posse dos vencedores. Um com-promisso e uma advertência aos desavisadosparecem transparecer nessa postura de Figuei-redo.

Ao contrário do que pensa e de como ageo Presidente, o Governo como um todo, comoreclamam dirigentes do PDS, se não sabota,também não colabora com o Partido. O com-portamento do General Figueiredo, comentouontem um antigo parlamentar, é solitário, ecom ele se solidarizam poucos Ministros. Atecnocracia, observou o mesmo político, sabeque a oposição não tem quadros administrati-vos, e na hipótese de vir a dirigir Governosestaduais, ou mesmo o país, vai ter de recorrerao material humano existente no mercadooficial.

Enquanto o Ministro do Interior, MárioAndreazza, mergulha no trabalho em favor doPDS, consegue um candidato para o Partido noRio de Janeiro, por recomendação do Presi-dente Figueiredo, objetivando fortalecer abancada fluminense, os responsáveis pela áreaeconômica desdobram-se numa competiçãoentre si para ver quem oferece mais argumen-tos aos oposicionistas.

Um exemplo flagrante, conforme revelouum integrante da Comissão Executiva Nacio-nal do PDS é o Conselho Monetário Nacionalque se recusa reiteradamente a adotar medidasem favor do Nordeste, onde o PDS é forte. OBanco do Brasil, por seu lado, está com suaexpansão contida, afirma um outro dirigentepedessista. Com esses e outros casos, elesdesfiam um rosário de queixas, que já secansaram de levar ao Palácio do Planalto.

Atribui-se no PDS aos conselheiros pala-arianos uma infeliz idéia, como a rotulou um

deputado governista: a decisão do PresidenteFigueiredo de não mais retirar da área desegurança nacional quase todos os municípios

-_ localizados fora da faixa inteiramente fronteiri-ça. Dos 106 municípios assim considerados,cerca de 70 teriam devolvida a autonomiapolítica e administrativa. Era uma reivindica-ção do PDS, renovada mais de uma vez,garantiu o mesmo informante.

O PDS, apesar de tudo, confia na compe-téncia do Presidente, e pelos depoimentosouvidos de vários Ministros, os discursos extra-vagantes que ele pronuncia, de vez em quando,ou suas respostas agressivas, destoam do Chefede Estado ponderado e lúcido que no quotidia-no da função se comporta como estadista. Emfavor dessa opinião testemunham auxiliaresdireto como o Coronel Luiz Carlos AvelarCoutinho.

Quem achar que o presidente tem fastiodo poder, está enganado, garante o Ministroda Justiça Ibrahim Abi-Ackel. Ele gosta degovernar, interessa-se profundamente pelosassuntos administrativos, faz cálculos na pontado lápis, e sabe praticamente de tudo o queacontece em qualquer Pasta ministerial.Ibrahim nega validade ao raciocínio segundo oqual Figueiredo entendia-se com a política,como ele mesmo chegou a dizer em Cleveland.O Presidente, assegura o Ministro da Justiça,está entusiasmado com a participação que estátendo na campanha eleitoral e nela vai conti-nuar.

Tocado pela sensibilidade do Presidente,o Ministro da Justiça percorrerá o país com suaoratória inegavelmente atraente. Com a políti-ca salarial como porta-bandeira, não obstanteas críticas de alguns setores do próprio Gover-no e do empresariado, também o Ministro doTrabalho, Murilo Macedo, que percebeu oentusiasmo do Presidente, atenderá o convitede candidatos a Governador pelo PDS e subirátambém nos palanques.

Reforma

A reforma constitucional preconizada pe-los dirigentes do PDS e pelos Presidentes daCâmara e do Senado não sai antes das eleições.Depois de empossados os novos governadores,entre os quais certamente se incluirão muitosoposicionistas, o Palácio do Planalto terá con-dições políticas de aumentar de metade maisum dos congressitas para dois terços dos votosda Câmara e do Senado o quorum mínimonecessário à aprovação de projetos de emendasconstitucionais. Conforme o pensamento deum ministro integrante do Conselho Político,como as Constituições estaduais seguem aregra da Constituição federal, nenhum gover-nador desejará conviver permanentementecom mudanças constitucionais. Quanto à devo-lução das prerrogativas do Congresso, o mes-mo informante manifestou a impressão de quea aprovação de projetos de lei de iniciativa doPoder Executivo por decurso de prazo seráreconsiderada. E indagou o ministro: Se oDirceu Cardoso sozinho obstruir por um ano asvotações no Senado, como é que o Governovai abrir mão do decurso de prazo na Câmara eno Congresso?

Convenções do PMDB completam incorporaçãoGaúchos Mulheres chegam aocriam novo poder em cidade domunicípio

Porto Alegre — Com umafesta que se prolongou desde avéspera até a tarde de ontem,em que não faltou churrasco,foguetório e baile de rua, a po-pulação de Vila Jóia comemo-rou a vitória do "sim" no pie-biscito pela sua emancipação.O novo município era distritode Tupancireta, cidade distan-te 438km de Porto Alegre.

Agora, o Rio Grande do Sulpassa a ter 240 municípios. Po-de, ainda, chegar a 241, hoje,dependendo da apuração doplebiscito do Distrito de Tava-res, no município de Mostar-das, também realizado nesteflm de semana. Em menos deseis meses o Estado passou de232 municípios para 240. Háoutro movimento emancipa-cionista em curso, na Praia deCidreira, distrito que pretendedesligar-se do município deTramandaí.

Vila Jóia, ou simplesmenteJóia, como estáo preferindochamá-lo os 10 mil 625 habitan-tes do mais novo municípiogaúcho, tem uma área de 217km2. Sua «conomia se baseia,principalmente, na cultura desoja e trigo e tem uma pequenaindústria de óleos comestíveis.O movimento pela emancipa-ção atingiu também uma pe-quena área do município vizi-nho de Santo Ângelo, que seráanexada a Jóia.

Dos 3 mil eli eleitores inseri-tos, apenas votaram 2 mil e163, dos quais 1 mil e 843 foramfavoráveis à emancipação e 320contra.

interior de AlagoasMaceió — Um pequeno município do interior

alagoano foi dominado politicamente pelas mu-lheres sem a influência de movimentos feministasou qualquer "processo de conscientização" emrelação ã minoria: é Paulo Jacinto, a 114 quilôme-tros da Capital. O Executivo, o Legislativo e oJudiciário caíram, nos últimos meses, nas mãosdas mulheres.

A Prefeita Maria José Fontan (PDS), viúva,não parece ter problemas com o Legislativo: apresidência da Câmara é exercida por HeloinaBarbosa, que além da identidade partidária, é suaamiga de longa data. E muito menos com oJudiciário: a Juíza Nelma Padilha, única no Esta-do, dá uma atenção especial aos problemas domunicípio, embora não tenha nascido em PauloJacinto. Os serviços de Saúde, Educação, Previ-dência Social e Lazer também são dirigidos pormulheres.

Fundada a Vila de Lourenço de Cima, peloparaibano Antônio de Souza Barbosa, no inicio dasegunda metade do século passado, foi dado opasso inicial à edificação de uma cidade que viriaseparar a terra natal de Graciliano Ramos (Que-brangulo), com a do Senador Teotônio Vilela (Vi-cosa). No começo do século, o povoado, que per-téncia então a Quebrangulo, ganhou a estrada deferro e baseou o seu desenvolvimento na agricul-tura.

Em 1952 o então Governador de Alagoas,Arnon de Mello, assinou o decreto criando o Muni-cipio de Paulo Jacinto, em homenagem ao fazen-deiro que doou as terras para que a Rede Ferrovia-ria colocasse os trilhos de ferro e construísse aestação.

A presença masculina, apesar de dominadoagora pelas mulheres, é decisiva para o sustentodo município. Eliminando a agricultura pela pe-cuária, Paulo Jacinto perdeu o trem (a Refesaacabou com a Linha Norte, de 300 km) e diminuiuo ritmo do seu desenvolvimento. O êxodo rural seacentuou, há falta de trabalhadores, mas a prefei-ta não desanima. Ela acredita que quem nasceuem Paulo Jacinto, embora resida hoje na Capital(Joào Pessoa), náo abandonará o município, aju-dando-o mesmo a distância.

EUROPA COM MORDOMIAWÕÍÃS

LONDRES - PARIS - ROMANa sua viagem, 13 dias de hospedagemem Londres, Paris e Roma, são por nossa conta,independente do seu roteiro.OFERECEMOS: . Localização central.. Hotéis Classe Superior \n~„an, «wi«« nr» m.Aptos, duplos • Viagem aviaoDC-10.

c/banheiro privativo. " Financiamento> Café da manhã. . Saidas semanais garantidas.

INFORMAÇÕES:SATURIN TURISMO S/AR. do Ouvidor, 130 - 1? Slj. 217 - Rio de JaneiroTels.: 242-3563 - 224-7962 - 222-0037 EMBR. REG. -00911-0041-7

EXCURSÕES

O (*)MENOS¦ DESDE 1840abreu

CONSULTE-NOS SOBRE NOSSASW«IiW<EUROPA MARAVILHOSAMai.6.13, 20.27.Jun. 3.10.17,21.24.26.28.-29.30.Jul 1.2. 3.5,8.12.15,22.29. Ago. 5.12.19.2G.Sel 15.16. 17.18.23.30 Out 7

PORTUGAL . ESPANHA • FRANÇA •ITAUA • ÁUSTRIA • SUÍÇA • ALEMANHA ;HOLANDA . BÉLGICA £ INGLATERRA23 a 35 Dias*

EUROPA COM GRÉCIAE PAÍSES DE LESTEJun. 1.29. Jul 13,27 Ago. 17 31 Ou! 5ITÁLIA . GRÉCIA • IUGOSLÁVIA •ÁUSTRIA 'CHECOSLOVAOIHA 'ALEMANHA. HOLANDA HUNGRIABÉLGICA'INGLATERRA .EFRANÇA20a 30 Dias*

RÚSSIA «EUROPA DELESTE* ESCANDINÁVIAJun. 25. Jul 2. Aqo 6FRANÇA • BÉLGICA • ALEMANHA OC.BERLIM ' ALEMANHA ORIENTAL 'POLÔNIA ' RÚSSIA • FINLÂNDIA •SUÉCIA • DINAMARCA • HOLANDA£ INGLATERRA 31 A33DIAS*

OCIDENTEEUROPEUMai 15. Jun 1?. Jul 3 10.17 Ago 1-6PORTUGAL • ESPANHA • FRANÇA •ITÁLIA.SUIÇAE INGLATERRA17a23Dias*

GRANDE CIRCUITOEUROPEU COM GRÉCIAE PAÍSES DE LESTEMai 15, Jun 12. 26. Jul 10. 31. Ago 14, Sei 18

PORTUGAL -ESPANHA -FRANÇA •ITÁLIA 'GRÉCIA • IUGOSLÁVIA .HUNGRIA • ÁUSTRIA • CHECOSLOVAOUIA . ALEMANHA • BÉLGICA £INGLATERRA 36a51Dias*

SAGA ESCANDINAVAJun 27, Jul 4. Ago. 1.BFRANÇA . INGLATERRA • BÉLGICA •HOLANDA • ALEMANHA OCIDENTAL •DINAMARCA • SUÉCIA • NORUEGA •ALEMANHA DE LESTE-BERLIM17a25Dias-

EUROPA IMORTALMai 20. Jun 17. Jul 1, 15, Aqo 5,19. Sei 23

PORTUGAL • ESPANHA • FRANÇA .ITÁLIA .GRÉCIA • IUGOSLÁVIA •HUNGRIA • ÁUSTRIA • CHECOSLOVAOUIA • ALEMANHA • BÉLGICA£INGlA7fBRA-46DiaS*

EUROPA COM ALPESE LAGOS SUÍÇOSiun 6.Jul 4.25.Ago 1.8.S»t 19INGLATERRA • FRANÇA • SUÍÇA •ALEMANHA • ÁUSTRIA • ITÁLIA •ESPANHAEPORTUCAL25a27Dias*

(*) Tanta aérea PONTO a PONTO (observando suas restrições)

APROVEITE A EXPERIÊNCIA DE 235 ANOS

g) VARIG Í3P PORTUGAL¦ DESDE 1840abreu

ESOME ESTA VANTAGEM À SUA VIAGEM

fj" •TtÍJ":-[n^TT^Tte2^ Rl° DE JANEIR0 HUA MÉXICO, 21-A LOJAWJ^Í^gy^ j j JSFtUir

'¦' To1 "- '¦' ° D ' ''2 PABX,_. 1B_ ^^ pAUL0: AV IPIRANGA. 795 3? ANDARfrr.b.»lu. 0O0OÍ 00 41 raAOV

fmb..,,,, 00002 o? 41 Tel.: 222-6233 - PABX"• ... A

O Deputado Paulo Rattes (RJ), dadireção nacional do PMDB, revelou quesomente no flnal da semana o Partidoterá condições de avaliar os resultadosdas convenções municipais que realizouontem em todo o país e que completa-ram em todos os Estados a sua fusãocom o PP. Rattes explicou que há difl-culdades de dados imediatos, por exem-pio, em Minas Gerais, São Paulo, Goiás,Bahia e outros Estados com um numeroelevado de municípios.

As convenções de ontem foramacompanhadas, na maioria dos Esta-dos, pelos interessados diretos em cadamunicípio. Em São Paulo, por exemplo,o presidente regional do PMDB, MárioCovas, que acompanhou as convençõesna Baixada Santista, não tinha condi-ções de avaliar o que ocorreu nas cida-des do Vale do Paraíba.

O Deputado Paulo Rattes explicouque tanto o PMDB como o extinto PP

haviam constituído, cada um, mais de 3mil diretórios municipais no pais, antes,de se incorporarem. Julga que agora,com a compensação natural de forçasem áreas onde este ou aquele Partido,era mais forte, dará ao novo PMDB-condições de se representar, eleitoral-,mente, nas eleições de 15 de novembro,em 9091 dos quase 4 mil municípiosbrasileiros.

No próprio Rio de Janeiro, com apé-nas 25 Diretórios Zonais na Capital e 63Diretórios Municipais no interior, nãohavia ontem ã noite, segundo Rattes,um balanço exato sobre os trabalhosconvencionais. Na maioria das ZonasEleitorais do Rio e nas cidades do inte-rior houve, contudo, composições pré-vias entre ex-pepistas e antigos peme-debistas, o que redundou em 90% dechapas únicas. Os balanços mais demo-rados, conforme admitiu o deputadofluminense, serão os de Minas, Bahia eSâo Paulo.

Em São Paulo houve até prisõesSão Paulo — Cinco pessoas foram

presas — entre elas Márcio Santili, fllhodo Deputado Santili Sobrinho, e o can-didato a prefeito Nivaldo Orlandi — noencerramento da convenção municipalque o PMDB realizou em Embu. umacidade da Grande São Paulo, para con-cluir o processo de sua incorporação aoextinto PP.

Em Diadema, outra cidade da Gran-de São Paulo, a convenção também serealizou sob tumulto, com freqüenteschoques entre os antigos pemedebistase os ex-pepistas. O Vereador José Ro-cha, que participou de algumas cenasmais fortes — houve muitos murros,socos e pontapés entre os convencionais— saiu com a mão direita bastantemachucada.

Sem unidadeNos Municípios de Praia Grande e

São Vicente, ambos na Baixada Santis-ta; em Diadema e Osasco, na GrandeSão Paulo; em Piracicaba, no interior; enos distritos eleitorais dos bairros deCasa Verde, Vila Brasilândia e Tatuapé,na Capital, não foi possível a unidade epepistas e pemedebistas lançaram cha-pas próprias.

Para concluir o processo de incorpo-ração com o extinto PP, o PMDB reali-zou em Sáo. Paulo cerca de 200 conven-ções municipais e distritais. Náo haviamaiores dados no Diretório Regional doPartido para traçar, de imediato, o qua-dro em todo o interior.

Um membro do Diretório Municipalde Embu, Àdauto Pedroso. culpou aPolícia Militar pelos incidentes na con-vençáo. Contou que quando todos osconvencionais já haviam votado, por.volta das 16h30min. a PM. com umcamburão e seis viaturas menores, inva-diu o recinto da convenção. Um policial,segundo o informante, tomou o microfo^ne das mãos de um assessor do SenadorFranco Montoro, e o tumulto, então, segeneralizou. Para a intervenção, os po0-ciais, de acordo com o depoimento o)ePedroso, justificaram apenas que hav-viam recebido "ordens superiores".

Em Embu. os dirigentes do Partido,entre eles Àdauto. Pedroso, atribuírama açáo da polícia a um pedido do Prefeir,to da cidade, Joaquim Matias de Morraes, do PDS. O conflito de Diademacomeçou logo após a instalação da con-vençáo. Integrantes da chapa l.encabe-,cada por remanescentes do antigoPMDB. colocaram uma faixa que dizia:,]"Abaixo o laurismo, o malulismo e acorrupção". Os partidários do Prefeitolocal, Lauro Michels. que era do PP, nãogostaram e houve briga.

Às 15h, houve outro tumulto em Dia-dema, na sala onde estavam as urnas. Avotação chegou a ser suspensa. Até às.19h não haviam sido iniciados os traba-lhos de apuração. Os integrantes dachapa 2, a dos ex-pepistas, mesmo semsaber os resultados, anunciaram quevão pedir a impugnação da convençãona Justiça Eleitoral.

Aguinaldo Ramos

Depois de votar na 1" zona, Miro foi a Quintino e Madureira

Resultado do Rio sai sexta-feiraNo Estado do Rio de Janeiro, o

PMDB completou o processo de incor-poraçào do PP com a realização deconvenções em 60 dos 63 municípios dointerior fluminense e em 24 das 25 zonaseleitorais do Rio de Janeiro. As conven-ções elegeram os novos Diretórios Mu-nicipais e Zonais do Partido e suasrespectivas Comissões Executivas.

O secretário-geral do Partido, Depu-tado Marcelo Cerqueira, informou quesomente na próxima sexta-feira terá umbalanço completo das convenções. Elerevelou que o PMDB só nâo realizouconvenções nos municípios de São Joãode Meriti, Bom Jesus de Itabapoana eItaocara. e na 15a Zona Eleitoral do Rio.

COMISSÕES PROVISÓRIAS

Nestes trés municípios e na 15a zonaeleitoral nao foi possível a realizaçãodas convenções devido às dificuldadesde composição entre antigos pemede-bistas e ex-pepistas. A direção regionalnomeará Comissões Provisórias parapromoverem as convenções no prazo de30 dias.

Em Niterói, acabou nào havendo dis-puta porque a corrente liderada peloantigo pemedebista Júlio Torres nàoconseguiu obter o apoio mínimo de 10Odos convencionais para registrar suachapa. A chapa vencedora, encabeçadapelo ex-Governador Paulo Torres, atualdeputado federal, foi apoiada por 1 mil115 convencionais do extinto PP e por400 do antigo PMDB.

O candidato do PMDB a sucessãoestadual. Deputado Miro Teixeira, vo-tou ás llh30min na 1" Zona eleitoral,instalada na Administração Regionalda Ilha do Governador. O ex-Deputadoestadual Fabiano Vilanova foi eleito

presidente do Diretório desta Zona,com 300 votos.

Na 10a Zona Eleitoral, em Quintino, ocomparecimento dos antigos pemede-bistas foi pequeno: apenas 22 compare-ceram, contra 769 do extinto PP. Tam-bém náo houve disputa nesta zona eoDeputado Jorge Leite, Presidente daAssembléia Legislativa, foi eleito presi-dente zonal.

Na 12a Zona Eleitoral, em Madureira,o extinto PP também levou maior nú-mero de filiados para votar: 536 contra162 do antigo PMDB. Foi eleito presi-dente do diretório local o DeputadoPedro Faria.

COMPARECIMENTO

Na 19a Zona Eleitoral, que compreen-de Vila Isabel e Grajaú. o compareci-mento foi de cerca de 40% dos filiados,segundo informou o Deputado MarceloCerqueira. Ele achou "engraçado" o fa-to de as primeiras informações recolhi-das indicarem maior comparecimentode filiados do extinto PP. mas não acre-dita que isto signifique alguma reaçãodas bases do antigo PMDB contra aincorporação.

— Pelo contrário — argumentou — epreciso assinalar que o antigo PP tinhaum número muito superior de filiados eque o PMDB perdeu substância com assaidas dos Senadores Nelson Carneiro eRoberto Saturnino Braga.

Marcelo Cerqueira declarou que es-tava satisfeito com os resultados alcan-çados e disse que "era um fato semprecedentes na História do pais "doisPartidos de oposição conseguirem com-pletar o processo de incorporação numano eleitoral, fato que classificou como"marco na unidade das oposiçôes"

JORNAL DO BRASIL POLÍTICA/NACIONAL segunda-feira, 3/5/8S D Io caderno

Tancredotenta acordo

? 3

PDT grava hoje programa Malufdefine Empresário nega tentativa

com ltamar nacional para rádio e TV candidatura de abafar caso da mandiocaBelo Horizonte - O Se- ._. -*- S_„D„,,„ .,,_,,..__ JBelo Horizonte — O Se-

nador Tancredo Nevesanunciou, ontem, em BeloHorizonte, que ainda con-sidera possível a participa-çâo do Senador ltamarFranco no PMDB, dispu-tando a reeleição "comoum candidato sem concor-rente". A crise entre am-bos começou a ser supera-da, no último sábado: jun-tos, eles participaram deuma concentração peme-debista em Juiz de Fora.

Tancredo, candidato doPMDB à sucessão do Go-vernador Francelino Perei-ra, esclareceu que a deci-são de permanecer no Par-tido e concorrer à reeleiçãosó poderá ser tomada, noentanto, pelo próprio Ita-mar. Sobre as divergênciasque passaram a separá-losdurante a execução doprocesso de incorporaçãodo PP ao PMDB em Minas,Tancredo observou queelas nunca foram de ordempessoal.

PDS e PMDBquerem apoiode usineiros

Maceió — O apoio dosusineiros, produtores deaçúcar e álcool, está sendodisputado de forma acirra-da pelo PDS e PMDB, de-vido o seu peso numa elei-çâo direta. O PDS parecejá ter assegurado uma boaposição com o grupo, masfoi o PMDB que primeiropropôs uma reunião comos usineiros para pedirapoio, tentando aproveitaras divergências existentesno setor.

A disputa — conhecidana política alagoana comobriga dc ciúmes — veio apúblico semana passada,quando o Deputado fede-ral José Costa (PMDB)acusou o candidatro a go-vernador pelo PDS, Dival-do Suruagy, de ter denun-ciado aos usineiros que oPMDB está "infiltrado deelementos da esquerda ra-dical, do PC do B e do MR-8". Ontem Suruagy negouter fleto a denúncia e invo-cou o testemunho dos em-presários.

Pedessistadefendesindicatos

Porto Alegre — O presi-dente do Movimento Tra-balhista do PDS, Depu-tado federal Carlos Alber-to Chiarelli defendeu, on-fem, a necessidade de oGoverno suprimir, "pro-gressivamente, sua tutelano meio patronal e de em-pregados, entregando aossindicatos de trabalhado-res e empregadores a fixa-çâo das condições de tra-balho, através da negocia-ção direta".

A manifestação do parla-mentar gaúcho foi em con-seqüência do discurso doPresidente Figueiredo, nodia Io de maio. Chiarelliconsiderou "o mais impor-tante de quantos discursostenha feito o Presidente,por sua amplitude e pro-fundidade". E embora re-conheça os progressos re-gistrados no Governo Fi-gueiredo em relação aosdireitos do trabalhador, opresidente do MovimentoTrabalhista do PDS pro-pôs novas medidas "quedeverão ser tomadas, ime-diatamente, pois sâo fun-damentais no processo dedesenvolvimento do país".

Brasilia — O PDT grava hoje à noite,no plenário do Senado, o programa queserá transmitido amanhã, às 21 horas,em cadeia nacional de rádio e televisão,de acordo com a autorização dada peloTribunal Superior Eleitoral (TSE).

O roteiro será definido hoje à tarde etrês participações já estáo garantidas: ado presidente nacional do Partido, Leo-nei Brizola, candidato ã sucessão doGoverpador Chagas Freitas; a do ex-Ministro da Educação Darci Ribeiro,apontado como seu provável candidatoa vice; e a do Deputado Alceu Collares,líder do PDT na Câmara dos Deputadose candidato a governador no Rio Gran-de do Sul. O Senador Roberto Saturni-

• no Braga, que concorrerá a reeleiçãopelo Partido no Rio, será o convidadoespecial, segundo informou ontem, noRio, o ex-governador gaúcho.

PrioridadesO programa será aberto pelo ex-

Governador Leonel Brizola, que fará aapresentaçáo do Partido, definindo asua prioridade suprema, " de compro-misso com a nação e a nacionalidade", ealinhando as sete prioridades do pro-grama do PDT, pela ordem de impor-tància que segundo ele mesmo ontemrevelou no Rio:

Ia) O compromisso de assistir ascrianças, adolescentes e os jovens, que oex-Governador gaúcho considera "umacausa de salvação nacional", 2a) O com-promisso com os interesses, direitos e .aspirações do povo trabalhador; 3a)Com a problemática da mulher e súa

integração em todos os níveis e áreas dedecisão; 4a) Com a causa das popula-ções negras, como parte fundamentalda luta pela democracia e pela justiçasocial, contra a discriminação racial; 5a)Com a defesa das populações indígenas,contra o processo de extermínio fisico,social e cultural; 6a) Com a defesa danatureza, contra a exploração predató-ria, a poluição e a deterioração do meio-ambiente, com ênfase especial em rela-ção à defesa da Amazônia; e 7a) O com-promisso de lutar pela recuperação pa-ra o povo brasileiro das concessões fei-tas a grupos econômicos estrangeiros,lesivas ao patrimônio nacional, à econo-mia e atentatórios à soberania brasi-leira.

Para gravar o programa, que teráuma hora de duração, o PDT realizahoje um congresso especial em Brasília.'Durante a gravação, a única manifesta-çâo permitida ao plenário será palmas,para nâo ferir a legislação eleitoral. Co-mo decoração, haverá apenas duas ban-deiras — a Nacional e a do PDT. Nãohaverá faixas, mas o Partido já concluiuque deve fazer um programa dinâmico.O plenário será .mostrado com freqüên-cia pelas camèras. Quando alguém sereferir ao problema indígena brasileiro,o cacique Mário Juruna será imediata-mente focalizado, no plenário, segundoadiantou o Deputado Magnus Guima-râes (RS).

A coordenação da parte técnica doprograma está sendo feita, "em caráterpessoal", pelo profissional de TV Leo-poldo Câmara, segundo informou Brizo-la, que viaja hoje cedo para Brasilia.

I anton requereu a permissãoBrasília — "Que golaço. Fanton!

Bravo!" — exclamou pelo telefone o ex-Governador Leonel Brizola, ao regres-sar de Moçambique, no último dia 22,cumprimentando o secretário-geral doPDT, Deputado Lidovino Fanton, quedo outro lado da linha se encontrava emvisita às suas bases políticas em BentoGonçalves, no Rio Grande do Sul.

Brizola tinha acabado de saber queseu Partido, graças aos cuidados deFanton, segundo relato deste, conquis-tara na Justiça Eleitoral o direito de sero único que, antes das eleições de no-vembro, poderia transmitir por uma ho-ra, em rede nacional — mais de 1 mil 500rádios e 128 canais de televisáo — assuas teses programáticas.

A façanha repetidaNa realidade, Fanton conseguiu re-

petir uma façanha que realizou pelaprimeira vez no dia 27 de junho de 1977,quando o extinto MDB ocupou umarede de emissoras de rádio e TV com umprograma que resultou depois na cassa-çâo de seu então líder na Câmara dosDeputados, Alencar Furtado. Em maiodaquele ano, Lidovino Fanton procurouos Deputados Ülysses Guimarães e Al-ceu Collares alertando para a existênciade um dispositivo da Lei Orgânica quepermitia o acesso dos Partidos ao rádioe à TV.

O TSE náo havia regulamentado odispositivo, tanto que Collares e Ülyssesaceitaram que Fanton elaborasse umrequerimento à Justiça Eleitoral, masnão acreditavam no sucesso da iniciati-va. Como o prazo de regulamentação seesgotara, o TSE suspendeu o exame dorequerimento até tomar esta providên-cia. Depois que o TSE regulamentou odispositivo, o MDB entrou com novorequerimento que foi deferido por una-nimidade.

Naquela época, Fanton sugeriu queos participantes do programa "ensaias-sem" as falas, para evitar problemas,mas não foi ouvido. Trés dias depoissaía a cassação de Alencar e a denúnciacontra Ülysses, por ter permitido atransmissão do programa. A denúnciaterminaria não sendo aceita pelo STF,que a considerou inepta.

AGORA, TUDO DE NOVOAgora, lembra Fanton, o esquema foi

parecido, só que envolveu alguns lancesainda mais emocionantes. Estudioso dalegislação eleitoral e partidária, em queé hoje um expert — tem um arquivopessoal de decisões do TSE extrema-mente bem organizado — ele teve aidéia de repetir o feito quando o PDTobteve, a 10 de novembro do ano passa-

do, seu registro definitivo. "Comecei apensar num programa que pudesse pro-jetar o Partido, tendo em vista que seuprograma é muito diferente dos de-mais." Comunicou sua pretensão a Bri-zola que, a exemplo de Ülysses e Colla-res, há cinco anos, também ficou cético.

Na reunião do diretório do PDT, nodia 10 de dezembro, citando apenas onúmero do dispositivo da Lei Orgânica,para nâo "levantar a lebre", foram atri-buidos podêres à comissão executivapara tocar o assunto para a frente. Combase na Emenda n° 11 que, na suainterpretação, revogou toda a legislaçãoexcepcional, inclusive o ato comple-mentar que suspendeu a permissão deuso da rede de rádio e TV aos Partidos,Fanton foi pessoalmente ao TSE e pro-tocolou o requerimento. A procuradoriao retéve por 30 dias — só o devolveu dia15 de abril, com parecer contrário.

Como a sessão de gravação'do pro-grama estava marcada para sete diasdepois, Fanton solicitou a transferênciada gravação para o dia 3 de maio, paraatender às exigências da Lei. E o TSEque, em sessão realizada no dia 22, de-cidiu deferi-lo por unanimidade.

— E os demais Partidos, por que nãofizeram o mesmo?

Fanton ri e explica: "Não sei. O PDSnão foi alertado pela procuradoria, quedeve ter-se esquecido de que aquele éum cargo politico, representa a posiçãodo Executivo junto ao Judiciário. Nàosei os outros, mas pelo menos Dr Ulys-ses, já estava advertido disso desde77..."

Brasília/A. Dorgivan

Fanton repeliu feito de 77

PCB terá candidatos dePalmeira cluaS tendências UO Sulreelama desublegenda

Maceió — Dirigentes doPDS do Estado revelaram,ontem, que o ex-Governador GuilhermePalmeira chegou a renun-ciar à sua candidatura aoSenado, inconformadocom a abertura de uma su-blegenda para o empresa-rio João Lira. Palmeira,que queria Lira para seusuplente, só voltou atrasda idéia de renunciar àcandidatura por interfe-réncia direta do Palácio doPlanalto.

A situação do PDS deAlagoas, segundo seus di-rigentes, já não é táo tran-qüila e há prenúncios deluta interna na convençãoque homologará seus can-didatos às eleições majori-tárias de novembro. Lira,para obter a sublegendapara o Senado, se apresen-tara aos delegados do PDScom as credenciais de vito-rioso empresário do setoraçucareiro e alcooleiro doEstado e de presidente doclube de futebol mais po-pular do Estado: o CSA,duas vezes vice-campeaoda taça de prata e semprecolocado entre o.s 18 me-lhores times do pais.

Porto Alegre — Mesmo ante a amea-ça de comprometimento de suas aspira-ções políticas por insuficiência de votosnas esquerdas, os comunistas gaúchosdivididos entre seguidores do ex-secretário geral do PDB. Luiz CarlosPrestes, e seu sucessor, Giocondo Dias

lançarão candidatos próprios de cadatendência ao Legislativo estadual, fede-ral e municipal, segundo revelou o mé-dico Fernando do Canto, candidato adeputado estadual pela corrente deGiocondo Dias.

— Será uma disputa dificil; é eviden-te que nao haverá espaço para todos;vencerá quem realmente se identificacom as aspirações populares — afirmouFernando do Canto. As divergências,porem, náo impedem que os militantesfieis ao Comitê Central do PCB ou osdissidentes se alinhem sob a sigla doPMDB, unânimes no apoio à candidatu-ra ao Governo gaúcho do Senador Pe-dro Simon e prometendo "total obe-diència às diretrizes do Partido" — con-forme informou o advogado AntónioPinheiro Machado, candidato à Câmarados Deputados pela corrente prestista.

Último redutoO presidente do Sindicato dos Jorna-

listas de Porto Alegre, Lauro Hagge-mann. ex-deputado cassado do extintoMDB. agora candidato a vereador dePorto Alegre pela ala de Giocondo Dias.lamenta as divergências entre as duascorrentes comunistas, resultantes aindado afastamento de Luiz Carlos Prestesda direção do PCB. "Elas nao somam e

Juarez Portotornam tudo mais dificil; pelo jeito, só otempo acabara com elas. talvez só amorte de Prestes reúna os comunistas".Segundo ele, o Rio Grande do Sul "é oultimo reduto forte do prestismo e aseleições de novembro colocarão na ba-lança muitas das suas pretensões".

Cautelosos e. em certos casos, comevidente constrangimento para admiti-rem suas vinculações ideológicas, oscandidatos apoiados pelos marxistasintensificarão suas campanhas, nos pró-ximos dias. O advogado Antônio Pi-nheiro Machado, reunirá intelectuais elideres de classe num coquetel, quarta-feira, no restaurante do sofisticado edifí-cio Tribuno, onde possui sua banca deadvocacia.

Confiantes, o.s dissidentes do atualComitê Central do PCB se mobilizarãoem torno de sua candidatura à Câmarados Deputados, como do presidente na-cional do setor jovem do PMDB, DaviOliveira, candidato à Assembléia Legis-lativa e do estudante Jorge Garcia, ex-presidente do DCE-PUC-RS.

Ja os seguidores de Giocondo Diasapoiarão a reeleição do Deputado EloarGuazzelli a Câmara, além das cândida-turas cio ex-Deputado do extinto MDB.medico Fernando do Canto, para a As-sembléia, e do jornalista Lauro Hagge-mann. para vereador da Capital.

A diversidade rie candidatos de es-querda — alem do PMDB também o PT.e o PDT terão em suas nominatas repre-sentantes de outras tendências maneis-tas — provoca temores entre os candi-datos.

São Paulo — O Governa-dor Paulo Maluf deverá co-municaj hoje, em sua reu-nião com os parlamentaresfederais e estaduais doPDS de São Paulo, sua de-cisão de deixar o Governoantes do dia 15 para secandidatar a uma vaga naCâmara dos Deputados.

Ainda que faça a comu-nicação hoje, contudo, oGovernador deverá man-ter sua decisão sob sigilo,pelo menos até amanhã,quando reúne seu Secreta-riado num almoço, aomeio-dia, para dar a mes-ma noticia. Um de seus Se-cretãrios, o das Comunica-ções, José Olavo Diniz, jáconfirmou, ontem, emAvaré, a candidatura deMaluf a deputado federal eseu próprio afastamentoda Secretaria.

DÚVIDAS

A assessoria de Maluf es-tava dividida em torno doassunto até que ele tomas-se, há cerca de um mès,sua decisão. Os que defen-diam sua saída o faziampensando que Maluf pode-rá ter a 15 de novembrouma consagração eleitoral— a maior votação que umdeputado federal já tevena história, superando omeio milhão de votos deMiro Teixeira. Acham,também, que com a vincu-lação, essa votação poderáajudar a eleger o cândida-to do PDS ao Governo doEstado.

O governador sempretendeu a aceitar essa pri-meira hipótese, fazendoquestão de dizer que con-fia plenamente na lealdadedo homem que vai assumiro Govero a 15 de maio, oVice José Maria Marin.Mas parte de sua assesso-ria achava que a presençado Governador na chefiado Executivo seria a ga-rantia de uma liderançamais eficiente para a cam-panha do PDS em no-vembro.

O próprio Paulo Maluftem confessado a amigosíntimos que não esperauma votação espetacular,pois não pretende disputaros votos de seus compa-nheiros de chapa nas re-giões do interior, que ostèm elegido tradicional-mente. Assim, a campanhade Maluf para DeputadoFederal deverá "se limitarà Região Metropolitana naGrande Sào Paulo.

Brasilia — O empresário Moacyr Fi-gueiredo Filho, primo em 2o grau doPresidente da República e que se en-contra em Goiânia tratando de nego-cios florestais, anunciou ontem que cha-mará seus advogados hoje para sabercomo se defenderá da acusação de querecebeu uma promessa de Cr$ 20 mi-lhôes para abafar as fraudes que resul-taram no escândalo da mandioca.

De volta ao hotel em Goiânia, depoisde passar 24 horas viajando pelo inte-rior, o empresário afirmou: "Estão que-rendo me enfiar nesse negócio de qual-quer jeito. Essa máfla está querendodesviar as atenções de cima de si mes-ma. Mas não tenho urgência em medefender. Aliás, náo tenho do que medefender. Tenho que atacar. Minha de-fesa será um contra-ataque".

Pelo telefone, ele disse que não con-segue imaginar quem está querendo en-volvê-lo no escândalo da mandioca."Por ser primo do Presidente da Repú-blica, você pode imaginar que eu souuma pessoa bem visada. Mas não co-nheço nenhum dos depoentes (Edmil-

son Soares Lins, Geraldo Cornélio daSilva e Djair Novaes). Nunca os vi naminha frente. Nunca fui a Floresta enunca fui apresentado a nenhum dessesindivíduos. Nunca fui sequer procuradopor qualquer deles".

O empresário entende que só podeter "algum inimigo nesse meio". Disse,ainda, que desde ontem nào teve ne-nhum contato com o Presidente Figuei-redo e comentou: "O Presidente nemsabe onde eu estou. Mas podia ter tele-fonado, pois sabe o número da minhacasa em Recife. Mas eu jamais falei como Presidente sobre essas fraudes, atéporque só as conheço pelos jornais. Es-tou sendo envolvido nisso graciosa-mente."

Bem-humorado, referindo-se à quan-tia que lhe teria sido prometida, disse:"Seria uma beleza receber um dinheirodesses. Hoje mesmo um amigo me tele-fonou perguntando o que eu fiz comtoda essa grana. Quer dizer, um dinhei-ro desses é muito bom, mas não vindodessa maneira."

Leia editorial Apelo Correspondido

COM O MUNDO É SEUCONSULTE-NOS SOBRE NOSSAS

CONDIÇÕES ESPECIAIS

TERRASANTA

SAlDA DO BRASILJunho 01Julho 06-13-20-27Agosto 03-10Satambro 21Outubro OS

22 d ias

ÁFRICAE T. SANTA

SAlDAS DO BRASILMaio 17Julho 05-12-1S-2)Satambro 06-20

16,20. 25e 37dias

AMERICAMARAVILHOSA

SAlDAS DO BRASILMaio 06-2»Junho 02-23-26-2S-30Julho 01 03-06-O7-0*-

10-12-14-21-21

, 8,19, 26 a 30 dim

CIRCUITOtRlNSAMERIUNO

SAIDAS DO BRASILMaio 18 Junho 29Julho 06-20 Agosto _4Satambro 14Outubro 06

10,13.20,26, 30 e 43dias

SAÍDAS OO BRASIL SAlDAS OO BRASIL

Maio 12 Maio 10Junho 30 Junho 28Julho 07-14-21 Julho 06-12-1»SaUmbro 01-15 Aposto 30

S«t*mbro 1311,15,23,28,31 19,22,28,31,33,39,

e 45 dias 46 e 52 dias»'¦ —- » \ ¦ ¦_____¦

ÁFRICAE MARAVILHAS

OO PACIFICO

SAlDAS DO BRASIL

Maio 17Julho 06-12-1S-2SSatambro 06-20

11. 17,24,32e 45 dias

CIRCUITOMEXICANO

saídas do brasilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubro

is2906-202414OS

21 dias

ÁFRICA *ffi2jft mex,co ^SSSSSdMARAVILHOSA I JAPÃO USA - HAWAI EUROPA

SAlDAS C

MaioJulhoSatambro

1705-12-19-2606-20

12,17 e21 dias

saídas do brasilMaio 12Junho 30Julho 07-14-21Satambro 01-15

11. 15.24 dias

SAÍDA DO BRASIL

Consulte-nossobra as nossasProgramaçõesam Grupo ouIndividuais.

FUNDADA EM 1840EmCratur 00003 00.414 ErrOrltur 00002.07.41-8

RIO DE JANEIRO: RUA MÉXICO, 21-A LOJATel.: 220-0322- PABX

SÃO PAULO: AV. IPIRANGA, 796-3? ANDARTel.: 222-6233-PABX

Comece a Semana Economizando;

Pare no Disco e ganhe multo mais.Hortlf rutIgranjeiros do dia, por

preços do passado.Maçã Nacional, kg 110,00Chuchu, kg 7,00Cenoura, kg 55,(vagem, kg 48,1Jiló, kg 75,00Batata Doce, kg 38,1Laranja Pêra, dz 64,1Abacate, kg 48,1Mamão, kg 32,1Inhame, kg 38,1Abobrinha, kg 36,1verduras sortidas, molho 12,00Mamão Amazonas, unidade 60,00Aipim, kg 24,00Abóbora, kg..... 16,00Limão, dz 22,CRepolho, kg 19,00Beringela, kg 55,CPepino, kg 28,(Cará, kg 38,(Aproveite ainda o massacre destes preços:Frango, kg 142,00Vinho Cantina São Roque, tinto, garrafa 120,00Margarina Adorella, pote de 250g 48,CFarinha de trigo 3 Coroas ou Fama, pacote de 1 kg 34,00

Ofertas válidas até05.05.82

90 IBO IBO 1BO IM> I90 I50 HMBO ll

BmT^f v'i yM ¦

90 WÊÈ90 I90 IhH90 |

90 B/m

___ POM

,

4 ? Io caderno ? segunda-feira, 3/5/82 CroADE/NACIONAL JORNAL DO BRASILRubens Barbosa

mmm

soleturapresenta-Saídas Semanais

FERIADOSSolicite excursões especiais!

w

ÁGUAS E CIDS. HISTÓRICAS MINASPARATY E CAMPOS DO JORDÃOECLUSAS E CIDADE DA CRIANÇA

DOMINGUEIRASCabo Frio eBúzios

Angra eSaraty

Itatiaia ePenedo

Passeio emSaveiro

^dAÉREAS-£^fSERRA DO SUL

Porto Alegre.Gramado e Caxias do Sul-4 diasFOZ DO IGUAÇU E ASSUNÇÃO

Passeios ao Paraguai e Argentina-3 ou 5 diasSALVADOR

Programação completa — 5 diasNORDESTE

Salvador, Maceió, Recife e Fortaleza -11 diasNORTE

Fortaleza, Sâo Luiz, Belóm e Manaus -10 diasBRASIL CONTINENTAL

Salvador, Maceió, Recife, Fortaleza,São Luiz, Belém e Manaus -18 dias

RODOVIÁRIAS DE,*)!¦¦ CLASSE' CAMINHO DAS 3 FRONTEIRAS —

FOZ IGUAÇU - 9 dias¦ CAMINHO DO PARAGUAI - 9 dias' CAMINHO DO SUL-12 diasCAMINHO DO SUL, MISSÕES EIGUAÇU-15 diasCAMINHO DE GUARAPARI - 6 diasCAMINHO DO PANTANAL -14 diasCAMINHO DA BAHIA - 11 diasCAMINHO DO NORDESTE SOLE MAR - 18 diasCAMINHO DE BRASÍLIA - 8 diasCAMINHO DAS ECLUSAS E CALDASNOVAS-7 dias

Realizadas nas SOLNAVESexclusivas da SOLETUR ondevocê viaja flutuando.

RODO/.

PANTANAL, BOLÍVIA EPARAGUAI

Conjugação perfeita avião/ônibus 9 diasMISSÕES, 7 QUEDAS E IGUAÇU

Avião Rio/P. Alegre, ônibus por Gramado,Caxias do Sul, Mui, S. Miguel das Missões,

Foz, Londrina etc. — 10 diasFOZ DO IGUAÇU PANORÂMICAAvião Rio/Foz. Visitas ao Paraguai eArgentina. Ônibus por Cascavel, Vila

Velha, Curitiba etc. — 5 dias•CIRCUITO SUL, PRAIAS E

SERRASAvião Rio/Curitiba/Rio e maravilhoso

circuito em ônibus pelo Sul do Brasil— 9 dias• BAHIA HISTÓRICA (Via Litoral)

Ônibus por Guarapari, Vitória, Porto Seguro,Ilhéus e Salvador.Regresso por avião — 8 dias

NORDESTE GIGANTEAvião Rio/Salvador/Rio. Ônibus por

Aracaju, Maceió, Nova Jerusalém, Recife,J.Pessoa.Natal,Fortaleza,Juazeiro,etc-12 dias i

. • TRANSBRASILIANA NORTEÔnibus pelo litoral Nordeste até Fortaleza.

Regresso por avião ou prosseguimentoaéreo para São Luiz,Belém e Manaus 14 dias.|

InternacionaisOs bons preçosestão voltando

Excursões aéreas OPTAR a partir deUSS 535,00— 4 noites em B. AiresUSS 899,00 - B. Aires e Bariloche* Inclui passagem aérea

AEROLINEAS ARGENTINASE mais as tradicionais excursões

Rodo Aéreas e rodoviárias operadas nasSOLNAVES exclusivas da SOLETUR

CAMINHO DO CHILE -30 diasA maior e mais atraente excursão rodoviária

CAMINHO INTERNACIONAL I7diasÔnibus pelo sul do Brasil, Uruguai, Argentina e

ParaguaiCIRCUITO MÁGICO -17 dias

B. Aires, Santiago, Viria dei Mar, Portillo,Mendoza, Assunção, Iguaçu, etc.

ROTEIRO DO PRATA I e II-12 diasCIRCUITO ANDINO - 14 diasMARAVILHAS DOS ANDES 22 dias

Passagens aéreasnacionais e internacionais.jzglrogjnj

Peça grátis o Caderno de Excursões ao seuAgente de Viagens ou nas Lojas Soletur.CENTRO: Quitanda, 11-4? and. • Tel.: 221-4499IPANEMA: Vise. Pirajá, 550 • U110 Tel.:259-004!COPACABANA: Santa Clara, 70 • SobrelojaEsquina de Av. Copacabana • Tel.: 257-8070POSTO 6: N.S. Copacabana, 1.417 - loja 105Cassino Atlântico - Tel.: 521-2240TIJUCA: Praça Saens Pena, 45 • loja 101 |

j Tel.: 254-4393 (Centro Comercial da Tijuca) If GÁVEA. Marquês de S. Vicente. 52 - loja 110 5Shopping da Gávea • Tel.: 259-9046

i Embratur 009420041-3- Embratur 080058500-3

Muita pizza e vinho animaram a festa de São Francisco de Paula, numa praça da BarraRubens Barbosa

"i '

MxÊ'--xi.'xmxy'x^¦^.-, ¦-¦..¦¦: .. .: ¦ ,¦...;•-;...*: jy . ..¦'¦'-:¦¦¦:¦¦:" :•'¦;¦¦¦¦¦ ' "¦'¦¦•>$¦ ''¦ 'X- - :.-.'-. :<

As crianças brincaram numa área de lazer circular do Parque, com areia como a da praia

oab-sp é Crianças "pintam o sete"na 2a Quinzena da Barracontra mais

faculdadesFlorianópolis — O presi-

dente da OAB de São Pau-lo, José de Castro Bigi, de-nunciou ontem como "ver-dadeiro estelionato" con-tra os estudantes a instala-ção de novas escolas deDireito, muitas das quais,a seu ver, fracas em mate-ria de ensino jurídico. Esseserá o tema da sua pales-tra na 9o Conferência Na-cional da OAB, em Floria-nópolis, quando defenderáa suspensão imediata depermissão para a aberturade novas escolas de Direi-to, como uma das prinei-pais providências para sa-near o mercado do advo-gado.

Bigi revelou que o mer-cado de trabalho para oprofissional está saturado,não só em São Paulo, co-mo em todo o país, e con-denou a proliferação insen-satã de faculdades de Di-reito: São Paulo já tem 32,afirmou. Entre outras me-didas essenciais incluídasna sua proposição estão areforma do ensino jurídicoe criação do salário mini-mo do advogado — reivin-dicam seis salários mini-mos da região e jornada detrabalho de quatro horas— pois, hoje, muitos ("tal-vez a maioria") sáo assala-riados.

As crianças da Barra da Tijuca tive-ram ontem uma oportunidade de pintaro sete: sentadas na areia do Parque daBarra, passaram a Manhã da Criativi-dade — atividade da 2o Quinzena daBarra — desenhando, brincando, fazen-do ginástica com os pais e assistindo ãpeça infantil Quatapim é Curiosa, apre-sentada pelo grupo Cata-Flor.

Depois de um lanche, começou, às13h, a Tarde do Plantio: as criançasplantaram várias mudas numa área doparque. Muitas ainda não conheciam oParque da Barra — que fica na Avenidadas Américas, logo depois da Via 11 —embora tenha sido inaugurado há maisde um ano, em janeiro de 1981.

SurpresaNuma área circular de lazer do Par-

que, com areia como a da praia, desdecedo a criançada começou a desenharem papel, com tinta colocada em emba-lagens de ovos. Alexandra Santos Ara-nha, sete anos, pintou o Barrashoppinge uma árvore, e gostou tanto do parqueque vai querer voltar sempre. SandraFrossard, que mora num condomínio decasas na Barra, levou sua filha Cristia-ne, de sete anos, para participar dasbrincadeiras. Achou tudo maravilhoso edisse que todo domingo deveria ter ati-vidades como esta no parque.

Daniel e Cristina Santos Filho, mora-dores de Jacarepaguá, foram ontem aoparque pela primeira vez, por causa daManhã da Criatividade, e ficaram sur-presos e satisfeitos em descobrir a novaopção de lazer perto de casa.

Pouca gente costuma ir ao parque.Para Alaor Farias Santiago, adminis-trador regional da Barra, uma das cau-sas é a falta de divulgação — a placa queindica o local é pequena e passa desper-cebida ao público. Alaor acha ainda quea falta de sombra (a vegetação predomi-

nante é a nativa da Barra, com arbustospequenos, e as mudas de árvores plan-tadas ainda estão pequenas) e a ausên-cia de um bar ou restaurante tambémconcorrem para a baixa freqüência.

Segundo Alaor, a administração estátentando sensibilizar empresários paraexplorar um ponto de alimentação noparque. A área do Parque da Barra é amesma da Quinta da Boa Vista, 500 milmetros quadrados, mas apenas a meta-de está urbanizada.

Para amenizar o calor, foram instala-dos dois grandes pára-quedas na áreade lazer, um deles utilizado pelo grupoCata-Flor para apresentar a peça infan-til. Enquanto o espetáculo não começa-va, 20 voluntários da Cruz Vermelha euniversitários da Gama Filho organiza-vam brincadeiras com a garotada: cor-da para pular, cabo de guerra, trenzi-nho, rodas e muita dança ao som deRita Lee. A intenção era conseguir umaintegração entre as crianças e os pais,que também participaram do que osanimadores chamam de ginástica demovimentos naturais.

Às llh as crianças assistiram ao tea-tro de marionetes, que contou a históriade uma patinha que dá um mergulhopara conhecer os mistérios do mar, e seapaixona por um ser habitante das pro-fundezas. O grupo — do Centro Educa-cional Calouste Gulbenkian — deixaque as próprias crianças fiquem imagi-nando se a patinha deve abrir mão dasuperfície para viver no fundo do marcom seu amado, ou este deve subir àsuperfície.

Quem não tivesse interessado emnenhuma destas atividades, podia an-dar de charrete, de bicicletas alugadas,de pedalinho ou fazer cooper seguindoas pistas demarcadas (a entrada do Par-que é gratuita, mas estas atividades sãopagas) ou passear livremente.

¦ ^^J ratecoMUMCacdeoraiecomMcaçâes oo r» oe jONOtno aa

COVPANtlfA ABE^A3C V 33 000 1180001-79

PAGAMENTO DE DIVIDENDOATeleco-^u cações ao ^oae.a"eroS A — z.-.-.. :o~---caaos S-s Aoor.stas que a oatir de 05 05 92 dará.irvcio ao Daoa^erio do oiv dendo anua•eatvo ao exe-c-o ae ,96. a -azao ae C-S 3.055 oo' ação orci^a-.a e C'S 0495 cor ação ore'e'€-;a oossuída. cc-'o>~e AGO de 1604 82O atend.me^.o s6-a -ea zaco de acc-oo -o~> as -s:-..<;ôes aoavo

ACOES NOMINATIVAS1 Preenchimento de formulário aproonado. que estará à disposição dos

interessados em todas as Agências do UNIBANCO — UNIÃO DEBANCOS BRASILEIROS S.A. nos Estados do Rio de Janeiro e SáoPaulo e nas demais Capitais do pais.

2. Entrega do formulário preenchido, contra recibo.3. Recebimento do dividendo na Agência onde fez c pedido, através de

cheque nominativo ao titular das ações, ou ainda, pelo Correio, naresidência ou escritório, conforme sua opçáo. no prazo de 35 (trinta ecinco) dias para a cidade do Rio de Janeiro e de 60 (sessenta) diaspara as demais cidades do País.

4. Torna.-se necessário o preenchimento total do fomulário de "SOUCI-TAÇAO DE DIREITOS", conforme instruções constantes no versodo mesmo, sendo indispensável anotar o n° do CPF. com orespectivo digito de controle, sem, contudo, precisar anexar ostítulos.

5. Os acionistas que deseiarem receber o cheque de dividendo naresidência ou escr.tor.o deverão deciarar, no espaço destinado aOBSERVAÇÕES - CAMPO 8 da "SOLICITAÇÃO

DE DIREITOS".essa sua oocão

AÇÓES ENDOSSÁVEIS1 Preenchimento de lotmjlano apropriado que estará a d.spos.çáo dos

interessados, exclusivamente no DFPARTAMENTO DE TÍTULOSMOBILIÁRIOS oa TELERJ. na Avenida Rio Branco. n° 156. 4o andarCEP 20043. Rio de Janeiro e em Sáo Pa^oSP na Agenc.a Patriarcado UNIBANCO. na Praça do Patriarca. nc 30, sendo indispensável aapresentação das cautelas

2. Entrega do formuiano preencmdo. contra rec-bo.3. Recebimento do dividendo na Agencia do UNIBANCO indicada ceto

acionista, através de cheque nominativo ao titular das ações ou.jinda. pelo Correio, na residência ou escritório, conforme sua opçáo.no prazo de 35 (trinta e cinco) dias para a cidade do Rio de Janeiro ede 60 (sessenta) dias para a cidade de Sãd Paulo

- INSTRUÇÕES GERAIS1 Os novos procuradores sediados na cidade do Rio de Janeiro serão

atendidos, exclusivamente, no Departamento de Títulos Mobília-rios e nas demais cidades, através de quaisquer das Agências doUNIBANCO.

2. Os procuradores que já tiverem a procuração arquivada na empresa.deverão anotar no formulário correspondente o n° do PROTOCOLOda procuração arquivada.

3. Horário de Atendimento:TELERJNo Departamento de de08.30as 11 30hs.Títulos Mobiliários. 13.00a='o Ohs.NoUNIBANCO de10.00as16.U0ns

4, Os cheques serão validos ate ISO (cento e oitenta) dias da data cie .-.emissão

5. imposto de RendaDe conformidade com o Decreto-lei n° 1790, de 09 07 80. Decreto-

Lei n" 1841. de 29 l?80e Instrução Normativa da bRF n°067. de30 09 81

Pessoa Física: Obngatór.a a retenção na fonte à alíquota de 15%.Pessoa Juricvca As empresas abertas ou. comprovada mente, isen-

tas ou imunes, poderão optar peio recebimentodo dividendo sem a retenção na fonte do Impôs-to de Renda.A ADMINISTHAÇÀO

mm

Festa revivea Calábria empraça do Rio

Paulo MottaCom o coração apertado os jornaleiros italianos e

suas familias escutavam o conjunto de DomerúcoVanz executando o Sole Mio e Mamina. Acompanha-vam cantando alto, braços abertos, batendo palmas.Francisco Sianorelli, um gráfico desempregado comjeito de jóquei, saltitava elegante nas pontas dos pés,dançando a tarantella na frente do palanque. Maisuma vez comemorava-se a Festa de São Francisco dePaula, padroeiro do mar e dos jornaleiros — a PraçaEuvaldo Lodi, no centro da Barra,' tornou-se umpedaço de Paola, revivendo a Calábria.

Muita pizza, mas muita pizza mesmo, de todos ostamanhos e tipos, era vendida nas 12 barraquinhasem volta da Igreja de Sâo Francisco de Paula. Vinhodo convento em Paola, Sul da Itália, e muita berinje-la. Ali estavam a colônia italiana no Rio e delegaçõesde outros municípios e Estados. Às 16h30min, com achegada do Governador Chagas Freitas, e do Cônsul-Geral italiano Lucas Biolato, foi celebrada a missasolene pelo Bispo-Auxiliar do Rio, Dom Afonso Gre-gory. Logo após, em procissão, foram todos para apraia onde houve a bênção do mar e uma queima defogos.

O mais velhoSão Francisco de Paula começou a ser festejado

no Brasil com a vinda, em novembro de 1953, dospadres da Ordem dos Mínimos, fundada pelo santona cidade de Paola, Sul da Itália, em 1435. Na Itália, afesta é no dia 4 de maio, mas no Brasil, para não cairem dias úteis, é sempre realizada no primeiro fim desemana de maio. E a maior reunião da colôniaitaliana, quase totalmente composta, no Rio, dejornaleiros nascidos na Calábria. São 10 mil a 12 miljornaleiros, espalhados por três mil bancas e 300çapatazias. '

Turano Santos Salvatore, 80 anos, é apontadopelo presidente do sindicato da categoria, SalvadorNatal Caruso, como o mais velho associado. Turanofala sem sotaque, pois veio para o Brasil em 1910, comoito anos, e nunca mais voltou ã Itália.

— Nasci em San Lúcido, perto de Paola. naCalábria. Vim para o Brasil de navio vagabundo comminha família. Tudo quanto jornaleiro é calabrèsporque á migração é toda de lá. Nós só procurávamoslocais onde já estavam nossos parentes. A maioria épaulitano, mas tem também das cidades de Foscaldo

. e San Lúcido. Com 16 anos eu trabalhava em bancas,a primeira foi na esquina da Haddock Lobo, masantes eu já vendia A Noite na época da guerra.Vendia muito no Gato Preto, que era como chama-vam a área do Andaraí e do Grajaú. Naquela épocaera um deserto e tinha um diretor da Light que mepagava 10 tostões para levar para a mansão dele umexemplar que custava um tostão.

Turano distribuiu durante 46 anos os DiáriosAssociados ("Quando aquilo acabou, eu tambémacabei") e se aposentou em 1976. Diz que nuncavoltou para Itália porque seus parentes vieram oupara o Brasil ou para Argentina e Estados Unidos.Nunca falta à festa de São Francisco de Paula, gostadas músicas napolitanas e calabresas, mas prefere osclássicos e óperas. "Não canto, mas vontade nâofalta."

Cariocas doam sangue emIpanema para Argentinae a Casa do Hemofílico

Em uma barraca armada no centro da PraçaGeneral Osório, em Ipanema, duas dezenas de argen-tinos e alguns brasileiros doaram, ontem, sangue,alguns para a Casa do Hemofílico — que desenvolveesta campanha em caráter permanente em igrejas,clubes e praças do Rio — e outros para a Argentina,através do Comitê Argentino de Defesa das IlhasMalvinas (Falkland).

Segundo o presidente do Comitê, Dimas Pettine-roti, um inglês teria doado sangue para a causaargentina mas, nos registros da equipe, o nome porele citado — Edwin Grosgo Rainrow, sem o registrode nacionalidade — doou seu sangue para a Casa doHemofílico. Várias pessoas se aproximavam da barra-ca mas, ao verem cartazes das Malvinas (Falklands)afastavam-se.

MovimentoA Casa do Hemofílico do Rio, que atende a mais

de 600 doentes, desenvolve, regularmente, uma cam-panha de doação de sangue, em colaboração com aCruz Vermelha. Na última semana, disse a coordena-dora da campanha, Elisabet Lemos, o Comitê deDefesa das Malvinas (Falklands) pediu que se colhes-se sangue a ser enviado para a Argentina, desde quesolicitado pela Cruz Vermelha.

A barraca foi instalada cedo e recebeu o sanguede todos os membros da direção do Comitê dasMalvinas (Falklands). Uma hora antes de terminar acoleta, 29 pessoas tinham doado sangue, 23 delaspara a Argentina. Entre elas estava o argentinoAguirre, jogador de basquete do Palmeiras, que afir-mou ser contra a guerra, mas apoiar o Governo de seupaís.

O presidente do Comitê das Malvinas (Falklands)dizia-se feliz com a motivação do povo brasileiro emdoar sangue para as Malvinas, "por um critériohumanitário, porque sangue nâo tem nacionalidade".No entanto, segundo os registros, poucos foram osbrasileiros doadores de sangue e, considerando-seque aos domingos a campanha da Casa do Hemofílicocolhe sangue de 80 a 90 pessoas, segundo sua coorde-nadora, o movimento esteve bem mais fraco.

Acompanhe durantetodo o dia, hora a

hora, a luta entre aInglaterra e a

Argentina pelaposse das ilhas

Falklands/Malvinas,na Rádio Jornal do

Brasil AM, em940 KHz.

RÁDIO JORNAL DO BRASIL AM

JORNAJL DO BRASIL

B^^jMlrCT1^^' -"¦;'v- ':'-v"tf i -•- A-msL. -Itf"¦¦¦Kr^ ^mi i,, . • 11 .rj.^Kw^^^^^^S,i JBPiii'

' j^^^a^wawwwawiBiiBBBmwÈÈÈÊÊpWÊÊ'^''' -¦•'¦ü

í fr^B BM^i"^' ^^ÍZZãffiÊr rp^$

I i ' lí' - m^W wt% wM ! I I BB i I i BB »R"™IBJIBJBI ríwtlI ; §* x'*m ^^PB^w lüllJ i t - ^ff^ 1 I 1 BESPi ¦ f íBB?~I»'&>¦>%£ z^ ii * émíIi

PP™^^^WBi ^p M iSr " >MB$flfl^A- Éf* *.flfl Br^-^Hj ^BBflBBBBBBtowBntLAi^^^ft^ftv

BmW 11^1——. -dff I èSJ^: ^^^^^^bjbbb^ .*^-~-^T|, IfBBB

PUbpbf IbWbIHbbWIfIe BB ¦•'«Br I S|s» Bi fl Brí3$b5íÉí*1 > Bl\\WZi.$m* BK^^^Bfl flBJ#?£flfl BVM^ttc ,]<^l BlBil B^Ml BfSWBwlifi; . ;9fll«g&a«B flWff"P^B Bm^fla Snp"*^ «aaÜ*flB Bw-m-Bfl flY^ Sina |f^;:l:r :^HBmtflfl BRflE&xIflflJ HjHS^^^â^'"- ..¦.>::&fflJf^£flB BBtftfM':-:BflB BwBB BB:&vBp™M BB^^lKiitf .' - ^xl

Bl^l BjaBM' ¦'"¦¦' ^'ssisâBI BB>¦¦i»^Sflfl BB'> -mf&BBB&ÈÊA^m&: zzz.-. .gB

;|if ^i^BBflflflBiPJr ^i IB P^^SBB^^p^B K#í" jjww Bttf è-i^B P**E m*-

CIDADE/NACIONALLuii Carlos David

segunda-feira, 3/5/88 ? 1° caderno n 5

Salão de leitura. Antes disso, o leitor espera atétlüas horas pelo livro desejado.

Biblioteca Nacional tem apartir deste mês horárioamplo e abre aos sábados

A Biblioteca Nacional poderá funcionar com no-vo horário ainda este mès, estendendo o expedienteatual nos dias de semana das 18h30m para as 21h eabrindo aos sábados das 12h às 18h. A mudançadepende apenas da solução de pequenos problemasnas áreas de segurança, zeladoria e limpeza e de umamelhoria na iluminação, principalmente nos arma-zéns onde os livros estáo depositados.

Segundo a diretora, Célia Ribeiro Zaher, essesproblemas devem ser resolvidos imediatamente."Quando se muda um horário, tudo isso muda", disseela. A medida parece insignificante, mas o horárioatual de funcionamento — das 10h30m ãs 18h30m — édas maiores reclamações dos usuários. E a mudançaapenas inicia uma série de outras que já começaram aser feitas na Biblioteca Nacional que, aos 72 anos,com acervo considerado dos mais ricos da AméricaLatina, ainda padece de problemas como o de falta defuncionários e de verbas. Há volumes no depósito àespera de catalogação desde a fundação da Bibliote-ca, em 1910.

Longa esperaA diretora que assumiu o cargo em fevereiro,

ficou surpresa ao saber que um leitor levou duashoras para conseguir os livros de que necessitava nasemana passada. Roberto Ramos, estudante de eco-nomia da UFRJ, chegou à Biblioteca às 15h com umalista de cinco livros sobre história econômica doBrasil. Ele levou cerca de 20 minutos para procurar ostítulos nos catálogos, conseguindo localizar apenasdois. Como era a primeira vez que ia à BibliotecaNacional, teve um pouco de dificuldade em lidar comfichas e gavetas, mas foi ajudado pela bibliotecáriado saláo dos catálogos.

O maior problema é que a moça é apenas umapara atender muitas pessoas de uma só vez e, portan-to, nâo pode dar atenção a todos. Como o leitor náoconseguiu todos os títulos que desejava, pediu outrosdois como alternativa. Depois de preencher umaficha para cada livro — que não pede apenas asespecificações do livro desejado mas outras informa-ções como nome e endereço e identidade do leitor — oestudante entregou os pedidos no balcão da sala deleitura e esperou cerca de 40 minutos.

Depois de todo esse tempo, um dos livros veioerrado. Ele havia pedido outro volume. Voltou aoscatálogos para conferir se havia colocado as especifi-cações corretas e pediu de novo o livro, conseguindo-o após mais meia hora de espera. Só que não pôdeconsultá-lo porque suas duas horas úteis do diahaviam-se esgotado.

Outra leitora, Célia Silva, professora de História eestudante de Direito, não conseguiu localizar ne-nhum título sobre a História da Faculdade de Direitoda UFRJ, sobre a qual faz levantamento bibliográfi-co. A bibliotecária não soube localizar o assunto e aleitora saiu desanimada após meia hora de procuranos catálogos.

A falta de certos livros nos catálogos não é devidasomente à desatualização do acervo e ao tratamentovagaroso do material que chega à Biblioteca —praticamente, segundo a diretora, desde 1977 nenhu-ma ficha nova vai para o catálogo. Na época dacensura rigorosa, no país, segundo alguns funciona-rios, havia quem arrancasse fichas dos catálogos. Aolongo de anos, segundo outros, muitos livros catalo-gados eram jogados nos depósitos com as fichas,ninguém sabe como nem por que.

As duplicatas de grandes coleções, adquiridaspor compra ou doação, também eram abandonadasno depósitos que se foram acumulando durante anos.Entre livros bichados, empoeirados. com aparênciade perdidos, que estão nesse depósito e passam dos400 mil, encontram-se volumes da Real BibliotecaPortuguesa, trazida por D. Joáo VI e que lá foramcolocados e nunca mais tocados. Há também volu-mes da Biblioteca do Imperador, conhecida comoColeção Teresa Cristina, da biblioteca de BeneditoOttoni, da coleção Ramos Paes e muitos outras devalor incalculável.

Sonho baixoO total estimado do acervo, segundo Célia Zaher,

é de cerca de quatro milhões de obras, entre livros,periódicos, manuscritos, música, iconografias, obrasraras, para serem tratados por 53 bibliotecários entreos 215 funcionários da casa. Termos que impedemqualquer comparação com as melhores bibliotecasdo mundo. A do Congresso americano, em Washing-ton, por exemplo, funciona com quatro mil funciona-rios. Mas a Biblioteca Nacional possui livros únicosno mundo, como exemplares que serviram de provanos processos da época da Inquisição.

Por isso, sonhar muito alto náo é a meta da atualdiretora da Biblioteca Nacional que já estourou averba de Crs 172 milhões do orçamento deste ano. Eladiz que não interessa saber quantos livros estào semcatalogação ou ficar presa a projetos globais parauma mudança geral na Biblioteca que implique emgastar bilhões. Seu esquema de trabalho baseia-se noque chama de "projetos apresentados com seriedadee que demonstrem que podem ser realizados". Essesprojetos permitem conseguir verbas extras.

Explica que a lei do depósito legal, que obriga oenvio de um exemplar de todas as obras impressas,gravações sonoras e documentos audio-visuais dopais à Biblioteca Nacional, nâo é cumprida. A lei é de1907 e suas penalidades não tem mais significaçãohoje. A multa, para um editor que não mande umvolume publicado para a Biblioteca Nacional, e de 50mll réis e 100 mil réis na reincidência. Por isso, aBiblioteca ja perdeu o controle da produção nacionalhá muito tempo.

Como solução para a coleta do material corrente,a Biblioteca Nacional adotou o sistema de convênioscom as bibliotecas centrais de universidades brasilei-ras. a principio 10, e o trabalho será feito por 20estagiários que farão a coleta da literatura publicadanos Estados e enviarão para a Biblioteca Nacional" Um trabalho de formiga".

Chuvas voltam a Alagoase elevam os mortos a 13,os desabrigados a 2 mil

Maceió — Voltou a chover forte em todo o Estado,aumentando o número de mortes, que chega agora a 13, ede desabrigados, que já passam de 2 mil 100. Três riostransbordaram, deixando duas cidades ilhadas e causan-do prejuízos estimados em Cr$ 50 milhões, segundoassessores do Governo.

Das 13 mortes, 11 ocorreram na Capital. As duasrestantes foram no município de Sào Luís do Quitunde,ilhado após o transbordamento do rio Santo Antônio. Osoperários José Bernardes e João de Andrade, da UsinaSanto Antônio, morreram arrastados pela correnteza,quando tentavam atravessar a ponte sobre a AL-10l'rodovia que liga, pelo litoral, Maceió a Recife.

Existem em Maceió 13 desabrigados, alojados noacampamento levantado pelo 59° Batalhão de InfantariaMotorizada — 59 Bimtz — que também alimenta asfamílias. No interior, somando-se as outras cidades colo-cadas em estado de emergência pelo Governador Theo-baldo Barbosa (Rio Largo, Satuba, Coqueiro Seco, SãoLuis do Quitunde e Matriz de Camaragibe), o númerooficial chega a 900 desabrigados, mas já se fala em maisde 12 mil.

«fififlBflfBlBfl^fl^flflVC^r^fl^^ iÜJÍ

"^96 aaênaas da

^ você até

% Esloo estão espera

noite.*

NACIONALO Banco que está a seu lado

COMIDA Um cadernode receitas no JORNAL DO BRASIL

QUINTA-FEIRA

^r O 3^^ .A* ¦ ^Bk M fll ^Hi ^B

Systertv^,V "••¦ - ...: \ S\/ tf ^4jé:7\l

Tape deck eletrônico f^SB^^^^Êk^Ècontrolado por ÜKillSSIH > WjÈmicrocomputador. -J^JzJt^ ^ * HH

IF ?l IPyWB^PBBmmB F^SS^'¦ M II Tll 1 bHIÍ BSSS^^af''11 Jll II11II i £

f BfllttflM^W^flBflBBflB^flB^fli ÉMvv^^^^^^WmmmmmmWRw

'^SHBBBBHK^^^S^B W

DHILBDS asuamarca p^íi

Micro ComputerControlledSound System.

• Tape deck Controlado por micro computadorTeclas "eletronic soft touch

• Auto Stop• Controle automático e manual de nível de gravação

Compatível com fitas de leno e cromo• Entrada para dois microfones

• Sintonizado!" de alta sensibilidadeFaixas AM, FM e FM estéreo

• Potência de 60 W"Loudnèss" e filtro "high"

• Saída para headphone estéreo• Toca-discos DC Drive

Controle eletrônico develocidade 33 1 /3 e 45 rpm

• Cápsula magnéticaRack com compartimento

para discos e fitasCaixas acústicas de alta

sensibilidade"full range system""bass reflex"Acompanham

caixas RH 411

Oferta de lançamento nestas lojasA. ANTASADELALVILARARLINDO PAIVABRASTELCASA EDSONCASA XAVIERCB ELETRÔCHAINE & SIMES

CLARA KIRSCHBAUMCOPA 70DELADIERDELMONTDENTAL SIDEREKIP-LARELÉTRICA MODERNAELETRÔ ALEXFREEWAY

FRI-LARG. CHAVE DE OUROGARSONGELLIINSINUANTEJ. FREITASJ. HALFELDKI-CASAL GAZONI

L YUNESMAG. BANGUMESBLAMOLLICAMUNIZ MOVEISNAGIB SALOMÃOPAULO C. JORGEPONTO FRIORADIO PAN

RECAMSAHIONESENDASSOC. NOVA IGUAÇUTARCY VIEIRATELE-RIOULTRALARWILLI RÁDIO

6 D 1° caderno ? segunda-feira, 3/5/83 CIDADE/NACIONAL JORNAL DO BRASIL

Informe JBQue cidade é esta?

O professor Mário Ferreira Falcão,pai da Sra Eliane Falcão Ferreira —uma das passageiras do ônibus Estra-da de Ferro—Copacabana mortas notiroteio no Aterro do Flamengo —fez apergunta que todos repetem, perple-xos e revoltados: "Como é que umacoisa dessas acontece dentro de umônibus em plena cidade do Rio deJaneiro?"

Aqui, reitera-se a pergunta às auto-ridades, pedindo-se-, encarecidamen-te, resposta urgente.

¦ ¦Mas, a perplexidade e a revolta

continuam:É certo que não se pode tratar

bandidos com luvas de pelica. Elessacaram revólveres contra pessoasinocentes, que tranqüilamente regres-savam aos seus lares. Ameaçaram atirar se houvesse reação. Nesses ca-sos, a própria Policia recomenda queos assaltados não reajam, para nãocolocar em risco a sua vida e a dosoutros.

O soldado PM Rui José Soares, queestava à paisana, mas armado, nãoreagiu. Cumpriu os preceitos, agiucom bom senso. Abriu a porta traseirado ônibus e ajudou os passageiros asaírem, quando o tiroteio terminara.Só depois puxou a arma e saiu emperseguição aos bandidos.

¦ ¦A mesma atitude serena, regula-

mentar e até certo ponto heróica nãoteve o agente aposentado da PolíciaFederal, Paulo Rodrigues Barreto. Elesacou o revólver, em pleno ônibus re-pleto de passageiros, cheio de mulhe-res e crianças, e reagiu.

Agora, outra pergunta se impõe: deque revólver partiram as balas quemataram duas mães de família?

¦ ¦O agente da Polícia Federal pode

ser um homem valente, mas falta-lheserenidade, moderação e mais respei-to pelos seres simples que, se nãoquerem ser assaltados, tampouco que-rem ser mortos num duelo no interiorde um coletivo.Debate

Para ampliar o debate político en-tre universitários e ajudá-los a esco-lher o Partido em que vão votar — jáque com a vinculação total tornou-seimpossível escolher candidatos — oCentro Acadêmico XI de Agosto, daFaculdade de Direito de São Paulo,decidiu promover, a partir de hoje, umdebate por semana com políticos detodos os Partidos.

A programação começa a ser cum-prida com os candidatos a Governa-dor e será inaugurada hoje, às 20h,com uma palestra do Senador FrancoMontoro, do PMDB. A seguinte seráno próximo dia 20, do candidato doPDT ao Governo paulista, o Prefeitode Osasco, Guaçu Piteri. E já há aterceira palestra programada: a do SrJânio Quadros, do PTB, para o dia 24.Os candidatos Luiz Inácio da Silva(PT) e Reinaldo de Barros (PDS) foramconvidados mas ainda nào marcaramdata.Dedicatória

No lançamento dos Discursos Par-lamentares de Carlos Lacerda, no Clu-be Marimbas, o ex-Deputado Salda-nha Coelho, outrora e hoje no PTB,mas outrora lider da Oposição ao Go-verno Lacerda, aproximou-se do filhodo falecido Governador, Sérgio Lacer-da, com um exemplar do livro nasmãos:

— Sérgio, me dé um autógrafo por-que seu pai náo teve tempo de dar.

Sérgio Lacerda fez uma dedicatórialembrando o movimento da FrenteAmpla, quando Carlos Lacerda e Sal-danha Coelho começaram a se enten-der politicamente.Descanso do Falcão

O ex-Ministro Armando Falcãodescansa no Ceará. E está participan-do de um verdadeiro festival de almo-ços e jantares. Há uma semana, almo-ça e janta na casa de empresário oupolítico de Fortaleza, sempre comohomenageado, num descumprimentoalegórico da Lei Falcão: para comer,precisa abrir a boca.

Mas quinta-feira náo houve almoçode homenagem. Por isso, ele pode sair,tranqüilamente, com dois casais ami-gos, para comer numa churrascaria.Tranqüilamente, porque não foi reco-nhecido por outros comensais.

PotencialidadeNo dia primeiro de maio — nos

Estados Unidos o Dia do 'Trabalho écomemorado a primeiro de setembro— o professor da UERJ, Luiz Machado,fez uma conferência na Universidadedo Colorado, na 7a Internacional Con-ference of the Society for AccelerativeLearning and Teaching, apresentandoo learning speeder. Trata-se de um

^

aparelho eletrônico, criado por ele, pa-ra acelerar a aprendizagem de idio-mas. O princípio científico do aparelhoé a audio-atividade, isto é, a pessoaouve sua voz ampliada laboratorial-mente, no mesmo momento daemissão.

Este professor da UERJ, pesquisa-dor há 15 anos das potencialidades docérebro humano, defende a tese de quea inteligência nâo é uma função docérebro e sim da mente, surgindo daiinúmeras conseqüências que se refle-tem na aprendizagem, ocasionando to-tal reformulação da Didática.

¦ ¦ ¦Os estudos sobre Aprendizagem

Acelerada desenvolvem-se em algunspaíses, especialmente na União Sovié-tica. Na Bulgária, o professor GeorgiLpzanov, diretor do Instituto de Su-gestologia, mantido pela Academia deCiências daquele país, faz trabalho se-melhante.

Todos os pesquisadores do setordesenvolvem estudos de como mobili-zar as potencialidades humanas, dasquais só usamos normalmente 4%.

Sem GovernadorNa semana passada, durante al-

guns dias, a Bahia ficou desgovernada,isto é, sem Governador.

E que o Governador Antônio CarlosMagalhães estava no eixo Sul do paistentando conquistar recursos para oEstado e o Vice-Governador Luiz Via-na Neto estava na Europa, em viagemde lazer.

Políticos baianos garantem, entre-tanto, que a viagem do Vice-Governador à Europa foi uma estraté-gia política, pois até hoje o seu pai, oSenador Luiz Viana Filho, nâo se defi:niu pela escolha do Governador Antô-nio Carlos Magalháes do ex-Presidente do Baneb, Cleriston Andra-de, para a sucessão estadual.

Definição à vistaO Governador Eurico Rezende ce-

deu, nas duas últimas semanas, a pon-derações de influentes figuras do Pala-cio do Planalto e já admite ter o ex-Governador Élcio Álvares como candi-dato do PDS à sua sucessão.

A fórmula que passou a ser traba-lhada no Espírito Santo como capazde levar o PDS à vitória inclui, ainda, aparticipação de Eurico Rezende naseleições de novembro, como candidatoao Senado.

¦ ¦ ¦Quem mais trabalhou junto a Euri-

co Rezende para levá-lo a abandonar aposiçáo de intransigência diante dacandidatura de Élcio Álvares, bafeja-do por todas as pesquisas eleitoraisaté aqui realizadas no Espírito Santo,foi o Chefe do Gabinete Civil da Presi-dência da República, Ministro Leitãode Abreu.

EngenhariaA Assembléia Legislativa de Minas

poderá aprovar nos próximos dias, pordecurso de prazo, projeto de lei envia-do pelo Governado Francelino Perei-ra, criando a Secretaria de Estado deMinas e Energia.

Sua estrutura prevê o emprego de300 funcionários, entre os quais ape-nas dois engenheiros — e 18 moto-ristas.

A Sociedade Mineira de Engenhei-ros informa que dos 33 mil engenheirosmineiros, 10,5% estão desempregados.Em julho próximo as Escolas mineirasaprontam nova fornada de 1 mil 800engenheiros, que também ficaráo de-sempregados.

Enquanto isso, as estruturas buro-cráticas crescem.

Zum-zum-zumA escolha do candidato do PDS à

sucessão do Governador FrancelinoPereira entrou na fase do zum-zum-zum, segundo um bem-humorado diri-gente do PDS mineiro.

Na reta final da decisão, esse mes-mo dirigente pedessista explicou quehá zum-zum-zum em Belo Horizonte afavor do Deputado Bias Fortes, dacorrente do PSD; há zum-zum-zum emBrasilia ventando para os lados doMinistro Eliseu Resende; e há zum-zum-zum até soprando forte o nome doDeputado Magalhães Pinto.

De um lado ou de outro, o zum-zum-zum que abana a sucessáo mineiraacaba até quarta-feira, quando se sa-berá quem irá à convenção do PDSdisputar a indicação, em nome do cha-mado consenso, com o Senador MuriloBadaró, candidato por conta própria.

Lance-livreAmanha, em Oliveira Fortes, o Se-

nador Murilo Badaró completa os 700municípios mineiros visitados em suacampanha para ser indicado cândida-to do PDS ao Governo de Minas. On-tem. o Governador Francelino Pereiravisitou oito municípios, começandopor Caxambu e terminando em Ita-nhandu. Espantoso é que em tantasidas e vindas, o Governador e o Sena-dor, que em geral conversam com asmesmas pessoas — os convencionaisdo PDS — não tenham se encontrado.Nem mesmo em Belo Horizonte, ondesão quase vizinhos.

E o Governador Francelino Pereiraterá o periodo de 10 a 14 próximo paradecidir o seu futuro político. Vai deli-nir se continua no Palácio das Manga-beiras ate o final do seu mandato ouse desimeompatibiliza para concorrera uma vaga no Senado ou na Câmara.Se disputar a eleiçáo, devera ser can-didato ao Senado.

No dia 6. no auditório da CulturaInglesa, começa uma série de pales-trás sobre Rio—Historia Urbana, mus-trando o caótico desenvolvimento ur-

bano da cidade. Seráo conferencistas oprofessor Mario Barata (professor deHistória da Arte na UFRJ). Giovannadei Brenna (formada em Historia pelaUniversidade de Gênova e professorada PUC), Irmã de Arestizabal ilivre-docente em Historia da Arte pelaPUCi e Alfredo Britto.

O Sr Luiz Alfredo Salomão, quecoordenava a campanha do SenadorSaturnino Braga ao Governo do Esta-do do Rio, desligou-se da coordenaçãoe vai concorrer a um mandato deDeputado estadual pelo PDT.

No dia 7 o Instituto Superior deEstudos da Religião lançará a revistaReligião e Sociedade.

A Sudene acaba de encaminhar aoMinistro Mário Andreazza um relato-rio sobre os três últimos anos de seca— de 79 a 81. Neste periodo o Ministc-rio do Interior investiu CrS 110 bi-lhões no Nordeste evitando que 2 mi-lhões de pessoas fugissem para o Suldo pais. Com os recursos, entre outrasobras, foram construídos 75 mil açu-des, 45 mil cisternas e 86 adutoras.

EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIRETO DA 7. VARA CRIMINAL.Ref..- Processo n° 1.810/81JOSÉ SACCOMANI, jó qualificado nos autos do

Pedido de Explicações que lhe formulo JOSÉ CARLOSCOSTA NETTO, fendo tomado conhecimento da petiçãoapresentada pelo Requerente, às fis., vem, respeitosamen-te, à presença de V. Excia. a fim de expor o seguinte:

1. Quando das declarações prestadas pelo peticioná-rio, que resultaram nas publicações dos jornais

"Notícias

Populares", de 09.10.81 e "Jornal do Brasil", de 25.10.81,o clima de tensão que reinava na classe artística brasileiraatingia seu ponto culminante, face ao encerramento daintervenção do CNDA no ECAD.

Naquela oportunidade, os ânimos exaltados de todosaqueles que se viam envolvidos na problemática atinenteao Direito Autoral, acarretaram a exploração das diver-gèncias existentes na classe artística, por aqueles interes-sados no seu desagregamento e enfraquecimento.

2. As discussões travadas, como referência às conse-qüências geradas pela intervenção do CNDA no ECAD, eforam a título de solidificação dos anseios dos artistasbrasileiros.

, 3. O peticionário, como dirigente de um órgão declasse, como artista e, principalmente, como ser humanoprofundamente conhecedor dos interesses de seus pares,efetivamente, não poderia se furtar a participar de taisdebates.

4. No entanto, o peticionário jamais pretendeu macu-lar a honradez do Dr. José Carlos Costa Netto, por quem,como já dito em petição anterior, nutre a maior admiraçãoe respeito, principalmente em razão de sua luta embenefício da classe artística.

As críticas feitas pelo peticionário, relativamente àinterveção do CNDA no ECAD, em momento algumvisaram outro intento, que não o de prestar sua colabora-ção à discussão que se travava acerca das questõesrelativas aó Direito Autoral.

5. Todavia, em respeito ao Dr Costa Netto e para pôrum termo final ao presente litígio, o peticionário declara oseguinte:

I — Com referência à publicação do "Jornal doBrasil", de 25.10.81:

a) Trecho da publicação — "Foi elaborado um relato-rio inicial dessas irregularidades que o Sr Saccomaniatribui diretamente ao presidente do CNDA, Sr José CarlosCosta Netto."

O peticionário esclarece que, realmente, foi elabora-do um relatório sobre as irregularidades que se pretendeapurar e que teriam ocorrido durante a intervenção.

Entretanto, jamais atribuiu a ocorrência de taisirregularidades ao Dr José Carlos Costa Netto. Até porqueo caráter e a dignidade do Dr Costa Netto não sãocompatíveis com os atos que se pretende ver apurados.

b) Trecho da publicação: "Segundo o mesmo relatório,

o advogado Cláudio de Souza Amaral, coordenadorjurídico do ECAD, se disse pressionado pela interventoriapara fazer um acordo com o Supermercado Pão de Açúcar.Em Brasília há um processo com liminar favorável aoECAD, cobrando Cr$ 2 milhões do Supermercado. Naversão do relatório, houve duas versões de um acordoproposto pelo presidente do CNDA: o pagamento de CrS20 mil em duas parcelas e, depois, o pagamento de 200mil em duas parcelas."

O relatório aponta declarações de terceiros, pelosquais o peticionário não pode ser responsabilizado. Aliás,nas duas versões apontadas, o peticionário, até a presentedata, nào tem conhecimento de ter sido demonstrada aparticipação do Dr Costa Netto. O trecho da publicaçãoacima, o próprio Coordenador jurídico se disse pressiono-do pela interventoria e nâo pelo Dr Costa Netto, nacelebração do acordo com a rede de Supermercados "Pão

de Açúcar".II — Publicação no jornal

"Notícias Populares", de09.10.81.: Trecho da publicação — "O relatório dessas-atividades denuncia a participação de Costa Netto emcontratos e acordos irregulares com empresas, reformas nasede de SP, passagens de avião, gastos salariais comfuncionários, etc."

Ora, o peticionário jamais fez tal assertiva. Atéporque, basta que se leia o relatório elaborado pelaDiretoria do ECAD, para verificar-se que não há mençãoalguma com relação à participação do Dr. Costa Netto emcontratos celebrados pelo ECAD, e sim, menção aosmembros da intervenção.

De igual forma, não há qualquer alusão à suaparticipação em gastos salariais com funcionários. Con-forme foto que se vê acima da publicação, a entrevista foidada no meio de tumultuada reunião de Autores, daí orepórter escreveu o nome do Dr. Costa Netto. Quandodeveria escrever os nomes dos membros da intervençãoCNDA-MEC, como foi dito ao repórter.

6. Era isto, enfim, Excelência o que o peticionáriotinha a esclarecer, de sorte a, definitivamente, não pairamdúvidas acerca da idoneidade e corretismo de caráter doDr. José Carlos Costa Netto.

7. No que ocorre concerne às demais declarações dopeticionário, relativamente ò intervenção do CNDA noECAD, são as mesmas reafirmadas, neste momento,mesmo porque, embasadas no relatório elaborado peloatual Diretoria do ECAD.

Era o que me cumpria esclarecer.São Paulo, 08 de fevereiro de 1.982.

(Transcrito por determinação do Juízo de Direito da 7°Vara Criminal do Estado de São Paulo)

luix Moner

Quatro mil pessoas participaram do cortejo com a imagem de SãoJorge, levada em uma carreta e cercada pelos soldados

RS estuda Procissão de São Jorgeno Centro termina comcentros para *palmas e lenços brancos

os menoresPorto Alegre — Numa

iniciativa pioneira no país,o Juizado de Menores doRio Grande do Sul estudaa possibilidade de instala-çào de sete núcleos regio-nais de reabilitação juvenilno interior dò Estado, evi-tando, assim, que o menordelinqüente seja transferi-do a instituições de recu-peração da Capital.

O assunto está sendo de-batido no Io Encontro deJuizes de Menores do Esta-do, iniciado, ontem, na As-sembléia Legislativa. Se-gundo a assistente social,Vera Maria Azevedo, diri-gente da equipe de açáocomunitária do Juizado deMenores de Porto Alegre,70% da ocupação das insti-tuições da Capital são demenores provenientes dointerior, "o que é muitoruim porque o menor ficaafastado de sua família".

Rádio JB debateAmérica eMalvinas

Os resultados da criseno Atlântico Sul e suasconseqüências para asAméricas, o pan-americanismo depois dasMalvinas, um quadro his-tórico do americanismo,estão em debate hoje naRÁDIO JORNAL DOBRASIL, no programaapresentado por EliakimAraújo, a partir das 9 ho-ras. O convidado é o histo-riador José Luiz Werneck.Os ouvintes podem parti-cipar do debate, fazendoas perguntas pelo telefone234-7566.

Lenços brancos e vermelhos acenando, pai-mas, vivas e o hino Queremos Deus cantadocom entusiasmo. Assim terminou, às 17h30minde ontem, com o que o locutor da irmandadechamou de "final apoteótico", a procissão deSão Jorge. Foi um cortejo de quase 4 milpessoas, que em duas horas e meia percorreu asAvenidas Presidente Vargas e Rio Branco; eRuas da Assembléia, Carioca e Visconde do RioBranco.

A imagem de São Jorge — que só deixa aigreja da Rua da Alfândega uma vez por ano,durante a procissão — foi posta sobre umacarreta, puxada pelos integrantes na VenerávelConfraria dos Gloriosos Mártires São GonçaloGarcia e São Jorge e guardada por soldados daPolícia Militar e da Polícia do Exército. Apassagem do cortejo provocava exclamações:"Como é bonito!" e "parece que está vivo."

Folheto

Precedida pelos clarins de quatro cavala-rianos do Regimento de Polícia Montada daPM, a procissão saiu da Praça da República às15h. Muitos fiéis vestiam roupas vermelhas — acor de São Jorge — e empunhavam velas. DeKombis com alto-falantes, os locutores da ir-mandade entoavam hinos e orações, pedindovivas a São Jorge, nos intervalos.

À frente da imagem ia o capelão EuricoJosé Cavalcanti. "Cansado de responder sem-pre às mesmas perguntas", ele escreveu e man-dou imprimir um folheto, Vida e Culto de SãoJorge. Além de dados biográficos do santo —que nasceu na Capadócia, no ano 280 — ofolheto menciona países onde São Jorge é cul-tuado — Grécia, Alemanha, Espanha, Itália eFrança. Termina explicando que São Jorgecontinua santo, embora seu dia conste do ca-lendário litúrgico "apenas nos lugares de suadevoção."

Padre Eurico explicou que a atual confrariade São Jorge originou-se da fusão mm a de SãoGonçalo Garcia, em 1854. Dpsde entáo ocuoa aigreja da Rua da Alfândega, "que na verdade éde Sáo Gonçalo Garcia." Mas temos que reco-nhecer que São Jorge é mais popular", disse.

NoDiadasNães\adktoao

Dêo carinho massonJL7 V V VU1 Ll 11 lW Joalheiros ha 111 anos

_.. '•¦'"-¦-.

mÊÈfe

CENTRO: R. 7 de Setembro, 92 • NITERÓI: R. Vise. de Uruguai. 402f Copacabana • Ipanema • Barra • Madureira • Méier • Caxias

RESULTADO DE ABRIL

MOlYXHLABkTotal de paqamentos efetuados aos

portadores de títulos em 1981:Cr$ 507.230.287,30

Títulos de Capitalização Sulacap é a melhorforma de poupança que lhe rende juros,

correção monetária e participação nos lucrosda empresa. E todo mês tem sorteio — se

você foi um dos ganhadores, páraimediatamente de pagar as mensalidadese recebe no ato o valor integral do título.

SUL AMÉRICA CAPITALIZAÇÃO S.A...., .ÔSUL AMÉRICA

SEGUROSAssociada <io 8'jdesco

Rua da Quitanda, 86 ¦ RI

ti

ti

ti

tiSEMI-INTENSIVOCONVERSAÇÃOPRÉ-TESTE

iir

IBEU _INGLÊS INTENSIVO

2 horas por dia — 1 ano de duraçãoTodos os horários-2? a 5? feiraPara Adultos- Método modernoNovas Turmas — 3 de maio

Em andamento:1 hora por diaAprimora fluência e aumenta vocabulárioPrepara para exames de proficiência (Michigan, TOEALIGU e outros)

Matrículas AbertasINSTITUTO BRASILESTADOS UNIDOS

^IKÇ Aniversário*-* Uma Tradição no Ensino de Inglês

COPACABANA - 255 8332 / 255-8939CENTRO - 240-6378 / 240-4878TIJUCA - 254-3133 / 234-9680MÉIER -229-7536BOTAFOGO - 226-1748 / 226-7953IPANEMA - 239-9494

Fl,

ti

irir.ti

ti

ti

(fftPüC INSTITUTO DEADMINISTRAÇÃOE GERÊNCIACURSOS REGULARES

liADMINISTRAÇÃO OE EMPRESAS (BÁSICO)GERÊNCIA FINANCEIRA • ICHEFIA E LIDERANÇAORGANIZAÇÃO & MÉTODOSMATEMÁTICA FINANCEIRA E ANÁLISEDE INVESTIMENTOS IGERÊNCIA DE MARKETINGGERÊNCIA DE MATERIAIS

INÍCIO: 10 de MaioHORÁRIO: de 2.a a 5?. das 19:00 às 2150INSCRIÇÕES: IAG/PUC - Rua Marquês de SàoVicente. 225 - Gávea • CEP. 22.403 - Tels.: 274-6698274-5649 e 274-9922 ramal 250 - Credenciamento

kC.F.M.O/0855

Credenciado no Conselho Federal de Mão de Obra n9 0239 • Instituição sem fins lucratn

JORNAL DO BRASIL INTERNACIONAL segunda-feira, 3/5/82 ? 1° caderno ? 7

Harriers reiniciam vôos após dia calmo nas FalklandsLondres — Os caças ponder à alegação de **»«™~-~, p„í„„i uu~„ *-^«-7Londres — Os caças

Sea Harrier reiniciaramontem à noite seus vôosde patrulha sobre asIlhas Falkland após umdia sem combates, de-pois que esquadra brita-nica alcançou seu objeti-vo de inutilizar a pista doaeroporto de Porto Stan-ley, Capital das IlhasFalklands, com duas le-vas de ataques no sá-bado.

O Ministério da Defesairritou-se com notíciasvindas de Buenos Airessobre supostas baixasbritânicas e, finalmente,resolveu responder quan-do a Argentina anunciouque o porta-aviões Her-mes tinha sido seriamen-te atingido por caças Mi-rage e estaria fora decombate.

EM POSIÇÃOO porta-voz, lan McDo-

nald, afirmou que o Her-mes permanece em suaposição 166 km a Lestede Stanley, jornalistas abordo do porta-aviõescom o resto da frota. AArgentina alega que oHermes foi atingido vá-rias vezes pela aviação,mas McDonald afirmouque o único ataque ar-gentino foi repelido semmaiores danos para a for-ça tarefa na noite de sá-bado para domingo.

O porta-voz britânicovinha-se recusando a co-mentar informações ar-gentinas sobre baixas in-glesas alegando que oMinistério da Defesa de-cidira não se referir aoscomunicados argentinos.A norma foi usada porMcDonald para não res-

ponder à alegação deBuenos Aires de que ten-tativas de desembarquecom auxilio de helicópte-ros no aeroporto de Stan-ley foram rechaçadas.

O Ministério da Defesanâo dispõe de informa-ções sobre os quatro pilo-tos argentinos dos trêsMirage (um derrubado,por acaso pelos argenti-nos) e do bombardeiroCamberra abatidos nosábado, "presume-se queestejam mortos", afir-mou McDonald. !

O correspondente Pe-ter Asher, da agência ofi-ciai inglesa Press Asso-ciation, que está a bordodo Hermes, desmentiu asnotícias de ataque aoporta-aviões segundo aagência Reuters. Mas umoutro correspondentetambém no Hermes, Mi-chael Nicholson, afirmoupelo rádio que os aviõesargentinos estavam ata-cando às 17h segundo aagência Ansa mas nâohouve maiores informa-ções. Os jornalistas queacompanham a força ta-refa disseram que doisbarcos britânicos — umdestróier e uma fragataque não identificaram —sofreram danos leves.

Apesar dos combatesentre as forças dos doispaíses, o porta-voz daDefesa fez questão deressaltar que "isso não éuma guerra", reiterandoa alegação britânica deque as ações militares fo-ram tomadas como me-dida de defesa nos ter-mos do Artigo 51 da Car-ta das Nações Unidascontra a agressão argen-tina.

ARGENTINA J./^j//

-PATAGÔNIA I

\\Rio Gallegos

Si^--::5^y^i :¦:?.; -:3 AW

/>i_jii wróyy/2^^^BOiii^

WBÊk-:Punta ^^r^fflfâr®.^/K^M \ TERRA** íü ^lilÊf \J0 F0G0

WÊglâW£\- //a/fr/y2 /¦'.' ,-,2M í » "J*

Rafael Wasserman

Oceano Atlântico

ÍLHAS FALKLAND

(Hermes)

\

/ ^r*~Stanley •'

Vx

Grã-Bretanha contestainformes argentinos

TSoênio SpínolaLondres — O Departa-

mento da Defesa negou en-faticamente todas as noti-cias de Buenos Aires sobrea perda de 11 caças SeaHarrier e que navios daforça-tarefa foram seria-mente atingidos.

— Todos os aviões e pes-soai retornaram a salvo —disse o porta-voz, lan Mac-Donald. Com a crise dasFalklands passando à suaquarta semana em plenaescalada de hostilidades, aretórica dos dois lados pas-sou à contagem de baixase danos em combates.

No lado diplomático, na-da mudou: as portas parao entendimento conti-nuam abertas, mas semexcluir o uso da força en-quanto a Argentina conti-nuar ocupando as ilhas. Aordem do gabinete da Pri-meira-Ministra é "conti-nuar apertando os parafu-sos" militares até a retira-da das tropas. As noticiasde combates violentos di-vulgadas pela Junta deBuenos Aires levaram oDepartamento da Defesa aum contra-ataque verbal.COMUNICADO

Ao meio-dia de ontem,MacDonald leu o seguintepronunciamento:

— Como todos sabem,ontem (sábado) de madru-gada, um bombardeiroVulcan atacou o aeroportode Porto Stanley. Poste-riormente, houve um ata-que por um número consi-derável de Sea Harriers. Oresultado foi uma pista se-veramente danificada noaeroporto de Porto Stan-ley, e danos consideráveisnas instalações em redor.Goose Green foi tambématacada por Sea Harriers.Essa pista foi danificadajunto com um certo nume-ro de aviões argentinospousados perto. Todos osnossos aviões e suas tripu-lações voltaram a salvo.Somente um avião foi da-nificado levemente, semdanos em sua capacidadeoperacional, e já foi conser-tado. Nào houve mortes naforça tarefa.

— Na tarde do mesmodia — prossegue p comuni-cado — unidades da forçatarefa situadas dentro dazona do bloqueio bombar-dearam o aeroporto dePorto Stanley para refor-çar os efeitos do bombar-deio anterior e deter os tra-balhos de reconstrução.Quero deixar claro que oalvo foi o aeroporto. En-quanto esse bombardeioestava sendo feito, jatos decombate areentinos ebombardeiros atacaram os

. navios. Eles foram ataca-dos por Sea Harrier, quederrubaram um Mirage.Outro Mirage foi provável-

_ mente derrubado pelo pró-prio fogo dos argentinosem redor do aeroporto.

— Durante a noite, osargentinos realizaram umraid sobre a força tarefa.Um dos seus Camberra foiderrubado por um Sea

: Harrier. Outro foi severa-mente atingido, o raid foiineficaz. Apenas um naviofoi atingido poi estilhaçossuperficiais. A fragata con-tinua a cumprii suas nus-soes O único ferido loi o

marinheiro lan Britnell, 20anos, de Devon, levementeferido por um estilhaçomas em condições de an-dar. Até este momento(9h45min Rio) nâo temosnotícias de novos comba-tes. Náo perdemos ne-nhum navio, avião ou heli-cóptero — conclui a nota.

(A familia de lan Britnellrecebeu informações daMarinha de que o estadode saúde dele é "grave,mas sem perigo de vida".O ferido está num navio-hospital da força tarefa eresiste bem aos ferimen-tos, segundo a agênciaUPI.)

PERSUASÃO E ATAQUE

Peritos em operações na-vais acreditam que a forçatarefa está cumprindo àrisca um plano britânicoem etapas sucessivas: Aprimeira foi a persuasão e¦a pressão para que os ar-gentinos negociassem en-quanto o bloqueio navalfechava o cerco. A segun-da, foi a retomada dasGeórgias do Sul. A tercei-ra, a ameaça de ataque di-reto às Falklands ou seucompleto isolamento. Aquarta será inevitavelmen-te um bloqueio prolongadoou a invasão. Nos círculosmais duros entre políticose estrategistas militares hãquem defenda o diretobombardeio das bases aé-reas argentinas do conti-nente antes de um assaltofinal às Falklands.MISSÀO ÓBVIA

Na etapa atual, a força-tarefa cumpriu duas mis-soes consideradas óbvias:Liquidar com os aeropor-tos da ilha, cortando intei-ramente o contato das tro-pas com a terra, e bombar-dear do mar, para comple-tar a destruição de defesasantiaéreas e radares.

Espera-se que a qual-quer momento o Departa-mento da Defesa forneçaevidências fotográficas dosdanos ao aeroporto de Por-to Stanley, mas isso envol-veria a transmissão por sa-télite (uma hipótese apa-rentemente recusada peloDepartamento da Defesa)ou o envio de filmes diretosa Londres, o que requer deum a dois dias. Como fatal-mente a Junta Militar deBuenos Aires divulgarásua própria versào dos fa-tos. qualquer falha Argen-tina será mais tarde umtrunfo para retórica brita-nica.

Se tiver sido bem-sucedida, essa operaçãoinutilizou parte da defesade Porto Stanley, acaboucom o aeroporto e abalou omoral das tropas na ilha.

Uma das conclusões cor-rentes entre peritos emquestões estratégicas é ade que o conflito serã resol-vido pela eletrônica. So-mente a superioridade tec-nologica explicaria a capa-cidade dos caças Harrierpara derrubar Miragemiais velozes e melhorequipados para combateem longas distancias). Avantagem do Harrier e adecolagem vertical, elinii-nando o problema das pis-tas dt- pouso.

Repórteres ingleses a bordo (toHennes informam que a nau capitania da frota inglesanao foi atingida e esta a 166km das ilhas, mantendo o bloqueio aéreo e naval

Piloto conta combate aéreoA bordo do porta-aviões Her-

mes — O tenente Bertie Penfold, 35anos, participou da escolta das fra-gatas e contratorpedeiros que bom-bardearam as defesas de PortoStanley na tarde de sábado, e con-seguiu derrubar um Mirage argenti-no. Seu relato, segundo Peter Ar-cher da agência Press Association:"Nâo tínhamos nenhum contatode radar, por isso estávamos muitoatentos, pois o inimigo poderia seaproximar a uma altura que nãopudesse ser detectado. Quandoavistamos os Mirage, assumimosformação de luta, dois caças lado alado"."Um dos Mirage veio por trás efechou (apontou) um míssil sobre

nós, o Harrier que me acompanha-va conseguiu sair fora e eu passeipara a posição de ataque. Fecheium míssil SideWinder (igual aos dosMirage) na esteira de suas turbinas(o míssil segue o calor dos motores)e disparei.""Houve uma enorme explosão eeu fiquei enjoado. Como piloto, foitriste ver um avião explodir, mastinha que ser feito. Nós tínhamostudo do nosso lado em termos dealcance, base de operação e infor-maçôes de radar. Eles sempre estãomuito longe da base, no limite deseu alcance e com pouco combus-tível."

Penfold disse que o piloto argen-tino nâo conseguiu escapar.

Inglês acha defesa fracaA bordo do porta-aviões Her

mes — "A defesa argentina foi pesa-da mas pouco eficiente, pareciauma demonstração de fogos de arti-ficio", declarou Mike Blisset, pilotode um dos Harrier que atacaram aspistas de Stanley e Goose Green nosábado.

Correspondentes ingleses a bor-do do Hermes confirmaram quenão houve perda de nenhum dosHarrier — cerca de 12 — que partici-param dos dois ataques realizadosno sábado. Após a última incursão,o ambiente era de alegria na cabinede comando da força-tarefa. Entrexícaras de chá e biscoitos, os ofi-ciais cercavam o Contra-AlmiranteJohn Sandy Woodward, que com-pletou 50 anos sábado, e estavamuito contente:

— Todos voltaram a salvo. Esseé o melhor presente que podia re-ceber.

De gregoMais tarde, ele recebeu o presen-te argentino, o ataque de Mirages a

navios da força-tarefa que se apro-ximaram da Costa para bombar-dear, com seus canhões de 112 mm,as defesas argentinas.

O enviado da Independent Tele-vision News, Michael Nicholson,contou que às 3h da madrugada desábado os oficiais a bordo do Her-mes começaram a acompanhar aaproximação do bombardeiro Vul-can que saiu de Ascensão com 10toneladas de bombas (22 bombasde 450 kg cada) e que fez a aproxi-mação final a uma altura de 90metros para evitar o radar inimigoaté realizar seu rápido ataque, des-carregando sua carga sobre o alvoem pouco mais de um minuto emeio.

Minutos depois, o piloto do Vul-can quebrou o silêncio do rádiopara transmitir a palavra em códi-go que significava "missão cumpri-da" e voltou para Ascensão, ondechegou 18 horas depois de ter dei-xado a base. Às 7h50min, um es-

quadrào de Sea Harrier, armadocom bombas de 135 quilos e ca-nhões de 30mm, levantou vôo doHermes e Invincible em direção aPorto Stanley para realizar o se-gundo ataque ao aeroporto e bom-bardear uma pista de terra em Goo-se Green, Porto Darwin.

A missão levou 40 minutos entrea saída, o bombardeio, a tomada defotografias dos danos causados e avolta aos porta-aviões. Eles infor-maram que as bombas do Vulcantinham aberto crateras de quase 8metros na pista de Stanley. Elesviram muita fumaça, incêndios eexplosões dos depósitos de muni-ções colocados perto da pista.

No final da tarde alguns des-tróieres e fragatas deixaram a frotasob cobertura de Sea Harrier parabombardear as defesas argentinasna costa de Falkland Leste, pertode Stanley. Peter Archer, corres-pondente da agência Press Associa-tion, contou que aviões argentinostentaram várias vezes se aproximardos navios mas foram repelidos pe-los Harriers antes de os barcos es-¦tarem ao seu alcance. Um esqua-drão de Mirages conseguiu passar eatacou os navios, dois deles foramderrubados pelos Harriers enquan-to as defesas de costa eram bom-bardeadas.

O Contra-Almirante Woodwardse alegrou com os sucessos do dia,mas disse que gostaria de ter evita-do o combate.

— De qualquer maneira, mostramos nossas cores e esse é nossodia — comentou.

Archer afirmou que Woodwardlhe garantira que nào haverá censu-ra de informações sobre baixas bri-tánicas, que a imprensa poderiainformar tudo para seus escritóriosem Londres.

Submarinos foram detectadosnas proximidades do Invincible ealguns navios escolta jogaram car-gas de profundidade. Náo se sabe seo submarino foi atingido, segundo ojornal Daily Telegraph.

Reforços chegam à Áfricaconvés do cargueiro Atlantic Con-veyor que fez escala em Freetownpara se abastecer de água e com-bustivel. Não foi possível saber acarga do outro navio mercante fre-tado pela Royal Navy, o EuropicFerry. Os oficiais da Marinha brita-nica a bordo das embarcações recu-saram-se a responder à imprensa.

Freetown, Serra Leoa — Doisnavios mercantes da Grá-Breta-nha, e pelo menos um deles trans-portando aviões militares, chega-ram ontem ao Porto de Freetown, aOeste da África, em viagem para oAtlântico Sul, informaram fontesportuárias.

Apesar da lona, era possível verhelicópteros e aviões a jato sobre o

Pym admite novasações militares

Washington — O Secretário doExterior da Grã-Bretanha, Fran-eis Pym, disse ontem que náoafasta a possibilidade de maisações militares contra a Argenti-na na região das Falklands, em-bora acredite que as portas paranegociações continuam abertas.Ele foi à noite a Nova Iorque paraencontrar-se, na ONU, com o Se-cretário-geral, Javier Perez deCuéllar.

Em entrevista coletiva apóster-se reunido com o Secretáriode Estado Alexander Haig, Pymreiterou a exigência britânica pa-ra que os argentinos saiam dasIlhas Falkland, que ocuparammilitarmente a 2 de abril, paraque seja possível uma soluçãonegociada.

Segundo ele, os argentinosmentiram a respeito dos estragose baixas nos choques de sábado eque o Departamento da Defesabritânico havia fornecido dadosprecisos.

Com relação a uma possívelajuda militar dos Estados Uni-dos, Pym disse que náo fez ne-nhum pedido específico a Haig,mas que discutiu, em termos ge-rais, quais eram as possibili-dades.

Os argentinos não tèm odireito de ficar nas Falklands epor isto devem sair de lá, se ne-cessário, à força -- disse, garan-tinflo que as pressões econômi-cas, diplomáticas e militares váocontinuar.

Este conflito — continuou— náo é apenas bilateral, masmundial, já que se trata do direi-to de um povo eleger seu próprioGoverno de maneira democra-tica.

Thatcher propõediálogo interno

Londres — A Primeira-Ministra britânica MargarethThatcher — que completa hojetrês anos no Poder — convidou aOposição (trabalhistas, liberais esociais-democratas) para um diá-logo sobre a crise das Falklands.mas o convite foi rejeitado pelolíder do Partido Trabalhista, Mi-chael Foot. O Partido Liberal e oSocial Democrata informaramque aceitam o diálogo.

Thatcher propôs que todos oslideres políticos se reunissemcom ela em um "conselho

priva-do", logo depois do regresso dosEstados Unidos do Secretário doExterior, Francis Pym, que deve-rá chegar a Londres à tarde. Footdeclarou que o melhor lugar paraexaminar os últimos aconteci-mentos da crise no Atlântico Sulé a Câmara dos Comuns.

Com a crise, Thatcher conse-guiu conquistar um apoio popu-lar que jamais teve. A imprensa acompara agora ao líder britânicoda Segunda Guerra MundialWinston Churchill, e à rainhaguerreira Boadicea, que derrotouos romanos há 2 mil anos. Há ummês, as pesquisas indicavam queThatcher era o menos conceitua-do de todos os dirigentes brita-nicos.

Arquivo

.>:. Vá 'rr.,,yr-2,y 4 .¦- ^,», '¦¦-...--r.r yr..^.. y..^ r._ y v,., S?,S....... .... ...-..,.. ¦:¦¦:.;¦'..¦'

.:,¦;¦,:':'.;:-:¦¦ 2 óv.'>V;':/;;;", '.,'¦;. ' ''-'-'y.-.y .•_.:.¦ ¦._¦¦¦ y y. ¦¦>. y<.. .-...-¦ r ¦¦--¦¦• r ¦ r -;:y-y-y..- ¦.. ¦

y-y-.yy.-. .....

Nenhum dos dois ladospode cantar vitória

Mário Tose SampaioA primeira batalha travada entre argentinos e ingle-ses apresentou resultados militares de valor duvidoso. Adestruiçáo parcial da pista de Porto Argentino, nasFalklands, nâo parece ser um fato grave. Se a pista de

pouso foi prolongada com placas de aço perfuradas,como foi anunciado há dias, os reparos também podemser feitos rapidamente. Por outro lado, os aviões Pucarãargentinos podem usar outras pistas de grama no inte-rior da Ilha (existem cerca de sete).O uso de um antigo Vulcan inglês não foi umasurpresa, mas o reconhecimento de que a capacidadedestrutiva dos Harrier é limitada. Os últimos Vulcanhaviam sido desativados há poucos meses e a situaçãodas Falklands fez com que estes aviões fossem colocadosde novo em voo. Se eles chegaram às ilhas, poderãotentar atingir bases argentinas no Continente, dentro embreve, mas la eles encontrarão defesas importantesrepresentadas pelos caças argentinos.As baixas anunciadas e o número de aviões abatidosdevem ser analisados com cuidado. Em toda guerracada pais declara ter derrubado uma quantidade dêaviões muito superior à realidade. Somente após o fimdas hostilidades é possível verificar com exatidão quan-tas aeronaves foram destruídas. Um método simples eeficiente é tirar a média aritmética entre os totaisanunciados por cada lado, para encontrar um valorconfiável.A característica principal do primeiro combate foique as forças navais britânicas e aéreas argentinasestavam no limite de sua capacidade de resistência Asaeronaves da Argentina lutaram a uma distância exces-sivamente grande de suas bases e por isso seu poder defogo era reduzido.Os aviões ingleses contavam com a proximidade dosporta-aviões, mas os navios estavam muito longe de seusportos de suprimento. Sua capacidade de combate serácom novas lutas, progressivamente reduzida. O desgastede matenais, de armamentos e mísseis tornará aos

poucos a esquadra britânica menos eficiente.Se os ingleses quiserem tentar um desembarque eleterá de ser efetuado brevemente, pois novas batalhasreduzirão seu poder de fogo na região.Para a Argentina, uma prolongada situação de com-bate sem vencedores é favorável, pois a guerra de desgas-te fará maiores baixas do lado inglês, devido ao proble-ma de suprimentos.De qualquer forma, embora os combates aéreos nãotenham sido conclusivos, devem ter mostrado às forçasinglesas que um desembarque terá um grande preço devidas e encontrará resistência.

Harrier posto à provaO Harrier, o caça usado pela frota inglesa que tentaretomar as Falklands, já vem sendo desenvolvido hácerca de 20 anos e se tornou o primeiro avião de pouso edecolagem vertical a entrar em operação no mundoAtualmente ele é usado pela Grã-Bretanha, índia Esta-dos Unidos e Espanha. Existem versões para forçasaéreas e navais. Esta última utiliza um tipo de radardiferente, oferece maior visibilidade ao piloto e diversos

pequenos melhoramentos.Além de poder decolar verticalmente, dispensando

pistas, o Harrier oferece uma excelente maneabilidadeem voo. Para ajudar a pousar na vertical, existempequenos jatos de ar na cauda e nas pontas das asas queefetuam a mudança de atitude do avião. Estes jatospodem também ser usados em vóo para efetuar mano-bras bruscas.

O grande segredo do Harrier, entretanto, é suaturbina Rolls-Royce Pegasus. Esta turbofan tem quatrosaídas de gases que, ao decolar, sào direcionados parabaixo. Após levantar vôo. estas descargas são viradasprogressivamente para trás, impulsionando o aviào nasua direção normal.

O Harrier, em manobras de pouso, pode até mesmovoar para trás. Sua grande vantagem é dispensar astradicionais pistas de pouso. O Harrier pode ser dispersa-do numa área, camuflado e se tornar pouco vulnerável aataques aéreos. Caso o Harrier estivesse sendo usadocom base nas Falklands, ele nâo seria incomodado peladestruiçáo das pistas.O Harrier, entretanto, não é supersônico, e seualcance e carga de bombas sâo muitos limitados Paracontornar estes problemas a McDonnell-Douglas desen-volveu uma nova versão chamada AV-8B que já foicomprada ate pelos ingleses, seus projetistas originais Oav-bb, que entrara em operação em dois anos, tem novaasa de perfil supereritico toda construída em fibra carbó-mea. Este novo avião terá uma carga de bombas duasvezes maior do que a do Harrier e será capaz de atineiruma distância 1007c superior à do Harrier.

_ O Harrier tem algumas desvantagens. Sua carga debombas e pequena - 3 mil 600kg, seu alcance muitocurto e o avião é muito delicado em operação OsEstados Unidos, que compraram 112 aparelhos, só con-tam hoje com 68 em vôo, devido aos seguidos acidentesSeu índice de acidentes foi 10 vezes maior, em 1981 doque o registrado pelo famoso Phantom. Mesmo o F-16que ainda está sendo introduzido em operação foi supe-rado seis vezes pelo Harrier em número de acidentes porhora de vóo. Outro aspecto considerado negativo noHarrier é a grande entrada de ar de sua turbina quepode tornar-se um excelente alvo para armas leves OHarrier nunca havia sido usado em combate antes e aluta nas Falklands deverá mostrar sua verdadeira capa-cidade.

Bombas retardadasDurante a Guerra dos 6 Dias. em 1967, os israelensesconseguiram anular toda a capacidade de ataque daForça Aérea egípcia, arrasando suas bases com ataquesde surpresa. Os aviões foram destruídos no solo e as

pistas de pouso foram colocadas fora de ação Nestaocasião, foram usadas, pela primeira vez, bombas deefeito retardado.Os aviões de ataque, para evitar sua detecção pelosradares inimigos, geralmente penetram nas áreas debombardeio a baixíssima altitude. Ao lançar bombas a

poucos metros,do solo, eles podem ser atingidos pelasexplosões de seus próprios artefatos. Por ísso foramdesenvolvidos novos modelos de bombas, usados pelosingleses contra as pistas das ilhas, que mesmo lançadasde baixa altura náo ricocheteiam, nem detonam próximoàs aeronaves lançadoras.

Os tipos mais conhecidos são as francesas MatraDurandal e Thomson Brand BAP-100.Quando uma Durandal é lançada, um pára-quedasse abre, diminuindo a velocidade e criando um espaço decerca de 600 metros entre o local da detonação e o aviãolançador. Um segundo pára-quedas funciona em segui-da. para que a bomba assuma um ângulo ae 30° a 40° como plano horizontal, impedindo que ela ricocheteie Umfoguete é então ativado por 0.5 segundos, acelerando aDurandal ate 260 metros por segundo, para que elapenetre no concreto da pista. A bomba explode suacarga de 15 kg, um segundo após, abrindo uma cratera deo metros de diâmetro por 2 de profundidade. Além dissouma área adjacente de 250m2 estará totalmente quebra-da. Este efeito é calculado numa pista com 40cm deexpessura de concreto.

A Brandt BAP-100 é menor e mais simples, usandosó um pára-quedas para frenagem e estabilização. Elapode penetrar em uma pista de concreto com expessurarie 30cm e sua carga de 3,5kg de explosivos é capaz deprovocar sérias rachaduras numa área de 50m2. A deto-nação da BAP-100 pode ser retardada em até 6 horasimpedindo os trabalhos de reparos na pista.

O caça Harrier da Royal Navy entra pela primeira vez em combates, nas Falklands Mario José Sampaio e colunista de Aviação

JORNAL DO BRASIL INTERNACIONAL 2° Clichê ? segunda-feira, 3/5/82 d i° caderno

Harriers reiniciam vôos após dia calmo nas Falklands

mt_H

1

Londres — Os caçasSea Harrier reiniciaramontem à noite seus vôosde patrulha sobre asIlhas Falkland após umdia sem combates, de-pois que esquadra brita-nica alcançou seu objeti-vo de inutilizar a pista doaeroporto de Porto Stan-ley, Capital das IlhasFalklands, com duas le-vas de ataques no sá-bado.

O Ministério da Defesairritou-se com notíciasvindas de Buenos Airessobre supostas baixasbritânicas e, finalmente,resolveu responder quan-do a Argentina anunciouque o porta-aviões Her-mes tinha sido seriamen-te atingido por caças Mi-rage e estaria fora decombate.

EM POSIÇÁOO porta-voz, Ian McDo-

nald, afirmou que o Her-mes permanece em suaposição 166 km a Lestede Stanley, jornalistas abordo do porta-aviõescom o resto da frota. AArgentina alega que oHermes foi atingido vá-rias vezes pela aviação,mas McDonald afirmouque o único ataque ar-gentino foi repelido semmaiores danos para a for-ça tarefa na noite de sá-bado para domingo.

O porta-voz britânicovinha-se recusando a co-mentar informações ar-gentinas sobre baixas in-glesas alegando que oMinistério da Defesa de-cidira não se referir aoscomunicados argentinos.A norma foi usada porMcDonald para não res-

ponder à alegação deBuenos Aires de que ten-tativas de desembarquecom auxilio de helicópte-ros no aeroporto de Stan-ley foram rechaçadas.

O Ministério da Defesanão dispõe de informa-ções sobre os quatro pilo-tos argentinos dos trésMirage (um derrubado,por acaso pelos argenti-nos) e do bombardeiroCamberra abatidos nosábado, "presume-se queestejam mortos", afir-mou McDonald.

O correspondente Pe-ter Asher, da agência ofi-ciai inglesa Press Asso-ciãtion, que está a bordodo Hermes, desmentiu asnotícias de ataque aoporta-aviões segundo aagência Reuters. Mas umoutro correspondentetambém no Hermes, Mi-chael Nicholson, afirmoupelo rádio que os aviõesargentinos estavam ata-cando às 17h segundo aagência Ansa mas nãohouve maiores informa-ções. Os jornalistas queacompanham a força ta-refa disseram que doisbarcos britânicos — umdestróier e uma fragataque não identificaram —sofreram danos leves.

Apesar dos combatesentre as forças dos doispaises, o porta-voz daDefesa fez questão deressaltar que "isso não éuma guerra", reiterandoa alegação britânica deque as ações militares fo-ram tomadas como me-dida de defesa nos ter-mos do Artigo 51 da Car-ta das Nações Unidascontra a agressão argen-tina.

Grã-Bretanha contestainformes argentinos

ISoênio SpinolaLondres -— O Departa-

mento da Defesa negou en-faticamente todas as noti-cias de Buenos Aires sobrea perda de 11 caças SeaHarrier e que navios daforça-tarefa foram seria-mente atingidos.

— Todos os aviões e pes-soai retomaram a salvo —disse o porta-voz, Ian Mac-' Donald. Com a crise dasFalklands passando à suaquarta semana em plenaescalada de hostilidades, aretórica dos dois lados pas-

. sou à contagem de baixase danos em combates.

No lado diplomático, na-da mudou: as portas parao entendimento conti-nuam abertas, mas semexcluir o uso da força en-quanto a Argentina conti-nuar ocupando as ilhas. Aordem do gabinete da Pri-meira-Ministra é "conti-nuar apertando os parafu-sos" militares até a retira-da das tropas. As noticiasde combates violentos di-vulgadas pela Junta deBuenos Aires levaram oDepartamento da Defesa aum contra-ataque verbal.COMUNICADO

Ao meio-dia de ontem,MacDonald leu o seguintepronunciamento:

— Como todos sabem,ontem (sábado) de madru-gada, um bombardeiroVulcan atacou o aeroportode Porto Stanley. Poste-riormente, houve um ata-que por um número consi-derável de Sea Harriers. Oresultado foi uma pista se-veramente danificada noaeroporto de Porto Stan-ley, e danos consideráveisnas instalações em redor.Goose Green foi tambématacada por Sea Harriers.Essa pista foi danificadajunto com um certo nume-ro de aviões argentinospousados perto. Todos osnossos aviões e suas tripu-lações voltaram a salvo.Somente um aviáo foi da-nificado levemente, semdanos em sua capacidadeoperacional, e já foi conser-tado. Não houve mortes naforça tarefa.

— Na tarde do mesmodia — prossegue o comuni-cado — unidades da forçatarefa situadas dentro dazona do bloqueio bombar-dearam o aeroporto dePorto Stanley para refor-çar os efeitos do bombar-deio anterior e deter os tra-balhos de reconstrução.Quero deixar claro que oalvo foi o aeroporto. En-quanto esse bombardeioestava sendo feito, jatos de

argentinos ebombardeiros atacaram os• navios. Eles foram ataca-dos por Sea Harrier. quederrubaram um Mirage.Outro Mirage foi provável-mente derrubado pelo pró-prio fogo dos argentinosem redor do aeroporto.

— Durante a noite, osargentinos realizaram umraid sobre a força tarefa.Um dos seus Camberra foiderrubado por uni .SeaHarrier. Outro foi severa-mente atingido. O raid foiineficaz Apenas um naviofoi atingido por estilhaçossuperficiais A fragata con-tinua a cumprir suas mis-soes O único ferido foi o

' combate

< >,

>• X

$5.

marinheiro Ian Britnell, 20anos, de Devon, levementeferido por um estilhaçomas em condições de an-dar. Até este momento(9h45min Rio) não temosnoticias de novos comba-tes. Não perdemos ne-nhum navio, avião ou heli-cóptero — conclui a nota.

(A familia de Ian Britnellrecebeu informações daMarinha de que o estadode saüde dele é "grave,mas sem perigo de vida".O ferido está num navio-hospital da força tarefa eresiste bem aos ferimen-tos, segundo a agênciaUPI.)

PERSUASÃO E ATAQUE

Peritos em operações na-vais acreditam que a forçatarefa está cumprindo àrisca um plano britânicoem etapas sucessivas: Aprimeira foi a persuasão ea pressão para que os ar- .gentinos negociassem en-quanto o bloqueio navalfechava o cerco. A segun-da, foi a retomada dasGeórgias do Sul. A tercei-ra, a ameaça de ataque di-reto às Falklands ou seucompleto isolamento. Aquarta será inevitavelmen-te um bloqueio prolongadoou a invasáo. Nos círculosmais duros entre políticose estrategistas militares háquem defenda o diretobombardeio das bases aé-reas argentinas do conti-nente antes de um assaltofinal às Falklands.MISSÀO ÓBVIA

Na etapa atual, a força-tarefa cumpriu duas mis-soes consideradas óbvias:Liquidar com os aeropor-tos da ilha, cortando intei-ramente o contato das tro-pas com a terra, e bombar-dear do mar, para comple-tar a destruição de defesasantiaéreas e radares.

Espera-se que a qual-quer momento o Departa-mento da Defesa forneçaevidências fotográficas dosdanos ao aeroporto de Por-to Stanley, mas isso envol-veria a transmissão por sa-télite (uma hipótese apa-rentemente recusada peloDepartamento da Defesa)ou o envio de filmes diretosa Londres, o que requer deum a dois dias. Como fatal-mente a Junta Militar deBuenos Aires divulgarásua própria versão dos fa-tos, qualquer falha Argen-tina será mais tarde umtrunfo para retórica brita-nica.

Se tiver sido bem-sucedida, essa operaçãoinutilizou parte da defesade Porto Stanley, acaboucom o aeroporto e abalou omoral das tropas na ilha.

Uma das conclusões cor-rentes entre peritos emquestões estratégicas é ade que o conflito será resol-vido pela eletrônica. So-mente a superioridade tec-nologica explicaria a capa-cidade dos caças Harrierpara derrubar Mirage(mais velozes e melhorequipados para combateem longas distancias». Avantagem úo Harrier é adecolagem vertical, elimi-nando o problema das pis-tas de pouso.

¦ /-r:. .¦¦..".,""... /£fé7

/

Rafael Wasserman

Oceano Atlântico

\

^(LHAS FALKLAND \

\Rio Gallegos \

%ÉÈ%^ ^^S^lSé^" jfHermes)^^^^utr^^bf^u\. y/j\P*» Stanley •

ÍPunta ^rill Rl _SK /

i^^^^^^ ^^~-*» jfL&j

Repórteres ingleses a bordo do Hermes informam que a nau capitania da frota inglenão foi atingida e está a 166km das ilhas, mantendo o bloqueio aéreo e naval

Piloto conta combate aéreo

sa

A bordo do porta-aviões Her-mes — O tenente Bertie Penfold, 35anos, participou da escolta das fira-gatas e contratorpedeiros que bom-bardearam as defesas de PortoStanley na tarde de sábado, e con-seguiu derrubar um Mirage argenti-no. Seu relato, segundo Peter Ar-cher da agência Press Association:"Náo tínhamos nenhum contatode radar, por isso estávamos muitoatentos, pois o inimigo poderia seaproximar a uma altura que náopudesse ser detectado. Quandoavistamos os Mirage, assumimosformação de luta, dois caças lado alado"."Um dos Mirage veio. por trás efechou (apontou) um míssil sobre

nós, o Harrier que me acompanha-va conseguiu sair fora e eu passeipara a posiçáo de ataque. Fecheium míssil SideWinder (igual aos dosMirage) na esteira de suas turbinas(o míssil segue o calor dos motores)e disparei.""Houve uma enorme explosão eeu fiquei enjoado. Como piloto, foitriste ver um avião explodir, mastinha que ser feito. Nós tínhamostudo do nosso lado em termos dealcance, base de operação e infor-mações de radar. Eles sempre estáomuito longe da base, no limite deseu alcance e com pouco combus-tível."

Penfold disse que o piloto argen-tino não conseguiu escapar.

Príncipe participou de ataqueLondres — O Príncipe Andrew,

filho da Rainha Elizabeth II, parti-cipou das operações de combatecontra os pilotos argentinos nasFalklands, informou o Daily Tele-graph. Segundo o jornal, o Príncipe— segundo herdeiro ao trono brita-nico — estava em seu helicópteroanti-submarino.

De bordo do porta-aviões Her-mes, Mike Blisset, piloto de um dosHarrier que atacaram as pistas doaeroporto de Port Stanley e deGoose Green, no sábado, disse que"a defesa argentina foi pesada maspouco eficiente, parecendo uma de-monstração de fogos de artifício".

Correspondentes ingleses a bor-do do Hermes confirmaram quenáo houve perda de nenhum dosHarrier — cerca de 12 — que partici-param dos dois ataques realizadosno sábado. Após a última incursão,o ambiente era de alegria na cabinede comando da força-tarefa. Entrexícaras de chá e biscoitos, os ofi-ciais cercavam o Contra-AlmiranteJohn Sandy Woodward, qúe com-pletou 50 anos sábado, e estavamuito contente:. — Todos vpltaram a salvo. Esseé o melhor presente que podia re-ceber.

De grego

Mais tarde, ele recebeu o presen-te argentino, o ataque de Mirages anavios da força-tarefa que se apro-ximaram.da Costa para bombar-dear, corri seus canhões de 112 mm,as defesas argentinas.

O enviado da Independent Tele-vision News, Michael Nicholson,contou que às 3h da madrugada desábado os oficiais a bordo do Her-mes começaram a acompanhar aaproximação do bombardeiro Vul-can que saiu de Ascensão com 10toneladas de bombas (22 bombasde 450 kg cada) e que fez a aproxi-mação final a uma altura de 90

•metros para evitar o radar inimigoaté realizar seu rápido ataque, des-carregando sua carga sobre o alvoem pouco mais de um minuto emeio.

Minutos depois, o piloto do Vul-can quebrou o silêncio do rádiopara transmitir a palavra em códi-go que significava "missão cumpri-da" e voltou para Ascensão, ondechegou 18 horas depois de ter dei-xado a base. Às 7h50min, um es-quadrão de Sea Harrier, armadocom bombas de 135 quilos e ca-nhões de 30mm, levantou vòo doHermes e Invinciblc em direção aPorto Stanley para realizar o se-gundo ataque ao aeroporto e bom-bardear uma pista de terra em Goo-se Green, Porto Darwin.

A missão levou 40 minutos entrea saída, o bombardeio, a tomada defotografias dos danos causados e avolta aos porta-aviões. Eles infor-maram que as bombas do Vulcantinham aberto crateras de quase 8metros na pista de Stanley. Elesviram muita fumaça, incêndios eexplosões dos depósitos de muni-ções colocados perto da pista.

No final da tarde alguns des-tróieres e fragatas deixaram a frotasob cobertura de Sea Harrier parabombardear as defesas argentinasna costa de Falkland Leste, pertode Stanley. Peter Archer, corres-pondente da agência Press Associa-tion, contou que aviões argentinostentaram várias vezes se aproximardos navios mas foram repelidos pe-los Harriers antes de os barcos es-tarem ao seu alcance. Um esqua-drâo de Mirages conseguiu passar eatacou os navios, dois deles foramderrubados pelos Harriers enquan-to as defesas de costa eram bom-bardeadas.

O Contra-Almirante Woodwardse alegrou com os sucessos do dia,mas disse que gostaria de ter evita-do o combate.

— De qualquer maneira, mos-tramos nossas cores e esse é nossodia — comentou.

Reforços chegam à AfricaFreetown, Serra Leoa — Dois

navios mercantes da Grã-Breta-nha, e pelo menos um deles trans-portando aviões militares, chega-ram ontem ao Porto de Freetown, aOeste da África, em viagem para oAtlântico Sul, informaram fontesportuárias.

Apesar da lona, era possível verhelicópteros e aviões a jato sobre o

convés do cargueiro Atlantic Con-veyor que fez escala em Freetownpara se abastecer de água e com-bustivel. Não foi possível saber acarga do outro navio mercante fre-tado pela Royal Navy, o EuropicFerry. Os oficiais da Marinha brita-nica a bordo das embarcações recu-saram-se a responder à imprensa.

Pym admite novasações militares

Washington — O Secretário doExterior da Grá-Bretanha, Fran-eis Pym, disse ontem que nàoafasta a possibilidade de maisações militares contra a Argenti-na na região das Falklands, em-bora acredite que as portas paranegociações continuam abertas.Ele foi à noite a Nova Iorque paraencontrar-se, na ONU, com o Se-cretário-geral, Javier Perez deCuellar.

Em entrevista coletiva apóster-se reunido com o Secretáriode Estado Alexander Haig, Pym

. reiterou a exigência britânica pa-ra que os argentinos saiam dasIlhas Falkland, que ocuparammilitarmente a 2 de abril, paraque seja possível uma soluçãonegociada.

Segundo ele, os argentinosmentiram a respeito dos estragose baixas nos choques de sábado eque o Departamento da Defesabritânico havia fornecido dadosprecisos.

Com relação a uma possívelajuda militar dos Estados Uni-dos, Pym disse que não fez ne-nhum pedido específico a Haig,mas que discutiu, em termos ge-rais, quais eram as possibili-dades.

Os argentinos náo tèm odireito de ficar nas Falklands epor isto devem sair de lá, se ne-cessário, à força — disse, garan-tindo que as pressões econômi-cas, diplomáticas e militares vãocontinuar.

Este conflito — continuou— não é apenas bilateral, masmundial, já que se trata do direi-to de um povo eleger seu próprioGoverno de maneira democrá-tica.

Thatcher propõediálogo internoLondres — A Primeira-

Ministra britânica MargarethThatcher — que completa hojetrês anos no Poder — convidou aOposição (trabalhistas, liberais esociais-democratas) para um diá-logo sobre a crise das Falklands,mas o convite foi rejeitado pelolíder do Partido Trabalhista, Mi-çhael Foot. O Partido Liberal e oSocial Democrata informaramque aceitam o diálogo.

Thatcher propôs que todos oslideres políticos se reunissemcom ela em um "conselho priva-do", logo depois do regresso dosEstados Unidos do Secretário doExterior, Francis Pym, que deve-rá chegar a Londres à tarde. Footdeclarou que o melhor lugar paraexaminar os últimos aconteci-mentos da crise no Atlântico Sulé a Câmara dos Comuns.

Com a crise, Thatcher conse-guiu conquistar um apoio popu-lar que jamais teve. A imprensa acompara agora ao líder britânicoda Segunda Guerra MundialWinston Churchill, e à rainhaguerreira Boadicea, que derrotouos romanos há 2 mil anos. Há ummês, as pesquisas indicavam queThatcher era o menos conceitua-do de todos os dirigentes brita-nicos.

Arquivo

Nenhum dos dois ladospode cantar vitória

Mário José SampaioA primeira batalha travada entre argentinos e ingle-

ses apresentou resultados militares de valor duvidoso. Adestruição parcial da pista de Porto Argentino, nas• Falklands, não parece ser um fato grave. Se a pista depouso foi prolongada com placas de aço perfuradas,como foi anunciado há dias, os reparos também podemser feitos rapidamente. Por outro lado, os aviões Pucaráargentinos podem usar outras pistas de grama no inte-rior da Ilha (existem cerca de sete).

O uso de um antigo Vulcan inglês não foi umasurpresa, mas o reconhecimento de que a capacidadedestrutiva dos Harrier é limitada. Os últimos Vulcanhaviam sido desativados há poucos meses e a situaçãodas Falklands fez com que estes aviões fossem colocadosde novo em vòo. Se eles chegaram às ilhas, poderãotentar atingir bases argentinas no Continente, dentro embreve, mas lá eles encontrarão defesas importantes,representadas pelos caças argentinos.

As baixas anunciadas e o número de aviões abatidosdevem ser analisados com cuidado. Em toda guerra,cada país declara ter derrubado uma quantidade deaviões muito superior à realidade. Somente após o fimdas hostilidades é possível verificar com exatidão quan-tas aeronaves foram destruídas. Um método simples eeficiente é tirar a média aritmética entre os totaisanunciados por cada lado, para encontrar um valorconfiável.

A característica principal do primeiro combate foique as forças navais britânicas e aéreas argentinasestavam no limite de sua capacidade de resistência. Asaeronaves da Argentina lutaram a uma distância exces-sivamente grande de suas bases e por isso seu poder defogo era reduzido.

Os aviões ingleses contavam com a proximidade dosporta-aviões, mas os navios estavam muito longe de seusportos de suprimento. Sua capacidade de combate será,com novas lutas, progressivamente reduzida. O desgastede materiais, de armamentos e mísseis tornará aospoucos a esquadra britânica menos eficiente.

Se os ingleses quiserem tentar um desembarque, eleterá de ser efetuado brevemente, pois novas batalhasreduzirão seu poder de fogo na regiáo.

Para a Argentina, uma prolongada situação de com-bate sem vencedores é favorável, pois a guerra de desgas-te fará maiores baixas do lado inglês, devido ao proble-ma de suprimentos.

De qualquer forma, embora os combates aéreos nàotenham sido conclusivos, devem ter mostrado às forçasinglesas que um desembarque terá um grande preço devidas e encontrará resistência.

Harrier posto à provaO Harrier, o caça usado pela frota inglesa que tenta

retomar as Falklands, já vem sendo desenvolvido hácerca de 20 anos e se tornou o primeiro avião de pouso edecolagem vertical a entrar em operação no mundo.Atualmente ele é usado pela Grã-Bretanha, índia, Esta-aos Unidos e Espanha. Existem versões para forçasaéreas e navais. Esta última utiliza um tipo de radardiferente, oferece maior visibilidade ao piloto e diversospequenos melhoramentos.

Além de poder decolar verticalmente, dispensandopistas, o Harrier oferece uma excelente maneabilidadeem vôo. Para ajudar a pousar na vertical, existempequenos jatos de ar na cauda e nas pontas das asas queefetuam a mudança de atitude do avião. Estes jatospodem também ser usados em vôo para efetuar mano-bras bruscas.

O grande segredo do Harrier, entretanto, é suaturbina Rolls-Royce Pegasus. Esta turbofan tem quatrosaídas de gases que, ao decolar, sâo direcionados parabaixo. Após levantar vòo, estas descargas são viradasprogressivamente para trás, impulsionando o aviáo nasua direçáo normal.

O Harrier, em manobras de pouso, pode até mesmovoar para trás. Sua grande vantagem é dispensar astradicionais pistas de pouso. O Harrier pode ser dispersa-do numa área, camuflado e se tornar pouco vulnerável aataques aéreos. Caso o Harrier estivesse sendo usadocom base nas Falklands, ele nâo seria incomodado peladestruição das pistas.

O Harrier, entretanto, nâo é supersônico, e seualcance e carga de bombas são muitos limitados. Paracontornar estes problemas a McDonnell-Douglas desen-volveu uma nova versão chamada AV-8B que já foicomprada até pelos ingleses, seus projetistas originais. OAV-8B, que entrará em operação em dois anos, tem novaasa de perfil supereritico toda construída em fibra carbô-nica. Este novo aviáo terá uma carga de bombas duasvezes maior do que a do Harrier e será capaz de atingiruma distância 100% superior à do Harrier.

O Harrier tem algumas desvantagens. Sua carga debombas é pequena — 3 mil 600kg, seu alcance muitocurto e o avião é muito delicado em operação. OsEstados Unidos, que compraram 112 aparelhos, só con-tam hoje com 68 em vóo, devido aos seguidos acidentes.Seu índice de acidentes foi 10 vezes maior, em 1981, doque o registrado pelo famoso Phantom. Mesmo o F-16,que ainda está sendo introduzido em operação, foi supe-rado seis vezes pelo Harrier em número de acidentes porhora de vòo. Outro aspecto considerado negativo noHarrier é a grande entrada de ar de sua turbina, quepode tomar-se um excelente alvo para armas leves. OHarrier nunca havia sido usado em combate antes e aluta nas Falklands deverá mostrar sua verdadeira capa-cidade.

Bombas retardadasDurante a Guerra dos 6 Dias, ern 1967, os israelenses

conseguiram anular toda a capacidade de ataque daForça Aérea egípcia, arrasando suas bases com ataquesde surpresa. Os aviões foram destruídos no solo e aspistas de pouso foram colocadas fora de ação. Nestaocasiáo, foram usadas, pela primeira vez, bombas deefeito retardado.

Os aviões de ataque, para evitar sua detecção pelosradares inimigos, geralmente penetram nas áreas debombardeio a baixíssima altitude. Ao lançar bombas apoucos metros do solo. eles podem ser atingidos pelasexplosões de seus próprios artefatos. Por isso, foramdesenvolvidos novos modelos de bombas, usados pelosingleses contra as pistas das ilhas, que mesmo lançadasde baixa altura nào ricocheteiam, nem detonam próximoàs aeronaves lançadoras.

Os tipos mais conhecidos são a.s francesas MatraDurandal e Thomson Brand BAP-100.

Quando uma Durandal é lançada, um pára-quedasse abre, diminuindo a velocidade e criando um espaço decerca de 600 metros entre o local da detonação e o aviãolançador. Um segundo pára-quedas funciona, em segui-da, para que a bomba assuma um ângulo de 30° a 40° como plano horizontal, impedindo que ela ricocheteie. Umfoguete é então ativado por 0.5 segundos, acelerando aDurandal até 260 metros por segundo, para que elapenetre no concreto da pista. A bomba explode suacarga de 15 kg, um segundo após, abrindo uma cratera de5 metros de diâmetro por 2 de profundidade. Além disso,uma área adjacente de 250m2 estará totalmente quebra-da. Este efeito é calculado numa pista com 40cm deexpessura de concreto.

A Brandt BAP-100 é menor e mais simples, usandosó um pára-quedas para frenagem e estabilização. Elapode penetrar em uma pista de concreto com expessurade 30cm e sua carga de 3.5kg de explosivos é capaz deprovocar sérias rachaduras numa área de 50m2. A deto-nação da BAP-100 pode ser retardada em ate 6 horas,impedindo os trabalhos de reparos na pista.

O caça Harrier da Royal Navy entra pela primeira vez em combates, nas FalklandsMário José Sampaio é colunista de Aviação

8 o 1° caderno d segunda-feira, 3/5/83 INTERNACIONALJORNAL DO BRASIL

Submarino britânico avaria cruzador argentinoLondres — Um submarino inglês tor- serviu na guerra contra os alemães e M^»aujMiMii.iM.--«i__MMM_Miiii ..¦i_,.-„ü....._.ii. ¦»_— ^~*^ Jone's Bokk of Ship»Londres — Um submarino inglês tor-

pedeou às 16h o cruzador argentinoPorto Belgrano, de 10 mil toneladas,que está seriamente danificado, infor-mou o Ministério da Defesa. O cruzadorera uma "ameaça significativa" à força-tarefa britânica que está mantendo obloqueio naval e aéreo em torno dasIlhas Falkland, justificou o Ministério,ressaltando que o submarino nada so-freu.

O cruzador, lançado em 1938, perten-cia à Marinha dos Estados Unidos eestava atracado em Pearl Harbour nodia 7 de dezembro de 1942, quando aForça Aérea japonesa destruiu boa par-te da frota americana no Pacífico. Cha-rnava-se então Phoenix, nada sofreu e

serviu na guerra contra os alemães ejaponeses.

Em 1951, a Argentina o adquiriu por1 milhão de dólares e o incorporou à suaMarinha com o nome de 17 de Outubro,uma data ligada à ascensão de JuanDomingo Perón. Depois da queda dePerón, em 1955, o navio foi novamentebatizado com seu nome atual, PortoBelgrano, em homenagem a um heróida independência argentina.

O Belgrano passou por várias refor-mas de modernização que o equiparamcom armamento moderno e mísseis defabricação soviética. Um porta-voz daMarinha afirmou no mês. passado' queele "continuava forte".

Argentina diz que repeliu ataqueBuenos Aires — (Dos corresponden-

tes) — Um comunicado do Estado-Maior conjunto, divulgado ontem, pou-co antes do meio-dia, informou que asforças de defesa argentinas rechaçaramos ataques da frota inglesa, que se reti-róu. "A retirada" — afirma o documento— "obedeceu a sua falta de capacidadee força para continuar o ataque." Oscombates foram interrompidos às23h50min de sábado, segundo a nota.

Os comandos miUtares argentinosdenunciaram que a frota inglesa atingiualvos indiscriminados e que colocou emrisco a segurança da população dasIlhas Malvinas. No arquipélago, quereúne 180 ilhas, vivem cerca de 1 mil 800pessoas (os kelpers, como são conheci-dos), a maior parte de origem inglesa.

, É o seguinte o texto do comunicado:,'„ "A partir das 23h50min do dia Io demaio (sábado) não se registraram novasações por parte das forças invasorasinglesas.

Durante o ataque os ingleses atingi-ram alvos de forma indiscriminadacomprometendo seriamente a seguran-ça pessoal e os bens dos malvinenses,evidenciando assim com clareza queseu único objetivo é detruir sem repararnos danos que possam produzir sobre apopulação civil.

A retirada obedeceu a sua falta decapacidade e força para continuar oataque, que por suas características eimplementação colocou em relevo cer-tas deficiências de ordem profissional.

As Malvinas permanecem com suaatitude defensiva intacta e com umaelevada moral por parte de seus defen-sores, elementos estes que asseguram oprosseguimento de uma eficaz e coorde-nada açáo até lograr o rechaçamentototal do invasor inglês."

Até as 21h não houve mais imforma-ções oficiais sobre combates.

Bonn restringe apoio a LondresWilliam Waack

Bonn — A solidariedade do Governoalemão em relação à Inglaterra dimi-nuiu após o início da guerra no Atlânti-co Sul, e o Chanceler Helmut Schmidtnão pretende assinar "um cheque embranco" para Margaret Thatcher. Essainformação está sendo publicada hojepelo semanário Spiegel, que dedicousua capa ao conflito das Malvinas.

O Chanceler Schmidt, preocupadocom a evolução dos acontecimentos,acha que a posição inflexível dos ingle-ses pode complicar ainda mais as intrin-cadas relações Leste-Oeste, além de co-locar em jogo das tradicionais boas rela-ções da Alemanha com os principaispaíses latino-americanos, escreve oSpiegel.

O Spiegel acha que o principal "opo-sitor" do Chanceler Schmidt em suaconduta cautelosa frente ao Governobritânico é o próprio Ministro das Rela-ç*ões Exteriores alemão, Hans-DietrichGenscher. Segundo as informações pu-

blicadas pela revista alemã, os princi-pais assessores do Ministro Genscher,entre eles seu encarregado para a Amé-rica Latina, Limmer, são da opinião deque a Inglaterra tem de ser apoiada eestá se conduzindo de maneira exem-plar, criando uma impressionante at-mosfera de pressão.

Na imprensa alemá, cujos principaisjornais náo saíram no sábado devido aoferiado do Io de Maio (e no domingo achamada grande imprensa nâo vai àsbancas), ainda não repercutiu a guerraentre ingleses e argentinos. O Spiegelsai hoje com fortes acusações a Marga-ret Thatcher, a quem atribui grandeparte da responsabilidade pelo iníciodas hostilidades.

A televisão alemá adotou uma postu-ra absolutamente imparcial e distante,apresentando rigorosamente até o mes-mo número de minutos para a versãoargentina e para a inglesa.

Thatcher descansa no campoLondres — Com a Capital pratica-mente deserta devido ao feriado de hoje,

que ampliou para três dias o fim desemana, a imprensa londrina dedicousuas manchetes de ontem aos combatesnas Ilhas Falkland, que náo impedirama Primeira-Ministra Margaret Thatcherde continuar descansando em sua casade campo de Chequers.

Os jornais populares abriram man-chetes eufóricas com o que considera-ram uma vitória inglesa sobre os argen-tinos ao bombardear o aeroporto dePorto Stanley, mas outros, mais mode-fados, instaram o Governo a buscaruma solução diplomática para o confli-to com a Argentina.

O Sunday Times disse em editorialque "o ataque britânico contra PortoStanley foi, na realidade, o meio mais

Barco mercanterompe bloqueio

Buenos Aires — O barco mercanteargentino Rio Carcarana chegou a Por-to Argentino (ex-Porto Stanley), nasMalvinas (Falkland), rompendo sem ne-rihum inconveniente o bloqueio às ilhasimposto pela força-tarefa da Grã-Bretanha.

Segundo o comandante do barco.Lúcio Deliccini, a carga transportadapermitirá o abastecimento "para algunsmeses", informou a agência AFP, semindicar suas fontes. Há alguns dias, che-garam também a Porto Argentino doisbarcos da Prefeitura Naval — PolíciaFluvial e Marítima Fronteiriça — e ou-tro da Marinha Mercante argentina.

fácil e menos sangrento para pôr emprática a estratégia a seguir. As bombasde ontem (sábado) podem salvar vidasamanhã.

The Observer acha que "um desem-barque limitado agora — por exemplo aOeste das Falkland — deve ser vistomais como uma diplomacia armada doque como um ato de guerra".

O Sunday People, dos trabalhistas,disse que "o bombardeio do aeroportofoi uma necessidade militar e diplomáti-ca e serve para aumentar a pressãocontra a Junta fascista de Galtieri".

News of the World, de tendênciaconservadora, assinala que a guerra cq-meçou e agora "nâo há como recuar. AGrã-Bretanha nào restava outra alter-nativa face a uma invasão totalmenteilegal e injustificada".

Japão nega terimposto sanções

Tóquio — O Japão adotou medidaseconômicas para pressionar a Argenti-na a retirar suas tropas das Ilhas Fal-kland, mas náo impôs sanções, disseontem um porta-voz do Ministério doExterior.

O encarregado do setor de imprensaestrangeira do Ministério, Shohei Naito,disse que o Governo recomendará aosimportadores japoneses, amanhã, nàosolapar as sanções adotadas pela Co-munidade Econômica Européia (CEE)contra a Argentina. Isso significa que sepedirá aos homens de negócio japone-ses que não importem artigos argenti-nos interditados em mercados euro-peus.

AGUARDE NO MEIER:

O ÚNICO MESMO!3.800 m? ÁREA DE LAZER

"

AOARUVRE

RUA MARANHÃO, 350 UM VER&tDggpCaaíBE PRIVE

mís\^m9jmammmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmW JP>*V M^mm fl |BIMÍ^^^^BmmJlÊ^f^^ " WmmtÉ ^^^^^^fl*_Jfl!^(N_______f^*" B**Bf mmT*WM

mmrf&ftmjttjmt >^B_Éíl_^3_____^___________-______________^___________^______ ^mmmmmm^mmmm^AmWL tflL gfflfl^Jfljfl JM ^^^BBBBH£l*j TujSjflMl -WJflK ¦ M

C^^* *___... ^ÍÊLmm\mmmmW^MMmmmm^^m\wS^ ''*"' JB

fl t^^H mÊÊÊm^é^ÊÊÊf^^ásS nSrEgjSBflPB^^^F ¦¦..:: :.^s*-flflHflflHJP %, ___^íÉéShKbI ;:;*sSÉÃBBÍ I&SÜ&

E| ^B<w<B MÊÊãS^Mr^'z5 whr^ -*»•** ________¦¦________(_____! B*¦Sfc-'-o^yw WmWmm mTz^ m> ?» *_ _ w¦¦*¦ .^^¦^m.im BWiy^»M^wWmmT ^^*^--«™™&BL«a_lB m\mm:ii^mW>WJml^^^mmi>^^*t^mnm ^jÊÉL *¦ ^^^.atfÉtfH !H^BttRHMK__raa&&&BB JÊt ^^^^Tlf^Ê^' íl%Mía^^ ^.^mUtÊÊÊ WIÈÈmÊra| df ~ \.yp,->*»^0®mm^' ^^.^^iiBfl PHHbbbBE^Hb " WmW'¦¦-¦ -_______________________________rilMlB ^^nS&^£X&S9_&&&_3v^íg

O General Belgrano já se chamou Phoenix, nos EUA, e 17 de Outubro. E o segundo maior navio argentino

Aviões argentinos voltam a atacarCuba se dizdisposta adar ajuda

Havana, Caracas, San-tiago — Cuba se declaroudisposta a empregar "to-dos os meios necessários"para deter a intolerávelagressão" da Grã-Bretanha nas Malvinas.Num comunicado-em queapela à solidariedade lati-no-americana, considerouque todos os países do con-tinente "têm o dever deapoiar a Argentina com to-dos os meios necessários".

A condenação da Vene-zuela ao ataque da Grã-Bretanha às Malvinas seseguiu à censura dos prin-cipais lideres políticos dopaís aos Estados Unidos,que teriam dado "sinalverde" para o início dasações militares no Sul doAtlântico. Para o Presi-dente Luís Herrera Cam-pins, "toda a América Lati-na condena a agressão doReino Unido e sua presen-ça armada e ofensiva" naregião.

O ataque britânico foicondenado pelo Equador,Uruguai, México, Guate-mala, El Salvador e Pana-má. Em quase todos estespaíses, a posição farovávelà Grã-Bretanha adotadapelos Estados Unidos foiconsiderada o detonadordas ações militares brita-nicas. Segundo o Chance-ler do México, Jorge Casta-neda, esta política ameri-cana pode provocar umaposição antiamericana naAmérica Latina.

O Comitê Executivo daConfederação Latino-Americana de Trabalhado-res da Comunicações(CLTC) aprovou um bio-queio total das comunica-çôes postais, telefônicas,telegrãficas e de telex en-tre a América Latina e aGrã-Bretanha. E a Federa-ção Latino-Americana deTrabalhadores de Bancose de Seguros decidiu boi-cotar todas as operaçõesdos dois setores relaciona-das com o Reino Unido.

O Chile continuou reti-cente: a Chancelaria, atra-vés de seu porta-voz, disseque "nào temos nada a de-clarar, embora outros fun-cionários tenham informa-do que o Presidente Pino-chet e o Chanceler RojasGaldames seguem atenta-mente os acontecimentos.Em Georgetown, o Presi-dente Forbes Burnhamacusou a Venezuela de"apoiar a Argentina noconflito das Malvinas parapreparar sua própria inva-sào militar contra a Guia-'na". Comentou que "os no-vos descobrimentos de pe-tróleo no Essequibo sãoum motivo para estar aler-ta frente à eventual inva-sâo venezuelana".

\i<2tíhj^ ****/ry /Sb^^(^Vl"'

¦ lü^^^M^*^*5^^^ %__»___"*_, 4Fol_ _ »_¦_*•Você elabora "marketing

plan",administra o "advertising budget". cuidado "merchandismg", estabeleceo "market share", monta o "cash-flow",aplica no "overnight", analisa o "breakeven" e ainda faz o "follow-up"

paraa diretoria.

Agora, na hora de falar inglês é quesão elas.

Mas. isto tem uma solução. Estudar

na Voff Idiomas. Ela possui um métodoexclusivo e revolucionário de ensino,o único que possibilita um aprendizadodefinitivo e no menor tempo possível.Sem regras gramaticais ou quadronegro, você aprende a raciocinar eminglês adquirindo fluência rapidamente.Aulas individuais, com váriosprofessores num sistema de rodízio paravocê assimilar qualquer pronúncia.

O horário é feito de acordo com as suasconveniências e você nunca perde aulas.

Se você não suporta mais ficarcalado, telefone marcando umaentrevista. A Voff vai dar o que falar.

M**í*rr'idiomaspara quem precisa de inglêsR. Nascimento Silva, 478 - IpanemaTel.: 239-8895

Na Voff você aprende inglês em 6 semanas. Ou menos.

Buenos Aires — A guerra aero-naval no Atlântico Sul prosseguiuontem, com pelo menos duas incur-sões da Força Aérea argentina con-tra a frota britânica, que se afastoudo arquipélago das Malvinas (Fal-klands), depois dos prolongadoscombates de sábado. Segundo fon-tes argentinas, o porta-aviões Her-mes estava "fora de combate" enavegava a apenas cinco nós develocidade em direção ãs IlhasGeorgias do Sul, após ter sido ava-riado pelos ataques dos aviões su-persõnicos Dagger, da Força Aéreaargentina.

Os pilotos dos dois Dagger ar-gentinos, derrubados durante osataques de sábado à frota inglesa,teriam sido resgatados por um bar-co pesqueiro polonês, que navega-va este fim de semana em águaspróximas à zona de guerra, infor-mou uma fonte ligada ao Governode Buenos Aires. Náo houve, po-rém, nenhum tipo de informaçãooficial sobre este tema, mas se ex-plica que os Dagger (versão israe-lense dos Mirage) ultrapassam fa-cilmente a barreira do som e quemesmo atingido irremediavelmen-te pode ter caído fora da área decombate.

Novas incursõesEram 18h45min. quando o

JORNAL DO BRASIL consultouuma fonte de Buenos Aires que vemsendo mantida a par de informa-ções precisas sobre operações quese realizam no Atlântico Sul. "Nes-se momento, a Força Aérea estáatacando a frota britânica", disse oinformante, laconicamente. Inda-gado se era o primeiro ataque dodia, respondeu: "Até onde eu sei,esse é o segundo." Depois, não quisdizer a que horas foi a outra incur-são, mas acabou cedendo um poucoante a insistência: "De manhã?"."Não". "De tarde?". "Sim".

No Palácio San Martin, sede daChancelaria argentina, era visívelno final da tarde de ontem umapreocupação sobre o eventual reiní-cio das hostilidades no AtlânticoSul, paralelamente aos esforços di-plomáticos para que seja respeita-do um cessar-fogo que permita oreinicio das negociações anglo-argentinas. Enquanto chegaram asprimeiras informações de que o ces-sar-fogo podia sair a qualquer mo-mento, um diplomata argentino semostrava preocupado:

— Há notícias de que os comba-tes recomeçaram — disse o altofuncionários do Palácio SanMartin.

Na Chancelaria, houve expe-diente, apesar do domingo, e oscomentários mais freqüentes se re-feriam ao que pode acontecer aqualquer momento, a partir das ne-gociações no âmbito das NaçõesUnidas.

Nas Ilhas Malvinas, o domingofoi tranqüilo, "igual aos outros quepassamos aqui", disse um corres-pondente da agência oficial Telam,único jornalista com autorizaçãopara estar no arquipélago, além deuma equipe da televisão estatal."As ruas estáo vazias, como nosoutros domingos, faz frio e o marestá bastante agitado", afirmou emseus despachos o correspondenteda Telam.

A fonte de Buenos Aires assegu-rou que o aeroporto da cidade dePorto Argentino (ex-Port Stanley)foi rapidamente restaurado dos"pequenos danos" que sofreu du-rante os ataques de aviões Harrierda Marinha britânica, durante osábado. "O aeroporto voltou a fun-cionar hoje (ontem) mesmo e jápousaram lá aviões do tipo C-130(cargueiros)", revelou o informante.

Euforia argentinaO desfecho das ações bélicas do

final de semana nas Ilhas Malvinasprovocou uma verdadeira euforiana Argentina, onde se transmiteminformes triunfalistas indicando asbaixas, cada vez maiores, que te-riam sofrido os britânicos. Fontesoficiais revelaram à noite que, aqualquer momento, seriam divul-gados fotos e filmes sobre os com-bates, lembrando que aviões comoos Mirage levam sempre càmerasque registram as suas ações.

O balanço que os argentinos fa-ziam ontem sobre os combates nasIlhas Malvinas indicava as seguin-tes perdas para os britânicos:• Aviões destruídos em combate:cinco Harrier.

Rosental C. AlvesLuis Cláudio Latgé

Aviões danificados caídos nomar: seis Harrier.

Helicópteros destruídos emcombate: dois Sea King.

Unidades navais danificadasgravemente: uma fragata.

Unidades navais com pequenosdanos: três fragatas (unidades na-vais com danos náo confirmados:um porta-aviões e "vários contra-torpedeiros".

As perdas argentinas assinala-das nos balanços de Buenos Airesnão contam os danos materiais queas bombas causaram no aeroportode Porto Argentino, registrandoapenas o seguinte:

Aviões destruídos em combate:dois Daggero Aviões danificados em terra: umPucará.

Eram esses os dados que se ma-nipulavam nos noticiários transmi-tidos aos argentinos, mas efetiva-mente não haviam provas. O cor-respondente da Telam em PortoArgentino escreveu que tinha guar-dado, "como relíquia", um pedaçode um dos dois aviões Harrier queele mesmo, da janela do seu escrito-rio, afirma ter visto cair. Mas asfotos e os filmes para provar a vera-cidade dessas informações náo apa-reciam.

— Nào há por que duvidar. Oque você deve ver com atençãoagora é o silêncio sumamente signi-ficativo dos britânicos sobre asações nas Malvinas. É bem diferen-te da quantidade de informações'que deram logo no caso das Geór-gias do Sul, não é? — comentou afonte consultada pelo JB em Bue-nos Aires. O informante tinha ante-cipado, na noite de sábado, comextrema precisão, dados que se-riam mais tarde anunciados emBuenos Aires.

Aviões brasileirosO jornal La Prensa, em matéria

de primeira página, revelou ontemque "pelo menos quatro aparelhosBandeirantes vendidos pela ForçaAérea do Brasil" foram utilizadosdurante os combates de sábado naregião das Ilhas Malvinas. "Estesaviões operavam com tripulaçãoargentina e com símbolos argenti-nos durante as operações e realiza-vam tarefas de exploração, aindaque se encontrassem armados aomáximo", explicou o jornal por-tenho.

A noticia não pôde ser confirma-da oficialmente, mas uma fonte ex-plicou que os primeiros Bandeiran-tes modelo EMB-111, equipadoscom sofisticados equipamentos deradar, já chegaram à Argentina, aocontrário do que se informou noBrasil (de que somente na semanapassada começaram a ser prepara-dos os aviões). A fonte desmentiu,porém, a informação de que os Ban-deirantes tenham entrado em açáodurante o agitado sábado.

O certo, porém, é que a ForçaAérea argentina lançou sobre a fro-ta inglesa no sábado passado umagrande quantidade de aviões, masas ações mais importantes foramefetuadas pelos Mirage e Dagger. AArgentina possui pouco mais de 40desses supersônicos e os enviou empequenas esquadrilhas, que esta-vam limitadas em sua atuação de-vido à autonomia de võo, que lhespermitia um combate de apenas 10a 15 minutos na área Leste dasMalvinas, onde estava a esquadra.

Os aviões argentinos são bemmais eficientes, tecnicamente, paraduelos no ar, que os Harrier (dedecolagem vertical) trazidos pelaesquadra britânica. Em algunscombates, segundo as versões ar-gentinas (que os ingleses não con-firmam), já teriam demonstrado es-sa superioridade.

Pelos cálculos triunfalistas deBuenos Aires, ao tirar de combate11 Harrier a Força Aérea argentinateria acabado com 55"7r da aviaçáonaval trazida ao Atlântico Sul pelaGrã-Bretanha, considerando que ototal desses caças de decolagemvertical é de 20. como se noticiouinicialmente.

Os dois Dagger que a Argentinaadmite ter perdido foram atingidospelos sofisticados mísseis lançadospela armada britânica, quando ata-cavam o porta-aviões Hermes, quese aproximara das Malvinas. Essesmísseis sâo considerados o grandetrunfo da Grã-Bretanha nesta guer-ra, mas houve informes de que emalguns momentos — para surpresados argentinos — o.s aviões supersó-nicos conseguiram escapar dos mis-seis em rápidas manobras.

Leia editorial Princípios em Jogo

Galtieri prometenão se render

Buenos Aires (Dos correspon-dentes) — "A Argentina não levan-tara a bandeira branca", disse on-tem o Presidente Leopoldo Galtie-ri, durante reunião da Junta Mili-tar, na Casa Rosada. Antes, emdiscurso transmitido através de ca-deia de rádio e de TV, afirmou: "Aluta nos custa e custara muitasvidas e muitas perdas, mas é muitomais alto o preço que paga e pagaráo invasor".

Em frente à Casa Rosada, demadrugada, um grupo esperavacom bandeiras e cartazes, o comu-meado do Presidente Galtieri. Gri-tavam, "Argentina, Argentina" epediam "guerra aos ingleses e aosianques". Uma senhora bem vesti-da desceu do carro e saudou o Pre-sidente: "Este é macho".

Durante todo o dia de ontemvoltaram a acontecer manifesta-ções de apoio à ocupação argentinadas Malvinas, de japoneses, para-guaios, portugueses e de outras na-cionalidades. Houve também mani-festaçòes contra os Estados Unidos.

DiscursoA primeira mensagem do Presi-

dente Galtieri sobre o ataque inglêscontra as bases militares de PortoArgentino, na madrugada de sába-do, aconteceu pouco antes da meia-noite do mesmo dia, depois de lon-ga reunião da Junta Militar, naCasa Rosada.

— As armas da nação responde-ram hoje (sábado) a um novo ato deguerra da Grã-Bretanha no Atlânti-co Sul. Usaram e continuam usan-do nestes momentos o fogo contranós e respondemos, e respondere-mos, com o fogo — disse.

Muita gente se concentrava emdiversos pontos de Buenos Airescom bandeiras e acompanhava pe-lo rádio o discurso. Até de madru-gada, a rotina do fim de semanaporteníio, que não deixou vazios osrestaurantes e casas de espetácu-los, nâo conseguia esconder a ex-pectativa geral de novas notíciassobre a guerra nas Malvinas, o quesó aconteceu por volta das 3h.

Ontem, desde cedo começaramas manifestações de apoio à Argen-tina. Na Praça de Maio, mais de 3mil paraguaios acenavam bandei-ras dos dois países: "Paraguai. Pre-sente!" gritavam. Depois saíramem desfile pela Avenida 25 de Maioaté o obelisco da 9 de Julho, carre-gando uma enorme faixa: "As Mal-vinas são argentinas". Nesse fim desemana houve manifestações de es-panhóis, japoneses, portugueses,etc.

Nossa causa deixou de ser umproblema argentino e se converteunuma causa da América e do mun-do — disse o Presidente Galtieri,durante o discurso.

Reação popularAs restrições que o Governo ar-

gentino faz à posição dos EstadosUnidos podem ser avaliadas naruas. As faixas, que diziam "Guerraaos piratas" (os ingleses), acrescen-tam: "e aos ianques". E ontem, osfuncionários do porto de BuenosAires se recusaram a carregar umnavio da empresa Morman, de ban-deira norte-americana, no cais doNorte. Na Embaixada norte-americana, as atividades forambastante reduzidas e há informa-çôes de que estão sendo destruídosdocumentos.

Os diplomatas chegaram a ava-liar um plano de evacuação, maisdetalhado do que os de praxe.

A reação contra os Estados Uni-dos faz passar quase despercebidoo protesto contra o voto da Colôm-bia na reunião da OEA: "Colômbia,Caim da América", está escrito emcartazes espalhados pela cidade.

O ataque da Grã-Bretanha fezaumentar a agressividade das ma-nifestações: "Nào há outro recursose nâo responder com a ação mili-tar a este ataque" — disse o Gene-ral Galtieri.

Custos da guerraA mensagem do Presidente Gal-

tieri. pela primeira vez. se referiuaos custos da guerra, e os jornaishoje publicam em primeira páginaa frase: "Nos custa e nos custaraseguramente muitas vidas e perdasmateriais, mas é muito mais caro opreço que paga e pagara o invasor".Náo se tem notícias, ainda, do nú-mero de mortos e feridos, depoisdos primeiros combates nas Malvi-nas. mas a afirmação do Presidentefaz supor que ja houve baixas

8 ? 1° caderno D segunda-feira, 3/5/82 ? 2o Clichê INTERNACIONAL JORNAL DO BRASIL

SubmarinoLondres — Um submarino inglês tor-

pedeou às 16h o cruzador argentinoGeneral Belgrano, de 10 mil toneladas,que está seriamente danificado, infor-mou o Ministério da Defesa. O cruzadorera uma "ameaça significativa" à força-tarefa britânica que está mantendo obloqueio naval e aéreo em torno dasIlhas Falkland, justificou o Ministério,ressaltando que o submarino nada so-freu.

O Governo argentino confirmou, ànoite, que o General Belgrano foi torpe-deado por um submarino britânico, masressaltou que o ataque ocorreu fora dazona de exclusão marítima decretadapela Inglaterra. Comunicado oficial in-formou que navios argentinos foramdeslocados para o local (a Sudeste daijha dos Estados) para prestar a ajudanecessária.

Pouco antes da confirmação, o Esta-do-Maior Conjunto divulgara um comu-nicado informando que durante o dia deontem não se registraram ações bélicasnas Falklands (Malvinas), contradizen-do as informações sobre ataques aéreos

argentinos e o próprio torpedeamentodo General Belgrano.

O cruzador, lançado em 1938, perten-cia à Marinha dos Estados Unidos eestava atracado em Pearl Harbour nodia 7 de dezembro de 1942, quando aForça Aérea japonesa destruiu boa par-te da frota americana no Pacífico. Cha-mava-se então Phoenix, nada sofreu eserviu na guerra contra os alemães ejaponeses.

Em 1951, a Argentina o adquiriu por1 milháo de dólares e o incorporou à suaMarinha com o nome de 17 de Outubro,uma data ligada à ascensão de JuanDomingo Perón. Depois da queda dePerón, em 1955, o navio foi novamentebatizado com seu nome atual, General-Belgrano, em homenagem a um heróida independência argentina.

O Belgrano passou por várias refor-mas de modernização que o equiparamcom armamento moderno e mísseis defabricação soviética. Um porta-voz daMarinha afirmou no mès passado queele "continuava forte".

ritânico avaria cruzador argentinoJane's Bokk of Shii

Argentina diz que repeliu ataqueBuenos Aires — (Dos corresponden-

tes) — Um comunicado do Estado-lyiaior conjunto, divulgado ontem, pou-co antes do meio-dia, informou que asforças de defesa argentinas rechaçaramos ataques da frota inglesa, que se reti-rpu. "A retirada" — afirma o documento—r "obedeceu a sua falta de capacidadee força para continuar o ataque." Oscombates foram interrompidos ãs23h50min de sábado, segundo a nota.

.. Os comandos militares argentinosdenunciaram que a frota inglesa atingiualvos indiscriminados e que colocou emrisco a segurança da população dasIlhas Malvinas. No arquipélago, quereúne 180 ilhas, vivem cerca de 1 mil 800pessoas (os kelpers, como são conheci-dos), a maior parte de origem inglesa.

É o seguinte o texto do comunicado:"A partir das^3h50min do dia Io demaio (sábado) nâo se registraram novasações por parte das forças invasorasinglesas.

Durante o ataque os ingleses atingi-ram alvos de forma indiscriminadacomprometendo seriamente a seguran-ça pessoal e os bens dos malvinenses,evidenciando assim com clareza queseu único objetivo é detruir sem repararnos danos que possam produzir sobre apopulação civil.

A retirada obedeceu a sua falta decapacidade e força para continuar oataque, que por suas características eimplementação colocou em relevo cer-tas deficiências de ordem profissional.

As Malvinas permanecem com suaatitude defensiva intacta e com umaelevada moral por parte de seus defen-sores, elementos estes que asseguram oprosseguimento de uma eficaz e coorde-nada açáo até lograr o rechaçamentototal do invasor inglês."

Até as 21h não houve mais imforma-çôes oficiais sobre combates.

Bonn restringe apoio a LondresWilliam Waack

Bonn — A solidariedade do Governoalemão em relação à Inglaterra dimi-nuiu após o inicio da guerra no Atlânti-co Sul, e o Chanceler Helmut Schmidtnào pretende assinar "um cheque embranco" para Margaret Thatcher. Essainformação está sendo publicada hojepelo semanário Spiegel, que dedicousua capa ao conflito das Malvinas.

O Chanceler Schmidt, preocupadocom a evolução dos acontecimentos,acha que a posição inflexível dos ingle-ses pode complicar ainda mais as intrin-çadas relações Leste-Oeste, além de co-locar em jogo das tradicionais boas rela-çôes da Alemanha com os principaispaíses latino-americanos, escreve oSpiegel.

O Spiegel acha que o principal "opo-sitor" do Chanceler Schmidt em suaconduta cautelosa frente ao Governo-

britânico é o próprio Ministro das Rela-ções Exteriores alemão, Hans-DietrichGenscher. Segundo as informações pu-blicadas pela revista alemà, os princi-pais assessores do Ministro Genscher,entre eles seu encarregado para a Amé-rica Latina, Limmer, são da opinião deque a Inglaterra tem de ser apoiada eestá se conduzindo de maneira exem-piar, criando uma impressionante at-mosfera de pressão.

Na imprensa alemà, cujos principaisjornais não saíram no sábado devido aoferiado do Io de Maio (e no domingo achamada grande imprensa nâo vai àsbancas), ainda não repercutiu a guerraentre ingleses e argentinos. O Spiegelsai hoje com fortes acusações a Marga-ret Thatcher, a quem atribui grandeparte da responsabilidade pelo iníciodas hostilidades.

Thatcher descansa no campoKl Londres — Com a Capital pratica-mente deserta devido ao feriado de hoje,que ampliou para três dias o fim desemana, a imprensa londrina dedicousuas manchetes de ontem aos combatesnas Ilhas Falkland, que não impedirama Primeira-Ministra Margaret Thatcherde continuar descansando em sua casade campo de Chequers.

Os jornais populares abriram man-chetes eufóricas com o que considera-ram uma vitória inglesa sobre os argen-

Barco mercanterompe bloqueio

Buenos Aires — O barco mercanteargentino Rio Carcarana chegou a Por-to Argentino lex-Porto Stanley), nasMalvinas (Falkland), rompendo sem ne-nhum inconveniente o bloqueio às ilhasimposto pela força-tarefa da Grá-Bretanha.

Segundo o comandante do barco.Lúcio Deliccini. a carga transportadapermitirá o abastecimento "para algunsmeses", informou a agência AFP, semindicar suas fontes. Há alguns dias, che-garam também a Porto Argentino doisbarcos da Prefeitura Naval — PolíciaFluvial e Marítima Fronteiriça — e ou-tro da Marinha Mercante argentina.

tinos ao bombardear o aeroporto dePorto Stanley, mas outros, mais mode-rados, instaram o Governo a buscaruma solução diplomática para o coníli-to com a Argentina.

O Sunday Times disse em editorialque "o ataque britânico contra PortoStanley foi, na realidade, o meio maisfácil e menos sangrento para pôr emprática a estratégia a seguir. As bombasde ontem (sábado) podem salvar vidasamanhã.

Japão nega terimposto sanções

Tóquio — O Japáo adotou medidaseconômicas para pressionar a Argenti-na a retirar suas tropas das Ilhas Fal-kland. mas nào impôs sanções, disseontem um porta-voz do Ministério doExterior.

O encarregado do setor de imprensaestrangeira do Ministério, Shohei Naito,disse que o Governo recomendará aosimportadores japoneses, amanhã, náosolapar as sanções adotadas pela Co-munidade Econômica Européia (CEE)contra a Argentina. Isso significa que sepedirá aos homens de negócio japone-ses que não importem artigos argenti-nos interditados em mercados euro-peus.

AGUARDE NO M Él ER: Hm^~^O ÚNICO MESMO! JÊ^ \|3.800m?ÁREA DELAZER^Q\ i f~f\dímshine)

| RUA MARANHÃO, 350 UM33j^PC«feP^é \

ÊÉtÊÉÈÈBBb-*flm »4 wÊ^B^^^^^^BBÊê^^^^BB WÊhBm Bf**Bfl Í^^^^L____________A*3m_É_ ** -. ImBm mÊÊm^^^^^*?*^ adBff

¦_______¦_¦__________. *m^ÊF^ ^m^. >__n____r yvHniiir *¦• ss?*'^Bmmm"~V r ~^r |MwgÉ *, ___. *n_____________» ________». ___—.If^—. JMMfl E^^^í MÊÊ^fÊÊÍÊÊÊf^ymtSm BjQBy twr Étr-

¦¦t-^^m. jiiiii ¦*! »MMWM_i«ift. ^yajyp^ flflfl: flflfl fl~^tmm BMttfemW Wm 1H WmámmW*- WÊÈmmÈm&timmmmmmmWKvRí-"' \immMmmm WSm-'"w*°fr? -.:¦__»_¦.¦ rn»*. |H^HHHiPr ^JÊmWÊÊn V&WÊ&

^—.^mmmmm wfí^B'-^mmm\ ^^.^^m^mmmmmmm WÊttÈ^Ê^tt^>k* t

mmm .^aMÉSfl Nl bS- :'f^.. Tf^^^M_^_^^íK_^__SO_MlH__sHMMBM ^^^^^^S ^E^^feü..*'*'--

O General Belgrano já se chamou Phoenix, nos EUA, e 17 de Outubro. E o segundo maior navio argentino

Aviões argentinos voltam a atacarCuba se dizdisposta adar ajuda

Havana, Caracas, San-tiago — Cuba se declaroudisposta a empregar "to-dos os meios necessários"para deter a intolerávelagressão" da Grã-Bretanha nas Malvinas.Num comunicado em queapela à solidariedade lati-no-americana, considerouque todos os países do con-tinente "tèm o dever deapoiar a Argentina com to-dos os meios necessários".

A condenação da Vene-zuela ao ataque da Grá-Bretanha às Malvinas seseguiu à censura dos prin-cipais lideres políticos dopaís aos Estados Unidos,que teriam dado "sinalverde" para o início dasações militares no Sul doAtlântico. Para o Presi-dente Luis Herrera Cam-pins, "toda a América Lati-na condena a agressão doReino Unido e sua presen-ça armada e ofensiva" naregião.

O ataque britânico foicondenado pelo Equador,Uruguai, México, Guate-mala, El Salvador e Pana-má. Em quase todos estespaíses, a posiçáo farovávelã Grã-Bretanha adotadapelos Estados Unidos foiconsiderada o detonadordas ações militares brita-nicas. Segundo o Chance-ler do México, Jorge Casta-neda, esta política ameri-cana pode provocar umaposiçáo antiamericana naAmérica Latina.

O Comitê Executivo daConfederação Latino-Americana de Trabalhado-res da Comunicações(CLTC) aprovou um blo-queio total das comunica-ções postais, telefônicas,telegráficas e de telex en-tre a América Latina e aGrã-Bretanha. E a Federa-çào Latino-Americana deTrabalhadores de Bancose de Seguros decidiu boi-cotar todas as operaçõesdos dois setores relaciona-das com o Reino Unido.

O Chile continuou reti-cente: a Chancelaria, atra-vés de seu porta-voz, disseque "não temos nada a de-clarar, embora outros fun-cionários tenham informa-do que o Presidente Pino-chet e o Chanceler RojasGaldames seguem atenta-mente os acontecimentos.Em Georgetown, o Presi-dente Forbes Burnhamacusou a Venezuela de"apoiar a Argentina noconflito das Malvinas parapreparar sua própria inva-são militar contra a Guia-na". Comentou que "os no-vos descobrimentos de pe-tróleo no Essequibo sãoum motivo para estar aler-ta frente à eventual inva-sâo venezuelana".

*V"ptst

Vrw

Você elabora "marketing plan",

administra o "advertising budget", cuidado "merchandising". estabeleceo "market share". monta o "cash-flow",aplica no "overnight", analisa o "break

even" e ainda faz o "follow-up" paraa diretoria.

Agora, na hora de falar inglês é quesão elas.

Mas, isto tem uma solução. Estudar

"^

>o falia falar.na Voff Idiomas. Ela possui um métodoexclusivo e revolucionário de ensino,o único que possibilita um aprendizadodefinitivo e no menor tempo possível.Sem regras gramaticais ou quadronegro, você aprende a raciocinar eminglês adquirindo fluência rapidamente.Aulas individuais, com váriosprofessores num sistema de rodizio paravocê assimilar qualquer pronúncia.

O horário é feito de acordo com as suasconveniências e você nunca perde aulas.

Se você não suporta mais ficarcalado, telefone marcando umaentrevista. A Voff vai dar o que falar.

l»»v5í_n_ridioma»para quem precisa de inglês.R. Nascimento Silva, 478 - IpanemaTel.: 239-8895

Na Voff você aprende inglês em 6 semanas. Ou menos.

Buenos Aires — A guerra aero-naval no Atlântico Sul prosseguiuontem, com pelo menos duas incur-soes da Força Aérea argentina con-tra a frota britânica, que se afastoudo arquipélago das Malvinas (Fal-klands), depois dos prolongadoscombates de sábado. Segundo fon-tes argentinas, o porta-aviões Her-mes estava "fora de combate" enavegava a apenas cinco nós develocidade em direção às IlhasGeórgias do Sul, após ter sido ava-riado pelos ataques dos aviões su-persônicos Dagger, da Força Aéreaargentina.

Os pilotos dos dois Dagger ar-gentinos, derrubados_durante osataques de sábado à frota inglesa,teriam sido resgatados por um bar-co pesqueiro polonês, que navega-va este fim de semana em águaspróximas à zona de guerra, infor-mou uma fonte ligada ao Governode Buenos Aires. Nâo houve, po-rém, nenhum tipo de informaçãooficial sobre este tema, mas se ex-plica que os Dagger (versão israe-lense dos Mirage) ultrapassam fa-cilmente a barreira do som e quemesmo atingido irremediavelmen-te pode ter caído fora da área decombate.

Novas incursõesEram 18h45min. quando o

JORNAL DO BRASIL consultouuma fonte de Buenos Aires que vemsendo mantida a par de informa-çóes precisas sobre operações quese realizam no Atlântico Sul. "Nes-se momento, a Força Aérea estáatacando a frota britânica", disse oinformante, laconicamente. Inda-gado se era o primeiro ataque dodia, respondeu: "Até onde eu sei,esse é o segundo." Depois, não quisdizer a que horas foi a outra incur-são, mas acabou cedendo um poucoante a insistência: "De manhã?"."Não". "De tarde?". "Sim".

No Palácio San Martin, sede daChancelaria argentina, era visivelno final da tarde de ontem umapreocupação sobre o eventual reiní-cio das hostilidades no AtlânticoSul, paralelamente aos esforços di-plomáticos para que seja respeita-do um cessar-fogo que permita oreinicio das negociações anglo-argentinas. Enquanto chegaram asprimeiras informações de que o ces-sar-fogo podia sair a qualquer mo-mento. um diplomata argentino semostrava preocupado:

— Há notícias de que os comba-tes recomeçaram — disse o altofuncionários do Palácio SanMartin.

Na Chancelaria, houve expe-diente, apesar do domingo, e oscomentários mais freqüentes se re-feriam ao que pode acontecer aqualquer momento, a partir das ne-gociações no âmbito das NaçõesUnidas.

Nas Ilhas Malvinas, o domingofoi tranqüilo, "igual aos outros quepassamos aqui", disse um corres-pondente da agência oficial Telam,único jornalista com autorizaçãopara estar no arquipélago, além deuma equipe da televisão estatal."As ruas estáo vazias, como nosoutros domingos, faz frio e o marestá bastante agitado", afirmou emseus despachos o correspondenteda Telam.

A fonte de Buenos Aires assegu-rou que o aeroporto da cidade dePorto Argentino (ex-Port Stanley)foi rapidamente restaurado dos"pequenos danos" que sofreu du-rante os ataques de aviões Harrierda Marinha britânica, durante osábado. "O aeroporto voltou a fun-cionar hoje (ontem) mesmo e jápousaram lá aviões do tipo C-130(cargueiros)", revelou o informante.

Euforia argentinaO desfecho das ações bélicas do

final de semana nas Ilhas Malvinasprovocou uma verdadeira euforiana Argentina, onde se transmiteminformes triunfalistas indicando asbaixas, cada vez maiores, que te-riam sofrido os britânicos. Fontesoficiais revelaram à noite que. aqualquer momento, seriam divul-gados fotos e filmes sobre os com-bates, lembrando que aviões comoos Mirage levam sempre càmerasque registram as suas ações.

O balanço que os argentinos fa-ziam ontem sobre os combates nasIlhas Malvinas indicava a.s seguiu-tes perdas para os britânicos:• Aviões destruídos em combate:cinco Harrier.

Rosental C. AlvesLuis Cláudio Latgé

Aviões danificados caídos nomar: seis Harrier.

Helicópteros destruídos emcombate: dois Sea King.

Unidades navais danificadasgravemente: uma fragata.

Unidades navais com pequenosdanos: três fragatas (unidades na-vais com danos náo confirmados:um porta-aviões e "vários contra-torpedeiros".

As perdas argentinas assinala-das nos balanços de Buenos Airesnão contam os danos materiais queas bombas causaram no aeroportode Porto Argentino, registrandoapenas o seguinte:

Aviões destruídos em combate:dois Dagger

Aviões danificados em terra: umPucará.

Eram esses os dados que se ma-nipulavam nos noticiários transmi-tidos aos argentinos, mas efetiva-mente náo haviam provas. O cor-respondente da Telam em PortoArgentino escreveu que tinha guar-dado, "como relíquia", um pedaçode um dos dois aviões Harrier queele mesmo, da janela do seu escrito-rio, afirma ter visto cair. Mas asfotos e os filmes para provar a vera-cidade dessas informações não apa-reciam.

— Nào há por que duvidar. Oque você deve ver com atençàoagora é o silêncio sumamente signi-ficativo dos britânicos sobre asaçóes nas Malvinas. É bem diferen-te da quantidade de informaçõesque deram logo no caso das Geór-gias do Sul, nào é? — comentou afonte consultada pelo JB em Bue-nos Aires. O informante tinha ante-cipado, na noite de sábado, comextrema precisão, dados que se-riam mais tarde anunciados emBuenos Aires.

Aviões brasileirosO jornal La Prensa, em matéria

de primeira página, revelou ontemque "pelo menos quatro aparelhosBandeirantes vendidos pela ForçaAérea do Brasil" foram utilizadosdurante os combates de sábado naregião das Ilhas Malvinas. "Estesaviões operavam com tripulaçãoargentina e com símbolos argenti-nos durante as operações e realiza-vam tarefas de exploração, aindaque se encontrassem armados aomáximo", explicou o jornal por-tenho.

A notícia nâo pôde ser confirma-da oficialmente, mas uma fonte ex-plicou que os primeiros Bandeiran-tes modelo EMB-111. equipadoscom sofisticados equipamentos deradar, já chegaram à Argentina, aocontrário do que se informou noBrasil (de que somente na semanapassada começaram a ser prepara-dos os aviões). A fonte desmentiu,porém, a infortnaçào de que os Ban-deirantes tenham entrado em açãodurante o agitado sábado.

O certo, porém, é que a ForçaAérea argentina lançou sobre a fro-ta inglesa no sábado passado umagrande quantidade de aviões, masas ações mais importantes foramefetuadas pelos Mirage e Dagger. AArgentina possui pouco mais de 40desses supersônicos e os enviou empequenas esquadrilhas, que esta-vam limitadas em sua atuação de-vido à autonomia de vôo. que lhespermitia um combate de apenas 10a 15 minutos na área Leste dasMalvinas, onde estava a esquadra.

Os aviões argentinos sâo bemmais eficientes, tecnicamente, paraduelos no ar, que os Harrier (dedecolagem vertical) trazidos pelaesquadra britânica. Em algunscombates, segundo as versões ar-gentinas ique os ingleses náo con-firmam), ja teriam demonstrado es-sa superioridade.

Pelos cálculos triunfalistas deBuenos Aires, ao tirar de combate11 Harrier a Força Aérea argentinateria acabado com 55f"c da aviaçãonaval trazida ao Atlântico Sul pelaGrã-Bretanha, considerando que ototal desses caças de decolagemvertical é de 20, como se noticiouinicialmente.

Os dois Dagger que a Argentinaadmite ter perdido foram atingidospelos sofisticados mísseis lançadospela armada britânica, quando ata-cavam o porta-aviões Hermes, quese aproximara das Malvinas. Essesmísseis sáo considerados o grandetrunfo da Grã-Bretanha nesta guer-ra. mas houve informes de que emalguns momentos — para surpresado.s argentinos — os aviões supersó-nicos conseguiram escapar dos mis-seis em rápidas manobras.

Leia editorial Princípios em Jogo

Galtieri prometenão se render

Buenos Aires (Dos correspon-dentes) — "A Argentina não levan-tara a bandeira branca", disse on-tem o Presidente Leopoldo Galtie-ri, durante reunião da Junta Mili-tar, na Casa Rosada. Antes, emdiscurso transmitido através de ca-deia de rádio e de TV, afirmou: "Aluta nos custa e custará muitasvidas e muitas perdas, mas é muitomais alto o preço que paga e pagaráo invasor".

Em frente à Casa Rosada, demadrugada, um grupo esperavacom bandeiras e cartazes, o comu-nicado do Presidente Galtieri. Gri-tavam, "Argentina, Argentina" epediam "guerra aos ingleses e aosianques". Uma senhora bem vesti-da desceu do carro e saudou o Pre-sidente: "Este é macho".

Durante todo o dia de ontemvoltaram a acontecer manifesta-ções de apoio à ocupação argentinadas Malvinas, de japoneses, para-guaios, portugueses e de outras na-cionalidades. Houve também mani-festações contra os Estados Unidos.

DiscursoA primeira mensagem do Presi-

dente Galtieri sobre o ataque inglêscontra as bases militares de PortoArgentino, na madrugada de sába-do, aconteceu pouco antes da meia-noite do mesmo dia, depois de lon-ga reunião da Junta Militar, naCasa Rosada.

— As armas da naçào responde-ram hoje (sábado) a um novo ato deguerra da Grá-Bretanha no Atlânti-co Sul. Usaram e continuam usan-do nestes momentos o fogo contranós e respondemos, e respondere-mos, com o fogo — disse.

Muita gente se concentrava emdiversos pontos de Buenos Airescom bandeiras e acompanhava pe-lo rádio o discurso. Até de madru-gada, a rotina do fim de semanaportenho, que não deixou vazios osrestaurantes e casas de espetácu-los, nâo conseguia esconder a ex-pectativa geral de novas noticiassobre a guerra nas Malvinas, o quesó aconteceu por volta das 3h.

Ontem, desde cedo começaramas manifestações de apoio à Argen-tina. Na Praça de Maio, mais de 3mil paraguaios acenavam bandei-ras dos dois paises: "Paraguai. Pre-sente!" gritavam. Depois saíramem desfile pela Avenida 25 de Maioaté o obelisco da 9 de Julho, carre-gando uma enorme faixa: "As Mal-vinas são argentinas". Nesse fim desemana houve manifestações de es-panhóis, japoneses, portugueses,etc.

Nossa causa deixou de ser umproblema argentino e se converteunuma causa da América e do mun-do — disse o Presidente Galtieri.durante o discurso.

Reação popularAs restrições que o Governo ar-

gentino faz à posiçáo dos EstadosUnidos podem ser avaliadas naruas. As faixas, que diziam "Guerraaos piratas" (os ingleses), acrescen-tam: "e aos ianques". E ontem, osfuncionários do porto de BuenosAires se recusaram a carregar umnavio da empresa Morman, de ban-deira norte-americana, no cais doNorte. Na Embaixada norte-americana, as atividades forambastante reduzidas e há informa-çóes de que estáo sendo destruídosdocumentos.

Os diplomatas chegaram a ava-liar um plano de evacuação, maisdetalhado do que os de praxe.

A reaçáo contra os Estados Uni-dos faz passar quase despercebidoo protesto contra o voto da Colôm-bia na reunião da OEA: "Colômbia,Caim da América", está escrito emcartazes espalhados pela cidade.

O ataque da Grà-Bretanha fezaumentar a agressividade das ma-nifestaçóes: "Não há outro recursose náo responder com a açáo mili-tar a este ataque" — disse o Gene-ral Galtieri.

Custos da guerraA mensagem do Presidente Gal-

tieri. pela primeira vez. se referiuaos custos da guerra, e os jornaishoje publicam em primeira páginaa frase: "Nos custa e nos custaráseguramente muitas vidas e perdasmateriais, mas é muito mais caro opreço que paga e pagara o invasor".Não se tem noticias, ainda, do nu-mero de mortos e feridos, depoisdos primeiros combates nas Malvi-nas. mas a afirmação do Presidentefaz supor que ja houve baixas

JORNAL DO BRASIL INTERNACIONAL segunda-feira, 3/5/83 ? Io caderno ? 9

hru anuncia cessar-fogo entre Argentina e InglaterraLima — O Governo do

Peru anunciou, ontem ànoite, que a Argentina e aGrã-3retanha fizeram umacordo de cessar-fogo, to-mando por base um docu-mento de sete pontos obti-do com a mediação pes-soai do Presidente perua-no, Fernando BelaúndeTeruy, e a participação doGoverno dos EstadosUnidos.

O documento básico foiredigido pelo Secretário deEstado americano, Ale-xander Haig, e transmitidoao Governo da Argentinapelo Presidente peruano,informou o próprio Be-laúnde Terry, em entrevis-ta coletiva. O Presidenteressaltou que o documento"náo é uma capitulaçãopara nenhuma parte; pen-so que tem o mérito de serum testemunho de vitóriapara ambas as partes".

Belaúnde Terry alegouque não podia antecipar ospontos do acordo, à exce-ção do primeiro, "sobre oqual não há discussão: ces-saçâo imediata das hostili-dades". Logo depois que aGrã-Bretanha decretou o

bloqueio naval às Fal-klands, a 12 de abril, o Pe-ru propôs um acordo detrégua, por 22 horas, aceitopor Buenos Aires, mas quenão obteve resposta deLondres.

A mediação final do Pe-ru, segundo Belaúnde Ter-ry, surgiu de um telefone-ma de Haig, para lhe trans-mitir o texto de uma pro-posta de trégua, previa-mente coordenada com oSecretário do Exterior bri-tànico, Francis Pym,.queestá nos Estados Unidos.Acrescentou o Presidenteque Haig leu o texto e que"nós o tornamos mais pre-ciso, para poder chegar atermos claros".

Belaúnde disse que con-versou com o Presidenteargentino, General Leopol-do Galtieri. Em seguida,iniciou-se um contato per-manente Lima —Washington e Lima—Buenos Aires para os acer-tos finais. No inicio da noi-te, não havia ainda confir-mação, em Londres e Bue-nos Aires, de aceitação docessar-fogo.

.¦¦:;:¦:¦:¦.-.;.-¦¦:.¦,;;¦;.•¦¦.-:.¦.¦•¦.;.¦¦;.¦:,.¦¦

¦¦.-.;-¦¦' -X\ XX- ,::.:,:: ¦;::¦;:;:.¦.¦ \

Vaticano/AP

ONU debate opçõespara atuar na crise

Nações Unidas — O Se-cretário-Geral da ONU, Ja-vier Perez de Cuellar, pre-sidiu ontem pela primeiravez a comissão sobre a cri-se das Falklands, para de-bater as opções das Na-ções Unidas caso estas se-jam convidadas a interferirno litígio sobre as ilhas.

As opções seriam umacordo de custódia daONU. uma administraçãointerina ou o envio de umaforça de manutenção da

paz, para separar os com-batentes e sipervisionar aretirada das tropas argen-tinas.

Depois de se reunir coma comissão, Perez de Cuel-lar encontrou-se com opresidente do Conselho deSegurança, Ling Qing, daChina e à noite jantou como Secretário do Exterior daGrã-Bretanha, FrancisPym, na casa do delegadobritânico na ONU, Sir An-thony Parsons.

Reagan adverte paraintervenção soviética

Washington — O Presi-dente Ronald Reagan afir-mou que os Estados Uni-dos "ainda estão tentan-do" encontrar uma solu-ção pacífica para o conflitoentre a Argentina e a Grã-Bretanha, mas advertiuque a situação "ficará mui-to feia" se a União Soviéti-ca ajudar o regime de Bue-nos Aires.

Reagan disse esperarque os soviéticos náo inter-firam na crise e revelounáo acreditar que o apoiooficial de Washington aLondres — divulgado sex-ta-feira, com a decretaçãode uma série de sançõesmilitares e econômicascontra a Argentina — te-nha alienado os EstadosUnidos de toda a AméricaLatina.

URSS condena açãodas forças britânicas

Moscou — O Governo so-viético condenou a Grã-Bretanha pelo ataque desábado contra as Fal-klands e advertiu que ouso da força no AtlânticoSul é uma "ameaça à paz e

à segurança mundiais".Criticou também os Esta-dos Unidos e os aliados daOTAN por seu apoio aLondres, numa questãoque, segundo Moscou, tem"ambições imperialistas".

China quer o fimdas hostilidades

Pequim — Os ataquesbritânicos às forças argen-tinas nas Falklands tor-nam ainda mais difícil umacordo pacífico do conflito,comentou o Governo daChina, acrescentando quea mudança dos EstadosUnidos de mediador a par-tidário da Grã-Bretanha"poderá trazer sérias con-seqüências".

A China apoia a reinvin-dicaçâo da Argentina so-bre sua soberania nas ilhasem litígio e advertiu para acriação de oportunidadesà "intromissão soviética"no Atlântico Sul. Pequimpediu que Buenos Aires eLondres cessem imediata-mente suas ações militarese iniciem negociações paraum "acordo justo e razoa-vel" da disputa.

Espanha se oferececomo mediadora

Madri — A Espanha estádisposta a atuar como me-diadora entre Buenos Ai-res e Londres, informou oPrimeiro-Ministro, Leopol-do Calvo Sotelo, embora,conforme declarou, "nãosei se já é demasiado tar-de". Calvo Sotelo nào deudetalhes sobre sua ofertade mediação, mas reiterouque o Governo espanhol

rejeita por princípios o"caminho das armas"Segundo a agência ame-

ricana AP. o Primeiro-Ministro comentou que aGrá-Bretanha "negocioupouco e mal" e que a rei-vindicação de Gibraltarpela Espanha é "mais cia-ra que a das Malvinas pelaArgentina".

4_ LV' BANCO CENTRAL DO BRASIL

EDITAL

Para os fins previstos no art. 60 da Lein9 4.069, de 11.06.1962, torna-se públicoque devem ser apresentadas, para imediatoresgate, as Obrigações do Tesouro Nacio-•nai - Tipo Reajustável e Letras do TesouroNacional vencidas no mês de ABRIL de1982.

Rio de Janeiro, 03 de maio de 1982.

DEPARTAMENTO DE OPERAÇÕESCOM TÍTULOS E VALORES MOBÍLIA-RIOS

PINA RODRIGUES & IRMÃOS LTDA.PAPELARIA PIRIL

COMUNICA NOVO TELEFONE

223-4132[SCPITÜRIO [ OEPfiSITQ: RUA SENADOR POMPEU. 53

O vento pregou peça no Papa, enquanto apelava novamente pela paz nas Falklands

"A situação é má./^Deus salve a Rainha!"^\

Antero LuizAtenção, atenção. Fearless para Hermes,

retire-se para 54° Latitude Oeste (sio. Vá embora,temos que sair das Ilhas Falkland. Isto é umaordem do Comandante em Chefe, a situação écritica; a situação é muito má. Atenção Seaking,Seaking, a situação é critica para nós. A ordem éretornar à base. Saia do cenário tão logo sejapossível. Deus salve a Rainha!

Uma transmissão por rádio do comando navalinglês reconhecendo a derrota na batalha de on-tem nas Ilhas Falkland? Nada disso. Apenas umatransmissão falsa, realizada por argentinos — eminglês com forte sotaque — no intuito de confundiro adversário. Mas não cuidada a ponto de evitaralguns erros: a referência a "Latitude Oeste" e aausência do plural em Falkland Islands.

Esta transmissão foi captada, com toda suadramaticidade encenada, na noite de sábado, porum radioamador residente no Rio, que a gravou.Há até interferências, para fingir uma interferèn-cia do inimigo.

As instruções em inglês são sempre taxativase dào a impressão de que a situação da RealArmada é ruim, havendo necessidade de~umaretirada urgente. Mas é evidente o sotaque dooperador, impossível de ser onfundido com o deum inglês. Não é necessário ser o Professor Higgins(de My Fair Lady) para perceber a diferença.

Outra voz, provavelmente um radioamador,falando em castelhano, explica o que se estáouvindo: "Estão informando a posição e os proble-mas que tiveram as naves nos combates do dia dehoje". Alguém que conversa com ele pergunta sesáo argentinos falando:"Náo, não", ele respondeirritado. "Nào são argentinos. Tenho a posição,estou no Norte e tenho a posição, 90 graus".

De repente, uma voz de homem.com autênticosotaque britânico entra na transmissão: "Segui-mos em frente. Nenhuma má notícia. Câmbio". Eem seguida: "Seaking chamando, todos voltando,nenhuma má noticia. Câmbio". E finalmente:"Resposta positiva". O artifício usado pelos argen-Unos para simular uma'emergência dos britânicosficou ainda mais claro. E a enorme diferença daspronúncias, mais evidente.

Tudo isso foi captado no Rio, na noite desábado, com uma aparelhagem bastante modernade 1 Kwatt de potência, a máxima permitida pararadioamadores mas capaz de sintonizar transmis-soes até no Japáo, além de toda a Europa. Surpre-so com a captação de semelhante mensagem —"ainda mais que as transmissões militares sáofeitas em outra freqüência e com pouca potência"— ele resolveu gravar tudo.

A captação foi numa faixa de 21.330 a 21.342Mhz e entre 18h e 19h40min, com interrupções evárias transferências de ondas. Experiente, poisutiliza-se de radioamadores desde 1964, quandoainda náo morava no Brasil, ele resolveu gravartudo até mesmo porque estranhava a "granderecepção".

Não é raro e náo chega a ser nada deanormal a captação de uma transmissão impor-tante ou oficial. Mas pouco provável, porque elassão feitas em outras faixas de ondas e normalmen-te a transmissão militar — ainda mais numasituação de guerra — é feita numa onda e recepcio-nada na outra, justamente para dificultar a recep-çáo por parte de estranhos — explicou o radioama-dor, que por força de lei. como qualquer radioama-dor, náo pode ter seu nome divulgado.

Começou a desconfiar da veracidade das "ope-rações" por conhecer a Inglaterra e, "muito bem.como pronunciam sua língua". Resolveu registrartudo, mesmo porque os nomes eram muito familia-res para quem tem acompanhado — como ele —diariamente as manobras de guerra nas IlhasFalkland.

"Atenção, Fearless para Hermes com trans-missão para o Invincible, retire-se para 54° LesteOs Beacon 965 e os VWS-22 estáo com defeito.Atenção Seaking, Seaking movam-se para fora docenário das Ilhas Falkland, a frota está-se retiran-do para a Geórgia" — dizia o operador do rádio.

Tanto o Beacon 965 quanto o VWS-22 sáorastreadores eletrônicos colocados em terra paraorientar quem se aproxima pelo mar. Isto significaque a intenção era divulgar uma fracassada açãode comandos ingleses nas Falklands, porque estesrastreadores sâo utilizados nas ações de coman-dos, com freqüência. Os helicópteros Seakingtransportam fuzileiros navais.

Ontem, novas transmissões foram captadas —na freqüência de 2.337 mhz, iniciada a gravação às12h38min. Novamente em inglês, com forte sota-que, a voz avisa que "as mensagens entre LU e CEnào devem ser levadas em conta" E explica:"Sãofalsas mensagens para o inimigo"

DECLARAÇÃO A PRAÇAComunicamos a praça e aos Bancos em geral gue. o SrANTÔNIO CARLOS Dl FILIPPI. brasileiro, casado, portadordo RG n° 2 734 176 e CIC n3 314 d25 877-68. foi desligadode nossa empresa desde 18 12 81. deixando de ter qual-quer vinculo conosco, nào assumindo a declarante qualquerato praticado pelo mesmo em nosso nome

Rio de Janeiro. 27 de Abril cie 1982ROBÍtK CONSTRUÇÕES INDUSTRIA

E COMERCIO LTDACGC 43917681 0003-21 IP

Papa faz novo apelode paz aos dois ladosCidade do Vaticano — O Papa João Paulo II fez

um apelo para a paz entre a Grã-Bretanha e aArgentina e advertiu que a luta entre os dois paisespoderia ter amplas repercussões internacionais.

O que se temia, o que se esperava que nãoocorresse, o que rezei para que náo se produzisse, é aocontrário, uma realidade: duas grandes, nobres equeridas naçòes, a Argentina e a Grã-Bretanha, ini-ciaram no Atlântico uma guerra que parece ser cadavez mais dura — disse Joào Paulo a cerca de 50 milpessoas na Praça São Pedro.

Isso é triste e preocupa pelas vidas preciosasque já foram sacrificadas e as que ainda seráo sacrifi-cadas pelo abismo já aberto e que ameaça se aprofun-dar entre os dois povos — disse o Papa perguntando:

Como a humanidade pode continuar a ter féna possibilidade de paz se em vez de uma disputa quesim, é séria, porém relativamente circunscrita, ocor-rerem conflitos mais sérios que possam envolver maispaíses ou blocos de países?

João Paulo II nào fez «nenhuma alusão a suaviagem à Grã-Bretanha programada para o fim domês, mas fontes eclesiásticas, citadas pela agênciaAssociated Press, disseram que a visita poderia sercancelada por causa da guerra.

Tancredo apoia Governoe condena Inglaterra

Belo Horizonte — O Senador Tancredo Nevesdisse, ontem, que o Governo brasileiro tem o seu totalapoio na posição tomada sobre a disputa entre aArgentina e Inglaterra pelas Ilhas Falkland.

Ele considera correta a posição do Brasil, porque"não se pode aceitar que se apliquem sanções econô-micas e militares a um povo que tem o direito dedefender sua soberania, ainda que tenha escolhidoum método menos adequado e a hora menos oportu-na, mas não se justifica de maneira alguma que se dèà Inglaterra a solidariedade que os americanos, ospaíses da Comunidade Econômica Européia e o pró-prio Japão dão, neste momento, aos britânicos"

O Senador Tancredo Neves qualificou o apoioamericano à Inglaterra como "uma atitude totalmen-te desbaratada, que serve de uma lição profunda paraos povos sul-americanos" Segundo disse, os america-nos são hoje muito mais uma nação européia.

O monroeísmo (referência à Doutrina Monroe,adotada em 1823 pelo Presidente James Monroe (1817' a 1825), que sintetizou suas idéias na frase: "A Améri-ca para os americanos") dissolveu-se. O monroeísmoé hoje uma poeira do passado. Se nós, na América doSul —- e a lição dos nossos dias é, neste particular,muito contundente — pretendemos contar com aproteção e ajuda dos Estados Unidos, desde que hajaconflito de interesse de uma nação sul-americanacom os interesses europeus, os americanos nào fica-râo com a América do Sul.

Para o Senador Tancredo Neves, a soberaniaargentina sobre as Ilhas Malvinas é histórica e juridi-camente perfeita. "A Inglaterra é apenas uma ocu-pante, pela violência, de um território que está inte-grado dentro do contexto do território argentino. Os140 anos de ocupação dessas ilhas de maneira nenhu-ma asseguram à Inglaterra o direito de soberania,porque a ocupação pela força não gera direitos".

Tenho para mim que a Argentina foi temeráriaquando, sem esgotar as instâncias, todos os forosinternacionais, entendeu de ocupar as Malvinas. Umaação temerária, sobretudo, porque ditada por conve-nièncias de politica interna. A ditadura argentina jádava sinais de esgotamento e de exaurimento.

Solidariedade programamanifestação para hojesob ameaça do Governo

Varsóvia — Porta-vozes do sindicato independen-tfc Solidariedade — dissolvido pelo Governo depois daimposição de lei marcial, a 13 de dezembro — infor-maram que organizarão hoje nova manifestação ile-gal, mas o Ministério do Interior advertiu que seráseveramente reprimida qualquer violação às determi-nações das autoridades.

Apesar das manifestações promovidas pelo Soli-dariedade em comemoração ao Primeiro de Maio, asautoridades militares, conforme estava previsto, sus-penderam o toque de recolher noturno em todo o paíse outras limitações impostas pela lei marcial. EmVarsóvia e Gdansk, onde se realizaram as manifesta-ções, no entanto, o toque de recolher deverá conti-nuar em vigor.RISCOS

As manifestações, orga-nizadas aparentementepor lideres do Solidarieda-de que atuam na clandesti-nidade, foram as maioresjá realizadas em aberto de-safio ao regime de lei mar-ciai. Em Gdansk, 30 milpessoas foram às ruas noDia do Trabalho, gritando"Libertem Lech Walesa""Queremos liberdade".

Em Varsóvia, os mani-festantes levaram estan-dartes do sindicato inde-pendente, bandeiras daPolônia e cartazes com fra-ses contra o Governo. Ob-servadores ocidentaismencionados pela agênciaamericana AP comenta-ram que as manifestaçõescorrem o risco de fortale-cer a posição dos que de-fendem a linha dura doPartido Operário Unifica-do Polonês (POUP, comu-

nista) e dos membros doConselho Militar que pre-ferem que o abrandamentodas leis de exceção ocorraem um ritmo mais lento..

O momento de prova po:dera acontecer hoje, quan-'do se acredita que gruposde manifestantes se reúnana Praça da Vitória, emVarsóvia, para comemoraro aniversário da Constitui-çâo de 1791, de curta exis-tência, mas considerada amais liberal de seu tempo.

Comunicado divulgadoontem pela agência oficialde notícias PAP reiterouque, apesar do abranda-mento da lei marcial — se-mana passada foram liber-tados 1 mil dos 3 mil deti-dos — ontem os locutoresda televisão apareceramcom roupas civis, pela pri-meira vez desde 13 de de-zembro — continua proibi-da a organização de mani-festações publicas.

Irã repele ataque do IraqueLondres e Beirute — O Irã conteve três tentativas de

contra-ataque do Iraque a Oeste da rodovia Ahwaz-,Khorramshar e fustigou posições perto de Khorramshar,a única cidade importante do Irá ainda sob controleiraquiano no Cuzistáo, rica região petrolífera. A informa-çâo é da Rádio Teerã, captada em Londres e Beirute...

Segundo a transmissão, com a captura de mais 1 miriraquianos, sobe para 4 mil o número de prisioneirosfeitos desde o principio da guerra, há 19 meses. O Irã'informou que avançou 15 quilômetros no território doIraque e atravessou o rio Karun, o que foi admitido porBagdá.

A agência oficial iraquiana, INA, no entanto, afirmouque a última ofensiva iraniana, iniciada há quatro dias,foi rechaçada. A Rádio Bagdá chegou a interromperontem a sua programação normal para transmitir músi-ca marcial e informar que cerca de 10 mil iranianos forammortos nas batalhas dos últimos dias.

Londres pede desculpas a DublinLondres e Dublin — O Governo da Grã-Bretanha

assumiu ontem a responsabilidade pelo afundamento deum barco pesqueiro da República da Irlanda, no dia 18de abril. Pediu desculpas ao Governo de Dublin e séofereceu para pagar indenização aos proprietários dobarco e aos pescadores, que sobreviveram nas águasgeladas das costas de Dublin.

O embaixador da Grã-Bretanha em Dublin explicouà Chancelaria que um submarino britânico, numa mano-bra errada, foi o causador do acidente. O submarino ficoupreso nas redes do barco pesqueiro e o arrastou por cercade cinco quilômetros, em meio ao pânico da tripulaçãodo barco. Pouco depois, o submarino puxou o barco parao fundo. Os cinco pescadores foram recolhidos maistarde por outros colegas que se encontravam na regiào.

EUA fazem manobras no CaribeWashington — Os Estados Unidos estão realizandono Caribe desde quinta-feira, as maiores manobras mili-tares que jà fizeram na regiào. Participam 45 mil homens,

350 aviões e 60 navios incluindo dois porta-aviões com asrespectivas escoltas. As manobras vão durar até dia 16,mas suas ações mais importantes se realizarão estasemana e na próxima. Consistem em fogo de artilharianaval e desembarque anfíbios em Roosevelt Roads, abase naval na costa do extremo oriental de Porto Rico. •Também serão feitos exercícios de evacuação rápida dosfuncionários civis da base naval, na Ilha de Guantana-mo, em Cuba, com efetivos da Marinha.

Mais uma agência da Caixapara você.

AGÊNCIA .LARGO DOS LEDES

Rua Humaitá, n.° 234 - loja A - Botafogo

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL,

Quem poupa na Caixa esta com mais.

ChicoDiretora-Prestdentei Co mi r ma Pereira Carneiro

Vice-Pre»idente Executivo: M. F. do Nawünento BritoDiretor: Bernard da Conta CampoiDiretor: J. A. do Nascimento Brito

Diretor: Walter FontouraEditor: Paulo Henrique Amorim

Princípios em JogoAo lado das ações bélicas desenvolve-se no

Atlântico Sul a guerra da contra-informação. Ksta éuma disciplina de que as escolas militares tambémtratam. Sua aplicação, entretanto, varia de acordoeom as circunstâncias. Do lado argentino, nessadisputa pelas Falklands, a contra-informação estásendo usada para iludir os próprios argentinos: eneste caso. ela se torna inócua e iníqua. É apenas ocorolário da censura total aplicada à imprensa peloGoverno de Buenos Aires: e desempenha o mesmopapel <lo "romance de guerra" fornecido pelosmeios de comunicação nazistas ao povo alemão. 0objetivo, no caso. é muito menos confundir oinimigo do que preservar o regime, que tle outramaneira poderia caminhai- para um rápido fim.

Do mesmo gênero c a ofensiva orquestrada emMoscou e em Havana, onde a.s ações inglesasaparecem como um novo capítulo ala história docolonialismo. A esse respeito, não deveria ser esque-cido que a Inglaterra efetuou, a partir da últimaguerra mundial, uma política extremamente consis-tente de descolonização de que surgiram, entreoutros, diversos novos países africanos — paísesque, uma vez independentes, optaram por permane-cer no âmbito tia Commonwealth. A Rodésia foi oúltimo exemplo dessa política, tremendamente difi-cultatío pela resistência tia população branca lidera-tia por lan Smith.

A independência não foi concedida às Fal-klands porque essas ilhas nunca manifestaram, porsua população, este desejo. Afirmaram, sim, eexpressamente, que não queriam tornar-se depen-dentes da Argentina. 0 Governo do General Galtie-ri. portanto, não potle afirmar que agiu, ao ocuparas Falklands, em defesa de uma população oprimi-da: agiu pensando (e mal) apenas cm si mesmo, noslucro» políticos que se poderia obter nesta avenl ura.

O fracasso já palpável dessa estratégia nãopotle deixar tle preocupar o Brasil e os brasileiros,

'solidários até se não o quisessem no destino de umpaís tão próximo e táo importante para o equilíbrioregional. Dentro tlesta preocupação, é perfeitamen-te natural que o Brasil não se desinteresse pela sorteda Argentina, e até que ofereça os seus préstimos seisto não implicar o envolvimento num conflito quenão é nosso.

Kssa disposição, entretanto, não deve eqniva-ler a uma postura invertebrada tia diplomaciabrasileira, ou a uma postura tingida tle seiitiiuenta-lismo. D que se pode chamar tle solidariedaderegional é um dado da maior importância a serlevado em conta. Mas não é apenas isto o que estáem jogo na questão tias Falklands. Fina supostasolidariedade regional que feche os olhos a algunsprincípios fundamentais não fará nenhum bem aocontinente, e preparará fatalmente novas des-graças.

Um desses princípios, mola mestra da diplo-macia brasileira, é o da resolução pacífica dascontendas entre países. Abandoná-lo eqüivaleria aabandonar a nossa tradição — e os interessesnacionais, pois as nossas fronteiras foram desenha-tla.s pela negociação. Ajudar a Argentina no que forpossível não é o mesmo que compactuar com umaaçáo agressiva, ou dar a impressão de tpie concor-«íamos com ela.

A ação agressiva, no caso. foi a conquista dasFalklands decretada por Buenos Aires. São passade sofisma sustentar que a retaliação inglesa trans-formou a Inglaterra tle agredida em agressora.Aceitar esse sofisma é aceitar a lógica da violência, edar aos militares argentinos a convicção tle quepodem agir impunemente,'sem consultar ninguém— nem mesmo o seu próprio povo.

Apelo CorrespondidoO Governador tle Pernambuco afastou da PM

os dois oficiais implicados no já conhecido esconda-lo da mandioca. E ainda os impediu de exercerqualquer função policial ou pública enquanto náohouver sentença terminativa no processo em que aJustiça Federal define responsabilidades na suces-são de fraudes denunciadas pelo Procurador PedroJorge. Desses dois oficiais, um foi autor do pedidode afastamento do membro do Ministério Públicoque se atrevera a incluí-lo entre os indiciados; eoutro já está reconhecido como o principal mandai!-te dos tiros que mataram o Procurador, um diadepois tpie de Brasília se resolvera atender at)petlido do primeiro.

Para se avaliar a importância do ato queacaba de ser praticado pelo Governador de Per-namhuco, basta mencionar o comentário tpie a elefez o Subprocurador-* ieral da República, indicadopara acompanhar o processo em substituição aPedro Jorge: "Começamos a vencer o medo tiaspessoas que presenciaram o assassinio tio Procura-dor mas não tinham condições para contar averdade." A ninguém, com efeito, se poderia exigirque se expusesse à sanha tle um matador profissio-uai que continuava abrigado na Polícia Militar,deslocado para função burocrática mas em posiçãode dar ordens eventuais a outros oficiais, sargentos,cabos e soldados habituados a obedecê-lo.

Se o afastamento era necessário, perguntar-se-á por tpie somente agora o Governador MarroMaciel, atendendo inclusive ao caráter nacionaladquirido pelo episódio, decidiu ordená-lo. A tlis-tâncin é difícil responder. Mas mesmo a distância éfácil indicar o tpie. no caso. parece mais importanteque a resposta eventual àquela pergunta: o atoexpedido pelo Governador, por uma questão tlecompetência e hierarquia administrativa, foi sugeri-do pelo próprio Comandante da Polícia Militar.Coronel João Lessa. depois tle ponderar os váriosaspectos tio caso e de reconhecer tpie o conceito tiacorporação fora profundamente abalado pelo com-portamento criminoso tios dois oficiais, cuja presen-ça passara a ser intolerável desde tpie se evidenciaraa procedência da denúncia do Procurador assassi-nado, como a segurança dos indícios tle que umdeles ordenara a eliminação física do membro doMinistério Público.

i\o mesmo dia em que se conhecia a decisão doGovernador, a Secretaria tle Segurança divulgavarelatório conclusivo de um inquérito no qual umdaqueles dois oficiais era enquadrado no CódigoPenal por outro crime (registro tle um atropelamen-to tpie não houve), pratieadj) em conexão com aempreitada sinistra tle tpie resultará a morte tioProcurador.

Ilá um conjunto de fatos novos que devem serassinalados como sinais alenladores tle que todo oaparelho estatal nos tlois planos, no plano nacionale no estadual, se encontra mobilizado para apuraralé o último culpado-todos os crimes cometidoscontra a administração tio Banco do Brasil, contra opatrimônio público, contra a administração dapolícia de Pernambuco e, por fim, contra a vida deum fiscal tia lei devotado ao cumprimento puro deseu dever. 0 Banco tio Brasil já se havia mobiliza-tio, logo tpie se revelara a prática tias fraudes nofinanciamento tia mandioca, apurando rápida eintegralmente as responsabilidades no âmbito tlesua competência, com a demissão imediata dosdirigentes tia agência de Floresta. Durante algumtempo, mesmo tlepois tia morte revoltante de PedroJorge, a opinião pública esteve em suspenso, anteindícios de tpie as autoridades federais e estaduaisnão se moviam com a rapidez esperada para com-pletar na esfera própria a apuração dos crimes elevar os criminosos à punição da Justiça.

Já agora não pode haver qualquer dúvidanesse sentido. 0 Governo federal e o estadual, pelaativação tle todos os órgãos competentes, além tioque faz aluar a lei penal no desenvolvimento regularda ação adequada, estão inequivocamente empe-nliados ua apuração completa da verdade e naaplicação rigorosa da lei para castigo exemplar dequantos sc conluiaram para saquear o Banco tioBrasil e acabaram, inevitavelmente, cometendo ou-tros delitos — o mais repelente dos quais foi osacrifício tle unia alta figura tio Ministério Público,Para esse sacrifício não há compensação tpie baste.Mas é consolador testemunhar que o apelo de DomBasilio encontrou eco tanto em Brasília como noRecife: a certeza tle tpie a Justiça divina não exclui odireito de exigir tpie lambem funcione, e cm tempoútil, a Justiça dos homens.

Arte de LucrarAcaba o Tribunal tle Contas da União de

decifrar a fórmula secreta que permite à burocraciaestatal fantasiar prejuízo como lucro e habilitar-se auma distribuição de resultados fictícios. A alquimianáo passa tle fraude e por isso o TCU pede aopresidente de Furnas (pie justifique a distribuiçãodo lucro injlacionário da empresa aos seus empre-gados.

O aspecto ilegal é grave, mas há também oaspecto moral e administrativo. I ma empresa esta-tal. mesmo não sendo de ninguém, é tle totlos. Seuproprietário é a nação, e a nação é a sociedade toda.A Constituição brasileira criou em 1946 a participa-ção dos empregados no lucro das empresas, mas aregulamentação ordinária não conseguiu encontrara fórmula capaz ile viabilizar esse direito.

Não é uma deficiência nacional. Nenhum paísdo mundo tem a solução prática para a idéia — a departicipação nos lucros — que também não ébrasileira. Mesmo assim, a despeito tia falta tleregulamentação tio princípio abstrato, empresasestatais brasileiras resolveram o assunto pelo ladoprático. F para isso excluíram a razão contábil e averdade financeira. Jogaram os princípios econômi-cos pela janela e dedicaram-se a contornar osobstáculos.

Os artifícios tle pagar vários salários, como seo ano tivesse lõ ou maior número tle meses, éafrontoso mas usual em empresas governamentais.Salários correspondem a trabalho e, quando opagamento é mensal, nâo pode exceder aos 12 mesesdo ano. Ninguém trabalha 15 meses. Desde que aficção nacional instituiu o 13" salário, com um custoeconômico pisado para a economia brasileira, a-empresas publicas consideraram arrombada a por-la. Pagando mais de \'.i salários, descobriram amaneira de burlar o.- limites legais pura contergasto».

A grande novidade tia burocracia, porém, é aalquimia que o TCU decifrou nas contas de Furnas:a despeito do prejuízo de CrS 66 bilhões 400 milhõesno exercício do ano passado, a empresa distribuiuentre seus empregados nada menos de CrS 1 bilhão,657 milhões 100 mil. Estranhou o TCU a generosi-dade tio rateio de uma quantia que não foi geradapelo processo produtivo tle Furnas. Descobriu ain-da o Tribunal dc Contas que a empresa te\e cescondeu um prejuízo tle CrS 25 bilhões em 1979. Emesmo assim fez naquele ano a distribuição do lucroque não teve.

A ilegalidade é a transformação tle prejuízoem lucro fictício. A fraude se caracteriza na transfe-rência de patrimônio para o empregado. ''Apropria-

çáo indébita" — sentencia o TCU. F pede explica-ções.

A sociedade também quer explicações. Merecetodas a* explicações e tem o direito de pedi-lasatravés do Congresso Nacional. Não importa (pieeste seja o ano eleitoral. Exatamente porque aseleições terão uma importância decisiva no futurodo Brasil, os brasileiros querem (pie o Congressotenha coragem de vasculhar a contabilidade dosprivilégios que a estatização gerou. Por mais cúni-plices que (>s congressistas sejam da estatização. nãolem o direito de negar à sociedade o conhecimentode tudo: é preciso desvendar o código da fraude edesmontar um privilégio anti-social. Ou a participa-ção dos lucros c possível e. nesse caso. se devecumprir o preceito constitucional, ou náo é — e asempresas públicas não podem distribuir um lucrotpie não tiveram. Trata-se de um privilegio odioso.Como também não podem a- estatais sc cobrir deprejuízos operacionais com aumento tle tarifas.

Então o- aumentos frenéticos tle tarifas scdestinam a esconder gastos perdulários, e ainda apropiciar uma distribuição de prejuízos como seioasein lucros? !, demais.

( . ÔÉÈi, /x. ^X^W^mk.^^^^—-w^ÊÊi^^

t'JvW ^VByI W Jr^ ——

— "Por um punhado de pedras geladas": em cartaz no Teatro deOperações do Atlântico Sul. Não perca: eu ganho no fim.

CartasEnsino técnico

A questão do ensino técnico, no Bra-sil, nos parece mal-orientada, desde que.na década de 30/40 alguém teve a infelizidéia de terminar com as escolas técnico-profissionais, que, só no Rio, antigo Dis-trito Federal, atingiam o número de 17se não nos falha a memória. Nestas esco-las. gratuitas, o aluno, além do cursoginasial ou secundário, tinha, diária-mente, quatro sólidas horas de praticade oficina, aprendendo oficio capaz deassegurar-lhe, no término do curso, suasustentação como oficial ou mestre. En-tre estas escolas destacavam-se a SouzaAguiar, que formava oflciais em metalur-gia, João Alfredo (onde hoje e o HC daUERJ), que formava oficiais eletricistasque sabiam realmente fabricar, refor-mar, consertar motores elétricos dequalquer tipo, Visconde Mauá, que for-mava mestres em maquinas, ferramen-tas e assim por diante. Da noite para odia estas escolas foram desativadas etodo mundo passou a aspirar à oportuni-dade de ser "diplomado em faculdade".O resultado é o que se vê hoje. Umtécnico, capacitado de grau médio, rece-be ofertas de emprego de até Cr$ 120 mile nas agências de empregos empilham-se as fichas preenchidas por diplomadosuniversitários. Deveríamos olhar commais cuidado a formação de lu grau eprocurar dar àqueles que desejassemuma profissão, uma verdadeira orienta-ção objetiva, de modo que ao terminar o1" grau pudesse ingressar no campo detrabalho como profissional competente.Se mais tarde resolvesse cursar a facul-dade, sem dúvida seria um elementocapacitado, verdadeiro profissional, sa-bendo lazer, mandar fazer e tambémcomo projetar, com realidade...

Na atualidade o que temos é umapletora de jovens e pessoas de um poucomais de idade, que no campo tecnológi-co pouco ou nada sabem fazer. Dai,quando chega um técnico suíço, alemào.canadense, francês etc. ilude a todosbancando engenheiro porque os nossosbasbaques náo aprenderam a "encostara barriga na bancada" e portanto nàosabem fazer, mandar e muito menosprojetar adequadamente. Já uma vezconvidamos pessoal do MEC para ver deperto como no HC da UERJ estamosresolvendo de modo objetivo a questáode formação de técnicos na manutençãode aparelhos médicos. Resposta: nãotemos ninguém para enviar a fim deobservar o trabalho desenvolvido... Poisé... Professor Apollon Fanzeres — RiodeJaneiro.

Serviço condenadoAlgum desmando deve estar ocorren-

do na CTC-RJ, pelo menos é o quetransparece nos péssimos serviços queos seus ônibus das linhas 996-Niterói—Gávea e 999-Nitcrói—Lapa prestam emtroca dos elevados preços das passagens(CrS 67 e 64). Estes ônibus geralmentenão completam o itinerário sem antesenguiçar, seja em Niterói ou no Rio,chova ou faça sol, e mais o descaso dosseus motoristas, que só param para apa-nnar passageiros onde bem entendem,(principalmente os da 996 à noite).

Pior que os altos preços destas passa-gens é o tempo de espera nâo inferior a45 minutos, principalmente nas horas derush. tomando-se um transtorno paraquem trabalha e/ou estuda na Z. Sul ouCentro do Rio e reside em Niterói. Nocaso da 996. a situação dos usuários epior ainda, pois nem pontos de paradademarcados existem da Gávea para Ni-terõi. Por exemplo nas Ruas Voluntáriosda Pátria. Senador Vergueiro etc.

Enquanto o número de passageirospara as duas Unhas aumenta a cada dia,a CTC-RJ há muito adotou a política dovestir um santo e despir outro, ou seja,de repente retirou os ônibus velhos quefaziam as linhas circulares em Niterói enuma estranha coincidência os substi-tuiu por outros igualzinhos aos que ro-dam nas linhas acima mencionadas, in-clusive com o prefixo alfa-numérico ex-clusivo para ônibus que ligam um muni-cipio ao outro mo caso da CTC-Niterói—Rio e RJ 118). E assim, os usuários

destas linhas ficam à mercê da CTC-RJdia e noite. A quem apelar? Luiz CarlosRibeiro -=- Rio dc Janeiro.

SantidadeAproveitando a carta do Sr Zoroastro

Bezerra ao jovem Luiz Carlos Pinto Ma-galhães, desejaria complementã-la di-zendo que santidade é dom, graça divinaque se recebe segundo a vontade deDeus. Desejar ser santo, muitos desejam,pois assim é mais fácil passar pela portaestreita na entrada da Vida Eterna, navolta ao Pai, mas desejar só não fazninguém santo.

Num ponto estou de pleno acordocom o Sr Bezerra, náo precisa se enclau-surar num convento e ter uma vida con-templativa de joelhos curvado ao chão emãos postas para se tornar um santo. Omundo aqui de fora, esta selva de cimen-to armado e de feras famintas, é que fazcom que o homem se santifique ou sevenda de vez ao diabo.

Exemplo lindo de santidade foi dadopor Maximlliano Kolbe — polonês, már-tir da II Guerra Mundial — num campode concentração, dando sua vida emtroca de um chefe de família — (JOR-NAL DO BRASIL —3/3/82 —pág. 14). Aiestá meu caro Luiz Carlos a santidade naGuerra, num campo de concentração eoutros tantos no nosso dia-a-dia quelutam, trabalham, sofrem, esperam, con-fiam, caem. levantam, choram etc..."Bem-aventurados os perseguidospor causa da justiça, porque deles é oreino dos céus" — Mateus 5.1-12.

Prezado Luiz Carlos, citaria váriosnomes dos dias de hoje que aqui foraestào ganhando aos pouquinhos a alme-jada auréola santificante, mas talvez vo-cê nem os conhecesse, mas mesmo assimcito um que garanto que mesmo atrásdos muros altos do Convento você jáouviu — Lech Walesa — Reze por ele.Regina Maria L. C. Figueiredo — Rio deJaneiro.

'^ÊmmÇ-

O medo da guerra"Nunca mais a guerra, nunca mais"...

Palavras sábias do atual Papa da nossaIgreja. Ele parece revelar aquilo queparadoxalmente a bomba atômica temevitado: primeiro a terceira guerra mun-dial no Oriente: Rússia X China Conti-nental e agora, mais recentemente, amesma União Soviética versus os Esta-dos Unidos. E por que isso? Por medo deretaliação. Acreditamos que jamais ve-nhamos a ter deflagrado o terceiro con-dito mundial, menos pela compreensãoentre os homens do que premidos pelotemor, nâo aquele temor ao Senhor, massim aquele medo das conseqüências deum ato impensado de parte a parte.

O que se passa hoje em dia na Polo-nia e, pior ainda em El Salvador, onde.apesar do nome santo, a mortandade e oódio campeiam sem limites, ê, temoscerteza, uma dura advertência aos cha-mados países dependentes de tudo, in-clusive do apoio econômico dos maisfortes... Náo temos dúvidas, igualmente,que pelo menos durante alguns anosaquela regláo da América Antllhana fi-cará sujeita a um regime totalmenteoposto àquele que durante tanto tempodominou as Antilhas. E isso todos sabemporque. É devido à Infiltração comunistaque já procurou guarida em nosso paisem 1935, mas que nada de positivo con-seguiu, graças àquele sentimento quesempre uniu brasileiros de norte a sul ede leste a oeste: o sentimento democrá-tico esse mesmo sentimento que levará opovo às umas em 1982. ano marcante daabertura politica de um pais como onosso com as dimensões de um Conti-nente que principia agora a pegar fogo...Nós. América do Sul e Norte-América.estamos, como irmãos siamesas ligadas

por esse cordáo da América Central eIlhas do Caribe. Uma delas — a maior detodas, Cuba, se encontra já dominadapor ideologia contrária àquela que diz"nunca mais a guerra, nunca mais". Evi-temos, por todos os meios pacíficos epersuasórios o terceiro conflito mundialque será a maior hecatombe do chama-do mundo civilizado de nosso século. NoBrasil, a licenciosidade já estava cor-roendo a nossa estrutura social. De ma-neira pacífica, entretanto, o PresidenteJoáo Figueiredo, através do seu pronun-ciamento histórico, fez parar e até maisque Isso, retroceder a infiltração malfa-zeja. Assim é que o mal se insinua; é nasescolas, nos esportes e atividades ligdasà mocidade e ao operariado que o mons-tro comunista se infiltra nas sociedadesainda vivas... Pol de Léon — Rio deJaneiro.

Legislação trabalhistaA rigor, esta carta deveria ser encami-

nhada diretamente ao Sr Ministro doTrabalho. Tentativas anteriores, porém,me levaram a crer que os homens públi-cos, no Brasil, vivem cercados por ummuro de burocracia. Por isso. recorro aessa desburocratizante seçào doJORNAL DO BRASIL para encaminharuma sugestão trabalhista ao Sr MuriloMacedo, que se encontra, no momento,com a faca e o queijo na mâo parareformular a caduca CLT. O GovemoCastelo Branco criou o FGTS, na espe-rança de resolver conflitos trabalhistas eatrair os indispensáveis capital e empre-sas estrangeiras para o nosso desenvol-vimento. Não sou contra o FGTS; soucontra a sua desumana vinculaçào àestabilidade no emprego. Porém, omaior argumento contra a instabilidadeno emprego vem do Japão. Ah, o contra-to de trabalho é para toda a vida. Ao seradmitido, o empregado passa a fazerparte da grande familia, que é a empresajaponesa. E acrescente-se que o capitaiestrangeiro, fator importante no desen-volvimento japonês, aceitou tranqüila-mente as regras trabalhistas japonesas.É possível que, no BrasU atual, nào sepossa fazer a aplicação pura e simplesdesse sistema, sendo necessária a con-traposiçào de outros direitos aos pa-trões, como o da reduçáo da jornada detrabalho — nas épocas de crise — acom-panhado da correspondente redução dossalários. Isso, desde que houvesse a efetl-va participaçáo do empregado na em-presa, controlando as admissões, os gas-tos e os resultados financeiros.

Essa co-gestão (a mesma incluída noprograma do PDS) tem ainda a vanta-gem de melhorar o controle governa-mental do I. Renda. Quanto ao aspectopolítico da questão, nào conheço melhormaneira de se combater o comunismoque a humanização da empresa privada.E claro que o acima exposto representaa opinião pessoal de um cidadão quepode desconhecer o lado negativo daquestão. Por isso, Sr Ministro, muitoagradeceria se o senhor se dispusesse aresponder essa carta, dando a sua auto-rizada opinião, num assunto que interes-sa a todos os brasileiros. Manuel Siquci-ra Marques — Rio de Janeiro.

As cartas serão selecionadas para publi-cação no todo ou em parte entre as quetiverem assinatura, nome completo e legí-vel e endereço que permita confirmaçãoprévia.

CorreçãoO JORNAL DO BRASIL errou em sua

ediçáo de ontem, página 41, ao informarque o rendimento de CrS 1 milháo apli-cados no "open" em 7 dias seria de CrS420 mil. O certo é CrS 14 mil, a razáo deCrS 2 mil por dia com taxa de juros de6% ao mês.

JORNAL DO BRASIL LTDAAvenida Brasil, 500 — CEP 20 940 — Riode Janeiro, RJCaixa Postal 23.100 — S. Cristóvão —CEP 20 940 — Rio de Janeiro, RJTelefone — 264-4422 (PABX)Telex — (021) 23 690, (021) 23 262, (021)21 558

Classificados por telefone 284-3737© Os textos, fotografias e demais cria-çôes intelectuais publicados neste exem-plar náo podem ser utUizados, reproduzi-dos, apropriados ou estocados em siste-ma de banco de dados ou processo simi-lar. em qualquer forma ou meio — mecã-nico. eletrônico, mlcrofilmagem, fotocô-pia. gravação, etc. — sem autorizaçãoescrita dos titulares dos direitos auto-rais.

SucursaisBrasília — Setor Comercial Sul iSCSi —Quadra I. Bloco K. Edifício Denasa. 2oandar — telefone: 225-0150 — telex: (061)1011

Sâo Paulo — Avenida PauUsta, 1 294, 15°andar - CEP 01310 — S. Paulo, SP —

Rio detelex: (01 litelefone: 284-8133 (PBX)

21061. (011) 23038Minas Gerais — Av. Afonso Pena, 1 500.7o andar — CEP 30000 — B. Horizonte,MG — telefone: 222-3955 — telex: (031)1262R. G. do Sul — Rua Tenente-CoronelCorreia Luna, 1 960/ Morro Sta Teresa —CEP 90000 — Porto Alegre. RS — telefo-ne: 33-3711 (PBX) — telex: (051) 1017EscritórioSanta Catarina — Rua Osmar Cunha.15, Edifício Ceisa Center, Grupo A, Con-junto 210 — CEP 88000 — FlorianôpoUs,SC —telefone: 22-7225 —telex (0482) 102.Correspondentes nacionaisAcre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará,Espírito Santo. Golas. Maranhão. MatoGrosso, Mato Grosso do Sul, Pemambu-co. Paraná. Para. Paraíba. Piauí, RioGrande do Norte. Rondônia, Sergipe.Correspondentes no exteriorBonn (Alemanha Ocidental). Buenos Ai-res (Argentina), Lisboa (Portugali. Lon-dres (Inglaterra). Nova Iorque (EUA).Paris (França). Roma (ItáUa), Tóquio(Japào), Washington. DC (EUA).

Janeiro, 3 de maio de 1982Serviços noticiososANSA, AFP, AP, AP/Dow Jones, DPA,EFE, Reuters, UPI.Serviços especiaisBVRJ, Le Monde, The New York Times.RIO DE JANEIRO — MINAS GERAISEntrega Domiciliar Telefone: 228-70501 mès CrS 1.500,003 meses Cr$4.270,006 meses Cr$8.080,00SÀO PAULO — ESPIRITO SANTOEntrega Domiciliar3 meses Cr$3.800,006 meses CrS 7.300,00SALVADOR — JEQUIÉ — FLORIANO-POLISEntrega Domiciliar3 meses Cr$5.250.006meses Cr$ 10.150,00BRASÍLIA — DISTRITO FEDERALEntrega Domiciliar3 meses Cr$ 4 550,006 meses Cr$8.600.00ENTREGA POSTAL EM TODO TERRI-TÔRIO NACIONAL3 n.eses Cr$ 5.100,006 meses Crt 9.700.00

JOBNAJL DO BRASIL OPINIÃO segunda-feira, 3/5/83 ? 1° caderno D n

A já longa, aparentemen-te interminável e ines-gotável novela da esco-

lha do candidato do PDS aoGoverno de Minas Gerais su-gere que mesmo naquele Es-tado a política deixou de serum jogo de gente grande, pa-ra se tornar divertimento decrianças temperamentais. Iro-nias à parte, aquele complica-do processo, que ameaça le-var ao naufrágio tantas bio-grafias de realce, oferece con-dições para raciocínios exem-plares. Fiéis, quem sabe, àtradição do Estado, as lide-ranças pedessistas ali se dedi-caram a uma cuidadosa com-posição de cúpula, a fim deconseguir que a primeira su-cessão governamental a seprocessar pelo voto direto doscidadãos mineiros deixasse in-tocado o vasto castelo de car-

Coisas da política

Revanchismo na contramãoAlmyr Gajardoni

tas construído por três gover-nadores indiretos tirados doarraial udenista.

Eles não estão preocupa-dos com os eleitores, certos,talvez, de que estes não falta-rão com seus votos aos líderesque por tantos anos os repre-sentaram satisfatoriamente.Num esquema desses, é natu-ral que a investida solitária doSenador biônico Murilo Ba-daró causasse apreensões —afinal, ele tem demonstradoque está em condições de pôra perder tudo que tão ardilo-samente se articulou, ou setenta articular, por se colocarnuma posição em tudo con-trastante com a de seus com-petidores. E no entanto, mes-mo do Senador Badaró sepode dizer que pouco tem sepreocupado com a preferèn-cia do eleitorado. Sua origina-

lidade, quando muito, vaiapenas à disposição de fusti-gar as bases do Partido paravencer uma convenção, certode que a partir daí tudo searranjará pela ordem naturaldas coisas. Mas ao cabo detantas idas e vindas, verifica-se que em Minas já quase nãohá mais ordem natural dascoisas a ser respeitada.

Seria em Minas, ou seriano Brasil? Em São Paulo tam-bém o PDS vive um dramaparecido, e seus efeitos nãoparecem atenuados nem mes-mo pela constatação de que,ao contrário dos mineiros, osseus líderes cuidaram de sele-cionar o candidato conformea preferência do eleitorado jáconhecida através de váriaspesquisas de opinião públicamerecedoras de fé. Pois comoem Minas, em São Paulo o

Partido continua dividido,ameaça dividir-se ainda maisaté a convenção que sacra-mentará os candidatos e vê setornarem cada vez mais remo-tas as suas possibilidades devitória. Tanto que várias desuas mais expressivas figuras,com trânsito fácil pelos maisdecisivos gabinetes de Brasi-lia, já insinuam a conveniên-cia de se deitar ao mar, deuma vez por todas, o pesadofardo da candidatura Reynal-do de Barros, para se oferecerao candidato alternativo JânioQuadros um mínimo de con-dições para suplantar o pode-roso candidato do PMDB.

Aí está o centro da quês-tão. Ao cabo de tantos casuís-mos, a impressão que fica éque o PDS cada vez maisparece um pedido inviável.Na ânsia de impedir que o

PMDB consagre nas urnassua única definição ideológica— o sentimento anti-1964 — oGoverno e o PDS parecemdispostos, até mesmo ondeisso for indispensável, a abrirmão da luta pela sua própriavitória. Quem assistiu ao Pre-sidente João Figueiredo natelevisão, na noite de Io demaio, há de se ter espantadocom o tom agressivo com quese referiu aos políticos oposi-cionistas, num desvio inespe-rado de uma mensagem quese supunha destinada tão-somente a comemorar umadata cívica. Ele não os no-meou, mas certamente terá sereferido aos políticos doPMDB.

Até agora, queixavam-seos articuladores da passagemlenta e gradual do autoritaris-

mo para a democracia, de aOposição recusar-se a reco-nhecer a legitimidade dos Go-vernos revolucionários. Muitomais apreensão, por certo,deve causar a constatação deque desde a reforma partida-ria, é o Governo quem serecusa a reconhecer a legiti-midade da parcela mais pon-derável da Oposição partida-ria. Trata-se de um sentimen-to de revanchismo que, nempor transitar na contramão,diminui o seu poder de impac-to. Tanto quanto o outro, eleé um poderoso obstáculo paraa construção de um verdadei-ro regime democrático nopaís, e para a liberdade detrânsito até as eleições de no-vembro.

Almyr Gajardoni é subeditor político darevista Veja

Mensagem de Roma

PAGO,

de boa vontade, a promessafeita aos leitores na última Mensa-gem de Roma: comento hoje a recen-

te XVa Assembléia Geral da Comissão"Justiça e Paz".Em torno do presidente da Comissão,

Cardeal Bernardin Gantin, africano do Be-nin (ex-Dahomey), reuniram-se, por umasemana inteira, os membros originários de20 paises, dos 5 continentes. Entre eles háleigos empenhados em questões sociais,professores universitários, responsáveis deorganismos de promoção humana, assesso-res de Conferências Episcopais, chefes deorganismos locais denominados "Justiça ePaz", pessoas com antiga experiência emáreas governamentais, etc. Quatro bispos,entre os quais me encontro, dois sacerdo-tes e duas religiosas integravam, comomembros da Comissão, o grupo dos partici-pantes.

Esta XV Assembléia teve um desenvol-vimento um pouco diferente das prece-dentes.

Nas outras, de modo geral, a partir daanálise de um tema chegava-se a conclu-soes que, publicadas, poderiam servir deponto de referência quer para eventuaispronunciamentos do Papa, quer para aatividade posterior da própria Comissáo,quer ainda para a orientação das Conferèn-cias Episcopais ou Dioceses.

Desta vez o processo foi, em certo

Crônica de uma assembléiasentido, inverso: a Assembléia foi chamadaa conhecer e aprofundar conclusões a quechegaram três Grupos de Trabalho depoisde estudar, no intervalo entre as duasassembléias, outros tantos temas de extre-mo interesse para a Comissão. A Assem-bléia funcionou portanto como um amplo"fórum" sobre os problemas mundiais emmatéria de paz e de justiça. "Fórum" nãooperativo mas mesmo assim valioso e útilantes de tudo para a própria Comissão e,através dela, para a Igreja.

Os temas dos grupos de trabalho foramsugeridos de um lado pelas situações queos membros da Comissão vivem em suasregiões geográficas e nos diversos setoresda sociedade, e de outro lado pelos fenòme-nos que mais preocupam a Igreja no cam-po da convivência humana na hora atual.

Da paisagem resultante dos três estu-dos não se pode dizer que seja risonha. Éuma paisagem que interpela a Igreja nasua missão evangelizadora, mas não é semesperança.

O primeiro grupo havia trabalhado so-bre "a politica internacional e a eqüidadeentre as nações".

A iluminação principal deste grupoprovinha da mensagem que o Papa dirigiuà Sessão especial da ONU a 25 de agosto de1980.

Neste texto importante, João Paulo II,enquanto recordava que a Igreja não temnem a função nem a possibilidade de ofere-cer soluções concretas de tipo técnico, eco-nómico ou politico, declarava que ela tem

Dom Lucas Moreira Neveso dever de "testemunhar sua posição arespeito de tudo quanto se refere à condi-ção humana" e o faz quando propõe comclareza "sua própria visão da pessoa numa-na e da sociedade".

Situações de falta de eqüidade apare-cem sempre mais graves e fornecem fácilcombustível para inúmeras e explosivascrises atuais. Diante dessas situações, aIgreja, quer pela voz do Papa quer poroutras vias, inclusive pela ação de leigos,procura explicitar princípios de base capa-zes de fazer surgir uma ordem intemacio-nal mas justa em nível social, político,econômico, etc. A dignidade da pessoahumana, a solidariedade, a subsidiarieda-de, uma autoridade moral reconhecida, adestinação universal dos bens, a reconci-liação são alguns desses princípios de baseconstantemente relembrados pela Igreja,verdadeiro patrimônio ético cujo desço-nhecimento ou menosprezo tem sido e po-dera ainda ser funesto para a sociedade.

O segundo grupo, o mais complexopela vastidão e delicadeza dos seus temas,estudou "a violência, o terrorismo, a re-pressão, o pacifismo".

O relatório deste grupo, que se esforçapor definir o mais cabalmente possível osvários conceitos envolvidos no tema, deixaver uma realidade particularmente trágicanos dias que correm.

Também neste campo pareceu claroque estão em jogo valores espirituais, éti-cos e morais de extrema importância re-centemente focalizados por João Paulo II

ao tratar, em uma encíclica, o tema profun-do e estimulante da misericórdia. Por issomesmo a Igreja pode dar uma contribui-ção, talvez pouco vistosa mas de grandeeficácia, se ela for fiel ao seu papel deeducadora das consciências individuais ecoletivas com relação a esses valores.

O terceiro grupo de trabalho forneceuà Assembléia um rico material sobre "apessoa humana, critério do desenvolvi-mento".

Também neste tema é fácil reconhecerum dos pontos-chave do ensinamento deJoão Paulo II.

Teórica só na aparência, a afirmaçãodo critério-humano determina toda umapraxis do desenvolvimento. De fato, o gru-po de trabalho e a Assembléia enfrentarama partir do relatório do GT problemas tãoconcretos como a eliminação da pobreza, aeducação, a saúde, a fecundldade, a ali-mentaçáo, as relações entre a Igreja e asvárias instâncias comprometidas com odesenvolvimento, entre essas organismosintergovernamentais como o Banco Inter-nacional e outros.

Um exame objetivo da situação mos-trou, a meu ver, que a Igreja, em dimensãoquer universal quer regional ou nacional,através de sua força moral como através desuas instituições (observadores permanen-tes na ONU, na FAO, na Unesco, etc), porsua pregação como por seus órgãos deserviço, está em condições de exercer umanotável atividade na humanização do de-senvolvimento. A acolhida reservada às

palavras e gestos de João Paulo II e àdinâmica suscitada por elas é um testemu-nho disso.

Os trabalhos da Assembléia desa-guaram com naturalidade — outra novida-de! — no Simpósio que se seguiu.

Um breve simpósio na verdade, prepa-rado por Justiça e Paz para examinar arepercussão da encíclica Laborem Exer-cens e da sua doutrina.

A abertura do Simpósio ganhou umadimensão excepcional graças a pronuncia-mentos do novo Secretário-Geral da ONU,Javier Pérez de Cuellar, do Diretor doOfício Internacional do Trabalho, FrancisBlanchard, do antigo Secretário de "Justi-ça e Paz", hoje bispo-coadjutor de Estras-burgo, Roger Heckel —- e do próprio SantoPadre — pessoalmente presentes. Seriadificil imaginar, ao inicio e como platafor-ma de lançamento do Simpósio, um con-junto de vozes mais autorizadas.

É pouco mais do que uma crônica ouresenha da Assembléia, isto que me foipossível oferecer aos leitores. O bastante —quero esperar — para se entrever o conteú-do dos trabalhos, seu desenvolvimento eseu significado para a Igreja na missão queela tem consciência de dever realizar embenefício da comunidade humana.

Dom Lucas Moreira Neves, dominicano, ex-bispo-auxiliar de São Paulo, é secretário da SagradaCongregação para os Bispos, no Vaticano.

Portugal e a ÁfricaRA de se esperar que a des-colonização dos antigos ter-' ritórios portugueses deixas-

se mágoas e ressentimentos. Afinalde contas, no dizer do ProfessorAdriano Moreira, um processo des-ses nunca termina como as parti-das de futebol, entre abraços e tro-ca de camisas.

As guerras coloniais em Angola,em Moçambique e na Guiné-Bissauduraram para cima de uma dezenade anos; por conseguinte, com aindependência, seria inevitável queaparecessem muitas feridas aber-tas e um extenso material dequeixas.

Também o comportamento dosresponsáveis pela descolonizaçãodo lado português — e, de modoespecial, o de alguns oficiais mar-xistas do M.F.A. — ao invés de tercontribuído para reduzir fraturas eeliminar bolsões de violência, ser-viu, antes, para agravá-los. Primei-ro, porque não respeitaram o Açor-do do Alvor e cassaram das popula-ções nativas o direito de escolher,pelas vias da democracia, o regimee a forma de organização dos novosEstados; depois, porque ao entrega-rem aos civis as armas e as muni-ções dos quartéis e ao abandona-rem os colonos à própria sorte, es-ses chefes militares prepararam atragédia que iria ensangüentar aretirada dos portugueses da África.

Em tais circunstâncias, nem ummilagre seria capaz de evitar a rotu-ra dolorosa dos vínculos políticosmantidos ao longo de vários sécu-los de história comum. Previa-semesmo que os antagonismos ra-ciais e os contenciosos surgidos, detão complexos, iriam prolongar-sepor muitos anos e que já não cabe-ria às gerações atuais promover umprojeto de reconciliação, onde oscomplexos de culpa e as incom-preensões instintivas desapareces-sem para dar lugar a um diálogosincero e dinamizador.

Do "pior" se caminha para o"melhor", escrevia Teixeira de Pas-coaes. o poeta dos crepúsculos se-bastianistas e da Renascença porvir. Foi o que se deu na Africa: porisso, é uma surpresa para muitos

A. Gomes da Costa

verificar que as relações entre aantiga Metrópole e as jovens repú-blicas de Lingua Portuguesa cami-nham rapidamente para a normali-dade, tudo levando a crer que numfuturo próximo sejam resolvidos osproblemas ainda remanescentes dociclo tormentoso da descoloni-zação.

O empenho dos Governos daAliança Democrática, a começarpelo de Sá Carneiro; o trabalhodiplomático bem-7ucedido, sobre-tudo a partir de 1979, quando sai-ram do circuito os militares do Con-selho da Revolução e os porta-vozes do Partido Comunista Portu-guès, que faziam tudo ao seu alcan-ce para serem interlocutores exclu-sivos com as ex-colònias; e, porúltimo a nova posição do Presiden-te Ramalho Eanes, que, depois deenvolver-se numa "diplomacia pa-ralela", inconseqüente e ambígua,compreendeu que é ao Executivoque compete fixas as regras da poli-tica externa do País — esses fatorestiveram grande importância parareaproximar Portugal de suas anti-gas Províncias.

No entanto, se de parte das auto-ridades de Lisboa foi visível o esfor-ço para clarificar e resolver os dife-rendos existentes, também nào fal-tou a participação decisiva dos go-vemantes africanos que, saindo dasposições radicais assumidas logoapós a independência, passaram ater um discurso mais moderado ecompreensivo. Só dessa maneira foipossível chegar ao estágio em quehoje se encontram as relações com

Portugal, as quais, não sendo aindaexcelentes, pelo menos já permitemo entendimento para se encontra-rem caminhos que favoreçam osinteresses recíprocos.

Depois do entusiasmo de muitasexperiências e da decaída em mui-tos erros, tanto os portugueses co-mo os povos ultramarinos parecemter reconhecido a existência de umespaço comum onde podem estabe-lecer formas de cooperação em vá-rios níveis.

Na verdade, por mais fortes epreponderantes que sejam os seusinteresses na Europa, a dimensãoafricana de Portugal faz-lhe falta.Como faz falta aos angolanos, mo-çambicanos, guineenses, cabo-verdeanos etc, a presença dos por-tugueses , com suas virtudes e seusdefeitos, mas, acima de tudo, com aextraordinária capacidade de con-viver com esses povos.

Criadas as condições do diálogo,através de uma seqüência de gestospolíticos de grande significado, aperspectiva agora é de que se alar-guem as relações econômicas, cul-turais. cientificas e técnicas e surjauma "nova era de solidariedade, deesperança, de cooperação mutua-mente vantajosa e de respeito pelaindependência e soberania de cadaEstado", conforme anunciou, hádias, em Luanda, o Presidente daRepública Popular de Angola.

Vem para o Plantãoda Caixa você também,Nesta segundaaté 8 h da noite.

Todo 1.." dia útil do mês é dia doPlantão da Poupança da Caixa.

No dia do Plantão, o pessoal daCaixa trabalha até mais tarde. Para serexato, até às 8 hs da noite.

Assim, você tem mais tempo paradepositar sua poupança.Se você não depositou antes,aproveite o Plantão para ganhar maisjuros e correção monetária.

O próximo é segunda-feira, 3 de maio.

Você pode depositar onde estiver.Você pode depositar em qualquerLoja ou Agência da Caixa.Se for preciso, nós remetemos seudepósito para sua conta, emqualquer lugar do Brasil.

M__ tjMiMuÈtiPwÊmi M

Para sua maior comodidade relacionamos abaixo as Lojas dePoupança da Caixa Econômica Federal.

CAPITAL:LOJA DE POUPANÇAALMIRANTE BARROSOAv. 13 do Maio. 23 • Centro ¦Rio de JaneiroLOJA DE POUPANÇABANDEIRARua Marlz e Barros. 39- Praçada Bandeira - Rio da JaneiroLOJA DE POUPANÇA BANGUA». Sanla Cruz, 4445 • Bangu -Rio de JaneiroLOJA DE POUPANÇA BARATARIBEIRORua Barata Ribeiro, 379 A •Copacabana - Rio de Janeiro

LOJA DE POUPANÇABONSUCESSORua Teixeira de Castro, 10 ¦Bonsucesso ¦ Rio de JaneiroLOJA DE POUPANÇA FREIREALEMÃORua Campo Grande, 1128 •Campo Grande • Rio de JaneiroLOJA OE POUPANÇAGOVERNADORAv. Paranapuâ, 1771 - Loja C -Ilha do Governador - Rio deJaneiroLOJA DE POUPANÇA LEBLONRua Conde de Bernadoti, 30 -Gávea - Rio de Janeiro

LOJA DE POUPANÇAMARECHAL MASCARENHASAv. Nossa Senhora deCopacabana, 1199 - Copacabana¦ Rio de JaneiroLOJA DE POUPANÇA SAOCRISTÓVÃORua Figueira de Melo, 396-sao Cristóvão ¦ Rio de Janeiro

OUTRAS PRAÇAS:LOJA DE POUPANÇA VOLTAREDONDARua 14,133-Santa Cecília-Volta RedondaLOJA DE POUPANÇA CAMPOSRua 24 de Outubro, 410.12 •Turfe Clube ¦ CamposLOJA DE POUPANÇA DUQUEDE CAXIASAv. Presidente Kennedy. 5821 •Gramacho - Duque de CaxiasLOJA DE POUPANÇA NITERÓIAv. Amaral Peixoto, 178 ¦ Loja B ¦Centro- Niierôt

LOJA DE POUPANÇA NOVAFRIBURGORua Alberto Braune, 12 • Centro •Nova FriburgoLOJA DE POUPANÇA NOVAIGUAÇURua Bernardino de Melo, 1921 •Centro- Nova IguaçuLOJA DE POUPANÇAPETRÓPOLISPraça Dr. Sâ Earp Filho, 21 ¦Centro ¦ Petrópolis

SÊÊÊSÊÈmWMÈÊÈà CAIXAA. Gomes da Costa, advogado, é presi-denle da Federação das Associações Por-tuguesas e Luso-Brosileiras.

.«Ss*.»; ;:

ECO .Q!!."". r.TÍS?AL^

*g D Io caderno D segunda-feira, 3/5/88

FalecimentosDelfim Vieira

JORNAL DO BRASIL

Rio de Janeiro

Elias Jorge Curi Filho,65, de infarte. Natural doRio de Janeiro, era casadocom Nair Naif Curi e tinhadois filhos. Morava em Ipa-nema.

Luis Carlos Vianna, 85,de cardiopatia. Natural doRio Grande do Sul, odon-tologista, era casado comMaria Adelaide BorbaVianna e tinha quatro fi-lhos. Morava no Maracanã.

Ulisses Lacerda Silva,62, de enfisema pulmonar.Natural de Pernambuco,industriário, era casado.Morava no Flamengo.

Oswaldo Caffaro, 71, deinsuficiência pulmonar.Natural de Mato Grosso,era casado com Júlia Rud-ge Maia Caffaro e tinhadois filhos. Morava noGrajaú.

Heika Telles Ribeiro, 61,de bronquite. Natural doRio de Janeiro, solteira,morava em Laranjeiras.

Olga Abib, 84, de embo-lia pulmonar. Libanesa,comerciante, viúva, tinhatrés filhos. Morava em Co-pacabana.

Adulcino Baptista daRocha, 83, de hemorragiacerebral. Natural do Rio deJaneiro, aposentado, sol-teiro. Morava na Gávea.

José Joairamy de Paiva,47. de hemorragia cerebral.Natural do Ceará, funcio-nário autárquico, solteiro.Morava em Deodoro.

José Luis Neves, 57, deinfarte. Natural de SantaCatarina, aposentado, des-quitado, tinha dois filhos.Morava na Gávea.

Joana Senhora do Nasci-mento, 67, de acidente vas-cular cerebral. Natural doCeará, do lar, viúva, tinhatrês filhos. Morava em SãoCristóvão.

Salvatore Matera, 61, deinsuficiência respiratória.Italiano, agente de via-gens, casado com Concet-tina Vilardi Matera. tinhaúm filho. Morava na Ti-jucá.

Gilda Bruno Stamato,72, de pneumonia. Naturaldo Rio de Janeiro, viúva,tinha cinco filhos. Moravana Tijuca.

Estados

José Geraldo da Cunha,69, de infarto. em sua casa,em Brasília. Natural de Mi-nas Gerais, jornalista, tra-balhou na Gazeta de Noti-cias e no Jornal do Comer-cio, e foi funcionário doSenado Federal. Era viúvode Esteia Reis da Cunha etinha um filho, Joáo Ro-berto. Será sepultado hoje,no Cemitério Campo daBoa Esperança, em Bra-silia.

Carro matapedestre emC. Elíseos

Quando tentava através-sar a pista de subida daRodovia Washington Luis,na altura do Km 107, emCampos Eliseos, Manoeldos Santos Silva, de 45anos. foi atropelado e mor-to na madrugada de ontempelo Chevette placa TY-4138. dirigido por Domin-gos Fernandes de Moraes.

Domingos, em conse-qüência do acidente, so-freu ferimentos leves, aobater com a cabeça no pá-ra-brisa do veículo. Ele foiatendido no Hospital Ge-túlio Vargas e a 60a DP. emCampos Elíseos. tomou co-nhecimento do fato.

Traficanteé morto emtiroteio

Após terem recebido ainformação de que grandequantidade de tóxicos se-ria entregue, ontem pelamanhã, numa boca de.fu-mo, no Morro do Sereno,em Vila Kosmos, policiaisdo 16° BPM, em Ramos,estiveram no local e foramrecebidos a tiros. Os poli-ciais reagiram e feriram nabarriga o dono da boca defumo. Nivaldo de tal, quemorreu quando recebia osprimeiros socorros no Hos-pitai Getúlio Vargas.

Na troca de tiros, os poli-ciais feriram, ainda, SidneiBarbosa. 18 anos, medica-do no Hospital GetúlioVargas (um tiro na pernaesquerda). Sidnei disse aospoliciais da 27'' DP. em Vi-la Kosmos. que registra-ram a ocorrência, ter idoao local comprar trouxi-nhas de maconha, e que osdonos do ponto de vendade tóxico eram Nivaldo eSérgio Oliveira, que foipreso, horas depois.

ISS*?^-ii ü I IbIhÍ^~b&0* 1 -s JIlBlKhÍJÊmmM I I HÉl ft <éM$WPfyflwpwi 1 "55213-¦ ';¦•' ¦•''¦SWiwL

'-^'"..V 2ãt*?mwEàf ¦>.: KW^I V: viu

. ;w ' »* Ã3& ¦*??*¦'.,..-í>. :'^^^^^^^ÊbL_t^_^_^_^_^_W ^3v ^^****_ ""^-.

¦*r&F%kssÊXÍlmÊ»* - '^y^ka* ..r^^^amWla^m^mZT^-^^^^m^L*™»ã^^toJ* '¦¦ ¦ •••'¦ ^*Wr. ^^WawÊÊtamkm^Sif' iZvW&la^Ê%âaaa

mo, -~ ~«ll IKvW222y2^2&í.<-- ;:v ^^WHtt|jHH||MÍ .-'v-'*jBB

ÍL*'<* .- '.v- "'

V ''> ' * v^-^^XK^^^X^avà^ma^ÊLaa^k^^^^aaaaa^lÊáÊS^kaaaaaaaWa^aaa^K^^! ^^^^^fec*»**». ^^^^^^^^^Q£Sàaai^2^FaJaaawaBt&3uF>:-.-. :¦:¦:¦:¦:¦:¦: :•:¦:¦-. ' - y-y-^ ^*™|ÉfcSwjk ^^^WWBMHB8ESJSgHc

Abalados, o tio e o padrinho de Carlos acompanharam o resgate

Bombeiros acham corpo demenino que caiu em bueiro

Vinte e sete horas depois de ter caídonum bueiro de um terreno baldio emDeodoro. o corpo de Carlos Eduardo Pe-reira de Freitas, de trés anos, foi resgata-do por uma equipe do Grupamento deBusca e Salvamento do Corpo de Bom-beiros. numa das galerias da Estação deTratamento de Esgoto da Cedae, a cercade 300 metros do local do acidente.

Bastante abalado, o pai do menino,Luís Carlos Coutinho de Freitas — queacompanhou todo o trabalho dos bom-beiros — desmaiou no momento em que ocorpo de seu filho era retirado do esgotosanitário, às 14hl5min o superintendentede esgotos da Cedae, José Rômulo deMelo, esteve no local e atrituiu a falta dotampão no bueiro "a alguém que deve té-lo retirado para jogar lixo no esgoto,apesar do peso de 200 quilos".

ResgatePara prosseguir as buscas, iniciadas

na manha de sábado e interrompidas aoanoitecer, os bombeiros chegaram à Esta-ção de Tratamento de Esgotos da Cedae,na Rua Nazaré, em Deodoro, às 9h. Comonas vezes anteriores, desceram pelo esgo-to. próximo da grade de barra — queserve para separar o lixo — munidos decordas, holofotes, ganchos e máscaras deoxigênio. Nâo conseguindo esconder umagrande ansiedade, o pai de Carlos Eduar-do acompanhava toda a açáo sem pro-nunciar uma só palavra, enquanto suamulher, Elinete dos Santos Pereira deFreitas, permanecia em casa. rezando.

Para facilitar o trabalho dos bombei-ros. policiais do Exército cercaram a Es-taçáo de Tratamento da Cedae e impedi-ram que moradores e curiosos se aproxi-massem. Só tiveram acesso ao local osparentes de Carlos Eduardo e a imprensa.Depois de cinco horas de buscas, os bom-beiros anunciaram que o corpo do meni-

• no tinha sido encontrado. Com o auxíliode cordas, ele foi retirado do esgoto sani-tário. Ao ver o corpo do filho, sem ne-nhum ferimento. Luis Carlos desmaiou efoi levado para o Hospital Carlos Chagas,num carro da Cedae. Sua mulher Elinete,ao ser informada do resgate do corpo,teve uma crise nervosa.

Velório improvisadoCoberto por um lençol branco, o corpo

de Carlos Eduardo ficou quase duas ho-ras no cháo, ao lado do esgoto sanitáriode onde tinha sido retirado, até que osparentes do mesmo providenciassemuma mesa para que ele fosse velado. "Ele

Monica Freitasera um menino táo sabido e esperto, forado comum. Foi muito descuido da Cedaedeixar aquele bueiro aberto", desabafavaAnibal Manuel de Freitas, padrinho e tiodo garoto, bastante comovido.

Depois de alguns preparativos, a avóde Carlos Eduardo, Amenair dos SantosFreitas, e a tia Iraci Pacifico dos Santos,com tira de lençol, mediram o corpo domenino — vestido com um short e cami-seta — para que pudesse ser providencia-do o caixão. Ao velório improvisado com-pareceram, além de parentes, vizinhos ecuriosos que queriam, a todo custo, ver ocorpo do garoto.

O clima na casa de Carlos Eduardo erade revolta. Em meio a vizinhos solidários,Elinete comentava: "Precisou aconteceruma desgraça dessas pra Cedae colocar atampa. É muito relaxamento". O avó domenino, Aldalir Coutinho de Freitas, di-zia que náo ia tomar providências contraa Cedae.

O superintendente de esgotos, JoséRômulo de Melo, afirmava, no local daqueda, que quando chegou, às 8h, o tam-pào do "poço de visitas da estação" esta-va ao lado do buraco. Entáo mandou queo recolocassem sobre o bueiro.

Alguém deve ter tirado o tampào parajogar lixo no esgoto é náo o recolocou. Setivessem reclamado com a Cedae. nósteríamos vindo aqui para repó-lo —afirmou.

ContradiçõesVários moradores, ao ouvirem a expli-

cação de José Rômulo. o contradisseram,afirmando que o tampáo náo estava lá eque o bueiro estava aberto há quase umano. Disseram que o bueiro tinha sidofechado anteontem à noite, depois doacidente, com um outro tampào.

No final da tarde, a Cedae divulgounota oficial lamentando o acidente quematou Carlos Eduardo e esclarecendoque "apesar de o peso próprio dessestampões (cerca de 200 quilos) nâo facilitara remoção, muitos deles são retiradosindevidamente para serem vendidos co-mo sucata. A falta do tampão de cobertu-ra. onde ocorreu o acidente, não foi perce-bida pela Cedae por tratar-se de localdistante da via pública e nem reclamadapelos moradores que, habitualmente,usavam a servidão do terreno como pas-sagem e que se limitaram a cobrir o poço,provisoriamente, com tábuas de ma-deira".

Carlos Eduardo deverá ser sepultadohoje no Cemitério de Ricardo de Albu-querque.

Homens em fuga ocupam atiros ônibus na Zona SulQuando fugiam de dois homens na

Rua Figueiredo Magalhães, próximo aoTúnel Novo. outros dois entraram no oni-bus 434. Grajaú—Leblon. RJ-XN-3571,que estava parando num ponto. Um rápi-do tiroteio ocorreu de parte a parte e osdois que tomaram o ônibus obrigaram omotorista Leào Geraldo Patrício a seguiraté a Praia de Botafogo, onde desembar-caram.

O ônibus conduzia cerca de 15 passa-geiros. que apavorados se jogaram nocháo até que o tiroteio acabasse. Segun-do o motorista Leào Geraldo, um dosinvasores do coletivo, que fugiram pelaPraia de Botafogo, estava ferido no braçoesquerdo. Alguns passageiros persegui-ram os dois. mas nao conseguiram al-cançá-los.

Fuga e cercoLeão Geraldo, que trabalha ha menos

de um mes na empresa Estrela Azul,contou na 10a Delegacia, em Botafogo,que estava parado num ponto da Figuei-redo Magalhães quando o ônibus foi inva-dido. Eles corriam de dois camaradas.Quando entraram no ônibus — conta o

motorista — puxaram as armas e inicia-ram um tiroteio com os outros dois. queestavam fora do coletivo".

Logo depois que o ônibus entrou noTúnel Novo, Leào Geraldo foi obrigado anao parar em nenhum ponto. Na descidado Viaduto Pedro Álvares Cabral, emBotafogo, os dois desconhecidos desem-barcaram e foram em direçáo à Rua Vo-luntários da Pátria. Alguns passageiros eo trocador Joáo Machado — que puloupela janela — tentaram agarra-los, masnáo conseguiram.

Patrulhas do 2o e 19° Batalhões daPolicia Militar fizeram um pequeno cerconaquela área. mas também náo localiza-ram os dois homens. Segundo o trocadorJoào Machado, não houve roubo no cole-tivo e os passageiros apenas ficaram apa-vorados com os disparos. Uma das balasatingiu o primeiro banco do coletivo, masninguém estava sentado ali. O motoristagarantiu na delegacia que um dos ho-mens foi alvejado no braço. Ele descreveuos fugitivos como morenos e altos, quetrajavam roupas esportivas. O fato foicomunicado também à 12a Delegacia, emCopacabana, já que o tiroteio ocorreunaquela jurisdição.

Casal morrea machadadasem S. Paulo

São Paulo — Um casal ea filha foram assassinadosa tiros e golpes de macha-do na madrugada de on-tem na favela do JardimMirante, em Santo Amaro,por dois rapazes que fugi-ram. Os criminosos, segun-do vizinhos das vitimas, te-riam participado de umafesta pouco antes da chaci-na e estavam bêbados edrogados.

Morreram o verdureiroAntônio Augusto da Silva,65 anos; sua mulher, MariaConceição da Silva, 54anos; e a filha Marilda daSilva, 19 anos, solteira. Ca-da uma das vitimas rece-beu cinco tiros e teve ocorpo mutilado a macha-dadas.

DESCOBERTAS

Agentes da 11" Delega-cia descobriram que Maril-da viveu seis meses comum dos assassinos, Eucli-des Domingos Prudèncio,conhecido como Bore, dequem se separou ao desço-brir que ele era ladrão etraficante.

Na prática do crime, Bo-re foi auxiliado por outromarginal conhecido comoMarinho. Os dois estào fo-ragidos e a polícia cercou omunicípio de Diadema.

Os corpos foram desço-bertos pela manha, quan-do os vizinhos perceberamque as portas da casa esta-vam abertas e que um ca-chorro ladrava insistente-mente, em frente ã mora-dia. Os vizinhos entrarame depararam com os cor-pos jogados no chão.

MAIS VIOLÊNCIA

Três assaltantes forammortos às 4h da madruga-da de ontem na favela Ar-co-iris, no Jardim Marile-ne, Município de Diadema,por policiais militares daviatura 685, do Patrulha-mento Tático Móvel. Ostrês, em companhia de umquarto assaltante nãoidentificado, haviam prati-cado uma série de assaltosna região industrial doABC, chegando a roubarum aparelho de surdez deuma menina de dois anos.

r TempoINPE/CNPq — 17h47mln (02/05Í8J)

¦»¦¦¦:¦¦¦:¦:< 38a—BWI» .aw^.1— IMfc^y^BBI ^MSyraSfflWM^gSSR-ga fc

i$$$S3 ^H ^| ^Bft^^H^^V Jk^^Taa^aV #3; 3^^^^flü^^^^H ^H WBt **\^aa\¥-aaaB-^B .aBSSSSMM M^| ^H^B ^S^aW^^aaaw^àama. H aW{'"• B fl ^KKmaawL^a^áamÊaaWi aw

Localizados próximo àfavela, os quatro abriramfogo e entraram em ummatagal, onde trés deles "*foram baleados e morre- j-^ j .ram a caminho do pronto- J\OmOlsocorro de Diadema. Até ocomeço da noite de ontem,apenas dois estavam iden-tificados: Gilson FerreiraGomes, 18 anos, e ManoelCarlos Dias, 19, conhecidona regiáo como Mocinho.

No Rio

Parcialmente nublado a nublado. Temperatura estável.Ventos Norte a Nordeste fracos. Máxima de 2^. I em Banguc mínima de 15.0 no Alto da Boa Vista.As chuvas — Precipitação (mm): últimas 24 horas — 0.0:acumulada este mès. 0.0; normal mensal. 72.9; acumuladaeste ano. -i75.lí; normal iinual, 1075.8.O Sol — Nascerá as 06h!7nÍin c o ocaso ser.l às I7h44minO Mar — No Rio dc Janeiro — Preamar — lKlhH'1. lm eI2h2)rti'l.'lm Baixa mar — lÍ6h02m/0.5m c l8K19m/0.3m,Hm Angra dos Reis — Preamar — 00h20ltl/l.Om eIlh56m/0.9m Baixa mar — IkiMUm¦¦0.5m c 18hlllm0.2m.tni Cabo Frio — Preamar — IKIh.ltim'1. lm e I2ll3ãm l.lmBaixa mar — 06h00m/0.4m c I8h07m'tl.2m

BCSaBNova Crescente Cheia Minguante21* 23/05 08-1)5 16/05

Nos EstadosAma/otias Nub c/pnes esp. nub .i ene c/pnes esp ao Norte cCentro do Estado. lemp: estável. Ventos: Este fracos.Máx. M.2; mín. 22.7. Roraima: Nub c/pnes esp. nub a enec pnes. Temp: estável. Ventos: f-; fcs. Máx, M.5\ mín. 24.U.Acre; Pte nub a nub. lemp: estável. Ventos: variáveisfracos. Pará: Nub c pnes esp. nub ;t ene c/pnes esp ao Nortedn L:st;idü. Temp: estável. Ventos: Máx. 31.0; min. 23.2.Rondônia: Pte nub a nub. c pnes esp ao N do Estado, lemp:estável. Ventos: Este fracos. Máx. 30.6; min. 22.6, Amapá:Nub a ene c/pnes esp ao Sul. Temp: estável. Vemos: N/Efcs. Máx. 32.0; min. 2\.9, Maranhão: Nub c/pnes isoladas.Ene c/pnes esp no litoral. Temp: estável. Ventos: bstefracos. Máx. 2S.h; min. 23.6, Piauí: Nub pnes isoladas a N cE do listado, lemp: estável. Ventos: E SE fracos. Máx.31.2; min. 23.8. Ceará-. Ene a nuh c/pnes esp. Temp:estável Ventos- Este fracos Máx 30.6; mín . 24; Ri» (ideNorte: Pte nub a nuh. Temp: estável. Ventos: E/SE traços amod. máx. 31.0; mín. 23,9. Parutha: Nub c/pnes esp nolitoral. Temp: estável. Ventos: Este fracos. Máx. 30.8; mín.22.0. Pernambuco: Nub a ene c/chuvas. Temp: estável.Ventos: lí fracos a mod. Máx. 30.0; min. 21.7. Alagoas:Instável c/chuvas e trov. Temp: lie. declínio. Ventos: E/SEfcs. Máx. 26.0; mín. 19.8. Sergipe: Ene a nub c/chuvas etrov. Temp: estável. Ventos: Este fracos. Máx. 28.4; mín.23.1. Bahia: Pie nub a nub. Nub a ene c/chuvas no litoral Ndo Eslado. Temp: estável. Ventos: E/S fracos. Máx. 25.*í;mín 21.9 Mato Grosso: Claro a pte nub. lemp: estável.Ventos: variáveis fracos. Máx. 26.2; mín. 12.7. M. GrossoSul: Claro a pte nublado. Temp: estável. Ventos: NE fracosa mod. Máx. 32.5; mín. 19.2. Goiás: Pte nub a nub. Temp:estável. Ventos: liste fracos. Mãx. 28.3; min. 14.7. MinasGerais; Claro a pte nublado. Temp: estável. Ventos;variáveis fracos. Máx. 2S.8; min. 11.3, Espirito Sl": Claro apte nub ocas nub a tarde e a noite. Temp: estável. Ventos:Norte fracos. Máx. 25.3; min. 16.5. São Paulo: Nub a ptenub c/nvu p/manhã a Leste. Claro a pte nub demais rey.lemp: estável. Ventos: N/E fracos a mod. Máx. 23.2; mín.11.2. Paraná: Nub a pte e/mo ao Sul do Estado p/manhã.Demais reg. elr a pte nub. Temp: estável. Ventos: S/Efracos a mod. Máx. 22.2; min. 05.0. Sta. Catarina: Pienublado a nublado. Temp: estável. Ventos: Sul fracos. Máx.26.1; mín. 14.1. Rin Gde Sul: Nub suj a chuvas. Temp:estável declinando no Sul e Oeste. Ventos: Sul fracos. Máx.21.8; mín. 15.1.

Há uma zona de convergência intertropical sobre oOceano Atlântico estendendo-se desde o litoral da Áfricaaté o litoral Norte da América do Sul. Há também frentefria'com atividade moderada no litoral da Bahia e outra nooceano Atlântico, na altura do litoral do Rio Orande do Sul.Arcas brancas cobrem crandes panes das regiões Centro-Oeste e Nordeste do Brasil. Estas áreas brancas indicamnebulosidade e chuvas isoladas. As áreas escuras qu?cobrem as resiões Sul. o Sudeste. Paraguai. Uruguai tNorte da Argentina indicam tempo bom. pouca T.et.ui Bida-de e temperaturas mais elevadas.

As Imaitens do satélite meteorológico GOES sio recebidas'diariamente pelo Instituto de Pesquisai Espaciais (IN-Pf CNPq), em São José dos Campos (SP), transmitidas eminfra-verme) lio. As áreas brancas indicam temperaturasbaixas e as áreas pretas, temperaturas elevadas. Conheceu-do-se a temperatura das áreas brancas e das áreas pretaspode-se, com uma escala cromática, determinar as tempera*turas da superfície da Terra, das massas de ar e do topo dasnuvens.

ANALISE DA CARIA SINÓTICA IX) INSTITUTO NA-(TONAI. DE METEOROLOGIA — Frenie fria em dissipa-çáo ao largo do litoral da Bahia. Frente quente no litoral doRto Orande do Sul. estendendo-se pelo Atlântico comofrente fria.

Massas de ar subtropical c de ar suhpolar nn Atlântico.Massa de ar polar no litoral da Argentina.

No mundoAmsterdam: 10. nublado; Barbados: 30. nublado; Beirute:2,s, claro; Berllll: S. nublado; Bogotá: 27. nublado: BuenosAires: 2o. nublado; Caracas: 21. chuvoso: Hong Kong: 24.nublado; Jerusalém: 21. claro: Johanneshurg: 11. claro;Lima: 23. claro; Lisboa: 26. claro; Londres: 12, nublado;Madrid: 22. claro; Miami: 26, chuvoso; Montevidéu 22,claro; Moscou: 17. claro; Nassau: 2S. nublado; Nova York:25, nublado; Paris: 14. claro: Roma: 20, claro; San Krancis-co: 12. claro: San Juan: 32. claro; Santiago: 23. claro;Tóquio: 23. nublado.

AVISOS RELIGIOSOS

pegaf°go

Fiat bate emoça morreno local

Imprensada entre as fer-ragens, cio Fiat azul placaRZ-5681. que colidiu comuma árvore na AvenidaBrigadeiro Trompowski,na Ilha do Governador,morreu, na madrugada deontem, a estudante MariaAparecida Santos Teixei-ra. 22 anos, que viajava nocarro com Cláudio da Ro-cha, 27 anos. o motorista,além de Carlos GilbertoSantos Teixeira. 20 anos, eJosé Teixeira de Barros,mesma idade.

Segundo testemunhasdo acidente, Cláudio diri-gia o Fiat em grande velo-cidade. Naquela avenida,pista de entrada para aIlha do Governador, o car-ro bateu em dois outros,placas não anotadas, edesgovernou-se. indo deencontro à árvore. MariaAparecida morreu no lo-cal. Os outros ocupantesdo Fiat, bastante feridos,ficaram internados noHospital Universitário doFundão. A 37° DP. na Ilha,registrou a ocorrência.

Corpos sãoachados emJacarepaguá

Dois corpos não identifi-cados foram achados, on-tem de madrugada, na al-tura do número 2546 daEstrada dos Bandeirantes,em Jacarepaguá. com mar-cas de vários tiros. Um dosmortos era branco, de bar-ba. aparentando 25 anos: ooutro, moreno, aproxima-damente da mesma idade.

Os corpos foram acha-dos por moradores da área.que nào ouviram disparos.Eles comunicaram o fato àPolicia Militar, e a PM aospoliciais da 32° DP. em Ja-carapaguá. Tanto os poli-ciais militares como os ci-vis acham que houve desa-vença entre marginais eque. por isso. dois foramexecutados e atirados alidepois de mortos.

Curto-circuito na parteelétrica da Kombi placaRJ-JK-6912 resultou, on-tem ã tarde, no incêndiodo veículo que ficou total-mente destruído. O carroera dirigido por ManoelFrejane Cerqueira, queapavorado parou váriosmotoristas para conseguirum extintor de incêndio. Oacidente foi na altura daFavela de Parada de Lu-cas, na pista central daAvenida Brasil, sentidoZona Norte.

Quando os bombeiroschegaram no local a Kom-bi estava destruída e vã-rios moradores da favelaassistiram ao fogo consu-mir o veículo. Uma patru-lha da Polícia Rodoviáriaajudou o tráfego na área.

AMURAHY VIEIRA DA ROSA(Missa de 7° dia)

tA

Diretoria e Funcionários da STAE S/A,sensibilizados com as manifestações depesar recebidas com o falecimento de seuPresidente DR. AMURAHY, convidam

amigos, clientes e parentes paraa missa de 7odia que será celebrada AMANHA, dia 4, terça-feira, às 19:00 horas, na Igreja Santa Monica, àRua José Linhares — LEBLON. (P

EMÍLIO GALLOIS FILHO(FALECIMENTO)

ÍSua

família cumpre o doloroso deverde comunicar o seu inesperado faleci-mento e convida parentes e amigos

para o seu sepultamento hoje, dia 3, às 11horas, saindo o féretro da capela D doCemitério São Francisco de Paula (Catum-bi) para a mesma necrópole.

ALEX OLIVEIRA7» DIA

tA

direçáo do IARPEX —Instituto rie Aperfeiçoa-mento e Reciclagem pa-ra Executivos convida

paremos e amigos do seu ex-colaborador Sr ALEX OLIVEI-RA para a Missa em sulragiode sua alma gue manda realizarno dia 4. lerça-feira, as10h30min, na Igreja de SãoJoseIRua l°deMarço) (P

JACYRA COELHO VALENTEGONÇALVES

(7» DIA)

t

Maria da Graça Pereira das Neves, esposo e filhos.Sônia Mana Carneiro e filhos, Maria Tereza. ManaHelena e Mana Augusta Oliveira. Mana Regina Pena.filhos, genros e netos. Henrique Sérgio Ribas, espo-sa, filhos, nora e netas. Nildo Aguiar e família e Mana

de Lourdes Coelho de Oliveira convidam para a missa queserá celebrada pela alma de sua querida mãe. sogra, avó,irmã, tia, prima e sobrinha, no dia 3 de maio. às 19 horas, naIgreja do Convento dos Dominicanos no Leme.

ALEX DE OLIVEIRA

tA Diretoria do COSTA AZUL IATE CLUBE, pelo seu

Comodoro, Jorge Leopoldo Padua, convida sócios,amigos e funcionários para a Missa de 7° Dia, de seu

companheiro e conselheiro, a realizar-se hoje, às 18 horas,na Igreja São Benedito, à Rua Uruguaiana, Centro, Rio deJaneiro, RJ.

(P

k%À ESPECIAL

r^r^*- DOMINGC JORNAL DO BRASIL

rm

JORNAL DO BRASILsegunda-feira, 3/5/82 d i° caderno ? 13

NOMIA/NEGOCIFoto Gurgel

SisNlawí Bllfl BiUIm

si J0*#fl B^^^flft ¦ ^nm^ ' B W®*mÊÈm m&Bm- '-im BÈÈm V-«i»l ^

^iüÉBfl HflflflflBlP§388&aflfl flflsPBE:'

mmM BÊWÊÈÊÊÊÊÈmmm. *

O.Xefé um metro menor e pesa 200 quilos a menos que o Volkswagen 1300

Gurgel lança carro esporteque faz até 24 km por litro

, Sâo Paulo — O Xef, um carro esportivo de-650 até 2 mil cilindradas e com um desempenhode;até 24 quilômetros com um litro de gasolina,a uma velocidade de 80 quilômetros/hora, é o.noyo lançamento da Gurgel S/A Indústria eComércio de Veículos previsto para o final dejunho.

Embora econômico, o lançamento do novoveiculo, garante o presidente da Gurgel, JoãoAqgusto Conrado do Amaral Gurgel, nada tema ver com a anunciada vinda de carros japone-ses para o Brasil. "O Xef não é uma concorrên-cia com os carros japoneses ou qualquer veícu-lo denominado mini. É apenas uma variação denossa linha e pode ser chamado de fora desérie".

OciosidadeUm metro menor e com 200 quilos menos

que o Volkswagen 1300, o Xef da Gurgel temcapacidade para três pessoas acomodadas nobanco dianteiro. João Gurgel explicou que amaioria dos veículos brasileiros têm uma ócio-sidade de espaço:

— Quando pensei em fabricar um veículodr.ste tipo, verifiquei que os carros nacionaisapresentam uma grande ociosidade. Assim,busquei o ponto intermediário entre os esporti-vos de dois lugares e os de quatro lugares.

Quem olha para o protótipo do Xef tem aimpressão de estar vendo um carro de brinque-do dado o seu tamanho. Contudo, ao entrar noveículo, verifica-se o grande espaço apresenta-do, proporcionando conforto. Seu preço, se fos-se lançado hoje, estaria entre Cr$ 1 milhão 200mil e Cr$ 1 milhão 300 mil posto-fábrica.

Inicialmente a Gurgel pretende fabricartrês unidades por dia, podendo aumentar aprodução se o mercado se apresentar receptivo.O Xef, como toda linha de produção da Gurgel,será confeccionado num monobloco de plastbeí(fibra de vidro) e aço. Seu interior apresentarábancos de couro, carpete no assoalho, um lu-xuoso painel e, possivelmente, um completosistema de som, além de rodas esportivas. Tudodeverá estar incluído no preço do veículo.

ProjetoPara desenvolver o projeto do Xef, inicia-dos há mais de um ano, João Gurgel investiuCr$ 20 milhões em recursos próprios. A idéianasceu de uma pesquisa na linha esporte, ondeforam analisados o italiano Ferrari e o alemãoMercedes-Benz. Alguns detalhes desses carrosGurgel adaptou para o Xef.

O nome Xef foi dado por sua filha Cristinado Amaral Gurgel e aceito imediatamente pelopai. Para colocá-lo no mercado, o empresárioadotará, além da tradicional campanha emjornais, rádio e televisão, a exposição do veícu-lo em vários shopping-centers com a distribui-ção de folhetos explicativos. A Gurgel daráuma garantia de 100 mil quilômetros para acarroçaria monobloco (fibra de vidro e aço) quenão apresenta ferrugem. Para a parte mecâni-ca, a garantia é da Volkswagen. O motor do Xefserá inicialmente de 1 mil 600 cilindradas. Masse alguém quiser um motor menos potente ouacima de 1 mil 600 cilindradas, a Gurgel garan-te que produz.

Copa do Mundo fazvenda de televisora cor aumentar 35%

Sào Paulo — A proximidade da Copa doMundo foi o principal apelo para as vendas detelevisores a cores no primeiro trimestre,quando foram comercializados 345 mil apare-lhos, representando um acréscimo de 35%sobre igual periodo do ano passado. Nos últi-mos 40 dias, foram comercializados, também,mais de 5 mil aparelhos de videocassete colo-cados no mercado no dia 8 de março.

Apesar da evolução de 35% no primeirotrimestre, o diretor comercial da Sharp. Ne-mer Saliba. é de opinião que o mercado teráno final do ano um crescimento de 10%,"embora o crescimento da Sharp seja maior.Ela é a lider do mercado de televisores acores", afirmou.

Mercado totalNo ano passado, foram comercializados 1milhão 250 mil aparelhos de televisão a cores,e, para este ano, a estimativa dos fabricantes

é de se chegar de 1 milhão 350 mil a 1 milhão400 mil unidades. No primeiro trimestre doano passado, foram comercializados 256 miltelevisores a cores.No caso dos videocassetes, a Sharp consi-dera que o mercado está tendo um excelentecomportamento, e os principais centros deconsumo estão localizados nos Estados daregião Sudeste.— Nossa previsão para este ano é de umacomercialização de 50 mil aparelhos de video-cassete. Isso significa que atenderemos pelomenos 30% do mercado interessado em adqui-rir o equipamento. A Sharp estimou que omercado suporta, no país. vendas de 250 milunidades/anuais, equivalentes a 20% do mer-cado de televisores a cores — explicou o SrNemer Saliba.O consórcio de videocassete da Sharp jáfoi aprovado pelas autoridades fazendárias eainda este mês deverá iniciar suas atividades."Vamos atuar inicialmente em São Paulo como nosso consórcio nacional Sharp e, posterior-mente, iremos para outros centros consumi-

dores, como o Rio de Janeiro. Mas já existemoutros consórcios que comercializam nossoproduto", explicou o Sr Saliba.

Ele admitiu que, a longo prazo, o sistemade consórcio passe a ter um papel importantena comercialização de aparelhos de videocas-sete no país. "E necessário criar o hábito e issovirá naturalmente", salientou.— A principal vantagem do cassete é quetrouxe lazer para os usuários. A mulher podegravar sua novela enquanto o marido assisteao futebol. Empresários podem realizar con-venções usando videocassete. Na Sharp, reali-závamos, antes da era do videocassete, duasconvenções anuais. Desta vez, vamos realizarapenas uma, que será gravada através dovideocassete e, em seguida, retransmitida emrede nacional. Essa racionalização dará umaboa economia para a empresa — afirmou o SrSaliba.A Sharp anunciou, também, para a próxi-ma semana, o lançamento no mercado de fita

para videocassete de sua marca.

Curitiba — Luiz Fernando Stinahen

Õ Nhapecan tem um custo médio de Cr$ 2 milhões/unidade

Fábrica pequena desafiaCTA com seus planadores

Curitiba — Uma pequena fábricade aviões planadores, fundada há 20anos por quatro jovens paranaensesinteressados em aviação esportiva,está enfrentando em 1982 seu maiordesafio na luta pela sobrevivência nomercado: vai concorrer com o CentroTecnológico Aeroespacial — CTA —de São José dos Campos na homolo-gação de um modelo planador de doislugares, atualmente importado peloBrasil para treinamento de pilotos.Na concorrência, a Indústria Bra-sileira de Estruturas Ltda., a Ipê doParaná, oferece um modelo exclusiva-mente nacional, a um custo médio deCr$ 2 milhões por unidade. Um dosdonos e fundador, engenheiro civilJoáo Carlos Boscardim, 48 anos, ex-plica que o Nhapecan (águia emguarani), como foi batizado o plana-dor, foi desenvolvido com mecanis-mos primitivos de vôo a vela total-mente dominados pelo homem. Suamatéria-prima básica é o freijó, ma-deira brasileira conhecida pela resis-téncia e durabilidade. O planador uti-liza também o tubo de aço 41/30 pro-duzido pela Manesmann do Brasil.

A Ipè apresentou o planador ãForça Aérea Brasileira — FAB — e,mesmo antes da homologação final, aAcademia de Força Aérea solicitou 10unidades, após testar o modelo porquase dois anos. E a índia e o Chiletambém demonstraram interesse emimportar. E tem aprovação dos clubesde vôo a vela do Brasil.

A Ipè do Paraná tem experiênciade 20 anos na fabricação dos planado-res monoplacc Quero-Quero. aprova-dos há 10 anos pelo CTA. Pode serencontrado nos centros de treinamen-

Ruth Bologrw.seto da FAB, em clubes esportivos e noDepartamento de Aeronáutica Civil— DAC. Custa aproximadamente Cr$1 milhão 500 mil. E em sua linha demontagem trabalham apenas 40 fun-cionarios, entre mecânicos, carpintei-ros e artesãos. A supervisão direta e asolução dos problemas técnicos de-pende da aprovação dos dois donos.Ari Schneibel e João Carlos Bos-cardim.

Se ganhar a concorrência para arenovação da frota brasileira, a Ipè sefirmará definitivamente no mercado.Ela é a única fábrica de planadores doHemisfério Sul.

Se. ao contrário, não ganhar-mos, a fabrica será fechada, porque omercado brasileiro está saturado dosmonoplaces e há dificuldades em ex-portar — ressalta Boscardim.

Pelos critérios do CTA, a homolo-gação só deverá sair dentro de dois outrês anos, mediante apresentação dedois modelos prontos de engenharia,com desenhos e memoriais de cálculodo Nhapecan. Os custos para cumprirtodas as exigências ultrapassam osCr$ 20 milhões. A Ipê, se tivesse estedinheiro, segundo seus diretores, oempregaria na linha de produção.O que pretendemos é uma cola-boração do CTA em termos de mate-rial humano, para que a homologaçãosaia logo — esclarece o engenheiroparanaense.

A diferença entre um piloto deplanador e de avião convencional éque o primeiro, em qualquer circuns-tància. no caso de falhas de motor,tem muito mais chances de pousar oavião, segundo o piloto Simas S. Car-valho.

ÍJ^B^ ..>' __M~~^fe

âeri^tíreza16 **"* ^ harm°nÍa "^ C°nStrU-

P grande PavMhão' na Pra^a das Á9^. terá bares,çoese natureza lojas e as salas da administração

Manga beiras,une mata,

Belo Horizonte — Quando a Prefeitura destaCapital e a Belotur (Empresa Municipal de Turis-mo) inaugurarem o Parque dos Mangabeiras, nospróximos dias, a população de Belo Horizonteestará recebendo um complexo turístico novo epioneiro no país. Em 2 milhões 350 mil metrosquadrados, o Parque das Mangabeiras, na zonaurbana Sul de Belo Horizonte, a três quilômetrosdo Centro, é o primeiro no Brasil e um dos raros domundo que associa uma mata nativa a áreas delazer, recreação, esporte e cultura.

¦ O pro|eto, que está sendo implantado desde oano passado entre o Bairro da Serra, ao Norte, oBairro das Mangabeiras, a Oeste, e a Serra doCurral, ao Sul, é do paisagista Burle Marx, quedeu soberania ã natureza e traçou uma perfeitaintegração entre as construções e a mala. O

, Prefeito Maurício Campos assegura que o Porquedas' Mangabeiros é "único no Brasil" e o Secreta-rio de Cultura, Turismo e Esportes, George Nor-man, acredita que o empreendimento colocaráBelo Horizonte como "centro turístico nacional".

DO, FUTEBOL AO TEATRO

j O Parque funcionara de 7h às 20h, de terça-feira a domingo, com capacidade para receber 20miT. pessoas em cada dia útil e até 50 mil nos finsde .semana. Duas entradas estáo sendo construi-das para facilitar o acesso: a principal, pelaAvenida Anel da Serra, contará com um.estácio-nojento pera 1 mil 200 carros e um terminal deônibus urbano; a segunda, pela Avenida Bandei-ranjes com Rua Tnfània, terá estacionamentopara 80 àmbus turísticos e 300 carros.

.' Dentro do Parque, é proibido o transito deveículos, mas os visitantes contarão com umsistema de transporte especial, formado por seisunidades — um trenzinho — com paradas em 10pontos estratégicos.

Lo dentro, além da mata nativa que seespalha por 900 m,l metros quadrados e que pelaprimeira vez será usada pela população, hamuito o que fazer e aproveitar: quadras poliespor-?ivdsè de peteca, com vestiários e material parac-lugor, restaurante, lanchonetes; um anfiteatroporg mil pessoas, um circuito de treinamentoautônomo para adultos, um circuito de recreaçãoe exercício mfant.s, uma alameda de brinquedos

um paraíso queesportes e lazer

dentro da mata, pistas de bicicross, de mini golfe,de patinação e skate,- lagos, quiosques parapiqueniques e churrascos — tudo isso no meio deárvores, onde se caminha por trilhos naturais ouruas calçadas.

A Praça das Águas é o coração do Parque dasMangabeiras nos seus 14 mil metros quadradosestão um lago artificial, o teatro de arena comcapacidade para mil pessoas e um grande pavi-Ihào, onde estão sendo instalados um restauranle,bares, lojas, um centro de multivisão e as salas daadministração do Parque'. O teatro de arena jáestá pronto e, agora, a Belotur está cuidando dasua programação, que deverá começar tão logo oParque seja inaugurado.

O esporte ganhou uma área especial dentrodo Parque das Mangabeiras: são seis quadraspoliesportivas e 20 quadras de peteca com ilumi-nação e alambrado, além de dois vestiárioscompletos, reunidos no Parque Esportivo.

As quadras, cobertas por moderno revesti-mento, o laykold, serão alugadas, assim como omaterial esportivo. E os atletas contarão com umbar e um ambulatório para primeiros socorros.Para manter a forma, crianças e adultos poderãousar o Setor de Recreação Física que, como oParque Esportivo, esta pronto.

Esta área inclui um circuito de treinamentoautônomo — ou Ginástica Livre — onde o adultofaz exercícios sozinho, através da indicação deplacas,- a Ciranda dos Brinquedos, com equipa-mentos e brinquedos de coordenação motora,onde a criança brinca fazendo exercícios; doiscircuitos de minigolfe com seis pistas cadapistas de patinação e eskate.

Perto da Praça das Águas, ao lado teatro dearena, estão as 15 áreas de estar e lazer — asIlhas do Passatempo — em pequenas clareiras namata, ligadas por caminhos rústicos, com bancosanatômicos debaixo de arvores e mesas de cimen-to para |Ogos de cartas, damas, xadrez e futebolde botão Subindo em direção á Serra do Curral,atrás da Praça das Aguos, está pronta a Trilha daAventura, com centenas de brinquedos em ma-deira, corda e pneus, mu:tos deles dentro damata, permitindo o contato direto da meninadacom a natureza. Os brinquedos, que tèm função

um,

pedagógica, ocupam 2 mil metros quadradosdentro do Parque.NA MATA

A mala, onde predominam árvores como aquaresmeira, o ipè, fedegoso e pau-ferro, passa-ros como o coleirinho, canário chapinha, anubronco e tico-ticoe pequenos animais, como o tatue o caxinguelê, será racionalmente usada pelapopulação, que pela primeira vez terá acesso aela, através de trilhas naturais.

' E também na área da mata que foramcriados o Morro do Pic-Nic e o Vale do Churrasco: oprimeiro tem 26 clareiras com quiosques emmadeira e sapé, mesas e bancos rústicos, comcapacidade para 10 pessoas que ali vão fazersuas refeições; e o segundo, 20 clareiras comquiosques no mesmo estilo, equipados cado umcom churrasqueiras de cimento, onde a própriapessoa pode fazer e saborear um churrasco. Cadauma das duas áreas conta com uma grandelanchonete, sanitários e tanques de água paralavagem dos utensílios. No Morro do Pic-Nic foiconstruído também um mirante, com visla paratodo o Parque e a cidade.

Também dentro da mata estão o Recanto daCascatmha e o Lago dos Sonhos, locais ideais parao lozer e o descanso. As nascentes da mata,cristalinas, correm em pequenas cascatas, mar-geadas por bancos de madeira e cortados porpequenas pontes. Esta área contara com um bar.

SEGURANÇA ESPECIAL

A Prefeitura e a Belotur estáo dando atençãoespecial á operação e manutenção do Parque dasMangabeiras. Como ele é um complexo turísticoespecial, está sendo criado um sistema de segu-rança adequado às suas finalidades, são osguarda-parques", 40 homens e 10 mulheres,

que estáo sendo treinados por técnicos da Belotur,com o apoio do IBDF e da Policia Militar

Eíes terão a responsabilidade de preservar amata, dar assistência total ao público e garantir asegurança dos visitantes, sempre no sentido pre-ventivo. Além deles, haverá pelo menos ummonitor em cada uma das áreas do Parque, parainformar, acompanhar os exercícios e organizar aprática dos esportes. A equipe de manutenção elimpeza será própria, diretamente vinculada oodministração do Parque, e trabalhara 24 horaspor dia

Br*WÊÊt z

*• ^^varyijfcSfll flfc^-• íA" '¦ <ífW < i ¦ v

. "f£ JMKÍ

¦:«íí

tf 7 *"--''&Èv: ÉÜ

M MBfl

BBBL... ,„..O Parque esportivo, com seis quadras polivalentes, 20 de petecas eos vestiários

í, ¦ s-j, tfv ,' tfr^ÉÈÉÍii^^s<8,*°""'' '¦'•¦' wvmH nnn<|!jsi.yT^^^sê1í§íÉe8fb&^íá ¦¦ '-'^ -A'•' .¦¦¦¦¦ <!j*w3hE^-' *:<¦¦..-¦. .'^iHfflfe:'.'í^&sr.s-*>fr$<$>&¦¦'¦¦^•iff^^-^^mmsSsBtm^^^mm^^mÊ

^v^^^P" '¦¦¦ ^'^ifr^-Zí-¦¦:¦-.v> ,mmW< tfii '¦'^lWWBBplifBrwBBMK^?^^M

,' ^^wvr^âj^BB^^fll %m\Mf £» .^BtfMMBi^MSPflfllmBt+?láiKftJ

-'^W!&7-^z/IBJ^flJii^jBJi^v ;''%!^£^^b1b B ÍimIBHppT; --• ¦aB^f*^¦^"ffôktfw» v^^BHKfllí BB£^Ufll

Uma das áreas de lazer, dentro da mata nativa

T*í& .ZAAAZZ:Z'77':'.7: AA-¦AZ'Z7.:'Z.ZZ:-:. £.'¦.-¦¦. ¦ mãü-,:Z77.-Z7 ¦. 7 "¦£.>.: ¦' •"*' ^'•."¦h-y ' '. ¦¦ :ZA

mm

¦-':' &&$%&$$£????

í<S'S l ?\£\~ is*'»'"... \.;.k,."^

ma das áreas de recreação infantil, com pistas de patinação e

14 d 1° caderno D segunda-feira, 3/5/82 ECONOMIA/NEGÓCIOSJORNAL DO BRASIL

Informe EconômicoLimite engavetado

Enquanto retirou os limites de expan-são do crédito direto ao consumidor, oBanco Central, de comum acordo com aComissão de Valores Mobiliários, está apli-cando limitações à captação de recursospelas empresas mediante emissão de debên-tures.

Na verdade, os pedidos de emissãoestão sendo engavetados na mesa do diretorda CVM, Sadi de Assis Ribeiro, que liberaos pedidos em conta-gotas.

O motivo da operação tartaruga daCVM é simples: as operações de captaçãode recursos em debéntures ainda são as maisbaratas do mercado, com a vantagem de nãosujeitar bancos comerciais e de investimentoque aplicam recursos nesses papéis (e finan-ciam as empresas) ao limite quantitativo de50% (em média) para a expansão do créditointerno este ano.

¦ ¦Independente do menor custo — terça-

feira a Fertisul (Grupo Ipiranga) fez leilãocom 12 bancos para a emissão de Cr$ 5bilhões em debéntures e obteve juros anuais(com comissões) de 13% mais correçãomonetária das ORTNs — as debénturespermitem resgate antecipado para as empre-sas, que acabam transformando os títulos(normalmente com mínimo de 3 anos deprazo) em commercial papers. Ou mesmosua manutenção em tesouraria para nego-ciação quando necessária.

¦ ¦As debéntures também não pagam IOF— Imposto sobre Operações Financeiras —

o que as tornam mais baratas do que qual-quer forma de captação em dólares oucruzeiros.

Alguns dirigentes de bancos de investi-mento temem mesmo que, a partir da redu-ção do IOF no crédito direto, o Governobusque compensar a perda de receita com aaplicação — discutível do ponto-de-vistalegal — do imposto sobre as debéntures.Conta única

Mesmo com a centralização de todo omovimento financeiro do sistema previdên-ciário na Caixa Econômica Federal — con-forme determinam os Decretos-Leis 1861 e1867, de 1981 — vai ser necessária a adoçãodo sistema de conta única, para evitar que aprevidência "continue operando em verme-lho e tendo que pagar juros sobre os valoresa descoberto"' afirma assessor qualificadodo Ministério da Previdência.

É muito comum que nas agências ocor-ra uma arrecadação inferior às quantias aserem pagas a título de benefício, explica oassessor. E, "apesar de a CEF cobrar jurosbem inferiores aos dos bancos privados",para adiantamento do descoberto, a idéia éque uma agência centralizadora controletodas as operações no país.

Desta forma, espera-se que as contasbatam, diminuindo o pagamento de juros,por parte do IAPAS, sobre suas operaçõesem vermelho, disse o assessor.

Os contribuintes da Previdência Socialtambém esperam o mesmo.

Parati da VolksA Volkswagen lançará no dia 7 de

Í'unho próximo a sua camioneta Voyage'arati, em Atibaia, São Paulo, com a pre-sença de toda a diretoria.

Novos capítulosNovas discussões entre o Governo mi-

neiro e a Torque, fabricante de equipamen-tos de Araras, São Paulo, que deseja com-prar a fábrica da Krupp, em Belo Horizbn-te. Os industriais paulistas consideram altoo preço da fábrica, e consideram difícil sechegar a um entendimento com o preçoestipulado. E uma discussão que se arrastahá um ano.

Se não tivesse ocorrido a revolução noIrã, e o Ayatolah Khomeiny, não assumisseo Poder, a Krupp continuaria operandonormalmente. O Governo do Irã tem 20%de seu capital.Internacionais

A União Soviética está tomando medidasde emergência no setor agrícola, depois detrês safras fracassadas de grãos. Maior com-prador de cereais no mercado internacional,Moscou está preocupado com a organizaçãoespecialistas agrícolas ocidentais prefe-rem chamar de "desorganização" — de suaprodução no campo. Este assunto é o princi-pai item em pauta na próxima reunião doComitê Central do PCUS ainda este mês.

A General Motors, principal indústriaautomobilística dos Estados Unidos, tevelucro 32% inferior no primeiro trimestredeste ano em relação ao mesmo período doano anterior. Recente anúncio da empresarevelou que os lucros foram.de 128 milhõesde dólares contra 190 milhões de dólares noprimeiro trimestre de 1981.

A OPEP está estudando a criação de umfundo para operar no mercado livre dopetróleo cru e regularizar — ou manter altoos preços. Os 10 membros árabes docartel já manifestaram seu apoio à medidaque, segundo a imprensa do Kuwait, "pro-tegerá os programas de desenvolvimentodos países exportadores de petróleo dasflutuações do mercado". Apesar da guerranas Falklands, o mercado spot de Rotterdãnão manifestou na semana passada recupe-ração em relação às quedas de cotações docru nos últimos meses.

m«ONOMICO

ü Banco da qente.O Econômico, através de suas

300 Agências, estáem todas as regiões do País.

E sempre perto de você.

Mr^Xm) I ij f^ J3 Vinculado à Secretaria de PlanejamentofKfr I D\3ui da Presidência da República

AVISO DE LICITAÇÕES(TOMADAS DE PREÇOS)

O Chefe do Departamento de Material tornapúblico, que fará realizar as Licitações abaixoindicadas, na Av. Franklin Roosevelt, 146-6° andar-sala 603, Rio de Janeiro, onde poderão ser obtidosexemplares dos respectivos Editais e demais infor-mações, no horário de 14:00 às 17:30 horas, nosdias úteis.

TOMADA DEPREÇOS OBJETO HORA DATA

27/82 Filme PC-7-PRINTED CIRCUIT. 10:00hs 13/05/8228/82 Lâmpadas fluorescentes 10:00hs 14/05/82

Rio de Janeiro, 03 de maio de 1982.Departamento de Material

Ministério da Agricultura sSicfp comissão de financiamento da produção ^i

AVISO CFP/DEROP/N° 21/82Fornecimento de Sacaria

de Algodão, Juta ou Polipropileno

A Comissão de Financiamento da ProduçãoCFP, Autarquia Federal vinculada ao Ministé-

rio da Agricultura, torna público que receberápropostas para compra de sacaria de algodão, dejuta ou de polipropileno para acondicionamentode feijão e milho, nas condições do AvisoCFP/DEROP/N0 20/82, que se encontra a dispo-sição dos interessados nos seguintes ende-recos:

CFP/Sede — Departamento de OperaçõesSEPN — Quadra 514 — Bloco "B" — 2° AndarBrasília — DF

Agência da CFP do Rio de Janeiro — AgrioRua Almirante Barroso — 22 — 17° AndarRio de Janeiro — RJ

Agência da CFP em São Paulo — AGESPAv. Indianópolis — 189São Paulo — SP

Agência da CFP em Pernambuco — AGEPEAv. Dantas Barreto — 489 — 8° andarRecife — PE

Agência da CFP no Pará — AGEPATravessa Joaquim Nabuco — 23 NazaréBelém — PA

Agência da CFP no Amazonas — AGEAMRua Maceió — 460 — AndrianópolisManaus—AM (p

"

MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA E DO COMÉRCIOINSTITUTO DO AÇÚCAR

E DO ÁLCOOLDEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO

AVISO DE LICITAÇÃOTOMADA DE PREÇOS N.° 08/82

OBJETO: Aquisição de aparelhos eletrodomés-ticos;DATA: Em 10.05.1982. às 15:00 horas;LOCAL: Rua Primeiro de Março n.° 6,5? andar (en-trada pela Praça XV de Novembro n.° 42), Rio deJaneiro;EDITAL: Encontra-se afixado na Divisão do Mate-rial (Praça XV de Novembro, n? 42 -11? andar), on-de será fornecido às interessadas, nos dias úteis,no horário das 11:00 às 13:00 e das 15:00 às 17:00,mediante apresentação do CRJF.

Rio de Janeiro, 30 de abril de 1982.Marina de Abreu e Lima

DIRETORA

Guerra das Falklands afeta BrasU teráo mercado do óleo de soja prejuízo

São Paulo — Os preços do óleo de soja,que se elevaram 12,9% no varejo e 9,77c noatacado mès passado, tanto em São Pau-lo quanto no Rio, deverá aumentar aindamais, em conseqüência da quebra na sa-fra de soja no Rio Grande do Sul, dadiminuição em sua área de plantio nopais, e da guerra das Malvinas/Falklands,com o Brasil sendo chamado a substituira Argentina em mercados internacionais.

A Uniáo Soviética já comprou óleo desoja brasileiro e há possibilidades gran-des de se exportar para a CpmunidadeEconômica Européia, revelou ó presiden-te da Associação Brasileira das Indús-trias de Óleos Vegetais-Abiove, JosephSieh.

SituaçãoNo Sul, de uma área de 4 milhões de

hectares plantados com soja, hoje se tem3 milhões 600 mil hectares, e "enquantonào houver melhor remuneração do preçoda soja no mercado interno, o produtornâo será estimulado a retomar o cresci-mento na área de plantio", explicou oempresário Teldo Kasper, da KasperCompanhia Limitada, indústria de óleosvegetais do Rio Grande do Sul.

Além disso, apesar da previsão oficialda safra de soja 81/82 ser de 15 milhões 500mil toneladas, o pais deverá chegar a 13milhões 500 mil, segundo estimativas daAbiove e do departamento econômico doGrupo Pão de Açúcar. As duas estiagensno Rio Grande do Sul este ano provoca-ram uma quebra de aproximadamente30%.

E mais, há um atraso de 20 dias nacolheita da safra em virtude da matura-ção também retardada do grão. Na quedada produtividade o presidente da Anda-Associação Nacional de Difusão de Adu-bos, Rui Altenfelder, explica que a vendade adubos e fertilizantes no pais caiu de25% a 35%. E pergunta:Como se quer aumentar a produtivi-dade sem um tratamento especial nosolo?

Preço maiorCom a soja escassa, as indústrias de

esmagamento ficaram com capacidadeociosa de 60% (a capacidade é de 21milhões 500 mil toneladas/abo), disse opresidente da Abiove, para quem "nâohavia outra saída senão elevar o preço dasoja no mercado interno".

O produtor nacional também pro-cura barganhar sua safra no mercadointerno, o que dificulta ainda mais as

Rafael Wassermann

Óleo" 3 *8%Jt2°0/

Z^0' !';*J!!||| 25%7%

Custo do óleoEmbalagemImposto e custo financeiroFretes Fonte Abiove

A embalagem de lata é um dositens que mais pesam no preço

dos óleosindústrias, que estão com sua capacidadefinanceira apertada com os juros altos e aredução da linha de financiamento para osetor. Algumas empresas tiveram de pa-ralisar suas linhas de produção pela faltade fixação de preço. O óleo de soja au-mentou de preço em 81 em 72 pontospercentuais, abaixo da inflação. A solu-ção é caminhar para uma paridade com omercado internacional, onde se vende acaixa de 900 mililitros (20 unidades) porCr$ 3 mil 500, contra os Cr$ 2 mil 750 domercado interno (no atacado) — salientouJoseph Sieh.

O empresário Teldo Kasper declarouque a embalagem do óleo de soja não seráalterada e sugeriu que os supermercadoscomprem óleo a granel e façam a embala-gem na distribuição, porque "ai se teriauma reduçáo no preço".

As indústrias já experimentaram em-balagens como a de plástico, que não deuresultado. Elas reclamam que o preço dafolha de flandres é caro, isto é, dois terçosacima do preço internacional, e há poucaspossibilidades desse quadro mudar por-que apenas a Companhia Siderúrgica Na-cional produz o flandres no Brasil.

-Cotação de produto primário cai-Brasília — Com exceção do café, os

principais produtos primários — ca-cau, açúcar e soja — exportados peloBrasil apresentam tendência declinan-te em suas cotações internacionais esâo responsáveis por prejuízos para abalança comercial nos quatro primei-ros meses do ano — é o que demonstralevantamento do Ministério da Fazen-da, revelado por uma fonte que partici-pou do trabalho.

Apenas em janeiro e fevereiro, revê-lou quarta-feira o secretário-geral deFazenda, Carlos Viacava, o país per-deu 386 milhões de dólares: 36 milhõescom o café; 70 milhões com o cacau; 90milhões com o açúcar; e 190 milhões,com soja. Há casos graves, como o doaçúcar, que está sendo comercializadoem Nova Iorque a um preço inferior àmetade do alcançado ano passado.

QuedaMas no caso do café, a média de

cotações de mercado futuro no fecha-mento oficial de Nova Iorque, paracontrato C, chegou no primeiro trimes-tre deste ano a 146 dólares e 33 centspor tonelada, o que é 17,7% a mais doque no mesmo período do ano pas-sado.

Com o açúcar a queda foi muitogrande, segundo as estatísticas da Se-cretaria-Geral de Fazenda. A cotaçãomédia do primeiro trimestre deste anoficou em apenas 280 dólares e 33 centspor tonelada, o que é exatamente50,03% da cotação média do mesmoperíodo no ano passado. Com o cacau

em amêndoas, a cotação média emNova Iorque ficou em 1 mil 955 dólarespor tonelada, quando a média do pri-meiro trimestre de 1981 foi de 1 mil 961dólares 33 cents. No caso da soja (emgrão, do farelo e óleo) deu-se o mesmono primeiro trimestre deste ano, co-mercializado a preços inferiores 17,8%,15,7% e 22,8%.

Mesmo com o suco de laranja con-centrado e congelado não há mais oti-mismo quanto a preço, apesar da gea-da que reduziu de 25 milhões 580 milpara 188 milhões 950 mil caixas a safranorte-americana de laranja (excluída avariedade temple). O produto, na Ci-trus Associates de Nova Iorque, citadopelo estudo da Fazenda, manteve co-tação média de 1 mil 834 dólares portonelada no primeiro trimestre desteano passado, que foi de 1 mil 802dólares.

Mesmo quanto ao café, cujas cota-ções elevaram-se bem no primeiro tri-mestre deste ano, a tendência até mea-dos de 1983 é de baixa. O trabalhoelaborado pelo Ministério da Fazendarevela que o café em Nova Iorque, ondea cotação média de janeiro foi de 140dólares por tonelada (154 em fevereiroe 145 em março), está cotado a 135,60para entrega em maio, e em apenas113,54 para entrega em maio do próxi-mo ano. Observa-se uma deterioraçãoprogressiva no mercado futuro do caféem Nova Iorque (ver gráfico). Mesmopara entrega em setembro o produto,que esteve cotado em março a 126dólares, está cotado agora em abril a120,28.

com guerraBrasília — Antes mesmo

do primeiro fuzileiro navalargentino chegar às ilhasFalkland, na operação desurpresa há um mès, o dé-bito comercial da Argenti-na para com o Brasil eracalculado grosseiramenteno Itamarati em cerca de 2bilhões de dólares — totalcorrespondente ao volumeglobal de trocas em 14 me-ses nas relações normaisentre os dois países —, oque não constituía num fa-tor de preocupações para aChancelaria brasileira.

Agora, quando ocorremcombates regulares nasilhas, o Itamarati está con-vencido de que algum tipode prejuízo vai resultar pa-ra o Brasil: quer pelo even-tual retardamento de pa-gamentos devidos porBuenos Aires, quer pelainevitável diminuição dacapacidade da Argentinade realizar compras regu-lares no exterior, aindaque um maior volume desua demanda de bens in-dustrializados seja canali-sada para o mercado brasi-leiro, em vista do bloqueioeconômico imposto pelaComunidade EconômicaEuropéia e das sanções de-cretadas pelo Governo doPresidente Reagan.

Os números fornecidospela Cacex ao Itamaratidão conta de que ano pas-sado Brasil e Argentina ne-gociaram 1 bilhão 400 mi-lhôes de dólares, sendo 880milhões 200 mil de expor-tações brasileiras e 587 mi-lhôes 500 mil de vendasargentinas, um saldo de292 milhões 600 mil dólaresfavorável ao lado brasilei-ro. Esse número significouuma queda acentuada emrelação ao ano anterior,quando o comércio andavamuito mais próximo dos 2bilhões de dólares.

A má conjuntura econô-mica na Argentina, nâo re-feita do impacto da transi-ção das medidas moneta-ristas do ex-Ministro Mar-tinez de Hoz para a politi-ca econômica igualmenteradical do Ministro Rober-to Alleman, causou muitomais cuidados ao Itamara-ti pelo que continha depermanente e estruturaldo que pela perspectiva deinadimplência a curto pra-zo, ou seja, da falta de pa-gamentos pontuais, comovinha ocorrendo e podeocorrer agora.

Missão da1 unisiachega ao Rio

O empresário BourguibaMustapha, sobrinho doPresidente da Tunísia, Ha-bib Bourguiba, e presiden-te do Sindicato da Indús-tria de Cerâmica daquelepaís, disse ontem ao che-gar ao Rio que a Compa-nhia Industrial Santa Ma-tilde, com fábrica em Bar-ra do Pirai, "tem-se esfor-çado para fortalecer as li-gações econômicas entreos dois paises". A SantaMatilde fornece vagões pa-ra as ferrovias tunisianas.

Bourguiba Mustaphaveio chefiando uma dele-gaçào de trés empresáriosque visa a ampliar a coope-raçào econômica com oBrasil, sobretudo em for-ma de transferência de tec-nologia. A missão visitaráBrasília, Belo Horizonte,São Paulo e Rio.

Esta noite,, a Internacional de Seguros convida vocêpara assistir o começo do fim do mundo.

Hoje,às 10 da noite naTVEA Competição fatal.

Pode ficar certo de que você vai assistir umdos capítulos mais explosivos desta série.

Principalmente se você for medir emmegatons.

Neste episódio, Galbraith comenta a corridaarmamentista entre superpotências como osEstados Unidos e a União Soviética.

Uma competição em que nunca haverávencedores porque certamente não vai sobrarninguém para contar a história.

Galbraith se aprofunda nas razões e nosmotivos que levaram estes países a esse impasse,passando pelo período de pós-guerra, pela guerraFria, até os dias de hoje.

Um impasse que nos coloca às vésperas de umfim do mundo.

Ligue a sua televisão e prepare-se.

Próximo capítulo:Os Grandes Conglomerados.

A ERA DA INCERTEZAUMAVISA0 PESSOAL OE JOHN KENNE IH ÜALBKAIIH

i il1 illll 11 lilli"! 'I _' i |i I | H———MMil———lll '|| |"MOVIMENTO CUTURAL

HB3SSÜOB3DEINTERNACIONAL DE SEGUROS

JORNAL DO BRASIL

NAO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE n^ jt ——__¦——Rio de Janeiro — Segunda-feira, 3 de maio de 1982

Telê define hoje o time que enfrenta PortugalMarcos Penido e Cláudio Arreguy campe> ponta-de-lança e ponta-esquerda _ Estamos aaui nnirihc ™.c. c

"^^ w„^ ^

Belo Horizonte — O técnico Telê Santa-na define, no coletivo de hoje pela manhã aequipe brasileira que enfrenta a Seleção dePortugal, quarta-feira, em São Luís, no Mara-nhão. Telè adiantou que vai iniciar o treinocom algumas mudanças em relação aos ante-riores: Cerezo, Serginho e Dirceu começam ocoletivo como titulares, em substituição aBatista, Careca e Éder.A mudança nas très posições — meio-

campo, ponta-de-lança e ponta-esquerda —náo significa, no entanto, quê o time começacom esta formaçáo contra Portugal. Duranteo coletivo, Telê observa o rendimento dosseis jogadores e só aí escolhe quem inicia oamistoso, junto com os outros oito que iá têmposição garantida.A notícia da modificação na equipe parao inicio do treinamento contra os juniores doCruzeiro não abateu aos que irão ceder seuslugares. Batista encarou o fato com normali-dade:

Tp1p~%?stamos aqui unidos para servir aoTele. Se pretende iniciar o coletivo com oCerezo, e um direito dele. O importante é quetodos estão sendo observados. Com o Cerezoo time ganha mais movimentação; em com-pensaçao, comigo se torna mais combativoSao maneiras diferentes de jogar e acreditoque, de acordo com o adversário Telè poderáoptar por um ou outro. poaeraCareca continua esperançoso de ter suaoportunidade:

* 7~ ?stou confiante, pois venho anrpspnSp bom rendimento nos treinamentos"Acho justo que o Serginho também tenhaaras »x H§

Mais contido, Eder foi lacônico:tow.TP Tflè está observando todo o eruno P

Belo Horizonte/Woldemar Sobino

Ao treinamento dos goleiros, Paulo Sérgio bateu coma cabeça na trave e abriu o supercüio Depois de socorrido^biu a tranqüilidade e o bom humor costumeiros

Uma pelada com a cautela de treino secretoTP _r1i Pí_r»i 1 ti fí **w-t __-. *. r~.^ « yi_— : _. ¦ _ _» _i _ i • >E difícil afirmar se a Comissâo Técnica da. Seleção Brasi-leira temia algum espião sovié-tico, escocês ou, quem sabe9neozelandês. Mas o fato é quehouve um treino secreto on-tem cedo, na toca da raposa e

quando a imprensa teve aces-so à concentração, realizavam-se apenas os monótonos trei-nos físicos.

Foi uma pelada, da qualparticiparam até GilbertoTim, Vavá e Valdir Morais.Mas os dados sobre o treinosecreto só foram divulgadosdepois, pelo auxiliar técnico,Vavá. O time verde, comanda-do por Zico, venceu o amarelo,de Sócrates, nos pênaltis, por 7a 5.

A pelada de dois toques du-rou 25 minutos, apitada pelolateral Leandro, e foi disputa-da apenas numa metade docampo. O time verde formoucom Paulo Sérgio, Edevaldo,Edinho, Luisinho, Cerezo, Zi-co, Batista, Paulo Isidoro, Dir-ceu, Júnior e Vavá. O amarelocom Valdir Peres, Pedrinho,Careca, Sócrates, Serginho,Eder, Oscar, Juninho, Carlos,Gilberto Tim e Valdir Morais.

O treino acabou 7 a 7, mar-cando Edevaldo, Edinho, Lui-sinho, Zico, Paulo Isidoro, Dir-ceu e Júnior, para os verdes; eEder (2), Pedrinho, Careca, Só-crates, Serginho e Juninho, pa-ra os amarelos. Nos pênaltis,os jogadores tiveram que baterde pé trocado, ou seja, com

aquele que não é o seu forte.Entáo, o time verde venceupor 7 a 5 e só aí a imprensapôde entrar na Toca da Ra-posa.

Lepois da pelada, os joga-dores se submeteram a treinosfísicos, com corridas, exerci-cios de alongamento, impul-sáo e velocidade. Os goleirostreinaram à parte, com Telè,Tim e Valdir Morais. As ativi-dades terminaram quandoPaulo Sérgio contundiu-se.

A maioria dos jogadores al-moçou na Toca da Raposa,enquanto os mineiros iam pa-ra casa. Zico e Edinho saírampara passear com as mulherese todos tiveram folga, até as 22horas. Alguns decidiram com-parecer ao Mineirão, para as-

sistirem ao clássico mineiro —Cruzeiro x Atlético. O técnicoTelè, freqüentador assíduo deestádios, também foi.

Todos voltam a treinar hojecedo, quando haverá um cole-tivo. Leandro se exercita outravez no campo e Falcão estarána Toca da Raposa por voltade 9 horas. A viagem para oMaranhão será às 13 horas, emvóo fretado, direto para Recife.Ali, embarca a delegação por-tuguesa, para o vôo até SãoLuís.A Seleção Brasileira ficaráhospedada no Hotel Vila Ricae a portuguesa, no Quatro Ro-das. Os brasileiros retornaramlogo após a partida, em vôodireto para Belo Horizonte, on-de chegam de madrugada.

Paulo Sérgioabre supercüio

Vaga é de Cerezoapós a estréia

A julgar pelo que disse o técnico Telè Santana ontempela manha, na Toca da Raposa, ao analisar o meio-campo da Seleção. Toninho Cerezo tem escalação garan-tida a partir do segundo jogo na Copa da Espanha,quando já terá cumprido a suspensão de uma partida.

Telè fez uma analise dos très jogadores que disputamposição ao lado de Zico e Sócrates, e deixou claro suapreferência por Cerezo, embora frisasse serem os trèsjogadores de qualidades idênticas.

CaracterísticasToninho Cerezo é mais veloz e combativo que

Batista. Este. por sua vez, pode ser aproveitado nasubida do meio-campo para o ataque, além de possuirum excelente toque de bola. Com Batista, tenho umaopção mais defensiva.

O técnico confirmou que, no amistoso contra aSeleção de Portugal, vai escalar Toninho Cerezo umtempo e Batista no outro:Temos que ir treinando a equipe sem Cerezo. quenão pode atuar no primeiro jogo por estar suspenso.

Existem dois jogadores que disputam a posiçáo, que sáoBatista e Falcão. Batista deve ser lançado um tempo.Quanto a Falcão, será necessário uma avaliaçáo de seuestado físico, pois vai fazer uma viagem muito cansativaalem de haver jogado pelo Roma na Itália.

Telè explicou mais uma vez a idéia que tem para afunção do cabeça-de-area.Nunca falei que o cabeça-de-area iria acabar.

Deve existir sempre um jogador cumprindo esta função.O que peço sempre e que haja uma movimentação nosetor. Podemos atuar de duas maneiras, com um cabeça-de area lixo que neste caso seria Batista, ou com ummovei, características cie Toninho Cerezo e de Falcão.Para as duas maneiras de jogar existem opções táticas.

Dirceu — que começa como titu-lar na ponta esquerda, hoje — con-siderou satisfatório o resultado doscinco dias em que se encontra emtreinamento na Toca da Raposa,embora reclame de dores muscula-res conseqüentes da mudança demétodo dos exercícios físicos.

— Serviu para mostrar que meadaptei com facilidade ao futebolbrasileiro. Agora é me prepararcom disposição para conquistar aposição de titular da ponta esquer-da. Vim para somar e o que o Telèdecidir aceitarei com tranqüilida-de. Se precisar de mim como titularserá ótimo mas se escalar o Eder naposiçáo náo ficarei aborrecido. Oimportante é a união para conquis-

Dirceu começa como titulartarmos o titulo Mundial, mais umavez.

A experiência de duas Copas doMundo ajuda Dirceu na hora de sepreparar para sua terceira partici-paçáo:

— É claro que ajuda. Sou umjogador amadurecido e conheço mi-nha potencialidade. Sei o que édisputar uma Copa do Mundo ealém disso estou vindo exatamentedo centro onde ela vai ser jogada —-a Espanha. Tudo isto pesa, achoque todos conhecem meu estilo edo que sou capaz. Portanto, a deci-sáo final cabe ao Telè. Se dependerde mim, estarei em campo na pri-meira partida contra a União Sovie-tica, em Servilha.

As dores musculares que vemsentindo sáo conseqüência da mu-dança de treinamento físico havidono Brasil:Na Espanha, atuava pelo Atléti-co de Madri e estou em forma Oproblema é que os métodos de trei-namento sáo inteiramente diferen-tes na Espanha e aqui. Daí as dores

que venho sentindo. Mas com aadaptação progressiva elas váopassar.

Conquistar a posição de pontaesquerda também náo é um traba-lho que assuste Dirceu:

— Sempre iniciei as Copas comoreserva e acabei titular.

Eder acha qne não perdeu a vagaO fato de treinar hoje no time

reserva náo preocupa Eder. cujaluta com Dirceu pela camisa titularda ponta esquerda tem sido a maisintensa entre as que acontecem naToca da Raposa. Ele promete seempenhar bastante, para se manterentre os titulares, já a partir do jogocontra Portugal.

Nos dois coletivos da Seleção emBelo Horizonte. Eder foi inferior aDirceu em um e o superou no outro.No segundo, foi um jogador maissolto, que se mexeu e procurou tro-car de posição com o.s companhei-ros. ao contrario do anterior, emque se limitou a guardar posição efacilitou a marcação do lateral dotime reserva do Cruzeiro.

— Os treinos físicos foram mui-to puxados e confesso que senti.Mas ja no segundo treino pude mesoltar mais. Acredito que, com ocorrer dos treinamentos, irei mesentindo melhor. A luta pela posi-çâo está bem disputada e continua-rei me empenhando bastante, poisquero ser o titular na Copa.

Para Eder. o ponta ideal devedeslocar-se trocar de posição e ateajudara lateral. Mas. principalmen-te. tem que saber buscar a linha defundo, para os cruzamentos. Eleacredita que esteja enquadradodentro do que considera o seu mo-delo de ponta.

— Acho que o ponta deve jogar

igual a mim. Se achasse que nâo, oque eu estaria fazendo entáo nofutebol? Gosto de jogar avançado,aberto pela extrema. Como sei cru-zar bem, prefiro fazer isso a arriscaro drible em direção ao fundo. Masisso náo quer dizer que náo saiba irate la.

Por decisão do técnico TelèEder começa hoje no time reserva.Ele dá razão ao técnico e reconheceque o treinador precisa ver comoDirceu se comporta no time princi-pai. Mas nao se considera barrado.Garante que treinara com bastantedisposição, pois pretende disputara Copa como titular da ponta es-querda.

A Seleção Brasileira vi-veu alguns momentos deapreensão ontem cedo, de-vido à contusão do goleiroPaulo Sérgio, que se cho-cou com a trave, sofreu umcorte de quatro centime-tros no supercüio esquerdoe recebeu nove pontos nolocal. O médico NeilorLas-mar o vetou para o amisto-so do Brasil contra Portu-gal, em Sào Luis.

Só hoje cedo o médicodefine o tempo em quePaulo Sérgio ficará para-do. É possível até que ogoleiro nem viaje para oMaranhão, permanecendona Toca da Raposa, emcompanhia do lateralLeandro, que estará trei-nando em companhia dopreparador físico MoraciSantana. O mais provávelé que Paulo Sérgio só voltea treinar com bola na pró-xima semana.

CORRERIA

Na ausência de coletivo,o treino corria monótona-mente e quase ninguémprestava atenção às voltasque alguns jogadores da-vam pelo campo e ao exer-cício dos goleiros, numadas traves, com Telè, Gil-berto Tim e Valdir Morais.

Num dado momento,Valdir Morais cruzou umabola da esquerda e PauloSérgio a interceptou, masGilberto Tim emendou norebote. O goleiro saltou pa-ra a defesa e. quando ten-tou se virar, nâo pôde evi-tar que seu rosto se cho-casse contra a trave. Caiu,com as máos na cabeça ecom o rosto sangrandomuito.

O medico Neilor Lasmarimediatamente correu pa-ra o local, e de todos ospontos da toca surgiramrepórteres e fotógrafos pa-ra ver o que realmenteacontecera com o goleiro.O Dr. Neilor Lasmar levouPaulo Sérgio para o Depar-

tamento Médico, onde fi-caram por quase uma ho-ra, até que o médico saiu.— Paulo Sérgio sofreuum traumatismo poucoacima do olho esquerdo,abaixo do supercüio, e olocal sangrou bastante.Foi um corte de cerca dequatro centímetros e fo-mos obrigados a fazer umasutura. Ele levou novepontos e passou a fazeraplicações de gelo no local,além de termos receitadoantibióticos e anti-infiamatórios. Não foi na-da de grave e amanhã (ho-je) poderemos definirquando ele volta aos trei-nos. Deve ficar de dois atrès dias sem fazer exerci-cios. Como o local é bas-tante sensível, deve apre-sentar uma inchaçào e difi-cultar a abertura da pálpe-bra. Para o jogo de SâoLuís, ele nâo tem condi-çóes. Foi um corte ex-tenso.

Quando o goleiro deixouo Departamento Médico,segurando um saquinho degelo junto ao olho esquer-do, houve nova correria.Mas o jogador estava bas-tante tranqüilo e faloucom bom-humor de suacontusão. Até citou erra-damente um ditado.

— No final da minha car-reira, vou ficar contandoquantos pontos já recebino rosto, pois foi meu ter-ceiro corte neste local. Aotodo. já levei 19 pontos. Atrave sempre foi minhaamiga e me salvou váriasvezes. Mas parece que hojeela estava com muitas sau-dades e quis que eu lhedesse um beijinho. Se agente entrar numa de es-quentar a cabeça, isso náovai levar a nada. Temos éque rir. Diz o ditado que"quem chora (cantai seusmales espanta". Para mim.o que funciona é "quem riseus males espanta". Nâohá de ser nada, pois já es-tou até acostumado.

' JOCKEY CLUB BRASILEIRO ^CONCURSO ACUMULADO

PARA HOJECrs 6.187.853,00

*.Ai:

m

g O ESPORTES ? segunda-feira, 3/5/82 FUTEBOL JORNAL DO BRASIL

FalAraújo Netto

Roma — Meia hora an-tes da decolagem do võo633 da Ibéria que o levoua Madri, de onde viajoucom a Varig para o Rio —chegada esta previstapara as 6h30min — Fal-cão conseguiu chegar aoaeroporto internacionalsem ter-se refeito daemoção que experimen-tou ontem à tarde no Es-tádio Olímpico, ao des-pedir-se da torcida doRoma.

Falcão não jogou umapartida brilhante, massem dúvida contribuiupara o bom resultadoque foi para o Roma oempate de 1 x 1 com oNápoli. Um resultadoque manteve o clube deFalcão em terceiro lugar,um ponto à frente do In-ternaàonale e do Nápoli,portanto, ainda em con-dições de classificar-separa a disputa da CopaUEFA

Sofrendo a marcaçãode um pênalti injusto ereduzido a 10 homens,em conseqüência da ex-pulsão do lateral Maran-gon, o Roma ontem teveque valer-se principal-mente da arma do entu-siasmo e da fibra. Um fu-tebol muito dinâmico ecorrido, ao qual Falcãoofereceu a sua colabora-ção, principalmente nosegundo tempo do jogo.

Quando o árbitro deupor encerrada a partidaRoma x Nápoli, Falcãonão voltou imediatamen-te ao vestiário. Deu umavolta olímpica pela pistade atletismo, e ao passarpela "curva sud", o setoronde se concentra a toei-da mais popular do Ro-ma, provocou uma pacífi-ca invasão de campo.Centenas de popularespuseram-se a correr comele por todo o estádio,acompanhando-o até aentrada do vestiár-o.

Eram 19hl5min quan-do Falcão chegou ao ae-ròporto de Roma. O võoque o levou a Madri par-tiu pontualmente às19h40min. Antes de em-barcar, ao lado de suamãe, dona Azize, Falcãoainda teve tempo de gra-var um programa de ein-co minutos para a Tele-roma-56, uma emissorade televisão que sema-nalmente manda ao arduas transmissões com ojogador brasileiro.

cão dá adeus ao Roma e chega hoje ao Brásil_¦__¦-___¦ ¦_____— ii w__ii_itMjiiii!_jjmiü_iu_^~:-__rn_i^-.M^J^" ____¦ mir iiiiniw i."_i'i ..-.,.--.«- ,-, .»»....,....,, Rom<?/AP

RODADATAÇA DOS CAMPEÕES

Grupo B

Santos 0 x 1 S. PouloVasco 1 x 0 Guarani

Grupo C

Cruzeiro 2x2 AtléticoAmérica 1 x 1 Grêmio

Campeonato Baiano

Vitória 1 x 1 teônicoBotafogo 1 x 0 GaliciaCatuense 2x0 Atlético

Serrano 2 x i FluminenseItabuna 4x0 Botafogo

(Santo Amaro)

Campeonato Sergipano

Sergipe 3x2 VascoEstânciano 2 x 1 Itabaiona

tagorto I x 1 Cotinguiba

Campeonato Paraibano

Nacional 3x0 GuarabiraCampmense 4 x 1 Esporte

Botafogo 2 x 1 Santos ¦'>•'.'

Campeonato Paranaense

Colorado 1 x 1 UniãoBandeirantes'

Paronavai 1 x 1 AtléticoLondrina 1 x 1 Operário

Matsubara 1 x 0 MoringaCascavel 0x0 Pato Branco

'

Campeonato Goiano

Anapolina 1 x 2 GoiásItumbiara 0x0 AnápolisRio Verde 0 x 1 Atlético

CRAC I x I Nacional ,,r '

Campeonato Cearense

Ceará 5 x 1 AméricaGuarani 1 x 0 Calouros do ArQuixadá 1 x 3 Ferroviário

INTERNACIONAL

Falcão (E) defendeu o Roma com o vigor de sempre diante do Nápoli e depois foi homenageado pela torcida

Portugal é esperado esta tardeJuarez Bahia

¦m

<m!P@r*a»_raRua S. Luiz Gonzaga. 527

Tel.: 284-6622

Lisboa A seleção de Portugal quechega hoje no final da tarde a São Luizdo Maranhão, para o jogo de quarta-feira à noite com a Seleção Brasileirafaz duas despedidas: a do técnico Jucá(Júlio Pereira), que não renovou seucontrato com a Federação Portuguesade Futebol, e a dos compromissos in-ternacionais até o final da Copa daEspanha, com a atual formação.

Depois do amistoso em São Luis, osportugueses vão pôr em prática umamplo programa de renovação do seufutebol, já visando a Copa do Mundode 1986, na Colômbia. "Queremos co-meçar tudo de novo. e desde agora,corrigindo os erros cometidos e garan-tindo resultados convincentes, afir-mou o presidente da FPF, RomãoMartins.

Responsabilidade

O técnico Jucá, há um ano com aSeleçáo de Portugual, mas um vetera-no de clubes e seleções do seu pais —esteve no Brasil, nos anos 50 comojogador e nos anos 60 e 70 como treina-dor da FPF, e, numa jornada invicta,no Rio e em Sáo Paulo, dirigindo oAcadêmico de Coimbra — declarouque no amistoso de quarta-feira osportugueses teráo pela frente a res-ponsabilidade de enfrentar uma gran-de equipe, favorita no mundial."Esse jogo — explicou — não faziaparte de um calendário oficial, foi acer-tado há menos de três meses, mas nempor isso deixa de ser importante tantopara Portugal como para o Brasil, nes-ta fase em que o Brasil se preparavisando o triunfo na Espanha. Vamosprocurar fazer o melhor em campo,mesmo porque esta é a forma maisadequada de colaborar com o Brasil,embora tenhamos uma seleçáo que sóvai treinar uma vez em Sào Luiz, navéspera do encontro.

Jucá esclarece que o esquema daSeleçáo de Portugal é simples, natu-ralmente dentro dos padrões euro-peus, e que busca "conciliar o materialdisponível no momento". Ele destacacomo um dos pontos sólidos do seu

time o quinteto formado por Bento,Gabriel, Humberto Coelho, Eurico eGregôrio. "É quase a linha de defesatitular — observa — se náo fosse aausência de Pietra, que está contun-dido.

Gregôrio, que o substitui, jogoucontra a Escócia e participou dos últi-mos amistosos da seleção.

i

Contra-ataquesO meio-de-campo mais provável,

com Carlos Manuel, Eliseu, Abreu ePalhares, é o setor da equipe que maismodificações sofreu desde que Portu-gal tentou, sem êxito, a classificaçãonas eliminatórias do Grupo VI. CarlosManuel é o titular mais antigo, mas osoutros três, se não jogaram contra aEscócia, Suécia, Irlanda do Norte eIsrael, estiveram ativos nos compro-missos amistosos.

Os atacantes Nenè e Norton de Ma-tos não jogam juntos há muito tempo.Nenè pode ser considerado titular,mas Norton de Matos é um estreanteque apenas atuou nos últimos jogosamistosos da Seleção. Ele substituiJordão, líder dos artilheiros do cam-peonato da primeira divisão. Jordãotambém está contundido e por estemotivo ficou de fora. É o caso, tam-bém, de outros dois titulares, Oliveirae Alves.

No seu habitual 4-4-2, a Seleçáo deJucá pretende oferecer mais resistèn-cia ao Brasil na defesa, contando comum meio-de-campo bastante flexívelpara sustentar os contra-ataques deNenè e Norton de Matos. SegundoJucá, que deu instruções aos jogado-res nesse sentido, se o bloqueio tiverêxito entre o meio-de-campo e a defe-sa, mesmo que Portugal ceda a vitória,não levará muitos gols.

Jucá confessa-se um admirador dofutebol brasileiro e o seu palpite é deque o Brasil deverá ganhar o Mundialna Espanha. "Tenho fé no êxito doBrasil" — afirma — "e só vejo umaseleção, a da Alemanha, que poderiadificultar os seus passos."

Telê pode aproveitarjogador no Maranhão

Belo Horizonte — A chegada de Falcão, aguarda-da para hoje de manhã, na Toca da Raposa, estádeixando em dúvida o técnico Telê Santana, quantoao seu aproveitamento no amistoso contra a Seleçãode Portugal, quarta-feira, em Sâo Luís, Maranhão.Telê pretende conversar com o jogador, que seráexaminado rapidamente pelo médico Neylor Lasmar,para saber se ele tem condições de jogar.— Acho dificil o aproveitamento de Falcão nestapartida. Ele jogou pelo Roma e depois ainda fez umaviagem cansativa até chegar aqui. Se estiver em boascondições, poderá ser aproveitado, mas o mais lógicoé que faça sua estréia no segundo amistoso, contra aSuíça, em Recife. Ele vai estar mais adaptado e emcondições de apresentar o futebol que todos conhe-cemos.

Telê nâo acredita que Falcão terá qualquer pro-blema de adaptação ao futebol brasileiro:

. — Felizmente, o Roma é a única equipe italianaque não joga no sistema de marcação homem ahomem. Vi o Falcão jogar várias vezes e todos podemestar certos de que vai apresentar o mesmo futebolque estávamos acostumados a ver no Internacional.

Inter e Penarolempatam no Sul

Porto Alegre — Num amistoso bastante movi-mentado, o Inter empatou com o Penarol, por 1 a 1,ontem, no Beira-Rio. A partida serviu para o técnicodo Inter, Cláudio Duarte, testar sua equipe básicapara a disputa da Taça dos Campeões, tendo comoatração o recém-contratado Joãozinho, uma das me-lhores presenças no time gaúcho.

O grande destaque do jogo foi o centroavanteMorena que, com um futebol criativo, complicouvárias vezes a defesa gaúcha, exigindo um desempe-nho decisivo do goleiro Benitez. Por sua vez, o meio-campo Cléo, que voltou ao time após a polêmica efracassada negociação com o Barcelona, fora de for-ma, teve uma atuação fraca, acabando por perderduas boas chances de gol.

O juiz foi Aírton Bernardoni. Os times: Inter —Benitez. Bereta, Mauro Pastor, Mauro Galvão e Au-gusto; Ademir, Cléo e Rubem Paz; Sílvio, PedroVerdum e Joãozinho. Penarol — Alvez, Diogo, Olive-ra, Falero e Morales; Ortiz, Régis e Saralegui; Ramos(Jalson), Morena e Vargas. Gols: No primeiro tempo:Augusto, aos 24 minutos. No segundo tempo: Morenaaos 20 minutos. Público (estimado): 45 mil pessoas.

ITALIAAvellino 1 x 1 ComoCagliari 1 x 1 MilanCesena 4 x 1 Catanzaro

Gênova 1 x 0 GononiaInter 1 x I Fiorentina

Roma I x 1 NápoliTorino 2 x 1 Ascoli

Udinese 1 x 5 JuventusColocações

— Juventus, 42— Fiorentina, 41;— Roma, 34.

IUGOSLÁVIAZeljeznicar 2x0 Belgrado.

Partisan 0x0 SaraveioVojvodina 4 x 1 Zogreb

Dynamo 1 x 0 BuducnostVardar 1 x 2E VermelhaOsijek 2x0 Sloboda

Olympio 1 x 1 HajdukRadnicki 1 x 1 Velez

Rijeka 2x2 TeteksColocações

1. Dynamo Zagreb, 49 (cam-peão de 1981/82);2. Estrela Vermelha e HajdukSplit, 44.

HUNGRIAVolan 2 x 1 Alaegers EGVasas 1 x 1 Tatobanya

Ujpest Dos A 1 x 0 O DCsepel 0x0 Bekescsaba

Videoton 2 x 1 B. HonvedS Ombathely 3 x I S Eged

Rabo Eto 2 x 1 PecsMyiregyha A 1 x 1 Ferencvaros

Diosgyor 2 x 1 DebrecenColocações:

1. Raba ETO, 48;2. Ferencvaros, 43;3. Tatabaynya e Videoton 41.

POLÔNIAWid ew Lod 2 x 0 ArkaGdyniaGorvik Abr I x OGwardia WarsoStal Mielec 3 x 1 SlaskWroclawW. Krakow 1 x 2 PogonS. C. EcinL. Warsaw 0 x 0 S. O. Bytom

B. Godynia 1 x 0 Lech Po NonA, Sosnowiec I x 1 LKS LodMotor Lublin I x 2 RuchChrorOw

Colocações1 — Slask Wrgclaw, 39; 2 -Wid Ew Lod, 38; 3 — Stal Mielec, 35

PORTUGALSeltubal 2x2 BenficaSporling 3x0 Amora

Belenenses 2x2 GuimarãesPorto 3x0 Espinho

Rio Ave 0x0 EstorilPenafiel 1 x 0 Boavista

Braga 0x3 PortimonenseViseu 2 x 1 Leiria

Colocações:I. Sporting, 42; 2. Benfica, 38.3. Porto, 37

URUGUAI :iPenarol 6x0 Cerro

Nacional 4x2 Bella Vista.Danúbio 4x0 River Plate

Huracan Buceo 2x0 Miramar.' !_,Progreso 3x0 LiverpoolDefensor 2 x 1 Sud America

Wanderers 2 x 1 R. Juniors'Colocações

1) Penarol, 122) Defensor, Nacional e Danu-'-bio, 1 1

URSSPakhtakor 8 x 0 TorpedoMutaisi

Ararat 2 x 1 KubanKairot 2x0 Nefichi

D. Trilisi 2x2 ShaxhterD. Moscou 3x0 Dnepr

Spartak 0x0 MetallistDynamo Kiev 0x0 Torpedo MoscouChernomorets 0x2 Arny Sports

Colocações— Ararat e Pakhtakor, 1 1,-— Kairat, 10.

HOLANDAMaastricht 1 x I F. Rotterdam _¦W. Tilburg 2x2 Nec Nimego ¦ j ,Pec ZwoIleOxO Haarlem . ,

T. Enschede 2 x 0 AZ67 AlkmaarG. Doetinchem 2x4 Rode Kerkrade.Ajax Amsterdam 1 xO Utrect

La Haye 0 x 6 E. DeventerGroni ngen 4x0 PSV Ei ndhoven

S. Rotterdam 5x0 NAC Breda ""

Colocações:— Ajax Amsterdam, 51 '¦¦'— PSV Eindhoven, 47— AZ-67 Alkmar, 43

GRÉCIAAek 3 x I Ethmkos

Doxa 1 x 1 KavalaKostorio 1 x 0 Apollon , ,,

Larisa 1 x 0 PaokOFI 2x 1 Heraklis '

Rodos 5 x 1 PanioniosPanathinaikos 2 x I PonseraikosOlympiakos 0x0 Yannina

Aris 2x0 CorintoColocações

— Panathinaikos, 45;— Olympiakos, 43;— Paok, 41

SUIÇABeilinzona 2 x l Vevey

Lausana 2x2 ChlassoN. Xamax 4x2 BasileaN. Basilea 0 x 1 Aarau

St Gail 1 x I LucernaSion 1 x 2 G. Zurich

Y B. Berna 1 x 0 Servette

GenebraZurich 5x2 Bulle

Colocações— Servette Genebra, 40;— Grasshoppers Zurich, 39;;— Zurich, 38.

mmmmmmmmãmmmmmmmmmmmm

—4^^^^^ ' '**"* ««««-•i>~ - ——-—•¦ •• -* ^*-**i^^^.

>£* *_*, M1\>_y Qorvfcarantii., ^Jw

_íi«- i§Sa,

O GOL DO CUPOM

UM

Estádio Asteca repleto e entusias-mado viu o Brasil ganhar a possepermanente da Taça Jules Rimet ao

se impor por 4 a 1 sobre a Itália numa grandefinal de Copa do Mundo: uma flnal que tevesofrimento e mesmo erros no primeiro tempo,mas que nunca viu o Brasil deixar de ser omelhor time, o time que realmente mereceupela qualidade de seu futebol, a seriedade desua preparação e o comportamento em cadaminuto de cada partida.

O juiz foi o alemão Rudi Glockner, muitoindulgente no jogo violento. Além disso errouao terminar o primeiro tempo enquanto omarcador do Estádio ainda dava cinco segun-dos para correr, quando Pele matava uma

bola no peito para marcar o que poderia tersido o segundo gol.O time brasileiro teve uma grande estrela,

pelas circunstâncias mesmo em que a partidase desenvolveu: Gérson. Foi ele o grandemaestro, o homem que decidiu o titulo com osegundo gol em um lance maravilhoso.Seria injustiça, porém, calar o trabalho

menos evidente mas extraordinário de Tostãopelo comando do ataque, por suas desloca-ções, por seu trato de bola, por sua coragem.Na defesa, Brito teve uma atuação excelente.Se errou no gol da Itália, o resto da defesatambém o fez. Foi um lance porém de que elee os outros se reabilitariam. No segundo tem-po, pelo ritmo, pela consciência, pela seguran-ça, todos e cada um dos jogadores brasileirosse mostraram os mais autênticos campeõesdo mundo.

A Itália foi um time dificil por sua organi-zaçáo defensiva. Por este mesmo papel subal-terno a que voluntariamente se relegou, mos-trou que só poderia ficar com o segundoposto. Foi para ela uma campanha brilhante,pois esteve mesmo ameaçada de náo passarpela oitavas-de-flnal e, afinal, só foi domadapelo que é sem dúvida o melhor time domundo.

Gérson foi, porém, o dono absoluto domeio-de-campo e a liberdade a ele outorgadapelos italianos lhes havia de ser fatal. Foi emseguida a uma excelente açào em conjunto deque participaram Carlos Alberto-Gérson-Everaldo-Jairzinho-Gérson, que saiu o segun-do gol do Brasil, gol em que Gérson teve doislances da maior categoria: no passe a Everal-do e, depois, no chutar a bola para dentro dasredes.

BRASIL 4 x 1 ITÁLIA

LOCAL: Estádio Asteca (Cidade do México). JUIZ:Rudi Glackner (Alemanha Oriental). AUXILIA-RES: Rudolf Scheurer (Suiça) e Angel Coerezza

(Argentina). EQUIPES: BRASIL — Félix, CarlosAlberto, Brito, Piazza e Everaldo, üodoaldo,Gérson e Rivelino; Jairzinho, Pele e Tostão.ITÁLIA: Albertosi, Burgnich, Cera, Rosatto e Fa-chetti,- Bertini, De Sisti e Mazzola; Domenghine,Boninsegna e Riva. GOLS: Pele, aos 1 7 minutos,e Boninsegna, aos 37 da primeira da etapa.Gérson, aos 21, Jairzinho, aos 26, e CarlosAlberto, aos 43 do segundo tempo.

-' l'

¦ aLte-M ^mmmmt&QÍ >^V^k ^ 1^11011001103 l_____¦ i- ' y^ -^S ln*i _/x \ vSJk _*t»*N áTm) •• m

1 WM** J,_/^iffl\j /Y \ <8^_W S» O tmmTm I ám\ Vil J^N-.

N To.-ça p-lo tetra em boa companhia. A "*** fV

,£>«. X^x /C//^/ // **• // «^^ ^

! ÍIM Reynolds/* ^^^%-/ Q^W% Fobricante oficial do» cigarro» da Copa. $&f &aO ^_ y^à - jC& // I ^*«^fe*to___ ! M\V J l < * XV^íÍP' Js l ^^$í*—J M^ —— s V. \.yA.(y J7 ^^ J M

,%a_sa—— ¦_¦¦_¦ mmmmmmS~\WÊÊmmm\ HVáGES B3HBB&3 SXSSSèS BSSESS SIW&SM nUffiS.ES USSig^Ssf ESHSFSiB 2B2)

JORNAL DO BRASIL

leleMarcos Penido eCláudio Arreguy

Belo Horizonte — "Te-nho certeza de que enfren-tar a Seleção de Portugalcompleta será um excelen-te teste para a nossa equi-pe. Eles tèm um futebol dequalidade que nos vai exi-gir bastante."

A opinião é de Telè San-tana, que viu a seleçãoPortuguesa perder por 3 a1 para a Alemanha Oci-dental, em jogo disputadona Alemanha, mas gostoude seu estilo.

Os portugueses prati-cam um futebol mais lati-no, aberto, mas mantendoas características dos ti-mes europeus de se fecha-rem e saírem rápido da de-fesa para o ataque. Seráum bom teste para o iníciode preparação em que es-tamos.

Telè destacou o meio-campo Oliveira, segundoéle", de grande categoria e oprincipal responsável pe-las jogadas de ataque do,time português:

A Seleção Portuguesatem uma defesa sólida, ummeio-campo em que sedestaca Oliveira, respon-sável pela organização dotime, e um ataque rápido.Só não gostei do goleiroque, na partida contra aAlemanha, não estevebem. Se não fosse sua infe-licidade, o resultado dapartida poderia ser até ou-tro, porque os portuguesesdominaram todo o segun-do tempo.

Mesmo com todas estasvirtudes, Telè não esperaver um time aberto quarta-feira contra o Brasil:

Ainda não vi qual-quer seleção européia quevenha jogar conosco deigual para igual. Todaschegam aqui e se retran-cam, esperando uma opor-tunidade no contra-ataque. Náo creio que aSeleção Portuguesa sejauma exceção. Na hora, vaificar esperando lá atrás. Oteste é válido, porque va-mos treinar contra um tipode esquema que devemosenfrentar na Copa do Mun-do. Vai ser necessário tercalma e saber utilizar omomento certo paraatacar.

Técnico fazapelo ao grupo

Preocupado com os pro-blemas causados pelastentativas de contrataçõese propostas que a cada diasurgem para que os joga-dores da Seleção mudemde clube, o técnico TelêSantana conversou comeles ontem pela manhã epediu que deixem para tra-tar destes assuntos quan-do estiverem de folga. Telêquer os jogadores unidos ecom o pensamento voltadoapenas para a preparaçãopara a Copa do Mundo:

Não houve proibiçãode qualquer negociação.Apenas pedi aos jogadoresque procurassem tratardisso quanto estiverem emsuas folgas. Neste periodo,podem resolver seus pro-blemas particulares. Náosou contra ninguém acei-tar uma proposta que pos-sa melhorar seu nível devida. Apenas, estamos nospreparando para uma Co-pa do Mundo, e pedi aosjogadores que pensemnisso.

Ao ser indagado se já te-ria o time para iniciar aCopa do Mundo, mesmocom algumas dúvidas, Te-lê foi franco:

Ainda não tenho o ti-me na cabeça. Ainda faltamais de um mês para oinicio da Copa e muita coi-sa pode acontecer até lá.Lembro de que na Copa de1958, Joel, Moacir e Didasaíram como titulares eacabaram barrados. Istoaconteceu em outras Sele-ções, inclusive na de 1970.Se a Copa do Mundo daEspanha tivesse inicio ho-je diria que o time é o quevai enfrentar Portugal,mas até lá pode ser modifi-cada.

Telê fez um balanço dosjogos da Seleçào e conside-rou a equipe bem prepara-da até agora:

Só recebemos criticasno jogo contra os tchecos,em que vencíamos por 1 a0. e, no final, eles empata-ram em 1 a 1, e na vitóriasobre a Alemanha de 1 a 0.E incrível, mas mesmo ga-nhando de uma Seleçãoque costuma vencer todosos adversários fomos criti-cados. Mas o balanço e po-sitivo e náo pretendo alte-rar o sistema de jogo.

SELEÇÃO segunda-feira, 3/5/83 ? ESPORTES

elogia portugueses e diz que testeBolo Horizonte/Waldemar Sabino

Telê aproveitou o período de folga e foi com seu filho Renê (E) ver Atlético e Cruzeiro, no Mineirão

Rumores de transferências continuamA conversa do técnico Telè Santana

com os jogadores ontem pela manhãcomeçou a surtir efeito e quase nenhumquer mais falar em se transferir paraoutro clube. Entretanto, o problemapermanece porque os rumores sobrepropostas continuam circulando na To-ca da Raposa.

Depois de Edinho, que teve o passecomprado pelo Udinese da Itália, e Dir-ceu — que não acertou a ida para oRoma e aguarda convites para após aCopa do Mundo — existiam boatos naconcentração de que o preparador físicoGilberto Tim teria recebido uma pro-posta de CrS 10 milhões, para assinarcom o Sâo Paulo

Também ÉderAlém de Gilberto Tim, o interesse

confesso do Flamengo na contrataçáodo ponta-esquerda Éder, os pedidos in-sistentes de Paulo Isidoro, que pretendesair do Grêmio, de preferência para ou-tro grande centro do Brasil, e uma son-dagem do representante do Internazio-nale, da Itália, Omar Sivori, para con-tratar Zico após a Copa, com uma ofertade 4 milhões de dólares (Cr$ 640 mi-Ihões). Zico não quis comentar o as-sunto:

Não me cabe falar sobre isto.Tenho contrato assinado com o Fla-mengo e qualquer tentativa de me con-tratar precisa antes de um entendimen-to com os dirigentes do meu clube. Náoconversei com Sivori e nem sei se éverdadeiro este interesse.

Éder reconhecia que jogar no Rioseria bom, por se tratar de um grandecentro, mas lembrou que acaba de assi-nar contrato com o Atlético Mineiro,onde recebe Cr$ 2 milhões mensais:

O interesse do Flamengo sempremotiva a gente, sobretudo por ser timeda moda, vencedor de todos os títulos. Éclaro que se houvesse uma oferta com-pensadora, aceitaria. Mas lembro queestou bem no Atlético, de contrato reno-vado e só sairia por muito dinheiro.

Dirceu encerrou as negociações parao aluguel do passe e promete se dedicarapenas ao preparo para a Copa do Mun-do, após o que espera conseguir umcontrato lucrativo:

Reconheço que não se pode pen-sar em Copa e, ao mesmo tempo, emrenovação de contrato. Vou comunicaraos dirigentes da CBF e ao Telè que deagora em diante não falo mais sobreisso. Quem quiser alugar meu passe teráque fazê-lo depois da Copa, onde esperoconseguir uma boa valorização. Agora,a concentração será toda no preparo daequipe para o Mundial.

Edinho praticamente concluiu as ne-gociações que o fazem se considerarjogador do Udinese, da Itália:

Assinei uma carta-compromissocom o Udinese e pretendo cumpri-la.Por enquanto, ainda estou ligado aoFluminense, mas ao final do contrato,em julho, por uma cláusula contratual,meu passe terá que ser vendido por 500mil dólares (Cr$ 78 milhões 500 mil). Éeste o meu compromisso com o Udinese.

Paulo Isidoro é outro que julga terchegado o momento de se transferir:

Gosto do Grêmio, onde fui cam-peão brasileiro, conquistei uma série detítulos e todos me tratam bem. Mas éhora de uma mudança, que poderia mebeneficiar. Em outro grande centro, tal-vez desenvolva melhor meu futebol ecom maior motivação. Por isso, achoque depois da Copa do Mundo umamudança cairia bem. Agora vou mededicar à Seleção e pensar no entrosa-mento da equipe. Depois, vou tratar deminha vida.

Mudanças de ares, oportunidade pa-ra melhorar ou outros motivos, o fato éque falar em transferências está na or-dem do dia dos jogadores concentradosna Toca da Raposa. Com o pedido deTelê, estes comentários váo diminuir,mas o problema continua porque oscontratos estão terminando e as renova-ções ficam valorizadas pelo status ad-quirido com o fato de o jogador perten-cer à Seleção.

Técnico agradece aosque rezaram por ele

Aproveitando o fato de toda a imprensa estarreunida, Telè Santana pediu que fosse transmiti-do um seu agradecimento geral a todos os querezaram por sua recuperação, inclusive celebran-do uma missa no Rio de Janeiro:

Não tenho palavras para agradecer a todosaqueles que pediram por minha recuperação. Ago-ra que estou restabelecido, gostaria de fazer umagradecimento público a todas estas pessoas que,com seu estimulo e carinho, me ajudaram a ficarbom.

Sem querer fazer qualquer promessa, Telêgarantiu que o empenho de todos agora é o detrazer a Copa do Mundo mais uma vez para oBrasil:

O desejo não é sõ meu. É de todos os quecompõem a Seleção que também querem sentir,mais do que ninguém, a alegria deste título. Esta-mos trabalhando para conquistá-lo, e, se dependerdeste esforço, ela voltará a nossas mãos.

Zico e Edinho levammulheres em passeio

Ao contrário de Valdir Peres, Carlos, Leandro,Oscar, Renato, Telè e seu filho Rene que preferi-ram ir ao Mineirão assistir a Cruzeiro e Atlético,Zico e Edinho combinaram um programa diferen-te. Acompanhados de Sandra, mulher de Zico, eElisa, mulher de Edinho, preferirm dar um passeiopor Belo Horizonte conhecendo os pontos turísti-cos da cidade.

O passeio já estava combinado desde o meioda semana e Zico e Edinho conseguiram emprés-tado do médico Neilor Lasmar seu Passat preto.Logo na saída da Toca da Raposa um pequenoproblema. O carro estava sem gasolina e foramobrigados a pegar uma mangueira e bombear deum outro carro.

O programa combinado consistiu em um al-moço e depois a visita a vários pontos turísticos,como a Igreja da Pampulha, projetada por OscarNiemayer, a Praça da Liberdade, a Feira de Arte eo bairro da Savassi, onde estão concentrados osmelhores restaurantes e butiques da cidade.

é bomiw \> .^mi^^ÊÊM a ® ii

1 SHOPPING SENDASVia Dutra Km 4

2 PENHAAv. Brás de Pina. 201

3 CAMPO GRANDEAv. Cesário de Meto, 1.464

4 MÉIERRua Dias da Cruz, 371

No varejão do atacado,é tudo mais barato de verdade.

QEOBga3Um passeio no carro'incrementado" de Eder

Eder, Batista, Careca eSerginho tinham combina-do um programa diferentepara a tarde de ontem.Convidados por Éder, fo-ram conhecer Vespasiano,cidade onde nasceu, locali-zada a 21 quilômetros deBelo Horizonte.

O passeio foi na incre-mentada camionete Fordde Éder. Pneu tala larga,banco reclinado e pinturametálica. Serginho, entu-siasmado, acabou por pro-por a compra, oferecendoCr$ 450 mil. Deram umavolta pela cidade, experi-mentando, e Éder ficou dedecidir.

Com Batista, o papo foi alembrança da época emque Éder jogava no Grê-mio e Batista defendia oInternacional. O ponteiro-

esquerdo lembrou que Ba-tista sempre usava a forçafisica para tentar impedirsuas jogadas, mas a brigaera só dentro do campo,porque depois gostavamde passear juntos.

Falaram muito de nego-cios de imóveis e Éder pro-meteu levá-los para conhe-'cer o apartamento que es-tá montando no Bairro deLuxemburgo, em Belo Ho-rizonte. Vários torcedoresapareceram à tarde na ca-sa de Eder para vê-lo.

O final da tarde nào po-deria ter terminado de ma-neira melhor. O pai deÉder, seu Aleixo, preparouuma comida mineira, tutucom lombo assado, comdoce de leite de sobre-mesa.

Leandro quer fazerseu melhor contrato

71..tro eom Sandra e Edinho com Elisa foram conhecer os pontos turísticos da cidade, A frente o Dr Neilor

Valorizado pela rápidaascensão no futebol brasi-lero, o lateral-direito Lean-dro anunciou ontem quepretende fazer, ainda estemès, o melhor contrato desua vida com o Flamengo.Mas náo adiantou nume-ros, pois ainda estuda aproposta e seu pai é quemse encarrega deste detalhe.

— É hora de aproveitara fase. Já mantive algunscontatos preliminares como Eduardo Mota, mas ain-da nem falamos em cifras.Não acredito em novela,pois o clube sabe valorizarseus atletas e minha von-tada é continuar, porquesou flamenguista, um tor-cedor doente do clube.

AUSENTE NOMARANHÃO

Vários jogadores da Se-leção Brasileira tèm mani-festado vontade de deixarseus clubes. Muitos pen-sam até em se transferirpara o exterior, mas Lean-dro disse que só iria poruma proposta irrecusável.Do contrário, prefere per-manecer mesmo no Fla-mengo. Ele está recupera-do da torção no tornozelo evolta a treinar hoje.

Para apressar a recupe-raçáo, nem viaja com a de-legação do Brasil a SãoLuis. Permanece na Tocada Raposa, treinando, emcompanhia do preparadorfísico Moracy Santana.

Se forçasse a barra,acho que daria para entrarnesse jogo. Mas o Dr NeilorLasmar achou melhor mepoupar, para que eu tenhamais tempo de obter umaboa recuperação. Não sin-to mais dor alguma. Tenhofeito bicicleta ergométricae peso e amanhã (hoje) vol-to aos treinos de campo.Farei corrida, alongamen-to e até baterei bola leve-mente. Depois do jogo noMaranhão, volto aos cole-tivos normalmente.

Para Leandro, a proxi-midade da Copa é um fatoque lhe causa muita ex-pectativa, pois será seuprimeiro Mundial e ele étitular da equipe de Telè.Lembra os problemas queviveu até bem pouco tem-po e destaca a importânciado ano passado em suacarreira.

Ainda náo senti aemoção de uma Copa doMundo. Para mim é umagrande honra servir à Sele-çao Brasileira. Tenho atevontade de chorar de ale-

gria. Quando estreei, sentiuma sensação indescriti-vel, ao escutar o Hino Na-cional. Nào era tremedeiranâo. Era vibração mesmo.

—- É realmente o ápicedo jogador. Sinto-me reali-zado. diante dos sacrifíciospor que passei antes. Hádois anos, não fui aceito noInter. Em 1980, comecei ame firmar na equipe doFlamengo e então sofri umacidente de automóvel. Oano passado foi importan-te para minha carreira,pois consegui chegar à Se-leçáo e fico muito satisfei-to. Até no gol eu jogo. Ficono banco, se o Telè quiser.

CONVOCAÇÃOESPERADA

Leandro atribui sua re-cuperaçào e sucesso aotécnico do Flamengo, Car-pegiani, que o efetivou deuma vez na equipe. Agra-dece também o apoio dospais e da noiva, Carla, comquem pretende se casarapós a Copa do Mundo. Econfessa que já esperavaser convocado, quando Te-lê o chamou pela primeiravez.

— Quando o Telè disseque eu me excedia nas jo-gadas de efeito, senti queestava convocado. Paraele ter feito uma observa-çâo assim, era de que meobservava com atenção.Considerei isto uma criticaconstrutiva, pois entendique ele se interessava emmim e queria o melhor pa-ra o meu futebol.

O lateral admira muito apersonalidade de Telè que,como Carpegiani, o deixaatuar à vontade. Exalta afranqueza do técnico daSeleção, que tanto re-preende como elogia, dian-te de todo o grupo. Garan-te não sentir a diferençaentre os métodos de Car-pegiani e de Telè, este bemmais experiente.

Leandro tenta imaginara emoção que sentiria, nocaso de uma final da Copado Mundo entre Brasil eAlemanha, com ele na late-ral direita. Acha que seriabastante intensa, capazaté de fazè-lo chorar. Comoo Flamengo sempre fez.desde que. menino, se des-locava de Cabo Frio paraver o seu ciube cie coraçãojogar no Maracaná.

4 D ESPORTES ? segunda-feira, 3/5/83 AMADOR

Campo Neutro

to.

^

José Inácio Werneck

E você não se sentebem fazendo exercícios emum determinada hora, lei-tor, o problema pode nãoser seu, mas da hora. Estu-dos recentes confirmaramque o corpo humano atra-vessa fases diversas duran-te um período de 24 horase, dentro delas, mesmos osmais preguiçosos possuemà certa altura energia sufi-ciente para dedicar-se à gi-nástica, corrida ou outro

esporte qualquer.O problema é que na maior parte das

vezes, quando o organismo está mais bem-disposto, a pessoa encontra-se de terno egravata ou longe de um local onde possaexercitar-se. Mas eu, pessoalmente, que te-nho horror à idéia de acordar de madrugadapara fazer minha corrida, gostei de verconfirmado o que sempre sustentei: para aesmagadora maioria das pessoas, o fim datarde (ali pelas cinco, seis horas) coincidecom o pico máximo de disposição de seuorganismo e deveria ser aproveitado paraatividades físicas.

Mesmo os organismos chamados "ma-

drugadores" não são tão madrugadores as-sim. As mesmas pesquisas apontam para ofato de que tais pessoas alcançam o máximode suas performances entre meio-dia e meiae duas horas da tarde. Cientificamente, nãoexiste quem possa pular da cama às cinco damanhã prestes a enfrentar o mundo (ouenfrentar uma maratona). A esta hora atemperatura do corpo atingiu o seu pontomais baixo (por isto é que, mesmo para osque sofrem de insônia, esta é a hora em queenfim conseguem pregar olho), os músculosnão respondem, as juntas estão emperradase há a grande possibilidade de sofrer contu-soes ou estiramentos musculares.

Isto me lembra uma máxima do DrGeorge Sheehan, o guru norte-americano dacorrida. Aos corredores vítimas de persisten-tes lesões ele dá um conselho: "volte àscondições anteriores à lesão". O corredorentão se lembra de que pouco antes de sofrera lesão resolvera experimentar um sapatodiferente, um regime sugerido por um ami-go, um novo método de treinamento. Aban-donando-os, consegue recuperar-se de umacontusão que nem o mais competente medi-co conseguira curar.

Mas as informações sobre os ritmosdiários (também chamados ritmos circadia-nos) levam-me a dar um conselho suplemen-tar. Se você corre bem cedo e está sentindodores de algum tipo, durma mais um pouco emude seu treino para o fim da tarde. Pelaspesquisas médicas, seu corpo então estarámuito mais preparado para o esforço e vocêprovavelmente conseguirá uma cura natural.

OS

corredores de rua sem dúvida sãoas pessoas mais interessadas na na-tureza e vigilantes quanto à sua

preservação. Outro dia um deles, compare-cendo a uma reunião de moradores da Lagoapreocupados com a poluição atmosféricas dobairro, lembrou: "Porque vocês não deixamde fumar dentro desta sala, como um primei-ro passo?". E outro, o Nilo, que tem apro-veitado suas férias para correr ao redor daLagoa, preparando-se para a próxima Mara-tona Atlàntica-Boavista/JORNAL DOBRASIL, telefonou-me esta semana comuma denúncia que passo a veicular.

Com várias denúncias, seria bom dizer.A primeira é contra o posto da Petróbrásque existe ali em frente à AABB, quase noJardim de Alá. Nilo surpreendeu-os dando-se à pachorra de atirar lixo nas águas daLagoa. Para eles é muito simples: bastaatravessar a rua e jogar fora o lixo, semesperar pela COMLURB.

Mas nos seus treinos o Nilo tem dadodiversas voltas pela Lagoa e verificou que ocomportamento dos responsáveis pelo postode gasolina não é isolado. Em diversas horasdo dia porteiros de edifícios luxuosos fazemo mesmo e assim também agem os responsa-veis por obras. Acumulam seu entulho,atravessam a rua e pronto: lixo na lagoa.

O comportamento não poderia ser me-nos civilizado e me apresso a comunicá-lo aoFlávio Coutinho, engenheiro da CEDAEque está tratando de limpar aquelas águaspretas. Tenho por sinal certeza de que seFlávio Coutinho, corredor, fosse responsa-vel pela Lagoa do Marapendi, a situaçãoentre a CEDAE e os moradores do NovoLeblon não teria chegado ao incrível impassea que chegou, com esses despejando seusesgotos, sem tratamento, nas águas da mes-ma. Ontem de manhã realizou-se um treinopara a Mcia-Maratona da Barra, no próximodomingo, c as margens da Lagoa apresenta-vam-se cobertas por centenas (centenas,mesmo) de urubus.

Na briga da CEDAE com o Novo Le-blon perde a cidade e ganham os urubus.

DE PRIMEIRA: Os cariocas interessa-dos em disputar a Meia-Maratona de Salva-dor, dia 22, devem entrar em contato comMaurício Cannone no telefone 267-8215. Eleestá organizando um grupo de viagem ///Quanto à Mcia-Maratona da Barra, no pró-ximo domingo, as inscrições continuamabertas na Corja (Visconde de Pirajá 207,sala 203) c na Printer (Rua das Laranjeiras363-loja K).

Vilas bateLendl e é Caio vence emo campeão S./7H Pm lin n

Madri —Guillermo Vilas KJ \A/\S Ã. KÂ/IÃ/V\J \J

Stock de saltos

JORNAL DO BRASILSão Paulo/José Carlos Brasil

Madri — Guillermo Vilasvenceu ontem, de maneiraespetacular, o teheco IvanLendl por 6/7, 4/6, 6/0, 6/3,6/3 e sagrou-se campeão doGrand Prix de Tênis destacidade. A partida duroumais de quatro horas e foiassistida por cerca de cin-co mil pessoas que compa-receram ao Clube de Cam-po de Madri e vibraramcom a vitória do argentino.

Depois de um primeiroset difícil e só vencido notiebreak, Lendl conseguiuuma boa vitória no segun-do e tudo indicava que ga-nharia também o terceiro.Os dois jogadores adota-vam, até então, suas carac-terísticas de jogo e Vilasnão conseguia devolver to-das as bolas de Lendl, umtenista de saques e devolu-ções violentos.

NA REDE

No terceiro set, porém,Vilas decidiu subir à redepara tentar alguma coisano jogo. E o fez de maneiraadmirável, acertando to-das as bolas. Ao marcar6/0, ele abateu moralmenteLendl que nada mais fez napartida além de manterseus serviços nos primei-ros games dos sets se-guintes.

Mais firme na quadra,Vilas — que há três sema-nas derrotou o mesmoLendl na final do Abertode Montecarlo — venceucom facilidade. Pelo titulo,o argentino vai receber 40mil dólares — cerca de Cr$6 milhões 300 mil — en-quanto Lendl ficará com ametade.

Lendl deixou a quadraqueixando-se de fortes do-res estomacais. À noite,viajou para Nova Iorqueonde jogará o Torneio doWCT embora esteja inseri-to na World Team Cup quecomeça hoje em Dussel-dorf. Mas a Associação dosTenistas Profissionais —ATP — poderá lhe aplicaruma multa de 10 mil dóla-res e uma suspensão de 21dias pelo não cumprimen-to do contrato para jogarna Alemanha. Indagado arespeito, o tenista tehecodisse não saber de nada.

Em Sydney, o norte-americano Stan Smith, omais novo membro do Cir-cuito de Veteranos, venceuontem o holandês TomOkker por 6/4, 6/2 na semi-final do Torneio dos Cam-peões. Operado do cotove-lo no ano passado, Smithainda é o 19° no ranking daATP mas vai aos poucosdiminuindo o número detorneios embora tenhaapenas 35 anos e mante-nha seu potente saque. Nafinal de hoje ele enfrentaráo norte-americano MartyRiessen.

Em Hilton Head, Esta-dos Unidos, o norte-americano Van Vinitskyderrotou o neozelandêsChris Lewis por 6/4, 6/4 econquistou o ShipyardClassic of Tennis, que dis-tribuiu 100 mil dólares —cerca de Cr$ 16 milhões —em prêmios.

Em Oldsmar, Flórida,Brian Gottfried venceuHarold Solomon por 7/5,6/4 e passou à final do Tor-neio de Tênis desta cidadeque distribui 75 mil dóla-res — cerca de Cr$ 12 mi-lhôes — em prêmios. Gott-fried faz a final com MikeEstep, que derrotou na se-mifinal Peter Rennert por6/4, 3/6 e 6/4.

FEMININO

Washington — MartinaNavratilova derrotou empouco mais de uma hora aaustraliana Wendy Turn-buli pela semifinal do Tor-neio dos Campões de Tênisde Haynes City, na Flori-da. Ela marcou 6/3, 7/5. Nafinal de duplas, porém,Martina, jogando comPam Shriver, perdeu paraTurnbull, que jogou ao la-do de Rosie Casais — 6/3,4/6 e 6/4.

Em Perugia, Itália — Anorte-americana ChrisEvert Lloyd é a favorita do5o Campeonato ItalianoAberto de Tênis, que co-meçou hoje nesta cidade.Chris é bicampeá destetorneio que tem como ou-trás atrações a romena Vir-ginia Ruzici — vice-campeã em 81 — A tchecaHana Mandlikova e a ale-mã ocidental Sylvia Ha-nika.

CORREÇÃOAo contrário do que o

JORNAL DO BRASIL in-formou ontem, a etapa dePorto Alegre da VI CopaHering de Tênis, encerra-da sábado na Sogipa, foivencida pelo brasilienseCarlos Chabalgoity, quederrotou na final o gaúchoFernando Roese por 7'5,6 2. A etapa paranaensecomeça hoje no Clube Cu-ritibano.

São Paulo — O paulista Caio Sérgio de Carvalho,com Never Mine, foi o vencedor da série principal do2o Torneio Stock-Campari de Hipismo, encerradoontem no Clube Hipico Santo Amaro. Ele somou 44,5pontos na classificação geral, enquanto Ricardo Gon-çalves Filho, também de Sáo Paulo, foi o vice-campeão, com Mar Sol — 39,5 pontos.

A carioca Elizabeth Assaf foi a terceira colocadanesta série com Primer Água — 39 pontos. Beth,apontada como favorita do torneio que começousexta-feira, venceu a série preliminar com Pirro eficou ainda com o quarto lugar na série principal, comParabelum — 35,5 pontos. Alberto Assumpção Muy-laert (SP), com Julian II, ficou em quinto lugar, com33 pontos.

Prêmios

Pela vitória na série principal, Caio recebeu umprêmio no valor de Cr$ 650 mll: uma moto aquáticaequipada com carreta e motor de 25 HP. Ele conquis-tou o título depois da vitória no 2o Grande PrêmioCampari — dois percursos distintos a l,50m, tabela A

prova que encerrou a competição. Pelo título nasérie preliminar, Elizabeth Assaf recebeu um Hobie3.9 — veleiro tipo Laser, para quatro pessoas, no valorde Cr$ 200 mil.

Com Never Mine, Caio não perdeu pontos nodesempate da prova disputada com os conjuntosRicardo Gonçalves Filho — Mar Sol e ElizabethAssaf — Parnbelum. Ele fez o tempo de 38s85 supe-rando os 41s7 de Ricardo, que também não cometeufaltas. Beth ficou em terceiro, com uma falta —quatro pontos.

Na primeira prova de ontem e quinta do torneiodois pecursos a l,40m x l,80m, tabela A — Eliza-

beth Assaf superou os outros 49 conjuntos inscritosmontando Pirro. Em segundo lugar nesta prova ficouJosé Maria Gamarra, com Fronteirizo, seguido daprópria Beth, com Pi-R-2.

Gamarra empatou com Beth em primeiro lugarna classificação da série preliminar — ambos tinham160 pontos. O desempate foi decidido pela classifica-ção na prova de ontem, vencida por Beth. Caio SérgioCarvalho ficou em terceio lugar, com 159,5 pontos.

German confirmajogo e conquistao Aberto de Golfe

Porto Alegre — Numa confirmação da liderançaassumida na véspera, o paranaense Frederico Ger-man venceu, ontem, com total de 278 pontos (68-72-69-69), o titulo do 32° Campeonato Aberto Sul-Brasileiro de Golfe, categoria profissional, disputadono Porto Alegre Country Club. Em segundo lugarficou o paulista Priscüo Diniz, com 281 pontos (74-67-70-70).

No Scratch masculino amador venceu o para-naense Carlos Dluhosch com 283 pontos (70-70-70-73),seguido pelo gaúcho Ricardo Mechereffe com 292 (73-72-74-73). O campeonato foi disputado por 159 golfis-tas brasileiros e argentinos — categorias profissionale amador, damas e cavalheiros — com prêmios de Cr$350 mil ao primeiro colocado e Cr$ 250 mil ao segundoentre os profissionais.

Na final feminina, sagrou-se campeã a gaúchaElizabeth Nickhom com 222 tacadas (76-73-73) conflr-mando seu favoritismo.

RESULTADOS FINAISProfissionalIo) Frederico German (68-72-69-69) — 278 (PR)2o) Priscüo Diniz (74-67-70-70) 281 (SP)3o) Rafael Navarro (69-71-73-69) 282 (SP)ScratchIo) Carlos Dluhosch (70-70-70-73) 283 (PR)2o) Ricardo Mechereffe (73-72-74-73) 292 (RS)3o) Roberto Gomes (69-75-73-76) 293 (SP)Categoria 0/9Io) Leonardo Talavera (8) 274 (RS)2o) Manuel Dias (9) 276 (RS)3o) Eduardo Kuss (8) 278 (RS)Categoria 10/16Io) Aldemlr Dadalt (14) 283 (SC)2o) Luis Carlos Wolf (11) 285 (RS)3o) Fernando Caldas (16) 286 (RS)Damas/Scratchl°)Elisabeth Nickohorn 76-73-73- 222 (RS)2o) Tiemi Nomura 78-76-78 233 (SP)3o) Cláudia Bertaso 76-78-78 e 232 (RS)4o) Cristina Schmitt 76-81-76 233 (RS)

No Gávea

Wayne Brock, com três up acima do par docampo, foi o primeiro colocado na disputa da catego-ria zero a 12 da Medalha Mensal, competição docalendário do Gávea Golfe Clube, ontem, pela ma-nhá, no campo de São Conrado. Alfredo Osório deAlmeida também fez o mesmo escore, mas ficou emsegundo, em razão ter feito pior a segunda volta dos18 buracos.

Pela Taça do Trabalho, Adolpho AlbuquerqueMaya, com 63 net, foi o campeão, seguido de NiloGomes de Lemos, também com 63 e de OctavioGabizo de Faria, com 65. A competição foi disputadana modalidade mcdal play.

As outras colocações da Mendalha Mensal: Cate-goria 13/24: Io Caio Syllas 6 up, 2o John Polycron 3 up,3o José Augusto Fiáes 3 up. Categoria 25/36: JohnHilton 1 up, 2o Roger Pratt menos 2 up

Internacional

Nagoya, Japão — Com o total de 272 tacadas, onorte-americano Gary Hallberg, 23 anos, conquistouo Torneio Aberto de Golfe do Japão e com issoganhou Cr$ 104 milhões em sua primeira participaçãonesta competição. O segundo, foi o japonês ShigeruUchida, que somou 275 tacadas, uma a mais doterceiro colocado, seu compatriota Tsuneyuki Naka-jima.

Hallberg nasceu em Berwyn Illinois, e se tornouprofissional em julho de 1980, tendo antes, comoamador, conquistado 14 torneios colegiais. Em 1978 e79, ganhou o estadual amador. Para chegar à vitóriano Aberto do Japão, Hallberg fez três etapas comresultados abaixo do par do campo (70). O seu escorefoi: 69. 67, 66 e 70.

Hoje na TV12h30min12h50min13 horas -13 horas -13hl5min19h25min19h48min21h05min21hl0mln22h05min

Bandeirantes Esporte (Canal 7)Globinho na Copa (Canal 4)

• Globo Esporte (Canal 4»Boletim da Copa (Canal 9)

Stadium — Esporte amador (Canal 2)Almanaque da Copa (Canal 9iBoletim da Copa (Canal 9)Esporte Hoje (Canal 2)Cupom da Copa (Canal 7)Minuto da Copa (Canal 4)

t

Com Never Mine, Caio cumpriu todos os percursos sem faltas¦ -.. . -

daCopavai acontecer

abordo do_n j ¦ á%

Estão à vendaas últimas cabinesde quatro lugaresdo FedericoV.

O navio que vaiacompanhar a Ca-ravana Jornal doBrasil - Espanha82 durante a Copa.

E por apenas3.80(fdólaresDorpessoa você ficahospedado num lu-

xuosíssimo navio,que oferece todasas vantagens quevocêprocura: di-versão, conforto etranqüilidade, omelhor e maiscompleto serviçode bordo, além detodas as facilida-des de locomoçãoentre o navio e os

estádios onde oBrasil vai jogar.Venha torcerpelo Brasil coma gente naEspanha.

Venha a bordodo Federico C, on-de o melhor da Co-pa acontece.

Para maiores infor-mações procure seuagente de viagens, oufale com:

no Rio, JorbraTYir telex: 24262).Viageas e Turismo São Paulo. Agência deLtda. (Av. Brasil, 500 - Turismo Tietê.7? andar -TeL: 264^422 Em todo o Brasil,ramais: 530, 536 e 537 - Turismo Bradesco.

JORBRA TUR VIAGENS E TURISMO

'^c;Embratur n " FU-02469-00-41-9

JCBMAL DO BRASIL segunda-feira, 3/5/82 d ESPORTES

Torben foio melhorno iatismo

Torben Grael foi o me-lhor iatista do Campeona-to Prepa de J-24 — prepa-ratório para os Jogos Pan-Americanos — que teveontem sua última regata,disputada dentro da TaçaComodoro Iate Clube doRio de Janeiro, na raia daEscola Naval. Mesmo fi-cando em terceiro na rega-ta de ontem, Torben nãoperdeu pontos no Campeo-nato.

Em segundo ficou Geral-do Low Beer, primeiro naregata de ontem, com 14,7pontos, seguido de LarsGrael, com 16,7. A J-24,agora uma classe Pan-americana, realizará seuCampeonato Mundial de 8a 16 de outubro, em São

. Francisco, na Califórnia.TAÇA COMODORO

Muitos barcos voltaramontem à raia da Escola Na-

,¦' vai para a segunda etapada Taça Comodoro, que

;~tem sua última regata no.'próximo sábado. O vento

í; Sul, força três, e o tempobom ajudaram bastante osiatistas tantos dos monoti-pos como da ClasseOceano.

Os resultados nas cias-ses foram estes: 470: 1. Ri-cardo Lebreiro; 2. MarcosSoares; 3. Hélio Hassel-mann. Snipe: 1. Kurt Die-mer; 2. Alexandre Senfft; 3.Daniel Adler. Pingüim: 1.Arcélio Moreira; 2. Geral-- do Sass; 3. Luís Evangelis-ta. Ranger: 1. Nelson Vac-chiano; 2. $ Heitor BragaJr; 3. Fernando Cruz. Finn1. Raul Batista Filho; 2.João Bosco. J-24: 1. Geral-do Low Beer; 2. Mark Di-niz; 3. Torben Grael. So-ling: 1. Gastão Brun; 2.Eduardo de Souza Ramos;3. Marcelo Cataneo Ador-no. Fireball: 1. Márcio De-lamare; 2. Eduardo Wag-ner; 3. Paulo Wagner. La-ser: 1. Nelson AlencastroGuimarães; 2. Luís Olivei-ra Neto; 3. Pedro Bulhões;4. Riicardo Carvalho; 5.Petèr King; 6. Ricardo¦ London; 7. Andréa Soffiat-ti. Oceano — classes II eIII: 1. Carro Chefe, Eduar-do Louro; 2. Madrugada,Pedro Paulo Couto; 3. Nep-tunus, Sérgio Mirsky. Cias-se IV: 1. Triqton, PauloMonteiro Lima; 2. Ta'A-roa, Augusto Lefevre; 3.Loa, José Araújo. ClasseVI: 1. Zim II, Maurillo Vi-nhas de Queirós; 2. Tágide,José Avelino; 3. Miracle,Luis Corrêa. Classe VII: 1.Nirvana, Roberto Camar-go; 2. Catavento, José Cu-nha Faria; 3. Green Fox,Jacques Aubry.

AMADOB*$S|Í «$&£$£&»& #**W*f •»- *> - »•,>-¦«¦. - » ~» »*«««_•¦-> Geraldo Viola _____

Ir i^^^^^^m^-^&>" - ' ' :--y'¦ fl-y-'--flflflflflflfl ¦¦

a 5

Surfe

WÊÊÈÊÊÊÊ

Í™LgSPíft _,''_«, ¦¦;Pimenta (na frente) teve uma ótima largada mas parou no boxe Za pritneira volta, com problemas no câmbio de seu carro

Bragantini domina Brasileiro de Fórmula-2A 2a etapa do Brasileiro de Fórmula-

2, ontem no autódromo de Jacarepaguá,não teve nenhuma emoção e apenasuma ultrapassagem. Arthur Bragantinivenceu de ponta a ponta e, se o segundocolocado, Francisco Feoli, não tivesseexigido um pouco mais de seu carro ecruzado a linha de chegada praticamen-te junto com o vencedor, a prova pode-ria ser classificada de bastante mono-tona.

Largaram apenas 12 carros e chega-ram seis. O público, 128 pessoas, nãoteve nenhuma participação na prova evibrou mais na corrida de Força Livre,pelo Campeonato Estadual, cujo vence-dor foi Samuel Walleme, onde houvevárias rodadas. A Fórmula-Rio, tam-bém pelo Estadual, teve pouca emoção,com Celso Maurício (Uniào), Edilson deSousa (Louise Fleur) e Cláudio Santos(Elastic New Man) obtendo as très pri-meiras colocações.

Sul-AmericanoNa primeira das 18 voltas da prova,

dois carros já estavam no boxe, enquan-to Bragantini aumentava sua vantagempara o segundo colocado, Ronaldo Ely,seu companheiro na Denim. José LuísPimenta, que poderia travar boa lutacom o vencedor, teve o câmbio de seucarro quebrado e não conseguiu maisacompanhar o primeiro pelotão, pois foium dos que pararam na primeira volta.

Depois que Ronaldo Ely parou, comproblemas de motor, a segunda posiçãoficou para Francisco Feoli. A diferençapara Bragantini chegou a ser de 8 se-gundos. Mas Bragantini começou a terdificuldades com combustível e Feoli foiencostando e recebeu a bandeira juntocom o vencedor, que ganhou por umadiferença de seis décimos de segundo.

Todos agora estão empenhados emacertar seus carros para a Ia etapa do

Campeonato Sul-Americano, dia 16, nocircuito de El Pinar, em Montevidéu.Foram escolhidos sete pilotos (Bragan-tini, Dárcio dos Santos, Pedro Muffato,Pimenta, José Pedro Chateaubriand,Feoli e Leonel Friedrich), que receberãodos organizadores uma ajuda de custode 1,5 milhão de dólares).

A equipe Denim poderá levar seusdois pilotos, pois seu chefe, Anésio Her-nandez, acredita que Ronaldo Ely tam-bém tem chances no circuito de El Pi-nar, que é de baixa velocidade, onde umPolar de motor Volkswagem rende maisque um Muffatão, de motor passat, car-ro dirigido ontem por Bragantini.

Segundo Reinaldo Bouzan, da Con-federação Brasileira de Automobilismo,a prova terá obrigatoriamente cincobrasileiros, cinco argentinos e cincouruguaios nas primeiras posição dogrid, enquanto o restante, independe denacionalidade, formará atrás para a lar-gada. As outras etapas do Sul-Americano seráo 15 de agosto, em Taru-má, e 19 de dezembro, em Buenos Aires.

RESULTADOSArthur Bragantini (Muffatão), DenimFrancisco Feoli (Muffatão),Semp/Toshiba/KodakLeonel Friedrich (Muffatão),Carro do Povo/IpirangaPedro Muffato (Muffatão),Diana/Vero CruzJosé Luís Pimenta (Muffatão), GiganteCláudio Ganzalez (Polar),Filtros NawA/olvine

CLASSIFICAÇÃO

1. José Luís Pimenta2. Leonel Friederich

Arthur BragantiniFrancisco FeoliRonaldo ElyDárcio dos SantosPedro MuffatoCláudio GonzalezExpedito Marresi

38m09s60

38m09s66

38m22s20

38m24s0238m30s77

pontos111066.13331

Ayrton Senna éo Io na F-Ford

Ayrton Senna, que liderao Inglês de Fórmula-Ford2.000, com 132 pontos —comtra 55 do inglês CalvinFisch — provou ontem queé um dos melhores pilotosda categoria ao vencer a 2aetapa do Campeonato Eu-ropeu, após obter a pole-position e a volta mais rá-pida do circuito de Don-nington Park.

Com a vitória, Senna as-sumiu a vice-liderança doEuropeu, com 22 pontos,oito de diferença para oholandês Cor Euzer, vence-dor em Zolder, na Bélgica,onde o brasileiro teve pro-blemas sérios com o motorde seu Diemen RS82 e nãocompletou a prova. Naprova de ontem, Senna co-locou uma vantagem desete segundos sobre o se-gundo colocado, o inglêsRussel Spence.

A próxima etapa do Eu-ropeu será domingo emZolder, na Bélgica, mas ho-je Senna volta à pista deMallory Park, onde correráa sétima etapa do Cam-peonato Inglês. Ele tem es-perança de obter maisuma vitória para consoli-dar sua supremacia naFórmula-Ford 2.000.

Roberto Moreno ficaem 3o na Fórmula-3

Após estar em 12° lugar no início da corrida,Roberto Moreno acabou obtendo a terceira colo-cação da sexta etapa do Campeonato Inglês deFórmula-3, disputada ontem em 25 voltas no cir-cuito de Snetterton. A prova foi vencida peloescocês Tommy Byrne, lider da competição, eoutro brasileiro, Luis Renato Schaffer, tambémmarcou pontos ao chegar em quinto.

Moreno (Atlantic/Seed-Meo largou na sétimaposição e, como o carro do inglês James Weaver,que estava na sua frente, não partiu, ele teve deesperar que todos passassem para poder sair deonde estava, perdendo várias colocações. Ele feznove ultrapassagens para chegar à terceira posi-ção, obtendo a terceira melhor volta do circuito,com Im02sl8. O recorde da pista (Im02s68), queera de Weaver, foi batido por Byrne, com Im02s03.

Quando terminou a prova, Moreno considerousua participação como uma das melhores até hojena Fórmula-3 e passou a acreditar na luta por umaposição de destaque no Campeonato Inglês, embo-ra tenha iniciado a disputa com quatro provas deatraso. Seu carro, um Ralt equipado com motorToyota, está bem de suspensão, faltando apenasalguns acertos de máquina.

Depois de duas sessões de treino pela manhã,Schaffer (Vodka Polaska) garantiu a terceira colo-cação no grid, mas teve problema com o câmbiode seu carro. A quinta colocação foi bastantefestejada por ele, que ocupa a sexta posição nocampeonato, com 10 pontos. Moreno é o oitavo,com apenas quatro, obtidos ontem.

Antes da próxima etapa, dia 31, Moreno tenta-rá correr o GP de Mônaco de Fórmula-3, dia 22,preliminar da corrida de Fórmula-1, no dia seguin-te. Ele acredita no carro e quer conseguir um outromotor já qne de suspensão e aerodinâmica seucarro está ótimo. Moreno fará o possível paracorrer em Mônaco, pois se adapta muito bem aoscircuitos de rua e pode obter uma importantevitória em Montecarlo, onde estarão todos osmanagers da Fórmula-1.

O organizador do Wai-mea 5.000. Nelson Macha-do, recebeu ontem a confir-maçào do secretário admi-nistrativo do IPS (Interna-tional Professional Sur-fing), Geoff Lutan, de que aetapa brasileira do Circui-to Internacional deverá serdisputada entre Io e 12 deagosto, porque os melho-res surfistas do rankingmundial teráo de ir, emseguida, para a França, on-de será a etapa seguinte.

Vôo livreSão Paulo — Com dois

primeiros lugares (o pri-meiro em Santa Catarina eo segundo, ontem, em Ati-baia), o piloto carioca Car-los Niemayer, conquistou,por antecipação, o títulodo Circuito BrasUeiro deVôo livre, que ontem reali-zou sua quarta e penúlti-ma etapa em Atibaia. Nie-mayer está com 270 pontose o segundo, Júlio Tedes-co, também carioca, tem173 e sem condições de al-cançar o primeiro, mesmoque vença a etapa final,dias 15 e 16 deste mês, emSão Conrado.

A competição de ontemfoi realizada em bom nivelcom alguns pilotos alcan-çando até 17 quilômetrosde distância em relação aoponto de partida. Luís Nie-mayer, irmáo de Carlos, foio segundo colocado e ocu-pa a sexta posiçáo no ge-ral.

VoleibolDepois de conquistar no

sábado, pelo Fluminense,o primeiro turno do Cam-peonato Estadual de Vôlei,a levantadora Célia foi on-tem à praia de Ipanema,defronte à Rua Montene-gro, disputar, pelo ElasticNew Man A. uma etapa doTorneio Elastic New Mande Vôlei. E, formando du-pia com Edinho, venceu aMesbla de sua companhei-ra de clube, Helóisa, e Cid— 10/8. 10/4.

importadoraRua S. Luiz Gonzaga, 527

Tel.: 284-6622

LOTERIA ESPORTIVA — TESTE 59730%

FLUMINENSE x CORINTIANS40% 30%

IO

Fluminense fez boa campanha na Taça de Ouro e só foieliminado quando enfrentou o Grêmio. E um time jovemque melhorou muito com o comando de Dino Sani. Em seu

elenco destacam-se o goleiro Paulo Vitor, Tadeu. Amauri eGilcimar. Na Loteria Esportiva foi incluído 282 vezes com 117vitorias. 79 empates o 87 derrotas.

O Coríntians, a exemplo do Fluminense, melhorou desde queMario Travaglini assumiu a direção técnica. Chegou o ficar 23logos invicto, quando perdeu para o Flamengo A ausência deSócrates enfraquece o time. Vlodimir, Zenon. Biro-Biro e Casa-grande são os destaques. Na Loteria Esportiva tem 146 vitórias,

1 12 empates e 83 derrotas.

VITORIA DE GUIMARÃES X ACADÊMICO DE VISEU50% 30% 20%

50

Vitória de Guimarães representa uma força intermedia-ria do futebol português. Cumpre excelente campanha etem chance de ficar com a quarto posição. Trata-se de uma

equipe bem entrosada pelo técnico Pedroto. Em seu time desta-cam-se o goleiro Dornas, Fonseca e o brasileiro Nivaldo. NoLoteria Esportiva: seis vitórias, seis empates e sete derrotas.

O Acadêmico de Viseu voltou a cair de produção e continuaameaçado de voltar para a 2" Divisão. O setor de ataque é o maisfraco do time. O técnico Fernando Cabrita, entretanto, temesperança de corrigir os falhas para que o time consiga melhoraro rendimento. Toni, Sobrero e Inaldo são os melhores. Na Loteria:um empate e seis derrotas.

30%VILA NOVA x GOIÁS

40% 30% 50%GRÊMIO X CRUZEIRO

30% 20%

90

Vila Nova, envolvido por uma crise administrativa, queacusou umo divida de Crj 18 milhóes, nâo pode contrataros reforços pretendidos pelo técnico Vail Mota pora que o

time melhorasse o bastante para brigar pelo titulo. No seu elencodestacam-se Timoura, Serginho, Zé Ronaldo e Tulica. Na LoteriaEsportiva tem 31 vitorias, 34 empates e 34 derrotas.

O Goiás, atual campeão estadual, manteve a base quedisputou a Taça de Prata, quando foi eliminado pelo CampoGrande que foi o campeão. Em seu elenco destacam-se osjogadores Argeu, Gilson Jader, Luvanor, Cacau e Gerson Lopes. Otécnico é Osmar Rodovalho. Na Loteria Esportivo tem 62 vitórias.44 empates e 38 derrotas.

45%INTERNACIONAL (RS) x BAHIA

30%

"tf /^f Único |ogo morcodo para sábado O Grêmio provouH

"^b na decisão da Taça de Ouro que é uma equipe das___¦_. %J mais categorizadas e competitivas. Sua principal

virtude é o forte bloqueio, um esquema muito bem montado porEnio Andrade. Em seu elenco destacam-se Leão, De Leon, Tarcísioe Baltazar. No Loteria Esportiva tem 136 vitórias, 61 empates e 48derrotas.

O Cruzeiro, ao contrário, é um time em crise, muito longedaquilo que a torcida gostaria de ver. A volta de Yustr.chprovocou as saidas de Nelinho e Joãozinho. Em seu elenco atualdestacam-se apenas Eudes, Edmar e Tostão. Na Loteria Esportiva:'07 vitórias, 84 empates e 55 derrotas.

25% 30%

20

Internacional foi eliminado no 2" Fase do Taça de Ouropelo Flamengo. Com a volta de Cléo (estava no Barcelona)e a contrafação do ponteiro Joãozinho o time aumenta suo

capacidade ofensiva, apesar de ter vendido Bira ao Atlético Seutécnico é Cláudio Duarte. Rubem Paz é outro destaque. No LoteriaEsportiva tem 133 vitórias, 76 empates e 43 derrotas.

O Bahia, que disputa simultaneamente o campeonatobaiano, manteve a mesma base que participou da Taça de OuroeSÓ foi eliminado pelo Coríntians. Para o técnico Corlos Froner,entretanto, a equipe precisa de reforços. Renato, Léo Oliveira.Osni e Dario são os melhores. Na Loteria Esportiva. 82 vitórias, 78empates e 58 derrotas

ESTORIL X SPORTING40% 30%

60

Estoril cumpre campanha irregular. Depois que empatoucom o Benfica, o time voltou a melhorar. O novo técnico,Ruas, conseguiu aumentar o rendimento da equipe, princi-

palmente o ataque. Em seu elenco destacam-se Vieira, Diomanti-no e o goleador José Abrantes. Na Loteria Esportivo tem cincoempates e cinco derrotas.

O Sporting, que veio a perder a invencibilidade diante doBoavista, na 7° rodada do returno, sofreu nova derroto pora oPortimonense e empatou com o último colocado, U. Leiria. Mesmoassim continua no liderança com o titulo praticamente assegura-do. Seu técnico e Ailison. O goleiro Meszaros, Eurico e o goleadorJordão são os melhores. Na Loteria: 30 vitórias, 19 empates e 10derrotas

35%SANTOS x VASCO

30% 35%"tf àT\ O Santos chegou ate a 4o Fase de Taça de Ouro

I I I quando perdeu para o Flamengo. Trata-se de umoJL \J equipe muito jovem (Chicão e Palhinha são os dois

únicos veteranos) de elevado nível técnico, muito bem orientadapor Clodoaldo. Em seu elenco destacam-se o goleiro Marola, Pita,Cardim, Batistote e Joáo Paulo. No Loteria: 118 vitórias, 105empates e 93 derrotas.

O Vasco, que criou outra novela para renovar contrato comRoberto, |á penso novamente em reformular o elenco, principal-mente para o campeonato estadual. Mazaropi, Rosemiro, Sergi-nho e Dudu sáo destaques. Na Loteria Esportiva: 131 vitorias, 88empates e 77 derrotas.

50%GUARANI x BOTAFOGO

30% 20% 30%RIO AVE X PORTO

40% 30% 30%FORTALEZA x NÁUTICO

30% 40%

30

Guarani nâo foi por acaso que chegou às semifinais daTaça de Ouro onde so foi eliminado pelo Flamengo. Trata-se de umo equipe de alto qualidade considerada uma das

melhores do Brasil. O forte do time é o setor ofensivo Seu técnicoé Zé Duarte O goleiro Wendell, Jaime, Ederson, Jorge Mendonça,Lúcio e Zeze sào os destaques Na Loteria Esportiva tem 9ovitórias, 85 empates e 62 derrotas.

O Botafogo, quando todos esperavam que contratasse refor-ços, acabou vendendo um dos seus melhores icgadc-res: Rocha.Ernesto Guedes largou o Esporte Recife pa-a assumir o comandode umo equipe em crise e totalmente áesacred 'ado peia p'opnatorcido. Penvaido, Gaúcho e Menaonça são os melhores NaLoteria Esportiva tem I 1 2 vitórias, 89 empates e 80 derrotas

7

O Rio Ave, de Vila do Conde, pode ser considerado a maiorsurpresa do campeonato, tendo uma das defesas menosvazadas Sua principal virtude é o conjunto muito bem

orientado pelo técnico Mounnho. Os mais destacados valores dotime são o gole.ro Trindade, Paquito, Brito e Qui. Na LoteriaEsportiva tem uma vitória, am empate e quatro derrotas.

O Porto, orientado pelo austríaco Hermann Stessl, é um timede bom nivel técnico que briga pela vice-liderança com o Benficapara participar do Copa da UEFA. Sua campanha é apenasregular, perdendo pontos importantes para equipes inferiores Ogoleiro Fonseco, Teixeirinha, Walsn e o goleador Jacques são osdestaque. Na Loteria: 41 vitorias, 17 empates e 10 derrotas

nO

Fortaleza, depois que foi desclassificado da Taça dePrata, pelo CSA, reformulou sua equipe a pedido dotécnico Célio de Souza que prefere trabalhar com

jogadores mais novos. O goleiro Salvmo. Pedro Bosilio, Celso eClésio são os melhores. Na Loteria Esportiva tem 47 vitórias, 47empates e 38 derrotas

O Náutico, dirigido por Pepe (antigo ponteiro do Santos).montou uma equipe que pode ser considerada de bom níveltécnico, ho|a vista a campanha que realizou na Taça de OuroAlem de Marciano, contratado ao Ceara, conta com Jairo, Dimas,Lourival, Heider. Jonas e Luperomo No Loteria Esportiva 40vitorias, 45 empates e 51 derrotas

<* CLUBE EMPATE CLUBE

Íkm m m

Corintians SP ""

Flamengo RJ "™|

Vasco RJ Guarani SP

Porto PORT Espinho PORT "™

Sporting PORT Amora PORT

V. Setúbal PORT H| Benfica PORT

Poma IT || Napoli IT

Udinese IT Juventus IT fê

Anapolina GO Goiás GO fi|

^ Gama DF Ceilândia DF WÈ

10 ¦ DGüDonos SP S Palmeiras SP I §11 Bahia 8A Fortaleza CE j*i

12 mm Cruzeiro MG BH Atlético MG LI

13 mm Santos SP LJ S.Paulo SP g

V * sorteio y

Resultados do Teste 596

40%

BENFICA x PENAFIEL

30% 30%35%

ROMA X ASCOLI35% 30% 40%

ATLÉTICO (AAG) X AMERICA (RJ)30% 30%

40

Benf.ca base da Seleção Portuguesa, sofreu algumasderrotas inesperadas e permitiu aue o Sporting folgasse naliderança. Mesmo assim representa uma das forças do

atual camoeonato, com um elenco onde se destacam Humberto,Alves, Fiiipovic e o goleador Nenè Seu técnico e o húngaro LaiosBaroti. Na Loteria 55 vitórias, 17 empates e 9 derro'as

O Penai e1 sub'U de urodução no re*«rnc e ccsecjw - '-g ¦"proticame'-i*e do rebaixamento. Sua ca'ac tens*, .a p' nc pa; e otorre retranca mu to bem-armada por Geraiao Brandão e Joa-quim Jorge que dirigem a equipe Em seu eie-co destacam-se ogoieTo luz, Branco e Bu'boso. No Lo'er:a Espor? vc- A empates e 5derrotas

80

Romo, do brasileiro Falcão, perdeu iogos incríveis e ficou,mais uma vèz, ofastado da luta pelo titulo que perseguedesde 1942. É uma equipe fcmada por excelentes togado-

res, tendo no comando o experiente sueco Liedholm. A defesa,entretanto, é vulnerável. Con-., Maragon e o goleador P-uzzo sàooutros aestaques. Na Loteria 13 vitorias, 10 empa-es e otoaerrotas

O Asco;< e um ime cedenoado pe!o receite empa*? com oJuventus. em Tunm, ganhando um pon'0 q^e me<horou cons.de-ravelmente sua pos.çao na classificação Sua arma pr nopai saoos contra-ataques rápidos Seu técnico e Carlos i\Aaz/.one Noe'enco destacam-se Bola."', Anas"os e o golero Pu'c NaLoteria; très vitórias, très empa>es e uua"o derrotas

"^| ^^ O Atlético Mineiro procurou reforçar sua equ>pe para¦ F a Taça dos Campeões com as contratações de Vandi-" SSêI "ho (Inter-Limeira), Bira (Inter-RS) e Nelinho (Cruzei-

ro). Mesmo com os desfalques e um time de respeito, um dosmelhores do Brasil, com destaque para João Leite, Heleno eRenato. Seu técnico e Carlos Alberto Silvo, na Loteria 120vitorias. 75 emDates e 51 derrotas

O Ame-ica do Rio de Janeiro foi escolhido como o 18' ciubepca o Taça dos Campeões Teve boa participação nas Taças dePra.a e Ouro. cem uma equipe oastante reforçada com variasconrratoçoes. onde se destacam Heraldo, Aírton. Pires, Giiso". Eláie o revelação, Moreno O teenco do time e Dudu (ant go jogadorao Palmeiras) No Lote- o 93 ^ tor,as, 66 empates e B4 derrotas

'Coríntians x

Vasco t x

Porto 3 x

Sporting 3 x

Setúbal 2 x

Roma 1 x

Udinese 1 x

Anapolina I x

Gama 3 x

Portuguesa 2 x

Boina 0 x

Cruze;ro 2 x

Santos 0 x

* Vai para

Flamengo

0 Guarani

0 EspinhoAmora

2 BenficaNápoli

5 JuventusGoiásCeilândia

2 PalmeirasFortalezaAfléf;co

1 São Paulosorteio

6 ? ESPORTES ^n ^segunda-feira,'3/5/8S TURFE JORNAL OO BRASIL

ei Garbo e Zalb vencem as Taças de Ouro#*&># , *p$___» s$gp^ d°..Si!ya_

IHB ______¦>.- --.rj-^ JBB <^fl B^V niüi ^^^^^^Bbkc *^^l ^V^^fl ^B

• '¦'¦C__ WWw \v ':''v.^1^m^BE ;:':U'-'£-\y\rZ__W_W? '^\v'/.."'•',^>-^J v^^v-;: -'-^

ilillBIlilllitS^-¦¦¦¦:¦¦>;-:¦-: ¦¦-¦¦:>•:-;¦¦>:¦:¦:¦¦¦¦•:.¦.: ¦¦ >.¦¦:..-¦¦¦>.:-:'i^/.-v^v-iy^íiVVv^.:-.-:^ .-.-:¦:-:-:-:->:-: ::-

Dc/ Garbo vence facilmente não se importando com os ataques de Fontenero Jet (junto à cerca), Parolin e Cabálio (por fora)

Diante de um público bem arim^ da media quecostuma comparecer semanalmente ao Hipódromo daGávea, foram disputados, ontem, em pista de gramaúmida, os grandes clássicos Taça de Ouro-potros (GrupoI) e Taça de Ouro-potrancas (Grupo I), ambos em pistade grama úmida. O favorito Del Garbo. um filho deViziane em Orbosa. por MogúT. criação do Haras SãoQuirino (José Bonifácio Coutinho Nogueira», foi o ganha-dor entre os potros enquanto Zalb ("Waldmeister emSkyle. por Aureole). criação e propriedade de FazendaMondesir (Antônio Joquim e Paulo César Peixoto deCastro Palhares). entre as potrancas. surpreendia asfavoritas e dava o bicampeonato da prova ao campo decriação onde nasceu.

Finais emocionantesApesar do oficial pescoço que o separou do segundo

colocado, o outsider Fontenero. Jet (Restless Jet emPontedera, por Rayon Verti. Dei Garbo venceu comenorme facilidade, tanto que seu jóquei, G.Assis, veiosomente apoiando-o quando conseguiu uma providên-ciai passagem, que nao parecia nao mais vir. a 200metros do disco flnal. Sua capacidade de aceleração foiincrível e ele acabou confirmando ser o animal demelhores títulos entre todos os inscritos. A Taça de Ourofoi sua segunda prova de Grupo I. sendo a primeira ograndíssimo clássico Derby Paulista que ele levantouem novembro do ano passado em Cidade Jardim. Aterceira e quarta colocações, muito próximos igualmen-te. ficaram com Parolin (Computador em Curiosidad.por Deauville). criação do Haras Rio Verde e proprieda-de do Stud Tamoio, que chegou a dar a impressão queseria o ganhador no meio da reta, e Caba lio (Albor emMoutain Melody, por Moutains Cali). criação e proprie-dade do Haras Jatobá.

Zalb, admiravelmente dirigida por G.F. Almeida,atropelou firme nos últimos metros para dominar prati-camente em cima do disco, Panthere (Millenium emFeitoria, por Coaraze), criação e propriedade do HarasGuayçara, a responsável pelo train da prova, que produ-ziu ótima atuação. As duas grandes favoritas, Remem-ber (Locris em Redbrick, por Crepelloi, criação do HarasSideral e propriedade do Stud Inshalla, e Off The Way(Tratteggio em Fiti La Joli, por Earldom II), criação epropriedade do Haras Faxina, chegaram a seguir, perto,mas correndo menos do que o esperado.

Esta noite, na Gávea1° PÁREO — As 19h45 — 1600 metros — Areia

Recorde — Lucksor (97s2/5) — Cr$ 122 milCavalos de 3 anos, sem mais de 1 vitória

—1 GráodeAre-a.J M Silva 56 Io ( 7) Fade" e Mak-Ef-Arabe 1400 AP Im30sl A MoralesHinoFIete.J Malta 56 5o (10) Zevoe. (• Greot Evening 1-100 AP lm28s E P CoulmhoFollyBoy.E Ferreiro 56 3o ( 7) Fobe Zeqtj D00 NP Im09s2 J. B SilvoBnby5pnnter,G.Meneses ... 56 '0° (12) Insurtecto e Zevger 1400 AU 1 m29s C A Morgodo

Dodyer.G.F Aime-da 56 6o ! 8) Due!. Banjos r Insurrecto '500 AP tm34st. O M FernandesS.mó.F. Pereira F° 56 5o I 7| tert.us e Hino Flete 1600 AP im.11. I P Lavor

2o PAREÔ — As 20hl5 — 1000 metros — AreiaRecorde — Yoshino (59s4/5) — CrS 148 mil

Éguas de 4 anos, sem vitória — DUPtA EXATA

I—I GreolOesire.J Ricoido 57 5= ( B) Él.no e Pògico 1000 NP Im04s2 A NahidCrav.olo.H. Cunha F° . 57 7o ( 9) D.aw Gole e III Be Lucky 1000 NP lm03s H Cunho

2-3 Alognssi.J P,nto 10 57 | 2° (13) Cossland e Samu.oa 1300 Gl Iml9s O J M Dio*leomio.l Lanei.. 57 70 , e) j,jn(J e pagi_0 ,000 UP |„-04s7 P LabreOelaJ Garcia. .11 57 6o ( 8) Et.na e Pogico 1000 NP I m04s2 D Nelo

J—é Quelulo.J.M.S.Iva 57 3" (I 1) love.oy e Great Desi.y 1000 NP Im03s2 M MoroleiPropi.Bolha, A. Machado F° 57 12o (14) Cocotinha e Drow Gole 1000 Au Im03s2 M MoroleiRamono.C Volgas 57 ça [ln Boki-'a e IgmT.ori "00 NL I m09s4 H L Olivena

4 Ouda.MMonle.ro. 57 Bo ( g, Ei.no e Póg.ca 1000 .NP I m04i2 A OrciuoliMinMage.AFerre.ro .1 57 e° ( 9) Lelàmo e Loveioy 1100 'nP ImIOl S Franca

10 laurmha.J.B Fonieca 57 40 , 8) Etina e Págica 1000 NP Im04s2 J D Morem

3° PAREÔ — As 20h40 — 1600 metros — AreiaRecorde — Lucksor (97s2/5) — CrS 150 mil

Éguas de qualquer país de 3 a 6 anos, até CrS 700 milINÍCIO DO CONCURSO

I —I LookMeJ B Fonieca ... . 54 2o Bl Care'ess love e V-rjn -.000 GP 2m06l3 W P lovor2—2 Dance Ali Night, J Ricardo 58 Io 5) Comucapia e K Maid 1600 NP I m43s2 j Santos PJ

Snndsfotm F Per«.roFt 59 I'' 8) Eisntem s k'o«jn 1600 NP I m43s W Aliono3 Chinatown, G-Meneses 56 3o 7\ Indianeia e Momo 1200 Gl Imllsl F Soraivu

KemptanMaidJ Quebro/ . 56 3o 51 Dance AH N-gh» e Cornucópia 1600 NP ! m43s2 A Morales4--Ô Precio.J M Silvo 56 ~''° 7) Enfoque e Fiamar ló00 AP Irn42sl M Morales

SiienceNight.A P Sou/o 52 5o 5) Donce Ali Night . Cornwcòpia 1600 NP Im43s? M Mo-oies

4° PAREÔ — As 21h05 - 1300 metros — Recorde — Atop Sin (78sl/5) •Cavalos de 3 anos, sem mais de 2 vitórias

Areia — Cr$ 176 mil

1-1 llcoiinoui.J Ricardo 56 Io 6) Bockgarrran e Sweel S.di 1000 AU ImmO.i? W.Meirelei2-2 I.noco.J.M. Silvo 56 6o 8) Z.rke1 e Baionéi 1600 Gl lmm36il A Morolei

BenSeim, A p So_.o .1 56 10° (I 1) Lovoro e Jongoville 1400 AP Im,n.16i2 AMoialei3 3 Coiey. J.P.nio 56 Io 9) M. Panchilo e Zeng 1300 NP Imin 2?i2 JA Limeira

J Fob.F Pcre.ro Fc . 56 1"( 7) Zeng e Folly Boy 1100 NP Imin09s2 l Coelho¦l 5 Paredro.G Meneiei 56 B° 8) San Toun e Bonei 1000 NP Im,n00i4 IC Bonon,6 Dc.rji C, F A'-,, gg 56 3c 7) Cmlol e Demck 1300 AP Im.n20l4 A Pa.m F

5» PAREÔ As 21h35 — 1000 metros — Recorde — Yoshino (59s4/5) — AreiaAnimais de 6 e 7 anos, até GS240 mil — DUPLA EXATA

-Cr$105 mil

— Pie/odo.J R.coido 58 2° 114) Soiol e Fondovei ">00 Np Imm02s1 H tobioiTifróo, L Moio bo 10° (U) Poulstono e Acarape ' 10° Nl-J Im.n.lls P Marques

Bacar.J B Fonieca 5' 1= I 71 Fon- e Ceravigiio lu0° Np Imm04i4 P DuramCargo. J Rei 56 T- 11 1) Kama e Yaico l20° ^p In..nl7i4 A RicardoDomoiqur- j Eirevei .1 5d 9o ( 9) Boau»;.>o e Sof.aoi.n ''"'" A" Imr29s3 AGartia

-6 Jop-o.C Peniobem 11 55 Io í 9) Cup Hapoy e Botav loco f,'p Im.n04i2 J Bonon.Florero P S.'vci 58 10° (I 11 Kama o Voico ' 20° NP '•¦¦-'7s-l S M Al.ne.doMola- J Mono 56 13o (14| Pou. llono e Acaiope ,;0° NU Immlli AMCom.nholomengo.L Januano 57 50 ¦, ,, Fankara e Fandover ,30° ''iP Im.n.24i3 G P CoVn

10 Fandover.E Ma- "nc S8 5° (1 i) Komo e Yoico '-<* '^ Im.n.l7s.i si,onwjoCi.ria A .So ,-, :p 55 7» 11 I) Fa-io-o e Fondove' ' -'«¦ r'JP I"..n?4i3 S Franca

6° PAREÔ -Recorde: Luksor (97s2/5) — Areia

As 22h05 — 1600 metros — Areia— CrS 176 mil — Cavalos de 5 e 7 anos, até CrS 450 mil

I —I Recuado A O. v-m ss 2° 7) O.iq. ro e S.ience N gm 1600 NU Im.l2il '• Morolei2- 1 Ubme.J M S.iva .1 54 2" 5) Cm Poker e Zui./ 1500 AP ln.36.3 R Nohid

3 logo! F Perei-oF' 56 50 7) o.iciulo e Recuado '600 NU Irn42il A v. 'a3- 4 Duich.G F Alme.da 54 2" 81 Recado e Ch.c Po-er 1600 NP Im42i4 C A Morgodo

5 Aceilic.J R ra-do 53 6C 6) Dog Mod e Sr.'m»wi r'e 1300 AL 1m19i3 LM Coulmho4 6 ChicPoker.G Meneiei 57 |° 5) Uo.ne e Zulu; 1500 AP l.r.36l3 1 M Aragão

7 Sango- j Machado 58 4a 61 I- -nei »• Gani lo00 NP 1 m44s A Gorem

T PAREÔ — As 22h35Recorde: latagan (72s2/5) — CrS 105 mil -

- 1200 metros -Animais de 6

¦ Areia7 anos, até CrS 360 mil

Carcassc e J Oi.*1 -o,-Ibiie.J P.moHelóme.i M S «oMoresco, J Macnodo

Prmcipe Negro. H C^nhc (*SiOcVcTion".. Jz Ga'COII-nk S P D.aiElf.du A So_.oVaióLuio G G. -íToei

21' í ^i L„atJ'P"ü e G'o*jMl) Pc--.- 'o e Atorape

3C 1101 Srrelano e Fr,l> Khon3C ( 7) Baruih e Lombro (BH)?° < 9) V eo Tango e ThsnliIo (10) C/ar P^:" e Atr^f-i¦Io ( 7\ Larsen e Uu GLeSi-.'!"

7) B-ockyc^an e Jn,óo (BH.5" ' 5, .\V.! e li-.-.

.30016001300I 2001200100010001300

NP 1-13,4 G L Fene.raAP Im23i2 J Bor.omNl ln,42l C H CoulmhoAU Im25i3 R MarqueiNU lmi7i O M Ferr.ande!NL Iml5vl C | p NuneiNP J-.,03i4 j c MarchamAl ImOòil S F.onijoNP Im23l A Gomo

8o PAREÔ — as 23h00 — 1000 metros — RecordeYoshino (59s4 5) — Areia — CrS 105 mil Cavalos de 6 e 7 anos, até CrS 360 mil

Fa-ec,J Esteve!Fri/ Khon. G F A me.dePhemur E B Que -o.Joc- Boy. I B'OS'1 cieKui Ba' J M SivaFof.l<aro J R-co'aoFl-pTop j P«d-cF-DeoriSnc- J Ga*c o

9) Ir mer e Fr.t, Khon 160Õ NP i-.Uij ;. a Moigodo| 9) Ir.mer e Forec 1600 NP I.-.1.UJ A Morgado

7i Boí"ush e lombro (BH) 130C Au Im25i3 L Fe-re ini ói Ce^ S' Bc- e líoca 1600 NU 1-t4 1s I M D>as' 6! Lgv üe e Duquevlle 1300 AU Im22l Moro'ei

') ("a-¦¦ncvf h Por/.-c 1300 NP Im24s3 P.co-doi7iG<.Mo.cl.,ngeHele.ul 1600 t» :-45> GP Cosia

9° PAREÔ — As 23h30 — 1000 metros—RecordeYoshino (59s4'5) — Areia — CrS 148 mil Éguas de 4 onos, sem mais de 1 vitoria — DUPLA EXATA

BoudeDO-J R.ca.oc 10 57 3» (1 1, D.amannila e Coco- ..SoTiufoa A t....,»-,. 57 y ,]aj Coco!.nho c D'a* GafeBen-ki J B F0, ;«(_(;; ;> 5; 5c ,Uj Coco--l'n e D-oa Gn'e

Le'ònio.C.Xaver 115' ' t 9) Love.oy e C a.a VaLoPasona.o.J Ped'oP° 57 I0C (14) Coco-mlio <¦ Drov. Go'e

3--Ô C"e' DOeuv' . E Va- - -.o 5? .,c i 8) iaera e C-trcJaraiie- J Que-o/ 57 6: i 91 Sole'ano e B Dc-oHumco J »o"c 57 8° ll4) Coco' -ha 9 D'ti_ Ga'e

4 Helen.nha J M S-.o 57 4= ,!0| Zn Zar. Zoo- - le»'oJeiseGi.l.J F-e 57 4' ( 6) S-.pe e D™ Ga>

10 Fo.eh0„d A' Go-;,. .ei 57 !3° (14} Coconnho e D-o/. (-n-e

'000 Ad Im03ij S França

1000 AU Im03l2 ! A»...1 '00 NP ImIOl »

Du'an-'0U0 A0 l-.03«.2 C l P Nunei

1000 rjp Im03i3 G J oo1000 Gl 58i3 G u oo'000 AU !m03l2 S P Gomei

AP i-02i4 C A MorgoocO: It-i3l*4 D Ne-o

000 AU Im03l2 t P Cou'nno

RETROSPECTOIo páreo — Grão de Areia Hino Flete — Foily Boy2° páreo — Que Luta — Alagrissi — Great Desire3o páreo — Look Me — Chinatown — Dance AH Night4o páreo Tinoco - Corey — lllustrious5° páreo Prezado — Lamengo —- Bacar6o páreo Acestic — Recuado — Lagos7° páreo Helànio - Think - Príncipe Negro8o páreo — Kuki Bar - Fritz Khan — Fankoro9" páreo Boucle dor Chef d'Oeuvre - Heleninha

sMêMMíiyi¦':•¦'. <¦: yy::¦.y.¦'!§. :^V^^^M^M^^^^^&WMi^^^^^Ê^^MfMM^Í^r:^&^r: yÜ-::':-yiS v ''M-iW-;;'.^M?K'•¦-'¦'- :r . :-rr-y-ry-y-.\Xá^,W:'y;:mw--'-w ^< ^ s ¦•. ,J\J ¦'í-s '•¦••

¦;¦¦:.:¦?... . .?¦¦;; ::; . ¦ ¦; -¦¦. :; '¦ _ ; . ;~-

Em cima do disco, Zalb alcança Panthere quando esta já era, por muitos, aclamada como a bela ganhadora

Julipa ganha maisum clássico paulista

São Paulo — Julipa. filha de Kelele em Zaipan. porDusseldorf, pertencente ao Haras Paraná, venceu bem oClássico Presidente Luis Oliveira de Barros. disputadoontem em Cidade Jardim, na distância de 1 mil 800metros na grania leve, com o tempo de 1 minuto 49segundos e 9 décimos. Em segundo, chegou Jet Girl.1° Poieo — 1 200 m. — A. L. —vananle — CrS 270 mil

'.' P-1* íb G'rí,«? J /Vi Amo''"53' Cj yc. DAtques „ Amaral!'¦:•¦;.<. 1 15 <.e (mais ÍÍÍ. 13 4Vencem» 1 ,70 Dupla (46) 1.70P.acei (6) 1.00(4) 1,10 Prop. SiodM3. T'f.,naC[0, p N.cLe^ hiiaçóo Mi-nos e"" Vcj oiaa Cr.ador Haras Eí*'ríoNovo2o Pareô — 1 100 m. — A. L —variante — CS CS 270 milI" WaeCuba í P Barros7'- Listra C Garcia3'' Fast ne Jet W Leoreir.oo. 110 58 Finais 25 9 e 13 3.Vencedor 2 30 Dupia (56) 7.20Piacès (6) 2 00 (5) 2 50 ¦ Pn_p Ag-oPec HS A AP. Lida Ire.nodoi R Pen-ae1 i. Ki,açáo Heod Table ern Fuinho.C'.acioi Soe Agro Pec Hs Bras.! Ltda3° Paieo — 1.100 m. — A. I. —variante — CrS 270 milIo Pr. ¦(, i Sanipa o2" la M.a Ragga7/a J l —'f:3C Blan.e P SantosTempo 109 4s . nu s 25 6 e 13 1Nãc terreu Kiroga Vencedor 7.60Dupio (68) 12 30 Placès (6) 2.70 (O)

1 SG P.op Suaõo B Treinador A JMort.ns F.liacõo Neumaus em Lad,Carc ew Criaaor Harai Heva.4° PAREÔ — 1 000 m — G.L. — CrS335 mil1= Khan L C S .a2° Desquitado - 1 Quintana2a Ga:ioper — D. V. L-maTempo 59 7s Fnais 24'4 e 12 4Vencedor 1,40 — Dopia (12) 5.60Placès (1) 1.20 (3) 2,50 — P-op S'udSorriso. TreToac J Rc:dõo F - a;acD.-.e o' Raguso em l "don nha C- o-¦K- Ay - e Posi Sõc Slvest.e S A5° PAREÔ — 1 200 m —AL —

variante — CrS 335 mil

?" Vai Bo- A Socros3" Fo f.War ¦ ¦ W « S waTempc i 17 7< F.i.o.s 27 3 - MVenceaon 41,20 - Ojpo (46) 114 30

- Plo-.és (4) 18,60 (6) 3.50 P.opIwé G o'oa--o T'e ¦ acicr ', Marf.ns.F ação Ou pa-ac e*r-Ca'ooosíe C* a-anr Ag-o Pos* Hs São L'_ z L*da6° PAREÔ — I 000 m — GL — CrS270 mil'¦: Nobe' — P Sa-ros23 P* nceso G^ega ~ J M A—o- "•'

r P .¦ Bo.- — F A Va-a_.cs'e-co

57 3s F'a. !3 I i ll'6

Ve-:eac- 19 30 -- D.ca (36 30 JCPa:es (8) 7.60 :3, 2 20 - d-cl

í...-:'ae ¦¦qU'j:oZ'j".c. '¦¦"-coc- d

í ¦* C* OCÍC- HCOS P -J _SS0'07° PAREÔ — 1 800m _ G L — CS

540 milCla*s<co Presidente Luir Oliveira de

Barros [GR "D

1° Julipa J Silva2° Jet Girl E Amonm3" Ou* Doors J DatcMn-1" Dourness ¦¦ J lima5o Batage L A Pereira6° Bir\1-Cris F A Mnrnufs7C Faiendo -¦ . D L Aibres

%'¦ Cic.pe Fruil J ROlguin9° Hispola FecerT.a - I. Ou.ntana

10° Vai Sail ¦¦¦ J M Amor.m1 I" Dr.ie Lee - LC Silva12° Chusma E Sampaio13° Eau de Coiogne - J Fagundes14° H'dr>na — A. Bassan15" Acanranada A Vo1?16° Kutan - P. Santos1 7'- Es Nao Es SP Bor.csTempo ! 4°'9s Finais 24 4 e 1? 5Vencedor 6.00 Dupla (371 33.10Plocès (10) 4 70 !5I 5 40 P.op StuaG-ja>mbé Tremador; E.PGusso. F.No-

çao Kefe!e e Zaiptin C';ador HarasPoronã Lido8o PAREÔ — l.300m — AL — CS

180 mil"Betting Duplo Exato"

Io Gay Emotian I Quintana2° Llomo. ¦ E O' vei.a

3" Faccaa — J M. AmonmTempo. 123 ls F.nois 25 9 e 13 JNão Correu Pefit V';'age Vencedor.

2.30 - - Duplo (2-1) 18 60 - Plocès (2)1.60 (4) 7.30 - - P.op e dado. Ho-as

São Joaqu;m. T' P N'ckeí Filiação

Hiibr s e Taauera

9° PAREÔ — 1.800 m-GL — CS180 milBETTING DUPLO EXATO l< V -o-do e

I 0_ mona2'- D_n D-..n — J Pessanha?.' Afemos - C Ga-c a'.«•¦do I 50' Fmo.s 25 5 e 12 7Ven-.eac-- i 60 - Duplo (15! 1.60Pares (I) 1.20 (6) 2.50 — P.op StudToca. T-e naaor. P M-c^el Finação En-•idom :; em C^ec Ud Coador Ha-as

10° PAREÔ — I 300 m — A L — CS180 mil BEATING DUPLO EXATO 1P*. çr K ng — L A->~a'ai7C Bee Bo e - E 0: .e ro3' F-ee Fo- AU - _ M Ama'¦-Tempo I 22 8s F.na s 26 1 e 13 7Venceao- 8 30 - D^pia (47) 5.90 - ¦P'ac-s (4) 3 30 (7) 1.40 — p-oo S-^a20 ae No*embro Treinador. A Ar»if>F",c,õa Co-'f Roaa er-Ve;oo'ee C-o-tlO* Hs F-cr>;'5CO E'v *--o

1 1" PAREÔ — 2 000 m _ G L — CS270 mil

t-y .Jcpe"

u •cn

: ••- Pe-e -a1 • c ', 24 6 e 1 2

¦ Ve-.eao- 2 L)Cp o-.es (i| > % i

RESULTADOS1° PAREÔ 1300 «tros — Pista — AU — Prêmio CS

210000,0055

5555555555

V Keefer, J Garcia .2° Hi.olo.J Moita3° Advento. J R Oliveira4° Wimbledon Lord. R. Marques5° Unbcalen. A Oliveira6° GaryBoy. J. Esteves7" Du.nel.C Xavierti" Jogualo. D F Graça 559o MjshroonF. Perco bbRetirado An uakDupla Exalo (04 07) OS 30.70D'* Var.os Cepos e 1 l.'2 Corpo leinpoCS IP 30 - - Dup 134) CS 9.602 80 Mov do Peeo CS 7 382 050 00

PS Rastacuér r* Kaloni Cr-ado»P'opi Ha'as Vor>nn (S^cesscres) - ¦

2° PAREÔ — 1300 m«ttos — Pista148 000 00

1" Lem!..,, J MS-'vo 57?" Cn -lo Sa.G Meneses 57.!'"- P'aqiadca.E. Fer-era 57¦>r EscolodaSI.iddv.GF Alm 575o Sal.ero. J Rico-do 57

18.305.20

34,7010,202.10

31,0024,7011,80

1 80

1'22

27 302,008,504.905,303.60

12,4019,6028,50

- Venc (4)Piore (4) CrS 5.50 e (7) CS

KEtFER •• M A 2 onosHa'o% Quebrado ¦

D NettoAU — P.*mio CS

7 7060

7.308.00

702434

3° PAREÔ — 1000 metro» — Pista — AU — Prêmio CrS150.000.00

(PROVA ESPECIAL)Io IvcnaL.ejhi J B Fonseca 56 3 50 I 17,002"- Cc.owov.G. Ve-eses 55 4,10 12 6,003o Ganan.J.P.nio. 54 '.'-40 13 6 004o Do'a-da.J. M Si!.a 58 6.90 14 3.705° Salteodo A Olrvei-o .. 55 6.60 22 14.206U Icelva, J.Mal.o 51 10 50 23 5.607" kd.aneraj R co-dc ... 5? 4.60 24 2.90

33 15.50NiC layuca 34 3.70D.f. M.n.moe 2 Cor dos — ler^oo — I 01 3 — Ve^c (6)C-S 3.50

Dup (23) C-S 5.60- Pioce(6) CS 2,30e (3)CS 2.20 -Mo.ao Pareô C-5 4 755 150.00 — iVONA LIGHT — F. A. 5 anos — 5P¦ - 1 ghi Ho-se Harry e Vogar-na -- Criador Ha-ns Bela Vnto --P-cd* ¦ Dante Warchione — Tr — j. L. Pedro*;.4° PAREÔ — 1000 m«t.ot — Pista —

210000.00!c Erem.tu. J Mactiaac2o Hama?onis. J. W S-iva ..3° W.mbledan Plave-. W Ganhai.4o B.baBobi.t 8. Pe-ei.a5° Grand V.ilaqe. E Fce^o6" Ebeni'a. M Andrade7o Tabeca. A O^vero8J SnesALady. J R,ca-do9° Go-bebo.A P. Sou/o .

'0° Srowrne.J P.-ioi l3 J. eiCou-t F C.;,- -o;2^ Cr-.nr-ay J Q.e-o/D E.alo (1 — 2)C.S 15.10 D.f 2 I 2Cc-oose Poie'a -Tempo —1023- Venc (1)CS2.10- Dup !1 1)CS 4,50 —Placé(l)CSl 50 e (2) C-S 4.00 — Mov do Pa-eo C-S 5 262 900.00 —EREMIIA—F A2o"os- RS S-. Chad e Aemo — Cr.ador —Ag-c-Pas-c ^ Haras Pelaio L*do Pr0o- Mof>ne Serraao-Affanso Scraao' T-e'•aaor — o Tfipod'.5o PAREÔ — 2000 metro» — Puto — Gu — Prêmio Cr$

2 000 000.00GRANDE PRÊMIO TAÇA DE OURO1° Zalb. G F A*T-ç aa

- AU — Prêmio CrS

55 2.10 11 4 5055 4.10 12 5,1055 2 40 13 5.5055 9.70 14 2.0055 12,10 22 92,8055 13,40 23 17.7055 2.50 24 8.2055 8.60 33 79,e054 12.10 34 8.6055 13.40 44 7.0055 3 0055 28 20

Pot.ancas (GRUPO I)

2° Pa*"trerP A Oive'a3° Remembe*, J GccoiS")4° CHITheWoy, A Bc-oso.5- Ap' tr- pa.,s A Botn06o A:a-ja Man«a. J R'ca*do7a Dorts-.ViS* J Pi^r0 .í" ZsVa.W Gonçalves9° í K_-..iss-_ l Ya-»s0' Deco'e'c.0 V-e-eses

N C- ftAoor-"ve* D-f Pe*:c«,oeVenc (7>Cr$ 5.40 - D„C [44Mo

565656565656

405.40

1 701.901.70

609 80540

37.30

7.701,604.404.20

62.009.108.50

50.5013.70

I56

Co*oo — Tc9.8043,00'po— 2 02

OS 43 Cü — P'o:ê(7)C'S 4.10 —C-5 5 565 100 00 - Zolb t C 3 o-os — RS —

s'e- e S-y e - C- aac e P-oo- — Foje^ac Mondes^ —- G F Son-CS

6' PAREÔ — 2000 muros — P.sto — GU — P.«m.o CS4 500 000 00

GRANDE PRÊMIO TAÇA 0E OURO-POTROS (GRUPO I)De C'3-oc G Ass 56 3 60 H 15 70

;¦ í=--e""G.'Ç- c Ccaoic 56 3370 12 5 40r- Po-o— P Pe-a-no 54 "í 00 13 4 50

4" Coto : . P-t. 56 41 60 -4 s J0

11.206.306.009.204.30

10.80

7 602 106.40

'3.40

4.008.908.80

N/CM f.e Corobos^e e HoikDi' 3Co-pose 1 l'2 Corpo-- Tempo- 1 21 2 —Venc (2) CS7 70 Duo (171CS 2,60 — Place(2)CS 1.00e(l)CS 1.00--Mov doPa.eoCS 2614 850.00- LtMBIPI --FC 4 anos — RSLeanico H e Emb". — Criado' - Haras Ca-nboro — P'OD' — StjdShangn-lá - Ire.r«odC' —¦ CH Coutmho

4.509.209.20

32.904.70

37,5068 0068.0019 906.006.006.909 20

50 6.9056 5.3056 113,20

D * Pescoço e mínima —- Duo (12) CrS 5.40 -

Mov. do Pareô CrSSP — Viziane iStud Montecotí-

5656565656565656

565656

NU ¦ Prêmio

5o Zirkel, J. Quero/6° Marquis, E Ferreira7o Lavoro. J Ricardo . 8° Tremendo, J M Silva9° Zool.G.F Almeida

!0;J Bi2man,G, Alves1 Io Espoihofato, J Escobar1 2a Talai, A Ramos'3° Joe sFavounte, L Yane;14° Hammer, A Bc-oso15° Candelabro, J Garcia (SP)i 6° Demócrates, G-Meneses17° Mi Panch-to, J. Machado18° DereL.A OliveiraI 9"J Goethe.A Boi mo20° LcgoAI Factotum C VaiN.-CM Cohe", Dark Duke e Only OnceTempo - 202 1 Venc (1JCS3.60-Placê (!) C-S 3 00 e (6) C-S 12 507.817 000.00 OIL GARBO - MC 3 oOrbcsa Cr.adO' ¦ Haras SàoOijinno¦¦ ,SP) 1- A S Venlu-a

7° PAREÔ — 1200 metros — PistaCrS 176 000,00

Io Bockgommon J M Silva 56 1,50'P

E.o.bi.onre J Picarão 56 29 703° Tamao. AP bo.j/a 55 6,804o Cotauro J Freire 53 9.405' Zcng J P.mo 56 6 006r' Leo^'idn, P V-gnolo* 56 7.10F Grosso. J Garcia 56 9.406" Go^odeBo-as.J Machado 56 13.109° To'dador. J Gueiro? 56 9,60

10° Kadycaster, A Ferreira ... 56 10.9011° Faneco.H.Cunha 56 62,1012° Alóssio.W. Gonçalves 56 37,2013° Dev.n.FPe-enn 56 26.60NC Oran Dudío t*ata(4-9)Cr$ 65.70 D1' Vanos Co'pos e 1 1/2Co-ix> - Tempo -1151 -- Venc (4) C-S I 50 Dup (23) CS3 60 ¦¦ P|oce(4)C-* i 50 e (9) C-S 8,10- Mov ao Pa-eo — CS5 772 600,00 - - Bcckgammon —MC. 3 anos - SP — TomPlay+a-r e Golden Nighl — Criador — Hora*.. Calyr^a — Prop-

Cr>s*ovom Cfo'is Evò"ge!o Vavas — Treinador - - M. M*ra'es

8° PAREÔ — 1200 meltos — Pista — NU — PrómioCrS 148 000,00

1° Selecied . J, Go-c 572^ Ovçríov^n, f Perp.ro 57

3o -Sooeiro. J Ricordn 574° lace!los J Va^'a 575= G-eoiDeed.J Pm-o 576° Talgo. W Gonçalves . 577° W.n-on.E BOue-o; 57

I I1213142223243334

19902.209.90

11.504.203.604.40

36,1012,1038.80

9,20 121.30 13

6 70 145.90 22

10.90 239,60 245,40 33

-, 34

1010

3,1015,0010 10

7 9058.5012.00

44 19,60D.f 1 1/2 Corpos —3 Corpos — Tempo— 115 "3 — Venc.(4)CS9 20 — Dup (I 3) C-S 3,10 — Ploce (4) CS 2.60 e (1) CS 1.20 -Mov do Páreo C-S 5 206 635.00 — Sciec-ed — M C 4 onos — RS

Dese-* Ca'i II e Adieu lt — O ador — Ha-as Francisco Ervmo —P'ODr — LO'S Afine Tuüy — Tremodo' — A Orciuoí'.9° PAREÔ — 1200 mel.os — Pista — NU — P.imio CS

148 000.001Q Ecí j Rea'do2o loca j B Fonseca3C Tongeror-O. J ES-TCDcr4'J D>amonr-s*a, J P-"'o5° Coyenne A Ma;r-aao6o Suf''erti. G Guimarães7^ Mi»Sunsr.>ne.c B Oue<ro/8° Z--.-7o- Zoo- J Es-eves

D'; 3'4 a» Coro-3 e Pescoço — Te^cc -¦ 1 1 7 3 -3 30- Duo .'331 C-S 20 50--Ploce (5)CS 2.20 e 16) C-S 6.20--Mov aoPoreoCS4 705 160,00 —ElETRIZ — F C 4 anos — RS -Esrt-e*o e E'e*"ca ~ Cr adO' — Orocy Francsco Cordosc — Propr.

¦ 5'^a U.:a -¦ O^ "cas --- Tremcdo' — A Vieira10° PAREÔ — 1300 motros — P.sta — NU — Primio CS

176 000.00

57 3.3021.808.801.903.605.70

1 1,4022.00

1210.30

3 50•1 308.507.702 807,30

20 50(5) CS

i- Fe-cê J Rco-ao 56 9.302° Ju-raiu.C Valgos 5s 2 503° BeDO'bo'ác G F. Almeida 56 3.104C H.-c-ai.J.- Ga-t.o 56 79.505° Juglons J R S-lva 56 9 806o Jcct-.Cc-e-a J Escodo' 56 8.20r~ Ao«ac. J p -'o 53 43.508- Ba-.dage. J Ga-c 56 9 809° Pcgao. P A ves 56 4.30

10° Zog,A Ol-ve.ra 56 3.20l'J lombui. M Mo-.e-o. 52 83 50

12a CHodoVoíe.R S 'va 56 7a 40N CV B' oco e Cc--D.oa íta-3 i l 2 —T—do — I 23 2 -P'oce (12) C-S 4 20 e (1 CS 1.90 -5 268 260.00 - FiEPCE M C 3 anos

57.203.806.304 80

29605.903.60

14 604009.60

70 70 D.' I Corpo e I I 2 Co-rc -'. 2) C-S 9 80 — Duo |44) C-S 9 60

Mov co Pareô — OSSP - J^ca e PosodG'u

C'iaOO» — Ha'CS Ito-oss i — PxorI C Bo-.c-Mov g«ral d* apoitat C'S 58 <

- Si.dP.u

..lho.. 153 m.l 285 00

JORNAL DO BRASIL FUTEBOL segunda-feira, 3 5/83 ESPORTES

AméricaSérgio Dantas

consegue emAMERICA 1 X 1 GRÊMIOGols: no primeiro tempo. Pau li nho (1 4m], no segundo, Duílio (1 1 m).Local: Maracanã.Renda: CrS 1 milhão 364 mil 400.Público: 5 mil 125 pagantes.Juiz: Emidio Marques de Mesquita.Cartões amarelos: Duílio e Guilherme.América: Ernâni, Sérgio Pinto, Duílio, Everaldo e Valmir; Pires, Césare Elói; Gilberto, Moreno e Gilson.Grêmio: Remi, Paulo Robeno, Newmar, Leandro e Dirceu; China,Flávio (Renato Lima) e Jorge Leandro; Renato, Paulinho (Guilherme)e Júlio César.

Embora desfalcado deviários titulares, o Grêmiomanteve o padrão de jogoque caracterizou suasapresentações na Taça deOuro, no primeiro tempoda partida de ontem,quando marcou seu gol,rriàs cedeu campo ao Amé-rica no segundo, quando oadversário aproveitou odescuido para estabelecero empate, tornando o re-sultado de 1 a 1 inteira-mente justo.

A rigor, os dois times ini-ciaram o jogo com acen-tuado ímpeto ofensivo eexplorando as jogadas pe-los flancos seguidamente.O Grêmio, com Renato pe-Ia direita, e o América,com Gilson pela esquerda.Ambos ganhavam dosmarcadores e colocavam abola na área. A partir daí,começavam as diferenças:o time gaúcho dispunha dePaulinho sempre atentodiante dos zagueiros, en-quanto no América More-no era obrigado a voltarpara buscar jogo.

BOM COMEÇO

E foi com esta franquezatática que as duas equipescriaram inúmeras chancesde marcar logo de saída.Com apenas iun minuto,Gilson envolveu o eficientePaulo Roberto como quispara fazer o centro a More-no, que chegou atrasado.Na seqüência, Renato deuforte chute da intermedia-ria. obrigando Ernâni a sedesdobrar para evitar ogol. Mas aos cinco, Morenotrabalhou bem a bola ate aentrada da área e serviuCésar que, livre de marca-çâo, não chutou em golnem fez o centro para umcompanheiro, desperdi-çando boa oportunidadede marcar.

Mas coube ao Grêmiochegar primeiro ao gol.Aos 14 minutos. Duílio ce-deu um córner para aliviara pressão do adversário.Na cobrança do escanteio.Paulinho subiu na alturado primeiro pau livre de

marcação e testou forte nocanto esquerdo de Ernâni.Com a vantagem, o Grè-mio aumentou a pressão eimpôs seu forte ritmo dejogo, com o meio-campotrabalhando para servirRenato nos contra-ataques, já que o ponteiroganhava com facilidade deValmir.

Já no fim do primeirotempo, coube ao Américatomar a iniciativa do jogo.Elói e Pires, que iniciarammal a partida, começarama acertar os passes e, prin-cipalmente, o posiciona-mento em campo, emboraMoreno continuasse muitoisolado na frente. E a me-lhor jogada do Américanesta fase aconteceu numlance em que o atacanterecebeu na entrada daárea, penetrou driblando e,sem ter com quem tabelar,prosseguiu nos driblesque, apesar de encantar apequena torcida, nadaacrescentavam em objeti-vidade. terminando por serdesarmado quando prepa-rava o chute.

Mas o América insistiuna reação após o intervaloe pressionou o adversárioaté chegar ao empate. Aos9 minutos. Moreno limpouuma jogada com extremacategoria, chutou. Remiespalmou, e a bola foi ter aGilson que a colocou denovo na área, onde Duílio.bem colocado, testou porcima do travessão.

O Grêmio deu a saída debola mas o forte bloqueioimposto pelo América, quenesta fase trocou de posi-ção seus laterais para exer-cer melhor marcação a Re-nato. com sucesso, propor-cionou novo contragolpe.Após trabalhar a bola naentrada da área. Elói pene-trou livre pela meia-esquerda e recebeu ótimopasse. Contudo, preferiudriblar Leandro e Dirceupara dentro e perdeu a po-siçâo de chute, nao lhe res-tando outra opção senãoatrasar para Duílio. queacertou forte chute no can-to direito de Remi.

Duílio defendeu eainda fez gol

Ernâni — Pareceu inse-guro em algumas defesas,mas contribuiu para darsegurança a defesa comoutras importantes.

Sérgio Pinto — Estreouontem no time e nâo sesaiu bem. embora fossedeslocado para a esquer-da. no segundo tempo,exatamente para neutrali-zar a melhor jogada do ad-versário, e conseguiu. Nãoapoiou nunca, nem pela di-reita nem pela esquerda.

Duílio — Foi o jogadormais objetivo do time, tan-to na marcação quantonas finalizações.

Everaldo — Em planoinferior ao companheiro,mas cuidou bem da vigi-lància ao ataque do Grè-mio. não dando chance aPaulinho de ganhar ne-nhuma jogada, exceto namarcação ao atacante nomomento do gol.

Valmir — Foi inteira-mente dominado por Re-nato no primeiro tempo.No segundo, teve menostrabalho na marcação deJúlio César, mas nâo exi-biu qualidades em mo-mento nenhum.

Pires — Preocupou-seem demasia com a cober-tura da zaga e descuidou-se da armação de jogadaspara o ataque, alem de er-rar muitos passes. Melho-

rou muito quando o Amé-rica passou a jogar bem.

César — Bem com a bolanos pés. mas fraco nas jo-gadas de área.

Elói — Começou mal ojogo e terminou pior ainda.Em compensação, nos mo-mentos em que o time su-biu de produção, teve par-ticipaçao decisiva.

Gilberto — Nào foi pon-ta nem armador. Em deter-minados momentos, ateatrapalhou.

Moreno — Individual-mente, foi o melhor joga-dor em campo. Mas foi pre-judicado pelo isolamento aque é submetido no esque-ma do America, e. comonào é jogador de choque,jogou sem nenhuma obje-tividade.

Gilson — Sempre que te-ve a posse de bola, preocu-pou a defesa do Grêmio, aponto de Paulo Robertonao arriscar nunca uma jo-gada de apoio.

No Grêmio, destacaram-se Renato, com um primei-ro tempo excepcional —caiu de produção compie-tamente no segundo — eJorge Leandro, com bomtrabalho no meio-campo.A defesa limitou-se a mar-cação e Paulinho teve omérito de mostrar oportu-nismo e pontaria no gol.

pate difícil com GrêmioAri Gomes

Duílio supera Paulinho. O zagueiro do América, além de ser agrande figura da partida, ainda fez o gol do seu time

Atlético com Nelinhoempata com o Cruzeiro

Atlético 2x2 Cruzeiro

Gols — No primeiro tempo: Salvador, aos26m, e Tosião, de pênalti, aos 30m, no segundotempo: Fernando Roberto, aos 30m, e Tostão,aos 40m.

Renda - Cr$ 15 milhões, 032 mil e 200Público pagante ¦— 59 mil 328Juiz — Luis Carlos AntunesCartões Amarelos — Juis Cosme, Bende-

lack, Edmar e João Leite.Atlético — João Leite, Nelinho, Salvador,

Marcos Vinícius e Miranda; Heleno, Titã eRenato, Catatau (De Rossis), Bira (FernandoRoberto) e Rômulo.

Cruzeiro — Luis Antônio, Carioca, Ze/inhoFigueiroa, 0_>ires e Luís Cosme; Geraldo (Remi),Eudes e Tostão; Bendelack. Edmar e Edu

Belo Horizonte — Em jogo de poucatécnica, mas bastante movimentado.Atlético e Cruzeiro empataram em doisgols. ontem a tarde, no Mineirão. Neli-nho estreou no time atleticano e teveatuação apenas razoável, sentindo mui-to o tempo em que ficou parado. Deu opasse para um gol, mas falhou em umdo Cruzeiro.

O grande destaque do jogo foi oponta de lança Tostão, com excelentesjogadas e demonstrando muita visão dejogo. O resultado agradou aos dois ti-mes, mas. se houvesse um vencedor,teria de ser o Cruzeiro pela melhor dis-

posição tática e pelo maior número deoportunidades de gol criadas.

O jogo no primeiro tempo foi equili-brado, com o Atlético melhor no inicio eo Cruzeiro superior no final. As jogadasse desenvolviam muito pelo meio-campo, mas evidenciava-se ligeiro pre-domínio cruzeirense no setor. Do ladodo Atlético, a defesa apresentava umagrande facilidade para errar entregandopasses aos adversários e perdendo qua-se todas as disputas no combate direto.

Aos 26min. Nelinho cruzou de peesquerdo, da ponta direita. Salvadorsaltou sozinho e cabeceou no canto deLuis Antônio, que pareceu falhar nolance. Com a desvantagem, o Cruzeiroimprimiu um ritmo mais forte ao jogo.Aos 30min, Nelinho perdeu uma bola nomeio-campo, Tostão escapou em veloci-dade e lançou Edmar, que foi derrubadona area por Marcos Vinícius. Tostãobateu o pênalti com perfeição e empa-tou. O Cruzeiro jogou melhor no restodo primeiro tempo.

No segundo, o Cruzeiro foi bem supe-rior, criando varias oportunidades. OAtlético, a rigor, só teve uma chance,que soube aproveitar, aos HOmin. Rômu-lo cruzou da esquerda, Luis Antôniofalhou e Fernando Roberto cabeceou.Aos 40min, um lance ridículo da defesado Atlético resultou no empate. Salva-dor encobriu João Leite, ao tentar atra-sar uma bola. Marcos Vinícius náo do-minou e Tostão cabeceou com o golvazio.

Taça dos CampeõesSerie Cruzeiro 2

PG 4 — Grêmio l— Portuguesa c • ¦ rv

o r :• -. Serie D— Corintians , „_,__, 1 — Bahia ?Palmeiras . , ,„<.,. ci Inter(RS) ?4 — Fluminense r ,c c . Fortaleza 2— Santa Cru.- .... .

c . . 4 — Náutico oSerie u

-- SãoPculo Próximos Jogos— Vasco Amanhã— Botafogo Náutico X Internacional— Guarani Palmeiras X Corintians

Santos Ouinta-FeiraSérie Portuguesa X Fluminense

- Atlético (MG) Botafogo X Sao Paulo— América Guarani X Santos

~>

São Paulosem setebate SantosSAO PAUtO 1 x 0 SANTOSGol: Ricardo (5min primeirotempo).Locai: Vila Belmiro.Renda: Cr$ 4 milhões 113 mil700.Público pagante: 13 mil 551Juiz: Aristóteles Siqueira Canta-lice.Cartão amarelo: Palhinha.Santos: Marola, Mauro, Joáozi-nho, Toninho Carlos e Gilberto:Cardim, Carlos Silva (Ronaldo) ePita; Batistote, Palhinha e JoãoPaulo.São Paulo: Toinho, Getúlio,Gassen, Vilela e Nelsinho; Al-mir, Everton e Heriberto; Ricardo(Buca), Tatu e Jaiminho.

São Paulo — Mesmo semsete titulares, o São Pauloderrotou o Santos, por 1 a0, ontem, na Vila Belmiro,e ficou isolado na lideran-ça do grupo B do Torneiodos Campeões, com 5 pon-tos ganhos. O gol foi mar-cado por Ricardo, aos ein-co minutos do primeirotempo, e o jogo agradou aobom público que compare-ceu ao pequeno estádiosantista.

O Sâo Paulo, que recen-temente venceu o Santos,em partida amistosa, apre-sentou um futebol rápido ecom isso teve inclusiveoportunidade de marcarmais gols, o que somentenão aconteceu porque seusatacantes, especialmenteEverton e Jaiminho, nàotiveram a necessária tran-qüilidade nas finalizações.A equipe do Santos, poucocriativa, nào chegou a des-pertar maior entusiasmoda sua torcida.

Mas a partida, pela suamovimentação, deixou opúblico — em especial atorcida do São Paulo —satisfeito. O Santos, últi-mo colocado do grupo B,sem nenhum ponto, ao la-do do Guarani, nâo foiaquele mesmo time querealizou duas excelentespartidas contra o Flamen-go, nas quartas de final daTaça de Ouro.

O gol da vitória do SãoPaulo nasceu de um cen-tro. Desviando um cruza-mento de Jaiminho. Ricar-do cabeceou forte, semchance para Marola, parasurpresa da torcida doSantos, até então agitandoas bandeiras do clube egritando por seus jogado-res. Mas a equipe da Capi-tal, mesmo estabelecendovantagem no marcador lo-go no início da partida,continuou atuando noataque.

Com Almir lançandoconstantemente para Ri-cardo e Jaiminho, e o late-ral-esquerdo Nelsinho des-cendo para ajudar o ata-que, o Sâo Paulo esteve naofensiva quase todo o pri-meiro tempo. Na fase com-plementar, o técnico doSantos, Clodoaldo. colo-cou Ronaldo no lugar deCarlos Silva, que atuavacom lentidão, e o timecresceu de produção.

Nos instantes finais, oSão Paulo ficou apenascom dois jogadores nafrente, Tatu e Jaiminho,explorando os contra-ataques, enquanto o San-tos. na base do desespero,partiu com tudo para ten-tar o empate.

\ Bola Dividida

c3? *Br~J|

importaDoraRuaS. Luiz Gonzaga. 527

Tel.: 284-6622

rW.HEGQCAM_SA12 DAGillelté*JEr (^o^m^aMÃJ \G00OOL E

J^^n^^__^___!_?^ í'• *ü^miqdaGiiietté ^^#n. Qbarbearnotável.

Sandra Moreyra-

O futebol brasileiro,que ganhou três Copasdo Mundo valendo-se dotalento de seus pontas —Garrincha em 58-62 eJairzinho em 70 — vaiagora para a Espanhatentar reconquistar o ti-tulo com um time queignora totalmente a posi-ção a ponto de ter, entreos convocados, apenasum ponta verdadeiro —

Éder — assim mesmo mais cotado para serreserva.

Será o ponta uma posição em extinção?Os que admitem essa hipótese, defendendouma nova filosofia de jogo, têm a seu favorbons argumentos que, à luz dos fatos, pelomenos de fatos recentes, pode convencer.Sustentam eles que as duas maiores forçasdo atual futebol brasileiro não têm precisadode pontas para vencer e se afirmar. Refe-rem-se, evidentemente, ao Flamengo e àprópria Seleção, que não jogam com pontasclássicos ou melhor, usam pontas falsos, fiéisà tese de que

"o importante não é ter pontase sim jogar pelas pontas".

Certo ou não, dentro desse esquematanto a Seleção quanto o Flamengo ganhammuito mais do que perdem, jogando pelaspontas, mas sem pontas.

No dia seguinte ao da vitória do Flamen-go sobre o Santos. Telê Santana foi aborda-do por um grupo de torcedores que bebianum bar do Leme e que, baseados no calorque os dois ariscos ponteiros do Santostinham dado nos laterais Leandro e Júnior.mostrava a importância dos pontas, cobran-do do técnico a presença deles na Seleção.

Calmamente, depois de ouvir todos osargumentos, Telê perguntou aos torcedores:

— E quem ganhou o jogo?O grupo, em silêncio, voltou a beber os

seus chopes.¦ ¦

DO

lado dos que defendem tese con-traria, clamando pela necessidadedos pontas, poderíamos citar, entre

outros, dois bons autores: Pele e NiltonSantos. Com este converso freqüentementee sei seu ponto-de-vista. Quanto a Pele, noseu recente comentário publicado no JB,citou os dois pontas ofensivos que jogaramcom ele na grande fase do Santos — Dorvale Pepe — sustentando que jogar sem pontaspode ser uma opção c nunca uma filosofia dejogo. Na opinião de Pele, se a Seleção e oFlamengo (e o exemplo serve para qualquerequipe) tivessem dois pontas agressivos te-riam muito mais facilidades para vencer seusjogos.

Paulo César Carpegiani vai se conven-cendo dessa teoria, tanto que está pedindoaos dirigentes do Flamengo a contratação deextremas. Talvez para evitar que, apesar donotável time que possui, volte a sofrer oscalafrios que sentiu nos duríssimos jogosfinais da Taça de Ouro.

¦ ¦

NO

futebol moderno, em que aoslaterais é dada uma quase total liber-dade de avançar, mais importante

ainda se torna a presença de pontas clássi-cos. Hoje. um jogador de drible fácil e boavelocidade pode ser decisivo sabendo expio-rar os espaços livres que um lateral deixa emsua defesa.

Nilton Santos lembra que Garrinchaobrigava dois, três e até mais adversários ase plantarem em seu caminho na tentativa debarrar suas irresistíveis arrancadas e garanteque. se ele tivesse o campo livre, o corredorque os laterais deixam, não teria o menorproblema para sozinho e sem esforço arrasarcom qualquer defesa.

¦ ¦ ¦

POR

outro lado, fica difícil aceitar atese de que uma equipe que prefereconcentrar cinco jogadores no meio-

campo possa ter características ofensivas.Zagalo. tido como adepto ferrenho do fute-bol-retranca. do "defenda-se

primeiro",nunca chegou a abrir mão de um pontaofensivo. Como jogador, foi bicampeão domundo atuando como falso ponta, mas numaSeleção que tinha do outro lado o gênio deGarrincha. Passando a treinador, era naturalque adotasse o mesmo princípio. Foi o quefez em 70 com a Seleçáo Brasileira, lançandoRivelino como falso ponta esquerda, porquesabia que do outro lado estava Jairzinho,com sua impetuosidade. coragem e forçafísica.

Telê não foi e na verdade ainda nãomerece ser chamado de defensivo. Com oscraques de talento que tem, pode, mesmosem pontas, criar um esquema ofensivo e demuitos gols. Torcemos para que isso aconte-ça. Mas. basicamente, seu time tem maiscaracterísticas de jogar retrancado exploran-do contra-ataques. Zagalo, como vimos,abriu mão de um extrema. Telê dos dois.

Que ele cm política é um conservador,um homem de centro, todos sabemos. Masnáo precisava transportar para o futebol essasua aversão pelas extremas.

mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmWÊMMmmmm

VclS co venceCalçadatentaponteiro

"Procura-se ponta-esquerda. Quem for canho-ta, tiver habilidade e gos-tar realmente de jogar co-mo ponta autêntico, podemandar seu currículo paraSão Januário". A placaainda não foi colocada naporta do Estádio do Vasco,mas é bem provável quedentro em breve ela apare-ça, tal a ansiedade comque os dirigentes procu-ram um ponta-esquerda.Ontem, mal acabou o jogocom o Guarani, AntônioSoares Calçada, vice-presidente de futebol, foiao Maracanã propor à dire-torta do Grêmio uma trocade Cláudio Adão por Odairou Júlio César.

Os dirigentes tambémquerem trazer Zezé deCampinas para o Rio. Zezénão jogou pelo Guarani naTaça dos Campeões e pre-tende voltar ao futebol ca-rioca, pois não se adaptouao clima e ao futebol pau-lista. O Vasco está dispôs-to a incluir Wilsinho e olateral Galvão em transa-ções que possam reforçarseu setor ofensivo esquer-do, atualmente carente.

AFASTAMENTO

Se a troca com o Grêmiofor concretizada, esta deveser a última participaçãode Antônio Soares Calça-da em negócios realizadoscomo vice-presidente defutebol do Vasco. Ele pedelicença de dois meses por-que tem assuntos particu-lares para resolver na Eu-ropa e depois fica na Espa-nha para a Copa do Mun-do. Fontes em São Januá-rio garantiam que Calçadanão deve voltar da licença,embora o dirigente tenhadito:

Não vou sair, vou ape-nas pedir licença para re-solver negócios. Vou dei-xar no cargo de diretor defutebol alguém de minhaconfiança.

O pedido de licença sur-preendeu muita gente, in-clusive assessores do presi-dente Alberto Pires Ribei-ro. Para o cargo de diretorde futebol, Calçada deveindicar Alfeu Pena e seuafastamento, segundo co-mentários mordazes, se de-ve a divergência com Euri-co Miranda, assessor dapresidência, que tem inter-ferido no Departamento deFutebol.

Lopes saipara oMaracanã

O técnico Antônio Lopesnão ficou no vestiário doVasco logo após a vitóriade ontem. Preferiu ir em-bora logo que a partidaterminou e foi ao Maraca-ná ver América e Grêmio,para dar a impressão deque cumpria uma obriga-çào profissional — obser-var eventuais adversáriosdo Vasco — mas era evi-dente que sua intenção na-da mais significou do quese afastar dos comentáriosem relação à sua posiçãoaté o jogo de ontem.

Ao deixar o campo, an-tes de atravessar o' vestia-rio e pegar seu carro, Lo-pes fez rápidas considera-çóes sobre o jogo.Estivemos mal noprimeiro tempo e melhora-mos no segundo, quandotivemos mais tranqüilida-de. Durante a semana quevem vamos treinar as joga-das que deveríamos terrealizado nesse jogo.

O atacante Roberto pre-feriu analisar a partida sobo ângulo mais importante:

Achei nossa atuaçãorazoável. O gol foi impor-tante porque a vitória po-de nos dar mais tranqüili-dade para trabalharmos econtornarmos os proble-mas de desentrosamento.O time foi muito prejudica-do pelas alterações, esta-mos sem muitos titulares,e é preciso tranqüilidadepara que cheguemos a ummelhor entrosamento. Es-tamos longe do que deve-mos e podemos mostrar eacho que temos ainda con-dições de chegarmos auma classificação na atualTaça. Vencer hoje (ontem)foi bom porque assim osfuxicos terminam e pode-mos voltar a ter calma.

VASCO 1 x 0 GUARANIGol: Roberto (15 minutos dosegundo tempo)Local: São Januário.Renda: CrS 2 milhões I 1 3 mil e800.Público Pagante. 6 mil e 559.Juiz: Gilson Cordeiro.Cartão Amarelo: Lúcio.Vasco: Acácio, Galvão. Nei,Marajó e João Luis,- Serginho,Dudu e Marquinhos,- Wilsinho,Roberto e Silvinho.(Ernani).Guarani: Wendell, Odair, Ma-galhães, Edson (Juho Cesor) eAlmeida; Ederson, Henrique eJoão Luís; Lúcio, Marcelo e Ba-nana.

Guaranie diminui tensão no clube

, ¦¦ .¦..;¦ ..¦:¦¦ :¦ . : ¦: ¦¦¦¦ .

¦ ¦¦.¦;¦;:

¦¦.:¦¦- ..." :¦¦:•: • .\ . '

¦¦' 2-^22 :y.>y_^y22ZZyZZ:2:y222.y

Mesmo bem marcado, Roberto foi autor de lances importantes e voltou a mostrar seu oportunismo ao marcar o gol da vitória

Marquinhos dá ritmo ao timeAcácio — uma saida errada num

centro alto, quando quase deixou seutime em desvantagem. Fez no entantovárias defesas importantes. Tem boaestatura e precisa apenas treinar me-lhor as saidas.

Galvão — anulou Banana e noapoio foi peça importante, dando in-clusive o passe para o gol da vitória.

Nei — pecou pelo excesso de con-fiança, embora tenha boa técnica. Peloalto, é batido com freqüência, pois suaaltura náo é das mais indicadas para aposição. Pareceu estar desentrosado.

Marajó — muita disposição fisica,sem ter, porém, encontrado o melhorpossicionamento ao lado de Nei. Ape-sar da boa estatura também foi venci-do constantemente nas disputas peloalto, mostrando pouca impulsão.

João Luis — tem técnica e velocida-de, mas seu futebol é dispersivo edisplicente, prejudicando suas arran-cadas no apoio ao ataque.

Serginho — limita-se a defender ecumpre seu papel sobriamente.

Dudu — plantado na meia direita,mostra que tem habilidade na condu-

ção, proteção à bola e no drible. Sabelançar, mas ontem não arriscou nadaalém do necessário.

Marquinhos — muita movimenta-ção no primeiro tempo e parte dosegundo, dando opções de jogo portodo o campo. O melhor do Vasco,mesmo sem ter exibido futebol bri-lhante. Pelo menos, fez o mais simplespossível, acertando especialmentequando explorou os espaços no setoresquerdo de seu ataque, levando sem-pre perigo ao adversário.

Wilsinho — peça nula no time.Roberto — sempre bem marcado,

teve dois lances importantes No pri-meiro, limpou uma jogada na área e nomomento do chute escorregou. No se-gundo, quando marcou o gol, mostroutoda a sua experiência e oportunismo.

Silvinho — outro jogador que ren-deu muito pouco e foi substituído porErnani, que mostrou muita técnica eespirito de luta, mas também umapreocupação exagerada còm a firula ecom o toque desnecessário. Bem orien-tado, pode vir a ser um grande jo-gador.

João Luís, arte e eficiência-Wendell — duas defesas sensacio-

nais com a mesma simplicidade desempre, provando ser um dos melho-res goleiros do Brasil.

Odair — fraco e pouco perspicaz,por seu setor nasceram as principaisjogadas do Vasco, já que atacava de-sordenadamente.

Magalhães — travou duelo equili-brado com Roberto, falhando no lancedo gol, quando deixou o atacante livrepara cabecear.

Edson — estava tendo trabalho namarcação alternada a Roberto quan-do acabou deixando o campo por mo-tivo de contusão. Júlio César o substi-tuiu e no primeiro lance que partici-pou quase deu um gol para o Vasco.Depois, se firmou e ainda ameaçou ogol adversário, com uma bela cabe-cada.

Almeida — marcou o mais fracojogador do Vasco e não conseguiu sernada além de um simples e razoávelmarcador.

Ederson — um dos melhores doGuarani, combatendo na frente de suadefesa e mostrando que é uma peçaimportante na equipe paulista.

Henrique — bem no primeiro tem-

po, dentro do sistema de toque curto ejogo solidário do time paulista, mascansou no segundo.

João Luiz — dividiu com Ederson aposição de melhor do Guarani, levan-do o time à frente com habilidade,muita visão de jogo e mostrando umfutebol vistoso e ao mesmo tempoeficiente.

Lúcio — outro destaque do Guará-ni. partindo sempre com a bola domi-nada para cima dos adversários ecriando lances de perigo para o Vasco,principalmente em cruzamentos per-feitos para o miolo da área.Marcelo — teve a difícil missão demostrar pela primeira vez no Rio. quemerece os elogios ao substituir o titu-lar Careca. Foi, no entanto, uma de-cepção. Esperava-se um atacante ve-loz e habilidoso, mas mostrou dificul-dades para concluir as jogadas que lheforam preparadas.

Banana — compôs bem o meio decampo, caindo poucas vezes pelo setoresquerdo como autêntico ponta. Pelomeio, posição onde realmente sabejogar, fez grandes jogadas que nãoforam aproveitadas por seus compa-nheiros de ataque.

íg^üqJHOJE E AMANHA

CLASSIFICADOS.NOSii

W/r

importadoraRua S Luiz Gonzaga. 527

Tel.: 284-6622

De quinta a terça-feira, o _Cupom da Copa é publicado noJORNAL DO BRASIL

Nunca às quartas-feiras,dia do sorteio.Hoje e amanhã, ele serápublicado nos classificadosdo JORNAL DO BRASIL

Basta responder àpergunta do cupom, preenchercom o seu nome e endereço edepositar na urna de qualqueragência de classificado doJORNAL DO BRASIL ou naCaixa Econômica, até 18:00hsda terça-feira, para concorrer aum Chevette por semana.

Um Chevette Hatch por

semana, inteiramente grátis.E para responder à

pergunta com segurança, fiquede olho nas dicas do programaEspanha 82-Gols da Copa, quevai ao ar de segunda asexta-feira às 21:25 e aossábados às 21:30, na

Bandeirantes Canal 7-Rio e naspáginas de esporte do JORNALDO BRASIL diariamente.

Não perca o Cupom daCopa.

Rcdk»QcincleiranfcG}

Ccinol 7

JORNAL DO BRASIL

s^s^s mmmst immm ísskws tmzvm s-sisss ^sa

João Saldanha

Vasco merecendoO Vasco está tentando

A .^\ se arrumar e aproveita este»» ' x -'-"'' ¦ campeonato que está feito

para a Loteria Esportiva masé caro. No jogo do Guarani,bom time com ou sem efeti-vos, o Vasco fez uma expe-riência muito válida. Saiu oSilvinho. que estava comoponta-esquerda mas sem irmuito na ponta esquerda, eentrou o Ernani. um rapazmeio desengonçado aparen-

temente, mas que fez o time, que dominava o jogo,ser mais efetivo.Embora Ernani fosse jogar no meio do campo e

pelo lado direito, a substituição visava uma aberturade Roberto e/ou (assim como conta conjunta)Marquinho. Esta jogada fez o lateral do Guarani, oOdair. pensar que nada mais iria acontecer por ali ese descuidou do setor. E veio o gol com um centro-passe de Galvão. na medida, para Roberto colocaronde lhe pareceu melhor.

O Vasco estava mandando e também foi preju-dicado pelo campo. São Januário reapareceu esteano bonito, grama bem nivelada e coisa e tal. Masjogo e treino a toda hora e ainda mais as chuvas e ocampo de jogo ficou cheio de altos e baixos quedeixam a bola muito viva. Alguns jogadores loramvaiados injustamente em lances aparentemente fá-ceis. A bola fugia, saia da conta e o jogador ficavacom cara de bobo.

Depois de fazer o gol, o Vasco se acomodou umpouco e quase permite gol ao Guarani. Um jogadorchamado João Luís, um branquinho que estava coma camisa 10, fez jogadas muito efetivas. Não seicomo este jogador é reserva no time de Campinas.Mesmo com Jorge Mendonça e Careca voltando, eletem lugar nos 11. A torcida sentiu isto e aplaudiu. Éverdade que a torcida gosta de ser surpreendida poruma revelação. Se este jogador é sempre assim,temos mais coisa boa nos nossos campos.

Outro destaque foi o Ernani que entrou eparece que entendeu bem o campo de jogo comaltos e baixos. Optou pelas jogadas de primeira, tipopraia, sem deixar cair. Fez muito bem. Dudu estavacom bom jogo mas ao disparar com a bola perdiapara o campo mais do que para o adversário.

O Vasco esteve superior, apesar de sufocado nofinal do jogo. Os melhores foram Roberto. Marqui-nho. Galvão. João Lins e o Ernani, pelo Vasco. NoGuarani, o Wendell fez misérias no gol. Fez umadefesa em chute de Wilsinho, outro muito bom. que\aleu um programa. Lúcio também muito bom.Penso que c o melhor ponta-direita especialista noBrasil. E este tal de João Luís que arrancou aplausosdo pessoal do Vasco. Muito boa arbitragem numapartida em que os jogadores contribuíram bastante.Aliás, o Guarani é um time que joga sempre muitolimpo. Inclusive em Campinas.

Um gol de Roberto aos15 minutos do segundotempo afastou de Sao Ja-nuário uma crise queameaçava desabafar defi-nitivamente sobre a Co-missão Tecnica do Vasco,livrando por tempo inde-terminado o treinador An-tônio Lopes de pressóes. Avitoria sobre o Guarani on-tem a tarde não chegou aser das mais comemoradaspela torcida, mas acabousendo importante porquepôde riar mais tranqüilida-de ao time na Taça dosCampeões.

Mas para quem enfren-tou um Guarani desfalca-do de cinco titulares, oVasco deixou muito a de-sejar. Mesmo diante de umadversário que atuava àbase de contragolpes eameaçava muito pouco ogol vascaino, porque o ata-que paulista e quase ino-perante em termos de fina-lizações, o Vasco decepcio-nou. Sua defesa é das maisvulneráveis em bolas peloalto. seu meio-de-campocontinua lento e sem cria-tividade e o ataque depen-de exclusivamente de Ro-berto. um atacante oportu-nista e perigoso.

EQUILÍBRIO

Mas como quem tem Ro-berto tem boas perspecti-vas de vitoria, bastou umachance concreta para quesurgisse o gol da vitória. OVasco teve uma grandeoportunidade no primeirotempo, numa bola cruzadapor João Luís, mas Wilsi-nho completou nas máosde Wendell, quase da pe-quena área. O primeirotempo até que foi equili-brado, com o Vasco ten-tando explorar com inteli-gència os espaços no setordireito da defesa doGuarani.

João Luis. Silvinho eMarquinhos tentaram va-rias tabelas pelo lado maisvulnerável do time paulis-ta, mas o excesso de pre-ciosismo acabava prejudi-cando o.s ataques. OGuarani. *m seu estilo ha-bitual. saindo rapidamen-te em contra-ataques, che-gou a ameaçar o gol deAcácio — num chute deBanana. Marajó salvoucom o goleiro batido —sem no entanto encontraro caminho mais certo, jáque também esbarrava noexcesso de toques de seusatacantes.

A melhor chance doGuarani surgiu numa sai-da em falso de Acácio. quenum centro de Lúcio ficouno meio do caminho: Mar-ceio cabeceou para fora,com o gol vazio. O panora-ma no primeiro tempo náose alterou, com o Vascotentando sem sucesso jo-gadas pela esquerda, umavez que pela direita Wilsi-nho nada produzia de útil.

No segundo tempo,quando o Guarani perdeuuma ótima oportunidadepara marcar, aos 3 minu-tos, com Marcelo e Bananachutando da pequena áreapara Acácio salvar, o Vas-co se organizou melhor.Antônio Lopes tirou Silvi-nho e deslocou Marqui-nhos para a esquerda. Otime encontrou maior mo-vimentaçáo na esquerda ecom Ernani no meio decampo ganhou mais velo-cidade e criatividade.

Aos 15 minutos, o gol sal-vador surgiu num passelongo para Galvão. quecentrou na medida paraRoberto cabecear no angu-lo esquerdo de Wendell. Ogoleiro sequer tentou a de-fesa. sabendo que seriainútil. Com a vantagem, oVasco passou a tocar a bo-la com mais tranqüilidadee lentidão, dando ao adver-sario mais campo para ar-mar suas jogadas deataque.

O Guarani procurou ex-piorar o lado direito, comos avanços inconsequen-tes de Odair. abrindo espa-ços para contra-ataquescom Marquinhos e Rober-to. O time carioca aindateve uma bola na trave aseu favor, mas a pressão doGuarani aumentava, comAcácio salvando sua equi-pe com boas saidas de gole duas defesas imporian-tes. A melhor chance deempate para o Guaraniaconteceu aos 34 minutos,numa cabeçada de JúlioCésar, quando Nei cortou,com Acácio batido, em ci-ma cia linha de eni

Rio de Janeiro — Segunda-feira, 3 de maio de 1982

1° CAMPEONATO DE FLIPPER DO MO DE JANEIRO.« ^~~ . ¦ ,— —*»

A Tricotage inaugura mais uma loja.Venha conhecê-la!

252 Barão da Torre (esauina Vinícius de Moraes)

VENCER A MAQUINA, GARANTEMOS CONCORRENTES, NÃO ÉEMOÇÃO QUE SE DESPERDICE

caderno

Chico Nelson

.:aã3»Bfc3a5aE«£a5i«Mlll^

Pl-».-—

¦ .^ _á^j_a^fefes.--y ^->»'.««^WteaPii^^a^K?flifc» »•«•-¦ ¦-«-*-, —-«.. „..,,,. ...„— ^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^

fei- ¦ '*>&¦ #!^wifai** vin Bm«l ll'»l ^A^iH II HM ^'i^

¦-; Jss^3f"';^ ^HSI Ww'w^t^Mii ioPS^P* **> sIssiÉ ¦ kíú m. '^'^BSIlS^m. %jflBB^v

liP»ffwP^»Hy -^^m^Ê^É^^^^Sm^ £'1111-,-T?^fãií *m- <- > JU 'lOB .«lm :m ^SfiKi^ á^M§niiÜ ¦''li^jfSlawíarw- msÊÊÊf^.W- • IMí^Bw^ «í •# i- ¦• *vmk«*4«- jatei nãtám^f JÈtJ^

1 xm^^toT 19 IHniÜn R^ü ; wÈÊ'jSèêêbêÊÊÊêêê éiIksmÉÍw^

Cento e sessenta jovens passaram o seudomingoa lutar com a máquina no BarraShopping

Susana Schild

olhar é fixo, a con-centração absoluta.Os pés firmes nochão ficam um pou-

co separados, âs vezes ocorreum ligeiro movimento de qua-dris. Em outras, um leve do-brar de joelhos. De vez emquando os olhos levantam-separa observar os controles nu-méricos que se sucedem agrande velocidade no painel lu-minoso. A postura sugere, semdúvida, um empreendimentosério, cujo sucesso depende demuita atenção e autodominio.

No entanto os barulhos maisdiversos, ruídos incompreensí-veis, musiquinhas (Oh Susa-na!, A Valsa do Adeus) e frasesditas em voz metálica ("Comoé, vai desistir do combate?" ou"Estou com cinco bolas") com-põem o ambiente dos flipera-mas. onde muitos — adolescen-tes na maioria — passam vá-rias horas por dia a lutar com amáquina. E 1(30 deles reuni-

m@TURJORNAL DO BRASIL

apresentam

comEGBERTO GISMONTI

3 de maioTEATRO VILLA-LOBOS

AV. PRINCESA ISABEL, 440 - COPACABANA Apoio

FUNARJ

PREÇO ÚNICO: CrS 700,00 VENDA DE INGRESSOS NO LOCAL

ram-se ontem no BarraShop-ping para disputar Io Campeo-nato de Flipper do Rio de Ja-neiro, com prêmios no total deCr$ 60 mil.

ParafernáliaDesde o meio-dia de domin-

go pelo menos uns 200 jovens— fora a torcida e os passantesdo shopping-center — ficavamnamorando as 40 máquinas lo-calizadas num dos largos cor-redores. Divididas em cinco ti-pos, Lady Luck, Meteor, Cava-leiro Negro, Cosmic e SureShot, as máquinas flipper pin-bali dariam à cidade o seu pri-meiro campeão.

Para concorrer ao título, pa-gava-se na inscrição Cr$ 400 erecebia-se na entrada uma ca-derneta de poupança da Patri-mónlo no valor de Cr$ 100, umacamiseta, viseira, emblemas eduas fichas (a Cr$ 50 e Cr$ 60cada, nas lojas da cidade) nominimo, pois, dependendo daclassificação, o candidato pas-saria para a etapa seguinte.Quem chegasse à final teriaconsumido 20 fichas.

Organizado pela Rádio Flu-minense, o campeonato funcio-nou em termos de rigorosa fis-calização: 12 inspetores, pran-cheta em punho, anotariam to-dos os resultados. E, como amaquina é fundamental, na de-cisão cada concorrente, me-diante sorteio, poderia testar asorte em dois tipos. Cada má-quina tem um tipo de conta-gem e para que a justiça preva-lecesse na apuração, criou-secomplicado sistema de com-pensação. pois 200 mil pontosnuma maquina podem equiva-ler ao dobro em outra.

Entre os concorrentes, pre-dominavam os abaixo de 20anos. Embora os prêmiosabrangessem as categorias fe-minina e masculina (CrS 20 milpara o primeiro lugar e Cr$ 10mil para o segundo>. 90rí dosparticipantes eram homens.De tênis e calça Lee, muitosanúncios e marcas de produtosnas camisetas coloridas, os jo-vens falam do fliperama comseriedade surpreendente. De-dicam-se às maquinas com em-penho, tentando quebrar ospróprios recordes e os alheios,sua grande meta. Superar-se.Competir — consigo, com osoutros, com a própria máquina— e a grande motivação.

Os aficcionados náo se refe-rem à fliperama, em geral.Identificam as máquinas pelonome: "Sou melhor no Cavalei-ro Negro". "Prefiro a LadyLuck". a intimidade decorren-te cias muitas horas que a .maioria passa jogando. HaviaClausell, 14 anos. por exemplo,moradora do Novo Leblon. ins-creveu-se no concurso porquepensava que la havia a Polaris.Explica que se trata de umamaquina video-tape. e sua es-pecialidade e abater aviões esubmarinos, acreditando ser arecordista no gênero, ao menosentre a.s mulheres: 77 mil pon-tos. ao que sabe. imbativeis ateo momento Na ausência daPolaris. foi obrigada a conten-

tar-se com as pin-balls, o quenão deixa de fazer parte do seucotidiano, pois freqüenta qua-se que diariamente as lojas doBarraShopping, gastando emmédia Cr$ 300 por dia em ti-chás.

Caça-níqueis?Quem imagina que as máqui-

nas de fliperamas sâo podero-sos e eternos caça-níqueis, po-de estar enganado. Embora aprimeira qualidade prevaleçapara todo iniciante ("Você nãovai bem, e quer tentar de novo,e nessa vai uma fortuna emficha", admitiu Luís RicardoSaboya, 20 anos), o mesmo jo-vem explica que os veteranos,ou viciados, como é o seu caso,podem jogar horas sem gastarmais de uma ficha. É que asmáquinas tèm um sistema deprêmios (quando se ultrapassauma contagem, ha bolas extrasde graça), e um craque podeprolongar a partida por muitotempo. Com perícia, tambémse pode pescar a ficha com umbarbantinho. Derrubar obstá-culos (geralmente bandeiri-nhas numeradas), seguir pistasluminosas, passar por labirin-tos, enfim, fazer com que ascinco bolas de cada jogo pas-sem, batam, entrem e saiam decontatos elétricos que fazem osnúmeros rolarem rapidamenteno painel, sào, porém, os obje-tivos do jogo.

Sorte, tática, calma, concen-tração absoluta sâo alguns doselementos apontados como de-terminantes do sucesso. O fun-damental é o treino, o númerode horas dispensadas à frenteda máquina, apertando os bo-tóes laterais para impulsionaras palhetas, sem desesperoquando a bola é perdida, insis-tindo sempre. João AugustoCarneiro, 14 anos, morador doNovo Leblon, gasta pelo menosoito horas por semana e Cr$ 1mil cada vez que vai aos flipe-ramas, do BarraShopping (ge-ralmente duas por semana). JáCharles Alves, 13 anos, tam-bém morador da Barra, treinapelo menos cinco vezes por se-mana, gastando em média deCrS 300 por dia. um recorde de700 mil pontos no CavaleiroNegro.

A disputaOs organizadores divulgam

as regras do concurso pelo mi-crofone. Os candidatos da pri-meira turma (serão quatro, de40 jogadores cada) preparam-se. têm cinco minutos para tes-tar as maquinas. Pelo alto-falante alerta-se que e precisotomar cuidado com os tilts(qualquer toque mais bruscona maquina apaga o circuitoelétrico) e as do Campeonatoestão muito sensíveis.

Em termos de fliperama valecontar vantagem como em pes-caria. Enivaldo de Castro. 24anos. bombeiro civil do próprioShopping, joga fliperama há 10anos. diariamente, e náo forampoucos os dias em que jogou 12horas seguidas. Seus gastosdiários nao ultrapassam duasfichas. Sorteou uma Meteor e

está desanimado. Nào é bomnessa e garante que nas SureShot e nas Lady Luck faz o quebem entende. O que determinao sucesso, para ele, é uma gíriapaulista de adepto do flipera-ma: é preciso manha parajogar.

Embora para os iniciantes ascinco bolas possam descer pelacanaleta em cinco minutos, umbom jogador pode fazer o tem-po render meia hora, ou mes-mo mais. Vencer a máquina,dominá-la, xinga-la quando seé maltratado, ou elogiá-la, de-pendendo das circunstâncias,são referências comuns dos jo-vens à parafernália tecnológicaque procuram tão avidamentee preferem ao cinema, ao tea-tro, à leitura.

Na hora do jogo — quando as40 máquinas sâo ligadas aomesmo tempo — a poluiçãosonora atinge marcas das maisalarmantes. Luis Ricardo, quegarantia ser ótimo — e fazercom a máquina tudo que que-ria — nâo fez mais de 250 milpontos nas duas máquinas.Enivaldo também ficou na ca-sa dos 200 mil, enquanto Flá-via, a que procurava a Polaris,conseguiu mais de 400 mil pon-tos — uma boa marca.

No entanto, a fera da primei-ra rodada foi Paulo César Villa-ça. que somou 3 milhões 161mil 475 pontos durante 23 mi-nutos na Cavaleiro Negro. Aos19 anos, morador do Novo Le-blon. fazendo cursinho paravestibular de Engenharia, a fe-ra tem rosto e jeito de menino,ar inofensivo e a segurança dequem começou a jogar aos seteanos. Doze anos de prática lhevalem preciosas recompensas.Seu recorde, por exemplo, ditocom orgulho, foram os 30 mi-lhóes de pontos na época emque a Cavaleiro Negro tinha 3bolas, (hoje sào cinco) Jogaprincipalmente nos fins de se-mana (de sexta a domingo) trésa quatro horas por dia: O esfor-ço, garante, compensa; afinal,derrubar a maquina, vencê-la,não é emoção que se desper-dice.

Ela te desafia, te bota ner-voso, toca musiquinhas, às ve-zes fala "Como é vai desistir?"E você tem que ter calma pracontinhar e nâo perder a bola,justifica Paulo César, paraquem fliperama é um hobbycomo outro qualquer.

Embora predominasse a ga-rotada, o médico PascoaliTrotta, 26 anos. obstetra, foidos melhores colocados na se-gunda rodada: 938 mil pontosnas duas maquinas, 766 mil naSure Shot. Náo joga todos osdias porque a profissão nãodeixa, e afirma que "a máquinavibra", o jogo estabelece umduelo tenso, uma brincadeiraque garante nao interferir emseus outros passatempos. Omedico joga de cinco a seishoras nas duas vezes por sema-na que vai aos fliperamas. Esolteiro, como alias a grandemaioria dos concorrentes.

Companhia fixa. paramim. só a maquina, — concluiuLuis Ricardo.

•2 o CADERNO B ? segunda-feira, 3/5/83 JORNAL DO BRASIL

Ensino pago

Tenho acompanhado os editoriais doJORNAL DO BRASIL quando versam sobre aquestão do ensino pago e venho notando que o JBestá-se colocando de forma bastante parcial, nãomostrando os dois lados da questão. Se a opiniãodo JB é a de que o ensino deve ser pago nasuniversidades, tudo bem. Mas um jornal não éfeito somente para expressar as suas própriasidéias. Deve servir também para esclarecer a opi-nião pública. O JB deveria dar àqueles que defen-dem o ensino gratuito a oportunidade de se ex-pressar, pois toda questão tem sempre dois lados.

A idéia do ensino pago nas universidades veiocom a revolução de 1964, que procura seguir omodelo norte-americano em todos os setores. Seos Estados Unidos desejassem, poderiam tranqüi-lamente fazer com que suas universidades fossemgratuitas. Mas isso eles não fazem, pois só lhesinteressa que freqüentem as universidades os fl-lhos da classe alta, para que seu sistema econõmi-co não corra perigo. No Brasil, o desejo do Gover-no parece ser esse, pois a culpa de a educaçãoestar em crise é do próprio Governo: até 1964, averba para a educação era de 12%; em 1965 passoupara 7,5% e em 1970 para 4,2% (dados do próprioGoverno).

Através de um raciocínio lógico, podemos per-ceber que o problema crucial é tornar a universi-dade menos elitista. Ora, com o ensino pagocontinuariam a entrar nas universidade as mes-mas pessoas vindas dos melhores colégios e se-riam afastadas as pessoas mais humildes, porémesforçadas, que conseguiram ingressar no ensinosuperior depois de lutar bastante.

Quero dizer que, atualmente, apesar de tudo, auniversidade é menos elitista do que passaria a sercom a reforma que o Governo propõe. O ensinopago tomará a universidade inatingível por umaclasse de estudantes que hoje ainda conseguefreqüentá-la.

O reitor declarou nos últimos dias que a UFRJ(40 mil alunos) só tem 400 alunos considerados"carentes". Esse mesmo critério será utilizado naquestão do ensino pago.

Portanto, acho que o JB deve procurar sermenos parcial nos seus editoriais, como é dever deum bom jornal. Paulo Ferram — Rio de Janeiro.

Novo "Slogan"?

Na edição de 10.03.82, o Caderno B publicoumatéria intitulada Colegiado substituiu WalterClark, na qual o diretor-geral de telejornalismo, SrPaulo Mário Mansur, um dos porta-vozes da TVBandeirantes, aborda, entre outros temas, a prefe-rência da emissora por um esquema de "programasem problemas". ,

Lamentavelmente, sob todos os aspectos,constata-se que a TV Bandeirantes, pioneira noque se refere a um telejornalismo adulto, sério,politico, audacioso e independente — vide CanalLivre — venha, repentinamente, jogar por terratoda essa filosofia, arduamente conquistada. Con-cretamente, essa mudança se inicia com a extin-ção do programa Etc..., apresentado por Ziraldo,sua primeira vítima. Lamentável, também, a justi-ficativa do Sr Paulo Mansur: "Foi porque estavanos causando problemas políticos".

Mais adiante, acena-nos esse senhor com anova filosofia a ser colocada em prática em seutelejornalismo, ao afirmar que "a Bandeirantestem outro esquema e prefere um programa semproblemas". Novo slogan da Bandeirantes? Talfilosofia, "programa sem problemas", fez sua se-gunda vitima: Fernando Barbosa Lima. Essa afir-mativa se infere do próprio texto da matéria acimacitada, que, em determinado trecho, diz. "A idéiaera colocar Fernando Barbosa Lima como respon-sável pela faixa das 23h. Assim, dirigiria Bastido-res, Canal Livre, Outras Palavras e o Bandeiran-tes Especial. O Plano de Barbosa Lima, porém,não foi aceito — "vamos ver como poderemosaproveitá-lo", disse Mansur. Logo, desde que nãocause problemas políticos e realize um "programasem problemas" (novo slogan da Bandeirantes?),será "aproveitado".

Ora, foi através de uma programação altamen-te politica e audaciosa que a Bandeirantes adqui-riu perante a opinião pública a respeitabilidadepor ela desejada e, enfim, alcançada. Assim, comoexplicar que, de uma hora para outra, venhamudar de filosofia? A que título? A que preço?

Ante o exposto, e para que dúvidas a mais nãosobrepairem, espera-se que a TV Bandeirantes,através de um de seus porta-vozes, venha, oportu-namente, esclarecer as razões e os motivos dessasúbita e repentina mudança de filosofia em seutelejornalismo, pois assim o quer e requer a opi-nião pública brasileira. Sérgio Maurício dos Reis— Rio de Janeiro.

As cartas serão selecionadas para publicação no todo ouem parte entre as que tiverem assinatura, nome completo elegível e endereço que permita confirmação prévia.

I^Kl. y"^^ ^W-^M^mmmmmmmmmf fl**r y ^ik jm, -' fj|

B^P fttsMk \wB ' ^1^1

/TJBIPASIIILUm Filme deJoaquim Pedro de AndradeBaseado na ObraRevolucionária deOswald de Andrade

dtitríbuiçAo

ítala NandlFlávio GalvàoRegina DuarteCristina AcheDiria SfatDora PellegrinoGrande Oteloe grande elenco

MELHOR FILME • FESTIVAL DE BRASÍLIAflfl- _,._.'- ; • Produção" Filmes dbSecro'"flú^è-.í^y.-''fl^yfíyti(m-,%uibr&h\me '

. ~ _

MEU PRIMEIRO EMPREGO

QUANDO MÚSICA E EMOÇÃOSERVEM DE TRATAMENTO

tuiz Morier

Joêlle Rouchou

SIMONE

e Valesca esco-lhem pandeiros, com al-guma dificuldade, poistêm lesões cerebrais veri-

ficadas em hemiplegia, do lado es-querdo, e do direito. Uma das for-mas de tratamento é através damusicoterapia, em que expressamsuas emoções em sons, movimentosde corpo, e jogos. Elas vão "brin-car" — como elas mesmas afirmam— très vezes por semana na ABBRorientadas pela musicoterapeutaClarice Cardeman.

Simone tem ciúmes de Valesca,bastante sutis, prefere dar-lhe umabolada quando jogam queimado.Clarice conhece o comportamentodas duas e durante a sessão procu-ra formas de mostrar a cada uma oque realmente estão sentindo. Tra-balha há dois meses na ABBR, eestá formada há dois anos e meio.Este é seu primeiro emprego. Nosanos anteriores, conseguiu apenasestágios, a profissão foi regulamen-tada há cinco anos. Clarice acreditaque "poucos sabem da existênciaimportante de nossa profissão".

Ajuda

A moça loura, cabelos cachea-dos, jeito meigo e trato carinhosocom as crianças, tem 25 anos, moracom os pais no Flamengo, dirigeseu Corcel "modelo antigo dadopelo meu pai", que ajuda na gasoli-na, nas roupas, no que for preciso:Clarice ganha Cr$ 30 mil (bruto) porseu trabalho três vezes por semanana ABBR e Cr$ 6 mil por um atendi-mento particular, (Cr$ 1 mil 500 porsessão).

— Com esse salário não dá nempara pensar em sair de casa. Claroque tenho vontade de ter um canti-nho meu, mas agora não dá. Já nãoestá fácil para nenhum profissionale acredito que para um musicotera-peuta seja mais complicado, pelopróprio desconhecimento que setem do assunto.

Clarice formou-se no Conserva-tório Brasileiro de Música, na Av.Graça Aranha, no Centro da cida*de. Estudou sete anos de piano, oque facilitou sua entrada. Sào qua-tro anos de estudos e uma cargahorário de 260 horas em estágios,imprescindíveis para a formação doprofissional. Em 1980, Clarice esta-giou durante o ano no Instituto dePsiquiatria, onde conviveu com osistema de atendimento rápido dainstituição.'—

Aprendemos muita coisa noestágio, foi uma experiência incri-vel. Lá, uma vez que o paciente nãodemonstra mais o sintoma que olevou até o Instituto, é mandadoembora, ate porque não seria viávelficar com todos os pacientes, náoteria lugar. O tratamento não écompleto, é meio complicado tra-balhar, pois entrevista-se num dia eno dia seguinte não se pode contarcom a presença dos pacientes paraa próxima sessão.

Anúncio

Logo após o estágio, Clarice co-meçou a busca incessante de em-prego. Seguiu os caminhos nor-mais, distribuindo currículos, pro-curando instituições especializa-das, "fiquei seis meses sem esta-giar, apenas tentando me empre-gar. Nào agüentava mais trabalharde graça". Chegou aos portões daABBR, uma segunda-feira, quandona véspera saiu um anúncio nosjornais ("nem lembro mais ondeli"), procurando musicoterapeutas.

— Foi em agosto do ano passa-do e me apresentei. Queria muitotrabalhar, conversei com Gabriela,minha chefe de setor, e fiz estagio,

^J>ii__Hk_L _3 B'

I@_§lliClarice Cardeman, musicoterapeuta, acha que poucos

conhecem a importância de sua profissão

porque nâo era minha área de espe-cializaçâo, durante très meses.

Em janeiro, Clarice substituiuuma professora e em março foi fi-nalmente contratada. "Dei a maiorsorte de conseguir esse emprego,um colega nosso saiu, queria fazerexperiências em outras áreas e pu-de ser empregada." Clarice atendetanto criança como adolescentes eadultos. A terapia visa, entre outrascoisas, abrir canais de comunica-çáo, usar os instrumentos musicaiscomo objeto intermediário na rela-ção do musicoterapeuta com o pa-ciente para que possa, em seu tem-po, relacionar-se com o mundo ex-terior. Não se ensina a tocar instru-mento, mas a familiarizaçâo com osdiferentes sons, saber segurar uminstrumento e fazer com que eleemita um som, quem sabe umaseqüência deles.

Na sala de musicoterapia, en-contram-se bolas, acordeons, pia-nos e violões, "é um instrumentoimportante, por ser popular, conhe-cido de todos portanto lhe é fami-liar e facilita nosso trabalho". Háapitos, reco-reco, pratos. Os pacien-tes muitas vezes pedem para tocaralgum, propondo o tema da sessãodo dia. Clarice procura conduzir otema para suprir as deficiências decada um:

— Trabalhamos também com fi-sioterapeutas quando é necessário,mas estimulamos o uso do corpopelos pacientes, forçando seu con-tato com objetos, usando a partefísica. Procuramos ler no grupo en-quanto os componentes tocamquem é líder, o que sabota, o porta-voz da infantilidade, a agressivi-dade.

Consultório

Seu horário de trabalho naABBR é das 13h30m às 17h, trêsvezes por semana. O resto do tempotem um paciente particular e estu-da inglês. Sonha em ter seu próprioconsultório, "nào quero precipitarnada. Acho que as coisas váo acon-tecendo. Atualmente me empenho

para atender pacientes em casa.Quem sabe mais tarde nào venha ater um consultório? Claro que seique nào é fácil, mas o que é sim-pies?" Clarice estudou dois anos dosegundo grau no Bennett e o tercei-ro no Princesa Isabel. Não tevemaiores problemas para conseguirum estágio, "o conservatório nosoferecia". Maria Helena Teixeira daSilva trabalha como estagiária comClarice e afirma que "o estágio tam-bém está difícil, é uma verdadeiraguerra". Na turma de Clarice —eram 15 alunos — "ninguém conse-guiu emprego", comenta.

- Gosto de música, da minhaprofissão, tocar instrumentos. É ummaterial que tem a ver comigo,porque me dedico à parte de trata-mento. Até hoje não tive um pa-ciente que pude curar, náo tivetempo, é um processo demorado.Mas consegui fazer com que ummenino que chorava e rejeitava to-do tipo de tratamento se emocio-nasse com música, não chorandodurante as sessões de musicotera-pia. Estava perto de ficar bom, eletinha um convênio com um bancoque pagava o tratamento, mas de-sistiram no meio.

Tratou de vários loucos, entreeles alguns comunicavam-se ape-nas com sons e quando pegavaminstrumentos. As notas saíam du-ras e altas quando estavam agressi-vos e nos momentos mais calmostocavam flauta ou emitiam sonssuaves. "É uma linguagem diferen-te, náo requer maiores esforços etraduz vários sentimentos, ajudan-do o terapeuta a chegar ao centrodo problema."

Simone e Valesca guardam seusinstrumentos. É um esforço que fazparte da terapia, pois assim movi-mentam os membros lesados. De-pois delas, é a vez do pequeno Ri-cardo que prefere quando as tiascantam músicas alegres. É outrotratamento. Cada um exige dedica-ção e paciência, um emprego emque se trabalha com a emoção. Re-quer bastante força emocional parasorrir e brincar com os pacientes.

FILATELIA"FRONT" POSTALRESSURGE EM SELOS O ORGULHO NAVAL INGLÊSCarlos Alberto L. Andrade

Em

curiosa coincidênciacom a açáo naval inglesano Atlântico Sul, os Cor-reios do Reino Unido pre-

param-se para lançar, dia 16 dejunho, uma série de cinco selos emque sâo homenageadas figuras his-tóricas britânicas que contribuírampara assegurar a supremacia ingle-sa nos mares ao longo de muitosséculos.

A série começa com o rei Henri-que VIII e o barco Mary Rose. regis-trando em seguida o Almirante Bia-ke e o Triumph, Lord Nelson e oHMS Victory, Lord Fisher e o HMSDrednought e o Visconde Connin-gham e o HMS Warspitc.

Os homenageadosHenrique VIII (1491-15471. Con-

tribuiu grandemente para a Ingla-terra tornar-se uma das maiorespotências navais do mundo e gas-tou a fortuna acumulada por seupai em guerras no estrangeiro. Teveseis mulheres.

Almirante Blake (1599-1657).Um dos mais notáveis Almirantesingleses. Bloqueou Lisboa em 1650.Destruiu a Esquadra Espanhola emSanta Cruz do Tenerife. em 1657.

Lord Nelson (1758-1805). Foi omaior herói naval da Inglaterra.Derrotou as Esquadras da França eda Espanha em Trafalgar. Antes,vencera Napoleão na Batalha doNilo. Morreu no mar, em conse-qüència de ferimentos sofridos emTrafalgar. Mas antes da morte sou-be que havia vencido a batalha.

Lord Fisher (1841-1920). Aos 18anos, participou da Guerra da Cri-meia. Em 1882, teve papel impor-tante no bombardeio de Alexan-dria. Em 1914, destacou os cruzado-res Invincible e Inflexiblc para der-rotar forças da Esquadra Alemà naBatalha das Ilhas Falkland.

Conningham (1883-1963). Chefedo Estado Maior Naval durante aSegunda Guerra Mundial. Antes,em 1939, foi comandante da frotainglesa no Mediterrâneo. Em 1940,derrotou a frota italiana em Taran-to.

fi; ¦ Wz£$ «%?_s!. .gjJlplK H

LIVROSUMA FORÇA REPRESSOR4NA REVOLUÇÃO DE 1930

UMA

visão já consagrada dos fatos políti-cos que culminaram em 1930 consideraque o movimento da classe média, ini-ciado em 1922. conseguiu abalar as es-

truturas agrárias da República Velha, mas, naausência de um programa sólido, depois serviuapenas aos interesses do setor industrial emergen-te. ítalo Tronca, professor da Unicamp, opina emRevolução de 1930: a dominação oculta, que umagente a mais deve ser levado em conta nessequadro: o PC, cujo projeto centralista e ortodoxoacolheu e amparou a mudança, como objetivopróprio. Segundo o autor, o PC reprimiu as vozesque, nas classes trabalhadoras, poderiam ter cons-truído uma oposição à nova ordem (Brasiliense,104 páginas).

HERANÇA — Professor da Universidade deSâo Paulo, o jurista Fábio Konder Comparatoanalisa em Novos Estudos 1 o sentido da doutrinada Segurança Nacional. No seu entender, a noçãofoi a base da qual levantou vôo o maccartismo,que embora cedo abandonado pelos EUA conti-nuou a manifestar-se de forma endêmica na Amé-rica Latina (Cebrap, 72 páginas).

MODELO — No Brasil, o legislativo tem de-sempenhado, durante boa parte de sua existência,um papel meramente formal, afirma Nelson Salda-nha, professor da UFPe, em O que é Poder Legisla-tivo. Na sua opiniáo, a análise histórica aponta,para o fortalecimento desse poder, a possibilidadede adoção de outros modelos que nào o tradicio-nal, surgido no mundo anglo-saxònico (Brasilien-se, 94 páginas).

FILOSOFIA — Fiel ao conselho de Schope-nhauer — "usem palavras comuns e digam coisasincomuns" —, Hans Pfail, em Introdução à filoso-fia, define o filósofo como alguém que deve estarimbuído de consciência e responsabilidade pes-soai, sendo capaz de apreender as coisas no todo ede aplicar continuamente o seu raciocínio sobre omundo (Presença, 210 páginas).

INVENÇÃO — As razões por que o homeminventa e os modos como se comporta diante datécnica sâo analisados nos números 64 e 67 darevista Tempo Brasileiro, que traz ensaios deEduardo Portella, José Guilherme Merquior e ou-tros (Edições TB, 72 páginas).

ESPIÃO CONFUSOPARA

quem gostade romance de es-

pionagem, uma boa su-gestão é O momentooportuno, do escritoringlês George Marks-tein, que antes de serficcionista foi jornalistana Europa Central nopior periodo da guerrafria. Autor de outrasobras do gênero,Markstein conta nesteO momento oportuno ahistória de um agentesoviético implantadono Ocidente, com a or-

dem de permanecer"a-dormecido" até recebero sinal para entrar emação. Mas no momentoem que isso acontece,começam as confusões.Pois à ordem seguem-se contra-ordens e trai-ções a traições, tudo co-mo num jogo de muitosespelhos, no qual chegao ponto em que não sesabe mais onde esta afigura original (Melho-ramentos; 200 páginas,Cr$ 1 mil 50).

. QUADRAS,CONCHASDEPOIS

de lançarPicasso, accessível

introdução à obra gi-gantesca e à vida agita-da do pintor catalão,pelo seu conterrâneoJosep Palaui Fabre (128páginas. Cr$ 1 mil 500),a Editora Ao Livro Téc-nica dá início a umanova coleção — A artede — cujo objetivo étornar accessível aogrande publico a con-tribuição de pintores eescultores notáveis detodas as épocas. Os pri-meiros quatro volumespublicados (capa dura,formato álbum, ilustra-ções a cores) são dedi-cados a Toulouse Lau-trec, Michelangelo,Leonardo da Vinci eRembrandt. Os doisprimeiros sào de Natha-niel Harris, os outros deDouglas Mannering,professores e críticos dearte ingleses (Cada vo-lume: 80 páginas, CrS 3mil).

ICONOGRAFIA —Com base em pesquisasrealizadas em arquivosdo Brasil, Portugal eEspanha, o jornalista

CARTAS,

Marco Aurélio de Al-cântara e o bibliógrafoEdson Nery da Fonsecaelaboraram Iconogra-fia de Pernambuco, vo-lume que reúne cartas,plantas, fotos e dese-nhos (muitos inéditos)relativos a Olinda, Re-cife, Itamaracá e a cos-ta atlântica da antigaCapitania e Província,dos séculos XVI e XIX.O total de lâminas re-produzidas no volume,de indiscutível interes-se para o estudioso deHistória do Brasil, che-ga a 228 (Pool, 152 pã-ginas).

CONCHAS — Ricasem moluscos, as praiasdo Sul do Espírito San-to têm assistido nos úl-timos anos ao cresci-mento de uma nova ati-vidade econômica: o ar-tesanato de conchas.Como vivem os arte-sãos e quais as técnicasque utilizam, é o querevela Adelzira SantosMacieira em O mundoencantado das conchas(Edição da Autora, 60páginas).

•PRODUÇÃO POÉTICAEm

varias cidades brasileiras hã uma surpreen-dente produção editorial, que só ocasional-

mente recorre aos meios convencionais de distri-buiçáo. No Recife, as Edições Pirata já lançaramcerca de uma centena de títulos. Tendo começadocomo "brincadeira de rapazes", hoje inclui no seucatálogo nomes do porte de Ledo Ivo, RubemBraga, João Cabral e Gilberto Freyre; mas osistema de venda continua num estágio pré-comercial, do qual os diretores da Pirata náopretendem sair, pelo menos imediatamente.

Fenômenos semelhantes ocorrem em Niterói(onde ha jovens poetas com livros em quintaedição, mas ainda desconhecidos no resto do país)e em Ouro Preto, onde um grupo de autores edita evende regularmente os seus livros em feiras, festi-vais e outros eventos do gênero. Outro núcleoimportante está em São Paulo. Menor do que os deRecife e Ouro Preto, seus integrantes transforma-ram num sucesso a Editora Pindaíba, criada em1974. Seus autores de maior destaque sào UlissesTavares, Arnaldo Xavier, Paulo Nassar e AristidesKlafke, este já nacionalmente conhecido.

Ao todo, a Pindaíba já editou 25 livros (decaracterísticas comerciais), entre os quais só osdos quatro autores mencionados tiraram e vende-ram 80 mil exemplares, num circuito limitado aSão Paulo, Rio, Brasília, Goiânia, Curitiba e Lon-drina. Os últimos livros publicados pela Pindaíbasão justamente desses poetas: O mistério que temno coração todo bandido, de Aristides Klafke (63páginas); Alfabeto sem lição, de Paulo Nasser (49páginas»; e Espirito de corpo, de Ulisses Tavares(32 páginas).

EM TESE — Pela segunda vez. a Faculdade deLetras da Universidade do Rio de Janeiro aceitauma obra de arte literária — não uma dissertação— como tese de pós-graduação aprovando-a nabanca de exame. A primeira foi o romance Varian-te Gotemburgo, com o qual Esdras do Nascimentoconquistou um doutorado. Agora, com um livro depoesia. Poema ser poética. Adailton Medeiros ob-tem o seu mestrado. Maranhense, graduado emjornalismo, radicado no Rio desde a década de 60.Medeiros integrou o movimento Praxis. lideradopor Mario Chamie. e ja publicou dois outros volu-mes de poesia, além do romance Rcvoltoso Ri-bamar

JORNAL DO BRASILsegunda-feira, 3/5/83 D CADERNO B a 3

ELEGÂNCIA ANTIBRITÂNICA• São no mínimo incompatí-veis com as funções que exerceos trajes com que o porta-vozdo Itamarati, Bernardo Peri-cás, apresentou-se anteontemna televisão, dando conta àimprensa do desenrolar, sob oponto-de-vista brasileiro, doconflito Inglaterra—Argentinanos mares do Sul.• A aparência física de Peri-cás, sem gravata e com a cami-sa aberta no peito, era a ima-gem da forma como o Brasil

BOM PROGRAMAA Rádio MEC, geralmente mer-

gulhada no marasmo de uma pro-gramação insossa, reservou aseus ouvintes uma agradável sur-presa ontem à tarde.

Levou ao ar a gravação ao vivo,feita no Teatro Municipal de San-tiago do Chile, da ópera Rigolet-to, apresentada no ano passado,misturando um elenco interna-cional de alto nível à regênciaprimorosa do brasileiro HenriqueMorelenbaum.

Nota 10.

Quem cantaEstá no Rio desde sábado a can-

tora Joleen Benoit, que estréiauma temporada de um mês noHorse's Neck, do Rio Palace, napróxima quinta-feira.

A artista, uma das mais conhe-cidas intérpretes do country-music norte-americano, tem tudopara agradar: além de cantar etocar muito bem, traz na bagagemum título de ex-Miss Estados Uni-dos, o que, pelo sim pelo não, jálhe garantirá com certeza algu-mas platéias lotadas.

está tratando a crise — infor-malmente.

Quando os ingleses desem-barcaram nas Falklands — sejá não o fizeram a essa altura— o farão com certeza trajadosmais elegantemente do que oMinistro em questáo.

t)c He *H

Se o Sr Bernardo Pericástivesse algum assunto a tratarno JORNAL DO BRASIL comaqueles trajes de quem vai aoMaracanã, certamente seriabarrado à porta.

Uma queixaDe toda a sua curta perma-

nência no Rio, desde que desem-barcou para as filmagens de Ga-briela, o ator Marcello Mas-troianni só tem uma queixa afazer — as excessivas aulas dedança, preparando-o para as ce-nas dos bailes da gafieira Bata-clã do romance de Jorge Amado.

Está com as pernas doendo detanto ensaiar.

Ainda sábado, ao lado do dire-tor Bruno Barreto, Mastroiannifoi à Estudantina ver ao vivo oque estava aprendendo na aca-demia. Foi, gostou muito, masnáo dançou nem um passo.

* * *A equipe de Gabriela, que só

estará seguindo hoje para Para-ti, será homenageada no domin-go com um grande almoço pelaSra Irene Magalhães, em suailha de Angra dos Reis.

Depois, de lá, o grupo esticaaté a ilha vizinha do Dr IvoPitanguy para só então retomaro trabalho das filmagens.

Zózimo^rarjg——^^^_ .^— Rubens Monteiro

Nome certoMesmo que em função da crise das Fal-

klaTids a viagem do Presidente Figueiredoaos Estados Unidos venha a sofrer algumadiamento, um detalhe já está decidido: ointérprete dos encontros com o PresidenteReagan será o General Vernon Walters.

Seu nome foi aprovado sem hesitação tan-to por Brasília como por Washington.Aliás, não poderia ser de outra forma. Ex-

adido militar da Embaixada norte-americana em Brasília durante longos a?wse, em seguida, o número 2 da CIA, Walterstem, como poucos, profunda intimidade notrato com o que quer que diga respeito aoBrasil.

Fim de semana social• Sábado, quem rece-bia em torno da filhaDalal Achcar Bocayu-va, que aniversariava,era a Sra JosefinaJordan.

As Sras Josefina Jordan e Dalal Achcar Bocayuva, mãehostess e homenageada do jantar de sábado

e filha,

ATAQUE• Entreouvido numamesa de bar, na madru-gada de sábado:

E o ataque da Ar-gentina, hem?

Que houve, muitosmortos?

Pelo contrário:Kempes, Ardilles e Ma-radona.

Em torno de Sharif• Foi para festejar o aniversário dè Ornar Sharif ojantar oferecido em conjunto no sábado, nos salões doSaint Honoré, pelo casal Nagi Nahas e mais Réeine eRoger Choukroun.

O ator, cujo aniversário na verdade transcorrera unsdias antes mas não fora comemorado, foi homenageadoentre outros, pelos casais Paulo Fernando MarcondesFerraz, Hugo Gouthier, Sérgio Figueiredo e FrançoisDucry, as Sras lide Lacerda Soares, Tânia Caldas eHildegard Angel, os Srs Ibrahim Sued, Fernando Zerlot-tini e Guncho Maciel.O bolo e o parabéns a você aconteceram na boiteonde parte do grupo esticou em torno de Sharif queacabou saindo cedo, já que no dia seguinte, domingoesperava-o uma incursão no Jóquei acompanhando oamigo Nahas ãs corridas.

RODA-VIVA

Régine e RogerChoukroun eram os an-fltriões do movimenta-do cocktail de sexta-feira, que entrou ma-drugada adentro no Ré-gine's, em torno da no-va relações-públicas donightclub, a baianaKatia Vita.

Foi uma festa simpá-tica e agradável, comoas que Régine costumapromover, embora commenos convidados doque costuma normal-mente lotar sua boite.

• Um grupo de amigosencheu o bonito aparta-mento da anfitriã, de-bruçado sobre a piscinado Copa, para abraçarDalal que, com Baby aolado, dividiu-se pelanoite entre os diversosgrupos de conversa ani-mada.

mm

Ivt^—-—— ~" JMLisfl

¥¥¥¥Prosseguindo a série de grandes shows no Sambão,IVON CURI apresenta

£5P£RANuA

volta damais aplaudida

emocionanteobra dePaulo Pontes)

com ÍTALO ROSSI 9 HELENA DE LIMA[ De 3? a domingo, às 23 h.

Couvert: Cri 2.000,00Após o show, a graça de Carmlnha Mascarenhascantando para você dançar e atendendo os seus pedidos.E no SINHA, continua com grande sucesso a única cozinhatipicamente brasileira desta cidade. Jantar com 10 pratosI e 10 sobremesas por CrS 2.000,00. Uma noite de TOTAL ALEGRIA.

ixl^CTgmy^JmETOTE^ *237'5368 * 2372S4Q

UmprcsenledP

CALÇASfo

MT5 ^|pWpAAf|:.„ ¦ '.Zf^Z. %. *?.$§

**áBÊ?A -a *m*M

rKAMOIlRAXUlrU QmtmofÇ \VODKA '

x x. x x x xJKXJumÊBBÈ^miB

fv~s/^'£'r^7\\ ~~~^:*-~~: ^*) ^éÇSbbbbbí ^^B^.

CMfâO || &erna /^I ífllA^rtó^ í II ^j6^ Felicidade no seu diaVlft0ZkC) II Jr^ 9 de Maio 82

( H§f rrrrrTTT EfTMí C2JCCfC1 bTJi nf In Bfl I divirta-se] K~-P* AS MELHORES OPÇÕES PARA F^Jal. 9M Q7Q7 cadernosPRESENTE DO DIA DAS MÃES. | ggrgSffjjS jornal do brasil

V^_ Rua Viac. de Pirajá, 550 - Ij 214. Tel.: 239-6899

ffj£> TURISMO BLACK-OUT fllIn

'a^^^í Qimrtn nr, Pregueadas ou de enrolar, leita para quem ffluWflB

A *fkAAAAy\ V^uai LrCt UU ¦ UfcJ_^J gosta sempre de dormir mais um pouquinho, ^fffil II

-jW MÍzvk PaHprnn I I-A. OSTROWER COM. E IND. LTDA/^IJ.<sBfclj"lJaj., Al V^dUCIIlU

IajK^ RuaVisc.de Piraiá. 580 —sobreloja 308. |

íí§íE3kÍ^%?2ÍÍv> I ^M^^T Rua Marquês de Abramos, 178 — Loja ái,^ ^Z_____ Tels.: 551-6598 e 551-8248 fl

O Cónsul-Geral da Ar-gentina e a Sra Vitor Peral-ta comandavam uma mesade amigos anteontem nojantar do Castelo daLagoa.

O MAM e a Acervo Gale-ria de Arte, leia-se o mar-chand Max Perlingeiro,acertaram para junhouma exposição sobre o fu-tebol, que reunirá além depinturas, desenhos e cari-caturas sobre o tema, tam-bém manifestações de li-vre criatividade, confe-rencias, filmes, concursosc o lançamento dc um li-vro sobre o assunto.

A Data Nacional do Pa-raguai será festejada nodia 14 de maio com um vind'honneur na sede do Con-sulado do Rio, para o qualestará recebendo o CônsulGil Dario Colman.

ítala Nandi, Dina Sfat eRegina Duarte — os três

maiores destaques doelenco — recebiam, ao la-do do diretor Joaquim Pe-dro de Andrade, na sexta-feira, para a avant-première de O Homem doPau-Brasil.

O Sr e Sra Paulo Geyerabrem as portas de suamansão do Cosme Velhono próximo sábado parafestejar o aniversário da fl-lha,.. Vera Régis.

A Cantão está partindopara conquistar o merca-do da moda cm São Paulo:inaugura no fim dc sema-na que vem uma boutiqueem Ribeirão Preto.

O ator José Lewgoy, queintegra o elenco de Fitz-carraldo, de Werner Her-zog, recém-lançado na Ale-manha, vai a Cannesacompanhar de perto aparticipação do filme nacompetição.

CHUMBO GROSSONáo é nada boa a situação do Sr Silvio

Kelly na presidência do Fluminense.Além de derrubar fragorosamente a taxa

de manutenção cobrada há oito meses dossócios proprietários do clube — instituídapessoalmente por ele — o Conselho Delibera-tivo do Fluminense interpelou-o na sexta-feira, em sua primeira reunião, pela estranhavenda de Edinho para um clube italiano emjunho pela irrisória quantia de 500 mil dóla-res. Como a resposta do Sr Kelly foi evasiva eviolenta, chegou-se a pensar num voto dedesconfiança para o presidente, o que, pelosestatutos, o levaria a pedir demissão.

Como se tudo não bastasse, a carga prome-te continuar: o Conselho Deliberativo estápreparando uma ação declaratória para serajuizada declarando nula a cláusula do con-trato que estabelece o preço do passe docraque Edinho.

Vem chumbo grosso pela frente nas Laran-jeiras.

MAIS LONGESe terminar empata-

da a guerra entre Ingla-terra e Argentina, osdois países tém bem àmáo outro lugar paramedir forças.

Fica relativamenteperto das Falklands etem como ponto co-mum a disputa da sobe-rania, ainda não decidi-da entre Londres e Bue-nos Aires.

Trata-se do arquipé-lago das South She-

tlands, mais ao Sul doatual campo de bata-lha, já na Península dePalmer, ou seja, em ter-ritório antártico.

Como a reivindicaçãodos dois países em rela-ção a essas ilhas é amesma feita em relaçãoàs Falklands, fica aidéia.

Pelo menos a guerraseria transferida paraum pouco mais longedo Brasil.

Fred SuterRedolor-Substituto

EKy.Ty.T,TT.T.TyYTTTXTTYTTXyi£ ARPA apresenta H

T01POnovo show

jf PIPO

'H

Direção de Benjamim Santos a J!Cenários e figurinos de Maria Carmen — P*

TEATRO CLARA NUNES_ De A. a Dom.: 21,30 Hs. -Tel.: 274-96968 CURTA TEMPORADA livre S3XEaa33333aEDDOijíj

Alimentação Vegetariana em DestaqueRio • O conceituado médico Francisco Miranda,abordando o tema "Sistema Vegetariano", decla-rou que

"Há um retorno do homem ao seu mundonatural e nessa volta está a alimentação vegetarianaem evidência, o que é bom para todos, uma vezque o vegetal substitui, com vantagem a came, sen-do, também, saboroso e mais econômico", Entreos restaurantes vegetarianos é o Health's um dosmais completos do Rio e fica na Rua Beneditinos,18. Lá há fartura e qualidade por apenasCrS 500,00 e funciona só no almoço.

0 Alfa Romeo vai dizerem cinco minutos

r-LEONELEILÕES DE ARTE

PEÇAS PARA LEILÃOEstamos recebendo e avaliando de particulares, móveis antigos, pratarias,tapetes, quadros, porcelanas, jóias antigas e objetos decorativos de época

14.° GRANDE LEILÃOÚnica Empresa a promover exclusivamente leilões de arte

Rua Francisco Otaviano, 132 Tels.: 287-4758 - 247-0583 - 247-7587*

GREEN APPLETorne sua estadia a mais agra-

davel na companhia de uma dasnossas lindas escort. 0 maiscompleto atond. T 235-1021

MINICOIFW

• sux*ar outrasMarcas e Modelos

R. Ministro AlfredoValadáo. 35-0

(entro Siq. Campo». 215• fig. Megaihíe», 726.

Copacabana — RJ

236-2610*256-8710

IUÍTTJlWilpaís e no mundo.

Ouça "Hoje no Jornal do Brasil"às 8:30 da manhã. <m> a^Wj

lADIO JORNAL DO BRASIL AM 940 KHzaK^M******Tw'MTMrng*BnKi i aa i mmmmmmmmmi

Sjsjsa 'w "»ííw*ií6 ç >^*$3 • « w % ( víjTfwJ^B^^yS^ifflS ~^ÉBB>

E UM CRIME/Você nào saber o que acontecia no mundo em1930, quando o Brasil entrou na Copa.E em 50, 66?...Um livro para a família inteira.Recortes de jornais da época de 1930 à 1978Emoção, Beleza, Verdade, Cultura e Nostalgia.Pesquisa das Faculdades Integradas Estácio de Sá

AIR PORTUGAL

Nas livrarias ou por reembolso:Rua Da. Cecília 25, Tel.: 273-2994.

Apoio: Sul América de Seguros

Vá à Copa ganhando um presente surpresa TAP-Va compra de um livro você poderá encontrar a sua passagem da TAP

Rio' Lisboa/Rio

4 D CADERNO B ? segunda-feira, 3/0/82 DIVIRTA-SE JORNAL DO BRASIL

COTAÇÕES ***** EXCELENTE **** MUITO BOM *** BOM ** REGULAR • RUIM

ESTRÉIASAUSÊNCIA DE MALÍCIA (Absence of Mali-co), de Sydney Pollack. Com Paul Newman,Sally Field. Bob Balaban e Melinda Dillon.Art-Copacabana (Av. Copacabana. 759 —235-4895): 15h, 17h20min, 19h40min. 22h.Art-Tijuca (Rua Conde de Bonfim, 406 —288-6898): 14h, 16h20min. 18h40min, 21 h.Rio Sul (Rua Marquês de São Vicente, 52 —274-4532): 14h30min, 16h50min. 19h10min,21h30min (14 anos).

Uma notícia publicada em jornal, fiel àaparência dos fatos acontecidos masequivocada quanto à verdadeira naturezados fatos e quanto às razões das pessoasenvolvidas, leva um comerciante de bebi-das (Newman) a procurar uma jornalista(Field) para pedir-lhe reparo pelos danossofridos e para discutir a responsabilida-de da imprensa.

**•*O HOMEM DO PAU-BRASIL (brasileiro), deJoaquim Pedro de Andrade. Com (tala Nandi.Flávio Galvão. Regina Duarte, Cristina Ache,Dina Sfat, Grande Otelo e Dora Pellegrino.Cinema-1 (Av. Prado Júnior, 281): 14h, 16h,18h, 20h, 22h (18 anos).

Livre e bem-humorada abordagem davida e da obra de Oswald de Andrade,interpretado simultaneamente por umator (Flávio Galvão) e uma atriz (ítalaNandi). O filme enfatiza a agitada vidaamorosa de Oswald de Andrade (1890-1953), enquanto expõe suas teorias estéti-cas desde a Semana de Arte Moderna de1922. Prêmio de Melhor Filme, MelhorAtriz Coadjuvante (Dina Sfat) e MelhorCenografia (Hélio Eichbauer) no Festivalde Brasília de 1981.

AS TARAS DE TODOS NÓS (brasileiro), deGuilherme de Almeida Prado. Com MatildeMastrangi, Neide Ribeiro. Roberto Miranda.Palácio-1 (Rua do Passeio. 38 — 240-6541):13h31min, 15h10min, 14h50min, 18h30min,20hl0min, 21h50min. Scala (Pr. de Botafo-go. 320): 13h30min. 17h10min, 18h50min,20h30min, 22h10mm. América (Rua Condede Bonfim, 334 — 248-4519): 16h,17h40min, 19h20min, 21h. Astor (Rua Min.Edgar Romero. 236 — 390-2036): 16h.17h40min, 19h20min, 21h. Art-Móier (RuaSilva Rabelo. 20 — 249-4544): 14h,15h30min, 17h40min. 19h30min, 21h20min.(18 anos).

Pomochanchada.

MULHERES (brasileiro), de Carlos Imperial.Com Carlos Imperial. Claudia Castelli. ElysCardoso. Sônia Montenegro, Dalia Drumond,Marly Mendes e Rosângela Bernardes e LiaFarrel. Vitória (Rua Senador Dantas. 45 —220-1783). Barra-3 (Av. das Américas. 4666— 327-7590): 13h30min, 15h. 16h30min,18h, 19h30min, 21h. Olaria (Rua Uranos,1474 _ 230-2666), Madureira-1 (Rua Dag-mar da Fonseca, 54 — 390-2338): 15h.16h30min. 18h. 19h30min, 21h. Barra-3 (Av.das Américas, 4666 —- 327-7590):15h30min. 17h, 18h30min, 20h. 21h30min.Roxy (Av. Copacabana. 945 — 236-6245),Tijuca (Rua Conde de Bonfim, 422 — 268-0790). Leblon-1 (Rua Ataulfo de Paiva. 391—- .''39-5048). Ópera-2 (Praia de Botafogo,340 — 246-7705)' 14h. 15h30mm, 17h.18h30mm, 20h, 21h30min (18 anos).

Após a morte de sua mulher, Faustopassa a ter delírios onde ela insiste emlevá-lo para um outro mundo. Em seusdelírios mesclados á realidade, Faustoencontra-se com os três estados do serhumano representados pela

"mulher que

mora dentro do homem", a "imaginação"

e "o anjo da guarda", que surgem emforma de belas mulheres.

:¦ ;.:¦':_»,:<¦¦:'''¦/¦: >'¦_¦;:'.¦¦<:¦, ¦¦: .':";¦ '; ' .

",.v.

CONTINUAÇÕES****

A MULHER DO LADO (La Femme d'aCote), de François Truffaut. Com GerardDepardieu, Fanny Ardant. Henri Garcin, Mi-chele Baumgartner, Veromque Silvere Rogervan Hool. Veneza (Av. Pasteur. 184 — 295-8349): 15h, 17h10m. 19h20m. 21h30m.15h20m, 17h30m. 19h40m, 21h50m. (16anos).

Há sete anos, Bernard e Mathilde seconheceram, amaram-se e separaram-se.O destino coloca-os novamente juntosassim que Mathilde, agora casada comPhilippe, instala-se na casa vizinha a Ber-nard, sua mulher Arlette e seo jovem filhoThomas. Para Truffaut, o tema do filme éo amor, ou seja, "um conflito amoroso emque o obstáculo entre os dois amantesnào se deve ao peso da sociedade nem ápresença de outros, nem à disparidadedos dois temperamentos, mas justamenteas suas semelhanças". Produção fran-cesa.

Cotação do JB. ****Cotaçào do leitor: **** (40 votosiREDS (Reds), de Warren Beatty. Com War-ren Beatty, Diane Keaton. Edward Her-rmann. Jerzy Kosinski, Jack Nicholson, PaulSorvmo. Maureen Stapleton e Nicolas Cos-ter. Leblon 2 (Av. Ataulfo de Paiva, 391 —239-4998), Largo do Machado-2 (Lg. doMachado. 29 — 245-7374) 13h20min,16h55mm, 20h30min. (16 anos)

A história de amor entre John Reed(autor de Dez Dias Que Abalaram o Mun-do e México Insurgente) e Louise Bryant,jornalistas americanos que na primeirametade do século lutaram contra a entra-da dos Estados Unidos na Primeira Guer-ra Mundial e pela criação de um partidosocialista. E que mais tarde, como corres-pondentes na Rússia, testemunham a re-volução soviética. A narrativa e entrecor-tada por depoimentos de 32 amigos oucontemporâneos de Reed. Oscar de Me-lhor Diretor, Melhor Fotografia (VittorioStoraro) e Melhor Atriz Coadjuvante(Maureen Stapleton).

Cotaçào do JB ****Cotação do leitor. ***** (29 votos)NA ÉPOCA DO RAGTIME (Ragtime), deMilos Forman. Com James Cagney. BradDourif, Moses Gunn, Elizabeth McGovern,Kenneth McMiIlan e Pat 0'Bnen. Caruso(Av. Copacabana, 1362 — 227-3544). Como-doro (R. Haddock Lobo. 145 — 264-2025),Center (R Coronel Moreira jCesar, 265 —711-6909): 15h. 18h. 21h. Largo do Macha-do 2 (Largo do Machado. 29 — 245-7374).Caruso (Av. Copacabana, 1.362 — 227-3544): 15h, 18h, 21h. (16 anos). Até quartano Caruso

Produção americana do mesmo dire-tor de Procura Insaciável, Um Estranho noNinho e Hair. Baseado no livro homônimode E. L. Doctrow. A açáo se passa nas três

¦"' V¦.:.;'_!,¦¦.:«¦: .ÈéyÊÊiy" •

¦ii^ámmmmm^^^^^>$M

mm>

imW '

Paul Newman, no papel de um comerciante de bebidasenvolvido num escândalo político a partir de uma reporta-gem, em Ausência de Malícia, o último filme de SidneyPollack, o diretor de O Cavaleiro Elétrico e Os Três Dias do

Condor

primeiras décadas deste século, mostran-do os primeiros incidentes urbanos nahistória dos Estados Unidos e levantandouma discussão em torno da ambição,violência, racismo, luta pelo poder e ri-queza.

***LUZ DEL FUEGO (brasileiro), de David Ne-ves. Com Lucélia Santos, Walmor Chagas,Helber Rangel, Ivan Cândido, Joel Barcelos eMarco Soares. Odeon (Praça Mahatma Gan-dhi, 2 — 220-3835), Carioca (Rua Conde deBonfim, 338 — 228-8178): 13h30min.15h30min, 17h30min, 19h30min, 21h30min.Rian (Av Atlântica, 2 964 — 236-6114).Barra-1 (Av. das Américas, 4 666 — 327-7590). Ópera-1 (Praia de Botafogo. 340 —246-7705): 14h. 16h, 18h, 20h, 22h. Madu-reira-2 (Rua Dagmar da Fonseca, 54 — 390-2338). Imperator (Rua Dias da Cruz. 170 —249-7982), Ramos: 15h, 17h, 19h. 21h (18anos).

Ambientado basicamente nos anos 50e 60, o filme relata a carreira da vedete deteatro-revista Luz dei Fuego através deconfidencias do Senador Joào Gaspar, jáum tanto senil, à sua enfermeira. Sãofragmentos de memória em que apare-cem a relação sentimental entre o Sena-dor e a vedete, e a amizade dela com orepórter Indalècio (que lhe dá a idéia dedançar nua envolta em cobras) e Agildo,um homossexual. No auge da fama, Luzdei Fuego compra uma ilha na Baia deGuanabara, para ser freqüentada exclusi-vãmente por praticantes do nudismo, elança o Partido Naturalista Brasileiro.

Cotação do JB: • • •

Cotação do leitor. **** (46 votos)

NUM LAGO DOURADO (On GoldenPond), de Mark Rydell. Com Henry Fonda.Kathenne Hepburn. Jane Fonda. DougMcKeon, Dabney Coleman e William Lan-teau. Coral (Praia de Botafogo. 316): 14h.16h, 18h. 20h, 22h. (10 anos)

Na casa de verão à beira do LagoDourado Norman Thayer, e sua mulherEthel, recebem a visita da filha, Chelsea,ha longo tempo afastada deles. Ela vemcom o novo namorado, e com o filho dele,Billy um garoto de 13 anos. Depois dafesta Chelsea parte com o namorado paraa Europa e deixa o garoto Billy com osvelhos. Oscar de Melhor Ator (Henry Fon-da). Melhor Atriz (Kaftierine Hepburn) eMelhor Roteiro Adaptado (ErnestThompson).

Cotação do JB: **Cotação do leitor ** (1 voto)FUGA DE NOVA IORQUE (Escape from

New York), de John Carpenter. Com KurtRussell, Lee Van Cleef, Ernest Borgnine.Donald Pleasence e Isaac Hayes. Pathé(Praça Floriano. 45 — 220-3135): de 2a a 6a,às 12h, 14h. 16h. 18h, 20h, 22h. Sábado edomingo, a partir das 14h. Studio-Paissandu (Rua Senador Vergueiro, 35 —265-4653): 14h. 16h. 18h, 20h, 22h. Parato-dos (Rua Arquias Cordeiro, 350 — 281-3628): 15h, 17h, 19h. 21h. JacarepaguáAuto-cine 2 (Rua Cândido Benício. 2.973-392 — 6186): de 4a a domingo, às 20h, 22h.2a e 3' às 20hm. Ilha Auto-cine (Praia de SàoBento — Ilha do Governador — 393-3211):de 2a a 6". às 20h30min, 22h30min. Sábado edomingo, às 18h30min. 20h30min.22h30min. Até amanhã no Ilha e Jacaré (16anos).

Em 1997, Nova Iorque já quase des-truida tornou-se uma prisão cercada demuros fortemente vigiados, que abrigamais de 3 milhões de criminosos, sobrevi-ventes de uma guerra brutal contra apolicia. Simultaneamente, Snake Plissken,um hábil criminoso, é mandado cumpriruma missáo perigosa: resgatar o Presi-dente dos Estados Unidos, cujo aviàocaíra na cidade. Produção americana.

REAPttJESENTAÇÕlS-COTAÇÃO DO JB: *****

COTAÇÃO DO LEITOR: **** (34 votos)TRÊS IRMÃOS (The Fratelli). de FrancescoRosi. Com Philippe Noiret, Charles Vanel.Andréa Ferreol. Vittorio Mezzagiorno, Me-chele Plácido. Sara Tafuri. e Maddalena Cnp-pa. Jóia (Av. Copacabana. 680 — 237-4714):14h30m, 16h50m. 19h10m, 21h30m. (14anos).

A partir do velório da màe de trêsirmãos — um juiz, um professor e umoperário — que moram, respectivamenteem Roma, Nápoles e Turim, o filme procu-ra abordar a questão do terrorismo politi-co na Itália contemporânea. Trata-se tam-bém de um mergulho de cada persona-gem, mas, segundo Rosi, o protagonistado filme é o tempo; "que está atrás, emvolta e frente às pessoas. A memória, opresente e o futuro. Não há fato maisdoloroso e mesmo mágico do que a mor-te dos pais para nos obrigar a olhar defrente para o tempo. Produção italiana.

COTAÇÃO DO JB: *****

COTAÇÀO DO LEITOR- *** (2 votos)

O IMPÉRIO DOS SENTIDOS (Ai no Corri-da), de Nagisa Oshima. Com Eiko Katsuda eTatsuya Fuji. Ricamar (Av. Copacabana. 360— 237-9932)- 18h. 20h. 22h. (18 anos)

O filme se baseia numa história realocorrida em 1936 no Japão entre umajovem, Sada (Eiko Katsuda) e seu amanteKichiso (Tatsuya Fuji). Segundo Oshima,"Sada e Kichiso são sobreviventes datradição sexual que desapareceu e quepara mim é admiravelmente japonesa".Produção japonesa. Grande Prêmio doFestival de Chicago de 1976.

Cotaçào do JB: ****Cotação do leitor: ***** (10 votos)

MUITO ALÉM DO JARDIM (Being There).de Hal Ashby. Com Pèter Sellers. ShirleyMacLaine. Jack Warden, Melvyn Douglas,Richard Dysart, Sam Weisman e Arthur Ro-semberg. Studio-Copacabana (Rua RaulPompéia. 102 — 247-8900): 19h, 21h30m.(14 anos)

Chance morou durante toda a sua vidacom um velho e sua empregada. Nãosabia ler nem escrever e nunca tinhaposto o pé fora de casa. Satisfazia-se como seu trabalho no jardim e com a televisãonas horas de lazer. A partir de um aciden-te, sua vida sofrerá brusca transformação:da noite para o dia, o anônimo e simplesjardineiro torna-se uma celebridade: pro-dução americana.

COTAÇÃO DO JB: ****

COTAÇÀO DO LEITOR: **** (2 votos)

O CÉU PODE ESPERAR (Heaven CanWait), de Warren Beatty e Buck Henry. ComWarren Beatty. Julie Christie. James Mason.Jack Warden, Charles Grodin e Dyan Can-non. Lido-2 (Praia do Flamengo, 72): 15h.17h10m, 19h20m. 21h30m. (Livre).

Comédia fantástica. Nova versão deuma história de Harry Segall, que já deuorigem a um célebre momento da come-dia cinematográfica. Que Espere o Céu, deAlexander Hall, 41. O protagonista, vitimade um acidente, é colhido pelo mensagei-ro do Céu antes de sua hora. Após acremação do corpo, o jeito é fazê-lo voltarà Terra em outro invólucro carnal. E elevoltou no corpo de um magnata vítima daesposa, que tem um amante. Produçãoamericana. Oscar para Melhor Ceno-grafia.

Cotação do JB: ***Cotação do leitor: *** (23 votos)A MULHER DO TENENTE FRANCÊS (TheFrench Lieutenanfs Woman), de KarelReisz. Com Meryl Streep. Jeremy Irons.Lynsey Baxter. Hilton McRae, Jenny Morgane Charlotte Mitchell. Copacabana (Av. jCo-pacabana, 801 —255-0953): 14h. 16h30m,19h, 21h30m. (14 anos).

O roteiro de Harold Pinter, livrementeinspirado na obra homônima de JohnFowles, narra dois acontecimentos simul-tâneos. Trata-se de um filme dentro deum filme. Enquanto interpretam os perso-nagens do romance de Fowles, Sarah eCharles, numa pequena cidade da Ingla-terra Vitoriana, Anna e Mike vivem umromance secreto. Ele é casado e tem doisfilhos; ela é mulher de um importanteprodutor. Produção britânica.

Cotação do JB:*-*-*Cotação do leitor: ***** (1 voto)COMO ELIMINAR SEU CHEFE (Nine toFive). de Colin Higgins. Com Jane Fonda.Lily tomlim, Dolly Parton. Dabney Coleman,Sterlin Hayden e Elisabeth Wilson. Barra-2(Av das Américas, 4666 — 327-7590):13h20min. Sessão popular com preço únicode CrS 20 (14 anos).

Três secretárias irreverentes envolvi-das numa amizade mútua em conseqüên-cia da insatisfação comum para com opatrão. Judy Bernly, recém-divorciada,consegue o primeiro emprego de suavida. Violet Newstead, uma viúva comquatro filhos, apesar de suas qualidadesnunca obteve uma promoção dentro daempresa. Doralee Rhodes, mulher muitoatraente, é a secretária do patrão. Produ-ção americana.

Cotação do JB: ***Cotação do leitor: **** (14 votos)A PELE (La Peau). de Liliana Cavana. ComMarcelo Mastroianni. Burt Lancaster, ClaudiaCardinale. Ken Marshall e Alexandra King.Lido-1 (Praia do Flamengo, 72): 13h45min,16h20min. 18h55mm, 21h30min (18 anos).

Em 1943 (Nápoles é libertada pelastropas aliadas) um grupo de vitoriososchega do mundo inteiro: americanos, in-gleses, poloneses, marroquinos, indianose franceses. Neste ambiente, desenvolve-se a história de Malaparte, oficial doExército italiano de Libertação, encarrega-do das ligações com as tropas aliadas. Odilema do General Cork, da V ArmadaAmericana, que vè suapepularidade aba-lada pelo Coronel Deborah Wyatt, umamulher corajosa; o romance entre o Capi-táo Jimmy Wren, encarregado junto comMalaparte dos prisioneiros alemães e Ma-ria Concerta, uma jovem napolitana culta,generosa e livre. Baseado na obra auto-biográfica homônoma de Curzio Malapar-te. Produção franco-italiana.

Cotação do JB:***Cotaçáo do leitor; ***** (27 votos)AMOR E TRAIÇÃO/ A PELE DO BICHO(brasileiro), de Pedro Camargo. Com JofreSoares, ítala Nandi, Sílvio Correia Lima, Cláu-dia Ohana, Paulo de Oliveira, Nelson Xavier,Maria Silvia e Agnaldo Batista. CândidoMendes (Rua Joana Angélica. 63 — 267-7897): 16h. 18h, 20h, 22h (16 anos).

No Nordeste dos anos 30, a mulherainda adolescente de um jovem vaqueiroè também cobiçada pelo proprietário dafazenda e seu filho. A partir deste fatoIntimo, o vaqueiro acaba por se tornarobjeto de toda uma trama do poder, numanarrativa onde a comédia, o drama e acritica estão densamente entrelaçados.

Cotaçào do JB:***Cotaçáo do leitor. *** (35 votos)EROS — O DEUS DO AMOR (Brasileiro), deWalter Hugo Khouri. Com Lilian Lemmertz,Dina Sfat. Renée de Vielmond, Kate Lira.Norma Benguel e Selma Egrei. Palácio-2(Rua do Passeio. 38 — 240-6541): 14h,16h10min. 18h20min. 20h30min (18 anos).

Aos 49 anos, Marcelo, que nasceu epassou a maior parte de sua vida em SàoPaulo, se sente uma espécie de extensãoda cidade, que define como egoísta, indi-vidualista, cruel e devoradora. Duranteuma conversa com sua amante, Ana, elerevê sua vida através das muitas mulhe-res que passaram por ela. O filme, odécimo oitavo longa-metragem de Khou-ri, é narrado com a câmara colada por trás

dos olhos do protagonista, que náo apare-ce em cena, a nâo ser em suas iembran-ças do tempo de menino.

Cotação do JB: •*Cotação do leitor: *•** (21 votos)OS CAÇADORES DA ARCA PERDIDA (Rai-ders of the Lost Ark), de Steven Spielberg.Com Harrison Ford, Karen Allen, Wolf Kahler,Paul Freeman e Ronald Lacey. Bruni-Copacabana (Rua Barata Ribeiro, 502 —255-2908): Bruni-lpanema IRua Viscondede Pirajá, 371 — 287-9994). 14h30m.16h50m, 19h10m. 21h30m. (14 anos).

Um pouco do clima das histórias emquadrinhos americanas da década de 30,um pouco do clima dos filmes de ficçãocientífica de George Lucas (Guerra nasEstrelas) e do ritmo ágil das perseguiçõesfilmadas por Spielberg Encurra e Tuba-rão) se encontram nesta história escrita eproduzida pelo primeiro e realizada pelosegundo. A ação se passa às vésperas daSegunda Guerra Mundial, com o herói,um professor de Antropologia, saltandode uma aventura com os índios na selvaAmazônica, para o Nepal e dai para oEgito em busca da Arca Perdida, fonte depoder cobiçada também pelos nazistas eguardada pelos selvagens e subdesenvol-vidos que não sabem como usar a força eos tesouros que possuem. Oscar de me-lhor montagem, cenografia, efeitos vi-suais e som, alem do prêmio especial desom.

Cotação do JB.**PECADO SEM NOME (brasileiro), de JuanSiringo. Com Raul Cortez, Yara Marques,Sandra Barsotti, David Húngaro. DorothyLenner e Roberto Orosco. Art-Madureira(Shopping Center de Madureira): 15h. 17h,19h. 21h (18 anos).

Melodrama. Um crime motiva pessoasde diferentes níveis de vida e personalida-des a se cruzarem e provoca situaçõesembaraçosas a muitos deles.

Cotação do JB: *Cotação do leitor: *** (14 votos)A VERGONHA DA SELVA (La Honte de IaJungle), desenho animado de longa metra-gem de Picha. Bruni-Tijuca (Rua Conde deBonfim, 379 — 268-2325): 15h, 17h, 19h,21 h. Lagoa Drive-ln (Av. Borges de Medei-ros, 1 426 — 274-7999): 20h30min,22h30min. Até quarta. (18 anos)

Desenho animado para adultos satiri-zando Tarzan, o conhecido personagemcriado por Edgar Rice Burroughs e popu-larizado pelo cinema e as histórias emquadrinhos. Shame habita uma cabanasobre as árvores, em companhia do ma-caco Flicka e de sua mulher, June, enfren-tando a rainha Bozonga, que vive em seureino subterrâneo. Ao curso do filme,alguns temas são abordados: militarismo,racismo, virilidade e clichês ecológicosem cenas de violência com motivos eróti-cos. Produção francesa.

UMA JANEJA PARA O CÉU — 1" PARTE(A Window to the Sky), de Larry PeerceCom Marilyn Hassett, Beau Bridges, BelindaJ. Montgomery e Nan Martin. Metro-Boavista (Rua do Passeio, 62 — 240-1291).(Condor-Copacabana) (Rua Figueiredo Ma-galhàes, 286 — 255-2610), Largo do Ma-chado-1 (Largo do Machado. 19 — 245-7374); 14h. 16h, 18h, 20h. 22h. Bruni-Méier(Av. Amaro Cavalcanti, 105 — 591-2746):15h, 17h. 19h, 21h. Tijuca-Palace (Rua Con-de de Bonfim. 214 — 228-4610): de 2a a 6a.às 16h40min, 18h50min, 21 h. Sábado edomingo, âs 14h30min, 16h40min,18h50min, 21 h. Barra-2 (Av. das Américas,4.666 — 327-7590): 15h20mm, 17h30min,19h40min, 21h50min. Até quarta no Bruni-Méier (Livre).

Drama sentimental baseado na histó-ria real de uma esquiadora que ficouparalítica depois de um acidente e na sualuta para se reintegrar ativamente na so-ciedade.

Cotação do JB: *Cotação do leitor: ** (3 votos)SEXTA-FEIRA 13 — 2' PARTE (Friday the13 — Part II), de Steve Mmer. Com AmySteel, John Furey, Adnenne King, KirstenBaker e Stu Charmo. Baronesa (Rua Cãndi-do Benicio, 1 747 — 390-5745): 15h. 17h.19h, 21h. (18 anos)

Filme de terror americano. Continua-ção da primeira historia — uma mulherassassina cruelmente sete adolescentesque estavam acampados — quando ape-nas uma pessoa sobrevive, depois de tersofrido um colapso nervoso e de ter cons-tantes pesadelos, sonhando com as cenaspassadas e imaginando a sua fuga evingança.

Cotação do JB *PAPILLON (Papillon), de Franklin J. Schaef-ner. Com Dustin Hoftman, Victor Jory, DomGordon Anthony Zerbe. Studio Catete (Ruado Catete, 228 — 205-7194): 14h.14h30min, 19h, 21h30min. (18 anos)

As tentativas de fuga de um prisionei-ro da ilha do Diabo, baseado no relato deHenri Charriere, ex-prisioneiro da ilha.

Cotação do JB: *Cotação do Leitor, *(3 votos)AS SEIS MULHERES DE ADÃO (brasilei-ro), de David Cardoso. Com David Cardoso.Marli Mendes. Elys Cardoso, Sandra Gratfi eCristina Labromci Programa complementar:Kung Fu dos Selvagens. Rex (Rua ÁlvaroAlvim. 33 — 240-8285): de 2a a 6a. I2h.15h05min, 18h10min. 19h45rnin. Sáb. edom.: 13h35mm. 16h40min, 19h45min, (18anos)

CINE DRIVE-INFUGA DE NOVA IORQUE — Ilha Auto-Cine e Jacarepaguá Autocine 2 — Ver emContinuações. Até amanhã.

 VERGONHA DA SELVA — Lagoa Drive-In — Ver em Reapresentações Ate quarta.

***COMBOIO (Convoy). de Sam Peckinpah.Com Kris Knstofferson. Ali MacGraw, BurtYoung. Madge Sinclair. Franklin A|aye e Er-nest Borgnine Jacarepaguá Auto-Cine-1(Rua Cândido Benicio. 2 973 — 392-6186)-de 48 a 6a. as 20h, 22h. Sábado e domingo.às 18h30mm, 20h30mm, 22h30min. 2a e 3a.as 20h30min (16 anos). Ate amanhã.

Motoristas em atrito com a políciarodoviária promovem uma caravana-protesto com diversos tipos de veículos,numa ação que envolve reações de politi-

cos, fiscais federais e até da Guarda Na-cional. Produção americana.

MATINÊCotação do JB: ****Cotação do leitor: **** (1 voto)AS FÉRIAS DO SR HULOT (Les Vacance*de M. Hulot), de Jacques Tati. Com JacquesTati. Studio Copacabana (Rua Raul Pom-peia, 102 — 247-8900): 14h30min,16h30min. (Livre)

O primeiro èxitointernaclonal de Tati.Comedia quase muda, ressuscitando tee-nicas consagradas por mestres do cinemasilencioso de humor. A ação se passa emuma praia, onde o simpático Hulot integrauma galeria de veranistas constituídaprincipalmente por pequeno-burguesesde estilo tipicamente francês. Em preto ebranco. Produção francesa.

A VINGANÇA DA PANTERA COR DE RO-SA, de Blake Edwards. Com Peter Sellers,Dyan Cnnonm Herbert Lom e Robert Web-ber. Ricamar (Av. Copacabana, 360 — 237-9932): de 2a a 6a, 15h30mtn. Sab. e dom.,13h30min e 15h30min.

EXTRAS*****

FERDINANDO, O FORTE (Der Starke Fer-dinand), de Alexander Kluge. com HeinzSchubert, Verena Rucolph e Joachim Hacke-thal Hoie, as 18h30mm. na Cinemateca doMAM (Avenida Beira-Mar s/n. tel 220-3622).Legendas em português

Afastado dâ policia por abuso de auto-ridade, Ferdinand Rieche se emprega co-mo chefe de segurança da fábrica Deuts-che Neuropa e passa a promover atenta-dos contra a fabrica para testar a eficiên-cia de seu sistema de proteção. Sextolonga-metragem de Kluge, conhecido dopublico brasileiro apenas pela apresenta-ção fora dos circuitos comerciais de trêsde seus filmes: Anita G. (de 1966), OsArtistas na Cúpula do Circo (1968) e Tra-balhos Ocasionais de uma Escrava (1973).O intérprete principal, Heinz Schubert, éum muito popular comediante da TValemà.

****EM CIMA DA TERRA DEBAIXO DO CÉU —Documentário de longa metragem de WalterLima Jr, 1982 (Prêmio Margarida de Prata daCNBB 1982). Hoje na Cinemateca do MAM,(Av. Beira Mar, s/n°), às 20h30mm Após aexibição, debates com a participação doautor. Entrada franca.

Os problemas de moradia, casa pró-pria e solo urbano debatidos através dedepoimentos de favelados do Rio e deCuritiba.

O TEATRO DE LÍNGUA INGLESA NO Cl-NEMA (II) — Exibição de Jezebel (Jezebel).de William Wyler. Baseado em peça deOwen Davis Com Bette Davis, Henry Fonda.George Brent. Hoje no Auditório da CulturaInglesa (Rua Raul Pompéia. 231-10° andar).Versão inglesa, sem legendas. Entradafranca.

HELLO GOODBYE II — Exibição de umacoletânea de filmes que mostta a trajetóriado coniunto Os Beatles. Entre as quase 20atrações estão trechos dos filmes BanglaDesh, Yellow Submarine, Let lt Be; einéditos. Hoie. no Teatro Ipanema. (RuaPrudente de Morais, 284), as 14h, I6h. 18h,20h, 22h.

1789 — Exibição do filme de Anane Mnouch-kme com a equipe do Théatre de Soleil.Hoje, às 21 h e amanhã, às 18h30mm noCentro Cultural Francês Av. Antônio Car-los, 58 (Centro). Entrada franca.

GRANDE RIONITERÓI

ALAMEDA (718-6866) — Luz Del Fuego,com Lucélia Santos De 2a a sáb., às 17h,19h. 21h; dom; as 15h, 17h. 19h. 21h (18anos). Ate domingo.

BRASIL — Mad Max 2, A Caçada Conti-nua, com Mel Gibson. As 17h, 19h, 21h (18-anos). Até amanhã.

CENTER (711-6909) — Na Época do Ragti-me, com James Cagney Às I5h, 18h. 21 h(16 anos). Até domingo.

CENTRAL (718-3807) — Uma Janela parao Céu. com Marylm Hassett. As 14h30mm,16h40min, 18h50mm, 21h (14 anos). Atéamanhã.

ICARAÍ (717 0120) — Luz Del Fuego. comLucélia Santos. As 14h. 16h. 18h. 20h. 22h(18 anos). Ate domingo.

NITERÓI (719 9322) — Mulheres, com Clau-dia Castelli. Às 13h30mm. 15h, 16h30min,21 h. (18 anos). Atè domingo.

RIO BRANCO (717-6289) — As Intimidade»de Uma Moça. e Shao Lin, o Tigre doKung Fu. As 13h, 15h55min, 19h10min,21h50min. (18 anos). Até domingo.

TAMOIO (S Gonçalo) — Scanners... SuaMente Pode Destruir, com Jennifer 0'Neill.As 14h30nnn, 16h40min. 18h50min. 21h(18anos). Até domingo

CINEMA 1 1711-1450) — Ausência de Mali-cia, com Paul Newman. As 14h30min.16h50mm, 19h10min, 21h30min. (14 anos).Até domingo.

PETRÓPOLISDOM PEDRO (42-2659) — Menino do Rio,com André de Biasi. As 15h, 17h. 19h. 21h(14 anos). Ate amanhã.

PETRÓPOLIS (42-2296) — Luz Del Fuego.com Lucélia Santos. As 15h, 17h, 19h, 21h(18 anos). Até sábado.

TERESÓPOLISALVORADA-1 1742-2131) — Reencarnaçàodo Sexo, com Patrícia Scaler. Hoje, às 15h a21h e amanhã, as 21 h (18 anos). AtéBmanhi.

/ALVORADA 2 (7422131) — Num LagoDourado, com Henry Fonda. Hoje. às 21 h aamanhã, ás 15he 21 h (10 anos), ate amanha.

RESTAURANTES MUSICALe Palace Churrascaria Restaurante — AvLobo Júnior, 1 184 — Penha. Telefone 280-1785. Aberto de segunda a quinta e domin-

go, das 15h às 24h, e sextas e sábados, atéas 6h da manhã O restaurante tem capaaaa-de para 1 mil 200 pessoas no salão nobre

(com ar condicionado) e 300 pessoas no

calçadão (o maior da Zona Nortei Apresentadiariamente musica ao vivo a partir aas 20h,e. as sextas-leiras. seresta n mulatas Nauitima sexta feira oo mès apresenta semnreum show especial Aos sábados tem a«uperdiscoteca como atração para os .,-

vens, a oart>r das 21h Não tem couvertartístico ou consumação Aceita cneq_.es

mas não trabalha com cartão de crédito. Ocouvert oooonai custa CrS 50 As sugestõesda casa sào: churrasco misto, a CrS 590;enurrasco à campanha, a CrS 450; torneaorRossini. a CrS 600 Quem quiser variar temopções de pratos franceses: linguado a bellemeuniere. a CrS 800. Chateaubriand (umico de bife), a CrS 600. Sobremesas: otradicional puet-m, sorvetes e frutas da epo-ca, de CrS 150 a CrS 200 O chope custa CrS90 Vmhos nacionais, a CrS 600 em media{garrafa) e caneco a CrS 100. vmhos portu-gjeses. de C'S 1 mil 400 a CrS 1 mil 800 Achurrascaria possui um amplo estaciona-mento propr.o e faz reservas

ORQUESTRA SINFÔNICA BRASILEIRA —2o concerto de Assinaturas Noturno, sob aregência do maestro Isaac KarabtchevskyPrograma: Concerto n° 1 Para Guitarra eOrquestra, de Castelnuovo Tedesco (solistaTuribio Santos), Introdução ao Choro ParaViolão e Orquestra, de Villa-Lobos; PoemaSinfônica La Mer. de Debussy Teatro Mu-nicipal. Pça. Mal. Floriano (262-6322) Hoje.as 21h. Ingressos a CrS 1 mil 200. balcàonobre e poltrona; a CrS 900. balcão simples.a CrS 600. galena; a CrS 400. estudantes e aCrS 6 mil. frisa e camarote.

SERIE MUSICA DE CÂMARA — Recuai doduo Ench Lehnmger (vici.no) e Sórna Gouiartipiano) Programa Duo em La Maior, deSchubert Sonata Para Violino e Piano deElqar e Sonata, ae César Fran;.. Sala Ceei-

lia Meireles, Lgo. da Lapa, 47 Hoje. às 21 hIngressos a CrS 400. CrS 200 e CrS 100

PANORAMA DO CANTO LÍRICO — Recitaluo soprano Diva Pieranti e do pianista Frede-nco Egger No programa, peças de Pergolesi,Mozart. Donizetti. Massenet e Verdi SalaCecília Meireles, Lgo. da Lapa. 47 Amanhã.as 21h. Inaressos a CrS 400. CrS 200 e CrS100.

DUO DE VIOLINO E PIANO — Recital dejerzy Miiewsky e Aleida Schweit__er Nocograma peças de Guerra-Peixe. RonaldoM^anda Edmo Krieger. Szymanowski eSamt-Saens. Sala do IBAM Lgo do Ibam. iAmanhã, as 21h Entrada franca

CONCERTO DIDÁTICO — Concerto da Or-

questra Filarmônica do Rio de Janeiro, sob aregência do maestro Florentmo Dias. Narra-dor- Paulo Santos. Solista. Aloysio Fagetlan-de. No programa, peças de Carlos Gomes.Mozart. J Siqueira. Sala Cecília Meireles,Lgo. da Lapa, 47 Quarta-feira, as 14h e 16n.Entrada franca.

SEGUNDAS LÍRICAS — Recital dos tenoresAlfredo Colóssimo e José Spmto e do parito-no Edson Coutinho. acompanhados ao pianopor Fredenco Fgger No Programa, cançõesitalianas Teatro Glauce Rocha Av PoBranco. 5 79 He^e. as _3h3Qmin IngressosaCrS 200

IN TRIO — Recital de Guida Borghoíf (piano)..Gretchen Miller (violoncelo) e Marcelo Gu-

tierrez (clarinete) Programa composto dapeças de Bach, Beethoven. Mendelssohn eRoberto Muczynski. Igreja de S. José, Cen-tro. Quarta-feira, às 18h30min. Entradafranca.

ROBERTO SZIDON — Recital do pianista.Programa Sonata, Czardas Macabras, Fo-lha D'Album, Nuvens Sombrias e outrasobras de Liszt. Sala Cecília Meireles. Lgoaa Lapa 47 Quinta-feira, as 21h IngressosaCrS I r>- . ;¦¦? »r,n Promoção aa Kuarup.

FULVIA ESCOBAR - Recital de pianoSalão Henrique Oswald, Escola de Musicada UFRJ Pua ao Passeio, 98. Quinta-feira.as 17h30mm tr.traaa franca.

JORNAL DO BRASIL DIVIRTA-SE segunda-feira, 3/5/82 ? CADERNO B D 5

TELEVISÃOCANAL 27.30 D GINÁSTICA. Com a prof. YaraVaz. Cotação do leitor: ¦*•¦*¦¦*¦¦*"*¦ (13votos)

8.00 D ERA UMA VEZ Bem Do SeuTamanho. Cotação do leitor: +++•*¦¦*• (1voto).

8.50 ? É FÁCIL Flashes educacionais.

9.00 D PATATI-PATATÁ. A Fazenda.

9.15 D CATA-VENTO TURMA DA MA-NHÃ. Cotação do leitor: •••• (10votos)

11.50 D É FÁCIL. Flashes educacionais.

12.00 D TELECURSO 1o GRAU Mate-mática n° 19.

12.15 D TELECURSO 2o GRAU Mate-mática n° 49. Cotação do leitor: • *•*•¦*•¦*(2 votos)

12.30 D NOSSA TERRA, NOSSAGENTE.13.00 D ERA UMA VEZ Bem Do SeuTamanho. Cotação do leitor: •*-*•¦*¦*¦•*• (1voto)13.15 D STADIUM. Cotação do leitor-•••••(6 votos)

14.15 D PATATI-PATATÁ A Fazenda

14.30 D GINÁSTICA. Com a prof4 YaraVaz. Cotação do leitor: •*¦**+* (13votos)

*•*•*******•*******•*•••**•****••*******•**•15.00 D DELAS A Mãe — Gravidez/Parto. Participação da atriz Denise Ban-deira e do gmecologista César Miranda.Apresentação de Jalusa Barcelos e Ma-nángela.

15.30 D JORNAL DA FEIRA Apresenta-ção de Márcia Leite. Cotação do leitor:• ••••(3 votos)

15.40 D PRIMEIRA PÁGINA. Mesa-redonda de utilidade pública. Com TeresaFernandes, mediadora dos debates. Cota-ção do leitor: ••*• (46 votos).

17.15 D CATA-VENTO TURMA DATARDE. Circo. Espetáculos Internacio-nais. Bazar do tem tudo. Tio Maneco. ADeusa do Ferro Velho. Plim-Plim e asMãos Mágicas. Tira-dúvidas. Bazar dotem tudo. Plim-Plim e a Janela daFantasia. Daniel Azulay. Circo. Espeta-culos Internacionais. Bazar do tem tudo.Cotação do leitor. •••* (11 votos)

19.00 D SÍTIO DO PICA-PAU AMARE-LO. O Homem que Quis Lançar Deus.Com Zilka Salaberry, Jacira Sampaio, Mar-ceio Pratelli, Rem de Oliveira, André Valli,Yara Amaral e outros. Cotação do leitor'+**(5 votos).

19.30 D TELECURSO 1o GRAU. Mate-mática n° 19.

19.45 D TELECURSO 2o GRAU Mate-mática n° 49. Cotação do leitor: -k-k-k-k-k

(2 votos)

20.00 D ONDA 82. Especial Asa Delta.Os azes do vôo livre fazem seus pedidosmusicais: Ricardo Graça Mello, Rádio Tá-xi. Moraes Moreira, Alceu Valença, RollingStones, Journey, Olivia Newton John eBilly Joe. Apresentação de Ayres Filho.

21.05 D ESPORTE HOJE. Com EliakimAraújo. Cotação do leitor: -k-k-k (11votos)

21.15 D 1982. Edição nacional. Cotaçãodo leitor: ••••• (17 votos)

22.00 D A ERA DA INCERTEZA ComJohn Kenneth Galbraith. Narração de Ru-bens Amaral. Hoje: A Competição Fatal.Cotação do leitor- •••• (41 votos)

23.00 D TELERROMANCE. As CincoPanelas de Ouro. Capítulo 16. Original deAntônio Alcântara Machado. Com DanteRuy. Rubens Teixeira, Luiz Armando Quei-roz, Elaine Cristina e outros. Cotação doleitor: •••• (12 votos)

23.40 G 1982. 2a edição. Cotação doleitor; ¦*••*••*• (17 votos)

00.40 D ENCERRAMENTO. Com JonasResende. Cotação do leitor: ••••*•(119 votos)

GNo

CANAL 47:00 D TELECURSO 2o GRAU. Cotaçãodo leitor: ¦*••*¦*¦• (2 votos).

7:15 D TELECURSO 1o GRAU

7:30 D SUPER-HOMEM. Seriado. Cota-ção do leitor. **+ (3 votos).

8:00 D FESTIVAL DE DESENHOS ZéColméia/O Homem Aranha. Cotação doleitor: • (1 voto).

9:00 D TV MULHER. Apresentação deMarília Gabriela e Nei Gonçalves Dias.Cotação do leitor. •*+ (43 votos).

11:50 D GLOBO COR ESPECIAL. Flints-tones/Superamigos. Cotação do leitor:• •(4 votos).

12:50 D GLOBINHO NA COPA Apre-sentação de Paula Saldanha. Cotação doleitor: •••• (5 votos).

13:00 D GLOBO ESPORTE. Programaesportivo. Cotação do leitor: ••* (28votos).

13:15 ? HOJE. Noticiário. Apresentadopor Berto Filho, Sônia Maria e Leda Nagle.Cotação do leitor; •+¦*•* (20 votos).

13:45 D VALE A PENA VER DE NOVOReprise de Marrom Glacê. Cotação doleitor: •• (2 votos).

15:00 D SESSÃO DA TARDE Filme:Um Dia em Nova Iorque.16:45 ? POPEYE. Desenho. Cotação doleitor: •** (2 votos).

17:00 ? SÍTIO DO PICA-PAU AMARE-LO. Episódio: Ali Babá, Emília e os 40Ladrões. Estreia.17:30 D CASO VERDADE Hoje: A Ca-so Cândida Estreia.

18:00 D O HOMEM PROIBIDO. Novelade Teixeira Filho, inspirada em NelsonRodrigues. Com Leonardo Villar, LilianLemmertz, Elizabeth Savalla, Lídia Brandi,Maria Pompeu e outros. Cotação do lei-tor: •• (32 votos) Resumo: Pascoalproíbe a entrada de Carlos no hospital, anão ser que Joyce o chame. Dario conta aFlávia que Joyce poderá voltar a enxergardentro de dez dias. Flávia diz a Sônia quefalando que rompeu com Paulo, tambémestá concordando que ele namore Joyce.Regina conta a Sílvia que tiraram o Carlosdo hospital a pontapés. Comentam aindaque Joyce está cega, mas ouve tudo.

18:50 D JORNAL DAS SETE. Noticiárioapresentado por Glória Maria. Cotação doleitor: ••• (10 votos).

19:00 D JOGO DA VIDA Novela deSílvio de Abreu baseada em argumentode Janete Clair. Com Glória Menezes.Paulo Goulart. Maitè Proença, Mário Go-mes e outros. Cotação do leitor: ¦*¦*¦*-+

(125 votos). Resumo: Etevaldo deixa me-tade de seus bens para Clanta e metadepara Zehto. Jordana recebe a carta forjadapor Carlito. Duda e Ingrid encontram ocupido no quarto de Joana. Ingrid avisaJordana. Carlito telefona para a casa deLoreta e Ingrid lhe conta tudo sobre ocupido. Depois que todos chegam a casade Loreta, Joana foge com o cupido.

19:40 D JORNAL NACIONAL Noticia-no apresentado por Cid Moreira e SérgioChapeim. Cotação do leitor: ¦*¦*• (77votos).

20:15 ? SÉTIMO SENTIDO. Novela deJanete Clair. Com Regina Duarte, Francis-

CANAL 78.55 ? PARE E PENSE Religioso

9.00 ? A TURMA DO LAMBE-LAMBEInfantil. Cotação do leitor: *•*+¦*¦ (8votos)

11.00 D AS AVENTURAS DE GULLI-VER. Desenho

11.30 D DISCOMANIA Musical Apre-sentação de Messie Lima Cotação doleitor: ••* (19 volos)

12.00 D AGENTE 86 Senado Cotaçãodo leitor: •••• (46 votos)

12.30 D BANDEIRANTES ESPORTENoticiário. Edição nacional. Colação doleitor: •* (19 votos)

12.45 D O REPÓRTER Noticiário, edi-çâo nacional Cotação do leitor: *+¦*••*• (9votos)13.15 ? Á MODA DA CASA CulináriaApresentação de Etty Frazer. Cotação doleitor; **• (5 votos)

13.30 D FESTIVAL DE DESENHOS Desenhos de Hanna & Barbera: Os Jetsons,Os Muzzarela, Wally, Lippy e TouchéCotação do leitor. * il voto).

15.00 G A TURMA DO LAMBE-LAMBE. Infantil. Com Daniel Azulay. De-

senhos de Hanna Si Barbera. Cotação doleitor: •*¦¦*¦*¦*¦ (7 votos)17.30 D PERDIDOS NO ESPAÇO Sena-do com Guy Williams. Cotação do leitor-

•••(43 votos)

18.30 ? OS IMIGRANTES. Texto de Re-nata Pallotini e Wilson Aguiar Filho. ComRubens de Falco, Othon Bastos, lonaMagalhães e outros. Cotação do leitor:

•••(120 votos) Resumo: Quando An-dré acorda chama por Nina e descobreque ela ja fora embora. André resolvereassumir seus negócios. André conversacom Ataliba e lhe pede desculpas. Andréconversa com Primo e lhe conta comofizera sua fonuna. Primo lhe diz queespera que ainda o perdoe e o chame depai. Na casa de Fraulein, dois japonesesbatem à porta, perguntando por Hiroshi.19.30 ? EDIÇÃO LOCAL Noticiário.Apresentação de Cévio Cordeiro Partici-pação de Sérgio Cabral — O Rio emDestaque. Cotação do leitor ••••• (2votos).

19.35 ? JORNAL BANDEIRANTESNoticiário, edição nacional. Apresentadopor Joelmir Bettmg. Ferreira Martins. Ro-naldo Rosas, Newton Carlos. Cotação doleitor: •••• (83 votos)

Clara Nunes Lhiurdo Dusek

• PESCARIA DOS BICHOS

ATRAÇÕESDA MPB

DUARDO Dusek,

Fafá de Belém,Moraes Moreira, ClaraNunes e Alcione jáconfirmaram suasparticipações noprograma Viva aMúsica PopularBrasileira(Bandeirantes, às20h30min) de domingo.As gravações serãofeitas na terça-feira, 21h

co Cuoco, Eva Tudor. Sebastião Vascon-celos, Jonas Bloch, Fernando Torres eoutros. Cotação do leitor: •• (31 votos).Resumo: Luana acorda, vè Tião e sedescontrola. A enfermeira o tira do quarto,mas antes de sair ele diz que Luana devedeixar o país em 15 dias. Rudy visitaLuana e ela lhe diz que vai sair do Brasil. Aenfermeira o procura para avisá-lo queTião está por trás dessa decisão. Henriqueagarra Mapy num bar e é flagrado porHarold. Jaime convence Helnice a nãoesconder sua gravidez. Rudy vai a casa deTião.

21:10 D VIVA O GORDO. Programa hu-moristico de Jô Soares. Cotação do leitor-••••(102 votos).

22:05 D MINUTO DA COPA. Cotaçãodo leitor: ••••• (20 votos).

22:10 D LAMPIÃO E MARIA BONITASeriado. Texto de Doe Comparato e Agui-naldo Silva. Com Nelson Xavier, TâniaAlves. Nestor Capoeira, José Dumont,Roberto Bonfim, Jofre Soares e outros. 6ocapítulo.

23:05 D MAGNUN. Senado. Cotaçãodo leitor: •• (32 votos).

00:00 D JORNAL NACIONAL 2» edi-ção. Noticiário apresentado por MarcosHummel. Cotação do leitor: •• (67votos).

00:15 D CORUJA COLORIDA. FilmeSinhá Moça.• GLOBO CIDADE. Flashes de reporta-gem, ao vivo, entre 13h45mm e18h50min. Cotação do leitor: ••• (4votos).

20.05 D MEDICA E MULHER Senado.Io Capítulo.

21.10 D CUPOM DA COPA Boletim Es-portivo. Cotação do leitor: • (2 votos)

21.15 D NINHO DA SERPENTE Novelade Jorge Andrade. Com Jucá de Oliveira.Cleide Yáconis, Kito Junqueira. BeatrizSegall. e outros. Cotação do leitor:• •••(13 votos). Resumo: Consueloconversa com Otávio e ele a tranqüiliza.Otávio entra em contato com o agentefunerário e ele lhe diz que está tudo certopara o "enterro". Márcio comenta comNorma que tem certeza de que algo muitosério está acontecendo. No cemitério, umgrupo de mendigas, ao perceberem queninguém está velando o caixão de Cándi-do, resolve rezar pelo defunto.

22.00 D SEQÜÊNCIA MÁXIMA Filme.Sétima Avenida. Segundo Capitulo. Co-tação do leitor. •••• (7 votos).

23.00 D BANDEIRANTES ESPECIAL.Filme: O Boi Misterioso e o VaqueiroMenino.Cotação do leitor: ••••• (1 voto).

00.30 D D CALIBRE 38. Senado Cota-çáo do leitor: ••• (1 voto).

CANAL 98.30 ? TELEESCOLA9.00 G MILTON. O MONSTRO De-senho.

9.30 D KING KONG Desenho Cotaçãodo leitor •• (1 voto)

10.00 Ll JUDOCA. Desenho

10.30 D CAPITÃO NEMO Desenho11.00 D O HOMEM ELÁSTICO De-senho

11.30 D MUNDO ANIMAL Desenho

12.00 D RECORD EM NOTICIAS Cota-çâo do leitor: +•+• (2 votos).

13.00 D BOLETIM DA COPA Esportivo13.10 Q JOÃO GRANDÀO Desenho

13.30 ?ção do le

14.00 Dsenho.

14.30 G

15.00 Gsenho

15.30 Gsenho.

16.00

16.30

17.00senho

17.30

KING KONG Desenho. Cota-tor •• (1 voto)

MILTON, O MONSTRO. De-

JUDOCA Desenho

ESQUILO SEM GRILO De-

FORMIGA ATÔMICA De-

CAPITÃO NEMO Desenho

HO HO OLÍMPICO. Desenho

O HOMEM ELÁSTICO De

PINOQUIO Desenho

17.55 D JEANNIE E UM GÊNIO Seria-do. Cotação do leitor •••• (2 votos)

18.25 D VIAGEM FANTÁSTICA Senado. Cotação do leitor- ••••• (4 votos)

19.25 D ALMANAQUE DA COPA19.23 D NOVA ONDA Cotação do lei-tor- * (1 voto).19.48 D BOLETIM DA COPA Esportivo19.58 D ENCONTRO COM A PAZ Pro-grama com Chico Xavier

20.00 D CAVALO DE FERRO Seriado

21.00 G OSCAR Filme O Xerife doQueixo Quebrado23.00 D NOITES CARIOCAS Musical.Cotação do leitor- •*•* (4 votos).

CANAL 116.45 G GINÁSTICA Educativo, com aprof3 Yara Vaz. Cotação do leitor•••••124 votos).7.15 G COZINHANDO COM ARTEApresentação de Zuleixa Ceraueira. Cota-çáo da eitor- ••••• (2 votos)

7.30 G BENNY E CECIL Desenho

8.00 D GASPARZINHO Desenho

8.30 G PERNALONGA Desenho

9.00 '1] BOZO Infantil, cie atrações cr-

censes. Cotação do leitor ••• '21votos l

9.30 POPEYE Desenho

1000 SPECTREMAN Desenho Cotaçáo ao leitor •••* i!8 votos»

1030 SUPER MOUSE

1100 . A TURMA DO PICA-PAUsen*-o Cotação oo 'e-tor ••*•votes)

11.30 D O PICA-PAU Desenho

12.00 G TOM & JERRY Desenho Cota

çáo do leitor ••• (5 votos)

12.30 _.. BOZO infantil de atrações cir-censes

13.00 D O POVO NA TV VariedadesApresentação Wilton Franco Participa-cao de José Cunha. Ana Davis. CristinaRocha. Roberto Je'ferson. Amauri e Ser-<j>o Malandro. Cotação do leitor •*•llã' votosi.

18 30 NOTICENTRO Jornalístico Co-tacao do leitor ••* 112 votos)

19.00 DESTINO Novela de ManssaGcimao Cotação ao leitor • 18 votosi

19 30 OS RICOS TAMBÉM CHO-RAM Novela oe mes Rodena Adaptaçãoae Sjsana Cotonna Resumo O >nves!ga-cior. contratado por Luis de Ponta1, chega

à casa dos Santistas e pergunta a LuisAlberto sobre Mariana. O rapaz diz auenão conhece e manda o investigador em-bora. Luis Alberto conta para Dona Elenasobre a visita do investigador e ela. eufon-ca. pensa tratar-se de algum parente deManana aue veio para busca-la. mas ofilho a faz ver que nâo se traía disso

20.00 G DESTINO Novela Reapresen-taçáo do capitulo das 19h Cotaçáo doleitor • 18 votos)

20.30 G OS RICOS TAMBÉM CHO-RAM Reapresentação Cotação do leitor

••••(7 votos)21.15 G SHOW SEM LIMITE Apresen-tação J Silvestre Cotaçáo do leitor

•••'.39 votosi23.10 G OS NOVATOS Filme policial00.00 . PROGRAMA FERREIRA NET-TO Jornalístico, ae entrevistas Cotaçãodo ie'tor •••• '52 votos)

01.00 ? O CARRO DA MORTE Senado

PESCARIA é o titulo da

última história da sé-rie República dos Bichos(TVE, de segunda a sexta-feira, 9h20min e 17h35min)que será apresentada apartir de amanhã. EloyMachado e seus amigos re-solvem pescar na Urca,mas a falta de experiênciano mar provoca diversoscontratempos. Pescariatem texto de Alcione Araú-jo, direção de Paulo Dioni-sio e participação especial

de Renato Puppo e Pardal.Quanto ao fim inesperadoda série, apesar da simpa-tia que vinha conquistan-do da garotada, sabe-seapenas que Eloy Machado,seu criador, teria feito exi-gèncias que não agrada-ram à direção da TVE.Após a exibição de Pesca-ria, a TVE reprisará histó-rias antigas da série atédecidir qual serã o substi-tuto de República dos Bi-chos.

ESPORTE OU HISTÓRIA?A

direção da TV Educativa ainda não definiuque programa vai ocupar em caráter definiu-

vo o horário de Um Nome na História (sábado,19h30min). No próximo sábado, a emissora exibi-rá neste horário o Stadium Especial, mostrandoos grandes lances do esporte amador. No dia 15, aatração será o Especial da Cor do Som gravadodurante o show apresentado recentemente noTeatro Casa Grande.

OITAVO CAPITULO

NOVA Mulher (Bandeirantes, 23h) de sexta-

feira discute o que é ser mãe com váriostipos de mulher: a tradicional, a supermãe,

a mãe do excepcional, a avançada, a que aluga oútero e a mãe do Henfil. No final do programa,uma mesa-redonda aborda o problema da mater-nidade.

O crescimento do com-plexo industrial mili-

tar nos Estados Unidos ena União Soviética é umdos temas do oitavo capi-tulo da série A Era da ln-certeza (TVE, segunda-feira, 22h), no ar amanhã.Depois de sugerir que o'medo da aniquilação con-tinua sendo a pior incerte-

za do homem, o economis-ta John Kenneth Gal-braith analisa em Compe-tição Fatal as atitudes pre-dominantes no mundo oci-dental no pós-guerra e ex-plica como a evolução dosacontecimentos nos paísesdo bloco socialista levouao estabelecimento de re-gimes totalitários.

Domingo, o "Caderno de TV" que pega bem todos os canais•*••••••**••••*•*•••••••••** •********••****•

' % '- í',Éf|l|s|ll|H

mmmimGene Kelly e Frank Sinatra se disfarçam de indígenas emUm Dia Em !\ova Iorque(CANAL 4. 15H)

OS FILMES DE HOJEHugo Gomez

PRIMEIRO encontro de Ge-

ne Kelly e Frank Sinatranas telas, Um Dia em Nova

Iorque assinalou também a estréiana direção de Stanley Donen, aquem o dançarino fora buscar naBroadway (em Pai Joey) para co-reografar alguns números de Mo-delos e Marujos do Amor.

O roteiro de Betty Comden eAdolph Green tem bastante corlocal, ainda mais salientada pelasfilmagens in loco. Como coreógra-fo, Kelly dá mais chances a AnnMiller — simplesmente sensacio-nal em seu número no Museu deAntropologia — do que a Vera-Ellen, enquanto a criaçáo de Leo-nard Bernstein (Fancy Free), pelasua excessiva elaboração, destoado conjunto. Não obstante, é outropólo de interesse neste musical cu-jas piadas ficam a cargo de BettyCarrett, a motorista, e Jules Mun-shin, no terceiro marinheiro. Umaobra de grande vitalidade, inovati-va, com momentos antológicos.Pena que a tradução não permitamanter o coloquialismo de algu-mas expressões, tipicamente lo-cais, e o sabor de alguns diálogos.

O produtor (Arthur Freed), o. fotógrafo (Harold Rossom, os rotei-ristas, Kelly e o diretor se reuni-ram três anos mais tarde para criaruma obra-prima do gênero: Can-tando na Chuva.

Prêmio especial do júri em Ve-neza, Sinhá Moça foi a mais luxuo-sa e bem cuidada das produçõesda Vera Cruz, formando com OCangaceiro os dois maiores êxitosde bilheteria do estúdio paulista. Atrama tem muito de melodrama etanto Anselmo Duarte como Elia-ne Lage eram artistas limitados,mas o resultado final, descontadosos senões, é bastante satisfatório.revelando uma elegância formalincomum no cinema brasileiro. Emponta, o dramaturgo Abílio Perei-ra de Almeida.

UM DIA EM NOVA IORQUE' .' G'OCO - - Ibn(On the Town) — Produção P01eamencana39 194a. cc-d-.g.da vo- Ge~e M\» v e Sta-^eyDone" E er-zo Gere «t v r-ra"» S-a-i-t3e'!y Ga"-?**. A"- V -e", '^'at-e" [ ce-xuBates. Ju^es Vursnn Ai.ce Pearce Colorido

••* Três marinheiros americanos (Kel-ly, Sinatra, Munshin) desembarcam em No-va Iorque dispostos a aproveitar ao máximosua licença de 24 horas e conhecem trêsjovens (Ellen, Miller, Garrett) com quempartem a conquista de Manhattan.

MEDICA E MULHERTV Bandeirantes — 20h05min

(Women in White) — Produção norte-americana de 1978. dirigida por Jerry Londonelenco. Kathryn Harreld. Susan Rannery.Stuart Whitman. Patty Duke Astm. Scott Bra-dy. Gerald 0'Ldughhn, Sheree North Colo-rido

I Capitulo — Por suas qualidades profis-sionais, a Dra Rebecca Dalton e nomeadachefe de equipe de um hospital e logo seenvolve numa serie de problemas comsubordinados e pacientes, o que não demo-ra a afetar seu casamento com um cardiolo-gista. Feito para a TV.

O XERIFE DE QUEIXO QUEBRADOTV Record — 21h

(The Sheriff of Fractured Jaw) — Produçãobntãnica de 1959. dirigida por Raoul WalshElenco Kenneth More. Jayne Mansfield. Ro-ben Morley. Bruce Caboi. Ronald Sauire. Da-vid Horne, Henry Huli, Eynon Evans Colorido** Armeiro inglês (More) viaja para oVelho Oeste e por desconhecer os hábitos ecostumes locais se envolve em varias con-fusões, inclusive com bandidos. Quando,por circunstâncias favoráveis, liquida umdeles, vé-se transformado em herói.

SÉTIMA AVENIDATV Bandeirantes -- 22h

íSeventh Avenuel — Produção norte-americana de 1977. co-d'ngida por RichardIrvmg e Russ Maybarry Elenco Steven Keats.Don Brenner, Knstoffer Tabon. Jane Seymour,Eíi Wallach. Ray Milland. Paul Sorvmo Colo-rido

II Capitulo — Jay Blackman (Keatsl che-ga aos 30 anos sem ter conseguido umemprego estável e, para não morrer defome, nem deixar a família passar priva-çoes, não hesita em recorrer a meios poucolícitos. Feito para a TV. Inédito na TV.

SINHA MOCATV Globo — Onlõm

Produção brasileira de 1953. co-dingda porTom Payne e Osvaldo Sampaio Elenco Ansel-mo Duarte. Eliane Lage. Henrique de Costa.Ruth de Souza. Jose Policena. Marma Freire,Euge"io Kusnet. Uma Neto Preto e branco

* A altiva filha (Lage) de um abastadofazendeiro paulista sofre o assedio de umadmirador (Duarte), a quem inicialmentedesdenha, mas aos poucos vai-se dandoconta da crueldade do pai (Policenal com osempregados e finalmente compreende oardor antiescravagistas de seu admirador.Leão de Prata em Veneza.

A CRITICADO LEITOR

AGENTE 86 (TV Bandeiran-tes) — "O melhor seriado deTV. Merece melhor horário."Maria A. E. de Melo, dona-de-casa. ¦JORNAL BANDEIRANTES(TV Bandeirantes) — "Bom ni-vel informativo e muito enri-quecimento com os comenta-rios de Joelmir Beting." Fer-nando Leitão da Cunha, eco-nomista.

¦OS RICOS TAMBÉM CHO-RAM (TVS) — "Caras bonitas.Enredo fantástico. Excelenteinterpretação." Célia Cravo-dias, domestica.*"Notável novela. Vale a pe-na ver." Cláudia Rodrigues,doméstica.

¦CHICO ANÍSIO SHOW (TVGlobo) — "Ótimo, realmentepode ser considerado um dosmais inteligente e divertidoprograma de TV. Chico Anísioé um dos maiores artista brasi-leiro." Amin Ibrahim Karaan,estudante.

¦O HOMEM PROIBIDO (TVGlobo) — "Está tão chata quenem vale a pena assistir." IoneMidon Pereira, estudante, 13anos.

¦SEM CENSURA (TV Globo) —"Miro apresentou propostas esoluções, enriqueceu o progra-ma, enquanto Sandra foi mui-to infeliz. Antônio Brito, ner-voso." David Antony Pastore,estudante.

¦SHOW SEM LIMITES (TVS)— "Continua agradando, nosdeixa uma sensação de felici-dade aguda. Programa boni-to." Maria Lücia Vegni, enfer-meira.

+ * *"Programa com muita va-riedade. Náo cansa nunca, por-que náo é repetitivo. Ótimaqualidade". Ana Maria L. La-baça, estudante, 11 anos.¦VIVA O GORDO — "Jô Soaresótimo comediante. Criticasbem-humoradas". Maria Isa-bel N. da Cruz. do lar.

¦ENCERRAMENTO (TV Edu-cativa) — "É um programacurto que nos leva a pensarmuito tempo". Romano de Sá,aposentado.

"Náo existe coisa mais re-pousante que um programacomo este para ter um sonotranqüilo". José Carlos Bace-los, engenheiro.

¦OS IMIGRANTES (TV Ban-deirantes) — "É realmente amelhor novela do momento.Ioná Magalhães está sensacio-nal". Luiz Amorim, fotógrafo.

¦ONDA 82 (TV Educativa) —••Poderia mudar as musicas.Estáo muito repetitivas. Colo-car mais músicas atuais". Cris-tina Pinto de Mendonça, estu-dante. 13 anos.

¦SÉTIMO SENTIDO (TV Glo-bo) — "Alienação total. Abre-vtem os capítulos dessa nove-la. por respeito a nós telespec-tadores". Cleide de OliveiraSantos, estudante.

CADERNO B ? segunda-feira, 3 5 82 DIVIRTA-SE JORNAL DO BRASIL

em WÉÊÊÊm HffimifmüWI irpuj e"*vv* •> arai í*-~, 4§y^:;;' s. ¦¦

COLETIVA — Arte atual. Obras rie CarlosScliar Carlos Bracher. Ivan Marquetti. Farne-sede Andrade. Iberê Camargo, Brune GiorgiCláudio Gil Studio de Arte. Teixeira deMelo 30-A De 2a a dom das 10h as 22h.

DALTON FONSECA — Fotografias Institu-to Benjamim Constant Av. Pasteur, 350.Vern.ssage hoie às 2Uh. De 2J a 6a, das 9h ás18h Ate 21 de maio. RUTE GUSMÃO —Galeria de Arte do Centro Cultural Cãndi-do Mendes. Rua Joana Angélica, 63. Vernis-sage hoje as 21 h. De 2a a 6a das 10hàs 12hede 17h às 22h. Sab. e dom. de 16h às 20h.Ate 17 de maio

17h30mm Sábado e domingo, das 13h às17h30min No 2': andar ate dia 16 de maio.

JAIRO ARCOVERDE — Pinturas GaleriaMacunaima/Funarte Rua Araup Porto Ale-gre. 80. De 2a a 6a. das lOh às 19h. Atéquarta-feira.

LÚCIA PERDIGÃO E PEDRO WERNECK —Pinturas e desenhos. Associação AtléticaBanco do Brasil. Av. Borges de Medeiros,829. De 3a a 6a. das 18h às 20h. Sab. e dom.,das 11h às 20h. Ate 9 de maio.

VICENTE DO REGO MONTEIRO — PinturaGaleria Villa Bernini. Shopping CassinoAtlântico, loja 214. Das I4h às 21 h.

EXPOSIÇÃO LUSO-BRASILEIRA — Docu-mentos do arquivo histórico ultramarino deLisboa referentes ao Brasil dos séculos XVIao XIX (todos originais). Vemissage hoje às16h Saguão do Palácio Itamarati De 2a a6a. das 11 h às 17h. Até 8 de maio. Hoje àsIfih conferência snhre o Arquivo HistóricoUltramarino de Lisboa, com o diretor doArquivo, Isau Santos

WILMA MARTINS — COTIDIANO — Pintu-ras e desenhos — 1980 1982. Galeria Sara-menha. Shopping Center da Gávea — RuaMarquês de Sâo Vicente, 52, loja 165 — 1opiso De 2a a 6a, das 13h às 21 h; sáb.. das12h as 18h. Até quarta-feira.

BRUNO GIORGI — Esculturas Galeria Ce-sar Ache, Rua Visconde de Pirajá, 282. De 2"a 6a. das lOh às 22h; Sab, das 10h, às 14h.Ate 20 de maio

FERNANDO NAJLES — Pinturas GaleriaToulouse. Rua Marquês de Sao Vicente, 52.lj. 304 — Shopping Center da Gávea. De 2a a6a. das 13h as I9h, sab. das lOh às 14h. Atéamanha.

TEATRO DE BONECOS — Exposição decerca de cem bonecos de espetáculos eoficinas realizados no Teatro de Boiso. alémde bonecos vindos do Nordeste. Museu doTeatro, Rua São João Batista, 105, Botafo-go. De 3a a dom., das 13h às 17h Haveráexibição do filme "O Bnnquedo Popular doNordeste", sobre a vida de João Redondo,de Emanuel Cavalcanti, nos dias 13, 14 e 15de maio, sempre às 15h Também à mostra,uma cena — "Andor de Dalva" —do espeta-culo "Sonhos de um Coração Breieiro Nau-fragado de Ilusão".

COLETIVA — Exposição com obras de Car-los Bracher. Manoel Costa. Satyro Marquese Antônio Maia Scopus Galeria de Arte.Av Atlântica. 4 240 lj. 207 — ShoppingCassino Atlântico De 2a a 6a. das 14h âs 22h.Sáb, das lOh as 19h

2* MOSTRA DE ARTES PLÁSTICAS —Coletiva de Pintura, desenho, Tapeçaria eCerâmica Faculdade de Serviço Social doRio de Janeiro, Rua Conselheiro Ferraz, 27— Lms de Vasconcelos. De 3a a 6a, das 9h as12 e das 17h às 21h. Sáb das 9h às 12h.

NÚCLEO BERNARDELLI: ARTE BRASILEI-RA NOS ANOS 30 E 40 — P.nturas selecio-nadas de Eugênio Sigaud. Ado Malagoli,Borges da Costa. Edson Motta, Milton Da-costa, José Pancetti, Quirino Campofiorito,Yoshya Takaoka, Yu|i Tamaki. Galeria Acer-vo. Rua das Palmeiras, 19. De 2a a 6a, dasI4h as22h. Sábado, das 16h as 21h. I Ate 17

de maio.

TRAUGOTT SPIESS - Exposição do pintorsuíço. Museu de Arte Moderna. Av. Beira-Mar, sn". De 3a a 6-, das 12hl5mm às

A IMAGEM GRÁFICA DE RUI DE OLIVEIRA— Apresentação de cerca de 400 trabalhosdedicados às artes gráficas, cinema e TV —haverá exibição de filmes e video-tapes.Galeria Espaço Alternativo/Funarte. RuaAraújo Porto Alegre, 80 — térreo. De 2a a 6a.das 10h às 19h_ Até dia 21 de maio.

COLETIVA PLACE DES ARTS — Pinturas,tapeçarias e tapetes reunindo obras de O.Teruz. Manabu Mabe, Scliar. Sigaud, SatyroMarques, Oscar Palácios. Concessa e Tho-mas Colaço e outros artistas. Placo De»Arts, Rua Visconde de Pirajá. 303 — 1203.De 2a a 6a. das 9h às 2lh. Sábados das lOhàs 13h. Até amanhã.

COLETIVA — Esculturas e múltiplos deCarlos Galvão. Ascànio MMM, Yoyota eoutros. Aktuell Objetos de Arte, Av. Atiânti-ca. 2.240 — loja 223. De 2a a 6a. das 12h às20h. Sábados, das 14h às 18h.

160° ANIVERSÁRIO DE D. TERESA CRIS-TINA — Exposição de peças cedidas por DPedro Orleans e Bragança em comemoraçãoao 160° aniversário de D. Teresa Cristina,mulher de D. Pedro II. Museu Imperial dePetrópolis. De 3J a domingo, das 12h às18h. Até fins de maio.

GIORGIO DE CHIRICO — Exposição depinturas e gravuras do artista. Galeria JeanBoghici. Rua Joana Angélica. 180. De 2a a6a, das I4h às 21 h; sáb.. até as 18h. Até dia

• 22 de maio

COLETIVA — Exposição com obras deScliar, Manoel Santiago, Adelson do Prado,Jenner Augusto e Sérgio Telles. GaleriaLebreton. Rua Visconde de Pirajá, 550 — B.De 2" a 6a, das 10h às 21h. Sábado, das 10hàs I6h.

MAURÍCIO ARRAES — Exposição de Gua-ches e Gravuras. Galeria Estampa, RuaVisconde de Pirajá. 82-lj. 106. De 2a a sáb..das lOh às 19h. Até dia 12 de maio.

HELENA GOMES — Exposição de Pinturas.Quadro Galeria de Arte, Rua Marquês deSão Vicente, 52-lj. 332 (Shopping Center daGávea). De 2a a sáb., das 16h às 22h. Até dia12 de maio.

THEREZf MIRANDA — Gravuras GaleriaBonino. Rua Barata Ribeiro, 578. De 2a asáb., das 10h às 12h e das 16h às 22h. Atédia 15 de maio.

FRANK SCHAEFFER — Exposição de Dese-nhos. Galeria de Arte Dezon, Av. Atlântica.4 240 —lj. 215 (Shopping Cassino Atlântico).De 2a a 6a, das 10h às 21h; sáb., até 19h. Atédia 8 de maio.

IIo SALÃO DE HUMOR DE NITERÓI —Exposição de cartuns, charges e caricaturasde 45 artistas classificados no Prêmio Nairde Teffé. Centro Cultural Paschoal CarlosMagno. Campo de São Bento (Niterói). Dia-riamente, das 14h às 22h. Até 16 de maio.

ESTAMPAS DO SABONETE EUCALOL —Exposição com cerca de 300 estampas anti-gas do sabonete Eucalol. Restaurante Me-dalhào 1900. Rua Sorocaba, 305. Diàriamen-te, das 11h30mm às 16h e das 18h às23h30min. Até sexta-feira.

COLAGENS — Ia mostra, no Rio, da artistapernambucana Ligia Celeste. Galeria SérgioMilliet/Funarte, Rua Araújo Porto Alegre.80. De 2a a 6a. das 10h30min às 18h30min.Até dia 11 de maio.

ARTESANATO RELIGIOSO AFRO-BRASILEIRO — Objetos artesanais emmetal e indumentárias de orixás. Museu doFolclore Edison Carneiro. Rua do Catete.179 (entrada pela Rua Silveira Martins). De 3"a 6a. das 11h às 18h. Sáb. e dom., das 15h às18h. Até dia 17 de maio.

COLETIVA — Exposição dos quadros partici-pantes da Gincana de Pintura da Praça 15Rua do Mercado, 11/4° andar. De 2" a 6a das12h às 20h.

ADRIANO DE AQUINO — Pinturas. GaleriaPaulo Klabin. Shopping Center da Gávea(Rua Marquês de São Vicente. 52/204). De 2"a 6a, das 14h às 21h. Sáb. das lOh às 13h.Até dia 10 de maio.

KATE MVNN — Pinturas, nanquins e aqua-relas. Galeria de Artes Delfim. Av. Copaca-bana. 647. De 2a a 6a. das 10h às 18h. Atésexta-feira.

O BRASIL NA COPA DO MUNDO — Mos-tra que focaliza a participação do Brasil nasCopas do Mundo através de fotos, recortesde jornais e revistas, objetos utilizads pelosjogadores, e outras peças. Museu dos Es-portes Emílio Garrastazu Mediei, Estádiodo Maracanã (entrada pelo portão 18) — RuaProfessor Eurico Rabelo. De 2a a 6a, das 9hàs 17h.

CONFEITARIAS DO RIO ANTIGO — Re-constituição de parte da memória do Rioantigo, através de peças de confeitariasfamosas Museu Histórico da Cidade. Es-trada da Santa Marinha, s/n° — Parque daCidade. De 3a a dom. das 12h às 17h.

OSMAR GAMA — Pinturas. Primeira expo-sição individual do artista. Art. Tib's (Restau-rante Tib's) Rua Barata Ribeiro, 13. Abertodiariamente, das 1 lh às 2h da manhã.

MACUNAÍMA — O HERÓI SEM NENHUMCARÁTER — Desenhos de Arlindo Daibert.Galeria de Arte Banerj, Av. Atlântica, 4.066.De 2a a 6a, das lOh as 22h. Sábados, das 16hàs 22h. Até dia 8_

GERHARD BERLET — Geometrias sensí-veis Galeria da FESP, Av. Carlos Peixoto,54 De 2a a 6a, das 12h às 20h_ Até dia 14.

PERSPECTIVAS DA TEMPORADA DEBALLET DE 82 — Fotografias de Lúcia eMiguel Arruda Foyer do Teatro Municipal,Cinelandia. De 2a a 6a, das llh às 18h. Atéciia 16 de maio.

MONTEIRO LOBATO — Exposição come-morativa do centenário de nascimento doescritor. Mostra de obras completas, foto-grafias, desenhos, caricaturas, e outros tra-balhos ligados à vida e obra de MonteiroLobato. Biblioteca Nacional. Av. Rio Bran-co, 219. De 2a a 6a. das 10h30min às18h30min. Até dia 20 de maio.

LAIR JACINTHO —- Módulos de madeirapintados em composições geométricas. Ga-leria Cândida Boechat, Rua Gavião Peixoto,280. lj. 105 (Niterói). Aberto diariamente das13h às 21 h. Até dia 10 de maio.

O CARTAZ NO TEATRO — Mostra daseleção de 365 cartazes do teatro brasileiro.Mezanino da Estação Carioca do Metrô(Centro), de 2a a sáb., no horário de funciona-mento do metrô (das 6h às 23h). Até dia 20de maio.

...DE ROGÉRIA A AUSTREGÉSILO DEATHAYDE — Fotografias de Josemar Ribei-ro. Restaurante O Aleph, Av. Epitácio Pes-soa. 770. De 2a a 6a. a partir das 20h. Sábadoe domingo, a partir das 12h. Até quarta-feira.

EVENTO CULTURAL AFRO-BRASILEIRO— Mostra de pinturas de Mabel Solar; gravu-ras. de José Paixão; escultura em madeira,de Rasec; e fotografias, de Walter Firmo.Galeria Espace 81, Av Presidente AntônioCarlos. 58 4° — Maison de France. De 2a a6a. das 9h30min às 13h e das 15h as 17h.Até quarta-feira.

RÁDIOJORNAL DO

BRASILAM — 940 KHz

Cotação do leitor; ***** (92 votos)01 — Encontro Marcado — Primeira

edição — Palavra de Dom Marcos Barbosa7.00 —- Agenda — Indicação dos principaisacontecimentos do dia. no Rio, no Brasil e nomundo.

10 — Jornal da Feira — A nutricionistaCristina Pinheiro da informações sobre uso eaproveitamento de alimentos7.15 — Hoje na Historia — Os latos do diaatravés um personagem famoso7.30 Jornal do Brasil Informa — Primei-ra edição — Noticiário.

30 — Hoje no JB — Resumo das noticiasmais importantes publicadas pelo JORNALDO BRASIL

8.45 —- Jornal da Feira — Informaçõesdiretamente de duas feiras livres — uma daZona Sui e outra da Zona Norte. Preços dosprincipais produtos e indicações para suascompras.

Cotação do leitor. ***** (48 votos)9 05 — Debate12 00 - Manchetes no Mundo — As princi-pais noticias dos grandes |ornais de todo omundo.12.10 — Jornal da Feira — As quedas depreços dos produtos em feiras da Zona Sul eda Zona Norte Indicações do que se devecomprar no final da feira.12 15 — O Tempo no Rio — Previsão feitadiretamente do Serviço Nacional de Meteoro-logia12 30 Jornal do Brasil Informa — 2*edição Noticiário.18 00 Ave-Maria.18 30 — Jornal do Brasil Informa — 3*edição — NoticiárioCotação do leitor ***** (92 votos)20 35 — Encontro Marcado — 2* edição —Palavra de Dom Marcos Barbosa.Cotação do leitor **** (14 votos)23 00 - Noturno — Programa de musica eentrevistas, que atende a pedidos dos ouvm-tes — Apresentação de Luis Carlos Samidi00 30 — Jornal do Brasil Informa — ediçãofinal

FM ESTÉREO99.7 MHZ

HOJE20h — Abertura Russa, Op. 115, de

Shostakovitch (Yuri Ahronovitc — 9.14);Trio-Sonata n° 6, em Sol Menor, de Purcell(Laonhardt Consort — 755), El Amor Brujo,de Falia (Giulini — 26 17); Concerto n" 1,em Si Bemol Menor, para Piano e Orques-tra, Op. 23, de Tchaikowsky (Arrau —36.36); La Boutique Fantasque. de Rossmi-Respighi (Solti — 39:50); Suite Inglesa n° 2,em Lá Menor, de Bach (Alicia de Larrocha —19 29); Suite de Ballet, Op. 52, de GlazunoviRozhdestvenskv — 28 00)

AMANHÃ20h — Missa em Lá Maior, BWV 234.

rie Bach(Flaemig — 32 45); Concerto n° 20,em Ré Menor, para Piano e Orquestra, K466. de Mozart (Previn — SQ — 32:08);Sinfonia n° 6 (Pastoral), de BeethoveníSolti — 44 20), Davidsbundlertanze, Op.6, cie Schumann (Arrau — 36.51). VariaçõesSinfônicas, Op. 78, de Dvorak (Kertesz —23.10).

O LEITOR E O CRÍTICONeste cupão publicado dia-

riamente no JORNAL DOBRASIL o leitor pode opinar 1sobre qualquer espetáculo ¦em cartaz ou qualquer disco. \clássico ou popular, recém- slançado. Basta atribuir cota- !çóes de uma intim) a cinco I(otimoi estrelas. Nas "obser- *vaçòes", pode acrescentar |qualquer comentário, inclusi- Ive sobre a qualidade da proje- íçáo ou o estado da sala. As jcotações seráo computadas jdiariamente. Tirada a média. Iíesta será publicada junto Inota do respectivo espetácu- "lo na seção Divirta-se do Ca- Idemo B. O cupão deve ser ¦entregue na agência de classi- Cficados do JORNAL DO |BRASIL mais próxima de ,sua casa ou enviado pelo Cor- üreio para o JORNAL DO aBRASIL. Seçáo Divirta-se. 'Avenida Brasil. 500. 6" andar— CEP 20.940.

8Espetáculo |

Local/Canal de TV |

Dia Hora I

Cotação

Observações

X

Nome do leitor

Profissão Idade

Endereço

CEP Telefone.

• OS Cl PÕES ESTÃO À DISPOSIÇÃO DOS RESPONSÁVEIS PELOS ESPETÁCULOS.AS COTAÇÕES DIVULGADAS REFLETEM APENAS A OPINIÃO DOS LEITORES

-¦fl-yfl-yfl-:- ,*xt s •• ¦« o-..^ ¦ v *

Sarara»flWmgÊBBBtÈfly V •-

< ij^g^HH^H^^: iiiiii

ÉMMÊBÊBBÈàdB®Bi

«^flÇflêfipfl-f S%§

Show de Egberto Gismontiiniciando a série Segundas

Instrumentais

SHOWSEGUNDAS INSTRUMENTAIS — Apre-sentação do violonista e pianista EgbertoGismonti Teatro Villa-Lobos, Av. PrincesaIsabel. 440. Hoje. às 21h30min. Ingressos aCrS 700.

SAMBAILE — Show com Monarco da Por-tela. Dida do Cacique de Ramos, Dedé daPortela, João Laurindo do Salgueiro e oscon|untos Som Brasil e Copa Som. Convida-da de hoje: Elza Soares. Apresentação deRay Netto e Lena Frias. Elite, Rua FreiCaneca, 4. Todas as segundas-feiras, às 20h.

PROJETO SEIS E MEIA — Apresentação dadupla Tom e Dito e de Jorginho do Impérioacompanhado de conjunto. Direção de Albi-no Pinheiro. Teatro João Caetano, Pça.Tiradentes (221-0305). De 2a a 6a. às18h30min. Ingressos a CrS 150.

NOITADA DE SAMBA — Apresentação deBaianinho, Xangô da Mangueira, Mariuza,conjunto Samba Amigo, Zeca da Cuíca epassistas. Hoje, comemoração de 35 anosde carreira de Guilherme de Brito e NelsonCavaquinho. Teatro de Arena, Rua SiqueiraCampos, 143 (235-2119). Todas as segun-das-feiras. às21h30m. Ingressos a CrS 800 eCrS 500, estudantes.

Cotação do leitor: +*++* (6 votos)SÕ JAZZ — Com o Quarteto Rio de Janeiro,formado por, Edmundo Cassis (piano), Gui-lherme Rodrigues (sax e flauta), Paulo Russo(baixo) e Marcos André (bateria), além deconvidados. 2a, 4a, às 21h30m. CervejariaChucrute Largo de S. Conrado (399-4974).Consumação a CrS 500.

CLUBE 21 — Programação: De 2a a sáb.. apartir das 22h, apresentação dos conjuntosde Osmar Milito e Ronnie Mesquita; 2a,Noite de Jazz; Dom , Noite de Dixielandcom a Mississipi Dixieland Band. Convidadosespeciais: 6a, sáb. e 2a. Nivaldo Ornellas; 2aHélio Delmiro e Mauro Senise; 3a, Wanda Sá(cantora) e Cláudio Guimarães (guitarra); 4a,Hélio Delmiro e 5a, Mauro Senise. De 2a a 5"e dom., consumação a CrS 700. 6a e sáb ,consumação mínima de CrS 1 mil 200. RuaMaria Angélica, 29 (286-8338).

DANÇABALLET DO TEATRO MUNICIPAL — Apre-sentação do corpo de baile com direção deDalal Achcar e Desmond Doyle como maitreda ballet. A temporada inclui dois progra-mas: Homenagem a Stravinsky e Giselle.O segundo programa é Giselle, música deAdolphe Adam, coreografia de Peter Farines.Com Ana Botafogo. Alice Colino. Nora Este-ves. Áurea Hammerli, Cristina Martinelli,Graham Bart. Desmond Kelly (bailarino convi-dado), corpo de baile e orquestra do TeatroMunicipal sob a regência do maestro MárioTavares e George Daugherty (maestro convi-dado). Dias 6 e 13 de maio, as 18h30min;dias 7, 8e 14, às 21h30mm e dia 15, às 17h.Ingressos avulsos a CrS 10 mil 800 (frisas ecamarotes). CrS 1 mil 800 (poltrona e balcáonobre), CrS 1 mil (balcão simples) e CrS 500(galeria) Recitas populares dias 5 e 12, às18h30min, dia 9, às 17h e dia 11, às 21h.Ingressos a CrS 8 mil 400 (frisas e camaro-tes), CrS 1 mil 200 (poltrona e balcão nobre).CrS 600 (balcão simples) e CrS 300 (galeria).Teatro Municipal. Praça Marechal Floriano(tel: 262-6322). Os ingressos já estão àvenda na bilheteria do teatro.

§ i . '. ~ ' m ~* r" m ¦' jt11ÍÍÍ1ÍÍ&^ ¦%¦¦ •* *Y.K ''¦ '¦: ' -V*^I•*'_'' $* ^ ^ÍiÍPÍ|i!

t '^^SàfjB/KBnBB

B: í^^s '%flã$m: WÈÈÊ

Felipe Carone, está noelenco de Além da Vida no

Teatro Vanucci

TEATROCotação do leitor. ••••• (4 votos)ALÉM DA VIDA — Textos psicografaclos deChico Xavier e Divaldo Franco e teaualizadospor Augusto César Vannucci, Hilton Gomes ePaulo Figueiredo Direçáo de Augusto CésarVannucci Com Felipe Carone. Lúcio Mauro.Jorge Lu'Z Queiroz. Ladv Francisco, LeaBJcáo. Solange Teodoro e outros TeatroVannucci. Rua Marquês de S. Vicente. 52Todas as segundas-feiras, as 21h30m eterças-feiras, as 17h30m e 21h30m. Ingres-sos a CrS 700.

PSIQUISMO — Texto de Adilson Leal ePaulo Souza. D reçào de Samor Nosde ComAdilson Leal, Silvana Calaria. Raul Labanca eLuiz Dan Teatro da CEU, Av. R„i Barbosa.762 De 2" a 4a, as 21 h Ingressos a CrS 400e OS 200. estudantes.

¦ ¦ ¦

DIAGNÓSTICO Diferen-

ciai das Dificuldades deAprendizagem é o curso

ministrado pela proP Dra ElizaSanta Rosa Saggesi na EscolaSenador Corrêa. Praça S. Salva-dor. Laranjeiras, promoção daEscola Movimento, as quartas-feiras durante o mês de maio.Inicio previsto para dia 5. Hora-rio. das 20h as 22h: Cr.$ 6 mil.Tel.: 399-8616 e 285-2948.

CRITICADO LEITORSHOWFORRÓ FORRADO —"Dá para matar umpouco da saudade daminha terra e da minhagente." Frederico Arru-da, economista.

EMOÇÕES (Show deRoberto Carlos no Ca-necâo) — "Nâo gosteimuito. O que estaráacontecendo com meuÍdolo? Começou a deca-dência, meu rei? Vou vi-rar fã do Iglesias." Ros-senda Bos, estudante.

DISCOSWANDERLEA (CBS) —"Bonito trabalho. Nãocomo o anterior, comEgberto Gismonti. Maisbem dosado com seupotencial e força inegá-vel que ela tem." ChicoNeto, ator.

CORES NOMES (Poly-gram) — "Bicho, esteúltimo LP do CaetanoVeloso é uma transamuito jóia. Há muitoscarnavais que não escu-to qualquer coisa destetipo. Cores e nomes degente em outras pala-vras. Beleza pura." Feli-pe Tadeu S. Gomes, re-visor.

SAÚDE (Som Livre) —"Sem dúvida nenhumaum grande trabalho.Sem essa de que estáinferior ao anterior. Ri-ta Lee e Roberto Carva-lho, cada vez mais, lin-dos. Um disco quetransmite alegria, hu-mor, malícia e, acimade tudo, inteligência.Saúde é um trabalhomerecedor de elogios."Jorge Luiz, estudante.

EM FAMÍLIA (Odeon)— "O trabalho dessemúsico sempre foi im-pecável, dos mais lin-dos, porém este últimodisco, talvez pela pre-sença de seu filho, oBranquinho, está real-mente mais leve, me-lhor." Leila CM Araújo,estudante.

SAL DA TERRA(Odeon) — "Beto Gue-des, depois de ter repe-tido em Sol da Prima-vera que é bom, masmuito igual ao anterior,Amor de índio, voltachocando, ele é o tal in-téprete de um estilo só,mas jamais chato, comoJorge Ben, por exem-pio, que plagia os ou-tros e a si próprio. Ou-tra coisa: que arranjos."Gustavo Selva, estu-dante.

LEOPARDO (lndepen-dente) — "Não entendopor que não divulgammais esse disco lindo, enão sei onde comprar."Mauro Lima, estudante.

"Gostei demais. É umtrabalho novo, bonito,especialmente a músicaLeopardo." Aidé Santa-na, secretária.

"Lindíssimo o trabalhodesta importantíssimaintérprete da nossaMPB." Sérgio Lima.técnico de turismo.

"Leopardo é uma músi-ca muito bonita. Marisafez um disco que mesurpreende e maravi-lha." Clélia Rocha Li-ma. professora.

José CarlosOliveiraTRES

MOMENTOSNA TV

C ASO Verdade — Este éum novo seriado apresen-tado na TV-Globo. Às

_ cinco e meia da tarde, umepisódio de 30 minutos, exibido desegunda a sexta-feira. O primeirocaso nos conta a historia do meninode olho azul. O menino ainda eraum bebê quando teve sarampo eficou cego. O pai dele renegou ofilho, revoltado contra a cegueiraem si mesma, contra a vida cruel econtra Deus, que faz essas coisascom uma linda criancinha. O meni-no Valtinho Parada foi então criadopela avó Ernestina, que o estimuloua vencer na vida com esta fórmulapor mim já ouvida na literaturaexistencial: "Se a vida não lhe deralguma coisa que você queira, to-me-a". Naturalmente, náo é umafilosofia de aquisição truculenta:Valtinho deve tomar para si, ape-nas, aquilo que é seu por direito eque, devido às circunstâncias, lheserá negado. Pelos tortuosos porémfecundos caminhos da cordialidade— o pistolão, a ajuda de quem estáem condições de poder ajudá-lo —ele entrará no Instituto BenjaminConstant, para cegos, e mais tarde,na juventude, depois de passar noVestibular, outra vez um padrinhoo admitirá na Universidade, embo-ra ele nâo tenha dinheiro paracustear os estudos.

A história desse garoto cego, po-bre, que se toma Professor de His-tória, conquista uma esposa numidílio comovente, e se afirma nasociedade contra preconceitos em-pedernidos e tolos, foi narrada deum modo convincente, sem apela-çóes ao baixo sensacionalismo, pe-lo roteirista Walter Negrão e os di-retores Paulo José/Walter Campos.O menino Oberdan faz o cego nainfância: interpretação admirável.O ator Eduardo Tornaghi é WalterParada na juventude: também ex-celente, todo lançado numa afirma-ção de otimismo e clara consciênciade seus direitos e dignidade. EHeloisa Mafalda, a impecável ma-dona piedosa que conhecemos deoutros carnavais, conduz a sua in-terpretação com segurança e come-dimento.Lampião e Maria Bonita — Eu ladizer que é meio oco esse seriado.Mas depois do primeiro capítulo, vio seriado americano Magnum e per-cebi que o nosso, brasileiro, é mui-tas vezes melhor, sem comparação.Grisolli dirigiu no Sertão, debaixodo sol terrível. Os tipos físicos sãoimpecáveis: Nelson Xavier, TâniaAlves, Roberto Bonfim e outros. Apaisagem nordestina e o casariolocal também se afiguram autènti-cos à primeira vista.

Os roteiristas Agnaldo Silva eDoe Comparato optaram pelaaventura — e neste sentido usei apalavra "oco" — narrada em linea-ridade. Também avisaram que ocaso era inventado, baseado super-ficialmente no desfecho trágico daaventura de Lampião e Maria Boni-ta. Porém incorreram num pequenoexagero realista, ao matarem umacobra logo no primeiro episódio.Lampião vè a linda cobra aproxi-mar-se e lhe corta a cabeça com umfacão. Depois exibe a cabeça, naqual discerniu um sinal de traiçãoiminente. Ora, se o espetáculo pre-tendia ser uma fantasia em cima deum fato real, ecologicamente a co-bra também merecia ser morta fan-tasiosamente. Não era preciso ma-tá-la com requintes de crueldade.

Por trás das escaramuças, dostiroteios, dos cangaceiros encoura-dos, da confusa animosidade exis-tente entre Lampião e Maria Boni-ta. ouve-se a voz cie Amelinha, can-tando um dos bestialógicos mági-cos do sertanejo. A melodia linda,os versos entremeando o lirismocom o absurdo, de acordo com alinha clássica dessas cantorias.Deslumbrante a voz de Amelinha,tào nordestina quanto o sol e aprópria caatinga.

O seqüestro do inglês que procu-ra petróleo, por Lampião que pedeum resgate ao Governo da Bahia,me parece inaceitável do ponto-de-vista da estratégia do cangaço. Avi-sando que tem um refém e queespera o resgate em tal lugar, Lam-piáo revela sua posição no emara-nhado agreste, tornando-se então apresa fácil da coluna dos "maça-cos". Sabemos que Lampião e seubando batiam em retirada com al-percatas calçadas ao contrário: ocoiteiro chegaria à conclusão deque iam para o Norte (digamos),quando na verdade estavam fugin-do em sentido exatamente contra-rio. Esse ardil das pegadas deixa-das no barro para enganar os trou-xas deixa claro que Lampião nãocairia na tolice de anunciar, me-diante um refém, onde estaria espe-rando os adversários.

Mas, como fantasia, náo há nadaa criticar.

No Jornal das Sete (Glsbo) —Um negro espadando filmado decostas. E o Bagabau. Ele estavaassaltando um ônibus, com seuscúmplices Raminho e Bacalhau.Entre os passageiros, dois soldadosda PM. Estes esboçaram reação eforam fuzilados, ao que parece, peloRaminho. Bagabau aparece de cos-tas no vídeo por ser menor: no diamesmo desta sua apresentação nadelegacia de policia, estava com-pletando 17 anos. Um pobre garoto,cuja atividade de assaltante enver-gonha o pai e a mãe dele. Regidopelo signo de Touro, deve ser cabe-ça dura — isto é, incorrigível. Masnão custa pedir ao horóscopo quelhe dè uma chance de recuperação.Seria verdadeiramente bonito se,na ultima semana do mès de abriido ano que vem, ele voltasse asurgir na TV. agora filmado de fren-te. e plenamente reintegrado na so-ciedade. Seria, sem duvida, um belopresente que ele próprio se danapelo seu 18° aniversário.

JORNAL DO BRASIL DIVIRTA-SE segunda-feira, 3/5/88 ? CADERNO B

NELSON CAVAQUINHO EGUILHERME DE BRITO

TRINTA E CINCO ANOSDE SAMBA ESTA NOITE

AS COBRAS LUIS FERNANDO VERÍSSIMO

ÁÊnbracobras apresenteo

éeTrota

Ô^N^L, TEMH0 UM flAtdO 8W&

f#0fl2D CÍ75 MÜ05$ ^t^5ÍAy~mMmmmVEREDA TROPICAL

NANI

Nelson Cavaquinho

A

Noitada de Samba do Teatro de Arena (RuaSiqueira Campos, Copacabana) reúne hoje umadas parcerias — Nelson Cavaquinho e Guilher-

ine de Brito — mais bem-realizadas do samba. A festa éexatamente para comemorar os sólidos 35 anos dessaunião musical, nascida em mesa de botequim da RuaPedro I (Praça Tiradentes) e consolidada em dezenas demusicas que deram aos dois autores sucesso popular eprestígio artistico.

Nessas três décadas e meia os dois velhos composito-res (Nelson fez há pouco 70 anos e Guilherme já vaicompletar 60) criaram algumas incontestáveis obras-primas, sempre fiéis ao compromisso de só comporjuntos. Ora Nelson faz a primeira parte do samba eGuilherme a segunda; ora é o contrário. Em outrasocasiões um faz toda a melodia e o outro a poesia. Foiassim que surgiram, por exemplo, A Flor e o Espinho("Tire o seu sorriso do caminho/ que eu quero passar coma minha dor...", versos de Guilherme que já provocarama inveja confessada de muito poeta erudito). Luto, Quan-do Eu Me Chamar Saudade, Folhas Secas, Pranto dePoeta, O Bem e o Mal, tantas outras.

Os dois são bons cantores (Nelson tem a voz incon-fundivel, rouca e personalíssima, e Guilherme é um dosherdeiros do estilo romântico de Orlando Silva) e bonsviolonistas, aqui também de escolas diferentes: o violãode Guilherme é clássico, ao gosto dos seresteiros; o deNelson e completamente original, batida agalopada, àsvezes posto em posição vertical, quase roçando o rostodo compositor de cabelos grisalhos.

Menestréis remanescentes, boêmios moderados (Nél-son, lendário notivago, já nào bebe mais, a conselhomédico), criadores de rara inspiração, os dois não tèmaparecido muito cantando e tocando juntos. A não serem ocasiões especiais, como a desta noite.

(22?

¦ípo

/ sftLfiRio ) (mais Gordo' )

PEANUTS CHARLES M. SCHULTZ

AQUI VAI O HEL1-CdPTERO DE BUS-CA E SALVAMENTO!.

cnop O-.

(3 ^c«op Co3

) 1963 United FmIucp r.yrxJicjie. Inc

ACHO QUE ESTA-MOS COI\A EXCES-

SO DE PESO!( HU/\A...RE-\

, o FUG1ADOSc$e [BM penico!) ^r

cMOf

A.C.ACHA MESMO QUE ESSA SUA

VIAGEM TORNOU-O MAlS COS-MOPOLVTA?

^JOHNNY HART

içFidlrt £nl«rpn»ti. Inc . IM?

¦ '

CHEGA ! CHEGA DEESNOBAÇÃO !

i^

^

foUrKID FAROFA

VOU ASSISTIR AO\6RAND PRIX DE CAR- )

ROS MORTUÁRIOS. /

TOM K. RYANLOGO DEPOIS OE A PILARMD-NICA FUNÉREA ENTOAR AMARCHA FÚNEBRE "TRANSII -VÂNIA, DOCE LAR".

TOME CONTA DA LOcTA ZE DO f

zè^^^:^'yWk^^^Êè222^Íf^^ : 2222ÊÈ I MEU ASSISTENTE FALA I POISP ffllF»WI%1i^HlnHK%»- SETE IDIOMAS E TEM TÍTU- MEU E SE- POR QUE IN-

.f- ¦'^'•¦*<^BraB^^»HrV L° °E DOUT^RADO DE-4" mi-Analfa- SISTE EM MAN- r-

BRANT PARKER E JOHNNY HART

Guilherme de Brito

LOGOGRIFOPROBLEMA N° 983

N

]? J R

P C Gave dos Fnngílidas (8!bagre de água doce (6)cachaça (8)camada de varas (5)

5 câo ordinário (7)6. certo peixe (51

cobrir de |uncos (6)emparelhar (6)espécie de abelha (8)

10 espécie de aranha (6)11. espécie de pequeno iacu

(5)12 figura da mitologia amazô-

nica (9)13 iacutinga (8)14. joamnha (7)15 lavadeira (6)16 medir o pao da |uagada (7)17 meladmha-falsa 16)18 onça-pintada (6)19 pancada com |unco (7120 solenemente declarada (6)Palavra-chave: 14 letras

Consiste o LOGOGRIFO em encontrar-se determinado voca-bulo. cu|as consoantes |a estão inscritas no quadro acima Aolado, a direita, e dada uma relaçào de vinte conceitos,devendo ser encontrado um sinônimo para cada um. com onumero de letras entre parênteses, todos começados pelaletra inicial da palavra-chave As letras de todos os sinônimosestão contidas no termo encoberto, resoeitando-se as letrasrepetidas

Soluções do problema n° 982: Palavra-chave HBROCAR-FILAGiNtOParciais feitona: fraternal, fatigar, falange, fitogema fracio-nar, fagote, fragor, fresta. fnento: fabiano: facetar, fronteira.fabricar, fibnla, felonia, diante, foráneo; fibrolila. foleiro

PORQUE SEU HAN-DICAP É...28 ! 31

I

GARFIELD/ EIS COMO A .—v^\ GENTE LIDA r^rpTV ^ ~L COM UMA ( Mn#foF \ Q WtFERAIJ í MEDO! J Y\

JfM PAVfS /-fc-62

JIM DAVIS

/"NEM DOR1 \

Oo

© 1981 Uniied Fealure Syndicale. Inc

MUPPETS JIM HENSON

tem aae esmR íoüocr(V)/èA PAGA» MINHAS COU- I

SUL7AS.' VBOB- ( rã/jLoí/co? \çiak> QueesrÁi) |{

CRUZADASCARLOS DA SILVA

HORIZONTAIS - 1 - que produz imagens pela ação da luz, que se representaben-, pela fotografia, 10 — soldados que.cumprindo o tempo, ficavam livres do servi-ço militar. 11 — designação duma escoiade poelas que, presos de um ideal elevadoe preocupados com o requinte e a musicait-daoe Orj forma, se afastavam dos cânonesconsagrados na Literatura. 13 — trincheiraOu baluarte de terra, com uma paiiçada oumuro. que rodeava os acampamentos ro-manos. 14 — símbolo dc sódio 15 --nuaiificat-vo do fator ou gene nue determ»-na a morte do indivíduo que o recebe, 17 —ente fantástico em que se faia para intimidar as crianças. 19 — variedade de aoe-Mque nidifica no enao. 20 —- complexo uerelações psicossomaticas que forma unilodo unitário em cada indivíduo, conjuntode representações e sensações assoc»a-da? ligadas ao nosso coto. /7 - 'or^-osaporcelana anwfíò \\iy • vu -.1 -'- -:: -osecuoXVN .':• 0'-rj- ¦ :- • ., :*¦ -., , iiaoems Lunde-.-e- -y-ii., ¦ ..¦¦:, .'b.

•• na .:¦. v .-• . : ¦„¦ ¦ ¦ ¦-. ¦ ,i,,ac ae-

deter.oraçâo ou mutiliracáo de seus bens31 — doença metabolica proveniente oc-depósitos nas articulações, caracteníaaapor ataque de annte e localizada, em geraino grande pedamculo ipl.). 32 — ervaaracea originaria da America tropical emuito cultivada como alimento. 33 —- ncfrechal dos momnos de vento, pequenaentrada por onde penetra a extremidaaeinterna do mastro da velaVERTICAIS — 1 — causa fmal. isto oexplicação intelecutal dum fenômeno netosacontecimentos que se lhe seguem pelefim a que ele se desuna. — 2 — esoeoe detecido de tafeia. 3 — d'ama inteiramentecantado com acompannamento oe orquestra ou mtercaiado com diálogos falados, oucom recitativos acompanhados por um mstrumento de teclado. 4 - ponto ou Iertc.no futebol, pela transposição de bola nasbanzas do advesano ft - tudo dado aoschefes de certas tnoos muçulmanas p aosnecescentes de Maton,,. 6 — designaçài

_na divinaade entre os sumerios. a 0'v noaje ¦¦!- ge'ai .-' pe.xe do Amazoras. 8•ià'm-'-i aocíd ¦"•0'1 't-:-o'-^ []C',,-'-v,<-'- 3-i

do avião destmnda a produzir sustentaçãoaerodinâmica. \2 muiner que serve de'nspiraoora. de conselheira de um homem.16. vestimenta usada pelos flámines sobre

a toga. 18 — gorüutosa. untuosa; 21 —instrumento musical de cordas, usado naLuropa na Idade Media 24 — ave derapma. diurna semelhante ao gavião emenor que a águia 2b — bolo de farinha e«a! usado pelos romanos nos sacrifícios, 28

casta desprezível entre os japoneses. 29quaiquc doença epidenvca ou 'emante

Colaboração de ABD—UL—AZIZ—Ro

SOLUÇÕES DO NUMERO ANTERIORHORIZONTAIS oirotonido. osiriceras.tolamitas. ona. apas, sodico. ce materiais,gas. tipuca: al titular motano. onae as

VERTICAIS ootos"- >:'¦!.-.¦. cocicor los neta ras

" ¦¦'• .:aoa ipu auios

Correspondência para Rua das Palmei-ras. 57 apt" 4 — Botafogo — CEP 22 270

Í| ~~2]

3T~4] 51 61 7| 8^ 9

zpzzzzzzzz11 12

i___^ i _ BÊ JSbB , WÊ

«o

HORÓSCOPO MAX KLIM

ARIES 21/3 a 20/4TRABALHO, duna de grande favorabilidade para pia-nos e projetos de natureza profissional. FINANÇAS ENEGÓCIOS: Positividade para assuntos ligados adinheiro e iniciativas que se relacionem a compra ouvenda de imóveis ou terras. PESSOAL, afirmação desua personalidade com a demonstração de equilibrio.FAMÍLIA- clima de entendimento no trato doméstico.AMOR: Negligencia. SAÚDE: Boa.

TOURO 21/4 a 20/5TRABALHO: Fragilidade. Cautela no seu relaciona-mento com chefes ou sócios. FINANÇAS E NEGO-CIOS Desaconselhados os investimentos de longaduração Cuidado com empréstimos e avais. PES-SOAL: clima de segurança e equilíbrio. Use adequada-mente sua aguçada intuição. FAMÍLIA: Momento deafirmação afetiva. Apoio e compreensão: AMOR:Busque no convívio íntimo a compensação do climaadverso SAÚDE: Debilitada.

GÊMEOS — 21/5 o 20/6

TRABALHO Aspectos negativos. Atitudes errôneaspoderão criar-lhe sérios problemas. Reflita bem antesde tomar qualquer iniciativa. FINANÇAS E NEGO-CIOS: Boas oportunidades poderão surgir. Saiba apro-veitã-las PESSOAL: Você poderá agir com excessivorigor no julgamento das atitudes de pessoas que lhesão próximas. FAMÍLIA: Boa vivência. AMOR Insegu-rança e desencontro. SAÚDE: Continua regular.

CÂNCER 21/6 a 21/7

TRABALHO, você estará com sua sensibilidade cria-dora altamente aguçada criando-lhe condições deêxito em todas as suas atividades, principalmente asde natureza artísticas. FINANÇAS E NEGÓCIOS:Momento neutro dependente apenas de suas atitu-des PESSOAL: Comportamento irritado gerando ten-sào no seu relacionamento pessoal. FAMÍLIA. Calma etolerância. AMOR: Evite mostrar-se hostil. SAÚDE:Boa

LEÃO 22/7 a 22/8

TRABALHO Clima de muita disposição para a condu-ção de quaisquer assuntos relacionados a mudança,viagens e assinatura de contratos pendentes. FINAN-ÇAS E NEGÓCIOS: Procure mostrar-se mais arrojadoao decidir sobre seus ganhos rotineiros. Momentopositivo PESSOAL: Evite expor-se em discussõesfuteis FAMÍLIA Riscos de desentendimentos.AMOR Aspectos negativos SAÚDE. Sem alteração.

VIRGEM 23/8 o 22/9

TRABALHO. Continuam negativas as previsões Oti-mismo e perseverança. FINANÇAS E NEGÓCIOS:Bem influenciadas as suas atitudes ligadas a negócios,ações, títulos e investimentos. PESSOAL. Procurevalorizar de forma mais concreta as suas iniciativas.Tendência ao negativismo. FAMÍLIA: Receptividadeom atitudes ligadas a familia. AMOR: Felicidade eharmonia SAÚDE' Em bom momento

LIBRA 23/9 a 22/10

TRABALHO Privilégio na condução de assuntos pro-fissionais Uma tão almejada promoção poderá seconcretizar. Reconhecimento de suas qualidades. Fl-NANÇAS E NEGÓCIOS: Favorabilidade para assuntosque se relacionem ao comercio próprio, aos líquidos ea alimentação. PESSOAL: Momento de certa afabili-dade com participação de pessoa muito intima.FAMI-LIA: Harmonia AMOR: Neutro. SAÚDE Boa.

ESCORPIÃO — 23/10 a 21/11

TRABALHO: Desaconselhada qualquer iniciativa liga-da a mudança de emprego ou troca de função. Climade instabilidade NEGÓCIOS E FINANÇAS Busqueatitudes mais firmes e coerentes nos assuntosligadosa dinheiro PESSOAL: Clima de boa vivência composmvo reflexo sobre suas decisões. FAMÍLIA. Dif-culdade AMOR Procure se motivar para um melhorrelacionamento. SAÚDE. Fase regular

SAGITÁRIO 22/1 1 a 21/12

TRABALHO: Use habilidade e perspicácia na soluçãode questões controvertidas FINANÇAS E NEGO-CIOS Clima de favorabilidade oara a realização denovos negooos PESSOAL Você hoie poderá semostrai inquieto e dominado por irrefreável sensaçãode desconforto pela presença de pessoa que náo é de«eu agrado FAMÍLIA Tranqüila convivência. AMOR:Carinho e dedicação SAÚDE: Ainda regular

CAPRICÓRNIO — 22/12 a 20/1

TRABALHO. Novas propostas lhe poderão ser feitas.Domine seu entusiasmo ao analisa-las FINANÇAS ENEGÓCIOS Cndado com assinatura de documentosenvolvendo compromissos de longa duração Desa-consefhadas as especulações PESSOAL Momentosgratif-cantes FAMÍLIA Tendência ao egesmo ooderaafetar seu relacionamento familiar AMOR- Climabeneficamente disposto SAÚDE Muito boa

AQUÁRIO — 21/1 o 19/2TRABALHO: Cíima favoravelmente disposto paraqualquer iniciativa '.-gaaa a sua vida profissional. Fl-NANÇAS E NEGÓCIOS Busque dominar uma ten-dènçia a compra de objetos de pouco uso pratico.Boas perspectva.s PESSOAL. Novos contatos refleti-ráo positivamente em sua vida cotidiana. FAMÍLIA.Carenca no trato afetivo SAÚDE: Inalterada.

PEIXES 20/2 a 20/3

TRABALHO — Instabilidade e mseauranca Cuidadocom atituoes precipitadas FINANÇAS E NEGÓCIOS:PossiQilidades de êxito em negócios já iniciados.Desaconselhadas as negociações com c-Sietos de—'-•-.-. PESSOAL Tendência a timidez e a mtrosoec-. -.: Drocure ser mais participante FAMÍLIA Um¦- —.'¦. n ento em família devera motiva-lo pos.tiva-- ente AMOR Romantismo e afetividade SAÚDE

_m~m~mSHOW

AMMAÇAO PARATODOS OS GOSTOSSEMANA

anlmadinha o que sempre é ótimo.De hoje a sexta a Série Seis e Meia, TeatroJoão Caetano, reúne o trio Tom, Dito e

Jorginho do Império. Dose para aficcionados. Àsoito. como acontece em todas as segundas. Terrei-ro Elite, um misto de baile e show na tradicionalgafieira, apresentado por Lena Frias e Ray Netto.As atrações são Monarco. Dida. Dedé, Joào Lau-rindo, Som Brasil e Copa Som. Com direito, ainda,a convidada especial Elza Soares. Programão. Às21h, outro igual: a Noitada de Samba, Teatro deArena, tem as presenças especiais de Nelson Cava-quinho e Guilherme de Brito. Noite engalanada.As 21h30min a Riotur se revela animadora cultu-ral e patrocina Segundas Instrumentais no TeatroVillla-Lobos. Estréia com Egberto Gigmonti. Espe-ramos que seja uma coisa séria e que até alemáopossa entrar.

Amanhã, estréia na Funarte, horário de 21h,mais um show da sua série Independente. Reunin-do Francisco Mário, cujo primeiro disco no, setorfoi melhor que o segundo, e Antônio Adolfo, pio-neiro de tudo isto. Na direção Ricardo CravoAlbim. Estará em cartaz até dia 15. Ainda amanhã,e quarta, no Western, às 21h30min apresentaçáode Roberto Dantas, que trabalhava na noite eagora se inicia em shows. No mesmo horário, semdata certa para encerrar, inicia Tempo Tempo, noTeatro Clara Nunes. Show do MPB 4, que recebeuboas críticas na estréia em Sào Paulo, sob direçãocie Benjamim Santos. Esperamos que seja melhordo que o disco, pois os componentes do grupo,reconhecidamente bons cantores, não revelaramneste trabalho igual qualidade como composi-tores.

Na quarta-feira para temporada, que tambémse espera extensa, começa no Sambão e SinháBrasileiro Profissão Esperança. Terceira monta-gem deste show de Paulo Pontes apenas comobras de Antônio Maria e Dolores Duran. Agoravem com seu criador, ítalo Rossi, substituído porPaulo Gracindo na segunda versão. E ao lado daterceira estrela. Antes foi Maria Bethania e ClaraNunes e agora é Helena de Lima. ítalo dirige e opreço de entrada é salgado, CrS 2 mil. Esperamosque tenha sucesso para compensar o prejuízo,mais de 2 milhões, que o cancelamento da tempo-rada de Costinha deu à casa de Ivon Curi.

Para a quinta resta apenas a Barca das Setena tonitroante Niterói. Animada, ou capitaneada,por Elza Soares e Robertinho Silva no estaciona-mento em frente à estaçào. (M.H.D.)

'.<¦'¦¦¦'¦ '¦;¦

ARTE PLÁSTICA

A

ESCULTURASDE PIETRINA

Wilson Coutinho

MANHA, às 21h, na Av. Niemeyer seráinaugurada a exposição de esculturas,múltiplos em tecido e bronze de Pietri-na Checcacci. O Interesse do especta-dor sâo as suas esculturas. Jacob Klin-

towitz no catálogo informa que "o assunto dePietrina Checcacci é o corpo humano e as possibi-lidades de visões de suas partes, de seus confron-tos e de seus contrastes. Desta maneira, a artistautiliza o assunto corpo para decodificar, paciente-mente, a visão aproximada de suas partes (...) aescultura dedica-se ao mesmo assunto, o corpohumano. Mas o volume e o bronze, aliados aoprazer tátil, modifica radicalmente a perspectivada artista. Aescultura dePietrina Chec-cacei è sen-suai. lúdica,prazeirosa.Acredito queela sirva paraexercitar a ar-tista em suaspossibilidadesmaiores, com-pletando o jo-go do entendi-mento do as-sunto. O queexplica a sen-sualidade e ohumor do tri-dimensional.De um lado. afrieza liberti-na: do outrolado, a sensua-lidade do prazer."

Também amanhã, às 18h. no Núcleo de Foto-grafia da Funarte. a mostra Coletiva Trabalho,reunindo 45 fotógrafos de vários Estados brasilei-ros. O tema é o trabalho, assunto que já foi o deuma exposição fotográfica na Galeria da Escola deServiços Públicos. Outra atraçáo da semana é ainauguração, hoje. na Galeria do Centro CulturalCândido Mendes, da mostra de Rute Gusmão. Aartista expõe plásticos transparentes com trapé-zios isosceles. serigrafias sobre papel com imagenstransparentes de trapézios e cadernos sobre oprocesso. Começa também amanha e vai ate sex-ta-feira um ciclo de cinema sobre arte. No MuseuNacional de Belas-Artes.

Trabalho em bronze de Pietri-na Checcacci, a partir de hoje,

em exposição AM Niemeyer

X

í . ¦¦. sí%.l! 1:;5:: Ü. ÉMllilli 1 i 1 -:' 11W- ' ; i; 1;'

O Homem do Pau Brasil, de Joaquim Pedro de Andrade: a vida e a obra de "

Oswald de Andrade numa linguagem alegórica

CINEMA

VIDA DE ARTISTARogério Bitarelli

OS

dois lançamentos destaca-dos da semana — O Homemdo Pau Brasil (já em cartaz

no Cinema ll, brasileiro, de JoaquimPedro de Andrade, e Crônica doAmor Louco/Contes de la Folie Or-dinaire (em exibição a partir dequinta-feira no Caruso), franco-italiano, de Marco Ferreri, estáo uni-dos por uma característica comum:a tentativa de romper com o estilode narrativa naturalista. Começatambém na quinta-feira a Io Mostrado Cinema Espanhol com sessões noCine Rieamar, em Copacabana.

Detentor dos prêmios de melhorfilme, melhor atriz coadjuvante (Di-na Sfat) e melhor cenografia (HélioEichbauer) no último Festival deBrasília, O Homem do Pau Brasil éuma livre e bern humorada aborda-gem da vida e obra de Oswald deAndrade (1890—1953), interpretadosimultaneamente por um ator (Flá-vio Galvàoi e uma atriz lítala Nan-di). O filme enfatiza a vida amorosa,ao mesmo tempo que expõe as insó-

litas teorias que fizeram de Oswald omais contravertido de nossos mo-dernistas. Trata-se de sexto longa-metragem de Joaquim Pedro. Osanteriores foram Garrincha, Alegriado Povo, O Padre e a Moça, Macu-naima. Os Inconfidentes e A GuerraConjugai. O filme segue um ritmoágil no qual nào faltam anedotaspassageiras. Também à frente donumeroso elenco, destacam-se Regi-na Duarte, Grande Otelo, CristinaAche e Dora Pellegrino. Fotografia:Kimihiko Kato. Dirèçào musical:Rogério Rossino. Produçáo executi-va: César Mèmolo Jr. Produção: Fil-mes do Serro, Lynxfilm e Embrafil-me. 1981.

Crônica do Amor Louco tem ar-gumento de Marco Ferreri e SérgioAmidei e é inspirado no romance deCharles Bukowski. Trata-se de umfilme com estilo agressivo e polèmi-co que traz a marca do seu realiza-dor, já antevista em A Comilança(19731. Narra a história de um poetacom idéias anárquicas. Charles Ser-king (Ben Gazzara). que ctonvivecom ladrões, prostitutas e âssassi-nos. Neste circulo infernal em quevive, Serking encontra Cass (Ornella

Muti), uma prostituta protegida porum homem violento. O relaciona-mento modifica a vida de ambos.Serking começa a escrever nova-mente, descobrindo a inspiração emCass. Esta encontra um homem quenão lhe faz perguntas e nào quernada dela. Ainda no elenco: SusanTyrrel. Tanya Lopert e Roy Brocks-mith. Fotografia: Tonino Delli Colli.Música: Philippe Sarde. Produção:Sérgio Gobbi-Jean-Pierre Lemoine eJacqueline Ferreri.

A Ia Mostra do Filme Espanhol,promovida pelo Governo da Espa-nha e Museu de Arte Moderna, vaiexibir uma série de filmes inéditos,até o próximo dia 15, em uma únicasessão diariamente às 20h30min. Lo-cal: Rieamar. A programação come-ça quinta-feira, 6, com Mamãe FazCem Anos/Mama Cuniple CienAnos, de Carlos Saura (1979). Legen-da em português. Sexta, 7: O Ni-nho/El Nido, de Jaime de Armiham.Versão espanhola sem legendas. Sá-bado, 8: Em Setembro/Em Septiem-bre, de Jaime de Armihan. Sem le-gendas. Domingo, 9: Função Notur-na/Función de Noche, de JosefinaMolina. Sem Legendas.

TEATRO

TRÊS PROMESSAS ANIMADORASYan Michalski

BODAS de Felissa, lançamen-

to previsto para quarta-feirano Teatro de Arena, marca a

estréia da boa atriz Stella Mirandacomo autora e diretora. Seu textonão é uma peça de teatro, no sentidoconvencional: ela inspirou-se no ro-teiro de um espetáculo do polonêsJerzy Tomaszewski. um dos grandesnomes da pantomima contempora-nea. para conceber "um trabalhogerado de maneira específica: o.ssons. os movimentos e o texto foramcriados simultaneamente. Diferençaentre teatro e literatura dramática.Nosso trabalho e nesse sentido me-nos verbal, sem deixar de ser literá-rio. Os movimentos, os gestos, ascores, o.s sons e o texto são lidosseparadamente, em vários níveis."Esta experiência de linguagem, quereúne pantomimas dançadas, teatrode sombras, coreografias variadas,mímica, teatro shakespeariano. tea-tro pop, etc. destina-se a discutirpoeticamente o.s caminhos da mu-lher no mundo de hoje: aó longo detrês movimentos divididos em 10episódios, a protagonista Felissa. su-cessivamente interpretada por trésatrizes, "vai experimentar a avidezdo mundo, do sexo eterno, do consu-

mo, do poder, da esterilidade, docanibalismo — recursos monstruo-sos de comunicação." Cenários e fi-gurinos de Pedro Sayad, coreografiade Graciela Figueroa e CláudioGaya, iluminação de Jorginho deCarvalho, adereços de Analu Pres-tes, e a atriz Denise Bandeira naassistência de direção. No elenco;Stella Miranda, Bia Nunes, DiogoVilela, Analu Prestes, Cláudio Gaya,Beth Erthal, Milton Dobbin.

Outra estréia diretorial, tambémfeminina, acontecerá sexta-feira noTeatro Sesc da Tijuca: Mona Lazar.teatróloga romena com formaçãoem vários países europeus (inclusivena Grécia), e que vem lecionando naEscola Martins Pena, lança a suaversão de Lisistrata, de Aristófanes.O texto, que data de 411 a.C, é umadas comédias da antigüidade gregaque melhor se comunicam com asensibilidade contemporânea: asmulheres de Atenas, indignadascom a interminável guerra que oshomens da sua cidade travam con-tra os de Esparta. declaram-se emgreve de sexo. cujo sucesso as capa-cita a assumir o poder e proclamar apaz. Quem sabe uma solução passi-vel de ser aplicada no conflito doAtlântico Sul? O texto, de encena-çào dificil, tem um inesgotável po-

tencial cômico, e a cooperativa for-mada para a sua montagem pareceter realizado um trabalho de respei-tável seriedade. Cenários e figurinosde Gilberto Vigna,' música cie Bea-triz Bedran. direção vocal de Her-mes Frederico. No elenco: Maria He-lena Imbassahy, Sadi Cabral, TerezaBriggs. Herbert Júnior, Catalina Bo-naky, Álvaro Motta, Aline Molinari.

Também sexta-feira estréia noTeatro Cândido Mendes o novo tra-balho do otinio grupo O.s Contado-res de Estórias, cujo Mansamenteestá ainda vivo na lembrança detodos os que viram. Pas de Deux,titulo do novo programa, pormetedar prosseguimento a mesma origi-nal linha de teatro de bonecos, sóque enveredando agora pelo univer-so urbano, enquanto os lindos boné-cos de Mansamente viviam em in-tensa comunhão com a natureza ru-ral. Marcos Caetano e Rachel Ribas,idealizadores e executores de todasas fazes do trabalho, despedem-secom este espetáculo (e com o infantilO Menino, o Velho e o Burroí doBrasil, pois partirào em breve paralonga tournee pelos Estados Unidos.Canadá e Europa, com participaçãoja acertada em cinco festivais inter-nacionais.

¦¦¦¦¦MWBHBMaBMMMBl

TELEVISÃO

O VÍDEODIA-A-DIA

Maria Helena Dutra

Semana em que a maior movimentação ficapor conta da Globo com Caso Verdade e Sitio doPica-pau Amarelo, que mudam de histórias estasemana. Também na emissora o jogo da Seleçãocompleta o quadro de atrações. Nas outras emisso-ras maior rotina.

HojeInteressante tentativa. A Educativa estréia,

15h, Delas. Trabalho feminino e para mulheres.Diariamente vai abordar como a mulher gasta,como administra e na terceira parte um tema queserá debatido durante toda a semana. Nesta, ob-viamente, o assunto é a maternidade. A apresenta-ção é de Jalusa Barcelos e Mariàngela. A produ-ção, também realizada só por mulheres, tem notexto e edição Margarida Autran.

Sítio e Verdade. O Sitio do Pica-pau Amarelo,17h, também virou minissérie. Cada história vemde poucos capítulos e por isso já estréia Ali Babá,Emilia e os 40 Ladrões. Naquele tempo eram táopoucos. O texto é de Marcos Rey e na direçãoRoberto Vignatti. Logo depois, 17h30min, o CasoVerdade abandona a cegueira e trata da raivahumana. Não sentimento, mas a desesperadoradoença. Vai se chamar Caso Cândida e tem apre-sentação de Fernando Torres. Direção de WalterCampos e Milton Gonçalves e no elenco LúciaChayb. Armando Bogus, Fábio Sabag, Ivan Mes-quita, Ivan Cândido, Maria Cláudia e outros.

Bandeirantes. Às oito da noite começa a trans-mitir Medica e Mulher. Às 22h, Sétima Avenida.Ambos os filmes já passaram na Globo. As 23hmostra O Boi Misterioso e o Vaqueiro Menino.Este nào foi exibido pelo canal 4 mas pelo próprio7 há algum tempo.

Continua bom. Às 22h. Educativa, a Era daIncerteza do esplêndido Galbraith chega ao capi-tuló" Competição Fatal. Trata do confronto dasideologias em nosso mundo atual.

AMANHÃA destacar apenas em Maestro, Educativa, às

22h. apresentação do grupo musical Quadro Cer-vantes. Costuma ser muito bom.

ÔUARTAFutebol. A exclusiva Globo transmite direta-

mente de São Luís. deve ser mais dificil do que deTóquio. Brasil contra Portugal. Podem até jogaros importados, mais simpáticos, Falcão e Dirceu.

Latinidad. Outras Palavras, Bandeirantes, às23h, enfoca Mercedes Soza. Engraçado, primeiroera um programa de debates, depois passou a serum Canal Livre juvenil e agora virou entrevistarotineiro, pois a excepcional cantora argentinaterá como único companheiro de programa WalterSalles Jr.

QUINTAMusical e reprise. Às 22h. na Educativa, Água

Viva exibe Nora Ney e Macalé. Uma dupla que nàoé dispare como se pode pensar, pois o segundoiniciou sua carreira como brilhante seresteiro. NaGlobo, mesmo horário, reprise do último capitulode Maria Bonita. Como o locutor da estação estáanunciando esquecendo o Capitão Lampiào.

MUSICA

A VOLTA DETURÍBIO SANTOS

(COM A OSB)Luiz Paulo Horta

ONS concertos. Logo no primeiro dia dasemana, a OSB, que começou tão bem asua temporada, volta a apresentar-sesob a regência de Isaac Karabtchevsky

num programa do maior interesse: Tunbio Santosserá solista de um concerto para violão e orquestrade Castelnuovo-Tedesco. grande compositor ita-liano deste século. Logo em seguida, a OSB execu-ta. com o mesmo Tunbio. a Introdução aos Cho-ros, de Villa-Lobos — pórtico da contribuição maisforte de Villa para a musica brasileira e universal;e o programa se encerra com o La Mer, de Debus-sy. Do mesmo interesse é o programa que ErichLchninger (violino) e Sônia Goulart (piano)) apre-sentam no mesmo dia na Sala Cecília Meireles; umDuo de Schubert, uma sonata do Elgar e a sonatade César Franck. Outro destaque da semana (paraquinta-feirai é o inicio da serie Grandes Composi-tores por seus Melhores Interpretes: na Sala Ceei-lia Meireles. Roberto Szidon, que ate por atavismoidentifica-se com a música húngara, estará tocan-do a grande Sonata em si menor e outras peças deLiszt: Também na Sala, terça-feira, inicio de outrasérie: o Panorama do Canto Lírico, que traz anossa conhecida Diva Pieranti, acompanhada porFrederico Egger, em árias de Pergolesi. Mozart,Donizetti, Gounoud, Massenet e Verdi. Terça-feira, no IBAM. o- duo Jerzy Milewski iviolinoi eAleida Schweitzer (pianoi repete a excelente pro-gramaçáo apresentada na última Bienal de Músi-ca Contemporânea; uma vigorosa sonata de Guer-ra Peixe, Recitativo, Variações e Fuga, de Ronal-do Miranda, Sonáncias II, de Edino Krieger, a quese somam agora 3 Caprichos de Paganini e aIntrodução e Rondo Caprichoso de Saint-Saenz.

AVIAÇÃO

TARIFAS DE CARGA AÉREA VÃO BAIXARMário José Sampaio

Subdepartamento de Planejamento do DACesta efetuando estudos que resultaram numacompleta reformulação das tarifas de cargaaérea no Brasil. Atualmente o preço de trans-

porte de mercadorias e suas condições gerais sào caras ecomplexas. E intenção do DAC modificar toda a sistema-tica empregada ate agora.Será criado um novo manual de tarifas que simplificará acobrança de acordo com as distancias, espécie da merca-doria e características de rota voada.Do lado da comercialização também seráo feitas grandesinovações. Assim como as passagens sáo vendidas prin-cipalmente por agentes de viagens, a carga o e porcomissários e expedidores. Estes agentes terão umamaior participação no novo processo de vendas e atémesmo sua comissão será reestudada. como estimulo.Será ainda introduzida a fi. ura do consolidador. Estenovo agente poderá reunir mercadorias de vários consig-natários com um mesmo destino, e envia-las num sodespacho, container ou pallet barateando seu custototal.A.s tarifas aplicadas também sofrerão uma reestrutura-çao que as tornara mais baratas.O DAC devera dar grande impulso â carga nas linhasdomesticas proporcionando ainda uniu melhoria da qua-lidade do serviço para o usuário.

Em 1980. 7.6r. das receitas nas linhas nacionais foramoriginadas na carga. Com a.s novas tarifas esta proporçãodevera ter um aumento significativo que baixara o nívelde equilíbrio econômico das aeronaves.Em artigo, publicado ha meses nesta coluna, chamava-mos a atenção sobre a maior produtividade das aerona-ves atuais e a necessidade de uma reformulação dasistemática de carga baseada nas novas condições deoferta.As mercadorias atualmente transportadas em aviõesexclusivamente cargueiros e nos porões dos aviões depassageiros. Na VASP. embora exista uma frota dedica-da exclusivamente ao deslocamento de mercadorias, osvolumes transportados nos porões dos aviões de passa-geiros ja ultrapassam as marcas obtidas pelas aeronavescargueiras.O uso de aviões wide body em linhas domésticas aumen-tara muito a disponibilidade para o transporte de carga eseus porões serão mais facilmente enchidos com a novasistemática.A.s novas tarifas e condições entrarão em vigor, emprincipio, a partir de 1" de agosto próximo.

VASP REFORMULA SEUPLANO DE IU;E01 IPA MENTOA VASP anresentou no ultimo dia 26. aos membros daCOTAC. seu plano cie reequipamento. Originalmente a

empresa apresentara um pedido para importar 9 AirbusA-310 e 13 Boeing 737-300. O projeto agora submetidoinclui somente 9 A-310. Segundo técnicos do DAC, opedido inicial da VASP poderia aumentar em excesso onumero de lugares oferecidos nas rotas domésticas.AERO NEWS ••• A TransBrasil está reestruturandodiversas de suas linhas. A empresa pediu uma rotaManaus—S. Paulo—Rio—Manaus e outra Fortaleza—Rio—S. Paulo—Fortaleza. Estas novas linhas deverãomelhorar a qualidade do serviço tornando o.s vôos maisdiretos e aumentarão a etapa media dos 727. O incremen-to da etapa de voo proporciona sensíveis ganhos deprodutividade e economias operacionais. As novas li-nhas serão muito apropriadas para os novos 767. ••• AAircar Imp. e Exportação é a nova representante noBrasil da Beech Aircraft Corp.*-*.* A Lufthansa e aBoeing estão comemorando 10 anos de operações do 747Cargueiro Segundo a fabrica norte-americana 64'; detoda a carga aérea do mundo e transportada pelosJumbos. •*• A Mc Donnell-Douglas contratou umapesquisa de opinião publica entre passageiros habituaisdo novo DC-9 Super 80 Cerca de 5ti'< cios usuáriosconsultados preterem o DC-9-80 contra apenas 17'. deseu competidor de 3 turbinas, o restante náo tinhaopinião formada. A principal razão citada para a escolha.foi o conforto representado por filas de apenas 5 poltro-nas •*• O birreator Boeing 767 esta apresentando, nos

vôos de testes um consumo 4.5'. melhor do que oinicialmente especificado. A TransBrasil devera receberseu primeiro 767 em maio de 1983. •*• Os CorreiosIngleses iniciaram um serviço noturno de transporte demala postal, seguindo o exemplo de diversos outrospaíses, inclusive o Brasil. O objetivo local é transportar90rr das cartas de primeira classe no mesmo dia de seuenvio. A cidade de Liverpool esta sendo usada comocentro de distribuição das malas postais. O novo serviçoestá sendo executado por diversos aviões, entre os quaisse destacam 7 Bandeirantes de fabricação brasileira.• ••A Fokker acaba de vender mais 3 F-27-600 nosEstados Unidos para a Air North. Estes F-27 substituirãoalguns Grumman G-1C e Shorts SD-330. *•* A Luf-thansa apresentou esta semana o novo serviço de bordode seus aviões em almoço realizado no Rio. *•• ACOTAC em sua ultima reuniáo aprovou a importação de2 Boeing 737-200 para a VARIG. que deveráo chegar aonosso pais dentro de alguns dias. A Taxi Aéreo Kovacs.de Belém, também teve aprovada sua importação de 6helicópteros Bell 412. Este aparelho e uma nova versão212 com um rotor principal de 4 pas, que oferece melhordesempenho. ¦*••• A Nordeste Linhas Aéreas adquiriu 3FH-227B da companhia francesa TAT. *•• Saiu novonúmero da revista AERO com uma reportagem sobre oBeech 17 Staggerwing.