RELATÓRIO 1

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CET – ELETROTECNIA E INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS TRABALHO PRÁTICO Nº 1: DERIVAÇÃO SIMPLES E COMUTAÇÃO DE LUSTRE RELATÓRIO Docente: Gilberto Martins Trabalho realizado por:

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CET – ELETROTECNIA E INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

TRABALHO PRÁTICO Nº 1:

DERIVAÇÃO SIMPLES E COMUTAÇÃO DE LUSTRE

RELATÓRIO

Docente: Gilberto Martins

Trabalho realizado por:

Cet em Eletrotecnia e Instalações Elétricas – PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

António Pedro Nº62011216

Leonel Lopes Nº62011198

2012

ÍNDICE DE CONTEÚDOS

INTRODUÇÃO......................................................3

I. MEMÓRIA DESCRITIVA............................................41. Quadro Elétrico...................................................4

2. Circuito de Iluminação............................................4

II.EXECUÇÃO DA INSTALAÇÃO.......................................5

III..............................ESQUEMAS ELÉTRICOS DA INSTALAÇÃO

61. Esquema Unifilar..................................................6

2. Esquema Multifilar................................................7

3. Esquema do Quadro Elétrico........................................7

IV. LÂMPADA FLUORESCENTE Vs LÂMPADA INCANDESCENTE................8

CONCLUSÕES.....................................................11

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ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1: Esquema Unifilar......................................6

Figura 2: Esquema multifilar....................................7

Figura 3: Esquema do Quadro Elétrico............................7

Figura 4: Constituição de uma lâmpada incandescente.............8

Figura 5: Constituição de uma lâmpada fluorescente..............9

Figura 6: Circuito de lâmpada fluorescente......................9

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INTRODUÇÃO

O objetivo deste trabalho consistiu na implementação prática

de uma instalação elétrica tendo por base quer a utilização

de um conjunto de ferramentas base, quer a aprendizagem de

técnicas e regras para a realização da mesma recorrendo a uma

rede de tubagens embutida.

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Realizou-se a instalação de um quadro elétrico e de um

circuito de iluminação constituído por uma derivação simples

e uma comutação de lustre segundo as Regras Técnicas das

Instalações Elétricas de Baixa Tensão (RTIEBT).

I. MEMÓRIA DESCRITIVA

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O trabalho realizar-se-á em painéis de aglomerado de madeira,

dois deles verticais e um terceiro painel de teto. Na

execução da instalação, dos materiais utilizados, destacam-se

o quadro elétrico e os seus constituintes e os condutores, os

tubos VD e aparelhagem diversa necessária para a instalação

de um circuito de iluminação constituído por uma derivação

simples e uma comutação de lustre.

1. Quadro Elétrico

A instalação é dotada de um quadro elétrico a instalar no

local indicado pela figura 1 do presente documento. O quadro

elétrico irá dispor de equipamentos de proteção, corte e

comando do tipo modular, devidamente dimensionados para a

aparelhagem prevista na instalação. O quadro elétrico é ainda

constituído por um barramento geral de Neutro e um barramento

geral de Terra de proteção da instalação eléctrica.

Tendo em conta que esta será uma instalação de teste prático

e não uma instalação de carácter permanente, o quadro

eléctrico será alimentado a partir de uma extensão amovível.

Para esta instalação os equipamentos de corte e proteção

deverão efetuar a proteção da instalação contra correntes de

fuga, através de um Interruptor Diferencial de corrente de

defeito de média sensibilidade de 25A/300mA. Sendo a proteção______________________________________________________________________________________________Relatório – DerivaçãoSimples e Comutação de Lustre 5

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do circuito eléctrico de iluminação contra sobrecargas e

curto-circuitos, realizada por um Disjuntor cuja a corrente

de corte é de 16 A.

2. Circuito de Iluminação

O circuito de iluminação correspondente à figura 1 é

constituído por três pontos de luz com comando individual de

cada um deles. Desta forma um dos circuitos é constituído por

uma armadura com acrílico 2x18W contendo lâmpadas

fluorescentes, comandadas por um interruptor de montagem

embebida. O outro circuito será constituído por dois olho de

boi E27 60W comandados individualmente por um comutador de

lustre de montagem embebida. Para a interligação dos

diferentes equipamentos que constituem estes circuitos de

iluminação, faz-se uso de condutores H07V-U 1.5mm2 entubado a

tubo VD, fixo com braçadeiras de encaixe rápido.

II. EXECUÇÃO DA INSTALAÇÃO

A instalação representada na figura 1 respeitou as RTIEB e

outras legislações em vigor. Para tal, na implementação da

instalação, foi respeitada a localização das matérias que a

constituem, bem como as cotas indicadas na figura 1 tendo

como tolerância mais ou menos 1 cm. Quanto aos equipamentos e

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traçado da rede de tubagem que não foram cotizadas, ficaram

ao critério dos responsáveis pela execução do projeto. No

entanto, a localização dos mesmos respeitou a

proporcionalidade dos espaços.

III. ESQUEMAS ELÉTRICOS DA INSTALAÇÃO

1. Esquema Unifilar

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Figura 1: Esquema Unifilar.2. Esquema Multifilar

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Figura 2: Esquema multifilar.

3. Esquema do Quadro Elétrico

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Iluminação

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Figura 3: Esquema do Quadro Elétrico.

IV. LÂMPADA FLUORESCENTE Vs LÂMPADA INCANDESCENTE

Neste projeto foram usadas dois tipos de lâmpadas: duas

lâmpadas de incandescência nos olhos de boi da comutação de

lustre e uma lâmpada fluorescente na derivação simples.

Como se pode verificar na figura 4, as lâmpadas elétricas

incandescentes têm uma estrutura muito simples.

Figura 4: Constituição de uma lâmpada incandescente.

Na base, existem dois contatos de metal, que são ligados a

dois fios rígidos, que são conetados ao filamento de metal______________________________________________________________________________________________Relatório – DerivaçãoSimples e Comutação de Lustre 10

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fino. O filamento fica no meio da lâmpada, protegido por

uma cápsula de vidro. Os fios e o filamento estão dentro da

lâmpada de vidro, que é cheia de gás.

Quando se aciona um interruptor, a corrente elétrica  passa

pela lâmpada através de duas gotas de solda de prata que se

encontram na parte inferior, e em seguida, ao longo de fios

de cobre, estende-se um outro fio muito fino chamado

filamento. Quando a corrente passa por este último, torna-o

incandescente, produzindo luz.

A lâmpada fluorescente possui maior eficiência que a lâmpada

incandescente por emitir mais energia eletromagnética em

forma de luz do que de calor.

Uma lâmpada fluorescente típica é composta, como apresenta a

figura 5, por um tubo selado de vidro preenchido com gás

argônio a baixa pressão e vapor de mercúrio, também a baixa

pressão parcial. O interior do tubo é revestido com uma

poeira fosforosa composta por vários elementos.

Figura 5: Constituição de uma lâmpada fluorescente.

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No funcionamento das lâmpadas fluorescentes o tubo de vidro é

coberto com um material à base de fósforo. Este, quando

excitado com radiação ultravioleta gerada pela ionização dos

gases, produz luz visível. Quando se dá a descarga iónica,

portanto a emissão de luz U.V. e esta excitando o fósforo da

parede do tubo de vidro, não há mais necessidade de alta

tensão entre os extremos do tubo, sendo reduzida para menos

de 100V, no caso de lâmpadas de baixa potência e no máximo

175V em caso de lâmpadas de alta potência.

Uma lâmpada fluorescente, para funcionar, como demonstra a

figura 6, precisa de dois acessórios extra: O arrancador (que

não é mais do que um relé térmico biestável) e o balastro

(que é uma bobina para gerar a alta tensão necessária ao

arranque e controlar a corrente consumida pela lâmpada).

Legenda:A: Tubo fluorescente;B: Energia elétrica (220V);C: Arrancador;D: Interruptor;E: Condensador;F: Filamentos;G: Balastro.

Figura 6: Circuito de lâmpada fluorescente.

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O arrancador só funciona no ato da ignição da lâmpada,

ficando todo o resto do tempo desligado. Até pode ser

retirado do circuito, que a lâmpada permanece acesa.

Portanto, as lâmpadas de incandescência, embora a cair em

desuso, usam-se em locais que se pretendam iluminar durante

pouco tempo e onde, provavelmente, se liguem e desliguem

várias vezes. As lâmpadas fluorescentes usam-se em locais que

se pretendam iluminados durante muito tempo.

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CONCLUSÕES

Com a realização deste projeto, percebeu-se que há um

conjunto de regras técnicas base para a realização de

instalações elétricas de baixa tensão.

Em primeiro lugar, quanto aos condutores, concluiu-se que a

cor do isolamento dos condutores a usar para o neutro é o

azul, para a fase pode ser preto, castanho ou cinzento e para

proteção é verde e amarelo e que a secção mínima de um

condutor a utilizar num circuito de iluminação é de 1,5mm2 e

no quadro é de 2,5mm2.

Ainda quanto ao circuito de iluminação, percebeu-se que, por

segurança, na ligação dos suportes de lâmpada, o condutor de

fase deve ser ligado à lâmina central e o condutor neutro à

lâmina lateral do suporte da lâmpada, para evitar que, na

mudança da lâmpada, ela dê choque.

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Também se percebeu que, nas caixas de derivação, o

comprimento dos condutores deve ser maior que o necessário

para permitir efetuar uma nova ligação caso o condutor de

cobre parta ou quando se pretenda reformular a ligação e que,

na organização das mesmas, o fase deve estar o mais possível

distanciado do neutro.

Por último, ficou vincado o uso de uma comutação de lustre.

Este tipo de ligação é útil quando se pretende controlar dois

pontos de luz a partir do mesmo local. Por exemplo, numa sala

ampla, com dois pontos de luz, ambos podem ser controlados a

partir da entrada. Este tipo de ligação ainda tem a vantagem

de permitir o utilizador ter um ponto de luz ligado e outro

desligado, conforme a parte que pretenda iluminar e, dessa

forma, poupar no consumo de energia.

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