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A VIRADADO SALGUEIRO

JORNAL DO. BRASIL ~

©jornal DO brasil sa 1986 Rio de Janeiro — Domingo, 5 de janeiro de 1986 Ano XCV — N" 270 Preço: Cr$ 5 000

Tempo

No Rio e em Niterói, claro anublado com possibilidade dechuvas e trovoadas a partir datarde. Temperatura em ligeiraelevação. Máxima de 33,7 emBangu e mínima de 19,5 emJacarepaguá. Foto do satélitee tempo no mundo, página 20.

Loteria

Extração n° 2.220 da Federal:Io: 20.556 (PR), 2": 78.701 (MG),3o: 24.993 (SP), 4o: 34.869 (PR) e5o: 60.792 (SP), (Página 20)

Explosão

Um alto-forno da Mannesman,em Contagem (MG), provocouduas expulsões súbitas de ga-ses, ferindo 34 operários eum engenheiro. (Página 20)

Partidos

O presidente Sarney convi-dou o ex-líder do PDS na Cá-mara, Prisco Viana, a filiar-se ao PMDB e sugeriu queo governador do Rio Grandedo Sul, Jair Soares, vá.para o PFL. (Página 4)

Abu Nidal

As fragmentárias informaçõessobre o palestino Abu Nidalrevelam a face de um guerri-lheiro violento. (Página 18)

Saturnino

O prefeito Saturnino Bragateve encontro, cedo, com seunovo secretário de Planeja-mento, Tito Ryff, e amanhàreúne o secretariado. (Pág. 8)

PrestesSaturnino Braga e várias au-toridades do PDT comemo-raram o 88° aniversário deLuiz Carlos Prestes no giná-sio do Olaria. (Página 8)

Leão e raposa

O leão na pele de raposa: opresidente da Síria, Hafez As-sad, reforça sua posição dehábil manipulador político noOriente Médio. (Página 18)

"Doutrina Reagan"

Com a "Doutrina Reagan", osEUA financiam a contenção defocos de comunismo em qual-quer parte do mundo. (Pág. 18)

Operamania

Cresce na França a paixão pelaópera, com lotações esgotadasnos mais de 20 teatros, mas aterceira casa de espetáculos lí-ricos que o Governo está cons-truindo em Paris corre o riscode massificação. (Página 19)

Dívida

O presidente do México, Mi-guel de la Madrid, disse ontema Ronald Reagan que auste-ridade econômica não pagadívida externa. (Página 19)

Torturadores

Torturadores relaciona-dos pelo projeto Brasil: nun-ca mais foram nomeadossuperintendentes da Poli-cia Federal. (Página 16)

Mortalidade

Marcos Vilaça, presidente daLBA, defende o controle danatalidade como receita parareduzir o quadro brasileiro de88 mortes antes do primeiroano de vida. (Página 9)

Limpeza

Dois secretários municipaisestiveram no Parque VilaIsabel, onde a Comlurbcolocou 105 homens na opera-ção limpeza. (Página 20)

Orquidário

O maior orquidário naturaldo Estado — no caminho deArraial do Cabo — está amea-çado pelo despejo diáriode lOOt de lixo. (Página 7)

Petrobrás

A Petrobrás perdeu para aCompanhia Francesa de Pe-tróleo o contrato de US$ 1bilhão para refino do petró-leo da Nigéria. (Página 23)

Fabricante de

DIU procura a

quem indenizar

As mulheres que tiveram proble-mas com o uso do DIU Dalkon Shield,assim como seus maridos e filhos (nocaso de bebês nascidos com anoma-lias), têm até 30 de abril para manifes-tar o desejo de receber uma indeniza-ção do fabricante, A H Robins Compa-ny, através da Justiça norte-americana.A empresa já pagou 500 milhões dedólares em indenizações desde 1973.

Pressionada pelos processos judi-ciais, a empresa pediu orientação à Jus-tiça, que sugeriu uma campanha mun-dial — o Dalkon Shield foi usado em 80países, inclusive o Brasil — para resol-ver de vez com o problema. O DIU foivendido nos primeiros anos da décadade 70 e a Robins está gastando, agora,5 milhões de dólares só na campanhapara convocar os prejudicados. (Pág. 13)

Camioneiros em

greve vão deixar

País sem comida

Comida, remédio e gasolina podemfaltar em todo o País, a partir de quarta-feira, como decorrência da greve nacionalque 600 mil camioneiros pretendem come-çar ao meio-dia de amanhã; metade delesaguarda em casa a deflagração do movi-mento. Só no Rio há 18 pontos seleciona-dos para o início da greve e todos sãomantidos em rigoroso sifilo.

Os camioneiros querem, entre as 18principais reivindicações, o cumprimen-to da tabela de frete, a liberação de cartapara criação de sindicato e a isenção deimpostos para compra de veículos. O coor-denador da Fedração Nacional dos Condu-tores Autônomos de Veículos Rodoviá-rios, Nélio Botelho, disse que as negocia-ções com o ministro do Trabalho "foraminterrompidas sem êxito". (Página 8)

Itália condena

ação militar

contra a Líbia

O governo italiano declarou-se contra-rio à hipótese de guerra e de ações militaresde países aliados na região do Mediterrâ-neo. A região está tensa desde que osEstados Unidos ficaram de prontidão parauma possível represália militar contra aLíbia por causa do ataque terrorista de 27de dezembro aos aeroportos de Roma eViena, onde morreram cinco americanos.

Em Túnis, a Liga Árabe advertiu queum ataque dos Estados Unidos ou Israelà Líbia poderá ter "conseqüências desas-trosas". O Egito, expulso da Liga Ára-be em 1979 por ter assinado um tratado depaz com Israel, opõe-se a "qualquer açãode Israel contra qualquer país árabe",mesmo a Líbia, a quem acusou de conivên-cia no seqüestro de um avião egípcioem novembro do ano passado. (Página 19)

Unificado abre

hoje a disputa

entre 107 mil

Com 107 mil 777 candidatos e 27 mil588 vagas, começa às 8h de hoje o vestibu-lar do Cesgranrio, com as provas de Reda-ção, Português, Literatura Brasileira e Lín-gua Estrangeira. Segundo professores eestudantes, medo, tensão e emoção unemos candidatos, dos inseguros aos mais apli-cados nos estudos — é a paranóia dovestibular.

Cinco ônibus lotados de candidatosdeixaram São Paulo no início da manhã deontem, em duas excursões programadas porempresas ligadas aos cursos Anglo e Objeti-vo. A maior parte dos passageiros é declasse média alta — tem maior chance deaprovação — e busca uma vaga em Mediei-na. O pacote com transporte e hotel eus-ta pouco mais de Cr$ 1 milhão. (Página 12)

Polícia insinua

que

"Escadinha" é

missão para 400

Só com um contingente de 300 a400 homens — insinuam policiais —

seria possível cercar e prender JoséCarlos dos Reis Encina, o Escadi-nha, em seu morro-fortaleza do Jura-mento, que tem muitas saídas e ondeele conta com a integral solidarieda-de dos moradores. A Divisão deInvestigações do D1E mobilizou on-tem 18 policiais para a caçada, noitee dia, do traficante de tóxicos.

Na Ilha Grande, cinco dias apósa evasão espetacular em helicópte-ro — possivelmente inspirada nofilme Fuga Audaciosa, com CharlesBronson e Robert Duval, há poucoexibido na televisão — a comissãoespecial presidida pelo promotorAlexandre Arbacher concluiu que"houve erro administrativo e de a-valiação no esquema de segurança".

Juramento, onde

bandido é herói

O Juramento, que o resto da cida-de conhece como ponto de tóxico atra-vés da crônica policial, é um morrotranqüilo, seguro, onde se pode dormirde janelas abertas, segundo seus 20 milmoradores. Mas eles não creditam es-sas vantagens ao Estado, muito menosà polícia — e sim a José Carlos dos ReisEncina, o Gscadinha, que fugiu espeta-cularmente da Ilha Grande.

Criada nos arredores de Madurei-ra por imigrantes pobres, Juramento éuma favela diferente: tem casas dealvenaria, água encanada e luz elétri-ca, o que não faz seus habitantes sesentirem menos marginalizados. Res-sentidos com a polícia, consideramEscadinha um benfeitor. (Página 12)

Alunos da UnB

sabem apenas o

que não querem

A apatia com que ciclo de debatessobre Constituinte foi recebido na Universi-dade Nacional de Brasília — uma palestrateve 12 pessoas à mesa e 25 na platéia —levou o reitor Cristóvão Buarque a indagar:"A UnB tem alunos?" Não tardou a respos-ta. No mesmo boletim da universidade umartigo de estudantes perguntou:

"Há admi-nistração na UnB?"

Todavia esse divórcio aparente entrereitor e comunidade — ele foi eleito por 4mil 146 dos 4 mil 900 alunos votantes —significa apenas que os universitários deixa-ram de ser oposição mas não têm vivênciaainda de participação no poder.

Há menos de um ano a universida-de saiu das mãos do capitão-de-mar-e-guerra José Carlos Azevedo, reitor ti-do como autoritário e responsável peladesmobilização do campus. (Página 16)

Setúbal promete

apoiar Jânio

à Presidência

Olavo Setúbal promete todo apoio aJânio Quadros, caso o prefeito de SãoPaulo decida disputar a sucessão dopresidente José Samey. Setúbal, minis-tro das Relações Exteriores de Sarney, écandidato ao Governo de São Paulo peloPFL e diz que fará uma campanha "de

engenheiro": "Quero construir obrasgrandes e importantes".

Presidente do Banco Itaú, Setúbalnão teme exploração de seus adversáriospolíticos por ser banqueiro. Aos 62 anos,

pretende repetir Carvalho Pinto, que foieleito governador de São Paulo em elei-ções diretas com apoio de Jânio Qua-dros, agora aliado de Setúbal. (Página 3)

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O verão

cultural

Quando o sol esquenta e oRio entra de férias, aguçandoos sentidos, enchendo as

praias, expondo a seminudezde multidões e consumindo osestoques de chope, fervilhamtambém outras sensações,confundindo o fogo do verãocom a grande festa cultural,

que leva todos os espaços da

cidade a se abrirem à ânsia denativos e turistas. Quem pro-duz cultura detecta ao longeesse aquecimento e abre tea-tros, cinemas, casas de espetá-culo, tudo para que o prazer es-tético componha o grande pai-nel que a própria e privilegiadanatureza da cidade expõe e ex-cita nas peles tostadas de sol.

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O levante das baianas

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O sol encolhe os biquínis e expõe resultados do culto ao corpo

Há 10 anos sem ganhar um desfile de escolasde samba, a Acadêmicos do Salgueiro entra em 86com a disposição de voltar a ser uma das grandes.A partir de um levante da ala das baianas, elaatraiu o bicheiro Miro para seus quadros, elegeuuma mulher para presidente, esqueceu os fracas-sos recentes e conseguiu os CrS 4 bilhões necessá-rios para fazer um luxo de Carnaval.

O verão traz para a moda um jeans comjeito novo. Romântico, ele entra em cumpli-cidade com o branco para enfrentar o calorcom estilo. Uma atriz de sucesso em São Pau-Ip está conquistando seus colegas do Rio.É Denise Stoklos cjue apresenta, até o fi-nal do mês, o monólogo Um Orgasmo Adul-to Escapa do Zoológico, no Teatro de Arena.Programa — Com a intenção de reconquistaro público jovem que tinha perdido nas tardes dedomingo, a Rede Globo estréia hoje o musicalMixto Quente. Fugindo de seus padrões, a emis-sora promete manter o clima das apresentaçõesao vivo das principais bandas de rock do país. Ocampeão de bilheteria da temporada cinemato-gráfica é De Volta Para o Futuro, produzido porSteven Spielberg. Numa só semana de exibição,o filme arregimentou 162 mil 614 expectadores.

Foto de Marco Antonio Cavalcanti

2 n Io caderno n domingo, 5/1/86 Política JORNAL DO BRASIL

A pfoppstn lie uniao mtcioniilcm lorno do prcsidentc .lose Presiilentc do dirctorio flumincnsc do I'DS, Ahiir rcvclou 0 ilirigcntc pedessistn Icmhron, para justijjctr sua propos-Sarney sera defendida pelo I'DS do bsindo do Rio, numa que ainda nan convcrsou sobre a proposia dc uniao cm lorno tie la. que 0 presidentc luu ico Caspar Dutra, i|iie assumiu narouniao de diiigentcs c li'deres do partido,j a se rcalizar entrc os Sarney com o presidente nacional do parti®, senador Amaral lransii,ao da ditadura dc Varans para a deniocracia instauradaAlah'Fcrrcira, e^ompl^ta^conl'ui^d^hef^id^^^'uniflo PeIB DestalfJ 110 cn,antb' ("lle "Amnrdl- um homcnl lle com. * ('0nstUU!5ii0

,de jl6' s<S l8e«uil |ik> e >l6denacional chegou a florescer entrc os parlamentares pedessistas grandc sensibilidade polftica, sempre apoiou as mclhores tcscs cstabclcccr a paz politica porauc o sen Governo, a frcnteem novembro do ano passado, nas proximidades do recesso:" para a estabilidadc das institutes brasilciras". partidosdo porte do PSD, P'fBe UDN, foi de uniao nacional".

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A prapostn ile união nacional em Inrno cio presidente JoscSavney será defendida pelo PDS do E|®o tio Rio, mimareunião de dirigentes c líderes do partido, a se realizar entre ospróximos dias 15 e 20 em Brasília. A informai;ão. do deputadoAlair Ferreira, é completada com um detalhe: "A idéia da uniãonacional chegou a florescer entre os parlamentares pedessistasem novembro do ano passado, nas proximidades do recesso:"

O dirigente pedessista (òmbrou, para justificar sua propos-ta, que "o presidente Hurico Gaspar Dutra, i|iie assumiu naminsição da ditadura de Varmis para a democracia instauradacom a Constituição de l'W(i, só conseguiu êxito e pôçleestabelecer a paz publica poroue o seu Governo, à frentepartidos do porte do PSD, PtB e" UDN, foi de união nacional".

Presidente do diretório fluminense do PDS, Alair revelouque ainda não conversou sobre a proposta de união em torno deSarncy com o presidente nacional tio partido, senador AmaralPeixoto. Destacou, no entanto, que "Amaral, um homem degrande sensibilidade política, sempre apoiou as melhores tesespara a estabilidade tias instituições brasileiras",

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Coluna do Casteiio PDS do Rio quer governo de união nacional com Sarney

A reforma de Ulysses

ENTRE o retorno ile sua viagem ao

Extremo Oriente no final do ano passa-do e o desembarque em Brasília na próximasemana para um encontro com o presidenteJosc Sarney, o deputado Ulysses Guimarãesocupa-se, em São Paulo, em pesquisar oshumores do seu partido, em aferir inclina-ções dos seus liderados e em driblar pressõesdos que aspiram a um lugar no ministério aser reformulado até 15 de fevereiro. Oscandidatos a ministro são muitos e a tarefade atendê-los por telefone ou pessoalmenteaborrece c irrita o presidente do PMDB.

O Sr Ulysses proclama o direito dopresidente Sarney de comandar, soberana-mente, a mudança na sua equipe de auxilia-res. Mas não renuncia, na condição dedirigente do principal partido de sustentaçãodo governo, à prerrogativa de ser ouvido ede influir na operação que começou a prco-cupar o Sr Sarney tão logo foram assimiladosos resultados das eleições municipais denovembro de 1985. Considera o deputadoque já existe um clima natural de aflição e deinquietude entre os seus correligionários masque caberá a ele, como sempre, exprimi-lojunto ao Sr Sarney.

E uma tarefa delicada que o Sr Ulyssesacha que, ao cabo, resultará em desgastepara ele mesmo. Entende, mesmo assim,que não poderia ser dc outra forma. Eleembarcou para seu périplo à China e aoJapão sem, aparentemente, conferir muitaimportância ao recado que recebera ilo mi-nistro José Hugo Castelo Branco, através doministro Renato Archer, de se empenharpara que a chefia do Gabinete Civil daPresidência da Repiibiica continuasse sendoocupada por um elemento do PMDB. Devolta da viagem, e ultimamente, o Sr Ulyssesparece propenso a refletir melhor sobre oconselho.

A tradição determina que os presidentesda República escolham o chefe do Gabinete,antiga Casa Civil, entre elementos de suaestrita confiança, independentemente de cri-térios partidários. A regra sempre foi respei-tada e o presidente Tancredo Neves a invo-cou para evitar que o Gabinete Civil fizesseparte do espólio a ser disputado pelos parti-dos responsáveis por sua eleição. Na época,não se ouviu uma só voz que tenha sugeridoo desrespeito à tradição. O Sr José Hugoocupou a vaga porque era elemento deconfiança do Sr Tancredo, não porque per-tencesse ao PMDB.

Certamente, o Sr Ulysses não pretendeagora impor ao presidente Sarney um nomeque não seja do seu agrado e de sua livreescolha — nem tem nada de pessoal contra onome do ministro Marco Maciel, tido ehavido entre os que trafegam pelo Palácio doPlanalto como o próximo chefe do GabineteCivil. O Sr Ulysses costuma dizer que os SrsSarney e Maciel são irmãos sianieses, quepensam da mesma maneira e que comparti-íham de estilos comuns. Pelo menos umavez, de público, o Sr Ulysses chegou aconvidar o Sr Maciel a ingressar no PMDB.

Os dois têm um convívio ameno e cor-dial. Aproximaram-se ao longo do processode sucessão do presidente Figueiredo e,desde então, nunca mais se afastaram. Opresidente do PMDB registrou, com agrado,a posição adotada pelo ministro da Educa-çâo de não apoiar a candidatura a prefeitodo Sr Jânio Quadros, embora ela tivesse sidoapoiada por seu partido, e de não se envol-ver diretamente na eleição de prefeito doRecife, onde o partido do Sr Ulysses dividiu-se entre as candidaturas dos deputados Jar-bas Vasconcelos e Sérgio Murilo.

Como homem de partido, porém, obri-gado que está a perseguir o que pareçamelhor para a legenda e para os que nela seabrigam, o Sr Ulysses hesita ante a hipótesede ver no Gabinete Civil da Presidência daRepública um dos principais líderes de umpartido em organização, adversário do seuem muitos estados, e possível concorrente,como ele, às eleições presidenciais. Receia odeputado Ulysses que, transferido para osegundo posto em importância na hierarquiada administração federal, o Sr Maciel sesinta pressionado a agir em favor do seupartido e em detrimento do PMDB.

Deve o Sr Ulysses manifestar seu receiona conversa com o presidente Sarney — damesma forma como lhe dirá que o PMDBnão reivindica, apenas, a manutenção damesma cota de ministérios que detém hoje,mas que pretende continuar com o controledos que lhe couberam na partilha patrocina-da pelo presidente Tancredo Neves. O dese-jo não é inédito. O Sr Ulysses o manifestouaos líderes do Partido da Frente Liberaldurante uma reunião em dezembro passadono apartamento do ministro Aureliano Cha-ves. Ninguém, na ocasião, o contestou.

De resto, acha o presidente do PMDBque o Sr Sarney deve, de imediato, convocarseus atuais ministros, um a um, e definir comeles quem fica e quem sai. O Sr Ulysses nãovê sentido no ato de demissão coletivaproposto pelo Sr José Hugo, considera noci-vo o ambiente de constrangimento criadopara os ministros que não querem disputaras eleições de novembro mas que não sabemse o presidente deseja que eles permaneçamou que abandonem o governo — e, porúltimo, é contra o caráter de transitoriedadeque se quer emprestar à formação da próxi-ma equipe de auxiliares do Sr Sarney.

A prevalecerem as pretensões do SrUlysses, o espaço de manobra do presidenteSarney será muito limitado.

Ricardo Noblat(interino)

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Arquivo—11/10/85

Setúhal disse que entrou na campanha de Jânio levando a palavra de Tancredo

JORNAL DO BRASIL Política. domingo, 5/1/86 ? 1" caderno ? 3

Setúbal dá todo apoio a Jânio

se ele concorrer à Presidência

José Nêumânnè PintoSão Paulo — "Se Jânio Quadros for

candidato à Presidência da República,não tenha duvidas, terá todo o meuapoio, se eu for eleito governador de SãoPaulo", disse o ministro de RelaçõesExteriores, Olavo Setúbal, no escritóriodo 'qual comanda sua campanha ao Cio-verno estadual pelo PFL.

No escritório, na casa da Rua Sergi-pe. em Higiejwpolis, onde viveu durante35 anos e onde nasceram seus sete filhos,Olavo Setúbal disse que não teme aexploração por seus adversários políticosdo fato se ser banqueiro (do Banco Itaú).Aos ti2 anos, 9 netos "e meio", o ex-prefeito de São Paulo informou, em en-trevista ao JORNAL DO BRASIL, quefará uma campanha "de engenheiro" eque tentará repetir o feito de CarvalhoPinto, que estreou em eleições diretasganhando o Governo paulista com oapoio do mesmo Jânio Quadros, agoraaliado do chanceler.

Medo de urnaÉ verdade que o senhor tem medo

de urna?As palayras não convencem, mas

os fatos são suficientes: não deixaria umposto charmoso, como o Ministério deRelações Exteriores, graças ao qual sourecebido por estadistas como Gromvko,Alfonsín, Schúltz e que é tão agradável,se tivesse medo de enfrentar uma eleição.Como largaria um privilégio desses, senão estivesse consciente do que vou en-Sentar?

Por que, então, essa sua imagemde temer eleições?

Mal minha campanha começou,ela já ganhou tal ímpeto que meus adver-sáriòs exibem suas armas, espalhandoboatos, mobilizando o sindicato dos ban-eários. levando o prefeito de BarretOs afazer declarações intempestivas sobre as-suntos que ele não conhece direito. Issofaz parte de qualquer' campanha política.Mas acho que o Brasil sofre de libertina-gem política: pessoas agridem outras semqualquer base. Sou obrigado a levar oprefeito de Barreto! às barras dos tribu-nais e quem quiser me fazer acusaçõesgratuitas prepare-se para contratar advo-gado: terá de prová-las, uma a uma,perante a Justiça.

O fato de o senhor ser banqueiroatrapalha sua candidatura?

Os adversários vão centrar sobreesse fato suas campanhas. De minhaparte, assumirei com naturalidade essaminha condição. Tenho consciência deque sempre fui um bom banqueiro, poisassumi um banco pequeno (o Itaú) e emsituação difícil, no 141)" lugar no rankingnacional dos bancos privados, e hoje ele éuma grande instituição no Brasil e noexterior.

Mas o senhor admite que a ima-gem política dos banqueiros é má?

A imprensa cria mais esta imagemdo que o povo a tem. A revista Vejapublicou uma pesquisa na qual a imagemdos bancos até que não era tão ruim. Aimprensa, aliás, apenas dá uma repercus-são desproporcionada às opiniões de ai-

guns intelectuais que vivem um mundoparticular lá deles. Economistas e cientis-tas sociais vivem analisando os problemasda estrutura monetária e concluem inevi-tavelmente, pelo menos no caso brasilei-ro, que os responsáveis por tudo o queacontece de ruim na economia são oshomens que operam o sistema bancário.Mas o povo não é obrigado a concordarcom essa imagem. Há exemplos históri-cos, como o de Magalhães Pinto, queteve sucesso como Banqueiro e comopolítico. Ele ganhou uma eleição para oGoverno de Minas, foi deputado c sena-dor c, como eu. ocupou o ministério deRelações Exteriores. O fato de ele ser umgrande banqueiro nunca interferiu nega-tivamente era sua inconlestada liderançapolítica. Aliás, quero lembrar que JânioQuadros o apoiou na campanha para oGoverno dc Minas.

Apoio a JânioHa uma hipótese de que Jânio não

venha a apoiá-lo com entusiasmo. O sena-dor Fernando Henrique Cardoso — doPMDB — disse, esta semana, que suacandidatura ainda não se viabilizou e umassessor do prefeito da capital reclamouque sua participação na campanha deJânio não foi tão ativa assim. O que osenhor acha?

Eu não poderia fazer uma campa-nha ativa ao lado dc Jânio Quadros porcausa dc minhas obrigações como rninis-tro de Relações Exteriores. Durante acampanha fiz III viagens ao exterior.Outra coisa: não tinha muita coisa a fazerna campanha dc Jânio que, como todossabem, tem um estilo muito peculiar defazer política, uma maneira excepcionalde conduzir uma campanha. É assim queele tem êxito: com tudo girando em tornodele. Neste quadro, c sempre difícil ai-guém ter uma participação; Ainda assim,acho que minha participação foi impor-tante. O senador Fernando HenriqueCardoso deve estar lembrado de quedeclarou que, mesmo eu sendo banquei-ro, comprei um conto de vigário aoapoiar Jânio que, segundo as pesquisas,perderia a eleição. Minha primeira parti-cipação na campanha foi num almoço nacasa do deputado Herbert Levy no pri-meiro dia cm que as pesquisas mostravama vitória do candidato do PMDB sobreJânio, No comício final, a que tambémcompareci, as pesquisas continuavamdando a vitória dc Fernando Henrique.

Que ajuda o senhor deu a Jânio?Acho que a aliança do PFL foiessencial para que ele obtivesse os trêspontos percentuais cora os quais superoua votação do candidato do PMDB. Alémdisso, cie precisava de uma injeção decredibilidade, quando Carvalho Pinto,Aureliano Chaves e eu entramos na cam-panha. E eu entrei trazendo a palavra deTancredo Neves. Aliás, fui eu que lem-brei a missão que Tancredo me confioude convidar Jânio para o PP em SãoPaulo.

Todos prevêem uma campanhapresidencial, na sucessão de Sarney, entreBrizola e Jânio. Como o senhor se colocanuma eleição assim?

Isso depende mais de Jânio doque de mim. Caso eu seja eleito governa-

dor dc São Paulo, terei obrigação deapoiar uma candidatura paulista à Prcsi-ciência da República. Se Jânio Quadrosfor o candidato! não tenha dúvida, estareicom cie.

SuperprefeitoO senhor mesmo disse que Jânio

tem um estilo particular de fazer campa-nlias. Como este estilo se compatibilizarácom o seu, que é bem diferente, nacampanha para o Governo do Estado?

O próprio Jânio tem lembrado oapoio que ele deu ao professor CarvalhoPinto para sua própria sucessão no Go-verno do Estado. Aliás, foi CarvalhoPinto quem me deu o primeiro empregopúblico: fui diretor do banco do Estadodurante sua administração. Sou enge-nheiro c farei a campanha como enge-nheiro: quero construir obras grandes eimportantes. Essa história de que SãoPaulo é um Estado já pronto c construídoe precisa apenas de pequenas obras éuma balela. Faraônicas são as pirâmidesque de nada serviram ao povo egípcio.Itaipu não é uma obra faraônica: se elanão existisse talvez não fosse possíveliluminar as favelas dc São Paulo. E entãouma obra social. Sntall is heautifull (pe-queno é bonito) é uma frase vazia, deintelectuais.

Mas sua popularidade é suficientepara disputar o Governo do Estado de SãoPaulo numa eleição direta?

Essa história de popularidade émuito relativa. O brigadeiro Faria Limaera um engenheiro como eu e uma pessoamais sisuda do que eu sou. No entanto,ganhou a eleição para a Prefeitura de SãoPaulo contra Emílio Carlos que era bri-lhante, simpático e muito charmoso.

Como será sua campanha?Será a campanha de um engenhei-

ro. Quero construir algo e não buscohonrarias, pois sou um homem realizadoprofissionalmente e também na vida pú-blica. As prioridades de minha campanhaserão a segurança pública, tema tão bemlevantado por Jânio cm sua campanha, ea educação, que é um problema social cmsua essência. Acho também que SãoPaulo é um Estado tão urbanizado queseu governador terá de ser obrigatoria-mente um superprefeito de suas cidades.Minha experiência administrativa na Pre-feitura de São Paulo me será muito útil.

Sim, mas o senhor não pode es-quecer que haverá também uma eleiçãopara a Assembléia Nacional Constituinte.Isso não dará um tom mais político à suaprópria campanha ao Governo do Es-lado?

É evidente que o PFL só terácondições dc se firmar como um partidopolítico se conseguir uma boa representa-çào na Constituinte e, para isso, umabase cm São Paulo será fundamental.Quando há, contudo, uma eleição para oGoverno do Estado — e de um Estadocomo este — tudo girará em torno daeleição majoritária. São Paulo é um Esta-do tradicionalmente voltado para dentrode si mesmo. Este é o principal motivo desua força econômica e de sua fraquezapolítica.

Fundação Tancredo Neves espera

eleição para

escolher conselhoBelo Horizonte — A Fundação Tan-

credo Neves, idealizada pelo filho do ex-presidente. Tancredo Augusto, e regis-trada em setembro passado, somente ele-gerá os 30 membros de seu conselhocurador após as eleições deste ano. Oobjetivo é fazer com que amigos deTancredo, pertencentes a partidos dife-rentes, possam integrá-lo. sem que afundação assuma um caráter político-eleitoral.

— Como ocorreu em 1985 e vaiocorrer este ano. temos que seguir comcautela. Seriam quase inevitáveis as ten-tativas dc exploração da imagem de Tan-credo Neves através de simpósios e en-contros que a fundação planeja promover— disse Tancredo Augusto, vice-presidente da entidade, sem citar nomesdos prováveis conselheiros. O filho deTancredo assinalou que os ideais dc seupai eram suprapartidános c de uniãonacional para justificar a demora do fun-cionamento da fundação.

Sede própriaSegundo Tancredo Augusto, a funda-

çào, que é presidida por sua mãe. DonaRisolcta. não sofreu qualquer atraso emseu cronograma. "pois não ha data para

começar a funcionar a pleno vapor". Oprimeiro objetivo — que nào deverá tercaminhos cruzados com as eleições — é acriação do Memorial Tancredo Neves,em São João dei Rei. que desde o final denovembro de 85 já tem assegurada a suasede na terra natal do presidente e seráinaugurado ainda este ano.

A sede do memorial fica numa casaconstruída há mais de 150 anos, ao ladoda ponte do Rosário, um dos pontosturísticos da cidade, e a apenas doisquarteirões da Igreja dc São Francisco deAssis, em cujo cemitério está enterradoTancredo Neves. O casarão pertenceu àtradicional família Nascimento Teixeira,de São João Del Rei. e foi comprado háalguns anos pela Prefeitura, para abrigaralgumas dc suas repartições, além daEmater, IBGE c a Junta de AlistamentoMilitar.

— Também neste caso não estamosatrasados, pois só há 20 dias a Câmaraaprovou a doação do imóvel à fundação eas repartições que Ia funcionam têm atéjaneiro para desocupá-la — disse 'Iancre-do Augusto, acrescentando que lia "trâ-miles burocráticos que fpglrn ao controlena fundação' .

Só então será iniciada a reforma dacasa e sua adaptação para abrigar umavideoteea, biblioteca, centro de pesquisae sala de exposições. "O acervo quetemos é muito grande, está espalhadopelas casas de Belo Horizonte, Rio dcJaneiro, São João Del Rei e Cláudio. Eprecisávamos juntar tudo isto em umlugar. Não há local melhor do que SãoJoão, devido à intensa romaria ao túmulode papai", disse o vice-presidente daFundação Tancredo Neves.

Além de administrar o memorial, afundação promoverá outras atividades,como simpósios e conferências. Isso sóocorrerá, também, após as eleições denovembro do próximo ano, para evitar"que alguém atribua conotação políticaàs nossas programações", informou Tan-credo Augusto, que criou a FundaçãoIancredo Neves junto com sua mãe, asirmãs Incs Maria e Maria do Carmo, opublicitário Mauro Salles e outios paren-tes e amigos. O conselho curador seráeleito pela asscmblcia-gcral, compostapor personalidades a serem convidadas,órgãos institucionais, como as fundaçõesGctúlio Vargas e João Pinheiro (do tio-verno dc Minas) e aberta a contribuintes

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Brizola interioriza sucessão

Belo Horizonte — Os ecolo-gistas brasileiros se reunirãonesta capital, em abril, paradefinir suas principais bandei-ras na campanha para a Consti-tufntc. A contenção do uso deagrolóxicos, a prd&ucBo de ali-menios, a política industrial, ouso do solo urbano c a reformaagrária são os temas que deve-rao mobilizar os ambientalis-Ias, segundo explicaram os or-ganizadores do encontro.

O encontro nacional das en-tidades ecológicas deverá rcu-nif dc 70(1 a I mil pessoas. Elecomeçou a ser articulado noRio de Janeiro, em fins denovembro, numa reunião emmie foi criada uma comissãointerestadual de ecologia paraa Constituinte. Na ocasião, fi-xou-se o calendário de manifes-lições dos ecologistas este ano,a começar no dia 5 de agostocom o Dia Mundial do Meto-Ambiente.

INCLUÍDO: Traslados, City Tour,01 dia do visita a Atlantic City,Passeio Noturno com jantar, 02shows na Broadway a sua asco-lha. HOTÉIS: Waldorf Astoria,Sheraton, Doral Inn Milford Plaza,Madison Towors.

O governador Leonel Brizola já definiucom a cúpula do PDT i|iie a chapa de candida-tos do partido à sua sucessão será formada porum nome da capital — cncaheçando-a — eoutro do interior, este no papel de vice. Odeputado Aéeio Nanei, recentemente incorpo-rado aos quadros pedelistas, explicou que essatendência é que vem levando o governador ainteriorizar seu partido.

A interioriza® do PDT força, natural-mente, a inclusão entre os prováveis candida-tos a Vice-governador de um elenco dc políti-cos não incluídos necessariamente entre os

fundadores do partido. Até aqui são dois oscandidatos: o ex-deputado Jonas Baiense, pre-sidcnlc do Instituto de Previdência do Estado(IPERJ), e o deputado estadual Cláudio Moa-cyr, líder do PMDB na Assembléia, que jáanunciou que ingressará no partido de Brizola,

Os candidatos a governador pelo PDT,com vínculos na capital, |á formam um lequemaior de opção: Darci Ribeiro (vice-governador), José Colagrossi (deputado fede-ral), Ccsar Maia (secretário de Fazenda) eMarcelo Alencar (ex-prefeito do Rio).

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Fi

4 n Io caderno n domingo, 5/1/86 Política JORNAL DO BRASIL

RlO pcdc com dirigentes e l/deres do di- gipio| do partido tor.im ahri- (j OlTllt UIS t CIS Influencia de Sarney leva Jani('^

.1 retorio regional do partido no gadosem chapa nmcasqugM CMC I I D 11 CIOnRRJg « Estado do Rio. Ulyssesgeno- eorreni ao novo d.ret6.,o re- dlSCUwtCLO n . _ 1 TVH /TTVO »•

d 3bks;c Prisco a optar pelo rivlDJo pedui cargo

TUvcopb tar para-queues tenlwni me- ra s&jmeressar, na reloima do A -i- Sao Paulo — O prcfcilo JA-Ul\ H,ores posijfies no Sgverno Cioverno Sarney, pela enlrcga Salvador — O ex-lfder do PDS na (Ttmara Foto de arqulvo I Qua(|rns afjrmou desco-

Sarney. de un® nisteno impose ao SS« l|u|0 - uiarnoouv (lnS Deputados, Luis Prisco Viana (HA), vai 1 nhecer qualquer inanifestacaoO presidepte national do Do senador Ndson Carnei- flummense. Ulysse|ga-

p"'Vs.(-omimisl-, tlo Bnsil mesmo ingressar no PMDB. numa decisao $ ** *do presidenle .lose Sarney, des-

PMDB. Ulysses (.uimaraes, a quem incBrrecol de nm ran,,U que, se depender do seu • inteii«;!fic-ini a oartir tomada soffiorle infflicia do president Jos6 • *.4f,eartaodo a hipdtese de dar um

Hfcfe-taf; §r—see aBKKSxs Lffcsfcsr jgippffe nu;

c.isa domini> oili liniut ... .iu ikiku. s hum uan qui ^ohre is nosieocs one necessaria para garan!ir-lhe a rceleic;ao. Ja meiro lugai, nao pedimos mi-Iecnologia, Renatfl Archer, MDH fluminense, I Usses ic- quem eseolhe mimstros e o . '.jm

rc|'iL' >,se|ejXs atuando neste sentidfflj Sarney riianifestou ao mm nisierio nenhum. Em segundoem. Santa Teresa, npnncipal cebeu relatono otimista. 0 do- piesidente i mngiu.ni mais .

fj-,; ,inn nara a Assemblcia ministro Waldir Pires, eandidato do PMDB ao lugar, 6 o senhor que me conta.Naeional Constiuuntc e paraS Governo baiano, seu intercssc na rcclei^ao de ' Cw1* . rrlfl Como ele e muito men amigo,

" CONGRESSO DE PEDAGOGIA uoverno de Sao Paulo. Prisco. '

„ ,* % ;1L< tenho a impreMao que me tele-JS0<6* A JsBL Saida: 24 de Janeiro '

Os dois partidos concorrcrao () parlainentar nao deseia ainda tornar -4B # "* fonaria antes, para di/er lal> - JT • EXCURSAO saaa-K.Ltne. as deiw|; LXSBXS ¦ "SSSjZSSm.

s"""" eargi^fea: *te*-**.-• -—m- IK* J'JTSa^TR.^ ' CARNAVAL EM CUBA > (\>nstitiiintc l:m rehcio ^isposiqao de ingressar no PMDB — ele iSI l«1cio do Planalto que nao dar^

MlRfu^^STerrestre deacordocyproar|a ^ eonvg «to pr^gte «gjj| do ML

^S,. InformaijOes.

r"u> \ouaidar a del'iniijao das mente depois do dia 15 de fevereiro. Poli'ticos fj t esquema de suslenta<;ao politi-]W MSPgJr"*'! TURISMO eaiuHdat'iiras do I'MDH. baianos acreditam que a demora cstaria ligada fej&r, { s JK ca do governo, composto peloK BplsjNhi f MT YrtT/Y) 1 Reels Frati do comiie ceil- a esperani;a do tjeputadq de ingressar no pH? 1 ll^. PMDB e I'I'L. 0 deputado^ BjBgr \ J Av. N Sia de Copacabana I 059 Gr. 805 Sil Ip PCB, antecipou qui I'MDB junto com o senador l.uiz Viana Filho, MB W federal Gastone Righi, lider do

\^*' Is&a'tu? 00^2300-4' 8 « [endencia de sou partido 0 que aumentaria 0 impacto politico no Es- ; iiSf y^BsaSal I'TB 11a CTunara — que acom- — — apoiar 0 eandidato a governa- tado. - * ^ "l1 'llm0S° ll»c

dor do I'MOB. Ressaivou que Prisco estA aproveitando este fim de sema- % v"* casa' do°tlci'ut tcl<> Jorce^Fer-~ tudo depende ' do processo da na para visilar suas principals bases eleitorais, /» • yjalia '

" na'mlcs na Vila Maria — ga-

Jl** i-. -i- nrW% -TTlk ¦¦ M ¦ MH.lL oX^^eomunisn.s'^ se na rc6'a° alfiodoeira de Guanambi e pelo rantiu que 0 PTB nab pleitciaQfi 111 rB H I I HI aliarent as I'or^as democraticas. mcnofs l""a

I uhci tan,L',lU': s| o senador I ui/ Viana Filhb (atualmenle ministerios, p..is seu objetivo 6

fk 1 I m R^nl I I I I H. JL se elas se unifiearem em torno nao liearii no I I)S. 1: na sucessao estadual no PDS) for aproveitado pelo presidentc Sar- ampliar a representaqao p|tl|M H , |' t|c unit candidfflira que venga l'cste !,no f°rn,ara na oposiqao ao esquema do ncy na reforma do ministcrio, isto prectpiiarA mentar em todo 0 pais.3- / 1 direi'ta"'

governador Joao Dnr\.d e do ministro Anto- sua mudanqa de parlidofo quc^siaria animan- Jftnio declarou que comoF TFMPO DF AFRICA No 'C do B, segundo 0 cx- n'° ^ '" 'os Magalliacs. t|0 0 deputado Prisco Viana .1 esperar ate prcfeito de Sao Paulo, estsi se

/^IHUh presidente da UNE, Aldo Ra- — Seja qual for a conditio em que me meados de fevereiro. Mas se o senador nao lor sentindo tao bent, que <» tju-

Agora, voce podo tonhecer todas as belezas da Costa do /^JlSgSSSf \ ™o, a discussao cm relagao encontre quando da elekjao de Kb, nao voiarei nomcado ininis.ro podera protela, sua saida |j® ™ „

Marfim por aponas 1.198 ddlares. £_ JgkWfflt coliga^ocs. pnncipalmente em com as fo^s dominantes na Bahia - ga- do PDS c entao Prisco sc antec.pana, numa r, ' irios c no

Hospeclagem no famoso hotel de iuxo "Le wSfou". com ^CMHnnlx torno dos candidatos aos car- ranfiu. aiinule isolada. m'.-ritn miinieinal* "O uueeate da nianha e jantar de boas vindas e de despedida, /^3BiH|| . 80S ™J<>»lar'0S- s6 SKSl e mcom pratos tipicose shows tolcloricos. C«HHH1 agora e nao IiA uma tendencia .. TDT7T T«i». ^ -J?

^ 1 '11S C' ""IV

d'e C\

be h' iai 1"' n vi ii ^•isita^AWe'ia^^^^'^'^^^^^^^^^^^HLJi PreSldeilte SUgCre PFL \)dV<l J AW ^ribnfda,

Gouro para assist if a Fesia das MasJaras "Zaouli e H Dnr^nl in Porl° AlcRrc ~ ° 8ovcrnador J;,ir Soares ,ransfcrir a tlivlda do es'at!° para " s°verno l^de atender todas as nccessi-Zamble'' Sai'das semanais toilas as ciuintas-feiras. MjiHSV «i UlirVCli J CI revelou que a possibilidade de seu irigrcsso 110 federal e fazer a reforma tributaria. Durante o dades sociais . ffilificou.Gbnsulie-nos sobre saidas especiais para 0 Carnaval. Ml PR. surgiu de uma sugestao do presidentc program;., Jair disse que 0 entao presidente O prcfeito nao quer saber se

, , „|.11W n jmmm pnencira Josd Sarnev, que o a^nselhou a procurer a Joao Figueircdo, em represalia por nao ter os idosos - que. por sua deter-A6rea (via \ arig)®>$ 999 - 1 errestre (apto. duplo) US$ 1 J.) Hj JH| legend', das liberais devido a an.i/ade que tem apoiado o eandidato do PDS a Presulencia da minaqao, agora tem de apre-

sua reforma com dois Iklercs 'do

partido, ministro das Republican Deputado Paula Malul. reteve sentar atestado de pobreza pa-Minas e Fncrcia Aurcliano ("haves, e 0 uma verba de C'r$ 13 hilhocs, proineiula pelo ra conseguir passes gratuitos

S°VCrnai 0r ministro da Educacao Marco Macicl. vicc-presidcnte Aurcliano Chaves para cobrir nos ambus Jjgostaram.... nao

| Joao Durval ja come(;ou a cstu| mmistro da |duc^u

, os pJejuizas causadas pclas enchentes noes- da medula .Disse que a prefe.-

?JPPviagenI^P| lnformac6es e reservas: VARIO^ &Ek S d® a reforma dc seu secrctaria- jair Soares fez a revelaqaa ontem no , A; tura nao <5 entidadc bencfi-Av. f^raiM /Wk • JJy'uT 3- Pro8rama

radiofonico Os gauchos e 0 governa- '

j„jr |amcnJ quc |g„mas lide|n,as doTels.: (021) 262-9473 - 240-9839 kmhrati'-k 0260800.»20 ^, P rlrnt,,.K (ln n| ineia dor'transnl,tltio Pcla Rat,1° Gauc,,a't,c 1 orto PDS gaueho se recusem a examinar o futuro do mundo que nao tral alhe .

^ —- Waldeck Urnelas, do pianeja- ., Afirmnn nnc ainda nao se dec d u ne a .P.. , , . , ¦ , ,->• Irritado com a peruunta so-' n mcn,0'> Benit0 Gama- da Fa" SX m PFL, noraue nrec ter certcza de Part,d?n? ?°l! 11 6t.,caldos ,nt'^ dt . R,° hre a apresenta^.o do bale Bal-ll AWH

"W "V W mi — ll zenda; Rafael Gliveira, doTra- f.^ao aa I L

^rq e pru.sa tc ccr cza c CiralK|c d« Sul c ass.nalau que de muh, ad,an a shoi i que estaria ameaqada

Av-^nF1; 1 I 1 HUP M balho e Bem-Estar Social; flue isso trarA b^ncfiuos para a Rio Grande dc flcar Cm uma legenda que vem perdendo a Paulisturi que fez ojT* ^^^ Hn SSm I Edivaldo Boaventura, da Edu- 111 • (juadros importantes. Informou que tera nova contrato, foi extinta — Janio

'''L'j W I B8B JBH Mr^^ak caqao — ja Ihe comunicaram Contou que I falecido presidentc Tancrc- conversa com o presidente Sarney, jante||je dcsmcntiu a cancelamento do•" ^Hmmi \mf JSL JBBL dccisSode dbixdboscargospa- do Neves assumiu com ele 6 comproniisso de anunciar para qual partido ira. espetaculo.—- —- —

ra concorrcrAssembleia Na-v -*S Venha descobrir porque Cuba cibnai Constituinte. -« • 1a I-?

eapiroiadocanbe. j fg&'ZsSL Porta-yoz da Presidencia Uorse&

SWBSMr, CUBA MULTICOLOR HAVANA. CAPITAL DA ALEGRIA , .... detlUtlCW,HV^*i| |.( Vx

' v 10d'as de Viagem. Visitanda Havana, 10 dias de viagem, conhecendo to atinjam tambcm as seeretarias rt nfvn nf*i QPQ A r| Ck 1T11T11 ctAl*l -V;i r^||a* Cenluegos. Trinidad. Varadero b Bo das as atragoes de Havana, com de Saiide e Auricultura, ocupa- Hcilcl LIlClVClU llC IIllIllO tCl 1U CfimmCaOV \ goia. Hoteis dp 1J categona, com seus monumentos hsloncos, lindas t|as resncctivamente por Nel- C? 3 vv" "rs

fll'M \ CfusTS em Cuba

SrS! ABrS so" Balros e Fernando Cincu- |rasflia _ 0 porta-voz da Presidencia da federal sobre a distribute |b leite 5 papula- GoMnla - Demincias de' Teriestre lapto. duplol US$ 299 Terreslre lapto. duplol US$ 175 ra- Republic^ Fernando Cesar Mesquita, des- «;ao carentc, par achar arriscado contmuar a corrupgao, troca <de acusaqoes

Jili^_Ar>-.7! • ¦«' mcntiu quc o presidente Jos6 Sarney tivesse divulga-las antes (|i,e os produtos estivessem A entre antigos aliados, criaqao

Partidas: 20 de janoiru. 03 e 17 de fevereiro; 10 e 24 de marco; 14 de abril e 12 de majo. convidado o presidente da Legiao Brasilcira disposigao dos heneliciados. de comissoes e inqueritos ePartida Especial para o Camaval: 03 de fevereiro. IgM^llT^'lawlMn'iVwi de Assistencia (LBA), Marcos Vilaqa, para — O presidente mandou cancelar as men- insutiiaonaiiztQao ae umenma

— jyM,Mrr8MlffBfl!il ocupar o ministcrio do Bem-Estar Social e sagens por uma simples questao de timing. Ele „enwi'Hr^^leefinaS| dePEDAGOGIA 86 HPhwB«®SmS5W depois desistido de criar a pasta. achou que elas s6 deveriam ser veiculadas na sernana pc|0 governo de Goiris"Enrontro de Educadores por um mundo melhnr". tSMUM "O presidente atd agora nao convidou televisao ate o fim do ano passado, nao sendo 'dc V '

e n senac|or MaiiroDais qrupos com saidas nos dias 20 e 21 de Janeiro Havana - Cuba De 2/ a 31 de janeiro. Espec^.s para Grupo* ninguem para o seu ministcrio e jamais cogitou necessario mais contmuar este ano para nao B(' aprcscntou a executiva

.... rrcTiuAi i ATiiun nF ifl77 (Havana) EnHadas^nra Disney'a Epcot. de criar o ministcrio do Bem-Estar Social , cansar o publico disse Fernando ( 6sar. regional do PMDB um pacoteVII FESTIVAL LA1INU Ut JA/z tHavanai ^rnoagn^nn""''^''^' afirmou o porta-voz, informando ter recebido Na tarde de sexta-feira, contudo, o porta- dc documentos contendo de-

Apresentando entre outms: Dissy Gillespie, Charlie Haden, Lione Thomas, The Benders lAustralial latin |ando) HoIe| Ramadii |nn Holly. expressa Srientacao de Sarney para negar a voz ordenou a sua secretaria que iocalizasse nuncias dc irregularidades emLover (Chile). XII Ituvan Big Band IStiecial e os cubanos Arturo Sandoval, Irakeies, Gonzalo Ruhalcava, wood (Los Angeles) H°tei Waik.k, not(cia publicada na ediqao de sexta-feira com urKencia o assessor Luis Gutemberg, tres empresas do Estado.

Afrocuba, Emiliano Salvador. Incluindo ainda visitas Wadero Denfuegos e Tnnidad. |» Passada do J0RNAL D0 BRASIL Entretan" encarregado da comunicagao social do Planal- Nem a do novo prefei-Partida.10 de levereiro. Regresso.26

to, dois assessores dc Sarney confirmaram ter to, dizendo que Sarney mandara tirar do ar as fo, Daniel Antonio, na quarta-ConsuhB seu fljento d« Vagens. ouviclo dele a inforniai;ao do convitc a Vilai;a, mensagens, com receio de que as pessoas feira, serviu para desanuviar o*>¦—ry-T-im T'l TP- f/~. !S n.fl.r\jrirt.n Avtencs VIAGE'NS E TURISMO depois retirado, por ter voltadovatris da ded- fossematras dos litrosde leite prometidos pelo ambiente francamcnte hostil

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20i sao de criar o ministcrio do Bem-Btar Social. governo. O programa de distribuisao de leite dentro do Governo e doRio Rua Mexico 111 ¦ 19° andar ¦ Tel.' 240 8040 S. Paulo: R. da Consolacao, 331 conj. 201/20b • Tel.: 231 1922 Hon ®Embratur 02.170.0041 O convitc ao presidente da LBA, velho (em jn(cj0 previsto para o pnSximo dia 15, PMDB. O pano de fundo e a

iwhbaiub W638W® antico de Sarnev. foi feito no final dc novcm- . sucessao do governador IrisI1 bro do ano passado, em conversa no Palacio . l>or flm'° '«men mou tra m- Rczcnde Machado, que ,a de-

d4/Alvorada. Dias depo^o pr6prio Sarney forma?ao publicada pelo JORNAL DO BRA- votoencarregou de transmitir a novidade a alguns ^1L

"a s®mana P'issada — a tle q«e 0 1 alaC10 Henrique Santillo, agora acos-¦717J ll I ah 9 I li 1 I 1 m iJ d I \ ! J I 1 Isesso^s

:bhvilegiados. Na sernana do Natal, do Plana lto recebera uma proposg para een- sado pdo |anSamcnto da candi-I IJi I I 3 I 1.1 .1 HI 2 .ill I nordm o presidente convocou Vilaqa ao Alvo- trallzar 3,1 todas as inf®a«?«sobre 0 80Ver" datura do ex-governador e se-

¦XLiJJ-jJAiillAIJ-SMMJ rada para explicar que desistira de criar o no ej,crlar uma cen'ral ^d.o propria para nador Mauro Borges.ministlio, alegando quc iria implicar mais lrrad,a>' programas de propaganda of,c,al "Is- As denuncias de corrupqSoburocracia na acao governamental. so e uma unbecilidade. Nao receb, qua quer apresentadas pelo senador

W . f liSi 1 f • 1 1 [ ¦ 1 1 I ll ^MM Fernando Cesar fez questao de negar, ProPosta desse tipo e, se tivesse receb,do, Mauro Borges atingem a em-m U I 1 ¦ I 111 1111 UBHiPIHHHHBVVR ainda que a filha do presidente, Roscana Jamals a acatar'a- E- cnl segundo lugar. o presa de saneamcnto (Sanea-

H 1 1 I I I I flffil I I I J I W IB ¦ I . I ¦ I . 1 I r«T Bl J1 Murad tenha pretendido substituir Vilagana Palacio ^vai criar central de radio coisa go), a Supenntendenc.a deB M I 1 I- n ¦ I I I'l . LBA no rastro da ascensao dele ao novo nenhuma. Isto nao tem omenorfundamento . Obras do Planejamento (Su-I' l n'jll'll L J I I I I I I 1 I I g I l8!*] "H ministcrio. Os mcsmos assessores, contudo, Fernando Cesar esclareceu que a intengao P>an) e o Departamento de

reafirmaram quc Roscana, dc fato, da Coordenadoria de Comumca<;ao Social tstraaas ao L.stauo [ ucrgo).mm prSte daV mas tJvc suas pretensoes Planal, o e de elaborar pequenos programas

vetadas pelo pai, quc nao admi.iu abrir mao de sobre atos do governo em fitas-casse.c e colo- J J" ' P ¦ B

; •

¦¦ t. S& sua present no Palacio do Planal, o, onde, ca-los a dispose-no das emissoras de radio ()'c ^ dc obra's cAnora voce pode conhecer como asscssora parlamcntar do Gabincte C i- intcressai as em apiescn a as. uamno^o a COntrataqao de cniprcslimosCaldas Novas a DrinciDal re'aiao wS& , ~ •«*«¦ vil, funciona como canal de ligagdo presi- verno tomar uma nted.da voltada para o extcrn05.

sLamas Novas, a principal regiao

^dente com os politicos. desenvolv,mento da Amazonia, por exemplo,de aguas quentes do mundo. em ;B Na mesma entrevista, Fernando Cesar. nos vamos preparar um prograininha em fita- 11Mn' A

'hiiiacondicoes muito especiais. E que ? desmentiu a noticia, tambem publicada pelo cassete para enviar as emissoras interessadas, \a°aornelas apresentou outroa Soletur criou dois programas . *m» JORNAL DO BRASIL, na ediqSo de ontem, com explicates dctalhada dos objetivos da- ,e de Nuncias de corrup-de excursoes a Caldas Novas " »% 1 « de que o presidente mandara cancelar a veicu- qucla medida. O resto nao tem fundamcnto Sao envolvendo o Banco doCOHl pi t-sOS que SO ela pode lagao das mensagens publicitarias do governo algum. Estado de Goias e novamcnteoferecer. ^ Leia editorial V^spera da Reforma o Dergo, que serao investiga-Hospedado no Aguas Calientes **-

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Carneiro pediu a Ulysses pa-ra se interessar, na reforma doGoverno Sarnev, pela entregade um ministério importante noPMDB fluminense. Úlysses ga-rantiu que, se depender do seuempenho, a reivindicarão seniatendida, mas deixou claro que"quem escolhe ministros e opresidente e ninguém mais".

Comunistas

discutirão

coligações

São Paulo O Partido Co-hiunista Brasileiro (PCB) e oPartido Comunista do Brasil(PC do EB intensificam, a partirdesta semana, as discussões in-ternas sobre as posii;ocs queadotarão em relação ãs eleiçõesdeste ano. para a AssembléiaNacional Constituinte e para ogoverno de São Paulo.

Os dois partidos concorrerãocom chapas próprias ãs eleiçõesproporcionais - Câmaras Mu-nicipais, Assembléia Legislati-va e Constituinte. Em relaçãoàs eleições de governador esenador, o PCB e o PC do Bvão aguardar a detiniçào dascandidaturas do RMDB.

Regis Frati, do comitê cen-trai do PCB, antecipou que ntendência de seu partido éapoiar o candidato a governa-dor do PMDB. Ressalvou quetudo depende "do processo daconvenção pemedebistai Opropósito ilos comunistas é sealiarem às forças democráticas,se elas se unificarem em tornode uma candidatura que vençaa direita".

No PC do B, segundo o ex-presidente da UNH, Aldo Ra-belo, a discussão em relação acoligações, principalmente emtorno dos candidatos aos car-gos majoritários, sò começouagora e não há uma tendênciadefinida.

(J<; dos contatos que mantevecom dirigentes e lideres do di-retório regional do partido noEstado do Rio. Ulysses Feno-vou compromisso com os pe-medebistas fluminenses de lu-tar para que eles tenham me-mores posições no GovernoSarnev.

Do senador Nelson Cativei-ro. a quem encarregou de umplano visando à unidade doPMDB fluminense, Ulysses re-cebeu relatório otimista. O do-

Foto de arquivo

(1 presidente nacional doPMDB. Clvsses (luimaràes,transformou ontem à tarde acasa do ministra de (. iéncia etecnologia, Renato Archer,

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§go senaoòr Luiz Viana l*'ilho (atualmenteno PDS) for aproveitado pelo presidente Sar-nev na reforma do ministério, isto precipitarásua mudança de partido, o que estaria animan-do o deputado Prisco Viana a esperar atemeados de fevereiro. Mas se o senador não fornomeado ministro, poderá protelar sua saídado PDS e então Prisco se anteciparia, numaatitude isolada.

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Contou que o falecido presidente Tancre-do Neves assumiu com ele o compromisso de

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corrupçãoGoiânia — Denúncias de

corrupção, troca de acusaçõesentre antigos aliados, criaçãode comissões de inquéritos einstitucionalização de um climade hostilidade crescente. F.ste éo quadro vivido neste final desemana pelo governo de Goiás,depois que o senador MauroBorges apresentou à executivaregional do PMDB um pacotede documentos contendo de-nuncias de irregularidades emtrês empresas do Estado.

Nem a posse do novo prefei-to, Daniel Antônio, na quarta-feira, serviu para desanuviar oambiente francamente hostildentro do Governo e doPMDB. O pano de fundo é asucessão do governador írisRezende Machado, que já de-clarou seu voto ao senadorHenrique Santillo, agora acos-sacio pelo lançamento da candi-datura do ex-governador e se-nador Mauro Borges.

As denúncias de corrupçãoapresentadas pelo senadorMauro Borges atingem a em-presa de saneamento (Sanea-go), a Superintendência deObras do Planejamento (Su-plan) e o Departamento deEstradas do Estado ( Dcrgo).O senador entregou documen-taçào ampla, contendo gráficose planilhas, que acusam a supe-restimação de custos de obras ea contratação de empréstimosexternos.

Além disso, o líder da ban-cada do PMDB na Assembléia,Ivan Ornelas, apresentou outropacote de denúncias de corrtip-ção envolvendo o Banco doEstado de Goiás e novamenteo Dcrgo, que serão investiga-das posteriormente.

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federal sobre a distribuição do leite á popula-ção carente, por achar arriscado continuar adivulgá-las antes que os produtos estivessem àdisposição dos beneficiados.

— O presidente mandou cancelar as men*sagens por uma simples questão de tiining. Eleachou que elas sõ deveriam ser veiculadas natelevisão até o fim do ano passado, não sendonecessário mais continuar este ano para nãocansar o público — disse Fernando César.

Na tarde de sexta-feira, contudo, o porta-voz ordenou a sua secretária que localizassecom urgência o assessor Luis Gutemberg,encarregado da comunicação social do Planai-to, dizendo que Sarney mandara tirar do ar asmensagens, com receio de que as pessoasfossem atrás dos litros de leite prometidos pelogoverno. O programa de distribuição de leitetem início previsto para o próximo dia 15.

Por fim, o porta-voz desmentiu outra in-formação publicada pelo JORNAL DO BRA-SIL na semana passada — a de que o Paláciodo Planalto recebera uma proposta para cen-tralizar ali todas as informações sobre o gover-no e criar uma central de rádio própria, parairradiar programas de propaganda oficial. "Is-so é uma imbecilidade. Não recebi qualquerproposta desse tipo e, se tivesse recebido,jamais a acataria. K, em segundo lugar, oPalácio não vai criar central de rádio coisanenhuma. Isto não tem o menor fundamento".

Fernando César esclareceu que a intençãoda Coordenadoria de Comunicação Social doPlanalto é de elaborar pequenos programassobre atos do governo em fitas-casscte e colo-cá-los à disposição das emissoras de rádiointeressadas em apresentá-las. "Quando o go-verno tomar uma medida voltada para odesenvolvimento da Amazônia, por exemplo,nós vamos preparar um programinha em fita-cassete para enviar ás emissoras interessadas,com explicações detalhada dos objetivos da-quela medida. O resto não tem fundamentoalgum."

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Aposentado faz horta na boca de túnel FEEMA reserva ecossistemas

Foto de Chiquito Chaves l> :ir:i nrí>«iM'U!ir nc II)','íi íIp nrnccictnmiic M<iiin'ini <¦¦¦/* >vwtr.l/>tvi r\ OmioiA mifiAs 5h, todo dia, o aposentado.

Artur Hisbello Correia de Melo saidc casa para regar sua horta, com35 variedades de verduras, e o jar-dim, ao lado, com 15 espécies der~".as. A cena não se passa numacasa de campo ou num sítio emJacarepaguá, mas em plena Copa-cahana, por cima do túnel que ligaas Ruas Tonclero e Pompeii Lou-rciro.

0 morro dq túnel dá para osfundos da vila da Rua Cinco dcJulho, para onde Artur Correia deMelo se mudou há um ano. Apaissagem não era bonita: mendi-gos e desocupados lavando roupaou fumando maconha, alem de pi-vetes que fugiam para o morro,depois de assaltar. Os antigosocupantes sumiram. Agora só háespaço para os legumes e as flores:"Ate aipo e couve-flor ilá aqui.Acho que outros moradores dobairro podiam me imitar", diz, or-gulhoso, o criador da horta.

Um prazerOs vizinhos da vila, n° 284 a

princípio, ficaram supresos: qualaintenção daquele senhor de 65anos que, sozinho sem pedir ajuda,resolveu transformar a pedra nua,numa horta com 4(H) metros? ArturHisbcjíq Correia de Melo. secretá-rio aposentado do Tribunal de Con-tas do Estado, responde que nfân-tar, trabalhar a terra, sempre foisua paixão "e não uni trabalho".

— Quando vi aquele lugarfeio. mal freqüentado, não tive díi-vidas. Resolvi mudar o ambiente.Trouxe adubo orgânico c terra deuma propriedade minha em Rio dasFlores, e não me importei com oque gastei de gasolina. Autorizadopelo Departamento de Parques,

»WH1 Para preservar os 1(1% ile ecossistemascaracterísticos do Estado que ainda não foramdestruídos, uma equipe de biólogos daI1TMA já levantou mais dc 60 áreas,Inclusive ilhas fluviais, que poderão ser traus-formadas cm parques ecologicos. O estudo daDivisão dc Dinâmica de Ecossistemas vemsendo deseinolvidn há um ano, e resultaránum documento a ser encaminhado ao gover-nador I.conel Brizólá nos próximos meses.

— De todo o território 'do Estado, apenas1(1% mantêm as características originais, poiso restante foi destruído pela especulação imo-biliária ou por falta de fiscalização. E utópicosupor que todos os locais catalogados serãotransformados cm reservas ambientais, mas cnecessário preservar ao menos um represen-(ante cie cada ecossistema, como as restingas,dunas e baixadas — explicou o biólogo Aleeo

Magnani, que coordena o Prrijjcto para a('nação de Unidades de ( onservaçáo da Natu-"reza.

Segundo a bióloga Norma Maciel, quetambém trabalha no projeto, o objetivo princi-pai do estudo é determinar quais são as áreasque merecem proteção ambiental, já que amaior parte foi devastada. A etapa inicial dotrabalho foi fazer um levantamento nós arqui-vos da HEEMA, para encontrar estudos sobreas áreas que poderiam ainda conservar earac-tcríslicas originais.

O segundo objetivo do estudo é fornecer.as diretrizes para ocupação do território, vc-tando a construção nas áreas escolhidas. ParaAleeo Magnani, o importante é determinaruma política séria para a preservação da natu-reza, "pois nenhum dos órgãos de fiscalização •atua eficazmente".

A criançada ajuda a cuidar da liorta que Artur Jcz sobre a Ponípeu Loureiro

queria apenas tornar mais amena apaisagem que me cercava.

Além dc nada pedir, Artur gos-ta de oferecer: "O verão não é umaépoca boa para a colheita, nempara o plantio. Por isso, a horta,agora, esta desativada. Mas, naépoca da fartura, eu não me cansa-va de bater de porta em portaperguntando o que os vizinhos que-riam: tomate, cenoura, repolho,chuchu, alface, ccbolinha ou atecouve-rábano (uma espécie rarapor aqui) ou alguma erva mediei-

nal, tudo sem agrotóxicos. A gran-de maioria das espécies que planteisc aclimatou bem na horta e nojardim."

Ele é um esteta — elogia avizinha Marina Vieira, que não secansa de apreciar a nova paisagem,da sua ciasa, na vila.

Tem uma mão ótima. Vejaas plantas que saem das janelas dasua casa. Foi ótimo esse senhor tervindo para cá.

A horta, com canteiros dc tijo-los revestidos de cimento por den-

tro e por fora, para evitar infiltra-ções rio túnel, tem um sistema pró-prio de irrigação, com torneiras cbombas, também instalado pelo seuArtur. As crianças da vila e dc todaa Rua Cinco dc Julho são os seusmais assíduos discípulos. Muitas vc-zcs elas chegam bem cedo, paraaprender os segredos do bom plan-tio e cultivo.

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O MELHORI

6 ? Io caderno ? domingo, 5/1/86 Cidade JORNAL IX) BRASIL

Informe JB

presidente José Sarney vaicomeçar ainda este mês a

rodada de conversas, com líderesdo PMDB e do PFL sobre areforma ministerial de fevereiro,impondo para início de conversaque não abre mão de uma cota deministérios para preencher compessoas de sua absoluta confiança.

A cota do presidente não énada pequena. Inclui os Ministé-rios da Fazenda, Planejamento,Justiçai Interior e Relações Exte-riores, além do Gabinete Civil.

Isso não quer dizer que o pre-sidente não venha a colocar nestesministérios alguns políticos dcgrande expressão.

Mas a paternidade dessas indi-cações será exclusivamente sua eisso ele deixará claro na hora doanúncio formal dos nomes.

?O único nome conhecido da

cota do presidente é o ministroDílson Funaro, que fica ondeestá.

A cabeça do BanerjO patrocínio do Banerj à Man-

gueira pelo segundo ano consecutivoprovocou a ira geral da diretoria dcoutras escolas de samba contra o quecies chamam dc privilégio.

O mais irado de todos é o ban-queiro do jogo do bicho AnísioAbralião David, o todo-poderoso pa-trono da Escola de Samba Beija-Flor,de Nilópolis.

Anísio ameaça até mesmo lideraruma campanha entre os sambistaspara boicotar a caderneta de poupan-ça do Banerj.

?Este ano o Banerj vai desembolsar

CrS 600 milhões para o carnaval daMangueira.

Sobe e desceO economista Luís Paulo Rosem-

berg — assessor para assuntos econô-micos do presidente José Sarney —está reencarnando

Há duas semanas ele estava fazen-do as malas para retornar a SãoPaulo, na qualidade de cx.

Agora já é cotado, em círculospalacianos, para o Ministério do Pia-nèjamento na reforma ministerial defevereiro.

RindoNada tem divertido mais o presi-

dente José Sarney nos últimos dias doque a briga entre Brizola e Lula.

Eleições 86O sonho dourado do governador

Roberto Magalhães é fazer o ministroMarco Maciel candidato a sua suces-são em Pernambuco.

O governador está de posse deuma recente pesquisa de opinião pú-blica em que o nome do ministro daEducação aparece na frente do depu-tado Miguel Arraes, do PMDB, napreferência do eleirorado pernambu-cano.

?Maciel, entretanto, não demons-

tra hoje a menor simpatia com a idéiade voltar ao governo de Pernambuco.

ArmasO Exército apreendeu um contra-

bando de metralhadoras brasileirasem direção à Colômbia.

Alegria, alegriaO mercado publicitário cresceu no

ano passado cerca de 9%, descontadaa inflação.

Cursinho de greveA onda de greves e conflitos tra-

balhistas que se abateu sobre o paísno ano passado levou a Universidadedo Estado do Rio de Janeiro c aSecretaria do Trabalho a organizarum curso regular dc técnica de nego-ciação coletiva de trabalho.

O cursinho, aberto para patrões eempregados, pretende ensinar aosalunos legislação trabalhista e mesmoalguns macetes de tática dc luta sin-dical.

BrizolãoO governador Leonel Brizola não

brinca mesmo cm serviço.Ele conseguiu incluir na agenda

carioca do senador Edward Kennedyfno próximo dia 10, a inauguração deum CIEP.

Ted vai inaugurar o CIEP ThomasJefferson, numa homenagem ao pre-sidente americano, considerado umdos precursores da doutrina dos direi-tos humanos.

LampiãoUm grupo de intelectuais nordes-

tinos pretende encaminhar ao minis-tro da Cultura, Aluízio Pimenta, umpedido de tombamento da Fazendados Angicos, no interior de Sergipe,onde morreu o cangaceiro VirgulinoFerreira, o Lampião, cm choque coma polícia no dia 8 dc julho de 1938.

É que o proprietário da fazenda,incomodado com a invasão constantede curiosos, ameaça dinamitar a grutaonde estavam escondidos Lampião eMaria Bonita.

PoupançaAté o último dia 26 a Caixa Eco-

nômica Federal já tinha captado 2,7trilhões de cruzeiros em poupançalíquida.

RepercussãoO livro do Frei Beto sobre Cuba

mereceu reportagem de página intei-ra no último número da revista Time.

GravidezComentário do presidente do PFL

gaúcho, senador Carlos AlbertoChiarei li, sobre a perspectiva de ogovernador Jair Soares (PDS) aderira seu partido:

Vamos continuar nos encon-trandoi conversando: quem sabe dis-to não resulte uma gravidez política?Estudo sem fim

O reitor da Universidade de Brasí-lia, Cristóvão Buarque, denuncia osucateamento dos universitários queconcluem suas teses de pós-graduação, por causa da proibição derealizar contratações no serviço pú-blico.

Se não podemos contratar umcientista que conclui sua tese de mes-trado ou doutorado, os quadros dauniversidade pública perdem essaspessoas, que não podem deixar detrabalhar — argumentou o reitor.

IrrigaçãoDepois de ter lançado um progra-

ma de irrigação para o Nordeste, oministro Ronaldo Costa Couto queragora repetir a dose no Sul, queamarga também a sua seca há quatromeses.

Nos quatro estados atingidos pelaseca — SP, PR, SC e RS —, segundocalcula Costa Couto, existem cincomilhões de hectares aptos para irriga-ção que, com isto, dobrariam a safrabrasileira de 50 milhões de toneladasde grãos.Bahia, o berço

O ministro da Cultura, AluízioPimenta, desembarca dia 12 em Sal-vador para assinar uma série de atosdestinados a recuperar a imagem dacidade como berço cultural do país.

O ex-ministro FranciscoDornelles trabalha para queo PMDB e o PFL caminhemjuntos na sucessão mineira.

O PSB anda namorando oex-deputado Sérgio Maga-Ihàes, que perdeu por 18 milvotos a eleição para governa-dor do Rio contra Carlos La-cerda.

O atual presidente doPMDB do Rio, Jorge Gama,será candidato a uma cadeirana Constituinte.

Um almoço reúne amanhãos presidentes da Petrobrás,Hélio Beltrão, e da CVM,Adroaldo Moura. No cardá-pio, a venda de ações de em-presas do grupo Petrobrás.

Um telefone na Ilha doGovernador está custandoCrS 21 milhões.

Levantamento feito pelaABRA-Rio sobre a reformaagrária nos últimos quatromeses: foram desapropriadoscerca de 180 mil hectares eassentadas cerca de 50 milpessoas. Ainda sobram 7 mi-ihóes de pessoas sem terra.

üitocentos consultóriosdentários pertencentes aoserviço público estáo aban-donados em São Paulo. Essarevelação foi feita por funcio-narios e dentistas em assem-bléia realizada no Sindicatodos Odontologistas de S.P.

Lance-LivreEsta no Brasil o empresá-

rio alemão Gino Askanasy.Ele veio contratar cerca de200 artistas, entre eles o elen-co inteiro do Plataforma 1 edo O Beco de São Paulo parase apresentarem durante ocarnaval de 1987, em Mu-nich.

Está impossível freqüentaras praias desde Itaipu atéSaquarema. A sujeira despe-jada pela população na pas-sagem do ano está boiandoou nas areias.

Uma comissão da Associa-ção dos Servidores do ex-Mobral, reúne-se amanhã, às16h, com o secretário de ensi-no de 1° e 2o grau, AloísioSoterio, para levar propostasde diretrizes para a atualEducar.

O ano de 1985 — se com-parado com anos anteriores— não foi muito bom para osnegócios da lnterbrás.

O aumento de 40% dospreços dos cigarros a partirdo próximo dia 16 ainda nãoestá sacramentado.

A Biblioteca Infantil Casade Ruy Barbosa começaamanhã um curso, que vaiaté o dia 30, na sua oficina decriação teatral, tendo comotema Contos de Fadas, paracrianças de 7 a 12 anos.

As escolas de samba do

grupo 1-A vão se apresentar,a partir do próximo final desemana, nas praias do Rio.Dia II e 12 no Quebra-Marda Barra, dias 18 e 19 noArpoador, dias 25 e 26 noPosto 5 e encerrando 1 e 2 noFlamengo.

Fernanda Montenegro co-trieça a gravar amanhã asprimeiras cenas da próximanovela das sete, da TV Glo-bo, Cambalacho, e continuaensaiando a peça Fedra, deRacine, que estreia dia 20 defevereiro.

Começa hoje em Tercsópolis o curso internacional demúsica erudita, teatro e dança, da Pro-Arte. O curso jáconta com 200 alunos ins.critos.

Danuza Leão vai desfilareste ano no Salgueiro.

Fazer o papel de CarmemMiranda no Scala, um filmecom Ana Carolina ou dirigirElba Ramalho foram as trêspropostas recusadas por Marflia Péra. Preferiu continuarcom a peça Brincando emcima daquilo, no Teatro CasaGrande.

O filme Assim caminha ahumanidade, de George Ste-vens, está completando 30anos este mês.

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Maracanã é

problema

para BrizolaO governador Leonel Bri-

zola não sabe ainda o quefazer com um projeto votadopela unanimidade da Assem-bléia Legislativa, ao apagardas luzes da série de sessõesextraordinárias, em dezem-bro de 1985. E que ele, deautoria do deputado ítaloBruno, do PFL, devolve àadministração da Prefeiturado Rio o conjunto esportivodo Maracanã (estádio de fu-tebol, ginásio de basquete evoleibol e pista de atletismo)e o Teatro Municipal.

Se sancionar o projeto,Brizola liquida com a Secre-taria de Esportes e Lazer doEstado e esvazia, considera-velmente, a Secretaria deCiência e Cultura, a primeiraentregue ao deputado JorgeRoberto Silveira e a ultimaao vice-governador DarcyRibeiro. O mais certo, segun-do parlamentares do PDT, éo veto ao projeto de Bruno.

Tanto o Maracanã como oTeatro Municipal foramtransferidos à administraçãodo Estado, no dia 15 de mar-ço de 1975, através da lei queinstituiu a fusão. Desde en-tão, políticos com base ciei-toral no extinto Estado daGuanabara lutam para devol-ver à administração da Pre-feitura do Rio, entre muitosequipamentos que a cidadeperdeu, pelo menos, o Mara-canã e o teatro.

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Copacabana, com dguas a 21", ficou cheia no primeiro Jhti de sernana do ano " .RECIFE

- Jangodeiro I |.JOAO PESSOA - TambaO (.• I Pesquisa em Informdtica |

Mar calmo de aguas quentes Solpromete SSSSSm^CT "2S2:1 • n^/ii/i ¦ nine CON8UUE-NOS SOBRE CON'QICDES DE PAORMENTO —1 *

enclie as praias

cariocas pi am, mas

#"I%—|0 novo ano eonicgou, mas naila mudou Ao«mir:iriiHk'IpaPema.omlelanchasdo pOtl^ cHoVGV i—I

nils praias da; Zona Sul. Ontem. um dia Salvamar patrulhavani as aguas. cm CopS Urn domingo com muito sol mooe JANEIRO: ensolarado com mar calmo e aguas mornas (_l hana grandes veleiros alugados por lunstas ou , bom Dan Draia do CENTRO - RUA MEXICO. 21 LOJA - Tii: 220- 1840graus). as praias estavam repletas .barcos e pequenos barcos passeavam tranqiiilamente aue prevfi o Servico de Meteo- IPANEMA: RUA V1SC. D6 PIRAjA, 647 • L.TEL; 811-1840 ^%WMveleiros navegavam proximo i aagbentai;ao, proximo a arreQpiitagiio, scm rcsncitar o limite ' , • '

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Rio de Janeiro, no caminho de Arraial do cos para venda nos municipips vizinhos. ¦ __ _r_Cabo, esta ameagado pelo despejo diario de Carlos Augusto Andre de Souza, com uma Wi INiCIO 27.01100 toneladas de lixo, feito pela Prefeitura de velha caminhoneta, consegue faturar ate CrS B||^^ Turmas: Tarde e Noite Vagas LimitadasCabo Frio. Nos tres quilometros que fazem milhao por semana. gragas aos 10 homens SMiTiff'.ttOMiMBBMI A melhor estrutura de cursos do Pais.parte da Restmga de Massambaba, ja toram contratados por ele para separar os materials. m1 * ig kT£ I If f ¦>? M jffla I HI 8 ^ 11 wj ...destrufdas 211 mil prqui'deas. A Prefeitura de Carlos compra o quilo de lata por CrS 150 e irfimwiiWJi iiioi ^^^\nsjte-nosparamaioro^ntorma9oes^^^^Cabo Frio nao sabe e a populaqao desconhece, de papel por CrS 130. Ele sabe que naqucle 500 para Ciencias Contabeis e 200 para Administracaomas as restingas sao protegidas por lei federal local havia orquideas e sente pena da des- ¦ . , —. — J ¦ *e consideradas areas de preservacao perma- truiSao. inSCHCaO U© 02 3 2o Q@ jdn6irOnente. A rcpresentante no Rio do Secretano 1 s ^fmainimmhu*

Para desespero dos orquiddfilos, muitas Especial do Meio-Ambiente, Anita Gilz, lem- n •• rv-1 ni no J L ' J inflf -especies estao ameagadas de extingao - algu- brou que, pelo artigo 18 da Lei 6938/81, rfOVaS dldS 111, 6 UO Q6 teVerGlfO tie 1000 I /CCTIDI BS AD QRmas raras. como a cerulia e a alba. Eles relativa a Politica Nacional do Meio- \B ^ i ES_Jn. \ Q\Jdefendem a cria^io de um parque nacional e Ambiente, todas as restingas sao consideradas Fori ilHaHp Pontahdicos ecologistas de Arraial do Cabo ja consegui- areas de presenrai;ao permanente — no Esta- ral-UIUcJUt; UC y»ICIlClao V^UlHdUcIo

FAfN| II ^IIUlON^FMram arrancar do prefeito-eleito, Renato Via- do do Rio, a responsavel pela fiscalizagao e 0 AdminiStrSt'lVSS MOfSGS Junior |/av>LJI— U'/AL/L.O v>IIVIV^/|\OI_l Vna. a promcssa de preservar a area e proibir FEEMA. Anita Gilz revelou tambem que. cm _ _ .. ooo ~r I ccho oo/i a cc~tque Cabo Frio continue lani;ando os despejos outubro, a Comissao Estadual de Controle HU3 tiUSnOS AlTSS, tOO ~ I6IS.'. 6

Dunas Prefeitura de Cabo Frio desativasse o vaza- —h——miiMfMim— ¦wivi,douro, por considerar a atividade poluidora. a I9KE5SK- fikSSL A gem fikOuem passa pela estrada em setembro ja fegundo 0 Prefeit0 de Cabo Frioj Alair A ^0| ||| ft ID | || | Bse acpstumou com o grande tapete Idas que Co^a> 0 pra,0 ser;i cumprido c 0 munidpio JT|IO PRy U Jgg

Durante l^dkL noresce"^ so aguarda a liberagao de CrS l bilhao 8(M)

proprietaria de grande parte da restinga.auto- ^MKsZbabai oTnico local dispo^el para RtA :7j±izzlnzc u a re ei ura e ao no a espejar o fazer o despejo. Diariam!w^de8AsiiS^^eg!^3^taX^ iiicrDirApc &RFRTAS --_ os urubus' atra'dos pelos detritos, Manuela Rueda. da Secretaria Especial do sab., dom. e feriados de 7 as 17h. \ \ INSCRICOES ABERTAS ±passaram a compor o cenario. Meio Ambiente foi uma das bidlogas que Saidas da PSa. XV de meia em meia hora. \ > -¦ DOCUMENTO DE —AMnY/—tScgundui a biologa Norma C rud Maciel. da esteve na rcstinga e preparou um relatdrio de jf rIDENTIDADE -t\ \/ / i "Fundagap; Estadual de Engennaria e Meio jq paginas, enviado a Brasilia, sugerindo I / **>" S \ .. j? i FOTO 3*4 J~ ' -rAmbiente — FEEMA, existe: uma serie de preservacao imediata, em funqiio do intefesse B \ taya nc iwcroirin F; SlmOliSENrazoes para se proteger a restinga, alem das ecoldeico. e alertando para o perico da expan- I TRAN^TIIR • H I'1 ; 111 ¦ r j * Iorquideas. 0 conjunto de dunas. lagoas. bre- sao imobiliaria. A biologa da FEEMA. Norma | oonforto e seguranca W 8jos e lagunas. e ainda a importancia arqueolo- Maciel. lembrou tambem que as aves migratd- fl sobre AS ondas \ ' '

SIMONSEN-A SUA FACULDADEgica de Massambaba. leyaram a FEEMA a rias fazem pouso na restinga. Sobre a impor- B LIGUE XRANSTUR 231-0339 1ifi§P^^ I oi ia iqitii'i\/a mi - PADRE MIGUEL- T-331 3022preparar um dossie, com justificativas cientifi- tancia araueoldeica. disse aue as dunas forairi B j KUA IBITIUVAlol KAurtccas. que sera encaminhado ao governador habitadas por indios. -asmx— Leonel Brizola ate o final de janeiro. sugerin- Ir Vdo a criagao de uma reser%a biologica. Urquidofllos ^ r "ijiV riRCUITO aND*N° diasl

0 ex-secretario do Meio-Ambiente de Ca- 0 Brasil o maior orquidario do mundo, W AH Hk H ^ M f A ^ ^ M M M H £. ? Wi™» '"^A Santiago - Puerto Mon Ibo Frio. Jaime Rehder, que foi exonerado no com mals de 60 mil especies vivendo em B M BS i|j M fM |l S—'W \CIRCU® ¦ ^\ - Peu\ta - Bar,'^resano passado por contestar o despejo do lixo restingas, montanhas, manguezais e florestas. H / ^ E&J H|

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em Arraial do Cabo. alertou para a importan- Ouem diz e a diretora da Sociedade Brasileira ¦ Ml Mr H M BA W \ MJSTKA&- _cia da vegetacao para o equilibrio do meio- de Orquidofilos, que reunemais de 500 socios JLfi A IriRCUlTO ANDINOambiente e manutcngao das dunas. Ele disse de todo o pais. Para Nezir Gonzalez Lema, . M ^

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12 dias

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que um dos compromissos assumidos pelo que esta acontecendo na Restinga de Massam- J[ ^ m ^ A /v <1 Hi ml \ \ rON^L n a.rpnasprefeitode Arraial foi a de preservar a irea, baba e um crime. Ela explicou que uma /| 1^1 f|/|| iPi P A Q HI*PIT1V\ \ I Santiago^ Punta ArenM ,usando a Restinga da Massambaba como pon- orquidea leva cinco anos para atingir a idade JB A%8 &&W V W CSBJ'Jl wJBJBMS.\\\n|\ DE BEHial-C M Rio Grande - us™to turistico. adulta e mais tres anos para florir. Variando M # A lWn l _ Buenos Aires

— A area poderia scr explorada racional- de acordo com a especie, a doragao pode JB „ dlic , ^ ^ ^ f+g\ , iqUIIFIIR / ^,DniiTO ANDINOmente. como orquidario natural e local para durar apenas urn dia ou ate quatro meses. A LADECO e RHS resolveram abnr o jogo e contar um tfR If li 111 \ USHU C,5orTE - 12 dtesaclimatacao de esnecies extintas no Brasi O As orquideas, na opiniao de Clecio Miran- pouquinhodesuav.agemparaomelhorC.rcuitoAnd.no. 1 ¦" NORTEdcaT er a a criSc o de um parqu" com da - orquidofilo amador que ha 4(1 anos ^ um verdadeiro banquete h bordo com todos os de.a-

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exposicao permanente - sugenu o ex- cultivd aplanta e tem na sua casa cerca de mon&nha». vales, riot, inbseut e Cruzeiros Skorfsecretano. que mora em Arraial e teme que a ™ cspec.mcs -. exercem um fascin.o espe- uma infinidade de atra?5es. amdINO CENTRAL - 10 d.asrestinga se transform^ em alvo para a especu- «al «'bre as pessoas. Revoltado com a situa- Ah! Aproveite ainda para ten,ar a sorte no famoso cassino T CIRCUITO AN U" „ os Aires glaqao imobiliaria. ?ao da restinga, ele foi uma das pessoas de Vifia Del Mar.Boa Viagem! / ( Pnrtillo - Mendoza • Corel I

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Sol promete

praia, mas

pode chover

Um domingo com muito sole calor, bom para praia, é oque prevê o Serviço de Meteo-rologia, que, no entanto, nãoinvalida a possibilidade! de pan-cadas de chuvas e trovoadas noanoitecer, principalmente naRegião Serrana, Baixada Flu-minense e Zonas Norte e Ru-ral. Se chover na Zona Sul,explicou o previsor Luiz CarlosAustin. deverá ter intensidademenor.

No Rio. a temperatura nospróximos dois dias deverá ficarde 30" a 33°; ao longo do lito-ral, a previsão é de 2S° a 30°durante o dia, e de 22° a 23°, namadrugada. Na Região dos La-gos. de Cabo Frio para cima. océu poderá ficar nublado, compossibilidade de chuvas ocasio-nais maiores do que no litoralsul, onde o tempo poderá va-riar de claro a nublado, cominstabilidade passageira.UM ALERTA

Foi no bairro de Santa Cruzonde, nos três primeiros diasdo ano, choveu mais, acumu-lando 9,4mm, enquanto a me-nor intensidade de chuva foi noAlto da Boa Vista, com3,2mm. O previsor Luiz CarlosAustin ressaltou a necessidadede as autoridades estarem pre-paradas para o período que seinicia, com o risco de grandestempestades, "característicasde uma região tropical". Comoexplicou o previsor, nesta épo-ea do ano, fortes chuvas duran-te apenas uma ou duas horassão suficientes para "fazer umestrago na cidade".

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O novo ano começou;, mas nada mudounas praias da Zona Sul. Ontem, um diaensolarado com mar calmo e águas mornas (21graus), as praias estavam repletas, barcos eveleiros navegavam próximo à arrebentação,desrespeitando os limites de segurança, a pra-tica do frescobol ocupou quase toda a faixa deareia do Pepino, em São Contado, e o trânsitoengarrafou, principalmente no Leme.

Também começou a tradicional colônia deférias do Forte dó Leme (Centro de Estudosde Pessoal — CEIB que, desta Vez. reunirácerca de I mil 700 crianças de quatro a 12 anosaté 2 de fevereiro, todas as manhãs, das 71i às12h. Um sho» do palhaço Carequinha animoua criançada no fim do primeiro, dia de ativida-dcs. A colônia de férias se realiza desde 1967e, neste ano. o tema é o Circo.

Praia com EscadinháO principal assunto das rodas nas praias

foi a espetacular fuga do traficante José Carlosdos Reis Encina, o Kseadinha. do presidio daIlha Grande. Reunidos em torno de umabarraca, os estudantes Marcelo. Luís Fernan-do, Geraldo, André. Ricardo, Raul, Oscar eFernando, com média de idade de 21 anos,comentavam "a façanha" e discutiam quantotempo o traficante conseguiria se manter emliberdade.

Em frente à Rua Maria Quiteria. sentadoem sua cadeira alta, o guarda-vida João Carlosobservava o movimento na água. "Hoje estátranqüilo. Nenhum atendimento até agora(cerca de 14h) porque o mar está manso",contou. Pouco trabalho também tiveram os200 soldados do 19" BPM (Copacabana), quecontinuam no policiamento ostensivo na praia,do Leme ao Leblon, dentro da OperaçãoVerão.

Ao contrario de Ipanema, onde lanchas doSalvamar patrulhavam as águas, em Copaca-bana grandes veleiros alugados por turistas oupequenos barcos passeavam tranqüilamentepróximo â arrebentação, sem respeitar o limitede segurança dos banhistas. No Leblon, bemjunto à pedra da Niemeyer, o espetáculo eraoutro e mais bonito: pranchas de surf e morev-boogie deslizavam sobre as ondas, guiadas porbelos dourados corpos masculinos e femininos.

Entre os adeptos do vôlei, o ano começoucom apenas uma mudança: o saque Jornadanas Kstrelas. inventado por Bernard. virouCometa Halley, como no conjunto de trésquadras armadas bem em frente ao CountrvClub.

No Pepino, além das águas sujas e daprática indiscriminada do frescobol, ainda des-toava da paisagem a estrutura metálica dopalco armado pela TV Globo, para a gravaçãode um festival de rock. há 15 dias. Algunsoperários ainda trabalhavam na desmonta-gem, que deverá terminar até amanhã.

Crianças em fériasA colônia de férias do Forte do Leme

começou este ano com uma novidade: a parti-cipaçáo de crianças com deficiências de audi-ção, fala e visão, Para acompanhar as brinca-deiras das 1 mil 700 crianças, cerca de 300instrutores, entre professores e estudantes deEducação Física e Pedagogia, médicos e duaspsicólogas; estão trabalhando na colônia.

Segundo a coordenadora Cecília Duarte, acolônia atraiu crianças até do interior doEstado. Há também um grupo das favelas daBabilônia e Chapéu Mangueira, ambas noLeme. Todo o trabalho de organização ficousob o comando dos majores Urtiga e Guelfi.

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O maior orquidário natural do Estado doRio de Janeiro, nó caminho de Arraial doCabo, está ameaçado pelo despejo diário de100 toneladas de lixo, feito pela Prefeitura deCabo Frio. Nos trés quilômetros que fazemparte da Restinga de Massambaba. já foramdestruídas 20 mil orquídeas. A Prefeitura deCabo Frio náo sabe e a população desconhece,mas as restingas são protegidas por lei federale consideradas áreas de preservação perma-nente.

Para desespero dos orquidófilos, muitasespécies estão ameaçadas de extinção] — algu-mas raras, como a cerúlia c a alba. Elesdefendem a criação de um parque nacional eos ecologistas de Arraial do Cabo já consegui-ram arrancar do prefeito-eleito, Renato Via-na, a promessa de preservar a área e proibirque Cabo Frio continue lançando os despejosde lixo no novo município, como ha 20 anos.

DunasQuem passa pela estrada em setembro jáse acostumou com o grande tapete lilás quecobre as dunas da Restinga de Massambaba.

Durante 15 dias florescem as catléias intermé-dias. orquídeas consideradas nobres e só en-contradas naquele local. Há dois anos —quando a Companhia Nacional de Álealis,proprietária de grande parte da restinga, auto-rizou a Prefeitura de Cabo Frio a despejar olixo — os urubus, atraídos pelos detritos,passaram a compor o cenário.

Segundo a bióloga Norma Crud Maciel, daFundação Estadual de Engenharia e MeioAmbiente — FEEMA. existe uma série derazões para se proteger a restinga, além dasorquídeas. O conjunto de dunas, lagoas, bre-jos e lagunas, e ainda a importância arqueoló-gica de Massambaba. levaram a FEEMA apreparar um dossiê, com justificativas científi-cas. que será encaminhado ao governadorLeonel Brizola até o final de janeiro, sugerin-do a criação de uma reserva biológica.

O ex-secretário do Meio-Ambiente de Ca-bo Frio. Jaime Rehder, que foi exonerado noano passado por contestar o despejo do lixoem Arraial do Cabo. alertou para a importân-cia da vegetação para o equilíbrio do meio-ambiente e manutenção das dunas. Ele disseque um dos compromissos assumidos peloprefeito de Arraial foi a de preservar a área,usando a Restinga da Massambaba como pon-to turístico.

— A área poderia ser explorada racional-mente, como orquidário natural e local paraaclimatação de espécies extintas no Brasil. Oideal seria a criação de um parque, comexposição permanente — sugeriu o ex-secretário, que mora em Arraial e teme que arestinga se transforme em alvo para a especu-lação imobiliária.

LixoEm 350 metros quadrados — a área au-

menta nos períodos de alta estação — ovazadouro de lixo recebe média de 11 cami-nhões por dia de detritos do município deCabo Frio Np local onde antes cresciam e,uma vez por ano, podia ser vista a floração dasorquídeas, hoje está invadida por urubus eni.us de 30 homens que \ivem do lixo —

separam latas, garrafas, papéis, ferro e plásti-cos para venda nos municípios vizinhos.

Carlos Augusto André de Souza, com umavelha caminhoneta. consegue faturar até Cr$ 1milhão por semana, graças aos 10 homenscontratados por ele para separar os materiais.Carlos compra o quilo de lata por Cr$ 150 e ode papel por CrS 130. Ele sabe que naquelelocal havia orquídeas e sente pena da des-truição.

A representante no Rio do SecretárioEspecial do Meio-Ambiente, Anita Gilz, lem-brou que, pelo artigo 18 da Lei 6938/81,relativa à Política Nacional do Meio-Ambiente, todas as restingas são consideradasáreas de preservação permanente — no Esta-do do Rio, a responsável peia fiscalização é aFEEMA. Anita Gilz revelou também que. emoutubro, a Comissão Estadual de ControleAmbiental deu prazo de seis meses para que aPrefeitura de Cabo Frio desativasse o vaza-douro, por considerar a atividade poluidora.

Segundo o Prefeito de Cabo Frio, AlairCorrêa, o prazo será cumprido e o municípiosó aguarda a liberação de Cr$ I bilhão 800milhões, pelo Governo Federal, para construiruma usina de beneficiamento do lixo. AlairCorrêa reconheceu a necessidade de se preser-var o orquidário, mas garante que a Restingada Massambaba é o único local disponível parafazer o despejo.

Manuela Rueda, da Secretaria Especial doMeio Ambiente foi uma das biólogas queesteve na restinga e preparou um relatório de10 páginas, enviado a Brasília, sugerindo apreservação imediata, em função do interesseecológico, e alertando para o perigo da expan-são imobiliária. A bióloga da FEEMA. NormaMaciel, lembrou também que as aves migrató-rias fazem pouso na restinga. Sobre a impor-tância arqueológica, disse que as dunas foramhabitadas por índios.

OrquidófilosO Brasil o maior orquidário do mundo,

com mais de 60 mil espécies vivendo emrestingas, montanhas, manguezais e florestas.Oucm diz é a diretora da Sociedade Brasileirade Orquidófilos. que reúne mais de 500 sóciosde todo o país. Para Nezir Gonzalez Lema, oque está acontecendo na Restinga de Massam-baba é um crime. Ela explicou que umaorquídea leva cinco anos para atingir a idadeadulta e mais trés anos para florir. Variandode acordo com a espécie, a floração podedurar apenas um dia ou até quatro meses.

As orquídeas, na opinião de Clécio Miran-da — orquidófilo amador que há 40 anoscultiva a planta e tem na sua casa cerca de 3mil espécimes —, exercem um fascínio espe-ciai sobre as pessoas. Revoltado com a situa-ção da restinga, ele foi uma das pessoas asugerir a criação de uma reserva ecológica,com permanente fiscalização.

Clécio Miranda alertou para a possibilida-de de ser destruído o maior orquidário naturaldo Estado. Ele explicou que as orquídeasgerminam em função das outras, através desimbiose que depende do fungo existente naraiz. Os orquidófilos reconhecem a intençãodos órgãos federais e estaduais cm proteger areeião, mas reclamam da morosidade.

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Luiz Carlos Prestes afirmava. entre-tanto, que continuara dando seu apoio aSaturnino enquanto ele cumprir as metastragadas durante a campanha, no queconcordou sua filha, Anita.

— Eu nao estou mais ligado ao PCB,que traiu seus objetivos. Por isso, obser-vo o comportamento do PDT — disse.

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Camioneiros programam greve

nacional para

amanhã

Gêneros alimentícios, medicamentos e gasolina vão faltarem todo o Pais a partir de qiiarta-fej.ru. devido a grtgjo lioscKmifflffiiriis incluídos os tanquisias — que começam amanhã,As 12h. oiu lodo o território nacional. Metade deles são 601) mil— aguarda em casa o início do niovinienio.

Segundo o coordcnador-geral da Federação Nacional tiosCondutores Autônomos de Veículos Rodoviários. Nelio Botelho,as negociações com o ministro do Trabalho, Almir Pa/.zianotlo.foram iifflrronipidãs sem êxito. I;le alega que a principal reivindi-cação dos camioneiros e a do cumprimenta da tabela de frete, nãorespeitada pelas empresas transportadoras.

FarsaPara Nelio Botelho "é uma farsa as autoridades em Brasília

afirmarem que a tabela de frete foi aprovada pelo ConselhoIntenninisterial de Preços ÍOP) na última sexta-feira, paraconter a ameaça da greve".

A Cll' apenas reconheceu-a. pois sua aprovação ocorreuem 10 de dezembro pela Câmara Brasileira do Usuário deTransportes, do Ministério dos Transportes. Acontece que asempresas chegam a rir dos eamiontílrOS quando eles apresentam atabela que fixa o preço do frete. Pagam o que querem: uus dãoCrS UH) mil por tonelada enquanto outros pagam apenas Cr$ 40mil — garantiu.

Ressaltou ele que pela tabela aprovada não há punição paraas transportadoras que não cumprirem o estabelecido.

1 esse e o principal motivo pelo qual farenuis a greve.Enquanto as autoridades não tomarem providência nesse sentido,as transportadoras farão o que quiserem e não podemos nossujeitar a isso.

Nelio revelou que os camioneiros têm 18 pontos principaisescolhidos para o início do movimento so no Rio de Janeiro,mantendo-os em segredo, embora afiance que nas principaisestradas haverá caminhões paraflps.

Nos temos condições de ficar até um mês á espera desolução para as reivindicações. Mas o Rio de Janeiro será a cidadeque mais sofrerá com a greve, pois recebe de fora 100' < de todosos produtos. Pretendamos ficar à beira das estradas, para omovimento não ser furada.

0 coordcnador-gcral garantiu que os camioneiros interrom-peram a greve de novembro, acreditando nas promessas dasautoridades de que iriam atender a suas reivindicações.

Agora elas alegam que precisam de mais iempo paraestudar o assunto. Não vamos aceitar, pois já demos o prazo quepediram inicialmente: 30 dias.

ReivindicaçõesAs principais reivindicações são: 1) cumprimento da tabela

de frete; 2) liberação da carta sindical para a criação da FederaçãoNacional da categoria: 3) liberação de arcas para estacionamentodos caminhões nas capitais, o que data segurança contra roubos eassaltos. 4) transferência de multas do excesso de peso de cargasnas balanças para o contraiSnte; 5) medidas reais que corrijam aPolicia Rodoviária; ó) isenção de 1P1 para a compra de caminhõesnovos conforme foi concedido aos taxis (caminhões têm 1- anosem média).

Saturnino faz encontro para

novo secretário se entrosar

EXCURSÕES

A manhã do sábado de sol do prefei-to Roberto Saturnino Braga foi consumi-da por uma reunião no apartamento desua mãe, em Copacabana — onde moraaté ocupar a residência da Gávea Peque-na — para situar o novo secretário dePlanejamento, Tito Rvff, diante dos pro-blemas da pasta que irá ocupar. Emboraainda não tenha sido empossado, Ryff foiconvidado a participar da reunião dosecretariado amanhã, na Prefeitura.

Participaram do encontro o secretá-rio de Governo, Jó Resende; o líder dabancada do PDT na Câmara Municipal,Luís Henrique Lima, o chefe de gabinetee filho do prefeito, Bruno SaturninoBraga; e o secretário sem pasta PedroCelso. Depois da reunião, Tito Ryff nãoentrou em detalhes sobre os problemas econcluiu: "O cavalo de Tróia é a cidade,essa magalõpole."

Orçamento

No primeiro sábado de seu mandato,Saturnino não dispensou a caminhadamatinal no calçadão da Avenida Atlànti-ca mas às Sh30min já estava de volta aoedifício Dotnus — Rua Domingos Ferrei-ra, 178 — pára começar a reunião. Con-tam os guardas-vidas do Posto 4, quasecm frente à Rua Constante Ramos, queaquele é o pedaço da praia freqüentadapelo prefeito.

Calça jeans. sandália artesanal de

couro e camisa de manga curta xadrez, adeseontraçáo de Saturnino liava o tom areunião regada a cafezinhos e bolo dechocolate. Cercados por pinturas e porcc-lanas chinesas que decoram o apartamen-to de dona Raquel — mãe do prefeito —,os participantes deram uma visão panorâ-mica dos problemas da cidade para TitoRyff, que substitui Armando FahianoCasado de Alencar, vítima de embolia.

Discutimos a questão do orça-mento, mas os assuntos gerais vamosdecidir em colégiado, cm reuniões perió-dicas do secretariado. As novidades co-meçaráo a surgir segunda-feira. Até ago-ra cuidamos das nomeações, posses e dereceber as pessoas que vêm nos cumpri-mentar — comentou Saturnino Braga.

Vestido com a mesma deseontraçáode Saturnino, Tito Ryff aparentava tran-qiiilidadc depois do encontro, que termi-liou às l.ihIOmin.

Fui chamado em circunstânciasexcepcionais e infelizes. Minha participa-çáo tem duplo sentido, de atender aoapelo de um amigo e contribuir para osucesso da nova administração da cidade.

Saturnino confirmou a intenção demudar-se para a Gávea Pequena, que foiocupada pelo ex-prefeito Marcelo Alen-car. Por enquanto está hospedado na casada mãe, onde sempre fica quando vem aoRio. Seus móveis, porém, permanecemem Brasília; no momento sua mulher.

t liana. se ocupa em trazé-los paia cá.- ¦ Talvez, possamos nos mudar no

próximo fim de semana. Trata-se de umpatrimônio do Município que deve serocupado, para não se deteriorar. Alemdisso, na ,Gávea Pequena poderei ter umpouco mais de privacidade e dar descansoa minha mãe, que não tem nada a vercom isso.

Saint Honorél:inbòra não tenha residência fixa no

Rio. Saturnino é bastante conhecido nasimediações do edifício Donuis. O pro-prietário da Kivoli. casa de palisseriafrancesa no andar térreo do prédio. Jae-ques Louis Cliauveau, conta que a famíliae freguesa desde a inauguração da loja,há 25 anos. As encomendas mais comunssão os salgadinhos para aperilivo e apreferência de dona Raquel são os docessaint honoré.

O porteiro Alexandre Dantas. 45.paraibano, há apenas oito meses no pré-dio, acha Saturnino "gente boa, sempreme cumprimenta", Conhece os hábitosdo prefeito de ir diariamente à praia, demanhã bem cedo, "faça chuva ou façasol". Enquanto regava os canteiros, disseque Saturnino sempre usa a entrada deserviço: "é uma pessoa sem orgulho". Foiseu eleitor por considerá-lo o melhorcandidato e completou: "eu só não vota-ria, de jeito nenhum, no Carlos Impe-rial".

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atualizado da proposta:b! saldo pagáve! no máximo em até 60 (sessenta! prestações

mensais, iguais e sucessivas, acrescidas de juros de 6% (seispor cento) ao ano, pelo Sistema de Tabela Price, comcorreçSo monetária do saldo devedor, trimestralmente.

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Na presença do prefeito SaturninoBraga e do antecessor, Marcelo Alencar,alem de diversos secretários municipais eestaduais, como Biandáo Monteiro eFernando Lopes, o ex-líder do PartidoComunista Brasileiro. Luiz Carlos Pres-tes. comemorou ontem à tarde, no OlariaAtlético Clube, seu 8SU aniversário.

Ex-companíiêiros do PCB e uma ca-ravana de filiados do PDT, partido quePrestes vem dando apoio, também foramcumprimentá-lo. O prefeito SaturninoBraga, sentado todo tempo a seu lado,afiançou que irá ouvi-lo para a soluçãodos problemas do Rio, classificando-o deassessor.

Em observaçãoDesde às 16h, aproximadamente 300

pessoas foram cumprimentar Luiz CarlosPrestes no estádio do Olaria, ao som deum conjunto musical. Sorridente durantea festa, Prestes foi muito cortês com oprefeito, que tentou manter-se discreto.

Saturnino Braga, apesar de ressaltarque tinha um convívio muito recente comPrestes, elogiava sua competência, inteli-gência e capacidade de liderança.

Vamos, inclusive, começar a ins-talar os conselhos comunitários e seto-riais que prometemos durante a campa-nha e que foi um dos fatos com queconseguimos obter o apoio de Prestes.Mas. por tudo que ele representa, sempreirei consultá-lo para tentar melhorar avida desta cidade — acrescentou.

Luiz Carlos Prestes afirmava, entre-tanto, que continuará dando seu apoio aSaturnino enquanto ele cumprir as metastraçadas durante a campanha, no queconcordou sua filha. Anita.

Eu não estou mais ligado ao PCB,que traiu seus objetivos. Por isso, obser-vo o comportamento do PDT — disse.

Ressaltou, porém, que administrarRio e São Paulo "não é fácil, pois são asduas cidades brasileiras mais difíceis, por-que têm renda per capita pequena devidoao latifúndio e a divisão de impostos".

São cidades modernas com servi-ços públicos caros, como metrô e toda arede de transportes e esgotos. Por isso,pretendo assessorar Saturnino se for con-sultado, mas Prestes e o PDT não têmnenhum compromisso — assegurou.

Acrescentou ainda que não pensa darapoio a algum candidato à presidência daRepública.

E muito cedo. Vamos esperaraparecer uma proposta concreta e sóentão nos definiremos — garantiu.

No salão do ginásio, enfeitado combandeiras vermelhas onde se lia "LuizCarlos Prestes contra a fome, a careslia eo desemprego pela Paz e pelo Socialis-mo", havia também apresentação de gru-pos para crianças e eram sen idos salgadi-nhos. refrigerantes e cerveja.

Diversos secretários do Município edo Estado compareceram, bem como e.\-secretários municipais de Planejamento,Arnaldo Mourthé, e de Administração,Luiz Carlos Moreira. Estiveram tambémpresentes o secretário de Turismo, Traja-no Ribeiro, e o de Urbanismo, LuizCarlos dos Santos, além de Raul Ryff,assessor da Prefeitura, e o jornalistaRoberto D'Ávila.

2* adoming-ono 1? Caderno

Prefeito tem de optar

entre saúcle e polícia

na disputa por espaço

O Prefeito Saturnino Braga tem uma opção a tomar nospróximos dias: setores de saúde c de policiamento da Zona Suldisputam espaço na Rua Tonelcro, e a questão ja causou umabaixa, com a exoneração da diretora do Centro de Saúde, LentFerreira da Silva, que resistiu il cessão de duas salas para ovizinho IV" Batalhão da I'M.

Os funcionários do Centro reuniram-se onlem para umprotesto público, defendendo as prioridades do setor, queatende a toda a Zona Sul, com exames preventivos, vacinação econtrole de doenças infecciosas. O comandante do I1)" Bata-Iháo, coronel Valtcr Silva, alega que não tem como expandir opoliciamento no verão, sem dispor de mais espaço.

SegurançaO l1)" Batalhão da Polícia Militar (Tonelcro, 260) tem um

efetivo de mais de I mil SOO homens c 102 veículos, comestacionamento para apenas 30 —W) viaturas, explica o CoronelValter, não retornam ao quartel, sendo a substituição dasequipes feitas nas ruas.

— Atendendo solicitação do então prefeito Marcelo Alen-car, cuidamos de nos csiruiurar para o maior efetivo disponível— recebemos mais 3IHI homens para reforço do policiamento noverão. Estes homens já estão nas ruas, mas não. lemos cornoadministrar convenientemente o serviço sem um mínimo deespaço.

Segundo o coronel Valter Silva, este espaço foi conseguidoatravés de procedimentos legais — "estamos de posse dedocumentação hábil nos autorizando a ocupar duas salas doCentro Municipal de Saúde". A então diretora do Centro, I.eniFerreira, recusou se a permitir a cessão das salas, onde funcionao serviço de Xoonose, basicamente vacilarão anti-rábicl deanimais. O Diário Oficial de sexta-feira publicou a exoneraçãoda diretora.

SaúdeO Centro Municipal de Saúde (Tonelcro. 2(i2) funciona há

mais de 3,0 anos no local, atendendo hoje de 150 a 200 pessoaspor dia. segundo o líder dos 1.1(1 funcionários que trabalham ali,o médico Solen (ílcizcr. Com uma área pelo menos duas vezesmaior que a do 19" Batalhão, presta serviços de dermatologiasanitária, iisiologia sanitária, psiquiatria, carteira de saúde,ahreugrafia, vacinação, controle de hipertensão arterial. exa-tnes pre-natal. pré-mípcial c preventivo do câncer ginecológieo.

F.m um prédio anexo, na mesma área, construído em 1%5,ficam os serviços de administração; serviço social, epidemiolo-gia, odontologia, medicina escolar, fonoaudiologia e psicologia.

Solen Gleizer diz que a diretora exonerada não recebeunenhum comunicado oficial determinando a cessão das salas,embora tenha sido avisada por telefone, por um assessor doSecretário de Saúde, de que deveria ceder as salas.

Todos os nossos serviços são importantes c necessitamde espaços isolados. Lidamos com doenças infecciosas e. sócomo exemplo, lemos sob controle uma população de 150hansenianos na Zona Sul. Atendemos a cinco favçlas (ChapéuMangueira, Paváo-P.iváo/inho, Caniagalo, Babilônia c Morrodo Cabrito) e 13 escolas. Não temos salas ociosas e a cessão dasduas de zoonosc significarão o fim do serviço.

Solen Gleizer informou ainda que o projeto de cessão paraa Polícia Militar não se limita ás duas salas, mas a lodo opavilhão antigo, ja existindo até a planta da nova ocupação.

O coronel Valter Silva não confirmou esta informação,esclarecendo que quer as duas salas para transferir para lá osserviços médico e odontológico do 19" Batalhão, liberandoassim espaço dentro do quartel. O 19" BPM funciona hoje comas companhias de praia, radio-patrulha. pátamos, transito,cahines c pelotão de serviço.

Empregado da zona sul

acha melhor ignorar

lei para ter trabalhoIgnorar a lei sancionada pelo governador Leonel Brizola,

que acaba com qualquer tipo de restrição no acesso aos edifíciosresidenciais ou comerciais, será a política de empregadasdomésticas e porteiros de edifícios luxuosos da zona sul, ondesão obrigadas a utilizar somente entradas e elevadores deserviço.

O próprio autor do projeto, deputado l.iszt Vieira (I'T).não tem ilusões de que as proibições vão ter fim. Para ele. a leideverá ser parciaTSncnle cumprida: "na

prática vai depender docidadão que se sentir discriminado, pois poderá recoircr aoConselho de Direitos Humanos da Secretaria de Justiça ou,mesmo, apresentar queixa-crime, pois agora há o amparolegal".

Não funcionaPara o síndico do edifício Juan Les Pins na Avenida

Delfim Moreira, 45S, Leblon — um dos prédios mais valoriza-dos da cidade —, Ricardo Dunin. "na prática a lei não vaifuncionar, não por razões discriminatórias, mas por normas queexistem e ordenação do uso das facilidades do prédio". Eacrescentou: "Não posso deixar subir um empregado da lavan-deria para entregar encomendas na residência da senhora BelitaTamoyo pela porta principal, pois as roupas serão recebidaspela empregada da casa e sempre pela porta de serviço."

Nesse prédio, uma empregada, que não quis se identificar,disse que vai ignorar a lei. para assegurar seu emprego e evitarconstrangimentos, com >. .. .r barrada na portaria principal.Ela sabe que no edilicio existe uni regulamento vedando aosporteiros, seguranças e empregadas domésticas a entrada pelaportaria principal, da Avenida Delfim Moreira. Todos devemusar a entrada de serviço pela Rua Cupertino Durão.

No prédio existem três elevadores, dois sociais para serviraos 10 proprietários e dois inquilinos. Além do circuito internode Tv, há seguranças 24 horas por dia e 13 empregados,incluídos os porteiros. Todos utilizam a entrada de serviço. Noedifício, moram as socialites Belita Tamoyo, viúva do ex-prefeito Marcos Tamoyo, e Beki Klabin. o cônsul da Suécia eoutros nomes famosos, como Jorge Guinle,

Heloísa de Sousa, 21, pret::, uniforme branco e lourovermelho na cabeça, aplaudiu a lei. mas não tem liusoes.É doméstica desde os oito anos e nunca teve o prazer de usar oelevador social dos prédios onde trabalhou. Atualmente é babáno prédio número 352, da rua Alexandre Ferreira- na Lagoa,mas para ela a lei não vai mudar em nada: "Prefiro evitarconfusões e usar o elevador de serviço:" Segundo ela. o pior équando sai à noite, pois tem de incomodar o porteiro para abrira porta da garagem para cnlrar.

A leiO deputado Liszt Vieira sabe que a lei não resolve a

questão, "mas será um patamar para assegurar os direitos quevêm sendo negados a cidadãos que têm condição social inferiorou sejam de cor negra. É da Constituição Federal que todos sãoiguais perante a lei". I le ressaltou que na prática o que existe éum problema cultural, com raízes históricas, uma herançaescravagista, onde a empregada doméstica é tratada como"coisa" e para ela está reservado o elevador de serviço.

Para ele essa discriminação e absurda, porque elevador deserviço é destinado a carga e "uma pessoa não pode ser tratadacomo tal". A lei sancionada pelo governador da direitos aocidadão de reclamar contra essas discriminações. Revelou que amaioria dos edifícios tem regulamentos proibindo o acesso dos"serviçais" pela porta principal; "é a separação social da sala eda cozinha". A lei é omissa quanto às punições para quemdesobedecé-la. mas o deputado revelou que o Código Penalprevê penas para a discriminação racial. Como a nova lei doEstado engloba também outros tipos de discriminação; "aspessoas agredidas na sua integridade devem começar a brigarpor seus direitos, através de queixas a vários órgãos, quetomarão medidas cabíveis para cada caso".

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Vilaça na LBA muda a receita

contra a mortalidade infantil

Jacarepaguá pode ter um centro

habitacional de 60 mil pessoas

A atual barreira dc edifícios, con-trastando com a paisagem rústica daregião, é apenas amostra. O terreno daEstrada dc Jacarepaguá, 3.145, poderáacolher o maior centro populacional daárea, com mais de 60 mil habitantes,caso seja cumprido integralmente oprojeto original de ocupação. E, nessecaso, funcionaria como poderoso nor-malizador do mercado imobiliário declasse média — hoje carente de ofertas

como admite o gerente da agênciaRio do BNH, Paulo Cappelli.

É "operação atípica", define C'ap-pelli, que para dar certo "precisa sercuidadosamente planejada". Masatípica é toda a história do terreno,cedido ao BNH pela Delfin — antes daliquidação e da intervenção — comodação em pagamento de débitos, numaoperação considerada irregular e lesivaaos cofres públicos pelo Tribunal deContas da União. O banco teria pagopelo terreno, preço muito superior aodc mercado e, por força do negócio, seviu obrigado a administrar diretamentesua ocupação.

VolumeToda a área, que mede 666 mil

metros-' pertencia antes à Delfin, quecedeu a maior ao BNH, como daçãoem pagamento. O projeto original pre-vê a construção de 15 mil 768 aparta-mentos, sendo 12 mil 132 no terrenoque hoje pertence ao BNH e 3 mil 636,na área que sobrou para a Delfin, cmliquidação extrajudicial.

No terreno do BNH estão em fasede conclusão 1 mil 548 apartamentos eno da Delfin, 972. Mas ambos carecemde infra-estrutura — água, esgotos,serviços, urbanização — e por issoainda não existe definição para o inícioda comercialização das unidades. Ogerente do BNH estima que isso nãodeverá ocorrer antes de 16 meses — sóem 1987, portanto — no terreno doBNH, e em 10 meses, na parte perten-cente à Delfin.

Tanto o liquidante da Delfin, Sa-muel Gueiros, quanto o gerente tioBNH têm planos para destinar os pré-dios às cooperativas habitacionais —faixa de pequena classe média — justa-mente o segmento da população mais

afetado pela crisc de moradias. Osapartamentos são dc sala e dois Suar-tos c sala e quarto, sem quarto dcempregada.

Esse último detalhe — a falta dcquarto de empregada — consideradofalha no projeto original, é um dos quetalvez levem o BNH a reformulá-lo,não só incluindo o item nas constru-çôcs que restam, como também modi-ficando a localização dos blocos, consi-derados muito próximos, formandouma espécie dc selva de pedra.

— Mas o nosso alvo principal,quanto aos edifícios já cm conclusão —explica Paulo Cappelli — c dotá-los,além da infra-estrutura de serviços bá-sicos, dc uma série de equipamentos ccomodidades que atraiam, de fato, osnovos moradores. Além do paisagismoe do lazer, estamos pensando até cmdotar os blocos de um sistema senie-plante ao dos hotéis-residências, paracompensar a ausência dos quartos dcempregada. E para isso podemos nosaproveitar do know-how comunitáriodas cooperativas.

Na opinião dc Cappelli o sucessoou o fracasso na comercialização dosoito blocos concluídos vai se refletirinevitavelmente no restante do proje-to: "Por isso nosso extremo cuidado".Assim como Cappelli, o liquidante daDelfin também não tem pressa. Nãovai autorizar a construção de novosblocos, sem concluir a venda dos queestão prontos.

Ao assumir o cargo de liquidanteda Delfin, em 84, Gueiros mostrava-seansioso cm acelerar as obras no terre-no, para vender logo os apartamentose obter recursos para melhorar a situa-ção da empresa. Agora se mostra maiscomedido: "Como é natural cm todamudança de governo, os critérios sãoredefinidos e mais bem-estudados. Osrecursos adicionais de que precisáva-mos foram escasscando. Com isso,nossa principal preocupação foi acabaras obras cm andamento e só depoispensar nos demais prédios".

Quem atentar para o total de uni-dades previsto no projeto inicial — 15mil 768 — pode até levar a sério opolêmico critério do valor potencial doterreno, invocado pela Delfin paravender ao BNH parte de sua proprie-

dade por um preço considerado 10vezes superior ao valor do mercado, naregião. O gcrente-RiÔ do BNH preferenão se pronunciar sobre o assunto, masse mostra otimista com as possibilida-des da área.

— Com o aumento da demanda denovas moradias, sobretudo na faixa dabaixa classe média, o empreendimentopode realmente dcslanchar c acabar setransformando num novo bairro den-tro de Jacarepaguá! Haverá ligaçãodireta entre o local dos prédios e aAvenida Alvorada, nas proximidadesdo Carrefour, o que representará aces-so fácil ao centro comercial c dc servi-ços da região.

Para as obras da estrada — a cargodo DER — bem como as dc água e^saneamento — pela Cedae — foraminiciados os contatos com o Estado. Aprevisão c a da construção de estaçõescompactas dc tratamento, enquantonão for feita a ligação definitiva com ointerepetor oceânico aprovado paraservir à Barra da Tijuca e parte dáBaixada de Jacarepaguá. No mesmopacote da Cedae, está previsto traba-lho dc saneamento e drenagem do riodas Pedras — um aglomerado populartambém na estrada dc Jacarepaguá, aolado do empreendimento.

Quem passa pela estrada de Jaca-repaguá, 3.145, e vê a placa anuncian-do obras não tem a idéia do tamanhodo terreno nem do volume do projeto.Contrariando suas carcatcrísticas, oBNH atua no caso quase como bancodc primeira linha, como se denota naplaca, à beira da estrada. Pelo que se lêna placa é a própria entidade que tem aresponsabilidade e está administrandoas obras, que foram parceladas entrequatro empreiteiras. No trecho da Del-fin os trabalhos permaneceram a cargoda empresa Mopal, que pertencia aoantigo conglomerado Delfin mas nãofoi atingida pela liquidação.

O plano do BNH de destinar osimóveis às cooperativas tem, entre seusprincipais objetivos, a redução docusto final das moradias, o que conlri-buiria para inibir tendências especula-tivas que começam a se acentuar com aqueda da oferta de moradias em toda acidade — conforme observa o gerentePaulo Cappelli.

Nova direção reabilita o decote

Driblar 32 mil assinaturas por ano em papéis rclati-vos a apenas um programa de atividade; revogar umaportaria nem tão antiga que proibia aos funcionários o usode decotes ousados, minissaias ou roupas de jogging;revogar uma outra que proibia festas de confraternizaçãode fim de ano nas dependências do órgão; recusar-se aassinar a nomeação de um funcionário para um cargodefinido em 37 palavras.

Além de estar o dia inteiro preocupado com amortalidade infantil, a existência de 10 milhões de brasilei-ros sem documentos, a insuficiência de creches e outrosgrandes problemas, o presidente da LBA, Marcos Vilaça,gastou os cinco meses em que está no cargo, lutando "paraestraçalhar a burocracia e outras coisas exóticas aquiencontradas. É verdade: era proibido o decote ousado e asfestas de confraternização dc fim de ano, a título de evitargastos supérfluos. Ora, todos sabemos que nenhum fun-cionário público deve gastar dinheiro público para festejaro Natal. Mas daí a proibir que ele confraternize com seuscompanheiros de repartição, é querer contrariar a nossaprópria índole", diz ele."Que cargo público pode ter 37 palavras? Porexemplo: Chefe da Seção de Controle de Dados da

Divisão de Orientação e Controle da CoordenadoriaNacional de Articulação com o Programa Nacional doVoluntariado da Fundação Legião Brasileira de Assistên-cia do Ministério da Previdência e Assistência Social. Issonão cabe num carimbo, mas coube na cabeça dos burocra-tas. Eu concordei em assinar a portaria que dispensou oservidor que ostentava este título mas recusei-me a no-mear seu substituto. É preciso mudar essa mentalidadeque dificulta as coisas mais simples. Encontre-se um no-me mais razoável para essa função e eu nomearei seuocupante".

A burocracia que Vilaça encontrou na LBA centrali-zava tudo na mesa do presidente. "De repente, descobrique teria que assinar 32 mil folhas por ano, relacionadasapenas com o programa de creches. Quando cheguei àcentésima assinatura, deleguei a responsabilidade". Paratodas essas coisas que considera exóticas, ele tem pelafrente uma briga que pretende ganhar o mais rápidopossível: a melhoria dos vencimentos dos mais de 8 milfuncionários da LBA, que são vinculados ao Ministério daPrevidência mas ganham o equivalente à terça parte dossalários dos funcionários da Funabem, que também per-tence à Previdência.

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Orivaldo Perin

Os pouco mais de cinco mesesconsumidos na presidência da LBA(Legião Brasileira de Assistência), doMinistério da Previdência e Assistên-cia Social, já bastaram para fazer Mar-cos Vilaça, escritor e amigo pessoal doPresidente da República, mudar a re-ceita do combate à mortalidade infantilno Brasil. "Concordo com a maioriados que lidam com o problema; ele sòdiminuirá com a «implementação ali-mentar. vacinação, aleitamento mater-no, reidratação e carinho. Mas comobrasileiro e eleitor, tenho agora maisuma certeza; em nosso país, o combateà mortalidade infantil precisa tambémdo controle da natalidade".

"Um controle nos termos propos-tos pela Igreja, na base do espaçamen-to entre os partos", diz ele. "O Brasilprecisa disso, da mesma forma queprecisa vacinar, alimentar e educarsuas 22,5 milhões de crianças na faixade zero a seis anos de idade". Mas,enquanto o controle da natalidade nãoé possível, a LBA vai lutando com asarmas que tem para colocar o Brasilnuma posição de menor destaque nasestatísticas do problema, um trágicoquadro no -qual detém o sétimo maioríndice do mundo, com 88 mortes antesdo primeiro ano de vida, em cada milcrianças.

No próximo dia 17, por exemplo,colocará lado a lado quase todos osgovernadores do Nordeste, D. MarlySarnev e um convidado especial que oUnicef (Fundo das Nações Unidas paraa Infância) está escolhendo entre osatores Peter Ustinov e Liv Ullman. Vaiser num conjunto habitacional do bair-ro da Mustardinha, em Recife, onde,além do início da construção de mais 2mil creches no país, será instalado oprograma Primeiro, a Criança, quedará assistência a 1 milhão e 100 milcrianças de zero a seis anos, com umcusto, por enquanto, de Cr$ 1 trilhão e100 bilhões de cruzeiros.

Teste em QueimadosPara ser aplicado a nível nacional

(nas regiões metropolitanas de Recife,Salvador e Fortaleza; nas capitais dosEstados; na Baixada Fluminense e naregião mineira da Sudene), o programaPrimeiro, a Criança foi testado antes,em 84, em Queimados, Nova Iguaçu(RJ), e em Fortaleza. Em Queimados,o programa conseguiu baixar para 20,6mortes em cada mil crianças, um índiceque, no município, chega a 76,5 pormil. "Isso, através de coisas elementa-res, como alimentação, controle dodesenvolvimento e crescimento dacriança, aleitamento materno e desma-me apropriado, imunização, reidrata-ção oral e prevenção de desvios ouatrasos mediante a estimulação essen-ciai. O que é estimulação essencial?Nada mais que carinho e afago", expli-ca Vilaça."Criança gosta de afago. Eprecisa de água, sal e açúcar, ou seja,reidratação. Os números provam queuma simples terapia de reidrataçãopode reduzir de 88 para 30 o númerode mortes em cada mil crianças de zeroa seis anos."

A presença de Ustinov ou Ullman("primeiro, o Unicef nos escreveu di-

Foto de Evandro Teixeira

Desse jeitoa Europa e

b

maior

Precisamos acabar com isso cm nossopaís".

Chás e desfilesSem documento, ninguém existe.

E para um dia chegar a precisar dedocumentação na vida, a criança preci-sa ainda da creche. Dos 22,5 milhõesde brasileiros entre zero e seis anos,apenas 2 milhões e meio têm atendi-mento pré-escolar. E quase 70% delaspossuem um conjunto de carênciasfísicas e psíquicas que afetam o cresci-mento, o desenvolvimento e dificultamsua sociabilização. Por enquanto, aLBA assiste cerca de 2 milhões decrianças através dc uma rede de 600unidades dc apoio comunitário e 10 mil500 creches. A elas, serão somadasoutras 2 mil, uma em cada conjuntohabitacional financiado pelo SistemaFinanceiro de Habitação. "Fora isso,estamos firmando um acordo com oBNH para incluir a creche como equi-pamento obrigatório cm todos os con-juntos que surgirem de agora em dian-te", diz Vilaça.

"Queremos a LBA como umaagência dc desenvolvimento social. E,como tal, ela não pode fazer a açãosocial com o exercício do mundanismo.O trabalho da LBA deve ser tambémum gesto de solidariedade, porque nósqueremos que as pessoas existam. Cia-ro, todas as colaborações oriundas dechás beneficentes e desfiles de modaserão bem-vindas. Mas a LBA nãopode mais dispensar atenção para essascoisas. Na educação para o trabalho,por exemplo, não faz sentido ficarmosensinando as meninas a fazerem bolosconfeitados num país onde ainda faltapão. Estamos revendo tudo isso", ex-plica o presidente da LBA. Ele preten-de transformar os 2 mil 800 núcleos deação direta da entidade cm micro-empresas, que, "por sua vez, servirãode semente para outras, de maneiraque cheguemos a 100 mil micro-empresas no país, produzindo de tudo,desde antropômetros (régua de medirpessoas, essencial no controle da saúdede crianças) até berços, móveis paracreches, pernas mecânicas, e tudo omais que a ação social exigir nessepaís. Por microcmpresa, eu entendoaté um artesão, uma pessoa só. Oimportante é ensinar as pessoas a resol-verem seus próprios problemas".

"Queremos, ainda, fazer crechesjunto aos abrigos de velhos. Por quê?Ora, os dois extremos da vida se to-eam. Os velhos precisam muito dascrianças e vice-versa. Veja como geral-mente é forte a relação entre o avô e oneto." Marcos Vilaça pretende ainda aparticipação de todos os segmentosempresariais do país na reformulaçãodo programa de cursos profissionaisoferecidos pela LBA. "Por enquanto,temos carpintaria, gráfica, corte e cos-tura e culinária. Mas nós precisamosatender à realidade do país. Outro dia,por exemplo, estivemos com a Asso-ciação Brasileira de Supermercados,discutindo a possibilidade de incenti-varmos a profissão de empacotador.Aliás, pode anunciar aí: todas as em-presas que estiverem interessadas numtrabalho nesse sentido podem procurara LBA. Nós estamos procurando odesenvolvimento social e precisamosde todos", conclui.

zendo que vinha a atriz; depois, outracarta informou que. no lugar tlela,viria o ator; depois ainda, uma terceiracorrespondência avisou que um dosdois será confirmado", disse Vilaça) éexplicada pela atuação de ambos nascampanhas do Unicef contra a mortali-dade infantil em todo o mundo. "Alémdisso, o Primeiro, a Criança, é o maiorplano de desenvolvimento social a seradotado no país", diz o presidente daLBA. Conforme parecer do próprioUnicef, "trata-se de um programa tãosimples quanto lógico. Além disso, oprojeto é altamente econômico, namedida em que, reduzindo a incidênciade doenças e as taxas de mortalidade,contribui de modo acentuado para aredução dos gastos públicos". Um tra-balho com as características do Primei-ro, a Criança pode reduzir em até 50%a mortalidade infantil em todos ospaíses do Terceiro Mundo, conforme oUnicef.

Mas, além de manter vivas ascrianças brasileiras, a LBA precisa ain-da criar condições básicas para que elascresçam e aprendam a ganhar a vida."Veja

que coisa incrível: temos algoentre 8,5 milhões e 10 milhões debrasileiros que não dispõem dc do-cumento algum. Ou seja, oficialmente,não nasceram, não casaram e nãoexistem. São apenas números no censodo IBGE", diz Marcos Vilaça. "ALBA já legalizou a vida de cerca de 11milhões, mas ainda falta quase outrotanto, sobretudo no Nordeste e naperiferia das regiões metropolitanas.Ora, sem documento, você é um pária.

10 n |" caderno ? domingo, .Vl/86

JORNAL DO BRASIL

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Véspera da Reforma

A reforma do ministério j;í vai passar d» fase ile-*»¦ inércia para a cogitação ativa tios 1'uiums integran-Ics do Góyerííò Sarnev: começou a contagem regressivai partir do prazo para a dcsincompatibili/.ação dosministros qile vão se habilitar às eleições de 15 denovembro. A avaliaçáo política da necessidade de sereestruturar politicamente o ministério foi feita na elei-çSo dos prefeitos, com resultados que confirmaram aliquidação pratica da Aliança Democrática.

Antes do teste de 15 de novembro, a Aliançademonstrou sua incapacidade de sobreviver aos motivosque a criaram: a sucessão presidencial esgotou o seupapel político e imediatamente se abriu a luta entre oPMDB e a Frente 1 iberal pela ocupação dos postos demando no ministério com que Tanercdo Neves iriagovernar. Ficou demonstrado, desde o começo, que setratav a efetivamente de uma composição política ditadapelos interesses que se aliaram para assegurar a vitóriano colégio eleitoral.

O presidente Sarnev, como sucessor de Tanercdoleves, perfilhou a confiança e os critérios de escolha dosministros, mas não precisava do veredicto das urnas paraconcluir pela necessidade de reformar o ministério. Afalta de resposta às suas iniciativas na administração dopaís vinha mostrando, desde antes, a falta de consistcn-cia política do ministério para o exercício do governo. Aeleição de 15 de novembro ditou a sentença, e o prazopara a dcsmcompatibilizaçáo a executará até a metade defevereiro.

Ao ministério organizado como prêmio com osintegrantes da Aliança Democrática sucede-se uni iiiinis-tério para governar tendo em vista a responsabilidade decolher nas urnas, este ano, vitórias que consolidem a

transição democrática. Uma administração eficiente edinâmica é geradora de confiança e se traduz cmreconhecimento eleitoral. Realizações administrativas eatendimento de aspirações nacionais podem ser veículosde êxito político e investimentos eleitorais a curto prazo.

A disposição presidencial de compor um ministérioà altura das responsabilidades que farão deste país umademocracia é uma tomada de posição para as eleiçõesdeste ano. A Aliança Democrática, como foi concebida,extinguiu-se com a própria vitória no colégio eleitoral,mas não precisa existir formalmente para continuarservindo administrativamente ao governo e para assumirnovas responsabilidades políticas. O presidente Sarnev,pela natureza do sistema presidencialista de governo,tem poderes para compor com liberdade de escolha osnomes que passarão a integrar o novo ministério pelocritério de eficiência. É com resultados — e portantocom a eficiência — o compromisso que se apresenta aopresidente Sarnev. e não mais com uma nova composi-çáo política condicionada pelo passado.

A despeito da inexistência formal da Aliança, noentanto, o PMDB e a Frente Liberal sao detentores decotas de confiança que o presidente da República é livrepara utilizar na formação do novo ministério, sem sedeixar aprisionar pelo critério da proporcionalidadearitmética, que introduziu a disputa de cargos nosescalões inferiores de comando. A eficiência comocritério superior de escolha autoriza uma ronfiançareciproca, pois tudo que for o melhor possível para ogoverno do Brasil não poderá deixar de ser também omelhor para os partidos políticos. E, portanto, igualmen-te benéfico para o aperfeiçoamento institucional e políti-co que apressará as responsabilidades democráticas nasolução dos grandes e urgentes problemas nacionais.

Máquina Autônoma

A idéia motora do Plano Nacional de Reforma Agrâ-ria. segundo tem afirmado reiteradas vezes o

Presidente da República, é a de multiplicar o número deproprietários rurais, em conformidade com o espírito docapitalismo. A máquina burocrática encarregada deexecutar o projeto, entretanto, tem vida própria. Depen-dendo de quem represente o Ministério da ReformaAgrária em determinada área, os objetivos podem sersubstancialmente alterados.

E uma distorção desse tipo o que está em vias deconcretizar-se no estado de Pernambuco. Em cartaaberta "ao

governo, aos proprietários rurais e à opiniãopública", nove entidades empresariais daquele estadodenunciam que o esquema de desapropriações, tal comovem sendo preparado pela delegacia local do 1NCRA,foge inteiramente às diretrizes fixadas pelo PresidenteJosé Sarnev.

Onde esse afastamento se dá de modo mais óbvio éna seleção prévia das Arcas a serem redistribuídas. Esobre a zona da mata que se concentra o interesse dosfuncionários do 1NCRA. As propriedades que ali gosta-riam de ver mudadas de mão somam cerca de 80 milhectares, mais do dobro da extensão das que cogitamalterar no sertão e na faixa intermediária do agreste.

Sucede que na zona da mata, uma área conhecidapela sua grande fertilidade, não há terras improdutivas.Toda ela está ocupada há muito c, cm grande parte, porempreendimentos agroindustriais responsáveis por boaparcela da produção açucareira e alcooleira do país.Tratar essas propriedades como glebas não utilizadas éindício da intenção de perturbar o funcionamento de umcomplexo econômico de desempenho cm geral satisfa-tório.

Que espécie de exploração iria substituir a agroin-dústria estabelecida na mata pernambucana? A do

minifúndio? Ou a de natureza coletiva? Todas as c.xpc-rieneias até hoje feitas em condições semelhantes rcsul-taram desastrosas. Inclusive as que o 1NCRA levou acabo na região. As terras que ali desapropriou, há algunsanos, para efeito de reassentamento, apresentam hojeuma produtividade abaixo do medíocre.

Não resistindo o argumento econômico, volta-se odiictoi regional cio INC RA para as alegações de ordempolítica. A zona canavieira pernambucana, no seu éiitcn-der, deve ser alcançada por uma reforma agrária rigoro-sa, por constituir um foco de tensão e de injustiçassociais. Esse diagnóstico é parcial, pois oculta o falo deque os conflitos rurais vêm sendo amainados. Não hádesemprego; e aos trabalhadores paga-se hoje, ali, omaior salário agrícola do pais.

A reforma que está na cabeça dos dirigentes tioINCRA em Pernambuco, motivada por idéias que seopõem ao conteúdo democrático do projeto governa-mental de reformulação fundiária, serviria apenas parajogar lenha nova em uma fogueira que aos poucos scacaba.

Têm razão as organizações empresariais pernambu-canas quando afirmam que, antes de lançar-se a umprograma indiscriminado de desapropriações, de resulta-do previsivelmentc negativo tanto do ponto de vistaeconômico quanto social, é necessário assegurar o êxitoda reforma que se vai executar. É indispensável garantiraos que vão ser assentados os benefícios de uma assistén-cia c de uma infra-estrutura que lhes permitam praticaruma agricultura produtiva e de baixo risco. Uma reformaque não tenha por objetivo cnriquccê-los, mas apenastransferir a sua pobreza para um pedaço de terratitulada, seria nada mais que uma aventura irrespon-sável.

Geradores da Inflação

A LGUMAS notícias alentadoras marcaram a pri-meira semana deste ano. Começam a surgir infor-

inações mais seguras sobre a posição das reservas inter-nacionais do Brasil. Trata-se de um dado que as autori-dades costumam esconder, pois esses números consti-tuem importante instrumento de barganha na hora dasnegociações da dívida externa.

Sabe-se com precisão que o Brasil dispõe, hoje, deUS$ 9 bilhões em reservas livres, conceito que exprime oque efetivamente está disponível. O conceito amplo dereservas inclui ativos às vezes inegociáveis, não refletin-do necessariamente disponibilidade. Vale lembrar que,em 1983, o Brasil atrasou alguns bilhões de dólares dopagamento de juros da dívida, mas o balanço de paga-mentos registrava um saldo de US$ 4 bilhões emreservas, no conceito de liquidez internacional. Aqui,entretanto, trata-se de dinheiro em caixa.

Entusiasmam, também, as informações sobre aprodução de petróleo em 1986. Espera-se uma média daordem de 620 mil barris diários, ou seja, 10% a mais queem 1985. E claro que novos recordes de produção serãobatidos, mas a média, por si só, já vai assegurar ao Paísnotável economia de divisas, além de insinuar o caminhoda auto-suficiência. Os preços internacionais do petróleo— outra boa notícia — mantêm sua tendência declinan-te. o mesmo ocorrendo com as taxas de juros. Com aelevação dos preços internacionais do café, o Brasildeverá ganhar US$ 700 milhões. É de se esperar queestes ganhos, somados, superem o que se terá de gastarna importação de alimentos, com que se vão compensaras perdas de safra do Sul.

São assim muito tranqüilizadoras as informaçõesquanto às perspectivas da economia externa. O Brasil,neste momento, está em condições excelentes parahonrar seus compromissos com os credores e — melhorque isto — para negociar a redução das taxas de risco quelhe têm sido cobradas, ultimamente, em função da

fragilidade de suas contas externas. É o momentopropício de se fazerem exigências e se recusarem imposi-ções.

Preocupam, entretanto, as nuvens que pairam so-bre o campo da economia interna, reclamando especialatenção o relampejar dos preços. O ano começa com oanúncio de aumentos significativos das tarifas de serviçospúblicos e com uma cadeia de remarcações, através daqual o comércio e a indústria procuram acautelar-sc anteestimativas exageradas de inflação, o que significa criarcondições para que a inflação efetivamente atinja níveisainda não experimentados. Antecipar inflação futura émancomunar-se com ela.

Prepara o Presidente Sarney urna advertência seve-ra contra abusos desta ordem, mas nada se identifica nohorizonte que signifique juntar a ação à palavra. Depouco adianta o exercício retórico cm favor do pudorantiinflacionário, se não se complementar o discurso cominiciativas concretas. Deblaterar contra a inflação nomesmo momento em que se anuncia um orçamento de 1quatrilhào de cruzeiros para as empresas estatais é comoque desenhar riscos na água.

Ninguém desconhece a preocupação do Presidenteda República com relação ao processo inflacionário.Sabe-se, mesmo agora, que ele decidiu reformular suarotina de trabalho para dedicar parte de seu tempo adespachos com os ministros da Fazenda e do Planeja-mento para discutir, específica e sistematicamente, ainflação e as formas de combatê-la.

Talvez seja esta a melhor das notícias. O Presidentecomeça a dar os primeiros passos no sentido do corpo-a-corpo com a inflação, batalha que, como todos osgrandes desafios nacionais, não pode prescindir dapresença e da liderança do Chefe do Estado. Animadortambém é o fato de que o Ministro Sayad participe daluta. pois sob a sua responsabilidade estão os gastospúblicos, o quatrilhonário gerador de inflação.

Em TempoTanto quanto pela incúria adminis-

trativa. a Floresta da Tijuca vem sendoarrasada pelo mau comportamento dosseus usuários. Aquela que até bempouco era a maior e mais agradável

Tópico

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Cartas

reserva natural da cidade, é hoje alvode sistemática açào predatória de caça-dores, que dizimam sua fauna, e deniadeireiros clandestinos, que abatemsuas árvores mais nobres. O programade vandalismo é completado pelos visi-tantes de fim de semana, que destroem•js caminhos com o uso de veículos

pesados, poluem os cursos dágua etransformam em lixeira os locais desti-nados aos piqueniques. Alguém resta-heleça o policiamento do parque epromova uma campanha de educaçãodaqueles que vão lá em busca de lazer.Alguém salve a Floresta da Tijuca,antes que acabe.

Dança macabraIa/ muitos anos ainda cia no

tempo ilo Diário Carioca, anula no tempoile (ietulio Vargas, no tempo ila primeiraditadura] <le triste imanória, como Iodasas ditaduras, que deixam para a posleri-iladc germes piores do q{fe o da sildis.que atrofia um povo e enfraquece a pátriaamada que li um artigo eom o tituloCirculo dc Kunutcn, sobre alimentos desalários! I>i/ia mais ou menos assim:aumenta Custo de vida, Alimentam se salárips; aumenta eusto de vida porquesalário aumentou. Nessa dança macabra,ijuem solre ò o pobre do assalariado. ()eusto ilas utilidades sobe em elevador e osalario, capengando ou de muleta, sobepelas escadas do edifício, muitas vezesmal iluminado. Saiu (ietulio, entrou Du-Ira, voltou (ietulio, que entrou Juscclino,i|tic entrou Jânio, que entrou Joáo Ciou-lart, e, desse ultimo para ca. não seprecisa enumerar. Foram muitos. Enírniam ministros e saíram ministros. Unirosai io de ministros. Criaram correrãomonetária, OU I N, INPC e. por último,o não sei o que IA. já que o cruzeiroperdeu a dignidade e luilo gira em tornode OR I N, pergunto: poi que as folhas depagamento de salários, mensalmente,não passam a ser em ORTN? Mesmoassim, ainda continuará em desvantagem

assalariado; no entanto, diminuirá oseu sofrimento; £ sò não comprar auto-móvel que sobe l.K;., 15%, I8''v e jáestilo querendo 30Vt. ultimamente."Ford fecha ano com prejuízo de Cr$N71.3 bilhões." Rir á o melhor remédio.

so o consumidor ficar de olho naquiloque sobe acima do índice inflacionário.I.sses são poucos: remédios, restauramles, supermercados, carros, bicicletas eoutros fáceis de serem evitados comocafé, cigarro, cachaça, cerveja, refrige-rantes e outras coisitas mais. Pobres assa-lariados, civis, militares e demais trajailliadorcs! E o circulo de fumaça continuahá tantos anos!... Até quando? Não sabe-mos. Ary Lobo de Rezende — Vitória.

Crimes de omissãoEm novo programa através do vfdeo

surge o assunto c novamente ouvimosque estudos estão sendo feitos a respeito,agora sob o chavão de reprodução huma-na. O surrado conceito de "espaço vazio"mais uma vez veio A tona. Estão loucospara destruir os referidos espaços Comojá o fizeram c continuam fazendo 110Norte e no Sul. Não interessa ocupar opaís racionalmente com conhecimento ctecnologia avançada, Melhor e maiorprodução não é para nós. É para aAlemanha e a França que estão precisamdo criar incentivos A natalidade mas quesAo grandes credores do Brasil, visto quedurante mais de meio século se preocupa-ram com o crescimento populacional emseus países. O Brasil não pode pisar nofreio da natalidade sob pena de irarpolíticos demagogos e determinados reli-giosos da cúpula da CNBB.

Diz o Ministro da Saúde: "somos afavor da decisão do casal". Porém seomite em dar a este casal o direito desaber o que é anticoncepçáo. Neste parti-cular, ordens são emanadas aos chefes detodos os INPS do Brasil para que não secubram as despesas das mulheres queprocurarem os hospitais com esta preocu-pação. Como se vc o Ministro só é a favorda "boca para fora"

Conforme dito no citado programa,são feitas esterilizações de mulheres emserviços particulares. É verdade. Porémsão mulheres com dois ou mais filhos,excluídos os casos excepcionais de hiper-tensão grave, diabete, epilepsia, esquizo-frenia, obesidade familiar etc. etc... Enão há crime nenhum nisto, muito pelocontrário. Crime se constitui 11a omissãodo Governo quando não admite que umainfeliz com quatro, seis, oito filhos nãopossa se submeter a uma laqueaduratubária através do INPS. Agora pergun-to: até quando os Senhores ficarão impu-nes pelos seus crimes de omissão? Felippede Abreu — Rio de Janeiro.

Igreja e comunismoA propósito da crescente cooperação

que tem havido entre os leigos, cicroprogressista da América Latina e os regi-mes de orientação marxista, especiaimen-te Cuba e Nicarágua, gostaria de relem-brar aos católicos algumas palavras doPapa Pio IX, na Encíciica Divini Redemp-toris (sobre o comunismo alcu). escritaem 1937, as quais são oportuníssimaspara o perigoso momento que vivemos.

Como católico, vejo com tristeza, porexemplo, o estranho frei Beto publicarum grosso livro (dedicado ao teólogoLeonardo Boff), hoje best-seller 110 Brasilc em Cuba. sobre Fidel Castro, que éateu e comunista CqnvictJS Não concordocom tal atitude e considero que frei Betoe a Igreja progressista (nada espiritual)

estão brincando com fogo e sendo usadose manipulados pelos arautos do mar-xismo.

Sobre o comunismo, Pio IX disse: "...gritai; jilerta conlia as aslúcias c enganoseom que os comunistas piocutani, e comlesult.Klo, atrair a si até homens de boale" (N" 5(i)."Ao princípio, o comunismo mos-trou-sc tal qual era em toda a sua perveisidade; mas bem depressa se capacitou dcque desse modo alastava de si os povos; epor isso mudou de lãtica e procura atrairas multidões com vários enganos,ocultando os seus desígnios sob a máscarade ideais, em si bons e atraentes. Assim,vendo o desejo geral de paz, os chefescomunistas tingem ser os mais zelososfautores e propagandistas do movimentoa favor da paz mundial; mas ao mesmotempo excitam a uma luta de classes quefaz correr rios de sangue, e, sentindo quenão tem garantias internas de paz, recor-rem a armamentos ilimitados. Procuramaté com perfídia mtillrar-se em associa-çoes católicas e religiosas. Assim, emoutras partes, sem renunciarem um pontoa seus perversos princípios, convidam oscatólicos a colaborar com eles 110 campo

chamado humanitário e earitativo, pro-pondo, ás vezes, até coisas complctamcn-le conformes ao espirito cristão e A dou-trina da Igreja. Em outras partes levam Ahipocrisia até fazer crer que o comunis-1110, cm países de maior fé e dc maiorcultura, tomará outro aspecto mais bran-do, não impedirá o culto religioso erespeitará a liberdade das consciências.Ilã até quem deduz que o comunismoestá em vésperas de abandonar o seuprograma de luta contra Deus" (N" 57).

E arremata o Papa: "Vcneráyeis Ir-mãos, que os fieis não se deixem enganar!O comunismo é intrinsecamcnle perversoc não se pode admitir cm campo nenhuma colaboração com ele, da parte dc quemquer que deseje salvar a civilização cristã.E, sc alguns, induzidos cm erro, coope-rassem para a vitória ido comunismo 110seu país, seriam os primeiros a cair comovitimas do seu erro ..." (N" 58). Prof.Felipe Rinaldo Queiroz de Aquinn, dirc-tor ila Faculdade de Kngenharia Químicade Lorena (SP).

Capital e trabalhoA Nova República finalmente editou

sua versão do famigerado "pacote econô-mico", e o brasileiro incrédulo já não seassusta muito, pois sabe de antemão que,este — como todos seus antecessores —,passará ao largo de suas necessidadesmais imediatas, uma vez que peca pri-mordialmente por não conter remédioseficazes contra a infccção causadora domal e, sim, paliativos para amenizar ossintomas. Ora, todos sabemos como éfácil represar salários, e quanto é difícilsocializar o capital, mormente num paísde estruturas totalmente voltadas para ocapitalismo selvagem onde os trabalhado-res têm seus salários corrigidos semestral-mente muito abaixo da inflação, e ocapital sendo corrigido até diariamente(over night).

Falta-nos coragem política para admi-tir que os governos da revolução, princi-palmente, eram voltados vergonhosa-mente para o capital, relegando o Iraba-lho produtivo para segundo plano. Falia-nos legitimidade para mudar e admitirtambém que as duas últimas décadasforam mais do que suficientes para —usando-se de todos os incentivos possí-veis e inimagináveis — fortificar o cápi-tal. e. se mesmo assim, não se logrouêxito, não foi por falta de fermento e,sim, por total incapacidade técnica doscozinheiros. E o povo agora, como sem-pre, continuará aguardando sua fatia dobolo lambendo os lábios, incentivandofabricação de sucos gástricos e o máximoque conseguirá será um peristaltismodiarréico. Francisco Assunção Alvares Pe-reira — Rio de Janeiro.

Aumentos... no JORNAL DO BRASIL de

4/12/85, na Seção Cartas, deparei com amissiva da leitora Marly Pazzini sob otítulo Brandão e ônibus. A gentil signatájria critica o Dr, Brandão Monteiro pelo

lato de haver autorizado o aumento daspassagens dos ônibus. No linal classilicn olato dc o |)r. Üraudao não haver icnun-ciado ao cargo como sendo um socialismomoreno. Mlmiro a inStiia e jogo perceboas "taipas atiradas no (iovernador doI siado do Rio de Janeiro. Estimariamuito que a gentil e educada Sra. (ouSenhorinha) tivesse também criticado orecente aumento das passagens dos trenssuburbanos, geridos pela Kede l erroviá-ria. órgão dc âmbito, federal, da NovaRepublica, cujos preços tiveram umacréscimo de 100'í . I*'stc aumento afetoua classe mais carente do povo trabalha-dor. A mais sofrida. Seria ffjtii de cota-geni para criticar o Governo bederal ou émais conveniente combater o Dr. Brizo-Ia? Houve clois aumentos que sangraramo povo. So um loi enfíilizado. A NovaRepublica aceita críticas e ate as recebecom naturalidade, listamos em uma dcmocracia, nao c verdade? hlman Freitas— Rio de Janeiro.

(CigarrosSolicito publicamente a um deputado

federal i|íle apresente A Câmara, 110 pró-xiino período legislativo, projeto de leique determine As indústrias fumageiras oseguinte: os fabricantes dc cigarros 011outro tipo qualquer de luiuo ficam obri-gados a inserir nas respectivas embala-gens a scguinle frase; faz mal á saúde,cunhada em caracteres grãlicos que com-ponham o conjunto na medida ile lOmmpor 'lOmm. Oswalrio Duarte de Souza —Rio dc Janeiro.

Menores barradasConcordo inteiramente com a opinião

ilo Sr. Vasco Soares da Costa sobre aAerolineas Argentinas, publicada no JBdc 25/11/85: essa não é dcfinitivamenleuma empresa confiável no trato com seusclientes e no respeito aos seus direitos.Tive também duas filhas menores indevi-(lamente barradas em 11111 vóo para Ba ri-loclie cm julho deste ano, e deste entãotenho esbarrado em uma total indiferen-ça daquela empresa em minhas tentativaspara recuperar o prejuízo que tive. Nãohá como aceitar que essa empresa sejaum pedaço da Argentina cm nosso país,tal a desonestidade dc princípios com queali cuidam dos interesses alheios! RuthMello de Araújo Góes — Niterííl (RJ).

Acidentes diáriosNao há um morador da Rua Professor

Saldanha que não tenha sofrido um aci-dente com seus carros e por vezes, comlesões graves nos seus ocupantes. Istoacontece diariamente desde que a Prcfci-tura abriu tuna saída direta do TúnelReboucas para a Rua Jardim Botânico,hssa rampa de saída do túnel fica apenasa 15 metros da Rua Professor Saldanha.Para evitar as colisões, existe um avisosabiamente colocado, indicando que avelocidade permitida é de 31) km/h. Ora,todos nós sabemos que não existe fiscali-zaçgó suficiente e os motoristas impru-dentes (a maioria) descem essa rampa a80 km/h.

As freadas são constantes e os aciden-tes, diários. Para evitar acidentes e obri-gar os motoristas a descerem com pru-ciência, bastaria um simples ressalto 110piso (vulgarmente conhecido como que-bra-molas) c a substituição da placa coma velocidade máxima permitida de .11)km/h por uma placa com os seguintesdizeres: devagar — cuidado com o que-bra-molas, que seria colocada 110 inícioda rampa. Essa providência evitaria mui-tos acidentes. Carlos de Harros Jorge —Rio de Janeiro.

Negligência e suicídioMuito engraçada a reação dos medi-

cos da PM a respeito da morte do médicoMárcio Jardim da Moita, acusando oCoronel Cerqueira dc ter induzido oreferido médico ao suicídio. Otiem jáprecisou de ir alguma vez a um hospitalpúblico (civil ou militar) já deparou como descaso e o desprezo de alguns mé-dtços.

Então, nada mais justo que essa mãe,que perdeu a filha de apenas um ano,achando que foi por negligência, fosse aoComandante da PM. E lógico, que oCoronel Cerqueira, sendo um homem debem, que é, mandasse abrir inquérito.Quem não tem "culpa no cartório" nãoprecisa ficar apavorado. Se o Dr. Márciose suicidou. . Se toda mãe agisse assim,aposto que existiriam muito menos médjfcos negligentes... Não conheço o CoronelCerqueira, mas queria cumprimentá-lopela atitude tomada. Maria de LourdesCordeiro Guimarães — Rio de Janeiro.As cartas serão selecionadas para publi-cação no todo ou em parte entre as quetiverem assinatura, nome completo e legí-vel • endereço que permita confirmaçãoprévio.

JORNAL DO BRASIL domingo. 5/1/86 n 1" cndcrno n II

0 poder

dos eunucosreligioso, tornou-se o caminho natural para ingressar é subir

Mar io Pontes no mundo burocrático.

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Um centenário

COMO os demais, os romances de fundo histórico são

escritos para divertir, não para substituir os tratados eos ensaios históricos. Mas. na medida em que se afastem dasidealizações românticas tipo Walter Scott e ligam a tendeu-cia moderna de apoiai se ao máximo no documental, podemate despertar um genuíno interesse pela História própria-mente dita. li difícil, por exemplo, não se sentir vontade debuscar nas chamadas obras sérias inMações mais precisassobre a história da administração pública, depois de ler asvividas descrições ipic Gore Vidal faz da burocracia gover-namental da Pérsia e de Hizâneio em Criação e Juliano,romances ha pouco traduzidos para o português.

Em Criação, ijue evoca momentos decisivos e mostraaspectos significativos das principais civilizações asiáticas doséculo VI a.C, Vidal desce a minúcias na rcconstituiçào dachancelaria dos (írandes Reis persas, t'iro, Dario e Xerxcs.I imitado de início a algumas dezenas de escribas, organiza-ilos em apenas duas salas ou seções, o gabinete expande-serapidamente (mediante leis próprias, que só ha poucos anoso jjrofessoi Pjrkinson descobriria e iornnilaria com humor),logo sc tomando lahiríntico, tentacular e todo-poderoso.Chega sc então a uma altura em que o rei ainda reina, masjá não governa. O governo é a chancelaria, o enxame deobscuros escribas e altos funcionários que a compõem. IJmaparticularidade a que hão resistirá a curiosidade do leitor:são todos eunucos.

A História c imprecisa acerca do surgimento doeunueoidismo como instituição. Informa apenas que acastração mais ou menos sistemática de seres humanosrelaciona-se, desde eras remotas, a ritos de adoração adeusas da fertilidade. E certo, porém, que com o isolamentoimposto as mulheres das classes superiores de algumasculturas orientais (as do povo' tinham muito o que lazer nocampo, não sc podia cultivar o luxo de t rança lia Ias) oseunucos ganharam a sua primeira função publica. Pormotivos óbvios foram designados guardas dos haréns.

Poderiam ler parado por aí, sc o háicin fosse apenasaquele território de passividade imaginado pelos rotciiistasde Hollywood. Deve-se levar em conta que suas ocupanteseram rainhas; princesas, concubinas e favoritas. Apesar dareclusão, elas mantinham se ativas na defesa dos seus altosinteresses. O liarem era, pois, um palco 'olítico; e oscünucos. as correias de transmissão entre esse lechadocentro de intrigas c o aberto centro de decisão do poder, aoqual não tardariam a ter acesso e sobre o qual iriam exerceresmagadora influencia.

Houve uma razão prática para essa promoção, comque tem inicio, de lato, a história da burocracia do |;stado.A tradição, já muito enraizada, da sucessão pela linha desangue, afastava os eunucos da disputa pelo trono. Impossi-bilitados ile ter descendentes, passaram a ser ustos como osauxiliai cs do maior confiança de quem sc sentava na cadeiraimperial Assim distmguulos, tiveram todo o espaço daadminisiraçao para lazer dele o campo do seu jogo deambições. A automutilação, praticada antes por motivo

Séculos mais tarde, ao promover sua reforma doImpério Romano. Dioclcciano ressuscitou o modelo persa elevou os eunucos para o topo da adnunistiaçao imperial. Oobjetivo inicial era o mesmo dos Cirandes Reis criar umaespécie de tampão amortecedor de conspirações em tomoda sucessão. O resultado foi idêntico ao observado naPérsia. Da influência que tiveram os eunucos em Constantinopla laia Vidal cm Juliano. Mas como o tratamentoficcional pode suscitar a desconfiança de que o romancistaamericano exagera, ceda-se a palavra a um historiador deboa reputação, Stevc Runciman, autor de A civilizaçãobizantina.

Lembra Runciman que com Dioclcciano foram reser-vados aos eunucos apenas os cargos palacianos "ligados áspessoas do imperador e da imperatriz". Passadas algumascentenas de anos, tinham-se apropriado de praticamentetoda a administração, inclusive altos postos militares. Per-tencia-lhes de direito o cargo de Paracoeniomcnus, ou seja,o de principal ministro do Império. Houve diversas rclbr-mas, mas nenhuma conseguiu reduzir-lhes o poder. Salvo ade Juliano, que no entanto vigorou somente alguns meses cterminou quando o jovem imperador foi assassinado emcampanha.

Tudo Isso pertenceria apenas ao terreno do curioso edo pitoresco se a parafernália burocrática daqueles impériosnão pesasse insuportavelmente nas costas do povo. Se não ahouvessem construído com o deliberado objetivo de cstahc-lecer o mais rígido controle do Estado sobre os cidadãos.Michael Clicilik, outro autor de língua inglesa, resumeassim, cm sua História antiga, o papel da burocraciabizantina c suas repercussões negativ as sobre o bem-estar dapopulaçao:"Sua complexidade era tremenda, ela controlava todosos aspectos da vida dos cidadãos. Crescendo sempre,devorava impostos, constantemente aumentados; suborno ecorrupção andavam a solta. Os artesãos eram obrigados aseguir a profissão de seus pais. A aristocracia provincial,forçada a pagar os custos do governo, empobreceu; mas oscurialcs foram forçados a permanecer cüriãlês Os coloni,agricultores sem terra, não tardaram a ver-se reduzidos ácondição de servos da gleba..."

Não ha inocência nessa história cie 25 séculos. Estérilmas poderosa, a burocracia tia corte foi e continua a ser overdadeiro governo das nações. Seu paraíso, o regimedespólico; seu permanente objetivo, ehfeixar tudo na mãode um poder altamente centralizado, cm função do qualpromove usurpações ou paralisa silenciosamente a adminis-tração que sc propõe democrática. Oue o diga o PresidenteJosé Sarncv. autor de uma das frases mais melancólicas davida política brasileira em ©85 — "E uma coisa de doido!"— dita ao constatar que muitas de suas determinações sãoreduzidas a papel picado pelas engrenagens da máquina,mal deixam o Planalto a caminho tia Esplanada dos Ministé-rios.

Mano Pontes é redator do JORNAL DO BRASIL

lianbosa Miriffi Sobrinho

O centenário de nascimento de Alice Tibiriçá, a 9 dejaneiro, não passara despercebido. Muitos dos que a

conheceram e a acompanharam, nas suas campanhas memo-ráveis, continuam vigilantes, para lhe recordarem a vida elhe prestarem as homenagens que tanto mereceu. Porocasião de sua morte, com o poder de síntese que odistingue, Austregésilo de Athavdc já havia observado quea ela se devia "a mobilização do governo e da opiniãopública, na lula contra a lepra e a tuberculose. Deve-sc-lhc,assim, o esclarecimento da consciência nacional em face dedois problemas fundamentais do pais. Como os santos,distinguia-se pela extrema tenacidade nos propósitos. Nuncavi essa senhora, mas acompanhava-a, desde muitos anos,através do noticiário da imprensa", li acrescentava que"numa terra onde a regra é a versatilidade, onde tantascousas se começam e nunca se acabam, precisamente pelafalta de constância, a dedicação de Dona Alice Tibiriçá eraverdadeiramente alguma Sousa de extraordinário e e.xccp-cional. Sei que deixou discípulos è seguidores. O seuexemplo não se perderá".

O que explicava a constância desses seguidores era apresença daquela santidade, que os conservava fiéis à

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bcncmerencia de uma acao neccssaria. Pifif isso, miniprefácio escrito para a excelente biografia que a filha deDona Alice libiriçá, Dona Maria Augusta Tibiriçá Miran-da, me apresentava, fiz questão de exaltar os grandesméritos de uma vida realmente exemplar, l ia a oportunida-de de observar que "há. ou deve haver, um hagiológiocívico, para nele inscrever os quê souberam vivei mais paraos outros ilo que para si mesmos. Os que se deixaramconduzir pelo amor à I lumanidade. Os que Augusto Comtéclassificava como sacerdotes do altruísmo. E nessa galeriados santos cívicos, o lugar de Dona Alice Tibiriçá estariapara sempre assegurado. Sua biografia constitui um brevia-rio de sentimentos generosos e de solidariedade humana,indispensável aos que precisam de estimulo, ou de consolo,na luta travada a serviço do Brasil, sob a inspiraçãoluminosa dos mais puros ideais. Quando sc descobre que osegredo da felicidade pessoal está, sobretudo, na luta e noesforço para realizar a felicidade dos outros. Não será essa aprópria essência da santidade?"

Uma questão de índole, ou de temperamento. Hápessoas que não se sentem â vontade na defesa de pleitos

pessoais, Como advogados que só ilao tudo do que sãocapazes nas causas cm que preponderam interesses colcti-vos. Virtudes que podem ocorrer em homens de diversascategorias, mas que, nas mulheres, são espontâneas, direimesmo instintivas, confundindo-se com a maternidade, Sulé uma doação total do ser humano às criaturas que vãonascer.

Por isso acompanhei de perto a ação das senhoras quese empenhavam nas campanhas pela paz, fiéis ao preceitohoraeiano de que as mães detestam a guerra. Ou a atitudedas que batalharam sem descanso pela causa da anistia, quedesejavam ampla, geral e irrestrita, livre das falhas cm quese refletiam interesses puramente políticos.

Dona Alice Tibiriçá era uma dessas hatalhadoras quêse entregavam sem reservas â dclcsa dos interesses de seussemelhantes. Toda a sua existência é um exemplo defidelidade que precisa ser lembrado, como estímulo adedicações semelhantes. Todos os problemas de seu tempolhe interessavam e atraíam. Não seria para admirar que, •depois de suas lulas contra a lepra e a tuberculose sedeixasse empolgar pela campanha de O Petróleo c nosso, quêconquistou o Brasil de norte ao sul, com uma forçairresistível.

Não lhe custara convencer-se de que seria tempoperdido, ou escassamente aproveitado, o que se empenhassena defesa das causas sociais, desamparando o esforço para aconquista dos fatores econômicos que compõem unia estrujtura sólida, em que se apoie o desenvolvimento do país.

Cansada das pelejas anteriores, e já gravemente cn.fcr-ma, Dona Alice Tibiriçá se empenha nessa nova batalha.Sua energia substituía as deficiências de sua saúde, 1'ercor-rcu toda a extensão do território nacional, empunhando abandeira que a fascinara. Muitas e muitas vezes teve querecorrer â força do idealismo que a arrebatara, paratransmitir, aos seus auditórios, alguma eousa da fé que adominara, encontrando argumentos que consolidavam opoder de seu proselitismo. Não era bem uma pregação.Deixava a impressão de um apostolado.

Tive oportunidade de conhecê-la cm Pernambuco, quetalvez tenha sido o único Estado do Brasil em que a•campanha do petróleo não dava cadeia, ale mesmo pelacircunstância de que dois Secretários do Governo andavama fazer comícios em praça pública. Nunca pude compreen-der qiie se transformasse num crime contra a segurança adefesa das riquezas minerais, sobretudo num caso em que ocapital estrangeiro nunca se havia interessado pela lavra epesquisa do petróleo brasileiro. Se agia dessa forma, porque não atribuir ao capital e ao esforço nacional o dever detomar, ele próprio, a iniciativa 'dessa exploração, de tantasignificação para a própria segurança do Estado'.' E só omonopólio poderia atender a essa aspiração, como tantasvezes se verificara nas concessões de serviços públicos,fundados num privilégio que não seria mais do que ummonopólio?

Desde o momento em que recebi a visita cie DonaAlice T ibiriçá, pude saber o que significav a a sua presença ea sua açao, numa campanha de tanto interesse para o Brasil.Recordar o seu exemplo, na hora do centenário de seunascimento, não c apenas prestar homenagem a sua memó-ria. mas valer-se de seu exemplo, para que acorde vocaçõesque venham dotadas dos mesmos predicados de dedicação ebenemerência. Já é tempo de se pensar num Panteon cmque sejam reunidos, para a veneração pública, os quesouberam lutar, como Dona Alice Tibiriçá, esquecendo-se ,de si mesmos para melhor servirem ao Brasil. Sem quehouvesse motivo para estranhar o número de grandesmulheres que sc impõem ao nosso reconhecimento e a nossagratidão.

Começou a

Fernanda Coltigrfipssi

que e. na verdade, o patrimônio histórico de Pclrópo-lis? Será exclusivamente a área tombada pelo

SPHAK? E evidente Que não, e lambem é obvio que asáreas sob responsabilidade federal de forma alguma podemser alcançadas pelo decreto 3471 baixado pela Prefeitura dePctrópolis.

Mas nao são somente os espaços tombados quecaiaclcnzam a única Cidade Imperial das três Américas, esim o seu conjunto arquitetônico como um todo: c o planoKoclcr. ainda intacto em muitas áreas, que justifica o título,bem como uma das muitas vocações de Petropolis — oturismo cultural que só será realidade sc formos capazes demanter o casario mestiço da paisagem construída cm con-junto com a sua paisagem tropical.

Neste novo decreto, outorgado pela Prefeitura, todasas entradas da cidade passariam a ser verticalizadas. Comose poderia, em verdade, falar de turismo cultural a sério, cnão apenas como uni enunciado vazio, sc as v ias de acesso aCidade Imperial se igualassem, por exemplo, às entradas daIlha do Governador ou de Caxias? Ao se franquear avertiCalização imobiliária âs chegadas a Pctrópolis, e indis-pcnsável considerar o que isto significaria cm aumento dofluxo de trânsito nessas vias por si sos já congestionadas,sem esquecer os esgotos despejados por todos os novosprédios diretamente nos rios que seguem o curso dessasruas, c que são — é conveniente lembrar — tombados comouma das principais características urbanas de Pctrópolis.

A não ser que essa pretendida verticalizaçáo seja aprimeira providência inconfessada para impor, no futuro, aduplicação dessas ruas ao custo dc enormes recursos públi-eos e de irreparáveis prejuízos e novas agressões à naturezada cidade.

No começo da década, foi feita uma pesquisa domici-liar e ficou constatado que 9(1.4% da população do municí-pio de Pctrópolis são preservacionistas. Da pesquisa de SIresultou o caráter preservacionista a ser dado ao trabalhofeito pelas vinte entidades governamentais e civis — desde oConselho Nacional de Desenvolvimento Urbano até asentidades civis no âmbito municipal, como a Apande — quevem nesta luta desde sua fundação em 1978. Reunindo-sediariamente durante dez meses, a consciência pjrcservacio-nista elaborou as normas mais indicadas para balizar ozoncameritO urbano. E foram finalmente transformadas cm

derrubadaregulamento pelo decreto 90 com autorização da CântaraMunicipal dc Pctrópolis. A esses estudos faz referênciaexpressa o artigo 5" do decreto federal que atribui aPetropolis o título exclusivo de Cidade Imperial.

O decreto 911 veio substituir o decreto municipal 143,de 1976, prOpieiador dc facilidades e possivelmente uma daspiores coisas já feitas rio Brasil em matéria de uso do solo.Por isso não atinamos, objetivamente, com os casuísmos elortuosidades de que se valeu a Prefeitura para arrogar-seautonomia. A lei municipal 4.080 — de outubro de 81 —calei complementar estadual 22 são claras e explícitas aodeterminarem, no que diz. respeito ao uso do solo, aobrigatoriedade de serem ouvidos o Conselho Deliberativoda Fundrem (fundação da Região Metropolitana) e aCâmara Municipal como as únicas instâncias com poderespara modificar as normas protetoras da cidade. Nenhuma leiposterior modilicou-as. Portanto, continuam em vigor.

Passando por cima das duas leis. o decreto 347 permitea construção dc prédios até 6 andares sobre pilatls, e só érestritivo na aparência dos seus coeficientes. Por trás daaparência, permite, facilita e [estimula a rápida desfiguraçãodas áreas protegidas pelo decreto anterior, A Prefeituracriou um simulacro de decreto restritivo, da mesma formaque hav ia criado antes um simulacro de conselho consultivopara gerir o uso tio solo em Pctrópolis. A grande maioriados participantes dessas reuniões bissextas era de funcioná-rios contratados da Prefeitura e ou ligados diretamente àconstrução civil. e. tios pouquíssimos que não o eram, osrepresentantes da OAB, do Clube tios Diretores Lojistas e adiretoria da Associação Comercial, Industrial e Rural dePetropolis protestaram publicamente contra o decreto.

Lamentamos ver o antigo Instituto 1 listorico "de Petró-polis atrelado a demanda de verticalizaçáo na cidade, comotambém consideramos no mínimo aética a posição dopresidente da APEA — duble de graduado funcionáriocontratado da Prefeitura e dirigente da entidade de enge-nheiros e arquitetos.

Por tudo isso, torna-se indispensável que sejam ouvi-das a l undrem e a Câmara dos Vereadores, numa questãoem que é imprescindível separar o que é interesse publico eo que é interesse particular. Os moradores das ruas ameaça-das já estão se manifestando publicamente através deabaixo-assinados, antes que seja tarde: a derrubada de casasjá começou.Fernanda Colagrossi é presidente da Apande — Associação dos

Amigos de Petrópolis.

Por um Ministério menos opaco

Teresa Cardoso

UANDO. no próximo mês. o presidente JoséSarncv começar a receber cartas, telefonemas e

visitas que. de acordo com as boas regras de convívio-social, registrarão a des-pedida dos ministrosque vão se desincompa-tibilizar. para disputarcargos eletivos em no-vembro. responderá atodos que gostou daconviv ência propiciadapor esse primeiro anomaroto de Nova Repú-blica Tudo dentro dasnormas da polidêz, porque nem Sarnev gostou, nemesse Ministério em extinção vai fazer lalta. Suasmaiores características foram a falta de brilho e dehomogeneidade e. com a capacidade de desentendei sea respeito de tudo. o que esse ministério menos causoufoi boa impressão. A exceção, é claro, de casosespeciais, como Marco Maciel e WaldiJ Pires, únicosexemplos da máxima de que quem faz o cargo é ohomem.

Em pasias que não elevaram, muito pelo contra-rio desgastai ain seus antecessores, esses dois ministrosdemonsiiaiam que. com trabalho e dedicação profissio-

nal. é possível empurrar para a frente essa máquinaadministrativa de tão embaraçosas tradições. Se aprofessora Esther. de Figueiredo Ferraz saiu do Minis-té rio da Educação levando, entre suas poucas recorda-ções, um pé torcido, acidente que a impede hoje derealizar suas caminhadas pelo Parque do Ibirapuera,Marco Maciel resiste a deixar sua mesa de trabalhoexatamente porque é dali que ele pretende continuarextraindo os trunfos que o relançarão candidato àsucessão do presidente da Republica Ouando o minis-tro diz. que não o anima a idéia de ir para o GabineteCiv il dá Presidência da República, substituir José HugoCasicllo Branco, é apoiado no fato de que sua gestão,no Ministério dá Educaçao. poderá significar mudançasinusitadas po sistema educacional do país, arrasado,sobretudo, com o sistema de massificação do ensino,promovido nós 2(1 anos de regime militar.

A situação de Waldir Pires não é diferente. NumMinistério que embranqueceu os cabelos de JarbasPassarinho, angustiado com "a tensão causada pelafalta de dinheiro", Waldir Pires mostrou que. com arecuperação geral da economia, que aumentou empre-gos e salários, mais a ajuda de um rigoroso aperto nafiscalização sobre as fraudes, era possível mudar essequadro critico. Lss;i singular situação de um Ministérioque. em menos de um ano transformou um assombrosodéficit num superáv it. toi nar-se mais significatix a com adecisão tomada pelo presidente Sarnex para que sejamdoados os terrenos da Previdência, hoje ocupados por

favelas. O presidente teme que. da situação de deficitá-ria. a Previdência passe para a posição de um órgão quedá lucro. E um órgão público! no seu entender, nãoexiste para dar lucro. Séria bom que tantos não dessemtanto prejuízo.

Mas é diante de administrações como essas quefica mais crítico o desempenho de ministros como os daCiência e Tecnologia, da Desburocratização e daCultura. Celebre como frasista, o senador RobertoCampos âs vezes cunha verdades indiscutíveis: "Foinum momento de distração que o presidente TancredoNev es criou alguns Ministérios". Só a distração justificaa criação de órgãos inúteis como os Ministérios daCultura e da Ciência e Tecnologia. O que a culturabrasileira menos precisa e de um Ministério párahomenageá-la. ainda mais quando esse ente burocráti-co consome enormes somas de dinheiro do contribuiu-te. Outra inutilidade, que o diga a comunidade científi-ca nacional, o Ministério tia Ciência e Tecnologia faztudo aquilo que o CNi'0 ia fazia, sem tanta burocracia.Se o Governo pretendia homenagear a classe científica,bastaria inverter a curva de investimentos em pesqui-sas. que andou em acelerado declive durante o regimemilitar Não precisava haver esse Ministério.

E evidente que muitos outros Ministérios seadaptam a esst- figurino de órgãos cuja existência seriadispensável, sendo uma situação singulaj o da ReformaAgraria, que atua paralelamente ao lucra Criado pelopresidente Sarnev. com os mesmos poderei exercidos

por esse Instituto de Colonização e Reforma Agrária, oMirad tromba com o lucra, a cada vez que pretendedesapropriar uma gleba de terra. Como a lei que criouo Ministério tia Reforma Agrária não anulou o ordena-mento jurídico, em que se apoiam os atos do lucra, osdois órgãos caminham, latlo a lado, na realização dasmesmas funções e comandados por um mesmo homem— o ministra Nelson Ribeiro. Uma tias duas estruturasdeveria deixar de existir.

Como deveria deixar de existir nesse Governo aburocracia que faz. poi exemplo, tio Gabinete; Civil,um órgão tão visceralmente empeirado. onde atécartões de boas-festas repousam dias inteiros na mesadt) ministro José I lugo Casicllo Branco, à espera deque ele leia seus textos, antes de assiná-los e expedi-los.O presidente Sarnev não se cansa de dizer que uma dasmetas do seu Governo é combater o emperra mentoburocrático que. remanescente da Velha Republica,ameaça transformar-se num! das mais óstensiv as carac-terísticas tia Nova República. C 0111 a troca dos seusministros rio próximo mês, ele tem uma boa chance deacabar com o cargo de ministro da Desburocratizarão.Quem sabei esteja ai o primeiro passo para desemper-rar a maquina e mudai a tace antiquada desse Go-verno.

(Ternsa Cardoso e repórter de política do JORNAL DO BRASIL emBrasília).

Coisas da politica

12 n ij caderno ? domingo. Vl/Sft Cidade

Comissão apura que

"Escadinha"

fugiu por erro administrativo

JORNAL DO BRASELSão Paulo Foto de Ariovaldo dos Santo*.

A comissão especial prcáicllt|apolo promoto! mexnndCe «rbffihcr

cria|§ para investigar as circunstànciits §1)1 que ofneu a luga deJosc Carlos dos Reis Hneinn Kscndi-nha. c®iclnii» ontem cm levantamonto sumário tia lllta Grande, terhavido erro administrativo e de ava-liação np esquema de segurança. quepossibilitou a saída do t®icáfitc emhelicóptero. Segundo o secretário deJustiça. Vivaldo Barbosa, "medidasvisando a sanear possíveis distorçõesja estão sendQ tomadas"

Outra revelaç® leita pela comiis-são e a dc que o helicoptcro (umBell-47) não chegou a tocar o solo;pairou sobre o local e. segundo com-provaram os peritos, o fugitivo foiiçado para bordo. Apesar de reco-nhecci que a tuga loi espetacular einédita no Brasil" (antes houve casos

iguais na França e nos I stados Uni-dos) o secretario disse que o casoKscadinha "o isolado . nao icpie-senta qualquer altcniçao ou abalosno sistema penal

Casa distante

O fato de Kscadinha ser presoprivilegiada loi negado, durante reu-niáo do subsecretário de Justiça. Nílson Araújo, e do vice-diretor doDesipc, coronel Edison Rodriguesgarros, com a comissão especial.Segundo Nilson |c Araújo, Escadi-nha recebeu o benefício, a que temdireito todo o preso cuja condutaseja normal: o direito de manter,ocasionalmente, relacionamento ín-limo com a companheira.

A comissão preocupou-se, fun-damentalmcnte, em saber por que

motivo foi cedida a Escadinha uniacasa mais distante da administraçãopara seu encontro com a mulher.Mesmo que não houvesse casa dispo-nível, mais próxima, a segurançadeveria providenciar permuta.

O subsecretário afirmou tambémque na próxima semana serão toma-ilas providencias para se proibir osobrevôo da Ilha Cirande, dc lieli-cóptero e ultraleves, "a fim de seevitarem surpresas como essa".Atualmente, o sistema de segurançada penitenciária Cândido Mendestem 401) homens — 250 da PolíciaMilitar e o restante dc agentes desegurança penitenciária que, segun-lio o subsecretário, formam "verda-deira muralha" cobrindo todas asarcas que possibilitem fugas por ma-tas c pelo mar.

Traficante é caçado por 18 policiais

A Divisão de Investigações doDIB mobilizou 1S homens, forte-mente armados, para caçar o trafi-cante de tóxicos José Carlos dos Reisi ncuta, o Escadinha, noite e dia. Ospoliciais admitem, entretanto, queseriam necessários 300 a 400 homens

para cercar o morro do Juramento —principal reduto do criminoso — tala quantidade de saídas que ele tem.

O Dlff apurou que Kscadinhaesteve no Juramento dia 31. apos afuga da Ilha Grande, e no dia seguiu-te foi ao morro do Jacarczinho, sem-

pre acompanhado por cinco homensdc guarda-costas, armados dc metra-lhadoras. Entre eles estão José Car-los Gregório, o Gordo — que oajudou a fugir no helicóptero — cPaulo Roberto Moura Lima, o Meio-Quilo, seu braço direito no tráfico dcentorpecentes.

Pobreza e repulsa à ação policial

fazem a marginalidade do JuramentoCní/-i Ho IFoto de Chiquito Chaves

l'ara"m ciloaç^o^rro, l^dinhífum tio "muito lega| « y» merece ajuda

Israel Tabak

O caminho que levou os 20 milmoradores do Morro tio Juramento adescrer da sociedade oiieial e a cairnas mãos do traficante Escadinha pas-sii pelas ruas esburacadas e sujas dafavela, pelos olhares das crianças tua-pas c sobretudo por uma repulsageneralizada á ação policial.

Sobre unia pedra branca, no altoilo morro, há uiu cruzeiro, que seilumina à noite. Os moradores garan-tem que cie loi construído para lem-luar o assassinato de um menino, pelapolícia. Mas a versão da polícia c queo monumento foi feito a mando dcEscadinha, para que, diante do cru-zeiro, os novos integrantes do seubando lhe jurassem fidelidade. Asduas versões sobre o cruzeiro ilustramo abismo que hoje separa o morro doaparelho repressor oficial.

Uma visãoO Juramento, entre os subúrbios

dc Vicente de Carvalho e Vaz Lobo,perto dc madurcira. tem uma aparèn-cia melhor que a maioria das favelasda Zona Sul. A quase totalidade dascasas e de alvenaria. A parte baixa dafavela é scnii-urbanizada e o atualGoverno instalou água eueanada eiluminação pública em quase toda asua extensão.

Pequenos artífices, vidraeeiros.marceneiros, pedreiros, lantcrnciros,que foram procurando o morro amedida que Madurcira c suas cerca-nias se desenvolviam, hoje substituemos portugueses pobres que fundaramo Juramento no inicio da década dc30. Dc Ia para ca. e antes que alguémfinalmente se lembrasse dc fazerobras no morro, houve um longoperíodo em que a comunidade ficouentregue à própria sorte. Até a chega-da de Escadinha, ou dc Zequinha,como é mais conhecido pelas crianças]

— Cadê o Tio Zequinha? — per-gunta Ròmulo. um garoto magro desete anos. na Rua Tupiniquins, queleva à principal boca dc fumo domorro. — Ele é muito legal. Me deuum carro de pilha dc aniversário.

Elegante, apreciador de poesias,interessado cm política, Escadinha étio. pai. protetor dos velhos c crian-ças. Dá roupas, remédios, enxovais,brinquedos, paga enterros, reformaescolas, constrói quadras, protege acomunidade contra assaltos. Faz qua-

sc tudo o que o Estado deixou defazer, nas últimas décadas, pelas eo-munidades carentes. 1 udo no maispuro figurino do banditismo social,ostentado pelo historiador inglês EricI lobsbawn a partir de exemplos comoo Siciliano Giulianó e o brasileiroVirgulino Lampião.

Quem conversar com seu pai.Manoel Gonzalcs Encina, o Chileno,poderá concluir que tudo isso nao éuma simples estratégia para que todosos moradores se transformem emolheiros das suas bocas de fumo. Ashistórias do traficante e da sua comu-nidade convergem num ponto-chavc:o horror à aluarão da polícia, a únicac repressiva manifestaçao, durantedécadas, do resto da sociedade, dcinteresse pela favela.

— Há menos de um ano, umaturma da Polícia Militar subiu nomorro. Mataram iim garoto de 14anos, com um tiro nas costas. Osmoradores viram quando um oficiallevantou a cabeça do garoto, e comoele ainda agonizava ganhou um tirode misericórdia. Depois foi cobertopor terra.

Esta é apenas uma das muitashistórias; que correm pelo morro,relembradas pelo Chileno: "A políciasó está interessada no trafico, para seapoderar da mercadoria e renegociarparte dela", acusa. E garante tambémque a sua casa — na Rua CésarMucio. 711 — já foi assaltada mais dcuma vez por integrantes dc eamhu-rões da PM: "Uma vez. quando deiqueixa, eles conseguiram trocar até onome do camburão."

É Chileno quem uuia a reporta-gem do JORNAL DO BRASIL pelasruelas do Juramento, fazendo um si-nal de tudo bem para os olheiros.

"'l enho 40 anos de Juramento.Sou nascidò c criado aqui. Meu paiera português e tinha uma vaca-leiteira. Posso garantir que hoje omorro é um dos poucos lugares doRio em que se pode dormir de janelasabertas", assegura um morador, quenão quer se identificar e se diz. subo-ficlal da Aeronáutica.

Os comerciantes da parte urbani-zada também não se identificam, mas— solicitados pelo Chileno — repetemos elogios ao clima da favela, depoisde Kscadinha. Antes, era um inferno,segundo relatam. Os bandos dc Mi-quimba e Murilão. que então domina-vam o morro, eram do tipo antigo:não se ligavam à comunidade. Pelo

,-t.s tinas tin^vestts qne levavam t>s<utlan,es ,,ava o Rio ,,,-vt,a cnvsós vestihularel

Paulistas de renda alta

contrário. Cobravam pedágio, assalta-vam os moradores e estupravam asmulheres.

Para Chileno, Escadinha age dite-rente, também por influência paterna:articulado, loquaz, rcvelando-se umcrítico da sociedade capitalista capazde citar em conversas os refrócs mar-xistas, Manoel Gonzalcs Encina. 82anos, sc diz um antigo "anarco-sindicalista" que fugiu do Chile nostempos do ditador General lbaiiez,"por motivos políticos".— As instituições que estão aísão podres. A Justiça está tão dcca-dente c corrompida como a polícia. Asociedade e sobretudo os mais pobresnão têm em quem confiar. O poder dodinheiro compra tudo. Temos queacabar com isso tudo c construir umanova sociedade — diz. como um emo-cionado ideólogo, apoiado num bal-cão de bar.

Segundo Encina, na formação dcEscadinha como bandido entraramcuriosos exemplos, como GiacomoMateotti um deputado socialista ita-liano. assassinado na década de 20 amando dc Mussolini. "Quando resol-vcu tentar essa vida de agora. Escadi-nha foi para o bando do Grande, filhode um tcheco, e que tinha idéiassocialistas avançadas, influenciado so-bretudo pela atuação de Mateotti ,conta Chileno. "Em casa, já faláva-mos de política e meu filho parecia seinteressar pejas minhas idéias. Não épor acaso ou por interesse que ele sepreocupa com o pessoal pobre dafavela". Mateotti tinha como princí-pios de militãneia a organização degrêmios operários c de cooperativasde agricultores.

Escadinha hoje sucede o Grande,no Juramento. Para o delegado deentorpecentes Ronaldo Martins, quetem uma tese sobre o assunto, osmodernos traficantes dc tóxicos doRio copiam o modelo patriarcal doscoronéis do interior. Mas a luz dateoria dc 1 lobsbawn. talvez o trafican-te seja um exemplo típico do rebeldeprimitivo, uma espécie de RobinHood, integrado à comunidade, querouba dos ricos para dar aos pobres,capaz de proezas como a dc fugir daIlha Grande de Helicóptero c ganharfama dc imortal. E que, no fundo,não passa dc um mito erguido sobrefragmentos da realidade pela proje-ção dos valores, dos ressentimentos edas fantasias das comunidades que osalimentam.

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0 CURSO BAHIENSE Q

O maior e melhor curso vestibular do Rio com 3000 classificados em 1985, desejasucesso a seus 3500 alunos na Cesgranrio 86. Centro — MéierBahiense prepara melhor Madureira

Unificado tem

27 mil vagas

e começa às HhO vestibular unificado de ISjlfi come-

ça hoje ás Nh com provas dc Redação,Português, Literatura Brasileira e LínguaEstrangeira. São 107 mil 777 candidatosdisputando 27 mil 588 vagas em universi-dades e, segundo o presidente do Ccs-granrio, Carlos Alberto Serpa, a expeeta-tiva é que o desempenho será melhor doque o de 1S85, "cm função do concursovoltar a ser realizado em quatro dias,atendendo ao apelo dos próprios candi-datos".

Serpa afirmou também que o agrupa-mento de matérias afins no mesmo diaajudará o candidato a alcançar o mínimode 30% de acertos. Acrescentou que otema da redação será de conhecimentogeral e da vivência dos candidatos. OCesgranrio irá avaliar a capacidade doaluno de organizar as suas idéias dcforma lógica, coerente e concatcnada.

A prova de Português e Literaturaterá 40 questões de compreensão e inter-pretação de texto, conhecimento de Lite-ratura e Gramática. Na parte de LínguaPortuguesa, a cnlasc será no sistemaortogrãfico, classe dc palavras, sua estro!tura e formação. Já em Literatura, oRomantismo e o Modernismo terão maisquestões. Para as Línguas Estrangeiras, oteste hão teve mudanças, exceto a inelu-são do Espanhol. São 15 perguntas deinterpretação e gramática sobre doistextos.

Com a revogação da Lei do Boi; quepermitia aos filhos de fazendeiros oulavradores um acesso mais fácil ás escolasdc Veterinária ou Agronomia, Serpa es-pera um expediente formal do Ministérioda Educação, "pois, se não vier o maisrápido possível, poderá criar um dilemadc duas pontas, com alguns candidatosprivilegiados por ela reivindicando oacesso ii universidade ou os outros inseri-los reclamando 6 cumprimento do decre-to do Presidente".

Aluno do ITA quersaber sobre tudo

invadiram nossas provas

lifígis Vavv

TELEVISA©

I Todos os dias no Cadcnro B.

Primeiro lugar em dois dos quatrovestibulares que fez há um ano, MoacvrMaia Gitirana optou pelo Instituto Tee-nológico da Aeronáutica, mas disse queainda fará outros cursos universitáriospara obter um grande conhecimento."Atualmente as pessoas têm uma tenden-cia cm sc especializarem cm apenas umaárea e esquecem que o homem, paraalcançar uma certa sabedoria, precisaSaber de tudo", disse ele.

Depois de cursar um ano de Letrasna UFRJ, em 83, Moaeyr decidiu fazerum novo vestibular para a mesma carrei-ra, pois desejava estudar à noite naUERJ, que oferecia o curso de alemão,sem deixar a UFRJ, onde tinha aula delatim. Moaeyr, que fez um cursinho em84, foi o primeiro lugar na área deCiências Humanas do unificado e doisolado da Escola de Formação de Ofi-ciais do Corpo de bombeiros, e, ainda, onono lugar da Escola Naval.

Muito estudoMoaeyr Maia tem 21 anos, mora no

Méier e diz que desde criança sempre scinteressou pelos estudos e literatura. Elecontou que, no 2" grau, quando cursava aEscola Preparatória de Cadetes do Ar,sentia que muitos colegas dc curso deixa-vam de gostar de certas matérias, apenasporque não tiravam notas altas ou acha-vam que os professores não davam boasaulas: "O mesmo não acontecia comigo,pois eu sentia que tinha um enormeinteresse por todas as matérias indiserimi-nadamente."

Moacvr desejava se tornar piloto daForça Aérea Brasileira, mas tinha umpequeno desvio de coluna e sabia que naopassaria nos testes de aptidão física. Ofuturo engenheiro tem uma bibliotecaparticular com mais de 500 livros —"agradam a gregos e troianos", pois vãoda culinária macrobiótiça até Os Lu/.íada-s. dc Camões. Segundo Moaeyr. a receitapara o sucesso no vestibular é "muitadedicação aos estudos e abdicar até mes-mo dos finais de semana".

Em 84. integrou a turma especialpreparatória para os exames do 11 A e1ME de um curso, com aulas de 7h as 2lhnos dias dc semana: das I2h às 21h nossábados; e testes nos domingos.

— Para estudar no l i A vale a penaestudar durante 24 horas, porque a com-pensarão vem 110 futuro com muitasoportunidades de trabalho disseMoacvr. Segundo ele. cada aluno do 11 Atem três ofertas de empregos.

Duas excursões diferentes, com cincoônibus repletos de jovens, partiram 011-tem cedo de São Paulo para o Rio comobjetivos que não os de conhecer a cidajile c bronzear-se em suas praias, mas simo de fazer o vestibular unificado, quecomeça hoje. lühos de pais da classemédia alta, eles concorrem, em sua maio-ria, a Medicina e enquadram-se no perfililos estudantes com maiores chances declassificação.

A maior parte destes quase 2IH) jo-vens o Cesgranrio calcula em mais ile Imil o numero de paulistas que estãofazendo o unificado — fará vários vesti-bulares. Marcelo Chihad, de 17 anos, porexemplo, inscreveu-se em 12 concursos

II deles cm São Paulo — mas sópoderá lazer nove, devido à coincidênciadc datas. "O importante mesmo", dizele. apoiado por vários colegas, "é conse-guii uma vaga. Depois, a gente vê se valea pena ficar 11a faculdade 011 se laz. outroexame ano que vem".

AgênciasPara atender os estudantes paulistas

que vêm prestar o vestibular 110 Rio,foram criadas, em São Paulo, duas em-presas só para trazè-los e hospedá-los 110Rio. Uma é a Univestur, que pertence aocurso Anglo, e outra a Vestitur, ligada aocurso Objetivo. As duas funcionam ape-nas nos meses dc vestibulares — janeiro,fevereiro e julho — e fazem pacotes paraconcursos 110 Estado do Rio (Vassouras eTercsópolis, além do Rio), Belo Hori-zonte, Uberlândia, Londrina e várias ei-dades de São Paulo.

O pacote-transporte, 11 noites emhotel (quartos para três 011 quatro estu-dantes) e café da manhã, saiu, este ano,ile Cr$ 1 milhão 280 mil a Cr$ 1 milhão4S0 mil 11a Vestitur e de Cr$ 1 milhão 80mil a Cr$ I milhão 280 mil na Univestur.

Este ano, a coincidência de datas dovestibular do Cesgranrio com a segundafase do exame da Fuvcst (começa hoje) eila Vuncsp (unificado das faculdades dointerior paulista, que começa dia 12,último dia de prova do Cesgranrio) fezcom que caissc o número de paulistas 110unificado do Rio. Do curso Anglo dcCampinas, por exemplo, só l(i dos 130inscritos 110 Cesgranrio vieram ontempara as provas de hoje.

A partidaA saída ile São Paulo foi uma festa,

tanto 110 bairro da Liberdade, ile ondesaíram três ônibus, quanto da estação demetrô Santa Cruz, dc onde partiram osoutros dois. Alguns pais, como MariaJosé e Rcinaldo Albuquerque, foramlevar suas filhas e fazer recomendaçõesaos professores-guias.

Eles saíram cedo de Santos acompa-nhando Roseli Santos Albuquerque, umade seus cinco filhos, que tentará 110unificado do Grande Rio conseguir umavaga para Medicina. Com 19 anos, ciafez, em 85. o concurso para a Universida-ile Federal de Sergipe, mas não passou.Este ano, está participando de vários —cm um deles inscreveu-se para Agrono-mia — c ficará onde çonseguu a vaga.

Gcrvásio Alves ile Oliveira, prolessoi dc Educação Física e guia dos vestibu-lares dos cstudatíjcs paulistas há 10 anos.ouviu dc Rcinaldo, militar, algumas reco-mendações com relação a dinheiro esatídc."hu conheço o comportamento dominha filha, sei que cia tem a cabeça ti ita :e não terá outro tipo de problema disseo pai, que pediu para ele telclonar para afamília assim que chegasse;

As recomendações c. os votos oc boasprovas eram muitos, principiilmcníc cmCampinas, onde um dos ônibus passoupara recolher mais 16 estudantes

A caminhoO percurso entre a Liberdade e o

Flamengo foi demorado — quase 10horas —- mas os estudantes nao reclama-ram. Alguns repassaram alguns pontos,como Fernando Corrêa, que, antes doembarque, marcado para as 8h, assistiu auma aula. O estudo e o calor da viagemforam amenizados por alguns goles ilecerveja. "É mais fácil passar no Rio",disse ele, "porque há menos candidatospara Medicina". Com razão: este ano, arelação candidato/vaga no vestibular daFuvcst foi de 19$ por uma c na Unicamp(no curso de Medicina) foi de 20,1 porvaga e, para chegar á segunda fase, ocandidato teve de lazer b5 pontos, numtotal dc 100. No exame do Cesgranrio, há9.45 candidatos para cada uma dás vagasile Medicina.

Mas há quem tenha passado 11a pri-meira fase do unificado dc São Paulo edesistido para fazer o do Rio, como é ocaso de Francisco de Assis Pereira filho,de 21 anos, que participa do exame doRio pela segunda vez. Este ano. ele lez 69pontos ha primeira fase da Fuvcst, masdesistiu por achar ter mais chances 110Rio.

Também Márcio Campos, dc 2ianos, faz o vestibular pela segunda vez.Da primeira, em 1981. conseguiu umavaga cm Química, mas desistiu depois ilealgum tempo dc aulas. Agora, inscritoem nove vestibulares (a maioria cm SaôPaulo) fará, no Rio, exame para Odonto-logia.

Alugar um apartamento ou dividiium com colegas não c problema par§esses estudantes. No entanto, eles sóadmitem ficar no Rio se conseguiremuma das vagas das universidades públi»eas, sob o argumento dc que, para cstuSdarem cm faculdade dc segunda linha»ficam mesmo por São Paulo. O problemaque eles podem vir a ter. segundo Ciei vá*sio, c o dc adaptação à cidade. "Lu sei dealguns casos assim", disse.

Mas, por enquanto, não há problcr.mas, a não ser o de conciliar as provas. 03últimos estudos c os passeios pela cidade»Iodos trouxeram sungas e biquínis epediram ontem mesmo a Gcrvásio quaprogramasse um dia livre na Barra daTijuca. "A Barra é a fissura do paulista",explica ele, que já decidiu: "Nao voiípegar no pé dc ninguém, senão fica maisdifícil controlar." Mas num ponto ele érígido: ontem mesmo avisou que o horá-.rio dc acordar hoje seria ás 5h30min (avprova será ás Sh). para que todos chc-,guem aos locais dos exames descansados^

Tensão une os candidatos

Medo. tensão e emoção são os senti-mciltos que unem os candidatos do vesti-bular, dos inseguros aos mais dedicadosno estudo. A conclusão é dc educadores,embora alguns afirmem que a paranóia émais comum entre aqueles que fizeramum 2" grau precário, enquanto outrosacreditam que ela afeta somente os alu-nos que se mataram dc tanto estudar.

Os estudantes, por sua vez, atribuema paranóia dc vestibular à tensão emtorno de apenas quatro provas, que tes-iam todo o conhecimento adquirido aolongo dc 2" grau, c á massificação doensino dc algumas instituições, que ostorna verdadeiras máquinas de estudo. Esão unânimes cm afirmar que enfrentamuma cobrança deles mesmos, dos paren-tes c da sociedade.

Para o diretor acadêmico do Ces-granrio. Hcrman Jankowitz. existe umagrande ansiedade, principalmente entreOS alunos que investiram tempo e dedica-ção. Ioda essa tensão c gerada pelaaiitocobrança dos estudantes, que "desejiam passar a todo o custo'

No seu entender. 1 o melhor calman-te para esses alunos só vem durante aprova, pois. ná medida que ele sc família-ri/a com as questões, vai adquirindo maiscoftiança na sua própria capacidade .

Ouanto aos alunos que nao se prepara-,ram devidamente, o protessor Herman,acha que, "eles nao estarao nem um*,pouco preocupados com a prova, porque»sabem que ela exigirá bastante intelecRmalmente".

O professor aconselha aos vestibu-'landos a começar as provas pelas ques-tões que consideram mais fáceis, fazendo*com muita calma."pois isso dá força pararesolver as outras". Nos dias que anteec-"ilem os exames, Herman Jankowitz achaque o aluno deve fazer apenas pequenasrecordações de alguns pontos onde ha.maior dúvida."mas o candidato não devevarar ai noite estudando, pois isso. além»dc levar a um esgotamento físico, gera;muita apreensão".

Márcio Luiz Souza. 18. fará vestibu-lar para Ciências Biológicas. Ele afirmouque o sucesso do vestibular "é a boa base '

que o aluno adquiriu no 2' grau ( ontouque se sente 11111 pouco apreensivo emrelação às provas, especialmente porquetem uma irmã que tez dois vestibulares enão passou cm nenhum, pois ficou muitonervosa tia hora da prova,

"apesar de lerestudado muito Ele disse ainda queseus país não fazem uma grande |obrahçada sua aprovação. "Passou ou não pas-sou. (iraças a Deus .

K31

Emprcsa dos EUA procura

vitimas do DIU que

fabricou

Para lanqar no Brasil uma cam- res da cnlidialc ja lalcciclo, a Um- , wi—m«hu,mhwi ¦¦m.immuwftji wmi—wimwH———i r,iUpanha dc esclarccimcnto publico, vcrsidadc John Hopkins, nos hUA, I I'eiUlZOS MlieClCCllTl BgTl^XllTl iTilM Roupas de todos os tipos e tamanhosarerlfndo que terminar.1 em 30 de em meados de 1976, assegurando ' ) B|k A Mj,'J U JJB ' " " I' aojjj

afiril a nossibilidadc dc sc nroccssar que a Bcmfam nunca utilizara fntlim rift A H Robin* I iTlT^rf ll' 0 n 10 e as camisas sociais e pijamasTjJWSSSKTh fam I"" P* JUtUI O (M A a Rooms LlltaaUdUJfl U™.PCu" £«Sf JmrnRobins Company por cfcitos malcfi- Organizagao Mundial dc Saude, nem nue comprovadamentc foramtvitinias HjBjjj i^.-;— tecido ou malha tambem ¦cqs do DIU Dalkon Shield, que ela estar comprovado sua eficacia.) Sflvio Ferraz do Dalkon Shield. Fomos a Cortc fiBBin I iin iTTi™11 com as oernas mais lonqas.

*Ceroulas6< 2x Yu

produziu no initio dos anos 70, um 0 Dr. Nelson Vitiello inforniou ,-^m por(,uc e ?l Para l0CHS conl1' QkHHSiLiifiMMUH de tecido, malha,, flanela, 15 e de helan- 5 \u ¦p6rta-voz da emprcsa, John Srocker, que apenas duas de suas pacientes mpn."JN

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cx,slindof,ra rlcrmos ,n" ca- Robes de chambre, roupOes e sus- g_\jvp . ljn / A\n q ofVI Crxrx P'l.iir* rv ii cu- ij mcntc, pensou que o luturo aa a. h. elusive pagar as indcnizacoes. noncArm^dtambarcart dia 9 em Sao Paulo, usaram o Dalkon Shield, mas apenas Robins scria (0 cm risco quando A ^ *H>

Robins estc1 igua|mCnte ¦fV I (A CREDITQ—JHi informagoes que esse dispositivo por dois meses. JS o ginecologista Cla comeSasse a produzir um novo disposta a indenizar os maridos que se ¦L> I 4 VEZESI Iujtra-utcrino foi usado pela Paulo Belford, do Rio, que disse dispositivo intra-uterino. Mas foi isso, scntiram de alguma forma prejudice- —1—^IBetnfam. nunca tcr aplicado tal DIU (conheci- exatamcnte o que acontcceu com dos pelo fato de suas mulheres usaremA campanha se desenvolve em do por baratinha, por scr redondo emprcsa de Richmond, na Virginia, 0 Dalkon Shield. Thomas Foe, no

80 pat'scs, por orientaqao da Justiija ter uma franja lateral), mas sabia apos o lan<;amento do D.I.U Dalkon cntanto, esclareceu que, dos 1(1 milnorte-americana. No Brasil, ela estA que alguns medicos particulates Shield. casos atendidos atd hoje, uma parccla .—nor conta da emprcsa Burson Mars- colocaram em suas pacientes. Em Na rcalidadc, o Dalkon Shield, m|ito reduzida era de qucixas dc vrAfin innVliTM VMflf TCIteller Ltda instalada cm Sao Paulo Recife, o ginecologista Weidson de vendido em 8(1 pafses, nao srt se maridos. Eles rcclamaram, sobretu- r— il (If II UOPL AfKLNUb INuLlldlrnm nv.triy nos Fstados Unidos. Sc- Barros Leal, um dos principals do mOstrou ineficicntc na prevemjao da do, de que o fato de suas mulheres "XVi w VWWcundo informe da emprcsa, dos 2,8 Estado e ligado a Bcmfam, assegu- gravidcz, como provocou inflamaqocs tCrcm perdido a capacidadc dc pro- 9BB9^milhoes dc unidades nroduzidas, 1,7 rou que nenhuma niulher nordestina na rp8'ao pclvica cm 10 mil mulheres criar as dcixou dc tal forma pcrturba-m hSo foram enviados para fora dos usou o Dalkon Shield. ~ •*"»? pcrdcrnm. a capacidade de das emocionalmcnte quer » r \ T,i, ,, sercm macs para scmprc. Isso ja mcntos se dissolvcram.EUA. 7()( mil dos quais parai aistn- Diante das dificuldades em loca- tustou ^ emprcsa 5(H) milhoes de JA no caso dos iilhos, a empresa, PW|Ibuiqao pcla Agcncia para o ucsen- |jzar as mulheres que usaram o Dal- ddlares cm indeniza^oes, de 1973 ate juntamcntc com a Cortc, cncontrou HDI kl < T ¦ I h «f 1 I ' ( I T BWBH1volvimcnto Intcmacional (AID). kon Shield, a Burson-Marstellcr e agora. uma forma de indenizar os possivcis

Sceundo a Burson-Marstellcr, A H Robins est<1 enviando cartas — Decidimos pedir a prote^ag dcfcitos surgiram cujas IDalkon Shield nao foi vendido no tot'os OS Sccretarios dc Saude do dos tribunais para evitar a constante macs estavam usando o D.I.U. quan-Dracil anonac HictrihiifHn npla Brasil, ao Ministerio da Saude, sangria dos nossos cofrcs em disputas do ficaram gravidas. "Nossa mcta i ¦flLAin do controlc da embaixada e consulados dos Estados iutliciais — afirniouao.inRNAI.nO estendcr a proteqao mais anipla possi-

sfoiindn n nresidente da Unidos. a associates medicas e ou- BRASIL Thomas diretor de re- ve| para que ninguem saia prcjudica-e Oineco- entidades que rciincm ginecolo- ladies da A. H. Robins. So condiqoes

lnoia He S"io P'liilo Nelson Vitiello gistas e obstetras; e a prol'issionais de nos "icscs dc junho e julho passado rcdamar uma indenizagao", afirmou ^mmmmvwtWesse mode'lo dc DIU foi muito usado renome. Todas pedem ajuda para gastamos 30 milhocs dc dolares cm p(,e MAM f A PFD P /1AM f A 7PDIesse modelotc UtU roi muito usauo i nlvim iisado mdcni/aijoes c nao havia a mcnor De fato, a A. II. Robins csta se PfBlVI l> l.|l|v|pcla Socicdadc Bem-Estar Familiar. localiM^ilheres que tenham usado indicai<,v, tlc (jlll. as (|ucixas se redllzi. Csfor<;ando para liquidar csta fatura. VWlW Uillllllli.. Il VWHI Un£JUfi\.(Bcmfam), cntidade privada voltada audi- riam. Para a empresa, tornou-se uma S6 na campanha publicitaria chaman- Nao se trata de jogo de palavras. Trala-se dopara o planejamcnto familiar, com Alem das cartas, A H Robins questao de vida ou morte achar uma do os eventuais prejudicados, ela esta .. . rni/nlnpinndrin mrw Hpmuitos programas cm areas pobres. mandara ao pais o funcionarig John forma ordenada de Indenizar todos os gastando 5 milhoes dc dolares. mais solisticaao e revoiutiunariu iur^

(Dc fcrias colctivas, a Bcmfam Srocker, que dani uma entrevista ingles de (odo o miindo. Scni nenhiini exagero.nSo podc dar um esclarccimcnto for- coletiva (serao convidados ate pe- TJ nn tiffin PPncinn ft Aliando a alta lecnologia do raio-laser atrial. Rorem. a coordenadora dc pro- quenos lornius:do interior) e estara \J Hl uiM-ltuiW/Ci/i/W/Hut . . A . Agramas no Rio, Ana Gloria Pircs, pronto para comparcccr a programas I rtwin/i/»/i/»noi uma

exclnsiva me(odologia de en. ,localizou uma carta enviada por de radio c televisao, pmncipalmente (file aeu COnipUCil^OcS Lingnex criou o mais eficiente curso de inglesWalter Rodrigues, um dos fundado- os destinados ao publico feminino. , nue existe No coracao do Rio de Janeiro,

O Dalkon Shield, inform;, a Bur- dos sobre o produto c outros t.pos de „ c - a „J§i

son-Marsteller Ltda, 6 um dispositivo DIU, a emprcsa o rctirou do mcrcado proxima a Av, KiO KrailCO, lacil act.. C ^

one laze ii para se anticonccpcional intra-utcrino, fcito nortc-amcricano (28 de junho dc salas conforlaveis, vote vai encoiltrar a maisr~ . de plasiico, dc forma oval, com pe- 1974) e suspcndcu as vendas para JBLJErno Ho IHiomnv * fin Itr'isil

rl inrlpm7ara() qucnas "franjas" saindo dos lados outros paiscs cntre julho de 1974 "UULCI cl dircito c csqucrdo c um cordao dcsii- margo de 1975. Vcnlia conliecer o nosso sensacional

A pessoa que se acha no dircito do. devera chcgar ao tribunal ate 30 nado a facilitar sua colocagap c rcti- "Km dczcnibro de 1974, a FDA Videodisco a Laser. Voce vai apreilderde rcccbcr uma indeniza^ao da A H de julho dc 1986. rada. complctou sen estudo e determine brincando Com lazer.Rohins Comnanv — mulher marido Scgundo o correspondent! Silvio n ... r > 'Iuc o produto podcria voltar a scr inj,lts 01 .no fiihos -deve oroccder da'scguinte Ferraz. o "longoquestionario dani ao fin %'1m! vendido' com raodifica^.s n° cordAo Demonslra^oes dianamente.fnrm„. ¦ tribunal um histdrico medico capaz dc w. loi coiiKrcia izado primciro pcla e com um sistcma especial dc rcgistro r- r~r\f0rma- scr

julgado por um comite dc mcdicos Da'kon„C«1ueA™^cr" dc pacientcs. A Robins, porcm. dcci- Promoqao Especial.Enviar uma declarpo simples, di- aposcntados - portanto, sem vincu- eomprou os dircitosTobre o'pro°duto d'U

T° Nossos alunOS teni direito a Clirsos dezendo aue nrctcndc uma indenizaaio, bs comcrciais dc qualqucr espccic. ^ . IU7n , p Scgundo a Burson-Marstellcr, ate i ic« ennS'Si!TS£mm m*L. ** ««-» » S>i~ SSfg t SBSS*fe: «"•» FDA mal,le,c • Extensa® nos U.S.A. por apenas US$ 500.

para: Dalkon Shield/P.O.Box 444/Ri- instancia, sc a reclamantc foi vitima , ,074 "hque as mulheres que usavam 0 Dalkon ¦ mm* ¦ SOB* B H «¦chmond, Virginia, 23203, USA. A do DIU; caso positivo, cabcra ao juiz ^ ^ 1 milhocs dc Dalkons Shields Shield nio precisaram rcUrt-!0. Mas. | ||\|l^l 3%.carta prccisa chcgar ao tribunal aid 30 estabclecer 0 montante da indeniza- fonm"us-idos nos EUA e menos de cm ,()80' com base "cm 'nformasoes la 91 *mW OBI^^dc ahril deste ano (a caixa postal e do ?ao a scr paga pcla A H Robins." j'm.lhV,, n0 exterior de caniler mddico' Publicadas "atll!c- * Frances, Alemao, Espanhol, Kalian®, Portuguese elc. . .proprio tribunal c a correspondeneia A emprcsa esclarccc que "os intc- Ic ano, sugcrindo uma possivcl rcla- « iTMMBg^lWBtiT^sera entregue ao juiz que cuida do ressados cm pedir a indeniz.ai;ao nao Em 1973, csclarcce a Burson- gao cntre a duraqao do uso dc DIUcaso). prccisam da assistcncia de um advoga- Marstellcr, a A II. Robins soubc que incite e o desenvolvimento de infec-

do." E acrcsccnta: "O rcgistro de um 0 DIU cstava rclacionado a complica- qocs pclvicas", a A. H. Robins aeon-O juiz remetcrfi para a pessoa um pedido no tribunal nao significa que (,'oes mcdicas, tratando de notificar selhou a mcdicos e clinicas a rctirada

questionario e novas instruqoes. O interessado sera automaticamcnle in- governo (atraves da Diretoria dc Ali- dos Dalkons Shields, mcsmo sc cics _Jquestionario, devidamente preenchi- cluido num acordo." mcntos e Remedios — FDA). En- nao causassem problemas &s mu-

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Para lançar no Brasil uma cam-panha dc esclarecimento público,alertando que terminará em 30 deafcnl a possibilidade dc se processar,nã Justiça norte-americana, A HRobins Company por efeitos malefi-cqs do DIU Dalkon Shield, que elaproduziu no início dos anos 70, umpõrta-voz da empresa, John Srocker,dèsembarcará dia 9 em São Paulo.Há informações que esse dispositivoiijLtra-uterino foi usado pelaBemfam.

A campanha se desenvolve em80 países, por orientação da Justiçanorte-americana. No Brasil, ela estápor conta da empresa Burson Mars-teller Ltda, instalada cm São Paulo ecom matriz nos Estados Unidos. Sc-gundo informe da empresa, dos 2.8milhões dc unidades produzidas, 1,7milhão foram enviados para fora dosEUA, 700 mil dos quais para distri-buição pela Agência para o Dcsen-volvimento Internacional (AID).

Segundo a Burson-Marsteller, oDalkon Shield não foi vendido noBrasil, mas apenas distribuído pelaAID cm programas de controle danatalidade. Segundo o presidente daSociedade dc Obstetrícia e Gincco-logia de São Paulo, Nelson Viticllo.esse modelo dc DIU foi muito usadopela Sociedade Bcm-Estar Familiar.(Bemfam), entidade privada voltadapara o planejamento familiar, commuitos programas em áreas pobres.

(De férias coletivas, a Bemfamnão pôde dar um esclarecimento for-mal. Porem, a coordenadora dc pro-gramas no Rio, Ana Glória Pires,localizou uma carta enviada porWaltcr Rodrigues, um dos fundado-

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ArquivoArquivo — 29/7/8116 ? 1" caderno n domingo, 5/1/86 Nacional

Alunos não aderem ao programa

de renovação do reitor da UnBBrasília — Foto de José Varela

Mariluce MouraBrasília — Na segunda semana de

dezembro, inconformado com o escassointeresse que um ciclo dc debates sobre aConstituinte despertou nos alunos daUniversidade dc Brasília — numa daspâlcstras, havia 12 pessoas na mesa e nãonfiiis que 25 na platéia — o reitor Cristó-vlç Buarque, eleito diretamente por es-tújdantcs, professores e funcionários,atacou!

,, — A UnB tem alunos? — indagoue|ç num artigo no boletim semanal dauniversidade.

.» 0 último boletim editado no anopassado publicou o contra-ataque dosestudantes: "Há administração na UnB?-4 interrogavam o presidente do CentroAVadémico do Departamento de Comu-nfcaçáo. Militão Ricardo, e o vice-presidente do Centro Acadêmico dc Eco-nomia. Guilherme Franca, que sc identi-ficam como esquerda independente.

Aparentemente um arrufo passageiroejocalizado entre parceiros de um proje-taícomlim — afinal. 4 mil 146 alunos, dos4., mil 900 que compareceram às urnas,deram o seu voto a Cristóvão Buarque,para reitor, em julho passado — a con-tenda trouxe à tona a constatação dc quea.. Universidade também se enreda naperplexidade que experimentou, porexemplo, o PMDB, quando passou daOposição ao Poder.

" — Balam em apatia, cm desmobili-zição dos estudantes, mas esquecem queriao temos vivência de participação noPoder. Nossa experiência acumulada é,toda ela. de Oposição, — sintetiza comagudeza de velho político, no mínimosufprccndcntc para seus 21 anos. o presi-dente do Centro Acadêmico de Econo-mia. José Ricardo Cardoso Silva,

i É certamente pela capacidade de for-raulações deste porte, que o reitor, mes-mo incomodado com a falta de respostados alunos às promoções da administra-çâo da UnB, conclui, farpas a parte, commuito respeito pelos estudantes: "Hálima impressionante lucidez na pcrplexi-dade dos estudantes. Eles não sabemij)ui!o bem o que querem, mas sabem,com extraordinária clareza, o que nãoquçrcm". E, sem ter ouvido as frases dcJose Ricardo, completa involuntariamen-te seu raciocínio: "É difícil mobilizar afavor, pela construção dc um projeto. Seeu. na visão dos estudantes, estivessefazendo tudo errado, o ambiente da uni-Versidade. a esta altura, seria de eferves-Cência política."

Abertura e estranheza[j A expectativa do reitor, quando assu-miu, era de que a universidade quase seembriagasse com o ar dc liberdade, quesò conhecera, até então, num curtíssimoperíodo de seus 24 anos, comemoradostia semana passada — de dezembro de 61$ março de 64. E que. revitalizados, osestudantes sc mobilizassem intensamentepara estruturar uma universidade real-mente nova. afinada com o desejo dcdemocracia e do novo, que sepultou ojegime militar.

^ — Eu esperava uma participaçãomuito mais efetiva, na cobrança da quali-dade do ensino e uma freqüência muitomais expressiva aos programas de exten-Kão promovidos pela administração daUniversidade e que, ao meu ver, sãotodos da maior importância política.Mas, nos dois aspectos, as respostas fica-ram aquém das minhas expectativas.

Buarque respeita os alunos, perplexos mas lúcidos

No primeiro caso, segundo Cristóvão— um pernambucano de 41 anos, lider domovimento estudantil na década dc 60-—porque "faltou a experiência dc comocobrar, sem estar contra o reitor". Nosegundo, porque temas dc debate, comoa Constituinte, não sensibilizavam os cs-tudantes. "Eles rebateram o programa dcextensão, com críticas. Os assuntos nãolhes interessavam", conta o reitor.

Assim, a euforia inicial não deu fru-tos imediatos numa universidade que foimassacrada, bem mais que outras, nopaís: a UNB sofreu duras invasões, emespecial as dc 6C) c 77 c teve o regimemilitar longamente incrustado cm seucampus. pela presença do Capitão-dc-Fragata José Carlos de Azevedo, vice-reitor dc 68 a 76 e reitor dc 76 até marçode 85.

Os estudantes reconhecem a apatia, aperplexidade c, claro, formulam suas dc-lesas. "Os estudantes realizaram debates(Frei Beto, Cultura, Revolução Russa)que atraíram um público muito maior doque os seminários da administração. Su-gerimos à administração consultar os alu-nos sobre quem querem ouvir c sobre oque querem discutir", responderam Gui-lherme França e Militão Ricardo, à per-gunta provocante do reitor sobre a exis-tência de alunos na universidade. Registre-se que o grande público era de 400pessoas, como esclareceu depois Guilher-me. A UNB tem, segundo o reitor, quase10 mil alunos e, segundo os presidentesdos centros acadêmicos, pouco mais dc 7mil.

No caso das exigências sobre a quali-dade do ensino, que não chegaram a serfeitas pelos alunos, há quem lembre,como Angela Soares, 23 anos, presidentedo Centro Acadêmico do Departamentode Letras, que no segundo semestre doano passado, depois da greve dos profes-sores, "todo o mundo teve que correrpara cumprir o programa de estudos crealizar as tarefas pedidas pelos professo-res, faltou tempo, portanto". Não sepense que Ângela é a clássica estudantebem comportada, ou, como ela mesmoironiza, "da turma de espera-marido, quese diz que existe, em letras". Com umdiscurso político muito bem articulado,ela não titubeia em deixar claro cm quetime joga. "Eu sou do PC do B".Dionísio, sem dispensar Apoio

Uma das idéias de democratização daestrutura da universidade, proposta porsua nova administração, foi de que osalunos passassem a avaliar os professo-res. Cristóvão Buarque estranha que os

estudantes não tenham se engajado entu-tusiasticamentc nesta empreitada, que,segundo ele, "se no Brasil é revolucioná-ria, em algumas universidades européiasé um sistema que funciona há séculos".

— Talvez Cristóvão não saiba que osprofessores morreram de medo da avalia-ção e impediram, cm alguns departamen-tos, que ela fosse feita. Não se muda umaestrutura apodrecida em seis meses, oprocesso é lento mesmo, de acumulaçaogradativa de forças — ensina a politizadaAngela.

Apesar de todas as divergências quepodem ter com o reitor, acusando-o atéde "politicamente velho", como disseramMilitão e Guilherme no artigo para oboletim c de brandirem o sovado argu-mento do "conflito de gerações", osestudantes quase sempre confessam"grande admiração" por Cristóvão. "Es-crevi o artigo, mas isto não significa queeu não reconheça o esforço dc Cristóvãoe que não queira ver a universidade scmobilizando, em todos os seus setores,por um projeto comum", diz Guilherme.

O reitor, por sua vez, cuida dc mudara estratégia: este ano, um sistema depesquisa de opinião funcionará dentro dauniversidade, para saber como pensam eo que querem os estudantes. Os seminá-rios e ciclos de debates não vão mais visarao público eventual. "Os debatedores screúnem, deixamos apenas umas 10 cadci-ras a mais na sala, para o caso dc alguminteressado querer assistir, e vamos im-primir e distribuir o pensamento produzi-do", explica Guilherme.

O reitor acredita que tem a função deconduzir os debates de maior peso — porisso, a dicussão sobre a Constituinte —dentro da universidade. "Mas, como edu-cador, devo também reconhecer que háinteresses muito próprios dos atuais estu-dantes, que podem escapar à minha per-cepção", diz. Talvez, por isso, ele sejacapaz dc dizer: "acho que, sem expulsarApoio, temos que trazer Dionísio paradentro da universidade". O mito de Apo-lo está vinculado à produção racional,enquanto Dionísio representa a força doinstinto, da festa c do prazer.

Isto pode pegar- mal para o reitorCristóvão Buarque, ex-chefe de gabinetedo Ministro da Justiça, Fernando Lira, eex-membro da secretaria técnica dc Tan-crcdo Neves.

Mas soa bem no administrador quecultiva uma frase que lhe foi dita porPaulo Freire, hoje decano da UNB: "Nãouse tesouras para aparar as asas do seusonho."

Brasília — Foto de Wilson Pedrosa

*Angela Soares, José Ricardo e Guilherme Franca repelem a acusação de apatia na UnB

Estudantes explicam seu desinteresse«tÉ,3 p A UnB tem 34 departamentos, 31'deles com salas para centros acadêmicos,,'dps quais só funcionam 17. Seis estão em!?ase de reorganização, três abandonados

os demais nunca foram formados. NosMNpbates com a administração da universi-mídade, nem todos participam: estão des-«motivados, sem interesse no movimento

. restudantil. Nesta entrevista, três estudan-ites dão suas opiniões sobre as Vazões"disso.

mm, JB — Por que a desmobilização,«agora que a universidade vive um am-.sjíiente democrático?1 José Ricardo da Silva (presidente do

ÇA dc Economia, 21 anos, esquerda'"independente) — Acho que vivemos um.. fçnõmeno comum ao país. Já não somos"oposição e nossa experiência é de oposi-,fíção ao Poder, não temos vivência de

participação nele.^ Guilherme Franca (vice-presidente3 do CA de Economia. 19 anos. esquerda^ independente) — Penso parecido. Os

,'J estudantes só se aglutinam quando algodc muito sério, contra que precisam lu-tai. emerge. Fora disso, há muita disper-

-são e a busca de novas formas, maisculturais, de se inserir no processo políti-co e da vida: pela música, pelo teatro,

•?¦etc. Mas isso não quer dizer que estamosalienados.

Angela Soares (presidente do CA deLetras, 23 anos, filiada ao PC do B) — Adesmobilização é decorrente da falta deum trabalho contínuo de organização, emparte. E quanto ao pouco interesse pelosdebates promovidos pela reitoria, sobretemas políticos, isto se dá porque ascoisas são mal produzidas e mal divulga-das. Não se consegue mobilização faltan-do algumas horas para um evento.

JB — Ainda faz sentido UNE, DCEe outras instituições?

JR — Remodelados, desatrelados departidos, mais voltados para o dia-a-dia,para os interesses específicos dos univer-sitários, sim. Essas instituições têm quechegar aos problemas gerais da sociedadea partir daquilo que mobiliza imediata-mente estudantes: melhores professores,um ensino mais ligado à realidade brasi-leira, etc. As instituições precisam serrenovadas num movimento de baixo paracima e na UNB estamos empenhadosnisso.

GF — Tenho divergências políticascom a diretoria da UNE. que é atreladaao PCB. Mas acho que as entidades têmum sentido, se se voltarem para aquiloque afeta efetivamente os estudantes. Eolhe que as universidades públicas têmuma elite como estudantes e. portanto,não dá para ficar repetindo essa coisa dc"vamos lutar pelo povo".

AS — Faz sentido e para mim essadiscussão, essa idéia de apartidarizaçáocheira a aventurcirismo. O que é esquer-da independente? Independente de quê?As entidades têm que levar à frente aorganização, a luta do povo. para que seavance na construção dc uma sociedadedemocrática e na transformação maisprofunda do país.

JB — Que pensam vocês da idéia doreitor de trazer Dionísio à universidade,sem expulsar Apoio (o lado do prazer edo instinto e o lado racional)?

JR — Não concordo. Somos manti-dos na universidade pelo trabalho demuita gente, e o que temos de fazer aquié desentortar o lado racional, que foienvergado pelo autoritarismo. A sensibi-lidade, a alegria, o prazer, já temosnaturalmente.

GF — Não vejo sentido na distinção,para a nossa geração. Os estudantes queviveram 68 e os anos imediatamenteseguintes, como Cristóvão, tiveram umaexperiência que os forçou a um excessode seriedade precoce. Não é o nossocaso.

AS — Está perfeita. Eu luto pelaalegria até o infinito do ser. Acho liorrí-vel a esquerda carraticuda. Pensar, noentanto, que tudo é festa, é falsear a vida.

Coordenador

do 1NCRA

é ameaçadoRecife — Um dia após uma

polêmica reunião do governa-dor Roberto Magalhães com osproprietários e empresários ru-rais do estado, quando estesacusaram o 1NCRA dc ter indi-cado regiões produtivas da áreacanavieira para execução da re-forma agrária, o coordenadorregional do INCRA, Byron Sa-rinho, responsabilizou ontem"as oligarquias do estado porqualquer dano físico ou moral"que acontecer a ele ou seusparentes.

Nas últimas 48 horas, deze-nas dc telefonemas foram fei-tos para sua residência, comameaças: "Cuidado, se vocêfor longe, morre no caminho"ou "comunista filho da... (im-publicávcl), não vá cm frenteque você morre". Ontem às12h — pouco após entrevistaconcedida por Sarinho — oINCRA também passou a rcce-ber ligações semelhantes. Duasfuncionárias, sem esconder umcerto nervosismo, acabavam deouvir frases como estas: "E docemitério?". Uma delas res-pondeu: "F. do INCRA". F.veio o troco: "É daí mesmo. Jámandaram preparar o cai-xão?". Poucos minutos depois,novo telefonema, à segundaservidora: "É do INCRA?Quer informar quantos caixõesfalta aprontar?".

Em nota de 40 linhas, ByronSarinho informou que, apesardas ameaças, não solicitará ga-rantia de vida e segurança. Eassegurou que até o momento"só existe um documento ofi-ciai definindo a reforma agráriaem Pernambuco. E o planoregional, elaborado de acordocom a lei e as diretrizes dopresidente da República, já en-tregue ao ministro Nelson Ri-beiro. Listagens técnicas nãotêm qualquer valor decisório.Não nos responsabilizamos pordocumentos apócrifos, difundi-dos por mãos interesseiras".

Referia-se a um documentodivulgado na reunião dos usi-neiros com o governador, semassinatura, acusado como partedo plano regional de reformaagrária. Na realidade, as duasfolhas constituem apenas umaproposta de estratégia, já ultra-passada pela conclusão dos do-cumentos encaminhados a Bra-sflia, que deverão ser retocadospara apresentação ao presiden-tc da República.

Sarinho esclareceu que noplano regional não existe qual-quer relação de imóveis a de salpropnar e que a seleção destescaberá às comissões agráriasprevistas na lei. formadas deautoridades, trabalhadores m-rais e proprietários. E ratifi-cou: "Todos sabem que imó-veis produtivos não podem serdesapropriados: está na lei, noplano nacional e regional".

E acrescentou: "Apesar dossemeadores do caos, continua-remos nossas providências ru-mo à reforma agrária no esta-do". Observou matérias pagasnos jornais locais, dando contado insucesso das tentativas an-teriorcs da execução da refor-ma agrária e explicou: "Nãoentendo como os usineiros gri-tam tanto sobre isso, quandoqueremos apenas consertar oserros praticados durante 20anos, por um regime que elesapoiavam".

De acordo com o plano envi-ado a Brasília, as áreas priori-tárias de ação para 1986 sãonove municípios da mata úmi-da, seis da mata seca e quatrodo sertão do Pajeú.

Leia editorial MáquinaAutônoma

D Paulo visitaacampados no Sul

Porto Alegre — Ao visitar osacampados da Fazenda Anno-ni, em Sarandi, aproveitando avisita que faz ao estado, o Ar-ccbispo dc São Paulo, D PauloEvaristo Arns, pediu aos colo-nos que continuem sc mobili-zando para conquistarem suaterra, mas de forma pacífica esem violência. Salientou que areivindicação dos colonos é jus-ta, mas só com a união poderãoalcançar seu objetivo.

D Paulo, que esteve em Pas-so Fundo, Santo Ângelo e Tu-parendi, onde ordenou o padreEmir Rigon, daquela localida-de, disse que o processo dereforma agrária está ocorrendode forma lenta e que é precisoapressá-la, para que sejam evi-tados os conflitos de terras en-tre os colonos e os grandesproprietários. Lembrou que napróxima reunião dos bispos emItaici, em abril, a Constituinteserá o tema predominante, e osbispos vão pedir que ela preser-ve os princípios sociais e cris-tãos.

Quanto ao prefeito JânioQuadros, D Paulo EvaristoArns disse que não houve rom-pimento com ele, porque orompimento só existe quandoas duas partes concordam nis-so. O Arcebispo de São Paulodisse que da parte dele isso nãoaconteceu. Ele espera que oprefeito Jânio Ouadros voltesua administração para os |o-bres. como pregou em sua cam-panha.

JORNAL IX? BRASULi'8 11/80

Roberto Porto saiu no jornalao apreender um contrabando

José A. Costa investigou bomba*que matou mulher na OAB

*"

DPF tem superintendentes

acusados de torturadores

Os delegados Roberto Felipe de AraújoPorto. José Armando Costa c João BatistaXavier, apontados como torturadores de presospolíticos pelo projeto Brasil: Nunca Mais, foramindicados pelo Departamento dc Polícia Fede-ral, através do Ministro da Justiça, FernandoLvra (PMDB), para as superintendências regio-nais do Pará, Distrito Federal e Ceará (o únicoque falta a tomar posse no dia 15), informa arevista Veja desta semana.

A questão, diz a revista, foi trazida aopúblico pela Prefeita de Fortaleza, Maria LuízaFontenelle, que conclamou as 30 mil pessoasque estavam na festa dc sua posse a se mobiliza-rem contra a indicação. Os três delegados atu-ram cm Fortaleza no início dos anos 70 e aPrefeita levou ao palanque uma de suas vítimas,a professora Rosa Maria Pereira da Fonseca,que integra sua equipe.

LimitaçõesÀ denuncia de Maria Luíza Fontenelle — "é

estranho que o Presidente da República assineum tratado internacional contra a tortura e, emseguida, penalize Fortaleza com um ato contra adignidade humana" —, o Ministro FernandoLyra observou que "o entendimento da anistiade 1479 serve para os militares e os civis", diz arevista Veja.

Porém, revela a reportagem, o ministromuito pouco pode fazer, diante das ações dodirctor-geral do DPF, coronel R/l Luiz deAlencar Araripe, indicado por Tancredo Nevese cuja subordinação ao Ministério da Justiça "é

pouco mais que uma formalidade". Segundo arevista, o coronel trabalha em sintonia com acomunidade de informações.

Segundo a Veja. Fernando Lyra reconhece asituação na intimidade. Afinal, até agora ele sóconseguiu impor uma diretriz ao DPF: "Na

presença do ministro-chefe do SN1, general Ivande Souza Mendes, ele obteve de Araripe ocompromisso de que a Polícia Federal nãodeteria nenhuma liderança sindical que estivesseparticipando de movimento reivindicatório." Esó.

AcusaçõesDiante das acusações, o superintendente da

Polícia Federal no Pará, delegado Roberto Feli-pe dc Araújo Porto, continua a Veja, limitou-sea uma declaração: "O ônus da prova cabe a

quem alega". Para a Prefeita Maria Luíza Fon-tcnelle bastou o depoimento da professora Ros^,Maria Pereira da Fonseca, que teve de ser;internada no Hospital Militar de Fortaleza apósser espancada pelo delegado Xavier, definido:como "um homem frio c calculista" pelo advo»gado c paraplégico Cláudio Pereira, outro ex"preso político.

Xavier e Porto eram sargento do Exército,antes dc ingressarem na Polícia Federal, nadécada dc 7(1. Os dois e José Armando Costa sã»apontados como torturadores pelo projeto Bra*sil: Nunca Mais, da Arquidiocese de São Paulo»)que relaciona depoimentos de diversos presoí»políticos.

Considerado um torturador calculista, con-forme denúncias dc presos à Justiça Militar..çjentão agente policial Porto submeteu, por exertijpio, o estudante João Alves Gondim a choqueselétricos c ao pau-de-arara, numa sessão detorturas comandadas por João Batista Xavier*Tudo isso no porão do DPF dc Fortaleza, errt1972. Na epoea. continua a Veja, o delegadoJosé Armando Cosia ficou conhecido pela rápi;da duração de seus interrogatórios: ditava decla-rações ao escrivão c mandava o preso assinai;,sob a ameaça dc devolvê-lo às sessões de torturada equipe de Porto.

EpicentroSc as acusações são diretas e substanciais e"

ao que tudo indica, o ministro Fernando Lyranada pode fazer, a questão sc remete ao coronelLuiz Araripe. que, segundo a revista Veja. lojindicado para o cargo pessoalmente por Tancre-do Neves, após ter atuado como elemento deligação entre o candidato à presidência, o Paláicio do Planalto e os quartéis. a'

O fato, conta Veja, é que o militar sempreteve intensa participação política. Revoluciona*-rio de 64, ajudou a formar o SNI e atuou nalinha dura já no Governo Castcllo Branco. Em1970, foi visto como artieulador da candidaturado General Alfredo Souto Malan a sucessão d»presidente Médici. o que lhe teria tirado achance de chegar ao gencralato. -<

O General Octavio Aguiar de Medeiros ochamou dc volta ao SNI, onde cuidou de temaiscomo o acordo nuclear com a Alemanha. Nogoverno Figueiredo, Araripe ligou-se aos niilita-res da cúpula do regime que buscaram umaponte com Tancredo Neves, ao perceber Bue-jgcandidatura Maluf entrara em colapso. .

Itamaratl prevê demora na

libertação cie missionárias

Brasília — O Itamarati não tem expectativade um desfecho rápido para o caso dc Miriam eMargarida Horvath. as duas irmãs missionáriasda Primeira Igreja Batista seqüestradas no Sulde Angola por terroristas da Unila, no últimodia 31. Após ter enviado, há dois dias, umanotificação ao governo dc Luanda, através daembaixada, e um pedido dc ajuda a CruzVermelha Internacional, o ministério prepara-seagora para um longo período de negociações.

— Como nos casos anteriores dc seqüestrasdc brasileiros cm Angola, podemos prever umtempo razoável dc espera por uma solução —diz o porta-voz interino do Itamarati. Washing-ton Luís Pereira de Souza Neto. "Mas, tambémbaseados nos casos anteriores, acreditamos queas brasileiras não serão maltratadas desta vez".

NegociaçõesA notificação feita ao governo angolano,

mais formal, pede providências às autoridadesdo país para que salvaguardem a vida das duasmissionárias. É da Cruz Vermelha, contudo,que o governo brasileiro espera maior auxílio,pois cabe a cia a iniciativa dc negociar com aUnita. O Itamarati não trata com movimentosrebeldes, especialmente se cies, como a Unita,não possuem jurisdição sobre um territóriofísico. O seqüestro corroborou essa decisão;afinal, para levar as brasileiras, os membros daUnita realizaram uma incursão desde a Namí-bia, território ocupado pelo regime racista daÁfrica do Sul. E é na fronteira entre a Namíbia e

Gilberto Freyre

passa bem após

tirar divertículo

São Paulo — O sociólogo e escritor GilbertoFreyre, 85, passa bem depois de cirurgia para aretirada de divertículo no esôfago. a que foisubmetido sexta-feira, no Instituto do Coração."Estou muito bem", disse ele aos médicos daequipe do doutor Silvano Raia. ao acordar daanestesia ontem — contou seu filho. FernandoFreyre.'O

boletim médico, divulgado às Uh40min.informava que o sociólogo respira normalmentesem ajuda de aparelhos; suas condições cardio-circulatórias continuam bem c inalteradas e aalimentação parenteral foi reiniciada. GilbertoFrevre está internado no Incor desde 11 dedezembro, período em que loi submetido a umasérie de exames. Desde 1966, ele apresentavaproblemas no esòfagtV, regurgitando após asrefeições. Em 1974. detectou-se a existência dodivertículo.

Angola que os brasileiros 'seqüestrados costu-mam ser libertados.

Em São Paulo, o pastor Eli Maia Silvainformou que as irmãs Miriam e MargaridaHorvath "estão bem", segundo contato manti-do, ontem, pela Primeira Igreja Batista de SantoAndré com sua missão em Angola. Miriam. 24anos, e Margarida, 23, são filhas do pastor .lo^oHorvath, presidente do Conselho Missionárioda igreja, que, abalado, deixou sua casa emSanto André.

Segundo o pastor Eli Maia Silva, a missioná-ria Delaidc Francisca da Silva, há dois anos emtrabalho de evangelização em Huambo, no Suldo país, informou por telefone, ontem polamanhã, que Miriam e Margarida estão hetnfisicamente, mas não há informações precisas e aimprensa local ignorou o seqüestro até agora*

De acordo com o pastor, as duas irmãscompletariam, agora em janeiro, um ano 0etrabalho em Angola e foram seqüestradas quan-do voltavam de Kalukcme, depois de passar"oNatal 11a casa de um missionário canadense. EliMaia Silva disse ainda que a família das moçasestá apreensiva e seu pai, João Horvath, muitoabalado. Eles deixaram a casa cm que moravamem Santo André e, segundo o pastor, o objetivoé poupá-los, evitando entrevistas.

Queremos também apelar para que to-das as igrejas evangélicas se unam a nós emorações. Muitos fazem jejum c pedem a Deusque modifique essa situação. As moças foráhipara lá por amor a Jesus e temos muita fé quetudo termine bem — afirmou Eli Maia Silva.'

Paciente pedirá

a Sarney apoio

para transplante

São Paulo — Dora Mitschenko, 35. terceirapaciente submetida a transplante dc fígado pelaequipe do professor Silvano Raia. deixou ontemo Instituto do Coração, decidida a conseguiurapoio do presidente José Sarney para campanjianacional de doação de órgãos para transplante.

Minha meta agora é trabalhar por e^sacausa. Quero chegar até o presidente Sarney epedir ajuda, que poderia começar pela mudançada lei sobre doações de órgãos — atirmou Doía,ao sair do lncor. cm companhia das filhasAlessandra, 13, e latnina, 9 e do marido,Nicoiau.

Bem vestida maquiada e sorrindo muito.Dora estava Felt/ poi podei abraçai novamenteas filhas, depois de 47 dias de internação. Em'18de novembro, depois de esperar dois meses porum doador, ela recebeu o fígado de um garotode 14 anos.

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domingo, 5/1/86 Internacional¦TORNAL do brasil

Assad, leão na pele

de raposa,

reforça sua liderança política• I I I"* ...inítnr t I n f(»rm'l inr

Mauro dw Santos

Doutrina Reagan financia o

anticomunismo em todo mundo... j__ nrr>«n narn lim auxílio dc 15 milhÕCS

Silvio FerrazCorrespondente

Washington — Para o presidenteReagan o espírito dc Natal pareceter terminado definitivamente na úl-tima quinta-feira. Neste dia, ele foimais contundente do que nunca nacondenação à intromissão soviéticana América Latina, acusando-a mes-mo dc se envolver com o tráfico dedrogas e o terrorismo. O presidenteamericano falou grosso sobre a inter-venção soviética no continente —apoiada por seu satélite cubano eafirmou que os Estados Unidos pos-suem provas irrefutáveis dc que oscomunistas estão apoiando o M-19na Colômbia, o AVC no Equador ea FMLN em El Salvador, entre ou-tros movimentos guerrilheiros.

O secretário de Estado assistentepara Assuntos Intcramericanos, El-liot Abrams, um jovem advogadonova-iorquino de 38 anos com bas-tante experiência no serviço diplo-mático. foi igualmente explícito: pa-ra os Estados Unidos só existe umaalternativa: ou deixar C uba se apo-derar da América Central ou usar aforça militar dos Estados Unidos naregião. Embora Abrams tenha res-salvado ser esta última alternativa amais inconveniente, o fato é que elanão está totalmente descartada noscorredores da Casa Branca, do Dc-partamento de Estado ou mesmo doPentágono.

Limpeza de quintalA Doutrina Reagan de não dei-

xar que ervas daninhas cresçam noquintal do vizinho, como se expres-sou uma fonte diplomática, está decerta forma contida até agora pelosdemocratas no Congresso, emborajá não haja tantas vozes que defen-dam a não-intervenção na Nicará-gua. O presidente Reagan acreditaser sua tarefa nao deixar prosperarna vizinhança dos Estados Unidosqualquer tipo de movimento comu-nista. A América Latina, em particu-lar, deve estar permanentemente li-vre de influências marxistas — e esteé um objetivo de segurança nacionaldos Estados Unidos.

Se os esforços abaixo do RioGrande são grandes e mobilizam oGoverno americano de forma inten-sa, isso não significa que em outrospontos onde há insurreição comunis-ta o governo americano não presteatenção. Lá também a DoutrinaReagan — embora nunca tenha sidoexplicitada nem mesmo num discur-so — se mostrará presente. No Afe-ganistão, em Angola, no Camboja,sempre estará presente a mão daCIA organizando operações secretasde apoio logístico, fornecendo armase assistência financeira.

Um sinal eloqüente da preocupa-ção com que a Casa Branca vê aquestão da América Central é o fatode o novo conselheiro de segurançanacional, John Poindexter, na suaprimeira semana no posto, ter toma-do como primeira providência visitara América Central. Lá, numa via-gem de dois dias, percorreu cincopaíses e garantiu aos seus Governos

o engajamento total dos EstadosUnidos na luta contra a infiltraçãocomunista. Ao mesmo tempo, pediua colaboração para circunscrever aNicarágua de forma a não haver operigo da contaminação da região. Opropósito da viagem, motivo de co-mentário de Reagan mais tarde, foideixar claro o compromisso dos Es-tados Unidos com a democracia naNicarágua.

Sejfjo entanto, a disposição doexecutivo americano é mergulhar decabeça se preciso for para conterfocos comunistas onde cies apare-çam, no Congresso vozes mais mo-deradas refreiam os ímpetos inter-vencionistas da também chamadarambomania.

Relutante e evasivoO governo americano, no entan-

to, ao praticar com desenvoltura aDoutrina Reagan, é freqüentementeacusado pela oposição dc incocrcn-cia na sua ação externa. O secretárioassistente Abrams, quando pergun-tado pelo JORNAL DO BRASILpor que a ação americana era volta-da exclusivamente contra a Nicará-gua, respondeu:

— Porque lá nao existe demo-cracia.

Em seguida, confrontado com apergunta sobre as ações dos EstadosUnídos no Chile para assegurar aliberdade, Abrams se mostrou rclu-tante e evasivo, dizendo apenas quealgumas medidas estão sendo toma-das para o fortalecimento da oposi-ção naquele país.

Igualmente não se tem conheci-mento oficial de que esteja sendotomada qualquer ação de apoio agrupos anticastristas. Os críticosacreditam que o governo está come-tendo erro grosseiro ao procurar ca-tegorizar os interesses vitais dos Es-tados Unidos e os que não são tãovitais. A recém-aprovada ajuda hu-manitária de 27 milhões de dólarespara as forças que lutam contra ogoverno da Nicarágua é uma tímidatentativa de contrabalançar o enga-jamento soviético e cubano, segundoo Departamento de Estado. Os re-centes helicópteros MI-24 enviadospelos soviéticos e, segundo os ameri-canos, pilotados por cubanos, sãoverdadeiras baterias de canhões voa-dores e têm imposto pesadas baixasaos contras.

Elliot Abrams garantiu que ogoverno não pedirá ao Congressoverbas para uma açao militar antesque tenha certeza de que será bemrecebido, o que demonstra que po-derá vir a pedir antes do que sepoderia pensar. Enquanto isso, per-sistirá a guerra de desgaste ao gover-no de Daniel Ortcga, a quem Rea-gan já chamou de ditador de óculosmodernos.

Ação no Além-MarSe na América Central os Esta-

dos Unidos se aplicam no apoio àguerrilha, em Angola igualmenteacabaram de dar uma prova de quenão pretendem esmorecer em seusesforços para derrotar seu governomarxista e os 27 mil soldados cuba-nos. Isso fica evidenciado com aproposta da Casa Branca ao Con-

gresso para um auxílio dc 15 milhõesde dólares à Unita (União pela Indc-pendência Total de Angola), facçãoguerrilheira chefiada por Jonas Sa-vimbi.

Neste caso, no entanto, o gover-no conta com um expressivo apoio.Trata-se do senador Jack Kemp, deNova Iorque, apontado como umdos possíveis candidatos à presidên-cia cm 1988, que apresentou umprojeto para dotar Savimbi com umaverba de 27 milhões de dólares. Masa votação poderá não ser tao tran-qüila. Savimbi não goza de bomconceito no Congresso americanoonde os senadores democratas o ro-tularam de não confiável, pelo fatode já ter buscado apoio cm Moscou,Pequim, Washington e até mesmoPretória.

Os Estados Unidos de algumaforma pressionariam a África do Sula retirar suas tropas da Namíbia —

que ocupam ilegalmente —e, emtroca, os angolanos mandariam oscubanos para casa. Todos acreditamque seriam um verdadeiro desastre aintervenção militar dos Estados Uni-dos na África, pois fatalmente pro-vocaria uma deterioração políticaentre seus aliados dc grandes pro-porções. No Afeganistão, os ameri-canos estão dando maciça coberturamilitar aos rebeldes. Embora este-jam lutando bravamente contra aocupação soviética, é praticamenteimpossível que tenham êxito contraos 118 mil soldados soviéticos esta-cionados em seu país. Neste casoquem está dando os primeiros passosé Mikhail Gorbachev.

O líder soviético está desenhan-do um plano de paz onde aparece aolado da retirada de seus soldados doterritório ocupado, os Estados Uni-dos dando garantia de que o Paquis-tão não fará qualquer movimentohostil contra o Afeganistão. Sua pro-posta conta com a grande simpatiadas Nações Unidas. Enquanto issonão se torna uma realidade políticaconcreta, os Estados Unidos conti-nuam a enviar recursos para a lutaanti-soviética.

O mesmo quadroNo final das contas, o governo

americano não está conseguindo co-lher muitos êxitos em sua ação deapoio aos movimentos anticomunis-tas no continente e tampouco foradele. A doutrina segundo a qual osEstados Unidos devem participar dequalquer guerra onde um lado mar-xista possa sair perdendo não encon-tra eco na opinião pública e tampou-co no Congresso.

Na prática, igualmente, o quadronão tem se alterado. Ortcga conti-nua conduzindo os destinos de seupaís da forma que julga mais apro-priada e o governo de Angola, ape-sar dos pesares, está de pé, apoiadopor maciços carregamentos de armassoviéticas e pela destreza dos 27 milcubanos que apóiam o seu exército.Apesar disso, a Doutrina Reagan decombate ao comunismo onde eleapareça igualmente se mantém into-cável, como se a persistência, nestescasos, pudesse trazer bons resul-tados.

Assad significa peão" em árabe} li»-fez Assad, Presidente da Síria, é um leãocom astúcias e desenvolturas de umaraposa. No tabulem) de interesses e con-ílitos que é o Oriente Médio, cie acaba delazer algumas jogadas que reforçam suaposição de hábil manipulador político:mediou o acordo de paz assinado hápoucos dias entre as facções político-religiosas libanesas e recebeu em Damas-co, dia 31 de dezembro, o Rei Hussein,da Jordânia, superando, aparentemcnlc,uma inimizade cultivada nos últimos cin-co anos.

O acordo destinado a pôr fim a maisdc uma década dc guerra civil no Líbanofoi uma vitória pessoal de Assad, quepoderá ajudar a Síria a atingir seu objeti-vo de conquistar a paridade estratégicacom Israel. Ao conseguir que as trêsprincipais forças libanesas — crista, xiitae drusa — firmassem o tratado de paz,Assad procurou, também, estabelecerum equilíbrio de poder com Israel egarantir a segurança das fronteiras sírias.

A prioridade da Síria é forçar Israel aretirar as tropas que ainda mantém no Suldo Líbano, dentro de uma faixa junto ítfronteira israelense e considerada "zonade segurança". O jornal Iishrin, contro-lado pelo Governo sírio, deixou isso bemclaro, ao afirmar que o acordo de paz"unirá os libaneses, de modo que seusrifles se voltarão contra o inimigo no Sul,a fim dc obrigá-lo a sc retirar sem ijuais-quer condições".

O jornal conservador de Beirute, Al-Anwar, sustentou que o acordo transfor-mou o Líbano em parte do confronto daSíria com Israel, tirando-o da posição deEstado-tampão entre os dois inimigos. ASíria mantém ainda no Líbano cerca de25 mil soldados — controlando as regiõesLeste e Norte do país — e desde a guerrade 1967 amarga a incômoda posição deter uma parcela estratégica de seu territó-

rio, as Colinas de Golan, sob o domíniode Israel.

Os listados Unidos têm consciênciado novo papel da Síria e para tentarmelhorar seu relacionamento com o Go-verno Assad já divulgaram uma declara-ção, reconhecendo que o processo debarganha no Oriente Médio — baseadono conceito da devolução de territóriosocupados em troca da paz, consubstan-ciado na Resolução 242 do Conselho deSegurança da ONU — se aplica tambémàs Colinas de Golan.

Borracha no passadoAo receber efusivamente cm Damas-

co o Rei Hussein, Assad parecia terpassado uma borracha no passado, cs-quecendo os cinco anos em que a Síria c aJordânia viveram às turras, com tanquesconcentrados em cada lado da fronteira.Entre os principais pontos da discórdiaestavam a guerra do Golfo Pérsico — aSíria apóia o Irã c a Jordânia está do ladodo Iraque — e o processo para tentarchegar â paz no Oriente Médio.

O encontro dc Assad com Husseinterminou sem a divulgação do clássicocomunicado conjunto, o que levou àespeculação de que os dois dirigentes nãoconseguiram superar ainda suas divergên-cias. Na intenção de permanecer o únicoporta-voz árabe de peso no conflito doOriente Médio, o pró-soviético Assad seopõe firmemente aos esforços que Mus-sein, aliado do Ocidente, empreende pa-ra tentar avançar o processo de paz.

Em fevereiro de 1985, Hussein e opresidente da Organização para a Libcr-tação da Palestina (OLP), Yasser Arafat,assinaram acordo visando à formação deuma delegação conjunta para participardc eventual conferência internacional depaz para o Oriente Médio. A iniciativajordaniana esbarrou, contudo, nos mes-mos obstáculos que já prejudicaram antespropostas para acelerar o processo depaz.

Essas dificuldades incluem a relutân-

cia da OLP cm aceitar de forma ínequivo-ca as Resoluções 242 c 338 do C onselhode Segurança da ONU, que recomendama devolução dos territórios árabes ocupa-dos pelos israelenses e afirmam que todosos países do Oriente Médio têm o direitode viver dentro de fronteiras seguras.Também como obstáculos funcionam asposições dos Estados Unidos e de Israelque, de maneira intransigente, segundo avisão dos árabes, se recusam termínante-mente a aceitar a OLP como parceiro namesa de negociações.

O Governo da Jordânia tentou ven-der a imagem dc que a reconciliação deHussein com Assad é mais um passo nosesforços paulatinos do rei para ampliarsua iniciativa dc paz. Amã sahc que essainiciativa não terá sucesso sem a presençada Síria e tem consciência também de queessa será uma árdua tarefa, pois Assad seopõe à liderança que Arafat tenta mantera todo custo no movimento palestino.

Ao comentar a reaproximação dcHussein e Assad, diplomatas ocidentaisdisseram em Amã que cia poderá signifi-car "mais um prego no caixão" do esfòr-ço de paz jordaniano, devido ao intensoódio pessoal que o Presidente sírio temdc Arafat e à posição de antagonismoirrcconciliável de Israel cm relação àSíria.

Israel condenou a visita dc Hussein aAmã, destacando que o reatamento daamizade entre os dirigentes jordaniano esírio dificulta a possibilidade de conversa-ções diretas entre israelenses e a Jor-dânia.

— Ouanto maior for essa rcaproxi-mação, menores serão as chances para odiálogo jordaniano-israclense — advertiuo Ministro da Defesa dc Israel, YitzhakRabin, ao definir o atual quadro.

Uma situação que, indiscutivelmcn-te, reforça a teoria de Assad dc que aSíria é o núcleo do problema c a chave dasolução para o Oriente Médio .

Damasco, 31 de dezembro de 1985

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Abu Nidal: o mais violento

dos guerrilheiros palestinos v-icrar Ar-if-it e» í\-a nn Knwiiit p.m pecic de Parlamento nc

T lio mas L. FriedníanThe New York Times

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Jerusalém — Abu Nidal —o dirigen-te palestino renegado suspeito de terorganizado os atentados terroristas nosaeroportos de Roma e Viena, dia 27 dedezembro — distingue-se por dois atribu-tos, segundo os especialistas que estuda-ram sua vida: atua como um pistoleiropronto para servir ao país que o apóia;comporta-se como um nacionalista pales-tino convencido de que a luta armada é oúnico caminho para conquistar a inde-pendência de seu povo.

O dirigente da Al Fatah — ConselhoRevolucionário — quase nao dã entrevis-tas e raramente se deixa fotografar. Econsiderado por analistas israelenses eárabes responsável por mais ataques ter-roristas do que qualquer outro líder pa-lestino. Seus alvos incluem uma longalista de diplomatas árabes, membros daOrganização para a Libertação da Pales-tina (OLP), judeus, sinagogas e israelen-ses; seus campos de luta foram quasesempre lugares públicos na Europa,Oriente Médio ou Ásia; seu estilo deoperação, sigiloso, baseia-se num peque-no grupo; seu objetivo não é apenasdestruir Israel, mas também os árabesque considera reacionários.

Quadro assustadorAs informações osbre a vida de Abu

Nidal (seu nome verdadeiro é Sabri Kha-lil Al-Bana) são fragmentárias. Quandomontadas, formam um quadro assusta-dor. Filho de uma rica família de comer-ciantes de Jaffa, na então Palestina con-trolada pelos ingleses, teria nascido em1935 ou 1936. Durante a guerra pelaindependência de Israel, em 1948, os paisde Nidal deixaram Jaffa, mudando-separa Ashkelon, Gazza e, finalmente, Na-blus, no que era a Jordania e agora é aCisjordânia ocupada pelos israelenses.

Em 1958, na Arábia Saudita, ondeI trabalhava com um irmão, ingressou em

uma célula clandestina do Partido Sócia-lista Árabe Baath e passou a atuar juntocom os nacionalistas palestinos. Poucodepois, entrou para a organização guerri-lheira palestina Al Fatah, liderada por

Yasser Arafat e criada no Kuwait cmoutubro de 1959. Em 1962. Nidal casou-se com uma mulher dc Jaffa; têm duasfilhas e um filho. O filho chama-se Nidal,que em árabe quer dizer "luta". AbuNidal pode ser traduzido como "pai daluta".

Arafat, em 1970, enviou Nidal aBagdá (Iraque), para abrir um escritórioda Organização para a Libertação daPalestina, nome genérico que englobaoito grupos palestinos. A partir dessaépoca, a carreira de Nidal pode ser dividi-da em quatro fases. A primeira, de 1970 a1973, foi marcada pelo desencanto comArafat. Durante esse período, Nidal,com o estímulo do Governo iraquiano,assumiu gradualmente o controle pessoaldo aparato da OLP em Bagdá. Aparente-mente, o Iraque estava interessado emter sua própria OLP dentro da OLP eachou que Nidal era o homem certo paraessa situação.

A segunda fase caracterizou-se peladupla atuação de Nidal, como um terro-rista a serviço do Iraque e como umrebelde dentro da OLP, opondo-se cadavez com maior intensidade à liderança deArafat dentro a Al Fatah. A primeiraoperação realizada por Nidal ocorreu a 5de setembro de 1973, quando cinco deseus homens ocuparam a embaixada daArábia Saudita em Paris e tomaram 11reféns. A responsabilidade pelo ataquefoi assumida pelo grupo denominado AlAqab (o Castigo), um dos muitos usadospor Nidal.

Entre outros nomes também usadospelo grupo de Nidal estão OrganizaçãoRevolucionária dos Muçulmanos Sócia-listas; Organização dos Jovens Naciona-listas Árabes; Brigadas RevolucionáriasÁrabes; Setembro Negro; Junho Negro;Al Fatah-Conselho Revolucionário, estapara atentados contra israelenses e alvosda OLP.

Depois do ataque contra a embaixa-da saudita em Paris, Nidal rompeu efeti-vãmente com Arafat e passou a tentarassumir o controle da Al Fatah, forman-do seu próprio grupo revolucionário, oAl Fatah-Conselho Revolucionário. Orompimento foi formalizado em junho de1974, depois que Arafat aprovou resolu-ção do Conselho Nacional Palestino (es-

pécie de Parlamento no exílio), autori-zando a OLP a criar um Estado"cmqualquer território palestino que sejalibertado" (Nidal insiste na recuperaçãode toda a antiga Palestina). A cisão com aOLP de Arafat marca a terceira fase dacarreira de Nidal.

Condenado à morteEm outubro de 1974, Nidal enviou

para Damasco (Síria) um comando com amissão de assassinar Arafat, mas os pisto-leiros acabaram presos pelos sírios eguardas da OLP. Arafat organizou umjulgamento e o tribunal condenou Nidal àmorte pela tentativa de assassínio dopresidente da OLP. A operação dos se-guidores de Nidal que teve conseqüênciamais grave foi a tentativa de assassínio doembaixador de Israel em Londres, Shlo-mo Argov, a 3 de junho de 1982. Oatentado serviu de motivo para o entãoMinistro da Defesa de Israel, Ariel Sha-ron, ordenar a invasão militar do Líbano,o que aconteceu três dias depois. A partirde então, começou a quarta fase dacarreira do dirigente terrorista, acoberta-da pela Líbia.

Alu Nidal, nos últimos oito anos,liderou mais de 60 atentados terroristas— pelo menos 30 dos quais realizadosdesde o começo de 1984. Dois terços doscerca de 20 atentados cometidos este anopelo grupo de Nidal foram realizados naEuropa Ocidental. Além dos atentadoscontra os aeroportos dc Roma e Viena(16 mortos) foram cometidos os se-guintés:

seqüestro do Boeing da empresaaérea Egypt Air, que provovou a mortede 59 pessoas;

ataque a bomba do escritório daBritish Airways em Roma, em setembro,com 15 feridos;

atentado com granadas contra oCafé de Paris, em Roma. ferindo 30turistas;

ataques a bomba contra dois res-taurantes no Kuwait, em julho, com oitomortos e quase 90 feridos;

ataque com foguete, cm abril, con-tra um avião jordaniano que acabara dedecolar do aeroporto de Atenas; o fogue-te não conseguiu destruir o avião.

«JORNAL DO BRASIL Internacional

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Itália condena ação militar

de aliados no Mediterrâneo

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Outro fantasma ronda a ópera

em Paris: a queda

dos padrões

Clóvis Marques

Existem na França pelo menos 20teatros de ópera. Há 15 anos, a freqúên-eia era desalcntadora cm não poucos: oThéatrc du Capilole, em Toulousèy quasefechou, a Ópera de Nancy chegou a terapenas 44 assinantes numa temporada.De lá para cá. o público cresceu de talforma que o sucesso, sobretudo em Paris,já não se mede pelos lugares ocupados,mas pelo número dos que voltam doguichê sem seu bilhete.

F.m outubro de 1983, Fjançois Mit-terrand — de olho no bicentenário daRevolução Francesa; cm 1989 — decidiuconstruir uma terceira casa em Paris, aÓpera de Ia Bastille. Contestada comargumentos políticos e artísticos, a deci-são pode significar um golpe a mais, ouuma solução, para o atribulado Palaisüarnier — como os franceses chamam aque é, para nos, simplesmente a Óperade Paris.

O "efeito Liebermann"Nesta segunda metade do século, ela

só teve um período incontrastado defelicidade artística entre 1973 e 1980.quando foi administrada pelo compositoralemão Rolf Liebermann. que vinha deigual função na Ópera de Hamburgo.Liebermann beneficiou-se, em parte, dofechamento, de 1972 a 1982, da outracasa parisiense, a da Ópera Comique, ouSalle Favart. Mas o sucesso de sua longatemporada foi sobretudo uma espécie deeco do frenesi operístico que tomou contado país a partir de meados dos anos 70,em discos, cassetes, vídeos, filmes e espe-táculos em lugares não convencionais(arenas, estádios, fábricas, etc.). Elemesmo estimulou pioneiramente o casa-mento ópera-cinema (com o Don Giovan-ni de Losey, por exemplo).

A saída de Liebermann mergulhounovamente o Palais Ciarnier — inaugura-do em 1875 segundo projeto de CharlesCiarnier — na inconstância gerencial, evez por outra no fiasco artístico. BcrnardLefort, o sucessor, agiientou-se poucomais de um ano: na carta de demissão,em junho de 1982, alegava não menosque a necessidade de "recuperar a alegriade viver", para afastar-se daquele "fardoingrato". Depois de um período de acefa-lia, assumiu meses depois o italiano Mas-simo Bogianckino, outro músico profis-sional com experiência de direção artísti-ca. Refinado e inquieto, Bogianckinotampouco durou muito: em setembropassado, encontrou uma saída elegante,candidatando-se à Prefeitura de Floren-ça. para a qual foi eleito em outubro.

Que será este "fardo ingrato" quenão deixa "esquentarem cadeira" naÓpera de Paris os sucessores de JacqucsRouché, que de 1915 a 1945 respondeuininterruptamente pelo período mais glo-rioso do Palais Garnier (inclusive nageração de toda uma escola francesa decanto lírico)? Em 1971, René Nicoly,administrador da Rcúnion des Théâtreslyriques municipaux de France, morreuliteralmente de esgotamento, tentandoevitar o fechamento da casa. Em 1977,suicidou-se Jean Salusse, presidente doConselho de Administração do PalaisGarnier — este "rosto de pedra da maldi-

ção", na fórmula do crítico MauriceFlcuret.

Há, para começar, interesses contras-tantes e ate caprichos a harmonizar: dasgrandes divas aos sindicatos de técnicos,funcionários e corpos artísticos. O PalaisGarnier tem na folha de pagamento 2 milpessoas, fora contratados eventuais (ex-tras, por exemplo), c é a única grandeópera ocidental a manter também umcorpo de baile estável (hoje dirigido porRudolf Nureyev). Existe a tensão naturalda expectativa do sucesso ou fracasso dasnovas produções: e a Ópera de Paris,desde Liebermann, tem-se esmerado cmmanter uma programação de prestígioque supere o ramerráo do repertóriotradicional. Ainda este ano, e enfrentan-do muitos muxoxos, começou a têmpora-da com La Vera Storia, estréia mundialassinada por Luciano Berio c ítalo Calvi-no, e prosseguiu, em dezembro, com LeSicgc de Corinthe, de Rossini. Em junho,fora a vez de Robert Ic Diahlc. de Mcycr-hcer, produção caríssima que o canalestatal de TV Antenne 2 teve de ser"convencido" a gravar.

Condenados ao déficitMas à parte intrigas, ciumeiras e

contestações, existe o fato incontornávelde que, com fracasso fragoroso ou succs-so retumbante, a ópera é um negóciodeficitário. A taxa de ocupação do PalaisGarnier na temporada 1984-85 foi de114% (1-991 lugares. 420 dos quais commá visibilidade). Milhares ficaram a vernavios. E no entanto, para os gastos de400 milhões de francos (a maior partepara o pessoal e a menor para as monta-gens, com a manutenção no meio), oGoverno teve de desembolsar 292 mi-Ihões, já que pelas bilheterias, assinatu-ras, aluguel de salas e cenários, espctâcu-los de gala e visitas só entraram 108milhões.

Qualquer operamaníaco faz então apergunta clássica: por que não aumentaro número de recitas, e com ele a receita?Ao congestionamento da procura, a ad-ininistraçáo tenta fazer frente, em Paris,com um complicado sistema de vendasavulsas e assinaturas. Democratizou-sede certa forma a freqüência, do que setornou um símbolo a fórmula estampadadesde 1980 nos folhetos de divulgação evenda: poderão ter acesso vedado apenasaqueles que se apresentarem em tenuenegligce (trajes desleixados). Um ternojeans, um esporte fino, tudo bem.

Nem assim dá para atender todomundo. Qualquer empresário ficaria felizcom este coeficiente oferta/demanda.Mas no caso das casas de ópera, a per-gunta do operamaníaco tem uma respostasimples, embora desagradável de ouvir: ademanda supera a oferta, mas não écapaz de financiá-la. Não há recursos, eeles continuariam insuficientes ainda quese multiplicassem por três ou quatro ospreços, já elevados, das entradas. Haja,portanto, subvenção e mecenato!

A esta explicação específica da ópe-ra. o economista americano W. J. Bau-mol (citado por Jean-François Godchauem Autrement-Opéra. junho de 1985)acrescenta outra, que se estende a todo osetor da produção cultural. Esta estariacondenada ao déficit pelo singelo motivode que. ao contrário do que acontece nos

demais setores da produção social, não scbeneficia de ganhos de produtividade,embora seja obrigada a manter equipara-dos os salários e ainda tenha de dar contade cachês às vezes astronômicos. Apli-cando a "lei de Baumol" à ópera, oeconomista francês Dominique Leroylembra que, alem de tudo, o espetáculolírico, cheio de convenções e tradições,pode não ser avesso à modernizaçãotecnológica; mas esta gera no máximoprogressos "tccno-estéticos", e nunca noterreno da racionalidade, da protlutivida-de e do lucro. Tanto mais se, com anecessidade de manter a qualidade artís-tica, não se pode ceder a mesquinhas"economias".

Qualidade ou quantidadeDiante disso, André Larquié, o tec-

nocrata que agora está sozinho à frenteda Ópera de Paris (Garnier e Favart),como presidente do Conselho de Admi-nistração, procura atirar em todas asdireções, para conseguir o apoio de me-cenas. Namora ainda uma maior rentabi-lização, convocando encenadores que fa-cilitem a passagem para o audiovisual(TV, vídeo, cinema) de suas produções:Liliana Cavani para Iphigénie cn Tauride,de Gluck, e Medca, de Chcrubini, LuigiComeneini para Don Carlos, Milos For-man para Da Casa dos Mortos, de Ja-nácek.

Mas seu problema mais imediato éconseguir um administrador artístico parao Palais Garnier. Os grandes maestrosestão todos ocupados para os próximosdois ou três anos. E homens de experien-cia administrativa, como Liebermann,Lefort ou Bogianckino, já raros, terãomais probabilidade de resistir à tentação,sabendo que em 1989 o teatro poderá sertransformado num espaço exclusivo parao balé, com o advento da Opéra de IaBastille.

Com esta (2 mil 700 lugares em duassalas), pretende-se superar a marca domilhão de espectadores por temporada(Nova Iorque, Munique), com uma es-tonteante ronda de 30 espetáculos dife-rentes por ano. A oposição, que podeeleger um primeiro-ministro daqui a doismeses, duvida que haja tanta gente quegoste de ópera, contesta a prioridade dogasto de 2 bilhões dc francos e perguntase haverá na França músicos e cantoressuficientes para manter girando esta fc-nomenal roda do bcl-canto. Pairam no arameaças dc suspensão do projeto, embo-ra pareça pouco viável a esta altura, emtermos econômicos, paralisar as obras outentar uma reconversão.

Também há adversários entre espe-cialistas como a musicóloga Brigitte Mas-sin. Para ela, a idéia de uma óperapopular em salas tradicionais é um para-doxo, na época das transmissões por TV,satélite e cabo, da cinematização e dagravação em vídeo, da própria preferén-cia dc muitos encenadores por espaçosmais desafiadores que o do teatro àitaliana. Mas as exigências dc gente comoMassin. que teme uma queda dc qualida-de com a massificação, não são as mes-mas dos aficcionados que voltam da portado Palais Garnier, e já esfregam antcci-padamente as mãos, de prazer, ante apossibilidade de ver cm Paris uma óperadiferente por dia, seis vezes por semana.

Filósofo diz que sociedades

abandonaram os seus jovens— Os jovens se sentem abandona-

dos no plano político. Hoje. todas asilusões políticas estão abaladas. E, aolado deste abalo dos valores, os jovensdescobrem a realidade da crise econô-mica. do desemprego.

Quem faz esta afirmação é o fiióso-fo francês Pierre Bourdieu. 55 anos,professor do Collège de France. um dos"monstros sagrados" do pensamentomoderno, autor de livros como Os Estu-dantes e Seus Estudos (1964). O Amorda Arte (1966) e Esboço de uma Teoriada Prática (1972). Bourdieu é um dospensadores que. à semelhança de Mi-chel Foucault. Jacques Derrida e Jac-ques Lacan, embora tendo grandes di-vergências entre si, atacaram o huma-nismo que consideram uma ideologiapequeno-burguesa ou uma ilusão supre-ma da metafísica ocidental.

Recentemente, Bourdieu afirmouque seu sonho é criar uma espécie decolégio internacional para lançar as ba-ses de um internacionalismo cientifico:alguma coisa como o movimento dosenciclopedistas do século 18. Ao pensarsobre a situação dos jovens no mundode hoje. Bourdieu, numa entrevista àrevista L'Espresso. disse que é inevitá-

vel lembrar o que aconteceu no movi-mento de maio de 1968, na França,que. segundo ele, foi um "movimentoantiinstitucional", isto é, dirigido con-tra todas as coerções da família, escola,estado, em suma: pela sociedade nosentido amplo.

O Partido Socialista se aprovei-tou em parte desta corrente antiinstitu-cional para tomar o poder, canalizou-ae depois marginalizou-a. O PS é umpartido dc aparato. Os libertários à la68, todas as pessoas com um pouco dedignidade, ficaram de fora, paralisadosem sua revolta impotente por causa daidéia de que náo se deve atacar aesquerda para não fazer o jogo dadireita.

Por isto. de acordo com Bourdieu,nasceram, na França, o SOS Racismo,na Itália o Movimento 1985, na Alemã-nha os Verdes:

Mas o SOS Racismo continua aser um movimento de estilo burguês e aquestão inquietante é que as verdadei-ras vítimas do racismo estão excluídasdo movimento.

Os jovens, em países como a Itália,diz Bourdieu. têm toda a razão de semanifestar contra um sistema educacio-

nal de um arcaísmo incrível, que produzindivíduos mal formados e. ao mesmotempo, com aspirações desproporciona-das em relação às oportunidades obicti-vas que a sociedade atual pode ofe-recer-lhes:

A verdade é que há duas catego-rias, os jovens e os velhos, de que nãose sabe o que fazer: no confronto comeles. a sociedade reage com aquilo queSartre chamava de "má-fé coletiva". Afamília descarregou sobre a sociedade odever dc formar os jovens e se ocupardos velhos. Pensa-se ter resolvido oproblema dos velhos com a previdênciasocial, a aposentadoria, a universidadeda terceira idade. Os jovens, de tantoem tanto, manifestam-se. para recordarque existem. A sociedade tenta deseul-par-se, organizando uma espécie degestão coletiva da angústia, mas narealidade não enfrenta os verdadeirosproblemas.

Bourdieu, com ironia, diz que osverdadeiros dirigentes políticos da atua-lidade são os apresentadores da tele-visão:

Então os adolescentes devemaceitar o "mal do século": diplomasdesvalorizados, uma cultura que não serenovou e em que não acreditam mais.

Araújo NpIoCorrespondente

Roma — O caráter reservado dareunião dc ontem do Comitê Intcrminis-terial Para a Segurança, do governo ita-liano, não impediu que sc conhecessepelo menos uma das importantes decisõestomadas: confirmar a posição oficial daItália contrária a qualquer hipótese deguerra e de ações militares de paísesaliados na região do Mediterrâneo.

Orientação que, sexta-feira à noite,já linha sido divulgada por um brevecomunicado divulgado pelo gabinete doprimeiro-ministro Bcttino Craxi e pordeclaração do ministro da Defesa Gio-vanni Spadojini.

Da reunião do Comitê Interministe-rial Para a Segurança participaram, namanhã de ontem, além do primeiro-

ministro Craxi, que a presidiu, ArnaldoForlani, vice-primeiro-ministro, GiulioAndreotti, ministro do Interior, Giovan-ni Spadolini, da Defesa, Oscar LuigiScalfari, do Interior, e dois chefes dosserviços secretos e dc informações.

Desses dois últimos, o chefe do go-verno e os ministros receberam amplas eminuciosas informações sobre as ativida-des do terrorismo internacional. Particu-larnicntc sobre apoio que vem sendodado a organizações e comandos terroris-tas por vários estados da área do Mcditer-rânco.

As informações dos serviços secretositalianos, cm muitos casos, foram Irans-mitidas ou confirmadas por outros, depaíses e governos afiados (da OTAN).Mas não chegariam a justificar uma deci-são dc rever ou mudar imediatamente alinha política que há muitos anos Romaadota para os países árabes.

Por isso, o Comitê IntcrminislerialPara a Segurança concordou que, nomomento, a melhor política é àquela deadvertir — como já se fez com a Líbia —todos os estados que possam estimular ouapoiar dc alguma forma organizaçõesterroristas de que a Itália pode ser obriga-da a reconsiderar as relações que mantémcom eles. Posição que o próprio primei-ro-ministro Craxi sustentou na ultimareunião do governo.

Os fatos expostos pelos serviços se-cretos italianos ao seu governo parecemter dado novamente razão ao Ministro doExterior, Giulio Andreofffl que na únicae brevíssima declaração feita sobre umaeventual mudança dc linha política disseaos jornalistas.

— Um país sério não muda de políti-ca exterior duas vezes por ano.

Liga Árabe adverte Estados UnidosTúnis, Moscou e Washington — A

Liga Árabe c o Egito advertiram que umprovável ataque dos Estados Unidos cIsrael à Líbia, cm represália ao ato terro-rista que matou 19 pessoas (cinco ameri-canas) nos aeroportos de Roma c Vienadia 27 de dezembro, poderá ter "conse-qúências desastrosas".

Fazem parte da Liga Árabe, além daprópria Líbia, Iraque, Jordânia, Líbano,Arábia Saudita, Síria, Iêmen do Sul,Argélia, Bahrain, Djibuti, Kuwait, Mau-ritània, Marrocos, Omã] Qatar, Somália,Sudão, Tunísia e Emirados Árabes Uni-dos. O Egito, ao assinar o tratado de pazcom Israel em 1979, foi expulso da LigaÁrabe, sendo sua sede transferida doCairo para Túnis.

O porta-voz presidencial do Egito,Osama Baz, afirmou que o Egito "scopõe a qualquer ação de Israel contraqualquer país árabe", mesmo a Líbia,contra quem o Egito teve uma curtaguerra de fronteira em 1977. Em novem-Firo do ano passado, o Egito acusou aLíbia dc estar envolvida no seqüestro dc

um avião egípcio, cujo resgate, por umatropa de elite egípcia, no aeroporto deMalta, resultou cm 60 mortos.

O diário marroquino L'Opinion. con-servador, afirmou que o presidente Rca-gan "cairá numa armadilha" se ordenarrepresálias militares contra a Líbia. Disseque uma intervenção americana significaa tomada como reféns de 2 mil amcrica-nos residentes na Líbia, além da ameaçarepresentada pelos mísseis de longo al-cance Sam-5 recentemente entregues àLíbia pela União Soviética.

A Líbia voltou a negar qualquerparticipação nos ataques terroristas aosaeroportos dc Roma e Viena. A agênciaTass, num despacho de Washington paraMoscou, noticiou todos os preparativosdos Estados Unidos no Mediterrâneo eafirmou que o Departamento de Defesados Estados Unidos "não exclui umaeventual utilização de aviões militarescom base na Inglaterra para atacar aLíbia". A Tass qualificou de "particular-mente hipócritas" as declarações ameri-canas sobre a "necessidade de lutar con-

tra o terrorismo", porque "são precisa-mente os Estados Unidos que praticamlima política de terrorismo de Estadocontra a Líbia".

Sexta-feira à noite um líbio foi presopor engano no aeroporto de Fiumicino,em Roma. Foi confundido, por causa dasemelhança dc nomes, com um membrodo serviço secreto líbio; desfeito o enga-no, pôde viajar a Trípoli.

Em Lisboa, a OLP advertiu o gover-no português, dias atrás, sobre a eventualpresença ou próxima chegada a Portugalde terroristas do grupo dc Ahu Nidal,que está sendo responsabilizado pelo ata-que terrorista aos aeroportos de Roína eViena. Em Villcurbanne, França, o cx-ministro da Defesa, Charles Hcrnu, des-mentiu a informação divulgada pela tele-visão francesa TF-1, de que, quando! eleera Ministro, a França serviu de interme-diária para o financiamento dc venda deduas fragatas argentinas à Líbia. Segundoa TF-1, llcrnu enviou uma missão àArgentina para estudar certas modifica-ções nas fragatas.

Franceses no De la Madrid adverte

Reagan sobre dívida

Líbano podem

ser soltosParis e Beirute — Os quatro france-

ses seqüestrados cm Beirute no ano pas-sado estão sob controle dc milícias pró-Síria em território libanês e poderão serlibertados a qualquer momento, infor-mou o editor da agência fotográfica SipaPress, Claude Thicrcet, que passou trêssemanas no Líbano. A informação foiconfirmada por Jean Claude de la Trem-blavc, enviado especial do canal de tele-visão francês Anténnc-2, que, comoThicrcet, chegou sexta-feira a Paris.

— Os reféns deixaram Beirute nodia dc Natal c foram levados a territóriolibanês sob controle sírio. Devem-seachar nas mãos de sírios ou dc milíciaspró-Síria — declarou Thicrcet, que acres-ccntou ter obtido as informações atravésde membros do grupo extremista libanêsMezbollall, ligado ao Irã.

Embora a Síria deseje acelerar aaplicação do acordo de paz assinado háuma semana em Damasco pelos chefesdas três principais milícias libanesas, oGoverno sírio concordou em retardar suaimplementação a pedido do presidentelibanês Amin Gemaycl, que enfrentauma disputa entre suas forças e uma dastrês milícias.

Mexicali, México — O presidenteMiguel dc la Madrid. do México, disse aseu colega americano, Ronald Reagan,que até as mais severas medidas dc rca-juste da economia "são insuficientes paracompensar o fardo extremamente pesadoda dívida externa" c que, para pagá-la, ospaíses da América Latina precisam crcs-cer economicamente.

No discurso que pronunciou ao ter-minar nesta cidade fronteiriça o encontroanual que mantêm os presidentes dosdois países, De la Madrid leu para Rca-gan vários itens da Declaração dc Monte-vidéu, firmada cm dezembro pelos 11países do Consenso de Cartagcna sobre adívida externa! Exortou os países indus-trializados a reconhecei a necessidade deuma nova ordem econômica internado-nal e lembrou:

— Superar a crise econômica naAmérica Latina fortaleceria o comerciomundial, sanearia as finanças internado-nais, elevaria os níveis de emprego e ofluxo de investimentos c de transferênciade tecnologia.

Como resultado concreto, os EstadosUnidos se comprometeram a ajudar oMéxico a conseguir junto aos bancos eorganismos internacionais os quase 4 bi-lhões de dólares de que precisa em 1986

para cumprir com as obrigações de suadívida de 96 bilhões. Isto sc fará, noentanto, no quadro do chamado PlanoBaker, estabelecido em outubro pelo Se-cretário do Tesouro americano, JamesBaker (que foi a Mexicali, assim como osecretário de Estado; George Shultz, e o 1chefe de Gabinete, Donald Regan).

Sobre este plano, que propõe medi-das de severidade econômica aos paísesem desenvolvimento, para o pagamentoda dívida. Miguel de la Madrid elogiou ofato de rcconheccr "aco-responsabilidade e a necessidade dediálogo político para resolver o proble-ma". Mas pareceu indicar que não ésuficiente, ao manifestar a esperança deque "esta atitude se fortaleça e se torne oponto de partida para fórmulas eficientese criativas".

Sobre a questão da América Central,Reagan limitou-se a repetir sua convicçãode que "os regimes de força ou autoritá-rios náo constituem uma solução para osenormes problemas econômicos e sociaisda América Latina". De la Madrid, quepreside um dos países integrantes doGrupo de Contadora, lembrou que osconflitos em torno da Nicarágua devem-sc antes a "antigos e profundos desequilí-brios sociais e econômicos".

Armas químicasO diretor da Agência de Controlede Armas e Desarmamento dos EstadosUnidos, Kenneth Aideman, deverá pedirem breve às autoridades soviéticas quefixem data — provavelmente em feverei-ro — para que os dois países iniciementendimentos destinados a evitar a pro-liferaçáo de armas químicas, conformedecidido por Ronald Reagan e MikhailGorbachev no encontro de Genebra, emnovembro. Segundo Aideman, mais de15 países dispõem hoje dessas armas,contra cinco nos anos <50. Os EstadosUnidos acusam a União Soviética dehavé-hs fornecido, nos últimos 20 anos, apelo menos seis países: Egito, Síria, Lí-bia, Etiópia, Coréia do Norte e Vietnam.

Espanha na OTANO secretário-geral da Organização

do Tratado do Atlântico Norte (OTAN),Lord Carrington, concluiu sua visita aMadri, declarando que embora se tratede uma questão interna, seria "um graveenfraquecimento para a aliança" umaeventual retirada da Espanha. Os espa-ntíóis se pronunciarão em referendo, emmarço, sobre a permanência ou náo. Oprimeiro-ministro Felipe González. quefez campanha em 1982 pela retirada,prometendo então o referendo, agoraapóia a permanência, sem participaçãona estrutura militar da OTAN e seminstalação de armas atômicas cm soloespanhol.Manobras

Com a participação de 4 mil 500militares americanos e 200 hondurenhos,começaram no departamento de Yoronovas manobras conjuntas, denominadasTerencio Sierra 86. em homenagem a umgovernante hondurenho do século passa-do. Trata-se, segundo a embaixada ame-ricana em Tegucigalpa. de treinamentopara abertura de estradas em ambientetropical. Fontes dipiomáticas informaramque José Azcona, recém-eleito presiden-te de Honduras, para tomar posse no dia27, aceitou convite de Ronald Reaganpara visitar Washington no dia 15.

Pacifistas sem rumoCerca dc 400 pacifistas, incluindo

sete americanos, chegaram à província deMorazán. em El Salvador, depois deterem sido detidos e revistados por tropas

Foto da AP

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Cantando c dançando, militantes da causa negra manifestam seu luto na RuaRoeland, depois de deixar uma igreja onde se celebrou missa de sétimo dia porBrian Bishop, ativista anti-ápartheid morto num acidente de carro. Em PortElizabetli, a policia proibiu idêntica missa em intenção de Molly Blackburit,ativista (branca) dos direitos civis que morreu no mesmo acidente

do Exército nos ônibus em que viajavam.Fonte militar disse que eles não poderãoprosseguir em sua viagem por territóriocontrolado pela guerrilha devido ao riscode vida e para evitar que qualquer inci-dente seja usado pelos rebeldes marxistascontra o Governo salvadorenho. Na Ni-carágua. integrantes da Marcha Pela Pazna Ámérica Central, que começou a 10de dezembro na Cidade do Panamá,desistiram de entrar em território hondu-renho face à negativa do Governo.

Vulcão assustadorCerca de 2 mil moradores das áreas

de maior risco foram removidos de emer-gênciá, ontem, pelas autoridades colorn-bianas, depois que o vulcão Nevado deiRui/ voltou a despejar cinzas na atmosfe-ra. a exalar forte odor de enxofre e aprovocar tremores a intervalos regularés.

A erupção do vulcão, a 13 de novembro,causou a morte de pelo menos 23 milpessoas.Lorca, ano 50

O prefeito de Granada, na Andalu-cia. ao Sul da Espanha, deu início, simbo-licamente, às comemorações do cinqüen-tenario da morte do poeta e dramaturgoGarcia Lorca, ocorrida a 19 de agosto de1936. em plena Guerra Civil espanhola.Além do descerramento de uma placa,houve deçlamação de versos de Lorcapela atriz Stònica Randall. O prefeitoAntônio Jara disse que a idéia global dahomenagem a Lorca, a sc desenvolver emtoda a Espanha, durante o ano. e situarLorca como um homem dedicado a cria-çào e a difusão cultural

— l emos de acabai com a equaçãoque relaciona Lorca com a morte, abarbarie ou a Giferra! Civil.

20 ? Io caderno ? domingo, 5/1/86

Obituário

JORNAL DO BRASIL

Rio deDnralicc dos Santos Silva,

72. ilc embolia pulmonar. noitospital Naval Marcilio Dias.Natural de Alagoas, do lar. eraviuva dc Manoel Cândido Go|mes da Silva c tinha uma filha,Sucly Silva Mourâo. Moravaem Copacabana. Será sepulta-da hojéf às lOtíJ no CemitérioSão Francisco Xavier, no Caju.

Justa Rodrigues Estcvcs, S7.dc parada Cardíaca, no Hospi-tal Central da Aeronáutica.Natural da Espanha, do lar, eraviúva de Manoel l-stjfycs e ti-nha dois filhos, Antônio e lo-landa. Morava cm Ramos. Sc-ra sepultada hòjçl às l()h, noCemitério São Francisco Xa-vier, no Caju.

Auristclla Baptista Maçha-do, 94i ilc embolia pulmonar,cm sua residência cm Laranjei-raSi Natural do Rio dc Janeiro,do lar. era viúva dc Dcmosthe-nes Basilcu Machado e tinhaquatro filhos: Hélio] llcrnanc.Hcrakjo c llclcna. Será sepul-tada hoje. às I Ih, no CemitérioSão Francisco Xavier, no Caju.

José Serruya, 52. de câncer,na Clínica São Miguel. Naturaldo Rio dc Janeiro, médico,professor titular de dermatolo-gia ilas Faculdades dc Medicinada UFRJ c da Fundarão Temi-co-F.ducacional Souza Mar-i|iiev Era casado, linha doisfilhos^ Será sepultado hoje. às

I ilv, no Cemitério Comunal Is-raclita. no Caju.

Rosa Moreira. 56, de edemaagudo de pulmão, no HospitalSouza Aguiar. Natural de Por-tugal. do lar, era casada comAÍbcttino Domingos da Cunhac tinha cinco filhos. Morava noCentro.

Paulo de Souza Martins, M.de choque hipoVolemico, cmsua residência em Copacabana.Natural do Rio de Janeiro,aposentado, era solteiro.

Pedro Paulo Cabral de Al-meida. 17. dc hemorragia inter-na. Natural do Rio de Janeiro,vendedor ambulante, era sol-teiro. Morava cm Del Castilho.

JaneiroEleonora Pimcntel dos San-

tos, NO. dc acidente vascularcerebral na Casa dc Saúde SãoFernando. Natural do Rio deJaneiro, do lar, era viúva.

Rubem da Silva Eiras, 72, dediabetes, na Casa dc RepousoSanta Isabel. Natural do Rio deJaneiro, aposentado, era casa-do com Ronilce da Silva Eiras etinha dois filhos. Morava emVila Isabel.

Antônio Danncrmann, 90, depneumonia, no Hospital Geraldo INAMPS da Lagoa. Naturalda Bahia, economista, era ca-lado com Suzana da Silva Dan-nermann e não tinha lilhos.Morava na Braça Rui Barbosa.

Maria Ferreira do Carmo,82, dc edema agudo de pul-mão. em sua residência emRealengo Natural do Ceará,do lar. era viúva.

Manoel Monteiro Ferreira,70 dc broncopneumonia, noServiço Médico Lcopoldincn-se. Natural do Rio de Janeiro,aposentado, era solteiro. Mo-rava em Olaria.

Paulo César Teixeira, 23. deferimento dc crânio com lesãodo sistema nervoso, no Hospi-tal Souza Aguiar. Natural doRio dc Janeiroj servente, erasolteiro. Morava em São Cris-tóvão.

Orlando Petronilha daCunha, 67, dc câncer, no Hos-pitai dos Servidores do Estado.Natural do Rio de Janeiro, po-lidor. era solteiro. Morava cmSanta Teresa.

Nair Paiva Valente. 82, decardiocsclerose] na Casa deSaúde Santa Rita. Natural doRio dc Janeiro, do lar, eraviúva dc Henrique de CastroValente e não tinha filhos. Mo-rava em Copacabana.

Ary Kerne Maciel Maga-lliães. 50, de câncer de pulmão,no Instituto Nacional do Cãn-ccr. Natural do Rio de Janeiro,eletricista, era casado e tinhadois filhos. Morava em SãoCristóvão.

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Capricornus

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Via Láctea-.?ÉsÉ&

Av condições de observação vão setomando cada dia mais difíceis, emvirtude da aproximação do cometado Sol. Depois deste período em

janeiro, a melhor época será marçoe abril, logo após a passagem docometa pelo periélio (ponto mais

próximo do Sol), em 9 de fevereiro.Hoje, se o céu melhorar, será possí-vel observar o cometa de Halley àdireita do planeta Júpiter, no poen-

Jugurta Anatolio Lima, 53,dc derrame cerebral, no Hospi-tal Vera Cruz, em Belo Hori-fonte. Radialista aposentadopela Rádio Inconfidência AM.como um dos mais populareslocutores esportivo do rádio deMinas Gerais. Ultimamente,trabalhava como publicitário ccomerciante. Era casado comIdaurina Demétrio Lima. tinhaseis filhos (Mònica. Marcos,

EstadosJaquclinc. Alessandra, Isaura eLuciana) c dois netos.Kdimar Albino Sulzbach, 50,dc acidente automobilístico, noHospital da PUC de Porto Ale-gre. Natural dc Horizontina,onde morava, era advogado etrabalhava para a indústria demáquinas agrícolas SLC, da-quela cidade. Casado com An-gélica Sulzbach, tinha quatrofilhos: Maria Ester, Maria An-gélica. Roberto e Marcelo.

GEN. DIV. CARLOS MARCIANO

DE MEDEIROS

(CARLITO)

tAlda

Teixeira de Medeiros, Roni, AldaMaria Girdwood, esposa, filha e sobrinhaconvidam parentes e amigos para a Missade 7o Dia que mandam celebrar em sufrá-gio de sua alma na Igreja de Cristo Reden-

tor à R. das Laranjeiras 519 dia 06 — 2a feira —às 10 horas.

PROF. DR. JOSE SERRUYAA Sociedade Brasileira de Der-matologia cumpre o dolorosodever de comunicar o faleci-mento do seu inesquecível ex-presidente JOSÉ SERRUYA e

convida para o Sepultamento no Cemité-rio Comunal Israelita do Caju, HOJE, dia5, às 11 horas.

oY

MANOEL DE OLIVEIRA CASTRO(7° DIA)

tOlga

Pantoja de Oliveira Castro, ElianePantoja, Marina Augusta, Martha Cas-tro, José Carlos, Paulo Roberto enetos convidam para Missa de 7o Dia

que será celebrada dia 7, terça-feira, às18:00 h, na Paróquia Cristo Redentor emLaranjeiras.

te, com auxílio de um binóculo emvirtude da poluição luminosa dascidades. O cometa encontra-se naconstelação de Aquário, a 142 mi-Ihões de km do Sol e 186 milhões dckm da Terra, nascendo às %53mine pondo-se às 22h()6min. Para en-contrá-lo convém observá-lo logoapós o pôr-do-sol. Estes dados fo-ram fornecidos pelo Museu de As-

tronomia do CNPq.Foto de José Roberto Serra

Maurício Azedo e Luiz Edmundo prometem reconstruir as casas

PMs dormem e homicida

que vigiavam foge de

enfermaria de hospital

Enquanto os dois PMs encarregados dc vigiar a enfermariadc custódia do Hospital Getulio Vargas, na Penha, dormiam, opreso Vai ter João de Lima. 31 anos, ladrão c assassino, tugiupulando pela janela, a uma altura de quatro metros, na madruga-da de ontem. Os soldados José de Sousa Ferreira e Francisco dcAssis Rodrigues prestaram depoimento na 21" DP (Vila Kosrnos)e responderão a sindicância instaurada no 16 BPM, onde saolotados. . fct , .

A fuça ocorreu por volta das 2 horas, quando \ ulter simulouestar dormindo, fazendo uma espécie de boneco com lençóis,11arrancou uma das barras de ferro da janela. A falta do preso só foipercebida âs 10b pelos policiais que renderam os colegas quatrohoras antes.

Valter João de Lima estava internado no Hospital GetulioVargas, desde 13 de novembro, quando levou um tiro na perna.Ele havia tentado tomar o carro dc um guarda rodoviário, noTrevo das Margaridas, na Rodovia Presidente Dutra, matou amulher do policial e fugiu. Foi perseguido e, no Largo do Bicão,Vila da Penha, trocou tiros com policiais militares após ter batidocom o carro que dirigia em um Volkswagen.

A 27a DP abriu inquérito para apurar as circunstâncias dafuga dc Valter. O oficial-dc-dia do 16" BPM, tenente Costa Pinto,informou que o comandante do batalhão, coronel Milton, tomouconhecimento do fato e vai instaurar sindicância interna paraapurá-lo amanhã.

Secretários visitam morro

atingido por desabamentos

Os secretários municipais dc Obras e Ser-viços Públicos, Luís Edmundo Costa Leite, cdc Desenvolvimento Social, Maurício Azedo,voltaram â favela Parque Vila Isabel, noGrajaú, para inspecionar a operário limpeza,da Comlurb, com 1(15 homens. Eles tambémvisitaram a área do morro do Bananal invadidapor desabrigados, no desabamento do dia 2,quando deslizaram 10 barracos do morro doJardim, que integra o parque.

O Bananal ainda apresentava sinais dademarcação feita pelos moradores. E áreaparticular mas Maurício Azedo disse que. "a

partir dc agora, passa a ser do município ecomo tal deve ser tratada pela Secretaria deObras. Se houver contestação e algum pro-prietário aparecer com título, então tomare-mos as providências jurídicas cabíveis".

LimpezaO Bananal começou a ser limpo à tarde. O

secretário de Obras, que também preside aComlurb, providenciou o envio de ceifadeiraselétricas para limpar a área c entregá-la atéamanhã à Superintendência de Geotécnica."Quero saber se com pequeno trabalho deterraplenagcm poderíamos estabelecer c edifi-car as casas-embrião para abrigar as (i4 famí-lias espalhadas por casas dc parentes ou aloja-das na Escola Municipal Assis Chatcau-briand", explicou Costa Leite.

Alem de Costa Leite, o diretor de Opera-

ções dc Limpeza da Comlurb, Raimundo Luísda Silva, foi ao morro do Jardim inspecionaros trabalhos de limpeza da arca do desaba-mento. Raimundo prevê ainda quatro dias detrabalho e queixou-se â representante da asso-ciação dc moradores. Ana Marcondes Faria,dc que as pessoas do morro não colaboravamcom os garis na retirada de móveis e objetossoterrados com as casas.

Ana explicou que o café da manhã naescola atrasou e por isso poucas pessoas foramao local. Uma dessas pessoas era Maria Ed-néia Ribeiro da Fonseca, que morava numacasa no alto do parque com o marido e doisfilhos. Ela perdeu tudo c foi ver o que sobrouda geladeria. Marcos Mendes Tenório foi como irmão tirarem alguns objetos que colocou emum balde. Em sua casa moravam nove pessoasque só conseguiram salvar roupas e sapatos.Agora todos estão na casa de uma irmã dcMarcos.

O local do desabamento é de difícil acessoe, sem poder levar equipamentos mecânicos,os garis só usavam marretas, pés-de-cabra ealavancas para remover tábuas e pedaços dcmóveis e de vigas. "Mas aqui o que funcionamesmo é a mão", disse um gari que com muitocusto conseguiu colocar abaixo outro barracoque ameaçava desabar.

Já são 13 barracos que caíram e 60 foraminterditados pela Defesa Civil. Ontem, maisuma casa estava ameaçada de desabar.

PAULO CÉSAR DO COUTO CABRAL

tJERUSA

e WALTER CABRAL, JOSEPHINA e JOAQUIM DO COUTO,MYRIAN, JÚLIO CÉSAR e FELIPE CABRAL agradecem as manifesta-ções de carinho recebidas por ocasião do falecimento de seuinesquecível filho, neto, cunhado, irmão e tio, e convidam para a

Missa de 7o Dia que será celebrada às 10:30h. do dia 7 de janeiro, terça-feira, na Igreja N.S. das Dores do Ingá, à rua Pte. Pedreira, 185 — Niterói.

FRANCISCO MÁRCIO SANDRIN

MISSA DE 30° DIA

+

Impossibilitada de agradecer a cada um pelas mani-festações de amizade e solidariedade recebidas porocasião do falecimento do inesquecível SANDRIN,

sua família, comovida e sensibilizada, agradece e convida

para a Missa que será celebrada no dia 6 de Janeiro, às19:00 horas, na Paróquia N. Sra da Divina Providência, àRua Lopes Quintas, 274, Jardim Botânico.

Forno da

Mannesmann

explode

Belo Horizonte — O altoforno número 2 da Manncs-mann, em Contagem, queentraria cm operação hoje,,provocou ontem duas ex-pulsões de gases, ferindo 34operários dc empreiteirasque trabalhavam no proces-so dc limpeza. O forno ha-via sido aceso na noite desexta-feira e ontem às lfihseriam ligados os ventilado-res. O carvão e o minério,de acordo com o presidenteda Mannesmann, Peter Ul-rich Schmitals, passarampor duas expulsões — às14h55min, surpreendendoos 34 operários na platafor-ma, e às 15h50min — resul-tantes de formação de ga-ses. Schmitals disse que aempresa assume a respon-sabilidade pelo acidente.

Os operários foram aten-didos no Hospital e Mater-nidade Santa Rita, no Bar-reiro, nas proximidades dausina. Peter Schmitals disseser normal a ocorrência dcexpulsões de gases, emboranão soubesse explicar a per-mancncia dos trabalhadoresna plataforma.

"Quem po-de explicar isso é o enge-nheiro Roberto Leonel daSilva, que, no entanto, estáinternado no CT1 do hospi-tal, em estado consideradograve".INADVERTÊNCIA

O engenheiro RobertoLeonel da Silva, além deatingido pela explosão dosgases, caiu sobre os trilhosFerroviários e feriu a cabc-ça. Os 11 operários que fi-caram internados deverãopermanecer por mais dc 30dias no hospital, por teremsofrido queimaduras de 2" c3° graus entre 13% e 30%do corpo.

Os operários que traba-lhavam na limpeza do alto-forno 2 são funcionários dasempreiteiras Techint, Dc-mag (subsidiária da Man-nesmann), Montebrás e So-cicdade Brasileira de Enge-nharia — SBE.

Vários operários atendi-dos no Hospital Santa Ritadisseram que o forno foiligado inadvertidamente,durante a limpeza. Um de-les, ao passar carregado so-bre a maca, disse que oteste do forno estava previs-to, mas que os tampões nãosuportaram a alta pressão.

O operário da TechintDizolney Antunes, dc 22anos, casado, que foi libera-do após ser atendido nopronto socorro, afirmouque estava a cerca de 25metros de altura, na plata-forma em torno do alto-forno, quando ocorreu a ex-plosão

"uns 10 metros abai-xo". Contou que os funcionários faziam a limpeza doforno e foram pegos dc sur-presa.— Eles não poderiamter ligado o forno naquelemomento. Ou pelo menosteriam dc avisar para quenós saíssemos do local —disse Dizolney Antunes, ga-rantindo não saber quemautorizou a ligação.

Os feridos identificadosno Hospital Santa Rita doBarreiro são: Roberto Lco-nel da Silva (engenheiroresponsável pela montagemdo forno), internado em es-tado grave no CTI; Adal-berto de Souza, William Al-ves Barroso, José Rodri-gues, Manoel Eloy Ferrei-ra, João Antonio da Silva,João dos Reis, Divino Fio-rêncio da Silveira, JoséEustáquio Trindade, NiltonGonçalves, Osvaldo Estan-dc Júnior, Heitor Augustode Morais, José Valter Fer-rcira de Souza.

E ainda: Dezolney Antu-nes, Antonio Gomes deMorais, Raimundo Alva-renga, Moacirda Silva, An-tonto Saturnino do Prado,Adenilson Alves, NilsonPereira da Costa, AntonioRodrigues do Nascimento,Jorge Bachino de Oliveira,Tito Saraiva Vespasiano eCláudio de Assis Aquino.

Loteria Federal

"9

Saiu para ò Estado 'do Paraná ti I" prêmio ila LoteriaFederal. O bilhete 20.55(t foi premiado com (>$ 1 bilhão.O 2" prêmio, dc CrJi KM) milhões, ioi para o bilhete 78.701,'vendido cm Minas Gerais; o 3o, de Cr$ 60 milhões, bilhete24.993, vendido cm São Paulo; o 4", prêmio dc Cr$ 40milhões, saiu para o bilhete 34.869; do Paraná; o 5"?bilhete 60.792, prêmio dc Cr$ 30 milhões, saiu para SãijPaulo.

A extração n" 2.220 lambem premiou com C , 440,mil cada um dos bilhetes com a centena 556. A centena 655pagará Cr$ 320 mil. a 565 pagará C rS 240 mil.

Tempo

AvisosReligiosos

e FúnebresRecebemos seu anuncio na Av Brasil,500 De 2' a 6' ate 24 00 h. aos sabadosate 19:00 h e domingo ate as 23 00 hTet 264-4422 Rs 350 e 356 ou nohorário comercial nas lojas deCLASSIFICADOS

t

CARLOS FURTADO

DE MENDONÇA

(MISSA DE 7° DIA)Esposa, filhos, filhas, genros, noras, netos. ne*as ebisneto convidam para a Missa de 7° Dia a serrealizada na Igreia de São José (Av. PresidenteAntônio Carlos), dia 06 de janeiro, às 10:30h. Afamília dispensa os pêsames.

DOUTOR FRANCISCO DA

COSTA RIBEIRO JÚNIOR(XICÃO)

t

Maria Luiza, Sandra, Sérgio e Arnaldo Branco Soa-res. Sônia e Caca Freire participam o falecimento deseu querido XICÃO e comunicam que o sepultamen-to será realizado hoje dia 5-1. às 16 horas, saindo oféretro da Capela Real Grandeza para o Cemitério S.

Joáo Batista.

A massa de ar tropical que predomina sobre o Sudestemantém boas condições de tempo nesta região embora apartir da tarde haja possibilidade de pancadas de chuvas.A frente fria que ontem estava na Bacia do Prata,deslocou-se para o oceano e com isso o tempo no Sul devecontinuar sujeito apenas a chuvas isoladas. No restante dnpaís, predomina bom tempo, com pancadas isoladas nasregiões Norte, Cenlro-Oeste e litoral do Nordeste.

No Rio e em Niterói

Claro a nublado com possibili-dade de chuvas e Irovoadas apartir da tarde. Temperaturacm ligeira elevação. Ventos:Quadrante Norte fracos a mo-derados. Visibilidade boa amoderada. Máxima: 33.7, cmBttttgut Mínima: 19.5, em Jaca-repaguá.

Nos Estados

Precipitação ilas chuvas cm mmÚltimas 24 horasAcumulada no môsNormal mensalAcumulada no anoNormal anual

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O Sol

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)5h57min/().OmI8h0linin/0.5m04h33min/0.3ni17h02mín/0.5m04h30min/0.5nilfíh37min/0.5m

O Salvnmar informa quecom águas a 21 graus.t mar está calmo,

A Lua

mMiniiunntrAté 09/01/86

Nova10/01/86

a ?( rrscfiitp Cheia17/llt/Wi 26/01

Condones M6x. Min.RR: pte nub a nub 2^.4AM: nub c/clivs isol 24.0AT nub c/cbvs ocs — 22<4PA. nub c/pncs isol 31.H 22.4MA: nub c/pncs isol 30.0 23.')PI: enc a nub c/clivs —CK: nub c/clivs esp 30.0 22.9RN: nub a pie nub — 20.5I'll: nub a pte nub 30.4 23.0PK: nub a pte nub 31.7 22.2AI. nub c/clivs esp — ^2,$SE: nub c/clws esp 30.4 25.9HA nub c/clivs c trvs 26,7 23.8ES: pte nub 2l>.2 30 9M(i: nub |M»ss pnes chvs 29,ft 17.5I)F: nub c/clivs esp 24.2 17.9SP: nub c/pncs chvs trvs 32.1 15.9PR. nub c/chvs esp 24.1 17.7 ,SC. pte nub/ocste nub 27.0RS clr a pte nub 32.5 21.2AC nub c/pncs isol — 23.0RO: nub c/chvs esp — • —• ' '(JO: nub c/chvs esp 27.8 20.7Ml : nub c/chvs trvs esp 2').K 22.ftMS: nub c/pncs chvs trvs 28.8 21.0

No Mundo

Amsterdft bom 00 02 'Atemu bom 09 10llerllm neve 01 05Bonn neve 03 Ort •lloitntA bom 03 10Hmxelns neve 02 02lluenos Aires bom IK 27Caracas nublado 16 27,..Cenehra nublado 01 OilI ji Pa/ nublado 02 15Lima bom l() 24Msboa chuvas OH 14l/indres born 03 08Madrl bom 02 07Mexico bom 08 22Miami nublado 19 26Montevldtu bom 16 27Moscou nublado II l>6Nova lnri|ue nublado 04 1WParis bom 01 05Quito nublado 0ft 21Roma bom Oft 15Santiago bom 12 31T6quio chuvas 02 07Vlena nublado 00 01Washington nublado 02 ' 07'

JOSÉ SILVEIRA d'AVI LAARTISTA PLÁSTICO

(MISSA 7" DIA)Mation e filhos agradecem as manifestações depesar recebidas por ocasião do seu falecimento econvidam os demais parentes e amigos para a Missáde 7o Dia que se realizará amanhã, segunda-feira, dia6, às 12:30 horas, na Paróquia Na.S° do Carmo da

Antiga Sé. (Rua Sete de Setembro, 14) Pça 15.t

PIERRE MOITIER

MISSA DE 14° DIA

Suzanne Moitier e BrigitteAze convidam para a Missa aser celebrada em sua inten-

ção, no dia 6 de janeiro, segunda-feira, às 19:00 h, na Igreja doRosário, à Rua Gal. Ribeiro da

Costa, no Leme.

t

TENENTE BRIGADEIRODO AR DA R/R

JOSÉ VAZ DA SILVA

(MISSA DE 7o DIA)

t

Oficiais da Aeronáutica convi-

dam os militares, parentes e

amigos do Tenente Brigadeiro

do Ar da R/R — JOSÉ VAZ DA

SILVA, para assistirem à Missa de

7o Dia, em sufrágio de sua alma

que será celebrada no dia 6 de

janeiro de 1986, segunda-feira, às

11:00 horas, na Igreja Santa Cruz

dos Militares, à Rua 1o de Março.

?

El

?

20 ? Io caderno ? domingo, 5/1/86 n 2" Clichô

Obituário

Rio de JaneiroDorulicc dos Símios Silva,

72, do embolia pulmonar, noHospital Naval Marcílio Dias.Natural de Alagoas, elo lar, eraviúva de Manoel Canilido Go-ines da Silva c linha uma filha,Suéjy Silva Moiiríio Moravacm ('opacahana. Será sepulta-da hoje, as I()h, no CemitérioSão Francisco Xavier, ndjCaju.

Justa Rodrigues Esleves, 87.(le parada cardiaea, no llospi-tal Central da aeronáutica.Natural da Espanha, do lar. eraviúva de Manoel I steves e ti-nha dois lillios. Antônio e lo-landa. Morava cm Ramos. Se-ra sepultada hoje, às lllli. noCemitério São Francisco' \a-vier, no C"aju.

Auristvlla Itaptisla Maclia-do, 94, de emliqlia pulmonar,cm sua residência em l.aranjei-ias. Natural do Rio de Janeiro,do lar. era viúva dc IDcmóslhc-lies llasileu Machado e tinhaquatro filheis: Hélio, I lei nane,lleraldo e Helena. Será scpul-tada npjò, as I Ih, no CemitérioSão Francisco Xavier, no Caju,

José Sçmiyn, .">2, dc eãnecr,na Clínica São Miguel. Naturaldo Rio de Janeiro, médico,professor titular dc dcrmalolo-gia das Faculdades de Medicinada ÜFRJ c da Fundação Téeni-co-r.ilucacional Souza Mar-i|iies. lira casado, linha doisfilhos. Será sepultado hoje. às

I Ih. no C emitério Cotnunal Is-raelita, no Caju.

Rosa Moreira. 56, dc edemaagudo de pulmão, no HospitalSouza Aguiar. Natural de gor-ramal, do lar, era easada eomAlbertino Domingos da Cunhae tinha eineo lillios. Morava 110Centro.

Paolo dc Sou/a Martins, 64,de'- ghoque liipovolénueo, emsua residência em Copacabana.Natural do Rio de Janeiro,aposentado, era solteiro.

IVdro Paulo Cabral de Al-

meida, 17, de hemorragia inter-na. Natural do Rio dc Janeiro,vendedor ambulante, era sol-leiro. Morava cm Del Castilho.

Klcooora Cimentei dos San-tos, XII. de acidente vascularcerebral na Casa dc Saúde SãoFerhando. Natural do Rio dcJaneiro, do lar, era viúva.

Rubem (Ia Silva giras, 72, dediabetes, na Casa de RepousoSanta Isabel. Natural do Rio deJaneiro, aposentado, era casa-do eom Ronilcc da Silva Hirusetinha dois filhos. Morava emVila Isabel.

Antônio Danncriminn, 90, depneumonia, no Hospital Geraldo INAMPS da I.agoa. Naturalda Bahia, economista, era ca-sado com Su/ana da Silva Datl-ncrniann e não tinha lillios.Morava na ifrjjjça Rui Barbosa;

Maria Ferreira do Carmo,,S2, dc edema agudo dc ptil-mão, em sua residência cmRealengo. Natural do Ceará,do lar, era viúva.

Manoel Monteiro Ferreira,711 dc hroncopncumonia, 110Serviço Médico Leopoldincn-se. Natural do Rio dc Janeiro,aposentado, era solteiro. Mo-tava em Olaria.

Paulo César Teixeira. 23, deferimento dc crânio com lesãodo sistema nervoso, no llospi-tal Sou/a Aguiar. Natural doRio dc Janeiro, servente, erasolteiro. Morava em São Cris-tovão.

Orlando Pctronjlha (IaCunha, (>7, de câncer, 110 lios-pitai dos Servidores do Estado.Natural do Rio de Janeiro, po-lidor, era solteiro. Morava emSanta Teresa.

Nair Paiva Valente. 82, decardioesclcrosc, na Casa dcSaúde Santa Rita. Natural doRio de Janeiro, do lar, eraviúva de Henrique dc CastroValente c não linha filhos. Mo-fava em Copacabana.

EstadosJogaria Anatolio lima, 53,

de derrame cerebral, 110 I lospi-tal Vera Cruz, cm Belo Hori-zonte. Radialista aposentadopela Rádio Inconfidência AM,como um dos mais populareslocutores esportivo do rádio dcMinas Gerais, Ultimamente,trabalhava como publicitário ecomcrciantel I.vra casado comIdaurina Demétrio tinia, tinhaseis lillios (Môtiica, Marcos,

Jaqueline, Alessandra. Isaura eLuciana) e dois netos.F.dimar Albino Sul/.liach, 50,de acidente automobilístico, noHospital da PUC de Porto Ale-gre. Natural dc I lorizonlina,onde morava, era advogado ctrabalhava para a indústria dcmáquinas agrícolas SLC, da-qúela cidade. Casado com A11-gélica Stilzbacli. tinha quatrofilhos: Maria Ester, Maria A11-gélica, Roberto e Marcelo.

ANIDE DE OLIVEIRA BORGES

t

A Clinica Esquirol com profundo pesar comunica ofalecimento de sua grande amiga fundadora e adminis-tradora, convidando clientes e amigos para o sepulta-mento hoje às 9:30 no Cemitério Jardim da Saudade.

GEN. DIV. CARLOS MARCIANO

DE MEDEIROS

(CARLITO)Alda Teixeira de Medeiros, Roni, AldaMaria Girdwood, esposa, filha e sobrinhaconvidam parentes e amigos para a Missade 1° Dia que mandam celebrar em sufrá-gio de sua alma na Igreja de Cristo Reden-

tor à R. das Laranjeiras 519 dia 06 — 2a feira —às 10 horas.

t

PROF. DR. JOSE SERRUYAA Sociedade Brasileira de Der-matologia cumpre o dolorosodever de comunicar o faleci-mento do seu inesquecível ex-presidente JOSÉ SERRUYA e

convida para o Sepultamento no Cemité-rio Comunal Israelita do Caju, HOJE, dia5, às 11 horas.

Av condições de observação vão setornando cada dia mais difíceis, emvirtude da aproximação do cometado Sol. Depois deste período em

janeiro, a melhor época será marçoe abril, logo após a passagem docometa pelo periélio (ponto mais

próximo do Sol), em 9 de fevereiro.Hoje, se o céu melhorar, será possi-vcl observar o cometa de llalley àdireita do planeta Júpiter, no poen-

MANOEL DE OLIVEIRA CASTRO

(7o DIA)

tOlga

Pantoja de Oliveira Castro, ElianePantoja, Marina Augusta, Martha Cas-tro, José Carlos, Paulo Roberto enetos convidam para Missa de 7o Dia

que será celebrada dia 7, terça-feira, às18:00 h, na Paróquia Cristo Redentor emLaranjeiras.

te, com auxílio de um binóculo emvirtude da poluição luminosa dascidades. O cometa encontra-se naconstelação de A (piário, a 142 mi-Ihões de km do Sol e /<% milhões dekm da Terra, nascendo às 9h53mine pondo-se às 22h0()min. Rara en-contra-Io convém observá-lo logoapós o pòr-do-sol. listes dados fo-ram fornecidos pelo Museu de As-

tronomia do CNPq.Foto de José Roberto Serra

Azvdo eMau ricio

PMs dormem e homicida

que vigiavam foge de

enfermaria de hospital

Enquanto os dois PMs encarregados dc vigiar a enfermariade custodia do Hospital Getúlio Vargas, na Penha, dormiam, opreso Valter João de l.ima, 31 anos, ladrão e assassino, lugiupulando pela janela, a uma altura dc quatro metros, na madruga-da dc ontem. Os soldados José de Sousa Ferreira e Francisco deAssis Rodrigues prestaram depoimento na 27" OI' (Vila Kosmos)c responderão a sindicância instaurada 110 16" BPM, onde saolotados.

A fuga ocorreu por volta das 2 horas, quando Valter simulouestar dormindo, fazendo uma espécie de boneco com lençóis, carrancou uma das barras de ferro da janela. A falta do preso só foipercebida ás Itlli pelos policiais que renderam os colegas quatrohoras antes.

Valter João dc Lima estava internado no Hospital GetúlioVargas, desde 13 dc novembro, quando levou um tiro na perna.Ele havia tentado tomar o carro dc um guarda rodoviário, noTrevo das Margaridas, 11a Rodovia Presidente Dutra, matou amulher do policial c fugiu. Foi perseguido e, no Largo do Bicão,Vila da Penha, Irocou tiros com policiais militares após ter batidocom o carro que dirigia cm um Volkswagen.

Luiz Edmundo fBmmetem reconstruir as casas

Secretários visitam morro

atingido por desabamentos

Os secretários municipais dc Obras e Ser-vfljps' Públicos, L.uís Edmundo Costa Leite, ede Desenvolvimento Social, Maurício Azedo,voltaram á favela Parque Vila Isabel, noGrajaú, para inspecionar a opêraçao limpeza,da Comlurb, com 105 homens. Eles tambémvisitaram a área do morro do Bananal invadidapor desabrigados, no desabamento do dia 2,quando deslizaram 10 barracos do morro doJardim, que integra o parque.

O Bananal ainda apresentava sinais dademarcação feita pelos moradores. É áreaparticular mas Maurício Azedo disse que,

"a

partir de agora, passa a ser do município ecomo tal deve ser tratada pela Secretaria deObras. Se houver contestação c algum pro-prietário aparecer com título, então tomarc-mos as providências jurídicas cabíveis'.

LimpezaO Bananal começou a ser limpo á tarde. O

secretário de Obras, que também preside aComlurb, providenciou o envio dc ccifadciraselétricas para limpar a área e entregá-la atéamanhã à Superintendência dc Gcotécnica."Quero saber se com pequeno trabalho detcrraplcnagem poderíamos estabelecer c eclifi-car as casas-embrião para abrigar as 64 famí-lias espalhadas por casas de parentes ou aloja-das na Escola Municipal Assis Chateau-briand", explicou Costa Leite.

Além de Costa Leite, o diretor de Opera-

çòes de Limpeza da Comlurb, Raimundo ffuísda Silva, foi ao morro do Jardim inspecionaros trabalhos de limpeza da área do desaba-mento. Raimundo prevê ainda quatro dias detrabalho c queixou-se ã representante da asso-ciàção dc moradores, Ana Marcondes Faria,dc que as pessoas do morro não colaboravameom os garis na retirada dc móveis e objetossoterrados com as casas.

Ana explicou que o café da manhã naescola atrasou c por isso poucas pessoas foramao local. Uma dessas pessoas era Maria F.d-néia Ribeiro da Fonseca, que morava numacasa no alto do parque com o marido e doisfilhos. Ela perdeu tudo e foi ver o que sobrouda geladeria. Marcos Mendes Tenório foi como irmão tirarem alguns objetos que colocou cmum balde. Em sua casa moravam nove pessoasque só conseguiram salvar roupas e sapatos.Agora todos estão na casa de uma irmã dcMarcos.

O local do desabamento é dc difícil acessoc, sem poder levar equipamentos mecânicos!os garis só usavam marretas, pés-dc-cabra ealavancas para remover tábuas e pedaços dcmóveis c dc vigas. "Mas aqui o que funcionamesmo é a mão", disse um gari que com muitocusto conseguiu colocar abaixo outro barracoque ameaçava desabar.

Já são 13 barracos que caíram c 60 foraminterditados pela Defesa Civil. Ontem, maisuma casa estava ameaçada de desabar.

PAULO CÉSAR DO COUTO CABRAL

JERUSA e WALTER CABRAL, JOSEPHINA e JOAQUIM DO COUTO,MYRIAN, JÚLIO CÉSAR e FELIPE CABRAL agradecem as manifesta-ções de carinho recebidas por ocasião do falecimento de seuinesquecível filho, neto, cunhado, irmão e tio, e convidam para a

Missa de 7o Dia que será celebrada às 10:30h. do dia 7 de janeiro, terça-feira, na Igreja N.S. das Dores do Ingá, à rua Pte. Pedreira, 185 — Niterói.

t

FRANCISCO MÁRCIO SANDRIN

MISSA DE 30° DIA

t

Impossibilitada de agradecer a cada um pelas mani-festações de amizade e solidariedade recebidas porocasião do falecimento do inesquecível SANDRIN,

sua família, comovida e sensibilizada, agradece e convida

para a Missa que será celebrada no dia 6 de Janeiro, às19:00 horas, na Paróquia N. Sra da Divina Providência, àRua Lopes Quintas, 274, Jardim Botânico.

Forno lia

Mannesman n

explode

Belo Horizonte — O altoforno número 2 da Miinncs-mann| cm Contagem, queentraria cm operação hoje,provocou ontem duas ex-pulsões de gases, ferindo 34operários dc empreiteirasque trabalhavam no proces-so de limpeza. O forno lia-via sido aceso na noite dcsexta-feira c ontem às I6hseriam ligados os ventilado-rcs. O carvão c o minério,de acordo com o presidenteda Manncsmann, 1'eter Ul-rich Schmitals, passarampor duas expulsões — às14h55min, surpreendendoos 34 operários na platafor-ma, c às 15h5()min — resul-tantes dc formação de ga-scs. Schmitals disse que aempresa assume a respon-sabilidade pelo acidente.

Os operários foram ateu-didos no Hospital c Matcr-nidade Santa Rita, no Bar-rciro, nas proximidades dausina. Pcter Schmitals disseser normal a ocorrência deexpulsões dc gases, emboranão soubesse explicar a per-mancncia dos trabalhadoresna plataforma. "(Mera po-dc explicar isso c o enge-nheiro Roberto Leonel daSilva, mie, no entanto, estáinternado no CTI do hospi-tal, em estado consideradograve".INADVERTÊNGgk

O engenheiro RobertoLeonel da Silva, alem dcatingido pela explosão dosgases, caiu sobre os trilhosferroviários c feriu a cabe-ça. Os 11 operários que fi-caram internados deverãopermanecer por mais dc 30dias no hospital, por teremsofrido queimaduras dc 2" c3" graus entre 13% e 30%do corpo.

Os operários que traba-lhavam na limpeza do alto-forno 2 são f uncionários dasempreiteiras Techint, De-mag (subsidiária da Man-nesmann), Montebrás e So-cicdade Brasileira dc Enge-nharia — SBE.

Vários operários atendi-dos no Hospital Santa Riladisseram que o forno foiligado inadvertidamente,durante a limpeza. Um dc-les, ao passar carregado so-bre a maca, disse que oteste do forno estava previs-to, mas que os tampões nãosuportaram a alta pressão.

O operário da TechintDizolnçy Antunes, de 22anos, casado, que foi libera-do após ser atendido nopronto socorro, afirmouque estava a cerca dc 25metros dc altura, na plata-forma cm torno do alto-forno, quando ocorreu a cx-plosão

"uns 10 metros abai-xo". Contou que os funcio-nários faziam a limpeza doforno e foram pegos dc sur-presa.— Eles não poderiamter ligado o forno naquelemomento. Ou pelo menosteriam dc avisar para quenós saíssemos do local —disse Dizolney Antunes, ga-rantindo não saber quemautorizou a ligação.

Os feridos identificadosno Hospital Santa Rita doBarreiro são: Roberto Lco-nel da Silva (engenheiroresponsável pela montagemdo forno), internado em es-tado grave no CTI; Adal-berto de Souza, William Al-ves Barroso, José Rodri-gues, Manoel Eloy Ferrei-ra, João Antonio da Silva,João dos Reis, Divino Fio-rêncio da Silveira, JoséEustáquio Trindade, NiltonGonçalves, Osvaldo Estan-de Júnior, Heitor Augustode Morais, José Valter Fer-reira dc Souza.

E ainda: Dezolney Antu-nes, Antonio Gomes deMorais, Raimundo Alva-renga, Moacir da Silva, An-tonio Saturnino do Prado,Adenilson Alves, NilsonPereira da Costa, AntonioRodrigues do Nascimento,Jorge Bachino dc Oliveira,Tito Saraiva Vespasiano eCláudio de Assis Aquino.

Loteria Federal

Saiu puMÍ o Bst® do Paraná p I" jwcifjjgda I «teriaIxdcral. O bilhete 20.556 foi preníílj® çtiin < iS I Bilhão.O 2" prqgQiòJi)c < r$ 10(1 milhões, foi para o bilhete7K.7II1vendido em Minas Cicraís; o 3", de ( rS (>o milhões, bilheteÍ4.993J vendido cm San Paujo; o 4", prêmio dc Cr$ 'dmilhões, saiu para o bilhete .W.W>9. do Paraná, o 5",Bilhete 60 79?, prêmio dc Cr$ Kl milhõ<i£j saiu gani SanPaulo.

A extração n" 2.22(1 também premiou com Cr$ 440mil cada um dos bilhetes eom a centena 556. A centena 655pagara Cr$ 32(1 mil; a 565 pagará Cr$ 24(1 nnl

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CARLOS FURTADO

DE MENDONÇA

(MISSA Dl 7° DIA)Esposa, filhos, filhas, genros, noras, netos, netas ebisneto convidam para a Missa de 7o Dia a serrealizada na Igreja de São José (Av. PresidenteAntônio Carlos), dia 06 de janeiro, as 10 30h Afamília dispensa os pêsames.

DOUTOR FRANCISCO DA

COSTA RIBEIRO JÚNIOR(XICÃO)

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Maria Luiza. Sandra, Sérgio e Arnaldo Branco Soa-res. Soma e Caca Freire participam o falecimento deseu quendo XICÃO e comunicam que o sepultamen-to será realizado hoje dia 5/1, ás 16 horas, saindo oféretro da Capela Real Grandeza para o Cemitério S.

João Batista

A massa de ar tropical que predomina sobre o Sudestemantém boas condições de tempo nesta região embora apartir da tarde Haja possibilidade de pancadas de chuvas.A frente Iria que ontem estava na liada do Prata,deslocou-se para o oceano e com isso o tempo no Sul devecontinuar sujeito apenas a chuvas isoladas, No restante dopaís, predomina bom tempo, com pancadas isoladas nasregiões Norte, CentroOeste e litoral do Nordeste.

No Rio e em Niterói

Claro ;i inibindo com possibilidado de chuvas e trovoadas apartir cia tardei I cniperátuiaem ligeira eíòmçííõ. Ventos:Quadrãnte Norte fraeos a mo-dcnitlos. Visibilidade boamoderada. Máxima: 33.7, emBangu; Mínima: 19.5, cm Jaca-repaguá.

Precipita(,«l() das chuvas cm mmUltimas 24 horas " "Acurriularia no incs 0.(1Normal mcnsal I >Acumulada no ano 0Normal anual 1075.K

Nascer.1 As (W>h21 mmo Sol tt i T^rr,Ocaso As l%42minO Mar Preamar Baixamar

I Ih05min/0.8m ()5h57min/0.6mRio ——IKIiOlmin/O.-SmI lhllmin/0 (>m (>4h33min/0.3tnAntra —23h54min/l In* 17h02mm/(l.5m

CalM) I0h29min/0 (>m (Mh30min/0.t>mFrio 22hS9mm/l. lm Uih37min/0.5m

O Salvamar informa quecom água* .i 21 grausi mar está calmo.

A Lua

m mMinguanteAté 09/01/86

Nova10/01/86

13 ?Crescente (,heia17/01/8/) 26/01

Nos Estados( oímIÍÇO***

ptc ntit) a ntihntib c/chvs isolnub c/chvs oc.snub c/pncs isolnub t/ptics isolcnc a nub c/chvsnub c/chvs espnub a ptc nubnub a ptc nubnuh a ptc nubnub c/chvs espnub c/chvs espruib c/chvs c trvsptc nubnub poss pnes chvnub c/chvs espnub c/pncs chvs trvsnub c/chvs esppte nub/oeste nubclr a ptc nubnub c/pncs isolnub c/chvs espnub c/chvs espriub c/chvs trvs espnub c/pncs chvs trvs

V),431.730.426.729.229.6IA.232.124.127.032

Min,a <24,02 ÍA22 A23.922 '»2023.022.222,R2.V>23.820 9I7í517.9I'\1521.121 ?23.020.722.621.0

No Mundo

Amsti-rdftAtenasBerlimlUinnBogotáliruxelHSBuenos AiresCaracasíienebraI .a Paz.LimaLisboa|/»ndresMadriMéxicoMia miMontevidéuMoscouNova IorqueParisQuitoRomaSantiagoTóquioVienaWashington

Iximbomnevenevebomnevebomnubladonubladonubladobomchuvasbombornbomnubladobomnubladonubladobomnubladobombomchuvasnubladonublado

JOSE SILVEIRA d'AVILAARTISTA PLÁSTICO

(MISSA 7° DIA)Marion e filhos agradecem as manifestações depesar recebidas por ocasião do seu falecimento econvidam os demais parentes e amigos para a Missade 7o Dia que se realizará amanhã, segunda-feira, dia6, as 12 30 horas, na Paróquia N'.S" do Carmo da

Antiga Sé. (Rua Sete de Setembro, 14| Pça 15.t

P1ERRE MOITIERMISSA DE 14° DIA

Suzanne Moitier e BrigitteAze convidam para a Missa aser celebrada em sua inten-

ção, no dia 6 de janeiro, segunda-feira, às 19:00 h, na Igreja doRosário, à Rua Gal. Ribeiro daCosta, no Leme.

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TENENTE BRIGADEIRODO AR DA R/R

JOSÉ VAZ DA SILVA

(MISSA DE 7o DIA)

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Oficiais da Aeronáutica convi-

dam os militares, parentes e

amigos do Tenente Brigadeiro

do Ar da R/R — JOSÉ VaZ DA

SILVA, para assistirem à Missa de

7o Dia, em sufrágio de sua alma

que será celebrada no dia 6 de

janeiro de 1986, segunda-feira, às

11:00 horas, na Igreja Santa Cruz

dos Militares, à Rua 1o de Março.

II

D

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JORNAL DO BRASIL Negócios & Finanças domingo, 5/1/86 d 1" caderno a 21

0 povo quer

combate à inflaçao, mas sem desemprego

Cecília Costa 1 Vera Saitrcdra Durão

0 governo precisa combater a inflação! cstl ano, pararcadquiril a confiança da mteãn (ou fntfntcr a C|ü|ainda tem), que não suporta mais ver seu salafíS seraumeuiado. mas engolido nela alta de pregos. O combate àinflaçã© mais enérgico. não pode, no entanto, acarretarjnais Desemprego ou novo arrocho Salarial, "pois

|í amarginalidade aumenta mesmo e o povo pode vir ate afazer uma revolução".

listas são opiniões' de pessoas ouvidas pelo JORNALDO BRASIL uocenlm de Madureira, um dos bairros maispopulosos da Zona Norte do Rio, e no sofisticado shopping

conter Rio Sul. na Zona Sul, 1'erguntadas sobre o que cinflação; como o governo deve combate-la. se conhecem ahitulação Getiilio Vargas e o IBGE, se sabem o quesignifica IPC/S se ouviram falar do Plano Austral daArgentina ou da expressão "choque heterodoxo", a maio-fia não soube responder. No caso do ll'('A. "absolutamen-

te por lora" e geralmente ignora os percentuais de variaçãode preços mensais e anuais.

Os entrevistados de Madureira não lêem matériaseconômicas nos jornais, ignoram que o governo trocou oindicc da l;(iV pelo do IBGfflmas'sabem muito bem que ainflação,"esse fenômeno estranho", eleva os preços, corróio valor do dinheiro c os salários. Ou seja, sentem-se no

bolso, é claro. Já no Rio Sul, as respostas são maiselaboradas. Chega-se a falar na troca de índice e nanecessidade de um plano, implementado com apoio popu-lar para resolver as questões da economia. Mesmo assim,apenas uma, das pessoas entrevistadas no shopping, sabia oque era ll'('A. Lncheu a boca c disse: Índice Nacional dePreços ao Consumidor Ampliado E depois, confessou:"Sou do Banco Central".

Apesar de desconhecer as filigranas da ciência ceonô-miea, as pessoas apontam soluções para um problema que,no decorrer destes últimos 20 anos. sentem no seu dta-a-dia, na sua vida. Para cias, o Brasil, para acabar com ainflação, deve partir para soluções próprias, sem se apoiarcm planos aplicados em outros países. Acham que seria

bom se o governo desse um jeito na questão da dívidaexterna, "responsável pelo sofrimento do povo". E quetambém acabasse com a corrupção, as fraudes c a tiesmora-li/ação da máquina administrativa governamental Gastosdesnecessários deveriam ser cortados, a produção aumentada c o comérico — dos supermercados ate as farmácias— fiscalizado.

Há unamimidade entre os entrevistados de origenssociais diversas — cujos depoimentos vêm a seguir, estasmedidas, aliadas a um controle rígido dos preços, evitariamo4Insuportável" ciumento do custo de viciei, sobretudo daalimentação c dos aluguéis. Há também sugestões quepassam pela recessão e o desemprego, mas estas propostassão rechaçadas com vigor pela maioria, que não esquece osúltimos quatros anos de arrocho salarial e falta de trabalho.

Em Madureira... ... e no Rio Sul

Fotos de Ary Gomes

Ana Maria e Bjerezinha!No Centro Comercial de

Madureira, Ana Maria Abraãoç sua amiga Terezinha MouraNeves, ambas donas-dc-easat|iie saíram de Engenho deDentro para fazer compras, la-/•em uni pequeno lanche.

Inflação? Sei que é ruim.O dinheiro ficà pouco e mesmomeu marido sendo empregadocomo segurança da Gillcte, nãodá. Não temos lillios. mas ocusto de vida sobe diariamentee as coisas só pioram para onosso lado. Acho que não vãomelhorar nunca, c daí parapior, di/. Ana Maria.

Tereziníià e casada com umfuncionário da Recorte de Jor-nais Ltda e tem seis filhos. Ela

m/ I% Cf

donas-de-casaadmite entender pouco de eco-nomia, mas sente que o custode vida está "insuportável".

Os aluguéis estão muitocaros e a alimentação, nem setala. Nunca imaginei que fossepagar quase Cr$ 100 mil peloquilo do café. Acho que inflaição é isso. disparada dos preçose o salário não acompanha.Penso que a inflação, no anopassado, chegou a 10(1' í . nãoc?

Informada de que a taxaanual de 198.| foi de 233%, elaficou pasma.Nossa Senhora... A si-tuação chegou a um ponto quea gente não acompanha maisestas contas.

Jorge Macedo, estudanteEstudante, Jorge da Silva

Macedo tem 17 anos c quer sercompositor. Segundo ele, paraacabar com a inflarão, o gover-no tem que resolver a questãoda dívida externa, porque tudoesta caro devido aos juros dadívida. "Se o Brasil não pagas-se a dívida, sobrava mais di-nlieiro para a gente". E precisotambém, afirmou, "deixar degastar com bobeira", porque,pelo que soube, o governo fazmuitos gastos desnecessários.Ide não sabe qual é o índice deinflação e também desconhecesuas causas. "Ninguém sabeexplicar muito bem, o povonão tem instrução". Reclamatios economistas, "que expli-cani coisas que as pessoas estãopor fora e usam palavras queobrigam a população a ir aodicionário, para entende-las".Não Ic jornais e não sabe quehouve uma troca de índice.Não ouviu falar nada sobre oplano da Argentina, só sabiaque lá a "inflação estava cres-eendo muito rápido". Reduzira inflação causando recessão edesemprego, segundo Jorge,"matava todo mundo de fo-me". Pelo menos com a infla-çao, "o pessoal ainda tem ondetrabalhar. O desemprego épior".

Paulo Valentim,do Exército

Pauto César Valentim deCastro. 22 anos, está servindoo Exército e depois que "deixaras Forças Armadas vai ser se-gurança na Petrobrás, para ga-nliar cerca de Cr$ 1.4 milhão .Fie acha muito difícil falar so-bre inflação, não sabe definir apalavra, mas sabe que está emcerca de 13% ao mês. Nuncaouviu falar em IPCA. E temesperança de que neste ano dejf),S6 o governo faça algumacoisa para evitar que "tudosuba muito". Congelar os pre-ços. segundo Paulo, não adian-ta se as autoridades não tive-rém o apoio da população."Epreciso ajudar o governo a eco-nomizar", falou, acrescentai!-do que uma boa idéia seria a deque as pessoas deixassem decomprar o que acham caro,fazendo urna espécie de boico-te. Combater a inflação, paraele, não pode acarretar desem-prego.

Conceição Fonseca,dona-dc-casa

'"Dona-de-casa, ConceiçãoFonseca estava descendo a pas-sárela de Madureira, acompa-nhada de sua filha Denise. Paraela. "a inflação está demais, acada dia sobe tudo". O gover-no precisa controlar mais ossupermercados, "que dizemque não vão aumentar os pre-çqs, mas a toda hora estãocarimbando os produtos", e asfarmácias, "que também estãometendo a mão no bolso dagente". Ela define inflação daseguinte forma: "Como tudoaumenta sempre, o dinheironão dá. As despesas são maio-res do que as receitas." É pa-ciente com a Nova República,pqis acha que começou agora e"é preciso dar tempo ao Sar-ney". Mas reclama que o gásde bujão já chegou a CrS 30mil, em dezembro, e que temea quanto chegará este ' :io. Elagasta dois bujóes de gás pormês.

Combater a inflação geran-do mais desemprego, segundoCônceição, seria o caos. "Nãoé solução", afirmou. "Tem tan-ta'gente desempregada, a saídaé baixar os preços sem maisdesemprego."

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fl

José Nobre, jornaleiroJornaieiro, José Nobre sabe

que a inflação anual ficou em233% e quando é indagadosobre uma definição da pala-vra, diz. simplesmente: "Preçoalto". Para combater a infla-çãof o governo deveria, segun-do ele, controlar os preços daslojas. Controlar e não conge-lar, pois "congelar não adian-ta". Como está, não pode con-tinuar: "Fui aumentado '-m100% e a inflação ficou acimade 200%". Se as autoridadesnão fizerem nada. este ano, ele

If ;Iff

H

Ney de Barros,empresário

Ney Rego de Barros possuiuma empresa de "despacho deimportação c exportação".Veio de São Paulo para fazercompras no Rio Sul com amulher e disse tirar na empresaCerca de Cr$ 40 milhões pormês. Para acabar com a infla-ção, na sua opinião, o governoprecisa de um plano preparadocom antecedência, com contro-le de salários, juros c preços.Não deve seguir o exemplo daArgentina, porque "lá a infla-ção está disparando de novo".Ele acha que as autoridadesdevem controlar os gastos pú-blieos, assim como um pai defamília controla o orçamentoda casa. "Se um filho pede ao

pai Cr$ .SOO mil, nem sempre opai pode dar, pois ele vai pas-sar a pedir C'r$ I milhão, rapi-(lamente". De acordo com NeyBarros, se o governo não com-bater com mais energia a eleva-ção de preços, a inflação esteano vai para 300% ou 350%. Aidéia de choque, segundo ele,"é inviável".

Gustavo Sobral,vendedor

Gustavo Sobral tem 23 anos,trabalha numa loja de confcc-ç ) do Rio Sul e tem pinta de"surfista". Ganha, segundoele, pouco mais de Cr $ I mi-llião por mês, mas não pagaaluguel, nem tem despesas comalimentação, pois mora com ospais.

— Não sei epianto foi a in-fiação no ano passado, mas seique tudo está mais caro e seisto c inflação, o governo devecombatê-la aumentando o salá-rio dos trabalhadores e conten-do os preços. Da limdaçãoGetúlio Vargas nunca ouvi la-lar. Tampem não sei o que c1BGF. Quanto a IPCA, bicho,ignoro.

Oonald Mendes,policial

Donald Mendes é policial,lotado lia Delegacia de Entor-pcccnlcs. Com 38 anos. casa-do, define a inflação como "umcâncer que não tem cura". Ocombate a inflação, na sua ppi-nião, deve passar pelo congela-mérito dos preços dos alimfn-tos, mas nunca pelo aumentodo desemprego.

Para mim, medidas quelevem ao desemprego são trági-cas. O desemprego é um pro-blema social grave c nós, dapolícia, sabemos que ela sóleva a um aumento da violên-cia. Acho que, se o 1-unaropartir para um controle maisenérgico dos preços a inflaçãopode cair este ano.

Ariel Moura, do Banco Central Ana Luísa Guimarães,

"Baiana", camelô"Baiana" tem 48 anos, um

filho e ganha a vida com umabanca de camelô na Estrada daPortela, onde vende calções-para crianças e adultos.

— Sou vendedora, não seiexplicar o que é inflação, só seique tenho que acompanhar "amarcha dos preços". Se com-pro o pano mais caro, vendo oscalções mais caros. Acho que ainflação deve ser combatida pe-lo governo, mas como? Talvez,se congelassem os preços por 6meses tirariam um pouco agente "do sufoco". Mas ficocom medo de depois do conge-lamento tudo subir mais ainda.Para sim, o pior é a alta dosalimentos e dos colégios. E umabsurdo. Fundação GetúlioVargas? Não sei o que é isto.

Leia editorial Geradores da Inflação

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"O governo deve atacar ainflação e com medidas de clio-que, como a eliminação da cor-reçáo monetária. Se a correçãomonetária acabar, é meio cami-nho andado. Só que para ado-tar essa medida é preciso umpresidente com respaldo popu!lar, eleito democraticamente".Essa foi a solução apresentadapor Ariel Moura, que além dedefender o fim da correção,afirma que, cm paralelo, se-riam necessárias medidas comoo congelamento de preços esalários. A reforma monetária,segundo ele, é essencial. Se oplano de combate à inflaçãogerar desemprego, não haveráoutra saída, comentou, tendo

José Carlos Brasil, médicoMédico de Ribeirão Preto

(SP), trabalhando em clínicaparticular, José Carlos FrancoBrasil diz que para que a infla-ção seja combatida é precisomais moralidade na administra-ção pública e aumento na pro-dução, sobretudo a de alimen-tos. Inflação, para ele, é "gastomaior do que a produção".Sobre o que está acontecendona Argentina, disse que pareceter funcionado, mas que nãosabe prever quais serão os re-sultados a longo prazo. O que

afirmado que "crescimento ar-tificial de nada adianta".

Ariel Moura sabe muito bemo que é o IPCA. Mas temnoção de que muita gente nãosaberia dizer o que é essa sigla.Seu conhecimento, segundo elemesmo, parte do fato de traba-lhar no Banco Central, "masnão como economista". " I ra-balho no centro de processa-mento de dados, em Brasília".Ele conhece a expressão cho-que heterodoxo, mas não sabe-ria explicar muito bem o que éesse choque. Para definir infla-ção, usou uma observação deseu filho Vladimir, de sete anosde idade: "Cada vez o dinheiroIstá valendo menos".

"Alfonsín fez lá", afirmou,"foi adaptado ás condições delá. O Brasil tem que fazer seupróprio plano de combate àinflação, aumentando a produ-lividade, racionalizando me-lhor os meios de produção eprotegendo a indústria brasi-leira".

Desemprego, para Carlos, éum problema serio, c por isso ogoverno terá t|uc conciliar aredução da inflação com a ge-ração de empregos.

professoraAna Luísa Guimarães é pro-

fessora de segundo grau, casa-da, dois filhos. Sua renda al-cança 5 salários mínimos (Cf$ 3milhões). De férias, no Rio,pois é mineira de Ituiutaba,estava passando a tarde no RioSul, com suas crianças. Mesmoadmitindo não conhecer "osmeandros" da economia brasi-leira, Ana Luísa acha que aNova República propiciou ademocracia política ao país,mas "não atacou as gravesquestões econômicas e o povocontinua cada vez mais na mi-séria".

— Para fazer jus aos com-promissos assumidos, o gover-no tem que romper sua aliançacom os donos do poder ceonô-mico. Enquanto não o fizer,seremos sempre relegados aum segundo plano. Para mim,não houve nenhuma mudançaeconômica, que devia começarpelo não pagamento da dívidaexterna. Sou a favor da mora-tória. O combate à inflaçãodeve ser feito sem desemprego,com controle rígido de preços,mas sem arrocho salarial. Es-tou profundamente preocupa-da com 1986, acho que será umdos piores anos para o paísdevido aos problemas clirnáti-cos que afetaram as safras. A

||

^

inflação, pra mim, é a altadesenfreada dos preços. Cho-que heterodoxo? Não tenhoidéia. Os economistas deviamsimplificar sua linguagem e darsoluções mais imediatas aosnossos problemas. Conheço aFundação e o IBGE, mas IP-CA não conheço.

r-v* n

crê que o índice fica em 250%.Mas acha que todos deve-

riam colaborar e que o governodeve evitar medidas que geremmais desemprego e reduzamsalários. "Será preciso conciliara diminuição da inflação com ageração de empregos, pois se-não é melhor ficar com a infla-ção", afirmou. Ele desconheceo plano argentino, mas sabeque o "pais precisa achar suaspróprias soluções; Brasil não éArgentina".

Esta na hora dos acionistas

da Cemig exercerem o seu

sagrado di reito do lucro. ^Na AGE realizada pela Cemig em 18

de dezembro de 1985, foi aprovado um au-mento do capital de Cr$ 1.884.000.000.000para Cr$ 2.112.000.000.000.

Você, que é acionista, tem até o dia 5de fevereiro para exercer sua preferênciana subscrição de novas ações. Não éapenas um privilégio: é um direito do qualvocê não deve abrir mãa

Mais uma vez a Cemig mostra aosseus acionistas que liquidez, segurançae rentabilidade são palavras sagradas naEmpresa.

Quem acompanha o movimento daBolsa de Valores sabe que as ações daCemig estão sempre entre as mais nego-ciadas, confirmando diariamente sua ex-celente liquidez.

Quem se preocupa com segurança,tem a tranqüilidade de saber que está in-vestindo na maior empresa de Minas e10? maior do país, conforme atesta a re-vista "Conjuntura Econômica" da Funda-ção Getúlio Vargas.

E quanto à rentabilidade, os númerossão o melhor argumento.

Além da garantia de um dividendo mí-nimo de 10% a.a. para as ações prefe-renciais (Art. 5.° do Estatuio), existe a ga-

¦J SERVIMEC RIO^Rua da Alfândega, 91 - s/301 316 Tel. 221-6067Registro na Secretaria Especial de Informática n° 01-00027

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rantia subsidiária do Estado de MinasGerais, para todos os acionistas particu-lares, de 6% a.a.

Anualmente, o capital social é atualiza-do pela correção monetária, resultandoem bonificações em novas ações. A últi-ma bonificação foi de 200%, que corres-

pondeu a duas novas ações para cadauma possuída.

As ações apresentaram no Balanço de1984 um pl (relação preço-lucro) em tornode 2,3 - ou seja, um índice baixo. Quantomais baixo o PL, melhor, pois indica sermenor o numero de anos necessários

para o retorno do capital aplicado nacompra de ações.

Tudo isso, somado ao direito de subs-crição, torna o investimento em ações daCemig bastante rentável. Comparável,

por exemplo, à caderneta de poupança.Até o dia 5 de fevereiro você tem mais

uma maneira de confirmar isto, fazendosua subscrição. É mais uma prova de quevocê fez um excelente negócio investindoem ações da Cemig.

Rentatnlidaae das Ag6es da Cemig200///#— 175

150; =7=7=;^ 125

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25

Evoíuçâo do Captai Sooai da Cerrvg

1980 1981 1982 1983 1984_AçôesPP ..--AçôesPN _._.Aç<

19001700150013001100900700500300100 J

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OSMIGCompanhia Energética de Minas Gerais

Secretaria de Estado de Minas e Energia

Rentabiltdaae das Ag6es da Cemig200///#— 175

150; =7=7=;^ 125

100je „50

25

JOHN AL DO BRASIL.

CVM conclui projetos para

aperfeiçoar o mercado

ii .1.. i>... Mlmi fiiisilliiiiõcs «mo liizcni ;i :i iiistrucíli) \.ii llclitltl os niBtcili-

Os primeiros individuais

RomiIuiIos Jos 50 Bfiifflps eolocados euire osilivcslulovcs individuals do gdciiuo quarto giupo da Vclapa do i)ysafio da fjplsa, nuc ihfflaiaiti mws amicai;6cscolli o quponK publk iulo ii;i i'dn,Ao do M de novciiihio doJORNAj D*1 BR.-VSIL. A lista i-omploia. poi ordemllfaWtiva, sai 110 cadojuo dc C inssifli-ndns t' cslii tauibcnidisponivoi mis agenda* do 111Rpsl^SoNome do Partii-ipanto Valor total01 Daisy park Nascjjjnento Rihdlro, 12 !>39 670.02 Lucy ffljcha dp Sou/a r.havps UVfiGFi <108.03 Cesat AiKiusto Gonijalves 10 10b H89.04 I lo-nbeili I umtko Snto 10.081 <166.0b Nelson I erreir|pa Silva I ilbo I0.0^7.b6b,OR Roivn Pesco Nolo 10 000 000,0: TSijbs I t-noiifl Mlaga lOOOO.OOO.08 Adnana da Cunha (,'arvalho 10 000 000,00 Adilson dr Almeida Correa 10 000 000.10 Lulz I emagpo Sarhpaio Bnibosa 10 000 000,11 I Sliliia fifese SanalYiento lYnvulonio 10 000 00012 Benil.de ||]ks Vieira 9.984,29™13 Renato Holaiida Caffilcanti nn,M .'32,14 Wv.in'da I stevas Coolho Cosla 9 808 (i80,Ifi Alii.iao Moilib?on 9,702 57b,16 Helio Eptihs lolint 9 (ib!v300.

' Marcio Borlell do ("nslio Monleiio 9 |&3,517,18 Ana Gristi®' de §j$uzg Mrtwes 9 552.797,1!) Matinha jje Jesus Peieiia da Silva 8 1552.797;'70 Silvio Jos'G AlbiKiuerque e Silva 9 547.642.21 Niiton Manoel da Ouz ',>500 050.22 Otlanffl BJa- da Cruz 9 IJ|5 866,

• Andirt Anode Grisoli Cortes 9 400 351.24 Jose Peioiin Vida! N6bfefffl Vaseoneellos 9 378. 783,2b Jose Peion.i da Az'eyedB n 374 584 -26 Antonio I iiiz Gomes de ('.nvalho 9 314 887,

7 Mi flan Pires Hiboiro 9 215 088,28 Valtor Onto 9.091 122,29 Paulo Marques de ©liyeira 9 017 384,30 L ionilda de ( astro Uomide 8.952 422,31 I rodenco^Guilberi'^.GOsta iiiMH^hiV32 Min os j^ajzman p.939 4 70533 Vasco Orlando da Silva Ferreira 8.611 550,34 t'ailos Dbiriinyues da Venda 8 583.355.35 Aiv Mum,- ( anoGi 8 582 235,3ti Vict|} Manuel Loureneo Teiveira 8 552 844,37 Juana R M Solo ValenzUela 8 bl 1 .(530.38 Derek Stewart Sharp 8.481.594,39 I'.imilo Matialbaes 8 452 700,40 l ine fjfeira Diifl 1415.976,4.1 Ral| I ehtola 8 404 0315,42 I tana Mana ("aivalho Bitlenoouft 8 36'J 1 72,43 Jose HerrnrtgeneS Monleiro 8 346 580.44 Sarlos Aimu:-to Nanipaio 8 314 634.-i!i Hosa Mana da Hoeba i'opIIio Rondnn 8 292,3®]40 Carlos Auousto de Ileus 8 218 940,4/ Waldyr do Naseimento Leiias 8 206.490,48 Marco Antonio I adena de Oliveita 8 086.64 1,49 Jokip Maiii'ita Cardoso 8 04b 020,BO Jose Alvos Maebado Castro Jr 7 988 474,

A colocação dos clubes

Resultados dos empes de invcstitiícfflis que paffiipa-rani do iliVinio quarto grupo desta V etapa do Desalio daUolSàf que minaram silas ;fflieav<J|j coin 0 cupom publieado na cdi<Ao ilc 24 dc novembro (in J()RNA1 HOBRASIl Seis ilubes (iémeos. /Wliaiilis, Virginvesl.Câncer, < aranguejo e IM tiveram as apostas impugna-das pela Bolsa de Valores do Rio de Janeiro.

01 Hosn breitas Peieiia 98 951" 200.0002 Veronica Silva Gomes 98.7 15 200.0003 Caiajas Invest IV 98 212 429.0004 Carajas Invest III 97.680.786,4005 Anslomhof lubede Investintentos 96,796 874.!i0OfiABIa. k'iMotbPi ln\p';l 83 772 080.0007 Colaimbo Hiauc i> Invp -.tnada 92 505 223.3508Clubede Aquano 87.7(59 200,0009 Clul)e,SMiayo.seWldo e S6i ios 8(i 094 OBp.OO10Caiaias Invpsl VI (55 726 971.!)!)1 1 Clube l.eo Paulo dp Inve'.limentos 84 (,'4.8'70,00I 2 Lala\elte 83 982 4 20,00I 3 I ibia Invnstimentos 81 90s 542.5014 Clube de Invesjffirishio te9o Alado 79 560 870.0015 Inaeio AntAueo de Miianda Neto 79 316 800 0016Carlos Albedo Silva 70 974 120,0017 Invest flu 71 715 000.0018 Tereza®iraGorilo 6,3 674 302.50

Invista na Bolsa sem mexer no bolso e ganhe uma viagem a Nova Iorque.

O DESAFIO

CONTINUA.

0 Desafio do Bolsa é uma simulação deinvestimento em açftes, projetada inicialmen-te i>aia univereitànos e que aflora se estendeAtives do JORNAL DO BR ASIL Durante tr^smeses, em períodos que compreendèm sem-pre quatro semanas, o leito» vivert a sensaçàode estai apltcando em ac&es. a paitn da dis^wmbilidade hipotética de Ci$ 10 milhões Ao fvnal de rada um dos penodos de 4 sen^anas, o»computadores da Bolsa de Valores do Rio d#Janeiro processarão os cupons e o JORNALDO BRASIL divulgará os resultados

0 leitor que obtiver a melhor rentabilida-de ao final dos três meses recet)orô como pré-mio uma visita a Nova Iorque A BVRJ ofera-cerô uma matricula em seu curso de operadorile pregão, com est.1g»o incluído

0 gnipo de 10 leitores, r>o mimmo. que seconstituir sol) a forma de clube de investimento(o capital hipotético para aplicação é Cri 100milfnVs) e chegar em primeiro lugar, além deestágio na BVRJ. ganhará um prêmio em di-nbeiro para constituição de uma carteira deaciVs

Cada leitor ou clube de investimento so-mente poderâ enviar um cupom por semana Iaremessa tem de ser feita até o penúltimo d«a utüde cada soovirw use o Correto, mandando paraoJOfiNAl. DO BRASIL Dnsslio da BoIm

Avenida Brasil, bOO - CI:P 20.940, ou entregue diretamente em qualquer Sucursal ouAgência de Classificados).

t recomendável todo o cuidado na indicação do CPF, porque dele é que sairá o código de inscnç.,V) de cada participante Não se de-ve mandar mais de um cupom por semana. Nocaso dos clubes de investimento, a identifica-ção se fará pelo CPF do seu responsável, a relaçSo completa dos ci>mponentes do gnipo de-ve ser apresentada á i>artc. com nomes, CPF,endereços e telefones

0 periodo de 4 semanas é contado a partir da semana em que o leitor remete o cupompela primeira ve:. Assim sendo, dentro de cada penodo, o leitor poderá participar simuha-neamente como investidor individual e comoparticipante de um clube de investimento Nocaso particular do clube de investimento, o lei-tor poderá so. integrante dc quantos desejar,

com a restrição de ser responsável por apenasum dos clubes.

0 proenchimento do cupom, durante ca-iia ciclo de 4 semanas, destífá obedecer aos seguintes critérios; na primeira semana, ò participante preencherá todos os espaços referentes às informaciVs pessoais (fyxi de investidor,CPF nome, widenKO etc I e aquoles d«tin»dos As negociações: se o participante desejaralterar sua carteira inicial nas trés semanas seguintes, Iwsta remeter os cupons preenchen*do apenas os espaços referentes ao CPF. tipode investidor (se é individual ou clube de invéstimento) e ás novas oníens iie compra ou lievenda (exclusivas ou simultâneas!, levando emconsideração que o número máximo de ope-rações, poi semana, e sempre seis.

Após a quarta semana, cada participante pode voltai aoDosalio, para ura nova elapa, seja de individual ou clube de investimenlo. obedecendo aos mesmos cntfoos de pnwnchimento do cupom.0 Dwaf io da Bolwi está limitado ás acôesciviip<*>entes do índice Botsa de Vakims IIBV),normalmente as mais negociadasNo preenchimento do cupom, cada partiapante terá de assinalar o código da ação que estácomprando ou vendendo Exemplos Banco doBrasil e BB; Petrobrás e PFTR (veja na tabelaos códigos das açfosque compõem o IBV). Oscódigos deverão ser colocados na coluna CIA.

Na coluna TIPO, o lertor ou clube de investimento indicará o modelo de ação em renegociação ordinána ao portador é OP, prete-iwvial ao portado( è PP. e assim pot dianta Ajabreviaturas tamMm estSo na tabela.

Os algarismos 1 e 2 devem sor colocados

na coluna OP para que os computadores saibam que operação está sendo realizada 1 écompra evidentemente na primeira semanatodos marcarão 1 em seus cupons 7 ê venda.

Finalmente, o registro do volume de ações negociadas se farã rvi coluna QUANTIDADf: Oscomputadores só aceitam múltiplos de mil, ouseja cada participante pode comprar ou vender, 1 mil, 2 mil, 5 mil, 10 mil, 14 mil, 20 mil, 100mil, 103 mil e assim por diante.

No cupom, não é necessário marcar ostrfts zeros que correspondem a mil, o compu-tador está programado para entender que apenas 2 significa 2 mil ações Assim, quem negociar 125 mü ações deve limitar se a escrever 12b.

0 participante não deve superar a veitw prevãmente tiiüKla ICi$ lOmillxVs, individual. Cri100 milhões, clube de investimento), Como éimpossível sabei, com certiva, o vak* das operações marcadas no cupom, uma ve; que ascotações serão sempre as do último dia útil dasemana litia seguinte ao ultimo pata recebimento dos cuponsl, è recomendável que sedeixe uma margem de segurança em caixa,pois o "estouro do limite de recursos para aaplicação determinará a anulação da operação.

0 participante deverá conferir todos osdomingos os preços de fechamento das operações que roahíou o ventar se houve' estouro" ou não. As operações serão realizadas con-forme a ordem de colocação no cupom (do 1a 61.• Como a simulação de investimento é exata-mente igual ao que acontece na BVRJ. o par-ticipante p.19.1 comstagem, valoi que podertser descontado do que efetivamente for apli-cado dos Cr$ 10 milhões ou Cr$ 100 milhões.

A corretagem é a seguinte:2% do valor aplicado em operação até

! milhões;1,5% em orações de Ct$ 2 a

milhões,1% em 0|>eraçôes de Cr$ 6 a 12

milhões 0.T>% em ojierações acima de CrS 12milluVs

Lembrete: há corretagem em qualqueroperação, tente evitar as pequenas percentagens de ganho tni caso de "estouro" de caixa, o computador sempre anulará a ojwração(ou as operações) que ultraiMssarem o valordisponível na caixa, sem prejuízo das demais.Os direitos acionários como dividendos,bonificações em dinheiro ou em titulo etcserão computados automaticamente rvt carteira dos participantes.A relação dos 50 primeiros colocados em cariapenodo de quatro semarws será divulgaria aosdomingos no JORNAL DO BRASIL A relaçãocompleta sairá ao longo da semana no Caderno de Classificados. Haverá listas tambémnas Agências de Classificados o nas Sucursais

Uilia série üq pmjetos que buscam organizar, rcgfflaniciilar c darunia maior itanspatOtuia ao mcuailo ilo capitais estao senda c^tinlailospela ®)iiiissãÒ ilc \'aloti's Mobiliá-tios (( AM), com a tiibnca ilc piiouptrios, C deverão ser anunciados aínda este nicv I tilte eles. estão apermissão para a tcali/acào dc opeIffljões iliiy-lraiic (compra c venda dcacóes no mesmo dia) no mercado i)\tsla c a apntvai;ào da conta matmjii, 8u| pettnilitá ;1s corictoias einvestidores einpreslar dinheiro ouações, mediante reniunctagio lixadapelo pióptio uicrcado.

Além disso, a entidade dc\e bai\ar uma iustrii® para regular a|Sffibuis'ào sccundária de ações, co-llio as opciações do tipo Hanco doHrasil. cm IÕS'1, c 1'ctiobiiis. no anopassado (dc vendas pulverizadas) ereformular a insttuç;io que define ospiocedinicnlos das emissões prima-nas, de ações tunas l ambem pre-tende noiniati/ar, alravés de umainstrução espccilica. as emissões dedebèntures e da mesma lorma delinit as responsabilidades dos Sgepjesque atuam no sistema dc ações escri-tiuais.

São medidas que visam patanliibom luncionainenlo c o erescinien

to do mercado acionãtio. O duclotda ffltidadel Rogciio llruno Martins, adianta sobre o inicio das ope-

ações (lajStrade no mercado ã vistaque, embora não haja prazo lixado,a permissão deve sair rapidamente,sem medo de que ocorram distoições"ja que o merendo não se encontrasupeicxcitado". Comentou que"bem ou mal, a Bolsa de São Paulocslã resolvendo os problemas deatrasos nas liquidações e que a autoli/ação paia este tipo de operação sodepende agora da checagem Bgs 'aslemas desenvolvidos pelas Bolsas".

Emissão c <lílpibii©t<)A atual regulamentação das

emissões primárias de ações, de®-minada pela Instiuçáo I 1, será totalmente reformulada c. priniipaltncnte. atualizada, pois, segundo Kogério Martins, "trata-se de uni do-cuniento velho c ultrapassado". Aidéia, aciescenlou, é dai maior flexibilidadc às empresas que estãoabrindo o capital ou simplesmentelançando novas ações

Oiianto aos critérios dc distribui-ção das emissões pinuaiias. Mailinsdiz. que. pessoalmente, não e lavotãvcI à disseniinação compulsória dasaçdS. Esta é unia das sugestõesapresentadas para evitai que os papcis lançados a preços subavaliadosou de empresas consideiadas "filé-niignon" pelos investidores Iiipiem,exclusivamente, em mãos de prolissionais de mercado

Para o duclot da ( VM, o sislc-ma atualmenle em vigor só não lun-ciona cm épocas dc mercado agilado. Além disso, esclarece que asempresas podem fixar o preço daemissão nas vésperas da venda dasações:

O que tem acontecido é queas empresas acertam com os iinacr-

writters (inslituiçjes que Ia/em aintermediação das opct ações) ospreços antes dc dai entrada do pedido na CVM I esta, por uniaquestão de seguiíffla, laz uma an.ilise cntctiosa da entpresa e da operaçao que<1.^ dias

em lllClIia, dcmoia deconicnloii

.111 a

Nesse intervalo o maçado podeflutuar, num movimento que tantopode tornai o lançamento aiiacnlecomo inviabilizado Por essa lazão.os HnwwÜlcrs e as msiitmçõcsgaiantidoras (que bancam a operai^ão c subscrevein as araes que nãoloreni colocadas junto ao publico)preferem lixai um píeço abaixo damédia das cotações das cmpicsas dosetoi negociadas nas Bolsas.

V1 ma outra saída é a colocaçaodas ações através dc leilões realizados nas ItoKas dc Valoies. O únicoproblema é que por esse sistema asempresas não tèni cotno garaiilu apulverização das ações, coirendo orisco dc que a maior parte do lançaincuto liiitie concentrado em uni numero reiliizido de investidores. Ro-gério Huuio Martins adianta, maisuma vez, que mesmo nesse caso oenipiesãiio tem como saída fixarlimites por cotiijnadoi. desde que

Outro projeto! este citi lase deconclusão por um grupo de tiabalhodesignado pela CVM, é a regulanientação «Ias emissões dc debentures Será redigida uma instrução cspccílica para as emissões de deben-tines que» ate agora, são regulamentadas pela Instiuçáo 13, que englobaas emissões de ações. Diante dosucesso da venda de ações da Pelioluas. também está sendo elaboradaunia icgulaniciitaçào para este tipodc opciaçao. de distribuirão scctttiilária.

São opeiacòcs ipie, pelo poite,não podem sei feitas cm llolsunecessitam utilização de agenciasbancarias na distribuição. Poi isso,teiao uni tratamento idcntiio ásolertas publicas. I niButras palavias.

a instrffljflo v;u iletniu os procedinientos fflpmtkios do vendedor,como a publicação dos dados daopeiacão e da companhia (atualizados), a fprescntaçàl dc docunici)!1;)'çàõ dc titulaiiilade. confecção depiospectos (simplificados! que setãopreviamcffie apiovados pela CVM

Contii-iuitr^euiA peimissão para que as conelo

ras possam concedei crédito aos seusclientes também esta para sei apióvada. com a regulanienlacao da con rta niaigem. () mecanismo perniiiir;\que as coiietoras euipicsicni ações,,ou diiilieuo para os clientes inferes-sados etu comprar ou vendei a ílcs-»cobeito uo mètcado ã vista] Issopoique, paia eleito de sislcnia. nãoexiste a venda a dcscobeilo no méicado a vista. ScrãuJ li\;idas as condi-ções e garantias exigidas para a ope-laçáo, assim como os pioccdinienlosoperacionais e de controle. O custodas operações será definido pelonicicado, sem qualquci intei fercnciapoi parte da atiloiidade.

Pata completai a relação dospio|ctos pnoritanos, a ( \'M ético-niendou a um grupo de iiitistas,especializados no metendo de capitais. mieipielacáo e patecci sobre asresponsabilidades dos agentes queinfegraiu o sistema de ações escitiurais.

I iala se dc uni tipo dc ação emque não ha a emissão tísica dascautelas e em «BB o eõnfffile datitulai idade é leito pot intei médioklcmu Minples legistio cleliéiiiico Parnnegociai o titulo, o piopiuiniio teu)que assinai tuna Hrociitaçira 1 fãz.cr oblinpieio ilas |tiç§|s |Unl<< aos bancosque prestam o serviçQ de controlarcletioun anientc a piopnedadr dasações. Ia oeoiiciain casos de falsiliCação de pròffuração, c o sistemaeseritiiial, eojicebido para Igilizal ÍWpioecssosdc liquidai.ao, ai abou adõtando normas «Ir simtgaiiçíi 11ue bitroGrati/araiu c toinaiain a liquidaçãomais lenta do que com os papéis aopoi lailoi

Os direitos dos acionistas

.MPiirAS OlVimNIM1S ItONIIICAgAl MIHS(HigA(* lURMA 0!(Mm IM\ % cm Nt(;iK:IWfAI!

ANDERSON CLAYTON 11.8? A I'AIHIR Of. 0.101 "WllAntllltA IRfi ?01? S HOI 8ftiiaiimi;r /.on mi?*moimHRAOiSCO ^ ivnn in r; » i; ni «r,HRASM0I0R } m I? * lf»01Rf»nusciui: UiTtR io.no a carur 01 ?r. i? ¦ ixI1C0 AMLRIOA Sill 0 18 KlRO) A I'ARIIH l»l 0/01 IX

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JORNAL DO BRASIL

Bolsa de Valoresdo Rio de Janeiro

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(),l„c fwlsiioJ iniomodn t tpic llnliainos It® Ulna ft#? *C% I1# lfel #!##«* »| Nigdiia c csjwrnr a 11,11011311110 O„,c||J ofciln mas n,to lomos cliamados pnffl nionopolio ,las cxpoilai,ocs dc meicadoims biasilei pi.H.mii en ctg)(l i.ilc.iin, tonal eilevciaium / i||-.eennda lodada da n.i iconcncia ifflcnlti ras paia o incicado jngciinno, nos ullliflbs M nlglcs dentin dc inn aim SGUOinilG lO /diicldl conicuial till Pctiobrlis, < alios Sanl'Aiina, I'cstlc sclctllliro dc I'M a IVlioluas imp,, la da Na Nigt'na. Hid., potlc ai.onteic, conilui ( ( )N IA / MgBr

Mini,in a mil fflcrop lobby ciinju (picssfio NipiSia. aleni dos volumes tic pcliolco JrviMos

no Cn.los Snnl'Anna fCnCSC 1)0

A. historia de inn ministro exilado tudoisso, *"1"'

A Inslona do conlialo dc iclmo assinado cm initio dc oiiIiiImii tic Itcaiam |)l'lllicilllOT|ic /'(I inillincs Kill mil dolnti". anna|s|, t|iic liavia In adoifffriro dc IW'I cnlic n IVliolnas c o govemo ncciladas cnlic icpicscnlanlcs tin dnrlonn da I'ctio mcilado com I lllllllll I »ikko TGn tabl I IClodG d07 /85nii'.cuano lent njgtins episddtov nuircanlcs. (' Minis biiis c «> rnlao imnislit. dc (iiinvpttilrs tin Nir/iia (ipir I xilntlo cm I tint®, a oailii dc iliilciiotlc l''HI, Amcspclacnlai tlclcs. tlivulgado disciclaniciilc jfclll nu aciniuiln a aica tic pcliolco). Imam Dlliko. lis UinniU Dikkfeillfflllsc cni tffiiinicnlOS nfellllldtts —dS WMBIMia *** Mpicnsa InaMlcna. oioncti cm nicados dc I'WI. ijiian ciuKOcb ncccssAnas pnra gaitu.ln t. cgfes i.cgo «lib«- cXCCUtivtw da InlahiHi. cViviou, pclo mc n| W M if #,lo o o niitiistio tic liaiispoilcs da Nigdria, I 'main ciai,dcs dcMinadas a Ictliai ti ciinlialo do icfino do |( dgifc 1<1)(|1S ivi„,l,ias na Int-la Jr fflDtkko. solicii fiiin icniaiiva dc |®|lro, cm I on pcliolco As gcsl§|s c os negOdos cnlic Al,nvCs tlclas a,(itMa tornar publico do ijfL /Ou Pclinnms c o mmislro ni^crinno sc dcscnvolveimn mincnlus (no mi nsn ir'io inrlii'sJc t kmiiis ill M...I nlf i idniinai (out a assiiialiua do contialo cm lancno t hiic l os t|iit possi a, t aso i.ii tut a.i mis KS 9M m

Na I'nocn, a incscnca tic Ullllini l>ikko, sues one ulgnva lei ninlado, OH In gBf tBI M, , 1 i.i. ii i i i.. tic l''K'l, ia mm as aiilondadcs do novo covcino, Km Km SB MSffnntltatlo do picsidcnlc deposit, cm 31 tliffilUiBin .s|(|l()|, M„h.llm.(| ,tlilrj () nssimlo fol tlclllMiinciffl cxaininado pclo WBtic I')H1. Sliclin SlmgllH (pinnciio picsi, cnlr consliln- N;|„ (lK,| „ Pc(l0|,r(g „ «r,vi,;» fflldlctf da PcttOblg que nconsc os ¦ X/Acionahll) pals apos J anus tic intlcpciIlKnua till (•)» „(.g„effig litis alios cst alocs, lipos a demi tlilig®lcs da cnpicsa nianlcinn lt,lal (j(scm,fio sobie ^ # ©Hielanlia) c a. nsado ,lc In tlesviadti « t inbt.lsatlo ,|r Sliclin 8&lli. A sollliS " agiiaitlanil., n cvolni;flo dos a, ontcn Mt e„ a dc billino IINI milliocs dc dolaics

Jcnconlrnda para c0llH)|n |gcsis(«, do |bsl lei#. , . , , ,,|ualio anos , , govt in" t o miii< tui 'j11''' '.''J A* tie I Imam I likko o alual niiiiisliotlc tianspoilcs <) pioblcma loi giadnalinenlc sClltltt esliiad,,. rGPI telb i I icjad© ©fTl 1985nad.i jitjijli o stuess,, olilitlo pcla cliobias na Ni).t pcliolco, Davitl I niil Wcsl loi tonccdc. ao novo mas lia loilcs sinlomas de ,,iie a pel,la do Ho S •#He aniido coin inlotina^ocs,pic sao tloct.iilieei govcino iiigciiano o mcsnio tlcsconlo dc Vi teiilavos ainda niartla ielat,ao tliiclll oin os episi'i, In is (j(ic ^BKBmm Kincnlo tins pinuipais Ijiiigcillcs tla I'diobias. no tic tlolai poi I,anil iclniado (icpicsenlando tt-ua tic iiilniinaiani torn snn nssnialnia cm lanciio dc I9K'I V AT B

Colin quer continuar exportando F

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A t'olia, tuna das niaioics Irntllttg ctintpitnit's tin Sc|:nntlo Kobcrlo da l onscca, n pOsltjfio atlolada nnos () (iinpo |a tmila eoni seis cmpirsns nliiand,, |> $pajfj iciiovoii, cm sclcml'io passatlo, poi inais mil pclo govcino nigciiano, em tlc/cinlno passado, tie no mcicndo inlciiui iii|ciiailU, na ajnopcmaiia, na Mano) os coillraios ||U0 llic nsseraram ° Utonopolio p|s in'm icconcr at. I'M I, fijjisllii I nmo sun ma is icicnle nielalnigia. na lain it at, an de bcbitlas (a < olin lem a Jj Jfc\pOilat,ocs Inasilcu,is pain a Nif.ciia, conn, c.nlia- tlccisan tic dcsiinat npcillis .1(1% tin ,|iic rccebct pclas coiitcssao tla llndimjj), no coiiictt iti pm lllatado r naIinrtlda As impoilaiVic.s tie III mil ban is dial ins tie cxpoilat,ocs pain o piigaiiicnlo tla illvida cMeina e,,iislun,ao civil. Sao 'III execiilivns biasiloifns e inais ^pcliblt'o. lslo signifies 1|IIC all? sclcmbio tic |')K6 (tcica tie |S l.illioes tic dolaics), conliilniem paia tie I mil cmpicpados loenis » t(~\(T^lO IDI IO I IO OnHo f~\cii'ipVcsa devcia Cxptnlat j I'onio ot tut en nos 11 nicscs const ilnlai o sislema coincii aal bascatlo no ttiimlrr () vue piesidenlc ,1,. gnipo ('olla cxplicoil i|iie, VUv»\Ir Vrv-^l III! 1VJO vJOCII IV-^ V-/ \J I IVJOOv/.anleiiotes, ccrca tic Mill nnlliocs dc tlolaics paia Initio, alnalmenle, o laluiainciilo da einpicsn, intlnindoNtgiitia, cm piotlulos biasilcuos, tie ncottlo mm sen Apcsat dc Intlti, lias nllniias seinanas, o govcino innffiini o tla < olia lnlcinat ion.il. mm seile no Jmc picsidcnlc, Kobcilo tla I'onscca. tit. Scncriil Mnbanglda snspentlcti os ttnilialos coiitci cxlci'loi, tliega pcilo dos KIKI millines tie do laics, dos

t) c\ct nlivo adimlni i|iic lia piessocs tin miiiislio ciilis cm vifoi coin ciiipicsns nnslilaeas c pcisislc na i|llilis inn It .till dc MM nnlliocs tic dolaics piovem dos HflHCD IDCHPC DE IKUESTIMCHTD S.H.tic (flinsporto c pcliolco tla Nigcna, David lam nnpiciisa nigci innn a canipiinlia ttinlia a iniinulcnt,ao loniralt.s tiuii n Ni^t'-iia. B;mlters I rust\\ ,-sl, conlia n t'liamatla opciat,ao tic cminlfr Irittlt' dos ct.nlialos com n ('olia. ,, , . , , , . . ., . .. . I , Kobcilo da lonscca Itv lines ao ile tleixai clan. .. . ...(Intca dc pcliOlco ptn men ailoi i.is l.iasilcnas), nos A < olin perinailCCC scinlo inna nnpoilanlc , , ' , .. .... „ „,,, /-t\ oWo/Ttn,nldcs en. que vet. scttlU icali/atla alnalmenle, ft)RR L snpiimcnlo allc.nalivo pa,a a Nigeria fc 1 forncc.dt.S pcla ( accx, que eslnnam rm Porto

a liatllnn pnvatla luasilena c cnpiesas gan,|,. Kolicl onset,, di/rndo CM «Itnm "s^1 <0, 'So Sali£!)m5Simpoil.itloias pitvadas ingcnanas. N as giiianlni qui jnf„rmm;t*>cs tecolliiilas tlcnlio do pit'ipno gover- , ^ jf

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1 . Brosllln (061) Mi.Mm * GS<ioB doSul (054)221.04?KI • Cnmplnasnovo, picsidcnlc da Nigcna, general Ibialnm Haban- Milzcrinnt. v V i a a W, ' 1 (0192)421222 • PelotflB (0532)25.2.'!22cida't a sc pionuncioii iavotavclmcnlc ii manulcnt;ai> "|P>8cnnnM- ....... ... a Nigeria icali/adas pclo lAA.com laluiamcnlo paialicsle lipo tie ablatio comeicial. A ( olia cslil operandi, na Nigeria lia ninis dc tie/ „ ( otlll InlMaciunnl.

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i oio Mo Arquivo

ás perde

contrato com a Nigéria

coniialo de refino, cm media, lil mil barris tliiirlos(pata t iinsumo no llrnsil I 11 pagaiiienli, d, si a impoilat,ó t* leilo aliavés das VClUlas Idflli/atlas pela t '<>1 inlio nicicado nigciiano. I m dt|liircs, a operaçao cmolvc cciea de 500 nnlliócs tlc ilólaics de unpoilai,ao tlepelióleo poi nno c otilio'. "illll niílijõcs tlc tliilaicsapioxiniadanicnlc de cxpoiliiljAo de piodulos Inasileitos

dircloi coincicial tia 1'clrobríis gnianiiii t|iie acmpicsn conlinuniA compiniulo os III mil baitisdiálios tlc pelióleo i|tic siislenlain a opeia^áo muniada cm sclcmbio tlc l'W'l e lenovada poi mais um anocm sclcmbio tlc IWY Mas, admilintio desdobiamenlos, iceonlicccii ipie as picssõcí paia dcsloeai a I'otltisão niiiilo loilcs, nos iiliinios nicscs, podendo ilcscnibocal na suspensão tios toiilialos em vigoi jii que acslalal pcitlciá o negóeio do lelino

Paia a 1'cliobiiis, o pioblciua mais imcdialo t4definir um mercado tpie sliva de allctnaiiva aonigciiano paia n coloca,,áo dos ipiase §|j mil banistliáiios de gasolina tpiç ciam tunicicinli/ados paia aNigèi,'ia.

NAo ilcvenS linvcl pioblciua paia colocai ngasolina esecdenlc no mcnailo noile amciieauoadianloii t ailos Sanl'Aiiiin, i|iie, a pai lil do filialtlcsle mês, já não podciá cnlai eoin as conipiasnigerianas tle gasoÍ|jÍa| na pauta de cspoila,,ócs tia1'cln.biiis

A piilltjcil da l'eliobi;ls, no momento, í inanleias boas iclai.ócs i oiii|insladas na Nigi(na c cspeiai aptViMina icnciíi iiilrmarinnnl. «.levení mmlei délillO de um ano

Na Nigliiti, 11kIo piulc auontccrr kmuIiií( ailos Sanl'Anua

pollliea), inonlailo alinvís da imprensa lotai c tlesenMilvulo piulo As nulotidailcs do govcino ipic assuniiuapós o golpe tnililni tlc 27 tlc ngoslo passado, odcslecbi. liiVoríSvcl A etnprcsn liancesa.

Cailos SanrAiina, aititla abalido pela nollcia,leinbiou i|ue, ao longo dos dois últimos anos tlcvigíncia tio eontralo tlc relino, n 1'cliobiás tlcscnvol-vcu um iclationaincnlo "ituiilo bom" com as nulotitladcs nigcrlMis, tuas admitiu ipic "concorrência íeoncoi icticia".

A ptcssâo tios europeus, tcprcscnlados por suasgiganlcscas ctnpicsas pcltolciias, eonio a Slicll, aBrlilsli rciiolciint, a l lf Atpiitainc e milias grandescoipoiat,t',cs. loi iulcnsn nos lilliiiios ineses. im luinilovisitns de minisiios lianccses c ingleses A Nigíria. (•Brasil, paia nculiali/ar a jlfcnsiva eoineieial cutopéia, enviou lanibíni tuna delegarão eliefiada pelominislio elide do bslado Maior tias l oiras Armadas,almirante losc Maiia tio Amaral

Segundo as iulotniat,ôcs (pic cilt iiliiin nos nlloscscnlõcs da IVlrobrás, o itliiiislin tlc pelióleo daNigélia. Davul rum West mu dos poucos fjucinlcgiaiauí o ^oveino depostò c loi manlidoilclentlcii, cm vimas tip,uluiutlatlcs, posit;Ao tonluiiiaao sislciua de conu n io eslabclceidi. com etnpiesasbrnsileiras, Suas cWtiías loiam iliugidits ao sisicnui deciiiinlcr liatle (sisleina baseado no pap.aincnlo dasunpoilat,òcs biasilciias de pelióleo nigciiano itnncspoila^ócs tlc piodulos nacionais), que tcpicscnloupaia uma lintliitK ttinipaiii biasileua a < olia onionopolio das f\poilat,òcs de nicieailoiias luasileiias paia o incitado ni|:ciiaiio. lios ullimos I I meses

M|le sclcmbio tlc 1'lfMu a IVlioluás uiipoiia daNíIBwm. alélll tios volumes tlc pelióleo picvisios no

II ilson Thimotvo

A Pcirohiíis íKnba »!«• solioi uma dura dcrrolnfjjBcrcifil. tpic potlciá icpiesenlai para o pais ainterrupção de mu lluxo eomeieial «Ia ordem de IbilliAo tlc di.laies poi ano () aluai governo dogeneral Ibtalum llahangim tlcudiu assinai, apt'»stniicoiiíutia inleinaiional, coitl a t oinpanliia I umccsa tic 1'eliólco, mais conhecida pela sigla Tnlitl, ocontraio tlc reflito do pcio.lco uigcnauo, ipic, nosiiI(iiih>s dois anos. loi manlivo eom a estatal brasileu a.

|slo (jnal tlc I''H1, a 1'cltobiás ganliou tunaconconOiicia inleniacional paia teimai uma iniSlia tleSQ nul banis tliAiios tlc pelióleo mgeiiano, inlciioinpcntlo um ISilgO pcilotlo tlc licgciuonia dos cun.pcuse mau paiIu ulailUi-nlc da Slinnes, cnipicsa intcniactonal do (jrupo VtBjli (Aleinanlia). O contialoassmatlo em jaueim tlc l'>,HI, com létmino previslopaia o inicio tlcsle iikK pievia «pie a IVlrnhiásnnpoit.itia Sll mil barris diários tlc pelióleo, tclinaiiao ptodulo e cjtportaria tle volla para a Nigéria, citlnu .lia, de Ml a (nj uni bllllis diános em gasolina (ainaioi jíitrle) c ipiciosene tle aviat;Ao I• m .valores, tleaiimlo com o snpetinlcndcnlc nimcicial da Pctro-l.iAs, Aldiiii de faivallto I cinandcs Nclto, a Pctfub,ás nupoilou cen a tle S()(l nulliòes de tlólates anuaise expotlpll apioMinadanicnle MIO nulilóes de dolates

t) que mais nos incomoda é tpic linliaitios aniclltoi pfcila, mas não lomos chamados para asegunda iodada da com oiicncia lamentou otlncloi tKincti ial da 1'eliobiás, 1'ailos Saill Aiulll,,pie aliibiu a uni podeioso loliliv cutopeu (picssao

Illll <l<> WflíllKllO

Enquanto o

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tudo isso,

®NIADlkiNvrsjTiMU

io( iiA história do um ministro exilado

inicio de MlllbrÓ tlc l('!i,'. In atam pialit aiiienleaceilatlas eulie lepicsenlanles da dnelona da PiurbInás e o eiilão niinislio tle ItanspoiicK da Nigcjla (tpieacumula a aica de pelnilco), l linatu Ihkko. ascontlit,'óes ncccssánas paia gaianlu o exilo nas negociat;0cs desiiiiatllis a Iccliai o coniialo tle relino tiopeliolco nigciiano As gestões c os negócios cnlic a1'eliobias e o jjlínistro ingeiiaiio sc ilesenvolvciainalé t iiliiiui.ii , um a assinatuiu tio niulialo cm |aileirotle IOH'1, |á com as auloiuladcs tio novo govcino,picsuhtlo pelo cotoncl Mohamcd Itnliait

Não loi mula liícil paia a 1'elrobl'íis inanlei oitinlialo, negociado nos allos cstalócs, ilpós a tleinibaila tio |',nvcino de Sliclui Shagao A soluvftocncontjjíula para tiiiiloinai a ícaslOniia do snbslilulode I Ituaill I lil.ko o aluai uuiiislio tle tianspoilcs epelióleo, Davitl Iam Wcsl loi conefflçt ao novogovcino nigcriiifo o incsnui tlcstunlo de "iti tenlavosdc dóhll poi l.ailil lefiliatlo (tcpicsenlando cena tlc

.'II nulilóes |(i0 mil diMíitC.s anuais), que havia [ÍCtuloileeilailo eom I llllllrti I >ikko

I ixilado em I outras, a pai lil ilc janeiro tld I Wt,tllliaril Dikko, eom base em tlot iimcnliis assinadospoi allos cXtitiURyOS tia Inleibias, envion. pelo menos, tinas bafuis no osciiiótiu tia Pclioluíis na In^laterra. Aliavés delas ameai.ava Itiinai publico tiotiimcnlos que. possuía, caso nào letebesse as imiussóes ipie julgava lei aecilatlo,

O asmiu111 foi detalhadamente examinado peloseivii.o piiltlito tia 1'ctillHHB; tpie aionselliou ostliii);cnles tia enipiesa manleiem lol.il ilr.t ni.ão solueo nssiiulo, agiiaitlando n evolni.áo dos a, onlccinientos.

<) piobleina loi giadu.ilmenle sendo gffiiatlo,mas há lorles sinloiniis de i|i(o a pertlii do eonlrrtloainda p,ii.mia ielai,ão flirelll ioiii os epistiilios mieéulillinaiain com sna assinai tu a em jifjfciiti de I ''Kl

A hislórjl ilo conliato tlc teimo assinado etlljanciní de ÍW-I enlic a 1'eliobiás e o govetnonigeii® icm alguns episódios marcanlcs " mnisespelaeiil.ii deles, tliviilgatlo tliscietamenle pela nupicnsa biasileiia, ocoucu cm ineados tle l'WI. tpiau-,1o o r\ ministro de transmfftd da Nigélia. UniamÓikKR, solicii uma tenlalivn de setpicslio, em I 011dies.

Na época, a presenq) dc Uniam Hikko,cnnltatlo do piesidenlc tleposlo em M tle tle/eitibiotle j'18.1, Shcliu Shiigari (primeiro piesuleuie constiiu-i ional do pais após 1 anos de independência tia < ilílHrcianha).' e. acusado tle lei desvi^tij e embolsadot eu a de I bilhão 'UNI nnlliócs de tliilaies dniaute osipialto anos dc ffliverno tio seu cunhado, loi rqjjjcio-liada t om o sucesso oblnlo pela 1'eliobias na Nigélia.

De acordo com inlorniat;õcs tpie são tio conhecimcnlo tios piiiiçjjiais duifcnlcs da l'cliiibi.is, no

rentabilidade dez./85

rentabilidade em 1985

Cotia quer continuar exportando

anos () Grtjpo já conla com seis cnipicsns aluandono ineicatlo luleiuo nigciiano, na apiopcciiaiia, namelaluigia, na fiiluicação tle bebidas (a Cotia lem aconccssáo da llialnna), no eonicrcio poi atacado e naconstrui;™ ciMIjí I»ftt> 'lo exet ulivos biasileuos e maistle I mil cmpiepatlos locais.

() vice picsitlcillc do goipo ('olia cxplícoii que,alualilicillc, o laUlianloJHo da empicsa, int liuudolamliém o tia ( òtiji luleination.il, com sede nocxtcrioi, ehepa perto dos 8(M) milhões dc dólares, dosmiais um lotai de SOO milhões de ilólaics piovêm doscontratos com a Nigélia,

Robeilo ,la 1'oilscca [cz qneslâo de deixai claratine os dados jofjíccillos pela ( at ex, que estunain rm520 niijjraçS dc ilólaics o laturamenlo anual daeinpfésaf não eonsideiam as vendas ícali/adas |«uterceiros como é o caso das vendas de Içricai paran Nigélia fcaliziitl|| pelo IAA, eom laliiiamcnlo paian ('olia Inleinacional.

A Coliaj nina das niaioics Iriullng cuiiipanies ilopaís; renovou, em setembro passado, por mais umauoj os conltalos tpie lhe asscguiam o uionopobo ilascspOrlai)i'ies lirnsilcitas para a Nigéria, eonio cuniia-piulltla ãs impoilat,óc.s tlc 'III nul banis tlianos dc

Secundo Uohctlo tia 1'onscca, a posição atlolatlapelo govcino nigciiano, cm dc/cniliio passado, tlenão iccorièr ao IMI, assim eonio sua mais leecnletlccisão ile tlcslinai apenas M)% do qne jctcbci pelasexptiitat,ócs paia o paganicnlo da divida calcina(cerca de I*> bilhões dc ilólaics), lonliiluiein paiaconsolulai o sisleina conicicial baseado no cinnilerlinde.

Apcsai de ludo, nas liliimas semanas, o govcitiodo gcncial Itabaugida suspendeu os eonli.itos coiííòiciais em vlBj com enipiesas aiislilaeas e pcisislc nauupicnsa nigenaua a campanha coulia a inanulcnt;áodos conltalos com a ('olia

A Cotia permanece sendo uma importantelonlc de supiimcnlo alternativo fiara a Nigénagarantiu Koberloila l-onseca, tli/emlo estai baseadocm informações recolhidas dcnlio do próprio gover-no nigeriano.

A Cotia está operando 11a Nigélia há mais dc de/

pclitilfo. Isto Mgniiicii tpie alé setenibui tlc lOSti aenipiesa tlcvcia espoliai, como ocoiieu nos 11 mesesaulciioics. ecicii tlc MIO milhões dc ilólaics paia aNigtifía, em produtos Efasilcitos, de acoido nuii seu\ icc picsitlenlc, Robeilo tia I onscca.

() executivo ndinituj que há pressões do mlnisliotle trilnspoilo c pcl 1 óleo da Nigéna, Davul IamWcsl, contra a chamada opciaçao dc cmiuler (n|l|(traça de petróleo poi mcitadoiias l.iasilciias), nosmoldes em que vem sendo tcali/ada alii.iliucnle,envolvendo a Iriullng pnvatla luasilciia e enipiesasimpiulatloias privatlas nigenanas. Mas garanlui que itnovét presidente da Nigciia, general Ibtahim Itaban-gula, j| sc pionunciou lavoiavclmcnlc ã mauulcnt,'áulicsle lipo dc aluat;áo comei ciai.

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o tliioloi siipóíffpmliMilc 'Io griimYotorantun. Antônio litnliio do Motaos. obsena que o latuiaineuto do i i1*llilliòcs slM bilhões i cpi cseiil ou na

cnu|)'iiliAiHÍa cm dõlaies (I billiáo MUIíilllhôis ílé. apiaics), um JiliasB cm telacao no ano ilo l')S.\ i|u.iiulo o latiu aniento aiiijgiii o Sí|iiivaliffle a I 1'illtiUí N t ->nulliõcs || ilol.iirs (embora seja maioiipie o ilc l')SI, tpic .iluiiriu I lulli.io <S.'milhões ilo dõlaies), "Isso mostra a dosvaloiÍ7iu,Ao tio nossa moeda oiu iolat,Aono mim ', aluiuiMi

Hariji Anlrtííio I nnliio, o icsuliadodo grupo podei ia soi molhot oiu termosilr ialutaincnlo, cnstl o sctoi ila constlUçAo cffl tivesse apicscntado uma ieai;ilo"mais loito", oomo ocoriou com ouliossctoics iiulustfluis.

Ainda lentos ociosidade de Ml', .i(il)', oni alguniai iíllidiulcs uBaluioraS >l>i intento O iicsciincnlo registfjtdlj noIa(ui iuuonlo do setot cimento cm lONs,de . , O inuilo pouco paia o \olunie tlcimeslnncnlos ipie irali/anios A consliut^Ao civil não reagiu oomo espetávamos c,alem disso! lia lauilnMil OS toilcs <li-

investimentos poi palio d" f.ovonioi \pluou \nti'iiu• I nnliio de Moines

() }»iupo lecliou o alio com .V milluucioiiaitos contia H» mil 110 liiml dep),s I , panando om impostos, cm l'W,|'i| i tiilluio 5'' tiilliõ® vpí lotemos oiici.iiIos com ÍIÍJIiH ipai.ocs ilo p^gnmonto ilo impostos o alC com o atnuonto,ln llfflislo iIc Ríllllli Nilo nalanianios.so Mlihainos i|ilr o gpveilio aplnpii'cot rotuiuoulo o «pio am i ailattuos;ihiinou u ctupiosíiiio

\nffiiio I iiiiiiIo assr|t)ia t|tie o gtupo \ oloiaiiliin n aplii.ua quase a lolaliil.uli' ili' sriis lllJfjs na ainBJfflÇfto ilo srup.llijlli' inilii.ln.il r toiIliniB ||tljíllHloiio ejiillvlilatnniio" i iii m us Invcsilmcntos. o fJtupo ostrt idotando n so|»uiulopiopnn,:lo Ss', tlc toi ttisos ptopiiOS o

I > , ilr rinpii 'aunos I mio i! lj|)n > onlioiailo, >l< lollllll niui não ali.i|'.illir as,ilido ilo f.tupo Snmns ti^.oiosos nessoplfflo", lll'slll| ou O l llipil s.lllo

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ZI NDA lomiiniiM ,uv. Sif\hOlt'S Cnnlnbui|8l (i" MfOsi'G i'iii iMai i ii mmIQRIAt unnfflo. quo a IItil ill) ill.I ()('.ilc |,inl|ro do 1986,11, ii imi u r. inloio a nnlrodfl dos C.iiih'':. ilii iudolhii®)iitO da IITipO:;Ins rCffltiyOs .n> oxorcicio do I)86, M.I AvAtn.ii.il I 'dimMi i, n" d!iH I 11|.i onI u it .'ii u i do M;t)0 ,r. IM 00 Ii

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as nurlliiuioimaisAnlòiuo I iitlltill ilí' i|HP a

( «Miliniiítliido dos investimentosr llllltltillirllffl paia o f.iupo

I otiios tpio continuai t icsteuilo paia iiianlii o podei (Ifitt»inpclit,'Ao Nu atoa do uliiiniuni, |«ii exemplai e.oiieuiiniiiOSt om uiupos ptitloi«»s«)S c intoinacionais como a Alt an o aAli oa I i onsrfíininii'. illllllleiii liyBitiadn. <ótii a liinioi piodiicao do riais I /U mil lonrladas Ato t» linal «Io sóculo,oslaicinos om IHI mil Itmelatias «Io piodui.ão tlc alumiiiio,sottu cm <|uc aplit aiomt»s, cm

I '> anos. I ImIIiíío MUI inilliôc-.ilc ilolaies", ai irsirilQJH

A11¦ 111 ilo lijuiuillio, o l^ftipíampliam MIIIN llllVldaüffl emoutia'. noas. t <mio a tlc nlt|iicl.tino ate 1'í.MS teia dublado suacapacidade tlc pindin,âo (tlcmil toneladas paia II) mil tonolltllas), i om ms<••.(iiiii-iiI• >'. ileItlt) milhões tlc tlolaies Noseloi de at,o. estão sendo apliI .iilos Ml 1111111111'', ile ili ilaies,ampliando a piodtii^íio de -MM)mil paia -HH) mil toneladasanuais I . no sotoi de /inco,tainliém sei Ao aplu atlos Ml millirtcs de dólares, ainpli.iiiilo jisicsotvas tio ininéiit», "paia leimos a nialélia puma, poi ^llonmais anos, a nossa dispoMt,áo"PHODIK.AO 1)1.I NI Ri .IA

Paia dfflril "-lia'. |l|'Ójfflli# nei essiilades. u < írimü VotoiiiijIiiii I.miltrm se lianslt»iuiou nt)m,mu produtoi piivado deeneifia elélllea do pais com^ciat.âo tlc mais do I Inlliáo SOOmilhões ile i|iuliuvatts/lmi.1/11lio I 111 levei i iiii 11111\ 1 nu 1. ileVerti 111.11 ií¦ 111.11 .1 ttslílt) lildielé1111.1 d.i H.111,1. 110 110 11111111.1,

10111 capacidade tio p/nn,'Ao deHl niillines tlc i|nilowalls/lio

ia/ano. At» mesmo tempo, jaestá mu lando a t tMisliu^ão dausina ile AsmiIÍUí. uo inesníolio, (|tic estala ttMitlulda emp)HH. laiul»cm para .' III milhõesde i|uilinviill'. In>1 :i'um• < mIaiimiiii 1 tlslil I" niillioes ile dolates

Anula na aica ile rilClmieléliii a, o c.inpo já leiu apinviitia. pelo uoveim» lodoial, a iir.ililiiljflíi dr iiiiiii iiiivii usina Iii"dieléllii a, a ile I lesi nluiilo, 1111inleiitM tlc SAo Paulo (cujopiojoto hasit o t nsloii 5 milhõesile dolaies), paia a Óffflllijáotlc /Ml milhões de (jiiilowalts/lioiii/ano. I eslii em |ijjlirjt1menti 1 a iimiiii de l'u.i|ii. i^ualmeilte no uileiioi paulista, paia S'>ll milhões «Io (|iiilovvalls/I101 a/atui

t 0111 a iuaiifMiiai.àn 1 In usinatia liana, a ( ompauliia Iliasileu a tlc Alumínio (( 11A). piotluloia <le aluiuiuio do (impoVotoianliin, litaia tom seisusinas ludielctiicas Além tlcIas. o fuupo tem mais 10 usinaspeitem entes a oulios sctoiesindustiiais, como o tlc cimentoSoinenle as si e. usinas da( HA, illíitliiidij a ila II.iii.i.}'ciam I bilhão MHI milhões detpnlowalls/htua/ano, o «pio dápaia ahaslct ei. poi exemplo, aicti.liuj da (.1 nuile t ampiu.is,onde moiiiiii I milhão MH) milpessoas ( oiu usinas ludieléliii as pn ipnas, () (Irtlpti VoloiTit)Iiiii i ei Iii/ ii i lifltn de lalini ,n,.niile alumínio piiiilulo Cil|i>piCÇ(í é lepiesenl.nlo em /*i' í.pela eiieijíia peimilintlo ipiese tome touipelilivo uileinat iiiiialmcntc

.iounai, i><> uiiamiii

(invento llrcc |>|ra <»

FMI n;lo a|i ;i|)|lli|r as

leiíOdicicics (Iíi dívida%

l\lmi( <>i i ru

ll« iisllin I oi malmente, t» I mulo Monctaiio Inleiuational não pieiisa ili/ei nem sim neni ilãíl as inffllllfiffies i iivi:iiImspelo m»veino luasileiio dando contas dt»s losullados ipie <» paisospoia altalijai este ano, riu lunt.ão do patolc listai tlctle/emluo Mas uma palavia positiva do IMI sciá mais tio i|iirsulit iente pai a tpie i» Hiasil consiga Iccliai o dilít il pi ocesso dr

jltl dlvidll esleillil clllll os lninios iiednies • |iirnão aluem mão tlc uma apin iii^âo pie via d" I uiulo Mi melai u>

No lim de semana, t» piesitlcnlo tlt» liam <> t eulial. l einaoHiachei, leve mais uma iodada do couveisabões <<»iu t» tliieloitio IU paia a divida ostoillii. Antônio tlc Í'ádua Sci\as, t|iiedeveiá voltai a sr rnleiidei tom o tomiIr assessot «l«»s hauio'..oiu Nova loiipir, ciitio os dias I< 1/ Secundo um lôcnico doHanco ( eulial. lauto não existo a necessidade de uma palaviaolicial tlt» I Ml solue a docuinoillat;ão enviada esta semana pe|oHiasil, t|iie os papeis sctnici tem t» tiinhic do Matico < eulial outio MiniMélio tia l a/etula

Mas não c, cntielanlo. iiiii simples Ia/ dr ttmla. t tuut»podeiía pensai apiessadaiuenle. n i|t»t uiucnlo, dr at tudo < omuma lonle tio |U . tenta pioVat ao IMI. em todas as linhas, ijurno entendimento tlt» jjovciuo Inasilriio a siluat,ão c ditii il, masplenamente supciavel, tom as medulas su^eiiilas pelo patoteeconômico

Ao et»ullAlio de oulios países deveiloies, t» Hiasil tuiei ijuenão apenas o I MI. mas lanihém os ( icdoies. trilham al»sohitactuivict;ão dr ouo, no caso hiasileiio, alcançai iiiii siipeiávit nahalaiit,a coineieial de I' hilhões MM) milhões «Ir tlolairs r(ai tível, este ano (tuulnua ua pn'»piia aioa rt onõnin a já sradmita uma iedut,Ao de milhões de tlõlaics drs-.r total, ruiIum,fio da set a o das iiupoitarõrs tlr aliuirulos)'

As rrsrivas oamhiiiis dt» país ciam, dr a< om Io tom oconceito tlc liquide/ inlriliat ional, tia oiilem dr I ^ hilhões í»l 'milhões tlc dõlaies no linal tlc dr/rinluo Ao Imal dr srlrml»|o,essas jcseivas riam dr II hi|)|õe-« KM milhões tlr driliii';-.rnqiianlo, no nun rito mais icstiito dr dinhciio riu t ajxa.altant,uviim a expirssiva soma dr K hilhõrs Ml) milhões drdõlaies, coiihuiue dot uuieiilattao contuleucial tio Ma mo ' rnuai

ífji/ci' iiSrfíiuidt» rxplittui o mesmo létnito, ao enviai um «Io

ciimento srm tiinbie at» I Ml, paia análise do diieltu j/eicnte,Jat tpies tlc I aiosièie. t» Hiasil ijuei também Ia/ei a t ahrt^ados podeiosos lepieseiilantrs de I I ham os i icdoies no (onutéassesStu

William Mliodes. piesidente do comitê, lepiesenla a pimcipal cononIo dciitio (In oif/am/arái» riu lavoi dr uma lápidasolução tio t aso luasilruo Não é poi nirnos Khodrs r diirloido ( ilihank. instituição t|iit tem mais pieot upat.áo i om a dívid.iluasjleila. da t|iial é o maioi t redtu

luiilo ao I Ml tlc loiuia iliieta, e aos liaiuos, induetamnite, t> Hiasil tem leilo os mauues rsloiros pjnfi rxplnai •»(oinposi«,âo do rndívidameiito puhlitt» A Imal. secundo ,\ irsrtlc muitos econoinislas, <»*; gastos do povrino t (uc.tilnelu avritmle mais enliat|iietjda de toda a polílita etonõnutolinanteiia, tlevitlo á capacidade enonue dr ^eiai mllat,áo

()s téciiu <»s do liam o ( rnlial « he^aiam mesmo ao rxlirmo dr elaborai um pii|H*r com a linalidade rspn íIk a dr explli iia metodologia de cálculo da dívida líquida do setoi puMao,tentando piovai, poi i» I I». une o froverno não e rssr."iiioiisIio" laeihnnilr apontado prlos econoinislas dr Irndrni iamoiietaiisla, t|iir piedoininaiauí na aduiuie.liacãt» ledeial ale oinicio a Nova UepuMii a

Nesse iclatõiío (de I \ páginas), o IH mostia a evoliK.fio,desde 1'JMI, d.i dívida iuteina (não aprnas (|o governo crnlial,como dos ^ovemos estaduais e tuiiim ipais r dr rmpiesa-.estatais), como também o endividamento externo dr irsponsabilulade do scloi pllblico

Nos (Jíi lia lios do Mamo (eulial. n divida rxliin.i ntllilii alíquida ajustada do setoi publico não liiiameiio (engloba '»•.tolnpiouussos da União, estados, munirípios, autanjuias. empiesas piiblit ase sociedades de economia mista), alinpju, atr .jsemana passada, lona dr (bilhõrs tlr dõlairs

Uma (piautia bem abaixo dos apavoiantes 104 bilhões drdõlaies da dívida total

2° GRAU EM6 MESES

EXAMÍ SUPLETIVOS\im rlifit"'» | »o» r» ioMi|intr»f '•

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SEMINÁRIO LIVRE INICIATIVA:

DESREGULAMENTACÃO EM DEBATE.

Dosfegulamontar pode significar umaminimi/.açâo dos controles do Executivo

em lavor de uma mazlmizaçâo doscontroles da Sociedade.

Orna politica eficaz de desregulamentaçâoproporcionaria, portanto, a maior

manifestação dos direitos do cidadão e daempresa de colocarem seu potencial realizador

em favor do próprio desenvolvimento

DATA:09 de |aneiro de 1986LOCAL:Auditório da AssociaçãoComercial doRio de JaneiroRua da Candelária, 9HORÁRIO:14 as 18 horasINFORMAÇÕES:tel: 284-7493Inscrição gratuita no diae local do Seminário

p.t^rS0M

Cootdenado n0

Capr%o^6eOVwe'l,a

sócio-económico do Brasil.Este Semínãrio, promovido pelo Jornal doBrasil, reúne pessoas representativas dediversas áreas para um debate aberto 30breo tema. E vai certamente gerar sugestõesque influirão na formação de uma consciênciarenovadora, capaz de superar as cansadase obsoletas estruturas que embaraçamo ritmo dinâmico que desejamos para o Pais.

PROMOÇÃOJORNAL DO BRASIL

APOIO

AC RJ

PATROCÍNIOMINISTÉRIO DA

DESBUROCRATIZACÃO

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JORNAL DO BRASIL Turfe domingo, 5/1/86 n 1o caderno n 25Folo do JosA Cnmilo (In Silvn

Hoje na GáveaV PARfO Às MhJOmin 1 400 metro* AHIIA Recorde: 84*1 (IA 1R0IKA) DotuçUo Ci$ H 000 000 (gues nacioiMíi d» 3 «nos, Mm mm» d» uma

vitAiú no Rio e em SAo fauno IVio ii« taM* (I), com descarga1—1 Eny to Remembei í<6 7 JAurtHw

? lady Protector fiG 4 AP Sou;*? -3 Gwc.he lotam*' Sfi 1 Clavor

4 Recounl 56 3 I PintoS Km Parling 56 5 ) Ricardo

r°rÀRto

466 0 Cardoso41/ j.C.Maichind4S7 WP.lavor44? GP Costa43? I Previatti

* * 3I 7 770u15 37-1-5

I?77i\722/1?22/1712 10

Io- 6 C Pitncessb" 6 Imcher*lft 8 ImnKtgiving2*- 6 Banana Splitf 10 Gnn Dali •

1 5 RI 9lt31 0 GL 59»21 3 Gt m1 6 AM lOli1 4 Gt 84s

2,10 J Aurélio3,60 R Mitind»3,50 Clavot5,60 M Monteiro2.40 Clavo»

Ai IShOOmin - As 1 400 metros ARMA Recorde 84sl(lA IR0IKA) - DotuçAo Cr$ 7 000 000 TRItXAtA (gtiis nacionais d# 4 «nos, wmvitòiia no Rio Peso» da tabala(l)

1 Mil il 5 jRu-flrrio ^6 AMoralM I 1-2 09 12 4" 9 Hikilia 13 M (I?j3 ?fi() ( Huj,rito7 OjmmarV il I I Aiir*lin 490 11 f.aiilrso 78 17/10 J9 13 Aliana 13 NM 87s4 38,70 R AntAnln

1 Mi Braba 5? ? G r SiK» Ap 401 C.H.Coulirtbo 7 u 77'1? 4" 8 latiuhj 14 01 S5i4 b.,10 Gl Silvi4 f«Mi f I Raitwsi Ar I *65 DG^gnonl 0 ii-6 7717 3"-8 lulimlu 14 0L Wi3 11,90 t Daitxtn—S rr>l»t« 5J <>B 417 AroiTM 7-2-6 12/12 5* 8 llll Sun I 3 N1 83>3 6,00 11 RfltIrtlulmi JCIlffl I\tACoir*» 4 4 13fla h»- S R«1 r»lfi irri 1 I « ;?I J.io M Aruti.iii6 A> 4m 5' S|R®. Ap? 39? 0|M0ni 7 7 79'17 4» ifflMLi 10 i;M 60s 10,80 R Colli7 Aillimi S7 7 J.PinlO 448 AVilin 0 7 ?6<I0 W II HrtlBSB I 3 GM 79*7 3,70 R Colli

3f PARCO Às lSh30min-- 1 400 metros - ARCIA — Recotde: 84$ 1 (IA 1R0INA) Dotado CrS / 000 000 ÍRtias nacionais d# 4 anos, Min mais da uma vitftoanp Rio a *m SUO Paulo Pesos da tabela (I), com descarga lB PÁRIO OA OUPtA IXA1A I INICIO 00 CONCURSO Of 1 PONTOS

¦•Ku-1PI#m 5? I, Ricardo 435 I Prrviatti 71-7 1011 5°-6 Atiana 13 A1 81s3 3.40 C, lavoi, 7 ham Brown 57 R Miranda Ap 4 452). C. Maichant u-9 01-12 9° Itobamoi* 14 Gl 84s3 28,50 R Miianda{.J Pm 57 I Pinto 407 H. Vasconccllos 0-7-6 22/12 4" 10 Upland 13 AM 82i4 9,50 I Pinto3 Aton# forever 57 I Peteua P" 4,''6 P. Moijjado 5 3 28'12 4° lbenka 14 GU 85s 23,10 W. Costa

5 Diamond Hill 57 I Aureito 478 0, Cardoso 2-1-5 19 10 6P Alpine Stai 13 A1 81s3 7.90 I Auidlio' i'.. 6 KiViha 57 C. Valgas 43.' I A lernandes 6-6-0 09 1? I" Jatuatva 13 Nl 82s3 4,40 C, Valgas7 Cadurhela 57 2 G. GuimatJes 1st G I feneua 2 6 12/12 4°-11 Ourwns (SP) 16 Gln97s4 9,30 I f Ribeiro

4f PARCO Às 16h00inm - l 10tl metros ARt IA Recorde 65*4 (BAR11R) Dotação Ci$ 14 000 000 Potros e potiancas nacionais de 2 anos. sem vitória noRio e em SAo Paulo Pesos da tabela (I)

1 Rimmel" Radnage- 2 Kaltí

Kempler3—<3 Oominique Star

. 4 (Vog IncK4~-5 Maraco

t Pereira \xC lavo*I tstevesJ AurélioGT Almeidaj RicardoI Pinto

Cst W.PlavorCst WPlavoi[st l CoelhoIst L Coelho

376 GMIernandestst ANahidCst H Vasconcelos

IS1CS1CS1CSl

>»¦*¦CSlCSl

CSIRCANTtCS1RCAN1CCS1RCAN1CCS1RCAN1C

29 12 4o (5) Sweet HoneyCS1RCANIC

ES1RCAN1I1.0 CM SM 13.70 C, (lUlmirAffs

5* rARIO *1 16h30mm 1 100 IMltW - AREIA Rpcoirií 6Si4 IPARIIR) HolatAo: Cl» 6 000 000Animais nacionais de 5 anos e mais, ganhadores até Ci$ 12 000000 em 1° lugar no Pais

I — 1 Go Relieving 57 2 l Aurtlio 444 IPreviatti 1-2-0 1509 5*-8 Vida Mansa 10 Gl 57s4 5,60 Clavor2 Helty 56 5 I A Alves Ap 472 WPenelas u-1 4 08 12 7" 7 Patch 1 2 A1 74sl 3.90lfReis

7'- 3 laranjo 57 1 IRicardo 49.MGflllloa 1-2 1 30 11 1" 7 Authentic 10 Gl 57s 1,90 IRicardo3' 4 Best Brn 57 4 | Barbosa Ap 461 O.Guignoni 215 15 12 l°-7 Buckhom 1 I AM 67s4 5,30 1 SGomes4 5 faniastico 58 3 C.lavoi 430 VN.ihid 6 6 5 19 12 l°-5 KampeAo len I 1 Nl 68sl 3,10 JRicardo6° PARCO — As 17h00min I 200 metros ARCIA Recorde: 72sI (PORURI Oota;Ao CrJ 11 000 000 Cavilos nacionals de 3 anos. sem mais de uma vitAria

no Rio e em S*o Paulo Pi'sos da tabela(l), com descarga 7° PARCO DA DUPIA CXA1A1 — 1 lene 56 3 C lavor 466 HVasconcelos 4 1 l 15*12 7°-9 Gmmsei Vale* 10 GM 57s3 7,30 JQueiroz

7 So lanly 56 2 A.Ramos 430 AAiaujo 7-3-1 23/12 4P 6 Best Man 13 NM 80s3 8,00 ARamos7 3 Vingo 56 5 RMarques 448 AP.Silva 4 6 5 2912 2°-6 Behave 1 1 All 69s 8.70 RMarques

4 GaviAo de ^ 1 R AntfSnio 446 P.Salas 7-1-2 14-12 9" 9 Cstivo 10 Gl 58s2 5,50 J Aiu*lio5 Muland 56 4 1 Pinto 443 Hlobias 1-2-1 23 12 3" 6 Best Man 1 3 NM 80s3 5.70 I Pinto

6 Battiston 56 7 AP.Soii.m 444 IC Marrhant 5 4 2 29 12 3° 6 Behave 1 I All 69s 2,90 M Reis7 Bravo VitOna 56 6 JRicardo 427 I Coelho 7 In 29/12 5" 6 Behave 1 1 All 69s 5,80 JAurtlio

? CI Giorgiano 56 8 lAurtlio 459 OCanloso 4 10 28/11 3°-6 BarracHo 1 3NM 8ls3 5,10 I AurAlior PARIO As 17h30mm - 1 600 metres ARCIA Recorde 97s (MARQUIS e CHAMPAGNE BISQllll) CiS 6.000.000 Cavalos nacionais de 5 anos e m.ns.

ganhadores at* Ci$ 6 000 000 em 1° lugar no Pais - Peso 58 quilos, com descarga1-1 Don Dureu 58 1 GC. Alnieida 459 A Paim 2-2-4 22/12 8° 12 Quaien/ano 2.1 AM I35s4 7,80 GT. Almeida

2 Assombro 57 2 A Ramos 450 JG Vieua 1-3-3 1611 4°- 9 Clmir 16 AL 101*4 5,40 A Ramos7 -3 Gahac 5S 3 J Pinto 450 R. Cartapito 5-3-4 07/12 7° 10 Hurto 14GM84sl 8,00 I. lanes.V-4 Belpisso 58 4 J Aurtlio 460 0 Cardoso 4-1-u 09/12 2°- 6 Ulan Battor 1 6 NL 10U4 7.90 1. Aurtlioi 5 Vinculo 58 5 J Ricanio 444 OJ M Dias 7-7-1 28/12 7°-9 Incitatus -t- 1 3 AP 82»2 10.00 CS. Gom«

6 laurrato 56 6 I Queiror 462 I Pieviatti 5-2-1 22/12 5° 8 Overset 1 3 AM 82s 12.00 JT. Rení0 PARCO — As 18h00min— 1.300 metros — ARCIA — Recorde 78s (BAR1CR e VCIADO) — Dotação CrS6.000.000 — TRICXA1A — Cavalos nacionais de 5 anos •

mais. ganhadores até Cri 6 000 000 em 1® lugar no Pais — Peso: 58 quilos, com descarga1—1 Mumtar 57 4 JRicartlo 447 C.RCror 4-4-2 30/09 4° 06 Cngin 1.3 NP 85s4 2,50 J Pinto

2 Visaflo 57 1 C lavor 458 J L.Piotto 6-6-3 23 11 5°-06 Sacnpanta 1.4 Gl 83s2 3.20 R Vieira2—3 Apwreado 58 7 GCSilva Ap 454 J.C.Coutinho 2-2-3 23'17 2°-08 Kickar 1.3 NM 8Is 3.80 GCSilva

4 Visfvel 57 8 lAureiio 440 IC Merchant 3-2-7 28/12 5° 09 Incitatus 1.3 AP 82s2 8.50 J Aurtliolulum 57 6 MTerreira Ap 434 I.Amaral 4-4-2 23/12 4°-08 KicKer 13 NM 8lsl 12,00 AMachado F*

6 Iven Up 57 2 JI Manns 462 C Cardoso 1-4-4 02 12 5°-07 Kibosh -at- 13 Nl 80s3 28,10 I Garcia4—7 Cm* Australis 57 5 ASou.'a 1st GUlloa 3-3-4 09/12 3°-07 Kan^n (RS) 12 Nl 74sl 3,90 I Santos

Rico Ricarao 57 3 CPensa Bern 456 S Franga 6-6-9 14 12 5° 09 Hugo -al- 1 1 AL 70sl 82.40 I GarciaSotaum 58 9 t Csteves 394 AOfCiuoli 5 16 28 12 9°-09 Incitatus 1.3 AP 82s2 33.40 I Cstev«s

^ PARCO — lSh30min — 300 metros ARCIA Reoortte 78s (BARTCR e VCLAOO) DotagSo Cr$ 11 000 000 tguas nacionais de 3 anos. sem vit6na no Rioe em SAo Paulo Pesos da tabela (I) - 3° PARCO DA DUPIA EXAIAl__l Diskette 56 1 f Petena Cst WPlavor EST CS1RCAN1C

? Mucha Funa 56 5 AMAndaradeAp.3 379 VNahid 7-8-7 22 12 7°-8Qloraine 1.3 Gl 79s2 86,20 AMAndrade' 7-'3 Fleetly 56 2 C lavor Cst JJlavares 3 3-1 0710 8° 9 Da lara (RS) 13 Nl 82s 5,70 N Pinto4 The Foroa 56 9 M FCneira Ap Est NG P Costa CSI CSTR1ANTE

3—5 Prcuma 56 4 R Costa Ap 442 H Tobias 1-8 24 11 9° 9 Best lark* 1 I Nl 69s2 2.50 J Pinto6 Hanma 56 3 GGuimarJes 410 GlFeneira 0-6 22/12 3°- 8 Qloraine 13 Gl 79s2 4,80 F. Pereira F®

4—7 Navane 56 6 JRicardo 452 IDGuedes n-*-4 22 12 2° 8 Quip Mask 13 Gl 79s 3.50 J. Aurtlio8 Nypet Court 56 8 JAurtlio Est IPreviatti *¦*•* 23 12 3°- 8 Viscounters (SP) 16 Gl 97s8 13.00 A Bolino" Danouche 56 7 JQueirtu Est I Previatti EST ES1REANTE

IndicaçõesIo Páreo: Quiche Loraine • Recount• Easv to Remembcr — Quiche Lorainereapareceu muito melhorada e venceu degalope. Recouni, em excelente fase, é aprincipal adversária em corrida normal.Easv To Remember ganhou com sobras eseguiu em evolução.2o Páreo: Aréia • Danmark • Pata Rraba

Aréia não é nenhuma especialidade,mas a turma também é muito limitada' tecnicamente. Danmark volta em boa for-ma e pode formar a dupla 11. Pata Brabajá animou melhor na corrida anterior-guando chegou em quarto lugar.3o Páreo: Plena • Diamond Hill • Kikilia

Prova equilibrada. Plena está madurana turma e pode desencabular na direçãode Jorge Ricardo. Diamond Hill reaparecebem preparada e deve oferecer muita resis-tência à favorita. Kikilia ganhou com so-bras e pode repetir.4o Páreo: Rimmel • Kempfer • Radnage

Rimmel deixou impressão das melhoresem seu trabalho na Gávea, quando ganhoude um companheiro em lmin03s2/5 para os1 mil metros. Kempfer estréia muito bempreparado e será um forte competidor. Apotranca Radnage é inferior ao cofnpa-nheiro Rimmel. mas também agradou notrabalho.5o Páreo: Go Believing • Laranjo • BestBen — Go Believing volta bem exercitadopor Luciano Previatti Neto. A turma está

fraca e normalmente não será derrotado.Laranjo ganhou duas consecutivas e, senão brigar muito com Beste Ben na ponta-.pode até surpreender o favorito.6° Páreo: El Giorgiano • Xangô • Mar-land — El Giorgiano está mais aguerrido enormalmente não será derrotado. Xangômostrou progressos em sua última apresen-taçáo e, se confirmar, será dos primeirosno disco. Marland, depois de vencer fácil,subiu de turma e chegou no marcador.T Páreo: Vínculo • Dom Dirceu • Bel-passo — Vínculo ganhou com sobras nagrama e, logo em seguida, fracassou naareia. Talvez tenha sido a ferradura deferro. Dom Dirceu não é mais o mesmo.Belpasso é mais velho, deve ser, porém,respeitado.8o Páreo: Mumtaz • Aporreado • CruxAustralis — Mumtaz volta bem preparadoe a turma está fraca para o seu padrãonormal de corrida. Aporreado voltou de.São Paulo em grande forma. Crux Austra-lis é um estreante com campanha regularem Cidade Jardim.9° Páreo: Diskette • Havane • NypetCourt — A argentina Diskette estréiamuito comentada. Só precisa de uma boalargada para fazer prevalecer sua fama.Havane correu muito na última atuação etambém deve ser cogitada. Nypet Courttraz boa campanha do Paraná e* uma atua-ção honrosa em Cidade Jardim.

Cânter

Concurso — O Concurso de sete pontosda última quinta-feira na Gávea teve ape-nas dois acertadores cabendo a cada umCr$ 30 milhões 465 mil 456,00.

GP Piratininga — Dos ótimos corre-dores que atuarão no Grande Prêmio Pira-tininga (Grupo II), em 2 mil metros, naareia, a ser corrida no próximo dia 19 destemês, trabalharam na distância da prova emostraram boa forma. Nicolai, na direçãode Antônio Bolino, passou os dois quilô-metros na marca de 2min20s. em estilosuave, finalizando com disposição, en-quanto o tordilho Grigio, criação e pro-priedade dos Haras São José e Expedictus,também agradou ao anotar 2minl3s nasemana passada, na condução deL.C.Silva.Homem do Turfe — Júlio Bozano,proprietário do Haras Santa Maria deAraras, foi eleito o Homem do Turfe de1985, pelo programa de rádio JockeyShow, comandado pelo jornalista WilsonNascimento. Prêmio merecido já que,além da ótima performance do famosocampo de criação na última temporadacarioca, quando foi o segundo colocado emsomas ganhas, o Santa Maria foi o cam-peão da estatística de proprietário e cria-dor na Argentina.

EsquecimentoA Comissão de Corridasdo Jóquei Clube Brasileiro ainda não tem asua regulamentação para o novo CódigoNacional de Corrida apesar deste já terentrado em vigor no dia lu de janeiro. Umsério esquecimento cjue está sendo cometi-do pelos dirigentes ao Jóquei Clube cario-ca. Em relação ao problema das distâncias,o determinado pela regulamentação danova Lei do Turfe também não está sendoseguido.Nomes confirmados — Alguns bonsanimais já foram inicialmente confirmadospara o campo do Grande Prêmio Estadodo Rio de Janeiro (Grupo I), primeiraprova da tríplice coroa de potros deste ano,na milha. Defendendo a farda do HarasSanta Ana do Rio Grande, estarão naprova Belo Bernardo (Egoísmo em Fran-ce), Bowling (Crying to Run em Tangên-cia) e Benedini (Mogambo em Scold),sendo que este último deverá chegar den-tro de poucos dias à Gávea após umperíodo de repouso na Fazenda Juréia, emBarra do Piraí. Héracleon (Karabas emArtic Queen), de criação e propriedadedos Haras São José e Fxpedictus, ganha-dor de três corridas em Cidade Jardim, natemporada passada, e ainda invicto naspistas, também será inscrito.

João Maciel, sobrinho de Armando Marques, trocou a tribuna pelas cocheiras

João Maciel, o fabricante de vitórias

O eficiente treinador sem matrícula

Paulo GamaQuando o ex-arbitro de futcboll Armando

Marques, decidiu comprar a égua Angolanacm 1981 e passou a ser proprietário de umnuro-sanguc de corrida muita gente se siir-preendeu. Afinal, apesar de ter dedicado boaparte de sua vida ao esporte, particularmenteao lutchol, nunca havia demonstrado o menorinteresse pelo turfe e muito menos entrado nasdependências do llipódromo da Gávea. MasArmando tinha uma razão especial: o sobri-nho, João Luiz Maciel, de apenas 18 anos, umapaixonado por cavalos de corrida.

O rapaz, que não trabalhava e nem estuda-va, era a preocupação da família, ocupandoseu tempo nos bares e boates da Zona Sul ouentão apostando no llipódromo. Armando per-cebeu o amor do sobrinho pelos animais eresolveu comprar a égua para que ele treinas-se. Achava que isso poderia motivá-lo a deixara vida desajustada que levava. E sua decisãotoi mais certa do que qualquer pênalti ouimpedimento que tenha marcado num campode futebol. Trouxe para o turfe uma dasgrandes revelações dos últimos anos no treina-mento de cavalos e a maior sensação destefinal de temporada: João Luiz Maciel, o treina-dor sem matrícula, cujos animais correm com ocodinomc de | R. Cruz, ou como algunspreferem chamá-lo. o supervisor nota mil.Enfim, um fenômeno que fabrica vitórias acada reunião.

As tribunas da ilusãoAtualmente com 23 anos, mais maduro,

ponderado e muito dedicado à profissão, JoãoMaciel sorri quando lembra dos tempos cmque assistia corridas na tribuna Especial ou naGeral. Quando era um simples apostador, umanônimo, que presenciava o "sliow" mas nãopodia participar:— A tribuna é uma ilusão. O apostadorcomum imagina coisas que não existem e nempode calcular o que acontece onde ele não vênada. Mc lembro bem que achava todos ospáreos arrumados e que os jóqueis e treinado-res sabiam sempre quem iria ganhar. Infeliz-mente o tribuneiro está longe da realidade doturfe e, por isso, geralmente perde nas apostas.Tudo seria mais fácil se não vissem tantos"fantasmas".

Outra coisa que João recorda com saúda-de é a admiração que tinha pelo jóquei Adail

Oliveira. Era uma verdadeira idolatria:Todo apostador é apaixonado por esle

jóquei ou aquele treinador. Eu apostava cm(goos os cavalos do Adail. No lundo euacreditava que ele dava mais uma pala a cadaum. Hoje somos amigos e ele inclusive montaalguns cavalos que treino. Na verdade eu aindao considero o melhor freio do Brasil mas semaquela Iara de viciado.

Logo que Armando Marques lhe deu aoportunidade de treinar Angolana, João Ma-ciei passou a conviver com os bastidores doturfe, as cocheiras e o treinamento na raia.Desceu as escadas da tribuna c veio para oíntimo dos cavalos de corrida, tentando apren-der o mais rápido possível os segredos daprofissão:Não posso negar que tudo o queconsegui devo a uma pessoa: Armando Mar-ques. Foi ele que acreditou cm mim e meapoiou de todas as maneiras. Outras pessoastambém foram importantes desde o início.Com Gilson Pereira da Costa descobri a neccs-sidade de um bom relacionamento entre otreinador e os proprietários. É preciso confian-ça mútua. Com o ex-jóquei Augusto Garcia,que na época estava treinando, conheci muitosobre a raia. E finalmente com Pedcrsenaprendi que é preciso' ter tanqiiilidade parainscrever um cavalo. O cavalo tem que correrno dia c no páreo certo para ter chance deganhar.

João Maciel se intitula um "rato de co-cheira", tal a fascinação que tem em ficar pertodos animais observando seu comportamento.E neste aspecto faz questão de ressaltar aorientação que tem recebido do Dr. JoséRoberto Taranto, que considera o melhorveterinário do Brasil.

Mas não é apenas na cocheira que JoãoMaciel tem brilhado. Na raia, com um sistemade treinamento moderno e dinâmico, temdemonstrado muito conhecimento. Modesto,ele atribui o sucesso à observação de outrostreinadores, principalmente Alcides Morales:

Procuro observar os melhores profis-sionais e com eles aprender. Cada cavalo temseu estilo próprio de treinamento mas de umamaneira geral procuro poupar todos ao máxi-mo. Não gosto de trabalhos fortes, só quandose faz necessário. Prefiro partidas curtas egalopes largos nas raias grande c auxiliar.Meus cavalos galopam bastante e por isso não

precisam de trabalhos de distância para teremfôlego. Aliás, o seu Alcides faz assim c seuscavalos são sempre apresentados com muitacategoria.

Elias ZaccourO convite para treinar os animais de Elias

Zaccour apanhou dc surpresa o jovem treina-dor. De imediato, ficou tenso e preocupadocom a responsabilidade. Depois, recebendo osincentivos de Armando Marques, l)r. JoséRoberto Taranto e Adail Oliveira chegou àconclusão que poderia se sair bem, o queacabou acontecendo:

Procurei repetir na cocheira de EliasZaccour o mesmo esquema que sempre utilizeino Stud Tia Odete. A sua equipe de trabalho émuito boa e ele é um proprietário mie participae apóia. Por isso me senti logo à vontade paratrabalhai!

Além dc Elias Zaccour, João Maciel estácuidando dos animais do Stud 19 dc novembro,Stud Dar-El-Salam, Stud Viseu e do próprioStud Tia Odete (nome de uma tia-avó de Joãoque ajudou cm sua criação e que faleceurecentemente). Foram 15 vitórias no mês dedezembro e mais de quarenta durante o ano.

A fórmula do sucesso é a mesma quepopularizou a farda rosa e preta de ArmandoMarques (Stut Tia Odete): boa ração, assistên-cia veterinária e pessoal do Dr. Taranto,partidas curtas na raia, poucos trabalhos for-tes, um redeador de primeira qualidade, OmirXavier, c um jóquei jovem e eficiente, AudálioMachado Filho. Aliás, sobre a preferencia quelem para que Audálio monte seus cavalos e oincentivo para que assinasse um contrato de 1ano com Elias Zaccour, ele explica:

Machadinho é um bridão muito bom,que não deve nada aos melhores. Apenas nãotem a mesma badalaçào por parte da imprensa.No Brasil, acho que só o Juvenal, que é omelhor de todos, e o Gabriel Meneses sãorealmente muito melhores do que ele. Osoutros são iguais.

Otimista com o plantei dc animais queterá para trabalhar este ano, João não parecepreocupado com o problema de não ter matrí-cuia dc treinador. Pelo contrário, acha que jáconseguiu muito cm tão pouco tempo. Equando se fala em treinador ele conserta:

Treinador não. Supervisor. Não cscre-ve treinador que pega mal para o Chiquinho(F.R. Cruz).

Hurto ganha

fácil a melhor carreiraHurto, defensor do Stud Tia Odete, trei-

nado por João Luiz Maciel c recebendo dire-ção precisa de Francisco Pereira Filho, venceucom firmeza o terceiro páreo de ontem à tarde,marcando mais uma vitória para a farda deArmando Maraues. Eis o resultado das noveprovas disputadas na Gávea:I" Páreo — 1400m — 1" Borlantin C. Pensa-bem 2l Sct Point A. Ramosvencedor(7)6,50 dupla (14)3,50 pia-ccs(7)2,40(1)1,40 tempo: 1 min3Us2o Páreo - llOOm — Io Inlogy G.F.Silva 2oDcvilish G. K Almeidavencedor(3)4,10 dupla(23)2,40 placês(3)2,60(4)1,50 tempo: lmin09s triexa/A(3-4-5)76 mil por 1

3o Páreo — 1400ni — Io Hurto F. Pereira 2"Kibosh G.F. Almeidavencedor(l)l,80 dupla(l3) 2,20 pia-cês( 1)1,20(4)1,20 exata(5,80) tempo: lmin28s4" Páreo — llOOm — I" Batinga R. Costa 2"Jóia da índia J.B.Fonsecavcnccdor(l)l,60 clupla(14) 1,90 pia-cês( 1)1,00(5) 1,00 tempo:1 mini Os 5" Páreo — 1600m — Io ArdorosoG.F.Almeida 2" Oat Grass C.Lavorvcncedor(2)2,60 dupla(24)7,90 pia-cês(2) 1,70(6)4,00 tempo: lmin41s6" Páreo — llOOm — Io Seu Gonçalo E.Barbosa 2° Poland F. Pereira

venccdorf 1)2,30 dupla(l 3)2,50 pia-cês( 1)1,30(5) 1.30 tempo: lmin09s exata(6,40)7" Páreo — I lOOm — Io Fintador J. Ricardo 2oWimbledon King L. Estevesvenccdorf 1)1.50 duplà( 13)2,90 pia-cês( 1)1,10(4) 1,50 tempo: I min()9s8" Páreo — 1400m — Io Carabar J.R.Silva 2°Guepard J. Ricardotempo: lmin30svcncedor(5)3,30 dupla( 13)2.70 pia-cês(5) 1.60(1) 1,10 tricxata(5-l-7) 30 mil por 19" Páreo — 1400m — Io Sueno J. Queiroz IaAdemir J. Ricardovencedor(3)l ,80 dupla(12)l .60 pia-cês(3) 1,00(1) 1,00exata (5,00) tempo:lmin28st

WHK

Volta Fechada

CERTAMENTE, o ranking femini-

no da geração 82 até agora estrea-da, em que pese as expressivas demons-trações dadas pelas duas muito boasfilhas de Janus II de criação e proprie-dade da Fazenda Mondesir, Dimane(em Oscilação, por Waldmeister), irmãmaterna dc Brctagne (grandíssimo clás-sico São Paulo, Grupo I, grandes clássi-cos Marciano de Aguiar Moreira, Gru-po I, o Prix Vermeille, Henrique Pos-solto, Grupo I, as One Thousand Gui-neas, e Taça de Ouro — Potrancas,Grupo I), ganhadora do grandíssimoclássico Diana (Grupo I), o Oaks paulis-ta, e do grande clássico Criação Nacio-nal (Grupo I), a Taça de Prata, e DeepBlue (eni Ocasião, por Waldmeister),irmã própria de Cisplatine (grandesclássicos Jóquei Clube Brasileiro, Gru-po I, o St. Leger, Marciano de AguiarMoreira, Grupo 1, o Prix Vermeille, eZclia Gonzaga Peixoto dc Castro, Gru-po I, — Taça de Ouro), invicta em duasapresentações, uma das quais o grandeclássico Lineo dc Paula Machado (Gru-po I), o Grande Criterium, a partir do

último domingo do ano passado, passoua ter que ser bastante refletido.

Em que pese o fato da criticávelinscrição do derby-winner Grinialdi(Executioner II em Grèves, por OakRidge), criação do Haras Morumbi epropriedade de Delmar Biazóli Martins,nos 1 mil 800 metros da Prova Extraor-dinária Noroeste de Seguros (descendo600 metros em 40 dias), não se podenegar a expressão nem o valor da facíli-ma e esmagadora vitória (os franceseschamariam d'une écrasante supériorité)da estimadíssima Hafeli (Figurón emZetinga, por Petingo), criação do HarasRio das Pedras e propriedade do HarasRosa do Sul, reaparecendo depois deseis meses de ausência das pistas vítimade um acidente que a afastou de todosos primeiros enconros clássicos seletivosda fornada feminina em Cidade Jardimonde era nome, a priori. comentado econceituadíssimo.

Toda a altíssima estima que expertslúcidos e imparciais cm geral tinhampela neta de Petingo, considerando-a ogrande nome entre as potrancas dc SãoPaulo (e sua vitória cm uma das seleti-

vas para a Taça de Prata, sua anteriorapresentação em público, foi cantadaem prosa e verso como uma exibição deraríssima qualidade que somente umanimal muito especial poderia fome-cer), foi plenamente confirmada peloverdadeiro triunfal passeio que ela deufrente aos machos nos citados 1.800metros da prova extraordinária frenteao lote onde se encontrava simplesmen-te o derby-winner da geração até agora.Qualquer tentativa de menosprezar estaperformance, restará inconseqüente(para ficarmos no limite da necessária esempre exigida elegância).

Hafeli mostrou ser potrancas dequalidades especialíssimas e seu encon-tro, este ano, com as duas potrancas doélévage Mondesir, as estrelas clássicasda turma por enquanto, já surge sensa-cional. Diga-se de passagem que estavitória da filha do grande Figurón,igualmente, reforçou a nossa impressãoque, ao menos por enquanto! as potran-cas ile 82 são bem mais interessantes doque os potros da mesma turma.

Escoriai

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sobreviverames como Jairzinho e llaroldo costumam bater bola neste campo do São Cristóvão, um <s raros

Ilha do GovernadorPavuna P. de Lucas

Anchieta

Penha / \Olaria

BonsucessoZona NorteBangu

Madureira Manguinhos ' /^ S. Cristovão

PiedadeQuintino

Campo Grande

Sta. TeresaFlamengo

BotafogoJacarepaguáLagoa

Ipanema

26 o Io cadcrno n domingo, 5/1/86

xmCopa do Mundo

Esportes jornal do brasil

Bangu era o bairro com maior número de campos (41), mas eles se espalhavam, como praças de lazer, por toda a cidade

Katchalin faz

a apologia

da experiência

f Gravril Katchalin! ex-técnico da União Soviética,que conquistou a medalha de Ouro nos Jogos Olímpicosde Melbournc e já foi até campeão da Kuropa, acha quehão existe um grande favorito para 86, mas mesmo assimconsidera Brasil e Argentina bastante cotados, e tambémo México, por jogar em casa.

Sobre o Brasil, Katchalin explica que o grandeproblema está em decidir o nome do treinador:

— Sou a favor de se usar sempre um homemexperiente a fim de facilitar o seu trabalho. A Copa doMundo e uma competirão curta, em que não se podeperder tempo. O técnico tem que decidir sua lorma dejogar c fazer as mudanças! de acordo com as neccssida-dcs. Só faz isso quem está acostumado com um Mundial.Agora mesmo a Seleção do meu país sofreu uma queda,devido ã necessidade de troca de jogadores. Depois dofracasso da Espanha, Eduard Maloleev resolveu lançarvários jogadores novos na equipe. Só que por falta deexperiência os jovens não conseguiram repetir o mesmofutebol apresentado em seus clubes. Com isto a Seleçãonão chegou a atingir um bom nível. A União Soviéticanão esteve bem na primeira fase tias eliminatórias efelizmente teve coiuliçóes de se recuperar na etapaseguinte. Malofcev trouxe de volta aos mais antigos ecies conseguiram recuperar o prestígio do time e ganharbem a classificação para o México.

Sobre o seu grupo, Katchalin é de opinião que seriapior sc houvesse países sul-americanos na chave. Para oex-treinador da URSS na Copa de 70, é muito melhorenfrentar países da Europa como França e Hungria (ooutro é o Canadá) por já conhecer todo o potencial doadversário:

— Jogar contra um Brasil ou Argentina é muitoruim. Não sabemos ainda como impedir suas arrancadas.As jogadas individuais desses jogadores acabam comqualquer sistema de marcação. Daí o melhor mesmo écomccar contra o estilo de íõeo europeu.

0 fim dos campinhos onde nascem os craques

Oldemário Touguinhó

Mesmo seni ser saudosista] 'qualquer pes-soa percebe que a cada ano diminui o númerodc craques no futebol brasileiro. O fenômenofui confirmado na recente pesquisa fejla pelaFederação junto ao torcedor carioca, lintremuitas justificativas para o problema, a quemais se repete cm todo país é o fim dos camposdc futebol pelos bairro das cidades.

Até a década de 50, ainda se viam muitoscampos de clubes amadores, que eram usadospelos times formados nas esquinas dos bairros.Entre as zonas Rural, Norte, Centro e Sul doRio de Janeiro, havia no mínimo cerca de 300campinhos. Iíra comum ver nos jornais anún-cios como: "Aceitam-se amistosos para cqui-pes dc primeiro e segundo time cm nossocampo ou no do adversário. Mandar ofíciopara o endereço tal".

Desses times, surgiam grandes jogadoresque, mais tarde, eram levados por olheirospara um clube da Primeira Divisão de profis-sionais. Assim aconteceu com Nílton Santos,que era do Flcxeiras, da Ilha do Governador, eacabou campeão do mundo. Da mesma manei-ra Haroldo, quarto-zagueiro, saiu dc um doscampos da Boiada, em Olaria, para sc consa-grar ao lado de Pele como campeão mundialde clubes. Centenas de jogadores passarampor este mesmo caminho para chegar aosucesso.

Além disso, os que não chegavam aoprofissionalismo continuavam praticando seufutebol nos fins-de-semana, como lazer. Joga-vam e depois completavam o programa commuitas cervejas no bar perto dc casa. Aospoucos, a cidade foi se modernizando e oscampos invadidos pelas construções dos cnor-mes empreendimentos imobiliários. O proble-ma não ficou restrito ao Centro: cm poucotempo, tomou conta de todos os bairros doRio.

Dos campos debairro surgiram

nomes como NíltonSantos e Djalma

Dias

Sem campo, não existe jogador. Sem mas-sificação, fica mais difícil formar os craques.Agora, o Governador Brizola pretende trazerde volta os campos. Isto pode fazer reviver osclubes dos bairros, permitindo o surgimentodc craques em maior quantidade.

O importante é não confundir os camposde pelada de futebol-soçaitc com os verdadej-ros campos para times de 11 jogadores. Anti-gamente, cada bairro contava Com um ou maistimes de respeito. Cada zona tinha seu craquepreferido. Havia clubes que formavam infantile primeiro time com a mesma força. Nestasituação pode-se citar o Canadá, que tinha seucampo na Rua Corrêa Vasquez, entre o Está-cio e a Avenida Presidente Vargas, ao lado do

gasômctro, que desde manhã programavaamistosos para todas as categorias. Do Canadásaíram Djalma Dias, Nclsinho, Mauro (Sele-ção Olímpica de 52), f.ulu, Osvaldo c muitosoutros profissionais.

Sempre que havia uma boa área, logodepois surgiam ali um campo c um tiine. Porisso, todo o Rio vivia cercado de bom futebol.Havia partidas emocionantes quando dois ti-mes do mesmo bairro se enfrentavam ouquando o adversário era o melhor de outrazona. A Saúde contava com equipes muitofortes, como o Del Mare, Harmonia, Dramáti-co e, o mais forte de todos, o Atília, comcamisa c calção azuis. Os campos do bairroestavam sempre lotados, com jogos da manhãao fim da tarde. Todos conheciam Mcio-quilo,Edgard, Espoleta, Faca, Mazza e outros ídolosdo futebol amador do Atília. Na Saúde nasceuVcludo para ser atração no Fluminense e naSeleção Brasileira. A Saúde deu ainda Arman-do Marques, um dos mais importantes árbitrosdo país. Os campos do Del Mare e do Atíliaeram perto dc onde fica hoje a Ultima Hora,ao lado da rodoviária.

Naquele tempo havia, na esquina dc Fran-cisco Bicalho com Rodrigues Alves, o Corpodc Bombeiros, que também tinha um belocampo que sobreviveu até o início da décadadc 60. Lóidc e Veteranos também eram bonscampos da área. Hoje só existe um campo, noMorro da Conceição — e quase não pode serusado.

No Ccnlro ainda sc contava com o campoda Aeronáutica, dentro do Aeroporto SantosDumont. onde hoje é o estacionamento dcaviões, junto à Avenida General Justo. Umbom campo, mas onde os jogadores não po-diam discutir ou brigar porque acabavam deti-dos, era o da Polícia Especial, cm cima doMorro de Santo Antônio, no Largo da Cario-ca. Com um ofício ao comandante, conseguia-se alugar o campo. A segurança era total, poissó a PE tinha direito de usar a violência sealguém brigasse. Um campo disputado era odo Jornal do Comércio, cm frente à Leopoldi-na. O Cima era o melhor time que usava opequeno estádio.

O campo mais valorizado em Santa Teresaera o dos Guararapes. Tinha um bom tamanhoe o time da casa dificilmente perdia um jogo.O local era muito bonito, o clima saudável.Hoje, no lugar do campo, está o HospitalSilvestre. Na grande fase dos Guararapes,normalmente, após os jogos, o time visitantesaía pela encosta para apanhar jaca e manga,nas milhares de árvores da Almirante Alexan-drino.

Na Zona Sul, também se encontravambons campos, como na Siqueira Campos, ondehoje é o Shopping Center Copacabana. OBambuzal ficava no Bairro do Peixoto. Junto àLagoa Rodrigo dc Freitas havia vários cam-pos. Dentro da Praia do Pinto, o melhor,mesmo sem grama, era o do Sete de Setembro.No outro lado, na Catacumba, o do Juventusera o destaque.

Em São Cristóvão, várias ruas tinhamcampos. Na atual Pedro II, o campo da

FutMção Nacional era muito bem cuidadopela Himc c Companhia. No entanto, era noCampo de São Cristóvão que se via futebol portodos os cantos. Um campo era o principal,com pequena arquibancada e havia outros doisum pouco menores. Logo que o dia clareava,os times começavam a jogar e o revezamentocontinuava ate a noite. Se chovia, a maioriatrocava de roupa nos coretos.

Hoje o local se transformou no Pavilhãode São Cristovão, onde sc realizam exposi-ções, shows e muitas outras atividades, menosfutebol. Quem cuidava do antigo campo era oserviçp de Matas c Jardins, da Prefeitura.Hoje, quem manda é a Riotur. Dificilmenteacontecia um domingo sem um festival. Estacompetição constava dc um torneio com jogosseguidos c quem vendesse mais tômbulas rcce-bia a Taça Simpatia. A melhor taça ficava paraser disputáaa na final, ou seja, na Prova dcHonra. Esses festivais aconteciam pelo menosuma vez por mês em cada grande campo debairro.

Após os jogos, todosiam para o boteco

mais perto matar asede com cerveja

Outro setor importante no futebol amadorde São Cristovão era na Rua da Alegria.Vários clubes como Carioca, Liberdade, Atlé-tico e Alegria tinham seus campos e formavamequipes excelentes. O Carioca se destacavacom a ala Ari e Dodô, que saiu para o juvenildo Botafogo e chegou aos profissionais. De-pois, Ari foi para o Bahia e Dodô para oAmérica de Minas. No Caju. a atração era oMavílis, que revelava muitos jogadores, inclu-sive o extrema Joel, que foi campeão peloFluminense. O Castelo e Limpeza Urbanatambém foram bons gramados.

Manguinhos foi outro local de muitoscampos, mas que foram se acabando, inclusiveum que ficava junto ao Aero-Clube.

Na Ilha do Governador, o campo queficou mais conhecido foi o do Flcxeiras, por-que apesar de haver muitos outros, foi nesteclube que Nilson Santos começou no futebol.Dali saiu para o Botafogo (quando servia àAeronáutica, em 1947). Nazaré, Unidos doSol, e Jequiá também foram campos queacabaram.

Onde havia, de fato, muitos campos eranas zonas da Leopoldina e da Central. Na áreado Jacarezinho, Sampaio, havia um campo aolado do outro, como Galitos, Royal. Barone-sa, 24 de Maio e muitos outros. Em Olaria, naBoiada, e Penha os campos estavam sempreocupados. Irmãos Goulart, Fortaleza, Vasqui-nho, Lusitânia formavam ótimos times. NaPiedade, o Oposição, Rívcr, Palmeirinha fa-ziam jogos excelentes.

Na área de Madureira já acabaram oscampos do Parames, Luís Beltrão, Marangá,Pau da Fome, Rio Grande, Anil e Sete deSetembro, São Luís Gonzaga, Tupi, de joga-

dores como Hsquerdinha, Rubens Bimba, Fcr-nando Cônsul, Mariozinho, Nair e outros. EMQuintino, um dos melhores foi o do Maravi-lha. O Piraquara, de Realengo, teve comoeslrela maior o ponta-de-lança índio) campeãopelo Flamengo.

O local onde até a década de 60 ainda sejogava futebol em pelo menos 40 campos eraem Bangu, bem perto do Estádio de MoçaBonita. Ouem olhasse de longe se confundiana seqüência de Campos. Hoje toda a área setransformou em conjuntos habitacionais e ofutebol só mesmo no meio da rua.

Em Campo Grande, outro lugar que sem-pre teve vários campos, como os do Oiticica,Ajurana, Rosita Sofia, Oiti, Progresso, Diana,Sete de Abril e Boa Esperança, já não se vê amesma coisa. Em todos os setores as constru-ções tomaram as áreas livres dos gramados.

Por isso é que vários ex-jogadores comoJairzinho, René, Haroldo, Jorge, Raul, Ober-dã, Toninho e outros, quando querem sedivertir, agora como lazer, disputando um.jogo de futebol, não encontram mais um lugarem condições. Um dos que mais se queixam dafalta de campos de bairro c Haroldo, zagueirodo Olaria que se consagrou no Santos e queagora, mesmo com 4K anos, ainda gosta departicipar de um jogo, nem que seja debrincadeira.

— Lamentavelmente os campos foramdestruídos, não se tem mais onde jogar. Os .jovens, se não encontrarem uma vaga numaescolinha de um clube grande, desde cedo têmque encerrar a carreira, por falta de um time eum campo. No meu tempo era diferente.Desde criança eu gostava de jogar. O bom éque não faltava espaço para fazer um campo.Quando fui morar no subúrbio, escolhia ocampo para treinar. Um dia acabei no Olaria.Me realizei no Santos. Mas hoje, isso não épossível, porque o jogador só aparece sepertencer a uma escolinha e quem é pobre etem que trabalhar não pode faltar para pro-curar um time. Como no domingo não se jogamais pelos bairros, o jeito é trocar de esporte.Assim é que diminui o número de jogadores edc craques. Tomara que saia logo esse negócio *de fazer campos pelos bairros, pois só assim éque o futebol poderá revelar verdadeiros era-,ques e não trabalhadores a correr desespera-<dos atrás de uma bola como se vê hoje em dia— diz Haroldo, ainda bastante habilidoso, nointervalo de seu jogo no esburacado compo da-Sede Náutica do São Cristóvão, único localdisponível depois que o time foi expulso do'campo do Mavílis, que também fez do seugramado depósito de lixo de uma fábrica desabão.

O importante seria que os campos debairro voltassem para que novos clubes, comoValim, Onze Terríveis, Montanha, Pindoramae muitos outros, e craques, como Enzo, Da-niel. Manfredo, Pinto, Severino, Charuto,Pirica. Florindo. Malibuá, ídolos em suas ruas,pudessem renascer e alimentar de novo osgrandes clubes. A Tribuna da Imprensa che-gou a fazer um campeonato, que contava com250 times e 80% deles tinham seus campos. OAmérica fez o Torneio Belford Duarte com omesmo sucesso. E isto que precisa voltar.

Cartões quese anulam

Renato Gaúcho e Éder, queestavam punidos com cartõesamarelos durante as eliminató-rias, podem ficar tranqüilos pa-ra a Copa do Mundo, porque aFIFA decidiu que nas finaistodos entrarão livre de puni-ção. No entanto, o jogador queestiver suspenso, terá quecumprir a pena na Copa. Tam-bém os que durante a competi-ção sofrerem dois cartões ama-relos não atuam no jogo se-guinte.

O temor dos

portuguesesOs portugueses estão preo-

cupados com seu último jogoda primeira fase contra o Mar-roços, no dia 11 de junho, emGuadalajara. Normalmente es-te jogo seria na sede de Mon-terrey, mas por problema dehorário simultâneo com outrapartida da chave mudou decidade. Os portugueses achamque vão precisar de um planode adaptação à altitude paranão sofrerem problemas ao sairdos 527 metros de Monterreypara os 1 mil 540 metros deGuadalajara.

Foto do André DurAo

Jacaré;abel Sto. Cristo

Tijuca Estacio^

Copacabana

Krankl x Iglesias

Se tomar como base a história de Júlio Iglésias. oexcelente atacante Johan Krankl tem muito mais condi-ções de chegar ao sucesso como cantor. Iglésias era ummodesto goleiro do futebol espanhol, que decidiu aban-donar os estádios para se transformar em cantor. Chegourapidamente ao sucesso internacional — é um dos quemais vendem discos em todo mundo.

Agora Krankl, que no campo foi muito mais estrelaque Iglésias, sendo destaque da Seleção da Áustria eatualmente do Rapid, de Viena, após muitas glórias noBarcelona, decidiu ser também cantor. Fez uma grava-ção com o tema "Rapaz Solitário", de Elvis Presley, e jáestá sendo muito comentado pelas ruas de Viena.

Seu produtor, Helmut Zenker, garante que Krankltambém é bom cantor. Só que ainda não acredita que elepoderá deixar o futebol para se dedicar somente aosdiscos como aconteceu com Júlio Iglésias. Aliás, Iglésiasjamais chegou a ser um Krankl em campo, assim comodificilmente Krankl será um dia um cantante de vozamorosa como Iglésias.

JORNAL DO BRASIL Esportes dorningo, 5/1/86 n l" cndcrno n 27

Equador tern -'H ipM-m.,

novo lieroi: Bola Dividida ^

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»i SrSS^^Eiite'dlFnui fc"v^!'""l!que ainda two sabc sc o seguu- .. ... . . > «f M *« Minelli antoufnumSlfa.sc nssim quando nr-do lugar d am sonho otrum , . « lg minou o Palmeiras, que ate hoje nao sc levanlou.presentc dos cdus. A corredora *W . 1 ......Votaiuia Ouimbita. classiticada e. quasc acaba com o Atlet.co Mme.ro. Dcspcdi-cm sexto lunar. tamWm rece- do faloi mal do lu,cbo1-clos dln^"lcsl e J^o-b.ni homet!jforns res' mas §Prrcu HO primcirq convite do Ciremio

de Porto Alcgre. No Stil, quando nao ganha oI phi tn _ I imp International, ganha o Ciremio. Deu Ciremio, elAuIOIl — lAITie Minelli voltou inflado para SataBgulol assumindo

AS*Corrida internacional Ie- "" " "° os jo&dorcs do flamengo mostraram niuita disposigao na marcagao agora o tristc |,pel dc impor a linha dura noWon — 1 eme, com largada mar- Cormtians, junto com Osvaklo Brandao. J .mcarta para hoje. fts S horas cm D „ Ai A «Aaa»*i nome de uma visao reaciondria de velhos dirigen-friWe So Motel Clubc ilo Brasil, 1 \ 7 'J I T) J P 13 tl b IJ Ilt51" lCC01I1.6Ccl tes, os dois acabarfm com as liberdades conquis-

W uanaer e Keeker em mais ^

r- | com o tradicional Este d o homcm de Nabi-Abi. Srt que ariaiio Rolando Vera. Mas outros 11111/1 Tl11 ft I PllfVP PniTUlPnP^ T-li tt Selc<;ao Brasileira naod o C.orintians de llelu eestrangciros como o colombiano Iv'll'tt I L'l Vx*W O Ks \A/11 VlJ\Z'\J\Zi L I QmATirrrv -\r \J Ci Ci~* i~\ Mateus e ft sua frente Minelli corre o risco de verEjifeiild Cmz Martin, radicado h(i , , X, J- ICtillClliiU A T d&C>U scus mdtodos duroes repudiados por jogadorescjteo anos nos Bstaidds Unidos Berlin. - Pela tcrce.ra vcz o lems mund.al rnosra confianie mas rejgtdta que gaahar de que „ao se julgam moleques. Seu prest.gio deprometom lutar polo primeiro In- ^cra um duelo dc campcocs pela tinnl do Bcckci c scmpic nunto dificil , cmbora sua /\ torcida do Flamcngo tcra hoje, a partir das 19 tdcnico, nor outro lado, t bastanlc haixo. Awr t nao hpontam urn so favo- Torneio luvcni de Masters entrS o terccim campanha no lomeio aid entfio tenha rcg.stra- horas no ginasio do Tijuca, a oporlunidade dc matar as maioria, cspecialmente os mais tarimbados, duvi-temsta do ranfe da ATP o sneco Ma s do apet.as sets games perd.dos em tres part,das saudadcs da sua ct|llipc dc basquctc. Ha 17 (lias que da dc scus conhecimentos e isto d mau.^ Wilandcr, e o numcro scis, o ovcin alemao dc disputadas. i KI , 4 ..William Dupom dos EUA. ,7 anos „ons Beckeri u|timo campc;10 d| 0 vencedor do lomeio. para lenistas tne- ""K "W-, rct?r?° !,s'luadras sc.ra 1"\™ 0 sc,u No outro candidate pelo menos esse proble-

m anos dtspula a Sao Wimh|cdon. \ partida ser;i realizadn hoje no notes de 22 anos, sera premiado col 30 mil 'radic.onal adversano: o Vasco, cm jogo valido pela ma

nao cxiste. Tanto Zagalo quanto Tele saouZTn!;? , Centra lntenucional de Ccigressos de Bedim ddlares, cetva de Cr$ 450 millioes, e o segundo iu,nta £odadfa d(,' rcturn" do C ampconato Lstadual. respeitados e acatados como tremadores de pri-

n-\ oMr E , to?iK/i e a previsao c dc urn publico excelente, jpois colocado ficani com a soma dc 211 mil ddlares, Hamengo defende a sua lidcran^ e tambcm a invcncbi- me.ro piano. Os dots levam amda a vantagem dana Sao Silvcstrc''Un Marina csta era a partida da prcfcrcncia popular que cni torno dc Cr$ 300 niilhocs. O jogo promcte Iidadc. experiencia internacional, importanti'ssima numaBurrcto, 1 la c Julio Hernandez torceu, desdc o initio do torneio, para que os ser muito disputado, initialmentc pclo cxcc- s u"mios anos, os classicos cntre Mamcngo Copa do Mundo.II" entre os homens, todos co- dois tenistas sc cncontrassem nil final. lente ni'vel tccnico dos tcnistas e pela vontade Vasco semprc loram os mais emocionantes do basquete Este d um ponto fundamental na eleigao dolomhianos. lamWm reforgam o Beckct venccu o espanhol Sanchez Vicario dc Mats W ilandcr em devolver a derrota carioca. As duns equipes rcproduziam na quadra dia 17 na CBFe que intercssa de perto a todos os "time dos estrangeiros com bons pelas semifinais em um jogo duro com parciais imposta pclo jovem alemao no ultimo confron- patxao que nasceu no futebojj I: nas arquibancadas, torcedores. Uma Selegao que vai comegar a sechances de veneer. Pelo Brasil de 6/4 e (v4. enfrentando dificuldadcs que to e ainda pela garra depBecker que nretende dt.clo entre as lorcidas era um cspctaculo i parte. O jogo preparar, jd com um sensfvel atraso e sem umaestarao corrcndo Damiao Ma- declarou nao espcrar. Tambem por dois sets, subii mais algumas posigdes no ranking da dc hoje, porcm, nao tcra o inesmo sabor. O Vasco passa base defi'nida, nao pode ser entregue a treinado-clel. do Arte Novo Mundo, e Wilandcr derrotou o sufjo Jakob Hlasek pot ATP. por uma das suas piorcs Cases no basquete, sofrendo res de conhecimentos corriqueiros limit idos eieraFrroSwSiA W 6 7/6VfaZCnd0 f0'," qUC os dois liea,cdorf^ Bradjscd vencc descoso do. prcsidente Anlonio Soarcs Canada, que nao que nao contam com a confianga dos atletas queE EleOTo^a Mendon^a. J} S'ScdS

N° pri.mcirm WlM de aniisto- IFCSt.r na forma?ao dc um grandes time. vao comandar. E arriscar muito.mil dolares. Ao Itnal da partida entre Heckcr S()S cquip(, fen,lnina dc volei da Bradcsco .la no Mamcngo, a situacao e bem difcrente. Caso por jsso mesmo d ciue Nabi Abi nao nodeOsorganizadorcsda prova. Os Sanchez o campcao dc Wimbledon fez ques- venccu a Transbrasil por ires sets a zero com segundo turno tenha um outro vencedor, o time decidira 0.tnh™ PVcrdes, nao acreditam em que- tao de desmentir que haverta fcito conces- parciais de 15/10, 15/9 e 15/10, dcsfalcada de 0 titulo da competieao, a partir do dia 24. Mas sc ganliar 8 .hra de recordes devtdo ao forte socs durante o inidB do jogo. Isabel, gravica de sete meses e de Hcloisa, que estc turno o Flamcnpo hem nrecisara disnntar nLlinmcalor que faz no Rio dc Janeiro. O ultimo confronto cntre Becker e Wilan- chegou onlcm da China onde jogou pela j0„0 extra' noroue conmiiston inviMn n nrimS™ II" •

. , . M . der. campcao da Copa Davis com a equipe Sclc\ao do Resto do Mundo. O tecnico Marco J 8 .P" ' 1 ct 0 Prlmeiro turno- HlSt6riaS — Bom jogador, mas feio de doer,. 11

_ ' . sueca, foi na propria copa, quando Becker Aurelio considerou um fraco indice tecnico , . rlamcngo sera um time scrio — explica Merica jogava no Flamengo e estava com seunift i a pcntauimpca da Sao Sil- venceu a partida em quatro sets. Na primeira mas cspera melhoras nos jogos de hoje, tls 17 tecnico Emanuel Bonfim — que nao vai jogar pensando clube em Lisboa. Dia de folga, saiu As compras e\estre, a portueuesa Rosa Moia, vez qlle sc encojltraram dentro da quadra, a horas, no Bradcsco e no de amanha as 16 na vantagem de jii estar com a sua presenqa asscgurada caminhava sem pressa, olhando as vitrines, quan-com o tempo dc 25m.-'2s e Her- vitdria coube ao sueco, que derrotou o alemao horas. As jogadoras da Supergasbras lbram ao nas linais caso o rcturno tenha outro vencedor. Ouere- do notou que vinha sendo scguido por doisben Lindsay com 22m47s. por tres sets. Para este jogo Wilandcr se ginasio assistir ao amistoso. mos veneer csta fasc c nao ter que disputar uma decisao Portugueses que, embasbacados, nao desprega-

cxtra' vam os olhos dele.Esta sericdadc ser.l facilmcnte comprovada com

m m A A A <*>1^ 4S&t Mi ¦ a rfti poucos minutos de jogo. O Flamengo marcara o Vasco mas os dnis spmnrp firm • s.eguir mals r^Pldo.\BSk lAr\C CCD I A Cr individualmente, obrigando o adveFs^rio a sair para Z Tj /f

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Botafogo e Vasco e ficou irritado com o comportamento ois paspalhos.A A A. jgWjfBsa dos vascainos. —Que d que h^? Nunca viram gente, nao?

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muito a marcagao individual e ficou satisfeito com Sand.ro Moreyra_ / »JSL descmpcnho dos jogadorcs. Os ingrcssos para a partida

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PAG AM ENTOS A ."^1 vasco \-•iZd/tl4 — Mane 2,00m 4 — Marcao 2,03m

imiAIQ JSgBBmjSmM 7 — Almir 1,95m 10 —Paulao 1,97m I¦ UUHIO, 10 ~~

Evandro 2 0°m 11-F^bio 1,80m \

ou com jIjS^ Jm 14 — R"oy 2'02m 15 ~ Campel° 1-93m 1 '

^ °/ DE JBf Minas esquece a bola \ .

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'Jffl e faz ginastica para k

g

NACOMPRA Mm estrear no BrasUeiro |

Al J u J L ¦ JL JSSSSw Belo Horizontc — Principal adversario do Bradcsco na M f

\/|RTA y-4E,/ JEBw primeira fasedoCampeonato Brasilciro dc Volei Masculino 19 A J -Adulto, que rameqa m^finj do mes. o Minas Tenis Clubc « """ A|

Sempre reservado em suas pretensdes, mas confiante naaplicagao de sua jovem equipe (a mddia dc idade d de 23 ^anos), o tecnico coreano Young Wan Shon iniciou os ,

r_ r ~~~ ~ ifa, treinamentos — com muita ffsica e pouca bola — em agosto •>e amanha leva o time a quadra para a prcparagio tatica em ^

_ Unico clube que ainda sc mantdm no Brasilciro de *S Velas ™loriram o mar de Boa ViagemVolei, depois do ingresso das empresas no patrodnio do j-, . f ? t/ iesporte, o bicampeao sul-americano de volei fara quatro h pvtlVfll HP I/Pin tom

amistosos cntre os dias 13 e 19. contra a Sadia e o Cliapeco UK V VUl IVUI(os dois dc seu grupo, na primeira etapa do campeonato) e rl r>''|WB Jf-* Copagas (dois jogos), antes de estrear contra o proprio C/W'l/f vU Ut? Curu/CU ILU

W. Chapccd, no dia 29, no primeiro jogo valido pelo Campco- j >a ? , DAJ. CI nato Brasiieiro. cibertura da regataAuto-rSdio Moto-R^dio Flamingo I J# Sem estrelas-cMCto,on/ra/i mr cn S" _ r. . x c r. ¦ t Rio de Janeiro e Pernambuco sao os lideres do Festival

L po^ncia e e^encS nu^da ?° Ba'X° 6 SearS' RaCk TransHobbV Young Shon, dois anos dirigindo o Minas, nao Hollywood de Vela, que teve imcio ontem na praia da Boadedesom Exclusive tomada para CQA HHH DesmontSveleajusta- De 346.000 por esconde sua preferencia pelo trabalho com jogadores jo- Viagem, cm Recife, e que prosseguira, com mais cinco etapas,entrada auxiliar. OwUiUUU vel na largura. Pintura vens. Depois da passagem dos argentinos Martinez cada qual em uma capital brasileira, sendo a ultima no Rio de

em epoxi preto. I yo.UUU Castelane pelo clubc, clc nao pensa mais em estrelas, mas Janeiro, em Araruama, nos dias 28, 29 e 30 de marqo. Nestaconta com a forqa c o talento de Peld o mais vclho do primeira etapa. os fortes ventos e o atraso nas inscribes nao

—-I~mB&t JSPgruP«, com 27 anos — revela^ao da Seleqao Brasileira na pcrmitiram que a segunda regata terminasse ate ontem sendoCopa do Mundo do Japao, com a raca c lidcranca dc comPutado aI<; a80ra aPenas 0 resultado da primeira. Nao foi

f f '''Jim

Henrique Bassi, a rccepgao certeira dc Cacau e os ataques |gl5ada nenhumafrevelaqao ou surpresa e Raymundo Batista,irfflln fh

rapidos dc Zc Eduardo. Alcm deles, formam o time do Rio. vcnccu a pnme.ra prova na categora vda.

$BmU Hclder e Elberto, este da SeleSao Brasileira de Bamg

Bagageiro Universal Autometal Para o supervisor Pacomc, a grande mudanqa do Raymundo BatistatlRJ). ^ Cdnd'h< E^' PrjnUu J Nllj

Acabamento em epo- De 363.000 por Minas para este ano, alem da prcparaqao ffsica intensa, e ' ltrjicilgfrw Hp Pinnxi preto. Desmontavel banco de rcservas, com Luiz Alexandre e Benjamin, que ordMieiro ae rinn

Carregador de Gerador eletronico eajustavel. lab.UUU tambem disputaram o Mundial dc Juniorcs da Italia pclo Christoph Bergmann, do Rio, manteve a lideranqa dobaterias c/lampada Brasil, aldm do cortador Guto, de apenas 19 anos, Campeonato Brasilciro de Iatismo, dasse Finn, ao veneer uma das

Copertron fluorescente p ? ^ Bto Antonio Sergio. duas regatas de ontem, disputadas em Sao Sebastiao, litoral norte

a- 59.000 —- 170000 *~rgrB .

— I ill Barrafhopping ~",ra ,a .Coplas' t™r.camente d"'c scr a segunda Hoje, os 15 competidorcs saem com suas embarca^des para———M5a———.( (tacia da outra chave, que tern a 1 irelli como favonta disputar a setmia 1 ultima regata. Ontein. as duas provas foramJJa A/iui*\h/> j../, I S itnagnid o tecnico ^ oung Shon, planejando a formula dc so realizadas com tempo bom. mas os iatistas tiveram que enfrentar aff&j64MJ2A£/ M&A6 P&AGL ACC& VCCCCty fid O SttisfaeMimnMa enfrentar a Pirelli na final, ja que seu time levou desvanta- for?a do vento leste, que soprou de 15 a 20 milhas na priindra1 Ms? ou seu amheiro ae vo/ta gem contra a equipe paulista nos ulliinos jogos disputados. regata, e de 20 a 30 milhas na segunda prova.

lÃtAfcií fLAMWGO r sow... ííÚAw«->

£22.. J04 >cs V- «dl

jwmr.

fíff TOfit frfw»

EsportesJORNAL DO BRASIL

Equador tom

novo herói:

Rolando Vera

Quilo — O illlimo dia dell,S.5' c os primeiros de 86 fica-inq definitivamente na memó-rii^Jjjo corredor equatorianoRolando Vera, No dia 31 dedezembro, ele ficou em segun-ilo lugar na Sorrida São Silves-tre, disputada em São Paulo,classificação inédita para o seupais. H na sexta-feira, ao retor-nar para Mito, foi saudado|W milhares dc pessoas no Ac-loporto e recebeu a noticia deque ganhara uma casa própria.

A idéia dc presenteado comuma casa partiu do presidentedo Hquador. 1 eon Febres, queficdfl feliz c emocionado com acolocação obtida por Rolando\ era. Surpreso com a atitudedo presidente e com a efusivarecepção. Uolando afirmouque ainda não sabe se o segun-do luj:ar foi um sonho ou umpresente dos céus. A corredoraYolanda Quitn&ita. classificadaem sexto lugar, também reee-beu. homenaccns.

domingo, 5/1/86 n caderno n 27Folo do Ana Carollna Fornandos

Bola Dividida

O candidato Nabi- Ahi-Chcdid j;1 definiu o seutécnico caso vença as eleições da CBF: ser.1

Rubens Minclli. Com isso, Nabi tenta trazer paraseu lado o apoio, pelo menos em parte, daimprensa de São Paulo, atd agora também hostilA sua candidatura.

Oo lado dc Medrado Dias, ainda não houvedcfiniçfíòj Dizem que o seu escolhido será ZagaIo, mas não se tem confirmação. Pode ser quesim, mas Telè Santana aparece com as mesmaspossibilidades. Ou até mesmo Carlos AlbertoParreira, com quem Medrado se relaciona muitobem.

Minclli, no entanto está mesmo a calharpara a candidatura Nabi-Abi. O técnico paulistafaz parte desse numeroso grupo de treinadoresque pululam por af e voam cie clube em clube,sem se fixar em nenhum. As ve/cs pegam umafase favorável e posam de grandes táticos. Consc-guem, então, um hom contrato que, afinal dccontas, d o que visam. Mas logo voltam aonormal e geralmente são despedidos cm meio aoscampeonatos, indo chorar mágoas pelos jornaisOU nas mesas-redondas das rádios e tevês.

Minclli andou numa fase assim quando ar-minou o Palmeiras! que até hoje não se levantou,e quase acaba com o Atlético Mineiro. Despedi-do falou mal do futebol, dos dirigentes e jogado-res, mas correu ao primeiro convite do Grêmiode Porto Alegre. No Sul, quando não ganha oInternacional, ganha o Grêmio. Deu Grêmio, eMinclli voltou inflado para São Paulo, assumindoagora o triste papel de impor a linha dura noCoríntians, junto com Osvaldo Brandão. Emnome de uma Visão reacionária de velhos dirigen-tes, os dois acabaram com as liberdades conquis-tadas pelos jogadores eorintianos e nunca assimi-lada pela velharia do clube.

Este d o homem de Nabi-Abi. Só que aSeleção Brasileira não d o Coríntians de Hclu eMateus e à sua frente Minclli corre o risco de verseus mdtodos durões repudiados por jogadoresque não se julgam moleques. Seu prestígio detécnico, por outro lado, é bastante baixo. Amaioria, especialmente os mais tarimbados, duvi-da dc seus conhecimentos e isto d mau.

No outro candidato, pelo menos esse proble-ma não existe. Tanto Zagalo quanto Telè sãorespeitados e acatados como treinadores de pri-meiro plano. Os dois levam ainda a vantagem daexperiência internacional, importantíssima numaCopa do Mundo.

Este d um ponto fundamental na eleição dodia 17 na CBF e que interessa de perto a todos ostorcedores. Uma Seleção que vai começar a sepreparar, já com um sensível atraso e sem umabase definida, não pode ser entregue a treinado-res de conhecimentos corriqueiros, limitados, eque não contam com a confiança dos atletas quevão comandar. E arriscar muito.

Por isso mesmo d que Nabi-Abi não podeganhar.

Leblon - LemeA 8* Corrida Internacional l e-

hlon — l ente, com largada mar-cada para hoje, às 8 horas cmfrdfitc no Mole] Clube do Brasil,sc tornou mais internacional cmais fortalecida com a confirma-çáo da inscrição do segundo colo-cadb na São Silvestre, o cquato-nano Kol.mdo Vera. Mas outrosestrangeiros como o colombianoElilCldo Cru/ Martin, radicado hãcj/ifco anos nos Estados Unidosprometem lutar pelo primeiro lu-g.ir e não apontam um só favo-rito.

William Duponjj dos EUA,i)iic há seis anos disputa a SãoSilvestre, Raul Lluffa, considera-do o melhor corredor da Argenti-na, Débora Medináj 10* colocadana São Silvestre. Luz MarinaBarreto, lll c Júlio llernandez,II" entre os homens, todos co-lombianos, também reforçam otime dos estrangeiros com bonschances de vencer. Pelo Brasilestarão correndo Damião Ma-'ciei. do Arte Novo Mundo, eKlcvcnsostenis Cícero dc Albu-merque, do Coríntians. além daveterana Eleonora Mendonça.

Os organizadores da prova, OsVerdes, não acreditam em que-bra de recordes devido ao fortecalor que faz no Rio dc Janeiro.

A recordista da Leblon — Le-me e a pentacampeS da São Sil-\e.stre. a portuguesa Rosa Mota,com o tempo dc 25m52s e Hcr-bert Lindsay com 22m47s.

A'o treino rcnlizinlo na Gávea. os jogadores do Flamengo mostraram muita disposição na marcação

Basquete recomeça

com o tradicional

Flamengo x Vasco

A torcida do Flamengo terá hoje, a partir das 19horas no ginásio do Tijuca, a oportunidade dc matar assaudades da sua equipe dc basquete. Há 17 dias que olime não joga. E o relorno ás quadras' será contra o seumais tradicional adversário: o Vasco, cm jogo válido pelaquinta rodada rio returno do Campeonato Estadual. OFlamengo defende a sua liderança e também a invcncibi-lidade.

Nos últimos anos, os clássicos entre Flamengo eVasco sempre foram os mais emocionantes do basquetecarioca. As duas equipes reproduziam na quadra apaixão que nasceu no futebol. F nas arquibancadas, oduelo entre as torcidas era um espetáculo à parte. O jogodc hoje, porem, não terá o mesmo sabor. O Vasco passapor uma das suas piores fases no basquete, sofrendo odescaso do presidente Antônio Soares Calçada, que nãoquis investir na formação de um grande time.

Já no Flamengo, a situação é bem diferente] Caso osegundo turno tenha um outro vencedor, o time decidiráo título da competição, a partir do dia 24. Mas se ganhareste turno, o Flamengo nem precisará disputar nenhumjogo extra, porque conquistou invicto o primeiro turno.

O Flamengo será um time sério — explica otécnico Emanuel Bonfim — que não vai jogar pensandona vantagem de já estar com a sua presença asseguradanas finais caso o returno tenha outro vencedor. Ouere-mos vencer esta fase c não ter que disputar uma decisãoextra.

Esta seriedade será facilmente comprovada compoucos minutos de jogo. O Flamengo marcará o Vascoindividualmente, obrigando o adversário a sair para ojogo. O técnico Emanuel Bonfim assistiu à partida entreBotafogo e Vasco e ficou irritado com o comportamentodos vascaínos.

Jogaram para perder de pouco — analisa otécnico — e isso eu não admito. O Vasco vai ter que sairpara o jogo.

No treino de ontem na Gávea, o técnico trabalhoumuito a marcação individual e ficou satisfeito com o

5 desempenho dos jogadores. Os ingressos para a partidade hoje custam Cr$ 5 mil.

Wilander e Beeker em mais

uma final

entre campeões

Berlim — Pela terceira ve/ o tênis mundialvera um duelo de campeões pela final doTorneio Juvenil de Mastets, entre o terceirotenista do ranking da ATP. o sueco MatsWilander, e o número seis. o jovem alemão de17 anos Doris Beeker, último campeão dcWimbledon. A partida será realizada hoje noCentro Internacional de Congressos de Berlime a previsão é dc um publico excelente, poisesta era a partida da preferência popular quetorceu, desde o início do torneio, para que osdois tenistas se encontrassem na final.

Beeker venceu o espanhol Sanchcz. Vicariopelas semifinais cm 11111 jogo duro com parciaisde 6/4 e tv-l. enfrentando dificuldades quedeclarou não esperar. Também por dois sets,Wilander derrotou o suíço Jakob Hlasek por6/3 e 7/6, fazendo com que os dois perdedoresdas semifinais embolsassem a quantia de 14mil dólares. Ao final da partida entre Beeker eSanchez, o campeão de Wimbledon fez ques-tão de desmentir que haveria feito "conces-sóes" durante o início do jogo.

O último confronto entre Beeker e Wilan-der. campeão da Copa Davis com a equipesueca, foi na própria copa, quando Beekervenceu a partida em quatro sets. Na primeiravez que se encontraram dentro da quadra, avitória coube ao sueco, que derrotou o alemãopor trés sets. Para este jogo Wilander se

mostra confiante mas ressalta que "ganhar dcBeeker é sempre muito difícil", embora suacampanha no torneio ale então tenha registra-do apenas seis games perdidos cm Ires partidasdisputadas.

O vencedor do torneio, para tenistas me-nores de 22 anos, será premiado com 30 mildólares, cerca de Cr$ 450 milhões, e o segundocolocado ficará com a soma dc 20 mil dólares,cm torno de Cr!» 300 milhões. O jogo prometeser muito disputado, inicialmente pelo excc-lente nível técnico dos tenistas e pela vontadedc Mats Wilander em devolver a derrotaimposta pelo jovem alemão no último confron-to c ainda pela garra de Beeker que pretendesubir mais algumas posições no ranking daATP.

Bradêscò venceNo primeiro jogo da série de três amisto-

sos a equipe feminina dc vôlei da Bradcscovcnccu a Transhrasil por três sets a zero comparciais de 15/10, 15/9 e 15/10, desfalcada deIsabel, grávica de sete meses e de Heloísa, quechegou ontem da China onde jogou pelaSeleção do Resto do Mundo. O técnico MarcoAurélio considerou um fraco índice técnicomas espera melhoras nos jogos de hoje, ás 17horas, no Bradesco e no de amanhã ás 16horas. As jogadoras da Supcrgasbrás foram aoginásio assistir ao amistoso.

Histórias — Bom jogador, mas feio de doer,Merica jogava no Flamengo e estava com seuclube em Lisboa. Dia de folga, saiu às compras ecaminhava sem pressa, olhando as vitrines, quan-do notou que vinha sendo seguido por doisportugueses que, embasbacados, não desprega-vam os olhos dele.

Incomodado, tratou de seguir mais rápido,mas os dois sempre firmes, ali nos calcanhares,com o mesmo ar aparvalhado. Até que Merica seirritou e dirigiu-se aos dois paspalhos:

Que d que há? Nunca viram gente, não?Entreolhando-se espantadíssimos, os dois

portugueses exclamaram ao mesmo tempo:E fala!!!

Sandro Moreyra

VAMOS DE FERIAS

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candidato Nabi Abi-Chedid j;1 definiu d selfV' tdcnico caso vcuga as clci(,'oes da CBF; ser<1Rubens Minelli. Com isso, Nabi tenia tiazer paraseu lado o apoio, pclo menos em parte, dainiprensa de Sao I'aulo, aid agora tambem hostiIft sua candidatura.

Do lado dc Medrado Dias, ainda nao houvcdefinigfio, Dizcm que o seu escolhiilo sera Zaga¬lo, mas nao se tem conlii nia(,;io. I'ode ser quesim, mas Tele Santana aparece com as mesmaspossibilidades. Ou atd mesmo Carlos AlbertoParrcira, com qucm Medrado sc relaciona muilobem.

Minelli, no cntanto csta mesmo a calharpara a candidatura Nabi-Abi. () tecnico paulistafaz parte desse numcroso grupo dc treinadoresque pululam por af e voani tic cltibe em clube,sem se fixar em nenbum. As vczes pegam umafasc lavoriivcl e posam de grandcs triticos. Conse-gucm, entile! um born eontrato que, afinal dccomas, d o que visam. Mas logo voltam aonormal c geralmcnle sao desperados cm mcio aoscainpeonalos, indo chorar magoas pclos jornaisou nas mesas-rcdondas das radios c tcves.

Minelli andou numa fase assim quando ar-ruinou o I'almeiras, que atd hoje nao se levantou,e quase acaba com o Atldtico Mineiro. Despcdi-do falou mal do futcbol, dos dirigentes e jogado¬res, mas correu ao primeiro convite do Ciremiode Porto Alegre. No Sul, quando nao ganha oInternacional, ganha o Oremio. Deu Ciremio, eMinelli voltou inflado para Sao Paulo, assumindoagora o tristc papel de impor a linha dura noCormtians, junto com Osvaklo Brandao. Emnome de uma visao reacioniiria de velhos dirigen¬tes, os dois acabarain com as liberdades conquis-tadas pclos jogadores eorintianos e nunc! assimi-lada pela velharia do clube.

Este d o homcm dc Nabi-Abi. Sd que aSelecao Brasileira nao d o Cormtians de Helu eMateus e <1 sua frente Minelli corre o risco de verscus mdtodos duroes repudiados por jogadoresque nao se julgam moleques. Seu presti'gio detdcnico, por outro lado, d bastanlc baixo. Amaioria, cspecialmente os mais tarimbados, duvi-da dc scus conhecimentos e isto d mau.

No outro candidato, pclo menos esse proble-ma nao existe. Tanto Zagalo quanto Tele saorespeitados e acatados como treinadores de pri¬meiro piano. Os dois levam ainda a vantagem daexperiencia internacional, importantfssima numaCopa do Mundo.

Este d um ponto fundamental na eleigao dodia 17 na CBF e que intercssa de perto a todos ostorcedores. Uma Selegao que vai come?ar a sepreparar, j£i com um sensfvel atraso e sem umabase definida, nao pode ser entregue a treinado¬res de conhecimentos corriqueiros, limitados, eque nao contam com a confianga dos atletas quevao comandar. E arriscar muito.

Por isso mesmo d que Nabi-Abi nao podeganhar.

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Histdrias — Bom jogador, mas feio de doer,Merica jogava no Flamengo e estava com seuclube em Lisboa. Dia de folga, saiu ils compras ecaminhava sem pressa, olhando as vitrines, quan¬do notou que vinha sendo seguido por doisPortugueses que, embasbacados, nao desprega-vam os olhos dele.

Incomodado, tratou de seguir mail rfipido,mas os dois sempre firmes, ali nos calcanhares,com o mesmo ar aparvalhado. Atd que Merica seirritou e dirigiu-se aos dois paspalhos:

Que d que hd? Nunca viram gente, nao?Entreolhando-se espantadfssimos, os dois

Portugueses exclamaram ao mesmo tempo:E fala!!!

Sandro Moreyra

Fakao quer Qg planos

dos seis grandes no ano da Copa

GS DGZGS AO JL

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Como sempre acontece, ano de namentc realizdveis e oulros ad- nense pensou em Cabanas, mas Flamengo — ixJj>nta naD „ „ G>/w f/o Mundo, pelo menos quirindo forma de sonho im- yrf se dd par satisfeito em reno- icmporailn tie 86 como principal obsticu- .

((rfli O J\ 011 I'd hps seis primciros meses, nao d possivcl. Assim, jd pcnsando no v<xr OJi contratos dos jogadores l'° nil Sc,,!Ffi1l,®$ r8Roma Sorriilentc, bronzeado nada bom para os cluSjes, ciijas Campconato do Rio de Janeiro que tem. 0 Vaseo mal sabe jjlSn'de'H^li^Er^

pelo sol do Brasil e impccavclmcnic principals cstrelas, servmdo a que se aproxima, Humengo, como segurar sens artilheiros, q„cs do futggg c esui cmpcnhmla cm '"'ill\csiido como e de sen esiilo, Paulo Seleqdo Brasileira, trans for- Fluminense, Vaseo, Bangu, Bo- Bangu continua tentando for- conscguir o reform do futebol gucrreiro cRoberto l-alcao estd de novo em mam-M em senlidos dcsjaltpics. tafogo e America se movimen- mar um supertime, o Botafogo £()S S"|s do artilhciro (asagrandc, do

'V»,r oyorisso tam. O Miiinjjjjsb —- th'/wistlereeer a situa^ao com sen ex-elube o mesmo —, cada um faz pianos ani ano em qui joram jrustra- das (e tor de volta General Seve- novamcntc ao tdulo, 6 o vctcrano zico, *Roma', com quem bretende reatar para que tais ausencias sejam dores sens altos investimentos riano), enquanto o AmMca, com a important tmaborW do taicntorelates eordiaisf inelusive toreendo menos sentidas. Pianos mcnos em Zico e Sderates — aposta por menos que se acredite, pro- ('c Sl^ralcs ,. .. . .

JU/*- # coom*, o nu- m, <m*r aAtahmta, pelo Umpconato Ita- mais completes do mundo. Esta pratica- Casa^rande, uma meta¦ '

___ _________ ______ ____ _____ mcnte rccupcrado da cirnrgia no jocllio e— Nao preocupado — dis- VjjHft KKUHH|| IHH dc criatividadc dependent o maior estd exigenciajogador. Exisie necessidade dc do Flamengo. Sderates, chcgou Corfntians, do passe jfixado em I

difi- em de uma fratura milhao dolarcs. A difeloril do presi-nambia esquerda, tern nwtivagocs pfra dente George Hclal amanhScomprovnr para ou

mar imagem da agendadente Dino Viola. Ainda um contestada pclos mais cxigentes cdticos e publicidade —

amargura forma provar que ainda inerece uma chance na que de Zico c Socratcsterminou (na Justi^a) minha rclatjao C«pa do Mundo, no Mdxico. — para novos investimentos. Se o sonhocom 0. Roma mas agora a situai^ao £ —jg(|^

Para conseguir o futebol de raOTc os®ls dc Casagrande for desfeito, que^a torcida

as austa.. ), ) • |. Chiquinho

e ainda ccdcr o passe dc um ao lado'dc Zico c Srtcrates, ele'ter.1 mais

S^i'o C vXut^ulhoe'^dc^ils d ^ dip exper&nciaconlos maiom 'indices

deapnwa- ^

1 ^BiL ^ ^ a permaiicncia do tdcnico Nclsinho e vagao de Alexandre, jogador habituado,f.V. . j,.4 \ < ¦ iWBHlL . MB O 1bmandar6 tem as armas. Desde desfeito o sonho da contratagao do para- ao meio-campo, mas com potential paratranizciro^'' s j^ortcstVo icch'ld is a 5i s6rle? para ambos OS sexos. guaio Cabanas, a^cHretoria do F:liiniinense ocupar lateral dircita como se consa-

Sohrc a Seleeao Brasileira, Fal- Bft ^, a_ C0L6GI0 CURS0 dczcmbro, para manter na campanha do „eao informou aos italianos que tres M MWMWiililm MBBmMI AMTIURF tctracampebnato. o time armado ha tres 1 or *nt0',° ^lum,ncnsc considers

< o«v JRMvlJvbjft.jmJLBJWIaBCi , a nnhlirut-ulp im <• « nhnn prioritario acertar a renovagao dos con-teentcps estao cotados para o cargo JVIariiil™ ExJrcito Aeromutica anos. A putincid.Klejg^amisa t o piano tratos de Paulo Vftor Delci Tato Pauli-

seminlo el'e '

o^ininnrtintp 7"nnp'n CEIVTRO:RrndaComiliui^}. I'd'aml. ¦ M: illniim Lrantirad verba para prcservar os era- nh(.> c lf"n,'r- (,)s (liri8cntcs esperam. cgunflc ill. im ortanut qut 0 • % tvwum </« «•««, I" <• i."««/. /.I' «w» no nrimi^$4mestre cte-86 n niaiorcs dificuldadcs para a pcrmancncianome seja escolhiao o mats rapido MEit:R:RiiaOi<tcgardSuj&a, 9 rd;594-M97-madU- qucs nws. n runtiro stnustrt ut ko o ^ paulinho <iuc exice s-dlrios e luvi*ivwiitn i-v t»tnnn A HKIRA: !\a. Armando Cruz. I10.il. ISIiWpliig Hik MIo) clube nao fara nciiliuma contrataijao tie .. ' I'L LAIt-c saianos c luvaspossivcl. porque o tempo e curto m :mmmj ¦ , , i seme ban es ao do titular Tato o Rum -' ... f,i,I". jmkjvim unpacto mesmo com um orcamento dc ;1 lu"."para rormar a aelti,ao. )x gj||^|s nense oferece o equivalente a Leomir,

Para compor o grupo na temporada deste jog;,dor c('nsiderado importante no es-^ an0i Nclsinhotexj,gin a contrataijao de quema mesmosendoreserva. Amanha.a

,rl^s reforspsi 0 primeiro 6 o ponta- comissao tecnica se reiinc para definir aSI / ffinZc^V direita Edson, ex-titular do Botafogo. programaijao que antccede o Campeona-

/ 4?^Is/i'l^/^I 0| Nos proximos dias, o vicc-presidcnte de t<i Carioca, e a tendencia i de disputarI futebol, Antonio Castro Gil, espera con- tres amistosos nos Estados Unidos entre

1 EHf 4jsag||| tratar um lafejm e um centr§|vante. Mas os dias 30 e 7 de feverciro para dar ritmo\

'bl \ ffl 8 \ HH H ||lj Ml H a tendencia para a defesa^ dar chance ao ao time.

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1 \ l ZS\\ ¥®^\ BJB|. ¦ ¦¦ ¦ Wk ¦ M. Roberto Dinamile no time. Ate o idolo e(\lff8k I /M I W'f l\ )| IMCCA HA UHfl IaI ITA ¦ AWBhQty artilhciro pode scr negociado se nao '""l

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^1S tornara o time fraco ou scm agressividade ^

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r" u KIT DE AM0RTECED0R Bangu — Vice-campeao brasileiro Coritiba a aceitar os Cr$ 200 milhoes e

I Por dionteiro, por tTQSeirO MplzHa Ml II ecarioca no passado.o Bangu tem pianos mais o passe de Mdrio ou Artuzinho.e diregao para brasilia. // — um i fflTaga Ubertadores da Am^rira Urubatao.pcnico do campeao brasileiro

- ^\^JT 1?) I H ! I! I =< Lfun I / III nlW \JTF "1 C0L0CAD0 — mais audaciosos para a temporada|e de 85, esta exigindo os dois jogadorese ja

J Si III i*^P U S ''"'I - ai]W^I"| 86: formar um time mais forte e competi- recusou os atacantes Paulinho Criciuma e^ / cadai J1 III ! ^Hlk I £ 1 a Vista 428.900 OU tivo, bem superior ao que nao conseguiu Joao Cliiudio. Os reforgos nao se limitam

fTTTH \ / .. | IIS LjJflJk vmm :iv.l "t JSX. J%fu superar o Coritiba e o Fluminense nas ao meio campo. 0 Bangu quer a defesaeBi|7i]S \ / ^ux'''ar longo alcance,! t \ UUq^Hh^|. |Sr S |5 mRJEI decisoes dos titulos perdidos. O meia- o ataque mais experientes e fortes. Mar-BbbI \ ^>sNv£y J iGnte branca. I \ nw VH 10 X M mensais armador Alemao, do Botafogo, eo maior cio, zagueiro que ja esteve na Seleeao

\ />' J INSTALADO. %jjB^gPW||l ||' ;® Total = 768.580 objetivo da recem-reeleita diretoria e os Brasileira, e o centroavante Nunes, do

\ Vr/ V>v / . . I Ki ll —. milhoes sairao da fabulosa heran?a — Santos, sao jogadores cobigados pelosA a VISta 165.560 OU J^r- CrS 50 bilhoes — deixada por um humil- dirigentes.

\\ de eanonimo torcedor. Tobi, campeao A preocupaSao da diretoria nao consiste

I" Chev^'/ 'ox29.©70 —

9 W/^WM isnsts^s-fisnsPara VW (toaos), cnevettee \1 y/ Total = 296.700 JWIL. campo. na, ficara defimda a situaqao do tecnico

Fiat. Todos a gasolina, sem Hi/ H /S$^\ Os dirigentes esperam definir a contrata- Moises, que tem uma proposta milionaria

frOM | ^ ^ ;"l ji 5ao de Tobi nesta semana convencendo o para trabalhar no Porto.

6 vista 299.900 ou v \ f v\- 1 r\-l \ B^roprwumfitiCO uj^i amargos e parcccm uma eternidade. O

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Total = 537.420 I ! )., «VWiH ' " a Vista 499.000 OU I Ann deceKao abafando cada vez mais aquele ^

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1"^ 10 X Ov ¦ "ffc W mensais mas ficl cm sua csperans-a dc comcmorar ^Wb,& ' fwHKKKBaiJQg |B B Tntnl — qqa or\(\ novamcntc um tiiulo. As promcssas dos i

fl Vista s |'0Tal

~ dirigentes se repetem: pagamentos em 11

f nnn'*YFAO tadoe sao raros osmotivados. Por isso, a \aj \diretoria tem como meta prioritaria reno- "<f ¦¦V<»a*«ama var 0 elenco em 86. Como conscguir ,. ¦ ,flt*C$TOViS financiamcnto? A viabilizai;ao desse pro- Alemao, uma duvuia

PNEU Ml Ji consclheiros e empresarios — cada um grupo e espera rcnovar seu contrato nosRadial deogo 185/70 SR 13, l»|glgf^ H contribuindo com CrS 3 milhoes — ja proximos d as. A renovaqao do timeS8m Cfimara, para Santana soma CrS 60 milhoes que serao utilizados ficara por conta de olhciros espalhadosMOOZa 6 COfC8l II. vWmaaMrflMllaMaCIgrnTCgHigBMlKgBBM J.I.J 11 \3Kr para pagar parte dos salarios atrasados no interior de Sao Paulo c Rio Grande doC0L0CAD0. desde novembro. O prcsidente Altemar Sul. mercado que despertou a cobiija de

TAPA citaC * 'ct l ARn nnn fft»VDutra de Castilho adiou por dois dias a alguns dubes cariocas desde que o Flumi-t vista 402.545 OU IUuA-rlIAO a Vista 1.4b0.0Uu OU U lifc>x*>IBBM reaprcscntaqao dos jogadores apos as nense o explorou para armar o time

°?a"59^ cM^/nufnoefarflrt A A f\ FacadeManaus ferias, a fim de reccbc-los cm condi^ies tricampeao. O sonho de ter GeneralfilUk 1 QUtO-rQdlO FM/0M/0C Stereo B%0 S2^1fj| de saldar OS salarios atrasados. Severiano de volta vai depender dos

8 X Ou I Ou mensais 50 watts m0clel0 FolcSo- 10 X £¦ W W ¦ W mensais Alemao, raro craque mantido no Botafo- novos entendimentos que dirigentes daTotal = 689 480 INSTALADO. Total = 2.598.400 go, esta sendo cobigado por varios clu- Companhia Vale do Rio Doce e da

bes, mas a diretoria pretende mante-lo no Prefeitura mantcrao na proxima semana.

NT America Empolgadocom Para que o America tenha estabili-OB A J9 terceira coloca;ao na Taga Rio de 85, dade financeira sera necessaria a transa-t-HLJHkJl chegando a frente do Fluminense, tricam- ?ao do ponta-direita Mauncio para o

peao estadual, o America tem pianos Sporting Charleroi, da Belgica. O presi-A CUADDIkIP I^CMTCD HA ^ADDA ousadSl parallelfornar niais &6mpetitivo dente Alvaro Grego esta exigindo opaga-

^ OH ^1 H w wmUi rlWU vtli I tl« 1/W vnnllv em 86. A diretoria esta empenhada em memo de CrS 4 bilhoes, incluindo a—— refor?ar o srupo e a prioridade e dc um reali/ac;io de seis amistosos, em agosto e

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50 WFALCÃO X

ADIO

Falcão quer

as pazes

com o Roma

Os planos

dos seis grandes

no ano

namente rcalizdveis c outros ad-quirindo forma de sonho im-possível. Assim, já pensando noC ampeonato do Rio de Janeiroque se aproxima, Flamengo,Fluminense, Vasco, Bangu, Bo-tafogo e América se movimen-Iam. O Flamengo — depois deum ano em que foram frustra-dores seus altos investimentosem Zico e Sócrates — apostaque terá Casagrande. O Flumi-

Como sempre acontece, ano deCopa do Mundo, pelo menosnos seis primeiros meses, não ônada bom para os clubes, cujasprincipais estrelas, servindo àSeleção Brasileira, transfor-mam-se em sentidos desfalques.Apesar disso — ou por issomesmo —, cada um faz planospara que tais ausências sejammenos sentidas. Planos menosou mais ambiciosos, alguns pie-

Roma Sorridente, bronzeadopelo sol do Brasil e impecavelmentevestido como | de seu estilo, PauloRoberto 1'alcao esta de novo emRoma. segundo ele para tratar dealguns assuntos particulares c escla-rccer a situação com seu ex-clube, oRoma, com quem pretende reatarrelações cordiais, inclusive torcendopor ele no jogo de hoje? contra oAtalanta, pelo Campeonato Ita-liano.

Não estou preocupado — dis-se o jogador; 1'xiste a necessidade denos entendermos e, se houver difi-culdades, nos a superaremos. E pre-cisamente para isso que me encon-trarei nos próximos dias com o presi-dente Dino Viola. Ainda resta umpouco de amargura pela forma comoterminou (na Justiça) minha relaçãocom o Roma. mas agora a situação édiferente e poderemos aparar todasas arestas.

Falcão fez questão de deixar ela-ro. porem, que seu contrato com oSão Paulo vai ate julho e sd depois <5que fará planos para mudar de clube.Mas quer tratar de sua situação naItália: ele agora o considerado "es-trangeiro" e as portas estão fechadaspara contratações tio exterior.

Sobre a Seleção Brasileira. Fal-cão informou aos italianos que trêstécnicos estão cotados para o cargo— Zaèalo, Telê e Minclli — mas,segundo ele. o importante é que onome seja escolhido o mais rápidopossível, porque o tempo é curtopara formar a Seleção.

Casagrande, mna meta

maior dificuldade está na exigência doCorintians, o valor do passe fixado em 1milhão de dólares, A diretoria do presi-dente Georgc Helal se reúne amanhãpara decidir se o clube deve ou nãorecorrer novamente ao auxílio da agênciade publicidade Estrutural — a mesmaque colaborou na volta de Zico c Sócrates— para novos investimentos. Se o sonhode Casagrande for desfeito, que a torcidatenha um pouco de paciência com ohumilde goleador Chiquinho. Pelo menosao lado de Zico c Sócrates, ele ter.1 maisoportunidades de gols.

Na hora de ir à lula, o /icxsoal escolhe oTÜmandaré, que tem as melhores armas materialdidático e banco de questões com mais de 15 milexercícios de concursos anteriores, além de 35 anosde experiência com os maiores índices de aprova-ção nas Escolas Militares, Tá niais e Vestibulares.

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Fluminense jovem Heto ou então partir para a efeti-vação de Alexandre, jogador habituadoao mcio-campo, mas com potencial paraocupar a lateral direita como se consa-grou seu pai, o ex-zagueiro Carlos Albcr-to Torres.Por enquanto, o Fluminense consideraprioritário acertar a renovação dos con-tratos de Paulo Vítor, Delei, Tato, Pauli-nho e Leomir.; Os dirigentes esperammaiores dificuldades para a permanênciade Paulinho, t|iie exige salários e luvassemelhantes ao do titular Tato. O Flumi-nense oferece o equivalente a Leomir,jogador considerado importante no es-quema mesmo sendo reserva. Amanhã, acomissão técnica se reúne para definir aprogramação que antecede o Campeona-to Carioca, e a tendência é de disputartrês amistosos nos Estados Unidos entreos dias 30 e 7 de fevereiro para dar ritmoao time.

Garantidaa permanência do técnico Nclsinho edesfeito o sonho da contratação do para-gliaio Cabaiias, a diretoria do Fluminenseinicia a partir da próxima semana arenovação dos contratos vencidos emdezembro, para manter na campanha dotctracampeonato, o time armado lia trêsanos. A publicidade na camisa e o planopara conquista de sócios em lodo o Paísgarantirão verba para preservar os era-quês mas, no primeiro semestre de 86, oclube não fará nenhuma contratação deimpado mesmo com um orçamento deCr$ 18 bilhões.Para compor o grupo na temporada desteano, Nclsinho exigiu a contratação detrês reforços, O primeiro é o ponta-direita Edson, ex-titular do Botafogo.Nos próximos dias, o vice-presidente defutebol, Antônio Castro Gil, espera con-tratar um lateral e um centroavante. Masa tendência para a defesa é dar chance ao

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Vasco Reeleito para novotriênio na presidência do Vasco, o comer-ciante Antônio Soares Calçada já deu seurecado seco à torcida: a filosofia deinvestimento no futebol seguirá umaorientação voltada para a realidade finan-ceira do País. Que os torcedores esque-çam a possibilidade de vibrar pelo menoscom mais um craque do prestígio deRoberto Dinamite no time. Até o ídolo eartilheiro pode ser negociado se nãoaceitar o plano salarial estabelecido paraa atual temporada.O supervisor Paulo Angioni esclareceque o novo planejamento vascaíno nãotornará o time fraco ou sem agressividadenas competições e cita o exemplo doFluminense. A dotação orçamentária e asfontes de receita serão a publicidade nascamisas e a arrecadação social. Calçadaexplica que após investir na recuperaçãototal do estádio e o parque desportivo deSão Januário, o associado atenderá aoapoio do clube para que prestigiem oVasco, freqüentando o clube e pagandoas mensalidades em dia.A reivindicação do técnico Antônio Lo-pes se restringe à contratação de umlateral-direito, um meia-armador canho-to e outro com característica de um

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BOSCH Roberto, um problemafutebol competitivo ao estilo do gaúchoLuís Carlos e cuja contratação definitivaestá descartada por custar CrS 1 bilhão.Dos jogadores que retornam após em-préstimos, apenas dois terão chance comLopes: Souz,a e Dudu. Os juniores Régis,Mazinho e Lira passam a treinar com osprofissionais. Consolidando a transferên-cia de Roberto, os dirigentes passarão arealizar maiores investimentos na juven-tude e na vocação de artilheiro do ex-júnior Romário.

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Bangu — Vice-campeão brasileiroe carioca no passado, o Bangu tem planosum é a Taça Libertadores da América

mais audaciosos para a temporada de86: formar um time mais forte e competi-tivo, bem superior ao que não conseguiusuperar o Coritiba e o Fluminense nasdecisões dos títulos perdidos, O meia-armador Alemão, do Botafogo, é o maiorobjetivo da recém-reeleita diretoria e osmilhões sairão da fabulosa herança —CrS 50 bilhões — deixada por um humil-de e anônimo torcedor. Tobi, campeãobrasileiro pelo Coritiba, já está pratica-mente contratado para reforçar o meiocampo.Os dirigentes esperam definir a contrata-ção de Tobi nesta semana convencendo o

Coritiba a aceitar os CrS 200 milhões emais o passe de Mário ou Artuzinho.Urubatào, técnico do campeão brasileirode 85, está exigindo os dois jogadores e járecusou os atacantes Paulinho Criciúma eJoão Cláudio. Os reforços não se limitamao meio campo. O Bangu quer a defesa eo ataque mais experientes e fortes. Már-cio, zagueiro que já esteve na SeleçãoBrasileira, e o centroavante Nunes, doSantos, são jogadores cobiçados pelosdirigentes.A preocupação da diretoria não consisteapenas em fortalezer o time. Nesta sema-na, ficará definida a situação do técnicoMoisés, que tem uma proposta milionáriapara trabalhar no Porto.

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grupo e espera renovar seu contrato nospróximos dias. A renovação do timeficará por conta de olheiros espalhadosno interior de São Paulo e Rio Grande doSul. mercado que despertou a cobiça dealguns clubes cariocas desde que o Flumi-nense o explorou para armar o timetricampeão. O sonho de ter GeneralSeveriano de volta vai depender dosnovos entendimentos que dirigentes daCompanhia Vale do Rio Doce e daPrefeitura manterão na próxima semana.

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¦CENTER Para que o América tenha estabili-dade financeira será necessária a tran>a-ção do ponta-direita Maurício para oSporting Charleroi, da Bélgica. O presi-dente Álvaro Grego está exigindo o paga-mento de CrS 4 bilhões, incluindo arealização de seis amistosos, em agosto edezembro, em cidades belgas. Por en-quanto, o Charleroi limitou-se a umadiantamento de 85 mil dólares e que foirecu>ado pelo America.

Os jogadores se reapresentaramsegunda-feira, no Andaraí.

America Empolgado com aterceira colocação na Taça Rio de 85,chegando à frente do Fluminense, tricam-peão estadual, o América tem planosousados para se tornar mais competitivoem 86. A diretoria está empenhada emreforçar o grupo e a prioridade e de umgoleiro para compensar a transferênciade Paulo Sérgio para o Vasco. O objetivoestá prestes a se consolidar, bastando queacerte com o Náutico a troca do artilheiroMoreno por Pimenta e mais o lateralVálter e o ponta-esquerda Mareio.

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n caderno B Especial d domingo, 5/1 /8(> johnal do iihasii

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Carlos Eduardo Novaes

Previsões para

CRUZAMOS

i\ fita do chegadado 85 e a do sntda do 80 romj oSol em Capiloórnio. A ultimavez que isto acõntoceü na

passagem do ano fot em 1918, quandotivemos a gripe espanhola que fezInúmeras vítimas no pais NAo fot porcoincidência que calmos eom a Uspa-nha na primeira partida da Copa. Ni\oserá por aoaso que os espanhóis em 80tomariUi conta da noite oariooa. O Soletu cfflRinçào com Notuno nos pronio-ta um ano atípico. Vejam o eontlrammais tarde — algumas provisòos para86:

Haverá seoas no Nordest e o cheiasno Sul. Depois, cheias no Nordeste esecas no Sul.

O delegado Ivan Vasques eont.i-nuará investigando o caso Baum-gartan.

Será criado um novo índice paracalcular a inflacAo, subst.it.uindo oIPCA que já substituiu o IGP.

Ana Maria Juhl retornara aoBrasil.

A Funai terá oito presidentes.A palavra "quat.rilhao" chegara

aos nossos veículos do comunicá-lo.A execuçfto da Reforma AgrAria

ficara para 1987.O Governo continuara sou comba-

tí As mordomias: Sarnoy para dar oexemplo passara a andar do ônibus.

Edvaldo Metra Barbosa, diretorda Assembléia Legislativa do Alagoas,cnegarA ao final do ano ganhando Cr$599 milhões por mês, do salário.

A CIA sova indicada para o Nobolda Paz.

O Bot afogo Cairá para a SegundaDivisAo.

AIDS. o vírus do ano em 85, sairádo moda. Em seu lugar surgirá umoutro vírus que atacará as pessoascom idéias de esquerda.

O horário de verão será estendidoata o inverno.

Abi-Ackel irá para uma prlsáo quetom no sotAo da Rede Globo.

A China Comunist a vai inaugurarsua Bolsa do Valores on\ Pequim.

Maluf reaparecera no cenArio poli-tico. como candidato ao Governo deS. Paulo, com um discurso socialista.

Um mil 548 intelectuais brasllel-ros Iráo A Cuba.

Depois dos yupplQf o dos rockers,surgiráo nos Estados Unidos (o logono Brasil) os yuekers, maravilhososjovens débeis mentais.

O Governo atnorioano continuarádando uma ajuda humanitária aoscontra na Nicarágua: obuzos, metra-lhadoras. mísseis o bandelde.

O Brasil anunclarA ao mundo souprimeiro astronauta: Roberto Mari-nho que educadamente declinara oconvite.

Depois de entrarem para as For-ças Armadas, a PM o o jogo do bicho,as mulheres farão concurso para tra-balhar na estiva do porto de Santos.

O Presidente Sarnoy raspara obigode.

A petrobrás criará uma triulo como objetivo do exportar nossas inulhe*ros para a Alemanha.

O pais perderá um grande pollt.iooque vai morrer depois de engolir ummicrofone de tevf durante uma entre-vista coletiva.

Em dezembro a Casa da Moedalançara a nota de uni milháo com aeftgto do Tancredo.

A televlsáq apresentará pela pri-melra vez um strlp-tease na noveladas seis.

Mais três bancos o ímancolras vAoestourar enquanto estivermos distraí-dos assistindo A Copa.

Jânio Quadros náo vai renunciarem agosto,

O repórter Hélio Costa farA vesti-bular para Medicina e nos primeirosmeses do faculdade descobrira duasnovas drogas do combate ao câncer.

Um corajoso Juiz levantará nova-mente o caso Rlocentro e novamentenada será esclarecido.

No dia em que o cometa Halleyestiver mais próximo da Terra, vainascer um garoto no Hospital SouzaAguiar que será batizado pelos paiscom o nome de Halley de OliveiraSantos.

Os fabricantes de lunetas flcarAomilionários.

Haverá um apngon em todo o paisna hora de começar o Jogo Brasil eEspanha pela Copa do Mundo.

1986

O F'antastlco mostrará uma meni-na de cinco anos, grávida

Teremos por todo o país mais de200 mil candidatos A Constituinte.

A Rede Globo comprará um canalde tevê na URSS.

A Policia Federal terá muito t ra-balho com o contrabando de café nafronteira da Colômbia.

Uni novo método do emagreci-monto substituirá a lipo com multosucesso: as gordurtnhas salrAo nafu-ralnionto pelos ouvidos.

A CBE indicará um técnico para aScleçáo Brasileira que vai ao México(fazemos essa prevlsAo com reservas).

A Estátua da Liberdade comple-tará 100 anos era out ubro e os veículosde eomunloaçAo no Brasil oobrlráo ofato como so a estátua estivesse ali,em cima do Corcovado.

FulcAo obterá licença da CBF pn-ra Jogar futebol de paletó e gravatafazendo propaganda da sua grifa.

Como náo podemos viver semuma novidade, a Auiiculotorapla seráo grande lançamento entre as terapiasalternativas.

A Plus Vlta processarA uma con-sumtdora que encontrará uma lagarti-xa no pAo de Graham Bell.

O pessoal do PDS e do PFL verlfl-cará com tristeza que o PPL — Parti-do Popular Liberal — também náo vaidar certm PaHlráo todos, unidos, paraa erluçáo da Arena.

A reforma Ministerial vai levar aNova Republica a caminhar duas ca-sas para a direita.

O Papa pegará herpes de tantobeijar eháo do aeroporto.

Os negros váo Invadir as praiasdos brancos na AtVlca do Sul.

O Produto Interno Bruto do Bra-sll será o mais baixo dos últimos 55anos. Nem poderia ser de outra forma,com 86 nos oferecendo o comet a Hal-ley, a Copa do Mundo e as eleições àConstituinte!

N.A. Espero que vocês curtammulto 86 porque esto ano náo seráigual àqueles que passaram nemàqueles que virAo. Outro ANO CCC(Copa, Cometa e Constituição) só em2052.

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pnnffli domiimo, 5/1/86 ? CADERNO B/ESPECIAL ? 3JORNAL DO BRASIL jjFW

programa deKennedy ^ Negotiates Tudo dc uovo

• O Senador Edward dteteou ctoro^cm JtT Tk/F"^enSo'S^p^dM S^d^sbwsl

Manila"™ BrasUque pretendc aqui empunhar dBC—md&B J? J* A M i WM J? bancos privados para leiras o sinal verde para instalar aqui mnasua visit a ao Bra;^l cl[ P r ^ W/w tm.rl.ini. IHBHHBHBw Aw W ¦»* que sejam suspcnsas as mcmtadora de seus automOucm.uma nova bandeira. a dtftsa executes judiciais dos • voltou a animar a industria francesa ofatn de,dados. . g ApMhln Foto de Mathias Rezeride agricultores prcjudica- em pleno anode crises, greves.inflaQao galopan-

de OEFO e democracia S2 ]M| Maitfl • £ um fendmeno tdo >

. 0 luxuosissi.no navio . Do Ministro Aluizio PI- ;Bj fcSene %i°do Ma dl Hrtlly. CClTQCL V^SClddSea Goddess, que rccen- menta, a prop6slto das cri- " Wh:'^nuTiene # Espera-se que o fato s6 ^ "

temenle passou pelo tlcas que vem recebendo BHBilP- j1?, llMM/adMit se repita dentro de outros m Quempensa que acabou a piress&o dos bancosKio, foi arrendaiio pelo desde que assumlu com anos. estrangeiros credores dos bancos liquidados —maior banco australia- broa de milho a pasta da ^DfiK|||||^p 06L6ZCLS TICL B 0 Auxiliar, Comind e Maisonnave — engana-seno, o Westpac, por 15 Cultura: WBg^ . »• iMliMlli TlOite do n111MA redondamenle.milhoes de dOlarcs, para — Pelo menos, me popu- /2Z0 X\i14aJ[J.\/ £9. « a carga continua, e intensa.servir de hotel flutuantc larlzei nessa questfio, no nBB * '*»'

Dmnnili r* • Que o digam os Srs Antonio de Pddua Seixas,no porlo de Perth, du- Brasil. Nesses sels meses, ii '-*>1 firdSl 11 <1 Ferndo Bracher e Dilson Funaro.rantc o America Cup, recebi mais de 80 marcas hC|# <( ^ Marcia .que se estende por 19 de cachaqa, garrafas, mul- jlV "y

Chaaas • Saiu, enflm, a nomeag&o 7? /") f~J f~1 -I'lll") CI.semanas a partir de ou- to mais. Tomo essas colsas 1 , | * '")> '¦*

l|| Freitas e dos dois novos mtegrantes il/l/W'M/

toria' d^bTitccTInais um * * "1

vC4 ^RHIh — ft' emnoUe Prelidente^RepdbliS • O Embaixador Carlos Calero Rodrigucs troca-

seleto erupo dc convi- • Do mesmo Minlstro PI- / \C\ WT J 4 informal de diias listas tnpUces. r& dentro em breve seu cargo de representan -eseicio grupo oi couvi ... im. —\ a_] • Sao eles os Juizes Jos6 especial para temas especlficos — Direltos Hu-dados. _ prpflro mil vezes uma , Jesus Fllho de Goi^s, e manos e Assuntos Juridicos — em Genebra, pelonfjinvestor, mais Imprensa que me critique IllCOgnitO ElllbaiXa S"

™ de representante do BrasU Junto a Conferenc.a

Sl-fH X"" .0 cinema ftanc,* estaremranto SS&de Afr.oinho N.bu.o s«r4 co-,»eeiebrado. po . Na Bahia de.de o ptimeito di» do no,a'timmmesa umcuHoso/eMme- 7. » ' J-„A„ memorado na lerea-fcira em Brasilia com uma

aoo, em companhia do General Mo- jfrft MCllS ires reata em caa, do joroali,.. Jo„e Bastos More-CraPQCl raesRegoehospedado no Hotel M6ri- • k o caso de Alain Delon, Jean-Paul no, com direito & presen^a do Deputado Ulysses

"OUil^Cly <X\J <X VioUCl dien, o ex-Presidente Geiscl continua Belmondo, G6rard Depardieu e o hu- • O Governador Gonzaga Guimaraes.Est.1 em andamento uma articulagao para promover primando pela discric&o. • Nenhum de seus fllmes, que att re- Rio""^0pr 6 xlnia^uaria- Ai^^ida MagalhSi^e'Marcos Fr°fre

d8uma real coligacao do PMDB e o PFL nas pr6ximas te , centemente significavam automatica- feira Alm_ida M g . .eleicoes no Rio, atrav6s de uma chapa majoritfiria A um g p mente recordes de publico, conseguiu . Vem negociar sua ida * Rose Benc comandanuo umareunindo os nomes de Wellington Moreira Franco, candi- telefone, explicou: superar a modesta marca dos 500 mil ara 0 PDT amigas na tarde do Cha e Simpatia.dato ao Governo do Estado, e de Francisco Dornelles, . espectadores. **? • O Embaixador Hello Cabal vai se candidatar apara o Senado. ~ Estou na Bahla' mas estou n"

A ft { d estrelas corresponde • Quem ^mbim estd de uma carteira na Constltuinte.Essa uniao, segundo os artifices da collgaQSo, darla c6gnito. • A mxa^esire^ malas prontas para trocar . 0 Mjnistro Carlos Alberto de Azevedo Pimen-

chapa um apoio macigo da familla Tancredo Neves, * * • nomes no elenco. o PMDB pelo partido do Sr tal deixara a chefia do Ccrimonial do Governa-reviveria de uma forma importante o trabalhismo, repre- • e tamb^ra a conquista de umafatia Leonel Brizola e ^or franco Montoro em Sao Paulo para assumir

dSt,rf.ssMssi sp?Lapol°do PMDB • »«• -»**s"™d- srjn,sms^ss& nsgst}%.'?»..« :

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domingo, 5/1/86 ? CADERNO B/ESPECIAL ? 3JORNAL DO BRASIL

Negociações® Começa amanhã a ne-gociação do MinistroDilson Funaro com osbancos privados paraque sejam suspensas asexecuções judiciais dosagricultores prejudica-dos com a seca.

O Ministro insistirá,como já avisou, para queos bancos privados te-nham o mesmo compor-tamento que os bancosestatais.

Já admitiu, entretan-to, a funcionários do Go-verno que se a negocia-ção fracassar o Banco doBrasil pode comprar oscréditos dos bancos pri-vados.

Tudo de novo

OZIMO

A Peugeot er.tú voltando d carga, pela nnésimavez, tentando conseguir deis autoridades brasi-leiras o sinal verde para instalar aqui umamontadora de seus automóveis.

Voltou a animar a indústria francesa o fato de,em pleno ano de crises, greves, injlaçao galopan-te, desvalorização do cruzeiro e acomodaçãopolítica, existir maior procura do que oferta,filas de espera e ágio na comercialização dosautomóveis.e A nova tentativa da Peugeot já chegou aBrasília, mas ainda não mereceu uma respostado Governo.e Que deverá ser negativa.

Foto de Mathias Rezende

Desprendimento

O Conselheiro Arnaldo Carrilho é, definiti-vãmente, um homem desprendido das coisasmateriais.

Abriu mào de 6 mil dólares mensais comodiplomata em Lima para aceitar o convite doPrefeito Saturnino Braga para chefiar o Ceri-monial da Prefeitura, cargo que vai lhe pagarCr$ 3 milhões 500 mil por mês.

SEM

MUSAPela primeira vez em

muitos anos, o Rio vive umverão sem musa.

É um fenômeno tàocurioso quanto a passa-gem do cometa de Halleij.

Espera-se que o fato sóse repita dentro de outros76 anos.

MaitèProença eCharlene

de Souza,duas

belezas nanoite do

Rio

Carga pesadaQuem pensa que acabo7i a pressão dos bancos

estrangeiros credores dos bancos liquidados —Auxiliar, Comind e Maisonnave — engana-seredondamente.

A carga continua, e intensa.Que o digam os Srs Antonio de Pádua Seixas,

Fernáo Bracher e Dilson Funaro.

Rumo a

BrasíliaMareiaChagasFreitas eJack Bellem noiteinformal

Roda-vivaSaiu, enflm, a nomeação

dos dois novos integrantesdo Tribunal Federal de Re-cursos, escolhidos peloPresidente da Repúblicade duas listas tríplices.

São eles os Juizes JoséJesus Filho, de Goiás, eFrancisco Trindade, daBahia.

É m a

O Embaixador Carlos Calero Rodrigues troca-rá dentro em breve seu cargo de representanteespecial para temas específicos — Direitos Hu-manos e Assuntos Jurídicos — em Genebra, pelode representante do Brasil junto à Conferênciade Desarmamento.

O aniversário de Afraninho Nabuco será co-memorado na terça-feira em Brasília com umafesta em casa do jornalista Jorge Bastos More-no, com direito à presença do Deputado UlyssesGuimarães.

Mesa de dois no Bufalo Grill — os Srs Rafael deAlmeida Magalhães e Marcos Freire.

Rose Benedetti comandando uma mesa deamigas na tarde do Chá e Simpatia.

O Embaixador Helío Cabal vai se candidatar auma carteira na Constituinte.e O Ministro Carlos Alberto de Azevedo Pimen-tal deixará a chefia do Cerimonial do Governa-dor Franco Montoro em São Paulo para assumiro Consulado-Geral em Hong-Kong.e Estréia dia 7 no Teatro dos Quatro Imaculada,de Franco Scaglia. Em cena, Iara Amaral.

Fred Suter

• Do mesmo Ministro PI-menta:

— Prefiro mil vezes umaImprensa que me critiquedo que a imprensa que nãopode dizer as coisas.

Em baixaIncógnitoO cinema francês está registrando

nos últimos meses um curioso fenóme-no de bilheteria: estão em acentuadabaixa os grandes astros e seus filmes.É o caso de Alain Delon, Jean-PaulBelmondo, Gérard Depardieu e o hu-morista Coluche.

Nenhum de seus filmes, que até re-centemente significavam automatica-mente recordes de público, conseguiusuperar a modesta marca dos 500 milespectadores. * * #

À baixa das estrelas, correspondeuma ascensão dos filmes sem grandesnomes no elenco.

E também á conquista de uma fatiamaior do mercado exibidor pelos fil-mes norte-americanos — coincidente-mente também produções sem gran-des nomes no elenco ou na direção.

Na Bahia desde o primeiro dia doano, em companhia do General Mo-raes Rego e hospedado no Hotel Méri-dien, o ex-Presidente Geiscl continuaprimando pela discrição.

A um amigo que o localizou pelotelefone, explicou:

— Estou na Bahia, mas estou in-cógnito.

Coligação à vista • O Governador GonzagaMota, do Ceará, chega aoRio na próxima quarta-feira.e Vem negociar sua idapara o PDT.* + +e Quem também está demalas prontas para trocaro PMDB pelo partido do SrLeonel Brizola é a dupladerrotada nas últimaseleições — Jorge Leite eAloisio Maria TeixeiraFilho.

Está em andamento uma articulação para promoveruma real coligação do PMDB e o PFL nas próximaseleições no Rio, através de uma chapa majoritáriareunindo os nomes de Wellington Moreira Franco, candi-dato ao Governo do Estado, e de Francisco Dornelles,para o Senado.

Essa união, segundo os artífices da coligação, daria àchapa um apoio maciço da família Tancredo Neves,reviveria de uma forma Importante o trabalhismo, repre-sentaria uma fórmula para atrair o apoio do PMDBnacional e, da mesma forma, o do PFL.

E, last but not least, significaria a certeza do apoiointegral do empresariado local.

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4 ? caderno B Especial ? domingo, 5/1/86JORNAL DO BRASIL

IShõw

"Rock", samba e

romantismo

Diana Aragão

verão musical será feitode rock, samba e o maisdesvairado romantismo,nas canções de RobertoCarlos e Wando. Escora-

do, mais uma vez, no primeirolugar da vendagem de discos,Roberto Carlos certamente lota-rá o Maracanàzinho nos dias 10 e11. 17 e 18 deste mês. Wando jáestá no Canecào, o templo doshowbiz nacional. Durante ummês, ele dividirá o palco da casa.com o rock do Ultraje a Rigor —o cantor e compositor no horáriodas 23h; o conjunto paulista napreliminar das 19h.

O Canecào apresentará maisrock: por uma semana, a partirdo dia 22, ali estará o conjuntoRPM, no tão elogiado espetáculodirigido por Ney Matogrosso. Emfevereiro, os ritmos se misturam,numa temporada de três sema-nas de Baby Consuelo, a começarno dia 14. A partir de 6 de março,o espaço será entregue a AlceuValença, para a montagem doseu Estação da Luz. No fim dessemês, a 27, retorna ao local a can-tora e atriz Elba Ramalho, quepoderá ser vista também nas te-Ias do cinema, como uma dasestrelas do filme Ópera do Ma-landro, de Chico Buarque-RuyGuerra.

No Circo Tihany o verão musi-cal será com o conjunto RoupaNova: duas semanas a contar de10 de janeiro. No horário notur-no, pois os dias, durante todo omês, estão reservados para asbrincadeiras dos Trapalhões. Ogrupo de Renato Aragão terá co-mo concorrentes a Turna do Ba-lão Mágico e Cascatinha, no Sca-la Rio até o final das férias.

O samba é outra presença for-te de janeiro: além dos ensaios eshows nas quadras das escolas, aSala Funarte engalana-se para oProjeto Carnavalesca, de dois es-petáculos diários. No primeiro,

às 18h30min (estréia a 21 de ja-neiro), homenageia-se HeriveltoMartins, no show, dirigido porTeresa Aragão, Herivelto Poetado Samba, no qual o homenagea-do reviverá, com Raul Sampaio eShirley Dom, o famoso Trio deOuro. No segundo, no horário das21h (estréia dia 24), a estrela seráa cantora Marlene, campeã demuitos carnavais.

O carnaval fará ponto tam-bém no Circo Voador: primeirocom Armandinho e o Trio Elétri-co de Dodô e Osmar, nos dias 3 e4 de janeiro, lançando o seu LPChame Gente; no dia 23 com amúsica irresistível de João deBarro, o Braguinha, cantada pelopróprio compositor, por Miúchae pelo conjunto Coisas Nossas.

Mas nào só de carnaval será overão do Circo Voador. Nos dias31 deste mês e Io de fevereiro aestrela presente será Ângela RôRô, em dois espetáculos quemarcam o lançamento de seumais recente disco, Eu Desatino.No dia 15 de janeiro, o lançamen-to será do LP Circo Voador Bra-sil, gravado ao vivo no própriocirco, durante shows de Cida Mo-reyra, Clara Sandroni, GeraldoAzevedo, João Bosco, Luís Melo-dia, Moraes Moreira, OlíviaByngton, Radamés Gnatalli,Grupo Rumo, Tim Rescala, Turí-bio Santos e Wagner Tiso. Quasetodo esse elenco de astros parti-cipará da festa. Ainda no Voador,dias 10 e 11 próximos o novoBarão Vermelho, sem Cazuza,agora dedicado a uma carreirasolo.

No complexo Mistura Fina,estúdio e danceteria, também aagenda está completa, com mui-to instrumental e rock. Ana Ca-ran apresenta-se em janeiro, dias3 e 4, e Júlio Costa e Paulo Mala-guti nos dias 14, 15 e 16. Nadanceteria, uma das principaisatrações é Zé da Gaita e a BandaMistura Fina, nos quatro finaisde semana de janeiro.

Têãtrõ

Mulheres mandam

na temporada

Macksen Luiz

se falou tanto do matriar-cado no teatro brasileiroque qualquer referência aofato se torna reiterativa.Mas não há como fugir a

essa evidência. O verão teatral seráquase totalmente dominado pelas mu-lheres. As atrizes ocupam avassalado-ramente os palcos marcando posiçãofeminina (com alguns toques feminis-tas) e deixando aos homens um papelde honroso coadjuvante. A maior ex-pectativa que cerca essa invasão femi-nina se concentra na volta de Fernan-da Montenegro, depois de dois anos deausência (o seu último trabalho foi oinesquecível As Lágrimas Amargas dePetra von Kant). Fernanda vem invés-tida de um personagem cobiçado porqualquer atriz, mas que somente as demuito talento, domínio técnico e matu-ridade interpretativa são capazes derealizar com competência. Fedra, deRacine, é o desafio que Fernanda Mon-tenegro enfrentará a partir da segundaquinzena de fevereiro no Teatro deArena, com a direção de Augusto Boal.Numa montagem de bolso, num espa-ço de representação que não permitetruques — o público está a pouca dis-tância do ator —, Fernanda Montene-gro estará, mais uma vez, colocando àprova sua inesgotável sensibilidade depalco. Mas não será a única. MaríliaPera estará igualmente de volta, jánesta terça-feira, no Teatro Casa Gran-de, com os monólogos de Dario Fo eFranca Rame Brincando Em Cima Da-quilo. Para quem já assistiu a esse jogode Marília com o público (pula do riso àtragédia, segurando a platéia todo otempo com domínio de cena) a surpre-sa não será menor do que para aquelesque o verão pela primeira vez. Essaextraordinária performance de MaríliaPera recria-se a cada sessão.

Outra atriz que promete catalisaras atenções neste período estivai éRegina Duarte, em Miss Banana, uma

pBHrajjy ?

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Livro

Novidades

para todos

os gostos

Vivia n Wyler

Roberto Carlos

velha comédia norte-americana trans-formada em musical. A famosa "Porei-na" da TV encarna uma mulher bas-tante expansiva, na mesma linha dapersonagem de Roque Santeiro. MissBanana reabre o Teatro Carlos Gomes,inteiramente reformado, com condi-ções técnicas que permitirão recebergrandes montangens, revalorizando aPraça Tiradentes como "centro teatraldo Rio". O verão cultural, sem dúvida,passará por lá.

Yara Amaral é a atriz do monólogo(mais um) Imaculada que o Teatro dosQuatro mostrará a partir da próximasemana em horário alternativo. Peçaescrita por um jornalista italiano, Ima-culada retoma a questão feminina econfirma o cuidado da atriz com suacarreira, sempre criteriosa na escolhade seus papéis. Eva Wilma em QuandoO Coração Floresce, no Teatro Copa-cabana, e Martha Overbeck, em DuetoPara Um Só, no Teatro Glaucio Gill,dividem o palco com seus maridos,Carlos Zara e Othon Bastos, respecti-vãmente, deixando claro que pormaior que seja a predominância femi-nina na cena brasileira (e até fora dela),a mulher será sempre melhor se dividi-la com o parceiro.

Paulo Autran desequilibra essa he-gemonia feminina assinalando presen-ça em dois espetáculos. Além da dire-çáo de Quando O Coração Floresce, fazrir e reafirma as suas qualidades deator, a julgar pelas repercussões datemporada paulista, em Feliz Páscoa.Autran fica como um baluarte, pois atémesmo o teatro de esquetes, criado emantido por bastiões masculinos, tam-bém foi invadido pelas mulheres. Umamontagem, ainda sem título, reuniráno seu elenco Telma Reston, StellaFreitas e Analu Prestes no Teatro Cãn-dido Mendes, o templo onde se cultuacom verdadeira veneração essa formacarioca de brincar no teatro. As mulhe-res chegaram, definitivamente, aos es-quetes (antes apenas Maria Lúcia Dahlhavia conseguido quebrar o cerco).

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Regina Duarte

E alguém não puder apro-veitar o verão que se ini-cia, a culpa poderá seratribuída a falta ocasionalde sol ou a incapacidade

própria, mas nunca à falta de bonslivros. As editoras brasileiras, apos-tando no leitor de praia e sombra,colocam nas livrarias de janeiro amarço de tudo um pouco. Boa litera-tura, como a da americana Mary Gor-don que a Guanabara está reapresen-tando aos leitores brasileiros com Ho-mens e Anjos; A tumba do relâmpa-go, de Manuel Scorza, da Nova Fron-teira; ou ensaios interessantes comoO grande massacre dos gatos, de Ro-bert Darnton, que a Graal estará edi-tando ainda este mês. Ou ainda ro-mance policial, no que há de maisclássico: Padre Brown, de Chester-ton, e o Edgar Wallace de A pista doalfinete novo, ambos estréias da mes-ma Graal no campo da ficção. Entreos brasileiros, as Crônicas de guerrana Itália, de Rubem Braga, e as Me-mórias de guerra, de Aguinaldo Sil-va, os dois da Record.

Para quem gosta de discutir oamor, leu Marina Colasanti e achouque ela acertou tudinho, a Roccoestará publicando, em fevereiro, Ena-moramento e Amor, de Francisco Al-beroni, um dos autores mais citadospor Colasanti no seu best-seller. Aosamantes da poesia, a sugestão é espe-rar fevereiro, com os Cantos, de EzraPound, ou o princípio de março,quando saem, pela Nova Fronteira, AQuinta Parede, de Mário Chamie, e OCanto da Noite, de Augusto Frederi-co Schmidt. .Os adeptos de astrono-mia e ficção científica terão no princí-pio de mar-ço tudo oque pedi-ram a Deus:Contato, deCarl Sagan,seu primei-ro romancede FC, e oDicionáriode Astrono-mia e Astro-náutica, deRonaldoRogério deFreitasMourão. Oprimeiro saipela Guana-bara, o se-gundo pela Nova Fronteira.

Pela mão do anjo, belíssima auto-biografia imaginária de Pasolini, porDominique Fernandez, atrasou e, aoinvés de sair no final de dezembro, saiem janeiro, pela Rocco, que em feve-reiro traz Agarre a vida, de SaulBellow, e em março Jardim das deli-cias, da excelente Joyce Carol Oates,que teve contos publicados pela Ani-ma em 1985 (Educação Sentimental).Em matéria de livros com ligaçõescinematográficas, a cota do verão es-tá completa. A Record edita em feve-reiro O jardim dos Finzi-Contini, deGiorgio Bazani, a Nova FronteiraFreud, além da alma, roteiro de Jean-Paul Sartre. Como biografias Marti-na, da tenista Navratilova, prometedar o que falar, e Capa preta e Lour-dinha, de Israel Beloch sobre TenórioCavalcanti, e O seqüestro de Carli-nhos, de João Mello da Costa, tam-bém. O primeiro é da Guanabara, osoutros dois da Record. Outra boaopção é O pesadelo da razão, deErnst Pawel sobre Kafka, lançamen-to da Imago.

A antropologia está bem repre-sentada por Rebelião escrava noBrasil, de João José Reis, sobre arevolta malê, na Bahia, que sai agoraem janeiro, pela Brasiliense. Reedi-ções interessantes são Grafitos debanheiro, de Gustavo Barbosa, pelaAnima, Terra de Santa Cruz, de Adé-ha Prado, pela Guanabara, e Antesdo baile verde, de Lygia FagundesTelles, pela Nova Fronteira. O humorcomparece em Para-ti-nação de Mar-eus Acciolly, a sair em janeiro pelaFrancisco Alves.

Mas a top star do verão tem tudopara ser a francesa Marguerite Duras.Seu O amante está há 31 semanas naslistas de mais vendidos. Ela apareceesta semana com A dor. uma retoma-da de sua autobiografia fragmentá-ria, lançada, como o outro, pela NovaFronteira. E vem em fevereiro pelaGuanabara com Dez e meia da noiteno verão, escrito na década de 50 econsiderado por entusiastas suaobra-prima. É aguardar para ver.

Ezra Pound

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JORNAL DO BRASIL domingo, 5/1/86 ? CADERNO B'ESPECIAL ? 5

do verão

tsINEMA

Fernanda Torres

é a nova estrela

m O Rio reserva paraestes meses — além de

uma praia espetacular— um roteiro cultural

que vai da poesia de

Pound a shows de Ro-

berto Carlos.

estréia de Lui Faria na direção,baseado no best-seller de ElianeMaciel sobre os conflitos de umaadolescente de subúrbio e suafamília; e também Marvada Car-ne, deliciosa fábula caipira deAndré Klotzel, grande vencedorado Festival de Gramado de 1985,e até hoje penando nas prate-leiras.

A oferta continua com A Horada Estrela, de Suzana Amaral (11prêmios no último Festival deBrasília), lançando a atriz cea-rense Marcélia Cartaxo em filmeinspirado em Clarice Lispector.A agonia e a morte de TancredoNeves serão revividas, quase umano depois, em A Céu Aberto, deJoão Batista de Andrade. O cine-ma a serviço da História. A secado Ceará, de 1915, é tema deTigipió, primeiro filme assinadopor Pedro Jorge de Castro, a par-tir de novela de Herman Lima,com os atores B. de Paiva, Regi-na Dourado e José Dumont.

Ainda com lançamentos pro-váveis, duas expressões de nossavanguarda. De Rogério Sganzer-la teremos Nem Tudo É Verdade,a reconstituição da passagem deOrson Welles pelo Brasil nos idosde 40. E, de Júlio Bressane, viráBrás Cubas, livre criação da obramachadiana, com Luis FernandoGuimarães, Bia Nunes, ReginaCasé e Wilson Grey. É bom lem-brar que talvez em março, apósbrilhante carreira internacional,nos chegue O Beijo da MulherAranha, forte candidato a candi-dato ao Oscar de melhor filmeestrangeiro. A propósito: WilliamHurt acaba de ser eleito o melhorator do ano pela crítica america-na, graças ao filme de Babenco.

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Fernanda Torres

Músculos, música e fantasia

Suzana Schild

SAI

Roque Santeiro, entraRock Estrela. Ao lado deum pontual Trapalhões,desta vez no Rabo do Co-meta (estréia em janeiro),

o cardápio nacional cinemato-gráfico das férias se completacom o lançamento do segundolonga de Lael Rodrigues. Em seufilme de estréia, Bete Balançodeixava Governador Valadaresrumo ao Rio, rock e sexo. Destavez, Rock (Diogo Vilela), um ca-reta estudante de música clássi-ca. deixa Buenos Aires, a família,a namorada ingênua (Malu Ma-der). E vem aprontar no Rio, aolado do primo Ta vinho (Léo Jai-me), líder de uma banda, e deuma jogadora de vôlei, a própriaVera Mossa. Tudo ao som derock de Léo Jaime, Os Melhores,Metrô. Tokyo. Celso Blues Boys eaté do rock argentino.

É justamente no final do ve-ráo que pelo menos 10 títulos, jálivres da ameaça de Dias Gomes,brigarão pelas marquises dos ci-nemas que restam na cidade. Asperspectivas são boas. Eu SeiQue Vou Te Amar, se não estiverdisputando vaga em Cannes aolado de A Ópera do Malandro, deRui Guerra, inicia a lista. Emcena, apenas dois personagens —Fernanda Torres e Thales PanChacon. em um corpo a corpopassional após um casamentodesfeito no "playground psíqui-co" armado por Arnaldo Jabor.Aliás, Fernanda Torres é a estre-la de dois outros filmes tambémprevistos para a temporada:Com Licença Eu Vou A Luta,

Rocky IV

Wilson Cunha

A

temporada começou sobsíndrome spielbergiana —Goonies, De Volta Para oFuturo, produzidos porSteven Spielberg, mais

D.A.R.Y.L e Cocoon, visivelmenteinspirados em seu universo — eterá prolongamentos. O mais fortedeles, certamente, será Viagem AoMundo dos Sonhos, dirigido porJoe Dante. E tal filiação não acon-tece por acaso: este é o primeirofilme de Dante deste o sucesso deGremlins — produzido pelo incan-sável Spielberg. O argumento nãopodia ser mais próprio: três garo-tos descobrem uma forma muitoparticular de viajar ao espaço. "Aaventura começa em sua própriacasa...", avisa a publicidade. Sem-pre foi assim na suburbia de Spiel-berg e seus afilhados...

Fora da aura mágica da ado-lescència em ebulição aventures-

ca, vai haver uma luta de foice. Noano passado, Sylvester Stallonecom Rambo e Arnold Schwarze-negger com Exterminador do Fu-turo disputaram na força a lide-rança da preferência popular.Schwarzenegger terá levado ligei-ra vantagem mas, neste verão, osdois vêm aí tão indomáveis quan-to possível. Stallone apresentamais um capítulo de sua saga —Rocky IV — e continua a linhanacionalista de Rambo II. Destavez, depois de ganhar a novaGuerra do Vietnã, ele resolve dar amão a seu aficcionado RonaldReagan na Guerra das Estrelas ebota a União Soviética — na pelede Drago (Dolph Lundgren) — lite-ralmente na lona. Já a luta deSchwarzenegger é menos políticamas, mesmos assim, ele será capazde liquidar, também literalmente,as forças de um ditador sul-americano que se atreve a raptarsua filha. O filme, Comando ParaMatar, é feito sob medida para os

adeptos do cinema de muitosmúsculos e pouca idéia. Um suces-so garantido, entretanto, com es-tréia prevista já para o próximodia 16 de janeiro. Rocky pinta emfevereiro.

O contingente musical tam-bém desembarca forte. A começarpor Música e Lágrimas — belofilme realizado em 1954 por Antho-ny Mann — com sensível desempe-nho de James Stewart comoGlenn Miller. A nostalgia se proje-ta em Quando Hollywood dança— os caminhos da dança dos pri-mórdios de seu registro cinemato-gráfico até as piruetas de Travol-ta. Em fevereiro será a vez deCotton Club de Coppola. Uma rea-lização polêmica. Depois de Cot-ton, outro musical deverá gerarpolêmicas: a versão para o cinemade A Chorus Line — um dos espe-táculos de maior criatividade tea-trai que se tenha visto nos palcosnos últimos anos e cuja direção

foi, espantosamente, entregue aoinglês Richard Attenborough — ohomem que guiou os passos deGandhi.

Mas quem fizer a linha intelec-tual, e não estiver na de tantafrivolidade, poderá se proteger dosol vendo um Camilla, ao lado deA História Oficial, um dos maispremiados filmes do moderno ci-nema argentino, ou dois Godardanteriores a Je Vous Salue, Marie:Detective e Prenom Carmen. Eum outro francês, Louis Malle, ra-dicado nos EUA, promete polemi-zar. Com seu Baia do Ódio, Mallemostra os refugiados vietnamitasnos EUA. Um refúgio pouco apra-zível... Um americano, Paul Schra-der, por outro lado. mergulha noconturbado universo do escritorYukio Mishima e realiza o belíssi-mo Mishima: Uma Vida Em Qua-tro Capítulos onde, entre flash-backs e encenações de textos deMishima, retraça sua amarguradatrajetória.

Artes plásticas

Praça Onze

dá passagem

para o samba

Reytialdo Roels Jr.

grande movimento ainda serám hb em torno do Salão Nacional¦ I de Artes Plásticas, montadoH B no Museu de Arte Moderna

até o dia 2 de fevereiro. De-poisTcom o inicio de obras urgentes, oMAM ficará algum tempo fechado, paraem seguida reabrir com novas roupas —e sem as goteiras que ainda assolam oprédio. As grandes exposições planeja-das pela nova diretoria só irão começardaqui a alguns meses.

A Funarte, que abriga agora a SalaEspecial do Salão Nacional, é uma daspoucas instituições a manter em ritmonormal o funcionamento de suas gale-rias, e no dia 13 a Macunaíma inaugurauma exposição de Beatriz Luz, artistaque está no Salão Nacional. Mas ogrande evento na Funarte será a home-nagem que o Projeto Carnavalesca estáprestando a Herivelto Martins e que,além dos shows, inclui a exposição Re-cordando a Praça Onze, a ser inaugura-da no dia 21 de janeiro. Na época doCarnaval, nada mais apropriado.

A exposição é uma recriação doambiente da Praça Onze no tempo emque ela ainda era o centro do Carnavalcarioca, e que Herivelto colocaria emmúsica. Na galeria Rodrigo M. F. deAndrade, haverá grandes painéis repro-duzindo o casario local, e manequinsestarão vestindo fantasias comuns dosanos 20 e 30: arlequins, pierrots e co-lombinas. Haverá ainda fantasias deescolas de samba de vários períodos doCarnaval carioca, cedidas pela Unidosda Ponte e pela Mangueira — que, porser a escola favorita de Herivelto, teráum canto verde e rosa reservado parasi. Para completar a reconstituição, aporta da Sala Sidney Miller será trans-formada na fachada da Cervejaria Lusi-tana, velho ponto de referência dosantigos freqüentadores da Praça e, nocentro da platéia, será instalada umaréplica do chafariz que Grandjean deMontigny fundiu no século passado eque, até há pouco, esteve funcionandona Praça. Os estudiosos do Carnavalainda encontrarão, na galeria EspaçoAlternativo, material iconográfico so-bre Herivelto Martins, com revistas,fotografias e discos do compositor.

Anuncia-se também a reaberturado Museu de Arte Moderna, com pelomenos duas exposições importantes: ade Hélio Oiticica e a da coleção deGilberto Chateaubriand, que ficará em-prestada ao MAM pelo prazo de cincoanos.

Dança

Encontro

internacional

agita o Rio

Antônio José Faro

¦¦ JgP UITO pouca dança aguardaIB Sm o carioca e o turista nesteB mf m verão, como de resto emI W H QualQuer outro verão. As

academias fecham para fé-rias, como boa parte das companhiasprofissionais, principalmente as esta-tais. E ninguém se lembrou de imitar oque é feito em outros países, em que osbailarinos formam pequenos grupos,montando espetáculos de fácil trans-porte e absorção por platéias de vera-nistas.

A principal atração é o I CongressoInternacional da Dança, que começahoje no Copacabana Palace e reúnenomes importantes do balé moderno,com espetáculos e cursos. De resto aúnica proposta profissional programa-da até agora é a do Balé Ópera Paulis-ta. para a segunda quinzena de janeiro,no Teatro Villa-Lobos. Esse grupo foiuma das boas surpresas do ano findo.Seus três diretores são também jovensintegrantes do conjunto e buscam umadiversificação de repertório, pro-curando abranger todos os estilos pos-síveis. O repertório do Ópera Paulistainclui obras de Angela Nolf, FranciscoDuarte, Luiz Arrieta e Philipe Talard,indo do neoclássico ao contemporâneo,o que enriquece bastante suas apresen-tações. Fora isto, ou alguma surpresa,ficaremos ainda com as festas escolaresdo Teatro do Liceu, e com o início, jáem março, mas ainda no verão, datemporada propriamente dita, com oSadler's Wells Royal Ballet, a segundacompanhia do Royal, mas segunda sóno nome, pois é dona de um repertóriodos mais importantes do ponto de vistahistórico, com obras como Cheque Ma-te, Os Progressos do Libertino, Bou-quet de Casamento ou Os Patinadores,ao lado de versões abalizadas dos clás-sicos e obras de novos coreógrafos co-mo David Bintley. A estréia, parece quea 19 de março, iniciaria o II FestivalInternacional de Dança do Rio de Ja-neiro. que promete muito em qualidadede espetáculos.

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6 ? CADERNO B/ESPECIAL ? domingo, 5/1/86

EM Q UESTÂO/Bufo & Spallanzani, de Rubem Fonseca

JORNAL DO BRASIL

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Um bom policiaJL

Zuenir — Será esse um romance policialpara nenhum Ivan Vasques botar defeito?

Vasques — Quando eu tive a oportunida-de de Ajudar o Tambellini como assistentede produção de A extorsão, ele, com Jeiti-nho, me disse: "Olha Ivan, isto é uma obrade arte, não é lição de Polícia." Aprendi issomuito bem e assim considero o Bufo &Spallanzani uma obra de arte, não umaliçào de Polícia. O Guedes, ele não fez oGuedes um detetive...

Zuenir — Não é o Ivan Vasques?Vasques — ...não é um detetive 100%. Ele

tem uma falha sensacional, que pode ate seruma deliberação do José Rubem. O fato éque o Guedes não percebeu que a blusa damulher estava abotoada quanto encontrouo cadáver. O leitor só vai saber que a blusaestá abotoada na última ou penúltima pági-na, ou seja, o sujeito, depois de praticar aeutanàsia, abotoou a blusa dela. Isso nãopoderia passar desapercebido. Ele não pode-ria concluir que era suicídio. Suicídio com ablusa abotoada, no caso, era impossível.

Zuenir — Mas a persistência dele lembraum pouco o Sr, não?

Vasques — Ah! Sim.Leonam — Até onde o Rubem Fonseca se

coloca e coloca o Sr nos livros dele, no Agrande arte e nos outros contos, porexemplo?

Vasques — A dedicatória de A grandearte, para mim, é assim: "Ao Ivan, que meajudou a fazer este livro." Na realidade, nãoajudei a fazer nada do livro, sô dei a ele omaterial sobre o armamento, sobre faca eluta de faca.

Leonam — O Zé Rubem hoje em dia sabetudo sobre facas, punhais e canivetes.

Vasques — Aprendeu nos livros que euemprestei a ele. Depois se aprofundou, comoem tudo que faz. Para escrever sobre olança-chamas com que o sujeito no Bufomata as aranhas — que é um pouco dosobrenatural que ele está usando pela pri-meira vez —, ele aprendeu sobre o funciona-mento de lança-chamas desde os fabricadosdurante a guerra até os mais modernos.

Zuenir — Leonam, você acha que esse é omelhor livro dele?

Leonam — O melhor livro são os contosdo Feliz Ano Novo. Eu prefiro A grande arteao Bufo & Spallanzani, que é uma brinca-deira do Zé Rubem. Ele está dominandotanto a técnica de escrever que se dá ao luxode escrever um livro citando outras pessoaso tempo todo — as grandes frases do livrosão de outros autores —, até a brincadeiracom o Gustave Flaubert, dando nome aoseu personagem Gustavo Fiãvio. Ele chegaao ponto de, na hora da história do Bufo &Spallanzani propriamente dita, brincar deO nome da rosa. Mas o fato é que eleconsegue fazer um livro policial no Brasil e acoisa mais difícil é escrever uma históriapolicial verossímil aqui, com personagensque existem no dia a dia. Ele faz o que todogrande escritor policial costuma fazer: preci-sar muito bem o local onde a ação se passa.Em A grande arte, ele vai ao cúmulo doscúmulos. No Bufo & Spallanzani, a cena docrime, a escada por onde o Gustavo Fláviopassa, eu conheço... Tudo existe. Não écomo aquele autor americano que inventouum personagem brasileiro, um Inspetor cha-mado José da Silva. No Brasil jamais al-guém lerá esse livro.

Zuenir — O que é que você acha do Bufo,Jorge? Parece que não é o livro de que vocêmais gosta.

Jorge — Não. Para mim A grande arte émelhor. Nele há um domínio da narrativa,uma beleza estética e uma preocupação delevar o leitor a ver alguma coisa além dopróprio livro. O leitor tem uma participação,enquanto aqui no Bufo o leitor está amarra-do. O narrador, que é também o escritor,está a todo o momento dando liçóes, não dePolicia, mas de literatura. Me lembro doCocteau, que dizia que o mágico, quandoestá ensinando os truques à platéia, nãoestá querendo que a platéia aprenda a fazermágica, está querendo é que a platéia perce-ba que somente ele, mágico, é capaz dedominar todos aqueles truques. Fica emmim a sensação de que o Rubem fez exata-mente isso: a todo o momento ele passoupara o leitor que somente ele, escritor, podedominar a construção do texto — e que oleitor é um mero consumidor.

Vasques — Ele traz a prova quando dá otema para aquelas pessoas tentarem escla-recer o crime.

Leonam — Exatamente. Ele dá o mesmotema, sapo, para todas....

Vasques — Aí tem uma disputa intelec-tual entre ele e o maestro, é sensacional.

Jorge — É sensacional, mas ele controla otempo todo.

Vasques — Ele tem a onisciència doautor.

Jorge — E domina a contrapartida dissono leitor. É a partir daí que o livro começa ame desagradar. Há um momento em que elediz: "Nós escritores, trabalhamos com este-reótipos verbais. A realidade só existe sehouver uma palavra que a defina". O Ru-bem sabe que, em se tratando de literatura,não ê só a palavra, é também aquilo que estáescondido por trás da palavra. Quando ele

diz que só existe o que a palavra estádefinindo, já segurou o leitor, Já proibiu oleitor de também investigar. Mas parece queum romance policial que tem esse cuidadode fazer uma investigação paralela sobre aliteratura, não pode proibir o leitor de serInvestigador.

Vivian — Eu concordo com o Jorge nessaparte. É como se dissesse: "Os truques,conheço todos". Tanto que ele brinca comcitações, algumas das quais improváveis:"Ver Concilio, número tal." Vai ver, prova-velmente não está. Mas eu não acho que eleexclui o leitor. O que me dividiu no livro éque, por um lado, há o romance como ro-mance policial, que é ótimo — você quersaber, se prende. E por outro lado, essa parteque fala da escrita e do escritor e que soa umpouco artificial.

Leonam — Alguém escreveu que a perso-nagem da Minolta é inverossímil porquecontinua a mesma durante, sei lá, 20 anos;ela é hippie e continua hippie. Mas não achoisso Inverossímil, existe o tipo de pessoa quecontinua hippie... Aquele comportamentolpanemense festivo, dos anos 68 e tal. Eaepois, tem o personagem do Gustavao Flá-vio, uma figura que me passa a do jornalistaAntônio Maria — aquele tipo gordo, mulhe-rengo, com uma inteligência fantástica, mu-lato. O Zé Rubem vai dizer que não. Mas aMinolta, não sei, deve ser uma figura qual-quer, com muitos significados.

Vasques — Ele diz sempre que as pessoasconhecidas dele não são seus personagens.

Zuenir — Ele é diabólico e não só comoescritor. Nesse romance, o escritor é flsica-mente o contrário dele, até para evitar qual-quer possível analogia. Conhecendo o JoséRubem dá para desconfiar. Afastando aanalogia óbvia, ele pode se colocar melhor.

Vivian — Mas, por outro lado, ele fazquestão — e ate usa o Guedes como referen-ciai — de dizer que a literatura não deve serconfessional e sim mistura de tudo.

Vasques — Ele põe tantos componentesque não são dele no escritor — gostar decomer e de beber, por exemplo...

Zuenir — Mas o autor até gosta.Vasques — Não. O Zé não gosta nada de

comer. Ele é capaz de ir no melhor restau-rante do mundo e mandar vir uma lata desardinhas com salada de batatas.

Zuenir — Mas de beber ele gosta.Vasques — Sim Vinho.Zuenir — Ele é cheio de despistes.Jorge — Ele sabe que nós, leitores, sem-

pre comparamos a verdade do texto com anossa verdade do dia-a-dia. Para o leitor émuito mais verdadeiro um delegado dequem se possa dizer: "É o Ivan Vasques"; elese toma mais verdadeiro. O leitor de modogeral esquece que a única verdade que lm-porta é a do próprio texto, é dentro do textoque ele tem que ser verdadeiro ou não.Dentro do texto, o Guedes, que a principio éaquele personagem seboso, acaba sendomais simpático para mim. O Guedes ê omelhor personagem dentro do texto. O Gue-des pode até cometer uma falha policial.Mas para segurar os leitores, o autor dácertas pistas do mundo concreto, deste nos-so mundo diário. É uma armadilha: muitohabilmente ele vai agarrando o leitor. Nãoadianta o leitor dizer que é inverossímilporque ele deu uma pista; se o leitor nãoaproveitou a pista, o problema é dele. Muitoespertamente, a toda hora, o escritor diz queé contraditório, ele afirma uma coisa quedaqui a pouco desmente. A Minolta, porexemplo, pode ser vista como a contraparti-da feminina de um personagem que se dizmuito masculino a toda hora, mas é sobretu-do a mulher que não suporta nenhumhomem.

Vivian — Ela só aparece quando ele pre-cisa dela. E tem muito a ver com o Mistériodos um dos primeiros policiais bra-sileiros de que me lembro e que tinha umapersonagem parecida com a Minolta. Erauma história de clima bem tropical, em quecada escritor — Viriato Corrêa, Rachel deQueiroz, Jorge Amado, Condé — escreviaum pedaço, complicava mais do que outro.E tinha uma personagem, uma espécie demendiga que estava acho que na escadariado Teatro Municipal. A Minolta está naescadaria da Biblioteca Nacional, que é per-to. E a outra era a mesma coisa, uma mulherdesleixada, mas de uma cabeça Incrível.Pode ser uma citação também.

Zuenir — Jorge, o excesso de intrigas euma certa elaboração estariam incluídosnessa restrição que você faz? Isso seria umdos defeitos que você apontaria no livro?

Leonam — Eu não faço restrições. Achoque ele resolveu dar um olé, quer dizer: "já litudo, entendo tudo, domino essa técnica".

Vasques — É um banho.Jorge — Voltando à questão da verossi-

milhança, você vê hoje em dia com a LygiaFagundes Teles que o mistério, o acaso, oimprevisto é a razão de ser da vida. Então, sea gente começar a observar mesmo a nossavida, há tantas coincidências, que são, naverdade, coisas que fogem ao nosso contro-le, que obedecem a leis que não conhece-mos. Como o escritor está selecionando oque ele vai colocar na história dele, ele podedar uma aparência que conhece todas as

? Para investigar o último li-vro de José Rubem Fonseca

— um policial de tirar o fôlego doleitor — reuniram-se na semanapassada o publicitário CarlosLeonam, especialista na obra doautor, os críticos literários Jorgede Sá e Vivian Wyler, e o delega-do Ivan Vasques, um persona-gem que parece ter saído daspáginas do próprio livro — ouentrado, já que inspira algunsdos famosos tiras de Rubem Fon-seca. Coordenando a investiga-ção, ou melhor, o debate, ojorna-lista Zuenir Ventura.

I ]|ff im

Vivian Wyler

¦ Uma das coisasmais sofridas na

obra de Rubem Fon-seca é a relação eró-tica dos persona-

gens

Jorge de Sá"Esteticamente

é

um dos melhores

livros do ano. Mas

falta ligação com o

que o país estávivendo."

leis, embora eu não goste multo da parte emque ele vai para o Pico do Gavião, comaquele grupo seleto de pessoas. Mas relendo,a gente vai descobrir que é necessário, por-que é o instante em que o escritor busca umrefúgio, e vai constatar que não há mais esserefúgio, que em todos os lugares há contami-nação. Ele amarra tudo muitíssimo bem enão perde o fio da meada.

Leonam — E é de grande suspense. Por-que ele coloca na prateleira a história damorte da Delamare, cria uma outra históriaà la Agatha Christle ou coisa que o valha láno Pico do Gavião e de repente você fica seperguntando: "quem matou?" Dá aquelaconfusão dos diabos na morte da mulher, edepois volta tudo de novo, ele pega o fio evai para o desfecho.

Vasques — Terminei de ler o livro eescrevi um bilhete para o autor, em quebrincava com ele: "O romance não precisacomeçar com uma frase que prenda a aten-ção do leitor até o fim, assim como nãoprecisa ter um desfecho imprevisível paraque você goste do romance". Para mim eraóbvio, desde o começo, quem era o executorda eutanàsia. Multo bem: botei o bilhete noCorreio. No dia seguinte, minha mulher co-meçou a ler o livro e dois dias depois medisse: "Que desfecho Inesperado". A minhafilha leu o livro e achou a mesma coisa. Querdizer, para mim era óbvio, mas para outraspessoas não.

Vivian — Como técnico no assunto, o Sr.respondeu, em parte, porque já sabia quemera o criminoso. Que outro charme o livroteve para o Sr?

Vasques — Eu gostei da narrativa, docomportamento do Guedes, com a falhaInicial e tudo.

Zuenir — E que não dá para corrigirnuma segunda edição.

Vasques — Mas acho o Guedes um tiranormal. É natural que num dado momentovacile e admita que é um suicídio, sem quetenha sido. Mesmo assim, ele vai procurar,só vai saber que não é suicídio no diaseguinte, e aí retoma a Investigação, confes-sa o relaxamento. Aquela persistência dele,de sair do lugar do trabalho para ir lá longe,no alto de um morro, para chegar atrás dosuspeito, acho um comportamento ótimopara um tira.

Zuenir — É curioso que o autor é muitocrítico em relação à Instituição — Isso não sónesse livro — à Policia, mas multo simpáticoaos tiras. Há alguns heróis antológicos naobra do Zé Rubem, e esse Guedes é um.

Leonam — Nós estamos falando aquisobre o Zé Rubem, quem é o Zé Rubem,você primeiro disse que o Gustavo Flávio é oanti-Zé Rubem, no entanto, tem coisas doZé Rubem. Mas eu acho que o Zé Rubem domundo do Zé Rubem é o Mandrake de Agrande arte.

Vasques — É. Esse é o Zé Rubem.Leonam — O Mandrake tem um certo

cinismo, uma malandragem, conhece o Riopra burro...

Vasques — E tem um colega de escritóriodele, o Werler, que existe, é conhecido, cole-ga de turma dele.

Leonam — É uma dupla fantástica. Comoeu acho também fantástico um personagemdo Bufo, o especialista em sapos e bichos...

Vivian — Que mostra que todos pensamque os sapos são iguais, mas são bem dife-rentes uns dos outros.

Zuenir — Tem essa coisa, que você pensaque é isso mas de repente descobre que étambém aquilo. E ele se diverte, é um des-plstador. Não é a toa que não dá entrevista,não fala da obra dele, nem dele...

Vasques - "O que não está nas minhasobras eu não soube ou não quis escrever",ele diz a toda hora.

Zuenir — E se diverte com as exegesesdele. Nunca diz que está certo ou errado.Você surpreende pedaços dele, de repente,lances, mas ele é polifacetado. Toda a obradele, também, é cheia de pistas, de falsaspistas. Agora, eu acho que uma coisa quenão engana ninguém é a maestria dele comomanlpulador da palavra, do texto.

Leonam — O Zé Rubem é melo JackLondon, ele já foi um pouco de cada coisa,oficial de cavalaria, delegado, já lutou boxe.O mundo que ele viveu, ele transmite muitobem.

Zuenir — Acho que ele foi tudo isso sópara escrever...

Vasques — Ele foi à polícia, onde só ficouseis meses, para procurar emprego. O come-ço da Advocacia era muito duro para todomundo.

Vivian — Ele diz também que todo escri-tor é um pernóstico, palavra que seria umadegeneração de prognóstico.

Zuenir — Feliz Ano Novo era isso, umapremonição que chocou todo o mundo em1975.

Leonam — Hoje, você abre o jornal e tudoIsso está lá. Não que tenha virado estória dacarochinha. Eu o reli outro dia: continuacom força e vigor.

Jorge — Dizendo pernóstico, ele acabainsinuando que há escritores que não conhe-cem o dever do próprio ofício. Deixa bemclaro que conhece não só o trabalho dele,Rubem Fonseca, mas o trabalho de outros

colegas. Ele observa também multo bem arelação erótica que há entre o escritor e opróprio texto literário. O primeiro capítulotem logo um título bastante erótico, é arelação do escritor com o próprio tinteiro,ainda bem que ele não usa mais o tinteiro,ele usa agora computador. E aí eu volto aficar muito preocupado na medida em que oRubem Fonseca é um escritor hoje de talforma respeitado que o leitor espera delesempre alguma coisa que leve cada um denós a ver mais adiante. E ele aqui a todomomento desmente essa possibilidade. Enesse sentido que o livro me desencantamuito. Quando ele diz aqui: "Voltei para oquarto, eu tinha que escrever o Bufo &Spallanzani. O meu editor queria que euescrevesse outro policial. "Não Invente, porfavor. Você tem leitores fiéis. Dê a eles o queeles querem" — dizia o meu editor. A coisamais difícil para o escritor é dar o que oleitor quer pela razão muito simples de queo leitor não sabe o que quer...".

Vivian — Ele diz que para o escritorexistem muitas maldições, mas a pior é terde servir, conciliar a independência com umcerto consumlsmo.

Leonam — Mas isso é o Zé Rubem, o ZéRubem no fundo fica com-ódio da própriafama. Ele não gosta de que peçam autógrafoa ele, ele não gosta de dar entrevista.

Zuenir — Ele o tempo todo está discutin-do o oficio dele, está discutindo os impasses.Isso al, por exemplo, é um dos grandesproblemas do escritor, essa coisa da expec-tativa do leitor.

Jorge — O Grande Arte e este aqui sãolivros de Investigação literária, muito maisnesse sentido. Agora, em relação ao leitornão saber o que quer, eu penso que o leitorsabe o que quer, sim. Ele quer justamenteque a literatura o njude a compreendermelhor a própria realidade, as multas facesda realidade. É aquela velha coisa da Utera-tura que ensina, comove e deleita. Ele nesseromance fugiu da maldição do escritor: ofato de trabalhar com a palavra, que tem umpoder incrível, e de repente descobrir queela não é tão poderosa assim.

Vivian — Quando eu recebi o livro, acheique as citações eram irreais. Depois eu per-cebi que não. Algumas das citações soaramfamiliares, e tem citações que são inexatasmesmo, que ele mesmo corrige.

Jorge — Há algumas que têm densidadeduvidosa.

Vasques — Eu me lembro do Zé na Aca-demla de Polícia, fazendo uma prova deInvestigação. Ele tinha certeza de que oprofessor não sabia multo os autores italia-nos, ele citou lá uma qualquer coisa que eracerta e botou o Sparafucile como autor. Oprofessor não "matou" quem era o Sparafu-cile (personagem do Rigoletto), achou queestava sensacional e ele passou com a notamáxima na prova. Ele ê capaz de umaousadia dessas. Mas será que alguém vai tera paciência de conferir todas para ver se nãotem um Sparafucile aí no meio?

Jorge — Todas as citações se tornamverdadeiras aqui dentro. Até porque umadelas diz que só sabe mentir quem conhece averdade. Então, o Rubem conhece muitasverdades, principalmente a verdade da lite-ratura brasileira, conhece muito bem. Ago-ra, eu acho que ele acaba passando para oleitor um desencanto muito grande, umainutilidade, há toda essa investigação, oGuedes é aquele seboso maravilhoso, setorna maravilhoso, mas no fim é tudo inútil,investigar para quê? Provar o què?

Vivian — Você não acha que está exigin-do demais do livro?

Jorge — Esteticamente, é um dos melho-res livros deste ano. Agora, se nós observai-mos os livros reeditados, um João Guima-ráes Rosa, a Lygia Fagundes Teles, e algunslivros lançados este ano, todos eles, emtermos de Brasil, em termos até de Europa,trazem a preocupação de fazer da literaturaalguma coisa utilitária, não no sentido eco-nõmico, mas no sentido de ser um fermentoque atua na inteligência do autor. Eu achoque esse fermento faltou aqui. Não há umapreocupação multo grande em comover. Aprópria eutanàsia aí é colocada só como umdos suportes, não é nem um núcleo doromance. Quer dizer, não há a preocupaçãode comover, náo abre nenhuma preocupa-ção de ensinar, a não ser ensinar que é inútilqualquer esforço, qualquer investigação.

? Zuenir — Essa coisa eu acho discuti-vel. Reclama-se neste país de que o povonão lê, de que as pesjoas cada vez maisestão se afastando dos livros e tal. Aí vocêtem um livro com um charme irresistível,que é essa trama, que é toda essa intriga,que é um policial fascinante, envolvente, tale tal. Aí você reclama. Falta o què?

Jorge — Falta justamente a ligação entreeste romance e o momento que o pais estávivendo, que é o momento em que o brasileiroprecisa aprender a pensar.

Leonam — Mas ele não fez isso no Feliz AnoNovo, no auge na repressão?

Jorge — Nós estamos discutindo agora esteromance, não a obra toda dele. Até porque,levando em consideração a obra dele toda, éque a exigência do leitor se torna maior. Se elefosse um escritor qualquer, iniciante ou menos

I Bruce Springs- L 1I—I teen n&o far& o w | I "' 1 ipapel principal, mas Xd Hi 1 Item colaborado no ro- ' r> \ HH&teiro de Paul Schra- I |i rv| lljEr *der (Taxi Driver, Mi-II i M|!rl fc,shima) para o fllme v *' j i

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irico. * /

M

USICAPOPULAR

Tárik de Souza| Bruce Springs-

I teen não fará opapel principal, mas«m colaborado no ro-teiro de Paul Schra-der (Taxi Driver, Mi-1shima) para o filmeBorn In The USA, ba-seado na canção queentronou The Boss Inos assentos anterior-mente ocupados por jMichael Jackson ePrince.O grupo INXS (leia InExcess) faz músicapara surfista, seguin-do uma tradição quevem de Jean & Dean edos Beach Boys. Aus-tralianos projetadosfora de seu país a par-tir de 83 com o LpShabooh Shoobah,eles estão lançandoagora Listen LikeThieves, que podemarcar o início deuma relação mais ínti- ¦ ¦ma com o público bra-sileiro. Um dos guitar-ristas, Tim Farris, e ovocalista MichaelHutchence estiveramno Brasil recentemen-te e comprometeram-se a fazer um video-clip e um concertoaqui, off-Rock In Rio. inXs

Beatles em

Replay

A Odeon está lançandoum pacote de remix —aqueles discões de uma ouduas faixas remixadascom instrumental em pri-meiro plano. A lista équente: Tina Turner,Queen, Arcadia (a segundaporção do Duran Duran),Mick Jagger/David Bowie(o célebre Dancingin TheStreet), Grace Jones e atéo brasileiro Luciano Bahia(Carol). O troféu "efeitosespeciais" do pacote cabea Paul McCartney e seusprodutores Phil Ramone eHugh Padgham. Em trêsversões de Spies Like Useles ensinam com quantoscosméticos rítmicos se fazuma nova música com amesma cara da anterior.Já no rock-balada My Car-nival (não concorrente aPassarela do Samba),comanda uma impreção louca, proveniente damesma sessão de Venus &Mars (75), realizada emNew Orleans.

A banda pós-punk SigueSigue Sputnik não somen-te deixou-se fotografar

atravessando a AbbeyRoad na pose do disco dosBeatles de 69, como aindapromoveu um espetáculono local ao vivo como par-te do filme Um Sputnikque caiu na Terra.

Outro que se lança evo-cando os Beatles é o gui-tarrista Stanley Jordan,um fenômeno de 25 anos,cujo primeiro Lp. MagicTouch já saiu no Brasil. Damesma forma que GeorgeBenson projetou-se comThe Other Side of AbbeyRoad, um Lp de regrava-çóes dos Beatles para gui-tarra-jazz, Stanley recriano mesmo clima (com al-gumas pitadas de atonalis-mo) Eleanor Rigby, a faixamais impressionante deseu Lp.

Stanley Jordan

Vaivém

sonoroParceiro de Geraldo Van-dré e Dominguinhos(Quem Me levará sou Eu,vencedora do Festival daTupi de 79), o compositorManduka lança no começode 86 seu novo Lp, Septi-ma Vida. É um disco bilín-güe, gravado em Havana,Cuba, com participação dePablo Milanés e seus músi-cos que estiveram no Bra-sÍL O poeta Thiago de Mel-lo, pai de Manduka, parti-cipa de Cunhantã Doura-da, faixa do Lp onde pre-domina o talento acústicodo trovador. Aguarda-se ainiciativa de uma gravado-ra que edite Séptima Vidano Brasil com maior empe-nho que o único Lp de

Manduka mal trabalhadopela CBS.

Uma nova leva de dezLps do projeto Ary Barro-so da Funarte já está sen-do enviada para emissorasde rádio, televisão e enti-dades culturais estrangei-ras. Até agora 30 mil Lps jáforam enviados a 800 emis-

soras de 120 países difun-dindo a MPB de artistascomo os da atual safra, quevai de Patapio Silva, JoãoPernambuco e Geraldo Pe-reira a Nara Leão, BethCarvalho, Martinho da Vi-la Paulo Moura e a Orques-tra de Cordas Dedilhadasde Pernambuco.

Si

¦

JORNAL DO BRASIL domingo, 5/1/86 o caderno B/Especial ? 7

femoso, eu talvez nfto me Importasse. Mas ele éum escritor que tem um papel multo definido.Então, é dele que se espera alguma coisa nessalinha, atendendo a este momento brasileiro.

Zucnir— Essa cobrança sua parece que estáexigindo uma ligação dele, mecânica, direta,com a realidade. Eu acho que tem tudo aí destemomento. Nâo explicitamente. Agora, esse de-sencanto, essa coisa toda que você constatou, émuito um estado, um estado de espirito geral.Se você pega e transforma isso numa metáfora,toda a pcrfomance desse policial, quase anônl-mo, de uma grandeza, lutando contra tudo...

Jorge — Eu vejo que Justamente há essegrande perigo. É um texto belíssimo comopalavra, como se fosse alguma coisa parecidacom a época parnasiana, onde a palavra erafundamental, toda aquela arquitetura da pala-vra, e não mais do que isso, quando a literaturabrasileira está pedindo alguma coisa além des-se parnasianismo, além dessa arquiteturaverbal.

Vasqucs — Mas essa constatação náochega para você? A constatação, uma foto-grafia de um ser, mostrar que isso é assimhoje?

Zucnir — Você está querendo dele — é oque parece, se eu estiver errado, você diz —você está cobrando do Zé Rubem, do autor,um otimismo, uma crença, uma lngenui-dade...

Jorge — Náo. Não. Não. Não. Não.Zuenir — Eu acho que essa dificuldade

toda, tudo isso que está aí é a própriarealidade. Isso al reflete tão bem essa reall-dade!

Leonam — O uso da policia mineira, ocara lutando sozinho contra o sistema todo,porque ele sabe que o crime de rico, sedeixar, nâo sai coisa nenhuma, nâo segueadiante.

Vivian — Será que as colocações todasque ele faz sobre o ofício de escrever tam-bém não refletem o momento? Quer dizer,essa pode ser a dúvida dele, pode ser umtempo para ele pensar a literatura também.

Jorge — Talvez seja. Mas isso aí estariamuito implícito. Porque até onde eu fui eunâo consegui perceber isso. Até onde ondeeu fui, eu só pude perceber que há verdadei-ramente um trabalho, digamos até, umapalavra perigosíssima, um trabalho elitista.D Zucnir — Você (Jorge) parece que cobra umengajamento explícito, uma coisa que até jáestá meio superada na própria literatura con-temporânea, recente. A gente teve uma fasedessa literatura jornalística de quase transcri-ção literal da realidade, a pretexto de umengajamento que é muito discutido do ponto devista estético, do ponto de vista literário. Euacho que o que o Zé Rubem Consegue é trans-cender essa cópia servii. É evidente que eleescreve para um leitor, o leitor que lê o ZéRubem pressupõe-se ou espera-se que ele atinjaesse outro nível também, que ele não fique sóno nível do policial, que ele possa fazer umaoutra leitura. Essa outra leitura é tranqüila.

Jorge — O engajamento, não. — Nâo. Não.Até porque o didático na literatura tem umoutro sentido, quer dizer, o ensinar ai tem umoutro sentido. E a própria função do escritor,cujo papel é esse papel de provocar, de frag-mentar o real, de romper com as visões cristali-zadas, e sobretudo acreditar no leitor e darcondicóes a esse leitor de crescer.

E preciso que o escritor acredite que o leitorquer alguma coisa nova porque, se não, oescritor vai cair, e al eu acho que o Rubem caiuaqui, vai cair nesse esquema só de um textoartisticamente muito bem elaborado, que euposso fruir com muito prazer estético, mas quedepois vou guardar na estante e não vou utilizá-lo para repensar a minha própria participaçãono dia-a-dia, a minha própria condição de serhumano.

Zuenir — Mas essa utilização, a palavra éessa, essa função nem sempre se dá imediata-mente. O Leonam citou agora há pouco, doFeliz Ano Novo, aquele conto, criticado naque-la época como uma coisa louca, desligada darealidade. Ele era acusado de estar instaurandouma nova realidade, quando na verdade eleestava antecipando. Você não pode cobrar umautilização imediata. É cedo para você dizer quenão tem outras dimensões ou outras lições ououtros ensinamentos nesse livro.

Jorge — Al eu começo a ficar com medo. Eutenho medo de que futuramente nós comece-mos a descobrir coisas, a atribuir coisas quenáo estão no livro.

Leonam — Eu acho que a partir de Feliz AneNovo o Zé Rubem fez o leitor passar a terconfiança no Zé Rubem, ele não era tão famosonem popular. Agora, toda vez que o Zé Rubemescreve, espera-se dele o máximo, é verdade,porque ele tem uma carga de leitores fiéis, queacreditam nele, e por acreditarem nele sabemque ele vai denunciar uma pequena coisa queseja. Acho que no caso do Guedes ele quis dizerque há policiais honestos, nós sabemos que há,um está até aqui presente (Ivan Vasques).

Vasques — E teso.Leonam —... e teso, resistindo ao suborno do

Delamare lá, é uma coisa.Zuenir — Vou levantar uma hipótese. Ele

não gosta das instituições, não só a policial. Eupergunto: o Zé Rubem nâo tenta colocar oudescobrir como esperança, como forma de sal-

vação do mundo, a pessoa, quer dizer, o ho-mem? Porque ele realmente é um desencanta-do, e aí não só como escritor. O Zé Rubemsurpreende às vezes pela gressividade, pelaviolência que tem dentro dt.e e que coloca noslivros. A Injustiça social produz nele uma vlo-lência impressionante. O senhor concorda?

Vasques — Concordo, quando ele escreve.Pessoalmente, nâo é. É de ótimo convívio.

Leonam — Qual é o mistério que faz com quenão exista uma literatura policial no Brasil? Agente consegue finalmente, com o Zé Rubem,ter as duas coisas, a literatura policial e outrascoisas também. Mas os personagens dele sãoverossímeis. O Guedes jamais seria herói ame-ricano porque ele é o anticharme. No entanto,você torce por ele, vibra. Por que o escritorbrasileiro não consegue fazer um livro policial?

Vasques — Primeiro, o nosso sistema legalnão favorece, absolutamente, nâo tem charmenenhum. O nosso julgamento é uma chaticedanada. Os depoimentos aqui são ditos ao Juiz,que dita ao escrivão. É impossível isso. Umfilme aqui a respeito de um interrogatório éuma coisa que ninguém suporta. O americanotem a vantagem do cross examination, que éum troço sensacional, é aquele debate verbalem que o advogado pergunta, o sujeito respon-de, ele atalha a pergunta, "não é assim", o júriestá ouvindo, vai tirar conclusão daquilo tudo.O que flea estenotipado é uma outra coisa quevai para ser arquivada, mas o que influi nojulgador é aquela discussão toda. E o nosso nãoé nada disso. Depois daquilo tudo escrito, aque-la xaropada toda, o sujeito vai ler aquilo. Quemnunca assistiu a um júri não sabe, mas quem foiassistir a um júri vai uma vez, não vai mais. OJuiz demora horas lendo aquela porção depapel, os jurados quase mortos de sono. Depoisvai para o debate, não tem charme. A investiga-ção policial também não tem charme nenhum.Por exemplo, o Interrogatório. No fim do inter-rogatório, o sujeito confessou, aquilo tem queser feito na presença de duas testemunhas, quevâo assinar. Ora, a técnica do interrogatório éentre duas pessoas, e mais ninguém, que é paradar chance de o sujeito se abrir, confessar. Oconfessionário dos padres é um negócio reser-vado, o psiquiatra também. Na policia, ondedevia ser assim também, não é. Há duas teste-munhas e mais o outro que escreve. Já é quaseum comício.

Zuenir — Ou então, tem o interrogatório,sem a presença de ninguém, mas...

Vasques —É o que eu ia dizer. No passado —.c- nâo é um passado tâo antigo assim — vocêtinha cinco suspeitos, esbordoava os cinco. Umconfessava, acabou-se. Nada de investigação.Não dá romance, não tem aquela coisa doPolrot reunido com todo mundo, uma digres-são, até que o criminoso se sentisse coagidopela presença dos demais e confessasse.

Zuenir — Por que o senhor coloca isso nopassado?

Vasques — Porque é antigo. Não é muitoantigo. Hoje, praticamente, pelo menos nasgrandes cidades, está acabado. Hoje, nâo épossível que alguém tenha que fazer isso.

Leonam — Mas, na sua investigação maisrecente, o senhor o outro dia na televisão con-tou uma história que me lembra muito ospoliciais do Zé Rubem. O senhor foi escaladopara o caso exatamente porque o senhor é umpouco Guedes na história.

Eu acho que o Guedes está muito nissotambém.

Vasques — Naturalmente que eu fui escolhi-do, admito — a única versão que eu conheço é aque me disse um dos participantes da minhaescolha —, eu fui escolhido porque eu era umcamarada que não tinha compromisso comninguém, não dava para trás mesmo e eu lacumprir a minha obrigação até o final. Meescolheram por isso.?. Leonam — E jogaram um abacaxi também.

Vasques — E eu comecei.Nunca tinha tido um caso desse tamanho,

dessa repercussão. Embora todo o meu com-portamento fosse assim, os caras às vezes po-diam imaginar que nessa altura não fossetanto.

Zuenir — O senhor vai chegar ao desfecho,como o Guedes?

Vasques — Eu nâo sei. O risco há, o risco deno fim ainda vir uma coisa qualquer, no fimainda estar respondendo a algum inquérito poralguma investigação, sempre hã isso aí, porquea armação é fácil.

Zuenir — Mas há suspeita, como tem emrelação ao Guedes?

Vasques — Éeeee....Leonam — Eu acho o seguinte: se algum de

nós, aqui, ou se o José Rubem, por hipótese, ouse o Raymond Chandler ou se o Fleming, por-que tem conotações de espionagem, de intrigainternacional, escrevesse o caso Baumgarten,iam dizer que era mentira pura. Todos os perso-nagens do caso Baumgarten parecem criadospor um escritor ai...

Vasques — Parece que foram montados.Leonam — ... o personagem Polila é um

personagem também de literatura. Todas assituações, a intriga nacional e Internacionalque envolvem, quer dizer, as conexões, tudoparece um grande romance. Se você escrevesseo caso Baumgarten, iam dizer que era tudomentira.

Vasques — É. Não iam acreditar.Leonam — Foge à regra que o senhor está

dizendo que é tudo uma chatice.Vasques — É. Mas isso também é uma coisa

Afinal, um

policial

brasileiro

verossímil

e bem feito

Ivan Vasques

R Nosscrsistemalegal não favorece

x

Carlos Leonam

¦ O Zé Rubem émeio Jack London.

Já foi boxer, já fez

de quase tudo e o

que viveu ele

transmite muitobem

que está mudando. No passado, não haviamuito o que investigar, a investigação se basea-va numa confissão geralmente extorquida. De-pois, com a evolução, que posso dizer quecomeçou com a eleição dos governadores, pos-so ir até um pouquinho mais atrãs, com oJimmy Carter gastando todo o Governo deledefendendo os direitos humanos, com a visitado Papa e com a declaração do Presidente JoãoFigueiredo, que jurava fazer do Brasil umademocracia, com a eleição dos governadoresisso ficou muito diferente. Então, hoje, quemnão fizer investigação de verdade não faz nadae fracassa. Isso eu estou cansado de dizer.Quando reabriram a Delegacia de Vigilância,eu fiz uma palestra na Academia de Policia, quereunia os candidatos a trabalhar nessa delega-cia, e disse: "Quem pensar em fazer a vigilânciaque se fez no passado, está com o pé na rua, equem fizer estã com os dois." Náo há mais apossibilidade de se fazer a policia que se fez nopassado. Isso é coisa completamente ultrapas-sada.

Vivian — Essa descrição me deu agora umachave do refúgio. Ele fala dessa realidade epassa a uma realidade diferente: "Bom, agoraeu vou contar a vocês o romance policial àeuropéia, pessoas sofisticadas, reunidas aqui.Agora acabou, vamos voltar para a realidadebrasileira. A realidade brasileira é assim, não énada disso."

Jorge — Há também outro aspecto. Mesmoque as investigações agora se tomem maisinteressantes, não irão favorecer o surgimentode um romance policial brasileiro, porque esseromance policial ainda é um gênero marginalno esquema brasileiro. As universidades, quede alguma forma controlam o que é literário e oque náo é literário, marginalizam a literaturainfantil, infanto-juvenil, a literatura policial.

Vivian — Mas o espaço hoje em dia cresceubastante. Eu acho que até aqui na redação, sevocê descer ao índice de leitura de um casoBaumgarten ou da morte do Waldir Vieira, é omaior Ibope, todo mundo lê, mais do que outrascoisas.

Leonam — Os grandes autores da literaturainglesa e francesa sâo autores de livros poli-ciais. Crime e Castigo é um romance policial.

Zuenir — É curioso que há sempre umarelação de classe. Quando se vai lá para o Picodo Gavião, aquele grupo é muito característicode uma classe social.

Vivian — Tudo muito sofisticado. Até osnomes são.

Jorge — É. No plano da sofisticação, é claro<4g_lQAC/_Leonam — Mas o Zé Rubem é um cara

sofisticado. Aliás, a única coisa que a gente nâodisse aqui é que ele é sofisticadíssimo.

Vasques — É. Muito. Agora, ele ingressa pelaprimeira vez, segundo eu tenho lembrança,nessa coisa de sobrenatural. Acho que é aprimeira vez que ele faz, com aquela cartoman-te, quiromante, sei lá quantas coisas ela é, emais a outra, que curou o marido com o beijo dosapo.

Leonam — Eu acho que a Vivian observoumuito bem. Quer dizer, ele dá esse corte todo evai para lá e volta. À européia. Você tem todasas coisas. Por isso estava me dirigindo muitoàquelas histórias da Agatha Christie. Mas temuma gozação em cima daqueles colunáveistodos, que estavam ali, que parece até umexorcismo culinário. Vão para lã para comercomidinha caseira da fazenda, os ovos tèmgemas vermelhas. É todo aquele negócio de"vamos comer a comida caseira". Há de se ir aopico, porque náo é possível...

Zuenir — O charme só existe quando o crimeé cometido nas altas rodas. O crime do povo éum crime ostensivo, não tem realmente ne-nhum charme, é explícito, primário. A coisacomeça a se sofisticar, sobe de escala social.

Vasques — Quando há poucos dias eu fuiconvidado a discutir um filme num programade televisão, me perguntaram: "E o interroga-tório, o que o senhor achou do interrogatório?"O criminoso médio brasileiro nâo respondeàquele interrogatório, aquele interrogatório étípico de criminoso médio americano. Porque ointerrogatório do criminoso médio brasileiro seresume em três respostas: "Não sei". "Não vi"."Nâo fui eu". Acabou. Nâo diz outra coisa.Então, aquela esgrima mental e verbal do tiracom o sujeito: "E a sua irmã, onde é quemorava?" "Que horas foi?" "O Correio estavaaberto?" "Mas era um sábado, o Correio fe-cha..." Isso náo entra no brasileiro médio. "Náosei". "Não vi". "Não conheço". Estamos conver-sados. Não sai dal. E a diretora do programaperguntou: "E o senhor, como é que encaraisso?" Não tenho nada. Eu já fiz isso. Eu estu-dei. Eu fiz um curso de interrogatório na Uni-versidade de Nova Iorque. "Mas nunca usou noBrasil?" Nâo. Náo há. Quando eu pegava um Zéda Ilha qualquer, ia conversar, fazer a esgrimamental com ele. De quê? De nada. Não adianta.

Jorge — A questão do sapo, é uma questãoem que a gente tem que pensar realmente, nâoé?

Vivian — É. Porque o sapo vai mudando,nâo é?

Jorge — O romancista aqui deste Bufo brin-ca com as orelhas, é uma coisa bem de editora,mas o pessoal náo vê uma passagem interes-sante, que é quando o Zé Rubem teria dito aoJoão Antônio: "O amor romântico nâo existe

mais. Hoje, ele surge e vai apodrecendo. Arelação é superficial. O amor é um troço amplo.Ama-se o corpo da pessoa amada, a voz, aspalavras, o cheiro, tudo, e as pessoas nâo estãochegando lá". O sapo, estão queimando asperninhas dele e ele está grudado lá na fêmea. Éuma coisa assim muito automática, nâo sei,muito mecânica, e o Rubem Fonseca está que-rendo alguma coisa mais forte. E, contraditória-mente^jjara espanto meu, diz que "as pessoasnão estão chegando lá". Como é que ele podeafirmar isso? Eu conheço multas pessoas, euacredito, bem, nâo vamos particularizar, masacho que o amor é realmente uma coisa «íuitoampla e a gente está chegando lá, sir.-„

Vivian — Não. Eu acho que é uma preocupa-çâo constante, nâo há livro saindo atualmenteque seja a consagração do amor. Eu acho quenunca se viveu tanta crise, tanta dúvida emrelação ao amor. E, nesse ponto, eu acho queesse livro espelha isso.D Jorge — Nesse nível, sim. Agora, quando eleafirma que as pessoas nâo estão chegando lá,me parece uma vez mais a onipotência doescritor.

Vivian — Que você fixou bem. Fora a relaçãocom a Minolta, não há uma relação bem-sucedida em todo o livro, nenhum casal, porqueé um triângulo amoroso que acaba em morte. Omarido e a mulher, um deles é homossexual; elaconvive com ele mas o marido é homossexual.O que se resolve bem é o sapo, acho que é oúnico.

Zuenir — O erotismo todo é mais paraTanatos do que para Eros.Leonam —No Feliz Ano Novo, tem um conto

também magistral chamado Corações Solitá-rios, em que o repórter de policia fica desem-pregado e vai trabalhar numa revista chamadaMulher. Mas ela é uma revista Mulher para aclasse B e C baixa, e o repórter policial respon-de a perguntas sentimentais, é um consultóriosentimental. Entra também essa ironia do ZéRubem, porque no final o homossexual quemanda carta e tal é o próprio chefe da redação,é o dono do jornal...

Vasques — Que se apaixona pelas respostasdele.

Leonam — ...que se apaixona pelas respostasdele. Então, é um negócio realmente fantástico,me lembra muito o Gustavo Flávio, cruza como Gustavo Flávio mais adiante.

Vivian — Seria interessante colocar agora apermanência.

Leonam — Ouvi isso, que esse livro nãopermaneceria. Eu não sei.

Vasques — Ninguém pode responder porenquanto.

Jorge — Mas é aquilo que me toma impoten-te. Eu não posso responder. Eu posso levantaruma hipótese.

Leonam — Não. Eu estou falando critica-mente, duas coisas que eu ouvi. O Zé Rubem éassunto de conversa. Cada livro dele, o pessoallê e discute. Uma foi essa, de que esse livro nâoficaria, e é uma preocupação constante aqui dodebate. A outra coisa, isso eu 11 em alguém, éque ele fez esse livro para ser consumido, vendi-do, faturar o dinheiro, é um livro de consumo. Éaquele negócio que ele diz aí, de dois em doisanos ele tem que entregar um livro, o editorquer um livro, pois sabe que o Zé Rubem vende.São duas criticas muito perigosas.

Zuenir — Olha, me remeto outra vez ao livroFeliz Ano Novo, que parecia um livro tambémdescartável, era um livro de contos, contosmuitos curtos, parecia um livro multo fácil. NoZé Rubem a literatura é elaboradíssima, étrabalhadíssima, ele é torturado pela forma...

Leonam — E no Feliz Ano Novo ele muda deassunto. Ele vai do futebol para Corações Soli-tários, vai para aquele cara que sal dirigindomatando gente...

Zuenir — E o livro cresceu posteriormente.Foi realmente um livro que...

Vasques — Se ele quisesse fazer desse livroum livro de consumo, eu acho que ele tiravapelo menos as referências e as citações todasque estão aí, tirava as expressões em outraslínguas...

Jorge — Toda a metalinguagem.O Leonam — Ele teria colocado uma mulhernua na capa. Os livros do Zé Rubem sâo todosgráficos. Você compra o livro pelo que temdentro, pela capa não vai comprar.

Zuenir — Essa possibilidade de várias leitu-ras, isso em toda a obra dele, de discussão e atéde discussão dessas posições, me parece queisso significa que vai ter uma permanência.

Vivian — Uma das coisas mais sofridas, maisdolorosas, na obra dele, é a relação erótica.

Vasques — Os personagens em geral se apai-xonam por ginástica, mulheres que fazem balé,que fazem ginástica, que tèm aquele exercícioanimal todo. Os homens não se apaixonampelas mulheres, seguramente.

Zuenir — É sempre uma fuga, o erotismo ésempre uma busca, sempre alguma coisa perse-guida, e quando encontrada é uma coisa quenão sacia. Qual é o personagem de que vocêmais gostou no Bufo?

Leonam - Eu gosto do Guedes e gosto doprofessor lá que o sapo envenena, que é umafigura fantástica.

Zuenir — E o Dr Ivan, de quem gostou mais?Vasques — Eu gostei do Guedes. Eu simpatl-

zei com ele desde o começo.Vivian — Eu gosto do escritor mesmo.Jorge — Eu gostei do Guedes, náo gosto do

escritor.

I I De Curitiba, chega uma gravação que atesta a| difusão da música antiga por todo o país: o LP

As Cruzadas, dedicado à "música vocal e instrumen-tal dos séculos XIII e XIV", e que tem comointérprete o conjunto Studium Musicae. A qualidadedessa gravação não chega a ser totalmente surpreen-dente: há vários anos Curitiba tem o privilégio decontar com a ciência e o entusiasmo de Roberto deRegina, patriarca da música antiga no Brasil. OStudium Musicae iniciou suas atividades em janeirode 1981 —chamava-se na época Conjunto Renascen-tista de Curitiba, voltado para a divulgação da músicados séculos XV e XVI, e trabalhava sob orientação deRoberto de Regina, tendo como coordenadora Euni-ce Moreira Brandão.

Na fase de agora, o grupo tem a direção deFlávio Stein, e avança cada vez mais no terreno dapesquisa musicológica e da utilização apropriada deinstrumentos antigos. Estes incluem, neste LP, flau-tas-doce, krummhorns, saltérios, rabeca, vièle, bom-barda, dulcimer, alaúdes, cometo, gemshorn e per-cussão. As peças recolhem, com letra dos trovadores,a saga das diversas cruzadas, e têm nomes expressi-vos: Palaestinalied; Chanterai por mon Coraige; Che-

valier, mult estesGuariz. Há peças instru-mentais, como um Salte-rello e uma IstanpittaGhaetta: e, sobretudo,uma atmosfera agresteque vem da interpreta-ção correta e dos instru-mentos "originais". OLP não deixa de atestara maioridade do movi-mento musical que nas-ceu e cresceu em Curi-tiba.

USICAI Luiz Paulo Horta

CLÁSSICA

Livros

e Vag-as

¦ O Instituto de Música daFunarte está iniciando acoleção Educação Musicalcom o lançamento do livro AEducação Musical: Conceitose Preconceitos, do professorRaimundo Martins da SilvaFilho. O autor é chefe dodepartamento de música daUniversidade Federal do RioGrande do Sul, e o livro podeser obtido (a Cr$ 20 mil) porreembolso postal através desolicitação à Funarte (ruaAraújo Porto Alegre 80). Opróximo volume da série é AIdeologia de Dalcroze, escritopelo prof. Iramar Rodrigues,que trabalha há 15 anos noInstituto Dalcroze de Genebra.

Há vagas a serempreenchidas na OrquestraJovem do Rio de Janeiro:concurso para violinos, violas,cellos, contrabaixo, oboé,clarineta, fagote, trompa etrombone será realizado noinício de fevereiro.Informações na Sala CecíliaMeireles. A Orquestra Jovem éhoje uma das principais"fornecedoras" das maioresorquestras brasileiras.

Os Seminários de MúsicaPró-Arte estão realizando, atédia 31, seu curso intensivo deférias, para violão, flauta,piano clássico e popular,guitarra e baixo elétrico,prática de conjunto,musicalização infantil, leituramusical intensiva, etc.Informações: 245-0684.

A Febre

Amorosa

Vai nascer, afinal, umaópera brasileira contempo-rànea: em Campinas, J.A.de Almeida Prado avançana composição de A FebreAmorosa, pensando emapresentá-la neste ano quemarca o sesquicentenáiriode nascimento de CarlosGomes. Baseada emmance lançado há um anopelo jornalista EustáquioTeixeira Gomes (agoratambém autor do libreto),a ópera se apóia numtriângulo amoroso queilustra a decadência daaristocracia brasileira noocaso do Império e proxi-midades da República,tendo como cenário umaprovíncia devastada pelafebre amarela. No libreto,uma impetuosa baronesa euma jornalista republica-no entram em "febre amo-rosa" enquanto o idoso ba-rão preocupa-se com o de-clínio do Império. O com-positor, um dos mais cria-tivos da música brasileiracontemporânea, explicaque uma tal história não

Almeida Prado

poderia ser narrada deacordo com os padrões to-talmente atonais de outrasóperas modernas. Ele utili-zou, em vez disso, uma lin-guagem que não se enver-gonha de ser lírica, e queremete para o século emque a ópera dominava so-berana a música brasileira.A repercussão do projetofoi imediata': Almeida Pra-

do já recebeu convites pa-ra lançar a sua "febre amo-rosa" em palcos europeus.Antes que isso aconteça,entretanto, é de se desejarque a ópera tenha versõescondignas pelo menos emSão Paulo e Rio de Janei-ro: o Brasil está atrasadono que se refere à vitalida-de da ópera nos dias dehoje.

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8 ? CADERNO B/ESPECIAL n domingo, 5/1/86 JORNAL DO BRASIL

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Mobral:Affonso Romano de SanfAnna

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uma correção de rota

Vanilda Paiva

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EPOIS de 15 anos de atuação deum amplo movimento de alfabe-tlzaçáo e educação de adultos, opais se depara com o nada lison-jeiro saldo de 20 milhões de anal-fabetos entre a população de 15

i anos e mais. Os desvios e desacertos nãoforam poucos. Mas alguns dados da históriapodem nos ajudar a melhor avaliã-los.

O MOBRAL foi criado em 1967 comoorganismo financiador de programas des-' centralizados. O Grupo Interministerial que..propôs a sua criação aceitou as diretrizestécnicas estabelecidas pelo Departamento

j .Nacional de Educação (correspondente ao..que é hoje a Secretaria Geral), ciyo diretor— aliás — deveria presidir a nova institui-| ção. Estas diretrizes previam a vinculação

da alfabetização às prioridades econômico-sociais e à formação de força de trabalho' qualificada, enfatizando o atendimento dafaixa etária de 15 a 30 anos; caberia ao

J MOBRAL financiar 1/3 dos projetos de alfa-betização e educação de adultos e cooperartécnica e financeiramente com movimentos'' hão-governamentais.

Somente a partir de 1969 assumiu o movi-11 mento caráter executor, tendo sido desvin-'colado não apenas do DNE, mas do próprio.MEC. Um plano de atuação chegou ainda a'¦ser formulado pelo DNE, no inicio de 1970,' por solicitação do ministro. Este plano, quei previa cursos de alfabetização com 9 mesesde duração, atuação prioritária na periferia; das grandes cidades e meta inicial de 1'.milhão e 200 mil analfabetos, foi, porém,descartado politicamente. Em seu lugar en-, ,trou a maior campanha alfabetizadora dei que se tem noticia na história brasileira,

num momento em que — diante do fracasso, sistemático de tal estratégia praticamentei em todo o mundo — nenhum profissional da, área a recomendaria. Partimos, pois, para, esta dispendiosa aventura sabendo previa-

mente quais seriam seus resultados.Vale a pena lembrar que, quando o

, MOBRAL foi lançado, já insistia a UNESCOna necessidade de programas de alfabetiza-

| çâo que pudessem ser considerados funcio-, nais — nos quais fosse possível ver a ligação

direta e imediata da leitura e da escrita com' a vida produtiva dos alfabetlzandos —, comduração mínima de 8 meses e medidas queassegurassem a educação básica da popula-

| ção recém-alfabetizada. Apesar disso, optouo MOBRAL por cursos de alfabetização comduração de 3 meses (somente mais tardeampliados para 5 meses) e pela instalaçãodo movimento de forma quase que simultã-nea em todo o país — do que resultou a''ênfase sobre o meio rural, onde sabidamenteos recursos humanos são mais escassos e1 'menos qualificados e os Índices de regressão

: ao analfabetismo por desuso mais elevados.Por outro lado, a assistência educativa' aos recém-alfabetizados, condição para me-

-nor regressão, especialmente diante decursos de alfabetização tão exíguos, não

. constituiu prioridade: o chamado Programa>*de Educação Integrada, organizado a partirde 1972, previa o atendimento de 10% dos, .alunos alfabetizados pelo movimento. Mas. isto não é tudo: o esforço no sentido de que

ps participantes do programa integrado, ..poincidissem com os recém-alfabetizados. pelo MOBRAL só começou a ser feito muito

recentemente.1Surpresa, pois, quanto aos resultados da

atuação do MOBRAL não existiu. A mani-pulação dos seus dados sempre foi do conhe-

, cimento público e bem antes do Censo de1980 as Pesquisas Nacionais de Amostra por

; Domicílio (PNAD) atestavam periodicamen-te o fracasso da estratégia do movimento.Tornou-se igualmente pública a forma gros-seira como foi manipulada a pesquisa sobreregressão ao analfabetismo dos ex-alunosdo MOBRAL, realizada para atender à Co-

| missão Parlamentar do Inquérito. O inci-dente diplomático provocado pelos brasilei-ros quando da reunião geral da UNESCO em' Tóquio teve, porém, resultados compensa-dores para o movimento: aquele organismo1 -internacional, diante do protesto oficial à' crítica de seus peritos ao MOBRAL, termi-nou por enviar ao Brasil uma Comissãoencarregada de encontrar e enfatizar os la-

dos positivos do movimento. Afinal, comolembra muito bem o Sr. Flexa Ribeiro, se aUNESCO é um organismo técnico que visa odesenvolvimento educacional é tambémuma organização política que tem comometa maior a paz entre os povos e o relacio-namento harmonioso com e entre os paísesmembros.

Mas, não é possível lançar simplesmenteuma pá de cal sobre um movimento de tãolonga vida, que consumiu energias e espe-ranças não apenas daqueles que acredita-ram na possibilidade de aprender a ler eescrever, mas também de muitos que —através dele — tentaram desenvolver ativl-dades razoáveis e contribuir de algum modopara a educação nacional e que conseguiugastar, em 15 anos, a nada desprezível somaa preços de 1985 — de 4 trilhões 200bilhões de cruzeiros. Considerando a cifra elevando em conta os resultados, é inevitávelpensar: se tivesse sido aplicado no desenvol-vimento do ensino básico teríamos combati-do melhor o analfabetismo e possivelmentenão nos estaríamos deparando hoje com aelevação de tais índices na faixa etária de 15a 19 anos, como nos tem mostrado a PNAD.

A realidade, porém, aí está: uma institui-ção complexa que emprega quase 1000 pes-soas na cidade do Rio de Janeiro, comcoordenações estaduais e regionais que en-volvem numerosos funcionários, com cercade 900 supervisores espalhados por todo opaís e alguns milhares de "agentes" envolvi-dos em diferentes atividades. Um numerosocontingente atravessado por forte corporati-vismo, que contribuiu para que desacertosfossem vistos internamente como êxitos,mas dentro do qual não foram poucos os queresistiram aos próprios padrões do movi-mento, realizaram trabalhos específicos va-liosos e se formaram como quadros expe-rientes em diversos aspectos da alfabetiza-ção e educação de adultos. Mas, mudar édifícil, ate porque implica na transformaçãoda maneira de pensar.

.Mudanças geram, necessariamente, ten-sões e resistências. Não há quem, em sãconsciência, acredite que o sei acirramento

seja pelos boatos de demissões em massaou pelo estímulo a um clima de insegurança

possa contribuir para uma efetiva corre-ção de rota do programa. Sua transforma-ção deverá ser gradual, sem grandes trau-mas para as pessoas envolvidas, porémfirme.

As diretrizes básicas do novo programasobre as quais há que trabalhar, discutir,sugerir com base na experiência anterior-mente vivida e criticada — estão delineadasno discurso do Ministro da Educação aocriar a Fundação EDUCAR: alfabetizaçãode jovens e adultos de 15 anos e mais atravésde um programa a ser iniciado nas periferiasdas grandes cidades e que deverá buscarrespaldo na sociedade, apelando aos estu-dantes e profissionais para que se engajemcomo alfabetizadores de modo a poder con-tar com força de trabalho qualificada e:eficiente nesta tarefa; apoio aos Estados e;Municípios para que possam montar de for-ma definitiva amplos sistemas de ensino1supletivo noturno condensado e adequado àípopulação jovem e adulta; articulação es-;treita entre o programa alfabetizador e as:redes supletivas, de modo a permitir a ime-!diata inserção do recém-alfabetizado em,cursos que lhe proporcionarão o ensino bási-co. Nas áreas rurais, monitores e superviso-res do ex-MOBRAL deverão ser qualificadose reciclados, para que seja possível tornareficiente a alfabetização e o ensino básicopara adultos no interior através do rádioeducativo, utilizando-se rádio cativo, recep-çào organizada e monitoração local.

Finalmente, deverá a Fundação EDU-CAR fazer-se cargo do apoio ao desenvolvi-mento de projetos de educação de jovens eadultos que transcendam o âmbito da alfa-betização e do ensino básico, seja atuandodiretamente ou em forma conjunta comoutros níveis da administração pública, sejaatravés do suporte financeiro a iniciativasde entidades da sociedade civil.

A professora Vanilda Paiva é doutora em educaçãopela Universidade de Frankfurt e atual diretora-geral doINEP—Instituto Nacional de Estudos e PesquisasEducacionais.

A ambigiiidade dos premios

SARTRE

recusou o PrêmioNobel e, na ocasião, gerouuma polêmica, que serviuao seu temperamentoquestionador. CharlesChaplin, segundo a lenda,

tirou sexto lugar num concurso de imi-tação de Carlito. Guimarães Rosa, comSagarana, perdeu um prêmio para LuisJardim.

Pois o Pen Club outro dia resolveupremiar o romance A República dosSonhos de Nelida Pinon, a Balada doNadador no Infinito de Álvaro Pachecoe O Canibalismo Amoroso deste cronis-ta. Naquele dia também Moac-yr Felixrecebia o justo prêmio Poesia Mberda-de, em solenidade que teve vários gover-nadores e o Presidente da República.Na mesma semana Clara Ramos (filhade Graciliano) ganhou 10 milhões porum poema sobre o natal, num concursoda Assessor, onde Rubem Braga, NeiLeandro de Castro e eu fomos júri. Deprêmios, portanto, conheço os três la-dos: já fui júri, já ganhei vários, perdinão sei quantos e conheço até umaoutra categoria: a do prêmio que seganha e se perde automaticamente. Agente recebe telegrama participando oprêmio, saem notícias nos jornais, masdepois se desculpam dizendo que houveum problema e o prêmio é entregue aoutro.

Mas será que prêmio mede mesmo ovalor das obras e pessoas? Outro dia umjovem e desconhecido poeta me diziaque já ganhou 17 concursos, e 11 entre-vista de outro reclamando que já ganha-

ra 86 concursos nacionais e internacio-nais e o público e as editoras o ignora-vam. E há pessoas que se especializamem ganhar prêmios, seja num festival decanção seja na literatura. Realmentenão é muito difícil. Num júri nem sem-pre ganha o melhor (como, aliás, nasconvenções dos partidos), mas um no-me que surge do consenso. E há casoscuriosos: certa vez participei de umapremiaçáo, onde, no final, os três livrosfinalistas tinham sido escritos pela mes-ma pessoa. Um no estilo poesia jovem-marginal, outro ao modo da geração 45e outro surrealista tipo Neruda.

Certos prêmios tornam-se mais dig-nos quando conferidos a certas pessoas.No caso do Nobel de literatura seriauma honra para os premiadores pre-miar Jorge Luiz Borges. Mas eles resis-tem. Aliás, Borges já ponderou: "Nãoconceder-me o Prêmio Nobel é umavelha tradição nórdica". Por isto, ironi-camente, ameaçou não morrer, enquan-to não lhe conferirem tal láurea.

Prêmio é um problema. Se você é júricorre o risco de brigar com os colegas depremiação, e ai, volta e mela, você deixauma amizade estremecida. Se isto nãoocorre, você premia uma ou três pes-soas, mas faz três, cinco ou dez milinimigos, que são os que não ganharam.Por isto, esse prêmio do Pen Club êconfortável: a gente não se Inscreve e êum numeroso e anônimo júri pelo paísque indica os vencedores. Quer dizer,muita gente perde sem mesmo saberque estava concorrendo e o ganhador

não tem que passar por certos constran-gimentos.

Mas a vantagem de ser premiado ésobretudo a de se poder exercer a falsahumildade, dizendo: "Quem sou eu? Lo-go a mim? O menor de todos?". Aí opremiado tem uma síndrome de Riobal-do e diz com a voz de Toni Ramos: "Poisé, Chefe. E eu sou nada, não sou nada,não sou nada... Não sou mesmo nada,nadinha de nada, de nada... Sou a coisl-nha nenhuma, o senhor sabe? Sou onada coisinha mesma nenhuma de na-da, o menorzinho de todos. O senhorsabe? De nada. De nada... De nada..."

E dito isto o premiado arrebata otroféu e derruba Zé Bebelo da chefia dobando. Por isto, pode-se dizer que essaquestão de premiaçáo só agrava em nósas ambigüidades. Pois ser modestoquando se é premiado é fácil. Ser humil-de quando se está na glória não chega aser prova de bom caráter. O duro é sermodesto na derrota. Isto é semelhanteàquilo que dizia Bertrand Russel a res-peito da sabedoria de Salomão: ser sá-bio aos 80 anos e dizer, já impotente:"vaidade das vaidades, tudo é vaidade",não é nenhuma proeza. O árduo e sobre-humano é manifestar isto aos 21, quan-do a carne arde todos os seus desvarios.

Por isto, nestes casos é preferível asaudável ambigüidade de FernandoPessoa:"Não sou nada.

Nunca serei nada.Não posso querer ser nada.À parte isto, tenho em mim todos os

sonhos do mundo".

Um Foucault de Fortuna

José Guilherme Merquior

A

critica de meu livro sobre Fou-cault por Felipe Fortuna (Ca-derno Especial, 15/12) é quasetâo inexata quanto o retrato de-senhado que a ilustra. Na ilus-tração, Foucault mais parece

um Jean Genet com dor de dente. (*) Noartigo, Fortuna gasta metade do textoperseguindo obscuras motivações que meteriam levado, em matéria de Foucault,através de vários livros, da desatençãosimpática ao ataque sistemático. Fiqueinaturalmente lisonjeado pela minúcia comque o articulista esquadrinhou minha obraà procura de referências a seu admiradopensador, porém perplexo diante da suaprópria perplexidade: por que razão deve-ria causar espécie — a náo ser à admiraçãosectária — uma mudança de avaliação, oua relativa ausência de Foucault em minhaensaística precedente? Por que diabo meuendosso das refutações de Foucault porvários especialistas dos diversos domínioshistóricos por ele abordados "lançariasombras sobre meu interesse especifico"(sic) na obra do filósofo-historiador?

Mas talvez minha estranheza é queseja ingênua. O verdadeiro papel dessapreocupação gratuita com minhas motiva-ções como critico de Foucault parece sersonegar ao leitor a informação básica acer-ca da natureza das críticas recebidas — ejamais enfrentadas — por Foucault. Fortu-na menciona de passagem meu aproveita-mento de dezenas de objeçôes eruditas àsteses espetaculares de Foucault sobre aloucura, o conhecimento ou os sistemaspenais, mas deixa o leitor com água naboca, pois náo exemplifica uma só vez ascríticas em questão.

Entretanto nada seria mais fácil queIndicar por que, digamos, um MartinSchrenk, um Klaus Doerner ou um DavidRothman — todos grandes especialistas dahistória das Instituições psiquiátricas — seacharam na obrigação de contestar as re-construções fantasiosas do material histó-rico da história da loucura, de Foucault.Ou por que um George Huppert, para nãofalar num G.S. Rousseau, peritos na histó-ria do pensamento renascentista e moder-no, tiveram de questionar as interpreta-ções monolíticas oferecidas pela teoria dasepistemes em as palavras e as coisas. Ou,ainda, por que um Pieter Spierenburg, ouum Jacques Leonard, escrupulosos investi-gadores da evolução dos métodos penaisna Europa de antes e depois da revolução

francesa, foram levados a rejeitar o esque-ma historiográfico apresentado por Fou-cault em vigiar e punir. Todos esses auto-res, e vários outros citados por mil, náo selimitaram a qualificar o revisionismo histo-riográfico efetuado por Foucault, em bene-ficio de uma "história filosófica" em que asaltas doses de maniqueísmo e melodramasuperam muitas vezes o teor factual: de-moliram convincentemente as própriaspremissas descritivas ou interpretativas deFoucault.

Diante da relutância de Fortuna emdescrever o conteúdo do estudo que ele searroga o direito de criticar sem expor, ficadifícil imaginar com que cacife o articulistaresolveu decretar que "os pecados aponta-dos na obra de Foucault náo formam umcorpo denso a ponto de invalidar suasprincipais teses". Lamento muito, mas es-se veredicto náo pertence ao palpite oupetulância dos comentaristas superficiais.As objeções a Foucault não se deixamafastar pela mera palavra de ordem doculto, ou sequer da simpatia sem maiorreflexão.

Da mesma forma, não basta xingarmeu próprio argumento contra o anarquis-mo de Foucault de "mesmice". Afinal, boaparte de meu último capítulo contrapõe ovelho anarquismo, tal como teorizado, porexemplo, por Kropotkin, ao neoanarquis-mo niilista e irracionalista de Foucault —um contraste totalmente omitido por For-tuna. Também aqui os leitores deveriamter sido informados do argumento, antesde serem sumariamente convidados a des-cartá-lo pelo "parti pris" de meu crítico.

De resto, em todo o plano propriamen-

te filosófico, o artigo de Fortuna se mostrabastante precário e até primário. Ele revelapouquíssima intimidade com a cultura filo-sófica. Calculem que cheque a falar de "agrande espada com que Merquior tentadecepar certas descobertas de Freud, qua-se todo o existencialismo de Sartre e — nosdias atuais — o cogito de Michel Fou-cault". Como sabe qualquer primeiranistade Filosofia, falar de cogito em Foucault écometer um clamoroso solecismo concei-tual, já que o filósofo, certa ou erradamen-te, passou a vida escrevendo contra a tradi-ção do cogito, flor da dinastia do sujeito naFilosofia moderna. Foucault era um "cogi-tófobo" dos mais ferozes.

Com esse tipo de confusão mental, nàoadmira que Fortuna perca inteiramente orumo ao esbarrar na questão das relaçõesentre Filosofia e Literatura. Ele dá a enten-der que a última pode servir de licença —em textos filosóficos — para a pura ausên-cia de rigor argumentativo. Como se os"insights" dos grandes moralistas, tipoPascal, Rousseau ou Nietzsche, fossem ai-ternativas para, em vez de coisas diferen-tes de, a análise epistemológica ou o co-nhecimento lógico-empirico. Nem admiraque ele tome minha defesa do racionalismoe do liberalismo como "postura absoluta-mente conservadora" (sic).

Infelizmente para ele, a história dasidéias está cheia, isso sim, de irraciona-lismos conservadores. Náo é à toa queHabermas considera o relativismo niilistados subnietzsches como Foucault e Derri-da um criptoconservadorismo. Tantas etantas vezes o manto da retórica radicaltem servido para cobrir andrajos filosóficosinfestados de afinidades com a pior tradi-ção reacionária... O ódio de Foucault aoIluminismo, seu desprezo irracional peloliberalismo náo jogam quem defende arazão e a liberdade na direita conservadora— eles apenas demonstram a desorienta-ção intelectual e a indigència axiológica deum escritor brilhante, cujo estilo auto-indulgente e cujos temas "quentes" maldisfarçavam uma constante debilidade depensamento. É uma pena, mas não chega aser um espanto, que seus discípulos e sim-patizantes continuem incapazes de toparuma discussão objetiva das avaliações cri-ticas de sua obra. Mas o sinal mais certo daatitude cúltica não é a recusa permanentedo debate?

* Em relação à ilustração o autor tem razão: porengano, foi publicado um desenho de Jean Genet(sem dor de dente) em lugar do de Foucault.

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Jorge Duran,^em fase de Curry, fa/noso por Rocky Jf |jj^ ',0<^as as atencoes — era o discu-

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onde dd a/guns como Mr. Susan Sarandon — vemm O produtor Durval Go- shows de vitalidade. Steve «. ' + ai totalmente diferente. Em A Horames Garcia desistiu deseu Guttenberg quis aprovei- DlUflCS 6 IdTU6 do Espanto d um vampiro (foto). De

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Entre Fortaleza e o Rio, encontraram na tela. E foi - 3?.,

Heloneida: aprontando dote. Nuncaetarde, claro.

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Um terrorEle foi chegando e logo chaman-

do todas as atenções — era o discu-tido Um Dia de Cào (1975) — aolado de Al Pacino. E recebeu umaindicação para o Oscar, categoriamelhor coadjuvante. Desde então,Chris Sarandon cumpriu mistério-sa carreira em que tanto se alter-nam filmes sem prestígio a partici-pações em festivais shakespearia-nos. Visto recentemente ao lado deGoldie Hawn em Protocolo, Chris— que passou até a ser conhecidocomo Mr, Susan Sarandon — vemaí totalmente diferente. Em A Horado Espanto é um vampiro (foto). Deefeitos muito especiais.

Nunca é tardeDuas das mate populares

expressões do cinema emlíngua espanhola, a atriz ecantora Sarita Montiel e oator Mario Moreno, aliás,Cantinflas. jamais seencontraram tia tela. E foipreciso a tragédia doterremoto no México para quea reunião ocorresse em Madri— durante um show em favordas vitimas mexicanas. Naimprensa madrilenhamurmurou-se sobre apossibilidade de um filme dosdote. Nunca é tarde, claro.

INEMA Wilson CunhaLINHA GERAL

A promessa foicumprida: está

ruas o catálogoda Filmoteca da Em-brafilme. E vem bemeditado, com informa-ções precisas sobre ostítulos de curta, mè-

ia ou longa-metragem à disposi-

dos interessadosalugá-los. No re-

pertório, desde produ-ções dos ciclos regio-nais dos anos 20 atéas recentes produçõesindependentes apoia-das pela Embra. Ini-ciativa que, certamen-te, dará possibilidadea um conhecimentomais amplo do cine-ma brasileiro. Umaótima. Espera-se, ape-nas que, com o tempo,sejam incorporadosnovos títulos.

Em telaDepois de sua, no mínimo, curiosa personifica-

ção de Orson Welles em Nem Tudo É Verdade, oinstigante filme de Rogério Sganzerla, Arrigo Bar-nabé (foto) dá continuidade à sua carreira cinema-tográfica. E em Cidade Oculta, que Chico Botelhorealiza em São Paulo, além de ator. Arrigo acumu-la as funções de co-autor do roteiro. Será o chama-do micróbio do cinema?

A Cor do Seu Destino, deJorge Duran, em fase demontagem. Um investi-mento, números de outu-bro, por volta dos 700 mi-lhòes de cruzeiros.

Sérgio Leone continuatentanto levar adiante seumate gigantesco projeto: ocerco de Leningrado.

O mercado americano seareja: depois do sucesso deShoah, há esperanças deRan ganhar público am-pio. Será lançado em 12cinemas...

O produtor Durval Go-mes Garcia desistiu de seuprojeto, Tropclip n. Pelomenos, por enquanto.

Boa notícia: Camorra, omais recente Lína Wert-muller, com exibição ga-ran tida no Brasil. É sóaguardar.

Entre Fortaleza e o Rio,transcorre o primeiro ro-teiro de Heloneida Stu-dart, jornalista, ro maneis-ta, para cinema. Aindasem título mas com preten-dentes.• The Color Purple, novoSpielberg. recebido fria-mente pela crítica ameri-cana. Heloneida: aprontando

¦ Em compensação, TimCurry, famoso por RockyMorror, elogiado em Trou-ble in Mind No elenco,Kris Kistofferson, LoriSinger e uma surpresa...¦ Finalmente concluídasas filmagens de O Homemda Capa Preta, de SérgioRezende, com José Wilker.¦ A veterana Gwen Ver-don, 60 anos, na ponte LosAngeles—Nova Iorque.Agitando a carreira de Co-coon, 07ide dá algunsshows de vitalidade. SteveGuttenberg quis aprovei-tar a onda mas náo deu.Ficou na lista de espera...

¦

JORNAL DO BRASILdomingo, 5/1/86 ? caderno B/Especial ? 9

Viva ou

morta, poesia

marginal

Geraldo de Carvalho Silos

T(mussi Cardoso¦¦¦¦¦ NTRE verdades e in-

BI verdades, o JB colo-cou em discussão, no-

¦ vãmente, a poesia dosA anos 60/70. O que ates-

WÊKÊÊ ta a importância domovimento como um todo. Mar-ginal, independente, ou o nomeque o queiram chamar, já queaté a nomenclatura é assuntoinfindável para debates, umadas muitas verdades ditas sobreele é inconteste: mudou, ques-tionando, um certo "modus" dese ler poesia e, através dele,abriu-se um leque para outrasartes, em especial a música, asartes plásticas e, porque não, acrítica especializada. E verdade,também, que a importância his-tórica de um movimento geradohá tâo pouco tempo, sob o signodo arbítrio, só poderá ser havidaem todos os seus ângulos daquia algum tempo, quando a poeirabaixar... Por tudo isso, é tristever-se diluído em posições esté-reis, tipo "who's who", numshow business tupiniquim, algotão importante para muitos queacreditaram que com sua artecontribuíam para a melhoria denossos dias. Mais salutar seriapensarmos "sobre" essa poesia,ao invés de corrermos o risco denos vermos caracterizados pelamesma luta de poder que tantocombatíamos.

É certo que existem maneirasde se falar seriamente sobre oassunto. Carlos Alberto Messe-der Pereira fez um trabalho tau-tológico e minucioso, em "Retra-to de Época, Poesia Marginalanos 70", edição MEC/Funarte,1981, mas incorreu no pecado doregionalismo e se perdeu em ex-plicar o "fenômeno" baseado empoucos grupos e poucos poetas— uma pena; Glauco Mattoso,inventivo e cáustico, chegoumais perto, num livrinho que porsua limitação física ("O Que éPoesia Marginal", editora Brasi-liense, 1981), deixou o conteúdoasfixiado e aquém do que, porcerto, Glauco gostaria e poderia.Talvez, o verdadeiro livro sobreesse período esteja nas mãos dapoeta Leila Miccolis — um imen-so painel abrangendo tudo o quese possa supor sobre literaturaindependente: depoimentos,manifestos, críticas, cartas, poe-sias e poetas, jornais, revistas,livros, enfim tudo o que se fez emliteratura poética independenteneste pais está lá, mapeado eanalisado criteriosamente. Umaverdadeira Bíblia literária queas grandes editoras teimam emnão publicar, não por sua inegá-vel importância, mas por umavisão mercantilista de um possí-vel não-retorno econômico. Afi-nal, são mais de 500 páginasdocumentadas com inteligência,prazer e vigor...

O caso da Heloísa Buarque deHollanda é outro. Ela sacou o"fenômeno" como um todo, an-tes de outros, vislumbrou a forçaemergente dos "novos" bardos,mas pecou quando viu somenteno Grupo Nuvem Cigana o únicocaminho para uma poesia que jáexistia a nível nacional. Assim,ingenuamente, fechou-se naque-les poetas a "estética" do movi-mento. A verdade é que se ospoetas da Nuvem agitavam noRio, centenas de outros agita-vam em todos os cantos do pais,com uma poesia tâo generosaquanto a pertencente àqueleGrupo, com uma inventividadetão paralela quanto. Nesse pon-to, Ricardo Soares tem razão.São Paulo, Belo Horizonte, Reci-fe, Bahia, Santa Catarina, emtodo o país, poetas saíam à luta— esta a palavra — para formarum bloco heterogêneo e, portan-to, rico, de uma poesia que semuitas vezes não era "nova", nomínimo se via "diferente". Emais que a existência de umcontexto literário existia no aruma "atitude" em relação ao li-vro, que deixava de ser um sim-pies objeto literário para ser vis-

to como um produto a ser vendi-do. O poeta não queria maisintermediários. O poeta e a suapoesia, isto é, o autor e o seuobjeto de venda se misturavam ese confundiam em importância.Quem era mais importante, opoeta ou a poesia? Pela primeiravez, autor e obra se olhavamcomo num espelho e iam à rua àprocura de leitor. Orgulhosa-mente humildes. CoerentementeNarcisos. Um barato só...

O livro "26 Poetas Hoje", deHeloísa Buarque de Hollanda,editorial Labor do Brasil S.A.,1976, de onde se originou a dis-cussão atual, não é, realmente,um engodo como quer o Chacal.Serviu, na época, para aqui-nhoar como "verdadeiros poe-tas" aqueles que se encontra-vam mais perto da selecionado-ra. E como em toda seleção,acertou-se em alguns, errou-seem outros. Mas bastou para cha-mar a atenção das editoras e dopúblico para o que os poetasescreviam. Muitos ali publica-dos, sobretudo os da Nuvem Ci-gana, se profissionalizaram e vi-vem mais de atividades parale-Ias do que propriamente de poe-sia e literatura. Os bares se en-chem de público que paga paraver seus poetas e ouvir poesia."26 Poetas Hoje" talvez tenhacontribuído para tudo isso.

Porém, se nesse livro, o cunhoera de "seleção" e Heloísa teria o"direito" de escolher os seuspoetas, o mesmo não poderiaacontecer com o livro "PoesiaJovem Anos 70", da Abril Edu-cação, 1982, já que aqui a posi-ção da autora (agora auxiliadapor Messeder) era a de historiarum período, numa visão cientlfl-ca, analítica e objetiva, não maisnuma abrangência meramentesubjetiva. E os autores pecam,novamente, pelo regionalismo,baseando-se principalmente nospoetas do Rio e, novamente, nosdo Grupo Nuvem Cigana. Maio-grou-se uma idéia que só mere-ceria aplausos e só recebeu apu-pos da grande maioria dos poe-tas de todo o Brasil.

Assim, verdades do movimen-to literário marginal no Pais es-barram-se em muitas inverda-des. E uma das mais gritantes éfazer-se crer, como bem salien-tou Ricardo Soares no artigo pa-ra o JB de 15/12/85, CadernoB/Especial, pág. 05, "A Posiçãode São Paulo no Mapa Margi-

Falta umadigna

história da

poesiamarginal. O

joio não

passou na

peneira

nal", que os mais famosos "mar-ginais" sejam os mais represen-tativos poetas do movimento.Ou os melhores. Ou os mais dig-nificantes. Como em toda a ati-vidade artística essa assertiva é,muitas vezes, uma inverdade. Omovimento poético não se limitaa alguns poetas escolhidos, inde-pendente do valor que possuam.E de lá pra cá surgiram nãosomente 10 bons poetas comoquer o Ricardo Soares, mas bemmais de 10 excelentes poetas,que aguardam pacientemente asua hora e vez.

Multa coisa existe por debaixodo pano. A quantidade aindaofusca a qualidade, é certo. Ojoio ainda não passou de todopela peneira. Mas um dia, al-guém escreverá sem ansiedade esem demagogia a digna históriada poesia marginal brasileira.

Jornalista e Poeta

eap A resposta ao ataqueI que Bárbara Heliodora,no Encontro Nacional

Jk W de Tradutores, fez à mi-nha tradução de Hamlet, examineiapenas 67 linhas de suas versões deShakespeare e assinalei 29 erros(mostro mais 15 no presente artigo).A Professora não tentou refutar se-quer um dos erros apontados. E, aolado de divagações inteiramentealheias a qualquer crítica literária,citou, como equívocos meus, enga-nos de tradução de Anna Amélia.Procurou forjar uma acusação: a deque insiro no texto comentários decríticos. Reproduzo, pouquíssimasvezes, e quando necessário, versõesintralinguais. A Professora ignoraque centenas de passagens do Poe-ta só podem ser compreendidasatravés de versões intralinguais doinglês elisabetano em moderno. Sea literalidade conduz ao não-sentido, como escreveu Walter Ben-jamin no intróito à tradução alemãdos Tableaux Parisiens de Baude-laire, a versão ao pé da letra doBardo leva, muitas vezes e aindapor outras razões, ao não-sentido,ao cômico e ao absurdo. A últimaedição crítica de Hamlet, a de Ha-rold Jenkins, tem 574 páginas: doisterços sáo notas e muitas dezenasde versões intralinguais. E numtexto destinado ao leitor de línguainglesa.

Passo a contestar, uma por uma,as acusações de erro, nas quais Bár-bara Heliodora prova — outra vez— o seu desconhecimento da lin-guagem elisabetana. Afirma que er-rei ao verter "I have seen nothing"por "Eu vi nada". Trata-se de frasede Bernardo, logo no início do AtoI. No escuro da meia-noite, em at-mosfera de confusão, nervosismo emedo, respondendo a pergunta deMarcelo ("Essa coisa apareceu denovo esta noite?"), Bernardo decla-ra: "Eu vi nada". Marjorie Graber,no Sonho em Shakespeare, ressaltaa ambigüidade de termo "nothing"e mostra a substância do pensa-mento de Bernardo: "Vi um Fan-tasma; vi qualquer coisa feita de"nada". "Nothing" é sinônimo de"nothingness" ou "o que não exis-te" e com a acepção ocorre emWinter's Tale (4.4.614). "Eu vi na-da" guarda o sentido, com sutileza.Por outro lado, a Professora citafalsamente a versão de "Is it theKing?", pois não escrevi "É isto oRei?" e sim: "É isso — o Rei?"Incluí o travessão, seguindo Elliott.

Referindo-se a Ofélia, Hamletdiz a Polonius: "Let her not walk 1'th' sun". Anna Amélia Queiroz Car-neiro de Mendonça: "Não a deixesao sol". O que significa "não a dei-xes ao sol"? Hamlet não espia Ofé-lia deitada de tanga na praia deIpanema, curtindo o perigo do cân-cer de pele. Pensa em outro risco. J.Hankins, Professor de Literaturana Universidade do Maine, no en-saio Fundo do Pensamento de Sha-kespeare, lembra que circulava en-tre os povos primitivos, na Antigüi-dade e na mitologia a legenda deque o sol engravidava as mulheres.Bocacio refere a lenda do nasci-mento de Branchus: impregnadapor raios do sol, sua mãe engravi-dou e deu à luz ao filho de Apoio. Desua parte, T.J. Spencer recorda queno Faerie Queen Amoret e Belphoe-be foram concebidos pelo sol. Han-kins demonstra que Hamlet, no diá-logo crítico com Polonius, aludeàquela crença. Trasladei a versãointralingual da frase. NaturalmenteShakespeare escrevia para o públi-co de seu tempo e se o tradutor nãoreproduzir o que o expectador elisa-betano escutava, o texto perde apoesia, a graça e o sentido.

Na cena 2 do ato II, "old friend",como registra G.B.Harrison na suaedição da peça (Brace and World,1962, p. 42), quer dizer "ator princi-pai" — o líder da companhia deteatro, a quem Hamlet dá destaquesingular e quem, depois, prestariaao príncipe favor fundamental parao desenvolvimento da ação dramá-tica: incluiria no Assassinato deGonzaga o trecho redigido por Ha-mlet.

Hamlet diz ao ator: "Why, thyface is valanced..." A Professoralouva a "síntese" de Anna Amélia:

O teu rosto criou franjas..." En-curtou, de fato: suprimiu o "why"(O quê!) e errou ao verter "valan-ced": não se tratam de "franjas", esim de "franja de barba". Nocomputador, o sentido de "valan-ced": OED =¦ "franjada de cabelo";Schmidt = "decorada com umabarba"; Kittredge = "franjada decabelo"; Hoy = "com barba"; Lott

Os 44

equívocos

= "franjada (de uma barba"): Bea-ley = "coberta com uma barba";Young = "coberta com uma bar-ba"; May = "franjada (de uma bar-ba"); Adams = "barbada". Todosos lexicógrafos e críticos sustentama imagem de "barba" (ou de "cabe-lo"). Não hã como raspar a barba doartista, pois "valanced" vem de"valance" (franja) e significa tam-bém "guarnecido com franja ouponta drapeada" (OED). "A franjaou ponta drapeada", mais a figuraembutida de "barba", forma a"franja de barba". A versão "O teurosto criou franjas" é absurda.Transforma o ator (vai representarparte trágica) num palhaço: com atesta, os olhos e o nariz coberto defranjas...

Contrariamente ao que asseveraBárbara Heliodora, na primeira fra-se do "Ser, ou não ser" apenasinovei como tradutor ao trasladar"end them" por "morrer talvez" — aúnica transposição que, por se-qüência lógica, faz sentido. E ba-

Pornografia?Bárbara

Heliodoradeve brigar

comShakespearee não comigo

seei-me não só no Dr. Johnson eSebastian Evans, como em grandesescritores atuais, da categoria deHarry Levin, Harold Jenkins, L.C.Knights e Madeleine Doran. E ainterpretação de Johnson, no pare-cer de D.G. James, é a "melhor atéhoje feita" do solilóquio. A Profes-sora afirma que a passagem deJohnson está no Prefácio às obrasde Shakespeare. Se tivesse lido aobra, teria verificado que no prefá-cio Johnson não se refere ao monó-logo. A nota encontra-se no volume8, p. 207, de sua edição de WS.

Bárbara Heliodora acha "grossae chula" a linguagem que usei paratraduzir "upspring", "lads" "buz-zers", "soliciting" e "come... ass".Dr. Johnson glosa "fwagg'ring up-spring" por "bluftering upfstart"ou, em vernáculo, "cambaleia deporre". (Anna Amélia: "dansas sal-titantes"). A glosa de Johnson pare-ce correta para M. Charney, emStyle in Hamlet. Se Hamlet diz queClaudius passou a noite inteira be-bendo, teria o Rei equilíbrio paraexecutar, na versão de Anna Amé-lia "dansas saltitantes"? WS "defi-ne a palavra no contexto": Hamlet,de propósito, expõe o Rei ao ridícu-

lo, pintando-o num pifa. Em duasoutras ocasiões, Hamlet alude aoalcoolismo de Claudius. Na cena 2do ato III, Guildenstern diz que oRei "está no seu quarto, espantosa-mente excitado". E Hamlet pergun-ta-lhe: "Pela bebida?" Na cena 3 doato III, Hamlet decide não assassi-nar Claudius enquanto o Rei rezavae exclama que o faria quando ousurpador estivesse "inconscientede bêbado".

O Oxford English Dictionary(OED) define "lad" (chapas): — "àsvezes aplicado ironicamente a pes-soa do sexo masculino, especial-mente ao dirigir-se a alguém — mylad". É exatamente o que Hamletfaz com Rosencrantz e Guildens-tern. E "chapas", segundo Aurélio,significa "amigos, companheiros,camaradas". Usei "chapa" paramarcar a ironia: Hamlet sabe queos dois não passam de espiões doRei. "Buzzers", como mostra Hu-bler, eqüivale a "fofoqueiros": sinó-nimo de "talebearers" — "pessoasque espalham rumores para satisfa-zer malícia ou curiosidade vadia"(OED).Bárbara Heliodora, na sua ino-cência, pensa que soliciting querdizer "rogos" e irritou-se porque,traduzindo a palavra (substantivoregido pelo verbo solicit), falei de"cantadas que Hamlet lhe (em Ofé-lia) passou". No OED, solicit: "cor-tejar ou solicitar o favor de (umamulher), especialmente com inten-ção imoral". Se folhear o Aurélio,verificará que "passar cantada"tem precisamente o significado desoliciting. Não há motivo para in-quietude: Ofélia não cedeu às lá-bias do Príncipe, apesar da insis-tência de Salvador de Madariaga.Gilberto Amado costumava dizer,brincando: "Se Ofélia tivesse caldo,não se teria afogado naquele rio". Eacentuava: rio! <E não arroio — aversão de Anna Amélia, adotadapela Doutora em Letras). Quemconsegue afogar-se num arroio?

A Professora assegura ainda quecheguei a "falsear inteiramente osignificado de uma fala de Hamlet"("Then come each actor on hisass"), traduzindo-a por "Naqueleinstante cada ator mexeu o seutrazeiro". E, logo em seguida, jáesquecida da crítica, elogia a "bri-lhante obra" de Eric Partridge —Shakespeare's Bawdy. Ora, a mi-nha versão reproduz exatamente osignificado que no seu livro Partrid-ge dá à frase ...

Voltaire escandalizou-se com acrueza de certas expressões deHamlet e chamou a peça "grosseirae bárbara". Bárbara Heliodora devebrigar com Shakespeare e não co-migo. Ou então fazer como BorisPasternak: suprimiu a pornografiana versão da peça. Ou ler o FamilyShakespeare (publicado com cor-

tes, na Escócia, para senhoras edonzelas).

A Professora diz que alterei de|maneira radical o texto e que apre-sentei duas versões das frases: "Thelreadness is ali. Since no man ofaught he leaves Knows, what is't toleave betimes? Let be". As duasacusações são inverídicas. "Read!-'ness" nào significa "o estar pronto" |de Anna Amélia, e sim "estar ma-duro para a morte", segundo L. C.|Knights, ou "preparado para a mo£-te", de acordo com C. G. Thayer|que vê nas palavras "a resignaçãocristã de Hamlet". Na frase anteriorfica límpido que Hamlet, num ecodo Evangelho, se refere à morte eagora, num eco de Montaigne, repe-te a idéia com a tônica na necessidade de "estar maduro" para podermorrer. A versão literal de "read-ness" destrói a imagem e desmancha o sentido. Há divergência entreo Q2 e o F1 quanto à segunda fraseSegui o Q2 e verti a tradução intra-lingual de Johnson, pois aqui, comoem tantos outros trechos, a aparên-cia tipográfica não comunica o queShakespeare formulara. Kittredgecita Johnson e aceita a interpreta-ção. Wilson também descarta a for-ma visual e propõe outra exegese.Johnson, a título explicativo, dáduas redações à interpretação, maseu só traduzi a primeira. "Let be"pode ser visto por "Seja o que foi-",mas o próprio Kittredge indica ou-tro significado: "Não procureis dissuadir-me". Preferi Spencer: "Nâoprocureis adiar o duelo".

Bárbara Heliodora acusa-me dedois erros no intróito à tradução.Não confundi "prompt-brook" commanuscrito. Empreguei "manuscrito" exatamente no sentido que oOED dá àquela palavra: o textousado pelo "ponto" para orientar osartistas. Nesse manuscrito havia1não só o original da peça, comorubricas e outras indicações para osatores. A Professora, para foijicarum segundo erro, assevera que euafirmo: "Shakespeare trabalhou oslineamentos principais de Kyd..Citação falsa, outra vez. Escrevi:"Tudo indica que Shakespeare trabalhou os lineamentos..." (p. XVI).

Na cena 5 do ato I, Hamlet, queacabara de conversar com o Fantasma, diz ao cético Horãcio (nâoacreditava em espectros): "Thereare more things in heaven and inearth than are dreamt of in yourphilosophy". Anna Amélia traduz"Há mais coisas, Horácio, em céus eterras, do que sonhou nossa filoso-fia". Minha tradução: "Há mais coi-sas no céu e na terra, Horácio, doque as contempladas como possíveis na ciência pela qual vós vosinteressais". (A versão intralingualde Lott: "a ciência que vós estudais"). "Dreamt of' não significa"sonhou", e sim "comtempladas co-mo possíveis" (OED). A Professoraignora que "philosophy" não tem aacepção de "filosofia", mas o sentido 3 do OED: "ciência", confirmadopor Kittredge, Wilson, Santayana,Young, Nigel e Lott. O que é o"your" — de "your philosophy"?Kittredge entende que "your" querdizer: "a que se dá tanta importância". Usava-se "your" de forma irô-nica e "sem sentido definido, óuvagamente subentendendo aquiloque conheceis ... muitas vezes ex-primindo desprezo" (OED).Houaiss registra a conotação de-preciativa do termo. Com o mesmoconteúdo, aparece em As You LikeIt: "your foul oyster" (5.4.62); e emAntônio e Cleopatra: "the opera-tion of your sun" (2.7.27).

Reproduzi a Ironia com que Hamlet censura Horácio pela sua concordância com a ciência lecionadana Universidade de Wittenberg eque cassara todas as almas do ou-tro mundo, destruindo, portanto, aautenticidade do que ambos ha-viam visto: o fantasma do Rei Ha-mlet. A ciência que proibiu os es-pectros interessava ao amigo doPríncipe, como estudante na Ale-manha, onde crepitava a revoluçãode Lutero e onde Horácio talveztenha freqüentado as aulas do sub-versivo Giordano Bruno que, aliásfoi queimado vivo, entre outras ra-zões, por ter vertido erroneamentea palavra natura. Além de ignorarque "philosophy" significa "ciên-cia", a Professora pensa que, aí,"your" quer dizer "nossa" e colocaHamlet e Horácio na mesma postu-ra ideológica em relação aos espec-tros, dizendo o contrário do queShakespeare escreveu.

A "pérola" é sua, Dona Bárbara.E votos: não termine como Giorda-no Bruno...Com esse artigo, espera-se, termina essapalpitante polêmica

EATROMacksen Luiz

Bergrnan e o palcoPara quem gosta de tea-

tro, uma indicação seguraé assistir a Depois do En-saio, filme do sueco Ing-mar Bergman em exibiçãono Gaumont-Copacabana.Os que acompanham aobra de Bergman certa-mente não se surpreende-

ráo com esta verdadeiradeclaração de fidelidadeao teatro. Reunindo numpalco um diretor envelhe-cido, semi-surdo, sonolen-to depois de uma sessão deensaios e que recebe, sobvariados pretextos, a visl-ta de duas atrizes (uma jo-

IngmarBergman

vem em Inicio de carreira;outra madura em inexorá-vel decadência), o filme to-ca nos diversos ritos darepresentação teatral. Aessência do ator, o núcleode tensão e angústia quedeflagra o ato teatral e osmovimentos de palco quese confundem com as ati-tudes fora dele compõemesse Depois do Ensaio, noqual Bergman aciona todaa sua experiência comocompetente diretor tea-trai. O tempo narrativo dofilme se assemelha na suaaparente lentidão ao ritmoemocional dos textos deTchecov, e na ausência deconfronto (os personagensfalam todo o tempo de si ede suas hesitações) des-venda-se boa parte do mis-tério do teatro.

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? Continua um tanto inesperadamente(o verão é período de entressajra

editorial) a publicação de livros de teatro.A Hucitec promete o primeiro volume doTeatro Completo de Augusto Boalreunindo Revolução Na América do Sulpeça apresentada em 1959 no Teatro deArena de São Paulo, Tio Patinhas e aPílula, texto inédito no Brasil, além deMurro em Ponta de Faca. A José Olympiolança Nelson Rodrigues, Meu Irmão, deStella Rodrigues, que não só historia avida do autor de Vestido de Noiva comotambém registra depoimentos e análisessobre sua obra. E Carlos HenriqueEscobar, através da Livraria TaurusEditora, coloca no mercado a peça AnaClitemnestra que utiliza como personagema mulher do escritor Euclides da Cunha,desenhando-lhe contornos gregos.

m A presença da atualdramaturgia alemã —aparentemente a únicaque escapa à crise mun-dial por que passa a li-teratura dramática —se expande vigorosa-mente. Autores comoBotho Strauss, FranzKroetz, Peter Handke eTrankred Dorst, ape-

nas para citar os jámontados no Brasil,discutem a aventurahumana contemporâ-nea com linguagem, senão inovadora, pelomenos provocante. Aescalada teatral alemãprossegue. Em NovaIorque, o diretor GeraldThomas (responsável

por Quatro Vezes Bec-kett) acaba de estrearno Cafe La Mama,Quarteto, do alemãoHeiner Muller. Essamesma montagem, masevidentemente comatores brasileiros, deve-rá ser vista pelo públicocarioca ainda em 1986numa produção do Tea-tro dos Quatro.

EM UM ATOO ator Paulo Autran,

que estréia na próxima se-mana Feliz Páscoa no Tea-tro da Galeria, apresenta-rá a partir de abril Tartufo.As duas montagens forammostradas em repertório(alternavam-se semanal-mente) na última têmpora-da paulista. A comparaçãoentre uma comédia con-temporânea como a deJean Poiret e a clássica deMolière, em tão curto in-tervalo de tempo, poderiaser um confronto estimu-lante também para a pia-téia do Rio.

Mudança no elenco deGatão de Estimação emcartaz no Teatro da Praia.Sai José de Abreu e entraCecil Thiré, ainda respon-sável pela direção.

Os que estão à procurade textos para encenar,uma sugestão. 1986 regis-tra os 50 anos da morte deFederico Garcia Lorca e os30 da morte de BertoltBrecht. As datas são exce-lentes pretextos para vol-tar a esses autores.No período de verão seexpandem os cursos de fé-rias na área teatral. Ru-bem Corrêa é o responsá-vel pelo curso de Iniciaçãoteatral para atores e baila-rinos do Studio LourdesBastos (tel: 274-9872) en-

quanto diversos professo-res como Maria Esmerai-da, Hamilton Vaz Pereira eDavid Tygel propõem Mer-gulho Teatral na CAL (tel:225-2384). Paulo Pontvianedará curso para crianças(tel: 239-1490) e MariaPompeu lança curso de co-mo ver, fazer e conhecerteatro, exclusivamente pa-ra mulheres (tel: 268-9176).

O suspense prossegue. AShell ainda não divulgou alista de patrocínios para oano de 1986. A promessa éfazê-lo até o final desta pri-meira quinzena de janeiro.

A comissão de seleçãodo Prêmio Mambembe sereunirá na terça-feira paraa escolha dos finalistas dosegundo semestre da tem-porada de 1985. O resulta-do final só será conhecidona noite de entrega no cir-co do Inacen, provável-mente em março.

Mão na Luva, de Odu-valdo Vianna Filho com di-reçâo de Aderbal Jr., foiconsiderado o melhor es-petáculo estrangeiro apre-sentado no Uruguai no anopassado.Louise Cardoso será a in-térpret-e de A Honra Perdi-da de Catarina Bloom. queocupará o Teatro Villa-Lobos em fevereiro. A dire-ção fica a cargo de LuísCarlos Ripper.

E

^

Marguerite Duras e seu irviao, Joseph,na decada de 30, epoca em que se passa O

compila-las, sem mui-i i hi ao pu-

10 ? caderno B/Especial ? domingo, 5/1/86

A volta do conto

Wilson Martins

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conto voltou, tendo perdido,entretanto, boa parte da vitali-dade que ostentava nos anos 60e 70. Podemos excluir desde

logo, se não da história do conto bra-sileiro, pelo menos da história do con-to contemporâneo, as vinhetas deCarlos Drummond de Andrade queagora reaparecem (Contos plausíveis.Rio: José Olympio, 1985), depois depublicadas pela primeira vez no JOR-NAL DO BRASIL como crônicas einstantâneos'do cotidiano, logo reuni-das em volume de comercializaçãorestrita em 1981. São "plausíveis", es-clarece o autor com a finura habitual,"no sentido de que tudo neste mundo,e talvez em outros, é crivei, provável,verossímil"; quanto a serem "contos",é problema que mergulharia em acir-radas disputas os puristas da termi-nologia literária, de um lado, e, deoutro, os adeptos da permissividadetotal também nesses domínios.

A questão parece haver lançadoPaulo Rónai em perplexidades seme-lhantes ao escrever a introdução paraas Quarenta historinhas e cinco poe-mas, redução da antologia 70 histori-nhas, publicada em 1978 na editoraJosé Olympio, agora destinadas aosestudantes norte-americanos de lín-gua portuguesa, com anotações, voca-bulário e exercícios de gramática,composição e prática oral por Ri-chard A. Preto-Rodas e Alfred Hower(Gainesville: University of FloridaPress, 1985): "São as historinhas con-tos de verdade?", pergunta ele, acres-centando: "Poder-se-iam chamar commais propriedade casos. (...) Segundoa 'orelha' da edição brasileira, todasas historinhas têm princípio, meio efim, e é isso que as tornam continhos.

Para mim, o que as tomam notáveis é,precisamente, carecerem da tradicio-nal divisão: dentro de sua extermaconcisão, são instantâneos verbaisentregues à imaginação do leitor paraque as complete".

Nem a propósito, esses dois volu-mes foram precedidos de pouco pela3a edição das crônicas reunidas emBoca de luar (Rio: Record, 1984), emcuja "orelha" Fausto Cunha procuradesvendar o "segredo" do "fascínioduradouro" que exercem e revelandotê-lo descoberto não só nas suas qua-lidades de estilo, o que é óbvio, mastambém no já agora desgastado lu-gar-comum que as equipara a verda-deiros contos, por não haver "nenhu-ma lei que estabeleça fronteiras entreos gêneros literários". E pur se muo-ve, quero dizer, e, no entanto, elasexistem. Ou, pelo menos, um mínimode rigor intelectual exigiria que exis-tissem. De qualquer forma, o raclocí-nio é circular e tautológico: os contossão contos embora sejam crônicas, ascrônicas são crônicas embora sejamcontos, e cada uma dessas espécies éboa por apresentar as característicasda outra. Na verdade, os "continhos"são mais contos do que os contosplausíveis e são mais plausíveis comocontos; mais felizes são os estudantesnorte-americanos que as receberãosob a etiquete de historinhas. No quetedo o mundo se pôe de acordo.

De minha parte, prefiro recuperarpara o vocabulário da literatura otermo tipográfico de vinheta, larga-mente utilizado em outros tempos nalinguagem de críticos, resenhadores ecronistas, por me parecer que melhoridentificaria os Contos plausiveis emsua natureza essencial. Servia paradesignar as produções ornamentais,amenas e agradáveis no conjunto da

atividade literária, tida, em outro pia-no, como implicitamente grave, seve-ra e ambiciosa. A vinheta é ornatotipográfico, ensina Frederico Porta noprecioso Dicionário de artes gráficas(1958), "baseado em linhas geométri-cas, flores, folhagens, seres vivos oucoisas inanimadas, para servir de en-feite ou cercadura, em páginas decomposição e trabalhos de fantasia";não será sem motivo profundo de Ins-tinto tipográfico que o livro de Drum-mond foi ele próprio diagramado peloprincípio das vinhetas, pois os textos"ornamentam" tipograficamente aspáginas em simetria com as ilustra-çóes que os ornamentam. É um "livrode arte" tanto quanto um livro deliteratura e, sob esse ponto de vista,se, de fato, não se inclui na história doconto, pode incluir-se sem dificuldadena história tipográfica da edição bra-sileira. E também na história do "pra-zer da leitura", para retomar a famosanoção barthesiana sem o pedantismoinevitável com que foi originalmenteconcebida.

Essas vinhetas nâo escondem assuas origens deliberadamente "literá-rias", o que se enquadra perfeitamen-te em sua natureza e motivação; esgo-tado, claramente, em sua necessidadecriadora e oportunidade histórica (naseriação cíclica em que os diversosgêneros aparecem, desaparecem ereaparecem no centro dinâmico dainvenção e da popularidade), o contopropriamente dito desvenda o seu lin-fatismo atual exatamente pelos moti-vos que fazem a autenticidade davinheta, isto é, o artificio ornamental,a inspiração provocada, o artesanatolaborioso e, claro está, a sugestãoImplícita da leitura puramente hedo-nlstica e descompromissada.

Em certo sentido, o conto, enquan-to gênero predominante e pratica-mente exclusivo como foi em nossaliteratura nas duas últimas décadas,

sucumbiu ao peso do seu próprio su-cesso, confinando-se agora, o que nãosurpreenderá ninguém, seja nas pro-duçóes regulares dos "mestres do pas-sado", seja nas antologias, literáriasou didáticas, que, de fato, não faltam,e que, pela própria abundância, ates-tam paradoxalmente a sua incorpora-çâo, pelo menos temporária, ao nossomuseu imaginário da literatura. Oconto assumiu o destino ao mesmotempo glorioso e melancólico de setransformar em material didático einspirar o tédio pedagógico: os "gran-des escritores" que lemos na escolaserão, sem dúvida nenhuma, os nos-sos escritores inesquecíveis, e por aífica assegurada a sua imortalidadeclandestina; mas são também os que,justamente por havè-los lido nos ban-cos escolares, a maioria das pessoasse dispensa para sempre de reler. Mas,por suas virtudes de leitura amena erecreativa, os contos são veículo idealpara o ensino da língua — destinaçàoexpressa e específica das antologiasdidáticas. Antes das Quarenta histo-rinhas, os estudantes norte-americanos dispunham dos Vintecontos brasileiros, volume organiza-do e anotado com exercícios gramati-cais pelo professor R. Anthony Cas-tagnaro (Washington, D. C.: George-town University Press, 1980); junta-mente com a antologia das histori-nhas drummondianas, surge O novoconto brasileiro, "antologia criticacom anotações e exercícios gramati-cais", organizada por Malcolm Sylver-man e igualmente destinada "a estu-dantes não-brasileiros dos cursos uni-versitários de nível intermediário eavançado" (Rio/Brasília: Nova Fron-teira;INL, 1985). Selecionando 36 au-tores dentre os nossos contistas maisconsagrados, é, de todas, a mais ambi-ciosa, com deliberadas incursões nainformação literária propriamentedita.

Diários

de Duras

Marguerite Duras e seu irmão, Joseph,na década de 30, época em que se passa O

amante.

los, Robert passa por processode ressurreição, acompanhadode perto pela mulher. Quandoestá forte o suficiente, aprendeque ela o abandonou há muito evive, feliz, com o companheirode lutas designado por D.

Para muitos críticos, Durasdificilmente poderia ter escritoesse texto nos idos de 40, de talforma ele é maduro, bem cons-truído, ritmo absolutamente as-fixiante. Ela é taxativa, no en-tanto. Aqui não há ficção, ape-nas uma catadupa de palavrasditadas pelo desespero.

Em O Sr X e em Albert doBar Les Capitales acontece amesma coisa. São "textos sagra-dos" — ela os designa. Situaçõestensas cuja descrição minuciosatrai o olho da ficcionista e cujavivência seria suficiente parafornecer-lhe inspiração para odobro de sua bagagem bibliográ-fica. No primeiro, elo de ligaçãoentre a Resistência e um agentenazista, a jovem mulher de Ro-bert L. aprende a conviver com apossibilidade iminente da morte"a serviço". No segundo, na rea-lidade, uma reunião de duas his-tórias, Thérèse — "sou eu" —tortura um delator e se senteatraída por um miliciano incon-seqüente chamado Ter.

Nos dois textos finais, A Últi-ma Partida e Aurélia Paris, Du-ras garante: "Trata-se de litera-tura". A Urtiga tem tudo o quese associa comumente ao herme-tismo e ao estático da correntecom que a autora tanto se iden-tificou. Aurélia tem a marca in-confundível do trágico dotadode sopro cênico. Num quarto deum edifício de Paris, uma meni-na judia aguarda, com sua im-passível governanta, a chegadada milícia nazista. Enquanto is-so, diverte-se identificandoaviões no céu.

No final do conto, Duras lan-ça o enigma. Personagem e au-tor se misturam e ela conclui:"Eu me chamo Aurélia Steiner.Moro em Paris, onde meus paissão professores. Tenho 18 anos.Escrevo."

Pronto, tudo se confunde.Menos a prosa impecável, fluen-te, sincopada e elegante deDuras.

LIVRO JORNAL DO BRASIL

Vivian Wyler

Na ponta da rede, sempre a fortepresença de Laura, desprezadamesmo antes do nascimento pelamáe, e que, por clara fuga, estabele-ce um contato direto com o EspiritoSanto. A tensão em torno de seusilêncio constitui o eixo da narrati-va, sua mudez fanática e enlouque-cida consolidam a expressão da tra-gédia.

Como nos seus dois livros ante-riores, Mary Gordon recheia as tra-mas de inusitadas consideraçõesreligiosas. Assim como Isabel, emFinal Payments, e Felicitas, em AsBeatas tentam escapar a opressãoreligiosa, Anne Foster também lu-ta, em nome de um amor altruísta eabnegado por amar Laura. No en-tanto, é sobretudo em torno da dis-cussão da maternidade, que giraHomens e Anjos. Mary Gordon nãotenta glamurizar, não faz conces-sòes ao charme, ao humor. É comouma mãe preocupada, muitas vezessufocada, que escreve. E por isso, éprovável que o livro tenha entre"mães" seus leitores mais interes;sados.

tas concessoes ao pu-dor. Nascida na Indochina, for-mada em Direito em Paris e pro-fundamente envolvida com aResistência francesa, ela se mos-tra em A dor cronista e ficcionis-ta, separadamente e por vezesao mesmo tempo.

Em textos como ModeratoCantabile e O Vice-Cônsul, elaexibiu aquele distanciamentosofisticado, paixão exaustiva pe-lo estético, pela palavra e pelossilêncios glaciais, tão nouveau-roman. Em O Amante conquis-tou leitores e o Prêmio Gon-court, rasgando o tênue véu dafantasia, provocante, menina enua, no leito de um milionáriochinês por quem não sabia seestava ou não apaixonada, masa quem se entregava cotidiana emecanicamente. Em A dor, Du-ras vai ainda mais fundo. Dizque encontrou páginas de umdiário nos armários de Neauph-le-le-Chatêau, revela-as e mistu-ra verdade com histórias de suaimaginação. De um lado, o mate-rial cru de uma vida no mínimomovimentada. Do outro, a ficcio-nalização delicada e intelectualdesse material.

No primeiro texto, lá fora éabril de 1945. Pálida e muitomagra, Marguerite espera a vol-ta de Robert L., seu marido de-portado para Buchenwald, semmuitas chances de sobreviver.Redatora do jornal Libres, quepublicava listas de prisioneiroscomprovadamente libertos, Du-ras sofre a angústia diária dequem aguarda que a campainhada frente anuncie a chegada —ou que o telefone toque no meioda noite para confirmar a morte.Robert é resgatado por FrançoisMorland: nada mais, nada me-nos, do que o atual PresidenteMiterrand em seu disfarce demaquis. Fraco, menos de 40 qui-

A dor, Marguerite Duras. Traduçãode Vera Adami. Editora Nova Frontei-ra, 206 páginas, CrS 53 mil 900.

ULHER dura, essaMarguerite Duras, ca-paz de esgravatar me-mórias dolorosas e

Obsessão

maternal

Susana Schild

Homens e anjos, Mary Gordon. Tra-duçào de Aulyde Soares Rodrigues.Editora Guanabara, 326 páginas,Cr$ 85 mil.

A

escritora americana MaryGordon tem uma curiosaapresentação ao públicobrasileiro. Seu livro de es-tréia, Final Payments, edi-tado no final dos anos 70,

saudado com entusiasmo pela críti-ca internacional, continua inéditoentre nós, brindados porém com atradução do segundo, As Beatas(The Company of Woman, 1982),quase uma decepção após um co-meço brilhante. Chega-nos agora atradução do terceiro — Homens eAnjos, escrito em condições bemespeciais. Foi iniciado antes que aautora tivesse seus dois filhos (hojecom cinco e dois anos), e só concluí-do após o nascimento do terceiro.Em tempos em que a literatura ditafeminina oferece a ávidas consumi-doras expressões de seus comple-Cos de cinderela ou approaches

científicos, como da francesa Elisa-beth Badinter, querendo provarque o sentimento materno é umafarsa, este livro de Mary Gordonrevela apenas uma honesta e des-pretensiosa reflexão sobre a mater-nidade. Ao invés de teorias e postu-lados, respostas ou conselhos, a au-tora expõe com simplicidade, masinegável carga dramática, o céu e oinferno, a força e a debilidade, ascontradições que envolvem a rela-ção das mães com seus filhos.

As primeiras páginas nos apre-senta Laura, uma jovem de 20 anos,absorta na leitura da Bíblia. Poucodepois ela será um dos pontos deuma poderosa teia envolvendo vá-rias mulheres. Como personagemcentral surge Anne Foster, 38 anos,típica americana suburbana, máede Peter e Sarah (nove e seis anos),bem-casada com Michael, professoruniversitário. A primeira chance deAnne de escapar à sombra do su-cesso profissional "dele" e tambémao repetitivo, embora por vezesadorável, cotidiano doméstico sur-ge quando Michael viaja nove me-ses para a Europa. Anne, num rasgo

de independência, resolve ficar comas crianças em casa, e atacar comunhas e dentes uma rara oportunl-dade profissional — a de elaborar ocatálogo sobre uma célebre pinto-ra, Caroline Watson.

Para colocar em prática seu tra-balho, Anne esbarra em uma difi-culdade bem familiar a todas asmulheres que desejam o mesmo:com quem deixar as crianças. Divi-dida entre a necessidade e a intui-çào que lhe diz que Laura não épessoa mais adequada para cuidardelas, Anne deixa-as aos cuidadosde quem nunca conheceu o amormaterno. E ao refugiar-se na carrei-ra da pintora, símbolo da profissio-nal bem-sucedida, depara-se comuma contradição insuportável — aradical rejeição de Caroline ao pró-prio filho, que se suicida aos 28anos.

Em um relato onde a presençamasculina marca apenas uma pàli-da presença, temos ainda Jane, no-ra da pintora, sem filhos, que con-fessa: "Amor materno — não tenhoa mínima idéia do que significa."

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Cartada altaO escritor americano James Clavell, autor de Xógum e de ACasa dos Nobres, está dando o que falar. Responsável pordois grandes sucessos de venda, ele acaba de oferecer seumais recente romance, Whirlwind, por 3 milhões de dólares,a quem por ele se interessar. A quantia é alta. Provavelmen-te das mais altas pedidas oficialmente por uma obra, mas ocontrato estipulado por Clavell tem ainda outras partícula-ridades assustadoras para qualquer editor. Para negociaressa saga de 2 mil 250 páginas, passada entre o Irã, o GolfoPérsico e o Estreito de Ormuz, num período de três semanasde 1979, durante a queda do Xá, Clavell exige apenas 15anos de exclusividade por parte da editora e a preservaçãodo texto, sem alterações editoriais. Por incrível que pareçaele tem fortes chances de conseguir o seu intento, até peloineditismo da coisa.

Getúlio "Superstar"

Getúlio Vargas e seu tempo estão se trans-formando, pouco a pouco, em um dos temaspreferidos de biografias e ensaios políticos. Nes-se final de ano, a T. A. Queiroz lançou GetúlioVargas e o seu tempo, primeiro dos três volu-mes programados pelo biógrafo Fernando Jor-ge (Prêmio Jabuti no gênero). Após mais de 20anos de pesquisas e pelo menos 30 entrevistas,entre elas com Benjamin Vargas, Oswaldo Ara-nha e Carlos Lacerda, o autor resgatou o queacredita seja uma imagem isenta, temperadacom declarações de amigos e inimigos do esta-dista. Quase ao mesmo tempo, a CompanhiaEditora Nacional publicou O Brasil de GetúlioVargas e a formação dos Blocos: 1930-1942,escrito pelo diretor do CEDEP — Centro Brasi-leiro de Documentação e Estudos da Bacia doPrata da UFRGS, Ricardo Seitenfus. O livroaborda, basicamente, o envolvimento do paísna II Guerra. E valeu ao seu autor um convitepara realizar um seminário internacional noInstituto de Estudos Políticos de Paris. En-quanto isso, a Record prepara para fevereiro aedição da tese Getúlio, uma história oral, deValentina da Rocha Lima. É como dizia a velhamarchinha de Haroldo Lobo, na época da elei-çào, na década de 50: "Bota o retrato do velhooutra vez' bota no mesmo lugar"...

stante I Vivian Wyh

O brasileiro SilvaI Bélkior, que vem se

especializando em converterpara o latim obras de autoresde língua portuguesa, acabade editar, em Lisboa, umaCarmina Pessoana, primeiraincursão ao universo deFernando Pessoa. Agora opoeta de Mensagem está quasepar a par com Camões, aindao mais requisitado peloslatinistas lusos. ** A JoséOlympio deverá publicar estemês Guerrilha na Embaixada,de José Fajardo. Uma outraversão do seqüestro doEmbaixador Americano. Destavez, vista pelo lado do M-19. **Um dos grandes sucessos daúltima temporada parisiense,Cité de la joie, de DominiqueLapierre, veio na bagagem doeditor Alfredo Machado, navolta da Fí ira de Frankfurt. Otema não poderia ser mais

FernandoPessoa

envolvente: a vida de MadreTeresa de Calcutá.¦ Quarta-feira, dia 8, às 20h,na Livraria Francisco Alves,em Ipanema, o astrônomoRonaldo Rogério de FreitasMourão lança o liv;oIntrodução aos Cometas. James Clavell

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JORNAL DO BRASIL LIVRO domingo, 5/1/86 ? CADERNO B/ESPECIAL ? 11

A construção

política

Felipe Fortuna

A Catedral de Colônia e outro» poe-mas, Affonso Romano de Sant'Anna.Editora Rocco, 178 páginas, Cr$ 43 mil200.

a

UANDO um dia alguémfizer um estudo maisaprofundado da poesiade Affonso Romano deSant'Anna, não deveráomitir uma interessante

e possível relação com a poesiasocial do Romantismo. Ambasapresentam traços retóricos co-muns, que se estendem da cons-truçào do poema até à sua abor-dagem temática. Se a poesia ro-màntica era declamada nas pra-ças públicas, nos salões e nosteatros, e investia na grande eclo-são da imprensa escrita, a poesiade Affonso espalha-se pelos jor-nais e muitas vezes pela televisão

quase sempre escrita no calorda hora — obcecada pelo mito dademocracia.

Antes, porém, de analisar esseproblema atual, é preciso verifi-car que sua postura política nãoestá apenas construída na basede um engajamento, mas tam-bém de uma crítica literária exer-cida no corpo dos poemas. Náo setrata de uma crítica de arte, àmaneira de João Cabral, que decerto modo ainda presta culto amuitas questões da vanguarda,como a do espaço em branco e ado rigor formal: pelo contrário,Affonso é um dos raros poetas afazer versos contra as vanguar-das; e, mais exatamente, o únicoentre os contemporâneos. Massua libertação não foi completa: éinegável que ainda pulsa em seusversos uma herança direta dopoema processo, principalmentedaquele concebido por outro mi-neiro afonsino, Affonso Ávila.

A conjunção da poesia socialque assume em Affonso Roma-

no um tom declamatório — comos recursos formais acima cita-dos, explicam em boa parte agrande presença de trocadilhos ede rimas que se repetem à exaus-tão, tornando assim o poema me-morizável — o que apenas confir-ma uma das intenções do poemapolítico. Pois trata-se enfim dapoesia de um poeta que prefere sedefinir como "jornalista da almahumana", e que se afasta total-mente da literatura quando afir-ma escrever "uma poesia que eunão quero literária, mas quetransmita sangue e vida", comoconsta em Política e Paixão(1984).

Está claro que tal projeto nãoé possível sem que se tropece eminúmeras contradições. Nesse ACatedral de Colônia, um poemacomo "O Azar de Mallarmé", émenos uma crítica ao poeta fran-cês que ao uso de sua poesia emterras brasileiras. Atacandoagressivamente os "pervertidosnarcisos" que poematizaram eteorizaram com "mãos de vicia-dos" (leia-se: os concretistas), Af-fonso foija de qualquer modouma crítica algo ingênua. Poisnáo é ele mesmo quem estabelece

questionáveis oposições entre li-teratura e vida, entre literatura ecorpo físico? Pois não é ele mes-mo quem deixa a sua ars poéticainfiltrar-se de centenas de refe-rências apenas detectáveis porum público de formação acadê-mica — que, por vezes, mal conse-gue perceber uma ironia que seapresenta intertextualmente? Eo que dizer, ainda, de certo tomdidático de sua poesia, que pordefinição deveria estar longe dalógica fascinante da existência?

A poesia de Affonso Romanotem verdadeiro fascínio pelaconstrução mítica da História —e aqui o seu pensamento derivapara noções arquetípicas e irra-cionalistas, deixando perplexosos que trilham veredas mais dia-léticas ou canonizadas pelo verbomarxista. Nesses casos, sua poe-sia assume um tom de dolorosaperplexidade, perdida numa es-pécie de labirinto giratório emque os dramas da condição hu-mana se repetem e se renovam.

É o caso do longo poema quedá nome ao livro. A idéia de es-crevê-lo está centrada na própriaconstrução da catedral, iniciadaem 1248 e somente concluída seisséculos depois: Affonso lançamão de uma instigante metáfora,sabendo que os alemães associa-vam o fim do mundo à conclusãoda catedral — e o fato de ter sidoo único monumento que resistiuàs trepidações da II Guerra Mun-dial. A maneira de A Grande Falado índio Guarani (1978), trata-sede um poema cósmico no qualtransitam os seres e suas guerras,simbolizados pelas pedras queconstroem um destino: "esta ca-tedral é o corpo vivo da História".

Affonso Romano de Sant'Anna

Nessa viagem sentimental, Affon-so visita a sua infância mineira,misturando os tempos históricoscom as experiências sociais e pes-soais. O itinerário dessa poesiaalimenta-se da utopia, e está re-pleto de auroras, alvoreceres enovos dias — como condiz a umdiscurso afinal otimista e afirma-tivo. A poesia de Affonso é muitasvezes prosaica — à maneira doversiprosa drummondiano —, eaté mesmo datada. De qualquermodo, a sua construção política éobra já bem adiantada. Basta sa-ber se, como a Catedral de Colô-nia, possui a qualidade talvez ne-cessária a toda obra de arte: re-sistência.

? "Sou

um ser

mentiroso, não

posso manter o

equilíbrio de outra

forma, minha barca*

é muito frágil.

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O outro processo

Angela Maria Dias

Cartas a Felice Bauer, Franz Kafka. Tradução de RobsonSoares de Medeiros. Editora Anima. 270 páginas. Cr$ 68mil.

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romance de Kafka com Felice Bauêr —para não esquecer o importante ensaio deElias Canetti — constituiu-se no "outroprocesso" do escritor tcheco. Tão sofrido eangustiante quanto sua obra de mesmonome, este tormentoso transe vivenciado

pelo homem durou cinco anos. De setembro de 1912a outubro de 1917, uma extensa e tortuosa corres-pondência circulou entre Praga e Berlim figurandoo instável desenho de uma relação intensa, masincompleta. A partir de um rápido contato ocorridonuma recepção em casa de Max Brod — o grandeamigo de Kafka — delinea-se, aos poucos, peladinâmica da palavra escrita, a ligação amorosaentre o jovem escritor e a moça alemã, dedicada ediscreta, na correção de seu charme burguês.

Este primeiro volume publicado entre nós pre-cede, como na edição alemã, outros dois, e contémas cartas a Felice relativas ao período de setembrode 1912 a janeiro de 1913. Essa fase, anterior aosegundo encontro entre Kafka e a namorada, estáprofundamente marcada pelo empenho do roman-cista em auto-apresentar-se, de um lado, e emconcretizar sua interlocutora, de outro. A compen-sação da distância física, pela contundência doregistro verbal, surge num estilo nervoso, desigual ebastante "coerente em sua incoerência" de recla-mos, desabafos, incontinências e confissões íntimas.

A natureza das relações arredias e difíceis entreKafka e a família constitui um dos inúmeros pontosnevrálgicos desta correspondência. A intermedia-ção de Max Brod — em duas cartas a Felice sobre otema — intenta enfatizar o caráter excepcional dasensibilidade do amigo e a terrível incompreensãoque sofre por parte da família, inteiramente alheia àsua paixão pela literatura. O pai, sempre hostil ouameaçador, a mãe, desvelada; mas inteiramentedistante do filho — como fica patente numa dascartas que ela mesma dirige a Felice — as irmãs,

com exceção da mais nova — a única eleita —estranhadas e vistas, quase, com indiferença. Este,o traçado cinzento e irregular da dinâmica domésti-ca, bem pouco familiar a um Kafka solitário eangustiado. Além do desconforto na esfera privada,a outra grande desolação do universo vivencialkafkiano, bem delineada pela correspondência, con-siste na "engrenagem do moinho que (o) esmaga...entre a literatura e o trabalho do escritório". Defato, as obrigações e o formalismo da carreira admi-nistrativa, bem como a disciplina hierárquica queimplica, aniquilam Kafka. Seu horror diante dalógica insondável de um poder — sempre maispresente quanto menos personalizado — o induz,gradativamente, a um maior retraimento.

Neste progressivo divórcio do mundo, a compul-são pela literatura constitui a única constante. Apaixão por Flaubert, a implícita certeza de umainevitável predestinação para o trabalho literário, aincansável vigília cotidiana da escritura, a visceraldependência do esforço criador revelam um Kafka,em carne e osso, ambiguamente revertido em personagem de si mesmo: "Sou um ser mentiroso, nãoposso manter o equilíbrio de outra forma, minhabarca é muito frágil".

Mas, e Felice? Se a vida da Kafka, segundo elemesmo, chega a ampliar-se pelos pensamentos quelhe dedica, talvez seja porque a condição predomi-nantemente literária de suas relações sentimentaisa transforme também em personagem. Afinal,grande esforço da posse amorosa, freqüentementese exerceu, em Kafka, pelo exercício sistemático deimaginação da mulher amada, por via epistolar. Aposterior convivência — intermitente, conflituosa,pontuada por dois noivados desfeitos — tende adesvelar um Kafka sempre mais arredio e definiti-vãmente avesso a compromissos que o resgatem dareclusão e do apostolado literário. De fato, o últimoálibi para o rompimento com Felice não poderiadeixar de ser, tão somente, a contumaz "hipocon-dria apaixonada por si mesma" de seu noivo inviá-vel: "A tuberculose, verdadeira ou suposta, é umaarma ao lado da qual as anteriores, da incapacidadefísica ao trabalho..., parecem oportunistas e primi-tivas".

A arte da

miragem

O Monge Negro, de Anton Tchekhov.Tradução de Moacir Werneck de Castro,Editora Rocco, 96 páginas, Cr$ 23 mil.

®USSO,

nascido em janei-ro de 1860, Anton Tche-khov viveu apenas 44

anos. Mas foi o suficiente paradeixar a marca da genialida-de em tudo o que escreveu,desde as narrativas curtasaos dramas teatrais de queTio Vânia e A Gaivota são

exemplos indiscutíveis. Desa-parecido ainda no começodeste século, vítima da tuber-culose, sua obra ultrapassouo tempo e conserva, ainda ho-je, a modernidade da lingua-gem concisa e do conteúdohumano. O Monge Negro —pela primeira vez traduzidopara a língua portuguesa di-retamente do original — de-monstra bem o que é um tex-to que não envelhece, o que éTchekhov.

E essa novela não envelhe-ceu exatamente porque tratado conflito entre o homem e oartista. Andrei Kovrin, o per-

sonagem central, conquista ograu de magister e constataque estudara quinze anos,trabalhando dia e noite, ape-nas "para alcançar a posiçãode uma mediocridade erudi-ta", fundamentada nos luga-res-comuns que anulam o in-divíduo. Recuperando-se deum esgotamento nervoso, Ko-vrin retorna ao campo apóscinco anos de ausência, en-trando novamente em conta-to com Tânia Pessotski — es-pécie de irmã adotiva e suafutura esposa. O pai dela seconsidera pai do rapaz, so-nhando em fazer dele o conti-nuador da linhagem dos hor-

ticultores. Iegor também es-creve, mas seus artigos falamde jardins bem mais lucra ti-vos do que os pomares literá-rios. O casamento entre An-drei e Tânia se realiza, porémo divórcio de sonhos se revelainevitável. O primeiro sinaldessa ruptura ocorre atravésda serenata de Braga, todafeita de sons misteriosos. De-pois, ressurge na lembrançadele a lenda do Monge Negro,uma miragem que logo se tor-nará visível para o mundo doshomens.

É no confronto com essefantasma que Andrei Kovrinrompe o limite entre a saúde e

a loucura. Tangenciando o in-cesto, envereda pelo parricí-dio e mergulha na destruiçãode si mesmo, tentando com-preender que o corpo é so-mente o "invólucro do gênio".Seus rompimentos — com aesposa, o sogro e o papel demagister sem cátedra — sãoos cortes dolorosos que o es-critor faz em si mesmo, nesseconflito entre o eterno e oparecível. O drama de AndreiKovrin é, assim, o drama deAnton Tchekhov e de todosaqueles cuja arte consiste emser fiel aos sonhos que geremnovas realidades. (Jorge deSá)

Crônica

musicalJohann Sebastian Bach, Karl GeiringerTradução de Álvaro Cabral. Jorge ZaharEditor, 368 páginas, Cr$ 70 mil.

AFINAL,

um bom livro em por-tuguês sobre Bach (ainda queem tradução): lançada no final

do ano pela Jorge Zahar, a obra deKarl Geiringer é uma das melhorescoisas que apareceram por aqui pa-ra comemorar o tricentenário.

Há muitos anos publicavam-seno Brasil biografias romanceadasde compositores: O drama de Bee-thoven ou A vida poética W Schu-bert. Livros que ainda se encon-tram nos sebos. Seriam confiáveis?Pode ser que sim ou que não; masnão se adaptariam certamente àsexigências da biografia moderna —um gênero que chega a aparecer asvezes mais importante do que oromance. No caso dos maiores ar-tistas, a simples biografia roman-ceada (ou verídica) não é suficiente.A história das obras de Bach é tãoimportante quanto a vida do pr6-prio Bach — e o mesmo se poderiadizer da relevância dessa obra noconjunto da história da música, oucomo ponto terminal da extraordi-nária evolução do barroco musical.

São essas conexões que Geirin-ger estabelece com clareza e colori-do. O autor optou por uma divisãotradicional da matéria: primeiro avida, depois a obra. Ultimamente,tem-se escolhido o caminho oposto:enfocar simultaneamente vida eobra, mostrando a relação entre asduas. Pode ser mais dinâmico, e atémais interessante. Mas o método deGeiringer tem uma grande vanta-gem num país tão pobre em biblio-grafia musical: permite que qual-quer um se localize facilmente noconjunto catedraiesco da obra deBach, através de consulta aos dife-rentes capítulos — o que se tornaimpossível pelo método do "desen-volvimento contínuo".

Ao mesmo tempo, a vida queocupa metade do livro é suficiente-mente completa para estabelecer arelação entre a biografia e a evolu-ção da obra. Estão ali todos osdados essenciais: a Alemanha tran-qüila, que ainda não tinha ambi-ções a grande potência, onde ascortes imitavam Versalhes, os no-bres estudavam francês e a popula-ção continuava embebída no climareligioso Instaurado pela Reformade Lutero.

Bach foi protestante convicto,excelente aluno de latim e teologia.Desenvolveu depois os estudosclássicos que formavam a base daeducação da época (mas sem che-gar a obter um diploma universitá-rio, o que um dia ele lamentaria).Cresceu em meio de música, e foilevado, por suas preferências e pe-Ias oportunidades de trabalho queisso proporcionava, à música de-igreja. O órgão estava à sua volta,em toda a parte e em Weimar, elecompôs a biblioteca básica do ins-trumento.

Em Côthen, corte menos auste-ra, pôde escrever muita música ins-trumental. Depois, em Leipzig,mergulhou na última ase, assober-bado de obrigações pedagógicas naEscola de São Tomás, enquantocompunha cantatas e Paixões. Maso severo Bach de temperamentoimpulsivo, que não sabia ser políti-co quando tratava com os superio-res, soube formar dois lares felizes'— com Maria Barbara e Anna Mag-dalena — rarissimo exemplo de gê-nio "doméstico". Triste é saber, pe-lo livro, que a célebre Anna Magda-lena terminou a vida dependenteda caridade alheia. (Luiz PauloHorta)

NIVERSIDADE

? ExtrasA Associação dos funcio-

nários da Universidade Fe-deral do Rio Grande doNorte (AFURN) constituiuadvogado para tentar der-rubar na Justiça a decisãodo reitor Genibaldo Barrosde suspender o pagamentode horas extras a 2 mil 110funcionários da UFRN, apartir deste mês, seguindodeterminação de conten-ção de despesas formuladapela Presidência da Repú-blica.

A suspensão do paga-mento das horas extras re-presentará corte brutalnós salários de algumascategorias de sei vidoresda UFRN. notadamente,para os auxiliares opera-cionais de serviços diver-sos, que recebem remune-

ração de Cr$ 480 mil e têmnas horas extras uma com-pensação que eleva seu sa-lário para Cr$ 780 mil. Osfuncionários pretendemque o valor das horas ex-tras seja incorporado aosalário regular e baseiamsua pretensão na Consoli-dação das Leis do Traba-lho, que diz que qualquergratificação paga ininter-

ruptamente durante doisanos pode ser incorporadaao salário do empregado.

O reitor estima que como corte das horas extras afolha de pagamento men-sal da instituição — quesoma perto de Cr$ 25 bi-lhóes — será diminuídaem, pelo menos, Cr$ 500milhões.

? OXÍMETROO Brasil poderá iniciar, brevemente, a industrializa-

ção de um equipamento adequado à medição dosníveis de oxigênio no sangue, com custo pelo menos10 vezes menor do que o de similares importados.

Ê que o Laboratório de Engenharia Biomédica daUniversidade Federal de Pernambuco vem desejii ol-vendo protótipo de oximetro, indicado para medir osníveis de oxigenação do sangue, durante cirurgias cde pacientes internados °m unidades de terapiaintensiva.

? Fung-osPesquisadores da Univer-sidade de Caxias do Sul(RS) já obtiveram três li-nhagens de fungos paracombater a lagarta da so-ja, visando à criação dumbioinseticida. O trabalho écoordenado pela professo-ra Neiva de Barros, no Ins-tituto de Biotecnologia.

Na própria lavoura, ospesquisadores coletaramvários insetos mortos porum fungo — o Nomuraearileyi —, identificável porseu aspecto esbranquiça-do ou esverdeado. No labo-ratório, feitos o isolamentoe a identificação dos fun-gos causadores de doen-ças, obtiveram-se linha-gens de fungos com capa-cidade para infectar inse-tos causadores de danos àsplantações.

As pesquisas continuame visam a melhorar geneti-camente as linhagens defungos, afim de aumentarsua eficiência sobre as pra-gas. Testes de laborató-rios, nos próximos meses,definirão as melhores li-nhagens, que permitamcombate mais intenso eeficiente sobre as pragasda soja.

? Vitamina AO Instituto de Nutrição da Universidade

Federal de Pernambuco vai sugerir ao Ministé-rio da Saúde que inclua, no programa de vaci-nação em massa, a administração de vitaminaA nas crianças menores de 5 anos. O Institutoquer que a experiência realizada este mês nomunicípio pernambucano de Caruaru, quandotodas as crianças nessa faixa etária receberamdoses de vitamina A, seja estendida a todo opais.

Os pesquisadores argumentam que, noBrasil, cerca de 50% dos menores de 5 anos têmproblemas por carência dessa vitamina (algunschegam a cegar, nas fases agudas).

A dose administrada tem validade de seismeses e não há perigo para as crianças que jápossuem a vitamina A em quantidade suficien-te no organismo, pois o excesso ficaria' nofígado para ser liberado sempre que fosse ne-cessário.

¦ A A.L.M.R. Fonoau-diologia promove curso so-bre Filosofia da Comunica-ção Total, abrangendo to-dos os aspectos que envol-vem a educação do surdo.O curso será aos sábados,das 9h às 12h, com duraçãode dois meses. Mais infor-maçóes pelo telefone 239-7892 (Rio).

O Centro de Produçãoda Universidade do Esta-do do Rio de Janeiro abri-rá inscrições, a partir deamanhã para diversoscursos de pós-graduaçãonas áreas de Letras e Edu-cação. Mais informaçõespelos telefones 264-8143 e284-8322, ramais 2417 e2507 (Rio).

O físico professor LuizPinguelli Rosa tomaráposse como diretor daCoppe/UFRJ, no dia 8, às15h, quando fará conferên-cia sobre a Politica cientí-fica e tecnológica, que pre-tende desenvolver duranteseu mandato de quatroanos.

Quem tiver o Io graucompleto pode se insere-ver no curso de formaçãode topógrafos, promovidopelo Instituto de Geocièn-cias da UERJ, até o dia 31.O curso irá de 3 de inarço a

19 de dezembro e as aulasserão das 19h ' as 22h, desegunda a sexta-feira, edas 13h às 16h, aos sába-dos. Mais informações pe-los telefones 264-8143 e284-8322, ramais 2417 e2507 (Rio).

O curso de pós-graduação em Direito Poli-tico da Unisinos (RS) co-meça em março de 1986 eestá aberto para gradua-dos em Direito, CiênciasSociais, Jornalismo e Poli-tica. As inscrições devemser feitas até o dia 11.

O Presidente José Sar-ney assinou decreto auto-rizando o funcionamentodo curso de SecretariadoExecutivo Bilingüe da Fa-culdade de Ciências Con-tábeis e Administrativasdo Litoral Santista, comsede na cidade de Santos,São Paulo.

Outro decreto do Presi-dente Sarney autorizatambém o funcionamentodas habilitações Orienta-çâo. Educação e Supervi-são Escolar para exercícionas escolas de Io e 2o graus,do curso de Pedagogia,aplicado pela Faculdadede Filosofia. Ciências e Le-tras de Araxá. Minas Ge-rais.

ENTREVISTA/Aluísio Pimenta

O ministro e sua cultura

Zíienir Ventura

MúsicaOs músicosbrasileiros saohoje os agentes desua musica

TradiçãoVivi na roça e namodernidade. Nãolenho medo queme chamem detradicional

PobrezaTemos que abrirum grandeespaço paradiminuir anossa pobreza

jB — Nesses quase sete meses de Ministe-rio. qual e a sua maior realização?Pimenta — E exatamente ver que o Minis-terio da Cultura se consolidou. Ninguémcontesta mais se deve 011 não haver esseMinistério.

JB — Mas corre o boato de que. com areformulação cultural, o Mine pode desa-parecer.Pimenta Nao acredito. O PresidenteSarney tem pelo Ministério um grandecarinho. Ele tem apoiado enormemente oMinistério, ate do ponto de vista de recur-sos. Eu peguei o cargo com 11111 orçamento —de CrS 180 bilhões; hoje ja empenhamosCrS 400 bilhões; quer dizer, tivemos emverbas suplementares de CrS 220 bilhões.JB — E e suficiente'1Pimenta E muito pouco ainda, se vocêcomparar com o Ministério da Educação,que tem mais de CrS 20 trilhões. Mas peloque se tinha. Alem disso, o Ministério daCultura e hoje um dos mais procurados pordeputados e senadores e há uni grandeinteresse dos governadores de Estado, dassecretarias de cultura, das Academias deLetras estaduais, até dos setores artesa-riais. Seis meses e 11111 prazo pequeno paraum Ministério se tornar tão conhecido. Emgeral, para se tornar conhecido e ter ínte-resse, precisa-se de seis anos.JB — Quer dizer que foi fácil?Pimenta — Se eu fosse ministro da Culturada França, da Inglaterra, dos Estados Uni-dos. seria fácil. Mas eu gosto de lutar. Souuma pessoa metida na luta desde os oitoanos: era pobre e lutei muito na vida.Quando estou lutando, estou satisfeito. Onosso Ministério e muito importante justa-mente porque ele e controvertido. Nos 16anos que passei fora do Brasil, pude anali-sar a sua historia - uma história em que setentou fazer dele um Estados Unidos desegunda categoria ou uma França de se-gunda categoria, ou que fosse de primeira,para não fazer dele um pais autentico. Damesma maneira, muita gente gostaria queo Ministério da Cultura fosse um Ministe-rio das Artes e do Patrimônio. Mas isso émuito pouco. Claro que e importante — asartes, por exemplo, são uma grande ex-pressão cultural mas e preciso muitomais; temos que reerguer as nossas raízesculturais; as raízes culturais negras, indi-genas. ibéricas, italianas. E uma grandenação que tem que se encontrar. O Mine éum Ministério de reencontro do Brasil con-sigo mesmo, por isso multa gente critica.

JB — E as criticas ao sr?Pimenta Essas criticas hoje nao saonada diante do apoio que tenho da socie-dade. Você precisa ver como sou recebidonos Estados da Federação, o carinho comque me recebem nas escolas e nas universi-dades. "Vai em frente. Ministro", me esti-mulam. Em cada lugar que vou. me trazemduas. três bandejas de broa de fuba e medizem: "Sabemos que quando o sr. fala embroa de fuba, nao esta se referindo a ela emsi. esta se referindo ao acarajé, ao pato aotucupi. ao tutu a mineira, à cachacinha. aoque e realmente brasileiro. Muita gentetem vergonha disso." Nós temos melhora-do. mas olha uni pouco para trás e veja oque éramos, O que era a escola brasileira'.1Era uma reprodução malfeita da escolafrancesa. Ate as meninas usavam saias dela grossíssima abotoada em cima da man-ga comprida, também de lá, traje típico daescola francesa. Nós. num pais tropical,nos vestimos como americano ou francês,não como brasileiro. Eu não como do jeitode um brasileiro, mas os índios comem. Ehoje temos uma infra-estrutura industrialmelhor do que a França. Temos dois mi-lhoes de automóveis 11a rua movidos aálcool, o que nenhum pais tem; temos umasiderurgia que e uma das melhores domundo, muito superor á norte-americana.No entanto, queremos fazer da nossa uni-versidade — e fizemos em 69 — uma copiamalfeita da universidade norte-americana.Por que malfeita? Porque copiamos osdefeitos. Temos que acordar o Brasil eacho que essa vai ser a grande função doMinistério da Cultura.JB — O sr. nao teme cair num certo chauvi-nismo?Pimenta — Não. Se fechássemos o Brasilao contato com a França ou com a Alemã-nha. União Soviética, etc. seria gravíssimoe correríamos esse risco de xenofobia. Maso que nós queremos é afirmar nossa posi-çao como país. nossa autenticidade. Va-mos ser mais modestos quando tivermosque ser. menos suntuosos. O Banco Cen-trai. por exemplo, o prédio, é um absurdo,não e brasileiro; o BNH nem falar. Numpais de Terceiro Mundo o Ministério daCultura tem uma função ampla. Estamosfazendo trabalho com os negros, os índios,com outras etnias, dizendo primeiro quesomos todos Brasil e que. dentro dessepaís. temos que abrir espaços para todos.Temos que lutar muito por esse espaço deconvivência. Somos um pais capitalista,nao podemos viver de maneira socialista,mas dentro do capitalismo moderno temosque abrir um grande espaço para diminuira pobreza, o desemprego, a miséria.

JB — Como e que o sr. vai resolver aaparente contradição entre essa cultura devalorização de nossas raízes e uma indús-tria cultural que e das mais sofisticadas domundo?Pimenta — Não acho que as duas sejamincompatíveis. Você sabe que a indústriacultural apresenta uma dialética cuja par-te ruim. perversa, e exatamente a tentativade homogeneização do Brasil. Isso é desas-troso. O dia em que se perder as caractens-tieas usuais do mineiro, do carioca, dopaulista, do alagoano, do capixaba, esta-mos perdidos O lado perverso e esse. equerer vender um valor do Rio. São Paulo.

( I Em pouco mais de meio ano de existência, o Ministériol—! da Cultura transformou-se em um dos mais polêmicos e

controvertidos da Nova República. Ao lançar o projeto logo

apelidado de "Cultura da broa de milho", seu titular, AluísioPimenta. 63 anos, provocou muita discussão, muitas críti-

cas, muitos risos e pouco conhecimento do que realmente

propunha esse mineiro com jeito caipira e muita habilidade

política. Ele hoje acha que as críticas cessaram e que nas

mais de 20 viagens que fez ao interior do país recebe sempre

bandejas com broa de milho e o incentivo: "Vá em frente,

Ministro.'1 Ele vai — e avisa que só deixará o Ministério se oPresidente Sarney quiser.

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para que o Brasil fique igual. O modelojaponês ja demonstrou como pode ser feitaessa incorporação. O seu grande mérito foivalorizar as pessoas, as diferenças. Mas.por outro lado, pode-se usar as novas tec-

nologias para trazer os valores do bumba-meu-boi para o Rio. Atenção: quando faloem bumba-meu-boi, falo de maneira figura-tiva, dos valores do Brasil. O que não sepode e. por exemplo, so levar o valor cario-ca das novelas para os outros; temos quetrazer os de la também. Quando se ridicu-lariza a broa de fuba. ou a cachacinha ou oacarajé ou a tapioca. tenta-se ridicularizaro modo de falar mineiro, paulista, baiano.JB Um detalhe: por que o sr. só fala"broa de fuba" e não de milho?Pimenta — Em Minas se fala broa de fuba.Mas não faz muita diferença: a broa se fazcom o fubá e o fuba se faz de milho. Omelhor seria broa de milho mesmo, que e aexpressão mais representativa.JB — Com esse jeitão caipira o sr. não achaque atrai para si muito da ira que se dirigea cultura da broa de milho?Pimenta — Exatamente. Quiseram fazerde mim aquilo que chamamos em Minas deuma chacota. Mas isso hoje está superado.Não tenho medo de ser chamado da roça.porque conheço a modernidade e vivi asduas. Nesses meus 62 anos de vida. viviintensamente o interior de Minas. Fui me-nino de uma família pobre com 10 filhosque vivia descalço. Meu pai era pratico defarmácia, minha mãe professora primaria.Nós lutamos muito, mas fui um meninoque tive uma meninice que foi uma beleza,descontraída; brincava de cavalo em pe.fazia meus proprios brinquedos. Quandotomei contato com cola de borracha, eu jatinha 14 anos: fui conhecer luz elétrica aos10 anos; fui conhecer o mar já era universi-tário em Belo Horizonte, onde trabalhavanuma drogaria e estudava. Depois comeceia lecionar. Com 18 anos era professor numdos ginásios mais importantes de Minas, oGinásio Mineiro, uma espécie de Pedro IIde la. Em seguida, fui pesquisador, depoisreitor. Modéstia à parte, fui reitor de duasUniversidades de Minas no auge de suaparticipaçao da cultura

JB — E o seu lado cosmopolita?Pimenta — Passei dois anos como profes-sor visitante na Inglaterra, morei dois anosnos Estados Unidos, conheci o Japão, aChina, toda a América Latina. Duvido quehaja uma pessoa que conheça mais teatrosno mundo do que eu. Não digo isso para megabar, mas para dizer que nesses 16 anosque vivi fora entrei em contato com o quehá de mais moderno. E foi isso que mefirmou o valor da tradição. Não tenhovergonha nem medo de que achem que soutradicional, porque a modernidade é o meulado mais forte. Não é novidade as ArtesPlásticas utilizando microcomputadorporque estive metido nisso lá fora fazendoprojetos. Aliás, dentro das prioridades de86, vamos lançar três projetos no campo domicrocomputador nas Artes Plásticas, mi-crocomputador na música, para que ascomunidades utilizem e tomem consciên-cia do lado vantajoso e do lado perverso.JB — O sr. é muito fascinado com o Japão,náo?Pimenta —- A minha convicção é que o paisque não se reencontrar com suas raízesculturais não se desenvolve. Eu estudeimuito o Japão — há um mês saiu umtrabalho meu que se chama Administra-çáo japonesa: recursos humanos, cultura ecriatividade — e cheguei à conclusão que oJapão só passou a ser esse grande paísmoderno porque ele retirou muito de ou-tros países, mas adaptou tudo. pós tudodentro das características japonesas. OJapão foi um dos poucos países do mundoque náo sofreu o que a própria Alemanhasofreu de domínio norte-americano. A Ale-manha, essa potência cientifica, tecnológi-ca, cultural, que produziu Goethe, Wagner.Beethoven. mesmo ela. que é extraordina-ria. sofreu enormemente o domínio norte-americano. O Japão continuou japonês.Até o hambúrguer que vai para o Japãotem característica japonesa.

JB — Como ser moderno e autêntico aomesmo tempo?Pimenta — O que o Brasil tem de maisintimo ê a sua característica própria. Noinicio houve má interpretação quando eufalava de colonialismo cultural. Achavam

que eu estava usando uma linguagem es-querdista. Mas não é. Náo me referia ape-nas ao que vem de fora. Veja a questão dacultura indígena. Quando pensamos emcivilização, excluímos a indígena. Isso eum absurdo, é ridículo querer pensar queeles não sáo civilizados e nós somos. Quan-do se entra em contato com os índios ê quevemos o quanto eles são civilizados. Asociedade deles, por exemplo, e uma socie-dade sem ansiedade, que e. como se sabe, omatadouro do mundo. O que faz o infartedo miocárdio é a ansiedade; o que faz omarido brigar com a mulher é a ansiedade;e a nossa sociedade é ansiosa, é uma socie-dade que está marchando para um tipo deanomia, uma confusão geral. Recentemen-te estive lá com os indígenas e vi: osmeninos corriam, pulavam na água do rio ea mãe olhava sem a menor tensão. Não vium marido gritar com a mulher. O espiritoesportivo deles é completo. Nas disputasque vi nos dois dias do Quarup. quemganhou, ganhou; quem perdeu, perdeu; osdois aceitam, náo há juiz. Quer dizer: hánessa sociedade valores que buscamos nofuturo. E que temos que preservar. Quandodigo isso, em hipótese alguma estou pre-gando uma sociedade estática. A socieda-de tem que marchar para a modernidade,mas isso não significa destruir seus valo-res. Ela pode ser moderna e ao mesmotempo autêntica. O moderno não é neces-sariamente o francês, nem o norte-americano, nem o inglês, nem o japonês. Sevocê me perguntar se sou contra a automa-çáo. digo que não; mas sou contra a auto-maçáo que produz desemprego, que pro-duz alienação, sou contra a automação quediminui a qualidade de vida.

JB — Concretamente, qual e a sua políticacultural?Pimenta — Como nao pode haver culturasem liberdade, a preocupação fundamen-tal do Ministério é a liberdade de criar, umrespeito profundo ao artista, ao pensador,ao antropólogo, ao escritor — essa é apremissa básic.a. Náo podemos ser um Mi-nistério de eventos, de fazer coisas, mas deprocurar estabelecer infraestruturas, de in-centivar. A outra coisa fundamental — eisso resultou de muito diálogo — é a muni-cipalizaçâo da cultura. Acho que se temque dar muito prestigio ao município, quee a única cédula realmente democratica danaçao.JB — O que o sr. chama de municipalizar acultura?Pimenta — E fazer do município uma uni-dade capaz de realmente definir o seudesenvolvimento cultural. Como e que eu.em Brasília, vou definir qual é a prioridadedo município de Sáo João Evangelista, emMinas? Quem está vivendo lá é que conhe-ce suas necessidades. O que eu tenho quefazer é respeitar essas prioridades e dar aomunicípio condições de fazer o seu teatroamador, de ter o seu circo, de construir oseu espaço cultural. Outro projeto que mepreocupa muito é o do livro. No Brasil se lépouquíssimo, principalmente com as no-vas tecnologias da comunicação, como anovela. Náo sou muito de ver novelas, massou um entusiasta, acho que ela tem umlado positivo muito grande. Mas o proble-ma é que no chamado horário nobre datelevisão só da novela. Em nenhum pais domundo tem isso. Aqui não se tem oportuni-dade de assistir a um debate, um concertode musica erudita, de música popular, por-que no horário nobre só tem novela. É claroque. ha outros problemas: uma pessoa queganha quatro, cinco salários mínimos nãopode comprar livro. O que já estamos fa-zendo, com um grupo de trabalho comeditores, escritores, universitários, biblio-tecários. donos de livrarias, é levar o livro atodas as bibliotecas e as bibliotecas atodos os lugares do Brasil.

Broa demilho

Em cada. lugarque vou me

trazem duas. trêsbandejas de broa

de milho

NovelasO que náo se pode

é so levar o valorcarioca das

novelas para ointerior

JB — O que foi feito de bom pela música,onde o sr. tem um time de defensores comChico Buarque à frente?Pimenta — Os músicos sao hoje os agentesde sua música. O Conselho Nacional deDireitos Autorais funcionou quase 30 anosentregue aos burocratas de Brasília, quevetavam tudo. Eu não quero brigar comesse pessoal, quero que dialoguemos, queeles respeitem os direitos brasileiros, quenos respeitemos mutuamente. O artistatem que ser reconhecido e dignificado peloseu trabalho e ação.JB — Em compensação, o sr. esta tendoproblemas com o SPHAN e a Pro-Memória.náo?Pimenta — A pacificação desse meio foiuma das nossas maiores vitórias. Tenhomostrado a eles que nós so vamos para afrente, num setor tão impotante quanto opatrimônio, se atuarmos juntos. O nossodialogo tem sido no sentido de mostrar queninguém ê dono de nenhuma área. Hamuita coisa no Brasil que passa por donos:o dono dos problemas do patrimônio histô-rico. o dono da musica, o dono da ópera. Odono de tudo isso é a comunidade, é asociedade. A cada dia que passa o SPHANe a Pró-Memoria estão se aproximando, emlugar de atuar pensando que o outro êinimigo.JB — O sr. vai deixar o cargo para seCf-ndidatar?Pimenta — Gosto muito de usar a expres-são mineira "atravessar a ponte". Nós.mineiros, não somos afoitos, atravessamosa ponte no momento certo. Tenho até o dia15 de fevereiro para atravessar a ponte.Antes disso e com o Presidente; ele quiserme substituir, é um direito pleno dele. Náovou ficar aborrecido, mas vou lutar paraque, em qualquer posiçáo que eu esteja, oproblema cultural do Brasil seja sempreconsiderado. Me considero hoje um solda-do do desenvolvimento cultural brasileiroonde quer que esteja. Mas gosto muito dafunção que estou exercendo, apesar dereconhecer que e uma missáo muito difícilMe sinto muito realizado no Ministério daCultura

ChacotaQuiseram fazer de

mim aquilo queem Minas se

chama de umachacota

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Ano

10 n°^05. 5 de janeiro de 1986. Nao pode ser vendida separadamente. ^

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Salgueiro sonha

com a vitória

0 Salgueiro promete agitar este car-naval para tentar recuperar seu lugarentre as quatro grandes escolas. Umbicheiro e uma ex-vedete assumiram adireção da escola da Tijuca e garantiramos Cr$ 4 bilhões necessários para botar2 mil 500 pessoas na rua. O enredo euma homenagem aos 12 carnavais vito-riosos de Fernando Pamplona, que, en-tre os anos 60 e 72, deu vários campeo-natos para a escola, alem de revolucio-nar a linguagem tematica e visual dosdesfiles. Foi o Salgueiro quem primeirocolocou os heróis populares em seusenredos. Dividida por brigas internas esem nenhum protetor, a escola estavaameaçada de não desfilar esse ano e foipreciso a intervenção das baianas paraque Waídemiro Garcia, o Miro, bancas-se o carnaval Na reportagem de capaque começa na pagina 18, Miro e a novapresidente do Salgueiro contam comofoi a virada e o que esperam dessecarnaval.

nomes 10

Apicius 14

ensaiando 17

usos e costumes 26

cartas 28

horoscopo 29

palanque

as cobras 30

A VIRADADO SALGUORO

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Diretora\l..r* í Regina Brito rEditorArtur \e*t?o 'Subeditor

Editora de arte

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Diagramadores

Colaboradores

Gerente comercial

Redação

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^'H4 áU// *" ; ° jZZComposição e fotolito

ImpressãoJB Industrias Gráficas S A

Domingo e uma publicaçaoda Editora JB. Nao podeser vendida separadamente

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BIA SEIDL

ENFIM, UM PAPEL DE FADA PARA A ATRIZ: EMPRE VIVEU PAPEIS CONTROVERTIDOS

Um dos personagenscentra\s de Dona Beja, anovela que a TVManchete lançará emmarço proximo, Bia Seidl

prepara-se para despontarno cenário artístico emarande estilo. Vounterpretar: AninhaFelizardo, uma moçaliteralmente apaixonada,que vai disputar o amordi Antonio (GracindoJúnior) com Dona Beja!Mane Proença)." 0entusiasmo de Seidljustifica-se afinal, novelaapós novela, a atriz sotem interpretado figuras

de temperamentocontrovertido e, portanto,sem nada a ver com sua

personalidade. "Meu

papel", conta, "tem oscontornos reais de umahistória de fada. Tenho aimpressão que com aAninha ganharei maissimpatia do grandepublico." Bia não estáapenas as voltas coom a

gravação da novela:aguarda a entrada no arde um comercial queestrelou, vendendo umsabonete que nove entredez estrelas costumamusar.

ROSAMARIA MURTINHO E MAURO MENDONÇA

JUNTOS, DE NOVO, EM CENA NUMA PEÇA BEM-HUMORADA SOBRE O HORROR DA DITADURA

Bia: contornos de fada

ROSE BENEDETTI

A PRIMEIRA DAMA DABIJUTERIA FAZ JÓIAS

Sua griffe está completando15 anos de existência comuma história de muito suces-so.

"Foi preciso muita luta

para dissociar a idéia de bijute-ria da coisa cafona e brega",conta Rose Benedetti. Hoje,todo mundo usa — e comorgulho." A ex-artesã, hojeuma empresaria bem-sucedida, é responsável porum movimento mensal de Cr$2 bilhões 500 milhões, contro-Ia 120 empregados, tem 150pontos de venda espalhados

pelo país e uma relação demais de 7 mil clientes regula-res. Preparando-se para atingira maioridade, a etiqueta co-meça a ver surgirem as pri-meiras bijuterias incorporando

Benedetti: a vez das jóias

materiais até então exclusivodas jóias — prata, ouro e pe-dras preciosas.

"Vou invertero processo", conta, "criando

jóias que pareçam bijuterias."

Depois de aclamada em SãoPaulo como uma das peças do

ano, Direita, Volver chegou

ao Rio provocando polêmicas.Os críticos ou não entende-ram ou não quiseram enten-

der: esperavam uma peça sé-

na. "Não da para.se falar sério

do que se passou em 21 anos

de arbítrio", conta RosamariaMurtinho.

"Principalmente

quando esses 21 anos aconte-ceram no Brasil, o país dasbrincadeiras, do carnaval, dofutebol." Para Mauro Men-

Rosamaria e Mauro: juntos de novo em cena

donça, que divide o palco coma ex-mulher,

"Direita, Volvere exatamente a imagem doescracho do país, onde tudose perdoa, tudo se esquece etudo se apaga conveniente-mente da memória". Apesardos críticos — ou talvez, justa-mente por causa deles — apeça de Lauro César Munizcomeça a repetir no Rio osucesso alcançado em SãoPaulo. Alias, diga-se de passa-gem, quando a peça estreouem São Paulo a critica tam-bem não a poupou.

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ORLANDO MIRANDA

RESSUSCITANDO ORANCHO NA AVENIDA"O rancho está de volta comforça total." É essa a idéia queo produtor Orlando Miranda

pretende vender ao grandepúblico, através da recem-criada Sociedade Rancho Car-navalesco Lírico-DramáticoEsplendorosos da Martins Pe-na. Utilizando-se para os en-saios das instalações do Tea-tro Carlos Gomes, a agremia-ção sairá na Avenida Rio Bran-co no próximo carnaval, desfi-lando como hors concours"Serão 100 integrantes", con-ta Miranda, orgulhoso.

JANE BIRKIN

EM DUST, O MAIS SERIOPAPEL DE SUA CARREIRA

Segundo filme de uma jovemdiretora belga, Marion Hánsel,Dust, estrelado por Jane Bir-kin, é uma obra surpreendemte. Baseado num romance dosul-africano John M. Coetze, ofilme conta a história de uma

jovem apaixonada pelo pai,violada por um empregado ne-

gro e abandonada no interiorafricano. Um drama em que amisteriosa turbulência da almada jovem se mistura com exo-tismo, aventura e mistério. "O

que mais me apaixonou nahistória", conta Birkm, "é

quea vida de uma mulher foi con-tada por um homem. No ro-mance, Coetzee a descrevemantendo-se à distância dossentimentos e do corpo dejovem."

TEATRO, CINEMA E TV:TRÉS VEZES EM CARTAZ

O camaleônico personagemFelisberto, um jagunço quefica verde e azul, terá um finalfeliz na novela Grande Ser-tão: Veredas Seu criador, oator Carlos Lagoeiro, teve nes-se personagem a possibilida-de de mergulhar durante trésmeses em suas raízesculturais. Vivendo uma faseprofissional extremamente fe-liz, Lagoeiro pode ser visto aomesmo tempo, além da TV,no cinema —jO Rei do Rio, deFábio Barreto — e no teatro,em Bailei na Curva, peça quesignifica para ele "um mergu-lho de corpo e alma na trajeto-ria social, existencial, políticae sexual dos últimos 20anos."

JOSÉ AUGUSTO MANSANO DE OLIVEIRA EMARCO ANTONIO SALGADO RODRIGUES

GUTO E SALGADO NA ONDA DO BODYBOARDING

Lagoeiro: momento feliz

A coqueluche deste verão nas

praias brasileiras, o body-boarding. já tem representar,tes internacionais. jOsé Au-gusto Mansano de Oliflira, oGuto, e Marco jAntonio Salga-do Rodrigues, o Salgado, es-tão no Hava;' para disputar a

partir de aepois de amannã eaté; o dia 12 o IV CampeonatoInternacional de Bodyboar-

ding. Habilitados peia virariano recente campeonato reai -

zado na praia de tacoai ara

N terc . Guto e Salgado — " 8

e 19 anos respectivamente,ambos estudam.es de enge-nhar.a — prat cam o |lport|há três anos em reg me ©ro.fis-sionai, mas mesmo assim nãochegam- ao campeonato ihtgrSnacional como favoritos "De

qualquer modo", conta Guto-."vamos disputar com car-peões do Japão, Austral a,França, Hava e Estados U.n -

dos." O que, em se tratandode um esporte novo no Bras:já e um começo.

CARLOS LAGOEIRO

Guto e Salgado: em forma

Birkin: soberba em Dust

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Um monólogo

para a mímica

Denise Stoklos

s artistas do musicalI 1 mais falado e superpro-V^/ duzido da temporadatêm feito romaria para assistirao monólogo de uma atriz. Nasfolgas de 0 Corsário do Rei —encenado nos dias nobres no

palco do imponente João Caeta-no — eles correm para o horárioalternativo do pegueno teatrode Arena para verem atentos odesempenho de Denise Stoklosem Um Orgasmo Adulto Esca-pa do Zoológico Tudo por cau-sa de Marco Nanini e DeniseBandeira, gue, entre uma músí-ca e outra do Corsário, sãoincansáveis na recomendaçãodesse espetáculo. Da mesmaforma gue Louise Cardoso jáaconselhou a Tereza Rachel adescer do seu teatro — o Tere-são, situado no mesmo shop-ping de Copacabana — e assis-tir às 80 laudas do monólogo deDario Fo e Franca Rame. Ditos,em pouco mais de uma hora,

por uma atriz gue se especiali-zou numa arte refinada e conti-da: a mímica.

De hoje em diante, DercyGonçalves e Costinha são seusídolos", bradou desafiador hádois anos o diretor Antonio Abu-

jamra, profundamente irritadodesde seu reencontro, em1980, com Denise: aquela queele considerava uma das melho-res vozes do teatro brasileiroacabara de chegar da Europafazendo mímica. Abujamra con-venceu-a. E Denise apresentouo monólogo com sucesso du-rante um ano e meio em SãoPaulo, compondo guatro perso-nagens de Um Orgasmo Adul-to Escapa do Zoológico, vividos recentemente por MaríliaPera em Brincando Em CimaDaquilo, de Fo e Rame.

Ao estilo " inconfundível deDercy e Costinha evocado por

O talento da mímica

e o poder da

palavraMara Caballero

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Quatro meses depois chegou aLondres e precisou escolher en-tre um curso de interpretaçãocom Glenda Jackson (ganhourecentemente o Tucano de me-lhor atriz no FestRio) e outro demímica com Desmond JonesNão vacilou e optou pela míjpi-ca. "Com Glenda — argumentaDenise — entraria em contatocom uma técnica britânica"Não era o que essa paranaense,hoje com 35 anos, queria.

Depois de Jones, Denisedesenvolveu um trabalho comLeonard Pitt na Califórnia e ago-ra desvenda os segredos dessaarte em vários cursos em SãoPaulo, onde está radicada. M;mica precisa de disciplina corpo-ral, sim, mas e diferente debale, compara.

"Na mímica faz-se uma opção para levantar obraço. Faço um esforço contra agravidade, isolo o resto do cor-

po e só cuido daquele movi-mento É meio esquizofrênicomesmo."

Denise Stoklos vai jogandomão, corpo, olho, em cada fra-se. Sublinha, enfatiza e revelaque mímica hoje e muito maisque o lirismo de Mareei Mar-ceau. A técnica começou comum trabalho de Etienne Décrouxe Jean Louis Barrault, Ia peladécada de 30, quando passarammeses encerrados num quartoestudando a precisão de cadamovimento, desde um simples

abrir de portas. O estilo proprio— desenvolvido com Ritt -Denise define como jazz em,movimento deve-se estar aten-to a tudo o que está acontecerdo. "Sei de tudo não finjo queninguém en:rou agora, não meabstraio de um gesto seu ascoisas não são lineares como naarte comercial que não conside-ra que o ser humano está numturbilhão

Ha outras escolas na mími-ca. Denise assistiu ao espetácu-Io de uma americana radicadana Holanda, Kate Duck, que seespecializou em transformarmateriais. Ela encena um bannode chuveiro usando, ao nves deagua, farinha. Antes do espeta-culo, Kate vai recolhendo umobjeto de cada espectador: umisqueiro, uma chave, um ierço"Vai dando uma sensação horn-vel de invasão. Mas ela é meioclown, acaba ficando uma coisasimpática, de numor lúdico, osuficiente para se relaxar e per-der o senso de propnedadeStoklos admira este momentocênico. Quando quebramosuma coisa de quebra do queesta enraizado para a descober-ta de uma outra dimensão."Abre-se um canal de percep-ção que estava bloqueado", diz.

Outro espetáculo que a im-pressionou foi o de uma japone-sa que durante 40 minutos fazuma mímica sobre um hai-kai:

Abujamra, Denise acrescentouas técnicas de mímica e declown que desenvolveu no seuaprendizado europeu. "A técni-ca do clown é rir das insuficíên-cias humanas e fazer disso poe-sia", diz. Quanto à mímica,compara ao cinema,

"que é acriação da ilusão com a realida-de, enquanto a mímica é a cria-

ção da realidade com a ilusão".Denise Stoklos não pára ae fa-lar. Quase como se compensas-se sua mudez como mímica —

apesar de tanto falar nesse mo-nólogo — Denise busca defini-

ções: "Na mímica há uma duali-

dade do real e do irreal", afirma.E brinca com seus cabelos des-coloridos, espigados para o alto,meio punk. Ela costuma dizerpara os filhos que,

"por fora,meu cabelo é como os do louroPiata (de 5 anos); por dentro,negros como o da morena Thais(7 anos)".

Nos palcos, Denise levamuito a sério seu trabalho como

mímica, escolha feita ao consta-tar, muito espantada, que teatroe basicamente imagem

"Voz éno radio", afirma radical. Foi na

racional Alemanha, em novem-bro de 77, que Denise tomou adecisão. Percebeu, ao assistir a

peças teatrais por Ia, que com-

preendia tudo, mesmo sem en-tender uma so palavra da língua

um nomem domirando jum tc_-ro que é seu inconsciente! - azer mim ca. "Não se pode m~ sfazer 3 ilusão d6 :v srcssu -r"-"ae ser a:go nieQraJp a suacultura cer: * ca-sé, por ssctalvez ' ao 'o tsc dr . oaraDe' ise ncorporar as caras ebocas de Dercy e Cost n_~.a parao monólogo Urn Orgssmo aguí-to Escapa ao Zoo óg cc umaessência quel fo absorver::.pi 3 s s u 3 s múltiplas 31 * v * d 3 o 0 s.Em Curitiba listtidava j orhaf i s mcde matahãi jsociologia a taroe eensaiava a ta. Nc n o, emfez Missa Leiga com -••• ::Sritto e ffiréçãc dl Ader a-Guerra. Um a^c aecc-s, es*:-.-em São Ráu:c c~de traça - :~com Antunes F Ihp com s_u sA"ton.c Martioez Corrêa ~c

beio Vighãi O Duelo, e Za*z

Arãp (Ponto de LuzAgora — nesta su| te~Dc

rada no ÉSoJptll cura mais u^"mês vai até o d<a 5 cie fevere •:

e enquanto se prepara Dera representa' c Bras no rest .aInterna:: o~a; de

"eatro no U'„-

gua em abr ¦— 0er se esp çr abraços e lr.ee ne pernas paradefin r a paixão por sua arte. Cprazer da mini ca é ao especta-dor, nunca cio: mímico ataacom os oi nos . arados rumacompíementação à representa-cão gestuar E, ai a mímica r bce mais uma tecnoa É a ixpre •

são ae ame e arte ©

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Desde

que ganhei uma secretária

eletrônica, minha vida mudou. Pio-

rou muito, se o queres saber, leitor

curioso. Não tenho mais desculpas. Os

recados me esperam, fiéis e insistentes

como orfãos em asilo, sem indagar se os

quero. Ainda mais grave: a eficiente coisa

assumiu, para amigos dados à impaciên-

cia, um caráter tirânico e cruel. O Sr de C.,

ainda outro dia, gravou: "— Tem sido um

prazer sempre renovado falar com esta

máquina. Por favor, peça que ela me

telefone amanhã." Mais exigente ainda, lá

de um rabo da África Austral, o Sr de M. V.

limitou-se a deixar-me seu número de

telefone.Que posso eu fazerDiante de tantos

apelos, so me resta a má consciência, as

culpas repetidas, a noçáo de que nunca

estarei onde deveria. E os anônimos, en-

tão? Chego em casa e encontro um convi-

te bem preciso para jantar no Saborear-te Mas com quem? Até hoje ignoro.

Como estava com fome, no entanto, fui.

E, como tinha dúvidas sobre se alguémme esperava, levei comigo Mme K., queas aventuras anda sempre atenta.

A casa não mudou. O menu menos.Continua pequeno e inteligente. E a comi-da, honesta. Naquele dia, por acaso talvez,ou por maldade das ninfas que presidemas panelas — serão duendes, antes —

havia um paté da casa que era objetomuito cru. Cruel mesmo. Tão sem razãode ser que abandonei-o, quase inteiro, no

prato.Logo, porem, as coisas melhoraram. O

"peixe rubro-negro grelhado, com molhode azeitonas pretas e tomates rechea-

dos", era um solido animal consistente,sobre uma pasta de azeitonas, compondoum conjunto muitíssimo agradável. Noentanto, perdia em excelência para o pratode Mme K. - "peixes e camarões feitoscom a verdadeira mostarda de Dijon."

(Gosto da índole explicativa do cardápiolocal.) Terminamos o jantar com o "gelado

de chocolate com creme de café", dignotambém.

Mas, até agora, ignoro quem me tele-fonou.CONVENÇOES COZINHA: * ruim, ** razoavel. ***bqa. **«? muito bo.t, •***« excelente. AMBIENTE: ®simpie onforuivel. muito confortável ••••iuxo ••••• 'muito íuxo.

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a Lagoa Rodrigo de Freitas

atrai uma pescaria artesanal

MIOPIA \ ASTIGMATISMO

0 QUE VOCÊ DEVE SABER

SOBRE A CIRURGIA:

Agora com a mais avançada tecnologia.xxJe-se conseguir os benefícios da cirur-

g a da miopia e do astigmatismo utili-zando técnicas que consistem em pe-quenas incisões na cómea do paciente,segundo as medidas prévias feitas pelopaquimetro ultrassônico compu-tadorizado e as instruções cirúrgicas docomputador que faz o programa da

c -urgia. O paciente é operado sobmicroscopia monitorizada com circuitofechado de T.V. Esta cirurgia tem aduração de 5 a 10 minutos e é recomen-dada para pacientes acima de 18 anos.A anestesia usada são gotas do colírioanestésico e o paciente permanece acor-dado. O CENTRO DE MICROCIRURGIAREFRATIVA MEIER LTDA., sob a direçãodo Dr. ALBERTO R. VIDAURRETA, CRM.52-10256-8, vem realizando estas cirur-

gia da miopia e astigmatismo, no astig-matismo usando a técnica EBG III, e está

a sua disposição para maiores informa-

ções na Rua Dias da Cruz 155 sala 504Meter tel. 269-4499.

Pescando entre

os automóveis

O

Rio e imbativel na plura-lidade de contrastesque oferece a seus ha-

bitantes. Uma megalópole quealem das montanhas, do sol edo mar, tem em seu bojo amaior floresta urbana do mundo— a da Tijuca E tem tambémuma colônia de pescadores — amais artesanal possível - em

plena Lagoa Rodrigo de Freitas,cercada pelo fluxo continuo demilhares de automóveis e poredifícios que abrigam morado-res que estão entre os de maiorpoder aquisitivo da cidade. Acolônia de pescadores da Lagoafica bem atrás da pesada estru-tura do Tívoli Parque, oculta pormontanhas-russas e rodas-

gigantes. Cerca de 40 pescado-res vivem ali, tão bucolicamentequanto se morassem em algu-ma aldeia perdida no litoral bra-sileiro. Eles contribuem com atécinco toneladas de peixe por diapara o abastecimento na cidade,e oferecem para os moradoresdas redondezas uma oportuni-dade única para seres urbanos:comprar peixe fresco, ainda pu-iando, pelas manhãs (até 6 ho-ras), para um gostoso almoçoou jantar.

É quase surrealista ver ho-mens com chapéus de palhaatirarem grandes redes a bordode longas e toscas canoas entrebarcos de regata, lasers e ateveleiros em miniatura (dirigidospor controle remoto) que nave-gam pela Lagoa. Eles vivemnuma pequena praia em doisflutuantes fixos (barcos em for-ma de casas), e pertencem àColônia de Pesca Z 13, quevai da Urca ate Gruman. Sãonômades que vêm de Maricá oude Jacarepagua à procura daboa pesca. Outros são pescado-res da própria Lagoa há muitotempo, como os irmãos Paulo eOrlando Marins. "Nosso bisavô

já pescava aqui quando a Lagoaera cercada por uma granderestinga de areia", lembra OrIando. Ou como Antonio Carlosde Almeida Paiva, 58 anos, quepesca ali desde os 12 anos e éuma especie de líder da peque-na colônia.

A Lagoa Rodrigo de Freitashoje está repleta de tainhas,robalos, curvinas, pampos, aca-rás, camarões e até mesmo

peixes mais raros como garou-pas e linguados. As famosasmortandades que chegavam amatar até 100 toneladas de pei-xes de uma vez só — empes-tando a região com um cheiro

que era sentido até em Botafo-go e no Horto Florestal — já nãoacontecem mais de forma signi-ficativa desde fevereiro de1983. Resultado de um trabalhoconjunto da Cia. Estadual deAgua e Esgoto (Cedae), Supe-nntendência Estadual de Rios eLagos (Seria) e Fundação Esta-dual de Engenharia do MeioAmbiente (Feema), que retira-ram os esgotos que eram atira-dos ali, dragaram o lodo"cultural" e operam correta-mente as comportas do canaldo Jardim de Alá, por onde aágua do mar entra e sai daLagoa. Hoje, só o Jockey Clubatira dejetos de esgotos naque-Ias águas, e já tem um prazoestipulado pelo governo paradeixar de fazé-lo. Para MariaClóris Holanda de Araújo, daFeema, só haveria risco na in-

gestão de moluscos como me-xilhões e ostras — que sãocomidos crus ou semicrus —mas não existe este tipo demoluscos na Lagoa.

Para os pescadores, a Rodri-

go de Freitas é uma lagoa como

qualquer outra da região doslagos fluminense, por exemplo.Não parecem dar a mínima im-

portância para a paisagem urba-na que a contorna. Mas a cidadese impõe. Além de tainhas erobalos a rede de Antônio Car-los já pescou também uma mo-to CB-400 e um ultraleve. Elindo ver a Lagoa de um pontode vista totalmente diferente —

o seu centro — e descobrirdetalhes diferentes como umhelifforto da polícia ou a gara-gem de barcos do Flamengo,que fica por baixo da rua. Os

pescadores so têm uma queixa.A luz que tomavam emprestadado rico Tívoli Parque — e que éa única possibilidade de recebe-rem energia eletrica — foi corta-da. E eles são obrigados a usarlamparinas em seus flutuantesfixos, onde costuram suas re-des, contam historias e enfren-tam as "Noites de Ramiro", quee como chamam em sua gíria asnoites de tempestade. ©

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MIXTO QUENTE

VERÃO AO VIVO NA GLOBO

leia na pág. 2

o barato do domingotelevisão

teatrobolsa de consumo cultura!

o dia da criançacinema

o melhorda semanashow

^

Com a melhor das intenções

Para enfrentar o Shok da

concorrente, TV Globo mostra

aos jovens o rock sem truques

Sai o enlatado Moto Laser e entra MixtoQuente, a nova arma de sedução da Globo, deolho no público jovem. Este anda de namorocom o programa Shok, da Manchete, e a VênusPlatinada não pôde suportar - investiu pesadona reconquista e põe no ar todos os domingos,

partir de hoje às 17h, um programa comnt rnos atraentes. Sempre um show musical

;• ivado ao vivo misturando grupos e artistas:• uí • sso a outros inéditos em disco. Aparen-

te - - nte nada de muito novo, mas não é bemassim) A grande novidade é que os gruposjcan de verdade, coisa que se tornou rara com

r>eg< - io dos clips' , diz Nelson Motta, supervi-ior n»u cal e criador do programa com RobertoTalm i também diretor geral. Outro toque char-mos< e o cenário, que durante o verão será uma; lia d Rio onde os shows estarão abertos ao; it Costurando" a apresentação dos artis-

: takes e entrevistas relâmpagos no meio damassa, produzidos pela independente OlharEletrônico.

E um não às armações", dispara Robertore st do Barão Vermelho, convencido de que a

iat va do Mixto Quente de abolir as dubla-• ; vai acabar com os grupos que não sabem

tocar O Barão participou das primeiras grava-ções, no s dias 22 e 23 de dezembro, na Praia doPepino, que geraram alguns imprevistos: um

jau imento gigantesco, desacertos no somt oqueio da pista de pouso das asas deltas.

k i evitar futuros transtornos, o superpalcon nt ido pela Globo estará de mudança ate opróximo domingo para a Prainha, Grumari ouAutodrorno Acidentes de percurso, que na

opinião de Frejat "serão contornados". Eleconfessa ter recebido pela primeira vez umcachê ("simbólico") para aparecer num progra-ma de televisão. "Com o passar do tempo issovai acertar", confia.

"Despretensioso" é o adjetivo encontradopor Nelson Motta para definir o Mixto Quente.E esclarece que não é um programa paratrabalhar discos. "Não estamos lá para promo-ver as gravadoras. Acho que a TV está muitodominada pelo disco. Não está certo", reclama.Ele se aborrece toda vez que vê um cantor ou

grupo de rock dublando um disco na televisão("melhor fazer um videoclip"), e prefere ver o

pessoal desempenhando sem artifícios ("soumais o erro sincero"). Por isso, Mixto Quenteprocurará mostrar musicas menos tocadas e

produzir números especiais como, por exem-pio, o encontro entre conjuntos.

Dos espetáculos realizados na Praia doPepino, a Globo escolheu para exibir hoje:Barão Vermelho, Cólera, Camisa de Vênus,Robertinho do Recife, Ultraje a Rigor e RPM(juntos e separados), e o mestre Raul Seixas.Ao fundo, lindas imagens da praia, gatos e

gatas, a Pedra da -Gávea, asas delta e umamultidão calculada em 15 mil pessoas.

Qualquer eventual falha de som, a direçãodo programa pretende manter."O ato de cria-ção musical depende muito do momento, dorisco, dos músicos trabalhando juntos, da ten-são do artista. Sou a favor da tensão, ela écriativa", filosofa Nelson Motta. Para ele, seráuma evolução no padrão global, levar ao ar oregistro fiel desse momento. Mas não chega aser ingênuo: "não sei até que ponto a gente vaisegurar isso". Os planos prevêem uma série de17 programas. Têm a benção do verão. O resto,a audiência dirá.

Helena Carone

Misto com X

O programa Mixto Quente estréiacom uma polêmica, se não musicaipelos menos gramatical. A palavra Mix-to confundiu os revisores dos jornaiscariocas que acharam por bem descon-fiar dos boletins de divulgação da Globoe primar pelo bom português. Conserta-ram e fizeram publicar Misto, com s.Segundo Nelson Motta, supervisor mu-sical e um dos criadores do programa,Mixto vem de Mix, palavra inglesa quesignifica mistura. "E o mix social, etário,geracional", explica. Não precisavam terido tão longe. Mestre Aurélio Buarquede Holanda, no mais consultado dicioná-rio da língua portuguesa ensina quetemos um similar nacional: Misto (Dolat. mixtu, "misturado") Adj. I. Origina-do da mistura de elementos de naturezadiversa; mesclado, misturado: cor mis-ta; bebida mista; sanduíche misto. 2.Que participa de diferentes coisas: ativi-dade mista. 3. Confuso, misturado, ba-ralhado ...

Talvez tenham querido evitar umaconfusão com misto quente, o sanduí-che quente de queijo e presunto. En-quanto os estudiosos da linguagem dis-cutem, o rock rola e a moçada digere oMixto Quente — "com x mesmo",frisam os novos comunicados da emis-sora, sem maiores explicações.

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DE VILÃO A HERO!

fác -sse é c caso de Othon Bastos '

César de Roque Sante;ro Eeses.z

responsável pelo eesveriosHp Rqqug Ssnt6-ro oOrr- t:jQoiaj-Q n p 55 3G0PC*3S G0

Dueto Ps'a Um Só

Rocue Sante ro-TC.

UM VISUAL MODERNOPARA A MANCHETE

p rvQg ^ q Q05C, oor 0X6(T:O;C 06 Sjpnock, S1

Maior, Arthur Moreira Lima e . e e _

=cer_'=$ ce .•a-;os se'adcs cor: Padrero, A Mlfia no Bras e ~c "*a" -

Máaíco. *-5 iy||Bcne:e Lu. azes e- = -

TELEVISÃO

ESPAÇO COMUNITÁRIO

TVE, domingo, as 11 h

Marília Martins

Democracia não é só voto. E precisofiscalizar e cobrar dos eleitos o cumpn-mento dos compromissos de campanha.Fjí no rastro desta consciência dos limitSda democracia formal, representativa, aue

cresceram! as associações de moradores,

em pouco tempo transformadas em; pode-rosos 'nterlocutores do Estado. A po; t ca

hoie extravasa o partido como já extrava-

sou, há muito, a pauta dos nouoánoscotidianos de TV. E por isto é tão oem

vinda a iniciativa da TVE de reservar uma

nora de sua programação dom meai as

associacões de moradores, pastorais cns-tãs e entidades *'em mistas e de culturanegra Espaço Comunitário representa,sem duvida, jtrna preciosa conquista dosmovimentos sçíciáiJ no sentido de demo-cratzar os veículos de comunicação de

massa, normalmente tão Techados, autori-tá rios, presos a grandes interesses comer-

c a s e financeiros.

O programa é todo reilizádp por estu-dantes de comunicação da Faculdade Hé-iio Alonso, outra importante abertura da v

estatal. Tem, no primeiro bloco, a estrutu-ra de um noticiáro comum, seguido deuma ionga entrevista co et va. No últimodommgo por exemplo foi conv dado o

prefe.to Saturnino Braga submetido, auma sabatma por representantes de d ver-

sas entidades. E a pauta pode incluirtemas polêmicos como o destombamentodo anexo do Copacabana Paiace para a

construção de dois gigantescos edtíciosou ainda a solução para os ioteamentosclandestinos de Santa Cruz Com poucosrecursos, um cenáro s;rpp!es e uma ed

ção cuidada, o programia ganra movimen-to e agnidade pelo largo espectro de

problemas que pode debater, peia ótimaidéia oa entrevista coletiva e peios flagram

tes de rua. com passantes dando depoi-mentos, denunoando irregularidades

Comi o r tenso cronograma de debates

po ticos de 86, da eleição aos governado!res aos ternas da Const tuinte, EspaçoComunitário ainda pode dar muito panopara manga se a equipe responsável se

mantivlf distante (fento quanto poss . í.-

do jogo partidãro e não se restr ng r a

propaganda dos 'e *os do governo, pormas ustos que tenham sdo. Mant>da a

pluralidade (já que a mparoa-dade é ircj

poss vek vamos ter um ótimo prcgSramade debates nas manhãs de domingo

crítica

estúdio

TIRO PELA CULATRANo cap'tjO

'77, um matador entra ler AsaBranca, contratado pelos poderosos da cidade,

pa-a acaba*- com a ;id| de Roque Sante -o Só

que o tiro sai pela culatra. Sinhozinho Malta!L ma Duarte e Fio Abe ra (Ary Fontoura - ficam

sabendo aue o dossiê de Roque Ignteiro jJoséV. ker cortando a verdade 'a ":stona dc "mi a-

gre" fo; espa - ado por todo o país e. se elemorrer cs dois serão incriminados. Rara ev tar o

pingo de pa'3rem na eagieia, SinhJginho Ma ".a

e Fió terão muito trabalho corr o matador,m terpretado por Walter Santos. E que eie cnegaa Asa Branca |bm raiva de Roque, pronto paramaiá-:c E agora quer cumprir a missão de

qualquer jeito; A situação se inverte: SinhozmhoMalta coloca seus capangas pa-a defender|r a

vida de Roaue e tanto e'e quanto f ó - .eraomomentos 00 mstor isnsão.

SYLVIA: PENSANDO NO PALCO

nsrr-íiirwHi fióhtaaem ca ceca OsSaltimbancos uma expegenciyue spgtr.uo

cança Agora. novi anos S?a'S tarde, Syivta

igtí Os Doze Trabalhos de Hercules e nc

. ce:. encarnou Marifj do esc soc o Je VousSalue, Marie -o se-aao Tamanho Família

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o-: icoc orp n je eSíre

Sylvía Buarque de Holanda

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filmes de hoje

I^evfda^ sofre influ^nciascontrariesde urn amigo .. ^

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"% "-— Os Doze Condenados, a opgao de suspense

Heroes Patrol) produtjao amencana corn GeorgeRobertson e Tim Henry. Colorido.Agao Grupc de soldados se perde durante umaru-vasna piocura, em meio a imensidao branca, . pj _

: :::::^rrlt Um domingo na broaciway

T\ Globo 23h40min

The Dirty Dozen i produgao amlricana de 1967, Nas telas TV o pnmeiro domingo do ano que so Hope consegue ter, que se mete em mil•!.r; I'd, i.ior Robert Aldrich Elenco: Lee Marvm. Ernest - daqueles iuxuosos e fantasiosos confusoes numa esfusiante New Orleans.Boramne Charles Branson. Robert Ryan. John Cassa- esta corn

R tf. ¦ n , f|| do Se voce nao esta muito em clima deTelly Savalas, Donald Shuteriand, Jom Brown, musicais da

Canc6es e bales, deve ass.st.r a Os Doze• • .r, «V Colorido.147 min). gener° foram

^ogramad°s pelas em.s^as de

^°es (JV G|Qbo 23h40min). Um bomGuerra D >ze soldados a«Ha. condenados pela TV para hoje. 0 pnmeiro, Carrossel .TV Ma , . * suspense

M ,¦ ia recebem a promessa de anistia, caso chete. 12h). e dirigido pelo craque Henry King. thriller de guerra cheiode agao e suspense.

. -.iftf, ,.,n participar de pengosa missao nas Qnundo do cinema mudo (seu pnmeiro sucesso dirigido por Robert Aldrich.

: .esperas do Dia D: explodir castelo , { de |gi5) King g um especialista naqueles lentos como Jean Renoir e Cnarles L tap ..

cificiais nazistas deliciosos filmes escapistas, que Hollywood tao formado na escola dos filmes feitos para a TV.

bem soube fazer E o caso de Carrossel, com Aldnch desenvolveu um cinema vird, rap,do

. PES no -v-NAVAL. rancoes da dupla Rogers-Hammerstein e um com muitos momentos de vio.encia, em filmes• - 0h30T

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all

W®0u,ro bom musical e ™cedeu •n# ?m* nereienc°de mach6es das teias-que

rHBerlin F>-r .«• Bob Hope, Vera Zorina. Victor Moore. val (TV Bandeirantes, 0h30min). dirigido por seus esforgos para explodir uma reumao de um

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: rake Colorido (98 mmi Irving Cummings, com belas cangoes de Irving grup0 de oficiais nazistas. Sangue e heroismoMusical Senador (MOore), chega a Louisiana para Berlin. No elenco, Bob Hope — um simbolo do de montao, as vesperas do Dia D.nvestigar corrupgao politica. Mas, ;devido a sua mge- humor americano — interpreta um senador

1 iba se me,end0 em 9,andes "* inqenuo e trapalhao. com aquela cara de bobo Paulo A. Fortes

Ccis, durante 0 inv6StiQ3Q30. ^

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filmes de hoje

^ajrulha heróicaFV Educàwa - 20h

Heroes Patroli produção americana com Georgejbertson e Tim Henry. Colorido

^ção Grupo de soldados se perde durante umaevasca e procura, em meio à imensidão branca,

( ontrar o caminho de volta para o quartel.

Os Doze Condenados, a opção de suspense

LJm domingo na BroadwayCONDENADOS

23h40min

Nas telas de TV, o primeiro domingo do anoestá com cara daqueles luxuosos e fantasiososmusicais da Broadway. Dois bons filmes do

gênero foram programados pelas emissoras de

TV para hoje. O primeiro, Carrossel (TV Man-

chete, 12h), é dirigido pelo craque Henry King.

Oriundo do cinema mudo (seu primeiro sucesso

data de 1915), King é um especialista naquelesdeliciosos filmes escapistas, que Hollywood tão

bem soube fazer É o caso de Carrossel, com

canções da dupla Rogers-Hammerstein e um

elenco no qual se destaca Shirley Jones.

Outro bom musical e Sucedeu no Carna-

vai (TV Bandeirantes, 0h30min), dirigido por

Irving Cummings, com belas canções de Irving

Berlin. No elenco, Bob Hope — um símbolo do

humor americano — interpreta um senadoringênuo e trapalhão, com aquela cara de bobo

Dirty Dozen) produção americana de 1967,3 por Robert Aldrich. Elenco: Lee Marvin. Ernestme Charles' Bronson, Robert Ryan, John Cassa-

Te! v Saval ís. Donald Shuterland, Jom Brown,¦ KerjP§!Í Colorido (147 min)a Doze soldados americanos, condenados pelaMarciai. recebem a promessa de anistia, casorijem em participar de perigosa missão nasalornãs, ís vésperas do Dia D: explodir castelo

jradüadòs oficiais nazistas.

SUCEDEI NO CARNAVALTV Bandeirantes - 0h30min

(Louisiana Purchase; produção americana de 1941..,(j:s por ; ving Cummings. Canções de Irving

Berlin E • nco: Bob Hope, Vera Zorina. Victor Moore.Dma Drake Colorido (98 min).Musical Senador íMoore). chega à Louisiana para

... tiq ir íorripção política. Mas, devido à sua inge-, : : : ele a aba se metendo em grandes encren-ts, avante a investigação.

Paulo A. Fortes

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RÁDIO E IV

televisão

manhã

6:45 (11) PATATI PATATÁ - Educativo7:00 í 4) SANTA MISSA EM SEU LAR — Precedida de

ümej mensagem de D Eugênio Sa!es( 7) TERRA VIVA — Reportagens sobre o campo(11) MISSÁO MÁGICA Desenho

7:30 (11) LASSIE SOCORRO — Desenho8:00 ( 4) GLOBO RURAL — Informa: vo sobre o campo

( 7) A CONQUISTA DA TERRA - Jornalístico ruraí(11) CISCO KID

8:30 ( 9) COMUNIDADE NA TV — Programa da Federa-ção Israeirta do Estado do Rio, contendo agendacultural, música, bolsa de empregos e entrevistas

8:50 ( 7) EMPÓRIO BRASILEIRO — Programa de músicasertaneja com apresentação de Rolando Boldrin

9:00 ( 2) PALAVRAS DE VIDA — Mensagem religiosacom D Eugênio Sales

( 4) SOM BRASIL — Programa ae música sertanejaapresentado por Lima Duarte Hoie Especial 50Anos de ~omco e ÍTinciGO Paniopação de InezitaBarroso, Cftitãozinho e Xororó. Kíd Vinil e GrupoMagazine, ^a-r Btídrigues e outros

( 9) POSSO CRER NO AMANHÃ — Programa reli-gioso com o Pastor Miguel Ângelo'(11) SHANE

9:30 ( 2) TELECURSO 2o GRAU — Reca§itulação sema-na! e aula de química

9:15 ( 9) BIKE SHOW — Prog'ama jornalístico sobre vei-|ulos de auas rodas Apresentas!! de JoãoMendes

9:50 ( 7) SHOW DE TURISMO — Atrações turísticas doBras e domando Apresentação de DaJo Monte

10:00 ( 4) O MUNDO ANIMAL — Documentário( 9) AVENTURA AOS QUATRO VENTOS — Do-

cumentano(11) SNOOPY — Desenho

10,30 ( 4) FESTIVAL DE DESENHOS( 6) PROGRAMAÇÃO EDUCATIVA(11) SHOW DE WALT DISNEY — Desenno

10:50 ( 7) SHOW DO ESPORTE — Qualidades esportivascom apresentação de Elyz Marina e JuarezSoares

11:00 ( 2) ESPAÇO COMUNITÁRIO — Ncfoas. nforma-ções e eventos comunitários

( 9) SESSÃO DESENHO(11) PROGRAMA CULTURA JOVEM

11:05 (11) BOOMER11:30 ( 4) THUNDERCATS — Senado;

( 6) SESSÃO ANIMADA — Desenhos(11) MENUDO MANIA

tarde

12:00 ( 2) STADlUMJ— Os melhores momentos dos cam-pednatos estaguais de oasquete, ooxe. automo-bilismo e natação

( 4) DISNEYLÀNDIA — Programa nfa-| produzidoQ0iOs estúdios de Walt Disney( 6) DOMINGO NO CINEMA — F me Carroussel(11) CHAVES

13:00 ( 2) FUTEBOL — Jogo! do dafnpeonato Braseiro( 4! CARGA PESADA — Seriadopom --tôn:o Fágun-

des e Stén o Garcia( 9) PROGRAMA SÍLVIO SANTOS — Programa de

auo-tório com calouros, brtncadei||j e prêmios13-30 (11) PROGRAMA SÍLVIO SANTOS — Programa ae

auditório com calouros, br -cadê -as e prêmios14-00 ( 4) VÍDEO SHOW — Apresentação de Pauio Bett e

Patrícia ?.:s' woje- a trajetória so 3ras- iasCopas, c aniversárioae uamar. ne Babo, os anos9n e a o-ir-neira aviáçJog brasileira: a Ilha dosAbre hos; Roa Stewan ca-.a I WasOnly Jokingum fiímè mostra diversos truques cmematogra-fidos.

( 6 VÍDEO EM MANCHETE — =-oc-ama ap-ese-.a-do por Jacys Lucas

15:00 2) SELVA DE CORAL — Documégtário: 4, DURO NA QUEDA — SenlBo com Lee jfeors

6) CLIPSHOW — . deòs musicais ApresentaçãoSe . ¦¦ en Per e Msr;e-e Mattos -o;e _anHartrrann, Camisa oe Vênus. Sneila t

16:00 ! 2) MPB ESPECIAL — Mffiicá ":.e *lgreira daSüva

' 4) ARMAÇÃO ILIMITADA — Seriadc com André dea asi e Kadu Ivloiiterno Hoje O Triângulo dasBermudas

[ 6 SHOCK — °rogram= ;cve~ -ce pe-sdeC-eSt-a ts e Ma'na na parte espo". va o assunto ewindsurí pa'a-c-ed s^o e skate. a P*:-: ssão dehoje e oceanogra^a e em saúde e corpoeu aados com a coluna

17:00 ( 2) EXPEDIÇÃO SÉCULO XX —Documentárioe: Rio Bravo

( 4) MIXTO QUENTE — Mus cal gravado ao vi vc "3

Cam.sa de v'ènus. Cólera, HroMinho do pec-fe.Ultraje a R gor, RPM e Ra j' Se;xas

17:30 ( 6) SOM MAIOR — Musçaí;ovem

noite

18:00 2 EU SOU O SHOW — Compacto( 4, OS TRAPALHÕES — pi me Os Trapalhões e o

Mágico de Oroz19:00 - 2) SETE DIAS — .'aredades. muscais e repcr.a-

gens com.- Eioísa Miiíet, Marco Nan n>. vera oa''c-so e Má no Lúcio

6) OPERAÇÃO RESGATE — Se-a:: cerrt AndyGr ffith Hoje A Ilha Negra

20:00 2) SESSÃO DE DOMINGO - #"& PatrulhaHeróica

( 4) FANTASTICO, O SHOW DA VIDA - Bpgramaae v = -iedaaes apresentacra por ;S'a : Chapelin

( 6 PROGRAMA DE DOMINGO — =-cgr3rr;a deVariedad® acesentaac por Lúcis .erssmc eDenny tgapéf

( 7- ESPECIAL MUSICAL — A pro^mar21:00 7) MISSÃO IMPOSSÍVEL — Se-ac: Hc.e Mot-

vos Aiheios21:30 2 SHOW DE FUTEBOL — roa emrev sta com

G - -te Coutinho22:00 4) GOLS DO FANTÁSTICO

( 61 ESPORTE OLÍMPICO — gole: m7: APITO FINAL — Gpis ac :a-pec-;at: 853> CAMISAS — Debateria:".

rádio JB

AM 940 KHz

JBi - JORNAL DO BR-5 _ Infc- '19h30mmprogramaçãc mus : a22-" :.-e Jazz P-.;<ju-;áo|||C'S5 De- "Jota Car-os e Cehc - :e_ Ap-eserta;a:_:,5 '¦ •' •Destacues de -c.e ¦ ¦-** Edelhaje- •- wMilt Jacksc- Ph -aas Newborr- e Dex-- ^arac -

FM estéreo — 99,7 MHz

Sinfônica de Londres e'Abbado~- jS-, SinjoryB Mrnaíbr, de Haydn íKaràjan 2= - • •- - ;Scfierzo a cac :: * ce Mendeissohn t: 'L'--!es:eme bu'tes e c ae B'zet ' "Sc-ata r: ' em fá ~erc- cara vc P s jProkofieff 0 st-alcri a 2c iC s . ?

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(11) SESSÃO DAS DEZ — = me Igiomance Realao Pr^-cipe Char'es e a Pr ncesa Dana

( 5) PERSONA—Prc5"=~a ce en:--:-. s:a apr-:-se-:a

( 4j DALLAS - Senaao cc" -5". -( 7) SETE MINUTOS - !na :aa;-es e:oní~ ::sI 7: CRiTiCA E AUTOCRÍTICA -- Jc-m?. st:: ra

e^trev-stas e asbates•• 5i DEBATE EM MAfjgHETE stas Aore

sentaçã: ae. feraia: e*4} RJ TJ -—: NC*:C!3';0 ÍOC5 .—.Dre^r r

I 4) DOM '.GO MAIOR - F Os Doze Conde-nados

S NOVOS TEMPOS Programa =:.-e : muna:

: 1 .LONGA-METRAGEM - r me a c:ar= - >7: DOMINGO NO jCINEMA

; ~e Sucede^ noCarvava^

2- BOA-NOITE COM jONAS REZENDE "e~ ade -;e: Amor è Vida

FILMES DA SEMANA NA TV

dia

seg 06

hora

Canal 414h20minCanal 721 h15minCanal 4Oh

filme

O FILHO DE LASSIE (Son of Lassie) amer. 1945. cor. 100 min. dir. S.Simon. Com: Peter Lawford, Donald Crisp, Lassie.

Sylan

O PROCURADO (Wanted) ital, cor, 1967. 95 min, dir. Calvin Jackson Paget(Giorgio Ferroni). Com Giuliano Gemma. Teresa Gimpera.

O PLANETA DOS MACACOS (Planet of the Apes) amer, 1967, cor, dir.Framklin J. Schaffner. Com Charlton Heston, Kim Hunter.

sinopse

Aventuras caninas. Lassie e seu dono se engajam na luta aliadacontra os alemães, na 2a Guerra Mundial.

Western spaghetti. Xerife é denunciado por ladrão de gado por umcrime que não cometeu.

Ficcção científica. Três astronautas chegam a planeta desconhecido,dominado por macacos, que os aprisionam.

ter 07 Canal 414h20min

AS AVENTURAS DE HAJI BABA (The Adventures of Hajji Baba) amer, 1954,cor, 92 min, dir. Don Weis. Com John Derek, Elaine Stewart

Aventuras. Haji Baba ajuda princesa a se casar com príncipe que. naverdade, é um tratante.

Canal 921 h15min

OS DEDOS DE FERRO DE BRUCE LEE (Bruce's Fingers) com Bruce Lee,Lo Lieh, Nora Miao. Hong Kong. cor.

lutadores de Kung Fu se unem para impedir que livroKung Fu. Dois lutadores de Kung Fu se unem p;deixado por Bruce Lee seja levado por bandidos.

qua 08

Canal 1121 h25min

CAPITÃO APACHE (Captain Apache) amer. 1971, 94 min, cor, dir. AlexanderSinger. Com Lee Van Cleef e Carol Backer, Stuart Whitman.

Western. Um índio apache, trabalhando para a Inteligência doExército americano, ajuda a prender pistoleiro.

Canal 401 h

Canal 414h20minCanal 4Oh

O SUBSTITUTO (The Stunt Man) amer, 1980, cor, 129 min, dir. RichardRush. Com Peter 0'Toole, Steeve Railsback, Alex Rocco.

OS PERIGOS DE PAULINA (The Perils of Pauline) amer, 1967, cor, dir.Herbert Leonard. Com Pat Boone. Pamela Austin. Terry-Thomas

O SANGUE SEMEOU A TERRA (Bend of the River) amer, 1952 cor, dir.Anthony Mann. Com James Stewart. Arthur Kennedy, Rock Hudson.

Ação. Diretor de cinema escolhe fugitivo da Justiça para ser doubléem perigosas cenas do filme que está fazendo.

Comédia. Homem mais rico do mundo se apaixona por mulher quenão o quer, e se envolve em mil aventuras, para vê-la.

Western. Guia de caravana entra em conflito com ladrão desuprimentos, e o grupo é atacado peios índios.

qui 09 Canal 414h20min

A VOLTA AO MUNDO SOB O MAR (Around the World Under the Sea)amer, 1965. cor, dir. Andrew Marton. Com Lloyd Bridges, Shirley Eaton.

Aventuras submarinas. Marinheiros e cientistas têm missão deinstalar aparelhos submersos contra vulcões.

Canal 721h15min

O CHEFÃO (Un Condé) fran, 1970. cor. 97 min. dir. Yves Boisset. ComMichel Bouquet, Françoise Fabian, John Garko, Adolfo Celi.

Policial. Investigador, favorável à pena de morte, enfrenta rede decorrupção que envolve a própria polícia.

Canal 4Oh

ANJOS DE CARA SUJA (Angels With Dirty Faces) amer, 1938, p.b„ 97 min,dir. Michael Curtiz. Com James Cagney e Humphrey Bogart.

Gangsterismo. Dois amigos crescem. Um torna-se padre e o outro,gangster e ídolo das crianças do bairro.

sex 10 Canal 414h20min

O REFÉM (The Hostage) amer. 1967, cor. 82 mm, dir. Russell S. DoughtonJr. Com Don 0'Kelly, Herry Dean Stanton, Ann Doran.

Suspense. Menino foge da família num caminhão de mudanças,sem saber que o motorista é perigoso assassino.

Canal 921h15min

O GIGANTE DE TESSÁLIA (I Giganti delia Tessaglia) ital. cor. dir. RicardoFreda. Com Massimo Girotti e Ziva Rodan.

Aventuras gregas. Jasão e os Argonautas partem da Grécia embusca do Velo de Ouro.

Canal 621h20min

A PROFECIA (The Omen), amer, 1976, cor, 111 min, dir. Richard Donner.Com Gregory Peck, Lee Remick. David Warner. Leo McKern.

Terror. O filho adotado de um embaixador inglês começa a terreações de quem está com o diabo no corpo.

Canal 1122h20min

UM ASSASSINO NA CIDADE, amer, cor, dir. Daniel Petrie. Com KirkDouglas e Candice Bergen.

Western. Pacata cidade do Oeste tem sua vida transformada com achegada de um pistoleiro.

Canal 4Oh

RETORNO AO PARAlSO (Return to Paradise) amer. 1953, cor, 88 min. dir.Mark Robson. Com Gary Cooper, Roberta Hayner, Barry Jones

Aventura. Homem maduro volta à ilha da Polinésia onde viveu anosantes, e se apaixona por nativa. Legendado

Canal 70h45min

A ENFERMEIRA NOTURNA (The Night Nurse) amer. 1978, cor. 79 min. dir.Igor Auzens. Com Davina Whitehouse. Kay Taylor, Gary Day.

Suspense. Jovem, contratada para enfermeira de velha senhora, éameaçada de morte por outra mulher. Legendado

Canal 42h

COMO CONQUISTAR AS MULHERES (Alfie) ingl. cor, 113 min. 1966, dir,Lewis Gilbert. Com Michael Caine, Julia Foster, Shelley Winters.

Romance. Mecânico londrino, mulherengo e fútil. descobre que suavida é vazia e sem perspectivas.

! sáb 11 Canal 616h30min

IVANHOÉ. O VINGADOR DO REI (Ivanhoe!) ingl. 1953, cor, 106 min, dir.Richard Thorpe. Com Robert Taylor, Joan Fountaine, Liz Taylor

Aventuras. Conta a história de Ivanhoé. herói-cavaleiro que ajudou oRei Arthur a pacificar a Inglaterra.

Canal 421h20min

DESAFIANDO O ASSASSINO (Mr. Majestik) amer, 1974, cor. 103 min, dir.Richard Fleisher. Com Charles Bronson. Linda Cristal.

Thriller. Criador de melões do Colorado enfrenta sozinho os chefõesda Máqia local.

Canal 621 h20min

OS PATRULHEIROS APOSENTADOS ATACAM OUTRA VEZ (TheOver-The-Hill Gang Rides Again) amer, cor, 73 min, com Fred Astaire.

Western-comédia. Os velhos Texas Rangers aposentados aprontamdas suas para defender a ordem na cidade de Waco.

Canal 221h30min

ACONTECEU NAQUELA NOITE (It Happened One Night) amer, 1934. p.b.dir. Frank Capra. Com Clark Gable e Claudette Colbert.

Melodrama. Milionária emancipada foge de sua mansão, e conhecehábil jornalista que, disfarçado, a conquista.

Canal 423h20min

CAÇADOR DE TUBARÕES (Sharkhunter) ital. cor. dir. Enzo G. Castelari. ComFranco Nero. Renzo Girolani e Patrícia Rivera.

Aventura. Caçador de tubarões viaja pelo mundo afora, sempre embusca de encontros com a fera assassina.

Canal 623h30min

ELAS QUEREM É CASAR (Ask Any Girl) amer, 1959, cor, 98 min, dir.Charles Walters. Com David Niven, Shirley MacLaine, Gig Young.

Comédia. Uma caçadora de maridos faz de tudo para conquistar umcharmoso playboy, mas casa com o irmão dele.

Canal1h

TIRO AMIGO (Friendly Fire) amer. 1979, cor. 199 min, dir. David Greene.Com Carol Burnett, Ned Beatty. Sam Waterston.

Drama. Soldado morre no Vietnã e seus pais. inconformados,iniciam campanha pacifista.

Canal 421h30min

POSSUÍDO PELO PODER MALIGNO (The Possession of Joel Delaney) amer,1971. cor, 108 min, dir. Waris Hussein. Com Shirley MacLaine.

Terror. Mulher tenta salvar seu irmào, condenado à morte por grupode ocultistas de Porto Rico.

dom 12 Canal 612h

MEIAS DE SEDA (Silk Stockings) amer, 1957, cor, 116 min. dir. RoubenMamoulian. Com Fred Astaire, Cyd Charisse, Peter Lorre.

Musical. Compositor russo vive em Paris, e é convidado a escrevermúsica para um filme de Hollywood.

Canal 220h

NO TEMPO DAS DILIGÊNCIAS (Stagecoach) amer, 1939, p.b , 83 min, dir.John Ford. Com John Wayne. Claire Trevor, Thomas Mitchell.

Western. Passageiros de uma diligência se vêem em situação deperigo, devido à guerra entre índios.

Canal 423h30min

COM 007 SÓ SE VIVE DUAS VEZES (You Only Live Twice) ingl. 1967, cor,117 min, dir. Lewis Gilbert. Com Sean Connery, Tetsuro Tamba.

Espionagem. James Bond vai para o Japão recuperar cápsulaespacial americana, roubada pela Spectre.

Canal 70h30min

POR UM MILHÃO DE DÓLARES (La Congiuntura) ital. cor. 1964, 104 min,dir, Ettore Scola Com Vittorio Gassmann, Joan Collins.

Aristocrata romano viaja com jovem inglesa por quem se apaixona.Ela transporta um milhão de dólares roubados

A programação acima está sujeita a alterações de última hora Recomendações

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A SEMANA NA TV

segunda, _

8h — Globo — TV Mulher — A partir de hoje o

programa toma novo formato, voltando-se paratemas ligados ao verão e férias. Passa tambéma ser apresentado pela repórter Amália Rocha,

que comandava o quadro Moda.10h45min — Bandeirantes — Ele no ElaJose Antonio entrevista a cantora Angela Ro-Ro, que fala de sua mudança de vida e de seumais novo disco: Desatino.20h — Educativa — Eu Sou o ShowReapresenta Dona Ivone Lara, a primeira mu-lher a ter um samba-enredo cantado na Avenidae autora de canções como Sonho Meu eAlguém me Avisou.21 h15min — Record — Gente do Rio —

Apresenta a atriz Ana Maria Nascimento Silva,Lúcia Sweet, Albino Pinheiro e o maitre Mario,do Cafe do Teatro Municipal.21h25min — Globo — Profissão Perigo — Asérie americana, filmada, vem substituir Viva 0Gordo na temporada de verão. Conta as peripé-cias de um agente secreto, Macgyver, interpre-tado pelo ator Richard Dean Anderson.22h20min —- Globo — Luz, Câmara, IlusãoO mundo do cinema é o principal assunto destaminissérie americana que estreia hoje e vai atedia 10. No elenco estão, entre outros, RodSteiger, Candice Bergen e Angie Dickson.

a apresentação da cantora americana no 150Night Club do Maksound Plaza, em São PauloEla e considerada uma das maiores interpretes

de jazz e da música popular contemporânea.

quarta,

21 h20min — Manchete — Arthur MoreiraLima — Um Toque de Classe —j Mostra oestilo inconfundível de Moreira da Silva, queinterpreta Dormir no Molhado, Na Subida doMorro, Inadimplente e Fui a Paris Ainda no

programa o músico Sivuca tocando Forró, deDominguinhos.21 h20min Educativa — Vai Passar

primeiro programa do ano comemora os 80anos de Radames Gnatalli. que aproveita oclima e lembra datas alegres e tristes com asexpectativas que se abrem em 86. A CamerataCarioca também se associa à festa, enquantoJoão Nogueira e as mulatas de Sargentellichegam com o samba. Apresentam-se, ainda,Jovelina, Zeca Pagodinho, Eliane e Joana.

terça,

18h55min - Manchete A Marquesa de

Santos — Reestréia hoje um compacto daserie, com Maitè Proença e Grancindo Júniornos papéis principais.21h20min - Manchete — Conexão Interna-cional Apresenta trechos dos melhoresmomentos das entrevistas realizadas em 1985.Entre os destaques estão o ator italiano UgoTognazzi, os cineastas Costa Gavras e JohnHuston, Humberto Eco, Tina Turner e Diana

Ross, Jesse Jackson, Jorge Luiz Borges e Fidel

Castro.22h15mm Bandeirantes Especial Car-

rnem McRae — O musical foi gravado durante

21 h25mm —• Globo — A Gata e o Rato A

sene, americana, subst tui Chico Anysio Show

durante as férias Fala das aventuras de urr amodelo (Maddiei e de um nvest gadcr d ; ~u-lar (Davidi, que se envolvem aos mais estra-nhos casos criminais Nos papes pnncpa^estão a atriz lybili Shepherd e c ato- BrjceWillis.

10h — Educativa Fantasia :;^preser"*a un

painel variado de atrações para adu ~os e a

ças, com clips musicais, curiosidades e estoras

preparadas pelo grupo teatral Bpnduer deis, Flã-

vio Migliaccio, Arnaua Rodr gues e Dan el

Azulay.21h20min — Manchete Mièle & Cia -

Reúne pela primeira vez no v deo a dupla BethCarvalho e Cazuza. Alem d ssc M é e bate um

papo com Clodovii e bpresenta um quadre dehumor com Murilo Amorim Cprrea;

21 h20min — Educativa Tribunal do Povo— Debate hoje a preservação do meio-ambiente e da qualidade de v ida e hora aecriar o Partido Verde7 A discussãc esta abe-la eas idéias são apresentadas por Carlos V rk eMarcelo Ipanema.

sexta, 10

10h45min — Bandeirantes — E^e no ElaJose Antônio conversa com Rogéra -oe raie

de sua nova peça — Adorável Rogena

21h20min — Manchete 1a CiasseProfecia — Filme — drama deRichard Donner. com Gregor Peck e Leemick.

00h30mm — Manchete Frente a FrenteNey Gonçalves Dias entrevista o pintor ManaD-Mabe, considerado um dos maiores pintores dc

país.

sábado, 11

|8h — Bandeirantes — Musicai Reapresertação do especial internacional U2 in Çonc|rl

BOLSA DE CONSUMO CULTURAL

Deu Spielberg

mais uma vez

Goonies, com sua média inicial de 100

espectadores por semana, parecia o

m ; eão da temporada. Mas aí chegou

De Volta Para o Futuro que conquistou

mais de 160 mil espectadores só na sema-

n i de lançamento. É o destaque da Bolsa.

No teatro, ainda favorecido pela campanha

das Komfti, o movimento de dezembro

consagra Tupâ, a Vingança As músicas

mais tocadas na Rádio Cidade são Nikita,

com Elton John, e Exagerado, com Cazu-

zá Na FM 105, o samba-enredo mais

executado da semana foi o da Império

Serrano Na parada de sucessos, o disco

de Gal Costa, Bem Bom, estréia em 10°

lugar Entre os best sellers, aparece o livro

de Simone Signoret, Adeus Volódia, co-

mo o quarto mais vendido da ficção. Veja

os índices da semana:

ivrosbest sellers

FICÇÃORisíveis Amores, de Milan Kundera (Nova

Fronteira, 236 p, Cr$ 53 mil 900) (18).2 Insustentável Leveza do Ser, de Milant ;ndera (Nova Fronteira, 316 p, Cr$ 87 mil 900)

t Bufo & Spallanzani de Rubem FonsecaíFrancisco Alves, 337 p, CrS 70 mil) (3/3).

Adeus Volódia, de S;mone Signoret (Guana-bal; 482 p, CrS 125 mil) (0 0).

Grande Sertão: Veredas de GuimarãesRosa (Nova Fronteira, 568 p, CrS 87 mil 900)(4/ovNÂO FICÇÃO1 Olga. de Fernando Morais (Alfa-Omega, 314

p. CrS 88 mi!) (1 10).lacocca, uma Autobiografia, de Lee lacocca

c A/i am Novak (Cultura, 399 p, CrS 100 mil

O Observador no Escritório, de Carlosncj de Andrade (Record, 199 p, CrS 49

mil 9001 (0/1).Cem Dias Entre Céu e Mar, de Amyr Klink

(José Olímpio, 190 p, CrS 49 mil) (0/5).Furacão Elis, de Regina Echeverria (Nórdica,

363 p, CrS 69 mil 900) (2 7)., Ar jumento. Tempos Modernos. Dazibao. tu e

pf; n,-lSCQ Alves Riomarket, Xanam, Timbre,; jorado Ti|uca. Pisargada (Niterói) e Ponto de

.. .... P i! (Terpsopous) O priméiro número entre parènte-¦, , i oiísicão na sem iná interior; o segundo, a quantida-

jnas em què aparece na lista, mesmo não seguida-

musicaas mais tocadas

RÁDIO CIDADEestrangeiras

Nikita com Elton JohnYour Latest Trick com Dire Straits

Í Dress You Up com Madonna

4, Tenderness com General Public5. West End Girls com Pet Shp Boysnacionais1. Exagerado com Cazuza2. No Mundo da Lua com Biquíni Cavadão3. Choveu no Meu Chip com Eletrodomésticos4 Geração Coca-Cola com Legião Urbana5. Rádio Pirata com R.P.M.

RÁDIO FM 1051. Vai Acontecer com Agepê2. Verde e Amarelo com Roberto Carlos

3 Eu Quero com Império Serrano4. Chora Coração com Wando5. Part Time Lover com Stevie Wonder

Quando Gira o Mundo com Fábio Jr

Lobo com Absyntho8. Lágrimas e Chuva com Kid Abelha

9 Amor no Coração com Simone10 Um Dia de Domingo com Gal Costa e Tim

Maia

teatro

discosparada de sucessos

Roberto Carlos — Roberto Carlos (1)

Sambas-Enredo do Grupo 1-ARio de Janeiro (RCA) — Vários (3)

Agepê — Agepê (4)Vulgar e Comum É Não Mor-

rer de Amor — Wando (6)

5. Like a Virgin — Madonna (7)

6 Roque Santeiro (trilha so-nora) — Vários (5)

7. Cristal — Simone (2)

8. Libra — Júlio Iglesias

9. Brothers in Arms - Dire Straits

10. Bem Bom — Gal Costa

Fonte- Nc^er O número entre parênteses indica a posiçãona semana anterior. Saíram da lista: Nós Vamos Invadir SuaPraia, coi.i Ultraje a Rigor, Barato Bom E da Barata, com aTurma do Balão Mágico, e A Gata Comeu (trilha sonorainternacional).

campeões de bilheteria

1. Tupã (Teatro Villa-Lobos), público: 2 mil 544espectadores em sete apresentações.2. Um Bonde Chamado Desejo (Teatro TerezaRachel), público: 1 mil 451 espectadores em

cinco apresentações.3. Gatão de Estimação (Teatro da Praia), públi-co: 1 mil 668 espectadores em sete apresenta-

ções.4. Viva a Nova República (Teatro Copacabana),

público: 1 mil 571 espectadores em sete apre-sentações.5. Vou Querer Também Senão Eu Conto PraTodo Mundo (Teatro Princesa Isabel), público:632 espectadores em cinco apresentações.Fonte- SBAT. referente á semana de 17 a 22 12.

filmescampeões de bilheteria

1. Um Homem, Uma Mulher, Uma Noite

(Jóia), público: 289 mil 916 espectadores, ren-

da: Cr$ 3 bilhões 424 milhões 968 mil na 53"semana.2. Os Goonies (Barra-1, Leblon-2, Roxy e gran-de circuito), público: 281 mil 178 espectadores,renda: CrS 3 bilhões 193 milhões 389 mil na

terceira semana.3. De Volta Para o Futuro (Leblon-1, Barra-3,Carioca, Metro Boa Vista e grande circuito),

público: 162 mil 614 espectadores, renda: CrS

2 bilhões 121 milhões 613 mil na primeirasemana.4. O Maravilhoso Mundo de Papai Noel

(Ricamar, Coral), público: 118 mil 923 especta-dores, renda: CrS 1 bilhão 220 milhões 592 mil

na quarta semana.5. Cocoon (Veneza, Comodoro,

"Palácio-1), pú-

blico: 59 mil 374 espectadores, renda: CrS 837milhões na quarta semana.Fontes: Fox, Coíumbia-Warner, Condor. UIP e Franco-Brasiieira

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lançamentosjx —

John Travolta já tem por essas bandas

uma platéia fiel, conquistada por seus

movimentos corporais e forma física. Mais

uma vez são esses atrativos que os fãs

estão procurando em Perfeição, filme em

que Travolta aparece como um jornalistada revista americana Rolling Stone ao

lado de Jamie Lee Curtis, que faz uma

professora de ginástica aeróbica, à Ia

Jane Fonda. Os fãs que não esperem

lea e

muito: os músculos e a dança sensual 3c

ator só invadem a teia em uma única

cena. A atriz principal, esta sim, susmuito em belas seqüências na academ

de ginastica. Mas sua forma longil

a ausência de músculos glúteos estão

fora do padrão brasileiro de per+eição.Talvez por isso o filme não tenha se

sustentado no circuito nobre. Está no

Coper Tijuca e Bristol.

iewmán e Matthew Reeo Coper Tijuca 'Rua Conde_ deBorf.m. 615: Bristol (Av Ministro Edgard Romerc, -60 3-4822) 15h. 17h. 19'n, 21h (14 anos1IJm iffnalista da revista Rolling Stone esta apurando t-es-TteV as aderentes um artigo soo^e o boom das academias deo násticâ uma entrevista com um homem de -egocios acusado

tráf co de cocaína e o perfil de um escritor que mora noNorte da África^ Ao envc".er-se com estes f-discutir os are.tos e as responsaci'daaes do j0rna,sta I roau

çáo americanao MARAVILHOSO MUNDO DE PAPAI NOEL (Santa Clausthe Movie) ^gSiiS^udy Comwe!Ricamar (Av Copacabana 360 - 237-9932) Coral Pra.a deBotafoqo 315», 14h. i6h, I8h ti_iv-e) _Numa distante aldeia ha muito, mu,to tempoWmés lenhaaor chamado Ciaus e sua mu (ner Anya O casa,Slo idtó ter filhos acaba vivendo um m,Sagre inesperadoSsdo s°sâo mag camente transportados pa| o =o)o Noae ondesão recebidos pordescobre então a~ iq vivera para sempre tomando-se Santa

MUNDO FANTASTICO DE OZ Return to 0;;

ayrie e Matt Clar'< Copacabana í.kv - - ¦'-2'552 Barra-2 das Amer :;iíH 1 Sn America Rua Conde ce bor |

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CINEMA

DEPOIS DO ENSAIO (Efter Repetitionen). de Ingmar Berg-man. Com Erland Josephson, Lena Olin e Ingnd Thulin Gau-mont Copacabana (Rua Raul Pompeia, 102 - 247-8900),Gaumont Catete (Rua do Catete. 228 — 205-7194). 15h30min.17h, 18h40min, 20h20min, 22h (14 anos)Adós um dia de ensaio, ainda no palco, um velho diretor deteatro conversa com uma jovem atriz sobre questões envolven-do o teatro e a própria vida O passado se torna presente e dofundo de sua memória emerge a marcante figura de uma velnaneurótica atriz —com quem manteve profundo relacionamento.Produção suecaDE VOLTA PARA O FUTURO (Back to the Future) de RobertZemeckis Com Michael J Fox, Chnstopher Lloyd Lea homp-son Crispm Glover e Thomas F Wilson. Leblon-1 (Av Ataulfode Paiva, 391 - 239-5048). Barra-3 (Av. das Améncas.4.666-T25-6487) Carioca (Rua Conde de Bonfim, 338 — 228-81 m.Metro Boavista (Rua do Passeio, 62 — 240R1341^'

^Copacabana (Rua Figue.reao Magalhães. 286 - ;55-2610 .Largo do Machado 1 (largo do Machado 29 - 205-6845K13h 15h10m, 17h20m, 19h30m, 21h40m Madureira-1 (RuaDagmar da Fonseca, 54 - 390-2338). Baronesa (Rua CândidoBen;cio 1 747 — 390-5745), Art-Méier (Rua Silva Rabelo. 20 —249^544): 14h30m, 16h,40m, 18h50m. 21 h Hoje e amanha,sessões à meia-noite, no Metro, Condor Copacabana e Largodo Machado-1. Com som dolby-stereo em todos os cinemas,exceto no Madureira-1 (Livre!Uma fantasia de ficção cientifica, misturando açao. suspense^comédia e aventura Um adolescente entra, por acaso numamáquina do tempo criada por um amigo, tipo cientista maluco, evolta ao passado, na oecada em que seus pais, a.nda adolescen--es conhecem-se e iniciam o namoro. Para que ele possa vir a"existir", tem que fazer o papel de cupido para os ruturos paisProdução americana.MINHA TERRA, MINHA VIDA (Countrv). de Richard PearceCom .essica Lange. Sam Shepard. Wilford Bnmley. Matt Clarkp Theresé Graham Largo do Machado 2 (Largo do Machado.29 — 205-6845) Rio-Sul iRua Marquês de Sao Viscente o2 -?74-:532i 14h 16h 18h.20h.22h Art-Casashopping 1 (Av^Lorada V,a 11, 2 150 - 325-0746) 15h. 17h, 19h, 2l| (10

O drama de um grupo de fazendeiros americanos^ em luScontra os "donos da terra" e as autoridades, mostrado atravésda história de uma mulher de f.bra e coragem que luta p.ramanter sua família unida e para não perder a terra quepertenceu a seus ancestrais, depois que um tornado destruiutoda a plantação de milho. Produção americana.

OS GOONIES (The Goonies), de Richard Donner Com SeanAstin, Josh Brolin, Jeff Cohen. Corey Feldman e Ke Huy QuanBarra-1 (Av das Américas. 4 666 — 325-6487), leblon-2 (Av.Ataulfo de Paiva, 391 — 239-5048 Roxi (Av Copacabana. 945— 236-6245i, São Luiz 2 (Rua do Catete, 307 — 285-2296)Opera-1 iPraia de Botafogo, 340 — 266-2545): 14h |6h 18h.20n, 22n. Tijuca 'Rua Conde de Bonfim, 422 — 264-b24b),Odeon [Praça Mahatma Gandni. 2 — 220-3835). Madureira-2iRua Dagmar da Fonseca, 54 — 390-2338). Olaria (Rua Uranos.1 474 _ 230-2666): 15h, 17h, 19h, 21 h Com som dolby-stereo em todos os cinemas exceto no Olaria (Livre)Seis crianças formam um grupo e se autodenominam OsGoonies Um deles mora numa velha casa e, um dia, brincandono porão, eles descobrem um antigo mapa, escrito em espa-nho:, mostrando a localização de um tesouro. Na caça aotesouro, o grupo acaba vivendo emocionantes aventuras,cheias de humor e perigo Produção americana

COCOON (Cocoon), de Ron Howard. Com Don Ameche.Wilford Bíimley; Hume Cronyn. Bnan Dennehy. Jack Gilford eSteve Guttenberg, Tahnee Weích e Tyrone Power Jr Veneza(Av Pasitéur, 184 — 295-8349)' 15h, 17h10.min. 19h20min,21h30mm. Comodoro (Rua Haadock Lobo, 145 — 264-2025)T4h30min. 16h40min, 18h50min, 21 h Palacio-1 (Rua do Pas-seio 40 — 240-6541) 14h. 16h10mm, 18h20min. 20h30min.(Livrei Som dolby stéreo no Veneza e Palacio-1Filme de ficção cientifica. Um grupo de extraterrestres vem aTerra a fim de recuperar casulos icocoons encantados no Golfodo México Durante a visita à costa oeste da Flórida elesencontram um jovem capitão de barco, Berme, que apaixona-sepor .ra das visitantes Juntos eles embarcam numa aventuracheia de surpresas Produção americana.

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Copacabana, 759 — 235-4895), Art-São Conrado 2 (Estrada daGávea, 899 — 322-1258), 14h, 16h, 18h, 20h, 22h. Art-Tijuca(Rua Conde de Bonfim, 406 — 254-9578), Art-Casashopping 2(Av Alvorada, Via 11. 2 150 — 325-0746), Art-Madureira(Shopping Center de Madureira — 390-1827), 15h, 17h, 19h.21 h Parãtodos (Rua Arquias Cordeiro. 350 — 281-3628)14h20min, 16h. 17h40min. 19h20min, 21h. (Livre)Filme para o público infantil, com muita ação, contando ahistória de um menino de dez anos que sai de um reformatónoem Orlando, Flórida, ao ser adotado por um casal. Produçãoamericana.O PRIMEIRO ANO DO RESTO DE NOSSAS VIDAS (St.Elmo's Fire). de Joel Schumacher Com Emílio Este >ez. Roblowe McCarthy. Demi Moore, Judd Nelson e Elly SheedyBruni-lpanema (Rua Visconde de Pirajá. 371 — 521-4690).Bruni-Copacabana (Rua Barata Ribeiro. 502 — 256-4588), Art-São Conrado 1 (Estrada da Gávea, 899 — 322-1258): 14h, 16h18h, 20h, 22h. Bruni-Tijuca (Rua Conde de Bonfim, 370 — 268-2325). Art-Casashopping 3 (Av Alvorada. Via 11. 2.150 — 325-0746): 15h. 17h. 19h, 21 h (14 anos)Sete jovens amigos, entre moças e rapazes, terminam juntos afaculdade e, de repente, vêem-se obrigados a tomar decisõessozinhos e a enfrentar sua vida profissional. Essa nova fasechega a causar conflitos e põe em risco até a velha amizadeProdução americana

UM HOMEM, UMA MULHER, UMA NOITE (Clair de Fem-me), de Costa-Gavras Com Yves Montand Romy Schneider.Romolo Valli, Lila Kedrova e Heinz Bennent Jóia (Av. Copaca-bana, 680): 14h. 16n, 18h, 20h, 22h. (14 anos)Um homem encontra por acaso uma mulher e o encontromostra-se revelador para os dois. Ambos estão passando porum momento difícil, defrontando-se com a morte de pessoasqueridas Ele, com o suicídio da mulher e ela, com a morteacidental da filha Produção francesa

Costa-Gavras — responsável por filmes abertamentepolíticos como Z ou A Confissão — realiza uma obrade vôo existencial. Yves Montand e Romy Schneiderapresentam pungentes desempenhos como suas an-gustiadas personagens.

reprises

OS MELHORES DE 1985 — Hoje. Gritos do Silêncio (TheKilling Fields), de Richard Joffé Com Sam Waterston. Haing SNgor John Malkovich, Julian Sands e Graig T. Nelson. São Luiz1 (Rua do Catete, 307 — 285-2296): 14h. 16h30min, 19h,21h30mm (16 anos).A guerra do Camboja, em 1972, na visão de um correspondentedo The New York Times e da amizade que ele adquire pelo seuínrérprete cambojano Com a cobertura da tomada de PhnomPenh ele ganha o prêmio Pulitzer de jornalismo e inicia umabusca obsessiva para reencontrar o amigo que perdera durantea guerra Baseado na reportagem The Death and Life of DithPran de Sydney Schanberg. publicada no New York TimesMagazine Produção americana vencedora de três Oscars

Com excelentes atuações de Sam Waterston e o nãoprofissional Dr. Haing S Ngor, Os Gritos do Silêncio,percorrendo os campos da morte, é um verdadeirohino à vida e à amizade, narrado com eficiência.CASABLANCA (Casablanca), de Michael Curtiz Com Hump-hrey Bogart, Ingnd Bergman, Paul Henreid. Claude Rams. Peter

Jeanette MacDonald e Maurice Chevalier em A Viuva Alegre

U triângulo amoroso de Casablanca

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ELE E O ÚNICO

RAPAZ NO

MUNDO, QUE

SE METEU EM

ENCRENCAS

ANTES DE

NASCER

Lorre e Conrad Veidt Paissandu (Rua Senador Vergueiro. 35 —265^1653): 15h30mm, 17h30min. 19h30min. 21h30min. (10anos).Durante a II Guerra Mundial, um americano, dono de um nightclub em Casablanca, no Marrocos, ajuda um casal da Resistèn-cia, fugitivo da Europa, apesar da mulher ter sido sua amante ede os dois ainda se amarem. O filme, considerado um dosmaiores cult movies da história do cinema, ficou famosotambém pela canção As Time Goes By, cantada por DooleyWilson Produção americana de 1943, em preto e branco.

HANNA K. (Hanna K.). de Costa-Gavras Com Jill Clayburgh.Jean Yane. Gabriel Byrne, Mohamed Bakri e Oded KotlerTijuca-Palace 1 (Rua Conde de Bonfim, 214 — 223-4610): 15h,17h. 19n, 21 h. (16 anos).Uma judia americana, mas de origem polonesa, separa-se domarido e vai morar em Israel, onde pretende terminar seusestudos de Direito La, ela acaba se envolvendo com umprocurador da Justiça, que se coloca contra ela vendo-adefender a causa palestina Co-produção franco-ítalo-alemã

Com a eficiência narrativa, a seg-urança no domíniode imagens que vem marcando sua polêmica filmo-g-rafia, Costa-Gavras abre nova trincheira. Desta vez éa questão palestina, vista através da crise de identida-de de uma mulher, Hanna K. No elenco vale destacarJill Clayburgh no papel-titulo.

NUNCA AOS DOMINGOS (Never on Sunday) de JulesDassm Com Melma Mercouri, Jules Dassin, Georges Foundas,Titos Vandis, Mitsos Unguisas e Despo Diamantidou. Lido-2(Praia do Flamengo. 72): 15h. 17h, 19h, 21h. (18 anos).Uma jovem prostituta do cais dos Pirineus. na Grécia, leva umavida alegre e descontraída, cantando pelo cais à procura declientes. Um dia chega ao local um turista americano, professorde geologia, que se envolve profundamente com a prostitutaMas eles entram em choque porque o americano exige delamais conhecimentos do que amor. Produção grega Oscar demelhor canção (Never on Sundays) e prêmio de melhor atriz doFestival de Cannes (Melina Mercouri).

MUITO ALÉM DO JARDIM (Being There). de Ha! Ashby ComPeter Sellers. Shiriey MacLaine, Jack Warden. Melvyn Douglas,Richard Dysart e Arthur Rosemberg Ricamar (Av. Copacabana.360 — 237-9932): 20h, 22h. (14 anos)Um jardmeiro passou toda a sua vida morando num casarãocom uma empregada e um velho, sem nunca sair de casa,apenas assistindo televisão Depois de sofrer um acidenteacaba tornando-se uma celebridade Produção americana ba-seada no iivro O Vidiota de Jerzy Kosinski.

O CAMPEÀO (The Champ). de Franco Zeíirelli. Com JonVoight, Faye Dunavvay, Rícki Schroeder, Jack Warden, ArthurHill e Strother Martin. Ópera-2 (Praia de Botafogo, 340 — 266-2545): 14h, 16h, 18h, 20b. 22h. (livre)Melodrama americano contando a historia de um casal que sedivorcia, ficando o filho sob a guarda do par Após alguns anos, amulher, uma rica figurinista. tenta recuperar o filho de volta

A VIUVA ALEGRE (The Merry Widow) de Ernst LubitschCom Maurice Chevalier, Jeanette MacDonald, Una Merkel eEdward Everet Horton. Cinema-1 (Av. Prado Júnior, 281).15h30min, 17h30min, 19h30min. 21h30mm. Lido-1 (Praia doFiamengo, 72): 15h, 17h, 19h. 21h. (livre).Filme em preto e branco, mostrando uma das versões daopereta de Victor Leon e Leo Stein com música de Franz Lehar.Uma comedia musical, alegre e picante, contando os amores dajovem viuva Missia Palmieri com o Príncipe Danilo, em Paris, nocomeço do século.

RECORDANDO O FEST-RIO — Hoje Sedução da Carne(Senso), de Luchino Visconti. Com Alida Valli e Fariey Granger.Cineclube Estação Botafogo (Rua Voluntários da Patna, 88 —286-6149) 16h. 18h. 20h, 22h.Uma condessa italiana apaixona-se por um oficial austríaco maseie a abandona e ela, ferida, denuncia-o como desertor.Produção italiana com legendas em espanhol

AVAETE — SEMENTE DA VINGANÀ (Brasileiro), de ZelitoV ana. Com Hugo Carvana. Renata Sorrah. Milton Rodrigues,jonas Blocn, Cláudio Marzo, Jose Dumont e Nina de PáduaCândido Mendes (Rua Joana Angélica, 63 — 227-9882): 16h.18h, 20h, 22h (16 anos)Baseado num fato verídico, o filme discute a dominação dosbrancos sobre os índios. Para defender um projeto agropecuá-rio, ao norte de Mato Grosso, uma expedição ataca a aldeia dosíndios avaetés deixando apenas um sobrevivente: um índio deoito anos que passa a ser criado pelo cozinheiro da expediçãoCom o passar do tempo a notícia chega aos jornais e arepercussão internacional provoca inclusive a abertura de umaCPI no Congresso. O filme foi premiado no último Festival deMoscou e no Rio-Cine Festival.

TRÂNSITO MUITO LOUCO (Moving Violations) de NealIsrael. Com John Murray. Jenmfer Tilly, James Keach, SnanBacker e Sally Kellerman Palácio (Campo Grande) 15h16h40mm, 18h20min, 20h' (14 anos)Um grupo de desajustados, que tiveram suas licenças detrânsito cassadas e seus carros apreendidos, encontra-se numaauto-escola. resultando numa série de seqüências cômicasComédia americana oa mesma dupla realizadora de Loucade-mia de Polícia e A Última Festa de SolteiroROCKY III (Rocky III) de Sylvester Stallone Com SylvesterStaüone, Talia Shire. Burt Young, Carl Weathers e BurgessMeredith. Palácio 2 (Rua do Passeio. 40 — 240-6541):UhIOmin. 16h, 17h50min, 19h40min, 21 h30min. Copacabana(Av Copacabana. 801 —255-0953'. Barra-2 (Av das Américas.4 666 — 325-6487i 20h, 21h50min América \Rua Conde deBonfim. 334 — 264-4246I 19h40min. 21h30min (14 anos).Terceira parte da história do lutador de boxe Rocky Balboa,rascido num bairro pobre da Filadélfia e que, num golpe de

J.LUCAS apresenta 2 • • 6«ô1997 l0 PRINCIPIO DA ARCA DE NOE

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Um jovem executivo compra em um leilão um espelho art-décoque pertencera ao Palácio dos Prazeres, uma antiga casa deprostituição. O espelho é colocado no quarto do casal e.estranhamente, começam a se romper todas as barreiras deordem moral, cultural e psicológica entre as pessoas quefreqüentam a casa

QUANTO MAIS DENTRO, MELHOR (Girls on Fire) x .Rerry Com Angel Gmger Lynn. Kimberly Cãrson Rc«annePotts e Vicky V ickers. Orly (Rua Alcindo Guanabara. 21 de 2a a6a, as ÍOn, 11n30mm. 13h !4b30m:r 16n 17h30mm 19h,21h30min. Sábado e domingo, a partir das 14r*30rriin Scaia<Praia de Botafogo 320 — 266-2545 14h 15h30mm I7h18h30min. 20r 21h30mm Tijuca-Palace 2 Rua Conde deBonfim 214 — 228-4610: Astor (Rua M - strc Edgar Romero.236 — 390-2036; 15b, 16h30m,n, 18n, 19h30min. 21 h >18anos).Filme pornô Produção americana. •

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ULTRAJE A RIGOR — Show do conjunto de rock. Canecao, lit <Av. Venceslau Braz. 215 (295-3044), As 19h30min. Ingressos w /- •' W fe. Y- 'Cr$ 40 mii. sem direito a mesas. Ultimo dia i \ . Ji|p fijFOGO E PAIXAO - Com o cantor Wando acompanhado de >\ .sua banda As 23h. no Canecao. Av. Venceslau Braz, 215 (295- „3044i. Ingressos a CrS 60 mil. arquibancaua, a CrS 70 mil, mesa * *4 Jlslll?lateral, a CrS 80 mil, mesa central. Musica ao vivo para dangar •. »'tpl " . flf1 ? JiLijU ,. / &com o grupo de Osmar Milito a partir das 21h30min e depois do ^ ° •**

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VOU QUERER TAMBEM SENAO EU CONTO PRA TO DO 1% \ ft ^;VMUNDO - Texto de Gugu Olimecha, Agildo Ribeiro, Max f". WBiffltKlrNunes, J6sus Rocha e Ziraldo. Com o humorista Agildo Ribeiro. J I «%., % *®' Gtfe. fTeatro Princesa Isabel. Av. Princesa Isabel, 186 (275-3346). As XS '// <*''*. m-** ¦Ifflw*19h e 21 h. Ingressos a CrS 30 mil e CrS 20 mil, estudantes. wK/ ;jf_ 'h *

WMSfSERGIO RABELLO — O NOVO HUMOR — Espet£culo do wig IP' *"/? /humonsta. Teatro da Lagoa. Av. Borges de Medeiros, 1426 k | |k »€*/1274-7999i As 20b Ingressos a CrS 40 mil. (16 anos). fPj| j ||| V d ;'CONFIDENCES DE UM ESPERMATOZblDE CARECA «»/' 4

Hp |Show com Carlos Eduardo Novaes Texto de Carlos Eduardo ^ ^ JRNovaes e Caulos Diregao de Benjamin Santos Teatro Delfim, fR." jH[ 4^ I!Rua Humaita, 275 (266-43961 As 19h30min. e 21h30min. IgKP'' Jx?-- ^Ingressos a CrS 40 mil e CrS 30 mil, estudantes (14 anos). ifeC JOBA OBA BRASIL - Com Adele Fatima, Dora, Olavo Sargen- jF ,-m'\ -¦telli. GkSria Cristal, Iracema com a orquestra do maestro indio ?* <. s f SAs Mulatas Que Nao Estao no Mapa Musica ao vivo paradangar a partir das 21 h. com servigo de restaurante Show, &s 23h15mm Oba Oba. Rua Humaita, 110 (286-9848) Couvert i 1+CrS ]00 nv! Ultraje na matine do Canecao

GOLDEN RIO — Show musical com a cantora Watusi e o atorGrar.de Otelo b frente de um elenco de bailarinos. Diregao de f""-~—~~—" Apresentagao de Luiz Sergio Lima e Silva e Zaira Zambelli emMau'icso Sherman, Coreografia Juan Carlo Berardi Orquestra dias alternados com Gil Spina, o Big Brother As 22h Couvert ado maestro Guio de Moraes. Scala-Rio. Av. AfrSnio de Melo CrS 30 mil, Consumagao a CrS 20 mil. Rua 19 de Fevereiro, 94Franco, 296 (239-4448). As 23h Couvert a CrS 150 mil. (266-4996). Vendas antecipadas no local.SONHO SONHADO DE UM BRASIL DOURADO — As 23h, CANJA — As 20h30min, o cliente canta acompanhado de play-com os cantores Sapoti da Mangueira e Silvio Aleixo, com backs ou dos musicos Amaldo Martinez (piano) e Alcir (violao):?3rtic;pagao de 125 artistas. mulatas e ritmistas e orquestra sob * Apresentagao dos cantores Ernesto Pires e Mario Jorgea regenca do Maestro Silvio Barbosa. Diregao de J. Martins ... Consumagao a CrS 50 mil. Av. Ataulfode Paiva, 375(511-0484)Sonia Martins Consumagao a CrS 200 mil, com direito a bebida I . •nacional & vontade e salgadinho. Plataforma, Rua Adalberto |. | FESTA DO KARIOK& — A partir das 22h, no andar terreo,-erreira, 32 (274-4022) y musica ao vivo, pista de danga e animagao do ator M£rio Jorge

X'"" - •* No 1° andar, musica ao vivo e play-backs com animagao deRinaldo Genes. Couvert a CrS 30 mil. Consumagao a CrS 30 mil.

^" no anexo ao Made in Brazil. Av. Armando Lombardi, 1000.TEM PIMENTA NA ABERTURA Texto de Carlos Nobre, "\i" Ingressos a CrS 10 milGugu Ohmecha. Elizeu Miranda. Aldo Calvet e Jorge Campana. *" ' • 'Diregao de Carlos Nobre. Com Margot Morel. Jussara Calmon, —Cnst-na Amara1 e Ankito, Chocolate e Manula. Teatro Rival, ' ««««« 0/^1+1 i»"K~\ooRua Alvaro Alvim, 33. As 18h e 20h Ingressos a CrS 25 mil. • L/CJOCJO I IL/LLJ I I Ido

Rog6|ia e os travestis Elaine, Desir6e e Adreia Gasparelli - PEOPLE — As 22h30min. o grupo Terra Molhada. Av. Bartolo-Teatro Alaska. Av. Copacabana, 1241 (247-9842). As 19h meii Mitre, 370 (294-0547). Couvert a partir das 22h30min, aIngressos a CrS 35 mi! jCrS 43 mil. No bar a CrS 35 mil.

SEXO PARA N6S E PINTO - Revista com texto e diregao de FESTA DA CR1AQAO — Com o cantor Martmho da VilaBng.tte Blair, Com Alex Mattos, Walter Costa. Mila e outros. acompanhado de conjunto. Dire^So de Teresa Aragao e LiciaTeatro Serrador, Rua ^enador

Dantas. 13 (220-5033). As Maria. Gafieira Asa Branca. Av. Mem de S^, 17 (252-4438). As

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Suma''30 mt' Rua ^arL-ia D Avila 15Miguel Lemos. 51 (521-2955). As 21 h30min Ingressos a CrS 35 J' flRBR

jjffl CLUBE 1—As 22h, Mauricio Faria (piano) e Bebeto (contrabai-

ft S\ '' ' AL6 AL6 — As 23h, o cantor Fred Solaro e grupo. Couvert a

DOMINGUEIRA VOADORA — Baile show com orquestra de j \ 9 ^CALlGOLA A partir das ^21

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» J l cantoras Ana Isaura e Ligia Drummond Couvert a CrS 40 milV ;*| waiimfiii Mb mm Consumagao a CrS 100 mil. Ao lado, discoteca diariamente a

ELITE - Baile-show com a orquestra Reverson. As 21 h, na Rua "" partir das 22h, com os discotec^rios Bernard de CastejS e

MANGA ROSA KARAOKE — Pocket-show R£dio Pirata com \A/qnHo no hnrin nnhrp Ho Pqnppso •

¦sorteios, brincadeiraS torpedos e Concurso de gargalhadas. O VIRO DO IPIRANGA — Aberto a partir das 18h, com musica

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ULTRAJE A RIGOR — Show do conjunto de rock. Canecão,Av. Venceslau Braz. 215 (295-3044) Às 19h30min. Ingressos aCrS 40 mil. sem direito a mesas. Último diaFOGO E PAIXÃO | Com o cantor Wando acompanhado desua banda. As 23h. no Canecão. Av. Venceslau Braz, 215 (295-30441. Ingressos a CrS 60 mil, arquibancaud, a CrS 70 mil, mesaiateral, a CrS 80 mil, mesa central. Musica ao vivo para dançarcom o grupo de Osmar Milito a partir das 21 h30min e depois doshow Último dia.VOU QUERER TAMBÉM SENÀO EU CONTO PRA TODOMUNDO Texto de Gugu Olimecha, Agildo Ribeiro, MaxNunes, Jésus Rocha e Ziraldo. Com o humorista Agildo Ribeiro.Teatro Princesa Isabel, Av Princesa Isabel, 186 (275-3346). As19h e 21 h. Ingressos a CrS 30 mil e CrS 20 mil, estudantes.SÉRGIO RABELLO — O NOVO HUMOR — Espetáculo dohumorista'; Teatro da Lagoa. Av. Borges de Medeiros, 14261274-7999), As 20h. Ingressos a CrS 40 mil. (16 anos).

CONFIDÊNCIAS DE UM ESPERMATOZÓIDE CARECA —Show com Carlos Eduardo Novaes. Texto de Carlos EduardoNovaes e Caulos Direção de Benjamin Santos Teatro Delfim,Rua Humaitâ, 275 (266-43961 As 19h30min e 21h30min.ingressos a CrS 40 mil e CrS 30 mil, estudantes (14 anos).OBA OBA BRASIL — Com Adele Fátima, Dora, Olavo Sargen-telli, Gljóriá Cristal, Iracema com a orquestra do maestro índio eAs Mulatas Que Não Estão no Mapa Música ao vivo paradançai a partir das 21 h, com serviço de restaurante Show, às23h15mm Oba Oba, Rua Humaitá, 110(286-9848). Couvert aCrS 100 mil.GOLDEN RIO — Show musical com a cantora Watusi e o atorGrar.de Otelo à frente de um elenco de bailarinos. Direção deMayiCiO Sherman, Coreografia Juan Cario Berardi. Orquestrado maestro Guio de Moraes. Scala-Rio. Av. Afrànio de MeloFranco, 296 (239-4448) Às 23h Couvert a CrS 150 mil.SONHO SONHADO DE UM BRASIL DOURADO — Às 23h,com os cantores Sapoti da Mangueira e Silvio Aleixo, comparticipação de 125 artistas, mulatas e ritmistas e orquestra soba regência do Maestro Silvio Barbosa. Direção de J. Martins eSônia Martins Consumação a CrS 200 mil, com direito a bebidanacional à vontade e salgadinho. Plataforma, Rua AdalbertoFerreira, 32 (274-4022).

Apresentação de Luiz Sérgio Lima e Silva e Zaira Zambelli emdias alternados com Gil Spina. o Big Brotner Às 22h. Couvert aCrS 30 mil. Consumação a CrS 20 mil. Rua 19 de Fevereiro, 94(266-4996). Vendas antecipadas no local.CANJA — Às 20h30min, o cliente canta acompanhado de play-backs ou dos músicos Arnaldo Martmez (piano) e Alcir (violão)Apresentação dos cantores Ernesto Pires e Mario JorgeConsumação a CrS 50 mil Av Ataulfode Paiva, 375 (511-0484)FESTA DO KARIOKÉ — A partir das 22h, no andar térreo,música ao vivo, pista de dança e animação do ator Mário JorgeNo 1o andar, música ao vivo e play-backs com animação deRinaldo Genes Couvert a CrS 30 mil Consumação a CrS 30 mil.Rua Cupertino Durão, 173 (274-4145).

KARAOKÉSOLAR — Sorteio de melhor cantor do dia As 16h,no anexo ao Made in Brazil. Av. Armando Lombardi, 1000.Ingressos a CrS 10 mil

revista

TEM PIMENTA NA ABERTURA — Texto de Carlos Nobre,Gugu Ohmecha, Elizeu Miranda. Aldo Calvet e Jorge Campana.Direção de Carlos Nobre. Com Margot Morei, Jussara Calmon,Cristina Amara1 e Ankito. Chocolate e Manula. Teatro Rival,Rua Álvaro Alvim, 33. Às 18h e 20h Ingressos a CrS 25 mil.

ADORÁVEL ROGÉRIA — Texto e direção de Rogéria. ComRogéria e os travestis Elaine, Desirée e Adreia GasparelliTeatro Alaska. Av. Copacabana, 1241 (247-9842Í. Às 19hIngressos a CrS 35 mil

SEXO PARA NÓS É PINTO — Revista com texto e direção deBrigitte Blair. Com Alex Mattos, Walter Costa. Mila e outros.Teatro Serrador, Rua Senador Dantas, 13 (220-5033). Às18h30mm Ingressos a CrS 30 mil.

casas noturnas

PEOPLE — Às 22h30min, o grupo Terra Molhada Av Bartolo-meu Mitre, 370 (294-0547). Couvert a partir das 22h30min, aCrS 43 mil. No bar a CrS 35 mil.

FESTA DA CRIAÇÃO — Com o cantor Martmho da Vilaacompanhado de conjunto. Direção de Teresa Aragão e LiciaMaria Gafieira Asa Branca, Av. Mem de Sá, 17 (252^1438) Às23h. Ingressos a CrS 50 mil.

STUDIO MISTURA FINA — Trio de Janeiro Às 23h Couvert aCrS 30 mil. Consumação a CrS 30 mil. Rua Garcia D'Ávila 15(259-9394)CLUBE 1 — Às 22h, Maurício Faria (piano) e Bebeto (contrabai-xo). Consumação a CrS 25 mil. Rua Paul Redfern, 40 (259-3148).

HALLEY — O COMETA DAS BONECAS — Show dosfavestis Alex Mattos, Walter Costa, Milla Shineider e outros.Texto e direção de Brigitte Blair. Teatro Brigitte Blair. RuaMiguel Lemos, 51 (521-2955). Às 21 h30min Ingressos a CrS 35mil.

gafieiraALÔ ALÔ — Às 23h, o cantor Fred Solara e grupo Couvert aCrS 40 mil Rua Barão da Torre, 368 (521-1460).

CALlGOLA — A partir das 21h15min. os conjuntos dospianistas Gioconda, Ubiratan Mendes e Sérgio Scollo e ascantoras Ana Isaura e Ligia Drummond Couvert a CrS 40 milConsumação a CrS 100 mil Ao lado, discoteca diariamente apartir das 22h. com os discotecários Bernard de Castejá eMarcelo Maia. Rua Prudente de Morais, 129 (287-1369).

DOMINGUEIRA VOADORA — Baile show com orquestra deSeveríno Araújo. Às 21h30min, no Circo Voador. Lapa Ingres-sos a CrS 15 mil.ELITE - Baile-showcom a orquestra Reverson. Às 21 h, na RuaFrei Caneca, 4 (232-3217).

TEM QUE BALANÇAR — Com o cantor Wilson Simonalacompanhado de conjunto. Un, Deux, Trois. Av. BartolomeuMitre, 123 (239-0198). Às 23h. Ingressos a CrS 50 mil.

MANGA ROSA KARAOKÉ — Pocket-show Rádio Pirata comsorteios, brincadeiras torpedos e Concurso de gargalhadas.

Wando no horário nobre do Canecão O VIRO DO IPIRANGA — Aberto a partir das 18h, com música

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mecânica. Às 21 h. jazz com a banda Meia Sete. Couvert CrS 18mil. Rua Ipiranga, 54 (225-4762).

HIKO'S BAR — Piano-bar com música ao vivo a partir das 21 h.s 21h30min Wilson Nunes (piano), Tibério (contrabaixo) e

Fátima Regina (vocal): Aberto a partir das 18h, com música defita Sem couvert, sem consumação minima. Av EpítácioPessoa, 1.560 (267-0113 e 287-3514).

BIBLOS — Aberto a partir das 20h. Os cantores Luiz Carlos eLygia Drummond e conjunto. Consumação a CrS 80 mil.homem, e CrS 40 mil, mulher. Av. Epitácio Pessoa, 1 484 (521-2645).

SOBRE AS ONDAS — A partir das 20h, o pianista MiguelNobre e a cantora Consuelo Depois o conjunto de Osmar Militoe os cantores Chico Pupo e Rosely. Av. Atlântica, 3 432 (521-1296).

VINÍCIUS — Às 21 h, a orquestra de Celinho do Piston e oscantores Vitor Hugo, Roberto Santos, Leona. Av Copacabana.1 144 (267-1497)."Couvert a CrS 20 mil.

CHAMPAGNE — Noite de Romantismo, e o grupo Vozes. RuaSiqueira Campos, 225(255-7341). Musica para dançar Couverta CrS 15 mii.

CANTO DA BOCA — Às 21h30min, Barrozinho e Quinteto deJazz Couvert a CrS 15 mil. Rua Aarão Reis, 20 (232-1999).

LYGIA CAMPOS — Piano-bar Restaurante Céu, Hotel Nacio-nal, Av. Niemeyer, 769 (322-1000). Às 20h. Sem couvert

LET IT BE — Margem Social. Às 22h. Ingressos a CrS 18 mi!Rua Siqueira Campos. 206

SIDNEY MARZULLO — A partir das 20h. apresentação dopianista no Valentino's Hoteí Sheraton, Av. Niemeyer, 121(274-1122)

LOBBY BAR — Das 19h30mm às 23h30mm, os pianistas ElianeSalek e Paulo Afonso Hotel Intercontinental, Av. PrefeitoMendes de Morais, 222 (322-2200)

MARCUS BRANDÃO — Show do cantor e guitarrista acompa-nhado de conjunto. Às 22h, no Via Brasil, Rua Cde de Bonfim,80 Couvert a CrS 12 mil.

BARBAS — Ensaio do b'oco do Barbas com a participação doBloco Unidos de Botafogo e japonês no cavaquinho Às 18hIngresso grátis. Rua Álvaro Ramos, 408.

ZEPPELIN — Às 22h. Renato Vargas. Estrada do Vidigal, 471(274-1549;j

TRIO ATALAIA — Apresentação de música popular brasile raDurante o almoço, das 11h30min às 15H, na churrascaria OCarioca, Hotel Nacional, Av Niemeyer, 769. Preço único doalmoço a CrS 60 mil.

CARINHOSO — Às 22h, o conjunto de Dora e CarinhosoCouvert a CrS 25 mil Rua Vise. de Riraja, 22 (287-0302)

MIRADOR — Às 13h, brunch carioca com o conjunto Los Avai-I. Hotel Sheraton, Av. Niemeyer, 121 (274-1122).AMIGO FRiTZ - Espetáculo com o grupo Da Boca Pra Fora, às23h Couvert a CrS 15 mil. Rua Barão da Torre, 472 (267-4347)ALCIONE — Apresentação da cantora com a Banda do Sol. Apartir das 21 h. Ingressos a CrS 40 mil. Clube do Samba,Estrada da Barra, 65. Reservas pelo telefone. 399-0892.

DANCETERIA

TITANIC — Às 19h festa heavy metal com Robertinho aeRecife, e os grupos Metamorphose, Azul Limão e ArameFarpado. Ingressos a CrS 25 mil. Estrada do Joá, 2570(322-0440)

ROCK DE TODOS OS TEMPOS — A programação abran-ge o rock a partir dos anos 50, com a participação da bandada casa. A partir das 22h. Ingressos a CrS 20 mil; vesp. aCrS 10 mil. Metrópolis, Estrada do Joã, 150 (322-3911).

CIRCUS — Discoteca com a presença do disk-joqueiTonny Decarlo. A partir das 21 h. Ingressos a CrS 30 mil,homem e Cr$ 20 mil, mulher com direito a um drinknacional. Matinês às 16h, a CrS 15 mil, com direito a umrefrigerante Rua Gal Urquiza. 102 (274-7985).

DANCETERIA MISTURA FINA — Som e vídeos Ingres-sos a CrS 30 mil, homem e CrS 20 mil, mulher. Estrada daBarra da Tijuca, 1636 (399-3460)

CREPUSCULO DE CUBATÃO — Música para dançar evideobar. Às 22h, na Rua Barata Ribeiro, 543 (235-2045).Consumação a CrS 30 mil.

HELP — Musica de discoteca a partir das 21h30minIngressos a CrS 25 mil, homem e CrS 20 mil, mulher;vesperai às 16h a CrS 15 mii. Av. Atlântica. 3432 (521-1295).

MIAMI CITY — As 18h. Som e videos. Av. Sernambetiba646 (399-4007). Barra.

MANHATTAN I — Música mecânica às 15h e 21 h.Ingressos à noite a CrS 20 mil, homem; vesp. a CrS 15 milMulher grátis. Av. Menezes Cortes, 3020 (392-8757). Robertinho do Recife na Titanic

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ARTE/CONSTRUÇÃO — Obras de vários artistas entre elesAdriano de Aquino. Lygia Pape. Betariz Milhases, Ana SellaGeigere outros Galeria de Arte Centro Empresarial Rio, Praiade Botafogo. 228. Das I2h às 21 h. Até dia 19 de ianeiro.

VIII SALÃO NACIONAL DE ARTES PLÁSTICAS DA FUNAR-TE - - Exposição das obras de 117 artistas selecionados, artistasconvidados e A Outra Geração 80 No mesmo local serãoexibidos filmes e videos. Museu de Arte Moderna, Av. BeiraMar s n° Das 12h às 18h. Ate dia 2 de fevereiro.

FREDERICO BRACHER JR — Pinturas. Sala Bernardelli doMuseu Nacional de Belas-Artes, Av. Rio Branco, 199 Das iohàs 18h. Até. o dia 19 de janeiro

ÂNGELO VENOSA — Esculturas. Galeria de Arte do CentroEmpresarial Rio, Praia de Botaiogo. Das 12b às 21 h. Até dia 19de janeiro.PEDRO RIVERA — Esculturas de bronze e redra sabão. Museudo Ingá. Rua Presidente Pedreira 73 — Ir.gá. Das 14h às 18hAté dia 19

HILDA EISENLOHR CAMPOFIORITO — Pintura. Acervo Gale-ria de Arte, Rua das Palmeiras. 19 Das l*!" às 21h Ate oia 20de janeiro.

PAULO RUY BARBOSA — Fotografias sobre roilerbaM. Pizza-ria Gattopardo. Av. Borges de Medeiros 1.426 Das I9n ás 2hda manhã. Até ata 15.

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(Sao Cristovao), alem de esta preocupado Praia continua esquen- inicio a eleigao da Garota— ser um lugar para um com dietas; lombi- tando as tardes do Posto Sfmbolo da Uniao da

X bom relax, abriga o Mu- nho de porco assa- l\ 9 (Ipanema). 0 arauto de Ilha, na quadra da Escola/ [J | seu Nacional A visita d^ com tutu a mi / j| hoje e o poeta Xico Cha- f • ̂ (Estr. do Galeao, 322). 0V M / custa somente Cr$ 500 neira. No Restau- I ves que gpresentara I f;j ingresso de Cr$ 5 mil (ho-

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0®™ ^ I Proxima ao recital fica Iher) da direito ao Pago-

| vale a pena conhecer. g*, ^48 mil. expos,gao de poesias. dilha.

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DANÇA

Se você é professor, aluno ou amante dadança, ainda dá tempo hoje (das 9 às 18h) dese inscrever nos I Congresso InternacionalSobre Dança e III Congresso Nacional doEnsino de Dança que se realizam simulta-neamente no Hotel Copacabana Palace. Esteano os Congressos ganham muita força com95% de professores estrangeiros que ficamno Rio até o dia 10, quando o Congressotermina. Abaixo, a programação da semana:

Hoje, a partir das 9h — entrega de cre-denciais na Secretaria do Hotel. Às19h30min — Sessão solene de abertura.

Aulas Práticas — Todos os dias, a partirde 8h30min no Golden Room do Hotel. Umdia dedicado a cada modalidade, para adian-tados e principiantes. Jazz (Gus Giordano);Sapateado (Robert Audy do Broadway Dan-ce Center); Balé Clássico (Ana Lázaro);Dança Contemporânea (Jeanne Ruddy, pri-meira bailarina da Martha Graham DanceCompany); e Alongamento (Ana Lázaro).

Cursos — Todos os bailarinos acimadarão cursos durante a semana nos SalõesCopacabana, Atlântica e Urca do Hotel. Oshorários serão sempre de 8h30min às9h50min, de 10h às 11h20min e de 16h às17h20min.

Conferências — Sempre às 8h30min ouàs 17h30min — Segunda: Ana Lázaro — OPreparo do Corpo Para a Dança.

Terça — Robert Joffrey — O BalletClássico como Princípio de Tudo. AzariPlissetsky e Raissa Struchkova — Tradiçõesdo Balé Soviético e Princípios do Mestrede Balé e Ensaísta de Teatro do BaléModerno.

Quarta — Leda luqui — O Balé noDesenvolvimento da Criança.

Quinta — Patrícia Thibodeaux — O Sa-pateado, Sua História e Sua Técnica. Wil-liam Hamilton (médico ortopedista) — OCorpo e a Técnica Clássica.

Sexta — Gus Giordano — A DiferençaEntre Dançar Jazz e o Estilo Discoteque.Richard Bachrach (médico ortopedista) Atéque Ponto a Técnica Pode Ser Exigida doCorpo.

VÍDEO

VIDEO-BAR — Exi&ção de vídeos musica s. a partir das 19h eintercalando as sessões. Às 18h. Quebra-Nozes com o balé doCanadá Às 20h: Judy Garland in Concert Às 22h: LizaMinelli in New Orleans TV Bar Club. Rua ""eresa Guimarães.92. Ingressos a CrS 20 mil

VÍDEO-SHOW — ES bçãode vídeo com o grupo Black SabathÀs 14b. 16h. 18h. 20h. 22n, na Sala de Vídeo CândidoMendes Rua Joana Angélica, 63.

VÍDEOS NO MISTURA FINA — Exibição de vídeos a escolhe',entre e!es. The Police. Man at Work. Dire Straits, Duran Duran.Pretenders e Tina Turner A partir das 22h. no Mistura FinaRua Garcia D 'Ávila. 15

RUSH—PINK FLOYD — Às 19h: Rusn: Exit... Stage Left As20h Pink Floyd at Pompeii Às21h30min Pink Floyd — TheWall No Espaço Pro-Vídeo Estrada dos Três Rios. 90 — saia336

VÍDEOS NO CAVERNA II — Com Kiss, Scorpions, AC-DC.Judas Priest, Led Zeppeiin, Ozzy. Dio, Exodus. Slayer, Moto-rhead, Iron Maiden e outros. Caverna II Rua Lauro Mulleri 1. Às15h30min.

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ASSIM E SE LHE PARECE - Texto de Pirandello Tradução deVW'ô' Fernandès Direção de Paulo Setti Com Natháiia Tim-berg José Wilker. Sérgio Britto, Vara Amaral Ary Fontoura e

• <ros Teatro dos Quatro. Rua Marquês de S. Vicente, 52 2(274 1895) Oe 4a a 6a. às 21h30min: sáb . às 20h e 22h30min,d~m às 18h e 2"" Ingressos 4a. 5a e dom . a Cr$ 45 mil e CrS40 mil. estudantes. 63. a CrS 45 mil e sáb.. a CrS 50 mil. Oespetáculo começa rigorosamente no horário Duração: 2h

O ANALISTA DE BAGE N° 2 —O MUSICAL TCHÈ — Texto deLu ; Fernando veríssimo. Com Simone Carvalho. Cláudio Cunhae outros Cine-Show de Madureira, Rua Carolina Machado.542 '.j59-8266!. 6a e sáb. 3s21h30minedom. às20h. Ingressosa CrS 25 milBAILEI NA CURVA : reiro e direção de Júlio Conte ComLu : a Abreu Qarmèm MolitSi. Walney Costa, William Gomes.Loiy Nunes e outros. Teatro Glauce Rocha, Av Rio Branco,179 '220-02591 De ~3 a dom. às 21h Vesp 5a. ás 18h30min edom, às 18h ingressos ce 4a a 6a e dom, a CrS 30 mil e CrS 20

mil. estudantes, sáb, a CrS 30 mil. vesp 5a. a CrS 15 milDuração 1h50mtn 114 anos).

BATALHA DE ARROZ NUM RINGUE PARA DOIS - Comédiade Mauro Rasi Direção de Paulo Reis Com Bia Nunes e MiguelFalabella Teatro de Arena. Rua Siqueira Campos. 143 (235-5348). 5a e 6a ás 21h30min; sáb ás 20h e 22h30mm e dom, às18h e 20h30min. Ingressos, 5a a CrS 30 mil, 6a e dom a CrS 40mil; sab a CrS 50 Duração: 1h30min (14 anos]

BEL PRAZER — Espetáculo de teatro e musica com direção einterpretação de Tim Rescala e Stella Miranda Musicas de TimRescala. Dusek. Satie e Nino Rota. Teatro Cândido Mendes,Rua Joana Angélica, 63 (251-2596) De 4a a 6o. às 21h30minsáb, as 21 h30min e 24hdom, às 18h30mm e 21 h Ingressos 4e 2a sessão de sába CrS.25 mi;, 5a, 6a e dom CrS 30 mu e CrS 25mil, estudantes, sab (13 sessãoi a CrS 35 mil Duração 1 h20mm(14 anos).

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ENSAIO N° 2 — O PINTOR - De Lygia Bojunga Nunes,Direção de Bia Lessa. Com Ana Gabriela, Carolina Virgues,Fernanda Tomássini João Salles. Joaquim de Paula e outros.Teatro Sesc da Tijuca, Rua Barão de Mesquita. 539 (208-5332) 5a e 63 às |lh, sáb. às 18h e 22h; dom às 18h e 20h.Inqressos 6a e 2a sessão de dom. a CrS 20 mil e CrS 15 mil,estudantes vesp de sáb e dom., a CrS 15 mil e sáb. a CrS 20n Duraçrk- 1h30min (livre) Último dia

continuações

TEATRO

Renovando

a temporada

Com várias estréias marcadas para o decorrer

da semana, a temporada teatral está para se

renovar. Até lá, ainda há tempo de se atualizar

com os lançamentos antigos. Entre eles, a

incursão do Grupo TAPA num clássico da dra-

maturgia, O Tempo e os Conways (foto a

direita). Ou um dos maiores sucessos de bilhe-

teria da safra atual, Flávia, Cabeça, Tronco e

Membros (foto abaixo), de Miliõr Fernandes.

Ou ainda Estou Amando Loucamente (na

outra página), representante do teatro norte-

americano.

^

''' ^'

UM BONDE CHAMADO DESEJO — Texto de TennesseWilliams. Direção de Maunce Vaneau. Cenário de MarcosFlaksman. Com Tereza Rachel. Luís Guilherme, Louise Cardo-so, Osmar Prado, André Feiipe, Daiva R-beiro, Beatriz Veiga.ir^a Alvarez. Teatro Tereza Rachel, Sua Siqueira Campos 143<235-1113) De 4a a dom às 21h30min e vesp de 5a. às I7h edom, às 13h Ingressos 4a a CrS 35 mi! 5a e dom a CrS 40 mil;6a a CrS 50 mil e sáb a CrS 60 mil Duração. 2h30min (14 anos!O espetáculo começa '.gorosamente no horário.

CABRA MARCADO PARA CORRER II — A MISSÀO —Remontagem de Cabra Marcado Para Correr de Martins PenaDireção de Antônio Pedro. Com Anselmo Vasconcelos, AndréaDantas, Carios Gregóno. Ciance Niskief e outros Teatro daCidade, Av. Epitãcio Pessoa. 1664 (247-3292! Dè 4a a 6a. as21 h30rr,n. sáb. às 20h e 22h30min e dom, às I9h e 21h30minIngressos 4a e 5a a CrS 30 mil, 5a e dom a CrS 35 mi e sab a CrS40 m:l Duração: 1h20min ; *0 anos)

COM O SUOR DO NOSSO ROSTO — Texto de Maria Helenav.hner Direção de Luís Mendonça. Com Maria Cristina Nunes.Luiz Carlos Nino. .ucy Montebello, madeu França, WilliamsOliveira Sônia Ghâlita e Paulo Oliveira Teatro Dulcina RuaAlemdo Guanabara, 17 221 6997 De 4a a 63. às 21 h; sab às2ip0miri e dom, as 20h Ingressos 4a e 5a a CrS 10 mil; 6a adom a CrS 20 mi Duração 1h50min 16 anos).

O CORSÁRIO DO REI — "exto de Augusto Boa Musica deEdu Lobo e letra de Chico Buarque. Com Marco Nanini, LucinhaLins, Nelson Xavier, Denise Bandeira, Roberto Azevedo eoutros Cenários e figurinos de Hélio Eichbauer Teatro JoãoCaetano Pça. fr radentes (221-0305). De 4= a 6a, às 21 h. sáb .às 21n30min e dom, às 19h. Vesp de 5a, às 17h30min,ingressos a CrS 30 mil Duração 2h >14 anos! Ate dia 19

ESTOU AMANDO LOUCAMENTE... — Texto de Kevin VVade.Direção de Cláudio Cavalcanti Com Cláudio Cavalcanti, Gracin-do Jr 9 Mana Lúcia Frota Teatro Senac, Rua Pompeu Loureiro,45 (256-26411 5a, às §1h30mm; 6a, às 22h, sáb, às 20h30mín e22-30r- " e dom,, às 18h. Ingressos 5a e dom., a CrS 45 mil e6a e sab a CrS 50 mil. Duração: 1h30min. (18 anos).

NEGOCIOS DE ESTADO — Coméca de .ouis Verneui!Direção de Flávio Rangel Com Vera Fisher e Perry Saües. Jalusafiarcellos e c-tros. Teatro Clara Nunes Rua Marquês oe S.Vicente, 52 (274-9696! De 4a a 6a e dom, às 21 h. sab, às 20h e22n30min, vesp 5a e dom às 18h. Ingressos 4a. 5a e dom a CrS40 mi e CrS 35 mil estudantes, 6a e sáb a CrS 50 mil; vesp 5aCrS 35 mil Duração: |h10min. tLivre)

FLAVIA, CABEÇA, TRONCO E MEMBROS -Texto de MillórFernandes. Direção de Luís Carlos Maciel Com Ary Leite,Guilherme Karam. José Augusto Branco, Joel Silveira. Angela

Lea!. Dirce MigliaeciO; Err., aro Qiig roz, - ose Carlos Sanchegeoutros Teatro Ginástico. Av GraçfAranha 18 '2^--8_r- _e4a a 6a. as i2Sh; sáb. às 20h e 22h15m e com as 18b e 21hIngressos 4a, 5a e dom a CrS 25 m e 6a e sáb a _rS 40 miDuração: 2b20mir (18 aaosa

GATÀO DE ESTIMAÇÃO rcmec-3 » Gérafd -auz.erDireção de Cec» ~n;ré i raduçao ce Mansa V urray Adaô'.aya(|de jiz Férijándõ Veríssimo. i Claudia Raia. j;Canna Cooper e Paulo Ceies:.no Filho Teatro da Praia .uaFrancisco Sa 88 (287-7794 Ce 4- a 6- as _ in __sáb às22h e dom. às T9h e 21h30~m <ngresses a C'S pODuração 2n (16 anos*

PAI — Texto de August Strindberg, Direção de Ceiina SocreMusicas de Tim Reskala. Com Camilo Bev.laqua. Flor Duarte.Marco Miranda, Míriam Ficher e outros Teatro Nelson Rodri-gues, Av Chile, 230 <2!2-56?5^ 5- esáb 301h3Cm n; aom às19h ingressos ce 6a a co~ CtSi30 nrji e'*»*a e-: -Estacionamento própr-c igjanos Duraçao n Ate aía12 de janeiro

TEM FAMÍLIA NA FOLIA - Comédia com textos de JoséFernando Bastos.; Efemvmdo Sequeira Ma'<3_—a yaOlimecna. D.-eçao de Roberto Azevedo Com Nadia ManaMarlenl Casanova, Kiriaki Rogério Cardosá e Sebastião LemosTeatro Alaska. Av Copacabana. De. 2a às2'n30mi" sáb às 20h e dom S|pTh30mih !-gressc? .25 mi 3a e 4a a CrS 30 m I e sáb e com a CrS 35

O TEMPO E OS CONWAYSifgdução de Renato Icarahv DireçãcAraújo. Com Aracy BalJçfeníárt; Jorge

Texto de u 3 Priest®j de Eduardo Tole.ntino de

„ Bueno, Denise Weinbera,Em.:'a Rey, Macia Carvalho'e oufos Teatro Ipanema, RuaPrujoente de Morais. S24 (247-9794 Da às21h30mir. vesp 5a, às !7n e dorr as I3h30mr ingressos5a e dom a CrS 30 m .. 63 a C'S 4_ mil e sab a ^rS st. »|Duração. 2n 14 a^cs' Até dia 19 de janeiro

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CEGONHA? QUE CEGONHA! — exto de Mar j AivarezD:'eção de Gáudio Torre Gonzaga Com c gruoc infinitaMetragem! Teatro Rival Rua Álvaro Alvim 32 12*0-1 "35' AsI6h30m- ingressos a CrS 10 mil

CHAPEUZ1NHO VERMELHO CONTRA A BOMBA ATÔMICATexto e direção de Walter Costa Teatro Brigitte Blair Rua

Miguel Lemos, 51 521-2955' Às 16h egressos a CrS 15 mil

O CIRCO ALEGRIA — Texto e direção de Walter Costa TeatroBrigitte Blair Rua Rtiguel Lemos 51 52'-2955 As 17hIngressos 3 IrS 15 mil

A CONSTITUINTE DA NOVA FLORESTA — Textc de Arnaldo\iis<;er Adaotação teatra de José Roberto Mendes Direção deRodrioo =a*'as Lma Teatro Vanucci Rua Marquês de SVicente 52 274-7246'. As 17h. Ingressos a CrS 20 mi

OS DOZE TRABALHOS DE HÉRCULES — Espetáculo nfanto-úvènil com texto de Monteiro Lobato Direção e adaptação deCaros Wilson Teatro da Praia Rua Francisco Sa. 88 i287-7794) Às 16h Ingressos a CrS 20 mil

ENSAIO N° 2 — O PINTOR — Texto de Lygia Sojunga NunesD^eção de B a .essa Teatro do Sesc da Tijuca Pua 3a'ão deMesquita 539 1208-5332; As 18h Ingressos a CrS 15 miÚltimo d>a

ENTORNANDO O SONHO — "exto de Oanie -lerz. Direção deMatfo Roberto e Dane: Herz. Com o gruoo Teatro Cnsis Teatroda Cidade Av Epitacio ^essoa 1564 As 17h

JOÃO E MARIA — UMA HISTORIA DE VERDADES EMENTIRAS — "exto e direção de Fernando V ar Com o g-upo

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JOÃOZ1NHO E MARIA NA_CASA DA BRUXA — Direção dejajf Pinneirq As 18h, no teatro 3r>gitte Bi a'' p_a Miguel_emos. 51 <521 -2955). ingressos a CrS 15 mil

O MENINO DA CABEÇA DE CEBOLA — Texto de Sanc-aAtííüori baseado.ncjreontode Luís Machado D"eção de -eisonEatúry Com o ç--cc "eatro Mágico. Saia Monteiro Lobatoanexo ao Teatro Vilia-LoBos, Av D-ncesa isaDe^ 440 i275-66S5 As 17n30m.n ingressos s CrS '2 mi

O MENINO MALUQUINHO — Musicai cílkiraldo Adaotação eá reção de Demetr» Niccsas. Teatro Casa Grande Av Afrámcae Melo ='=^co, 290 '.239-4046' As 1T1- ingressos a CrS 15 m

MICKEY E_PATETA CONTRA A PANTERA.. — Corq c grupoCa-osse Teatro da Cioade Av. Epnácio Pessoa ' 56-i >2-"-3292: As 17h ngressos a C"S ÍÕ m

PAPAI NOEL E SEUS BRINQUEDOS ENCANTADOS —Apresen'ta§aô do grupo Carrosse- As 16h, no Teatro D.Camilo --a Tone;eros "6:255-92251 Ingreslsosa,cStO-fri

O PATINHO FEIO — Texto ae Máriã Ciara Machado Direção deFernando 3erditc"evskv ioreogrâfiás ce Juliana Camelo aaCunha Teatro de Arena Rua Siqueira Camões 143 .235-534.5 As I6h ngressos a CrS 15 im

PELE DE ASNO — ' "exto de _ iiana Neves, baseado em contode C~ar'es 3errau:t Direção dè "onmho Lopes Com o grucotento de Part aa. Teatro Vilia-Lobos Av s-ncesa isabe: 440;275-6695 As 16h. egressos'a C'S 15 mil

PLUFT, O FANTASMINHA — Texto e direção ae Maria Ca'3Machado. "eatro Tablado Rua _ ne._ ae PaU|s Vachado "952S4-"54" Às 16h30min e 13n egressos a Cn5 15 mi

O RAPTO DAS CEBOL1NHAS — De Mana Ciara Machadodireção 05 -umbeto Aprames Com o AC".M Studio de"eatro Teatro do America -ua Camoos Sa es 116 AsI6h30min e 17h30mm .'-ç-essos a CrS 15 m e CrS :2 mi(sócios), Úiumo dia.

SUPER-HEROIS EM AÇÃO CONTRA A MULHER GATO N° 2Fextò e cireção de _i_na Brutpj Teatro do Tijuca TênisClube ~_a Cde de Bonfim, -151 As *~"n30m ingressos a CrS

OS TRÉS PORQUINHOS — Texto ce _au'c Gemes Direção de.rão Sono-.- e Dylmo Elias Teatro doCiube Monte Sma1 nua

-ranasco Xavier, 104; As ?7h :egressos a CrS 10 mií

O UNICORNIO ~e*'.c ce Paulo Cesar Goutmho Direção deJprgínnc -.e- "eatro Delfin Rúá:Hümaítà 2"5 266-4Ò96 AsI6h30rriin ng-essos 3 CrS '5 mil

karaokê

RADIO CIGANINHA Karaokê rjfanti com apresentação de••• Martins As Pn no Manga Rosa. Rua 19 de

CARAOQUINHO - 8nncade.'ras\e Karaokê infantil apresentado>- ¦ " '• o pan citação de Izabe^a e Gabrielia Bicalho.

Oba Oba. Rua Humaitá 110 (246-2146

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SCALA, O BALAO MÁGICO Espeiáçulq com Simony. M.ke..rc-"1; e uiicianá. Castrmho, o mágico Richara

• - •;.; tt- oa e Texto dé Mâüricic Snerman e Wilson¦ Scaia-Rio. Àv A^ãr o de Mêllo Franco 296 (239-444S'

O PÃO DE AÇÚCAR DAS CRIANÇAS Shovè de variedacfi¦ ^ paíhaço Me:anc.a M "o r'opica; A Cor Encena Geórgia• . í- ' a v:r..iovó o banda de Bichos e discoteca As 16H. no

ALICE NO PAIS DAS MARAVILHAS — Apresentação dogrupo lan-osse1 Asno Teatro D. Camilo, ^ua Tone'e'os"6 255-9225 Ingressos a CrS 10 mil

A BELA E A FERA — Mus ca1 oe V ce~: na \'o\.e D -eção deCiaüdio Gava Teatro Be^jamin Constant Av Pasteiir* 350(295-22S2; as 17H ingressos a CrS 15'milO BICHINHO DA MAÇA - "exto de Giralao. Adaptação edireção ce Carlos --r^.ja Com o grupo Cante Conte TeatroDeifin Rua Humaita 2"5 266-4396 As 'Sh ingressos a Cm5

O BOI E O BURRO NO CAMINHO DE BELEM - "exto deMaria Ca-3 Machado D reção de -:orge Guinhos Às 17h, noTeatro Leopoldo Froes R'_a Va~>ce' de Aorec «6 N-teroi.ingressos a CrS 10 rnii Uitimo dtaBRINCANDO DE ROMEU E JULIETA — Musical nfan;o__ve~ de \eyde L ra e Fát má Gabr e! baseado em Snasespea-

re. D .reção de Neyde _ 'a Teatro do America Rua CamposSa:es ''5 234-2060 As 16h ngressos a CrS 25 miA BRUXINHA E O PRÍNCIPE VALENTE "exto e oração deL:macnen Crerem Teafo imoer:a: Ppia iS Botafogo 524

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teatro

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Morro da Urca Av Dasteur. 520. ingressos a CrS 12 m' e CrS6 mil. enançasFOLIA DE REIS E PASTORIL — Part cipação aas crianças da

. a Parque da Cioade Atividade soo a creçào da foícionstaMargancra "'incade -s 15h no Museu Histórico da CidadeEstrada de Santa Mannha, 3 n° Ent-ada franca.

Cegonha que cego^^a7 vai para o teatro Rivai

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K if HP'Sill

O Sesc se

renova

Num domingo de estréia edespedida, a temporadacomeça o ano pela Tijuca

Duas boas atrações dividem ho]e opalco do Teatro do Sesc na Tijuca 'RuaBarão de Mesquita 539): Às 15h estréiaJoão e Maria — uma História de Verda-des e Mentiras, do grupo Vidas Erradas,de Brasília; e, às |8h, Ensaio n° 2 — OPintor, com texto de Lygia Bojunga Nunese direção de Bia Lessa, faz sua últimaapresentação depois de uma temporadade sucesso. João e Maria é, na visão dosautores, "um

vídeo clipj ao vivo, um espe-táculo que tenta sintonizar o teatro com apercepção vertiginosa da era eletrônica."Modéstia a parte, garantem que

"se apeça fosse um disco faria tanto sucessoem termos de massa quanto a LegiãoUrbana", grupo roqueiro também de Bra-sília.

Formado por atores, bailarinos e artis-tas piás: cos, o Vidas Erradas já apresen-tou outros quatro trabalhos, Oesde 1983,quando estreou com Bye Bye UnB. cria-cão coletiva dirigida por Fernando Villar naSala Saltimbancos da universidade Joãoe Maria também tem texto e direção deV;llar e parte de uma adaptação do clássicodos irmãos Grimm para situa' a criança nomundo de hoje. O texto conta a história deduas famílias de classe de renda diferen-:es — uma de classe média alta, outra deperiferia — que vivem uma situação identi-ca: os dois filhos querem ir ao teatro, masa peça e de adulto. E usando a fábula deGrimm como suporte coloca questõescomo a igualdade entre o homem e amulher, a participação do publico no espe-táculo e a capacidade infantil para cr,ar. Oelenco e formado por 10 atores que utiiiSzam fotografias, bonecos, música e dançapara contar a história.

Enquanto o Vdas Erradas estreia noRio com seu 5: espetáculo. B:a Lessa esua trupe despedem-se com Ensaio n° 2— O Pintor, a umca peça infantil apresen-tada também num horário para adultos ias20h no Sesc). A diretora e a mesma que seatreveu a transportar a linguagem de Gra-ciliançj Ramos para crianças e seu espetá-culo A Terra dos Meninos Pelados foi amelhor montagem já realizada no Sesc (hádois anos). O elenco e de nove atores equem ainda não assistiu só tem essachance.

I

. e Ma '

O DIA DA CRIANÇA

Ensaio N° 2 — o Pintor deixa a cena na apre t

Três perguntas para Simony

A estrelinha Simony, 9 anos, diz que estáadorando o público carioca. Afinal, ela e oscompanheiros Ricardinho, Jairzinho e Mikeestão conseguindo lotar a casa em todas asapresentações do show Scala — O BaiãoMágico No intervalo entre o show e asgravações de TV, eia comenta sua atribuladacarreira.

1 — E difícil a vida de artista?R — Não, pelo contrario, e muito íegal. Noprincipio eu estranhava um pouco as viagens,mas agora Sá estou acostumada. Nem o cercodos fãs me incomoda, porque isso é uma

conseqüência n3íu»r3Í cÍ3 tsm3. osr srtísis ecomo qualquer coisa: e so te' força de vera-de que se consegue chega- Ia.

— O que faz com o dinheiro que ganha?R — Compro coisas para c meu futuro: casasapartamentos, Agora vou ganhar urra coisaque • vou curtir pra caramba — jm compu-tador. Eu adoro informática

— Quem e seu fiaior amigo na turma doBalão Mágico?R — Gosto de iodes, mas achc Ja^nho cmais legal Ele é muito meigo -a a gente se damuito bem Mas e air zade so, he7

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DI

O Mambembão mudou de nome

Não houve seleção de grupos, mas o

espírito da coisa sobrevive na Mostra

O Rio, este ano, não vai ter seu Mam-bembão. A verba atrasou, as comissões doInstituto Nacional de Artes Cênicas (Inacen)nao puderam selecionar os espetáculos maisrepresentativos de cada região e restou oimpasse. O que fazer com os teatros —

Dulcina e Cacilda Becker — que estavamreservados em janeiro e fevereiro justamen-te para o Mambembe7 Como não havia'empo para lançar um edital, a comissãoresponsável pela concorrência do Inacendecidiu examinar os pedidos de grupos deoutros Estados, que há muito tentam seapresentar no Rio. Assim foi criada a Mostrade Teatro-Verão 86, com montagens e

propostas cémcas inovadoras brasileirís-simas.

A peça Velhos Marinheiros, dirigida porUlysses Cruz, foi inspirada no livro de JorgeAmado e abre a mostra na quinta-feira, noTeatro Dulcina. Fiihote do grupo Macunaíma,o paulista Boi Voador levou dois anos pesqui-

:ndo e trabalhando a obra que "fala sobre

os sonhos e as lutas do ser humano". Ogrupo promete colocar em cena a dança, amusica e a expressão corporal tão bemequilibradas quanto as apresentadas peloMacunaíma.

Dia! 14 de janeiro estréiam O GrandeDeboche no Cacilda Becker e TodaNudez Será Castigada no Dulcina. Osdois espetáculos vêm do Parana e fizeramsucesso por lá. Duas semanas antes de abriro pano em Curitiba, em julho do ano passa-io O Grande Deboche foi censurada. O

texto de Edson Bueno que também édiretor falava justamente sobre o nasci-mento cia Nova República e acabou causan-do urna grande polêmica.

"Que iiberdade e;sta" d zi i Bueno ao Correio de Notícias

cie Curitiba "decidida por três pessoas

que se irrogam o direito e a autoridade decolher o que e bom para nós curitibanos,

luando o proprio Ministro vem afirmandoque i ( ensura, agora, é apenas classificató-na Depois de uma semana, a peça foiib<'M(la, mas deixo! uma lembrança dacensura: a cena do hino nacional havia sido

l|JI !

Nieneude

Tlfüd

grium

)f0S¦/ dií; itro> rio.

ipo Delta, de Londrina, tambémsusto com a censura O Juizado de

jua impediu a estréia de Todairarffe r 16° Festival Universitário

Amador, porque achava que, noa censura de 18 anos, não estavaada em consideração. Passado oDelta, dirigido por José Antôniojanhou um grande presente Foi o¦t it ulo escolhido para representar

o Festival Latino de Nova Iorque,Dia '/\ de janeiro! uma produção

ieqa Cacilda Becker É o Gran-

de Sertão: Veredas, da Ca 8.mhoj& Drama

Segundo sua própria definição, o grupo |Tra-balha por desejos".

O grupo paulista Após'Toios (não confun-

dir com apostolos) apresenta a peça Culpa,

Má Consciência & Cia. "Uma colcha de

retalhos", segundo os atores que se uniram

em 83 e enfrentaram a comum falta de

dinheiro e de espaço para ensaiar. Aconte-

ceu que um grupo de bancários, securítários,lésbicas, esposas, oficibóis, machões, tara-

dos, gays e todo o tipo de marginais (da arte)reúnem-se num cantinho da Faculdade de

História da Universidade de SP" O qujj deu

poderá ser visto no dia 21 de janeiro, ro

Cacuda Becker.Dia 28, também no Cacilda sobe ao

palco o último grupo escalado na Mestra de

Teatro-Verão 86. Vem também de São Pau-

Io, o I.V.A.M.B.A., que quer dizer Influências

dos Ventos Alisios Sobre a Mestruação cas

Borboletas Azuis. A peça Felicidades Para

Todos de Jayme Compn, estreou em 83 e

já abocanhou o prêmio de melhor autor °o

Festival de Ponta Grossa.Rose Esquenaz*

A versão paranaense de Grande Serão Veredas;

¦ '-".y '""V.'. "¦ ... •,'"1 -/-v' i: 'VV-'V'" a"--;''./- ^ ^ ,O" v " |':"1

Velhos Marinheiros abre a mostra

O MELHOR DA SEMANA

teatro

Urna estréia

para cada dia

Poucas vezes nas últimas tempo-radas houve tal concentração deeftréias numa só semana. A pers-pectiva é de que sete aconteçamnos próximos sete dias. num come-ço de temporada ^a^.o e que pren^r-cia boas perspectivas para todo oano. Comédias, dramas, alegrias,tristezas, o universo dramatúrgitSestara. certamente, mais enriqueci-do por essa diversidaoe.

Imaculada, monólogo do -italianoFranco Scag a, estréia terçs-íe;ra no"eatro

dos Quatro. Ao escolher umamulher para contar o seu processode transformação, "depois da expe-riência de sete maridos", o lütor|jornalista tenta reproduzir o compor-tamento feminina nas sociedadescontemporâneas Para o dretor Pau-Io Mamede e peça fala "basicamen-

te da relação homem-mulher, numaabordagem jeve e com certo humor,uma comédia Gramática." Já a atr^zIara Amara' considera Imaculadaum desafio, o de enfrentai pelaprimeira vez um monólogo. "Monó-logo é a prova ce fogo que toda atriztem que passar, grande exerci-cio." A tradução está assinada porMillôr Fernandes, a i^z é criação deAna Virgínia, a expressão corporalficou a cargo de Angel Vianna, aprogramação visual de Rubem Ge'-chman. a triíha-sonora de UbirajaraCabrai (que tem inesquecíveil parti-turas para montagens do TaQÍado) eos figurinos de Mimina Roveda

Brincando Em Cima Daquiloigualmente de italianos branca Ra-me e Dano Foi e com tema femininovolta à cena. na terça-feira, a monta-gem que consagrou Manha Pera.Vale a pena rever o trabalho dessaatriz atualmente de posse das suasmelhores potencialidades técnicas.® Feliz Pascoa de Jean Poiret {omesmo autor cie A Gaiola das Lou-cas) inicia temporada na quinta-feirano Teatro da Galeria. Esse espetácu-10 traz de volta ao Rio, o ator PauloAutran sempre uma presença quevalonza qualquer temporada, e apre-senta à platéia carioca o diretor JoséPoss Netto 'que teve apenas umaspoucas montagens vistas na cda-de). Comedia com a típica carpinta-na do melhor boulevard francêsFeliz Pascoa tem ainda no elencoKarm Rodrigues. Claudia Alencar,Sérgio Mambem, Cristina Mutarelli,Emérson Caperba, Agnes Fontourae Mário Borges,

Nurigama, c ação do grupo eu-tibano Não Amassa Esse Pão de Lo,abre na terça-feira a mostra Teatral

Verão 86. que o inacen apoia e quetrará até o finai de fevereiro gruossde outros Estados

Quando O Coração Floresce, deAíex Arbuzov, em tradução de Man-sa Murrai estreia na quarta-feira noTeatro Copacabana. Com Eva Wimae Carlos Zara, o texto dirigido porPaulo Autran com musica de CarlosLvra e '"igurinos de Marco Aurélio,conta a experiência de um casa! emidade madura.

Dueto Para Um Só do nglêsTom Kempinski, estréia na quinta-feira no Teatro Gláucio Gi;- Dirigidopor Antônio Mercado, essa peça ebaseada na história da violoncelistaJacqueline Du Pre, acometida deescíerose múltipla e por isso obriga-da a encerrar sua carreira de concer-tisla. O texto teatral focada a reia-ção da personagem — que e trans-formada em violinista e ganha onome de Stephame Abrahams —com o psicanalista durante seis ses-sões, 0 diretor Mercado define as-sim o processo de Stephame no seucontato com a psicanálise: DuetoPara Um So e sobre o sentido davida, a busca de uma razão de viverque em algum momento da nossatrajetória nós podemos perder, tor-nando-nos esclerosados. impoten-tes 1 Marta Overbeck e Othon Bas-tos interpretam a violinista e o médi-co. Responsáveis como produtorespor uma série de montagens detextos políticos na época mais difícilda censura no Brasil, a dupia afirmaque (é Othon quem falai "de certaforma contribuímos com algumacoisa para o teatro brasileiro, planta-mos algumas sementes, que frutifi-caram. Não queremos descansar nasombra dessas aa-ores. mas acha-mos que hoje em dia ja podemosfalar do ser humano, do sentimento,do amor, apos um período negroonde houve um esvaziamento dossentimentos. Dueto é tudo isso"Os cenários e figurinos são de JoséDias e a iluminação de Antônio Ele.« Pò, Romeu, de Eíraim Kichonestréia na sexta-feira no Teatro Mes-blaJ Parodia do "clássico" Romeu eJuliéta de Shakespeare Pò, Ro-meu prossegue a história do jovemcisai infeliz, caso o desfecho tivej§se sido outro A peça surpreendeRomeu e Julieta anos após o casa-mento, envelhecidos e desgatadospela rotina A direção e de AdrianoStuart e Cminha de Paula, OtávioAugusto e Odilon Wagner estão noelenco.

Macksen Luiz

11

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Iara Amaral em imacJads, no Tea:ro dos Quarc

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Marta Overbeck e Othon Bastos em r„etc -r3

23

O MELHOR DA SEMANA

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show

Rô Rô voita

aos palcos

/•'i pr me "as estréias cio soo f»coranr» comvVa:"io •• - "raie á|R:gor ocuparBo q Canecão.oee p".rr:eira ;ez. ate o fina do mês. Janeirocor " r ua aorr jrr ntrr o dos meí"Ores a comei:ar j j ítro apreae 'ações cie RobertoCaros : o Maracar ãz r ho cie 9 a 12. A sexta-

sáoaooife'" oo" iãc de boas atrações,: 3 no te 'o ' • adc:: ót má cantora o

. ompos tora Angela Re Rõ !anca seu piais.ente l: Eu Desatino

lítirn dos "amplos ia " is • a nstrumentajazzman-a o também começa Sam

arpar na por e • a" : a ãtrscao da casa é a Hiojazz Gr.--.-"a —guida ra terça, de MamoMc - tarre yc a m.mo E de : .arta-fe "a a saca-ao * aar tor e omeos t ' Ca- "os Lyra cor.v-

:cm : í: a;c aeu mi. to bomshow 25 Anos de Bossa Nova. O Mistura Fina

t3Hn06'T' JC'13 3 8t;V3 3pre86H..p;H;.da Barra. a Banda Retoc-e tocanfeiras durante, "oco ,ane -o a ctpanema exib® de cuinta a saccompositò| E às Jatíüjr Já a ga^e-ra MagiaTropical apresentara todas as sextas a ca" eracomandada ocr Zeva co rarnbonsj e a BandaGota Cr-sta na Com dire to a - ca. aos sábadosa um pagode, já er cl ma píflcarravalesco.

Ângela Rô Rc, no C rco Voador

cinema

"O Futuro É Mulher", segundo Ferreri

M nha Terra Minha Vida, O Primeiro Ano doResto de Nossas Vidas D A.R.Y.L., G MundoFantasticc de Oz ¦ De Volta Para o Futuro:e ¦ iemana pódera retomar o contato co o

Musica e Lágfimas ma ::: a - ate * a der- - : -• • - temesos taandl-

eaders • ih • de Musica eLagrimas ter: ne ||",a t a sonora, xm3 nuns -1C3 0'-.;? -5... ::-.?ssos de. Gísnn além

jp-- mar jmes tew 't no cape

na ¦ ¦ ?.e ta au.mt ~me a Mutt e

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curtido Jess ca La^ge e 3âm Shepars| emMin.hJ Terra. Minha V da - esta t-tdoacestigsa' : mesme ta--dc para Depois doEnsaio, de :~2 — y Be-gmj~ \: auaom dasarenas ~as a-e-as D.A.R.Y.L. a De Vo'taPara o. Futuro íc"eae~ e«. ceiar.es eportun -aace-- ce a .e"sâ: E só§ápro.e tar

rádio FM

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pirata na Cidade

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24

Um duplo casamento teatral

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Salgueiro briga

para voltar a ser

Lima das 4 grandes

mesmo um bicheiro com mui-ta grana conseguiria tirar o Sal-

gueiro do buraco. Ha 10 anossemi ganhar um Carnaval, divid:-

da por brigas internas e incapaz de voltara ocupar seu lugar entre

"as quatro

grandes", a vermelho e branco da i ijuca

perigava fazer feio na avenida no mês

que vem. Quando a situação ficou insus-

tentávei — o barracão era um amontoa-do de caixotes de feira, a freqüência nos

ensaios era tão baixa que o bar nãovendia mais que 12 garrafas de cerveja,

e ninguém sabia de onde tirar dinheiro

para fazer a fantasia — as velhas baia-nas da escola decidiram agir e tararamdo turbante a solução. Organizaram umareunião no morro e com o agreamentda maioria encontraram um salvador. Obicheiro Waldemiro Garcia, 58 anos, oMiro, que sempre ajudou a escola pordebaixo do pano, não resistiu ao apelo e,a 60 dias do Carnaval, decidiu bancar oSalgueiro pagando os CrS 500 milhõesde dividas, embelezando a quadra e

investindo CrS 4 bilhões para a escoladesfilar com dignidade. Ele só impôsuma condição: queria a presidência parauma grande amiga, a ex-vedete de;

shows de boates Elizabeth Nunes^ to-

dos aceitaram com alívio. Afinai, Éliza-

beth. 39 anos, tem 25 de dedicação a

escola, onde é Madrinha da Bateria, aa

ala dos compositores, ex-relações públi-ca, ex-d retora de shows. e todos esta-

vam acostumados a vê-la trabalhar de

graça há muitos carnavais. Desde a

festa da posse, ha um mês, a dupia não

tem tempo para mais nada. Lom o apoio

dos outros bicheiros da Liga das escolas

de Samba e um enredo que homena-

geia justamente a época de maior 0níhodo Salgueiro — quando Fernandl jam-plona e sua equipe ganharam 12 cama-vais — eíes coordenam o trabalho de104 homens no barracão de Santo Íris-

to e so vão descansar no dia 11 defevereiro, quando, às oito da manna, os2 mil 500 componentes da vermelho e

O levante da

ala das baianasLúcia Rito

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fábrica epronta entregar. moreira cézar, 26sala 7040717-0716icarai - niterói

Nestas férias de verão, muitas mães sepreocupam em como aproveitar o tempolivre das crianças. Uma boa opção ématricula Ias num curso de natação, um<?¦,porte estimulante, divertido, que faz ameninada ficar mais confiante e alegre.Na Tijuca, a ESTILO está com suas matn

u/as abertas, em vários horários. Professores especializados, piscinas cobertas eaqWêeidas, mantendo ainda cursos especiais para bebês a partir de 6 meses. |Adultos também podem matricular-se e lconhecer'> o mundo maravilhoso da nata |> ao Mais informações a Rua Pereira de jSiqueira, 53, ou pelo telefone 284 84-40. I

na creditam ao Salgueiro a primazia deter introduzido nos enredos a presençados heróis populares, (até Zumbi, só sefalavam em figuras da Corte), dos temaslocais, como a Praga 11, e das figurasfemininas, como D Beja, Eneida e Chicada Silva. Lembram inclusive que naépoca da ditadura, o Dops chegou acortar a luz do morro e ameaçava ossambistas por causa do enredo Históriada Liberdade do Brasil, de 67

Outro participante ativo do "celeiro

que foi o Salgueiro", o bem-sucedidoJoãozinho Trinta também mostra-se gra-to a escola, mas não se arrepende de tertrocado suas cores pela Beija-Flor deNilopolis ha 11 anos.

"A revolução daBeija-Flor foi o fato de ter se estruturado

junto a comunidade. Não e uma escolade altos e baixos. Ela conseguiu semanter coesa ao longo desses anos eisso no Brasil e que é um fenômeno,uma novidade." Orgulhoso de já terajudado a construir duas creches para acomunidade, Joãozinho está em Marro-cos ate amanhã, apresentando umshow da Beija-Flor. Enquanto ele viaja,uma equipe organizada da os últimosretoques no enredo O Mundo e umaBola que vai contar a história do futeboldesde os gregos e astecas até chegarao Maracanã. Como Pamplona, que nãofreqüenta os barracões e prefere deixaro julgamento das escolas para a hora dodesfile, Joãozipho não sabe fazer previsoes o nom jem uma opinião definidasobre o enredo do Salgueiro

"Enredo a

gente só julga quando vê a escola pronia na avenida

No morro do Salgueiro, longe das!' ínsaçóes da diretoria, as 250 baianasestão entusiasmadas. Dona Zezé, Marli.Donâ Doninha. Ciça e Geralda, todascom mais de 30 anos de vermelho ebranco, acreditam que dessa vez o Sal

gueiro vai para a cabeça. "Com o Miro e! 1 hzabeth e: tamos protegidos" ©

Joãozinho Trinta, integração na Beija-Flor

Vitórias em versos

O enredo do Salgueiro vai homenagear aglória de 12 carnavais que marcaram épocae que deram a escola quatro primeiroslugares — Zambi dos Palmares, Eneida,História do Carnaval Carioca, Festa do ReiNegro e Bahia de Todos os Deuses — doissegundos lugares — Aleijadinho e Praça11 — dois terceiros lugares — D. Beja,Feiticeira do Araxá e História da Liberda-de no Brasil — e outros que mantiveram avermelho-e-branco entre as grandes do 1°grupo como Mangueira, Minha QueridaMadrinha Do Cauin ao Efó com MoçaBranca, Branquinha e Do lorubá à Luz, oNascimento do Mundo A letra do sambade 86, de autoria de J. Melodia, PauloEmílio, Pedro P. Carvalho e Mareei Lessadiz:Um dia eu fui ZambiRei dos PalmaresAraponga na vozEstandarte na mãoTiê — Sangue no olharE o meu cinzel, raiava auroraJeremias, João. Daniel, AbrahãoFiz em pedra sabãoJa bebi. sambei com Chico ReiOuro nos cabelosE no carnaval, com os Tenentes do DiaboCavalguei o alazão da liberdade

Vamos ginga camarán Vamos oinqaDlS Tira da cabeça

O que do bolso não dá0 AnaO Ana JabiptaEu quero te beijarTurmalina feiticeira de AraxaMe leva pra BahiaSarava, Ogum, Kaô, Xangô Ave lemanjáFui sambar na Praça OnzeLa no terreiro da CiataFui par a 5 bem longeCom o rei negro no congàAs bandeiras no varalManga rosa mangueirasDo angu a saideiraGostosa é a cozinha brasileira

O Salgueiio chegou'v ' O S.: gueiro brilhou

No céu d'' O xá lã

ria Augusta, filha do baigueiro

£ Nestas ferias de verao, muitas maes se- preocupam em como aproveitar o tempo? hvre das crranqas. Uma boa opQao e

matricula las num curso de natagao, umesporte estimulante, divertido, que faz amernnada ficar mats confiante e alegre.

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umplicidade com oitando o calor comdeixar de ser sexy,

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Ígvíl5S>ÍSPpS2||Sf-:

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a^S!

Modelagens tradicionais contrastam com peças arrojadas. A

esquerda, a jaqueta clássica (Spy Great) vem sobre o pareôem laise da Multifabril Cinto, Fiorucci. Anéis, Maria Boni-

ta. Óculos, New Gipsy. Abaixo, a consagrada calça modelo

cinco bolsos (MacKeen) tem jeito novo, vestida com o top

em laise de Biza Vianna Chapéu, argola e cinto, Fiorucci

Pulseiras e anéis em prata, Lygia Durand Tênis, Mariazí-

nha. A direita, o jean mais leve e o branco radioso. Short,

Mariazinha. Sutiã, Valisere; e camisão, New Gipsy Tênis,

Gureg. Relógio, WaterProof. Chapéu, Fiorucci Agradeci-

mentos a diretoria do Bosque da Barra

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0 novo romantismo se estende, tambem, a casa Sao , HHP..' ^HjjHre angados os estampados oeri.. Pratos em porceiana \trabalhada com fiores acompanham jogos americanos (rendados. Um clima romantico que nao se esquece de \ser pratico Um modismo: as fiores em c<ap er rriacr e e osvasos, imitando lalique Entre lacos, rendas e cetins, v- , —-:escobre-se a possibilidade do sonho. 3

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DROGAS & DROGADOS

Concordo emgênero, numero egrau com o ilustreadvogado Técio Linse lilfl iPalanque,Domingo r 501 ,quando diz no quar-ro parágrafo de seuirtgo Drogas edrogados Esta-mos preocupadoscom as drogas queproduzem os droga-dos E aqui eu merefiro ao problema

: r* nguinao O ilustre advogadoque os outros os drogados pelo pensamento,n : serão objeto de nossa política. Estes últi-" . serãc absorvidos pela própria sociedadeque ra educa-los Quando este assunto deixar de

er tat .. e c jder ser discü.íifp ampla e democra-! camente, a luz do dia", acrescentando nooenúltimo parágrafo "Vamos aprender a convi-

' e agir de forma moderna e democrática para:ue a liberdade de pensamento não seja apenas

uma frase na Constituição" É isso ai. ilustre;ovogadc Urge agir, descruzar os braços e criarjm cana de comunicação bem amplo e demo-:rãt co para que o povo participe, opine e

er centre a solução para este maléfico proble-rr a drogas e drogados

Como se vê, já e hora de tirarmos do baú,acrado durante ongos anos, a verdade aue dói,machuca. os aue vivem as margens da lei,

wd i soe edàde e o iaís escondidos sob. manto negro e nojento do subterfúgio e da

¦> ífúcia, causando danos irreversíveis a juven-

O problema em foco não é só governamen-ta E de todos nós porque toca profundamentea sensibilidade de cada um de nós. É por isso

t ser tratado com seriedade, visto que adroga, plagiando p •• jstre advogado, descarac-

ai o drogado, marginalizando-o amplamente,•."c indo-o por todos os lados

Infelizmente, enquanto a ambição desones-' corr jpta, que enriauece facilmente, não forrr terrada da cabeça aos pés, viveremos sem-

entre a cruz e a espada, entre o honesto e oerr saber as /e/es, quem e querr .

; ¦ c-_a ¦ • ¦ .o ¦ o e macho ou fêmea, pagandojrn preço altíssimo por nosss existência. Isso

• : . a ihnb ção desenfreada causa uma série!«•• fatos amontáveis cnmes, assaltos, estu-

" ¦ rr jp-.ao. etc, que- poderiam ser evitadosc i-ec " orios arjibição por parte dos que;uere" xergár um palmo do rosto da

t preci: o, '' almentdj 1 jstre advogado,caminho da honestBade, cons

c ' zar ap dar, o que não o fácil, os que não.'••jportcjrrviver .dentro dos pârsmetros d3 Lei, 3

c jc- põe- amos edifjcâr a nossa socieda> .•••• iroga- e drogado* Carlos MagnoCordeiro, Rio de Janeiro, RJ.

ÍUCESSO' •/ err norr e da As soo ação dos Mora

e Af qds do Cosrr e Velho, agradecer a¦ ¦ ' ¦<: •• Conheça o Cosme Velho

Domingo Programa ¦ 36) Queria, em pnro s^Moriiár a precisão com que os

dados foram transmitidos, bem como a felicida-de da composição que tornou a matéria tãoatraente. De fato, tão atraente que o resultadofoi um sucesso. Esta foi a quarta vez querealizamos o roteiro cultural do Cosme VelhoNas três primeiras, tivemos uma freqüênciamedia de 30 pessoas. Nesta ultima, depois damatéria, 160 adultos e uma porção de criançasque não pudemos contar estavam lá, vindas dobairro e de varias partes da cidade, aprendendoa conhecer e amar uma parte preciosa do lugaronde vivem, curiosos das histórias e participamtes do passeio, como aquele senhor que nosemocionou a todos ao declamar uma poesia desua autoria sobre o Largo do Boticário. Foi umademonstração encantadora do que pode umaboa idéia aliada a função social da boa imprensa.Lucramos todos. Francisco Daudt da Veiga,presidente da Ama Cosme Velho, Rio deJaneiro, RJ

RESPOSTA A CRÍTICAAo criticar a matéria A maternidade recria-

da (Domingo, Cartas, n 499), a leitora GiselaOliveira parece ter apontado seus próprios pre-conceitos. Uma de minhas preocupações cons-tantes é reiativizar e questionar a hegemoniados valores de classe média, principalmente naárea "psi". Daí ter ouvido no meu trabalhomulheres de grupos sociais diferentes. E nãoter deixado de lado "o resto", como a leitoraconsidera as mulheres que não são de classebédia Entrevistei dois grupos de mulheresgrávidas Num, elas residem no subúrbio, têmpouca instrução (o que não é sinônimo deignorância1) e renda baixa. Noutro, elas residemna Zona Sul, têm nível universitário e renda altaNo primeiro grupo, a maternidade é experien-ciada com toda intensidade depois do nasci-m<ento do bebê. No grupo de classe média, a"maternidade"

é antecipada. O feto é conside-rado um bebê e a futura mãe acredita que eletenha gostos e preferências a serem respeita-dos Chamei a este tipo de experiência de"psicologização do feto". Notei que ela seassocia a uma ambigüidade vivida pelas mulhe-res deste grupo em relação a maternidade.Vendo-se "obrigadas" a terem filhos, elas, noentanto, não querem se colocar no lugar dasmães "tradicionais" üigadas ao lar, filhos emando) Por ^sso, tentam construir uma "nova"

maternidade, antecipando-a para uma épocaerr que tudo é possível". Não vejo de quemaneira estas observações puderam levar aleitora a concluir que as mulheres de classebai/a são "ignorantes" e "pobre coitadas".Parece qüe acredita oue o "certo" é o quefazem as mulheres de classe média: pensamque carregam, "um

;a ser humano" na barriga aponto de "conversarem" com ele. Talvez por

so ela não tenha podido valorizar a ironiaContida no comentário incrédulo da mulher dec a ,se baixa que- pergunta

"se eles podem ouvirna barriga" Esta mulher certamente não seacha ignorante ou pobre coitada por ter urnaexperiência diferente da das outras. Provávelmente ela sabe que diferente não quer dizersuper- r nem infjerior, apenas diferente AnnaCarolina Lo Bianco, Rio de Janeiro, RJBRUCE LEE

A proposta cie ensinar cr anças a se defenlerem contra ladroo' Bruee Lee ataca emIpanema, Domingo n b02) e perigosa pelaforma Como esta sendo lustiiicada acabar com

os "marginais" quem vêm do ônibus 474. Toda

esta demonstração de raiva contra os morado-res do Jacarezinho do Sr Henrique Maia prova-velmente será passada para as crianças quecrescerão achando que os moradores de fave-Ias são seus eternos inimigos e devem sertratados com violência. Reconheço que os ní-veis de violência no Rio e no Brasil estãoinsuportáveis, mas, quais são as verdadeirascausas desta violência? Saímos de uma ditadu-ra de 21 anos que aumentou ainda mais ossofrimentos da maioria da população, tornandoo Brasil um país de carentes, subnutridosmiseráveis e enraivecidos subcidadãos que nãosuportam mais tantas privações e se manifes-tam pela violência. A vontade do Sr HenriqueMaia de ensinar crianças a se defenderem seriasalutar já que algum tipo de luta existe noscurrículos básicos do ensino de alguns países.Mas não pode ser voltada contra a população debaixa renda. Seria interessante também sealguém guestionasse a Funabem, para onde amaioria dos "ratos de praia" vão após serempresos. Qual o destino de milhões de menoresabandonados? Como e por que milhões debrasileiros vivem em favelas do mesmo modoque os moradores da favela do Jacarezinho?

Antes de ensinar a lutar contra a violência,seria mais conveniente acabar com as causasdesta violência. O Brasil é um país onde aspessoas deploram o apartheid racial da Áfricado Sul, mas não questionam o nosso apartheidsocial vigente desde a época do Descobrimen-to. Jorge de Souza, Rio de Janeiro-RJ.

\ OS PARAIAMAS DO SllCfSSO *

•"

BOAS FESTAS

Domingo agradece e retribui os votos deBoas Festas que recebeu: Agenor de Oliveira,Aroldo Araújo Propaganda, Catapum, CláudiaFialho, Distribuidora Record, Elza Casemiro, FãClube Nacional Emilinha Borba, Festa Boutique,Frankie & Amaury, Galeria de Arte Banerj,Governo do Estado de Pernambuco, GrupoSigla. Hotel Intercontinental, Imagem e SomPropaganda, Ivan Lins, Lúcia Sweet, MAP Publicidade, Museu Villa Lobos, Neon Studio, NeusaHélio e Rafael. Paralamas do Sucesso. Placedes Artsj Po)ucan, Pro Fashion, RCA. RedeGlobo. Rio Palace, Roberto D M Parreira, RoseCarvalho, Santa Constância Tecelagem, SérgioZobaran Comunicação, Summus Editorial, Tea-tro Isa Prates, Telimagem Vídeo Bar Club,Valbueno & Martins Produções Artísticas, VmaRiso.

libra L [)A jSliAilA(23 9 a 22 10)

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virgem(23 8 a 22 9)

Favorecimento em assuntos que depen-dam do raciocínio, calculo e números.Manifestações de egoísmo o entristece-rão. Procure a companhia de peasoas de

que goste Saúde regular.

Muita esperança nos projetos novos.Realização pessoal em iodos oa setores.Participação intensa de pessoas queridasem sua vida. Amor em fase de grandedisposição. Romantismo. Saúde boa.

capricórnio(22 12 a 20 1)

libra(239 a 22 10)

Satisfação no trabalho aumenta essasemana. Bom quadro financeiro. Afetiva-mente você terá dias pos-tivos até qu<n-ta-feira. Precavenna-se com as palavrase atitudes. Saúde regular.

Sagitário

(22 11 a 21 12)

Boa semana para assuntos que en.vol-vam raciocínio. Tendência a irlirospecçãoe isolamento em relação a iam lia e acamor. Combata a tendência com otimis-mo. Saúde regular.

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gêmeos

Sensibilidade aguçada pode influir no seutrabalho. Bom período para f nancas eem família Amor em fase instável mse-

gurança pode gerar conflitos. Saúde me-lhorando na semana

escorpião(23 10 a 21 11)

Dias positivos no in;cio da semana. Satis-fação no trabalho Mostre-se mais paru-cipante e extrovertido Compensaçõesno amor. Vi<|| em fam^a depende de

suas ações. Saúde regular.

Bom período. Sorte em jogos e íotera.Acerto por mudanças em seu trabalho.Vivência entre amigos e parentes bemdisposta Amor em fase neutra. Carentede suas ações: Saúde bem melhor

peixes(20 2 a 20 3)

52

áries(21/3 a 20 4)

A semana realça seus dotes de organiza-dor e seu potencial de mando e autorida-de. Amor e família em fase neutra.Vivência pessoal marcada por bons acon-tecimentos e saúde ainda irregular.

(21 5 a 20 6)

Indicações fortes de sorte e lucro. Acertofinanceiro. Bons dias para o amor. Sehsi-biiidade apurada. Bom relacionamentocom pessoas idosas. Satisfação. Saúdeainda regular.

câncer(21 6 a 21 7)

Semana instável até quarta-feira e positi-va apos. Satisfação afetiva. Amor emfase equilibrada. Bons indicadores notrato com amigos. Continuam boas asinfluências para a sua saúde.

leão(227 a 22 8)

Bons momentos para negocios. Inquieta-

ção junto a pessoa próxima. Bom enten-

dimento na família e no amor. Busqueser mais positivo e tolerante. Saúde em

fase ainda positiva.

aquário(21 1 a 19 2)

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touro(21 4 a 20 5)

Positividade financeira mas com mo-mentos irregulares nos negócios. Boavivência com amigos. Razões novas desatisfação no amor. Boas indicações paraa sua saúde.

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A polêmica

do Salão

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t,ibul.í ':.'! 'aposa aceitam semdiscussão qtiíartdo convém g asjvas e ¦' i verdes quando |ião

(;onvem ^ >to toma¦ se mais 0 v i -

dente na gèr içao de art atas destaoeoadá ¦: paréa ; ;oocar

¦¦ duviü ; en r èrr jrg mometto st eficac : deste s st em a, bastanWo-se para isso notar sua maa-ça partic paçao neste 5a ao de1985

[ j: • esta o 'ripasse; QQ.eMostra etivjá oferece iO;ánistãovem ma oportunidade sue oSaião '' "emos ¦ a B'0fid: de o cioPaulo. mas que desde o fim dosanos 70 não funciona mais da

o r rna Q u e pa u ta o Saião, ¦ 0 . dor s (; f i ç a o. ] j l q a m g n to, se i g cão o:i • • jl;én de ffldo e b -, ¦: , • - • 1 •¦ • : de a oe queqüa uêr ' : J'ãuo tem direito àlmscnção, o6 qug vai *ne ser dadau rr; a a t e r "> ç c j o, g a o s g u i r a b a í n o,

ao •• ais er o ti v o Ondemais este artista tem a chance deter se li traça'no visto por um pu-i o rn durante iuase drsrrfesfe? £ '• r' - de jsaac o es|a-

d o v. 1A iV . - j artista: n.ao p o d gn^rrjGr essa chance g tem-so visto

ilftii tota^ísoSca-mente para o evento, no sentido

rui! ' )ta n t damentejue : ic 1 ante ede j retie• ac

jue ¦ . : •nponánc ri-a um.evento o jg <~jonsum»u y.Grba eleva-da neste ano (mais oa metade, do

t neste sentido ouo aborda-mos ufr segundo aspecto estámoí solados cuituralmenti equGremos acreditar ou f>nQir qugacred tamos o je o r osso < istemade arte funciona a pieno vaporfnesta busca do pentro R o e Vi".Pauto sao vistos como sr v"ogia-dosi Deste isolamento resultamdescompassos e incompreen-soes; Por ex . de uns ariOs paraca. o Salão ipstitüiu á categoriadenom naMa "mídias alternativascom uns 15 anos de atraso Aincompreèbsão se mar "estou r,a

jnscr çào que. com 6Sta denoirinação amplamente genérica,apresontou para a sg^gcso tooa a;oii'e de manifestações que vãodesde artes cênicas, passandopor mímicas, a protestos, violinis-t a' s o itário s. ps e1 j d o-su c dios.demorisfrações de caráter psico-ogic . ate registros err y deo depecas teatrais, ou de G'daucas o apedagogia da arte etc. Nestas ma-míestações verificou-se a incom-preensaõ e mesmo o desconnec -meno dc sentido de performan-ce e ae :videoane er píasti-cas Então e o caso de se oergun-tar se isto nao é paralelo ao fa*ode aue ao aceitarem as regras deum sa âo, que já :mp. ca numcompromisso, as pessoas Que op-tarar por esse termo ' alterna ti-vas termo oue por oe; " cão re-Iresentaria uma ruptura com oestabelecido na verdade nementenderam o SíQnifícaoo contra-d to nó oasico cont do no seu com-portamento Quer"". dos artistasconhecidos dos anos 70 aceitouse mscrGver em sa ac QriC-3^

Por outro ia d o, s e r a q u e oSalão 'em u r ma instar: a so po-de. sc tem cond-çoes de existirpor sua própria f aturezi, como

as cobrasLuís Fernando Veríssimo

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ê'ifi ospâc-o para a . oatecar as trãdicionais

• : Corno se ve.questão po ém ca

iaquele júri, o j nc

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rr ou Salon r o séc - o passada - aFranca. .,rc^ Saioór por unstempos e quer seguir em fre|t|na sua vocação de ^aiao i «acionaide Arte Moderr a Bas e rá atedepô s do anc 2 OOu como e quevai -'azes ou ser o

a verdadeiranão esta nos

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Q-otzJ_j ~jJ'\ I de-se utilizar isopor cortado ao JiSr-^-, C> ^ /~N f" "\ V meio e em rodelas. Para os pes, use olfi-y

g ^WTV^,tXA-n. r/" / £S3 / o J!:—4— ° ( BRASILEIRA <2iJE SEMPPEy V/-* / /V^J ^ pope, ou pono \E/ £ VENCEDO RA ?.— r~~ / *" \ desfiado no bainhaf J¦— X. j / V Uma gra;a, voce / 4HL^

pfMAsswaW

AS ABELWAS SAO IAJSETOS PERTEAje£A/TES ABELHAS QUE PRODUZEM O MEL SAO EO-( A ORDBM DOS HI/V1EAJOPTEROS / EXMSlfcrt'l SOG/AISf TEM RAIN HAS E EMXAME/OS) E FA —I MAIS DE V/AJTE /Vl/L ESP&2IES, DIVlDIDAS ZJEM PARTE DA FAMILIA DOS APfDEOS. TO-\ EM AJOVE FA/WfLlAS. PESSAS FAMfLIAS, OdS /IS A BEL UAS S^O /KS£?£"SS/U4.S; £¦ ^ ABE -

APEA1A& DUAS SJO SOeWIS: OS / Vr F>Jr&S UJA AFRICA NA, EMBORA SECTA DE Gfi?AAJDE PRO-DUT1VIDADE, E' A MAIS FEROZ.'

Axulay

eoFALTAÜ/V A

GO ISA

El, QOE AJEGOGIOE' ESSE DE

" MENIAJO ÍUAO VEIMTRA" ? )

(MAO É POR MADA, AIAOA/lAS É QZJE ALÉM DEAldS DUAS AlAO CABE

MAIS AI1MGUÉ(1A <M LA' DEA1TRO/ J

NOSSO CLUBtAJHOESTA' PRONTO,

DAMlANA /

MENINO J

mostfmfl

¥íEMNOÃoemtra

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Olhe só que barato a minha saleta: 1os móveis são feitos com rolha, mas po-

de-se utilizar isopor cortado aomeio e em rodelas. Para os pés, use alfi-

netes de cabeça. —^0 tapete é feito com T

papel ou pano | -desfiado na bainhal } ^^7 /Uma graça, você /

Ç não acha? j f^gÊBÊÈk

JQUfi<L A CAPITAL. ^-—V,O ( BRASILEIRA QUE SEMPRE

\ E/ A VENCEDORA ? ^

f/2/CU/A - a

AS ABELHAS SAO I/USBTT5S PSRTEflJ&EMTESA OROBM DOS HI/V1EAJÓPTEROS / EXISTEM/WAI6 DE V/AJTE /Vl/L ESPÉCIES, DIVIDIDASEM AJOVE FAMÍLIAS. CESSAS FAMÍLIAS,

¦y^PFAWSDü-AS SÃOSOeiAIS: OS /ÇrjTC HALICH.TÍDEOS E OS Ç^%___ APÍDEOS. \/ /

>5S ABELHAS QUE PRODUZEM O MEL SAO EO-SOCIAIS (TÊM RAINHAS E ENXAME/OS) E f=A~

ZEM PARTE DA FAMÍLIA DOS APÍDEOS. TO-DAS AS ABELHAS, 3ÃO AGRESSIVAS, E A ABE -LUA AFRI GANA, EMBORA SEJA DE GRAA/DE PRO-DUTI\JlDADE. E' A MAIS FEROZ.'

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pógmo CADERNO DE QUADRINHOS - Suplemento do JORNAL DO BRASIL

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Pagina 3CADERNO DE QUADRINHOS - Suplemento do JORNAL DO BRASfL —

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aP^I^TO wea ffTRAS UCQ;s70 DE QUBIKAS $1 FUUCIOVA

CADERNO DE QUADRINHOS - Suplemento do JORNAL DO BRASIL

VoU TO.WARBAK/HO OAQL/1 A

POUCO.(fi)ALT ^ÍSMEV

T/O, ASÃO C0/VS/60AONAt? A/l/flJHAs. POL/PAJS

D£ CHUVA/Wm, aaaz ppi-

Me/JSO PO/WHA S£UCHAPéU, G-ALOOf/AS

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POSSO B/5/KJCAPCOM MEU

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PAGA CA'/

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TOCO MIJA/DO Gft''TA / • §1

OlTHEüSJCO.

F&LU Ay- /ZE&.SAR'Oj réPatrão.' ^

GU/E&O QUE 7WSV c75íesses p&ese/vres da

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CADERNO DE QUADRINHOS Suplemento do JORNAL DO BRASIL Pógino 5

|66o , • g. ¦ UFa: tiv£ V# - II

' J\ ceiau&J - .-CCX • k-^'. I I I OA CH6IO: TO vi. J>> -o 5.^M_c/vcoJ-^ ii-=

7 BUAAAA\ E EU ESPELE/ ') ' .-' jT^C /- \\ /^T RDIMr7v") voce O DIA IHTEILO PLA (*4 7ta aom • C EU SRIMCO- 1~

^

3UK^*

^

NÃO E. QL1E SEPARECE MESMOCOAA U/U PELE-

VERMELHA?/

DIVERTIU-SEMUITO,

CAÇUL1NHAP

BRlMQUElXBEÇA DECAÜBOl E

^ ÍNDIOÍ ^

EU ERAO ÍMDIO.

HOMEMS BRANCOS' CAQULlNHA?

T.K. Ryan

, CADERNO DE QUADRINHOS - Suplemento do JORNALPagina

N^ Am„^ Syndic.t«. I9is"

I [FES/M I

n Minr-

PELAS BARBAS QUE D1ABO MINHA LlLTlMADO EUSTAQUlOl... £ 15SO AV lNVEN£AO...

v. A

x^c. x^X\^ \ -fc^.

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^

ci i a a a( Kipc^cip i aDD CHAI\AA-SE GANGORRA5 o

I wA.f Lo^oM SABE ? ™AS AINDA ESTAUM BARATO! E VOU KAOSTRAR MEIO IMPERFECTA 1

COMO FUNCIONA! t- <• /

¦— —¦^*<o_ jr^.i mi *¦ - ^ 'f '98S'd>N£A tn< -- /¦ - N

CADERNO DE QUADRINHOS - Suplemento do JORNAL

FECHEM. APONTE LEVADICA

ABRAMA PONTE

LEVAD1Ç.A!

bart

ABRAM A PONTELEVADlÇA -' FECHEM

A PONTELEVADIÇA!

ABRAMA PONTE

LEVAOIÇA í

NAO ADMIRA QUEISTO AQUI ESTEcJAINFESTADO DE

MOSQUITOS!

ABRAM A PONTELEVAOIÇA -'

FECHEMA PONTE

LEVAOIÇA

Ç N»w* Amarlca Syndlcat*. 1985

PELAS BARBASDO EUSTÁQUIO!

MINHA ÚLTIMAINVENÇÃO...

\

CHAMA-SE GANGORRA,SABE ? MAS AINDA E&TA

MEIO IMPERFEITA /

SUBA Al NESSE LADOI E VOU MOSTRAR

COMO FUNCIONA!

<?MW^

DO BRASIL

MA MAE PARECE e' MBLHOR J

de MORT WALKER e PIK BROWNE

r->,/t= cr">/P ~"\I Q.UANDO A S&A. ES.TAVA VOCE SABIA CLUB J ^^MAMAS V ClUE FOl? COCH1LANDO, EU ft/AO DELV/A FAZER fV XTlRE< DO IS B'S~ ^

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8AT£U^ NBM^^

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/ ALO, AMIGOS...COM / ... O LOCL1TOR \I VOCES, ZURRAPA... V QUE VOS FALA...

J

:

'

/^ TRAZENDO ATE

^

^ AN^,POREM, UM

^

I J I voces, as Ultimas I palavrao do nosso

\ 1/ DO PAPAGAlO.^^y/ pjQO PATROCINAPOR...

g

MAMAE PARECEESTAR DE BOM

Hi/MOR..-,^

de MORT WALKER e DIK BROWNE

QUANDO A SI$A. ESTAVACOCHILANDO, EU

jgggf TIREI DOIS BIS-WSÊ&* <r\ CO/roS DO JAR-wsr \\ro. .

VOCB SAQ/A GLUBA/AO DBI//A FAZER| ISSO/ r-

Al AM A E )( QUE FOI?

ACHO GtUB EU DEVIATER PSGADO LOGOUNS DEZ BISCOITOS

ELA NAO MEBATEU... MBMMESMO BRIGOU

comigo!

BEM, AGORAG2UB ME CONTOUTUDO.> DBV£ QESTAR COMA CONSCIEN- y=7

CIA EM ) <PAZ. J

ANTES, POREM, UMPALAVRÃO DO NOSSO

PATROCINADOR...

TRAZENDO ATEvocês, as últimas

DO PAPAGAIO...

CADERNO DE QUADRINHOS - Suplemento do JORNAL DO BRASIL Póg|na 7

—— J poQ AMOR VIVEMOS, \l-oi. t./yu'^pjrA/'r— • } / POIS EU LHE DIGO QUE I CANTAMOS, SUSPIRAMOS! POR ¦

W 1 \ V E O O'DIO QUE MOVIMENTA I AMOR ENFRENTAMOS PERIGOS, iJgk HMH A U r? './H /-A O iWUMDO. HORAOO'. - \!w ..A \ DESAFIOS, CONFUTOS;

nt^^HTYlVX ) ^INTEMPERIES! J

\ UM INIMlGO, ATI^ESSAR^;.h- -^t EMOCOES DEUCADAS! )S-, UM RIO A Y. ,A pEgA(5 \ yyc) n > O AMOR JA ERA'.

~ r^(\A «V'7 J PEDACO^OA (

( r\ /fK \") o FLTTURO ESTA^ CA^A' y—"'

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j NA GUERRAj^NA VIOLENOA.:

('jA tlAO UOSVIMC*! 0%c4 %4UC0°0'"°'

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—B—issag! —¦¦¦^1 ~~1 V r~M lF SFRA ISTO'I S1MTO MUl-/-*; DROGA! ACORDEI I §A cJElTO DE UM'J (¦brd^ODIElj

CO!\A FOME.! & paO DE CENTElOiJ I AUUL1!! ¦MMrii i

g-i I bBBMBS 9H___ ESPERO QUEtENHA I

^yggg

1 POR AMOR VIVEMOS, ¦CANTAMOS, SUSPIRAMOS! POR •AMOR ENFRENTAMOS PERIGOS. jDESAFIOS, CONFLITOS, ^ INTEMPÉRIES! !

/ POIS EU LHE DIGO QUE \i é o o'dio que movimenta '\ O MUNDO. HORACIO'. —M '

ALÉM DISSO, COMO VOCEPODE AMAR E MORDER AOMESMO TEMPO ? /_r_r^rTT-Cl

PULAR NA GARGANTADO ADVERSÁRIO1.COM ÓDIO, TEMOS MAIS \

FORCA PARA PERSEGUIR »UM INIMIGO, ATRAVESSAR A.

i i a a nm a Kl A OO ! -I aNESTE MUNDO NÃO \HA MAIS LUGAR PARA \

EMOÇÕES DELICADAS 1 )O AMOR JA ERA'.> O FUTURO ESTA{ NA GUERRA, NA VIOLÊNCIA

NO ATAQ...

J PEGAR \O MELHOR \PEDAÇO DA

CAÇA', j-

COMO É SEU NOMINHO. MEU-V DOCE DE COCO? ,,JÁ NÃO NOS VIMOS

ANTES, GATINHO?!^/

SINTO MUIJO, OD1EÍQÜE SERÁ ISTO?

DÁ «JEITO DE UM <PÃO DE CENTEIO!

DROGA! ACORDEICOM FOME? AUUUÜ

ESPERO QUE TENHAUMA EXPLICAÇÃO PARA

ISTO mTO MORRENOO DE VER-

GOMHA!AH ! AZEITONAS I ADOROAZEITONAS! PRIISAEIRO,UMA LAIwaiDlNHAÍ DEPOIS,

ÜNAA SENHORA MORDIDA^ ^CLlC!

CADERNO DE QUADRINHOS Suplemento do JORNAi. DO BRASILPagina "

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