RELA TÓR/0 DE Es rÁ G/o

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Transcript of RELA TÓR/0 DE Es rÁ G/o

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RELA TÓR/0 DE Es rÁ G/o

Manejo em fruticultura de clima temperado na Região Sul de Santa Catarina: avaliação de

porta enxertos para a cultivar Niágara Rosada e de sistemas de podas em pessegueiros

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787-O

Alysson Hoffmann PegoraroO

Orzentador Eng. Agr. Dr. Miguel Pedro Guerra

Supervzsor Eng. Agr. Msc. Emílio Dela Bruna

F lormnópobs, Junho de 199&

Relatório de Estágio Curricular realizado no CTA/EPAGRI -

Urussanga - SC, apresentado como requisito parcial para a ob- tenção do Título de Engenheiro Agrônomo pela UFSC.

À%8°f°*3

Universidade Federal de Santa Catarina nn Centro de Ciencias Agrárias

Departamento de Fitotecnia

Identificação Titulo: Monejo em fruficuliuro de climo 'remperodo no regioo sul de Sonio

Coiorino: Avolioçõo de porto -enxerios poro o culfivor Níógoro Rosodo e de sisiemos de podos em pessegueiros.

Nome do esiogiórioz Alysson Hoffmonn Pegororo Áreo de oiuoçõoz Fruficuliuro/ Avolioçõo de porio-enxertos poro o

culfivor Niógoro Rosodo/ Avolioçõo do produçõo de pessegueíros submetidos <`:1 diferenies ínfensidodes de podo.

Locol: EPAGRV CTA/ Admínísiroçõo Regíonol

Endereço: Rodovio Sc--446, km ló

Boirro Esioçoo/ Urussongo SC

CEP-88.840-OOO

Supervisor: Engenheiro Agrônomo Emílio Delo Bruno

Orieniodor: Professor Miguel Pedro Guerro

Período: 15/O1 <`:1 30/O1/96 e O4/O3 Ô 20/O3/96.

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1 - ÍNDICE

2. INTRODUÇÃO .......................................................... ................ ....................... 3

3. CARACTERÍSTICAS EDAEO-CLIMÁTICAS DA REGIÃO ............ ............................. ................. .. 6

4. ASPECTOS ASSOCIADOS À EFICIÊNCIA NA A TIVIDADE FRUTICOLA .......................... ............ .. s

5. A VALIAÇÃO DE PORTA-ENXERTOS DE VIDEIRA PARA A CUL TI VAR NIÁGARA ROSADA. INTRODUÇÃO .................................................. MATERIALEMÉTODOS .................................

Características de alguns porta-enxertos: 15 REsULTADOsED1scUssÃO ........ ................................................................................ ..18

Avaliação da produtividade ........... ................................................................................ ..I8 Avaliação do tamanho dos cachos

CONCLUSÕES .................................................................................................................................................. ..29

6. A VALIAÇÃO DE CUL T I VARES DE PESSEGUEIROS SUBMETIDOS À DIFERENTES INTENSIDADES DE PODA. ............ .......................... ........ ...................... . . . .

ALGUNS PRINCÍPIOS FISIOLÓGICOS E OBJETIVOS DA PODA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..

Relação carbono/nitrogênio: .................................... .. I

Circulação da seiva: ................................................ Crescimento vegetativo é antagonista à fr-utificação: ............... .. . ...... ..32 Excesso de produção: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..32 Intensidade dapoda defi^utificação:........

HISTÓRICODOExPER1MENTO............... ............................................................................................................ ..34

MATERIALE MÉTODOS ......... ........................................................................................................... ..3A5

RESULTADOSEDIscUssÃO............ CONCLUSÕES .................................................................................................................................................. ..43

7)CoNSIDERAçÕES FINAIS... .................................................... .......................... .. ......... .........44

8) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................... ....... ..................... ................ ....45

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INDICE DE TABELAS TABELA 3.1. DADOS METEOROLÓGICOS MENSAIS .............................................................................................. .. 8

TABELA 5.1. PORTA-ENXERTOS TESTADOS PARA A AVALIAÇÃO NA PRODUÇÃO DE UVAS DA CULTIVAR NIÁGARA ROSADA. EPAGRI, CTA, URUSSANGA, 1996. ................................................................................................. ..15

TABELA 5.2. RESUMO DA ANOVA PARA AVALIAÇÃO DA PRODUÇÃO DA CULTIVAR NIÁGARA ROSADA, ENXERTADA EM DIFERENTES PORTA-ENXERTOS NAS SAFRAS DE 93 A 96 .............................................................. ..21

TABELA 5.3. SEPARAÇÃO DE MÉDIAS PELO TESTE DE DUNCAN DA PRODUÇÃO DE UVAS DA CULIIVAR NIÁGARA ROSADA, Ew<ER'I'ADA EM DIFERENTES PORTA-ENXERTOS NAS SAFRAS DE 93 A 96. .............................................. ..22

TABELA 5.4. RESUMO DA ANOVA PARA AVALIAÇÃO DO PESO DE CACHOS PRODUZIDOS PELA CULTIVAR NIÁGARA ROSADA, ENXERTADA EM DIFERENTES PORTA-ENXERTOS. DADOS OBTIDOS NAS SAFRAS DE 93 A 96. .... ..28

TABELA 5.5. SEPARAÇÃO DE MÉDIAS PELO TESTE DE DUNCAN DA AVALIAÇÃO DOS PESOS DE CACHOS PRODUzn)OS PELA CULTIVAR NIÁOARA ROSADA, ENXERTADA EM DIFERENTES PORTA-ENXERTOS NAS SAFRAS DE 93 A 96. .......................................................................................................................................................... ..28

TABELA 6.2. EFEITOS DA INIENSIDADE DA PODA DO PESSEGUEIRO SOBRE A PRODUÇÃO E O TAMANHO DE FRUTOS DA VARIEDADE SUPER-PRECOCE MARAVILHA ........................................................................................ ..36

TABELA 6.3. EFEITOS DA n\ITENSIDADE DA PODA DO PESSEGUEIRO SOBRE A PRODUÇÃO E O TAMANHO DE FRUTOS DA VARIEDADE PRECOCE AURORA. ....................................................................................................... ..37

TABELA 6.4. EFEITOS DA INTENSIDADE DA PODA DO PESSEGUEIRO SOBRE A PRODUÇÃO E O TAMANHO DE FRUTOS DA VARIEDADE PRECOCE PEACH. .......................................................................................................... ..38

TABELA 6.5. EFEITOS DA INTENSIDADE DA PODA DO PESSEGUEIRO SOBRE A PRODUÇÃO E O TAMANHO DE FRUTOS DA VARIEDADE PRECOCE PREMIER. . ...................................................................................................... . . 38

TABELA 6.6. EFEITOS DA INTENSIDADE DA PODA DO PESSEGUEIRO SOBRE A PRODUÇÃO E O TAMANHO DE FRUTOS DA VARIEDADE PRECOCE PRECOCINHO. ................................................................................................ . .39

TABELA 6.7. EFEITOS DA INTENSIDADE DA PODA DO PESSEGUEIRO SOBRE A PRODUÇÃO E O TAMANHO DE FRUTOS DA VARIEDADE MEIA-ESTAÇÃO 1 SULINA .............................................................................................. ..39

TABELA 6.8. EFEITOS DA INTENSIDADE DA PODA DO PESSEGUEIRO SOBRE A PRODUÇÃO E O TAMANHO DE FRUTOS DA VARIEDADE MEIA-ESTAÇÃO 1 DELICIOSO PRECOCE. ......................................................................... ..40

TABELA 6.9. EFEITOS DA INIENSIDADE DA PODA DO PESSEGUEIRO SOBRE A PRODUÇÃO E O TAMANHO DE FRUTOS DA VARIEDADE MEIA-ESTAÇÃO 1 DOURADO 2. ...................................................................................... ..40

TABELA 6.10. EFEITOS DA INTENSIDADE DA PODA DO PESSEGUEIRO SOBRE A PRODUÇÃO E O TAMANHO DE '

FRUTOS DA VARIEDADE MEIA-ESTAÇÃO 2 OURO MEL 4 ...................................................................................... . .41

TABELA 6.1 1. EFEITOS DA n×1TENSIDADE DA PODA DO PESSEGUEIRO SOBRE A PRODUÇÃO E O TAMANHO DE FRUTOS DA VARIEDADE TARDIA MARLI. ............................................................................................................ ..4l

TABELA 6.12. EFEITOS DA INTENSIDADE DA PODA DO PESSEGUEIRO SOBRE A PRODUÇÃO E O TAMANHO DE FRUTOS DA VARIEDADE TARDIA DIAMANTE ....................................................................................................... ..42

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ÍNDICE DE FIGURAS FIGURA 5.1- ASPECTO VISUAL APRESENTADO PELA CULTIVAR NIÁGARA ROSADA, ENXERTADA SOBRE O PORTA- ENXERTO 420-A SAFRA 95/96. EPAGRUCTA/ URUSSANGA, 1996. ............................................................... .. 17

FIGURA 5.2 -ASPECTO VISUAL APRESENTADO PELA CULTIVAR NIÁGARA ROSADA, ENXERTADA SOBRE O PORTA- ENXERTO DOGRIDGE. SAFRA 95/96. EPAGRIICTA/ URUSSANGA, 1996. .......................................................... .. 18

FIGURA 5.3. PRODUÇÃO DE UVAS DA CULTIVAR NIÁGARA ROSADA, ENXERTADA EM DIFERENTES PORTA- ENXERTOS. SAFRA 93-94. EPAGRI, CTA, URUSSANGA, 1996. ......................................................................... ._ 19

FIGURA 5.4. PRODUÇÃO DE UVAS DA CULTIVAR NIÁGARA ROSADA, ENXERTADA EM DIFERENTES PORTA- ENXERTOS. SAFRA 94-95, EPAGRI, CTA, URUSSANGA, 1996 .......................................................................... .. 19

FIGURA 5.5. PRODUÇÃO DE UVAS DA OULTIVAR NIÁGARA ROSADA, ENXERTADA EM DIFERENTES PORTA- ENXERTOS. SAFRA 95-96, EPAGRI, CTA, URUSSANGA, 1996 .......................................................................... ..20

FIGURA 5.6. PRODUÇÕES MÉDIAS DA CULTIVAR NIÁGARA ROSADA, ENXERTADA SOBRE DIFERENTES PORTA- ENXERTOS NAS SAFRAS 93 A 96. EPAGRI, CTA, URUSSANGA, 1996 ................................................................. ..21

FIGURA 5.7. PESO MEDIO DE CAGHOS PRODUZIDOS PELA CULTIVAR NIÁGARA ROSADA, ENIQERTADA EM DIFERENTES PORTA-ENXERTOS. SAFRA 93 -94. EPAGRI, CTA, URUSSANGA, 1996. ........................................... ..24

FIGURA 5.8. PESO MÉDIO DE cAcIIOS PRODUZIDOS PELA OULTIVAR NIÁGARA ROSADA, ENXERTADA EM DIFERENTES PORTA-ENXERTOS. SAFRA 94-95. EPAGRI, CTA, URUSSANGA, 1996. ........................................... ..25

FIGURA 5.9. PESO MEDIO DE CACIIOS PRODUZIDOS PELA OULTIVAR NIÁGARA ROSADA, ENXERTADA EM DIFERENTES PORTA-ENXERTOS. SAFRA 95-96. EPAGRI, CTA, URUSSANGA, 1996. ........................................... ..26

FIGURA 5.10. PESO MÉDIO DE cAcHOS PRODUZIDOS PELA OULTIVAR NIÁGARA ROSADA, ENXERTADA EM DIFERENTES PORTA-ENXERTOS. MEDIA DAS SAFRAS DE 93 A 96. EPAGRI, CTA, URUSSANGA, 1996 .................. ..27

FIGURA 6.1. CULTIVARES DE PESSEGUEIROS REOOMENDADAS PARA O SUL DO ESTADO DE SANTA CATARINA. .....35

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2. INTRODUÇÃO

ATualmenTe o mundo passa por uma crise geral. TanTo países desenvolvidos quanTo países em desenvolvimenio esTõo passando por mudanças ambienfais, sociais, econômicas, políficas e Tecnológicas rapidas e infensas, que esTõo Transformando compleiamenfe a sociedade. A necessidade de alualizaçõo e busca de conhecimenfos é imprescindível para o sucesso em qualquer afividade. O seTor agrícola nõio foge as mudanças e o modelo aTual da produçao de alimenfos e profundamenle quesiionavel em relaçao as Tecnologias adofadas e a sua relaçao com o meio ambienfe.

No Brasil, insTiTuições como a EMBRAPA, Universidades e algumas organizações nõo governamenTais(ONGs), afuam no senTido de gerar Tecnologias e difundi-las de modo que esTas venham aproximar o seTor produTivo a aTual realidade de modelo econômico e social.

No esTado de Sania Cafarina o sisTema fundiario é caracferizado por pequenas propriedades, na maioria apresenfando baixo nível Tecnológico e pequeno poder de barganha. Porlanfo esTe sisfema necessiTa de Tecnologias que nao envolvam grandes invesTimenTos financeiros e que Também nõo demandem muiTa mao de obra, pois o modelo baseia-se na mao de obra familiar. O sul do esfado caracieriza-se por apresenlar pequenas propriedades com diversificaçõo na produçao sendo que as principais aiividades desenvolvidas na propriedade sõo a produçao fruficola, além do culTivo de fumo e grõos .

Em busca de Tecnologias apropriadas para a regiao sul, a EsTaçõo Experimenlal da EPAGRI, em Urussanga, vem realizando diversos Trabalhos na area de fruTiculTura e ouTras areas como raízes e Tubérculos.

No presenTe relalório sõo defalhadas as alividades

realizadas no CTA de Urussanga, no período de l5/Oi/96 a 30/Oi/96 e de O4/O3/96 a 20/O3/96, na area de fruTiculTura de clima Temperado. Um dos

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irabalhos realizados no decorrer do esfagio avaliou os porla-enxerlos de videira para a culfivar copa Niagara Rosada e o oulroexperimenlo consisliu na avaliaçõo de culfivares de pessegueiros submefidos a diferenfes inlensidades de poda. Oulra alividade conslada nesle relalório foi uma analise da siluaçõo dos produlores no locanfe a adoçõo de Tecnologias, sislemas de produçao, compefiçõio no mercado, diferenças enlre produfores e perspeclivas de sucesso.

Os objeiivos da realizaçõo do esfagio na area de fruficulfura de clima Temperado foram de conhecer os sislemas de produçao empregados afualmenie, assim como conhecer as aiividades realizadas pelos produfores e pesquisadores no locanle a produçao e comercialiçõo do produlo.

3. CARACTERÍSTICAS EDAFO-CLIMÁ TICAS DA REGIÃO O conhecimenio do clima e solo numa regíõo é

fundamenfal para o desenvolvimenfo de qualquer afividade de produçao agrícola.

No que se refere ao conhecimenfo das caracferísficas edaficas, o municipio de Urussanga e regiõo apresenfam dois iipos de solo: Série Morro da Fumaça e Série Orleans.

A Série Morro da Fumaça é denominada de podzólico vermelho-amarelo dísfrófico, bem drenado, iexfura argilosa, enconirado em relevo ondulado e forlemenle ondulado e apresenfando subsirafo granífico com algum afloramenfo de rocha.

A Série Orleans é um podzólico vermelho-amarelo disfrófico, bem drenado, fexlura argilosa, enconirado em relevo forle

ondulado e o subsfraio é de rochas granilicas apresenlando 'reores de alumínio lrocóvel e médio 'reor de maiéria orgânica no honzonle A, onde verificam-se alguns afloramenios de rocha (UFSM, 1973).

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O estudo dos dados meteorológicos da regiõo do município de Urussanga realizado pelo pesquisador Marcio Sônego do Centro de Tecnologia Agricola Sul Catarinense, permite as seguintes

conclusões sobre o clima dessa regiao: a)A regiao apresenta clima subtropical úmido com verõo quente, cujo

simbologia é cfa; r

b) As areas com altitudes superiores a 300 metros apresentam-se mois frios, com maior ocorrência de horas de frio e de geadas;

c) Os riscos de ocorrerem geadas estao principalmente entre 20/O5 a 10/O8;

d) O baixo acúmulo de horas de frio permite o cultivo de variedades de frutíferas de clima temperado medianamente exigentes em frio;

e) Até o dia iO/O8 cerca de 85% das horas de frio tem ocorrido; f) Os riscos de estiagem vao de outubro a janeiro; g) Os ventos mois intensos sõo do oeste (W), variando de sudoeste (SW)

para noroeste (NW): h) O potencial erosivo das chuvas é maior nos meses de janeiro, fevereiro e março.

Essas conclusões originam-se a partir da analise das normais climóticas coletadas na Estação Experimental de Urussanga (CTA sul catarinense), a quai situa-se numa latitude de 28°3i ', longitude 49°l 9'W e uma altitude de 48 metros acima do nível do mar, a partir de i9ói até l99O (Anexo l).

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Em 1995 a regiõo apresentou os seguintes dados meteorológicos mostrados na Tabe a 3.l Tabela 3.1. Dados meteorológicos mensais Variáveis Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano Temp. Média (°c) 24.5 23.2 22.9 20.0 15.4 1 4.9 16.9 1 6.5 17.2 18.0 22.1 23.7 19.7

Temp. Média das máximas 29.5 28.3 29.1 27.5 24.5 21 .8 24.4 24. 1 24.3 24. 1 28.1 29.7 26.3 Temp.má×ima absoluta 35.6 3.5 3.5 34.0 34.0 32.1 3.0 3.5 3.9 34.8 37.5 37.5 37.5 Temp. Média das mínimas 20.5 19.2 18.5 14.4 11.2 10.3 12.3 11.2 11.9 12.8 1 7.0 18.7 14.8

Temp. Minima absoluta 16.0 13.2 13.6 6.2 3.4 1.0 5.6 0.4 5.0 0.0 11.0 11.0 0.0

266 119 47.7 29.9 118 154 73.2 110 13 101 457 1950 Precitaçao (mm) 338 Umidade relativa (%) 85.7 88 83.2 82.3 86.0 87.8 87.1 82.9 78.0 80.9 79.1 74.7 83.0

EPAGRI, CTA, Urussanga, 1996. Dados organizados por Darci Antônio Althoff

4. ASPECTOS ASSOCIADOS A EFICIÊNCIA NA ATIVIDADE FRUTÍCOLA

Através de visitas a alguns produtores e visitas nas propriedades da familia Dela Bruna, foi possivel identificar diversos fatores e detalhes que permitem mostrar o porque das decepções de alguns

1 ~ ._ ~ produtores e da ascensao de outros. E importante citar que nao serao discutidos os motivos de sucesso de alguns produtores e o fracasso de outros, pois o sucesso na atividade necessita que o produtor disponha de conhecimentos sobre mercado e administraçõo rural.

O agricultor para manter-se na atividade hoje em dia deve estar atento nos serviços fornecidos pela extensao ou entao o próprio produtor deve buscar informações recentes em locais onde sao realizadas pesquisas que de preferência nõo tenham ligações com as grandes multinacionais produtoras de insumos agrícolas. No estado de Santa Catarina sõo feitas diversas pesquisas para pequenas propriedades, mas a maioria destas nao chegam aos produtores.

No caso de um agricultor decidir iniciar ou aumentar seu pomar de pêssegos, uva ou ameixa, algumas atitudes devem ser tomadas para que o investimento na atividade nao seja perdido.

Neste relatório serõo tratados de aspectos percebidos

durante a realizaçõo do estagio que nõo constam ou sõo brevemente

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citados em publicações de recomendações técnicas visto que nõo seria interessante repetir as normas tradicionais do cultivo de frutíferas de clima temperado.

Atualmente alguns produtores que estõio iniciando a produçõo de uva por exemplo; consideram alguns aspectos que antigamente passavam desapercebidos. Na construçõo da latada é importante manter uma altura de aproximadamente 2 metros para facilitar todas as operações como pulverizações manuais ou com microtratores e principalmente visando a operacionalidade e conforto humano no momento da colheita. Ao adquirir as mudas, estas, sem duvida, devem apresentar boa sanidade e serem produzidas por viveiristas confióveis e conhecedores do assunto. Tendo em mente o destino da produçõo o produtor deve escolher as variedades mais apropriadas e principalmente adaptadas a regiõo, deve ainda considerar os porta-

enxerlos que sõo tõo importantes quanto as variedades-copa. Com referência ao manejo, alguns pontos sõo de

fundamental importõncia, mas pelo que se observa, a grande maioria dos produtores desconhece o assunto ou por falta de disponibilidade de mõo- de-obra nõo realiza as praticas necessarias para manter um pomar com produçõo competitiva.

As atividades que atualmente sõo realizadas apenas pelos melhores produtores sõo: ‹› Podas verdes e desladroamento em parreiras objetivando um aumento de insolaçõo no interior da latada (sistema mais adotado) e atenuamento das perdas por desvio de energia em ramos pouco eficientes, além de diminuir a incidência de doênças como oídio e antracnose na inflorescência e durante o período de maturaçõo (siiviÃo, 1971).

‹› Adubaçao orgõnica no plantio e no decorrer dos anos produtivos, aproveitando material que provavelmente seria despejado em rios.

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Aduboçõo verde e plonlos de coberiuro: No esioçõo experimenlol sõo ieslodos e monlidos olgumos plonlos de coberluro denlro dos pomores

~ ~ como o mucuno ono (Mucuno deeríngíonol, feijoo de porco (Canova/ía ensiform/3), ervilhoco (Vic/0 ví//osa), oveio prelo (A veno sfrigosal. No pomor do pesquisodor Emilio Delo Bruno é ulilizodo o oduboçõo orgõnico e onolisodo visuolmenle o vigor de plonlos como o oveio com o objelivo de monier um equilíbrio do reloçoo corbono/nilrogênio denlro do pomor. Quebro de dormêncio com produios químicos objelivondo onlecipor o floroçoo, oumenlor o número de gemos broiodos, uniformizor os

broloções, oumenior o desenvolvimenlo dos cochos e o Teor de sólidos solúveis lolois, olém de formor cochos com bogos mois uniformes sob o ponlo de vislo quolilolivo (GUERRA, ef al. i98l; MARASCHIN, ef ol. l98ó). Poro onlecipor o colheilo em locois onde os condições climolicos permilem, é necessorio conhecer o regiõo, pois mesmo em pequenos dislôncios exislem olgumos diferenços que nõo permitem o oniecipoçoo do colheiio, como no coso do propriedode do Sr.

Fernondo Delo Bruno no locolidode de Azombuio, siluodo

oproximodomenle 330 melros de ollilude onde o oplicoçõo de produios como o Dormex (cionomido hidrogenodo) nõo onlecipo o produçõo de uvo, jo numo propriedode em Pedros Grondes, locolizodo o 40 melros de ollilude, com o oplicoçõo de Dormex consegue-se umo onlecipoçõo no produçõo de uvo em i5 dios num período onde openos eslo diferenço volorize o produlo em olé lOO%.

Mesmo com sucesso no processo de produção, oo finol do sofro surge oulro preocupoçõo que é o vendo do produio por um preco Juslo e se possível por um bom preço. Nesie ponlo é moior oindo o numero de produlores que nõo enconlrom-se em boo siluoçõo por

diversos molivos:

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Fqlto de orgonizoçõo entre os produtores no formdçõo de grupos que permitiram o escoomento do produção porq centros mqiores objetivdndo moiores preços, opesor de gronde porte do produçõo ser consumido no regiõo dté o momento.

~ 1 ~ Aproveitomento dos condiçoes climoticos pdro o produçoo de frutos precoces oliodo do rópido escoomento do produto evitqndo o concorrêncio com o produçõo do Rio Gronde do Sul. No coso de pêssego, do chegor o produçõo do Rio Gronde do Sul, o preço do produto cqi e q concorrêncio desboncq q produçõo do regiõo Sul de Sonto Cotorinq. Persistêncio no otividqde, não desonimondo ou desistindo do produçõo em onos ruins, no ono de 96 por exemplo, os produtores receberom bons preços pelo produçõo de pêssego, omeixo e uvd. Alguns motivos destes bons preços sõo o quedo de sofro e boixo produtividade em locois trodicionois de produçõo em o qumento do poder qquisitivo do populqçõo.

Outro problemo enfrentodo que impede o desenvolvimento do fruticulturq e dos produtores é q fdlto de voriedqdes que qpresentem o quolidode exigido pelos consumidores, que encontrqm os frutos importqdos no mercqdo.

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5. AVALIAÇAÇ DE PORTA-ENXERTOS DE VIDEIRA PARA A CULTIVAR NIAGARA ROSADA.

Introdução

Desde a chegada dos primeiros imigranles ilalianos na regiõo sul no final do século passado, o culTivo da videira passou a Ter expressõo. Do inicio desTe século aTé os anos 50 o culfivo Teve grande expansão, sendo implanTadas indusfrias de vinificaçõo na regiõo. A panir dos anos ÓO os parreirais da regiao passaram a apresenlar problemas como morle de planTas e baixa produlividade. Mesmo com a diminuiçõo da produçao de uvas desTinadas para a vinificaçõo, observou-se um pequeno aumenfo na area culfivada com uvas de mesa especialmenTe a variedade Niógara.

Com a invasõio da filoxera na Europa, a viTiculTura mundial sofreu grandes Transformações e os Trabalhos de pesquisa passaram a buscar poda-enxertos resisTenTes a esTa praga. Em seguida os Trabalhos de meIhoramenTo buscavam ouiras qualidades como afinidade as culTivares copa e adapfações edafo-climaficas. EfeiTos de incompaTibilidade parcial ou compleTa sao baslanle conhecidos, como: uniao imperfeiTa ou esfrufuralmenle débil enlre o porla-enxerfo e o enxerTo, diminuiçõo da longevidade, vigor e frufificaçõo da variedade enxerlada e a alTeraçõo na qualidade dos frulos (WINKLER, l9ó5).

As condições de solo e clima do sul do eslado sõo ToTalmenTe diferenciadas daquelas onde os porla-enxerlos Tradicionais

foram criados, mesmo assim nenhuma pesquisa foi feifa para avaliar o comporlamenlo dos diferenTes maleriais exisTenTes.

O experimenTo que ora é relafado, foi insTalado anTe o inleresse que a culfivar de uva de mesa Niagara Rosado despertou enfre os vificullores e a consequenie necessidade de se conhecer o seu

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comportamento em relaçao a diferentes porta-enxertos, uma vez que os efeitos de compatibilidade parcial, que e a que mais frequentemente ocorre, podem afetar seriamente a rentabilidade de um vinhedo de plantas enxertadas.

Material e Métodos

O experimento foi instalado em solo Podzóiico vermelho- amarelo (Morro da Fumaça) na area da estação experimental de Urussanga em blocos casualizados com ló genótipos (porta-enxertos), e cinco blocos. Cada bloco constou de seis plantas, sendo que as quatro plantas centrais formaram a area Útil. Para a analise dos dados foi

aplicado o teste de separaçõo de médios Duncan com 95% de confiabilidade.

O plantio dos bacelos da cultivar Niagara Rosada foi

realizado no final do outono de 1989. Os bacelos livres de virus foram enxertados após a caliticaçõo na estufa, plantados em vasos e mantidos em casa de vegetação até que os ramos atingissem l5cm de comprimento. No campo as mudas foram plantadas no espaçamento de 2,0 x 2,5m em covas de 0,40 x 0,40 x 0,40 m, adubadas com l5 litros de esterco de aves curtido, l00g de Super Fosfato Triplo, l00g de cloreto de potassio e lkg de calcario.

Os tratamentos fitossanitarios e adubações foram realizados conforme o sistema de produçao (EMPASC/ACARESC, l989).

De acordo com o projeto de pesquisa da estaçõo, foram avaliados: épocas de brotaçõo, floraçõo e maturaçõo, vigor da planta (pesagem dos bacelos retirados na poda), produtividade (kg/planta),

qualidade da produçao (teor de açúcar e tamanho do cacho). Neste relatório, serao enfocados os itens produtividade em

kg/planta e peso de cacho. Esta avaliaçõo justifica-se pelos seguintes

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motivos: 1) A produçõo irfleressd díretdmenfe do produtor, umo vez que voriedodes pouco produfivos nõo dpresenfom retorno econômico, 2) O 'romdnho do cocho é inreressonfe umo vez que o desfino do produçdo do uvd Niógdrd Rosddd é pdrd o consumo in nafuro e o ospecio visudl é funddmenfol pdrd esre fim.

Os porto-enxertos fesiddos fordm obfidos de diferenfes cruzomenfos princípdlmenfe enire voriedddes omericdnds e esfõo reiocionodos no Tobelo 5.1.

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Tabela 5.1. Porta-enxertos testados para a avaliação na produção de uvas da cultivar Niágara Rosada. EPAGRI, CTA, Urussanga, 1996.

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16 IAC-766 Traviu x Caribaea

Características de alguns porta-enxertos:_

Os poria-enxertos em sua maioria sõo obiidos de Três

grupos de combinação :

Grupo i - V/'f/'5 ber/and/'erix Vifís njoaría

Grupo 2 - Vífís ber/and/'erix Vif/3 rupesfr/Ls Grupo 3 - V/'ƒís ficaria x V/'f/3 rupesfris

Kobber 5bb - Nao se comporta muiio bem no Brasil,

mosirando exceienies viriudes nas ierras com pH acima de 6.0. Apresenia boa resisiência a moiésiias dos folhas (aniracnose e peronóspora), ceria resisiência a seca e constância na fruiificaçõo comunicado ao enxerto (PEREIRA, 1973).

Schwarzmann - Híbrido natural de Ríparia x Rupesiris

selecionado por Bizenz. Mais adapiado a Terrenos secos, óridos e arenosos.

16

Suos estocos sõo obundontes e de bom pegomento no enxertio. As

plontos odultos nõo produzem frutos (GALET, l95ó e SOUSA, i9ó9). Troviu - Porto-enxerto de uso bostonte difundido. Adopto-

se bem o diferentes. tipos de solos, com ligeiro preferêncio pelos terros frescos e úmidos. Apresento resistente <`:i seco, gronde resistêncio <`:1 filoxero,

porém suos folhos sõo otocodos pelo ontrocnose(GALET, i95ó; SOUSA, i9ó9 e Pereiro & LEITÃO FILHO, l973).

Poulsen-l IO3 - Apresento boo odoptoçõo oos solos

tropicois, possui vigor médio e boixo copocidode de enroizomento. Umo dos suos moíores virtudes é o resistêncio o fusoriose (Fuso/1'um oxysporum vor. herbemonf/ls), e o resistêncio o pérolo do terro (Eurh/'zococus

bras/7/'ensís/, mos estes problemos mostron-se de moior ocorrêncio no estodo de São Poulo.

' iOi-I4 - Híbrido bostonte vigoroso, opresentondo lignificoçõo muito precoce e ótimo pegomento (PEREIRA, l973).

IAC-313 - É um híbrido obtido pelo Instituto Agronômico de Compínos, que olém do vigor e do odoptobilidode os terros Ócidqs, têm opreciovel resistêncio os virose , corocterístico inerente os videiros tropicois.

É de lignificoçõo tordio e seu pegomento é bom, desde que seiom evitodos estocos com diômetro superior Ó um centímetro (SOUSA, i9ó9; PEREIRA & LEITÃO FILHO, l973).

IAC-766 - Mostro boo odoptoçõo em diversos solos, seus romos hibernom melhor que os do IAC-313 e o pegomento dos estocos é bom (PEREIRA, i97ó). Foi obtido por Sonto Neto em l958 do cruzomento de porto-enxertos muito utilizodos no regiõo de Sõo Poulo como o iOi-14 e o Troviú (Riporio x Rupestris) com V/'f/Is caríbaea, o que torno estes porto- enxertos precoces e odoptodos o climos quentes (PEREIRA & LEITAO FILHO, l973 e SANTOS NETO, 1973).

17

As figuros 5.i e 5.2 revelom os diferenços de vigor e produção enire dois porlo-enxerios siluodos no oreo experimenlol do EPAGRVCTA/ Urussongo, i99ó. Figura 5.1- Aspecto visual apresentado pela cultivar Niágara Rosada sob pé franco

(420-A). Safra 95/96. EPAGRIICTAI Urussanga, 1996.

A Figuro 5.i moslro o produção opresenlodo pelo plonlo de Niogoro Rosodo em pé fronco (420-A), no sofro 95/96. Percebe-se o poixo vigor do plonlo pelo dimensão do couie. Eslo plonlo 'rem 7 onos de idode e reveio poixo produção pelo não ulilizoção de porlo-enxerlo.

18

Figura 5.2 -Aspecto visual apresentado pela cultivar Niágara Rosada, enxertada sobre o porta-enxerto Dogridge. Safra 95/96. EPAGRIICTAI Urussanga, 1996.

A Figuro 5.2 revelo o produçoo opresenrodo pelo porTo- enxerro Dogridge, no sofro 95/9ó. Demosrro Tombém o vigor opresemodo pelo plonro. A esroco desro plonro opresenrou umo produçõo médio de 9,72 kg/plomo nesfo sofro.

Resultados e discussão

Avaliação da produtividade As produçoes médios dos Troromenros, em kg por plomo,

em codo sofro e no conjumo dos Três sofros em que forom colefodos dodos sígnifícofivos soo mosrrodos nos figuros o seguir. Todos os volores de produfividode médio por unídode de oreo sõo boseodos nos espoçomenros urilízodos no experímenro, que equivole Ó umo populoçoo de 2.000 plomos por hecrore.

19

Figura 5.3. Produção de uvas da cultivar Niágara Rosada, enxertada em diferentes porta-enxertos. Safra 93-94. EPAGRI, CTA, Urussanga, 1996.

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A Figuro revelo que o porto-enxerto mois produtivo neste ono foi o híbrido Troviú, com umo produção de 10,4 kg/plonto, o equivolente o 20.800 kg/ho, e o porto-enxerto com menor produção foi o 420-A com 2,32 kg/plonto, o equivolente o 4.640 kg/ho.

Figura 5.4. Produção de uvas da cultivar Niágara Rosada, enxertada em diferentes porta-enxertos. Safra 94-95, EPAGRI, CTA, Urussanga, 1996

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Genótipo

Nesto sofro os genótipos que opresentorom os moiores produções forom o Porto-enxerto Poulsen-1103 com 10,91 kg/plonto ou

20

21.820 kg/ha, e ainda o I.A.C-572 e o I.A.C.-766 ambos com produções médias acima de lO kg/planta. Os genótipos 420-A e 044-4 nao resultaram em produtividades superiores a 10.000 kg/ha.

Figura 5.5. Produção de uvas da cultivar Niágara Rosada, enxertada em diferentes porta-enxertos. Safra 95-96, EPAGRI, CTA, Urussanga, 1996.

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Genótipo

A Figura 5.5 mostra que um grande número de porta- enxertos apresentou boas produções neste ano, mas a qualidade dos frutos foi prejudicada pela grande quantidade de chuvas que ocorreram na época da colheita. A produção atingida pelo porta-enxerto l.A.C.-766 foi de 14,4 kg/planta equivalendo a 28,800 kg/ha. Outros três genótipos produziram mais de 20 ton/ha. Seguindo a tendência das demais safras, o pé franco de Niagara Rosada (420-A) apresentou a menor produçao, com uma média de 4,37 kg/planta.

21

Figura 5.6. Produções médias da cultivar Niágara Rosada, enxertada sobre diferentes porta-enxertos nas safras 93 a 96. EPAGRI, CTA, Urussanga, 1996.

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Em temos médios a produção apresentada pelo porta- enxerto 420-A (Pé franco de Niógara Rosada), equivale a 7.410 kg/ha e a produção do melhor genótipo o I.A.C.-766 foi de 21.186 kg/ha. Esta diferença de aproximadamente 13.776 kg/ha deveu-se unicamente ao emprego de diferentes genótipos com maior adaptação Ó região.

Tratando-se da produção os genótipos que mais se destacaram foram: o l.A.C.-766, I.A.C.-572, Paulsen-l 103 e o Traviú, todos com produtividades médias acima de 20 t/ha. O motivo destas produções esta associado ã origem destes genótipos. Os l.A.Cs são híbridos complexos que apresentam 50% do seu material genético oriundo de l/ífís

caríbaea, que é de origem tropical e portanto adaptada as condições de climóticas encontradas no Brasil e estes materiais ainda contam com cruzamento de porta-enxertos jó consagrados como o Traviú e o lOl-14, muito utilizados nos vinhedos paulistas.

22

Tabela 5.2. Resumo da ANOVA para avaliação da produção da cultivar Niágara Rosada, enxertada em diferentes porta-enxertos nas safras de 93 a 96. EPAGRI/CTA/Urussanga, 1 996.

Causas da Graus de Soma dos Quadrado Valor - F Valor - P variação liberdade quadrados médio Blocos 4 1 .748 .437 .O97 .9829 Genótipos 1 5 305.088 20.339 4.529 .0001 Residual 57 255.994 4.491

De acordo com os valores apresentados na Tabela 5.2, a probabilidade de falsamenle rejeitar a hipótese nula para os genótipos é de 0.0l% o que significa que as diferenças entre as produções sõo devidas aos genótipos com 99,9% de probabilidade. O valor-P mostra que o uso de blocos no delineamento experimental nao apresenta a confiabilidade desejada.

Tabela 5.3. Separação de médias pelo teste de Duncan da produção de uvas da cultivar Niágara Rosada, enxertada em diferentes porta-enxertos nas safras de 93 a 96.EPAGRllCTAlUrussanga,1996.

Genótipo Produção kglplanta I.A.C.-766

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Médios seguidos de mesmo letro não diferem estotísticomente de ocordo com o teste de Duncon com 95% de probobilidode. Ou sejo, estotisticomente os dodos não permitem diferencior os 10 melhores genótipos em reloção o produtividode de codo um. Mos sem duvido é possível o superioridode do porto-enxerto l.A.C.-766 sobre os seis moteriois com menor produção (lOl-l4, Schoiímonn, Grovesoc, Kobber 5-bb, 044-4, 420-A)

O porto-enxerto I.A.C.-766 opresentou o moior produção de uvos, iO.593 kg/plonto, opesor de não diferir estotisticomente dos porto-enxertos: |.A.C.-572, Poulsen-ilO3, Troviú, Golio, Dogridge, 043-43, SO4, I.A.C.-313 e R-99.

O porto-enxerto 420-A opresentou o pior rendimento, 3.705 kg/plonto, mos não difen'u estotisticomente dos porto-enxertos: 044--4,

Kobber-5bb e Grovesoc. Estes resultodos demonstrom o importôncio do emprego

de um porto-enxerto odoptodo o região e o cultivor copo. A diferenço entre o mois produtivo e menos produtivo equivole o 13.776 kg/ho, no densidode utilizodo no experimento (2,000 plontos/ho).

Avaliação do tamanho dos cachos :

No produção de frutos destinodos oo consumo direto, o ospecto visuol é de gronde importãncio poro comerciolizoção. A produção de uvo do cultivor Niógoro Rosodo no região sul do estodo é preferenciolmente destinodo oo consumo in nofura, sendo que o restonte do produção é utilizodo no produção de vinho. O emprego de diferentes porto-enxertos influencio no obtenção de frutos de tomonhos diferentes. Segundo informoções pessoois fornecidos pelo Professor Aporecido Limo do Silvo, no Fronço, otuolmente estão sendo estudodos diferentes porto- enxertos com o único interesse de se verificor quois os genótipos que proporcionom os vinhos com melhores oromos .

As diferenços encontrodos nos sofros não opresentom moiores omplitudes, e serão mostrodos nos figuros individuois de codo sofro, ossim como no figuro com o médio dos sofros.

24

Figura 5.7. Peso médio de cachos produzidos pela cultivar Niágara Rosada, enxertada em diferentes porta-enxertos. Safra 93-94. EPAGRI, CTA, Urussanga, 1996.

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A Figura 5.7 mosira que nesta safra os genótipos 043-43 e I.A.C.-572, obfiveram os melhores resultados quanto ao Tamanho de cacho, em média os cachos produzidos por estas porta-enxertos pesaram aproximadamente 250 gramas. O 420-A (Pé franco de Niógara Rosado), apresentou os menores cachos com peso médio de 120 gramas.

25

Figura 5.8. Peso médio de cachos produzidos pela cultivar Niágara Rosada, enxertada em diferentes porta-enxertos. Safra 94-95. EPAGRI, CTA, Urussanga, 1996.

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A Figura acima demonstrcr que os frutos produzidos nesta sofro não apresentaram bom tcrmonho de maneiro geral. Os porto- enxertos superiores foram: I.A.C-313, Pdulsen-1103 e I.A.C.-766, sendo que todos opresentorom frutos com peso médio superior <`1 180 gromos. O genótipo Grovesoc resultou no formoçõo de cachos com os menores pesos médios (130 g).

26

Figura 5.9. Peso médio de cachos produzidos pela cultivar Niágara Rosada, enxertada em diferentes porta-enxertos. Safra 95-96. EPAGRI, CTA, Urussanga, 1996.

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Genótipo

A Figura 5.9 revela que na safra 95-96 os frufos produzidos foram de bom Tamanho, mas a qualidade em relação ao feor de açúcar e acidez foi baixa devido ao excesso de chuvas. O poria-enxerlo l.A.C- 766, produziu cachos com peso médio de 305 gramas, os menores frutos foram produzidos pelos genólipos 420-A (Pé franco) e Schwarzmann, com peso médio de l58 gramas.

27

Figura 5.10. Peso médio de cachos produzidos pela cultivar Niágara Rosada, enxertada em diferentes porta-enxertos. Média das safras de 93 a 96. EPAGRI, CTA, Urussanga, 1996.

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Genótipo

A Figuro 5.10 mostro os genótipos que produziram os moiores frutos no médio dos três sofros. Os melhores porto-enxertos nesso ovolioçõo forom: I.A.C.-766, Dogridge, I.A.C.-572, 043-43, Golío, I.A.C.-313, Pouisen-i 103, R-99 e Troviú, produzindo cochos com pesos superiores o 200g. Em terrnos médios, os diversos moteriois opresentorom frutos de peso semeihonte, com exceção oo 420-A que dpresentou volores médios de 139 gromos de peso por cocho.

A Tobelo 5.4 mostro o resumo do ANOVA porca ovolioçõo do peso de cochos produzidos pelo cultivor Niógoro Rosodo, enxertodo em diferentes porto-enxertos.

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Tabela 5.4. Resumo da ANOVA para avaliação do peso de cachos produzidos pela cultivar Niágara Rosada, enxertada em diferentes porta-enxertos. Dados obtidos nas safras de 93 a 96.EPAGRl/CTA/Urussanga,1996.

Causas da Graus de Soma dos Quadrado Valor-F Valor-P variação liberdade quadrados médio Blocos 4 .O03 .OO1 1 .O76 .3771

Genótipos 15 .042 .O03 4.120 .OOO1 Resíduo 57 .O39 .OO1

A Tabela 5.4 revela que houve influência dos genótipos na produçõo de frutos com diferentes tamanhos com 999% de probabilidade de talsamente rejeitar a hipótese nulo. Mostra também que o delineamento estatístico empregado nõo foi eficiente para descriminar entre os diferentes tratamentos testados.

Tabela 5.5. Separação de médias pelo teste de Duncan da avaliação dos pesos de cachos produzidos pela cultivar Niágara Rosada, enxertada em diferentes porta-enxertos nas safras de 93 a 96.EPAGRIICTA/Urussanga,1996.

Genóti pos Peso de cachos (kg) l.A.C.-766 .226 Dogridge .221 l.A.C.-572 .214 043-43 .212 Golia .21 1

l.A.C.-31 3 .209 Paulsen-1 1 03 .207

R-99 .205 Traviú .203 S04 . 1 87

101 -1 4 . 1 84 Schaizmann .182. Kobber-5bb _ 1 72 Gravesac .169 044-4 .167

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Médias seguidas de mesma letra não diferem estatisticamente ao nivel de 5% de probabilidade.

Pela Tabela 5.5 é possível identificar os materiais que proporcionaram os maiores frutos, apesar do nivelamento da maioria dos

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genóiipos no expressõo desio corocierísfico. Estes resuiiodos sugerem o conclusõo que os pequenos diferenços opreseniodos pelos genóiipos são gerodos pelos foior ombieniol que é decisivo no produçõo de fruios com boo oporêncio ou bom iomonho.

É inieressonie noior que os quoiro porio~enxerios inferiores no produçõo de cochos; Kobber-5bb, Grovesoc, 044-4 e 420-A, opreseniorom 'rombém os menores produiividodes em iermos obsoiuios, mosirondo boixo odopioçõo o regiõo de Urussongo, e o híbrido que opreseniou os cochos mois pesodos; |.A.C.-766, mosirou no Tobelo 4, que é o porio-enxerto mois produiivo com umo produção de 10,593 kg/plonio e cochos com peso médio de 226 g/cocho.

Conclusões

Esie experimenio mosirou o imporiôncío do uiilizoçõo de porio-enxertos odopiodos poro o sucesso num vinhedo e olerio oos pesquisodores Iigodos o óreo de fruficuiiuro que no Brosil poucos experímenios desio noiurezo Tem seus resuliodos publicodos e repossodos oos produiores e o consequêncio é que gronde porte dos produiores enconiro-se desesiimulodo no momenio, oindo mois com o “foniosmo" do Mercosul e o imporioçõo de uvos de quoiidode superiores.

Os resuliodos mosirom que os porto-enxerios mois produiivos forom:

Genóiipo .............................. ..Produiividode(2.000 plonios/ho) |.A.C.-766 ............................... ..2i .i86 kg/ho |.A.C.-572 ............................... ..20.50ó kg/ho Poulsen-i 103 ........................ ..20.442 kg/no Troviú ...................................... ..20.0i O kg/ho Goiio ...................................... ..i8.736 kg/no Dogridge ............................... ..i 6.692 kg/ho 043-43 ..................................... ..i 6.636 kg/no SO4 ......................................... ..i 6.61 2 kg/ho I.A.C.-313 ............................... ..i 6.320 kg/no R-99 ......................................... ..i4.906 kg/ho Os demois porto-enxertos nõo mosirorom boo odopfoçõo

os condições Iocois. Com reioçõo oo 'romonho de cocho produzido,

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mdnteve-se d mesmo tendêncid do produtividode, com dlgumos modificcições nos posições, mos o quodro de dddptdçõo não se modificou, pois os ferromentds estdtísticos nõo possibiiitom o identificação de um genótipo superior, dpesdr de ser visível o ddoptobiliddde do híbrido I.A.C.-766. Atualmente o porto-enxerto mois produzido pelos viveiristos do regiõo de Urussdngd é o Pdulsen-iiO3, mos com d divulgoçõo os resultddos que este experimento mostrou, provavelmente hdverér um mdior interesse por porte de produtores e viveiristds pelo obtençõo e comercidiizdçõo do cultivar Niógdrd Rosodo enxertodd sobre o porto- enxerto I.A.C.-7óó.

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6. AVALIAÇÃO DE CULTIVARES DE PESSEGUEIROS SUBMETIDOS À DIFERENTES INTENSIDADES DE PODA.

A podo do pessegueiro ossim como de outros frutíferos

requer conhecimentos que sõo de gronde importôncio poro os objetivos que o fruticultor quer olconçor. O conhecimento dos voriedodes e dos princípios fisiológicos do podo sõo de gronde volor poro se obter sucesso numo otividode fruticolo.

O produtor nõo necessito conhecer profundomente os processos e reoçoes que ocorrem dentro do plonto, mos este é sem dúvido um dos otributos do engenheiro ogrônomo.

Alguns princípios fisiológicos e objetivos da poda

Relação carbono/nitrogênio: O desequilíbrio no reloçõo C/N pode ocorretor no

frustroçõo do produção ou numo formoçõo indesejodo do porte oéreo do plonto. Quonto mois olto for o reloçõo, moior seró o número de flores. Plontos mois velhos e plontos nõo pododos ou submetidos o podos pouco intensos, opresentom moior reloçõo C/N.

O excesso de nitrogênio no plonto produz um moior crescimento no número de romos e folhos. Plontos em fose de crescimento ou plontos submetidos o podos muito drósticos opresentom umo estreito reloçõo C/N, fovorecendo o porte vegetotivo do plonto (s|MÃo, 1971).

O que se espero é estimulor umo produçõo de flores e romos equilibrodo e bem distribuído. O equilíbrio entre os romos de umo copo é conseguido pelo podo de romos fortes e o conservoçoo de romos trocos (SIMÃO, i97i).

Circulação da seiva: A velocidode de circuloçõo do seivo é diretomente

proporcionol o verticolidode dos romos e inversomente proporcionol o nutriçõo de frutos e produçõo de flores. Este é um dos motivos porque romos inseridos verticolmente devem ser retirodos sob o peno de sofrerem

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rocnoduros no époco de produçõo onde é exercido umo forte pressõo sobre os romos em produçõo. Por isso é interessonte eliminor brotoções e romos verticois poro focititor o desenvolvimento de romificoções fortes e bem inseridos com boo copocidode de suporte de corgo e nutrição dos frutos.

Outro objetivo serio de controlor o desenvolvimento excessivo do olturo do pionto, o que focilitorio os operoções de colheito e trotos culturois (EMBRAPA, 1984).

Crescimento vegetativo é antagonista à frutificação: Este item refere-se o importõncio do podo verde,

principoimente o retirodo dos romos Iodrões. Estes romos drenom o seivo do pionto poro formoçõo de estruturos vegetotivos sem funçõo de produçõo de frutos. A podo verde que é proticodo por oiguns fruticultores permite diminuir o troboiho no inverno, sem que ocorro donificoçõo nos piontos pois os cortes cicotrizom ropidomente (COUTANCEAU, i97i).Portonto, estes romos devem ser pododos o quonto ontes, ossim como devem ser pododos romos secos e romos otocodos pôr progos e doenços (SIMÃO, 1971).

Excesso de produção: A plonto necessito recompor suos resen/os poro produzir

um ono opós o outro. Em onos com excesso de produçõo o plonto sofre um estresse e nõo produz normolmente no ono seguinte. Além do podo ,

outros medidos como o roleio de frutos devem ser tomodos poro evitor o olternõncio de produçõo e melhoror o quolidode dos frutos produzidos (EMBRAPA, 1984).

Intensidade da poda de frutificação: No podo de frutificoçõo procuro-se deixor um número

Iimitodo e equiiibrodo de romos vegetotivos e frutiferos e oindo monter o formo do copo. O pessegueiro produz seus frutos nos romos produzidos no ono onterior, que frutificom umo só vez. Poro que ocorro novo frutificoçõo é necessorio novo crescimento, por isso no o tendêncio de produzir codo vez mois longe dos romos principois, o que é evitodo põr umo podo bem feito.

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Existem cultivares que desenvolvem gemas floríferas na base dos ramos mistos, em outras cultivares as gemas estao situadas na extremidade, mas podem também estar regularmente distribuídas.

Algumas cultivares frutificam sobre ramos fortes outras, sobre ramos médios ou finos. Pôr este motivo que nem todas as cultivares devem ser podadas com a mesma intensidade (EMBRAPA, l984).

O desponte e a desbaste dos ramos de frutificaçõo esta na dependência da cultivar, da distôncia entre gemas floríferas e especialmente da capacidade de frutificaçõo efetiva que apresenta determinada cultivar nas condições locais (EMBRAPA, i984).

Quanto aos tipos de poda, são realizadas as seguintes podas nas plantas de pessegueiros: a poda corretiva em que sõo cortados apenas os ramos mal inseridos ou mortos. Poda por claridade ou poda de formação, onde se eliminam os ramos frutíferas débeis e a metade dos ramos restantes. Poda convencional, na qual são cortados os ramos mistos podendo esta ser longa ou curta. Poda severa, onde sõo eliminados os ramos débeis e 75% dos outros (WESTWOOD, i982).

A poda mista tem por objetivo limitar a frutificaçõo,

favorecendo o desenvolvimento das gemas que vao formar a madeira para o próximo ano e assegurar a próxima frutificaçõo (COUTANCEAU, 1971)

O critério para poda convencional de desponte dos ramos de frutificaçõo é variavel. A EMBRAPA usa o seguinte critério :

Poda curta: desponte da metade do ramo Poda média: desponte de um terço do ramo Poda longa: desponte de um quarto do ramo O pesquisador Emilio Dela Bruna no CTA/ EPAGRI/

Urussanga adota o seguinte critério: Poda curta: desponte de 2/3 do ramo Poda longa: desponte de '/z a i/3 do ramo

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Histórico do experimento

Este experimento avaliou as diferenças entre poda curta e poda longa no pessegueiro, com o objetivo de recomendar os sistemas mais produtivos e que ao mesmo tempo mantenham qualidade na produção. Outro objetivo seria de recomendar um conjunto de cultivares para os produtores, estabelecendo uma previsão da produção e uma constãncia na entrega do produto e aproveitando as variedades super- precoces que possibilitam a entrega da produção num período de entre- safra.

Em l988 iniciou-se a coleção de cultivares de pessegueiros da Estação Experimental de Urussanga, através de um projeto sob a responsabilidade dos pesquisadores Emilio Dela Bruna e Edson Natalino de Oliveira. A coleção iniciou com l28 variedades que em 19% foram reduzidas, permanecerão apenas as variedades mais adaptadas. Os objetivos iniciais do projeto, além de proporcionar treinamento para técnicos e agricultores, foram de avaliar as cultivares nos seguintes requisitos: vigor, adaptação ao clima, floração, brotação, época de maturação, qualidade dos frutos (cor, tamanho, sabor, acidez, açúcar, resistência pós colheita) e produtividade.

Desta coleção, aproximadamente 50 cultivares (mesa e conserva) são promissoras e cerca de l5 variedades tem condições de recomendação (ver Figura 6.1).

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FIGURA 6.1. Cultivares de pessegueiros recomendadas para o sul do estado de Santa Ca-talina.

SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO HORAS Cultivares FRIO Maravilha G1 M 150 Precocinho G2 150 Premier G2 150 Peach G2 150 Aurora G2 150 Sulina G3 200 Delicioso Precoce

150 G3

Dourado 2 G3 150 Ouro mel 4 G4 150 BR3 G4 250 Princesa G5 250 Marli G5 300 Coral G5 300 Diamante G5 200 BRI G5 350

CTA, EPAGRI, Urussanga, 1996.

Cor da polpa: Polpa Branca .................................................... ._ Polpa Amarela ................................................ .. Ú Grupo de maturação: Gl: Super precoce G2: Precoce G3: Meia estação 1

G4: Meia estação 2 G5: Tardio

Material e Métodos

O plantio das cultivares foi realizado numa órea de aproximadamente l,5ha na Estaçõo Experimental de Urussanga sobre solo Podzólico vermelho-amarelo (Morro da Fumaça), em 1988. As cultivares foram enxertadas em porta-enxerto Capdebosq. O espaçamento utilizado foi de 5 x óm e cada cultivar foi representado por três exemplares sendo que em um deles foi realizado poda longa e nos outros dois foi feita a poda curta. Em todas as plantas foi realizado o raleio manual quando

necessório. Os irolomenfos fifossoniiórios e oduboçõo, forom feilos de ocordo com os normos de monejo e oduboçõo publicodos pelo empreso. As culfivores forom originários do Rio Gronde do Sul e Sõo Poulo, existem culfivores super-precoces como o cv. lvlorovilho e culllvores lordios como os cvs. Vilo Novo e Chiripo.

Forom inlerprefodos dodos referenles os produções dos sofros de l992 o 1995 e colelodos os dodos mosfrondo o período de produçõo, produfividode (kg/plonfo), n° de frulos e lomonho de frulos (9./frulo). Não foi feiio o onolise esfofísfico dos dodos pelo fofo de nõo ser perlinenle comporor o produlividode e lomonho de frulo enlre cullivores que opresenlom períodos de mofuroçõo diferenfes. Oulro fofor é que o número de exemplores de codo foi cullivor muilo boixo, o que oumenlou significoiivomenie o volor do erro experimenlol. Mesmo ossim o onólise visuol dos dodos foi de gronde volor pois foi ossislido pelo pesquisodor e produlor Emilio Delo Bruno, que opresenlo gronde experiêncio no pesquiso e produçõo de frulos de coroço.

Resultados e discussão

~ Seroo díscufldos os dodos onze voriedodes represenfonles de cinco grupos de moluroçõo. Sendo que olgumos desfos voriedodes sõo recomendodos pelo EPAGRl (Bolefim Técnico n°72), poro o Regiõo Sul do eslodo. Exislem voriedodes que nõo permifem o recomendoçõo de podo curfo ou podo longo, umo vez que o podo curlo proporciono frulos moiores mos o produçoo é menor. Nesfes cosos é indiferenle o escolho do podo, cobendo oo produlor o fomodo de decisõo.

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Tabela 6.2. Efeitos da intensidade da poda do pessegueiro sobre a produção e o tamanho de frutos da variedade super-precoce Maravilha.

EPAGRI/CTA/Urussanga,1996.

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Esto voriedode do grupo i, com moturoçõo entre 20/O9 e 20/ iO produz frutos de poipo bronco. A plonto opresento boixo exigêncio em frio e o moturoçõo é bostonte precoce. A pionto é vigoroso e produtivo, o coroço é semi-oderente e o fruto e de tomonho médio e de bom sobor. Quonto oos resultodos dos trotomentos esto é umo dos voriedodes que nõo é permitido umo onólise seguro, pois o moior produção expresso pelo podo longo, reflete no produçõo de frutos

menores. Segundo o pesquisodor Emilio Deio Bruno, é mois frequente o protico de podo curto nesto voriedode.

Tabela 6.3. Efeitos da intensidade da poda do pessegueiro sobre a produção e o tamanho de frutos da variedade precoce Aurora.

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Esto voriedode do grupo 2, com moturoçõo entre 15/ iO e i5/ i i produz frutos de polpo omoreio, coroço oderente, sobor muito bom e tomonho osciiondo entre médio/gronde. Poro esto voriedode recomendo-se o podo curto pois opresento voiores superiores tonto em produçõo como em peso médio do fruto.

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Tabela 6.4. Efeitos da intensidade da poda do pessegueiro sobre a produção e o tamanho de frutos da variedade precoce Peach.EPAGRI/CTAlUrussanga,1996.

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Esta variedade o grupo 2, com maturaçõo entre 15/10 e 15/ 11 produz frutos com polpa amarela. A planta apresenta baixa exigência em frio e produz frutos de bom sabor. Esta variedade adaptou- se muito bem a poda curta, com boa produçao e excelente Tamanho de fruto se comparado a outras variedades precoces. No entanto a Figura demonstra que nos úitimos anos a produçao nao foi satisfatória

Tabela 6.5. Efeitos da intensidade da poda do pessegueiro sobre a produção e o tamanho de frutos da variedade precoce Premier.

EPAGRI/CTA/Urussanga,1996.

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Esta variedade do grupo 2, com maturação entre 15/10 e 15/11 os produz frutos de melhor aceitaçõo no mercado dentre as variedades precoces. A planta é vigorosa e produtiva, no entanto suscetível a bacteriose causada por Xanfomonas prum (EMBRAPA, 1984). O fruto apresenta polpa branca em semi-aderente ao caroço. No sui do estado de Santa Catarina as plantas não se adaptaram tao bem quanto no Rio Grande do Sul. onde o tamanho médio dos frutos é de

39

aproximadamenfe 909 e a produfividade é maior. As planfas com melhores produções e maiores famanho de frufos foram aquelas submefidas a poda curia.

Tabela 6.6. Efeitos da intensidade da poda do pessegueiro sobre a produção e o tamanho de frutos da variedade precoce Precocinho.

EPAGRI/CTAlUrussanga,1996.

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~ Esfa variedade do grupo 2, com mafuraçao enfre 15/ iO e

i5/i i produz frufos desiinados preferenciaimenfe para indúsfria. O frufo é de famanho médio e de bom sabor, a polpa é nao fundenfe, firme,

aderenfe ao caroço e de cor amareio-ouro. Para o processo de indusfrializaçõo, aconselha-se o eniafamenfo dos frufos infeiros, com caroço. De acordo com os dados acima, recomenda-se a poda longa, mas com resfrições pois no ano de i994 nao foram obfidos dados referenfes a produçõo por mofivos desconhecidos.

Tabela 6.7. Efeitos da intensidade da poda do pessegueiro sobre a produção e o tamanho de frutos da variedade meia-estação 1 Sulina.

EPGRI/CTAIUrussanga,1996.

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Esfa variedade do grupo 3, com mafuraçõo enfre O5/ ii e 30/ii produz frufos de Tamanho médio, a poipa é branca, fundenfe ao

40

caroço. As plantas apresentam suscetibilidade a gomose e moderada suscetibilidade a mancha bacteriana da folha. Requer aproximadamente 200hs de frio hibernal. Esta variedade produziu mais quando submetida a poda longa, que apesar de ter proporcionado frutos menores é a poda mais indicada.

Tabela 6.8. Efeitos da intensidade da poda do pessegueiro sobre a produção e o tamanho de frutos da variedade meia-estação 1 Delicioso Precoce. EPAGRI/CTA/Urussanga,1996.

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Esta variedade do grupo 3, com maturaçao entre O5/l l e 30/ l l produz frutos de tamanho grande, polpa cor branca, semi-aderente e sabor muito bom. Para esta variedade é indicada a poda longa.

Tabela 6.9. Efeitos da intensidade da poda do pessegueiro sobre a produção e o tamanho de frutos da variedade meia-estação 1 Dourado 2.

EPAGRI/CTA/Urussanga,1996.

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Esta variedade do grupo 3, com maturaçõo entre O5/l l e 30/ll produz frutos com polpa amarela, solta do caroço, de bom sabor e tamanho grande. A planta é vigorosa e produtiva. De acordo com os dados apresentados na Figura, é pertinente

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41

o reolizoçõo do podo curto por proporcionor frutos moiores e~ opresentor volores semelhontes de produçoo.

Tabela 6.10. Efeitos da intensidade da poda do pessegueiro sobre a produção e o tamanho de frutos da variedade meia-estação 2 Ouro Mel 4.

EPAGRI/CTA/Urussanga,1996.

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Esto voriedode do grupo 4, com moturoçõo entre 12/i i e O7/12 produz frutos que possom por um processo de moturoçoo demorodo, opesor de necessitor openos i50hs de frio hibernol. A cor do polpo dos frutos é omorelo e o podo mois indicodo é o podo longo por resultor em moiores produções mos com o desvontogem de produzir frutos Um DOUCO I"fl€nOl'eS.

Tabela 6.11. Efeitos da intensidade da poda do pessegueiro sobre a produção e o tamanho de frutos da variedade tardia Marli. EPAGRIICTA/Urussanga,1996.

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~ Esto voriedode do grupo 5, com moturoçoo entre O5/12 e

20/12 produz frutos de polpo bronco, medionomente firme e semi- oderente. A plonto é produtivo e de floroçõo tordio, mos nos condições ombientois encontrodos no Estoçõo Experimentoi de Urussongo, nõo mostrorom boo odoptoçõo. Poro esto cultivor é indicodo o podo longo

42

por opresentor moior produçõo e frutos com tomonhos semelhontes dos obtidos com o podq curto.

Tabela 6.12. Efeitos da intensidade da poda do pessegueiro sobre a produção e o tamanho de frutos da variedade tardia Diamante. EPAGRI/CTA/Urussanga,1996.

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194

Esto voriedode do grupo 5, com moturoçoo entre O5/ 12 e 20/12 produz frutos poro o industrlo. É umo plonto vigoroso e produtivo mos suscetível o podridõo pordo. Os frutos sõo de tomqnho gronde, o polpo e de cor omorelo-ouro, de consistêncio firme e oderente oo coroço. Esto cultivor odoptou-se bem os condições do CTA Urussongo, mos não opresento bons frutos poro consumo in nafura. A podo longo é o mois indicodo pois proporcionou moior produçõo e frutos de bom tomonho.

De moneiro gerol, percebe-se que todos os voriedodes opresentom olternõncio de produçõo. As sofros de 1993 e 1995 opresentom moiores produções que os sofros de 1992 e 1994, isto pode ser explicodo por possíveis fotores climoticos odversos ou entõo pelo foto dos plontos não serem roleodos corretomente, mos mesmo ossim o experimento opresento dodos de produçõo expressivos. Outro foto e que olgumos cultivores nõo se odoptorom bem <`:1 regiõo de Urussongo, principolmente os cultivores tqrdios oonde é visível o declínio do produçõo. O gronde trunfo do regiõo sul de Sonto Cotorino no produçõo de pêssegos sõo os voriedodes super-precoces e precoces, com menor importõncio poro os voriedodes tqrdios pois no período de colheito destes frutos começom o entror no mercodo os produções do Rio Gronde do Sul e do Meio Oeste cotorinense ocosionondo o boixo nos preços dos frutos produzidos no sul do estodo de Sonto Cotorino. Atrovés dos resultodos

43

obtidos neste experimento é possível combinar algumas variedades e ~ ._ sistemas de conduçao que serao de grande utilidade dos produtores que

se interessarem pela atividade.

Conclusões

Este experimento apresentou um objetivo principal que foi demonstrar a intensidade de poda mais aconselhado para determinada variedade de pessegueiro, outro objetivo foi de mostrar as produçoes obtidas e identificar as melhores variedades. As tendências mostradas

~ neste experimento podem ser adotadas pelos produtores da regiao de Urussanga, assim como a escolha das cultivares mais interessantes.

As variedades que apresentaram maiores produções e melhores tamanhos de frutos, submetidas a poda curta foram: Aurora. Premier e Dourado 2.

As variedades que apresentaram maiores produções e tamanho de frutos, sob poda longa foram: Precocinho, Sulina, Delicioso precoce, Marli e Diamante.

Nas variedades Maravilha e Ouro Mel 4, a poda curta implica em menores produções e obtençõo de frutos maiores.

~ Deve se considerar ainda que segundo informaçoes pessoais do pesquisador Emilio Dela Bruna, a variedade Precocinho nõo apresenta dados que permitam serem considerados, pois esta variedade nõo mostrou adaptaçõo as condições experimentais mesmo estado com seu cultivo recomendado na Regiõo.

44

7) colvs/DERA ÇÓES FINAIS

O conhecimenfo de uma afividade esfa infimamenle~ ligado a capacidade de arficulaçao que o profissional adquire e deve

dispor nos momenfos em que surgirem as dificuldades. Desde o ingresso na universidade, sõo fornecidas e colocadas <`:1 disposiçõo, informações que permilem uma maior capacidade de encarar as adversidades que surgirõo no fufuro meio profissional.

A realizaçõo do esfagio livre de conclusõo permife que o eslagiario faça uma aufo analise de seus conhecimenfos e ainda permife uma das Úlfimas “oportunidades” de se comeler algum erro que nõo seria admifido ou absorvido pelo mercado de lrabalho.

Sob o aspecfo fécnico, foi possível aprimorar muilos conhecimenlos sobre fruliculfura e ainda compreender algumas das dificuldades enconfradas no meio agricola. O convívio com pesquisadores

~ ~ e Técnicos da Esfaçao Experimenfal de Urussanga permiiíu siluar como sao elaborados os Trabalhos de pesquisa numa empresa como a EPAGRl, permiliu ainda perceber a imporlôncia e benefícios que os conhecimenlos irradiados pelo corpo Técnico da empresa frazem para a sociedade, principalmenfe aos agriculfores.

Afravés das visifas feilas pela regiao de Urussanga, foi

possível idenfificar dois perfis de produfores. Exisfem produfores alualizados denfro do nosso conlexfo de agriculfura, disposfos e capazes de articular suas afividades e que possivelmenfe võo se manfer mesmo na afual conjunfura de modelo agrícola. Oufros produfores esfõo vivendo no meio agrícola por nao ferem oufra opçao, isfo cria uma espécie de barreira que nõo permife a permanência desfes agriculfores no campo por muifo Tempo, pois muilos ainda nõo perceberam que as dificuldades

-. ~ enconfradas na afualidade sao diversas, mas esfao presenfes em fodas as alividades.

45

8) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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ZEN, L.C. Documenios do Serviço de Exiensõo Rural do Município de Urussanga - SC.

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ANEXO 111

URUSSANGA PARA UMA SÉRIE DE 30 ANOS (1961 - 1990) ------- _~- .... ___-_-_---- --~~--

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