Quinta-feira, 26 de setembro de 1991 Ano Cl — N° 171 Preço

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JORNAL DO BRASIL

© JORNAL DO BRASIL S A 1 991 Rio de Janeiro — Quinta-feira, 26 de setembro de 1991 Ano Cl — N° 171 Preço para o Rio: Cr$ 250,00

TEMPO

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No Rio e emNiterói, céunublado, oca-sionalmenteencoberto,com chuvasesparsas.

Temperatura estável. Má-xima e mínima de ontem:22,5° em Santa Cruz e 17,1°no Alto da Boa Vista. Marcalmo, com visibilidademoderada. Fotos do satéli-te, mapa e tempo no mun-do, página 12.

BúziosO Tribunal Regional Elei-toral, por quatro votos adois, concedeu ontem aemancipação dos distritosde Búzios e Tamoios. Asduas localidades se desvin-culam de Cabo Frio e for-marão o município de Ar-mação de Búzios. O novoprefeito será eleito no dia 3de outubro do próximo ano.(Cidade, página 1)

DemissõesCinco diretores da FundaçãoCentro Brasileiro para a In-fância e Adolescência, acu-sados de pertencerem à qua-drilha de intermediação deverbas, foram demitidos on-tem. Será afastado tambémo superintendente da LBA deAlagoas, Márcio AntônioRios, sob investigação daPolícia Federal. (Pág. 2)

ParreiraO presidenteda CBF, Ri-cardo Teixei-ra, anunciouontem o no-me de CarlosAlberto Par-reira (foto)como novo

técnico da seleção brasilei-ra. Parreira registra duaspassagens pela seleção, pri-meiro como preparador fí-sico na Copa de 70 e depoiscomo treinador em 1983.Zagalo, outro integrante dacomissão técnica tricam-peã do mundo, também de-ve voltar, agora como dire-tor técnico. (Pág. 14)

? Lançado simultanea-mente em 41 países, Scarlett— a continuação de ...E ovento levou, de MargarethMitchell, que em vendas sóperde para a Bíblia — foiduramente criticado nosEstados Unidos. Apesar dis-so, levou leitores às livra-rias até de madrugada erendeu US$ 4,9 milhões (Cr$2,5 bilhões), adiantados aosherdeiros de Mitchell. A au-tora, Alexandra Ripley,destinou a Scarlett 0'Harae Rhett Butler um final fe-liz.

Fim da reservaA Câmara aprovou ontem aversão final da Lei de Infor-mática, que extingue a re-serva de mercado a partirde 29 de outubro de 1992 epermite a formação de jointventures com empresas es-trangeiras. (Página 3)

Paquetá vaziaPor causa da greve que pa-rou as barcas da Conerj(Companhia de Navegaçãodo Estado do Rio de Janei-ro), 30% da população dePaquetá, estimada em 4.300pessoas, deixaram a ilha eestão morando em casa deparentes. A greve chega ho-je ao 19° dia. (Cidade, pág. 3)

Cotações

Brasília — Jamil Bittar

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Modiano considera uma possibilidade muito remota o envio de

projeto ao Congresso modificando as regras das privatizações

Caso Usiminas

piora imagem

externa do país"Este não é um país sério." A famosa

frase com a qual o general francês Char-les De Gaulle diagnosticou o Brasil hámais de 20 anos foi usada ontem pelodiário inglês Financial Times para definiro desgaste da imagem do governo Collorno exterior, devido à suspensão da priva-tização da Usiminas e às manifestaçõesocorridas em frente ao prédio da Bolsa.

O presidente Collor classificou a ma-nifestação como uma ação de "foras-da-

lei". Já o presidente do BNDES, Eduar-do Modiano, negou mudanças no Progra-ma de Desestatização. Mas o governo sómarcará novo leilão depois de o SuperiorTribunal de Justiça se pronunciar sobrenova ação da Procuradoria Geral da Re-pública. (Negócios e Finanças, página 2)

Aluguel sofre

reajuste de

94% este mês

Os aluguéis residenciais congeladosem fevereiro pelo Plailo Collor II terãoaumento de 94,52% em setembro, rea-justados pelo índice de Salários Nomi-nais (ISN) acumulado entre março eagosto. O percentual é superior a todasas medições de inflação realizadas noperíodo pelas diversas instituições en-carregadas dessa aferição.

O secretário de Política Econômica,Roberto Macedo, explicou que os94,52% só se aplicam aos contratos fir-mados antes de Io de fevereiro e que nãotiveram qualquer tipo de variação entremarço e agosto. Nos demais casos, sópoderá haver aumento no dia em que secompletarem seis meses do último rea-juste. (Negócios e Finanças, página 3)

Restituição do IR

começará segunda

A Receita Federal envia segunda-feira pelos Correios o primeiro lotede restituições do Imposto de Ren-da. Serão beneficiados nesta remes-sa inicial 684 mil contribuintes, quereembolsarão um total de Cr$ 8 bi-lhões. O dinheiro poderá ser sacadoa partir de 2 de outubro e 3,2 mi-lhões de declarações serão contem-piadas com devolução.

A restituição se completará emquatro lotes, encaminhados à redebancária quinzenalmente. Quemquiser poderá autorizar o banco acreditar o valor em conta corrente,desde que tenha entregue a declara-ção na mesma agência. A Receitanotificará 47 mil pessoas por teremcalculado imposto inferior ao devi-do. (Negócios e Finanças, página 1)

Salário ganha mais um aumento

A Câmara aprovou a incorpora- pois incide apenas sobre a parcela sala-ção, ao salário de setembro, do abo-no concedido entre março e agostoaos trabalhadores que recebem maisde um salário mínimo. Foi aprovadatambém antecipação de 16% para ascategorias profissionais com data-ba-se em janeiro, março, maio, julho,setembro e novembro.

A antecipação eqüivale a Cr$ 20.160,

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rial correspondente a três salários mí-nimos. Quem teve abono superior àantecipação receberá o valor maior,pois o projeto aprovado garante a irre-dutibilidade dos salários. A lei serásancionada a tempo de incluir a incor-poração na folha de pagamento destemês. (Negócios e Finanças, pág. 1)

Reprodução

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Começará a circular em dezembro a nota de Cr$ 50 mil com

a efígie de Câmara Cascudo. (Negócios e Finanças, pág. 6)

BB e Caixa já

têm 100% mas

greve continua

O Tribunal Superior do Trabalho con-cedeu reajuste salarial de 100% aos fun-cionários do Banco do Brasil e da CaixaEconômica Federal, incidindo sobre osvencimentos de agosto. O aumento serádividido em duas parcelas (de 65% emsetembro e 21,21% em novembro), a fimde reduzir o impacto sobre a folha depagamento das duas instituições.

Apesar de não considerar a greve abu-siva, o TST determinou a volta imediatados empregados, sob pena de multa diáriade Cr$ 100 mil para cada sindicato dosbancários. BB e CEF decidiram descontaros dias parados, mas assembléias realiza-das à noite votaram pela continuação domovimento. (Negócios e Finanças, pág. 7)

Bucareste — AFP

Dólar comercial: Cr$ 453,40(compra), Cr$ 453,50 (ven-da). Dólar paralelo: Cr$ 507(compra), Cr$ 512 (venda).Dólar turismo: Cr$ 497,43(compra), Cr$ 502,88 (ven-da). Salário mínimo: Cr$42.000. TR (Taxa Referen-ciai de Juros): 16,78%. TRD(Taxa Referencial Diária):0,746016%. Tablita do dia26.09: 1,9428. Cadernetas depoupança com aniversáriohoje: 17,80%. Fator de atua-lização de Depósito Espe-ciai Remunerado acumula-do de 15.08 a 26.09: 22,65%.Último valor do BTN: Cr$126,8621. Unif para IPTU re-sidencial: Cr$ 7.721,36. Unifpara IPTU comercial e ter-ritorial. ISS e Alvará: Cr$8.720,25. Taxa de expedien-te: Cr$ 1.744,04. Uferj: Cr$11.344.

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ineiros atacaram a sede do governo romeno e exigiram o congelamento de preços (Pág. 9)

Boff renuncia

à Teologia

da Libertação

Em carta dirigida em abril ao prela-do dos franciscanos, Hermann Scha-lueck, e divulgada ontem pelo jornalespanhol El País, o frei brasileiro Leo-nardo Boff admite haver renunciado àluta pelos postulados da Teologia daLibertação. "Conseguiram matar mi-nhas esperanças. Eu desisto. A Compa-nhia de Jesus e o Santo Oficio vence-ram", escreveu.

Boff, afastado em março pela IgrejaCatólica da atividade de professor, criti-ca duramente o Vaticano e alguns bis-pos brasileiros "de linha conservadora".No Rio, o cardeal-arcebispo EugênioSales comentou: "Não dou maior im-portância a esse desabafo. A Igreja é quetem sido vítima de frei Boff." (Página 5)

União vai pagar

pela Aids do

irmão de Henfil

A Justiça Federal determinou que aUnião e o Estado do Rio de Janeiroterão de pagar indenização à viúva e aosfilhos do músico Francisco Mário deFigueiredo Souza, irmão do cartunistaHenfil, que, como ele, morreu de Aids.Francisco pegou a doença numa trans-fusão no Centro de Hematologia SantaCatarina, no Rio, onde também foramcontaminados seus irmãos Henfil e Sér-gio Fernando, todos hemofílicos.

O juiz José Eduardo Carreira Al-vim decidiu que, se os cidadãos nãopodem obrigar o Estado a garantir aqualidade nos bancos de sangue, "ou-

tra alternativa não resta aos prejudi-cados que responsabilizá-lo pelos da-nos". O juiz negou o direito a umaindenização similar para a viúva deHenfil apenas por considerar que elanão comprovou corretamente sua con-dição de companheira. {Cidade, pág. 1)

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2. ? Io caderno ? quinta-feira, 26/9/91 Política e Governo JORNAL DO BRASIL

iColuna do Castello

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Falta de esperança

ae o pior da crise

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manho dacrise talvez nãoseja tão impor-tante quanto defi-nir a natureza dacrise. Coincidemas opiniões sobrea extensão dela,sua duração notempo, pois envolve maisde 10 anos de inflaçãocontinuada e dois anos derecessão, e identificam-seos sintomas de desagrega-ção da infra-estrutura dopaís. Há ao mesmo temposinais ou de falta de go-verno ou de falta de go-vernabilidade pois outrospaíses com problemas pa-recidos vão saindo da fos-sa, derrotam a inflação erecomeçam a crescer. Mé-xico, Venezuela e Argenti-na testemunham o fracas-so de governo no Brasil.

A longa duração e odesmantelamento dos ser-viços geram um estado deespírito altamente negati-vo que se torna dramáticocom a ausência de expec-tativas de que a situaçãovai melhorar. Habituadoa conviver com crises opaís dá sinais de não sehabituar a viver sem espe-ranças. Quem pode sairvai-se embora e quem po-de pôr seu dinheiro a sal-vo o leva para as áreasprivilegiadas de investi-mentos. Quem fica vai setornando vítima do desâ-nimo e da depressão.

O Brasil, no entanto,convive historicamentecom os estados de crise ecresceu longamente emmeio a elas. As crises dopassado, as que presencia-mos de 1930 até hoje, se-guiam um processo deconcentração e explosão.Ao longo delas caíam go-vernos, depunham-se pre-sidentes, um deles deu umtiro no coração, outro re-nunciou, os golpes tinhamnomes como a intentonacomunista e o putsch inte-gralista, mas a acumula-ção de tensões, uma vezconsumada a explosão,permitia logo a distensão,a retomada da naturalida-de e até mesmo o retornoaos quadros constitucio-nais vigentes.

Essa crise atual vai seagravando por lenta acu-mulação de fatos negati-vos ao longo de mais deuma década. O ambientevai se adensando, maspoucos percebem nuvensescuras de tempestade ouo ronco de convulsões sís-micas no interior do orga-nismo. Ela não tem gera-do, como as outras, um

potencial de inconformi-dade e de agressividade ede um modo geral não sesabe bem como enfrentá-la embora vá se tornandocada dia mais difícil con-viver com ela. Outro dadograve é que o governotambém parece não saber.Mudam-se os diagnósti-cos e as terapêuticas aosabor das trocas de pes-soas na cúpula dirigente.O mago agora não é oprofessor Antônio Kandirmas o professor RobertoMacedo. Se o primeironão acertou quem nos dizque o segundo não estaráerrando?

A insatisfaçãonão encontra tra-dução política.Não há pregoei-ros do caos, em-bora faixas do go-verno trabalhemcom a hipótese.Não há militaresconspirando até

porque eles mesmos jánão acreditam na eficáciadas intervenções salvado-ras tão do gosto dos poli-ticos civis ao longo de to-da a República. Não háeloqüências exasperadascomo a daquele poderosoCarlos Lacerda a quem osjornais franceses chama-ram de tombeur de prési-dents. Não há partidosimpacientes como a extin-ta UDN que queria sanarpor meio de golpes políti-cos e militares as mazelasmorais dos nossos gover-nos.

Enfim, não há aindaum nítido sentimento derevolta. A revolta é obvia-mente um desespero mas étambém um ato de espe-rança. Só vai à luta quemcrê em alguma coisa econfia em que, com suaação, levará o país a me-lhores dias ou a melhorescenários, para usar a ex-pressão dos cientistas so-ciais. No Brasil de hoje acrise deprime mas não de-sencadeou lutas popula-res, quebra-quebras, as-saltos, guerrilhas e outrosfrutos amargos do incon-formismo. Não há salva-cionismo nem salvadoresà vista. Tudo se encami-nha para a "austera, apa-gada e vil tristeza" daqual falou um dos nossosantepassados, Luís de Ca-mões.

O governo Collor pe-gou a crise em andamentoacelerado, com a inflaçãoem altitudes de calafrio.Mas com ele, se subiuuma mensagem do eleito-rado, não subiram ao po-der, como na Argentina,forças organizadas aptas arealizarem operações delongo curso. Uma moçatirada das partes baixasda equipe de um ilusionis-ta foi posta no comandoda economia e segurou aarma para que o árdego

presidente abatesse a feracom um único tiro. A ferasobreviveu e desafia, em-bora já agora seguradanos chifres pelo pacíficoMarcílio Marques Morei-ra. O tigre ou que outronome tenha o bicho so-breviveu, a situação do

país piorou, o governomudou de estilo, pôs umhomem calmo no lugar damoça. Mas ou — talvezseja a tal de governabili-dade — o fato é que algu-ma coisa mais tem quemudar.

Collor descobriu que éa Constituição e há algu-mas semanas elabora um

projeto de reformas. Será

que é por aí? Algunsacham que não, que o go-verno quer apenas melho-rar o caixa, o que poderáconseguir, sem que isso setraduza na melhoria da si-tuação e em dar passosgrandes no caminho pe-dregoso do PrimeiroMundo.

Collor manda demitir 6 alagoanos

Carlos Castello Branco

BRASÍLIA — O presidente interinoda Fundação Centro Brasileiro para aInfância e Adolescência (FCB1A), Antò-nio Carlos Gomes da Costa, demitiu on-tem cinco diretores acusados de pertencera uma quadrilha de intermediação de ver-bas. Todos são ligados ao deputado esta-dual Francisco Porcino (PTR-AL), mari-do da ex-presidente da entidade, Maria deFátima Omena Borges, demitida pelo pre-sidente Fernando Collor após ler dossiêsobre a atuação dos lobistas. Collor aindadeterminou à ministra da Ação Social,Margarida Procópio, que afaste o superin-tendente da LBA de Alagoas, Márcio An-tônio Rios, que está sendo "motivo deinvestigação pela LBA e pela Polícia Fede-ral".

Os funcionários afastados da FCBIAsão o diretor administrativo e financeiro,José Leite Filho, parente de Porcino; ochefe de gabinete Marcos Câmara; o chefede administração da Diretoria de Promo-ções, João Gualberto Coutinho da Rocha;a chefe da assessoria técnica da presidênciada FCB1A, Mariana Restun; e a superin-tendente da entidade em Alagoas, RitaMaria Santana Prado. Devassa será reali-zada na administração de Fátima Borges,ginecologista e amiga da primeira-dama.A quadrilha é suspeita de liberar recursospara entidades-fantasma.

A tranqüilidade com que o grupo agialevou o presidente Collor a fazer um desa-bafo: "Os meus amigos me traíram." Aseu pedido, o secretário-geral da Presidên-cia, embaixador Marcos Coimbra, convo-cou ontem Antônio Carlos e lhe deu prazoaté amanhã para sanear as irregularidadesna FCBIA. Além de demitir os diretoresapontados no dossiê como membros da

Aldorl Silva - 24/9/91

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Antônio Carlos: poucos dias para sanear fundação

quadrilha, Antônio Carlos transformouem sindicância especial as auditorias aber-tas nas superintendências em que há indí-cio de malversação de recursos, começan-do pelas de Alagoas e de Goiás. O mesmodeverá ocorrer na Bahia e em Mato Gros-so do Sul.

Amigo de Collor de longa data, Porei-no foi um dos maiores aliados do ex-depu-tado Renan Calheiros na campanha paragovernador em 1990. Há rumores de que odossiê sobre as atividades da quadrilha foipatrocinado pelo governador eleito, Ge-raldo Bulhões, e sua mulher, Denilma,prima de Rosane Collor. A sindicânciapoderá ser transformada em inquérito cri-

minai contra Porcino, que tem imunidadeparlamentar.

O dossiê diz que Porcino atuava emAlagoas como consultor de projetos daárea social em prefeituras, pelo que cobra-va 20% de comissão. Um dos seus princi-pais agentes na Fundação era João Gual-berto, que emitia pareceres sobre osprojetos. Gualberto acumulava a funçãocom a de diretor da empresa de Engenha-ria Concic S.A., da Bahia, pertencente aoempresário José Rial, que acompanhava atramitação dos projetos do seu interesseem companhia de Porcino dentro da insti-tuição.

Passarinho rebate crítica de TassoO ministro da Justiça, Jarbas Passari-

nho, criticou duramente o presidente doPSDB, Tasso Jereissati, que vem acusan-do o presidente Fernando Collor de pre-judicar o entendimento nacional ao ten-tar impor o Emendão como única saídapara a crise. "O senhor Tasso, que é umhomem brilhante e quase foi ministro daFazenda, em vez de ficar dizendo queisso não dá certo e que aquilo não ésolução, deveria apresentar uma propos-ta", disse Passarinho, atendendo a recen-te cobrança do presidente que, na reu-nião ministerial da sexta-feira passada,exigiu de seus colaboradores "um gover-no de machos", que defenda os atos doExecutivo.Passarinho observou que o ex-governa-dor do Ceará "parece ter a chave doproblema e a solução para o país" mas,em vez de apresentá-las, fica apenas nacritica. "Dizer

que não têm jeito só pioraa situação", reclamou, para depois acres-

Deputado faz

nova denúnciaO deputado

José Dirceu(PT-SP) entre- (ga hoje à Pro- [curadoria Geral |da Repúblicaum pedido deinquérito con-tra a superin-tendente daLBA de MinasGerais, Vera Coutinho, irmã da sena-dora Júnia Marise (PRN-MG). Dirceucontesta a compra de 124.790 cestasbásicas da empresa cerealista Nacionalfeita em dezembro de 1990 por Cr$ 103milhões. Além de não ter feito licitação,Coutinho teria concordado em aumen-tar o preço unitário da cesta após acompra e distribuído os alimentos paracidades que não foram incluídas na listadas que estavam em estado de calami-dade pública.

Em dezembro do ano passado, aLBA mineira fez uma pesquisa informalde preços e escolheu a Nacional paracomprar 124.790 cestas básicas, que se-riam distribuídas em 17 municípios doVale do Jequitinhonha atingidos pelaseca. Na primeira nota de empenho daLBA, de 20 de dezembro, o valor dacesta básica infantil é de Cr$ 861,19. Naúltima das cinco notas, datada de 28 dedezembro, o valor pula para Cr$1.018,78 — o que totaliza uma diferen-ça de mais de CrS 3 milhões. Na pesqui-sa, a Nacional se comprometeu a man-ter seus preços por 30 dias.

"O preço não podia ser alterado. Osdocumentos são evidências explícitas deque houve irregularidades", sustentouo deputado, que já apresentou 12 repre-sentações contra superintendências daLBA de seis estados e, pela primeiravez, tem provas oficiais.

centar: "O governo, pelo menos, apre-sentou uma proposta." O ministro daJustiça afirmou que ao governo não inte-ressa, como pretendem alguns políticos,a formação de um novo pacto social que,segundo ele, nunca deu certo. O Paláciodo Planalto quer o entendimento, sim,mas em torno do Emendão, em tornodas propostas de reforma constitucionalfeitas pelo Executivo. "Nós estamos pro-pondo que o Emendão seja a forma denos entendermos."

Passarinho não concorda com as de-clarações de alguns líderes partidários,de que o entendimento fracassou. Eleargumenta que tem sido muito bem rece-bido no Congresso, toda vez que levapara discussão as propostas de mudan-ças na Constituição. Para o ministro, aspropostas de ordem econômica têm mui-tas chances de serem aprovadas, segundoconstatou depois de ouvir parlamentares.

O ministro reconhece, porém, que aspropostas relativas à ordem social difícil-mente serão aceitas. Na terça-feira, go-vernistas lhe disseram que a proposta deuso dos recursos do Finor e do Finampara rolagem das dívidas estaduais "não

passará". O ministro pedirá ao presiden-te que retire a emenda.

|—| .0 ministro Jarbas Passarinho re-— cebeu do empresário baiano Antô-

nio de Castro Paixão denúncias de cor-rupção em compras nos ministérios daSaúde e da Ação Social. As brechas dalegislação, que possibilitam fraudes,preocupam o ministro. Passarinho vaiinvestigar a acusação do empresário,que não teria conseguido comprar edi-tais de concorrência.

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ml???. %José Dirceu

Como achar Herculino

Só a polícia nãoencontra acusadode fraude na LBA

Ricardo Kotscho

SANTANA DO PARNAÍBA,

SP — "Não fala que fui eu",repetem todas as pessoas que sabemda vida de José Herculino de Alcân-tara Carvalho, o ex-superintendenteregional da LBA em São Paulo, quese tornou o principal alvo da PolíciaFederal desde a semana passada,quando o presidente Fernando Col-lor pediu ao delegado Romeu Tumapara lhe dar de presente a prisão deum corrupto. A Justiça Federal ne-gou segunda-feira o pedido de prisãoprovisória feito por Tuma. Mas nãoserá tão difícil para seus agentes che-gar até Herculino, um médico derma-tologista de Maravilha, cidade ala-goana vizinha de Canapi, a terra daprimeira-dama Rosane Collor, res-ponsável pela sua nomeação para aLBA paulista.

Acusado de uma concorrênciafraudulenta para a compra de cestasbásicas, que provocaram um rombode CrS 49 milhões nos cofres públi-cos, Herculino está oficialmente desa-parecido, mas em nenhum momentosaiu de Santana do Parnaíba, na re-gião metropolitana de São Paulo, on-de mora desde que veio de Alagoas.Na semana passada, agentes federaisestiveram aqui à sua procura, semencontrá-lo, embora ele tivesse passa-do a tarde toda na Praça Santa Cruz,bem no centro da cidade, tomandocachaça no comitê eleitoral de seuamigo Victor Moreira Bastos, um ca-pitão reformado do Exército, ex-pre-

feito desta histórica cidadezinha de15 mil habitantes fundada em 1580,candidato a voltar ao cargo em 1992.

Ontem, Herculino saiu de sua ca-sa à uma da tarde para ir a São Paulocom o capitão Victor. Para chegar atéele, basta que os agentes de Tumaprocurem na delegacia de polícia aescrivã Marisa Menezes, que moraperto de um dos endereços de Hercu-lino, no Jardim São Luiz, e o encon-trava todos os dias saindo da casa332 da Avenida Brasil. Herculino nãoé mais encontrado lá, desde que seunome passou a freqüentar o noticiá-rio policial dos jornais, mas mora anão mais que 200 metros do endereçoantigo, na Rua Porto Rico, 240.

Marisa poderá informar que o ho-mem que Collor quer ver na cadeia éalto, magro, rosto afilado, nariz fino,cabelos grisalhos. Em abril, ela aten-deu Roseli Marques Oliveira Capa-relli, 30 anos, vendedora, casada, quefoi à delegacia para registrar queixade furto de um aparelho de som, umvideocassete e três anéis, e deu comoendereço a casa da Avenida Brasil,332. Dona de uma loja de cosméticos,Roseli garantiu que não conhece Her-culino. "Não tenho nada a ver comessa história de LBA", foi logo sedefendendo.

Herculino e o capitão Victor be-bem sempre juntos no comitê ou nacasa da Rua Porto Rico. Quando foiprefeito, o capitão Victor, que era doPMDB e passou para o PSD, foinotícia duas vezes: primeiro, ao es-pancar no meio da rua o vereadorJosé Flávio de Oliveira, do PDS, hojemotorista da Câmara; depois, ao es-faquear o funcionário municipal Vi-cente de Carvalho. Os inquéritos, na-turalmente, foram arquivados.

Erundina ainda

corre risco de

ficar inelegível

SÀO PAULO — As contas da pre-feita Luiza Erundina (PT), relativas a1990, que deveriam ser discutidas ontemno plenário da Câmara Municipal deSão Paulo, só entrarão em pauta depoisde audiência pública convocada a pedi-do do Conselho Regional de Economia.Se não conseguir derrubar parecer doTribunal de Contas do Município(TCM), que reprova suas contas, a pre-feita será considerada inelegível paraqualquer cargo público. Além disso, po-derá perder o mandato se qualquer cida-dão entrar com ação no Ministério Pú-blico para pedir seu impeacliment.Erundina precisa de um mínimo de 36votos (dois terços do total de 53 verea-dores) para se livrar da inelegibilidade edo risco da cassação.

A situação não é favorável à prefeita.A Mesa da Câmara decidiu ontem inter-pelar judicialmente Erundina e o presi-dente do PT, Luís Inácio Lula da Silva,para saber se eles confirmam acusaçõesde corrupção feitas a alguns vereadores,em entrevistas â imprensa. Sem citarnomes, tanto Erundina como Lula de-clararam, na segunda-feira, que os inte-grantes da Comissão de Finanças nãotinham indoneidade moral, devido a seupassado, para julgar as contas da Prefei-tura, rejeitadas em parecer do TCM. Asacusações estenderam-se aos conselhei-ros do TCM, entidade cuja existência ospetistas têm contestado.

Com a interpelação na Justiça, aMesa sai em defesa dos vereadores JamilAchoa (PMDB), Almir Guimarães(PTB) e Antônio Sampaio (PDS), os trêsmembros da Comissão de Finanças quese sentiram atingidos pelas insinuaçõesda prefeita. Eles estiveram envolvidosnuma compra feita sem licitação pelaCâmara, na legislatura passada, e tive-ram de reembolsar os cofres públicospelos prejuízos, depois de sindicânciafeita pelo atual senador Eduardo Suplicy(PT-SP).Erundina vai receber o apoio das colegasparlamentares, hoje, na Câmara dos De-putados, em Brasília. Comovidas pelapossibilidade de ter suas contas rejeita-das pela Câmara Municipal de São Pau-Io, as deputadas vão se inscrever emmassa para apoiar e homenagear Erun-dina. Se todas se inscreverem, serão 29pequenos discursos.

Lista de usinas

devedoras irá

parei o Senado

BRASÍLIA — O ministro da Eco-nomia, Marcílio Marques Moreira; te-rá que fornecer ao Senado a lista dasempresas do setor açucareiro que têmdébitos com Banco do Brasil, TesouroNacional e Receita Federal. Atenden-do ao requerimento de informações fei-to pelo senador Pedro Simon (PMDB-RS), o ministro informará os valpresatualizados da dívida e juntará cópiado relatório preparado pela comissãocriada pelo governo para preparar oplano de refinanciamento da dívida dosusineiros.

Lembrando que a ProcuradoriaGeral da República já abriu inquéritopara apurar a legalidade do refinancia-mento da dívida dos usineiros, PedroSimon disse que, se confirmarem asinformações que têm circulado sobreos negócios do setor, "os detalhes con-figuram, ou incompetência gerencialcoletiva ou evidenciam uma ação. or-questrada com o intuito claro de frau-dar o erário público".O senador gaúcho lembrou uma entre-vista do diretor do Banco do Brasil,Cláudio Dantas, informando que o dé-bito acumulado de 396 usinas de açú-car e álcool e destilarias autônomasultrapassa USS 2,5 bilhões, dos qtiaiscerca de 63,8% correspondem a dívidasjunto ao banco.

"Para se ter uma idéia do disparateda situação, basta lembrar o valor dedébitos, acumulados e corrigidos,- de396 usineiros, apenas com o Banco doBrasil: Cr$ 615 bilhões, mais de 12vezes o lucro líquido obtido pelo bancoem todo o primeiro semestre deste ano,que foi de CrS 47,487 bilhões. Além domais, esse débito é bem superior 'aosCrS 500 bilhões que formam o mon-tante da dívida de todos os agricultoresbrasileiros", comentou Simon.

Tucanos mais

perto do PDTO PSDB do Rio iniciou

nrocesso de namoro com o

tovernador Leonel Brào-

i. Filiou-se ao partido odeputado estadual EmirLaranjeiras, eleito peloPTR e afiado do PDT naAssembléia. Os tucanostambém articulam as ade-sões de José Cláudio (PSD)e Almir Rangel (PTR), ou-tros <jue apóiam Brizola. Atendencia governista doPSDB enfrenta a oposiçãodo líder da bancada, SérgioCabral Filho, mas o presi-dente regional do partido,Ronaldo Cezar Coelho, ga-raote que sua intenção, aonegociar as novas filiações,é apenas ajudar o Rio efortalecer a legenda.

Rondônia querser exemplo

Os deputados estaduais deRondônia aprovaram medidaspara sanear as finanças e mo-ralizar a Assembléia Legislati-va. Eles diminuíram o efetivode funcionários de 1.300 para500, colocaram à venda todosos 25 carros oficiais, cortaramdespesas com passagens aé-reas, diárias, hospedagens, lo-cação de veículos e aviões,economizando até CrS 50 mi-lhões por mês. O presidente daAssembléia, Silvernani Santos,autor do projeto, tem o apoiodos 24 deputados e pretenderecuperar a imagem do estado,manchada por denúncias deenvolvimento do deputado fe-deral Jabes Rabelo no tráficode drogas. Silvernani quer ain-da pôr em prática uma novapolítica salarial para os servi-dores do legislativo.

TCU poliglotaO Tribunal de Contas da União assi-

nou convênio com o curso InternationalSchools para ensinar inglês e espanhol aseus servidores. Comuns em empresasprivadas, e inovação no serviço público,os cursos serão direcionados à leitura,compreensão e discussão de textos técni-cos na área de auditoria. As aulas serãona sede do TCU, em Brasília.

Campanhaapressada

Quase três anos antes daeleição, o deputado federal maisvotado no Rio Grande do Sul,o pemedebista Mendes Ribeiro,iniciou campanha para sucederAlceu Collares (PDT) no gover-no do estado. "Tudo na minhavida sempre foi muito bem pia-nejado", justifica. Conhecidopor ter programa de uma horana Rádio Gaúcha, espaço diá-rio de três minutos na RBS-TV(filiada à Rede Globo) e colunano jornal Zero Hora, MendesRibeiro quer garantir desde já alegenda no PMDB. Se conse-guir, seu grande adversário seráo também radialista e deputadoestadual Sérgio Zambiasi(PTB), candidato declarado emaior fenômeno eleitoral do es-tado desde que Leonel Brizolatransferiu seu titulo para o Rio.

índio quermandato

di fcwrci dc¦p (RS), a 480 qutfv

metros de Porto Afegre, quer

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Indioquermandato

Samuel Claudioo, caci¬que da reserva ind£$eB& de ;Mkapai (8S), a 480 quifc.metros de Porto Afc$re,querser Candida to a prefeitoaetoPTB no aao que vem. initc-grante da executive mira-guafcme do PTB, o eactqueconseguiaoapoiodoPMDBe. ja tem ate m artfcutadorde campaBtia; o vereador.ecwnpanhefrt) de partido An-tdrfo Sales. O cacique temEderanfa reconfaecida na d-dade e e em toda a regiio.Miraguai tem 8 rail habitan¬ts 90% deles vivendo nareserva imSgena do caciqae— cerca de 400 Camillasbrancas arrendara temH iamem.

JORNAL DO BRASIL Política e Governo quinta-feira, 26/9/91 ? Io caderno ? 3

^^Jparaos

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MSSBBSSSBMmUDeputados rejeitaram 5 emendas incluidas pelo Senado

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do empre-socieaaae civil. Social para os proximos tres meses ficara gador e 30% para os funcionarios.

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produtos

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versão

Brasília — Luiz Antônio.PRASÍLIA — Agora é oficial: a rc-

serva dc mercado para o setor de infor-mática termina cm 29 de outubro de1992, data prevista no projeto de leiaprovado pelo Congresso e que agora vaià sanção do presidente Fernando Collor.Em votação simbólica, a Câmara dosDeputados votou ontem o texto final doprojeto, derrubando cinco das dez emen-das • incluídas pelo Senado no projetooriginalmente votado pelos deputados.Com isso, caiu por terra a tentativa de sereduzir de 24 para 16 o número de intc-gritntes do Conselho Nacional de Infor-mática e Automação (Conin).' Além de extinguir a reserva de merca-do, a nova lei de informática autoriza aformação de joint-ventures e estabeleceip^política de incentivos fiscais que vaivigorar durante sete anos, a partir deoy,t,yJ)ro do ano que vem. Para receberbenefícios fiscais, a empresa terá de in-vestir em pesquisa e desenvolvimento deprodutos o equivalente a 5% do fatura-mento bruto, deduzidos os impostos. Pe-lo menos 40% do investimento deveráser destinado a convênios com institutosdc pesquisa e universidades."_'"0s principais pontos da lei são osseguintes:'ÉTReserva de mercado: acaba em 29 deoutubro de 1992.Üf Empresa nacional: para efeito da lei, éa constituída e com sede no Brasil, sob adireção dc pessoas tísicas residentes nopaís que tenham pelo menos 51% docapital com direito a voto e poder decisó-rio sobre as atividades da empresa.

Joint-venture: será permitida a asso-ciaçüo de empresas brasileiras e estran-géiras, observada a exigência de controletíêf'31% do capital votante para o sócio'nacional,

que deverá manter também opoder decisório em matéria de tecnolo-gia. Os sócios estrangeiras terão de com-provar capacitação técnica da empresanas tecnologias de produto e processo eapresentar programas de pesquisa e ex-pwtação.

Incentivos fiscais: serão destinados aatender apenas os bens de informática eautomação fabricados no país, com ni-veis de valor agregado local e compatí-veis com as características de cada pro-âüío. A lei estende seus benefícios atéT9$7. As empresas brasileiras de capitalnacional terão prioridade nos financia-mentos.

Isenção de impostos: as empresas po-darão deduzir do Imposto de Renda, atéo: limite de 50%, as despesas feitas compesquisa ou convênios. Ficarão isentasdo iPI, até outubro de 1999, ás comprasde máquinas, equipamentos, aparelhos einstrumentos produzidos no país.li' "Composição do Conin: o ConselhoNacional de Informática terá 24 inte-grantes, nomeados pelo presidente daRepública, representando os ministé-rio>£ e secretarias ligadas ao setor e asociedade civil.

§¦ <>'«#|IK9l&5E2flBil

Deputados rejeitaram 5 emendas incluídas pelo Senado

Congresso só analisará

nova Previdência em 92BRASÍLIA — A proposta de refor-

ma da Previdência Social, com a implan-tação do regime de previdência comple-mentar, só deverá chegar ao CongressoNacional no próximo ano. A comissãointerministerial criada ontem, com técni-cos dos ministérios da Economia e doTrabalho e Previdência Social, terá 90dias para reestudar as minutas de projetode lei elaboradas pela assessoria do mi-nistro Antônio Rogério Magri e redigirsua versão final. Em audiência com opresidente Fernando Collor, Magri nãoapresentou todas as propostas e recebeua orientação de submetê-las ao ministé-rio da Economia. Os estudos sugerem,entre outros pontos, o teto máximo decinco mínimos para a aposentadoria pelaPrevidência Social. Para receber um be-neficio superior, o trabalhador teria querecorrer a planos complementares.

"O sistema atual chegou ao limite",declarou o ministro, acrescentando queainda tem esperanças de "encurtar o tra-balho da comissão" para que os projetossejam enviados ao Congresso ainda nesteano. Magri declarou que a Previdênciapoderá ter dificuldades de caixa paraencerrar 91. Pelas estimativas do ministé-rio, a arrecadação total da SeguridadeSocial para os próximos três meses ficará

em CrS 2,5 trilhões de cruzeiros, dosquais 30% (o equivalente a CrS 750 mi-lhões) terão que ser repassados à área desaúde. Apenas o pagamento de benefi-cios nos meses de novembro e dezembro,incluindo o décimo terceiro dos aposen-tados, gastará CrS 2,3 trilhões. "Poderáhaver necessidade de complementaçãodo Tesouro Nacional", disse o ministro.

A proposta de reforma da Previdên-cia, esboçada em oito minutas de projetode lei, prevê o fim da contribuição previ-denciária para todos os trabalhadores epara as empresas, sobre folha de paga-mento. Permaneceria apenas a contribui-ção sobre o faturamento. O fim da con-tribuição compensaria, no caso dosempregados, os gastos com um plano,complementar.

O ministério tembém pretende devol-ver à iniciativa privada as obrigaçõescom o pagamento de auxílios doença,acidente de trabalho e com a aposenta-doria por invalidez, onde se concentra omaior número de fraudes. As empresasseriam obrigadas a instituir um plano deseguro aos empregados que cobriria ris-cos de acidente e invalidez e garantiriaatendimento de saúde, com 70% doscustos sob a responsabilidade do empre-gador e 30% para os funcionários.

Rebelião contra Ciacs

Só PDT e partedo PFL aprovam

plano educacional

Brasília — os partidos poií-ticos, com exceção do PDT de

Leonel Brizola e parte do PFL cega-mente fiel ao governo, rebeleram-seontem contra o programa de constru-ção de 942 Ciacs (Centros Integradosde Atendimento à Criança), com re-cursos no valor de US$ 1,333 bilhão,como dispõe o projeto de lei do Orça-mento da União para 1992. Receben-do voto favorável no parecer prelimi-nar do deputado João A*ves(PFL-BA), relator da Comissão Mis-ta de Orçamento, que acatou inte-gralmente a proposta do governo, osCiacs passaram a ser rejeitados portodos e levaram o líder governista,Ricardo Fiúza (PFL-PE), a iniciarmovimento para salvar essa priorida-de do governo."A maioria dos que estão contraalega que os Ciacs serão o outdoor doBrizola em cada município. Isso éimpatriótico", criticou Fiúza. O úni-co que está tranqüilo é o relator JoãoAlves, que não se importa nem com aadesão de alguns pefelistas ao movi-mento contra os Ciacs: "Não mepreocupa essa insurreição. Todos vãoaprovar meu parecer. Se criarem ca-so, levo direto para votação em pie-nário. Não vou aceitar emendas",avisou. Informado de que estão con-tra alguns pesos-pesados do partido,como os deputados Luis EduardoMagalhães (BA) e Francisco Dornel-les (RJ), o relator não se intimidou:"Estou atrás dele na Europa. O Dor-nelles vota o que eu mandar." Alvesnão reconhece a oposição: "Não exis-te. O que existe são alguns gozado-res".

O líder do PDT, Vivaldo Barbosa,fez ontem discurso para acusar oPMDB e o PT de articularem a der-rota de um projeto de educação queconsegue índice de aprovação de 90%dos matriculados. Ele falou com ogovernador do Rio e disse que Brizo-la ficou "escandalizado com essa arti-culação e vai se manifestar". OPMDB realiza reunião da bancadahoje para redigir emenda que obrigao governo a liberar verbas dos Ciacs apartir do interesse e da iniciativa deestados e municípios.

A ser apresentada pelo vice-líderLuiz Roberto Ponte (PMDB-RS), aemenda pretende tornar o programamenos rígido, para que as prefeituras

possam executá-lo de acordo com arealidade. "Os municípios podem nãoquerer fazer os prédios em argamassae preferir tijolos, ou podem achar queos recursos devem ser aplicados se-gundo as necessidades locais", argu-mentou o deputado César Maia(PMDB-RJ).

Deputados do partido estão apre-sentando emendas para alterar o sis-tema. Antônio Britto (PMDB-RS)entregou à comissão 10 emendas pro-pondo que os recursos sejam utiliza-dos para pôr em funcionamento osserviços existentes de saúde e educa-ção. O deputado Alberto Goldman(PMDB-SP) também vai emendar oOrçamento. "Brizola é mau conse-lheiro. Se fosse bom, Jango teria ter-minado seu mandato."

O PSDB também faz carga contraos Ciacs. O vice-líder Paulo Hartungconsidera absurdo que uma dotaçãotão grande — US$ 693 milhões doMinistério da Saúde, US$ 173 mi-lhões do Ministério da Ação Social eUSS 464 milhões do Ministério daEducação —, que representa 91%dos recursos orçamentários para oensino fundamental, esteja previstapara construções, sem um tostão paracusteio. Além disso, o relatório preli-minar de João Alves contraria o Arti-go 28 da Lei de Diretrizes Orçamen-tárias, que obriga a discriminação dastransferências dos recursos da seguri-dade. "O PSDB fez essa emenda paraacabar com a politicagem no Orça-mento, num ano eleitoral como será1992", justificou Hartung.

"O Brasil é um país quebrado quese mete a fazer pirâmide. Quéops fezuma que já dura 40 mil anos. Collorvai fazer a que dura 40 meses", ironi-zou Delfim Neto (PDS-SP), que apre-sentará emenda propondo que meta-de dos recursos seja entregue aosmunicípios para que paguem melhoros professores. A outra metade for-maria umfundo parafinanciar aagricultura."Com issoserá possíveloferecer àcriança edu-cação e ali-mento. Pelaprimeira vez,a Câmara es- tá certa." João Alves

Dólares â vistaj.Na segunda quinzena de outubro, o

Brasil formalizara a versão final da cartade intenções com o FMI, que possibilita-!rá empréstimo de USS 2 bilhões. Hoje,;às IIn, o ministro Marcílio Marques!Moreira reúne sua equipe para analisar ajnegociação, cujo resultado será submeti-jdo ao presidente Fernando Collor. A!missão do FMI volta hoje aos EUA. |

fPetrobrás pronta

O presidente da Petrobrás, Ernesto!Weber, disse que está pronto para aí'concorrência, caso o fim do monopólio!nas áreas de refino, transporte, importa-!'ção e exportação de petróleo e derivadosseja aprovado no Congresso. "Temos denos preparar para ter uma empresa oimais eficiente possível, forte e sadia para1,o que vier pela frente." ]

rato ja i§111. Deptrtadose senadores aro j

defendem a antecipação do \ple&tedtoso&re osistema de Igoverno aprontaram sua iemenda parlamentarista. jiriíivtttftfn mycliltfiitrfttl CA>{rt; / jtMHlWMV |flvNU«IIVip| l9vlW Itv *

t seisanos»coarreeleiçlo. Era j

dente, o satetituto seria o pre- jSÍ^Cflfe :Çfo *

Contra e a favorO secretário-geral da CNBB, Dorri

Celso Queiroz, é contra o Emendãoj"Qualquer alteração na Constituiçãodeve vir para melhorá-la, mas o Emen}dão tem sido uma ameaça às conquis*tas democráticas." O presidente dáCNI, senador Albano Franco (PRNjSE), a favor, propôs uma trégua com ògoverno, "para que se encontre umasaída para a crise".

iSem prorrogação

A emenda do deputado José Louí-renço (PDS-BA), que previa prorroga!-ção de dois anos do mandato do£atuais prefeitos e vereadores, e mais umano para senadores eleitos em 90, fojconsiderada inconstitucional pela Co'-missão de Constituição e Justiça daCâmara. Agora, dependendo de delibelração da mesa da Câmara, a decisãofinal caberá ao plenário. !

por que: uma

EMPRESA TEM QUE

CONHECER MELHOR

O MERCADO

FINANCEIRO DO

QUE SEU PRÓPRIO

MERCADO PARA SER

BEM-SUCEDIDA?

Acontece que agora, quando já estádifícil investir até em produção, poucasempresas conseguem manter uma estruturadessas funcionando plenamente comodeveria.

Nos últimos 6 anos, a economia doBrasil teve 7 ministros, 7 planos de ajustes, 5congelamentos, 3 reformas monetárias emilhares de empresas quebradas em funçãode tudo isso.

PENSE GRANDE.

PENSE NO

MULTIPLIC.

Provavelmente, boa parte dessasempresas tinha competência e conhecia bemo seu mercado.

Mas imagine: se já é difícil para osanalistas econômicos acompanhar tantasmudanças sucessivas na economia, que dirá

quem ainda tem que acompanhar mudanças

em outras áreas?

Quem vai se preocupar em conquistar oconsumidor com novos lançamentos de

produtos quando tem que, ao mesmo tempo,se preocupar em conquistar a diretoria deum banco para financiar esses lançamentos?

Quem consegue prestar atenção no quea concorrência está lançando, e ainda nosdiferentes investimentos que surgema cada dia?

Enfim, como captar recursosseus empreendimentos semter que concentrar esforçosna captação, e sim nos em-

preendimentos?E verdade que, para

isso, existem os depar-tamentos financeiros nasempresas. E ninguém des-conhece quanto eles têmsido importantes e mesmodecisivos nos últimostempos.

Além disso, é bom lembrar que, se éótimo para os negócios que todos osdepartamentos tenham o mesmo ponto devista do mercado, às vezes você precisa dasrespostas de alguém que tenha uma visãodiferente.

Alguém independente, que veja suaempresa de fora e que, sobretudo, tenha anoção global do mercado.

Para muitas empresas, esse alguém temsido o Multiplic.

Com seu corpo técnico especializado emsoluções criativas, o Multiplic vem resol-vendo problemas não só na área de captaçãode recursos e investimentos, mas também de

operações de underwriting, leasing, fusões eaquisições, e administração de recursos.

você tem algum desses problemas,mesmo que nem saiba

direito qual deles, fale com

o Multiplic.

Assim, você fica livre

para concentrar todos os

seus esforços em produção,não precisa gastar seu

em algo que, em 102

anos de República, 82ministros já tentaram e não

conseguiram: entender a

nossa economia.

^IsiliSP^ 9IQn jfflBH wmm

PARTE TERRESTRE POR ADCLTO. ," ¦ -s'"Y^ Icontribnitte 1

de contas de igaa, Jtteeririosdej^aewta^fc.^'l^x^ ^^^,'^fesleleitorais. - '; SSiM «'*^W'

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Raquel inocente Combate a droga

0 plenario da Camara dos Depu- A Policiatados inocentou ontem a deputada Ra- amanha a Operagaoquel Candido (sem partido-RO), acusada apao de combatepela Justiga Militar de Rondonia de ter apoio das Forgasreceptado dez litros de gasolina. A deci- Policia Federalsao, atraves de vota?ao secreta, foi toma-da por 266 votos a favor, 56 contra e 14

Brasilia — Jamil Blttar

'. ,

Obra suntuosa e tocada pelo filho do presidente do ST J

Hg

BRASILIA •de dccidiu ontendecustodeUSSte de medula qiRobespierre Ne\dois anos e ncUniversitario dUnidos. A juizaMato Grosso dcgo Gomes, dera24 horas paraintegralmente oUS$240 mil.

Como o prijuiza determinedenador do InaiSul, Aloisio Macom duas medidcorpus para o 'petigao em juizmento dos USSgional Federalontem o habeascqusu jiinclti sci

com a razao. N;

Brasília — Jamll Blttar

'iTomingos (E) e Cury, ao lado de

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de contas de igao, ittoernrios |de dmbwaeadmcMfctttfe* \eldtorais. mmmc ^\«1

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A PARTIR DE ÜS $

Brasília — Luiz AntOnloAmazônia registra segunda morte

por cólera no Brasil

Saúde dá só US$10 mil

para cirurgia nos EUA

\ BRASÍLIA — O segundo caso de;! morte por cólera no Brasil foi anuncia-£do ontem pelo Ministério da Saúde.\ Ocorreu no município de Atalaia do' Norte (AM), no Alto Solimões, Região! Amazônica, que concentra 90% dos ca-| sos no país. F.C.P, um homem de 30J anos, contaminou-se no lado peruano e,< de acordo com o secretário nacional de' Vigilância Sanitária e presidente da Co-f missão Nacional de Prevenção da Cóle-ira, Baldur Schubert, o óbito ocorreu5 porque F.C.P não seguiu a orientação{cie tomar o antibiótico contra a doença,j o vibramicina. Apesar do caso positi-ü vado, o ministério vai investigar paraJ saber se houve outra causa para al morte. A primeira vítima foi a meni-$ na A.M.F., de 11 anos, residente naj localidade de Santa Rita do Weil, em,f São Paulo de Olivença.\ A informação oficial do ministério,é que o país registra 142 casos dejj cólera, mas, segundo o governador dos Amazonas, Gilberto Mestrinho, que es-

teve ontem no gabinete do ministro da\ Saúde, Alceni Guerra, o Brasil já regis-i tra 151 casos. Mestrinho foi ao ministé-K rio com seu secretário de Saúde, Amai-1 do Russo. Eles entregaram ao ministroI um plano de aplicação para o repasse• de Cr$ 200 milhões. Esses recursos se-{rão utilizados na instalação da Coorde-5 nação da Cólera no Médio Solimões,|em Tefé, idêntico ao que existe no Alto

Solimões, localizado em Tabatinga.jf A doença começa a preocupar os^ prefeitos cujos municípios não regis-•' traram ainda qualquer caso de cólera.»Na cidade de Fonte Boa, no Médio{Solimões, não houve confirmação de' casos de cólera, mas há informações^de que existem pacientes internadosíxom choque térmico, caso raro den-

tro da fronteira brasileira. O caso da^Segunda morte no Brasil será investi-2gado pela equipe que está instaladaiína região, para saber se há outrosJcausas concorreram para a contami-jnação e a morte de F.C.P.< O Médio Solimões, com sete mu-> nicípios, terá sua coordenação de có-f-lera daqui a uma semana. Existem•' medicamentos na região, mas falta a^ infra-estrutura que existe no Alto So-p limões, com nove municípios. No Al-uto Solimões existem 320 agentes de\ saúde e 250 técnicos de 16 estados.';No

sábado passado, quando o minis-t tro da Saúde esteve em Tefé, pediu5 aos sete prefeitos com os quais seJ reuniu que começassem a escolher seusj agentes de saúde. Apesar dos casos con-) tinuarem crescendo, o governador Gil-í berto Mestrinho afirmou que "a cólera{não será epidemia no país".

por cayferson, prometeram processos mutuos luma

Procurador do INSS e advogado

acusado de fraude

se insultam

BRASÍLIA — O Ministério da Saú-de decidiu ontem dar apenas uma ajudade custo de USS 10 mil para o transplan-te de medula que será feito no meninoRobespierre Neves Júnior, o Juninho, dedois anos e nove meses, no HospitalUniversitário de Seattle, nos EstadosUnidos. A juíza da 2* Vara Federal noMato Grosso do Sul, Suzana de Camar-go Gomes, dera na terça-feira prazo de24 horas para que o Inamps pagasseintegralmente o tratamento, estimado emUSS 240 mil.

Como o prazo não foi atentido, ajuíza determinou a prisão do vice-coor-denador do Inamps no Mato Grosso doSul, Aloisio Macedo, e o Inamps entroucom duas medidas na Justiça, um habeascorpus para o vice-coordenador e umapetição em juízo comprovando o paga-mento dos USS 10 mil. O Tribunal Re-gional Federal de São Paulo concedeuontem o habeas corpus, mas o mérito dacausa ainda será avaliado. "A juíza ex-trapolou, agindo com o coração, e nãocom a razão. Não há obrigação constitu-cional nesse sentido", ressaltou CarlosAlberto Ferri.

O Inamps possui uma norma queestabelece um auxílio de até USS 10 milem casos especiais e de urgência, quandonão há tratamento no país. O menino

Robespierre tem osteopetrose, doençarara que provoca fragilidade nos ossos efraturas freqüentes. No dia 29 de agostoa família do menino entrou na Justiçapara que o Inamps pagasse o tratamento.No dia 12 de setembro o Inamps concé-deu a ajuda de custo para o tratamentodentro do limite estabelecido, depositan-do no Seafirst Bank, de Seattle. Equivo-cadamente, no dia seguinte a juiza Suza-na de Camargo Gomes entrounovamente com um pedido para que oINSS, da Previdência Social, pagasse-otratamento num prazo de cinco dias.

Como o INSS retrucou que o casonão é de sua competência, a juíza aceitoua indicação do Inamps como réu. Deacordo com Carlos Alberto Ferri, otransplante de medula é feito no Brasilno Instituto do Câncer, no Rio de Janei-ro, Instituto do Coração, em São Paulo,e Hospital das Clinicas, no Paraná, so-mente quando há compatibilidade entrepaciente e doador. Esse não é o caso domenino Juninho que não possui tecidomedular compatível com o de seu .pai.Essa operação custaria no Brasil CrS 12milhões. Além da ajuda do Inamps deUSS 10 mil para o transplante que custano exterior USS 240 mil, a família dogaroto conseguiu arrecadar numa cam-panha USS 26 mil.

BRASÍLIA — O procurador-geraldo Instituto Nacional do Seguro Social(INSS), José Domingos Teixeira Neto, eo advogado Jorge Cury, acusado de serum dos fraudadores da Previdência, tro-caram ontem agressões verbais na Co-missão de Seguridade Social da Câmara,brindando um ao outro com ameaças deprocessos na Justiça por calúnia e difa-mação, mas não chegaram a uma solu-ção para os mais de 1.700 ferroviáriosaposentados que ganharam na Justiçauma complementação de aposentadoriae continuam sem receber seus direitos. Opagamento das indenizações, embora de-positado em juízo, está suspenso porqueTeixeira moveu ação de revisão dos valo-res, ainda não julgada.

Segundo Teixeira Neto, a ação decomplementação indenizatória movidapor Jorge Cury em favor dos ferroviárioscom data de admissão na Rede Ferrovia-ria Federal anterior a 1969,, "tem irregu-laridades retumbantes" e omissões dopróprio INSS. Estipulada em CrS 800milhões, em valores corrigidos, a ação é aprimeira julgada de um total de 16 que

tramitam em diversas varas da JustiçaFederal do Rio de Janeiro. Juntas elassomam, pelos cálculos do procurador,mais de CrS 60 milhões. Teixeira consta-tou que os nomes de alguns beneficiáriosconstam simultaneamente de processosdiferentes, indicando que eles receberiammais de uma vez o mesmo beneficio.Disse ter também elementos comprovan-do a superestimação de valores.

Em discurso indignado, Jorge Cury,que tem algumas condenações por calú-nia e difamação, acusou Teixeira Neto decolaborar com fraudadores notórios daPrevidência, como os advogados IlsonEscóssia e Alaíde Ximenes, presos porfraudes num total de CrS 27 bilhões, eacusados de estarem mancomunadoscom o advogado da Rede Lúcio CorreiaDias e com o procurador da RepúblicaLuiz Cláudio Pereira em tentativa deextorsão contra os ferroviários aposenta-dos. Apontou como indício da extorsãouma ligação que Lúcio Dias teria feito aele, há alguns meses, propondo um acor-;do sigiloso em torno da ação, rejeitadopor Cury.

Aposentadoria

aumenta filasSÃO PAULO — As rotineiras filas

de aposentados em frente aos postos doINSS na capital paulista cresceram as-sustadoramente desde as primeiras ho-ras da manhã de ontem. Quase trêsanos depois de promulgada a Constitui-ção, venceu ontem o prazo para que oPlano de Beneficio e Custeio da Previ-dência Social entrasse em vigor.

Pela nova lei, o cálculo do beneficio. tem por base os últimos 36 meses decontribuições, corrigidos pelo IN PC, naocasião do reajuste do salário mínimo.Antes do plano, a correção atingia ape-nas os 24 primeiros salários. Os aposen-tados, temerosos, fugiam da possívelextinção da aposentadoria por tempode serviço, uma das propostas do E-mendão."Essa gente lá de cima assustatodo mundo", criticou o advogado Aní-bal Fernandes, especialista em DireitoPrevidenciário. STdoO entesuntuosara : tocada pelo filho do presi

eonstroí seae com

14,6 m2 por

funcionário

Mauren Rojahn

BRASÍLIA — Uma obra gigantescaprojetada para o futuro está sendo ergui-da próximo ao setor de embaixadas deBrasília para abrigar a nova sede doSuperior Tribunal de Justiça (STJ). Emestágio de conclusão da estrutura, a obraé dividida em três módulos, que ocupam30 mil metros quadrados de área. A novasede terá 14,6 metros quadrados paracada um dos 2.045 funcionários do STJ.No ano passado, a obra foi licitada porCrS 306 milhões, mas o Congresso Na-cional já aprovou até agora CrS 23 bi-lhões e 937 milhões. Para o próximo ano,o orçamento previsto no Departamentode Orçamento da União é de CrS 12bilhões só para obra.

Projetada pelo arquiteto Oscar Nie-meyer, a grandiosidade do conjunto deprédios é exaltada pelo próprio STJ noscomunicados à imprensa. "E grandioso oprédio principal, com linhas arquitetôni-cas arrojadas. Há um auditório de 365lugares, com salas de tradução simultâ-nea e outra de som e projeção", diz umdesses comunicados.

Niemeyer reconhece que a obra'foiprojetada para o futuro, prevendo até aconstrução de mais 31 gabinetes deitii-nistros. "Para o acréscimo futuro, proje-tamos um novo bloco, igual ao primeiro,voltado para o panorama do lago",'ex-plica o arquiteto.

Ao justificar a pomposidade do > pré-dio, o presidente do STJ, Antônio Tor-reão Braz, cita como exemplo o Palácioda Justiça de New Orleans, em Lousiania(Estados Unidos), construído para asexigências que surgiriam nos próximos50 anos. "Isso poderia ser até engraçado,

é sério. Se construirmos paláciospara as exigências de hoje, nos encontra-remos sempre nas condições de hoje",alega Torreão. Ele argumenta ainda quea Constituição de 1988 fixou a composi-ção do STJ em, no mínimo, 33 ministros.O máximo, segundo ele, será definidoconforme o crescimento pela prestaçãojurisdicional.A nova sede do STJ serádividada em três grandes módulos. ..

Entre os quatro engenheiros contra-tados pelo STJ para fiscalizar a óbrá'èstáJoaquim Torreão Brás, filho do presi-dente do STJ, Antônio Torreão Brás."

Raquel inocente Combate à droga

O plenário da Câmara dos Depu-tados inocentou ontem a deputada Ra-quel Cândido (sem partido-RO), acusadapela Justiça Militar de Rondônia de terreceptado dez litros de gasolina. A deci-são, através de votação secreta, foi toma-da por 266 votos a favor, 56 contra e 14abstenções. O pedido foi encaminhado àCâmara pelo Supremo Tribunal Federal(STF). A imunidade parlamentar dos de-putados garante ao parlamentar fôroprivilegiado, no caso, a Corte Suprema.Negado o pedido, éla só poderá ser pro-cessada quando perder o mandato legis-lativo e não conseguir ser reeleita. Depu-tados e senadores só podem serprocessados em casos de flagrante dedelito inafiançável.

A Polícia Federal vai desencadearamanhã a Operação Realeza, primeiraação de combate ao narcotráfico comapoio das Forças Armadas. Agentes daPolícia Federal e soldados do Exército,Marinha e Aeronáutica vão atuar no Suldo Pará, na região do Bico do Papagaio,para tentar conter o transporte de cocai-na, que na maioria dos casos é realizadopor aviões monomotores oriundos, doPeru e da Bolívia. Na avaliação de umassessor do diretor-geral Romeu Tuma,o narcotráfico na Região Norte foi con-sideravelmente reduzido depois qúè"aPolicia Federal montou há dois nièsèsforte esquema de apreensão de drogasem Rondônia, ao longo dos 1.350 quilo-metros com a Bolívia.

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JORNAL DO BRASIL Brasil quinta-feira, 26/9/91 ? 1° caderno ? ,5

Frei Boff critica Vaticano e diz em carta que

desiste

Peru EgurbideEl Pais

ROMA — "Conseguiram matar mi-nhas esperanças, o que é pior do queperder a fé. Eu desisto. A Companhia deJesus e o Santo Oficio venceram". Obri-gado pela Igreja Católica a deixar, emjníirço, a direção da revista Vozes e aatividade de professor, o teólogo brasi-leiro da libertação, frei Leonardo Boff,expressou com palavras duras sua amar-gura diante da decisão em carta dirigidaem abril ao prelado dos franciscanos,Hermann Schalueck.

A mensagem contém uma crítica con-tundente ao Vaticano e, em especial, ao-prefeito da Congregação para a Doutri-meda Fé, cardeal Joseph Ratzinger, a'quem Boff considera responsável por seuafastamento da editora e da docência.Jíaxn o frei, a medida foi adotada com o.iip.QÍo "de alguns bispos brasileiros de•linha conservadora".

yPiffUlBoff: sem esperança

"Isso desmoraliza nossas igrejas que,durante anos, lutaram contra tais formasarbitrárias de comportamento contra osdireitos humanos. O povo não sabe des-ses métodos. Se os conhecessem, se es-candalizariam e teriam todos os motivospara criticar a igreja hierárquica, por seuautoritarismo e suas posições contráriasà consciência ética", acrescentou o teólo-go em sua carta.

Boff esteve em Roma sem conseguirser recebido. Em alguns encontros comcomunidades cristãs, evitou falar do casoda editora Vo:es, por haver se compro-metido ao silêncio. No entanto, conside-rou que o desenvolvimento da Igreja pelabase é um processo irreversível.

"Esperava um pouco mais de respeitoe consideração pelos meus cabelos bran-cos e pelos meus 22 anos de ministérioteológico", escreveu. "Devo ser humilde,porque é uma virtude. Mas não aceito a

humilhação porque a humilhação é peca-do".Para BofT, Roma é um "Moloch

quepede sacrifícios" e a verdade é "o bemmais escasso da Igreja". "Há medo daverdade e das coisas (...) e há medo doDeus da vida, dos pobres, dos humilha-dos e dos ofendidos que não aceitam adominação de qualquer espécie e quedescobriram a Igreja como advogada ealiada de suas causas".

O teólogo considerou a intervençãocomo um ato de violência. "Esta violên-cia corta a liberdade e, quando se corta aliberdade, sufoca-se em parte o espírito(...) e se não há espírito do Senhor, quetipo de Igreja do Senhor e do Espíritopode haver — Igreja-símbolo, que repre-senta a união, ou Igreja-diabo, que re-presenta a divisão?". E conclui: "a últi-ma palavra não será de quem usa opoder para matar esperanças e sufocar oespírito, mas da história".

Reações ao desabafoDom Eugênio Salles: "Não dou maiorimportância a esse desabafo. Creio que

jjfijMudo o que sei, é exatamente o opos-to: a Igreja é que tem sido vitima do frei etem agido com extrema paciência e cari-ciade. Contudo, tem o dever de preservar•o-patrimônio teológico de seu fundador.A Igreja seria infiel á sua missão se tives-'& Se omitido diante dos desvios do FreiLeonardo Boff. Conheço o cardeal Rat-zinger e sei de sua extrema bondade nestecaso. Espero que o frei tenha humildadesuficiente para continuar seu sacerdóciona Igreja de Deus."Herbcrt de Souza, Betinho: "Uma dasboas coisas que o Brasil tem chama-seLeonardo Boff. Sob todos os aspectosporque ele é uma pessoa boa, porque seu

JxaBaiho e obra são inovadores e comIIssp provoca tantas reações velhas, da-veHia ordem, exatamente porque inco-

£arteira para

menor de 16 anos

tem opositoresBRASÍLIA — O projeto que autoriza

jj&jiienores a partir de 16 ànos a dirigirliutomóvel, aprovado ontem; na Câmara,

«vai- criar precedente para que os adoles-..centes possam ser processados criminal-?mente. A avaliação é dos membros do-Partido dos Trabalhadores, que votaram«contra a proposta do ex-deputado Siquei-••fa-Campos de estender o direito à habilita-^ÇÍIô como motorista àqueles que puderam-votar para presidente em 89. "Dirigir é""Sfijfcto de caráter privado que exige matu-

ridade diferente da de votar", justificou odeputado petista Paulo Delgado (MG)."Se os maiores de 18 anos já não têmnoção do que fazem na direção de umcarro, imagina os menores", acrescentou.

No Departamento Nacional deTrânsito (Denatran), os últimos dadosspbre envolvimento de menores em aci-dentes de trânsito apontam que dos678.990 casos em todo o país, 9.791

-envolveram motoristas com menos de¦ 18-íinos. Apesar do número parecer in-iiignificante. a delegada assistente da¦Delegacia da Criança e do Adolescente

. em Brasília, Ildete Ambrosia, considerarelevante. A delegada registra, mensal-mente, de 20 a 25 ocorrências de deten-

-<fào de menores dirigindo sem cartei-ra. "Quando há batida policial, o"fiÚYnero chega a 40", revelou uma das

^assistentes da delegada.

Caminhada 110 SulCom expectativa de reunir até 40 mil

.'pessoas, incorporando-as progressiva-mente na passagem por dezenas de mu-•nicípios, cerca de mil colonos sem terrapartiram a pé ontem dos municípios gaú-uobos de Palmeira das Missões e Bagé, em* direção a Porto Alegre, onde pretendem'¦chegar por volta do dia 16 de outubro. Acaminhada será encerrada com manifes-taçòes nos dias 16 e 18 de. outubro emPorto Alegre, aproveitando a presença. do papa João Paulo II no Brasil. Oscaminhantes estão levando as bandeirasvermelhas do Movimento dos Sem-Terra

..e instrumentos agrícolas.

' Tiro na meninaCURITIBA — A menina Ana

Claudia Palhari. de 3 anos, foi mor-ta anteontem à noite com tsn tiro derevólver calibre 38, pertencente ao* seu pai, o delegado de Sâo Jorge doPatrocínio, José Palhari. O tiro foidisparado acidentalmente por outracriança — ram menino de 4 anos,filho dc amigos da família do delega-do —, que encontrou a nrma carro-gada no porta-ium doOpala de

, Palhari. As doas crianças brincavamno cano quando houve o disparo,

•«-que atingiu Ana Claudia na cabeça,cr O corpo da menina foi enterrado*¦» ontem à tarde em Altônla, a 15

quilômetros de São Jorge do Patro-cimo, na região Noroeste do Paraná.O delegado José Palhari tinha as»-mido sua função anteontem, poucashoras antes do acidente. O delegado"... de Altikía, Pedro Ahair de Macha-do, abriu inquérito para apurar ocaso.

Saúde adia encontroO presidente do Conselho Nacional de

•Secretários de Saúde, Lúcio Alcântara, doCeará, disse que o adiamento da 9a Confe-

"rència Nacional de Saúde, marcada para„1.8 de novembro, em Brasília, significa "o¦maior estelionato contra a população"...Ontem, a plenária da Ia Conferência deSaúde do Ceará, que se realiza cm Forta-leza. aprovou moção de repúdio ao adia-hiento. O ministro da Saúde, Alccni Guer-ra, vai explicar aos participantes que não'Vrecursos

para a conferência, que não érealizada desde 1986.

moda. Por isso, a Igreja é absolutamenteintolerante com Boff. Só que é méritopara ele, pois um país que tem LeonardoBoff, pelo menos neste aspecto, podesentir-se orgulhoso. Estou com Boff enão estou com Ratzinger. Acho que Boffvem vivendo uma experiência muito duracom o Vaticano porque ele encarna estaidéia de liberdade, de ser o que é, de seassumir e não se acomodar, que sãotransformações revolucionárias. As rea-ções contra ele são as reações contra aprópria mudança."Padre Amaral Rosa, vice-reitor acadêmi-co da PUC: "Crítica, qualquer pessoapode fazer, mas seria leviano de minhaparte fazer considerações a respeito deum texto que não li. Respeito o desabafodo frei Boff, mas não me sinto em condi-ções de julgá-lo."

A polêmica

Teologia da

Libertação

A Teologia da Libertação é umaA corrente polêmica na Igrejadesde que surgiu em 1968, durante a2' Conferência Geral do EpiscopadoLatino-Americano, em Medelin, Co-lômbia. Propõe um novo modelo deigreja, menos hierarquizada, maisparticipativa e aberta no diálogo comoutras religiões. Centra as suas aten-ções nos pobres e prevê, ainda, aparticipação da mulher na revisãodas posições tradicionais da Igreja.

Frei Leonardo BofT, um dos prín-cipais propagadores da Teologia da

Libertação e que, por isso, chegou aser punido pelo Vaticano em 1985,com um ano de silêncio, já resumiu acorrente em frases como "sou marxis-ta porque sou cristão" e "como cris-tãos, temos o dever de lutar contra ocapitalismo escravizante". Esse pen-samento esta desenvolvido na coleçãoTeologia e Libertação, de 54 volu-mes, que vem sendo publicada pelaeditora Vozes.

A Teologia da Libertação é alvo,contudo, de muitas criticas. Entreelas a de que a igreja deve atuar nasalvação das almas e na santificaçãodo homem e não em questõespolíticas e sócio-econômicas. Naopinião do padre venezuelano Gusta-vo Gutierrez, que batizou a corrente,"certos setores conservadores, quan-do se deparam com o protesto social,recorrem a qualificativos que possamdesprestigiar esse intento ".

NOTA DE REPUDIO

As entidades de classe abaixo assinadas, face aosdeploráveis acontecimentos ocorridos anteontem àtarde nas imediações da Bolsa de Valores do Rio deJaneiro, vêm de público expressar o seu veementerepúdio à falta de civilidade e às agressões sofridaspor cidadãos comuns por uma minoria de elementosdesqualificados que, em nome de uma equivocadaliberdade de expressão, procura intimidar todos aquelesque não compartilham das suas convicções e precon-ceitos, tudo isso diante de uma força policial que a tudoassistiu passivamente, nada fazendo para preservar aintegridade fisica e a liberdade de ir e vir assegurada atodo cidadão pela Constituição Federal.

Rio de Janeiro, 25 de setembro de 1991.

ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DO RIO DE JANEIROASSOCIAÇÃO DOS DIRIGENTES DE EMPRESASDO MERCADO IMOBILIÁRIOBOLSA DE VALORES DO RIO DE JANEIROCÂMARA DE COMÉRCIO AMERICANA DOBRASILCENTRO INDUSTRIAL DO RIO DE JANEIROCLUBE DOS DIRETORES LOJISTAS DO RIO DEJANEIROFEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DORIO DE JANEIROFEDERAÇÃO DO COMÉRCIO ATACADISTA DOESTADO DO RIO DE JANEIROFEDERAÇÃO DO COMÉRCIO VAREJISTA DO ES-TADO DO RIO DE JANEIRO

Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Projetos EspeciaisFundação Estadual de Engenharia do Meio AmbienteCONCESSÃO DE LICENÇA

Empresa Carioca do Engenharia S.A., torna públioo que recebeu da Fundação Estadual deEngenharia do Melo Ambiente — FEEMA, a licença de Instalação n' 065/91, com validade do1095 dias para atividade de fabricação de concreto betuminoso usina a quente, á Av. Brasil s/n?(próximo ao ns 32.800) lote 2, Bangu, município do Rio de Janeiro (Proc. B 07/201174/91).

ps ifBrasília — Aldorl Silva

I I Se ocorresse um acidente aéreo em'—I Brasília, as ambulâncias chegariamao local do sinistro com quatro minutosdc atraso, o bastante para não salvar damorte uma vítima de enfarte. Esta foiuma das principais constatações do aci-dente simulado com um Boeing 737-300da Vasp promovido ontem no aeroportoda capital. Embora o superintendente do

aeroporto, Armando Schneider Filho,tenha dito que a operação foi "coroadade sucesso", o coordenador da DefesaCivil, Adverse Baby, afirmou que o tem-po de chegada das ambulâncias não foitão bom quanto o previsto. "O desloca-mento poderá ser melhorado, pois sem-pre é possível evoluir no desempenhodessas operações", comentou Baby. Com

duas horas e trinta minutos de atraso, asimulação envolveu o Boeing 737-300 daVasp, prefixo SNP, comandado pelo pi-loto Luís Ricardo Macají. Depois deum vôo de alguns minutos, o pilotoenviou à torre de controle o alerta ver-melho 3R, informando sobre pane nu-ma das turbinas e risco aumentado coma carga radiativa que transportava

SeMIWRIO CRITKjO

DO SISiem PCML €

PROCeSSUA PQIdL—#

Local: Hotel Glória, Rio de Janeiro Dias: 7, 8 e 9 de nov. de 1991-CONFERENCISTAS

Afr&nio Silva Jardim - Álvaro Mayrink - Eugênio Rául Zatfaroni ¦ Evandro Lins c ,Silva - Fernando da Costa Tourinho Filho - Francisco de Assis Toledo - Hélio Luz

Hébo Tomaghi • Hermínio Alberto Marques Porto - J. J. Calmon de Passos-James Tubcnchlak - Jo&o Mestieri - Jorge da Silva - José Henrique PierangelHJuarez Cirino dos Santos • Juarez Tavarez - Júlio Fabbrini Mirabete - Luiz

Fernando Nifio - Maria Lúcia Karam - Paulo Cláudio Tovo - Paulo RamalhoRen6 Ariel Dotti - Ricardo Bustamante - SteQa Maris Martin ez - Té cio Lins e Silva '

Weber Martins BatistaTEMÁRIO 'Evolução do sistema penal e processual penal. ;»

Seleção das Condutas criminosas e respostas penais.Os novos fundamentos da culpabilidade. O menor infrator.órgãos da execução. Estabelecimentos penais. Direitos do condenado.Pena de Morte, aborto e eutanésia. Racismo e extermínio.Inquérito policial. Ampla defesa e contraditório. Arquivamento.Ritos processuais. Oralidade. Prova ilícita. Prisão cautelar.O procedimento do Júri. Competência, quesitação e recursos.Morosidade da Justiça. Impunidade. Proteção às vítimas e testemunhas.Alternativas penais e processuais penais. » £ outros temas

DIREÇÃO DOS TRABALHOSPaulo Cisar de Almeida Sodrfi

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6 ? Io caderno ? quinta-feira, 26/9/91 Brasil JORNAL DO BRASIL

Informe JB

O advogado Saulo Ramos faz uma acusação bombásticaem entrevista que a revista Exame Vip publica hoje.

Afirma que, em 1974, Luiz Carlos Prestes, o legendáriolíder do Partido Comunista Brasileiro, combinou com oDops sua fuga para a União Soviética.

Em troca, segundo Saulo, Prestes deixaria em cima damesa de sua casa suas 13 cadernetas com os nomes decompanheiros comunistas.

Saulo cita até um detalhe: "A mulher de Prestes esque-ceu um casaco de pele no apartamento. Ele telefonou aoDops para atrasar a batida policial. Voltou, pegou o casaco esaiu tranqüilo para a Rússia. Foram presos 300 sujeitos."

Na época, Saulo era advogado de alguns militantescomunistas presos em decorrência exatamente do inquéritodas cadernetas.

?Quando lhe perguntam, na entrevista, por que só agora,

depois dc Prestes morto, faz essa acusação, Saulo responde

que na época a registrou nos autos.E os delegados do Dops, segundo ele, a confirmaram.A entrevista inteira de Saulo tem esse tom de veneno.

SurpresaO governo do Estado do

Rio de Janeiro confessa que foiapanhado de surpresa pelasmanifestações violentas contraa privatização da Usiminas,terça-feira, na porta da Bolsade Valores.

BalançoDo líder sindical Luiz An-

tônio de Medeiros, depois dever nos jornais de ontem asfotos das agressões contra em-presários e investidores estran-geiros:— Estou sentindo vergo-nha de ser sindicalista. Quebarbaridade! Que sindicalismoatrasado, selvagem! A CUT fa-zendo isso leva a imagem dosindicalismo lá embaixo.

Façam o jogoUma empresa americana

que faz leasing de aviões foiprocurada por emissários dobanqueiro de jogo do bichoAniz Abraão, o Anísio, interes-sados em alugar dois jumbos.

A idéia é encher os doisaviões com personalidadesbrasileiras, de preferência juí-zes, políticos e alguns jornalis-Ias, e levá-los para os cassinosde Las Vegas e Atlantic City.

A jogatina começaria abordo. Os jumbos seriamadaptados para que tivesseminstalações apenas de primeiraclasse.Ratoeira

O Aeroporto Internacionaldo Rio de Janeiro continua sen-do um queijo suíço, como já odefiniu o xerife Romeu Tuma.

Anteontem, na chegadado vôo 441 da Pan Am, haviaagentes federais além do nor-mal nas áreas internas do aero-porto à espera de passageiros emuambeiros procedentes deMiami.

Não para enquadrá-los nalei, mas para facilitar a libera-ção de mercadorias estrangei-ras. Teve até agente federal quepediu emprestado o passaportede um passageiro para fazerumas comprinhas no free-shop.Baião de dois

O governo do Ceará faráamanhã o primeiro leilão doseu estoque regulador de fei-jão. Venderá 1.350 toneladasdas 20 mil compradas em ju-nho de pequenos agricultores.

Para evitar atravessadores,que há três meses queriam pagarpreços três vezes menor do queos de mercado, o feijão será lei-loado na Bolsa de Futuros eValores de Fortaleza, integradapor computador às bolsas demercadorias do Nordeste.Nuvem negra

A bancada do PSDB naCâmara Federal, reunida on-tem de manhã em Brasília, aca-tou unanimemente a avaliaçãodo senador Fernando Henri-que Cardoso sobre o Emen-dão: "É um fiasco."

O fiasco, para os tucanos,aponta para a catástrofe social.Segundo o deputado Tuga An-gerami (PSDB-SP), a socieda-de vai adotar posições radicais.O fechamento do Centro deSão Paulo pelos motoristas deônibus, recentemente, e asagressões no episódio da priva-tização da Usiminas são sinaisclaros, para os tucanos, do iní-cio da radicalização.

Dias contadosO roteiro da cassação do

mandato do deputado JabesRabelo está traçado.

Ele será alvejado pelacombinação de dois artigos doregimento interno da Câmara.O 240 e o 244.Céu aberto

Os empresários brasileirosacreditam na estabilização dainflação em torno de 15% até ofim do ano. Estimam que elapode chegar, no máximo, a20%, em dezembro.

Os dados são de uma pes-quisa sobre conjuntura nacio-nal que a Price Waterhouse di-vulga hoje, com base emquestionários enviados às 500empresas de maior faturamen-to do país.Bate-pronto

O presidente da CaixaEconômica Federal, ÁlvaroMendonça, foi abordado ter-ça-feira, em Porto Alegre, poruma pessoa que lembrou deseu aparecimento no programado PT na televisão, semanapassada, no momento em queera citado o empresário PauloCésar Farias:

Quer dizer que o senhoré do PC?

Ao que Álvaro respondeu:Pensei que eu fosse do

PT.Lá como cá

O secretário nacional deTransportes, José HenriqueD'Amorim, tem um forte alia-do na defesa da cobrança depedágio na Linha Vermelha,no Rio.

O governador de Nova Ior-que, Mario Cuomo, lançou se-gunda-feira um plano de US$ 7bilhões para salvar a cidade queinclui a construção de uma fer-rovia ligando os aeroportos deLa Guardia e Kennedy.

Esta obra custará US$ 1,6bilhão e a proposta do prefeitoé pagá-la com a cobrança deum pedágio de US$ 3.

Cena cariocaO corpo de um africano de

Angola chegou ao InstitutoMédico Legal do Rio. No pas-saporte, seu nome estava as-sim: Bernetel, Paul Emile. Naguia de remoção, passou a serBenetel Paol Emile. No laudode entrada do necrotério, já eraBeneton Poul Emile. No regis-tro do exame toxicológico, ga-nhou nova versão: BeneditoPaulo Emílio.

LÁNCE-1IVRE

O deputado Éden Pedroso (PDC-RS),em primeiro mandato, emprega em seugabinete a mulher, Elena Foscarini Pe-droso.

Do deputado Paulo Delgado, um vicia-do fazedor de frases: "A CUT cometeuum erro crasso. Desrespeitou a hierarquia.É preciso respeitar a hierarquia inclusivena reação aos desafetos. Em empresáriosnão se jogam ovos, jogam-se galinhas."

O deputado Maurilio Ferreira Lima(PMDB-PE), a deputada estadual Helo-neida Studart (PT) e o vereador WilsonLeite Passos (PDS) falam hoje, às 13h,no Encontro com a Imprensa, da RádioJORNAL DO BRASIL, sobre as comis-sões parlamentares de inquérito.

Antônio Carlos Vidigal autografa hojeàs 20h, na Livraria República, no Rio, o

livro Gastão Vidigal: um empresário mo-demo, biografia do ex-ministro da Faztn-da do governo Dutra.

O Informe JB errou ontem: o presi-dente da Bolsa de Valores do Rio cha-ma-se Francisco Souza Dantas e nãoRaimundo Souza Dantas, como foi pu-blicado.

A Sunab comemora hoje 29 anos decriação.

O compositor Braguinha, o ator Má-rio Lago e o jurista Sobral Pinto serãohomenageados amanhã, Dia Internado-nal do Idoso, na Alerj. A idéia é dodeputado Sérgio Cabral Filho (PSDB).

Por que o deputado Vivaldo Barbosa,que é tão bom no combate à privatizaçãoda Usiminas, não consegue a aprovaçãodos Ciacs?

Marcelo Pontes, com sucursais

Coronéis da PM gaúcha fraudaram

posse de terra

junto ao

quartelPORTO ALEGRE — A 2a Câmara

Cível do Tribunal de Alçada vai julgar nospróximos dias uma inusitada ação rescisó-ria, movida pela Procuradoria-Geral doEstado, para anular o usucapião de umavalorizada área de 191 hectares, perten-cente originalmente à Brigada Militar, novalor atual de mercado de quase Cr$ 700milhões, e que curiosamente terminou, nasua maior parte, nas mãos de dois coronéisPM da reserva, Ênio Teixeira Coelho eOctávio Dinoel Gomes.

A vencedora, Ivara Marilu Schuh,nunca foi localizada, e a procuradoriaacredita que ela talvez sequer exista, masganhou a ação com depoimento de duastestemunhas, exatamente os dois coronéis,que responderam, paralelamente, a umIPM já encaminhado à Justiça Militar doestado.

A ação rescisória contra Ivara, Coe-lho e Dinoel visa exatamente retomar aárea para o estado. O problema começouem 3 de julho de 1987, quando Ivara

ingressou na Ia Vara Civel do foro regio-nal do bairro Tristeza com uma ação deusucapião da área onde alegava morarhá 20 anos. A área de 191 mil metrosquadrados se localiza na Chácara dasBananeiras, situada atrás dos quartéis daBrigada Militar. A área pertence à pró-pria Brigada Militar e era usada paratreinamento dos policiais.

Trama — Na petição inicial feitapelo advogado Orfelino Mohr, IvaraSchuh alegou ter comprado a área dosargento PM Herno Alves Fagundes, maseste alegou na Justiça não saber bem o queassinou. Disse ter apenas meio hectare deterra, mas em outro local. Os depoimentosdos dois coronéis, como testemunhas, fo-ram decisivos para a vitória de Ivara naação de usucapião, em que normalmente oautor da ação não precisa depor, a não serquando alguém exija.

Depois de vencer a ação, Ivara transfe-riu o domínio de 95 mil 771 metros qua-

drados da valorizadíssima área, através deescritura pública, em favor dos coronéisÊnio Coelho e Octávio Dinoel. O restanteda área foi revendido para o dono doMotel Botafogo, Pedro Bertoletti, o donodo supermercado Maccari, Pedro Macca-ri, e um dos sócios da Joalheria Alberto,Renato Casagrande Pulla.

Renato casou e está em lua de mel,mas seu irmão, Roberto Pulla, contouque Renato comprou uma área de uns 20hectares de "um coronel da Brigada" háalguns anos. "Adquiriu na boa fé, poistoda a documentação estava legalizada.Se houve má fé foi de outros, e se houvemesmo fraude no usucapião, meu irmãotambém está sendo lesado por ter pagopela área", disse Roberto. A ação resci-sória foi impetrada pelo procurador doEstado Luiz Carlos Scherer contra osdois coronéis, incluindo as outras trêspessoas como litisconsortes (co-réus).

Ouro Preto ganha. .

Cr$ 293 milhões

para restauraçãoBELO HORIZONTE — DepoÍs"dc.

"

visitar na véspera as cidades históri-cas de Ouro Preto e Mariana, o secre-tário Nacional de Cultura, Sérgio;-;Rouanet, anunciou ontem a liberação

"

pelo governo federal de uma verba de '

Cr$ 293 milhões, que será utilizada .,em obras emergenciais e de restaura- .ção do patrimônio histórico e artísti-co no país. Deste total, Cr$ 84 mi- ,lhões serão destinados a Ouro Preto.

"Existem problemas reais e graves »com o patrimônio histórico em Oiírò ~

Preto. Temos consciência destes jiíQ-"blemas e vamos ajudar a equacioná-,los", revelou Rouanet. Apesar disso,ele não vê qualquer possibilidade de'Ouro Preto perder o título de Patri'-"mônio da Humanidade, concedido ,pela Unesco. "As notícias a este res-rpeito são alarmistas e não têm funda-'mento legal", afirmou. ..™~

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na 350 entidades ao palátío dasConvenções Anhembi, onde^vão

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no nacional alternativo, serão leva-

Na^s Unidas na Rio-92. Entre 20e 30 mil representantes de ONGs domundo inteiro poderão vir ao Rioem junho do ano que vem. NSohaverá seleção nem qualquer tipode interferência política. "A plurali-dade da sociedade civil será assegu-rada", garante João Capobianco,superintendente da Fundação SOSMata Atlântica, uma das entidadesque compõem o Fórum das ONGsbrasileiras preparatório para estaconferência.

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quinta-feira, 26/9/91 ? Io caderno n 7Zl 1)jornal do brasil Ciência/Ecologia

daça normatizadaA secretaria do Meio Ambiente

;vai apresentar normas sobre a caçaK¥0 Brasil. Isso significa unia mudan-ira da postura do secretário José Lut-;zei)Berger que, nos anos 70, era radi-;2ãlmente contra a caça. "Hoje vejo¦que não. Os caçadores, se.'orem dis-ciplinados, até protegem m litas espé-cies com sua atividade. O }ue acabacorri a fauna são os venenas agríco-Ias, estes sim. Eu transijo p )rque nãogosto de dogmas, sou prag nático. Oque me interessa é a preservação dasespécies", frisou Lutzenber ;er, numaentrevista em Porto Alegre No Bra-sil, o Rio Grande do Sul 2 o únicoestado onde a caça é pernitida du-rante três a quatros meses por ano,restringindo-se a algumas espécies es-colhidas pela Fundação Zcabotânica.

Projeto Biosfera

; Começa hoje o projeto ] liosfera II,uma experiência inédita em que os par-ticipantes — quatro homens e quatromulheres — vão ficar fechac os duranteOs próximos dois anos nuna enormeèstufa de aço e vidro, conitruída empleno deserto do Arizona. O oito "bio-nautas" vão viver esse período semqualquer ajuda ou interferência exter-na, como se estivessem est ibelecendouma colônia na Lua ou em ] lar te. Elesvão passar o tempo cuidan io de mais<le quatro' mil espécies de p antas, ani-mais e insetos em diversos ambientesespecialmente criados, correspondendoa quase todas as condições naturais en-contradas na Terra, das floi estas tropi-cais aos desertos áridos. Localizada aÍ65 iquilômetros de Tucson, 10 Arizona,a Biosfera II conta até com um mini-o-ceáno cheio de peixes. O gigantescocomplexo (com 1,3 hectares) foi cons-•truído durante dez unos. 10 custo deUS$ 250 milhões. O projete foi patroci-.nado pelo milionário tex;no Edvvard¦Bass e concebido por John Kllen.

Múmia alpina é tão importante

quanto homem de Neanderthal

ReuterINNSBRUCK, Áustria — O cientis-ta austríaco Konrad Spindler, catedráti-co de paleontologia e pré-história daUniversidade de Innsbruck, disse ontemque o homem do gelo descoberto no finalda semana passada por turistas numamontanha gelada, é, provavelmente, "oachado histórico mais importante desdeo homem de Neanderthal".

Segundo Spindler, ainda serão neces-sários alguns meses para que sejam escla-recidos todos os mistérios que envolvema múmia de aproximadamente quatromil anos. O corpo, muito bem conserva-do graças ao gelo, foi batizado, proviso-riamente, de homem de Similaun, numareferência à região onde foi encontrado.

, Especialistas da Universidade deInnsbruck estiveram ontem no local, a3.200 metros de altitude, para recolhermálS' dados e tentar responder a algumasperguntas, entre elas a seguinte: por queum homem da idade do bronze teria seatrevido a chegar a regiões tão altas? Hávarias especulações. Ele teria sido umguerreiro ou um caçador com uma idadeestimada entre 20 e 40 anos, tinha cercade 1,60 metro e os dentes bem desgasta-dos.

Para os pesquisadores, o homem jáeStava mumificado pela ação dos ventosquando foi aprisionado pelo gelo. Tam-bem ainda não foram determinadas ascausas de sua morte. Há a hipótese deque tenha sido assassinado, pois tem feri-das na cabeça e costas, É provável que asanálises do conteúdo de seu estômagopossibilitem conclusões sobre a causa desua morte, assim como indicações maisprecisas sobre as condições de vida háqj$£ro mil anos. f—Nos próximos dias o cadáver será

ttaiado com métodos especiais de con-serxação, para protegê-lo de fungos.Sawobjetos pessoais (partes de roupas,couro e peles, restos de arco de madeira)s'ffviram para determinar ,sua idade. Háainda um outro enigma desafiando oscientistas: as pinturas descobertas emSüãl.costas, possivelmènte tatuagens quesjmbolizariam sua tribo. O homem de Similaun tinha entre 20 e 40 anos de idade

£-EE recomenda

taxar o consumo

geral de energia; BRUXELAS — A comissão executi-;'va da Comunidade Econômica Européia'.Recomendou ontem a adoção de um im-;posto ambiental sobre o consumo de ener-ígia por todos os países-membros com o!objetivo de reduzir a emissão de gás car-tônico. A idéia é taxar todas as formas deEnergia, do carvão ao átomo, no que pode%vir a ser o primeiro imposto 'válido em'Iodos os países da Comunidade! Européia.t Há duas propostas em estudo. Uma é a'introdução gradual — ao longo de sete-anos — de uma taxa de US$ jlO sobre o•barril equivalente de petróleo.' Outra é a,"aplicação do imposto de acordo com oteor equivalente de carbono dejeada fonte\le ènergia. Neste caso, o canrâo seria o'mais taxado e a energia nuclear, a fontemenos atingida.

A decisão vai esbarrar em resistências•sobretudo da parte dos países! menos de-Sehvblvidos da Europa, comò Espanha,.gprtugal e Grécia, preocupados com um«declínio no crescimento econômico. Ou-Ira batalha difícil vai ser dobrar o lobby/da indústria, que teme não poder mais•.concorrer com empresas de outros pai-';ses, como Japão e Estados Unidos.

Selo ecológico estimula

iniciativas da indústria

SÃO PAULO — A Sociedade deIncentivo ao Gerenciamento Am-biental (Siga), formada por empresá-rios vinculados ao Pró-Rio e ao Pen-samento Nacional das BasesEmpresariais (PNBE), lança hoje umselo ecológico. Este selo será umaprova de reconhecimento e incentivoas empresas que desenvolvem ativida-des de gerenciamento e preservaçãodo meio ambiente. Será uma assina-tura ecológica, como os comprovan-tes de qualidade ou pureza já criadospor alguns setores produtivos.

Na verdade, o selo não será atri-buído à empresa, mas à sua iniciativaecológica, desde que ela tenha conti-nuidade e não seja apagada por qual-quer outro comportamento contrárioem outro setor. Receberá o selo, porexemplo, um processo de refloresta-mento iniciado por algum fabricantede papel e celulose, desde que poroutro lado ele não esteja poluindolagos e rios com seus efluentes quími-cos.

Os critérios de seleção cabem auma comissão composta pelo secretá-rio da administração da Presidênciada República e presidente dos traba-lhos da Rio-92, Carlos Garcia, LauraTetti, Roberto Klabin (FundaçãoSOS Mata Atlântica), Mareio Fortes,João Augusto Fortes (Pró-Rio) e pelodiretor ao Crefisul, Carlos Ximenes.No lançamento, 14 empresas devemreceber o selo ecológico, entre elas aRipasa, por seu projeto de refloresta-mento; a Bombril, pelo produto Lim-pol, biodegradável; e a Ipiranga Dis-tribuidora, pelo desenvolvimento deum óleo para carro que permite con-sumo menor, e ajuda assim a dimi-nuir a poluição. Nenhuma empresamerecedora do selo receberá qual-quer troféu ou dinheiro. Mas as maisrentáveis poderão participar de umfundo de ações, chamado Ação Ver-de, criado especialmente pelo BancoCrefisul.

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Mais proteção |O presidente mexicano Carlos Sali-

nas de Gortari anunciou que permitiráa presença de observadores internacio-nais nos 46 navios pesqueiros de atum eque adotará uma legislação rígida paraevitar a matança de golfinhos. Eleanunciou também um programa de pes-quisa de US$ 1 bilhão para desenvolvernovos métodos da pesca do atum prote-jam ao mesmo tempo os golfinhos. A

ra os golfinhosmatança acidental de golfinhos que na-dam em bandos junto com o atum temsido um ponto de conflito entre os Esta-dos Unidos e o México que levou aoembargo do atum mexicano por partedos Estados Unidos no início do ano.No mês passado, um comitê especial doGATT (Acordo Geral de Comércio eTarifas) julgou que o embargo era ile-gal.

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Crianças morremA Organização Mundial da Saúde

(OMS) alcançou em 1990 o objetivo devacinar 80% das crianças contra as seisprincipais enfermidades infantis. Essamarca, no entanto, não foi sufiente paraimpedir a morte de 2 milhões de crian-ças anualmente. A OMS pretende, até ofinal da década, erradicar a poliomielitee reduzir em 95% o número de vítimasdo sarampo.

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Colapso ecológicoA Igreja Evangélica e o Partido So-

ciai Democrata da Alemanha adverti-ram, em Bonn, sobre um possível co-lapso ecológico no Terceiro Mundo eum confronto Norte-Sul na Rio-92.Ambos reclamaram maior espaço poli-tico para os países em desenvolvimentopara que, junto com os industrializa-dos, assumam sua responsabilidade naproteção do meio ambiente do planeta.Os social-democratas cobraram deKohl a ajuda prometida ao Brasil de250 milhões de marcos para a preserva-ção ecológica.

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8 ? 1° caderno ? quinta-feira, 26/9/91

ESPECIAL/A NOVA UNIÃO SOVIÉTICA

Gorbachev e

Yeltsin, o

'urso'

e o articulador

JORNAL DO BRASIL

ANATOLY SOBCHAK

Á estrela de

um reformistai

em ascensão

SÃO

PETERSBURGO, URSS— Num longo relato publicadopelo jornal soviético Moscou

News, o prefeito de São Petersbur-go (ex-Leningrado), Anatoly Sob-chak, descreve os momentos de ten-são que viveu durante o golpe dodia 19 de agosto. Ele estava emMoscou e, ao ser acordado pelamanhã, recebeu instruções de diri-gir-se à dacha de Yeltsin, nos arre-dores da capital. Lá, ficou decididoque ele voltaria, a Leningrado, deonde resistiria ao golpe. Ao chegar,foi à TV fazer üm pronunciamentoe convocar a população para umagrande manifestação.

"Ocorreu-me naquele momentoque eu deveria me referir aos golpis-tas como ex-vice-presidente, ex-mi-nistro, e, depois, como cidadãos, co-mo se eles já estivessem na cadeia",revela o prefeito. Depois, foi para arua, comandar resistência. \

Quando con- \wii Ésfôitam o episódio dogolpe em Lenin-grado, todos selembram da atua-ção de Sobchak.Ele vem despon-tando como umsegundo herói darevolução demo-crática e há quem diga que já preparasua campanha à presidência da Rús-sia, ou mesmo da nova União.

Aos 54 anos, o professor de direi-to que em 1970, na Universidade deLeningrado, defendeu em sua tese anecessidade de mudanças legais econstitucionais para a União Soviéti-ca poder adotar a economia de mer-cado, tem um estilo que já foi com-parado ao de John Kennedy.Nascido na Sibéria, ele é respeitadoem Moscou e em várias repúblicas daURSS.

Em Leningrado, muitos se quei-xam de que ele colocou a cidade emsegundo plano para dedicar-se maisàs articulações políticas. Outros, po-rém, garantem que ele vem ajudandoa salvar a cidade do desastre econô-mico. O fato é que a estrela de Sob-chak está em franca ascensão.

Amanhã: a situação econômica da nova URSS

presidente, se desvencilhava, em abril, demanobras conservadoras para afastá-loda secretaria geral do Partido Comunistacom uma moção de desconfiança e come-çava a promover lentamente uma desmar-xização do PC. Uma no cravo, outra naferradura. Depois de abril, passou a ela-borar o Tratado da União que o reaproxi-mou de Yeltsin. Mas antes que avançassemais, veio o golpe.

Imaginava-se que do golpe Gorbachevvoltaria como leão ferido para fazer umpapel secundário na arrumação da novaUnião. Mas a verdade é que, pouco antes,o presidente soviético conseguiu duasproezas: dividiu os conservadores e trouxeos reformistas mais para o centro. "Todaa organização pós-golpe foi costurada porele", diz o embaixador brasileiro. Gorba-chev elaborou com Yeltsin uma estruturade poder na qual perdeu um pouco do seupróprio poder porque agora, como presi-

dente do Conselho de Estado, tem quesubmeter suas decisões aos representantesdas outras repúblicas. Por outro lado, oConselho de Estado passa a ser uma ins-tância acima do Soviete Supremo e commaiores poderes.

Essa estrutura é transitória e pode de-sembocar na formação de um verdadeiroEstado confederado. Mas os poderes deGorbachev e Yeltsin só ficarão definidosquando se definir também a conformaçãodessa nova União. Se no quadro futuro,as atribuições do poder central forem ape-nas simbólicas, Gorbachev ficará de fora.E o grupo de Yeltsin terá que mostrar aque veio. Alexander Bovin, comentaristado Izvestia, tem esperanças: "Essa transi-ção apenas começou. Mas somos umasociedade paciente, estamos acostumadosa mudanças grandes. Há uma sentimentode otimismo, de que as coisas seguirão emfrente."

¦ Imagina-se que Gorbachev assumiria um papel secundário,mas toda a arrumação pós-golpe foi feita por ele

Regina Zappa

MOSCOU

— Costuma-se dizerna União Soviética que BorisYeltsin, o presidente da Rús-sia, é o verdadeiro urso russo— forte, teimoso, rude e direto,

com quem os russos se identificam comfacilidade. Bastante popular na Rússia emesmo em muitas repúblicas, como aUcrânia, sua popularidade subiu de 55%para 78% depois que liderou a resistênciaao golpe no mês passado.

Já o presidente Mikhail Gorbachev,cuja popularidade rondava os 30% poucoantes do golpe, também garantiu, parasurpresa de muitos, um apoio de 56%depois que voltou da Criméia e aos pou-cos reassumiu o poder. Dono da situaçãodurante e logo após o golpe, Yeltsin assi-nou decretos, tomou decisões e passou adar as cartas, deixando margem para quese acreditasse que Gorbachev voltava aocargo esvaziado pela sua incapacidade deescolher seus aliados políticos.

Mas sem deixar a peteca cair — embo-ra tenha se mostrado fraco e inseguro naprimeira coletiva que deu logo depois quevoltou a Moscou — Gorbachev surpreen-deu mais uma vez na reunião extraordiná-ria do Congresso dos Deputados do Povo,convocada para resolver o impasse políti-co em que se encontrava a União e opoder central. Aliou-se a Yeltsin, elabo-rou um novo acordo para as repúblicas e,no último dia do Congresso, conseguiurapida e habilmente neutralizar a frenteconservadora que se armava para blo-quear as propostas dos democratas (é as-sim que na URSS se denominam os refor-mistas), obtendo a aprovação do acordo.

Mas quem é que manda hoje na UniãoSoviética? "A aliança ideal está formada",comenta Mark Zakharov, deputado doSoviete Supremo. "Yeltsin tem o apoiointerno e Gorbachev a fama internacio-nal." Gorbachev se viu todo esse tempoespremido entre as críticas de uma parteda população que associa a sua gestão aoperíodo de escassez e crise econômica daera pós-Brejnev, e as daqueles que perde-ram a confiança nele a partir do momentoem que as alianças ao longo de seu gover-no eram feitas ora com conservadores, oracom reformistas.

Yeltsin, ao contrário, tem a confiançada maioria da população. "Dizem que eleé populista e demagogo, mas o populismonesse momento é até pedagógico — preci-samos disso", afirma Irina, professora derusso, 30 anos. "Vê-se

que é uma pessoainteligente, competente, bom administra-dor", diz entre sorrisos Marina, 62 anos,operária de uma fábrica de São Petersbur-go (ex-Leningrado).

No entanto, observadores atentosacreditam que, graças à habilidade políti-ca de Gorbachev, o bloco conservador doPartido Comunista foi rachando aos pou-cos e chegou a uma divisão tão profundaque isso ficou evidente com o fracasso dogolpe.

"Ele é um lutador, se tivesse deixa-do o poder antes, os golpistas teriam ven-cido", afirma o embaixador brasileiro emMoscou, Sebastião Rêgo Barros. Para ele,'Gorbachev mudou a cabeça das pessoasao dizer a elas que tinham que pensar comsuas próprias cabeças e fazer suas pró-"prias críticas. "Sempre admirei comoGorbachev conseguia vender sua abertura

"

aos gorilões conservadores, como o ex-mi-nistro da Defesa e golpista, Dmitri Ya-zov", assinala Rêgo Barros. "Ele tira ameia de seus adversários, sem tirar o sapa-"to."

Por oportunismo e desejo de se manterno poder, para uns, ou por um compro-misso sincero com a modernização de seupaís, para outros, Gorbachev mostrou aolongo de seu governo que é um craque dacostura política. Quando apresentou oplano econômico de 500 dias de StanislavShatalin para acelerar a reforma, Gorba-chev levou um aperto dos conservadores edo complexo industrial militar. Recuou,tentou conciliar com o plano do conserva-dor Nikolai Ryzkhov. Ao mesmo tempo,os reformistas avançavam e faziam maisexigências. Nesse período, temendo umgolpe, fez concessões aos conservadores.

Depois, veio o episódio da ocupaçãoda TV de Vilna, na Lituânia, a proibiçãode manifestações em Moscou em fevereiropassado, a tentativa do parlamento russode derrubar Yeltsin. Enquanto isso, Gor-bachev ampliava o universo da escolha do

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Miliciano oposicionista abraqa o amigo recem-libertado

Violência aumenta e provoca

cinco mortes na ... Tibilisi — AFPTIBILISI — Cinco pessoas morreram e qua-

tro ficaram feridas a bala ontem no pior choquedepois de três semanas de confrontos na Geórgia.Os tiroteios aconteceram algumas horas depoisque o presidente Zviad Gamsakhurdia decretou oestado de emergência para sufocar os protestosda oposição.

Gamsakhurdia disse aos jornalistas que a re-belde Guarda Nacional tentou cortar a energiado centro da capital, Tibilisi, inclusive em seusescritórios, no edifício do Parlamento, originan-do um conflito que causou as mortes.

O cineasta Gyorgy Shengelya, porta-voz daoposição, explicou que o incidente começouquando as forças presidenciais reconheceram edetiveram, perto do Parlamento, o guarda rebel-de Gocha Salukhvadze, de 26 anos, que, doente,se dirigia em seu carro a um hospital. Pessoas quepassavam foram à sede da empresa estatal derádio e televisão — transformada em quartel-ge-neral da oposição — pedir ajuda. Cinco elemen-tos da Guarda Nacional responderam ao chama-do e foram baleados pelas forças do governo.

Entre os mortos estão dois soldados da escol-ta de Gamsakhurdia e dois guardas rebeldes. Oquinto é um homem que estava a 100 metros docentro do conflito e foi atingido por um tiro. Oguarda que queria ir ao hospital é um dos mor-tos.

Analistas políticos consideram o conflito naGeórgia um dos mais explosivos na União Sovié-tica. A república declarou sua independência emabril deste ano, respeitando as regras colocadaspara tal por Moscou. O presidente Gamsakhur-dia, de tendência nacionalista, foi eleito em maio

com quase 90% dos votos e era considerado umherói nacional. Mas, segundo a oposição, come-çou a usar métodos de ditador, impôs censura àimprensa e teria violado direitos das minoriasétnicas.

O ex-primeiro-ministro Tengiz Sigua foi de-mitido por Gamsakhurdia e passou a liderar aoposição. Parte da Guarda Nacional do presiden-te se rebelou e acampou junto com os oposicio-nistas na sede do rádio e televisão.

Depois dos choques de ontem, Gamsakhurdiaacusou a oposição de querer a guerra total, en-quanto fracassavam as conversações que haviamcomeçado com a mediação da Igreja ortodoxa.Quatro ministros do governo Gamsakhurdia che-garam a se reunir durante 90 minutos com osguardas rebeldes, comandados por Tengiz Kito-vani e por Tengiz Sighua. A oposição insiste narenúncia do presidente. As forças oposicionistas,que se compõem de grande número de pequenospartidos com tendências que vão do nacionalismoexacerbado ao moderado, exigiram liberdade pa-ra os presos políticos e a convocação de umasessão urgente do Parlamento a ser transmitidaao vivo pela TV.

Na segunda-feira, Gamsakhurdia criou umConselho de Segurança, formado por ele próprioe seus colaboradores mais próximos para acabarcom o conflito e pacificar os embates étnicos,assumindo o comando das Forças Armadas. Osconfrontos mais graves são na Ossétia do Sul,perto da Federação Russa, onde os naturais daregião querem continuar sendo parte da UniãoSoviética no caso de a Geórgia efetivar e regulari-zar sua independência.

Gorbachev nomeia seus críticosMOSCOU — O presidente soviético Mikhail

Gorbachev nomeou ontem o ex-ministro do Ex-terior Eduard Shevardnadze e outros oito refor-mistas como seus assessores. No decreto presi-dencial que nomeou o Conselho ConsultivoPresidencial estão incluídos notórios críticos davirada à direita que Gorbachev deu meses antesdo golpe de agosto.

No Conselho, cujas funções permanecem ne-bulosas, estão o economista Gavriil Popov e oprofessor de Direito Anatoly Sobchak, que sãotambém os prefeitos de Moscou e São Petersbur-go (ex-Leningrado), e o novo e liberal chefe doKGB, Vadim Bakatin. Alexander Yakovlev, umdos arquitetos da glasnost e da perestroika deGorbachev, também foi nomeado, além do eco-nomista Nikolai Petrakov e do novo e liberalchefe da televisão estatal, Yegor Yakvolev. Ob-servadores acham que Gorbachev tenta consoli-dar suas alianças no centro e à esquerda, se é queestas expressões ainda têm sentido num momento

em que os paradigmas ideológicos são reformula-dos.

Shevardnadze e Yakovlev discursaram ontemnum ato público de apoio ao prefeito de Moscou,Gavriil Popov, assistido por dez mil pessoasno centro de Moscou. O ato foi um desagravo aPopov, acusado de ter acumulado poderes excep-cionais depois da vitória dos reformistas con-tra o golpe da direita. "Após vencermos o golpe,é hora de enfrentar tarefas práticas e não dededicar-se a lutas internas", disse Shevardnadze.

A manifestação foi convocada pelo ex-movi-mento Rússia Democrática, que na terça-feiratransformou-se, num cinema moscovita maisacostumado a romances nas telas do que adiscussões na platéia, no Partido da Transforma-ção Democrática, para defender interesses de tra-balhadores de colarinho branco e empresários.Popov disse então, aos mais de 100 delegadospresentes, que é necessária uma aliança "maisefetiva" entre as forças políticas. Miliciano oposicionista abraça o amigo recém-libertado

ONU proíbe venda

de armas para aJL uni

guerra iugoslava |

NOVA IORQUE — O Conselho de Segurança das ;w]Nações Unidas aprovou ontem por unanimidade um< J)boicote à venda de armas à Iugoslávia enquanto durara guerra civil no país. Apesar do apelo da repúblicaseparatista da Croácia, a resolução proposta pela Bél-gica^ França e Grã-Bretaáha não prevê o envio de umaforça de paz para consolidar a frágil trégua em vigor "udesde domingo à tarde. ¦

Os presidentes da Sérvia, Slobodan Milosevic, e da ^Croácia, Franjo Tudjman, e o ministro da Defesa da' 'Iugoslávia, general Veljkò Kadijevic, concordaram que.)fTJum "cessar-fogo absoluto" é a primeira condição para :'i jpacificar o pais. Depois de uma reunião secreta, eles l 0divulgaram um comunicado dizendo que "é do interes- ;/se de todos os povos iugoslavos que a atual crise sejaresolvida politicamente ei que o banho de sangue e qs(Upconflitos sejam evitados. O ponto de partida deve ser o^qrespeito mútuo". ,

A declaração não fala'sobre qualquer decisão con-creta e elogia os esforços da Comunidade Européia por «riuma solução pacífica do conflito provocado pela rea-><>"nção da Sérvia, a maior república iugoslava, à declara-'"ção de independência da Croácia e da Eslovênia, em 25''^de junho. O presidente Stipe Mesic afirma que mais de15fiI mil pessoas morreram em três meses de guerra civil ''bnão-declarada. A Croácii e a Eslovênia voltam hoje à1^Conferência de Paz da Comunidade Européia, em,p'-<Haia, na Holanda, que hiviam abandonado depois do '"ifracasso da trégua acertada na semana passada. > n

A Rádio Zagreb, croata, denunciou 45 violações do *cessar-fogo desde que elejentrou em vigor, domingo.atarde. Vinte e um croatas lnorreram e 65 foram feridos. ,,Só no violento bombardeio aéreo a Vinkovci, no leste, ,croata, morreram nove pessoas e outras 23 saíramferidas. Perto da cidade, soldados iugoslavos destruí- ,'Jram uma ponte na fronteira entre a Croácia e a Sérvia (,y,e tentaram instalar uma .ponte para abrir caminlho V-:jpara os tanques e blindados estacionados em Mirkov-jci. Os militares cercados por forças croatas no quartel .de Djuro Salaj, em Vinkcvic, estavam quase se entre-gando ontem à tarde, quando houve um acordo entreos comandos locais do Eiército e das forças croatas,dando cinco dias de prazo para que saiam da cidade. -1

Outros combates ocorreram em Pakrac, onde um Aataque de morteiros matou um civil, Osijek, Nova r,Gradiska e no porto dc Split, no Mar Adriático, >qatacado por uma base naval próxima depois que um >inavio carregado de comida para a base bateu numa -bmina. ,r.

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JORNAL DO BRASIL Internacional quinta-feira, 26/9/91 ? 1° caderno ? 9

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Mineiros atacam e incendeiam sede do governo

romeno\^y Bucareste — Reuter

BUCARESTE — A policia antimo-tim dispersou com cassetetes e bcmbasde gás lacrimogêneo milhares de minei-ros e manifestantes que cercaram pormais dc trcs horas e chegaram a incen-diar dependências do palácio do governoem Bucareste. Pelo menos três pessoasmorreram e 25 ficaram feridas. Os dis-túrbios começaram quando mais de 7 milmineiros em greve seqüestraram doistrens na região mineira de Jiu, oeste daRomênia, e decidiram ir á capital exigiraumentos salariais, congelamento depreços e a renúncia do governo.

À noite o Supremo Conselho de De-fesa, que reúne o presidente, o primeiro-ministro e os responsáveis pela Defesa eSegurança, prometeu adotar medidas pa-ra formar "um novo governo de aberturanacional que assegure a ordem pública ea continuação do processo de democrati-zação e reformas".

Os mineiros entraram em greve apóso fracasso das negociações com o gover-no, e no início da manhã de ontem se-qüestraram os trens na estação de Petro-sani, 300 quilômetros a oeste da capital.Ali quebraram vidraças, móveis e painéisde aviso, surraram os funcionários daèstrada-de-ferro e atacaram um postopolicial. No caminho, arrebentaram ou-tras estações e maltrataram funcioná-rios.

Pouco antes do meio-dia, dcsembar-caram em Baneasa, um subúrbio de Bu-careste, carregando machados, porretes ea bandeira romena. De macacão, capace-te e o rosto ainda sujo de carvão, segui-ram para a praça Vitória, onde está se-diado o governo, decididos a conversarcom o primeiro-ministro Petre Roman,Ao passarem diante da embaixada sovié-tica, vaiaram e gritaram "abaixo os co-munistas".

Na praça Vitória, ajudados por ou-tros manifestantes, invadiram o paláciodo governo. Segundo a agência Rom-pres, centenas de pessoas entraram noedifício e incendiaram várias dependên-cias. Nos choques com a polícia, os ma-nifestantes usaram bombas de fabricaçãocaseira, pedras e outros objetos.

Os grevistas exigem, além de aumen-tos salariais e do congelamento de pre-ços, a renúncia do presidente Ion Iliescu,do primeiro-ministro Petre Roman e to-do o governo da Frente de SalvaçãoNacional, que está empenhado em intro-duzir a economia de mercado na Romê-nia. "Abaixo Iliescu, Roman e todo ogoverno de ladrões", gritavam os minei-ros.

O governo diz que a greve é "injusti-ficada e ilegal", porque a disputa já foi

resolvidfm conversas com representan-tes dos ineiros, e ameaçou recorrer a"todos' meios legais" — ou seja, forçapolicial- para reprimir as manifesta-ções. Òloco sindical Fratia, que agrupamilhar de operários de várias indús-trias, ilidarizou-se com os mineiros,mas c<denou a violência.

Ooverno liberou os preços este anocomearte de sua estratégia para intro-duziu economia de mercado e livrar-sede 4 anos de economia dirigida. SuaimpJularidade tem aumentado por cau-sa dinflação de 200%, do achatamentosalpal e de outras medidas tomadas porRoàn, cuja Frente de Salvação Nacio-naissumiu o poder após a revolução dede)'mbro de 1989, durante a qual o dita-d< stalinista Nicolae Ceausescu foi exe-ciado.

Conhecidos por sua violência, os mi-;iros da região de Jiu já apoiaram fir-lemente a Frente de Salvação Nacional,im junho do ano passado, cerca de 20nil mineiros se reuniram em Bucareste,

surraram sem piedade manifestantes queprotestavam contra o governo, e destruí-ram os escritórios de vários partidos daoposição. Pelo menos seis pessoas mor-reram. Na época eles alegaram que erapreciso salvar o país do que chamaramde "tentativa de golpe fascista". Ãrmadosdeporretese machados, os mineiros seqüestraram trens para chegar a capital

Em Cuba, o lado ameno da crise

Cubanos aderemcom entusiasmoàs bicicletas

Richard BoudreauxLos Angeles Times

HAVANA — O engenheiro elétri-

co Manuel González enfrentavauma maratona diária de 27 quilômetrosentre sua casa no subúrbio de Guanaba-coa até o centro de Havana, e a volta aofinal da tarde a bordo de um dilapidadoe rangente ônibus de fábricação núnga-ra. Primeiro, esperava sua vez numalonga fila no ponto de ônibus, depoisespremia seu corpanzil de 110 quilospelo corredor superlotado. A provaçãodurava às vezes quatro horas. Mas emabril as coisas mudaram. Nesse mês, aos30 anos, González comprou sua primei-ra bicicleta. Depois de várias tenta tivasinfrutíferas, ele aprendeu a se equilibrarsobre suas duas rodas, e a partir daí suavida mudou de maneira extraordinária.Uma mudança que está se refletindo nopanorama da capital cubana.

Pesando agora 90 quilos e pedalandoaté o trabalho em menos de uma hora,González é um dos 300 mil habanerosque compraram bicicletas sob um pro-grama governamental, lançado há umano, para economizar os minguados es-toques de combustível de Cuba. Numacidade com menos de 75 mil carros par-ticulares, os ciclistas se tornaram agora

parte da paisagem urbana, deslizandosilenciosamente ao longo das largas ave-nidas e à margem de praias cheias decascalhos. "É bom para minha saúde,para meu estado de espírito", diz o enge-nheiro elétrico ao parar com sua mulher,Anibaliza, ambos pedalando robustasbicicletas chinesas, num engarrafamentomatinal. "Agora não me irrito mais em irpara o trabalho", desabafa González.

Durante meio dia de passeio de bici-cleta por esta cidade de 2 milhões dehabitantes, ouvi muitas declarações se-melhantes. Embora as pessoas nas filasde lojas de comestíveis se queixem amar-gamente da pior escassez de artigos apósa revolução que lançou Fidel Castro aopoder, os ciclistas não escondem suasatisfação com seus novos brinquedos."Montada em minha bicicleta, sinto co-mo se fosse verão o ano inteiro", confes-sa Zorro Solis, camareira de hotel, quevai pedalando até o trabalho.

Na realidade, as bicicletas são o úni-co resultado bem-vindo de uma crise quedesde meados do ano passado colocouquase todos os consumidores sob o maissevero racionamento que os cubanos jáenfrentaram desde a ascensão de Castro.Ele ordenou a austeridade, conhecidacomo período especial em tempo de paz,para enfrentar a perda dos parceiroscomerciais do Leste europeu e a escassezde importações causada pela desintegra-ção da União Soviética. Com a falta decombustível e peças de reposição impor-

tados, há menos ônibus trafegando, e ototal de veículos que rodam diariamentepor Havana caiu de 32 mil para 20 mil.A gasolina para os carros particularesestá racionada em 60 litros mensais.

Como alternativa, há um ano o go-verno começou a importar partes debicicletas chinesas para montagem nailha, e ordenou cinco fábricas de tratoresque se preparassem para fabricá-las.Agora, cerca de 500 mil dos 10 milhõesde cubanos possuem bicicletas. Quandochegar o verão, espera-se que 1 milhãodesses veículos estejam em circulação, eem 1995,3 milhões.

As novas bicicletas, com modelosbatizados de Fênix, Pombo Voador eSiga-me, pesam entre 18 e 20 quilos, têmfreios manuais, mas não têm marchas.Para os trabalhadores, elas custam oequivalente a US$ 120, cerca da metadedo seu salário médio mensal. O paga-mento é parcelado em 12 meses. Para osestudantes, as bicicletas custam USS 60.

Num país que está também substi-tuindo os tratores por carros de boi, aproliferação de bicicletas pode dar a im-pressão de que Cuba, após três décadasde comunismo, está retornando ao sécu-lo 19."De maneira alguma", afirma o eco-nomista do governo Eugênio R. Balari."Se poupar combustível, reduzir a polui-ção ambiental e sonora, melhorar a saú-de da pqpulação e humanizar a cidadesignifica um retrocesso, então o que sig-nifica avançar?", pergunta.

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Acordo na ONU

dá chance à paz

em El SalvadorNOVA IORQUE — A guerrilha es-

querdista e o governo direitista de El Sal-vador chegaram ontem na ONU a umacordo de paz histórico que cria condiçõespara acabar rapidamente com a guerracivil que matou 75 mil pessoas nos últimos11 anos. O documento assinado na pre-sença do secretário-geral da ONU, Perezde Cuéllar, prevê a redução das ForçasArmadas, com expurgo dos militares queviolaram os direitos humanos, a criação deuma polícia nacional civil onde serão inte-grados os guerrilheiros e de uma comissãoencarregada de supervisionar a pacificaçãodo país. O acordo foi fechado na vésperado início do julgamento de um coronel,três tenentes e cinco soldados do Exércitosalvadorenho denunciados pio assassina-to de seis padres jesuítas, ha dois anos, naUniversidade Centro-Americana, em SanSalvador.

A Assembléia Nacional de El Salvadoraprovou ontem 17 reformas constitucio-nais que alteram o sistema eleitoral do paíspara adaptá-lo aos acordos entre governoe guerrilha. Outros assuntos, referentes adireitos humanos, já foram incluídos naConstituição. Precisam ser aprovadas ain-da emendas para limitar as atribuições dasForças Armadas à defesa da soberanianacional e extinguir a Guarda Nacional, aPolícia Nacional e a Polícia Fazendária,que serão substituídas por uma políciacivil encarregada da segurança pública. Asreformas só entram em vigor quando hou-ver um acordo de paz definitivo.

Em San Salvador, um júri de cincopessoas escolhidas por sorteio começa aouvir hoje os depoimentos do processocontra o coronel Guillermo Benavides, co-mandante de um batalhão de elite, trêstenentes e cinco soldados. Eles são acusa-dos de matar seis padres, uma empregadae sua filha em 16 de novembro de 1989,numa ação terrorista contra a Universida-de Centro-Americana, um centro de de-núncias sobre as violações dos direitoshumanos cometidas pelos militares salva-dorenhos. Oito foram presos em janeiro de1990, depois que os Estados Unidos con-gelaram metade da ajuda militar a El Sal-vador por causa de irregularidades nasinvestigações. Um soldado que conseguiufugir será julgado à revelia.

Guillermo Benavides, o mais alto ofi-ciai salvadorenho julgado até hoje porviolar os direitos humanos, declara-se ino-cente, assim como os outros acusados. Odeputado americano Joe Moakley, quevisitou o país para exigir a punição dosculpados, disse que se fcl Salvador nãocondenar os assassinos dos jesuítas não sepoderá confiar na justiça quando o próxi-mo líder sindical ou camponês for morto.

Fidel elogia empresários para

atrair investimentos externos

HAVANA — "Tenho encontradohomens de negócio capitalistas. Aprecioa experiência deles, seu talento e capaci-dade." A frase foi dita ontem pelo presi-dente Fidel Castro, numa recepção ofe-recida ao político espanhol ManuelFraga lribarne, governador da Galícia edirigente do partido de direita AliançaPopular. Fidel disse que seu país preten-de conciliar uma economia socialistacom a presença maciça de capital estran-geiro.

O presidente cubano, numa tentativade atrair capitais para compensar o en-fràquecimento da parceria econômicacom a União Soviética e com. o Lesteeuropeu, disse que os investidores podemenviar a seus países os lucros e têm gene-rosas isenções de impostos. Funcionárioscubanos informaram que mais de 200empresas estrangeiras estão negociandoprojetos na ilha, 39 delas espanholas.

.. Fidel disse ainda que o próximo con-gresso do Partido Comunista Cubano,em outubro, vai ratificar os esforços queseu governo tem feito desde o anò passa-do para atrair capitais estrangeiros, so-bretudo na área de turismo. Diante dodireitista Manuel Fraga, o presidente cu-bano disse que a cooperação pode existirindependente da ideologia. Surpreenden-do os jornalistas presentes, Fidel Castroafirmou que o regime do ditador espa-nhol Francisco Franco teve uma posição

França impõe

calma no Zaire

após revolta

irrepreensível com relação a seu pis:"Franco se comportou com Cubais-plendidamente bem, enquanto nós tdosos dias lhe fazíamos alguma crítica' Adeclaração foi considerada um cuipri-mento a Fraga, que foi ministro doran-quismo e seu ardoroso defensor, "ideldisse que poderia conversar hora comFraga, e bebeu o alvarino (vinho-ipicogalego) que ele lhe trouxe."Sempre associei economia denerca-do com repressão", disse Fidel, qe citouos casos da Coréia do Sul, Frmosa,Chile e a Espanha de Franco, qe desen-volveram economias de mercad(debaixode governos ditatoriais. Mas prguntadose consideraria a hipótese de prmitir nailha mercados livres para os emponesesvenderem seus produtos diretmente aopúblico (experiência tentada ia ilha noinício dos anos 80 e depois a'andonada)respondeu que a questão aina não haviasido discutida.

Indagado se pretendia posentar-se,Fidel Castro, que está nópoder desde1959 quando seu grupo rvolucionárioderrubou o ditador Fulgncio Batista,respondeu: "Para mim, c poder é umaespécie de escravidão, sito-me um es-cravo. É a minha profissã."

O presidente cubam! disse tambémque não concorda conf a retirada dosmilitares soviéticos da lha sem que osmilitares americanos díxem também a

Iraque tenta

libertação de

sua base em Guantánamo. Ele disse quea retirada soviéticaa poderia ser interpre-tada como um sinal verde para umapossível invasão americana da ilha doCaribe. Os cubanos, segundo Fidel, nãopermitirão que os americanos convertamCuba em seu território, como fizeram emPorto Rico ou Miami. "Prefiro ver meusossos fertilizando a terra do que nos vertransformados numa outra Miami", en-fatizou.

[—1 NAÇÕES UNIDAS — O pre-'— sidente da Venezuela, CarlosAndrés Pérez, ao discursar na Assem-bléia Geral da ONU, exortou os Es-tados Unidos a negociar com Cubapara pôr fim ao bloqueio econômicoimposto por Washington à ilha há 29anos. "É hora de pedir o fim de umaconfrontação que teve origem naGuerra Fria", disse Pérez. Ele mani-festou "confiança na abertura de Cu-ba à concepção universal de democra-cia" e disse que os EUA devem "abriro diálogo para acabar com sançõesque perderam a justificativa". Pérezadvertiu que a crise do poder mun-dial, com o fim do bloco socialista,"não basta para criar uma nova or-dem internacional. Não queremosajuda, mas um comércio equilibrado".

negociar

equipe

Regresso ao larO veterano piloto britânico Jack

Mann, de 77 anos, libertado terça-feiraapós permanecer 865 dias no cativeirono Líbano, já está na Grã-Bretanha.Suas primeiras palavras ao desembarcarna base aérea de Lyneham, procedentede Damasco, foram: "Foi terrível, meamarraram, espancaram e proibiram defalar." A mulher, Sunnie, que viajoucom ele, agradeceu o apoio dos jornalis-tas. "É o dia mais feliz da minha vida enão tenho palavras para agradecer oapoio que me deram nesses dois anos".Em Beirute, Hussein Mussawi, líder doHezbolah (Partido de Deus), disse queum dos cinco reféns americanos em po-der de grupos islâmicos será libertadonas próximas horas "para facilitar amissão do secretário-geral da ONU",mediador da troca de prisioneiros entreárabes e israelenses. Israel declarou quesoltará um novo grupo de prisioneirosquando obtiver informações claras so-bre Ron Arab, militar israelense desapa-recido no Líbano em 1986.

KINSHASA— Tropas daFrança e da Bélgi-ca restauraram acalma na capitaldo Zaire (ex-Con-go Belga), apósdois dias de saquese distúrbios emque pelo menos 30pessoas morreram.Mas apesar dissocerca de 3 mil pes-soas, na maioriafranceses, belgas e portugueses,saram de barco o rio Zaire, sobção de tropas francesas, para aBrazzaville, capital do Congo. /

Mohi to Sekoitraves-i prote-vizinhaUnião

para a Democracia e o Progresso Social(UDPS), principal partido de oposiçãozairense, acusou os governos francês ebelga de ajudarem o presidente MobutuSèáé Seko a se manter no poder. I

Paris e Bruxelas enviaram píjra-que-distas a Kinshasa na terça-feira paraproteger seus cidadãos, cujas casas e lo-jas haviam sido saqueadas pela multidãocomandada por soldados amotinados. Opresidente Mobutu — que nos Júltimos

i meses tem aparecido raras vezes em pú-blico, enquanto seu país mergilha no-caos — disse terça-feira à noite pela tele-

visão que a onda de violência tpm sidoestimulada por "panfletos seiposos"¦ que circulam entre nas Forças Arpadas epediu que os soldados amotinados vol-tem aos quartéis."Surgido com as reivindicações sala-riais de alguns elementos das Forças Ar-madas na guarnição de Kinshasi, o mo-vimento adquiriu caráter de insurreição,com saques, vandalismo e destruição ge-neralizada e a paralisação da cjapital",disse ele. A maioria dos mercadas, lojas,farmácias e revendedores de carros dacapital foi saqueada. Residências foraminvadidas e roubadas e nos restjurantesrestaram apenas as paredes. Moljutu dis-se que deu permissão à França e a Bélgi-ca para mandarem tropas.

O ministro da Defesa francês, PierreJoxe, alegou que a missão dos soldadosfranceses no Zaire — que sompm 700,entre pára-quedistas e um reginiento deinfantaria — é apenas proteger os estran-geiros e ajudá-los a deixar o país. "AFrança não pretende intervir nos assun-.tos internos do Zaire, apesar de apoiar aevolução democrática, mas nâo podedeixar seus cidadãos correrem risco.

Portugal chegou a anunciar que tam-bém enviaria tropas para proteger a co-lônia portuguesa — uma das -naiores doZaire — mas acabou desistindo quandoa situação se acalmou. Há cerca de 40 milportugueses no Zaire, na maioria ex-co-lonos que se mudaram de Angola quan-do esse país mergulhou na gièrra civil,após a independência em 1975.

NAÇÕES UNDAS — O Iraqueacenou ontem con a possibilidade delibertar os 44 insptores da ONU queestão retidos há dos dias num estaciona-mento de Bagdá, cercados por tropasiraquianas. O preidente do Conselho deSegurança das Nições Unidas, Jean-Ber-nard Merimée, airmou ter recebido umacarta do embaixador iraquiano na orga-nização, Abdu Amir Al-Ambari, comuma mensagen positiva. "Não me pare-ceu negativa", disse Merimée à imprensapara acrescenUr que não poderia revelarmais detalhes uma vez que a carta haviasido traduzidi "oficiosamente" e seu con-teúdo não hívia ainda sido analisado.

A missãj da ONU se recusa a entre-gar documentos sobre o programa nu-clear de Bigdá apreendidos num centrode documentação secreto no coração dacapital. O incidente está elevando a ten-são internacional ao mesmo nivel da queprecedeu a guerra do Golfo Pérsico, emjaneiro. Segundo diplomatas ocidentaisque tiveram acesso ao conteúdo da carta,os iraquianos propõem libertar os inspe-tores em troca de um comprovante assi-nado para cada documento apreendido.O documento, afirmam os diplomatas,também solicita a presença em Bagdá deRolf Ekeus, chefe da comissão especialdas Nações Unidas encarregada da liqui-daçâo do arsenal iraquiano de destruiçãoem massa.

Ekeus informara que os documentosem poder dos fiscais da ONU continhamnomes do pessoal envolvido no progra-ma nuclear, os dados financeiros com-pletos, incluindo fontes de financiamentointernas e externas. Além disso, os papéisprovam que várias instalações que o Ira-que negou serem parte do programa nu-clear na verdade fazem parte do projeto.

Enquanto o chefe do Estado-MaiorConjunto das Forças Armadas dos Esta-dos Unidos, Colin Powell, advertia que apaciência da comunidade internacionalestava se esgotando, começaram a che-gar ontem à Arábia Saudita dois bata-lhões com 100 mísseis antimísseis Patriote 1 mil 600 operadores militares. Eles vãomontar uma rede de defesa contra even-tuais ataques iraquianos com o restantedos mísseis Scud que sobraram da guer-ra. Funcionários do Pentágono protegi-dos pelo anonimato começaram a distri-buir dados á imprensa sobre as forçasaliadas ainda existentes no Golfo, consi-deradas mais que suficientes para daruma lição ao Iraque, se for preciso.

O secretário-geral da ONU, JavierPérez de Cuéllar, anunciou que fizeraesforços de mediação junto ao ministrodo Exterior iraquiano, Ahmed Hussein

Fowell: paciência nojim

Al-Samaraei, mas nada conseguira. Al-Samaraei reafirmou a posição iraquianade que a equipe de inspeção ultrapassaraos limites de sua missão, apreendendodados pessoais dos funcionários do pro-grama nuclear iraquiano. O chefe daequipe, David Kay, falando através deuma linha especial de satélite diretamen-te do estacionamento onde os 44 estãoretidos, disse que não dispõe de dadospessoais, e sim das informações maiscompletas até agora obtidas sobre o pro-grama nuclear iraquiano, incluindo osnomes dos fornecedores de matérias-pri-mas e equipamentos.

O Iraque havia feito uma única con-cessão. Entregara uma carta autorizandooutras missões de fiscalização da ONU asobrevoar livremente, de helicóptero, ter-ritório iraquiano. Na semana passada,Bagdá recusou tal permissão, criandouma crise que levou o Conselho de Segu-rança a exigir por escrito a permissãopara o livre trânsito das equipes encarre-gadas de localizar e destruir armas quí-micas e biológicas, bem como instalaçõese materiais usados no programa que estádesenvolvendo armas nucleares.

O porta-voz da Casa Branca, MarlinFitzwater, disse que a decisão iraquianafez com que os Estados Unidos deixas-sem de lado os planos de fornecer escoltamilitar aos helicópteros. A intenção eradesafiar a proibição de Bagdá e partirpara o confronto direto com os iraquia-nos se tentassem deter os helicópteros daONU. Mas Fitzwater advertiu que o usoda força não foi descartado, se o Iraqueinsistir em reter a equipe da ONU.

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JORNAL DO BRASIL WILSON FIGUEIREDO — Diretor de Kedafio

Fundado om 1891 DACIO MALTA — EditorM. F. DO NASCIMENTO BRITO — Dirtlor Presidente *

ROSENTAL CALMON ALVES — Editor ExecutiveMARIA REGINA DO NASCIMENTO BRITO — Diretora Extcutlva •LUIZ ORLANDO CARNEIRO — Diretor (Brasilia) ETEVALDO DIAS — Editor Exeemho <Brasilia)

La n

Demagogia com a Toga

Se havia alguma dúvida sobre a utilização de

medidas liminares com intenção política, não há,mais. A demonstração programada pela CUT nãoexprime qualquer forma de respeito pela lei ou pelaJustiça. Quer apenas fazer demagogia eleitoreira coma toga da Justiça. Políticos ávidos de se mostrarem, esindicalistas de extração duvidosa, movidos por ins-tinto baderneiro, estão tirando proveito da conivên-cia dos juizes para perturbar uma situação crítica.

Não faz sentido o abuso de uma salvaguarda quese destina a prevenir (apenas em raros casos excepcio-nais) danos irreparáveis num programa de desestati-zação que outras nações já fizeram. Não pode ser omedo do radical—sindicalismo da CUT que convenceesses juizes a prejudicarem o conceito do Brasil den-tro e fora das nossas fronteiras. O episódio da prote-lação do leilão das ações da Usiminas foi suficientepara demonstrar a má fé do sindicalismo ideológico,que tem 30 anos de atraso e goza da indisfarçávelsimpatia de juizes federais.

A idade dos juizes federais, muitos em começo decarreira, não é desculpa para fazer concessão políti-ca em matéria jurídica e enfraquecer a confian-ça dos cidadãos na lei e na Justiça. A lei não sevaloriza como expressão da vontade social quando éutilizada como biombo para demonstrações de for-ça bruta. A política não autoriza esse tipo de violên-cia que procura ostensivamente intimidar os juizes. Ademocracia nada deve à demagogia que a comprome-te.

A palavra liminar não tem dois sentidos: signifi-ca começo e, na sua aplicação jurídica, diz respeito aoinício de um processo, em especial a medida determi-nada desde logo pelo juiz para evitar "dano irrepará-vel" ao direito alegado na ação. Ora, no leilão dasações da siderúrgica que inaugura a privatização deempresas públicas, um juiz federal em Minas já haviaconcedido, em caráter liminar, a suspensão do leilão,que o Supremo Tribunal Federal cassou por oitovotos a zero. Não cabia, portanto, recorrer ao mesmoexpediente como se fosse uma brincadeira de maugosto, em outro aspecto da questão. Os juizes queacolheram o recurso não contribuíram para refor-

çar a confiança da sociedade no Judiciário. Ao con-trário, difundiram uma noção de precariedade dasdecisões da Justiça, que pode ser envolvida comtanta inconseqüência. O STF dá a última palavra.

Há mais, porém, a ser considerado no contextode uma perda do sentido da ordem, que é a própriaaplicação da lei. Diz a Constituição que os três Po-deres — o Executivo, o Legislativo e o Judiciário —são independentes e harmônicos. É preliminar dademocracia, portanto, a boa e leal convivência entreaquele que faz, aquele que trabalha dentro dos seuslimites e aquele que é juiz do cumprimento da lei. OLegislativo não conseguiu traduzir em leis comple-mentares as inovações que a Constituição adotou. Ehostiliza, frontalmente os atos do Executivo, que seressente da insuficiência de mecanismos legais. OJudiciário não reencontrou, depois do longo autorita-rismo, o seu centro de gravidade. E não quer ficaratrás: contraria também as decisões do Executivo,dispensando-lhe tratamento de adversário. De queadiantam poderes independentes se eles não são ca-pazes de funcionar harmonicamente? Vê-se comapreensão o agravamento desse quadro institucional.

Quando um juiz federal, jovem e sem experiên-cia, se considera árbitro para aplicar a lei sem consi-derar todos os aspectos implícitos nas conseqüên-cias, a vontade social está sendo desconsiderada: nocaso da Usiminas nada menos de 90 por cento dosseus empregados manifestaram a vontade de adqui-rir ações da empresa. Deram a sua aprovação, tácita,por escrito, à venda da usina e ao plano de desestati-zação econômica.

Não poderia ter havido condescendência com osbaderneiros que fizeram questão, diante de fotógra-fos e da televisão, de demonstrar que> querem exa-tamente perturbar a ordem, envolver os juizes eintimidar a sociedade. Só não percebem que a Histó-ria não se escreve com primarismo, nem vem impres-sa como um livro. Ela é escrita com as ações e, cadavez mais, com atos de consciência democrática. Nãoé a História que faz o homem, e sim o contrário — ohomem faz a história de que é capaz. Arruaceirosfazem arruaça, não fazem História.

As Bruxas da Praça XVA s cenas lamentáveis registradas em frente à Boi

sa de Valores do Rio — onde cidadãos, pelofato de trajarem terno e gravata, foram hostilizados,indiscriminadamente, como se fossem punguistas —compõem um retrato nu e cru do baixo nível dosindicalismo brasileiro.

Enquanto os sindicatos dos países mais adianta-dos do mundo vestem roupa nova para adequar-se aoque se chama de modernidade, os líderes sindicaisbrasileiros continuam confundindo ação com preda-ção; luta de classes com briga de botequim. O tristeespetáculo que promoveram na Praça XV revela,muito mais do que radicalismo, equívoco, baixeza eestreiteza mental.

Jaz junto com a ameaçada múmia de Lênin naPraça Vermelha o conceito cínico de que os finsjustificam todos os meios. A idéia já foi revista,mesmo pelos comunistas mais ortodoxos. As relaçõesentre capital e trabalho, nesta virada de século, tor-nam-se cada vez mais complexas, a exigir dos interlo-cutores preparo e, sobretudo, capacidade de discerni-mento político e de relativização.

O problema maior do radicalismo é que eleconduz principalmente à burrice. Como aconteceuem muitos momentos históricos, no Brasil e no mun-do, chega um tempo em que os radicais, cegos de todasensatez, não sabem nem mais por que estão gritan-do. Apenas seguem palavras de ordem — como osratos da fábula seguiram, para o precipício, o flautis-ta de Hamelín.

A violência do Estado nos governos militares deupretextos ao uso da violência, por seus antagonistas,como instrumento de desobediência civil. Naquelaépoca, lutava-se por eleições e por democracia. Vie-ram as eleições e a democracia. Hoje, a sociedadeinteira luta a duras penas, contra poderosos inimigos— a miséria e a inflação, por exemplo —, paraconquistar certo equilíbrio institucional num quadrode extrema gravidade.

E os agitadores da Praça XV, por que lutam?Pela idéia da revolução, que declina a olhos vistosnum mundo cada vez mais realista e pragmático?Além do absurdo anacronismo da estratégia, existi-riam outras questões a serem levantadas. Reunirá defato o presidente da CUT, com sua barba deBakunín do Brás — e mesmo que passe a andar deterno, como fez no dia em que se avistou com opresidente — os mínimos predicados exigidos a umchefe de nação?

Não seria temerário imaginar-se que a maioriados manifestantes da Praça XV não sabia por queestava ali. A privatização de estatais é um temacomplexo demais para caber em dois ou três clichêsde megafone. O fato é que nem os funcionários daUsiminas, os principais interessados, são ostensi-vãmente contra. E que todos os países que queremprogredir — como a União Soviética — estão que-rendo se livrar dos seus paquidermes, que só servempara sorver dinheiro público. É difícil, hoje em dia,encarar projetos de privatização como uma idéiaengendrada por mentes entreguistas — para usaruma expressão tão antiga quanto o sindicalismo radi-cal. Ao defender o paternalismo estatal, os manifes-tantes fazem, na verdade, coro com o atraso. Estãocontra o Brasil.

Arruaças de rua como a que se viu são incompa-tíveis com um país cujas instituições, bem ou mal,funcionam democraticamente. A desestabilização so-ciai só interessa, no momento, aos setores mais rea-cionários da sociedade — tão assustadores no seureacionarismo que têm medo de mostrar a cara.Lembre-se que o cabo Anselmo fez o jogo deles, nosidos de 64. Se os radicais de hoje quiserem, podem ir,com seu know-how, até mais além. Afinal, surrarternos e gravatas remete o movimento sindical brasi-leiro aos tempos da Idade Média, quando era modaperseguir bruxas.

Os Alienados de SempreA irresponsabilidade acumulada em 50 anos de má

gestão das finanças públicas parece ter chegadoao cúmulo no Congresso. A sociedade brasileira estáassistindo à rápida derrocada das finanças federais,estaduais e municipais e da Previdência, entre outrosmotivos, por falta de realismo dos políticos no exameda política fiscal. Os políticos em geral, e o Congressoem particular, costumam criar despesas sem previsãode receita: acham que o Tesouro é um saco semfundo. Não é verdade, pois o déficit fiscal acabadando origem à inflação.

Talvez porque não tenham plena consciência deque as verbas com que o Tesouro Nacional sustenta oLegislativo se originam dos impostos pagos pela so-ciedade (tanto que se autoconcedem generosos rea-justes aos seus já elevados salários) os deputadosainda não se deram conta de que a vida das empresasprivadas obedece a uma realidade totalmente diferen-te: as despesas só podem ser arcadas com receitaspróprias. Do contrário, o endividamento bancáriopode comprometer irremediavelmente a saúde finan-ceira, como ocorreu com o setor público brasileiro.

Acordo de lideranças acertou ontem, de afogadi-lho, a incorporação de todos os abonos concedidosde março a agosto ao salário de setembro. Ao con-trário dos deputados e senadores, funcionários doCongresso, do Judiciário, da União e das estatais,

f

que costumam receber o salário do mês antes mesmodo seu término, lá pelo dia 25, a maioria da popula-ção economicamente ativa, contratada pelas empre-sas privadas, costuma receber seus salários até oquinto dia útil do mês seguinte.

As empresas preparam as folhas salariais, me-diante computador, através de complexos cálculos dedesconto de contribuições sociais, até o dia 25 decada mês, com a respectiva previsão de desembolso.Centenas de milhares de programas de computadorterão de ser refeitos para ajustar as folhas à novaprogramação, num aumento de custos operacionaisque já seria insuportável para a maioria das empre-sas.

O pior é que o aumento do desembolso dasfolhas salariais não poderá ser suportado com capitalpróprio pela maioria das empresas privadas, já àsvoltas com enormes dificuldades para pagar salários eas pesadas contribuições sociais que as sobrecarre-gam desde a Constituição. E agora essa estem-porânea despesa extra terá de ser suportada comrecursos de origem bancária, que, como se sabe, estãonas alturas.

Nada parece importar para o Congresso, quevive alheio ao Brasil real, onde se gasta mais do quese arrecada com a anuência da representação poli-tica. Os demais que se danem.

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CartasVV.—I.'íi-v:

| Força SindicalLamentavelmente, no editorial de

I óntem, o JB cita a Força Sindicalindo a reboque da CUT. (...)A Força Sindical é uma centralque veio para discutir todos os pro-blemas dos trabalhadores e apresen-tar soluções. Assim, jamais nos pro-poríamos a prática de tais atos e,muito menos, a reboque de alguém.Temos independência e a cabeça nolugar. (...) Álvaro Faria de Freitas eAntonio Carlos Batista, Força Sindi-cal — Rio de Janeiro.

I Governo de machõesCorreta a posição desse jornal no

Informe JB de 22/9: desafia o governoI de machões, que o presidente Collorexige, a extinguir a LBA. Se já nãobastàssem os desmandos cometidospelas administrações anteriores, oatual governo federal conseguiu trans-formar àquela entidade em um pesa-delo paratodos nós.

(...) Vou mais além: proponhoacabar não só com a LBA mas comtudo que diga respeito a benemerênciamantida com os cofres públicos, poisaté agora o pobre, por quem todosbrigam, coitado, pouco ou quase nadatem recebido desde que a LBA foi

I fundada.Quem quiser que faça caridade

por conta própria, metendo a mão noseu próprio bolso e não na do gover-no. Aí, então, vai ver quanto custa.José Carlos Sampaio— Rio de Janei-ío.

| EsclarecimentosA primeira dama do país, D. Ro-

sane Malta Collor de Mello, solicitou-me que informasse a èsse jornal que oSr. José Herculino de Alcântara Car-valho, ex-superintendente da LBA em

[ São Paulo, não é seu parente, comotem sido noticiado. João Firmino Pe-na, LBA — Brasília.

?Refiro-me à matéria publicada pe-lo JORNAL DO BRASIL de 24/9,

página 12 do Io caderno, seção Regis-tro, para informar que Carmem Ghisi,advogada, não é funcionária do Tribu-nal de Contas da União, cujo presi-dente é o ministro Adhemar PaladiniGhisi. Lúcia Helena T. Braga, assesso-ria de imprensa do Tribunal de Contasda União — Brasília.

Cpdustriais, da poluição dos seus riose!o final da Baía de Guanabara.A redução da taxa de participaçãodcICMS do Rio é conseqüência doesuziamento econômico, já divulgado

pe> JB em reportagem anterior. Osnuiicípios do interior sempre tive-ran vida própria e até hoje susten-tanse com aquilo que têm de direito,recendo privilégios e a caridade deumaiapital que foi imposta a todos.Brigido

I HemodiáliseNa qualidade de presidente da So-

nerj (Sociedade de Nefrologia do Esta-do do Rio de Janeiro), que congrega200 associados, venho solicitar a pu-blicação desta carta em esclarecimentoao edital "Hemodiálise: esclarecimen-to à população", publicado por esse

I jornal em 12/9/91, assinado pelo secre-I tário de Saúde dó estado, que deixa no

ar a acusação de "dupla militância"aos profissionais envolvidos no trata-mento dos pacientes renais".

As unidades de diálise estão sob aresponsabilidade de médicos nefrolo-gistas, preocupados com o atendimen-to, independentemente da sua realiza-ção no setor público ou privado. Omau funcionamento do setor públiconão depende do niédico, mas sim dascondiçõés inadequadas dós recursoshumanos e materiais dessas institui-

I ções.A Sonerj, como entidade que se

preocupa com o atendimento ao renalcrônico e participa ativamente do de-senvolvimento desse segmento, aguar-da o esclarecimento público da ques-tão levantada. Ricardo Augusto Faria,Sonerj-Sociedade de Nefrologia do es-! tado do Rio de Janeiro.

Rindo à toaO JORNAL DO BRASIL publi-cou em 20/9, primeira página, foto detres notórios personagens deste infeliz

pais, rindo à bessa. Nós e o povogostaríamos de saber de que e por queesses três patetas estão rindo. Será quegargalham da miséria desse mesmopovo? Alberto Alves — Rio de Janeiro.

O Rio e a fusãoA opinião do economista da pre-feitura do Rio, Sr. Paulo Bastos Cezar— "Imposto

para Exportação" — noJB de 20/9, merece algumas pondera-1 ções.O antigo Estado do Rio não teve

qualquer beneficio adicional com a fu-I j"10' ^assad°s quase 20 anos, a Baixa-da Fluminense continua com os mes-mos principais problemas deabastecimento de água, do saneamen-to e tratamento dos esgotos sanitários

Não é irivilégio do Rio o custeioda escolariude obrigatória. Metrópo-les como Sb Paulo, Belo Horizonte,Curitiba e tutras mais têm essa res-ponsabilidac no seu dia a dia e nãousam as criaiças para pressão políti-ca.

A politicsde interiorização é cor-reta, é saudávJ,— veja a força do inte-rior paulista ios esportes, na indús-tria e na agriultura — e independedos sofridos reursos do Rio. Em ou-tras palavras, ai várias dificuldades doRio revelam umfato muito simples: osrecursos ílnanceros do município sãoinvestidos em olras de benefícios du-vidosos. Ednaldode Souza dos Santos— Duque de Caxás (RJ).

RancorAo ler o artig) publicado em 23/9

pelo JORNAL DO BRASIL de líderdo PT na Câmara Municipal do Riode Janeiro e prof-ssor de História,Chico Alencar, fhuei constrangidocom o rancor com iue ele trata PauloMaluf. Aliás, característica própriados grupos de patrilhamento da es-querda brasileira, inde quem nãocompartilha de seus ideais e pensa-mentos é taxado de "t-aidor" e "con-servador".

Paulo Maluf, apesir de defeitosque todos nós temos, é um grandehomem público, voltadopara o desen-volvimento e crescimento, vide seu tra-balho fundamental enqu^ito governa-dor de São Paulo, nj setor detransportes. (...)

O Sr. Chico Alencar deveria sepreocupar com assuntos nais impor-tantes, pois tenho certeza de que omunicípio do Rio de Janeiro necessitamuito do trabalho de seus vereadores,muito mais do que desrespeitar e insul-tar terceiros. (...) Alexandre José La-'moglia Jabour—Rio de Janeiro.

gurança que se instalou entre os fun-;tcionários mercê da novela de terror1'que os fizeram protagonizar no papelde coveiros do país, já levaram umnúmero incontável de técnicos especia-'-lizados a se aposentar ou procuraroutras opções fora do serviço público;"'

A situação dos institutos do CNPq'e outros, responsáveis por parte por)/^derável da produção científica e pela1,'organização da ciência no Brasil,4,muito precária. Diante desse quadro,!;recorro ao JB, pelo alcance que tem,,,-pela sensibilidade que já revelou com i,as questões do desenvolvimento cientín,fico e pela proximidade com as perso-nalidades participantes do sistema de-,cisório que não pouparam palavras.,para reprovar aqueles que ousaramdefender-se do cego arbítrio, mas queem outras matérias tem observado re«.catada abstinência. Alfredo Marques;"pesquisador titular, ex-diretor científico*do CBPF-Centro Brasileiro de Pcsquksas Físicas — Rio de Janeiro.

Ditadura republicanaNo artigo publicado no JB de'22/r|

9, o jornalista Fernando Pedreira dizH"Os militares instauraram a ditadura'1!republicana do marechal Castello"Branco".

É de se lamentar que o articulistO.desconheça a ditadura republicana^}-preconizada por Augusto Comte, regi-me de transição — o final é a sociocra-cia — no qual todas as liberdades sãoasseguradas escrupulosamente, con-forme consta da constituição libentido Rio Grande do Sul, de 14 de julhQ_de 1891, devida a Júlio de Castilhos,destruída em 1930. (...) O título IV,art. 71 e parágrafos, trata das "garan-tias gerais de ordem e progresso""muito mais avançada do que a atuqConstituição federal, que apenas dS-corridos três anos de vigência, já estão'''®cogitando de modificar! Jorge Baiardb'Torres Gonçalves — Rio de Janeiro.

ílOfjVnâf

:J AEstorvos

Existem vários estorvos em noss^,,sociedade. A LBA é um deles. Afina,|,('|para que ela serve? Nunca se ouviufalar que a LBA estivesse dando assi^-tência à aberração social que se tor-;1nou hábito, de as crianças viverem násruas. O Estatuto da Criança e do Ado-lescente propiciou o aumento desse'1horror. Viver na rua não é liberdade, 8!abandono. Esse estatuto é outro estor^vo, pois não resolve o problema -â'ainda impede que haja uma ação mais"eficaz. (.:,) -,i m

Um estorvo na área municipal e~destádio dp Maracanã. Para que um eítádio doitamanho do Maracanã, Sfi$'

Pesquisadores

futebol nagora éestádio stil e vazpoderia t

Em edição recente o Informe JBveiculou manifestação desabonadora !contra um grupo de pesquisadores do BrutalidadeCentro Brasileiro de Pesquisas Físicasque recorreu e ganhou, no Judiciário,ação impetrada para corrigir preteri-ções impostas por medidas adminis-trativas iníquas. Essas medidas, quan-do adotadas, foram publicamentecondenadas até mesmo por pesquisa-dores beneficiados por elas.

Neste curto intervalo decorridodesde a publicação do Informe, reajus-tes diferenciados aliados a justas me-lhorias de outras categorias assalaria-das, deixaram os proventos dospesquisadores, com doutoramento,anos de experiência inclusive no exte-rior, ao nível dos salários dos trans-portadores de cargas perigosas e decondutores profissionais de veículosmotorizados.

O engessamento burocrático, fruto.da adoção do quadro único, e a inse-

,orreu e não sabe? A violênciagrande vedete do' futebol,'bftornou um monstrengo inÚJiij

o em uma área urbana queMsr moradias. Aliás, é provávehnque haja invasões de estádios, pois ompovo cada vez mais está vivendo. Jiggfcj'ruas. E, ps estorvos infernizam a vida?Lourdes Lima — Rio de Janeiro.

" "üiíij"/ \ 1- ,(...) Nos países civilizados as leiçf,t

que protegem os idosos são cumprjniídas. Vejo com triteza, traumatizad^Umesmo, hossos idosos desconsidera^ J'dos, explorados, mortos até sem quçvJas autoridades tomem providências. ,rA

Dia 11 último, na Rua São Glè-J{mente, q Sr. Leonidas Tavares donlCanto —jseu Leo para os que o conheciciam e amavam — pessoa calma' «oiprestativi, tentou por duas vezes erióntrar pelai porta da frente, como tinha-,tjdireito, num ônibus da empresa Realai]Antes que conseguisse, o motorista ar- jrançou e,diante dos passageiros revoljiitados, passou pelo corpo da vítimaainda tentou seguir sem prestar socor-rro. E apesar do flagrante com testemi£nhas, o motorista não foi preso...

Seu Leo morreu no Miguel Coutou)e sua família recebeu seus documentoss)e sua carteira vazia — o dinheiro quç.4fora receber na cidade havia desaparecitido. . , -,j|

Essa é uma das muitas históriá'é1rltristes e revoltantes que acontecem-''']diariamente sem qúe o culpado sejapunido. (..) Faço meu o protesto dêlÂngelo Gastai^ e Fernanda Ribas. Nò-ra Gastai — Rio de Janeiro. ~

'| As cartas serão selecionadas para publica^ção no todo ou em parte entre as queT'^tiverem assinatura, nome completo e legí-vel e endereço que permita confirma^ap,prévia

JORNAL DO BRASILn ¦ Opinião quinta-feira, 26/9/91 ? 1° caderno D 11r¦

Ato Único

César Maia *

Sena I:

Abre o pano. 0 presidente já está sen-tildo à cabeceira de uma mesa ein forma defijrradura. A escolha da forma havia sido sua.

pigarrear é o sinal para que os sussurrosem volta da mesa terminem. Os câmeras das"Ws c os fotógrafos entram. As feições dopresidente se alteram. Seu corpo se tornavprtical. Seu olhar fulmina um adversárioimaginário. Seu segundo anular—sem alian-çji j- toca a mesa. Imediatamente os produ-tirés de imagem são retirados da sala. UmaasÉração profunda antecipa um clima detigsão. O segurança fecha a porta e aindap|ooe escutar um fotógrafo entediado: — Sa-cOff. a mesma cara da reunião da guerra dogbjfo. O presidente — em tom grave começa:-fi Senhores membros do Conselho da Repú-fcpica. Nosso país vive um momento extrema-rBçntc grave. As condições impõem decisõesquí ultrapassam o poder que recebi do povo.PóríSSO os convoquei. O secretário de politi-qi econômica detalhará, em seguida, ó qua-arò dramático que enfrentamos,|'\0 Mcretário não conseguia esconder o

nervosismo. Seus óculos subiam e desciamoómo\um "ioiô". Seu tom não foi menosjjrave. Os números rolavam como uma ca-dioeira. — Todas as receitas estão vincula-ç|as. Não há margem para realizar quaisquerinvestimentos, por mais urgentes que sejam.0 déficit se agrava. A alternativa neste mo-itiento é: entre mudanças maiores ou o des-dçntrole inflacionário.i— Seu tom foi desdobrado, com a mesma

solenidade, pelo presidente. O convite á par-ticipação soou falso. Mas não inibiu os con-selheiros. As afirmações de cooperação não«jaram mais verdadeiras. A caneta do presi-dente procurava imprimir em uma folha asensação de registro. Um dos conselheirospassou um bilhete a seu vizinho: — quantoquitou a caneta? A resposta veio rápido: — OSeu vencimento de marajá.

! .0 tempo não passava. O presidente seesforçava para ficar atento. Um providencial'Ibranco" de segundos foi o gancho: obriga-do; senhores; está encerrada a sessão. OsRepórteres queriam informações. O quê?Quando? Como? O fotógrafo, com o tédio desempre, procurava alguma língua, algumatioca distorcida, que substituísse o lugar-co-rtium das declarações. O Conselho da Repú-blica deixava o Palácio. Solene.Çcna 11:

1.0 plenário cheio sinalizava uma manhãde-gala. O líder do governo preferia nãovotar: — Vamos tirar o quorum. Não pode-môs . correr riscos. Afinal de contas, era o

Íroccsso de privatização que estava em jogo.Imrepórter disparou: mas, se o governo não

temmaioria para uma simples privatização,iomo. pensa passar 40 emendas constitucio-

Sais?-0 líder do governo preferiu não ouvir.

votação ia começar, alegou. O debate jáestava na tribuna. O tom subiu. A defesaCabia à oposição. O ataque também cabia àoposição. Uma derrota ali empurraria o go-vemo para um impasse. A resistência maisintransigente tinha marca registrada: vinhados ultranacionalistas. Era a quinta vez queprocuravam a obstrução. Perder era a des-moralização. — E logo nas vésperas do meudiscurso na assembléia da ONU, pensou obresidente. O pensamento foi interrompidopelo1 telefone. Seu líder, eufórico, falava da

vitória na votação. — Foi de capote, presi-dente, exultava. — Graças a Deus, veio aresposta incontida. Do telefone à mesa. Espe-ravam o presidente os editores dos jornaisdas TVs.

2. Tinha sido um dia difícil. O conselhei-ro-deputado convidara um deputado conse-lheiro para jantar. Precisava com urgênciaanalisar as propostas de emenda constitucio-nal apresentadas minutos atrás, pelo ministroc pelo secretário, aos partidos. A rcsponsabi-lidade da oposição era grande. A "trilha" dojornal da TV atrasou o jantar. Mais um tênisroubado. Desta vez sem morte. — Melhorassim. Mais um naco de cabelo cortado. Semviolência. — Melhor que seqüestro, murmu-rou otimista o aconselnador. O silêncio veioautomaticamente. A imagem do presidenteocupou a telinha. — Incrível, resmungou oconselheiro-deputado. Uma crise destas e es-ta postura épica. — Hípica?, confundiu odeputado-aconselhador. As imagens do pre-sidente interromperam a troca de sorrisos. Areunião com os editores das TVs havia termi-nado. Um deles — duble de comentarista —analisava o encontro do qual participara,com um ar de "testemunha ocular da histó-ria": — Inclusive o presidente destacou opapel de estadista deste governador. A televi-são apagou num toque violento do controleremoto. Isto é um arco! Fomos pra tribunadefender a privatização exatamente contra aresistência imposta por este senhor. E. é ele oestadista?—Vamos comer e dormir.Cena III:

1. O deputado-conselheiro, por vício de :íresponsabilidade, preferiu não dormir. Que-ria cumprir a tarefa. Eram umas trinta emen*das que precisavam ser analisadas para asprimeiras declarações do Partido. A canetacomeçou a "ticar" as emendas: cada assunto,uma cor. Em azul as relativas ao Estado ecapital estrangeiro. Em vermelho as que tra-tavam de administração e previdência sociâl.Ambas só terão conseqüência a médioprazo. O deputado-conselheiro tinha sidoclaro. O discurso do secretário o havia im-pressionado. — A conjuntura é dramática. Ogoverno está falido: hoje e não amanhã,sublinhou. A caneta voltou a ticar. Em verde,as emendas voltadas para a Federação e emamarelo as voltadas para a dívida de Estadose Municípios. Verde e amarelo. — O Brasilprimeiro, pensou o aconselhador. — Separeas emendas verde amarelo, pediu á filha. Aimpressora cuspiu o texto. — Isto è umapiada! Disparou o deputado-aconselhador.O imposto rodoviário é vinculadò. — Oimposto sobre saldos do SFH, entra progres-sivamente. A diminuição da participação dosmunicípios no ICMS é inviável. 4- O quesobra? se perguntou. A suspensão de algunsfundos por dois anos e o imposto de renda nafonte dos servidores federais. Os dedos rápi-dos bateram numa maquininha solar — uns3 bilhões de dólares! Menos do que o gover-no perdeu pelos erros jurídicos com a corre-ção do imposto de renda. — Será possível?Era. O sono veio no sofá.

2. New York. A imagem do presidenteestava cercada de câmeras de" TV. — Voucobrar dos paises desenvolvidos a defesa dascrianças. Vou oferecer nosso trabalho comoexemplo. O deputado não sábia se ouvia,sonhava ou delirava. — Matondo! — Ma-condo! Macondo! grunhiu. Ebabou no sofá.Cai o pano.

' Economista e deputado federaI (PMDB-RJ)

As

3 '

razoes do impasse

T, João Paulo de. Almeida Magalhães

Existe hoje uma aceitação generalizada

.de que a sociedade brasileira se acha

Iírçpte

de um impasse. Propostas de soluçõese,multiplicam, freqüentemente cercadas dexpectativas otimistas, para serem, logo de-ioís, enterradas sob o peso de críticas e resis-ências de toda ordem. E nada indica que esse

stado de coisas venha a se modificar, pelo|úç suas causas fazem jus a exame mais acu-adò." Minha tese é que nos achamos diante dos

: jrãvissimos corolários da alienação profunda,: Aparentemente inarredável, das elites brasi-eiras. Vejamos por quê. O desenvolvimentolo,país se acha em situação de virtual colapsoegi qualquer expectativa de uma próximaeçuperação. Ora, paradoxalmente, qualqueri specialista na matéria colocaria o Brasil, pelaua; dimensão física c populacional, abundân-:ía de recursos naturais, tamanho do mercado

hfêrno, nivel de produção industrial etc., co-nojima das economias promissoras do Ter-:eiro Mundo.

[ se trata aqui de impressão .subjetiva,)rBrasil conseguiu atravessar a Grande De-íreféãp dos anos trinta e a Segunda GuerraMundial com firme incremento nos seus PIB eirijdução industrial. No período de pós-guer-are, até 1980, registramos uma das maioresattas.de crescimento do mundo. Ocorre entãoi pergunta: isto não significa, por si só, quelossas elites são capazes de proporcionar' »ns resultados ao país? A resposta é, infeliz-

júentc, negativa. A experiência supra-referidaresultou de condições históricas favoráveis,èbftibiiiadas com as excepcionais potenciali-jlades do país. Durante todo século XIX eprimeiro quartel do século XX as manufatu-ra5- brasileiras só não prosperaram porquejio3sas elites, baseadas na ortodoxia liberal, serecusavam a proporcionar-lhes a indispensá-jrcLproteção. O surto industrial dos anos trin-ta<e período de guerra só ocorreu porque nãolínbamos como adquirir no exterior os produ-jos«cofrespondemos. Celso Furtado se referenehisive à curiosa situação de que medidas

jlcStmadas a expressamente proteger a Agri-cultüra resultaram favoráveis á Indústria.| -'Após a Segunda Guerra nosso parqueiatfífl cresceu em função das dificuldadescambiais. Poder-se-ia, nesse sentido, relem->rár um paradoxo: diante da falta de umajolítica protecionista, se houvéssemos, na dé-:ada dos cinqüenta, recebido as benesses dejm- Plano Marshall, estaríamos muito piorluçagora. O que acontece hoje c que a partirda>década de oitenta surgiram contingênciaslistóricas desfavoráveis que nossas elites nãoião capazes de enfrentar porque não com-ireendem o que está ocorrendo. Pela primeirar'cz. no último meio século, somos submetidosi lim teste e estamos fracassando redonda-nente.

11 - A causa da alienação das nossas elites éIfacilmente explicável. Um pais subdesenvolvi-jdo não gera idéias mas as importa. Isso nãoitenj grande conseqüência quando se trata deVacina contra a paralisia infantil ou técnicaspara tratamento de câncer. Em ciências so-fciais, contudo, as coisas são diferentes. O quep rèmcdio no Norte pode ser veneno no Sul (atotal liberdade de comercio atrasou de 100ano&-nossa industrialização, as fórmulas an-

tiinflacionárias ortodoxas* constituem receitacerta para uma estagnação crônica).

Especificamente, nossas elites intelectuaise lideranças políticas não'percebem que nossodesenvolvimento nada tem a ver com o queaconteceu no passado em países de economiamadura. Nestes, um aumento de 10% doproduto por habitante beneficiava de maneirarelativamente uniforme toda população. Aquia mesma vantagem se concentra no setormoderno que não abrange mais que 20% a30% da população. Èa pequena e rica Bélgicaao lado da grande e miserável índia. Nossaselites e lideranças insistem em viver na Bélgicacom todas as conseqüências negativas dessaopção. í

Sindicatos como a CUT, CGT e ForçaSindical obtêm sistematicamente reajustamen-tos salariais acima da inflação, no justo mo-mento em que o produto por habitante dopaís declinou de 6%. Nada se faz contra issoporque se considera que, como na Bélgica,essas entidades representam os trabalhadoresdesvalidos lutando contra empresas explora-doras. Na verdade eles não representam maisdo que 18% da massa trabalhadora e nãodisputam coisa alguma com as empresas, por-que estas transferem para os preços todos osaumentos salariais concedidos.

Nossos constituintes, contemplando a mi-séria da índia, das alturas da próspera Bélgi-ca, resolvem corrigir a situação através denormas legais que inviabiliziam todo o desen-volvimento, ou seja, a gradual absorção pelaBélgica da população da índia.

Da mesma forma que importamos do Pri-meiro Mundo a mais moderna tecnologia dis-ponível, incorporamos (e ampliamos) suasvantagens sociais (aposentadoria, estabilidadedo funcionalismo, direito de greve etc.) e li-berdades democráticas (voto para analfabetoe menores de 18 anos). Será necessário lem-brar que, na Europa, até o último quartel doséculo XIX (que corresponde aproximada-mente ao nosso atual estágio de desenvolvi-mento), os sindicatos eram proibidos e o nú-mero de eleitores limitados por critériosdiversos, inclusive pelo nível de renda?

A solução não é, evidentemente, fecharsindicatos ou limitar o número de leitores.Cumpre somente compreender que não vive-mos na Bélgica e adotar as medidas conse-qüentes. Os sindicatos do setor moderno nãorepresentam o trabalhador mas uma minoriaque (com a passividade ou cumplicidade dasempresas) estão impondo um duro tributo a80% dos brasileiros deles excluídos.

Quanto ao processo eleitoral, se vamosaceitar que a índia desvalida continue a votar(e qualquer outra solução não pode ser consi-derada) é necessário que nossas elites políticaslutem pelo seu voto. Na prática isso significapura e simplesmente temperar seus programascom boa dose de populismo. Ou vamos acei-tar que eleições presidenciais continuem a serdisputadas por Collor de Mello, Brizola eLula, que essas mesmas elites consideram des-preparados e os fatos estão, infelizmente,mostrando que isso é verdade?

O impasse é grave e o prazo para resolvê-lo, curtíssimo. A solução só será possível se osnossos belgas reconhecerem que a índia existe(e existirá por muito tempo) em vez de ignora-la ou, pior ainda, tentar transformá-la emBélgica por via legislativa.

' Professor Titular do Economia da UFRJ

—i n .t: t ® i-

NOHTAS

Não vejo a menor graça em serrico, importante ou popular.

?**Todo homem de bem merece

30 anos de cadeia. Só assim podese livrar da cana-lha cá de fora.

***

A estupidez vailonge, e não paga

passagem.?**

Há muito tempome é insuportávelo cara que só falade sua biografiacomo exilado, sub-versivo, preso, ou que, advogado,"sempre

defendeu os perseguidos

pela Ditadura." E até agora não vi

um só advogado se vangloriando

de ter passado toda a ditadura

heroicamente nos processando.

A alienação, sem o menor

protesto, esperava o ônibus há

quarenta e cinco minutos.

***

Pra mim a per-feição já passou.E eu nem percebi.

***E o que é que

vocês podiam es-

perar de umaPrefeitura insta-lada bem no cen-tro histórico domeretrício cario-ca? Peguei um

ensaio antigo sobre o bairro e

constatei a espantosa coinci-

dência — o gabinete do Prefei-

to fica exatamente onde era a

alcova da célebre "Madame"

Lizette.Millôr Fernandes é jornalista, especializado

em sandálias havaianas

Um país ciclotímico

Luiz Orlando Carneiro *

Ainda que

as propôs-tas do Executivode alterações daConstituição, dis-postas numa úni-ca e alentadaemenda de noveartigos — oEmendão— se-jam reduzidas auma meia dúziade modificaçõessubstantivas, só lá para o fim do ano ouinício do próximo, o governo poderá ava-liar se terá sido bem sucedido ou não noaviamento de uma receita mínima queconsidera essencial para tornar viável opaís.

Tem razão o líder do PMDB na Câ-mara, Gcnebaldo Correia, ao considerarque, se tudo continuar no atual ritmo, seránecessária a convocação extraordinária doCongresso até janeiro do próximo ano. Sóum generoso acordo de lideranças, comose sabe, poderia atropelar os prazos regi-mentais e permitir a aprovação do querestar do projeto inicial do Emendão, ain-da este ano.

Mas há um aspecto adjetivo a ser leva-do em conta, nesta conjuntura particular-mente nervosa: a ciclotimia brasileira, queimpede exercidos prospectivos de alcancemais ou menos longos.

Se a cabeça da Câmara dos Depu-

tados, por exemplo, funcionasse com umaestabilidade razoável, seria de se preverque as propostas de alterações constitucio-nais privatizantes, constantes do Emen-dão, estariam destinadas a ter um bomcurso na Casa. Afinal de contas, na últimasemana, por 229 votos a 118 (mais de65%), o plenário da Câmara rejeitou atentativa do líder do PDT, Vivaldo Barbo-sa, de obter regime de urgência para avotação de seu projeto de decreto Iegislati-vo, sustando o processo de privatização daUsiminas.

. Mas o sinal emitido há uma semananão garante que o estado de espírito dosdeputados — sempre sujeitos a pressõesciclotimicas — seja o mesmo daqui a doismeses.

Na ciclotimia, segundo os médicos, asmanifestações clínicas são similares às dadoença maniaco-depressiva, embora maisatenuadas. Há ciclos breves, alternandodepressão e euforia ou irritabilidade lábil."Embora as formas moderadas da doençabipolar contribuam para o sucesso nosnegócios, liderança, realização e criaçãoartística em certas pessoas, é importantereconhecer a doença ciclotímica, porquesua natureza afetiva é, freqüentemente,marcada por sérios problemas ínterpes-soais e sociais." (Manual Merck de Medi-cina).

O país vive, sem dúvida, uma fasedepressiva de sua ciclotimia crônica. OPresidente da República teve um períodoinicial de grande euforia, montado em 35milhões de votos, teve sua "fase roxa",

depois a sofl, caiu em depressão — inclusi-ve por causa de problemas pessoais — ereagiu, na última semana, exigindo um"governo de machos". Tanto durante aviagem à África, como agora, quando es-teve em Nova York, teve de se preocuparcom seu ciclotímico vice-presidente (casosPassarinho e Usiminas). O adiamento daviagem a Bruxelas e Estrasburgo é umsinal positivo de que Collor vai tentar dara volta por cima.

O presidente Figueiredo era tido comoum ciclotímico típico, e deixou o Planaltopedindo que o esquecessem. Chegou a serlembrado por muita gente, com saudades,quando passada a euforia do Plano Cru-zado, o governo Sarney despencou rampaabaixo. O presidente Sarney, que voltou aBrasília eleito senador pelo Amapá, foiacusado de ser responsável por uma infla-ção superior a 80% ao mes, mas é hojecumprimentado nas ruas por parte signifi-cativa de um povo cuja ciclotimia se refleteno Congresso, nos governos estaduais eaté no Judiciário, sobretudo na entrância einstância das varas federais.

Como é impossível prever como estaráo astral de Xuxa ou do país no fim do ano,recomenda-se que se trate de uma vez depromover a reforma fiscal, por lei ordiná-ria, em caráter de urgência — o que, aliás,está sendo tentado pelo ministro da Eco-nomia, acolitado por uma comissão denotáveis cujos membros, a julgar por seusairricula vilae, não sofrem de ciclotimia.* Dlretor-regional do JORNAL DO BRASIL

em Brasília

Missão na África

Vasco Mariz *

Q presidente Collor acaba de passarcinco dias na África, interrompen-

do importantes negociações políticas noBrasil. No entanto, o que me assusta sãoas promessas de mais financiamentos aogoverno de Angola, quando lá já investi-mos centenas ae milhões de dólares narepresa de Capanda, que está sendoconstruída pela firma brasileira Ode-brecht. Agora pedem-nos Ciacs: comovai pagar Ãngola, que vem de 15 anos deguerra civil, ainda não terminada de to-do? Só se for através do esquema trian-guiar com á Petrobrás, que nos é favorá-vel. Angola é um país promissor para oempresário brasileiro, mas não para oEstado. Coloquemos os pés no chão enão façamos o jogo dos empreiteirosbrasileiros, à míngua de projetos no Bra-sil.

Desde o governo Jânio Quadros, quecoincidiu com a independência de deze-nas de novos Estados africanos, está oBrasil a buscar contatos com a Áfricanegra. Foram abertas numerosas embai-xadas, muitas delas até hoje sem justifi-cativa real. Com elas gastamos anual-mente alguns milhões de dólares, quemelhor seria aplicar no Brasil para dimi-nuir a miséria. O Itamarati, a principio,buscava a ilusão de uma liderança doTerceiro Mundo nas Nações Unidas easpirava conduzir os noVos Estados li-vres nos organismos internacionais.-Nosprimeiros anos, eles aceitaram nossas su-gestões e linhas de crédito generosamenteoferecidas pela antiga Cacex. Mas oapoio sistemático do Brasil à políticacolonialista portuguesa, em toda a déca-da dos 60, desacreditou-nos aos olhosdaqueles líderes africanos, que tinhamsimpatia e até admiração por nós. Lide-rança do Brasil mesmo, só a de AntonioHouaiss no início dos anos 60, nos corre-dores da ONU, época em que os diplo-matas africanos o procuravam para sa-ber como votar. Fui testemunha disso,várias vezes. Outra liderança que assistifoi a de Josué de Castro, na AssembléiaGeral da FAO, em 1963, quando elesozinho (com minha modesta assessoria)impediu a expulsão de Portugual daquelaorganização, apenas com seu prestígiopessoal.

Depois disso, nossa projeção na Áfri-ca foi-se diluindo e não encontramosmais como enfrentar o desafio, apesar davisita ao continente negro de alguns denossos mais hábeis chanceleres, comoMário Gibson Barboza e Ramiro Guer-

reiro. E houve momentos dramáticos nosquais o Itamarati decididamente não es-teve no seu prime. O grande erro foidefender a política colonial portuguesaaté o fim, com enorme desgaste para aimagem do Brasil na ONU. Mas é justodizer que a culpa foi mais do governomjlitar do que do próprio Itamarati, quenão se cansou de alertar os inconvenien-tes de tal atitude. E a grande ironia é queo nosso oneroso apoio político mal ene-gou ao conhecimento da opinião públicaportuguesa...

Quando eu trabalhava na embaixadaem Washington, tive ocasião de partici-par de uma tragicômica reunião de servi-ço, na qual o então chanceler San TiagoDantas nos relatou entrevista que acaba-va de ter cómo o presidente norte-ameri-cano. John Kennedy propusera a SanTiago uma união político-econômica doBrasil com Portugual e suas "provínciasultramarinas", com apoio financeiro deWashington. Ó chanceler expôs o planocom entusiasmo e pediu depois a opiniãodos diplomatas e adidos militares presen-tes. Todos foram contrários à propostade Kennedy, e lembro-me de graciosaresposta do ministro conselheiro: "Masisso vai ser a comunidade do analfabetis-mó!" San Tiago Dantas esfriou e não sefalou mais no assunto.

Bem mais tarde, em 1966, quandochefiava a Divisão da Europa Ocidental,tive a delicada incumbência de responderà veemente carta de Salazar ao presiden-te Cástéllò Branco, na qual insistia emque o Brasil tinha uma importante mis-são histórica a cumprir na África, e Por-tugual estava disposto a levar-nos pelamao. Salazar, desesperado com o desen-volvimento da guerra de libertação naÁfrica portuguesa, evidentemente alme-java que enviássemos tropas. Teria sidorematada loucura, que acabaria de vezcom a imagem do Brasil na ONU. Prepa-rei uma resposta cortês, mas firme, recu-sando a perigosa aventura. CastelloBranco assinou-a com mínimas altera-ções.

Dez anos mais tarde, Moçambiqueproclamou sua independência e, parasurpresa geral no Itamarati, o Brasil nãofoi convidado para os festejos. O chance-ler Azeredo da Silveira enviou depois ochefe do Departamento da África, ítaloZappa, que na volta me contou ter ouvi-do embaraçosa pergunta do presidenteSamora Machel: "Mas afinal o que fize-ram os brasileiros pela independência deMoçambique?" Nada, é claro. Poucosmeses depois, anunciava-se a indepen-dência de Angola e o chanceler Silveira

decidiu tomar a iniciativa de o Brasil sero primeiro país a reconhecer o governoangolano livre. Transformou o Consula-do em Luanda em Representação Espe-ciai e para lá nomeou o Cônsul-geral doBrasil em Londres, diplomata experiente,que foi comissionado embaixador na da-ta da independência. A jogada era inteli-gente, mas saiu pela culatra: três diasdepois desembarcavam em Angola asprimeiras tropas cubanas. Como enten-der que um governo conservador como odo Brasil se precipitara em reconhecerum regime francamente marxista? Cabe-ças balançaram dentro e fora do Itama-rati. Por que o embaixador brasileiro nãoavisara a chegada dos cubanos? Ou eradesleixado ou omitira propositadamentea notícia. E assim o Brasil ficou entre ospoucos países que reconheceram a Ango-la tutelada pela Alemanha Oriental, bra-ço de Moscou, e policiada por FidelCastro.

A visita do presidente Collor a Ango-Ia foi oportuna, agora que está por ter-minar a guerra civil. As outras escalasforam protocolares. mas faltou o maisimportante país da África negra, a UniãoSul-Africana, potencial parceiro econô-mico e comercial do Brasil. As recentesreformas políticas do presidente DeKlerk não são ideais, mas visam indubi-tavelmente proteger não só a minoriabranca, como também as importantesminorias hindu e chinesa, de eventuaisviolências. O apoio dos zulus ao projetoDe Klerk e o auxilio financeiro norte-a-mericano aos elementos negros modera-dos do "Inkhata" são significativos. Acorrida dos businessmen europeus e ame-ricanos à África do Sul está ficando elo-quente e nós não devemos "perder obonde".

Recentemente tivemos ocasião de fes-tejar Nelson_ Mandela, mas seria conve-niente também convidar outros líderes,como o importante chefe Butalezi, quedirige a importante nação zulu. Logoapós a suspensão das sanções, em conse-qüência do fim do apartheid, o Itamaratidecidiu nomear para Pretória um embai-xador. A visita ae Mandela, no entanto,parece ter provocado um adiamento des-sa oportuna intenção. Ora, já está nahora de o Brasil pensar nos seus interes-ses comerciais. Quanto mais tarde nossosdiplomatas e homens de negócios chega-rem àquele pais, menos oportunidadescomerciais teremos. E no decorrer doano próximo deveria o presidente Collorcogitar de uma visita exploratória à Áfri-ca do Sul.

* Diplomata aposentadoti

¦ RELIGIÃO

O pingüim

na geladeira

Dom Marcos Barbosa *

O próximo domingo Dia da Bí-blia. Às vezes pedem-se para

benzer uma Bíblia. Ora, não se podebenzer a Palavra de Deus, que é santaem si mesma e até nos santifica. Ben-ze-se uma casa, para que ela se torneuni templo; um automóvel, para quesirva ao cristão que o vai usar; umalimento, para que seja saudável aquem o coma. Mas benzer uma Bíbliaseria quase o mesmo que benzer aEucaristia. Aliás é tradicional o para-leio entre a Mesa da Palavra e a Mesado Altar. A Mesa da Palavra, quenunca nos faltou, tinha ficado umpouco na sombra, para contrabalan-çar o protestantismo, que só aceitavaa Bíblia, e a Bíblia interpretada se-gundo a inspiração, o livre exame decada um, sempre dando origem a no-vas seitas. Mas o movimento bíblico,ligado ao movimento litúrgico e con-sagrado pelo Vaticano II, veio de no-vo valorizar a Bíblia em nosso culto,que deve ser tão quotidiana como o

'Pão do Altar.

Tornou-se até um modismo o in-teresse pela Bíblia. Algumas pessoasjá tiveram o desplante de me dizerque a tinham lido do princípio aofim. Mentira. Só um especialistaagüentaria ler certos livros e certaspassagens com exaustivas genealogiase regras de culto. O modismo foi tãolonge que muitas casas ostentam aSagrada Escritura num suporte emplena sala, mesmo quando não levamem conta os seus preceitos. É como opingüim em cima da geladeira.

Outrora a mensagem da Bíblia sóchegava praticamente aos fiéis pormeio das celebrações litúrgicas e aasrespectivas pregações: os livros eramraros e caros, e muitos os analfabe-tos. Chegava também aos fiéis pormeio das pinturas das catacumbas,dos afrescos e mosaicos das basílicas,dos vitrais e da escultura das cate-drais. E, sobretudo, por meio de umatradição popular, que inspirava o tea-tro medieval e, até nós, a um Aleija-dinho, com seus Profetas e os Passosda Paixão, Antigo e Novo Testamen-to. E havia, mais recentemente, asfamosas Bíblias das Escolas, que,mais fáceis de manusear, davam aoaluno uma visão panorâmica de todaa Sagrada Escritura. Pensemos queSanta Teresa, Doutora da Igreja,nunca leu a Bíblia, mas lhe conhecia(e como!) o conteúdo.

Hoje estamos diante de um para-'doxo: multiplicaram-se as Bíblias, foiaconselhada a sua leitura, muita gen-te a colocou aberta na sala, mas setorna cada vez menos conhecida, in-clusive porque há coisas muito maisexcitantes como a televisão e um nú--mero sem conta de revistas, quase-todas pornográficas. E, por cúmuloda infelicidade, a maior difusão daBíblia se fez num momento de crisede fé, quando até exegetas, que sepretendem católicos, passaram a co-piar os protestantes, tanto na visãogeral da Bíblia como em detalhes,desprezando a leitura tradicionalproposta pelos Santos Padres e peloMagistério da Igreja. Estudiosos pe-dantes passaram a esmiuçar coisas depouca monta, a destruir toda a credi-bilidade dos livros inspirados e a dis-seminar entre os fiéis as suas elucu-brações, como o Pe. Ivo Storniolo,que liquidou os Dez Mandamentos(sobretudo o da castidade) numa sé-rie de folhetos para missa dominical!

E a Bíblia passou a ser tambéminstrumentalizada pela Teologia daLibertação, que vê na caminhada dopovo de Deus para a Terra Prometi-da, não a nossa caminhada para aVida Eterna, mas a vitória sobre osopressores; como vê na Eucaristia,nao a renovação do Sacrifício daCruz, em que Cristo se ofereceu aoPai por nós, mas a celebração da lutapela reforma das estruturas, segundoo modelo das que acabam de ruirestrondosamente... De certo modo re-sultou frustrante o apostolado bíblico1feito à moda protestante. Já o CardealNewman, mesmo antes da conversão,percebera que a catequese da Igreja(que para ele não era ainda a Católi-ca) era mais importante que a Bíblia.O que é perfeitamente compreensível:não só foi por meio da Igreja querecebemos os livros inspirados no An-tigo Testamento, como foi ela, pelapena dos Apóstolos, quem nos escre-veu o Novo Testamento. Hoje reinagrande pânico nas hostes dos exegetasdesprovidos de fé, com a possibilidadede se ter descoberto um texto de SãoMarcos, que poria por terra a teoriainteligentíssima de que os Evangelhosforam escritos muito depois pelas co-munidades cristãs...

Escreve André Frossard, o grandeconvertido de nossos dias: "Quandoabrimos a Bíblia, se julgamos que asua procedência é inteiramente huma-na, não há inconveniente algum emtratá-la com qualquer livro de história,,e caminharemos então para a sarçaardente com o extintor de incêndio dosbiblistas de hoje. Se cremos, ao contrá-rio, que o Espírito' Santo é o autor da'Bíblia, tudo muda por completo. ABíblia se torna uma outra Eucaristia:ela não se lê, mas se come".

Permita Deus que ela não seja paranós o pingüim em cima da geladeira,mas uma sarça ardente no coração,sobre a qual paire o Espírito Santo.

" Membro da Academia Brasileirade Letras

12 ? l°eaderno ? quinta-feira, 26/9/91 JORNAL DO BRASIL,.«*.U

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Ainda sob o dominio de uma massa de ar polar maritimo, o tempo no

Estado se mant6m nublado com chuvas esparsas. A umidade relati-va do ar continue alta, o que aumenta a sensa<?3o de frio. A temperaturavaria de 14 a 26 graus. Na regiSes serranas, a formapSo de nevoeirosdlficulta a vislbllidade nas estradas. Os ventos do quadrante sul passamde iracos a moderados. Para as prbximas 48 horas, a previsSo 6 de c6unublado com chuvas esparsas, melhorando no decorrer do perlodo.

Fonte: DNMET-MARA

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Crascant*15 a 23/10Nova

7 a 15/10Fonte: ObservatórioNacionalMARES

preamar04h09mln

baixamarrihMmln 0.4m23h47mln 0.3m

Na orla marítima, tempobom com nòvoa úmida pelamanhã. Céu melo encober-to a quase encoberto. Ven-tos sopram de sudeste anordeste, com velocidadede 10 a 15 nòs. Mar de nor-deste com ondas de 1m a1,5m, em Intervalos de 4 a 5segundos. Visibilidade de 4a 10 Kms. Temperatura es-tável.

Angra dos Rets PrtpriaPraia Brava Pr6priaGrumari PrtpriaRecreio ?$P[!®Barra PropriaPepmo PrbpriaS5o Conrado PrbpriaLeblon ImprtipriaIpanema ImpnipriaCopacabana Pr6priaLeme Pr6pria

CAPITAIS

ESTRADAS

AEROPORTOS

Natal •João Poaaoa*Rocife «

Maceió •Aracaju*

/ ¦ .. ' '¦itoral sul

Ainda sob o dominio de uma massa de ar polar marítimo, o tempo no

Estado se mantém nublado com chuvas esparsas. A umidade relati-va do ar continua alta, o que aumenta a sensação de frio. A temperaturavaria de 14 a 26 graus. Na regiões serranas, a formação de nevoeirosdificulta a visibilidade nas estradas. Os ventos do quadrante sul passamde fracos a moderados. Para as próximas 48 horas, a previsão é de céunublado com chuvas esparsas, melhorando no decorrer do periodo.

Fonte: DNMET-MARA

MUNDO

PROF.

LUIZ RENATO CALDASMISSA DE 7o DIA

JL LÚCIA, seus filhos VIRGÍLIO, FRANCISCO, CLAUDIA, LÚCIA, ELISA,è TANIA, genros e nora. SÉRGIO, RHODES e AURILIA, netos FILIPE,

| MARIANA, FERNANDA e LUCIANA agradecem as manifestações de

pesar recebidas e convidam parentes e amigos para a Missa de 7o dia denosso querido e saudoso LUIZITO, que será realizada às 1 3:00 horas, no dia27 de Setembro, no Mosteiro de São Bento, à Rua Dom Gerardo — n° 68.

ACADÊMICO

LUIZ RENATO CALDAS

A ACADEMIA NACIONAL DE MEDICINA convida os Senhores Acadêmicos, pa-rentes e amigos para a Missa de 7o dia do Acadêmico LUIZ RENATO CALDAS, arealizar-se às 13:00 horas do dia 27 de Setembro, Sexta-Feira, no Mosteiro de SãoBento, à Rua Dom Gerardo, 68 — Centro.

LUIZ RENATO CARNEIRO DA SILVA CALDASProfessor e Ex-Reitor da UFRJ

MISSA DE 7° DIA

O Reitor e o Conselho Universitário da Universidade Federal doRio de Janeiro convidam professores, funcionários e amigos

para a Missa em sua intenção que será celebrada no dia 27,6a-feira, às 1 3 horas, no Mosteiro de São Bento.

Policiais de bHO

Manaus matavam *

por Cr$ 100 milMANAUS — A polícia amazonense

identificou quatro ex-policiais civis quo,integravam um grupo de extermínio acu-'sado de pelo menos 20 execuções nos ^últimos meses. Dois deles — Marcos As^ 'sunção Vale, 27 anos, e Ivanir Meireles—Martins, 27 anos — foram presos onteme confessaram que matavam qualquerpessoa por CrS 100 mil. Os outros dõnT"

Wilson Raimundo Rosendo Moura,43 anos, e Dênis Teixeira Vale, 30 ano!>""'

estão foragidos.No mês passado, o grupo matou per-1')

to de um varadouro (canal) do distrital'•industrial da Zona Franca o comerciante!1'Josias Pereira dos Santos. A polícia man»!>tém sob sigilo o nome do mandante desteü!crime e também não fala sobre mais-Wexecuções •'semelhantes. 0 delegado Ma- oriolino Brito dos Santos disse que os doistt;presos admitiram também ter matado/jjsemana passada, no Parque das Laran-ypjeiras, bairro nobre afastado do Centrç>,qda cidade, duas pessoas envolvidas como narcotráfico. A polícia suspeita quç,,o//grupo atuava para traficantes de drogas..

As investigações conduziram aos qya—jtro ex-policiais depois que foram presos[ ,¦três funcionários do Banco do Estado dqj(.Amazonas acusados de passar informa- .'ções confidenciais a uma quadrilha de as- ,'saltantes de bancos. Os bancários disseram'"à polícia que os ex-policiais tinham plane-^jado vários assaltos a bancos antes de^1serem demitidos da Polícia Civil. '""lj

A prisão preventiva dos quatro ex-pojljllidais já foi decretada. O delegado Mario-lino suspeita que o grupo pode estar en- ovolvido em muitos dos assassinatosrnocorridos nos varadouros, nos quais pelosomenos uma pessoa é morta diariamente. ,<m

LEANDRO MARTINS

BEZERRA DE MENEZES(LECO)

MISSA DE 7o DIA• Leandro Bezerra de Menezes. Maria Thereza Martins Bezerra de

•í* Menezes e as famílias Geraldo Montedônio Bezerra de MenezesI e Francisco Ferreira Martins agradecem as manifestações rece-I bidas por ocasião do falecimento do seu querido LECO e convi-

dam parentes e amigos para a Missa de 7o Dia a ser celebradadia 26. 5a-feira, às 18h. na Porciúncula de Sant'Anna. à Av. RobertoSilveira. Icaraí. Niterói.

A PAULO SÉRGIO BRANDÃO

Missa de Sétimo DiaI Lilian Santos Pereira Brandão e seus filhos Ricardo, Paula e Letícia,I Luiza de Souza Brandão, Luiz Carlos Brandão, senhora e filhos, José

Mauro Brandão, senhora e filhos e Alexandre Flávio Brandão, senhora e filhos,agradecem as manifestações recebidas pelo falecimento de seu esposo, pai, filho,irmão, cunhado e tio PAULINHO e convidam para a missa de sétimo dia que serácelebrada na Igreja da Ordem Terceira de Nossa Senhora do Monte do Carmo,na Rua 1.° de Março, s/n.°, no dia 27, amanhã, às 09:00 horas.

JL. PAULO SÉRGIO BRANDÃO

Missa

de Sétimo DiaO Presidente, os Diretores e os Funcionários do Banco Primee da Prime Corretora de Câmbio e Valores, agradecem as

manifestações recebidas pelo falecimento do seu Diretor PAULINHO econvidam para a missa de sétimo dia que será celebrada na Igreja daOrdem Terceira de Nossa Senhora do Monte do Carmo, na Rua 1.° deMarço, s/n.°, no dia 27, amanhã, às 09:00 horas.

poente 07h01mln

16h11min 1.0m

Boteiogo Imprbpria"te&I Magi' imprirprria Rio Branco ,™WadoNiterti Imprtptia Manaus nub/chuvas 33 24Piratinmga Prbpiia Boa Vista nub/chuvas 32 <2itarpu Propria Belem nublado 34 23Itacoatiara Propria MacapS nub/chuvas 33 23M««L Pffil; Palmas nublado 33 22IBuna jWpria SSoLuiz par/nublado 33 24

J!™!™ Teresina par/nublado 38 24!!?£*?. Fortaleza par/nublado 32 24

.^.r™!..<*3.9?!S iffi?. Natal par/nublado 30 21®S®5. !5!?K JoSoPessoo nub/chuvas 30 24Rk) das OstrasFonte: FundaçãoAmbienteBoletim de 20/09/91

PrópriaEstadual do Meio

Tempo m&x minMac6io nub/chuvas 29 23Recife nub/chuvas 29 23Aracaju nub/chuvas 28 22Salvador nub/chuvas 28 22CuiabS par/nublado 38 23Campo Grande nublado 32 21Goi&nia nub/chuvas 35 16Brasilia nub/chuvas 31 19BeloHorizonte nub/chuvas 25 18Vrtbria nub/chuvas 23 19S3o Pauio ruitehuvas 20 14Currtiba nub/chuvas 19 11Florian6potrs nub/chuvas 22 14

Fonte: DNMET-MARA Porto Alegre par/nublado 24 12

R«o • Jufat d* Fora (BR 040)Vários trechos em obras naSerra de Petrôpolis, do Km 75ao Km 97, em ambos os senti-dos.Rto - Santos (BR 101)Meia pista no Km 242. em Uba-tuba. Desvio para variante noKm 524, em F u rnas-PvMutm Dutra (BR 110)Desvio devido à obras em Pe-nedo, ambos os sentidos. Màodupla do Km 266 ao 269. emRezende.Serra tf# TeresópolU (BR110)Obras de recuperação da pistaentre os Kms 97 e 100.Maflé-Manflha (BR 110)Desvio no Km 12. em Guapimi-rim.Tarasépolis - FriburQO (RJ130)Pista com erosão no Km 19 eno Km 45.Trfbobó - Marti lha (RJ 104)Depressões em vários trechos-.Itaborai - Frfburgo (RJ 110)Trechos da pista em obras esem acostamento, do Km 49 ao63. Ponto estreita no Km 202.Meia pista e erosões nos Kms252o 253.Trfbobó - Macaé (RJ 100)Depressões na pista, entre osKms 28 e 69 Ponte estreita emRio das Ostras.FofiU: DNER/ DER.

Cidade Cwdi(^m&m|n cjdadeAireterda chuvas 17 08 Madri nublado 32 17Atenas claro 30 18 M6xico nublado 21 13E&rcelona nublado 28 19 Miami chuvas 30 24Berlim nublado ^11 Montevid&u daro 15 04Bogota nublado 18 Moscou daro 14 07Bruxelas chuvas 20 08 Novalorque chuvas 24 13Buenos Aires daro 16 10 Parts nuWado 22 15Chicago nublado 14 09 Pequim nublado 23 14Genebra daro 2108 Roma daro 29 16Johanesburgo nublado 14 05 Santiago daro 25 07Lima wblado^ 21 16 SSoFrancisco daro 29 11Lisboa < ^^nublado 23 18 Sidney chuvas 22 12Londres mWado 17^)3 Jdquio claro 26 19Los Angeles daro 35 21 Washington nublado 24 17Fonte: Ag6ncias Intemacionais

Santos DumonlJRJ)Galeão (R J)Cumbica (SP)Congonhas (SP)Viracopos (SP)Confins(BH)BrasíliaManausFortalezaRecifeSalvadorCuritibaPorto AlegreFonte: Tasa

Nublado. ChuvasNublado. Chuvas e i^yoaúm idaNublado. Chuvas e nôvoa úmida.Nublado. Chuvas e nèvoa úmida.Par/nublado. Visibilidade boa.

!?: .Híüí1.?. P?'?. ÍPa ^ •Par/n ublado. V i s ib i I i dadeboa.Bom. Nèvoa úmida pela manhãBom. Visibilidade boa.Bom. Visibilidade boaPaf/nublado. .yjsibHidade boa.Nublado. Chuvas e nèvoa úmida.Par/nublado Visibilidade boa

IZAR PRADO LOPES(MISSA DE 7° DIA) 1•+• A famllia de IZAR PRADO LOPES convida para a missa de 7° dia, 27 de

f setembro, sexta-feira, ds 19 horas na Parbquia da Ressurreipao, RuaI Francisco Otaviano, 99 Copacabana. • 4

GLADES COSTA ^ l

RODRIGUES CORRlA J(SEIS MESES DE SAUD ADE) '

JL Nelson Rodrigues Correa e familia convidam para a missa queT ser^ celebrada 6a feira dia 27/09/91 3s 11 horas na Igreja Sa'o

' Francisco Xavier.

SERTORIO DE CASTRO

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(50 ANOS DE FALECIMENTO) ^A familia de Sertorio de Castro convida para a Missa"'que far£ celebrar no dia 27 de setembro corrente, sexta-feira, as 18 horas, na Igreja do Cristo Redentor, a Rua dasLaranjeiras, 519.

J0A0 GEORGE VON 0CKEL MARTIN(10 ANOS DE FALECIMENTO)

Helena. Roberto. Fl&vio. Vera. Flcivia e Joao Marcelo convidam para a Missade 10 anos em sua membria a ser realizada no dia 27 de setembro (6a-f ), &s 9—horas. na Par6quia de Santa M&nica. S Av. Ataulfo de Paiva. 527 - Leblon.

JOÃO BAPTISTA CABRAL DE MENEZESMISSA DE 7° DIA

tYara,

Luis Eduardo, Paulo César (in memoriam),Carlos Alberto, João Marcos, noras e netos comu-nicam com pesar o falecimento de seu queridoesposo, pai, sogro e avô e convidam para a Missa de

7o Dia amanhã, dia 27 de setembro, às 10 horas, naIgreja Santa Margarida Maria, na Lagoa.

TEREZA KIRSCHNERMISSA DE 7.° DIA

ABITRIGO - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚS-TRIA DO TRIGO convida para a Missa de 7? dia em me-mória de sua saudosa amiga TEREZA KIRSCHNER,esposa doVice-Presidente ERVIN KIRSCHNER, que se-rá celebrada às 11,15 Horas, da quinta-feira, dia 26 desetembro, na Igreja do Mosteiro de São Bento.

TEREZA KIRSCHNERSÉTIMO DIA

A INDÚSTRIA E COMÉRCIO MOAGEIRA LTDA.Tconvida para a Missa de Sétimo Dia pela alma deTereza Kirschner, esposa de seu Diretor-'Presidente, a ser celebrada no Mosteiro de São-.Bento, às 11,15 horas do dia 26 de setembro.

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A fo-t O

mostrauma frente

fria em for-mação entre o

Sul do pais e oParaguai, deslocan-' do-se para o Sudeste,

onde provoca chuvas.

poente 17h49min

nascente 20h35min

Morreram: Klaus Barbic,77 anos, de leucemia, no HospitalJules-Courmont, em Lyon, Fran-ça. Chefe da Gestapo em Lyon du-rante a Segunda Guerra Mundial,o carrasco nazista conseguiu fugirda Justiça durante quase 40 anos.Exilado na Bolívia, o carniceiro deLyon, como ficou conhecido, foiextraditado para a França em1985, depois de localizado peloscaçadores de nazistas Serge e BeateKlarsfeld, e foi condenado à prisãoperpétua em 1987, por

"crimescontra a humanidade". Assassinodo grande herói da Resistênciafrancesa, Jean Moulin, Barbie foiresponsável pela morte de milharesde franceses. Sofrendo de leucemiadesde meados do ano passado,Barbie há três semanas foi transfe-rido do hospital penitenciário e naocasião pesava somente 47 quilos.Theodor Seuss Geisel, 87 anos, decausa não divulgada, em sua casaem La Jolla, San Diego, na Cali-fórnia (EUA). Sob o pseudônimode Dr. Seuss, Geisel escreveu 48livros infantis, que foram traduzi-dos para 18 línguas e venderamcerca de 100 milhões de exempla-res. Em 1984, Dr. Seuss recebeu oPrêmio Pulitzer de Jornalismo pelasua contribuição à literatura intan-til. Era casado com Audrey StoneDiamond e tinha dois filhos.Miguel Huertas, 64 anos, de para-da cardíaca, em São Paulo. Sindi-calista do setor metalúrgico desde1953, Huertas foi o pioneiro daeducação sindical no Brasil e umdos fundadores do Dieese. Formou

Nasr e -

g i õ e sNorte e

aglomera-os de nuvens

a ocasio-chuvas e trovoa-

Nuvens isoladasainda provocam chuvasIsoladas no litoral do Nor-deste.

Fotos: INPE

REGISTRO

Leucemia matou Klaus Barbie, o 'carniceiro de Lyon'

vários dos sindicalistas que estãohoje militando na CGT, CUT eForça Sindical. Representou a Fe-deração Internacional dos Traba-lhadores Metalúrgicos (Fitim) de1965 a 1969, quando foi cassadopelo governo militar. A partir deentão, trabalhou no Sindicato dosMetalúrgicos de São Paulo na for-mação e educação de ativistas sin-dicais.Iara Alvares Coelho, 80 anos, deinsuficiência cardíaca, no HotelGeriátrico Ordem Terceira da Pe-nitência, na Tijuca. Catedrática decanto da Escola de Música da Uni-versidade Federal do Rio de Janei-ro, formou vários profissionais líri-

"os em mais de 30 anos. Uma dasfundadoras da Academia Nacionalde Música, foi medalha de ouro decanto. Carioca, era cidadã honorá-ria de Cabo Frio, onde fundouuma escola de música. Foi sepulta-da no Cemitério de São FranciscoXavier, no Caju.Maria Elza Kastrup, 75 anos, deacidente vascular cerebral, no Hos-pitai Silvestre, em Santa Teresa.Carioca, era viúva do industrialMário Costa Martins, proprietárioda Indústria de Papel Petrôpolis,uma das maiores do país até serdesativada em 1978. Teve um filho,Álvaro Costa Martins, que foi do-no, junto com o primo Luiz Kas-

trup, da Imobiliária Kastrup Ltdí$~fechada há cerca de cinco anos.Foi sepultada no Cemitério de São ^João Batista, em Botafogo.

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Premiado: o fotógrafo câ-"'?rioca João Bosco, com o primeiro^lugar no Grand Prix Nacional..dçlsjFotografia Publicitária, concedido^pelo Prêmio Colunistas 91. Um.ujcartaz para a Coca-Cola rendem Mlhe a premiação. Bosco tambémganhou duas medalhas de prataspelas campanhas da revista Mar.i&.oClaire e da NIF (bateria de trem),oj"duas de bronze pelo cartaz da cer-1-3veja Brahma e pelo outdoor díF'guaraná da mesma marca. ^Concedido: o título de cw>ndadão benemérito do Estado do'1»Rio de Janeiro, a George Saval-^la Gomes, o popular palhaço Care-mquinlia, cuja idade não revela, masque faz a alegria da criançada bra*-'1^sileira por mais de meio século^Oriundo da família dos Irmãos .Saiyíivalia, circenses que visitaram todo,0o país, Carequinha já veio ao mun^ndo brincando: sua mãe começou a ,bsentir as dores do parto sobre 'um-marame, durante uma apresentação,1"!Estrela de vá-rios filmes na-cionais, o pa-lhaço tambémtrabalhou natelevisão, e foimedalha deouro do Cam-peonato Mun-dial de Palha-ços da Itália,em 1964.

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JORNAL DO BRASIL Esportes/Turfe quinta-feira, 26/9/91 ? 1° caderno ? 13

Peter Tanscheit vence o Mundial âe Laserai c;iii.M -ic/na/mAlaor Filho —15/08/91

, PORTO KARRAS, Grécia — O paísdo futebol pode se orgulhar de mais umtítulo no iatismo. O gaúcho Peter Tans-cheit,- 25 anos, tornou-se ontem campeãomundial da classe Laser, conquista inéditanum país pródigo em vitórias na vela.Tanscheit venceu depois de um começodifícil e pouco otimista. Na primeira rega-ta,'flíou em 33° entre os 103 inscritos noMundial, que é realizado todos os anos.

A competição foi disputada em apenasseis regatas, devido aos ventos fracos, queoscilaram entre 5 e 17 nós. A sétima regataacabou cancelada pelos organizadores,cansados da calmaria. O brasileiro, quevenceu a segunda, a terceira e a quartaregatas, precisou apenas ficar em oitavonas duas últimas para comemorar a vitó-ria. A festa do título também foi dentrod'água. "Fui jogado na piscina do hotel",contou Peter, por telefone, após receberseu tfoféu.

Em segundo lugar no Mundial ficou oalemão Stephan Warkala, seguido do iu-goslavo Mladen Nakjanic. Tanscheit disseque todos os adversários eram difíceis."Vim para cá sabendo que para ficar entreos: 10 teria que lutar muito, mas sabia quetintlà" tondições de obter um bom resulta-do". Ele não falou baseado apenas namedalha de ouro conquistada^ nos JogosPan-Americanos de Cuba, mês passado."Fui terceiro no Mundial do ano passado,nos-Estados Unidos", lembra.

-Além disso, Peter Tanscheit contoucofif a sorte dos vitoriosos. "Todos esta-variTcorrendo muito juntos, era um cam-

Mundiais do BrasilStar1938/39 - Walter Von Hutschler1972 - Joerg Bruder1989 - Alan Adler/Nelson FalcSo1990 - Torben Grael/Nelsort FalcSoSnipe1961/63/65 - Axel Smith/Erlc Smlth1967 - Nelson Picolo/Carlos Henrique

Si Lorenzi1977 - Borls Ostergren/Ernesto Neuge

| bauer" 1978 - Torben Grael/Lars Grael (Júnior)1983 - Torben Grael/Lars Grael

- 1985 - Torben Grael/Marcelo MalaFinn1970/71/72 - Joerg BruderSoling1978 - Gastâo Brun/VIcente Brun/Rober-

to Luís SouzaLightning<1982 - Walmor Gomes Soares/Valério

Gomes Soares/Cesar Barbe. Pingüln <

Júnior1982 - Luís Fernando Bloss/Alexandre |

Hartmanj Sênior

1982 - Carlos Henrique Vanderlei/Thomas Scheldt

peonato equilibrado". Nos mundiais daclasse Laser, segundo ele, o equilíbrio èainda maior porque todos competem como mesmo equipamento, alugado pelos or-ganizadores. Outros dois brasileiros parti-ciparam do Mundial. Pedro Bulhões ficouem oitavo e Roberto Scheidt, em 21°.

Um título que escapou em 87

Peter Tanscheit conquistou em águasgregas um título que perseguia de pertodesde 1987. Naquele ano, na Austrália,recebeu um verdadeiro presente de gregodo júri do Mundial. Ele liderava a com-petição e ganhou a última regata, masnão chegou a comemorar a vitória. Foidesclassificado pelo artigo 54 do regula-mento, que proibe a manipulação doequipamento em determinadas circuns-tâncias. "Disseram que bombeei a vela",lamentou.

Mesmo assim, Peter diz que não

guarda mágoas. Tetracampeão brasileirode Laser, campeão pan-americano, elequer aproveitar a boa fase. Depois davitória na Grécia, volta ao Brasil complanos de correr mais na classe Finn, emque tentará a vaga para os Jogos Olímpi-cos de Barcelona — a seletiva será emBúzios, no mês de março —, já que aLaser não ê olímpica. Por falta de verba,no mês passado, pouco depois de chegarde Cuba com a medalha de ouro do Panno peito, Peter teve que desistir do proje-to de disputar o Mundial de Finn — écampeão brasileiro —, no Canadá.

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Tanscheit superou mais de 100 adversários na Grécia

Da pista para

o altar

Zequinha Barbosaentra de férias

para se casar

Fernando Barbosa

SÃO PAULO — Sem alarde,

Zequinha Barbosa chegou aoBrasil disposto a ficar um bom tem-po longe de pistas e recordes. Apósuma temporada vitoriosa, tendoconseguido o melhor tempo do anonos 800m (Im43s08), o meio-fundis-ta só pensa no casamento com aamericana Laura Loeser, dia 12 deoutubro, em Três Lagoas, MatoGrosso do Sul, onde sua família mo-ra. A lua-de-mel será no Brasil. De-pois, reinicirá o treinamento para osJogos Olímpicos de Barcelona, em1992, e retoma, com Joaquim Cruz eo técnico Luís Alberto de Oliveira, oprojeto de construir em Brasília umapista de treinamentos, provavelmen-te com financiamento do governoalemão.

Zequinha procurou atenuar odesabafo feito logo após a conquistada medalha de prata nos 800m, noMundial de Atletismo em Tóquio,no final de agosto. Na época, criti-cou duramente a falta de apoio aoesporte no Brasil, e a candidatura deBrasília para sede dos Jogos Olímpi-cos de 2002. "Não tenho rancor dogoverno e nem quis julgar o traba-lho de ninguém, ainda mais porquevivo fora do país. Fiz apenas umacrítica porque não se pode falar emsediar Olimpíada quando falta in-fra-estrutura", comentou.

O meio-fundista disse que no

exterior a notícia da candidatura doBrasil para sediar os Jogos Olímpi-cos passam a outros países a impres-são de que não há problemas deestrutura no Brasil. "Muitos paísestêm programas de ajuda ao esporte,mas quando vêem uma notícia dessaacham que a gente não precisa",conclui. Zequinha se mostrou aindamais preocupado com um mal-en-tendido em suas declarações sobreRobson Caetano, a quem teria acu-sado de demagogo em busca de pa-trocínio. "Jamais vi o Robson dessaforma. Ele è um grande velocista esabe o que está fazendo. Nunca tiveinimigos e não quero arranjar nc-nhum agora", desculpou-se.

Apesar da decepção pelo inespe-rado segundo lugar no Mundial doJapão, Zequinha faz um balanço po-sitivo da temporada. Sua marca nos800m do meeting de Rietti, poucassemanas depois da prova em Tó-quio, foi a melhor de sua vida, doano, e uma das dez de todos ostempos. Além disso, conseguiu dezvitórias e excelente desempenho naprova. "Creio que posso terminar oano como o primeiro do ranking."

A derrota para o queniano BillyKonchellah foi considerada uma fa-talidade, em uma prova onde osconcorrentes mais fortes — como oamericano Mark Everett e o quenia-no Paul Ereng — estavam domina-dos. "Fiz tudo certo, mas o Kon-chellah surpreendeu até a elemesmo", definiu. Ainda sem patro-cínio, o corredor disse que não vaimais procurar ajuda. "Os resultadosestão aí, se alguém achar que meutrabalho merece apoio é só me pro-curar", anunciou.

Senna teme o vale-tudo de Mansell »*«• «-«»*»•«»

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Fernando EwertonCorrespondente

MONTMELLÓ, Espanha — Nadacomo 24 pontos de vantagem no Cam-peonato Mundial para relaxar um piloto.Que o diga Ayrton Senna, que desem-batc.ou ontem â tarde em Barcelona, eapg.sar do temporal que desabou na cida-de-foi direto conhecer o circuito da Cata-lunha. Ele gostou da pista, e só teme quea pressão sobre o rival Nigel Mansell leveo inglês a fazer alguma presepada naprova de domingo, que pode decidir atemporada. "Não posso prever nada doque ele vá fazer porque ele é imprevisível,por base", afirmou o brasileiro.

Senna, porém, acha que o piloto daWilliams terá de pensar duas vezes an-tes de arriscar tudo na largada, comofez domingo passado no Estoril. "Tudoé possível. Só que o fato dele ter feitoassim várias vezes vai tornar a situaçãomais difícil para ele aqui, em relação amim, aos comissários e a todo mundoque de certa forma tem um peso nisso.Não vai ser uma situação como emPortugal. Agora a gente já tem umaidéia do que esperar."

. Mesmo reafirmando a toda hora queo campeonato ainda não está decididomatematicamente, Senna já fala comocampeão. "Espero ter um ótimo final desemana e que a corrida me dê o título.Será a consagração de um ano de muitotifcbalho, dedicação e sacrifícios. Nãos^á o primeiro nem o segundo, e esperoque também não seja o último".

j Mas a preocupação com Mansellparsiste. "Ele tem carro para vencer,is&o-é indiscutível. Depende só dele, oud6 Patrese, trabalhar para usufruir oniáximo da vantagem técnica que elestêm sobre os demais", afirmou Senna,nègando que vá administrar sua perfor-nfance de acordo com a posição do

*

Ayrton gosta do que viu

Senna aprovou a nova pista

inglês na prova. "Eu vou correr emfunção do meu carro, e a partir daíestabelecer uma estratégia de corrida".

Novo motor — Como prometeraem Portugal, a Honda trouxe um motormodificado para Barcelona. Segundo oresponsável pelo V12 da fábrica japone-sa, Akimasa Yasuoka, foram feitas mu-danças em "algumas pequenas partes"do motor, capazes de melhorar sua "per-formance, peso e confiabilidade". Alémdisso, Senna e Berger podem ter um no-vo combustível de classificação da Shell,também testado esta semana.

Para Yasuoka, a resistência pode serfundamental para a conquista do títulode pilotos, já que para Senna o impor-tante agora é terminar as provas entre osquatro primeiros, mas não basta paraassegurar o Mundial de Construtores, noqual a vantagem da McLaren é de ape-nas 11 pontos sobre a Williams.

Somente depois de participar dasduas sessões de uma hora de treinohoje à tarde, às 13 e 15 horas, é çiueAyrton Senna acha que será possívelter uma idéia do que esperar do circui-to da Catalunha, contruído a toque decaixa a 20 km de Barcelona. Mas aprimeira impressão do piloto brasilei-ro, após uma volta em carro de passeiocom o diretor da McLaren, Ron Den-nis, foi bastante positiva.

"E uma pistadiferente, com um traçado bonito e.tecnicamente muito bem construída.Resta saber como vai ser para guiarcom um carro de corrida."

Segundo Senna, "o traçado parecebastante seletivo. Tem algumas curvasem que você não encherga a saída, oque dificulta administrar um ritmo ve-loz logo de cara e deve causar umpouco de precaução para não se passar

do limite muito cedo. Tem algumascurvas velozes, como a entrada da retae a curva anterior, e a reta em si pareceser bastante longa, o que deve propi-ciar possibilidade de vácuo e ultrapas-sagem, com uma freada boa no final."

Senna gostou das subidas e desci-das do circuito — "o que é sempreinteressante do ponto de vista do pilo-to" —, mas não viu nenhuma caracte-rística particular que possa favorecer aMcLaren. "As Williams demonstra-ram ser competitivas em todos os tiposde pista e portanto devem continuartendo uma vantagem na parte de chas-sis também nas próximas corridas.Nos resta muito pouco a ser feito naparte do carro. O que ainda sobra épara evolução de combustível e mo-tor." {F.E.)

Os Jogos de Invernode 1992, no Canadá mar-carão a estréia de um no-vo teste de feminilidadeque, se aprovado, será es-tendido à Olimpíada. En-quanto o antigo teste con-sistia na observaçãomicroscópica de células daboca, o novo analisa dire-tamente o patrimônio ge-nético, graças às técnicasda biologia molecular,

igualmente colhido da bo-ca. Os homens têm umcromossomo X e um Y.As mulheres, dois X, dosquais só um está em fun-cionamento, enquanto osegundo se encontra emestado comprimido, de-tectável microscopicamen-te. O exame antigo eracerca de 70% confiável. Onovo se aproxima dos100%.

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Akxe pode patrocinar Luiza í

A permanência da ginasta Luisa Pa-rente no Flamengo poderá ser garantidapor uma solução alternativa. Depois desaber que o clube não tem verba paramelhorar as condições de treinamento daequipe, a treinadora Georgette Vidor estu-da a possibilidade de acertar um convêniocom a academia Akxe Sport Side, recém-i-

naugurada na Barra. A equipe treinarianas novas e modernas instalações da Ak-xe, mas continuaria competindo pelo Fia-mengo. Georgette ouviu do presidenteMárcio Braga que o clube não tem condi-ções de investir em novos aparelhos, nemde aumentar os salários dos professores oua ajuda de custo das atletas.

6Leão9 ferido chega tarde Placar JB

Nigel Mansell atrasou sua vinda paraa Espanha e chegará apenas pouco antesdo treino de reconhecimento da pista.Segundo Frank Williams, "ele está muitodesapontado", e seu atraso é deliberado,para evitar o assédio dos jornalistas.Frank, que chegou ontem à tarde, disseter conversado com o piloto na terça-fei-ra, e confia em sua recuperação até aprova. "Ele disse que queria vencer aspróximas três corridas. Seu espírito com-petitivo continua exatamente o mesmo."

O chefe da equipe não quis comentara falha na troca de pneus do carro doinglês em Portugal, que tornou muitodifícil a situação de Mansell na luta porseu primeiro título, já que Senna amplioupara 24 pontos sua vantagem no Mun-

dial de Pilotos. "Obviamente, um errosério foi cometido (o carro saiu sem quea roda traseira direita tivesse sido corre-tamente ajustada). Um segundo erro sé-rio ocorreu ao não trazer o carro de voltapara o box (o que resultou na desclassifi-cação de Mansell), mas considero tudoum assunto interno".

Ele disse que seu piloto chegaria aopódio se não recebesse a bandeira preta."Ele passaria Jean (Alesi, o terceiro),mas sabíamos que ele não alçancariaAyrton (segundo)." E reconhece que abriga agora será mais pelo título de cons-trutores, no qual sua equipe está 11 pon-tos atrás da McLaren. "No de pilotosprecisamos de sorte. No de construtorestambém, mas é muito mais fácil." (F.E.)

FUTEBOLAmistosoBulgária 2 x 11tália(Gols: 1" tempo, Kostadlnov 8m; 2" Stolchkov5m e Glannlni 11m)

Torneio de exibição(Essen, Alemanha)M. Seles (lug) 6/2,6/2 C. Martinez (Esp), M.JooFemandez (EUA) 3/6, 6/2,6/2 A. Huber (Ale), J.Novotna (Tcti) 6/1, 6/1 A. Sanchez (Esp) M.Navratllova (EUA) 6/3,6/1J. Wlesner (Aut)Copa Renault(Cáli, Colômbia)J.A. Daher (Bra) 6/4. 6/1 I. Nastase (Rom), C.Klst (Bra) 2/6,6/1,7/5 R. Jabali (Bra), P. Albano

(Arg) 3/6, 6/1. 6/4 G. Vilas (Arg), P. Rebolledo(Chi) 6/3, 6/3 M. Ingaramo (Arg), J. Fernandez(Chi) 6/4,2/0 abandono P. Arraya (Per-1)

XADREZCopa do Mundo(Relkjavlk)Primeira rodada: V. Ivantchuk (URSS) 0,5 x 0,5P. Nikollc (lug)Segunda rodada: M. Chandler (Gbr) 1 x 0 B.Goulko (EUA), V. Salov (URSS) 1 x 0 A. Bellavs-kl (URSS). J. Timman (Hol) 0,5 x 0,5 V. Ivantchuk(URSS), J. Ehlvest (Estônia) 0,5 x 0,5 L. L|uboje-vio (lug), P. Nikollc (lug) 0,5 x 0,5 U. Andersson(Sue), L. Portisch (Hun) 0,5 x 0,5 A. Karpov(URSS), J. H|artarson (Isl) 0,5 x 0,5 Y. Selrawan(EUA), J. Speelman (Gbr) 0,5 x 0,5 A. Khalltman(URSS).Classificação: Salov 2; Karpov, L|ubojevic eChandler 1,5.

Vôlei feminino estréia hoje em São Paulo Hoje na Gávea»v/«i ~V 1>pfcM—Ai1M30ni-1.200iMtm Sarpnda.M.0l,»eira

fof .iTR-Mfl 8 Queen Belie, G. Euclidesí SÃO PAULO — As seleções de Bra-

sij e Peru repetem a partir de hoje adisputa de 40 anos (desde 1951) pelahegemonia do vôlei feminino no conti-nènte, na disputa do Campeonato Sul-A-ntericano, no ginásio poliesportivo doIliirapuera. Virtuais finalistas do torneio,aj duas seleções terão Colômbia e Ar-góntina como coadjuvantes. O Brasilabre a rodada às 16 horas, com transmis-são direta pela Rede Globo. As peruanaseíÇréiam às 18 horas. Mas os dois timesestarão pensando no confronto direto deamanhã, pela fase classificatória, e, prin-cipalmente, na final de domingo, quevalerá, como no torneio masculino, umavàga para os Jogos Olímpicos de Barce-lo"na em 1992.

* "Ninguém está aqui pensando noSul-Americano", admite a levantadorada seleção brasileira, Fernanda Venturi-ni. "Nós queremos a vaga para Barcelo-na". "Não vamos superestimar nem su-bêstimar as adversárias", explica otqçnico Wadson Lima, estreante na com-petição com a seleção adulta.

' A seleção brasileira entra em quadracèm seu time principal, formado porFernanda Venturini, Ana Moser, Cilene,Tjna. Ida e Ana Flávia. O técnico Wad-son Lima acha importante aproveitar aestréia para dar ritmo de jogo e aprimo-rar o conjunto da equipe colocando afqrça total em quadra.

A noite de ontem das brasileiras foireservada para a exibição de vídeos e dasúltimas partidas do Peru. Foram edita-dãs fitas com jogos das adversárias no

Sul-Americano de 1989, em Curitiba, nosJogos da Amizade, ano passado, nos Es-tados Unidos e nos Jogos Pan-America-nos deste ano, em Havana (o Brasil per-deu o primeiro confronto por 3 a 2, nafase de classificação, e venceu a decisãoda medalha de bronze por 3 a 1).

A seleção brasileira começa a testarhoje sua filosofia de jogo para vencer aseleção do Peru: paciência e auto-con-fiança. "O grande problema da seleçãobrasileira é não conseguir manter o con-trole emocional durante os jogos", expli-ca Lima. "Isso já ocorreu em jogos con-tra seleções fortes: a grande dificuldadedos brasileiros é essa".

Lima está colocando em prática osensinamentos de seu maior mestre, o sul-coreano Young Wan Sohn, ex-técnico doFiat/Minas, seleção brasileira masculinae hoje dirigindo a seleção da Argentina,vice-campeã do Sul-Americano masculi-no. encerrado domingo.

Peruanas — O técnico Mam BokPark já iniciou a guerra de nervos con-tra o Brasil. Ontem pela manhã, depoisdo treino no Clube Ipê, o treinadoradotou a tática do mistério, evitandoconfirmar a equipe que estréia hoje noSul-Americano. Park admitiu apenasque não colocará em quadra seu time-base, numa clara tentativa de escondero jogo para o primeiro confronto com aseleção brasileira, principal adversáriana busca da vaga aos Jogos Olímpicosde Barcelona. "O time e o modo dejogar são segredos", disse. As jogadorassão as mesmas".

São Paulo — Roberto Faustlnol,Mno-Ai1MHni-1.!OOMtroi

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As denúncias de hostilidades à delega-ção do Peru que disputa o CampeonatoSul-Americano de Vôlei causaram surpre-sa aos organizadores. José Roberto Peril-lier, coordenador geral do torneio, atri-buiu a notícia "à inconformidade do Perupelo fato de ter de disputar o campeonatono Brasil". Segundo telegrama da agênciaespanhola de notícias EFE, referindo-se àreportagem publicada no jornal peruanoExtra, a delegação do Peru, que disputa o

campeonato feminino, teria sido recebida"com pedras e frutas" por torcedores noaeroporto. O dirigente credita as denúnciasao fato do Peru ter ficado descontente coma transferência do torneio para o Brasil. Ocampeonato estava marcado para o Para-guai, que desistiu de organizar a competi-ção, e os peruanos tentaram levar para seupaís apenas o torneio feminino, com o quenão concordou a Confederação Sul-Ame-ricana.

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Da pista para

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Zequinha Barbosaentra de férias

Peter Tanscheit vence o MundialAlaor Filho — 15/08/91

para se casar

Fernando Barbosa

SÃO PAULO — Sem alarde,

Zequinha Barbosa chegou aoBrasil disposto a ficar um bom tem-po longe de pistas c recordes. Apósuma temporada vitoriosa, tendoconseguido o melhor tempo do anonos 800m (Im43s08), o meio-fundis-ta só pensa no casamento com aamericana Laura Loeser, dia 12 deoutubro, em Três Lagoas, MatoGrosso do Sul, onde sua família mo-ra. A lua-de-mel será no Brasil. De-pois, reinicirá o treinamento para osJogos Olímpicos de Barcelona, em1992, e retoma, com Joaquim Cruz eo técnico Luís Alberto de Oliveira, oprojeto de construir em Brasília umapista de treinamentos.

Zequinha procurou atenuar o de-sabafo feito logo após a conquistada medalha de prata nos 800m, noMundial de Atletismo em Tóquio,no final de agosto. Na época, criti-cou duramente a falta de apoio aoesporte no Brasil, e a candidatura deBrasília para sede dos Jogos Olímpi-cos de 2002.

O meio-fundista disse que no ex-terior a notícia da candidatura doBrasil para sediar os Jogos Olímpicospassam a outros países a impressãode que não há problemas de estruturano Brasil. Zequinha se mostrou aindamais preocupado com um mal-enten-dido em suas declarações sobre Rob-son Caetano, a quem teria acusado dedemagogo em busca de patrocínio."Jamais vi o Robson dessa forma.Ele é um grande velocista e sabe oque está fazendo."

PORTO K.ARRAS, Grécia — O paísdo futebol pode se orgulhar de mais umtítulo no iatismo. O gaúcho Peter Tans-cheit, 25 anos, tornou-se ontem campeãomundial da classe Laser, conquista inéditanum país pródigo em vitórias na vela.Tanscheit venceu depois de um começodifícil e pouco otimista. Na primeira rega-ta, ficou em 33° entre os 103 inscritos noMundial, que é realizado todos os anos.

1 A competição foi disputada em apenasseis regatas, devido aos ventos fracos, queoscilaram entre 5 e 17 nós. A sétima regataacabou cancelada pelos organizadores,cansados da calmaria. O brasileiro, quevenceu a segunda, a terceira e a quartaregatas, precisou apenas ficar em oitavonas duas últimas para comemorar a vitó-ria. A festa do título também foi dentrod'água. "Fui jogado na piscina do hotel",contou Peter, por telefone, após receberseu troféu..,Em segundo lugar no Mundial ficou oalemão Stephan Warkala, seguido do iu-goslavo Mladen Nakjanic. Tanscheit disseque todos os adversários eram difíceis."Vim para cá sabendo que para ficar entreos 10 teria que lutar muito, mas sabia quetinha condições de obter um bom resulta-do". Ele não falou baseado apenas namedalha de ouro conquistada^ nos JogosPan-Americanos de Cuba, mês passado."Fui terceiro no Mundial do ano passado,nos Estados Unidos", lembra.9jnl- Além disso, Peter Tanscheit contou;ÇÒm a sorte dos vitoriosos. "Todos esta-$ám correndo muito juntos, era um cam-

ii/.v.vxiV-'2L-.,Peter Tanscheit conquistou em águas

gregas um título que perseguia de pertoÍdêsçíe 1987. Naquele ano, na Austrália,'recebeu um verdadeiro presente de gregodo júri do Mundial. Ele liderava a com-petição e ganhou a última regata, masnão chegou a comemorar a vitória. Foidesclassificado pelo artigo 54 do regula-mento, que proibe a manipulação doequipamento em determinadas circuns-tâncias. "Disseram que bombeei a vela",lamentou.

Mesmo assim, Peter diz que não

Mundiais do BrasilStar1938/39 - Walter Von Hutschler1972-JoergBruder1989 - Alan Adler/Nelson Falcão1990 - Torben Grael/Nelson FalcãoSnipe1961/63/65- Axel Smith/Eric Smith1967 - Nelson Plcolo/Carlos Henrique||

Lorenzi1977 - Boris Ostergren/Ernesto Neuge-

bauer1978 - Torben Grael/Lars Grael (Júnior) p1983 - Torben Grael/Lars Grael1985 - Torben Grael/Marcelo MalaFinn1970/71/72 -Joerg BruderSoling1978 - Gaslão Brun/Vicente Brun/Rober-

to Luís SouzaLightning1982 - Walmor Gomes Soares/Valério ;

Gomes Soares/Cesar BarbePingüinJúnior1982 - Luís Fernando Bloss/Alexandre |

HartmanSênior1982 - Carlos Henrique Vanderlei/Tho-

mas Scheidtv ,• ;í\;v/^?5S

peonato equilibrado". Nos mundiais daclasse Laser, segundo ele, o equilíbrio éainda maior porque todos competem como mesmo equipamento, alugado pelos or-ganizadores. Outros dois brasileiros parti-ciparam do Mundial. Pedro Bulhões ficouem oitavo e Roberto Scheidt, em 21°.

guarda mágoas. Tetracampeão brasileirode Laser, campeão pan-americano, elequer aproveitar a boa fase. Depois davitória na Grécia, volta ao Brasil complanos de correr mais na classe Finn, emque tentará a vaga para os Jogos Olímpi-cos de Barcelona — a seletiva será emBúzios, no mês de março —, já que aLaser não é olímpica. Por falta de verba,no mês passado, pouco depois de chegarde Cuba com a medalha de ouro do Panno peito, Peter teve que desistir do proje-to de disputar o Mundial de Finn — écampeão brasileiro —, no Canadá.

Um título que escapou em 87

e Laura ficamem lua-de-mel no Brasil

Apesar da decepção pelo inespe-rado segundo lugar no Mundial doJapão, Zequinha faz um balanço po-sitivo da temporada. Sua marca nos800m do meeting de Rietti, poucassemanas depois da prova em Tóquio,foi a melhor de sua vida, do ano, cuma das dez dc todos os tempos.Além disso, conseguiu dez vitórias eexcelente desempenho na prova."Creio que posso terminar o ano co-mo o primeiro do ranking."

A derrota para o queniano BillyKonchellah foi considerada uma fa-talidade, em uma prova onde os con-correntes mais fortes — como o ame-ricano Mark Everctt e o quenianoPaul Ereng — estavam dominados.

Tanscheit superou mais de 100 adversários na Grécia

Senna teme o vale-tudo de Mansell

Ayrton gosta do que viu

Rigor no teste de sexo

n... Fernando EwertonCorrespondente

MONTMELLÓ, Espanha — Nadacomo 24 pontos de vantagem no Cam-peonato Mundial para relaxar um piloto.Que o diga Ayrton Senna, que desem-barcou ontem á tarde em Barcelona, eapesar do temporal que desabou na cida-de foi direto conhecer o circuito da Cata-lunha. Ele gostou da pista, e só teme quea.pressão sobre o rival Nigel Mansell leveo t inglês a fazer alguma presepada naprova de domingo, que pode decidir atemporada. "Não posso prever nada doque ele vá fazer porque ele é imprevisível,por base", afirmou o brasileiro.

it Senna, porém, acha que o piloto daWilliams terá de pensar duas vezes an-tes de arriscar tudo na largada, comofez domingo passado no Estoril. "Tudoé possível. Só que o fato dele ter feitoassim várias vezes vai tornar a situaçãoríiais difícil para ele aqui, em relação amim, aos comissários e a todo mundoque de certa forma tem um peso nisso.Não vai ser uma situação como emPortugal. Agora a gente já tem umaidéia do que esperar."

Mesmo reafirmando a toda hora quecampeonato ainda não está decidido

matematicamente, Senna já fala comocampeão. "Espero ter um ótimo final desemana e que a corrida me dê o título.Será a consagração de um ano de muito

-trabalho, dedicação e sacrifícios. NãoJserá o primeiro nem o segundo, e esperojque também não seja o último".

Mas a preocupação com Mansell(persiste. "Ele tem carro para vencer,'isso é indiscutível. Depende só dele, oufdo Patrese, trabalhar para usufruir ojmáximo da vantagem técnica que eles*têm sobre os demais", afirmou Senna,tnegando que vá administrar sua perfor-!mance de acordo com a posição doí

Senna aprovou a nova pista

inglês na prova. "Eu vou correr emfunção do meu carro, e a partir daíestabelecer uma estratégia de corrida".

Novo motor — Como prometeraem Portugal, a Honda trouxe um motormodificado para Barcelona. Segundo oresponsável pelo V12 da fábrica japone-sa, Akimasa Yasuoka, foram feitas mu-danças em "algumas pequenas partes"do motor, capazes de melhorar sua "per-formance, peso e confiabilidade". Alémdisso, Senna e Berger podem ter um no-vo combustível de classificação da Shell,também testado esta semana.

Para Yasuoka, a resistência pode serfundamental para a conquista do títulode pilotos, já que para Senna o impor-tante agora é terminar as provas entre osquatro primeiros, mas não basta paraassegurar o Mundial de Construtores, noqual a vantagem da McLaren é de ape-nas 11 pontos sobre a Williams.

Somente depois de participar dasduas sessões de uma hora de treinohoje à tarde, às 13 e 15 horas, é queAyrton Senna acha que será possívelter uma idéia do que esperar do circui-to da Catalunha, contruído a toque decaixa a 20 km de Barcelona. Mas aprimeira impressão do piloto brasilei-ro, após uma volta em carro de passeiocom o diretor da McLaren, Ron Den-nis, foi bastante positiva.

"É uma pistadiferente, com um traçado bonito etecnicamente muito bem construída.Resta saber como vai ser para guiarcom um carro de corrida."

Segundo Senna, "o traçado parecebastante seletivo. Tem algumas curvas'em que você não encherga a saída, oque dificulta administrar um ritmo ve-loz logo de cara e deve causar umpouco de precaução para não se passar

do limite muito cedo. Tem algumascurvas velozes, como a entrada da retae a curva anterior, e a reta em si pareceser bastante longa, o gue deve propi-ciar possibilidade de vácuo e ultrapas-sagem, com uma freada boa no final."

Senna gostou das subidas e desci-das do circuito — "o que é sempreinteressante do ponto de vista do pilo-to" —, nias não viu nenhuma caracte-rística particular que possa favorecer aMcLaren. "As Williams demonstra-ram ser competitivas em todos os tiposde pista e portanto devem continuartendo uma vantagem na parte de chas-sis também nas próximas corridas.Nos resta muito pouco a ser feito naparte do carro. O que ainda sobra épara evolução de combustível e mo-tor." (F.E.)

Os Jogos de Invernode 1992, no Canadá mar-carão a estréia de um no-vo teste de feminilidadeque, se aprovado, será es-tendido à Olimpíada. En-quanto o antigo teste con-sistia na observaçãomicroscópica de células daboca, o novo analisa dire-tamente o patrimônio ge-nético, graças às técnicasda biologia molecular,

igualmente colhido da bo-ca. Os homens têm umcromossomo X e um Y.As mulheres, dois X, dosquais só um está em fun-cionamento, enquanto osegundo se encontra emestado comprimido, de-tectável microscopicamen-te. O exame antigo eracerca de 70% confiável. Onovo se aproxima dos100%.

A batalha dos sexosO manager americano David Krieff,

que atua em Los Angeles, ofereceu on-tem a Jimmy Connors, 37 anos, e Mo-nica Seles, US$ 1 milhão para umasensacional "batalha dos sexos" naquadra, com o vencedor levando o prê-mio total. "Connros está entusiasmadocom a idéia, e Seles, ainda que nã tenha

tomado uma decisão, ouviu com simpa-tia a proposta", afirmou Krieff. Paraeste desafio, em três sets.seriam altera-das algumas regras, com Connors tendodireito a apenas um serviço por ponto.Segundo Krieff, o Caesar's Park Hotelinteressou-se em montar uma quadraespecial para o evento.

'Leão' ferido chega tarde Placar JB

Nigel Mansell atrasou sua vinda paraa Espanha e chegará apenas pouco antesdo treino de reconhecimento da pista.Segundo Frank Williams, "ele está muitodesapontado", e seu atraso é deliberado,para evitar o assédio dos jornalistas.Frank, que chegou ontem à tarde, disseter conversado com o piloto na terça-fei-ra, e confia em sua recuperação até aprova. "Ele disse que queria vencer aspróximas três corridas. Seu espírito com-petitivo continua exatamente o mesmo."

O chefe da equipe não quis comentara falha na troca de pneus do carro doinglês em Portugal, que tornou muitodifícil a situação de Mansell na luta porseu primeiro título, já que Senna amplioupara 24 pontos sua vantagem no Mun-

dial de Pilotos. "Obviamente, um errosério foi cometido (o carro saiu sem quea roda traseira direita tivesse sido corre-tamente ajustada). Um segundo erro sé-rio ocorreu ao não trazer o carro de voltapara o box (o que resultou na desclassifi-cação de Mansell), mas considero tudoum assunto interno".

Ele disse que seu piloto chegaria aopódio se não recebesse a bandeira preta."Ele passaria Jean (Alesi, o terceiro),mas sabíamos que ele não alçancariaAyrton (segundo)." E reconhece que abriga agora será mais pelo título de cons-tratores, no qual sua equipe está 11 pon-tos atrás da McLaren. "No de pilotosprecisamos de sorte. No de construtorestambém, mas é muito mais fácil." (F.E.)

FUTEBOLAmistosoBulgária 2 x 1 Itália(Gols: Io tempo, Kostadinov 8m; 2o Stoichkov5m eGiannini 11m)

TÊNISTorneio de exibição(Essen, Alemanha)M. Seles (lug) 6/2. 6/2 C. Martinez (Esp), M.JoeFernandez (EUA) 3/6, 6/2, 6/2 A. Huber (Ale), J.Novolna (Tch) 6/1. 6/1 A. Sanchez (Esp) M.Navratilova (EUA) 6/3,6/1 J. Wlesner (Aut)Copa Renault(Cáli, Colômbia)J.A. Daher (Bra) 6/4, 6/1 I. Nastase (Rom), C.Kist (Bra) 2/6, 6/1, 7/5 R. Jabali (Bra), P. Albano

(Arg) 3/6, 6/1, 6/4 G. Vilas (Arg), P. Rebolledo(Chi) 6/3, 6/3 M. Ingaramo (Arg), J. Fernandez(Chi) 6/4, 2/0 abandono P. Arraya (Per-1)

XADREZCopa do Mundo(Reikjavik)Primeira rodada: V. Ivantchuk (URSS) 0,5 x 0,5P. Nikolic (lug)Segunda rodada: M. Chandler (Gbr) 1 x 0 B.Goulko (EUA), V. Salov (URSS) 1 x 0 A. Beliaus-ki (URSS), J. Timman (Hol) 0,5 x 0,5 V. Ivantchuk(URSS), J. Ehlvest (Estônia) 0,5 x 0,5 L. L|uboje-vic (lug), P. Nikolic (lug) 0,5 x 0.5 U. Andersson(Sue), L. Portisch (Hun) 0,5 x 0.5 A. Karpov(URSS), J. H|artarson (Isl) 0,5 x 0.5 Y. Seirawan(EUA), J. Speelman (Gbr) 0,5 x 0,5 A. Khalifman(URSS).Classificação: Salov 2; Karpov, Ljubojevic eChandler 1,5.

Vôlei feminino estréia contra a Colômbia H°.ie na1>pino-Âi1Ml0ffl-1.200nMtiMrri17MWWM

Gávea

SÃO PAULO — As seleções de Bra-7 sil e Peru repetem a partir de hoje a\ disputa de 40 anos (desde 1951) pelak hegemonia do vôlei feminino no conti-J nente, na disputa do Campeonato Sul-A-l mericano, no ginásio poliesportivo doj Ibirapuera. Virtuais finalistas do torneio,«às-duas seleções terão Colômbia e Ar-jgentina como coadjuvantes. O Brasiljabre a rodada às 16 horas, contra aJ Colômbia, com transmissão direta pela? Rede Globo. As peruanas estréiam às 18| horas contra a Argentina. Mas os doislimes estarão pensando no confronto di-

»reto de amanhã, pela fase classificatória,i e, principalmente, na final de domingo,

que valerá, como no torneio masculino,| uma vaga para os Jogos Olímpicos del Barcelona em 1992.: "Ninguém está aqui pensando no! Sul-Americano", admite a levantadora; da seleção brasileira, Fernanda Venturi-I ni. "Nós queremos a vaga para Barcelo-) na". "Não vamos superestimar nem su-ibestimar as adversárias", explica o'técnico Wadson Lima, estreante na com-! petição com a seleção adulta.' A seleção brasileira entra em quadrajcom seu time principal, formado por4 Fernanda Venturini, Ana Moser, Cilene,;Tina, Ida e Ana Flávia. O técnico Wad-rson Lima acha importante aproveitar aí estréia para dar ritmo de jogo e aprimo-*rar o conjunto da equipe colocando a| força total em quadra.! A noite de ontem das brasileiras foi'•reservada para a exibição de vídeos e das

últimas partidas do Peru. Foram edita-das fitas com jogos das adversárias noSul-Americano de 1989, em Curitiba, nosJogos da Amizade, ano passado, nos Es-tados Unidos e nos Jogos Pan-America-nos deste ano, em Havana (o Brasil per-deu o primeiro jogo por 3 a 2, na fase declassificação, e venceu a decisão pelobronze por 3 a 1).

A seleção brasileira começa a testarhoje sua filosofia de jogo para vencer aseleção do Peru: paciência e auto-con-fiança. "O grande problema da seleçãobrasileira é não conseguir manter o con-trole emocional durante os jogos", expli-ca Lima. "Isso já ocorreu em jogos con-tra seleções fortes: a grande dificuldadedos brasileiros é essa".

Lima está colocando em prática osensinamentos de seu maior mestre, o sul-coreano Young Wan Sohn, ex-técnico doFiat/Minas, seleção brasileira masculinae hoje dirigindo a seleção da Argentina,vice-campeà do Sul-Americano masculi-no, encerrado domingo.

Peruanas — O técnico Mam BokPark já iniciou a guerra de nervos contrao Brasil. Ontem pela manhã, depois dotreino no Clube Ipê, o treinador adotoua tática do mistério, evitando confirmara equipe que estréia hoje no Sul-Ameri-cano. Park admitiu apenas que não colo-cará em quadra seu time-base, numa cia-ra tentativa de esconder o jogo para oprimeiro confronto com a seleção brasi-leira, principal adversária na busca davaga aos Jogos Olímpicos de Barcelona.

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Fernanda Venturini só pensa na vaga para Barcelona 92

Dirigente nega agressões

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Geblier. R. FreireNephalion.R. Antonio —Desertadora. JC. Castillo...

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As denúncias de hostilidades à delega-çào do Peru que disputa o CampeonatoSul-Americano de Vôlei causaram surpre-sa aos organizadores. José Roberto Peril-üer, coordenador geral do torneio, atri-buiu a notícia "à inconformidade do Perupelo fato de ter de disputar o campeonatono Brasil". Segundo telegrama da agênciaespanhola de notícias EFE, referindo-se àreportagem publicada no jornal peruanoExtra, a delegação do Peru, que disputa o

campeonato feminino, teria sido recebida"com pedras e frutas" por torcedores noaeroporto. O dirigente credita as denúnciasao fato do Peru ter ficado descontente coma transferência do torneio para o Brasil. Ocampeonato estava marcado para o Para-guai, que desistiu de organizar a competi-çào, e os peruanos tentaram levar para seupais apenas o torneio feminino, com o quenão concordou a Confederação Sul-Ame-ricana.

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Indicações

Jacques Leclair. J. James...Mister Coelha. A C. Fecha—Ilustríssimo, M. Ribeiro -

La Litt. U S FerreiraLouco Divino. A. Batista

58585858585658

1° Páreo : Johnny Key ¦ Queen Madeleine ¦ Ufanero2° Páreo : Resembrink ¦ Degradada ¦ Oitibó3° Páreo : Troon ¦ Qualis ¦ Amin Dadà4° Páreo : Fajran ¦ Louco Divino ¦ Mister Coelho ,5° Páreo : Main Mark ¦ Ernesto ¦ Liniers6o Páreo: Fariouss ¦ Ton Amour ¦ Lison7° Páreo : Bleff ¦ Bittar B Gallant Arabian8o Páreo : Guttuso ¦ Primo Pobre B Elis Pimenta9o Páreo : Tia Rica B Domingueira B Fine StyleAcumulada: 3°4 (Troon), 5°2 (Main Mark) e 6°8 (Fariouss)

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Lulz Morier — 27/05/91

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Parreira esta de volta d seleqao oito anos depois de te-la dirigido sem muito sucesso

CBF anuncia

Carlos Alberto Parreira, carioca de48 anos, é o técnico da seleção brasilei-ra, anunciou ontem o presidente daCBF, Ricardo Teixeira, que anuncia nasemana que vem o restante da comissãotécnica. Zagalo deverá ser mesmo o di-retor técnico. 0 dirigente, que confes-sou ter errado em chamar Paulo Rober-

,to Falcão após a Copa do Mundo de1990, diz que "agora vou acertar".

i> Parreira, que já estréia no dia 30 de'outubro, em Maringá, contra adversá-rio ainda não definido, sempre foi opreferido de Teixeira, que o queria em1990, na Itália, á frente da seleção. Co-mo o técnico não poderia assumir aequipe, devido a seu contrato com aseleção da Arábia Saudita, e seu auxi-liar seria Sebastião Lazaroni, a CBFdecidiu simplesmente efetivar o segun-do.

A dobradinha Parreira-Zagalo jáhavia sido cogitada para dirigir a sele-

jção na Copa de 1986, no México. Masi Medrado Dias, que era o favorito nas|eleições presidenciais da CBF, e com: quem a dupla definira o esquema detrabalho, perdeu para Otávio Pinto

"Guimarães-Nabi Abi Chedid. E Telê foio escolhido.

Agora, quando o mesmo Nabi está' de volta à cena, é Telê, o escolhido das

'pesquisas, quem sobra, preterido porParreira. Três fatores tiraram as chan-ces de Telê: a preferência de Teixeira, a

> indicação da comissão técnica (o treina-! dor não abre mão, por exemplo, dor médico Neilor Lasmar) e a recusa em

trabalhar com um diretor técnico e divi-r- dir responsabilidades,v A comissão técnica será anunciada:'¦ na semana que vem. Além de Zagalo,

estão cotados os preparadores físicosMoraci Santana, com quem Parreiratrabalhou na Arábia e nos EmiradosÁrabes, e Luís Carlos Prima (hoje noBragantino), o treinador de goleirosNielsen e o ex-goleiro Emerson Leão(em função não definida). Os médicosLídio Toledo e Mauro Pompeu são osúnicos já confirmados.

Parreira continua no Bragantino atéo final do ano e a partir de janeiro de1992 passa a ser treinador exclusivo daseleção.

Júnior pronto

para colaborar

Cansado de tanta promessa, Jú-nior recorre i experiência dos seos38 anob para falar da expectativa deuma possível convocação para a se-leçâo brasileira do técnico CarlosAlberto Parreira. "Nesta idade, jánSo dá mafe para ficar ansioso, es-perando ser chamado para dfepetaramistosos". Mesmo aasfen, se forrealmente lembrado, como Parreirajá confidenciou, Jôaior disse que co«laborará e já sabe até como ata»-Irarmotivação para isso. "Quemsabe, ajudando a seleção agora, enconsigo «na vagoiaM de auxiliar

Mando de 1994, nos Estados Uni-¦ dos. Seria um belo começo, nior.

Data Jogo Local CompetipSo28/04/83 3 x 2Chile MaracanS Amistoso08/06/83 4 x 0 Portugai Coimbrai Amistoso12/06/83 1 x i Gaie's Cardiff Amistoso17/06/83 2 x i Sulga Basil6ia Amistoso"'22/06/83 3 x3Su6cia Gotemburgo Amistoso28/07/83 0 x 0 Chile Santiago Amistoso17/08/83 ixOEquador Quito ' 'Copa

America" 24/08/83 0 xiArgeniina B.Aires "Copa America01/09/83 5 x 0 Equador GoiSnia Copa America14/09/83 0x0 Argentina Maracanii Copa America13/10/83 1 x 1 Paraguai Assunpao Copa America20/10/83 O x O Paragual Uberldndia Copa America27/10/83 Ox 2 UruguaiMontevid6u Copa Am6rica04/11/83 1 x1 Uruguai Salvador Copa America

ResumoGP GC

ZHlIZ!ZZiZZZZlLZIZ!ZI!Ll!ZZ!!I?3ZZZIZIi?Z!I'"""I. -, * 4- » , , ', N , vJ ¦.*&. „ ji' „sv - , < ^ V ¦

Carlos Alberto Parreira

Um estudioso

defensor do

treino tático

A seleção brasileira excursionavapela Europa em 1968 e enfrenta-

ria a Alemanha, em Stuttgart. O prepa-rador físico Admildo Chirol reconheceucomo ex-aluno um rapaz que estagiavano país, era formado em Educação Físi-ca, fora goleiro mediano no São Cristo-vão, onde começara como preparadorfisico, e dirigira pouco antes a seleção

de Gana. Por sugestão de Chirol, orapaz mostrou como atuava a Alemã-nha ao técnico Aimoré Moreira, quemesmo assim escalou o time no clássico4-2-4. A derrota de 2 a 1 não refletiu oshow de bola alemão. À noite, no hotel,Aimoré confessou à imprensa ter com-preendido que a tática era ultrapassada,sendo necessário pelo menos mais umhomem no meio-campo.

Em 1970, Carlos Alberto GomesParreira, o rapaz de Stuttgart, incorpo-rou-se ao staff da seleção que iria àCopa do Mundo. Passou a ter o nomeassociado aos dos militares oriundos daEscola de Educação Física do Exércitoque também integraram a comissão téc-nica nos anos seguintes — CláudioCoutinho, Kléber Camerino, Raul Car-

lesso, Luís Carlos Calomino. "Curiosoé que nunca sequer servi ao Exército",disse certa vez, com bom humor, a res-peito de sua inclusão nessa lista.

Ele não foi só preparador físico nasCopas de 70 e 74, mas também meticu-loso observador, com filmes e slides,dos jogos de outras equipes. Adepto detreinos táticos, tem várias pastas compapéis contendo desenhos dos mais va-riados lances a serem treinados. "Se novôlei e no basquete ensaia-se funda-mentos, por que não no futebol?"

Em 1975, como técnico no segundoturno e na fase final, levou o Fluminen-se ao título carioca. E especializou-seem mundo árabe — Kuwait (Copa de1982), Arábia Saudita e Emirados Ara-bes (Copa de 1990). Em 1984, levou o

Fluminense ao título brasileiro, poucosmeses após se desligar da seleção, quedirigira sem sucesso em 1983."Convocávamos o time domingo ànoite, recebíamos os jogadores segundaà noite, treinávamos 40 minutos na ter-ça e jogávamos quarta. Além disso, emalgumas convocações não contávamoscom jogadores de Flamengo e Grêmio,devido à Taça Libertadores." Por aíprocurou justificar a convocação de Be-tão, sempre criticada. "Leandro, o pri-meiro da lista, era do Flamengo e PaiiloRoberto, o segundo, do Grêmio. Ede-valdo se recuperava de operação noInternacional. Restavam Edson e Be-tão, este recomendado por SebastiãoLapola, que o dirigira na seleção denovos campeã em Toulon e o elogiaramuito."

a volta de Parreira à seleção

\L, LujzMorier — 27/05/91

Parreira está de volta à seleção oito anos depois de tê-la dirigido sem muito sucesso

Novo treinador

em velho papelSÃO PAULO — Carlos Alberto

Parreira encenou bem seu papel e negoudurante todo o dia de ontem que tivessesido convidado pelo presidente da CBF,Ricardo Teixeira, para ser o treinadorda seleção. Mas não ocultava sua ani-mação ao comentar a possibilidade devoltar a trabalhar com Zagalo e o ex-jo-gador Gérson. "São dois grandes ami-gos meus e se o convite se materializarterei muito carinho em trabalhar comeles", dizia Parreira de manhã.

Ele conhece bem o terreno onde estápisando e qual a postura pretendidapela CBF. Afirma que o técnico precisade autonomia para desenvolver o séutrabalho e ameniza a polêmica em tor-no da cartilha de convocações. "Atéagora eu não ouvi de viva voz, do Ri-cardo Texeira e do Jorge Salgado, nadaimpositivo. Esse assunto está mal con-duzido. Ninguém falou em apresentar alista para a aprovação deles. O que aCBF pretende é uma certa antecedênciapara poder contactar os jogadores queatuam no exterior", afirma o novo .tcc-nico da seleção.

Depois do anúncio oficial, Parreiraacha que, se o futebol brasileiro melho-rar em sua estrutura, terá condições deformar uma boa seleção. Preterido, TelêSantana disse que sabia que estava forado páreo na sucessão de Falcão na CBFao deixar claro que não se curvaria àsimposições da cartilha editada pelos di-rigentes.

•Calçada garante

a paz

mas a guerra

continua"E aí, presidente, tudo em paz?" A

pergunta foi feita várias vezes ontem ao' presidente do Vasco, Antônio Soares Cal-. çada. "Por enquanto, está." A lacônica

.resposta do dirigente foi sempre a mesma,prova de que a crise em São Januário está''longe de ter-se encerrado com a perma-nência de Antônio Lopes como técnico —

0 foi, no máximo, represada. Mas novasdeclarações de Eurico Miranda, o nervo-"rsismo de alguns jogadores e a objetividade

-;de Lopes nas respostas são a certeza def/que só muitas vitórias no returno poderão

acalmar os ânimos.Antes de viajar a Buenos Aires com'•Geovani para o amistoso de ontem entre') Argentina e resto da América, Eurico fez

;,mais exigências quanto ao time. "Bis-, marck e William sempre jogaram atacan-"'do e estavam bem. Agora são obrigados a'-'marcar e estão mal. Têm que jogar como-i sempre fizeram." Lopes, cujos problemas,..para o jogo de domingo com o Bangu são" Missinho e Bebeto, contundidos, não defi-

-rniu o time. "Sei que França e Geovani^voltam. O resto defino sexta-feira." Bis-.,marck, normalmente ponderado, não es-

condia o nervosismo, cobrando de joma-listas a divulgação de declarações deEurico a seu respeito.

O cancelamento do treino de hoje àtarde levou muitos a concluir que Lopes

j-quer evitar encontrar Eurico, que só deve• ir ao clube à tarde. Outro fato que gerouj comentários de conselheiros foi a marca-j ção de dois amistosos no Gabão — dias 4' e 5 de setembro, por uma cota total de

USS 50 mil. A diretoria repetie que priori-za o Estadual e que amistosos desgastam.Mas em época de crise, nada melhor queuma semana em outro continente parafugir às pressões — o time viaja segunda-feira e volta oito dias depois, não jogandona primeira rodada do returno.

À liita de Bebeto

contra o relógio

Oatem, o atacante Bebeto coniir-raou a fama que tem no Vasco de seatrasar. Com vôo confirmado paraBuenos Aires, para um amistoso, nemmesmo o possante Miura Mitsubishique importou há poucas semanas foisuficiente para fazê-lo chegar a tempoao Aeroporto. "Eurico havia marcadocomigo às 9 horas. Cheguei 8h45 e oavião estava saindo", desculpou-se.Também nos treinos, Tosta sempreimita com o jogador, qae entra atrasa-dor "Ih, o trânsito estava horrível."Paulo Angionã é outro a brincar comBebeto. "O casamento doÂitdersonestava marcado para as 19h30.Che-guei em cima da hora, achando que eratarde, Bebeto chegou às 20H15. Scsoubesse que ele era padrinho, nem

. esquentava." :-

'Italiano' Edmar

pode

reforçar o Botafogo

Além de tratar a transferência deRenato para o Grêmio como "assuntodo passado", o presidente do Botafogo,Emil Pinheiro, já está articulando acontratação de um atacante para subs-tituir o ex-ídolo alvinegro. Embora seudesejo seja trazer o centroavante Char-les, do Cruzeiro, o reforço que pareceestar mais próximo de vestir a camisado Botafogo é Edmar, cujo passe per-tence ao Pescara — segunda divisãoitaliana. O jogador foi oferecido a Emilpela segunda vez este ano, dependendo

i de um pequeno acerto financeiro e do1 aval do técnico Ernesto Paulo e do

próprio presidente para que a negocia-ção seja fechada.

"Estou aberto para os bons negó-cios. Resta saber se este jogador queestá sendo oferecido ao Botafogo serábom para os planos dos clubes", co-mentou Emil. Charles, o preferido do

| presidente, tem o preço do passe altoj para as pretenções do Botafogo. O quej. I .mil deixou claro é que não pretendej; contratar jogadores desconhecidos para

experiências.

A saída de Renato foi pouco comen-tada no Botafogo. Emil justificou-se di-zendo que "não tinha jeito porque eramuito dinheiro e o jogador nãò tinhamais condições psicológicas de atuarpelo clube". Ernesto Paulo concordou ealguns jogadores chegaram a dizer queeste é o sonho dos profissionais de fute-boi. "E deve ser respeitado", completouPaulo Roberto.

Sem Renato e possivelmente tam-bém Carlos Alberto Santos — o depar-tamento médico avaliou como impro-vável sua recuperação —, o técnicoErnesto Paulo está em dificuldades paraescalar o time para o clássico contra oFlamengo. Vivinho permanecerá naequipe e as opções para a outra vagasão Bujica, Sandro. Rodrigo e Jéferson."Vou resolver com calma, provável-mente depois que descobrir como oFlamengo vai jogar", disse o treinador.O Botafogo acertou, para o próximodia 8, um amistoso contra a equipeperuana do Aliança, em Lima. A cotaserá de USS 20 mil (aproximadamenteCrS 10 milhões).

Bombeiros liberam Laranjeiras

mas dirigentes não se entendem

A indefinição dos dirigentes do Flu-minense quanto ao horário do jogo dedomingo, a transmissão pela TV e atémesmo sobre a cota a ser paga ao Améri-ca está começando a trazer intranqüili-dade às Laranjeiras. O problema é que oAmérica não aceita a cota fixa de CrS 4milhões, e por conta disso a venda ante-cipada de ingressos — que seriam majo-rados para CrS 4 mil —, não poderácomeçar hoje, como chegou a ser anun-ciado.

Por outro lado, os dirigentes tricolo-res mantêm intermináveis reuniões paradecidir a questão do horário — original-mente a partida está marcada para às 16horas —, o que é fundamental para adefinição da transmissão pela TV. Tudoporque o Fluminense insiste em jogar nomesmo dia e horário de Flamengo e Bo-tafogo.

O major Santana e o major Cipriano,da Diretoria de Serviços Técnicos doCorpo de Bombeiros, vistoriaram ontemo estádio das Laranjeiras e, ao final deuma hora de inspeção, concordaram emmanter a venda de oito mil ingressospara Fluminense e América.

A premiação pela conquista da TaçaGuanabara está acertada entre a direto-ria do Fluminense e os jogadores: quemtiver atuado em todas as nove vitóriasreceberá USS 1.800. Cinco mil litros dechope, que serão ofertados à torcida,estão encomendados.

Como já fizera às vésperas do clássico

Dago pode entrar no timecontra o Flamengo, o técnico Edinhonão quer a presença na decisão de_trico-Iores descrentes ou pessimistas. "É me-lhor que eles fiquem em casa, ouvindo apartida no rádio, vendo os gols da roda-da ou lendo os jornais no dia seguinte.Quero longe daqui aqueles que não acre-ditam no Fluminense. Das arquibanca-das, só vibrações positivas", pediu ele.Edinho espera o comparecimento dosmesmos torcedores — embora ele reco-nheça serem poucos — que têm incenti- .vado o time até agora. "Quero ver a

mesma gente que nos aplaudiu contraFlamengo, Vasco e Botafogo mesmoperdendo ou jogando mal. Se forem osmesmos do jogo contra o Itaperuna, aquiem Laranjeiras, melhor ainda."

Marcelo Gomes não consegue se re-cuperar da contusão no tornozelo e podeficar fora da decisão, cedendo a vez paraDago. "Se o jogo fosse amanhã (hoje),não dava. Ainda sinto muitas doresquando giro o corpo", contou Gomes,cujo contrato termina na segunda-feira."E um ótimo dia para renovar. Comocampeão, claro".

|—| Os três reforços do América que'—' estrearão contra o Fluminenseapresentam aspectos peculiares. O late-ral-direito Vanderlei é reserva do Bota-fogo há quatro anos. Embora já tenhasido convocado para a seleção de junio-res, ele jamais convenceu os técnicos doclube desde sua contratação em 1987.Seu melhor momento foi Brasileiro doano passado. Em jogo que decidia ofuturo do Botafogo, fez o gol da sobre oPalmeiras.

Já o lateral-esquerdo Marquinho te-ve melhor sorte. Foi o titular na campa-nha que levou a equipe ao título de 89.No ano seguinte, o do bicampeonato,revezou-se com Renato Martins na posi-ção. Dos três, André, 21 anos, é o únicoque não pertence a Emil Pinheiro.

O investimento da 'paixão

tricolor'

Renato faz partede um ambicioso

projeto do Grêmio

PORTO ALEGRE — "A paixão

tricolor" justifica o alto preçoque o Grêmio pagou para ter Renatopor apenas três meses. Esse é o argu-mento do presidente gremista RafaelBandeira dos Santos quando lhe per-guntam como pagar o empréstimo dojogador, se as rendas do CampeonatoGaúcho, como em todos os demaisgrandes centros, têm sido baixas. Noprimeiro turno, a média de renda foide CrS 2,5 milhões, enquanto Renatocustará ao Grêmio USS 15 mil (CrS7,6 milhões) por jogo.

Acontece que a média de renda doGrêmio no campeonato é de CRS 8milhões — superior, portanto, ao queRenato custará por jogo. Além disso,o clube tem um plano ambicioso paraseu ídolo. "Nesta sexta-feira estare-mos lançando o Projeto Renato, atra-vés de nosso departamento de marke-ting, que vai ajudar a direção a pagaro jogador", anunciou Rafael Bandei-ra.

Sem números oficiais, o Grêmio

Porto Alegre — Mauro Mattos

m&gmRenatof C) na churrascaria do Grêmiovai gastar cerca de USS 358 mil parater Renato por três meses. Nesse pe-ríodo, o clube vai disputar 23 jogosentre o Campeonato Gaúcho e SuperCopa. Mas, para o Grêmio, o investi-mento vale a pena. A entusiasmadarecepção de cerca de 300 torcedoresquando o atacante desembarcou noaeroporto Salgado Filho, às 12h30 deontem, foi prova de que a torcida

ficou muito motivada. A torcida che-gou a quebrar a porta de vidro docorredor de acesso à Polícia Federal,atrás de seu ídolo. "Ucho, ucho, ucho,o Renato é gaúcho". "Ão, ão ão, devolta ao Japão..." (referência à con-quista do Mundial Interclubes, emTóquio, contra o Hamburgo, da Ale-manha, em 1983, com dois gols deRenato.

Charles é o

'novo' lateral

do Flamengo

O Flamengo poderá ter um novo la-teral-direito no clássico de domingo con-tra o Botafogo. Não um experiente espe-cialista, como deseja a torcida, mas sim ocabeça-de-área Charles, que deverá serimprovisado na posição abrindo espaçospara o retorno de Uidemar ao time."Preferia ficar na minha verdadeira pósi-ção. Mas, se for para colaborar, eu jo-go", anunciou Charles, depois de suaboa participação no coletivo de ontem(titulares 3 a 0), atuando pela lateral.

O técnico Carlinhos não confirmou aalteração e só anunciará o time no coleti-vo de amanhã, quando saberá se o meiaMarquinhos terá ou não condições deretornar ao time. Recuperando-se deuma entorse no tornozelo direito, o joga-dor deu voltas ao redor do campo egarantirá presença se participar do últi-mo coletivo. "Acho que não deverá ha-ver problema. Já não sinto mais nada",explicou o jogador, contrariado e preo-cupado com a possibilidade do retornode Tita ao Flamengo. "Vai sobrar pramim", teme.

Hoje, os dirigentes saberão se Titaaceita alugar seu passe ao clube. Casocontrário, existe a possibilidade de o clu-be tentar a contratação do uruguaio Ru-ben Paz. Ontem, o Internacional negou oempréstimo do zagueiro Sandro e tentou,mais uma vez, a compra do passe docentroavante Gaúcho.

Espanha eliminadaA seleção da Espanha está fora da

Copa Européia das Nações de 92, apóso vexame de ontem: perdeu para a Is-lândia, em Reikjavik, por 2 a 0. Emcinco jogos, a Espanha venceu dois eperdeu três. Está em terceiro lugar nogrupo 1, atrás da França (12 pontos) eTchecoslováquia (8). No grupo 3, emMoscou, a URSS empatou em 2 a 2com a Hungria. Os soviéticos lideramcom 10 pontos, seguidos pela Noruega(7) e pela Hungria (7). Pelo grupo 4,liderado pela Iugoslávia, a Dinamarcagoleou as Ilhas Farõe por 4 a 0.

Nunes desisteTal como a festa de despedida no

Caio Martins, no início do ano, o retor-no de Nunes ao futebol não foi paravaler. Cerca de 50 dias após ter voltadoa correr atrás da bola no Santa Cruz,Nunes, 37 anos, selou sua passagemmeteórica: rescindiu contrato porquefoi colocado no banco de reservas. Ojogador sai do clube sem deixar saúda-des, como em 1978 — quando foi ven-dido pelo Santa Cruz ao Fluminense."Não sou qualquer um. Não estou aquipara ver os outros jogarem", desabafouNunes, que retorna ao Rio.

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Parreira esta de volta a selegao oito anos depois de te-la dirigido sent muito sucesso

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Parreira na seleção...,P.®*S J??® Local Competipao

; ...28/04/83 3x2Chile Maracana Amistoso08/06/83 4xOPortugai Coimbra Amistoso12/06/83 1 x1 Gales Cardiff Amistoso17/06/83 2x 1 Sufpa Basil6ia Amistoso22/06/83 3x3Su6cia Goiemburgo Amistoso28(07/83 0 X 0 Chile Santiago Amistoso17/08/83 ixOEquador Quito CopaAmSrica24/08/83 0 x 1 Argentina "' B' Aires Copa America

. 01(09/83 5x0EquadorGoiania Copa America

.14/09/83 .9.*.9.£ r.9 0 nj m® Maracana Copa America

.13/10/83 I x I Paraguai Assunpao Copa America

., 20/10/83 O x O Paraguai Uberiandia Copa America27/10/83 0x2 Uruguai Montevideu Copa America04/11/83 1 x1 Uruguai Salvador Copa America

Resumo...J GP GC...14 II?ZZIZ"I?lIII

"ZjE!

Carlos Alberto Parreira

Um estudioso

defensor do

treino tático

A seleção brasileira excursionavapela Europa em 1968 e enfrenta-

ria a Alemanha, em Stuttgart. O prepa-rador físico Admildo Chirol reconheceucomo ex-aluno um rapaz que estagiavano país, era formado em Educação Físi-ca, fora goleiro mediano no São Cristo-vão, onde começara como preparadorfísico, e dirigira pouco antes a seleção

de Gana. Por sugestão de Chirol, orapaz mostrou como atuava a Alemã-nha ao técnico Aimoré Moreira, quemesmo assim escalou o time no clássico4-2-4. A derrota de 2 a 1 não refletiu oshow de bola alemão. À noite, no hotel,Aimoré confessou à imprensa ter com-preendido^jue a tática era ultrapassada,sendo necèssârio^pelo menos mais umhomem no meio-campo.

Em 1970, Carlos Alberto GomesParreira, o rapaz de Stuttgart, incorpo-rou-se ao staff da seleção que iria àCopa do Mundo. Passou a ter o nomeassociado aos dos militares oriundos daEscola de Educação Física do Exércitoque também integraram a comissão téc-nica nos anos seguintes — CláudioCoutinho, Kléber Camerino, Raul Car-

lesso, Luís Carlos Calomino. "Curiosoé que nunca sequer servi ao Exército",disse certa vez, com bom humor, a res-peito de sua inclusão nessa lista.

Ele não foi só preparador físico nasCopas de 70 e 74, mas também meticu-loso observador, com filmes e slides,dos jogos de outras equipes. Adepto detreinos táticos, tem várias pastas compapéis contendo desenhos dos mais va-riados lances a serem treinados. "Se novôlei e no basquete ensaia-se funda-mentos, por que não no futebol?"

Em 1975, como técnico no segundoturno e na fase final, levou o Fluminen-se ao título carioca. E especializou-seem mundo árabe — Kuwait (Copa de1982), Arábia Saudita e Emirados Ára-bes (Copa de 1990). Em 1984, levou o

Fluminense ao título brasileiro, poucosmeses após se desligar da seleção, quedirigira sem sucesso em 1983."Convocávamos o time domingo ànoite, recebíamos os jogadores segundaá noite, treinávamos 40 minutos na ter-ça e jogávamos quarta. Além disso, emalgumas convocações não contávamoscom jogadores de Flamengo e Grêmio,devido á Taça Libertadores." Por aí •procurou justificar a convocação de Be-tão, sempre criticada. "Leandro, o pri-meiro da lista, era do Flamengo e PauloRoberto, o segundo, do Grêmio. Ede-valdo se recuperava de operação noInternacional. Restavam Édson e Be-tão, este recomendado por SebastiãoLapola, que o dirigira na seleção denovos campeã em Toulon e o elogiaramuito."

Parreira quer

trabalhar com campeões cie 70

O novo técnico da seleção brasileira,Carlos Alberto Parreira — o presidenteda CBF, Ricardo Teixeira, anunciouoficialmente ontem á tarde — afirmouontem á noite que o seu desejo é traba-lhar novamente com a equipe que con-quistou a Copa do Mundo de 1970.Caso a CBF não interfira nas preten-ções do treinador, o preparador físicoserá Admildo Chirol que, junto com osmédicos Lídio Toledo e Mauro Pompeue o massagista Nocaute Jack integra-ram a comissão técnica no México.

Além de Zagalo, que deverá ser odiretor técnico, Parreira ainda esperacontar com Gérson, que considera umdos jogadores mais inteligentes com quetrabalhou. "Se tenho condições de esco-lher os melhores, vou tentar isso juntoao presidente. G Gérson, além de era-que, foi um líder dentro de campo. Tra-balhamos juntos e acho que ele pode meajudar muito agora com sua experiên-cia".

Um dos mais jovens a ser indicadopara a Comissão Técnica é o treinadorde goleiros Nielsen, que fez parte dacomissão técnica na Copa de 90, comSebastião Lazaroni. "Nielsen foi o meutreinador de goleiros na seleção da Ará-bia Saudita. Está comigo no Bragantinoe eu o quero ao meu lado na seleção".

Na conversa que terá com RicardoTeixeira no fim da semana, Parreira vaidizer que prefere ficar exclusivo da sele-çâo o mais rápido possível. "Dirigir aseleção exige um trabalho intenso equero acompanhar tudo que houver defutebol, no Brasil e no exterior". Parrei-ra tem planos de formar uma seleção

com os melhores jogadores, indepen-dentemente de jogarem aqui ou no exte-rior. "Vamos ter um time, uma base, emexer nele o mínimo possível. O quepretendo é jogar com o mesmo timemuitas vezes, aqui e no exterior".

A indicação de Parreira para a sele-ção já era esperada, assim como a deZagalo para diretor técnico. Ao confir-mar nome de Parreira, Ricardo Teixeiraconfessou ter errado ao chamar PauloRoberto Falcão após o fracasso da sele-ção na Copa do Mundo de 1990, naItália. "Agora vou acertar", garantiu odirigente.

Parreira, um carioca de 48 anos, jáestréia no dia 30 de outubro, em Marin-gá, contra adversário ainda não defini-do. Ele sempre foi o preferido de Ricar-do Teixeira, que o queria em 1990, naItália, á frente da seleção.

A dobradinha Parreira-Zagalo jáhavia sido cogitada para dirigir a sele-ção na Copa de 1986, no México. MasMedrado Dias, que era o favorito naseleições presidenciais da CBF, e comquem a dupla definira o esquema detrabalho, perdeu para Otávio PintoGuimarães-Nabi Abi Chedid. E TelêSantana foi o escolhido.

| | Júnior, 38 anos, falou da expecta-tiva de uma possível convocação

para a seleção brasileira de Parreira.Sc for chamado, está pronto para cola-borar. "Quem sabe, ajudando a seleçãoagora, eu consigo uma vaguinha deauxiliar na comissão técnica que for àCopa do Mundo de 1994, nos EstadosUnidos. Seria um belo começo, não?". Parreira está de volta à seleção oito anos depois de tê-la dirigido sem muito sucesso

Novo treinador

em velho papelSÃO PAULO — Carlos Alberto

Parreira encenou bem seu papel e negoudurante todo o dia de ontem que tivessesido convidado pelo presidente da CBF.Ricardo Teixeira, para ser o treinadorda seleção. Mas não ocultava sua ani-mação ao comentar a possibilidade devoltar a trabalhar com Zagalo e o ex-jo-gador Gérson. "São dois grandes ami-gos meus e se o convite se materializarterei muito carinho em trabalhar comeles", dizia Parreira de manhã.

Ele conhece bem o terreno onde está¦pisando e qual a postura pretendidapela CBF. Afirma que o técnico precisade autonomia para desenvolver o seutrabalho e ameniza a polêmica em tor-no da cartilha de convocações. "Atéagora eu não ouvi de viva voz, do Ri-cardo Texeira e do Jorge Salgado, nadaimpositivo. Esse assunto está mal con-duzido. Ninguém falou em apresentar alista para a aprovação deles. O que aCBF pretende é uma certa antecedênciapara poder contactar os jogadores queatuam no exterior", afirma o novo téc-nico da seleção.

Depois do anúncio oficial, Parreiraacha que, se o futebol brasileiro rnelho-rar em sua estrutura, terá condições deformar uma boa seleção. Preterido, TelêSantana disse que sabia que estava forado páreo na sucessão de Falcão na CBFao deixar claro que não se curvaria àsimposições da cartilha editada pelos di-rigentes.

Calçada garante

a paz Fluminense e América

jogarão

mas a guerra

contínua ,w mesm() ]wrário tlt) Maracanã"E aí, presidente, tudo em paz?" A

pergunta foi feita várias vezes ontem aopresidente do Vasco, Antônio Soares Cal-çada. "Por enquanto, está." A lacônicaresposta do dirigente foi sempre a mesma,prova de que a crise em São Januário estálonge de ter-se encerrado com a perma-nêhcia de Antônio Lopes como técnico —foi, no máximo, represada. Mas novasdeclarações de Eurico Miranda, o nervo-sismo de alguns jogadores e a objetividadede Lopes nas respostas são a certeza deque só muitas vitórias no returno poderãoacalmar os ânimos.

Antes de viajar a Buenos Aires comGeovani para o amistoso de ontem entreArgentina e resto da América, Eurico fezmais exigências quanto ao time. "Bis-márck e William sempre jogaram atacan-do e estavam bem. Agora são obrigados amarcar e estão mal. Têm que jogar comosempre fizeram." Lopes, cujos problemaspara o jogo de domingo com o Bangu sãoMissinho e Bebeto, contundidos, não defi-niu o time. "Sei que França e Geovanivoltam. O resto defino sexta-feira." Bis-marck, normalmente ponderado, não es-condia o nervosismo, cobrando de jorna-listas a divulgação de declarações deEurico a seu respeito.

O cancelamento do treino de hoje átarde levou muitos a concluir que Lopesquer evitar encontrar Eurico, que só deveir ao clube à tarde. Outro fato que geroucomentários de conselheiros foi a marca-ção de dois amistosos no Gabão — dias 4c 5 de setembro, por uma cota total de

USS 50 mil. A diretoria repetie que priori-za o Estadual e que amistosos desgastam.Mas em época de crise, nada melhor queuma semana em outro continente parafugir às pressões — o time viaja segunda-feira e volta oito dias depois, não jogandona primeira rodada do returno.

A luta de Bebeto

contra o relógio

Ontem, o atacante Bebeto confir-raou a fama que tem no Vasco de seatrasar. Com vôo confirmado paraBuenos Aires, para um amistoso, nemmesmo o possante Miura Mitsubishique importou bâ poucas semanas foi

! suficiente para fazê-lo chegar a tempoao Aeroporto. "Enrico havia marcadocomigo às ? horas. CSegnei 8M51 oavião estava saindo", desculpou-se.Também nos treinos, Tosin sempreimita com que entrs âtrssâ*do: "lh, o trânsito estava horrivei.MPatío Angiom é oatro a brincar comBebeto. "O casamento do Ândersonestava marcado para as 19h30. Che-gueiem cima da hora, achando que eratarde. Bebeto chegou às 20h!5. Sesoubesse que ele era padrinho, nemesquentava."

Depois de dois dias de negociações,ficou decidido ontem que as partidasentre Fluminense e América, nas Laran-jeiras, e Botafogo e Flamengo, no Mara-canã, serão realizadas no mesmo horá-rio, às 18h30. Já ficou acertada atransmissão de partida do Maracanã pa-ra outros estados, mas o Flamengo aindanegocia para tentar gerar as imagens pa-ra o Rio de Janeiro e assim aumentar suacota de participação.

Os dirigentes de Fluminense e Améri-ca continuam em negociação sobre a co-ta fixa ao time de Campos Sales. O pro-blema é que o América não aceita CrS 4milhões, e por conta disso a venda ante-cipada de ingressos — que seriam majo-rados para CrS 4 mil —, não deverácomeçar hoje, se não houver um acordo.

O major Santana e o major Cipriano,da Diretoria de Serviços Técnicos doCorpo de Bombeiros, vistoriaram ontemo estádio das Laranjeiras e, ao final deuma hora de inspeção, concordaram emmanter a venda de oito mil ingressospara Fluminense e América.

A premiação pela conquista da TaçaGuanabara está acertada entre a direto-ria do Fluminense e os jogadores: quemtiver atuado em todas as nove vitóriasreceberá USS 1.800. Cinco mil litros dechope, que serão ofertados à torcida,estão encomendados.

Como já fizera às vésperas do clássicocontra o Flamengo, o técnico Edinho

Paulo Nicolella

Dago pode entrar no time

não quer a presença na decisão de tricô-lores descrentes ou pessimistas. "É me-lhor que eles fiquem em casa, ouvindo apartida no rádio, vendo os gols da roda-da ou lendo os jornais no dia seguinte.Quero longe daqui aqueles que não acre-ditam no Fluminense. Das arquibanca-das, só vibrações positivas", pediu ele.Edinho espera o comparecimento dosmesmos torcedores — embora ele reco-nheça serem poucos — que têm incenti-vado o time até agora. "Quero ver a

mesma gente que nos aplaudiu contraFlamengo, Vasco e Botafogo mesmoperdendo ou jogando mal. Se forem osmesmos do jogo contra o Itaperuna, aquiem Laranjeiras, melhor ainda."

Marcelo Gomes não consegue se re-cuperar da contusão no tornozelo e po-de ficar fora da decisão, cedendo a vezpara Dago. "Se o jogo fosse amanhã(hoje), não dava. Ainda sinto muitasdores quando giro o corpo", contouGomes, cujo contrato termina na se-gunda-feira. "É um ótimo dia para re-novar. Como campeão, claro".

| | Os três reforços do América que— estrearão contra o Fluminenseapresentam aspectos peculiares. O late-ral-direito Vanderlei é reserva do Bota-fogo há quatro anos. Embora já tenhasido convocado para a seleção de junio-res, ele jamais convenceu os técnicos doclube desde sua contratação em 1987.Seu melhor momento foi Brasileiro doano passado. Em jogo que decidia ofuturo do Botafogo, fez o gol da sobre oPalmeiras.

Já o lateral-esquerdo Marquinho te-ve melhor sorte. Foi o titular na campa-nha que levou a equipe ao titulo de 89.No ano seguinte, o do bicampeonato,revezou-se com Renato Martins na posi-ção. Dos três, André, 21 anos, é o únicoque não pertence a Emil Pinheiro.

Charles é o

'novo' lateral

do Flamengo

O Flamengo poderá ter um novo la-teral-direito no clássico de domingo con-tra o Botafogo. Não um experiente espe-cialista, como deseja a torcida, mas sim ocabeça-de-área Charles, que deverá ser5improvisado na posição abrindo espaçospara o retorno de Uidemar ao time."Preferia ficar na minha verdadeira posi-ção. Mas, se for para colaborar, eu jo-go", anunciou Charles, depois de suaboa participação no coletivo de ontem(titulares 3 a 0), atuando pela lateral.

O técnico Carlinhos não confirmou aalteração e só anunciará o time no coleti-vo de amanhã, quando saberá se o meiaMarquinhos terá ou não condições de iretornar ao time. Recuperando-se deuma entorse no tornozelo direito, o joga-dor deu voltas ao redor do campo egarantirá presença se participar do últi-mo coletivo. "Acho que não deverá ha-ver problema. Já não sinto mais nada",explicou o jogador, contrariado e preo-cupado com a possibilidade do retornode Tita ao Flamengo. "Vai sobrar pramim", teme.

Hoje, os dirigentes saberão se Titaaceita alugar seu passe ao clube. Casocontrário, existe a possibilidade de o clu-be tentar a contratação do uruguaio Ru-ben Paz. Ontem, o Internacional negou oempréstimo do zagueiro Sandro e tentou,mais uma vez, a compra do passe docentroavante Gaúcho.

Espanha eliminadaA seleção da Espanha está fora da

Copa Européia das Nações de 92, apóso vexame de ontem: perdeu para a Is-lândia, em Reikjavik, por 2 a 0. Emcinco jogos, a Espanha venceu dois e ¦perdeu três. Está em terceiro lugar no jgrupo 1, atrás da França (12 pontos) e«jTchecoslováquia (8). No grupo 3, emMoscou, a URSS empatou em 2 a 2com a Hungria. Os soviéticos lideramcom 10 pontos, seguidos pela Noruega(7) e pela Hungria (7). Pelo grupo 4,liderado pela Iugoslávia, a Dinamarcagoleou as Ilhas Farõe por 4 a 0.

Nunes desisteTal como a festa de despedida no

Caio Martins, no início do ano, o retor-no de Nunes ao futebol não foi paravaler. Cerca de 50 dias após ter voltadoa correr atrás da bola no Santa Cruz,Nunes, 37 anos, selou sua passagemmeteórica: rescindiu contrato porquefoi colocado no banco de reservas. Ojogador sai do clube sem deixar saúda-des, como em 1978 — quando foi ven-dido pelo Santa Cruz ao Fluminense."Não sou qualquer um. Não estou aquipara ver os outros jogarem", desabafouNunes, que retorna ao Rio.

Italiano' Edmar pode

reforçar o Botafogo

Além de tratar a transferência deRenato para o Grêmio como "assuntodo passado", o presidente do Botafogo,Emil Pinheiro, já está articulando acontratação de um atacante para subs-tituir o ex-ídolo alvinegro. Embora seudesejo seja trazer o centroavante Char-les, do Cruzeiro, o reforço que pareceestar mais próximo de vestir a camisado Botafogo é Edmar, cujo passe per-tence ao Pescara — segunda divisãoitaliana. O jogador foi oferecido a Emilpela segunda vez este ano, dependendode um pequeno acerto financeiro e doaval do técnico Ernesto Paulo e dopróprio presidente para que a negocia-ção seja fechada.

"Estou aberto para os bons negó-cios. Resta saber se este jogador queestá sendo oferecido ao Botafogo serábom para os planos dos clubes", co-mentou Emil. Charles, o preferido dopresidente, tem o preço do passe altopara as pretenções do Botafogo. O queEmil deixou claro é que não pretendecontratar jogadores desconhecidos paraexperiências.

A saída de Renato foi pouco comen-tada no Botafogo. Emil justificou-se di-zendo que "não tinha jeito porque eramuito dinheiro e o jogador não tinhamais condições psicológicas de atuarpelo clube". Ernesto Paulo concordou ealguns jogadores chegaram a dizer queeste é o sonho dos profissionais de fute-boi. "E deve ser respeitado", completouPaulo Roberto.

Sem Renato e possivelmente tam-bém Carlos Alberto Santos — o depar-tamento médico avaliou como impro-vável sua recuperação —, o técnicoErnesto Paulo está em dificuldades paraescalar o time para o clássico contra oFlamengo. Vivinho permanecerá naequipe e as opções para a outra vagasão Bujica, Sandro, Rodrigo e Jéferson"Vou resolver com calma, provável-mente depois que descobrir como oFlamengo vai jogar", disse o treinador.O Botafogo acertou, para o próximodia 8, um amistoso contra a equipeperuana do Aliança, em Lima. A cotaserá de USS 20 mil (aproximadamenteCrS 10 milhões).

^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^PortoAlegre — Mauro Mattos

Renatof C) na churrascaria do GremioRenato f C) na churrascaria do Grêmio

O investimento da 'paixão

tricolor'

Renato faz partede um ambicioso

projeto do Grêmio

PORTO ALEGRE — "A paixãotricolor" justifica o alto preço

que o Grêmio pagou para ter Renatopor apenas três meses. Esse é o argu-mento do presidente gremista RafaelBandeira dos Santos quando lhe per-guntam como pagar o empréstimo dojogador, se as rendas do CampeonatoGaúcho, como em todos os demaisgrandes centros, têm sido baixas. Noprimeiro turno, a média de renda foide CrS 2,5 milhões, enquanto Renatocustará ao Grêmio USS 15 mil (CrS7,6 milhões) por jogo.

Acontece que a média de renda doGrêmio no campeonato é de CRS 8milhões — superior, portanto, ao queRenato custará por jogo. Além disso,o clube tem um plano ambicioso paraseu ídolo. "Nesta sexta-feira estare-mos lançando o Projeto Renato, atra-vés de nosso departamento de marke-ting, que vai ajudar a direção a pagaro jogador", anunciou Rafael Bandei-ra.

Sem números oficiais, o Grêmio

Porto Alegre — Mauro Mattos

vai gastar cerca de USS 358 mil parater Renato por três meses. Nesse pe-ríodo, o clube vai disputar 23 jogosentre o Campeonato Gaúcho e SuperCopa. Mas, para o Grêmio, o investi-mento vale a pena. A entusiasmadarecepção de cerca de 300 torcedoresquando o atacante desembarcou noaeroporto Salgado Filho, às 12h30 deontem, loi prova de que a torcida

ficou muito motivada. A torcida che-gou a quebrar a porta de vidro docorredor de acesso à Polícia Federal,atrás de seu ídolo. "Ucho, ucho, ucho,o Renato é gaúcho". "Ão, ão ão, devolta ao Japão..." (referência à con-quista do Mundial Interclubes, emTóquio, contra o Hamburgo, da Ale-manha, em 1983, com dois gols deRenato.

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Rio de Janeiro -

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Tablitae-j^Fator foi congelado a

partir de 03 de julhoí+.em 1,9428< - _____^Fonte Banco Central.

tr %

|tr: 16.78;íTRD 0,746016ijVar.mês até 25.09 14,204925\Var.mès até 26.09 15,056912jjlndice acum até 26.09 2,12160186

Dólar Cr$;< ¦ Paralelo

: Bi 512,00

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;« 507,0023 09 24.09 25.09

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450,00

I§ 442.65í 23.09 24.09 26.09Jj Fonte: Banco Central e Andima

-Mercado

;3 CDB 810%a.a.jj Ibovespa 25.800 ( + 2,2%)íjj IBV 94.329 (+1,2%)

^Inflação

|gpm/fgv %«Junho 8,48gJulho 13,22((•Agosto 15,25^Acumulado no ano 155,10jj;Em 12 meses 348,27

^IMPC/IBGE %

|«Maio 6,68•*Junho 10,83!*Julho 12,14;*Acumulado no ano 126,28eEm-12 meses 362,32

[fipe/ipc %tüuriho 9,78«Julho 11,30''Agosto 14,42

jAcumulado/ano 148,49£Em 12 meses 347,94

jfolEESE/ICV ~~%ii— —jJJunho 11,30í';Julho 13,29^Agosto 13,59jAcumulado/ano 175,16¦-'Em 12 meses 396,90

«INDICADORES&BTN Cr$ 126,8621

Cr$ 269,1509*ÍJUPC Cr$ 2.716,59{* (3o trimestre)t^TaxaAnbid 809,03KIBA/CNBV ndj";*atualizado pela TR acumulada

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I? » 5.675,00 '

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É 5.572.00 <~r —'i >,iss^:>ZM» 24.09 25.09K Fonte: BMSF

¦ Salário Mínimo1'Julho Cr$ 17.000,00'"Agosto Cr$ 17.000,00^¦Setembro Cr$ 42.000,00."'Abono Salarial$Julho 6.131,68^(Agosto 3.000,00 +, "16.161,60 de abono móvel.l'Caderneta

v.Junho dia 01.06 9,53%íJulho dia 01.07 9,9470%jtAgosto dia 01.08 10,60%!• Setembro dia 01.09 .... 12,50%

/IBV (em pontos)„A *- 95.839

~ 94.329»•

|| ZZ 93.139 //

23.09 24.09 25.09

FGTS ——^aio 9,1986%Sijunho 11,8048%*^ulho 10,3706%"Jftgosto 10,9904%"¦f-Aluguel Comercial

Fator de Correção^Setembro , ,:4 jppí iopm|J^Anual 4,5059 4,4827•-f-Semestral 1,7786 1,7909?; Quadrimestral 1,5250 1,5214[Trimestral 1,4316 1,4155ÍSsJStelSj®® ;; :s:.

JORNAL DO BRASIL!Não pode ser vendido separadamente

O Cl

FINANÇAS

Salário não baixa este mês

Câmara incorpora abono c trabalhador recebe pelo menos o que ganhou em agosto

Antecipação será descontada

BRASÍLIA — A Câmara dos Deputados apro-vou ontem, em votação relâmpago e em regime deurgência urgentíssima, projeto de lei que incorporaaos salários de setembro os abonos concedidosentre março e agosto passados para os trabalhado-res que ganham mais de um mínimo. Na prática, otrabalhador tem a garantia de receber este mês omesmo salário de agosto, com abonos que varia-ram entre Cr$ 19 mil e Cr$ 35.700, de acordo com afaixa salarial.

Está garantida também a antecipação de 16%para as categorias profissionais que têm data-base emjaneiro, março, maio, julho, setembro e novembroque, segundo portaria do Ministério da Economia,incidirá apenas sobre a parcela dos salários corres-pondente a três salários mínimos (Cr$ 126 mil), oequivalente a Cr$ 20.160. Mas, para quem teveabono superior a este valor, fica garantido o maior,valendo o princípio da irredutibilidade do salário.

O projeto foi negociado pelo líder do governo,deputado Humberto Souto (PFL-MG), com todas aslideranças partidárias, que assumiram o compromis-so de não apresentar emendas em plenário. Na ela-boração da proposta o líder teve o assessoramento daequipe econômica, preocupada em garantir uma re-dação que não abrisse brechas para que empregadosfossem à Justiça reivindicando a vantagem, nos casosdas empresas que já incorporaram o abono por contaprópria. Na negociação o deputado Paulo Paim(PT-RS) ainda tentou garantir que a antecipação de16% incidisse sobre o salário com abono já incorpo-rado, mas o governo ficou firme. "Não podemosaceitar esta proposta, que provocaria um aumento de

5% sobre a massa de salários no pais", argumentouHumberto Souto.

Dúvida — Souto acredita que o projeto pas-sará pelo Senado, também em urgência urgentíssi-ma, e irá à sanção presidencial na próxima semanapara garantir a incorporação dos abonos na folhade pagamento deste mês. Mas, apesar da ajuda dostécnicos da Economia, deputados do PT e doPMDB ainda sustentam que a redação propostapelo próprio governo é dúbia e, por isto mesmo,deixa uma brecha aberta para que os trabalhadoresrecorram à Justiça reivindicando a antecipação dos16% sem descontar o valor do abono. "Eu mesmoalertei discretamente o deputado Paim, para que elenão brigasse pela incorporação com os 16%, dei-xando para a Justiça decidir", contou mais tarde odeputado Tidei de Lima (SP), que participou dasnegociações representando o PMDB.

Foram dois os argumentos de Tidei que con-venceram o petista a aceitar pacificamente a reda-ção proposta por Souto. Primeiro, o fato do proje-to dispor sobre a incorporação do abono. É que aantecipação dos 16% não é mencionada na lei e,segundo Tidei, por este motivo não se inclui nanegociação. Segundo, porque a redação do artigodo projeto que permite aos empregadores deduzir aantecipação é duvidosa. O artigo diz que "respeita-do o princípio da irredutibilidade salarial, é faculta-do ao empregador deduzir, da importância a serincorporada o valor correspondente às majoraçõessalariais concedidas a título de reajuste ou anteci-pação, após fevereiro de 1991".

Brasília — Luiz Antônio

Com a incorporação aos salários dos

^abonos concedidos desde março,aprovada on tem pelo Congresso, foi afasta-do o fantasma da redução nominal de salá-

, rios em setembro. Agora, todos os traba-Ihadores com data-base nos meses imparesterão este mês um reajuste de 16% sobre aparcela de até três salários mínimos. Assim,a menor antecipação será de Cr$ 5.793,10 ea maior de CrS 20.160,90. O salário mini-mo, no entanto, está fora da incorporaçãodo abono e será de CrS 42 mil de setembro adezembro, subindo apenas em janeiro.

Todos os trabalhadores cora data-basenos meses pares ficam com o salário desetembro igual ao de agosto, exceto se opatrão decidir dar alguma antecipação. Pelaatual lei salarial, mês sim, mês não, haveráantecipação, que nunca pode ser inferior àmetade do INPC, calculado pelo IBGE, dosdois meses anteriores. Ao final de quatromeses, haverá o ajuste de contas e o Minis-tério da Economia anunciará a diferençaentre a antecipação e o INPC verificado noperíodo.

O projeto de lei aprovado ontem peloCongresso garante a incorporação dos abo-nos para quem não teve antecipação demarço a agosto. Caso o trabalhador tenhatido antecipação, é facultado ao emprega-dor descontar o que foi antecipado, desdeque o desconto não supere o abono dadoem agosto. O menor abono foi de Cr$(9.161,60 e o maior de CrS 35.700,00.

Conforme o projeto que incorpora oabono, o patrão não pode dar só a metadedo abono para quem começou a trabalhardia 15 de agosto. Mesmo que ele tenhacomeçado no emprego no dia 25 de agosto,terá direito ao abono integral, e nâo pro-porcional aos dias trabalhados.

Pela lei salarial em vigor, só em janeirocomeçará a haver acerto de contas para ostrabalhadores com datas-base em meses ím-pares com base na diferença entre a anteci-pação e o INPC dos quatro meses anterio-res. Em fevereiro, será a vez de quem temdata-base em mês par. Isso só vale para afaixa de até três mínimos (CrS 126 mil).

- ...

Antecipações superam inflação

Indústria aumenta maisRamos de atividade! Março/agoito

Souto (primeiro à direita) espera a aprovação também pelo Senado

Embora tenha diminuído a oferta de empregosna indústria e no setor financeiro, entre janeiro eagosto deste ano, aumentou o número de empre-sas que deram antecipações salariais superiores àinflação. Em pesquisa realizada este mês pelaempresa de consultoria Arthur Andersen, junto a97 empresas de 13 estadosbrasileiros, ficaram cons-taladas antecipações aci-ma do índice de Preços aoConsumidor (IPC), medi-do pela Fipe (FundaçãoInstituto de PesquisasEconômicas), entre feve-reiroe julho de 1991. Fo-ram consultados os seto-res automotivo e deauto-peças, químico, me-talúrgico, de mineração,calçados, construção ci-vil, têxtil, eletroeletrôni-co_, comércio, distribui-ção de petróleo,alimentício, seguros e ins-tituições financeiras.

AutomobilísticoQuímicoMetalúrgicoMineraçãoCalçadosConstrução CivilTôxtllEletroeletrônicoComércioPetróleoAlimentícioSegurosFinanceiro

124,03%103.09%101,21%96,42%91.64%90.64%89,96%72,56%72.20%67,76%60.35%50,63%43,81%

Diferença percentual em relaçào ao IPC da FipeFonte: Arthur Andersen

Os maiores aumentos foram observados nosetores automotivos e de autopeças, que tiveramantecipações 24,84% acima da inflação. Os tra-balhadores da indústria química obtiveram rea-juste 13,17% superior ao índice da Fipe; meta-lúrgica, 12,13%; mineração, 9,46%; calçados,

6,79%; e construção civil,5,90%. Os menores indi-ccs de aumentos detecta-dos estão nas instituiçõesfinanceiras — 24,78%abaixo da inflação da Fi-pe — no ramo de seguros(-19,13%), alimentício (-11,91%), petróleo (-6,97%), comércio (-4,21%) e eletroeletrônico(-3,99%). Apenas a in-dústria têxtil apresentouaumento na oferta de em-pregos, que foi 1,51%maior entre janeiro eagosto. Nos outros seto-res, houve muitas demis-sões.

Acima dainflação*

+ 24.84%+ 13,17%+ 12,13%+ 9.46%+ 6.79%+ 5.90%+ 5.86%-3,99%

-4.21%-6.97%

-11,91%-19,13%-24,78%

Receita começa

Grupo de 684 mil contribuintes poderá sacar a partir do dia 2 de outubro

ASILIA — A nartir de seminHn.fpim a tpc 107 mil ti co/\ j-BRASÍLIA — A partir de segunda-feira, aReceita Federal começa a expedir pelo Correio oprimeiro lote de restituições do Imposto de Renda,num total de CrS 8 bilhões, beneficiando 684 milcontribuintes. O dinheiro, porém, só poderá sersacado a partir do dia 2 de outubro. Junto com asrestituições, a Receita vai emitir também 47 milnotificações a contribuintes que apurarem um im-posto inferior em sua declaração de renda, estima-do em CrS 2,2 bilhões.

Este ano, a Receita Federal recebeu 5,5 milhõesde declarações de renda referentes aos rendimentosobtidos no ano passado. Destas, o órgão constatouque 1,9 milhão tiveram saldo de IR a pagar além doque tinha sido retido na fonte. O total de contri-buintes com direito à restituição é de 3,2 milhões.Além destes, outros 400 mil contribuintes apresen-taram a declaração embora estivessem isentos dopagamento de IR. Dos 5,5 milhões de contribuin-

tes, 193 mil (3,5%) declararam rendimentos pordisquetes.A programação feita pela Receita prevê que oresultado das declarações analisadas será liberadoem quatro lotes encaminhados quinzenalmente aosbancos. No primeiro serão beneficiadas as pessoasque entregaram a declaração por disquete e as queapresentaram o formulário primeiro. No caso das

pessoas que entregaram a declaração na própriaReceita Federal, a restituição será encaminhada áagencia central do Banco do Brasil da cidade ondeo contribuinte residir. O contribuinte que quiserpoderá autorizar o banco a creditar a sua restitui-ção em conta corrente, desde que o formuláriotenha sido entregue na mesma agência. A restitui-ção ficará disponível no banco por 180 dias. Apóseste prazo, o dinheiro será devolvido à ReceitaFederal.

Decidida a correção do imposto

Mais de 10% para o Leão

O ministro da Economia, Marcílio MarquesMoreira, entrega hoje ao presidente Fernando Col-lor a minuta de medida provisória propondo umacorreção de 25% na tabela utilizada para os des-contos do Imposto de Renda na fonte. Caso opresidente acate a proposta, a partir de 1° deoutubro só descontarão IR as pessoas que tiveremrendimentos superiores a CrS 150 mil. A tabelaatual isenta de descontos rendimentos de até CrS120 mil.

A nova tabela deverá vigorar para o descontode todos os rendimentos pagos a partir do dia Io,mesmo que se refiram a ganhos referentes a setem-bro. A proposta do Ministério da Economia prevêque rendimentos entre CrS 150 mil a CrS 500 mil

pagarão 10% de IR a cada mês. Valores acima deCrS 500 mil serão tributados com uma alíquota de25%. A última correção, de 65,9%, entrou emvigorem Io de agosto.

A não correção da tabela do IR chegou a sercogitada pelo Ministério da Economia como formade permitir ao governo uma maior arrecadaçãotributária. Os cálculos técnicos levaram o diretordo Departamento da Receita Federal, Carlos Ro-berto Guimarães Marcial, a considerar insignifi-cante o ganho que o Tesouro poderia obter. NaSecretaria Especial de Política Econômica, a nãocorreção da tabela estava sendo considerada comoum confisco sobre o assalariado.

Comissão sugere

que alíquota únicaseja mais elevada

BRASÍLIA — Em uma reunião de cerca de

duas horas, seguida de um almoço, aComissão Consultiva da Reforma Tributária,também chamada de Comissão de Notáveis,acertou ontem com o ministro da Economia,Marcílio Marques Moreira, que será maior que10% a alíquota única do Imposto de Rendaprevista no projeto da reforma fiscal. A alíquo-ta única servirá para o cálculo do IR de pessoasfísicas e jurídicas.

Embora os 10% tenham sido descartados, oporta-voz do Ministério da Economia, PedroLuiz Rodrigues, disse que a idéia da alíquotaúnica foi mantida. Na reunião de ontem, oporta-voz informou que o ministro comunicouoficialmente aos notáveis que descartou a co-brança do IOF nos saques bancários. Apesardestas alterações no projeto, o ministro nãopretende alterar as metas projetadas com areforma, garantiu o porta-voz. O projeto prevêum ganho na arrecadação tributária de USS10,8 bilhões para 1992, o que corresponde a3,1% do PIB.

Os seis integrantes da comissão pediram aoMinistério da Economia simulações sobre di-versos percentuais de alíquotas do IR na arreca-dação tributária e sobre a carga fiscal dos con-

tribuintes. Os tributaristas solicitaram tambémestudos mais profundos sobre as propostas paraa pessoa jurídica. A principal mudança previstano projeto foi a isenção do IR para as micro,pequenas e médias empresas. Para estas, o tri-buto passaria a ser pago pelos sócios ou pro-prietários.

Além da reforma do IR, a Receita Federalestá propondo ao ministro da Economia a voltade um indexador para atualizar os impostos.Um estudo da Receita mostra que toda vez quea inflação ultrapassa a casa dos 10% as perdasna arrecadação passam a ser irreparáveis. Umtécnico chegou a estimar em 4% o prejuízo quea Receita tem por mês em cada imposto pago.

Por falta de um indexador, este ano a arre-cadação tributária apresentará uma perda deCrS 900 bilhões, conforme dados da própriaReceita. O prejuízo ocorreu pela impossibilida-de jurídica

"de utilizar a Taxa Referencial na

atualização de impostos. Caso não seja definidoum novo indexador (os técnicos propõem o usodo INPC), as estimativas são de que em 1992 aarrecadação será péssima. A Receita irá proporainda que o governo proíba a concessão deincentivos fiscais a qualquer empresa que estejaem débito com o Tesouro. Para acelerar aspendências judiciais, o projeto de melhoria daarrecadação prevê a criação de um TribunalFederal Tributário.

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2 -• Negócios e Finanças • quinta-feira, 26/9/91 c JORNAL DO BRASIL .

Leilão adiado desgasta a imagem do Brasil

Teodomiro BragaCorrespondente

WASHINGTON — A suspensão daprivatização da Usiminas provocoumais um forte desgaste na imagem dogoverno Collor na comunidade finan-ceira internacional. O Wall Street Jour-nal diz que a credibilidade brasileira foiainda mais "solapada" pelo adiamentoda venda da siderúrgica mineira, en-quanto o Financial Times, mais influen-te jornal econômico da Europa, usou afamosa frase declarada há mais de 20pelo general Charles de Gaulle paradescrever os acontecimentos de terça-feira: "Este não é um país sério." Venda

brasileria desliza no caos, é a manchetedo artigo do jornal inglês.

Na Wall Street de Nova Iorque, ocentro financeiro dos Estados Unidos, ofracasso do governo em iniciar o progra-ma de privatização foi apontado um sin-toma do agravamento da crise do país. Amesma reação negativa repetiu-se nosorganismos financeiros multilaterais se-diados em Washington, onde técnicosque acompanham a situação brasileiramanifestaram desânimo em relação àsperspectivas do país. "O Brasil parecenão sair do lugar", apontou um especia-lista em assuntos brasileiros de uma im-portante inscituição internacional."Proposto para ser a pedra angularde sua caminhada, o programa de pri-

vatização, no lugar disso, transfor-mou-se no símbolo da confusão rei-nante no Brasil no momento em que opaís enfrenta uma profunda crise eco-nômica agravada pelo isolamento poli-tico do senhor Collor", escreveu o WallStreet Journal. O jornal lembrou aindaque, "tendo prometido privatizar umacompanhia por mês, o senhor Collor,com 18 meses de mandato, ainda nãovendeu nenhuma".

"A credibilidade do Brasil, já ma-chucada pela incapacidade do país dealcançar um acordo com os credoresestrangeiros de sua dívida externa deUS$ 122 bilhões e o insucesso dos seusesforços para combater a crônica infla-ção, sera ainda mais solapada pelo

adiamento (do programa de privatiza-ção)", previu o Wall Street Journal, quemencionou uma declaração do cientistapolítico brasileiro Amaury de Souza,em que ele descreve o Brasil como "umasegunda Cuba que irá para o amargofim defendendo seu estático sistema".

Impactos — A confusão em tornodo leião de venda da Usiminas teve im-pacto no mercado secundário de comer-cialização de títulos da dívida externa dospaíses em desenvolvimento, em NovaIorque, provocando uma queda de 10%em apenas dois dias no valor de um dostítulos da dívida externa brasileira queseriam utilizados no programa de priva-tização, o Deposit Facility Agreement(DFA). Lançado após o acordo de rene-

gociação da dívida assinado pelo ex-mi-nistro Maílson da Nóbrega com os ban-cos credores, em 1988, a cotação doDFA caiu de 39,37% do seu valor nomi-nal para 37,87% em conseqüência dodesfecho da novela da Usiminas.

O fracasso do início da privatizaçãono governo Collor foi ainda mais acen-tuado na análise de alguns banqueirospor comparações com os êxitos obtidospelo México e pela Argentina em seusprogramas.

"E difícil imaginar umadecepção maior porque todos imagina-vam que a privatização da Usiminasfosse o primeiro passo de um procesode desregulamentação mais profundoda economia brasileira", diz um gra-duado funcionário de uma importante

organização multilateral. O própriopresidente Collor, em sua recente visitaa Nova Iorque, havia reforçado essaexpectativa, assegurando, no domingo,que o leilão do dia 24 seria um marcoimportantíssimo no programa de ajus-te da economia."Ironicamente, o lançamento doprograma, já atrasado por 15 meses emuito atrás do resto da América Lati-na, deveria ter restaurado a credibilida-de do governo Collor", observou o Fi-nancial Times. O chanceler FranciscoRezek, que contina em Nova Iorque,defendeu o governo. "Para alguns pai-ses, especialmente os europeus, é difícilcompreender um episódio como esse,pois nesses países o sistema judiciáriofunciona de maneira diferente."

Collor denuncia os "foras-da-lei"

BRASÍLIA — O presidente Fer-nando Collor classificou de uma açãode "foras-da-lei" a manifestação emfrente à Bolsa de Valores do Rio, queimpediu a realização do leilão de pri-vatização da Usiminas. Collor escre-veu de próprio punho um bilhete dequinze linhas para seu porta-voz,Cláudio Humberto Rosa e Silva, re-provando o protesto.

"As cenas que opaís, estarrecido, assitiu ontem à noite,mostraram uma ação de foras-da-leique tem a mais absoluta repulsa dasociedade", afirmou. "São atitudes queexemplificam a negação por parte da-queles — do balizamento democrático aque todos devemos acatamento".

O presidente enfatizou que fica"patente, mais uma vez, a obrigatorie-dade do respeito às urnas, que apro-varam o programa de privatização".Collor encerra o texto destacandoque, desse modo, deixou de ser umprojeto

"do então candidato e passa aser da nação, pela vontade da maio-ria, em duas oportunidades". O presi-dente insistiu que

"deve ser respeitadoe, como não poderia deixar de ser,implementado". Como costuma fazerem seus despachos, Collor se refere aDeus, e reafirma sua decisão de reali-zár"a privatização:

"É o que, comdeterminação, perseverança, reta in-tenção e fé em Deus, farei!".

O porta-voz, Cláudio Humberto,forenfático: "O

programa vai conti-nüáí irreversível e inescapável". "Aténa União Soviética o programa de

privatização é uma exigência da socie-dade", declarou. Ele informou que aComissão de Desestatização se reuniráhoje para marcar a nova data do lei-lão. "Não será uma micro minoria defascistas e baderneiros que vai impedir

O bilhete

Cláudio Humberto:As cenas que o Pais, estarreci-

do, assistiu ontem à noite, mostra-ram uma ação de foras-da-lei quetem a mais absoluta repulsa dasociedade. São atitudes que exem-plillcam a negação — por partedaqueles — do balizamento demo-crático a que todos devemos.

Por outro lado, fica patentemais uma vez a obrigatoriedade dorespeito às umas, que aprovaram oprograma de privatização. Este dei-xou de ser um projeto do entãocandidato e passou a ser da Nação,pela vontade da maioria, em duasoportunidades. Daí, deve ser res-peitado e, como não poderia deixarde ser, implementado.

É o que, com determinação,perseverança, reta intenção e fé emDeus, farei!

lf/o9/9l .

o desenvolvimento do Programa deDesestatização", ressaltou. "Quandome refiro a fascistas e primatas merefiro a militantes da CUT e do PT,que patrocinaram esse lastimável espe-tácuío". Cláudio Humberto disse queo presidente Collor ficou "chocado,muito impressionado com o que acon-teceu, e lamentou o episódio".

Segundo ele, à Polícia caberá "apu-rar com rigor o que aconteceu e puniros responsáveis". Para Cláudio Hum-berto, a privatização é uma "decisãodo governo e da opinião pública". Eledisse que a manifestação em frente àBolsa foi feita por pessoas que

"abo-minam a democracia e não aceitam ojogo democrático". O porta-voz afir-mou que o projeto de privatização foifeito com base em uma lei "discutida,

votada, emendada e sancionada peloCongresso". O presidente do BNDES,Eduardo Modiano, responsável peloprograma, esteve no Palácio do Pia-naito, onde se reuniu durante uma ho-ra e meia com o consultor geral daRepública, Célio Silva, mas, de acordo"com o porta-voz, não se encontroucom o presidente Collor. Assim, cabe-rá a Célio Silva no despacho de hojefazer um balanço da situação do leilão.A reunião que teria ontem com o pes-soai da casa foi cancelada porque opresidente ficou na Casa da Dinda.

Bolsa do Rio e PM trocam acusações"O

presidente da BVRJ afirmou que asiia satisfação só não foi maior, porqueainda guardava as mágoas da omissão,por parte da Polícia Militar do Rio, quenão.atendeu ao seu pedido para um poli-ciamonto ostensivo em frente à sede daBVRJ, na terça-feira. "Falei diretamentecom o tenente-coronel da PM, José Ma-ria,. e nada foi feito. Mas o pior de tudo équg,pessoas da polícia tiveram a ousadiade, dizer que fui eu quem pediu que ospoliciais não comparecessem à Bolsa. Is-

to ê um absurdo, pois dá claros sinais deboicote. No próximo leilão, vou falardiretamente com o Diretor da PolíciaFederal, Romeu Tuma", frisou SouzaDantas, admitindo que a BVRJ irá sol-tar, amanhã, um manifesto repudiandoas manifestações e o descaso da PM doRio, ocorridos anteontem.

O relações públicas da Polícia Mili-tar, coronel Brandino Ribeiro, afirmouque no episódio da Bolsa de Valores acorporação agiu por sua própria inciati-

va porque, segundo ele, se esperasse osuperintendente geral da BVRJ, SérgioLuiz Berardi, o policiamento continuaria"discreto", com atenção especial para otrânsito e reserva de vagas de estaciona-mento para os convidados do leilão, con-forme havia solicitado na última sexta-feira. "A PM tinha que respeitar o direi-to de manifestação por serconstitucional, garantindo também oacesso das pessoas ao prédio da bolsa,mas não pode concordar com o vandalis-mo", disse Ribeiro.

Governo aguardará decisão do STJ

BRASÍLIA — O governo aguardarácerca dez dias para marcar a data de umnòvojeilão de privatização da Usiminas,porque vai esperar que o Superior Tribu-nal de Justiça (STJ) se pronuncie sobreuma nova ação do procurador geral daRepública, Aristides Junqueira, contra-ria à privatização. A decisão foi anuncia-du ontem pelo consultor geral da Repú-blica,-Célio Silva, depois de conversarpor mais de uma hora com o presidente

do BNDES, Eduardo Modiano. Segun-do Modiano, o governo prefere aguardaros esclarecimentos do poder judiciáriosobre a utilização das moedas previstaspara a compra da Usiminas, enquanto seprepara para realizar o leilão, "certa-mente no mês que vem".

A ação de Junqueira solicita a revisãodo despacho concedido pelo ministro doSTJ, Américo Luz ao BNDES, pelo qualficaram suspensas todas as liminares an-

teriores, concedidas pela Justiça em Bra-sília e no Rio de Janeiro, por considerarque somente a Justiça Federal, em MinasGerais, tem competência para julgarações sobre a Usiminas. Se o STJ conce-der um despacho favorável ao procura-dor, estará automaticamente suspenso oleilão. Mas se indeferir a ação de Jun-queira, estará concordando com a reali-zação do leilão e com o uso de todas asmoedas previstas inicialmente.

Modiano nega mudança nas regras

I BRASÍLIA — O presidente do BN-DES, Eduardo Modiano, negou ontemque o governo esteja estudando o enviode novo projeto de lei ao Congresso paramodificar as regras do Programa de De-sestatização. Enfático, Modiano repetiuque esta é uma "possibilidade muito re-mota".

Para ele, "a Lei 8.031 está correta edá base legal para nossas decisões". De-pois, afirmou que o envio de novo proje-to de lei "é uma hipótese descartada

neste momento", e adiantou que nãohavia conversado com o presidente Col-lor sobre o assunto. O consultor-geral daRepública, Célio Silva, também garantiuque o governo não pensa em enviar aoCongresso projeto nesse sentido.

O presidente do BNDES consideraque o indeferimento do Superior Tribu-nal de Justiça (STJ) ao pedido de liminarem mandado de segurança que ontem àtarde reclamava a suspensão da venda daUsiminas, reforça a posição do BNDES

para prosseguir com a privatização deempresas públicas. "Juridicamente ocampo está aberto", afirmou.

Ontem, após participar de reunião doConselho Monetário Nacional (CMN),Modiano encontrou-se com o consultor-geral da República, Célio Silva, paraexaminar os despachos dos juizes e estu-dar os esclarecimentos necessários nosentido de garantir a utilização de todasas moedas para pagamento de ações pre-vistas no edital de venda da Usiminas. ,

Bancos queremnormas clarasSÂO PAULO — Os principais ban-

cos que lideram consórcios para partici-par do leilão da Usiminas — entre eles,Bradesco, JP Morgan e Citibank — reve-laram que só vão se candidatar para arealização do evento quando todas aspendências judiciais e legislativas tiveremsido contornadas pelo governo brasilei-ro. Ninguém quer correr o risco de com-prar um bem que carrega um contencio-so judicial. "Não era prudente participardo leilão nessa situação", afirmou Fer-não Bracher, presidente do Banco BBACreditanstalt, líder de um consórcio cominúmeras instituições estrangeiras, prin-cipalmente européias.

Com o adiamento, os maiores con-sórcios até agora formados foram desfei-tos, aguardando nova oportunidade parase constituir. Por essa razão, a composi-ção desses consórcios pode se alterar atéa realização do leilão definitivo. "Nós,por exemplo, ainda estamos solteiros noprocesso", frisou Luiz Fernando de Aze-vedo Resende, diretor do Unibanco. OBradesco tinha manifestado a disposiçãode entrar com firmeza no leilão, com-prando a maior parcela possível do con-trole da Usiminas. Agora, por causa daincerteza jurídica, voltou atrás e desobri-gou seus sócios do comprometimentocom o processo. Apesar desse problemade ordem jurídico/política, alguns parti-cipantes do processo revelaram ontemque, na verdade, havia muitos problemasde origem comercial, para a constituiçãodesses consórcios.

Carlos Loureiro, presidente do grupoRio Negro, afirmou ter ficado frustradocom o adiamento do leilão. "Montamosum pool com a Confab, Benafer, Fasal eas tradings Cotia e Intermeza, esta ligadaao grupo italiano Ferrostol. A intençãoera comprar o controle acionário da Usi-minas. Isso custaria cerca de US$ 650milhões", revelou.

Estrangeiros — No Rio, a opi-nião generalizada era de que o adiamen-to do leilão da Usiminas e os tumultosque ocorreram em frente à sede da bolsanão afugentarão os investidores estran-geiros das bolsas brasileiras. Segundo odiretor do Fundo Brasil, Ronaldo No-gueira, apesar dos erros do governo, osinvestidores têm confiança de que a de-sestatização acontecerá. Esta certezaocorre pelo comportamento das ações doFundo na Bolsa de Nova Iorque, queoscilaram, ontem, em torno de US$ 17— um valor 20% acima do patrimonial.

A maioria dos investidores, tantobrasileiros como estrangeiros, conside-rou prudente a atitude do governo. "Ha-via muita confusão jurídica e até poucashoras antes do horário previsto para avenda da empresa, os participantes nãosabiam quais seriam as moedas permiti-das", afirmou Vitor Paranhos, diretor doBanco Nacional, um dos adminstradoresdo consórcio formado pelo banco comoutras instituições financeiras, além daBelgo Mineira e da empresa argentinaTechind. Nos contatos com os sóciosestrangeiros no consórcio, Paranhos ga-rantiu que não existe intenção por partedeles de desistir do negócio.

"O que nossos parceiros estrangeirosquerem é que o leilão seja realizado semqualquer pendenga jurídica. Ninguémacreditava que seria fácil. Estas resistên-cias ocorreram em outros países, como aInglaterra e a França", afirmou. Ele estáconvencido de que os investidores dis-postos a comprar a Usiminas não seafligem com estes obstáculos. "Este nãoé um mercado de freiras. É um mercadode profissionais".

Belo Horizonte — Waldemar Sablno

mm ¦¦Companhia Siderúrgica Nacional

AVISO DE LICITAÇÃOCONCORRÊNCIA Ns GGCO-008/91

FORNECIMENTO DO SISTEMA.DE SUB-LANÇAPARA OS CONVERSORES À OXIGÊNIO DA ACIARIA LD

A Companhia Siderúrgica Nacional — CSN, comunica que fez publicarno D.O.E./RJ nos dias 20, 23 e 24/09, resumo do Edital de Concorrênciana GGCO-008/91 que objetiva a contratação do fornecimento do sistema de-sub-lança para os conversores à oxigênio da aciaria LD.

O texto integral do Edital está afixado no andar térreo do Escritório Central.da CSN, sito à Rua 21 na 10, Vila Santa Cecília, Volta Redonda - RJ.

ERRATAO anúncio Cirurgia Estética e Calvicie,

publicado no dia 22 de setembro, saiu

sem o CRM 5297617-2 da Clínica de

Cirurgia Plástica Wagner de Moraes Lt-

da.

mNISTÉRIO DS SAfFDEFUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE

PRESIDÊNCIA

CONCORRÊNCIAS

N° REALIZAQAO OBJETODATA HORARIO

04 04/11/91 09:30 AquisipSo de bicicletas05 06/11 /91 09:30 Aquisigao de estojo tipo kit contendo

estetosc6pio e outros

INFORMAÇÕES: Esplanada dos Ministérios, Bloco "G", Anexo "A", Sala 252,Brasflia-DF.Edital: A disposição dos interessados mediante taxa de Cr$ 2.000,00 (dois milcruzeiros).

Brasilia-DF., 19 de setembro de 1991Comissão Permanente de Licitação

Antônio Francisco Pereira

Juiz se diz

preparado

para o caso

Belo horizonte — o juiz

Antônio Francisco Pereira, da 8aVara da Justiça Federal, em Minas, queserá o responsável pelo julgamento detodas as ações que se referirem à priva-tização da Usiminas, acredita estar pre-parado psicologicamente para adminis-trar todos os casos que surgirem. Comreservas e evitando comentários sobre otema — "a gente é meio escravo dopróprio oficio", justifica —, o magistra-do recorre a lembranças de sua primeira

experiência como juiz federal, em Ma-naus, onde lutou contra muitas dificul-dades, entre elas a inexperiência, paradizer que, para a tarefa atual, estápronto."Não tenho a pretensão de dizerque sou o juiz mais bem aparelhado ouo mais adequado, mas, psicologoica-mente, o período de Manaus, o mo-mento mais angustiante da minha car-reira, me valeu muito", diz ele. ¦

Um apaixonado pela poesia, Fran-cisco Pereira editou um livro de 20 poe-mas, com publicação independente, e,não raro, suas sentenças são em versosou citam poetas que admira.

O juiz, que será uma das principaispeças no jogo da privatização da Usi-minas, afirma que seu cargo "vale apena". "É quando me realizo e sintoque posso mudar ou consolidar umasituação social".

A revolta dos agredidos

Com hematomas no corpo, gaiosna cabeça e ternos na lavanaeria paratirar as manchas de ovo misturadacom farinha, talco e cuspe, os execu-tivos que foram escorraçados anteon-tem quando tentavam entrar na Boi-sa de Valores do Rio de Janeiro paraassistir o leilão da Usiminas, não es-condiam ontem a revolta com a atitu-de dos manifestantes: "Foi um atocovarde", protestou ç presidente daBolsa de Sao Paulo, Álvaro AugustoVidigal, sentindo as dores dos ponta-pés que levou.

Mais surpreso ficou o funcionáriodo terceiro escalão do fundo de pen-são da ATT, John MacDowell, queocupou as páginas dos jornais e asmanchetes da TV ao ser fotografadotodo sujo de ovo e farinha. Ele veioao Rio apenas para assistir o leilão,mas levou como recordação uma chi-nelada na cara. A agressão, porém,não intimidou o vice-presidente daBovespa, Manuel Pires da Costa,que, garante, estará presente quandoo leilão for de fato realizado.

Manuel Pires da Costa — vice-pre-sidente da Bovespa e presidente daAssociação Nacional das Corretorase do Banco Patente em São Paulo:"Acho

que a agressão lamentavel-mente foi contratada. A grandemaioria dos manifestantes não era detrabalhador. Na porta da Bolsa esta-vam alguns profissionais de piquetecontratados pela CUT, uma minoriaquerendo dar a impressão de que opovo não é a favor da privatizaçao. Oque mais me deixou surpreso foi queo Rio de Janeiro não deu segurança.Ou o governo não acreditou na mani-festaçao ou não se preocupou com asegurança das pessoas que foramparticipar do leilão".

Luís Fernando Furlan — presiden-te da Associação Nacional das Com-panhias de Mercado Aberto (Abras-ca) e vice-presidente da Sadia: "Fuiate a Bolsa junto com outros doisdiretores da Ábrasca apenas para vero leilão, já que nenhum de nós tinhainteresse direto na Usiminas. Quandochegamos, fomos logos ovacionados,ou seja, voaram ovos em cima dagente de tudo quanto é lado. Pior foio diretor da Melhoramentos, Eduar-do Lugano, que levou uma bandeira-da da CUT na cabeça e caiu no chão.Esses atos de vandalismo foram posi-tivos por mostrarem à opinião públi-ca que existe uma minoria que querimpedir o avanço do país. Acho que

aqueles baderneiros estão na contra-mão da história e não têm a menoridéia dos benefícios que a privatiza-ção trará ao país"

Sérgio Ver-lang — diretorde ensino da Es-cola de Pós-Gra-duaçào em Eco-nomia da FGV:"É lamentávelque não se possacircular livre-mente pelas ruasdo Rio. Nãoexiste a menorjustificativa para se agredir pessoasque estavam trabalhando. Os mani-festantes estavam descontrolados ecaso algum de nós reagisse, poderiaser morto. O pior é que eles são tãoequivocados que imaginavam que po-diam sustar o leilão da Bolsa porestarem ali. O leilão, na verdade, éfeito via terminal eletrônico. O queocorreria ali na Bolsa seria apenasuma solenidade".

Álvaro Augusto Vidigal — presi-dente da Bolsa de São Paulo — "Fuiao Rio dar um apoio ao EduardoModiano e ao presidente da Bolsa doRio. Quando tentei entrar no prédiolevei vários pontapés e uma rasteira.Nunca vi olnar de ódio tão grande.Acho que aquelas pessoas não sa-biam quem ou por que estavam agre-dindo. Foi um comportamento co-varde, porque nós não podíamosrevidar, por estarmos em menor nú-mero".

Aldo Floris —presidente doBanco Liberal econselheiro daBolsa do Rio —"Estou revolta-do. Fui agredidopor mais de oi-tenta pessoas,que me ameaça-vam de licha-mento. Isto é umabsurdo, pois estava trabalhando, en.-~quanto um bando de desocupadoscriava tumultos para impedir o leilão

3ue seria o início da retomada do

esenvolvimento do país. E o pior éque a maioria dos vândalos não sabiasequer disso. Simplesmente aceitaramreceber pequenas quantias de dinhei-ro para instalar a oaderna, a pedidode forças sindicalistas radicais .

Assinatura Jornal do BrasilMacaé (0247)62-2214

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COMUNICAÇÃO

R. JARDIM IMÓVEIS LTDA tem o prazer de comuni-

car aos clientes e amigos a abertura, nos próximos dias,

de sua nova sede na EPITÁCIO PESSOA, 770 - lado

IPANEMA-frente ao CLUBE CAICARAS.

GEOTÉCNICA S.A.Companhia Aborta CQC/MF 33.143 026/0001 01EDITAL DE CONVOCAÇÃOFicam convidado» ou Sra Acioniataa da QEOTÉCNICA S A aao roonirem om Aaaomhléia Gorai Extraordinária. a reafl/ar ae Aa10 OOhnraado dia 03.10 91. na aede aocial. A Rua Moura Bra•il. 44. 0* andar, noata cidada, a-lim de deliberaram «obre a aogiánle Ordem do Dia: 1) AmjiliaçAo do objeto aocial da companhiao mlorma do etilalulo; 21 Outma aeauntoa de intereeee aocial.Rio de Janeiro, 20 de aetembro de 1001. (Aaa.) Alexandre rteCarvalho Preaidonle do Conaolho de Adminiat ração

Assinatura Jornal do BrasilPetrópolis

(0242)42-2175

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JORNAL DO BRASILquinta-feira, 26/9/91 a Negócios e Finanças o 3

informe Econômico

« ancos e grupos de investidores interessados naD compra da Usiminas voltaram a trabalhar no as-

sunto ontem mesmo. Houve inclusive novas negocia-ções para compra de moedas a serem utilizadas naprivatização, além de reuniões com o objetivo de reor-ganizar consórcios de compradores.

Muitos observadores acham que o leilão de privati-zação da Usiminas acontecerá brevemente (em duassemanas, por exemplo) e que a violência dos gruposopositores pode ter sido um tiro pela culatra. O ex-mi-nistro da Fazenda Maílson da Nóbrega é um dos queendossam essa tese. Ele lembra que, na Argentina, a"ação selvagem" de sindicatos de estatais, inclusivecom greves generalizadas, cansou a sociedade e criouum ambiente geral favorável à privatização."A mesma coisa está acontecendo no Brasil", achaMaílson. O ex-ministro entende ainda que as elites e ospolíticos estão atrasados em relação a esse sentimentoda sociedade, mas logo terão de render-se a ele.

Também o ex-secretário de Privatização Davi Mo-reira, hoje consultor que trabalhou no processo daUsiminas, acha que os feios acontecimentos de terça-feira vão estimular o pessoal favorável à privatização auma ação mais eficaz.

EntendimentoA oposição à privatiza-

ção da Usiminas é um inédi-to entendimento. Quem po-deria imaginar que algopudesse juntar no mesmoprotesto o vice-presidenteItamar Franco, o ex-vice-

- presidente Aureliano Cha-ves, a CUT, o PC do B, o

, MR-8 e a Federação das In-dústrias de Minas?

É possível que todos elestenham razão ao mesmotempo?.Lições mexicanas

O processo brasileiro deprivatização não seguiu as li-ções do México, onde foramvendidas ou fechadas mais de900 estatais. A lição essencial,conforme ensina o secretárioda Fazenda deles, Pedro Aste,é começar a privatização pelaspequenas empresas estatais.Por três motivos:

L O governo aprende avendê-las em negócios me-nores e mais fáceis;

2. Começa-se assim aromper a inércia da burocra-cia e as restrições de grupossociais;

3. Sendo mais fácil pri-vatizar as pequenas, o suces-so de muitos negócios emba-la o programa, torna-oconfiável, de tal modo que,lá na frente, o governo acabaobtendo preço melhor paraas maiores estatais.Multinacionais

A Federação das Indús-, trias do Estado de São Pau-

Io, Fiesp, encomendou umapesquisa na qual se pergun-tou a trabalhadores ondepreferiam trabalhar. As pre-ferências, pela ordem: 1) emmultinacionais; 2) em em-presas privadas nacionais; 3)em estatais.

É ampla a maioria dosque preferem trabalhar emmultinacionais.

Alguns anos atrás, o re-sultado provavelmente seriao inverso.

Pode ser mais um argu-mento a favor da privatiza-ção.Fila da isonomia

Mais de 100 caminhõesestão, de novo, parados emUruguaiana, cidade gaúchaque faz fronteira com a Ar-gentina. O motivo é o mes-mo de outras semanas: aoperação tartaruga pratica-

da pelos agrônomos do Mi-nistério da Agricultura, quelevam mais de duas horaspara vistoriar cada cami-nhão. Eles estão reivindican-do isonomia salarial com osveterinários do mesmo mi-nistério, o que representariaum aumento de 80%.

Enquanto isso, pode es-tragar-se a carga de frutas everduras de muitos cami-nhões que seria exportadapara a Argentina.Ilegalidade

Lei de custeio da Previ-dência Social aprovada peloCongresso prevê cobrançade 3% sobre a compra deouro. Essa lei passa a vigorarem 24 de outubro. "O ourovai voltar todo para a clan-destinidade", observa Na-than Blanche, presidente daAssociação Nacional do Ou-ro (Anoro). No ano passado,o ouro negociado legalmenterepresentou volume de di-nheiro da ordem de US$ 22bilhões. Segundo Blanche,esse mercado estava na ile-galidade até quatro anosatrás, justamente pela co-brança de um imposto de2,5% sobre as operações.Hoje, o tributo é de 1 %.Mercados

Assim como as incerte-zas da economia abrem umamplo mercado para as con-sultorias dos economistas,verifica-se cada vez mais queas imperfeições da legislaçãobrasileira, em todos os seto-res, constituem generosomercado para os advogados.

Seria uma conspiraçãode uns e de outros?Papel e celulose

O vice-presidente doBNDES, José Pio Borges,reúne-se com empresários dosetor de papel e celulose, nopróximo dia 2, em São Pau-lo, para discutir as novas di-retrizes de financiamento deprojetos industriais naquelaárea. Um critério a ser discu-tido: a competitividade in-ternacional.Montoro

O professor AndréFranco Montoro Filho foireeleito presidente da Fun-dação Instituto de PesquisasEconômicas, Fipe, da Facul-dade de Economia e Admi-nistração da Universidadede São Paulo.

Carlos Alberto Sardenberg, com sucursais

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Aluguéis vão subir 94,52%

ISN acumulado de março a agosto supera todos os índices de inflação5 allimiéis rPsiHpnrinic mnnnlarloc He qlnmiAio ~ j__ r^r>\ .Os aluguéis residenciais congelados

pelo Plano Collor li, em fevereiro, terãoum reajuste agora em setembro de94,52%, pelo índice de Salários Nomi-nais (ISN) acumulado entre março eagosto. O ISN mede a variação do salá-rio médio do pessoal ocupado na indús-tna e superou todos os índices de infla-ção. Enquanto o ISN de março aagosto foi de 94,52%, a Fipe apurou nomesmo período uma inflação em SãoPaulo de 70,34%, o IGP da FundaçãoGetúlio Vargas ficou em 77,86%, oIGP-M, também da FGV, foi de79,09% e a variação de preços medidapelo Dieese chegou a 85,21%. Em agos-to, o ISN ficou em 12,40%, um poucoabaixo do índice de 12,65% registradoem julho.

Os aluguéis antigos que serão des-congelados em setembro, daqui parafrente, voltam a ser reajustados nas da-tas previstas em contrato. No caso decontratos com reajuste em abril e outu-fcro, por exemplo, eles tiveram uma cor-reção média e foram congelados emfevereiro, não tiveram reajuste em abril,são descongelados agora em setembro evoltam a ser reajustados em outubropelo ISN de setembro. Aqueles que pre-vêem reajustes em maio e novembrotêm novo aumento em novembro peloISN de setembro c outubro e assimsucessivamente.

O ISN, calculado pelo Intituto Bra-sileiro de Geografia e Estatística (IB-

Macedo explica o reajuste

GE), com base numa pesquisa junto àindústria, também serve de teto para oreajuste dos contratos novos assinadosa partir de Io de fevereiro passado e quetiveram o índice de reajuste livrementepactuado. Ou seja, um contrato queprevê reajuste pelo IGP tem como tetoa variação do ISN no mesmo período.Se o IGP for menor que o ISN, vale oque está no contrato. Caso o IGP fiqueacima do ISN, o reajuste será regidopor este último índice. Neste mês desetembro, por exemplo, os contratosassinados em março passado e que te-rão agora seu primeiro reajuste semes-trai certamente deverão se basear noíndice acertado entre as partes, já que oISN de março a agosto superou todosos índices conhecidos de inflação.

Só serão reajustados em setembro oscontratos que permaneceram congela-dos desde fevereiro. Aqueles que nego-ciaram o valor do aluguel durante esseperíodo só poderão ter novo reajusteseis meses após a data da última nego-ciação. A legislação prevê que a perio-dicidade mínima para o reajuste dosaluguéis é semestral. Por isso, contratosantigos que previam reajuste quadri-mestral ou trimestral voltam a ser rea-justados na data prevista em contrato,mas depois deste reajuste passam a terperiodicidade semestral.

Essas regras só não valem para oscotratos em vigor. Aqueles cujo prazoprevisto ainda não expirou.

Angela Duque

BRASÍLIA — O secretário de Políti-ca Econômica, Roberto Macedo, expli-cou ontem que o reajuste de aluguel de94,52%, divulgado ontem pelo IBGE, seaplica somente aos contratos de locaçãoresidencial firmados antes de Io de feve-reiro passado e que não tiveram qual-quer aumento entre março e agosto.

Nos demais casos — contratos novosassinados depois de Io de fevereiro ouaumentados de março a agosto — só po-derá haver aumento no dia em que com-pletar seis meses desde o último reajuste.Assim, se um inquilino concordou, porexemplo, em pagar um reajuste dois mesesatrás, só daqui a quatro meses poderáhaver novo aumento. Pela lei 8.1781, ne-nhum aluguel residencial pode ter reajustenum período inferior a seis meses.

Caso o aumento acertado de março aagosto tenha sido informal, ou seja, não

exista documento que o comprove, o in-quilino pode usar o recibo como compro-vante. Nesse caso, o dono do imóvel nãopode exigir novo aumento antes de secompletarem os seis meses. E nem podeconsiderar o reajuste informal como sendoantecipação dos 94,52%, segundo o secre-tário Roberto Macedo. Ele recomenda, noentanto, que o melhor caminho é a nego-ciação entre o locador e o locatário.

Na expectativa do Ministério da Eco-nomia, praticamente todos os contratostiveram algum reajuste desde Io de feve-reiro. Por isso, os técnicos da Secretariade Política Econômica acreditam quepoucos inquilinos pagarão até o início deoutubro os 94,52% integralmente.

Pela lei 8.178, de Io de março passado,a partir de setembro volta a valer tudo oque está escrito nos contratos antigos.

Reajuste dos aluguéis pelo ISN

ISN*IGP*

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Ex-diretor do DAP acusado• Deputado do PT considera Ricardo Mesquita pivô do escândalo do café ...

Rita TavaresBRASÍLIA

— O deputadoJosé Dirceu(PT-SP) saiu on-tem do Ministé-rio da Economiamais convencidoque nunca deque o ex-diretordo Departamen-to de Abasteci-mento e Preços(DAP) RicardoMesquita é o pi-vô do escândalo

José Dirceudado café. Depois

conversa que teve com o secretário nacional adjunto de Economia, AntônioMaciel Neto, o deputado colheu indí-cios do envolvimento de Mesquita noescândalo — as operações na Bolsa deNova Iorque feitas às vésperas da deci-são do governo brasileiro de suspenderos registros de café, que favoreceramempresas brasileiras e um amigo da ex-ministra Zélia Cardoso de Mello.

Dirceu anunciou que apresentará

nos próximos dias projeto de lei na Câ-mara que vai considerar crime o uso deinformações privilegiadas nos mercadosfuturos de mercadorias. A atual legisla-ção só considera isso como crime nomercado de ações. O deputado pediu aosecretário o fim do sigilo sobre a lista daCommodity Futures Trading Comis-sion, que levantou nomes de empresas epessoas que especularam com café nasBolsa de Mercacorias de Nova Iorque.

Na conversa com Maciel, Dirceu foiinformado que Mesquita, o responsávelpelo assunto café no ministério, sempredefendeu a volta do Brasil à Organiza-ção Internacional do Café (OIC) comoforma de elevar o preço do produto.Dois dias antes da decisão do governode suspender os registros, Mesquita te-ria entregue um pacote com essa suges-tão a Zélia. Maciel disse a Dirceu queMesquita não consultou seu superiorimediato, o então secretário Nacional deEconomia, Edgar Pereira, nem outrosnomes.

De acordo com Dirceu, Maciel teriaponderado que Mesquita sempre esteve

"ligado a setores atrasados da cafeicul-tura brasileira, que tem baixa produti-vidade e que apostam na capacidade deseus lobbys junto ao governo para al-gum tipo de vantagem". Ao fazer essaponderação a Dirceu, Maciel citou doisnomes de empresários como exemplo: oex-ministro Roberto de Abreu Sodré eGuilherme Ribeiro, amigo do irmão dopresidente da República, LeopoldoCollor e dono da empresa MontenegroImportação e Exportação, uma das queoperaram em Nova Iorque, no final demarço, quando o governo suspendeu osregistros de café.

Relatório — Maciel entregou aDirceu, que investiga o escândalo docafé, o relatório da comissão de sindi-cância do próprio Ministério da Econo-mia nomeada para apurar se houve va-zamento de informações privilegiadas,que teriam beneficiado empresáriosbrasileiros. Disse ao deputado que osinquéritos da Polícia Federal e do Ban-co Central estão atrasados — teriamsido acelerados a partir da divulgaçãodo documento da Commodity Futures

Trading Commission que listou os em-presários brasileiros que operaram nabolsa americana nos dias que antecede-ram a decisão do governo.

Na lista, estão incluídos GuilhermeRibeiro e Pedro Henrique Mellão, ami-go da ex-ministra Zélia, que não é uminvestidor habitual do mercado ameri-cano e que lucrou, em dois dias, US$164 mil. Hoje, o deputado tem umareunião na Procuradoria-Geral da Re-pública para saber porque o governonão tomou nenhuma providência, já quea lista da comissão americana chegou aoBrasil, no último dia 11 de abril.

O relatório constata "uma movimen-tação atípica" dos empresários brasilei-ros no mercado americano. Se em 1990foram registradas 14.214.857 sacaS "de"café, apenas no dia 21 de março (vésperada elevação do preço do café na bolsa),foram registradas 2.008.924. O Ministé-rio da Economia constatou que, entrè'19e 20 de março, foram fechados quase 27mil contratos e, nos dois dias seguintes,outros 34 mil.

Importado terá consórcioBRASÍLIA — A partir de hoje está

liberada a formação de grupos de con-sórcio para a compra de bens de fabri-cação estrangeira, sejam automóveis,videocassetes ou qualquer outro produ-to, conforme decisão do Conselho Mo-netário Nacional. A formação de con-sórcios só será permitida, segundo aResolução 1.870, para aquisição deprodutos novos e o participante de gru-po destinado à compra de automóvel,camioneta ou utilitário de fabricaçãoestrangeira não poderá fazer a opçãopor veículos nacionais. A opção conti-nua permitida, no entanto, a integran-tes de grupo de consórcio de veículo

nacional que não encontrar o produtopara entrega imediata no mercado eaceitar o veículo estrangeiro mediantepagamento da diferença de preço esta-belecido na carta de crédito.

O diretor de Normas do Banco Cen-trai, Gustavo Loyola, disse que a inten-ção é deixar o mercado funcionar livre-mente, mas que o órgão poderá baixarregulamentação para normalizar relaçõese dirimir dúvidas entre consorciados eempresas de administração. Loyola in-formou ainda que não há limite para aaquisição de produtos, desde que as ad-ministradoras de consórcios procedam deacordo com a resolução do CMN.

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4 • Negócios e Finanças • quinta-feira, 26/9/91

SISTEMA ELETRÔNICO DE NEGOCIAÇÃO NACIONAL

JORNAL DO BRASIL

bolsalioie<

Boletim Oficial do SENN 1

SEN Al«Totais por praça em 25/9/91

Praça Quantidade Neg.% Valor

Volume TotalBahia-Sergipe-AlagoasExtremo SulMinas-Esp.Santo-BrasiliaParanaPernambuco-ParaibaRegionalRio de JaneiroSantosTotal

5.607.100

16.171.300

6.416.090.910

6.437.869.310

23

41

7.213.492,00

3.084.339,16

3.000 7.667.057.893,88

0,09

0,04

99,87

3.064 7.677.355.725,04 100,00Observacao: os dados acima estão apresentados computando compras e vendas para permitir

fndlce 8ENNPontos Oscilapao (%)

MédioFechamento.MáximoMínimo.

963962972950

(+ 0,83)

Indicadoras do PragloIBV IPBV

Satoraa Abt Min Max Msd Ult Abt Min Max UltQoral 93.138 92.898 94.879 94.389 94.329 95.310 95.080 96.062 96.062Qovernamental 126.793 126.270 131.131 129.634 128.473 387.101 384.834 396.747 388.365Privado 58.928 58.583 59.639 58.882 59.639 67.435 66.942 68.122 68.122Bens De Consumo 155.085 155.085 159.013 157.992 158.334 18.920 18.920 19.668 19.450Comerclo 59.745 59.081 65.055 63.727 65.055 47.551 47.023 51.778 51.778Flnancas 81.347 79.675 81.885 80.863 81.765 110.481 108.892 110.676 109.489Mlneracao 156.947 156.909 159.826 159.177 159.229 279.418 279.418 284.788 282.805Petroleo 101.258 101.258 108.373 105.395 105.324 201.922 201.922 210.177 206.639Quimica E Petr 62.001 60.747 82.864 61.991 61.637 87.959 87.490 89.843 87.712Servicos 66.458 65.395 88.877 68.072 66.720 70.012 69.271 71.555 70.429Sid E Metal 50.958 47 568 50.958 48.430 50 027 63.456 61.356 63.456 63.102

Evolução dos Indico»Dia Hfi H6

Indices Pontos Osc % anterior um m§s um ano

Geral(lbv) 94.329 1,2 93.138 76.157 9.847Governamental 128.473 1,3 126.793 104.400 9.643Privado 59.639 1,2 58.928 46.433 8.562Geral(ipbv) 96.062 0,7 95.310 78.295 13.296Governamental 388.365 0,3 387.101 303.613 27.721Privado 68.122 1,0 67.435 56.641 11.711

Marcado A vista ? lotaOfertaaTltulo» Qtd. Fach. Mix. Min. MM. Osc. Compra Vends I.L N°Ano Neg.

Preços por mil açõesAco Altona PNAco Altona PPArthur Lange PPB.Progresso PNBanorj ONBanorj PNBanesoPNBanostado PNBanrisul ONBanrisul PNBarbara ON— Barbara PN Bolprato PNBelprato PPBemgo PN E-BrumadinhoPNCasa Joso Silva PP ....Cemig ON Cemlg PN Comig PPClbran PPClimax BNClimax BN -RCorbetta PNCorrêa Ribeiro PNCzarinaPN

1.000.00010.000.00050.000115 999.9003.300.000

1800350.000400.100360.559.100215.200259.000.0001266.277.10046.779 000800.000

Eberlo PN «...Eberle PPFortibrasPN Fortisul OP Fertisul PPFibam PNFinam Cl Hercules PN Hercules PPInepar ON E-Inepar PN E-J.B.Duarte ONJ.B.DuartePN Kalil Sehbo PNMannesmann ONMannesmann ON -R...Mannesmann PNMannesmann PN -R....Muller PNMultitel ON Multitel PN Perdigão PN-EPerdigão Alim.PN Pers.Columbia PNPérsico PN Pettonati PN-DPettenati PN E-EPrometal PN Prometal PP Pronor ANPropasa PP Salgema BNSharp ON Sharp PN Sid Informatica PN Sondotecnica PASondotecnica PBTaurus PNTelebras ON -ETelebras PN -ETelebras PN-RTransbraàil ONTransbrAll PP TrombinrPPUcar Carbon ONVotec PNWetzel Fundição PN ....Zivi PN Zivi PP

Preços por açãoAbe Xtal ANAcesitaPN Aconorto ANAcos Vil lares PN -G-....Adubos Trevo PPAgroceresPN Alpargatas ON Alpargatas PNAracruz BNAracruzON ArtexPN Avlpal ON Azevedo PNB. Amazônia ONB.America Sul PN -G-..B.Bandeirantes PP E-..B.Brasil ON B,Brasil PNB.Crelisul PP B.Economico PNB.Economico PPB Est-AmazonasON ....B Est-Amazonas PN ....B.Merc.Brasil PNB.Real PN E-Banespa ONBanespa PNBarretto PB Belgo Mineira ON Belgo Mineira PNBeta ANBic.Caloi PB Bombril PNBozano Sim.Cia PP ....BradescoON Bradesco PNBradesco Inv.ONBradesco Inv.PNBrahmaON Brahma PNBrahma Nov.ON Brahma Nov PNBrasilitON Brasilit PNBrasilitPP Brasmotor PN Cacique Cafe PNCaemi Mineraca PN ....Calfat PPCamacari PN Camacari PPCambuci PN Casa Anglo PNCat Leopoldina AN -G-..Cbv-Ind.Mecanl PN -G-.Cerj ON -E-CespPN Cevai ON Cevai PN Cim.Caue PA ColapPN Cofap PPColdex Frigor PN Const.Beter BNCopene ANCremer PP D F.Vasconcelo PNDocas ONDocas PN

100.000140.000.000680.190.0008.610.000

58,009,606.308,5095,00

236,01115,00124,000,7834,5013,8016,2016,30385,00

145,000,703,603,40

190,06265,00

58,009,608,008,5095,00

236,01120,00135,000,8434.5014,0017.1016.51385,00

145,000.703,603,40

58,009.606,308,5095,00

236,01115,00120,000,7833,0013.6016,0016,20385,00

145,000.703,603,40

180,00265,00

7.408,5095,00

236,01116,43126.750,7933,7013,8116,9116,50385,00

145,000.703,603,40

190,08265,00

6,45-EST

3,370,24-0,60-

600.000 58,00 59,00 55,00 58,103.000.000 1,00 1,00 1,00 1,0029.943.300 0,65 0,65 0,65 0,653.291.900 510,00 510.00 500,00 500,07193.000 431,00 431,00 430,00 430,1654.299.100 335,00 350,00 295,00 321.57423.300 280.00 280,00 260,00 271,255.000.000 7,00 7.00 7,00 7,00

77.000 39,99 39,99 35.00 39,5623.300.000 165,00 165,00 150,00 152,087.800 220,00 220,00 220,00 220,00

EST1,85

1.620.000 28,00 28,00 28.00 28,0020.000 510,00 510,00 510,00 510,00

622.400 372,00 372,00 370.00 371,91

469300 4450,00 4900,00 4310,00 4654,2574.071.900 5500,01 5650,00 5300,00 5585,89253600 2571,00 2571,00 2410,00 2567.9320.000 1250,00 1250,00 1250,00 1250,00641.300 210,00 210.00 210.00 210,0032.108.500 30,00 30,10 28,00 29,281.000.000 8,00 8,00 8,00 8,00

1.000 14,00 14,00 14,00 14,001.500 51,00 51,00 51,00 51,003.300 120,00 120,00 110,00 113,6433300 0.45 0.45 0.40 0,4223.400 5.50 5.50 5,50 5,50

1.000 1000,00 1000,00 1000,00 1000,002.000.000 0,32 0,32 0,31 0,3269000 2.10 2.10 2.10 2.10100 7,30 7,30 7,30 7,30

50000 1,28 1,28 1.28 1,2826.400 152,00 155.00 150,00 152.75343.100 174,00 185,00 174,00 176,20

12.000 4,50 4.50 4,50 4,50

5,911,64

EST2.53-

1.420,94-

83 5007.921.70080034.200

2.700128.000679.0001.5001.000201200130012000

1.100.00060020 000

2.765.70020002000001200

20010.000226 200

105.9001.000.00010000130 300

2.993.10140.0087,50

36,009,6010,5016.10105,0070.0099,9564.01

69,0030,5062,00

4.20180,000,90130,00

1500,003.804,20

136,0015.1018,508.00

3,003.19140,0087.50

0,5640,009.6010,5016.10105,0070,0099,9568,00

31,0065,00

4.30180.000,90130,00

2,903.07130,0087,50

36,009,509,7016.10105,0068,3099,9562,50

65,0030,5062,00

4.00180,000.90130,00

1500,00 1500.003.80 3,804,20 3,80

140,0015.1018,508.50

130,0015.1018,508.00

2,933.11132.5087,50

36,159.52

16.10105,0068,9199,9565,17

65,3630,5863,50

4.15180,000,90130,00

1500.003,804,02

134.9315,1018,508.04

4.80-0,20

150,00150,009,206,308,5095,00270,00290,00291,00220.00236.01

120,00120,000,8034,5013,7016,2016.10385,0046,000,70125,000,613,403,4037,00

193,00

8,508,5052,0053.100,900,65501,00440.00295,00260,006,80

45.00150,00220,00350,0043.01

180,00180,0028,0065,00850,00365,00350,00181,00170,00165,004450.005500.012571,002300,00210.0030,008,00

15,0015,0014,0045,0010,80112,000,405,5080,0036,00980,000,282,107,305,101,2838.00151,00171,007,004,254,35

2,823,07141,0084.000,280,564,40

9,509,9017.50105,0068,0080.0064.0125,1025,1025,1063,0031,0060,001.15

950.004,010.72140,001,542.10

200,0059,009,609,00104.50

250,00249,99115,00124,00140,000,8214,5016,5016,7050,0048,00

145,000.703,85

500,00210,005,00

531,08213,38299,35319,30135,71

128,41665,31704,16282.14156,741094,291284,951256.66308,00

322,22382.511165,041144,78

3241221476

60,00 358,19 31.05 232.55 10,70 171,05 3200,00510,00 643,28 10475,00 3335.00 837,40 30280,00 57,00 443.03 356,00 282,57 3170,00 214,59 9250,00 200,00 149.990,2822,20 1267,97 5

30,00 549,01 185,00 637.50 1400,00 1377.44 4210,00175,004690,00 2248,42 115650,00 1831.43 892700.00 4

1100,00 1865,67 1240,00 381,61 233,00 833,23 2710,00 444,44 19,0020,00

18,00 726,89 162,00 1064,49 2130,00 493,22 3518.51 35,95 705,12 185,0039,991200,00 419,81 21100,000.31 351,64 2954,54 1540.74 15,601.34 211,57 148,00152,00 726,75 8174,00 664,98 62

4,504,50 519,63 110,0010,0035,002,99 759,06 ' 43.13 781.40 480.70143.00 655,64 3728,62 1

287.17 24.7541.00 278,07 2484,23 310,50 507.11 1517.00 671.67 11095,46 170,00 839,03 1599,00 112,30 166,00 103.72 4

69,50 738.61 2113.25 269,00 561,40 21,601.902.704,25 678.10 31246,91 10.90 1956,52 2

3,90

3.77 136,00

18.008,00

4,004,201.291.25138,007.009.30

331.51211,46322.37

381,87247.372176,471235,02

Foch. Máx. Min. Mèd. OfertasOsc. Compra Venda% I.LAno Nog.DovaPP 200 000 0,09 0,09 0,09 0,09 - 0,08 - 187.50Duratex OP - ..... 10,00 12,50DuratexPP . ..... 10,50 11,49ElebraPP 1800 1.00 1.00 1,00 1.00 • 1.00 • 596.23EletrobrasAN - ...... 30,00Eletrobras BN 4.363.600 31.50 33,00 31.10 31.84 0,69- 31,50 31,89 1696,32ElumaPN ...... gjo 10,00EmbraerON ...... je.OOEmbraerPN ...... 1300Ericsson OP 10.700 5,03 5,03 5,03 5,03 5,12 5,50 562,01Ericsson PN 1.000.000 4,70 4,80 4,70 4,75 3,06- . 193,87Estrela ON -G- 100 20,00 20,00 20,00 20,00 20,00 - 181,81Estrola PN -G- 300 38,50 38,50 38,50 38,50 32,00 - 527.39Ferbasa PP ...... 400 5,00ForroBras.PP • ..... 5500Ferro Ligas PN-G- 400.300 1.15 1.15 0,96 1,06 0,95 1.05 1.15 341.93FicapPP . ...... 55,00FinorCI ...... 2.20Fnv-Velculos PN 3.115.000 0,39 0.47 0,38 0,40 6,98- 0,41 - 392,15Fnv-Veiculos PN -R.Fras-Le ANGerdau PN Gurgel Motores ON ....Gurgel Part.PNInvestec PN Ipiranga Dis.PP Ipiranga Pet.PP Ipiranga Ref.ONIpiranga Ref.PP ItaubancoPN Itausa PN E-J.H.Santos PP João Fortes ON Kepler Weber PN -G-....Klabin PNKlabin PPLabo Eletronic PN Lam.Nac.Metais PNLoco PNLlghtONLoj. Americanas ON -E.Loj.Americanas PN -E..Luxma PP Magnesita PA Maio Gallo PPMangels PN -G-Manguinhos ONManguinhos PPMarcopolo BN -G-Marcopolo PN -G-Marcopolo Part PNMaxion PNMendes Jr PA Mendes Jr PB Microtec PAMineracao Amap PN ...Mlneracao PartPNModdata PPMoinho Recite ONMonteiro Aranh PNMontreal PN -G-Multitoxtil PPNacional ON Nacional PNOlvobra PNOrion PN -G-Papel Simao PN Para Minas PN -G-Paralbuna PNParanapanema PNPaulista F.Luz OPPetrobrasONPetrobrasPN PetrobrasPP Petrooulsa PP Pirelli ON Pirelli PN Pirelli Pneus ON Pirelli Pneus PNRacimec PPRetripar PNRhoem PP Riograndense PNSadia Concordi ONSamitri ON Samitri PNSanoPP Sergen PPSid.Guaira PN SitcoPN SolorricoPN Souza Cruz ONSultepaPP Supergasbras ON -G-...Supergasbras PN -G-...Tam-Trans Aer.PNTeka Tecelagem PN....Tekno PNTelerj ONTelerj PN TelespPN TibrasAN Tibras PAUnipar AN EG-Unipar BN EG-Unipar ON EG-Vacchi PN -G-Valo Rio Doce ON Vale Rio Doce OPVale Rio Doce PN Valo Rio Doce PPVarigPN Vid.S.Marina OPVilejack BN -G-WembleyPPWhite Martins ON -G-....

Zanini ANEmpresas em situação especial-Aliperti PP-Engesa PA -Guararapes PN 223.100-Santaconstanc PP 500-VerolmoPN 3.000C.Brasilia PN Celulose Irani OP 200.000Celulose Irani PP 284.200Total 3218.927.500

73.900 48,00 48,00 47,00 47,03400.000 168,00 168,00 168,00 168,00500 100,00 100,00 100.00 100,0082 500 1,45 1,50 1,45 1.48

110.000 2,00 2,00 2,00 2,00130.000 22,00 22.51 22,00 22.46 5.84100 270.00 270,00 270,00 270.00 EST76.100 0.55 0,55 0,55 0,5510.000 0,85 0.85 0,85 0,85100.000 0,20 0,20 0,20 0,201.600 5.20 5,20 5,20 5.20

100 1100,02 1100,02 1100,02 1100,02

1.000 5,00 5,00 5,00 5,003.200 6.10 6.10 6.00 6,03

1.700 1,40 1,40 1,40 1,40100 750,00 750,00 750,00 750,00184.000 1.15 1.15 1.02 1.10300 000 1,10 1.10 1,09 1.1012.800 38,51 38,51 38,51 38,51 1.3423.500 38,00 38,00 38,00 38,00 5,00-500.000 0,35 0,35 0,35 0.35 5.41-50.000 8,30 8,30 8,30 8,30 3,1125.000 2.10 2.10 2.05 2,08155.000 1.45 1,45 1,30 1,437.350.000 5.10 5,25 5,00 5,08 0,99

800 1040,00 1041,00 1040,00 1040.63224.600 2030,00 2090,00 1960,00 2031.41 4.432.622.100 7.56 8,00 7.50 7,99 0.13-1.700.100 26,00 26,50 26,00 26,50 1,921.729.500 25,00 25,00 25,00 25,00

1.000 6.50 6.50 6,50 6,50 4,41-1.700 0,48 0,48 0,48 0.4865.000 14,00 14,00 14,00 14,00115.900 4,50 4,50 4,50 4,501.400 510,00 510,00 510,00 510,00 2,005.700 355,00 355,00 320,00 347.02 8,445000 7.90 7,90 7,90 7.901.000.000 0.87 0,87 0,87 0,87

243 500 1700,00 1750,00 1700,00 1746,74 7.16100.000 2.80 2,80 2,80 2.80 9,68-1.018.900 4,90 4,90 4,45 4,80 6.67

19,0058,001,20

3,803,90

100,001.45520,000,602.003,85

0,303,6020,00

4,003.494.304.5048,002,90

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1.745.300 11,65 11,90 11,13 11,50

4,043,085,20

EST2,22

2,491,45

215,008,000,8154,0046,00

215,008,000,8154,0046.00

180.008,000,8154,0046,00

181,528,000,8154,0048.00

21.60 22.50270.00230.000.550,85 1.005.20 5.8065.0065.01 77.001100.00 1400.001500.00 2.1010.005.00 5.606,10 7,005,101.70 2.290,691.40

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33,00 42,00

800,64779,691257,07372,79

903,82592,37504.58801.88500,00465,53

1033,051096,36

400,00555.55313,39314,28439.96597,39813,95393,92379.561144,00504.97

1058,83

572.75736.92776.63

400,001400,00226,24555,57519,32493,751074,07

585,06569,10

1982,413779,562869,83214,31527.56558,93608.40141.171456,101354,381033,751038,68677.55178.57

1210.13100,001820,00225,46351.14

5321312260

43112

21385Bolsa de Valores do Rio de Janeiro

Resumo dasOptraçÔMMercadosAVistaAcoesDireitosRecibosCertificadosDebenturesObrigaçõesEx.OpcoesTermoIntegralPro-RataOpcoes De CompraDe VendaFuturoGeral

Quantidade3.218.934.655

Valor (Cr$)3.838.677.862,52

3.203.064.739 3.833.853.790,00

N.Neg1.5321.518

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3.268.753.655 5.580.793.272,52 3.074

Marcado à vista ? fração'Títulos Tipo DBS Quantidade PreçoMédio Valor (Cr$)

% valorTotal N. tiaNegPreços por mil açõeaCemig PNCemig PPMannesmann ONMannesmann ON -RMannesmann PNMuller PNPrometal PPSharp PNTelebras ON --ETelebras PN «ETransbrasil PPTrombini PPUcar Carbon ONPreços por AçãoAcesita ONAcesita PNAdubos Trevo PPAgroceres PNB.Brasil ONB Brasil PNBanespa ONBanespa PNBelgo Mineira ONBelgo Mineira PNBradesco ONBradesco PNBradesco Inv PNBrahma PNBrahma Nov PNCacique Cafe PNCat.Leopoldina AN -G-Cesp PNCopene ANDocas PNElebra PPEricsson OPFicap PPItaubanco PNJoão Fortes ONLuxma ppMarcopolo PN -G-Matec OPMendes Jr PAMoinho Recite ONNacional ONNacional PNParanapanema PNPetrobras ONPetrobras PPPirelli pnPirelli Pneus ONPirelli Pneus PNReal Consorcio BN E—Real Consorcio ON E—Samitri pnSouza Cruz ONSupergasbras PN -G-Telerj ONTelerj PNUnipar BN EG-Vale Rio Doce ONVale Rio Doce PNVale Rio Doce ppWhite Martins ON -G-Emprosa» em altuaçÃo oapeclal- Usina C.Pinto PPTotal

169 10.40 1,7426 8,43 0,21100 250,00 25,00 0.00216 220.00 3,5260 160.00 9,60 0.00160 3.50 0.2080 80.00 6.40226 184.55 41.71 0.003493 2.610.75 1.287,10 0.100548 3.067,24 1.680,85 0,13043 630,00 27.09 0,00295 105.00 9,97 0,001160 15.53 2.4814 75.00 1.050.00 0,08120,00 60,00 0.005188 0,20 38,54 0,00313 2.80 36.40 0.00332 154.00 4.928,00 0,382274 91,06 24.952,00 1,93492 1.50 138.00 0,01153 1,60 84,80 0.00710 70,00 700,00 0.054145 53.27 7.724.84 0.599167 9,60 1.603,20 0.124151 10,01 1.511.51 0.11738 16,10 611.80 0.04744 36.00 1.584.00 0,12333 58,33 1.925,00 0,14996 20.00 1.920,00 0,149105 2,00 210.00 0,01631 65.00 2.015,00 0,15662 70,00 4.340,00 0,33687 4,00 348,00 0,02727 0,50 13,50 0,00150 2,50 125,00 0,01052 27.00 1.404.00 0,10982 23,51 1.927.82 0,14989 50,00 4.450,00 0,345126 0,27 34,70 0,00350 800,00 40.000,00 3.100300,00 2.400,00 0.18680 2,90 232.00 0.01B43 375.00 16.125.00 1.250126 38,51 4.852.26 0.37683 38,00 3.154,00 0.244192 2.56 492.28 0.03856 746,42 41.800.00 3,239691 1.397.30 965.540,92 74,82111 25,00 275,00 0,02127 5,50 148,50 0.01269 5.00 345.00 0.02774 20.00 1.480,00 0,11598 20.00 1.960,00 0.15277 160,00 12.320,00 0,95572 815.00 58.680.00 4,54755 2.40 132,00 0.010316 5.04 1.593.50 0.123104 6,99 727.30 0,056130 2,38 310.00 0,02452 320.01 16.640.52 1.289133 242,69 32.304,60 2.50367 244,40 16.375.37 1.269304 18.72 5.692,00 0,44197 0.60 58.20 0,0057 155 1.290.470,43

21264213371147

oihmP-Marcado daOperações

vI : ' , ••• v- • • •'•>. ^-f ¦> . . VÍA;..-A Í WÂ1/ ..., r . ¦» *, ^

Pre$o da Prtmio % Valor N°deC6d. Tituloa Tipo DBS Striaa Extrc. Quant OK. Mix. Min. MfcL Valor Total NogELET Eletrobras BN CJH 49,50 400,000 2,00 2,05 2,00 2,01 806.400,00 0,064 8ELET Eletrobras BN CJL 15,50 870.000 18,01 20,50 18,00 18,35 15.968.100.00 1,270 18ELET Eletrobras BN CJO 18,50 100.000 18,10 18,10 18,10 18,10 1 810.000,00 0,144 1ELET Eletrobras BN CJU 23,50 630 000 11,01 13,00 11,01 11,12 7.010.800,00 0^558 6ELET Eletrobras BN CJZ 28,50 120,000 6,50 9,98 6,50 9,04 1.084.800,00 0.086VALE Vale Rio Doce PP CJG 240,00 260.000 150.00 150,00 140.00 140,38 36.500,000,00 2,903 2VALE Vale Rio Doce PP CJM 300,00 450.000 89,00 93,00 85,00 89,77 40.400.000.00 3.213 6VALE Vale Rio Doce PP CJO 320,00 590.000 74,00 78,00 70,00 73.47 43.349.800,00 3,447 19VALE Vale Rio Doce PP CJR 340,00 1700.000 59,00 62,00 54,00 59,20 100.650.000,00 8,004 47VALE Vale Rio Doce PP CJT 360,00 1 940.000 46,00 51,00 43,00 47,77 92.690 000,00 7,371 48VALE Vale Rio Doce PP CJV 400,00 14410.000 28,00 34,00 27,00 30,66 441.930.000,00 35,144 522,VALE Vale Rio Doce PP CJW 420,00 12620.000 20,00 25,00 20,00 22,58 285.031.100.00 22.667 383VALE Vale Rio Doce PP CJY 460,00 15500.000 12,00 15,00 11.00 12.27 190.254.000,00 15,130 477Total 49590.000 1.257.485.000,00 1541

Posições em 24109/91... dt Quant.amAbarto N°d»po.l?6e. PrivloC6d Tituloa Tlpo DBSStrla Exerclcio Totala Cobartaa Titular Lanpador iViataSS B.Brasll PN — CJE 189,42 30 30 177 87BB B.Brasll PN — CJF 203.42 1.550 1,550 12 17787BB B.Brasll PN -- CJQ 225.00 150 150 177 87BESP Banespa PN — CJF 3.40 2.000 2,000 306CMIG Cemig PN — CLF 26,00 330.000 330.000 16 95ELET Elelrobras BN --- CJH 49,50 8.420 6.280 81 45 32 06ELET Eletrobras BN — CJI 13,50 1.230 1.230 32 06ELET Elelrobras BN CJL 15,50 61.300 51.490 198 112 32 06ELET Elelrobras BN — CJM 16,50 1.350 400 32 06ELET Elelrobras BN CJO 18,50 18.980 3.570 48 56 32 06ELET Elelrobras BN — CJU 23,50 21.950 9.103 128 80 32'o6ELET Elelrobras BN CJZ 28,50 5.940 5.030 47 52 32 06FAP Colap PP CJC 5.00 5.000 5.000 4'26MANM Mannesmann ON CJJ 600,00 5.000 5.000 491 01PETH Pelrobras PP CJN 2.200,00 20 20 1945 17PETR Pelrobras PP CJO 2.400.00 10 10 194s'l7PMA Paranapanema PN CJE 6,50 1.000 1.000 5 03TLBR Telebras PN --E CJM 3.200.00 1.450 1.450 5495 69TLBR Telebras PN --E CJN 3.400,00 58.700 58.700 5495 69TLBR Telebras PN --E CJW 5.000,00 5.000 5.000 5495 69VALE Vale Rio Doce PP CJG 240.00 16.470 10.420 96 113 338 22VALE Vale Rio Doce PP CJI 260.00 5.120 1,000 21 338 22VALE Vale fllo Doce PP CJM 300,00 33.051 12.990 154 197 33822VALE Vale Rio Doce PP CJO 320,00 39.110 6.940 106 132 338 22VALE Vale Rio Doce PP CJR 340,00 34.830 9.610 150 145 338 22VALE Vale Rio Doce PP CJT 360,00 12.210 4.377 82 82 338 22VALE Vale Rio Doce PP CJV 400,00 33,830 12.500 407 161 338 22VALE Vale Rio Doce PP CJW 420,00 22.801 4.241 244 180 338 22VALE Vale Rio Doce PP CJY 460,00 30.130 5.240 364 148 338^22Totals por venclmentoDEZ 330.000 330.000 10UT 426.632 224.331 2.144 1.550Total 756.632 554.331 2.149 1.551

Quantidades efetivas em 24109/91

Cód Título¦ (A) (B)lnvar B/A)Tipo Séria Totaia No Dia % Compra AumantoaVenda Docum. Compra Venda Eiare. Variaçfiodo dia afetiva

ELET EletrobrasELET EletrobrasELET EletrobrasELET EletrobrasVALE Vale Rio DoceVALE Vale Rio DoceVALE Vale Rio DoceVALE Vale Rio DoceVALE Vale Rio DoceVALE Vale Rio DoceVALE Vale Rio DoceVALE Vale Rio DoceTotal

BN CJHBN CJLBN CJUBN CJZPP CJGPP CJMPP CJOPP CJRPP CJTPP CJVPP CJWPP CJY

1601.020

200120

0550540

14.27010.72011.89041.190

0 0,00140 13,72100 50,00

0.000,000,000,00

160 10,6050 5,81

8.970 62,855.040 47,016.010 50.54

20.470

80980310120

040500580560

10.3808.4027.910

29.862

074031050

055040

830830

12.0107.6009.440

32.400

0100

00

140000000

20260

40000

51040280300

160280

070

00

5003030

3.890 2.2602.318 3.1203.980 2.450

11.438 8.900

80660^2W

50-140-40-'U

390-480-850

242-530752-

Marcado a TermoOperações

CotaçõeaTipo DBS Prazo Quantidade Última Máxima Mínima Valor % valor n. da(CR*) Total NegPreços por açõeaSouza Cruz ONTotalQuantidades a vencer

229.000229.000 2116,29 2116,29 2116,29 2118,29 484630.410,00484.630.410,00 100,000

Data C6d Tituloa Tipo Quantidade27/09/91 BESP Banespa PN 350.00027/09/91 MELV Metal Leve PP 4.00002/10/91 BB B. Brasil PN 10.00002/10/91 IOCH lochpe PN 27.00003/10/91 TAM Tarn-Trans Aer. PN 1.000.00004/10/91 BB B. Brasil ON 600 00004/10/91 VALE Vale Rio Doce PP 5.000

Valor dlirlo doe contratos a veneerData Valor Data Valo,r27/09/91 2.394.000,00 11/10/91 1.968.000.0002/10/91 2.310.000.00 14/10/91 1.027.200.0003/10/91 1.008.000.00 16/10/91 1.187.982,0004/10/91 95.290.215,00 17/10/91 40.950.310,0009/10/91 5.358.000,00 18/10/91 15.840.000.0010/10/91 6.775.495,20 23/10/91 13.718.600,00

Fundo» da InveatlmantoaFundos Mútuos de Ações ? (Renda Variável)

VI. da Cota Rantab. Acum.Denominação OBS Cr*. NoMIi No AnoBanespa Acoes (SP) 19,08784/ 520,47Banortinvest (PE) 8,780398 12,07 100,20Boavista CSA (RJ) 170.013385 16,47 455,11Boavista FBA (RJ) 19,621135 17,42 366.05Boston Sodrll (SP) 172,737368 19,47 411,94Bozano Slmonsen II (RJ) 134,580504 22.28 661,15Bozano Simonsen-Cart. (RJ) 36,133952 21,49 405,49Bozano Simonsen-Fundo (RJ) 153.819964 16,75 308,37Chase Flexpar (RJ) 664.B34062 19,61 568,13Chase Select (RJ) 190,524412 23,23 458,35City I (RJ) 5.583,920000Economlco (RJ) 5,928414 16,71 497,08Fundo BBM (RJ) 83,030000F.M.A.C.M. (RJ) 14,581345 20.48 451.94Garantia (RJ) 1.227.847400 30,28 635,39Itau-Capital Market (SP) 190,826149 29,21 468,23Itau-ltauacoes (SP) 282,365531 22,38 561,08Montrealbank Segurid. (RJ) 27,380909 21,19 609,05Montrealbank (RJ) 95.466725 22,55 571,65Montrealbank-Brascan (RJ) 1.213303 19.21 500.67Multlplic Ativo (SP) 54.268,528986 22,37 846,11Muitipllc(SP) 16.129.915717 10.43 432,08Prime (RJ) 11,403311 23,11 611,93Primus (RJ) 13.733.659232Saíra (RJ) 27,328647 19,49 464.81

Fundos de Investimento ? Capital EstrangeiroVI. da Cota Últ. diatr.

Denominação OBS Cr# Cr$ amBoavista Brazilian (RJ) 4 27.182.066.146092Brazil Conversion Fund (RJ) 22.754889Brazilian Invest. (RJ) 210.341146Brazilian Invest.ONE (RJ) 16.119.316777B.Simonsen Inc.Area F.(RJ) 903,438503Chase Brazil (RJ) 2220,515942Chase (RJ) 782.519964Emgf- Brasil Fundo (RJ) 36514,967912Emif Brasil (RJ) 5.922,150392Equity Fund of Brazil (RJ) 1,034905Genesis Brazil (RJ) 81,376824Intinity Brasil (RJ) 40.660.848000Montrealbank (RJ) 78.252,556855Multlplic (SP) 688.505,385200Quantum Brçisil (RJ) 121.251,821900Swiss German Braz.lnv.(RJ) 1,324071Temi Brasil (RJ) 1238,424259Fundos de Aplicação Financeira

VI. da Cota Rantab. Acum.Denominação OBS Cr* No Mês No AnoBanerl (RJ) 26,53119 10,54 152,22Banespa (RJ) 26,736442 11,40 154,17BMC (RJ) 2.611.863164 11,72 90,68Boston Cash (SP) 225,339900 12,27 96,29Chase S. Savings (RJ) 18.739,333884 10,44 91,65Credlbanco (SP) 85,807950 11,58 154,28Economlco (RJ) 254,587113 11,47 99,29Fator F A.F. (RJ) 86.225,614970 12,15 72,45Fundo Gaúcho (RS) 2.027,843075 12.97 102,78Garantia (RJ) 1.971.099613 11,49 97,11Itau Eletronlco (SP) 350.386,028000 11,27 96,18Montrealbank (RJ) 1,298698 11,76 94,92Multiplic (SP) 83,135720 16,89 73,67Renda Mais (PE) 907,036898 11,25 89,77Safra (SP) 28,566836 12,16 153.85

Fundos PAITDenominaçãoBoavista Pait (RJ)BVRJ-Elite (RJ)Montrealbank (RJ) .Fundos Renda Fixa

ObsValor da Cota Rantab.UltimosCr» Trinta Dias

12.224,8948203,776189

18,371277

Patr. Lfquidb'Cr$2.328.651.507178.151.3341.410.224.5Í9831.583.8331.179.177.736935.069.4241.116.260.598386.377.0734.577.416.032736.499.50638.012.6583.300.791.600246.276.5711.218.037.643753.669.71627.386.873.5á35.185.540.385437.492.1911.555.067,8471.678.006.679160.737.3041.852.612.631638.123.7099.371.8491.116.731.125

Patr. LíquidoCr$1.271.098.64990.472.07212.319.999.58820.261.515.40011.424.7035.748.567.427*1.386.760.822'72.163.045.37519.434.916.117-,48.222.579.1702.662.057.3882.801.807.38721.910.715.913137.701.07722.949.323.19233.013.0695.886.768.251

Patr. LíquidoCr*367436234820373.327.242.0524.759.248.06127.300.941.161 •20.252.915.5495.337.907.75752.343.453.606304.900.57520.613.600.7473.894.927.826397.943.161.9963.078.013.6015.847.6074.155.354.2096.053.536.021

Patrimonio Llq.Cr»

7.170.150195.860.98378.832.740

n>7VI. da Cota Rantab. Acum. Pair. LiquidoDenominapfio OBS Cr$ NoMAs No Ano Cr$Banespa Investimento (SP) 21,948660 12,50 159,24 1.432.724.734Bemge Empresarial (MG) 375.057534 15,06 178,42 1.028.571.798Boston Corp I (SP) 48.196,191000 14,34 206,78 16.346.144.480Boston D.I (SP) 1.227,568000 14,54 22,76 16.341.543.773Bozano.Simonsen PJII (RJ) 75.872556 13,42 152,81 62.081.751Chase Empresarial (RJ) 5.211,061767 11,59 199,83 8.363.615.923Chase Flexinvest (RJ) 32,222938 11,37 173,23 12.602.234.897Credlbanco (SP) 198,954782 12,06 98,95 112.014.802Economico Fundo P.Jur.(SP) 1,827418 12,28 82,74 392.369.910Economico (SP) 6,082463 12,27 201,41 396.544.879Investmais Empresarial(PE) 843,601402 12,93 141,16 2.160.205Investmais (PE) 401,591360 11,08 144,05 9.877.482Itau Money Empresarial(SP) 178,059002 12,46 3.445.921.261Itau Money Market (SP) 38.552511 12.20 180,68 13.550.860.635Montreal Cond. (RJ) 2.060733 13.04 171,83 733.884.287Montrealbank Emp. (RJ) 2,276532 13,59 177,65 409.420.881Multiplic (SP) 74,206340 4,34 55,02 12.405.519Prime (RJ) 4.128,108000 10,86 111,45 2.926.473Primus (RJ) 23.273,132602 975.842.000Safra Corporate (SP) 142,520455 13,01 194,92 21.117.630.685Safra Personal (SP) 37,629951 12,69 175,16 8.369.244.456

Todas as informações constantes dessa relação são de responsabilidade exclusiva dos administradores dosfundos. y04) Posição em 19/09/91 05) Posição em 20/09/91 06) Posição em 23/09/91 07) Posição em 24/09/91

IERJ

JORNAL DO BRASIL quinta-feira, 26/9/91 • Negócios e Finanças • 5

SISTEMA ELETRÔNICO DE NEGOCIAÇÃO NACIONAL

-bolsatioje

Noticiário do SiMW *§f|j

Conforja voltouao pregão ontem

1f Desde ontem, as ações de emissão da Con-forja (CFJA) voltaram a ser negociadas nasbolsas de valores, porque a empresa envioucópia da certidão do deferimento da concorda-Ui preventiva. No entanto, os negócios serãolistados em separado, sob a rubrica Situaçãoespecial-em processo de concordata.

As negociações com as ações da Conforjaforam suspensas no dia 25 de julho passado,quando a empresa informou ao mercado quehavia solicitado concordata junto a 3a VaraÇível de Diadema (SP).

Alterada forma denegociação de ações

? As ações das empresas abaixo relacionadaspassam a ser negociadas da seguinte forma apartir do pregão de hoje:Banco Bamerindus Brasil (BBB) — ações es-oriturais ex/dividendo mensal (Cr$ 40,50 porlote de 1.000).Çamerindus Administração (BADC) — açõesescriturais ex/dividendo mensal (CrS 22,50 porlçte de 1.000).Bamerindus Seguros (BCS) — ações escritu-rais ex/dividendo mensal (CrS 22 por lote deí.000).Brasiljuta (JUTA) — ações nominativas ex/subscrição em ações ordinárias(119,4252379%, ao preço de CrS 13 por ação).Negociar direitos de subscrição até 18/10/91.Cia. Hering (HRNG) — as ações passam a sernegociadas na forma escriturai, deixando deser negociadas ações ao portador.Renner Herrmann (RHE) — negociar direitosdí subscrição até 17/10/91.Tam (TAM) — fica liberada a negociação dasações oriundas da subscrição, através do códi-go TAMP (direito ao dividendo pro rata tem-poris do exercício de 1991), e deixam de sernegociados recibos de subscrição.

Comunicados da BVRJ. wV.• t&Sí<»&W¦¦¦>:>.mtoit>íf>VmDebentures da Siderbrás

são negociadas em opçõesA partir de hoje, estão autorizadas a nego-

ciar no mercado de opções as seguintes sériesde debèntures da Siderbrás, para o vencimento"dê 14 de outubro de 1990:Ativo Série Pr«ço deexercício (Cr$)SD11DB— CVA/WA 75,00

SD21DB--

SD31DB—

SérieCVA/WACVB/WBCVC/VVCCVE/WECVF/WFCVA/WACVB/WBCVC/WCCVE/WECVF/WFCVA/WACVB/WBCVC/WCCVE/WECVF/WF

110,00145,00180.00215,00200,00280,00360,00440,00520,00200,00280,00360,00440,00520,00

i;' Corretoras registram novosoperadores para o pregão

'-** A Bolsa do Rio recebeu pedido de registrode operador das sociedades corretoras abaixo.Os pedidos podem ser impugnados por qual-

quer corretora, por escrito e fundamentada-mente, até a data limite indicada.Operador dc Pregão Sênior:Jorge Firmino da Silva (Marlin S/ACCTVM, até 28/09/91)Marcos da Cunha Tavares (Socopa-Socieda-de Corretora Paulista S/A, até 02/10/91)Marcus Vcnicius Bellinello da Rocha (Eco-nômico S/A CCVM, até 04/10/91)Elias Mota Lima Júnior (Garantia S/ACTVM, até 04/10/91)Mauro Costa Bezerra (Corretora PatenteS/A CVM, até 05/10/91)

—1CLC divulga parecerdo mercado de opções

A Câmara de Liquidação e Custódia S/Adivulga ao mercado, atendendo à legislaçãoem vigor, o parecer de Walter Heuer AuditoresIndependentes, relativo às operações feitas nomercado de opções, no período de 13 a 19 desetembro:Aos administradores da Câmara de Liquida-ção e Custódia S/AExaminamos os relatórios diários referentes àsoperações realizadas com valores mobiliáriosde liquidação futura, emitidos pela Câmara deLiquidação e Custódia S/A, ocorridas no pe-ríodo de 13 a 19 de setembro de 1991, visandoo cumprimento das determinações contidasnas Instruções n°s 36/84, 77/88, 120/90 e 144/91 e Deliberação n° 100/91 da Comissão deValores Mobiliários (CVM). Nossos examesforam efetuados consoante às normas de audi-toria geralmente aceitas, aplicáveis nas cir-cunstàncias, e, conseqüentemente, incluíramindagações e discussões com os administrado-res da CLC sobre o cumprimento das referidasnormas regulamentares, complementadas portestes seletivos nos relatórios de Movimenta-ção Diária das Operações-MDO, emitidos pelaCâmara de Liquidação e Custódia S/A.

No decorrer de nossos exames, efetuadosna extensão descrita no parágrafo anterior,não foram constatadas exceções ao cumpri-mento das normas emitidas pela Comissão deValores Mobiliários-CVM. .

Subscrição de três empresasnão será exercida pela CLC

A Câmara de Liquidação e Custódia S/Ainforma aos usuários, titulares de ações daBuettner (BUET), Antarctica Polar (PLAR) eLojas Americanas (LAME) que as subscriçõesdas empresas — aprovadas pela assembléias de16,3 e 16 de setembro, respectivamente — nãopoderão ser exercidas através da CLC. Dessaforma, os interessados deverão exercer o direi-to de preferência diretamente nas agências doBradesco. ^

Taxas de aplicação dasmargens de garantia

São as seguintes as cinco últimas taxas deremuneração das margens de garantia deposi-tadas na Câmara de Liquidação e CustódiaS/A: dia 25 -22,04%; dia 24—22,17%; dia 23—21,90%; dia 20 —7,30% e dia 19 —22,03%.

KXVrCSKKO «Mi QlfilKRl ..Banco Francês Brasileiropaga dividendo de Cr$ 57

O Banco Francês Brasileiro (BFB) divul-gou que a RCA, realizada na terça-feira, auto-rizou a distribuição do dividendo intermedia-rio de CrS 57 por ação, por conta do lucrolíquido apurado no balanço encerrado em 30de junho de 1991 e ad referendam da assem-bléia geral.

Segundo o banco, o dividendo será pago noprazo de 60 dias e sem atualização monetária.Norma:Ações nominativas: desde 25/09/91 cx/divi-dendo.Observação: a codificação da negociação nomercado à vista é BFB-ONE--.

Brasiljuta passa capitalsocial para Cr$ 4 bilhões

O conselho de administração da Brasiljuta(JUTA) decidiu, durante a reunião realizada nasegunda-feira, aumentar o capital social deCrS 2.065.115.632,48 para CrS 4.015.115.632,48,pela emissão de 150 milhões de ações ordinárias,ao preço unitário de CrS 13.

Os acionistas da empresa têm até o dia 25de outubro próximo para subscrever as ações,na proporção de 119,4252379%, e pagamentoà vista. As sobras serão subscritas, nos dias 4 e5 de novembro, pelos que fizerem a respectivareserva. Se ainda for verificada nova sobra deações, estas serão levadas a leilão, junto àbolsa de valores.

Segundo a_ Brasiljuta, as ações provenientesdesta majoração do capital terão direito a divi-dendo integral do exercício social em curso.Norma:Ações nominativas; a partir de 26/09/91 ex/subscrição em ações ordinárias.De 26/09/91 a 18/10/91 fica autorizada a nego-ciaçào de direitos de subscrição.Observações: 1- A partir de 28/10/91 poderãoser negociados recibos de subscrição atravésdo código JUTAON--R.2- A codificação da negociação no mercado ávista é JUTAON-E; JUTAAN-E e JU-TAON--D.

AsaamMéia raalixada com norma:Renner Herrmann autorizadesdobramento e subscriçãoEm assembléia geral extraordinária na

terça-feira, a Renner Herrmann (RHE)aprovou o desdobramento na proporçãode nove ações para uma da respectivaespécie possuída, e a emissão pública de3 milhões de ações preferenciais escritu-rais, a serem subscritas ao preço unitáriode CrS 5 mil, integralizáveis à vista.

Os acionistas poderão exercer o direitode preferência à subscrição até o dia 24 deoutubro, à razão de 39,6355% sobre atotalidade de ações possuídas após o des-dobramento. As ações subscritas terãodireito integral sobre o dividendo do se-gundo semestre do exercício social em cur-so. As eventuais sobras serão colocadas aopúblico.

O Bradesco enviará aos acionistas, pe-lo correio, o boletim de subscrição, o qual,após assinado, deverá ser entregue emqualquer agência do banco. No caso doacionista ser correntista do Bradesco, odébito da subscrição será automático.Norma:De 26/09/91 a 17/10/91 fica autorizada anegociação dos direitos de subscrição.Observações: 1-A partir de 25/10/91 pode-rão ser negociados recibos de subscriçãoatravés do código RHE-PN-R.2-A codificação da negociação no merca-do à vista é RHE-ON-D e RHE-PN--D.

Aasambltia a raalizarAgroceres propõe aumentoe redução do seu capital

A Agroceres (SAG) está convocandoos acionistas a comparecerem na AGE

marcada para o próximo dia 30, a fim deaprovarem o efeito sobre as contas dopatrimônio da correção monetária insti-tuída pela Lei 8.200/91; o aumento docapital social com a utilização da parcelada correção monetária, sem qualquer mo-dificação do número dc ações; e a reduçãodo capital nos termos do artigo 173 da Leidas Sociedades Anônimas, também semalteração da quantidade dc ações emiti-das.

A assembléia será realizada na ViaDionisio Bortoloti, km 5, Fazenda Agro-ceres. Santa Cruz das Palmeiras, SP, cominicio às 16h.Antarctica Polar vaialterar o artigo 6o

Com o objetivo de alterar o parágrafo2° do artigo 6o do estatuto social, nostermos da recomendação da CVM-Comis-são de Valores Mobiliários, a AntarcticaPolar (PLAR) reunirá os acionistas emassembléia geral extraordinária, ás 14h dodia 3 de outubro, na Avenida Berlim, 409,em Porto Alegre.

Banerj reexamina açõescontra ex-administradores

Os acionistas do Banerj (BERJ) estive-ram reunidos em AGE no último dia 11,quando reexaminaram a decisão da as-sembléia de 28 de março dc 1988, a qualhavia autorizado a propositura de respon-sabilidade civil contra ex-administrado-res.

Após considerarem todos os itens, osacionistas decididiram pela atribuição depoderes ao conselho de administração doBanerj para proceder, no prazo de 90 dias,prorrogáveis por até 60 dias, o reexameisento de todas as ações de responsabilida-de civil ajuizadas contra ex-administrado-res do banco, objetivando a adoção dcprovidências cabíveis.

Foi deliberado, ainda, pela suspensãodas referidas ações pelo prazo necessárioao reexame e pela atribuição do patrocíniojudicial das ações de responsabilidade civilaos advogados do corpo jurídico do Ba-nerj. Também serão adotadas medidas ju-diciais e extra-judiciais para a recuperaçãodos créditos que deram origem ás ações deresponsabilidade civil, devendo o Banerjpromover o imediato ajuizamento ou o

impulso processual das ações de cobrança,bem como a execução das garantiais reaise fidejussórias, em face dos tomadores ougarantidores dos empréstimos.

Incêndio atingiu instalaçãoadministrativa da Camaçari

A Camaçari (CPCR) comunica que umincêndio de pequenas proporções atingiu assuas instalações administrativas, sem, contu-do, afetar as áreas industriais de produção.Devido ao fato, a empresa previne quanto a ¦eventuais atrasos de cobranças e pagamentosque possam ocorrer.

Indústrias Romi vendeuUS$ 8 milhões por mês

Em resposta á solicitação da Bolsa de SãoPaulo, a Indústrias Romi (ROMI) confirmouque, de abril a agosto deste ano, as vendasmensais atingiram a média de USS 8 milhões.

A empresa esclareceu que no corrente mêsde setembro vem se registrando uma significa-tiva queda na entrada de novos pedidos, oca-sionando uma primeira previsão de vendas deUSS 4 milhões. No entanto, com os pedidosdos últimos dias—do exterior e do própriopais—, a previsão passou a ser entre USS 5 aUSS 5,5 milhões. Segundo a Indústrias Romi,esses dados são referentes à entrada de novospedidos.Com referência ao faturamento, a médiados meses de abril a agosto foi também de USS8 milhões, devendo alcançar, cm setembro,cerca de USS 7 milhões, em função dos pedi-dos em carteira.

Cibran tem lucrode Cr$ 415 milhões

No primeiro semestre de 1991, a Cibran

(CBN) obteve um lucro liquido dc CrS 415,981milhões, equivalente a CrS 49,52 por ação. Opatrimônio líquido da empresa atingiu CrS9.110,756 milhões e o valor patrimonial porlote de 1.000 ações, CrS 10.846,14.

Tam credita açõessubscritas amanhã

A Tam-Trans. Aéreos (TAM) estará entre-gando, amanhã, as ações subscritas no aumen-to de capital aprovado e homologado, respcc-tivamente, nas RCAs de 5 de julho e 29 deagosto de 1991. Essas ações receberão dividen-dos pro rata temporis do atual exercício social,e serão identificadas através do extrato dcmovimentação, pelo código 02 — ações livres,integralizadas e com dividendos pro rata ouparciais.Observação; fica liberada a negociação dasações oriundas dessa subscrição através docodigo TAMP ( direito a dividendo pro ratatemporis do exercício de 1991. Deixam de sernegociados recibos de subscrição.

Tituloa extraviado»

PetrobrásO Juízo de Direito da 34* Vara Cível do

Rio de Janeiro informou à Bolsa do Rio queestão extraviados e impedidos de negociaçãoos certificados abaixo relacionados, represen-tativos de 1.333 ações preferenciais ao porta-dor de emissão da Petrobrás (PETR) e perten-centes a Átila Nunes Pereira Filho:Certificado n°146.496.59160.673.55160.674.36160.675.17160.676.06160.677.89

Quantidade de ações1.000

2001002010

3

Demonstrações financeiras recebidas pela Bolsa do Rio

A Bolsa de Valores do Rio de Janeiro divulge a rolacao das empresas quo enviaram suas demonstracoes linancoiras cm24.09.91

D« acordo com a inatruipio CVM 064/87 QuantidsdeDita (CrS 1000) de

Empreaa do Periodo Patrim6nio Receita Lucre LucroP/ AffasBalanpo Liquido Uquida Liquido IOOOAqogs (1000)

Eeil 30.06.91 2* Trim 486.628 (26.215) (41,61)Somestro 2.520 185 853.605 405.610 643,83 630 000Vasp 30.06.91 2" Trim 36.577.086 (21.852.504) (821.70)Somostre (51.157 285) 67.020 231 (5.675.456) (213,41) 26.594.238

Perfil/Ecil

Razão social — Ecil S/A Produtos Sistemas de Medição e ControleNome de pregão — EcilCódigo no SENN — ECLC.G.C. — 51.218.089/0001-06Data do registro na BVRJ — 05/09/1988Tipo das ações — ON, PNAtividade principal — produtos eletro-eletrônicos diversosEndereço da sede — Rua Benjamin Silveira Baldy, 2001, telefone(015) 242-1522, Cep 18170, Piedade (SP)Atendimento a acionistas — Rua Sete de Setembro, 99 - subsolo,telefone (021) 276-2489, Cep 20010, Rio de Janeiro (RJ)Presidente do conselho — Nelson Peixoto FreireDiretor de relações com o mercado — Nelson Peixoto FreireComposição do capital — 253 milhões de ações ordinárias e 376milhões de ações preferenciaisCapital social —CrS 1,2 bilhão

Controle acionário (dados retirados do IAN referente à AGE de02/09/91)Ações ordinárias (1.000)Nelson Peixoto Freire 140.060 (55%)Banco Cambial S/A 53.927 (21 %)Outros 59.507 (24%)Ações preferenciais ((.000)Nelson Peixoto Freire 94.732 (25%)Banco Cambial S/A 32.565 (9%)Outros 249.209 (66%)Últimos direitos distribuídosDividendo — RCA: 03/09/90; início: 18/09/90; CrS 79,21810 porlote de 1.000Bonificação — AGE: 28/04/89; início: 23/05/89; percentual: 500%Subscrição —AGE: 15/06/88; percentual: 19,210%; preço: CrS 10

Resumo das Operações |Qtdt Vol

p (mil) (Cr$ mil)lote Padrão 5.931.058 14.197.952Concordatârias 6.760 673Éllreitos e Recibos 2.568 122.681Fundos DL.1376e Cert.Privat 5,392 1.516Mercado a termo 1,030 11.828Opções de Compra 2.104.096 1.803.821Fracionário 13 2,369Código do BDI não cadastrado 264.025 231.784Total Geral 8.050,918 16.140.843índice Bovespa Médio 25.864índice Bovespa Fechamento 25.800 ( + 2,2%)índice Bovespa Máximo 26.177índice Bovespa Mínimo 25.207Das 56 ações do BOVESPA, 30 subiram, 19 caíram, seis permaneceramestáveis e uma não foi negociada.

BOLSA DE VALORES DE SÃO PAULO

Oscilafdes doMercadc Oscila^oes do Bovesptv.'' °»c- F«h. Osc. Pech.<*> <c,,mM <%) {CrS mil«?9") ,,6.,)Malorn Altai M.lor.t Alta.Acesita pn 30.0 52.01 Aqos Villares pn 12.1 120,00Madeirit pn 27.2 70.00 FNVpn 10,8 0,41

9?val on 250 2 00 Papol SimSo pn 8.7 8 60Hokeir Nord pna 18.1 13,00 Tolesppn 5.7 37.00qlvebrapn 17.2 0,34 Agrocerespn 5.0 5,25Malorat Balxas Malorts BalxasTransbrasil pp 26.2 900,00 Ripasa pp 10.3 130,00Cqllatpp 26,0 1.11 Estrelapn 6,9 40,00Kjbon on 25,9 2 000,00 Sadia Concor pn 6.9 3,35Qiannini pn 25,0 1,50 FerroLigaspn 6,7 1,10ML Eletr.Aut.pn 20,0 20,00 Bombril pn 6,3 4,40

Mercado a vista"niulos Old Abt. MIn. M6d Mix. Fech. Osc.

%Acesito PN 1.600 52.01 52,01 52,01 52,01 52.01+30.0*Aco Allona PP • 1.550.000 160,00 150,00 158,85 160.00 150.00 -6,2*AcosVillPN 19500 105,00 105.00 115.38 120.00 120,00 + 12,1\ Adubos Trovo PP C15 ... 33.700 0,45 0,45 0.45 0.45 0.45 + 9,7'I'AgroceresPN 1.407.400 5.30 5.00 5,25 5,31 5.25 + 5'o'"Alpargalas PN 954 200 38,10 38,10 39,11 40.00 39,50 -1,2, ^Amazonia ON 7.900 5.00 5.00 5.00 5.00 5.00 •

CAmerica Sul ON 191 6100 2,80 2.80 2.60 2.80 2.80 -6,31 'America Sul PN 191 631.700 1,28 1,27 1,29 1.37 1.29 -1,4Ant Oueiroz PN 400 1.001.50 1.001,00 1.001.13 1 001.50 1 001.00 /Anlarcl Nord PN P 2.700 168.00 168,00 168,00 168.00 160,00 +1.7•.Antarctic Mg PN 200 5.500.00 5 500.00 5.500.00 5 500.00 5 500,00 «' Antarctic Pb PNA 40000 90,00 90.00 90.00 90,00 90,00 -. Aquatec PP C09 10000 1,90 1,90 1,90 1,90 1,90 + 3,2(jf'«cril! PNB 13.700 985.00 980.00 990,58 1.000.00 1.000,00 + 2,0Artt>« ON 47.400 0,38 0.38 0.38 0.38 0,38 /Artex PN 28 547 200 0.30 0,29 0.30 0,30 0.29 -3,3Avlpal ON 600.000 2,20 2,20 2.20 2,25 2,25 + 7,1Bahama PN 11.100 6.00 8.00 6,00 6,00 6,00 -BamerindBrON 550 000 10,90 10,50 10,83 10.90 10.90 +1,8BancosaPNED 3.700 110,00 110.00 110.00 110.00 110.00 /I Bandelrantes PP C08 .... 4 000 46.00 46.00 50.50 52,00 52,00 + 8,3¦ Bandolranlos ON 700 100,00 100,00 100,00 100,00 100.00 -, Banerl PN * 999.900 9,00 9.00 9,00 9,00 9,00 -'BanespaON 1 796 200 3,00 2.85 2.94 3,00 3,00 + 3,4. Banespa PN 16 122.900 3.06 3.05 3,10 3.20 3,10 + 2,6.Baptista Sil PPC13 1.000 50.00 50.00 50.00 50,00 50.00 + 11,1Belgo Minelr ON 110 600 135,00 130.00 135.00 140.00 140.00 + 3,7Belgo Mineir PN 1571600 90.00 87,00 88,89 90.00 8 7.00 -3,3BoscPNA 300 1,33 1,33 1.33 1,33 1.33 + 0,7BescPNB 100 1.40 1,40 1.40 1,40 1,40 -17,6BelaPNA 1000000 0.26 0.26 0.26 0,26 0.26 + 4,0¦BicCaloiPPB 1010 000 0.62 0.55 0.58 0.62 0,58 +1,7B'Obras PPA 5 300 5.00 5.00 5.00 5.00 5.00 1Bombril PN 1 215 000 4.70 4,40 4,70 4.70 4,40 -6.3BradoscoON 1536 500 9.50 9 35 9 51 9.60 9.50 --Bradesco PN 12.346800 9.70 9,70 9,95 10.20 10.00 + 4,1BradescolnvON 14 400 17,50 17.50 17.50 17,50 17.50 + 8,0Bradesco Inv PN 78800 16.30 16.30 16.97 17,01 17.01+5,6Brahma ON INT 1500 105.00 105.00 105.00 105.00 105.00 -O.OBrahma PN INT 543 6M 68,00 68,00 66.59 70,00 69.00 +1.4^rahma PN 18 900 66 00 66,00 66.00 66.00 66.00>«IION 27100 150.01 150.00 150.58 151,00 151.00 + 0.6, Brasil PN 674000 175,00 174,00 178.89 185.00 174.00 -0.5[BrasmolorOPC12 200 180.00 180,00 180.00 180.00 180.00 -iBrasmolorPPC12 498.700 65.00 65.00 6500 65.00 65.00 •tBrasmotorPN 1 123500 65.00 6300 65.00 6900 69.00 + 9.5*Brinq Mimo PP *C04 300000 270,00 270.00 270.00 270 00 270,00 + 12.5prumadinho PN • 926 957300 0.81 0.80 0 81 081 0.80 -1.2

Tltulos Qtd. Abt. MIn. M4d. Mi*. Foch. Osc.%

Buettner PN EBS 400 70,00 70,00 70,00 70,00 70,00C Fabrlnl PN 100 7.00 7.00 7,00 7,00 7,00 + 16,2Cacique PN 4.700 39.99 39.99 40,00 40,00 40,00 + 14,2Oaeml Metal PN 610.000 63,00 63,00 63.01 63.01 63,01 -3,0Calfat PP 003 13.200 1,10 1,10 1,10 1,11 1.11 -26,0Camacari PN 100.000 1,55 1,55 1.55 1,55 1,55 -3,1Oasa Anglo PN 8800 1.000,00 1.000.00 1.000,00 1.000,00 1.000,00Cbv Ind Mec PN 2.500 180.00 180.00 180.00 180,00 180,00Cedro PNB 1.200 899,99 899,99 900,00 900,00 900,00 /Cemlg PP *C66 6.050.000 16,50 16.30 16,47 16,50 16,30 -5,7CemigON' 19.999.900 14,00 14,00 14,00 14,00 14,00 + 3.7Comlg PN 1,653.836 800 16,20 16.20 17,00 17,50 17,00 + 5,2CespPN 10.100 110,00 110,00 126,53 140,00 139,00+15.8CovalON 221,600 1,50 1,50 1,84 2.00 2,00 + 25,0CevalPN 3.500.000 2,40 2,40 2,40 2,40 2,40 -4.0Chapeco PN 180000 1.49 1.49 1.49 1,49 1,49 + 2,7Cia Hering PPC70 310.000 38.00 38,00 38,00 38,00 38,00OicaPN 500.000 58,50 58,50 58,50 58,50 58.50 -0,6CimalON 20.000 65,00 85,00 85,00 85,00 85,00 -14,1Ciquino Pelr PNA' 15.000.000 192,01 192,00 197,33 200,00 200.00Ciquino Pelr PNB' 6.000000 200,00 200.00 200,00 200,00 200,00ColapPP 29.712.200 4.00 3,82 3.96 4,10 4.10 + 2.5ConlabPN 100000 45,00 45,00 45,00 45,00 45,00 + 7,1Consul PPC11 68000 350,00 350,00 350.00 350,00 350,00Copas PN 1.100 6.70 6,70 6,70 6,70 6,70 +1,5Copene PNA 816.500 135,00 135,00 135,95 139,50 137.00 + 2,2Corbetta PN' 421,000.000 0.68 0,65 0,66 0,68 0,65 + 4,8Coslgua PN 5.40O 7,80 7.80 7,97 8,00 8.00 -0.2Credito Nac PN INT 535.100 5,70 5,60 5,73 5,61 5,60 -1.9Cremer PP COS 760.100 14,50 14,50 15,73 15,80 15.80 + 5.3Czarina ON 13.600.000 3.00 3,00 3,00 3.00 3,00 /Docas ON 20.000 18,00 18.00 18,00 18,00 18,00OocasPN 300000 8,50 8,50 8,50 6.50 8,50 + 4.9OovaPP 220.600 0,08 0,08 0.08 0,08 0.08+14,2Duratex OP C17 75400 10,60 10,60 10,80 10.80 10.80 -1.8Duralex PP 017 4.520.400 11,20 11,00 11,06 11,20 11,00Duratex PN 90.100 10,80 10,80 10,99 11,00 11.00 -1.7Eberle OP *011 13.400 6.00 6.00 6,00 6,00 6,00 /EberlePP'CII 10.400 3.05 3,05 3,05 3,21 3,21 +5,2Eborlo PN' 681.500.000 3.90 3,61 3,77 3.90 3,70 -5.1Economlco PP 200 4.50 4,50 4,50 4.50 4,50 -2.1Economico PN 300 4,50 4,50 4.50 4,50 4,50 + 3.4Eiebra PP C31 1.500 1,36 1,36 1,36 1,36 1,36 + 0,7Elekoir Nord PNA 20000 13,00 13.00 13.00 13,00 13,00+16,1Elolrobras PNB INT 7.649900 31,00 31,00 31,80 33,00 31.10 + 0.3Eluma PN 102.500 9,20 9.20 9,22 9.90 9.20 J,1Embraco ON 7.300 300,00 300,00 300,00 300.00 300,00Embraco PN 50.000 265.00 265,00 268.00 270,00 270,00 + 1.8Ericsson OP 118.200 5,11 5.10 5,24 5,50 5,50Ericsson ON 5.000 6,40 6.40 6.40 6.40 6,40 -8.5Ericsson PN 80.000 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 -¦Eslrela PN 6.400 40,00 40,00 40,00 40.00 40.00 -6,9EternitON 11.000 100.00 100,00 102.45 103.00 103,00 + 3,0Eucatex PP 10.200 64.00 64,00 68.76 69.99 64.00 + 5.4F Guimaraes PN 10.000 11,20 11,20 11.20 11,20 11,20 +1,8FNVPN 1.140.200 0,41 0.35 0.40 0,41 0.41+10,8FerbasaPP 100 4,70 4.70 4,70 4,70 4,70 + 2,1FerroLigaaON 2.100 1.20 1.20 1.20 1,20 1,20 /Ferro Ligas PN 7.142.000 1,10 1,10 1,10 1,11 1,10 -6,7Ferllbraa PN' 31.000.000 37.00 37,00 39.50 41,00 41,00+10.8Fertlsul PP 'COS 15.900 195,00 195,00 195,00 195,00 195,00 + 2.0nowPN' 48,702.200 5,60 5.60 5.60 5.60 5.60 -Fic°Ppp '00.000 58,00 58,00 58,00 58,00 58,00 + 5.4Forja Taurus PN' 2.000.000 180.00 175.00 175.88 180,00 175,00 =Frlgobras PN 5.000.000 1,70 1,70 1,70 1.70 1,70 -2.8Glanninl PN 33.200 1,50 1.50 1,50 1.50 1.50 -25,0Gradiente PN 563600 7,50 7.50 7.50 7.50 7.50+15,3Granoleo PP 100 5,00 5.00 5,00 5,00 5,00+11.1Gurgol Motor ON 21.000 22,00 22,00 23,29 23.50 23.50 + 6.8Iguacu Cale PNA' 10.000.000 200.00 200,00 200.00 200.00 200,00 -9.0Iguacu Cale PPA' 300.000 200,00 200.00 200.00 200.00 200,00 -16,6Iguacu Cale PPB' 3.129,000 200,00 200.00 200,00 200,00 200.00 +9,2lnb'i!I:PP 42.000 0,40 0.40 0.40 0.40 0.40 /Ind Villares PN 18.000 76.00 76.00 77,44 78.00 78.00 -2,5IndsHomiPN 100.000 2,80 2.80 2.80 2,80 2.80 + 3.7IneparPN'ED 100.000 57,50 57.50 57.50 57,50 57.50 + 8,4l0chP0 ON 300000 29.00 28.00 28.33 29.00 28.00 »lochpo PN 200.000 20.00 20.00 20.00 20,00 20,00 =Ipiranga Dis PPC09 3.753 200 3,90 3.90 3.90 3.90 3,90 -2.5Ipiranga D.s PN 1.000 4.00 4.00 4,00 4.00 4.00 /Ipiranga Pel PP C09 5.271.700 3,30 3.06 . 3,30 3.30 3.06 + 2.0Ipiranga Pel PP C09 265 000 4.00 4,00 4,00 4,00 4.00 -6,9Itaeolomy ON 100 2.350.00 2 350.00 2.350.00 2 350.00 2.350,00 -6.0ItaubancoON 117.600 47,00 47,00 47,00 47,00 47.00Itaubanco PN 570.300 47.00 47.00 47.00 47.00 47,00Itausa ON ED 60 000 196,66 196,66 196.66 196.66 196.66 + 9,2Itausa PN ED 1.007.900 171,01 170.00 175,71 180.00 170.00 - 3,0Itautec PN 799 100 0.55 0,50 0,52 0,55 0,50 -

»

M6x. Fech. Osc.%

Karsten PP C50 60.000 10,00Karsten PN 1.500.000 18,60Klbon ON 400 2.500,00KlabinPPC33 300 570,00Klabln PN 300 505,00UaboPN 100.000 0,75Lacta PN 16.100 120,00Iam Nacional PN 200.000 2,00Llgtil ON 604,000 21,00Limasa PP 269.600 1,15Linh Circulo PN 2.000 37,50Lix Oa Cunha PN 1.050.700 4,50Lojas Americ ON 500 295,00Luxma PP C23 132.600 0.55Magnesita PPA C05 1.400.100 0,85Manah PN 2.010.100 1.40Manasa PN 100,000 450,00Mangels Indl PN 5.152.800 5.35Mannesmann ON 2.000.000 500.00Mannesmann PN * 3.000.000 320,00MarcopoloPN 4.000 1,600.00Marisol PN 68.000 29.50MarvInPN 2.187.700 0,34Maxion PN 21.000 10.00Mandos JrPPB 1.000 5,91Merc Brasil PN 16.600 27,10MercS Paulo ON 100 6,50Merc S Paulo PN 189.800 6,20Mesbla PN 27,000 381,00Mel Barbara PN 9.531.800 236,00MetGordauPN 100.000 18,00Metal Leve PP C46 52.300 335,00Micheletto PN 1.000.000 310,00Microtec PPA 12.000 5,10Minupar PN 1.200.000 0,51Ml Eletr Aut PN 2.200 23,90Moinho Fium ON 300 549,99Moinho Recif ON 1.400 899,99Moinho SantON 3.600 600,00Moinho Sant PN 2.500 300,XMontreal PN 775.000 1,10Muller PN * 500 6,10Multitol PN * 650.000 35,00Nacional ON 2.000 42,00Nacional PN 20.800 40,01Nakata PN 9.300 31.10Noroeste ON 5.000 70,20Olvebra PN 15.400.200 0,29Orion PN 2.000 40.00OrniexPN 2.800 14,00Osa PN 2.000 2,00Oxiteno PNA 2.700.000 2.60Papel Simao PN 3.652.000 8,00Paraibuna PN 2.553.800 1,50Paranapanema PN 49.173.700 4,90Paul F Luz OP C07 2.117.000 4,40Paul F Luz ON 100 3,50Paul F Luz PN 30.000 3,90Perdigão PN * 150.504.000 149,00Perdigão Agr PN 4.550.100 0.56Perdigão Alm PN * 4.000.100 240.00Petrobrás PP C59 1.023.000 2.000.00Petrobrás ON 60.000 1.100,00Petrobrás PN 1.400 1.770,00Petroquisa PP C03 58.400 7,40Pettenati PN *ED 81.263.900 22.30PirelllON 28.200 26,50Pirelli PN 30.500 26,00Pirelli Pneu ON 3.000 11,00Pirelli Pneu PN 32.700 9,20Polar ON 5 800 750.00Polar PN 10.100 750.00Polipropilen PN 14.000 2.00Progresso PN 30.000 000 9,60Prometal PP 110.500 200,00Pronor PPA* 790 000 28.50Ouimic Geral PN 20.100 1,20Racimec PP 100 5,11Real ON 55.700 32,00Peal PN 486 000 30,49RealConsON 400 42.50Real Cons PNE 100 32,00Real De Inv ON 500 48,00Roal Do Inv PN 300 48,51Real Part PNB 100 34,00Recrusul PN 81 000 32,01Refripar PN 26.771.100 0,50Ren Hermann PN EBS .. 100 6 000.00 I

16,0010,50

2.000,00570.00585,00

0,75120.00

2,0021,00

1,1037.504,20

270.010,530,851.40

450,005,35

500,00320,00

1.600,0029,500,34

10.005,91

26,506,506,20

381,00236,00

18,00335,00310.00

5,100.50

20,00549,99899.99600.00300.00

1,106.10

35,0042.0040.0131,1070,200.29

40,0014,002,002,508.001.454,904,303,503,90

145,000,54

221,001.950.001.100,001.770,00

7,4020,0026,5024,0011,009,20

690.00750,00

2,009,60

200,0028,50

1,005.11

31.5030.4942.5032.0048,0048.5134.0031.00

0,485 000,00

16,0016,50

2.275,00580,00585,00

0.75120.00

2,0022,68

1.1437,504,50

277.010,550,911.40

450,005,80

500,00320.00

1.605,0029,500,36

10,006,44

27,006,506.49

381,00236,00

18,44341.33310,00

5,100,50

23,55549,99899,99600,00300,00

1,106.10

35,0042,0044,8231.1470.20

0.3040.0014,002.002.538.391.505,074.403,503,90

149,190,54

240,002.032.051.100.001.770.00

7.9621.7026.5024.4411.00955

702.59750,00

2.009.60

200.0028,50

1.205.11

31.9530.8742.5032.0048,0048.5134.0031.970,48

6 000,00

16.0016.50

2.500,00585.00585.00

0.75120.00

2.0024,00

1.1537.504,50

295,000,551,001,50

450.005,90

500.00320,00

1.610,0029,500,38

10,006,50

27,106,506,50

381.00240,00

18,50349,99310.00

5.100,51

24,00549,99900,00600,00300,00

1.116.10

35,0042,0045,0031.5070,200,35

40,0014,002,002.608.601,505,254,603,503,90

152,000,56

240,002.060,001.100,001.770.00

8,0022.3026.5125,0011,009,30

750.00750,00

2.009,60

200,0028,50

1.205.11

32.0031.5042.5032,0048.0048.5134.0032.010,50

6000,00 (

18,00 +6,616,50 +6,4

2.000,00 -25,9585,00 + 4.4585,00 + 0,8

0.75 + 10,2120.00 -

2.0024,00 + 14,2

1,1037.50 +7.1

4.20 -1.12(0.01 /

0.53 -3,80,95 +5.51.50 +7.1

450,005.90 +3.5

500,00 +2,0320,00 «=

1.600,00 -29,50 /

0.38 +2.710.00 =6.50 +3.1

26,50 -2.26,506,50 «

381,00 -1.0240.00 + 2.1

18,50340,00 -2,8310,00 -4,0

5,100,50 -16,6

20,00 -20,0549,99 /900,00 /600,00 /300,00 /

1,10 -6.10 -12.8

35,00 -42.00 + 5.045.00+12.531.10 +3.670.20 -

0,34 +17.240.00 -14,00 /2.00 -2.50 +2.08,60 +8.71,45 +0.65.01 +1.84,45 +5,93.50 -12.53,90 -2.2

152,00 + 2.00.56 +1.8

221,00 -7.92.050,00 + 4.01.100,001.770.00 -

8.00 +14,220.00 -9.526.51 +0.025,0011.00 -0.09,30 -

710,00+12,5750,00 +7,1

2.00 «9,60 +4.3

200.00 -2.428,50 -1.7

1,00 -18.65.11 +0.1

31.50 -1,531,50 -7.0

48.0048.5134.00

Tltulos Qtd. Abt. Min. M6d. M6x. Foch. Osc.%

RheemPN 10.300 15,00 14,00 14,97 15,00 14,00Ripasa PPC30 100 130,00 130.00 130,00 130.00 130,00 -10.3Rodoviari* PN 200 000 3.50 3,50 3,50 3,50 3.50 /Sadia Concor ON 369.400 4,50 4,50 4,50 4,50 4,50Sadia Concor PN 12.174.200 3,50 3,35 3.50 3.50 3.35 -6,9Sadia Oeste ON 29.200 0,80 0,80 0,80 0,80 0.80 /Sadia Oesto PNA 5.400 1,00 1.00 1,00 1,00 1,00 /Salg«ma PNB* 1.000.000 510,00 510,00 510,00 510,00 510,00 -3,7SamltrlON 100 506,01 506,01 506,01 506,01 506,01 +0.7Samltrl PN 50800 355,00 355.00 355,01 355,50 355,50 + 6,1Sansuy Nord PPA* 600.000 5,15 5,15 5,15 5,15 5,15 +3.0Sharp PN * 17.291.200 365,00 360,00 372,85 380,00 360,00 -1.3Slbra PNC* 30.017.600 96,00 95,00 96,00 96.00 95,00 -3,0Sid Informat PN • 68.700 350.00 350.00 358.25 360.00 360,00 + 2,8Sld.Aconorie ON 400 11.21 11.21 11.21 11.21 11.21 +0,0Sid.Aconorte PNA 24.600 10,80 10,80 10,80 10,80 10,80 + 0.8Sid.Quaira PN 40.000 8,20 820 8,20 8,20 8,20 +2.5Sld.Riogrand PN 35.900 14,00 14,00 14,08 14,10 14,10 + 0,7Solorrfco PN 1.000 180.00 180.00 180,00 180.00 180.00 + 8.4Sondotecnlca PPB* 1.200.000 200,00 200,00 200.00 200.00 200,00 /SouzaCruzON 34.400 1.700.00 1.700,00 1.714.94 1.790.00 1.700,00 -5.0Staroup PN 2.000.000 154.00 154,00 154,00 154.00 154,00 +2,6SudamerieON 19.900 10,00 10,00 10,03 10,05 10,05 +4.5Sul Am Terr ON 19.200 19.00 19,00 19,00 19,00 19,00Sul Amor Nac ON 200 20,00 20,00 20,00 20,00 20,00 /Sultepa PP 2.010.000 3,10 3,00 3,00 3.10 3.00 -0.2Supergasbras PN 281.900 4.20 4,20 4.47 4,60 4,60 + 9,5SuzanoPP 100 1.800,00 1.800.00 1.800,00 1.800,00 1.800,00 -4.2Tecnosolo PN 6.200 1,29 1,29 1.29 1.29 1,29 ITekaPN 8.314 800 0.48 0.47 0.49 0.50 0.50 + 4.1Tel B Campo ON INT 5.600 16.10 16,10 16.10 16.10 16.10 + 32Tel B Campo PN INT 2.600 20,00 20.00 20,00 20.00 20.00Telebras ON * 190.800 4.300.01 4.300,01 4,451.51 4.500.01 4.500,00 + 2.2Telebras PN *191 1.350.830.200 5.400,00 5.360,00 5.530,81 5.700.00 5550,01 +3.9Teler| PN INT 2.754 600 14.10 13.80 13.98 14.10 13,90 -2.7TelespONINT 3900 25,00 25.00 25,00 25.00 25,00 -3,8TelespPNINT 8.170.400 35.00 35.00 37.82 38,50 37,00 + 5.7Transbrasil PP'C37 345.500 1.000,00 900,00 986,92 1.000.00 900,00 -26,2Transtorasll ON 84.000 2.500.00 2.500.00 2.500,00 2.500,00 2.500,00 + 12,6Trombini PP 7.000.000 220,01 220,01 221.42 225,00 225,00Trufana PN 1.200.000 3.90 3,90 3,90 3,90 3.90 + 4.0TupyPN 6.000.000 3,90 3,80 3,82 3,90 3,80 -2.5Ucar Carbon ON' 2.864 800 30.10 30,10 30.10 30.11 30.11 +0.3UnibancoON 90.700 33,00 33,00 33,00 33,01 33,01 +0.0UnibanCo PNA 16.500 28,00 28,00 28,00 28,00 28,00 -1.4Unibanco PNB 16.800 27,00 27.00 27.00 27,00 27,00 -0.0Unlpar PNB 4.550.600 4,60 4,31 4,60 4,61 4,60 +4,5Vale R Doce OP C09 1.900 340,00 318,00 326,11 340,00 318.00 -6,4Vale R Doce PP C09 4.767.300 341,00 337,00 342.64 347.00 344,00 + 2.0Vale R Doce ON 191 30.300 330,00 320,00 329,17 330,00 320,00Vale R Doce PN 191 11.800 335,00 335,00 335,21 340,00 335,00 -Varga Freloe PN 790.000 18,00 17,50 17.73 18,00 17.50 -12.5VarlgPN 37.600 52.00 52,00 52,00 52.00 52,00 + 4.0Vldr Smarlna OP COS .... 23.300 1.350,00 1.350,00 1.429.83 1.450,00 1.400,00 + 3.7Wettol Met PN' 3.600 170.00 170,00 170,00 170,00 170,00 /Whit Martins ON 6.865.200 11.30 11.10 11,52 11,60 11,10 -1.7Zivi OP *C06 6.400 10,00 10,00 10,00 10.00 10,00 /Zivi PP 'C49 17.731.200 18,00 18,00 18,00 18,00 18.00 »Zivi PN * 39.887.500 18.00 18,00 18,00 18.01 18,00 -

Concordat£riasAmelcoPN' 7.000 241,00 241,00 241.00 241.00 241.00 + 0.4Curl PP 'C01 127.700 120.00 120,00 120.00 120,X 120,00 /CurtPN" 4.600 110,00 110.00 110.00 110,00 110,00 -Engeaa PPA C02 5.000 1.45 1.45 1.45 1.45 1.45 +7,4Quararapes PN 100 210,00 210,00 210,00 210,00 210.00 + 16,8Madeirit PN' 1.053.600 56,00 55,00 67,34 70.00 70,00+27,2Pen leo PN • 3.360,000 43.00 43.00 43,00 43,00 43,00 -Oulmlsinoa PPB' 1.500000 150.00 150.00 150.00 150,00 150,00 -Santacoftttan PP 500 9,00 8.00 8,00 8,00 8,00 -10,0

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•28.1-3.0•5.9+ 30.0+ 2.0-62.0

Negócios e Finanças © quinta-feira, 26/9/91 JORNAL DO BRASIL

MERCADO

Nota de Cr$ 50 mil aprovada

• Cédula terá a efígie de Câmara Cascudo e vai circular até dezembro

INDICADORES INTERNACIONAIS

BRASÍLIA — O Conselho Monctá-rio Nacional aprovou ontem o lança-mento da cédula de Cr$ 50 mil, que traza efígie do folclorista potiguar CâmaraCascudo. A nova nota traz duas novi-dadcs: a impressão do valor será emalto relevo, para facilitara identificaçãopelos deficientes visuais. Também seráutilizado um filete de segurança queevita a íalsifição por copiadoras xeroxcm cores. Com o filete, as cores de parteda nota mudam se ela for reproduzida euma faixa fica negra.

As notas de Cr$ 50 mil entrarão emcirculação até dezembro, quando deve-rão estar valendo abaixo dos US$ 100que representam atualmente. O diretorde Administração do Banco Central,Cincinato Rodrigues de Campos, disseque o milhciro de notas de Cr$ 50 mil, a

Brasília — Jamll Bittar'Jgpi

Tilt-

CMN aprovou o lançamento da cédula de Cr$ 50 mil

Agricultura poderá captar recurso externo

serem impressas pela Casa da Moeda,custará USS 10, preço abaixo do merca-do internacional. As novas notas só vãocircular em dezembro porque o BancoCentral possui hoje um estoque de Cr$ 8trilhões em notas prontas, quatro vezesmais que os Cr$ 2,3 trilhões em circula-ção para atendimento ao público.

As moedas já estão sendo fabricadaspela Casa da Moeda com espessura me-nor que o 1,5 mm utilizado anterior-mente. O Banco Central informou quediminuirão os custos de cunhagem etransporte de valores, além de baratearo custo do aço utilizado nas moedas. Oaço de 1,5 mm de espessura era fabrica-do no Brasil exclusivamente para a Ca-sa da Moeda, que passará a utilzar nasmoedas de Cr$ 5 e Cr$ 10 o aço planocomum.

BRASÍLIA — Os produtores rurais,inclusive pessoas físicas e cooperativas,poderão captar recursos externos para fi-nanciamento de safra de produtos agrico-Ias de exportação. A decisão foi anunciadaontem pelo ministro da Agricultura, An-tônio Cabrera, e pelo diretor de Normasdo Banco Central, Gustavo Loyola, apósa aprovação pelo Conselho MonetárioNacional do novo sistema. De acordo coma Resolução 1.872 do CMN, a captação derecursos deverá ser realizada por bancosnacionais.

DÓLAR

Paralelo estável

fecha a Cr$ 512O dólar perdeu o fôlego da semana

passada. Desde segunda-feira a valoriza-ção da moeda está abaixo da TR ou, 110máximo, nos mesmos níveis. Ontem odólar no paralelo fechou a Cr$ 507 paracompra e a CrS 512 para venda. A expli-cação dos operadores é a falta de cruzei-ros no mercado. "Acabou a festa doscruzados novos. Agora é esperar pelapróxima liberação", comentou um ope-rador. O dólar comercial fechou a CrS453,40 e a CrS 453,50.

O ouro também vem se mantendoestável. Ontem o metal fechou a CrS5.675, uma valorização de 0,34% emrelação á véspera e foram feitos 29 milnegócios. O preço do ouro em NovaIorque registrou pequena queda.

Cabrera afirmou que a decisão foi umgrande passo no sentido de recuperar ain-da este ano a capacidade brasileira deproduzir boas safras de grãos, reclamadapelo presidente Fernando Collor na últimareunião ministerial. Já Gustavo Loyolaconsiderou importante a abertura dos fi-nancimantos externos às pessoas físicas."É importante poder diversificar as fontesde financiamento", disse, em relação àpossibilidade das pessoas físicas teremacesso aos empréstimos em dólar.

BOLSA

Os bancos nacionais deverão atuar co-mo intermediários na captação dos recur-sos, que serão convertidos em cruzeiros aoingressarem no país e corrigidos pelo câm-bio comercial por ocasião do pagamentoaos bancos estrangeiros. O presidente daAssociação Brasileira da Indústria deÓleos Vegetais (Abiove), Raul Paulo Cos-ta, disse que os créditos facilitarão as ativi-dades rurais porque a taxa de juros noexterior é 10% ao ano e os bancos brasi-leiros cobrarão uma taxa extra de 2% a3% pela intermediação. "Como os preços

Pregões reagem com altazou-se 1,2%, para 94.329 pontos. O índi-ce Bovespa (SP) fechou em 25.800 pon-tos, com elevação de 2,2%.

O presidente da Associação Brasileirados Analistas de Mercado de Capitais(Abamec) e vice-presidente do Banco In-terunion, Álvaro Bandeira, disse que areação das bolsas mostrou um mercadomais maduro consciente de que o proces-so de privatização será realizado. "Pode-se tirar vários aspectos positivos da sus-pensão do leilão de venda da Usiminas.Finalmente o assunto privatização alcan-çou a maioria da população, e o adia-mento vai permitir arrumar a casa, seexiste algo de errado", assinalou. "Todosestão convecidos da necessidade de pri-vatização de várias estatais, que corremo sério risco de virarem sucatas, em 10anos, devido à falta de recursos do go-verno."

O mercado de ações absorveu comtranqüilidade a violência deflagrada, an-tcontem, em frente à Bolsa de Valores doRio, quando centenas de manifestantesprotestaram contra o leilão de privatiza-ção da Usiminas, que foi adiado pelogoverno. Os volumes de negócios cresce-ram e os índices de lucratividade dasações fecharam em alta.

No pregão nacional, as operações to-talizaram Cr$ 3,838 bilhões — pratica-mente o dobro do movimento da véspe-ra. Na bolsa do Rio, o volume denegócios somou CrS 5,575 bilhões —crescimento de 50% sobre os negócios deterça-feira. Em São Paulo, foram regis-trados CrS 16,140 bilhões — mais 30%em relação a anteontem. O índice SENN(termômetro do pregão nacional) fechouo dia em 962 pontos, com alta de 0,8%.O 1BV (índice da Bolsa do Rio) valori-

dos produtos agrícolas para exportaçãotambém são em dólar, não há custo finan-ceiro na correção da dívida com os bancosnacionais pelo câmbio", disse Costa.

O BC também autorizou os exporta-dores a pagarem a dívida em dólar nomomento em que receberem o valor equi-valente ao produto entregue lá fora, semque os recursos ingressem no país. Atéontem, a única forma de captação de re-cursos externos pelos agricultores era atra-vés das antecipações de câmbio após fir-mados os contratos de exportação.

JUROS

CDBs continuam

firmes em 25,2%Os juros passam por um momento de

estabilidade. Desde o início da semana astaxas vem flutuando pouco. Ontem, osCDBs de 30 dias foram negociados auma taxa de 810% ao ano, o que equiva-le a um over de 25,20% ao mês e umganho efetivo de 20,20% no período. OsCDIs também permaneceram estáveisem 25,60%, enquanto os CDIs de 30 diasforam negociados a 815%. A greve doBanco Central não vem afetando os ne-gócios no mercado financeiro.

Apesar do movimento dos funcioná-rios, a mesa de open do BC continuafuncionando normalmente. Ontem, oBanco doou dinheiro ao mercado a umataxa de 25,80%, mas no final do dia, ainstituição tomou dinheiro a 25,79%.

BolsasFechamento

(Índices*) Variação Recorde dealta em 91

Recorde debaixa om 91

T6quio tn(Nikkei) 23.577,42 + 1,04% 27.146,91Nova lorque(Dow Jones) 3.021,02 - 0,27% 3.055,23 2.470,30 **'$Londres

2:028,9 + 19,5pts 2.679,6 2.054,08 $Frankfurt •-"$>

1.625,41 ;1,22pt8 1.712,76 1.311,82 ¦ •. <I Hong Kong(HangSenfl) 3.901,95 ;2,24pt8 4.079,01 2.984,01

Fonte: Reuter. Franco Presse e EFE

MoedaS(cota9Jio/d6lar)

I Ontem | Anterior j

(one ::::ii2r:ii4oMarco •Franco "5,^5"^5,7380Franco suffo 1,4646 1,4650

| Libraf Lira 1-2441 Ddlar

unadense 1,1340 .I,'.?.?39Coroai sueca 6,1332 6,0954Florim ""1,8920" 1,8840

| Escudo 144,80 143,50j Peseta 106,05 105,08

Cmzeiro 433,01 429,71Austral 9.901,97 9.901,97Pesouruguaio 2.181,36 2.181,36

Ouro (US$/onça-troy)Ontem Anterior

Nova Iorque(HandyandHarman) 352,50 351,90 .1Londres 353,00 352,001jParis 354,68 352,02' 'Zurjque 353,00 351,50 ^HongKong 352,95 351,15

Petróleo(USS/barril)" l«i./.

Ontem Anterior

Londres 20,70 20,70,.

Fonte: UPI (Nova Iorque) Fonte: EFE: cotação do óleo cru ti-po Brent para entrega em outubro

Cotas da Opep

Os países-membros da Opep con-cordaram ontem, durante reunião emGenebra, em abandonar o sistema decotas de produção até o fim do ano afim de cobrir a forte demanda do pró-ximo inverno no Hemisfério Norte. Ovoto da Arábia Saudita foi decisivopara a decisão.

Sem protecionismoA décima conferência interamerica-

na de ministros da Agricultura apro-vou ontem uma declaração contra oprotecionismo dos países ricos. Os par-ticipantes consideram esta a causa demuitos problemas sociais e econômicosda região e pediram a liberalização docomércio mundial.

Perdão à NicaráguaO governo dos Estados Unidos

anunciou ontem o perdão da divida deUSS 259,5 milhões do governo da Ni-carágua para com o Tesouro ameríca-no, acumulado durante a ditadura pd-mozista. O país latino-americano dcVòum total de USS 9 bilhões a diversoscredores externos. a

EUA vendem prédio'Uma empresa francesa deverá seríi

.nova dona de um dos prédios maistradicionais dos Estados Unidos, o doAmerican Security Bank, situado nocoração de Washington e cuja imagemé reproduzida na nota de USS 10. Ou-tros edifícios muito conhecidos, comoo Rockefeller Center, já foram vendi-dos.

INDICADORES

Bolsa de Mercadorias e FuturesVolume Geral |

Contratoa Numeroade Contratot Volume Part.emabarto negfciot negociadoa (MilCrt) (%)••• ........ .<........1........... -„",,iilil,

...Ouro 1.60.423 884 66.827 44 395502 25.69...M'SO 24.195 2.296 'ZZZZIii^ZZZZjfJ^'-SP 27.44""...Aigodao i ;;;;;;;;; 0.06"

613 35 90 235.828 " 0.14"'"!• ....PA™.!1.!® 53.081 52 1 845 7.876 857 4,56 '"...P! 32.22? 268 8 982 72 794 062 42.13

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_ Ouro/disponivelValor do oontratoiHOg CgUt»«i am cwitoa por yama

Veto [ Contr | Nefl6cioa| Abatt | Mlnlmo | Miximof UK | Q»c |• $?:?.§?. 491 5.695.00 5.671;00 §.696.00 5.675.00 + 0.3

Ouro/Mercado de Oppdes sobre disponivelValor do oootrato: IMj ~ mwnmtwapdrtraw

Veto | Exerc | Contr | Hag | Abart | Mln | Mix | Utt |

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Mercado Futuro/lndiceValor de axttraWXrt Wflpdiui CoOfo-mfa-coadamrt*

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Mercado Futuro/AlgodSoVator do contratoa HO arrottaa 1%. CottKtaaaoienaMltMporanota

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Mercado Futuro/C&mbio ".DMm Valor ma C«tat6«iem«wfr»epord6>ar

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Mercado Futuro/DI - Dep6slto Interfinancelro da i din |100^X>* ~

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Peposlto Interfinancelro de 30 dias

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At^i ano 42.0M,00 10 4.200,00 12

Mais de l at§ 2 84.000,40 10 8.400,04 12,3 Mais idle 2 at6 3 126.0M,M 10 12.600,06 12,4 Mais de 3 ati& 4 168.000,80 20 33.600,16

12

5 Maisde4at6 6 210.001,00 20 42.000,20 24Maisde6at69 252.001,M 20 50.^24 36Mais de 9 ati§ 12 294.001,40 20 58.800,28 36iyi a is de 12 at617 336.001,60 20 67.200,32

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10 M ais de 22 anos 420.001,00 20 M.(j(io|40 -

Empregados Domésticos

AHquotom (%) | MInhwo(Cr») | M<x (Cr») |

...Base^'^louio 1^.000^60

...Empregador 12 Z"Z!ZZZ 15.120^7

Empregados Segurados

Salário de Contribuição (Cr») Alíquota* (%)

«0126.000,60cteÍ26.0TO,OTÍrté2Í o.ooijoode 210.001,01 até 420.002^00

8

10

Imposto de Renda

Impostos, taxas e Indices

Abril [ M«k> | Junho | Julho | Agorto | Satombroj

Unif 4.757,17 5.182,45 5.650,01 6.181,11 6.812,19 7.721,36Uferj 7.089,00 7.722,00 8.417,00 9.208,00 10.133,00 11.344,00

Baaedec*lculo(Cr>) |||j Aliquota |

Parcelaadeduiir |

IR na Fonte (Setembro)' ¦¦ < ' '¦.' *' < ¦> ^ , mm ' c i

At6 120.000,00 isento —Del 20.000,01 a 400.000,00 10% 12.000,00

57?.®99. 25% 72.000,00

... -MMMvm

a) CrS 10.000 (setembro) por dependente até o limite de 5 dependentes, b) CrS\120.000 (setembro) para aposentados, pensionistas e transferidos para reservaremunerada a partir do mês em que completar 65 anos de idade, c) Pensãoalimentícia paga devido a acordo ou sentença judicial, d) Contribuições para aPrevidência Social.

Fonte: Secretaria da Receita Federal

Taxas AndimaOparafAaa antra TaxaOvar Rent. Rent. Rent.I nut. Financairaa (%a.m.) Dia.(%) Sem.(%) Mes(%)

Pro/J<Mes(%í

LBC/LFT/BBC 25,82 0,86 2,61 16,74 19,78ADM (COB) 25,62 0,85 2,58 17,00 20,02

75

DI-OVER 25,60 0,85 2,58„LFTE 26,76 0,89 2,71

17,00 20,02 ^17,67 20,85

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MERCADO FUTURODE Dl

P U. emlCrt

TaxaOver(% a.m.)

Rent. Rent.lDla.(%) Sem.(%) I

Rent.| Projil*Mes(%) Me»(%)

Dl OVER FUT.BM&F Oirt/91 96.675 25,47 0,85BM&F Wov/91 79.605 25,45 0,85A Circular n° 1.890 do Banco Central veda a realização de operações compromissadas com pessoas físicas ejurídicas não financeiras a partir de 01 /03/91.

20,00 %*«La

Preço CrS Var. Var. Var.:::::::::::::::::::::::: _

Proj.

US» C0MERCIAL 24/09 tACompra 446,99 - jgVenda 449,35 0,79 1,64 14,12 -USt COMERCIAL * ^Compra 453,36 .Venda 453,50 0,92 2,58 15,17 - ^US9TURISMO 24/09Compra 496,18 -- -- -Venda 496,37 0,56 1,11 14,49 ¦ >

lUS» PARALELO'CompraVenda

lUS»BM&F -COMERCIALOut/91Nov/91

506,00512,00

468,30564,80

IOUROSPOTSINO-Fec.* 5.675,00BM&F-Fec. 5.675,00BBF • Fec. 5.675,00IBV-RJ 94.329JMVÍ.S.PA 25,m..

Ri pados pbtidqs atrayés do amostra da AN DJMAv

0,79 1,39 15,84

0,00 -0,19 -1,56 18,69-0,09 -0,39 - 20,61

0,34 2,96 16,290,34 2,96 16,290,34 2,96 16,291,28 -4,38 20,39

...MQ ,5,02 23,63 -

Fonte: ANDIMA: Banco Central: BM&F: BBF: BVRJ: BOVESPAV

Cambio Turismo

j.Compra

(Cr*)Venda(Cr$)

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Nào disponível motivo greve.Fonte: Banco do Brasil/ANECC

Ouro(Cr*-lingota por grante*}

Compra |:| Venda u

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J Goldmine ^H (2809) 5.670,00 5.675,00 ^M Ourinvost% (250g) 5.655,00 5.670,00

%Safra0 (lOOOg) nd. nd '"5

BozanoSimonson(lOOOg) 5.670,00 5.675,00 'S

1mFundidoras fornecedoras e custodiantes ^credenciados na Bolsa Mercantil e de

Futuros.

JORNAL DO BRASIL quinta-feira, 26/9/91 • Negócios e Finanças c 7

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Brasilia — Gilberto Alves

Proposta desagradou aos bancarios, que esperavam mais

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Docenave adere

à paralisação

dos marítimos0 comando de greve dos marítimos

anunciou que 17 dos 23 navios da Doce-nave, controlada pela Vale do Rio Doce,aderiram ao movimento. Segundo o dire-tor procurador do Sindicato dos Oficiaisde Náutica, Roberto Roque, ontem a Do-cenave tentou desembarcar toda a tripula-ção de seus navios Docemarte (fundeadoem Santos) e Docelopus (fundeado emVitória), contrariando a lei de greve. Maso comando esteve na Diretoria de Portos eCosta (DPC), do Ministério da Marinha,expôs a situação ao diretor geral, Almi-rante Sérgio Tavares, e pediu que a Capi-tania dos Portos não desrespeitasse o di-reito dos marítimos.

Em telex enviado no início da tarde deontem, a DPC recomendou o estrito cum-primento da Lei 7.783/89, garantindo odireito das tripulações de não desembarca-rem, e emendou que acatará qualquer de-cisão do Tribunal Superior do Trabalhoapós o julgamento do dissídio, que aindanão tem data marcada. Em nota, a Doce-nave disse que ainda está avaliando omovimento grevista "e que conta com obom senso dos líderes sindicais e com umarápida decisão do TST, no sentido deevitar um agravamento da já precária si-tuação da marinha mercante brasileira".

A empresa lembra que desde fevereirovem concedendo antecipações, visandopreservar o poder aquisitivo de suas tripu-lações. Entretanto, dados do sindicato in-dicam que, contando com os 40% conce-didos em setembro, o salário-base de umcomandante passou para CrS 217.448 e orendimento bruto chegou a CrS 611.541.0taifeiro (servente e encarregado da limpe-za), que recebe o menor salário da tripula-ção, ganha CrS 43.126 de salário-base eum rendimento bruto de CrS 129.034.

O Sindicato estima que cada navioparado da Docenave, com capacidade pa-ra transportar entre 100 mi! a 180 miltoneladas, resulte em prejuízos de USS 10mil por dia à empresa. A entidade estimaainda que nas próximas 48 horas as side-rúrgicas poderão começar a ter seu funcio-namento afetado por falta de matéria-pri-ma. Na avaliação do comando de greve, ostrabalhadores das empresas privadas estãoapoiando o movimento, aguardando ape-nas sinal verde para aderirem. À meia-noi-te de ontem os estivadores de todo o paísencerraram sua greve de 72 horas.

TST dá 100% a bancários

® Empregados da Caixa e do BB têm reajuste dividido em 2 vezesBRASÍLIA — O Tribunal Superior

;do Trabalho concedeu ontem um reajustesalarial de 100% para os funcionários doBanco do Brasil e da Caixa Econômica¦Federal, que incidirá sobre os vencimentoslotais de agosto, incluído o abono previstoem lei. O aumento será dividido em duasparcelas — 65% em setembro e os 21,21 %restantes em novembro — para reduzir seuimpacto sobre a folha de pagamentos dasinstituições.! Os ministros decidiram por unanimi-dade que a greve dos funcionários do BBe da CEF, iniciada há duas semanas, não'eVbusiva, pois foram cumpridas todas asExigências legais para deflagração doinjovimento e o serviço de compensação;dfc' cheques, considerado um serviço es-jsencial, foi mantido durante o período de[paralisação. Os ministros entenderam,iporém, que os salários dos funcionáriosique aderiram ao movimento não são de-¦vidos pelas empresas. Os dois bancos•decidiram descontar os dias parados,sendo que o BB o fará de uma só vez.

> O tribunal determinou ainda o retor-no imediato dos funcionários ao traba-

>lhõ, sob pena de pagamento de umaImulta diária de CrS 100 mil por cada'sindicato de bancários. Os ministros con-sideram que a manutenção da greve de-jiois do pronunciamento do tribunal se-rja' uma afronta à Justiça do Trabalho, e;que deveria ser punida. Até as 20h deontem, porém, a executiva nacional dosempregados da Caixa e do BB não haviadecidido se recomendaria às assembléias,reunidas em todo o país, a continuidade"Jo movimento ou o retorno ao trabalho.

A proposta de reajuste de 100% par-ccilada em duas vezes para o BB partiu

,do ministro Ursulino Santos, relator dodissídio do BB, por entender que o banco"não teria condições financeiras para su-jportar uma correção maior, tese acatadapé)a maioria do tribunal. Somente doisministros discordaram da proposta: orelator do dissídio, Antônio Amaral, quedefendeu um reajuste de 85%, e Norber-tp-Silveira, que queria a concessão de um

I um II I I -m I III -nu-miror—Proposta desagradou aos bancarios, que esperavam mais

aumento de 157,6%, igual ao aplicadoao pessoal da Petrobrás.

Caixa — No caso da CEF, a pro-posta de correção de 100% foi apresenta-da pelo ministro revisor do dissídio, Wag-ner Pimenta. O relator do processo,Fernando Villar, chegou a propor um rea-juste de 158%, idêntico ao dado à Petro-brás, e o ministro Antônio Amaral insistiuna correção de 85%. Prevaleceu a propos-ta de Pimenta, pois os ministros tambémentenderam que a Caixa não poderia con-ceder um reajuste maior aos funcionáriosem função de dificuldades financeiras.

A decisão frustrou as expectativas dopessoal do BB e da CEF, que esperavaobter aumento igual ao concedido á Pe-trobrás na última sexta-feira. A propostaoferecida pelo presidente do BB, LaíaieteCoutinho, antes da deflagração da greve,previa um reajuste de 106,42% sobre ovencimento básico, sem levar em contaas horas extras e comissões, o que impli-caria num aumento de 80% sobre a folhade pagamento. Já a CEF propunha umreajuste de 70% sobre os salários deagosto, dividido em duas parcelas, emsetembro e novembro.

Durante o julgamento do dissídio doBB, os ministros Marcelo Pimentel eNorberto Silveira travaram uma dura

discussão em torno do reajuste a serconcedido. Pimentel defendia a conces-são de um aumento de 100%, enquantoSilveira queria a aplicação de um percen-tual de 157,16%. Pimentel ironizou aproposta de Silveira, considerando-a"muita generosa" e disse que não estavano tribunal para fazer demagogia. Silvei-ra reagiu dizendo que Pimentel ignoravaos índices oficiais de inflação.

|—| No final da noite de ontem, cer-— ca de dois mil bancários do Ban-

co do Brasil e Caixa Econômica Fe-deral, reunidos por mais de duashoras no Sindicato dos Bancários doRio de Janeiro, decidiram continuarem greve, insistindo no aumento de187% para recompor as perdas sala-riais acumuladas de setembro de 90 aagosto deste ano. Em São Paulo, acategoria também decidiu permane-cer em greve. O Banco Central jáestá pensando em contratar funciona-rios de bancos privados para manterfuncionando o Sistema de Liquidaçãoe Custódia de títulos públicos (Selic).

Senhores Acionistas,

Apesar das condições adversas do mercado financeiro, subsequentesao Plano Collor II, com o fim das operações de "open market", daextensão do depósito compulsório sobre "floats" e da baixa demandade crédito, temos a satisfação de apresentar os resultados altamentesatisfatórios, consubstanciados no desempenho consolidado dasempresas financeiras BMG, durante o 1» semestre de 1991.As demonstrações financeiras apresentadas se referemao fechamentosemestral do Banco BMG S.A..BMG Banco Comercial S.A., BMGLeasing S.A. Arrendamento Mercantil, BMG Corretora S.A. e BMGDistribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda., em 30.06.91.

1. RESULTADO E PATRIMÔNIO LÍQUIDOO patrimônio líquido consolidado no fim do semestre atingiu CrS 10,3bilhões, equivalentes a USS 33,0 milhões. O lucro líquido consolidadodo período totalizou CrS 1,2 bilhões, equivalentes a USS 4,0 milhões.Este resultado confirma o BMG como um dos bancos de melhordesempenho do sistema, com uma rentabilidade patrimonial, no período,de 12,1% sobre o patrimônio líquido final.

2. ATIVOS E PASSIVOSApesar da reduzida demanda por empréstimos observada no período,as operações de crédito atingiram o montante de CrS 31,8 bilhões,

equivalente a USS 101,9 milhões, representando umaevoluçãorealemdólares de 56% em rejação a 31 de dezembro de 1990.Foi constituída uma provisão para devedores duvidosos no montantede CrS 409,8 milhões, equivalentes a USS 1,3 milhões, representando1,3% do total de ativos. O volume de créditos em liquidação nesta datafoi de CrS 231,9 milhões, equivalentes a USS 0,7 milhões.Ao final do semestre o saldo de captações de recursos totalizou a CrS27,4 bilhões, equivalentes a USS 87,7 milhões, representando umaevolução em dólares de 72,5% em relação a 31 de dezembro de 1990.

3. POSICIONAMENTO MERCADOLÓGICODurante o semestre.o BMG persistiu no estreitamento da sua relaçãocom clientes selecionados, posicionando-se como um banco decaracterística eminentemente atacadista, com proposta de atendimentopersonalizado, ágil e eficiente, em uma gama de produtos e serviçosadequados às características e necessidades da clientela à qualprocura servir.Para tanto, as áreas de Marketing e de Produtos receberam reforçosvisando aprimorar os conceitos de qualidade de atendimento aosclientes. Merece destaque o espaço permanente de valorização doquadro profissional, onde o BMG investe na preparação técnica eaperfeiçoamento de seus talentos humanos. Com o objetivo de retribuiro esforço daqueles que são os principais responsáveis pelo sucessoalcançado, destacamos do nosso lucro líquido a parcela de 10% (dezpor cento) a título de participação nos lucros.

Visando incrementar nossas atividades na filial de São Paulo, já no 29semestre de 91 estaremos nos transferindo para a nova e modernasede própria, localizada na região da Paulista, centro das decisõesfinanceiras daquela capital.

4. PERSPECTIVAS

As empresas Financeiras BMG encontram-se plenamente posicionadaspara prosseguir, com sucesso crescente, na trajetória delineada emseu planejamento estratégico, e que tem como missão buscarrelacionamentos sólidos e de parceria com uma clientela selecionada.

Prosseguiremos no aprofundamento de nossos esforços visandocolocar à disposição da clientela um quadro de pessoal altamentequalificado, uma estrutura de produtos e serviços adequados, e umaretaguarda administrativa leve e informatizada. Tais objetivos serãoperseguidos com firmeza e determinação, malgrado as perspectivasdesfavoráveis de curto prazo em termos do cenário macroeconômico.

Finalizando, queremos agradecer aos nossos clientes, funcionários eacionistas das Empresas Financeiras BMG, pela confiança depositadaem nosso trabalho.

A ADMINISTRAÇÃO

SINTÉTICO DO BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO (Em CrS mil)

ATIVO

CIRCULANTE E EXIGÍVEL A LONGOPRAZO 54.176.779DISPONIBILIDADE 460.782APLICAÇÕES FINANCEIRAS 3.482.923Aplicações no mercado aberto 793.870Aplicações em depósitos interfinanceiros 2.689.053TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS 5.767.633Vinculados a Compromissos de recompra 1.237.644Outros 4.529.989RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS 4.406.148OPERAÇÕES DE CRÉDITO (Empréstimo,Financiamento e Arrendamento Mercantil) 31.765.598OUTROS CRÉDITOS 7.624.328OUTROS VALORES E BENS 669.367PERMANENTE 7.197.829INVESTIMENTOS 2.350.173IMOBILIZADO DE USO 4.730.120DIFERIDO 117.536

PASSIVO

CIRCULANTE E EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 51.064.235DEPÓSITOS 27.385.969CAPTAÇÕES NO MERCADO ABERTO 1.259.400RESERVAS DE ACEITES CAMBIAIS 8.400RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS 2.122.351RELAÇÕES INTERDEPENDÊNCIAS 44OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS 80.119OBRIGAÇÕES POR REPASSES NO PAÍS 451.432OUTRAS OBRIGAÇÕES 19.756.520PATRIMÔNIO LÍQUIDO 10.310.373Capital 2.576.288Reservas 7.734.085

SINTÉTICO DA DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADADO RESULTADO(Em CrS mil)

30.06.91

RECEITAS OPERACIONAIS 27.465.420DESPESAS OPERACIONAIS (24.737.170)RESULTADO OPERACIONAL 2.728.250RECEITAS NÃO OPERACIONAIS 162.367DESPESAS NÃO OPERACIONAIS (168.320)RESULTADO NÃO OPERACIONAL (5.953)RESULTADO DE CORREÇÃO MONETÁRIA 178.546RESULTADO DO SEMESTRE ANTES DO IMPOSTODE RENDA, DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL E DASPARTICIPAÇÕES NOS LUCROS 2.900.843IMPOSTO DE RENDA (1.138.129)CONTRIBUI ÇÃO SOCIAL (373.614)PARTICIPAÇÕES ESTATUTÁRIAS NO LUCRO (136.474)

TOTAL DO ATIVO 61.374.608 TOTAL DO PASSIVO 61.374.608As demonstrações financeiras de forma completa foram publicadas nos jornais "Hoje em Dia" e "Minas Gerais" em 12/09/91.

LUCRO LIQUIDO DO SEMESTRE. 1.252.626

PRESIDÊNCIAFlávio Pentagna Guimarães

VICE PRESIDENTES DOCOMITÊ EXECUTIVORicardo Annes GuimarãesAntonio Mouráo Guimarães NetoRegis Pinheiro CamposJoão Batista de Abreu

VICE-PRESIDENTESMarina Annes GuimarãesJonas Barcelos Corrêa FilhoTheóphilo de Azeredo Santos

VICE PRESIDENTE EXECUTIVOPeter Vertes

DIRETORIA EXECUTIVADauro de Carvalho e SilvaFrancisco José Becker DiasMaurício Alves PereiraZoroastro Alvarenga Botelho Pena

DIRETORIACélio Afonso da SilvaFrancisco de Boni NetoLeonardo César de CarvalhoPaulo Eduardo Belleza ColombinoSebastião Luiz da SilvaWisman Goulart

CONTADOR RESPONSÁVELJaques Rodrigues da SilvaTC - CRC (MG) 20.098

| W ' ' -- *8«! 51? 4664

8 • Negócios c Finanças « quinta-lcira, 26/9/91 JORNAL DO BRASIL

Brastemp anuncia

Nova campanhaexplora linhahumorística

SÃO PAULO — A nova

campanha institucional daBrastemp, criada pela agênciaTalent, optou por uma maneiradiferente de vender seu peixe.Nos seis filmes, com um mesmocenário (uma poltrona e uma es-tante com um vaso de flores),pessoas se justificam por não te-rem comprado um produtoBrastemp. Com muito humor,os filmes mostram os depoimen-tos mais variados. Em um deles,intitulado Alain Delon, apareceum homem completamente dife-rente do ator francês explicandoque comprou um Jreezer:

"Não éassim nenhum Brastemp né, masé ótimo. A assistência técnicatambém é boa. Demora um pou-co, eles são tão ocupados. Mi-nha mulher gostou. Ela falou:Não é assim nenhum Brastemp,mas você também não é nenhumAlain Delon."

A campanha entrou no ar noúltimo domingo c será veiculadaaté o dia 13 de outubro. Um dosfilmes foi preparado pela Talentpara passar somentes ás sextas-feiras e aos sábados, em funçãodas ofertas promocionais queocupam os canais de tevê e aspáginas de jornal. A agência foibuscar o conhecido Antônio DelFiolm, garoto-propaganda du-rante anos do Mappin e JumboEletro. Ele chama a atenção dosconsumidores para não acabaroptando por um produto que"não é assim nenhum Bras-temp."

Uma das peças publicitáriasmais engraçadas é a da emprega-da doméstica. Gesticulandomuito, ela comenta que a patroacomprou uma secadora de rou-

pas: "É um bom produto. Se

quebrar, eu penduro a roupa novaral e tudo bem. Mas se o tem-po não estiver bom dá para co-locar atrás da geladeira ou noforno. É que a secadora não énenhuma Brastemp. Mas tam-bém a minha patroa não é as-sim...exigente."

Agência conquista a Pullman

A agência de propaganda deEnio Mainardi conquistou a

conta do pão Pullman — uma ver-ba anual de US$ 1,5 milhão —, ejá a partir de 29 de setembro colo-ca novos comerciais no ar. Sãoquatro filmes que vão mostrar asqualidades do produto, através deingredientes utilizados em sanduí-ches e pratos, transformados empersonagens. Os filmes serão es-

trelados por personagens comesli-veis, como o Don Salame e oCumpadre Queijinho. A opção pe-la agência de Mainardi, segundoSandra Mattar, gerente de marke-ting da Pullman, foi em função doatendimento personalizado que opublicitário dará à conta. "Que-

riamos uma agência que realmenteatuasse em sistema de parceria."

Nova copiadora em cores

• Xerox mostra na Feira de Informática seu modelo 5775

SÃO PAULO — A Xerox do Brasil, que detém 70%do mercado de cópias no país, o equivalente a 1,2bilhão de cópias/ano, trouxe para a XI Feira Interna-cional de Informática, que termina amanhã no ParqueAnhembi, sua nova copiadora em cores, modelo 5775,cujas cópias tem apresentação semelhante a uma foto-grafia. A nova copiadora está sendo lançada simulta-neamente em Paris, Nova York, e na Feira de SãoPaulo, devendo chegar ao mercado nacional emjnea-dos do próximo ano. Seu preço de comercialização noBrasil ainda não está definido, segundo o presidente daempresa, Carlos A. Salles, mas deverá ser duas vezes emeia o cobrado no mercado internacional, onde serávendida por USS 50 mil. Esta é a primeira copiadoracolorida que a empresa lança no país.

A Xerox está no Brasil desde 1965 e a previsão defaturamento para este ano é de US$ 810 milhões, 92%com aluguel de máquinas, contra os US$ 760 milhõesdo ano passado, o que representa cerca de 6% dofaturamento da Xerox Corporation. Para 92, a empre-sa prevê investi-mentos de US$ 150milhões, incluindoa construção deum prédio em Vi-tória e a ampliaçãodo centro de de-senvolvimento desoftware.

Os produtos daXerox são vendi-dos em cerca de100 países detendoem média 45% dosmercados ondeatua. Sua linha deprodutos, que alémde 70 modelos decopiadoras incluiimpressoras a la-ser, equipamentosde fax, scanners,digitalizadores detextos e imagens,produtos de aca-bamento parapós-impressão co-mo talonadores e

envelopadores, e software para a área gráfica. Tudoisso é montado em seis grandes centros industriaisque ficam nos EUA, Japão, Holanda, México, In-glaterra e Brasil. Carlos Salles explica que a políticada empresa é de utilizar componentes fabricados emdiversos países. Ele citou como exemplo as lâmpadasutilizadas nas copiadoras, todas elas de origem japo-nesa. Até julho do ano passado, o anexo da Cacexque trata de tarifação para importação exigia quetodos os componentes de produtos fabricados nopaís fossem produzidos internamente, o que elevavao preço das lâmpadas de US$ 1,70 (japonesas) paraUSS 17. A exigência já não vigora.

Os únicos produtos de informática da Xerox ven-didos no Brasil são dois modelos de fax, para ossegmentos de baixo e médio volume de documentos.Fabricados pela empresa Marcos Marcelino com tec-nologia licenciada pela Xerox, chegam ao mercadocom a marca Qualifax. Todos os outros têm impedi-mentos legais devido à reserva de mercado.

Sâo Paulo —Luiz Luppiw^

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Salles mostra copia com apresentação semelhante a uma foto

Scania faz caminhões Casa Prata reforça varejo

1 Pllílis SOS dí3 Suécia * Empresa investe USS 2 milhões em reforma e ampliação

f") vl-CvXkJ Ct^V/kJ SÃO PAULO — A Casa Prata, tradicional importadora e para vender carne e aves. Em 1944, com a compra de uma_ .. .. i 1 t 1*1 1 ...i.. J. f:. n„..l. 1.. t'. mvnífín/Mi n r» niini/iii/iao írn lannA nrnHii.

SÃO PAULO — A Scania do Brasillançou ontem a terceira geração de cami-nhôes da marca e equiparou os modelosnacionais aos fabricados na matriz sueca.Trata-se da introdução de motores com320 e 450 HP, uma opção suplementaraos de 310 e 360 HP. A empresa tambémfez modificações na caixa de mudançasde marcha e no sistema de frenagem. Porconta dessas alterações, que exigiram in-vestimentos de USS 10 milhões ao longode um ano, o preço de um caminhãopesado Scania, avaliado no momento emtorno de CrS 43 milhões, será 7% maisalto.

A nova geração de caminhões estásendo chamada pelo fabricante de "sen-sata" para o tipo de utilização no pais. Oveículo tornou-se operacionalmente mais

econômico e resistente, exigindo cada vezmenos manutenção, explicaram os técni-cos da Scania. Externamente, traz pou-cas mudanças, a não ser nas listas quecontornam a cabine. Foram feitas tam-bém alterações ergométricas no interior,como bancos anatômicos e instrumentosmais a mão do motorista, como posiçãodo volante. Com as alterações, os novoscaminhões ficam prontos para recebertecnologia embarcada da Suécia, compu-tadores de bordo, por exemplo, e suspen-são a ar, opcionais considerados dispen-sáveis no Brasil, pela falta de recursospara a renovação da frota, e pelas máscondições das estradas, que não permiti-riam aproveitamento total das novida-des.

A Scania brasileira faturou USS 500milhões em 1990.

SÃO PAULO — A Casa Prata, tradicional importadora erevendedora de bebidas e alimentos de São Paulo, investiuUSS 2 milhões na reforma e ampliação das suas instalaçõesna Avenida Santo Amaro, importante corredor comercial daZona Sul da cidade. O principal objetivo da empresa éavançar suas vendas no varejo — atualmente 95% dosprodutos são comprados no atacado. São clientes fiéis daCasa Prata restaurantes como Fasano, The Place, Rodeio eLa Tambouille. Agora, a Casa Prata quer atender tambémdiretamente os consumidores classe A, os freqüentadoresdesses lugares. "Os concorrentes que se cuidem", avisa Ru-bens Caporal, dono da empresa. A Casa Prata possui seis milclientes e quase sete mil itens (entre importados e nacionais).

Para entrar com estilo nessa fatia do mercado, a CasaPrata optou em voltar ás origens. Transferiu toda a parteadministrativa e de vendas para o antigo endereço, onde tudocomeçou há 42 anos. Foi na então Estrada Velha de SantoAmaro (atual Avenida Santo Amaro), 219, que Pedro Capo-ral (pai de Rubens) instalou a loja, em 1949, inicialmente

para vender carne e aves. Em 1944, com a compra de umacasa de, laticínios, diversificou as atividades trazendo produ-tos de Águas da Prata, interior de São Paulo. Nessa época, aempresa já trabalhava com 700 itens, entre laticínios, bebidase alimentos.

A entrada da empresa no mundo do importados aconte-ceu em 1964, quando a Casa Prata tornou-se representanteno Brasil do famoso vinho italiano Corvo de Salaparuta.Hoje, ela possui a representação de várias bebidas estrangei-ras, como os vinhos franceses Robert Giraud e os italianosCorvo. A Casa Prata vende hoje mais de 12 mil garrafas deimportados por mês. Segundo ele, a volta à Avenida SantoAmaro vai reativar, com requinte, o atendimento direto aoconsumidor.

Caporal construiu ao lado um prédio de dois andaresonde vai funcionar a administração. A loja, de 200 m2, terá àdisposição dos consumidores cerca de 3.500 itens e estaciona-mento para 20 carros.

O FRANCHISING DE LÁ,

E O FRANCHISING DE CA

Tudo que você quer saber sobre Franchising

V

— '

SEMINÁRIO INTERNACIONAL

DE FRANCHISINGe II MOSTRA INTERNACIONAL DE

FRANQUIAS ESTRANGEIRASSão Paulo • 8/10/91 - Hilton Hotel • Rio ¦ 10/10/91 ¦ Caesar Park Hotel

Robert E. KushellConsultor de Franchisingnos Estados Unidos, .atendendo clientes comoIBM, Colgate e UnionCarbide.

PALESTRAS A CARGO DE:

David AchesonDiretor da Stoy WaywardFranchising ServicesConsultor • England

Andrew ShermanAssessor da InternationalFranchise Association.Advogado - U.S.A.

PARTICIPAÇÃO PESSOALdos Presidentes das empresas Sir Speedy, Everything Yogurt, Janiking,Arby's, Sign Express e outras.Presidentes das sub-franquias no Brasildas empresas Pizza Hut, Janiking, Four Star Pizza e Giorgio Armani.

II MOSTRA INTERNACIONAL DEFRANQUIAS ESTRANGEIRAS

Durante o evento estará montado o Centro de Informações deFranquias Estrangeiras, com folhetos, vídeos e apresentação especial

por representantes de empresas que desejam se instalar no Brasil eda PCM Franchise.

Realização:

r—Ar~<*znrDtMtmiiM'.i mil lllllA I *»•.(* kw SUIApoio Técnico:

0LloydsBank

0 ESTADO DE S.PAULOJORNAL DO BRASIL

1 CODMICXI BAnDcRATlus

VARIG

In"

__ LocalizaBB National

G/E5AR PARK

Informações: Av. Cidade Jardim, «7, cL 103 • Telefone 280-1033 ¦ Fax (011) 282 9449lade Jardim • CEP 01453 • Sôo Paulo • SP • Tradução simultânea Inglôs/Portuguôs/InglôsCidade

Adriana LoreteüWsRüm

Waldrich: na estratégia da diversificação, 3Ó00t/ano da linha Chicken Light

Cevai amplia atuação no Rio

• E lança a linha 'Light'

de frangos com menos gordura

Luiz Fernando Mello

A terceira maior empresa do país em faturamento nomercado de carne suína e frango industrializados e primeira noranking dos exportadores de derivados de soja, milho e carne,está investindo pesado para aumentar seus negócios no Rio deJaneiro . A primeira providência para alcançar a meta foi ainauguração, em julho deste ano, de uma filial, em Madureira,com investimmento de USS 1 milhão, que criou capacidadepara armazenagem de 1.100 toneladas de frios.

A segunda etapa da investida é a mudança gradual da razãosocial: sai Cevai Agro Industrial S/A e entra Cevai AlimentosS/A, apoiada por campanha publicitária e programa de marke-ting ao custo inicial de USS 4 milhões. A informação é deSérgio Roberto Waldrich, diretor geral da Divisão de CarnesIndustrializadas. O grupo Cevai aplicou USS 250 mil paraparticipar com um estande na Feira da Associação Brasileira deSupermercados, no Riocentro, com um propósito bem definido." Mostrar que nossa política comercial não está mais priori-zando apenas a área de commodities, que estamos lançandovários itens para consumo doméstico e que os supermercados

EMPRESAS

Sonho coloridoA partir de amanhã, toda a criança

de 6 a 12 anos que retirar a toalha-ban-deja Sonho Colorido nas lojas Bob'spoderá concorrer a uma das 30 viagensque serão patrocinadas pela rede delanchonetes à Disneyworld, em dezem-bro. A promoção premiará os 30 dese-nhos selecionados por uma comissãojulgadora. Para concorrer, basta preen-cher os dados solicitados na toalha-bandeja, colorir o desenho e depositá-lo nas urnas, até o dia 20 de outubro.

Linha SovietCom as mudanças na União Sovié-

tica, a Staroup conseguiu duplicar avenda da linha Soviet em agosto e se-lembro, com a comercialização de 80mil peças. Esse resultado obrigou afábrica a trabalhar em regime de horaextra e resultou num aumento de 18%no faturamento. O presidente da em-presa, André Ranschburg, comemorouo feito com muita vodka e caviar emandou triplicar o número de cartazespromocionais da marca Soviet, quetraz a figura de Gorbachev como ima-gem forte do produto.

Aquatec investeA Aquatec Química investiu' .

USS I milhão para implantar umasubsidiária em Portugal, a AQÍJCQuímica, que iniciou suas opera-.ções em julho passado. A linha de \produtos abrange os químicos pa-ra tratamento de águas e efluen-tes, auxiliares para a indústria decelulose, papel, tintas etc, além-dos inibidores de corrosão. A-.AQT pretende abastecer o merca-,do português e também está en-carregada, das exportações parapaíses da África, antes feitas atra-vés do Brasil.

Nova coleçãoA boutique Rudge está investindo

5% de seu faturamento anual no lança-mento da nova coleção primavera-ve-rão de roupas femininas e na campa-nha publicitária, criada pela T'aiComunicações. Dedicados à mulherexecutiva, os novos modelos, em coresvibrantes, preto e branco c ouro , se-guem as tendências das décadas de 50 e60, adaptados ao dia-a-dia. No Rio, aRudge tem lojas no Rio Sul, BarraS-hopping e centro e, em São Paulo, noWest Plaza Shopping.

Butique CorporeClub, na Barra daTijuca. Odestaque são osfuseau em pois,em diversas cores,além do conjuntociclista compostode top, bermuda ejaqueta emcotton. Na linhamasculina, acoleção ofereceshorts em tactel econjuntos emjersey.

Cominvestimento deCrS 7 milhões, aCorpore estálançando acoleçãoAction-Verão 91.Cerca de 3 milpeças estãoentrando nomercado e serãocomercializadasnas butiques dascinco academiasCorpore e noAkxe Sportside

Longa Vida ~T,

A CCPL coloca no mercadof°êfttnova embalagem, o leite Longa Vida2000 desnatado, ideal para regime, poistem apenas 0,1 % de gordura e mantémas qualidades do leite: proteína, lacto-se, cálcio, ferro, fósforo, potássio e vi-tamina B-2. É aquecido a 140° C peloprocesso UHT e envasado, asséptica-mente, em embalagem impermeável agermes e ao ar.

serão fundamentais como canal distribuidor de nossa produ-ção".

Três frentes — O grupo Cevai, presidido pelo empresa-rio Ivo Hering — também presidente do grupo Hering — atuaem três frentes: carnes industrializadas, milho e soja, e deriva-dos. A divisão soja responde por 60% do faturamento (o óleoSoya detém 30% no mercado nacional), seguida pela divisãocarnes industrializadas (linha Seara, com 35% do faturamento)e a divisão milhos (polenta Mama Bella e outros, com 5%). Em1990, a Cevai Alimentos faturou USS 1,4 bilhão e a expectativapara este ano é manter o mesmo nível.

O Rio de Janeiro contribui hoje com 20% no faturamentoda empresa, mas os planos traçados para o mercado cariocaprevêm aumento de 3%, principalmente no consumo de produ-tos da divisão de carnes. Durante a Feira da Abras, a Cevailançou uma linha de oito novos produtos da linha de congela-dos Seara (espetinho de frango, medalhão de peito de frangocom bacon, medalhão de lombo com bacon, bisteca suínatemperada, almôndegas de frango, kibe). Mas a grande atraçãofoi a linha Chicken Light, de produtos de frango com teor degordura reduzido, que terá produção inicial de 3.000 toneladaspor ano.

m . { mr *

TransplanteA Sandoz está entregando, até o final

do mês, à São Paulo/Interior Transplan-te, sediada no Hospital das Clínicas deRibeirão Preto, 45 recipientes especiaispara transporte de órgãos destinados atransplantes. A organização tem comofinalidade auxiliar-centros de transplan-tes localizados no estado de São Paulo éenviar ou receber órgãos em condiçõesde aproveitamento.

COM SEUS CRUZADOS LIBERADOS, COMER BEM É O MELHOR INVESTIMENTO

PCS: PORÇÃO CARNES E SALADASmo

MOCCELDÇT• ILHA • IPANEMA • BARRA • NITERÓI • RECIFE ?

Bi

Rio de Janeiro — Quinta-feira, 26 de setembro de 1991

JORNAL DO BRASIL

Cidade

Não pode ser vendido separadamentem

União culpada de morte por

Aids

¦ Justiça condena governos federal e estadual a indenizar mulher de Chico Mário, irmão do cartunista HenfilA União Federal e o Estado do Rio

de Janeiro terão que pagar indenizaçãopor danos morais e materiais à viúva eaos filhos do músico Francisco Máriode Figueiredo Souza, irmão do cartu-nista Henfil, que contraiu Aids portransfusão de sangue, assim como seusirmãos, todos hemofílicos. A decisão édo juiz José Eduardo Carreira Alvim,da Justiça Federal, que negou o mesmodireito à viúva de Henfil, Lúcia HunoldLara, porque não comprovou sua con-dição de companheira do cartunista.

... "Que o sangue é, no Brasil, um casode policia, é incontestável e não é preci-so que os autores provem isso, porqueprovam-no a imprensa escrita, falada etelevisionada do país inteiro, diuturna-mente, sendo do conhecimento públi-co da nação, o que inclui, por óbvio, osgovernantes e governados", afirma ojuiz em sua sentença. Ele cita várias leisque atribuem a fiscalização sobre osbancos de sangue à Comissão Nacio-nal de Hemoterapia, da União, e à Se-cretaria estadual de Saúde e constata:"Atualmente, o problema do sangue nãoé muito diferente do que era ao tempoem que as vítimas ainda viviam".

A viúva de Chico Mário, Nívea Ma-ria Pereira Souza, considerou a sen-tença como a abertura de um prece-dente importante e lembrou que o pro-cesso já tinha três anos. "Eu nãoesperava isso, porque pensei que aindafosse demorar uns 20 ou 30 anos e quesó meus netos veriam o resultado". Ni-vea vai comemorar a vitória com olançamento de um disco do marido, dia15, no Centro Cultural Banco do Bra-sil. Ela espera que a decisão sirva paraque haja maior controle do sangue nopaís e que ninguém mais passe pelo queela passou. Lúcia Lara, que viveu du-rante 10 anos com Henfil.mas não teveseu direito reconhecido, também come-morou o resultado do processo, queconsidera "uma questão política, de ci-dadania".

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Ih tiJU

Várias testemunhas ouvidas no pro-cesso, entre elas o escritor Herbert Da-niel, também portador do vírus, referi-ram-se à propagação da Aids comouma "explosão" ocorrida entre 1984 e1988. O juiz conclui que o governofederal "negligenciou-se por cerca dequase três anos, na adoção de concre-tas providências para evitar que a doen-ça se convertesse numa epidemia". Aliás,ressalta ele, "a ilicitude do comporta-

Chico Mário

mento dos poderes públicos, federal eestadual, não está só no omitir-se, quan-do têm a obrigação de agir, mas sobretu-do em dissimular os fatos e encobrir averdade". Ele afirma, ainda, que "o paísinteiro — não apenas o juiz—sabe que ogoverno federal só admitiu um surto deAids no país quando já não dava maispara esconder".

Para o juiz, "se as pessoas não dis-

Lúcia Lara

põem dos meios necessários para obri-gar o Estado a combater a Aids, me-diante fiscalização diuturna e efetiva dosbancos de sangue, hemocentros, hospi-tais e casas de saúde, garantindo à socie-dade uma qualidade de sangue compatí-vel com a saúde humana, outraalternativa não resta aos prejudicadosque responsabilizá-los pelos danos quea omissão de seus agentes, direta oureflexamente, lhes cause".

Dois dramas e o mesmo hospitalOs irmãos Chico Mário e Henfil

(Hesrfqae de Soaz» Fffl») receberamtransfusões de sangre do Centro de

nfcectdo como

cos e portadores do vfew d# Aids. Ohospital faz parte da Sociedade Lait

| Fernando Barè, qae também fabrica as¦¦MliÉlMtlM ao tratamento

estava contam»-sado em dezembro de 1986, em Sio

tal Brigadeiro, da ABBR, para rasaCnwgu. lbjw mano ychj a saperqw ;era portador do viras da Aids manadás vezes em que foi internado com

¦ Era sua defesa, o Estado do Rio de

Embora tenha sido tratado no Rio, vel se a contração da doença

trada no Estado" e também nega aacusação de omtetio, pois, segandoafirma a Procuradoria do Estado, acompetência da fiscalização t daUnião. A Uniio, por saa vez, alega queos autores da a^o naõ consegídramestabelecer "em laço seqaer onisdo ju-ridfcameate as taneatáveís mortes àUnião Federal", pois as transfusõesforam feitas etn hospitais fora do co»-trote do gomno federal.

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Esclarecimento sobre os fatos

registrados na Bolsa a

propósito do leilão da Usiminas

NA qualidade de Governador em exercício do Estado

do Rio de Janeiro na data de ontem e, portanto,responsável final pelas medidas de controle poli-

ciai relativas ao frustrado leilão das ações da Usiminas,venho publicamente prestar os esclarecimentos que seseguem.

IPor volta de 16:30hs da sexta-feira, dia 20 de setem-

bro, o Sr. Tèn. Cel. PM José Maria de Oliveira,Comandante do 5S BPM, compareceu à Bolsa de Valo-res e manteve entendimentos com seu SuperintendenteGeral, Dr. Sérgio Luiz Bernardi, que solicitou policia-mento "discreto", com um Patamo, e atenção especialpara o trânsito, reservando-se cem vagas de automóveispara os convidados credenciados.

2 Ontem, cerca de 7:30hs, o referido Oficial compare-ceu ao local para supervisionar a implantação do

policiamento, mantendo novo contacto com o Sr. Supe-rintendente Geral, em frente ao prédio da Bolsa de Valo-res. Nessa ocasião, o Dr. Sérgio Luiz Bernardi disseao Sr. Cmte. do 5a BPM que o leilão provavelmenteseria suspenso. Por cautela, o Oficial pediu ao Sr. Supe-rintendente Geral que ainda pela manhã confirmasse oque lhe antecipara.

3 As 11:30hs o signatário, Governador em exercíciodo Estado, comunicou-se com o Sr. Subsecretário

de Estado da Polícia Militar, recomendando que o dispo-sitivo policial observasse dois princípios: a) garantir oacesso dos interessados ao recinto da Bolsa de Valorese conseqüentemente a própria realização do leilão; b)proteger a manifestação contra a privatização da Usimi-nas, que segundo informações do local (provenientesdo Cap. PM Maurício) vinha de ser organizada. A obser-vância desses princípios pressupunha, de um lado, impe-dir que manifestantes ingressassem no prédio, e, poroutro, evitar qualquer conflito que se originasse de sim-pies intolerância quanto à manifestação.

4 O Sr. Superintendente Geral não restabeleceu qual-quer contacto com o Sr. Cmte. do 5° BPM. Pouco

antes de 14:00hs, um membro do Conselho da Bolsade Valores, Dr. Fábio Nahoun, ligou para o Governadorem exercício, preocupado com o crescimento da mani-festação e o que lhe parecia deficiência do policiamento.A orientação do Governo, sintetizada no item 3, lhe foitransmitida, e o Comando Geral da Polícia Militar foinovamente acionado.

5 Foram empregados no policiamento, inicialmente15 soldados PM. Às 12:20hs, chegaram ao local três

forças de choque, num total de mais 45 homens, pruden-temente mantidos embarcados para evitar o acirramentode ânimos. A situação era tranqüila, até o incidente deum disparo de arma de fogo para o ar, praticado porum vigilante da Bolsa de Valores, pouco antes de 13:00hs.Tal fato está sendo apurado pela 3a DP (RO ns 003416/91),já tendo prestado depoimento, ontem mesmo, o vigilanteArlindo Gonçalves Araújo. A partir deste incidente, asportas da Bolsa de Valores foram fechadas, e os convi-dados que chegavam encontraram dificuldades de seorientar. Registraram-se breves escaramuças entre cer-tos manifestantes e alguns convidados, que serão apura-das em inquérito policial cuja instauração determinei,na Ia DP, recomendando a requisição do abundantematerial fotográfico dos jornais para a identificação dosagressores, que serão devidamente responsabilizados.Ao recinto da Bolsa de Valores, só foram admitidos,após o fechamento das portas, parlamentares e jornalistas,devidamente autorizados por sua direção.

ESSES foram os fatos. O frustrado leilão da Usimi-

nas movimentou, compreensivelmente, a opiniãopública, os sindicatos, os partidos políticos, a sociedadeorganizada, e.os tribunais (diversas decisões judiciaissuspenderam e autorizaram sucessivamente o ato). OGoverno do Estado do Rio de Janeiro, na esteira deseus inarredáveis compromissos democráticos, adotouas providências cabíveis para a um só tempo garantir oleilão e proteger a manifestação, esta garantida pela pró-pria Constituição Federal. Tal postura não pode ser con-taminada por episódios — ocorrentes em qualquer lugardo mundo, sob as mesmas circunstâncias — de inconti-nência ou agressividade, circunscritos a seus protagonis-tas. E muito fácil lançar a polícia contra o direito cons-titucional de manisfestação, a pretexto' do abuso dealguns poucos manifestantes. Menos fácil é administrara diversidade militante de opiniões, sem a qual não seconstruirá jamais a democracia em nosso país.

Rio de Janeiro, 25 de setembro de 1991

NILO BATISTAVice-Governador do Estado

Marcelo Theobald,mmhrtii ¦ ' ¦": 4 ~ -

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Os emancipacionistas festejam a vitória no

TRE emancipa Búzios e

Tamoios de Cabo FrioPor quatro votos a dois, o TribunalRegional Eleitoral (TRE) aprovou,na noite de ontem, a emancipaçãodos distritos de Tamoios e Búzios doMunicípio de Cabo Frio. Juntos elesformarão o Município de Armaçãodos Búzios, o 77° do Estado do Riode Janeiro. Com este resultado, em 3de outubro de 92 os eleitores do novomunicípio escolherão prefeito e ve-readores, que tomarão posse em ja-neiro de 93. O resultado levou osemancipacionistas, que lotaram oplenário do TRE, a interditar parteda Rua Io de Março, no Centro, numverdadeiro carnaval.

Por falta de quorum em Tamoios,no plebiscito realizado nos dois dis-tritos em 30 de junho deste ano, oTRE não os considerou emancipa-dos do Município de Cabo Frio (Re-gião dos Lagos). Em Tamoios (2oDistrito de Cabo Frio), dos 2.553eleitores, compareceram às urnasapenas 914, sendo que 666 votarampela emancipação e 169, contra. EmBúzios (3o Distrito de Cabo Frio), dototal de 5.618 eleitores, 3.563 foramvotar: 3.287 pronunciaram-se a favore 167 contra a emancipação.

Logo depois do resultado do pie-biscito, o advogado dos emancipa-cionistas, Marcos Heusi, alegou in-constitucionalidade do inciso 4o doArtigo 3o da Lei Complementar nú-mero 59, que determina que o quo-rum tem de ser exigido separada-mente por distrito, quando a área aser emancipada envolver dois ou

mais distritos. O plebiscito reuniu4.477 votantes, dos quais 3.953(88%) votaram a favor da separação.Em 8 de julho, o TRE, por unanimi-dade, homologou o resultado do pie-biscito.

Sem se conformar com este resul:tado, a eleitora Helena Britto Tedes-;co, alegando erro de fato, requereu anulidade do julgamento, o que foiacatado pelo TRE. Em sessão ordi-nária realizada ontem, presidida pelòTjuiz Décio Itabaiana, os juizes levar *

ram em conta o número de votosfavoráveis à separação, decidindo-pela emancipação, apesar de o advorqgado da prefeitura de Cabo Frio, íHermann Assis Baeta, sustentar que,'houve falta de quorum no plebiscito •em Tamoios. '-n

O juiz Pessegueiro do Amaral e orelator Silvio Teixeira votaram con->-tra a emancipação, enquanto os juí-;zes Fernando Setembrino, Alberto'Nogueira, Valéria Maron e LuizZveiter colocavam-se a favor da se-paração. O presidente da Comissãode Emancipação de Armação dos.!Búzios, Renato Pacote, lembrou que:a Prefeitura de Cabo Frio ainda pode

'

recorrer da sentença junto ao Tribu-nal Superior Eleitoral, em Brasília; iOs emancipacionistas prepararam,'.-para a noite de ontem, duas grandes'festas nos hotéis Marina Porto Bú-zios e Pousada nas Rocas, em Bú-;::zios. í

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2 o Cidade o quinta-feira, 26/9/91 C JORNAL DO BRASIL

Ponto a Ponto. ...-.Ji..;.:V;. mji}Moradores da área entre os bairros

do Riachuelo e São Francisco Xavierse queixam de que estão enfrentandosituação de grande insegurança. Casassão arrombadas, carros roubados, pes-soas assaltadas à luz do dia, tudo devi-do à falta de policiamento.

Também reclamam da falta de poli-ciamento os moradores do Bairro deFátima.

Já os moradores da Rua Desembar-gador Isidro, na Tijuca, estão preocu-pados com o aumento nos casos defurto de automóveis. Como muitos edi-ficios não têm garagem e os carrosficam na rua, quase sempre estes ama-nhecem arrombados.

As obras da Linha Vermelha têmcausado enormes engarrafamentos nahora do rusli, na Avenida Brasil, todosos dias. Não é culpa dos operários nemdas máquinas usadas por eles, mas dosmotoristas, que passam bem devagar emfrente aos locais das obras para apreciaro trabalho dos operários.

Está quase impossível dormir sosse-gado nas casas localizadas na Rua Ca-ribu c imediações, na Freguesia, emJacarepaguá. Os mosquitos atacam eos moradores reclamam do fumacê,que segundo eles não passa por lá hámeses.

Desequilíbrio ecológico: quem moraná Rua Cerqueira Daltro, em Cascadu-ra, tem sido vitima da invasão de perce-vejos.

Mas, drama mesmo, passam os mo-radores da Rua Pio Correia, no Hu-maitá, cada vez que têm de sair de casapara ir a Botafogo. O certo seria seguirpela Rua Jardim Botânico até a RuaLopes Quinta, retornar pela PachecoLeão, retomar a Jardim Botânico e sóentão seguir para Botafogo. Muitospreferem ser multados a dar tamanhavolta.

rranpoisi Imbroisi

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Muitos ambulantes nem armam barraca. Usam porta-mala do automovelpara vender importados

OscamelosnoRio

Nanjero:30OmUFaturamento porbarraca/dia: Cr$ SO milEvaslo de ICMS por ano:Cr$ 108 bilhfiesEvasao de PIS +Finsocial; Cr$ 18 bilhoes

Trançoisi ImbroislInvasão de camelô assusta comércio

Donos de lojasameaçam armartambém barracas

O aumento do número de vende-dores ambulantes na cidade, a

variedade de produtos oferecidos poreles e o descaso das autoridades muni-cipais está revoltando comerciantes,que se reúnem hoje, às 17h30, na sededa Associação Comercial do Rio deJaneiro, no Centro, para discutir o as-sunto e apontar formas de combater ocomércio ilegal. "A concorrência édesleal. Se nada for feito, os donos delojas também terão de armar suasbarracas e dar uma de camelô", ironi-zou o presidente da Associação Co-mercial de Botafogo, Mário Des-champs.

Segundo a Câmara-Rio, entidadeformada por 26 associações comer-ciais de bairros e liderada por PauloProtásio, presidente da AssociaçãoComercial do Rio de Janeiro, cerca de300 mil camelôs se espalham pelo Rioe 100 mil deles não são reconhecidospela prefeitura. "O prefeito é o grandeculpado por essa situação. Hoje, livresde qualquer fiscalização, os camelôsvendem até cocaína e maconha nas

¦ barracas", denunciou Deschamps.Para a Câmara-Rio, há muito que

l camelô não é mais sinônimo de pro-; blema social, de desemprego. "Hoje,: tudo é dominado por uma organiza-

ção poderosa. Os produtos vendidossão de excelente qualidade e, muitos,contrabandeados", afirmou Des-champs. Ele acrescentou que muitos

1 comerciantes tiveram de fechar lojasdevido à concorrência desleal dos am-bulantes: "Os camelôs não pagam im-postos e podem vender seus produtosmais barato. É claro que, se o consu-midor vê o perfume da vitrine vendidopela metade do preço no camelô, nãopensa duas vezes ao dar preferência

r ao camelô."Uma das sugestões da Câmara-

Rio é que todos os vendedores sejamcadastrados pela prefeitura e tenhamo tipo de mercadoria determinado,assim como os locais das barracas.Além disso, todos deveriam pagar im-postos, como acontece com os comer-ciantes e donos de lojas. "Aí, os carne-lôs veriam como suamos para ganhardinheiro", comentou Deschamps, do-no de uma metalúrgica e de um res-taurante.

Muitos ambulantes nem armam barraca. Usam porta-mala do automóvel para vender importados

Banca de paraibano é automóvel velho

Ontem, às lOh, o paraibano An-tônio da Silva, de 35 anos, estacio-nou irregularmente seu Chevete 75na calçada da Avenida Ataulfo dePaiva, esquina com a Rua RainhaGuilhermina, no Leblon, e, parasurpresa de muitos pedestres, quan-do abriu a mala do carro, havia aliuma banca montada. Bonecos, car-rinhos, cosméticos, headfones e ou-tros artigos importados estavampendurados na tampa da mala."Cansei de ter barracas levadas pe-lo rapa", justifica ele.

Há cinco anos, Silva trabalhacomo camelô. Antes, tinha barracade roupas regularizada. "O pessoalda prefeitura nunca quis renovarminha licença. Sem trabalhar é queeu não posso ficar. Melhor ser ca-melô do que ladrão", comenta.Tranqüilo, Silva conta que tem mu-lher e dois filhos para sustentar.

"Ninguém vai me impedir de traba-lhar", garante.

Mas Silva é apenas mais um ca-melô entre os milhares espalhadospela cidade. Ao longo da Rua Vis-conde de Pirajá, em Ipanema, daAvenida Ataulfo de Paiva, no Le-blon, e da Avenida Nossa Senhorade Copacabana, o consumidor en-contra de tudo, desde camisetas colo-

ridas até perucas, espanadores, latasde lixo, tampas de privada e telefonessem fio. "Vendemos o que está namoda, tudo o que é anunciado natelevisão", orgulha-se Flávio Cam-panari, de 39 anos, que comerciaventiladores na esquina da AvenidaNossa Senhora de Copacabana coma Rua Siqueira Campos.

As barracas não se limitam àZona Sul. No Centro e nas zonasNorte e Oeste, os comerciantes tam-bém enfrentam esse comércio des-leal. Os camelôs armam suas bancasem locais estratégicos. Em frente asupermercados é comum encontrarbarracas de frutas e legumes; próxi-mo às lojas de eletrodomésticos, hásempre ambulantes vendendo simi-lares, quase sempre mais baratos."Compra com camelô quem quer",resume o cearense José Maria Anas-tácio, de 33 anos, que há 10 venderoupas em Copacabana.

Mal-entendido

sobre Rio Orla

causa confusão

A falta de informações sobre as di-versas etapas do projeto Rio Orla cau-sou uma grande confusão, que envolveumoradores do Leme c engenheiros daempresa Erco, responsável pelas obrasno trecho, até o Posto 6. Há uma sema-na, foi iniciada a instalação dos tubospara fios elétricos e telefônicos e doscanos de água. Para isso, foi retirado oasfalto de uma das faixas da AvenidaAtlântica, no lugar que será ocupadopela ciclovia. Os moradores, porém,pensaram que a ciclovia já estava pron-ta e seria refeita."Quando começamos a tirar o asfal-to para colocar os dutos e, depois, ini-ciar a ciclovia de verdade, os moradoresacharam que nós estávamos destruindoa ciclovia, porque tínhamos cometidoalgum erro", contou o engenheiro su-pervisor da Erco, João Bosco Pascini.Na verdade, explicou ele, há 10 diasainda nem se havia começado a cons-trução da ciclovia."Como não sabiam exatamente oque estava acontecendo, muitas pessoasme procuraram. Além de supervisionara obra, tenha atendido todos que têmdúvidas. Existem, porém, os que che-gam logo com grosseria, dizendo que agente não entende nada de obra. A esseseu não dou conversa", disse o enge-nheiro. De acordo com as previsões dePascini, a ciclovia deve estar pronta cmnovembro, assim como o novo calçadãodo Leme e Copacabana.

Residente

ter comida

A Associação dos Médicos Resi-dentes do Estado do Rio de Janeiroentrou com um mandado de seguran-ça coletivo na 6a Vara de FazendaPública contra o diretor-geral doHospital de Ipanema, Nildo Aguiar,e a diretora da divisão médica, AnaTeresa da Silva Pereira. Desde o dia6, a direção do hospital suspendeu aalimentação de 40 residentes, por me-dida de economia. A associação espe-ra que a juíza da 6a Vara, HelenaBekhor, conceda a liminar ainda ho-je, para o fornecimento de comida serlogo restabelecido; os residentes estãopagando para comer.

O mandado da associação ba-seou-se na Lei 8.138, de 28/12/90,

Sinais voltam

à normalidade

na Rio Branco

A confusão no trânsito do Centroda cidade devido à falta de sincroniados sinais nos principais cruzamentosda Avenida Rio Branco, que viveu umcaos na segunda e terça-feiras, não serepetiu ontem à tarde. O comandanteda Companhia de Trânsito no Centro,capitão Cícero Plácido, disse que desdeo início do dia os sinais estavam regula-rizados, com exceção do que fica naesquina das avenidas Rio Branco e Pre-sidente Wilson, onde o tempo de luzverde tinha diminuído de 50 para 20segundos. No final da tarde, no entan-to, a situação nesse cruzamento já tinhasido normalizada.

Para se prevenir contra possíveistranstornos, o capitão contou com oapoio de 14 soldados da Companhia dePolícia Feminina, que geralmente cui-dam apenas de estacionamento irregu-lar. O policiamento do trânsito do Cen-tro fica diariamente por conta de 52homens do 5o BPM pela manhã e mais52 na parte da tarde. "O trânsito estáfluindo bem e, apesar de a empresaresponsável pela manutenção dos sinaister avisado que a pane iria durar umasemana, devido à falta de material dereposição, felizmente hoje a situaçãodos sinais está normalizada", disse ocapitão.

luta para

de graça

que determina que as instituições desaúde responsáveis por programasde residência médica são obrigadas aoferecer aos residentes alimentaçãoe moradia. Para justificar a suspen-são, a diretora da divisão médicaenviou um ofício ao diretor-geral,em que afirma: "Infelizmente, com acessação definitiva de repasses adi-cionais de recursos da administraçãocentral..., submeto ao senhor a de-cisão de suspender a alimentaçãodos servidores, diaristas, bolsistas,estagiários e acompanhantes, comojá ocorre em outros hospitais. Talmedida acarretará um corte de30,9% neste item de despesa. O for-necimento do café continuará."

Joa interditado

tHT%| ® Elcvado do «Jo6 tera meia- m pista da parte superior intcrdt-

tada hoje e amanha, no sentldo S5oConrado—Barra da Tijuca. Os fini-bus estarao proibidos de frafegar napista superior, das 22h as 5h, para acontinuafiio das obras de rcfor^o doelcvado, segundo a Funda^lo De¬part amento de Estradas de Roda-gem (Fundeij. A opfao para diegarA Barra e a Estrada do Jo4.

Joá interditado

M O Elevado do Joá terá meia

elevado, segundo a Fundação De-parlamento de Estradas de Roda-gem (Fundcrj. A opção para chegarà Barra é a Estrada do Joá.

Brigido

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Igrejas. do Rio

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era atestado de elegancia, e Id ate |D. Joao VI se ajoelhou.

Santo Antônio dos Pobres

Pela Cidade

Campo Grande tem fórum de culturaA partir das 20h de amanhã o prefeito

Marcello Alencar, o secretário de Cultura,Carlos Eduardo Novaes, e o presidente daRioarte, Tertuliano dos Passos, presidem aabertura do I Fórum Cultural da ZonaOeste, no Teatro Artur Azevedo, emCampo Grande.

O objetivo do encontro é discutir coma comunidade, especialmente os produto-res locais, a melhor política cultural a seradotada na região. Segundo CarlosEduardo Novaes, o evento é resultado deuma pesquisa do Ibope que revelou que60% da população da Zona Oeste desço-nhece as iniciativas culturais da prefeitura.

No dia 28, Amir Haddad, diretor do

grupo teatral Tá na Rua, fala sobre teatro,e Cecília Conde, diretora do Conservató-rio Brasileiro de Música, faz palestra sobremúsica. No dia 29 será a vez de FernandoPamplona conversar sobre Artes Plásti-1cas.

No primeiro sábado de outubro, JoséMaria de Souza Dantas, presidente doSindicato de Escritores, fala sobre Litera-tura. A última palestra será de EvelynFurkin, diretora do Departamento Geralde Patrimônio Cultural da Secretaria deCultura, que abordará o tema Patrimônio.O Fórum será realizado no Centro Inte-rescolar Miécimo da Silva, das 9h às 19h.

AnalfabetismoOs operários e funcionários ainda

não alfabetizados que trabalham nocomplexo fabril da Bayer do Brasil serãobeneficiados com a instalação de umaescola para que eles aprendam a ler emseu local de trabalho, dentro da campa-nha Alfabetizar è Construir, promovidapela Afinco Rio Engenharia. A campa-nha de alfabetização em canteiros deobras já é desenvolvida em 15 estados ereúne 192 turmas, abrangendo cerca dequatro mil operários. No Rio de Janeiroexistem 35 turmas, com um total de 875trabalhadores. Hoje, no Brasil, existem19,8 milhões de analfabetos.

Localizada no canto formado en-tre as ruas dos Inválidos e do Sena-do, a igreja de Santo Antônio dosPobres foi erguida em' 1811 sob en- fcomenda de um devoto do santo, |Antônio José de Souza Oliveira. De festilo barroco e interior singelo, a jpobreza de sua decoração faz jus ao itítulo de seu padroeiro. Houve épo-ca em que assistir missa na igreja jera atestado de elegância, e lá até |D. João VI já se ajoelhou.

Amigos do Rio vãOs Trapalhões estarão aprontando

uma história diferente hoje. Eles partici-pam da limpeza do monumento do Zum-bi, na Avenida Presidente Vargas, a par-tir das llh. Outros artistas tambémforam convidados pelo movimento Ami-gos do Rio — os mesmos que na semanapassada iniciaram a pintura da igrejaSanta Terezinha, em Botafogo — pararecuperar a imagem do líder dos Palma-res, que mais uma vez foi pichada.

Os participantes vão botar as mãos àobra vestindo camisetas com inscriçãodo movimento, e um carro de som dará

> limpar o Zumbiconta da campanha de conscientizaçãopara atrair o carioca a iniciativas quecontribuam para a melhoria de sua cida-de. O responsável, Ney Suassuna, presi-dente da Associação Comercial e Indus-trial da Barra da Tijuca (Acibarra),adverte: 'é obrigação de todos contribuircom a pintura de monumentos, limpezade calçadas e restauração de praças, paraque o Rio se torne novamente a ser acidade maravilhosa. Por isso estamosconvidando artistas, jogadores de futebole toda a comunidade'.

Teatro oferece peça e sanduíche

Fila por fila, por que não enfrentarapenas uma para comer e se divertir?Em vez de disputar um lugar nos res-taurantes do Centro, centenas de pes-soas estão aproveitando a hora doalmoço para assistir a comédia O lio-mem que sabia javanês, no TeatroGlauce Rocha (Avenida Rio Branco,179, tel. 220-0259), e comer um super-sanduíche natural de três andares, in-cluído no preço do ingresso (Cr$ 2mil). Além do sanduíche, o espectadorganha um talão para trocar por umcopo de refrigerante no McDonald's

da Cinelândia. Se for um dos 25 pri-meiros a aparecer no teatro, ganhatambém um saco de batatas fritas. E,ao final, são sorteados quatro almo-ços no restaurante natural Sabor &Saúde e um no Espaço 22, do Museude Arte Moderna. A adaptação deAnamaria Nunes para o conto de Li-ma Barreto está em cartaz de quarta asexta-feira, às 12h30. A peça dura 50minutos e não deixa ninguém voltarao trabalho de barriga vazia. O espe-táculo conta a história de um malan-

dro que se candidata a professor dejavanês de um rico barão. O impostorse sai tão bem que acaba na Suíçacomo ilustre representante do Brasil,diplomado em vários idiomas exóti-cos. Ontem, uma das premiadas como almoço de graça no Sabor & Saúdefoi a advogada Regina Flarys, de 68anos, admiradora de Lima Barretodesde a infância. "A adaptação estámuito bem feita. É uma ótima formade relaxar durante um dia cansativo",disse ela, a caminho do restaurante.

Surfe noturnoA partir de amanhã, as maiores

feras do surfe brasileiro estarão noRio para participar da I MillacOpen Night, primeiro campeonatodesse esporte com provas notur-nas, que se realizará no Arpoador.Com início às 17h, o torneio conti-nua sábado e domingo a partir daslOh, com a terceira etapa do circui-to estadual nas categorias inician-te, mirim e júnior. As provas deci-sivas serão à noite, com muito some lua cheia.

Rio-92 em debateHoje, às 19h40m, o presidente do Rio

Convention Bureau, José Eduardo Guin-le, faz a palestra de abertura do I Semi-nário Rio Ecotur, sobre o tema A Rio-92e o resgate da Cidade Maravilhosa, noCentro Cultural Cândido Mendes.

O seminário começa amanhã, às 9h,com a palestra Turismo Ecológico,novosegmento do produto Brasil, feita por Elza-Portela, da Embratur. Em seguida o te-ma é O Rio de janeiro, Opções Ecológi-cas, por Geraldo Lessa, da Turisrio; Sér-gio Nogueira, da Abav, e Nilo SérgioFelix, com debate posterior.

Olavo Rufino

Estudantes vieram de Campos para manifestable) em Laranjeiras

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Charretes estao sem passageiros e falta ragao para os cavalos

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Famiha dcRosa reclama da obra

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Rua Bela terá serviços normalizados

Os problemas que os moradores daRua Bela estão enfrentando desde o iní-cio das obras da Linha Vermelha, comofalta de luz, água e gás e esgoto correndoa céu aberto, acabarão na próxima se-gunda-feira. Quem garante é o chefe dedivisão e produção da empreiteira An-drade Gutierrez, Clóvis Peixoto Brito.Segundo ele, o remanejamento das redesde serviços públicos está em fase de con-clusão. A partir de 15 de dezembro, aempresa começa a recuperar as calçadase, em 28 de fevereiro, a rua voltará ànormalidade."Depois que essa obra começou, fi-cou um inferno morar aqui. Falta água,luz, não dá nem para trabalhar direito",reclama a costureira Rosa Dias Gomes,52 anos, que mora em uma casa de vilacom oito filhos e 12 netos. Rosa estátorcendo pelo término da obra para vol-tar a dormir e trabalhar em paz.

Os comerciantes, principalmente os

donos de dezenas de oficinas mecânicas,reclamam que há quatro meses não têmclientes, porque a rua está interditada aotráfego. O governador Leonel Brizólaprometeu que eles seriam isentados deimpostos e que o Banerj lhes abriria umalinha de crédito especial, mas os comer-ciantes não gostaram do resultado daconversa que tiveram segunda-feira como presidente do banco, Antônio CarlosBrandão. Eles pediram que os emprésti-mos fossem feitos com juros de 1% aomês, Sem correção monetária, mas Bran-dão não abriu mão da correção monetá-ria. jPpr isso, o representante da Comissãode Comerciantes da Rua Bela, Luis Car-los Cairo, 42 anos, está organizando umapasseata para amanhã, às 8h, saindo doCampo de São Cristóvão. "Se não conse-guirmos ser ouvidos, pelos menos atrasa-mos em algumas horas essa malditaobra", prometeu.

Morador foge

de Paquetá

¦ Greve das barcas provoca êxodo de 30% da população da ilha

Trinta por cento da população dePaquetá, estimada em 4.300 pessoas, dei-xaram a ilha e estão morando no Rio, emcasas de parentes, por causa da greve daConerj (Companhia de Navegação doEstado do Rio de Janeiro). A informa-ção é do administrador regional da 21aR.A. (Paquetá), Ismael Lisboa, que pre-vê um aumento do êxodo se a greve dasbarcas continuar.

"Os aerobarcos cobram tarifas bemmais caras e, além disso, não têm capaci-dade para transportar a quantidade depessoas que moram aqui e trabalham ouestudam no Rio, mesmo com os horáriosextras", disse Lisboa. Segundo ele, 65%dos moradores da ilha exercem ativida-des diárias no Rio. "A Coneij poderiatentar requisitar pessoal do Corpo deBombeiros para operar pelo menos umabarca ou buscar alternativas junto à Ma-rinha", sugeriu o administrador.

A greve dos funcionários da compa-nhia, que entra hoje em seu 19° dia,retirou de circulação as barcas de 1 millugares, que faziam 20 viagens diáriasentre Paquetá e Praça 15, metade emcada sentido. A Transtur, empresa priva-da que opera o sistema de aerobarcos,ampliou o número de viagens entre a ilhae o Centro do Rio, passando de oito para18 por dia, nos dois sentidos, com tarifasa CrS 1.500 (CrS 500 para moradores dailha), em quatro horários. Mas as embar-cações — com capacidade para 83 passa-geiros — são insuficientes para atender ademanda.

A situação em Paquetá chegou aoponto de os charreteiros, que há diasreclamam da escassez de turistas, esta-rem agora acusando a falta de ração paraos 52 cavalos que puxam as 21 charretesda ilha. "Do dia 17 até hoje (ontem) sófiz uma viagem e não sei onde vou buscarmilho e farelo para os meus cavalos.Estamos negociando a entrega de milhopela balsa, mas vamos ter que pagar CrS9 mil pelo saco de 50 quilos, quando opreço normal não passa de CrS 6,5 mil",protesta Wilson Cunha, que ontem dor-

Nllton Claudino

Charretes estão sem passageiros e falta raçao para os cavalos

Conerj recusa a

trégua proposta

mia em sua charrete, cansado de esperarpassageiro.

O único açougue de Paquetá, o Espí-rito Santo, na Praça Bom Jesus, estáfechado há cinco dias. O proprietário,José Coelho Esteves, conhecido na ilhacomo Juqiiinha, só suspende as portas deferro depois das 15h, para receber o pa-gamento pendurado por algum freguês."Hoje consegui trazer uma remessa de800 quilos de carne pela balsa, para ten-tar aproveitar o movimento do fim desemana. Mas tive que pagar CrS 10 milpara trazer a carga e na barca da Coneij jpagava só CrS 1 por cada 10 quilos-.', ireclama.

Marisa de Oliveira Antunes, que mo-ra em Paquetá há mais de 30 anos, pou-,cas vezes se aventurava a atravessar abaia até a Praça 15, mas desde o início da:1greve já foi obrigada a ir ao continentecinco vezes para fazer compras. "Os ali-mentos sempre foram mais caros aqui emPaquetá, mas agora, quando não estãoem falta, eles custam o dobro. Não estádando para agüentar", resmungava on-tem, puxando um carrinho de feira n|isaída da estação dos aerobarcos.

O juiz Paulo Cardoso propôs ontem —durante audiência de conciliação no TRT— que os funcionários em greve e a Coneij(Companhia de Navegação do Estado doRio de Janeiro) façam trégua de cincodias, para a companhia estudar a possibili-dade de conceder um reajuste de pelomenos 40%; os funcionários reivindicam65% de antecipação. Cardoso deu prazoaté segunda-feira para a Coneij se pro-nunciar sobre a proposta, mais tarde ana-lisada pelos grevistas, mas a Coneij não aaceitou.

O advogado Márcio Donniti impetrou,no Tribunal de Justiça, um habeas-corpuscom pedido de liminar, para que os sindi-calistas João Rinaldi Tacielo, José Tavaresde Lima e José Silveira da Cunha Garcianão sejam presos. Os três estão com prisãodecretada pela juíza Leila Maria Cavai-canti Mariano, da 8a Vara de FazendaPública, mas passaram toda a tarde noTRT e um esteve até no sindicato, onde apolícia não o encontrou.

Conferência

sobre saúde

começa amanhãO secretário municipal de Saúde,

Ronaldo Gazzola, disse ontem que opossível adiamento da ConferênciaNacional de Saúde, anunciado ontempelo ministro da Saúde, Alceni Guer-ra — que alegou falta de verbas —,não afetará a Ia Conferência Munici-pai de Saúde, que começa amanhã etermina domingo, no Riocentro, ten-do como principal tema a municipali-zação dos serviços públicos.

O encontro definirá ainda as nor-mas de funcionamento do ConselhoMunicipal de Saúde e as propostastécnico-administrativas e financeiraspara consolidar o Sistema Único deSaúde (SUS), o tema que deverá gerarmais polêmica. Segundo RonaldoGazzola, técnicos da secretaria estãoconcluindo uma auditoria, iniciada emjulho, em todos os hospitais da redefederal do Rio de Janeiro, para saberas condições desses hospitais, o custode sua manutanção e reequipamento.

O resultado desta auditoria seráapreciado na conferência. "A munici-palização dos serviços públicos nãopode ser realizada sem a definição deuma política de repasse de verbas doMinistério da Saúde que garanta re-cursos necessários à manutenção des-ses hospitais", disse o secretário.,

A forma de financiamento da saú-de implementada pelo governo fede-ral é através da Unidade de Cobertu-ra Ambulatorial (UCA) e dasAutorizações de Internação Hospita-lar (AIH), com pagamento de acordocom a produtividade das unidades desaúde, tanto as públicas quanto asconveniadas e privadas. Segundo Ro-naldo Gazzola, o teto para pagamen-to das UCAs é calculado pelo núme-ro estimado da população de cadamunicípio. O município do Rio deJaneiro recebe, por mês, CrS 4 bi-lhões para cobrir o custo de assistên-cia à população na rede pública econveniada.

"Temos no município 20 mil ser-vidores da saúde e vamos receber 24mil funcionários do Inamps e do Mi-nistério da Saúde. O Rio de Janeiro,por ter a maior rede pública de saúde,é diferente de outros municípios. Aauditoria que realizamos é funda-mental para saber se teremos recursospara administrar esses hospitais, se-não corremos o risco de inviabilizaras unidades de saúde do município etambém as federais", disse RonaldoGazzola. Ele afirmou que a secretarialevará à conferência — que terá aparticipação de 520 delegados — aproposta de reorganização da formade prestar serviço, com a criação dosdistritos sanitários, que funcionariamquase como minisecretarias em cadaÁrea Programática (AP).

Reitor teme pela Uerj

Em carta enviada aos deputados esta-duais no último dia 20, o reitor da Uerj,Ivo Barbieri, alerta para as conseqüênciasda aprovação da emenda constitucional21/91 e pede a derrota do projeto de Fer-nando Leite. Ele teme, entre outras coisas,a queda de qualidade do ensino na Ueijcom a perda de parte de sua receita, que aemenda destina a universidades do inte-rior. Para o candidato a reitor Hésio Cor-deiro, a aspiração pela Universidade doNorte Fluminense "é legítima, mas a cria-ção de cursos de nível superior não deveser feita com os recursos da Uerj".

O sub-reitor de Assuntos Comunitá-rios, José Henrique Withers Aquino, dizque a emenda já traz um erro grave em seuenunciado, pois fala em destinar verbas aentidades mantenedoras de instituições deensino superior sob a responsabilidade doestado. "A Ueij é uma universidade públi-ca. Quem tem mantenedoras são as uni-versidades particulares", explicou. Segun-do o sub-reitor, o que o prefeito Anthony

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AVISO DE EDITALTOMADA DE PREÇOS PARAFORNECIMENTO DE SERVIÇOS

T.P. N2 DUS.T-4156-010/91

LIGHT - SERVIÇOS DE ELETRICIDADES.A., do acordo com o Docroto-Lel n52300 de 21/11/86, torna público quereceberá na Av. Marechal Floriano,168, térreo Qulchd n» 7, Rio de Janeiro- RJ, até o dia 11/10/91 &s 16:00 ho-ras, as propostas lacradas para o se-gulnte serviço:SERVIÇOS DE LIMPEZA E CONSERVA-ÇÃO DOS PRÉDIOS DAS USINAS. SU-BESTAÇÓES E ATENDIMENTO E OPE-RAÇÃO DOS CENTROS DE COMUNICA-ÇÚES.A abertura das Propostas será na Ave-nida Marechal Floriano, 168, sala 218,Rio de Janeiro - RJ, no dia 14/10/91, apartir das 09:00 horas.O Contrato será de empreitada por pre*ço global, sendo o critério de julga*mento o de menor preço, com prazomáximo de 360 (trezentos e sessenta)dias consecutivos para a execução dosserviços e de 60 (sessenta) dias a validade da Proposta.É condlçáo básica para se habilitar aexecução dos serviços, estar o propo-nente, atá a data de entrega das PrO'postas, cadastrado na LIGHT - SERVI-ÇOS DE ELETRICIDADE S.A., na Clas9eComercial de Serviço 0800-09-0 ou0800-09-7, Nível A, B ou C.Aè Especificações Técnicas e quaisqueroutras inlormaçfies necessárias ao fornecimento dos serviços, objeto desteAnúncio, poderão ser obtidos, gratul<lamente pelos representantes legaisdos fornecedores ou por pessoa cre'denclada por Procuração do fornecedor, no Departamento de Operação eManutenção de Usinas • Divisão deFontes • Ribeirão das Lajes - PirafRJ. telefone (0244) 31.1112. ramais418 ou 476.

DEPARTAMENTO DE OPERAÇÃOE MANUTENÇÃO DE USINAS.

Garotinho pretende fazer em Campos éestadualizar três faculdades particulares.-"Mas não se tem conhecimento do estadofinanceiro dessas instituições, se têm dívi-das trabalhistas, por exemplo, o que pode-ria comprometer as verbas a elas destina-das. Além disso, não conhecemos o corpodocente dessas faculdades nem a qualidade

"

de seu ensino", criticou.José Henrique levanta mais um impe-1

dimento para a estadualizão das faculda-des: "A Constituição estadual é clara e sópermite o ingresso no serviço público me--diante concurso. Como os funcionários eprofessores dessa nova universidade se-",riam enquadrados?" Depois de explicarque não é contra a criação de outrasuniversidades estaduais — "apenas nãorconcordamos com a simples absorção de'entidades privadas pelo poder público" —disse que não se sabe o que está por trás do,protocolo firmado pelas três faculdades de;Campos cedendo seu patrimônio ao esta-do por comodato.

Governodo BrasilServiços de Etetrodada SAEtetrobrás

EDITAL TOMADA DE PREÇOSNe SPO.T-4222-0014/91

SERVIÇOS DE CONTROLEE PROTEÇÃO EM DIVERSAS

SUBESTAÇÕESNOTIFICAÇÃO

Comunicamos que as novas datas de entrega eabertura das propostas para a TP em epígrafe, <são respectivamente. 08 e 09 de outubro de1991.

©Light Lflfi ISorvfeM d» Eletnddade SA

Classificados JB

AVISO AO PÚBLICONTERRUPÇÃO DE ENERGIA

NO CENTRO

No próximo Domingo, dia 29/09/91. ALIGHT vai ter de interromper o forneci-mento de energia elétrica, para permi-tir execução de serviços de manutençãona Subestação Mackenzie. serão afeta-,/dos, os consumidores servidos peloSistema Retlculado II dessa Subestaçãono período de 07:30 às 16:30h.

Trechos sem energia:RUA LEANDRO MARTINS - TODA

RUA MAYRINK VEIGA - N°S 15/28AOS N«S 36/21AV. MAL. FLORIANO - TODARUA VISCONDE DE INHAÚMA N» 99

ATÉ RUA MIGUEL COUTO E N« 134TEÔFILO OTONI - N»S 83/82AOS N«S206/165AV. PRESIDENTE VARGAS - N« 290AO N» 1314RUA REGENTE FEIJÓ N« 161 E N» 166LARGO DE SANTA RITA -N«6 AO N«12RUA CAMARINO- N«S 83/60 AOS N»S176/109

i AV. PASSOS - N«S 101. 111 E 115N°S 120 E 122

i RUA DA CONCEIÇÃO - N»S 107/110AOS N»S 162/12 7

RUA DOS ANDRADAS - N«S 125/96AOS N«S 132/183

i RUA URUGUAI ANA - N«S 139/210AOS N°S 226/147

RUA MIGUEL COUTO • N«S 105/98AOS N«S 134/147

» AV. RIO BRANCO -N»S 57,44,50 E 52

JORNAL DO BRASIL quinta-feira, 26/9/91 o Cidade o

Fotos de Adriana Lorete

Os guindastes erguem as enormes estruturas expressa

Viaduto da Linha Vermelha

¦ Primeiras estruturas são instaladas sobre a Avenida Brasil

Começou ontem a parte maiscomplicada da obra da Linha Ver-melha: a colocação de estruturasmetálicas em treliça para sustentaro viaduto sobre a Avenida Brasilque ligará os dois lados da RuaBela, com uma extensão de 145 me-tros. Pela manhã, foram instaladassobre pilares de 6 metros de alturaas duas primeiras estruturas de umasérie de cinco pares. Elas serão in-terligadas por vigas transversais emque se apoiarão as pistas de rola-mento nos dois andares do viadu-to.

Dois guindastes içaram as treli-ças, de 50 toneladas cada e 35 me-tros de comprimento. Para a opera-ção foram mobilizados 78funcionários da Fábrica de Estru-turas Metálicas (FEM) da Compa-nhia Siderúrgica Nacional, respon-sável pela fabricação e montagemde toda a parte metálica da LinhaVermelha. As estruturas, pintadas

de vermelho, foram colocadas so-bre dois pilares definitivos construí-dos pela empreiteira Andrade Gu-tierrez em frente ao número 1.235da Rua Bela e outros dois provisó-rios, 30 metros adiante.

Na madrugada do próximo dia5, quando a empreiteira Cetencotiver concluído os outros dois pila-res, a poucos metros da pista lateralde descida da Avenida Brasil, duasnovas treliças de 30 metros de com-primento serão içadas e unidas porparafusos especiais às estruturasmontadas ontem. Em 24 de outu-bro e 2 de novembro será repetida aoperação do outro lado da RuaBela, no Caju. O trabalho de mon-tagem do viaduto no vão de 45metros sobre a Avenida Brasil seráo momento mais delicado e aconte-cerá no dia 7 de dezembro, quandoa última treliça será encaixada.

Ao todo, 75 metros do viaduto

ficarão suspensos, porque seria im-possível construir pilares no meioda Avenida Brasil. E por causa des-se longo trecho suspenso que seoptou pela utilização das treliças,para distribuição da força. O uso deestruturas metálicas facilita a mon-tagem, pois elas pesam cinco vezesmenos que as similares de concreto.O viaduto terá 750 toneladas e po-derá suportar 500 kg por centíme-tro quadrado, de acordo com enge-nheiros da FEM.

Cabe às empreiteiras AndradeGutierrez e Cetenco a pavimenta-ção, iluminação e sinalização doviaduto, que deve ser concluído em15 de abril de 1991. No andar supe-rior, o trânsito fluirá no sentidoAeroporto Internacional-São Cris-tóvão, com o sentido contrário noinferior. Em cada pavimento serãoduas pistas de 3,50 m de largura edois acostamentos de 2,20 m.

Metanol vaza

de carreta

acidentada

Vinte e sete mil litros de metanolvazaram de uma carreta envolvidanum acidente ocorrido às 16h de on-tem no km 267 da Rodovia Presiden-te Dutra, pista sentido Rio—SãoPaulo, na localidade de Serrinha, emBarra Mansa (Médio Vale do Paraí-ba). Uma mulher e uma criança fica-ram gravemente feridas. O metanol,que é tóxico e inflamável, escorreupara a margem da estrada e a maiorparte infiltrou-se no solo, segundo oengenheiro químico Cláudio de Lucas,chefe da Agencia Regional para o Mé-dio Paraíba da Feema (Fundação Es-tadual de Engenharia e Meio Ambien-te). Uma pequena quantidade chegouao Córrego Godinho, afluente do RioParaíba, e, por medida de segurança,foi suspensa, até a meia-noite de on-tem, a captação de água para VoltaRedonda e Pinheiral.

De acordo com o engenheiro, apequena quantidade que escorreu pa-ra o córrego, a cerca de 500 metrosdo local do acidente, deverá diluir-seainda mais no Paraíba do Sul e per-derá sua toxicidade. Assim, não re-presenta perigo para a população. Acarreta-tanque, da empresa Dalço-quio, placa XJ 8789, de Itajaí (SC),dirigida por Vilmar Espíndola, de 28anos, transportava 27.500 litros demetanol do Rio para uma fábrica deformol em Curitiba. O líquido vazoupor um buraco de 40 cm de diâmetrona lateral inferior do tanque, provo-cado pelo choque com outra carreta.Pequena quantidade ficou no tanque.

O acidente envolveu três veículos.Por causa da chuva, a carreta deplaca ID 5198, da empresa São Luís,de Barra Mansa, derrapou e ficouatravessada na pista. O caminhãoMercedes-Benz placa de placa PS4841, de Clementino (SP), dirigidopor Dirceu Bicalho, 29 anos, que vi-nha atrás, bateu na carreta. Esta foilançada contra a carreta-tanque, quepassava no mesmo momento. Shirle-ne da Silva Santos, 20 anos, e VanderRodrigues Santos, 2 anos, mulher efilho de Dirceu Bicalho, respectiva-mente, ficaram feridos e foram inter-nados, em estado grave, em BarraMansa. Bombeiros de Volta Redon-da e Barra Mansa acionaram a Fee-ma.

Interior faz protesto

para ter universidade

Cerca de 500 estudantes secundaris-tas e universitários de Campos (NorteFluminense), acompanhados pelo prefei-to e políticos do município, fizeram on-tem à tarde uma manifestação em frenteao Palácio Guanabara, em Laranjeiras.Eles revindicam a instalação da Univer-sidade Estadual do Norte Fluminense(Uenf), criada em 1989 pela Constituiçãoestadual mas que até hoje não dispõesequer de um prédio. Os estudantes lota-ram o auditório da Secretaria de Planeja-mento, no prédio anexo ao palácio, eouviram do secretário Fernando Lopes ainformação de que o governador LeonelBrizola autorizou a inclusão de recursospara a universidade na proposta orça-mentária de 1992, que será enviada atédia 30 á Assembléia Legislativa.

Depois da manifestação, o prefeito deCampos, Anthony Garotinho, liderançaspolíticas do município e os estudantesforam para a Assembléia, na Praça 15,cobrar do presidente da Casa, José Na-der (sem partido), a fixação de data paravotação do orçamento. Garotinho ga-rantiu que os estudantes do Norte Flu-

minense irão acompanhar a votação, jLembrou que na Assembléia há umaemenda do deputado Fernando Leite i(PDT) propondo que a dotação orça-mentária da Universidade Estadual doRio de Janeiro (Uerj) — 6% da receitalíquida tributária do estado — seja divi-dida com universidades estaduais do in-'terior.

Fernando Leite deseja que não so aUerj se beneficie com o repasse de ver-;bas, mas também outras instituições deensino de 3o grau que forem criadas no;estado. Em discurso no auditório da Se-cretaria de Planejamento, o secretário!Fernando Lopes garantiu aos estudan-jtes, que vieram ao Rio em 30 ônibus tfretados, que a Uenf será incluída no)orçamento e terá recursos próprios. O;prefeito de Campos disse que o ex-gover-nador Moreira Franco autorizou a cria-ção da universidade mas não repassouverbas. A Uenf usará estruturas físicas idas fundações Benedito Pereira Nunes e;Cultural de Campos, que mantêm facul-1dades de Medicina, Odontologia, Mate-!mática, Filosofia e Direito. ;

Olavo Ruflno

Estudantes vieram de Campos para manifestação em Laranjeiras

4 o Cidade o quinta-feira, 26/9/91JORNAL DO BRASIL

Cartas

RenanCepeda

Linha VermelhaA Fundação DER-RJ recebeu ma-

nifesto da Associação de Moradores eAmigos de São Cristóvão (Amasc),presidida por Arsen Pokrajac, contra-riando notícias de que os moradoresda Rua Bela não estão a favor da.construção da Linha Vermelha. Pok-rajac se mostrou indignado com asdeclarações prestadas à imprensa porJúlio Nobre que, dizendo-se presiden-te da associação, afirmou que os mo-radores sempre foram contrários à Li-ilha Vermelha.

Na carta, a associação expressa asatisfação da comunidade e seu agra-decimento à Funderj e ao governo doestado, que se empenham em atenderàs reivindicações de moradores e co-merciantes. Maria da Graça BloiseManfrcdi, assessora de comunicaçãodo DER-RJ — Rio de Janeiro.

Tarifa ÜnicaPara a diretoria da Federação das

Associações de Favelas do Estado doRio de Janeiro (Faferj), a proposta detarifa única, prevista pelo Plano Dire-tor e encaminhada à Câmara Munici-pai, merece algumas considerações,para que se evitem prejuízos maiores àpopulação carente do município. U-sá-se como argumento a favor da tari-fa única que ela viria beneficiar aspopulações de baixa renda, sobretudoas residentes em áreas afastadas docentro urbano e comercial e da ZonaSul.

Mas sabemos que grandes concen-trações de população estão semprepróximas a regiões e bairros que afe-recem melhor oportunidade de traba-lho e que absorvem toda a mão-de-o-bra operária. Muitas grandes favelasestão nesse caso: só na Rocinha e noJacarezinho existem aproximadamen-te 500 mil pessoas."" É conclusão precipitada e equívo-ca defender a política de tarifa única,sob a justificativa de que irá beneficiara população de baixa renda. A tarifaúnica que está no Plano Diretor fazcom que a maioria dos favelados sejaprejudicada para beneficiar uma mi-noria, o que é injusto. Pedro MoreiraMendonça, presidente da Faferj — Riode Janeiro.

DestombamentoO recente destombamento de tre-

cho expressivo da área do Forte deCopacabana traz, segundo declara-ções do engenheiro Juarez Lins Albu-querque, diretor do Instituto Estadualdo Patrimônio Artístico e Cultural(I-nepac), uma série de distorções quedevem ser esclarecidas.

O engenheiro refere-se ao tomba-mento realizado em fevereiro de 1990como "abusivo" ( de acordo com o

Aurélio, em que há abuso, exorbitânciade atribuições ou poderes). É necessá-rio recordar que o tombamento daárea não se caracterizou como um atocaprichoso e sim como coroamentodo debate envolvendo a população daárea e diversas associações civis e re-presentantes de classe.

Enorme polêmica havia sido gera-da anteriormente, com a intenção doExército de alienar parte da área doForte. A Famerj e associações de mo-radores da Zona Sul manifestaram-seunanimemente contra isso, entre ou-tras razões, pela ameaça de privatiza-ção da área e do cerceamento de seuuso público.A preservação de uma área urbanavai além da identificação e conserva-ção de seus marcos estilísticos. O sítiodo Forte de Copacabana se caracteri-za por ser um pontal — um pedaço deterra que avança sobre o mar. A lutatravada há mais de dez anos pelasassociações de moradores de Copaca-bana, em prol da preservação do con-junto paisagístico, procura garantir oespaço de memória e da cidadania.

Façamos então a pergunta eviden-te: se a criação de um parque públicoou o agenciamnto da área para o lazercultural, em meio ao maravilhoso am-biente natural existente, em nada seconfrontam com o tobamneto, a queminteressa esse destobamento abusivo?José Pessoa (arquiteto), Jurema Ar-naut (arquiteta), Márcia Chuva (histo-riadora) — Rio de Janeiro.Rio-Orla

Lamento que o editorialista de do-mingo, 8 de setembro, tenha sido tãomal informado sobre o projeto Rio-Orla. Os seus "não é verdade" care-cem de fundamento. Exemplifico: oscanteiros centrais não podem ser"mexidos", devido ao tombamento.Logo, os locais de vagas desfeitos nãoterão compensação.

A calçada junto à praia foi aumen-tada, fazendo em frente ao Hotel Me-ridien um cotovelo que está engarra-fando o trânsito. A ciclovia obrigará atransferir o tráfego dos ônibus para aRua Gustavo Sampaio, o que trans-formará a vida dos moradores numinferno. Será necessário eliminar o es-tacionamneto da rua e, como umgrande número de prédios não temgaragem, os moradores não terão co-mo estacionar seus carros.

O calçadão propriamente dito vi-rará um grande estacionamento, cau-sando enormes prejuízos aos condo-mínios, talvez à prefeitura. O tráfego,dada a indisciplina ao estacionar e aoestreitamento da pista, será impossí-vel. A desculpa de ritmos de sinais naAvenida Princesa Isabel é balela. The-reza Christina Vicente de AzevedoFontes Garcia — Leme

Cursos

ConsumidorO advogado Hélio Gama, procura-dor de Justiça do Estado e supervisor

da equipe da Defesa do Consumidor,inicia em 7 de outubro, no Centro Cul-tural Cândido Mendes (Rua da Assem-bléia, 10, sala 602, Centro), um cursode três dias sobre defesa do consumi-dor. Serão abordados a evolução dodireito do consumidor, acidentes de•consumo, vícios de produtos e serviços,responsabilidades do fornecedor, práti-cas abusivas, proteção contratual e re-pressão aos delitos. Horário: I8h às2lh30. Preço: Cr$ 20.800. Informações:224-8622, ramais 252 e 256.Controle mental

A Eventus Realiza-ções, Comunicação eMarketing Ltda promovea partir de 2 de outubro,às terças e quintas-feiras,das 19h às 22h, curso sobre Controle daMente, ministrado pelo professor Fio-rentin. O pagamento poderá ser feitoem duas parcelas de CrS 12 mil. Infor-mações: 221-6454.Fotografia

A Casa de Cultura Laura Alvim(Avenida Vieira Souto, 176, Ipanema).promove seminário com o fotógrafoLouis Jay sobre A fotografia na publici-dade, de 7 a 9 de outubro, das 19h às21 h. Com trabalhos expostos em NovaIorque, Londres e Rio, Jay vai ensinartécnicas de marketing e atendimento,produção de fotos publicitárias e mon-tagem de portfolios. Preço: CrS 25 mil.Inscrições no local, das lOh às 18h.Vagas limitadas. Informações: 267-1647.Informática

O Departamento deEngenharia de Teleco-municações da Universi-dade Federal Fluminense(UFF) promove o cursode extensão Análise e projeto estrutura-do da essência de sistemas de informa-yào de 2 de outubro a 4 de dezembro,destinado a gerentes de desenvolvimen-

.to, analistas de sistema e programado->res da categoria sênior. Haverá aulas

.expositivas, exercícios dirigidos e tra-•balhos em laboratório. Às segundas equartas, das 18h às 22h, e às terças equintas, das 18h às 20h ou das 20h às22h (laboratório). O curso será minis-trado pelo professor Antônio de PáduaOliveira, analista de sistemas. Inseri-ções na Rua Passos da Pátria, 156, SãoDomingos, Niterói. Preço: CrS 98 mil

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ou três parcelas de CrS 38 mil. Infor-mações: 717-9503, das 15h às 19h, comRoberto.Jornalismo

No Centro Cultural Cândido Men-des (Rua da Assembléia, 10, Centro),de 8 a 24 de outubro, das 21 h às 21 h30,o jornalista Roni Lima, da Folha de S.Paulo, dará curso sobre jornalismoecológico. Estarão em pauta jornalis-mo preservacionista x jornalismo eco-político, mídia especializada e alterna-tiva, editorias de meio ambiente e en-trevistas coletivas com Mac Margolis eAlfredo Sirkis. Preço: CrS 20.800.Música

O professor Júlio |Costa, formado em ar-ranjo e orquestração pela IUni-Rio e pelo BerkleeCollege of Music, de Bos-1ton, está dando aulas de harmonia fun-cional no Centro Musical AntônioAdolfo (Rua Ataulfo de Paiva, 135,sala 309, Leblon) toda quinta-feira, às19h. Preço: CrS 30 mil. Informações:239-2975.Pintura

Os artistas plásticos Guida Bueno eManoel Fernandes começam dia Io deoutubro, em Ipanema, um curso depintura e desenho só para maiores de50 anos. As aulas serão às terças-feiras,das 9h30 às 1 lh30, com mensalidade deCrS 20 mil. Informações: 521-4029 e226-8476.Português

Terá início em 5 de outubro umcurso de reciclagem em Língua Portu-guesa para secretárias, no Centro Cul-tural de Ipanema (Rua Visconde dePirajá, 82, subsolo 114), com duraçãode dois meses. A matrícula custa CrS 5mil e a mensalidade, CrS 15 mil. Inseri-ções no local. Informações: 267-4193 e247-5497.Teatro

A Escola de TeatroMartins Pena promove, apartir de 2 de outubro, ocurso O ator e o texto, iministrado pelos profes-sores Fátima Assumção e José AntônioCarnevale. O objetivo é dar ao atorinstrumentos básicos de compreensão epercepção do texto dramático, realçan-do sua importância no processo decriação e encenação. Duração: três me-ses, sempre às segundas e quartas-fei-ras, das 9h30 às llh30. Mensalidade:CrS 15 mil. Informações: 232-5598.

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Em duas horas, a feira, instalada no Museu de Arte Moderna, havia recebido 500 estudantes

Estudante busca emprego

Movimento na Feira de Recrutamento Universitário surpreendeA via crucis dos estudantes de ní-

vel superior na busca de estágio pro-fissional foi simplificada desde on-tem, com a instalação, no Museu deArte Moderna (MAM), da Ia Ferun-Rio—Feira de Recrutamento Univer-sitário. Dez grandes empresas centra-lizaram na feira o recrutamento deestagiários e de recém-formados emoito áreas, e até sábado estarão rece-bendo inscrições para um cadastroque, em 1992, servirá como primeiropasso na seleção de novos emprega-dos.

O movimento do primeiro dia daFerunRio — que tem o patrocínio doJORNAL DO BRASIL — surpreen-deu os expositores. O coordenador-geral do evento, Carlos Nicaretta, es-'perava a presença de duas mil pes-soas, mas, só nas primeiras duashoras de feira, 500 estudantes haviamentregue suas fichas de inscrição. Elesescolheram entre Banco Nacional,Brahma, Fundação Mudes, InstitutoEuvaldo Lodi, L'Óreal, Mesbla Veí-culos, Mesbla Lojas de Departamen-tos, Price Waterhouse, Sistema Jor-nal do Brasil e Xerox do Brasil.

"São cerca de 700 vagas para está-gio e programas de trainees para re-cém-formados ou universitários noúltimo ano", explicou Nicaretta. Hátrês anos a Ferun é realizada cm SãoPaulo e, em 1990, dos 15 mil visitan-tes, 2.600 foram contratados por em-presas. Na feira do Rio, uma Kombida empresa de processamento Pro-consult recolhe fichas de inscrição ge-ral. "No encerramento da feira, osexpositores receberão um cadastrocompleto, com dados pessoais, for-mação acadêmica, conhecimentos demicroinformática, experiências e pre-tensões profissionais de todos os visi-tantes", disse Nicaretta.

A Price Waterhouse está fazendoum cadastro para o recrutamento deestudantes de Economia, Administra-ção, Ciências Contábeis, Matemáti-ca, Engenharia e Processamento deDados, para as áreas de auditoria,consultoria tributária e empresarial eauditoria de sistemas. Os seleciona-dos pelo programa de trainee fazemcurso, recebendo salários durante umano e acabam contratados. Segundoa gerente de Recursos Humanos daPrice Waterhouse, Glaucília Weil, até

o meio-dia de ontem seu estande ti-nha recebido 350 fichas.

Algumas universidades, como aFederal do Rio de Janeiro (UFRJ) ea Gama Filho, aproveitaram a Fe-runRio para oferecer cursos de pós-graduação. A UFRJ, por exemplo,dava informações sobre as inscriçõesna Coppe (Coordenação de Progra-mas de Pós-Gradução em Engenha-ria). Para atrair visitantes, usaram-sevários recursos. Quem preenchesseuma ficha de inscrição na Objetiva,empresa de consultoria em recursoshumanos, ganhava um mapa astral.O Banco Nacional promoveu brinca-deiras como tiro ao alvo e gravaçõesde vídeo. "A feira é apenas uma dasestratégias de recrutamento do ban-co. Para nós, é importante a qualida-de da formação e o talento do esta-giário", explicou o gerente deMarketing, João Horta. No estandeda Brahma, muito procurado, os visi-tantes preenchiam as fichas em mesi-nhas de bar, bebendo refrigerantes.Os programas incluiam a seleção detrainees, estagiários e mestres cerve-jeiros.

Jovens aceitam opção fora da carreiraVale tudo para conseguir um es-

tágio, principalmente trocar de áreae optar de acordo com o mercado.Os universitários que foram ontem áFerunRio preenchiam fichas pen-sando em estagiar em áreas bem di-ferentes dos cursos que fazem, masachavam isso muito natural. Eleo-nora Barros de Castro, por exemplo,estuda Arquitetura na UFRJ, masfoi procurar um estágio na área deRecursos Humanos. "Estou

procu-rando algo que se aproxime o máxi-

mo de arquitetura de interiores, mi-nha área", explicou Eleonora, de 19anos, aluna do 2° ano.

Mais objetivo, Marcelo Leal Ara-nha, de 19 anos, estudante de Comu-nicação Social da Universidade Ga-ma Filho, sonha com um estágio noDepartamento de Marketing daBrahma. "Faculdade não basta. Te-nho de correr atrás de um curso deespecialização. Trabalhando em mar-keting, vou atingir um público maiordo que na publicidade, meu curso",

disse Marcelo, que está preocupadocom o mercado de trabalho.

Marcelo Chapuis Monteiro, de 18anos, também estuda ComunicaçãoSocial, na Faculdade Hélio Alonso,mas ficaria satisfeito se conseguisseestágio na área de vendas ou marke-ting da Brahma ou da Xerox. "Temtudo a ver com Publicidade e Rela-ções Públicas, minhas áreas de inte-resse", justificou Marcelo, para quemé muito normal procurar estágio jáno primeiro período da faculdade.

Assinatura Jornal do Brasil

Macae

7a 17

OUTUBRO

DE 29 À5B FEIRADAS 18:15 ÀS 20:45 h

ATUALIZAÇÃO EM PROCEDIMENTOS DE

SEGURANÇA

EMPRESARIAL

ProgramaIMPORTÂNCIA E OBJETIVOS DASEGURANÇA EMPRESARIAL.RESPONSABILIDADES E ATRIBUIÇÕES DOCHEFE DE SEGURANÇA:Conceituação e importância da segurança em-presarial; Atribuições do Chefe de Segurança,atividades de análise, planejamento e execução;Qualidades essenciais; Processo de tomada dedecisão; Expedição de ordens; Delegação deatribuições; Ajustamento de Subordinados; Ava-liação de desempenho; Obtenção de sugestões;Distribuição de tempo.

FUNDAMENTOS BÁSICOS DEUM PLANO DE SEGURANÇA:Atividades preparatórias. Estudo geral e particularde situação: Planos gerais e particulares; Funda-mentos básicos do plano geral de segurança; Ti-pos de planos particulares; Esquema de um planogeral de segurança e de um plano particular devigilância.PREVENÇÃO E INVESTIGAÇÃODE FURTOS INTERNOS:Criação de programa preventivo; Tipos diversosde "revista"; Medidas complementares para dimi-nuição de furtos internos; Investigação-conceitose definição; Importância da investigação para aempresa e para a segurança empresarial; Meto-dologia da investigação; Técnicas e processos deinvestigação sigilosa; Investigações sigilosas pa-ra casos de furtos; Modo de ação dos autores defurto nas empresas; Como entrevistar e como in-terrogar; Atributos do investigador; Elaboração dedossiê de segurança; Cadeia de informantes.

> GREVE: ORGANIZAÇÃO E TIPOS;COMPORTAMENTOS DA EMPRESAE DA SEGURANÇA PATRIMONIAL;PLANEJAMENTO TÁTICO:Conceituação; Tipos de greves; Atividades deapoio aos movimentos grevistas; Fatores que in-fluenciam as pessoas a participarem de uma gre-ve; Fatores que causam a deflagração de umagreve; Condições de iniciação e impulsão de umagreve; Ações da segurança empresarial em ca-sos de greves; Limitações da segurança; Planode Segurança para situação de greve.

• PROGRAMA DE PREVENÇÃO EPROTEÇÃO DE EXECUTIVOSCONTRA SEQÜESTROS:Programa de prevenção; Programa de Proteção;Seqüestro; O executivo e seu grau de risco;Elementos envolvidos no seqüestro; Embosca-das; Segurança do executivo em diversas situa-ções; Participação da familfa; Segurança dos fi-lhos; Recomendações as crianças; Conselhosaos pais; Procedimentos em casos de seqüestro(da família, da organização, da vitima).

» PREVENÇÃO E DEFESA CONTRAESPIONAGEM INDUSTRIALGeneralidades; Conceitos etimológicos; Tipos deespionagem; A realidade da espionagem; Méto-dos e processos; Meios e objetivos da espiona-gem; Contra-espionagem; Princípios básicos dedefesa.

INSTRUTORACÉR MENDES DE OLIVEIRA, 50, Oficial da Re-serva do Exército Brasileiro, inúmeros cursos liga-dos a segurança no Brasil e no exterior, professorda FIERGS, FIESP, autor de várias obras no as-sunto e Profesor e Consultor da ESAD.

fí ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOSVC\J1, RUA SÃO JOSÉ, 40-9? ANDAR - CEP 20010 - RJ • TELEX (21) 38690 - TEL.: (021) 221-7080

Sindicato faz

desconto de 43

dias de greve *O Sindicato dos Bancários está

adotando a política do "faça o que eudigo mas não o que eu faço". A dire-toria descontou nos contracheques deagosto e setembro os 43 dias de greve ;dos funcionários, que protestavam ¦contra a demissão de 38 colegas, 13,dos quais já readmitidos através daJustiça. Sem argumento, o diretor fi-nanceiro do sindicato, Juarez Caibo,;'funcionário do Banerj que não deixou;de receber o pagamento dos sete diasde greve dos bancários, afirmou que"às vezes é necessário descontar osdias parados, o que, além de fortale-cer a luta da categoria, depende daavaliação de cada um".

Ao contrário de Caibo, os funcio-nários do sindicato que fizeram grevecontra a demissão dos colegas saíram',perdendo. Em agosto, o salario de umescriturário, que deveria ser de CrS 86mil, sem contar uma parcela de CrS'11 mil referente a desconto de dezem-bro do ano passado, ficou em CrS10.226,95. Em setembro, o mesmo'funcionário, que teve o salário au-'mentado para Cr$ 172 mil com oreajuste de 99,05% da categoria, des-, (contou CrS 47.413 referentes a atrasos íe faltas.

A greve dos empregados sindicais, |de 29 de julho a 11 de setembro, foi 'interrompida devido á greve dos ban-cários. O representante da comissãodos funcionários, jornalista CarlosNepomuceno, informou que hoje, às18h30, eles farão assembléia que po-derá decidir por uma nova paralisa-ção. "Conseguimos reintegrar, atra-vés da Justiça, 13 funcionários dos 38demitidos. Como punição, a diretoriadecidiu descontar os 43 dias de parali-sação", protestou.

Nepomuceno disse que a diretoriado sindicato, segundo informou Jua-rez Caibo, está estudando se repassa-rá aos empregados o desconto de 2%que seria revertido para sua comissãode representantes, destinado ao paga-mento do advogado e da cesta básicados demitidos. "Fizemos um acordocom a diretoria para descontar com-pulsoriamente 2% de cada um embenefício dos demitidos e da nossaluta. Esse dinheiro já era para ter sidorepassado ontem (terça-feira). Nãorepassá-lo significa apropriação indé-bita", afirmou o jornalista.

Se a questão do desconto não forrevista pela diretoria, disse Nepomu-ceno, os empregados entrarão na Jus-tiça Trabalhista para tentar o que :conseguiram os funcionários do Ba- ;nerj, que no mês passado receberam o :<pagamento dos dias parados na pe- \núltima greve. "Nem mesmo o Ba- jnerj, banco do qual Juarez Caibo é }funcionário, descontou os dias para- idos. É um absurdo. Além disso, esse \desconto prejudica os bancários, prin- ícipalmente os do Banco do Brasil e da ;Caixa Econômica, que ainda estão em jgreve." 1

Juarez Caibo afirmou que o des- jconto dos dias parados poderá ser !revisto pela comissão paritária sindi- Icato-empregados que deve ser forma- ;da na próxima semana. "Por enquan- Ito esse assunto não está definido", jdisse. ¦

iInamps desmente j

desativação de j

50% dos leitosA coordenadoria regional do

Inamps nega que a crise em sua rede desaúde no Estado do Rio tenha a gravi-dade denunciada por recente levanta-1mento do Sindicato dos Médicos. Se-gundo o sindicato, 50% dos leitos dasunidades hospitalares estão desativa--dos, principalmente devido à falta deprofissionais de enfermagem. O coor-denador regional do Inamps, Delfin >Martinez Alvarez, confirma o déficit depessoal, mas garante que não mais de30% dos leitos estão desativados. !

"De fato, o Inamps tem necessida-de urgente de aumentar seus quadrosde médicos e enfermeiros, mas é umexagero dizer que a metade de nossos'leitos estão desativados", disse Alva-;rez. Ele admitiu que há quase oito.anos o instituto não realiza concursos!públicos. "O Inamps está proibido dé'fazê-lo e por isso é necessário que seagilize rapidamente a municipaliza^'ção da rede no estado, como prevê oSistema Único de Saúde", afirmou.Segundo Alvarez, apenas as secreta-rias estadual e municipais estão auto-rizadas a promover concursos.

_ "Um leito é desativado quando,não há médicos e enfermeiros paraassisti-lo. Como há falta de pessoal,sobretudo pela impossibilidade de

realizarmos concursos, só quando aí'unidades de saúde forem municipali-zadas esse problema será resolvido"/disse o coordenador. Pela estrutura'do SUS, estabelecido na Constituição1de 1988, todos os municípios do esta- :do, incluindo a capital, devem passar1'-a gerir seus hospitais e Postos de As^sistência Médica (PAMs) com recur-'sos recebidos do Inamps.

Mas a implantação do sistema está'bastante atrasada. Além de 27 unida-;des do Rio — 18 PAMs e nove hospi-.1tais — a antiga rede do Inamps tem:mais 54 PAMs e quatro hospitais emíoutros 35 municípios fluminenses.^Apenas as unidades da capital ainda-são geridas pelo instituto, embora tam-íbém no interior não tenha sido conclui-?da a descentralização orçamentária. 5

V

JORNAL DO BRASIL

Estado fará

10 mil casas

¦ Investimento de Cr$ 45 bilhões no Rio inclui 10 mil lotes

quinta-feira, 26/9/91 o Cidade o 5Alcyr Cavalcanti

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Volmer Nascimento deixou o Fórum carregado por meninos de rua

Volmer é julgado mas

sentença sai segunda0 coordenador regional do Movi-

mento Nacional de Meninos e Meninasde Rua, Volmer do Nascimento, pro-cessado por falsa comunicação de cri-me, foi julgado ontem pelo juiz Eduar-do Mayr, da 33a Vara Criminal, mas asentença só será dada segunda-feira.Apesar disso, Volmer — a vítima trans-formada em réu — saiu do cartóriocomo vitorioso, carregado nos braçospelos meninos de rua que ele defende.

Até mesmo o promotor José Antô-nio Leal Pereira, que pediu a aplicaçãoda pena mínima de um mês de deten-ção, foi enfático ao reconhecer a impor-tância do trabalho realizado pelo coor-denador. "Com imenso pesar, peço acondenação", disse ele. Em seguida,elogiou o réu e pediu a Deus que oajude a continuar denunciando os cri-mes contra as crianças. "Independentede qual seja a sentença do juiz, voucontinuar meu trabalho", prometeu ocoordenador.

O advogado de Volmer, o vice-prc-feito de São Paulo, Luiz Eduardo Gree-nhalgh, não acreditava que o promotor:fosse pedir a condenação: "Não há no Iprocesso nenhuma base material paraisso." Ele lembrou que a principal teste-munha contra Volmer, o ator desem-','pregado Ronaldo Monteiro Tinoco, seretratou e pediu desculpas ao acusado,por ter declarado na polícia que estevecom Volmer num bar, durante o períp7do de 48 horas do seqüestro. Ao prestardepoimento em juízo, Tinoco admitiuque tinha bebido demais.

Volmer insistiu na tese de que foi ¦vítima de uma campanha difamatória.!Premeditada ou não, a "campanha"acabou chamando a atenção de uma 'nutricionista e professora universitária,Maria Edna de Almeida Sgavioli, quese apresentou espontaneamente paradepor a favor de Volmer, mesmo semconhecê-lo.

Traficante de cocaína

è presa

em Mangueira

O município do Rio ganhará noano que vem 10 mil casas populares e10 mil lotes urbanizados, segundoanúncio do secretário estadual de Ur-banização, Habitação e Assentamen-tos Humanos, Fernando Lopes. Nospróximos dias a Cehab (CompanhiaEstadual de Habitação) publica oedital de licitação sobre os imóveis,que exigirão um investimento de Cr$45 bilhões. O município não foi in-cluído no primeiro edital de concor-rência, lançado segunda-feira passa-da, que prevê a construção de 29,5mil casas em oito regiões do estado.

Ao todo, informa Fernando Lo-pes, o Estado do Rio de Janeiro ga-nhará, no próximo ano, 49,5 mil uni-dades habitacionais, numinvestimento de Cr$ 135 bilhões. Se-gundo ele, a Cehab recebeu inúmeraspropostas para o primeiro edital deconcorrência pública e está planejan-do a licitação referente às 10 mil ca-sas e 10 mil lotes do município, a seraberta nos próximos 10 dias.

Pelos cálculos do presidente da Ce-

hab, Ricardo El-Jaick, as casas — uni-dades-padrão, entre 22 e 35 metrosquadrados, em terrenos de 100 metros-quadrados em média — devem come-çar a ser construídas entre dezembro ejaneiro, com prazo de conclusão decinco a dez meses. Os mutuários serãoselecionados por sorteio, a partir docadastro da companhia, e as associa-ções de moradores e comunitárias vãoser "fiscais" do projeto, por sugestãodo próprio estado.

De acordo com Fernando Lopes,"os canais entre o governo do estadoe a Caixa Econômica Federal (CEF)estão se desobstruindo. O estado

Íiretende usar todos os recursos de

inanciamento que a CEF oferecer".Os imóveis serão destinados a famí-lias de renda entre dois e quatrosalários mínimos e o financiamentoobedecerá às regras do Sistema Fi-nanceiro da Habitação (SFH). As29,5 mil casas populares beneficiarãomunicípios da região metropolitana,principalmente Niterói, São Gonça-lo, Nova Iguaçu e Duque de Caxias.

De acordo com a Associação das

Empresas do Mercado Imobiliário(Ademi), o déficit habitacional do Es--lado do Rio de Janeiro é hoje de 1,2milhão de moradias, o que eqüivale a10% do déficit do país (12 milhões demoradias). A Secretaria de Urbaniza-ção, Habitação e Assentamentos Hu-manos estima que um terço da popu-lação do Rio viva em sub-habitações:favelas e aglomerados miseráveis detodos os tipos. Isto abrange um uni-verso de mais de 4 milhões de pes-soas, já que o estado tem cerca de 14milhões de habitantes.

Segundo o Coordenador do Ca-dastro de Favelas do Iplan-Rio (Ins-tituto de Planejamento Municipal),Marcos Santana, em 1982 existiamno Rio 400 favelas cadastradas. Em90, pelo último levantamento do ins-tituto, este total subiu para 545. "Is-to não quer dizer que estas favelassurgiram ao longo desses oito anos.Muitas já existiam em 82, mas ape-nas como pequenos aglomeradosepor isso não tinham sido cadastra-das", esclarece ele.

Polícia volta

a investigar

Reino de DeusA polícia reinicia hoje investigações

sobre as atividades do bispo Edir MacedoBezerra, da Igreja Universal do Reino deDeus, iniciadas em dezembro de 1988. Odelegado Cláudio Roberto Weibel Gon-çalves, da Delegacia Especial de Crimescontra a Fazenda, Patrimônio e Adminis-tração do Estado, foi designado pelo se-cretário de Polícia Civil, Nilo Batista, parase dedicar exclusivamente ao caso. Mace-do é acusado de estelionato, charlatanismoe curandeirismo. Weibel tem 60 dias paraconcluir as investigações.

Entre outras providências, o delegadoterá que solicitar ao Instituto de Crimina-lística Carlos Éboli os laudos periciais dasgravações realizadas pela redes de televi-são Globo e Manchete em Io de julho de1990, no Maracanã, durante culto promo-vido pela Igreja Universal. Nas reporta-gens das duas emissoras, pastores apare-cem fazendo curas. Weibel tentará, ainda,ouvir alguns jornalistas que escreveramsobre os cultos no Maracanã.

O inquérito 181, instaurado em 21/12/1988, foi devolvido diversas vezes à Polin-ter pela 18a Vara Criminal com pedidos denovas investigações que nunca eram con-cluidas. O Ministério Público resolveu, en-tão, solicitar ao secretário Nilo Batista quenomeasse um delegado para dar prosse-guimento ao inquérito, que já tem trêsvolumes e 600 folhas. O bispo Edir Mace-do compareceu apenas uma vez à Polinter,em 7 de outubro de 1990, depois de inú-meras intimações, para dizer que só falaráem juízo. Outros pastores foram igual-mente intimados, mas não apareceram pa-ra depor.

Um dos principais depoimentos doinquérito, segundo a polícia, foi prestadopelo protético Luís Cláudio Martins Lei-te, 43 anos, residente em Queimados(Nova Iguaçu). Ele contou que compare-ceu a um culto da Igreja Universal e, porser gago, foi considerado possuído pelodemônio. A conseqüência do diagnósticodos pastores é que levou uma surra dosfiéis. Além de de-poimentos de vá-rias testemunhas,foram anexadosao inquérito reci-bos demonstran-do que a IgrejaUniversal gastouquase Cr$ 5 mi-lhões para reali-zar um culto noMaracanã em 8 deoutubro do anopassado. Bispo Edir Macedo

Suspeito de crimeO ex-companheiro de uma dentista

com consultório na Barra da Tijuca, co-nhecido como Fefê, é para a polícia oprincipal suspeito do assassinato do den-tista e tenente reformado do ExércitoRoberto Soares Marques, de 38 anos, namadrugada de sábado. Roberto foi mor-to com um tiro no pescoço, na Avenidadas Américas. A dentista foi namoradadele durante um ano e a polícia soubeque romperam devido a ameaças de mor-te que Roberto recebia de Fefê. Termina-do o romance, a dentista ficou noiva deoutro homem mas Fefê poderia suporque o noivo era Roberto.

Presos com armasTrinta soldados do Io BPM (Estácio)

deram uma batida ontem de manhã noMorro de São Carlos e prenderam Car-los Alberto Lima Linhares, o Piloto, 24anos, e Cláudio Soares Carvalho, o Pe-chincka, 23, que tinham duas escopetascalibre 12 mm, um Fuzil AutomáticoLeve (FAL) de uso execlusivo do Exérci-to, um mosquetão e munição para esco-petas, fuzis e revólveres.

PMs matam ladrãoDurval de Oliveira Silva, 25 anos, foi

morto em troca de tiros com dois poli-ciais de uma rádio-patrulha do 16° BPM(Olaria), na Rua Panamá, Penha. Elelevou dois tiros na cabeça, um no pesco-ço e um no ombro. Durval foi vistotentando roubar um carro na Rua Ver-gueiro da Cruz e, ao receber ordem deprisão, reagiu atirando.

JB

AssinaturaRio de Janeiro

(021)585-4321

A venda de 10 quilos de cocaína porsemana, segundo a polícia, rendia paraIrma de Moraes Montanha, 44 anos,cerca de USS 160 mil (Cr$ 80 milhões, aocâmbio paralelo). Ela foi presa terça-fei-ra na Rua Visconde de Niterói, perto daMangueira, por policiais da Divisão deRepressão a Entorpecentes (DRE) que aseguiram desde a favela Parque Alegria,no Caju, onde havia acertado o forneci-mento de 10 quilos. Irma carregava 130gramas de cocaína e confessou que es-condia 4 quilos no apartamento que alu-ga por temporada na Rua Visconde dePirajá, 145/403 (Ipanema).

No endereço os policiais encontrarambombeiros combatendo um princípio deincêndio. A cocaína, em quatro pacotesde papel laminado escondidos num ar-mário da sala, não foi atingida pelo fogo,que destruiu parte do quarto de empre-gada. Irma contou ao delegado AntônioNonato da Costa, diretor da DRE, queem 23 de maio passou 10 quilos de cocai-

na para o traficante Álvaro Ângelo Cor-reia, que enviou a droga para Miami,EUA, e não lhe pagou os USS 40 milacertados. Ela já havia sido presa portráfico de drogas em maio de 1977.

Segundo Nonato, ela mora na Aveni-da Brasília, 1.208, em Cuiabá, e no Riosempre aluga apartamentos por dois atrês meses, para fazer negócios. Na sema-,na passada, vendeu dois quilos de pastapara o traficante e seqüestrador José Be-nemário de Araújo, na Favela da Vargj-nha (Manguinhos). Além do apartamen-to em Ipanema, mantinha outro,igualmente alugado por temporada, naAvenida Atlântica, 1.186/106.

O policial disse que Irma começou atraficar drogas por influência do marido,Sirvos Montanha, traficante internado-nal encontrado morto a tiros na Estradadas Canoas em maio de 1987.0 crime foiatribuído a Denir Leandro da Silva, o1Dênis da Rocinha, e a William de SouzaLima, o Professor, criador do Comando-

Alaor Filho

João Luís instalou-se perto do seu local de trabalho: o cemitério, onde presta serviços de marmorista

Vizinhos que

não incomodam

Favelados erguemcasas junto aoSão João Batista

Todo mundo sonha ter uma vizi-

nhança tranqüila, silenciosa e,sobretudo, discreta. Os 1,5 mil mora-dores da Ladeira dos Tabajaras/fun-dos conseguiram realizar este sonho:eles moram a menos de 50 metros daquadra 21 do Cemitério São João Ba-tista, em Botafogo, numa das favelasmais recentes da cidade, com amplavista para o bairro e canteiros, árvo-res, arranjos florais e estátuas dispôs-tos em mais de 25 mil túmulos.

A favela da Ladeira dos Tabajarassurgiu há três anos, quando a prefei-tura — após descobrir que o pedaçode terra nos fundos do cemitério nãotinha registro de propriedade — con-cordou em dividir um trecho da áreacm 48 lotes para o assentamento de

famílias sem-teto. O nome da favelasurgiu do próprio endereço, pois seutraçado é seqüência da Ladeira dosTabajaras, que começa na Rua Si-queira Campos, em Copacabana, etem saída também em Botafogo.

Atualmente a favela reúne mais de300 casas e novos moradores conti-nuam a chegar, ainda que discrimina-damente. É que os primeiros vizinhosdo cemitério trataram de criar umaassociação logo que se instalaram ali eninguém monta um barraco na áreasem autorização do conselho dos mo-radores. "E se alguém insistir e come-çar a construir no morro, tem o barra-co embargado pela Defesa Civil",garante a presidente da associação,Maria do Carmo Brito Barreto.

Mesmo assim, é difícil conter ocrescimento da favela. Acontece quemuitos moradores, como o pedreiroJosé Venâncio Crispim, têm o lote,mas não o dinheiro para construir

uma casa. O resultado é que eles tro-cam um pedaço do próprio lote pormaterial de construção. Há, inclusive,quem não resista a uma boa oferta epasse seu pedaço de terra por até Cr$3 milhões.

A nova favela integrou-se ao Ce-mitério São João Batista de váriasformas. O cemitério serve, por exem-pio, de passagem para quem quer des-cer para a Rua Real Grandeza oupara a Rua São João Batista. NaLadeira dos Tabajaras/fundos hátambém moradores com profissõesbastante compatíveis com a vizinhan-ça. E o caso do mineiro João Luís daSilva, de 31 anos, expert em todas asatividades que um cemitério requer.Ele começou, aos 18 anos, como co-veiro; foi decorador de sepulturas ehoje ganha a vida como marmorista.E há ainda quem aproveite os gambásque vivem nos morros da área paraum bom ensopado.

Associações não aprovam novos bairrosAs associações de moradores da Gá-

vça e de Bonsucesso, onde estão localiza-das as duas maiores comunidades de fa-velados da cidade (Rocinha e Complexoda Maré), não acreditam que dê bonsresultados a idéia, do prefeito MarcelloAlencar, de transformá-las oficialmenteem bairros. A prefeitura argumenta que,com o novo status, as favelas passarão àresponsabilidade do governo municipal.Será possível, então, urbanizá-las e regu-larizar a situação das casas, assim comoos serviços de água, luz e esgoto. "O quevai acontecer é que o bairro da Maré teráos mesmo problemas da favela, poisaquele é um lugar superpovoado. Paraser urbanizado, é preciso que tenha me-nos habitantes", disse o presidente daAssociação de Moradores e Amigos deBonsucesso, José Carlos Rosa.

A responsável pela comissão de urba-.nismo da associação da Gávea (Amagá-

vea), Eliane Veloso, também não acredi-ta que os problemas de infra-estrutura daRocinha sejam resolvidos apenas com asua transformação em bairro. "Comovão dar boas condições de moradias,abrir ruas e urbanizar, sem retirar barra-cos?", questionou. Na opinião de Eliane,o ideal é que a prefeitura construa novosbairros — "Mas que sejam lugares agra-dáveis de se morar, com facilidade detransporte e infra-estrutura" — em terre-nos que hoje são mantidos vazios apenaspara aguardar valorização. Para essesterrenos, seria removida uma parte dosmoradores da Rocinha.

"Não é uma simples remoção lá paradeus-me-livre, longe do lugar de trabalhodos moradores. E uma transferência demaneira que todos passem a ter condi-ções dignas de moradia. Urbanizar a Ro-cinha é impossível, porque aquela é umaárea onde moram muito mais pessoas do

que caberia", comentou Eliane. Ela cita,por exemplo, os que moram acima dacota 100 (100 metros do nível do mar)como moradores que deveriam ser trans-feridos. A legislação federal proíbe qual-quer tipo de habitação acima dessaa co-ta. Além da Rocinha e do Complexo daMaré, a prefeitura quer transformar embairros também a Favela do Jacarezinho,no Jacaré, e o Complexo do Alemão, emRamos e Inhaúma.

O vice-presidente da Associação deMoradores de São Conrado, Jaime Dru-mond, aprova a intenção do prefeito."Ela é perfeitamente possível de realizar.Basta ter vontade política e dinheiro.Será preciso demolir alguns barracos,para fazer ruas em locais onde hoje pas-sam vielas de 50 centímetros, mas issopode ser resolvido. A Rocinha já é umbairro, mas agora precisa ser um bairrourbanizado", afirmou.

Grupo que vivia sob viaduto ocupa áreaUm terreno de aproximadamente 2

mil m2, na esquina da Avenida Automó-vél Clube com a Estrada Velha da Pavu-na, no subúrbio de Tomás Coelho, foiocupado por famílias que moravam sobum viaduto da Avenida Francisco Bica-lho, junto à Estação da Leopoldina, noCentro. Os 18 invasores adultos recla-mam da pressão de PMs e seguranças daCompanhia do Metropolitano para ex-pulsá-los e denunciam que uma meninade 2 anos foi agredida na manhã desegunda-feira. "O pessoal do Metrô der-rubou a maioria de nossos barracos com

violência e Fátima de Oliveira Silva ficoucom o olho queimado", acusou a chefeda invasão, Maria Regina Brito Moura,de 34 anos.

Marta Isabel de Oliveira, de 31 anos,mãe da menina, irritou-se com os segu-ranças e também com policiais da 27a DP(Vila Kosmos): "Eles se negaram a regis-trar a queixa e pediram para eu fazeruma carta ao delegado, a fim de seratendida e poder levar minha filha aexame de corpo de delito." SegundoMarta, Fátima se feriu quando seguran-ças do Metrô derrubaram seu barraco a

pontapés e um pedaço de madeira derru-bou uma panela de pressão, que caiusobre a menina.

O subtenente Fonseca, do 9° BPM(Rocha Miranda), esteve no local, às 7h,com duas patrulhas. Apesar de acreditarque a área invadida seja da jurisdição do16° BPM (Olaria), o subtenente prome-teu encaminhar Marta e sua filha à 27aDP para registrar a ocorrência. Dos 13barracos erguidos no domingo só doisficaram de pé.

L'Acqua di Fiori apresentaNESTOR DE MONTEMAR de 5." a Dom.

em

^-Xno

Governo do Estado do Rio do JaneiroSecretaria de Estado de CulturaFundação de Artes do Estado do Rio de JaneiroCasa de Cultura Laura Alvlm

de Fernando Melow

Participação Especial: INÊS G AL VÃOApresentando: EDUARDO MOSCOVIS

Direção: Jacqueline Laurence

APOIOJORNAI. DO URAS1L

Teatro Laura AlvimAv• Vieira Souto, 176

Tel.247-6946267-1647

Funcionário da Ligth

é morto por

assaltanteWilson Chaves da Silva, 46 anos, fun-

cionário da Ligth, foi assassinado com trêstiros, ontem de manhã, na portaria doEdifício Maison Danielle, na Rua Had-dock Lobo, 452, Tijuca, onde residia noapartamento 602. Ele chegava da padariae tentou fugir ao perceber que dois ladrõeshaviam rendido no elevador dois vizinhose a filha do porteiro. Foi então perseguidoe morto por um dos assaltantes antes dealcançar a rua. Os criminosos fugiram emseguida. Wilson era solteiro e morava noprédio há 10 anos, com a mãe.

Os assaltantes, descritos como jovens emorenos, estavam na porta do prédio eaproveitaram para entrar quando AdrianaAraújo Braz de Lima, 14 anos, filha doporteiro, saiu para ir ao colégio. Armados

com revólveres, obrigaram a estudante aretornar e na portaria renderam dois mo-radores que saltaram do elevador, o majorPM Antônio Wolney e o capitão-tenenteda Marinha Sérgio Silva Montelage. To-maram do major uma pulseira, o relógio eum cordão de ouro e entraram com osoficiais e a menina no elevador.

Foi quando Wilson Chaves da Silvaentrou no edifício, de volta da padaria,Ele ia tomar o elevador e percebeu queos vizinhos estavam em poder de la-drões. Jogou então os pães no chão ecorreu. Um dos assaltantes o perseguiue, antes que saísse do prédio, matou-ocom três tiros. Imediatamente os crimi-;nosos saíram correndo na direção doLargo da Segunda-Feira.

MUDANÇA DE ENDEREÇOf

Por motivo de mudança, a nossa agência de atendi-.,,

mento na Barra da Tijuca não funcionará amanhã, dia

27/09/91.

Solicitamos aos associados dessa área que, em caso de

necessidade, dirijam-se a uma de nossas outras filiais.

Na segunda-feira estaremos funcionando em nosso

novo endereço na Barra — Rua Olegário Maciel, 399. -

SB Gokten Cross s

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6 o Cidade o quinta-feira, 26/9/91 JORNAL DO BRASIL

Vestibular Sandra Chaves

Um novo método de acesso

Projeto Sapiens propõe uma avaliação permanente dos alunos durante todo o 2o grauO projeto Sapiens, do professor Carlos Alberto

Serpa de Oliveira — uma nova forma de ingresso nasuniversidades, baseada em avaliações periódicas du-rante o 2o grau —, que será analisado pelos conselhosdas universidades federais tão logo termine a greveque ainda afeta algumas delas, é criticado pelosprofessores Gaudêncio Frigotto c Maria ChiavattaFranco, que pesquisam o exame vestibular.

"Eu não recomendo a adoção do Sapiens pelasuniversidades federais. Pelo menos não aconselho,até que seja exaustivamente discutido", afirmou oprofessor Frigotto, que preparou um parecer a res-peito do projeto para o vice-reitor da UniversidadeFederal Fluminense (UFF).

O documento começa lembrando que "é impor-tante registrar que o Cesgranrio, que propõe o Sa-piens, é a mesma instituição que ate meados dadécada de 80 oferecia o Vestibular Unificado doGrande Rio". E acrescenta: "Na análise da propostado Sapiens buscamos resgatar algumas idéias ampla-mente difundidas nos últimos anos, para mostrar quenão se pode cair, uma vez mais, na armadilha que épensar que a questão, educacional e a questão doacesso à universidade se limitam a bons métodos etécnicas de seleção."

Segundo o professor Frigotto, "o Sapiens nãoreconhece como técnica e pedagogicamente legítimaa avaliação feita pelos professores na escola." Ele vaimais longe: "O mais grave é emprestar ao número deprovas e ao seu caráter técnico na aferição dosconhecimentos, potencialidades e atitudes, a mágicacapacidade de melhorar o sistema educacional."

Gaudêncio Frigotto conhece bem o professorCarlos Alberto Serpa, do Cesgranrio, autor do proje-to Sapiens, ao lado de quem trabalhou quando parti-cipou de pesquisa financiada pela Finep (Financia-dora de Estudos e Projetos), em 1979, denominadaVestibular: um diagnóstico do ensino médio."Tanto o sistema do vestibular como o do Sa-piens, que o Serpa propõe, não vão mudar a qualida-de do ensino no pais. A seleção do Sapiens seráprofundamente desigual", acredita Gaudêncio Fri-gotto, que afirma, no documento entregue ao vice-reitor da UFF, que só a vontade política, alocação derecursos e acompanhamento permanente podem me-lhorar o 2o grau, e que as questões de educação nãodevem ficar sob controle de instituições particulares.Gaudêncio Frigotto é professor do Instituto de Estu-dos Avançados em Educação da Fundação GetúlioVargas e da UFF.

* -8-

Como funcionaráOs alunos do 2° grau farão provas de

todas as matérias a cada seis meses;Cada aluno receberá o resultado

acompanhado de uma avaliação de suasituação, em comparação a outros alu-nos do mesmo nível na mesma escola eem outras escolas;

Ao final do 2" grau. os alunos ligadosao projeto passarão por um teste deaptidão, onde serão verificadas a habl-lidade de comunicação verbal, habilida-de numérica e capacidade de raciocínioabstrato.

Os alunos que conseguirem as me-lhores notas escolherão a universidadee curso de seu Interesse. Os demaisoptarão pelas vagas restantes, até queelas sejam todas preenchidas.

Autor afirma que o

ensino vai melhorarO projeto Sapiens, do professor Carlos Alberto

Serpa de Oliveira, "é a única maneira de melhorar o2o grau", afirma o autor. Preparado para rebater ascríticas à sua mais recente proposta de ingresso àsuniversidades, Serpa afirma que, com a adoção doSapiens, "as escolas particulares, que são simplesbaiúcas, vão fechar, e as escolas públicas vão sofrermuita pressão da sociedade para melhorar."

Na semana que vem Serpa vai a Brasília conver-sar com o ministro da Educação, José Goldemberg.Falará do Sapiens, e diz que está muito animado coma repercussão do projeto. "Ele não visa a unanimida-de, é polêmico, mas se ninguém tem outra alternati-va, por que não experimentar o Sapiens?"

"O problema do 2o grau não é o conteúdo dasmatérias; o problema é o professorado, que é malremunerado e mal formado. Hoje em dia quem querser professor? Só as pessoas mais mal preparadas éque atualmente se interessam pelo magistério e porisso o 2° grau é ruim", afirma o professor Serpa.

O Sapiens deveria começar a ser aplicado nasescolas este mês, mas foi adiado. O autor do projetoexplica o motivo: "A razão real não tem nada a vercom a legalidade do Sapiens, embora haja pessoasque o classifiquem de ilegal. O motivo pelo qual nãocomecei a implantar o Sapiens foi o de que somenteas universidades particulares se pronunciaram sobreele, as públicas não, já que muitas delas ainda estãoem greve. Não quero começar sem ter discutido comas universidades públicas."

Carlos Alberto Serpa está convencido de que seuprojeto será adotado nas escolas brasileiras. Segundoele, há uma tendência moderna que aponta para a:avaliação constante do ensino de 2° grau. E dá oexemplo do sucesso nesse tipo de avaliação: "Por queos cursos de pós-graduação no Brasil são bons?Porque eles são periodicamente avaliados pela Coor-denação de Aperfeiçamento do Pessoal de NívelSuperior (Capes)." Ele avisa que o Sapiens não vaieliminar o vestibular: "Só as escolas e os alunos quequiserem é que vão se submeter ao Sapiens. Osdemais poderão fazer o concurso vestibular", explicaSerpa.

Curso S estrelas

PUC forma assistente social desde 37

Numa época em que as preocupações sociaissão tema de muitos discursos políticos e as criançasabandonadas nas ruas atraem a atenção de estran-geiros — há psiquiatras holandeses e pesquisadoresalemães cuidando de menores brasileiros —, ocaminho mais rápido para preparar especialistasnesse campo passa pelo curso de Serviço Social. Oda Pontifícia Universidade Católica (PUC), primei-ro a ser criado no Rio — o curso, criado em 1937,foi um dos que levaram à formação da PUC, em 41— seguindo a filosofia assistencialista do CardealLeme, tem conseguido manter a tradição. Os assis-tentes sociais formados lá foram os primeiros tam-bém a se preocupar com os meninos de rua, quan-do sequer existia esta forma de designar os menoresabandonados."O objetivo é formar assistentes que se preocu-pem com a situação do homem, sua dignidade, masque tenham uma compreensão critica da realidadesocial em que este mesmo homem vive", afirmaHilda Lopes Rodrigues da Silva, professora docurso e assistente social ligada a trabalhos com apopulação de rua.

O curso, segundo Hilda, dá formação básicacom noções de antropologia, sociologia, política,filosofia social, direito e legislação social, psicolo-gia, geografia humana, economia e história daformação econômica e política do Brasil, mas osalunos têm também o lado prático, com estágiosnas ruas e em associações de assistência social, sobsupervisão de professores."Um dos trabalhos de campo é na Favela doCanal do Anil, em Jacarepaguá, ou então pode-seprestar estágio no Instituto Estadual Luiz Capri-gione de Diabetes e Endocrinologia, no Centro dacidade. Mas há alunos nossos trabalhando no Jui-zado de Menores, na Cidade Nova, e no projeto Aoencontro dos meninos de rua, da Fundação SãoMartinho, na Lapa", diz Hilda.

Segundo a professora, o mercado de trabalhoaumentou ultimamente, com assistentes sociaisatuando em hospitais, escolas, indústrias, empre-sas, assessorando associações de moradores e auxi-liando no planejamento de ações sociais. "Os assis-tentes sociais podem colaborar para melhorar avida da sociedade e ajudar na defesa do meioambiente, porque eles conhecem melhor do queninguém a situação de uma comunidade", afirma aprofessora Hilda Lopes.

Maria José Lessa

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Maria Apareci* nos EUA

'Pixote' revelou a

violência nas ruasQuando assistiu ao filme Pixote, de Hector

Babenco, em Nova Iorque, em 83, a assistentesocial Maria Aparecida Marques ficou impressio-nada. Estava ali, na tela do cinema, o assunto a queela se dedicaria daí em diante: a violência contracrianças. "Em Pixote estava retratado o absurdopraticado contra os menores nas ruas, nas institui-ções de assistência, em todo lugar", constatou ela.Três anos depois, Maria Aparecida defendia tese naUniversidade de Columbia, em Nova Iorque, sobrea questão da violência doméstica, principalmenteos maus tratos á criança."Eu fiz o curso de Serviço Social na PUC e,como aluna, prestei estágios numa escola no bairrodo Cosme Velho que não existe mais, a GonzagaJúnior; na Cruzada São Sebastião, no Leblon; enuma creche da Legião Brasileira de Assistência(LBA). Nestes lugares, sempre me intrigou a vio-lência que as crianças sofriam em casa. Elas chega-vam machucadas na escola e, quando nós pergun-távamos o que acontecera, elas contavam quetinham apanhado.""Na creche da LBA, me lembro de mães quediziam que não amavam seu próprio filho, porquenão gostavam do pai da criança", recorda-se. Juntoá toda a experiência adquirida nos estágios, MariaAparecida acrescentou os trabalhos ao lado dasinstituições que cuidam de crianças. Agora, mesmodepois de formada, o serviço de campo prossegue:ela supervisiona estudos nos morros da Rocinha,na Gávea, e Dona Marta, em Botafogo."O curso de Serviço Social da PUC tem duascaracterísticas próprias, que são o tratamento indi-vidualizado que os alunos recebem e a possibilida-de de manter contato com estudantes e professoresde outras áreas, já que todos os cursos de gradua-ção e pós-graduação da PUC estão no campus daGávea", analisa Maria Aparecida.

De posse do diploma, ela logo conseguiu umabolsa de estudos para a Universidade de Colúmbia,e ao voltar do exterior conseguiu facilmente empre-go na siderúrgica Usiminas, em Ipatinga (MG),onde trabalhou no serviço de maternidade e assis-tência à infância. "Atualmente o mercado de traba-lho está difícil, porque a área social é muito desva-lorizada. Mas ainda assim, várias ex-alunas estãocom emprego garantido no país ou vão estudar noexterior", diz Maria Aparecida.

Projeto Cinema ajuda estudantesO curso Unidade Vestibulares

resolveu o problema da falta deinformações mais precisas sobre vá-rios temas, organizando o ProjetoCinema, com palestras, filmes, dis-cussões e exercícios. O Projeto Ci-nema acontece no Estação Botafo-go, à Rua Voluntários da Pátria,onde os alunos do curso preparató-rio aos exames vestibulares assistema filmes e palestras.

O deputado estadual e ex-secre-tário municipal de Fazenda, Eduar-do Chuay, falou sobre o filme Jan-go. de Sílvio Tendler, comoilustração de uma aula de Históriado Brasil. É que Chuay foi oficialde gabinete do presidente João

Goulart, o Jango, e também um dosprodutores do filme. Já falaram osecretário de Indústria, Comércio,Ciência e Tecnologia, engenheiroLuís Alfredo Salomão, e a atrizZilka Salaberry, que abordou o tea-tro e a televisão.

O Projeto Cinema acontece aossábados e domingos, de 8h às 12h, eneste fim de semana os alunos es-creverão vários textos, discutindotemas e formas de pensamento comos professores Kaiser e Miranda.Quem não é aluno do curso podeparticipar, bastando comprar umacamiseta, o que eqüivale ao ingres-,so.

Unificado abreA Fundação Cesgranrio abre dia

Io de outubro o prazo para inseri-ção no Vestibular Unificado, queoferece 12.081 vagas em 16 escolassuperiores particulares. A inscriçãotermina dia 8 de novembro e a taxatem dois preços: Cr$ 15 mil emoutubro e Cr$ 18 mil em novembro.As provas estão marcadas para osdias 12 (Redação, Português, Lite-ratura e Matemática), 14 (Biologia,Física e História) e 16 de janeiro(Geografia, Química e Inglês ouFrancês).

Quem se candidatar ao Unifica-do poderá concorrer a vagas noscursos da Faculdade de Medicina ede Odontologia de Valença (Regiãodo Médio Vale do Rio Paraíba);

inscrição dia 1°Escola de Formação de Oficiais daPolícia Militar, em Sulacap; Facul-dade Anglo-Americana, na Barrada Tijuca; Faculdades IntegradasAnglo-Americana, em Botafogo;Faculdade de Humanidades PedroII, em São Cristóvão; FaculdadeCarioca de Informática, em Botafo-go; Faculdades Integradas Silva eSouza, em Ramos; Faculdade deMedicina de Campos (Norte Flumi-nense); Medicina de Petrópolis (Re-gião Serrana); Medicina de Teresó-polis (Região Serrana);Odontologia de Campos; Odonto-logia de Nova Friburgo (RegiãoSerrana); Universidade Católica dePetrópolis; Universidade Gama Fi-lho e Santa Úrsula.

AULA -PART/CUcAP-

F í SIC A/Eletricidade

Resumo: Ia Lei de Ohm: V = R.iABVAu — d.d.p. entre dois pontos de um circuitoR — resistência elétricai — intensidade da corrente

Exercícios:

1 - UFRJ/91No circuito esquematizado na fig. abaixo, —©— é um

voltímetro e —®— um amperímetro (ambos ideais), L eL2 são duas lâmpadas de resistências respectivamente iguaisa 6,0 ft e 3,0, £2 e C é uma chave. Verifica-se que a indicaçãodo voltímetro é a mesma, com a chave C aberta ou fechada.Já o amperímetro indica 2,0 A coni a chave C aberta.

<5

o-

\R.= 6,0ft

LVSV L|?]R = 3,0,í2

Qual a indicação do amperímetro com a chave C fechada?

Resolução:Chave C aberta: V = R,.i,—V-6,0x2,0 = 12Ví i

Chave C fechada:cq

_L = _L +J_R 6,0 T 3,0cq-> R = 2,0 ft -> V = R .i -? 12 = 2,0 x i ->

cq cq i = 6,OA

2 - Associado (UERJ/UFF...) 91

Três resistências, de 6,0 ohms cada uma, são associa-das em paralelo e o conjunto é disposto em série com umaquarta resistência de 3,0 ohms. Aplicando-se ao sistemauma ddp de 20,0 volts, a intensidade da corrente, em ampè-res, que o percorre é:a) 0,25 b) 4,0 c)l0 d) 40 e) 80

6,0 fi

/ 6,0 ft \ 3,0 ft

a \ ww 7—wwA \ 6,0ft Bjí4

Vas-20.0V

R R.cqR = 2,0ftP

RL + -1

R. R

2,0 ft-/WW

6,0 6,0 6,0

3,0 ftwwv

Rcq = 2,0 + 3,0 -> Rcq = 5,0ftComo VAR = R.i -» 20,0 = 5,0 x i -* i = 4,0A

3—PUC/91No circuito ilustrado abaixo, a bateria é ideal e de força

eletromotriz E = 15 V e os resistores valem: R15 ft, R, = 30 ft, R = lOfteR = 5ft.

. * ^Determine: a) a resistência equivalente do circuito.

b) a corrente fornecida pela bateria.

. •;

R3AAAA /VW

— R < R

lU

Resolução: a)15ft 15ft

-I 3 "I ff f

-J_ = _L+_LR'cq 30 15R'eq = 10ft

R =15+10cqR = 25ftcq

b) io = ' = °'60 ARcq

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Rio de Janeiro — Quinta-feira, 26 de setembro de 1991 Não pode sor vendido sfiparadamente

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ça no cemitério da cidade, ondeScarlett testemunha o enterro deMelaine Wilkes, a esposa de Ashley(que, durante anos, Scarlett acredi-tara amar, antes de descobrir-serealmente apaixonada por Rhett).Depois, Ripley leva Scarlett de vol-ta à sua plantação em Tara comoela prometera a si mesma no finalde ...E o vento levou. Mas Scarlettpermanece pouquíssimo tempo emTara. Ripley explica as dificuldadesque encontrou em situar seu novoromance de acordo com os aconte-cimentos daqueles tempos, e encon-trou sua saída na ascendência irlan-desa dos 0'Hara. "Agradeci a Deusquando li sobre os conflitos anglo-irlandeses que tumultuaram aquela'época", um bom paralelo ao tumul-tos precedentes à guerra civil ameri-cana que abrem ...E o vento levou.A autora então coloca Scarlett emum navio que cruza o Atlântico etransforma o livro "na história deScarlett buscando sua origem".

Declarando que não tem interes-se em escrever a seqüência da se-qüência, a autora diz que "não que-ro minha vida afetada, comoacontecèü' cbm a vida de Mitchell.'Estou muito feliz com a fama por15 minutos e não quero ttiais queisso".

N1 "OVA IORQUE — Depoisde retornar brevemente à Tara,Scarlett segue para Charleston,na Carolina do Sul, atrás deRhett Butler, o marido que aabandonou em ...E o vento le-vou. Mais uma vez, ela é rejei-tada pelo galante Rhett, quelhe oferece meio milhão de dó-lares para que ela desapareçade sua vida. Scarlett aceita aquantia mas convence Rhett aficar por mais algum tempo emCharleston. É o suficiente paraeles darem um passeio de bar-co, sofrerem um naufrágio efazerem amor numa praia de-serta. Scarlett acaba partindográvida para a Irlanda. A par-tir daí, o livro ganha uma rc-ceita confusa que envolve a pa-triótica luta dos 0'Harairlandeses contra os ingleses, elendas de bruxas e feitiços nosbosques que rodeiam Ballyha-ra, a cidade dos 0'Hara queScarlett reconstrói com o di-nheiro de Rhett. Scarlett, en-fim, amadurece através doamor pela filha, Cat. Retorna aAmérica apenas uma vez,quando o agora viúvo Ashleylhe pede em casamento. MasScarlett rejeita-o e volta para aIrlanda onde, ocasionalmente,tropeça em Rhett em eventossociais. Ela sempre treme, elesempre demonstra desprezo.Mas Alexandra Ripley nãoevitou o final feliz que Marga-reth Mitchell negou aos leito-res do romance original. Rhettdescobre quê é pai, reconcilia-se com Scarlett e os dois vivemfelizes para sempre. Ou até apróxima continuação. (M.F.)

B O Rio do sé-culo 19 é o temade exposiçãoque será inau-gurada hoje naChácara doCéu. Pág. 8

T As locadorasde vídeo com-praram 36.416cópias de Ghost,um recorde nomercado nacio-nal. Pág. 8

I O quadrinis-ta Frank Mil-ler está de vol-ta com o lança-mento no Bra-sil de Elektravive. Pág. 2

A nova saga de Scarlett

'Hara

O mundo inteiro jápode ler seqüênciade

'E o vento levou'

¦m MÁRCIA FORTESItt Correspondente

« OVA IORQUE — Scarlett,I ¦ o livro que dá seqüência ao

X 1 romance épico mais famosodo século, ...E o vento levou, talveznão corresponda à expectativa dopresidente da Warner Books, a edi-tora responsável pelo lançamentodo livro nos Estados Unidos, detorná-lo "o best-seller número umdeste ano", mas certamente está acaminho de tornar-se a maior polê-mica literária de 91. Lançado on-tem em grande estilo nos EstadosUnidos, e em outros 40 países —inclusive no Brasil —, Scarlett, deautoria da escritora americana Ale-xandra Ripley, já rendeu a WarnerBooks um recorde de pedidos decópias, e, em contraponto, já rece-beu críticas ferozes na imprensaamericana."Esse livro é o maior sucesso dahistória da continuação de um ro-mance", declarou entusiasmadoLaurence Kirshbaum, presidenteda Warner Books, ontem de manhãna sede da editora. "Já imprimimos900.000 cópias e hoje ordenamos aimpressão de mais 100.000. São 1milhão de cópias para um únicolançamento e já acumulamos pedi-dos de outras centenas de milhares.Isso jamais aconteceu no mercadoeditorial."

Outro fato inédito envolvendoScarlett foi o lançamento do livrona cidade de Atlanta, no estado deGeórgia, sul do Estados Unidos,cenário escolhido pela escritoraMargareth Mitchell para ambientaro seu ...E o vento levou, lançado em1936, e onde também aconteceu apremière do filme baseado no ro-mance, lançado em 1939. Ontem,uma livraria de Atlanta vendeumais de 600 cópias da continuaçãoda saga em duas horas. Mais exata-mente, até as duas horas da manha.A livraria B. Dalton, no centro de

Atlanta, abriu suas portas à zerohora de ontem, seguindo uma es-tratégia que está se tornando praxepara grandes lançamentos em umpaís onde não se gosta de perdertempo. "O sucesso de Scarlett écomo os discos do Guns N'Roses",comparou Kirshbaum, referindo-seao fato de dezenas de lojas de discono país terem aberto suas portas àmeia-noite especialmente para olançamento do último álbum destegrupo de rock, na semana passada.

Mas assim como Use your illu-sion dos Guns N'Roses ainda nãochegou ao topo da lista dos discosmais vendidos como esperava suagravadora, Scarlett, de AlexandraRipley, talvez venha a frustar o en-tusiasmo da Warner Books, quepagou US$ 4,9 milhões em adianta-mentos para a autora, os herdeirosde Mitchell que guardam os direi-tos autorais da história, e seusagentes. O jornal The WashingtonPost publicou ontem na primeirapágina do caderno de artes umalonga e incisiva crítica ao livro deRipley, afirmando que o lançamen-to envolve uma notícia boa e outraruim. A boa, segundo o crítico Jo-nathan Yardley: "O livro podia serpior". E a ruim: "De todas as ma-neiras, é horrível." Yardley comen-ta que ...E o vento levou é um ro-mance e define Scarlett como "umproduto", além de dizer perniciosa-mente que "Alexandra Ripley não énenhuma Margareth Mitchell".Ontem, na sede da Warner Booksem Manhattan, Ripley admitiatranqüilamente que "sim, Mitchellé melhor escritora que eu." Mas aautora, uma alta e magra senhorade 57 anos, não menosprezou o seulivro, que considera fiel ao romanceoriginal.

A autora de „.E o vento levounegou-se até a sua morte em escre-ver a continuação do romance entreScarlett 0'Hara e Rhett Butler,protagonizados no cinema por Vi-vian Leigh e Clark Gable. O livrode Mitchell, vencedor do PrêmioPullitzer, foi traduzido para 27 lín-guas e vendeu mais de 28 milhões

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JOAQUIM TENREIRO.

de cópias, mais do que qualqueroutro livro além da Bíblia. O filmebaseado no romance ganhou 10 Os-cars. Alexandra Ripley foi a esco-lhida pelos sobrinhos de Mitchellpara retomar a saga. O novo livrojá foi traduzido para 18 línguas ecomeça a ser vendido em 40 países(a Warner Books acaba de incluir aUnião Soviética em sua lista). Acaçada pelos direitos de filmagemjá foi aberta e algumas propostasrecusadas.

Ripley disse que sempre esteveconsciente de que uma parcela dosfãs de ...E o vento levou detestariama presunção de dar seqüência aoromance. Ela até ouviu dizer de umNão Lerei a Seqüência Club que foi

organizado em Atlanta. Mas a au-tora acredita que fez um bom tra-balho, que lhe tomou cinco anos."Não faz parte da minha naturezaguardar segredos, mas fiquei emcasa guardando o segredo por cincoanos e engordei 10 quilos." O pri-meiro ano ficou por conta das ne-gociações do contrato, "tão grandeque nem li". O ano e meio seguion-te, Ripley passou fazendo pesqui-sas, visitando bibliotecas, arquivose lugares que vão de Atlanta a Du-blin, na Irlanda, e mergulhando notrabalho de Mitchell. "Reli ...E ovento levou quatro vezes.'v ' ? *

Ripley retoma a saga de Scarlett0'Hara onde Mitchell a concluíra,em Atlanta, em 1873.0 livro come-

Ao Mestre, com carinho" No Rio Design Center, uma exposição que mostra como o Brasilingressou na era moderna do design mobiliário. Até 13 de outubro.Tudo começou com a insistência de um jovem artesão em criar um estilo próprio para os móveis brasileiros. Um estilo que se adaptasse à nossacultura, ao nosso povo, ao nosso clima. Da pesquisa de diferentes tipos de madeiras e materiais foi tomando forma o moderno movei brasileiroSaído das mãos de um artista revolucionário: Joaquim Tenreiro. O resultado desse trabalho está em exposição no Rio Design Center Implantada

com sucesso a revolução no mobiliário brasileiro, Joaquim Tenreiro passou a dedicar-se exclusiva- ^mente as artes plásticas. Ao lado dos móveis, algumas dessas obras estão também no Rio Desian 1Center. Durante a exposição haverá projeção diária de vídeo sobre Tenreiro, gentilmente cedido De- IIa João Fortes Engenharia. Exposição no showroom e malls.

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2 o quinta-feira, 26/9/91 g JORNAL DO BRASIL

Elektra

lução a cada rcvisla. Não c este o caso çjcElektra vive. A despeito da alta qual ida-de gráfica, com um excelente papel eou-clié e uma impressão de primeira, a his-tória caminha por linhas bastantiisusuais. Não inova. Apenas entronizacertas técnicas e recursos narrativos queo artista se utiliza desde seu Batinan. Emquadros pequenos, Miller empurra aação para frente, realiza flash-backs cmeditações, enquanto paralisa nos quã-dros grandes as imagens de maior im-pacto. O traço ainda mais refinado, umacriteriosa utilização das cores e escadassaídas das gravuras de Eschcr são oselementos mais originais da revista.

O enredo, porém, estaciona no lugar-comum. A tentativa de criar uma dimen-são humana para o Demolidor abusamiseravelmente de clichês, como a transafria com a mulher que não ama c aorigem trágica que todo bom super-he-rói deve ter. A história nem de longe seaproxima dos esmerados desenhos, rcali-zados com uma competência c imagina-ção indiscutíveis. Gcometrismos sacadosde Mondrian c vitrais de igrejas católicastransformam a revista num pequeno ca-tálogo de arte, diagramado com talento.Em certo sentido, é a mais européia dascriações de Frank Miller, c seus desc-nhos sobrevivem ao roteiro. Elektra-vi-vc. Mas só um pouquinho.

MAJJRO

TRINDADE

RANK Miller esta vivo. E muito.O mais salivado desenhista c ro-teirista de comlcs volta ás bancas

de jornais brasileiras com Elektra vive,luxuoso álbum de quadrinhos que a Edi-tora Abril Jovem acaba dc lançar. Suasdimensões — em todos os sentidos —são superiores á maioria dos lançamen-tos nacionais, graças ao renome con-quistado pelo autor. Frank Miller 6 hojegarantia dc qualidade ou, pelo menos, acerteza dc uma boa recepção por parteda crítica e do público.

O que se confirmou com Elektra vive,a história da ressurreição de ElektraNatchios, matadora de aluguel esfaquea-da por um colega de profissão, o Merce-nário. É uma das personagens prediletasdo artista, que já lhe dedicou uma mini-série, Elektra assassina, ilustrada por BillSicnkicwicz. Como a Valentina de Gui-do Crcpax, inicialmente uma persona-gem secundária que acabou ganhandovida própria, Elektra era apenas a na-morada-vilã do super-herói Demolidor.Com o tempo passou a andar sobre aspróprias (c longas) pernas.

Uma história parecida com a deFrank Miller, que nos anos 70 recebeu a.

Miller ressuscita

ingrata tarefa dc renovar a revista Dare-devil, o demônio brigão que foi traduzi-do para Demolidor. O desenhista tirou arevistinha do vermelho e a transformounum grande sucesso editorial. Não pa-rou mais. Em 1983 produz Ronin, umasaga dc inspiração oriental e um brilhan-te c imprevisível roteiro, a ponto de me-rccer elogios de Will Eisner, o pai deSpirit.

Quatro anos depois, Miller alcança adefinitiva consagração com seu Batman— O cavaleiro das trevas, quando espa-nou os elementos camp do personagem erecuperou a imagem sombria do masca-rado. Em poucas e inovadoras páginas,o desenhista modificou a diagramação ea narrativa doa quadrinhos, estagnadospelo processo industrial. A partir daí, sededicou mais aos roteiros que aos dese-nhos, que dão muito mais trabalho. Es-creveu a ficção ecológica Liberdade, par-cialmente lançada no Brasil,materializada por Dave Gibbons, e aultraviolenta Hard Boiled. E também as-sinou o script de Robocop 2. Hoje, com34 anos e uma inchada conta bancária,vive muito bem na Califórnia com LynnVarley, duble de esposa e colorista. In-clusive deste álbum de luxo.

Com tantas credenciais, o leitor aca-ba por esperar de Miller uma nova revo-

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informaçõesAAA av. infante dom Henrique,85 . aterro . tel. 210-2188 r.69apoio: Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro

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"IN ONORE Dl MARTA ABBA"encenação MOACYR GÓES

TEATRO VILLA-LOBOS / ESPAÇO IIIAV. PRINCESA ISABEL, 440 - TEL.: 275-66954? A SÁB. 21:00 h • DOM. 20h

PATROCÍNIO:

ShellGOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - SEC-FUNARJ

ORQUESTRA

SINFÔNICA BRASILEIRADiretor Musical - regente titular: Isaac Karabtchevsky

TEATRO MUNICIPALSábado, 28 de setembro, às 16:30 h.

3° CONCERTO DA SÉRIEOS PIANISTASBRUNO GELBER

Piano SoloBEETHOVEN — Sonata Opus 53

(Waldstein)Piano e Orqupsfrfl

BEETHOVEN- Concerto no 3t Opus 3?RACHMANINOFF — Concerto no 3, Opus 30

Regente: Henrique Morelenbaum

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Ingressos à venda na bilheteriado Teatro Municipal

Apoio:JORNAL DO BRASIL

(A pedido do solista - Bruno Gelber - o programa sofreu modificações:a Sonata Appassionata" será substituída peta 'Waldstein", de Beethoven.OConcerto no26 de Mozart, pelo Concerto n03 de Beethoven).

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90 horas

de pintura

contemporânea

ATENÇAORegulamento e inscrições nas sedes do:Lrme Espaço Cultural, Boulevard 28 de Setembro.176; Museu Nacional de Belas Artes, Av. RioBranco, 199; e Centro Cultural Banco do Brasil,

Rua Primeiro de Março, 66 — Térreo.De 3" a 6' feira, das io às mhoo

PRÊMIOS ESPECIAIS

1° lugar: Viagem à Europa 'M2o lugar: CrS 300.000,00- - '3o lugar: CrS 250.000,00 ..4° lugar: Irdt prêmio* d* CrS 150.000,00 v<• mal* CrS 300.000,00 a cada participanteque cumprir o regulamento 'r'

APOIO: SECRETARIA DA CULTURA DA PRE SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA DO RI

REALIZAÇÃO: LEME ESPAÇO CULTURAL DO RIO DE JANEIROE CASA GRANDE GALERIA DE ARTE, DE GOIÂNIA

ORGANIZAÇÃO: BARRASHOPPING

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Início 2' leira. 7/10/91 Encerramento: 6" leira 11/10/91 Local; BarraShoppíng

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Esta coluna é de responsabilidade de Ney Machado & Sieiro Netta.,

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26 de setembro • quinta-feira • das 17 às 20 horasOficina no Galpão das Artes Inscrição no local

27 de setembro - sexta-feira • às 19 horasconcerto • obras contemporâneas

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promoção: Goethe-lnstitutapoio: prefeitura da cidade do rio de janeiro

informações: museu de arte moderna do rio de janeiroav. infante dom henrique, 85 . aterro . tel210 2188

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JORNAL DO BRASIL B quinta-feira, 26/9/91 o 3

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(smuggler) «

Procura-seProcura-se o ministro da

Infra-Estrutura, João Santa-na.

Procura-se também, aliás,o ministro da Economia,Marcilio Marques Moreira.

* ? *Não pelo que eventualmen-

te eles tenham feito, mas peloque não fizeram.

Para ambos, a explosivatentativa frustrada de priva-tização da Usiminas passouem brancas nuvens. Não dis~seram um ai.* * *

Santana exerce a pasta àqual está subordinada a Usi-minas.

Marques Moreira terá embreve pela frente uma reu-nião do FMI em Bangcoc dqual, sem privatização, é atémelhor não ir.

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VagabundiceDe um jovem economista

recém-formado, assombradocom a violência nas cercanias-da Bolsa de Valores do Rio:— Se a militância da CUT,1CGT, PT etc tem tanto tempo iassim para protestar, agredir,e atirar ovos nos outros, éporque ninguém ali trabalha.* * ?

Sem falar em que a dúziade ovos anda custando porvolta de Cr$ 400,00.

Peso

Zózi

Supersticioso do jeito que é,o presidente Fernando Collordeve andar meio cabreiro.

As carpas com que as garças |do Planalto andam se banque-teando são tidas, no Japão, co-mo porte-bonheur.

'Unhappy end'

Fernando Sabino, como sesabe, está escrevendo um ro-mance cuja personagem prin-cipal é a ex-ministra ZóliaCardoso de Mello.

Se a arte imita a vida, nãoé impossível que o livro acabesaindo rotulado de romancepolicial.

m m m

SugestãoO presidente da Associa-

ção Nacional das Corretoras,Manoel Pires da Costa, uma,das vítimas da violência de'terça-feira na porta da Bolsade Valores, enviou carta aopresidente Fernando Collorsugerindo, "com todo o res-peito", o tema da camiseta dopróximo domingo:

"Viva a privatização".

, EstaleiroO investidor Alfredo

Grumser teve um mal súbitoanteontem em Nova Iorque.

Foi atendido em hospital,mas desde ontem recupera-seem casa.

Está certoO governador da Paraíba,

Ronaldo Cunha Lima, estáconvencido de que o BancoCentral autorizará a reaber-tura do banco do Estado, oParaiban.

E tem toda a razão.Só que com uma pequena

condição: as atuais 60 agên-cias do banco terão que serreduzidas para apenas duas.

Adesivo• Adesivo que passou a pi-pocar nos carros de algunscariocas mais açodados:"Xuxa, fique lá em casa. Émais seguro."

Vira-casacaO deputado Albano Reis, o

pródigo Papai Nocl de Quinti-no, comunicou ontem ao líder'do PMDB, Délio Leal, que es-itá mudando de trenó.

Deixa o PMDB pelo PTR,'onde pretende deslancharimediatamente sua candida-tura à prefeitura do Rio.

Txséla Pitanguy, filha, o Dr. Ivo Pitanguy, o novoacadêmico, com Ana Maria Tornaghi na grande noite de

posse na Casa de Machado de Assis.

SensaçãoÉ brasileira, tem 22 anos e se

chama Christiane Reali uma das7iovas sensações do teatro fran-cês.

Christiane, há sete meses fa-zendo teatro em Paris, estreou fi-nalmente no Teatro Antoine, noChâtelet, numa peça sobre a vidade Mahler em que ela faz o prin-cipal papel feminino na pele daamante do compositor, Geneviè-ve.

# * *O espetáculo e sua atuação

mereceram uma página inteira deelogios do France-Soir.

Tudo prontoEstava tudo pronto ontem para o cm-

presário Luciano do Valle renovar o con-trato com a TV Bandeirantes como chefcda superintendência de operações.

O novo contrato se estenderá por 11meses, ou seja, até o final das Olimpíadasde Barcelona.

¦ ¦ ¦Novela

O diretor Paulo Ubiratan acaba de. dar inicio à sua última novela, estatendo como cenário a Justiça, ten-tando obter a guarda da filha.

A mâe — e musa—Valéria Montei-ro está inconsolável.

São as mais belas lágrimas ultima-mente vertidas.

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DÍack-tie da posse na Academia, AparecidaMarinho e Ida Schiller de Mayrinck

RODA-VIVA-Há multo tempo, não se via uma poBsena Academia Brasileira de Letras tão fes-tivamente saudada, tão entusiasticamenterecebida, tão sinceramente comemorada

como a do Dr. Ivo Pitanguy. Além de cirur-giâo Ilustre e grande figura, Pitanguy éuma das rarlssimas unanimidades nacio-nais.

Abre as portas hoje às 19h o novorestaurante Papi-Light, de Bela Seabra eFernando Rosário, no Barra Top da Ave-nida Olegário Maciel.Narcisa Tamborindeguy está sendoaguardada no fim de semana. Com o mari-do Caco e os filhos volta definitivamentepara o Brasil.

Com um churrasco, ontem, o premiadocavaleiro Antonio Alegria Simões inaugu-rou, em Pedro do Rio, sua escola de equi-tação.O professor Cláudio Mallet Zarur, daSanta Casa da Misericórdia, chega hoje dosEstados Unidos, onde fez duas palestrassobre tuberculose pulmonar.Ediala Santo Domingo teve convidadosontem para jantar.Marco Sabino convidando para o lança-mento da coleção de verão de suas bijute-rias, com bolsas de Glorlnha Paranaguá,dia 30, no Fórum de Ipanema.

Marta e Rodolfo Garcia abrem a casahoje a um grupo de amigos recebendopara um jantar de retribuições.

Guilherme Araújo voou anteontem devolta a Nova Iorque.Noêmia e Paolo D'Amico, que estão

chegando ao Rio para uma temporada,serão anfitriões de uma grande festa, dia4. no Banana Gafé.

Rola desde ontem em Brasília, orques-trado por Ana Maria Tornaghi, o grandelançamento na Capital da cerveja Heine-ken, com promoções até o fim de semanaem todas as principais casas noturnas dacidade.Maria Cecília Noronha lançando a cole-

ção primavera-verão da Malha e Compa-nhia.

Dando uma circulada de rotina no Rio opresidente do Banco do Estado do Ceará,Pedro Brito Nascimento.

Estréia hoje no Teatro BarraShoppinga peça Sensações perigosas, com Isado-ra Ribeiro.

Estão abertaB no Rioarte as inscriçõespara o 15° Salão Carioca de Arte.

O Museu Chácara do Céu será palcohoje da abertura da exposição Viajantesbritânicos - o Rio de Janeiro do sécu-lo XIX, marcando os 50 anos da BritishCouncil no Brasil. Com direito á presença,do embaixador da Grã-Bretanha no Bra-sil, Michael Newington. '

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Enfeitando os vetustos salões da ABL, Mucky Skowronski eMárcia Peltier de Queiroz

¦ ' j ' Zózimo Barrozo do Amaral e Fred Suter

Viva o RioSe, em algum canto do

mundo, pairava ainda al-gutna dúvida sobre a vio-lência no Rio de Janeiro,esta desfêz-se na terça-fei-ra depois da fartamen te do-cumentada pancadariaque, a titulo de protesto pe-la privatização da Usimi-nas, movimentou o centroda cidade.

As cenas de agressão eviolência estampadas nasprimeiras páginas de todosos jornais do pais vão —podem crer — ganhar a im-prensa internacional.

Ficou evidente, aliás,que não apenas o Rio è vio-lento como se trata de umacidade sem policia.? * *

A propósito: faltam oitomeses para a Rio-92.

TristezaUm pais que tem como de-

putado Vivaldo Barbosa nãopode nunca aspirar a ingres-sar no primeiro mundo. ,

Pelo contrário, tem mais éque se cuidar para não des-pencar do terceiro.

Bateu, levouDe Leopoldo Collor de Mel-

lo rebatendo a acusação dacunhada, D. Kosane, de queteria sido de sua responsabili-dade a nomeação de Herculi-no Alcântara para a superin-tendência da LBA cm SãoPaulo:

, — Não sou um especialista naárvore genealógica dos Malta cnão é do meu estilo indicarninguém. Mas, se me fosse da-da essa oportunidade, certa-mente indicaria pessoas maiscapacitadas. D. Rosane passouum ano e meio atendendo apedidos de parentes c agoraquer tirar o corpo fora. Então,cabe a pergunta: e a festa daEunícia, foi indicação dequem?

Quem diria• O porta-voz da presidênciada República, Cláudio Hum-berto Rosa e Silva, estrearádomingo na Veja assinando acritica do livro O relógio dePascal, do ex-ombudsman daFolha de S. Paulo, Caio TúlioCosta.

• Em tempo: o tom da criticaé bem humorado.

'C'est fini'

Chegou ao fim da linha, pe-lo menos temporariamente, o

. casamento de Teresa e Emer-,son Fittipaldi, pais de um be-bê de três meses.

Ela já deixou a residênciado casal em Miami Beach epassou a ter como endereçoum chalé no sofisticado Co-lony Club de Key Niscayne.

* * *Está, assim, explicada a

fraca performance de Fitti-paldi no campeonato desteano de Fórmula Indy.

Quem sai1 • Na Rede Globo desde a sua, inauguração, deixou a emis-sora o Sr. Walter Sampaio.• Sampaio atuava como oprincipal elo de ligação entrea empresa e a Alfândega.

Santa ingenuidadeA deserção do monsenhor

alemão Hubertus WolfangBerka, que abandonou o ser-viço diplomático do Vaticanopara casar, foi uma surpresapara os prelados da CNBBque o conheceram em Brasi-lia.

A surpresa não foi tanto ocasamento mas o fato de Ber¦. ka ter conseguido disfarçar oi namoro numa cidade tão exposta a fofocas como Brasi1 lia. * + *

• Por sua aparência jovem e. imberbe aos 39 anos de idade,

o monsenhor é conhecido pe-lo apelido de Baby Johnson.

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o quinta-feira, 26/9/91 JORNAL DO BRASIL

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ESTREIASUM ANJO EM MINHA MESA (An angcl at mytable), de Jane Campion. Com Kerry Fox, KarenFergusson, Alexia Keogh e Iris Churn. EstaçãoCinema-1 (Av. Prado Júnior, 281 — 541-2189):15h20,18h20, 21 h20. (Livre).

Filme dividido em três partes que contam a infân-cia, a adolescência e as primeiras passagens porhospitais psiquiátricos da escritora neozelandesaJanet Frame. Nova Zelândia/1990.

FEBRE DA SELVA (Jungle fever), de Spike Lee.Com Wesley Snipes, Anthony Quinn, AnnabellaSciorra a Spike Lee. Estação Botafogo/Sala 1(Rua Voluntários da Pátria, 88 — 286-6149):14h30,17h, 19h30, 22h. Art-Fashion Mall2 (Es-trada da Gávea, 899 — 322-1258): de 2» a 6a, às17h10,19h30, 21 h50. Sábado e domingo, a par-tir das 14h50. Art-Casashoppíng 1 (Av. Alvorada,Via 11, 2.150-325-0746): de 2' a 6", às 16h20,18h40, 21 h. Sábado e domingo, a partir das 14h.Largo do Machado 2 (Largo do Machado, 29 —205-6842): 14h, 16h30,19h, 21 h30. (12 anos).

O relacionamento entre um arquiteto negro e suasecretária Italo-americana choca suas famílias eprovoca sérios problemas raciais. EUA/1991.

NEW JACK CITY — A GANG BRUTAL (NewJack City), de Mario Van Peebles. Com WesleySnipes, Ice-T, Allen Payne e Chris Rock. Palácio-2 (Rua do Passeio, 40 — 240-6541): 13h40,15h30,17h20,19h10, 21 h. Leblon-2 (Av. Ataul-fo de Paiva, 391 — 239-5048), Barra-1 (Av. dasAméricas, 4.666 — 325-6487), Tijuca-1 (RuaConde de Bonfim, 422 — 264-5246): 14h10,16h, 17h50,19h40, 21h30. Ricamar (Av. Copa-cabana, 360 — 237-9932): 14h30. 16h15, 18h,19h45, 21h30. Madureira-1 (Rua Dagmar daFonseca, 54 — 450-1338): de 2» a 6», às 15h30.17h20, 19h10, 21 h. Sábado e domingo, a partirdas 13h40. Art-M6ier (Rua Silva Rabelo, 20 —249-4544), Ramos (Rua Leopoldina Rego, 52 —230-1889): 15h30, 17h20, 19h10, 21 h. (14anos).Líder carismático de uma gang de traficantes decrack enfrenta a perseguição de dois policiais —um deles ex-viciado — que pretendem acabarcom a gang e com o tráfico. EUA/1991.

LADRA E SEDUTORA (La petite voleuse), deClaude Miller. Com Charlotte Gainsbourg, DidierBezace, Simon de Ia Brosse e Raoul Billerey.Art-Fashion Mall 4 (Estrada da Gávea, 899 —322-1258): de 2» a 6», às 16h, 18h, 20h, 22h.Sábado e domingo, a partir das 14h. EstaçãoPaissandu (Rua Senador Vergueiro, 35 — 265-4653): 16h, 18h, 20h, 22h. Star-Copacabana(Rua Barata Ribeiro, 502/C — 256-4588): 14h,16h, 18h, 20h, 22h. (14 anos).

Menina de 16 anos, tímida e desajeitada, começa adescobrir os primeiros impulsos sexuais e, sentin-do-se rejeitada, procura refúgio no mundo dosadultos. Argumento original de François Truffaut.França/1988.

LEÃO BRANCO — O LUTADOR SEM LEI(A.W.O.L. absent without love), de Sheldon Let-tich. Com Jean-Claude Van Damme, HarrisonPage, Lisa Pelikan e Ashley Johnson. Barra-3(Av. das Américas, 4.666 — 325-6487), Carioca(Rua Conde de Bonfim, 338 — 228-8178),Odeon (Praça Mahatma Gandhi, 2 — 220-3835):13h30,15h30,17h30, 19h30, 21h30. São Luiz 1(Rua do Catete, 307 — 285-2296), Copacabana(Av. Copacabana, 801 — 255-0953), Leb/on-1(Av. Ataulfo de Paiva, 391 — 239-5048): 14h,16h, 18h, 20h, 22h. Ôpera-1 (Praia de Botafogo,340 — 552-4945): 16h, 18h, 20h. 22h. Madurei-ra-3 (Rua João Vicente, 15 — 593-2146): 13h,15h, 17h, 19h, 21 h. Norte-Shopping 2 (Av. Su-burbana, 5.474 — 592-9430), Olaria (Rua Ura-nos, 1.474 — 230-2666): 2a, 3° e 6a, às 15h, 17h,19h, 21 h. 4°, 5a, sábado e domingo, a partir das13h. (12 anos).

Membro da Legião Francesa na África viaja clan-destinamente até Los Angeles para encontrar oirmão gravemente ferido e, para sobreviver, ganhadinheiro como lutador de rua. EUA/1990.

EUROPA (Europa), de Lars Von Trier. Com Jean-Marc Barr, Barbara Sukowa o Udo Kier. Roxy-1(Av. Copacabana, 945 — 236-6245): 14h, 16h,18h, 20h, 22h. (14 anos).

Filho de alemães deixa os Estados Unidos paraviver na Alemanha, em 1945, e, no seu empregona ferrovia, descobre um país estilhaçado e asociedade decadente. Dinamarca/França/Alema-nha/Suécia/1990.

HAMLET (Hamlet), de Franco Zeffirelli. Com MelGibson, Glenn Close, Alan Bates e lan Holm.Veneza (Av. Pasteur, 184 — 295-8349): 14h,16H30, 19h, 21h30. Tijuca-2 (Rua Conde deBonfim, 422 — 264-5246): 13h30, 16h, 18h30,21 h. (Livre).

A solidão e a tragédia do príncipe da Dinamarca,que suspeita que o tio assassinou o rei para tomaro trono e casar-se com a viúva. Baseado na obrade Shakespeare. EUA/1990.

TUDO POR AMOR (Dying young). de JoelSchumacher. Com Julia Roberts, Campbell Scott,Vincent D'Onofrio e Colleen Dewehurst. Roxy-2(Av. Copacabana, 945 — 236-6245), São Luiz-2(Rua do Catete, 307-285-2296), Rio-Sul {RuaMarquês de São Vicente, 52 — 274-4532): 14h,16h, 18h, 20h, 22h. Barra-2 (Av. das Américas,4.666-325-6487), Palácio-1 (Rua do Passeio,40 — 240-6541), América (Rua Conde de Bon-fim, 334 — 264-4246): 13h30, 15h30, 17h30,19h30, 21h30. Ôpera-2 (Praia de Botafogo, 340— 552-4945): 16h, 18h, 20h, 22h. Madureira-2(Rua Dagmar da Fonseca, 54 — 450-1338), Nor-te-Shopping 1 (Av. Suburbana, 5.474 — 592-9430): 2", 3" e 6», às 15h, 17h, 19h, 21h. 4», 5",sábado e domingo, a partir das 13h. (10 anos).

Garota pobre vai trabalhar como enfermeira nacasa de jovem rico, que sofre de doença fatal, e osdois se apaixonam embora não tenham a aprova-ção da família do rapaz. EUA/1990.

SEGREDOS DE UMA NOVELA (Soapdish), deMichael Hoffman. Com Sally Field, Kevin Kline,Whoopi Goldberg e Robert Downey Jr. MetroBoavista (Rua do Passeio, 62 — 240-1291):14h40, 15h50, 17h40, 19h30, 21h20. CondorCopacabana (Rua figueiredo Magalhães, 286 —255-2610), Largo do Machado 1 (Largo do Ma-chado, 29 — 205-6842): 14h40, 16h30, 18h20,20h10, 22h. (Livre).

Comédia sobre os bastidores, a vida dos atores eda equipe técnica de uma telenovela americana.EUA/1990.

HARDWARE — O DESTRUIDOR DO FUTU-RO (Hardware), de Richard Stanley. Com DylanMcDermott, Stacey Travis, John Lynch e IggyPop. Art-Fashion Mall 1 (Estrada da Gávea, 899322-1258): de 2» a 6», às 16h30, 18h20,20h10, 22h. Sábado e domingo, a partir das14h40. Bruni-Tijuca (Rua Conde de Bonfim, 370254-8975): 14h30, 16h10, 17h50, 19h30,21h10. (14 anos).

Terror futurista. Homem leva a cabeça e o dorso deum robô para casa, mas logo descobre que suavida corre perigo porque o robô foi criado paramatar e destruir. Inglaterra/1990.

UMA LOIRA EM MINHA VIDA (Too hot tohandle), de Jerry Rees. Com Kim Basinger, AlecBaldwin, Armand Assante, Robert Loggia e Elisa-beth Shue. Roxy-3 (Av. Copacabana, 945 —236-6245): 15h, 17h10. 19h20, 21h30. Tijuca-Palace 1 (Rua Conde de Bonfim, 214 — 228-4610): 16h10,18h50, 21 h. (Livre).

O tumultuado romance entre um playboy e umacantora, amante do chefão do cassino, que pas-sam os oito anos seguintes casando-se e sepa-rando-se diversas vezes. EUA/1990.

O EXTERMINADOR DO FUTURO 2 — O JUL-GAMENTO FINAL (Terminator ludgementday), de James Cameron. Com Arnold Schwarze-negger. Linda Hamilton, Edward Furlong e RobertPatrick. Art-Copacabana (Av. Copacabana, 759

235-4895): 13h45, 16h25, 19h06, 21h45.Art-Fashion Mall 3 (Estrada da Gávea, 899 —322-1258): 14h, 16h40, 19h20, 22h. Art-Casas-hopping 2 (Av. Alvorada, Via 11, 2.150 — 325-0746): de 2» a 6a, às 15h40,18h20, 21 h. Sábadoe domingo, a partir das 13h. Art-Casashopping 3(Av. Alvorada, Via 11, 2.150 — 325-0746):15h10, 17h50, 20h30. Star-lpanema (Rua Vis-

conde do Pirajá, 371 — 521 -4690): 14h30, 17h,19h30, 22h. Sábados, às 14h30, 16h50, 19h10,21h30. Art-Tijuca (Rua Conde de Bonfim, 406 —254-9578), Art-Madureira 2 (Shopping Cenlerde Madureira —390-1827): 13h, 15h40, 18h20.21 h. Art-Madureira 1 (Shopping Conter de Ma-dureira — 390-1827): 13h30, 16h10, 18h50,21h30. Pathé (Praça Floriano, 45 — 220-3135):de 2- a 6», às 11 h, 13h30, 16h, 18h30, 21 h.Sábado e domingo, a partir das 13h30. Paratodos(Rua Arquias Cordeiro, 350 — 281 -3628), Cam-po Grande (Rua Campo Grande, 880 — 394-4452): 13h30,16h, 18h30, 21 h. (12 anos).

Cyborg chega a Los Angeles para matar o futurolíder de uma rebelião contra as máquinas, mas umoutro exterminador é enviado pela resistência pa-ra proteger o garoto e sua mãe. EUA/1991.

PENSAMENTOS MORTAIS (Mortal thoughts),de Alan Rudolph. Com Demi Moore, GlenneHeadly, Bruce Willis e Harvey Keitel. Jóia (Av.Copacabana, 680): 16h, 17h50, 19h40, 21h30.(12 anos).

Duas amigas dividem o trabalho num salão debeleza e quando o marido de uma delas é assassi-nado, a investigação policial põe em cheque aamizade entre elas. EUA/1990.

NÃO AMARAS (Krótki fiim o miiosci), deKrzysztof Kleslowski. Com Grazyna Szapowska,Olaf Lubaszenko e Stefania Iwinska. Studio-Co-pacabana (Rua Raul Pompéia, 102 — 247-8900): 14h50,16h30,18h10,19h50, 21h30. (10anos).

Garoto de 19 anos apaixona-se pela vizinha, dezanos mais velha, e passa a vigiá-la pela janela atéfinalmente conhecê-la. Polônia/1988.

VALMONT — UMA HISTÓRIA DE SEDU-ÇÕES (Valmont), de Milos Forman. Com ColinFirth, Annete Bening, Meg Tilly e Fairuza Balk.Studio-Catete (Rua do Catete, 228 — 205-7194): 14h, 16h30,19h, 21 h30. (12 anos).

As vésperas da Revolução Francesa, um viscondee uma marquesa dedicam-se a seduzir e conquis-tar parceiros, nos salões e alcovas da decadentearistocracia. França/lnglaterra/1990.

I REAPEESENTAÇÕESHENRY E JUNE — DELÍRIOS ERÓTICOS(Henry & June), de Philip Kaufman. Com FredWard, Uma Thurman, Maria de Medeiros e Ri-chard E. Grant. Cândido Mendes (Rua JoanaAngélica, 63 — 267-7295): 14h, 16h30, 19h.21h30. 5a feira não será exibida a última sessão.6a e sábado, sessões à meia-noite. (14 anos).

História real do erótico triângulo amoroso entre osescritores Henry Miller e Anais Nin e a obsessiva eenigmática June. Baseado no livro de Anais Nin.EUA/1990.

ROBIN HOOD — O PRÍNCIPE DOS LA-DRÕES (Robin Hood: prince of thieves), deKevin Reynolds. Com Kevin Costner, Mary Eliza-beth Mastrantonio, Morgan Freeman e ChristianSlater. Lagoa Drive-ln (Av. Borges de Medeiros,1.426 — 274-7999): 20h45, 22h30. Até domin-go. (Livre).

História do nobre inglês que se torna um fora-da-lei e refugia-se na floresta de Sherwood, paraajudar os oprimidos em sua luta contra o corruptoxerife de Nottingham. EUA/1990.

O MAHABHARATA (The Mahabharata), de Pe-ter Brook. Com Robert Langdon Lloyd, AntoninStahly-Vishwanadan, Bruce Myers e VittorioMezzogiorno. Estação Botafogo/Sala 3 (Rua Vo-luntários da Pátria, 88 — 286-6149): 15h. (Li-vre).

História baseada no livro Mahabharata, a base dosmitos, da religião, da história e do pensamentoindianos. França/lnglaterra/ltália/1989.

GHOST — DO OUTRO LADO DA VIDA(Ghost), de Jerry Zucker. Com Patrick Swayze,Demi Moore, Whoopi Goldberg eTony Goldwyn.Tijuca-Palace 2 (Rua Conde de Bonfim, 214 —228-4610): 16h20,18h40, 21 h. (10 anos).

Homem é assassinado e vira fantasma para tentarfazer contato com a mulher e avisá-la que suavida também corre perigo. Oscar para atriz coad-juvante (Whoopi Goldberg) e roteiro original.EUA/1990.

MATOU A FAMÍLIA E FOI AO CINEMA (Bra-siloiro), de Neville d'Almeida. Com Cláudia Raia,Louise Cardoso, Alexandre Frota e Mariana deMorais. Cisne (Av. Geremário Dantas, 1.207 —392-2860): 17h20, 21h. (18 anos).

Cinco episódios sobre histórias chocantes colhidasdiariamente nos jornais sensacionalistas. Produ-ção de 1990.

A ARENA DA MORTE (Cage). de Lang Elliott.Com Lou Ferrigno, Reb Brown, Michael Dante eMike Moroff. Cisne (Av. Geremário Dantas, 1.207— 392-2860): 15h30,19h10. (14 anos).

Homens violentos dedicam-se a uma mortal com-petição, lutando dentro de uma gaiola até que umdeles morra. EUA/1990.

I EXTRAPOR TERNURA TAMBÉM SE MATA (Portedas lilás), de René Clair. Com Georges Brassens,Pierre Brasseur, Henri Vidal e Dany Carrel. Hoje,às 19h, na Aliança Francesa de Ipanema, RuaVisconde de Pirajá, 82/12o andar.

Simpático vagabundo e artista boêmio são amea-çados por um gangster perseguido pela polícia,mas se sentem solidários quando o bandido caidoente. França/1956.

I MOSTRASMOSTRA ATLANTIDA — Hoje: Amei um bi-cheiro (Brasileiro), de Jorge lleli e Paulo Wan-derley. Com Cyll Farney, José Lewgoy, Eliana eJosette Bertal. Estação Botafogo/Sala 3 (RuaVoluntários da Pátria, 88 — 286-6149): 18h.

Drama sobre um jovem que decide ganhar a vidacomo banqueiro do jogo de bicho. Produção de1952.

MOSTRA ATLANTIDA — Hoje: O homem doSputnik (Brasileiro), de Carlos Manga. Com Os-carito, Cyll Farney, Zezé Macedo e Neide Apare-cida. Estação Botafogo/Sala 3 (Rua Voluntáriosda Pátria, 88 — 286-6149): 20h.

Satélite soviético cai no galinheiro de um cariocado subúrbio, que passa a ser seguido por espiõesrussos, americanos e franceses. Produção de1959.

CICLO DO CINEMA CHILENO — Hoje: Caiugao menta, de Gonzalo Justiniano. Com MaurícioVega, Aldo Parodi e Patrícia Rivadeneira. EstaçãoBotafogo/Sala 3 (Rua Voluntários da Pátria, 88— 286-6149): 21h30. Com legendas em inglês.

Jovem delinqüente vive desocupado pelas ruas deSantiago até conhecer e se apaixonar por umagarota da classe alta, entediada como ele. Chile1990.

FESTIVAL WERNER HERZOG — Hoje: Sinaisde vida (Lebenszeichen), de Werner Herzog. ComPeter Brogle e Wolfang Reischmann. CineclubeMuseu do Ingá (Rua Presidente Pedreira, 78 —Niterói): 20h.

No final da segunda Guerra Mundial, soldado étransferido para uma ilha grega e vai enlouque-cendo gradativamente. Alemanha/1967.'CINEASTAS BRASILEIRAS/CURTAS E ME-DIAS — Exibição de Lei Ia para sempre Diniz, deMariza Leão, lie Xeroque, de Raquel Gerber ePena prisão, de Sandra Werneck. Museu da Ima-gem e do Som (Praça Rui Barbosa, 1): 12h30.Até amanhã.

CINEASTAS BRASILEIRAS/LONGAS — Exi-bição de O pequeno exército louco (Brasileiro).documentário de Lúcia Murat e Paulo Adário.Museu da Imagem e do Som (Praça Rui Barbosa,1): 3° e 5», às 16h30. 4* e 6a, ás 18h30. Atéamanhã.

A guerra civil nicaraguense, com material de arqui-vo e entrevistas, desde o tempo de Somoza(1978) até a intervenção americana (1984). Pro-dução de 1984.

CINEASTAS ALEMÃS/LONGAS — Exibição deMalou (Matou), de Jeanine Meerapfel. Com In-grid Caven, Ivan Desny e Grischa Huber. Museuda Imagem e do Som (Praça Rui Barbosa, 1): 2a,4a e 6a, às 16h30. 3a e 5a, às 18h30. Até amanhã.

De volta a Berlim, depois de passar a infância naArgentina, mulher não consegue se desligar dafigura da mãe, uma francesa obrigada a emigrardurante a guerra. Alemanha/1980.

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MAURO DINIZ E GRUPO PIRRAÇA — Partici-pação especial de Monarco. De 2a a 6J, às 18h30.Teatro João Caetano, Praça Tiradentes, s/n°(221 -0305). Ingressos a Cr$ 1.500. Até dia 27 desetembro.

PAULO FORTES/TERNAS ETERNAS SERES-TAS — O cantor se apresenta com Andréa ErnestDias (flauta), Caio Benévolo (violoncelo), Alfre-do Machado (violão) e Hélio Moura (teclados).De 3a a sáb., às 18h30. Teatro Rival, Rua ÁlvaroAlvim, 33 (240-1135). Ingressos a Cr$ 3.500.Ingressos a domicilio pelos tel. 719-5816 e 622-2858. Até dia 12 de outubro.

FÁBIO JR./INTUIÇÃO — O cantor se apresentacom sua banda. 5U, às 21 h30; 6a e sáb., ás 22h edom., às 20h30. Imperator, Rua Dias da Cruz, 170(592-7733). Ingressos de 5a e dom., setor A e Bespecial, CrS 7.000, setor B e C especial, Cr$6.000, setor C, CrS 5.000 e camarote a Cr$ 8.000;de 6d e sáb., setor A e B especial, CrS 8.000, B e Cespecial, CrS 7.000, setor C, CrS 6.000 e camaro-te, CrS 9.000. Até dia 6 de outubro.

ZIZI POSSI/SOBRE TODAS AS COISAS — 5»,ás 21h30; 6a e sáb., às 22h30 e dom., às 21 hs.Canecão, Av. Venceslau Braz, 215 (295-3044).Ingressos a CrS 6.000 (mesa central e friza), CrS4.500 (mesa lateral e mezanino) e CrS 3.000(arquibancada). Até dia 29 de setembro.

ELZA SOARES/PASSAPORTE — A cantora seapresenta com sua banda. De 5J a sáb., às 21 h30;dom., às 20h30. Teatro Rival, Rua Álvaro Alvim,33 (240-1135). Ingressos a CrS 3.000. Pronto-ção: quem comprar ingressos até as 19h pagaráCrS 2.500. Ingressos a domicílio pelos tel. 719-5816 e 622-2858. Até dia 6 de outubro.

TAVINHO BONFA — As 20h30. Teatro Sesc deMenti, Av. Automóvel Clube, 66 (756-6177).Ingressos a CrS 1.500 e CrS 750 (comerciário).

DIZ ISSO CANTANDO/SAUDOSA MALOCA— No espetáculo músicas de Adoniran Barbosa.De 4a a 6a, às 18h30. Sala Sidney Miller, RuaAraújo Porto Alegre, 80. Ingressos a CrS 1.800.Até dia 27 de setembro.

LAMARTINE BABO/DO GUARANI AO GUA-RANA — Caleidoscópio. Com Annabel Albernaz,Dilo Vasconcelos, Pedro Amorim e Terra Trio.Convidados: Aurora Miranda e Carolina Cardosode Menezes. As 18h30. Espaço Cultural BNDES,Av. Chile, 100/1° solo. Enlrada franca. Distribui-ção de ingressos das 12h30 às 13h30 e a partir de17h.

Sônia d'Àlmeida

alturas. Largo do Campinho. De 3a a 6a, às 21 h;sáb., dom. e feriados, às 15h, 17h e 20h30. In-gressos a CrS 10.000 (camarote). CrS 2.000 (ca-deira para adulto) e CrS 1.500 (cadeira/criança).Arquibancada a CrS 1.000.

I BASES

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Zizi Possi ainda no Canecão

PLACA LUMINOSA — De 5" a dom., às 19h.Teatro Suam, Praça das Nações, 88A (270-7082). Ingressos a CrS 2.000. Até dia 29 desetembro.

ANTÔNIO CARLOS E JOCAFI — As 12h30.Auditório da UERJ. Rua São Francisco Xavier,524. Entrada franca.

ANDANÇAS FLAMENCAS — Com as bailarinasVera Alejandra, Fernanda Porto e Flávia de Souzae o percussionista Júlio Gamarra. 5J e 6a, às21h30. Espaço Cultural Sérgio Porto, Rua Hu-mailá, 163 (2B6-0896) Ingressos a CrS 1.800.

LENO/CORAÇAO ADOLESCENTE — Umanoite da jovem guarda. As 21 h. Don Chopp, RuaAristides Caire, 33/35 (581 -6546). Ingresso a CrS2.500 ((rente) e CrS 1.500 (lateral).

LECY BRANDÃO — Participação da banda Pi-que Total e do grupo Samboteco. A partir de 21 h.Quadra da Mocidade, Rua Coronel Tamarindo, 38(332-5823). Ingressos a CrS 1.000 (homens) eCrS 500 (mulheres).

BANDA KMD5 — As 21 h. Riosampa. RodoviaPresidente Dutra, km. 14 (767-4662). Ingressos aCrS 2.000 (homens) e CrS 1.500 (mulheres).

ADRIÁTICO — Show com a cantora, composito-ra e atriz Miramar Mangabeira. De 5a a sáb.. ás22h. Couvert a CrS 2.000. Rua Bartolomeu Mitre.450B (259-4043).

ADEGA DO VALENTIM — Show com MariaAlice Ferreira e Sebastião Robalinho. De 2a a sáb.,a partir de 23h. De 5a a sáb. há também a presen-ça de ranchos. Sem couvert artístico. Rua daPassagem, 178 (541-11660).

BIERKLAUSE — Happy Hour de 2» a sáb., apartir de 17h. Com Toni ao piano e os cantoresCarlinhos e Neuma. A partir de 21 h a orquestraBierklause. Couvert a CrS 2.500 (de 2a a 4a esáb.), CrS 3.500 (5° e 6J). Av. Rio Branco, 277/101 (220-1298).

BOTANIC — Show da banda Kiui. As 22h. Cou-vert e consumação a CrS 1.500. Rua PachecoLeão, 70 (274-0742). Única apresentação.

BECO DA PIMENTA — Show com o cantorMário Dutra e Duda Lucena. As 21 h30. Couvert a1.000. Rua Real Grandeza, 176 (286-5497)

CASARÃO — Show de música com The CountryBrand Two. Todas as 5a, a partir de 20hs. Couverta CrS 9.500. Sheraton-Rio, Av. Niemeyer, 121(274-1122).

CLUB 1 — Show de Manuel Gusmão e JoséRoberto Bertrame. De 5a a sáb., às 22h30. Cou-vert a CrS 2.500 (5a) e CrS 3.000 (6- e sáb.)consumação a CrS 2.000. Rua Paul Redfern, 40(259-3148). Até sábado.

DRAFT — Roda de choro e samba. Com Siqueira,Bira, Maria Helena Diniz e outros. Todas as 5"s, apartir de 21h30. Couvert a CrS 800. IAB, Rua doPinheiro, 10 (285-3480).

DUERÊ — Show instrumental, com Dino Rangel eFred Martins. As 22h. Couvert a CrS 1.000. Est.Caetano Monteiro, 1.882 (710-3435).

GUIMAS — O pianista Marco Tommaso. De 2-' a6a, happy hour das 18h às 22h. Sem consuma-ção. São Conrado Fashion Mall. Estrada da Gá-vea, 899/loja D (322-5791). Até amanhã.

GULA BAR — Show com a cantora Fátima Regi-na. De 5a a sáb., às 23h. Couvert a CrS 2.500 econsumação a CrS 1.200. Av. Delfim Moreira, 630(259-5212). Até sábado.

JAZZMANIA — Show do grupo Be Happy,acompanhado de Délia Fischer e Marcelo Mar-tins. Às 22h. Couvert a CrS 3.500. >4s verbas doshow serão revertidas para a criação do Centro deApóio à criança com câncer. Av. Rainha Eliza-beth, 769 (227- 2447). Única apresentação.

LEME PUB — Show de Idriss Boudrioua (sax),Alexandre Carvalho (guitarra) e Edson Lobo (bai-xo). De 5a a sáb., a partir de 2.1 h. Couvert a CrS1.500. Av. Atlântica, 656 (275-8080).

LUGAR COMUM — Na série Quintas Malditas,show Atitude com Numa Ciro e Márcia Thereza.Às 22h. Couvert a CrS 2.000 e consumação a CrS1.200. Rua Álvaro Ramos, 408 (541 -4344). Últi-mo dia.

MISTURA UP — Show com a dupla NathanMarques e Ricardo Leão, participação especial dacantora Luciana Souza. De 5a a sáb., às 22hs.Couvert a CrS 3.500 e consumação a CrS 2.000.Rua Garcia D'Àvila, 15 (267-6596). Até sábado.

OLD BISTROT CLUB — Show com o cantorReginaldo Bessa. De 5a a sáb., às 21 h. Couvert aCrS 3.000. Rua Fernando Mendes, 25 A (235-2127). Até sábado.

PEOPLE — Show com Marco Pereira, Nico As-sunção, Cristóvão Bastos e Jurim Moreira. De 4aa sáb., às 23h. Couvert a CrS 3.500 (4a e 5») e CrS4.500 (6a, sáb. e véspera e feriado) e consumaçãoa CrS 2.500 (4» e 5") e CrS 3.000 (6\ sáb. evéspera de feriado). Av. Bartolomeu Mitre, 370(294-0547). Até sábado.

PICADILLY PUB — O Projeto Inverno Piccadilly,apresenta o cantor Ricardo Viola. As 22h30. Cou-vert e consumação a CrS 1.200. Av. Gal SanMartin, 1.241 (259-7605).

RIO JAZZ CLUB — Show com a cantora Clau-dette Soares. 5a, às 22h; 6a e sáb., às 23h. Cou•** vert a CrS 4.000 (5°) e 5.000 (6a e sáb.). RuaGustavo Sampaio, s/n° (541 -9046). Até sábado.

UN-DEUX-TROIS — Show /1s Eternas Cantorasdo Rádio. De 4" a sáb., ás 23h. Couvert a CrS4.000 (4" e 5a) e CrS 5.000 (6a e sáb.). Av.Barto-lomeu Mitre, 123 (239-0873). Até sábado.

VINÍCIUS — Show Referências, com o cantorMarkinhos Moura. De 4a a sáb., às 23h. Couvert aCrS 2.500 (4a e 5a) e CrS 3.000 (6a e sáb.). RuaVinícius de Morais, 39 (267-5757). Até sábado.

3 HUMORCHICO ANYSIO/DlALOGO — Show do humo-rista. De 5a a sáb., às 21h30. Dom., às 21h15.Teatro da Lagoa, Av. Botges de Medeiros, 1.426(274-7999). Ingressos a CrS 4.000 (5a e dom.) eCrS 5.000 (6a e sáb.).

1 CIRCOREAL MOSCOU — Trapezistas, malabaristas, pa-Ihaços, elefantes e a incrível pirâmide humana nas

^ MUSICACONCURSO NACIONAL DE PIANO H.S-TERN — Em busca do pequeno Mozart. Apre-sentação dos finalistas a partir de 19h30. SalaCecilia Meireles, Largo da Lapa, 47 (210-2463 r.210). Entrada franca.ILTROVATORE — Seleção de trechos da obra deVerdi. Com a soprano Cristina Manso, a mezzosoprano Ceição Gonçalves, o tenor Samuel Taetse outros, acompanhados pelo pianista AurélioVinícius Melleh. Às 19h. Salão Nobre do Auto-móvel Clube do Brasil, Rua do Passeio, 90. Entra-da franca.

DUO BARBIERI E SHINEITER — Recital dosviolonistas. No programa obras de Bach, Scarlattie Granados. Às 22h. Palco Central do São Conra-do Fashion Mall, 10 Piso. Estrada da Gávea, 899(322-0252). Entrada franca.

APRESENTAÇÃO DE CORAIS — Com o CoralCanto em Canto, o Coro Infantil do Rio de Janei-ro, o Coral Ex-Cêntricos, o Coral da Escola deMúsica da UFRJ e Coral dos alunos da CBM. Noprograma obras de José Vieira Brandão. Às12h30. Paço Imperial, Praça 15. Entrada franca.

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JORNAL DO BRASIL

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JORNAL DO BRASIL quinta-feira, 26/9/91 o 5

S' teatro 1AÇÕES ORDINÁRIAS — Texto de Jerry Storner.Adaptação e direção de Camilo Attila. Com Eliza-both Savalla, Jonas Melo, Rogério Fróos e outros.Teatro Copacabana, Av. Copacabana, 327 (257-0881). De 4" a sãb. às 21 h; dom., às 19h. Ingres-sos a CrS 5.000 (4-' e 5a); Cr$ 6.000 (6a e dom.) eCrS 7.000 (sáb.). Entrega de ingressos a domicíliopelo tel.257-0881. Duração: 1h40. Até dia 29 desetembro.

Comédia irreverente sobre banqueiros, advogadose financistas.

ADOTEI UMA ENCRENCA — Texto e direçãode Luiz Carlos Palumbo. Com Jussara Calmon,Fátima Serafhin, Marcelo Torreão e outros. TeatroAmérica, Rua Campos Salles, 118 (234-2068).De 5a a dom., às 21 h. Ingressos a CrS 1.000 (5U edom.) e CrS 1.200 (6a e sáb.).

ALGEMAS DO ÓDIO — Texto de Terrel An-thony. Direção de José Wilker. Com José Wilker.Miguel Falabella, Mônica Torres e outros. TeatroVannucci, Rua Marquês de São Vicente, 52 (274-7246). De 4" a 6a, às 21 h.30; sáb., às 20h e 22hse dom., ás 19h30. Ingressos a CrS 5.000 (4a açkur> ) e Cr$ 6.000 (sáb., feriado e véspera deferiado).

O BAILE DE MÁSCARAS — Texto e direção deMauro Rasi. Com Cleide Yáconis, Sérgio Viotti,Lllia Cabral e outros. Teatro dos Quatro, RuaMarquês de São Vicente, 52/2° (274-9895). De4a a 6a, ás 21 h; sáb., às 20h e 22h30 e dom., às19h. Ingressos a CrS 3.500 (4a e 5a), CrS 4.500(6a e dom.) e CrS 5.000 (sáb., feriado e vésperade feriado). Ingressos a domicílio pelo tel. 622-2858. O espetáculo começa rigorosamente nohorário. Música ao vivo com a pianista MariaAlice Saraiva 1h antes do espetáculo. Duração:2h.

Em pleno carnaval carioca um seleto grupo depessoas se reúne para uma sessão de vídeos.

O BELO ADORMECIDO — Texto de AdolphoBrum. Direção de Silvio Fróes. Com Paulo Berg,Geraldo Laclau, Danilo Debrum e outros. TeatroMPB 4, do Espaço DCE, Rua Visconde do RioBranco, 625 (717-8080). De 5a a sáb., às 21 h edom., às 20h. Ingressos a CrS 3.000. Duração:1 h30. Até dia 6 de outubro.

Comédia. As situações vividas por uma família declasse média decadente.

BLUE JEANS — Texto de Zeno Wilde e Wander-ley Bragança. Direção e adaptação de Wolf Maya.Com Maurício Mattar, Alexandre Frota, Fábio As-sunção, Carlos Loffler e grande elenco. TeatroGaleria, Rua Senador Vergueiro. 93 (225-8846).De 4a a 6a, às 21 h; sáb., às 20h e 22h e dom., às19h e 21 h. Ingressos a CrS 5.000 (4d e 5a) e CrS6.000 (6a, sáb., dom., feriado e véspera de feriado). Duração: 1 h25. Não é permitida a entrada apóso inicio do espetáculo.

Musical que enfoca a prostituição masculina esuas histórias contadas através de um grupo derapazes.

BONITINHA. MAS ORDINÁRIA OU OTTOLARA RESENDE — Texto de Nelson Rodrigues.Direção de Eduardo Wotzik. Com Clarice Niskier,Cristina Bethencourt, Jacyan Castilho e outros.Teatro Glauce Rocha, Av. Rio Branco, 179 (220-0259). De 4a a 6a, às 18h30; sáb., ás 21 h e dom.,às 19h. Ingressos a CrS 2.000 (de 4" a 6a); CrS2.500 (dom.); CrS 3.000 (sáb.). Ingressos a do-micilio pelo tel. 622-2858 e 719-5816. Duração:1h50. O espetáculo começa rigorosamente nohorário.

CARTAS PORTUGUESAS — Adaptação de Jú-lio Bressane. Direção de Bia Lessa. Com CarlaCamurati e Luciana Braga. Teatro I, do CentroCultural Banco do Brasil. Rua Primeiro de Março,66 (216-0237). 4» e dom., ás 19hs: 5a e 6», às21h30; sáb., às 19hs e 21h30. Ingressos a CrS2.000. Duração: 50m. Érecomendável confirmar aprogramação devido à greve dos funcionários doBanco do Brasil.

O relato apaixonado de uma freira: suas fantasias eseus desejos.

UM CERTO HAMLET — Adaptação e direção deAntônio Abujamra. Com Cláudia Abreu, VeraHoltz. Suzana Faini e outros Teatro Dulcina, RuaAlcindo Guanabara, 17 (240-4879). De 5a a sáb.,às 21 h; dom., às 20h. Ingressos a CrS 3.000 ( 5",6a e dom.) e CrS 3.500 (sáb.). De 5a a dom., CrS1.500 para classe. Promoção: 5"s jovens até 18anos têm desconto de 50%.Ingressos a domiciliopelo tel. 622-2858. Duração: 1h30. O espetáculocomeça rigorosamente no horário.

Hamlet em uma versão engraçada e divertida, sócom mulheres no palco.DÓLAR, I LOVE YOU OU COMO O 3» MUN-

DO CORROMPEU O 1o — Texto de JoãoBethencourt. Direção de José Renato. Com Bem-vindo Sequeira. Francisco Milani, Márcio Ehrliche outros. Teatro de Arena, Rua Siqueira Campos,143 (235-5348). De 4a a sáb., às 21 h; e dom., às19h. Ingressos a CrS 2.000 (4a e 5a), CrS 3.000(6a e dom.) e CrS 4.000 (sáb. e feriados). Promo-ção; em setembro bancários têm desconto de50%. Ingressos a domicilio, com 24 horas deantecedência, pelo tel. 622-2858.Ingressos avenda também nas lojas Folie. Duração: 1h40."Até dia 29 de setembro.

Divulgação/ Guga Melg

Último dia para ver Zezé Polessa no Torre de BabelVice-diretor de banco suiço faz suas próprias ope-rações financeiras desviando dólares de um poli-tico brasileiro.

EM NOME DO PAI — Texto de Alcione Araújo.Direção de Rubens Corrêa. Com José de Abreu eFelipe Martins. Teatro II, Centro Cultural Bancodo Brasil. Av. Primeiro do Março. 66 (216-0234).4". 5a e dom., às 19h; 6a, às 21 h; sáb., às 19h e21 h. Ingressos a CrS 2.000. Ê recomendável con-firmar a programação devido à greve dos funcio-nários do Banco do Brasil.

Pai e filho se defrontam, após a morte da mãe,tentando descobrir um ao outro.

FÉ NA CRISE & PAU NA GENTE — Texto deAbílio Fernandes. Direção de Abílio Fernandes eFernando Reski. Com Octávio César, MoniqueLafond, Zaira Zambelli e outros. Teatro da Praia.Rua Francisco Sá, 88 (267-7749). De 4a a 6a, às21 h30; sáb., às 20h30 e 22h30; dom., ás 19h30.Ingressos a CrS 2.500 (4a e 5a); CrS 3.000 (6a edom.) e CrS 3.000 (sáb.).FULANINHA 8> D. COISA — Texto de NoemiMarinho. Direção de Marco Nanini. Com BiaNunnes, Thais Portinho e Luiz Carlos Buruka.Teatro Posto 6, Rua Francisco Sá, 51 (287-7496). 5a e 6a. às 21h30; sáb., ás 20h e 22h edom., ás 19h30. Ingressos a CrS 2.000 (5a), CrS2.500 (6a) e CrS 3.000 (sáb., dom. e feriados). Na1a sessão de sáb., jovens até 18 anos. pagam2.000.

O universo de uma dona de casa classe média esua empregada interiorana.OS GIGANTES DA MONTANHA — Texto deLuigi Pirandello. Direção de Moacyr Goes. ComLeon Goes, Cláudia Lira, Ana Kfouri e outros.Teatro Villa-Lobos/Espaço III, Av. Princesa Isa-bel, 440 (275-6695). De 4a a sáb., às 21 h; dom.,às 20h. Ingressos de 4J a CrS 2.500 (arquibanca-da) e CrS 3.000 (cadeira); de 5a, 6a e dom. a CrS3.500 (arquibancada) e CrS 3.500 (cadeira); desáb., a CrS 3.500 (arquibancada) e CrS 4.000(cadeira). Preço especial para classe de 4a a 6a.CrS 2.000. Duração: 1 h30. Ingressos a domiciliopelo tel. 622-2858.

GRETA GARBO QUEM DIRIA ACABOU NOIRAJÁ — Texto de Fernando Melo. Direção deJacqueline Laurence. Com Nestor de Montemar,Inês Galvão e Eduardo Moscovis. Casa de CulturaLaura A/vim. Av. Vieira Souto, 176 (267-1647).De 5a a sáb., às 21 h30; dom., às 20h. Ingressos aCrS 3.000 (5a), CrS 4.000 (6a) e CrS 4.500 (sáb. edom ). Promoção: ás 6"s, jovens até 23 anospagam CrS 3.000 e pessoas com mais de 60pagam CrS 2.000.

O HOMEM QUE SABIA JAVANÊS — Adapta-ção de Anamaria Nunes para o conto de LimaBarreto. Direção de Eduardo Wotzik. Com ArakenRibeiro, Carolina Aguiar, Roberta Malta, FláviaGuimarães e outros. Teatro Glauce Rocha. Av.Rio Branco, 179 (220-0259). De 4a a 6a, ás12h30h. Ingressos a CrS 2.000. Promoção: cadaingresso dá direito a um sanduíche e um refrige-rante e participação no sorteio de 2 almoços norestaurante Sabor Saúde.

A HISTÓRIA QUE ATÉ TÚS DUVIDA — Textoe direção de Mar' Jr. Com Mar' Jr, Marta Pietro,Valéria Frascino e Onofre Ribeiro Jones. TeatroSesc de Madureira, Rua Ewbanck da Câmara, 90(350-9433). 4as e 5as, às 20h. Ingressos a CrS2.000. Último dia.

LAMPIÃO, REI DIABO DO BRASIL — Texto ediração de Aderbal Freire Filho. Com Duda Mam-berti, Gisele Froes, Giliray Coutinho e Kiki Lavig-ne. Teatro Gláucio Gil, Praça Cardeal Arcoverde,s/n° (237-7003). De 5a a sáb. e 2a, às 21 h edom., ás 20h. Entrada franca. Distribuição desenhas na bilheteria do teatro, diariamente, a par•lir de >5h. Duração: 1 h30. Até dia 7 de outubro.Partindo da história de Lampião e o cangaço, apeça aborda temas relacionados com o sertãonordestino.

LOUCAS LIGAÇÕES — Texto e direção de Mar-ceio de Souza. Teatro da AFE. Rua Marques deHerval, 1160 (771 -4251). De 4a a dom., às 20hs;sáb., às 21 hs. Ingressos a CrS 1.200.Os atores, retratam a imagem dos jovens suasposições e atitudes dentro da nossa sociedade.

MÃO NA LUVA — Texto de Oduvaldo ViannaFilho. Direção de Cecil Thire. Com Eloy Terra eErida Castello Branco. Teatro SESC de Niterói.Rua Padre Anchieta, 56 (719-9119). 4a e 5a, ás21 h. Ingressos a CrS 2.000.NARDJA ZULPÉRIO — Texto e direção de Ha-milton Vaz Pereira. Com Regina Casé. Teatro CasaGrande, Av. Afrânio de Mello Franco, 290 (239-4045). De 5a a sáb., às 21h30; dom., às 19h.Ingressos a CrS 5.000 (5a), CrS 5.500 (6a), CrS6.500 (sáb.) e CrS 6.000 (dom.). Duração: 1h30.O espetáculo começa rigorosamente no horário.Mulher urbana e contemporânea equilibra 300funções ao mesmo tempo.NO LAGO DOURADO — Texto de ErnestThompson. Direção de Gracindo Júnior. ComPaulo Gracindo, Nathália Timberg, Grancindo Jr.,Françoise Forton e outros. Teatro Tereza Rachel,Rua Siqueira Campos, 143 (235-1113). De 4a a

sáb., às 21 h e dom., ás 19h. Ingressos a CrS 3.000(4a e 5a), CrS 4.000 (6a e dom.) e CrS 5.000(sáb.). Promoção: às sextas pessoas com 60 anospagam meia entrada. Ingressos a domicílio devemser requisitados com 24h de antecedência pelotel. 622-2858.

NOTURNO — Sonetos e canções do Shakespea-re. Direção de João Gomes do Rêgo. Com BethAraújo, Antônio Carlosouza, Maneca de Jesus eBia Sion. Museu da República, Rua do Catete, 29(287-8923). 5a e 6a, às 20h30. Ingressos a CrS5.000. Lotação de 30 pessoas por espetáculo.Duração: 1 h05.

OHI CALCUTA (PARTE 2) — Direção de PauloCelestino Filho. Com Paulo Celestino Filho, Ale-xandre Marques, Bia Gemal e outros. TeatroSuam, Praça das Nações, 88 A (270-7082). De5a a dom., às 21 h30. Ingressos a CrS 2.500 (5a) eCrS 3.000 (de 6a a dom.).A PARTILHA — Texto e direção de Miguel Fala-bella. Com Rosamaria Murtinho, Lúcia Alves,Cristina Mullins e outros. Teatro Abel, Rua MárioAlves, 2 (719-5711). De 4a a sáb., ás 21 h; dom.,ás 20h. Ingressos a CrS 4.000 (4a e 5") e a CrS4.500 (6o a dom.). Até dia 29 de setembro.

QUANDO NOS OS MORTOS DESPERTAR-MOS — Texto de Henrik Ibsen. Direção de Anto-nio Guedes. Com Dudu Sandroni, Helena Varvaki,Noris Barth e outros. Teatro Nélson Rodrigues,Av. Chile, 230 (262-0942). 5» e dom., ás 19h. 6ae sáb.. às 21 h. Ingressos a CrS 2.000 (5' e dom.) eCrS 2.500 (6° e sáb.). Promoção: quem levar umsaco de. no mínimo 20 litros, de folhas secaspagará CrS 1.500. Duração: 1 h30. Até 29 desetembro.

A trajetória de um escultor em busca da inspiração *que sua musa levou ao abondoná-lo.

RITA FORMIGA — Texto de Domingos Oliveira eMaria Gladys. Direção de Domingos Oliveira.Com Zezé Polessa e Miguel Oniga. Torre de Ba-bel. Rua Visconde de Pirajà, 128 A (267-9136).4as e 5°s, ás 21 h30. Ingressos a CrS 3.000. Dura-ção 1h. Último dia.

SHIRLEY VALENTINE — Texto de Willy Russel.Direção de Euclydes Marinho. Com Renata Sor-rah. Teatro Clara Nunes, Rua Marquês de SãoVicente, 52 (274-9696). De 5a a sáb., ás 21 h edom., às 19h. 5a, matinê ás 17h. Ingressos a CrS5.000 (5a), CrS 5.500 (6a e dom.) e CrS 6.000(sáb.). Não será permitida a entrada após o iníciodo espetáculo.

Uma dona de casa descobre aos 42 anos que rmundo é bem maior que os limites de sua casa.

SUPERPAPPY —Texto de Francis Joffo. Direçãode Atilio Riccó e Paulo Afonso de Lima. ComCláudio Cavalcante, Maria Lúcia Frota, Cazarré eoutros. Teatro da Barra, Av. Sernambetiba, 3.800(439-3415). De 5a a sáb., às 21h30. Dom., ás20h. Ingressos a CrS 5.000 (5a e dom.) e a CrS6.000 (6a e sáb.).

Quatro casais da mesma família resolvem se divor-ciar no mesmo dia, gerando grande confusão.

SENSAÇÕES PERIGOSAS — Texto de Lissan-dro Kaell. Direção de Cyrano Rosalém. Com Pau-Io Reis, Aldine Muller, Isadora Ribeiro e JúlioLevy. Teatro Barra Shopping, Av. das Américas,4666 (325-5844). 5a e 6a, às 21 h: sáb.. ás 20h e22h, e dom., às 20h. Ingressos a CrS 5.000 (5°),CrS 5.500 (6a e dom.) e CrS 6.000 (sáb.).

Quando a esposa viaja o marido resolve contrataruma scort-girl, criando situações engraçadas.

TARTUFO — Texto de Moliére. Direção e inter-pretação da Cia. Instável de Humor. Mercado SãoJosé, Rua das Laranjeiras, 90 (205-0216). 5a, às19h; 6a e sáb., ás 21h30 e dom., às 20h30.Ingressos a CrS 1.500 (5a e dom.) e CrS 2.000 (6ae sáb.). Moradores de Laranjeiras têm 15% dedesconto. Duração: 1 h. Se chover não haveráespetáculo. Até dia 13 de outubro.

TRAIR E COÇAR É SO COMEÇAR — Texto deMarcos Caruso. Direção de Atílio Riccó. ComBeth Erthal, Maria Lúcia Dahl, José AugustoBranco e outros. Teatro Princesa Isabel, Av. Prin-cesa Isabel. 66 (275-3346). De 4a a 6a. às 21 h:sáb., às 20h e 22h30 e dom., às 18h e 21 hs.Ingressos a CrS 3.000 (4a e 5a). CrS 3.500 (6a edom.) e CrS 4.500 (sáb.).

DUO BARBIERI E SCHNEITEROS VIOLONISTAS INTERPRETARÃO CLÁSSICOS DE BACH, SCARLATTI E ENRIQUE GRANADOS.

HOJE • DIA 26/09 • 22H ittoni/noppíiocnAcntecuuueA

IMAGEM J E E S ARTE•iprosontit

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Teatro RivalTel. 240-1135

Só até

12 de outubro

terça a sábado

às 18:30 h

direção geral:Caio de Andrade

produção executiva:

João Elias Jr.

participação especial:Vera Alejandra

direção musical:

Ubirajara Cabral

.. ajKyta ¦ •JORNAL DO BRASIL

patrocínioCHACO

ZjÜULTIPUC

11® i•venha ouvir PAIJIO FORTES nas lindas conçóes O Sole Mio, Torna Sorriento, £1 Relicário, CicliloUndo, El dia Que Me Quieras, Deusa da Minha Rua, Eu Sonhei Que Tu Eslavas Tào Linda, Chão dc-^fstrelas. Lua Branca e muitas outras.

ORQUESTRA SINFÔNICA BRASILEIRADiretor Musical ¦ Regente Titular: ISAAC KARABTCHEVSKY

CONCERTO PARA A

APRESENTA

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TEATRO MUNICIPALDomingo, 29 de setembro às 10:30h.

Regente:

MARIO CÉSAR CANDIANISolistas:

Mecenas MagnoHeitor Alimonda

MOZART - Bodas de Fígaro (Abertura)GLAZOUNOV - Concerto para saxofone e orquestra

de cordas op. 109MOZART - Concerto para piano e orquestra KV 503BORODIN - Danças Polovetzianas (Príncipe Igor)

Patrocínio

HESDJ

ENTRADA'FRANCA' 'Ti. - •r'--V«r• y ',I

Elizabeth Savalla, jonas Mello, Rogério Fróes, Mareia Reale Marcos Wainberg em Ações Ordinárias, uma comédiairreverente onde se misturam manobras de Bolsa, truquesde advogados, traição, corrupção, sexo e intrincadas rela-ÇÕes familiares. Até 29 de setembro. Ingressos à domicílio.

TEATRO COPACABANA sSs==

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A Feira Providência é a única fonte de recursos que o Bancoda Providência tem para desenvolver trabalhos sociais com milhares de pessoascarentes do nosso Estado. Este ano, mais uma vez, a Feira promete muitasatrações nos stands nacionais, internacionais, no setor jovem e na fazendinha.£mama E uma grande novidade: stands exclusivos»uq Pi6Sdl%Q com o lema ecologia. Além, é claro, das

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a venda em diversospontos do Rio de Janeiro. Nosso esforço conta com o apoio de autoridades;-"governos estaduais, países amigos, grupos de jovens, veículos de comunicaçãoe corpo de voluntários. Junte-se a nós nesta XXXI edição da Feira daProvidência, que vai acontecer entre os dias 7 e 10 de novembro, no Riocentro.Participe. Sua presença é providencial.

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6 o quinla-leira, 26/9/91

TELEVISÃO. .

Guerras de ontem e de hoje

CARLOS HELÍ DE ALMEIDA

\s S tiroteios dominam o dia?Da Guerra Civil americana, noséculo passado, ao ainda recenteepisódio no Vietnã, mata-se esàqueia-se no atacado. O menosatrevido dos mocinhos de hojepratica chacinas em pleno Festi-vai da Primavera da Globo. MasDirty Harry, o célebre persona-gem de Clint Eastwood (ou vice-versa), age por motivos nobres.Em Sem medo da morte {Theenforcer, EUA, 1976), o detetiveHarry Callahan continua achan-do que as regras da justiça sóatrapalham seu trabalho de lim-peza urbana. No filme de JamesFargo — o terceiro da série como justiceiro — ele atropela osdireitos dos bandidos e sai elimi-nando uma turba de psicopatas,sob a reprovação de sua novaparceira (Tyne Daly) de rondas.Por quem ainda vai acabar seapaixonando.

O mocinho de John Waynenão tem a mesma sorte em Mar-cha de heróis (The liorse soldiers,EUA, 1959), que passa no inícioda madrugada global. É um dasobras menores e mais incomunsdo mestre John Ford. Nela, opersonagem do eterno caubóiWayne é obrigado a deixar paratrás o amor que descobriu du-rante uma missão de guerra.Mas a grande questão de Mar-cha de heróis não é o romanceentre dois amantes rivais, e simos distintos pontos de vista dedois oficiais de uma mesma fac-ção sobre a Guerra Civil ameri-cana. E foi inspirado em fatosverídicos.

Em 1863, o saldo do conflitocivil pesa contra a União. E atropa liderada pelo coronelMarlowe (Wayne) — um oficialcarreirista — é enviada ao terri-tório inimigo para uma missãoque poderá reverter a situação:destruir a linha férrea de New-ton Station, base e principal ar-téria de suprimento dos Confe-derados. O major e médicoKendall (William Holden) é in-corporado à cavalaria suicida.Mas uma tragédia médico-fami-liar protagonizada pelo indômi-to coronel detona o antagonis-mo entre os dois oficiais. Nem aintervenção de uma terceira per-sonagem, a rancheira e casualespiã Hannah (Constance To-vvers), ameniza a tensão entre osdois sujeitos. Mesmo num filmede John Ford — e Marcha deheróis é o único filme do diretora focalizar a Guerra Civil ameri-cana — guerras não têm sentidomesmo.

de John Ford, com John Wayne, é a atração da madrugada

¦ OS FILMESO REI DA MONTANHATV S— 13H30

Aventura. (King of lhe mountain) de Noel Noseck.Com Harry Hamlin, Josepli Bottoms, Deborali vanValkengurgh, Richard Cox e Dennis Hopper. Produçãoamericana de 81. Cor (90 min).Em Los Angeles, mecânico de automóveis (Hamlin) eseus dois companheiros (Cox e Bottoms) afogam asfrustrações em bebedeiras e pegas promovidos emconhecida rua de Hollywood. Apesar da participaçãodo easy rider Dennis Hopper, como um aposentadocorredor que tenta voltar à ativa, o filme de Nosecknão vai a lugar algum.BANANA JOETV Globo — 14H25

Comédia. (Banana Joe) de Steno. Com Bud Spencer,Mario Scarpetta, Enzo Garinei, Marina Lagner, Gian-franco Barra e Gunter Phillip. Produção ílalo-alemã de82. Cor (85 min).Bondoso comerciante (Spencer) usa seu barco paratransportar bananas e trocá-las por medicamentos esuprimentos para sua pobre aldeia. Quando se vêobrigado a legalizar sua situação, o bananeiro passapor mil e uma dificuldades. Steno só usa o próprionome — Stefano Vanzina — para assinar obras ambi-ciosas. Para bom entendedor meia explicação basta.O ANJO GUERREIROTV Bandeirantes — 15h

Drama. (Angel in green) de Marvin J. Cliomsky.Com Susan Day, Bruce Boxleitner, Milo 0'Shea, PeteSmith e Dan Laurie. Produção neo-zelandezalamericana(TV) de 87. Cor (96 min).Nos anos 60, jovem missionária (Day) se vê em apurospara administrar aldeia numa ilhota ao sul do Pacífico.Ela pede auxílio ao continente, mas ao invés de maismissionários, desembarcam no lugar uma tropa deBoinas Verdes, liderados por rigoroso e determinadocapitão (Boxleitner). O filme não acrescenta muitacoisa ao melodrama de guerra. Mas tem Susan Day,uma das ex-fílhotas da Família Dó-Ré-Mi, no papel denoviça.CLUBE DOS PILANTRASTV Bandeirantes — 22 hH Comédia. (Caddyshack) de Harold Ramis. ComMicliael 0'Keefe, Chevy Chase, Bill Murray, Rodney

Dangerfteld, Cindy Morgan e Sarah Holcomb. Produ-ção americana de 80. Cor (98 min).Num luxuoso clube prive, jovem carregador (0'Keefe)de tacos de golfe tenta participar de um dos campeona-tos e assim conquistar uma bolsa de estudos. Apesar derecomendada aos iniciados no esporte, esta absurdacomédia ainda consegue promover alguns momentosde bom humor. Nenhum deles protagonizado porChevy Chase.SEM MEDO DA MORTETV Globo — 22h40

Thriller. (The enforcer) de James Fargo. Com ClintEastwood, Tyne Daly, Harry Guardino, Bradford Dill-man, John Mitchum, DeVeren Brookwaalter e JohnCrawford. Produção americana de 76. Cor (96 min).Detetive (Eastwood) de métodos pouco éticos maseficazes é designado para combater quadrilha de psico-patas. Mas, mesmo obrigado a aceitar como parceirouma bela policial (Daly), recusa-se a deixar de ladosuas violentas técnicas de combate ao crime. Terceirofilme da série estrelada pelo Dirty Harry de Eastwood.MARCHA DE HERÓISTV Globo—lh

Bang-bang. (The horse soldiers) de John Ford. ComJohn Wayne, William Holden, Constance Towers, Al-thea Gibson, Hoot Gibson, Anna Lee e Russell Simpson.Produção americana de 59. Cor (120 min).Na primavera de 1863, durante a Guerra Civil ameri-cana, a União envia destacamento liderado por coronel(Wayne) à base inimiga com o propósito de sabotar otráfego de suprimento dos Confederados. Mas desço-brem, acidentalmente, que uma espiã (Tower) estáinfiltrada no grupo. Baseado em fato real.O DOMÍNIO DA VIOLÊNCIATV S — lh 15

Épico spaghetti. (Hansk, il mercenário) de ÂngeloDorigo. Com Mario Petri, Gerard Landry, Paul Muller,Gianni Loti, Marisa Bandini e Franco Parisi. Produçãoitaliana de 65. Cor (88 min).Determinado a conquistar Roma, mercenário eslavoseqüestra o príncipe do Ducado de Tovar, primeiraetapa de um maquiavélico projeto que pretende formarum exército de pistoleiros. Muita pretensão apoiadaem tosca produção. Legendado.

JORNAL DO BRASIL

CANAL 2-TV EducativaTelefono da emissora: 292 0012

7h25 EXECUÇÃO DO HINO NACIONAL7h30 TELECURSO 1° GRAU — Educati-

vo7h45 TELECURSO 2° GRAU — Educati-

VO8h QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL

Educativo8h30 UNIVERSIDADE ABERTA — Edu-

cativo9h RA-TIM-BUM —Infantil9h30 MÃOS MAGICAS — Infantil. Apre-

sentação de Plim-Rlim9h45 DOCUMENTÁRIOS DIRIGIDOSA

CIÊNCIA NO ESPORTE — Hoje: Aciência no esporte — onde começa ocansaço

10h15 MERCADO FINANCEIRO — Fias-hes da Bolsa de Valores

10h20 ABC DO ESPORTE - Hoje: Judô10h30 O MUNDO DA CIÊNCIA — Hoje:

Laser, ressonância magnética e ultra-som

11 h ALLES GUTE — Curso de alemão11h30 TELECURS01° GRAU11h45 TELECURSO 2° GRAU12h REDE BRASIL — TARDE — Noti-

ciãrio local12h30 RIO NOTICIAS — Apresentação

Claudia Pfeifer12h45 RÁ-TIM-BUM — Infantil13h15 MÃOS MÁGICAS — Programa in-

fantil.13h30 QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL

Educativo.

14h UNIVERSIDADE ABERTA — Debates

14h30 DOCUMENTÁRIO DIRIGIDO/ ACIÊNCIA NO ESPORTE—Reprise .

15h ALLES GUTE — Curso de alemão- <15h30 SEM CENSURA — Debates. Apre-,_

sentação de Márcia Peltier. Hoje: oprofessor Ruben Klein, a escritora AnaMaria Machado e o humorist PedroBismark

18h55 RIO NOTICIAS19h10 TEMPO DE ESPORTE — Noticiário

esportivo.19h30 JORNAL DA EDUCAÇÃO — Noti-

ciário. ,,20h VlDEO SOM — Musical20h25 JORNAL DO CONGRESSO - Noti-

ciário sobre o Congresso20h30 HORÁRIO POLlTICIO —PMDB21 h30 JORNAL DA REDE BRASILi-,~

NOITE — Noticiário nacional e inteinacional

22h AS REPÓRTERES — Especiais jor'"nallsticos.

23h DELAS — Entrevistas. Apresentaçãode Ana Maria Nascimento e Silva. Ho-je: Juca Chaves

0h30 TEMPO DE ESPORTE — NoticiSrlòesportivo

0h45 DINHEIRO VIVO — Informativoeconômico

1 h EXECUÇÃO DO HINO NACIONAL

ICANAL4-TVGlobo6h30

7h7h30

8h13b

TELECURSO 2° GRAU — Educati-vo. Hoje: Biologia e HistóriaBOM DIA BRASIL — EntrevistaspolíticasBOM DIA RIO — Noticiário e agendaculturalXOU DA XUXA —InfantilGLOBO ESPORTE — Esportivo lo-cal

13h10 JORNAL HOJE — Noticiário, agendacultural e entrevistas

13h35 VALE A PENA VER DE NOVO —Reprise da novela Cambalacho, de Sll-vio de Abreu

14h25 SESSÃO DA TARDE — Filme: Ba-nana Joe

16h CAMPEONATO SUL AMERICA-NO DE VÔLEI FEMININO

Telefone da emissora: 529-2857

18h SALOMÉ — Novela de Sérgio Mar-ques. Direção de Herval Rossano.

18h50 VAMP — Novela de Antonio Calmon.Com Claudia Ohana e Ney Latorraca

19h45 RJ TV — Noticiário local20h JORNAL NACIONAL — Noticiário

nacional e internacional20h30 HORÁRIO POLÍTICO - PMDB21 h30 O DONO DO MUNDO — Novela de

Gilberto Braga. Com Antônio Fagun-des, Malu Mader, Glória Pires e Fei-nanda Montenegro

22h30 FESTIVAL DA PRIMAVERA — Fil-me: Sem medo da morte

0h30 JORNAL DA GLOBO — Noticiário.Comentários de Paulo Francis

1h FESTIVAL DE SUCESSOS — Filme:Marcha de heróis

I CANAL 6 —TV MancheteTelefone da emissora: 285-'dÔâ3

ISUPERCANAL-flH 19h30 UP CLOSE 11 MUSICAITALIANAH F^PN HHP 18 20h LIFESTYLE MAGAZINE 12b VARIEDADESHI LiJiil Ulll TU 20h30 SPEEDWEEK 14h CINEMA6h30 FIQUE EM FORMA COM DENISE 21 CAMPEONATO DE FUTEBOL: 15h INFANTIL

AUSTIN UCLA X SAN DIEGO 16b MUSICA CLASSICA7h ATLETISMO FOOT LOCKER 0h BASEBALL TONIGHT 17h VARIEDADES7h30 TRIATON, SAN JOSE Qh30 ESQUIAQUATICO 18h MUSICA ITALIANA8h30 CAMPEONATO DE CRICKET 1h POR DENTRO DA TOURNE DE 19h RAI AO VIVO9h30 LIFESTYLE MAGAZINE GOLFE 21 SHOWS10h MAJOR LEAGUE BASEBALL 1h30 CAMINHOES MONSTROS 23h CINEMA10h30 GLORY DAYS 2h G R AN D PRIX MOTOCROSS Oh VARIEDADES11 h MUSCULAQAO 250CC 2h MUSICA ITALIANA12h FIQUE EM FORMA COM DENISE 2h30 BODY BY JAKE 4h SHOWS

AUSTIN 3h RESUMO HlPICO 6h ENTREVISTAS12h30 AEROBICA14h BODYBYJAKE14h30 RUGBY: AUSTRALIA X WALES16h BLACK COLLEGESPORTS16h30 SUNKIST KIDS

3h30 FUTEBOL INGLÊS4h30 CAMPEONATO MUNDIAL DOU-

, BELS5h30 FORMULA INDY, LEXINGTON

¦ CNN SHF 5

17h18h18h30

19h

LUTA LIVRECAMINHÕES MONSTROPOR DENTRO DA TURNE DEGOLFERESUMO HÍPICO

RAISHF 47h30 TELEGIORNALE8h DOCUMENTÁRIO10h INFANTIL

6h30 HEADLINES INTERNATIONAL7h30 BUSINESS DAY8h HEADLINES INTERNATIONAL8h30 BUSINESS DAY9h HEADLINES INTERNATIONAL10h LARRY KING11 CNN WORLD DAY

12h13h13h3014h14h3015h15h3016h17h17h3018h

18h3019h20h20h3021 h22h23hOh0h302h303h

HEADLINES INTERNATIONALCROSSFIREHEADLINES INTERNATIONALCNN WORLD DAYHEADLINES INTERNATIONALWORLD BUSINESS TODAYHEADLINES INTERNATIONALCNN INTERNATIONAL HOURCNN WORLD DAYHEADLINES INTERNATIONALWORLD BUSINESS TODAY UP-DATECNN SHOWBIZTODAYTELEMUNDO NOTICIEROMONEYLINECROSSFIREPRIME NEWSTELEMUNDO NOTICIEROHEADLINES INTERNATIONALSHOWBIZ TODAYHEADLINES INTERNATIONALMONEYLINEHEADLINE INTERNATIONAL

(O Supercanal funciona por assinaturas, nas ondas UHF e SHF. Contatos pelo telefone: 205-8612)

M BAMERINDUSAPRESENTA

- &"% ^I*-1® I 1

As

Produção dePedro Rovai

TÔNIACARRERO

Uma comédia dcJUCA DE OLIVEIRA

LUCÉLIASANTOS

Participação deMÁRCIA CABRITA

MAURO OSMARMENDONÇA PRADO

Direçãolitfei, Juca de Oliveira

Teatro Villa LobosAv. Princesa Isabel, 440 - Copacabana - Fone: 275.6695

4; a Sábado - 21:00hs - Domingo - 19:00hsIngressos a domicílio - 622.2858 - Produção Espetáculo - 286.4597

Adquira seu ingresso com antecedência

Casas foa/uianjdos©WISP ÜFINK g-TTTTTTr*

RADIOJORNAL DO BRASIL

ÉAM 940 KHz ESTÉREOJBI — Jornal do Brasil Informa — As 7h30,12h30,18h30 e 23h30. Sáb„ dom. e feriados, às8h30,12H30,18h30 e 23h30.

Repórter JB — Informativo às horas certas.JB Noticias — Informativo ès meias horas.1a Página — Das 7h às 9h30.Comentaristas: Sônia Carneiro, Carlos Alberto Sar-denberg, João Máximo, Ernesto Alonso Ortiz.

Prestação de Serviços — Repórter Aéreo JB/Uni-das, condições do aeroporto, previsões do tempoe dicas culturais.

Correspondentes: Paris, Londres (BBC), Colônia.Panorama Econômico: As 8h30.Encontro com a Imprensa — Das 13h às 14h.Cartazes do Rio — Às 16h.Variedades: 2a, 4a e 6", das 22h às 23h30.Arquivo Sonoro: 5a feira.Lotação Esgotada: Das 23h50 às 0h30.Noturno: De 0h30 às 2h.Pela Madrugada: As 2h.

1 FM ESTÉREO 99,7 MHzNoticiário — De hora em hora.1a Classe — As 6h.Destaque Econômico — As 9h30.Informe JB — As 11 h50,17h50 e 24h.Jõ Soares Jam Session — às 18h.20 horas — Reprodução digital (CDs e DATs):Murmúrios da Floresta, da Ópera Sieqfried, de

Wagner (Toscanini - AAD - 9:11); Prelúdios eFugas ns 1a3 (Vol.ll) para o Cravo bem tempera-do. de Bach (Gulda - ADD - 13:08); Missa So-lemnis, K337, de Mozart (Marshall, Murray,Johnson, Cleobury - DDD - 23:00); Sinfonia n°6. em si menor - Patética, op. 74, de Tchaikowsky(OS Berlim, Sanderling - DDD - 48:52); Concertfíoyal n° 4, para flauta e cravo, de François Cou-perin (Larrieu, Veyron Lacroix - DDD - 13:26);Erosão - As Origens do Amazonas, de Villa-Lobos(ORTF, o autor - AAD -17:19); Polonaise-Fanta-sia em Lá bemol maior, op. 61, de Chopin (Gue-des Barbosa - AAD - 13:00); Missa para váriosinstrumentos em lugar de órgãos, de Marc Antoi-ne Charpentier (Chailley - AAD - 24:00); A Mortee a Donzela - Quarteto para cordas, em ré menor,de Schubert (Amadeus - DDD - 38:30); Concertoem dó sustenido menor, para piano e orquestra,op. 30, de Rimsky-Korsakoff (Zhukov, OSR Mos-cou, Rozhdestvensky - AAD -14:51).

Mestres da Música — Às 24h.

¦ CIDADE-182,9 MHzVitamina C — As 6h.Saudade Cidade — Às 12h.Sucesso da Cidade — Às 18h.Cidade Diet — As 22h.

FM 105 - 105,1 MHzDesperta Rio — As 5h.Bom Dia Alegria — As 9h.Vale A Pena Ouvir de Novo — Às 12h.De Coração Pra Coração — As 13h.105 sem Parar — As 14h.Programação Corrida — As 16h.Paquera 105 — As 17h.Amor sem Fim — Às 20h.105 Na Madrugada — À 24h

7h30 BRASIL — Noticiário nacional8h COMETA ALEGRIA —Infantil.12h SESSÃO ANIMADA —Desenho12h25 MANCHETE ESPORTIVA — 1"

TEMPO - Noticiário esportivo12h45 JORNAL DA MANCHETE — EDI-

ÇÃO DA TARDE — Noticiário13h25 SESSÃO SUPER-HERÓIS - Infantil15h30 CLUBE DA CRIANÇA — Infantil.

Apresentação de Angélica18h10 SESSÃO ESPACIAL — Série. Hoje:

Buck fíogers19h10 RIO EM MANCHETE — Noticiário

local19h35 PANTANAL — Reprise da novela de

Benedito Ruy Barbosa.

20h30 HORÁRIO POLÍTICO —PMDB21 h35 JORNAL DA MANCHETE — IV

EDIÇÃO — Noticiário22h35 A HISTÓRIA DE ANA RAIO E ZÉ

TROVÃO — Novela de Rita Buzznr eMarcos Caruso. Com Almir Satter, Irr-gra Liberato

23h30 O GUARANI - Minissérie baseada noromance de José de Alencar. Cm An-gélica, Leonardo Brício. Ultimo capirtulo

0h25 MOMENTO ECONÔMICO ... -0h30 NOITE E DIA — Noticiário com1 en--'

trevistas1 h20 CHIP'S —Série

I CANAL 7 —TY Bandeirantes5h35 MISTÉRIOS DA FÉ — Religioso6h A HORA DA GRAÇA —Religioso7h30 REALIDADE RURAL — Noticiário

sobre o campo7h30 REALIDADE RURAL — Noticiário

sobre o campo7h40 BANDEIRANTES INTERNACIO-

NAL - Noticiário da CNN7h55 BOA VONTADE —Religioso8h DESPERTAR DA FÉ — Religioso9h DIA A Dl A — Jornalístico10h COZINHA MARAVILHOSA DA

OFÉLIA — Culinária com OféliaAnunciato

10h30 OS IMIGRANTES — Reprise da no-vela de Benedito Ruy Barbosa

11 hl 5 CASA DE IRENE — Reprise da no-vela de Jorge Andrade

12h ACONTECE —Noticiário12h30 ESPORTE TOTAL—Esportivo.13h30 CARAVANA DO AMOR — Varieda-

des. Com Alberto Brizola

15h17h

17h3018h45

18h5519h20

20 h20h3021h3022hOh0h20

0h301 h30

Telefone da emissora: 542-2132

CINEMA — Filme: O anjo guerreiro„ „RITUAIS DA VIDA — Minissérie,americanaCANAL LIVRE — Debates. Apresen-tação de Flávio Gikovate.AGROJORNAL - Noticiário sobre ocampoJORNAL DO RIO — Noticiário local.,.JORNAL BANDEIRANTES — Noti-ciárioESSPORTE - Hoje: Ê ouro BrasilHORÁRIO POLÍTICO - PMDBESPORTE - Hoje: Semana AmericanaLuckyStrikeCINEMA ) Filme: Clube dos pilantrasJORNAL DA NOITE — NoticiárioBANDEIRANTES INTERNACIO-NAL — Resumo das últimas 24 HdrèS"'do noticiário da CNNFLASH — Entrevistas. Apresentaçãode Amaury Jr.BOA VONTADE — Religioso

I CANAL 9 — TV Corcovado/MTVTelefone da emissora:

580-1536.6h30 PROGRAMA 45 MINUTOS — Tu-

rismo7h15 AGENDA DO INVESTIDOR — No-

tícias do mercado financeiro7h30 O RIO É NOSSO — Variedades.

Apresentação de Douglas Prado8h POSSO CRER NO AMANHÃ —

Religioso8h15 COISAS DA VIDA —Religioso8h30 VINDE A CRISTO —Religioso8h45 GÊNIO MALUCO — Desenho9h IGREJA DA GRAÇA—Religioso9h30 CENTRO DE CONVENÇÕES

EVANGÉLICAS —Religioso10h FÉRIAS NO ACAMPAMENTO —

Seriado12h VlDEO MUSIC — Clips13h TOP 10 EUA — Os 10 melhores cli-

pes da parada de sucesso americana14h NON STOP - Vídeos.

15h30 GAS TOTAL — Clips de heavy metal.Apresentação Gastão

17h30 CHECK IN— Hoje: Margarethnezes - -

18h DISK MTV — Parada de sucessos19h MTV NO AR — Noticias. Apresenta--

ção Zeca Camargo ——<-19h15 VlDEO MTV — Clipes. Apresentação '

de Rita20h30 HORÁRIO POLÍTICO —PMDB™.21 h30 CINE MTV — Sobre cinema. Apfe^;'

sentação de Lorena Calábria. - —'22h FÚRIA METAL — Reprise. O melffõr"'

do heave metal23h MTV NO AR — Apresentação de Ze-

ca Camargo23h15 BEATNTV — Música sem intervalo1h LADO B — Clips de vanguarda2h VlDEO MUSIC

I CANAL ll — TV S6h30 — EDUCATIVO7h JORNAL DO SBT — Reprise do últi-

mo noticiário7h30 SESSÃO DESENHO - Desenho8h DÔ RÉ Ml —Infantil com Vovó Ma-

falda9h FESTOLÂNDIA — Infantil10h30 SHOW MARAVILHA— Infantil12h30 CHAPOLIN —Seriado13h CHAVES -Seriado13h30 CINEMA EM CASA — Filme: Rei da

montanha15h30 CHAPOLIN —Seriado16h SESSÃO DESENHO — Pica-Pau16h30 DÚ RÉ Ml • Infantil com Vovó Mafal-

da17h CHAVES —Seriado17h30 PROGRAMA LIVRE - Entrevistas e

musical. Apresentação de SérgioGroisman.

18h30 AQUI AGORA —Jornalístico19h27 ECONOMIA POPULAR — Informe

econômico

Telefone da emissora: 580-0313-r

19h30 TJ BRASIL — Apresentação de"Bó'ris 'Casoy ¦ '

20h15 CARROSSEL —Novela20h30 HORÁRIO POLÍTICO - PMDB ( ;21 h30 SIMPLESMENTE MARIA - Novela.22h15 ROSA SELVAGEM —Novela _r:,22h45 MUSIDISC — Musical. Apresenta-

cão de Virgínia Novick23h30 JÔ SOARES. ONZE E MEIA — En-

trevistas com Jô Soares. Hoje: o artista'plástico Sérgio Ferro, Jose' ismaes.Pedrosa, diretor da Casa de detenção,de São Paulo, e a banda QuartzJORNAL DO SBT 2° EDIÇÃO-»Noticiário. Apresentação de LfliaW"Witte FibeTJ INTERNACIONAL — Notici3rio^internacional. Apresentação de Her-'"'mano Henning - --

1 h15 LONGA-METRAGEM LEGEND#^DO — Filme: Sartana

0h30

1h

I CANAL 13-TV Rio6h45 INSTANTE BRASILEIRO — Musi- 13h30

cal 17h307h POSSO CRER NO AMANHA 18h7h10 VINDE A CRISTO 19h7h40 MIST6RIOS DA Ffc 20h7h55 CADA DIA 20h308h CLIPES MUSICAIS 21 h309h COM BATE 22h1010h CLIP TV 23h2011 GUERRILHEIROS 23h5011 h55 INSTANTE BRASILEIRO Oh12h OS MELHORES CLIPLES 0h3013h REPORTER RIO 1h

Telefone da emissora: 293-0012Q Yfl'M

RIO URGENTESREPÓRTER RIO —2a EDIÇÃOCLIPTVSÃO FRANCISCOINSTANTE BRASILEIROHORÁRIO POLÍTICO — PMDBCOMBATEINSTANTE BRASILEIROKUNGFUINSTANTE BRASILEIROREPÓRTER RIOOS MELHORES CLIPSNA CORDA BAMBA

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JORNAL DO BRASIL B

TELEVISÃO/ 'Musidisc'/*

quinta-feira, 1 o 7

Saiu no

JORNAL DO BRASIL

HÁ CEM ANOS

Festa do Senhor do Desaggravo

Celebrou-sc hontem com o nntior esplendor cpompa esta fesla na igreja da Cruz dos Militares.Executou-se a brilhante missa, intitulada StellaMatutina e o crédo de Canéssa, pontificando omonsenhor Abreu Lima, e orando no Evangelhoo revm. conego Francisco Xavier Pinheiro. Aorchestra regida pelo maestro Guilherme de Oli-veira, mais uma vez confirmou a sua proficiência;tendo tocado na sacristia antes da festa a excel-lente banda do arsenal de guerra, escolhidas pe-ças do seu repertorio.Celebrou-se á noite o Te Deum, de composiçãodo fallecido maestro Raphael Coelho Machado esubiu á tribuna Sagrada o revm. conego Gurgeldo Amaral.Tocou á noite, antes e depois do Te Deum abanda de musica do 10" batalhão de infantaria.

Cotação: • (ruim), ? (razoável), ? ? (bom), ? ? ? (ótimo), ? ? ? ? (excelente)

Uma Artista RoubadaA actriz, madame Agncs Dubois, moradoraá rua do Visconde de Maranguape n. 37,queixou-se hontem ao Dr. Júlio de Mello, Iodelegado de policia, de que voltando á suacasa, depois do espectaculo, encontrou aber-ta a porta da rua, um castiçal com vela naescada, e aberta também a porta do seuaposento.Examinando o seu quarto, achou-se rouba-da nos objectos seguintes:4 anneis com brilhantes, 2 ditos com pérola esaphira, 1 pequeno cofre contendo 8 libras, 1caixinha de phantasia, um guarda chuvacom cabo de marfim, 1 despertador, 8 paresde meia, 9 lenços com a marca D, 1 caixa decrystal e prata para pó de arroz, 1 pente, 1escova para cabello, 1 frajeo de perfumaria,1 colxa setim azul e vermelho, 1 ferro defrisar e 1 dedal de ouro com a letra A.A queixosa nào desconfia de pessoa algumada casa.

I HORÓSCOPO

Carlos MagnoÁRIES • de 21/03 a 20/04Nativos do inicio daregência não devemse acomodar ou sedesgastar em relacionamentos tensos on-de. faltam diálogo e cooperação. Aquelesdõ^f decanato vivem emoções fervilhantese se tornam bem mais amorosos.

"ii /it /1TOURO • de 21/04 a 20/05Tendência a engor-dar ou escapulir depreocupações e frustrações através da comida e de outrasformas de prazer. Mas a Lua fica em Touroaté o início de sábado, despertando seusinstintos e emoções. Fase sensível.

GÊMEOS • de 21/05 a 20/06Não reforçe o des-contentamento como que você tem atra-

7?vés de estratégias, às vezes inconscientes,que o fazem manipular os outros sutilmen-te para que eles ofereçam a você aquiloque está faltando. Harmonize-se.

CÂNCER • de 21/06 a 21/07Preste atenção emaspectos sensíveis eainda indefinidosque podem estar trazendo insegurança eindolência na forma de você conduzir' a suavontade e se impor no mundo. Fase boapara dar uma cartada decisiva.

LEÃO • de 22/07 a 22/08Fique de prontidãopara entrar em açãoa qualquer momen-tor-É preciso produzir bem, apesar dasdificuldades e inadequações que parecembloquear seus esforços de conquista nocampo profissional. Novos ânimos.

VIRGEM • de 23/08 a 22/09Figuras masculinaspodem influir de for-ma marcante no seusistema de valores e na sua forma de conduzir a sua vida financeira. Dê e recebaajuda e presentes. A hora é de concluirtarefas inacabadas. Possessividade.

LIBRA • de 23/09 a 22/10O Sol atravessa oinício do seu signo efortalece a sua pre-sença social e, sobretudo, o seu caráter,tornando-o mais demonstrativo, ousado,comunicativo e aberto para novos traba-lhos e relacionamentos. Aprimore-se.

ESCORPIÃO • de 23/10 a 21/11Nesta quinta-feira etambém amanhã se-rá necessário ade-quar suas necessidades urgentes com arealidade ao seu redor e o interesse dosoutros. A indecisão e a tendência a ser umpouco indiscreto precisam ser domadas.

I

SAGITÁRIO • de 22/11 a 21/12TeRYpo para definirsuas prioridades eser mais competenteem.selecionar atividades e relacionamen-tos que o ajudem a desempenhar um papelno-mundo que seja bem fiel àquele quevocê precisa ter para crescer. Afeto.

CAPRICÓRNIO • de 22/12 a 20/011o dec. o trigono deJúpiter o liberta dopassado e traz sortee encorajamento para expandir suas me-tas, tornando-o mais solto, espontâneo erealizador. 2o: a fase atual é passageira.Antene-se. 3o: reviravoltas.

352

AQUÁRIO • de 21/01 a 19/0?Cuide do sistemarespiratório e dosrins. O sistema di-gestivo também precisa de maior atenção etratamento. Na vida pessoal é bom se es-quivar de confusões e maledicências, es-forçando-se para ser bem claro.

PEIXES • de 20/02 a 20/031o dec. até o fim deoutubro próximo se-rá preciso ter mais discernimento nos relacionamentos e ne-gócios. Extravagâncias e atos sensaciona-listas não são recomendáveis. Os demaisdevem estudar propostas com calma.

I QUADRINHOS

GARFIELD JIM DAVIS AS COBRAS VERÍSSIMO

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O MENINO MALUQ.UINHO ZIRALDO O CONDOMlNIO LAERTEAO FILME ) OR4.. EU <OU UM INTEIECTUAL ' M COITAPO PEME GAROTINHOl y afiranoaiTWdafe.to1^TRAPALHfe, LUCIO? E<TOU A«l5TINDO A UMA MOTTR4 TO DO DIA VEM AQUI f HaoaUreopai IBgaiO » -7 VVS

^—¦* -7DO INGMAR 8ER6MAM' TACABA DORMINDOt Is fompe iSSO - SO ... C Z< UgWTinO- -VAUA-MF /

O MAGO DE ID PARKER E HART PEANUTS CHARLES M. SCHULZ

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CARLOS DA SILVA

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.«3£===HORIZONTAIS—1 — autodeterminação polltico-admi-nistrativa de que podem gozar, relativamente, grupos,partidos, cooperativas etc., em relação ao pais ou co-munldade política dos quais fazem parte; propriedadepela qual o homem pretende poder escolher as leis queregem sua conduta; 10 — tribo Indígena que no tempoou descobrimento do Brasil existia nas proximidadesdas nascentes do rio São Francisco; 12 — designaçãocomum às lagartas urticantes dos insetos lepidúpteros,especialmente da família dos megalopigideos, capazesde provocar reações que variam de um eritema ligeiro,idêntico a uma queimadura leve, a lesões mais exten-sas, com formação de vesleulas e fenômenos gerais; 13cada um dos pontos arredondados e varlegados quematizam certos órgãos, como penas, pêlos, asas, folhasetc.; olho simples dos artrópodes, também chamadoestorna; 14 — prefixo latino que rege acusativo esignifica a, para; 15 — enorme extensão de água salga-da, sujeita ao fenômeno das marés, e de cujo seioemergem porções mais ou menos vastas de zonassólidas; 16 — poste guarnecido de argolas e correntes,onde se executavam penas ignominiosas, impostas aoscriminosos; poste erguido em praça pública, e em cujaextremidade superior se expunham as cabeças dosjustiçados; 19 — submeta a vontade a alguma coisa;ceda, esteja ou fique sujeito a uma força ou influência;21 — na psicanálise, aspecto da personalidade relacio-nado com as reações instintivas e em sentido geral, oorganismo humano psicologicamente considerado; 22forma arcaica da terceira pessoa do singular dopresente do indicativo do verbo ir; 23 — indivíduo deuma nação indígena das margens do rio Arinos (MT); 25constelação austral, de vasta área, ao S. do Touro ede Orion, a O. do Lobo, do Buril e do Relógio, a E. daBaleia, do Forno e de Fônix, e ao N. da Hidra; 27 —arame com que se envolve o anzol junto à linha, a fimde que esta seja facilmente cortada; 29 — no últimoquartel do séc. XVII, peça instrumental monotemática,de construção ternária, e que consta de três movimen-tos, alternadamente rápidos e lentos, como na antigasuite, mas que, em vez de serem designados pelosnomes de danças, o são pelos respectivos andamentos;31 — solitário; 32 — casa rica, opulenta.VERTICAIS — 1 — diz-se de veículos que se movemmecanicamente, especialmente a motor de explosão; 2subarbusto rastejante, da família das mlrtáceas, defolhas quase sésseis, coriáceas, oblongas ou lanceola-das, inferiormente revestidas de curtos pêlos brancos, ede flores e frutos não descritos botanlcamente; 3 —governante sem posições próprias, que representa osinteresses de outrem mais forte; palhaço; 4 — formadoou emitido pela boca; 5 — gênero de insetos lepidópte-ros; 6 — fetiche dos candomblés, que é uma faixaornada de contas e conchas; 7 — arvoreta da famíliadas violáceas, de folhas grandes, flores carnosas, quese ordenam em espigas, e cápsulas ovóides, com 4cm;8 — colérico, enraivecido; 9 — tipo de lava escoriácea,rugosa, que se encontra no Havai; 11 — lombilho curto,usado sobretudo pelos domadores; gordo e baixo, atar-racado; 17 — levantados, erguidos; 18 — o cérebro; 20atirar; jogar; 24 — sufixo formador de verbos comsentido freqüentativo, o mesmo que Inhar; 25 — reali-dade anterior à divisão entre o sujeito e o objeto; 26 —sufixo formador do feminino de alguns substantivos; 28qualidade do que è grosso; coisa de nenhum valor;30 — movimento defensivo-ofensivo parecido com acambalhota, na capoeira. Colaboração de CELLY • CECRio.

CHARADA ADICIONADA EM VERSO(adição de «llabas)

1. O homem MATREIROE de papa finaNão dá DINHEIROA MULHER LADINA.2-2ARGOS —CEC —Brasília

CHARADA EM TERNO(trãs palavras de trés sílabas)

2.0 ETERNO descontentamento do trabalhador em suaLUTA diária está ligado à NEGATIVA do patrão emconceder participação no lucro da firma.

CHICO DA SILVA — CEC — NiteróiCHARADA SINCOPADA

(supressão da sílaba central)3. Este ACEPIPE dado de coraçãoAcaba com a tua ingratidão.Foi para mil um agrado,Da divida que tens, estás DESOBRIGADO. 3-2

FREI IGNÁCIO — CEC — JacarepaguASOLUÇÕES DO NÚMERO ANTERIOR

HORIZONTAIS — malabar; af; abatimento; lavatorios;aladas; mapa; trapo; amestrador; des; rapado; sedosa;trevos; do; boa; araras.VERTICAIS- t— malamada; abafamento; lavapes; ata-das; bita; amostrador; rer; fosforo; podada.CHARADAS METAMORFOSEADAS: 1. maxima/maxi-me; 2. enganou/esganou; 3. sai/sol; 4. venera/venero; 5.rldente/vidente.Correspondência para: Rua das Palmeiras, 57, ap.4 -

Botafogo — CEP 22.270

Divulgapao

iHI M«MI jrafflsiBMM;

Virginia Nowick apresentadora de Musidisc: simpatica, mas deslocadaVirgínia Nowick apresentadora de Musidisc: simpática, mas deslocada

Um musical que provoca

Divulgação

ÂMARÍLIA

MARTINS

nova atração musical das noitesde quinta, às 22h30 no SBT, éum espanto. A começar pela

presença de Virgínia Nowick, aquelados comerciais "de mulher pra mu-lher", da cadeia de lojas Marisa. De-pois de tentar reviver o histórico Alôdoçura, um seriado do tempo em queEva Wilma era a mocinha e John Her-bert ainda não era o bandido, ela agoraapresenta um programa chamado Mu-sidisc. Por que o espanto? Porque tudoem cena parece inteiramente deslocado,inclusive esta garota simpática, de com-provada empatia (a contar pelo sucessoda„,campanha publicitária). Cenários,figurinos, direção, tudo é feito no for-mato das paradas musicais televisivas.Lá está a platéia jovem, que serve declaque dançante; lá está o palco centra-lizado, redondo, como no Globo de ou-ro, e Novick até que tenta exibir umjeito Angélica de ser, como no Milkshake. Só que os tais sucessos musicais,selecionados a partir de enquetes derua, não são executados. São simples-mente apresentados, na forma de umclipe, dançado pelo balé do SBT comalguns dos piores figurinos disponíveis,e sumariamente interrompidos para darlugar a alguma dupla caipira que aemissora quer lançar ou para grupos

considerados a prata da casa, como ochatíssimo Polegar.

Musidisc parece (mas não é) umaparada de sucesso, assim como seu re-pertório parece (mas não é) inteiramen-te brega. Em meio a Biafra cantandoTe amo, seguido de Polegar e Maurício

e Mauri, bem se pode encontrar a afi-nadíssima Ana de Holanda represen-tando seu irmão Chico Buarque, quemereceu uma homenagem especial emrecente programa, com direito a umaminibiografia televisiva e imagens dosvelhos festivais. Ana de Holanda bem

espanto

que merecia alguns segundos para dizerduas ou três palavras sobre sua carreirade cantora. Não houve jeito. A edição(de Felipe Riguciro) tem por objetivopicotar absolutamente tudo, assim co-mo a direção (de João Ferraro) teimaem repetir a mania de superpor ima-gens, sem levar em conta que, numauditório cheio de espaços escuros emuitos refletores virados na direção dalinha de câmeras (à contraluz), o resul-tado é uma completa confusão visual.A mesma confusão que fez com que,inexplicavelmente para os telespectado-res, o sucesso Super herói, de Roberto eErasmo, fosse cantarolado noite dessaspela jornalista Cristina Rocha. Sem re-cursos para levar os próprios artistasanunciados na parada de sucessos, Mu-sidisc passa pelo vexame de levar ao aruma série de entrevistas de rua pedindoAcontecimentos com Marina e nemsombra da própria cantando a música.A sensação que se tem é de que odiretor resolveu se portar como umespectador entediado, apertando o con-trole remoto de segundo a segundo pa-ra mudar o canal (o chamado efeitozapping). Num segundo anuncia-seuma atração, no outro fica o dito pelonão dito. Nada tem continuidade, nadafaz sentido. E a falta de sentido tam-pouco tem qualquer rendimento críti-co-humorístico. Como dizia o poeta, émuito barulho por nada...

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8 o quinta-feira, 26/9/91 B JORNAL DO BRASIL

Abre hoje mostra

na Chácara do

Céu sobre a cidadeELIZABETH ORSINI

Brasil deve muito mais aosingleses do que imagina.Além do chá, do sanduíche,

do paletó de xadrez à Príncipe deGales, do golfe e do piquenique, osingleses que visitaram o país no sé-culo passado deixaram aqui, tam-bém, uma visão peculiar da vidabrasileira. Um desses olhares maisfestejados é a aquarela Panoramacircular do Porto do Rio de Janeiro(mede 5,6 metros), do militar e pin-tor inglês Emeric Essex Vidal (1791-1861), comprada pelo industrialRaymundo O. de Castro Maya em1951. A obra, estrela maior da mos-tra Viajantes britânicos — O Rio deJaneiro do século XIX na ColeçãoCastro iVfaia, estará exposta, a par-tir de hoje, no Museu da Chácarado Céu. em Santa Teresa, ondeacontece, também, um concerto decravo e flauta transversal barrocade Marcelo Fagerlande e Laura Ró-nai. No repertório, músicas inglesasde George Friedrich Handel, SimonBalicourt e John Stanley, além de

modinhas imperiais pinçadas daobra da Mário de Andrade. As mú-sicas serão executadas em cópias deinstrumentos de época. Fagerlandetocará em um cravo feito por E.Merzdorf na Alemanha Ocidental(1983), cópia fiel de um Blanchet(1746); Laura Rónai usará dois ins-trumentos feitos pelo americanoRoderick Cameron: cópia de umaflauta Stanesby Jr. (1730), em mar-fim e ouro, e a outra de Rottem-burgh (1750), em ébano e marfim.

Os 25 trabalhos — 18 água tin-tas, uma aquarela e seis litografiasaquareladas —, assinados por au-tores conhecidos, mostram a paisa-gem e o costume carioca sob oolhar britânico. As duas estadas deEmeric Essex Vidal no Brasil (1816-1837 e 1808-1809), por exemplo,resultaram na documentação dosarredores da cidade e da farta vege-tação de Botafogo, Glória e Tijuca.A aquarela Panorama circular doPorto do Rio de Janeiro é conside-rada a mais importante porque re-produz o desenho completo da Baíade Guanabara e dá uma visão totalda cidade e de seu borbulhante mo-vimento marítimo. No trabalho,emoldurado em acrílico e suspensoa uma altura de 1,6 metros para darao visitante uma leitura panorâmi-ca, aparecem, também, as princi-

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Cena do cotidiano da cidade no secv^XIX

'Ghost'

chega

às locadoras

Também em vídeo, ofilme é sucesso já nodia do lançamento

VBTl ESTA nos guichês de distri-n buição de renda do além. De-

pois de faturar US$ 417 mi-lhões em todo o mundo, Ghost chegaàs locadoras de vídeo do país emarquilançamento da CIC Vídeo, com36.416 cópias negociadas até o últimodia 20 — um recorde no país, assegu-rou Paulo de Góes, assessor de im-prensa da companhia. Até o final datarde de ontem — data oficial dolançamento — nenhuma das oito millocadoras do país, segundo a estraté-gia da CIC Vídeo, fecharia as portassem seu Ghost na prateleira. Isto é, sea corrida ao filme permitisse tal proe-za.

Na locadora Vídeo e Cia., em Co-pacabana, as 15 fitas disponíveis paraaluguel não esquentaram a estantenem por meia hora, segundo a vende-dora Flávia Bastos: "A loja abriu às 9h, às 9h30 todas as fitas já tinhamsaído, e a procura continua grande".Menos sorte teve o Video Club doBrasil, com suas quatro lojas (Le-blon, Jardim Botânico, Ilha do Go-vernador e Tijuca) que até às 14h30de ontem ainda aguardava a remessa,frustrando a intensa procura. Já naVídeo 3, a lista de reserva passavados 50 nomes — que se revezarãopelo lote de 10 fitas encomendadas."Procura igual, só com Socieade dospoetas mortos, comparou o vendedor

Celso Baraúna. Outra locadora, aMacedônia, no Largo do Machado,que recebeu telefonemas em busca dafita por toda a manhã, tambémamargava expectativa. Até o começoda tarde, as fitas não tinham chega-do.

O lançamento cm vídeo ocorre àsvésperas do filme dobrar a barreirados 10 milhões de espectadores noBrasil, o que, segundo informaçõesda distribuidora United InternationalPicturcs, acontecerá este fim de sema-na, pois em várias praças, inclusiveno Rio, o filme caminha saudavel-mente para sua 49" semana cm car-taz. O fenômeno Ghost, uma produ-ção de modestos US$ 22 milhões,com Patrick Swayze, Demmi Mooree Whoopi Goldberg deve continuarapesar da sua disponibilidade, a par-tir desta semana, tanto na tela grandecomo nos aparelhos de vídeo do país."54% das pessas que assistiram ofilme.no cinema querem rever o fil-me", enfatizou Paulo de Góes, se ba-seando em pesquisa feita para o lan-çamento em vídeo. Outro dado dapesquisa revela que 75% das pessoasque ainda não assistiram à fita, pre-tendem fazê-lo em vídeo.

Apesar de esquentar as telas dopaís desde novembro, pelo menos emuma cidade, as cópias em vídeo che-garão com gosto de pré-estréia: cmTeresina, aonde os filmes da UIP nãochegam a seus raros cinemas. O entu-siasmo na capital do Piauí é de talordem, que o jornal O Dia lançou umsuplemento de 12 páginas sobre ofilme, informou Paulo de Góes.

Nem o além explica tanto entu-siasmo.

Demi Moore e Patrick Swayze são os atores de Ghost

viai antes britanicos

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A aquarela Panorama circular do Porto do Rio de Janeiro reproduz o desenho completo da Baía de Guanabara

pais construções religiosas, civis emilitares, bem como as ilhas, a en-trada da barra e vários modelos deembarcações dos séculos 18 e 19.

As paisagens do Rio retratadaspor Edward Nicolle que resultaramnos desenhos originais do álbumPanoramic views of Rio de Janeiro— também em exposição — servi-ram para que o aquarelista inglêsJohn Le Capelain fizesse algumaspinturas para as litografias de Ja-mes Dickson. As 10 pranchas, to-madas do morro de Santa Teresa,formam um panorama circular on-de se vêem a vegetação, a cadeiamontanhosa e o casario do Fia-mengo, Catete, Centro e CidadeNova. Em outro álbum, Views inSouth America from original drawingsmade in Brazil, lhe River Plate, lhe

Paraná, o secretário da legação britâ-nica no Brasil (1834 a 1835) e encar-regado de negócios (1839 a 1842),William Gore Ouseley, mostra o re-sultado de suas andanças pelo país epela região platina que fez questão deretratar em suas aquarelas.

Filho mais velho e homônimo deseu pai, cônsul-geral e encarregadodos negócios britânicos no Brasil,Henry Chamberlain desembarcouaqui em 1819 e, como artista ama-dor, registrou aspectos da cidade.Ao voltar, publicou o álbum Viewsand costumes of lhe city and neigh-bourhood of Rio de Janeiro (Lon-dres, 1822) com gravuras (acompa-nhadas de textos descritivos)executadas por conterrâneos comoHenry Alken, Goerge Hunt, T.Hunt e John Clarke. O livro Jour-nal of a voyage do Brazil and resi-

dence tltere dttring part of the years1821, 1822, 1823 (Londres, 1824),assinado por Maria Graham, anali-sa, entre outras coisas, a vida socialdos súditos britânicos no Brasil:"Não há muitas visitas formais en-tre os ingleses, mas toma-se muitochá tranqüilamente, e uma vez ououtra, formam-se grupos para jan-tar ao ar livre, em tempo fresco.Enfim, meus conterrâneos formamaqui um grupo discreto e sóbriocom uma proporção razoável entrebons e maus. Vão regularmente àigreja nos domingos, porque temosuma capela protestante muito boni-ta no Rio, servida por um respeitá-vel pastor; encontram-se depois daigreja para almoçar e pairar: algunsvao depois à ópera, outros jogamcartas, outros, raros, ficam em ca-

sa, ou passeiam com os seus, e ms-truem-se, com suas famílias pelaleitura. Tudo isso muito semelhanteao que se passa na Europa..."

Os Arcos da Carioca inspiraramo desenhista Richard Bate e o gra-vador, paisagista e topógrafo inglêsThomas Medland. O primeiro re-tratou-a numa gravura intituladaRio de Janeiro, onde, além da vistados Arcos e da Estrada de Mataca-valos, aparece, ao longe, o Conven-to de Santa Teresa. O segundomostra a Estrada de Matacavalos,os Arcos da Carioca e o Conventode Santa Teresa tomados do morrode Pedro Dias (antigo Senado, jádemolido) na gravura Arcos de Ca-rioco or Grand Aquaduct in Rio deJaneiro. A exposição ficará abertaaté o dia 17 de novembro.

Fotos de Renan Cepeda

A chaise-longue de clima nordestino foi criada em 1941 para a casa que Oscar Niemeyer desenhou para um amigo.

Amigos homenageiam

Tenreiro expondo as

criações do mestre

t" MARCIA

CEZIMBRA

MA investigação por inte-riores de Minas Gerais e doRio descobriu, ainda mais,

os mistérios das formas do designer,escultor e artista plástico JoaquimTenreiro, em exposição a partir dehoje no Rio Design Center. São 100móveis em madeira deste artesãonascido em 1906 na Serra da Estre-la, em Portugal, entre eles a suaprimeira chaise-longue, em climanordestino, esculpida em 1941. Tu-do foi garimpado pelas curadorasLicia Olivieri, do Rio Design Cen-ter, e Maria Silvia Bulhões de Car-valho, da Bolsa de Artes, em casade colecionadores e amigos de épo-ca para a mostra Ao mestre comcarinho, em cartaz até o dia 13 deoutubro, de segunda a sábado de 10às 22h e aos domingos de 12 às 18h.Esta minuciosa busca encontrouobjetos que não estão, por exem-pio, no catálogo da exposição Joa-quim Tenreiro — Madeira, arte edesign, de 1985, uma homenagemda construtora João Fortes que vi-rou referência para jovens desenhis-tas industriais.

Um deles é esta chaise-longue,inspirada em redes dos nordeste aoentrelaçar tiras de couro brancas eazuis, criada para os jardins da casade Francisco Inácio Peixoto, emCataguases. Esta residência foi aprimeira de uma série assinada, apartir de 1940, pelo arquiteto OscarNiemeyer, que convidou então Joa-quim Tenreiro para decorar e mo-biliar os interiores. Foi assim quenasceu o mobiliário brasileiro: nosdesenhos inovadores de JoaquimTenreiro, aliados ao conforto totalde estar bem em casa, à mesa, àcama ou esparramado nas curvas

de uma chaise-longue. Estão namostra também quase todas as suasfamosas cadeiras — as de três pés,as estruturais, as de embalo (compalhinha, forro branco ou couro)—, salas de jantar, quartos de dor-mir, livings, escritórios, esculturas edesenhos. Até a floreira que Joa-quim Tenreiro fez para presentearseu médico, Aguinaldo Xavier, foiemprestada para compor no sliow-room o ambiente de uma casa per-feita.

Outra novidade será a presençana inauguração, hoje, às 21h, do

Vários modelos de cadeiras fazem parte da exposição

próprio Joaquim Tenreirq^jjmmestre de 85 anos que vive tranqüi-lo em Senador Camará com a-famí-lia de Celso, seu ex-motoristaJp5fti-cular. Além de apresentarfapsjovens designers as linhas atOiojeatuais de Joaquim Tenreiro,_çpmacabamento artesanal até nos-aves-sos de cada peça, Lícia e MariaSilvia pretendem que a mosfíjOfomestre com carinho levante verbaspara que Tenreiro viva com ijaajòrconforto. "Ele leva uma vida muitosimples e afetuosa com a família deseu amigo e ex-motorista. Nãífjjías-sa dificuldades sérias, mas os."arni-gos podem ajudá-lo a viver .me-lhor", disse Lícia.

As duas curadoras encontraramentão duas esculturas inacabadasde Tenreiro — ele é também, dese-nhista e pintor — com o antigomarceneiro do mestre, JoaquimMiliasi. Mandaram concluí-las e asduas foram leiloadas na terça-feiraà noite na Bolsa de Artes. Os doislotes conseguiram arrecadar CrS1,3 milhões —.CrS 800.000 poruma escultura em madeira negra,CrS 500.000 por uma escultura ver-de. O dinheiro servirá para abriruma caderneta de poupança apa-ra Tenreiro, o primeiro passo dosamigos que pretendem se reunir pa-ra ajudá-lo financeiramente. Afi-nal, o mestre sempre se dedicoumais à perfeição do que ao comér-cio.

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