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DO BtifélL

HÉ SETEAARPrt Ifciijgglll

*3EI EfVIDIvVJ n!$ÍÍ ^—v /%

||||| 1 j Domingo

| Sto. Egídio Ç* 1||| /7 MS^^^||||| Segunda Sto. Estêvão 1||| V*- I // si/'*'||||| Terça Sta. Clélia l|||f / // fo//"^|||| Quarta Sta. Rosália §||| / I^*/¥ &fl

IHÉ Quinta sto- Eudoxi° im l / ^y*Ms(/

||1| Sábado Jh IND. DO BRASIL É|||

lUl Domingo Natividade de N. S° lÉil

ETEMBRO: Nono mês do ano, com 30 dias. O seu signo é Balança.

Eu gosto muito do mês de setembro. Para mim é dos meses mais bonitos do ano

porque é nele que começa a estação do ano mais poética: Primavera. No dia 23, ela

tem início e os campos e jardins começam a florir. Há alegria nas pessoas e em toda a

natureza. Certa vez, encontrei um coelhinho saltitante num campo florido. Fiquei tão

emocionado com a sua alegria que perguntei a razão.— Ora, ora — respondeu-me — estou alegre porque o Inverno se foi e agora, na Pri-

mavera, tenho os campos floridos para saltar. . . Sou livre! Tenho liberdade!

LIBERDADE! Sim, liberdade na primavera. Lembrei-me também que a nossa li-

berdade aconteceu em setembro. E como somos felizes! Como exultaram de alegria os

nossos avós naquele maravilhoso 7 de Setembro!

Naturalmente, todos vocês sabem quem foi o proclamador da nossa independência.Sim, êle mesmo, o Imperador. D. Pedro I, filho de D. João VI, Rei de Portugal. D.

Pedro era o Regente e D. João VI queria o seu regresso. Queria que êle voltasse e

deixasse o povo que muito amava. D. Pedro não obedeceu, proclamando a nossaindependência no ano de 1822.

Desde então somos livres. . . e felizes!

Setembro! Primavera! Liberdade!

PALESTRA DE

VOVÔ FELÍCIO

Dia do AnciãoOs velhos, meus netinhos, têm, agora, também, o seu dia comemorativo. E' uma

homenagem muito justa e merecida, pois os mais jovens precisam demonstrar suagratidão àqueles que lhes transmitiram suas experiências e que trabalharam, desta oudaquela maneira, para transferir às gerações novas o conforto e o progresso queestas encontraram na vida.

Por isto e por tudo mais, a velhice merece o nosso respeito e o nosso carinho.Cabelos brancos e rugas são o retrato das vigílias e trabalhos que, a favor dos moços,sofreram e passaram os que, hoje, são velhos.

A data de 27 de setembro foi escolhida para "O

Dia do Ancião", por iniciativae patrocínio das Luizas, abnegadas seguidoras de Luiza de Marilac, a Santa colabo-radora de São Vicente de Paulo, cognominado o Gênio da Caridade.

A Associação Luiza de Marilac está empenhada no amparo à velhice pobre edesamparada, os gue nada guardaram para os dias longos do inverno da vida e quenão têm parentes que lhes possam ajudar. Para estes há os asilos de velhos que,para atender a seu custeio, necessitam de auxílio.

Mais que minhas palavras, meus netinhos, definirão o "Dia

do Ancião" o apeloque as patrocinadoras da idéia fazem a todos os corações generosos, e que aqui trans-crevo: "Contribuam

para o êxito do "Dia

do Ancião", envolvendo os velhinhos dafamília e os velhinhos asilados ou abandonados numa atmosfera de carinho, com-preensão e respeito, visitando-os e levando-lhes, com um pequeno auxílio maternalaquela preciosa ajuda moral a que têm direito, na última etapa de sua ascensão paraa eternidade".

Este apelo das Luizas eu o faço meu, endereçando-o a meus netinhos.Atendam, pois, ao pedido deste velho que a todos envia um grande abraço,

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SESINHO

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O SESI

PELO

BRASIL

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CEARÁ

No Núcleo Social de Parangaba, no Ceará,

foi festivamente comemorado o

"Dia das Mães".

As fotos aqui publicadas mostram a* mesa

que presidiu à solenidade, aspecto parcial

da

assistência, as candidatas ao título e, final-

mente, o artista Wilson Lopes, do teatro Ope-

rário do SESI, em um número de canto e violão.

A festa constou de outros nó-

meros apresentados por operários-

artistas e foi realizada dentro da

maior alegria, culminando de en-

tusiasmo quando

foi declarado

conhecido o veredicto do júri que

escolheu a "Mãe

do Ano".

BI

EXPOSIÇÃO DE DESENHOS

INFANTIS EM

COMEMORAÇÃO DO

X ANIVERSÁRIO DA

REVISTA SESINHO

VALIOSOS PRÊMIOS AOSCONCORRENTES

Para comemorar o décimo aniversário daRevista SESINHO, cujo 1.° número saiu nodia 15 de dezembro de 1947, será realizadanesta Capital uma grande exposição de de-senhos infantis, podendo a ela concorrercrianças de todo o Brasil.

Entre os concorrentes serão distribuídosvaliosos prêmios, de acordo com as basesabaixo publicadas.

Vovô Felício pede a todos os netinhos

que sabem desenhar que mandem seus tra-balhos, prestigiando assim, a nossa inicia-tiva.

Bases para a Exposição Infantil:

1.°) podem enviar trabalhos todas as crianças de 7 a 14 anos, residentesno Brasil. /

2.°) Os concorrentes deverão mandar dois trabalhos, sendo um de temalivre, a escolha do desenhista, e o outro obrigatoriamente sobre a Revista SE-SINHO, focalizando o décimo aniversário ou qualquer personagem da revista.

3.°) Os desenhos terão, no mínimo, 33 x 25 e, no máximo 50 x 38 cm.4.°) Os concorrentes serão divididos em dois grupos:

Grupo Infantil — de 7 a 10 anosGrupo Juvenil — de 11 a 14 anos"

5.°) Uma comissão, designada pelo Diretor da Revista SESINHO, se in-cumbirá do julgamento e classificação dos trabalhos.

6.°) No caso em que a comissão julgue necessário, os concorrentes cias-sificados terão, para receber o prêmio, de submeter-se a uma prova de ca-

pacidade.7.°) A decisão da comissão será irrecorrível e a Revista SESINHO não

manterá correspondência sobre a classificação dos concorrentes.8.°) Entre os concorrentes classificados serão distribuídos os seguintes

prêmios:

GRUPO INFANTIL - l a 10 anos GRUPO JUVENIL - 11 a 14 anos

um prêmio novalor de . . . Cr$ 2.000,00

um prêmio novalor de . . . Cr$ 1.200,00

um prêmio novalor de . , . Cr$ 1.000,00

um prêmio novalor de . . . Cr$ 500,00

um prêmio novalor de . . . Cr$ 300,00

um prêmio no

valor de , a , Cr$ 2.000,00

um. prêmio no

valor de . . . Cr$ 1.200,00

um prêmio no

valor de . . . Cr$ 1.000,00

um prêmio no

valor de . . . Cr$ 500,00

um prêmio novalor de . . . Cr$ 300,00

Todos os concorrentes, independente de classificação, receberão bonita lembrança do 10.° aniversárioda Revista SESINHO.

SESINHO

RECITATIVOS PAJM A FESTA DA PRIMAVERA

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MS

CAROLINA MAfílA PEIXOTO RUIZ

Primavera! Primavera!

Rainha das estações.

Lindas flores dás à terra

E alegria aos corações.

Primavera! Primavera!

Borboletas mui faceiras,

Passarinhos de mil cores

E abelhinhas ligeiras

Enchem o céu de alegria,

Numa festa bem gentil,

Saudando a primavera,

Primavera do Brasil!

A FLOR

AFONSO LOPES DE ALMEIDA

Que linda flor! — dizeis

— porém

Reparai bem:

Vêde que a sábia Natureza

Não lhe deu só beleza,

Mas fê-la útil também.

Beleza que é só beleza

Embora em nada se iguale,

E' coisa f útil... .

Pois, com franqueza,

Ser belo de nada vale,

Se não se é útil.

Leis da vida, leis do amor!

Tudo produz, e o produto

Novos produtos adiante,

Constante, continuamente!

A flor se transforma em fruto,

O fruto faz-se semente,

Volta a semente a ser planta,

Torna a planta a abrir-se em flor!

Se tudo é útil no mundo,

E produtivo, fecundo,

Nós, por nosso próprio bem,

Trabalhemos,

Estudemos,

Sejamos úteis também!

A ÁRVORE

RICARDO GONÇALVES

Ama-a: toda árvore é sagrada.

Ama esta esplêndida morada

De abelhas de ouro e aves gentis!

Busca entender tanta poesia

E faze coro à sinfonia

Da natureza que

a bendiz!

Ama-a na glória

matutina,

Entre os vapores da neblina,

Que toda envolve como véus,

Cheia de prantos

da alvorada,

Ou melancólica, estampada,

No ouro, na púrpura

dos céus.

E reza então: —

"Bendita

sejas,

Por tuas frondes

benfazejas,

Pelos teus cânticos triunfais,

Por tuas flores

de perfumes,

Pelos teus pássaros

implumes,

Por tuas sombras maternais!"

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DIA DO BRASIL

VICENTE GUIMARÃES

Às margens do Ipiranga, um jovem de valor

Repelindo, nervoso, ordens impertinentes,

Num gesto de bravura e um grito

abrasador,

0 sonho realizou do mártir Tiradentes.

"Independência

ou Morte!" Esta frase guer-

[reira

Partiu de um peito forte e ecoou

pela am-

[plidão;

Percorrendo, veloz, a terra brasileira,

Fêz surgir, soberana, esta grande nação.

Após se libertar do rei de Portugal,

Nossa gente lutou por um melhor porvir

E nada mais reteve a marcha triunfal

Que permitiu ao Brasil crescer e progredir.

Tornando nossa Pátria uma grande po-

[tência,

A gente brasileira, heróica e varonil,

Recorda nesta data a sua Independência...

O Sete de Setembro é o

"Dia do Brasil".

0 GRITO DO IPIRANGA

HELI MENEGALE

Ouve-se o arroio, apenas, que

'deriva

entre pedras.

Mas, súbito, um tropel

— e, à

frente de

garbosa comitiva,

surge D. Pedro em árdego corcel.

Nisto, porém,

seu rosto mais se aviva:

chega um correio e entrega-lhe um papel,

e, ao lê-lo, uma atitude decisiva

toma, ali mesmo, o príncipe

revel.

Era D. João,

a Corte que

teimava

em conservar a nossa terra escrava.

Porém D. Pedro impávido, viril,

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agitando o chapéu e com voz forte,

aos outros grita:

"Independência

ou Morte!"

E assim se fêz

o Império do Brasil.

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SESINHO

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Fran Custódio

9.a LIÇÃO

PROPRIEOADES DA ADIÇÃO

1.o — Certo aluno ao efetuar uma so-

ma de 4 parcelas no seu caderno,

assim escreveu :

1.a parcela 250

(es.queceu de es-

138 crever o número)

1057

2.a

3.a

4.a

»»

»»

Quer dizer, ao escrever a parcela

1057 foi que deu pelo êrro de omis-

são da 2.a parcela. Então riscou tudo

e escreveu de novo, tendo o cuidado

de guardar a mesma ordem exigida :

250

110

138

1057

Ora, se êsse discípulo soubesse da

existência da propriedade comuta-

tiva da soma, assim procederia:

250

138

1057

110

Quer dizer, não seria necessário

escrever a parcela 110 somente no

2.° lugar.

A ORDEM DAS PARCELAS NÂO ALTERA A SOMA (I A PROPRIEDADE COMUTATIVA DA SOMA

2 4- 8 4- 10 4-7 = 10 -1-7-1-24-8

De um modo geral temos: a -4- b -4- c

— b -4- c -4— a.

18

18

13

13

2.° -4- Outro aluno ficou pasmado ante a

seguinte soma : 1 -}— 2 -|— 7 8 -f- 1 -f— 5

—I— 4 -4— 3 4" 4 -4- 9 -4- 3 -4— 4 -4- 6 -4— 11 -4-

8 4-1. E por mais que tentasse, nada con-

seguiria. Um seu colega chegou e lhe aju-

dou assim procedendo:

3 *4— 15 -4- 6 -4— 7 -4- 13 -4— 7 -4- 17 -4- 9,

isto é, escreveu a mesma soma com a me-

tade das parcelas, pois, reunia 2 parcelas

numa só. E depois continuou a resumir

mais:

20 -4- 26, e depois:

46, e por fim : 18

13

46

77

O 2.° aluno aplicou a propriedade asso-

ciativa da soma: A REUNIÃO DE VÁ-

RIAS PARCELAS EM UMA SÓ, NÃO

ALTERA O TOTAL.

3.° — O oposto da propriedade anterior

(raramente aplicada na soma) é a pro-

priedade dissociativa da soma. a) Exem-

pio: 204 -+- 99 = 50 h— 50 -f- 100 -4-4-4-

90 -i- 9. b) o número 1057 é composto de:

1000 -+- 50 -4- 7.

Tôda vez que decompomos um número

estamos aplicando a propriedade dissocia-

tiva.

18+

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77

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10 S E S I N H O

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Sc vocês olharem com um pouco de atenção paraos jardins, verão como todos estão mais floridos. Natu-ralmcntc, a razão é que estamos no mês da Primavera.No dia 23 dc setembro ela vem como a mais linda dasfadas, com o seu vestido de pétalas. Traz uma varinhade condão, c com ela, faz brotar folhinhas nos troncosdesnudos e flores pelos campos e jardins. E' a Pri-mavera a mais linda estação do ano, e por esta razão,chamamos a mocidade de Primavera da Vida, épocacm que tudo é mais belo e mais alegre. A única dife-rença c que a Primavera, como disse o poeta, vai edepois volta, e a mocidade não nos volta mais.

A Primavera acontece em todos os recantos do mun-do, variando apenas de época. No Hemisfério Norteou Boreal ela está presente de 22 de março a 21 de

junho. Em todos os países, porém, a alegria que causaa sua chegada é a mesma, adornada de risos e flores.

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SESINHO 11

AS MAIS BELAS FLORES DO BRASIL

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ROSSINI PINTO

Ilustração de PLATHPRINCESA DA NOITE

ÇCereus pernvianus)

Interessante vegeta] quc viceja no solo

seco do sertão brasileiro, a Princesa daNoite é, também, chamada

"Flor do Bai-

le", "Flor

da Noite", "Mandacaru"' "Ja-

macaru", "Rainha

da Noite", "Rainha

doBaile" e muitos outros nomes curiosos.

Não possui folhas, apenas "filocládios"

(caule achatado, com 'aparência de folhae que representa — ao mesmo tempo —

caule e folhas).

Os "Filocládios"

alcançam até 6 (seis)metros de altura, têm formato triangular,são grossos, suculentos e possuem, espaça-damente, aglomerados de espinhos curtos,fortes, escuros e afiadíssimos.

As flores, de beleza ineomparável, são

grandes, formadas por inúmeras sépalas

(peças externas da flor) finas, suculentas,de còr amarela e guarnecidas por muitosespinhos pequeninos; as pétalas (peças in-ternas da flor) são finas, membranosas,delicadas e de coloração branco-marfim.Os estames são muitos, isto é, em númeroindefinido. Essas flores, que possuem ointerior amarelado, abrem-se pela tardinhae fecham pela manhã.

Seus frutos são bagas "oviformes"

(emforma de ovo), grandes, de cor alaranjada,

quando maduras, cobertas de escamas (for-madas pelas sépalas que aí permanecemquando a flor murcha) e pêlos ou espi-nhos - os mesmos que revestem o ladoexterno das sépalas. No interior desse fru-to podemos encontrar uma infinidade desementes pequenas, negras, planas e cir-Ciliares. O fruto do

"Mandacaru" é co-

mestível e muito saboroso e, talvez poressa razão muito procurado por certos pás-saros como o

"Sanhaço", o

"Sabiá", o"Saí"

e muitos outros.

/ A Princesa da Noite é uma planta

' xe-

rófita" isto é, vive nos terrenos secos e pe-dregosos. Faz parte da imensa família das

Cactáceas".

12 SESINHO

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<& 45

PISTOLA DE PAPELCorte um pedaço de papel grosso, do tamanho que

quiser, mas obedecendo às proporções indicadas no desenho

n.° 1.

Vá, depois, dobrando o papel de acordo com os mo-

delos mostrados e, por fim, segurando, conforme mostra a

figura n.° 6, faça um movimento rápido com o braço, tal

como quem pretende dar uma pancada em alguma coisa.

Com esse movimento, a dobra do papel se soltará com

estrépito dando um forte estalo, fingindo assim um tiro.

A gurizada vai adorar esse brinquedo inofensivo.

TL GC

GALO

H

I

Reproduza o desenho ao

lado em cartolina e recorte em

toda a volta.

Nas linhas pontilhadas passe

um traço com a ponta da te-

soura para que a cartolina do-

bre com facilidade.

Nas linhas pontilhadas a fi-

gura será dobrada para baixo;

nas linhas riscadas, para cima.

Cole então: £ sobre G; F

atrás de D; C atrás da parte

que tem os olhos; A sobre B;

H sobre /; colar as duas cristas

juntas, e dar uma enrolada no

rabinho para baixo.

Viram que galo original?

SESINHO 13

1 ÍMS BM11S |

M pequeno igarapé, tributário do Ererê que engrossa o caudal mais volu-

moso do Gurupativa e que, por sua vez, deságua no Amazonas, tem o

nome de Pai-Tuna.

Conta a lenda que há muitos e muitos anos, um velho gentio, ou fu-

gindo de inimigos ou desejoso de fundar um império completamente do-

minado por ele, onde fosse o único soberano, foi ter perto do igarapé,

acompanhado de muitas mulheres. O lugar era maravilhosamente belo:

caça numerosa, frutas, águas límpidas, florestas verdejantes tudo con-

correu para aquela gente ali se estabelecer. Pai-Tuna ergueu a sua taba.

Querendo ser dono de tudo e de todos, ordenou que nenhum filho varão

sobrevivesse. Êle seria o único homem da tribo.

Uma índia, porém, desobedeceu àquele mandato terrível e com a

ajuda, talvez de Tupã, escondeu seu filhinho numa gruta. A princípioêle era doentinho e fraco, mas, com os cuidados maternos, cresceu forte

e sadio, tornando-se um rapaz belo e ágil.

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As índias moças descobriram o se-

grèdo da índia velha. Ficaram apal-

xonadas pelo jovem, mas, este, te-

mendo o ódio do pai, mergulhou nu-

ma lagoa muito azul e lá ficou mo-

rando. Sua mãe o visitava de sete

em sete dias. As índias, finalmente,

conseguiram a amizade do jovem.Não tardou que Pai-Tuna soubesse

da existência de Pai-Tunaré. Assim

se chamava o índio moço.

Por três vezes, tentou pescá-lo com

redes feitas de fibras, mas Pai-Tu-

naré era forte e as rompia. Um dia,

Pai-Tuna fêz uma rede de fios de

cabelos das índias e o pescou. Nunca

mais se ouviu falar no rapaz. As ín-

dias choraram a sua perda e fugiram

para bem longe de Pai-Tuna. Este

ficou sozinho e abandonado. Traba-

lhava para viver. Um dia, ao regres-

sar do trabalho encontrou o fogo

aceso e os beijus torrados. Estranhou

a coisa e ficou escondido, para des-

cobrir quem acendia o fogo e torrava

os beijus. Então, muito admirado,

viu o seu papagaio deixar cair as

penas e se transformar numa bela

índia. Pai-Tuna, rápido, jogou as

penas no fogo e enlaçou a moça pela

cintura. Quebrando o encantamen-

to, com ela se casou.

Nessa noite, o igarapé cresceu,

cresceu. . . cresceu...

Quando amanheceu o novo dia, a

taba de Pai-Tuna tinha desapare-

cido.

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Conto de VICENTE GUIMARÃES

Ilustração de JOSELITO

Capítulo VIII

A GALINHA ENTRE ÜS PAVÕES

O AO BOLINHA!

— João Bolinha!

Dedete e Maria Angelina saíram gritando pelo terreiro e só foram

encontrar o boneco no pomar,

trepado num pé de manga rosa.

Assim que deram com èle, na árvore, disse-lhe o Dedete:

— Desça daí, João Bolinha, e venha até à varanda.

"Seu"

Manuel Gomes mandou-lhe

um big presente. O portador disse

que só tem ordem de entregar o embrulho a você.

Todo prosa, o boneco desceu da mangueira e foi receber o presente.

0 portador do

"seu"

Manuel entregou-lhe um grande embrulho, onde estava escrito:

"A

João Bolinha, o bravo caçador de onça".

0 boneco ficou desapontado e a turma caiu na gargalhada.

Aberto o embrulho, apareceif uma bonita pele de onça

pintada.

João Bolinha ficou indeciso sem saber se recebia e agradecia o presente, ou se o de-

volvia com uns desaforos ao

"seu"

Manuel.

Dedete e Maria Angelina estavam maravilhados com a pele de onça e Vovô Felício

elogiou o gesto delicado do vizinho.

Ou pelas palavras de Vovô Felício, ou porque se lembrou de haver Maria Angelina

ganho uma pele de raposa, menor e mais feia do

que aquela, João Bolinha resolveu

aceitar o presente e mostrar-se muito feliz com êle.

A pele de onça foi servir de tapête no

quarto do boneco.

Depois do almoço, João

Bolinha chamou o Zé

Bolacha e combinaram vestir aquela pele para

tirar a prosa

de Maria Angelina.

Para arrumar a barriga da onça os meninos fu-

raram o couro e o ligaram com barbante, enchen-

do-o, antes com dois lençóis. Na cabeça ficou o

boneco e na parte

de trás, o negrinho.

Estava sá Zéfa, distraída, varrendo a sala de

jantar, quando vê aparecer no corredor, ameaça-

dora, uma onça pintada.

A negra deu um grito

de susto e, depois, reagindo, avançou para

o ani-

mal, armada com a vassoura. Rápida, aplicou duas

pauladas na cabeça da onça.

João Bolinha deu

um grito

e Zé Bolacha pulou para

um lado, des-

cobrindo-se e tentando acalmar sua mãe:

— E' nós, mãe! E' nós, mãe! Não bate não!

O boneco já

estava caído no chão, desacordado.

Zé Bolacha tirou de sobre êle o couro da onça e

supondo-o morto pelas pauladas

da cozinheira, co-

meçou a esgoelar-se. Sá Zéfa, coitada, não sabia

o que

fazer, estava meio abobada.

Vovô Fclício, Maria Angelina e Dedete apare-

ceram na sala, em socorro.

Com um lenço, embebido em álcool, a menina

fêz João

Bolinha voltar a si. Zé Bolacha calou

a boca e sua mãe recuperou a calma. Com uma

compressa de arnica na cabeça, João

Bolinha pro-

meteu nunca mais vestir pele

de onça. Recusando

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ir para

a cama, foi brincar com o pretinho,

no

pomar.

Para evitar qualquer

discussão desagradável,

ninguém, durante o jantar,

se referiu ao presente

enviado ao

"bravo

caçador de onça", nem às vas-

I souradas de sá Zéfa.

Na hora do serão, porém.

Vovô Fclício tomou

o acidente da tarde por

tema:

— Vocês viram o

que aconteceu ao

João Bo-

linha porque se meteu na

pele da onça. Pois bem,

há diversas fábulas que

apresentam esta mesma

situação. Numa é o burro que

veste a pele

de um

leão, noutra é um carneiro que

se apresenta como

lobo. Esta última deixou-nos até èste ditado:

Quem não

quer ser lobo, não lhe vista a

pele.

Há, ainda, uma outra fábula em que

uma gralha

sc enfeita com as penas

de um pavão.

Como, entre nós, não é muito conhecida a gra-

lha, que quase

só existe no Estado do Paraná, eu

a substituí por

uma galinha

e contei em verso a

fábula, para

lê-la a vocês. Escutem:

O •

o

X

A GALINHA ENTRE OS PAVÕES

Uma galinha feiosaMas de si muito orgulhosa*Saindo cedo do ninhoLindas penas de pavãoAbandonadas no chão,Encontrou pelo caminho.

Orgulhosa e convencida,Tôda contente da vida,As belas penas vestiu,E, cheia de pretensões,Para o meio dos pavões,Dengosa, se dirigiu.

— "Ninguém me reconhecerá,Pavão mais belo não há".Disse ela com seus botões,Mal se fêz aparecida,Foi logo reconhecidaPelos fida/aos Pavões.

Castigando a mentirosa,Deram-lhe surra estrondosa,Com bicadas às dezenas,A pobre ficou, então,Sem as penas de pavãoE também sem suas penas.

18SESINHO

Triste, com humildes maneiras,

Quis voltar às companheiras,

Às antigas camaradas.

Essas, porém, por castigo,

Não lhe deram logo abrigo

Dizendo-lhe, entre risadas:

Muito bem, Vovô Felício, não sabia que o

senhor era poeta.Pois fique sabendo, João Bolinha. Vovô Fe-

lício faz versos muito bonitos. Eu já recitei uma

poesia dele na festa do Grupo Escolar.

Qual foi, minha netinha?

"As cores da Bandeira", no auditório do dia

19 de novembro.

Eu também recitei uma, na festa de 13 de

maio.

Qual foi, Dedete?

— "Você teve a pretensãoDe querer ser um pavão,Desprezando nossa raça;

Agora fique isolada,

Alguns dias separada,Para que outra jamais fnra."

- "Oração de Pai João".

Eu também quero conhecer suas poesias,

Vovô Felício.

Pois não, João Bolinha. Vou dar a você um

exemplar do meu livro de poesias infantis.

Como se chama?

"Anel de Vidro".

Vovô Felício pediu a Dedete que fosse até o

escritório buscar um exemplar do "Anel

de Vi-

dro" e ficou, até terminar o serão, lendo poesias

para os netinhos.

EMBLEMAReproduzimos abaixo, o emblema do Clube de

Leitura "Vicente Guimarães", da 4.a série, classeda Professora Maria Tereza Corrêa Neto Cunha,do Grupo Escolar "São José", do Rio do Pomba,

no Estado de Minas Gerais.

As letras são vermelhas e vermelho também éo lacinho de fita.

Felicitando os sócios deste clube de leitura pelainteressante iniciativa, aqui a publicamos comosugestão aos outros clubes de leitura que poderão,também, organizar os seus emblemas, enviandosempre um exemplar ao Vovô Felício.

Agradecimento da criança Dorense a

(Transcrito de "O Indaiàzinho")

Vicente Guimarães é um homem bom e

trabalha muito para o Brasil. Escreve be-

Ios livros e lindas poesias para as crianças

brasileiras. E' admirado por nosso mundo

infantil.Leio sempre a revista Sesinho; acho-a.

muito instrutiva e divertida.Abro um livro do grande amigo nosso e

leio uma história interessante; abro outro,

leio uma mais interessante ainda.Tenho lucrado muito, como todos os bra-

sileiros, com a dedicação de Vicente Gui-

marães.Êle ama as crianças e nós, as crianças, o

amamos.A Vicente Guimarães, por tudo que tem

feito pelas crianças, o agradecimento e

admiração da criança dorense.

Maria Teresinha de Vargas — 4.a série 17

SESINHO 19

FELÍCIO visita seusNETINHOS

mm yy

EM PITANGUIVovô Felício esteve em Pitangui, Minas Gerais, onde foi festivamente

recebido por seus netinhos e pelas professoras dos Grupos Escolares locais.À noite, no salão do Pitangui Clube, Vovô Felício fêz uma palestra às

professoras, a qual denominou de "Conversa de um Contador de Histórias",

sendo, na ocasião, apresentado ao público, num magnífico improviso, pelo Dr.Hélio Campos, um dos mais conceituados advogados da terra.

No dia seguinte, às 15 horas, Vovô Felício compareceu ao cine Cetepense,da Fábrica de Tecidos Pitanguiense, onde foi saudado pela professora Car-men ítala César, diretora do Grupo Escolar "Professor

José Valadares",que proferiu as seguintes palavras:

"Crianças:

Vocês vão ter, neste momento, o grande prazerde ouvirem lindas histórias contadas pelo nossoquerido e estimado Vovô Felício.

As crianças de Pitangui devem julgar-se privi-legiadas, pois, apesar de o Vovô Felício ser conhe-cido e admirado por todos os seus netinhos doBrasil, através de suas belas histórias e poesias,divulgadas pela imprensa sadia e elevada do país'muitos não tiveram ainda a ventura de conhecê-lopessoalmente.

Escritor, poeta e educador de renome, tem de-dicado toda a sua cultura, sua arte, em escreverpara crianças. A sua gigantesca obra pode e deveser considerada pelos homens de governo, pelospais, como meritória e oportuna, porém, ninguém acompreenderá melhor do que o professorado, má-xime o primário que vive dentro do mundo in-fantil.

Recebemos a sua visita nesta época como umpresente de Páscoa e rogamos a Deus, neste mo-mento, que o conserve por muito anos, ao ladode sua dileta esposa, para a felicidade de seus ne-tinhos, com suas luzes, orientando os educadores

20

a fim de que o Brasil de amanhã seja o Brasilsonhado pelo caro Vovô Felício.

Antes de o Vovô Felício contar as suas encantadoras histórias, as crianças dos estabelecimentosde ensino desta cidade, irão prestar-lhe simplesmas sinceras homenagens".

Em seguida, a menina Maria José Valerio Tei-xeira, em nome das crianças, pronunciou a saudação abaixo:

"Exmo. Sr. escritor Vicente Guimarães, nosso

muito prezado Vovô Felício.Recebendo das crianças de minha terra, que

muito vos querem e vos admiram, o honroso con-vite para vos saudar neste grande dia, eu não orecusei, uma vez que considero tão feliz este en-sejo de vos falar. A simples homenagem que pres-tar-vos venho, ilustre e generoso amigo das crian-ças, não é o bastante para revelar tudo aquilo quenos vai na alma, a vós que dedicastes grande parteda vossa vida às crianças brasileiras.

Nesta cidade, onde sois recebido com o maisardente contentamento, nós, as crianças, tão logotivemos conhecimento da vossa visita, sentimo-nosimensamente radiantes, o que pude observar nosemblante de cada uma.

SESINHO

-_»•:*

Como somos pequeninas e

por nos mesmas in-

capazes de promover

atividades altamente signifi-

cativas, de que

sois merecedor, contentamo-nos em

esperar que advinheis

quão belo,

quão sincero e

nobre é tudo o que

temos n3 coração.

As histórias que

nos contais, os lindos versos

que à vossa musa à infância tem cantado desper-

tam, na alma de cada uma de nós, uma gratidão

sincera, eterna, inapagável.

E, se o nosso cérebro infantil não é capaz de

elaborar idéias, como as que

desejaríamos ex-

pressar, eu deixarei

que, no seu silencio encan-

tador, cada pétala

desse modesto buquê, vos fale,

meigamente, aos ouvidos, da pureza

e da sinceri-

dade dos nossos sentimentos".

Do programa

constou ainda vários números de

declamação e dança, sendo todos muito bem de-

sempenhados.

Encerrando a solenidade, Vovó Felício contou

uma história e, a pedido,

mais duas.

A noite, foi oferecido ao visitante um magnífico

lanche, numa das mais elegantes confeitarias da

cidade, ao qual

compareceram tódas as professoras

e pessoas

da sociedade local.

Assim, com grande

alegria, recebendo bonitas

homenagens, Vovô Felício, conheceu de perto

os

seus netinhos de Pitangui, onde existem os se-

guintes clubes de leitura:

Clube de Leitura

"Vicente

Guimarães", da cias-

se do 3.° ano do Grupo Escolar

"Professor

José

Valadares".

Clube de Leitura

"Vicente

Guimarães", do 4.°

ano das classes anexas ao Ginásio e Escola Nor-

mal Estadual de Pitangui.

Clube de Leitura

"Vicente

Guimarães", da 4.a

série do Grupo Escolar

"Francisca

Botelho".

Clube de Leitura

"Vicente

Guimarães", da 3.a

série do Grupo Escolar

"Professor

José Valadares

'.

EM BELO HORIZONTE

Em sua passagem por Beio Horizonte, a bonita

a visitar o Clube de Leitura "Vovô

Felício", da Esc

especial para receber o seu patrono.

Falando em nome da classe, o aluno Ângelo Os

"Para recebê-lo, Vovô Felício, o nosso Clube de

Leitura está em festa. Em festa estão também os

corações de todos nós.

Tínhamos tanta vontade de conhecer o patrono

do Clube, aquele homem que tem sempre os olhos

na meninada brasileira !

Pensávamos: Como será êle? Será barbudo e

velho, como vem representado nos jornais e re-

vistas? Ou ainda será moço, como nossos pais?

E as nossas cabecinhas ainda imaginavam mais:

Terá êle gostado da escolha que fizemos de seu

nome para patrono do nosso clube?

Hoje, todo o mistério se desfaz. Aqui temos Vovô

Capital de Minas Gerais, Vovô Felício foi convidado

jla "São

Tomás de Aquino", que se reuniu em sessão

/aldo de Araújo, assim se exoressou:

Felício em carne e osso. E em espírito também,

o que é mais importante.

Vamos guardar as suas palavras nesta sala. E

guardar a sua fisionomia, para quando lermos os

seus livros, as suas histórias, sentir melhor o que

estamos escutando.

E você, Vovô Felício, não vai se esquecer de nós?

É o que lhe pedimos nesta hora em que o sau-

damos com palmas e vivas".

Com a palvra, Vovô Felício contou histórias a

seus netinhos e com êles conversou animadamente,

respondendo às perguntas que, sôbre sua vida e

sobre literatura infantil, lhe eram feitas.

StSINHO

21

w

ÂW-DAS

_H _____^^ ^^H \mY* tm\ ^s9t*mm\\ ^^_________________^W IVSr ^^^_F u\>'^\

¦ Antes de começar a foqueira. Mari- r* ~~~

7"-. ~~~ f

bI cota, desobedecendo ordens de sua I

*"_P'S */" "* CaSa e> C°m uma I

I mãe, foi até o armário e tirou alguns «'^ de fósforo, acendeu Uma ro- I

fogos. dmha- Depois, pegou um foguete... |

e pôs fogo. O foguete estava com oestopim curto e estourou na mão deM a ricota : Pum!

__V\_TrC\ y\è^

______ _Ck_. *rjSal&Êr\ M ^\^T

A menina ficou com a mão quei-mada e, por castigo, não pôde assis-tir à fogueira de São João.

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__L ^_____E_I________^^^^^^ (V ____r __________

—'—" ' — m m^am ^_ffl^^_______P._-__________ r"_^**___F ______

22SESINHO

A BONECA

Francisca Júlia

Nenê, a rêde embalando,

quer provocar a soneca

à sua linda boneca

nuns versos que vai cantando:

"Bonequinha, bonequinha,

tão lourinha,

por que ficas a sorrir,

sem dormir?

A tua rêde balanço

no vai-vém;

os olhos fecha de manso,

que o sono vem.

Bonequinha, bonequinha,

£âo lourinha,

por gwe /7cas a sorrir,

sem dormir?"

OS DEDOS

Izabel Vieira Lopes

Nesta mãozinha direita,

Eu tenho cinco dedinhos,

Fazem tudo de uma feita,

Fazem tudo ligeirinhos.

São pequenos, são

prendados,

São formosos, pois

não são?

Eu acho tão engraçados

Os dedos de minha mão. . .

BARBARA BELA

Alvarenga Peixoto

Bárbara bela

Do Norte estrela

Que o meu destino

Sabes, guiar;

De ti ausente

Triste somente

As horas passo

A suspirar.

Por entre as penhas

De incultas brenhas,

Cansa-me a vista

De te buscar;

Porém não vejo

Mais que

o desejo

Sem esperança

De te encontrar.

Eu bem queria

A noite e o dia

Sempre contigo

Poder passar;

Mas orgulhosa

Sorte invejosa

Desta fortuna

Me quer privar.

Tu, entre os braços

Ternos abraços

Da filha amada

Podes* gozar;

Priva-me a estréia

De ti e dela

Busca dois modos

De me matar!

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HISTÓRIA DE j--^¦¦^Pn»ili|i^ii.iii|iii.i. iii, i .|i||.(i|..iiii ii.Lin.i.iüniiNiim m niin i i ni . n i

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XIII

EU SOU UM BONECO DE BOLAS.

A FADA ME FÊZ VIRAR GENTE.

FUI RECORTADO EM MADEIRA BRASILEIRA.

O BRASIL Ê MINHA PÁTRIA.

EU GOSTO MUITO DO BRASIL.

DAO BOLINHAVICENTE GUIMARÃES

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XIV

EU CONHEÇO A BANDEIRA NACIONAL.

É VERDE, AMARELA, AZUL E BRANCA.

ELA TEM VINTE E UMA ESTRELAS.

CADA ESTRELA REPRESENTA UM ESTADO.

SALVE, BANDEIRA BRASILEIRA!

AS ESTRELAS

Olavo Bilac

Quando a noite cair, fica à janela,

E contempla o infinito firmamento!

Vê que planície

fulguramente e bela!

Vê que

deslumbramento!

Olha a primeira

estréia que

aparece

Além, naquele ponto

do horizonte...

Brilha, trêmula e vivida. .. Parece

Um farol sobre o píncaro

do monte.

Com o crescer da treva,

Quantas estréias vão aparecendo!

De momento em momento, uma se eleva,

E outras em tôrno dela vão nascendo.

Quantas agora!... Vê! Noite fechada...

Quem poderá contar tantas estréias?

Toda a abóbada está iluminada:

E o olhar se perde,

e cansa-se de vê-las.

Surgem novas estréias imprevistas. . .

Inda outras mais despontam...

Mas, acima das últimas que

avistas,

Há milhões e milhões que

não se contam. . .

Baixa a fronte e medita:

Como, sendo tão grande

na vaidade,

Diante desta abóbada infinita

É pequenina

e fraca a humanidade!

0 CÃO

Afonso Lopes Vieira

O cão

que faz ão, ão, ão,

é bom amigo como os que

o são.

Que o diga o ceguinho

se ê/e o ê, ou não!

Nunca viram passar pelo

caminho

um ceguinho

levando pela

mão

o seu cão?

Que seria do cego, coitadinho,

sem o seu guia,

sem o carinho

daquela dedicação?

E o ceguinho caminha e não tropeça,

porque os seus olhos vão

abertos na cabeça

do seu cão.. .

* * . • • •«•

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• / *

OS POBRES

Olavo Bilac

Aí vêm pelos caminhos,

Descalços, de pés no chão,

Os pobres que andam sozinhos,

Implorando compaixão.

Vivem sem cama e sem teto,

Na fome e na solidão:

Pedem um pouco de afeto,

Pedem um pouco de

pão.

São tímidos? São covardes?

Têm pejo? Têm confusão?

Parai quando os encontrardes,

E dai-lhes a vossa mão!

Guiai-lhes os tristes passos!

Dai-lhes, sem hesitação,

O apoio de vossos braços,

Metade de vosso pão!

Não receeis que, algum dia,

Vos assalte a ingratidão:

O prêmio está na alegria

Que tereis no coração.

Protegei os desgraçados

órfãos de tôda a afeição.

E sereis abençoados

Por um pedaço de

pão.

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11

POR Lu"ÍZ-

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UPA/QüE BONITO

PEDAÇO DE BOLO./

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s E S I N H O 27

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2) Que triste vida levas! Sempre a rastejar pelo ^

chao! Qualquer ventinho te dobra. Que diferen$a t • / .-^ ^ ^

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entre nos dois! Sou belo e forte! Tu, uma coi- ,

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28 S E S I N H O

2) Que triste vida levas! Sempre a rastejar pelo

chão! Qualquer ventinho te dobra. Que diferença

entre nós dois! Sou belo e forte! Tu, uma coi-

tadinha!

3) Muito obrigado — respondeu a tabua, irônica

mente — Existe muita diferença entre nós dois

mas, se o vento me dobra, em compensação, nã

me quebra! E você...!

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5) E nessa discussão lá ficaram os dois sem no-

tar a aproximação de uma grande tempestade.

4) Eu o quê? — perguntou o jequitibá.

Você tem resistido aos vendavais até aqui; mas

resistirá sempre? — retrucou a tabúa — Cuidado

ilho ainda lhe será fatal!

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au^ess^sei^rgi

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6) O vento infernal foi destruindo tudo quese opunha à sua passagem. Desta vez, êle eramais forte e ameaçador.

7) Algumas horas depois, a tabúa abriu os olhos.Havia passado o temporal. Voltou-se como que a

procurar o orgulhoso jequitibá, mas teve umasurpresa.

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^= 8) Coitado! Era tão gabola §l|í'== e agora não passa de um SjT^ 1 ffl

== simples tronco de madeira **jl **

==7^ a espera do lenhador! ^-^wv^K lÂ

9) QUANTO MAIOR A ALTURA, MAIOR OTOMBO. _J

SESINHO 29

"

VALMIRIO DE MACEDOL^^KmMttM st»'"

CONCORDÂNCIA VERBAL.

Observemos as frases:

Tu e Pedro ireis à cidade.

José, eu e tu iremos à cidade. fc

Em ambas as frases o sujeito é composto, isto é, compõe-se de mais de um elemento: Na 1.

frase: tu e Pedro. Na 2.a frase: José. eu e tu. rjli .

Por isso em ambos os casos o verbo está no plural, apenas a pessoa e que e diferente

Na 1." frase, a pessoa verbal é a 2." pessoa do plural. Na 2.% a pessoa verbal e a 1. do

nl ural

Vejamos por que: Se entre os sujeitos houver um pronome de 1.' pessoa (eu ou nós) — o

verbo irá para a l.a pessoa do plural.Se não houver algum pronome da 1." pessoa, mas algum da 2. (íu ou vos) — o verbo vai

para a segunda pessoa do plural.Outro exemplo: Tu, Car/os e eu (1/ pessoa) saberemos (1/ pessoa do plural) compreender

a situação.

VEJAMOS ALGUNS FEMININOS

europeu—européia; judeu—judia; surdo-mudo

— surda—muda; hebreu—hebréia; hindu-hindu;

beirão—beiroa; pigmeu—pigméia; ilhéu-ilhoa;

cru—crua; grão-grã.

Verbos que exigem preposiçãoExigem preposição a os seguintes verbos: prece-

der, responder, aceder, anuir, aludir, referir-se,

agradar, desagradar, obstar, obedecer, desobede-

cer, aquiescer.

Exigem preposição de: Necessitar, carecer, pres-

cindir, precisar, depender, gostar, dignar-se, ape-

lar e recorrer (apelar ou recorrer da sentença).

O verbo aspirar com peposição a significa dese-

jar. Sem preposição significa respirar.

Aspiro ao cargo — Aspiro o perfume.

Assistir a uma sessão significa 'estar

presente a

ela".

Assistir um doente significa socorrer.

Assistir na av. Rio Branco significa morar na

av. Rio Branco.

Assistir num processo significa intervir.

Assiste-me o direito significa: Cabe-me o direito

FAÇA 0 EXERCÍCIO E

CONFIRA NA PÁGINA 46

30

!

Empregue no presente do Indicativo os

verbos colocados entre parênteses:a) Eu e você (estudar) juntos.b) Tu e Jorge (ser) meus amigos.

c) Pedro e Eunice (saber) Inglês.

d) Gracinha, Célia, eu ê tu (ser)

colegas.

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DESENHOS DE

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* Na Holanda, a costa é baixa. Sei/s ha-

bitantes, para aproveitá-la, pois

o país

é

pequeno, construíram diques, giie

sc7o

grandes muros de pedra

represando o

mar. Se algum dêsses diques desabar, o

mar invadirá as cidades e os campos.

O MENINO

QUE SALVOU

UMA CIDADE

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Certo dia de inverno, quando

a tarde descia,

um menino, que

regressava a casa, viu água

escorrer por

um buraquinho, num dos diques.

Compreendeu, imediatamente, que

se não ta-

passe aquele buraquinho, ele ficaria cada vez

maior até abrir-se um rombo, permitindo que

o

mar inundasse a cidade, destruindo as casas e

afogando seus habitantes.

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Afinal, surgiu um vulto ao longe. O menino

tentou gritar por

ele, mas de sua boca saiu ape-

nas um gemido.

O homem, porém,

ouviu e veio

| saber o

que fazia uma criança àquela hora da

} noite na rua.

i=5tr> «^sss^^r ¦ Tzz^~JLy/^*% jg¦jJ2M| s/jf i aMtMi i itsdkmmL x

mb» P5355PJ

Ficou por

instantes sem saber como agir. A cidade

ficava um pouco

distante. Não tinha tempo de

chamar por

ninguém. Resolveu sentar-se perto

do

dique e tapar o buraquinho com o dedo. A noite

chegava e não aparecia ninguém. Sentia cansaço,

fome e frio, mas, compreendendo sua responsabili-

dade, não se arredava dali. A noite parecia

não ter

fim.

>r-— Estou tapando um buraco no dique

mou o menino com a vozinha fraca.

C) homem passou

a ocupar o posto

do menino,

enquanto este foi chamar mais gente.

Imediatamen-

te, apareceram muitos habitantes da cidade e conser

taram o dique. Foi assim salva a cidade pelo

heróis-

mo daquela criança.

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No mundo dos

*».

Ímíiuúf

C> MACACO

E' o macaco um dos mais inteligentes animais da criação. Caracterizam-se pelo seu sistema

dentário completo e pelos

seus membros posteriores,

de pés prehensis,

isto é, que

têm a capacidade

de agarrar com facilidade.

Conhecem-se numerosas espécies de macacos (Chipanzé, Gibão, Gorila, Orangotango, Uis-

titi, Mico, etc.) Sua estatura é variável conforme a espécie, desde a mais minúscula até a do ho-

mem e mesmo superior a deste.

Em épocas remotas viviam macacos na Europa, mas, atualmente, existem exclusivamente nos

países tropicais.

E' muito fácil de se caçar macacos, porque

são gulosos

e vão atrás de comida seja onde for

que ela esteja.

O macaco é considerado animal sagrado na índia, porque,

segundo uma antiga tradição, um

deus-macaco ajudou a executar uma obra grandiosa.

l

I

V.

RIO

Cfa 1

S. M. Curso de agua na- 11 , L/l

tural, mais ou menos cauda- \\ p

j\r /

lo~ ¦ )) ROUXINOL I

Os n.s desaguam noutro ^SJ

]/ S. M. Passaro da familia 7 IfN

"O. »<> raar ou num lago' do. Leterideos.

^

r0UX'nO' 0 n°laVe' Pe'°

<n5 >-3< KdXv) amor-perfeito

9V ROXO >—

nnn Adjetivo. Que tem cor en- Ax—v s.\

KOI/A tre rubro e violaceo. f * ) J , ) A

S. F. Pega ou maquina \ , /'TX \ 1

simples de forma circular. /

^

\ / \ \

V

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As rodas sao proprias para \ \// / j c°res

roxa e amarela. \ '

o movimento em torno de um ^

RATO

ROEDOR RUMINANTE

Adjetivo. Que roi. QM Adjetivo. Que rumina.

>''' *

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boi e um ruminante por- f

O rato e um roedor v f /

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I # sVj l

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ingeridos gQ|

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s. F. Flor da roseira /7 RUGIDO I p a /%

j^f S. M. Voz do lecto. """O

Aq . ° rugido do ledo aterroriza / / W

^ \>As rosas sao extremamente CJjAX \

os outros animais ^

I'iK, perfumadas. ^

|

S M. Curso de água na-

tural, mais ou menos cauda-

loso.

Os rios desaguam noutro

rio, no mar ou num lago.

ROUXINOL

S. M. Pássaro da família

dos Leíerídeos.

O rouxinol é notável pelo

seu canto.

AMOR-PERFEITO

ROXO

Adjetivo. Que tem côr en

tre rubro e violáceo.RODA

S. F. Peça ou máquina

simples de forma circular.

O Amor-perfeito é uma flor

de cores roxa e amarela.As rodas são próprias para

o movimento em tôrno de um

eixc

RATO

RUMINANTE

Adjetivo. Que

ROEDOR

Adjetivo.

A.^V.

rumina

O boi é um ruminante f

que faz voltar à boca. par

mastigação, os alimentos

ingeridos

ROSA

s. F. RUGIDO

S. M. VozLEÃO

O rugido do leão aterroriza

os outros animais.As rosas são extremamente

perfumadas.

. s fc s i n h o

V

37

D

COLEÇÃO SESINHO

AVES BRASILEIRAS

PAPAGAIOSDas diversas espécies de papagaios que existem,

oferecemos aos nossos leitores 3 das mais belas e

conhecidas.

i - ANACÃ

Um magnífio papagaio, notável pelas penas eréteis

em forma de gola alta que lhe adorna o pescoço. E'

encontrado no Pará. Desta ave pouco se sabe dos seus

costumes.

- SABIÁ-CICA

De um notável colorido azulado é a ave mais es-

belta da família. Não aprende a falar, mas tem um

canto melodioso, e se afeiçoa muito ao dono. Habita

as florestas sombrias e selvagens do interior do Brasil.

- JURUEBAEsta espécie de papagaio é muito comum no interior

do Brasil, mas habita as regiões elevadas. Vivem em

bandos numerosos.

38 SESINHO

<**&

Clubes de Leitura, Horas de Histórias e Bibliotecas Infantis

"VICENTE

GCIMARÃES" e

"VOVÔ

FELÍCIO"

Continuamos, abaixo, a publicação dos Clubes de Leitura, Bibliotecas, Grêmios Literários e Horas de

Histórias que, êste ano, nos comunicaram a escolha dos nomes de Vovô Felício e Vicente Guimarães para

patronos.

CLUBES DE LEITURA

"VICENTE GUIMARÃES"

Classe: 4a série n.° 10

Prof.a Rute Lage de Carvalho

Grupo Escolar "Silveira

Drumond"

FERROS —

MG.

Classe: 3.° ano

Prof.a Maria de Oliveira

Escola "José

Barbosa de Miranda"

IN Dl AN ÓPOLIS —

MG.

Classe: Admissão e 1.° ginasial

Pré-Seminário "N.

S. das Graças"

INHAPIM —

MG.

Classe: 4.° ano

Prof.a Edlourdes Araújo

Grupo Escolar "Antônio

Carlos"

INHAPIM — MG.

Classe: 4.a série

Prof.a Terezinha Bragança

Grupo Escolar^"Emílio Pereira de

Magalhães".

1TAB1RA —

MG.

Classe: 3.° ano

Prof.a Dágmar Romanhau Tavares

Escolas Reunidas "Pedro

Furtado"

ITAMARATI — MG.

Classe: 4.a série

Prof.a Maria Bertolucci

Grupo Escolar "Paulo

Menicucci"

LAVRAS — MG.

Classe: 4.° ano

Prof.a Giselda Carvalho Botelho

Grupo Escolar "Firmino

Costa"

LAVRAS — MG.

Classe: 4.a série

Prof.a Catarina de Almeida Fontes

Grupo Escolar "Bias

Fortes"

LIMA DUARTE — MG.

( lasse: 4.° ano

* rof.a Tereza Prates

Grupo Escolar "Frei

Francisco"

M AL AC AC HE TA — MG.

Classe: 4.° ano n.° 13

Grupo Escolar "Arlindo

Zaroni"

MARIA DA FÉ — MG.

lasse:

: rof.a Inês de Castro

Grupo Escolar "Leão

XIII"

WARLIÉRIA — MG.

Classe: 3.° ano

Prof.a Joana D'Arc

Grupo Escolar "Dr.

José Gonçalves"

MART1NHO CAMPOS —

MG.

Classe: 3.° ano n.° 13

Prof.a Alba Rezende Bastos

Grupo Escolar "Otaviano

de

Alvarenga"

PERDÕES — MG.

Classe: 4.° ano

Prof.a Maria Gladys Lopes Cançado

Grupo Escolar "Francisca

Botelho"

PITANGUI —

MG.

Classe: 3a série

Prof.a Maria da Anunciação

Grupo Escolar "Prof.

José Valadares"

PITANGUI —

MG.

Classe: 4.° ano n.° 19

Prof.a Maura Batista de Castro

Grupo Escolar "Olavo

Bilac"

RECREIO —

MG.

Classe: 4a série

Grupo Escolar "Assis

Resende"

RESENDE COSTA — MG.

*

Classe: 3.a série

Prof.a Maria de Araújo Barros

Grupo Escolar "Conselheiro

José

Joaquim da Rocha"

RIO PIRACICABA — MG.

Classe: 4a série (3 turmas)

Prof.as: Maria Elzira Rubim, Zita da

Conceição Leal e Lair do Carmo Neves

Grupo Escolar "Antônio

Carlos"

TEIXEIRAS — MG.

Classe: 4.° ano

Prof.a Enilzá Nery

Escolas Reunidas "Maria

Goretti"

VILA ROMARIA — MG.

CLUBES DE LEITURA

"VOVÔ FELÍCIO"

Classe: 3.° ano

Prof.a Joalice

Curso Primário do Colégio N. S. do

Sagrado Coração

DIVIN ÓPOLIS — MG.

Classe: 3.° ano

Prof.a Inilta Lessa Souza

Grupo Escolar "D.

Maria Sofia"

FELIXLÂNDIA — MG.

Classe: 4.a série n.° 15

Prof.a Maria Félia Fernandes

Santiago

Grupo Escolar "Aurélio

Pires"

GOUVÊA —

MG.

Classe: 3.a série

Prof.a Olendina Teodoro Rodrigues

Grupo Escolar "Nilo

Morais Pinheiro"

IPANEMA — MG.

Classe: 3.a série

Prof.a Maritinha Silva

Grupo Escolar "Major

Lage"

ITABIRA — MG.

BIBLIOTECAS INFANTIS

"VOVÔ FELÍCIO"

Classe: 2.° ano

Prof.a Laice Aguiar

Grupo Escolar "Joaquim

DIVIN ÓPOLIS —

MG.

Classe: 2.° ano

Prof.a Vera Olímpia

Grupo Escolar "Joaquim

DIVINÓPOLIS —

MG.

Classe: 2.° ano

Prof.a Cecy Mattar

Grupo Escolar "Joaquim

DIVINÓPOLIS —

MG.

Classe: 2.° ano

Prof.a Terezinha Epifânio

Grupo Escolar "Luiz

Melo Viana

Sobrinho"

DIVINÓPOLIS —

MG.

Classe: 4.° ano

Prof.a Rosa Vitor

Grupo Escolar "Luis

Melo Viana"

DIVINÓPOLIS —

MG.

Cla.sse: 2.° ano n.° 10

Prof.a Maria de Lourdes T. Andrade

Grupo Escolar "Henrique

Burnier"

JUIZ DE FORA — MG.

BIBLIOTECAS INFANTIS

"VICENTE GUIMARÃES'

Classe: 3.° ano

Prof.a Maria Ester Dias Malta

Grupo Escolar "George

Chalmers"

NOVA LIMA — MG.

Classe: 3.° ano n.° 12

Prof.a Nilza Marçal Dutra Martins

Grupo Escolar "Honorina

Giannetti"

RIO ACIMA — MG.

Classe: 3.° ano

Prof.a Ivone Fulgêncio

Grupo Escolar "Teófilo

Otoni"

TEÓFILO OTONI —

MG.

Nabuco"

Nabuco"

Nabuco"

s E S I N H o39

Bi

ALEGRIA DOS BICHOS

(História inspirada no folclore)

VICENTE GUIMARÃES

M DIA, os bichos encontraram-se na beira do rio. Primeiro chegou a

onça, bebeu um gole d'água e sentou-se no chão, com a cara entre as

mãos. Depois veio o lobo e fêz a mesma coisa. O tamanduá, o macaco,

o bode, o veado, a cotia, o tatu, a capivara e todos os bichos da mata

repetiram a mesma cena.

Nesse tempo êles falavam e todos eram amigos.

Naquele dia, porém, chegavam acabrunhados e silenciosos à beira do

rio. Não sentiam dor, mas estavam oprimidos e imersos em profunda

tristeza. Não conheciam o mal que

lhes atormentava. Cada qual em

seu canto, suspirava de quando em vez.

O último a chegar foi o jabuti. Bebeu um

gole d9água, olhou para

os

os companheiros e perguntou, intrigado:

— Que é isto? Por

que vocês não conversam? Que tristeza é essa?

Não sabiam explicar. A alegria desaparecera da mata. Os pássaros não cantavam.

0 jabuti chamou o companheiro coelho e foram ambos à casa de um feiticeiro saber

o motivo daquele desânimo entre os animais.

0 feiticeiro lhes disse:

Nada posso fazer em favor de vocês. A Bruxa

Malvina encantou a alegria, transformando-a numa fru-

tinha. Já tentei descobrir qual, mas não consigo. Só

obterão informação certa indo à casa do Quibungo-Gerê.

É para êle que se destinam as frutas encantadas. Tôda

manhã, ao levantar-se, êle bate palmas e pede a fruta

pelo nome.

E o Quibungo-Gerê é muito bravo? — quis saber

o jabuti.

Se é! Você não conhece o Quibungo-Gerê?

Não. É muito grande?

É grande, feio e come qualquer bicho, até gente.

Parece um macaco sem rabo. É peludo tem unhas enor-

mes, olhos pequeninos...

Sua boca é muito grande?

Não, é até pequena.

Então como êle come bichos grandes e gente?

Dizem que tem um buraco nas costas, perto do

pescoço, por onde engole as vítimas.

Muito obrigado, sr. Feiticeiro, vamos tentar des-

cobrir o nome da frutinha. Muito obrigado. — Agra-

deceu o jabuti, despedindo-se.

E foi correndo, com o coelho, contar aos outros a

novidade.

Os bichos reuniram-se para escolher o emissário

que

deveria ir à casa do Quibungo-Gerê.

A -scolha recaiu no bode, o mais esperto e o melhor

saltador de todos.

À noite, dirigiu-se êle à casa do bicho que tem um

buraco no alto das costas. Quando estava tudo escuro,

o bode pulou a janela e foi deitar-se debaixo da cama

do terrível inimigo.

De manhã, o monstro acordou, sentiu cheiro de bode

e exclamou:

Aqui dentro cheira a carne fresca! Quem está

aqui?

O bode tremeu debaixo da cama, mas a bruxa foi

chegando e respondeu:

Não há nada, meu senhor. Êste cheiro deve vir

com a brisa do mato, a janela está aberta.

O monstro conformou-se com a explicação e pediu,

batendo palma:

Traga-me "Vinin",

a fruta da alegrial

O bode ouviu distintamente o nome que desejava e

o ficou repetindo baixinho, para não o esquecer:

"Vinin, vinin, vinin"...

Quando o Quibungo-Gerê saiu do quarto, êle pulou

a janela e foi, correndo, contar aos amigos.

Como passara a noite em claro, estava com fome

e não resistiu a tentação de um capinzal verdinho que

havia ao lado da estrada. Começou a comer o capim

e a repetir, de vez em quando:

"Vinin'*. . . "Vinin"...

Aquêle capinzal pertencia à bruxa, e ela, da janela

40S E S I N H O

de sua casa, viu o bode e ouviu a palavra que êle

repetia em voz alta. Percebeu logo o que ocorrera. O

-{, senhor tivera razão de sentir cheiro de carne fresca.

uêle velhaco passara a noite debaixo da cama e ouvi-

i o nome da fruta encantada. Era preciso fazê-lo

.'auecer. A bruxa correu ao seu encontro e foi logo

cumprimentando-o:.- Olá, amigo Bode, como vai você?

Vou bem — respondeu êle.

Você parece um pouco triste. Deixe as máguas, meu

caro. Tristezas não pagam dívidas. Vamos cantar e

dançar. Ouça lá uns versos bonitos que sei de cor:

Viná de Vani

Vani de viná,

O nome da fruta

Como é que será?

O bode compreendeu que a bruxa queria confundi-lo

e procurou repetir o nome que decorara, mas não houve

jeito. Já havia esquecido.

A bruxa deu uma gargalhada e foi-se embora.

O emissário dos bichos ficou muito triste. Teve ver-

gonha de contar aos companheiros que fora vencido

pela tentação do capim verdinho e pela esperteza da

bruxa. Preferiu desculpar-se dizendo que não tivera

portunidade de penetrar na casa do Quibungo-Gerê.

Na noite seguinte, os bichos mandaram novo emissá-

rio. Fora escolhido o tamanduá. Aconteceu a mesma

coisa.

Esperou êle que escurecesse e pulou a janela, indo

alojar-se debaixo da cama do Quibungo-Gerê que dormia

roncando. De manhã, quando o monstro acordou, sentiu

cheiro de tamanduá e exclamou:

Aqui dentro cheira a carne fresca! Quem está aí?

O tamanduá tremeu debaixo da cama, mas a bruxa

chegou e novamente falou ao Quibungo-Gerê:

Não há nada, meu senhor. Os bichos estão tristes

e vagam ao redor da casa durante a noite. De manhã

o vento trás este cheiro de carne fresca pela janela

aberta.

O Quibungo-Gerê soltou uma gargalhada, pensando

na tristeza dos animais, e pediu:Traga-me "Vinin", a fruta da alegria!

O Tamanduá, para não esquecer aquele nome, ficou

repetindo-o baixinho:"Vinin, vinin, vinin". . .

E quando o Quibungo-Gerê saiu, o tamanduá, mais

que depressa, pulou a janela a fim de regressar à mar-

gem do rio e contar a seus companheiros o nome da

fruta da alegria. Quando já ia começar a correr sentiu

o cheiro tentador de apetitosas formigas. Como estava

com muita fome, foi até o formigueiro e distraiu-se um

pouco fartando-se com o petisco de sua preferência.

Ali o foi encontrar a bruxa que já o sabia conhecedor

do nome da frutinha mágica. Para confundi-lo, convi-

dou-o a dançar e cantar os versinhos:

— Viná de vani,

Vani de viná,

O nome da fruta

Como é que será?

O tamanduá compreendeu a intenção da bruxa e

procurou dizer o nome que ouvira do Quibungo-Gerê.

Era tarde, porém. Já o havia esquecido e não houve

jeito de se recordar por maior esforço que fizesse.

A bruxa soltou uma gargalhada e recolheu-se a casa.

O tamanduá, para esconder o seu fracasso, não quis

contar a verdade aos companheiros. Preferiu dizer que

não conseguiu penetrar na casa do monstro.

A cada nova escolha de emissário dos animais cor-

respondia mais uma vitória da bruxa, que já fazia da-

(Continua na pág. 46^)

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SESINHO 41

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ONDE ESTA O LOBO?

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. I?w*«xi»4íL,

Joãozinho perdeu-se na floresta e agora está à

procura do caminho

para voltar à sua casa. O coitadinho não

pode imaginar o

perigo

que corre,

pois um lobo o espreita. Você será capaz de localizar

o lobo que

está escondido na floresta?

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ATENÇÃO MENINOS!

Entre estes seis navios existem dois que

são absolutamente iguais.

Vamos ver se vocês são capazes de localizá-los?

0 LABIRINTO

Marcos perdeu seu estilingue

quando voltava para

casa. Êle

andou por tantos caminhos que

não sabe onde encontrar o esti-

lingue. Vamos ajudá-lo?

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QUE SERA?

Esta borboleta está assustadíssima

pois, aí existe um animal que pode

machucá-la Você sabe qual e? Vamos

descobrir. Risque uma linha ligando

do ponto \ ao 40 e ficará sabendo.

s e s I n h o

vi ^mmWW

\ ^1 Bw" " ' mmm*mm^^^m*-a--*m MM ¦¦ wmmÊ^r

PALAVRAS

CRUZADAS

N.° 115 .HORIZONTAIS: 1-Ama de

criança; 3-Comete um erro; 5—

Cobertura da panela; 7-Coceira;

9-Pálida; 11-Barro; 12-Respi-

ramos; 13-Sem moral; 15-Côr

de rosa; 20-Levara a reboque;

22-Casal; 24-Mudara de lugar;

25-Fala; 27-Motivo; 28-Gos-

tara muito; 29-Símbolo do Azôto.

VERTICAIS: 1-Futura Ca-

pitai Federal; 2-Muniam de ar-

mas; 3—Conjunção (latim); 4—

Feita com primor; 6—Locomover-

se com as pernas; 8—Rio da Fran-

ça; 10-Respiramos; 12 —Acolá;

14-Atmosfera; 15-Número ím-

par; 16—Carne do lombo do boi

entre apáe^o cachaço; 17—Rosto;

18-Lavra; 'l9-Título

abissínio;

21-Calçado; 23-Verso; 26-Imi-

tativo de pancada rápida e com

decisão.

CHARADAS

1-A bebida da perversa está na labareda. 1-1

2_0 artigo da letra está no calendário do mar.

1-1-2 Antônio Carlos Correia de Oliveira

- Estuda no livro a perversa que tem um

emblema. 1-1

_ A favor do submúltiplo do quilo está o projeto

escrito de um espetáculo. 1-2 Sheila Ferreira

— 0 pão fino serve para caiar o lugar. 1-1

6-A onda ilumina o inseto. 2-2 Edson Gomes

Machado.

ÜEOGBAFIA ENIGMÁTICA

Neste emaranhado de linhas está um animal

muito sabido. Você, com um lápis vermelho, co-

brindo os espaços pontilhados, descobrirá fácil-

mente qual é.

Forme com as iniciais destas figuras um nome geográ-

fico, de acordo com a indicação embaixo de cada quadro.

l4'-MM_^___M____________|_^_________|_____É_^^

CIDADE PAULISTA

s E S I N H O

ESTADO BRASILEIRO RIO DO AMAZONAS

43

^^Bl *^rMmm\^Am^^I/ãM*ÁmmmmWssssssssS.^^^.^*siiatliH.lsssssteM..iá«sssssssl mm ssssssW_^^l L^sssfl ssssL^xssssL .^ssssV ^^^ _^ ^^ssssl l":

TASKO 5

Kl

Solução do

patro

patrino

gefraPojbofiVinomebl'ist'o

tranciVo

bonega

labor ema

laüd}ind!a

maVboneco

mal grand'ig'itrink'ajo

mag'ehVa

arVaretto

geurVanoj

plum'ing'0knaVaco

dis\uri

ek'ir'as

revenu

disparíigis

komprenebVeco

hund!iãinomal'sanuVej'o

kusemuVo

Para traduzir;

Kiel pesi elefantonfCina rakonfo)

Antaü longaj jaroj vivis en Cinujo potenca reg-nestro Tao Czan. Foje li ricevis donace grande-gan elefanton. En tiu tempo elefanto estis grandamaloftajo. Ciu, kiu vidis Ia grandegan beston,miregis. Ec Tao Czan estis tre mirigita pro Iadimensioj de Ia elefanto kaj li ekscivolis, kiom gipezas. Li kunvokigis ciujn siajn sagulojn kaj kon-silantojnkaj diris:

— Mi deziras, ke vi konsilu ai mi, kiel pesielefanton.

La saguloj elrigardis sin reciproke kaj komencis

cerbumi. Ili cerbumis gis vespero, sed senrezulto,

kaj tial petis Tao Czan, ke li prokrastu ei tiun

aferon por Ia sekvonta tago. Frumatene ili kolek-

número 40 desta seção

paimãe

irmãos (irmãos e irmãs)

nora

marceneiro

facaexcelente

trabalhador

louvável

maldade

diminuir

bebida

comestível

bosque

citadinos e citadinas (morado-res e moradoras na cidade)

caneta

garotodispersar-se

parto, partes, parte, etc.

volta, volte, voltaireparti, repartiste, repartiu, etc.compreensibilidade

cadelinha

hospitalindolente

tigis en Ia rega kortego.Nu, eu vi elpensis ion? — demandis Tao

Czan.Jes, estis ilia komuna respondo.

Intertempe le plej serioza kaj plej grasa sagul"

antaüenpasis antaü Ia reganton, malfermis grandan libron kaj eklegis. Tao Czan aüskultis kun

fermitaj okoloj.En tuta Cinujo ne ekzistas pesilo sufice^gran-

da por pesi Ia elefanton — legis serioze Ia sagulo

kaj Tao Czan konsente kapjesis:Tial — daürigis Ia sagulo Ia plej saga ei Ia

plej sagaj konsiloj estus: dishaki Ia elefanton en

cent pecojn, pesi aparte ciun pecon kaj poste Ia

elefanton denove kunmeti.

Tao Czan malfemis siajn okulojn, saltlevigis kaj

kolere ekkriis:

^ — Vere, vi povis elpensi nenion pli malsagar'

Cu vere en tuta Cinujo ne estas homo, kiu scias,

kiel pesi elefanton?Mi scias, — eksonis pepa voceto. Tio estis

Din-li, Ia malgranda filo de gardenisto, kiu alportis

fruktojn ai Ia saguloj. La saguloj elrigardis Ia ma!

grandan fanfaronanton^Cu vi scias, tion fari? — demandis Tao Czan.Tre simple, — respondis Ia knabó. — Enkon

duku Ia elefanton en grandan sipon kaj marku ;

lokon, gis kiu enakvigos lasipo. Postealkonduku

Ia elefanton sur Ia bordon kaj plenigu Ia sipon perstonoj, ke gi enakvigu denove £is Ia marko. Po i

sinsekve pesu Ia stonojn kaj tiel vi konstatos

pezon de Ia elefanton.Bonega solvo, goje ekkriis Tao Czan, kaj Ia

gravmienaj kaj grasaj saguloj foriris hontigitaj.Tiel Din-li, Ia filo de simpla gardenisto, hontigi^

Ia regajn sagulojn.

COMO SE PODE APRENDER ESPERANTONos cursos por correspondência, ministrados para tod-

o Brasil pela Liga Brasileira de Esperanto;nos cursos publicados em jornais e revistas, como êst

do SESINHO;em escolas e em associações esperantistas e não esp'

rantistas, que mantêm aulas de Esperanto:nos cursos difundidos por estações de rádio (no Rio

de Janeiro, Rádio Ministério da Educação e CulturaRádio Roquette Pinto e Rádio Mundial);

Para informações particularizadas dirigir-se à Lig<Brasileira de Esperanto, Praça da República, 54, 1andar — Rio de Janeiro, DF.

44 S E S I N H C

VOVÔ BRANCO E

VOVÔ PRETO

EM MANAUS

De Manaus, Capital do Estado

Amazonas, recebemos as foto-

grafias que aqui publicamos e a

atenciosa carta transcrita abaixo.

Ao Vovô Branco e Vovô Preto,

-.rande amigo das crianças ama-

nenses, Vovô Felício agradece

._ atenciosas palavras e pede que

dnsmita aos seus netinhos da-

ueia encantadora terra o seu

grande abraço.

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________________.<-. ^____________Br!_^____________________________________E 't "_¦__* ^___________rmm ma ________ *m>

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"Manaus, 18 de junho de 1957

Amigo Vivente Guimarães

"Querido Vovô Felício"

E o coração de Vovô Branco e de Vovô Preto, que lhe

escreve de tão longe para abraçá-lo e dizer-lhe que, os

seus netinhos aqui, de Manaus, já sentem a influência

do amigo número um da criança brasileira, que é esse

inconfundível, esse inegável Vovô Felício.

Meu grande amigo de Ideal, Vicente Guimarães, no

desejo de servi-lo, no maior desejo ainda de cooperar com

o meu grande amigo nessa meritória campanha educado-

nal da criança brasileira, tomei por bem a liberdade de

plagiá-lo aqui neste extremo de nosso amado Brasil, crian-

Ho o Vovô Preto, cujo retrato estou lhe enviando, no

desejo de que o seu trabalho bem fazejo se estenda tam-

bem aos nossos pequeninos de Manaus, Os personagens

acima citados, já se tornaram ídolos da criança ama-

zonense.Amigo Vicente, ajude-me a ajudá-lo, sentindo a sua

ajuda, eu lhe direi com o coração genuflexo aos seus pés,

em nome da criança amazonense, muito obrigado VOVÓ

FELÍCIO.

De seu amigo

VOVÔ BRANCO E VOVÔ PRETO."

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SESINHORevista Infantil Mensal

Diretor:

VICENTE GUIMARÃES

Propriedade do

SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA

(Departamento Nacional)

REDAÇÃO:

Rua México, 31 — 9.° andar

Sala 902

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RIO DE JANEIRO

Revista da criança inteligente

Preço do exemplar: Cr$ 5,00

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Fernando Chináglia Distribuidora S/A.

Este é o número 117 da revista SESINHO

edição de 1.° de setembro de 1957

Impressa por S. A. I. B. - Sociedade Anônima

Impressora Brasileira — São Paulo — Rio

Tiragem deste número 100.000 exemplares

MECÂNICA ILUSTRADA

*»• Edições Mareei Beerens

Recebemos o 1.° número da revista "Me-cânica Ilustrada", de muito boa apresenta-ção, trazendo em suas 122 páginas um sem-número de- idéias úteis e práticas. Comfotografias e esquemas, apresenta, além deoutros interessantes ensinamentos, novida-des em inventos mecânicos que, dia a dia,aparecem, transformando e melhorando os'sistemas de trabalho. É uma boa revista,que muito interessará aos nossos jovens.

A ALEGRIA DOS BICHOS

{Continuação da pág. 4]^

quela conversa com os bichos um passa-tempo matinalNo fim do mês, quase todos os bichos haviam dor-

mido em casa do monstro e o nome da fruta nâo fororevelado ao feiticeiro.

Finalmente, chegou a vez da cotia. Aconteceu cmesmo que ocorrera com os outros. Ela. porém, foisincera e disse toda a verdade. Contou que a bruxalhe recitara uns versos fazendo-a esquecer o nome dafruta.

Com a declaração da cotia os outros bichos reso!veram também confessar a verdade.

O jabuti ficou, assim, conhecendo a manha da bruxaNaquela noite era êle que ia à casa do monstro.

Quando o sol começou, a esconder-se, despediu-se do,companheiros e partiu. Tudo aconteceu como aos outrosSomente o jabuti, ao regressar, não parou em partealguma e foi dizendo baixinho:

"Vinin . . . vinin . . . vinin...

A bruxa correu para alcançá-lo e parou na sua frenteÊle, sem lhe dar ouvidos, desviou-se e tomou a direçãodo rio. Ela acompanhou-o, procurando entabolar con*versa, sem, no entanto, conseguir que êle lhe desse aten-

ção. Com seu passinho vagaroso, chegou o jabuti àmargem do rio e repentinamente, saltou n'água, deixan-se levar ligeiro pela correnteza. . .

A bruxa pulou também em sua perseguição, resolvidaa detê-lo de qualquer maneira. Quando já estava pegao-não-pega-o, êle afundou-se e sumiu. Ela mergulhoutambém e ainda conseguiu agarrar o seu casco. Vendo-se preso, o jabuti falou:

Bem feito! Fiau! Você pensou que me pegou, mas o

que está em sua mão é uma pedra.A bruxa acreditou e, com raiva, atirou o bichinho

longe, pensando que fosse pedra mesmo.

O coitado caiu justamente em cima de uma lage e

partiu-se todo. Os bichos ouviram o barulho e correram

para ver o que era, enquanto a bruxa ficou procurandoo jabuti dentro d'água.

Os outros bichos o acharam e cuidaram dele, ligandoseu casco que, até hoje, ainda

'traz as marcas daquela

aventura.

Assim que o jabuti recobrou os sentidos, lembrou onome da fruta e o revelou aos companheiros. O coelhocorreu à casa do feiticeiro e transmitiu-lhe a descoberta.Este, satisfeito por poder, assim, vingar-se da bruxa,mandou apanhar alguns cachos de

"vinin", a fruta

encantada, amassou-as bem, tirou o suco e deu de bebera todos. Poucos momentos após, os bichos começaramc rir, cantar e dançar. A alegria voltou a viver entre eles.

CHARADAS

— Chama 4 — Programa- Oceano 5 _ Local

— Lema 6 — Vagalume

GEOGRAFIA ENIGMÁTICA

CAMPINAS - CEARÁ - TEFÉ

CORREÇÃO DO EXERCÍCIO DA PÁGINA 30

a) Eu e você estudamos juntos.b) Tu e Jorge sois meus amigos.c) Pedro e Eunice sabem Inglês.d) Gracinha, Célia, eu e tu somos colegas.

46SESINHO

COPO DE PAPEL

A higiene, como vocês devem saber, é imprescindível

na vida do homem, por isto nós temos obrigação de

praticá-la todas as vêzes que

for necessário. Hoje,

vamos sugerir a vocês uma utilidade: um copo de

papel- Sim, um dia, quando

você esquecer de levar o

seu copinho, pois todos os meninos devem possuir um

para uso pessoal

na escola, e não ser preciso utilizar

o do coleguinha, o que não é recomendável, você mesmo

pode

"fabricar", um, com um pedaço de papel, de

19 centímetros quadrados. Para executá-lo, basta se-

guir à risca os esquemas que apresentamos ao lado.

Experimente.

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JOÃO BOLINHA VIAJA PELO MUNDO

-

XXIII

João BOLINHA adorou esta maravilhosa

ilha e está encantado com as dádivas que a

Natureza lhe deu. Bela, equilibrada de con-

tornos, sempre primaveril, Cuba, por estas e

outras razões, é chamada de Rainha das Anti-

lhas. O nosso boneco ficou sabendo que ela

tem 114.862 Km2 e uma população de ....

5.348.000 habitantes. Das mil e trezentas ilhas,

ilhotas ou "cayos"

que a circundam, a única de

real importância é a ilha de Pinos.

João Bolinha deslumbrou-se com o suntuoso

conjunto de edifícios públicos e passeios ador-

nados, que viu em Havana, capital do país. As

culturas são abundantes em Cuba, destacando-

se a cana-de-açúcar, o fumo, a "yuca",

a

mandioca, o abacaxi e muitas outras frutas.

Depois da capital, as cidades mais povoadas

são: Santiago de Cuba, Camangüey, Matanzas

e Cienfuegos. Em tôdas elas, o querido turista

tomou lições de rumba, a dança predileta dos

cubanos. Foi com imensa saudade que João

Bolinha despediu-se dessa terra de grande fu-

turo.

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