SERÃO IMMEDIATAMENTE FORNECIDOS AOS ALUADOS ...

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rmiEcronM. PAULO FILHO

llerV Ko e offlcliws — At. Gomes Freire, 81/ueio da Manhã Dir.r.cTonciETiUNTB

MARIO ALVES

Administração — Av. Gomes Freire, 81/83

iii.DAOTOitünuirisCOSTA REÜO RIO DE JANEIRO, SABBADO, 15 DE JUNHO DE 1940 N. 13.091

ANNO XL

SERÃO IMMEDIATAMENTE FORNECIDOS AOS ALUADOS TODOS OSRECURSOS DO CONTINENTE NORTE-AMERICANO

serão

OTTAWA, 14 (H.) — O primeiro ministro Mackenzie King fez hoje, perante a Câmara, a seguinte declaração:"Creio poder dizer ao primeiro ministro da França, sr. Reynaud, que os recursos de todo o continente norte-americ

immediatamente enviados aos alliados."americano

I

COM A QUEDA DE PARIS A ALLEMANHA COMEÇA, PELARETAGUARDA, 0 ASSALTO A LINHA MAGINOT

CUMPRINDO A PROMESSA DA GRÃ DRETANHA, NOVAS TROPAS INGLEZAS DESEMBARCAM EM FRANÇA, PARA UMASUPREMA TENTATIVA DE RESISTÊNCIA

Berlim, 14 (U.P.) — Os exer-Citos do naclonal-soclallsrno, dlrl-•;irios por um ex-cabo da guerramundial, realizaram hoje a fuga-nha quo o exercito da AllemanhaImperial não pôde effectuar, oc-cnpando Paris pela primeira voz,dopols de quasl setenta annos, esomente duas semanas antes decumprlr-se o 21 anniversario da?.ssignatura do Tratado de Ver-salhes.

O alto commando annunciouque a oecupação incruenta da ca-pitai franceza, que havia sido pre-vlamento declarada cidade aberta,nsslgnalava a conclusão da "se-gunda phase" da grande offonsl-va allemã que se Iniciou a 10 demaio com a Invasão da Hollanda,da Bélgica e do Luxemburgo, enos cireulos autorizados annun-eiou-se estu noite que se espera-va "a derrota total dos exércitosfrancezes em um prazo sumiria-mente curto".

Tambem declarou o alto com-mando que as forças francezas ebritannicas se encontravam actualmente em plena retirada em todaa frente, desde Paris ate a LinhaMaginot, e affirmou ademais que:

Primeiro — Os allemães, pelaprimeira vez desde o principio daguerra, atacaram de frente a Li-Jiha Maginot, na frente do Sarre.

Segundo — As forças allemãsse apoderaram do Montmedy, cha-niada a "peça fundamental da Li-nha Maginot".

Terceiro — Foi capturado oimportantissimo porto do Ha.vre,o segundo da França, ficando eli-minada assim outra artéria decommunicações entre a França ea Grã-Bretanha.

Quarto — As forças do Reichavançaram até á borda meridio-inal da região de "Argonne, airiea-çando eom este avanço de fôrmaimmediata toda a Linha Maginotpela sua retaguarda.

As informações officiaes aceres-tentavam que se havia iniciadoagora, a "terceira phase" da. o£-lenslva, ou seja. a perseguiçãodas forças inimigas atê seu anni-qullamento definitivo, e que usforças aéreas allemãs continua-ram seus bombardeius âs linhasde frente allladas e na sua reta-guarda, tendo afundado doistransportes e avariado outrostres, entre os quaes um do dez miltoneladas, próximo do Havre.

A declaração que as tropas al-lemas chegaram em seu avançoatê Vitry-La-Frariçois significaqre agora se encontram sobre aprincipal linha ferroviária quevae de Paris âs íortlficaQões doliste, e além disso que as forçasallemãs cortaram as communlca-ções do resto da França com Ver-«Hin, Nancy, Toulon o todo o norteda Linha Maginot.

Contra este sector da Maginotlançaram esta manhã os allemãeso primeiro ataque directo, ao queparece na crença de que o exer-cito francez se acha tão desmora-lizado que agora é possível quetenha exlto o ataque contra o queaté agora se citou como a linhade fortlflcaçoes mais poderosa queji conheceu o mundo. Tambemse acredita que S possível que osallemães tenham tido Informaçõesde que foram debilitados os con-tingentes que defendem a LinhaMaginot, ao tentar o generalWeygand, em um esforço deses-perado, reforçar em outros pontossuas linhas de resistência quasldesmoronavam.

Segundo as informações offi-rlaes, em muitos pontos ns dlvi-soes de tanks e motorizadas alie-mus atravessaram e passaram ascoluarinás francezas que se reti-vam, tendo tambem tomado deassalto a colina. 304, chamada a"colllna do morto", a nordeste deVerdun.

As forças allemãs ocouparamParis depois de o governo allemãoter sido informado pelo embaíxa-dor dos Estados Unidos na Fran-ça, sr. William Bulllt, de que Pa-ris havia sido declarado cidadeaberta e que os francezes haviamretirado suas tropas delia, ao quereplicaram as autoridades allemãsque a cidade seria respeitada.

Nos círculos autorizados decla-rou-se que as negociações rèlatl-vas ft entraga de Paris se haviamrealizado entre os allemães e osfrancezes, sem mediação neutra.Xo» mesmos círculos declarou-seque a entrega da mensagem dosr. Bulllt ao governo allemão so-bro a declaração de cidade abertade Paris se havia realizado pormelo de '•intermediário" entre aembaixada dos Estados Unidos finBerlim e o Ministério das Rela-ções Exteriores do Relr-h, porémrão foi revelada a identidade doreferido intermediário.

Segundo se manifestou nas es-pheras autorizadas desta capital,ag primeiras tropas allemãs entra-iam em Paris k primeira hora damanhã pelus subúrbios de Angen-tuil e NeuIIly, situados a noroesteda capital, marchando através dosbairros aristocráticos do oestepela avenida dos Campos Ely-Seos.

As primeiras forças que entra-ram na capital eram unidades deíank3, vehiculos blindados e dereconhecimento, unidades anti-tanks e Infantaria, as quaes pe-neíraram na cidade tão promptohavia cessado a resistência fran-ceza nos subúrbios do norte e denoroeste, quando os francezes sehaviam retirado para detrás dacapital. Apôs as unidades moto-risadas, seguiam as forças de in-fantaria. siippondo-se que mar-charam pela avenida dos Campos

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Com a oecupação de Paris e do Havre, pelas forças allemãs, a linha de batalha estende-se hoje da Mancha até a regiãode Montmedy, onde começa a Linha Maginot. De alguns pontos dessa extensa frente de combate os allemães lançaram

ataques em dlrecção do sul e de sudeste, conforme indicam as settas. A progressão ma-xima verificou-se em dirécção de Romilly

Elyseos e ao redor do Arco doTriumpho para o coração da ei-dade.

Calcula-se que permaneceu nacapital franceza urna terça partede seus habitantes e alguns gru-pos de curiosos postados nas es-quinas contemplaram a entradadas tropas allemãs.

Tão prompto o grosso das tro-pas francezas evacuou a capital,o chefe da guarnição de policia,as forças de gendarmeria e osbombeiros puzeram-3e á disposl-ção das autoridades allemãs afimde manterem a ordem e a disci-pllna drrante a entrada das for-çus de oecupação. As rápidas ne-gociações relativas a esses deta-llies foram realizadas dlrecta-mente entre os officiaes francezese allemães.

Afora o effeito moral decorrenteda oecupação de Paris, com Issoa França perde um de seus cen-tros industriaes o armamentistasmais importantes, ficando, naopinião allemã, reduzida "appro-ximadamente â metade a capaci-dade de producção de aeroplanose motores, e a menos da metadeda do peças de aviões. Tambem sereduz a menos da metade a pro-ducção de vehiculos blindados decombate."

Além disso, Paris era o centroprincipal da producção de instru-mentos ópticos e de munições ena sua região se encontram emgrando numero ns fabricas de fer-ramentas e fundições, sendo tam-bem o centro de distribuição dearmas e munições, tendo-se manl-testado nas espheras allemãs que,"lendo cessado a actividade deseis milhões de pessoas emprega-das nas Ínnumeravels Industriasda região do Paris, seu effelto sefarft sentir grandemente nas In-dustrtns pròvlnclaes, ja que a fal-ta dos elementos necessários quese produziam nas fabricas de Pa-ris reduzirá a producção da-quellas".

Em Bordeaux o grossodo exercito francês

Rechassado pelos francezes um violentis-simo ataque dos allemães a oeste do Sarre

TOURS, 14 (H.) — Foi publicado o seguinte communica-do official:

"Uo mar a Argonne a batalha continua em todo o "front"

mas em certos pontos com menos violência. Os recuos estabe-lecidos, notadamente o do Exercito de Paris, annunciados pelocommunicado da manhã, fora m realizados de accordo com osnossos planos. Nossas tropas contra-atacaram varias vezes.O inimigo lançou hoje de manhã violentíssimo ataque apoia-do por tanks e aviões contra a região oeste do Sarre. Esse ata-que foi rechassado com pesadas baixas. Durante a noite de13 para 14 uma formação especial de aeronáutica naval com-mandada pelo capitão de corveta Dailliere bombardeou e in-cendiou reservatórios de combustíveis líquidos na região deVeneza. Outra formação lançou boletins sobre Roma. Nossosnavios de guerra bombardearam installações industriaes e aestrada de ferro do littoral italiano."

munlcado, detalhes, além da notl- revela que os britannicos não

Tours, 14 ÍPor John Lloyd, daAssociated Press) — Os prlncl-paes exércitos da França recua-ram mais para baixo o abando-raivam ao invasor allemão, Paris,numa retirada combativa quo po-dera vir a ser seu ultimo movi-mento de guerra.

Outras forças, pura leste, aoque se declara, repclllram, comtremendas perdas, um ataque al-lemão contra a Linha Maginot.Tortos esses movimentos, todavia,estão sendo quebrados, sob omaior assalto jamais desencadeadocontra os soldados da França, quelutam a sua principal batalha,contra-atacando com desesperado |allemãafan, emquanto eo retiram sob apressão nazista.

Não sabem, elles, ainda, se seucommando poderá continuar aluta.

Paris de onde o governo desdevários dias se retirara, foi oecupa-da pelos allemães. alinhados nassuas unidades blindadas e nas tro-pas de Infantaria. Tours. a novasedo do emergência do governo ede onde Reynaud enviou «eu "ul-limo appello" a Roosevelt, na nol-te passada, conclamando peloapoio ft causa dns alllados, foitambem abandonada seguindo ogoverno para um outro refugio,pres.nnldamente para o porto me-redfonal de Bordfos.

O communicado desta noitedisse que a retirada abaixo deTarls foi realizada "de cor.formi-dade com planos estabelecidos".Não propprçipntv todavia. 5 eom,.

cia da primeira acção navol fran-ceza contra a Italla.

Sabe-se mais que os avançosallemães foram feitos, no leste,atê Ròmílly, a sessenta e cincomilhas suleste de Paris, e atê St.Dizler, approxlmadamente a 150milhas leste da mesma cidade.No flanco oeste, os allemães tam-bem avançaram... (cinco pala-vrás cortadas pela censura. Emreferencia a esse movimento, acensura de Tours é geralmentemuito forte).

Durante meia hora, as bateriasanti-aereas soaram aqui mesmocm Tours.

Se a guerra fôr para o Lolre, alinha que atravessa Tours e Or-leans devera ser a próxima bar-reira forte natural para a novadefesa.

O alto-commando declarou quea carga allemã contra os podero-sos fortes da Linha Maginot foieffectuatla com tanks e aeropla-nos, todos elles, porém, diz o alto-commando, batidos e obrigados arecuar. O alto-commando não es-pcclflcou onde o esforço allemãooontra a Linha Maginot oceorreu,a não ser dizendo que foi no oestedo rio Sarre. Não diz tambem aextensão do front ali, se é umlargo front ou se apenas estreitocaminho para oeste, de Sarregue-mines, onde o rio se Junta á linhapara Montmedy, na extremidadeoccidental, ao longo de setenta ccinco milhas. Esse ataque frontal,apparentemente teve com intentocoordenar a acção com a operaçãole contornamento elfectiiada pelos

A'ouo* contingentes bri.tannicos para a França

Londres, 14 (De Bernard La-coste, da Agencia Havas) —Cumprindo a solenne promessafeita pelo primeiro ministro Wins-tins Churchill e respondendo aodesejo vibrante de toda a nação,a Grã-Bretanha fez partir paraos campos de batalha da Françaas tropas que Irão constituir emterritório francez o Novo CorpoExpedicionário.

Dessas tropas importantes con-tingentes Ja combatem junto aosnossos na unha de frente. Ou-tros se encaminham para a fren-Grã-Bretanha se manifesta umate, Nas estradas e portos dagrande actividade militar, f qu*

abandonarão os seus alllados.O novo esforço brltannico não

está. senão no inicio. Esse esfor-ço serft levado até os limites dopossível com a, maior força eenergia, levando em conta que a"batalha da França é a batalhada Grã-Bretanha" e que o auxl-Ho brltannico deve ser não ummero cumprimento de compro-misso para com o paiz allladomas tambem a prova de que o he-

roismo e o soffrimento dos fran-cezes pela causa eommum é com-prehendido deste lado da Mancha,

Hontem em um grande porto daGrã-Bretanha vimos passar umlongo comboio motorizado c em.barcar com o material algumasunidades britânicas que deverãoIr engrossar o novo corpo expe-dicionário.

Em uma região da Grã-Breta-nha, através as campinas tran-qulllas percorrendo uma espaçosaestrada que conduz ao mar, des-embocou de súbito essa columnano melo dos ruídos ensurdecedoresdos motores dos tanks, precedidosdos batedores motocycllstas.

Pouco depois appareceram asmassas monstruosas dos primei-ros caminhões que constituíam ogrosso da columna motorizada.'Durante um quarto de hora a on-da cerrada de vehiculos carrega-dos de coisas diversas mas egual-mente possantes, passou deantede nús.

No rápida passagem da columnapercebia.se os homens bronzeadoscom manifesto bom humor, tra-zendo flores nos capacetes deaço.

Nos oêoa roncavam os aviões deescolta.

Os primeiros vehiculos ja se ali-nhavam na ponte ao longo do cãesde embarque e o telephone annun-clava que a columna caminhavaainda do outro lado da cidade emmarcha de campanha.

No caes ob portuários acabamda carregar a fila dos cargueiros.

O.s guindastes collocavam nos po-rõirs os canhões, caminhões, ap-parelhos de radio e outros mate-flaes. .

Mais tarde vimos nas platafor-mas do porto apparecerem trenscarregados do tropas. Nos vagõesliam-se: "Berlim, Berchtgaden.Milão e Roma" e outras Inseri-pções. Os soldados diziam sem ce-

I rimonla o quo pensam de Hitlere de Mussolini, Esperando o em-barque uma formação de soldadosescossezes cantavam, acompanhados pelos Instrumentos typlcos,canções populares de sua terranatal.

Uma entrevista concedida

pelo sr. Hitler

Nova York, 14 (ü. P.) — Aestação de radio allemã trans-mlttlu a seguinte informação:

"O chanceller Adolf Hitler con-cedeu uma entrevista ao jornalistanorte-americano Karl von Wlegandem seu quartel general na frenteoccidental declarando tcxtualmente: "Nunca tive a Intenção dedestruir o império mundial daGrã-Bretanha, pelo contrario, an-tes do começar esta guerra, quefoi Instigada pela Inglaterra e aFrança, fiz propostas ao governobrltannico, nas quaes cheguei atéa offerecer ao Reino Unido o au-xilin do Reich para a conservaçãode seu império. O meu offereci.mento foi rejeitado com desprezo.B' certo que algo será destruídonesta guerra, isto é, a camarilhacapitalista qite por seus escandalesos Interesses pessoaes. não he-sita em promover o ariníqúllia-mento de milhões de pessoas. Bs-tou convencido, entretanto, de queisso não será feito por nõs, maspelo próprio povo".

Ordem do dia de VonBrauchitsch

Berlim, 14 (U. P.) — O ge.neral Von Brauchitsch, chefe doEstado Maior do Exercito Alie-mão, dirigiu a seguinte ordem dodia ás forças allemãs na Norue-ga:

"Cheio de orgulho e agradeci-mento, vos felicito em meu nome eno de todo o exercito. Na frenteoccidental continua a luta decisivacom exllos ininterruptos. No fl-nal. será como predisse o Fuehrer,a mais gloriosa victoria registadana historia allemã".

PELA PRIMEIRA VEZ ENTRARAM EM CONTACTO COM OSFRANCEZES AS TROPAS ITALIANAS DA REGIÃO ALPINA

(34/84)

Enviadas a Washington informações que pintam com coressombrias as possíveis conseqüências da victoria allemã

para os Estados unidos

Teriam sido postos em chammas, na batalha travada na cosia da Libya,,nm navio e dois submarinos italianos

(De Frederick Kuh, correspondente da United Press, especial-mente para o "Correio da Manhã")

Londres. 14 (U. P.) — Foramenviadas a Washington, por fon-tes norte-americanas na Europa.Informações que pintam com asmais sombrias cores as possíveisconseqüências da victoria allemãpara os Estados Unidos.

Os despachos que. como dissemos,procedem de cireulos americanosna Europa e não de cireulos allla-dos Indicam que seus remettentesconsideram de urgente lmportan-cia pata a America do Norte o au-xilio aos paizes alliados. O factode que se tenha dado a conheceras referidas informações é inter-prelado, evidentemente, como umatendência a ampliar o program-ma de assistência material a Fran-ça e Inglaterra.

Essas informações constituemuma analyse sobre as consequen-cias que terão para o mundo in-teiro a victoria das armas alie-mãs. conseqüências essas que sãofrancamente pessimistas. Entreesses possíveis effeitos destaca-se:

Primeiro — A França ficaria re-duzlda a uma potência de segundaordem e despojada de seu impérioColonial.

Segundo — A Rússia seral, pro-vavelmente. obrigada a cair den-tro da orbita econômica allemã. fi-camlo exposta a uma aggressãoposterior por parte do Reich e.doJapão

na Hespànha e na África do Nortee o resto da Europa se encontrariasob a influencia Italo-allomã.

Quarto — O Japão estabelece-ria sua hegemonia na Asln, apo-derando-se do Hong-Kong. Sin-gapura e, na ultima hypothesedas Flllppinas, índias OrientaesHollandezas e Malaya.

Quinta — A índio seria duran-te certo tempo, uma Federação in-dependente e se encontraria sob apressão allemã e japoneza, assimcomo soffreria lutns internas.

Sexto — O Canadá manteriauma independência nominal emestreita associação com os EstadosUnidos.

Sétimo — As possessões colo-niaes dos alliados no hemlspheriooccidental passariam a pertenceraos Estados Unidos a pedido dospaizes alliados.

Oitavo — A Austrália e a NovaZelândia: ver-se-lam obrigadas aacceitar um tratado de paz, abrln-do suas portas ã immlgração nip-ponica. que cm seguida se conver-teria numa dominação.

As informações dão a entenderque a chave da nova ordem de coi-sas no mundo, npõs a victoria al-lema, estaria no eixo Roma-Ber-lim. cujos paizes seriam os doml-nadores da Europa e da África. ARússia é considerada como um cs-pectador vaclllante. Em troca, o

Terceira a» A ItaliA damlnsriju Jasao eeria o íerainador da Ásia

oriental e do Pacifico, o que oporia em condições de cortar ocommerclo dos Estados Unidoscom as índias Orientaes.

A combinação das forças navaesda Allemanha, Itália e Japão per-mittiria, o dominio absoluto daságuas

'europías e do Atlântico

oriental e meridional, assim comodo Oceano Indico e do Pacificosul. Accrescentam, as referidasinformações, que por maiores quesejam os recursos dos EstadOBUnidos não egualarlam os dos trespaizes totalitários reunidos.

Ao mesmo tempo, as informa-ções diziam que os Estados Uni-dos teriam, provavelmente, que fa-zer frente a uma guerra economl-ca dos Estados totalitários naAmerica do Sul, e Oriente Pro-ximo. Occupados com seus prepa-rativos militares, os Estados Uni-dos se encontrariam em condiçõesde Inferioridade para competir nocommercio de Ultramar. Do mes>mo modo, perderiam as Inversõesnorte-americanas na Europa, Chi-na, e África e as que áquella na-ção tem na America do Sul seachariam ameaçadas.

Por fim, dizem que, se.a Fran-ca e a Inglaterra se recusarema entregar suas forças navaes aAllemanha, o Relch. provavelmenteameaçaria Iniciar ataques aéreosem mansa contra suas populaçõescivis,.

Ironia, 14 (U, P.) — Pela pri-meira vez desde que a Italla en-trou na guerra as Informaçõesofflclaes falam do um encontroentre tropas, alpinus Italianas efrancezas, no qual estas, dizem,foram rechassadas.

Do mesmo modo, a frota e aaviação Italiana conseguiramtrlumphos ao afundam no Medi-terraneo dois submarinos inimigose bombardearam bases aéreasfrancezas e agfrlcanas.

A estações rndlo-emlssoras lo-caes transmlttlram contlnuamente noticias sobre os trlumphosmilitares allemães na França, as-sim como sobre a não belllger'''cia da Turquia, que 6 ob'ecto dgestões para que não se nropague a guerra aos Balltans.

Noticias offlclaes da frente af-firmam que as tropas nlplna1-frnncczns tnntnram 'ipodprar-ao fl'Monte Galizla. em terrltorln itnllano, o que deu logar a um com-bate no qual as forcas nlfinas dnitalla rechassaram os francezes.

A aviação italiana hnmhard"nias bases aéreas de Hyores eFayense, na França, assim comoPort Sudan e Aden, na África.

Quanto lis operações na Afrlca, foram rechassadas tentativasbritannicas contra ns avançadasItalianas na fronteira do Egypto.assim como as acções das forçashrltannlens de Kenya, que pretenderam penetrar na Ethiopiapróximo do Moyale.

Outras noticias transbittidaspelo radio dizem que houve um"vivo combate" entre contra-tor-pedelros Italianos e francezes noMediterrâneo central, retirando-se os francezes sem perdas. Agrande base naval franceza deToulon, foi bombardeada outravez, tendo sido abatido na acçãoum apparelho italiano.

Relativamente fis acções dasforças alemçs na França, annun-clou-se pelo radio que as tropasnazistas dehflzeram toda a nladireita franceza, entre o Marnee o Mosa, e atacaram com gran-des contingentes por Argone.avançando rapidamente.

Tambem se annunclou quo Pa-ris foi entregue aos allemães. en-trando os tropas germânicas nacapital franceza de madrugada,pelo oeste,- 6ste e norte, e que.uma vez effectuada a capitula-çâo da cidade houve violenta ma-nlfestação popular na praça daRepublica contra o governo dosr. Reynaud. Acerescentou-seque agora tremulam sobre Pa-ris Inteira bandeiras allemãs.

Finalmente, Informou-se queos allemães fizeram, desde o dia5 do corrente, 150.000 prlsionel-ros, em suamaiorla francezes.

Quanto á situação balkanlcaannunclou-se lambem pelo radioque a Rumania pediu official-mente ã Turquia que mantenhaa sua nâo belllgerancia, para lm-pedir que a guerra se propagueaos palzes balkanicos.

Accrescenta-se que a Tugo-slavla e a Grécia fazem uma ges-tão semelhante em Ankara e queas noticias emanadas da capitalturca Indicam que a Turquia nãoIntervlrá no conflicto.

AS OPERAÇÕES SEGUNDO OCOMMUNICADO ITALIANO

Roma, 14 (U. P.) — E' o se-guinte o texto do terceiro com-munlcado de guerra italiano:"As tropas italianas entraramem contacto pela primeira vezcom soldados francezes na regiãoalpina da fronteira Italo-france-za, Uma tentativa franceza deapoderar-se do cume do monteGallsia em território italiano foirepelllda. No Mediterrâneo cen-trai foram afundados dois sub-marinos inimigos e seriamenteavariados mais dois. A nossaaviação bombardeou a região deTunez causando damnos á baseaérea de Hyers, onde foram me-tralhados os aviões francezes quenão puderam decollar. Tambemfoi bombardeada a base aérea deFayense. Todos os nossos aviões,com excepção de um, voltaram asuas bases. Na Affrica do norte,foi rechassada uma tentativa deataque contra os nossos postosavançados na fronteira egypcla.A nossa aviação destruiu certonumero de tanks Inimigos. Osaviões Italianos bombardearam oporto de Sudão e o porto e a baseaérea de Aden. Nesses ataquesperdemos dois aviões.

O inimigo tentou atravessar afronteira ethlope, através de Ke-nya, perto de Moyale, porem foirepellido caindo em poder dasnosas tropas um official britan-nico e um Inferior, entre outrosprilsoneiros.

A aviação inimiga bombardeoudiversos pontos da Erytrêa, can-sandodamnos sem importância.Um avião inimigo foi derruba-do."

UM NAVIO E DOIS SUBMARI-NOS POSTOS EM CHAMMAS

Cairo, 14 (A. P.) — O navioitaliano "San Giorglo." e dois sub-marinos da mesma nacionalidadeao que se annuncia, foram postosem chammas durante o combatenaval entre as esquadras italla-na e alliada, na costa da Lybia.

OS BOMBARDEIOS EFFE-CTUADOS PELA AVIAÇÃO

BRITANNICA

Cairo, 14 (A. P.) — A RoyalAir Force, bombardeou a forta-lera de Capruzza, nas proxlmlda-des da fronteira egypcla.. no de-correr de vôos de reconheclmen-to sobre o território da Lybia nodia it hontem, e stárundo se in-

forma foram consideráveis osdamnos causados.

O porto de Assab. no Mar Ver-melho, soffreu lambem uma in-cursão no dia do hontem. Umhiplano Halínnii foi destruído, tresaviões Incendiaram-se, foramdamnlíiendos edifícios, caminhõese outras "olsas. Todos os appa-relhos britannicos regressaram asalvo ãs Runs bases.

Os Italianos effectuaram hon-tem dois ou tres vôos de repre-salla sobre Aden, mas todos osIncursores foram expulsos semdlfficuldade. Um trlmotor italla-no foi abatido no mar, e dois tri-nulanles salvos foram feitos pri-ilone'"Os. Um oul-o apparelho'tnliano, foi damnifleado de talfôrma que é Improvável que te-nha regressado li sua base. Duasnequenas cidades do Sudão tam-'ipm soffrcram ataques aéreos,-om damnos.

Pretória. 14 (A. P.) — O com-munlcado official diz o seguinte:

"Durante o dia de hontem, asnossas forcas acreas effectuaramipèrações de bombardeio sobre n

•lerea de ICysmalo, attlngindn um"ampo militar, apesar da opposl

ICABELLOS BRANCOS!!JUVENTUDEALEXANDRE

INAO TEM SUBSTITUTO(33030)

ção das baterias tititl-nerais. To-dos ns nossos aviões regressaramás suas bases.

AVIÕES FRANCEZES SOBRE-VOAM ROMA

7'ohis, 14 (A. P.) — Aviõesfrancezes voarr.ni sobre Roma,atirando boletins.

SUBMARINOS ITALIANOS iU>FCG1ADOS EM TORTOS

HESPANHOES

Cedia, 14 (A. P.) — O segun-du submarino italiano refugiadoem porto hespanhol, entrou cmCeuta esta manhã. A's 2 horasda madrugada foi ouvido intensocanhoncio nas proximidades. Mastarde, um submarino Italiano comaltruns vestígios visíveis de lutaentrou no porlo de Ceuta. 03officiaes dettc barco de guerra ¦disseram que logo que oatojam •lermlnadas as reparações, sairãopara enfrentar novamente o Ini- ¦migo. Anriunclou-se que váriosnavios de guerra alliados eslãopatrulhando fora do porto.

-4rffeciras, li (A. P.) — AI-guns submarinos italianos pro-curaram refugio neste porto.

A oecupação de Tangerpelas tropas hespanholas

Apezar de um desmentido allemão, os alliadose outras potências interessadas foram

consultados a respeitoMadrid, 14 (U. P.) — A Hes-

panha começou a desempenhar oseu papel na contenda européa aoannunciar hoje que suas forçasmarroquinas haviam oecupado acidade Internacional de Tanger,para tomar conta dos serviços devigilância, e assim garantir suaneutralidade.

Por esse motivo, o governo dogeneral Franco emlttiu a se-guinte nota:

"Com o fim de garantir a ueu-tralldade da zona o da cidade doTanger, o governo hespanhol re-solveu encarregar-se provisória-mente dos serviços locaes de vigi-lancia policial e de segurança nazona internacional, para o que pe-netraram esta manhã contingon-tes de forças marroquinas na cl-dade referida, com o mencionadopropósito.

Ficam garantidos todos os ser-viços existentes, quo continuarãofunecionando normalmente."

Por outro lado informou-se quea decisão da Hespànha de tomara si a missão manter o "statu-quo" da cidade internacional deTanger, o que é garantido pelotratado firmado pela Italla, aFrança, a Grã-Bretanha e a Hes-panha em 1923, foi adoptada como consentimento dos palzes signa-tarlos do referido accordo, assimcomo o de outras nações, comoPortugal, que tem interesses in-directos em Tanger, embora nãooecupem postos no directorio queadministra a zona era cidade In-ternacionaes.

Em conseqüência da entradadas tropas marroquinas hespa-nholas não deu logar a scenas deviolência nem provocou inelden-tes.

Esto ê o primeiro passo que aHespànha dá com relação á guer-ra européa, depois de declarar hadois dias sua não belllgeranciaem virtude da entrada da Itáliano conflicto.

A attitude de não belllgerancianão foi explicada officialmente,porém os jornaes começam a ln-terprotal-a como "neutralidadevigilante", ao euvés de "neutrali-dade Indlfferente".

Além da nota publicada poloMinistério dos Assumptos Extran-gelros, foi impossível obter nesiacapital outros detalhes- que escla-reçam as Intenções da Hespànha.

Tanger está situada sobre a cos-ta noroeste do Marrocos e ê umporto de importante movimentocommereial.

PARA APROVEITAR A HORAEM QUE SE PODE PA-

RECER FORTE

Madrid, 14 (U. P.) — Em con-seguencia da oecupação de Tan-

ger, todos osedificlos públicos oparticulares de Madrid foram em-bandeirados.

A's 15,30 deante do edificio daChefatura Provincial da Phalan-ge, situado na avenida Gênova,a multidão jâ estava agglomcta-da. Pouco depois chegava a ban-da municipal, que entoou o hy-nino "Cara ao Sol", compareceu-do a uma das sacadas o chefe pro-vincial Miguel Primo de Rivera.

Pouco depois a multidão movi-mentou-se, sob a chefia do sr.Primo de Rivera. Quando chegouà "ealle" Alcalâ a manifestaçãojá contava umas 20.000 pessoai.

Os participantes, acompanhadosde bandas do musica, gritavamconstantemente "Franco, Franco!"Queremos Gibraltar."

Depois de estacionar deante dt»Palácio Nacional, onde novamen-to foram' entoados os humnos domovimento nacionalista, os ma-nifestantes dirigiram-se â sedo ciaantiga embaixada Italiana, hojoInstituto da Cultura Italiana, pa-ra uma demonstração de sympa-thia á Italla, durante a qual oDuce foi varias vezes ovacionado.

Voltando novamente á "ealle"Alcalâ, a multidão estacionai de-ante da secretaria geral da "Fa-lange" apparecendo, então, todosos membros da. Junta Política quese encontravam reunidos desde Siís17,30, sob a presidência do mini.-:-tro da Justiça, sr. Serrano Sm-ner.

Anteriormente aggromerarar.vse deante do edifício a3 organiza-ções da "Falange". O jornal"Arriba" publicou uma edi(;fioextraordinária, a primeira desdea sua fundação, por motivo daoecupação de Tanger. Nessa edi-ção faz-se um histórico da referi-da cidade, desde a suá fundaçãoatê o estatuto do anno 1924, noqual foram refundidas as estlpu-lações do Convênio de Paris, paraterminar do seguinte modo:

"O regimen de Tanger é con-pletamento Inqusto, até cm seusfundamentos. A colônia hespa-nhola já é duas vezes superior ,1dos demais palzes europeus. Tan-ger representa uma parte de nos-sa zona de Protectorado, ligada aella. e sem a qual não pode vi-ver."

Para a sua subsistência precisade nossos rceulsos, tanto penln-sulares como marroquinos. Nãoesqueçamos que, durante a guer-ra de Marrocos e ainda durante aguerra de nossa ligertação, cons-tltulu o berço das peores machi-nações contra a nossa causa.

Tanger não sô representa umamutilação de nossos direitos naÁfrica como symboliza o achln-calho desses mesmos direitos, quanós consideramos sagrados."

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! AVISO IMPORTANTE jf Aos nossos annunci antes desta praça avisamos 4

que somente estão autorizados a receber as nossas *contas os Snrs. JOSE' COELHO DA SILVA e ARY +

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CORREIO DA MANHA — Sabbado, 15 do Junho dc 1940

SEJAMOS CARMELITAS...Era uma vellia, antiqulssiina

tribuna de madeira, traslc semimportância, deslocado ejue fossedaquelle ambiente. lira a ceie-'bre tribuna de frei Euseliio daSoledade, que meus olhos divi-savam á esquerdo da capella doSantíssimo, na egreja do Con-vento do Carmo, da Bahia.

Grandes preciosidades encerraa egreja. Sua collecção de ba-laustradás de jacarandá é unimimo darte sem preço, talhadaem motivos indígenas. Sua ca-pella-imir impressiona, já peloaltar de talha dourado, já pelosacrario, já pelo frontal, já pelabanqueta dc prata lavrada, obrado século XVIII, já pela banca-da do coro, cm duas séries la-teraes de cadeiras de jacarandá,com medalhões e coiumnas sa-lomonicas, já pelos painéis dasparedes e pelo artezoado da abo-bada, tudo acabado com fausto,já pelos tocheiros ou candelabrosde prata do presbyterio, pesandotada um perto dc cem kilos.

Na capella do Santíssimo, so-brasáe um retábulo dourado. Osacrario, da época dos hcllande-zes, é duplamente valioso: pri-meiro, pelo rico lavor de sua talha; segundo, por ser offerta dodefensor da ilha de Itaparica,irmão do padre Antônio Vieira.

Tudo na egreja é assim: osmínimos objectos impõem-sesempre por duas sortes de valo-res, o valor intrínseco e o va-'lor

histórico.Veja-se, por exemplo, o gran-

de crucifixo do Santo Christodo Monte,'velho de tres séculos,liem como a imagem de NossaSenhora do Carmo, obra de umcsculptor bahiano quasi ignorado.

São trabalhos que resumem to-da uma época. Tres lampadariostle bronze dourado, rematadoscom a coroa real de Portugal,

pendem melancólicos. Parecemconvidar unicamente á prece.Evocam, entretanto, o trope! deunia retirada. Foram trazidosem sua fuga por Dom João VI,arranc.dos ás pressas do palácioonde refulgiam, arrancados semduvida para que não illuminas-sem a primeira recepção do ge-tieral Jttnot, riscando a peninstt-Ia com a espora de Napoleão.Sob a luz desses lampadarios fa-miliares o rei certamente leusuas orações naquella mesma na-ve, installado na ampla cadeiraque o convento ainda conservaem memória de um visitante

quasi hospede, que haveria de

juntar-lhe novo titulo de monu-mento histórico aos vários de

que eile já se orgulhava. Essestitulos avultam com tal frequen-

cia, de resto, que não c possi-vel dar um passo 110 cenobio semouvir uma voz do passado.

As vozes do passado parecem,aliás, surgir das próprias tum-bas dos Iicroes ali mesmo scpttl-lados.

No.meio de tantas riquezas e11a recordaijão dc tantas glorias,como que sentindo ainda o cliei-ro do incenso das cerimonias re-ligiosas misturado ao da pólvoraque aquelle convento vomitaranas lutas contra o domínio I10I-Iandez, absorvido, cmfitn, por to-das as iiimuueras coisas.grandio-sas que o Carmo da Bahia nosapresenta, era comtudo a vellia,antiquissinia tribuna de madeira,o púlpito de frei Ititscbio da So-ledade. discípulo c rival dc An-tonio Vieira, irmão de Grcgoriode Mattos, era, sim, esse vetus-to movei o que me dava em con-junto uma visão melhor do pas-sado.

Eu via chegar ao Brasil, oi-tenta annos apenas após sua des-coberta, a grande armada dcKructuoso Barbosa, em cujosbarcos alguns religiosos carnie-litas portuguezes transportavama chamma que teria dc lançarmais tarde sobre o paiz todas asardencias de sua formação po-litica. Aquelle convento seria omarco inicial. Aquella tribunafora unia espécie de semente.Silenciosamente, religiosamentecurvei-me deante delia. Na rea-lidade, não só me curvei: aba-ti-me cm verdadeira prostração.

Foi quando me tocou ao honi-bro a mão tímida de alguém, re-ccoso, dir-se-ia, de despertar-me. Surpreheiidendo-me, freiAndré offerecia-se para mos-trar-me tudo o mais.

Tudo o mais era rico, tudo omais falava do Brasil. Nada, po-rém, como aquella tribuna, por-que tudo o mais era a obra doCarmelita, c essa obra ali se fun-dará pela palavra propagada.Revi, instantaneamente, na figu-ra de frei André, toda uma sériede sombras veneradas: o padreRoma e frei Caneca, tia subli-mitlade de seu sacrifício; freiBrayner, na epopéa de Pirajá; o

padre Miguclinho e tantos e tan-tos outros. Revendo essas som-bras, puz-me a pensar na titili-dade de rcinstallar o espirito doCarmelita no Brasil. Porque es-tamos talvez desastradamente es-quecidos das profundas liçõescom que o Carmelita nos ensi-nott a ser fortes e, ao mesmotempo, brasileiros.

Costa REGO

PIOS &JW10&Carlito acclonou a revista Life,

exigindo desta, uma liiilomnlznçiltido um milhão do dollares, pelapublicação do seu retrato tal qualnppnrpcera elle no próximo flhn.

Chnplln 6 enorraçadlsslmoj masnãn comprclipiiilo nada do...gruça.

» *Foi nomeada unia commlssão

incumbida do determinar o ver-dailt-lro local do descobrimento doBrasil.

13' bom que a commlssão apro-vollo a opportunldade e verifiquetambém qual o dia exacto dn(Ipseobprta e se, então, o Brasilescrevia o nomo com s ou eom z.

w # «A policio prendeu Adolpho Gos-

kof, que cm sua própria residen-cia fabricava fichas do Jogo.

As fichas do Gosleof — foi logoverificado — eram "roskot".

* 1»

O advogado do falsificador defichas do jogo, caso elle sejacondemnado, pedira para o souconstituinte cein annos de per-dão.

.•».¦•

O elub carnavalesco do RecifeFantoches de Euterpe vae renll-zar a 1" de julho uma festa 11aqual todos os convidados terãodo apresentar-se vestidos comroupas do coroa.

Em retribuição, o Centro In-dustrial daquella cidade offerece-rã á Kulerpe um baile cama-valesco.

• «Penso; logo... eis Isto:"Nada mais grato ao coração

quo sentir saudades do lar... "

B' como um farrlsto Justificavaas suas longas ausências.

Cyrano & Cia.«»-»

GUARANY 0 VERDADEIROLOCAL DO DESCOBRI-

MENTO DO BRASIL

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O CIGARRONOVO E DIFERENTE

CASTELLÕESTIPO

AMERICANO

AGENCIAS

KSTA-DO DF.MINAS G EUA ES

PulmaPorto "NotoV-ecrelnSylvcNtrc Fe rrn*,

ESTADO DOESPIRITO SANTO

-Torto PcflflflrtMuquy

ESTADO DORIO DE JANEIRO

Barra ManaaIfnpcrunaMlrncemnPadimFetropoHstPurcliineuloReaendeS. FIilcItK

BANCORIBEIROJUNQUEIRASlíDEl T.EOPOL.niNA — ESTADO

DE MINAS GERAES

FILIAL NO RIO DH JANEIROIlUA GENERAL CÂMARA, 04

TELES l SS-íiflMA (Conl.) e S3-411.1(Gereneln)

End. TelegT.t "HIJl'UO" — CaixaPostal lliOO

(xxx)

(34779)

Duas nomeações para aCommissão Mixta Brasi-

leiro-BolivianaO presidente da Republica assi-

gnou um decreto, na pasto dasRelações Exteriores, nomeando ocapitão de engenharia FlorlanoPacheco, e o engenheiro de inl-nas José Meneseáo Campos, doMinistério da Agricultura, respe-ativamente, paro chefe e membrotechnlco da commissão brasileiraque integra a Commissão MixtaBrasileiro-Boüviana, Instituída pa-ra o estudo dos problemas relali-vos ao aproveitamento da expor-tação do petróleo boliviano.

Nomeado para a Com-missão Mixta Brasileira

ParaguayaPor decreto asslgnado pelo pre-

sielente da Republico, na pasta dasRelações Exteriores, foi nomeadoo tenente coronel Henrique dcAzevedo Futuro, para as funeçõesde delegatlo do Brasil na Commls-são Mixta Braslleiro-Pamguaya,poro o estudo dos problemas eco-nomicos e culturaes entro os doispoizes.

Por outro decreto, foi dispensa-do das referidas funeções o te-nente coronel Mario Perdigão, emvirtude de ter sido classificado emguarnlção fóru desta capital.

Prof. Cláudio Goulart de Andrade^«1'^°^"^":^^?'mias SlS/riM. Tel. 42-5358.

(xxx)

Incorporada á JuventudeBrasileira a União dos

Escoteiros do BrasilO presidente da Republico assi-

gnou uin decreto-lei Incorporou-do â Juventude Brasileira, a União

dos Escoteiros do Brasil, que fi-co autorizado a manter a suo pro-prio organização, nos termos dosseus estatutos, a serem appròva-dos por decreto.

Serão baixadas as neeessori-islnstrucções, na fôrma do artigo27 elo decreto-lei n." 2.072, dc Sde março de 19-10, paro a convc-nipnte incorporação.

doenças internas, esp DK. ERNESTO CARNEIROEstômago—Fígado—Intestino Z\r%Z™X7oTJVZí

NUTRIÇÃO — Tels.- 22-XSG2 e 25.1101 (xxxi

A arrecadação de taxassobre assucar e rapadura

Por decreto-lei asslgnado pelopresidente da Republica, foi auto-rlzado o Instituto do Assucar o do

Álcool a regulamentar a arreca-dação das taxas do defesa o es-tatistlco, incidentes sobre assucare rapadura, e fixadas no artigo 1."e seu porographo 2.°. do decreto-lei n." 1.831, de 4 de dezembro de1931).

Dr. Geraldo SiffertAvenida Graça Aranha, 15

LNtiuiiitKo — riRndi» — IllteNtllinSPratica non IXucIon Unidos

Tel. 22-7S20 e. 25-4113

(V G06S)

A missão econômica quevae á Argentina

Poro Buenos Aires, passageirosdo avião do escala, seguem ama-nhã os drs. Firmo Dutra, Vieen-te Galllez e os srs. FranciscoMatarazzo, .luso Krmirlo dp Mo-raps e Oetavio Pupo Nogueira.

Compõem elles a missão eco-nomiea brasileiro que vae á ca-

pitai da Argentino regular novosaccordos commerciaes com 03 lm-portadores e exportadores de li,tudo no sentido de melhor lnten-slfiear as relações de. interessesmercantis pntre os dois paizes.

Os srs. Firmo Dutra e VlcpntpCiiIIIpz rcprespiitam as Industriastextls do Districto Federal. O prl-meiro, também com os demais,representa as mesmas industriasdo São Paulo.

_M ObnahintaçSe- - Florís pina»

i^V'0 0R.CH|r'**s - C0N'rtt'í'-1** ^__ •¦>[fUtiOHtHtHTo bc turoH&vns

ncioAf-O-niN'**

A directoria do AbrigoRedemptor no Cattete \\£l$. Romero Estéint,. !,-.¦Na tarde de hontem, estiveram I Miranda, major Carneiro de Men-

no pnlarlo do Cattete, onde fo-ram recebidos cm audiência espe-

al pelo presidente da República,

0 embaixador dos Esta-dos Unidos esteve no

ItamaratyO ministro Oswaldo Aranha re-

cebeu hontem no Itamaraty o vi-sita do embaixador dos EstadosUnidos, sr. Jefferson Caffery quese fazia acompanhar do capitão demar e guerra William C. Wick-liam, commandante do "Quincy".

Dr. Couto e SilvaNutrlç.lo — glândulas — systemadigestivo — Rodrigo Silva, 34-A.

(xxx)-——Readmissão de um colle»

ctor do Estado do RioPor aeto de hontem, do inter-

ventnr federal no Estado do Riofoi rendmittldo o ex-collector deMacahé, Ozt-as Patrocínio d' Oli-veira. no cargo de collector de pri-meiro classe, do quadro III, de-vendo ter exercício uo Collectò-ria ele São Gonçalo.

-»?¦•> ¦

Para o monumento deQuintino Bocayuva

O interventor federal no Esta-do do Rio assignou, hontem, umdecreto transferindo para o exer-cicio de 11)40 o credito especial de20:0005000, aberto pelo decreto-lein. 42, de 23 de.novembro elo 1939.para auxiliar á construcção, nocapital da Republico, do moiui-mento a Quintino Bocayuva.*——Para o Instituto de Edu-

cação de CamposO interventor federal no Esta-

do do Rio asslgnou, hontem,actos nomeando paro exercereminterinamente, no Instituto deEducação de Campos, o cargo dcprofessor (Escola de Professores)classe II, grão 1, do quudrò II:Celso Bruno, Sociologia Educado-nal e Problemas Sociaes e Eco-nomicos do Estado do lílo de Ja-nlero; Jocylo Martins de Faria,desenho; e Raquel Bastos Tava-res, francez, do curso funda-mental.

CONSELHO*DE JÜSTI-ÇA DO ESTADO DO RIOJulgou-se incompetente

para conhecer dasuspeição

Sob o presidência do dezembar-gador Oldpmar dc Sá Pacheco, re-uniu-se, hontem, o Conselho deJustiço do Estado do líio, tendodeixado de comparecer, com cou-sa justificado, o procurador ge-ral do Estado, dezenibargadorrutillni) Soares do Souza Netto.

Foi julgado o processo de sus-pelciio n. 15, de Campos, no qualC- requerente Emmanuel AlbertCourct, por si e na, qualidade docurador d esuo Irmã Luclano Mo-thlldt: Courct, e requerido o juizde direito da 1* vara daquella co-marco.

Apôs o relatório feito pelo de-zemborgador Nogueira Itagiba,usou do palavra, pelo requerente,o advogado Hermes Patrão, sus-tentando ns suas conclusões.

O conselho Julgou-se lncompe-tente paru conhecer da suspeiçãoopposta, mandando remetter oprocesso no Tribunal de Appello-ção, contra o voto do dezembar-gador Anel de Magalhães.

* , Chegou ao Tejo o "Santarém"

Llsooo, 14 (U. P.) — Chegouno Tejo o navio brasileiro "San-tnifrm", afim de reparar as ava-rias que soffreu, por oceasião doincêndio que irrompeu a bordonos immcdlaçõcs de Lcixões.

DR. TIGREK OLIVEIRAíiMirrn!(>KÍn — Vlnsj Lrln.irlns.

Consultório: Uruguayana, 101. —'•VlfMthnnf V^-¦.:. 1 fí ¦ 2 g» 4. I (XXX)

donça. Tlellon Povoa e França Fi-lho, directores do Abrigo Redem-ptor.

Durante alguns minutos pales-traiam eom o chefo do governosobre as principaes realizações, donnno passado, no Abrigo, não sódesta capital, como em outras ci-dadps dn palz. sallentando-se que.no segundo semestre deste oniioha um granUe plann de assisten-ria social a r?er executado. En-tre essas obras destaca-se n crea-cão de uma colônia para os "semtrabalho", o ser levantada nasproximidades da capital da Repu-bllea»

O theatro Municipal, de pénum enthuslasmo dc venda-vai, agradeceu Toscanlnl pelaepopéa cantada que elle fezdc um trecho duma historiado Brasil.

A onda violenta que se de-senrola num romantismocheio de tempestade no furlo-so choque da orchestra desen-cadeada, tomou clarões c ca-dencias, tremores e docurasque, dc um velho trecho de mu-slca tão batido, fez uma hls-torla épica da nossa historia.

Um romance brasileiro, ondetremem palmeiras, piam pas-saros que se adivinha tão vio-lentos de cores como o rubroUê-sangue, tão alados e fugi-tlvos como o esgueiro beija-flor.

Soam phrases musicaes, comtanta musica como a prosa deAlencar; e pela primeira vezouvindo Carlos Gomes, Inter-pretado por esse maestro quedesenha no ar os quadros queelle quer que a orchestra in-voque; por Toscanini, agitado,discreto e mágico como umduende ou gênio que fosse ge-nial, a musica nossa nacionalpor excellencia, o nosso "cias-

slco" foi consagrado, pois nellese comprehendeu, se encon-trou, se viveu a majestade tãodoce tão serena, tão violentado Brasil.

IMajoy». —

Adiada a exposição dePedro Correia de Araújo

e outros pintoresOs artistas 1'pdro Correio de

Araújo, Alberto da Veiga Gui-gp.ard, Alcides do Rocha Mirandae Percy Lau pedem-nos para no-tleiur que, tpndo convidado seusamigos e o publico Interessado emnrto para uma exposição conjun-to de seus trabalhos, no salão daAssociação dos Artistas Brasilei-ros, no Palace Hotel, que se deve-ria abrir hoje, ás 5 horas da tar-de, se vêm agora no dever deavisar o publico, pois que a ex-

posição, devido a um desentendi-mento entre aquelle grupo do ar-tlstíie e o directoria da Socioda-de, não ninis se inaugurará hoje.

Esses quatro pintores, breve-mente, esperam poder publicar a

data e o local onde se realizará aexposição.

0 CÔNSUL ALLEMÃO EM NOVAORLEANS AMEAÇA OS ESTADOS

- UNIDOS -

Devolução das concessões naÁfrica e possivelmente

"alguma

coisa mais"New Oorleans, 14 (II.) — O ba-

rão Von Spiegel, cônsul do Roichne.rto cidade, declarou boja du-rante uma entrevisto quo "a Al-leinanlio não esquecerá que emquunto combate pelo suo vid-.t osEstados Unidos deram todo o seuauxilio material a seus Inimigos.''

O sr.- Spiegel, que foi comman-dante de um submarino duranie aGrande Guerra, acereseontou queem breve a Hespanha entrara naguerra contra- a França e que oAllemanha ainelo dispõe de 28.(iMaviões de guerra.

Disse mais que "talvez quandoos Estados Unidos pedirem o in-tprcnmbio commercial com o no-vo império, Isso lhe será negado."

Accentuou que as ambições tar-ritoriaps dn Allemanha fora daEuropa llmitnm-iié â devoluçãodns suas possessões no África epossivelmente "alguma colsnmnls". e concluiu declarando que"dentro de poucos dias mais aFrança cairá e quo então Phog.t-rá a vez da Inglaterra e de seuimpério."

¦» .+,

lnstrucções para os tra-balhos da commissão

nomeadaRpcebpmos dn secretaria gprol

do Conselho elo Segurança Naclo-nal, a seguinte nota:"O sr. presidente da Republicaapprovòu us lnstrucções para aCommlssão incumbida de detcrnii-nnr o verdadeiro local do descobri-monto elo Brasil. A Commlssão,a que se referem as presentes lns-trucções, tpm por fim precisar overdadeiro local do descobrlnien-to rio Brasil e propor as provldon-dus dpcorrentes.

I — A referido Commlssão, queficará subordinada ao presidenteda Republico, por intermédio doSecretaria Geral do Conselho doSegurança Nacional, em cuja se-do funcelonorft, compor-sc-á dosseguintes membros: — Ministrodr. Bernordino de Souza, repre-sentando a Bahia, como presiden-to da Commlssão; coronel Neryda Fonseca, representando o Mi-nisterio da Guerra; capitão defragata Antônio Alves CâmaraJunior, representando o Mlnlste-riu da Marinha; dr. ChristovãoLeite do Castro, representando oInstituto Histórico e GeographlcoBrasileiro; capitão de fragataLuiz Alves de OHveira Bello, re-presentando a Sociedade de Geo-graphla do Rio de Janeiro.

fl — As presentes lnstrucçõesorientarão os trabalhos da Com-missão o suas actlvidades.

III — Compete á Coninilssão: —a) — Proceder o estudos com ofim dp dele-rnilnai". — qual o ver-dndelro sitio do Descobrimento doBrasil: qual o local preciso dorealização do primeira missa noBrasil, b) — Realizar, ou fazerrealizar in loco, os investigações,pesquisas o exumes que julgarnecessários no esclarecimento de-finitlvo do questão, c) — Apre-sentar um relatório clrcumstan-ciado dc seus trabalhos, ondeconstem: — os estudos, Investi-gações, pesqulsos e exames queforem realizados; os idéas so-bre a. fôrma como devem ser as-signiilodos os actos históricos doDescobrimento do Brasil, indicon-do as providencias o tomar, com-pletadas, se preciso, com plantaso orçamentos.

IV — A Commlssão poderá so-licitar de quem elo direito: — adesignação de technicos para aexecução dos estudos especializa-dos, quo se tornarem necessários;as facilidades de transportes paraseus deslocamentos: o levanta-mento de plontas c a realizaçãode sondagens; as pesquisas queforem precisas: os demais medi-das tendentes ao bom exito de suamissão.

— Os trabalhos do Commls-são são considerados relevantes eseus membros, quando obrigadosa ausentarem-se desta capital, aserviço da mesma, perceberão dia-rias de subsistência 6. conta liosÓrgãos Offieiaes que os elegeram.

VI — Os trabalhos do Commls-são devem ser realizados no pro-zo do quatro mezes, a partir dadata de suo lnstallacão."

A Commissão aüudlda foi no-meada, anto-hontem, por decreto,do presidente da Republica, comonoticiámos.

VELHICE PRECOCEr<'*ffntfimento nervoso, nerro*4lda-

ile perlurhntOe» ilna clnndalaa«•ndOf-rlniiK. Eld-lrothernpln.Dr. Balbíno Mascarenhas

Pratica doF hospltaes dp Vlennn.Dos 11 as 12 horas. Edificio PortoAiesro. Snln 517. - Phone 42-71311.

(x—c)— ?.?

Subscripção em favor dascreanças finlandezas

Lisboa, 14 (U. P.) — As sllb.1-cripções nas escolas, em favor dascreanças flnlondecas, attinglrouia mil libras, nu quaes foram en-tregues uo ministro Salazar. ml-nlstro dos Extrangelros.

PORQUE AS* AUTORIDADESAMERICANAS INVESTIGAVAM

SOBRE PLANOS SUBTERRÂNEOS

NAS ÁGUAS DA NORUEGA

0 embaixador italiano apresen-tou um protesto junto ao

sr. Cordell Hull

0 cruzador auxiliar inglez foitorpeado e o couraçadoallemão recebeu avarias

Londres, 14 (H.) — Foi com-municado officlalmente quo ocruzador auxiliar "Scotsloun" foitorpedeado por um submarino.Dois offieiaes e quatro marinhói-ros estão pesnppurecidos. Por ou-tro lado, annuncia-se que a Fro-ta Aérea Britannlco bombardeouhontem o fjord Trandhjem londoattlngldo o couroçado allomão

Schornhorts.4 .»

Estaria reclamando a libertaçãodos navios italianos delidosFronteira allemã, 14 (M.) — O

"Popolo d'ltaüo" informa que ogoverno do Hespanha reclamou alibertação das unidades novaesdetidas pela Grã-Bretanha naságuas territorlaes hespanholaspeito ile Gibraltar.

*—*.Mais de dois milhões de

caixas de laranjasInformações prestadas pelo

Agente Municipal de Estatísticado Nova Iguassu', sr. AthaydePimenta, esclarecem que esseprospero município fluminense ex-portou em 1939 o total de2.111.G1S caixas de laranjas.

Desse total, 1.320.540 se desti-naram nos mercados externos,sendo eollocndas no paiz 791.078caixas.

A mesma Agencia levantou,também, o movimento do mata-douro local, em 1939. quando fo-ram abatidas 40.34S cabeças, pe-snndo 7.212.901', kllns

A maior cifro cobc nos bovinos,com 311.974 cabeças, pesando ...6.985.5(36 kllos.

No total de 40.348 cabeças, ...30.192, com o poso de 5.517.090kllos. foram destinadas á expor-tação

Alím ela laranja pern, suo maiorproducção, Nova Iguassu', produzem seus nove distrlcfos de terrasfertllissimas, arroz, feijão, milho,aipim, canna do assucar, batata,hortaliças e ainda, bananas, aba-caxy, ínnnga, abacate, etc.

A área de Nova Iguassu' ê de1.447 kilometros quadrados, conln população dc 130.000 habitan-tes.

é , »

Fallecimento em LisboaLisboa, 14 (IT. P.1 — Fa!!e:òu

« proprietário Eduardo Jor*-©,

11'fl*/ilii/7toii, 14 (TI.) — O prin-clpe Colonna embaixador do Ita-lia protestou junto ao sr. CordellHull, secretario de Estado, cor-tra o que um dos seus auxlüaresqualificou de "campanha tenden-te a despertar sentimentos nnti-italianos nos Estados Unidos."

O sr. Hull não commentou lm-medlatamente esse protesto quese originou principalmente de in-formações procedentes de NovoYork, relativamente a propagan-da elos autoridades consulares Ita-lianas nos Estados Unidos.

A embaixada da Italia annun-ciou quo mais tarde faria prova-velmpnte uma derlaração. Ao quese adeanta, o príncipe Colonnadesmentiu energicamente quo oscônsules italianos e seus coilabo-radorps exercessem actlvidadespolíticas afim de incrementar ofascismo e assegurou que os mos-mos se acham entregues aos tra-balhos relacionados com o deseni-penho dos seus cargos.

Apresentou que deplorava a pu-hlli'ação dc outras noticias cujounlco objectlvo era suscitar a ani-mosldade contra o seu paiz.

Acredita-se que o ponto prlnci-pai do seu protesto é constituídopela noticia de quo a policio deNova York havia recebido Instru-cções para investigar sobro asactlvidades fascistas do consulndjitnllnno.

Ao que se Informa, essas dis-posições foram tomadas, em facede documentos secretos, spgun-loos quaes, oa cônsules italianos ps-tão realizando uma campanha pa-ra promover a arreglmentação deIndivíduos em organizações fas-cistas."

1t'o.iM»(7fon, 14 (U. P.) — Oembaixador Italiano, príncipe Co-lona, deu a conhecer o texto doseu protesto, concebido nos se-guintes termos:

"Alguns jornaes publicaramhoje informações relativas e pre-sumlveis actlvidades políticas doscônsules e cidadãos Italianos resl-dentes nos Estados Unidos. Aeste respeito a emlialxada de Ita-lia formula a spgulnte declaração:Os cônsules Italianos sempre II-mltornm, estrlctt.mente, mias acti-vldades ás suas funsçOes legacsconsulares e os cidadãos italianos,residentes neste paiz. observaramsempre uma conduetn Irreprova-vel, mantendo-se alhelados, nãosomente das chamadas actlviila-des anti-araericanas, senão do to-da actividade política em geral.A Instituição presidida por FeliceFeüclonl, & qual se refere a lm-prensa, como organização parauma subtil propaganda fascista,ê a "Sociedade Literária DanceAügliierl", assás conhecida nomundo Inteiro, desde ha 50 an-nos. como uma organização queprohihe fins políticos.

Sua finalidade não diff»re ^ooutras entidades, creada? comanálogos propósitos, como a Alü-nnce» Françalse ou a En£llshSpeaklng Union.."- ,•" ~

NOTAS JURÍDICASMandatário negligente

Haviam M. C, * Cia. obtidoda Justlçn brasileira uma sciitcn-ça conili.-mnundo E. E. Marshall,negociante, domiciliado nos Esto-dos Unidos, a pngiir-lhes a impor-tniicla do $255,783.030 uuro iiniii-rlcinio, convertido em inoeilii bro-slleiro oo cnniblo do dio 3 do hp-tembro do 1931, sendo u rospeetl-va curto rogatória expediria á Jus-tico amerleanu p.lo Juiz da 5a Vu-ra Cível rio Districto FeriernlMandatário em canso própria dafirma vencedora o dr. DeinetrloNiiHÜio contratou então, com oBanco do Brasil, a execução dnsentença, obrlgando-se esto a, noprazo do seis mezes contados cie10 do junho do 1929, e correndo6, sua custa as elesppsas neces-soVliis, fazer valor, pelos meioscompptontes, os direitos credito-rios do oiitorgunlo. Antps dccompletar psko praso de kpís mo-zes, o Banco exigia do miindan-to o pngiinienlo de despesas, que,naturalmente, umn vpz não sen-do do sua obrigação contratual,não satisfez o mandante; c, final-mento, mais do dois annos depois,o mandatário dava por sem effol-to o contrato, nllrgando que, con-sultailos advogados americanos arespeito do exequibilidade da sen-tenço, estes a declararam, Inexe-qulvel. E nesse comenos veiu odevedor a fulllr, tornando-se,pois, cm condições de insolvnbill-dade, quo Impossibilitam agora, ilequalquer fôrma, a liquidação dadivido.

O mandante pois — allegnndoque outorgara oo Banco ptirierusnão somente para executar asentença brasileiro como, se ne-cessaiio, para propor outrasquaosquer acções; que os ativo-gados americanos, consultados,não declararam positivamenteinexequlve! a sentença, mas ape-nos teriam ponderado que, se ajustiça americana, não na udmit-tiHse á execução, serio o caso riepropor, ali, outra acção, Já fun-dada no mesma sputenço; que,negligenciado o Banco o exercício'do mandato outorgado, velu a foi-Ur o devedor e, assim, causara.perdas e elamnos pelo inexectiçãode obrigações claras que assumi-ro — propoz a respectivo acçãoele Indemnização, julgada Impro-cedenle em primeiro Instância,porem effectlvamente acolhido emgráo de appellaçao: por accordãode- 14 do p. passado, pela õ" Ca-mara do Tribunal rio Appollação,que conelemiiou o Bonco ao pago-mento daquella importância, ju-ros ilo mora e custos, desponto-dns varias pitrcellas rie dividaspara cum o Banco quo se entro-som no contrato; e porque setroto de aoção baseada em culpacontratual, e o mande o novo Co-digo ele Processo, pelo seu orli-go 64 ainda cm mais 20 % rtehonorários de advogado, Baseia-se o accordão, que foi relatadopelo desembargador Sussckintl,no art. 1.300 do Código Civil, quepstabelpce a obrigação do mando-torio elo applícnr ioda a suo dill-genclo no execução do mandatoe de indemnizar qualquer pro-juizo causado por culpo suo; eem que o responsabilidade domandatário pôde resultar de umaeto doloso ou culposo, inclusiveomissão, negligencia ou impru-dencia, sendo typico o caso ver-tonte: o devedor veiu o fallir, e oexecução tornar-se-Io Inoperanteagora, tendo o credor o prejuízopor negligencia rio mandatário.Firmado ainda em mandar o Co-digo que o devedor inadimplenteindemnize o prejuízo, isto é a per-da perto e não o eventual, ou mo-Ihor a verdadeira diminuição sof-frido no patrimônio rio prejuril-cario, reconhece, do logo, sor esteprejuízo a importância, da con-ileni nação du rúo pelo justiça bro-slleirá. spntrnça qup. nos Esta-dus Unidos, quando não fosse ho-mologada, teria por si a pre-sumpção tontum jurls que rpsultiido chamado "systema rie dellba-ção", ali seguido e que se con-verte em presumpção jurls et dejure.

Entretanto, quanto a fixação,agora, do quav.tum do Indemniza-ção, insurge-se o desembargadorCondido Lobo, para quem sô devoella ser apurada na. execução, doaccordo com o art, 1.000 do Co-digo Civil, onde se estabelece que"nas perdas e elamnos, mpsmo re-sultaptes de elolo, sô so Incluemos prejuízos pffpctivos e os lucroscessantes por effelto dlrecto eimmediato" do causo de peellr —o quo nos parece mais justo por-que a importância da condcnino-c_ão nãu serio por si mesmo oprejuízo effectivo do credor pre-judlcario. Se, por exemplo, poroccaslão da execução, no prazo deseis mezes concedido ao Boncopnra exccutal-á, Já se encontras-se o devndor em Intolvencla, ouse, em conseqüência mesino doexecução, fosso pile ii fallencla,e não cobrisse o seu activo a to-taüdade das dividas, do modo queo credor brasileiro tivesse ele en-trar no dividendo da liquidação— o prejuízo effectivo rio credorseria somente a Importância dorateio. E isto e- coisa que pôdeo Banco, pela escripto do deve-dor, vir a provar.

De qualquer fôrma, porém, estáb Banco condemnado ao paga-mento de uma somma bem regu-lar (uma boa mela duzlà de milcontos), somente porque se es-queceu rie quo não podem osmandatários dormir nem pararonto ou obstáculos, sem "fazerforço" pelos venper. Diz-se quoo mandatário deve diligenciar onegoolo que lhe é confiado, comose fora próprio. Mathèmatlca-nipnte, demonstro-se no caso ver-tonto que ainda é preciso umpouco mnls (le actividade, porque,so próprio, perde-se o que se ga-tiharia, porém, sondo alheio, per-do-se mais um pouco: pelo me-nos, pinte por cento mais...

K JS F.«i *

Decretos do presidenteda Republica

o presidente da Repnbllen assi-gnou os seguintes decretos:

Na jiii.iíu dn Justiça;

ConeptlPtido nnturnüsnçno a;Alexandrino Pereira Araújo, Eviui-solista Rodrigues, Francisco Go.mes, José Francisco Clnudln, .ToseiFernandes domes, José Montei-ro Alho, Josfi Rodrigues, Jerony-mo Nunes, Jullâo do Nascimento,Muiifn'1 Fernnnrics, Manoel Fellp-pp, Manoel Fernandes Moreiraò Mniioel Antônio Fernandes Dyo-nislo naturaes rio Portugal; Fran-cisco Prado Barrlo, Munoel JoséMolina Moreno e Orillo Pouzn Foi-cos-). naturaes rio Hespanha; e Al-horto Gomes VIanna, natural riouruguay.

Approvnnrio novas tnbollas nu-moticas para o pessoal pxtranunio-rario-monsollsta rio Juízo do Me-nores rio Districto Federal.

Nomeando os drs. Pedro Pintode Britto Pereira, Nplson GarciaNogueira e Elnn Gonevols LeiteRcxo. l"s tenentes médicos doCorpo rie Bombeiros do DistrictoFederal.

Promovendo por antigüidade,Antônio Celso Barroso, da classoK para a L, na carreira de tachy-grapho, do Quadro Unlco da Se-cretaria da Câmara dos Depu-tados.

Exonerando os drs. Jorge For-reira Pinto, Milton GonçalvesBottsquet e Luiz de Castro, l"s te-nentes nipdiptis, Interinos, do Cor-po de Bombpiros do Districto Fe-deral.

O ANNIVERSARIO DO"CORREIO DA MANHA"

Xa. pasta da Educação

Nomeando Gustavo Barroso,conservador, classe L, em com-missão, director do Museu Histo-ricu Nacional, padrão N.

Iíxonerando Paulo da Rocha La-gcia, professor cathedratico, pa-rirão L, do cadeira de physico-chlmlca superior, da FaculdadeNacional de Phllosophla da Uni-versldnde do Brasil, no quul foiaproveitado por decreto de 22 dedezembro de 1935, revertendo omesmo 6. disponibilidade em queso encontrava no cargo de lentedo extinefa Escola Superior deAgricultura e Medicino Veterino-rio, do Ministério da Agricultura.

Aproveitando Paulo da RochaLagôo, lente, cm disponibilidade,ria extincla Escola Superior deAgricultura e Medicina Veterino-rio, do Ministério da Agricultura,no cargo de professor cathedra-tico. parirão L, da cadeira de phy-sim, da Escola Nacional de Chi-mica, cfo Universidade do Brasil.

Na pasla das RelaçõesExteriores

Promovendo Mario- de BarrosVasconcelios, do classe M para aX, do carreira de diplomata.

Concedendo exoneração a Es-tanisiau Coelho Melciodes, ser-vente, classe B.

Na pasta do Trabalho

Designando o escrlpturarlo Pau-lo Gomes de Oliveira, delegadoregional no Estado do Piauhy;Moacyr da Cruz Mesquita, dele-gado regional no Estado da Ba-hio: e UbiraJaro índio do Cearádelegado regional no Estado doPará.

Nomeando Alonso Alves de Me-nezes, Francisco do Silva Mene-zes, Lueiello Gomes da Silveira,Lu uru Law Pereira e Wilson Gue-des Pinto, interinamente, conta-dor, classe H.

Removendo Deslderlo TibirlçáBeszedits, escripturario, classe B,do Serviço do Pessoal poro o Do-partamento Nacional do Traba-lhe.

Tornando sem effeito os decre-tos rio designação de Ubirajara In-dio do Ceará, para delegado reglo-nal no Estado da Bahia; e deMoacyr da Cruz Mesquita, dele-gado regional no Estado do Pará.

Na pasta da Guerra

Fixando novas datas de incor-poroção de sorteados na 3a zonamilitar.

Exonerando Ruy de Gouvêa No.bre, Mario Lrbo Leal e João deSouza da Fonseca Costa Couto,biUiotheeaiios, classe F, interl-nos.

Nomeando interinamente, Ruyde Gouvêa Nobre, Mario Lobo Leale João do Souza da Fonseca CostaCouto, bibüothecario-auxilior cias-se E,

à'ti j«is(fi da Viação

Promovendo por merecimento,Américo da Conceição Ribeiro, docargo da classe B, da carreira decortador de papel, paro o cargoda classe E da mesma carreira.

PROF. CLEMENTINO FRAGADoenças internas: Ed. Porto Alegre, 9.°andar; 2a.., 4as. e 6a..— Tel.: 42-9555.

(3;i01)?-» ¦-

No palácio do CatteteEstando ausente do Rio o ml-

nistro da Viação, o chefe do seugabinete levou .ã asslgnatura dopresidente do Republica o expo-dionto dessa secretaria de Estado.

O presidente da Republica rece-beu em audiência: sr. Paulo Ro-mos, interventor federal no Mora-nhão; professor Alcântara Ma-chado, sr. Romeu Estellta, LevyMiranda, directores do Abrigo Re-domptor; sr. Novaes Filho, pre-feito do Reolfe; c o artista de cl-nema Errol Flynn.

«.»

Ab ÍOÜ horas rio hoje, na cnpc-llarie Nosío Senhora da Victoria, ria

egreja dp Sâo Francisco elo Pau-

Ia, sorft celebrada a tradicionalmissa em acção do graças cum

quo o Correio da Manhã nsslgno-Ia annualmonto a piissogcni dasua dota de annlversiuio. E' a

mais eloqüente ripiiniustração quepodemos dnr do espirito cluistüudenla folho e do sentimento quonos ensina a dar graças a Deus

pelas que vimos vencendo, ani-

mados sempre pelo prestigio quenos confere o apoio rio opinião pu-bllea.

AR CONGRATULAÇÕES DAASSOCIAÇÃO BRASILEIRA

DE IMPRENSA

Foi nos termos, que vamostranscrever, com os nossos agra-declmcntos, que a A. B. I. sau-dou esta folha pela passagem doannlversario do seu apparecl-mento:"A Associação Brasileira dp Im-prenua e o seu presidente relem-bram, com carinho, o annlvorsa-rio do Correio da Manhã, cujaactuação do combatlvldado nosentido construcllvo o impo/, co-mo verdadeiro órgão de opinião,norteado pelo espirito cívico deEdmundo Bittencourt.

Ao transcorrer o seu 40" anni-versarlo, elle anlma-so no rever-descer das mesmas esperanças odo mesmo progresso quo o feznascer, prosperar o vonecr.

Nessa obra do decodos, entrotrlumphos o lutas, sempre refle-ctlu-se nu. mesmo projecção queolndo hoje o aquece e so rcofflr-ma pelo talento, pela cultura cpelo senso profissional do Paulode Bettencouii, Paulo Filho, Cos-to Rogo p todos os sons devotadoscollaboradores.

A Associação Brasileira rie Im-prensa e o seu presidente com-partilhando do Júbilo do Correioda Manhã, a elle expressam e otodos que lhe dão ardor e alma,suas sinceras felicitações — ller-bert Moses".

prio vido nos embates travadospelo pureza tln regimen,

Foi asiilm quo o Correio dn ,i/,i-nini, P'in sua nllllude Inflexível,so tornou o advogado da opiniãopublica contra os conspurcadoii?»do Irifil republicano, traduzindoas aspirações do prngrosfo o li-herdado do povo braslli-lro.

Juslllleam-Ho debieo moilo us do.inonslrui.òir.f de npreço do quo i>.<lá siniili) alvo o Correio dn Muiihn,cujos destinos v. s. vem eondli»zliido brilhantemente, nipicí- dasua cüiinuldiitlo de direcçâo, com-pptentia profissional e solida cul-tura.

A Associação rie Imprensa Pe-rlodlco Paulista o u seu presiden»to vêm, pois. trazer o v, e. osmala cffuslvos cumprimentos, ex-tcnslvo3 a todos quantos mllltumnesse grande e prestigioso órgãoria imprenso brasileira — Fran.cisco M. dc Ârarlpe Sucupira,

presidente".

Além desse officlo o presidenteda A. B. I. enviou ao dr. Ed-mundo Bittencourt o seguinte te-legrammo:

"Dr. Edmundo Bittencourt —A Associação Brasileira dc Ira-prensa e seu presidente, congra-tulando-so pela data festiva doCorreio do Manhã, expressam aoseu illustre fundador e nosso so-cio benemérito suas felicitações,recordando as etapas brilhantesdas lutas e victorlas. Cordialabraço. — Ucrbcrt Moses".

A SAUDAÇÃO DA ASSOCIAÇÃODE IMPRENSA PERIÓDICA

PAULISTA

Da Associação de Imprensa Pe-riodlca Paulista, com data de 12do corrente, recebemos o seguin-te officlo redigido em termos quomulto nos penhoram:"Exmo. sr. director do Correioda Manhã.

Saudações. A data anniversa-ria do Correio da Manhã consti-tue todes os annos, motivo dc in-tenso Júbilo nacional, despertandoern todas as classes sociaes ap-plausos e louvores ao seu passo-do do glorias e á sua autuação pa-trlotlca nc presente.

Com effeito, a existência doCorreio da Manhã se coiifrundecom a própria existência dos ins-tituições republicanas e ao órgãofundado por Edmundo Bittencourt,numa phase agitada da vido no-clonal, coube logar de destaquena luta pelas leléas überaes e pe-los princípios democráticos.

Affrontando multas vezes a Irados poderosos occoslonaes, enfren-tando nom decisão e denodo rarosos políticos profissionaes, Edmun-do Bittencourt jamais fraquejouna peleja gloriosa, expondo a pro-

Com os nossos agradecimentos,transcrevemos também aqui o of-flcio quo nu mesma data nos dlii»giu o dlreetor da. sticciir.su) da A.I. P. 1*. no Rio dp Janeiro:

"llhno. sr. director do Correioda Manhã.

Eminente contrario — Particl»pondo dn júbilo dos prosador-; con-frades do Correio dn .Manhã, pelopassagem do mais um anniversa-rio dpsse mn.gnlfi.co órgão da lm-prensa brasileira, a Associação d„Imprensa Periódica.Paulista leraa honra dc apresentar ao lllustroconfrade effuMvas congratulações.

A obra patriótico que o Correioda Manhã vem realizando na suaproveitoso existência, leáderamlomovimentos dó opinião quo léinresultado vlctoiiosos, educando opovo nas doutrinas cívicas da no-cIohnIicla.de, plpltcmitlo medida?administrativas que venham bo-noticiar u collectlvldade; actttnn-do. eniflin, ele maneira a elevar,cada vpz ninis, elpntro e fora doterritório da Pátria o prestigio dnImprensa brasileira.

Apresentando ao eminente con-frii.de e sócio benemérito desta.Associação, o a. quantos traba-lham no Correio da Manhã nscongratulações da A. I. P. P.,faço-lhe presente as minhas cou-gratuloções possoaes.

Com protestos de elevada esti-ma e dlstlncla consideração.

Saudações — Mario do Amaral,director da suecursol do Rio".

O REGISTRO DE "O GLOBO"

Agradecemos as expressões comriuo já hontem O GioDo assigna-lou o transcurso do annivprsariodo Correio da Manhã. Foi o se-gulnte o registro do popular ves-pertlno:"Passa amanhã, a data annl-versaria do Correio da Manhã, oórgão fundado ha quarenta annot,por Edmundo Bittencourt, o illus-tre jornalista que, afastado em-bora das actlvidades diárias euproflsslona., continua, pela forçnBiiggestivo de seus exemplos, pelp.influencia invencível de sua syrr. -pathia pessoal, pela generosldc -de rie seu feltlo, pelo prestigio c"seus conselhos, a vltnlizor o folh,:entregue ha já alguns annos Lenergia moca de seu filho. Se, tu-zendo essp registro, todos as emo-Oes que a data de hoje desper-ta nos círculos da imprensa, e pclo opinião publica se olaftram.nôs os concentramos no nome dcEdmundo Bittencourt, Isto oceov-re por entendermos e sentir que-o melhor melo de so honrar oc>Intrépido matutino, e olndo de silevar a quantos ali trabalham coma maior responsabilidade, comoPaulo de Bottencourt, Costa Regoe Paulo Filho, é ainda o de si-exaltar a figuro tão singular c-combativa do grande jornalistaque, pelo seu patriotismo, intelli-gencla e sentimento profissionalsoube assegurar no Correio drManhã o renome que o seu filho,seus discípulos e antigos compo-nheiros so esforçam por manter «desenvolver, a bem das melhore1-,causas e esperanças do Brasil".

0 embaixador italiano e 700pessoas deixaram hontem

— Londres — .Londres, 14 (II.) — O emhai-

xador da Italia sr. Bastinnlnl efamilia embarcaram com 700 Ita-llanos hoje em Glnsgoiv a bordode um paquete britannlco que oslovará a Lisboa, Quasi todos osviajontes são funccionarlos con-sulares cujas bagagens foram ml-nuclosomente examinadas, comexcepção das malas do embaixo-dor.

Multas creanças filhas dessesfunccionarlos italianos foram alvode especlaes nttpnçõps das autori-dades portuárias.< .»Transferencias de verbas

no orçamento do Es-tado do Rio

H, B V. t-_,ív

8^ m *^C

(3739D)

O interventor federal no Esta-do do Rio assignou, hontem,um decreto transferindo, no orça-monto vigente, o quantitativo dedois mil contos, e trinta contosde réis, total das parcellas de735:417$400, 1.021:õ66f000 e réis373:016$S00, deduzidas, respectiva-mente, dos paragraplios 1°, 2" e3" da subconsignação 1, consigna-ção 6, verba 8.103, para as dota-ções das verbas abaixo, p pela fôr-ma seguinte: verba 7.091, con?l-gnação 5, BUbsconsIgnaçüo 7 réis2.000:000*000: verba 8.096, consi-gnoção 1, subconsignação 2 réis Foi asílgnudo pelo presidente"0:000$000; consignação 2. sub-í da Republica um decreto-lei cre-consignação 1, 45:0001000: consl- j ando. no Ministério da Mari-gnação 2, subconsignação 4, réis i nha, o Laboratório dc Provas de55:0005000; consignação 5, sub- Material, cm substituição ao Ser- tUedra-i- _

^Consignação 9, lO^fllliiJMQ,. j viço Technlco «YnalyUxOj, ," ~ •*""

Creado o Laboratório deProvas de Material

A mensagem do presi-dente do México ao pre-

sidente da FrançaCommunica-nos a embaixada

mexicana que o general LázaroCárdenas, presidente do México,enviou ao sr. Lebrun, presidenteda Republica Franceza, a seguin-te mensagem:

"Faço presente a v. ex. a pe-nosa impressão que causou aomeu governo a declaração deguerra da Italia contra esse gran-de povo francez, que lendarlamen-te tem sido o porta-voz das llber-dades humanas e do direito do ho--mem, bem como da moralidade in-ternaciontil. Renovo os meus vo-tos pela felicidade do povo fran-cez o pelo bem estar pessoal dev. ex."

DR. BASTOS'DE ÁVILACLINICA MRIHCA

Consultório : — Rua GonçalvesDias n. 5 — 2» andar. — Res.:Davld Camplsta n. 18. — Tele-phone: 26-2748. (xxx)

a » »

Ha data da hoje,ha muitos annos

15 dc iunno de 1808

ELEVAÇÃO DA CAPELLADOS CARMELITAS A CA-PELLA REAL

A 15 de junho de 1808 baixouo príncipe regente D. João, fu-turo rei D. João VI, o seguintealvará:"Fa._-i «aber no, and este Alvar, comforça de let virem rjue sfindo-mp presentea nlniavüo prorarla e Ira-omnioila nm i|uene nrluim o Crililil- o mais mlnl.ln.» ilaOithedral desta mlnlia cidade *i Cftrle doItlo do Jnn*-lro, em uma egreja alheia epouro dpccnto no» offtclOB illilno», edonojr.nilo e.t.-ihf-iK-or-llii- nm local, emque eom o devido dí-côro pousam exercero ministério de «nas funeções, n.to sópor seguir o exemplo rie meus prodeceium.r*»a e perpétuos padroeiros do torint» niKsrpJ», do E»t»4o do BraílI... o con»iderando por uma parle as nece».ldade.netuae» e mais urgentes do Estado a f]cumpre ncudlr f-em demora, e oue nãome permlttem continuar as obras da novaCnthfdral, a que dera principio meu an-gusto avtl o Sf-rifior Il»l D. JoSo V -leplorloca memória e por outra parto nfioquerendo perder ni sen o antlqtilaslmòcostume de manter junto ao meu r«:ilPalsclo um» ir»[*>ll, Real, mio so parororrmiodlilailí d rdlflcaçilo tia minha R.'.ilFamília, mas sobretudo para maior deceit.«Ma e esplendor do culto divino e jrlorli.de Deus... Fui servido adoptar o planoque nas presentes clrcumstanelas maisconvlfKse, ordenando a este re«petto o (¦•¦¦íuinte: Que o Cnlildo ria Catm-dral >ejaloiro con» a possível brevlrinde transferidocom folaB us pessoas, cantores e mlnts-tros do que fa compõe no estado actnal,em que «w acha na IX-rt-Jn da Confrnrlado ttowtrlo, para n ogr<*ja qnt foi dmreligiosos Carmelitas, contlçua ao renlPulado da minha residência, para ondese (vts-tarno evoalmenU o* vasos saKra«ln-,paranifiilo"., alfaias e todAs o« movei*qoe p-rt(*nelam ao m"smo Cnnido *» pos»•ara de alguma sorte servir no exercíciode **•**•; funeções..."

Eis como nasceu a actual Ca-

pOBEKTq JÍAÇED8

A posse do novo com-mandante da Policia

MilitarPor motivo de ligeira enferml-

dado do ministro da Justiça, aposso do ooronel Odilio Denys, nt-commando da Policia Militar, feitransferida para a próxima ter-ça-feira, ás 11 horas do dia.

CARGANTA-NÀRIZ-OUVIDOSUr. ANTÔNIO I.EAO VBLLOSO

Livre docente da Universidade.Chefe da Clinica da PoIlcUntc»,de Botafogo. — Rua Urueuayanan. 87 - Sala 42 — Das 14 ás IShoras. — Tol.: 53-3279. (xxn)

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Manhã" 6 fornecido pelas ¦**_"*_ tnteissenclas •

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NOTA OA REIIACCAOOs commentarlü? cdltoriues destí» Jof-nal, -obre assumptos internncionaes. eomo

de resto sobre outros qnaesquer asrmm-pto», tio de responsabilidade d» aeu d>sacter. JU. raulo Filho.

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CORRETO DA M NHA — Sabbado, 15 dc Junho dc 1940

Os problemas fundametáaes do Estado do Rioestão sendo resolvidos pelo interventor

Amaral Peixoto3.500 TRABALHADORES RASGAM, NOS PÂNTANOS E NAS MONTANHAS,

OS CAMINHOS DO PROGRESSO FLUMINENSE.

Obtfvomoa do interventor fe-geral no Estado do Rio, com-mandante Ernani do _uirrral Pel-roto, uma série de declaraçõesinteressante! sobre alguns dosprincipaes problemas daquellaunidade federativa, agora sacudida¦pin- nm sopro renovador, verda-ir.lramcn.te extraordinário.

Pelo que nos disse o chefe dogoverno fluminense é facll verl-ficar o gráo de prosperidade aque vae attinglr aquelle Estado,activado cm todos os sectores dasuo administração por homensmoços e cheios de Idealismo.

O Interventor Amaral Peixotofalou-nos demoradamente, com oenthusiasmo de um realizador.

Eis o que nos disse:Entre os problemas a que te-

hho dedicado minha attenção fl-guram o das rodovias e os dosserviços do utilidade publica, II-gados essencialmente íl economiafluminense, cujo desenvolvimen-to animam o estlmulnm.

Jamais so havia praticado aquia política rodoviária condizendocom as necessidades locaes. Emesmo sô multo raramente secomprehendeu a importância des-oa politlca. Se a posição geogra-phlca do Estado lhe & multo fa-voravel — situado como está en-tre tres grandes centros de con-sumo — a sua topographla é In-grata, apresentando de um ladoa baixada pantanosa o doentia edo outro a montanha de difficllaccesso. O transporte encontraaqui, portanto, obstáculos reaes,em quo pese a circumstancia deser extensa a nossa rede ferro-viária, servindo a maior parte daslocalidades do Estado. Ella ê, en-trotanto, antiquada e não pôdeofferecer fretes favoráveis á pro-ducção da zona quo percorre.

Esta unidade federativa soffrepor toda parte as conseqüênciasdo seu antigo florescimento comoregião cafeeira. Faixa llttoranea,mais ou menos larga, e o valledo Parahyba, com seus tributa-rios, o Estado do Rio sô no nortepossue alguns cursos dágua emplanaltos um pouco extensos, logodllluldos naquella mesma faixamarítima. Nesses planaltos e emtodo o alto Parahyba floresceua edade de ouro do café. Na bai-xada, a abolição brusca da esora-vatura transtornava a civilizaçãomais elevada do Império na rui-na do charco e na desolação daterra palustre. Apenas no baixoParahyba, onde se tocam esse rioessencialmente fluminense e bra-sileiro e a faixa marítima, dondese espraiou nossa civilização, con-servou-se em Campos algumaexpressão da riqueza de outrora.

Entretanto, decaída a civiliza-ção do café, encontrou-se o Es-tado em lace a crise profunda,.com uma só ligação de rendimen-to entre o seu grande valle e afaixa llttoranea. O norte e o sulsô se communlcavam através dosterritórios de Minas e da capitalfederal. Devendo mudar a natu-reza e a fôrma da sua produeção,o agricultor fluminense esbarra-va, apezar da orientação que lheapontava o governo, no proble-ma do transporte, perdida safraapós safra.

Aconselharam-lhe á poilcultu-ra, sem levarem em conta queinúmeros produetos não podemser transportados economicamen-te pela ferrovia. E a decadência,a desolação e a ruína conduziamâ política partidária, indivldua-lista e feroz.

TRANSPORTE, CHAVE DA RI-QUEZA ECONÔMICA

Assumindo o governo do Estadoem fins de 1337, dei toda minhaattenção ao seu problema detransportes, resolvendo dotal-ode rede rodoviária moderna, ln-fluindo decisivamente sobre a suaeconomia.

No primeiro anno de actividadeprocurei restabelecer a confiançana administração publica, pondoom dia o pagamento de operários,fornecedores e contratantes, sus-penso desde mezes. E logo noinicio dc 1939, com o desdobra-mento da parte de Agricultura,Industria o Commercio, torneiespecializada a Secretaria deViação e Obras Publicas, trans-formando sua antiga Directoriade Viação em grando Departa-mento. denominado Commissãode Estradas do Rodagem, a qualfoi confiada a engenheiros e cs-peclaüstas de reconhecida effi-ciência e capacidade.

Rompendo a rotina rirmei apolitica de co.istrucção do_ lar-gas rodovias, que constituirão osgrandes troncos da rede fluml-nense, em contraste com os ca-mlnhos sezoneiros em que se gas-tava dinheiro Inutilmente.

No nnno findo, dispondo demais de 14.000 contos, pôdeaquella Commissão emprehenderobra já promissora. A EstradaTronco Norte Fluminense, cujaconstrucção fora Iniciada no go-verno Ary Parreiras, permaneciainacabada e reduzida em exten-sos trecho;, e estreitos caminhos.Hoje pôde ser trafegada emboas condições de segurança, eol-locada Já em quasl todo o trechoNlctlreroy-Frlburgo no padrão deprimeira classe, tendo resistidoaos temporãos do ultimo verão.

Facto digno de nota é que. essaestrada, ainda não con-*Iuida, setenha mantido trnfegave], apezardas enxurradas dessa época.Apenas durante 48 horas, eom aqueda do innumeras barreiras, foifechada ao trafego logo restabe-lecldo -com a reunião de variascentenas de trabalhadores nospontos damniflcndns.

No corrente anno, dispondo aCommissão já de 12.000 contos,contlnfla activamente sua obra.Mais de 2.000 homens empregamseu labor nn melhora das estra-das existentes, na reconstrucçãode trechos inferiores ou na aber-tura de variantes. Por contratocom firmas Idôneas, executam-secinco estradas.

Mais de 3.500 trabalhadoresrasgam, assim, nos pântanos onas montanhas os caminhos doprogresso fluminense, estlmulan-do a produeção e a circulação deriquezas nesta terra.

TRABALHO MECÂNICO NASESTRADAS

O meu governo tornou officiala obrigatoriedade dos trabalhosnmcanleos de estradas baixando-lhes o custo. Para isso adoptona fôrma de grandes empreitadas,superiores a 700.000m3 de terraplenagcm e fixou preços básicossó attlngivels com a machina. Aprópria Commissão estadual temsido continuamente npparelhariacom tractores. caminhões, piai-nas, "autopatrolls". '-road-bnll-riers" e toda a série dc machinasdp trabalhos em estradas, tendoautorizado a acaulslção actual de

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4.054 ESCOLAS, COM125.700 a;.umnos

A campanha da Cruzadade Educação em prol do

ensino primárioA Cruzada Nacional do Educa-

ção, benem ita Instituição, quoJá mantém uni todo o palz 4.054escolas, com 125.700 alumnos, Inl-ciou nova campanha cm prol daInstrucção e educação popular,

O plano dosso movimento, queJá está vlctorloso, dá margem aque qualquer pessoa possa, comapenas 5(000 mensaes contribuirpara a educação e Instrucção dcuma creança em qualquer partedo paiz, Isso ó possível, em vir-tude da Cruzada ter sempre offe-recimentos do salas o livros, e sônecessitar do dinheiro para pa-gamonto da professora. Custim-do esta 5{000 por alumno, no ma-xlmo, um contribuinte para con-correr com 200(000 mensaes man-terá uma Escola do "Grande Be-nomorlto".

Já adherlram a essa patrióticacampanha os srs. Milton de Sou-za Carvalho, com uma escola noCeará, com 40 alumnos; Oswal-do Costa, duas escolas em MinasGeraes, com 80 alumnos; ArthurHortenclo Bantos, uma escola,com 40 alumnos; J L. SalgadoScurpo, uma escola, com 40 aliim-nos; Lauro de Carvalho, uma,no Estado do Ceará, com 40 alum-nos; Bento Ernesto Cauper, umaescola no Amazonas, com 40alumnos; um anonymo mandoufundar a "Escola Humberto deCampos"; Hortenclo Lopes, umaescola, com 40 alumnos; a Ligado Commercio, uma escola, com40 alumnos; auxlllares do esta-beleclmento "A Capital", uma es-cola, com 40 alumnos, além decentenas de pessoas que tomarama seu cargo a Instrucção o educa-ção do menor numero de creançasem todo o Brasil,

PARA AS VICTIMASDA GUERRA

A ombalxatrlr da França convidou as «onhorns da colônia fran-ceza e ns senhoras amigas da França para comparecerem ao "Oeu-

vroir Français", á avenida Rio Branco n° 62, 10." andar, ondo ootrabalha diariamente, das 14 ás 18 hora», para as victlmas dn guerra.Graças á dedicação daB sonhorna quo, desde o começo dn guorra,concorreram com a sua bon vontade, )á foi possível enviar para aFrança um grando numero do roupas do trlcot, do pyjumas. do rou-

pinhas do creança, eto. Espera-so que com esto novo nppello so In-

tenslflquem os esforços para tão nobre causo.

Diz-se que o sr. Reynauddivulgará a resposta

de RooseveltBordéos, 14 (H.) — Haverá

uma reunião do Conselho leMinistros amanhã, sabbado,ás 18 horas. Espera-se que osr. Paul Reynaud poderá en-tão divulgar a resposta do pre-sidente Roosevelt ao appello daFrança.

Resumo do Balanço daSul America Capitalização

em 30 de Dezembro de 1939

Commandante Ernani do Amaral Peixoto, InterventorFederal no rstado do Rio

mais de 4.000 contos de vehlculose apparelhos.

O PROBLEMA DO REVESTI-MENTO

O problema do revestimento temconstituído preoccupaçáo cons-tante dos órgãos empenhados narealização do programma rodo-viário do Estado. Protegidas edrenadas as estradas, é necessáriarevestll-as do material adequado.Para isso, de accordo com a tech-nica moderna, tfim sido aproveita-dos em primeira etapa os sllica-tos encontrados no local de cons-trucção. Entretanto, á excepçãode material pesado, que exige oemprego de britadores e encarecea construcção, não se encontrafacilmente no Estado saibro deboa qualidade ou material equl-valente. Na serra de Friburgopesquizas locaes revelaram ma-terial excellente que, a baixo pre-ço, tem sido empregado comgrande suecesso no revestimentodo trecho local.

Para um estudo systematteo doproblema, obtive que o governode São Paulo permlttlsse um es-

rando a economia e as finançasdo Estado.

AS FERROVIAS

As vias de communicação nãosão, comtudo, apenas as rodovias.Entregues as ferrovias fluml-nenses ã fiscalização federal, estáassegurada a sua vida e o seumelhoramento, como já oceorreucom o empréstimo do governo fe-

Chegou a CompanhiaFranceza que vae para o

MunicipalA bordo do Campana, chegou

hontem ao Rio a Companhia doTheatro Vicux Colombier do Pa-ris, que vao estrear no próximodia 17, no Municipal.

Dirigida pelo "metteur cm sce-ne", René Kocher, fazem parte damesma, as conhecidas artistas

I Madeleino Lambcrt, Rachel Be-rendt e Zanny Roblanne e osaetores Roger Goyard e JosephSquinquel.

Depois do realizar sua tempo-rada no Brasil, a companhia se-gulrá para Montevldéo e BuenosAires, tendo já contratos asslgna-dos com empresários do Uruguaye da Argentina.

?. »

Uma mensagem da rainhaGuilherminã ao povo

sul-africanoLondres, 14 (H.) — Numa men-

sagem especial dirigida ao povoderal á Leopoldina, para que esta sul-afrlcano, a rainha Gu hermimelhorasse seu systema.

Na reunião de interventores emPetropolis, tive a satisfação deverificar que o Illustre governa-dor de Minas se devota ao me-lhoramento da, Rede Mineira deViação, de vital significação parao futuro do porto de Angra dosReis, cuja importância foi reeo-nheclda pelos Estados de Minas ede São Paulo.

A QUESTÃO PORTUÁRIA

Collaborando com o GovernoFederal, tenho procurado lmprl-mlr á questão portuária no Es-tado um aspecto pratico.

Desde o anno findo é explorado

^Estado e S; acha actuSente No corrente exercício, num regi-de Estado, e se acha actualmenteem montagem pequeno laborato-rio para exame de solos.

Ainda assim, começaremos esteanno a revestir com asphalto otrecho São Gonçalo-Itaborahy,da Estrado Tronco Norte Flumi-nense, e systematicamente, nosorçamentos annuaes, serão consi-gnados recursos para cobrir comasphalto as estradas estaduaes.

ESTRADAS EM CONSTRUCÇÃO

Além dos trabalhos Jâ mencio-nados na rfido existente, estãoem construcção as seguintes es-tradas:

Getulandla — Barra Mansa;para Angra dos Reis, por

Rio Claro e Capivary;Nictheroy-Campos;Nictheroy-Cabo Frio, por

Maricá, Baeaxâ e Araruama;Magé-Manilha. ligando a cl-

dade do Rio a Nictheroy, pelofundo da bnhia de Guanabara.

O governo fez -studar cuidado-samente o plano rodoviário doEstado, onde se Incluem ainda asestradas;— Belém - Sertão - GovernadorPorinln-Paty do Alferes-Vasson-ras;

Barra Mansa-Barra do Pi-rahy-Valle do Parahyba-EntreRios;

Rlo-São Paulo-Itaguaby-Ita-curussíi-Mangaratyba;

Maeuco-Trnjnno de Moraes-Valle do Jmbé-Estrada Nictheroy-Campos.

Todas essas estradas serão dotypo extra (estrada-tronco) ou deprimeira classe, continuando oestudo de novas rodovias.

A Estrada Tronco Norte Flu-mlnense, que vae do Nictheroy aItaperuna. por Friburgo. Cordel-ro e São Fidclis tem merecido, porsua Importância, a attenção con-tinira do meu governo. E a liga-ção Plrohy-Rarra do Pirahy seráiniciada immoillatamento pelaCompanhia de Carris Luz e For-ça do Rio de Janeiro.

Para esse largo programma,entretanto, cuja execução com osrecursos actuaes do Estado exl-gíria cerca de 10 annos, tive depensar nnmn antecipação da re-celta. O Estado do Rio. com ef-feito, não podo esperar tão longoprazo por obras essenclaes á suaeconomia. Em conseqüência, ne-çocia o Estado um empréstimo,garantido pela taxa rodoviária,capaz de permittir seja acceleradoo rythmo da construcção de ro-dovias.

Os resultados, de qualquer na-tureza, serão certamente com-pensadores. Sob o ponto de vistaeconômico, elles são indubltavels;sob o ponto de vista financeiroimmedlato são ainda mais certos.

INTENSIFICOU-SE O TRA-FEGO RODOVIÁRIO

Com a reparação o reconstrti-cção da rede existente, multlpll-cou-se o trafego rodoviário no Es-tado. Cerca dc duas dezenas delinhas de omnibus se criaram. Ataxa rodoviária produziu cm 1037umn renda de 1.400 contos: em1938 1.800: cm 1939, melhoradaa rede antiga a arrecadação foia cerca de 3.500 contos; no cor-rente anno serão largamente ul-trapassndos 4.000.

A operação de credito do gover-no. no total de 30.000 contos, sobaseia numa arrecadação de apenas 3.000. Ella poderá ser, pois,ampliada, ã medida que as rodo-vias concluídas venham melho-

men autônomo, vem elle sendoutll auxiliar dos portos do Rioe de Santos, servindo o sul de Ml-nas, o norte de São Paulo e a re-gião Industrial do médio Para-hyba, concorrendo ainda pnra odesafogo du Central do Brasil, naSerra do Mar.

O porto de Nictheroy continuaainda com exploração reduzida.Pensou o governo em resolver-lhe a situação com a montagemde uma refinaria de oleo brutonos terrenos fronteiros, collabo-rando assim na obra patriótica aque se devota o governo federalAinda tem todo interesse no pro-gramma do illustre dlrector daE. F. Maricá, consistente em tra-zer a São Lourenço o sal trans-portado por essa vla-terrea.

A importância excepcional dabarra dn Parahyba, restltuindo áregião seu antigo papel role-vante de entreposto e escoadourode vasta zona fluminense, minei-ra espirito-santense, levou o meugoverno a examinar detidamenteo problema, com o auxilio do De-partamento Nacional de Portos eNavegação. Está em marcha oprocesso que entregará a esse Do-partnmento com seus technicoscapazes e devotados o estudo daquestão. Apôs sua solução, serápossível, volvendo á tradição doImpério, cuidar da navegação dobaixo Parahyba dando á zonagrande impulso, que virá certa-mente ex-iglr a conjugação de to-dos os meios de transporte, sobretrilhos, em rodovias e sobre água.

Assim, portanto, se resumo apolitlca de transportes do gover-no fluminense, que, realizada,permlttlrá a boa e pratica orlen-tação da produeção do Estado.

O PROBLEMA DA ENERGIAELECTRICA

Não foi apenas, todavia, o pro-blema de transportes que more-ceu todas as preoccupaçBes domeu governo. O de energia ele-ctrlca no norte fluminense des-afiava ha multo todos os esforçosdas administrações anteriores.

Dispondo o sul dos serviços daCompanhia de Carris, Luz e For-ça do Rio de Janeiro, o centrode companhias possantes e degrandes possibilidades, o norteestava a braços com o esgota-mento de todas as centraes exis-tentes. Para solução definitiva doproblema, resolvi fazer executara Central de Macabú, que, emabril do 1942, porá á disposiçãoda vasta e rica parte do Estadomais de 15.000 Cv., com amplia-cão possível, nas próprias cen-traes de Macabú a Glyccrio, até35.000 Cv.

Nessa obra, quo considero umdos maiores serviços que poderiaprestar ao Estado. Berão dlspen-dldos 35.000 contos, cujo flnan-clamento está garantido, com oapoio do presidente da Republica,a quem devemos asslgnaladosserviços.

A vasta e rica região de Cam-pos, Macahé, Friburgo e SãoJoão da Barra desenvolver-se-áassim rapidamente com a energiaelectrica que lhe faltava, osfi-xlando-lhe o progresso. Mais: re-servada a central de Tombos pa-ra o extremo norte do Estado, fi-cará simultaneamente resolvido oproblema de Itaperuna.

OS PROBLEMAS URBANOS DEÁGUAS E ESGOTOS

Muito me tenho ainda pre-oecupado com ob problemas ur-banos da água e esgotos, cujaImportância na formação de nu-

na da Hollanda declara: "Desejoexpressar minha profunda gratl-dão pela sympathla espontânea deque os sul-africanos deram pro-vas durante as provações soffri-das pelo povo hollandez.

O estabelecimento de um fundode soecorro, a contribuição dadaa esse fundo lanto pela iniciativaofficial como pelas organizaçõesparticulares e a hospitalidade ot*fereclda aos refugiados hollande-zes, tudo Isso representa a nre-lhor prova de que os laços queunem a Hollanda e a União Sul-Africana permanecem mais fortesdo que nunca. Esta lembrançacausa-me profunda satisfação erepresenta para meu povo umconforto e um consolo. Por Isso,envio a todos võs da África doSul meus mais sinceros agradeci-mentos. Em dias mais felizes con-tir uaremos a compartilhar dasnossas alegrias da mesma fôrmaque nos auxiliamos uns aos outroa nas provações actuaes. Envlo a todos a expressão de minhagratidão o meus votos de fellol-dade.

-- -*»*»¦*»

Capitais -"ubserltos em vigor em 30 deDezembro ds 1939

Pagamentos antecipados por sorteiosno ano de 1939

Pagamentos antecipados por sorteiosdesde a fundação da Companhia -

Lucros aos portadores de titulosem 1939

Reservas Matamáticas, constituídaspor valores de absoluta segurança .

Ativo Social da Companhia em 30de Dezembro de 1939 ... ....

2.524.520:0003000

11.140.000S000

66.525:000$000

2.071:052$400

209.493:298$000

224.838:020$200

Esteve hontem no Centro de Cancerologiao professor Franz Keysser

j3_)f_j<wÍISb^ r.li *__flB-ra ¦_J§IB--onB '" '*¦'¦'''.

r^S|L /ig| ^p ***jp. •..

A' direita o prof, Keysser e à esquerda o dr. Mario Kroeff.No centro o dr. Luthero Vargas

MoveisxFpòs* CRKAÇCrfíS DE-UJXO

F. BOlH-GOSTÒ*

Àl^NASGÉNEÀ:V c/í^-w-ss-CSítl'

(3478*)

cleos urbanos 6 excepcional, tra-zendo as concentrações de popu-lações Indispensáveis ao progres-so do Estado.

E' sabido, com effelto, que oEstado do Rio é densamente ha-bltado. mas seus homens se dls*porsam ou constituem pequenosnúcleos sem hygiene. com elevadataxa de mortalidade, sobretudoInfnntil. O governo, que já ex-

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TOTAL . 224.838:0205200

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SôSõSSSôõsIsisllsssss i . - '

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Visitou hontem o Centro deCancerologia o professor F. Keys-ser, acompanhado do dr. LutheroVargas.

Cancorologlsta do fama mun-dial, Keysser 6 offlclal da Ordemdo Cruzeiro, distlncção que lheconferiu o nosso governo e a quese tornou merecedor pelo seu va-lor sclentlflco.

Havendo percorrido vários pai-zes, Inclusive o Brasil, que visitaagora pela qunrta vez, teve oppor-tunidade de ensinar a multa gen-te a sua technica aprimorada noemprego da olectro-clrurgia con-tra o câncer. Com especial cari-nho sempre recebe em seu hospt-tal todos os brasileiros que vãoaperfeiçoar os seus estudos emBerlim.

Acompanhado pelo dr. MarioKroeff, dlrector do Centro de

Cancerologia, o mestre allemãoexaminou um por um todos os do-entes internados, tendo em cadaleito palavras do entliuslasmopelo que ali vem sendo feito pelosnossos technicos.

Accentuou que, em breve, adocumentação accummulada pelodr. Mario Kroeff será verdadeira-mente da maior Importância parao estudo do câncer. Não se cen-çou dc repetir que tudo estavamulto bem organizado e sclentifl-camente executado

Terminada a visita, o dr. MarioKroeff, auxiliado pelo dr. Geor-ges du Silva, operou um caso decâncer do maxilar superior. Aresecção foi feita brilhantementepeln olectro-clrurgia. tendo o mes-tre allemão declarado que o Bra-sll não desmerece no confrontocom qualquer outro palz.

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SUL AMERICA CAPITALIZAÇÃOCOMPAHH1A NACIONAL PARA FAVORECEH A ECONOMIA

Autorizada c Flseoltaada pelo Governo Federal —— Capital (realizado): 3-OOftrjOOSCOO

L

25*0497.(33675)

0 julgamento de hontem,no Tribunal do Jury

0 réo foi condemnadoem dois crimes

O Tribunal do Jury realizou,hontem, sessão, sob a presiden-cia do juiz Ary de Azevedo Fran-co, comparecendo o promotor Sll-velra Serpa,

Foi chamado a julgamento oréo João Teixeira de Carvalho, acousado de homicídio e pronunciadonas penas do artigo 294 § 2°, dasLeis Penaos.

O facto criminoso oceorreu em

CÔ-700)

No porto o "Highland

Monarch"Entrou hontem no nosso porto,

vindo da Inglaterra, o HighlandMonarch, que fez a travessia, semIncidentes.

Trouxe para o Rio, 105 passa-geiros, contando-se entre os mea-mos numeroso grupo de Immi-grantes portuguezes embarcadosem Lisboa e que vieram radicar-se em nosso palz.

Desembarcaram também nestacapital os srs. Bernhard Hornung,Jean Grios Agrafiotis, StefanosDemelriadls e Satirlos Theodoras,o primeiro funcclonario do Consu-lado da Suissa e os demais do Con-sulado da Grécia no Rio de Janel-ro.

Sob o commando do capitãoFrederlck "vliles, o Highland Mo-varch, que viaja armado e camou-fiado, partirá hojo para o Rioda Prata.

0 ministro do Trabalhono Instituto dos In-

dustriariosO sr. Waldemar Falcão esteve,

hontem, no Departamento Nacio-nal do Trabalho e no Instituto deAposentadoria e Pensões dos In-dustriarios, onde despachou comos respectivos director e presi-dente.

No Instituto dos Industriarios,o titular da pasta do Trabalho,terminado o despacho com o sr.Plínio Cantanhede, dirigiu-se ásala de sessSes do Instituto, ondeencontrou reunido o ConselhoConsultivo. Assumindo a presi-dencia da sessão, foi o sr. Wal

A politica allemã visandoaugmentar os nasci-

mentos

Declarações do dr. ContiBerlim, 14 (A. P.) — De ae*

cordo com as declarações presta-das pelo secretario de Esuido, dr.Leonardo Conti, a politlca adopta*da pelo governo nazista de augmentar os nascimentos foi coroadn df pleno suecesso. Assim, diri-gindo-se aos representantes da lmprensa, o dr. Conti afflrmou quens estatísticas relativas fi nata-lidade, cm 1930, constituem 'amelhor prova das condições desaude da população allemã" e a"effieiencia aa politica nacionalsocialista para o augmento da po-pulação".

De facto. emquanto que em 1933a cifra dos nascimentos foi de97! .000 em todo o Reich, em 1938lá se elevava a 1.340.000 e em1939 segundo os algarismos com-pilados apenas nas grandes cida-des, esse numero subiu a

1.420.000. Aliás, addlclonados aosnascimentos da Áustria e da Su-delolandia, essas cifras passarãoa ser de 1.640.000 para o mesmoatino de 1939.

Comparada com a cifra de nae-cimentos da França, que alcançaapenas a 600 000 por anno, a Alie-mnha apresenta um excesso demais de 1 milhão. B segundo asdeclarações do dr. Conti, a Fran-ça e a Inglaterra juntas ficamainda aquém da Allemanha, naquestão da natalidade,

Essa autoridade do Reich de*clara que esse augmento de natalldade constitue "uma arma para aluta de uma nação ioven contrans naçOes senls". Na mesma oc*casião, o dr, Conti annunclou umrápido decréscimo da mortalidadeInfantil na Allemanha, O objectl-vo allemão, que segundo essa autoridade. deve ser e será alcan*çado. ê o de reduzir essa morta-lidade a menos de 4 por cento,que de accordo com a opinião medica, é encarada como "Impossl-

vel de evitar".Desde 1933, segundo afflrmou o

22 de janeiro de 19311, em frenteao casebre ondo residia a victimaManoel Gouvêa, que foi abatidocom uma foice, em Cajueiros, emGuaratyba. ,,

O promotor sustentou o libelloo pediu a condemnnção do aecusa-do na pena máxima, o advogadoallegou a legitima defesa em fa-vor de seu constituinte.

O réo, alím de homicídio eraaceusado de ferimentos na pes-soa de Maria do Jesus.

O conselho de sentença, apfisprolongados debates, reuniu-se nasala secreta, de onde regressoupara condemnar o rio â pena de10 annos, 11 mezes, 7 dias e 12horas de prisão.

f Será possível viver dezannos em dez minutos?...Ouçam na próxima segunda-feira, ás 21 horas, o primeiro

dos fres episódios de"Perdidos no Futuro"

Mais um impressionante "RADIO FILM" daPRD-2 - RADIO CRUZEIRO DO SUL - 1.060 KCS.

Original americano traduzido por Ivo Peçanha(.37308)

dr. Conti, a mortalidade infantilna Allemanha foi reduzida de 62casos- para cada 10.000 creançaspara 42. "E nos tempos actuaes,— concluiu o dr. Conti — Justl-fica-se a certeza de que, deanteda determinação de alcançar a vi-ctoria, que prevalece em todo opove allemão, a media de nata-lldade não deverá descer até umcontraste multo grande com aGrande Guerra".

piora directamente os serviços de | demar Fa,ciio 8altda(-0 pelo conágua e esgoto de nove localidadesfluminenses (Campos, Padua, Ml-raeema, Cambucy, São Fidells.Araruama, Valença, EngenheiroPassos e Rio Claro), vae atacar,para resolvel-o definitivamente, oproblema de Campos, que já nãocorresponde ás necessidades des-se centro. Encommendado nessesentido estudo completo a repu-tado escriptorio technico do Rio,vae ser Iniciada Immediatamentea execução paulatina desse pro-Jecto. O governo tem ainda in-centivado a creação dos serviçoscitados em vários municípios eencara actualmente, m decisão,a possibilidade de executal-oscom o grupamento de municípios,na fôrma sabiamente prevista naConstituição.

A administração já deu auto-nomia a seus serviços de utilidadepublica, obrlgando-os á constitui-ção do reservaB para renovaçãodas installações e sua expansão.Os resultados Immediatos sãopromissores e mostram que essafôrma de exploração é altamenteindicada e recommcndavel.

A INSTALLAÇÃO DOS SERVI-COS DA ADMINISTRAÇÃO

Finalmente, o Estado tem cul-dado dos edifícios indispensáveisá administração. Em dois annosestão sendo executados prédiosnovos e reparados os existentescom o dlspendlo de mais de 7.000contos. Não são, porém, obrassumptuosas ou de vulto, em des-accordo com os recursos flnan-ceiros de que dispomos, mas 50escolas ruraes typicas, parquesInfantis, centros de saude, peque-nos prédios para os serviços pu-bllcos, além da conservação devalioso patrimônio existente.

Encarando dessa fôrma os pro-blemas do Estado na parte refe-rente ft viação, serviços utilidadepublica e obras publicas, meu go-verno refleete apenas segura con-fiança nos destinos da terra flu-minense a certeza que tem da ca-pacidado creadora dos seus filhose dos demais brasileiros que aquitrabalham entre os quaes incluo,com prazer, o meu secretario deViação e Obras, major Hélio deMacedo Soares e Silva, sem favoruma das mais apreciáveis forma-ções menta*- e ur» trabalhadorinfatlcavel.

selheiro Perclval de Oliveira,que salientou a honra que repre-sentava para o Conselho a pre-sença ali do titular da pasta doTrabalho. Congratulou-se aindao orador, como membro do Conse-lho Consultivo, com o ministro,pela excellencia da actual admi-nistração do Instituto dos Indus-trlarios.

Respondendo ft.

0 ANÊMICO DEFINHA, ESTACIONA, SERÁ'SEMPRE UM VENCIDO.

Preparae seus filhos para que sejam vencedores na vida

I0D0LIN0 DE ORHauxilia o crescimento, fortalece, nutre e produz a vitalidade

necessária á vida activa de nossos dias.

(xxx)

lhe fora feita, o sr. Waldemar de outro, por elementos JSe emaFalcão externou a satisfação que | confiança, que buscou recrutarteve em surprehender o Conselho entre as figuras mais representa-

j em plena actividade, no exercido tivas das actividades sociaes e' das funeções que lhe foram con- econômicas do paiz.I fiadas, registrando o facto de ser Depois de fazer o elogio da ad-aquelle órgão composto, de um ' ministraçâo, da organização e dolado, por technicos participantes funecionalismo do Instituto, o ml-

saudação que da administração do Instituto, e, nistro do Trabalho retirou-se.

Morreu durante a ceri-monia do casamento

Lisboa, 14 (U. P.) — Na po-voação de Arouca, na fregueziade Burgo, morreu subitamentedurante a cerimonia de seu casa-mento Maria Soares de Almeida.

PARÁ ORIENTAR 0SERVIÇO DE FISCALI-

ZAÇÃO DE CON-TRATOS

A designação do adjuntodo procurador ,dr. João

DominguesO procurador geral da Fazenda

designou o adjunto, dr. João Do-mingues de Oliveira, auxiliado pordois funcclonarios da secretaria,pnra_ orientar o serviço de fisca-llznção do contratos, que consis-tia especialmente em:

a) — Completar o Índice dostermos e contratos lavrados naProcuradoria; b) — obter certi-does, traslados ou copias officiaeados contratos alludldos na dlsposi-ção citada, que não tenham sidoasslgnados nos livros da Pro-curadoria; c) — organizar o fl-charlo desses actos pelos nomesdos contratantes, datas e mate-ria, asslgna lando prazo e venci-mentos dos obrigações assumidas,para o que se lhe darão elemen-tos precisos; d) — colher ele-mentos para promover a rescisãoou caducidade referidas na letraU, do artigo 104, citado, hem comoa execução opportuna das obri-gacões vencidas; o finalmente, e)— propor as medidas convenientesâ defesa dos interesses da Fazen-da, decorrentes desses contratos.

BANCO NOROESTE DO ESTADO DE S. PAULOMATRIZ - Rua Alvares Penteado n.° 210 - SAO PAULO

Capital Fundo de Reserva

SUCCURSAl - Rua 15 de Nembro n° 125 - SANTOS 12.000:000$0005.250:000$000

-*-+¦-?-

AGUDOS

BALANCETE ENCERRADO EM 31 DE MAID DE 1940Comprehendendo as operações da Matriz, Succursal de Santos e Filiaes de :

BAURU - BIRIGUY - CAMPINAS - JUNDIAHY - LINS - LONDRINA - MARILIA - PENNAPOLIS - PIRAJUHY e PROMISSÃO

ACTIVO

Titulos Descontados Empréstimos em C/Correntes Correspondentes no Palz e ExtoriorValores Cauclonados Valores Depositados

TÍTULOS A COBRAR:

i) do Pais . .u) do Exterior

.•'II lac*. ...................Vcções em Caução Bens Pertencentes ao Banco *-*., •-.Diversas Contas

CAIXA :Sm moeda corrente e Depositados em Bancos

4O.OS7:170(S0024.375:4741000

27.927:007(0003.073:212(400

36.374:875150060.900:626(6002.779:SS2(300

64.4*2:6451400

31.000:21**400

14.231:944(400100:000(000

6.847:110*7001."10:194*800

20.074:407(900

238.181:9071000

PASSIVO

Capital . .„.„...„Fundo de ReservaLucros e Perdas ..

6.250:000(000407:095(700

12.000:000(000

6.667:096(701.

Deposito em C/C Movimento .................. 76.664:066(600Deposito em C/C Limitada .. — _....____,. 6.148:953(800Depósitos a Prazo Fixo •......»«... 23.401:285(900 104.204:306(301;

Correspondentes no Paiz « Exterior .......... 1.204:622(70vFiliaes _.........,._.. 13.839:641(701Valores em Caução e em Deposito ..__......„.....„......,.. 64.462:645(400'redores por Títulos em Cobrança .... — ..................~-. 31.000:219(401Cheques e Ordens a Pagar .««.......,.....,.....„„„ 3.090:116(901Cauçilo da Dlrectoria 100:000(000Diversas Contas 2.623:258(900

238.181:907(000

S. PADLO. 6 DE JUXHO DE 1040.CONTADOR: Antônio nochn Mnll.it Filho

PnESIDENTE: Wallace Cnchrane SlmomenD1RECTORES' B. Mnnhflu Bnrreto — F. B. de "tnrlror. Fcrrclrn

Jorge Wallace Slmnnnrn. (33654)

9tssm^ísei!àmMmmf3imawm2mm^ÈSmm^ •iji&^éJfgÈzi?.

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CORREIO DA MÃ NHÂ — Sabbádo, 15 de Junho de 1940

Acção discn-mínatoria

\

A propriedade privada sempreteve, no Brasil, o amparo das leis.B nunca houve necessidade daauppreseão denso regimen de ga-i-.tntlas seculares dispensadas aosdonos de Immoveis, adquiridos,por qualquer dos meios admlttl-dos em direito, pára que fossepossível a defesa satisfatória dasUrras, de domínio publico.

Os exemplos do usurpações debens pertencentes á União, aosEstados e aos Municípios não au-torlzam absolutamente provlden-'cias legislativas que envolvamameaça de confisco da maior par-te das propriedades urbanas e ru-rues do Brasil Inteiro,

A «Incorporação ao patrimôniode qualquer dessas pessoas de Dl-relto Publico daqulllo que lhescabe Juridicamente, pôde ser ten-tada por meios que'não collldamcom ob próprios preceitos conBtl-tuclonaes. Aos brasileiros estáassegurado o direito de proprle-dade, salvo a desapropriação pornecessidade ou utilidade publica,mediante Indemnlzação.

Não * Isso, porém, o que seacha consignado no texto do anteprojecto de lei que regula a acçãodiscriminatória. Attrlbue-se ali áFazenda Publica, da União, dosEstados, dos Municípios e dosTerritórios, a faculdade de pro-mover a devolução da proprle-dade particular, desde que o res-pectlvo dono não prove que ahouve por titulo legitimo ou pordecisão judicial anteriores a 1 dejaneiro de 1877.

Por pouco não se fez retrotralra legitimidade da acquisiçao ádata da chegada ao Brasil deD, João VI, fugindo Intelllgente-mente á invasão franceza.

Essa arbitraria fixação de pra-r.o para a efflcacla das própriasdecisões do poder judiciário pa-rece, â primeira vista, um tantocaprichosa ou enigmática. Masé facll perceber-se que se trata,ria hypothese, de uma disposiçãode caracter retroactlvo para Eeinvalidar o Instituto da prescripçãoacqulsltlva.

De accordo com o ante-projectoem exame, todo proprietário estácollocado na situação em que de-vem permanecer os "grlllelros".Pôde ser chamado a Juízo, a cadamomento, para exhlbir os títuloscomprobatorlos do seu direito aoimmovel de que se diz senhor.

Demonstrado que o seu domínionão é anterior a Io de janeirode 1877, perde o immovel, enso-pado, multas vezes, com o suorda labuta dos seus antepassados,em beneficio da Fazenda Publica.

Fica assim destruído, da noitepara o dia, tudo quanto se vemrealizando no paiz, ha quasi umséculo, no sentido da discrimina-Cão das terras de domínio publl-co, sem prejuízo para os parti-culares.

Todas as leis têm procurado,até hoje, attender a uma situa-oJLo de facto creada pela colo-nlzação do Brasil desde o se-culo XVI.

Na época cm que as sesma-rias eram concedidas de mãobeijada, a posse das terras devo-lutas, sem íormallsmos, era umafôrma commum de povoamentodo Interior e dos sertões. Osprimeiros colonos não se Inqule-tavam muito com a ausência detítulos dos sítios em que se fixa-xam. Ao lado do sesmelro Instai-lava-se decididamente o posseiro.Era sempre presumida a boa féna posse das terras da Coroa edos aesmeiros ausentes. E isso,por si sô, supprla o titulo.

De outro modo não se teria fei-to o povoamento do Brasil,

A posse das terras incultas edeshabltadas cooperou para odesenvolvimento da economiaagraria.

Não ha títulos originários degrande numero de fazendas e si-tios agrlcultados por successlvnsgerações províncias do mesmotronco.

Pretender o expurgo, da noitepara o dia, da propriedade prl-vada, pela desapropriação, é ten-tar á transmutação fulminantedesse aspecto da organização so-ciai do povo brasileiro. A defesaque a gente do interior oppõeaos que lhe cobiçam a gleba ondevive assenta-se Invariavelmentena posse mansa e pacifica.

O titulo quasi sempro apresen-ta falhas que não se corrigemfacilmente. A maioria não trans-creve as escrlpturas de comprao venda, os julgados nas acçõesdivisórias e as sentenças nos In-ventarlos e partilhas.

Além 'disso, a prova da pro-prledade de accordo com as exl-gencias do ante-projecto de acçãodiscriminatória, não ê tarefa facllna maior parte das comarcas doBrasil. Aqui mesmo, na capitalda Republica, nâo são pequenosos embaraços que se apresentamaos interessados no descobrlmen-to dos títulos prlmltlvoB de acqul-sição de prédios antigos.

Se Isso acontece na maior cl-dade do paiz, não deve ser maisauspiciosa a situação das cornar-cas onde os cartórios não dis-põem de archivos ou estes seacham desfalcados por negllgen-cia dos serventuários ou clrcums-tanclas alheias ã vontade destes.

Ora, a Fazenda Nacional, a dosEstados e dos Municípios têm aoseu alcance os meios para detera acção dos "grlllelros". Não hanecessidade de leis de confisco.

Os assaltos ao patrimônio pu-blico nunca vingam quando hainteresse manifesto na neutra!!-zação de suas manobras. E aadministração nacional está ar-niada de poderes para legislarconvenientemente num campo emque as medidas drásticas ou In-justas sõ occaslonam contratem-pos e desordens econômicas e so-ciaes irreparáveis.

Não foi sõ a prudência quegarantiu o exito da lei n. 601, de18 de setembro de 1860, appare-cida num momento em que eefazia mister pôr um paradeiro áapropriação de terras devolutaspor Indivíduos que não as cultl-vavam.

Mais do quo tudo contribuiupara o mesmo fim o espirito pra-tico dos legisladores de então.Prohlblu a lei qualquer acqulsl-ção que não fosse por titulo decompra.

Mas dispoz sabiamente sobrea legitimação das posses mansase pacificas "adquiridas por oc-cupação primaria ou havidos doprimeiro oecupante, que se achas-sem cultivadas, ou com princípiosde cultura o morada habitual dorespectivo posseiro ou de quem

o representasse", observadas ascondições estabelecidos naB qua-tro paragraphos do artigo B".

Com a execução da citada lei,asslgnalou-se um movimento pro-mlseor em prol da consolidaçãodos direitos de milhares do pos-solros quo concorriam, com a suaactlvidade, para o atigmento dariqueza nacional. A colonizaçãoestrangeira recobeu também umImpulso animador nas regiõesagrícolas do sul do Império.

Por aviso de 31 de maio de1875, declarou-se ao presidenteda Província do Espirito Santoque deviam ser concedidas áspessoas pobres, correndo a me-dlção por conta do Estado, as ter-ras por estas oecupadas, comtan-to que as respectivas áreas "nãoexcedessem ás dos quadrados de1.100 metros por lado".

Ha motivo para se acreditarque esse empenho em fixar olavrador na terra de que seapossou subsiste, hoje, na legis-lação.

Prescreve a Constituição Fe-deral, no art. 148, o seguinte:"Todo brasileiro, que não sendoproprietário rural ou urbano, oc-cupar, por dez annos contínuos,sem opposição nem reconheclmen-to de domínio alheio, um trechode terra até dez hectares, tornan-do-o produotlvo com o seu tra-bnlho e tendo nelle a sua mora-da, adquirirá o domínio, mediantesentença dcclaratorla devldamcn-to transcrlpta".

Não se comprehende, portanto,o Interesso da volta ao domíniodo Estado d* terras cultivadaspor uma ou mais gerações.

Não ê tirando de quem as oc-cupa para as revender ' ou darque as tornamos mais rendosnEe amadas. Cada brasileiro deveficar no espaço que oecupa comfundamento legal, não se dandorazões para queixas ou revoltascontra espoliações ou Injustiçassociaes.

Alberto Rego Lins

po, bom. com nebuloildade forte por *«¦¦wi. Nevoeiro, Temperatura «ifavel, Veo-toa, du nordílte a r.tiMo, frílCOl.

A nossa edição de hoje éo segundo numero da sériecommetnoratlva do 39." an-nlversarlo desta folha. Comesta communicação renova-mos os nossos agradeclmen-tos a todos quantos, desde afundação deste diário, vêm,como leitores e como annun-dantes, dispensando Inlnter-ruptamente o seu apoio e asua sympathla generosa ao"Correio da Manhã".

¦»¦ >Juros do apólices

genas que não se conformam comos preceitos taxativos da lei bra-sllelra. E* costume dlzor-Be, comreferencia aos que não se amol-dam ao ambiente: "oa incommo-dados mudam-se". Ap.pllca-se aphrase aos colonos Japonezes queInsistem em ter escolas proprlae,fazendo-as funcclonar clandestt-namente, o que Importa em des-obediência Irritante, que não pôdecontinuar.

Onde "nttscemos" t

PREVENÇÃOCom a entrada da Itália na

guerra ficou vedado á navega-ção internacional o único marque ainda permittia um escoa-mento parcial das nossas produ-cções exportáveis para o VelhoMundo. Estamos agora definiti-vãmente afastados dos mercadoseuropeus, até que surja nova or-dem de coisas que permitta orestabelecimento da paz e a res-tauração do intercâmbio uni-versai.

Os effeitos do collapso dosmercados europeus são bem pro-fundos na economia brasileira.Tomando-se por base os alga-rismos de 1939, verifica-se umaperda de 2.580.883 contos ou17.141.127 libras esterlinas, nasexportações, e uma diminuiçãode 2.315.009 contos ou 14.830.147libras, nas importações. Isto si-

gnifica que, por um lado, vãoficar retidas em nossos cen-tios de producção consideráveisquantidades de mercadorias, queexigiriam prompta collocaçãoalhures e, por outro lado,,o re-traimento forçado das importa-ções redundará numa quedaapreciável das arrecadações fis-cães, além da possivel paralysa-ção de varias industrias do paiz,ainda tributarias de matérias pri-mas alienigenas.

E' certo que haverá remédiospara taes males. Entretanto,cumpre ponderar que entre odesfecho da crise c sua soluçãocabal mediará um período detransição, que precisa ser con-tornado com cautela e bastantesenso pratico. Isto porque, comoé obvio, não será possivel, de

prompto, encontrar-se escoamen-to para mais de dois milhões detoneladas de mercadorias. Osmercados de consumo que nosrestam, além do nosso própriomercado interno, não poderão,de nenhum' modo, absorver oacervo deveras ponderável dosproductos desviados dos cen-tros consumidores da Europa.Ha, portanto, imprescindível ne-cessidade de providenciarmosimmediatamente uma restricçãoem nossas producções exporta-veis, proporcional á perda quevimos de soffrer. Essa medidase impõe, afim de evitarmos acrise mais angustiosa que seria,inquestionavelmente, a decorren-te da superproducção, com suacohorte de problemas intriu-cados.

A restricção do rythmo daproducção, se de um lado ocea-siona uma diminuição das ren-das geraes, acarretando uma mo-dificação imperiosa do standardof lifc, de outro lado evitaráuma queda repentina e pernicio-sa do nivel de preços no inerca-do interno. Far-se-á, deste modo,uma espécie de adaptação 011reajustamento entre a producçãoe o consumo, de molde a obter-se uma situação econômica cstavel.

• A nova situação econômicaaffectará, inevitavelmente, todasas classes sociaes. Entretanto,como bons brasileiros, devere-mos supportar os sacrifícios quenos serão impostos, porque assimprocedendo estaremos concor-rendo, patrioticamente, para asalvaguarda dos superiores inte-resses da nossa Pátria. Aliás,essas contingências desfavora-veis não constituem penas im-postas tão somente ao Brasil,mas alcançarão, por egual, a to-talidade das nações do globo.

Apreciando a resolução do pre-feito do Distrlcto Federal man-dando que corresse por conta daPrefeitura, conforme a lei que au-torizou a emissão de apólices devários empréstimos municlpaes, opagamento do Imposto de rendacobrado sobre esses títulos, umcommentador do DepartamentoJurídico da Associação Commer-ciai faz uma ponderação multocabível em relação aos juros dasapólices da divida publica.

O acto do prefeito foi baseadona cláusula que obriga a Fretei-tura a assumir a responsabilidadedo Imposto de renda, lançado so-bre as referidas apólices, o qualestava sendo cobrado dos porta-dores. O reconhecimento dessedireito, allâs, beneficiou a própriaMunicipalidade, porquanto a ne-goclação de seus títulos em Bolsatomará o antigo rythmo, pelamaior procura dos mesmos nomercado.

Agora, a opportunldade da pon-deração a que alludlmos acima:foi para lamentar que IdênticaIniciativa não tivesse o governoda União, ao ser lançado o im-posto de renda, sobre os juros desuas apólices.

O Imposto de renda acarreta abaixa das cotações. Bem avisa-da andou a Prefeitura, estabele-cendo a cláusula que, invocada porum Interessado, fot desde logocumprida. O lançamento do lm-posto de renda sobre os juros dasapólices da divida publica — oque eqüivale a dizer que o gover-no cobra juros dos Juros que pa-ga — foi um caso longamente de-batido, e as controvérsias chega-ram até ao poder judiciário, semresultado para os Interessados,como portadores dos títulos.

Pelo que oceorre com os títulosdos empréstimos do Distrlcto Fe-deral, claramente se vê que umasimples cláusula poderia resolvera questão, sem prejuízo da União,visto como provavelmente se verl-ficaria a mesma coisa que acon-tece com as apólices municlpaes:os títulos ficariam mais valorl-zados e teriam por Isso a prefe-rencia dos pretendentes a esse ge-nero de negócios.

Idealismo esinceridade

A multa gente poderá causarestranheza a nomeação de umacommissão de pesquisas históricas,especialmente Incumbida de deter-minar o verdadeiro local do des-cobrimento do Brasil. Em nossahistoria as controvérsias appare-cem desde os primeiros capítulos,e como os compêndios tiveram,naturalmente, de mencionar osfactos com alguma certeza, o quese concloe é que a historia pátriaestá cheia de erros, ensinados co-mo verdades indiscutíveis a nume-roBas gerações que freqüentarambancos escolares até hoje, Des-conhocla-se, por exemplo, que ha-via ainda duvidas sobre o primei-ro pedaço de terra brasileira pi-sada por Pedro Alvares Cabral eseus companheiros de jornada.Tão controverso é o caso que foinomeada a oommlssão a que nosreferimos. Não sabemos se osque a compõem são membros doInstituto Histórico ou se este toiconsultado sobre o ponto controvertido.

Desde jâ, porém, ê poasivelconjecturar que o trabalho nãoserá facll, porque as Investigaçõesterão de desmontar as affIrmaçõescategóricas de mais de uma plcla-de lllustre de pacientes e consclen-ciosos historiadores. Donde seinfere que, ao ser lnterpelladoqualquer menino de escola, com aclássica pergunta — "quem foique descobriu o Brasil 7" — res-pondera Immediatamente: "PedroAlvares Cabral". O resto cáe nodomínio; da controvérsia. Se haduvida a respeito da localizaçãodos primeiros palmos de terrabrasileira pisados pelos descobri-dores, também estarão erradas va-rias affirmações, decorrentes dahypothese ventilada.

Outra commissão deverá, oppor-tunainentc, proceder a estudos to-pographicos, orientados pelos do-cumentos que a puderem guiar,para o local exacto onde foi can-tada a primeira missa. Como sevê, não ê para admirar que nãosaibamos quantos somos, se aln-da é controversa a localização donosso "berço" histórico.

Entrada de estrangeiros

Fallencias

Ha cinco ou seis annos, mais oumenos, partiram de quasi todosos pontos do paiz, sobretudo daspraças de São Paulo e Rio Gran-de do Sul, contínuos clamorescontra o dilúvio das fallencias. Amaioria das concordatas e dasquebras representava uma indus-trla praticada em larga escala. Alei de fallencias tem sido uma dasmais freqüentemente remodeladasno sentido de acautelar interessescommerciaes de vulto. De cadavez que a reformam, porém, ficaalguma coisa por fazer. Desdejaneiro deste anno está para re-ceber suggestões um ante-proje-eto sobre a Natureza e declaraçãodas fallencias.

Ao que sabemos, nesse ante-pro-jecto ha um dispositivo referenteá investldura do syndlco Nãoseria necessário encarecermos aimportância dessa funeção numprocesso de fallencla. O que sediz, nas rodas forenses desta ca-pitai, é serem numerosos os pro-cessos de fallencla paralysados porfalta de syndlco. E circulou haalgumas semanas, sem contesta-ção, em jornaes desta cidade, queos cartórios competentes estãocheios de processos estaclonarlos,provavelmente por aquelle moti-vo. Conta-se, porém, como exem-pio typico, um caso que lllustraa totalidade, no foro local. Tra-ta-se de uma fallencla que temcinco annos de declarada e cujocurso estacionou. O juiz do fel-to já nomeou dez syndlcoB, emsubstituição ao que foi destitui-do. Nenhum, inclusive cinco ad-vogados, acceltou o encargo.

O mesmo magistrado fez sentir,a propósito desse caso, que emoutro processo de fallencla Já ha-via nomeado onze syndlcos sue-cessivamente, e todos deixaram deasslgnar o respectivo termo. Nahypothese não transparece pro-prlamente o mal que ae tem pro-curado debellar, mediante dispo-sltlvos de lei acauteladores dosvultosos interesses do commerciohonesto contra a industria dasquebras e das concordatas ala-droadas. A lacuna a sanar semanifesta já no próprio proces-so da fallencla, pela difficuldadeem que se encontram os Juizespara cumprir formalidades basl-cas, qual seja a nomeação do sj-n-dlco. Para esse ponto deve serlevada a attenção em torno doante-projecto que recebe sugges-toes.

Está sendo esperado no ItloGrande do Sul o dlrector do De-partamento Nacional de Imml-gração para proceder â flscall-zação da entrada de estrangeirospelos municípios de Itaquy, SãoBorja e Santo Ângelo.

A facilidade com que ingressam,hoje, no paiz pessoas de variasnacionalidades, principalmente pe-Io porto de Lucena, é causa de sé-rias apprehensões por parte de to-dos quantos sabem bem o quepôde representar '.para a nossatranqulllldade á disfarçada Infll-tração de elementos mal tntenclo-nados. Alguns factos conhecidosprovam bem que as nossas tron-tetras, nesse tocante, estão semdefesa.

A Introducção de alienigenassem passaporte tornou-se ali umnegocio explorado por muitos In-dlvlduos sem escrúpulos. E' umafôrma de contrabando de que ei-les tiram o máximo proveito, semreceio de qualquer punição. Ecomo os roteiros dessas Invasõesclandestinas de estrangeiros, comapparentes propósitos pacíficos,já são de sobejo conhecidos, mui-tos desses novos hospedes jâ pô-dem dispensar os auxílios dosguias remunerados.

A denuncia do mal ainda vem atempo de ser reparado em parte.Se o remédio tardar multo, a cul-pa não cabe ãs pessoas cautelosasque o anteviram claramente.

No trafego postal-tclegraphlco

O que, portanto, temos a fazeré, em face dessa crise generali-zada, promover as medidas ne-cessarias a impedir que fique-mos em situação de inferiori-dade, em relação aos demaispaizes.

Desobediência systematica

Edição de hoje 24 pags.

IS &O tempoSERVIÇO XACtONAT, PE METEORO-

I.OGIA DO MINISTÉRIO DAAfiRICCLTCBA

rVíH«5»« eti <fí 2 f.ons «* torís i« »n/«nutrido Feitnl t Xiclherov — lua-

Fecharam-se no município deMarilla, Estado de São Paulo,mais duas escolas nlpponlcasclandestinas. A Informação ape-nas esclarece que aa autoridadesescolares apprehenderam coplosomaterial de ensino. Nada constaquanto a ulterlores providenciaspara punir esBa systematica des-obediência ã legislação do paiz, ese nada se menciona relatlvamen-te a taes medidas, 6 por escapa-ram as mesmas ã esphera dos ins-pectores escolaree. A lei estabe-Iece soneções para actos dessa na-tureza

Deixando de appllcal-as, o po-der competente crearâ, com a Im-punidade dos transgressores, umdesafio á rccalcitrancia dos alleni»

Os empregados do trafego pos-tal-telegraphlco fazem um appolloao ministro da Viação. Para ellesas leis trabalhistas não levaram omenor beneficio. Não têm o des-canso semanal, nem limite de ho-ras de serviço dlarlo. Mesmo osystema de férias vale multo maispara os que estão nas capitães.Nas agencias do Interior, onde unisô funcclonario é escalado paradar conta de tudo, as férias de-pendem da presença de um colle-ga vindo de fora, durante os vln-te dias de repouso. Mas esse col-lega é difflcii, ae não Impossível,apparecer em Goyaz, no Plauhy,ou em Matto Grosso, por exem-pio.

A directoria regional de Cor-relos e Telegraphos possúe cercade cem estações de radio. Algu-más são modernas e automáticas.Na tabeliã, porém, não figuramradlotelegraphlstas. O pessoalrespectivo foi classificado tele-graphistas padrões VIU • IX,percebendo 450$000 e 500$000, pormez.

Agora, o contraste. Nas empre-íaa de navegação marítima e ae-rea, os collegas desses serventua-rios ganham de 700$ a 1:300$000.No Departamento de AeronáuticaCivil, que é repartição do mesmoMinistério, esses radlo-telegra-phlstas são ainda melhor remu-neradoa. No Rio, um destes es<peclaltzados trabalha seis horaspor dia, velocidade média de 50palavras por minuto. E' fatlgante. O serviço, porém, assimexige, não raro até alta madruga-da, a troco de uma remuneraçãoextraordinária de 27|000 por dozedias de prorogação. Em PortoAlegre, ura radlo-operador entrade plantão, ãs 7 horas, sáe ás 12,volta âs 18, para terminar âs 23e 24 horas.

O que é de Justiça é que se dêunidade aos encargos e aos paga-mentos, devendo os prejudicadosreceber equitatlva • compensado-ramsfltjf

No coinmemorar mais umanniversario de fundação doCorreio da Manhã, guardamossempre a certeza de que nun-ca deixámos de fazer este jor-nal para o povo, que, de seulado, comprehendendo bem onosso esforço e fazendo justi-ça ao- nossos propósitos deservi!-o, servindo ao paiz, nun-ca nos recusou o seu apoio e asua confiança.

Ha trinta e nove annos ini-ciávamos aqui uma obra queera, antes de tudo, obra deidealismo e de sinceridade pa-triotica. Não ignorávamos oque era preciso de energias, deespirito de sacrifício e de cor-recção profissional para levar-mos a bom termo a tarefaAinda temos deante dos olhoso programma a que nos deve-riamos subordinar e que noshaveria de conduzir através delutas e soffrimentos, de espe-ranças e desenganos, de tena-cidade e victorias. Escriptopela mão de um grande jorna-lista que era, ao mesmo tem-po, um grande homem de bem,este programma valeria pelabandeira erguida sobre a for-taleza de nossas convicções eque jamais consentiríamos fos-se arreada. Assim tem sido eassim será, porque outros nãosão os sentimentos dos fieis edevotados amigos e discípulosaqui deixados pelo dr. Edmun-do Bittencourt, creador e pri-meiro director desta casa.

Seus exemplos ficaram com-nosco, Nós os conservamoscomo o melhor do nosso patri-tnonio moral de jornalistas quese honram de, nas actividadesda imprensa, só se preoccttparcom os interesses da collecti-vidade.

Não será difficil, talvez, as-signalar-se mais tarde a his-toria do Correio da Manhãnos quatro decennios que va-mos completar. Por amor dodireito, da liberdade e da justiça, numerosas foram as campanhas em que nos envolvemos, falando a linguagem daverdade, Nem tínhamos, co-mo não temos, outra a empre-gar para sermos bem entendi-dos e julgados pelo publico.Os grupos e as facções, ospreconceitos e as superstiçõesestariam, como hão de estar, ámargem do nosso caminho. Afranqueza e a lealdade não sãovirtudes ao alcance de todos equem por ellas se orienta e seaffirma dispõe-se a não recearcontrariedade, nem dissabores.

Nenhuma das maiores cau-sas nacionaes, qualquer quefosse o problema armado emequação para ser resolvido,deixou de receber a nossa par-ticipação e a nossa collabora-ção, esta e aquella sob o exa-me do povo intelligetite e es-clarecido. Nas tradições bra-sileira;, a imprensa exerceudesde a Independência, ou se-ja ha muito mais de um se-culo. um papel vigilante, edu-cativo, animador, fiscalizador,por isso mesmo construetivo ede innegaveis responsabilida-des. Cooperou para as princi-pães e decisivas conquistas donosso progresso alicerçado noImpério liberal e na Republicademocrática. Apparecendo oCorreio da Manhã numa pha-se de transformações, comofoi a que caracterizou o paizno começo do século, não des-conhecíamos esse passado deque a própria cultura dos bra-sileiros se beneficiava. O pro-gramrna, que nos indicava orumo a seguir, era objectivo.Resultava da fé inabalável queo Correio da Manhã tinha nosseus destinos. Nós o cumpri-mos até agora e continuare-mos a cumpril-o, visto queelle é, de qualquer sorte, a ra-zão de ser de nossa existência,nem sempre alegre e sorriden-te, mas invariavelmente auste-ra e desassombrada.

Revendo os annos decorri-dos, com o testemunho de nos-sos agradecimentos ao povoque não nos faltou com a suasolidariedade, é-nos grato sau-dar neste dia ao dr. EdmundoBittencourt, o fundador doCorreio da Manhã, a quem de-vemos a obra realizada e aslições para que, mantendo defuturo, a mesma rota, deliasaibamos não desmerecer.

bllca deveu Inestimáveis serviços,teve seus dias torturados por cs-«e terrível mal, vindo a fallccer,quando o mesmo terminou soucurso, apôs annos de verdadeiromartyrlo. Mais recentemente umaenfermeira adquiriu também adoença, sendo por tal motivo apo-sentada com seus vencimentos in-tegraes.

Conhecedores de factos comoesses, elogiámos a providencia quemandou gratificar, com trinta porcento sobro seus ordenadoB, osfuncelonarlos que trabalhem noHospltnl-Colonla de Curupalty.Mas o que ninguém pôde compre-bondei- é que, por uma turra deburocratas Impiedosos, os medi-cob contratados daquella Colôniaaté hoje não hajam tido seusvencimentos majorados com apercentagem determinada. E tra-ta-se de profissionaes ridícula-mente remunerados, em qualquerfuneção, Para tratar de leprosos,então, seus vencimentos são sim-plesmente mesquinhos. Basta dl-zer que elles percebem a lnslgni-tlcante quantia de 500(000 men-saes, quando no próprio Hospital-Colônia ha enfermeiros ganhandomais.

Passando do Ministério da Edu-cação para a Prefeitura, essesfuncclonarloa-modlcos continuamesperando que os deshumanos bu-rocratas comprchendam haverchegado a hora de lhes fazer jus-tiça. Força é .pois que se consl-dere a penosa situação em que seencontram.

trlbulções de todo o luncclonalla-mo da União 7

Na cspcclo, o grande órgão con-trai de controlo dos gastos teriaagido a tempo de evitar a compradns terras,

Balanços definitivos

A juventude brasileirano século da juventude

Um appello... de emerf/eneia

Descoroçoados pela falta de provldencias em favor do ensino me-dlco, resolveram alguns professo-res da Faculdade de Medicina daUniversidade do Brasil fazer umappello directo ao presidente daRepublica, para que o prédio ondefuncclonou o Instituto Anatômico,e que está desabando sobre osremanescentes de uma instituiçãosecular, seja reparado ou tenhaBubstltuto. Não ha tempo a per-der: todos os canaes competentesJâ foram naturalmente percorri-dos. Mas, ante a provada lna-cção daquelles que deveriam agir,suggerlu o professor Alfredo Mon-telro, com a annuoncla de collegasda Congregação, que uma com-missão se entendesse dlrectamen-te com o chefe da nação para lhedar sclencla do "descalabro" queia pelos arrataes do ensino offl-ciai da medicina, na Faculdadeque deveria servir de modelo aoutras do paiz...

Outrora, quando o ensino medi-co era officiaimente ministrado naFaculdade de Medicina do Rio deJaneiro, os estudantes aprendiampelo menos as disciplinas que sepodem ensinar com a dlssecçãode cadáveres, designadas pelo no-me genérico de anatomias, Hojeo seu titulo se guindou ao de Fa-culdade Nacional ele Medicina dauniversidade do Brasil, Mas atrásdesaa cortina de presumpção oque se conhece ê um desmorona-mento sem precedentes...

Felizmente, acossados pela des-graça, alguns de seus cathedratl-cos resolveram agir. Será o casode dizer: A quclqve chose malnetlrest hon t

O Diário Official, de 12 do cor-rente, publica o docroto-Iol n."2.209, dispondo sobre os balançosdo exercício de 1930, o qual é as-sim concebido:

"Artliío único, Ficam couMderadoi co-mo (Mliiitivtjn, par» os (Ini do irtlffo 131il» Ki-KiiliiiiH-ntn Ucritl tio Contabllldiulerubltcit, approvado polo dccrflto n. 1K.7&.Bdo b do nortimliro de 11»'.!-, ok balanço*fln.'nici'iri) c potrlmontai rpfrrenteii noexrrdclo financeiro de 1HH0, orftuttliadospela Contadorla Central da Hopubl.ea."

Convém transcrever o citado ar-tlgo 131, do Regulamento Geralde Contabilidade Publica, que as-sim reza:

"Artigo 1111. O btlanco derlnltlro aoexercício, unia res encerrado • approva-do p«Io Congrmio, ê Intanglr*], nlo po*deodo aer modificado em nenhuma do auaipartes,"

Presentemente, como se sabe,não ha Congresso. O Executivoexercita também a funeção de Le-glslatlvo.

Mas o decreto-lei 3.299, acimatranscrlpto, importará em appro-var ob balanços definitivos ffnan-celro e patrimonial de 1939, or-ganizados pela Contadorla Geralda Republica ? Parece que não,porquanto o referido decreto-lei,como se viu, diz que "ficam con-siderados como definitivos" os dl-tos balanços. Se o objectivo forao de approvar aquelles balanços,o decreto-lei não teria dito "fl-cam approvados os balanços de-finltlvos" ?

Está parecendo que a Contado-ria Geral da Republica organizoubalanços provisórios, ou ã faltade elementos para organizar osdefinitivos ou por escassez de pes-soai.

Ou, então, o que está falhando,no caso, é a technlca-legislatlvados encarregados da redacção dodecreto-lei. Preferimos ficar comesta conclusão

Quando oste século amável nas-'cou, foi baptlzado o "século dacreança". Talvez-se tenha adlvl-nhiidu que esto século voltariamulto codo d Infância da numa-nldade. Com effeito, temos vln-do envelhecendo e fazendo multastolices do que o século passadonunca teria sido capaz.

Tudo tem do amadurecer. Amaturidade da creança é a juvon-tudo. Chamaram-na uma embrla-guez sem vinho. Em verdade,uma direcção é necessária paraImpedir que as forças impetuosasdas novas gerações se estlolemnuma marcha para o abysmo.Nessas clrcumstanclas devemossempre attender a dois faotos: uImportância da mocldade e a desua direcção.

O século XDC, que se estendepelo menos até 1914, era o séculodos velhos. Os Goethe, Renan,Gladstone e Blsmarck alcançarama edade do Psalmisto. Nunca fo-ram tão ouvidos como quando seabeiraram da morte. A Juventu-de quasi se restringe â escola.Mesmo os poetas sõ raramentedeixam ob seus heroes Jovens pro-curarem aventuras nos palzes os-trangelros.

Mas cerca de 1910 o vento vi-rou. A mocldade, cansada pelaslições ineptas o advertências In-opportunas, revoltou-se. Não sepôde Impedil-a de fazer excursõese grandes passeios. Dahi o novoamor pela natureza, que gera, nospalzes anglo-saxonicoB, o movi-mento escoteiro, e na Allemanhao Wandervogel. Conforme a for- -

j,,^,,, Ne])e se em:0ntra umamula de 1913, a juventude quer expos|(.s,0| admirável por sua pro-formar os seus destinos por seupróprio critério e segundo suaresponsabilidade. Os adeptos, en

"Chupem mais laranjas"...

H. FRANKE

vêem seu ideal da vida nessesesforços. Cada um sabo quo oBrasil 6 um paiz lmmcnso tantot-m suas dimensões como cm suasriquezas sobre o sob a superfícieda torra. Mas o maior thesouroduma nação é o seu povo, o espe-clnlmente u esperança do amanhã— a mocldade.

Por Isso as novas luls visamdesenvolver todas as faculdadesdessa Juventude para fortalecersuas energlns e formar uma elltoIndispensável á conclusão da obrado nossa grandeza.

¦»» '

Os fascistas inglezesencolhem-se

Londres. 14 (H.) — A UniãoFascista Britannlca resolveu ho-Je suspender a publicação do se.mnnarlo "Actlon".

"Resolvemos por nôs moBmonão continuar a publicação dessarevista", esclareceram os mem-bros da conhecida agremiação po-Utlca.

NOTAS DIÁRIAS

A luta de Oogol contrao Diabo

Um dos livros mais lnteressan»tes de Dmltrl Merejltowskl —. oinsigne escrlptor que, durante va»rios decennio.i, foi um dos maisauthenticos depositários do espl-rito chrlstão da Rússia eterna,de que a União Soviética ê amais completa e Irreductlvel ne-gação — denomina-se "Gogol'

O novo Atlas

O Instituto dos Bancários con>seguiu que a Caixa Econômicadaqui lhe desse seiscentos contos,por anno, a troco de auxílios me-dlcos. No gênero eorte grande,o primeiro não acharia coisa me-Ihor.

A Caixa tem seus clínicos e ci-rurglões. Não se ha de negarque eram e são profissionaes emcondições de exercer a medicinacomo ella é praticada no Instltu-to. Ainda que os não tivesse, es-sa mesma Caixa poderia recrutai-os e contratal-os em numero suf-flclente, empregando talvez a me-tade do dinheiro que canaliza pa-ra o Instituto.

Costuma-se allegar que a Caixaê um estabelecimento de creditoofflclallzado, um banco de em-prestlmos hypothecarlos tendo,por outro lado, suas carteiras dedepósitos restituiveis ã vista, me-diante aviso e a prazo. Muitodiscutíveis as allegações, Aindaque Integralmente procedessem,viria a talho de foice a situação doBanco do Brasil. Este, sim, umverdadeiro Banco, um grandeBanco, o maior do paiz. Até, porcoincidência, ê um authentlco au-xlllar do Thesouro Federal, Poiso Banco não contribua para o In-stituto. Tem sua sociedade In-terna de assistência mutua. Seupessoal, cauteloso, como era deeBperar e era de direito, achou quesemelhante sociedade lhe bastava.A' Caixa, também com um appa-relhamento do gênero, deu-se tra-tamento diverso. E' obrigada afazer com o Instituto o papel deAtlas, que carregou a Terra âscostas...

BANCO BOAVISTA«KATRre-AeanGiAB)

Rna 1* de Março, ... 47Avenida Me Bnnee, 137Boa Siqueira Campos, 23AfftUluA PSSSOflL, ••••• ttBoa Haddeek bobe,.. 7-B

Os gastos So Instituto

ux*)

Injustiça a reparar

Ha um dispositivo de lei deter-minando que' os funcelonarlosque trabalham nos leprosarlos te-nham trinta por cento de gratifl-cação sobre seus vencimentos.Não é generosidade, sendo antesjustiça, por se tratar de uma fun-cção cercada de perigo, como é ocontagio da lepra. E no Rio Jâha exemplos de pessoaB que ad-qulrlram o mal de Hansen con-vivendo em hospltaes com enfer-mos dessa moléstia. Um verdadel-SP apóstolo, a quem st Sauào Eu-

A appltcação que certos Instltu-tos da classe — os que se funda-ram para garantir, officiaimente,pensões e aposentadorias — estãofazendo das vultosas arrecadaçõesrecolhidas para os fins determi-nados, vae se tornando vertlgl-nosa. Casas, terrenos, arranha-céos, títulos, etc... é um mundode despesas que se realizam. Bealguma sorte, os mutuários seamparam e o dinheiro circula.

Mas já se fala na necessidadede um órgão centralizador que dl-rija e oriente o systema. Nos In-stltutos, o programma de lnver-são de capitães varia multo. Nãoha a unidade que se deseja doponto de vista democratleo-eco-nomlco.

Ha até negócios sem nenhumavantagem, nem a menor explica-ção. O Ipase, por exemplo, man-dou para São Paulo cerca de trêsmil contos que empregou em lati-fundios. Sem duvida que esperapela valorização das terras. Deordinário, a politlca do latlfundla-rio é esperar. Mas aerla para Issoque se creou o Ipase com o direi-

Esta phrase é uma das varias,em circulação, formadas peloexercito de salvação dos economls-tas da hora amarga que através-samos. A laranja, por exemplo,pôde ser consumida quasi de gra-ça. Cada brasileiro deve comprarmeia dúzia de laranjas por dia.Até o governo ae deu pressa emtornar pratico esse Incremento doconsumo da laranja, que está comos seus mercados externos fecha-dos, expedindo um decreto queIsenta a laranja, por três mezes,do pagamento de qualquer taxa ouImposto.

Não obstante, depois de decro-tada essa lei, a ser cumprida dadata de sua publicação, os agen-tes de todos os fiscos, de além-terra, estadual e municipal, an-daram a catar os vendedores quenão exhlbissem documento de seacharem quites com qualquer da-quellas Fazendas, E, como asleis custam multo a chegar ao In-terior, em mais de um municípiopaulista foi dlsfarçadamente In-stltuido o imposto de exportaçãosobre a laranja. Deram-lhe ou-tro nome: chama-se Imposto detransito. Cada caminhão que dei-xa um desses munlciplos tributa-dores terá de pagar 11$000, e âsvezes mais, pela carga de laran-jas que leva. Chupem mais la-ranjas... A phrase é suggestlva,mas é claro que a fruta, jâ tãoencarecida pelas barreiras flscoesdos municípios e dos Estados, nãopôde ser vendida quasi de graçanos mercados distribuidores, on-de sô agora começa a vigorar odecreto expedido para todo o paiz.

Os taxadores dirão que lmpos-to de transito não é Imposto deexportação... mas. no fim, dátudo certo para o fisco, que con-torna a Unha defensiva do decre-to e vae adeante, aonde quer ecomo quer. Poderíamos repetira phrase do cltrlcultor de NovaIguassu' que nos escreveu, aoqueixar-se do "tncominodo" dasafra de sua lavoura:

— "A laranja, mesmo de graça,é cara."

A phrase, explicou o produetordesanimado, foi proferida pelo dis-trlbuldor, a quem era offerecldagratuitamente toda a safra...com a condição do mesmo pagaro frete.

4i» —"Maintenant, ça va",

disse a rainha daInglaterra

Londres, 14 (U. P.) — Arainha Ellzabeth dirigiu uma ai-locução radlo-telephonlca ás mu-lheres da França nestes termos:

"Sois dignas, de direito, doapoio lrrestrlcto de todos os povoslivres do mundo".

Prognosticou a victoria finaldos alliados e, recordando a visitareal a Paris, ha dois annos, disse"Senti então que o coração damulher franceza batia com o meu.Nestes dias tristes, desejo dizer aessas mulheres, tão somente, quea sua dor é a minha. Uma na-ção defendida por semelhantes ho-mens e amada por taes mulhe-res deve alcançar a victoria, cedoou tarde. Acho que os nossos doispovos, graças & sua resistência ea seu Intenso trabalho, sanaramas dcfflciencias de nossos arma-mentos e poderão dizer, mutua-mente: "Maintenant, ça va".

¦ «»¦»

thuslaamadoa por taes declara-ções, pereceram pouco mais tar-de em hecatombes nos campos daguerra mundial, em Flandres.Mas o sangue delles não foi der-ramado em vão. Tinham salvadoas pátrias e tornaram-Be os cam-peões duma vida nova, que nãocomprehenderam mais o conceitode antes da guerra e marcaramsua época com o próprio cunho.Os velhos são derrotados. Umanação Inteira canta o hymno da"giovlnezza" o um povo está con-qulstando um império.

Eis a grandeza, a vertigem ca ruína. Em verdade, essa mo-cidade é gloriosa. Mas seu novopapel lhe .causa vertigens fazen-do-a esquecer as leis da morall-dade, de humanidade e mesmodo Deus. Quem poderia affazer-se ao destino da humanidade con-fiado a uma juventude em quopredomina o espirito de conquls-ta? Por Isso torna-se necessárioa regulamentação de suas forçaspara lmpedll-a de inundar oscampos de sangue em vez de fer-tlllzal-os para as novas gera-ções.

A palavra ret^tramentacdo correo risco de causar Idéaa desagra-davels. Ella lembra coacção, uni-formidade e conformidade; emsumma, todas as maneiras de re-baixamento da vida Intellectual.E' verdade que alguns governosabusaram do novo espirito orga-nico da mocldade para tornal-aum instrumento dócil e condes-cendente nas mãos dos seus se-duetores. E' mister salientar a

fundeza, da obra poderosa doukralnlano que no século passa-do fez, por assim dizer, uma re-capitulação individual da tragédiado ehrlstianlsmo russo.

Mostra MereJkowsW o que foia luta Incessante de Oogol, du-rante toda a sua atormentada,existência, pnra realizar a tarefaa que decidira consagrar a sua.vida. O autor de "Almas mortas"em tudo o quo escreveu sô teveum objectivo fundamental, eegun-do a sua própria confissão: tor»nar o Diabo ridículo.

Brlan-Chanlanov om aeu peque-no mais valioso estudo Bobre "atragédia das letras russas" exa-minando a vida não sô dos gl-gantes maB de todas as grandesfiguras literárias apparecldas noImpério dos Tzares desde a ultl-ma parte do século JTVIII, sa*Hentou a desgraça que foi a exis-tenola de cada um delles. Sob oregimen soviético, cujo clima,allâs, não permittiu o appareci-mento de nenhuma figura lite-rair- de primeira ordem, ob es»crlptores vivem na Inquietudepermanente das purgas destina-das a defender a íinna geralmarxista...

Gogol foi um cavallelro an-dante das letras sempre â pro-cura do Diabo para combatel-ocom o seu riso cheio de Barcas-mo. Não se deve — pensava ella— atrtibulr ao espirito do Malproporijões que elle não tem por-que, procedendo-se assim, apenasao favorece os seus emprehen-ãimentos.

O Diabo, sustentava Gogol, nãòpossue absolutamente os attrihu-tos essenciaes de Deus: nenhum,erro supera o de considerai-oinfinito. Como negação do Ser oque o distingue é o seu caracterde incomeçario e de inacaba'do:a sua natureza incompleta, porconseguinte.

Pôr evidencia o aspecto ridiculdresistência firme da Egreja dean- do Diabo, eis o que Gogol vlsôitto de taes tentativas.

Mas por seu turno a Egrejanão gosta da anarchla, da nega-ção do principio da autoridade.De bom grado ella consagra todosos esforços visando um elevadoconhecimento das responsabilida-des, da civilização e dum pátrio-tlsmo são. Por isso também a leisobre a organização da juventudebrasileira foi multo applaudida.

Sabe-se que essa lei prevê areunião Intensa da mocldade bra-sllelra em organizações interesta-duaes para aprofundar e comple-tar o ensino escolar e introduzirum ensino post-escolar. A forma-ção sclentiflca, religiosa e cívicacollaborarâ, conforme as dlsposl-ções da lei, para assegurar o fu-turo dum povo unido, bem for-mado tanto na esphera intelle-ctual como na physica.

E' verdade que a mocldade denosso tempo se dlfferença, detrês modos, da mocldade de ou-trôra e sob esse tríplice aspectoa nova regulamentação prometleeffeitos multo auspiciosos.

Em primeiro logar essa Juven-tude está prompta a respondercfflrmatlvamente ás exigências dotempo actual. Desgostada daatmosphera fin-de-slècle das dé-cadas passadas, ella volve seuolhar para o futuro, estando dis-posta a sacrificar mesmo a- vldspela boa causa. Os melhores ho-mens do Brasil dedicaram-se âgrande tarefa educadora no pro-posito de orientar este Idealismo,que se achava em risco de tor-nar-se quasi exaltado. FicaráInolvldavel o nome de Euclydosda Cunha. Não se accelta maisa sentença do velho Renan a seusalumnos: "A França está mor-rendo, não a perturbeis". Ao con-trarlo disso, a Juventude francezanão deixa perecer a velha Fran-ça e está morrendo para defendersua integridade e o patrimôniode seus antepassados. A moclda-de brasileira pôde felizmente con-seguir sem luta sangrenta oa seusalvos: aproveitar as fontes daenergia espiritual e material dopaiz. Ella quer ser guiada nessesentido. E assim está sendo con-duzlda.

0 uso em commum danova estação em BauruPor subsistirem os mesmos fun-

damentos, o Tribunal de Contasresolveu manter a decisão ante-rlor, denegatorla de registro aocontrato celebrado entre a Es-trada de Ferro Noroeste do Bra-sll e a Estrada de Ferro Soroca-bana e Companhia Paulista deEstradas de Ferro, para uso com-mum de uma nova estação emBauru'.

* i >

Um furacão varreu AnlofogasfaAntofagasta, 14 (U.P.) — Esta

cidade foi assolada na manhã dehoje, por um furacão, que levan-tou os telhados de mais de 500casas. O temporal causou gran-des prejuízos e cortou as com-

ta d» «ohrai a guardas _*$ con- raunlçaso.ea om. » lnterjoa» ^

Depois, o conhecimento comple-to dos Ideaes nacionaes é Indis-pcnsavel. Embora Jâ conte malBde quatro séculos de historia, oBrasil é uma nação Joven. Para-phraseando uma sentença bem dl-vulgada, pode-se dizer: "Ella seráhumanitária ou ella n&o existi-râ". Somente coordenando osseus fins • Ideaes com as àspi-rações mais elevadas da huma-nidade o Brasil alcançará o apo-geo de seu progresso. Nesse ru-mo os grandes precursores, uraJoaquim Nabuco e um Ruy Bar-bosa indicam o caminho. Jâ hojea civilização brasileira deixou deser apenas um ramo esplendidoda civilização européa. A Juven-tude do Brasil está descobrlndcnovos methodos e novos caml-nhos, sem deixar de seguir apista de seus ascendentes.

Mas, finalmente, esses fins ele-vados exigem energia e unanlml-dade. Precisa-se duma consclen-cia nacional através da8 frontel-ras de todos oa Estados do Bra-sll. Para a formar trabalham osoielhorcs elementos da nação que

como russo e como membro ds.Egreja Orthodoxa. Nas institui-ções imperlaes e eceleslastleaielle buscou o que havia de ts-começado e de inacabado, aquilloque se tomara mecanizado, pararir e fazer rir dolorosamente á.sua custa.

Henrl Bergson em seu ensaidmagistral sobre "Le rlre", depoigde analysar a fundo "Ia signlfi»catlon du comique", deixou se»guramente estabelecido que o riso,gesto humano, por excellenela, 6provocado em nôs pela Impressãodn mccanlque plaque sur le vi'vant. Gogol em suas novellas ouem seu theatro demonstrou tei?percebido intuitivamente, bem an«ites do philosopho da E'volutioncreatrice, o sentido do cômico.

Quem ler "O Manto" — essanovella admirável que Inspirou aDostolewslti a seguinte phrase:"TodOB nôs (os escriptores ms»soa) saiamos de sob o manto daGogol — não poderá deixar dover no pobre Akakl Akaklevltch(o humillmo e Insignificante func-cionarlo petorsburguense, ti macreatura escravizada e deforma»da. pelo espirito do Mal. O infe«Hz amanuense, que passou a nw»cidade toda a copiar offlclos scuja vida teve como aconteclmen»to culminante e fatal a acqul»sição de u mmanto novo, nos fa*|rir pelo que tem de mesquinhaa sua desgraça.

A corrupção burocrática que r4observa em "O Revlsor" revel»em sua comlcldade o cunho t»».começado e íiiacaSado de um t»<glmen sem raízes na consciencHnacional russa. Um novo Gog"lpoderia, sem duvida, escrever nojqum Revlsor que impressionar!?»'ainda mais, porque o sovietlsnríproduziu uma burocracia multomais corrupta e inefficiente da;que a dos tzares.

Apontar o ridículo de tudo óque traz o sello do espirito d-3Mal em todas as manifestaçõesda vida Individual e social ê oque se propuzera Gogol em su*adolescência, tendo permanecidaaté á hora da morte fiel a es>9programma. Agindo assim, ellatinha a convicção de ser um sol*dado nas fileiras do exercito d«Deus na luta contra o Diabo.

A attitude religiosa de Gogol Hlassemelhava extraordinariamente,na realidade, & dos verdadeiroscrentes da religião zoroastrlanu.Os quo acreditavam em Ahur.i«Mazda deviam, effeetlvameuteamanter durante a vida Inteirauma attitudo de militante, de au«xillar desse deus supremo r1combate a Angra Mainyu, o es»pirlto das trevas, fonte de toüòo mal do mundo.

O Diabo apparecla para Gogolcomo Angra Mainyu que, de ac-cordo com o Avesta e os Gatlias,era também incompleto, fncojno»çodo e inacabado, ridículo, por.tanto, e egualmente destinadaao anniqullamento no fim doatempos. O que, em nosso enten-der, possue o christlanismu daGogol de mais bello é esse sen»tido de cooperação constante nsiluta do Bem contra as potênciasdo Mal_ e é, outroslm, a oom»prehensâo de que o Diabo, comoincomeçado e inacabado, não podaser, para quem sabe vel-o asshn,o fasclnador perigoso, o príncipedo Mundo.

O livro de Merejkowskl ê hcjámais opportuno do que nunca,pois nos ajuda a perceber a pre»carledade de todos os emprehen»dlmentos de negação, conforme ovira Gogol com sua lucidez es»tranha. O espirito do bolchevii.mo será definitivamente erradica»do, desde o dia em que o seu ri*dlculo ficar bem patente.

1

JJrbano C. Bertruô

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CORREIO DÀ MANIIA — Sabbado, 15 do Junho de 1940

¦TK-rujn " ' ;i S*SSJ*B*»^BS«^^^^S^B^i^P

A AVIAÇÃO ÜM DOS MAIS TEMÍVEIS VENENOS | Prestaram compromisso hontem, no Forte Duque de Caxias, maisMILITAR, COMMERCIALE CIVIL

INFORMAÇÕES DO PAIZ E DO ESTRANGEIRO

OS AVIÕES BELLIGERANTESXV—O DOUGLAS DB-7-B3

P. H. C.

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^^^*J8sSr*ÍÍrÍfessSs^ ¦* Ws. f ^M-stBsSàSíSK. !

Sjjsflilitti mi i ii>' n^^l WÊT iWrni Win i ii MníiMff irii ' ' ^^J^isÉst**^MMWsljijjMi^ /í^mémI Im •' tfS,irig^3PB» «Bife. íaL&QK&lí Ci«y ^stesliiit^?

Hh|°#»( «Ml HMI SÉHnMsWniÉí

OlmfiiiT ni* t-v-ft^'tfi^v,«s--«t**nr»!WPIiiB^ JHIS. ' | i ii M|i'yii riHÉliÉSsBwHfi&y^^.i^"¦—'í*—^-^* ¦ —*.•''^QnBWiNnSraswIflHP,iH ¦HlCrá^aBaíaÉsl^MMA^B^.BraiMHtiomW9I#a^í,wn'(í**«0>lf *-.;'

¦v.-tv.s.-M .....^«í^^iff^^Btl^^Mií^BK^ssKrEiSlsiPlnKjre ¦LHrTHBCTWWHr^Sy-««"«íK

O Douglas DB 7 ê um produetotyplco da industria aeronáuticanorte-americana sempre â pro-oura de novas fórmulas teclinl-cas. E' o primeiro apparelho debombardeio munido de trem deaterragem trlcyclo (antes mesmodo North American NA 40 cujaconcepção é mais antiga de ai-guns mezes) e suas curacterlsti-cas e performances honram alta-mente seus construetores.

O valor excepcional foi, alias,ratificado pela encommenda dosprimeiros 100 exemplares e algunsmezes depois da chegada do pri-melro na França de mais 280 peloMinistério do Ar francez para ureequipamento das forças aéreascoloniaes da Indochina e de Mar-tocos.

Conhecemos alguns pormeuoresdas primeiras provas desse appa-relho que fizeram tanto alvoroçono Senado norte americano, por-que num terrivel accidente quedestruiu o primeiro prototypo ii-cou ferido um official francez dnmissão de compras, o capitãoChemedlln, e isso velu denunciaro accordo secreto feito com aFrança para a escolha de algunsprototypos americanos a seremcomprados.

Ora, tratando-se de apparoihnsultra-secrotos, quo nem o Esta-do Maior americano conhecia- foium verdadeiro escaldalo.Mas graças ao presidente Roose-

velt, que interveiu para acalmaros senadores, a questão foi aba-fada,

Como então se apresenta esseapparelho ?

O Douglas DB 7 6 um aviãode bombardeio leve bimotor, detrem de aterragem trlcyclo o deasa alta.

Os methodos de construcção eos cálculos aorodynamlcos são oresultado das experiências feitaspara o Douglas D. C. 5 de trans-porte cujas linhas são as mes-mas do que as do bombardeiro ex-cento o tamanho multo menor doapparelho militar.

A asa é construída em quatropartes independentes — duas re-tangulares e duas triangulares,inteiramente metallioas (liga deAltclad alumínio especial, reslsíln-do a qualquer corrosão).

Entre duas partes dlfferentesda asa adaptam-se os motores,cujos berços 6ão por baixo da asaconfundlndo-se a parte superiorda carenagem com os estrados daasa.

¦ Os allerons são de estrueturametialllca e de revestimento depanno. São balançados e equlü-brados, e de manejo differenclal.

O berço do motor é sustentadopor tubos de aço-chromò-molyb-denlo. Na carenagem que prolon-ga aerodynamlcamento os moto-res, atrás dos detlectores escamo-team-se os trens de aterragem vaterceira roda. é evidente, esca-nlotea-se na parte anterior dafuselagem e a roda do apoio dncauda não existe, achando-sa oaparelho sempre em linha de võo,o que facilita a decolagem) nosentido longitudinal,

O grupo motor é constituído poidois Pratt & Wlthney "Twln Waspsênior" developando u 00 % daadmissão 1160 cv. — 010 cv. emaltitude e 1.050 cv, na decoMa-gem. Elles são montados sobreuma suspensão "fluctuante" —

typo" motaur flottant" de Citroenconstruetor francez, constituídapor Juntas de borracha que ub-sorvem as vibrações.

Na parte superior da capota-gem do motor encontramos umrndlador de oleo em forma de tin-nel. Na parto posterior de cadacapotagem acha-se os defleetoresque funecionam automaticamenteabrindo-se e regulando a entrndude ar e a circulação entre os cy-lindros quando o motor esquentaparticularmente.

As helices são Hamilton Ston-dard do typo de Incidência varia-vel e de velocidade constante. Odiâmetro é de 3,67 metros.

A fuselagem é de estrueturametallica e o revestimento ê deliga Altclad de alumínio de se-cção circular. .

O observador e o navegador-bombardeiro acham-se na pontaextrema anterior da fuselagem in-telramente envidraçada. Cotitva-riamente ã opinião geral, e a pe-dido do Ministério do Ar francez,comprador, supprlmlram a metia-lhadora movei, e em seu logarinstallaram quatro metralhadorasBrowning — duas do calibre íiOe duas do 30, fixas, atirando pelafrente para o ataque ao réz dochão.

Um dispositivo especial permlt-te inclinar essas armas do modoque possam fazer um certo anguiocom a linha de vôo, de' maneiraa poder metralhar comboios emqualquer objectivo militar duran-te o sobrevôo dos mesmos a lialxualtitude. Essas armas estão con-troladas pelo piloto, mas o obser-vador é que é encarregado deabastecel-as em munições.

O piloto acha-se num vasto pos-to de pilotagem envldraçado deonde elle tem boa visibilidade. A«obertura superior deste posto

desusa e dá uma excellente saldade emergência.

Os Instrumentos de navegaçãosão todos para os apparelhos des-tinados a Armee de L'Air de fa-bricação franceza.

O dispositivo de tiro, com ga-tilho sobre o manche é egualmen-te francez.

Immediatamente atraz do postode pilotagem acha-se a torro pa-ra a defesa posterior armada deum canhão de 25 m|m. ou do duasmetralhadoras. Essa torre d cmparte eseamotcavel para reduzira resistência ao ar. Immediata-mente por baixo acha-se umaabertura onde é fixada uma me-,tralhadora para a defesa inferior.

Entre a torre e o posto de pi-lotagem acha-se o compartlmelítode bombas contendo 1.000 kgs debombas (duas de 500 ou quati'0de 250 ou 20 de 50 kgs.)

Na extremidade da fuselagem,modificaram diversas vezes o pia-no fixo hprlzontal, dando-lhe umcerto diedro vertical para neutra-lizar uma desagradável tendênciaao parafuso notada no prototypo.

E' de notar que apezar do exev-cito francez exigir communlcaçõesde viva voz entre os membros datripulação, estes se acham sepa-rados por uma parede blindada,communicando-se por melo de le-lephohe.

O DB-7-B.1 tem uma envergn-dura de 1S.90 metros e o compri-mento de 14.20 metros. O seu pe-so é de 7.420 ltgs. em carga nor-mal, na qual Incluímos carga mi-

COMPANHIA ITATIGAutorizada a funecionar por decreto do Go-

verno Federal n. 5.082 de 30 de Dezembro

de 1939 - RUA DA CANDELÁRIA, 9/11

— PALÁCIO DO COMMERCIO-RIO DEJANEIRO.

Iltur e peso utll de 1.4UU ligs. arepartir entre tripulação e com-bustivel.

Apôs longas provas feitas pelosrepresentantes do Estado Mataifrancez foram publicadas na se-gulntes performances: velocidademáxima 530 kilometros horários;de cruzeiro 500 kilometros n hora;(ralo de acção não publicado) ve-locldade de aterragem 125 kilo-metros horários.

A elevada velocidade de aterra-gem ó neutralizada pelo trem deaterragem trlcyclo que Impedindoqualquer capotagem, permltteuma brecagem rápida.

Os apparelhos são entregues abordo de navios francezes a razãode um a dois por dia até comple-tar um carregamento de 20 appa-relhos. Cinco carregamentos com-pletos estão Já sendo montados evoando nas formações coloniaesfrancezas. Os apparelhos são en-tregues pintados de verde claroque serve de base â camuflagemadequada ultimada na França.

Uma encommenda supplemen-tar de 280 apparelhos foi feita,representando a respeitável quan-tia de mais de 35.000.000 de dol-lares.

Um typo ligeiramente derive dodo DB-7, o DB-7-G levantou ncompetição do U. S. Army A.Corps para bombardeiros rapliloí.Cerca dc 25 milhões de dollares

foram encommendiidos para duasversões desso mesmo appatclh)quo sorri equipado do Twln HowWrlght, desenvolvendo aula uin1,640 cavallos dando a OHHe peque-no avião uma velocidade do qtiusl500 kilometros a hora.

Como vemos o Douglas DH-7-B3 6 um notavol pequeno appare-lho do bombardeio lovo, cuja ca-raotcrlHtlca principal é uma optl-ma velocidade. O seu ralo deacção não deve ser sensacional,Dada a repartição dos pesos, podopercorrer mnls ou monos mil etantos kilometros, fazendo comquo esso avião seja mais utll pa-ra ataques do objectivos perigo-sos o reduzidos; depósitos de mu-nições, Insinuações do eitado-maior etc.,,, que precisam deiturpresa para serem bem sueco-dldos,

Compurundo-o com nppurelhoaestrangeiros, vemos que sem ttl-cauçar a classo de um Amiol oude um Leo 45 elle será para osfrancezes uma optlma respostapara o caso de ataque Italianocom o Brcda 88.

DIP.ECTORIA DE AERONAU-TICA DO EXERCITO

Resultado do Inquérito teelir.ir.osobre o desastre de UM.os

Solucionando o Inquérito tech-nlco de que foi Incumbido o 1"tenente Marcillo Gibson Jacquesrelativamente ao accidente oceor-rido cm Ilhéus a 23 de maio ul-tlmo em que pereceram o 1° te-nento Irlneu Francisco Kapp e o2" sargento Orlando Ducclni, re-solveu o director de Aeronautlha:

a) — reiterar a relommendaçãojá tantas vezes formulada de queos pilotos tenham o maior dulda-do rom os pedidos de previsõesmeteorológicas e não decolem ab-solutamente sem as condições ne-cessarlas de segurança;

b) — agradecer ao 1* tenenUMarcillo Gibson Jacques e ao 2°sargento Geraldo Delayte llottaos dedicados esforços dlspendidosno cumprimento da missão de queforam incumbidos;

c) — remetter as diversas viasdo inquérito technico ás reparti-ções competentes.

INFORMAÇÕES TEIEGRAPHICASDESASTRE FATAL COM UM

AVIÃO COMMERCIALSUECO

Helslnkt, 14 (H.) — Um aviãosueco que deixou Tallln ás 14 lio-ras com destino a esta capita!caiu ao mar, Soccorros urgentesforam enviados ao local, mas pa-rece que todos os viajantes mor-reram.

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CORREIO MUSICALAINDA O PRIMEIRO CON-CERTO SYMPHONICO DE

TOSCANINI

Em uma nota sempre apressa-da, escrlpta entre o Intervallo deurna e outra peça, é natural queescape multa observação míiídfi c,no entanto, de real interesse.

Teríamos desejado, por exemplo,salientar de maneira mais sensi-vel a feliz composição da Orches-tra da "National BroadcastingCompany" e a sua linda elficien-cia artística, que coljabora 50 %para o êxito do prodigioso re-gente.

Tudo que Toscanini faz 6 per-feito, dentro porem da sun per-sonalldade e, portanto, do seutemperamento.

As duas obras de Wagner, in-clridas no programma, foram ma-glstralmento exterlorizados. A"Ouverture dos Mestres Cantores"teve excepcional grandiosidade etaes pormeuores de compreher.6ãoartística, delineadas com tanta ar-te e subtlleza que, raramente, po-deremoB ouvir outra vez com ta-manha nitidez a complexidadeinstrumental da orchestração wa-gnerlana.

Já o "Encantamento da Sexta.Feira Santa", do "Farslfal", foivisto por Toscanini mais com osfulgurantes aspectos da liturgiacatholica — e, portanto, em fór-ma grandiloqüente do que com in-tlmo sentimento mystlco e deemoção religiosa.

Evidentemente, não é censuraque fazemos, apenas um ponto devista que desejamos salientar.

Quanto ao programma não nosexplicamos tantos equívocos: o"Batuque", de Lorenzo Fernandez(por motivos de ordem technl-ca... Que motivos serão esses ?)foi substituído, á ultima hora, pe-Ia "Coligada", de Mlgnone (cujonome involuntariamente omltti-mos, no nosso artigo de hontem,esquecendo tambem dc mencionarque o "Vltava", de Smetana, nãoera "Vltava", mas sim o "Mol-dau") — aquelle celebro cavallode batalha de Burle Max — coma suggestlva descrlpção das suaságuas correntes e as suas dansasde camponlos. Verificamos o on-gano, na oceasião da execução, c,depois, esquecemo-nos de o re-glstrar...

Fazemol-o, agora. — JIO

DESPEDIDA DOS BAILADOSRUSSOS DE MONTECARLO

Hoje, á noite, em ultima recitade assignatura os magníficos Bal-lados Russos de Montecarlo In-chiem no seu programma:"O Demônio cm Ferias", musl-ca de Paganlni, tr.inscrlpção deVincenzo Tommaslnl; "S. Francisco", (nobillsslma visão) cho-rcographla de Massln, musica deHlndcmlth; "Igruchkl" (bonecas

russas) thema e choreogrnphla deMlchel Fokln, musica do RImsky-Korsakoff; e "Príncipe Igor",chorèográphla de Fokln, musicade Borodln.

SOCIEDADE DE INTERCAM-BIO MUSICAL

Esta excellente agremiação ar-tisliea apresentará hoje, á noite,aos seus associados, no Ealão doClub Germania, o pianista CláudioArrau,

No programma:Mozart. "Sonata", em dó maior;

Beethoven, "Variações", (Herói-ca) Schübert, "3 Peças Posthu-mas"; Weber, "Sonata", n, 1, emdó maior; Llszt, "Funeraes" e"Estudo", em fá menor.

RECITAL DA CANTORALAÍS WALLACE

Segunda-feira próxima, âs 9 ho-ras da noite, a Escola Nacional deMusica reullzará, no seu grandesalão, o quarto concerto da suasérie official.

Esse concerto está. confiado âeximia cantora patrícia Laís Wal-lace. O programma é o seguinte:

— "Minué Cantado", de JoséBassa; "Ária de Acys e Gala-Ibéa", de Antônio Llteres; "AlmaSintamos", de Pablo Esteve e "ElJllquerlto con pico de oro", deBlas de Laserna; harmonizadopor Jnaquln Nin.

II — "Les Amours du Poete",de Schumnnn, audição integral, 16números.

III — "Nlcolette" e "Ronde",de Ravel; "Rêverle", de J. Itibe-rê da Cunha; "Abril" e "Reale-jo", de Villa Lobos.

Os ncompanhamentos ao planoserão feitos pelo professor Mariode Azevedo.

CONCERTO DA "MUSICA

VIVA"

Hoje, ás 5,30 horas da tarde, nosalão da Escola Nacional de Mu-slca, effectun-se a segunda audl-ção do grupo, da "Musica Viva",na actual temporada.

Será um recital de canto da fes-tejada cantora Ellsaboth Jansen.

No programma, obras de Ga-brlel Fauré, Camargo Guarnlerl,Haendel e Mendelssohn.

Em primeira audição obras deCornellus, EHebach, A. Jensen.

Fará os acompanhamentos aoplano o maestro Werner Slnger.

RECEBIDO PELO SR. COR-DELL HULL O SR. LEOPOLD

STOKOWSKITTasIii»i/7ton, 14 (H.) — O sr.

Cordell Hull recebeu hoje o sr.Leopold Stokowskl, regente de or-chestra, que foi communlcar aosecretario de Estado que todos ospreparativos foram concluidos pa-ra a realização de uma tournfena America Latina da Orchestrada Mocidade Americana.

O sr. Hull salientou a Impor-lancia desse projecto como contri-bulção para a comprehensão In-ternaclonal. A data da partida daorchestra está fixada provisória-mente para o dia 20 de julho pro-ximo.

SIMON BARER

Simon Brtrer, o anno passadodeixara forte impressão no publl-' co carioca com o extraordinário

CONHECIDOS ATE HOJE

Seu emprego com êxito no tratamento dos dementesClnclmiíill, (Estados Unidos), 14

(Por Sleplien ,1. Mcdonough, daAssociated Press) — Um dns innlstemíveis venenos conhecidos atébojo está sondo empregado comexilo no tratamento das pessoasdementes, Esse veneno 6 o famoso"curare", tão conhecido em Iodaa Amorica do Sul, especialmenteno Brasil, e foi empregado porséculos por certas trlbus índigo-nas para produzir morte dolorosao quasl Instantânea em suas vlctl-mas. Para sua composição, os In-dios uniam ns pontas dc suas lan-çno e do suas flechas com o"curare".

O dr, A. E. Bennett declarourecentemente que assim como asciencia ompregou com êxito oveneno do certns classes de vlbo-ras para alllvlar dores physlcas,da mesma fôrma o "curnro" estáservindo como uma droga prell-minar para o tratamento dos do-entes do schlsophrenla e outrasenfermidades inen'.aes.

O tratamento se originou emuma viagem que realizava no Amazoras o explorador RIchard C.Glll, que conseguiu grande quan-tldade de "curare" e o entregouao dr. Bennet para suas Interes-santos investigações.

Grandes doses de "curnro" pro.duzem a nnullação da reacçãomuscular no corpo e a morte so-brevem pela Incapacidade do dia-phragma continuar absorvendooxygenlo. Faz o veneno que os

termos tcrmlnnes quo llgnm osmúsculos ho debilitem o fiquemquasl completamente Inaetlvos,

O dr. Bennet o seus ajudantestinham procurado com nfan umadroga quo produzisse esses resul-tados pois tlnhnm observado quecoitos doentes tratados com mo.trazol davam taes rcacções vio'lentas que por vezes quebravamos ossos, As experiências comanlmaes demonstraram que a ap-pllcnçilo do "curaro" produz umrelaxamento muscular quo permlt-to que o metrnzol seja uppllcadosem que o paciento soffra essasviolentas c catnstrophlcas commo-ções. Por Isso o dr. Bennet decla-rou que "agora um Innumeraveltotal dc pacientes poderá ficarem estado de ser submettldoao metrazol" graças ao "curare".E accentuou um caso recento deum homem de negócios, de 61 an-nos, quo soffrla de câncer e quenão podia ser operado porque bas-tnvo apenas a Informação de queo Ia para lho produzir tremendaagitação mental. Depois do tra-lamentos com o "curare", mlstu-rado com metrazol, a operaçãopOdo ser feita e o paciente voltouao seu trabalho normal dentro doseis semanas.

As experiências actuaes consls-tem em produzir uma droga syn-thetlca, o "quinino mctrochlorldi-co", que parece produzir os mes-moí effeitos que o "curare".

O SANGUBO SANGUE li' A VllíA, HUHUtllC O SANGUE l)E

PREFERENCIA AO USTOMAUO

ELIXIR 914Nfio ntncn ns dentrs <¦ rstmnflKli — Agrllrinvel como lleoi

SYPHILIS JRHEUMATISMOIPLACAS!ROSEOLAStESPINHAS!ULCERAS!DOENÇAS DA PELLE!

Tomem n tiulcn rfppuriitlvn con-«iitfrntln peln chutai» mpillcn. o me-lhor elemento pnrn comlmter nsyphilt* peln vln irnntrlen e outlncncriH do snnune Mflhocn dcppriionn cnrmtiiH 1 einln nnnniil2 tntlhnen ile vlriroa. em toda oAmerica dn .Sol

Um projecto de lei deprotecção do trabalho

dos médicosO ministro do Trabalho, reite-

rou ao da Educação o pcdldu fel-to em seu aviso de 31 de agosto doanno próximo passado e referen-te á emissão de parecer com a

possível brevidade, pelo Ministe-rio da Educação, sobre a repre-sentação do Syndicato MedicoBrasileiro desta capital, plcltean-do a adopção de medidas que ve-nham tornar favorável as condi-ções de trabalho e. assegurados osmeios de defesa nesse sentido, emprol da classe medica, e suggorin-do, para isso, a collaboração deum projecto de lei de protecçãodo trabalho dos módicos do paiz.

A.O %if@A@

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poisei.'',.\-<fjsél; ?$a& foresv ¦¦$'.çàsa da F&rtüiiál... s !

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?'CflSA;pMAÍRÃES- Ouvidor^^«Lde'Março

(35197)

Registro de diplomasPelo director geral do Departa-

mento Nacional de Educação fo-ram mandados registrar os diplo-mas de Antônio Cândido dos San-tos, Fernando Gentil Pinto Maga-lhães, Qulntanilha Pires, OswaldoPinheiro Requlão, Wnlter JosôOlehl, Carlos Thompson Flores

Netto. Luiz Carlos Alberto Mui-ler, Solon Nelson de Souza Gul-marães, Ivan Oliveira de Menezes,João Lima Júnior, Manuel Vieirade Almeida Ramos, Wilson JoãoBeraltlo, José Gomes Domingues,Hermes da Costa Almeida, Alber-to Furtado Portugal, Narciso deMendonça' Motta, Christovão Ru-tiler Teixeira Maciel e Mario deAraújo Goulart.

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de dois mil conscriptos do Districto de Artilharia de Costa¦T*rt>*W .¦.-.¦•Vv.,..;-.......,,..,., ,"jrA'.VV '[Vrt„;.»',.tllVV.V JV-Í"..;... . '"V ¦, .¦•,.",. - <.^f<+™ >¦ «¦.<•.¦<¦¦» ¦""*"•»' 'T™l

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Os novos conscriptos desfilam em continência á BandeiraComo antecipáramos, offectuou-

se hontem, no Forto Duque de Ca-xias a cerimonia do juramento &bandeira dos novos conscriptos doDlstrlcto de Artilharia de Costa,em numero superior a 2.000 ho-mens.

Assistiram á cerimonia, que te-ve a presença do chefe do gover-no, as missões militares estran-geiras o todas as altas patentesdo Exercito.

O presidente Getulio Vargas, na-quella praça de guerra, foi rece-bldo com as honras do protocollo.pelo general Rego Barros, com-mandante do Dlstrlcto de Artilha-ria de Costa, que conduziu s. ex.ao palanque official, armado nocampo do athletismo do Forte.

Encontravam-se já ali os mlnls-tros Eurlco Dutra e Atistides Gul-Ihem, prefeito Henrique Dods-worth. major FIlinto Muller, coro-nel Pio Borges, coronel Jesuinode Albuquerque, todos os generaes,que ora so encontram nesta ca-pitai, e grande numero de senho-ras da nossa sociedade.

Iniciada a cerimonia, os conscri-ptos prestaram o compromisso, dl-zendo cada um: "Incorporando-me ao Exercito Brasileiro promet-to cumprir, rigorosamente, .'ts or-dens das autoridades a que estl-ver subordinado, a respeitar ossuperiores hierarchicos, a tratarcom affeição os meus irmãos dearma e, com bondade os subordi-nados e dedicar-me, Inteiramente,aos serviços da Pátria, cuja honra,Integridade e Instituições defende-

rei, mesmo com sacrifício da pro-prla vida".

Em seguida, foi lida a ordem dodia do general Rego Barros. Ins-pector do Dlstrlcto de Artilhariade Costa cujas ultimas palavrasforam estas:"Attentae bem que neste sym-

bolo radioso está representado tu-do o que é nosso!

O solo magnânimo onde abun-dam os thesouros, as florestas, osprados e as serras, os chxpadões ecoxllhos, os rios Incommensuravelse a exuberância da terra feracls-sima: a raça, forte e Indomável,quo cresce num cnldeamonto ma-gnlflco, formando um povo perse-verante na luta. honesto nos la-bores, sincero nas convicções eintrépido na guerra; a língua, fa-cll o mnlcavel, que enlaça a todosnum ello fraternal, eternisando asmanifestações fulgurantes da sen-sibllldade e da Intelllgencla: acrença, suave e consoladorn, bene-fica na perseverança da fé, na pu-reza dos princípios e na elevaçãomoral; as tradições, que consti-tuem s força disciplinadora do es-pirlto. da vontade o das aspira-ções, permlttindo o progresso na-tural e justo: e a historia, que re-memora o desbravamento da ter-ra, o crescimento das cidades, aslutas pela liberdade, os grandespatriotas, os Invictos soldados, oslídimos estadistas e as pugnas II-beraes, svnthetlsando tudo o queconstruímos no passado, o queelaboramos no presente c o queauguramos no futuro.

Vede, assim, que junstes pe-

rante o symbolo augusto de vossaPátria!

O vosso Juramento está sacra-montado.

Irels, dentro em pouco, apôs sal-durdes parte da vossa divida coma Pátria o ultimado esse primeirotributo de cidadão, regressar aosvossos affazeres o aos vossos !a-res.

E. quando o flzerdes, não osque-cendo o vosso juramento, e o queaprendestes, grltae, bem alto, quea caserna não é a escola do vicioo da perdição, mas o templo dosacrifício da abnegação e domais acrlsolado patriotismo e quopertencels no Exercito do Brasil".

Os novos conscriptos cantaramdepois, em continência á Bandeira,os Ilymnos Nacional e da Bnndel-ra e a canção do Soldado do Dis-tticto de Artilharia de Costa, des-filando, por fim. em continência áBandeira o ao chefe da Nação.

ALUMNOS CIVIS PRESENTESA' CERIMONIA

Cerca de 300 alumnos dos Insti-tutos João Alfredo e Souza Aguiarestiveram presentes á cerimonia,dando, assim, uma demonstraçãodo seu interesse por aquelia festacívica. Esses alumnos tambemdesfilaram, cnnlando. em frente aopalanque presidencial.

Ao retirar-se. o presidente Ge-tu!lo Vargas externou ao minis-tro da Guerra e ao general RegoBarros a sua magnífica Impressãopela festa que acabara de assistir.

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A DURAÇÃO DO TRA-BALHO E A FIXAÇÃO

DAS INDUSTRIASINSALUBRES

poderio do sua arte. O famosopianista russo fora observado portodas as maneiras pelos críticos epelos entendidos no assumpto. Nasegunda quinzena deste mez ouvi-remos no Municipal esse famosopianista que em nossa cidade vemcompletar o seu cyclo vlctorlosodesde ha multo verificado nos Es-tados Unidos. A presença de SI-

mon Barer nesta temporada deconcertos é mais um dos grandesserviços prestados a cultura donosso paiz pelo maestro Pierglle,organizador geral ria temporadaofficial, que vem apresentado ar-tlstag famosos. Os concertos deSimon Barer terão Inicio na se-gunda quinzena deste mez r.,o Mu-niclpal. .

A exposição de motivosdo sr. Waldemar Falcão

Foi a seguinte a exposição demotivos com que o sr WaldemarFalcão, ministro do Trabalho,apresentou ao presidente da Re-publica o projecto sobre a dura-ção do trubalho no Brasil e a fl-xáção das Industrias insalubres:"A legislarão sobre horário detrabalho, pelos seus relevantes as-pectos do ordem hyglenica e so-ciai, tem merecido deste Ministe-rio a maior attenção. Em conse-quencia, numerosos foram os dis-positivos legues postos em vigorsobre tal assumpto, estabelecendoa duração do trabalho em várioscampos de actividade econômica,

Da Constituição de 10 de no-vembro de 1ÍI37 decorre, porém,como imperativo de um regimende maior protecção social, a neces-sldade da generalização da jorna-da de oito horas, bem como a res-trlcção do trabalho dominical e amelhor remuneração do trabalhonocturno, nos termos do art. 137,alíneas ü, I e,./, desse diplomaorgânico.

Assim, para dar melhor applt-cação a taes mandamentos, comotambem para consolidar as dispo-siçfles vigentes, nomeei uma Com-missão Especial, cujos trabalhos,consubstanciados no projecto jun-to, tenho a honra de submetter aoesclarecido exame de v. ex.

De inicio, reuniu o projecto ospreceitos geraes communs aos va-rios textos legislativos sobre ho-rario de trabalho, uniformizando-os segundo os cânones da CartaConstitucional de 10 de novembroo constantes das alíneas D, I e J,do seu art. 137.

O trabalho elaborado constituo,destarte, verdadeira consolidaçãoda abundante matéria legislativahoje vigente, ao mesmo tempo quese enquadra nos ditames do textoconstitucional.

De accordo com essa orientação,o projecto fixa Inicialmente o 11-mlte de 8 horas para a Jornadade trabalho, salvo quando a pro-prla lei estabeleça duração dlver-sa, prevendo os casos em que esselimite pôde ser ultrapassado e ascondições de semelhante excesso.

Essa limitação abrange indis-lindamente todos quantos se de-diquem a emprehendlmentos par-tlculares, na conformidade do pre-coito constitucional, c com as uni-cas excepções que o projecto en-numera, em attenção ás condiçõesespeciaes de certos trabalhadoresou de determinadas actlvldades.

A seguir, são regulados os pe-rlodos de repouso, inclusive o re-pouso semanal, dispondo o pro-jecto, de mçdo preciso, sobre odescanso dominical, que é obrl-gatorio, salvo os casos de neces-sldade que por elle são previstos,bem como a cessação do traba-lho em dias feriados, ou dias san-tos de guarda segundo o costumelocal.

São estipuladas as condições dctrabalho nocturno, dando-se exe-cução ao mandamento constitu-clonal da alinca J do artigo 137 daCarta de 10 de novembro. E sãoainda estabelecidas as regras in-dispensáveis â fiscalização dos

'Preceitos legaes e as penalidades

a que ficam sujeitos os lnfracto-res.

Essa generalização de precel-tos communs a todas as actlvida-des privadas, conforme á Consti-tuição, é proposta, porem, semprejuizo das regras especiaes quese devem applicar a certos regi-mens de trabalho que, pelas suascondições peculiares, estão sujei-tos a horários mais réstrlctos ou aduração diversa da normal.

Nesses casos, ou subsistirá alegislação vigente naqulllo quenno fôr contrario aos preceitosgeraes, ou serão expedidos novosregulamentos que se adaptem aoexercício das actlvldades para asquaes ainda não foi decretado re-gimen especial.

Assim, o projecto resume, numsô texto, actos legislativos dlver-sos, ao mesmo tempo que adaptaa legislação anterior aos termos

da Constituição do 10 de novem-bro, subsistindo apenas dessa le-glslação, sob fôrma autônoma,aqueila que, segundo se acha di-to, 6 destinada a reger situaçõesespeciaes.

Finalmente, nos termos propôs-tos, passam a gozar do horário detrabalho previsto na Constituição,dada a generalização projectada,numerosos trabalhadores para osquaes não havia sido até agoraextensiva essa benéfica quão hu-manltaria medida."

Destruída pelo fogo umafabrica em Portugal

Lisíioa, 14 (U. P.) — O fogodestruiu em Lousan a fabrica decerâmica da firma Galvão Carva-lho. Os prejuízos materiais sãocalculados em cem contos dc réis.

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6

I ^effCORREIO DA M/NHA — Sabbado, 15 de'-Juiihó <1c 1941

"-WAJ- i"

iciencia do governo de NictheroyCompleta estabilidade financeira, a par de gastos

contínuos com obras publicasQuem «o dctlver, Indemne de

paixões e liberto do recalques po-Hllcos, a mirar o (|(ie roprenentaa administração Brandão Júnior,na Prefeitura de Nictheroy, ha doconcluir nfflrmando a sua effl-ciência e lisura, «ob o Impérioconslructor do dynamlsmo.

NAo ha duvida de que grandes,incontestáveis, mesmo, eram asresponsabilidades quo elle aesu-tnlii ao chegar, pela segunda vez.ao governo da sua cidade natal.Faetores vários, relativos a restrl-cedes políticas dos que tiveram,ftitn/>, de so conformar com amutação operada pelo advento deum regimen apocnlyptlco, avulta-ram, sobremodo, para sobrecurre-stir, ainda mais, o pesado encar-so que o actual chefe do Executl-vo da capital fluminense assumi-ra ao acccltar o cargo que, noalbor do Estado Novo, lhe confia-va o illustre Interventor Ernanldo Amaral 1'elxoto.

Nnquella época, aoffrendo ae In-.iunoções polltlco-facclosas, na de-pendência dos conveniências si-funcionária-, em detrimento dasnecessidades publicas, Nictheroyeslava aquém do Indico de evo-lução Inherente ns suas própriaspossibilidades, inlhlblda, emflm,de attender aos seus mais relc-vantes problemas.

Mos o sr. Brandão .Tunlor. comum unlco objectlvo, uma directrlzunlca, — trabalhar — conseguiu,em pouco tempo, a conjugaçãonormal dos órgãos adminlstratl-vos da Municipalidade, a harmo-nla funcclonal desses órgãos e,consequentemente, o equilíbrioorçamentário, ajustado ás posei-bllldades do município, sob nor-mas rigorosas mas justas, semmajoração de ImpostOB. Equili-brio tal, se positiva em cifras,mercê de intelligencia e capaci-dade, onde ninguém foi prejudi-i.ado e, pelo contrario, todos be-neficiados, com obraB que se re-commcndam concretamente.

A exuberante situação da ca-pitai fluminense, garante-lhe fu-luro aluda mais prospero.

A arrecadação augmenta an-nualmente e a despesa G distribui-da na ordem dlrecla da utilidadepublica,

A receita de 12.200 e poueoscontos, do anno de mil novecen-tos e trinta e sete já attlnglu, áMomma de 17.400:000$000 no pre-«ente exercício!

E, nesse impulso vigoroso epropulsor, Nictheroy se transfor-ina conseguindo logar privilegia-• Io no concerto das capitães dosEstados do Brasil.

OBRAS SOCIAES

A' administração municipal deNictheroy, não escapam cuidadoscxcepclonaes no que diz respeitoás obras soclaes, numa elevadaattenção á dignidade humana ena continuidade sublime das nor-mas governamentaes traçadas eimpressas nos destinos do Brasiljielo presidente Getullo Vargas.

Multas obras, nesse sentido, ío-

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Dr. João Francisco de Almeida Brandão Júnior, prefeitocapital ílumlnense

prehendedor e a personalidade docommandante Ernanl do AmaralPeixoto, o prefeito de Nictheroytom as suas vistas voltadas paraos pontos da cidade, onde os es-labelecimentos de ensino nãocomportam o effectlvo de matri-cuias correspondentes ás necessl-dades escolares e, afim de facili-tar a obra educacional flumlnen-se, tem adquirido e mandadoconstruir edifícios modernoB, do-tados do todos oa requisitos te-chnicos e recursos archltectonlcos— que são doados ao Estado.

Os Grupos "Embaixador Cár-cano" e "Benjamin Constant",este em construcção, são o Inicioda serie de próprios que o ar.Brandão Júnior determinou cons-truir.

AUGMENTO DO PAÇOMUNICIPAL

O prédio em que está installa-da a maioria dos serviços muni-cipaes, antiquado, muito deixando

LOGRADOUROS PÚBLICOS

Sobre o embellezamento doSacco de São Francisco, a pavl-mentação de muitas mas e acreaçâo de novos logradouros pu-bllcos, a remodelação da praçaMartlm Affonso e da praça Jahúmerecem applausos.

A primeira, em frente ás bar-cas, como quo sendo a sala devisitas da cidade, apresentava umlastimável aspecto pela falta deexpressão artística e constituía— toda congestionada de "bon-des" — um remendo velho e gros-seiro, coinpromettedor da estheti-ca, sob o ponto de vista do ur-banlsmo.

Dahi porque foi passiva da re-forma que, presentemente, attin-ge sua phose final, com aindamais outro objectlvo: — o des-congestionamento dos carrls quea tornavam mais Incompatívelcom o progresso de Nictheroy.

Também a segunda, isto 6, apraça Jahú, em frente ao Casino

O RIO ICAKAHY

Feito administrativo que, egual-mente, se distingue, Já porque serelacione com o saneamento dagrande zona "chie", Já porqueofíerocerá motivou para uma bo-nlla avenida, e a canalização doRio Icarahy, no Canto do Rio.

CAPTAÇÃO DE ÁGUAS

Afim de corresponder ás neces-sldades da população, assegurai!-(Io-lhe farto fornecimento dágua,o prefeito da c-apltul ílumlnensetomou providencias no sentido deremodelar, completamente, os ser-vlços de abastecimento, modlfl-cando a rede distribuidora o pro-cedondo a novas captações desseprecioso liquido.

Todos os serviços estão termi-nados e será Inaugurada dentrode poucos dias a repreza do Apo-llnario, graças ao que em Nlcthe-roy nâo haverá a falta dágua tãoreclamada noutras cidades doBrasil.

REDE DE ESGOTOS

A6 condições em que se encon-tra a rede de esgotos, da vizinhacapital, cão das mais inadequa-dns, quão mesmo prejudlclaes ásaúde publica.

Inefflclcnte e velha, a sua re-modelação e extensão exigiam asattenções lmmedlatas do governomunicipal, que com a prestezabastante, confiou oa estudos dosserviços precisos ao conhecido en-genlielro sanitarista, Saturnino deBrito.

O projecto já ostá prompto eos podereB munlcípaes estão es-tildando as bases do edital deconcorrência para a immediataexecução das obras,

PROMPTO SOCCORRO

O Governo Municipal, resolveu,já ha algum tempo, construir umedifício destinado aos serviços dePrompto Soccorro, onde será ins-tallado o Hospital Municipal, arigor, sob o ponto de vista doconforto e da scleneia.

Este é um problema Já resol-vido pelo prefeito Brandão Júnior,estando escolhido o local e com-prado o terreno, onde será edl-ficado.

O projecto da construcção estásendo elaborado por engenheirosda própria Prefeitura, obedecendoá assistência e orientação do dr.Alberto Borgerth, director da As-slstencla Hospitalar.

Dentro de breve será dado ini-cio ás obras e não demorará mui-to até que NIcthsroy possua umamagnífica organização hospitalar,comparável ás melhores do palz,

que aliás sempre foi uma daspreoecupações da actual adml-nlstração publica de Nictheroy.

REMODELAÇÃO DA CIDADE

Um dos acontecimentos bri-lhantes dessa administração, cul-minará na completa remodelaçãode Nictheroy, Já ha muito annun-

Sanatório em construcção na capital fluminenseram emprehemiidas e levadas aeffeito, destacando-se, entre ellas,«i rico edificlo destinado ao Asy-Io da Velhice e o plano de cons-Trucçous baratas para operáriosv trabalhadores.

k.' PRÉDIOS ESCOLARES

Procurando collaborar com ogoverno do Estado, nesta horamarcado por notáveis realizações,que caracterizam o ideal em-

a desejar pelaB suas condlçBes,foi completamente reformado,sendo de se notar, especialmente,seu augmento em mais da meta-de, cm construcção nova, comdisposições regulares, obedientes aum estylo simples mas formosoInterna o imponente externa-mente.

A Prefeitura de Nictheroy, dl«-põe assim, de uma sede de go-verno ampla, moderna e majes-tosa.

Icarahy, no mais rico bairro dacidade, era. sem duvida, um at-tentado á belleza da Guanabara.Sem feltio, sem encanto, sem tra-ços sequer de uma praça modes-ta, vae ella agora apparecer aosnictheroyenHes na «olennidade delinhas engenhosas, dotada de no-taveis bellezas artísticas, digna deser o "fundo scenographlco de umquadro", onde se encontra o bus-to do maior artista fluminense:Antônio Parreiras.

ciada, cujos projoctos promptosjá estão em mãos do interventorAmaral Peixoto, que os submet-terá á apreciação elevada do sr.Getullo Vargas, presidente daRepublica.

O conjunto das realizações doPrefeito Brandão Júnior é um at-testado da sua capacidade — tãoprópria á nova ordem de traba-lho necessária aos homens de go-verno, dos quaes tudo espera oBrasil.

DOS ESTADOSALAGOAS

Banditismo no interiordo Estado

Maceió, U ("Correio da Ma-nhã") — Causou forte Impressãonesta capital a descoberta de umaserie de crimes praticados no mu-nlcipio de Quebrangulo. A poli-cia prendeu diversos membros daquadrilha chefiada por Manoel'Laurlndo,

proprietário da Fazen-da Guaribas o que está foragido.O ultimo crime dos bandidos foio enforcamento do indivíduo Al-«ides, conhecedor de certos segre-dos dos criminosos.

PERNAMBUCO

Um cargueiro inglez arribaa Recife

Recife, 14 ("Correio da Ma-nhã") — Arribou a este porto oCargueiro Inglez "Troutbool",que deixou um tripulante, accl-dentado durante a viagem. Tro-cede de Buenos Aires, com umcarregamento destinado á Ingla-terra. A policia marítima fez bai-snr a antenna, e lacrou a cabi-no de radio de bordo.

Os jornaes recifenses augmen-tam de preço

Recife, 14 ("Correio da Ma-rliâ") — Do dia 18 em deanle, osJornaes desta, capital augmenta-j-üo cem réis om seu preço, comexoepção da "Folha da Manhã",que preferiu reduzir o numero depaginas.

O urbanismo em RecifeRecife, 14 ("Correio da Ma-

nhã") — A commlssão do planoda cidade tratou longamente doproblema das casas pm minas pdos tçrronos não èdlfleadoa nasluas á margem do Capibaribo.

O caroá em criseRecife, 14 ("Correio da Ma-

Jiliã") — Tendo em vista a versãode que os interessados na indus-t:ia do cara», tãm externado dca-

animo, em face da recente baixana cotação da fibra no mercadointerno, resolveu a Secretaria daAgricultura investigar minuciosa-mente ns causas que teriam de-terminado essa queda de preços,tomando medidas enérgicas emsua defesa..

ESPIRITO SANTO

Ala-em

Assistência social

Viclorin, 14 ("Correio danhã") — o governo federal,collaboração com o Interventor doEstado, acaba de dotar esta capi-tal de optlmo sanatório para tu-berculosos, denominado "GetulloVargas", com a. capacidade de 120leitos. O estabelecimento custou760 contos, sem incluir as Instai-lações. O prèventòrlo da praia doCosta, denominado "Gustavo Ca-panema" custou 145 contos e at-tende a 300 creanças durante oanno.

Com a reforma, da Saúde Publl-ca hoje aesignada pelo Interventoros serviços de assistência socialvão ter maior efflclencla.

MINAS GERAES

Mais um grande diamanteencontrado

Bello llnrisonte, 14 ("Correioda Manhã") — O sr. AntônioDayrell, que chefia um garimponn município de Coromandel, tevecomimmlcação telegraphlea deum de seus auxlllares de que foiencontrado um diamante branco,com 42 kllates. pedra de grandevalor, pela sua côr e conformação.Alndu não foi avaliada a preciosapedra. Esperam os garimpeiros,encontrar outroB diamantes nes-se garimpo, situado entre os mu-niclplos de Coromandel e Presi-dente Olegarlo.

O Centro Agro-pecuario deDiamantina

Bello Wori-otit'-. 14 ("Correioda Manhã") — Acha-se installado

,e em pleno funecionamento oCentro Agro-Pecuario da 21* Cir-cumscrlpção, com sede om Dia-mantlna, abrangendo também osmunicípios de Serro, Itamarandi-ba, Capelllnha e Minas Novas.

Esse centro agro-pecuario faz! parte do plano do governo do Es-| tado de dividir Minas Geraes em127 clrcumscrlpções. Suas flnall-dades são os seguintes: attenderchamados dos agricultores, quan-do forem solicitados os serviçosproflsslonaes afim de asslstll-osna, Introducção ou aperfelçoamen-to de qualquer cultura, no comba-te ás pragas ou moléstia, bemcomo para oriental-os em quaes-quer dlfflculdades ou duvidas,prestar assistência tcchnica, ori-entar o tratamento dos animaesdoentes, ceder pelo custo machl-nas agrícolas, arame farpado,adubos chlmlcos, lnseptlcidas, fa-zer empréstimos de reproduetoresduas vezes por anno ao mesmocriador, afim de melhorar a raçade seu gado, construcção de ba-nhelros carrapatlcldas a titulo deprêmios; dar passagens aos fa-zendolros que desejem fazer esta-glo na Fazenda Escola de Fio-restai: encarregar-se da matri-cuia dos filhos dos fazendeiros ouquaesquer agricultores na Fazen-da Escola de Florestal.

O Posto do Centro Agro-Pecua-rio de Diamantina está sob a ehe-fia do agrônomo Guilherme ReisJúnior. Sua actuação está sendoestendida aoR municípios abrangi-dos pela respectiva circumscrl-pção.

RIO DE JANEIRO

Inauguração do novo prédiodo grupo escola de Tavarú7'avaru', 14 ("Correio da Ma-

nhã") — Com a presença do In-terventor Amaral Peixoto e doprefeito de Parahyba do Sul, es-peclalmente convidados pelas au-toridades locaes, deverá ser inau-gurado hoje, aqui, o novo prédiodo grupo escolar, o prédio ç-ue

hoje se Inaugura e que servirápara abrigar dezenas de crean-ças durante o período das primei-ras letras, foi offerecido ao povode Tavaru' pelo capitalista, sr,Horacio de Mello, que estará pre-sente ao acto Inaugural.

RIO GRANDE DO SUL

O regresso do ministroda Viação

Porto Alegre, 14 ("Correio daManhã") — O ministro da Viaçãogeneral Mendonça Lima, regres-sara a essa capital no próximoavião de terça-feira. Em Livra-monto e Pelotas, foi recebido fes-tlvamente,

Accordo de compra com aFrança e a Inglaterra

Porto Alegre, 14 ("Correio daManhfl.") Esta praça está traba-lhando actlvamente para a inclu-são dos couros e lãs no accordode compras para a França e In-gla-terra, que deve ser feito, den-tro de poucos dias, com o Brasil.Nesse accordo, está Incluído oarroz, mas não se Incluíamaquelles dois produetos.Cinco mil contos em cobrança

executivaPorto Alegre, 14 ("Correio da

Manhã") — A repartição do Im-poslo sobre a renda encaminhouao judiciário processos de cobran-ça executiva de Impostos na som-ma, total de cinco mil conto» deréis.

Falta de transporte parao norte

Potto Alegre, 14 ("Correio daManhã") — Os fazendeiros desteEstado queixam-se da falta detransporte para gado de reprodu-cção destinado aos Estados donorte. Dizem que certas empreBaaso negam transportal-o.

Para fiscalização de materialferroviário adquirido

Porto Alegre, 14 ("Correio daManhã") — Seguirá"; por estesdias, para os Estados Unidos, o sr.Octacilio Pereira, director geralda ViaçSo Férrea, que vae flsca-

AS COMMEMORAÇÕESDOS CENTENÁRIOS

DE PORTUGAL

A cerimonia hontem rea-lizada na cidade de Faro

Faro, 14, (U. P.) — O ministrodas Obras Publicas representandoo general Carmona, com a assls-tenda da embaixada brasileira,autoridades civis o militares, aLegião da Mocldiult-, os bispos deAlgarve, Beja, Cabo Verde o poe-ta Cândido Guerreiro o outraspersonalidades, iniciou no Algar-vo as commemorações centena-rias.

O governo prestou homenagemaos elementos offlclaes, dlscur-siindo, por oceasião, o governa-dor civil, major Monteiro Leite,que lamentou o não compareci-mento do general Carmona, e osr. Oliveira Salazar, devido á si-Um ção Internacional,

O major Monteiro Leite saiien- jtou caber ao Algarve a honra de Ifechar com chave de ouro as fes- Itas coimnemorativas da Época jMedieval e terminou affirmandoque "Portugal será eterno no ee-paço e no tempo".

O engenheiro Moraes Sarmen-to, presidente da commlssão dis-trictal da União Nacional, usandoda palavra, salientou o facto deque "em melo da tragédia euro-péa mantem-ee silenciosa, masfirme a confiança no prestigiosochefe, a quem estão entregues osdestinos de Portugal".

O ministro das Obras Publicas, Imajor Joaquim Abranches, ngra-decendo as homenagens, manlíes- jtou o contentamento por ver co- ,mo o Algarve se associa ás com-memorações centenárias; comosaúda o chefe de Estado; comomanifesta sua confiança no go-verno, acerescentando: "Nestahora Incerta é consolador para oschefes verem todos os portugue-zes reunidos para maior gloria dePortugal".

Em proseguimento ás comme-morações foi inaugurada a lapidecommemorativa. do quarto cente-narlo da elevação do Faro á ca-tegorla de cidade; com a presen-ça do minlBtro e do bispo de Al-garve, Dom Francisco GomesAvelar. Em seguida o bispo ce-lebrou uma missa campal, a qualassistiu todo o elemento offlclal,representante do general Carmo-na, delegados brasileiros, etc.

A delegação brasileira foi alvode enthuslasticas manifestaçõespopulares.

Logo apôs, na praça AffonsoIII foi realizado o acto commemo-ratlvo da conquista do Algarve,discursando, no momento, o sr.Júlio Dantas que exaltou os ai-garvlos e classificou de um po-vo de marinheiros, historiandosua epopéa marítima.

Em seguida o bispo benzeu opadrão commemoratlvo da reall-zação da unidade nacional e o ml-nistro o descerrou entre vlbran-tes applausos e vivas da mui-tidão.

A' noite foi realizado um jan-tar de gula na municipalidade,tendo sido a missão brasileira ob-jeclo de homenagem em todas ascerimonias realizadas.

Lishoa, 14 (U. P.) — Regres-sou de Madrid a missão especialque foi á Hespanha entregar aogeneral Franco o colar "TorreEspada'.

A missão manifestou excellenteimpressão recebida por parte dogeneraliGsimo e do povo hespa-nhol.

A ORGANIZAÇÃO DO

Companhia Mogiana de TransportesC. M. T.********************************************

Transportes de e para diversas localidadesda zona Mogiana, rápidos, seguros e efficientes,de porta a porta, conjugados com estradas de fer-ro e em trafego mutuo com a Cia. Paulista deTransportes (C. P. T.) e com a Cia. Geral deTransportes (C. G. T.).

******************************************

Pedidos de collecta em São PauloTELEPHONE 3-2193

REUNIU-SE 0 CONSE-LHO DE IMMIGRAÇÃO

E COLONIZAÇÃOSatisfeito um pedido devarias companhias de

navegação

SERVIÇO DE METRO-LOGIA

Observações e estudosrealizados na Europa e

nos Estados Unido-Acaba de regressar a esta ca-

pitai, pelo Brasil, o sr. Ernesto daFonseca Costa, director do Instl-tuto Nacional de Technologia, queesteve, durante alguns mezes, naEuropa e nos Estados Unidos daAmerica do Norte, em missão of-ficlal, referente á organização donosso serviço de metrologia.

Na Europa, o sr. Fonseca Cos-ta entrou em contacto com a Re-partição Internacional de Pesos eMedidas, realizando observações eostudos. Seguindo depois, para aAmerica do Norte, ali adquiriu omaterial necessário á organiza-ção do aervlço de metrologia emnosso palz e também outras ma-chinas para o Instituto Nacionalde Technologia, inclusive uma Ins-tallação para o estudo da cellu-lose. Durante a sua permanêncianos Estados Unidos, o sr. Fonse-ca Costa estudou a organização doBureau of Standards daquellepalf, considerado modelar, bemcomo outras instituições scientlfl-cas e laboratórios de pesquisasIndustriaes. Foi ainda s. s. re-presentsnte do Brasil no 8." Con-gresso Scientlflco Pan-Amerlcano,recentemente reunido na grandeRepublica norte-americana.

Hontem, â tarde, em companhiado sr. Heraldo de Souza Mattos,que vinha respondendo pelo expe-dlente do Instituto Nacional deTechnologia, o sr. Fonseca Costaesteve no gabinete do ministro doTrabalho, afim de se apresentarao sr. Waldemar Falcão, com oqual manteve demorada palestraBobre os resultados de sua viagemao estrangeiro, pondo-o a par detudo o que observou de Interessepara o nosso paiz.

llzar, o material ferroviário aliadquirido, num montante de 33mil contos, para a rede do Estado.Na sua ausência, responderá peloexpediente da dlrectorla o enge-nhelro Manoel ParrelraB.

A industria do xarquePorto Alegre, U ("Correio da

Manhã") — Oa Jornaes de Bagé,commentando as dlfflculdades daindustria do xarque, aceusam osfrigorlflcoB estrangeiros de preju-dlcarem essa Industria, compran-do gado especialmente para xar-que. Acham que os frigoríficosdeviam produzir xarque, tão so-mente, com os pedaços de boi quenão se prestam para a carne friae em conserva.

Escola civil de aviação emPasso Fundo

Porfo Alegre, 14 ("Correio daManhã") — Será fundada emPasso Fundo uma escola civil deaviação. O prefeito daquelle mu-nlclplo veiu entender-se sobre oassumpto com o Interventor fe-deral, que prometteu todo o apoiomoral e material â iniciativa.

A criação gaúcha na Exposl-ção de Palermo

Porfo Alegre, 14 ("Correio daManhã") — A Cabana Charrua,a conhecida fazenda de creaçâo deUruguayana, resolveu concorrer,este anno, á importante Exposl-cão de Palermo, na Argentina.

Varias noticiasPorto Alegre, 14 ("Correio da

Manhã") — Entrará no mercado,na próxima semana, o Institutodo Arroz, que está em vias deconclusão de um empréstimo dequinze mil contos no Banco doRio Grande.

— O Syndicato dos Lojistas rea-Hzará hoje uina reunião afim dedefinir sua attltude com o Insti-tuto dos Commerciarios, devido imorosidade administrativa deste.

Reuniu-se, hontem, no PalácioItainaraly o Conselho de Imml-gração e Colonização sob a presl-dencla do capitão de fragata Attl-Ia Monteiro Ache. Estiveram pre-sentes, á reunião os srs. ArthurFerreira da Costa, Antônio Pradode Andrade Muller e Francisco dePaula Assis Figueiredo, observa-dores dos Estados do Santa Ca-tharina, São Paulo e Minas Ge-raes.

Foi nessa occaBlão, tomado co-nheclmentc dos pedidos das flr-mas "Royal Mail Agencies (Bra-sll) Limited", Sociedade Anony-ma Martinell e Luiz Campos Fl-lhos & Cia., agentes respectiva-mente das empresas "The PacificSteam Navlgatlon Company","Konlnklljke Hollandscbe Lloyd(Lloyd Real Hollandez)" e "Re-deriaktlebolaget Nordstjernan",para serem isentadas temporária-mente do pagamento do registroannual das suas agencias e sub-agencias no Brasil. A respeito oConselho resolveu conceder a es-sas empresas Isenção temporáriado pagamento do sello do lmml-gração correspondente ao regls-tro annual de suas agencias e sub-agencias no Brasil, até que essasCompanhias de navegação pos-sam reiniciar as suas actlvlda-des".

Passando-se á ordem do dia, oconselheiro Arthur Hehl Neivaapresentou parecer relativo ássuggestões do interventor federalno Estado de São Paulo, Bobremodificações a serem Introduzi-das no decreto-lei n° 1.866, de 16de janeiro de 1040, das quaes foiportador o coronel Jayme Raudl-no de Faria.

São as seguintes as conclusõesdo parecer: I) — Deve ser man-tida a taxa de 2S200 para a expe-diçâo da carteira do Identidademodelo 19, reduzindo os Estadosa taxa cobrada por lei estadualaos nacionaes, afim de que emnenhum caso sejam ellas maioresdo que as exigidas dos estrangei-ros; II) — Deve ser annotadoem todo o Brasil o regimen decobrança das taxas sendo meta-de em sello do Immlgração e me-tade em sello estadual; III)— Não devem ser alteradas asdisposições vigentes relativas áobrigatoriedade da revalidação an-nual da carteira por período su-perior a quatro annos. O parecerfoi approvado. Quanto á cobran-ça do registro nas zonas ruraes,ficou decidido que o Conselho es-tildará, na sua próxima reunião,um projecto de decreto-lei a 6ersubmetlido á apreciação do pre-sldente da Republica.

AACÇÃODÉELEMÊN-TOS ESTRANGEIROS

NO MÉXICO

Uma declaração do em-baixador dos Estados

UnidosWashington, 14 (H.) — O sr,

Josephus Daniels, embaixador dosEstados Unidos no México, decla-rou ao representante da AgenciaHavas:"Quando estive aqui, no mezpassado, declarei que o presidenteCârdenas tinha conhecimento dasituação creada pela Influenciados elementos estrangeiros noMéxico e desde então os aconte-cimentos mostraram que eu tinharazão."

O sr. Daniels referiu-se, ao queparece, á expulsão do allemãoDletrich, director da propagan-da nazista no México.

O embaixador norte-americanono México regressará âquello palz,devendo partir de Washington a15 do corrente mez.

ACTOS DÓ ÍNTERVEN-TOR FLUMINENSE

O interventor federal no Estadodo Hlo a_sIgnou, hontem, os se-guintes actos:

Aposentando Luiz da Silva Fon-tes, no cargo de offlclal adminls-trativo, classe O, gráo 7, do qua-dro II; e José Cláudio da Silvei-ra no cargo de collector da pri-meira classe, do quadro III, comos proventos que forem opportu-namente fixados pelo Departa-mento do Serviço Publico.

— Tornando sem effeito: o actode 29 de abril do corrente anno,pelo qual Américo Vlanna foi no-meado para exercer, lnterlnamen-te, o cargo de professor (Escolade Professores), classe II, gráo 1,Sociologia Educacional e Proble-mas Soclaes e Econômicos do Es-tado do Rio de Janeiro, do quadroII: e o acto de 29 de abril do cor-rente anno, pelo qual Daliia Col-(ares Qultete foi nomeada paraexercer, interinamente, o cargo deprofessor (Escola de Professores),classe H, gráo 1, desenho, do qua-dro II.

—• Exonerando, a »•<___>: João

Baptista do Vasconcellos Torresdo cargo de escrlpturarlo-dactylo-grapho, classe C, gráo 1, quadroII, que exerce interinamente; Os-car Przewodowski, do cargo deprofessor (ensino profissional),classe F, gráo 1, portuguez, doquadro II; e íris Reis Paiva Gon-salves, do cargo, que exerce lnte-rinamente, de professor (ensinoprofissional), classe F, gráo 1,desenho, do quadro II.

— Nomeando GIpsl Setúbal Rit-ter para exercer o cargo de pro-fessor (ensino profissional), cias-se E, gráo 1, desenho, do quadroII, devendo ter exercício na Es-cola Profissional Aurellno Leal;o bacharel Chrlstovão Cláudio daSilveira, para exercer o cargo dejuiz substituto temporário da co-marca de Parahyba do Sul.

Tornando sem effeito — o actopelo qual foi nomeada CarmenPereira Amando Machado paraexercer. Interinamente, o cargo de

professor (Escola de Professores),classe H, gráo 1, pratica de ensl-no, do quadro II, com exercíciono Instituto d eEducação de Cam-pos; os actos pelos quaes foramnomeadas Judith Teixeira de Li-ma e Mathllde Pere ada Silva Ma-noel para exercerem, lnterlnamen-te, n cargo da classe C, gráo 1, dacarreira de professor (ensino pré-primário e primai-lo), do quadroII: o acto pelo qual foi nomeadoo bacharel Alberto José do Ama-ral paar exercer o cargo de juizsubstituto temporário da comarcado Nova Frlburgo.

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Professores primáriospara o Estado do RioPor actos do hontem do inter-

voiitor federal no Estado do Rioforam nomeadas, para exercer in-terinamente o cargo de professor

(ensino pré-prlmarlo e primário),classe C, gráo 1, do quadro II;Maria Carolina Qulntanllha, paraa escola de Ponta Grossa dos Fl-d.-llgos, no município de Campos;Isabel Andrade Ferraz, para a deSão João do Turvo, no municípiode Barra do Plrahy; Maria Lia.dos Santos, para a de Tábua, nomunicípio de São FIdells; MariaJosô Geoffrey, para a de Hermo-gênio Silva, no município de En-tre Rios; Edith Ferreira Gene-lhand para a de Firmeza, no mu-nlclpio de Santa Maria Magdale-na; Zenilda Gomes Ferreira, paraa de Imblú. no município de Ma-cahé; Fantina de Mello Gomes,para a de Alto Macabú. no mini-clplo do Trajano de Moraes; LucyPassos Moreira, paru a de Vendada Ponte, no município de Sumi-douro; e Maria Elisa Uhlmann.para a de Iriri, no município deMagê.

ACTOS RELIGIOSOSOs avisos e convites publicados nesta secção serão irradiados,

gratuitamente, pela PRD-2 — Radio Cruzeiro do Sul

MARINA SALLESDE MELLO

t (6.° MEZ)

Heitor Guedes deMello e família man-dam celebrar depoisde amanhã, segunda-

feira, no altar-mór da egrejade N. S. do Carmo, á rua Pri-meiro de Março, missa com-memorativa do sexto mez dopassamento de sua inesqueci-vel MARINA, acto para o qualconvidam os parentes c ami-gos. (35628)

Adriano Pintoda Fonseca

(7.° Dia)

tStella

Calheiròsda Graça Pinto daFonseca e Fran-

cisco Pinto da Fonseca,convidam seus parentese amigos para assistir amissa que mandam ceie-brar por alma de seupranteado e querido ma-rido e pae ADRIANOPINTO DA FONSECAno Altar Mór da Egrejade N. S. da Candelária,2." feira, dia 17, ás 9 %.

(V 3811)

PROF. MONIZ SODRE

tA

familia do Prof. ANTÔNIO MONIZ SODRE'DE ARAGAO convida os seus parentes e amigos pa-ra assistirem á missa de 7.° dia que, por alma deseu saudoso e inesquecível chefe, fará celebrar na

Egreja de S. Francisco de Paula, hoje, sabbado, dia 15 docorrente, ás 10,30. (35625)

BAR0NEZA DE CONTENDAS

*

Solon de Barros Correia e senhora, Dr. Erasmo doBarros Correia e filhos, Pedro dos Santos Dias, filhos,genro, noras e netos (presentes e ausentes), Dr. Eu-tichlo de fl. Correia, senhora, filhos e netos (ausentes),Vva. Dr. Antônio Epaminondas B. Correia, filha, gen-ro e netos (ausentes). Vva. Dr. Joaquim de BarrosCorreia, filhos e nora (ausentes), Dr. Melanio do B. Corroía,senhora, filhos e nora (ausentes), Pedro Nolasco Buarque doGusmão, senhora e filhoB (ausentes), Naide de Barros Correia

(ausente), Flora Cerquelra, Humberto Fernandes, senhora ofilhos, convidam parente» e amigos para assistirem á missaque mandam celebrar pela alma de sua Inesquecível mSe,sogra, Irmã, avô e bisavô, MARIA ARAÚJO DE BARROSCORREIA — BARONEZA DE CONTENDAS — ás 9 1|2 horasdo dia 17, no altar-môr da egreja de N. S. do Carmo, á rua 1»de Março, antecipando agradecimentos. (V 0075)

ADRIANO PINTO DAFONSECA

*

Adriano Pintoda Fonseca

(7.° Dia)A Directoria e

o Conselho Fiscald a AMOROSO

COSTA S/A., convidamtodos os amigos e pes-soas de suas relações, aassistirem á missa de 7."dia que por alma de seusaudoso e inesquecíveldirector - presidente

ADRIANO PINTO DAFONSECA, farão ceie-brar sgunda-feira, dia 17do corrente, ás 9%, noaltar do SS. Sacramentoda Egreja de N. S. daCandelária, antecipandoseus agradecimentos atodos que comparecerema este acto de piedadechristã.

(V 3811)

*

(7» DIA)Viuva Almirante Calhei-

ros da Graça, Dr. Augusio Guigon e senhora, Pro-fessor Mello Leitão, senhora o filhos convidamseus parentes e amigos

para assistir á missa que, poralma de seu saudoso genro,cunhado o tio, ADRIANO PINTODA FONSECA mandam celebrarno altar de N, S. dos Navegantesda egreja de N. S. da Candelária,segunda-feira, dia 17, ás 9 1|2.

(V 3811)

T

ADRIANO PINTO DAFONSECA

f (7° DIA)Os auxlllares da AMO-

ROSO COSTA S|A., convl-dam todos os amigos epessoas de suhs relaçõesa assistirem a missa de

ADRIANO PINTO DAFONSECA

(7« DIA)José Ferraz de Camar-

go senhora e filhos convldam seus parentes e anil-gos para assistir á missaque, por alma de seugrande amigo e querido

padrasto, ADRIANO PINTO DAFONSECA fazem celebrar segunda-feira, dia 17 do corrente, ás9 1|2, no altar do N. S. DAS DO-RES da egreja de N. S. da Candelarla. (V 3811)

ADRIANO PINTO DAFONSECA

(7» DIA)Maria Barbosa Calhei-

ros da Graça e filho, convldam seus parentes eamigos para assistirmissa que, por alma deseu muito querido padri-nho e tio, ADRIANO PINTO DAFONSECA mandam celebrar se

gunda-felra, dia 17, ás 9 1)2, noaltar de S. Miguel da egreja daN. S. da Candelária. (V 3811)

*

ADRIANO PINTO DAFONSECA

(7» DIA)MANOEL PINTO DA

FONSECA, esposo e fl-lhos, e seus Irmfios presentes e ausentes, convl-dam as pessoas de suasrelações e amlsade a as-sistlrem a missa de 7o dia que,por alma de seu saudosotio. ADRIANO PINTO DA FON-SECA, mandam celebrar no dia17 do corrente, ás 9 1|2, no altarde N. S. da Piedade da egrejada N. S. ila Candelária, o quedesde já penhorados agradecem

________ (V 3811)*

9

ADRIANO PINTO DAFONSECA

(7" DIA)i° dia que, por alma de _¦»>. Arininh. i-->,.,inc_ .....aeu pranteado chefe, ADRIANO ajT_ senhora _ fUh. 1ÍEPINTO DA FONSECA, farflo ce- B3S , í, ,n « _ m?í_-lebrar segunda-feira, dia 17 do V|PDará .._,»•?, I ml.íi?»??.'corrente, As 9 112 horas, no altar " I Sí„aMS?UL^_?.l"ÜL'_Je-de N. S. DA CONCEIÇÃO dal •*¦» ím|_._"_* ,u,_

"ÃdrÍÂnÕegreja de N. S. da Candelária. PINTO DA?FONSECA

*_««*__-antecipando seus agradecimentos lebrar no aliar de S. Manoel daa todos que comparecerem a este egr»Ja de N. S. da Candeláriaacto oe saudado • piedade | segunda-feira, dia 17, âs !> l^

''V :?"' ÍV 3811)ctirUtá. 4V rtj_-j

ADRIANO PINTO DAFONSECA

fi As família Marques deAndrade, Menores Sam-paio e Ferreira Chave',contrlstados com o falir-cimento do seu inesqueci-vel amigo,

ADRIANO PINTO DA FONSECA,fazem celebrar uma missa prTsua alma, depois de amanha, se-gunda-felra, 17, ás 9 1|2 hora.no altar da Sagrada Família, daMatriz da Candelária.

(V 3825)

CARMEN DE LIMACAVALCANTI

ti(7» DIA)

Dr. Abelardo de Li roaCavalcanti, Dr. Carlos deLima Cavalcanti (aucen-te), filhos e genro, Pv,Arthur de Siqueira Cavai-cantl e família, Frederlck

Von Sohsten e familia (aut-en-tes), Calo de Lima Cavalcanti o:família (ausentes), Ruy de LimuCavalcanti e família (ausentes),e Fernando de Lima Cavalcantie familia convidam seus paren ¦tes e amigos para assistir a mis-sa que mandam celebrar poralma de sua querida madrasta.CARMEN DE LIMA CAVALCANTI no altar-môr da egreja de SSnFrancisco de Paula, no dia 17 d'icorrente, ás 10 c meia da manhfi.

(V 38191

C0MMENDAD0R FRAN-CISCO MARQUES DA

SILVAAntenlllo da Silveira,

senhora e filha, dr. Jorgedo Valle Costa, senhora e,filha, José Francisco Al-ves da Silveira, — com-munlcam aos amigos eparentes quo falleceu hontem.ü.1H«av6, Dl»av6 e amigo, FRAN-CISCO MARQUES DA SILVA, de-vendo sair o enterro da rua Fer-nandes Figueira n. 50, hoje, diaIo, ás 10 horas, para o Cáes Pha-roux, de onde, de lancha, segui-rá para o cemitério de Paquetá,

(V 3841)

AfJRAnPfllWFNTO

f

AOS GLORIOSOSSe bastíà:)Freia Fatilano e Rosário, Se St" Expedito agradeço. L.

(V 175.)IRMÃ ZELIA

_-_AST^*_*£5° S™*''' rt«b'<'a — WALTERCOELHO. (V 3821)

0 embaixador belga deixaráRoma hoje

Alguma parte áa Fronç., H(H.) — A Agencia Belga diz sa-ber que o embaixador belga emRoma partirá da Itália amanhã.á noite com destino á Sulssaacompanhado pelo pessoal da «m-baixada.

—i.._... _.— -.. i . i

"CORREIO DA MANHÃ —! Sabbado, 15 de Junho de 1940

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Par» adquirir a» letra» d» cobertura»»>bre Iondres, o Bnnco do Brasil afdiotitu negnlnte» taxas:

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.«. «« -, . Abert- l»moi» ÍVch.tlbr» 00 t/r. T1Í040 71*230 70.1(150A' vista. . 718440 71S640 71$0.10Cabo . A , 71S020 71S710 71$l.10

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Abert. Depot» IVcb.Libra 90 d/T. .10SS40 (1080.10 IW$,t60A' vista. . . no$:itio bo$s.io nosoiioCabo .... OO$470 0U$630 fl0$110

O Banco do Brasil para comprar tetra»de cobertura «obre Novo York. afftion ¦fccfulnto tabeliã:

00 d/T A- Tl«ta «aboOKlclfll . . . lfl$460 10SÍOO IO$H20Llrro .... 10$S00 10S010 10$i;ri0

Para repaiia aoi outros bancai o Ban-eo do Brasil ifrixon nnr» o aoll/ir opreoo do 16S560 o para a libra o do6o$eoo.

Dnrnnto o dia, o Banco do Braall ado-mou para repassar a libra a taxn doI6TÍ770 e pouco depois a do 60$270.

' HEKOADO I/ITRE ESPECIAL

, 0 Banco do Braall para Tender llbrnafiliou preço unlco de 82$SOO o para com-pr.it o de 73$0fl0 e aucceaslvamento oid" 74$10O « 73S500.

Para a compra do dollar vigorou o

Í-ço de 20Í2H0 c para a Tenda o de

OS700.

CAMBIOCÂMARA SYNDICAL DA

BOLSA DO RIO DEJANEIRO

LoiMlros • • * » ,Parlaillemanba (Verrcch,

nungsmark) . , ,Nora Tork . . » ,Portugal . . , , ,¦Tonto ...,.,Buenos Aires. , . ,"«lia ......SiiAcla, . . « i ¦Chll. ......Franco autsso . . ,

(Dia 18.6040)A* Tlsta

Offieial I.tvre. . . 01S480 77*008

$453

16$580(l$070

10*775$780

«niii;

unos48730

$881115I1H

Cambio Livre Especial(MOEDAS - OARTAS DE CREDITO -

CHEOnir DE VIAJANTE)(IMa, 13-0-040)

Dollar. .......EíVCIldO, • • a a .Libra ,Cn»or»tnotí-

íiiiiiimniork. • ,. mVrna nrgontlno. . tI.lrn „ '¦„Fnmoo franceii. , aJ«nKrlsfltiuirk, . , , MDollar canadense. .

2I»509$877

82S774

387885$39t1807X$400

MURO48000

188300

COMPRA DO OUROHontMn o Banco do Brasil .rfliou

par» a compra de ouro flae I 000 po*t.000 o preço d. S4$0flfl nor «ramrni.O üanro do Brattl (vimpron onro ftnína. quantidade» seguinte»)

Hontom. .•»•-.De 1 a 13. .... .Até o dia 14 263.824,843

Resumo do Mercado deCambio em Santos

MOVIMENTO DO DIA 14A'» 10,30 >ia manba o Uanct ao Hrssli

nimpra cambio oMIctaltUbra a . , „ , . _ 80$30ODollar ,E íBinoo

Câmbios estrangeiros

Raça llbrn a. . 70810OCompra libra a. 71$440fia™ dollar a . lu$77tiComprA dollar a. 1085011

A' 8,40 do tarde, o Banco dn Brasilcompra libra u 508730 o o dollar a188500.

Livre:Bata libra t. . . . — 7081(10Compra libra .. . . — 708080

Dollar. Inalterado.

ASSUCAR(RIO)

Ainda hontem, chio mercado fnncclonoueom procura de Importância » com os pre-Cob Inalterado!.

Do Pernambuco entraram 8.453 «ac-co» o de Campo» 500 dito», Saíram 6.340mcco» o ficaram em stock 80.S62 dltoa.

1'recot por 8b tlloit oranco crjiui.nominal! demsrara d» uiiniiti • 618U0O;tnaascarlnbo, oomlna) • maicaTo de B7$a 808000.

A8UDOAB EM PEÜNAMBDOO1'ohIcüo do mercado t bontem, istaTOl;

anterior, estável.Preço por 60 kllos iDslna de 1.* » d* 3,' bo]», nio co-

tidos: anterior, niio cotado.Crrnt/ics: bo]», 44$700t anterior. —

441700.Demorara»! bo]», 8712001 anterior,

878200.Terceira Sorte: no]*, 821700; anta-

rtor, 821700.Preço por 15 kllo»:Someno»; boje, nio cotado) anterior,

nno cotado.i» Secooat boje, 8(000 I ($200;

68000 a 6(200.

Hnlroío» «ontem AnteriorDesde hontem, em

Hcco» d» 60 kl-Io 800 3.500

Desde 1.* d» «o-tembro p, pasta.do sarem de 60kllo» 5.167.100 8.166.300flzpurtnrdot Sacco» do (10 kllo»

Para porto» do nor-Ir to nrasll . 1.400

Para o Itlo da Ja-iiclro 8.000 —

Para Santos . . 8.000 —Para o Sul do Bra-ali 1.200 —

Bxlatencla em rac*coa de 60 kllos. 821.800 831.200

NOVA YORK, 14.

Boja Fecha men-to anteriorAbertura

Aimicar i>ara entregaEm Julho .... 1,80 1.83Em setembro. . . 1,86 1,80Km dezembro. . • 1.89 1,93Kra marco , . . # 1.92 1,95Mercado, estarei.Desde o fechamento anterior, batza de

3 a 1 pontos.

NOVA TORK, 14.Hoje Fechameiv

to anteriorFoonomínloAantcar para entrega

Em Julho .... 1.81 1.83Em atembro. . a 1.87 1.80Pm Janeiro. ... 1.03 1.03Em marco .... 1.05 1.05Mercado, estarei.Desde o fechamonto anterior, baixa do

1 a 3 pontos, parcial.

£..

£..£..

LONDRES, 14.Abertura (Offieial) i

tONDRES «/Nora íork i Ti«ta por i.Parla 1 Tl»ta por Gênova á vista por Berlim é rlrta por £..,Amsterdnm 5 vista porBerna 8 vista por £..,Brniellaa á vista por £,Lt.hoa fi vista por £..,Heapanba fi vista por £,O»lo â vista por Stockholmo â vista por

MNDKBS, 14.Fechamento (Offieial) >

LONDRES i/Nova York i Tlata por £..

Parla i Tlsta por Cenorn á vista por Berlim A rletn por £..*.«Amarerdam á vista por £..Berna tel. por •Brniellaa á vista por £...,Lisboa i vlstn por Hespanba A vista por £••¦*Oslo A vista por ,Stocbholrao A vista por £.,Coiípnlmiron A vista por £••

NOVA YORK, 14.Abertura:

p. YORK «/I.nndre» tel. por Pari» tel. por V,.......Renova tel. por Barcelona tel. por P.,..,,Amsterdam tel- por F.,.,Berna á vista por £..•¦••Brlllella» tel. por Berlim tel. por M». »

Stockholmo tel. por Kr..«Oslo te) por ..•••Copentaaffen tel. por O.,,,Lisboa tel. por Esc •Buenos Atrea tel. por P.«Londres a 90 dias por £..

NOVA YORK, 14.Fechamento f

k». YORK «/Londres tel. por $.Parli tel. por Gênova tel. por L*.••••••Barcelona tel. por Amsterdam tel. por F,,.,Berna tel. por F. •Bruxellas tel. por ?••...•Berlim tel. por •••Stockfaolmo tel. por O.,,,.,Oalo tel por Copenbagen tel. por O.,.,Lisboa tel. por EscBuenos Aires tel, por P..Londres a 90 dlaa por £..

FRANÇA, 14.Fechamento:

PARIS «/Novo York taxa í vlata por tPARI8 a/Londre» taxa fi vista por $..FARIS «/Itallo taxn fi vista por $..

BUENOS AIRES, 11.Abertura:llercado livrei

PCENOS AIRES sobre Londres, I rlsU:Taxa de venda ,.»Taxa da compra

Sobre Nova York & vista por 100dol Ia res:Taxa do vonda..,Taxa de compra,,,...,

MONTEVIDEO, 14.•ÍO.NTEVIDEO sobre Londres Ura âvista por $ ourorUercado livre:

Taxa de vendaTaxn de compra....

Dobre Nora York fi vista por 100dol Ia roa:Taxa de venda •••••Taxa de compra ••••••••

Hojt

« 02 80• 4 011 30 a

178.80 • 176,75Não cotadoNão cotadoNão cotado17 89 a 17.85NAo cotado09.Í0 a 100.5040.00 t/vendaNão cotado16.83 a 18.96Nio cotadoRoje

«.03 Ma 4.08 r>0 a

1'6 60 a 176.7BNno cotadoNão cotadoNAo cotado17 86 • 17.85Nfio cotado90.50 a 100.5040.00Não cotado18.88 a 16.08Não cotadoBoje

Vendedores$ 3.71.00Não cotadoNão cotadoc 0.25Não cotadoo 22.41Não cotadoNão cotador. 23.88NSo cotadoNão cotadoc 3.75c 21.80Não cotadoHoje

$ 3.84c 2.10Não cotadoc 0.25Não cotadoc 22.42

NSo cotadoo 23.88Não cotadoNão cotadoc 3.73c 21.75Não cotadoHoje

F. 43.80F. 176.62NSo cotadoHoje

Antorlo?

*.U3 6(14.03 RO178.80 o 178.78

Nno cotadoNfio cotadoNão eotndo17.83 . 17 95Não cotado00.50 a 100.5040.00 t/venda

Não cotadoIA 85 a 16.08Não cotadoAnterior

a.tm 604.08 60176 60 » 176.75

Não cotadoNfio cotadoNão cotado17 88 • 17.88Não cotado90.50 a 100.3040.00Não cotado18.85 • 16.98NSo cotadoAnterior

$ 3.71 1/2c 2.17Não cotadoc 0 25Não cotadoo 22.41NAo cotadoNão cotadoc 23.88Nilo coto doNão cotadoc 3.75c 21.80Não cotadoAnterior

$ 3.71 1/2c 2.17Não cotadoc 9 25Não cotadoc 22.41o Nfio cotado

Nfio cotadoc 28.88Não cotadoNão cotadoc 3.75c 21.80Não cot n doAnterior

F. 48.80F. 176.02Não cotadoAnterior *

P. 18.05 Nom.P. 18.85 Nom.

P. 457.50P. 450.50Uuje

P. 9.OOP. 0.75

P. 288.00P. 285.50

P. 16.00 Nom.P. 16.75 Nom.

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CAFÉEntradas, embarquei) e existência de

entè na praça do Rio de Janeiro, em14 de junho do 1040 (em saecas de 60kllos).

ENTRADASDo Mlnan Geraes:

Pola O. do Brasil ... 227Pfla Leonoldlnn .... 619 746

De Estado do Rio:Pela Leopoldlna ,

Do Espirito Santo:Pela Leopoldlna •••••

28

843At6 o dia 13:

De 8. Paulo 12.000De Mlans Goraes .. 85.178Dn Estado do Rio.. 884Du Espirito Santo .. 874 40.880

Ate esta data:Do S. Paulo 12.000De Minas Gerae»..a .13.924Do Estado dn Rio,. 912Do Espirito Santo .. 443 60.170

Existência anterior — üla 13.Entradas de hoje Xola — Mala 280 saecas Inclui

diie por engano no embarquede 10/6

410.786843

Embarques:Etiropa — Sul

c I.Oste ,.,,Cabot. Norte .

641103

Sonima

At6 o dia 18. 03.428 Total.

Ate esta data. 04.104Consumo local diário . 500 800

Hontem, esse mercado funcclonou cal*mo e sem procura de Interesse.

Os negocies «(listrados foram de 723saecas, ao prejo de 115800, por 10 kllosdo typo 7.

CotaçõesTjpo 8T,vpo 4Tji» 5Typo 8Typo 7Typo 8

Por 10 «lio»13880013S300128800128300118800118300

Pauta — E. de Miima. cafés commnnB,18300 e finos 1S800: Estado do Rio,cafés comuiuns, l$Gr>0.

OAFE' EM SANTOSEstado do mercado: hontem, nominal;

anterior, nominal; mesmo dia no annopassado, calmo.

Preço n 4, disponível, por 10 Silos:molie. nominal; e duro, nominal; nnte-rlor. molle e duro. nominal; mesmo diano anuo passado, lPÇíiOU.

Emlmrrjues: hoje, 14.205 saecas; an-terlor, 1 saecas; mesmo dia no anno pas-sado, r>8,74,t snecas.

Kntradaa: boje, .10.378 saecas; ante-rtor, 31).243 naccas; mesmo dia no annopassado, 00.020 saecas.

Existência de hnntem, por embarque:1.707.350 saecas; anterior, 1.682.267saecas; mesmo dia no anno passado,2.379.580 saecas.Haliíos: gancas

Para os Estados Unidos..... 18.5(10

NOVA TORK, 14. YHoje Fecha men*

Abertura to anteriorContratos do Rio:

Cafo para entrega:Em Juluo. .... — 8.90Em setembro. • — 3.03Em dezembro. . — 8.93Em marco , • • — —Em maio .... — —Eatado do mercado: boje, p&ralvzado

anterior, calmo.Desde o fechamento anterior —*

Fechamen-to anterior

8.908.933.95

NOVA TORK, 14.Hoj<

FacAamenfoContratos do Rio

Café para entrega:Uni Jullio 8.03Em setembro. • • 3.05Em dezembro. • « 3,07Em março . . • • —Em maio .... —Estado do mercado: hoje, calmo; ante

rlor, estável.Desde o fechamento anterior, alta de

2 pontos.

LONDRES, 14.

Disponível Bole | AnlI

Precs do typo 4, gnperlorfSantos, prompto para tnviparque (nominal) |3õ/6 |37/-Preço do typo 4. Rio. prom-ipto para embarque |27/8 |20/-

p. o.noP. 3.70

266.00265.00

Telegramma financialLONDRES, 14.TAXA UU UISSIHINTOBI

fio Banco da Initlaterra1)0 Banco da Branca. •••••••••••••••••Do Uauco da Itálialio Banco da Dinamarca)>o Banco da Allomanbn*.nj Londres — tre» mere..............Em Nora York — tra meuii

Tain d» rendTaxa do compra.•....•• •¦••«•¦>••¦CAMBIO:

Londres - Sohr* BrmelU» 8 »l»t» por »Ocnova — Sohre Londre» á TtaU por íMMrld — Bohri" Lourirei á vista oor í..Cenor» _ Sobro Paris á Tlsta por

100 Fca. Hsbon — Sobre Londres:

Taxa d» renda por Taxa d. compra por £.....••••••••

Ho).* *2 «4 1/8 %

1 1/18 «

Vie r.1/2 %

Nfio cotadoNão cotadoNAo cotac,o

Esc. 100.50Esc. 00.50

Anterior

a %1 «4 1/2 ft

I 1/16 K

I/.16 V,t/3 «

NSo cotadoNão cotadoNão cotadu

NSo cotado

Esc. 10O.60Esc. 00.30

CASA AMERICANAFERRAGENS, TINTAS, LOUÇAS ESMALTADAS, ALU-

MINITE, PIREX, ALUMÍNIO PARA COZINHA.CUTELARIAS E MIUDEZAS, ESPECIALIDADES

EM FÔRMAS PARA DOCES.

J. Rodrigues & Cia. Ltda.RUA DA QUITANDA, 15 — RUA DA ASSEMBLÊA, 50,

Esquina TELEPHONE 22-5555 RIO DE JANEIRO

(2&059)

ALGODÃO

Stock Exchange de LondresLONDRES, 14.

(Títulos BrasileirosFVUEUAtBl

Ifnndhig, 5 % •«•••••••••••••Noro tTundlnc, 1914 »*••••«•••••••••••lTundtnt d. 1931, 8 Coarersio, 11)10, 4 % .••••••«•••••••<-£mpre«tlmo de 1913, 0 % ••••••••••••

ESTAllUAKBiDistricto P.xleral. B % .•¦••>•••••••••lilo dr Janeiro, 1027, 1 *» •••••fatal», 1928, 3 f, Pcrá. 8 % Cltj of Sio Paolo tmprorenmt» and

Proenold Co Prcf

Títulos DiversosPank ot Londos * Sontb America. Ltd.lira.lllnn Irartlon Msbt 4 Pow*r Oo„Ltd.

Brarllian Wnrront Atencj * Flnanc. Oo..Ltd

Cantet A Wlrelew Ltd llirdtnaria.l....Ccean Coal A vviiw.ii l.tdtmoerlal (Themlrat Indnstrlet. LtdUoDOldln. lUtlw.» Ro Ud 6 1/3 *.

1886 I.lojn', uant Ltd. IA Bbaree)Rio de ianelro CIO Imp IV> LldRio Plonr Mllll. A Uranartes l.td ....S Pauto Kallwaj Co. l.td . n dlrldcndcSTestern relesrspb Co l.td 4 f, Dtt>

8locb lei dlrldendnl

Títulos EstrangeirosConiols.. J 1/í *. « dlrldendo......Ei.-,p d. Gowra Brlt.nnlco, 8 1/3 w.

1931/47 >•••

HoJ.

S o.m2S.0.022.0.01Ç.0.0^.10.06.10.U

21.0.05.0.024.IH.02.0.11

20.0.0

5.0.0

6.00

0.8.(13S.0.00.1.»1.0.0

13.0.02.1.0n.12.61.0.0

31.0.007.O.0

72.0.0

Anterior

I p.m28.0.022.0.018.0.0r,.o.o6.10.0

24.0.06.0.025.0.12.0 O

29.0.0

5.2.6

6.37

0.3.33S.O.00.1.»1.0.6

13.0.02.2.00.12.Í1.0.0

31.0.008.0.0

90.2 «72.1Ü.I)

(RIO)• Ainda hontem, esse mercado funcclonou

tctavel, «em procura de importância ecom os preços Inalterados.

Va Parnhyba entraram 55 fnrdoa; sal-rum 25U ditos c ficaram cm stock 7.550saecas.

1'recos por 10 kllow: fibras looRaa,I..U0 Serldó, t.rpo 3, 431500 a 448500;typo 4, de 41?500 a 428500: libra mi-nla, Sertões, trpo 3, 408000 a 41501)0;tMio 0, de 378000 a 378500; Ceará, íi-tira iijédfii, typo 3, nominal; tjpo t>,BCS0U0 n 3"$000; Maltas o .aiuista,anterior, estável.

AI.UODXO EM RBCIFBflstado do mercado: hontem, fraco;

anterior, estável.Preço por 15 klloa:

Trlmelra Sorte, ven-dedores •— ••

Primeira Sorte, com*pradores:

4ase 5, Sertío. . « 45(000 451000entradas: Bontem Anterior

desde hontem em far-dos de 180 kllos £00 —

Desde 1 de setembrop, passado, fardosde 180 kllo». . . 270.000 260.700Exportação:Não houve.

Existência em sacco»de 80 kllos . . . 84.100 64.300Abatimento do consumo; CU0 caccoa de

80 kllos.

ALOODSO EM S. PAULOAbertura d« hontem Çompr. Vevl.

AIf«"líio para entrega:

9.989.108.088.908. lldS.01

F.m Junbo .... 805900V.m Julho .... 40T.'Vt|0Km scofto. . , 41Í000 41$inor.m setembro. . 4t*U"l 418300r.m outubro . „ 42(200 42SS00liii novembro. . 428500 43$U00l.in ,l,".-,.,i'liro. . 428000 I3SS0IIKm Janeiro. . . 4.1«nno 4385(10Fm fevi-relr». . 43f jOO 4:i|000Vendas: 4.000 arrobas.Mercado, fraco,

ALGODÃO EM B. PACLOFtchammto tíe hon-

tem: Coinpr. Tend.Km Juntm * . • • —Em Jnlbo .... 418000 42(300Km a«n«-to. , , 4t.*tOf) —Km setembro. * 4HÇ1UÕEm outubro . . 423300 44SOUOKm novembro. . 4vt$500Km drxembro. • 1t$900 —Km Jsmtro, , . 45$T.OO —Km fevereiro. . 4.'$300 —Vendas: XãAÚQ arrobas.Mercado, firme.

ALGODÃO EM S. PAULOCotaçõ98 do ditponitel, hontem:

Isca i 418UU0 a 42I00O

T.rno 5 41JO0O a 423000Tjpo 6 418000 a 428000

NOVA TORK, 14.Aboriura Boje Fccbamen

American «futurei, pa*ra Julho 9.01para outubro . . 9.02para dezombro , 8.1)0para Janeiro . . —para marco, . . 8.09para maio .... 8.54Mercado — Normal, devido és compras

do estrangeiro.Desde o fpebamento anterior, baixa de

7 a 8 pontos.

SOVA TORK, 14.HoJ» trechamen

•fflonaineiiío to anteriorAmerican 1'plands. , 11.01 10 36American iTulurta, pa>

na Julho . . . , 10.16 0.98para outubro, „ . 9.L'0 !>.10para dezembro . • fl.JB «.pspara Janeiro . . , 9.06 8.90para março. . . , 8.P3 8.77para maio .... 8.78 8.01Mercado — Melhorou depois da aber-

tura. Durante o dia o mercado firmou-se ainda mais.

Compras especulativa».Desde o fechamento anterior, alta de

18 a 19 pontos.

LIYERP0OL, 14.F»r.i. Compr.

InfwmmUarls to anteriorS8o Paulo Pslr. , . 7.16 7 41Norte do Brasil Falr 6.05 7.21Universal Standards,1033 7.25 7.46

American Futures, pa-ra Julho 7.02 7.25para outubro. , , 6,80 7.U7pura dezembro • . 6.70 tl.üílpara Janeiro . . . 6.B9 fi.H0raro maio .... 0.04 O.M)Posição do mercado: hoje, accesáircl;

anterior, estável.Disponível brasileiro, balia de 26 pon-tos; disponível americano. 21 pontos e

balia <> termo americano 1C a 23 pontosde baixa.

ÍVcnamfnfo

LIVERPOOL, 14.Hoji Fechamen*

to anterior16/6/040

Amerlran Futures, pa-" Julho 7.09 7.2bpara outubro . , . 6.00 7.07para dezembro • . ft.77 S.93l«ra Janrlro . . . 6.74 8.01PHra nian.-u. , , . 6.G9 8.SCpara maiu .... 6.61 S.SítMercado — Normal, os baixista» .ttâo

te cobrindo.Desde o fechamento anterior, baixa

de 16 a 17 pontos.

A BOLSAFnncrlonou o mercado d* valores em

condlsoea «ctl-.ao aJcd», bontun. tendo

sido rcgletrados negócios desenvolvidosem grande numero dos valores em ovi-de nela. As apólices Diversas Emissões,ao portador achavam-se sustentadas, comas munlclpaos bem collocadas. As Obri-pnções do Tbesouro Nacional e as cata-duaea regularam em boa posição.

Também se mantiveram em boa posiçãoas acções de bancos e companhias, tendopermanecido bem impressionadas as Obri-BTiçScs do empresas, tudo conforme aerè cm seguida.

VENDASApólice» ta Onlâo:

DlTersa» Emissões d. 1 ;000I3%, port., 13, 81080OO

Ditas Idem, 1, 8, 12, 80,40, 42, a 812S000

Dita» Idem, 4, 6, SiajbuoDita» Idem, 1, 8, 3, 6, 6,

6, 00, a 8148U00Dita idem, 1, 813J0OODitas cm cautela, 10, a.... S12S000ReaJuBtamento Econômico de

500$, 6%, port.. 7, .... 415(000Dito c/ Juro» de 12 semet-

tres, 2, a 680(000Dito do llOOOf, 15, 40, ... 836(900Dito c/ juros de 12 «emes-

tre», 2, 17, 1:122*000Obrigações da União i

Ferroviárias de 1:000$, T Çiport., 000, a 1:026(000

Apólice» Itunioifaei ta Dl».tricto Federal:

Empréstimo de 1908 d. 2O0(6%, port., 150, 168(000

Dita» Idem, 200, 168(500Ditas de 1917 de 2001, 8 7.

port., 40, a 168(300Ditas de 1920 de 200$, 8 ',í

port., 200, a 163(000Ditas de 11131 de 200(, o 'i

port., 40, a 107(300Ditas Idem, 2, 12, 198(000lulas idem, 3, 108(500Decreto 8.264 de 200(, 7'i

port., 3.000, a 187(000Apólices Bataduaeti

Prefeitura de Porto Alegre,de 30(, 3 H %, port.. 2 29(300

Minas Geraes de 1:000(000,5%, port.. 20, 630(000

Ditas d» 300S, 7 %, port.,240, . 400(000

D1U» de l:0ini$, 180, ..... 8078000Dita» de 200$, 5 1Í, port.,

1." serie, 10, 10, 80. 1UO a 143(500Dita» Idem, 1, 1, 7, 5.338 a 146(000Dita» 2.» serie. 8 íi, port.,

61, a 133(300Ditas idem, 8. 20, 46, 30,

50. 90. 100, 125, 180, 200200, 20O. a 156(0002. 12, 50. 80, 100, 100,

Ditas S.« serie, 7 %, port.,200, a 133(000

Pernambuco de 100$, 5 #,3, 16, 71, í.;«.-,r»i

Dita» idem, 10. "O. 77(000S5o Paulo de 200$, 5 Tí,

port.. 1. a 104(500Ditas de 1:000(. 8 "V, port.,

unificação, 12, 24, 210,W, 1:03!3000

Ditas Idem, 6D, 1:030(000Aeçties do JlUN(.-r>«:

Fimcclunnrlo» Publico», 100 45(000<.'onimi'rclo, 50, n 800(000

.lri;iira de Vumjmnhta,^;B !¦". a Mina» de alio Jero-

njim., 2110, o 124(000ExprehHo Kedoral, ordlnnrlas,

23, 185, a 200(011(1Docas do rJnntos, port. 100 a 226(000

Dcbonlure*:Banco l'hi"»th, Lar Drasllcl-

ro, 5, 100, a 205(000VENDA JUDICIAL

Apiilcm Eetaduace;Preft-Hura dn Bello liorlron-

to do 1:000(, 7 %, port.,60, n 830(000

Mllms Geraes de 1:000$ 7%port., 10, a 8078000

San Paulo de 1:0008, 8 çi,por!., iinlflin.jrii), 30, a... 1:030(000

OFFERTASÜA BOLSAObrlg. ta (/nino:

Tbesouro (10.10), d»1:000$, 7 Ç4 . .

Ferrovia rlair de rol-1:000$, 6 % , .

1'besoiiru 111)32). d»1:000$, 7 % . .

Ibesourn (1921) d.1:000$, 7 % , ,

Tbesouro 11037), da1:00u$, o ','« . .

Dita» (989 de 1:000$7 tinfjttof» da OnUlo:

Ditas, port. . . •Ditas cm cautela, .Empréstimo de 1903,

1:000$, port. 6 1ÍIteajiiDtiimento de ra.

1:000$, 5 Çí," port.Apólices Bttaauaw

Minas Gemes, de ri.1:000$, 7 %, port.

Dita de l:00l>$000,%, port. . . .

Ditar- 20ii$IIIIO. 6 %,1.' serie ....

Ditas 8 %, 2.> sírioDitos 7 %, 3." serieli de Pernambuco de

100$, 6 %, port. .Súo 1'uule de I :0(I0$,

(ünlllcncao), 5 %Ultiii. de 200$. 8 %port

UltiiH do Paraná, de20(1$, 6 %. port,.

IC Santo, de 1:000(,%, nom, . . .

lilo. 600$, port. . .Ditas de 1:0IK>$ . .Municlpnes de itcllo

Borls de 1:000$,%, port. . . .

Ditas de Porto Ale-gre, 60$, 3 14 % .

Prefeitura do PortoAlegre, de 500$,

<jí, port. . . .Apólice* Uuniflpaee

<ío Diitr. 1'tdeial:Munlclp. £ 20, 5 Vc,port

Ditas de 1014, 0 7..port

Dltna d. 1006, 6 %,port

Ditas d. 1917. 6 %.port

Ditas d» 1020. 6 %,7 %, port. . . .

ditas de 1931, 200$,7 <Ü, port. . . .

Dltna decrete 1.636,(Castello), 7 % .

Dita. dreretó 3.2t,4.7 94

Ditas Lagoa, 1.948,7

Ditas decreto 2.330,port,

Ditas decreto 1.550,200$. 7 % . . .

Pitai, decreto 1,0991%Aoçôee de Bancoe:

IliasllKunccinnarlos Publl-cos

Commerclo ....Oomp dr Tecidos:

Manuf. Fluiniiii-nse .Brasil Industrial . .j\merica Fabril, . .Coreovndo1'etroirolitana, port. •Dft.is, nom

Com de Sí-j/uro»:Argos Flurninenee ..

Comp dt Ettradasde Ferro:

Paulista de Estradasde Ferro ....

Minas S. Jeronymo .Comp, tftnersan

Uncos de Santos, por>tador

Ditos, nom. .'¦.'• , .,Bfliío Mineira . . .Frigorífico S. LuziaMercado Municipal .

üfi/jeníi/rea:Docas de Santos, 6%lar Brasileiro , , ,Manuf. Fluminense .Mercado Municipal .

VeiuU Ootnpr.

1:020$

11030$ —

1:090$ —

1:020$

0251000 —

1:010$ —

813$00O 812S0Ü08108000 —

810(000 —

83080OO J83$000

804(000

140(00015051100164(500

70(500

1:038$

1048000

808(000

630(000

110(500136(500155SO0O

77$000

1:040$

1053000

1258000 —

0238O0O —400S0OO —

— 060$00O

833(000 828(000

80(000 20(500

400$000 —

5025000

168(000

1088300

167(500

167(500

107(500

— 188(000

188(000 —

109(000

1385000

188(000

1378000

188(000

189(000

4358000

43(500

4323000

45J0OO3004(100

100$OO0363(000 —

225(0001408000 1208000225(000 —218S000 —

2:800$ —

2308000 —125(000 120(000

280(090 224(000210(000 2110(000

320S000131)8011(1

265(000 —

199(000203(000 204(000190(000 185(000

2O5S000

Informações DiversasCONCORRÊNCIAS

ANNUNCIADASDia 15 — Estação Experimental de

Caça e Pesca, Pirasslnunsa, E. de SiloPaulo, para a renda de arroz, banana,canna de assuonr, laranja, milho, palhade milho o painn secca.

Dia 17 — Serviço de Administração,Prefeitura Municipal, para o forneclmen-to do droitns, produetos cblmlcos, phnr-mnceiitlcos, textis, cnrdonrln « bandeiras.

Dia 17 — CommiBsão Especial de Com»proa da Prefeitura Municipal, para o for-neclmento do IniprcHsos, artigos de pa-pelaria, panno preto de Unho, papelão oconeertoa de machinns.

Dia 17 — Kscrlptorlo de Obras do Ml-nistnrio da Justiça e Negócios Interiores,para n acuulstçfin de um rcctlflcador decorrente.

Dia 17 — Usina Hydroeleetrlca deBlccas do JIclo, Ministério dn Guerra,para o fornecimento dos artigos constan-tefl dos grupos .1 G, 13 N e V F,

Dia 18 — Estrada de Ferro Noroestedo I.rasil, para a concessão de obra peloredime de tarefiiH.

Dia 18 — Serviço de Obra» do Mlnls-terio dn Educação o Saúde, para cons-truçono de um observatório astronômicona Escola Nacional do Engenharia.

CARNES VERDESMATADOURO DB SANTA CIROZ

Abatidos — Bois, 272; Tltellos, 25;sulnus, 8.

1'pinlldo. em Santa Crur — Boi»,113 1|4; Tltellos, 3; BUlnos, 3.

Venilldüs em São Uloco — Boi»,113 311; vltellos. 22; nllnos, 5.

Vigoraram m ueguintev preços — Bois.1(800; vltellos, 2(000; suíno», 8(000.

MATADtllIlíll DA el;NH*Abatidos — Boi», 116; Tltellos, 19;

fiiiiiuif., 17.Rejeltndos — Parclae», 606 kilos.Vigoraram os seguintes preços — tíola,

1(800: Tltellos, 2(000: sutoo», 8(000.MATADOURO l)b NOVA ICUAHHU'Parte da matança destinada ao con-

Jiimo do Districto Federal — Bois,73 2!4: vltellos, 11 i;2: suínos, 2.

Vendidos cm São Diogo — Bois.3; vltellos, 8.

Vendidos para os subúrbio» — Bois.70 2|4; Tltellos, 3 1|2: suínos, 2.

Vigoraram os seguintes preços — Bois,1(800; Tltellos, 2$0W, suínos, 3(000.

MATAUIMillii |>K MI.MlbbAbolidos — Bois, 312; Tltellos. 53.Entraram asa câmaras (rlgurlflcas de

Rão Francisco SaTicr — Boh, 204 2|4;vltelloo, 45.

Vigoraram os seguintes preços — Bois.I$300; vltellos, 2(000.

MERCADO DE BORRACHANOVA TORK, 14.

Abertura: HoJ. AnteriorDlsponlrcl — Late*Crepe 23 14 22 US m o k c t PlantatlonScberts, cts. ... 22 % 22 sjEstado do mercado: hoje, estarei; an-

terior, apathico,

ALFANDEOABenda arrecadada boa*

tem (pnpel) 1.827:803$20OBenda arrecadada de 1

a 14 do corrente... 20.878:014(900Era egual período de

em 1939 10.373:885$800

ütfferenca par» mal»em 1910 3.990:020(1011

DISTRIBUIRÃO DE MANIFESTOS(Em 14G1040)

N. 904 — De Marselha, vapor france»Campana" i varies gênero») — Senhor

Eduardo Santos.N. Ií05 — Do BoTre, ropor francês"Formos*?*1 (vários gêneros) — Sr. DIr-

ceu Duarte.N. 9U6 — De T.oni.lrei. vapor inglês

Hlgfaland Monarch*' (Tarlos gêneros) —Hr. h. Gomes.

N. 908 — De Baltlmore, T.pnr niclo-nsl "Mauá'' (rarios ceneros) -- SenborMaynard.

MERCADO~DE CACAONOVA TORK. 14.

Abertura HoJ. AnterlCacáo para enlrejja;

Era Julho .... 4.34 4.6aEm setembro. , 4.6" 4,70Em dezembro. . 4.74 4.81Em marr/o. . . ..s, ^.pjEstado do mercado: bcj», eitstelj aa-

terlor, esuvd.

MERCADO DE TRIGO1IUEN08 AIRES, 14.

/ecAoininto HoJ. AnteriorPr eco por 100 klloa I

t'tir« sutregatEm Junho , . . » 8,46 8,46Em Julbo .... 8.83 8,33Em acosto. . , . 8.06 8.65Estado do merendo; hoje, frouxo; an-

terlor, frouxo,DISPONÍVEL - Vf

po nnrltta, para onrabll 8,80 8.SU

CHICAGO — Preoopara husboltKm Junbo .... 70.60 78.50Em setembro. . . 80.00 78.25

DEPARTAMENTO NA-CI0NAL DE INDUSTRIA

E COMMERCIOPrimeira aecçio

EXPEDIENTE DO DIRECTOREM 32 DB MAIO DB 1940

REQUERIMENTOS:

Da M. Rangel, pedindo registrode sua firma, para o commerclode deposito de pfio, ' a avenidaCarlos Peixoto, 142, com o capltal de 1:000$000. — Deferido.

De Bernardo Frledllch, pedindoregistro de sua firma, para ocommerclo de pedras preciosas eseml-preclosas, a avenida RioBranco, 91, 7» andar, s. 1, com ocapital de 10:000$000. — Defe-rido.

De Mathllda Maluf, pedindo re-glstro de sua firma commerclal,para o commerclo de fazendas earmarinhos, à avenida JoSo RI-beiro, 50, 2» loja, com o capitalde 5:000$000 — Deferido.

Do Joaquim Nunes Vlelru, pe-dlndo registro de sua firma, parao commerclo de carvão e lenha,â avenida Visconde de Albuquer-que, 307, com o capital de 1:0008000 — Deferido.

De Antônio Ferreira de Souza,pedindo registro de sua firma,para o commerclo de flAres na-turaes, a praça Olavo Bllac, 18(Mercado das Flores). — Defe-rido.

De Ruth Alves Lessa, pedindoregistro de sua firma, para ocommerclo de gravatarla, a ave-nlda Rio Branco na. 5fi[58, com ocapital de 10:000(000 — Defe-rido.

De José Ahmad Haua, pedindoregistro do sua firma, para ocommerclo de espelhos, a ruaCardoso de Moraes, 329, com ocapital de 10:0005000 — Deferido.

De Américo Poço Filho, pedln-do registro de sua firma, com ocommerclo de botequim, á ruaSilo Chrlstovio, 27, com o capl-tal de 5:000)000 — Deferido.

De Eduardo Horowltz, pedindoregistro de sua firma, para ocommerclo de moveis, tecidos- etapeçarias, á rua Sete de Setem-bro, 193, com o capital do100:000|000 — Deferido.

De José Irfio Soares, pedindoregistro do sua firma, para ocommerclo de líquidos e comestl-vels, á rua Japaratuba, 217, como capital de 5:0001000 — Defe-rido.

De Joaquim Reis, pedindo re-glstro de sua firma, para o com-merclo de líquidos e comestíveis,a rua Elvlra da Fonseca, 151,com o capital de 0:0001000 — Do-ferido.

De Vitall Salomon Rablscho-vsUy, pedindo registro de suafirma, para o commerclo de al-falatarla e camlsarla, á rua Al-cindo Guanabara, 17)21, loja 1,com o capital de 5:000{000 — De-ferido.

De Ignez Pereira, pedindo re-glstro de sua firma, para o commercio de cabellelrelro, a avenl-da Passos, 104, sob., com o capl-tal de 4:000)000 — Deferido.

De B. Goldberg, pedindo regls-tro de sua firma, para o commer-cio de armarinho, á rua LlcinloCardoso, 195, com o capital de2:000)000 — Deferido.

De Antônio Kfurl, pedindo re-glstro do sua firma, para o com-merclo de meias para homens esenhoras, â rua do Ouvidor, 143,loja, com o capital de 1:000)000.Deferido.

De J. Bahia, pedindo registrode sua firma, para o commerclode caleados, & rua Miguel deFrias. 2, com o capital de 5:000)000 — Deferido.

De Antônio Rodrigues Lopes,pedindo registro de sua firma,para o commercio de quitanda, arua DJalma Dutra, 36, com o ca-pitai de 600)000 — Deferido.

De Israel Meyer Jume, pedindoregistro do sua firma, para ocommerclo de alfaiataria o rou-pas feitas, á avenida Mem de Sá,30, com o capital de 10:000)000.Deferido.

De Luiz Blazo Júnior, pedindoregistro de sua firma, para ocommerclo de materlaes de cons.trucgtto, á praia de Cocotá, 2,Ilha do Governador, com o capl-tal de 5:000)000 — Deferido.

De Alfredo Rosário Cabral, pe-dlndo registro de sua firma, para

commerclo de quitandas, aves,e ovos, a avenida AutomóvelClub, 1507, 1« loja, com o capitalde 3:000)000 — Deferido.

De Samuel Garson, pedindo ro-glstro complementar de sua flr-ma, pela elevação de seu capitalde 20:000)000 para 200:000)000 —Deferido.

De Antônio Gulda, pedindo ra.glstro complementar de sua flr-ma, pelo augmento de seu capitalde 5:000)000 para 50:000)000 emudança de sua sede para a ruaPedro Alves, 14 — Deferido.

De Andrade, Castro & Mello,K. Goldfeld & Comp., Caetano &Sampaio, Ltda., pedindo registrode suas firmas — Deferidos.

De Eduardo Plujanskl, pedindojuntada aos seus assentamentosde certificado de desobrigraçâo deserviço militar — Deferido.

De Armlndo Ferreira Lage, Pe-dro Guagliardo, Eugênio da CruzMachado, Armando Ferreira Cae-tano, Jacques Edmond Nasan, pe-dlndo registro de seus diplomasde contadores — Deferidos.

De O. Cardoso, pedindo anno-tacao de baixa de filial — Defe-rido.

De Hachlya, Irmfios & Comp.,pedindo annotaç&o de aberturade filial — Deferido.

De Agostinho Martins daCunha, Manoel B. Braga, Hellode Brito, Wladlmlr Arlnchteln,Theophllo Badin. A. Pinto Vlei-ra, M. Ferreira BrandSo, pedindocancellamento de suas firmas —Deferidos.

De F, Blumenhagem, pedindotransferencia de livros — Defe-rido.

De Grace Nogueira Freire Car-neiro, EIvira Monteiro da Fon-seca, Narcez Carlos Melnlcke,Gracinda Teixeira de Seixas, pe-dlndo registro de autorlzaç.lo pa-ra commerclar — Deferidos.

De Motta & Irmão Filial da Pa-rahyba, pedindo devoluçSo de do-cumentos — Deferido.

De M. Pereira de Almeida &Comp., pedindo devolução de do-cumentos — Deferido.

De Davld José Aliam, pedindoretirada de documento para sa-tisfazer exigência — Deferido.

De Moderna Associação Brasl-lelra de Ensino, pedindo rubrl-ca de livros e archlvamento deestatutos — Deferido.

De Regina de Freitas Henrl-nues, representando contra o lei-loeiro Francisco Ferreira Carnel-ro Filho — Faça-se nova intima-ç&o, como propõe o dr. procura-dor.

Rectlflcação:No "Diário Offieial", de 20 de

inalo de 1940, na publicação dodespacho desta primeira setiçfio,de 14 do mesmo mez e anno, foipublicado Por engano, o capitalda firma de Motta & Irmão, naImportância de 230:000)000. —Pelo presente se rectlflca que ocapital da alludlda firma é do.".00:000)000 o não como foi pu-bllcado,

Na publicação referente á flr-ma Chlnlcz, Wasserman & Rozes.Ltda., feita no "Diário OfficlaPde 30 de abril de 1940, fica rectl-ficado que o gênero de commer-cio é de tecidos, artefactos de te-cidos, rádios o machlnas de cos-tura.

Dp Dias, Torres, Ltda., pedindoarchlvamento de seu contrato so-ciai — Satisfaçam as exigências.Exigências: Faltam: o "visto" dasecção da fiscalização do serviçoprofissional nas tres vias do In-cluso Instrumento contratual: b)

orora, de quitarão, úo imposto

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Etaristo M. de NovaesAntônio de Almeida Braga ]ftuy LowndesCenesio Pires

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de rendas (art. 27, 5 2, do regu»lamento annexo ao dec. 93. de20 — III — 935.

De Constructora ImmoblllariaNacional, Ltda,, pedindo archlva-mento de sou contrato social —Devem os Interessados resalvaros dlzeres lnterpellados no pre-ambulo do contrato, em ambosexemplares.

De Caplclda Costa, Ltda, pe-dlndo archlvamento de seu con-trato — Satisfaça a exigência, deaccordo com o parecer do pro-curador commerclal. Exigência:A denominação não exprime ogênero de commerclo, como exl-ge a lei.

De Sociedade Editora "O Ob-servador" Ltda., pedindo archl-vamento de alteração de seu con-trato — O Incluso Instrumentocontratual não consigna a natu-ralldadc c o domicilio do novosoclo quotista.

De Reis, Ferreira & Fontan,pedindo archlvamento de dtstra-to social — Falta a prova dequitação do imposto de industriase profissões.

De Agustin Gama Valmana, pe-dlndo registro de sua firma —Falta sello na prova de commer-cio.

De Agostinho Rodrigues Cor-rela, pedindo registro de firma— Falta a prova de successâo.

De Augusto Santiago, pedindoregistro de firma — Falta o dis-trato da firma Waldemar Ferrei-ra & Silva.

De Gori Ferdinando, pedindoregistro de firma — Falta a pro-va de succesHão.

De Elias Kider Abadl, pedindoregistro de sua firma — Faltadatar as estampllhas da petição.

De Karel Weinzetti, pedindocancellamento de firma — Faltaa prova quitação referente aoImposto de renda.

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DeclaraçõesClub Militar

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Cartüea de FamíliaAcham-se na Secretaria do Club

Militar, á disposição dos Srs. So-cios os cartões de Ingresso parao anno de 1910.

Outroslm, levamos ao conheci-mento dos Srs. Sócios que, tendoem vista resolução de Directo-ria, s6 terão Ingresso com per-ninnente. Esposa, Filhas soltei-ras e Filhos menores de 20 an-nos que não exerçam profissão.

Secretaria do Club Militar, 14de Junho de 1940.

Ten. Ccl. Mnurlllo da CunhaDlrector-Secretarlo

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— Galerias, 0$ — e mais o sello

<:ii\K3ÊASVARIAS NOTAS

"LV7, QUE SE APAGA", NOGLORIA — O Gloria está exhl-bindo um super-di-ama que mere-ceu unanimes applausos da critl-lm n do publica: "I.uz que se apu-ça", com Ronald Colmai), Ma Lu-

Artistas francezes no RioChegaram liou tem ao líio os artistas

franceses da Companhia do Tlieatrc tluVieúx Colomhicr, que vem rea luar, eu-tre nós, a sua aniiunclatia e c^pcmdatemporada.

Já aqui nos referimos aos elementoscomponentes desse conjunto, dirigidopor um dos mais festejado» homens dctheatro de França, assim como ao re-pertorío excellente que se conseguiu or-Kanizar c trazer ao Brasil. Apesar dasdificuldades inherentes á situação, fuipossível a formação dc um elenco deprimeira qualidade, actnzes c aclorcsdo maior merecimento, que o publico,dentro em pouco, terá o feliz ensejn<le conhecer e applaudír.

As circumstancias especiaes em quechegam ao nusso paiz os artista fran-cezes, fazem com que os recebamos ecerquemos dc demonstrações especiaesde sympathia e apreço, nâo só pelomuito que apreciamos o theatro francezdc todos os tempos, como pula admiraçâo natural dc todo brasileiro pela in-tellignicia, cultura e espirito da Trança.

NO IAS & NOTICIAS

A REABERTURA DO RIVAL —Com a Companhia Jayme Costa reabreo Theatro Kival .Para inauguração desua temporada este anno, escolheu aquel-

Ic empresário uma cutncdia da autoriadc lltiiriiiuc 1'óllgçtti, "Maridos cm .ic-Blinda mãn", que foi primorosamentecnsecnadíi c ensaiada. Os principaes pa-pcis estão distribuídos pelos primeiroselementos da companhia.

A TEMPORADA Dli PKOCOriONO SERKAUOK - No Theatro Ser-rador prosegue a Companhia ['rocopio,5(i'i ns auspícios dt) Serviço Nacional deTheatro, a sua temporada dc 1940. Es-tão se dando ali, agora, as ultimas rc-presentações dc "A vida começa ao*40'', anunnciam.o-se para o dia 21 appça dc Abliudie Faria Rosa, "Suicídiopor amor".

O fARTAZ DO' CARLOS GOMES— Mais uma vez teremos hoje no Thca-tro Carlos Comes a peça de LeopoldoFróes, "Mimosa". A seguir a Compa-nhia Detorges dará uma "reprise" de"O maluco n. 4". a engraçadissima co-media dc Armando Gonzaga, que tantosuecesso obteve o anno passado.

"MELHOROU MUITO" NO EE-CREIO — Com o habitual concursode Aracy Cortes, Margot Louro, Osca-rito, Celestino e outros elementos dacompanhia, repete-se hoje no TheatroRecreio a revista " Melhorou muito",

da autoria de Olavo de Barros c Saint-Clér Selma, com musica dc diversos au-tores .

OS PICCOLI DE PODRECCA —Artistas de fama mundial, acham-se en-tre nós os l'iccoli dc 1'odrecca, queatfara mesmo obtiveram cm Nova Yorkum suecesso acima de toda a especta-tiva. Os apreciadores desse «entro, quesão tantos, não devem perder o excel*lente espectaculo que lhes está sendoproporcionado no João Caetano.

de "A Cidadela", e tem comoprincipaes Interpretes Carole Lom-tiard, Brian Aherne e Anne Slilr-loy.

—a—ANNABELLA, NO BROAU-

WAY — No film que teremosopportunldade de assistir de se-Kunda-feira em deante no ClneBroíulwny, "Hotel do Norte", te-remos opportunldade de sentir umdrama de realidade e de espirito,com Annabella e Louis Jouvet. E'um drama em que a ternura anda

nunnlil Colman

pino, Walter Huston e Muriel An-Kelus nos papeis principaes.

Escrevendo a respeito desse tra-lialho, disse em certo trecho o es-f-riptor Dr. Tude de Souza: "Comn fliin "Luz que se apaga" o cl-nema marcou mais uma grandevictoria. Interpretou um livro ma-ftistral com uma felicidade rara..A Paramount está de parabéns!"

E neste mesmo diapasão, são to-das os demais criticas a respeitodesta primorosa super produesãoda Marca das Estrellas.

—?—O PALÁCIO EXHIBIIU *'NOI-

TES DE VIGÍLIA" — Jâ depoisrte amanhã, sei'.1 estreado, no Pa-lacin Theatro, o film "Noites de

ffl»^ ms & í

wrn| veias de dezenas de mulheres

j/ HO PROGRAMAI COMPLEMtNTO MCIOVAL ^g# I

_*jmÉ______\

HOJE, A'S 20 E22 IIUItAS THEATRO JOÃO CAETANO Empreza

N. Viggianl

IJIME\SO ÊXITO DAS NOVIDADES APRESENTADAS PELA COMPANHIA

Os PICCOLI de PODRECCACOM UM PnOGRAMMA MARAVILHOSO E GRANDES NOVIDADES

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Afine Shlrlry

Vigília"' da RKO Pioture*. "Noi-tes de Visilia" é bnseado no ulti-mo e mais sensacKmal romance dodr. A. J, Croiün, íesteJado autor

Annabella c Lonla Joiinct

de braços com bruteza doa ho-mens... o amor, o crimo, a vin-dieta, o odlo, a covardia se unemcomo fundo de onde sobresae vi-ctorlosa a ternura e a sinceridade,

•—a—"VAMOS SONHAR" — "Vamos

sonhar" reúne tres personagens:o Marido, a Mulher e o Amante...

»v '-__

i M--i ^s> s_t'>~s'"-^

m_w_j__m¦nHJncqiiellne Delubnc

Em torno desse triângulo gyratoda a acção do film. Raimu é omarido. Sacha Guitry o amantee Jacauoline Delubac, --- *• mu-

lher... O marido pensava que amulher era um anjo... mas issonão passava de uma estupenda"mentira carioca"... O anjo nemem sonhos o era...

"Vamos sonhai'", film pnra dl-vertlr, será estreado no Pathé Pa-laclo, segunda-feira próxima.

—?—"TRAIDORA", CONTINUA EM

I-.XHIBIÇAO NO CINEMA PLA-ZA — '-Traidora" 6, sem duvida,um film que possuo tudo paraagradar ao grande publico. Movi-mento, pois a historia gyra emtorno da espionagem internado-nal. Intriga amorosa e, sobretudo,momentos empolgantes como o dasfaçanhas de Jean Murat lnterpre-tando o Capitão Benoit"...

Viviane Romance em "Traído-ra" vem obtendo uma expressivavictoria graças ao seu talento, Asua desenvoltura e â sua belleza...

utííeêr EurliNAjjgS^E FORTALECE

ELIMINAEFORTAléCE

Uma determinação docorregedor da Justiça do

Districto FederalO corregedor da Justiça do Dis-

tricto Federal baixou a seguinteportaria:

"Determino aos srs. Escrivãesdas Varas Oveis e do Orphãoa eSuccessfles, que no prazo de oitodias informem a esta Corregedo-ria quaes os processos que, emcartório, ha mais do 30 dias,aguardam, para o seu prosegul-mento, a Informação da Dlrecto-ria do Imposto de Renda sobre aexistência de debito, em nome dode cujuê ou do espolio (decreto-lei n. 1.16S, de 22 de março de1939, sitlsq rinMy

0 general Mascarenhasde Moraes despede-se

da imprensa

O general João Baptista Masca-renhas de Moraes esteve na Salade Imprensa do Ministério da

Guerra, em visita de despedidaaos jornalistas ali acreditados.Esse illustre officlal-general, queacaba de ser distlnguldo pelo go-verno para commandar a 7.* Re-glão Militar, partirá para Recife,na semana entrante, afim de as-1sumir o seu alto cargo.

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Í.X.W-Í

&Qfi8|

TRIBUNA JURSOIOAOs homens estão surdos

voz da razãoraEm fins do anno passado, -um

dos nossos sociólogos, escrevia•ponderando com toda a razão que,quando o socialismo no séculopassado procurava por meio delutas revolucionai-las contra o Es-tado, contra os magnatas da In-dustria, contra a economia llbe-ral, libertar o operário da opprea-são e melhorar a sua vida, S. S.Leão XIII, sem revoltas de espe-cie alguma, sugeria meios parauma solução nos males de umaeconomia o de uma política quedeixava á margem de quaesquerinteresses, uma classe que viviacompletamente desprotegida deleis e amparos sociaes.

Tal foi esse seu esforço, essasua benemérita attitude, que de-pois disso, o mundo se encaml-nhoti para dias melhores com oadvento de meios e processosadequados para solucionar o pro-blema operário, não so creandouma legislação especial, como Ins-tltulções de caracter verdadeira-mento protectoras, como associa-çBes, syndicatos, casas para ope-rarlos, sociedades cooperativas,caixas beneficentes, corporações,etc.

Combatendo antes de tudo, adoutrina socialista que viria im-pôr uma nova ordem â sociedade,J4 por si mesmo combalida portantos erros originários de umafalsa concepção da vida pregadapelos apóstolos de uma humanl-dade sem Deus, — que são os ma-terlallstaa theorleos • práticosttue dominaram laualla. ** naü*

JAYME COSIAHOJE NÓ

RIVAL(Sob o controle do S. N.T. do Ministério t.a Educado)

1.a VESPERAL REGAM AS 16 HORAS

A' NOITE - 2 SESSÕES ÁS 20 E 22 HORAS— COM — -" - '

MARIDOS EI,;:;. SEGUNDA 110

. 3 actos formidáveis de Henrique Pongetti *

Amanhã — Vespçral ás 15 horasA' noite —2 sessões com.

jy __*.] dl n llk 11Wi'

Vae avaliar OS preillizOS fiaram ao desamparo, com suas1 habitações destruídas. Até ás pri-melras horas da noite, caiu nevaabundante em Chuquicamata, on-

za a maior obra que jâ foi reali-zada na ultima década do séculoXIX — advertir o mundo dos ma-les do athelsmo e de uma falsajustiça de egualdade, dlstrlbutlvade bem commum.

Mas, so é certo, que esse seucombate foi Immenso clarão deluz nas trevas de uma doutrina-ção de erros lncommensuravels,não foi menos, quando tratou lar-gnmente da questo social, do pro-blema que Implica, certamente, doestender a todos os Indivíduos,um certo poder de bens materiaespara a sua felicidade temporal nomundo, Esse problema que nãoê de hoje, nem de hontem, mas detodos os tempos — porque em to-dos os tempos houVe desegualda-des sociaes — ricos e pobres, ln-telllgentes e ignorantes, grandese pequenos, superiores e Inferio-res; uns com muita saudo e ou-tros sem nenhuma — sô poderáser resolvido dentro do espiritosalutar do christianísmo. Foradelle, dentro das theorlas nega-,tivistas, materialistas e athôas,como bem predigou um phlloso-pho catholico, não ha soluçãopossível, porque todas ellas estãoImpregnadas de uma falsa con-cepção da vida. Nessas palavrastranspira a verdade e lia um con-ceito superior de forma porquedevem ser solucionados os proble-mas que interessam a humanlda-de. E' de lamentar, pois, que otroar dos canhOes ensurdeça oshomens para ouvirem a vos darazão».

causados pelo recentetemporal no Chile

Santiago, 14 (A. P.) — Emavião especial, dirigiu-se para Tal-tal o ministro do Interior, quevae avaliar os prejuízos causa-dos pelo temporal e distribuir asordens de auxilio aos attingidospela catastrophe.

Em companhia do Ministro se-guiu uma brigada sanitária, queadoptará medidas para evitar epl-demlas naquella zona. Levou tam-bem o avião elementos clínicos.

Também as autoridades admi-nlstratlvas e sanitárias de Anto-fogasta concentraram os soecor-ros em Taltal, onde os prejuízosforam maiores. Taltal continuasem água potável e sem luz e numaárea de cem milhas os habitantes

de se encontra o grande centro doexploração mineral do Chile,

in .

Um lar infeliz...Um casal sem filhos ê ura ca*

sal sem alegria... A's vezes uraslmplos "accldente" na juventude,do marido ê o bastante para cau-sar a terrível e desoladora este-rilidade.

Evito as conseqüências de umablenorrhagla mal curada, usandoPageol, o mais enérgico antlse-ptlco das vias urinarias. Pagoolsupprlme a d«r e afasta o perigode uma Intervenção cirúrgica.Pageol — o amigo da saude e doPrazer. (33113)

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WpmgmgÊmmgggmmm ¦"•_'ni, ---¦ m .."•*"' ' ¦?"••*•]" SB5HSSSBC5B5S555 gBggBsggJHjfito^s ¦¦¦!¦ ___

TaaarlH ™"jil»ffB**r'*l»ff*^»k. B K ¦/ VH ¦ raflvSfl fe íaf »B -IIV VW^ ^tftfl ¦* ^Bark ^B É#B»ll53**^E In^aaBBBW ^Éftft

CORREIO DA MANHÃ — Sabbado, 15 de Junho de 1940

0 Concurso de Desenhono Collegio Pedro II

Os candidatos indicadospara as duas vagas

ConoluidOB os trabalhos da Com-missão Julgadora foi apresentadod Congregação o parecer da mes-ma Commissão em que considerahabilitados os candidatos ClersonPompeu Pinheiro, João SabolaBarbosa e Jurandyr dos Reis PaesLeme.

Em virtude das médias confe-ridas a esses candidatos, por to-dos ob examinadores, foram Indl-cados para preencher as duas ca-

detrás vagas de desenho no Inter-nato os concorrentes João SabolaBarboBa e Jurandyr dos Reis PaesLeme que foram, respectivamen-te, os qu ereunlram o maior nu-mero de indicações para o prl-meíro o segundo logares.

A congregação do Collegio Pe-dro II, hontem reunida, sob a pre-sidencla do professor Raja Gaba-Rlla, approvou, por unanimidade,o relatório que lhe foi presente.

TRANSFERÊNCIA DECAPITÃES

Em virtude de proposta, foramtransferidos, por necessidade doserviço, os capitães.:

Raul üe Barros Câmara, do Ba-

talh&o VlUagram Cabrita para oquadro supplementar geral;

Alporê dos Rela, do 2* Bata-lháo Rodoviário para o 2° Bata-llitto de Fontonelros;

Manoel Luiz Rudg-e, do quadrosupplementar geral para o qua-dro ordinário nemlo classificadona Ia Companhia Independente detrasmlssfies; «,

José Sotero dos Santos, do III8° Reulniento do lnfanteria parao 6» Batalhão de Caçadores eGermano Câmara da Silva, do 3*Regimento de lnfanteria para o!° Batalhão de Pontonelroe.

*> i »

0 habeas-corpus foidenegado

Ao Supremo Tribunal Federalfoi Impetrada uma ordem de ha-

beas.corpus em favor de ManoelSanchez, denunciado ao juízo daComarca de Rio Freto, em SãoPaulo, como incurso nos arts.269 e 792, da Consolidação.

Mais tarde foi pronunciado econemnado a 2 annos de prisão.

Appellando, o Tribunal do Es-tado mandou-o a novo julgamen-to, quando foi absolvido, o promo-tor recorreu e foi negado provi-mento. Na sessão seguinte, umdesembargador pede rectltlcaçãodo resultado, afim de se declarai-ter sido provido o recurso, con-trarlamente ao que havia sido pu-bltcado e proferido a ordem, foi,hontem, relatada pelo ministroCarvalho Mourão, sendo indefe-rida.

RUA CHILE f\l?3

300. con tos -joUl, Màzii

Yae servir na Directoriade Engenharia

O major Eerpardlno Corrêa de"Mattos Nelto foi designado, porinteresse próprio, para servir naDirectoria de Engenharia.

Os Tiros de Guerra estãoacampados na Fazenda

da TaquaraTodos ob Tiros de Guerra des-

ta capital seguiram hontem, à

noite, para Jacarépaguá, ondeacamparam, devendo regressarna próxima segunda-feira.

Os Jovens atiradores, de accor-do com as dlrootrlzes da Inspe-ctorla Geral dos Tiros de Guer-ra, farfto, na Fazenda da Taqua-ra, unia aérlo de exercidos parciaes e em conjunto.

Chamado á SecretariaGeral da Guerra

Está sendo chamado, com ur-gencla, á 2» «ecçâo da SecretariaGeral do Ministério, o ar. Stra-gildo Mendes de Lima.

UM PONTO DE OBSERVAÇÃOPARA MIL PONTOS...DE ADMIRAÇÃO!

\\ \v\\ —^~~0^**~* \

I ^%.<s \WmMÈk& ,>v ^^°I ^—~^ w> wPsBSnrT \\

O Creador do Universo — o eviterno artista — depois de pintar a mais bela de suas paisagens,colocoü-a a beira da Guanabara, ao pé da cordilheira dos Órgãos. E, na sua infinita muni-ficencia, quiz que a gozassem os humanos, em todas as suas minúcias, em todos os seusdelicados e subtis incidentes de fôrmas, cores, nuanças e semitons. E, assim, surgiu o Cor*covado, como ponto de observação ideal para o gozo completo da infinita obra prima do PaisagistaSupremo.-De qualquer ponto o Rio é belo. Visto, porém, do Corcovado, ele é a própria Beleza: éa Poesia, ritmada em verde e ouro, com rimas de luz, decomposta nos sete tons do íris.

RAR IO DOS TRENS''DOMINGOS

Çoimc Velho

XX 8.00xx 9.00xx 10.00xx 11.00xx 12 00xx 13 00xx 14.00xie 15.00xx 16.00nx 1700

18.0019.0020.0021.00"22.00°

• — Indica que esse irem vae ao Alto. caio tenha '0 passageo'.i> - Indica que esse trem vae ao Alto. caio nao chav».

DIAS ÚTEISJANEIRO A MARCO

jÇosme Vclhc Paintiras

[fe.!? [ 7.158.00 8.35

«x 9.00 10.10«-K 10.30 12.35

13.00' 13.30o«x 14 00 15.40',oi 16 00o 17.30»*- Í7.30 18.00

18.30 19.00J 19.30 20.00

c 20.30° 21.30o*> 22.00o. 23.00°

CIAS ÚTEISABRIL A DEZEMBRO

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l FERIADOS .^PdincilíJ

8.309.10

10.3011.3012.3013.3014.3015.3016.3017.3018.3019.3020.3021.30°23.30o

Todos c demais trens vào i(Smen'e ale as Pdiriltrit,•• - Indica trens e»!r.iO'd.njnos. cuias viagens sáo tacullstnrta.

Cosme Velho

6.308.009.00o

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22-5170

ôNieus^45 DA VIAÇÃO

EXCELSIOB

(3Õ5Õ3)

Vae servir no Q. G.da 1/ região

Foi posto á dlsposlçáo do com-mando da 1* RegiSo. para servirno «3. G. R. . o 1* tenente Vi-cente Saguas Presas Júnior, emsubstituição ao capitão Solon Es-tiilac LeaJU

MAIS UMA TURMA DERESERVISTAS

A 1* Clrcumsorlpqáo de Rer-ru-tamentõ fornecerá hoje. maisuma turma de reservista de 3»categoria. Cerca de 600 cidadãosque legallsaram a sua situação Iperante o serviço militar, pres-1

tarSo cumprimento á bandeira ereceberAo cm seguida os seutscertificados, entre esses, íigu-ram, o padre Francisco Maffay,professor do CoIleKlo Cuido Font(íaland, de Copacabnna e o sr.Eiarlsto Costa, delegado do 10»dlstricto policial.

O cerimonial será dirigido pelocoronH Manoel Henrlques Go*mes. chefe da C. R. e com a pre-sença do todos os officiaea.

Ordem de recolher-se aesta capital

O coronel Marco Antônio Fe-lii de Souza recebeu ordem pararecolher-ae a esta capital, logoque termine aa sessões do Con-selho Permanente de que far.Parte na li Kegláo, em Recife.

BfâADWAY;;TEMPERAUlfMSEMPRE

AGRADÁVELTtf.<22 6W ,

FESTlHrí USjC/,1. TH?

SUA MIOMIOll AMIUABRA SUA llll AI. NOAMOR OO MAltIIIO...

mmtimStípn nobre mnnsD suuinanN.HZfl mocnnssi HELSOndiOLIVElPffZltCfl SDiPBfRDY <?a^e,,emVu„t ¦

Classificações, por effei-

to de promoçãoForam classificado*,, por effei-

to de promoção • necessidade doserviço nas unidades e serviçosabaixo, os capitães:

Luix de Miranda Leal, no i*Batalhão Ferroviário:

Armlndo Pinheiro Couto, no 8»Batalhão Rodoviário;

Eduardo Domlngucs d* Ollvel-ra, no Batalhão Vallagram Ca-britai

Newton Faria Ferreira, no !*Batalhão Rodoviário; .

Jacob Coelho Carneiro, no J"Batalhão do Fontonelros;

Lulr, Ignacio Freire de 'Pàlva,no quadro supplementar priva-tlvo, sendo designado adjunto doServiço de Engenharia da 4» Re-gla0 Militar;

Francisco do Araujo Leitão, no3» Batalhão Rodoviário;

José de Paiva Coelho, no 1"Batalhão de Fontonelros:

Osmar Modesto, no 3» BatalhãoRodoviário;

Antônio Andrade Araujo, no 1»Batalhão Rodoviário;

Plínio Francisco Pereira Tou-rlnho, no 1° Batalhão Rodoviário;

Arllo Osório de Souza, no qua-dro supplementar geral, contlnu-ando na Commlssão Demarcado-ra da Fazenda Betlonc;

Bertholdo Paulo Derrengowskl,no 2» Batalhão Rodoviário.

Walter Mattos, no 3° BatalhãuRodoviário;

Vinícius Nazareth Notara, eFrancisco José Gomes, no 1" Ba>talha o Ferroviário;

Adalberto Cruvlnel Ratto, no 1"Batalhão de Pontoneiros;

Ayrton Pereira Touriuho, Djal-

Não se realiza hoje aposse do novo chefe da

missão americanaAo contrario do que foi annun*

alado, não se reallsa hoje a pos*«a do coronel Lehmann W. Mil-ler, no cargo de chefe da mlssiomilitar norte-americana, em sub-stltulção ao general Allen Ktn-hlsley. A posse foi transferidapara dia e hora que serão oppor-tunamente marcados pelo chefedo Estado Maior do Exercito.« , >Vae servir na Commis-

são de LimitesO ministro da Guerra, atten-

dendo a solicitação dn seu colle<ga das Relações Exteriores, pazé. disposição desse Ministério,)afim dp. exercer an fuurijfies deajudante technico da commlssãobrasileira demareadora de llmi-tes da 4> Divisão, o capitãoAdriano Metello Júnior.

ma Miguel de Menezes, e Verl-dlano Porto, no 2" Batalhão dePontoneiros:

Antônio César Rodrigues Pa-reira e José Sotero de Menezes,no ^Batalhão Villagram Cabrita:

Oscar Alberto de Mattos HortaBarbosa, Arthur Mascarenhaa Fa-çanhn, e Vantull Munhni de Ca-inargo, no quadro supplementargeral:

Edgard Soter da Silveira, noquadro supplementar privativo,continuando como auxiliar delnstructor da Escola Militar;

Affonso Canatlere Filho e Ju-lio do Paiva Nclva, no quadrosupplementar geral.

JUSTIÇA MILITARPEDIDOS DE MEDALHA

Os pedidos da medalha militarde bons serviços dos majorea Al-ceu da Silva Amaral e Brailllde*Cavalcanti Barcctlos, capitai*Augusto Hlpollto de Medeiros PI-lho, Pedro Corria Pinto, PauloSerpa Moroe e João Brossane. deAzovedo Noto e primeiros tenon*tes TIerlaldo Martins Ferreira eLulr. Casario da Silveira, deramentrada hontem no Supremo Trl-hunal, devendo ser distribuídospelo presidente Andrade Nevesaos ministros que terão de rela-tal-os na próxima semana.

HABEAS CORrUS JULGADOS

Na sesslo de hontem, o Supre-mo Tribunal concedeu habeascorpu» a Henrique Cortez Vlllar,José Benedlcto de Moraes, Jou-quim Paula Alves, Antônio de LI-ma, Ary Borges do Canto, JoaoRogulski, Octavio Augusto de lra-ria Souto, Albortlno Fonseca. Al-tamlro Gomes da Silva e EliasAlfredo Menu, a todas para Ison-tal-os do processo pelo crime deInsubmlssao por nao terem ellonotificados dos respectivos sor-telos.

RECURSOS CRIMINABS

Nos recursos erlmlnaej de JoãoVarginak, Zlea Piazetrkl, EmílioKlanck • Germano LournnçoFrança, o Tribunal deu provimon-to para mandar que o Conselhode Justiça Julgue — de merlíi» —unanimemente; nos de Pedro Car-los Oalvüo e Manoel Dias Mar-quês, o Tribunal não conheceu dosmesmos.

QUALIFICAÇÃO DE CIVIS

Foram qualificados, hontem, na2* Auditoria, como implicados nndesapparecimento de armamentono Arsenal de Guerra desta capl-tal. os civis Humberto Mala. Oll-berto Conceição, Heraclito Fran-cisco Gomes e Corslno Estelllta daSilva, os quaes, por esse motivo,tiveram seus nomes riscados dorol dos foragidos.

POSTO EM LIBERDADE

Por conclusão da pena de seismezes a que foi condemnado. foi

Mliltâfi1 a i ío mi. ¦«»ryj:i«»^«»-Y»^]\ffyrtiiMMir1-=?^„_- * Sa

ISfir ^|taWBjr~GÃRBO 1jffik r X^ \ ri iI \w /J1 IS0B °S ^J&ik Sim

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NOPROGRAMMA :REPORTAGEMSOBRE A

BatalhaDB

Dunkerque!

nenHum cimma do distripeoenaL, pclo menos ounfime umanno, • nao sir no ciné memo!

= CINfJOHHAL BÍAillf IDO _*nc-

posto em liberdade, hontem, o ml-lltar João Alfredo de Souza, da1* Foi-mação de Intondencla Re-gional.

O SARGENTO VAE SER DE-NUNCIADO

Conhecendo da representaçãoda Auditoria de Correlção proce-dldu no processo intentado contrao sargento Osvaldo José de Lira,para o fim de ordenar a devolu-ção dos autos 6. Auditoria deGuerra de Juiz de Ffira. atten-dendo a que é infundado o ardil-

vamento ordenado pelo Conselhode Justiça da mesma Auditoria,o Supremo Tribunal determinouquo o respectivo promotor ofíe-roça denuncia contra aquelle sar-Erento.

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esultado do Sorteio realisado pela LoteriaFederal do dia 25 de Maio de 1940

NÚMEROS DA LOTERIA FEDERAL—1.° PRÊMIO, 18.727 — 2.° PRÊMIO, 07.857 1

• *•;•;• • • -.

MUNDIAL "B"1.° prêmio n.° 78727 — Um bangalô no valor de. ,..... ..,.-2" prêmio n.° 88727 - Um bangalô no valor de. .,,,„.. K......3.° prêmio n.° 98727 — Um bangalô no valor de4." prêmio n.° 08727 — Um bangalô no valor de.. ......

'

5.° prêmio n.° 18727 — Um bangalô no valor de ......" .....'.Os titulos com os 4 finaes 8727 — Uma casa no valor de .-.- '.Os titulos com os 3 finaes 727 — Valor .'. "....''Os títulos com os 2 finaes 27 — Valor -.','. .!!!!!'*!'!!!'!]!'"!'';]Os titulos com o final 7 ficam isentos do pagamento da mensalidade seguinte.

MUNDIAL "Cj»

1." prêmio n.° 78727 — Um bangalô no valor de.2." prêmio n.° 88727 — Uma casa no valor de...3.° prêmio n.° 98727 — Uma casa no valor de...A." prêmio n.° 08727 — Um terreno no valor de.5." prêmio n.° 18727 — Um terreno no valor de.Os titulos com os 4 finaes 8727 — ValorOs titulos com os 3 finaes 727 — Valor ....Os titulos com os 2 finaes 27 —Valor

1 ¦ • • •*>>i«,*«;*j[». • • i

*•!• .•.*.•;•'•'•.•:•••*'•* • •<

Os titulos com o final do 1.° ou 2." prêmio da Loteria Federal 7 ficam isentos dopagamento da mensalidade seguinte.

30:000$00030:000$00030:000$00030:000$00030:000$0009:000$000

200$00040$000

25:000500014:000$0008:000$0005:000$0003:000$0001:500$000

100$00020$000

1.° prêmio n.2." prêmio n.3.° prêmio n,4." prêmio n,5.° prêmio n

MUNDIAL "D"78727 — Um bangalô no valor de88727 — Uma casa no valor de98727 — Um terreno no valor de.0S727 — Um terreno no valor de..,18727 — Um terreno no valor de

Os titulos com os 4 finaes 8727 — ValorOs titulos com os 3 finaes 727 — Valor ...Os titulos com os 2 finaes 27 — ValorOs titulos com o final do 1." ou 2." prêmio da Loteria Federal 7 ficam isentos do

pagamento da mensalidade seguinte.

UNIVERSAL "H"857727 — Immoveis no valor de957727 — Immoveis no valor de..057727 — Immoveis no valor de157727 — Immoveis no valor de257727 — Immoveis no valor de

Os titulos com os 4 finaes 7727 — Valor deOs titulos com os 3 finaes 727 — Valor de.Os titulos com os 2 finaes 27 — Valor de

20:000$00010:000$0005:000$0003:00U$0002:000$000

500$00050300010S000

1.- prêmio n.prêmio n.

3." prêmio n.4." prêmio n.

prêmio n.1

100:000$00025:000$00020:000$00015:000S00010:0005000

500$000305000105000

Visto

Os titulos com o final do 1.° ou 2." prêmio da Loteria Federal 7 ficam isentos dopagamento da mensalidade seguinte.

A Empresa está á disposição de todos os prestamistas quites, para lhes fazer a entrega immediata dos prêmios a que fizeram jús neste sorteio. Procurem o nosso agente local.ARINO MEIRELLES — (Fiscal do Governo) DR. ALFREDO ALÓE — (Director-Gerente)

O próximo sorteio realizar-se-á pela Loteria Federal de 26 de Junho de 1940ri v, a

DAe/r aCC°ird° °0m ° <.espacho exarado pelo Director das Rendas Internas, publicado no "Diário Official" da União, de 13-12-1937, o comprovante em poder do prestamista, expedido pelosUubs de Mercadorias, autorizados, pelo decreto n. 12.475, de 23-5-1917, que regula a compra de moveis ou immoveis mediante sorteio, está isento do sello previsto pela Tabeliã "A", n. 24, do de-

EMPRESA CONSTRUCTORA(AUTORISADA E FISCALISAD A PELO GOVERNO FEDERAL)

Carta Patente N. 92 — Decreto 12.475* de 23 de Maio de 1917Matriz — S. Paulo: RUA LIBERO BADARO', 103 -107 — Caixa Postal 2999

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Telephone: .2-4550 — Teles*. "CONSTRUCTORA"

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Filiaes em todos os Estados e Agencias no Interior3EG 3EG 3EG 3EG IEI=

n

<3.iiJ79)

0 Dia PolicialDESASTRES DIVERSOS — Slll-

CIDIO DB UM ALFAIATE— OUTRAS NOTAS

. O auto-transporte n. 8.387, dl-rígido pelo motorista Nelson

"Wence-lau Aclmons, na esquinadas avenidas Augusto Severo oTeixeira de Freitas, foi de encon-tro ao bonde n. 294, linha praça11 de Junho, Imprensando o pns-sagelro Antônio Maria Portella,morador á rua dos Inválidos ISO,o qual soffreu esmagamento doambas as pernas. Depois de me-dlcado na Assistência, Antônioíol removido para o Hospital dePrompto Soccorro, onda poucodepois veiu a fallecor, sondo ocadáver removido para o necro-terio do Instituto Medico Legal.— Atropelado por um auto, nuavenida Maracanã, o motoristaAntônio Tavares foi, lia dlae, in-ternado no Hospital dc PromptoSoccorro, onde, liontcm, veiu afallecer, sendo o corpo removidopara o necrotério do InstitutoMeilico Legal.

Knforcon s> *

Por motivos Ignorados, o ai-faiato Geraldo Raymundo da Sll-va suloidou-sc hontem, onforcan-?1o-se na bandeira da porta dncasa em que trabalhava, A praçaOlavo Bilac n. 28, 2» andar. A po-licla teve conhecimento do (neto* fez remover o corpo para o ne-croterlo do Instituto Medico Lo-gai.

Um endaver no mnr

Em frente ao Posto 4', cm Co-pacabana, appareceu hontem ocadáver de um homem de corprata, apparentando 25 annos do«dade, descalgo, trajando calça•escura e camisa amarella, O ca*da vier foi removido para o necrotorlo do Instituto Medico Legal,tendo sido aberto lnquerltu nadelegacia local.

ABgredldo a nnrnllia

Os felrantea Raul Rodrigues eJosé Moura brigaram, hontem, noMercado Municipal, tendo o Prl-melro aggredido o outro a gol-pes de navalha. Ferido em variaspartes do corpo, José foi medica-do na Assistência e internado noHospital de Prompto Soccorro. Oaggressor foi preso om flagrante.

Atropelado» pelo mesmo omnlliu-

Depois de medicados no Posto«¦•entrai d« Assistência foram In-tornados no Hospital de PromptoSoccorro os empregados no com-mercio Francisco Ferreira Ba-ptista e Abílio de Carvalho, osquaes, na esquina da prni.i doBotafogo, soffreram um desastre,tendo sido atropelados por umomnibus. O motorista fugiu e «avlctimas, que receberam frnctu-Ta de craneo e outros ferimentospelo corpo, estilo cm estadograve. ,

EM NICTHEROY

lrm eoll-Klnl atropelnilo por nulo

Na rua Dr. March, em frente non. 392, hontem do manhã, o auto-transporto n. 22.0S7, dirigido pelomotorista Erasmo Rodrigues,atropelou a menor Lliidenalvu, do10 annos do edade, filha de '/¦'¦¦ferino Eugênio, residente A tra-vessa Santo Expedido n. 32.

O motorista fuElu com o auto,« a vlctlma, que soffreu escoria-ções gcnerallsadas e ferimentono cotovello direito, foi medica-da no Prompto Soccorro.

A delegacia dc Transito regls-trou a occorrencla.

Explosão nnma fabrica de fogos

Na fabrica de fogos Santo An-tonio, do propriedade de ManoelLuiz Alves, no logar denominadoEngenho Pequeno, em Sfio* Cíon-calo, verificou-se, hontem, a tnr-tle, violenta cxploslo, cuja causanílo conseguimos apurar,

lS*o momento oro aue oceorreu

a explosüo, ali trabalhavam va-rios operários, dos quaes seissoffreram os effeitos do fogo.

As victimas silo as seguintes:Alulzlo Alves do Oliveira, Gonça-lo Rocha da Silva, Joilo Oliveira,Marino Gonçalves de Oliveira,Joel Plzfio e Bento José Coelho.

Soffreram todos quoimadurasgcnerallsadas e foram medicadosno Prompto Socccorro local, sen*do que os dois últimos foram ln-tornados no Hospital Santa Cruz,em Nictheroy.

A delegacia regional do S&oGonçalo nilo soube do facto.

Pelo augmento do con-sumo do bom café

Uma suggestão apresen-tada ao Comitê Inter-

americano de EconomiaWashington, 14 (U. P.) — Na

reunião plenária realizada hon-tem pelo Comitê Inter-Aiiiericanode lilconomlu, foi apresentado umprojecto para estimular o consu-mo nos Estados Unidos do caféda mais alta qualidade, com oobjectlvo auxiliar Indlrectamenteos palzes das Américas Central edo Sul a resolverem o problemaquo lhes apresentam seus exce-dentes daquelle produeto.

O representante brasileiro, sr.Eurlco Penteado, veiu expressa-menlo de Nova York para apre-sentar a referida suggestão re-presentando o Coniíresso do Caféreunido naquella cidade. O planoconsiste em pedir ao Congressodos Estados Unidos umn emenda Alei de produetos puros, com o fimde prohlblr a entrada no paiz detypos Inferiores de café, que nãopertençam As espécies dn "caféarábico", Tal medida manteráafastados do mercado os cafés ba-rutop dos typos "robusta" e "li-berla".

O sr. Eurlco 'Penteado expres-

sou quo esta medida protegeria oconsumidor e eliminaria os cafésinferiores africanos e asiáticos ealguns typos mescla que sao usa-dos, sendo que além disso o pia-no daria Indirectamente aos paizeslatino-americanos produetores docafé maiores benefícios. Afflrmouque seria impossível allegar que tallegislação seria discriminatória porestar fundada em bases reglonaesporquanto Tnnganyka e Cameruntambem produzem cafés do typoarábico. Assegurou que o com-mercio em geral apoiaria a pro-posta.

O siib-comlté se reuniria hojede novo pnra examinar o assum-Pto.

O sr. Eurlco Penteado regres-sou a Nova York depois de sedesempenhar daquella missão.

«-^*Conferência Pan-Ame-

ricana do Café

Gs encargos das differpn-tes commissões

Xova Vork, 14 (A. P.) — Ascommissões designadas para aConferência Pan-americana do Ca-fé estão integradas pelos seguln-tes palzes:

Commissao I — estuda os pro-blema* vlto.es da Industrio do ca-fé. c 6 constituída por Cuba. SãoSalvador, Brasil, Colômbia, CostaRica, NMcaragua e Venezuela, pai-zes que são membros do escri-ptorio pnnnmerlcano do café;

Commissao II — Estuda o fo-mento da venda, e é constituída

isS EQUITOTBWATERI.ESfe.ES '

§i^itCCIPEWTES gTBAWSPOgTIS ãIV ?fS5)

pela Costa-Rlca, Porto Rico c Me-xlco;

Coruml8são III — InformarA so-bro qualidades de cafés inferlo-

i. Integram-na o Brasil, Colom-bin. Costa Rica, São Salvador,Cuba, Equador: e finalmente,

Commissao IV — Composta pe-Ia Costa Rica, Nicarágua, Haiti eE<iuador. que anallzarâ. estatis-ticas.

Todas essas commissões já e.s-tão em funccioiminento c uma vezterminados os trabalhos apresen-tarão as suas conclusões, c Com-missão I apresentará um infor-mo final ao plenário da. conferen-cia, para approvação. Calcula-seque a conferência cafeeira dura-rá dez dias ou mnls.

Os dol» pontos mais Importan-

tes que deverão ser resolvidos pe-lo convênio são o occresclmo doapoio financeiro para a campanhade vendas nos Estados Unidos, ea estabilidade dos fretes e trans-portes marítimos.

A H Conferência do Café, rea-llznrda em Havana ha tres annos,concordou em Iniciar uma Inten-sa campanha para promover aampliação do consumo de café

neste paiz. e os resultados obtidosaté hoje "parecem ter sido ma-guificos", pois calcula-se que, comquinhentos mil dollares, em tresannos, conseguiu-se augmentar oconsumo em Ires milhões de snc-cas, e espera-se que. se ns palzesproduetore destinarem uma (,nnn-tia maior para os gastos dc pro-paganda, os benefícios seriam bemmaiores.

VIDA CATHOLICASANTA BENILDA, MARTYR

15 de Junho

Nos primitivos tempos do Chris-tlanismo tanto a Egreja trium-phante como a militante se en-ehlum de almas. O sangue dona-mddo dos corpos cujas almas en-travam no Paraíso, quo o rriarty?rio é um direito liquido á possoda eternidade feliz, era sementel-ra a produzir, uma proliferaçãomiraculosa, novos adeptos doChristo-Jcsus.

No oitavo, entre as bemdltas eprivilegiadas creaturas que deramsua vida peio Messias, Jesus-Deus,se conta Benllda, hespanhola denascimento, Illustre pelo sangueque descendia da fina ílôr da arls-tocraciu goda.

Ficando viuva transformou emclaustro a sua residência dc Cor-dovn. Devotada á vida iriystica.ali se entregou á oração conllnuue a toda sorte de austerldades.

Jula de alto valor, almu lapida-da a capricho, por Isso mesmo ao

Eterno approuve enriquecel-ada sua divina graça, isolando-a docontagio pernicioso do mahòmetts-mo. E ella correspondeu á graça,mostrando-so fervorosa e assíduaâ pratica dos ensinamentos snlu-tares da Egreju.

Os sarrdeenos, pobres de proseli-tos, andavam arrebanhando chrls-tãos com a ln tensão preconcebi-da de chamar ao seu seio mephl-tico os de mais elevada posição.Foi assim que acertaram em pro-curar Benllda. a respeitável ma-trona chrlstã.

Acolmando a malfadada seita debaixa e sensual, indigna de todo.repeliu o convite intlmntlvo dondhcrir á mesma, Foi levada ápresnnça do Juiz. In d omita o so-berananienta altiva confessoudeante do magistrado a fna creu-C«. E foi cruelmente açoitada, co-mo reprimenda &, sua "auã-icia".

Tudo ella supportarla pelo seuJesus. O a que não se subeteria ja-mais era prestar culto a Mafoma.Sua reluctancla em acceder nosdesejos dos Idolatras foi castiga-da com a pena ultima, por decapi-tação. Este mesmo gesto aprecia-do no seu verdadeiro valor pelodivino Mestre, por Quem se sacrl-ficara, teve a recompença devidacom o galardão da vida eterna, oapanágio dos eleitos.IRMANDADE DE SANTO AN-TONIO DOS POBRES E NOSSA

SENHORA DOS PRAZERESNo tradicional tomplu de Santo

Antônio dos Pobres, â rua dos In-validos, encerrando ás featlvida-des em louvor ao seu Santo Pa-.trono, terá logar amanhã ás se-gulntes festividades:

A's 10 horas — Missa Sclenno,com sermão ao Evangelho egrande orebestra. A's 16 horassolennisslma procissão com a sa-grada Imagem do grnndo tiiuma-turgo de Lisboa. A noite — ás 1!»horas, "Te Deum Laudamns", ser-mão e benção do SS. Sacramento,seguindo-se festa externa e loilãncm favor das obras do novotemplo.

VENERAVEL ORDEM TERCEI-EA DA TMMACULADA

CONCEIÇÃO

No templo da Venerarei OrdemTerceira da Immaeulnda Concei-ção. haverá amanhã, domingo ás10 horas, missa em louvor a Vir-gem Immaculada. radroeira daVeneravcl Ordem Terceira.

Comparecerá no acto a Adminis-traçjio, revestida de suas Insi-gnias.IRMANDADE DE SANTO ELES-

BAO E SANTA EPHIGENIANa EgTeJa da Venerarei Irman-

dade de Santo Elesbão e SantaEphígenia, a rua da Alfândega,será celebrada domingo Missa Pcs-tiva, ús !) lioras. ,cm louvor aosSantos Padroeiros e pela paz doinundo.

O acto que será offIcWdo pelorevmò. cupellno, terá a presençada Meza Administrativa revistiiláde suas insígnias.

ffàfà\' l#l(Linnasiii ii¦ I llll i i» si i.1&

COMO

MA-.NESIAS.PEUÍGRINO

PRODEL

como purgante:uma coUien, de «tia emirveio ctmo dea^aitotte ao deixan. ou. <&. rwrM.(iiuj*4tmv.

COMO refrescante:wrnn.aoVrw,d4dr\áimui!\t^MiMcUcujtux ao deito».

NAS MAS DIGESTÕES DORDE ESTÔMAGO. ACIOEZ:uiuau»Ui)_iiI*i>iail«iXi|eem. um-tu-pueo de aíjuaiW(uXinjia de. hxm, ern,ko-ta cm, coao dc nec«4-fÀÚMfjt.

Não ha ruptura das re-lações ànglo-mexicanasCidade do Mcxlco, 14 (H.) —

Em conseqüência das declaraçõesdo .sr. Butler na Câmara dosCommuns ,sobre as relações an-glo-mexlcanns, os círculos chega-dos ao Ministério dos NegóciosEstrangeiros declaram que não haruptura de relações entre os doispaizes, mas apenas Interrupçãodas relações e que por conscgulri-te a solução dessa situação pode-ria ser encontrada num simplespedido dc parte a parte do bene-pleeito para nomeação dos respo-divos ministros.

A princeza Juliana noCanadá

Monlcbello. 14 FI.) — A prln-ceza Juliana da Hollanda o suasduas filhas installàram-se hon-tem a noite numa região monta-nliosá situada a 40 milhas a lestedc Ottawn.

As prlncczas hollandezas residi-rão num apartamento de dez apo-sontos no "The Soignlory Club1! iformosa propriedade rústica nüímargem do Rio Ottawa.

As prlncezinhas quo chegaramde Hallfax por via férrea foramrecebidas pelo povo e por cre-ancas das escolas,

A princeza Juliana aguardará,em Montebello a chegada do Con-de Athlone, governador geral doDomínio de quem recebou conVitepara transladar.se para o Canadá.

—. ¦» . »

Instituto de Educação,Puni encerrar o primeiro ps-

rluiui do nnno letivo do Institutodo Educação, o coronel ArthurRodrigues Tito, seu director, or-gnnizou o seguinte programma,que serS levado a effeito amanhã,dia 15

T — A' 1 bora — Almoço offe-rticido pelo corpo docente do Ins.lituto ao professor Mario da Vei-ga C.-'*"al, cathedratico de Geo-grnphia, pola sua nomeação parao curso de director do Ensino Te-clinico Profissional da Prefeltu-ra. Presidirá o almoço o coronelPio Boi-gos, secretario de Educa-ção e Cultura;

II — A's 2 horas — Festa nóarraial, promovida pelos alumnosdo Jardim da Infância e da Es-cola Primaria do Instituto, nòPuteo interno do mesmo, que seráornamentado a caracter;

HI — A's 4 horas — Offerta,pelas alumnas da Escola Secun-daria ás suas collegaa do CycloComplementar, que gravaram umdisco destinado ás festas comme-moratlvas dos Centenários de Por*tugal, do um estojo de madeira deguarniçâo mctallica, contendo Oalludido disco. O referido estojofoi confeclonado pelas offertanteano próprio Instituto, na aula deTrabalhos Artísticos;

IV — A's 4,30 — Canto orpheo-nlco, pelas alumnas da Escola Se*cundarla.

— A's 5 lioras — Sessão na.'Escola de Professores, commemo-ratíva do centenário da malorlda-do de D. Pedro II.

QUEDA DO CABELLO

VENDEIE EM TOBAl Al PHARMACIAV EDROGADIA. . .,. V : ..FMiTIKriCOCIFfOHlíflArRUA .'.DEMARCO. 17-RIO

IS.-íJtl

Declarações de um candi-dato á presidência do

MéxicoCidade ilo México. 14 (H.) — O

general Sanchez Tapla, candidatoá presidência do Mc-xico, fez umndeclaração nu quu! convida o go-verno mexicano a negociar eom ogoverno dos Estados Unidos um

tratudo de defesa contra a ag-gressão para ir em soccorro doaalliados.

O «--.neral Sanchez Tapla annun-ela que está disposto a renunciara. sua candidatura A presidênciase os srs. Avllla Camacho e Al-nir.z-in fizerem o mesmo. Consi-dera que em virtude da gravidadedo momento renuncias <e«se ge-nero são necessárias porque todoo México devia cerrar fileiras aolado do presidenta Cardcnas.

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CORREIO DA MANHÃ — Sabbado, 15 de Junho cie 1940

CORREIO SPORTIVOTURF

A CORRIDA DE HOJE NOJOCKEY-CLUB

(Será realizado um programmade seis prêmios communsDo programma da reunião dos-

ta turde, no hlppodromo da Ga-Vea, que apresenta clncoonta eflols concorrentes, iioh cinco pro-mios organizados, destacum-se aeliminatória dos naclomics do tresannos sem mais de uma vlctorla,que reuniu nove InscrlpçOoH, e oliundlcup para antmues do qtml-quer palz, na milha, quo serádisputado em ultimo lugar, porum lote numeroso de discretoselementos do nosso turf.

Como mais prováveis Banhado-res indicamos os seguintes con-Correntes:

Xintan — Egaso — Mondeslr.Xamete — A. Júnior — Quilate.Mignon — D. Carllto — Yoml.Apache — Azaléa — Qulssaman.Talpú — B1U — Susnn.Brazada — Montesa — Arataú.

A primeira prova será corridaíis 2,20 da tarde.

MONTARIAS E COTAÇÕES

As montarlas compromissadas• ultimas cotações são as se-guintes:

Prêmio Matto Alto — Í.COO me-Iros — 4:0005000.

Cot.3830"54040

Xintan — J. Silva . .Mondeslr — A. Molina .Egaso — A. Gomez .Sylpho — L. LoightonPrateada — R. Benitez

Ks.50554S4840

Prêmio Tatpfl-Susantnetros — 4:000$000.

1.600

Cot. Ks.30 A. Júnior — O. Fernan-

des 4!)$0 Ossilvio —- R. Bonitez DO35 Afortunado — S. Ba-

tista 5335 Xamete — J. Zunlga 51

— Aedo — Não correra 4840 Nickel — L. Acuna . 5410 Quilate — L. Mezaros 50

Prêmio Xintan — 1.400 metros— 4:000$000.

Cot Ks.25 Mignon — A. Gomez 4835 Imbetlba — J. Zunlga 6130 Don Carllto — A. Molina 5540 Enlo — H. Molina . 1S40 Perigosa — S. Batista 48E>0 Mery — S. Bezerra . 50Ç0 Yami — W. Cunha . 5040 Verônica — M. Tavares 48

Prêmio Ora Bolas — 1.400 me-tros — 6:0005000.

Cot.2lí60Sã40254050DO

Ks.Apache — P. Gusso .Alcatéa — O. Serra . .Itavila —- B. Garrido .Guapé — S. Batista . .Azaléa — A. Molina . .Qulssaman — G. CostaPerereca — C. Pereira,Destacada — L. Leigh-ton

Amapola — Não correrá

Prêmio Cherahué — 1.500 me-Iros — 4:000$000.

Cot30 Taipú — A. Molina . .40 Braza Viva — L. Acuna40 Forirel — R. Benitez .30 Susan — J. Zuniga . .50 Bracatéa — O. Fernan-

des •60 Paratigy — J. Silva .35 33111 — S. Batista . .50 Oitícoró — S. Bezerra .60 Ugerê — H. Molina . ,50 Lulú — P. Gusso . . .35 Matto Alto — W. Cunha00 Nhá Duca — R. Silva .

Ks.535-15254

5051r >>

5451505351

VARIASSPORTIVASUM CAMPEONATO NAOIONAL

DE ATHLETISMO PARAMOÇAS

A Llgn Athletlca nlograndensopediu licença a ConfodoraçSoBrasileira do Desportos para fa-zer realizar cm Porto Alegro umcampeonato de âmbito nacionalpara moças, certnmen inédito nopalz. Depois de levar o assumptono Conselho Brasileiro de Athlo-tlsmo, quo 6 o órgão autorizadon decidir sobro o assumpto, a dl-rectorla da C. B. D. dará a pa-lavra flnnl sobre a Iniciativa daentidade gaúcha. Não ha nenhu-ma ntrirmutlva ¦offieinl sobre adecisão da Confederação, mas,desdo j(i, pode-se Informar quenão sora, por. falta, do seu benerplncitn quo o interessante certa-mon deixara de ser dlsputadoi

SUSPENSO POIt SEIS MEZES

Por proposta do dlrector tech-nieo, o presidente da Liga Cario-ca do Baslcethall suspendeu porseis mexes o amndor Wagner SI1-va Barros, do America, em con-seqüência de Infracqão praticadano match contra o Sport ClubMacltenzlo.

ADVERTÊNCIA E SUSPENSÃO

O presidente da Liga Cariocade Bcsketball suspendeu por qua-tro jogos os amadores Dony Fer-nandes e Darlo Suholl e advertiuo sr. Dlno Martins, todos do Ca-ríocai por faltas, commettldasdurante o match contra a equipedo Botafogo F. C.

os jogos he tennis mau-CABOS PARA AMANHÃ

Em continuação aos torneiosInter-cluhs da F.T.R.J. serãorealizados amanhã., os seguintesjogos: 4" classo — Grajahú xFluminense (B), quadras do Gra-jabá; Botafogo x Paysandú, qua-dras do Botafogo; TIjuca (A) xRio de Janeiro, quadras do Tiju-ca; Carioca x Country Club,quadras do Carioca.

ÜM AMADOR DO S. CHRISTO-TÃO SUSPENSO POR

ENGANO...

O amador do São Christovão,Synval de Assis, pediu á Liga deFootball reconsideração do actoque o suspendeu por dois jogos,allegando que se tratava de umengano, pois nem mesmo estl-vera em campo. O sr. JoaquimGuimarães annullou aquella de-cisão, determinando que o falto-so, o amador Izldro Pereira, fos-so suspenso por dois jogos, Hou-ve engano.

JUAN CARLOS E CURTISLEGALMENTE INSCRIPTOS

XA LIGA DE FOOTBALL

O America pretendia protestarcontra o acto do presidente daLiga, que approvou o Jogo de do-mingo passado entre os profissio-naes do S. Christovão e do Ame-rica, fundado em que, os argen-Unos permaneciam lllegalmenteno Brasil, sem passaportes, e por-tanto não podiam ser inserlptosna Liga do Football. Entretanto,desde que as autoridades accei-tam outros documentos em logardos passaportes, a objecção doAmerica não tem valor. Por issoprovavelmente desistiu de qual-quer protesto.

ATHLETISMOCAMPEONATO DfE NO-

VISSIMOSProgTamma e horário

das provasO Campeonato de Novíssimos

será. disputado a 23 do , correntetendo a Llgu de Athletlsmo mar-cado o seguinte horário para as18 provas do programma:

14,00 horas — 1,10 m, c/barrel-ras (preliminares) — Salto comvara — Arremesso do peso.

14,15 horas — 15 ms. (prellml-nares),

14,30 horas — 300 ms. (prellml-nares)'.

. 14,45 hqras — HO m. c|barrel-ras — Final.

• 14,55' horas — 76 ms. (semi-flnaes).

15,10' horas — 300 ms. (semi-flnaes).

15,20 horas — salto em alturaarremesso de dardo.

15,35 horas — 75 m. — Final.15,45 horas — 3000 ms. — Final.16,00 horas — 300 ms. — Final.16,20 horas — arremesso de

disco.16,30 horas — salto em dlstan-

cia.16,35 horas — revosamento 4x75

Final.16,50 horas — 1.000 ms. —

Final.17,20 horas — revosamento

4x300 — Final.As eliminatórias, que deviam

ser disputadas sabbado, forammarcadas para o dia do certamen,que, dessa maneira, não oecuparaduas datas.

CYCLISMOA VOLTA DO DISTRICTO

FEDERAL

Dez clubs inscreveram-se nacompetição de domingo

Cariocas, fluminenses e minei-ros disputarão domingo a V Vol-ta do Dlstrieto Federal.

Na sedo da LCÚM oncerrnram-se as lUBcrlpções para a prova epelo numero do concorrentes ins-crlptos antcctpa-so desde já queo primeiro posto será disputadocom enthusiasmo lnvulgar.

Estão inserlptos as seguintesequIpeB: Pedal Club Hlglcnopolis,Realengo Podai Club, União Cy-olistlca de Campo Grande, CycloSuburbano Club, Sampaio A. C.o Club Internacional do Cyclis-tas, todos filiados â LCCM; SportClub Vasco da Gama, Pedal ClubYpiranga e Moto Sport SantaCruz, filiados â União CyclistlcaFluminense (Estado do Rio) eSport Club Paysandú, do BelloHorizonte.

A partida da prova será dadaás 8 horas da praça Paris e achegada será no mesmo localapproxlmadamente ás 15 horas.

Todos os concorrentes deverãoestar na praça Paris ás 7 horasafim de receber os números o asfichas que deverão ser entreguesnos postos de controlo.

Conforme o regulamento daprova, o vencedor do anno ante-rlor veste a "camisa amarella",symbolo dOB campeões das gran-des provas afim de que ao longo

HIPPISMO

BOX

O CONCURSO DE AMANHA

Setenta e dois cavallciros ins-crlptos nas duas provas

O Intorosso reinante nos meiosem quo so pratica o hlpplsino au-torlza o prenuncio do uma hellls-nlma tardo hlppica para domingo,na pista da Sociedade HlppicaBrusleira — Centro Jllppleo Bra-sllelro — 6. Av. Pasteur, na PraiaVermelha.

A primeira prova do dia, dedl-cada ao "Correio da Manhã", re-uniu 57 pedidos de inscripção,contando-se, entro os cavalloirosquo Irão disputar, alguns elemen-tos do cartaz nos meios hlpplcosnaclonaes. Dos cavallos Inseri-ptos até o momento, podemos des-tacar os seguintes: Umbuzeiro,Casulo, Ajax, Soberbo, Ebro, Tro-vão, alguns dos quaes foram se-lecclonados pelo Ministério daGuerra para tomar parte no ultl-mo concurso internacional de hlp-pismo realizado na capital da Re-publica Argentina.

Pelos preparativos que se no-tam na Federação Brasileira deHlppismo o entidades filiadas. Osconcursos sem duvida constitui-rá um acontecimento de realcepara o sport dos reis.

do percurso o publico observe asua actuaçáo. Este anno seráportador da "camisa amarella"Anthero Clemente o vencedor de1939.

A REVANCHK ENTRE GODOtE LOUIS

Braddock fala sobro as possi-bilidades do chileno

Nova Yurk. II (Por Buck Canol,da Agencia liava») — Um outrocampeão vem Juntar-se a Jaol<Dompsoy pura opinar quo Clodoydará multo quo fazer a Loulsquando o onfiontar na sua proxl-ma luta do dlu 20 do corrente,

Trula-se do Braddock, que hon-tom, visitou o "challunger" chllo-no em seu acampamento, o que,depois de apreciar o seu trabalho,declarou aos jornalistas:

"Poucos dias anies da lula an-tcrlor do Codoy fui vlsltnl-o e en-contrel-o de cama com uma grlp-lio. Mas, desta vez, encontro-o cmmaranlflcas condições. Bspoclal-mente as suus pernas estão cmopllina fôrma o disto í o quo maisnecessita todo o bom lutador, Nãosei so clle tom "pegada", suíflclon-to para pôr Louls a "ltnock out",mas o quo posso assegurar 6 quo ocampeão destn vez terá pela fren-to um adversário dlfflcll".

Esta é a opinião do Braddock,que, aliás, não costuma fazer pro-gnostlcos pelo simples facto de serouvido. (

Godoy prosegue em seu entrei-namento methodlco e árduo. Nãodescansa em sua tarefa de auto-aperfeiçoamento. A sua conflan-ça própria 6 tão grande quo nln-guem podo ficar junto a elle ummomento sem ser contagiado pe-Io seu opthnlsmo sem llmittes.

Godoy continua empregando o"crouch", a guarda agachada —durante os ataques contra os seus"spurring-pnrtners", mas ha mo-mentos em que boxoia erecto, tal-vez para despistar aqúellòs que le-vam informações ao ncampamen-to de seu adversário. O certo, po-rim, 6 que o chileno empregará omesmo estylo da vez passada.

Porquo subnlltull-o quando da ou-trà luta obtevo tão bons rosul-todos.

Está visto quo Louls 6 um pele-Jador que decide, adapta-so e rea-go promptumonto, mas quo, toda-via, não pondo amoldar o sou os-tylo á guarda empregada pelo chi-leno. A unlca reoommondaç5o quenos permitia fazer a Godoy 6 quenão abandono o seu primitivo en-tylo. Quo luto ngacluido o não dopô so qulzor lovar o campeonatopara o Chile.

A este respeito falamos hontomcom Al Wolll, o sympathlco alsa-clano quo vola pelos destinos pu-glllsticos do chileno. Wolll estámulto enthuslasmado com Godoyo fez a seguinte docluração:

"O meu pupilo não teme a nln-guem. Quando firmamos a pelejado revaneho, pedlu-mo quo concer-tusso uma luta de preparação. Ecom quem pensam vocês quo cllepretendia lutar? Nada monos quecom Tony Cimento, Dlssc-mo quepoderia vencer Gnlcnto seis vezespor semann o fluas vozes aos do-mlngos".,."Contestei — proseguo Welll —quo elle poderia "praticar", comGalento, mas depois de conquistaro titulo de Louls. Todos os queaqui chegam dizem tantas coisasboas a- respeito de Godoy que ounlco que temo 6 quo elle se tornedemasiado confiante o não leve ocampeão a serio. Assim, queroquo vocês não lhe digam multosobro as suas qualidades. Tratemde assustal-o um pouco. Mas.francamente, creio que o meu pu-pilo ganhará esta luta. Todos ri-rnm do mim quando concertei alula Louis:Godoy no Inverno passado. agora, porém..."

Arturo Godoy está boxeando nada mais quo quatro assaltos pordia, e está com o mesmo peso davez passada, Isto 6, 91 kllos.

BASKETBALL

FOOTBALU

Prêmio Grey Girl — 1.000 me-«ros — 5:0005000.

CONFERÊNCIASXA L. C.

MÉDICASB.

Cot.

U0606040

40

Montesa — W. Cunha 50Mldas — J. Zunlga , 52Brazada — G. Costa . 52Lllith — L. Benitez 58Bcllariva — J. Silva . 51Cherahué; — A. Rosa 52Jarandina — J. Morgado 51Adis Abeba — A. Hen-riquis 50

Dona Stella — L. Lei-ghton 52

Phanora — S. Batista 54Arataú — P. Gusso . 6S

DECLARAÇÕES DE FORFAIT

A secretaria de corridas veec-feeu até ás 7 horas da noite dohontem, declarações de forfait doAedo e Amapola.

PESAGEM PARA A PRIMEIRAPROVA

A pesagem para a primeiraprova está marcada para á 1,20da tarde. Os interessados, jo-ckeys e entralneurs, deverão com-parecer á respectiva tribuna,aquella hora exueta.

DIVERSAS INFORMAÇÕES

TRABALHOS DE HONTEM NOHIPPODROMO DA GÁVEA

Apromptaram hontem, cedo, napista de areia do hlppodromo daGávea, para os seus próximoscompromissos, entre outros, osseguintes anlniaes:

Afago, com O. Costa, 600 me-tros em 30".

Âmbar, com G. Cos-ta, 600 me-tros em 39", suave.

Angahy, com D. Ferreira, 600metros em 37".

Arleslana, com P. Simões, 300metros em 22" 3/5.

Azteca, com P. Gusso, 600 me-tros em 37" o os últimos 300em 23".

Barthou, com .T. Zuniga, e Aca-rú, com A. Molina, juntos, 700metros em 44".

Bellariva.com J. Silva, 600 me-tros em 39" e 360 em 25".

Brutus, com O. Fernandes, 360metros em 23".

Inhanduhy, com D. Suarez, ePiracuy, com lad, juntos, 700 mo-tros cm 45".

Italibre, com P. Gusso, 360metros em 23".

Kid Gallahad, com L. Leighton,360 metros cm 23" 2/5.

Krebeüna, com C. Pereira, T00metros em 41" e 360 cm 22".

L'AtIantidc, com A. Molina,600 metros em 36" 3/5.

Midnlght Revel. com A. Rosa,700 metros, em 45", suave.

Rigueira, com S. Batista, 360metros em 26".

Urussanga, com R. Freitas, oPharsala, com O. Costa, em pa-relha, 600 metros em 37" c360 em 25".

X. V. 7... com L. Lobo, «00metros em 4S" o 300 em 25".

OBEDECENDO A UMA DECI-ÜÀO DA COMMISSÂO DE

CORRIDAS

A secretaria da commlssão decorridas do Jockey-Club recebeuhontem. o annotou, as communi-caçõs de quo fnlcrvlrão na re-união de amanhã, sem ferraduras,os animaes Turqueza, Itacuaty,Klgnelra, Ih! Ta! Tan!. Brutus,Italibre, Tibagy, Xaveco. Sangue-rol, Misl, Xairêl, Alço, Prima-cona e Icurahy. Tendo sido rejei-

Abordando os tbemas "Fichamedica do basketball" e "Aspe-ctos médicos desportivos do bas-ketball", . o dr. Hello VacchloMaurício, chefe do DepartamentoMedico da L. C. B., realizarános dias 18 e 21 do corrente duasconferências como remate doCurso do Juizes da L.C.B. quevem sendo realizado pelo dlrectortechnico, sr. Carlos A. Reis Ju-nior, no Departamento de Educa-çáo Physlca da Policia Militar.Essas duas conferências médicasserão effectuadas no Deporta-mento de Educação Physlca daPolicia Militar, obedecendo o ho-rario das 5,30 ás 6,30 da tarde.Ingresso livre aos interessados.

OS JOGOS DE JUVENIS MAR-CADOS PARA AMANHA

A tabeliã de classificação docampeonato juvenil de basketballfixa para amanhã, ás 9 horas, arealização de uma rodada de qua-tro jogos. Porém, somente doisserão levados a efteito, visto oSanta Heloísa haver feito a en-trega do ponto ao Portugueza eo jogo S. Christovão x Flumi-nense ter sido adiado de commumaceordo, para a noite de 20 docorrente.

Assim sendo, os prelios matuti-nos de amanhã, são: Olympico xBoqueirão, no rlnk da praia doBotafogo, no Mourlsco, e TIjucax Sampaio, no gymnaslo da ruaConde de Bomfim.

CAMARÃO FOI SUSPENSO

O jogador Camarão, back doBangú A. C, tendo sido multa-do por indisciplina no jogo Bangúx Flamengo, não pagou ainda nathesouraria da Liga de Football,a Importância da multa. Ficará,assim, suspenso até que faça opagamento, não podendo intervirem nenhuma partida.

O CA.vrO DO RIO E O 1CARA-HY XO CAMPEONATO DE

E' procedente a cobrançado imposto de renda

Contra a firma estabelecida emSão Paulo, Pereira lgnaclo &Cia., n Fazenda Nacional moveucobrança fiscal, paia haver a.quantia do 11:61195500, provonien»te do Imposto do ronda sobre ooxcrclclo do 19,17. A ponhora foiembargada o o juiz julgou nãoprovada a defesa,

O Supremo Tribunal, em iiggra-vo julgou a decisão nggiuvada.

? » ?

TIJUCA X ESCOLA NAVAL

Reiniciando os Jogos pela "Ta-

ça Benjamin Sodré"

A "Taça Benjamin Sodré", Ins-tituldft para ser disputada entroas equipes do TIjuca Tonnls Clube da Escola Naval, volta á sconasportlva com o match do hoje, ánoite, na quadra da rua Condo doBomfim.

Os dois qundros jogarão em se-gulda á preliminar que rounlráoa tcnma secundários do Amorlcao TIjuca. „

O primeiro Jogo da "Taça Ben-Jamln Sodré" foi realizado a l-de junho de 1029.

Até 11 do novembro do 193J,quando foi Interrompida a suadisputa, a taça foi Jogada 9 ve-zes, sendo vencida 5 vezes pelaEscola Naval o 4 pelo TIjuca T.Club. , ,

Os 9 Jogos foram realizados nasseguintes datas:

12 do Junho de 1929 — Vence- .dorã a Escola Naval por 18 x 17. clsao aggravada.

30 do novembro do 1929 — Vcn-cedora a Escola Naval por 10 x 0.12 de maio do 1930 — Vencedoraa Escola Naval por 22 x 17.

23 do novembro del930 — Ven-cedora a Escola Naval por 22x15.

28 de Junho de 1931 — Vencedo-ra a Escola Naval por 18 x 13.

24 do outubro de 1931 — Vence-dor o TIjuca por 26 x 16.

30 do dezembro do 1931 — Ven-cedor o Tijuca por 23 x 13.

24 de setembro de 1933 — Ven-cedor o TIjuca por 30 x 13.

11 de novembro de 1933 (ultimadisputa) — Vencedor o Tijucapor 24 x.15.

A cobrança era im-procedente

Na Comarca do Pura de Minas,a Fazenda Nacional moveu co-branca executiva contra a firmaDomingos Pereira de Oliveira, pa-ra haver a quantia do 5:000?, pro.venlento de Imposto o multa, OJuiz, apreciando os embargos ápenhor», julgou provada a defesae recorreu para o Supremo Trl-bunal, quo na sessão do hontem,sendo relator o ministro Waslil-ngton do Oliveira, manteve a de-

Atrazo na corresponden-cia paulista

Da Agencia Nacional recebemoshontem a seguinte nota:

"A Directorla Regional dosCorreios e Telegraphos avisa aopublico que a correspondênciapostal — exceptuada a expressa— quo deveria ser transportadapelo rápido paulista, chegado ás19 horas de hontem, dia 13, ficouretida em São Paulo, em vlrtudode accldento do carro-correio, naestação do Norte".

TEXNIS

Os clubs Canto do Rio e Icara-hy realizarão amanhã mais ummatch do campeonato inter-clubsda Liga de Tennls de Nlctheroy.Esse match, aguardado com mui-to interesse, dado o equilíbrio deforças, deverá reunir numa dlspu-ta renhida os tennistas Mario Ri-beiro, Victorlo Ribeiro, Pérsio deAguiar, Joaquim Loureiro, M.Carmo, Anollm e outros.

O 1° TORNEIO INFAXTO-JÜYEXIL DE BASKETBALL

O Io torneio lnfanto-Juvenll,,quo estava marcado para ser ini-cindo amanhã por motivos de or-dem technicn, foi transferido pa

dos no dia 20 do corrente, com arealização de dois por domingo.

Cinco clubs estão Inserlptos pa-ra a disputa: America, Boqueirão,Carioca, Fluminense e TIjuca.

OS RESULTADOS DO CAMPEO-NATO FEMININO DE TENNIS

As partidas realizadas hontempelo Campeonato Feminino, 2"classe, da F.T.R.J. deram os se-guintes resultados: Germanla (A)2 x Botafogo, 1; Germanla (B), 1x Country Club, 2. A partida Ti-jucá x Fluminense não foi reall-zada por haver o Tijuca desisti-do do torneio.

AULAS DE QYiINASTICA.B NATAÇÃO NO O. REGATAS

BOTAFOGO

O Club üe Regata» Botafogoacaba de crear uma secção de gy-mnastlca e de aulas de nataçãopara todos os seus associados, tn-distlnctamente, tendo, para isso,contratado os serviços profissio-naes de um technico da Escola deEducação Physlca. A» aulas, queJá tiveram inicio, obedecem ao se

de; 4as. e10 horas.

6as. feiras, das 8 ás

ra o dia 30 do corrente. Os jogos I gulnte horário: 3as., 6as. e sabba^desse torneio deverão ser sortea- I dos, das 4 H ás 6 % horas da tar

Café CRUZEIRO (Extra)GOSTOSO ATE' SEM ASSUCAR

(25058)

tada a communlcação dos respon-saveis da potranca Perereca, porchegar fera do prazo, nenhumanimal da reunião de hoje, po-dera netuar desterrado, sob penade multa de IU05000 ao respecti-vo entraineur.

MORREU QUANDO GALOPAVA

Quando trabalhava hontem, nohlppodromo da Gávea, morreuinstantaneamente, vlctimada pp_ç

um collapso cardíaco, a potrancaArenga, de propriedade do sr.Carlos Mendes Campos. O seu pi-loto, um lad, embora cuspido dasella com violência, nada soffreualém do susto,

IMPRENSA TURFISTA

Recebemos, como de costume,os semanários especializados, VidaTurfista e O Jockey, com infor-mações completas sobre as çpr-ridas do Jpckejr-Çlub,.

CONVOCADOS OS INFANTISDO AMERICA F. C.

Para o encontro amistoso queserá levado a effeito amanhã,contra o CR. Flamengo, no cam-po da Gávea, o encarregado dosinfantis do America solicita ocomparecimento dos seguintes Jo-gador,es, ás 6 \<s horas, na sede:Waldyr, Rubens, Norival, Tom,Sampaio, Salvador, Zé Carlos,Darcy, Amllton, Manoel Leitão,Mauro, Cid, Chiquinho, Ary, Mu-rillo, Schmldt, Flavio e JoãoPaulo.

O SCRATCH DE BASKETBALLTREINA HOJE

O primeiro ensaio dos basket-ballers cariocas, que defenderãoa L. C. B. no certamen brasllel-ro, a ser iniciado no dia 3 de Ju-lho. em São Paulo, no Stadium de

'Pacaembú, verlficar-se-á hoje, ás5,30 da tarde, no gymnasio doInstituto d» Surdos Mudos.

O treino será dirigido pelo dl-rector technico, sr.Carlos ReisJúnior, que terá o auxilio de Jay-me Chacon, Slmonides Pires eCustodio Rezemle. Deverão par-ticipar os seguintes amadores:Guardas — Adamo, Sebastião, Al-varo, De Vincenzi, Bahiano e Adi-lio; Atacantes — Ruy, Fragoso,Simões, Cello, Chico, Lenk, Beti-nho, Gatinho, Affonso Évora, Hu-go Dourado, Agenor, pavão, Alui-zio e Frota.

OS INFANTIS DO VASCO E DOBOTAFOGO NA PRELIMINAR

DOS JUVENIS

Os quadros infantis dos cruz-maltlnos e dos botafoguenses fa-rão a preliminar do jogo de Juve-nls, no stadium de São Januário.Para tanto, o Vasco pediu e obte-ve da Liga de Football a indls-pensavel autorização.

QUER SER TREINADOR

A FederaçSo Portugueza deJTpotball pífiçiou S, Ç.B..Qi RPreí

sentando o sr. Lipo Hertzcka,que ha quatro annos reside emPortugal e que agora deseja sertreinador de football no Brasil.

O sr. Lipo, húngaro de nasci-mento, foi treinador do Sport Lis-boa e Bemfica e do Club de Foot-bali Belennense. Na sua passa-gem pelo Spost Bemlfca, aquelletreinador, levou a sua equipe atrlumphar durante três annos se-guldos no Campeonato da Liga.No Belennense foi treinador só-mente durante quatro mezes.

TRANSFERENCIA PARA O RIOGRANDE DO SUL

Os athletas Heitor Medlna e ca-pltâo Antônio Pereira Lyra, es-peclallstas em dardo e peso, res-pectivamente, no nosso athletis-mo, acabam de offlciar á C.B.D.por intermédio da Liga AthletlcaRIograndense, solicitando suastransferencias para o .Sport ClubInternacional, filiado aquella en-tidade gaúcha, que ê a dirigentedo athletlsmo no Rio Grande doSul. O club ê da cidado de PortoAlegre.

cAarp.E03M.ri> sul-america-NO DE ATHLETISMO

A C. B. D. acaba de receberda Confederación Sudamerlcanade Athletlsmo uma proposta en-caminhada pela FederaclônAthletlca Argentina, no sentidode ser antecipado para o mez demarço o XII Campeonato Sul-Americano de Athletlsmo, que es-tá marcado para maio de 1941,em Buenos Ares. Justifica a proposta ser maio um mez de muitofrio. A proposta foi despachadaao Conselho Brasileiro de Athle-tismo.

INICIA-SE HOJE A PRIMEIRADISPUTA DA TAÇA "ALAOR

PRATA"

Nos courts do Country Club, se-rão realizados hoje, 4 tarde, osprimeiros Jogos da competiçãoentre os tennistas do Fluminen-se e do Country Club pela posseda Taça "Alaor Prata". Hoje, âtarde, serão realizados J Jogos de

simples e amanhã os de duplasde senhoras e cavalheiros.

A "CUBE" PEDIU FILIAÇÃOA' C. B. D.

A Confederação UniversitáriaBrasileira de Sports (Cube) acabado se dirigir á Confederação Bra-sileira do Desportos solicitando asua Inclusão na relação das filia-das .1 entidade. A C.B.D. vaeresponder conununicando as exi-gencias a satisfazer para a filia-ção. _

AMERICA X FLAMENGO EVASCO X BOTAFOGO

Os principaes jogos da rodadade amanhã

A rodada de amanhã no Cam-peonato da Cidade asslgnala arealização de dois matchs ex-presslvos.

O Flamengo, leader invicto docertamen, dará combate ao Ame-rica, emquanto Vasco e Botafogodecidirão o terceiro posto, que osdois oecupam com 4 pontos per-didos.

Os jogos de juvenis, amadorese proflssionaes de amanhã,_ comos respectivos horários, são osque se seguem:

Vasco x Botafogo — Juvenis,ás 9 Vi da manhã, campo doVasco.

Amadores e proflssionaes — ás1 1|2 e 3 1|2 da tarde .no campodo Fluminense.

America x Flamengo — Juve-nis — ás 9<ü da manhã, campodo Flamengo.

Amadores o proflssionaes — ás1 1|2 e 3 1]2 da tarde no campodo Vasco.

Bomsitccesso cs Bangú — Ju-venis, ás 9',4 da manhã, campodo Bomsuccesso.

Amadores e proflssionaes — âs1 1|2 e 3 1|2 da tardo no campodo São Christovão.

O OLYMPICO EXCURSIONA-BA' A PABAHYBA DO SUL

O Olympico Club excurslonarâdia 29 do corrente a Parahyba doSul, onde em match amistoso defootball enfrentará no dia 30, oRlachuelo S. C, club daquellalocalidade do Estado do Rio.

A embaixada do Olympico se-guirá no dia 29 em omnibus es-pecial posto á sua disposição pe-los directores do Riachuelo S. C.

O Olympico levará uma grandecaravana de chronlstas sportivosPor convite especial do prefeito,sr. Francisco Soares de Lemos,os fundadores do Olympico Club,srs. Oswaldo Gomes. Luiz Vi-nhaos e João Coelho Netto, visi-tarão Parahyba do Sul, integran-do a embaixada.

A chefia da delegação está en-tregue ao sr. Oswaldo Gomes,actual presidente do club.

PAZ ENTRE O AMERICAE A LIGA

Tudo por causa da suspensãode três amadores

Na partida realizada domingoultimo, entre os amadores ameri-canos e do São Christovão, três"rubros" foram expulsos pelojuiz. Louvado na summulla e norelatório do representante, o De-partamente. Technico resolveu, deaceordo com o presidente, suspen-der os três americanos, dois pordois jogos e o outro por um jogo.O Ameiice Julgou vêr no acto dojuiz um erro e offereceu á Ligatestemunhas, bem como pediuuma acareação entre os jogado-res e o arbitro.

Deanto da unidade de aprecia-ção entro juiz e representante, opresidente da Liga não acceltouo ponto de vista dos dirigentesrubros.

Houve, então, um segundo offl-cio do America, estranhando odestino dado â sua reclamação.E houve a ameaça de não dlspu-tar o restante do campeonato deamadores.

A attltude enérgica do presi-dento apoiando o DepartamentoTechnico, resolveu a crise, e osdirectores rubros, reconsiderando,desistiram das represálias annun-ciadas.

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O HANCO DE ITAJüBA' fn» todn» a» opernçSe» de cre.dito, tne» como DESCONTOS, CAUÇÃO, WAnilANTS.etc.

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Para depósitos em contou Torrentes, abona n» scsmlnt*»toxani Limitada (até SOOiOOOfOIIO) 4%| Movimento (sem liml-te)-8% Popolar (atè 10HKK)?000) 8%I DEPÓSITOS A PnAZOFIXO com an seguinte» taxa») 13 meses, O l|2f0 an.; O "««*•„0%; 3 meses, 5%. (33405)

Foi mantida a sentença do— juiz —

Na cidade do Recife, em foroda Fazenda, a União promoveucobrança fiscal contra a firmaMedrado Martins ,para haver des-ta a quantia de C04J500, relativaao Imposto de renda do exercíciode 1935.

Offerecldos bens a penhora e fei-ta esta, a executada embargou e ojuiz. por sentenqa, julgou pro-vada a defesa, recorrendo paraoSupremo Tribunal, que na sessãode hontem, sendo relator o mi-nlstro Armando Alencar, man-teve a decisão do juiz.

Julgamento no Tribunalde Segurança

O Juiz Raul Machado, do Trl»bunal de Segurança, presidiu,hontem, o Julgamento do proces-so 1050, de São Paulo, em quo,eram réos José de Barros e Silvae Claudlonor Gonçalves, acousa-dos da pratica do integralismo.

A aceusação foi sustentada pe-Io procurador Joaquim de Aze>vedo.

A sentença condemnou Clau-dionor Gonçalves a um anno •três mezes de prisão o absolveu.José de Barros e Silva.

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TRESMfLCOHTOS^^^^]

(V S302Y

O novo substituto do mlnistro da Viação

O major Napoleão de Alencas-tro Guimarães chefe do gabinetedo ministro da Viação e actual-mente respondendo pelo expedien-te da mesma Secretaria de Es-tado, na ausência do sr. Men-donça Lima, esteve, hontem âtarde no palácio do Cattete des-pachando com o presidente daRepublica.

Na mesma occaslão o majorNapoleão de Alencastro Gulma-râes apresentou suas despedidasao chefe do governo, por ter departir hoje para os Estados Uni-dos, em missão official. Durantesua ausência exercerá essas funcções o sr. Fernando Augusto deBrandão dlrector geral de Conta-billdade daquelle Ministério.

PUBLICAÇÕESDECA — Está em clrculaçüo o

numero dessa revista correspon-dente a este mez. Como semprea actual edlçiío de "Deca" estáprimorosamente feita, quer quan-to á parte literária, quer quantoao serviço de lllustraçáo.

TENNISINICIA-SE HOJE A DISPUTADO CAMPEONATO INFANTIL

Na tarde de hoje, nas quadrasdos clubs Fluminense e TIjuca,serão iniciados os jogos dos cam-peonatos destinados aos infantis ejuvenis, 6ob o patrocínio da Fe-deração da Tennls do Rio de Ja-neiro.

As primeiras provas desse inte-ressante certamen, marcados pa-ra hoje e amanhã, são as se-guintes:

Hoje — A's 3 horas da tarde— Quadras do Tijuca — (Juvenilsimples) — Luiz Freire x übaldoLima.

José E. Freiro x Jorge Vasques.Amanhã — A's 3 horas da tar-

de — Quadras do Fluminense —(Infantil simples) — Octavio B.Teixeira Jr. x Gerald Larragoit.

Reiner Schmid x Hello Monte-negro.

Quadras do Tijuca — (DuplasInfantis) — José Freire e LuizFreire x Ubaldo Lima e JorgeVasques.

(Juvenil simples) — AlbertoCortes x Juan Llerena.

O CAMPEONATO ABERTO DAF. T. R. J.

Os principaes tennistas sul-americanos nessa competição

A directorla da Federação deTennls do Rio de Janeiro, em suaultima reunião, resolveu anteci-

Os empregados nãotinham razão

O procurador da Republica emlPernambuco, moveu acção executi-va fiscal contra a Companhia daSeguros Amphltrite na confirmida-de da decisão proferida pela jun-ta de conciliação do Ministériodo Trabalho, que a condemnou aospagamentos de 34:400$, 7:200$ e2:000$ devidas a seus emprega-dos Juvencio Marques da Cunha,Euolydes Velloso da Rocha Lealo Nabor Fernandes.

O juiz julgou provada a defesae absolveu a companhia. O pro-curador aggravou para o Supre-mo Tribunal Federal, que na ses-são de hontem, sendo relator oministro Eduardo Esplnola, man»teve a decisão aggravada.

«¦»Sobre o incidente verifí-cado na sessão secreta

do Senado argentinoBuenos Aires, 14 (H.) — O in«i

cideiite verificado hontem, du«rante a sessão secreta do Senado»entre o senador Sanchez Sorron-do e o ministro da Instrucção se-nhor Coll culminou com o desa-fio, de ambas as partes, para arealização de um duello, tendosido designados os padrinhos.

Como testemunhas do minlsfc i»da Instrucção foram escolhidos oalmirante Fleiss e o deputado»Agulla; e do senador Sorromlo,os srs. Rothe e Suarez Lago. lin-tes, reunidos, declararam que nãohavia motivo para duello, s<?iiüd|redigida a acta respectiva.

FALLENCIAS ECONCORDATAS

CÉSAR LINO & CIA, 1

.OTERIAFederal.».*»,

'par para este mez, a realização

do seu campeonato aberto, abrin-do as InscrlpçBes até o dia 22 docorrente. Tomarão parte nessecampeonato, as mais destacadasraquettes do Rio e de São Paulo,como sejam: Alcides ProcopIO,Manoel Fernandes, Sylvlo Boock,Ricardo Pernambuco, H. Costa,Herbert Mesquita, Jorge Salomão,Kathleen Boyes, Virgínia Boyes,Minnie Monteath e outros.

Especialmente convidados deve-rão concorrer a este campeonato,Heraldo Wess e Efrain Gonzalez,tennistas que figuraram com des

HOJE(xxx)

.taa.ue no campeonato do Rio da relra,.

Prata, vencido por Alcides Pro-copio.TORNEIO COM PARTIDO NO

TIJUCA T. CLUBOs jogos de hoje

Estão marcados para hoje, noTijuca, em continuação ao tor-neio com partido, os seguintesJogos:

A's S % da tarde — Sérgio deCarvalho x L. Castro.

Alfredo Olesen x Cardllho Filho.Eugênio Vieira x David Ab-

tibol.Antônio Moreira x Carlos Fer-

Orlando de Vasconcollos, oUt»«do-se credor da quantia de ...»5:000$000, requereu no julio dai8> vara cível a decretação da ful<lenda de César Ltno & Cia., "«•tabolecldo 4 rua do Rosário, lt!<

PAULO KRAPPMiguel R Badouy, dizendo»*

credor da quantia de 420$000, re-quereu no juízo da 0" vara ch oia decretação da fallenoia d«Paulo Krapp, estabelecido ã ro».da Alfândega, 269, com negociode fazendas.

S. A. APPARELHOS INFORMA»DORES PARA CIDADE E

SIMILARESO juii da 2» vara eivei nomení

syndlco da fallencla da firma sa«pra, o advogado Milton Barbosa,

R. H. SCHAOETER

O juiz da 7' vara cível Julgouprocedente a relVlndlcaçáo d»Usina Brasileira de Aproveita*mento de Resíduos I.tda., cr-do»ra da concordata da firma supra,

DOMINGOS DE LUCCA & CIA.

O juls da 8« vara cível mando*incluir no passivo da massa fal<lida da firma supra, o cretitoImpugnado de Aloyslo José F.o-drlgues Pinho, e os créditos ul».impugnados.

DOMERINO FELICIANO DACOSTA '

O Juis da 10» vara eivei ir.M»mou o devedor supra, nos t'rrr.o«do artigo 10, ( 1». da lei d» f»l«Jjaçlaa.

t

Wím._...

CORREIO DA MANHA — Sabbado, 15 de Junho dc 1940 13

Passadismo e moder-mamo

Jlanald de Carvalho, cuja par-Bonalldãda literária pode-se, dizerque foi creada nos arehtvos c naM, il.iiliera da Uamaràty, estavarn vésperas dc embarcar puraParis, Ia servir como secretariodf. iiiuíii Embaixada nn França,

íi- meios diplomáticos dessa('li.tii no Rio, associados a diver-to.- homens de. letras, calcularamrxv llento a opporlu nldude para¦prestarem uma homenagem ao es-vrlptor. Elle bem, a merecia pelanua dlstlncçãò pessoal, pelo seuespirito e peta sua arte. RonalilUnha o dom de fazer amigos. Deteus desaffectos, o unlco que co-Tihcol foi usorio Diique-Eatrada,Mas este, com as suas maneirasVulgares, acabou brigando com(ruasl toda pente, o que dará <ientender que. elle, não o outro, éque era. o ántlpathlco.

A. homenagem a Jtanalã resumiu-te Jiiiiit grande almoço realizadono Palace-Hotel. Alfonso Repes,.poeta c embaixador do México en-tre nós, que tudo organizou, pe-diu-me para pronunciar o discuv-Fo dr. saudação. Não me recusei.Rcycs déclardn-me logo que onnjectiva ria offerta era realçar afibra modernista do festejado,convlndo portanto que as minhaspalavras definissem claramente osentido esthcllvo das novas cor-rentes que predominariam nas le-tras e vos artes, se t que min re-formariam também os costumessociaes h> os spstemas educativosr políticos. Concordei em. genero,inúmero e caso. Afinal dc contas,eu era. (tos que tinham cerradofileira cm. torno de Ronaltl, quan-tln i :tc bateu palmas a ClraçaA unha,

.1" mesa do almoço, sentei-me'tu. Io Io dc Alaysio de Castro. Ofnofjssar acadêmico não eslava«!' propriamente por causa dom-.vimonto moderno. Suo presen-••<? explicava-se apenas pela aml-ca le que dedicava, ao homenagea-do. Depois do nwti brinde, segui-ilo de outros muito mais eloquen-les e expressivos, Aloysio fcllcl-iou-me.

—• Você não acha, perguntou-fa'! elle, vo mais amável dos sor-iUioa, que um almoço deste ta-m-nho é o que ha de mais vas-sa lismo para se exulçar a gloriafie um. authenttco modernista?

Esperou pela resposta, Não me'feria, fácil, no momento. Tratei

de desenvolver algumas conslile-rações vagas sobre as transfor-inações do mundo va hora que seviravessa. Aloysio, silencioso eimperturbável, aguardava, qual-ftuer coisa, directa á sua indaga-tão. Reflecti na finura dc sen.icnsti critico e achei melhor viu-dar dc assumpto, Elle não insta-tlv. Ainda hn.ie, revendo estos9tota$, penso em suas palavras,E.itra passadismo e modernismo,v differençd. vão ia além da gra-gfrla (los vocábulos...

João Paraguassú—<•>—

fura o Álbum, de Mlle...

A VIDA SOCIAL —

VÉSPER

íu a clngl com intima ternura,gi.esj de estranha commoção sln-

[cera,2" ao vel-a, fi-s-lm tão branca, as-

[sim tão pura,b li; lm, me pareceu que dos es-

[paçosJ"í ",'ier, a estreita do pastor,

[descera$ drsmalava tremula em meus

[braços...' Amalflo Damasceno Vieira

— O cumprimento do dever não'pstà ao alcance de, qualquer pes-.¦soa, E ê isto o que mais o va-ifo;i.:a.

SACíTE-BEUVE -- Port-Roval.

rArte ftrancezaDentro em breves dias deverá se

Xímugtirar. no Museu Nacional BcllaaArtes, a Exposição Franceza annuncia-dn como uma das mostras de arte maisnotáveis de quanta», se tOm verificado<iit nosso paiz. Pelos vapores "Crylon"p "Alsiua" chegaram a islã capital asIrias que vão figurar nessa exposiçãov que pertencem nfio só a vaüofas col-lecções particulares^ mas aos maioressíitiseus da França, como o do Lotlvret de Moulpellit-r. Nessa collecçüo dcquadros estão representados differcnteáRcneros e escolas, Na clássicos, roíuan-ticos, realistas, impressionistas c os itl*fimos modernos, representando tudo umconjunto de inestimável valor. Entre osartistas que vão ser apreciados pelonosso publico contam-se entre outros,JMbnticelli, Delacroix, Tnpres David,Cuurbét, Rennír, Stizrmnc Valndon,Uirillo, Pisarro, Ficasso, Van Gogli,etc. —®—Cfs centenários dr

PortugalDo propranuna da-* molemiidades com-

fnçmoratívas do dm.Io centenário dePortugal que a colônia portiiRueza ep. sociedade brasileira estão realizandocm homenagem a pátria irmã, consta.para hoje, uma noite dc brilho e ele-gr.ncia corn o baile que o Club Gy*m nas tico Portuguez promove cm seussalões decorados rica <• artisticamentede forma a evocar os lances históricosfestejados. O baile d<; cala do grêmiopresidido pelo cotiintendador Arthur deCastro foi incluído no programma offi-ciai organizado sob o patrocínio do sr.3*1 aríiiilin Nobre de Mello, embaixadorde Portugal, e prõniette resultar dosseus actos mais brilhantes. O iniciotolenne do baile eslá marcado para ás1J horas, abrii.dn-.se os salões do ClubCiymnastiro Portuguez ás 10 horas. Pa*ra essa homenagem foram convidados ochefe do governo, sr. Gctttlío Vargas;o= ministros de Estado, ò prefeito dafcidade, altas autoridades admínistrati*vas, além dos representantes do governoportuguez em nosso paiz e também aimprensa e ns figuras- representativasdas instituições que estão participandodas expressivas c espontâneas homem-grns que o Brasil, o governo e o seu

Receitas de Arte Culinária(De CACILDA T. SKABRA)

S.\BBADOAlmoço

Miolos d mllanezaEspinafra au gralinMonte branco

JantarSopa de ovosArroz com, legumesQuadradinhos dc alelrta

+ALMOÇO

MIOLOS A' MfLANEZA

Limpe bem dois miolos e escal-de-os com água, aal o tempolrosdurante 16 minutos.

Corte depois em fatias, passe emquelío parmezon, farinha de ros-ca, ovos batidos e novamente emfarinha de rosca. Aperte bem en-tre as mãos para quo fiquem bemperfeitos e frite.

ESPINAFRE Aü ORATIN

Cozinhe com pouquíssima águao sal, 10 molhos de espinafre.

Retire da panella, escorra a nguao pique-o com faca,

A' parte faca o seguinte creme:3|4 de chlcara de leite, uma colherdo chã de maizena, sal e uma co-lherzinha do manteiga. Leve nofoco ate ligar. Addiclone queijoraludo e o espinafro.

Misture bem, pingue gottas delimão, deite em um prato de nln-mlnlto e leve ao fnrno só paradourar um pouquinho por cima,

MONTE BRANCO

Bata tros claras em conslsten-tes. Junte ligeiramente três colhe-res de assucar e raspa de limão.

Unte um papel sobre um tabo-Ieiro, deite a massa, dê o feltio deum monte e leve ao forno quenteaté dourar.

Retire do papel, arrume nuinatravessa o cubca com o seguintecreme:

Duna gommas, assucar a gosto,unia colher do cha de recula dobatatas, o um copo de leite. Leveao fogo mexendo sempre. Quandoretirar junto uma colher de essen-cia do baunilha.

JANTAR

SOPA DE OVOS

Faça um bom caldo de cafne,com tempolros e nabos.

Passo tudo por peneira (os na-hos guarde-os para outro prato).Engrosso o caldo com um poucode farinha do arroz.

Bnta três ovos Inteiros e vâ. dei-tando aos poucos no caldo ferven-do. Deixe cozinhar e junte uma co-lherzinha de manteiga,

ARROZ COM LEQUMBB

Cozinhe alguns legumes corta-dos em tiras (aproveite o nabo dasopn).

Cozinhe também arroz (aprovei-to, a água que cozinhou os logu-mes para pôr no arroz).

Quando o arroz seccax, arru-me numa fôrma de aluminite, umacamada do arroz misturada comqúel,fq o manteiga queimada, uma»camada do legumes passados emmanteiga, novamente arroz, comoa primeira camada, verduras e as-sim até teitolhar. Pincele comçemma, pulverizo com queijo elevo ao forno para tostar.

QUADRADINHOS DE ALETRIA

Ponha para ferver, um litro deleito com JOO grammas de assu-car, uma colher de manteiga, umapitada do sal e um pedacinho decanella em pão. Logo que fervajunte 100 grs. de aletria branca,

Deixe cozinhar. Quando a ale-tria estiver macia, junte o leite deum coco, misture bem e deite numtabolelro untado ou apenas mo-lhado.

Polvühe com canolla. Depois defrito, corto em quadradinhos.

Tijuca Tennis ClubO Tijuca Tetini- Club levará a ef-

feito amanha, domingo, 16. das 8 áiii-hi-nnitr, mais um jantar ilun-ant*.Magnífico nrüzramma artístico com l.in-i!a Hitptlsta, Maarcya - Hcní, e StanKaranayh. Ser/io sorteados dois pre*mio-, Na -uarlo-fclra, 19, o Tijucarealizará, sal) a orientação dos prufei*«on-» Vera Graljlmka e 1'ierre Micliai-loivsky e com o concirno de graciosasmeninas e senhoritas do quadro social,uma festa de dansaa clássicas c baila*rlo>, e no dia 23 haverA a festa rle S.ioJ-5o. O arraial tijucano »e apresenta-rá vlstoao. —®—Centro Paulista

RealUa.se hoje, na séile -ocial i!oCentro Paulista, uma "Noite caipira",para a qual o traje ser,,: cinta ou pa,.seio.

—<s>-Homenagens

Reall-a-se boje, nos salões do Auto-mnvel Club, o jantar muo ou amigos, ad.miradores e jornalistas ofíerre-m ao sr.Jarhas de Carvalho, por motivo da suanomeação para dirigir a Divisão de Im*prensa do D. I, P., sendo orador ujornalista Darbosa I>ima Sobrinho. Du-rante o banquete far-se-á ctivlr o ao-prano Almcrinda Castell.tr, acompanhadaao piano por Dyla Josetti, exliilÍndo*seem números de dansa a HeiihorMu -firosVolusia.

Banquetes-®-

A iniciativa particular napreparação de technicos

O que il!z n 4-NHo respeito o Itclntorlo<1iik Serviço» Iliillcrith S. A., puliliun-d» no Uinrlo Ufficinl da TJnifto.

No momento em que, por toãaa parte se fala na preparação detechnicos, é opportuno lembrarque, ao lado dos technicos lndus-triaes, para beneficio ou transfor-mação das matérias primas na-cionaes devem estar os technicosem. organização seientiflea do tra-balho, para que os resultados ad-vindos com a capacidade dos pri-meiroa não se anullem com osdesperdícios e conseqüências deuma imcomplcta technica dc or-organização e administração in-terna.

Para isso os processos manuaes,como no terreno das Industrias cc-dem topar aos processos mecani-cos; o apparelhamento é diverso,mas os meios e os fins Idênticos:obter com relativo dlspendio maisrapidamente uma maior somma doresultados. Auxiliando o pro-gramma do governo, a iniciativaparticular presta a si e no paizrelevantes serviços, organizando,em seus estabelecimentos, cursosespectaes ou de adaptação que ha-bitltem melhor os seus homens aodesempenho de suas tarefas, des-de o auxiliar de escriptorio aa or-ganizador administrador, desde oaprendiz dc offtelna ao technicomecânico, sem esperar que esseshomens saiam das Escolas e dosLyceus para os seus cscrlptoriosou officinas, com os conhcclmen-tos capazes de lhes prestarem ser-vlços peculiares a cada ramo in-dustrial. Merece pois, destaque, orelatório da Ilolcrith, na parle re-ferento ao seu

DEPARTAMENTODB EDUCAÇÃO

"Considerando a necessida-de de creação de novos tech-nicos o a do aperfeiçoamentodo pessoal do nosso quadrode fuiu-clonarlos, deliberou aDirectorla crear o Doparta-mento de Educação instituiu-do o mantendo os seguintescursos:

Curso de Organização doTrabalho;

Curso de aperfeiçoamentode operadores Hollerith;

Curso de eloctro-mccunlca;Curso de Inglez.O primeiro desses cursos

cuja inauguração foi presidi-dn. pelo sr. Thomas .T. Va-tson, tem por objeetivo dis-semlnar e preparar o estudodos problemas relativos á or-ganlzação sclenllflen do tra-balho, tendo attingldo a iiOalumnos a tnscripção Inicial.Kntre os inscriptos contámoscom grande numero do func-clpnarlos públicos federaes emunicipaes, bem como de or-ganlzaçOos pnraestatnis o par-ticulares.

O anno lecüvo desse cursofoi encerrado cin 28 de dezem-

bro. tendo sido realizadas' 60conferências, sendo attlngldaplenamente a finalidade decontribuirmos em prol da Ins-trucrjilo do palz.

O curso do aperfeiçoamentode operadores de machinasHollerith, reuniu 45 alumnostodos conhecedores do nossosystema padrão de trabalho.

As aulas em numero de 35foram ministradas por tech-nicos especlallsados tendo si-do realizadas varias provasonde constatamos o excellen-te aproveitamento por partedos alumnos.

Com o estabelecimento des-se curso ausmentamou bas-tante o numero de funeciona-rios perfeitos conhecedores denossas possibilidades de tra-balho pelo systema Hollerith.

Estamos, pois, presente-mente, com um corpo organi-stHtlo do operadores capn3.es dcíittender as necessidades deserviço decorrentes dos novoscontratos firmados.

Km conseqüência das novasinstalações quo vimos annuol-mente realizando, foi necoe-sario organizar em 1939 duasturmas de alumnos de meca-nicá-especlallzáda Hollerith.

Esses cursos em funeciona-mento, uni nesta capital eoutro na cidade de São Paulo,«ontam com 30 alumnos eu-tro ambos, o que eqüivale adizer quo dontro em breve In-sressará no nosso quadro umanova turma apta a attenderás nossas necessidades, pres-tnado um optimo auxilio aodesenvolvimento dos nossostrabalhos.

Ambos os cursos estão sen-do dirigidos o orientados porelementos antigos da nossaOrganização, bastante treina-dns nessa especializai;.!o, osquaes vem dando cabal des-empenho i missão rjue lhesfoi confiada.

Tendo em vista o desejomanifestado por vários dosnossos funccionarios no sen-tido do conhecer, e outros deaperfeiçoar conhecimentos dalingua ingleza, resolveu a Dl-reotorla ir ao encontro desselouvável intuito estabelecendoo curso desse Idioma em duasturmas, servindo-se para issode professor com longa pra-tica do ensino dessa matéria.

Estilo Inscriptos nesse curso70 alumnos, correndo os estu-dos com perfeita regularlda-do e efClclencia como o pro-vam os diversos exames otests ja. realizados."

As conclusões a que chegou, aDirectoria em seu. Relatório, sãoas mais expressivas para o mo-mento brasileiro. Pela sua exten-sa significação serão objecto dcapreciações especlacs que o pre-sente espaço não comporta, e poreste motivo, delia nos oecupare-mos.no próximo numero.

povo têm prestado a Portugal no actualmomento.

Para as creanças pobres

da "S.O.S."

Com a checada do inverno, a "S.O.^ S." (Serviço de Ohr.-ii Sociaes),decidiu encetar uma campanha afim dcnhter agasalhos (cobertores e roupas delã, mesmo usadas), para as creançaspobres, suas prote-ridas. Ana coraçõesgenerosos, que quízerem cooperar nesta

CASA CIRIOA TRADICIONAL PERFUMARIA DA RUA DO OUVIDOR

22 VITRINESCOM AS ULTIMAS NOVIDADESOUVIDOR, 181

(32486)

INFORMAÇÕES ÚTEISPAGAMENTOS

NO THriSllIJltO NACIONAL — Nn^iL.'a<'or^', do Tlwíoiiro STão pagas hojenr ¦¦¦•mtnto*- folha** tàhelladrn no l*'1 'tia:Montepio mlllt.ir da Mnrlnlia, -I- An '/.:l-.vers.it. pensões da Guerra, dé A a J.

SERVIÇO DE OMNIBÜS PARAO INTERIOR

PARA JCI7, OK FIIKA - "nlih". dlü.-i.in-pnt.. ás " horas da mnnliã, 12.Hu e•i d*i tarJií. Ponto dc partida, rua dosJ: irii.l.lj

l'AH.l Jt'17, 015 FIIIU 13 BARBACE-NA — Satlns diariamente, í- » h'>«*ci -innh4 Ponto d- partida, or.i-a Malta,

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meio dia. Ponto de partida, pracn Mnuft.DE N1CTI1KUIIT PARA FBIBUHCO

— Salda,. S.10 da m.-iiiM c -1.40 dátnrop Ponto de partida, praça Mar tlmA fio n 50.

PARA PRTROrol.IS — Dias utols:I.S0 — 8.3U — H.40 — 11.40 — 2 d:itnrdo — 4 — 8 — '.50 s 6.30. Domln-¦•„t: 7 _ 7.50 — 8.15 — 8.40 — 0.5011.30 — '.' — 4.1.-1 — S.15 — 7 — 8o fl da noite. Tonto do partido, praçaaUSUá.

BARCAS DE PAQUETA'W o spcnlnte o horário dai Bareas

pura Parpitté, aos dnmicgos e feriado-:PARTIDA DO RIO - 7.15 — 0.30

12 —¦¦ 3 — 5.30 e S da noite.PíUTIPA OC PAQDETA' — 7 — 0.15

e 11 iions <U maoM; 8 d 4 d* tarde.

obra rle caridade, a "S. O. S." pedeenviar f=eus obulos para sua fiéde so*ciai, ou telephonar para 42-9312, queutn portador irá luiscar.

Exposição escolar

A noite de quarta-feira marcou umacontecimento digno dc registro. No sa*15o de festas do Lyceu Literário Por-tnçue-; inaugurou-se a exposição dostrabalhos dos aluriinos da aula dc dese-nho desta prcstÍRiosa instituição de en-sino gratuito. São muito numerosos nstrabalhos expostos. K| claro que nãose trata dp uma exposição de arte, por*que principiantes 9Í10 os expositores, to-davía ha, nas numerosas telas, algu-mas que revelam uma pronunciada vo*cação e muita applicação, no estudo.Tanto a directoria do Lyceu como osprofessores, são dtf*nos oo maior elo-t*io. A exposição continua alerta das2 As 5 horas, no salão nobre do Lyceu.

-®—Club de S. Christovão

Será hoje, sahbado, que o Club dcSão Christovão abrirá seus salões paraacolher sons associados numa festa dan*sante das 10 ás 2 boras, animada porduas orchestras. Os trajes serão de pas*seio, completo. Acham-se em plena acti-vidade os membros da conimissão desi*Rnadá para a organÍ7.-.ção da festa cai-pira que o club rcalirará cm 21 dc^temrz.

ConferênciasSerá realizada, no próximo dia 18,

á*. 5,30 horas, na Esco'.i Nacional deEngenharia, unia palestra technica sobreo thema "A photogrametiia moderna esua applicação nos trabalhos do nnrdes-t»'.", pelo ilr. Antônio H. MarcolinoFragoso, chefe da secção de cartogra*phía da Inspectoria de Obras Contraas Seccas,

— Km o culto dominical de amanhã,na Cruzada Espiritualista, á rua Luizdc Camões n. 22, ás 10,30 horas, ba-verá uma conferência sobre o lado ocul*to da snerra segundo as prophectas a*.-trologicas e as de João Viany o curaD*Atrs. Far ít-ão tauibcm oracõfâ cs-pecises pela pa- ;.

Os amigos c admiradores do dr. Pe*dro Vergara, por motivo de sua nomea-ção para o Ministério Publico da Ca*pitai, vão-lhe promover uma expressivahomenageui, que constará de um han*quite no Automóvel Club do Brasil, es-tando já fixada a data da sua reali-ração o próximo dia 18. A commissãopromotora é composta d03 srs. drs. AldoPrado, Jorge Sevcriano, Hcni Carvalho,disrabamador A. Saboia I.ima, M.Paulo Filho, Adhemar d«* Assumpção.Santa Cruz Lima, Attilio Vivacqua cRenato Travassos. Entre outras pessoasjá adhcriram a essa homenagem os srs.drs. Justo de Moraes, Feimulo deMello Viamia, Aprigio dos Anjos, Sa*turnino de Itrítto Filho, Levv Carnci*10, Plácido dc SA Carvalho, Hclio Go.mes, Hélio Silva, Ernesto Carneiro, Al-cibtades Delamare, Ovidto Cvrha, JoãoPinheiro Filho, Geraldo Mascarcnhas,Andrade Queiroz, Luiz Vergara, Carva-lho Netto, Uccio Coimbra, Cerqneira Li-ma, Antônio Gallotti, Luiz Gallottl,Othon I.conardos, Tavares Franco, Bcr-nardes Sobrinho, Abgar Renault, JúlioJlarata, Monte Arraes, Edgard Montau*ry Pimenta, Raul Bittencourt, LetacioJansen, Silveira Martins, general Sal-vador Barbalho tlchôa Cavalcanti, G.Cantuaria Guimarães, Walfredo Macha-

do, Crepory Franco, Ernesto Francisco-ni, Oscar Clark, Roberto Lyra, TarsiuoRibeiio, Madureira de Pinho, Marcon*des Ferreira, José Mac Dowell da Cos*ta, Adalberto Corrêa, J. Trindade Fi*lho, Edgard Ismael da Silveira, Ameri*co Palha, A. Magalhães Corrêa, Ro-dritjues Neves, Vasco dos Reis Gon-çalvcs, José de ''Albuquerque, Francis-co Leite, Humberto Grande, Jair To-var e vários outros cujos nomes cons-tam dc listas ainda não entregues. As*adhes6es

podem ser enviadas para o Tns-Lituto Brasileiro de Cultura, á avenidaAlmirante Barroso n. 11, Ia andar, te*l-plione 42-0869.

Almoços~&-

Rcaliza-se hoje, á 1 hora, no salãode banquetes do Jockey Club, o annun-ciado almoço que um grupo de amigosvae offcrecer ao dr. Luthero Vargas.Por parte dos homenageantes, falará oprofessor Fróes da Fonsesa.

O embaixador do Chile, dr. Ma-riano Fontecilla, convidou para almo-çar na sede da embaixada, ao ministrodas Relações Exteriores, dr. OrwaldoAranha, que, junto com elle, presidiaa mesa, na qual se achavam presentestodos os chefes de missão ibéricos eamericanos e representante official daimprensa. No brinde, que mais adeantereproduzimos, o embaixador Fon teci liaformulou as bases de uma feliz iniciati-va que, certamente, prosperará cm fa-vor dc uma maior approxímação entreestas nações. Disse: "Fora o prazer dcvos ver na embaixada c Je estarmosreunidos sob vossa presidência, exmo.senhor, esta pequena reunião encerratambém uma dupla fntenção, que nãopôde desagradar a ninguém, por seussãos e louváveis propósitos, destinados adar optimos frutos. Tenho a idéa dcinsinuar a conveniência de repelir pe-riodicamente análogas reuniões, que po*deriam realtzar*sc, jâ seja como ago-ra, aqui no Chile, ou seja por exem*pio, no Jockey Club, que sempre offc-rece gentilmente seus salões ás repre-sen t ações estrangeiras. Vcr-nos-iamosassim com mais freqüência, com maiorapproxímação, cónhecèndo-nòs melhor,com evidente beneficio para a missãoque desempenhamos, c sem maiores trans-tontos nem preoecupações; pois cadaqual reservaria seu logar na secretariado club, para a reunião que se combinas*se e sempre que a pudesse assistir;esta possibilidade se faria extensiva aoresto do pessoal do Itamaraty e de nos-sas próprias representações; contaríamoscom v. ex, como perpetuo convidadodc honra; poderíamos convidar aindaoutros personagens, conforme as cir-cumstancias; e os jornalistas, tão di*gnamente representados nestes motnen-tos, teriam a porta franca, aberta depar em par para esta cordeal c intimacamaradagem, para assistir as reuniõesdesta immensa família que, no meioda dolorosa hecatombe que se alastra emdiversas partes do mundo, dá exemplo,como um oásis, de pacifico e liarmonio-so convívio entre mães, irmãos, primos-irmãos e o tio Sam. Brindemos porque nada destrua esta sincera harmonia,e pela prosperidade desta segunda in-tençãn a que alludi c deixo entregueá discussão dos homens dc boa von*tade".

Rcaliza-sc hoje no restaurante doInstituto de Educação, o almoço queos professores e funccionarios do Tns-tituto offcreceram ao professor Marioda Veiga Cabral, pela sua nomeação pa-ra director do Ensino Technico Sccun*dario da Secretaria de Educação, daPrefeitura do Districto Federal. A essahomenagem comparecerão o secretariode Educação da Municipalidade, coronelPio Borges, e todos os chefes de ser-víços daquella Secretaria.

Natalicios

Transcorre boje o natalicio do dr.Álvaro Dantas Carrilho, ex-director dasRendas Internas, que será homenageadopor teus collegas e amigos com um ai*moço no Restaurante Tupan.

— Passa boje a data natalicia dosr. Cícero Leuenrotb, director da Em*preta dc Propaganda Standard Ltda. efigura de destaque nos meios commer-

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cíaes e publicistas desta capital. Espi-rito emprchendedor. conseguiu o st.Cícero Leuenrcth alcançar rapidamenteuma posição destacada no'' conceito dosinnumeros annunciantes de sua empre*sa, a qual tem sido a pioneira de ai*gumaa innovaçücs em propaganda noBrasil.

Por motivo de seu anniversarioreceberá os cumprimentos t> que faz júso major do Exercita João Jansen L"o-bo Pereira.

Faz annos boje o menino Octavio.filho do no«i-o collega dt imprensaOctavio S. de Castro e de ;ua esposa,d. Cecília de Castro,

Passa hoje a data natalicia de d.£cj)C-ici- d* Auii AU-tia* Biuli-i. -ü

RADIOIlora do Tlrasll — Pro-rramnm

de niiifloii ligeira com o concursode Carolina Cnrdn-o do MonoWse ilo Quarteto Tupnn: Duas cantl-yas brasileiras de roda, nrrnnjnrlnnpor C. Cardoso (Io Menezes; Dorl-vai Cayml, Festa dc rua; Autordesconhecido, Gnllga dos aertane-los nu Italianos; Waldemar Henrl-que, Minha terra; Ileckel Tava-res, Escoteiro pequenino; NelsonVnsr, ali/c».» d Ituhla, c Hecltol Ta-vares, Guacpra.

Brttish Broadeasllng Carpnra-Han — S horna ria noite, nnmin-elos em portumiez, hespanhol cInglez,; S,"0, programma a uniiun-ciar; 8,4", slgnal hnrnrio doGreenwlch; 8,00, nntlcl-rlo cmportuguez; 9,15, programma mu-slcal anntinclado em portuguez;O,"0, noticiário em lnglnz; 10,45,Política internacional, palestra emhespanhol, por Wlckham Stecd;11.00, noticiário cm hespanhol.

Itadlo Ministério da Educação —3,30 da tarde, transmissão, dire-ctamtmto do Salão Leopoldo Ml-guez na Escola Nacional de Mu-slca, o recital do canto do EU-sabeth Jansen, promovido pelogrupo "Musica Viva".

.R-idfo Ipanema — Jayme Brito,oognomlnado íiialorn! rio -am/iafnrlt a sua rentrío hoje, 3s 9,15,ao mlcrophone da Radio Ipanema.

Jinrilo Cni-clro do Sut — A Cru-zelro do Sul visitara hoje. musl-calmonte. no programma Volta aoMundo, com uma apresentação doOswaldo Elias, a Inglaterra, a\l-lemanha, Franca, Itália, EstadosUnidos e Argentina — com musl-eus typlcas de cada palz; logomalr, As 11 horas, mais um gran-do programma de Cartaz do dia,com unia audição da Boston PopsOrchestra. Nesse programam serãoexecutadas bcllna paginas doBrahmB, Strauss e Dclibes; Ayl-tor. Flores continuará com os seuscommontarlos sobro as coisas donosso sport, cm Sports na... ba-tata — uma contribuição da Cru-zelro do Sul para o sport nacional.

.Radio Nacional — No program-ma de studlo, Jitnlr Martins, Hes-tia Barroso, Almirante, Orchestrade Concertos, Orchestra Carioca eRegional de Dante Santoro.

ífiiíiij Mntjrlnk Veiga — TltoGulzar, que o. México nos mandoucomo representante, estará, hoje,ás 9,30 ao mlcrophone da PRA-9,cfferecendo aos radlo-ouvintes doBrasil mais um dos seus dellca-dos programmas muslcaee. TitoGulzar continuará fazendo passarpelo mlcrophone dos astros, todasus modalidades da musica mexica-na, dando ao nosso povo conheci-mento da scntlmentalidado artls-tica da terra a\zteca.

SERÁ' IRRADIADA A FESTADA PORTUGUEZA

O departamento social está ultl-mando oom uma das nossas emis-soros as ligações para a irradia-qão da noite caipira do dia 22 haA. A. Portugueza, de onde diver-sob dos mais destacadas elementosdo broadeasting carioca .so farãoouvir na apresentação dos últimossuecessos e musicas juaninas. .Osalão de dansas não íunccionarãatí essa data para completar adecoração que já foi começada.

HORA DO FAZENDEIRO

A Radio Inconfidência de Minas,que mantém desde a data de suafundação, ha quatro annos, a Horado Fazendeiro, irradiará a partirde domingo próximo, ás 11.30 ho-ras-, um novo programma dedicadoaos lavradores, crlailores, hostlcul-tores, jardlnocultores e industriaes.Durante o programma serão irra-aladas preleçOes [libre as hortase a pequena lavoura, Jardinagem,industrias ruraes e ainda noçõesde agricultura geral o Bcicnciasnaturaes, visando o novo program-ma de ensino adoptado nos gruposescolares. Esse programma ficaráa cargo do agrônomo João Anato-Ho Lima,

io tenente JoSo de Assis Martins So-brinho, da 1.» C. R.-®-

Bodas de prataNa próxima terça-feira, commemo-

rarão suas bodas de prata o sr. Hildc*brando Silva, ftmecionario do SupremoTribunal Federal, - d. Julieta Silva.Será rezada pelo padre Gonzaga uniamissa solenne, na egreja da Uloria, às9,30 boras.

-®-Casamentos

Realiza-se hoje e não dumingo, comotoi noticiado, o enlace matrimonial dasenhoriu Mary Estcllita, filha do dr.Komcro Estcllita, director geral da Pa-zenda, c de d. Maria de Lourdcs No-

gueira Estcllita, com o capitão do Exer-cito Roberto de Pessoa, füht da viuvaAugusta de Miranda iienriques Pes-soa. O acto religioso terá logar ás 5,30horas na matriz dc Nossa Senhora dcCopacabana, á praça Serzedcllo Corrêa,c o civil na residência do pae danoiva.— Realiza-se hoje, ás 6 horas, na

egreja du Sagrado Coração de Maria,no Meyer, o enlace matrimonial do sr.Ourique Rebello da Cunha c senhorítaDilda í.ourdes Jacintho. Servirão dctestemunhas, no civil o sr. José Rc*bello da Cunha ri lho e dr. Irmã Rebel*lo da Cunha e no religioso o sr, JoséRebello da Cunha e d. Ju!í>:ta Rebelloda Cunha. Os nubeutes seguirão paraS. Paulo. —®—Nascimentos

Está em festas o lar de d. MariaSouza Pinto e do sr. José da SilvaPinto, funccínnario da Roupa ria Geralda Assistência, com o nascimento deum menino, que receberá na pia baplts*mal o nome de José.

ViajantesChegou bontem ao Rio o dr. Jayme

Vasconcellos, jornalista mattogrossensc edirector do "Jornal do Commercio",que se publica na cidade de CampoGrande, no Estado de Matto Grosso.

Pelo "Pedro I", do Lloyd lírasi-letro, regressou hontem a Therezina,o dr. João Bastos, director do Depar-tamento de Estatística do Piauhy, querepresentou o seu Estado na ReuníSodos Technicos Fazendarios, recentemen*te realizada pelo Ministério da Fazen*da e o Conselho Technico de Economiae Finanças.

Tendo viajado pelo trem "Cruzei*rn do Sul", regressou hontem a esta ca*pitai, depois de ínspeccionar os diver*nos serviços que lhe estão subordinadosno Estado de São Paulo, o general Sy-lio Portei Ia, director do .Material líellicodo Exercito.

Fallecimentos

Repercutiu dolorosamente na ?ocic-dade carioca, o fallecimento ante-hontemcm SSo Paulo, da veneranda senhora d.Maria Ramos Piedade, conhecida pocti-sa, eaciiptora e compositora de musicassacras. A extineta era mãe do sr. Jo-se de Alencar Piedade, director da Com-panhia Fortaleza de Seguros e advoga*do no nosso foro, casado com d. Elví*ra França Piedade; d. Marion Piedadede Carvalho, casada, com o sr. Joa-quim .Pereira de Carvalho e do sr. Al*varo Ramos Piedade*, casado com d. Re*nedicta Amélia Piedade ,estea últimosadoptivos, residentes cm São Paulo.

—5>—

Missas

FILMS E "ASTROS //

Laurence HeathcllffOlivlerLaurence Olivler, o magnífico

Heathcllff do "Morro dos ventosulvantes" que o cinema fez, temsido regularmente importunadopelos reporters. Não pela suaconquista de Vlvlcn Lclgh, maspelas conclusões que todos se pu-zeram, a tirar a seu respeito,

O repórter, depois de conversarcom Olivler, olha-o e diz:

Eu pensei encontrar pessoamulto dlffcrente.

Porque? Não saio como sounas photographlas?

jVilo. E' que a sua physfa-nomla drl uma Impressão de mor-bldez, Ae temperamento doentio...

Laurence Olíríer Oí-iono umaexpressão de quasi aborrecimento:

r-iue» sejam os meus olhos.Mas não tenho nada disto.

Não, Não são os seus olhos, sr.Laurence Olivler. E' que o se-nhor encarnou o Heathcllff commuita força, deu multa intenslda-de a um dos typos mais estra-nhos. mais fúnebres e mais fas-clnantes de toãa a literatura uni-versai. Como verdadeiro artistaque c, o sr. embora com o livro deEmilv Bronte pela metade — poissó a primeira metade foi trans-

portada para a tela — o sr., por-tanto, creou um Heathcllff pode-roso, perverso e sombrio.

A Arte invade-nos cont multafrequeucia a vida e o senhor nun-ca mais se livrará do sr. Heath-cliff. Poderá Ir, é certo, a dansas,beber, jogar tennis, mas sempreque um fan de Emily Bronte, quetiver assistido a "Morro dos ven-tos univantes", fôr entrevistal-o,Ileathcliff subjugará LaurenceOlivier.

Não são os seus olhos, não, E'

pnl HfSW^' J*M

iKt\ , . tú w^Pss^Bpc.^bB KkI

Errol Flynn vae segunda-íelra, mesmoo genlo literário ãe Emlly Brontealllado ao seu genlo artístico queo faz parecer "mórbido", se-nhor Ileathcliff (Oh! perdão),ar. Olivler.

A. C.

Diário para o fanE' lamentável quo ainda ocon-

teça ao nosso cinema uma coisacomo /Jlreito de Peccar. Não hamais direito de peccar tanto con-tra a paciência complacente dopublico, principalmente quandoja temos assistido a films dospre-tenelosos e agradiblllssimos, co-mo Football cm família, sem falarno celebre Boncgiiin/ia de seda,este ultimo do facto um film bemcompleto,

Dlrciío de peccar é uma peçatheatral mal filmada e, ao menosno dia da premlére, a que assisti-mos, a sonorização era terrível.Varias vozes a voz do galã saiuquando a sogra falava e a res-posta da sogra pela boca do galãque Jâ respondia 4 resposta...Durante o baile de carnaval umavalsa lentíssima. Reclames for-tes de produetos commerclaes.Scenas de uma puerilldade enor-me.

Sarah Nobre faz o que pôde,

dando-nos mesmo uni bom des-empenho se levarmos em conta aluta que sustentou contra tudo;não deve esquocel-a o cinema na-clonal. César Ladeira tnmbeindeixa esperanças — mas não co-mo galã, bem entendido. Falamoscom esta sinceridade por nãoacharmos que o cinema nacionalainda precise de complacência.Se nos pôde dar o que já deu,não tem mais direito do nos darDireito de Peccar.

ERROL FLYNN NO CATTETE

Em companhia do sr. EdmarMachado, esteve hontem no pala-cio do Cattete, Errol Flynn son-do recebido em audiência. O er.Getullo Vargas em companhiada sra. Alzira Vargas do AmaralPeixoto e do sr. Getullo VargasPilho, palestrou, algum tempocom o artista, trocando Impres-soes sobre o Brasil. Agradecendoao presidente da Republica a aco-lhlda que lhe tem sido dispensa-da, Errol Flynn accentuou quedontro do dez mezes pretende,novamente visitar o Brasil, de-vendo viajar atô Matto Grosso.

Errol Flynn apresentou suasdespedidas ao chefe do governopor ter que embarcar segunda-feira, para Buenos Aires, de ondoregressara a Holly.vood,

UM "SPEOK" DE EltltOLFLYNN NA IIOttA DDBit A SIL

A' couvlio do Departamento d»Imprensa a 1'ropagtindn, o conho-olilo ,'irtlxiu clneniMiouruphlco Ur-rol Flynn, actuiilhientc nesta ca-pilai, compareceu limitem A "Ho-ra rio Urnsll", tio Iii-i-it-tiitnt-iitode Imprensa ò iVoptiguiúlit-, atra-ves de cujo mlcrophono proiiun-ciou ns seguintes palavras desaudação nos brasileiros:

"Bi'm noite.O Departamento de Imprensa o

Propaganda tol gontiliivliiio, con-vldnndn-me para dirigir umasaudação no povo brasileiro. Con-plrlero omq sofío umn. uratxlohonra para mim o uma opportti-nidaile pnra significar uni poucodc minha sincera c profunda gra-tldão polo acolhimento carinhosoquo lenho recebido im Brasil.Cheguei como uni estranho, masao ver ao redor do mim centenase centenas de pliyslonomlsiH sor-rldentes, felizes e amigas, nãomais me senti como estranho.Vim, portanto, para agradecer-vos, e aproveito a opportunidndepara falar de colsns que nestemomento me oceorrem e sÁcm dofundo do coração. Ficaria muitocontente so pudesse concorrerpara formar também um peque-nino elo dn grande corrente queune a America do Norte .1 a\me-rica do Sul. Por iniils modestoque fosse o elo por mim formado,Sentlr-me-la um homem feliz.Nestes dias em quo exércitos saunlree.hoeatn, penso, nn minhamodesta mas sincera opinião pes-Hüill, que o futuro üo mmulo »*stfltalvez no pan-amerlcnnismo. Coma America dn Norte u a Americado Sul unidas como estão nummesmo sentimento do justiça —talvez dessa união surja uma luzque faça conhecer no resto da hu-maiiidiule os princípios du nossocontinente. Pessoalmente, nãogostaria de viver cm outro mun-do senão no mundo dos princi-pios americanos; Que os brasilej-ros mo perdoem se falo do coisastão serias, mus i|iic- palpitam nomeu coração ft sito expostas eoma maior sinceridade. Nu próximavez Calarei com meno.s t»erietladtí.Terei opportunidnde de contar h1-go do nosso puiz no norte ilo con-tinente, algo do Hollywood, e so-bre o que se íaz nnquelle grandemundo clnematogrnphleo. Maisuma vez, mens agradecimentos.De todos os brasileiros levarei asmelhores saudados."

^^a.a*ai./" fOCfüT *J fC^,

^mtl J S A Ú D E «,

Evitando um direito ryr\ /J) Annullondo um di- /~ ^K^Ê ^Êao rotfo • rejpon- //\\ f/Tf rei'° <orn ° eiausr" wm

dondo com um ti- lf li // \\ da e remetlendo um ijH S^^ifl^V

enviando um 'swing* u \i ^ \X do posição de ÇJBh jTÈBÈíK

GOLPES PROHIBIDOS ^™"^5^^| \

fr&%kV& &*\-S/K f ~^~v) ^oao 'orreelo. y

^-í* Modo incorrido./ r,\!i|W"\ / *2'Wat\ Vi ^-»"~«2Í " P°"""or "¦ ' ""T^J N*''° poiicõo, oi imwi

* \0 l

" átv láp^"-! ->K1..1^P cna'SB rfefen**'- m ^^^^J pol/egaresfátv-

Y__f^-l /^w-*\ \ kjW ^^TBk *

^Jy~^ t'0 ^* 'rat'ura *. \_ji~^ /"ilo o fracluro

Na nuca. ê umgolpe mortal.

Colovello, na fa»ou no queixo.

í'l BKcJj

Um per/goio golpecom o joelho.

/garrar o adversa-rio i golptal-o.

ClJ"Õ5lí/

Segurar a braço doadveriario.

Abraçar o adveria*rio e derruba(*o.

UTILIZAR os punhos deve ter sido o primeiro recurso do

homem para defender-se. Ne Grécia, os lutadores usavammanoplas de couro e chumbo, o que tornava a luta muitasvezes mortal. Mais tarde, foi a Inglaterra o paiz do box, jo-gado a punhos nús até meado do século passado.

Nenhum sport exige maiores qualidades naturaes e mais seve-ro treinamento. Não obstante sua apparente violência, o boxé considerado o sport mais digno do homem, pela lealdade,confiança e serenidade que impõe.

Proteger o rosto dos golpes do adversário é o cuidado cons-tante do boxeur. Cuidado idêntico devem ter os que se bar-beiam, contra os talhos no rosto, que muitas vezes resultamem perigosas infecções. Proteja o rosto, passando a barbear-se em casa com Gillette. ^ °(?<tfr

Ê o meio mais pratico,econômico e hyglenico,

GilletteCaixa Postal 1797 • Rio de Janeiro

IA-402

(37400)

Professor Mmii SaJié — Hoje is10,30 horas, nos diversos altares dae-rtj" de São Francisco de Pjula. se-

ráo celebradas missas por alma do emi-nente jurista e parlamentar professorMoni- Sodré, fallecido domingo ultimonesta capital.

No altar-mír da egreja de N. S.do Carmo, á rua Primeiro de Março,aerá celebrada depois de amanhã, ás9 horas, missa por alma d; Marina Sal-les de Mello, filha do nosso velho com-panheiro de redacçâo Heitor Mello, emandada dizer pela família, cm cora*memoração ao sexto met ílo passamenteda indito-a senhorita.

Na egreja de São Francisco dePaula, será celebrada, na próxima se-gunda.feira, 17, ás 9,30, missa peloprimeiro anniversario do passamento dcCbristiano Torres.

Ultimas SportivasO baseball, hontem, nos

Estados UnidosNova Tork, 14 (U. P.) — Foi

o seguinte o resultado dos matclisde baseball realizado hoje:

National Leaguc: Clncinatti0, Brooklyri '>. Chicago 2, Bos-ton 4, Pittfibur-fh 0, Nova York 8.

American Leaguc: Philadelpliia0, Cleveland 8, Washington 1, De-trolt 10,

LOCALIZANDO OSFOSSEIS JH) BRASIL

Um relatório apresenta-do ao ministro da

AgriculturaO sr. Luciano Jacques de Mo-

raes, director geral do Departa-mento Nacional de Producção MI-neral. no relatório que apresen-tou ao ministro Fernando Costa,Informa que a Secção de Paleon-tologia da Divisão de Geologia cMlneralogla, alem de vários en-cargos communs 4 mesma, taescomo preparo, conservação e or-ganlzação de amostras, duplica-tas, mostruarlos, etc, realizou dl-versos estudos de fosseis, princi-palmente dc amostras do Piauhy,Pernambuco, Bahia e outras pro-cedencias.

Foi completada a relação das"Localidades Fossiliferas do Bra-sil" Indicando sua posição emmappa expressamente organizadopara esse fim e que vlrfi, servirde base para o mappa paleonto-lógico do Brasil, já em execução.

Também foi iniciada uma sériede diagrammas dos elementos deuue se compõem os vários gru-pos e constituem a grande divi-são dos Invertebrados, com a fl-malldade especial de organizar

Attendendo á reclama-ção dos revendedores e

criadores de gadode Campos

Um despacho exaradopelo interventor flu-

minenseO interventor federal no Estado

do Rio, despachou, hontem, oprocesso em que diversas firmasdo município de Campos recla-mam contra a incidência do lm-posto de vendas c consignaçõessobre as operações de revendedo-res e recriadores de gado.

Depois de estudar minuciosa-mente a questão, o intervontorfluminense conclue que ê devidoo Imposto, mas, attendendo a quenão houve dolo nas infracçõesdeterminou o cancellamento dctodos os autos lavrados contra osreclamantes.

uma terminologia nacional a seradoptada no paiz.

Aquelie director communicouainda ao titular da Agriculturaque estão qua.sl terminados os tra-balhos dc installação do gabinetede preparação de fosse s da Se-psfio de Paleontologia,

HOMENAGEM DA MA-RINHA N0RTE-AMERI-CANA Á BRASILEIRA

Um desfile em frente áestatua de Barroso

Trezentus marinheiros e umacompanhia de fuzileiros, todos daguarnlção do cruzador norte-ame-rlcano "Quines".' prestaram hon-tem uma homenagem a Marinhabrasileira, symbolizada no munu-mento do almirante Barroso, U,praia do Russell.

Ka presença do capitão de ma:'e guerra WlIIiam C. AViclthom.commandante e demais offlciaendo "Quincy"; do representante dnMinistro da Marinha, capitão-tenente Ataualpa Neves; do alml-rante Castro e Silva, chefe do Es-todo-Maior da Armada; represen-tantes dá Missão Naval America-na e vários officiaes da nossa Ar-mada, os marinheiros e fuzileiro-norte-americanos, acompanhadospor uma banda de musica do Cor-po de Fuzileiros Xaclonaes, desfilaram perante aquelie monu-mento.

Nessa occaslão, um marinheiroa um fuzileiro da Marinha da na •ção amiga collocaram uma corõu.de flores junto ao pedestal da es-tatua.

Terminado o desfile, a bnndp,executou o Hymno Norte-Amerl-cano, falando cm seguida o ca pi-tão de mar c guerra Vil liam Wl-ckham.

Terminado o discurso do offi-ciai norte-americano, a banda dnmusica tocou o Hymno Nacional,tendo falado depois, agradecenfi-^a homenagem em nome da Mr,-rlnhn, o almirante Castro e Sllvn.

0 PRÓXIMO REGRES-SO DO PROFESSOR

HENRIQUE ROXO

Sua actuação no Con*gresso Scientifico de

WashingtonEmbarcou hontem nos Estado*

Unidos, de regresso ao Brasil, oprofessor Henrique Roxo, da Fe-cuidado de Medicina do Kio doJaneiro o um dos delegados brasiloirus ao VIII Congresso Selen-tiflco Americano.

Noticias do Washington Infor-mam sobre as actlvldn/Jes do 11-lustre psychiatra brasileiro noscírculos médicos norle-amcrlc" -nos. Asulm 6 que, ao realizar asua annunclada conferência so-bro o modo como suo tratados e^enfermos mentaes no Kio do Jo-neiro, demonstrando o êxito quovem obtendo com o emprego doplantas medicinae-s brasileiras emextratos fluidos, e rj grande nu-mero de casos tampem curadoscom a convulsotherapia pelo car-diazol, o professor Koxo foi baf •tanto applaudMo pelos cohgressls-tas, tendo o professor Moll; aecn'-tario da secção de medicina, espi--cializada, feito consignar o Interei-ee que a conferência despertou n-.iselo da douta assembléa.

Em Chicago o delegado brasi-Ieiro foi convidado a fazer conf"«rendas, tendo sido escolhido pai»organizar a commissão de scien-tlstas brasileiros que, om 19-11, s'.ldeverão realizar conferenclus, co- -mo hospedes da Universidade 6»Chicago.

Também em Borkeley, na Ca-lifornia, foi elle convidado a fazerconferências sobre ncüro-psychln-tria.

Em Nova Tork, visitou o pro-fessor Henrique Koxo a sCde daLiga do Ilygiene Mental, onde lon-gamente conferenetou com o seupresidente, professor Stevenson,combinando medidas praticas i,"senti-lo de serem incentivadas n-.icontinente sul-americano as cnri-panhas de propbylnxla do espirito,

Em Salt T.nko City foi acolhi-do gentilmonte pelo governado:-do Departamento de Utnh; queoffcrcceu-lhe uma linda festa me-xlcana, verificando o homenagea-do o alto grão do amizade q.«une os americanos aos brasileiros.

Os collegas c amigos do profes-sor Henrique Koxo estão órgaiii-zando varias manifestações purmotivo do seu regresso, ontre .is.quaes ne iticlue um almoço a rc:í-llzar-se no dia » de julho jiroxi-mo, no restaurante do Aeroporto,achando-se fl frento da comml -pão orjrar.Í7.í'dnra os professon-sLeitão da Cunha, reitor da Uri-versldado do Brasil; Fróes liaFonseca, director da FaculdadeNacional de Medicina; Adauto Be-telho, director da Assistência a.Psychopatas, c o ministro Ataui-pho de raiva, presidente do Co».-íclho líuclonal du Serviço Soci.il.

^^r^&^&J^^^^^Wi^Y^Mi'#.¦

nrnwyro»H. p a ti i, o rnn Ó

Hta. o Off, — At. Clomtu Freire, 81/8DnEDACTOR.OlIKÍB II

(lOITA iimin II

orreio da Manhã untrcToit e, r-it rs i*MABIO AL V K J •

i4ll1ltllrtr»sllo — Ar, Comei rrrirf, 81/

RIO DE JANEIRO, SABBADO, 1B DE JUNHO DE 1940IV. KI.IIUI

A n 1111 A 1,

AS DECLARAÇÕES DE HITLER, DE NADA DESEJAR NESTEHEMISPHERIO "SUSCITA RECORDAÇÕES", DISSE O

PRESIDENTE ROOSEVELTXtl

Foi com nin sentimento de extrema consternação qne os Eslados Unidos rece-beram o emocionante appello de Reynaud

AINDA COM OS FRANCEZES, AO SUL,AS FABRICAS DE MUNIÇÕES

jâ reforçada pelo heroísmo e pólos los militares ila Franga e que osacrifícios da França, mas, empresença do uma opinião publicadesconcertada pela rapidez dosacontecimentos, ê Impossível do-terminar se os Estados Unidos po-dem exprimir essa solidariedadeda uma maneira mais positiva doque atê agora tCem feito.

PORQUE OS CÍRCULOS OFFI.CIAES NAO DISCUTEM APOSSIBILIDADE DA EN-

TRADA NA GUERRA

Washington, 14 (H.) — O ap-pilln do sr. Paul Reynaud aosEstados Unidos constitue o ns-sumpto de todas as conversaçõesnos círculos políticos desta capl-tal.

O appello provocou immediata-mente manifestações de sympathianela causa alliaila e produziu oeffeito de um agullhão para acti-var o auxilio material aos allla-dos.

O presidente Roosevelt decla.roa aos jornalistas que se faziamtottos os esforços posivels para ac-celcrar o auxilio.

Predomina o sentimento entreos observadores de que os EstadosUnidos se encontram atrazados emrelação â rapidez dos aconteclmen-

WaíJtiiiflfow, 14 (U. P.) — Opresidente Roosevelt continuouhojo seus ataques verbaes u. Alie-manha e A Itália, ao mencionardesta vez, na habitual roda dejornalistas as promessas quebra-das pelo Relch, com o fim de dos-vlrtuar as Informações segundoas quaes o chanceller Hitler nãotem aspirações acerca deste he-mlspherlo.

As observações do presidentenorte-americano tiveram logarpouco antes de ser apresentado noDepartamento do Estado um pro-testo da Itália pela pretensa cam-panha que se faz nos EstadosUnidos para erear ura ambienteantt-ltaliano. O mencionado pro-testo, entregue pelo embaixador,príncipe de Colonna, referia-se in-dlrectamente ao discurso que opresidente Roosevelt pronunciouem Cliarlotesvllle, na Virgínia,occaslâo em que alludlit á entradada Itália na guerra como "uma

punhalada traiçoeira".O presidente Roosevelt lambem

asslgnou o projecto de forneci-mentos para o Exercito, num to-tal do 1.822.000.000 de dollares,que destina fundos regulares e deemergência para o augmento doExercito até 280.000 homens emserviço actlvo e a compra de2.566 aviões, maior numero detanks e outros equipamentos me-canisados.

Pedlu-se ao presidente Roose-velt que commentasse a entrevis-ta de um correspondente norte-americano com o chanceller Hl-tler, o qual havia expressado quenão alimenta aspiração algumarelativa a este liemlspherio.

"Isto suscita recordações —respondeu o presidente, permltlin-do que os jornalistas reproduzls-sem suas palavras dlrectamente.coisa que somente faz quando de-seja fazer resaltar extraordinária-mente uma declaração.

O presidente acereseentou nuB|tado em certos pontos e poucoessas palavras constituíam um aperta(]0 em outros.

paiz não possuo uma força inilltav sufflclenlo para ceder parteImportante de seus recursos doguerra aos aluados,

Não obstante o exercito e amarinha continuam transmittln-do material nos alliados por Inter-medlo da commissão aluada decompras, c os Departnmcnlos daGuerra e da Marinha continuamentregando aviões.

Paralielamente a commissão dcDefesa Nacional estft nctlvando aoiganisação dn producção em sí-síe de material dc guerra e demotoros do avião. Conforme ln-dlcou o secretario de Estado Cor-deli Hu.1l, a idéa da entrada dosEstados Unidos nn guerra não seesta discutindo nos círculos offi-ciaes autorisados, onde so consi-dera geralmente que tis vésperasdas eleições o dado o estado deanimo do paiz, a referida questãoé particularmente delicada.

Dessa situação resulta que in-cluslvo nos círculos mais franco-plillos sente-se o mão estar uau-sado pela relativa e passageiraimpotência dos Estados Unidos,que foram apanhados despreveni-dos pela crise européa.

A SITUAÇÃO MILITARSEGUNDO AXEL

H0LSTEINTours, 14 (De Axel de Holstein.

da Agencia Havas) — O dia dehoji) foi se não de repouso pelomenos do menor actividade, por-que em conseqüência do recuo, emboa ordem, dos Exércitos da re-

no parisiense, o contacto foi cor-

commenlario sufficlonte e que es-sa observação poderia appllcnr-se indefinidamente, com especifi-cação das datas o das nações af-íectadas pelas promessas nãocumpridas do chanceller do Reich.

Desta fôrma, as declaraçõespresidenciaes implicam que ocumulo de compromissos com ou-trás nações violadas pela Allemã-nha não permlttem aos EstadosUnidos permanecerem confiadosem que as aspirações nazistas nãose estenderão a este liemispherlo.

O presidente excusou-se do res-ponder a pergunta se acreditaque os Estados Unidos poderãoaugmentar seu auxilio aos allla-dos a tempo de salval-os e ex-pressou que era impossível res-ponder a uma pergunta dessa na-tureza.

Com relação ao appello do sr.Reynaud, manifestou que somen-te tinha em seu poder a versãopublicada pelos matutinos e ac-eroscenlou que a resposta eraque a America do Norto está fa-zendo todo o possível para auxl-lial-os. Acereseentou que nadasabe "acerca de informações se-gundo as quaes o embaixador dosEstados Unidos em Paris, sr.Willlam Bulllt, tenha sido postosob "custodia protectora" pelosallemães, porém ao lhe ser for-1mulada a pergunta sobre o casoperguntou de súbito: "Protectoracontra que?"

O sr. Roosevelt tão pouco as-sentiu em commentar a oecupa-ção da cidade internacional deTanger pelos hospanhoes.

A REPERCUSSÃO DO ULTIMODISCURSO DE PAUL

— REYNAUD —

Vova York, 14 (De Raonl Rous-gy, da agencia Havas) — O dis-curso emocionante pronunciadohontem pele sr. Reynaud e a sue-cessão extremamente rápida dosacontecimentos enchem toda aAmerica de estupor tal que tornadifficil qualquer supposlção_ sobrea, maneira como a opinião secrystallzará em um futuro lmme-diato.

Nos círculos chegados á admi-nlstração e no Congresso consta-ta-se o mesmo sentimento de ex-trema consternação. Nos círculospolíticos salientam-se dois aspectosda situação da França tal comofoi frisado pelo sr. Revnaud e pe-Ja continuação da luta a despeito<le seu caracter praticamente "de-aesperado": primeiro — admis-são por parte do sr. Reynaud deque a resistência militar franco-7.0. serft. rompida; segundo — ofacto de que o governo tenclonacontinuar a lutar até o extremolimite de suas forças.

Salienta-se a mensagem do sr.Reynaud ao presidente Roosevelta dez de junho e na qual o presl-dente do Conselho 1e França af-firmou que seu paiz continuaria alutar mesmo fora da França.

Se esse ponto de vista prevalc-cer. os círculos diplomáticos acre-ditam que o problema do auxilionorte-amerloano nos alliados pôdeaece.ntuarse ã medida que a in-dustria dos Estados Unidos se or-ganlsar sob o ponto de vista mi-Jitar.

No momento, o sentimento domlnante nos meios chegados aoDepartamento de Estado 6 quenenbum auxilio material substan-ciai pôde ser enviado & Françaalém do que jâ tem sido feito.

Na opinião publica nota-se duascorrentes contraditórias: uma queaffirma de maneira categórica asolidariedade entre as democra-cias que poderia manifestar-sepela declaração de guerra ou qual-quer acto que tenha um alcancemoral equivalente, outro que temtendência a considerar que é tar-de para quo os Estados Unidoi-possam fazer qualquer coisa ca-paz de modificar a situação actualde maneira effectlva.

O sr. Roosevelt não pôde aln-da manifestar-se porque o ap-pello do sr. Reynaud foi recebidohoje de manhã. Os círculos daCasa Branca Indicam entretantoque o discurso de Chnriotevillemarca o limite a que Déde no mo-mento chegar o chefe da Naçãonl-tab,

Nos circulos parlamentares cons-tata-se um movimento tendente a

|reclamar uma exposição clara dasituação e que permiHIria Julgaro aue foi feito realmente em fn-vor dos alliados e o que pôde aln-da ser feito em futuro imme-diato.

Os observadores bem informa-do», acreditam que a solidariedadeentre as democracias está. desde

Em taes condições somente asvanguardas e retaguardas reci-prneas entraram em vivas refre-gas de caracter local.

O facto mais saliente oceorreuna Linha Maglnot no sector a oes-te do Sarre — ao que Indica ocommunlcado desta noite: Isto é,no sector freqüentemente menclo-nade no inicio das hostilidades, si-tuado entre o Nied e a região lm-mediatamente a leste do Mosella.

Trata-se de uma zona bastantemontanhosa que cobre ao norte daLorena, como com uma praça dearmas, o campo entrincheirado deMetz.

O relatório official do Estado-Maior francez declara que houveviolento ataque acompanhado decarros de assalto e aviação.

Trata-se da primeira vez em queforam empregados contra as pro-priaF posições da Linha Maglnotos meios clássicos de ataque dosallf-ir.ães.

O ataque a Montmedy não fo-ra acompanhado de tal desdobra-mento de forças, mas ao contra-rio levado avante sobretudo pelainfantaria.

Como no precedente ataque atentativa allemã contra as posi-ções da Linha Maglnot foi que-

Londres. 14 (Por MUI Thom-prou, da Associated Press) — Dl-zem os círculos govornamentaesque a situação a que se acha obrl-gada a França fez com que a In-glaterra resolvesse abandonar oseu plano original "pluriennnl",para usar Immedlutamente todosos seus recursos.

Uma fonte autorizada diz queos programmns do producção pa-ra 11141 o 1042 não poderão servirílo obstáculos ao emprego do ma-xlmo de esforços ngoru mesmo,deante da perda parcial de pro-ducção quo representa para os ai-liados a oecupação da França.

Segundo as mais seguras In-formação, setenta e cinco a oi-tenta por cento dns usinas fran-cezas produetoras de aço acham-se actualmente em mãos do lnl-migo, o mesmo so dando cm re-lação a numerosas outras fabrl-cas de material de guerra.

Ainda segundo ns mesmas fon-tes Informantes, verifica-se o fa-cto auspicioso de estarem quasltodas as fabricas do munições si-tuadas no sul.

A nova política tora como re-sultado ficarem os Estados Uni-dos com "carta branca" para ofornecimento de qualquer maio-rlal de guerra utilizável que pos-sam fornecer, desdo que se verl-fique a exigência primordial deserem os novos canhões adapta-veis a receber a munição exlsten-te. Tanto quanto so sabe tudo quefoi encontrado nos arsenaes dasdiversas unidades da Guarda Na-cional dós E. Unidos e cm outroslogares esta sendo aproveitado eromettldo para a Europa, em be-neflclo dos alliados.

O governo inglez não se achatão apprehenslvo em relação àcapacidade de producção dos nor-,te-americanos quanto em relaçãoao material já manufacturado. Asperdas brltannlcas em relação acanhões de campanha fizeramcom que muito poucos ficassemno paiz para o grande exercitoque devera entrar em actlvida-de. No que diz respeito aos_ fu-zis, a situação do carência não é

SUSPENSO 0 EHVÍO DE;tfi°srave' mas as M|R°nc,ias ^°«íw>«irB»irawM u b»s«w«w . cf|UÍpiimento dos voluntários dadefesa local tomarão uma gran-de parte dos supprlmentos dispo-níveis.

Emquanto se annuncia que aInglaterra procurará obter dosEstados Unidos tudo o que estespuderem fornecer, fontes bem ln-rormadas dizem que a própriaproducção interna britannica ele-

PRESOS 0 ARCEBISPODA POLÔNIA E OUTROSTRINTA SACERDOTES

brada com fortes perdas.Assim até ao presente nenhum

dos ataques allemães levados a ef-felt,. com meios diversos logroupenetrar no interior do diepositi-vo fortificado quo cobro todo oflauco leste das forças francezas

a America do Norte a dois bil-liões de dollares por mez.

O que se sabe ofticlalmente ê

TROPAS BRITANNICASPARA A FRANÇA

LONDHES, 15 (U. P.) — Oembarque de novas forças ex-pedicionarias inglezas, emportos da COSta sudeste, com | vou o seu mecanismo de comprasdestino á França, cessou ines-peradamente ás primeiras ho-ras de hoje, depois de circula-rem rumores ainda não con-firmados de que o GovarnoFrancez realizava em Bordeosuma reunião importante. Nãoobstante não ha indícios querelacionem uma coisa com ou-tra. Os informantes declara-ram "que poderiam haver mui-tas razões para a suspensão deum movimento de tropas".

De qualquer forma conside-ra-se que a suspensão do en-vio de tropas para a Françatem um significado grave emvista das promessas feitas pelaInglaterra de fazer seguir au-xilio immediato em massa, de-pois da recente conferênciaentre os representantes do go-verno civil e os militares dospaizes alliados em França, edepois que o Conselho de Mi-nistros decidiu continuar aguerra.

quo a polllleii em vista 6 n de pôrom acllvldndo dn uma vez o mnlorexercito possível. Os alllndos, on-Irotaiito, deverão fazer com queos Estados Unidos forneçam amaior parte possível do equipa-mento, o v Isto o quo elles acre-ditam quo a America do Nortofará, como um dever delia paraconislgo própria, na esperança dcque o seu auxilio redunde numareviravolta da balança em bonefi-cio da democracia.

Segundo as fontes citadas, asnecessidades que se apresentamsão pura esta semana ou no ma-xlmo para a semana, e não para1941, embora aquelles quo pen-sam cm fazer fornecimentos tu-turos ao exercito devam lembrar-se sempro de que devem pensarno futuro também.

Pelo que se diz em taes cir-culos, o quo a Inglaterra precisareceber dos Estados Undos são,principalmente, armas dc fabrl-cação posterior á Grande Guerra,consldernndo-so mullo lmportan-le e excepcionalmente úteis oscanhões "75", typo francez, c osfuzis "Enfleld", typo inglez. ani-bos esses typos nmiiufacturadosnos Estudos Unidos. O mesmo seda com certos explosivos e certaspartes sobresalentes quo entramna manufactiirn dos tanks. dostractores e das granadas.

Presente-se nos círculos offi-ciaes que, embora tendo em vis-ta empregar o máximo du seusesforços em homens, cm dinheiroe em supprlmentos, a Inglaterranão deixa de attender tio factoeventual de vir a ser a sua pro-duoção reduzida pelos bombar-deios levados a effeito pelo Inimi-go. E' por Isso que ella desejareceber material de guerra jã ma-nufacturado Inteiramente. Mesmono caso do poder manter toda asua capacidade de producção, ter,'iella necessidade do maioria pri-ma para supprir as faltas de sup-prlmento o as perdas de minério,o outros materlaes, até então for-necidos pela Scandinavia.

Explica-se que as ultimas car-gas recebidas dos Estados Unidostêm sido pequenas, justamenteporque os planos organizados pa-ra uma guerra duradoura resul-taram em uma relativa restricçãodas encommendas para 1040. de-ante dos problemas financeirosenvolvidos, mas ji se admitte quea situação agora está muito fa-cllitada e que nãi. haverá outrasdifficuldades que impeçam a com-pra de tudo o que vier a ser ne-cessado para "decidir a balança",agora, sem qualquer hesitação emrelação ao programma de 1041.

um aerodromo, DE-| a POLÔNIA É UM ENORME SANATÓRIODE ALLEMÃES FERIDOS

E a cathedral de Varso-via foi fechada

Berlim, 14 (U. F.) — Infor-ma-sc autorizadamente que oarcebispo da Polônia, mouse-nlior Lublin, e outros 30 sa-cerdotes foram presos "por te-rem sido encontradas armasem seu poder". Accrescenta-scque a cathedral de Varsoviafoi fechada, mas é permittidoserem ofíiciadas missas variasvezes na semana. Desmente-se que "tenham sido empre-hendidas aeções importantescontra os catholicos da Polo-nia", e acerescenta-se que issooceorre somente "quando ossacerdotes violam as leis ou sededicam a promover agitaçõesatravés do púlpito".

Intenções que a Allemanhaferia quanto ao Império

BritannicoBerna, 11 (H.) — Referindo-se

a declarações feitas pelo sr. III-tler a um jornalista americano, o"Giornali d'Italia" precisa quoessas declarações affirmam nota-damento que a Allemanha resol-veu readquirir suas colônias e

que, quando as obtiver de novo,não tenclona absolutamento des-truir o Império britannico .

P0S1T0S DEE DE GAZ0LINABOMBARDEADOS

Londres, 11 (11.1 — A aviaçãolultannleii destruiu uni depositode munições Italianas om Addls-Uednwn, ao longo da via ferroude Ailills-Abeba, na Ellllopln e umaerodromo o vnrlos depósitos degnznllna, nn sul dn Elithròii, naÁfrica Oriental Italiana,BOMRAnDEAnrif! EM VENEZA

IIESKRVATOTIIOR HE COM-BUSTTVE1S LÍQUIDOS

Toitr.1, 14 (A. P.) — Na noitedo hontem para hoje. aviões damarinha franceza bombardearame Incendiaram reservatórios decombustíveis líquidos na regiãodo Veneza, na Itália.

TJCCUPADO UM PORTO AVAN-CADO ITALIANO

CaU-o. " IA. V.) — Tanlts In-glezes. notiela-se aqui, oceupa-ram um posto avançado Italianona fronteira da Lybla, nprlsio-liando 62 Italianos, emquanto queos rnptnntos polflíulos da puarni-ção fugiam. Foram também ca-pairadas três metralhadoras,

CERCA DE 211.000 TONEI,A-DAS D.\ MARINHA ITALIANA

JA' ESTARIAM 1-O'RA DEACCAO

Londres, 14 (A. P.1 — Os cir-culos autorizados desta capitalaffirmam que nada menos de210.000 toneladas da navegaçãoitaliana foram aprezadas ouafundadas pela própria tripula-ção desde a entrada da Itália naguerra.

Dizem ainda as mesmas fontesque um pouco mais de SO.000 to-neladiiB de navegação italiana en-cnntram-se actualmente em águasbrltannlcas.

a fronteira russo-allemã está recebendo, de ambosos lados, tropas em concentração

Bücarcil. 1-1 (H.) — Tnfor-muni da fronteira allemã que oshospitaes e centros de convates-cença d Polônia oecupados pe-los allemães regorgitam dc fe-ridos, Testemunhas idôneas queconversaram com os feridos in-formam que as unidades gemia-nicas soffreram perdas enormesna Flandres e na França, Astropas germânicas tinham ordemde avançar sem levar em contaos mortos ou feridos. Fornoscrematorios moveis seguiam astropas para queimar os cadave-res. Os feridos internados .tre-mem ainda deante das recorda-

ções dos horrores dc que foramtestemunhas. Na fronteira ger-inario-russa, os signaes de des-

confiança se accentiiani. Os vus»sos teriam conduzido Irei no1, o»corpos de exercito para cerca iietrinta kilometros da fróiUcira.iEsses exércitos contam eoitigrande numero ile tanks c aviões.

Por seu turno os allcmãc3agrupam reservas na Sloraquia»,

Sua propaganda é muito acti-va entre os nkranianos, aos qu.iesse promettc auxilio do ReicKcom o objectivo de conquistar :»independência da Ukrania. Oespectro da fome paira sobre *Polônia oecupada pelos alie»mães.

As sementeiras de oulomno aprimavera foram muito compro»mettitlas pela escassez dc .;'.-mentes.

que proseguem na grande batalhado mar â Argonna.

A solidez e o poderio da LinhaMaginot permittem ao commandofrancez realizar grande economiade forças.

E, portanto, fácil de compre-hender o interesse do commandoallemão .de ampliar a zona decombate em campo razo com opropósito de fazer cair, pela re-taguarda, os bastiões que contêmo avanço germânico.

Ahi reside a explicação da fu-rlosa e sangrenta offensiva lan-cada contra as posições france-zas entre o Aisne e o Mosa, emesmo mais ao sul como naCliampagne.

Alé ao presente o commando ailemão não conseguiu o resultadoprocurado nem no ataque de fren-te nem nas tentaMvns de extra-

vasar, em larga extensão, por cl-ma das defesas francezas.

Activos os aviões daRoyal Air Force

Londres, 11 (A. P.) — O Mi-nisterio do Ar annuncia:

"Durante o dia de hontem, for-inações de aviões de meio-bom-bardeio da RAF, continuaram asoperações do apoio ás tropas allla-das, bombardeando cabeços de pon-te no Sena. Concentrações de tropas, columnas blindadas e vehlcu-los de combate, na zona da luta aleste do Ruão foram também ata-cados. Cinco dos nossos appare-Mios perderam-se.

Durante a noite, grande numerode nossos aviões de bombardeiopesado atacaram objectivos milllares e linhas de communicação lnl-

migas sobre a área que se estendedo Ruão rumo oeste para a LinhaMaginot. Pontes, ferrovias, junc-ções ferroviárias, depósitos de ge-neros e de óleo foram attingidos.Comboios inimigos também forambombardeados e depósitos de mu-nições explodiram em florestas oe-ctipadas pelo inimigo, as quaes fo-ram incendiadas. Um dos nossosapparelhos não voltou".

Encommendas francezasaos Estados Unidos

Nova Yorl:, 14 (H.) — Umporta-voz da Commissão de Com-praj Franco-Brltannica annunciaque o governo da França, fez, ho-jc. encommendas "que se elevam amuitos milhões do dollares".

Acereseentou que o governo daFrança accelerava as compras dematerial de guerra nos EstadosUnidos. Atê agora a Grã-Breta-nha e a França fizeram encommendas no montante de 1.800.000.000 de dollares para ma-terial americano. Incluídos aviõesmotores, peças destacadas no va-lor de "mais de um bilhão de dol-lares".

Durante as ultimas quatro se-manas as compras so elevaram amais de solscentos milhões de dol-lares.

Annuncia-se que, num total deoito mil aviões encomemndados.mais de dois mil foram entreguese que os fornecimentos so effe-ctuavam rapidamente.

Bate-se pelo auxilio urgenteaos alliados

Cidade do J/ea-íoo, 14 (H.) —Na sessão de hojo, da Confedera-ção dos Trabalhadores da Amerl-ca Latina foi discutido o theniadn actual guerra européa, pondo-se em destque a necessidade deum auxilio urgente aos alliados.

Os embaixadores alliados emMoscou recebidos pelo

sr. MolotoffMoscou, 14 (H.) — O sr. Mo-

lotov, ministro dos Negócios Es-trangeiros da URSS recebeu hojeem audiência os srs. Labonne eStafford Cripps, respectivamenteembaixadores da França e da GrãBretanha.

EconômicaRio de Janeiro

Federal

Saldo de depósitos em 30 de dezembro ultimoRs. 907.775 contos de réis

AGENCIASDEPÓSITOS

ANDARAHY Rua Barão de Mesquita, 1027/A

BANDEIRA Pr. da Bandeira, 41

BANGO ...... Rua Francisco Real, 157

BOTAFOGO Rua Voluntários da Pátria, 378

CAMPO GRANDE... Rua Campo Grande, 166

CANDELÁRIA (chequese empréstimos sob

caução de titulos) Rua Buenos Aires, esquina Candelária

CARIOCA Rua 13 de Maio, 33/35

COPACABANA ... Rua Barata Ribeiro,3789

D. MANOEL .... Rua D. Manoel, 30

ILHA DO GOVERNADOR Rua Maldonado, 73MADUREIRA Rua Marechal Rangel, 56/58MEYER Rua 24 de Maio, 1321PEDRO II Gare da Central do Brasil (E.F.C.B.)PENHA Ruas dos Romeiros, 23-ARIO BRANCO (cheques) Av. Rio Branco, 149S. CHRISTOVÃO Rua São Luiz Gonzaga, 111TIJUCA Rua Conde Bomfim, 5VILLA ISABEL Av. 28 de Setembro, 319

NO MUNICIPAL

TOSCANINI E A OR-CHESTRA DA "NA-

TIONAL BROADCAS-TING COMPANY"

Segundo ConcertoSymphonico

Com excepção das Agencias Pedro II e Rio Branco, man-tém a CAIXA nas demais um posto de venda de sellos mer-cantis adhesivos e educação.

As agencias CARIOCA e RIO BRANCO func cionam aos domingos e feriados das 9 ás12 horas; aos sabbados o expediente se prolonga até 15 e 17 horas, respectivamente.

CENTRAL. . .

IMPERATRIZLECPOLDINA

PENHORESEd. 13 de Maio, térreo, lado da rua

Senador Dantas

Ed. 13 de Maio, 1,° andar

SETE DE SETEMBRO

ROSÁRIO ....

BANDEIRA

Rua Sete de Setembro, 203

Largo do Rosário, 28

Rua Pará, 15

CAMBIO

MM». Edificio do Touring Club, Praça Mauá

(35544)

Programma sympathico e geatillssimo, sem nenhuma pega degrande responsabilidade. Coisasamáveis, para botar, como numamontra de joalheiro, em exposi-ção permanente, jóias orchestraescomo geminas preciosas e fals-cantes... a tentar o eterno fo-minlno. '

Aqui, que ê tentado, somosnos. Que orchestra admiravellQue bello instrumento, nas mãosde Toscanini!

Abstraindo da "-Symphonia",

em dó maior, de Schubert, dema-siado longa e cansativa, e do nos-so segundo I-Iymno Nacional: a"Priotophonia" do "Guarany", le-vada num espirito ardoroso e vi-brante e em andamento theatralcheio de enthusiasmo, o que mol»nos deleitou foi o malabarismo or-chestral, a. virtuosidade vertigl-nosa da massa violinlstlca, pare-cendo um único instrumento, na-quello "Moto Perpetuo" falscan-te e terrivelmente perenne, quasldiabólico, na sua corrida lnces-sante, de Paganinl-Alolinari.

E' preciso não esquecer que es-sa mesma peca malabaristlca Jâobteve aqui effeito artístico quaslidêntico, com o eminente maestroEugen Szenkar e a nossa Orches-tra do Municipal (que não contacom elementos Integraes e homo-geneos como a "National Broad-castlng Company") e realizou,comtudo, o prodígio de sor tam-bem um único violino no admira-vel conjunto instrumental.

Os violinistas de líontem exe-cutaram-no de pé, e maravilho-samente.

As "Variações", de Brahma, so-bre um thema do Haydn, que ou-tro não ê senão o "Coral de* SantoAntônio", quasi symbolisando astentações de Santo Antâo, for-mam uma peça substanciosa e deestranho vigor.

A admirável e originalíssima"Valsa" de Kavel, pagina da maisfulgurante fantasia, com expio-soes do mais encantador roman-tismo, teve execução primorosa.

E não è que o inicio da "Valsa"

de Rave! se da assim nuns aresde macumba? Parece uro prlncl-pio do obra de "Pae de Santo'',..

X interpretação de Toscanini,bem que diversa da ultima que' ouvimos, por Jean Morei, na-

! quelles famosos Bailados da tem-I porada do anno passado, se dis-i tlnguiu pelo Intenso colorido eI pela feição mulüwlmo mais ml-

nuclosa.Teríamos que assignalar a Or-

..•hestra inteira, na estupenda, naprimorosa execução desse capo-

1 íatioro, contentemo-nos, porem,em citar o harplsta admirável, osInstrumentos de mad*lra e osmetaes.

Foi um delírio. Assim como

para o "Guarany". Toscanini! eempre endeusado. — JIC.

A ATTITUDE DE BERLIM RELATI-

VÃMENTE ÁS PERSPECTIVAS- DE PAZ -

Declarações feitas pelo chefe

dos serviços de imprensado Reich

Bruxellas, (Com o exercito alie-mão no Oeste) — (Retardado natransmissão), 13 (U. P.) — "Em-quanto as armas estejam com apalavra, a Allemanha nada tema dizer a respeito da paz."

Com essas palavras o chefe doaserviços do imprensa do Relch,dr. Oito Dietrich, definiu peranteum grupo de Jornalistas estran-gelros que seguem para a frentedas opcraçfles, a actual attltudedo governo no que concerne âsperspectivas de paz,

Lembrou o dr. Dietrich que aAllemanha fez opportunamenteresterados offercclmentos parachegar a uma solução pacificados problemas pendentes, porfimagora são as armas as que devemdar a solução radical e decisiva

"Em nenhum momento desdeque começou a guerra, disse, hou-ve duvida na Allemanha a res-peito da victoria. Não houve enuma hora critica em que se in-clinasse o pêndulo. Tudo mar-chou de accordo com os Dlanospreparados de antemão. Duran-te semanas no quartel-general doFuehrer, foi-me dado observarpessoalmente com assombro, comoo mecanismo desta immensa cam-panha marchava com precisão deum relógio."

Declarou que Hlller pessoal-mente assumiu a dlrecção dasoperações militares, e foi o autordo plano de campanha do oeste,assim como do da Polônia.

O dr. Dietrich acereseentou:"Elle é seu chefe e Inspirador."Hitler visitou os diversos cam-

pos de operações em redor de LU-le, Ypres, Arras e Cambrai e as-slstiu & luta em Dunkerque. "OFuehrer é um grande capitão"declarou Dietrich e acereseentou:

"Eu que o conheço desde hnannos, fico cada vez mais "aurpre-hendido em face da confiança esegurança com que toma suas decisões. Cercado de um grupo dehábeis collaboradores Hitler mantem-se constantemente ao par detodas as questões militares e politicas."

D PALAGIDDA FAZENDA

O rápido andamentode suas obras

Uma noticia auspiciosa: den»tro em pouco estará inteira -mente prompto o magestosopalácio da Fazenda, na espia-nada do Castello. Acham-soadeantadissimas as suas obras,todas a cargo da firma Cavai-canti, Junqueira S. A. Faltamapenas três pavimentos daparte da ala direita, para ter-minar o concreto armado,

A alvenaria dc tijolo na alaesquerda ficará concluída nopróximo mez e cm todo o ar*ranha-céo em outubro.

O revestimento interno naala direita já está no 7° pa-vimento, isto é, na metade doprédio e, em novembro, ficaráconcluído.

Ainda nesse mesmo mez te-remos o edificio com as pavi-mentações, collocação dc es-quadrias, apparelhos sanita-rios, etc.

Como se vê, com a rapidezque vem sendo feita a cons-trucção pela firma Cavalcanti,Junqueira S. A., a capital dopaiz será dotada, dentro cmbreve, de uni verdadeiro mo-uumento architectonico e oMinistério da Fazenda terá fi-nalmente reunidas todas assuas repartições, hoje funecio-nando, em sua maioria, emprédios dc aluguel.

brltannicas e francezas sobro itjrápidos progressos do seu rou-l-mamento, observou o dr. Diu-trlch.

"Os jornaes nos falam da lm-mensa quantidade de material bei-llco que é entregue todas as c:-manas o dos extraordinários pi <-. •

paratlvos dos alliados Nõs me-lhor do que ninguém sabemos oque é necessário para formar umexercito e sabemos quo não pôde

Relativamente âs manifestações'crear-se da noite para o dia."

AVISO IMPORTANTE**?????????????-?¦???•????????¦?¦?«¦ i

?Aos nossos annunciantes desta praça avisamos \

que somente estão autorizados a receber as nossas 4contas os Snrs. JOSÉ' COELHO DA SILVA e ARY 4MARINHO MACHADO. \

CARTAZ =^FILMS PARA hOJE:

SAO LUIZ — As quatro pe-nas Brancas, da United.

METRO — Ninotchka.daMetro.

BUOADWAT — Direito ~dc

Pecar, da Fan America.GLORIA — Luz que se Apa-

ga, da Paramount.IMPÉRIO — Esquina do Pec-

cado, da Universal.ODEON — Dois Palermas em

Oxford, da United.OPERA — Paixonite Aguda

c Alta Espionagem.PALÁCIO — O Corcunda de

Notre Daine, da R. K. O.PARISIENSE — A Garota da

5." Avenida e Fúria nas Selvas.PATHE' — Alarme na Linha

Maginot, da Art Films.PATIIE'-PALACIO — O Cri-

me do Correio de Lyon, da ArtFilms.

REX — Lábios Sellados cComplementos.

SAO JOSE> — Deuses deBarro e Complementos.

PRIMOR — O Mikãdò e Fa-rejando a Caça.

PLAZA —Films.

Traidora, da Ail

NOS BAIRROSHÀDDOCK-LOBÕ — O Mi-

kado e Alta Espionagem."TPÃNlMÃ^-

Pega Ladrão cComplementos.

MASCOTTE —"Trãgícõ Ama-nhecer e Sejamos Chies.

NACIONAL — E às" ChuvasChegaram e Amigos Insepara-veis.

PIRÃJA' — Heroes Esqueci-dos c Complementos.

RITZ — Conflicto c Bandci-rantes Perdidos.

ROXY — Deuses de Barro cComplementos.

VARIETE' —Mulheres Pei-didas c Fronteiras de Sangue ¦

RIO BRANCO — EÍíiilc Zolae Complementos.

LAPA — Princcza Bohcmia cO Homem 1 minoriaI. "CÃTUMBY

— ReiÜõTRcis cO homem Immortal.

MÉYÊR — Capitão Fúria éFalsaria.

GUARANY — Fra Diavolo cCorreio do Oeste.

D PEDRO — E as Cliuv;^Chegaram e Falso Confidente.

THEATROS

CARLOS GOMES - Cia. Delorgcs, Mimosa, com Palmei-rim.

MUNICIPAL — A's 9 horas— Segundo concerto de "Tos-canini".

RIVAL — Cia. Jayme Costa- "Maridos em Segunda Mão".SERRADOR — A Vida Co-

mera aos 40 tom Procopio.

RECREIO — Melhorou Mui-to, com Aracy Cortes c Osca-rito.

TH. CASA CABOCLO — DoisÁguias no Sertão, com PedroDias e Jurema Magalhães.

JOÃO CAETANO — A's 8 c10 horas — Os Piccoli dc Po-drecca.

•«oi . r:.-:'

SUPPLEMENTOAv. Gomes Freire, 81/83 Correio da T_ aUT Ofcl _^ W% &\ SABBADO

i_fftl ^Ji 11 1 1 1 ZJÊ 15 de Junho ile 1940

PRIMORDIOS DO JORNAL MODERNOE DO "CORREIO DA MANHÃ"

Xiiiu artipo que para o "Cor-reio da Manhã" escrevemos poroceasião ele seu ultimo annivcr-saric, tratando do jornalismo naAntigüidade Clássica quandoiião havia imprensa, não haviapapel nem redactores, ao me-nos como os de hoje, mostramosque a gente já se interessavapor noticias o que deu origemaos acto diurna ou diurnalcs ro-manos e aos cphcmcros gregos,o que também significa diários.Já eram bem variados e se oc-cupavam até das futilidades davida e dos pequenos escândalosindividuaes e familiares, comose lê em Seneca que dizia queas damas romanas já não te-miam a publicação dos seus di-vorcios, pois muitas delias con-iavam o tempo não pelos consu-les, como a Republica, mas pelasuecessão dos seus maridos. Terminando dissemos que com ainvasão dos bárbaros c queda doImpério Romano, tudo isso des-appareccra para de novo voltarno fim da Edade Média nos pri-tneiros annos do século XVI t,muitos annos depois da inven-ção da Imprensa por Gut-temberg,

Não se pôde entretanto pôrem duvida que todos os povostinham, muito antes, sortes degazetas manuscriptas, cartas denoticias e noticias diversas. Ve-neza e Francfort possuiam espe-cimens de diversos gêneros masde egual importância (Hatin).Diz Antônio Cicero numa mono-graphia sobre a imprensa, queem 911 se editava em Pekin(China) o jornal "Tsing Tao"por um processo curioso de Ste-rcotypia de certo modo análogoá invenção de Guttemberg.

Dizem os francezes que foraílheophrasto Renardot que sob onome de "Gazeta" publicara oprimeiro jornal que veiu á luzda publicidade em 30 de maio de1631, a principio hebdomadário,depois bihebdomadario e quoti-diano antes do fim do século.

Contestam os italianos essaprimazia, dizendo que Theophrasto apenas introduzira naFrança o que observara em Ve-neza. A Republica Venezianana sua guerra com os turcos em1563 já fazia redigir pelo Sena-do noticias summarias da capi-tal c do Kstado para remettel-ascom as officiaes aos seus agen-tes diplomáticos do exterior,afim de os esclarecer. Chama-vam-se nottezie scritte (escri-ptas á mão), foglieie e fogliedavvisi apparecendo a principioirregularmente de accordo comas necessidades tornando-se finalmente diárias.

Por seu lado sustentam os ailemães coni o dr. Prutz, que aprimeira Gazeta apparecera emFrancfort em 1615, mas o maisantigo exemplar da "Gazeta deFrancfort" tem a data de 1658.Também na Inglaterra o histo-riador Chalmcrs julgou ter des-coberto no British Musettm deLondres algumas folhas sob onome "Englisli Mercury" data-das de 1588, mas ficou mostra-do que a coisa fora obra de umaburla cujo autor teria sido LordHarwick.

"Le Journal des Savants" queappareceu em 1667 foi o segttn-do diário francez e em 1672 veiuda publicidade o "Mérçure ga-Jant" dedié a Mgr. le garde desSccaitx que foi o primeiro jor-nal politico e literário; os primi-tivos eram apenas noticiosos nãopodendo pelos entraves da cen-sura dedicar-se á política. Jus-tamente no dia da abertura dosEstados Geraes em Paris, 5 demaio de 1739, por Luiz XVI,surgiu o ''Monilciir Uuiversel"fundado pelo impressor Panck-liouck o qual de hebdomadáriotornou-se diário a 24 de novem-bro. Em 22 de dezembro de1799 (1° Xivose VIII) passou aser o órgão official do Estado.

E' interessante observar quequasi todos os primeiros exem-plares de diversas nações, inclu-sive o Brasil como veremos, secognominavam gazeta, que pare-ce ter sido o nome de uma pe-quena moeda com que se ad-quiriam,

MORTE DA PRIMEIRARAINHA

Lê-se na "Memória históricada Imprensa Nacional apresen-tada ao ministro da Fazenda, dr.Homero üaptista, por FranciscoGonçalves de Macedo" que em13 de maio de 1808 fundou clrei D, João VI a Imprensa Ré-gia no Rio de Janeiro, mas quemuitos antes, em 1706, um indi-viduo cujo nome se perdeu, con-seguiu estabelecer furtivamenteou por tolerância do governadorCastro Menezes, uma pequenatypographia que se limitava aimprimir letras de cambio e bre-ves orações devotas, mas porordem regia de 8 de julho de1706 foi extineta.

Mais tarde em 1747 constandoao governo da Metrópole tervindo para o Brasil "quantidadede letras de imprimir c não sen-do conveniente haver ahi typo-graphias, por outra carta-régiade 6 de julho foi expedida or-dem para que não se imprimis-sem livros, obras 011 papeis aiguns avulsos. Xesse anno fora'fundada por Antônio I/.idoro daFonseca uma officina de impri-mil- da qual sai ram alguns fo-llictos, hoje rarissiinos. E' desuppor que o governador GomesFreire assentisse em tal coisa,mas logo depois que a Lisboachegou a noticia, o rei mandou"abolil-a c qucimal-a para nãopropagar obras que poderiamser contrarias ao interesse doEstado".

Finalmente foi o próprio che-

dão de nascimento; entretantolê-se no Animado Biographicode J. Manoel de Macedo quenascera o "Jornal do Commer-cio" em 1° de abril de 1826 co confirmam as "Ephcmerides"de Teixeira de Mello; de certoprovem a duvida de ter sido ellepublicado por Pedro Planchetque primitivamente fora o pro-prietario do "Espectador Brasi-íciro" o qual por sua vez subsli-tuira a "Estrella Brasileira" de1826.

E' o "Correio da Manhã"muito mais moderno. Innumeroscontemporâneos como o autordeste escripto, viram-no nascercm 15 de junho de 1901, sendopresidente da Republica CamposSalles e ministros da Fazenda edo Interior Joaquim Murtinho eEpitacio Pessoa. Era o chefe depolicia Encas Galvão que foi oprimeiro objectivo dos seusvehementes combates logo no se-gundo numero por oceasião doconflicto e arruaças com queimade bondes da Companhia SãoChristovão, no qual aléni da per-da dos vehiculos houve de se de-piorar a de algumas vidas hu-manas.

Na Bibliotheca Nacional exls-te uma collecção quasi completado "Correio da Manhã" porqueo primeiro numero victima dosinnumeros consulentes, acha-sereduzido a frangalhos faltando[t metade superior da primeira

fe do governo, então no Brasil, I pagina com prejuízo do maiore! rei D. João VI, que fundou aprimeira imprensa official doRio de Janeiro em 13 de maio de1808, apparecendo cm 10 de se-lembro seguinte o primeiro jor-nal com o nome de "Gazeta doRio de Janeiro" de propriedadedos officiaes das secretarias dosnegócios e da guerra, redigidopor frei Tiburcio José da Rocha.

A mesma Imprensa Regia im-primiu em 1813 o "Patriota" 110qual collaboravam o marquez deMaricá, o visconde de PedraBranca, José Bonifácio, Xavierde Britto e outros homens nota-veis do tempo. De certo foi o"Patriota" o segundo jornal bra-sileiro.

Já em 1S21 a imprensa perio-dica se desenvolvia rapidamenteainda que no Rio de Janeiro sóhouvesse a Imprensa Regia, on-de eram impressos os jornaes.Na Bahia em 1810 e em Per-nambuco em 1816 appareceramas primeiras typographias; emSão Paulo só depois da Indepen-dencia cm 1823 é que surgiu oprimeiro jornal impresso.

Para que nada se imprimissecontra a Religião, o governo eos bons costumes, foi logo crea-da a censura sendo para censo-res nomeados em 24 de outubrode 1S08 frei Arrebida, padreJoão Mansoni, Luiz Carvalho eMello e José da Silva Lisboa.Em 19 de janeiro de 1822, DomPedro que aqui ficara comopríncipe regente, aboliu-a defi-nitivamente.

Deve-se notar que antes daImprensa Regia existir, já sepublicava cm Londres cm por-tuguez o "Correio Brasilense"de propriedade de HypolitodaCosta Pereira, no qual se lê aauspiciosa noticia da fundaçãoda Imprensa Regia no Brasil.

A "Gazeta do Rio de Janeiro"que foi o primeiro jornal offi-ciai, nesse caracter se conservouaté 1846. Desse anno até 1862o governo publicou seus actossucçessivaménte em diversos jor-naes. Em 1° de outubro de 1862appareceu o "Diário Official"nosso contemporâneo, com a fei-ção mais ou menos de hoje.

Não comporta este artigoum estudo completo sobre osjornaes que depois apparece-ram, mas cm attencão ao cente-nario "Jornal do Commercio'',não seria descabido dizer duaspalavras a seu respeito.

Por vezes tem sido reprodu-zido pelo próprio "Jornal doCommercio" e cm outros escri-ptos cm fac simile o exemplardo pequenissimo numero de suaestréa com a data de 1" de ou-ttibro de 1827, o que parece umaprova irrecusável de sua certi-

dos artigos de apresentação assignado por Edmundo Bitten-court e do de programma porManoel Victorino, ex-vice-presi-dente da Republica.

Dizia Manoel Victorino quenum congresso de Imprensa en-tão recentemente havido ficaravotado que o jornal deve dirigire não reflectir a opinião publi-ca, mas que 110 seu modo de vero jornal deve fazer ambas ascoisas, e assim o faria o "Cor-reio da Manhã".

Na apresentação escreveu Ed-mundo Bittencourt "... masdessa imprensa politica desapai-xonada e nobre, só uma impren-sa francamente livre e indepen-dente pode-se .oecupar. Jornaesque servem os interesses de umpartido não podem pratical-a, cmuito menos áquelles que se dei-xam avassalar pelo governo en-trando em contacto com a verbasecreta da policia ou são inicia-dos nos impenetráveis mysteriosdas duas maçonarias de negóciosque se chamam Thesouro Fe-deral e Banco da Republica...

... "Na folha vão collaborar,formando-lhes o pensamento osliomens mais illustres, os espiri-tos da mais primorosa cultura;entretanto pelo temperamento,pelas idéas políticas, pelos attri-tos da vida, ha entre esses ho-mens as mais profundas e irre-conciliaveis divergências..."

Nos números seguintes do pri-meiro mez, collaboram escreveu-do na columna de honra mais oumenos chronologicamentc: Car-los de Laet cuja voz politica,emudecida com o empastellaiiien-to da "tribuna liberal", resur-gia confiante no plano de Ed-mundo Bittencourt, Morales delos Rios, Medeiros de Albttquerque. Pedro Tavares Júnior, oviolento denunciador dos escau-dalos administrativos , AffonsoCelso Júnior, Felicio dos Santose José Veríssimo.

Nenhum dos jornaes do Riode Janeiro foi tão auspiciosa-mente recebido pelos leitores detodas as classes do povo que lo-go viu o "Correio da Manhã"corresponder á confiança c es-peranças de uma pátria melhor.Em breve sua expansão por todoo paiz tornou-o o mais lido, sen-do sua tiragem apenas egüaladapelo "Paiz". O estimado escri-ptor Arthur Azevedo, yersifican-do diariamente no "Paiz" sob opseudonymo Gavroche disse:

BALADA DACHUVA

De /. 0. de Araújo JorgeA tardo no embaça:— um pingo, outro pingo,rosplnga um rosplngoilo encontro a vldrnga;um pingo, outro pingo,u a chuva nugmontandue eu ntiilu distingo,—- resplnga uni rosplngotinindo, cantundo,do encontro a vidraça...

A nolto esta bnçao a chuva enervantebntendo, batendo,constante, cantante,de encontro a vidraça ..A terra so alugao coo ne cnevOu,o a chuva é unia vagafininhn, descendo,parece fumaçaparece garoa!— o as águas caindoo as poças subindoe a chuva descendoe a chuva não passa!

O dia surgindo:manhã turva o baça.A chuva flnlnhamiudinha, miudinha,pareço farinhaIa fora caindoatravés da vidraça.

A tarde está escuraa nolto esta baça,o as brumas de um tédiodo um tédio sem cumtalvez sem remédiominha alma osfunia;a;

uni dln, outro din,e os dias passandoem lenta agonia,segunda a domingo...

um pingo, outro pingo,respinga um rosplngoUnindo, cantando.mil dedos tocandode encontro a vidraça.

que chuva! que chuva!e a chuva não passa!

Constante, cantante,caindo distantenas folhas molhadas,

nas poças paradasfrlorentas e nuas,c murmurejanterolando uns ruas;

um pingo, outro pingo,na lata cintando,gotelra se abrindopingando, pingando,batendo, batendo,tinindo, tinindo,parece um tinidode taça com taça,e a chuva chovendoe a chuva não passa!

AS CATHEDRAES DA FRANÇA . AUGUSTE RODIN

O vento nas folhasem mil arrepiosde leve perpassa,o as gotas nos tiosrolando, escorrendolá fura estou vendoatravés da vidraça...Que dias sem alma!

que noites sem graça!E a chuva, quo calma!chovendo, chovendo,não passa, não passa!

Que chuva! Que chuva!A torra está envoltanas brumas de um ví-odo um véo de viuvaque o dia escureceo a noite enfumaça.

é a chuva que choveo do alio so soliadescendo, descendo,rolando, escorrendonos olhos do cio...Nos olhos do cioo no olhar da vidraça...

O rio entnmecee o mar se encapella,c a chuva a descera chover, a choveratravés da vidraçada minha Janella...

meu deus que desgraça!Tomara, tomara,que a chuva se acabe,parece um dilúvioquem sabe? quem sabe?so a chuva não passa!se a chuva nno para!

E os dias passandoe a chuva augmentandocaindo, íloscendu,rolando, escorrendo,tinindo, cantando,chovendo, chovendo...

As Cuthedraos impõem o senti-mento da confiança, da. segurun-ça, da paz, Isso pela harmonia.

A harmonia nus corpos vivosresulta do contrabalanço das mas-1nas que se deslocam: a Cathodralé construída comu os corpos vi-vos. As suas concordnncias, osseus equllibrlos estão exactumen-te na ordem da natureza, proce-dem de leis gernes. Os mestreseminentes quo construíram essasmaravilhas moniimontaes pos-sulam toda a sclencia e podiamapplicai-a, porque a tinham tira-do do fonles naturaes, primitivaso porque ella ficara viva nellCB. •

Todos sabem qne o corpo hu-mano, no movimento, fica em fal-so o quo o equilíbrio se restabelecepor compensações. A perna quesupporta, entrando sob o corpo, Do único eixo do corpo Inteiro e fazsoslnha, nesso Instante, o únicoo total esforço. A perna que nãosupporta servo apenas para mo-dular os grãos da estação, paramodiflcal-a, seja lentamente 011seja com rapidez, so necessário,até qne cila se tenha substituído,para llbertal-a. ã perna que sup-portava. E' o que so chamarádescansar, carregando o peso docorpo de uma perna pura a outra:assim como unia carlatldo quemudasse o fardo de liombro.

As posições eni falso conipen-1sudas. esses gestos perpétuos eInconscientes da vida, explicam-nos o principio quo os architeetosdos arcos-brutantes nppllcurum o|de que tinham necessidade paraapoiar soildamento os pesos enor-mes dos teetos.

E como toda npplieação raolo-nal de um principio exacto temfelizes conseqüências em todos osdomínios, para alem das previsõesImniediaias do sábio e do artífice,os gothlcos foram grandes pinto-res porque eram grandes archi-tortos.

Note-se que emprego aqui o ter-mo pintor num sentido vasto egeral.

As cures nas quaes os pintoresde que falamos mergulham osseus pincéis são a luz e a sombrado dia e dos dois crepúsculos. Osplanos que os cphstructòrès dascathedraes tinham do procurar nãoapresentam apenas um Interessedo equilíbrio e de solidez: ellesdeterminam, mais, essas sombrasprofundas e essas bellns luzes quodão ao edifício tão magnificu ves-tlmcnto. Pois tudo se mantém, omenor elemento do verdade cha-ma a verdade inteira e o bello nãuô dlstincto do utll.

Essas grandes sombias e essasgrandes luzes, são creadas ape-nas pelos planos essenciaes, osúnicos que se impõem de multolonge, os únicos que não têm ma-greza nem pobreza, porque a melatinta ahi domina. E apesar duseu poder, ou melhor fa.lando, porcausa delia, essas linhas, essesplanos são simples e leves. Nãoesqueçamos: é a única força quuproduz a graça; ha perversão dogosto ou perversidade do espiritoem procurar a graça na debilida-de. Os detalhes são reitus para en-cantar, de perto, o para encheras linhas de longe.

So effeltos dessa intensidade po-diam attingir grandes distancias.Ora a Cathedral se erguia paiyiproteger a cidade reunida em tor-110 delia como sob azas, para ser-vir de ponto de convocação, de re-tugio, aos peregrinos perdidos nasestradas longínquas, para ser oseu pharoi, para alcançar os olhosvivos tão longe durante o diaquanto as ave-marlas e as badala-das podiam alcançar na noite oubem sabe que o equilíbrio perfei-to dos volumes basta para a belle-za e até para a graça dos grandes

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A soberba Cathedral de Tours, orgulho da architectura franceza.ouvidos vivos. A natureza tam-seres; ella. s6 lhes concede i> es-senclal. Mas o essencial fc tudo!

tão simples e fortes! Graças aelles a sombra e a luz reagemuma sobre a outra, produzindo

Assim nos vastos planos engen- essa mcla-tlnta, principio rtn. ri-drados, nos monumentos gothlcos, 1 queza de eflelto que admiramospelo encontro de arcos iliagone.es nessas amplas architecturas. Essoquo constituem o cruzar de ogivas, efteito é todo elle plnlurlal.Quanta, elegância nesses planos i Fui levado a talar do pintura a

ireliral o a mais sensível das n'."a-s,de iodas it que mnls requer por

! completo a totalidade das faetililu,-ides hiiniiinas; em nenhuma ou ira¦ Intervém tão actlvamento a In "n-

ção e 11 razão, mas é, inmb 111,11 que mais eslreltaineille sub,.:i'l-tida está ás leis da ulmiisp.-.cni,pois o mummieiito nãu cessa deahl se biinhar.

Para empregar a luz o a Mim*bra conforme a sua natureza e assuas Intenções, o nrchltecto s6 dir.-põo de cúrias conibinações de pia-nos geométricos. Quantos e;iei-tos inimcnsos pôde obter de nielo"

reduzidos! Será quo na avl*os effeltos serfio tiio maioresquanto mais simples forem uameios? Sim, pois o fim supremoda arte é exprimir o essencial.Tudo quo não e essencial é cs-tranho ft arte. A dlfficuldade estacm separar o que 6 essência ilo(tio nfio o é; mais abundantes siiu

os nielus mais se complica a illf-Iculdade. mais se torna delicado

fazer resaltar as camblarites fiahora sem violar sua liberdade l'a-tural nem trair o pensamento quose propõe exprimir.

Esses fins supremos da nrcl.llo-cturit não são, lambem, os da es-culptura? O csculptor, que toma

i os seus modelos nas formas davida sensível, nos vegetaes, li"*anlmaes. no homem e na mulher,é, certamente, admiravelmuntoservido pela variedade influi;-i deioda essa belleza; mas essn va-rlediido pOde se tornar paru elleum perigo. So attlngo a gi ndeexpressão dando todo o seu eitutíi'aos Jogos harmônicos da luz <¦ dlsonibra exactaiueiitc como faz onrchltecto. Km ultima analy.-'. •'¦sempre a luz e d a sombra eomqiin o escnlptor, o orno o arohlt.-i-'ti>,ii-alialha o que modela. A ei-.-ul-ptura k tão sé uma espécie no g".nero immenso da architectura. ejamais delia devemos falar s?nisurbordlnal-a a esta.

Como as oor«"-/H'imo* sfioobras-primas eu o se|, e tenh." :•alegria de sabel-o! E' exactameu-to como as grandes nlmns n"ograndes almas. E' em se ergiv n-do 110 Indispensável na éxpressilodos seus pensamentos n dos K»ssentimentos qae " homem o o ar-lista se fundem dignamente. Tjtiv.iobra-prima é, neçossarlamenle,uma obra muito simples, que com-porta apenas, repito, o essência1.Todas as obras-primas seriiinbem necessariamente accesslveisá multidão se não tivesse perdicoo espirito da simplicidade. M"smesmo r.a hora em que as muln-dües se tornam incapazes de com-prehender é. no entanto, coni osentimento popular, com uma. vi-ma de multidão qne o artista di-vo viver para poder conceber ecrear a obra-prima. Ello de\ usentir rom a multidão, nem queestivesse idealmente presente, "que deve compreliendei- com osmestres. E os mestres tambémvoltam a ser multidno para reto-mar polo coração, pelo amor, oque descobriram pelo espirito.

A architectura golhica, que sim-põe a mullldão. que é a esta des-tináda, fala-lhe a grande língua-gem simples das obras-primas. Omonumento conduz a luz e a som-bra e as governa por melo dos pio-nos pelos quaes as recebe. Qunn-do uni dos dois planos oppostósestá na luz. o outro está na som-bra. Os dois planos, já vastos pi rsi mesmos, crescem, ainda, pifaopposição. O antigo se exprimepor planos mais curtos do que ospianos gothlcos. Estes equlvn-lem a espessas profundezas, liasessas sombras profundas são sem-pro doces, mantêm na meia-tlnui.

propósito de architectura. Comeffeito esse Jogo, esse empregoharmônico do dia o da nolto, én fim e é o meio, é propriamentea razão de ser de todas as artes.Não é. por excellenciu, a archile-dura toda inteira? A architectu- esse deslizar da luz, essa amorra 6, ao mesmo tempo, a mais ce- carlcla do sol.

M *¦¦*>-¦¦ «*¦¦ ¦ _-¦«-¦ ti >Jt — - ¦

Hontem viu nesta cidadeA luz da publicidadeo "Correio da Manhã",folha leve, graciosa,que traz niagnifica prosacorrecta, pura e louça.

Surpreende-se eso conhece maisfacilmente o coração humano naspequenas coisas do que nas gran-des; muita vez venn.'.- bem me-nor o herde, atravez de um arco dotriumpho do que pelo buraco deuma fechadura. — D. Merejko-vsky — Napolcüo, o Homem.

E' seu programma, diz ella,dizer a verdade. E' bcllaé sublime essa missão; 'mas para cumpril-aa pobrezinha se arriscaa morrer na detenção.

Nesta terra infelizmentenão prospera quem não mente;teriam pouco valorsinceras letras redondasde que o velho Epaminotulasfosse acaso redactor.

João Felicio dos Santos

Jamais ousei contar a verdadesobre os tres dias e meio que pus-sei em Nova York. Falei do bellonavio Worninndfc, que realizava asua primeira travessia. Descrevios seus saiões dourados, os seusjardins de inverno, as suas esta-tuas monumentaes, as suas salasdo jogo, o seu theatro, os seusrestaurantes, as suas aves exóticase as suas lojas de novidades —um pouco mais, esquecia de quese tratava do um navio... E des-crevi, tão bem qnanlo pude, anossa chegada a Nova York: aluz e o nevoeiro de um bello diaque ora descobria e ora encobria |os edifícios gigantescos qne a pho-tographia e a tela de cinema nostem mostrado cem vezes e que, noenUinto, não são semelhantes nemeguaes aos seus Trios retratos: ahora e a cidade eram lão bellnsque fiquei com os olhos humidos.Esse choque, essa conquista im-mediata, não é o que se chamaem todos os paizes do mundo oooup de foudrrf Tive o coiip defoudre por Nova York.

Eu bem teria gostado que, atédesembarcar, mo deixassem en-ti-egne á minha admiração,eu ulnda tinha de descobrir os re*porters dos Jornaes norlo-amevi-canos enviados ao encontro doNormandie. Quando elles subirama bordo lembrei-me, felizmente,de que a sabedoria aconselha a sedeixar sacudir pelas tempesta-des, pela impossibilidade de se po-der domlnal-as. Assim procediquando o reporter-pliotographfls-storm so desencadeou sobre mini

// COMO DESCOBRI A AMERICA"de frente aos aseus apparelhos,

índur, a leve brisa pelas jauellas, ,a deliciosa água gelada de NovaYork.). Eu ia do prazer em pra-zer, mas... a bagagem não che-gava. Surgiu a hora de irmos nos

mais attraente sorriso — quando ¦ sentar nos nossos logares, ns.percebi que a maioria delles se I ülü e SOO... E a bagagem naooecupava em photosraphar os chegava.A nolto cae tardo no mezmeus pés que sempre eslão sem ' de Junho. Porém ella sempre veiumei-is em sandálias de couro. Ti- i e Nova York, sob o nosso olhar,

alta ates e aosvirava genlil-

mente a cabeça conforme as suasordens de Left! UUjhll Lcfl!Riílht! e lhes mostrava o meu

ve pequena decepção — mas con-linnei a sorrir. Tudo era táo bcl-Io em turno de nús! 1

Houve, logo após a chegada, ocaso da alfândega e da bagagem...Pequeno caso sem Importância,em suninia. quatro, ou cinco, 011seis horas de uma confusão domalas abertas, de muletas escau-curadas sobre frágeis blusas detullr, sobre combinações de crepe-setini, dispersadas pelo vento dumar... Mas disseram-me que ahisé. havia o habitual. Não me ini-

Mas portei inuilo, pois. e na memóriasó conservo a lembrança queguarda, um gato do primeiro 110-velo de lã Inextricavel com quose embaraçou. O meu marido eeu dirigimos appello á Providen-cia do começo depois a um dosseus enviados, que prometteu le-vai- a bagagem ao hotel. O tempopremia, pois toramos convidadospara um jantar, nessa mesma npl-te, de oitocentos talheres, presidi-

Colettelivres. Niio, não fui a um grandejantar lilerurio. Não, não fui aobanquete internacional dos jorna-listas. Não, não fui ver os mu-seus de pintura, Sim. declinei dahonra de visitar expleudlda col-lecção particular. Que fiz, então,durante tres dias? Nada, perfei-lamento nada. Foi maravilhoso.Nada. só coisas imiteis, infantis,desprovidas do Ioda intellectauli-dade. Tomei um taxi para ir aodiabo comprar canetas-tintei-

— encontram-se as mesmasParis, na rim de P.lvoli.

Passei Ires horas nu V\'ool-worlh liazar — a minha cablne, navolta, eslava cheia. Fui a um ei-

accendeu o seu enfeite noeturno...Esses Cogos, essas grinaldas, essesmonumentos construídos e subli-nbudos pela luz, esses discos gi- j rosratorios. essas letras quo palpi-tam, a côr do rubi flammejanle.do phosphoro azul e verde, o ama-rello solar, um branco quasi insus-tentavel, certo violeta Incan- nr-iim de li.DUO logares ver umdesconto, lodo um jardim do côr füm iiiuv.llno de M110 West o -li.

brilhando 110 fundo da cidade que ; siris soberbas, liio parecidas umas' I

Jamais onda de assalto achou vi- do pela senhora T.cbi-un ue ei a

clima mais docll. Bloqueada em da viagem, o pelo sei h La

um canto na popa do Normandie,\ Guardiã. O Waldorf Astorla. ,1o

florescia até o cimo dos capiteisjuro-vos que houve nessa noite,num !!'>" andar de hotel, duisfrancezes que não regateavam a.sua admiração. Não mais secuidava de bagagem, de vestidode nolto, de Jantar de gala! Empcignoir de banho, recostudu. ájanella, eu contemplava o fiintas-tico noeturno do Nova York atéo soiniio me tomar.

Essa primeira Infracção a umprogramma offlclalmente organl-zado mo deu ínâos conselhos, quesegui de coração alegro.

Os meus tres dias francos fo-ram mais do que francos; foram

com as oiilraa que se podia crerhaver uma só. Galguei o Um pireState Hiiildlng, pelo prazer do co-mer lá em cima iec-erro m« .iodacôr de sabão rosco e do nos fa-zer photogruphar, o meu marido oeu, de braço dado. em cartões pos-taes! Que vadiação! O ar leve deNova York me embriagava. Eucomia pato frigorificado em todasas minhas refeições sem mesmodar por isso. Veiu por demaiscedo a ultima noite, justamente anoite desse grande jantar muito,muito intellectual... Nellc pen-s-iva eu desde a manhã. Eu pensa-

de brilhantes cérebros de todas asnações, e que ou deveria suste 11-tar a minha, pequena, parte duprestigio literário francez. Aosoarem as sete horas, senti que euIa fazer grandes coisas. Com i-f-feito, carreguei o meu marido p: "a.baixo dos trinta, e cinco andar;!;,entramos num taxi o nos fizemoslevar ao Central Park, em pi'napoeira, em pleno bello fim de tar-de. Quo felicidade! Eni havia, porfim. descoberto algo de pequiioem Nova York: um bem pequeni-110 Bois de Botilogne! Após o que,remergulhnmos 110 pato frigori:'!-en.do o no cinema, e voltamos a.pé para o hotel, voluptuosamente,pela Broacway multicolor; com-Virei todos os bombons que se ven-dem nas pharmaclns, o os com"-mos sentados á beira de urna ca!-cada conversando com um gato.O meu marido achou que deviamanifestar alguns remorsos sobreo famoso jantar internaclonal-ln-tollcc.ttial Mus emquíinlo elle la-montava a acção. consultei o seusemblante: elle parecia perfeita-mente feliz...

So eu voltar a Nova York seimulto liem que sodncções maishumanas, mais refloetidas, me to-marão o coração. Mas é um cora-ção aluda vasto o sensível o meu.quando se trata de amar. E nado.impedirá que, em cerlas noites,eu mo torne, ao monos pur grati-dão. a passeante encantada porflanar ao sabor dos seus pés nús.cobertos do poeira, sob o alegreincêndio do Broadway. comendopipocas, bombons de horteiã, eainda ponha an peito um cllp bri-Ihante comprado por Ini cciiís

va em que jantaria na companhia no bazar

Uma cicatriz de ouro rasgou derepente a face negra da noite. Erao slgnal convencionado para assalvas: um foguete de lagrimas.

Na terra c no mar, por toda aparte, repercutiu a voz de —Fogo!

E emquanto pipocavam em des-cargas reiteradas as carabinas dosMilicianos, dos Caçadores Herírl-quês, da Guarda Keal — ia ribom-bando soturnamente o baixo pro-fundo da artilharia. Todos 03 na-vios, todas as fortalezas salvavam.

Nesse mesmo Instante, o mar-quez do Angreja. mordomo-mõrdo Paço, do luto até nas olheiras,oriundas de recentes vigílias, aca-bava de entregar solennemeute áAbadessa do Convento da Ajuda "cadáver da Rainha D. Maria I. olouca, mãe de D. João VI.

Prestou o Marquez o juramentoritual de que 110 ataúdo fechadose achava o corpo da Rainha.

Lavrou-se o termo de entrega.Cada qual so adiantou pn™ asslgna!-o. Da mão dos nobres pa-ia a dos clérigos o autoridades iasradativamente passando a pcnnado pato.

Tudo cessou.Meia-noite.Silencio. Ermas as ruas lobro-

Ras do Rio Joanino, dormem serese coisas sob a oppressão do calor.

Tudo immovel naquella noitesem vento, como Immovel perma-neco em seu ataüde a desvairadaRainha octogenária, faro de mar-more velho, olhos fechados parao mundo...

Vestiram-na de seda preta, emhomenagem â sua condição de

viuva. Mas, conslclaram de pur-pura áquelles escombros hum:'.-ros. em homenagem 1 sua condi-cão de Rainha-

Lâ estão, a tlracollo. as bandasda Ordem da Torre o Espada edas Ordens Militares do Christo.do Avlz e de São Tiago, das qua"esfót-a Grã-Mestra. Lá está o man-to dessas ordens honoríficas. Lfiestá o manto roal: velludo car-mezim, estrellas de ouro. forro deüetlm branco. Ell-a. como bom-blx 110 casulo. Dorme para sem-pre. sob a tampa de tres caixões.

O primeiro, forrado por dentrode ihama branca o por fora develludo negro. Sobre um tonuecolchão de sotlm foi o corpo mir-rado ahi deposto pela mão tre-mula das damas e açafstas. Naalmofnda de setim preto derrama-ram-se decorativamente cs cabo!-los brancos quo sempre trazia«oitos. , _

O segundo ê de chumbo. Orna-lho a tampa uma chapa do prata,onde se lê prolixa inscrlpção lati-na (1). As imagens da coroa e dosceptro lambem ali foram inseul-pidas, além do um symbolo melan-eólico: dois ossos em cruz.

O terceiro, de madeira do Bra-sil recoberto do velludo preto,com duas ordens de galões de on-ro, lem. na tampa, uma cruz bran-ca de damasco.

Curiosidades Cariocas ROBERTO MACEDOI E atlui-dldo pelo delirio, o mise-, obras do caes implicaram as daí

ro príncipe honachão — casado) avenida central; o desembarqueI com uma fnriu, herdeiro do uma

(Continuação do Supplemenlo de 14 de Junho)

O primeiro cortejo fúnebrede uma rainha

Vlsumas horas antes o transpor-te desse tríplice caixão custarapenoso esforço.

Nos seus aposentos, que oecupa-

(11 NVm Vieira Fazenda transcreve essainscrlpção, qne, num nianuscrip")SKÍK. do >-<;;»<<\,»!fnp- mota; os prmcmVrD.Ü',r.:^Cnn, a^-reK Miguel. D. Maria _ Threcepara Fortueal

vam todo um andar do predio 011-de é hoje a Academia de Commer-cio (praça 13), a Rainha morreradocemente. Morte de lago, parauma vida do oceano (enlouquece-ra de tanto soffrer).

Não era longo o percurso entrea câmara mortuaria e o coche. pe-sado, gigantesco, oceulto sob on-das de crepe. Porém, nada menosde dez reposteiros tiveram daujudar os fidalgos a quem coubetal dlstincção: duque de Cadaval,Marquez do Lavrndlo. Marquezdas Torres Novas. Conde Lonsã,Marquez do Campo Maior, Mor-quez do Vaiadas, Marquez D. Si-gismundo, Conde de Rllwira Gran-de, Conde da Ponte, Visconde doAsseca.

Ao iivldo clarão das tocha:":, saeda câmara mortuaria o cortejo lu-gubre.

A' frente, o Marquez de Angre-ja, logo seguido por D. Fran-risco Telles da Silva, este empu-nliando um castiçal.

Queda-se no ultimo degrão duescada o novo Rei, D. João VI.Sangüíneo o bochechudo, verga 11-gciramonte as grossas pernas,prestando venia aos des.pojos.

Toda a família real o imita: D.Carlota Joaquina. D. Maria Bene-

Pedro D.ereza, D.

Maria de Assumpção, D. MariaIzabel, D. Maria Franclsca, D.Izabol Maria, D. Anna de Jesus

o Marquez de AguiarRei Nosso Senhor que a Corte secubra". Como soldados quo obe-decem á voz do conluiando, os fi-ilalgos levam á cabeça os chapéus,de dois bicos.

Volta o Rei para os seus apo-sentos, prisioneiro do prolocollo eda dôr.

Já passa de S horas da noitequando o cortejo so movimenta.Habito da época, o enterro ánoite.

Nessa data — 23 de março do

Manda El, O cortejo ê imponente. Assimcomem ás monáreliias. Egreja o

cm 1821. (!o corro,|r d Maria I. tornou-se difficil.1 verificação. Nas Memórias. (Io1'adre IVrcréca. pode-se ler a ms- fa -2)

m^tanS do'^ãof 1 Servindo de uicstrc-ala, braüpiada direitamente do caixão?

IS1G — as cento e pouco mil almasda população carioca tinham oprimeiro ensejo de assistir aosfuneraes de uma testa coroada.

Viu-se o commercio em difllcul-dades para attonder â fidalgula emesmo á classe media, que todase cobriu do luto, A não ser oíreconhecidamente pobres, sô os es-cravos não o puseram. Já o tia-ziaiu na cpidci-mo e na alma...(2) A rainha Carlota Joaquina sô se

cicoiitrava cum d. João VI nes-asocrasiôes. A princeza d. Maria He-urdida dl. Maria Francisca lienc-dieta), era viuva de d. José, olieriíeim da coroa, morto aos 17 an-nos. - irmã d? d. Maria I. Quantoaos filhos de d. João c CarlotaJoaquina, a duque-a ile .Mirantesôb-ícrwu, nas suas Memórias, nânhaver um parecido com outro...

;3) Nn convênio da Ajuda esteve ocorpo ,1c H. Maria 1 atí o reRres-xi ,!a iamilia real rara a Europa.O c<nt"tc era o mesmo onde seacha hoje o corpo da imperatrizIcopoldina, convento de Santo An*tonio*

monarchla — dois arcos de ogiva— cuja estabilidade Bossuet ai-mejou tomar lndestructivel. vi-cem em grande parte á alista detuna aguda observação pçychologi;ca: o valor da pompa. O galj.o, acoroa, a mltia — symbolos dufascinação exercida pela sagaclda-de dos escoes sobre a ingenuidadedas massas.

Não faltam os militares, oí fl-dalgos, os ecclesinsticos. Em alas

I oslende-sc a tropa por todo o por-curso: Terreiro do Paço (actualpraça 13 do novembro), rua Direi-ta (Primeiro de Março), rua dosPescadores (Visconde de Inhiin-ma), rua da Quitanda, rua do Ou-vidot-, rua do Ourives, rua daAjuda. Convento da Ajuda. (Quar-telrão SeiTtulorl.

E o prestlto fúnebre desliva leu-lamente, complicado, heterogêneoml.xto de parada e procissão. Des-:filam milhares, sacerdotes, pala-cinnos, fidalgos e por fim tios co-ches — tres reticências negras:o coche do ceptro e da corôu. odo Eslado e o do Cura do Paço.com um sacrlstão da Real Capella.

Criados do libre allumtam comvelas o caminho dos nobres: em-punham tochas, ao lado do cochonn moços da Câmara; o aos refle-xos dessas luzes, ondeanlos aopasso cadenciado da multidão, e:-Ia parece longa-estelra do fantas-mas em marcha. A tropa vao foi'-mando om columna o incorporai!-

do-se á retaguarda do cortejo, iEm frente á egreja. d.i Ajuda, ti-ram o caixão os irmãos pobres daMisericórdia e. após a enepm-mondação do corpo pelo Cabido,presidido neio bispo d. José Caem-no. o marquez de Aug"eja o entre-ga á madre Abadessa (3).

Foi nesse momento que .ia sol-tou o foguete de lagrimas, «igualpura as salvas.

Pela ultima vez os canhões doReino Unido troaram em tributoá rainha defunta.

O ultimo dobre dos sinos colo-nines (dos tagarellas sinos colo-ni.-ies), ficou trlstohhamente piau-geudo. lento eumu o escoar damultidão eni desalinho.

Moia-nollo.Silencio."Apaga-se o mundo".

louvado que se distráe nas cavai-lariças, ensinando equitação ausrecrutas.

Cresce o Isolamento em tornodelle. Vaga o olhar polo aposen-to. Sombra. Solidão. E a figurada morta vem-lhe aos olhos... Vêa face tragicamente calma, asmoscas passeando no queixo en-carqullhado... Sento do novo ocheiro especial das drogas collç-ondas pelos cirurgiões no caixão(não permlttlram o err.halsama-inento. "por decência" de accordo

m a tradição portugueza e o cor-

louca; pae do uni impulsivo — co-liriti o rosto com ns mãos finasde mulher o desatou a soluçarcomo creança...

O PRIMEIRO PREDIO DAAVENIDA

Campos Salles possibilitou Ro-drigues Alves. Sua política finan-ceira e oeonnmla homoeopathieado ministro Joaquim Murtinholesuíogou o paiz. Havia dinheiro

tio passageiros o cargas ntravSfde violas nialsãs fora ínoslbeüco cImprevidente. Surgiu, assim o pia-no da avenida do mar a mar. cujaconfecção Incumbiram ao heroa duágua cm seis dias. Paulo do Fron-lin. Atordoados a principio, alia--mudos depois, "s conservadoresdeflagraram uma guerra formi-õavel. Opposição ao trabalho doraes — porque andavam muitode vagar: opposição aos trabalhosda avenida — porque lindavammulto depressa. Cafagcstes -le es-meralda — eis como definiu orf

pu ficara insepulto tres dias) (•">). ] jt.,s :l ,,viilencia lógica niw autoriO ultimo contacto frio do corpo:

materno vem-lhe aos lábios: a js.cena do beiju-inão de despedida |para a qual se conservara exposta |

; a mão direita do cadáver. Excl- jtada pelos sentidos, a imaginação

! recompõe os 24 annos de li.nciu-a

no começo do século. Ninguém | médicos da Saúde Publica um emi-precisava formular, naquella épo-ra. o famigerado: — onde estáo dinheiro" O povo, que o espiritosareásta de Medeiros e Atbuquer-que descobriu ser sempre d favordo contra, não gostou da com-pressão financeira e trocudühouInjustamente: Campos Sellos.

Orplião e rei

o lendo (• amigo d» medo, Po-bre urphão coroado, D. João VIpão consegue dormir. Aqufclloabalo vae-lha prejudicar a saúde!Falta-lhe um consolo amigo: D.Carlota Joaquina mora noutropalácio (I); D. Pedro é um es-(-1) D. João VI morava na Quinta da

Itôa Vista e vtrnn*ava cm SantaCru/, na ilha do (iovernador mi nailha ,1c Faquriá. Carlota JoaqúinsrrMdiu cm vários pontn*-: na "Clia-tara do lla^ns" cm Bolaíoqo, vaCttacàra du Rio Comprido, de JoãoThiódõro de Aurcdo. na Chácarad-- Er.f-rtmo Velho, do commrmla-dor João Gomrs Barrus, no l.irsodu Macrudu, tlc.

iipoi da velha mão; as causas dessaloucura; as angustias moraes, per-da do pae. mãe, marido c filhemais velho («): o pavor causadopelo pullhotinamento do Luiz XVIo Maria. Antonictta; a ironia devir alojar-se quasi cm frente úprisão de onde saíra Tiradentospara o suppllclo...

(5) Em 1R2Ü. por morte da imperalnzl.eopoltlina, intcrrompeu-sç essa tra-lüccão portunuera. A primeira im-ei-ratriz do ))ra>il foi enibalsamãd-

u,) O pae de d. Maria I, rde Portliaal, morreu em 1776; jmãe, rainlia Maiianna Vtciona, cmt;81; o marido, d. 1'cdro III, emi;g,-,: o filho mais velho, piincipcherdeiro (i. Jo:c, em 1788.

a atiinuai- que. sem saldos emcofre ou ofílelcnte organlsação trl-liutiiria, não poderia RodriguesAlvos prpinetter. em sua plalafor-mim. a hyüii-iiisjirfio do I»Ío do .l.'t-nciro! ICmpossado, traçaram osseus auxJllares planos gigan-toscus. dignes de um pliarao. Maisrio mil prédios seriam demolidos,mais do duas Icguas do avenidas(•çtitini rasgíidaH, «erlam proloti-gadu.-. asiihaltadas, arborizadaspraças abertas, tunitels cavadosegrejas derruidas. Completar-se-ia o canal d» Mangue, construir-

-Ia um caes. revogar-se-iam ve

nente congressista. Rodrigues Al-ves, além de myope que era, fin-gia-se do surdo.

Inauguração das obras

A S do março de 11)114 inaugura.-se as obras da avenida. E' uniu.solonnldade plttoresca. Camlnhan-do com difflçuldado entro os es-combros, precedido pelos frades doMosteiro de São Bento. que. bon-zerani o local. » presidente tiaReptlbllca. sobrceas-iea severa,cartola na mão. afiroiita a cani-cuia. Um guai-ila sol engrossado?abre-se a sen Pulo. o prefeito docalça ciara « colete branco, avul-ta no meio do a-xslomenidò de ba-tinas e fardões dn cortejo offlclal,que se derrama sobre os: cuibros otijolos. Réspli-à-so cahça Carto-Ias reluzem ao sol. Uma banda doexército enche os ares de trína-

llios hábitos pacatos do anlanho 'l"s marclacs. Do unia parede, emcomo o pre--:rio na via publica dos ruínas, pendem guirlandas, folhas

le roda hin ou a ordenlm- de palmeiras, retratos de figuroiv,;le cas.i ledo um conjuneto fcsllvprrtt s

i:no de vacoüj! ü portai d. José | (limpavã-í-e o i'l»p:e com a ponta

da cauda do animal e addiclon.iva-ae uni <jnanttt»i sutis de água, pori:or meio de uma borracha oceul- .ta na mansa da camisa...) Ai (Continua na ultima pagina)

enicontraste com o ambiente de deu-trocos. 1-epnís dr- cerimonial eos-tumelrc, retlram-sé" as autoridades

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1

Wè Tiro» mu miia<n i ss*gjgggs^^ ¦—

..GoÉÚãto; DA MANHA — Sabbado, Í5 de Jnniío <lc 1940

-4T

NO TEMPO DE ASSUMARDentre as levas de aventureiros

que aportaram tis Minns do Cur-mo logo àpõs o descobrimento,destacou-se, por sua Intelligenciae sagacidade em nogocios, o cu-I.luui-mõr M. I', líamos (li.Se relnlcola, balilano ou paull.---ia, não dlzern as ehronicns ilaépoca, Sabe-se, todavia, que foiuma das figuras de prol da anti-ga Villa do Carmo. Dono de umadas primeiras sesmarlas concedi-das pelo general Antônio de Al-huquorquo, em 1711, eohinierclan-te netlvo e probo, construam* deobras, tornou-se ali senhor devarias propriedades, que compra-va e revendia, o occupou todosos cargos de representação, desden de almotaeé, alô oa de vereador,.iulz ordinário, presidente da Ca-mara e alcalde-mõr. Assistiu,pois, ao levantamento da Villa epara ella cooperou com desassom-brada actlvidade e honesto es-forço.

Mas, tão certo, como no dieta-do, que a má ovelha pôde deitara perder todo um rebanho, bas-tou que ás Minas chegasse o atra-blliarlo sr. Conde do Assuntar,Don Pedro de Almeida Portugal,para transmudar do um momentopara outro o até então operoso,correcto e respeitável capitão Ra-mos.

A presença do Condo fel-o, comeffeito, e desde logo, em umcurioso personagem do romancee de escusos negocloH.

Estreando-se, decididamente,desde essa época, para a vida deaventuras, elle, um pacato soltei-rão, entrado já nos seus mudu-ros 40 janeiros, começou por as-jignar, em dias de 1719, de com-parceria com o Conde, um estra-nho contrato do casamento comuma nobre dama, cujo nomoadeante se lera, e que não sabe-mos se já exlEtla na Villa — por-que não n'o d!z o termo — ouse teria vindo na comitiva doguapo fidalgo de Assumar, qnemoço ainda e vigoroso, chegaraás Minas ainda desacompanhadode sua cara metade, segundo opl-nlão corrente em Marianna.

Nesse singular contrato de es-ponsaes, com dote e nrrhas, doqual foi uma das testemunhasasslgnadas o próprio Conde, nãoconsta, com effeito, nem os nomesdos paes da noiva, nem o logardo seu nascimento.

Diz. in-veibis, esso termo, quese encontra no Livro de notas dotabelllão Garcia Gomes PIlIos, de171.8-1719, hoje no cartório doactual serventuário Daniel Gomesdc Carvalho:

"Saibam quantos este pu-blioo Instrumento de escrlptu-ra de compromisso reciprocode casamento, estipiilação deDoto o Arrhas. virem que, noAnno de Nascimento de X. S.Jesus Christo de 1719, aos IUdias do mez de fevereiro ilodito anuo, nesla Leal Villa deN. S. do Carmo, em o arra-balde delia, em casas dondevim e mora o coronel Fran-cisco de Azeredo Coutlnho.aonde eu Tabelllão fuy vindoe sendo ahy apareceram pre-sentes o capitão M. P. Ra*mos e bem assim Dona Ma-ria Josephlna do S. C, pes-soas de mim reconhecidaspelas próprias, aqui nomeadase asslgnadas, pelas quaes mefoi dito em presença das tes-temtmhax adeante nomeadase asslgnadas. que elles esla-vam e com effeito estão avin-dos e contractados. para casare recebe-rc mçe hum com ou-tro, na forma do SagradoConcilio Tridentlno e que, at-tendendo elle, dito Capm. M.P. Ramos ã qualidade de no-bresa da dita Dona Maria .lo-sephina de S. C, promettiacom o que tivesse a sobre-dita Senhora de legitima deseus Paes. que ainda, nâo es-tava liquidada, aséitar-lhequalquer quantia que focopor seu lote e que demais desua fazenda lhe promettia ehora contente dar-lhe o quefaltaçè para completar aquantia d? 50 mil cruzados.a qual sempre lhe faria nocaso quo falleceçe qualquerdelles contrahentés sem fl-lhos, ficando o remanecenledos 50 mil cruzados livre paraelle contrahente dispor comomelhor lhe parecesse ou fal-lecendo ab-emtestádo (sio)sucederam na dita lmportan-cia dos remanecentes seusherdeiros asendèntes ou de-scniientes e transversaes, eque queria ella eontráenteque tivesse esta escrlpturaseu Inteiro vigor, sem emhnr-go da declaração em contra-rio do Livro V, Titulo 47. aqual lhe foi lida e declaradonnc (le Mia livre vontr.de fa-ssia a dlla estipulnção e Dotee Arrhas, ainda que foce mui-to diminutas as legitimas dadita eontráente. por haverementre sy acordado este con-tracto, quo se completavacom o casamento que se ce-lebrar. E nesta forma assi-gnavão elles contradites estaescrlptura neslas notas queaceitarão ete. e cu Tuhelllâoa aceito como pessoa publicaéstipulu.nte e ace.ilahto emnome de quem tocar auzentee deante delia a aí;signão comas testemunhas presentes, oEximi. Sr. Conde General,Don Pedro de Almeida Portu-gal. c o sargento-múr de Ua-talha, Sebastião da Veiga Ca-bral, p'ssoas reconhecidas demim Tahclliãu, Garcia GomesPlllos, que o escrevy. (aa) —Mi P. liamos — Dona MariaJoscphitnt dc S. C. — CondeDon Pedro (Ir Almcijda —Hcbastlão do Veiga Cabral."{Pagina 138 do Lít;. ciíarfo).

Não declara, pois. o termo nema filiação, nem o lugar do nas-cimento dos noivos, como do pra-ice e d<? regra em contratos se-melhantes.

Mus. o estranhnvel do caso nãoestá simplesmente nisso. O quea todos surprehendou, mais quetudo. foi o facto de. dois dias; de-pois. alienando necessidade ur-gente de viajar para o llio deJaneiro a negocio, ter o con-trahento saldo apressadamente daVilla do Carmo, deixando umaprocuração, lavrada no mesmoLivro, para que terceira pessoarecebesse em seu nom:1 a Incautanoiva. Tal. porém, não se deu.porque, mal chegou ao Rio dc Ja-nelro e ali se mettendo em altosnegócios de torre-nos na BaixadaFluminense, lá se casou o mes-mlsslmo capitão liamos, não coma saudosa Dona Josephlna, quedeixara esperançosa no Carmo,mas com outra nobre c rira So-nhora, de mune inteiramente dl-Vfrso!

Lê-se, com effeito, cm um bemlançado artigo do Correto tia Ma-nhã de março ultimo, tratando do ,Morgado de Muraplcú, que esse jgrande patrimônio "fora ácerésci- Ido com a sesmárla do Cabussú. jde 4.5U0 braças, concedidas a Cie- |monte Pereira de Azeredo Contl- !nho e a Jitko d" Sousa Coutl-nho" e que "cn rlquecc.ru m o pa-trimonio de M. P. Ramos, "r;»r«9(; casara tm 1721 co»» Dona fl.dr .1. S. .V. /?.". «mo das inte- Ircssttdas tambem nesses trrrenost]por legitima dc seus paesi" (C)

— Um curioso personagem da antiga VUla do Carmo, —Contraio de dote e arrhas que não se cumpre. — Outrosepisódios Interessantes da vida de um capitão - mor.

SALOMÃO DE VASCONCELLOSOra, evidentemente, Duna Ma-

ria Juseplilnu ilu S. C, não cruDona 11. de A. S. M. 11. Por-tanto, se não huiive ahl enganodn articulista., trocando os nomes,U-mos que o nosso capitão Ramos,chegando uo Rio. de faeto mudoude planos e cassou a procuraçãodeixada na Villa do Carmo, como contraio de arrhas, ligando-sea alguma prima da. noiva. Salvo

hypotheso tambem provávelse enviuvou da outra em tãocurto espaço de lempo ou se estao barrou voluntariamente, nobrequo era, em face do escuso con-trato que adeante veremos e ro-httlvo a venda do uma casa â Ca-mara.

Tudo Isso 6 possível,Uma coisa, porém, resalta, pai-

pavel, de todo esse embrogllo: éque o modesto e pacato solteirãoda VUla do Carmo, operoso cons-truetor de obras o honesto com-mercianto, desde a chegada doConde de Assumar, transmudou-se em personagem de aventuras,no que aliás saiu-se muito bem,pois se tornou, no Rio de Janeiro,o poderoso e rico Senhor do fu-tino Morgado de Maraplcú, queveiu a comprehender quasl todaa Baixada Fluminense, desde oIguassú até âs bordas de SantaCruz.

Citemos, porém, um outro ru-moroso episódio cm que se viutambem envolvido o nosso capi-tão-môr, quando largou das Ml-nas no governo do Conde, paraIr se enriquecer no Rio de Ja-nelro.

Contam os documentos da épo-ca que, logo depois do celebrecontrato de arrhas. Impingiu o játransformado capitão Ramos, Aincauta Câmara do Ribeirão doCarmo, um escuso negocio davenda de umas casas pnra Cadeiae Câmara, que, entretanto, nemvaliam o preço combinado, nemsu prestavam ao fim para queeram destinadas.

A Câmara do Carmo até entãonão possuía nlnda um predio pro-prlo para suas sessões e para pri-são. Comprara, em 1715, paraos dois fins, um grande predio,n unlcu sobrado da Villa, mun-dado construir no governo de An-tunio de Albuquerque. Esse, po-r»'m. ella o offerecera ao Rei pararesidência dos Governadores epara outros misteres, estando oc-çupaiiâ, no tempo do Conde, como expediente da governança, cuma residência de alguns padres je-Miitas, trazidos pelu pruprio Con-de, e com a aposentadoria dosuuvidors quando iam á Villa,Apresentou-se então, em 1719, ucapitão líamos, para vender e defacto vendeu á Câmara um dusmuitos edifícios nue ;ill possuía.Tal predio, porém, conforme ve-rlficou a Câmara logo depois, malcomportaria a accommodação daCâmara. A nova Câmara, eleltuem 1 "tro. d-pois de realizado o ne-goclo, é que caiu em sl da mátransacção e viu que sua ante-cessora havia sido inteiramenteludibriada na sua boa fé. Confor-me consta da carta que, em 1721,dirigira a Câmara ao governadordn Rio de Janeiro. Ayres Salda-nha de Albuquerque, a compra ú^tal predio fora "o negocio mais(.'infuso e repugnante" em que soacharam envolvidos os seus an-tecessores.

De facto, além da mystlflcaçãohavida na transacção, partira ovendedor para o Rio de Janeiro(naqiièlles dias do contrato decasamento), e não so levara aschaves do predio vendido, como.Conde do Assumar mugabobaomem lá chegando, transferiu parao Marque/: de A bran tes (Don Ro-drigo Annos de Sá Almeida e Me-nozes), a divida da Câmara, aliásIncerta, como parte dn pagamentodas torras que Iria comprar parao sou futuro Morgado, na fôrmajá descripta.

Uma enrolada, portanto, que somesmo o capitão Ramos e o soucomparsa e aeeessor, o Conde tle.Assumar. poderiam entender onexplicar.

Substituamos, porém, os com-nientarlos oom a. trunscrlpção dospróprios documentos,

Caria do governador do Rio drJaneiro (procurador do Marquezde Abrántes), aos officiaes da Ca-mara. do Varmo, cm Vi dc setem-bro dc 1720:

"Ma dias passados escrevia "V.eia sobre o particularabaixo mencionado, e, porqueagora se mo offerece o capi-,tão José Rodrigues de Olivel-va (capitão dos Dragues) quepassa a essa Villa. no qual

substiiboloço bua procuraçãoque tenho du Marquez doAbrántes o como poderá a ou-tra. haver tido descaminho,repilo esla diligencia. O ditoMarquez de Abrimtes me on-carregou da venda do umaFazenda de fazer assucar quenesta vlelnhança do Rio doJaneiro tom e porque nãoachei comprador de mais utl-lidade quo o capitão M. P.Ramos, me foi preciso acei-tnr-lhe algumas dividas quonessas Minas tinha, para evl-tar a larga espera com queIntentava fazer essa compra.Entro ellas, lhe aceitei umapertencento a esso Senado,não obstanto me communlcnro dito comprador achar du-vida quo V.cíb lho Iriam op-por, cm que, ainda que nãoporão hoje tão Interessadosjulgaria não terem V.c*» mui-ta razão á vista da escrlptu-ra de obrigação quo me mos-trou foi peloa interesses deV.=*", pelo que, attendendo aquem presentemente pertenceessa divida, espero haver deV.ií" a satisfação delia, nãosô da que so vence nesteanuo, mas tambem da quehade vir, cujo effelto nãoduvido dará a V.«í« algum de-trlmento, mas não tivera euque dever-lhes sl assim nãofosse, o que supponho comomeu gosto seja não teremV.elte a menor moléstia, mebastará que essa divida seme satisfaça a tempo de aremetter na fruta vindoura,correndo por conta de Vfit*,a quem só quero dever essaattenção. Rio de .Taneiro, 11!de setembro de 1720. Multoservidor de V.«'*». (a) — Ag-rm Saldanha de Albuquerque(Códice n. 15 C, R. C, doArch. Publ. Mineiro, pagina16 verso).

Resposta dos officiaes da Ca-mara do Carmo:

"Exmo. Senhor. Em 6 dopassado recebemos a carta deV. Ex., e parecerá tvmossido romlssos na reposta;mas, em vendo V. Ex. noconhecimento da' causa, não

¦ só esperamos ficar desculpa-dos, mas V. Ex. tambem sa-tlsfeito.

Nossos antecessores deixa-ram esse m guclo tão confusoe repugnante a quo não ti-vtsse execução, que nos foipreciso em algumas dlligon-oins que flzemus passassetempo, representando-se-nosque os ditos antecessores ti-nhain mandado uma jirecatõ-ria para que fosse citudu ocapitão M. P. Ramos, paraque fizesse entrega das cozas,depositando as chaves por or-dem da jusllçã, sendo juiz dacausa o Doutor Corregedordesta Comarca. Não ha du-vida qua parece que a vendafoi exorbitante e diminuto ocqmmódo para o ministérioda Casa da Camnra e Cadeya,que esta lhe coube por repar-tição huas logeas que apenaspoderão servir para armazémde fazenda molhada, que pa-ra seccos sâu nocivas e muitomais o serão para habitaçãode creaturas humanas: o to-dos esses Inconvenientes sepodem remediar dando Mn-noel Ramos huas cazas contl-guas á mesma casa da Ca-mara, para servirem de Ca-dcya, que aqui sa faz noto-rio elle òffereclá estas ou ou-tras que terão o mesmo va-lor, e por este melo evitamosa cumpra dos nossos antooos-soros, e o dllo M. P. Ramosnão fica prejudicado: nãoobstante, será necessário um.;grandi) despeza da Câmara,para fazer nas ditas cazaslibras em que possa havorCadeya segura, rompendo nôspur osse obstáculo por servira V. Ex. e ao acredor (sio)dessa divida, e não monosao Eximi, Hr. Conde Clencrule Governador destas Minas..No que respeita an pagamen-to, não ignoramos que estávencido o primeiro, e contl-miando o segundo, c para sa-tisfação de um e outro nãonos impede a objecção da Ca-mara. se achar empenhada so.sim, por 1.600 oitavas de ourocom que assiste aos officiaesda Cnza da Moeda, que, secassaram essa despeza. nãorespeitarão us outras dividasmais que satisfazer a V. Ex.,

• • •

man tudo o melo que puderexcòsltar o nosso desejo es-loja V. Ex, certo que o ha-vemos dc servir com promptavontade, que sacrifica mus liospés do V. Ex., q, Ds. go.pur muitos rumos.

Villa du Carmo, 11. de te-verèlrò do 1721. (a) Manoelda cruz — Caetano AlvaresRodrigues — Pedro Óome.iChaves — JYiIro Teixeira deSiqueira — Thcodosio Itibel-ro de Andrade." (Códice n. 15,citado, pagina 20).

A Câmara, npezar de ludibria-da com tal transacção, pagou ovalor do prrdlo referido, ao Mar-quez de Abrántes, como se vô dosassentos seguintes, do Livro cieR. o D. elos annos de 1722, 172:1o 1724:

tro, mns o nome é Intelriiininleegual o nas pesquisas demorada».que nus foi dadu fazer nos. nrchl-viin ciilonlucs Ue Mniinna não en-oeuilramos referencia alguma «Olltro M, P. Ramos que nfio fos-se o discípulo prcdllccto do Condedo Assumar.

Teria elle deixado algum filhonatural em Mariana, com o mos-mo nume do pae? Seria elle, viu-vo quando abslgnou o contrato decasamento com Dona Maria Jo-soplilna'.' Teria enviuvado destao dolxndo esse filho oom o mos-mo nume? Seria, cmflm, Já fnlle-cldo em 1749, data desses regis-tros?

São pontoR a esclnrecer quan-lo a er.sse ultimo episódio cm quefigura o nome do capitão M. I'.Ramos.

Em rflação nos demais, porém,falam Insophlsmavelmente osdocumentos trnnscrlptos.

A RESTAURAÇÃO SOCIAL DE PERNAMBUCOA campanha contra os mucambos em Recife e a Penitenciaria agricola de Itamaracá

"Que se pagou ao capitãodos DragOes, José Rolz dnOliveira, procurador do exmo.Br, Marquez de Abruntes, aconta da escrlptura que se lhoresta a dever, da Caza queesta Câmara comprou — :177oitavas." (Faglna 89 do Llv.citado)."Que se pagou ao capitãoJosô Rolz de Oliveira, comoprocurador do exmo. sr. Mar-quez do Abrántes, etc, — 230oitavas." (Pagina 99 do Llv.citado)."Quo se pagou ao capitãoJosé Rolz ele Oliveira, comoprocurador do exmo. sr. Mar-quez de Abrántes, etc. —334." (Pagina 108 do Llv. cl-tado).

Tanto prejudicada ficou a Ca-mara com semelhante negocio,que lhe feil preciso adquirir, logoele immedlato, outro predio paruCadeia.

Lê-se, com offelto, no Livro doR. e D. da Câmara de 1720:

"Que se pagou a Franelsiode Almeida Brito, das casasquo a Câmara comprou, per-tenoonles a José da CunhaCardoso, que servem de Ca-doia, junto ao córrego — 350oitavas." (Llv. cit. pagi-na 74).

Não só, porém, por esses doislances de sagacidade se partícula-rlzou nas Minas a curiosa figurado nosso capltão-môr, M. F. Ra-mos.

Depois de haver deixado In-albls a noiva dn Ribeirão do Car-mo e de haver empurrado á Ca-mara esse lão escuso negocio davenda de um predio que não va-lia o preço e não se prestava aosfins, indo para o Rio de Janeiroe ail se ligando, oomo vimos, aoutra mulher, naturalmente pelavantagem de ser esta interessadanos grandes latifúndios da Bal-xada Fluminense, não sabemospor que cargas dágua toria vol-tado o capitão Ramos á Villa tioCarmo vinte annos depois, quan-do jâ devia orçar pelos seus >>0janeiros, e se fez ali alcàlde-múrda Câmara, arrecadador, portan-to. das rendas municlpaes.

Nesse posto, porém, a julgarainda pelos documentos da época,nova proeza praticou o discípuloamado do Conde de Assumar. comas HçOes recebidas em 1719: apo-derou-se dos rendimentos arre-cadados, e desappareceu dó Ri-beiráo do Carmo, levando còmsi-go todo o ouro recolhido dos con-tribulnt.es.

Consta, com .effelto, do Livrode,R.".6 D. ile 1749 o assenta-mento seguinte:

"Uecebido de T*\, rie forosde sua easu sita â rua tal,que deitaram de entrar paraoh cofres do Conselho, )ior terfugido eom essa importânciao alcaide-mór, M. P. Ramos

tanto."'¦Recebido de C de foros

ela. rasa tal, sita á run tal,que deixaram dc entrar infraos cofres do Conselho, por ferfugido roía essa importânciao alcaide-mór, M. P. Ramos

tanto."E assim por deante. oecupando

essas declarações tres longas pa-ginas do Livro citado.

Ila. todavia, um ponto de inter-rogncãu nesse final da vida dnetipitão-rnôr. Não sabemos porlino caprichos do destino, depoislio enriquecido em negócios detão altos vultos, senhor dc lati-ftindios nn Rio de .lanei™ e liga-du pelo casamento a uma nnhl-Usslnia Senhora, toria esse anti-go habitante da Villa do Carmovultado ali pura occupur ainda o]modesto carpo de alcaide-mór ode lil se retirado sem prestarcontas ao Conselho dos rendi-mentos de uma precária CâmaraMunicipal!

E' poysivel ae trate de um ou-

COSTUMESE' um velho habito que existo

entre os povos civilizados: Umapcsníia quu é convidada para Jan-tar nu para passelar com umiirnlgn, fica nu obrigação do re-trltiulr tal gentileza oom outrasemelhante. Acontece que, ús vo*zes, o convidado é urn cellbatnrloque mora sozinho. Nesse caso,cabe-lho retribuir o convite, comuma refeição om hotel ou restau-rante. Mas nâo devo deixar dofnzclo, sob pena de compromet-ter a sua educaçfio,

Esse habito, nâo multo dlvul-gado no BraBil, é multo dos cos-tunies europeus; e teve, ao quoparece, origem em outro «eme-Ilmnte, observado entre algumastribiis de Índios da Amerlca doNorte."E" o chamado "potlade", e pôdeser geral ou pessoal.

O índio que dá um objecto aoutro de outra tribn recebe, pou*co depois objecto semelhante co-nio retribuição. O que ô hospeda*do fica obrigado a hospedar, damesma maneira. Isso é o "polia-de" pessoal. O geral consiste nusepulnte: 15m tfpocas determina*dns, uma trlbu tem o direito dose installar no aldeiamento cieoutra, por tempo determinado.Diii-ãnte osso periodo, tudo alipertonce aus hospedes, que, mui-tas V"zos, deixam o aldeiamentodespojado ilo tudo.

Evidentemente, para a trlbuque hospedou, a brincadeira nãotom graça. O que lho vale é que,após algum tempo, ella pôde fa*zer o mesmo á outra. E se cobra-rá com Juros.¦t « *»-¦ -• * i ¦¦¦¦¦¦«¦•¦¦ rHMMI

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(3^6So)

'AXTIDIO DE SOUZA)Do nossa fraqueza de per-

cepçãò, ila Incapacidade paracemprehendor os mysterlos domundo e da própria vida. pro-vt-ir. as nossas duvidas e pen.le-xldades.

A pretensão orgulhosa de tu-do explicar nos arrasta, n&o ra-ro, através dos nossos precáriosraciocínios, atr> Aquelle estado dealma onde pairam a duvida, oasnostlclsmo e a Impiedado.

A razão orgulhosa e frágil nãocomprehende como possam cot-xistlr, no universo, dois poderesiiTemeHsi velmente oontradfcto-rins e antagônicos; entre sli umDous, creador do universo, omnl-potente, omnisclonte. Infinita-mente bom e justo, e o mal.

Não podemos negar o mal.Ello existo. B' uma fatalidade.Torlos nós o conhecemos. Elleesta em toda a parto. O homemó urn sêr fadado ao soffrimento.13,'le nasce chorando; soffre du-rante a vida; e morre derra-mando lagrimas. K' a dor, dlr-sc-ia, a contingência mais vul-fiíir da vida humana.

O mal f: o facto mais contra-iMtririo e chocante com a bonda-de e clemência do Deus' E' ain-da antagônico com as mais altasaspirações da alma humana.

Dahl, porque o agnostlcismomaterialista pretende eliminardn o.lma humana a idía de Deus.Se não oiis'ini negar a sua oxis-tonela, consideram-no apenascomo "uma hypothese Inútil".

Or argumentos agnostleos sãobnstante conhecidos: "Deus per-mitte o mal", dizem. "Podendostipprlihll-o o não o fazendo tor-na-se cúmplice do mal, o quesr-ria inadmissível": ou — "Deusnüo sabe quo existe o mal, oque seria absurdo"; ou — ''Deusnão pôde exterminar o mal, ape-zar de odlal-o, o que seria tam-bem inacceítavel *',

Ainda bom que na hypotheseaf,nostica Deus permitte ou to-lera, apenas, o mal. Admira co-mo não foi além, attrlbuindo aElle a causa do mal, que equl-valeria negar a perfeição dosseus nttrlbutos divinos.

T-lmtanto, autorizados pelosprincípios cliristãos, n6s affir-mnmòs que o Sêr Supremo nãocreou, não Ignora, nem tolera omui.

Tanlo Isto 6 verdade que naobnt da (.'reação, em si, nãolinviii o mal. A dfir não fora co-nluciila nn paraíso.

O ohrlstãü, sem pretender ex-pllcnr os mysterlos que escapamá nossa frágil razão humana,acceita o mal, a dOr e a própriamorto, como contingências denossa natureza "decaída", masque Independe de Dons; comolima conseqüência de nosso es-lado actual e de nossa própriavontade.

A suprema causa do mal ex-plloa-se do modo seguinte: "Ohomem se rebelou contra Deuso caiu do estado de graça e per-Ccf':ãõ com í|Ue Deut- o creara".

Jlas o matcrlallsmo agnosti-cn responde ainda: Como per-mlttlü Deus que o homem se re-bolasse e dahi proviesse a que-<ia, o peccado original o, comoconseqüência, a dôr e todas asdesgraças humanas? Onde. en-tão. a vontade soberana e omnl-potente de Deus?

A Isto respondemos: Dous érmnipotent? o Justo. Sua sobe-rania pemmneoe e prova-se naobra maravilhosa do universo, aqual subsiste, se não na perfei-cão do mundo e dos sêrc.?, nont^nos no pensamento que aindanos resta e que não pôde serdti-truido, pensamento esse queaffirma, em face do próprio malo conceito de sua infinita per-feição e belleza moral.

O ngnosüolsmo (• uma formu-Ia do pensamento qne paira su-btilmente entre a affirmacão e ai;€tração completa da Dívlndn-de. V,' uma attitude covarde daIntelligencia; Nüo quer negarou. melhor, não pretende, nãotem a coragem honesta de ne-gar abertamente Dens. Por ou-tro lado. ê tão materialista ontheu que não encontra em siforças para afflrmar a Dlvlnda-de. Vive nesse melo termo, nes-se estado que se pode chamaruma evasiva dos espíritos com-modlstas. Incapazes de assumirumn attitude decisiva em facedo assumptos da mais alta trans-cendoncia.

fi agnóstico diz que não éatheu. Mas não pdde negar quee materialista. ISlle não tem acoragem de negar claramenteDius. Mas pratica o atholsmomiiIa grosseiro, nognndo-T.he os?>us gloriosos nttrlbutos: negan-do a sua providencia, sua dire-cçno nos tl<-sdinns do universo Qsua Interferência e orientação*^ni nossas vidas. Para o agnos-tico pouco Importa que Donsexista ou deixe de existir. E"uma, theoria que se arregimentapoderosamente contra Réus. nã.opela necnção aborta da impie-li.-.dc. mas pela arma do despre-zo. Para o agnóstico — "Deusé uma hypothese inútil". Con-col endo a sociedade organizadasem prescindir de Deus e dls-pensando a dlrecção divina nodestino das nações o na vida doshomens, pretende dessarte, ar-rastar a Humanidade ao abysmodo mais grosseiro conceito ma-terlollsta.

Kmreò materialista asnosti-

O guverno do Pernambuco, pre-punida a restauração econômicado Kstado, encarou no mcsinutempo a uuoMãu social do Itoclfu,no seu aspecto muls humano, quec o dos condições de vida o resl-dencia da população pobre da ca-pitai. Uasiu dizer, parn pOr omevidencia n prcinoncla du soluçãodo problema, que, pura uma pu-pulação de 50(1 mil nlnius, 1IÍ4.S37residem em mucambos, curiosasfavclhis construídas a margemdos mangues e terrenos alagadoscom a enchente das mares, PorIsso mesmo, Keclfe, quo é umalielln clilnrle plana, dava em tornouma impressão do pobresa an-gustlnnte,

Enfrentando com firmeza e vi-são a uolução desso problema so-ciai, que 6 o combate A. residênciamal sã do grande parto da popu-lação rcclfenso, o InterventorAgninemuon .Magalhães determl-nou preliminarmente se procedes-se a um inquérito sobre as con-dlçflos do vida dos moradoresdesses mucambos. E para accen-tuar a importância, capital, quedava ao assumpto. quiz ello pro-prlo prefaciar o avulso, cm quepublicou o resultado desse Inque-rito. Merecem aqui registro assuos palavras pondo o problemaom equação, sob o titulo "Proble-ma Humano".

"O inquérito sobre o mucambo,que acaba de ser concluído, é umestudo completo desse systema dehabitação, como fôrma de vida.Nenhum aspecto escapou â in-vestigação dos technicos.

Sabia-se o numero dos mucambos e nada mais, As condiçõeseconômicas c sociacs dos hubitan-tos, o numero delles, a popüia-ção valida, o gráo de Instrucção,o emprego, o chefe da familia, amídia do salário, a distribuiçãodessa poplulação pelos bairros, ovalor do mucambo, o aluguel dochão. a construcção predomlnan-te. nada escapou â Investigaçãometiculosa da commissão censl-taria.

O Inquérito vae ser publicadoem folhetos para a mais ampladivulgação no Kstado e outroscentros de cultura e estudo dopaiz.

Os sociólogos, os economistas,os que têm curiosidade ou quese interessam pelos problemas hu-

\W\m 2501 BbP^^^^H fircfln. Sa*£*V^ra

SUS ^nEfigPJftii ,

Uma vlsta da Villa "Novaes Filho" na Cabanga

quarto estão Incluídas 1.042 pes-soas que ganham entre 400J000e tiOOÇOOO e lCõ entre GOUSOOO e800(000.

4" — Admlttlndo-se a percen-tagom de 20 % sobro os saláriose rendas pura o aluguel da casa,conclue-se:

a) o 1" quarto dos habitantesdos mucambos não pôde pagaraluguel de casa;

h) o 2" quarto, na melhor (lashlpothcses, poderia pagar aluguelvariável de 14$I100 o 2i!$000;

c) o 3" quarto pôde pagar alu-guels entre 20S00U e 411000;

, d), o 4" quarto pôde pairar alu-guois superiores a 41S0O0, com olimito máximo do S0?000, para ama loria.

E provocando a collaboraçãodas caixas e Institutos, promo-veu logo o inicio da construcçãoda villa (los ferroviários.

A' margem de taes emprehen-dlmentos, pnra assistência nos dasclasses mídias, não descurou asorte (los muls necessitados. OInterventor teve a sua attençãovoltada para a sorte das pobresmulheres, que se dedicam â pro-fissão domestica da lavagem deroupas. São as lavadoiras. engo-madeiras e demais empregadasem serviços domésticos. Comochefes de famílias, constituem amaioria de cabeças de casal, porprofissão, vivendo em mucambos.Poz em execução immediata oplano do construcção do primeiro

O Museu do Estado deMuseu Estado Pernambuco — Magestoso palacete, em aristocráticobairro de Recife

vivem em ; veis entresaes;

manos ão nelle todos osdados is para a Inter-pretaçâo ,n faclo econômicocuja repercussão social assumeaspectos Impressionante*.

Basta considerar, desde logo,quo o Recife tem 500 mil habi-tantes o que 164.8:17mucambos.

K quo população é essa? Scrã.de analphabetos" Seril de des-oecupados? Não. Dois terços dei-Ia, ou sejam 62.70 por cento, sa-bem ler e escrever. São alphabc-tlzados. Quasl toda a populaçãodos mucambos trabalha. Tomocci.|>ação. A porcentagem doedesoucupndos 6 mínima. Attlngeapenas 3.30.

Os chefes de familia ou pão ar-tístas, ou trabalham nas íabricas,no commercio, nos transportes.As mulheres lavam, engomam,quando não são alugadas em ou-tros trabalhos domésticos. Ascreanças dos mucambos frequen-tam a escola, numa porcentagemde 62,78.

IO, então qual í a cuusa da ml-seria da habitação? Quul 6 a mé-dia. de salário dos chefes do fa-milia?. Aqui ô que estií, a dolo-i-osa interrogação, ü salário mé-dio de um cliefo de família, pormez. í apenas do 1Õ4SD00.

Qual é a solução? E* fazer acasa e dar nm augmento de sa-latio correspondente ao nlngualou ao prego de sua acquisição, alongo prazo.

Xão vejo outra. "E com as bases desse iuque-

rito, o interventor entregou-sedirectamente li solução desse pro-blema humano. Promoveu a cria-ção da Liga Social Contra o .Mu-cambo, e elle próprio dirige assuas reuniões no palácio do go-verno. Os dados do inquérito in-dicavum n solução do problema.O rendimento annual do mucam-bo de aluguel era de 55.6 % dovalor respectivo, emquanto seme-Ihunte relação nos prédios de al-venaria não ultrapassa de 12 %.O pequeno valor médio do mu-cambo & um Índice do seu dos-conforto e de sua improprledadecomo habitação.

E disto se conclue primeira-mente que o aluguel médio men-sal de 27S4C0, do mucambo. cor-responde ao dc uma casa de al-venaria, com todo o conforto, de2:740ía00.

Por outro lado. apurava-se:Io — A metade dus famílias

que moram em mucambos tem6alarIos e outras rendas inforio-res ao limite mínimo do salário,tixavel, no Recife, carecendo oscuidados de uma assistência eco-nornlca para a melhoria do pa-drão de vida.

2" — Um quarto das famíliasque habitam em mucambos podeser considerado como INTEIRA-MENTE MISERÁVEL.

3" — Somente um quartro dasfamílias que habitam mucambostem salários e outras rendas maisou menos razoáveis, com um li-

Uma pequena parte deste ulti-mo quarto supporta alugueis su-perlores ao limite máximo de9OSO0O. Dentro desta, hlpotheserestariam para as demais des-posas:

a) an 2" quarto quantias varia-5S$400 e U)6?000 men-

' quarto quantias1065000 e 104ÇOOO

b) para o 3'variáveis entremensaes;

c) para a maioria do 4° quartoquantias variáveis entre 104Í000e 23«$'JU0.

Com essas indicações, deu oInterventor uma orientação pra-

grupo de casas para essas lava-delrãs. K' o que constituo a Villadas I.avadelras, nas immedlaçõesdu Pois Irmàos,

Essa villa das lavadoiras 6 oensaio mnls engenhoso dn cons-trucção de castis populares, como complemento do um lavadourocollectlvo.

Mas a Liga Social contra oMucambo ainda está dando mnlsamplitude fl. sua acção. Contri-buição e doações têm sido feitas,pura a formação dn fundo, quealimentara n campanha de re-dempção social. Alí-m disso, cada

deral, para o. cessão, ã União, dn.Ilha de Fernando do Noronha,com o c\ue obteve recursos paracmprehender a PenitenciariaAgrícola da famosa Ilha dc Ita-maracá, conhecido cellelro eco-noinico do Kstado. E pnra reali-zar etn base solida a Iniciativa,construiu Inicialmente a ponteGetullo Vargas, grande obra deengenharia ligando a Ilha ao con-tinénte, cm Iguarassú.

A Penitenciaria Agricola, foiprojeclnda para Itamariicí, den-tro do programma da Secretariada Agricultura, estabelecendo umorganismo funccional dividido emduas partes; uma, destinada aospresos não adaptáveis, que nãopossuem ainda o prêmio da semi-liberdade, ficando desse modo, su-jeito ao regimen cellular, apenasnara repouso nocturno e duranteo dia obrignfio a um rígido regu-lamento, cm torno do trabalhoagrícola, educação physica, ins-trucção e religião; a outra, des-tlnada aos que poderão viver emnúcleos, residindo em companhiada suas esposas e filhos, sendoúteis a sua prole, e menos posa-dos ao Kstado, podendo cultivaro solo, concorrendo para a suasubsistência material e para aformação de uma nova montall-dado.

A colônia so estende pela ilhaoecupando um fértil terreno,apropriado a um vasto campoexperimental para agricultura.

A região offerece um bello sce-narlo de variada vegetação, Dis-ta da capital apenas 40 kilome-tros, é Isolada do continente porum braço de mar de poucos me-tros de largura, podendo suas co-lonins se estender por 10.000 Ha.de terras cültlvavèis.

O presidio foi projectado, ado-ptando-se o critério da distribui-ção om pavilhões isolados, sendomantida a necessária articula-ção.

Tem como pavilhão principal,um bloco monolítico, destinado aoserviço de collnlas, serviços do-mestiços, comprehendendo cozi-nha, copa, refeitório, locaes apro-prlados a recreio, salas destinadasa aulas, bibliotheca e hospital.

A distribuição e circulação ado-piada para o pavilhão principal,approxima-se do clássico systemadenominado radial ou panotlco deBentham. A. vigilância se farã.facilmente por uma galeria per-feitamentê illumlnada, offerecen-do, ao longo do eixo maior doedifício, fácil visibilidade.

Outros pavilhões se estendempelo terreno; o necrotério, a ca-pella, a layandaria, o almoxarifa-do, os campos de sports e educa-ção physica, foram localizado»doutro dos muros, mantendo li-gação com o edifclo principal efacll circulação.

A colônia se ostende em localmais favorável ii. lavoura, cercade um kilometro do presidio, des-envolvendo-se em torno das ha-

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O bangüê do antigo Engenho São João, vendo-se, ao fundo, as casas dos colonos-presidiários

mite mínimo do 20õ$000. Neste'Campo Grande

tica â solução do problema. Deunia parle, tomou a Inicialica daconstrucção de residências popu-lares para os modestos servido-res do Estado, como para os func-clonarios do carreira. E assimsurgiu, na Cafanga, em dlrecçãoft Ilha do Ponn. que é um grandenúcleo de mucambos, o primeirogrupo de casas modernas, já compreoecupação de estylo. E' a Villa"Moraes Filho", construída parafunecionarios das directorias iasDocas e do Saneamento do Esta-do. Por outro lado. por interme-dlo do Instituto de Previdênciados Servidores do Estado, surgiuo bairro dn Funccionallsmo Pu-Mico. no antigo Hypodromo de

vez mais augmontando a contri-buição do Estado, o interventorpromove, através da dlrectoria deDocas e Obras do Porto de Re-clfe, o atterro dos alagados doSanto Amaro, preparando a basepara a construcção dessas casaspopulares.

Dentro dessa preoecupação dedar uma solução humana ao pro-blema de reeducação social daconectividade, tambem i relevun-le a acção do governo de Per-nambuco, promovendo uma bri-ilmnte reforma penitenciaria coma constnicçjão da PanltenclarlaAgrícola de ltamaracâ. O Intor-vontor teve uma grande intuiçãoadministrativa, quando entrou em

I entendimento com o governo fe-

bitaçõea dos presos, que ex«recrão as suas actividades como co-lonos.

Essa eegunda parte da Peni-tenciarla foi installada na antlgfi.fazendo de São João, que era dopropriedade do conselheiro JoãoAlfredo. A casa grande dessebangüê foi conservada como umaremlnlscencia histórica, e o ban-guê aproveitado, na finalidade dacolônia penitenciaria.

Finalmente, apezar dessa cy-clopica tarefa, a administraçãopernambucana não descansa dasua missão cultural. A Instalia-Ção do Museu do Estado, cmbello palacete dc aristocráticobairro de Keclfe, o disso um tes-temunho.

co e o christão pí'de muito bem j anjos que Drms creou tambem i nossos erros.dar-se o seguinte dialogo:

Você crê que não podemosafflrmar, nem negar Deus?

Sim, ciclo.Porque você crô?Porque tenho razões,E ninguém lhe Inhlbe dc

sustentar ossas razões?Não.Porque?

Píirqiir* son livre'sim.. Vucê ê livre. Pois, 03

livres. Adão e Kva foram )ivres. Eu tambem sou livre. To-dn.- os homens são livres. A li-berdade <¦ o mais bello nttiibuloda naturez.i humana. Se os en-tos moraes nâo fossem livrosDeus não seria perfeito. A li-herdade 6 um attrihuto n^ces-sario. Delis ,.0 creou e sô per-I Elle tnloreniiitj". em principio, em essência,as coisas 'Kí-cssarias e eternas,O niiiL cüütü cmutenuBncía. doa

pôde ser eterno.Mas nãn í necessário, nom dc-pendente da vontade divina. Elle6 apenas uma conseqüência der.ossa natureza decaída, um fru-to de nossa liberdade extravia-da do seu niais alto destino.Portanto: nio se pôde afflrmaroco Deus c-euu o mal. nem que

mal: nem que sejaimpotente para dcstinll-o. Oma. independi- dos attributos cda vontade divinas.

No dia em que nossa vontadeagir não para realizar uma obraditada pela razão orgulhosa eignorante do homem, mas para,acçoltnr, humildemente, a dire-cção de Deus e Rubmettor-se ásua vontade soberana, nesse dia— o mal, a dôr, as Injustiças ea própria morte serão destrui-das.

E* esta a nos>a convicção, anossa certeza e a nossa íi.

CORREIO DA MANHA — Sabbado, 15 de Junho fle 1940$.

Patrulhando num cruzador do arPierre Varillon

(Bm um hydro-avlão de reco-nhfclmento de 40 toneladas, il mo-toros d" 060 cavallos, 3 offlclaes,15 liomonH),¦"Cfoct nada a partldn,, o com-mandante voltou para a ponto.Sobre o mappa, ello Indica ao te-nente a dlrecção a seguir, e estemergulha em cálculos complica*dnn. Do tcmpiiH cni tempos vae li.um oppiirellio esquisito, em cujafrente se abrem qiiadrantos gra-duodo* do dimensões dlfférentcH,far. glrnr a tudu velocidade uniamanivellã que pOe em movimentou-n mecanismo delicada, o quii.1(r.-ihsrnltta ao piloto as Indicaçõesç.te o guiam. Ella * tão pequenaa/;« te a matterla nn bulso, e, r.o»ntanto, como e a unlca que so vimanobrar, parece ser cila que de-pondo a nossa marcha, Mysterio(h «dencia e milagre da electrl-r*ll"de!

p-reldo do posto do pilotagem,a commandante Installou-se af;*nte, deante do eco o do mar.«;ilo vela. A's vezes volta-se, lan-ca, um olhar sobre a mesa dosnvippa'. sobre os qundros indica-dnro*. ondo pôde controlar a mar-ch* de tudo a bordo. Com umolhar não menos rápido, os seusdois officiaes o consultam. Umsignal com a cnbeça lhes indicaque tudo vao bem. E' tudo, E oque Vasta. Elle tem confiança nosdi-ils, e estes nelle, mais ainda.Sente*se*o, vò-se-o, e adlvinha-soque esse veterano da aviação ma-rltima — veterano de quarentnannijs, — esses jovens, elles pro-prios fava da sua carreira (leia-se 'anatlcos), o seguiriam ate* oíim do mundo.

O posto do pilotagem mo attrae.Que não mais nos falem de Oedlpo•no caminho de Thehas! S6 ha-via um enigma a resolver, ao pas-uo que aqui cada quadrante apre-senta o seu. Altlmetro, contra-voltas, indicador de pressão, me-didor da gazolina e do oleo, ther-mometro, que mais sei! Quantossão elles? Trinta, quarenta'' Ellesse. tocam, se espremem, se aca-valiam, na altura, na largura,auas agulhas brancas sobre fundonegro executam uma dansa lroni-ea. E essas seis alavancas fixa-d",*> no tecto que, em sua rigidezbrilhantes, têm aspecto de Instru-mentos cirúrgicos. E esses tor-cães de cabos, de flexíveis, nmn-rellos, verdes, azues, vermelhos,cinzentos, violetas, que correm detodos os lados, compondo uma ta-pecaria caprichosa... Para ondevão elles? Que governam?

Ainda, me interrogo quando seme apresenta um espectaculoúnico.

O avião subiu. Estamos agoraa mil e quinhentos metros e do-minamos um mar de nuvens. Nasnuvens immaculadas cuja partesuperior, formada de crystaes degelo. reflecte os ralos do sol.Quem nunca viu isso ignora o queseja a cór branca.

O avião sobrevoa, de novo, omar e eis, precisamente, que aagulha do altlmetro recua. 1.000_ 900 — 800 — 700...

Haverá novidade?Desço para a ponte. Dois pares

de binóculos estão apontados, paraa, esquerda. Logo depois, a, olhonu', destlngue-se um ponto cln-zento que engrossa cada segundo.Um dos observadores berra —mas dir-so-ia que murmura:

Sem bandeira.Ponta para baixo — respon-

de o commandante.Empurram-se alguns botões e

as ordens partem precisas, que ai-cançam os metralhadoras, os bom-bardeiros. o piloto. A buzina nãochama para o posto de combate,

*• #¦££!!#'-'---,^^ '^K _H'%f»Íln9*§í___l ufi'i^''i_M_Bí_____i 9-&L. .-«_g*^B•,-mBgffr_Vf¦BPJQ^Ql

fj-tBK;" ¦¦"?' I^B&fi íl' 'j-WBBMBjr ' mmmmwJi ¦**-**¦*¦ _——f ""^CTBJy 'w—Wi

TROVAS POPULARESUma esporança fagueira,Consoladorn, me dizQue entre os dias mala sombrios,La vom um dia fellz-l

nenhuma esteira, O sector não 6multo freqüentado.

No momento cm quo deixoerrar o meu olhar por esta espe-cie do lago do mercúrio, dois to-ques do buzina mo fnzern nobre-saltar, O capitão mo aponta como dedo o mnr, onde confesso niidnver. O avião aproa para umasombra suspeita. Em menos decinco segundos a ponte tomououtro aspecto: Inclinado sobreaquelle apparelho quo eu snppu-nha ser um tclemetro e que é umInstrumento pura, pontaria dobombardeio, um dos offlclaes, se-gurnndn pistola automática, estaprompto para fazor fogo, para 11-bertar um dos graciosos rosáriosdo bombas do que levamos nosflancos. Pois 6 evidentemente deum submarino que so trata. Ocoração bate mais depressa. Unisubmarino, que sorte! Todos sesentem de tal modo emocionadosque mal se nota que o lápis que osegundo tenente deixara sobre nmesa rola, rola e cíie, por causada. inclinação do apparelho.

Ahl!... Um bando de atliunsamalucados nadam a alguns me-tros abaixo da superfície forman-do um nnno» que tem a exactaforma oblonga do animal queprocuramos. De perto, com o bl-noculo, vemol-os dlvertlr-se, brln-car, um passar A frente do outro.Eu gostaria de ouvir os qualifico-tlvos vigorosos que a tripulaçãoestá a lhes dar! Passado o primei-ro momento de desconcerto, es-touramos a rir Athuns! O com-mandante vem até o meu pequenocanto e me grita ao ouvido:

— Foram elles que nos enlata-ram...

THEREZOPOLIS, MUNICÍPIO E CIDADE—====. TURÍSTICA SEE^EE—

.Santo Antônio por ser santo,Não deixou de ter amores;Qiuinilo os santos namorlcamQuo farão os peceadores?

palavra a «luto Inferior no mo-mento o t"d<> o discurso se meafigura profanar o recolhimentodas almas e a comniunhão ospirl-tual desta horn. Por todo o Por-tugal do continente, dns llhns, dnuliriimar, em terras liospilalelrnsde toda sus partes do Mundo, ml-lhões de portuguezes so recolhem,do alma ajoelhada deante destecastello, o commungnm comnos-co nos mesmos sentimentos dedevoção, de exaltação, do fí.

Nem eu sei o que havia de dl-zer. Em vão procuro, no tropelde ldíns o do emoções, focar pen-.lamento ou Imagem, facto ou an-selo, nome ou sentimento que aosoutros sohrelevo e me prenda.Passam pelo espirito séculos emrevoada — os oito séculos da vidadu Portugal — com seus reis eseus cavalleiros, seus descobrido-rea e seus leglstos, seus capitãese seus muitas, seus heroes e seussantos, soffrlmentos e glorias, es-perunças e dcslllusões, Plissamséculos, c o portuguez a expulsaro mouro, a firmar a fronteira, acultivar a terra, a alargar os do-mlnli.s, a descobrir a Índia, anpostollzar o Oriente, a colonizara África, a fazer o Brasil»-- elo-ria da sua energia e do seu ge-nio politico. Para tanto discutiunas Cúrias e nos Coneillos, ensi-nou em escolas e Universidades

Sua actual administração tem cuidado de todos os problemas locaes

Rl-sè, mas o coração não está do fama fez uma língua e uma

uJ

DO ALTO, NUM VOO DE RECONHECIMENTO — A câmara fiel do observador

mas praticamente todos ahi estão.O cargueiro, onde os bons olhos

também não faltam, logo se aper-cebe de que ' com elle que o aviãose havem. Uma bella bandeiratricolor sobe ao seu mastro depopa ao mesmo tempo que atacacom o seu projecton Scott. Letraa letra soletra-se.

— B-o-m- — D-i-a — A —

T-o-d-o-s... B-o-a v-i-a-g-e-m.Que idiota! Uma repprovação

unanime brilha em todos os olhos.Nenhuma lrandeira a essa hora,nessa zona! Assim, para punll-ode haver obrigado o avião a essedesvio, não se lhe responderá.

O tenente deve voltar para aboa rota. De novo elle se oecupacom os seus mappas, mede, cal-cuia, consulta o seu quadrante,gira a sua pequena manivellã,empurra um botão, puxa um pos-

tigo, apôs o que procede com obinóculo a pequeno exame do ho-rlzonte.

O ac-f-tmclo, por sua vez, faz ogiro de bordo, assegura-se de quetudo vae bem, de que os homensque não estão dc quarto descan-sam e que nada está fora do logarnesse grande corpo de alumínio,de madeira leve e de crystal, rigi-do sem duvida, mas na verdadetão frágil, apesar da Impressão desegurança que se sente Como sedeixar de pensar nesse perigoconstante do mar a vir se aceres-contar aos desfallecimentos pos-siveis da machina? A painie, numbello dia como o de hoje, não seráforçosamente trágico... Mas commnr grosso, com cinco ou seismetros de vazio e a mil e qui-nhentos ltilometros da costa?

Eu acompanho o commandante.

Nos dois bordos vela-se, vigiasnos postigos, mecânicos attentosaos manometros e á canção dosmotores. A respeito delles so nãotem Inquietações, pois se sabe odesvelo com que elles os conser-vam. E mesmo que houvesse, novOo, um embaraço elles estariampreparados para ir concertarNão é que isto seja extremamentefácil, pois os motores estão en-caixados nas azas. Para alcançai-os í preciso sair da carlinga, des-Usar por estreita passagem nr-r-i.njada na espessura dos planose rastejar at' elles...

Por traz de nós o horizonte estáoceulto por itninenso cortinadocinzento e malva, onde não maisse distingue o que é do mar e o

que é do céo. O frio tornou-semuito intenso. Nenhum navio,

ahl.Sobre o mappa a linha qu

marca o nosso võo se along* " osol nâo nos fnrâ companhia i <timuito mais tempo. O frio, ai Cdas roupas postas umas sobre nSoutras, levou até o Intimo do c. •po a sua ponta intolerável. Mãose rostos tornam-se roxos.

O commandante quasl não dei-xa o binóculo. Não é o mar queelle olha, mas o horizonte, na di-rece.ão do oeste. E' ahi, evidente-mente, que vamos procurar algo,de resto, começa pouco depois aapparecer sob a forma do pontl-nhos cinzentos: cargueiros e na-vios da escolta, quo vão, vêm, rn-(leiam, voltam, e até um grande,bem grande navio... Ab! é o caroe velho P... que tem tão Impo-nente aspecto quando so lhe faza volta cm bote! E' elle, esse gl-gantesco ferro de cngommar, tãochato sobre a água! decldidamen-te a posição vertical não favore-cia toda a gente. Mas elle nãopensa em sua falta de prestigio e.sobre uma das suas pontes de si-gnaes, o olho redondo de um pro-jector poz-se a brilhar. Logo oavião fez o mesmo com o seu, res-pondendo-lhe e lhe dirige pérgun-tas por sua vez. A' medida quedecorre essa conversa de cyclopes.conto os cargueiros. Ila de todosos typos, de todos os modelos,grandes, pequenos, médios Deveser facll fazer mover-se tudo emordem, ft noite, sem luzes, e im-pedll-os de se perder e, melhor,de darem uns nos outros!

Podemos, agora., virar de bor-do. O comboio que inquietava che-ga são e salvo. Depois de ama-nhã elle fundeará, no porto. Nôslá estaremos antes da nojte.

Findara a missão do avião.Tratamos, então, de alcançar a

base. o que exigiu grande esforçode todos, pois o frio que domina-va a bordo duplicava, pelo menos,o cansaço...

No anno históricode Portugal

O sr. Edmundo Luiz Pintotemlnou o seu magltral dlscur-so dizendo:

Senhores: Quando, vae porpouco tempo, num barco veloz emoderno, navegava rumo á vos-sa terra, contemplando o mar eo céo, em dia claro e. rnagnlfl-co, tive um arrebatatnento ma-ravilhoso. ,Senti-me, do repente|a bordo de uma frota espectrale antiga, as velas enfunadas,com uma grande cruz vermelhaao centro; os mastros, enfeita-dos pe papagaios coloridos emansos corrupleõs que vinhamtestemunhar a descoberta daterra virgem. Ouvi vozes illus-trep que tinham o timbre de vul-tos de epopéa. Comprehendi,então, qne estava voltando. Aspaysagens inlciaes da Pátria,quo o meu sangue ancestral, bor-bulhnndo, tanta vez compuzerano coração emocionado, comomemória de coisas vividas, cmer-giram deante de mim, empol-gantes e bellas! Que valem osséculos e as distancias para opoder evocador do sentimento!?

Agasalhado na matriz nisto-rica da raça, participando emfamilia. das suas gloriosíssimasbodas centenárias, desejaríamos,os brasileiros, em dias de tan-tas appreehusões para a Humanl-dade, que cada portuguez visseno retorno symbolic.o da frotartiumphal do descobrimento pro-tegida pela cruz de Christo, osigno myst.ico da nossa gratidãoe de uma Immensa e eommumesperança!

As ultimas palavras do illus-tro orador — remato magníficoduma oração inesquecível — saocoroadas por uma Interminávele enthusiastica ovação.

De pé, a assistência testemu-nha ao brasileiro illustre o seusentimento profundo que attln*ge dlrectameute o Brasil, Paizmagnífico em que Portugal sou-be e pôde desdobrar-se.

O chefe oo Estado e o presi-dente do Conselho testemunha-ram ao sr. Edmundo Luiz Pin-to a sua -rratldão pelas vlbran-tes palavras proferidas e quetão brilhantemente traduzem osentimento do povo e da gran-de nação brasileira.como foi Rrci-KrcsENTADANA EXPOSIÇÃO UO MUNDOPORTUGUEZ A VIDA FOPU*

LAU DO PAIZ(Especial da nossa anemia em Lisboa)

Tres grandes aspectos ha a con*siderar, na Exposição do MundoPortuguez, o da evocação historl-ra. que abrange oito séculos danossa existência, a figuração co-Ionlal, deslumbrante de cxotlsmo,o o documentário de ethnogra-phia metropolitana. Este ultimofoi entregue ao illustre dlrector do.Secretariado da Propaganda Na-clonal, Antônio Ferro, artista eescriptor, que assumiu com Intel-ro exlto a responsabilidade da rc*

presentação portugueza nas expo-Bicões Internaclonaes do Paris e

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it^i3i3__„iat-*»^^

Pertence-lhe, por- ro pavilhão vê-se uma espécie domais "carroussel", ondo em deliciosos'

bonecos, num theatro typíco, cs-Nova Yorkventura, a nota mais vivapoética, e mais attrahente de to-do o certamen. Secundado poruma "equipe" admirável de pin-tores, architectos, e decoradores,dos mais modernos que ha emPortugal, Antônio Ferro pôde, le-gltimamcnte, orgulhar-se de maisesta admirável concepção do seuespirito. Ninguém como elle sabetraduzir o nosso palz em Imagensfelizes, rldentes, vivas de cor,dum fresco sabor poético.

Mais uma vez Antônio Ferro"pintou" Portugal através da ai-ma do povo, da riqueza dos cos-Indumentárias ruraes, num gran-de "fresco" que vae do mar íi ter-ra percorre todos os recantos danação. Junto á Aldeia Portugue-za, no seu natural prolongamento,ergue-se uma pequena cidade,

quo traduz todos os motivos da

vida popular regional. No primei-

tão representados todos os typosda provincia portugueza. E' umasynthese clnra das nossas flgu-ras, das suas actividades, e dosseus trajes, como que a "vitrine"

do que o visitante depara, nos ou-tros pavilhões, numa demonstra-ção viva o animada. O camponez,o lavrador, a rendeira, o pescador,o oleiro, apparccem nos outrospavilhões, em acenarlos de am-blente próprio, não JA em boné-qulnbos de trapo, mns em carnee osso, trabalhando â vista do

publico. Foram-se buscar ele-mentos autóctones âo varias re-

glões, collocandoos em salas declima rústico, embora com ex-

pressão decorativa moderna, Asala do mar, toda em azul, com

conchas, redes e rendas suspen-sas dos muros, é linda, não ape-na?, como cõr, mas como arran-jo artístico. Noutra dependência,que tem o sabor dns antigas co-jilniias conventuaes, fabricam-sedeliciosos doces. Ha uma reser-vada aos trabalhos de marcena-ria e carplíitaria, com effeltos po-lychromos de madeiras; outraainda, pe fainas navaes cujas co-lumnas são remos erguidos a to-da a altura, tendo, ao fundo, nu-ma parede, cravado um leme gl-de dedos ágeis, fazem aquellasbllhas, de Unhas esbeltas. quo sãoum dos encantos do turista, etambém os engraçados bonequl-nhos de barro, de gelto carleatu*ral, quo constituem um dos me-lhores testemunhos da ethnogra-phla popular.

Nesta parte da Exposição, haum cinema gratuito para o pu-

santos populares, em grandes blico, onde serão projectados

(S^maa *-aa*a_|llf?__-_E_r*_ESa_y o»

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films nacionaes; um enorme pha.rol. pratlcavel, onde os visitantespoderão desfrutar um deslum*brante panorama do Tejo, e nu-morosos jardim, povoados de es-tatuas rústicas, aquelles bonecosde presépio, que ainda hoje fazemos pegureiros de Estremoz e Bar-cellos, num estylo loução, que éum verdadeiro encanto de graçadonalrosa e de rythmo choreo-graphico.

EM GUIMAK.VES PERANTEMILHARES DE PESSOAS, OMINISTRO SALAZAR DISSE:

"A pátria portugueza. nâo foi ofruto de ajustes políticos, crea*ção artificial mantida no tempopela atção de interesses rlvaes.Foi feita na dureza das batalhas,na febre esgotante das descober-tas e conquistas, com a força dobraço e do gênio".

Em Guimarães, na cidade ondenasceu o primeiro rei de Portu-gal, Affonso Henriques, realizou-se no dia 4 do corrente, como jáo noticiaram as agencias telegra-phlcas, uma emocionante evoca-ção da fundação da Pátria lusi-lana. 9

Perante milhares de pessoas edepois de se ter cffectuado comgrande deslumbramento o corte-Jo das flores e de se haver reali-zado a missa campal. Salazar, ogrande renovador de Portugal.pronunciou o seguinte discurso datorre de menagem do castello deGuimarães que mais de com milpessoas applaudiram apotheotlca-mente:"Serei multo breve, pois toda a

cultura, pintou obras primas an-tes dos maiores mestres, pródiga*izou-se om maravilhas de pedra,antou em versos immortaes aua própria epopéa — e ainda

hojo tão simples e tão modestoque é pobre em face dos opulen-tos e fraco junto dos poderosos.Abysma-se a inteillgencla a pers-crtitar o mysterio. confunde-secom a desproporção dos meios edos resultados, extasia-se ante apermanência do milagre, e não sesabe que homem, Idéa, rasgo ousacrifício ha-do pôr acima dosmais — a não ser axactamente ofacto fundamental e primeiro dchaver a raça portugueza estabe-lecido o soii lar Independente echristão nesta faixa atlântica dapenínsula. Qulz o povo ser Inde-pendente, livre no seu próprioterritório, e qulzeram os reis queelle o fosse, conquistandolhe emantendo-lhe a independência; eporque mandava em seus desti-nos. a Nação definiu um pensa-monto de vida collectiva, um idealde expansão e de civilização aque tem sido secularmente fiel.

Nas nações, como nas famíliase nos indivíduos, viver, verdade!-ramente viver, é sobretudo pos-suir um pensamento superior quedomine ou guie a actividade es-piritual e as relações com os ou-tros homens e povos. B é a vita-lldade desse pensamento, da po-tenda desse ideal, do seu alcan-ce restrlcto ou universal ou hu-mano que provêm a grandesa dasnações, o valor da sua projecçãono Mundo. Ser escasso em ter-rltorlo, reduzido em população ouem força ou em meios materlaesnão limita de per si a capacidadecivülzadora; um povo pode crearem seu solo princípios norteado-re* de acção universal, irradiarfachos de luz que illuminem oMundo.

Para isso nos serviu a liberda-de; de nós se não pôde affirmarque não soubemos que fazer danossa independência: trabalhamd.i e recebendo em nossa carneduros golpes, descobrimos, civi-lizúmus, colonizámos. Através deséculos e gerações mantivemossempre vivo o mesmo espirito ecòhciliavel com a identidade ter-ritorial e a unidade nacional maisperfeita da Europa, uma dasmaiores vocações de unlversalls-mo christão.

Eis porque esta solennidade_éno mesmo tempo acto de devoçãopatriótica, acto de exaltação, actode fé.

Primeiro: acto de devoção. Co-brimos de flores, trazidas dosquatro cantos do Mundo, as pe-dras mortlflcadas sobi-c que se er-guo este castello, como se piedo-samente se beijassem as feridasde um heroe ou se alindasse oberço de um santo. Vimos de lon-ge, alguns de muito longe, a visl*tar a velha casa de seus velhospaes, a cidade augusta onde pri*meiro bateu, com o coração doprimeiro rei, o coração de Portu-gal. Sabemos dever-lhe o que fo-mos, e o que. somos delle ainda— vivermos livres na nossa terrae honrados na terra alheia.

Acto de exaltação. A PátriaPortugueza nâo foi o fruto deajustes políticos, creação artifi-ciai mantida no tempo pela acçãode Interesses rlvaes. Foi feita nadureza, das batalhas, na febre ès-gotante das descobertas e con-quistás, com a força do braço ed-> genlo. Trabalho Intenso e in-grato, esforços sobrehumanos naterra e no mar, ausências dilata-das, a dor e o luto, a miséria e afome, almas de heroes amálgama-ram, fizeram e refizeram a Hls-torla de Portugal. Não puderamcrguel-a com egoismo e commo-didades, medo da morte e da vi-da, mas lutando, rezando e sof-frendo. Cada um deu, na modes-tia ou grandesa dos seus prestl-mos. tudo quanto pôde, e por essetudo lhe somos gratos. Do fun-do porém dos nossos corações não

podem deixar de erguer-se, aocommemorarem-se oito séculos deHistoria, hymnos de louvor aoshomens mais que todos illustresque os encheram com os seus foi*tos. Acto de exaltação.

Mas nôs realizamos hoje tam-bem acto magnífico de fé: fé nanossa vitalidade e na capacidaderealizadora dos portuguezes, féno futuro de Portugal e na con-tlnuldade da sua Historia. Nãosomos só porque fomos, nem vi-vemos só por termos vivido; vi-vemos para bem desempenhar anossa missão e perante o Mundoaffirmamos o direito de cumprll-a.Com a solidez das raízes secula-re*. ligados á Historia Universal,que sem nós seria ao menos dif-ferente, sentimos com a gloriadesta herança as responsabillda-des e o dever de augmental-a.Estamos aqui precisamente porconfiarmos nos valores eternos daPátria; e quando dentro de pou-co — e nenhum de nôs pôde maisreviver este momento — subir noalto do castello a bandeira sob a

qual se fundou a nacionalidade,veremos, como penhor que con-firma a nossa fé, a cruz a abra-

çar, como no primeiro dia, a ter-ra portugueza"

«' 0ÊmÊm ¦

D^H^**^.*1*^ -'.^^t^tKÊD^Y^mmwti^^lM^' ^^¦Bfe^B^^^*.*'if *^ ,'*^E_^B*-:__^fln9t *Wü ^ Jjw .-'_-i:*1 ^/VaJ^„__ - 'c*—* F"*Vaf_R£___Bfl

Matriz da Várzea, cujas obras vem de ser terminadas este anno. Em Gothico estilizado,representa Tm dós fortes motivos de attracção da cidade. O seuJnter-or.cn- moderno

sóbrio, apresenta motivos architectonicos da maior opportunidade.Ha um mez. foi Inaugurada a

elegante ponte .Marechal Mendesde Moraes. Outra ponte — narua Teffé — cst.á em construcção,feita em concreto, em substituição:i uma de madeira, velha, que re-

USINA HYDRO-EI.ECTRICAMUNICIPAL

Pelo seu clima e palzagem, The- interventor Amaral Peixoto, a di-

rezopolis é tuna das grandes at- rectoria da Associação Commer-trioeõos no Brasil, para o turis- j ciai obteve todo apoio e solidário-t-i e o veranista, e. no Estado do dado daquèlle illustre homem pu-Rio de Janeiro, um dos munici !«-~ '¦ ¦•>""-" "i"(i™

pios do maior importância eeono-mlca e financeira.

O município nascia em 1891.Trinta annos depois, arrecadavaapenas duzentos contos de réisannuaes. E' quando Therezopolis,como cidade, começa a progredir.

INSTUCCÇAO PUBLICA

Com vinte e oito escolas muni-cipaes, que funecionam regular-

blico a utilissima Iniciativa.

prosentáva perigo imminente parao pedestre. Logo que terminaremas obras desta, inicinr-se-ãp os

Veranistas, turistas, moradores! trabalhos de outra, pura vehiculos,o imprensa clamavam, de longa! na rua O. Bernard-"data, contra o lamentável estadoda illuminaçâo publica em The-rezopolis, o que redundava em des-prestigio para a pittoresea cidadeserrana o os seus administradores.

E' que Therezopolis, nos ulti-

Therezopolis cresce. Ainda liavários problemas n solucionar-se:o dc melhor abnstecinientii deágua adlrecta, í)0. mnum grande hotel

o da rodoviahospital, o de

(.'bino existe,

auemento da capacidade da antiga uzina hydro-electrica foi feito. Sua potência au-

gmentada de 100 KVA. Novo grupo foi montado, a barragem reformada e W?™%à*:casa de machinas reconstruída, apresentando hoje um aspecto de °rfnm«llpcuí0esct,^,^

publicámos. As obras para uma nova captação estão em andamento, sendo que a estradapara um novo canal vem sendo construída activamentc.

mente a administração Assis Ri-, mos tempos, crescera em demasia, graças ao auxilio offlclal, em Po-

belm insValíou, em março do anno | de modo a tornar deflcientissimo ços de Caldas, Minas,

rrente, uma escola nocturna, na; o serviço da luz electrica.Várzea, para operários o commer-1 Encontrando em ruinns a barra-ciarios, tendo alcançado um exi- • KPm ,i;l Usina Hydro-Electrlca

assumir ns responsabilidades dadirecção municipal, cm julho de10311, o prefeito Assis Ribeiro co-rajosamento atacou o problema, e,com os recursos municipaes ape-nas, embora precários, no momon-to, conseguiu reconstruir a Usina

Além da conservação de 107 1(1-1 Hydro-Elcctricn, augmentando-lhe

to acima da espectativa maisoptimista; em tres semanas, o II-vro de matricula registrava du-zentos e doze alumnos.

RfiDE RODOVIÁRIA

lometros de estradas, o municípioacaba de ligar o .1.° no 2.° distri-ctos de Therezopolis, o que cons-titula uma aspiração de vinteannos da população local. E' uma

força motriz, melhora ndo-lhens Installações e o immovel cmque se acha Installada.

Esforço quo representa uma ga-rantia do seis nnnos para o seu

CLIMA E PAIZAGEM-

Não será supérfluo Insistir namaravilha que é a palzagem deTherezopolis, ondo as montanhasesculpem, desde a "Mulher dePedra" ao Frade", tendo, na vi-zlnliançu, o "Dedo de. Deus", e on-de ha cascatas como a do Imbúhy,e, entre outros, um bairro apra-zivel, que os pinheiros ombelle-zam, como de Quobrn.-Frasoos,cujo nome pittoresco esta indi-cnndo os milagres que produz nosque nâo têm sando...

Todos os verões, a.ugmenta •

"Maquete" do novo edificio da Prefeitura de Therezopolis.

realidade a estrada de penetraçãoCórrego Sujo, com 10 kilometrosde extensão.

LIGAÇÃO DIRECTA COM ORIO DE JANEIRO

Secundando o esforço do pre-feito Assis Ribeiro, a AssociaçãoCommercial provocou, recente-mente, um movimento de opiniãopublica em favor da abertura deuma rodovia que ligue, dlrecta,Therezopolis ao Rio do Janeiro.

Tal estrada eqüivalei a a appro-ximarrão npena

funcclonamento regular, tornan-do-se, ainda, o Immovel daquellaUsina, com um novo ajardina-mento, ponto dos mais plttorescosde attracção do turista c vera-nista.

THEREZOPOLIS CRESCE

A cidade progride — eis umaevidencia incontestável. Ali seinstallaram, recentemente, maisdois estabelecimentos bancários..1.1 conta com uma colônia de fé-rias, dirigida pelo professor JoãoCamargo. Constróem-se casas cm

Hias cidades, que fica-j quasi todas as ruas. Valoriza-senma distancia de a propriedr.de Immobllinria.

Assis Ribeirohora o meia. nmn dn outra, qu.nn- I A administração , , ,. .do actualmente o estão pela via creou. por derroto, a bibhothcraférrea por tros horas. I municipal, o que suscitou o rogo-

Recebida eu- audiência, rjelo silo da mocidade de Therezopolis.

numero de brasileiros e estran-geiros que procuram a cidade ser-rana, para repouso. Também, noinverno, o clima é admirável, comdias seccos, de sol topido.

Anno a anno, tornam-so os ho-teis deficientes para ncolher aavalanche de turistas e veranis-tas. Quem uma vez visita a clda-de de clima incomparavel. não aesquece mais. Homens do lctrH3procuram-na para escrever livros,

A respeito da palzagem deslum-brante de Therezopblls, ninguémestranha r\wo atG os tat>elli;irs fo(ornem lyricos e lembrem a musade Antônio Nobre :

" Que de ns [*intnrc-5 <!¦*. mru ra'*- **¦[tranho.

Onde «Ho tll'*, que nio vem pinl-r?-"

r r ¦ri"''1 íHísasáü^sa g^jpp^fii^ã^figCT SS&S&SBSJBWi

CORREIO DA Mi NHA — Sabbado, 15 dc Junho de 1940

A5 ACTIVIDADES DA FEDERAÇÃODAS INDUSTRIAS DE SÂO PAULO

Decorrido o prlinolro soeulo dod-bcobrlnieiito, qual o panorama(,uo offorcco o Brasil no observa-dor sereno que csplu o passadoatravés das paginas- Impassíveisda Historia?

A agricultura ensaia, tímida-mente, os seus pnssos, mas semuma syslematlznção do culturas.A metrópole sô se preoecupa como assuenr, fixando suas vlHtas noouro, na prata e nn p/to-BrnsIl..Vôo era, apenas, o fidalgo quemse eximia de trabalhar: ern, co-nio Já nolon illustre publicista, opróprio vlllão, o caniponlo, quose vingava dc sua antiga situaçãode pária, assumindo a exploraçãodo indlo e do negro.

As minas — Marchando paraas minn_, a procura da riquezafácil, os agricultores abandona-vam as lavouras. O natural daterra foge ao cnptlvelro. O reme-dio era recorrer ao preto-braçoque abundava na colônia ali de-fronte. O commercio do escravoscresceu, ainda mais, quando, poriniciativa dn Marquez de Pombal,foi restaurada a lei de 1609, quei ornava livre o indlo.

Assucar c outros produetos —Vários eram os engenhos espa-lhadns, principalmente, pelo llto-ral. Produzíamos, além do assu-ear, fumo, mandioca, cereaes ealgodão. Iniciávamos a fabrica-ção de tecidos grossos. São Vlcen-te começa a desenvolver a indus-

i i-ia vinícola, fabricando oxcollen-ie vinho. E plantava trigo. Am-has actividades desapiiarcceramr.or determinação da Coroa, quovia nellas um perigo para a in-dustrla similar da metrópole. Porvolta de IODO, é probibldo o fa-brlco de hydromel e aguardente,sendo destruídos os nlainhlques.

Minas dc ferro — Ha noticia dadescoberta da mina de ferro doBiratjoyaba, no sertão de Sornca-ba, attrlbuida a Affonso Sardinha.l-'oram inslallados, ali. dois for-rios. tratando, direotamente, o mi-rerlo. Só muito mais tarde, em1705, é que se fundou, na mes-ma região, uma fabrica de arte-faetos de ferro, da fundição deJoão d« Oliveira. Figueiredo. De-pois, em 1810. a fabrica dc Ipa-nema. *

Inexplicáveis, muitas vezes, asprovidencias da metrópole em re-lação ao desenvolvimento da co-ionla. como, pur exemplo, a sup-pressão do offlcio do ourives,proliibição dn. cultura do cannade assucar no Maranhão, destrui-cão dos cannaviães e engenhos de'Minas Geraes. extlncção da raçaninar, prohlbição das inanufa-duras...

O alvarà-regio dc 1785 — ACoroa, pelo Alvará Réglo de 6 dejaneiro de 17S5, deu. na Indus-tria nascente, um golpo de mor-te. A suppressão attingla as ma-hufacturas de algodão, Unho, seda,iâ. praia o ouro. Tratava-se desalvar a industria, portugueza. Dl-to Alvará, foi conseguido por PinaManlqüé, Iritendente-geral de Po-lida., administrador da Alfândegade Lisboa o feltor-mór daa Allan-rtegas do ."Reino, que representouao ministro Martinho de Mello eCastro. A prohlbição só não at-tingiu o preparo de tecidos gros-selros para enfardaniento e ves-tuarlo de escravos. Pediu PinaAlanlque, Insistentemente, a pro-vldencia. "porque, depois, serádifficultoso o cohlbll-os" (os tea-res).

Nova êra — O príncipe regen-te d. João, chegando ao Brasil,em íSOS, não se contentou emabrir nossos portos uo commer-cio internacional, as^im como re-vogou o absurdo Alvará — "de-selando promover e udeantar ariqueza nacional e sendo um dosrnananclaes delia as manufactu-ias e Industria, que multiplicame melhoram e dão mais valor aosgêneros c produetos da agricul-tura e das artes e augmentam apopulação, dando que fazer amuitos braços e favorecendomeios de subsistência a muitosvassalos, etc. sou servido a abo-lir e revogar toda o qualquerprohibtção que haja a este res-peito e ordenar que, daqui emdeante, seja licito a qualquer dosmeus vassalos, qualquer que sejao paiz em que habite, estabelecertodo gênero do manufacturas, semexceptuar alguma", etc... EsteAlvará foi assignado a 1° de abrilde 1808, referendando-o d. Fer-nando José de Portugal.

Industria do ferro — Não pa-rou ahi a acção do príncipe emfavor da industria: pensando emdesenvolver aqui a siderurgia,mandou vir technicos do VelhoMundo, que estudaram nossos re-cursos mineraes e a possibilidadeda Implantação da industria doferro. Instailou-se, pouco depois,como já ficou dito, a fabrica deIpanema.

Primeiros mdwsírías paulistas— São Paulo inaugurou uma fa-brlca de tecidos de algodão em1811, a primeira no gênero, masque teve vida ephemera. 40 an-nos após é que se tem noticia deuma industria idêntica, cm Soro-caba, movida a vapor.

Ali por volta de 1S50, segundodocumentos officiaes. existiam, naantiga província de São Paulo,fabricas de chapéos, tecidos, llcó-res, velas, charutos, gaz hydro-genlo, do polassa, de vidro o umafiação de seda — todas dispondode pequeno capital e com escassaproducção.

Como já notou, em brilhantetrabalho, Roberto Simonsen, pres-sBes externas, de natureza polltl-ca, fizeram com que permaneces-semos, até melados do século pas-sado, em regimen de livre cam-blo. Não era possível, portanto,implantar, no paiz, qualquer ma-ntifactura de valor, que pudesse.desde o inicio, competir, no pre-ço e na qualidade, com a pode-rusa industria inglcza.

Pliase agrícola — De 1S30 cmdeante São Paulo Inaugura, aépoca da prosperidade, asslgnala-da, justamente, pela phase agi-1-cola. A Província deixa o seu ma-rasmo. As terras são uberrimas.O homem passara pela prova dasarrancadas épicas, através dossertões ásperos. E começou oprogresso. A malta virgem cedelugar aos enfezaes perfilados. Iml-tando a iniciativa de Mauá, de1854, os paulistas estendem paral-leias de aço no chão, começan-do suas actividades a Ingleza, aPaulista, a Mopyana. No ocasodo Segundo Império, era SãoPaulo possuidor da maior planta.-ção de café do Brasil e Santoso maior porto de exportação des-se produeto. O surto da rubia-cea deu, uo Estado, novas e es-plendidas possibilidades.

A Immlgração — Em ISSO, oshnmigrantes começam a chegarem grandes levas. São Paulo, an-tes de 13 de maio. organizou otrabalho livre. (í conde de Par-n.-ihyhn, presidente da Província,com admirável descortino, lucre-meiitou a Immlgração. Dispondoo governo regional, em curto pra-7:0, S mil contos com a Introdu-ccão de braços. V.' cnristruldn agrande Hospedaria da Mocóca.Em 1SS5 e 1SSR. recebíamos, res-pectivamente, ti;500 e 9.531! tra-balhadores. Em seguida, temosestes dados:

São Paulo, eom ".100 fusos, 3Í1IÍlenrns e uma producção de1.07O.MO0 metros de pnnno. 240.000Klloa de fio c 11.000 dúzias demeias.

A verdadeira organização In-diiHtrlal paulista, podo-so dizer,teve começo em 1888, com a Inau-gurnção da primeira fabrica dotecidos do juta, aqui Installadapela firma Alvares Penteado &Filhos. Coincide com a mudançadn regimen, a Inslallação, em So-rocaba, das fabricas do tecidos dealgodão — "Votorantlm", "SantaHosalla" e "Santa Maria" — e,em Americana, a "Carloba".

A introducçáo de trabalhadoreseuropeus, assim como a organi-zaçáo do trabalho livro, favoreceuo desenvolvimento, não só da la-voura de café, como das demaisactividades, sendo bem emprega-dos, portanto, os 170 mil contosdlspendldos por São Paulo, com aImmlgração subvencionada.

Trabnlho livre e Immlgraçãodotormlnaram a formação de ummercado Intorno de alguma Im-portanoia para os produetos In-dustriaes.

1908 asslgnala o primeiro gran-do surto da Industria paulista,perfeitamente explicado pelo crês-cimento da população do Estado:

.4 mios

18011S261S62187219001910

rTooitotlfCS

209.218258.000677.248887.354

2.282.2793.300.000

MEDICINAE CORAÇÃO

A acção do "Iodastenil"nos males cardíacos

O lodo foi sempro um grandemedicamento em diversas affe-rções ou deficiências do orgnnls-mo. Especialmente no tratamen-to das atfecçflos glnndularcs, ma-les cnrdlncos, arterio csclerose,angina pectorls, lymphatlsmo,rhomnatlsmo, papelra, etc, etc.

Uma única dlfflculdado havlnpor vezes no emprego do Iodo,pela formação do ácido lodrldlco.constituindo o chamado "lodis-mo", contra Indicado cm certosorganismos, ESBa unlca opposl-ção clinica desappareceu no me-dlcnmcnto hojo de uso universalna medicina, o "Iodastenil", doeffeltos maravilhosos no ampn-ro, allivio e tratamento das mo-lestlas do coração, prlnclpalmon-to, considerado tambem comooptimo fortlflcante geral de orga-nlBmos debilitados, tanto na In-fancla como na velhice, o queprova a sua excellente e luoffen-siva composição.

O "Iodastenil" deve ser usadopelas pessoas cardíacas, habitual-monto, para evitar perigos, cons-titutndo por si só uma medicina.Nas de edade avançada, então,além do amparo do coração, con-serva o equilíbrio orgânico, for-falecendo o sangue e a circula-ção. Bastam umas gottas por dia.

(30365)

Energia electrica — Os pro-grossos da eloctrlcldade e a cons-trucção dc grandes usinas deenergia electrica, constituíram, aomesmo tempo, um dos factoreaessenciaes á evolução industrial,O progresso e o preço das ma-chinas operatrlzes já observouKoberto Simonsen permlttiram oestabelecimento de industrias mé-dias de transformação, baseadasna dlsponliblldado dessa energia.

Em 1907, segundo estatísticalevada a effelto pelo "Centro In-diiHl.rlnl do Brasil", nosso Estadoestava collocado cm 2° logar,quanto á producção industrial —16 % sobro o total do Brasil,mantendo a primazia o DistrictoFederal, com 30 %. O valor daproducção Industrial paulista su-biu, do 293 mil contos, cm 1914,a 1.073 mil contos em 1920. Orecenseamento desse anno de-monstra, expressivamente, que,dos capitães Invertidos nas In-diistrlas do paiz, até esse anno,menos de 10 % tinham sido appll-cados anteriormente a 1SS5; 23 %,entre 1S80 e 1.895; 11 %, entre1S93 o 1905; 31 %, entre 1905 e1911, e 2."> %. entre 1914 o 1920.Vale notar que. até 1907, o Dis-tricto Federal é o maior produ-dor industrial do Brasil. A par-th- desse anno, cede o passo aSão Paulo, quo se avantaja cadavez mais sobre as demais regiõeseconômicas do palz, attinglndo,presentemente, a 40 <!ó da pro-ducção nacional. O Districto Fe-deral conserva, até hoje, o 2o Io-liar, com 20 % da producção to-tal, vindo, eiu seguida, o HioCirande do Sul e Minas Geraee.

Potencialidade — A producçãoIndustrial paulista sobe a 5.000.000de contos de réis. Só cm saláriosannuaès, as industrias do Estadopagam cerca de SOO.000 contosde réis. Em média, os saláriosdevem representar de 12 a 15 Vodo valor da producção.

Na. arrecadação do Imposto rieconsumo, em 1938-, São Pauloforneceu 41,6 %. Nos recolhi-mentos do Instituto de Aposenta-dorla e Pensões dos Industrin-rios, nosso Estado apparece com43.91 %.

Nos últimos cinco anno3, a pro-ducção industrial paulista cresceude 00 %, em relação a 1934. Astabellas do consumo de energiaelectrica, na capital, conformamessa asserção, pois, de 246.022.900k\v. em 34, o consumo attingiua 397.405.080 lcw., em 38, Pre-dominam, nas nossas industriasas textis, com 24 %; produetosde alimentação, com 22 %-, pre-paração de metaes, fabricação demachinas, etc, com 13 %; ves-tuario, artigos do fios e tecidos,10 %; produetos chimicos, com10 %. As matérias primas con-sumidas, no parque industrial doSão Paulo, representam, em umanno, mais de 2.000.000 de con-tos, não excedendo de 20 % amatéria prima Importada.

Espirito de classe — O primeironúcleo que se fundou, em SãoPaulo, em defesa da classe foi o"Centro de Fiação o Tecelagemdo Estado de São Paulo", cujo1" presidente foi o conde Fran-cisco Matarazzo e vice-presidenteo dr. Roberto Simonsen. Con-gregaram-sc, sob essa bandeira,apenas "alguns" elementos daIndustria, pelo que, em Io de ju-nho de 1928 — um século apósa Installação da primeira socle-dado de industriaes, 110 Rio doJaneiro — nascia o "Centro dasIndustrias do Estado de São Pau-io", transformado, poucos annosapós, na "Federação das Indus-trlas do Estado de São Paulo".Esse é um órgão de assistência,de amparo e incentivo ás indus-trlas. e que foi declarado de 11 ti-lidade publica pelo decreto esta-dual n. 6.695. de 21 de setembrodo 1934.

O programma do Centro vemsendo rigorosamente cumpridopela Federação das Industrias,que, conduzida por homens affel-tos ao dla-a-dla do trabalho, comconhecimento de nossa reaildadeo perfeita visão panorâmica daeconomia nacional — tudo temfeito para o engrandecimento econsolidação da Industria, vlsan-do, simultaneamente, p desenvol-vitnento dos interesses ligados aocapital e ao trabalho. Nesse equl-librlo, encontra a Industria abase de sua prosperidade. A Fe-deraçâo defende todas as forçasproduetoras, não distinguindo na-clonaes e estrangeiros, grande oupequenos Industriaes, esta ouaquella especialidade. Ampararas Industrias — é a sua legenda,que consegue realizar milagres.Dahi, o prestigio da grande or-ganlzação patronal, a maior, nogênero, na America do Sul, e quocongrega, em seu selo, 1.400 as-sociados.

Cooperação — Hoje, proseguea grande organização de classeno seu labor incessante, reallzan-do uma obra verdadeiramente no-tavel de coordenação das classesproduetoras, cooperando, sempre,com o poder publico para a boaapplicaçâo da lei, conforme asnossas realidades.

Orienta a Federação das In-dustrlas do Estado de São Paulo,o dr. Roberto Simonsen, quejunta, ás suas qualidades do mo-derno engenheiro c industrial, asdc eminente economista e escri-ptor de largos recursos. Ao seulado estão os dlrectores: 1° A'ice-

TROVAS

Ckegastc... parece um sonho!Que grande satisfação!

Ter nos meus olhos, teus olhos..Ter na minha, a tua mõo...

Infelizmente ha na Urra,Um paradoxo bem triste:

Todo o Mundo odeia o Guerra.,,Entretanto a Guerra existe!

fia faço tinte e tres annos.Já sonhei.,, amei.., soffri..,E tenho mais desenganos,Que os annos qve já vivit...

Sorrias.,. e eu te beijeiNeste momento preciso...Desde então fico» gravadoNos meus lábios, teu sorriso...

Todos falam mal da vida,Q\tt cila c triste e bem mim...Mas ttdo mundo ama a vido,Mesmo a vida sendo assim,..

Minha vida è tão serena,Eh sou tão feliz emfim,Que eu tenho medo que um d\a,Não seja feliz assim.. ¦

LUIZ OCJ.WIO

VIAGEM AO BRASILA MANDO DE SUA MAJESTADE MAXIMILIANO JOSÉ' I, REI DA BAVIERA, REALIZADA E DESCRIPTA DE1817 A 1820 PELOS DRS. JOH. BAP. VON SPIX E CARL FRIEDR. PHIL. VON MARTIUS — MUNCHEN 1823.

fítiHEHICRANIAN«^

S.viiiplumu quusl cer-,to de uniu fiiiiechwjniiincnto do estorna-go e dos intestinos.

A MAGNESIAS. PELLEGRINO

(PHODEI.)

é o purgante uuiver»salmcnte preferido,porque sem nenhum'distúrbio, limpa, rc»fresca e deslnfectn oestômago e os In-

testlnos.

MAGNESIAS PELLEGRINO

O Serviço da Patrimônio f/uf*tático ê Artistico Nacional orga-nisou, no Rio, uma exposição per.íiiotientff com o fim dc interessarum grande publico na obra bene-mrtita de salvar e conservar tudoquanto se prende ao passado daBrasil. Ninguém melhor do queSpix, Marlius r Rugcndas souberecordar o Brasil antigo e assime para louvar que, finalmente, es,

' tas vbras tenham sido traducidaspara a português. Transcrevemosa seguir alguns- trechos.

(Trectio do livro eeRUndo —Capitulo I, publicidade na Revivta Naciot1.1l dc Educação N.°1011).

O dia era límpido e claro de ummodo encantador. Um vento fa-voravel levou-nos além do cabo.Apesar da distancia, apresentou—se, 0111 breve, ã, nossa vista a ma-gnlfica entrada da Bahia do Hiodo Janeiro. A direita o á esquer-da da entrada levantam-se roche-dos escarpados banhados, pelasondas do mar. Do mesmo modo oPão do Assucar, que surge ao sul,em fôrma de um cone" de assucare é o conhecido slgnal para o na-vlo distante. Approxlmavamo-noscada vez mais dessa encantadoraperspectiva. A tarde alcançamosaqnelles rochedos colossaes. Pas-sanrio por elles chegamos a umgrande «anphltlieatro que pareciaum manso lago Interno. Ilhas en-cantadoras, limitadas ao fundo poruma gigantesca cadela de monta-nhas, espalhadas labyrintlcamen-te, davam a Idéa de um jardim pa-radlslaco fértil e majestoso. Afortaleza de Santa Cruz annunciouâ cidade a. nossa chegada. Algunsofficiaes da marinha trouxeram-nos a carta afim de podermos na-vegar para diante (Pratica). Em-quanto isso os olhos de Iodos per-diam-se numa região, cujo encan-lo, sobrepujava cm matizes, emvariedade e em esplendor, todasas bellczas da natureza IA por nósvistas. Do mar azul escuro sur-gem as margens lllumlnadas pelosol e do seu verde vivo reluzembrancas e numerosas casas, capei-Ias, pgrejas, e fortes. Por detrásdas torres elevam-se audaciosa-mente montanhas de fôrmas gran-dtosas cujos lados ostentam cmInfla exuberância e fertilidade afloresta tropical. Um perfume am-hroslaco espalha-so destas selvasmaravilhosas. Encantado velejao navegador por estas ilhas co-bertas de maravilhosas selvas depalmeiras. Diante dos olhos ma-ravilhados mudavam os bellos egrandiosos scenarlo*. Por flui sur-ge a. capital do novo reino festi-vãmente illunilnada pelo sol bri-Ibanle. Passamos junto a pequenailha das Cobras e lançamos ancoraás 5 horas da larde. Um senti-mento Indiscrlptlvel apoderou-serie nó* nesio momento em que an-coramos num outro continente,emquanto o troar dos canhões ea. musica, de guerra nos saudava eannnnclava o fim de viagem ai-cançndo com felicidade.

ESTADIA NO RIO JANEIRO

(310011

Presidente, Morvan Dias de Fl-gueiredo; 2° Vice-Presidente, Dr.Carlos Pinto Alves; Io Secreta-rio, Dr. Antônio de Souza Nos-c.hese; 2o Secretario, Sr. ArnaldoLopes; 1° Thesoureiro, Sr. Egy-dio Blanchi; 2° Thesoureiro, Dr.Marlano J. Mascondes Ferraz;Dr. Armando de Arruda Pereira,Sr. Benjamin Ribeiro. Dr. Eloyde Miranda Chaves, Dr. EduardoJafcto, Sr. Francisco Maldonado,Sr. Horaclo Frugoll. Sr. JorgeGriesbach, Dr. José Carlos deMacedo Soares, Dr. José de As-sis Ribeiro, Sr. Luiz Ferreira Pi-res, Sr. Com. Manoel do BarrosLoureiro, Sr. Octavlo de Sa Mo-reira, Sr. Orlando Augusto deToledo. Dr. Paulo Álvaro de As-sumpção, Sr. Paulo Pereira Igna-cio, Sr. Pedro de Assis Oliveira,Sr. Conde Raul Crespl, Sr. Theo-philo Olyntho de Arruda, Dr. B.Manhães Barreto, Sr. CarlosEduardo de Azevedo, Sr. Germa-no Schuetz. Dr. Heitor Freire deCarvalho, Dr. Orlando da CostaMelra, Sr. Numa do Oliveira eo Dr. Guilherme Vldal Leite Ri-beiro. Secretario Geral.

O capital declarado das firmasassociadas monta a mais de2.000.000 de contos de réis, ou,sejam, mais de 00 % do capitaldeclarado das nossas actividadesIndustriaes. Os proletários empre-gados, nessas industrias, sobem a160.000, 65 % do operariado total.

Organização technlca perfeita,a Federação possue vários de-partamentos especializados, que,com presteza, attendem a todos osinteressados. Qualquer que sejao assumpto em debate e que digarespeito & classe, como Justiça doTrabalho, Vondas e Consignações,Salário Mínimo, Taxa de Água.Imposto de Consumo, TarifasAduaneiras, Syndlcallzação, a Fe-deração das Industrias esta Bem-pre a postos ná defesa dos legi-timos interesses das Industrias,não só de São Paulo, mas do Bra-sil. No momento, a prestigiosaassociação do classe patrocina arealização, na Capital bandeiran-te, da Feira Nacional de Indus-trlas, exposição que reflectlríi.certamente, o progresso Industrialbrasileiro, contribuindo para ap-proximar, ainda mais, as diversasregiões do palz. O grande cer-tamen a ser Inaugurado a 3 deagosto próximo, mostrará, aoBrasil, em toda sua pujança, oparque paulista, que, por sua vez.ficara conhecendo as realizações,nesse sector da economia naclo-nal, dos demais Estados.

(33641)

Quinquenuios Immigranti

1SS7/91 299.1 IS1892/91; .,-... 4U.-7B!1897/901 . -. . . 270.S7-:1902/906 IS2.5441907/11 ..... '.'17.0H1912-10 311.412

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8 — RUA SÃO JOSÉ' — 10 Ic;4TS1)"uilHlllllilHIlUHUUHIIHIIIIllllHHUil

Na. manhã seguinte, 15 de julho,deixamo-nos levar e navegarmospara a terra entre a grande aza-fama dos navios europeus e ca-noas tripuladas por negros e mes-ticos. Sobe-se ahi as escadas deuni bello molhe de pedras, de gra-nlto. Achamo-nos então na espa-cosa praça principal da cidadeque é constituída, pela residênciaImperial e construcções partícula-res. Com muito esforço pudemo-nos desvencllhar da barulhentaturba de homens seml-nu's, pre-tos e mulatos. Estes com a suaimportunldade peculiar nos ofte-reclam os seus prestlmos.

Atravessamos muitas ruas rr-cttts e regulares. Alcançamos fl-nalmento uma hospedaria Italiana,então unlca na capital brasileira,onde encontramos a primeira hos-pedagem. Dias depois alugamosuma casinha no arrabalde S. An-na, que se recommenda pela situa-ção elevada no declivo de algumascolinas e pela vista que descor-

I tina sobre o morro do Corcovado.| Nessos livros. Instrumentos e ou-

trás coisas foram trazidas até ahinas costas, dos negros. A alfande-ga não fez Impecilho algum, logoque soube que chegamos, com afragata "Áustria" e sob a prote-çção de Sua Majestade o Impera-dor da Áustria. Egualmente tudoparecia se atilar afim de facilitara nós, noviços, os primeiros nego-cios para a fixação da nossa casano solo americano.

Para grando prazer nosso, en-centramos, o Conselheiro impe-rial russo e general cônsul vonLangsdorff, conhecido por suaviagem ao redor da terra com ocapitão von Krusenstern, que nosrecebeu com cordialidade. Tam-bem vários patrícios allemães quemoravam no Rio de Janeiro emvirtude de negócios commerciaes,procuravam-nos para nos seremulels, sempre qiie possível.

Fora da pntrla commum, esta.vamos ligados a elles pelo lnteres-sé-que possue uma nova, estranhae rica natureza. Ditam os nossossentimentos, externar aqui, comreconhecimento, os nomes dosnossos honrados patrícios, ossenhores: Schelner, Hindrlcks,Schimmelbruscb, Deussen, Froe-llch e Dumiing. Tambem os so-nhores von Echswege e Feldner.tenente-coronel, no reino por-tuguez.

Servindo no corpo de engenhei-ros, o primeiro achava-se entãopor acaso em visita no Rio de Ja-nelro, fora da sua guarnlção deVilla Rica. Residindo ambos du-rante vários annos no Brasil, bemInformado? do Interior do palz aju-daram-nos multo com seus conse-lhos amistosos no tocante ao nos-so estabelecimento.

Ao nos deixar o ministro aus-trlaco, Frelb, von Nevou, que seinteressava com a máxima acti-vidado pelo nosso emprehendl-mento, recebemos uma carta derecommendação (Portaria), regiaa qua! nos permittia livre transi-to e investigação na Província doRio de Janeiro e nos recommenda-va egualmente ôs autoridades emvirtude do auxilio possivelmentenecessário.

Quem liga o pensamento da no-va terra, conhecida somente hatresentos annos, com o pensamen-to da completamente nova, selva-gem e Insuperável terra, em todaparte ainda pujante. pôde consl-derar-se na capital brasileira, ape-sar de estar fora delia. MúltiplaInfluencia da velha e culta Euro-pa expulsou o caracter das selvasamericanas, desse ponto da Colo-nia. e conferiu ás mesmas um ca-racter de mais alta civilização.

A língua, o costume, o estylo doconstrucção e a concentração dosproduetos Industriaes de todos oscontinentes dão â praça do Rio dcJaneiro um caracter europeu. Oque entretanto lembra ao viajantedesde logo. quando salta em ter-ra, que se encontra num contlnen-te estranho, ê sobretudo a multl-dão de homens negros c- mulatos,que cm toda parte se acham comoclasse operaria.

De resto, foi-nos esta vista me-nos agradável do que surprehen-dente. A baixa e crua naturezadesses homens seml-ntis e Impor-tunos mellndra o sentimento caro-peu. daquelle que partiu ha pou-co de sua pátria, de costumes fl-lios r formas agradáveis.

Rio dc Janeiro, ou propriamente.

São Sebastião, geralmente deno-minado Rio, esta situado a. margemda grando Bahia, que se estendoainda tres vezes tão distantepara o norte do contlnonte, quan-do se conta até o logar em queancoramos. Abrange a parte nor-te uma língua de terra irregular,situada a margem leste, que se es-tende para o norte e se une aocontinente na direcção sul. A pon-ta oeste da língua de terra é aPonta do Calabouço. A pontamais para o norte, em frente daqual esta situada a pequena ilhadas Cobras, é a do Armazém doSal. Ao longo da margem, entreas duas pontas esta construida aparte mais antiga e mais impor-tante da cidade. Estende-se nadirecção N. W. para S. O. e pos-sue o aspecto retangular.

A região i em geral plana. Naextremidade norte levantam-secinco colinas alongadas e tão pro-xlmas do mar, que sô deixam es-paço para uma unlca rua â mar-gem. A cidade é dominada na dl-recção S. e S. O. por varias co-Unas cobertas dc matta Junto doCorcovado. A parte mais velhada cidade, a nordeste, é cortadapor oito ruas parallelas, rectas ebastante estreitas e são divididaspor muitas travessas em angulorecto, formando quadrados. Aoeste da cidade velha ha um gran-de campo, Campo de S. Anna eque separa esta da cidade nova.Por ultimo, a maior parte surgidadepois da chegada da corte, une-se por melo da. ponte de S. Dlogocom a parte suleste ao bairro OeMataporcos, e por melo do grandearrabalde de Catumby com o pa-lacio Imperial de São Christovao,que fica na parte norte leste. Aponte de São Diogo fica em ei-ma, desse braço de mar deno-minado Sacco do Alfercs.

Mataporcos llmíta-se com ascolinas próximas do Corcovado eque se levantam na parte sudes-to da cidade. No logar em que ter-mina Junto ao mar. a série de co-Unas, surge a egreja Nossa Se-nhora da Gloria, que domina aparte sul da cidade. Dahi para osul. ns praias arredondadas doCattete e Botafogo são oecupadaspor séries interrompidas de casas.Casas isoladas estão espalhadas nopittoresco valle. que se estendodesde o Corcovado. O mais gracio-so é o das laranjeiras. A cidadejS está provida na sua maior ex-tensão de meia milha. As casasconstruídas na maior parte de pe-dias de granlto, possuem menor ai-tura e frente do que extensão. Oandar superior é feito de madeira ecoberto de tijolos. Em vez das an-ligas portas e Janellas com grades,vê-se aetualmente e já em todaparle portas e janellas com vidros.Possuindo as casas, segundo cos-tume oriental, saccadas fechadasdiante das Janellas, foram substl-tuidas, por ordem real, por b.i.1-cõep abertos. As ruas são namaior parte calçadas com pedrasde granlto e providas de passeios.No entanto, mui parcamente, e sôdurante algumas horas da noitelanternas, lllumlnnm Imagens davirgem. Tela regularidade dastuas, formam-se diversas praçasagradáveis, á vlsta, como a. doPalácio Imperial, a do Theatro.a do Passeio Publico ou a do Cam-po de S. Anna. Nas colinas aolongo da margem noroeste encon-tram-se grandes edificlos. Impõe-se principalmente o antigo Colle-glo dos Jesuítas e a egreja cons-truida pelos Benedlctlnos. Pos-suem uma vlsta grandiosa do mar,o palácio episcopal e o Forte daConceição.

A residência do antigo vice-rei.está na planície em frente do mo-lhe acima citado. Este edifício foiaugmentado pela egreja dos Car-molhas e foi preparado para afamília real depois da chegada dacurto. Não esta, porem, construídono grande estylo das residênciaseuropéas. Visto de fora, não semostra de um monarcha' de umimpei-lo com um desobrochar tãoesperançoso Em geral é nlquen-te e parecido com a parte maisantiga de Lisboa, o caracter deconstrucção no Rio. Parece, po-rém, que a arte da construcção.cujos trabalhos remodelam tãopromptamente uma das maioresnecessidades da vida, desenvolve-se com rapidez maior em compa-ração com as outras artes. A pre-sença da corte começa a lnfluen-ciar favoravelmente sobre o gos-to da architectura. Isso é demons-

trado peta casa da moeda, e varlaeconstrucções particulares no Cat-teto e om Mataporcos. Continua-(lamento são minadas colinas degranlto com duas finalidades.Uma para tornar a cidade maisespaçosa e mnls ligada. A outrapara embellczal-a com novos cdl-ilclos.

Entre as egrejas que não pro-porclonam bellas pinturas, nemobras de escsulptura, distinguem-se pelos dourados vivos a da Can-delaria e a de São Francisco doPaula pela Ma construcção. Im-põe-se pela situação elevada a daNossa Senhora da Gloria. O maisbello e o mais perfeito monumen-to na arte da construcção, que atéagora mostrava o Rio, ê o aquedu-cto concluído no anno de 1740, E'uma copia da obra de Johanus. V.unlco no gênero em Lisboa. E1de arco abobadado por onde desceágua potável do Corcovado para osrepuxos da cidade. O motor dessesrepuxos, situado na praça Impe-rial, Junto do porto, prove os na-vios. Ao redor delle acha-se sem-pre uma multidão de marinheirosdas nações as mais diversas.

O capitão Cook, sem razão, le-vantou a duvida a respeito da sa-lubrldade dessas águas para lon-gas viagens por mar. Sem razão,porque, marinheiros portuguezestem-na levado, como experiência,para a índia e trazido de voltapara o Rio de Janeiro, sempre in-corrupta.

E' oecupação constante cons-tritir novos repuxos para a cidade.Durante a nossa estadia, haviapreparativos para prover o gran-de campo de S. Anna de chata-rlz e uma nova canalização paralevar água & parte sudoeste dacidade. Numa cidade tão quente etão populosa ê a attcnçã.i do go-verno dirigida, e com toda a ra-zão, para abundantes fontes afimdc prover a cidade de água pota-vel. A distribuição da água feitapor negros sujos e em vasos aber-tos, ou em baldes e frequentemen-te horas depois do sol alto, deviaser mudnda pela Junta da saude.Sobretudo, um grande bem fariao governo aos habitantes se aágua fosse dlrectamente levada amultas casas particulares.

A bahla do Rio de Janeiro, umadas mais bellas e mais espaçosasdo mundo é a chave da parte suldo paiz e foi de ha multo tempocuidadosamente fortificada pelosportuguezes. A tomada súbita dacidade pelo francez Duguay-Trouinem 1710 e a quantia dn 246.S00.464réis (800.000 fl.) paga como res-gate, demonstrou a necessidade detaes fortiflcnções. A entrada édefendida principalmente pela for-talleza de Santa Cruz e por bate-rins de São João e São Theodoslosituadas em frente e um pouco aonorte do Pão de Assucar. A for-talleza de Santa Cruz está locali-zada numa língua de terra a oes-te de um monte Íngreme. A pas-sagem estreita que so forma entreelles. tem de largura cinco mil pése é dominada pelos canhões de umforte situado na parte baixa equasi no centro da entrada da ilhade escolhos, a Ilha do Lage. Deu-tro da bahla estão, os fortes deVlllegagnon e o da Ilha das Co-,bras. Ambos estão situados cmpequenas Ilhas não longe da cida-de e localizadas nos pontos maisimportantes para n defeza. Paraa Ilha. em ultimo logar menclo-nada, são trazidos como prlsionei-ros os criminosos de estado. Naprópria, cidade acham-se o Forteda Conceição na parte norte e asbaterias Monte, na parte sudoes-te. O seu estado de conservação,porém, não é dos melhores. ABahia de Bolafogo é defendida pe-Ias linhas da Praia Vermelha (1).

O fluxo e o rofluxo do oceano éacompanhado pelas águas Inte-rlores do Rio de Janeiro. Nas luascheias e nova surge a enchenteque. cerca das quatro horas emela da tarde, alcança uma altu-ra de quatorze a quinze pés. O re-fluxo dura um dia inteiro sem in-terrupção e a corrente é mais for-te na pnrte oeste da bahla. O co-meço da vasante, ao contrario, éassígnalado por uma corrente tur-bllhonante. A vasante dura pou-co tempo quando a comparamoscom a cheia e costuma correr coma velocidade de tres a quatro ml-lhas maritlmas por hora.

Por esta corrente já se deixa-ram enganar, algumas vezes, ma-rlnheiros e foram ancorar junto á

ribanceira, perto demais. Em con-seqüência disso soffreram naufra-glo, na chegada do refluxo, pois osseus navios não mais tinham altu-ra dágua necessária.

Um navio inglez, que com umafeliz viagem de Llvorpool, chegaradurante a nossa estadia e que an-corára Junto da Ilha das Cobras,soffreu, dentro do porto, um de-sastre dessa natureza. Com oamaiores esforços empregados pelatripulação da fragata "Áustria",para prestar o auxilio pedido, sôconseguiram salvar uma parte daamercadorias. O navio em poucashoras estava destroçado Junto dosescolhos.

O mar oecupa, quando alto, •especialmente no ochonochia, va-rias regiões ao redor da cidade, co-mo lagunas arenosas, que estãocobertas do plantas, Rhlzophora,Conocarpus e Avlcennla. Fica des-ta' maneiro, mudada, a baixadaarenosa no subúrbio de S. Annao golfo do Sacco do Alteres • arua principal depois da de SãoChristovao, em mar. Isto dellml-ta as hossas excursões através ovalle.

A porcentagem de sal dessaágua do mar é pouco menor da dooceano, e costas externas. Não éessa a razão porque nfio se pre-para sal na proximidade do Riomas. sim a existência em demasiade impurezas. A maior parte dosal aqui consumido ê trazido dasricas Lagunas salinas de Setúbal.Uma percentagem pequena vemtambem da visinhança do Cabo-Frio. para a Capital.

Devido ao commercio muito mo-vlmentado, o viajante encontranaturalmente por toda parte umsactividade inusitada e tumulto co-morcinl. Principalmente o porto,a bolsa, os mercados, e as ruaspróximas ao mar, onde predomi-nam as casas commerciaes euro-péaR, estão aplnhados de uma tur-ba de negociantes, marinheiros enegros. As diversas línguas quese cruzam na turba humana detodas as cores e vestimentas, ogrito entrecortado e repettldo como qual os negros carregam os far-dos de um logar para outro, oranger rouco de um carro do boispesado, sob o qual as mercadoriassão arrastadas peja cidade, o fre-quente troar dos canhões e dosnavios provenientes de todos ospaizes e finalmente o estalar dosfoguetes com os quaes os habltan-tes commemoram desde manhã,quasi diariamente festaB rellgio-sas. se misturam num barulhoconfuso, completamente estranhoao forasteiro.

A maior parte dos habitantes doRio de Janeiro é constituída deportuguezes ou seus descendentes,brancos ou mestiços. Habitantesamericanos primitivos quasi nãosão vistos ahi. Evitam quantopossível a cidade e sô apparecemno estranho borbortnho para elles,mui raramente e por acaso, se-melhantemente a aves de arriba-ção. Os que se acham mais pro-xlmos, pertencem & Missão de SãoLourenço, na Bahia do Rio deJaneiro, donde offerecem louça debarro. Outros vêm. ás vezes, demais longe, da região de Campos,no Districto dos Goytacazes, ou deArêas, uma pequena Villa no ca-niinho para São Paulo, ou MinasGeraes, acompanhando as cara-vanas de mulas, que põem esseslogares constantemente em com-ínunlcação com a Capital.

Os barqueiros morenos do por-to, que alguns viajantes tomarampor indios, são mulatos ou mestl-ços desses.

O primeiro americano, que ahivimos, era um rapaz do ramo an-tropophagò dos Botucudos de Mi-nas Geraes. Achava-se elle emcasa do nosso amigo von Lan-gsdorff.

O antigo ministro de Estadoportuguez, conde da Barca, pediunos commandantes dos distrlctosde indios em Minas Geraes, umcraneo indígena paia o nosso ce-lebre patrício, sr. Hofrath Blu-menbach. Não tendo encontradoopfiortunldade de arranjar um taldocumento morto, um dos com-mandantes enviou ao conde doisBotocudos vivos, que num ataquoimprevisto foram aprisionados porsoldados. O sr. von Langsdorffrecebeu um delles, o qual, em bre-ve, tornou-se-lhe multo estimado knão só servia como peça de ga-binete, mas tambem como colle-ctor de objectos.

Antes da chegada do rei cin-

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SOCIEDADE NACIONAL DEREPRESENTAÇÕES LTDA.

"SONAC //

Rua do Ouvidor, 68-1.° andai

RIO DE JANEIRO

REPRESENTANTE E VENDEDORA DA MELHOR

FARINHA DE TRIGO, TYPO ÚNICO

y'CATITA"DO MOINHO DE BARRA MANSA

coenta mil almas formavam a po-pulação do Rio. Esta era de talrnodo constituída que o numerode habitantes pretos e mulatos,sobrepujava consideravelmente odos brancos. No anno de 1817.contava a cidade, inclusive as de-pendências, mais de cento e dezmil habitantes. Deve-se levar emconta que, desde 1S08. aqui che-garam da Europa vinte e quatromil portuguezes. Essa importanteimmlgração de portuguezes, á qualse juntou uma multidão de ingle-zes, francezes, hollandezes, alie-mães e Italianos, aqui chegadadepois da abertura dos portos,parte como commerctantes e partecomo artezàos, tiveram abstraln-do outra qualquer Influenciaactuação sobre a modificação docaracter doa habitantes, cuja an-terlor relação quantitativa, entrebrancos, pretos e mulatos foi tol-talmento modificada. De prefe-rencia, porén* ê assignalavel, nes-se sentido, o novo Incremento re-cebldo, com a chegada desses im-migrantes, pelos commerciante3ricos da cidade e mesmo pelas pro-vindas do interior, vizinhas deMinas Geraes e São Paulo. Incre-mento egual receberam a civill-zaçáo, as necessidades vitaes e asIndustrias.

Propriamente, o Brasil não pos-suo nenhuma classe nobre. O ele-ro, os funcclonarios e aa famíliasabastadas do Interior, como tazen-delros e agrlcultures possuíamantes da chegada do Rei, de certomodo, todas as perogatlvas denobreza e dlstincções. A conces-são de títulos e postos pelo rei,attralu, uma parte delles, paraa capital, donde, acostumando-seao luxo e modo de vida dos euro-peus, muito dlfferente da anterior,começaram a influir nas outrasclasses do povo. Tambem, a9 pro-vindas afastadas do joven reino,compostas de habitantes que vlsi-taram o Rio de Janeiro, por curió-sldade, interesse pu questões parti-ciliares, acostumaram-se rápida-mente a reconhecer esta cidade,como capital, e adoptar os usos emaneiras de pensar, que depois dachegada da corte eram tidos comoeuropeus.

Não é de avaliar, a cada respei-to, a influencia da corte real, noRio. A presença da mais alta au-torldade do Estado accordou umsentimento patriótico em todo bra-

I sileiro. Sentimento este, que lheera estranho, emquanto, como co-lonla, era o Brasil governado pordelegados do rei. O Brasil adqui-riu um novo valor aos olhos detodos, pois tinha um rei em seuseio e mantinha relações diploma-tlcas com os paizes de alem-mar,Ingressando, de certo modo, norol das potências européas.

O rei procurava cada vez maisConhecer pessoalmente os recursosdo palz como tambem a defficien-cia do governo. Utilizava aquel-les e assegurava assim a manu-tenção da propriedade privada. Ocredito privado teve augmento. Oestado incerto, partidário e depen-dente do governo foi substituídopor uma ordem natural. Todo com-merdo publico soffreu uma fortemudança. Por isso e principal-mente em virtude da abertura dosportos ãs nações commerciantesde todo mundo, cresceram, a pas-sos de gigante, pelo grande movi-mento e extensão do commercio noexterior, o aproveitamento da ter-ra, a riqueza, o bem estar e a clvi-lização do palz. Mas parece que,a. passagem do Brasil, de colôniaa palz independente, não desper-tou tanta satisfação no própriopalz, quanto desprazer sentiu Por-tugal. Os brasileiros somente ago-ra, quando a experiência alargouseus horizontes, reconhecem comoas forças do continente, excitadaspor transformações políticas, sedesenvolvem rapidamente, do mes-mo modo porque rapidamenteatravessou os vários gráos de de-senvolvimento no período de dozeannos, nos quaes D. João VIÍJohann VI) pormaneceu noBrasil.

O Rei assignalou sua presençano novo reino pela criação cie tri-bunaes superiores o autoridades,que já existiam em Portugal. Em1808 organizou o Desembargo doPaço (Conselho ministerial do In-terior e Conselho do Estado);Conselho da Justiça (Conselho ml-nlsterlal da Justiça); Conselho daFazenda (Conselho ministerial dasfinanças); Junta do Commercio(o mais alto tribunal commer-ciai); Mesa da Consciência (Con-selho ministerial do culto); a Re-lação (Tribunal de appellação) doRio de Janeiro foi elevada a Sup-plicação (Tribunal superior deappellação).

Para todo o reino foi creadauma intendencla geral de policiae para a capital uma direcção po-llclal Independente. Foram aindafundados um erário, uma casa damoeda e um archlvo Real.

No anno de 1805 foi o exlsten-te bispado desde 1S76, dotado eprovido de um grande numero decapítulos. No anno de 1808 fun-dou-se uma Academia Real Mlll-Ur.

As capitanias foram mais exa-ctamente limitadas o providas comos tribunaes necessários.

Essas organizações, bem como adelimitação rigorosa da espherade actividade dos governadoresgeraes das províncias, a regula-mentação da jurlsdicção, o conse-quente levantamento dos dízimos

e restantes ImpoBtor, foram par»sos de gigante para o desenvolvlimento do novo reino. A historia,porém, reconhecerá no reinado oiD. João VI (Johann VI) uma fe»liz continuação da influencia, cria-dora do D. João III (Joliann IIli,arguto e poderoso Monarcha, v\i\cujas mãos formadoras, a ColonUcomeçou a ter forma o vida. A.presença do Monarcha e a dos aí •tos Juizes do Estado foram, ce ¦senclalmente, auxiliados na suuinfluenda natural e regular, ne> •sa nova terra, pela considerai "Amultidão de estrangeiros quaacompanhou a Corte ou aqui che-gâra pouco depois.

Machinistas e constructores iu»glezes de navios, ferreiros suls3ui,engenheiros allemães, artistas «fabricantes francezes, foram cha-ínados para ampliar as Industrias •nacionaes e os conhecimentosúteis. Essas tentativas do gover-uo para implantar no pais je»ven a actividade e habilidades eu-ropéas, Eão tanto mais dignas daattenção, quanto grandes obst.-t-culos se Interpuzeram a principio.Um passo Importante para a in-dustrla foi feito com o arsenal, doqual um pequeno projecto, na,verdade, já existia antes da chega-da do rei, muB só no anno de 1811,organizado c posto em completaexecução.

Na longa fila de casas Nio por»to, que são consagradas á fabri-cação das peças necessárias a--»navios, vêm-se agora torcer cor-daB de canhamo russo, forjar uten-silios de ferro suisso, cortar vela ido panno nordlco.

Os mais importantes material,que o próprio Brasil fornece, sitoa excellente madeira do cone •trucção, estopa e breu.

Nos estaleiros desse arsenal.proporcionalmente, occupam-.v!mais, com consumo de materiaesestrangeiros, do que os outros ai-senaes do palz, e o fornecem a,a-quelles que constróem embarca-ções.

Em primeiro logar, custam n-governo mais os materlaes aquiconfeccionados, do que quandosão trazidos da Europa. Os ops-rarios hábeis, que na maior par-te são europeus, só são mantidospor preço elevado, e os pretos eumorenos aprendizes sõ se acostu-mam dlfficllmente ã actividade eperseverança de seus mestren.Mas justamente esses sacrifíciosdo governo são necessários afimde formar escolas para industrluatão Importantes.

Assim serve esfa Instituição,como multas outras, de testemu-nho dos cuidados paternaes, q»:«não sô procuram os benefícios lm-mediatos, como tambem das gera-ções futuras. Aqui nessa terra,ainda virgem e não desenvolvida,em face do espirito ordeiro do re-gente, que so sente superior a es-sas mesquinhas ambições contra-rias e egoístas, vê-se obrigado porsua alta posição a criar uma poe-teridade melhor.

Pelo conhecimento perfeito daÍndole do povo brasileiro e o da,sociedade do Rio de Janeiro, veri-fica o viajante que os propósitosdo governo ainda não foram geral-mente oomprehendldos, e que umasituação colonial de duzentos an-nos modificou tão poderosamenteo caracter dos brasileiros, do nio-do que pudesse immediatamente,com a mesma energia que distln-gue o europeu, dedicar-se a oc-cupações serias na Industria, Ai--te, e Sclencia que augmentam afelicidade e a força interna de umEstado,

Até agora ha maiB gosto pelacommodldade, luxo e formas agra-davels da vida publica, que se ge-nerallzaram aqui muito mais rs-pidamente, do que propriamente,o gosto pela arte e sclencia. Em-quanto á formação desses ultimo*,nos paizes do norte, seguiu-se orequinte dos gozos da vida, vae-se, ao contrario, nos paizes do sul,do desenvolvimento da sensual! •dade e da vida publica para 6aperfeiçoamento da arte e dasclencia. Não se espera portantona joven eapltat ver os grande?e importantes institutos para oeducação e o ensino do povo, qu».ê costume encontrar-se na Evropa.

A bibliotheca, dádiva que o re!trouxera de Portugal para a ei-pitai do Brasil, está installada nr.edifício dos Terceiros da Ordem noCarmo. E' constituída do sete milvolumes. Os ramos de Historia oJurisprudência são os mais rlw-mente providos. A nós interessa-va especialmente, o manuscript"de uma Flora Fluminensls, isto t.do Rio de Janeiro. Essa obra contém descripções e bellas estampa»de multas plantas raras ou des-conhecidas. O seu autor è um certo Veloso. Está franqueada ao prblico durante a maior parto d"dia; entretanto aqui o interes;-»pela literatura ê tão pequena, qti«as salas quasi não são frequentadas. Por essa razão e pela atéagora ainda leve propensão pai-.progredir, com auxilio da scien-cia, está explicado, porque, o unir-íJornal, que desde a chegada d'corte ao Brasil era publicado so'io nome de Pafrfofa, sô poude cxlstlr durante alguns annos, ape-a.de ser dirigido a um grande publlco pela variedade de suas t.w»-denclas. Um acontecimento Lite-rarlo. porém, que merere *e*mencionado, ê a Chorograpln.

(Continua na 8.* osslna1

CORRETO DA MANHA — Sabbado, 15 dc Junbo dc 1010"•*» *" •«! r-tf» ¦'. ¦ w * * * ¦ #-rr-»>- ~rr. ¦¦: " -"tr" "TT*

A CAMPANHA DO TRIGO EM MINAS(Pelo Dr. José Monteiro Machado, chefe da secção de fomento agricola federal)

Pecuária mineiraA campanha rio trigo, conse-

»uiu Interessar vivamente os clr-culos technlcos o econômicos dopalz, reunindo nindn, em tornoliesse movimento, a sympathia detodos aquelles que acompanhamcom attenção o desenvolvimentoria. obra de reconstrucção nacio-nal. Nunca é demais insistir noquo isso representa para o Brasil.O trigo foi sempre, entre nôs,uma porta aberta ,1 evasão rto ou-ro accumularto com sacrifício.Produzindo-o para cobrir as ne-cessidade do consumo interno, oígrtcultor brasileiro realiza obrario melhor patriotismo, concor-rendo efflcientemente para res-taurar uma fonte extlncta danossa economia. E ê o que ellevem fazendo, ajudado pela adml-nlstração federal e dos Estados.

Em Minas, a producção de tri-go jâ attinge a cifras de grandesignificação.

O AMPARO OFFICIAIi

Tratando-se de cultura, aindaincipiente em nosso melo, justlfl-cam-se, multas vezes, as appre-ensões que assaltam os lavrado-res quanto A collocação do pro-dueto a preço compensador. Aesse respeito, temas feito sentirque o governo se encarrega daacqulslção, por emquanto, dascolheitas, a titulo rie incentivo,a com a finalidade de uma maiorpropagação de sementes produzi-das dentro das nossas própriasfronteiras estaduaes.

Julgamos que o amparo offlcialJâ objectivado nessa primeiraphase da campanha, seja um riosmotivos mais Importantes para oexito ria mesma, pois, sabeis dosreceios que dominam nossos cen-tros agrícolas, quanto fts incerte-zas do mercado. As sementesadquiridas são novamente dlstri-buldas de preferencia dentro da

*-»W «im i ¦¦!»»;»¦(¦ i|«iijH>

mm}umm\Wmmmmr$à * ¦ mmRffl&aWí&ammmmmma

Batedura mecânica de trigo "Montes Claros", no município de Francisco Sá.mal estudadas e em condiçõesadversas do melo, maxlmé em setratando do trigo. Podemos afflr-mar, desfarte, que a mais impor-tante finalidade da experimenta-ção consiste na obtenção de typosecológicos ou ecotypos, consoanteos postulados da moderna ecologiaagrícola, isto 6, indivíduos adapta-dos ao meio e de alto rendimento.A importantíssima finalidade dosestabelecimentos experlmentaos —

verdadeiros dirigentes da produ-cção agricola — é bem compre-hendida pelos governos, quer oFederal, quer o Estadual.

A rede de estabelecimentos ex-

perimentaes planejada para o paiz

cisco Sil, posteriormente paraMontes Claros.

Não temos elementos para de-flnlr qual a variedade introduziriaem melo apparentemente .tão ln-adequado. O certo é, porém, quegraças á tenacidade dos primei-ros cultivadores, naturalmenteainda estrangeiros, foram ns cul-turas se suecedendo de anno paraanno, até que o nobro cereal lm-portado, soffrendo as modifica-

ções Impostas pelo melo, resolveuadaptar-se definitivamente, pas-sando a constituir um verdaflel-ro ecotypo da mais assignalada

importância para nôs.

O que observamos hoje, com re-

mento, em larga escala, temos, na aa3 as prime|ras installadas comausência de typos definidos, em- finalidade econômica,

Sabemos que as possibilidadesde toda a região da famosa Ser-ra da Matta da Corda serão con-firmadas, em futuro não muitoremoto, mormente, depois dos re-sultados obtidos com as experi-mentações do novo estabeleclmen-to do Governo Federal, em viasde conclusão.

zona de producção. A installação inteiro e em parto já realizada, ferencia a essa variedade, 6 sim-

pregado as variedades "Frontel-

ra", "Puza-4" e "Montes Cia-ros", todas ellas com resultadorelativamente favorável.

Na fazenda da Gamellelra, temsido cultivado o "Fronteira", comsementes fornecidas pela Secçãode Fomento neste Estado.

A Companhia Agrícola de Pa-tos realizou, em Serra Negra, mu-nlcipio do Patrocínio, uma cultu-ra de trigo "Fronteira", em ilreasuperior a 40 hectares.

Outras plantaçOes, com áreasvariando de 2 a 10 hectares, fo-

ram feitas pelos srs. coronel Far-nesi Maciel, Octavio Maciel, Af-

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— Curvello.

Cabral, região que so nos afiguradas mais propicias ao desenvolvi-mento do trigo.

Dignas de menção foram as cul-turas estabelecidas em coopera-ção com os lavradores Salvo &Cia., nas fazendas do Diamante(Corlntho) c Morro da Garça(Curvello). Os trabalhos estive-rum sob a dlrecção do technlcoDavld Nadlcr e se desenvolveramdentro da maior normullriade.

Os resultados obtidos attende-ram plennmento os prognósticosBobre os mesmos. Empregamos avariedade "Fronteira" e podemosnssignalur que, no primeiro annode cultura, o seu comportamentodentro do melo que se nos aflgu-rava adverso, foi o melhor possl-vel, constituindo esta cooperação,o resultado mais positivo da cul-tura do trigo na zona centro-nor-te rie Minas.

A media obtida foi de 980 ks.por hectare. Toda semente foi ad-qulrlda e estA sendo distribuídapura o plantio no corrente anno.

No Campo de Cereaes e Legu-minosan de Sete Lagoas foi feitauma cultura utilizando-se a varie-dade "Puza-4" já multo diffun-ilida no Estado do São Paulo. Asobservações feitas durante o des-envolvimento da plantação e o re-sultado apurado levam-nos a con-vlcção que essa variedade terá,

para o futuro, também em Minas,uma larga disseminação, em mui-tas rias nossas regiões.

No corrente anno distribuímosna zona centro e norte, 9.140 ks.de sementes.

Ainda no município de SeteLagoas, foram realizadas planta-ções com a variedade "Frontel-

ra", na fazenda Jequitlbíi, do sr.Christlano Diniz Mascarenhas.

PLANTAÇÕES EM OUTROSMUNICÍPIOS

No município rie São João d'Bl-Rey, existem plantações que vão

Trigo da variedade "Fronteira", cultura conduzida na Fazenda "Morro da Oarça".rle moinhos, completa a medidagovernamental, pois, com o con-curso de tal apparclliagcm, irãopor certo, se fixando a« directrl-zes do merendo em bases franca-mente remuneradas. Já na ti-dade do Patos, podemos consta-tar a presença de unia dessas Ins-tallações da. Empresa MoinhosMinas Geraes S/A., e em MontesClaros se encontra uma outra dcmenores proporções, isto 6, comcapacidade pnra -0 saccos rie fa-rlnha por dia, reinelllda pelo Mi-nisterio da Agricultura.

A ORIENTAÇÃO DA CAMPA-NHA DO TRIGO

Ko nosso listado, como de res-to, em todo Palz, a campanha dotrigo vae sendo otienlnila atten-dondo-se aos dois pontos essen-claes: Io — o concorrente â ex-perimentação; 2'' — o que se re-refere ao fomento propriamentedito.

Para definir-vos a Importânciada experimentação em agricultu-ra, basta que vos diga que, semella. Impraticável se torna a orga-nização ria lavoura racional, nãopassando do mero enipyrlsmo a,cultura, quando não atlstrlcta ásobservações e conclusões decor-rentes rie estudo a que submet-tomos as plantas cm relação aomelo onde são cultivadas.

Decisiva, é a influencia que omeio physico (solo e atmosphe-ra) exerço sobre o rendimentodae culturas, o que constituo, nodizor rios ecolngistas agrícolas, aschamadas unidades agente e rc-agente, referindo-se a primeiradellas ao habltut propriamentedito e a segunda ao vegetal. Semduvida, a maior cogitação daagronomia tem sido a obtençãode variedades ou typos ecologia-tas para cada região, pois, inútilee torna qualquer iniciativa riosentido de se forçar a adaptação

inclusive o Posto rie Multiplica- plesmenle admirável, pois o tri-' fio no seu habitai (municípios do

Francisco Síí, Grão Mogol e Mun-les Claros) é plantado conjunta-

ção de Sementes rie Trigo, emPatos, da-nos a certeza de que oGoverno Federal não se descuidado tão relevantes commettlmen-tos.

A ACÇAO DO GOVERNODE MINAS

A mesma act;ão resoluta vemsendo adoptada pelo governo deMina.-', não so quanto .1 expeli-mentação agrícola em geral, comoespecialmente no que se refereao trigo. O Campo «le Sementesmantido pela Secretaria ria. Agri-cultura em Patos, tem se dedica-do com afinco aos estudos do ho-vas variedades, utilizando o trigo"Montes Claros" para cruzamen-lo com outras variedades, objecti-vando a obtenção do novos ty-pos. Oa seus estudos orientadospor uma technlca segura, vãoproduzindo os melhores resulta-rios; assim, as variedades denomi-nadas Patos 151 e Patos 1851, jáalcançadas, apresentam as maisauspiciosas perspectivas. O mes-mo so verifica quanto ft varieria-do denominaria "Presidente Ole-gariu" e ainda outras obtidas cumo "Kenia" e o "Çarlota Stram-pelli".

O TRIGO DE MONTES CLAROS

Em Minas, encontramos um ty-

po ecológico de trigo, que semduvida, tornou-se credor da ad-miração de quantos riedieam aosassumptos trlllceos em nossomeio. Queremos nos referir â va-riedarie conhecida com a rieno-minação rie trigo de Montes Cia-ros. Oriunda, talvez, de primitivaimportância por colonos Itália-nos, parece ter sido inicialmente

cultivado no município de Grão

Mogol, tendo, mais tarde, sidotransportado para os municípios

de variedades ou typos cm zonas de Brejo das Almas, ho.ie Fran-

monto com o algodão, mamona e,não raro, com o capim colonlão.As plantas referidas vão sendocolhidas íi medida que se processaa maturação ilus seus frutos, atéchogur a vez do trigo, ruju pro-ducção ainda «lá resultado farta-monte compensador.

Nem o capim colonlão, com oseu grando crescimento, obsta odesenvolvimento do trigo.

O trigo ".Montes Claros", no seumeio, antecipou, por conta pro-pria, o trabalho de uma EstaçãoExperimental, por dilatados an-nos. Devemos accentuar, todavia,que, fora de seu habitat, já nãoapresenta as qualidades adquiri-rias (le maneira tão fortementeasslgnalarias. O seu plantio temsido feito em varias outras re-giôes do Estado, em locaes appa-rentemeiite semelhantes â suaUrra adoptlva, mas, ainda assimag suas vantagens nâo são man-tidas, como se esperava.

Temos em organização doiscampos para a multiplicação des-sas variedades, a serem installa-dos cm Francisco SA e MuntesClaros.

Quanto ao Fomento, temos nospreoecupado com a propagayãíOdas variedades, se bem que nãomuito bem experimentadas aindapelo menos, apparentemente maisaconselhadas para ns varias cdiffcrcncladas regiíios do nossoEstado. Sem a Indicação seguraque sfi nns pndora ser dada pelaexperimentação, é certo que apropagação da cultura tem queser feita com as variedades rm-pregadas nas regiões tidas comoanálogas do paiz.FOMENTO NA ZONA DE PATOS

Reconhecida a excellencla do

Pouso Queiroz, rir. Aluysio No-guelra e Deirô Corrêa da Costa.

No districto de Leal, na. fazendaSanta Therezinha; furam planta-dos 20 hectares, da variedade"Fronteira" e "Floronce", bemeoinu ceiitelo, com sementes dis-tlibuidas pela Secção do Fomento.,

Ao Prefeito ile Carmo «Io Para-naliybu, fórum reniettldas sêmen-tes da variedade "Fronteira" eprocedentes, ainda, da referidadependência do Ministério daAgricultura, neste Estado.

NO NORTE DE MINAS

Na região norte mineira com-prehenriendo os municípios deGrão Mogol, Francisco Sá eMontes Claros, vamos empregan-do com absoluto exilo, as varie-dados "Montes Claros". Devemosassignnlar nessa região, o distri-cto de Vacca Brava, no municípiode Francisco Sá, como sendo aregião mnis produetora de trigoem todo o Estado de Minas.

Em 1939 foi enviado o agrono-mo Davld Nadlcr, para a regiãoa que vimos nos referindo, com oobjectivo de proceder a acquisl-ção de toda a semente encontrada.

Ha dias, regressou o referidotechnlco do município de Fran-cisco Sá, onde depois rie percor-ter a região produetora, installoua primeira trilhadeira, na sede domunicípio citado.

Constatou, ainda, o technlcouma promissora animação com acolheita verificada no correnteanno, sendo toda ella jâ benefi-ciada com a trilhadeira,, do nossoserviço, que se encontrava cmMontes Claros.

Os campos a serem lnstalladosI pela Secção serão sediados, um

no districto de Vacca Brava, e ooutro na sede do município deFrancisco Sá, respectivamente emterrenos dos srs. Caseinlro Colla-res e rir. Arthur Jardim, prefeitomunicipal.

O moinho remcttido pelo Mi-nisterio da Agricultura para Mon-tes Claros serã installado naquol-Ia cidade, attendendo-se á facill-dade de comniunlcação entre oscentros produetores e os consu-midores c aluda por ser a referi-da cidado servida por estrada deferro.

Proveitosos ensaios foram tol-tos no município de Pirapora, pa-ra onde foram reniettldas sêmen-tes da variedade "Fronteira" pornos parecer mais adaptável á re-gláo, uma vez verificaria a poucaproriuctlviriarie de "Montes Cia-ros", devido á. perseguição daferrugem.

Ainda nesse município foramfeitas culturas com a variedade d'Uvas, foi feita uma cooperação,

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O Sr. Caslmlro Colares, um dos maiores cultivadores detrigo do município de Francisco Sá, photographado no

meio de um trigal da variedade "Montes Claros".fé, em Coronel Pacheco, vae re-allzando, de seu turno, pequenasplantações, com a finalidade dedeterminar a época do plantio,adaptação de variedade e outrosdetalhes de ordem technlca.

No município de Ouro Fino, si-tuario na região do sul de Minas,que foi sempre considerado comoum grande redueto triticeo, nos

gada com exito, segundo informa-ções prestadas pelo prefeito local.

O Triângulo Mineiro, tão pro-plcio á cultura do arroz, será, porcerto, um dos maiores centrosproduetores de trigo, bastando,para tanto, a determinação dasvariedades affelçoadas ás suas

condições de solo e clima.Culturas, em pequena escala,

Alguns dos paizes maiores con-sumiriores viram subitamente es-lançadas as suas fontes do abas-teclmento. E' o caso, por exem-pio, da Grã Bretanha. Mas essesBupprhnentos não so restringema carnes em suas diversas moda-lldades de conservação e consu-mo. Ampliam-se aos lactlclnlos,nos ovos, âs aves, de que esse paizera um dos maiores importadores.

Mesmo que não se contasse comessa possibilidade de mercado ex-terno, há a considerar o mercadointerno. Coin effeito, o consumorie leite, manteiga, queixo, carne,aves e ovos é diminuto no Brasil,tomando-se em conta o consumo"per-capita". Bastará elevar oludive "per-capita", para que omontante global do mercado in-terno se eleve a cifras Impresslo-nnntes. Isso acontecerá dentro 'de

poucos annos, porque o padrão deviria rio nosso povo melhora sen-slvelmente.

A organização da pecuária parauma expansão total não sô ê pos-slvel e Imperativo, como vem sen-do realizada methodicamente. Aqualidade dos nossos rebanhosvae melhorando parallelamentoao augmento da quantidade. OBrasil constitue um dos poucospaizes em que poderá processar-se o desenvolvimento da pecuárianté limites muito extensos. Nãosomente ha espaço, como se en-contram no Brasil condições ma-gnificas para a criação, em todaa variedade de espécies de ani-mães e nas múltiplas raças que,podem adequar-se ás differenteszonas.

Em Minas demonstra-se egual-mente essa préoccupação de orga-nizar o nosso parque pecuaristaem bases novas. O Estado sempreapresentou uma situação caracte-

ristica neste sentido. Em Minasnão se formou apenas uma novaraça de bovinos, como é o Indu-

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Aspecto da cultura de trigo na fazenda "Diamante", do Sr. Mj. Antônio Salvo. — Corlnto.prosperando satisfactorlamcnte.

Em Juiz do Fora, tem se feitoassignalar lambem a actuaçãodesta Secção, no sentido de propa-gar a cultura rio trigo, tenrio-socm vista especialmente, o apro-veilamento dos terrenos anterior-mente cultivados com o café c osda baixada do rio Parahybuna.

Assim, o technlco Ruy Wagner

iâ distribuiu urna regular quan-lidade de semente para as pri-meirns culturas. Em Chapéo

tempos imperlaes, fizemos dlstri-buir uma apreciável quantidaderio sementes, especialmente da va-riedade "Fronteira", Isso a par-tir rio anno de 1938.

Tor informações colhidas pelosnossos technicos, constatamos umrendimento médio de 1.200 ks.por hectare.

Em Santa Rita do Sapucahy,distrlcto de Careassú, realizou o

sr. Allpio Veríssimo ria Silva unia

cultura em caracter experimental,

obtendo com a mesma um rendi-

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Aspecto de um trigal no município de Corlnto em seus primeiros períodos de vegetação.Podemos estimar a safra verl-

ficada im anno p. passado, sô na

região de Patos, entre 45 a 50 to-

neladas de trigo.

Promissores são esses resulta-

dos, attendendo-se a ausência de

um typo ecológico ria região e o

meio d» Patos para o desenvolvi- ILacto de aexam as culturas reles»—'

Puza-4. Os resultados obtidos fo- pelo mesmo technlco na proprle-ram animadores.

EM BUENOPOLIS, CORINTHO,CURVELLO E SETE LAGOAS

No município de Buenopolis.pretendemos estabelecer uma cul-tura em maiores proporções apro-vtitando a "nlateau" da Serra do

dade do sr. Miguel José.

Dessa plantação foi remettidaao exmo. sr. presidente da Rc-publica um mostruarlo completo,

abrangendo desde o trigo em es-

plga até o amido.

mento também de 1.200 ks. porhectare.

Animado com taes resultados,

resolveu este anno ampliar a sua

cultura, elevando-a para 25 he-ctares.

No município de Anrirelandla,

x Estacio Experimental ie Ct- a Tarledade "Puza-4" tol empre*

feitas nos municípios rie Ulwra-ba, Uberlândia, Prata e Aragua-ry, fazem antever, pelos resulta-(ios obtidos, uma grande dlftusãoda cultura do trigo nos mesmos.

Plantios feitos na Fazenda No-va Granja, situada na bacia cal-carea do Rio das Velhas e no nm-nlcipio de Espera Feliz, na Fa-zenda Patrimônio, dlsliicto deCaparão, foram egualmente co-rondas do melhor exilo.

Eis em suscinta exposição,aquillo que se tem realizado emMinas, oom referencia ft cultura«lo trigo. Certamente, que as re-nlizações a esso propósito apenasindicam o prelúdio de uma cam-pnnha que, pela sua significaçãonacional requer a mobilização detodos. Asseveramos, no entanto,que a ella nos dedicamos com to-da a nossa capacidade technlca ecem todo o enthusiasmo do nossopatriotismo.

PECUÁRIA MINEIRAUm dos sectores da economia

nacional que offerece maioresperspectivas de intensificação,desenvolvimento e expansão 6,sem duvida, o da pecuária. E' es-se também um sector em que me-nos influem os factores de per-turbação do commercio interna-cional. E, no momento, a oppor-Umidade é excepcional para sup-prlr mercados que perderam assuas fontes de abastecimento nor-mal.

Não poderá, certamente, lm-provlsarse uma expansão imme-dista. No entanto, poderemos ap-parelhar-nos immediatamente pa-ra utilizar Intelllgente e pratica-mente o considerável rebanho quepossuímos, Imprimindo um cara-éter mais industrialisttt ft expio-ração econômica de nossos reba-nhos, de fôrma que se opere umaproveitamento integral..

brasil. Foi em Minas que se ac-climaram raças tinas, quer no Suldo Estado, quer na região daMantiqueira. Mas â iniciativaparticular conjuga-se presente-mente a acção do Governo do Es-todo. E por esta cooperação Intl-ma e esclarecida, firme e resolu-ta, a criação em Minas alcançaráum dos mais altos padrões, valo-rlzando-so fundamentalmente. Emtodas as zonas rie Minas se obser-va esse mesmo a fan «le renovarf rie aperfeiçoar. Os resultadosnão se farão esperar ,

A par desta acção administra-tiva e desto espirito renovadordos criadores mineiros, far-se-áa Industrializaijão racional dosproduetos animaes. ü GovernoMineiro dispoz-sc a executor umprogramma amplo, começandopelo preparo profissional tantorios operários que terão rie pro-cessar essa Industrialização. As-sim, concommllantemente com amelhoria dos nossos rebanhos,dar-se-A a preparação technlcado pessoal.

Considerando ns perspectivasdo mercado externo e levando emconta as possibilidades do merca-do interno, tudo nos indica que apecuária constitue um sector se-guro de expansão econômica. Semduvida, é necessário ponderarmais a intensificação do que aextenslvldade da criação. A pe-cuarla não deverá objectlvar sim-plcsmente encher espaços vasiose muito menos sueceder á agri-cultura, o que seria inverter oprocesso natural da evolução eco»nomlca, em que a edade agrícolasubstituiu a da criação. O pastonão deve oomprometter o campo.E é precisamente neste sentidaque ae vêm orientando os gover-nos, sempre attentos as conae-

quencias próximas e remotas dosfactores econômicos.-

CORREIO D% MANHA — Sabbádo, 15 de Junho de 1940•-JÊ P

DOIS ANNOS DE FECUNDAADMINISTRAÇÃO

AS DBRAS REALIZADAS EM SAD PAULD PELOSEU ACTUAL GGVERND

O relatório quo o sr. Adhemardo Barros apresentou ao presl-dento dn, Republica, expondo asrealizações offecttindas pelo seugoverno cm toda a sua gestão do-monstra a efflcloncia de uma nd-mlnlstração quo tevo o objectivoimlco de construir,

Todos os aspectos da vida pu-blica merecernm o máximo cul-dado das autoridades, as quaes,orientadas pelo dynniniRmo do In-íerventor, conseguiram, ao cabodo 23 mozos de ncção, apresentaruma obra apreciável.

A instrucção publica, compre-bondldn na sua elevada finallda-de, recebeu, em alto quinhão, o In-fluxo da acção constructlva dogoverno. A propósito, diz o reln-torio:"Uma das principaes preoc-cupações do actual Governo temsido a solução do problema odu-caclonal.

Para levar a bom termo a con-secuçio dos seus propósitos den-tro das possibilidades econômicas,a primeira providencia foi reajus-tar e apparelhar os órgãos tech-ntcos e administrativos do ensino,facilitando ao Departamento In-cumbldo de gerll-o uma acçãoautônoma e dlrecta.

'

Em vista das novas condiçõescreadan pelas transformações so-ciaes occorrldas no paiz com a vi-gencia do Estado Novo o do crês-cente augmento da população In-fantll em edade escolar, os en-cargos do ensino pré-prlmarlo,primário, intermediário, secunda-rio, normal e profissional exigi-ram maior attenção e não peque-nos esforços.

De inicio, determinei que serestabelecesse no selo da classedo professorado, com a observan-cia rigorosa da lei, o ambiente dedisciplina e confiança necessárioaos que se entregam ,1 árduamissão de educar a infância.

Liberta, assim, das influenciasestranhas da política e da intro-missão de elementos alheios ás li-des da classe, pôde a direcção doensino enfrentar com segurançaa. obra de construcção educativa.G os resultados desso trabalho edesse reergulmento constituem oacervo favorável de tudo quantoJA lhe foi dado realizar,

No anno anterior e neste, crea-ram-se, até "o momento, quasiduas centenas de classes em cs-colas Isoladas, entrando também,em funcclonamento, 16 gruposnovos, que são os seguintes:

Em 1939, do Bairro de São João« do Preventorio em Jacarehy;de Anhemby, em Piramboia; deAndradlna (hoje "Dr. ÁlvaroGuião"); de Nova America, emTtapolls; de Martlnopolis; de VII-Ia São Miguel, em Marilia; de Al-talr, de Olympla; do Qulntana ePaulopolis, em Pompéa; do Bair-ro do Bimboea, em Piracicaba: eem 1940 — de Bandeirantes, emAgudos; de Bauru, de Buritys, emIgarapava; de Floresta, em Pira-tininga; e do Tupã.

Ao iniciar o anno de 1939, 75eram os estabelecimentos subor-dlnados ã Chefia do Ensino Se-cundario e Normal, assim dlstri»buldos:

Gymnasio do Estado 25Escolas Norniaes Officiaes... 10Escolas Municipaes e Livres 39

No decorrer do anno Installa-ram-se mais: Gymnasio do Esta-do em Rio Preto e Caçapava eEscolas Normaes Officiaes emMocóca e Catanduva, sendo aindaautorizada a reabertura das anti-gas normaes livres de Mogy dasCruzes. Lins, Pindamonhangaba,para funecionar annexa ao Colle-gio dos Anjos, cm Botucatú, Gua-ratinguetá (Collegio N. S. doCarmo), para funecionar junto aoGymnasio São Paulo, na Capital,para funecionar junto ao Gymna-sio "Oswaldo Cruz", na Capital,Araraquara (Mackenzle), parafunecionar junto ao Collegio San-ta. MarcelIIna, na Capital, Bata-taes. para funecionar annexa aoCollegio N. S. Auxiliadora e SãoPaulo (Collegio Baptista Brasl-leiro).

Na Capital: a de Penapolis, an-nexa ao Gymnasio Paulistano, ado Igarapava, annexa ao Gymna-nlo Independência e a do Gymna-sio Piratininga, para funecionarannexa ao Instituto Sclencias eLetras; no interior: a do CollegioSão Luiz, em Jaboticabal, parafunecionar annexa ao Collegio Sa-grado Coração, em Jardinopolis,

Ainda em 1939 foram creadosob gymnaslos do Estado de RioClaro o o de Itapeva o as escolasnormaes officiaes de Santa Cruzdo Rio Pardo, de Tietê e de Ita-pevá, passando os Gymnaslos des-sas localidades a constituir osrespectivos cursos fundamentaesdas referidas escolas".

ORGANIZAÇÃO SANITÁRIA

Pelo balanço numérico da3 re-alizações do Departamento deSaude, verifica-se de prompto aimportância que assume, na ad-mlnlstração governamental pau-lista, a sua organização sanitária,incumbida de zelar e proteger apopulação do Estado, quer a dasua metrópole o demais cidades dointerior, quer a dos campos, nazona rural.

Em seu relatório, o sr. Adhe-

mar do Bnrros Informa, entre ou-min coisas referentes ao assum-pto, o seguinte:

"O Serviço de Prophylaxla dnLepra continuou sou programma,que tanto tem enthusiasmndo nosmais reputados leprologos mun-dlaos, Modelnt-incnte administradoo conduzido dentro dos mais rlgl-dos princípios sclentlflcos, pôde-se afflrmnr, hoje, achar-se o mes-mo na phnso malR ngudn dn cam-pnnhn, visto ter nttlngldo o equl-librlo entro ns baixas e os ciisobnovos verificados, superandonquellns a estas, já no decorrerdo 1938, Não hn em todo o Estadonenhum caso de lepra, necessl-tando de internação, que não es-tojn recolhido nos leprocomlos. Osdemais casos, declarados fechados,acham-se sob controle do Sorvi-ço, modlante seus ambulatórios edlspensarlos roglonaes.

No tocante ã tuberculose, alémdos trabalhos dos congressos ro-glonaes municlpaes, para effeitoda construcção dos diversos hos-pltaes-sanatorlos para essos do-entes, esboça-se, com a mais pro-mlssora actividade, uma campa-nha de larga envergadura, comoa que «e fez com relação á lepra,no sentido de se lhe dar com-bate.

Tratando da assistência hospi-talar, diz. mais adeante, o rala-torlo:

Não menor interesse manlfos-tou esta Directoria Geral pelaconstrucção dó Hospital Sanatório"D. Leonor de Barros", erguidocom donativos angariados entre anossa população. Construído noprazo exacto de um anno, foi omesmo festivamente inauguradono Natal passado e nessa data In-corporado ao patrimônio do Es-tado e entregue á administraçãodo Serviço de Assistência Hospl-talar.

Foi sensível cm 1939 o augmen-to daa unidades hospitalares que,de 300, passaram a 310, excluídosos hospltaes para psychopatas eleprosos.

Os estabelecimentos officiaespara tuberculosos, de 1, apenas,em 1938, passaram a 6 em 1939.

Verifica-se, ainda, notável au-gmento dos leitos de clinica ge-ral, que do 15.914 em 1938 passa-ram a 18.798, com uma dlfferen-ça para mais de 2.884.

Idêntico augmento é assignala-do no tocante a leitos officiaespara tuberculosos, que de 21 pas-saram a 1.191, com um accrescl-mo de 1,140 novos, funecionandoou em construcção, o que na re-alldade é altamente significativo.

As actividades particulares deassistência aos tuberculosos nãoregistraram grandes augmen tosnas suas lotações.

Entretanto a actividade officialdestacou-se e São Paulo ostenta,hoje, 3.085 leitos para tuberculo-sos, quando em junho de 1938, is-to ha 18 mezes, dispunha de 2.032.

No terreno do assistência me-dico-soclal, o Serviço de MedicinaSocial, subvencionou, regularmcn-te, durante 1939, 163 Instituiçõesmedico - hospitalares, appllcandouma verba global de 6.050:000$,fornecida pelo orçamento do Es-tado.

HOSPITAL DAS CLINICAS

O Hospital das Clinicas é, semduvida, uma das obras mais no-taveis do actual governo paulista.

Em seu relatório o ar. Adho-mar de Barros assim se refere aesse assumpto:

A construcção do Hospital dasClinicas da Faculdade de Mediei-na da Universidade de São Paulo,representa, pelas suas múltiplasfinalidades, uma iniciativa domais alto alcance, pois resolveránumerosos problemas referentesao ensino clinico, á AssistênciaHospitalar, ao Prompto Soecorroe ao Ensino da medicina e cirur-gla de urgência,

Para a consecução desse obje-ctivo foi lavrado o decreto que ocreou; pelo decreto n. 9.483,,abriu-se um credito de 2.000:000$para custear o Inicio das obras, eo de n. 9.485. approvou o proje-eto e respectivo orçamento, naimportância de 17.966:5751000.

Em 10 de outubro de 1938 foilançada a pedra fundamental, de-vendo as obras serem concluídasdentro de dois annos a partir dos-sa data.

Aetualmente estão sendo ultl-madas aa Installações para águaquente e aquecimento o deverãoser iniciados os revestimentosexternos e internos, bem comoos estuques e o enchimento dospisos. Também a collocação dosbatentes para as portas Internas,dos montantes para as externase das guias e caixas das pérsia-nas, está finda.

Preparam-se os andaimes parao revestimento externo da facha-da, que dentro de alguns dias se-rá levado a effeito.

A área total do hospital, in-clulndo a espessura de muros eparedes, é de 40.000 metros qua-drados, sendo a projecção do edl-flclo de 4.300 metros quadrados.O numero de leitos, nas variasclinicas e no Prompto Soecorro,é do 1.000, o que constitue ver-dadelro record em se tratando deestabelecimento para ensino me-dlco, como é o Hospital de Cll-nicas."

NAVEGAÇÃO MARÍTIMAE FLUVIAL

As obras do porto de São Se-bastião pi-osogulrnm, durante oanuo do 1939, com Intensidademnlor, nmpllnndo-so alguns desons detalhes construetlvns, como fim de melhorar a effleiencla desuns InstnlInçOes.

Tei-nilnndos os serviços prell-mlnnres de fundição e grnvnçãodas peças da Infra-estructura,exeeutnrnm-so durante o annoprincipalmente trabalhos do enro-cnmento e enchimento dos molhesde necosso c do mnclsso neosta-vel, e a fundição dos estrados docies, que jíl permltte n. atracaçãodo nnvlos para o transbordo dl-recto dos- materiaes do constru-cção.

Essas obras orçam em réis3.397:3581000, devendo ser con-cluldns e inauguradas até meta-dos do anno vindouro.

Contando com uma estrada derodagem, que o liga, em São Josédos Campos, â rede rodoviária doEstado, o porto de São Sebastiãovirá em breve favorecer, extraor-dlnarlamente. uma nova e pro-mlssora zona Inteiramente des-provida dos factores essencinesdo progresso.

REDE RODOVIÁRIA

O problema rodoviário do Esta-do de São Paulo foi muito bem In-terpretado pelo seu actual Inter-ven tor, em cujo relatório se 16,a respeito, o seguinte:"A necessidade, cada vez maispremente, de dar perfeito escoa-mento ao pesado trafego de veht-culos do passageiros e carga exia-tente entre a Capital e o prlncl-pai porto do Estado, tornou in-adlavel a construcção de novarodovia entre essas duas cidades,Dahi, a promulgação do decreto10.231, de 27 de maio de 1939, queabre o credito especial de' rela5.000:000*000 para inicio da cons-trucção da "Via Ânchieta". Estaobedecerá a rigorosas condiçõestechnlcas, que a habilitem a cor-responder ãs finalidades visadas.Os seus trabalhos Já estão sendoexecutados, encontrando-se pratl-camente concluidos o movimentode terra em 8 kilometros, assimcomo as obras de arte decorren-tea.

Outros trechos, na extensão dn10.000 metros, foram entregues aempreiteiros, mediante concor-rencia; intensamente atacado»,devem estar terminados dentro deetnco mezes.

Pelo decreto n. 10.235 de 30de mnlo ultimo, foi creada, no De-partamento de Estradas de Roda-gem, a Commissão Especial deAuto-Estradas, encarregada daconstrucção de rodovias de altaclasse, as quaes, por suas condi-ções teehnicas especlaes, não po-derão ser executadas pelo quadrode pessoal daquelle Departamen-to, apenas suttlclente para osserviços normaes de conservaçãoe desenvolvimento da rede rodo-viária estadual.

Até o momento, foram executa-dos, por essa commlsBâo, as obrasdo construcção da "Via Anchle-ta", jâ além de São Bernardo, cos estudos relativos á EstradaS5o Paulo-Jundlahy.

Esta, é o chamado "Caminho deAnhanguera". Os seus trabalhosiniciaram-se a 25 de janeiro, da-ta da fundação de São Paulo.Como a outra, representa umgrande avanço no concerto dasnossas actividades rodoviárias.

Um dos pontos de vista por quemais se Interessa a actual adml-nlstraçno, é exactamente o de do-tar o Estado de meios capazes delhe favorecer os transportes emtodos os sentidos. A estrada SãoPaulo-Jundiahy encurtará de 9kilometros a distancia entre a ca-pitai e Campinas. Obedece, em 11-nhas geraes, ao roteiro históricodos dois Anhanguera, que funda-ram Goyaz, illustrando extraordi-narlamente, com a sua bravura,o ciclo das minas de ouro.

Além dessas duas grandes via»,realizaram-se e realizam-se nu-merosos trabalhos nesse sectorque, como dissemos, consideramosdos mais importantes. O Depar-tamento de Estradas de Rodagempor suas secções technlcas, estu-da e executa 53 projectos, nosquaes se despenderão um valorupproximado de 2.306:000$000.

Ha ainda estradas com estudosem andamento num percurso de821 kms.; outras, cujos estudosestão sendo revistos, pela locaçãoou relocação num percurso de "45kms.; outras, cujas construcçõesso acham em andamento, 522,3;e outras, concluídas em 1939 (en-tregues á conservação ordináriado D. E. R.) 644,9, num total de2.234,18 kms.

Os trabalhos de conservação,exerceram-se numa extensão de5.476,5 kms., Inclusive travessiasurbanas, divididos em 18 reslden-cias com mais do 300 kms. emmédia.

Para a consorvação das estra-das por administração dlrecta,gastou o D. E. R. 12.715:080*000em pessoal, transporte, ferrnmen-tas e materiaes de appllcação.

Os serviços mecânicos de con-sorvaçào importaram em 920 con-tos de réis, despendendo-so porkm. x anno, 2:4GO$000.

(33660)

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ECONOMIA G0YANAO Timbó de Goyaz e suas

applicações na AgriculturaZoronntri» Artlngn

Havendo escriplo alguns artl-gos sobre o precioso veneno quepossuímos nas mattaa goyanas,em grande quantidade, — o tlm-h6 — estamos diariamente pres-tando detalhadas explicações quoa?rora resolvemos divulgar, paraestimulo no aprovcltamente daareservas intactas do reino vege-tal.

Ora süo o* Interessados nacompra do produeto. beneficiado,ura sao firmas berieflcládoras dnlittoral que desejam entrar emi.effoclo com esta nona r. ainda,fazendeiros e agencladores ""»

pretendem colher a planta no seu"habltat".A todos temos a dizer que o

tiinbO, nesta região, contribuo,como a "herva", a envenenar ogado que se mette pelas mattasQuando o pasto oscasüela.

A sua exploração teria duplavantagem: uma, econômica o aoutra a do sanear os pastos, es-pci-ialnicntc onde as rezes naoencontram a verdura necessáriapara ae nutrirem nas várzeas ebaixios timntilos.

O tlmbo ê adquirido em larg.iescala pela Companhia Commis-sarla Brasileira, estabelecida Arua Florencio do Abreu, 170, SfioPaulo, Caixa Postal 62S, para a.firma .1. Benzecry & Filhos, usl-na "Tlmbopõ" de Belém do Para.

Essa firma fabrica vários pro-duetos do tlnibfl, como mliiròbtcl;das. parasltlcidas e germtcldas,destinados ao extermínio das"rasas aue íla-s-Allam »*« ¦~'-*ia»ji

na agricultura como dos piolhos,percevejos, pulgas, sarnns, ferntgem, cochonllhas, ophidios, coc-cldlos, acaros, ttirlps, aleyrodl-dcos, berne, cupins, etc,

O emprego dos productos aotlnibó se faz hojo em larga esca-Ia na agricultura, na pecuária,no tratamento dos anlmaes e da-aves. tudo com cxcullentes re-sul tados.

Os habitantes da zona de la-gôas plscosas usam do tlmbô pa-ra suas pescarias, aPpHcando-opor melo de moagens com mace*tes; o as mais valiosas dessasplantas sao as que tem o seu"habltat" na reglfio do Tocantins,n,lie pertencem ás espécies Lon-rTieonrpuit Nlcon e Lonchoenrpii*fcriirotA.

As prnprledado !ct Io tóxicas dotimbo sito devidas á presença dnalcalóide denominado re ten tonaIC 23 H22 OS) que foi Isoladonrif Claxic em 1923. o QUaJ. í-*jd>

LIVROS NOVOS"IA FiUlhlA OHII.KXA V

T.A FAMÍLIA ARtlBUTIUA", tteJuan Cariou Rebota.

A tlnlveriíliliMlo do I*» Pinta foi cnrl-qm-eiila era 111.10 emii n publli-ncio doum n|iiiiciilo Or 17H jihkIiiíih in B.° cxxii ün IntroriucvAoi dtf nu tor In do f-1**tfjailo HucInloRo i> OHcrlplor ilr. Jiinn Cfir-lon Kelinrn, pr.>n,.J«iitii Ua mofiiim culta,Ulilvcrt-Idnrif),

Ao erudito trabnllio iilillonopliico-Jurl-dlco, cujo titulo enclnm cate comiiientn-rio, iium-xou o (irovci.o scMitlvtn o hiili*titulo "enmiio", quando, em verdade, fium oomplfto o vrIIogo onttulo critico duovoluçrto do povo o da fninlllii notentlnofi,líVmle a olmgíifln don eoruiiilnt adore* lien-pnnliòei, ainplliulo com o direito compa*nulo, relativo n família, iI.ih iliiuw iiih.-íh-smililiüt pnloK Andou « por kcuh lnleronfii»npacificou, Tal publica çAo revcBlivHo docaracter de laço do união americana, ca-tnlHMecido, em concorrência com muitosuiiintH. pclii fimdncilo dn IlIhlUitlioca mil)-oniiiuiiiii á Universidade,

Em Kl «tf ilwnmbro dp 11138, coiistile-rondo orise inutiluto que n obra de fra-tornldade e de paz em quo k« encontramIntoreBMdoH ns povos da America mippSe,desdn logo e no mnlor ffnlo possível, oreciproco conhecimento dos enforco* cul-túnica qun os meumou povos realizam, etambém o de. mt\n reapeetlvas institui-çfíea p çnrnctcrlatlcnã sociaes, e que paratneH propósitos, nssidiinmonte ex terior !•zndoa por (invernos e entidades privadas,deve contribuir a mesma Universidade,reKolroil crenr n nibllotlincn internado-nal, que deverá ser constituída por obra aque kp. relacionem com an instituições eas nctivldailen Bcienllflcun o urtlstlcasdu* varfos palzes da America.

Assim (\ o trabnllio em a prego o vol. 1de um» nSrle Internmorlcanu .In Illbllotbe-cn e, como ae deve ver. annlyra as cou*cepeões do direito de tiiinlllo entre obdois povos sempre amlaos e Interessadosna paz americana, o que e* aliás o pro-noslto ,1o» povos dn America, rostilo»pelo Byfilema democrático.

Ponto que o dr. Iteborn modestamentedlçn i|iie «eu entudo jiuí/irto »er talvezcíituloKndo entre as obrus do direito outlf sodoloRin comparndn, ê evidente quese trato realmente de um estudo que de-vo sor enquadmdo nas obras desso feitlocultural e i|ue, como illz, (ot elaboradocoiii o objectivo de vineutação amigávelentre o Chile c n Argentlnn.

Kmtiora ndatrleto no direito, onenaa deiIoíh novoa, e ainda a uma jó daa purteaem que (• elle considerado como reprada «ocledade em que actua, nio sa pôdenegar que 6 effeetlvãmente comparandoos preceitos jurídicos e as relações defamília que o folheto se apresenta Into-ressante e inatmotivo.Em simb palavras de na». I — XXII,o notável soelolopo pasta em revista aonda revolta, pertfrowi e h-angulsedentaem qne se debute a Europa, da rnial clie-

iram A America ns brisas endu dlu mal»(•arrecadas de urnvlHHiruns proomipnçíícB.a que se sej*ue uma apreclaçilo sobre apolítica de povoamento, em face dos dl-versos preconceitos ijne oudn nm jnlgnser mais junto para a proprln naciona*lidado: a npplicncSo do jus soli ou dojus eanffuiuU.

Kra mou desautorisndo parecer, o ju$*"->'* deve ser o recommetiilndo nat? leis,pois nos Kstndos carcerriorea tia eoloni*zucão exótica nâo fi aconselha vel permit*tir a nppllcnçfio do lua ionoutnt", quetraz como conseqüência a chnmma latentedj Incêndio que envolverá u rmgüo bos-Melrn. Quem nusce no Ilrnsll o brnal-leiro. salvo casos cm numero insl(nt!t-cinte previstos no direito das gentes, onesse caso 6ò no Brasil cumpre prestarserviço mllllur, sendo prolilbldo, sob pe-na de perda da nacionalidade, submetter-se a leis de outros palzes.Essa parle do trabnllio do dr. Uolioroe de st um acurado estudo de sociologiae um inequívoco brado de alerta contraa ameaça e n In voado dns doutrinas to-tnlltarlas que acabaram por levar oa po*vos euroitt-us á guerra actunl.Boa advertência, pois ns novos orlen-taçoeí de incrementar o crescimento dapopulação — Jl. peto prêmio ao casalcom certo numero elevado de filhos, jápelo Imposto criado contrn celibutarlos,Já pela obrigação de se cojnrcm os func-clonarloB públicos, Jú pela pratica de sefavorecerem de preferencia os cnsudos,mm o propósito d» iiuc 6e verifique nsniicriwpiilaçrio c surjam os princípios ti-dns como Justos o moraes de exigênciasdo "espaço vital — so nBo trazem em sipreconcebido o Intento de dominação uni-versai, conduzem os povos menos pode.retos em armas e munições ao toque desintldo o alerta.

Kntrando no assumpto capital de senopusculo, o ,lr. Itebora trata da famíliannierlcnmi; dn emancipação política oaAreei)tina e mins reporcnt-BÍiPB na faml-lia; a família nos Códigos; a pressão dosfnetos c ns primeiras reforuins. no Chile."" Aigentinn, apreciando os factos dotrausfoi inação, oriundos dos costumes, daorf-anlzação econômica, do ambiente so-ciai.Trata depois da transformação opera-

da t> ns ultimas reformas nu Argentina,no Chile, tvriuinnndo com uma recapltu-lação em que svnthetlza todo o conceitode sua apreciação sobre os factos e biwsconsequeiiciaB ua evolução da família nasduas nações.

Assim, o processo de superposição cfusão que se f>ri|*inu dos conquls ti dorescom os aborígenes, ou seja de "aluvlão,du nbsorpção o do creselmento" que srestnbelere naa duas nações nndinns. "oum facto (|uc se intogra com parecidos

Os primeiros oecupanteseuropeus da America

do NorteLi/on.i, l\'uuaas, Eutados Unlilos,

IC (Por Iloi-rnon R. Allen da An-snrilated 1'i-es») — No nimo do1Õ40, Don Francisco Vawiucz doCoronndo, saiu dn Hespanhn pa-ra o Moxico, om busca de ouro,nas sriln lendárias cidades de Cl-bola. Os índios o informaram queGlbola estava cheia do ouro, pra-ta e pedras preciosas,., Corona-do passou dois annos explorando,sem resultado...

Os dados mais precisos que sepodo obter na actualldade lndl-cam que Coronado o seu pequenoexercito exploraram a região su-do-este dn que agora 6 o territórionorte-ameiicnno o que chegaramatfi as proximidades do rio Smo-ky MU, onde ae acha actualmon-to a cidade de Junction, Kansas,o, por isso, os cldadCes dos esta-dos do sudoeste estão celebrandoo quarto centenário de suas ex-ploraçfles.

O Congresso approvou um cre-dito de 200.000 dollares (cerca de4.000 contos de reis) para ceie-brar esse acontecimento. Festase desfiles effectuaram-se em Te-xas, Nova Moxico e Arizona,Kansas não dará Inicio as festi-vidades até o próximo anno, por-que Coronado não visitou essaregião até 1541, participara, po-rém, nas festividades dos outrosEstados.

A exploração de Coronado foi aprimeira conquista por parte doseuropeus do quo hoje são os Es-tados Unidos. Coronado edificouum palácio em Santa Fé, NovaMéxico, em 1540. Sua expediçãoque sahiu de Santiago de Com-postela, custou 600.000 ducados,ou sejam vinte mil contos, emmoeda brasileira.

Coronado, chefiando seu pe-queno exercito, atacou os Índiose conquistou a primeira cidade deCibola. A "cidade" era uma ai-dela de ladrllhos de barro. Nãoencontrou ouro. Depois de mui-tas Idas e vindas, perigosas e ex-haustlvas expedições e visitas aoutras seis "cidades", Coronadoverificou que a riqueza dos in-dlos não consistia em ouro — erasimplesmente milho, milho dou-rado e solo fértil.

Desllludldo e depois de muitasoutras infruetuosas buscas, Co-ronndo tomou posse,, em nome daHespanha, de todo o territórioque se encontra ao oeste do rioMisslssippi até a costa do Paci-fico e do norte do México até onorte do Continente americano eregressou ao México.

No México Coronado foi multobem recebido pelo Vice-Rel por-que sua e.vpedlção não encontroutouro, porém suas viagfins nãoforam cm vão, pois a Hespanhaacerescentou aos seus domíniosgrandes extensões do terra ler-Ul, a que foi vendida A Françae depois adquirida pelos EstadosUnidos.

Depois de sua expedição, Co-ronado perdeu toda sua popula-rldade, renunciou ao governo daprovíncia de Nova Gallcla efalle-ceu em 1534. O local de seu tu-mulo é desconhecido.

elementos de raça, de lesislat.-ão o decostumes e uue supporUi, em ímpresslo-nante Byncbronlsnio, a prfssfio do seme-Ibnntcs factores do tronsformnçào",

O quo se pussa com n cotleetlvidndem passa com a família. Dahi scrun"runununs as perspectivas; os conílictoBsimilares: os problemas que se esboçamno selo da família argentina esboçavam*se ogunlmontc na da chilena".

K, como repressão dp j-entimentos decordialidade internacional o solldt.ried.idehumana, o conhecimento desses factos ft*do IntcressR reciproco, pondera o illus-trado autor-

ü dr. Itebora 6 sobejamente conhecidoentre nós por seus vnliosos trabalhos denoeiologia, sendo notáveis os relativos nodireito o A política em sua oita signifi*cação. Loiras ú<í cambio, Jl." edição, emU>üti: La Harcnoia, ensaio phllosophico-jurídico, de 1»3I em um volume; nerr-chn de Ias Sucusionee, doía volumes rm;0!1Ü; La R»forma dei Voáijja Civil, numvolume, em 1936 e mala de vinte outraspublicações nttestam o valor e n eru*dlçSo do dr. Juan Tlcbora. — EubicoTkixeiiu va Fonseca.

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bem asslgnalou outras substan-cias que denominou de Extrnctorir Tlmho, contendo ainda o To-xlcarol, Deguellna, Tetrozlna,Tlinbolna, Ácido Lonchocarpico,etc.

E, pois, um veneno violento pa-ra ns peixes, insoctos, vermes e,etnfim, para todos os seres desangue frio, sendo inócuo para ohomem o para os vlventcs desangue quente.

O tlmbfl ê um arbusto quo me-de de 3 a 3 metros de altura, de-pois do terceiro anno. E ê en»tre o 3o e 6" anno que attlnge asua raiz. o máximo de venenosl-dade. A haste principal tem odiâmetro de 4 a 8 centímetros eas suas ralze.S citie se encontrama pequena profundidade do solo.variam, cm diâmetro, do 11" a 3centimotros e chegam a mediratl 4 m. de comprimento.

Pôde-se dizer quo o timbó, mes-mo oppllcadò em bruto, moldo apancadas e lavado em água sim-pies, e" o unleo Inséctlcída que ex*tingue o cupim e immunifa asraízes comi* as folhas da planta.

E' o Brande defensor dos Jar-dlns, das rocas- dos nlgodones edaa hortas; quasí nada custa eesta no alcance dos nossos agri-cultores.

Em Goyaz. na. cidade de Ipa-merl, o sr. .liniefio Sugai, que re-presenta grande» firmas do Rio

e de S5o Paulo, ê comprador dotlmbô.

A Industria jí. Introduziu o seuuso para a fabrlcayHo de sabões,que sào dissolvidos em água pa-ra o^ fina de dei-lnfecçao, comoparasltlclda.

Pensamentos

A arte da guerra é uma artesimples e de execução: nada temde vago; tudo nella consiste emmom senso, sem coisa alguma eleidealogla.

O general segundo Napcleâo -O gênio mtlllar é um dom do cí-o,mas a qualidade essencial de umgeneral em chefe é a firmeza decaracter e a resoluçjâo de vencera todo preço.

Uma mulher de trinta annosque 6 feia, e tola. — Uèbrnd.

E a graça é mais bella aindado quo a belleza. — La Fonlaine.

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VIAGEM AO BRASIL'

(Continuação da 4'. pag.)Braslllca do padre Casal, impres-sa no Itlo em dois volumes. E'uma obra que multo tem a dese-jar, quunto â ordem, precisão eexactidão o principalmente no quose refere á Historia Natural. En-tretanto, como primeiro compen-dlo de geograplila geral do Brasil,offerece grando utilidade e foitraduzida literalmente para o in-glez. (1). Em todo o reino exis-tem atê agora somente dois jor-naes: na capita! a Gazeta do Riode Janeiro c na Bahia um jornalsob o titulo Edade de ouro do

Brasil. Esse numero reduzidissi-mo de jornaes é mui pouco lido.O povoador do Interior, usufruln-do uma natureza dadlvosa e rica,reduzida as informações do ai-guns vlslnhos distantes, toma mui-to pequena parte nos acontecl-mentos do mundo político. Ellecontenta-se, todo anno, uma vez.em saber os acontecimentos maisImportantes, pelo g*Jla das cara-vanas, que voltam da costa. Porfim, como nas cidades marítimas,também nas do Interior, Influemmais as relações commerciaes, doque o interesse dos cidadãos nosgrandes acontecimentos políticos.Não faltam noticias rápidas e se-

Instituto de Aposentadoria e Pensões da EstivaBALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 1939

ACTIVODisponibilidade :

Caixa :Uxlstente cm cofre 24:89ÜÍ200

I lanço do Urnsll :V disposição .. IL'.!I94:344!»()0

Idiini, destina-do a constru-cção do Edl-flclo-sedc ... ü.2til:.0!>;u00 18,2ü5:D5.J300

Banco Commercio o Indus-trla do Minas Qeraes:

X' disposição l.OOO.-OOOJOOODepartamentos o Agcnclns:

[dom 213:771*800 10,404:220»300

Appllcação do fundoa :Títulos da divida publica:

Custo dos tituloa pertencentesao Instituto, custodiados noBanco do Brasil C,i01:ü71*OUOAcções do Instituto do Res-

seguros do Brasil :Acções subscriptas por esto Ins-

tituto 615:OO0$00OMoveis e utensílios:

Valor dos existentes na sede, de-partamentos e agencias ... 547:016}300Carteira do empréstimos:

importância referente ao s/ca-pitai 2.00O:O0O$00OCarteira predial :

Idem, Idem, Idem 9.0OO:O00J00OImmoveis :

Despesas etectuadas para cons»trucção do Edlficlo-séde .. 68:693(500 1S.031:7SO}SOO

Aotivo a realizar :Juros a receber:

Juros a receber do 2.° semestredo 1939, de títulos perten-centes a este Instituto econtas de prazo fixo venci-veis em 1040 478:40Ü|J0üContribuições a receber:

Contribuições de 1939 não ro-recebidas 777:240J20UEmpregadores — C/Contri-

buições:Débitos atrasados para cobran-

ça judicial 70:729fS0í>Instituto do Aposentadoria e

Pensões dos Marítimos:Importância das aposentadorias

de que trata o art. 119 doDecreto n° 337, pagas atê es-ta data por este Instituto,de accordo com o despachodo senhor ministro do Tia-balho a:)7:l22$100 1.723:492$200

Adeantamentos :Carteiras de empréstimos —

C/Movimento :Saldo desta conta 100:990*400

Carteira de seguro de ac-cldentcs do Trabalho :

Saldo desta conta 439:717$110Devedores diversos :

Saldo desta conta 56:911*000 597:6IS{510

Garantias diversas :Caixa Econômica — C/De-

posito em caução :Deposito para garantia do alu-

guel da sede 12:000J0UUDepósitos diversos :

Em garantia do diversos ser-viços S1PÍ400 12:S19t4U0

Doações e legados :Valor do terreno doado ao Instituto, para cons-

trucção do Edlficlo-séde 309:696$000Almoxarlfado :Material de consumo em deposito 58:0139(400

Valores em compensação 41.127:666*700Banco do Brasi] —- C/Custodia S.065:0001000Títulos em caução 14:000*000Seguro Fidelidade 776:000*000 8.855:000*000

49.982:666*700

PASSIVO

Exlglbllldado :

Bonoflclos a pagar :

Saldo desta conta 1:105*350

Depósitos em caução :Importâncias depositudas pelos

agentes 38:150*000

Juros de terceiros:Juios contados cm c/caução dos

agentes 1:905*200

Ordenndos a pagar :Saldo desta conta 6:196*C00Ministério do Trabalho — c/Quo-

ta do Previdência:

Suldo desta conta Ministério do Trabalho — c/Ex-

posição do Pernambuco :

0.413:471*750

Saldo desta conta 954*500

Carteira predial — c/Movimento:Saldo desta conta 4:395*800

Imposto de renda a pagar:Saldo desta conta 6:360*000

Instituto de Rcseguros do Bra-sll:

Quota de acções a realizar ..... 307:500*000 6.7S0:03!l?20ti

Material de consumo em deposito:

Stock do Almoxarlfado 58:039*400

Fundo de garantia:

Patrimônio liquido apurado ate31 de dezembro de 1938 .... 22 2:'.2:5UUS!20U

Idem ld. id. nesteexercício 11.887:631*300

Moveis e uten-slllos adquiri-dos neste exer-ciclo . .• 149:840*700

Idem para reor-ganlzação doInstituto . . 19:606*900 12 057:07SS9tu) 31.2S9:58S?10n

41.127:66657011

Valores em compensação :Títulos custodiados ,,,,,..Titulos cauclonados Garantia de funcelonarlos

:.005:000*00014:000*000

776:000*000 8.S55:00ü?OU0

49.983:666*700

Rio de Janeiro, 25 de março de 1940. — A. Ferreira Pllho.presldente.Confere. — Augusto Woods de Lacerda, chefe da Div.Contabilidade.Visto. — LoitriKOÍ Cunha, dlrector do D. S. G.

Demonstração da conta de resultadodo exercício de 1939

RECEITA

Contribuições :Dos segurados 4.745:741*250Dos empregadores 4.744:44 6*75UDa União :

Parto egual acontribuiçãodos segura-dos 4.745:741*250

Quota de pre-videncla an-tiga 137:696*200 4.883:437*450 14.373:625*450

Rendas patrimonlaes:Juros de titulos 401:250*000Juros bancários 689:098*400 1.090-.34SJ400

Carteira de empréstimos :Juros s/o capital empregado 87:642*400Receitas diversas :Transferencias 13:334*400Indemnizações de accldentes do

trabalho 49:624*400Copias photostatlcas 3:022*500Doações 309:696*000Juros de mora 10:251*800Segundas vias de carteiras .... 65*000

Taxa de 10% sobro réis7.415:804*900 :

Quota de Previdência arrecadadaa partir de 22-6-39 (art. 87do Decreto n" 4.624) 74i:5Sti$5U0

Taxa da Administração da Car-telra de Seguro de accldentesdo trabalho, 15% sobre a re-celta de 2.885:447*900 de pre-mios de seguros 432:817*100

Contribuição dos segurados —•Seguro-Doença 21:847*600 1.582:239*300

DESPESA

Seguro social:Seguro-lnvalldez (Aposentado»

rias) Seguro por morte (Pensões) ...

Serviço medico :PessoalMaterial — Impressos e artigos

de expediente Despesas não discriminadas ...

Seguros e auxílios diversos:Auxilio funeral

Seguro - Doença:Pensão pecunia-

ria 618:193*500Auxilio nata-

lidade 72:658*450

Restituições

Despesas administrativas:Pessoal Material — Impressos e artigos

de expediente Despesas não discriminadas ...

698:532*840283:979*310

334:846*600

9:857*10079:930*900

52:417*200

690:851*950

3:165*100

2.276:081*700

99.894*100421:493*450

982:512*150

324:634*600

17.133:855*550

Despesas diversas:Restituições de contribuição a maiorMaterial permanente :Machlnas, moveis, etcDespesas com autorização especial!Annullação de receita de exer-

ciclo anterior Contribuição do I. A. P. E. para-

representações do Ministériodo Trabalho

Imposto de renda s/tltulosGratificação de fim de anno

(portaria SCM 28, de 14-2-939,do sr. ministro do Trabalho ..Reorganização do I. A. P. E.(artigo 249 do Decreto n° 4.264)

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745:434*250

.797:469*250

476*000

149:840*700

15:158*700

41:000*00011:720*000

101:511*400

76:467*200

Total da despesa Fundode garantia :Variação do corrento exercido, que se transfere

para esta conta ,

245:857*300

6.246:224*250

11.887:631*300

17.133:855*550

Rio de Janeiro, 25 de março de 1940. — A. Ferreira Filfto.presldente.Confere. — Augusto Woods de Lacerda, chefe da Div. Con-tabilldadn.Visto. — Lovrival Cunha, director do D. S. G. (34757)

guras da Europa, porquo pelositnmigrantes portuguezes são di-vulgados os jornaes de Lisboa epelos Inglezes os Jornaes da In-glaterra.

A educação da Juventude écuidada na capital por vários col-legios privilegiados. Os abastadosd»lxam que professores partícula-res preparem seus filhos afim defreqüentarem a Universidade deCoimbra. Isso é multo custoso porfalta do professores competentes.No Seminário de S. Joaquim sãoensinados os rudlmentos de la-tlm c Canto coral (Canto Chão).O melhor Collegio, porém, é o Ly-ceu ou Seminário de S. José, onde,ao lado da língua latina, grega,franceza e Ingleza, da rethorlca,geographia e mathematlca é tam-bem ensinada a phllosophla o atheologla.

A maioria dos professores per-lence ao clero. Entretanto, actual-mente, o clero exerce Influenciamulto menor, no que se refere á.educação do povo. do que outrorae principalmente no tempo dosJesuítas.

L'ma creação multo utll, do tem-po presente, é a escola de cirurgia(Aula de Cirurgia), com os mes-mos methodos das escolas de me-dicoü do reino da Bavlera. A es-cola de cirurgiu foi Installada noantigo Collegio dos Jesuítas. Oseu fim í preparar médicos prati-cos. que faltam de todo no inte-rlor. Depois de um quinquenniode estudos, podem, aqui os Jovensmédicos se tornar mestres em ci-riirgi.i. Observa-se nella dlscipll-na severa (2) e cuida-se da acqul-sl';ão de conhecimentos positivospela clinica no vlslnho Real Hos-pitai Militar. A maior parte dosprofessores desse estabelecimento

são médicos práticos e seguem,nas suas prelecçõcs, em parte ostratados francezes, em parte os deCullen.

Historia Natural, e especialmen-te Botânica, é ensinada por freiLeandro do Sacramento, um Car-melita erudito de Pernambuco ediscípulo do veneravel Brotero.Elle emprega, nas suas prelccções,uma pequena plantação de vege-taes curiosos, no Passeio Publico,porque o Jardim Botânico estámulto afastado da cidade,

O Gabinete Mlneralogtco, sob adirecção do nosso patrício, o to-nente-coronel von Eschwege, nãopresta serviço algum, porque osr. Eschwege não está no Rio amaior parle do tempo. Compõe-se de uma collecção de Ohain.descrlpta por Werner (3), e alémde uma serie de: diamantes (4).enviada por Câmara e de umasoutras curiosidades mlneraloglcasdo Brasil, nada de importantepossue. No mesmo logar existe,um começo, ainda Insignificante,de um gabinete zoológico. Com-põe-se de alguns pássaros empa-lhados e de algumas caixas deborboletaB.

A Academia Militar (AcademiaMilitar Real) fundada em 1810.tem por fim a educação sclentlfl-ca, dos que desde a mocldade sequeiram dedicar ao serviço mlll-tar. Apesar de estar provida debons professores c ser ajudadapelo rei, não produz efflcacla ai-guma, porqu* lhe faltam alumnos.

Ao contrario, com muita actlvi-dade, são ensinadas na recente-mente fundada Aula de Commer-cio. as matérias relacionadas comcommercio e a chlmlca.

Logo depois da chegada do reiera intenção dar ao novo reino

uma universidade. EBtava-se, po-rém, em duvida se seria estabele-cida no Rio, ou em São Paulo, queestá situado num clima tempera-do. J. Garcia Stockler filho deum cônsul allemão das cidades daHansea em Lisboa homem de no-tavel cultura literária e membrohonorário da Academia de Lisboa,propoz um plano para a creaçãoda Universidade. Esse plano, emparte no espirito da Escola Supe-rior aliemã, foi acolhido com mui-tos applausos no Ministério. Com-batido, porém, por aquelles quedesejavam o Brasil como colôniaem relação a Portugal, origina-ram-se grandes obstáculos, quedestruiram toda a empresa. En-tretanto, é, somente, a Installaçãode uma universidade, quo poderiaacordar as forças adormecidas dopaiz e levar o Brasil a uma lutaporflada com a pátria na dignaposição da um reino Importante.Até qne isso se dê, são os brasilei-ros obrigados, apesar de dispen-dloso e difflcii. procurar o ensinosuperior na Coimbra européa. Anecessidade existente teve, atêagora, a vantagem do permlttir anossa juventude estudiosa, alémde. principalmente, lhes proporclo-nar oceasião de conhecer os gran-des Institutos da Europa levar ápátria, o melhor do ahi existentee conquistar para si a culturaeuropéa Estabeleça-se. porém,para o futuro, uma universidadepara o Brasil, então dever-so-fl.de accordo com o actual estado 11-terarlo, chamar professores daEuropa.

(1) Fni ahi qu- Martim AHonso drSoura, chegou (janeiro. 1531) ti» auaviajem de dexoherta por ordem de Jo.lunn III (Joio III) . do» o act-jaJ

nome á habia. A Praia Vermelha cha-inava-se por causa disso Porto de Mar.ttm Alfonso. Quem visitou em primeirolosar esta parte da costa brasileira, náose pode affirmar com certeza. Parw.porem, que o primeiro foi João de Soli».que ahi aportou em 1515. Quando Fer-nando de Magalhães em companhia d:seu patrício Ruy Fallero percorreu todaa costa sul-americana, lançou ancora emdciembro de 1519 e chamou esta baliUde Balm de S. Lúcia. Martim Affon-so deixou em breve novamente este lo-gar, provavelmente cora medo dos nu-merosos primitivos e beliciosos habitan-tes, o» Tamoyos. Só depois da po-seda Bahia por Nicolau Durant de Vil-legagnon, que fora mandado pelo ai-mirante Coligny, e ahi se fixou cont-truindo ura forte, í que a attenção dosportuguezes foi chamada para a impor-tancia do logar. Depois disso o gover-nador-geral do Brasil, Mem de Sá, a15 de março de 1560 destruiu o plar^dos francezes. Nas mãos dos portugurzes, começou desde logo a construcçi"da cidade no seu logar actual. Os baliilantes primitivos chamavam á babia, pnrsua estreita entrada, Nelhero-Hy outvithero-Hy, isto é, água parada. (IVtriota, 1813. maio. pg. 63. Chorojrra-phia Brasilica, II. p. ]). Lery ihama agatiabara,

_(1) Chorograpbia Brasilica ou rela-çao histonco-geograpbica do Reino dt.Brasil, composta por um presbjtero .-»•cular do (jram Priorado do Crato. Riode Janeiro, 1817, 4.» vol. 1. 2. Unahistoria do Brasil, comprrhendendo suageographia, commercio, colonização, lia-bitantes aborígenes, etc... J. Render-sou. Londres. 1821. 4.(3> Segundo o regulamento offici-lestuda-se no primeiro anno: Anatomia,chimica, pbarmacologia; no segundo: asmesmas cadeiras anteriores e ain-la phv¦lologia; no terceiro: hygiene. etiolosi».pathologia therapeutica; no quarto: ci-

rurgia c obstetrícia; no quinto, são vi-sitadas as clinicas.

(3) Descripção <le uma collecção mi-neralogica por Werner, Luneb. 1791. S.

(4) Esses diamantes estão descttptospor Efcbwege no 2.» fasclculo do sesini*rio Jolir» o Brasil. Pa-^ 49.

CORREIO DÂ MANHA^— sãbbado, 15 tfe Junho de 1940_.

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A ACTIVIDADE CONSTRUCTORA NO PARÁAlguns dados da obra de resurreição econômica emprehendida peloGoverno paraense e as iniciativas da Administração Municipal de

Belém, capital do grande Estado do Norte.

As noticias e Informações vin-das do Pará, ou ali colhidas dl-rectamentc e a que jA nos acos-tumamos, achando-as naturaes eencarando-as como o desenvolvi-mento de um único plano de acçãoadministrativa — todas ellas ro-fletem grande actividade cons-tructlva, tanto mais dignas dolouvores, quanto é certo que aAmazônia, quo vinha apenas Inl-ciando a obra da sua resurreiçãoeconômica, mais do que nunca,hoje, em virtude da guerra, seencontra em face de problemasterríveis pela cessação das suasexportações para a Europa e darestrlcção imposta A entrada dosseus productos prlnclpnes nos de-mais mercados consumidores.

Isso, que representa um colla-peo de reflexos terríveis sobre aeconomia paraense, não impede,eonjtudo, que a administração pu-blica so exerça, no grande Estadodo Norte, com a mesma energia,com o mesmo ardor e com a meB-ma confiança nas suas possibili-dndes reaes de reergui mento eco-

Dr. Abelardo Condurú, Prefei-to de Belém, capital do Estado

do Paránomlco, de diffusão da instrucçãopublica, do assistência sanitáriae de cftlclencia administrativa,pelo aproveitamento systematlco

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e rigoroso de todos os seus re-cursos utilizáveis.

Por Isso, graças a esse esfor-ço persistente, ininterrupto de to-das as horas, é que o Para pro-grlde, que o Paríl so engrande-ce, engrandecendo o Brasil.

Integrado perfeitamente na uni-dade da acção governativa brasl-lelra, creada e proseguida semnenhuma parada pelo PresidenteGetullo Vargas, o Governo Para-ense, chefiado pelo illustre Inter-ventor Federal, dr. Josô da GainaMalcher, obedece ao rythmo detrabalho incessante para a re-construcção do Brasil, iniciadapelo Estado Novo.

Belém, a capital paraense, queé o maior centro de civilização naAmazônia, cuja administraçãomunicipal se acha confiada A acti-vldade, A dedicação e á intclligen-cia do Professor Abelardo Condu-ru. é o melhor exemplo da resur-reiyão da Amazônia, o reflexo des-se trabalho ingente.

Centro de todas a3 actividadesno septentrião brasileiro, nclta soconjugam todas as iniciativas, seconcertam Iodos os emprehendl-mentos a levar por deante no ex-tremo norte do Brasil. Sobro ella,da mesma fé-rma, recaem todas asresponsabilidades de guarda avan-cada da nacionalidade. Sobre ellaconvergem os homens de negociode todo o mundo, serjuiosos do lu-cros; «cientistas, artistas, cscrl-

Projecto para um bar rústico no bairro jardim PresidenteGetulio Vargas.

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ense, cujo estado sanitário, cn«tretanto, é bom vivem super-lotados durante o anno Inteiro;e até para cila açode a popula-ção fluetuante dos Estados liml-trophes em busca de melhor vida.

Esses problemas, que são outrostantos desdobramentos do proble-ma central de Assistência Social,constituem a primeira .preoecupa-ção da administração publica doPará, da qual a Prefeitura Muni-clpal de Belém é a expressão maisalta, pela multiplicidade de acçãoque delia exige a situação geral.Attendendo a essa situação e obe-ilecendo A sua própria inclinaçãoile trabalhar pelo bom publico, oProfessor Abelardo Condurú sedesdobra de actividade como Pre-feito Municipal de Belém e pri-meiro auxiliar da administraçãodo dr. Josô da Gama Malcher, acuja orientação geral imprime odesenvolvimento das suas Inicia-Uvas e das suas admiráveis reall-zações.

Em cooperação com o Gover-no do Estado e com o GovernoCentral, a acção administrativada Trefcitura de Belém se fazsentir por toda a parte, em obrase melhoramentos de vulto, naconstrucção do escolas, de merca-dos, de postos de saúde, de hospl-taes; em auxílios ãs instrucçOes deassistência aos pobres, As de ca-racter educacional de todos oscredos religiosos, âs de educação

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cujo projecto serão em numerode cento e quatro, comprchende-tão seis coinpartlmentos cadauma, sondo duas salas, dois quar-tos, cozinha, installações sanita-rias e banheiro, além de um quln-tal. Quanto ao restante do terre-no, desapropriado pela Prefeitu-ra, serA loteado e vendido para asconstrucções rcsidenclaes.

Com caracter publico, consta doprojecto geral a localização, ali,de uma pruqa de sports, de umaegreja, de um grupo escolar, deum cinema, de um bar, de umposto para gazollna, um postomedico, um posto policial, umaescola municipal, jardins, etc.

E', como so pôde deprehenderdessas notas suminarias, umaobra de vulto, que darA a Belémnovo impulso e que bem demons-tra o seu desenvolvimento, emfuneção de uma administração ri-gorosamente Identificada com orythmo do Estado Novo.

Pelos pormenores do projectoque aqui reproduzimos em clichêsos leitores melhor se inteirarãodo valor da obra projectada e acaminho de realização, por inicia-

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Dr. José da Gama MalcherInterventor Federal do Pará

tiva do Professor Abelardo Con-durú, Prefeito Municipal de Be;lém.

ptores, Ioda a multidão do turls-mo universal; para ella converge P1^1™ * nulturaes fts quaes tem

população doente do interior, sempre um incentivo a dar. Não

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PRESIDENTE GETULIO VARGASemprehendi-Dentro os novos

mentos da Prefeitura de Belém,figura o da construcção de um

Projecto para um posto de gazollna no bairro jardimPresidente üctulio Gargas.

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rrojecto para um grupo escolar, no bairro jardim Presidente Getulio Vargas.novo bairro, que serA denominadoBairro Fresldente Getullo Var-

em busca de hospltallzação, deassistência medica, de soecorros oauxílios de toda a natureza, por-que só ha hospitaes em Belém,mas os hospitaes da capital para-

com menor empenho dedica-se Aobra de melhoramentos geraes dacidade e do seu embellezamento,além de propagar, por todos osmeios, a educação cívica do povo.

gas, abrangendo uma Área deterreno de, approxlmadamente

600.000 metroa quadrados, naparte em que se completa a pri-melra légua patrimonial da cida-de e que defronta um dos mara-vilhosos logradouros públicos deBelém, o Bosque Rodrigues Alves,onde, além de uma série enormede outros attractivos, existe ago-ra o Orquidario Municipal, obrada administração Abelardo Con-durú — dando os fundos para osterrenos em que vão adeantadasas obras dos edifícios, casarias ecampos experimentaes, que cons-tltuem o Instituto Agronômico doNorte.

O Bairro Presidente GetulioVargas serA, de conformidade como projecto, JA approvado, situadoprecisamente entre as avenidasTlto Franco, 1° de Dezembro eDr. Freitas, e as travessas Lo-mas Valentinas e Perebebuhy, o

comprehende quatro quarteirõesda avenida Tlto Franco. Corta-dos por duas ruas porpendicula-reB, arborizadas, com a largurade 12 metros, esses quartelríesserão divididos em dois quadrlla-teros destinados A construcção deresidências particulares e mora-dias populares, a serem construi-das pela Prefeitura de Belém, emcooperação com os vários lnstltu-tos e caixas de previdência, e as-sociações de classe. Essas mora-dias populares, de accordo com

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Projecto-suggestão para moradia no bairro jardim PresidenteGetulio Vargas.

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Outro projecto-suggestão para a construcção de uma egrejano bairro jardim Presidente Vargas.

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Projecto-suggestão para moradia no bairro jardim PresidenteGetulio Vargas.

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Projecto de casas para o povo, a serem construídas no bairrojardim Presidente Getulio Vargas.

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v"l?ntlrV« c Por.beI.uh,. dnndo frente p»rn .. B...qu. K<Hlrl--a.»

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SnPo? SSÍSX «»«» ron.trn.do. o. «llflc.n. . MM ~-wrvleo» do In.tltnto ABTonomlco do .Norte

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Projecto para uma egreja central, no Bairro PresidenteGetulio Vargas.

Projecto-suggestão para moradia no bairro jardim PresidenteGetulio Vargas.

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stateCORREIO DÁ MANHÃ — Sábbado, ÍS de Junho de 1940

MAM CILIO DIAPalestra realizada na "Casa do Marinheiro", no dia 11 de Junho

Um grando poeta nosso — Oou-lart de Andniilo — pinta a vloto-ria como tim rico pulado folio tiotodo- os sacrifícios: o da forcalio braço, n do Uno ila Intolllgon-cia o o dessa coisa esquisita queim. a (tonto chorar, sorrir ou bus-pirar e se chama o sciiflmonto.

A quem quer que procuro oh-tudar a bntalha naval do Rlachue-to, não atrfivéfi dos tropos on-comlasllcos dos oscrlptoros e Jor-nallslas que nestos setenta o cln-co annos transcorridos vêm tra-tendo do asHtimpto, mas do aeoor-<io com o relato singelo dos rela-tortos officlaes, curta/t e sem, ctr-eumlóquios, como ordenara o com-mandante em chefe, — aquellax-erdado resalta viva, Inupresslo-nadoia.

De facto, a vlctoria empolgan-le e decisiva que então obtlvemossobre os pnraguayos foi o resulta-do da cnpacldade profissional nl-liada ao esforço harmônico, á in-tolligcncia esclarecida, a coragem.a bravura consciente e ao alto es-plrito de sacrifício de quantos alicombateram valente, lierotcamcn-te! Desde o chefe Barroso, Impres-slonante de serenidade, estatuaviva do destemor e da bravura,erocto no passadiço da capltanea,barbas brancas esvoaçando aovnto, ditando sob o fogo Inimigoas suas ordens, determinando nu-ma seqüência admirável aquellesslgnacs incisivos que são comoclarlnadas precursoras da vlcto-ria alevantando o enthuslasmo e oardor patriótico de seus comman-dados; desde a officlalidaile cmgeral, encabeçada pelos comman-dantes, cada qual mais prompto edestemeroso em "bater o Inimigomais próximo", e em "sustentaro fogo para a vlctoria certa"; —até A marinharem, até aos contin-gentes do Exercito embarcadosnos navios da força., — todos seempenharam a fundo, todos de-ram o melhor das suas energias,com enthuslasmo e despventllmen-to, para o coroame-nto, noquelledia glorioso, das armas navaes doBrasil:

A França, essa França heróicao cavalheiresca, berço da intclli-gencla e da sensibilidade creado-ra, a França conserva como umarelíquia sob o Arco do Trlumpho.bem no coração du Paris, umachamma Inextlngulvel. E' o fogosagrado, eternuinente acceso, allu-mlando dia e noite o túmulo sym-bollco do soldado desconhecido. Ali,como num santuário, os frnnce-zes de ambos os sexos i; de todasas edades. não raro estrangeiroslllustres que visitam a cidade-luz,a« cabeças descoberta-a,' os cora-cões cheios de linção religiosa, do-positam braçadas e braçadas deflores frescas, renovadas rada ma-nhã. E' a homenagem que todosdcyemos aos heroes e aos mar-tyres, aquelles que offereceram apátria, na defesa do seu território,na salvaguarda de sua soberaniaou na desafronta de seus brios of-fendidos, o sacrifício maior queum ser humano pôde offerecer —o sacrifício da própria vida!

A historia brasileira guardou,para a veneração da posteridade,vários nomes de heroes, arrebata-dos pela gloria na opopéa luml-nosa de RIachuelo. Partleularmèn-te a um delles — .Vnrefífõ Dlns —i? nosso propósito evocar, com es-ta palestra. Neste momento decontricção patriótica, porém,neste Instante de veneração e deexaltação desses grandes vultostuteiares da nossa Mailnha, pre-cisamos pensar também nos he-roes obscuros, precisamos volvera nossa attenção para esses mor-tos queridos que, combatendo,morreram gloriosa, sim, porém,anonymamente. Para todos esses,heroes e martyres, soldados e ma-rinhelros desconhecidos do Brasil.aqui depositamos, em pensamento,as flores frescas da nossa saúda-de commovida.

Onze de junho é o dia máximoda nossa Marinha. Pela manhãde hoje, na praia do Russell, a es-tatua de Barroso foi coberta deflores e soldados e marinheirosdiante delia desfilaram, em con-tinencia. Na Escola Naval emVillegagnon, os jovens aspirante.?do curso prévio, officlaes de ama-nhã, prestaram o Juramento ábandeira, e Inauguraram-se, nailha histórica, os bustos dos ai-mirantes Tnmandaré e Inhaúma, osdois valorosos commandantes emchefes das forças navaes brasilei-ras no Paraguay. A esquadra foipassada em revista por Sua Ex-cellencla o senhor presidente daRepublica,- que, na companhia dosnossos chefes, almoçou a bordo docapltanea. E nas ordens do dia li-fias, nos discursos pronunciadosno decorrer dessas solennidadcs, oexemplo do passado foi revivido,para edificação do presente. AMarinha nãr> esqueceu o atgnalimmortal de Barroso e. cumprindoo seu dever, caminha Impávidapara os seus altos destinos. Paizessencialmente marítimo, eom umterritório cortado por sem nume-ro de rios navegáveis, precisa-mos, sem duvida, de uma marl-nha forte, e havemos de tel-u!

Aqui na "Casa do Marinheiro",como parte do programma decommèmbraçõos deste dia, esta-mos agora reunidos sob a orien-taçâo e sob a presidência do seuillustre Dlrector. CommandanteBraz da França Velloso, para evo-car, para exaltar, uma vez ainda,a figura Impar do marujo-symbn-Io — Marclllo Dias.

Ha pouco mais de uma dezenade annos o que se sabia de Mar-clllo Dias era que. marinheiro deprimeira classe, chefe do rodízioraiado de ré. da "Parnahyba",combatendo heroicamente centraquatro adversários, caíra mcrtal-mente ferido cm Riachuelo. Atémesmo quanto A data de seu fal-lecimento e logar do sepultamentohavia duvidas. E o próprio Barãodo Hlo Branco, de ordinário tãobem documentado e tüo completonas suas asserçfies, afflrma erra-damente nas "Ephemerides Brasl-leiras", ter occorrldo no dia 11 amorte do bravo marnjo.

Poucos dos nossos historiado-res, parece, se deram ao trabalhodo ler a parto offlclal do entãocommandante da "Parnahyba'*; ca-pltão de fragata Aurélio GarcindoFernandes de Sa.

Sabemos que o retrato tão noi-nu conhecido de Marcilio Dias, queadmiramos em todas as cobertasde navios de guerra, — o honetmeio de banda com a fita da "Par-nahyba", quatro endarsos brancosdebruando a gola azul. a physlo-nom ia máscula o serena sobre oshombros largos, não é vm retratoauthentlco. E' umn. reconstitui-ção, feita pelo pintor Decio Vllla-Tes, mediante os dados do um In-ouerllo organizado ipclo eaudi-í>o capitâo-tenente Santos Porto,em 1901, entre os sobreviventes deRIachuelo que, em vida, conhece-ram a Marciiio Dias.

Trcs ou quatro cidades brasilei-ms se disputavam a honra de lhehaver sido berço.

Ve-se por tudo Isso, como af-firmei, quanto era pouco conheci-da em seus detalhes, atí ha poucotempo, a vida, anterior a Rlrtchue-Io, do bravo da "Parnahyba".

Foi o então dlrector do ArchlvoNacional, dr. Alcides Bezerra.onera, em 1928, primeiro lançou.:m jacto do In;* sobre o assumpto.Pesqulzando entre os documen-

tos de Marinha ali recolhidos, on-controu, nos livros de soecorros do"Itcclfo", do "Paraense", da Ira-gota "Constituição", o por ultimoda "Parnahyba", os assentamento»militares do Mnrclllo Dias, assimna parto dn histórico como na dodebito o credito.

Por essa mesma época, na Pre-feitura da cidade do Itlo Orando,um escrlptor gaúcho, Edgard. Fon-toura, procedia a um Inquéritohistórico, ouvindo a antigos mura-dores dessa cidade e de outras doRio Urandc do Sul, conseguindo,afinal, reconstltutr toda a arvoregenealoglca do nosso bravo, as-slgnalando, até, a casa onde nas-ceu olle, de par com IncidentoB jhs-quenlnos da sua Infância de me-mino pobre que foi. por castigo"enviado para os monoros", talso dcslgnavum entro o povo, en-tão, as noBsas actuaos Escolas doAprendizes Marinholros.

Alcides Bezerra publicou o rcsul-tado de suas pesquisas num folhe-to que Intitulou "Dados blogra-phlcos inéditos do Marcilio Dias,um dos heroes da batalha nuval

respectivo curso obtendo nppro-vação plena. 12' classificado nrcl-lheiro o recolhido ao Quartel cen-trai doa ImpurlnOH Marinheiro».

A 20 do dezembro do 186;l onvbnrcn, afinal, na "Parnahyba". EmJftnelro do lSlil fnz a sua quar-Ia viagem a Mnntovldéo. O navio,de voitn, toca no Hlo Grande, re-torna depoln ás nguas platinas.Nuvens escuras toldam a purozado céu, para us bandns do Sul,Dellneam-so os prlmordlos daCampanha Oriental.

O Almirante Tamandaré assumeo commando dn» forças navnofibrasileiras cm águas do Prata.Diante de Montovidéo nllnham-se as ciinnnhelras "Parnahyba","Belmonte", "Mearlm", "Aragua-ry" "Avahy", e ".Tequltinhnnha",o vapor "Recite", a fragata"Amazonas".

Pela ordem do dia de "í de )n-lho de 1864, do Corpo de ImperlnesMarinheiros, Marcilio IDIau foipromovido A primeira classe.

Era tempo. A gloria espreita-va-o, prompta a arrebatal-o do

município de São Gonçalo e asrealizações de sua administração

AS INESTIMÁVEIS POSSIBILIDADES ECONÔMICAS DAQUELLA TERRAE A OPEROSIDADE DO SEU ACTUAL PREFEITO

Marcilio Diasdo RIachuelo", l"go seguido deoutro mais desenvolvido — "En-saio Biographico do MarciiioDias". Eilgard Fontoura, por suavez, com as conclusões do inque-rito a que procedeu, compôs umablògrapliia a meu ver completado heróico marinheiro, num '>cllovolume de cinzentas paginas detexto.

ITrna duvida, apenas, subsiste.Alcides Bezerra, baseado numaannotação do livro de soecorros duvapor "Recife", que dá para Mar-cilio Dias a edade de 17 annos em1S55, infere logicamente haver ellenascido em 18118. Edgard Fontbu-ra contesta com argumentaçãoconvincente e baseado em fadosconcretos a veracidade de tal un-notação, affirmamlo oor sua vezhaver o seu blograpliailo nascidoem 1844. E' preciso notar, com tudoque, nascendo em 1844, ter-se-iaMarclllo Dias, alistado como gru-mete aos onzo annos de edade, oque não parece admissível mesmolevando em conta a sua granderobustez physiea. Pela deducçãodo dlrector do Archlvo Nacionalteria Marcilio Dias no Riachuelo.mais plauíiivelmente, vinte e seteannos, edade esta em que, naquel-ia época, não era commum ãttln-gir um marinheiro à primeiraclasse.

Emflm, o essencial é que tenhadesapiparecldo a obscuridnde. ohalo de lenda que envolvia o he-roe de Paysandu' e do Ria-chuelo.

Graças a esses estudos. im.Ie po-demos afflrmar com absoluta, se-gurança que Marcilio Dias nasceuna cidade do Rin Grande, Estadodo Rio Grande do Sul, filho doManuel Fagundes e Pulcena Dias.Sua mãe era lavadelra de profls-são, preta porém, multo concel-tuada no logar. A meninice donosso heroe tinha de transcorrerassim, monótona e desinteressante:infância de menino pohre, criadoa bem dizer na rua. praticando astravessurns próprias da edade..Mãos ins.tlhct.0s nunca os revelouMarcilio Dias. Ao contrario, foisempre de boa Índole, obedienterespeitador.

Em 1855, pela primeira vez, ap-parece o seu nome cm documen-tos officlaes da Marinha. Lá estaregistrado a folhas 125 do 1" I.lvrodo Soecorros de Importnp.s Marl-nhelros do vapor "Recife". Ahlapparece Marcilio Dla= como gru-mete, "vencendo desde 6 de agos-to desse anno. pago de asylo atéoutubro, pago nm pré em. 1° de no-vembro, destacado dn Quartel pa-ra a fragata "Constituição", em17 de Janeiro de 1S56 e passadopara c "Recife", no dia seguinte"

E' a bordo deste navio que Mar-cilio realiza a sua iniciação mari-nholra. Não sabe por essa ocea-sião nem ler, nem escrever.

Em 1858 vae ao Rio Grande emvisita á mãe e ãs irmãs. E é nes-te mesmo anno que faz a sua pri-melra viagem ao estrangeiro. Vaeao Uruguay. estacionando o "Re-cife", em Montevldéo perto de ummez. De regresso no Rio. passapara o vapor "Paraense", ondepermanece embarcado cierca detrês annos, nelle fazendo, nesseperíodo, duas outras viagens aMontevldéo.

A ordem do dia do Corpo deImperiaes Marinheiros, de 13 demaio de 1861, promoveu-o a marl-nhelro de terceira classe, com ovencimento de 8$000 mensnes.

Em 10 do dezembro desse mes-mo anno passa pura a fragata"Constituição", onde funecionavaa Escola Pratica de Artilharia,recem-creada. Sua condueta ésempre exemplar. Já sabe ler tescrever.

Facto Interessante, como nntnAlcides Bezerra: "E* rarlsstmó ap-parecer firma de marinheiro emlivros de bordo; mas tendo acon-tecido ligeiro engano num forne-cimento de fardamento feito aMarclllo Dias. a bordo da fraga-Ia "Constituição", foi elle chama-do a subscrever a retificação.Graças a. isso. podemos hoje adml-rar o fac-simttc. de sua asslgnntu-na aue se vê no folheto em apre-ço e também em cartão postal,distribuído pelo Archlvo Nacional

A 11 de maio de 1SI12 foi Marci-lio promovido a Imperial marinhei-ro de segunda classe, ganhando10*0110 por mez. e a 11 de janel-ro de íscn 0 matriculado na Es-cola Pratica de Artilharia. A 13de dezembro nresta exame finai do

convez da "Parnahyba", para agaleria dos heroes!

As reclamações brasileiras nãosíio aec-eitas polo governo de >Ton-tovldén. Fracassa a missão oon-ciliadora chefiada pelo Conselhej-1*0 Saraiva. Nossos tratados sãoqueimados pelos "bláncos", empraça publica. Nossa bandeira édosacutndà nas ruas da capitaluruguaya.

Começam, Inevitavelmente, asrepresálias. Dentro em pouco êa guerra. O Br.isil recjnhoce abelilgerancia e dá mão forte aochefe dos "colorados", nossosamigos, general- Venaneio Flores,

Paysandu' é a grande cidadelados "blancos",' considerada inex-pugnavel. Commanda-a LeandroGomez, inimigo accrrlmo dos "co-lorailox", inimigo acerrimo dosbrasileiros.

Em torno do Paysandu' o cercose vae fechando. Salto é ilumina-da. E a 6 de dezembro o ataqueé iniciado. Entre as nossas for-i;as de terra está um contingentede marinha composto de 100 fuzi-lelros navaes e 100 imperiaes ma-rinhelros. Entre os marinheirosestá Marcilio Dias que, então, emterra, recebe o seu bnptismo defogo. O combate começa pela ma-nhã, com valentia e ardor. No cor-rer do dia o almirante Tamandá-ré envia um retorço de mais 100marinheiros. Os canhões de bordoauxiliam a investida. Os atacan-tes progridem.

Chegam mesmo ãs primeirascasas. Mas o terreno é ganho pai-mo a palmo com um sacrifícioterrível de vidas. As muniçõesèscasselam, A's quinze horas ces-sa praticamente o combate. Asposições são conservadas, mas. ânoite, os nossos recuam para a li-nha anterior do cerco,

No dia 8 o combate contínua..Não ai tinge, porém, ainda destavez, a decisão final. E' 9 31 dedezembro quo o ataque decisivo élevado n ctfclto. Combato longo,encarniçado, feroz, que dura, cin-coenta e duas horas. Vencendo aresistência bravia dos sitiados,os nossos avançam, lado a ladocom os soldados de Flores. .1. M.de Macedo, escrevendo, na épocados acontecimentos, no "AnuoBiographico Brasileiro", dizia:"Na maior fúria dos combatentesviu-se n figura Imponente de Mar-cllli) Dias a avançar na dianteirados que mais avançavam. O ma-rinhelro hércules não falava, eraleão rompente e não rugia; era,porém, como Impulsada mnchinade guerra, que levava tudo diintede si. deixando destroços em seusImpetuosos vestígios".

A's oito horas da manhã dn dia2 de janeiro os nossos heroes ai-cangam o coração da cidadolla.Maritjos e .soldados de mistura,os rostos suarentos do esforço her-culeo. AH diante delles está a ma-triz. transformada por LeandroGomez em fortaleza. Era dali quepartiam os canhonaços dirigidosaos navios da esquadra.

Marcilio Dias não titubeia. Im-pellido pela mola interior do seupatriotismo nçrysolado, mais for-to certamente que o arremessophysico. toma uma bandeira im-perial á linha avançada, através-«a. correndo a praqa, afugenta, osúltimos defensores da egreja. «num momento, apparece no altoda torre e ali finca, e desfralda,victorioso, o pavilhão auri-verdeda nossa pátria!

Os corações estrugem em vivas' e aeciiimações. O inimigo se rende.Paysandu' estava tomada o esta-va finda praticamente, a Campa-nha Oriental.

Mais longa, porém, mais cru-clame e mais dolorosa do que aCampanha oriental, outra guerratem inicio porque o Brasil precisa-va vingar os ultrajes do ditadorparaguayo Solano Lopes.

A esquadra brasileiro, como sen-tlnela avançada, vae collocar-scnas Três Bocas.

E surge, na historia pátria, nmanhã radlosa de RIachuelo. Pa-gina de heroísmo e de bravura, vi-vida e fulgurante, sempre, no co-ração e na lembrança do todosnós! Marco altíssimo assignalandoo maior feito naval sul-rtmrrlranonn período da marinha mista!Pharo] esplendente projectando

I no presente e no futuro a luz cia-ra e forte de um exemplo a se-gulr.1 Não me deterci na descrlpçao fla

São Cíonçulo, rlcu município flu-'minense, desperta vivo interessoentro os observadores dos plieno-menos do transição por que vãopassando us dlffercntcs regiões donosso paiz, dado o seu índice ac-centuado de progresso, quo o col-loca em situação de relevo exce-pclonal, no terreno econômico,mesmo comparado aos municípiosmais prósperos diw princlpaes Es-tadiis da Federação.

Approxlmando-so o clncoente-naiio da creação desse Município,aprestam-so as suas associaçõesde classe e os elementos mais ex-prossivos de sua sociedade, coor-denudos pelo seu operoso prefel-to, para brilhantes commemora-ções pelo auspicioso aeonteciinen-to, estando sendo organlzudns,além dus festividades, exposiçõesde produetos e visitas aos cen-tros de trabalho, para demonstra-cão da rlqtiesa resultante do es-forço da população iocal, em coo-peração com technicos e capitãesestrangeiros, num entendimentoprofícuo e feliz, ..

No propósito de tornar ampla-mento conhecidos os empreendi-mentos e realizações de partícula-res e da administração publica. 110Município, sede do conhecido par-que industrial fluminense, rocor-remos no seu prefeito, dr. NelsonCorrêa Monteiro, que se prompti-ficou gentilmente a nos forneceros elementos necessarius á reall-zação do nosso objectlvo. Enge-nheiro affelto aos differentes se-ctores da administração, npezarde moço, já possuo brilhante fo-lha de serviços prestados A Pre-feitura do Districto Federal e aoEstado do Rio de Janeiro, meri-toa que influíram na sua escolhapara a missão do prefeito em umMunicípio rico de tradições, cmcujo cargo se vem mostrandocheio de enlhusinsmo, disposto aresolver os problemas locaes, queem ro^ra dizem respeito ao bemestar da conectividade.

São Gonçalo cresce animadora-mente, e o aspecto dos seus agru-pamentos urbanos têm as caracte-rlsticas dos organismos desenvol-vidos precocemente. As vias se-ciliares de penetração, são os eixosdo seu crescimento. O casario ora jesparso, ora condensado, e a di- |versidade dos estylos modernos emcontraste com as casas senhoriucs,symbollsam a transição bruscaentre as zonas de exploração ru-ral e os centros de edificações ur-bauas.

Extensa é a cidade de São Gon-calo, e não é exagero affinnar-seque ella abrange os primeiro equarto ilistrictos, pois não ha so-lucilo de continuidade nas sériesde construcções que se estendemnas vastas áreas que abrangem asduas referidas divisões adminis-trativas. Difficll, por Isso mes-mo, é a tarefa da administração,para nttender ás solicitações maisprementes da população local.Impunha-se. portanto, um planode organização de trabalho, deaccordo com o rythmo de evoln-ção da cidade, o que já se achaem plena execução.

OBRAS PUBLICAS — A EXPE-RIENCIA DO CHLOllETO

DE CÁLCIO

A administração do municípioacha-se empenhada cm obras depiivimentaçáo, tendo sido esseserviço intensificado nas ruas deligação com a cidade de Nlcthe-roy. Havendo duas vias de com-munlcàcãó, e não podendo ser es-,tas beneficiadas ao mesmo tem-po, foram atacados os trabalhosno trecho via Sete Pontes. Orien-tou esta escolha o facto de jáestar grande parte deste trechoprovida de meios-ÍIos e quasi nãoser necessário o movimento deterra para obtenção do seu per-fil longitudinal definitivo, podou-do mesmo ser considerado comoleito natural para as obras emapreço.

Ensina a. boa technica que, an-tes do asphaltamento, deve ser omacadam entregue ao trafego du-rante alguns mezes, afim de serconsolidado, depois do que, sãofeitas as correcções das falhasapresentados, e estendida a cama-da aspbaltica. Mas havendo ne-cessidade urgente de melhor ac-cesso a Nlctheroy, emquanto nãoé possível empregar o asphaltonos trechos macadamlzados, peloInconveniente teehnieo já apre-sentado, está sendo appllcada so-bro o macadam uma camada desaibro, a qual é tornada eompa-cta com uma asperção de chloretodo cálcio, processo ultimamenteadoptado na America do Norte,com resultados amplamente satls-fatorlos. A' proporção que vãosendo effectuadas as obras de cal-çamento, são também Installadosos serviços de esgotos e drenagempara águas pluviaes.

Terminada a pavimentação dotrecho Sete Pontes, será Immedia-tamente Iniciado o de Porto Ve-lho, o que realizado, será moli-vo de orgulho para a. actual ad-mlnistração, não sô por ser obrade vulto e de difflcil execução,mas também por ser uma dasmais caras aspirações da popula-ção de São Gonçalo,

Em varias outras ruas vêm sen-do collocados os meio-tios e ins-tallado o serviço de esgotos plu-viaes. para o quo, vêm trabalhan-do com Intensidade, os britadoresmecânicos e fabrica de manilhase de meio-fios da Municipalidade.

Também as estradas têm mere-

sfir . ¦W:^^-í'& ¦ '¦'¦¦¦* ^'',ÍjÚ'í'«''';¦ ¦'¦v'. ' ¦'¦¦ - .'¦¦, ¦¦ ¦'-.••% '•!•¦. '''>}'¦' y/fcçWpffi? '¦~£&'&$tâífôi&fifàyffi?i' j^yJ^lJftCTft^^gri' -'

Inicio de serviço de irrigação a chloreto de cálcio, de um trecho de calçamento, vendo-se o Prefeito acompa-nhado de auxiliares.

cido particular carinho du ndml-nisiracão municipal. Macliinasmodornissimas cruzam o Munlcl-pio em todas us direcções, atorr.ni-do, upjainnudo e comprimindo oleito das estradas, transformandoestas em pistas facilmente tltill-zaveia pelos numerosos vehículosque por ali transitam.

D1FFUSAO DO ENSINO

Grande interesse tem dcinons-trádo a administração pelas cons-trucções destinadas a upparelhãro ensino eom insta Ilações maisadequadas ao jscu elevado mister.

.Assim, sob a orientarão teçhnl-ca do próprio iirófçitò. está sendo

jectivo de facultar aos alumnos apossibilidade de estudos mais ani-idos das matérias relacionadascom a referida escola, e o forne-cimento de plantas aos lavradoreslocaes.

Junto á escola modelo "JúlioLima", está sendo construído umbeillsslmo campo de sports, mu-nido de apparelhagem modernapara a pratica de educação physl-ca, que será utilizado para o func-clonamento do Curso de Educa-ção Physiea. recentemente creado,e para recreio dos alumnos da-uuella escola. Será dado a essecampo o nome de Alzira Vargasdo Amaral Peixoto, numa home-nagem á illustre animadora das

nesse particular, pôde o Munlci-pio considerar-se privilegiado, poisalém de um patronato, lia váriosoutros estabelecimentos destina-dos ao recolhimento de menores cdo velhos, tendo também um es-tabelecimento hospitalar subven-cionado pelos governos federai,estadual e municipal, que prestarelevante assistência aos enfer-mos da localidade e dos Munlci-pios vizinhos, sendo pruposito doactual prefeito completar, aindaeste anuo, o seu upparelhuméntocirúrgico e de laboratório, de mo-do a tornal-o capaz de attenderaos casos mais complicados nocampo operatõrio e de pesquisas,sem dependência de qualquer re-

dlrector de obras publicas e par-ticulares, pelo qual serão orien-tados os lotcamentos, as constru-cções, projectos de jardins, pra-ças e ruas, bom como os serviçosde linmedlata utilidade publica,tacs como esgotos e calçamentos,prevendo também a reforma ge-ral do serviço de abastecimen-to dágua.

AS ESCOLAS

Mantém o Município 31 escolasdiurnas e 6 nocturnus, sendo omagistério composto de 02 proles-sores, e a matricula de 3.000alumnos. sendo estes devldamen-te assistidos pelo Serviço Medico-

Desmonte da salubreira, cujo material está sendo utilizado para revestir o macadan da rua Cel. Serrado. (Vê-seo Prefeito acompanhado de diversos auxiliares).

adaptado um majestoso edificiopara Instuliaçãú du Gymnasio .Mu-niclpal de São Gonçalo. Xessaobra vêm sendo observadas, comrigor, ãs exigências do Dcparta-mento Nacional do Ensino, uotun-do-se que o novo Collegio, além desalas amplas e confortáveis, estásendo dotado de installações po-sitivãmente modclares.

Ao lado da escola typico-ru-ral. de iniciativa do governo doRatado, está sendo construído pelaPrefeitura, com a ajuda de tech-nicos do Ministério e da Secreta-ria da Agricultura, o campo ex-perimcnial e o horto florestal daMunicipalidade, com o duplo ob-

ABRIGO CHRISTO RE-DEMPTOR

Embora de caracter regional,está sendo construído em SãoGonçulo o Abrigo Chrlsto Rodem-ptor, com finalidade humanitáriaidêntica á do abrigo de egunl no-me, desta capitai. O governo doMunicípio tem prestigiado a ini-ciatlva, facilitando a execução dasobras, c contribuindo para que es-tu idéa philantropica se.ia em bre-ve uma brilhante realidade. Aliás,

campanhas em prol dos necessita- 1 curso provindo de estabelecimentodos no Estado do Rio de Ja- congênere,neiro.

CONTINUIDADE AÜMI-NISTRATIVA

A faila de continuidade adml-nistrativa tem prejudicado, demodo sensível, o desenvolvimen-to dos municípios. São Gonça-Io tem tido também o seu pro-gresso retardado em virtude des-sa. circuinstancia. Para attenuarde algum modo ns conseqüênciasdessas freqüentes mudanças, es-lá sendo elaborada a. planta acro-photometrica, que servirá de baseao estabelecimento do um plano

Escolar. Em algumas escolas jSfoi instituída a merenda escolar,projectando a administração me-Ihorar esse serviço e estentiel-o atodas as escolas municipaes, afimde prover a infância de melhor ali-mentação, de vez que os nlumnos,em sua maioria são pobves, filhosde proletários e de trabalhadoresruraes, necessitando, por issomesmo, de amparo dos poderespúblicos.

Afim de facultar aos alumnos,fonte de conhecimentos raclonacsde educação physiea, com os con-sequentes exercícios para o ro-busteclmento dos homens de ama-nhã. creou a Municipalidade o

Curso d.- Kurumçuii de PrufesfiO"res de Educação l'liysica, desti-nado a preparar professores afimde ministrai' o ensino dessa, disci-pllna nas escolas municipaes.

Aclia-so 0111 estudo a organiza-çãn de typos padrões para os pre-dios dontlnndoa ás escolas munlci-pites, devendo ser consignados re-cursos 110 orçamento pura o exer-ciclo próximo vindouro, afim d*attender, em primeiro logar, aslocalidades que não disponham doprédios que offereçnm relativaconforto, e que careçam de provi-denclus mais definitivos no que serefere ao nssumpto.

Também no orçamento vindouroserão consignados recursos parareujustamento do magistério mu-niclpal, corno incentivo pnra oaservidores do ensino.

SAÚDE PUBLICA

Vem sondo realmento proveito-Ra a aettuição dn Inspcetorlu doIlyglene em beneficio da saúde da.população. A sua principal fina-lidado 6 a fiscalização domiciliare o exame de gêneros entregues aoconsumo. Creou a Munlcipalida-de o Serviço Veterinário, que sedestina a orientar os numerososcriadores do Município no comba-te ila moléstias em seim animues*bem como ao exame do gadn paramatança e do leite no respectivoEntreposto, exames estes queoram feitos pelos Inspectorcs sa-nitarlos, com prejuízo para assuas attrlbulções nnrmaes.

Para tornar mais efficionte oexame dos Roneros alimentícios.,:será installado uni laboratóriobromatologico, cujo material jáiestá sendo adquirido.

Serão Installados diversos lacta-rios nos bairros mais populosos:melhorando assim o alimento des-tinado á população infantil.

Dispõe a Prefeitura de um or-'ganizado serviço de Prompto Soe-corro, que vem attendendo satls-fatorlamente A população, nos ca-sos de natureza urgente, tendo si-do recentemente melhorado o seuapparelhamento. visando tornarmais efficlente es soecorros quavem dispensando nos enfermos,tendo soecorrido neste armo 1.556pessoas.

Acha-se a Municipalidade eraentendimento com o Serviço deSaneamento da. Baixada Flumi-nense. para um esforço em con-ijuneto no combate ao Impaludis-mo. tendo sido Iniciada pela Pre-feitura a tarefa que lhe competepara debellar o mal que affligemais de perto aos trabalhadoresruraes da baixada fluminense.

RIQUEZA ECONÔMICA

Para se poder ajuizar da rique»za de São Gonçalo, basta que severifique o numero de constru-cções. que attlrige a. mais de milcnsns annuahnente. A Prefeitura,estimula a construcção de resi-dencias proletárias, fornecendoplantas padrões e concedendo fa-cllidades aos trabalhadores quequeiram vivei* sob toe to próprio.Promove a Prefeitura entendi-mento com um instituto de provi-dencia social, para construcção de500 casas, também para proleta-rios.

Além disso, está sendo organi-zado um novo Código Tributário,visando uma distribuição maisequitativa dos encargos que re-caem sobro os contribuintes, prln-einalmento os que attingem asclasses mais pobres.

Quem tem conhecimento sobre •o. renda federal de São Gonçalo,que ê cerca de 40.000 contos an-nualmente, tem a, impressão deque é exagerada a preoecupaçãodo administrador em estabelecermedidas cm favor da população,mas é preciso notar que, para aexploração das fontes de riquezaque produzem essa renda, são em-pregados numerosos trabalhado-res que necessitam do amparo dasinstituições publicas.

São em grande numero e im-portantissimas, as fabricas exis-tentes no Municipio. Como prln-c.ipaes, eontnm-se as de cimento, •phosphoros, conservas, produetos 1chlmlcos, cerâmicas, vidro, cortu-mes e aço laminado.

Vae em franco desenvolvimentoa industria, extractiva, notada-mente a de granito, areia paravidro, barita, feldspato, kaolin,màlacacheta, pedra calcarea, pe-dra para filtro e quartzo. Hatambém exploração de águas mi-neraes. com variadas applicaçõestherapeuticas.

Offercce optimas perspectivas aindustria animal, destacando-se aavicultura, existindo granjas comdezenas de milhares de gallinhauLeghorns e perus bronzeados.

A fruticultura, é uma das maio-res fontes de riquesa em São Gon-calo, sendo o Municipio grandeproduetor de laranjas.

São inestimáveis os possibili-dados econômicas do Municipio deSão Gonçalo, o qual já conta meiomilhão de contos de réis inverti-do em suas Industrias, podendo-se.esperar que augmentem sensível-mente a sua capacidade de produ-cção e ns seus recursos flnancei-ros, pois para isso não faltará ocivismo de sua população, bemcomo o devotamento de seu ad--ministrador, prestigiado pelo In-'terventor federal no Estado, com-mandante Ernanl do Amaral Pei-xoto.

batalha, que todos conhecemos emseus pormenores. Quero deter-meum Instante, porém, no convés da"Parnahyba". Es3e navio, comosabemos, viveu o momento maisdramático da peleja gloriosa.Abordado por três navios inlml-gos, "prodígios de bravura e ou-sadia, milagres de valimento e sa-

crlficlos pessoas" operam-se. no«eu bojo, para defender o convésda invasão brutal. Calam-se oscanhões e os sabres se cruzam, ti-nindo. Golpes violentos de ma-cbadlnhas vão rasgando carnes,triturando ossos. Corpos que caemno tolda, corpos que baqueam naágua do rio. Centenas de peitosa arquejar oppiessos. Centenas dehõcas que imprecam gritam deflOr. berram de desespero, ululamde desvairamento. O sangue jor-ra. avermelhando tudo. escorren-do pelos embornaes.

Todo o horror das primitivaslutas singulares, corpo a corpo, aarma branca, todo o escarcéo dos

entreveros barbarescos enchem acanhoneira. Lutando, com valen-tia e bravura, cúem Pedro Affon-so, Andrade Mala., outros mui-tos. Marcilio Dias está na primei-rd fila.

A prcrfe official diz assim: *'0Imperial marinheiro de primeiraclasse Marcilio Dias. que tanto sedistinguira nos ataques do Pay-sandu*. Immortalizbu-so ainda nes-se dia.. (Refere-se ao dia U de ju-lilto.) Chefe do rodizlo raiado,abandonou-o somente quando fo-mus abordados, para sustentar.braço a braço. 11 luta de sabre comquatro p.irnguayos".

Alguns depoentes do InquéritoSantos Porto dizem que elle eraincansável, animando os compa-nhelros, dando vivas, atacando oadversário, sem esmorecimento."Crecnhalgh. g'uarda-marinha,flor de mocidade e fidalguia, bra-•sião da cultura o do brio moco aoserviço do espirito de brasllidadeda marinha imperial, é intimado aw CASA PIF-PAF

AVES. OVOS. PATOS. PF-llOS EMAIS fiENKHOS DO PAIZ

PHEÇOS IIA7.0AVEISFORNECEM PARA HOSPITAES E CASAS DE SAÚDE

HoiiRiGiE.s iinnii * roMP.12« — RUA BARÃO DE S. PKI.IX — IM

RIO DE JA.\ElKO TEI.EPIIOM: -l.t-nfMM

iender-se e arrlar a bandeira.'Que importa sejam cem os inlmi-gos? A bandeira é uma e é única.E' a bandeira do Brasil: (x) Ei'-gue a espada e desfere o golpe.Repete-o. rapidamente uma, mui-tas vezes, com violência. Eliminavários adversários, mas cáe, afi-uai, diante do numero, diante daforca bruta, a mão segura ainda ándrlça da bandeira!

O nosso pavilhão desce, por fim.Ha um instante em que tudo ra-reco perdido; e. numa resoluçãosuprema, o escrivão Silva é des-tacaflo para atear fogo ao paiolde pólvora. Morrerão todos, masa honra nacional será desafron-tada!

Chega, porém, neste instante, oauxilio dos nossos. "VIvn o Bra-sil"! "Viva o Imperador"! — sãoos gritos que se ouvem. A victoriaenvolve os brasileiros nas suasasas luminosas.

E a parte official continua, sln-gela e eloqüente: "Seu corpo (ocorpo de Marcilio Dias), crivadode horríveis cutlladas. foi por néspiedosamente recolhido, e sõ exa-lou o ultimo suspiro hontem (aparte está datada do dia 13 de ju-nlin). ás duas horas da tarde, ha-vcndo-tc-lhc prestado os soecorrosde que se tornara digna a praçamais dlstlncta da "Parnahylxi".Hoje, pelas 10 horas da manhã.Coi sepultado, com rigorosa for-

maltdade. no rio Paraná, por nfiotermos embarcação própria paraconduzir seu cadáver ã terra".

Setenta e cinco annos transcor-ridos, os clarões empolgantes davictoria de Riachuelo como que atodos nos envolvem, redoirandocarinhosamente os seus heroes Im-mortaes. Marcilio Dias. pequeni-no o humilde na sua origem.

liombrela com Grcenhalgh. estáao lado de Barroso!

E a veneração patriótica de to-dos nés, representantes de umageração nova de marinheiros, seInclina diante dessa trindade debra-vos — Barram, Crecnhalph, 3Iar-cilio Dlan, — quo, symboiizandoos nossos antepassados gloriosos,reúne em si o commando, a offi-cialidade e a marinhngem, reúne

em st de facto a. própria Marinha,prompta e destemerosa, hontemcomo hoje e sempre, no seu devo-tamento e na sua efficiencia, aomaior dos sacrifícios pela maiorgloria do Brasil!

PRADO MAIA

(x) — Edgard Fontoura — "Mar-cilio Dias".

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(33e:2)

a-i«»i««~__B»ü.—^__»_; -- >í~"-_ ;-?.vtTj___.*;_^^'¦''«It.^» Jirnr?-?r_j^--=f——-^-.„t^..^____.

SUPPLEMENTOAv. Gomes Freire, 81/83 orreio da Ma SABBADO

15 de Junho dc 1940

TRES HEROES DA EPOPEA AFRICANAO descobrimento da África!

Quu acontoclmonio nu. historiada Humanidade! Em menos docem iiniius rios fiiimensos, Nl-KIT. Nilo, Ziiinliézi*. Ciuigo, mini-tunliiis cobertas, sob o Equador,neves eterna.--, vulcões projoetun-«Io cliniiiiniis e luvas, populaçõeslíiniiiíiernvóls foram reveladas.Gloria, ás çcnteiins dc explorado-res que, com o perigo da pro-pila vida, realizaram essa obraHuigriltlen! Gloria a esses tresluTues cujos feitos vivem semnssni*, Llvingstone, Stanley,Brazza!

DAVID LIVINGSTONE

Davld Llvingstone nasceu emJ!i de março do 1S13 em Blan-tyre, na Escossla, de uma faml-lia tão modesla que nos dez an-nos elle teve de se empregai' nu-mn. fiação. Mus embora traba-Unindo con) ns mãos, o Jovenoperai-lo não cessava do so ins-trulr o du ler apaixonadamentenarrações dc viagens. .Multo re-Ilgloso ello conciliaria, disso a sipróprio, a sun fé com o seu pos-iu pelas aventuras tornando-semissionário. Admittldo na "Lon-don Mlsslonni-y Soclely", partepara a África do Sul, soli 03 aus-picles de 11111 dos seus directores,Robert Motfat, cuja filha nãotardaria n d esposar. Oecupajustos nitsslonnros cada vezmais longínquos ;ilC* u dc IColu-bóng. Ahi torna-so amigo dcum mui rico amador do aventu-ras c cucadas, 'William

CottonOswell. Juntos, partem á pro-«.•ura «Ic uni lago lendário entroos indígenas e descobrem o la-go. Ngami (1849). Dois annosapós avançam ainda para maisIcnge, para o norto", e chegamnm dia ás margens de nm "glo-rioso rio": í o Zambéze.

O seu futuro se illiimlna de-ante dos olhos de Llvingstone;elle penetrará na África desço-nheelda e levará aos povos queit habitam o soccorro do chris-tianísmo. Kllo escreve aos seusdirectores em 1831; "A Provi-delicia parece 1110 chamar paraas regiões longínquas; irei, seja«inn! lnr o obstáculo que eu en-contre". A empresa mais urgen-te parece-lhe ser a de procurai*uma via «lo interior du Conti-rioiitc para o Oceano Atlântico.Só, desta vez, parte de Kolobenge, apôs difficuldades Incríveis,chega, em 3J dc maio de 1S54 aSão Paulo de Loanda. Desce ovalle do Zambézò e descobre em3 3 de novembro do 1855 as ceie-Vires quedas «mo só tem rivaesJiiis do Xingara: dá-lhes o nomeda sua soberana — Victoria.Por fim alcança, Moçambique,depois a costa do Oceano lndl-co. Embarca para n Inglaterra,onde chega em dezembro de18 5 li,

Volta triumplial. Acolhida en-tbuslastlea por parte das socie-dados scientiflcas. Sem demora•; eleito membro da "Royal So-ciety". a Academia' de Scien-cias da Grã. Bretanha. Os dozemil exemplares do sou livro'Viagens c explorações de um

LIVINGSTONE - STANLEY — BRAZZAmissionário na África do Sul"são vendidos em poucos dlns,

Sem duvida os seus descobri-mentos googrnphloos provoca-viim essa admiração por Llvln-gstone, mas lambem venerava-so 11 sua bondade Infinita parucem os negros. Desde o fim doséculo XVIII larga corrente phl-lantroplca em relação aos ne-grou corria na Grã Bretanha.Ora Livingstonc, graças á suacomprchensão da mentalidadedos negros, havia atravessado 11África dc accordo com o IdealInglez.

O governo lhe forneceu os re-cursos necessários para contl-r.uar a sua obra. Durante essasegunda viagem, quo durou de1858 a 18iJ3, Llvingstone estu-dou detalhadamente o Znmbézc,subiu 11 seu grande affluenlo daesquerda ,0 Sblré, percorreu ospinnaltns propícios á colonizaçãochamados Shiré Itlghlands e,por fim, descobriu o lago Nyas-sa. Foram esses suecessos pa-gos bem caro; elle ficou doentee perdeu a esposa, que o acom-panhãva.

Em 18(14-1805 resido na In-Rln terra e organiza uma novaexpedição. Desta vez aborda oconllnentl pur Mlklndunl, nncosia oriental. Percorrendo aregião situada a sudoeste do la-pn Tnngnnika, descubro dois no-vos lagos: o Bangoelo e o Moo-ro. Depois, como tivesse ouvidofalar, pelos árabes de Zanzibar,então senhores da África orlon-tal, dc um grande rio que cor-ria no oeste, acompanha-os pa-ra ahi. Chega, assim, á cidadeárabe de Nyangoé e descobre oLualaba, quo é o Congo supe-rlor.

Porém durante a sua estadiaabi, os árabes chacinaram osseus carregadores Manyema.Kllo, o amigo dos negros, ficouaterrado com esse espectaculo.Fugiu desse logar de horror cvoltou, correndo grandes peri-gos, para UdjiJI, na margemoriental do Tanganika, ondechegou em penúria extrema.

Ora, um dia, em 10 de novem-bro de 1871, u seu servidor ne-gto vem lhe communicar a che-pada de uma caravana dirigidapor uni branco. Llvingstone sáed:*, sun cabana e vê avançar umviajante que se descobre o lhediz:

O doutor Llvingstone, sup-ponho.

Sim — respondeu este, lo-vantando o bonet e sorrindoamavelmenlo.

Agradeço a Deus — pro-seguiu o viajante — de me terpcrmittldo encontral-o.

Sinto-me feliz — respon-deu Llvingstone — por aqui es-tar para recebel-o.

JOHN STANLEY

Comquanto ainda nâo hou-"esse passado dos trinta annos.o recemvlndo tinha atrás de siextraordinário passado de aven-tuias.

Nascido em 1841, no paiz deOalles, John Rowlands, abando-

lindo pela mãe, fdra posto nu-mu "workhoiisc". Dahi fugira,ombarcnnJo como gruniotc numnavio quo partia para Nova Or-liiuis, ondo o coiiimundniito odosoinliuiTu.i esquecendu-se dcllíti pagar. Errando polo cáes, oJovon John ó notado por umcorretor ilo algodão, Henry Mor-lon Siutiley, quo por elle so ln-teressn, arninja-lhe uni empre-go e, por fim, o fidopta, Row-lands toma o nome do seu bem-leitor, quo lllustrnrln, Mas estemorre sübitiimonto. Então Stan-ley exerce us mnls variadas oc-eupnções até o dia em que o sue-cesso de cartas dirigidas a jor-nao:', fal-o acliiir o sou caminho:o jornullsmu, E elle entra pnraa redacção do "New York He-rald".

Durante a sua excursão aoLuulabn, Llvingstone não maisdera noticias suas. Na Europahiivla umn inquietação peln suasorle o freqüentemente se fala-va sobre elle. Gordon Bennctt,director do "New York Herald",agiu. Annunclnr que Livingsto-110 estava vivo fora para elleum iichuili). Que artigo sonsa-cional! Então ello convoca pa-ra Paris, nu Unindo Hotel, oJc.ven Stanley, sempre feliz emseus ompreiiendlmcntosi encar-riKii-n de neluir Llvingstone,e abrc-lhu crerillo illlniltndo.K! assim que, partido de f,anzi-bin*, Sltutley su encontra em LTd-jljt, partilhando com o illustrevelho 11 sua refeição.

Stanley l.rnz a Llvingstone vi-veres, cartas e noticias da Euro-pa. Elles pnssaram juntos cincomezes, exploraram a margemnorte do lago Tanganika e des-cobriram a embocadurn do Ru-sissi, emissário de um lago des-conhecido, o Kivil.

E dois annus depois, em 1 demulo de 1S73, Livingstone mor-reu perto do lago Bangoelo. Ossem: fieis servidores seccaram oseu corpo no sul, embrulharam-no e transportaram-no para acosta, ondo foi embarcado paraa Inglaterra. Llvingstone fui so-leiiiieinenie Inhuiiiado 11a Abba-dia de VVestmlnster.

Stanley se considerava o con-linuador de Livingstone e cha-mudo pura resolver o enigma doLualaba.

O "Daily Telegrapli" e o'New York Times" financia-ram a sua expedição. Em 17de novembro de 1874 ello par-tiu para Bagamóyo e expio-rou a borda do lago Victoria eo desconhecido Uganda. Depois,voltando para Udjlji, seguiu amesma rota que Livingstonc atéNyangué. Após ter tentado em'vão descer n valle pela fio-resta, forma um trem de piro-gas e se lança sobro o rio. Masos ribeirinhos procuram bar-nir-llie o caminho. Stanley abrea tiros uma passagem atravésdas pi rogas armadas cm guerra.

Mas que importam os olista-culos? Elle vê o rin se dirigirpara o oest.?. sempre para o oes-te. Não tem elle. agora, n certo-za de navegar pelo Congo mys-teriosò, que o conduzirá para o

Atlântico? Um dlu a flollllm 011-tra num grando lago, 110 qunl onun-io do Stanley Poõl ficará II-Elido. Mas como n navegação éentão inteiToniplilii pelos rápidosa caravana retoma a mnrolinpor terra. Ella se sente esgota-«ia quando os portuguezes dellomn, uns quaes Stunlcy envia-rc um mensageiro, vão ao seuencontro o 11 salvam; Em 9 deagosto de 1S"7 Stunlcy entra emBoma. 999 dias apôs a sua pur-tida de Zunzlbai*. Um dos gran-des acontecimentos da historiado descobrimento da Terra érealizado, >.* comparável á desci-(ln. do Amazonas por Orellnnn,do Mlsslsslpi por Cavaller de IaSalle, do Niger por Mungo Park:o Congo é descoberto.

Ora reinava, então, na BclKi-Cil um soberano, Leopoldo II,que, com o espirito tomado pelaÁfrica, projectava nhl fazergrandes coisas. Entre ns pessonsquo vieram a Marselha saudarSlnnley, do volta da sua prostl-glosa viagem, figuraram doisemissários do rei Leopoldo, queo convidaram de modo Insistenteparn ir n Bruxellas. Slnnley es-poravn reservar para a Inglatoi*-ra o beneficio dn seu descobri-mento. Dositluilido, foi visitar orei dos belgas. Apôs entendi-mentos, ucceltou ns funeções dengonto principal dn Comitê deEstudos cio Alto Congo, origemdo Estado Independente do Con-go.

O primeiro cuidado «Ie Stunlcyconsistiu nn abrir um caminhono cháos montanhoso que sopa-

_ra o baixo Congo do Poul. E co-"mo, com assombro dns negros,fez saltar as rochas a dynnml-te. áquelles n chamaram de "Bu-Ia M.atari", o quebradnr de rn-ehedos. Durante cinco annosBula Míitarl percorro o rio 110seu pequeno vapor, explora-o,assigna com os indígenas, fun-da postos, em summa, toinn pos-se 00 Congo ern nome do seumandatário Leopoldo II.

Mais eis que no seu canili." oentão trlumphul um obstáculo soorsue, um rival om exploração:Brazza se apresenta em Isanghi-Ia, em novembro de ISSO.

SAVORGNAN DE BRAZZAProveniente de uma nobre fa-

milia veneziana, Plerre Savor-gnan de Brazza desde rapaz seapaixonara pelo mar e pelo exo-tismo. Comquanto italiano, toraadmittldo no "Borda". Officialda marinha franceza, obteveumn missão de exploração noOc-te Africano, llceonheep oOgoué e o Alima, affluente dadireita do Congo. De volta ííFiança, é comprehendido pordeis homens no poder, Onmbet-ta e Jules Ferry, quo .tendo ofuturo no espirito, acham, "semtirar ns olhos da linha azul dosVosges", a França não se devedesinteressar da partilha domundo.

Nova missão, E como a suabondade pelos negros tornou-opopular em toda a margem dl-reita do Congo, cm 10 de setem-bro de 18S0 obtém facilmente

do rei Mukolio a cessão ilo seuterritório A França. Confia aguarda da l.iinilelni du posto aum sargento seiiegnlcz, Malnml-no, que, um din, respondeu llltl-Vlimontu 11 Slanley "i|iie não fui-liulii ã execução do encargo querecebera",

Slnnley, que queria garantiruo Comitê cie Estudos a baciaInteira dn Couro, ficou Irritadocom a Intervenção do Brazza.Num banquete havido em Parisem outubro ile 1882 elle deu lar-pns á sua tolera em termos vlo-lentori, Brnüvía respondeu comalgumas palavras cnrlezes, Enesi.li. nolto o bonito impei nãocoube a Stanley.

Km seguida enda um dellesseguiu o seu caminho. Stanleydirigiu a expedição chamada•'Em soccorro de Kniln Pnehá"quo, soli upparcnciii humanlta-ria, era um.i empresa pnlitlca deenvergadura e que, demais, foifecunda em descobrimentos geo-Binphlcos: o Arnuhlmi, a flores-tn equatorial, o lago Eduardo, oSemlikl o, 1 or fim, o grandiosor.ipsslço nevado ila África, o Ru-vonzorl.

Comiulssarlo gera! dn Congofi.incez, Brazza organizou a co-Inula nnsronte. Mas o explora-dor nãn cedeu no administradore, fiel á sua vocação reconheceutorto o curso do Sanpa.

Que diffí'1'cnça de origem ni!«. ea racter pntrp esses trespioneiros, Llvingstone, Stajiley,Hriizzí)! Mus olles su assemelha-rain pnr uma fé commum narespectiva missão, sustentadapnr egual energia; elles revela-rnn. 110 Mundo a África desco-nheelda.

flENRI DEHÉRAIN

Improvisos celebresA historia das arer-j i» ri tu* «cl-

ondas é rica cio exempleis de su-bltos improvisos verdadeiros re-liimpiigos do gento e da inspira-ção; vejamos pr.is alguns dessesrasos fittiii!iittnt.2S',

Em oito dias apenas, Mohérocoinpoz ensaiou p fnz r-^reseriiarsun comedia: "Jmprbriifu de Ver-sallles", islo entro *". e 15 de ou-tubro de 1003.

Do mesmo notável autor pode-mos citai- ainda "Los 1'acheux",composto e I.;v,t!o a scena emouinzo dias e o "Ainour Medi-cin", em clnci.

Na musica, a Improvisação pa-roce ser um mvavillioso dom dosorganistas: César 1'rank 6 umadns celebridades 110 rssumpio.Chopin compoz directamente noteclado, algumas das suas maisfamosas peça-i. Moürt aos tre-ze annns do Idade, dava curcer-fos nos quaes quasi todo o pro-gramma era Improvisado a pe-ilido dn pubiicò. Dp cada vezcompunha o menino prodígio umasonata e uma íugn snbre um the-ma suggerido; Inventava umamelodia sobre palavras que lherecitavam. A ubsrtuni e a Mrir-cha dus Snoe.*(l'jips, 110 segundoacto da. "Flute Enchnntôe''. £0-ram compostas em dois dias.

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A cooperação do Canadá eda Austrália na aviação ingle-za — Este diagramma repre-sentando os territórios do Ca-nada e da Austrália compara-dos com as Ilhas Britannicas,com settas indicativas e alga-rismos, revelam que o Canadá,segundo estatísticas recentesestá adestrando mais 15 milpilotos em 80 campos de avia-

ção, ao lado de um contingen-te de mais 70 mil homens, em-penhados em tarefas concer-nentes ao preparo e manuten-ção dos serviços da arma. Noplano australiano de adestra-mento. computam-se 84 milhomens, dos quaes 14 mil naequipagem aérea e 70 mil nosquadros de terra. Do graildenumero de pilotos canadenses

e australianos chegados á In-glaterra, muitos se empenha-ram em lutas aéreas na Norue-ga, Hollanda, Bélgica e presen-temente na França, nas diver-sas operações de guerra. Emcomparação com a Allemanha,têm sido relativamente peque-nas as perdas dos pilotos bri-tannicos, sendo a-proporção dcquatro para um. Mas sete an-

016 inos de preparação intsnsissi-ma deram aos àllemães umaforça acrea considerável. Emnumero ella ultrapassa a GrãBretanha c a França. Os ai-liados necessitam, segundocálculos de peritos europeus,uns cinco mil aviões dentrodos dois próximos mezes, parauma decisão favorável daguerra.

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18

* fiW rif-fl "_tl^»\tH__»_i5r' -.«VjxL

GRANDE E VARIADO SORTIMENTODE ARTIGOS

PARA O ãft VERNOBAIXADA E

OO-.-5-.Q

(Continuação da 1". pag.)

•iig-zagucundo pelos meandros domateriaes. Estava lançada a pe-dra fundamental «ln primeiro pre-«iio dn avenida, po.* iniciativa docapitalista Eduardo Guinle; quelego cm seguida financiou cons-trucção na esiiuina do Kosario c7 de setembro. Foi elle o inulnrcomprador dentro trinta p oitoque adquiriram ierrcims na área(iu futura Avenida líio Branco.O governu v.ou.<vvvou os perimo-iros onde se acham uctualnieuto oMinistério da Fazenda, us Docasiio Snntos. o Club Naval, o Thea-tro Municipal, o Supremo Tribu-nal. a Bibliotliecu N*acIonal o aEscola de Bellas Artes. Entre-tanto, motivos de ordem technlcaimpediram íitio o prcdlo de Eduár-du Guinle fosso o primeiro Inau-?r ti rado. Outro, cuja construcçãofora Inicfndn pouco depois, tevea honra histórica dc figurar comopioneiro da grande artéria; LauroMuller, ministro da Vin-^io inau-suroil officialmento a casa 11° 141.escriptorio do archltecto Januzzl,próximo a sua São José ílioj?' aTabaenria Londres) Reminlscen-cia dt-sconcrrtnnto: o terreno cos-lára vinte contos <¦ a cohstrucçjíóvoiu a ficar por cento e dezoiti.!llnje. cnm rgunl quantia talveznão se cumpre uni metro quadrado.Sete annos apôs ;i Inaugiiroção, osr. Sou/,-! Cruz adquiriu o mesmoim movei pur qulnhento** contos.IC cru um dos menores lotes. Os

mais amplos acham-se oecupadospelo Palace Hotel, pelo Jornal doCommercio e peio Hotel Avenida.Quasi todos os demais, salvo osdo Mosteiro de São Bento e dc OPaiz (hoje um arranha ceo) ti-nham pouco fundo. Foi essa pe-

I ciillarldade aue inspirou a Emíliode Jlenezes o conhecido eplgrani-ma sobre a cultura de certo intui-lectual: — Elle é predio da Ave-nlda...

Como assim? ,Tem pouco fundo...

O PRIMEIRO SORVETEIROPelas tardes coloridas de verão,

emquanto o sol vae fechando oseu leque rle fogo. esparramam-seos cariocas nas mesas de sorve-tortas, em frente a unia flür demetal prateado, de cuja cerniaemergem pssos complicados sorve-tes modernos — pedacinhos dopulo transportados para os tro-picos.

A arte de conjugar abacaxi complstnche de entremeal-os commnrron glacf* e cereja crystallzada,de enforn-al-os em pyrainldp e ro-sacea, valorisa e modernlsa a com-bínação prosaica de assucar c gelo.«çiie 4, em ultima analyse, o sor-vel".

Na Clnelanilie. o sorvete se apre-senta assim, moderno, e eleç.inte.pnr snobismu, passa a chamar-se ponehe 011 sunday. E' an mes-mo tempo agradável á vista, ao

A estação do Merity da Estradade Ferro Leopoldina Railway pas-sou a ae denominar "Caxias", emhomenagem ao Duque de Caxias,cujo povoado foi designado parasíde do H" districto, creado a 14de março de 1931, e o territóriodesmembrado do território do 4"districto de São João de Merity:são divisas do novo districto asseguintes: ao norte, o rio Sara-puliy; a leste, a Bahia de Gua-nabara; ao sul, o rio Merity, e.a ofete. a linha de transmissão da"The Rio de Janeiro TranswnyLight and Power", que a separado 4" districto.

As localidades do districto são:Caxias, Sarapuhy; esta com esco-Ias publicas creadas cm 1S73, e aantiga Trairaponga, no ou teirofronteiro á bahia da Guanabara,ú margem esquerda dn Rio Merity,onde deu origem a Matriz de SãoJoão de Merity; hoje, duas bellase esgulas palmeiras, servem deguia aos pescadores e barquelros.ns quaes accenam com as sunspalmas, como signaes semapíiori-vos, indicando a foz do referidoilo. Trairaponga: traíra — quebamboléla c pongra, salto, a qtiódao salto dn, Irlra.

Do lado direito de quem che-gra â. Estação Indo da Capital, co-meqa a Estrada do Tanque doAnil, boje Avenida Assis Brasilque para a Fazenda do Marco dePedra, Parque Duque de Caxiase Trairaponga. Por ella passei emcompanhia do dr. Euzeblo Naylorpara ver o túmulo de um inglez,que em vida pediu que o sepul-lassem em suas próprias terrasque tanto amara e acontecendofallecer repentinamente, a caminhode sua propriedade, no mesmo lo-cal o enterraram, construlndo-seo respectivo carneiro, túmulo decimento o coberto; d cabeceira,para o lado esquerdo, nascera ecrescera um coqueiro -dc catarro

Acrocomla Seterocarpa Marticujas palmas caem sobre o mes-mo, tendo do lado, direito, umgrupo do folhagem vermelho-marrou, quo sombreando o túmulo,

MONTES FLUMINENSES- MERITY —

Magalhães Corrêa

^Ü^mJL^u

IA- fe- v '^S---.-.- •—»--\-TÚMULO A BEIRADA ESTRADA

acoberta a cruz, â cabeceira. Ostranseuntes, quando de passagem,jogam flores e accendem velas,pois se acha a dois metros da es-trada no numero 13':. Em contl-nttação, a estrada vae passar junto

CURIOSIDADES CARIOCASpnludar e ,1 machina registradora.Urii sõ desses sorvetes artísticospude custai* o mesmo tanto quan-to clncòcnla sorvetes de casqui-nha. O sorvete de casquinha é oconsolo refrigerante du bairro, umconsolo ambulante que procurao freguez, cm vez de ser por elloprocurado. Tambem muda de no-me, porem, conserva o nacionalis-mo «los appelativós: ê sorvete decasquinha, é picolé, ê polar, 6 ga-to trio, nume absurdo, pois todosos gatos são ardentes.

l.'in dos flagrantes cnracteristl-cos do Itlo aetual esiá justamen-to no pivgão do sorvetPiro do bair-ro, a esgtielrar-sc entre as famíliasque occupahi as calçadas com suascadeiras: — Sorvete do cúuoooeo!Tem bauniiiiiilha!.:",'.

Se ha creanças no portão, ellese deténi. insiste, provoca, faz-seEvíl Xo começo do século eramos sorvelelros mais rarus e dlffe-rente o pregão: — Sorvete,yayflaaa! E' «le abacaxiliil!...

Msse "ynyú" vem da escravidão.Ora. se t;.-? prosrrcssos do confor-

to são hoje banaes. outróra ascommódldítdes escn^seavam. QuemDrenara o seu sorvete em casa por

melo dn geladeira electrica, nãose lembra de que elle ja foi feitona velha machina de mnnivellu, acusta de muito esforço e paciência.E antes dessa fabricante domesti-ca de sorvete? Sim. antes. Porqueafinal, se sempre liouve calor, nemsempre houve sorvete.

O nascimento do sorveteQuem forneceu os primeiros sor-

vetes uo lllo de Janeiro foi o ita-liano Luiz Bassini.

A vista du grande acceltação,associou-se, a partir de janeiro deISllli. ao proprietário do Cnfé* doCirculo do Commercio, sr. N.Denis.

Ksse enfê. Installado na rua Di-leita 19. (rua 1" de março), apres-tou uma sala exclusivamente parasenhoras, Aceitava cncomnicndas.afiançando "Promptid.ão, asselo oqualidade tanlo desta como dosrofrescos que se servirem cin suassalas-'.

O matto gelado, costumeiro emcertos estabelecimentos contempo-raneos, não 6 novidade; alé cnfégelado so tcuna.va em !*>30, na ca-ia de Denis e Ba__ini. Alias, o

proprietário. X. Denis. fazia quês-tãu de frisar que su associara aLuiz Bassini "uo seu negocio dcgelo sOmente".

Segundo uni annunclo publicado110 "Jornal do Commerclo", do 30cie dezembro de 1S3.1, o Café doCirculo do Commerclo podia for-iiecer "dns 10 da manhã ús 10 danoite, tijolos ou tnatonettl, caféSelado á Italiana, etc. ete. eguuesCin qualidade nos quo se achãonas melhores confeitarias do Na-poles".

A Confeitaria ds Deroche, ruado Oinidor 1H:". limitava-so a ven-der gplo ,i:i lubiiciido nu antigodeposito «Io Santa Luzia. A dis-linctíi familia Builly, cujos reben-tos alndii figuram nu sociedadecarioca, tem o seu nome ligado âsorigens do gelo industrial 110 Riode. Janeiro.

Quanto 110 sorvete, popularisadopor Bassini, facllmento "caiu nocoto" dos cariocas. Em 1SI3, fun-dando um estabelecimento luxuo-so, n italiano Antônio Frahcloilipassou a ter o mais sensacionaldos fregueses — uni freguez dcsangue azul.

Em habito de Pjdro IL todos

os annos, depois de percorrer asI egrejas na quinta-feira santa,abancar-se democraticamente ásmesas de Franclonl e tomar o seusorvete como qualquer mortal desangue... vermelho.

Nasceu dahi, provavelmente, oprestigio social do estabelecimentoda rua Direita, a principio cha-mado Hotel do Norto e mais tar-de Carceler, a famosa confeitariaCarceler. Franclonl, opportunista.explorou commerclalmente o au-gusto freguez; mandou Insculpirnas portas internas as armas im-perlaes e fez-se fornecedor doPaço.

Nos annuncios, começava sem-pre por declinar essa qualidade:— "Antônio Franclonl — Sorve-feiro de SS. MM. — Rua Direita.7 e 9 — resido mi rua. Carvalhode Sá — Primeiro depositário degeln. Incumbe-se de tudas as fun-cçOes pnr grandes que sejam, tan-to na cidaiip como fora delia, for-necendo iodo o necessário, comoroupa de mesa, porcellanes esmal-tndas. ditas de crystaes finos, bal-xellas e tudo o que pertence aiguarias. Sorvetelro e confelteiro.grande sortimento de vinhos, 11-cores, doces, conservas-*; tudo porpreços multo commodos".

Redobrando a freqüência. Fran-cloni fez transbordar sua sorve-teria para a calçada, Installaridoali mesas, como actualmente fa-zem a Americana, a Brasileira, aSympatbia o outras. Foi esse,

aliás o primeiro "torrasse", do Riode Janeiro, Inspirado nos moldesdos "boulevards", de Paris.

A julgar pelo depoimento do"fulU-lorc". quem não gostou' dusorveteria do primeira classe —talvez por causa do preço, 320 réiso cálice de sorvete — foi o *ovo.

No seu livro "O velho commer-cio dn Rio de Janeiro" transcre-ve Ernesto Sena estes versinliosanonymos.

A pitanguinha — covii. cajdQue nu gucla faz lari-tátá-..Fem n gente refrescar...Bra ca especulação!íkio i)yofjrrs.soa fia 2?OÇãfi!

Apesar da supposta "especula-cão", morreu pobre o confelteiroFrancionl. Não saltemos o de.-ti-nn de seu compatriota Bassini.que, dem!.; 1S3I5, divulgara o usodo sorvete.

Derreteu-se obscuramente, co-mo a sun gloria de pioneiro, pois ocentenário do sorvete na cidade uoHio de Janeiro devia ler sido com-memorado ba pouco, cm 1930, n>aso enthuslasmo pelas commemora-ções esteve abaixo do zero...

(1) A pHmctra ni.ichina PtVtct, parnfabricacã') de grlo. esteve e.tpnstano vestibulo da Escola Central (l'o-litrclmica>. O rcIo cou>uiTn'do pelacidade viulia pera Ini ente doa E*>1a-tios Unidos, ct»nio acundicionamtntodc frutas.

tConíintía).

a uma grando olaria, etn ruínas,cujas chaminés possantes ainda«Oíistcm; ahl não podemos contl-nuar a nossa excursão porque caiuum temporal que nos obrigou aprocurai' abrigo. Encontrámosuma casa cm sentido longintudl-uai, como antigas senzalas, divi-dida em cubículos; na que entrei,uma cafusa do cabellos desgre-nhados sentada numa cama, con-versava com uma creoula, joven.estando uma creança ao chão; aocanto, um fogulnbo e no outro le-nha. Não havia janella, sd portadc entrada, sem luz c ar, num am-Mente de miséria perfumado comarruda. No primeiro momento pa-recia um antro de mactimbeira,porém, pela conversa percebi quome enganara. A catusa dizia: gos-tas do Bento? ao que responeleu acreoula — muito! "Ao cair da tar-de, quando vem do serviço trásunia garrafa de cachaça e encontrao feijão, arroz e carne secca quan-do ha, promptos", — "Pois eu vi-vo sosinha, como cachorro semdono emendou a primeira. Portua culpa! quando se encontra umdono, não se deve repellh- e simsubmetter-se a elle. assim terís afelicidade que * vasqueira", ter-minou a segunda.

A chuva passou e parll agrade-cendo a gentileza dos moradoresdesse abrigo.Sarapuhy estação da Leopoldl-na Railway, próxima ao rio dessonomo; havendo condueção pormelo de omnibus da Companhia doSanta Thereza que parte da Esta-

çao d» Caxias, fazendo o percursopela Estrada Rio-Petropolis pas-sando pelas SecçOes: Corte —Villa Leopoldina, Sarapuhv villaRosário. São Bento, Lote

"lã Ar-raiai do Chlir* •*• Coopera Uva.

cuja passagem por secção custa*-00 réis.Esta zona esta. com ag terras

nas mãos de Companhias territo-riaes, que fazem grande devas-tação de maltas para o loteanien*to; na Villa Leopoldina já coii3«truirarn algumas casas, ela Com*,panhia Proprietária Brasileira,que vendo lotes de 10x40 em COprestações a 175500, verdadeiraarapuca commercial. O escripto-rio é um barracão, á beira da Es-trada Rio-Petropolis, junto á ven»da na Estação dc* Sarapuhy, qu"possuo mais duas casas resi-denclaes.

No kiloniclro, IS, uma pouleatravessa o rio Sarapuhy; & dacimento e servo de limite entre oDistricto de Caxias e Nova Iguas-su'; ahl estão construindo as tal-pas o vallas lateraes por melo deum guindaste. Estive percorren-do esta zona em companhia do dr.B. Naylor quo ha vinte e quatroannos demarcou as terras para osaneamento da .baixada .portantoconhecedor do todas localidades.

Quasi na foz do Sarapuhy 11Ssua margem direita, a antiga fa-zenda do Grámmacho, do antigoproprietário João Pereira de LimaGrámmacho, que outrôra possuisno porto um barco e uma canCa;liavia na ilha fronteira, no pro-prio rio, uma colônia de pesca*dores.

Caxias C a sedo do districto, et-lação do Leopoldina, atravessadapeln. rodovia Rio-Petropolis, pontoterminal do subúrbio Leopold-nensp, servida por omnibus quovem da Penliu t* automóveis.

_0 centro commercial é grando;não ba ngua encanada, apesar depassarem perto os adduclores,porém, os terrenos lotados das em-prezas terrltoriaos tem já os seusencanamentos promptos. As bica.-?publicas são freqnenlndlsslma.-.indo a, população buscar o preciosoliquido em barris, latas o morm-gues. Nn largo armam-se barra-eas de vendedores de frutas, comonns feiras livres.

Foi conhecida a localidade pn*questões políticas, pois toda a se-mana liavia um homicídio, aca.hando o Estado Novo com essa ba-çunça, E' a localidade onde se en-contram os typos mais duvidososda malandragem,

A denominação de "Caxias", âestação o localidade, deveria tersido dada a. Inhomlrlm ou, por *-rmais próximo fl localidade do miborso, fl. Estação dc Estrella, hoje,Joaquim Tavrira.

Dizem ter ello nascido no M i-nlcipio de Iguossu', quando b-onao se deu e para evitar confUf.f:odevo esclarecer o ponto: a 2S doagosto de ISOâ. nascia no arruaide Estrella. próximo 110 Porte, di -se nome, o futuro Duque de Ca-xias, baptlsatlo no Oratório da Va-zenda do São Paulo, dn proprlcda-dp do sua avô. na írejruezla de^ossa Senhora da Piedade doInhomlrlm, na Capitania do Iii.»do Janeiro.

A matriz funcclonava cm umapequena capella. a mela légua doPorlo do Eslrella, na locnlidaúoinhomlrlm, desde 1077, quando foi

I elevada, fl frècuezln de Nns*=a Sc-1 nhora da. Pledu.lc de Inhomlrlm;! Xi épnea nin que foi Installado oMunicípio d,? M-agé pelo vice-reiLuiz do Vasconcellos, em 17ã9apparecem mcnclonnilos eomn for-maderas do "corpo Interior d)Capitania do Rio de Janeiro",alem do outras, ns seguintes fre-gnezias. partes do districto dn Cl*dado de Sân Sebastião feira d" mu-ros ; Nossa Senhora de Mui'.'-picil . Santn Antnnlo de Jaccitln-ga. San João dp Merity, Xos£-\Senhora de Ij-tiassu' e No«a Sc-nhora do niar.

(Condue. 110 SujiulcmcnU»dc amanhã).