SEMINARIO PARTE 15 02

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2º. SEMINÁRIO INTERDISCIPLINAR DE ATUALIDADES Tema: Manifesto em defesa da consciência planetária PROFESSORA COORDENADORA: Leonor Natividade de Medeiros Campos 15 de Fevereiro de 2014 PARTE 1: Sociodiversidade: multiculturalismo, Globalização, tolerância, Intolerância

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2º. SEMINÁRIO INTERDISCIPLINAR DE ATUALIDADES

Tema: Manifesto em defesa da consciência planetária

PROFESSORA COORDENADORA:Leonor Natividade de Medeiros Campos

15 de Fevereiro de 2014

PARTE 1: Sociodiversidade: multiculturalismo, Globalização, tolerância, Intolerância

DIVERSIDADEDiversidade está ligada aos conceitos de pluralidade, multiplicidade, diferentes ângulos de visão ou de abordagem, heterogeneidade e variedade. E, muitas vezes, também, pode ser encontrada na comunhão de contrários, na interseção de diferenças, ou ainda, na tolerância   mútua. A idéia de sociodiversidade foi elaborado pela Antropologia. Tem relação com as etnias indígenas, que formam uma sociedade à parte na “chamada sociedade dominante”: a do “homem branco”. Um exemplo mais recente é a dos índios Ianomâmis, que fazem uma sociedade ou “nação” específica dentro do território brasileiro.

SOCIODIVERSIDADE

Sociodiversidade é, então, a posse de recursos sociais próprios, de modelos diferentes de autoridade política, de acesso a terra ou de padrão habitacional, de hierarquias próprias de valores ou prestígio. Implica, também, na existência simultânea de grupos humanos com padrões próprios de organização social, com modelos diferentes de autoridade política, de acesso à terra, de padrão habitacional, de hierarquias de valores ou prestígio

DIVERSIDADE CULTURAL Também costumamos usar o termo cultura para designar aquilo que diferencia os grupos sociais, ou seja, para fazer referência a diversidade cultural. Nesse caso, o termo cultura é usado no plural, e remete às formas pelas quais as diferentes nações, etnias, identidades regionais, comunidades ou outros tipos de grupos sociais organizam e dão sentido à sua existência.Video: 1) sociodiversidade – 7’ e 2) Multiculturalismo -5’ 3) Psic.Diversidade – 3’

MULTICULTURALISMO

MULTICULTURALISMOVive-se atualmente o contexto do mundo globalizado, a era da informação. Dentro desta realidade tem-se que o mundo é multicultural. O que, afinal, vem a ser multiculturalismo?

O multiculturalismo ou pluralismo social é o termo utilizado para descrever uma localidade/país ou região onde estão presentes muitas culturas sem que haja uma predominante.

Já em termos de reivindicações e conquistas o multiculturalismo/ pluralismo social representa uma minoria como o caso de negros, índios, homossexuais, etc.

MULTICULTURALISMO

Podemos definir multiculturalismo como existência de muitas culturas numa localidade, cidade ou pais com no mínimo uma predominante. O Canadá e a Austrália também são exemplos de multiculturalismo; porém, alguns países europeus adotam uma  política multiculturalista. Sob outro aspecto, pode-se constatar a existência de outras políticas culturais seguidas, como, por exemplo, o monoculturalismo vigente na maioria dos países do mundo e ligada intimamente ao nacionalismo.

O multiculturalismo é uma forma moderna de luta político-econômica que fomenta a miscigenação visando à massificação dos indivíduos, retirando-lhes todas as suas referências e ligações culturais, este recente movimento filosófico abre a porta para a globalização quer econômica, defendida pelos liberais moderados, quer cultural, defendida pelos revolucionários no desenraizamento humano.

Contudo, a experiência do multiculturalismo não é positiva, pois os confrontos entre os diferentes grupos étnicos são frequentes e como consequência, aumentam o desespero, a infelicidade, a depressão e a criminalidade.

•O multiculturalismo é o reconhecimento das diferenças, da individualidade de cada um. Daí então surge a confusão: se o discurso é pela igualdade de direitos, falar em diferenças parece uma contradição. Mas não é bem assim.

A igualdade de que se fala é igualdade perante a lei, é igualdade relativa aos direitos e deveres.

As diferenças às quais o multiculturalismo se refere são diferenças de valores, de costumes etc, posto que se trata de indivíduos de raças diferentes entre si.

Sabemos que nem todos os membros das minorias são desfavorecidos e os que sabem aproveitar as vantagens são raramente os mais desfavorecidos. Por outro lado, existem grupos da população realmente desfavorecidos que não pertencem às minorias étnicas. Neste caso, todas as diferenças podem ser defendidas? Sabemos que há o risco de opressão do grupo cultural

Tolerância advém da palavra tolerare que etimologicamente significa sofrer ou suportar pacientemente. O conceito tolerância consiste numa aceitação assimétrica de poder: tolera-se aquilo que se apresenta como distinto da maneira de agir, pensar e sentir de quem tolera; quem tolera está, em princípio, numa posição de superioridade em relação àquele que é tolerado. Neste sentido, pode-se ou não tolerar.

TOLERÂNCIA

A tolerância pressupõe sempre um padrão de referência, as margens de tolerância e aquilo que se assume como intolerável. A tolerância pode surgir como a simples aceitação das diferenças entre aquele que tolera e o tolerado, ou como a disponibilidade do primeiro para integrar ou assimilar o segundo.

TOLERÂNCIA

A tolerância significa discordar, porém, pacífica e respeitosamente. Já a intolerância social, por sua vez, caracteriza-se pela atitude hostil e negativa de não reconhecer e respeitar as diferenças, seja de crença ou de opinião. A intolerância é baseada no preconceito e pode levar à discriminação, exclusão e à violência. As formas mais comuns de intolerância social são as ações discriminatórias de controle social como, por exemplo, o raciscmo, o sexismo, a homofobia, o heterossexismo, o etaismo (de idade), obesidade, pobre, deficiências, intolerância religiosa e política. Video: 6.1)Desabafo Raquel

INTOLERÂNCIA

A idéia de inclusão é a de uma manifestação social contemporânea que vem sendo defendida entre os mais variados setores da sociedade. Contudo, as evidências históricas demonstram que esse fenômeno surgiu e se desenvolveu relacionado, principalmente, à causa da defesa da pessoa com deficiência. Tal movimento teve início a partir da década de 80, mais precisamente em 1981, quando a Organização das Nações Unidas – ONU realizou o Ano Internacional das Pessoas Deficientes pela Assembléia Geral das Nações Unidas, em Dezembro de 1982. A Década Internacional das Pessoas Deficientes ocorreu de 1983 a 1993. Todos os anos, dia 3 de Dezembro, desde 1998, é identificado pelas Nações Unidas como o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência.

INCLUSÃO

Não lidar com as diferenças é não perceber a diversidade que nos cerca nem os muitos aspectos em que somos diferentes uns dos outros e transmitir, implícita ou explicitamente, que as diferenças devem ser ocultadas, tratadas à parte.

O conceito de inclusão se expande à medida que não somente se defendem grupos de pessoas com deficiência, mas também reivindica igualdade de direitos para todos os cidadãos que, por um motivo qualquer, estejam excluídos de um ambiente social e dos serviços oferecidos pela sociedade. Este é o caminho, portanto, para uma “sociedade para todos” e para o reconhecimento de que a sociedade deve ser plural e aberta às diferenças.

O conceito de exclusão começou a ser usado pelas Ciências Sociais em meados da década de 80 após a crise dos Estados e paradigmas socialistas. Sua origem vem da lógica da matemática, especificamente, da teoria dos conjuntos, segundo a qual forma-se conjunto com os elementos iguais. Portanto, pertencer ou não, estar incluído ou excluído depende do elemento ser igual ou diferente ao conjunto dos elementos predominantes.

EXCLUSÃO E MINORIAS

Os excluídos são seres concretos, historicamente derrotados e humilhados e estão à margem da vida social, descartáveis, quase sem perspectivas de vida. São os pobres, miseráveis, indigentes, desempregados, doentes, portadores de deficiências, índios, negros, gays, lésbicas, etc., os que não têm acesso ao mercado, emprego, previdência, educação, saúde, terra, moradia e qualquer direito fundamental. São aqueles aos quais é negada sistematicamente a cidadania.

Gênero é uma categoria relacional, incluindo seus impactos sobre homens e mulheres, referindo-se às diferentes experiências, preferências, necessidades, oportunidade e restrições, que confrontam a todos em virtude de seus papéis socialmente construídos e vivenciados.

RELAÇÕES DE GÊNERO

Releva-se que gênero e sexo não são sinônimos, e sim considerados dimensões distintas das experiências humanas. As características anatômicas determinam o sexo ao qual pertence o indivíduo, e gênero já é uma construção social que irá definir a sexualidade de cada um enquanto ser na sociedade.

Vídeos: 4) Relações de gênero 2’; 5) Jornal experimental 4’;

Em geral, muito progrediu o Brasil ao longo das últimas décadas no tratamento das questões de gênero e na redução das diferenças socioeconômicas entre homens e mulheres.

Três avanços importantes merecem ser mencionados:

Primeiro, o acesso e uso de contraceptivos aumentou enormemente, resultando em uma queda acentuada na taxa de fecundidade e no tamanho das famílias.

Segundo, o nível educacional das mulheres aumentou aponto de, na média, elas apresentarem agora mais escolaridade do que os homens.

E, terceiro, embora os homens ainda predominem no mercado de trabalho, a participação das mulheres tem aumentado constantemente, ao mesmo tempo em que se observa a diminuição da diferença salarial entre os sexos.

Homofobia significa aversão irreprimível, repugnância, ódio, preconceito que algumas pessoas, ou grupos nutrem contra os homossexuais, lésbicas e bissexuais, e é um termo que vem do grego. Muitas vezes aqueles que guardam estes sentimentos  não definiram completamente sua identidade sexual, gerando dúvidas e revolta, que são transferidas para aqueles que já definiram suas preferências sexuais.Video: 6.2) Psic. Diversidade respeito 3’.

HOMOFOBIA

A homofobia tem causas culturais, religiosas, principalmente entre os católicos e protestantes, judeus, muçulmanos, e fundamentalistas. Mas mesmo entre estes grupos existem aqueles que defendem e apóiam os direitos dos homossexuais  lésbicas e simpatizantes. Mas mesmo em pleno século XXI, alguns países  aplicam até mesmo penas de morte contra os homossexuais.

Alguns movimentos contra os homossexuais são realizados em código pelo mundo inteiro pelos  preconceituosos, como assobios, cantos, e bater de palmas. A homofobia é como o racismo, anti semitismo e outras  formas de intolerância já que procura negar a humanidade e dignidade a estas pessoas. Desde 1991, a Anistia Internacional, passou a considerar a discriminação contra os homossexuais uma violação aos direitos humanos.

Em Maio de 2011, no Brasil, a união estável entre duas pessoas do mesmo sexo foi reconhecida legalmente pelo Supremo Tribunal Federal. Em certo sentido, essa decisão poderá ter aumentado as demonstrações de homofobia.

O Projeto de Lei da Câmara n.º 122/06 (também conhecido como PLC 122) visa alterar a lei 7.716, criminalizando a discriminação motivada unicamente na orientação sexual ou na identidade de gênero da pessoa discriminada. Se essa alteração for aprovada, a Lei do Racismo sofrerá uma alteração, passando a incluir esse tipo de discriminação no parâmetro legal de racismo, que nos dias de hoje contempla discriminação pela etnia, cor da pele, religião ou origem nacional.

20/08/2013:http://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/08/alemanha-cria-terceiro-genero-para-registro-de-recem-nascidos.html

A partir de 1º de novembro, a Alemanha oferecerá aos pais três opções para registrar seus filhos: "masculino", "feminino" e "indefinido".A nova lei foi aprovada em maio, mas seu teor só foi divulgado agora. Com isso, a Alemanha passa a ser o primeiro país europeu a oficializar o terceiro gênero.

Outro assunto ainda a ser definido é matrimônio. A lei alemã só permite atualmente casamentos entre homens e mulheres, o que não contempla pessoas de gêneros indefinidos.

Poucos países no mundo possuem legislações sobre terceiro sexo. A Austrália aprovou uma lei há seis semanas, mas desde 2011 os australianos já têm o direito de identificar-se com o sexo "X" no passaporte. Na Nova Zelândia, isso é possível desde 2012.

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Pergunta parte-1 do seminário:

Como o Brasil pode enfrentar a violência social com um pais com tanta diversidade, multiculturalismo e que convive com a intolerância de alguns grupos?

Com base nas idéias contidas nos textos da aula do dia 24/08, responda à seguinte pergunta, fundamentando o seu ponto de vista com argumentos.

Observações: • Seu texto deve ser dissertativo-argumentativo (não deve, portanto, ser escrito em forma de poema ou de narração). • O seu ponto de vista deve estar apoiado em argumentos. • Seu texto deve ser redigido na modalidade escrita padrão da Língua Portuguesa. • O texto deve ter entre 8 e 12 linhas.

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Estes são temas sempre presentes não somente nas provas do ENADE, mas em nosso dia-a-dia, por isso é importante a sua participação.Reúna com seus colegas, discuta, troque emails, comente no face e não esqueça de resolver as questões das provas anteriores.

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