Quinta-feira, 11 de julho de 1991 Preço para o Rio: Cr$ 180 ...

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JORNAL DO BRASIL

©JORNAL DOBRA IL SA 1991 Rio de Janeiro — Quinta-feira, 11 de julho de 1991 Ano Cl — N° 94 Preço para o Rio: Cr$ 180,00

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GOLDEN CROSS -ASSOCIE-SE À OR-G AN IZAÇÀO D ESAÚDE QUE CONTACOM 12 MIL MÊDI-COS E DA COBER-TURA A MAIS DE 2MILHÕES DE ASSO-CIADOS LIGUE JÂ:235-2007

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IMClQ. ORiAL ALUGA ¦ An-dares corridos. Rua 7 Setem-bro. 112/ 6o e 7o and., 80 mJ.c/ ou s/ divisórias. 200 milcada Marcar visita Tel 233-3522. CRECI J. 2747 ABA-Dl 472EXCELENTE SALA CO-MERCIAL - Álvaro Alvim.48/ 809, chaves c/ porteiro.80 mil Tratar 267-3344ABADI 294.

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MORAR NA REDENTOR —Por US 65 mil silencioso sala 2qts arms bh. social coz depsINTERIMOVEL 287-6699CRECI J2S99.

NASC. SILVA — Em pequenoedif apto luxo living jardim in-verno 2 qts c/arms banh cozárea serv garagem (cond) Ba-se USS 78 000 pronta entregaInf 259-3545 Ref. 086 PA-TRIM0VEL CRECI J 434.

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novo do Rio o carro que vocôprocura troco facilito Uruguai285 Tel 268-9821 KING

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Seqüestrador

alugou casa

em maio

Foi alugada no dia 24 dc maio,em nome de Carlos Antônio CésarLobach, a casa dc 10 cômodos emuro de ferro da Rua José Puglisi,44, bairro de Maracanãzinho, cmAnápolis (GO), onde o empresárioWagner Canhedo Filho permane-ceu durante seis dias como prisio-neiro de seus seqüestradores. On-tem ele reconheceu o esconderijo. Apolícia do Distrito Federal crê quea fuga do empresário foi facilitadapelos seqüestradores, que teriamabandonado a casa após receber oresgate. Canhedo, porém, garante queo resgate não foi pago. (Páginas 4 e 5)? A premiação de Neville

D'Almeida como melhor di-retor do Festival de Cinemade Brasília foi recebida comvaias e protestos do públi-co, que não gostou de seufilme Matou a família e foi aocinema. Cláudia Raia, atrizdo filme, e Nelson Pereirados Santos, presidente dojúri oficial, também foramvaiados. A platéia concor-dou com a escolha de O cor-po, de José Antônio Garcia,como melhor filme.

? Os funcionários dos oitomuseus do Rio vinculadosao Instituto Brasileiro doPatrimônio Cultural deci-diram entrar em greve. Sobo argumento de que estão"pagando para trabalhar",reivindicam 109% de rea-juste salarial e recursos pa-ra a restauração do patri-mônio histórico e artístico.

CruzadosA CEP é a maior devedorade cruzados novos retidos enão depositados no BancoCentral. Do total de Cr$ 1,6trilhão devidos pelas insti-tuições, a Caixa é responsa-vel por Cr$ 1 trilhão. (Negó-cios e Finanças, pág. 9)PIBA recessão de 1990 não foi apior da história do Brasil.Dados divulgados pelo IB-GE apontam uma queda de4",, do índice no ano passa-do, contra os -4,4% regis-trados em 1981. (Negócios eFinanças, pág. 3)Fim da greveCom o fim da greve dos pro-fessores do estado, decididaem assembléia na Uerj, ummilhão de alunos, sem au-Ias há 45 dias, voltam hojeàs escolas. Até dia 18 serãodepositados o aumento de80% para o pessoal de apoioe os salários atrasados dosprofessores estagiários. (Ci-dade, página 3)

REGISTRO

? Morreu: Alfredo Buzaid, 76anos, ministro da Justiçano governo Médici, de ede-ma pulmonar, em São Pau-lo. ? Nomeados: Dom JoséCarlos Melo e Dom José Antô-nio Aparecido Marques, parabispos auxiliares de Salva-dor. (Pág. 12)

CotaçõesDólar comercial: CrS 323,25(compra), CrS 323,30 (ven-da). Dólar paralelo: Cr$ 355(compra), Cr$ 359 (venda).Dólar turismo: Cr$ 353,92(compra), Cr$ 357,91 (ven-da). Salário mínimo comabonos: CrS 23.131,68. TR(Taxa Referencial de Ju-ros): 10,05%. TRD (Taxa Re-ferencial Diária): 0,420175%.Tablita do dia 11.07: 1.9428.Cadernetas de poupançacom aniversário hoje:10,61",,. Último valor doBTN: CrS 126,8621. Unif paraIPTU residencial: CrS6.181,11. Unif para IPTU co-mercial e territorial, ISS eAlvará: CrS 6.387,67. Taxa deexpediente: CrS 1.277,53.Uferj: CrS 9.208.

Sunab libera

preços e faz

nova tabela

O governo libera a partir de hoje ospreços do óleo de soja, café, amido demilho, da asa e coxa de frango, dovinagre, das pilhas, dos ovos verme-lhos, do sabão em pedra e dos últimoscortes de carnes de primeira que aindaestavam tabelados. A nova tabela daSunab, que entra hoje em vigor, foireduzida em 13 produtos e recebeureajuste médio de 9%. O sal aumentaem média 12%, o arroz sobe 5%, en-quanto sardinha e sabonete estão 18%mais caros. Da tabela com 26 produ-tos, divididos em 76 itens, 49 artigostiveram reajustes abaixo ou iguais a10%. (Negócios e Finanças, página 7)

EUA suspendem

sanções contra

África do Sul

O presidente dos EUA, George Bush,suspendeu parte das sanções econômicasque estavam em vigor desde 1986 contraa África do Sul, destacando que o "mo-

vimento irreversível" de Pretória paraacabar com o oportheid justifica tal deci-são. Bush prometeu conseguir ajuda pa-ra que os sul-africanos possam eliminardiferenças sociais.

O presidente sul-africano, FrederikDe Klerk, comemorou a decisão, mas oCongresso Nacional Africano a conside-rou prematura.

"O progresso deve ser

julgado por ações e não por palavras",declarou o secretário do Congresso,Cyryil Ramaphosa. Continuam em vigorsanções que proíbem venda de armas,cooperação nuclear e empréstimos do FMIe Eximbank à África do Sul. (Página 8)

Dívidas com

a União vão

ser reduzidas

A Receita Federal fará uma revisãogeral das prestações contratadas pordevedores da União. Elas serão redu-zidas e não incluirão mais os jurosfinanceiros que vinham sendo cobra-dos, os quais deverão incidir apenassobre as prestações vencidas até feve-reiro deste ano. A partir daí, segundoos técnicos, o débito passa a ser corri-gido exclusivamente pela TRD.

A informação consta de nota oficialdivulgada pela Receita, com esclareci-mentos sobre a Medida Provisória297, que encurtou o prazo de recolhi-mento dos impostos e permitiu o usode cruzados novos no pagamento dedívidas de qualquer natureza com aUnião, estados e municípios, desdeque vencidas até 31 de dezembro de1990. (Negócios e Finanças, página 8)

PF pega irmãos

de deputado no

tráfico de coca

Abidiel Pinto Rabelo e Nobias PintoRabelo, irmãos do deputado federal porRondônia, Jades Rabelo, foram presosontem cm São Paulo na maior apreensãode cocaína já feita no Brasil. Eles estavamtransportando num caminhão com placade Caçoai (RO) 554kg da droga, acondi-cionados em pacotes com desenhos dacruz suástica.

Junto com os irmãos do deputado, aPolícia Federal deteve também Rose-mar Osano Sostena. O motorista docaminhão, Edinaldo Muniz da Mota.fugiu a pé. Segundo o delegado Rober-to Precioso, que conduziu a operação, adroga apreendida em São Paulo estavaa caminho da Europa, enviada peloCartel de Cáli, na Colômbia. (Página 7)

Polícia acha

bomba em vôo

para o Japão

Uma bomba-relógio que "derrubaria

o avião", na avaliação do delegado Ro-meu Tuma, diretor-geral da Policia Fe-deral, foi encontrada terça-feira à noiteno Aeroporto Internacional dc Guaru-lhos (SP), dentro de mala a ser trans-portada em vôo São Paulo-Tóquio daJapan Airlines. No avião, entre 307passageiros c 25 tripulantes, estavam osex-jogadores dc futebol Leão, Pcpe, Só-crates, Edinho e Mirandinha, todos inte-grantes de antigas seleções brasileiras.

O dono da mala, comerciante japonêsTakaaki Iguchi, que vinha dc Assunção,Paraguai, foi inocentado pela Polícia Fede-ral, depois de interrogado durante todo odia dc ontem. A polícia não acredita emconotação política no atentado. (Página 7)

O Conin aprovou ontem osdois primeiros pedidos paraformação de joint ventures.Estão autorizadas a se as-sociarem a SID e a IBM e aElebra com a Digital. (Ne-gócios e Finanças, pág. 3)

Governo retoma

seu 'Projetão'

com salários

O governo decidiu reativar seu Planode Reconstrução Nacional, o Projetão,com duas propostas de impacto: a novapolítica salarial e a criação de Entre-

serão as ZPEsProcessamento de Exporta-

ções) do governo Sarney com novo no-me. Lançado em março passado pelopresidente Collor para marcar seu pri-meiro ano de mandato, o Projetão caiuno esquecimento.

Segundo o líder do governo no Se-nado, Marco Maciel (PFL-PE), o pro-jeto de política salarial, que será envia-do em agosto ao Congresso, vaiestabelecer 14 pisos setoriais. Macielinformou que a área econômica estudatambém a revisão da cobrança do Im-posto Territorial Rural (ITR). (Pág. 3)

Gorbachev cumprimenta Boris Yeltsin, empossado ontemcomo o Io presidente da Rússia eleito pelo voto direto. (Página 9)

TEMPOjçaafflB3rarginflAt.LMa

Festa em São Paulo

une Fleury a Collor

No Rio e emNiterói, céuclaro a nubla-do, com ins-tabilidade du-rante o dia.Temperatura

em elevação. Máxima emínima de ontem: 31° emJacarepaguá e 15° em Ban-gu. Mar agitado com visi-bilidade moderada. Fotodo satélite, mapa e tempono mundo, página 12.Informática

O presidente Fernando Collor e o go-vernador de São Paulo, Luiz AntônioFleury Filho (PMDB), deram ontem aprimeira demonstração pública de suaaproximação. "Lá no Palácio do Planai-to, o senhor tem um presidente que gos-taria que fosse considerado um amigoseu", disse Collor a Fleury, em discursopara 10 mil pessoas, em Presidente Pru-dente (SP), na festa de lançamento dopacote agrícola do governo.

Fleury respondeu no mesmo tom: "Há

momentos para tudo. Para a luta políticae para a disputa eleitoral. Agora é mo-mento para o entendimento." Collor ga-rantiu que

"não há mais intermediáriosentre o presidente e o governador". Para

o Planalto, a aproximação tem o objetivode minar a força política de seu maioradversário, Orestes Quércia, presidentenacional do PMDB. Para Fleury, é agarantia de recursos para São Paulo. Opacote agrícola anunciado ontem prevêcrédito dc CrS 1 trilhão para agricultores,muitos deles da região de Presidente Pru-dente, reduto eleitoral de Quércia. (Pág. 2)

? Ao voltar de Presidente Prudente, noinício da tarde, o presidente FernandoCollor foi direto para a Casa da Dindadescansar, cancelando os três compromis-sos da sua agenda. Foi a primeira vez queCollor deixou o trabalho mais cedo, des-de que assumiu a Presidência. (Página 3)

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JORNAL DO BRASIL

EXEMPLAR DEASSINANTE

(ç) JORNAL DO BRASIL SA 199! Rio de Janeiro — Quinta-feira, 11 de julho de 1991 Ano Cl — N° 94 Preço para o Rio: CrS 180,00 2a Edição

tempo Sunab libera

feí*4

No Rio e emNiterói, céuclaro a nubla-do, com ins-tabilidade du-rante o dia.Temperatura

em elevação. Máxima emínima de ontem: 31° emJacarepaguá e 15° em Ban-gu. Mar agitado com visi-bilidade moderada. Fotodo satélite, mapa e tempono mundo, página 12.

informáticaO Conin aprovou ontem osdois primeiros pedidos paraformação de joint ventures.Estão autorizadas a se as-sociarem a SID e a IBM e aElebra com a Digital. (Ne-gócios e Finanças, pág. 3)

? A premiação de NevilleD'Almeida como melhor di-retor do Festival de Cinemade Brasília foi recebida comvaias e protestos do públi-co, que não gostou de seufilme Matou a família e foi aocinema. Cláudia Raia, atrizdo filme, e Nelson Pereirados Santos, presidente dojúri oficial, também foramvaiados. A platéia concor-dou com a escolha de O cor-po, de José Antônio Garcia,como melhor filme.

? Os funcionários dos oitomuseus do Rio vinculadosao Instituto Brasileiro doPatrimônio Cultural deci-diram entrar em greve. Sobo argumento de que estão•¦pagando para trabalhar",reivindicam 109",, de rea-juste salarial e recursos pa-ra a restauração do patri-mônio histórico e artístico.

CruzadosA CEF é a maior devedorade cruzados novos retidos enão depositados no BancoCentral. Do total de Cr$ 1,6trilhão devidos pelas insti-tuições, a Caixa é responsá-vel por Cr$ 1 trilhão. (Negó-cios e Finanças, pág. 9)PIBA recessão de 1990 não foia pior da história do Bra-sil. Dados divulgados peloIBGE apontam uma quedade 4"„ do índice no ano pas-sado, contra os -4,4"„ regis-trados em 1981. (Negócios eFinanças, pág. 3)Fim da greveCom o fim da greve dos pro-fessores do estado, decididaem assembléia na Uerj, ummilhão de alunos, sem au-Ias há 45 dias. voltam hojeàs escolas. Até dia 18 serãodepositados o aumento de80°,, para o pessoal de apoioe os salários atrasados dosprofessores estagiários. (Ci-dade, página 3)

preços e faz

nova tabela

O governo libera a partir de hoje ospreços do óleo de soja, café, amido demilho, da asa e coxa de frango, dovinagre, das pilhas, dos ovos verme-lhos, do sabão em pedra e dos últimoscortes de carnes de primeira que aindaestavam tabelados. A nova tabela daSunab, que entra hoje em vigor, foireduzida em 13 produtos e recebeureajuste médio de 9%. O sal aumentaem média 12%, o arroz sobe 5%, en-quanto sardinha e sabonete estão 18%mais caros. Da tabela com 26 produ-tos, divididos em 76 itens, 49 artigostiveram reajustes abaixo ou iguais a10%. (Negócios e Finanças, página 7)

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Canheaorevisitou seu cativeiro em companhia dos policiais

Seqüestrador

de Canhedo

deixa pistasA polícia encontrou várias pistas

na casa de Anápolis (GO) onde oempresário Wagner Canhedo Filhoesteve em poder de seus seqüestra-dores durante seis dias. Foram re-colhidas seringas descartáveis, umabalança de precisão, roupas e foto-grafia de um homem que pode ser oque alugou a casa, em maio. Haviaimpressões digitais em vários lo-cais. Ontem, Canhedo reconheceuo esconderijo. A polícia crê que osseqüestradores facilitaram a fugado empresário, após receber o res-gate. Canhedo, porém, garante quenada foi pago. (Páginas 4 e 5).

Governo retoma JTegf;a em g^O Paillo

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com salários

O governo decidiu reativar seu Planode Reconstrução Nacional, o Projetão,com duas propostas de impacto: a novapolítica salarial e a criação de Entre-postos Aduaneiros, que serão as ZPEs(Zonas de Processamento de Exporta-çòes) do governo Sarney com novo no-me. Lançado em março passado pelopresidente Co 11 or pani mar.car seu pri-meiro ano de mandato, o Projetão caiuno esquecimento.

Segundo o líder do governo no Se-nado. Marco Maciel (PFL-PE), o pro-jeto de política salarial, que será envia-do em agosto ao Congresso, vaiestabelecer 14 pisos setoriais. Macielinformou que a área econômica estudatambém a revisão da cobrança do Im-posto Territorial Rural (1TR). (Pág. 3)

EUA suspendem

sanções contra

África cio Sul

O presidente dos EUA, George Bush,suspendeu parte das sanções econômicasque estavam em vigor desde 1986 contraa África do Sul, destacando que o "mo-

vimento irreversível" de Pretória paraacabar com o apartheid justifica tal deci-são. Bush prometeu conseguir ajuda pa-ra que os sul-africanos possam eliminardiferenças sociais.

O presidente sul-africano, FrederikDe Klerk, comemorou a decisão, mas oCongresso Nacional Africano a conside-rou prematura.

"O progresso deve ser

julgado por ações e não por palavras",declarou o secretário do Congresso,Cyryil Ramaphosa. Continuam em vigorsanções que proíbem venda de armas,cooperação nuclear e empréstimos do FMIe Eximbank à África do Sul. (Página 8)

registro Dívidas com

a União vão? Morreu: Alfredo Iiuzaid, 76anos, ministro da Justiçano governo Médici, de ede-ma pulmonar, em São Pau-lo. ? Nomeados: Dom JoséCarlos Melo e Doin José Antô-nio Aparecido Marques, parabispos auxiliares de Salva-dor. (Pág. 12)

CotaçõesDólar comercial: Cr$ 323,25(compra), Cr$ 323,30 (ven-da). Dólar paralelo: CrS 355(compra), CrS 359 (venda).Dólar turismo: CrS 353,92(compra), CrS 357,91 (ven-da). Salário mínimo comabonos: CrS 23.131,68. TR(Taxa Referencial de Ju-ros): 10,05°,,. TRD (Taxa Re-ferencial Diária): 0.420175",,.Tablita do dia 11.07: 1,9428.Cadernetas de poupançacom aniversário hoje:10,61",,. Último valor doBTN: CrS 126.8621. Unif paraIPTU residencial: CrS6.181,11. Unif para IPTU co-mercial e territorial, 1SS eAlvará: CrS 6.387.67. Taxa deexpediente: CrS 1.277.53.Uferj: CrS 9.208.

ser reduzidas

A Receita Federal fará uma revisãogeral das prestações contratadas pordevedores da União. Elas serão redu-zidas e não incluirão mais os jurosfinanceiros que vinham sendo cobra-dos, os quais deverão incidir apenassobre as prestações vencidas até feve-reiro deste ano. A partir daí, segundoos técnicos, o débito passa a ser corri-gido exclusivamente pela TRD.

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O presidente Fernando Collor e o go-vernador de São Paulo, Luiz AntônioFleury Filho (PMDB), deram ontem aprimeira demonstração pública de suaaproximação. "Lá no Palácio do Planai-to, o senhor tem um presidente que gos-taria que fosse considerado um amigoseu", disse Collor a Fleury, em discursopara 10 mil pessoas, em Presidente Pru-dente (SP), na festa de lançamento dopacote agrícola do governo.

Fleury respondeu no mesmo tom: "Há

momentos para tudo. Para a luta políticae para a disputa eleitoral. Agora é mo-mento para o entendimento." Collor ga-rantiu que

"não há mais intermediáriosentre o presidente e o governador". Para

o Planalto, a aproximação tem o objetivode minar a força política de seu maioradversário, Orestes Quércia, presidentenacional do PMDB. Para Fleury, é agarantia de recursos para São Paulo. Opacote agrícola anunciado ontem prevêcrédito de CrS 1 trilhão para agricultores,muitos deles da região de Presidente Pru-dente, reduto eleitoral de Quércia. (Pág. 2)

? Ao voltar de Presidente Prudente, noinício da tarde, o presidente FernandoCollor foi direto para a Casa da Dindadescansar, cancelando os três conipromis-sos da sua agenda. Foi a primeira vez queCollor deixou o trabalho mais cedo, des-de que assumiu a Presidência. (Página 3)

Moscou — Heuter

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PF pega irmãos

de deputado no

tráfico de coca

Abidiel Pinto Rabelo e Nobias PintoRabelo, irmãos do deputado federal porRondônia, Jades Rabelo, foram presosontem cm São Paulo na maior apreensãodc cocaína já feita no Brasil. Eles estavamtransportando num caminhão com placadc Caçoai (RO) 554kg da droga, acondi-cionados cm pacotes com desenhos dacruz suástica.

Junto com os irmãos do deputado, aPolícia Federal deteve também Rose-mar Osano Sostena. O motorista docaminhão, Edinaldo Muniz da Mota,fugiu a pé. Segundo o delegado Rober-to Precioso, que conduziu a operação, adroga apreendida em São Paulo estavaa caminho da Europa, enviada peloCartel de Cáli, na Colômbia. (Página 7)

Polícia acha

bomba em vôo

para o Japão

Uma bomba-relógio que "derrubaria

o avião", na avaliação do delegado Ro-meu Tuma, diretor-geral da Polícia Fe-deral, foi encontrada terça-feira á noiteno Aeroporto Internacional de Guaru-lhos (SP), dentro de mala a ser trans-portada em vôo São Paulo—Tóquio daJapan Airlines. No avião, entre 307passageiros e 25 tripulantes, estavam osex-jogadores de futebol Leão, Pepe. Só-crates, Edinho c Mirandinha, todos ínte-grantes de antigas seleções brasileiras.

O dono da mala, comerciante japonêsTakaaki Iguchi, que vinha dc Assunção,Paraguai, foi inocentado pela Polícia Fede-ral, depois de interrogado durante todo odia de ontem. A polícia não acredita cmconotação política no atentado. (Página 7)

Olavo Rufino

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MiSr SÜ .Brisola e Marcello almoçaram ontem no Plataforma e se encontraram com lorri Jobim. (tidade, pag.

GOLDEN CROSS -ASSOCIE-SE À OR ¦GANIZACÃO DESAÜDE QUE CONTACOM 12 MIL MEDICOS E DA COBER-TURA A MAIS DE 2MILHÕES DE AhSO-CIADOS. LIGUE JÁ.235-2001

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novo do Rio o carro que vocêprocura troco facilito Uruguai285 Tel 268-9821 KING

COLECIONADORESTRANGEIRO —Compra jóias, brilhan-tes, relógios Rolex,Patek Philipe etc. Pra-tarias, esculturas. Fco.Otaviano, 42-A —267-9788/ 521-5697.

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2[ ? 10 caderno n quinta-feira, 11/7/91 C Política e Governo JORNAL DO BRASIL.

Coluna do Castello

Na trilha de JK, Roriz

sonha com a Presidência

At

Retomar o proje-

to de Brasíliano ponto em que odeixou Juscelino Ku-bitschek é o propósi-to declarado do go-vernador JoaquimRoriz. Por isso eleentende que o papelda capital implanta-da no Centro-Oeste seja o de-senvolvimento de uma amplaregião e não propriamente acriação de um poderoso núcleourbano no centro do país. Res-taurar o sentido do gesto pio-neiro do falecido presidente epreservar o Plano Piloto como"patrimônio cultural da huma-nidade" são as inspirações dosdiversos projetos em curso noDistrito Federal.

Há nessa concepção e nasua realização um toque políti-co. Roriz obviamente aspira aprojetar-se nacionalmente e agerar no Centro-Oeste umaforça alternativa para a suces-são presidencial de 1994. Man-tendo apreciável nível de po-pularidade, dá relativatranqüilidade política ao presi-dente da República, que reali-za seu governo a partir de umabase física e politicamente es-tabilizada. O projeto Roriznão se confunde no entantocom o projeto Collor. O go-vernador do Distrito Federalpreserva o seu próprio partido,

PTR, que não se confundecom as siglas a serviço do go-verno federal, como PRN e

i PSC. Nisso ele segue a lição de! Collor.

! O plano do governador, tem dois pontos dominantes: a

i construção do metrô e a cria-' ção de um mercado comum

! regional envolvendo o Distritoi Federal, Minas Gerais ej Goiás, reunidos para viabilizar; o progresso do entorno da ca-| pitai como modelo para o de-| senvolvimento regional. O me-1 trô de Brasília, de custo

avaliado em US$ 600 milhões,asseguraria transporte rápido e

i abundante entre o Plano Pilo-! to e os principais núcleos urba-' nos de Taguatinga, Ceilândia,

Guará e Águas Claras, nosi quais moram mais de 70% da

| população. Sua realização se-

j ria condição indispensável pa-j ra preservar o Plano Piloto, de; outro modo ameaçado irrever-j sivelmente pela expansão da; massa populacional das cida-j des-satélites.

O metro tera, se construi-do, 40 quilômetros, dos quaisapenas nove subterrâneos, oitono Plano Piloto e um em Ta-

guatinga. Verbas orçamentá-

rias sustentariam as obras, masa compra de equipamentos sópoderia ser feita por financia-mento do BNDES ou por em-préstimo externo. O chefe daCasa Civil, José Roberto Ar-ruda, obteve promessa de coo-peração do governo espanholcom base nos entendimentosCollor-Gonzalez. Ambas as al-temativas dependem de deci-são federal. O presidente deve-

rá viabilizar oprojeto autorizandouma das alternativas.A idéia é, garantidoo financiamento,inaugurar o metrôem abril de 1994.

O mercado co-mum regional, já ne-gociado por Roriz

com os governadores HélioGarcia e Íris Rezende, levanta-ria as barreiras alfandegárias,permitindo livre curso de pro-dutos entre Brasília e os nú-cleos produtores dos dois esta-dos. O governo do DF com-pensaria construindo hospitaise obras de infra-estrutura nascidades do entorno e fran-queando financiamentos doBanco Regional de Brasília aprodutores mineiros e goianos.Com isso conteria as migraçõespara a capital e estimularia fi-xação de trabalhadores emuma vasta área cujo desenvol-vimento estaria assegurado. Se-ria um cinturão de defesa deBrasília.

Ao lado disso o governoRoriz conta estimular a indús-tria local com incentivos comoos que estão sendo dados aospólos de informática e de ci-mento. A intenção é transfor-mar Brasília em pólo de indús-trias não poluentes,processando produtos da re-gião, como alimentos, calça-dos etc., além das duas já cita-das. No Núcleo Bandeirantehá indústrias pioneiras de in-formática criadas por técnicosformados na UnB. O investi-mento em tecnologia visa, se-gundo Arruda, a gerar na ca-pitai

"empregos inteligentes",que estimulariam o esforço pa-ra dar densidade cultural àainda jovem capital brasileira.

Além desses novos proje-tos, Roriz acelera a implanta-ção da rede de esgotos com aconclusão das estações Norte eSul, iniciadas no governo deJosé Aparecido, com inaugu-*ração prevista para abril dopróximo ano. Acabaria assima fonte de poluição do LagoParanoá. Também o abasteci-mento d'água está sendo equa-cionado com base menos nabarragem de São Bartolomeu,projetada em governos ante-riores, e mais na adução deágua dos rios e ribeirões daregião.

Joaquim Roriz, segundo avisão dos seus principais auxi-liares, tem luz própria comopolítico. Seu projeto não seconfunde com o do governofederal, embora a ele associadoe de certo modo dele depen-dente. Lembre-se a propósitoque, quando Collor chamouRoriz para ministro da Agri-cultura, estava agindo em fun-ção do projeto do ministro daJustiça da época, que pensavafazer governador o senadorMaurício Corrêa. Roriz, noentanto, terminou decidindo-se a correr os riscos e a dispu-tar o governo de Brasília, con-quistado com os aplausos deCollor.

Carlos Castello Branco

O

PETROBRASPETROLEO BRASILEIRO S.A.

AVISO DE EDITAL DE

CONCORRÊNCIA DPSE N.° 010/91

A Petróleo Brasileiro S.A. - PETROBRÁS, através do Dis-trito de Perfuração do Sudeste — DPSE, comunica que farárealizar concorrência para locação de equipamentos de pro-cessamento de dados e de prestação de serviços técnicosde manutenção, na cidade de Macaé/RJ, para um períodode 24 (vinte e quatro) meses.

As informações gerais sobre os serviços e as condiçõespara habilitação das empresas interessadas e obtenção dadocumentação pertinente podem ser encontradas no EditalDPSE n.° 010/91, cujo resumo encontra-se publicado no Diá-rio Oficial da União e no Diário Oficial do Estado do Rio deJaneiro nos dias 9,10 e 11 de julho.

COMISSÃO DE LICITAÇÃO

Collor conquista apoio de Fleury

Presidente Prudente, SP — Roberto Faustino

mÊUkLuiz Lanzetta

PRESIDENTE PRUDENTE, SP—¦ O lançamento do pacote agrícola dogoverno federal, ontem, marcou o novorelacionamento entre o presidente Fer-nando Collor e o governador Luiz An-tônio Fleury Filho, agora colocado aci-ma das brigas políticas entre o PRNpaulista c o ex-governador OrestesQuércia, presidente nacional doPMDB. "Lá no Palácio do Planalto osenhor tem um presidente que eu gosta-ria que fosse considerado um amigoseu", disse Collor a Fleury, em cima dopalanque armado na Praça do Povo,para o aplauso de cerca de 10 mil pes-soas. Em seguida, Collor declarou pu-blicamente o que já dissera a Fleury,dois dias antes, em particular.

"O governo de São Paulo, se tiverque recorrer ao governo federal, podefazê-lo sem hesitação, sem pensar duasvezes, porque naquela cadeira está sen-tado um presidente eleito graças ao vo-to de São Paulo", afirmou. "Não épreciso intermediários entre o presiden-te da República e o governador". Oúnico intermediário entre Collor eFleury, de acordo com fontes do gover-no, será o irmão mais velho de Collor,Leopoldo, futuro presidente do PRNpaulista.

Antes de falar no comicio, Colloresteve no Centro Integrado de EnsinoMunicipal, uma espécie de Ciac já cmfuncionamento na cidade, inauguradopelo governador Leonel Brizola, seu pa-trono e inspirador. Lá, Collor faloupara cerca de I00 prefeitos, de São Pau-lo, norte do Paraná e Mato Grosso doSul. E aproveitou para se referir a umadeclaração de Fleury feita na semanapassada, sobre a atuação dos deputadosdo PRN no estado na distribuição deverbas federais.

"Muitos têm parodiado São Fran-cisco de Assis, dizendo que é dando quese recebe. Isso não existe, minha gente",disse Collor. Depois do embarque dopresidente, ainda no aeroporto, Fleuryesclareceu a sua declaração. "Eu disseisso quando fiquei sabendo de algunsfatos em São Paulo, mas sempre soubeque este era um tipo de ação que nãopassava pelo conhecimento do presi-

Cabrera anuncia

pacote agrícola

O ministro da Agricultura. AntônioCabrera, anunciou ontem durante a visi-ta do presidente Fernando Collor umasérie de medidas de apoio a agriculturaque vão do financiamento da comerciali-zacão da atual safra, colocando á dispo-sição dos produtores um crédito de CrS ltrilhão, até a isenção de impostos, comoo fim do IPI na compra de tratores cimplementos agrícolas.

Além do não pagamento do IPI, osagricultores não pagarão também o Fin-social sobre os produtos agrícolas. Ogovernador Luiz Antônio Fleury Filhoanunciou também a redução de ICMSpara os produtores rurais paulistas nacompra de maquinas agrícolas.

O ministro Cabrera disse que 70% doCrS l trilhão terá juros controlados pelogoverno federal. Esse financiamento seráde dinheiro novo, e não incluirá even-tuais refinanciamentos dos agricultores.Para o financiamento da colheita do caféserão adiantados CrS 20 bilhões e o fi-nanciamento do pré-custeio CrS 170 bi-lhões.

O ministro anunciou também o Pro-agro, um seguro rural para todos osagricultores — mesmo para aqueles quefinanciam integralmente as suas safrascom dinheiro próprio — e a passagem daCompanhia Nacional de Abastecimento(CBA) do Ministério do Planejamentopara o Ministério da Agricultura. A dis-puta pelo controle da CBA chegou agerar desentendimentos entre a ex-minis-tra da Economia Zélia Cardoso de Melloe seu colega da Agricultura Antônio Ca-brera.

Outra medida do pacote anunciadoontem pela manhã foi o financiamentoequivalente de custeio: quem financiarno banco a plantação de 20 sacos defeijão pagará ao banco, no vencimento, odinheiro equivalente a estes mesmos 20sacos.

v<4v | mm

Collor disse a Fleury que não hesite em pedir ajuda, pois tem um amigo no Planalto

dente da República", explicou o gover-nador.

Em seu discurso, Fleury procuroudeixar claro que sua aproximação comCollor é uma fase da vida politicà-ad-ministrativa do pais. "Há momentospara tudo. Momentos para a luta politi-ca e para a disputa eleitoral", disse."Agora é momento para o entendimen-to".

Campanha — Vestindo uma ca-niisa azul com listras coloridas, Collorchegou às lOh em Presidente Prudente.Faziam parte da comitiva os ministrosAntônio Cabrera (Agricultura) e JoãoSantana (Infra-Estrutura). MarcosCoimbra (secretário-geral da Presidèn-cia), general Agenor Homem de Carva-lho (chefe do Gabinete Militar), o mi-nistro interino da Economia, LuísCarlos Gonçalves, o presidente do Ban-

co do Brasil, Laffayete Coutinho, Leo-poldo Collor e o deputado federal Ar-naldo Faria de Sá, líder do PRN.

A visita de Collor á região que lhedeu o maior número de votos propor-cionais na eleição para presidente foi opagamento de um compromisso decampanha. Em 1989, foi cm Floral,uma cidade próxima, que cie prometeuexecutar uma nova política agrícola. Acerimônia de ontem deveria ter ocorri-do em São José do Rio Preto, mas foitransferida por causa das vineulaçõespolíticas que inevitavelmente teria: RioPreto é a terra do ministro Cabrera, dosecretário de Desenvolvimento Rcgio-nal, Egberto Batista, e também do go-vernador Fleury e do vice-governadorAloysio Nunes Teixeira.

Houve muita animação e foguetó-rio, embora o número de prefeitos pre-sentes, em torno de 100, tenha sido bem

Festa empolga Jacó Bittar

Ex-petista elogia

presidente e diz

que verá Brizola

O prefeito de Campinas. JacóBittar, ex-PT, era um dos mais

entusiasmados participantes da festapolítica realizada ontem em Presiden-te Prudente (SP) e destacava especial-mente o comportamento do presiden-te Collor e do governador Fleury. "Eo discurso que tem que ser feito lio-je", disse, referindo-sc às palavras so-bre o entendimento entre os respon-sáveis pelos diversos níveis daadministração pública.

Bittar, depois de abraçar e cum-primentar o governador do estado,destacou: "Amanhã (hoje) vou almo-çar com o governador Brizola noRio." Este encontro já era esperadohá muito tempo. Após a conversacom o secretário-geral do PDT. MiroTeixeira, na semana passada, emCampinas, Bittar deu a entender queseu ingresso no PDT é quase certo.Mas não quis confirmar se o almoçode hoje com Brizola, no Palácio Gua-nabara, será conclusivo.

O governador mostrará ao prefei-to "um Ciep por dentro c por fora".Brizola disse que pretende convencerBitar a construir pelo menos umadúzia das escolas em Campinas. "Euquero virar um Ciep pelo avesso paramostrar ao Bittar e estou convencidode que ele vai sair daqui decidido aconstruir alguns lá em Campinas.Nós daremos toda assistência tecno-lógica e pedagógica necessária", disseBrizola. lembrando que o fato de es-tar disposto a dar assistência para a

construção de Cieps em Campinasnão tem nenhum interesse político."Ingressar no partido — disse, refe-rindo-se a um possível convite paraBittar ingressar no PDT — e um atode consciência. Ele é um homem alta-mente responsável e sua visita aquinão tem nenhum sentido de estarmosoferecendo vantagens", afirmou Bri-zola.Fleury — Mesmo a um passo do

PDT e tendo descartado seu ingressono PMDB, Bittar ainda é cortejadopelo partido do governador Fleury.Ontem, no aeroporto de PresidentePrudente, onde chegou com uma co-mitiva de vários prefeitos da sua re-gião. Bittar ouviu uma frase singelado governador: "Vamos ficar jun-tos."

É bem possível que essa disposi-ção, que já é uma realidade no planoadministrativo, se dê também em es-cala política. O PRN quer derrotar oex-governador Orestes Quércia naeleição do ano que vem em sem prin-cipal reduto eleitoral, que é Campi-nas, contando com a participação doPSDB local, inimigo de Quércia e deBittar.

Um dos candidatos mais fortespara prefeito é o deputado RobertoMagalhães Teixeira, o Grama, doPSDB. O PRN quer lançar o depu-tado federal Fausto Rocha como seucandidato a vice. Essa intenção foiconfirmada pelo secretário nacionalde Desenvolvimento, Egberto Batis-ta, pelo deputado Euclides Mello epelo próprio deputado Rocha."O PRN está tentando salvar oGrama. Ele nem será candidato, poisestá caindo muito", menosprezouBittar. ontem, exibindo novos núme-ros de sua popularidade, que já esta-ria em 36% das opiniões a ser favor.

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menos do que os 350 estimados. Mas a'oposição também ficou aquém do pro-'(metido. A do PMDB se limitou a algu-mas faixas sem qualquer agressividade.Fleury determinara aos correligionários'que não hostilizassem o presidente. O |deputado estadual Mauro Bragato, que}prometia empunhar em protesto uma'^grande bandeira de São Paulo, acabou ¦na fila oficial dos cumprimentos a Col-'1lor, acenando uma diminuta bandeiri-'nha e um catavento vermelho c amare- ilo.

Antes dc ir embora, o presidente'procurou os militantes que vestiam a1'camiseta com os dizeres "Sou MaisFleury" para cumprimentá-los. "Obri-

gado por terem vindo", disse. Sem pro-testos, a festa de ontem também nãoteve um nome muito citado em todas as !conversas até a véspera: Orestes Quér- icia. j

São Paulo ganha jverba para obras jO ministro interino da Economia, Luís ,

Antônio Gonçalves, e o secretário da Fa- jzenda de São Paulo, Frederico Mazzuc- ¦chelli. já começaram a conversar sobre o 'repasse de verbas federais para habitação,saneamento e saúde, em São Paulo. Atéagora, o dinheiro do governo estava indodiretamente para os municípios, sem a 'participação do governo estadual. Este era io grande impasse no relacionamento do !governador Fleury com o presidente Col- 'lor, superado depois de jantar na casa do .embaixador Marcos Coimbra, na noite desegunda-feira, e do encontro de ontem, cmPresidente Prudente.

Importantes assessores do presidente <da República consideram Fleury hojemuito próximo de Collor. E apostam que. jcom o tempo, essa aproximação vai des- igastar o relacionamento do governador |com seu chefe político, Orestes Quércia, Jadversário de Collor. "O Quércia tem ocalendário contra ele. Está sem mandato,não tem caneta para assinar nada", co-mentava, descontraído, o secretário de •Desenvolvimento Regional, Egberto Ba- ¦tista, na noite de terça-feira, no Hotel JAruã, em Presidente Prudente. Outro co- .mentário, feito por outro integrante do !governo federal: Quércia precisa que jFleury faça um bom governo — e o gover- jno federal aposta nisso —, mas um bom (governo de Fleury pode levá-lo a vôos .mais altos do que ser apenas um avalista jde Quércia.

O porta-voz Cláudio Humberto Rosa !e Silva, dizia, enquanto Fleury discursava ]no palanque, que a admiração de Collor 'pelo governador de São Paulo "é antiga".-Segundo ele, surgiu em 1989, quandoFleury votou em Collor. E destacou arcomportamento elegante do presidente emrelação a Fleury. "O presidente poderiadizer que aqui é seu reduto eleitoral, masnão diz. Ninguém tem mais razão do queele para achar isso", disse. Na avaliação depessoas próximas ao presidente da Repú-blica, Quércia errou na estratégia de selançar candidato muito antes do tempo,pilotando um projeto político que soa co-mo individualista.

O secretário Egberto Batista, que par-ticipou da campanha de Quércia para ogoverno do Estado em 1986, ressalva queele pode estar certo: "Em 82, logo depoisda eleição do Franco Montoro, ele já eracandidato. E deu certo", frisou. "Ninguémque tenha pretensões para 94 pode romperantes de 93". Neste caso, Egberto coloca ogovernador Leonel Brizola e todos os go-vernadores do PMDB, deixando Quércianuma posição de isolamento político.

O isolamento de Quércia, porém, nãoserá fomentado com a adesão de prefeitosdo interior paulista ao PRN. Esta táticanão é bem vista pelo governo, apesar devários prefeitos lerem trocado de sigla nosúltimos dias, optando pela legenda do pre-sidente da República. Nesses casos estáf,acontecendo um fato curioso: a base quer-1cista não è muito atingida. Quem estáperdendo mais é um aliado de Collor e do<PRN, o ex-governador Paulo Maluf. Os"prefeitos que estão indo para o PRN saeníJdo PDS. PTB, PFL c até do PL. Exemplo-disso está ali mesmo, em Presidente Pru-1dente. O prefeito de cidade, Paulo Cons- 'tantino, do PTB, que apoiou Collor naJcampanha presidencial, Fleury no primei-1'ro turno do ano passado e Maluf, nO'segundo turno, está no PTB, mas pode ir a:qualquer momento para o PRN. Seria;uma baixa para Maluf.

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JORNAL DO BRASIL Política e Governo quinta-feira, 11/7/91 ? 1" caderno ? 3

Governo

BRASÍLIA — Uma nova políticasalarial com a marca da equipe do mi-nistro da Economia, Marcílio MarquesMoreira, e uma lei que ressuscita asZonas de Processamento de Exporta-ções (ZPEs), idealizadas pelo ex-presi-dente José Sarney, com o nome de deEntrepostos Aduaneiros são dois dosprojetos de lei que o governo vai enca-minhar ao Congresso no segundo se-mestre, com o objetivo de reativar adiscussão do Plano de ReconstruçãoNacional, o Projetão. Lançado no pri-rpeiro aniversário do governo Collor,em março último, o projeto caiu rápidorio esquecimento, junto com o fracassa-do Fórum do Entendimento Nacional.

; "O Projetão continua sendo a prio-ridade do governo", disse o líder dogoverno no Senado, Marco Maciel(PFL-PE), que na terça-feira esteve como' presidente Fernando Collor no Palá-cio do Planalto. Embora tenha aderidoá proposta do Fórum, Maciel não acre-ditava em seu sucesso. "Ele viola a na-tureza das coisas. O Congresso Nacio-nal já é um fórum", ponderou. Após aconversa com Collor, Marco Maciel lis-tou as propostas do Projetão já apro-vUdas e as que tramitam no CongressoNacional. E concluiu que o saldo dopYimeiro semestre é positivo. Quatroprojetos foram aprovados pelo Con-gresso e outros nove estão em tramita-çSo.

Até agora, a equipe econômica doministro Marcílio Marques Moreira jáestudou e recomendou que o presidenteCollor envie sete projetos ao Legislati-vo, a partir de agosto. Três deles pro-metem ser polêmicos. Em agosto, aaluai política salarial do setor privadovence e a ex-ministra Zélia Cardoso deMello já tinha enviado um projeto, pro-p,ondo a livre negociação. Marcílio vairemeter aos políticos uma nova propos-ta. "Desta vez, podemos esperar umapolítica salarial mais permanente",anunciou Maciel. O secretário de Políti-ca Econômica, Roberto Macedo, estádetalhando uma proposta que cria 14pisos de salário setoriais.

A nova política industrial inclui a

Sórnio Moraes -reativa

s

Projetão*

Governadores do

Nordeste fazem

quarta reuniãoRECIFE — Quase quatro meses de-

pois de assumirem os cargos e ouvirempromessas incessantes do presidenteCollor, os governadores do Nordestecontinuam de pires na mão. Amanhãreúnem-se pela quarta vez — agora, olocal do encontro é Natal, capital doRio Grande do Norte — para tentarsensibilizar o governo a cumprir doiscompromissos assumidos pelo presi-dente: a rolagem das dívidas dos esta-dos nordestinos com a Caixa Econômi-ca Federal e a revogação do Decreto 20,que obriga os estados a dar uma con-trapartida de 30% em todos os finan-ciamentos obtidos a nível federal.

A reunião foi articulada pelo gover-nador potiguar, José Agripino Maia, quedespontou como novo líder da regiãodepois que as três principais estrelas danova safra de governadores — AntônioCarlos Magalhães, da Bahia, Ciro Go-mes, do Ceará, e Joaquim Francisco, dePernambuco — passaram a disputar opoder do bloco e geraram insatisfaçõesmútuas. Para participar deste quarto en-contro, Agripino convidou, e já confir-maram presença, os três principais guar-diòes dos cofres federais, depois dopresidente Collor: o ministro da Econo-mia, Marcílio Marques Moreira, o presi-dente da Caixa Econômica Federal, Ál-varo Mendonça, e o presidente do Bancodo Brasil, Lafayette Coutinho."Precisamos saber conjuntamentequando o governo vai poder nos aten-der", afirma Agripino, para quem osgovernadores começam a demonstrarinquietação com os entraves que estãoencontrando para rolar as dívidas econseguir a revogação do Decreto 20:"Sem isso, nada vamos poder fazer",adianta, explicando que, por conta dapendência com a Caixa, todos os esta-dos estão impedidos de conseguir novosfinanciamentos.

Ele diz que, além dos problemas bu-rocráticos, o governo tem demonstradoque está sem caixa para socorrer os esta-dos, mas explica que uma solução precisaaparecer: "Senão vamos ficar adminis-trando crises em cima de crises."

mMk t &BnK/P.h ». i * .vBaL-i;' .

: ,: ^

mmMaciel anunciou projetos

proposta de ressuscitar as ZPEs, abrin-do a possibilidade de instalação dessasáreas de exportação em estados doNordeste. O senador Marco Maciel in-formou que o governo adotará a idéiamas mudará o nome para EntrepostosAduaneiros. Caberá ao secretário dePolítica Industrial do Ministério daEconomia, Luiz Paulo Veloso Lucas,preparar o projeto.

Além desses três projetos, o governoquer revisar o critério de cobrança doImposto Territorial Rural (ITR), refor-mular o Proagro e criar um programade privatização da classificação do pro-duto agrícola. "O ministro Marcílioreexaminou todas esses projetos e refe-rendou", disse Maciel. Ele próprio ad-mitiu, no entanto, que o governo terádificuldade para alterar a sistemática doITR. No mês de janeiro passado, oExecutivo baixou uma medida provisó-ria com o mesmo objetivo, mas o lobbyrural derrubou a proposta. "É o lobbymais forte dentro do Congresso. Serádifícil mudar qualquer coisa", ponde-rou Maciel.

com nova política

salarial1

Servidores ameaçam pressionar

Congresso a rejeitar reajuste

BRASÍLIA — Inconformados comos índices de reajuste propostos pelo go-verno no projeto de lei que substituirá aMedida Provisória 296, os representantesdas entidades de servidores públicos, emaudiência com o ministro da Justiça, Jar-bas Passarinho, ontem à tarde, ameaça-ram se mobilizar para que o CongressoNacional rejeite a proposta. "Se não foralterado o índice, manteremos a greve epressionaremos novamente o Congressopara derrubar o projeto", ameaçou orepresentante da CUT na CoordenaçãoNacional dos Comandos de Greve, An-tônio Carlos de Andrade.

Os índices propostos pelo governovariam de 20% a 119%, mas a maioriado funcionalismo terá aumento de 32%.Segundo Antônio Andrade, o projetocontém as mesmas falhas da MP 296,pois exclui várias categorias do reajuste."Os índices propostos estão longe dosreivindicados pelos servidores. Pelo pro-jeto, os funcionários da Saúde e Previ-dência, por exemplo, em greve desde odia 5 de junho, terão reajuste real deapenas 17%", criticou.

O representante da CUT disse que asnegociações com o governo chegaram aum impasse por causa da intransigênciado secretário de Administração Federal,Carlos Garcia. Segundo Antônio Andra-de, em reunião realizada na véspera, coma presença do secretário nacional de Po-lítica Econômica, Roberto Macedo, Gar-cia apresentou a proposta do governo ese recusou a discutir qualquer contrapro-posta.

Cansados, segundo alegaram, das ne-gociaçòes sem resultados com a Secreta-ria de Administração Federal e o Minis-tério da Economia, os representantes dosservidores públicos disseram ao ministroJarbas Passarinho que querem ser ouvi-dos na definição do projeto que trata doreajuste do funcionalismo. Os servidorespúblicos apresentaram ao ministro da

João Ramld —15/2/91

Passarinho: negociação

Justiça um documento assinado por to-das as lideranças do Congresso, inclusivedo bloco governista, apoiando as nego-ciaçòes entre Executivo e entidades dofuncionalismo e prometendo todo o em-penlio dos respectivos partidos na buscade uma solução.Passarinho comprometeu-se a conversarcom a área econômica do governo paraviabilizar a negociação e marcou novareunião com os representantes do servi-dores públicos para amanhã, à noite.Hoje os servidores irão à Secretaria deAdministração.

Para o presidente da Federação dasAssociações dos Militares da Reserva(Famir), tenente Antônio de Souza Gar-cia, as negociações com o ministro daJustiça não levarão a nada. "Quando ogoverno enviar o projeto ao Congresso,vai manter o Índice que lhe interessapreviu. Garcia disse que os servidorespúblicos civis estão sendo enganados porPassarinho. "Ele está fazendo o jogo dopresidente Fernando Collor: conversa,conversa, mas o que vai para o Congres-so é o que o governo quer", acusou. "Adecisão sobre o reajuste dos servidores éo ministro da Economia, Marcílio Mar-ques Moreira".

Macedo diz quemeta é isonomia

O governo lutará para que o Con-gresso Nacional aprove o projeto de leique dará aumentos diferenciados aos ser-vidores públicos, como previa a MedidaProvisória 296, derrubada pelos parla-mentares. "O importante para o governoé preservar a possibilidade de concederaumentos diferenciados e, com isso, che-gar à isonomia salarial dentro do serviçopúblico", afirmou ontem o secretário dePolítica Econômica do Ministério daEconomia, Roberto Macedo.

A isonomia está prevista na Consti-tuição e, segundo o secretário, só os au-mentos diferenciados permitirão ao go-verno corrigir "a bagunça" em que setransformou o plano de carreira do go-verno, com salários altos para algunsórgãos e baixos para outros. O projetode lei que o presidente Collor enviará aoCongresso não oferecerá aumentos paraos funcionários da Receita e da PolíciaFederal, que têm hoje a melhor remune-ração dentro do serviço público.

Para o secretário Roberto Macedo,apesar das lideranças partidárias doCongresso não terem manifestado apoioao projeto de lei, a esperança do governoestá no fato de que "ninguém contesta anecessidade de corrigir disparidades desalários do funcionalismo". Ele lembrouque todos os juristas consultados disse-ram que os aumentos diferenciados sãoconstitucionais.

reajuste pievisto no-projeto-de le'não será pago neste mês, apesar de serretroativo a l° de juiho. A folha salarialdo governo em julho virá com os saláriosde abril mais a metade do 13° salário.Por isso, o impacto do aumento nãoafetará o caixa do Tesouro Nacional, oque elimina a possibilidade de déficit emjulho.

<• _

Collor dá meio-expediente

Cansaço faz

presidente ir

r cedo para casa

Luiz Roberto Marinho('

BRASÍLIA — Pela primeira

vez em um ano e cinco mesesde governo, o presidente Fernan-

l do Collor faltou ao expediente datarde no Palácio do Planalto. Col-lor, que completa 42 anos em

< agosto, já apresenta cabelos bran-. cos e às vezes trabalha aos sába-' dos e feriados, não resistiu à inten-

sa programação cumprida emPresidente Prudente (SP), ontemde manhã, conforme revelou o de-

• putado Antônio Holanda (PSC-\ AL), que tinha audiência marcada

com ele. Imediatamente após de-r sembarcar, no início da tarde, foi,¦ descansar na Casa da Dinda, can-•' celando os três compromissos da' sua agenda.: Desta forma, foi adiada para" hoje a audiência que concederia a( Holanda e ao governador alagoa-

no Geraldo Bulhões, em que lhe. seria comunicada a adesão aor PSC (Partido Social Cristão) do' governador de Rondônia, Osval-

do Pianna, e de seis deputadosfederais do estado. A comitiva,incluindo Bulhões, chegou a ir ao

'' Palácio do Planalto.

Provavelmente não deixará dehaver algum tipo de constrangi-mento na adesão da maior parteda bancada federal de Rondônia— são oito deputados — ao PSC,atraída pelo número 20 na cédulaeleitoral, de propriedade do PSC eque elegeu Collor: é que entre elesestarão com o presidente NobelMoura, que deu um soco na depu-tada Raquel Cândido no plenárioda Câmara, e Maurício Calixto,que chegou a ser acusado de terparticipação no assassinato do se-nador Olavo Pires.

Foram cancelados, igualmente,o despacho com o ministro dasRelações Exteriores, FranciscoRezek, e a audiência ao presidentedo Tribunal de Contas de Ala-goas, Geraldo Sampaio.

A agenda presidencial de hojeestá movimentada: além de rece-ber Bulhões e Holanda com osnovos integrantes do PSC, Collorparticipa, às lOhs, da solenidadede lançamento do Programa deBolsa de Dedicação Acadêmica eda entrega do Prêmio Anísio Tei-xeira; almoça com os embaixado-res da Comunidade EconômicaEuropéia (CEE) na Embaixada daFrança e às 17hs preside a cerimò-nia de assinatura de atos sobre oprograma governamental contra acólera.

Povo desunido' " , , " - V " ' >' • ,: - Os deputados César Maia(PMDB) e Sérgio Arouca (PCB)almoçara» ontem no Rio e acer-

• taram o lançamento de um fórum .de debates sobre os problemas da '

cidade. Segundo Maia, o objetivodo fórum, para o qual também!- estilo sendo convidados lideranças

/do PSDB e do PT, é "discutir oRio pós-Brfzola". Maia propõemie os futuros prefeitos discutamassuntos das esferas estadual e

: t federal, como segurança pública.. Nâo está previsto convite aor PDT, partido que César Maia

deixou para se filiar ao PMDB eI que Arouca apoiou na ColigaçãoA Povo Unido (PDT-PCB-PC do« B), frente que elegeu Brizoia.; Dessa vez, o povo não se uniu.

Militar ganha bemHá pelo menos alguém neste país

acreditando que os militares ganhambem. Em Belo Horizonte, circulam folhe-tos chamando rapazes de 13 a 23 anos,da 7a série ao 2o grau, a fazerem cursopara oficial ou sargento da Marinha,Exército e Aeronáutica. "Após formado.Ótimo ordenado", promete o texto. Ofolheto traz no verso um fac-símile daantiga nota de CrS 5 mil, com o bico-de-pena do presidente Castelo Branco, e aexortação: "Carreira militar — aqui co-meça o seu futuro."

Brizoia x Maia"Em fruta podre não se joga pedra."Com essa imagem o deputado César

Maia reagiu aos ataques feitos pelo go-vernador Leonel Brizoia, ao ser indaga-do sobre sua ida para o PMDB. SegundoBrizoia, "o PMDB representa hoje umentulho político, herança do regime mili-tar, o lugar para onde vão todos osoportunistas". O governador não pou-pou nem mesmo Ulysses Guimarães, aquem atribuiu responsabilidade "pelaforma débil como surgiram os partidosna fase de redemocratização".

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Falta de conviteO governador da Paraíba, Ronaldo

Cunha Lima (PMDB) não ficou emJoão Pessoa para receber o ministroCarlos Chiarelli, que foi ao estado paraassinar convênios com 61 prefeituras,no valor de CrS 2.6 bilhões, e entregarordem de pagamento de CrS 500 mi-Ihões, referente a uma parcela do con-vènio de CrS 1 bilhão firmado há 15dias, para aplicação em ensino de pri-meiro grau. Cunha Lima justificou suaausência com o não-recebimento de convi-te formal e compromissos anteriores.

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Calha Norte é

criticado e

militar reclamaBRASÍLIA — Os ministros militares

nâo gostaram das críticas ao Projeto Ca-lha Norte contidas no relatório que aComissão Interministerial do Meio Am-biente (Cima) encaminhará a Genebra,dia 16 de agosto, com um completo diag-nóstico sobre a situação ambiental doBrasil. O relatório servirá de base para aatuação brasileira na II Conferência daOrganização das Nações Unidas sobreMeio Ambiente e Desenvolvimento(Rio-92). O relatório, que já está sendoimpresso, com uma tiragem inicial de 45mil exemplares, está sendo distribuídoem todo o país.

Nas críticas, os militares do Exército,Marinha e Aeronáutica contestam no re-latório o capitulo referente à "questãoindígena no Brasil, evolução, principaisproblemas e perspectivas de ação gover-namental" elaborado pela indigenistaCarmen Junqueira, especialista em as-suntos indígenas brasileiros. No capítu-Io, Carmen Junqueira aponta o ProjetoCalha Norte como responsável por vá-rios problemas que ocorrem entre os mi-lhares de índios brasileiros que habitamna faixa de fronteira com Colômbia, Ve-nezuela e Bolívia, principalmente."Não houve qualquer veto ao relato-rio", diz Izo Zeigerman, consultor edito-rial da Cima e responsável pela edição dorelatório. "Alguns militares nos ligaramcolocando objeções sobre a parte do re-latório que fala sobre o Projeto CalhaNorte", acrescentou. Izo Zeigerman re-conhece que o capítulo que aborda aquestão indígena, principalmente na fai-xa de fronteira, é "meio dura" com osmilitares.

Ronaldo no ataque

O presidentedo PSDB do Rio,Ronaldo CezarCoelho, disse on-tem que o advo- 'gado Tècio Lins eSilva, seu adver-sário na campa- .nha sucessória do , , , ,

os convencionais ***? •e desmoralizou os tucanos" ao acusá-lo deutilizar seus recursos financeiros para con-seguir votos dos na convenção. Segundoele, "é evidente o conluio de Técio com seuchefe Moreira Franco e Quércia noPMDB, contra os princípios do PSDB".Ronaldo diz que Tecio é "oportunista" eafirma que seu objetivo é "impedir que oPSDB se transforme em sublegenda doprojeto Quércia, que é atrasado, impatrió-tico e contra o Rio". A convenção que vaiapontar o novo presidente do PSDB-RJserá no dia 10 de agosto.

Confusão em MinasAlegando clima de tensão, com riscos

até de crimes de natureza política em SãoGeraldo da Piedade (MG), cidadezinhado Vale do Rio Doce que não tem sequerdelegacia, o presidente da Câmara Muni-cipal, Antônio José Rabelo, pediu refor-ço policial ao secretário de Segurança deMinas para garantir a votação do im-peachment do prefeito, acusado de mal-versação do patrimônio público. A soli-citação acabou parando também apequena Virginópolis, onde a delegacianão tem nem viaturas.

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r4; ? Io caderno ? quinta-feira, 11/7/91 Brasil JORNAL DO BRASIL

Çanhedo Filho reconhece casa em que

esteve confinado

Gráficos de Getúllo Vllanova Anápolis, GO — Jamll Bittar

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Dodorn Guedes eRicardo Miranda

ANÁPOLIS, GO — 0 cativeiro em[jje o empresário Wagner Canhedo Fi-i|o foi mantido durante os seis dias de

seqüestro foi localizado às 10h30 de on-tam por uma equipe de três policiais civisemm policial federal, na Rua José Pugli-sr, número 44, no Maracanãzinho, bairroda periferia desta cidade. Com 10 cômo-dbs, muro alto de ferro, a casa foi reco-nnecida por Wazinho no meio da tardedfc ontem.

No pátio da casa estava guardado oVoyage GL marrom metálico, placa PV6fll8, de Goiânia, roubado naquela capi-t^l dia 17 de junho. Depois de uma horavistoriando o cativeiro em companhia deppliciais e peritos, o empresário confir-mou: "Voltar aqui é uma sensação muitoeftranha, mas reconheci o quarto ondeestava e o banheiro. Eram exatamenteiáto daí, não tenho dúvidas. Agora queroembora daqui". Entre os objetos encon-tfados na casa estava a colher entortadaque ele usou para arrombar a janela dociuarto em que foi aprisionado,

i Pistas quentes — Alugada desded dia 24 de maio em nome de CarlosÁntonio César Lobach — a policia in-Vestiga se é uma falsa identidade, emboraji tenha pistas de que existe, de fato, umapessoa com este nome em Goiânia —, aciisa é de propriedade de Maria Irenepeixeira, uma pequena empresária, querpcebeu a casa como parte da partilha debens após se separar do marido Eli Se-tjastião Teixeira dos Reis. Maria Irenefez os contatos para o aluguel da casacjom o suposto Carlos e mais uma casal

a mulher, descrita como loura, bonitad falante.

! A polícia encontrou várias pistas nacjasa, entre as quais vestígios de que osSeqüestradores consumiram drogas. Fo-rjam encontradas uma fotografia 3x4 deum homem que pode ser o verdadeiro

vestígios de sangue e drogas; uma balan-ç'a pequena de precisão usada normal-mente para pesar drogas; vários eletro-domésticos; restos de comidas e bebidas;noupas de uso pessoal e de cama; absor-vintes higiênicos; revistas; bilhetes feitosrior Wazinho para a família; passagens deônibus interestaduais entre São Paulo eIJrasília; uma receita médica em nome dorefém, emitida pelo médico José CarlosÓaher, no dia 2; cinco exemplares dojornal Correio Brazilicnse do dia 3; im-jjressões digitais por todos os lados; no-tas fiscais.

} "Querem espalhar pistas falsas para

atrapalhar", avalia o delegado ManoelBonfim, chefe da Delegacia Geral deAnápolis. "Para deixar tanta pista, ossqüestradores só podem ter sido sur-jlreendidos de alguma forma, talvez com4 fuga do rapaz, e resolveram largartudo", pondera o delegado da 10a DP deBrasília, Everardo Salles, que acompa-nhou a perícia. Policiais federais infor-i íaram que, a julgar pela primeira ava-1 ação do local, Wagner Filho encontroui jcilidades para deixar o cativeiro, por-t ue seus seqüestradores abandonaram: ntes o local, assustados com alguma(oisa. Na viagem de Brasília a Anápolis,(ntem à tarde, em um jatinho da Brata,(ompanhia de táxi-aéreo da família Ca-rçhedo, e acompanhado dos delegadosEverardo e Onofre Moraes, Wazinhovoltou a garantir que o resgate não foiI^go.

Suspeitos — O delegado Jose Sa-ag, da Delegacia Auxiliar de Investiga-

íões Criminais (DAIC) de Goiânia, queermaneceu todo o dia de ontem emnápolis, assumiu formalmente a chefia

as investigações no estado. Todas as

Íiformações serão repassadas para sua

elegacia. O delegado Manoel Bonfim(Jisse que existem hoje seis suspeitos sobinvestigação. Ele assegurou que nenhu-ma das pessoas permanece em Anápolis.Sabag admitiu que, entre os suspeitos,ístá sendo investigado um casal, comdois filhos, que moram em Goiânia,

i Ontem à tarde, várias das pistas en-iontradas no local começaram a ser che-dadas e encaminhadas para Brasília eGoiânia, onde serão submetidas à perícia0o Instituto de Criminalística para servirde subsidio às investigações. Entre aspistas ainda ontem checadas estava umçecibo do Laboratório Cinemax VídeoLocadora, onde o suposto Carlos Anto-nio César Lobach, apresentando umaCarteira de identidade, foi admitido co-nfò sócio e vinha retirando fitas, algumas

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Quarto

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Porta devidro

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Quarto usado como cativeiro

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_x_ A ^ n . r » . ... - -I* ,«s. . ¦¦¦¦ . mA I * - * i"Portão de ferro

Canhedo só não reconheceu na casa duas árvores do pátio por onde fugiu de madrugada

eróticas. Havia também leitura eróticanum exemplar da revista Fórum encon-trado no quarto em que o refém foiconfinado.

A polícia interrogou ontem Irma Fer-ro da Silva, funcionária da AssembléiaLegislativa de Goiás, e o marido, Anto-nio da Silva, engenheiro civil, donos doVoyage encontrado na garagem do es-conderijo dos seqüestradores. O casal foiassaltado em Goiânia, dia 17 de junho,quando os ladrões —identificados pelocasal como quatro homens morenos eum negro. "Esse assalto foi feito dentrodo plano do seqüestro", confirmou Bon-fim.

Curiosidade—Depois que a casafoi identificada, centenas de pessoas cor-reram ao local, que recebeu até o reforçode vendedores ambulantes. Todos os vi-zinhos faziam questão de informar quetinham visto os seqüestradores, emboranão deixassem de se confessar temerosos."Eu sempre conversava com eles no meioda rua", lembrou Fátima Rodrigues, es-tudante do 2o grau que mora em umacasa do outro lado da rua, a 20 metrosdo cativeiro. Os seqüestradores, segundoos vizinhos, eram jovens, aparentandomenos de 30 anos, e conversavam maisfreqüentemente com as adolescentes quemoram nas proximidades. O delegadoEverardo Salles decidiu, diante do volu-me de informações, que levaria aindaontem à noite a Brasília dois moradoresda Rua José Puglisi, para ajudarem naconfecção de retratos falados.

Segundo descrição coincidente de vá-rias moradores, quatro pessoas moraramna casa. A única mulher do grupo, e aque menos tempo teria permanecido nolocal, foi descrita como bonita, com lon-gos cabelos louros, olhos castanhos cia-ros. Um homem com pouco menos de 30anos era moreno claro, cabelos casta-nhos encaracolados e olhos também cas-tanhos. Os outros dois homens eram um

moreno magro de bigode, com menos de25 anos, e um homem de cabelos casta-nhos claros picotados e olhos castanhos.

O chefe dos peritos vindos de Brasi-lia, Édson Wagner de Souza Barroso,acredita que a quantidade de materialrecolhido, inclusive fibras e impressõesdigitais, podem levar à rápida identifica-ção dos seqüestradores. As impressõesestavam em vários objetos: nos dois apa-relhos de televisão e dois de rádio, novídeo-cassete, no fogão, nas panelas, nospratos, nos talheres e nas roupas.

Identificação — Ao entrar no lo-cal, em companhia dos policiais e peri-tos, Wagner Canhedo Filho só teve ummomento de vacilação — quando se de-frontou com duas árvores pequenas nopátio, das quais não se lembrava, apesarde ter atravessado o local na madrugadaem que fugiu pulando o muro de quase 2metros. Ao chegar ao quarto em que foimantido, ele disse: "Foi aqui o lugar emque fiquei". Apontando a janela, acres-centou: "Abri essa janela, saí correndo epulei o muro".

No meio do quarto, jogada, a colherque usou; em outro canto, um prato comuvas e outro com restos de mamão; aliestavam também dois isqueiros, duascolchas, uma delas de cetim branco, co-pos com resto de café, uma garrafa tér-mica e a revista Fórum. Por todas aspartes da casa havia muitos tocos e car-teiras vazias de cigarro Carlton. Em ou-tros cômodos da casa foram encontradossapatos e roupas.

No lixo estavam as seringas e outrafoto 3x4, de um adolescente identificadocomo um dos filhos do dono do Voyageroubado em Goiânia, além de restos decomida, de bebida e até brincos de bijou-teria em perfeito estado e um cartãopostal todo rasgado — que já está sendoreconstituído. Em um dos bilhetes en-contrados, Wagner dizia: "Pai, estoubem, mas com vontade de voltar paracasa".

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Cativeiro foi

alugado em maioCabelos castanhos encaracolados

bem curtos, vestindo uma bermuda jeanscom camiseta lilás claro e aparentandomenos de 30 anos de idade, uma especta-dora privilegiada acompanhava entre cu-riosa e assustada a movimentação depoliciais, jornalistas e curiosos em tornodo cativeiro em que foi mantido duranteseis dias o empresário Wagner CanhedoFilho. "Sou eu mesma a mulher quegritava o dia inteiro com as crianças,como contou CãnliedõT" Esses meninossão demais", disse na cozinha de suacasa, que fica ao lado do cativeiro. "Meunome eu não vou dizer", decidiu, paraexplicar rapidamente porque preferiuabrir mão ae seus 15 minutos de fama:"Eu não fiz amizade com eles, mas vaiver que eles voltam por aqui e procuramsaber quem falou deles...".

Os cuidados para manter o anônima-to são tamanhos que a "vizinha baru-lhenta" sequer contou aos policiais quemanteve alguns rápidos contatos com osseqüestradores e que, na tarde da segun-da-feira, véspera da fuga do empresário,um deles foi à sua casa pedir para usar otelefone. "Ele chegou aqui usando umabermuda e uma camiseta e pediu paratelefonar. Estava muito estranho, comose estivesse drogado ou bêbado e disseque precisava pedir a uma prima deGoiânia que viesse aqui para fazer umaligação para Minas. Eu achei esquisito,mas deixei, só que o telefone estava blo-queado e ele não ligou. Foi para o ore-Ihão" (há um orelhão na rua, a cerca de300m de sua casa).

Em tom de confidencial, a vizinhacontou que logo que a casa foi alugada,em maio, apareceram três homens e umamulher, loura, de cabelos compridos eolhos castanhos. "Eles ficaram por aí unsdias, depois a mulher disse que ia emborapara São Paulo, porque estava doente eprecisava fazer um tratamento de saú-de."

A vizinha diz que seu namorado che-gou a chamar a atenção para o fato de osnovos moradores da rua aparentementenão trabalharem e serem muito fechadosnos contatos pessoais. "Depois do se-qüestro, nós ficamos ainda mais descon-fiados, mas não vimos nada que mos-trasse que eram eles. Só quando saiu anotícia de que Canhedo estava preso emAnápolis foi que a gente desconfiou mes-mo. Ontem (dia da fuga), eu e meu na-morado resolvemos tocar a campainha eninguém respondeu."

Ela informou ainda que os seqüestra-dores eram bastante jovens e nenhumdeles parecia ter mais de 30 anos. Disse,também, que a última vez que viu osseqüestradores foi exatamente na vésperada fuga, quando um deles foi à sua casa."Depois disso, não vi mais movimento,nem mesmo de manhã, quando ele jáestava solto". O homem que foi telefonarem sua casa, segundo a descrição que fez,"era alto, tinha cabelos claros e encara-colados, olhos claros e uns 28 anos deidade".

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Aluguel teve um bom preçoAnapolis

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, - Jamll BittarA casa de nu-

mero 44 da Rua jJosé Puglisi, no |Maracanãzinho,foi alugada porlum certo Carlos jAntonio César]Lobach para ser-vir de cativeiro aWagner Canhedo ^Filho. A polícia fdescobriu que mo-ra cm Samambaia,jnas proximidadesde Brasília, umapessoa com essenome, e está invés-tigando se o contrato de aluguel foi feitosob falsa identidade. A casa é uma dasfontes de renda da pequena empresáriaMaria Irene Teixeira, que ficou com oimóvel ao se separar de Eli SebastiãoTeixeira dos Reis. "Ninguém esperavaum trem desses, sò. O pior é que ciesfizeram tudo direitinho, até com contra-to registrado em cartório", espantava-seEli no final da manhã, misturado aoscuriosos, acompanhando a movimenta-ção de policiais e jornalistas no local.

'llllv' 4Eli: dono da casa

Ele contou que Irene, contactada pe-los seqüestradores, que se identificaram 'como sendo mineiros, resolveu alugar a'*'casa, achando estar diante de um bom .contrato. Afinal, sua casa, embora mo-1desta e sem telefone, foi alugada por CrS .90 mil cruzeiros mensais — casa seme-lhantes são alugadas nas redondezas por,CrS 40 mil mil a CrS 45 mil —, com'pagamento adiantado de três meses. Oscontatos para o aluguel, segundo Eli,foram feitos por uma mulher e um ho-mem louros, além de um outro homem.moreno.

O contrato, assinado no dia 24 demaio, com todas as informações necessá-^rias a documentos deste tipo, foi entre-gue por Irene ao delegado-geral da Poli-cia Civil de Anápolis, Manoel Bonfim.Depois, assustada com a repercussão docaso, ela sumiu, o que também acabou ifazendo Elias, quando conversava dis-ícretamcnte com poucas pessoas e perce-beu a aproximação de uma equipe detelevisão. Antes, porém, ele garantiu:!"Daqui prá frente, nós vamos ter muito;cuidado ao alugar essa casa".

Ladrões muito gentis

Ação de gentebem educada noroubo do carro

O Voyage placa PV-6418, encon-trado na casa que serviu de

cativeiro a Wagner Canhedo Filho,na cidade de Anápolis, foi roubadoem Goiânia. Às 22h do dia 17 dejunho, cinco homens armados, todosjovens, dominaram Wagner Antônioda Silva na garagem e invadiram suacasa na Rua 15, Setor Leste, n° 815,roubando o carro de sua mulher, Ir-ma Ferro da Silva. Uma hora depoissaíram, fazendo uma promessa: "Agente vai ficar rico, e joga uns dólaresdo avião pra vocês", disse um deles.

Segundo Wagner Antônio da Sil-va, o roubo se deu quando chegava acasa e foi surpreendido na garagempor cinco homens, todos com um re-volver na mão e outro na cintura.Dentro da casa estavam Irma Ferroda Silva, mulher de Wagner, e os trêsfilhos do casal, Alexandre (17 anos),Ana Cláudia (16) e Carolina (2anos).

O chefe do bando mandou que amulher e os filhos ficassem dentro dobanheiro. Wagner foi mantido sobvigilância em um dos quartos, en-

luuanto três dos homens cuidavam dc

'impar a casa., Levaram um videocas-

sete, uma televisão em cores, três re-lógios de pulso, um aparelho de somGradiente, um walk-man, uma cor-rente de ouro, panelas, talheres, rou-pas, sacolas dc viagem, liqüidificador,batedeira de bolo, espremedor de la-ranja, cobertores, colchas, tênis, sa-patos, um revólver, CrS 100 mil e oVoyage.

Durante o período em que per-maneceram na casa, os assaltantesnem tiveram o cuidado de esconderos rostos e, muito à vontade, come-ram pão com queijo, doce de leite epudim. "Um deles disse que o pudimestava muito bom", contou Dona Ir-ma, lembrando que todos eram muitogentis, falavam baixo. "Eu nunca ou-vi falar de assaltantes tão educados",ressaltou, com a concordância domarido: "Eles não falaram um pala-vrão sequer".

De acordo com Alexandre, filhode Wagner Antônio da Silva, os as-saltantes eram todos jovens, tinhamem torno de 20 anos.

No carro roubado em Goiânia apolícia encontrou cinco exemplaresdo jornal Correio Brazilicnse do dia 3de julho, quarta-feira, dia do seqües-tro. O jornal desse dia noticiava, napágina 12 do caderno de Economia, aação impetrada na véspera pelo go-verno de São Paulo contra a Vasppara receber 6 milhões de dólares,apenas um milhão a mais do que ovalor do resgate exigido.

Seqüestrado reclama e choraBRASÍLIA — "Isso é um absurdo, prio gabinete de presidente da Viplan, no í

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Canhedo Filho: magoado

nada foi pago, nem um tostão", bradouo empresário Wagner Canhedo ao co-mentar as versões publicadas sobre oseqüestro de seu filho, segundo as quaisele pagou resgate em Cuiabá (MT) e osseqüestradores relaxaram a vigilânciapara que Wagner Canhedo Filho pudes-se fugir. O chefe do Grupo Canhedotrabalhou ontem na sede da empresa detransportes coletivos Viplan, para ondefoi ontem de manhã acompanhado dosfilhos Wazinho e Rodolfo. Chorandomuito, o empresário Wagner CanhedoFilho falou sobre o seqüestro de que foivítima e o tom das reportagens sobre ocaso. "A imprensa está exagerando ab-surdamente. Imagine o que podem estarfazendo de mal para a minha pessoa",queixou-se.

O registro da falta de coerência emalguns lances da história relatada por elea respeito da fuga deixou Wazinho ma-goado. Demonstrando inconformismocom o golpe que sofreu, disse ter sidosempre uma pessoa que fez tudo certo."Não sei como foi acontecer isso comi-go", lamentou, logo após reassumir sim-bolicamente seu posto de diretor da Vi-plan. Wagner Filho chegou à sede daempresa às 9hl0m e permaneceu em suasala até llh45, voltando para casa emseguida. Ficou o tempo todo acompa-nhado pelo irmão Rodolfo, enquanto seupai, Wagner Canhedo, ocupava seu pró-

mesmo corredor onde estava o filho.Como diretor-executivo, chamou à,

sua sala os chefes dos setores de contabi- ijlidade, tesouraria e arrecadação, mas as;,conversas limitaram-se aos cumprimen-1tos e votos de restabelecimento. Como»no dia anterior, o pai de Wazinho con-Jduziu, com esses funcionários, os negó-cios da empresa. Ainda com os olhosvermelhos e muito emocionado, Wagner \Filho fez um apelo: "Eu quero paz, tran- ¦'qüilidade, quero seguir minha vida e vo- •cês não estão permitindo. Tudo tem limi-"tes, e agora acho que vocês estão *passando dos limites", disse aos jornalis-tas. w

Aptes de deixar a empresa, ele havia ¦confirmado sua disposição em acompa- 'nhar a polícia a Anápolis para mostrar;as ruas por onde passou ao fugir do«cativeiro, mas já foi avisando que se »lembra de pouca coisa. Quando WagnerFilho já tinha saído, chegou à sede da JViplan a Caravan vinho WF 0002, que ;dirigia no momento do seqüestro, retira-da da 10a Delegacia de Polícia, do LagoSul, por um motorista da famüia. O au-,;tomóvel não tinha mais o banco da fren-;te, onde se senta o motorista, substituído <por um caixote de madeira para que o;carro pudesse ser levado à garagem da;empresa. Os motoristas não sabiam ex-plicar o destino do banco dianteiro.

Assinatura Jornal do Brasil são Pauio

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i\nionio Cesar Lobach — ,i policia in- Quarto (S jra Canhedo so nao reconheceu na^casaduas drcores do polio por onde fugiu de tnadrui^ida

/cstiga sc c uma falsa identidade, cmbora I is. a tenha pistas de que existe, de fato, uma I _ , O I iS . • r x / & • • 9npscna mm pstp nnmp. pm fininnia —J a |p°rtade rg Lativeiro toi Locatarios eram mineiros:asa e de propnedade de Maria Irene I Sala Vidro I iTeixeira, uma pequena empresaria, que Banheiro |o- H

aiUgadO em maiO A casa de numero 44 da Rua Jose dc um bom contrato. Afinal, sua ca-"enVaJo^rse^^o'maddoEli'se- —Area livre ® „ Cabelos castanhos encaracolados Puglisi, no Maracanazinho foi aluga- sa, embora modesta e sem telefone,

jastiao Teixeira dos Rcis. Maria Irene > bem curtos, vestindo uma bermuda jeans da por um certo Carlos Antonio Ce- loi alugada por CrS 90 mil cruzciros"ez os contatos para o aluguel da casa ~ -c com camiseta lilas claro e aparentando sar Lobach para servir dc cativeiro mensais — casas scmclhantcs sao alu-:om o suposto Carlos c mais uma casal Quarto I 22 In menos de 30 anos de idade, uma especta- Wagner Canhedo Filho. A policia gadas nas rcdondczas por CrS 40 mil

f- a mulher, descrita como loura, bonita ^ane'a Garagem •< fo dora privilegiada acompanhava entre cu- descobriu que mora em Samambaia, mil a CrS 45 mil—, com pagamentof falante. rio?a. e. a.ssust^.da a moyimenta?ao de nas pr0ximidades de Brasilia, uma adiantado dc tres mescs. Os contatosI A policia encontrou yarias pistas na WffljmM I £SKS que® foSd^duS P«soa com esse nomc e esta investi- para o aluguel, segundo Eli forampasa, entre as quais vestigios de que os J seis dias o empresario Wagner Canhedo gando se o contrato de aluguel loi Icitos por uma mulher e um homempequestradores consumiram drogas. Fo- n.iartn neaHn ratiwoim Filho. "Sou eu mesma a mulher que feito s°b falsa identidade. A casa louros, alem de um outro homemam cncontradas uma fotografia 3x4 de Quarto usado como cativeiro '' gritava o dia inteiro com as crian?as, uma das fontes de renda da pequena moreno.Lobacl^duas'seringas descartdveis com ^ndemS^

Ss^n^'cSaT'sua emPresaria Maria Irene Teixeira, que 0 contrato, assinado no dia 24 deVestigios de sangue e drogas; uma balan- ______ casa

que fica'aolado do cativeiro. "Meu ficou com o imovel ao se separar de maio, com todas as informagoes ne-ta pequena de precisao usada normal-

j k ~ — —Garagem nome eu nao vou dizer", decidiu, para Eli Sebastiao Teixeira dos Reis. cessarias a documentos deste tipo, foi

pomestfeos; restos dSdlTbSS J \ ,^--^^11^ r"Ninguem esperava um trem des- entregue por Irene ao delegado-geralfoupas de uso pessoal e de cama; absor- j J _ \1 "Fu nao fiz amizade com eles mas vai ses,50. 0 piore que eles fizeramUido da Policia Civil de Anapolis, Manoel(rentes higienicos; revistas; bilhetes feitos ver que eles voltam por aqui e procuram direitinho, ate com contrato registra- Bonfim. Depois, assustada com a re-por Wazinho para a familia; passagens de A - = B? saber quem falou deles...". do em cartorio", espantava-se Eli no percussao do caso, ela sumiu, o que

^rasilL'umTreceUamld^caem'nomedo ~~

iH H J1 Oscuidadospara manter o anonima- final da manha, misturado aos curio- tambem acabou fazendo Eli, quando(•efem, emitida pelo medico Jose Carlos _ _ to sao tamanhos que a "vizinha baru- sos, acompanhando a movimenta?ao conversava discretamente com pou-Daher, no dia 2; cinco exemplares do — _ lhenta" sequer contou aos policiais que de policiais e jornalistas no local. cas pessoas e percebeu a aproxima?aoJornal Correio Braziliense do dia 3; im- —u—Li ^aScfstradoresVaue

n^S Ele contou Irene' contactada de uma equipe de televisao. Antes,faTfis°cais

d'S P°r °S S' n°"

de ferr0 ¦¦¦ da-feira, vespera da fuga do empresario, pelos sequestradores, que se identifi- porem, ele garantiu: "Daqui pra fren-

i "Querem espalhar pistas falsas ara um c'e'es®sua casa ped'r ^ara usar caram como se"do mineiros, resolveu te, nos vamos ter muito cuidado ao

jatrapalhar", avalia o delegado Manoel eroticas. Havia tambem leitura erotica 25 anos, e um homem de cabelos casta- 'elefone. "Ele chegou aqui usando uma a|ugar a casai achando estar diante alugar cssa casa".

ponfim, chefe da Delegacia Geral de num exemplar da revista Forum encon- nhos claros picotados e olhos castanhos. eP"™a/a™.'s„eia,® Pr°'u Paraj^napolis.

"Par. deixar lanta fis„, oS ™<1»o». q.a'.o m ,« o rdem foi 0 chafe dos partes vindos d. B,asi. SSLXriSifc 1pequestradores so podem ter sido sur- confinado. lia, Edson Wagner de Souza Barroso, que precisava pedir a uma prima de T 1 •„ „ .Jireendidos de alguma foniia, talvez com A policia interrogou ontem Irma Fer- acredita que a quantidade de matenal Goiania que viesse aqui para fazer uma I .ildl'OPG 0*^11 frlCla fuga do rapaz, e resolveram largar ro da Silva, funcionana da Assembleia recolhido, inclusive fibras e impressoes linacao para Minas. Eu achei esquisito 1 ifllJLl. Uv* JLJLJ.jtudo , pondera o delegado da 10" DP de Legislativa de Goias, e o marido, Anto- digitais, podem levar a rapida identifica- mas dejxej Sq que o telefone estava bio- ^Brasilia, Everardo Salles, que acompa- nio da Silva, engenheiro civil, donos do $ao dos sequestradores. As impressoes queado e ele nao licou. Foi para o ore- Acan He Pente levisao em cores, tres rclogios dehhou a pericia. Policiais federals mfor- Voyage encontrado na garagem do es- estavam em varios objetos: nos dois apa- ihao" (ha um orelhao na rua, a cerca de , j pulso, um aparelho de som Gra-maramt que, ajulgar pela pnmeira ava- condenjo dos sequestradores. 0 casal foi relhos de televisao e dois de radio, no 300m de sua casa). bem-eaUCddd HO diente, um walk-man, uma corren-li^ao do local, Wagner Filho encontrou assaltado em Goiania, dia 17 dejunho, video-cassete, no fogao, nas panelas, nos c , , P. . , „ . . » to Hp num nnnelns tnlhoros rnn-^acilidades para deixar o cativeiro, por- quando os ladroes —identificados pelo pratos,nostalheresenasroupas. Em torn de confidencial, a vizinha 1'OUDO (JO CclffO colas de viifpmPue seus sequestradores abandonaram ^sa) como quatro homens morenos e Identificacao - Ao entrar no lo- contou.que lo8° 1ue a cas,a fo1 alu6ada' ¦—TT ^rrrT, Rnffidifirador

hntcdrira d AnTn'antes o local, assustados com alguma um necro "Esse assalto foi feito dentro iaentuica?ao ao enirar no 10 em maio, apareceram tres homens e uma Voyage placa PV-6418, en- liquiditicador, batcdeira de bolo,coisa. Na viagem de Brasilia a Anapolis, do nlano do seauestro" confirmou Bon- ? w

comPanh'a ,dos_.P°llcl?ls. e P"'" mulher, loura, de cabelos compndos vJ contrado na casa que serviu espremedor de laranja, cobertores,ontem a tarde, em um jatinho da Brata, fim

' tos, Wagner Canhedo Filho so teve um olhos castanhos. "Eles ficaram por ai uns de cativciro a Wagner Canhedo colchas, tenis, sapatos, um revol-companhia de taxi-aereo da familia Ca- _ . „ momento de vacilaijao quando se de- dias, depois a mulher disse que la embora Filho na cidade de Anapolis foi ver, CrS 100 mil e o Voyage.nhedo, e acompanhado dos delegados foi SncTd^fentenasX^nesso'as for- SrdasTiatnL^TmbmaTp'esar P^a Sao Paulo, porque estava doente rouba'do em Goiania. As 22h do Durante o periodo em queEverardo e Onofre Moraes, Wazinho ioi laentincada, centenas de pessoas cor patio, das quais.nao se lembrava, ape^ar precisava fazer um tratamento de sau- Hja 17 de iunho cinco homens permaneceram na casa, os assal-vnllnn n oirintir nnp n rpcmtp rnn fni reram 30 local, que recebeu ate O refor?0 de ter atravessado 0 local na madrugada Hp " Na nltima cptrnm panntp anpms i J""00: (-mL0 nomenb I- tivpram n niidflHn Hpvoitou a garantir que 0 resgate nao toi de vendedores ambulantes Todos os vi- em oue fueiu Dulando o muro de auase de' Na ultima semana garante, apenas armados, todos jovens, domina- tantes nem tiveram o cuiaaao aepago. ae venaeaores amDuianies. i oaos os vi emque iugiu puwnuo o rnurouc qu<i um dos homens, o que foi a sua casa, era ,im Waonpr Antnnin Ha Silva esconder OS rostos e, muito a von-f zmhos faziam questao de informar que metros. Ao chegar ao quarto em que foi • . ram wagner Antonio aa Suva na , ••, Suspeitos — O delegado Jose Sa- tinham visto os sequestradores, embora mantido, ele disse: "Foi aqui o lugar em . garagem e invadiram sua casa na "ac- j;0™™"1 Pa?L, nloc'bag, da Delegacia Auxiliar de Investiga- nao deixassem de se confessar temerosos. que fiquei". Apontando a janela, acres- A vizinha diz que_seu namorado che- Rua ] 5> Setor Leste, n° 815, rou- °?ce de leite e P"dim- Um de.'escoes Criminais (DAIC) de Goiania, que 4k.Eu sempre conversava com eles no meio centou:41 Abri essa janela, sai correndo gou a chamar a atengao para o fato de os bando o carro de sua mulher, Ir- aisse^que o puaim estava muito^ermaneceu todo o dia de ontem em da rua"j iembrou Fatima Rodrigues, es- pulei o muro". novos moradores da rua aparentemente ma Ferr0 da siiva Uma hora de. bom y contou Uona irma, lem-^napolis, assumiu formalmente a chefia tudante do 2° grau que mora em uma No meio do quarto, jogada, a colher naotrabalharemeseremmuito fechados pQjs sajram? fazendo uma brando que todos eram muitodas investigates no estado. Todas as casa do outro jado da rua^ a 20 metros que usou; em outro canto, um prato com n?s contatos pessoais. Depois do se- promessa: "A gente vai ficar rico, ""j?.3informagoes serao repassadas para sua do cativeiro. Os sequestradores, segundo uvas e outro com restos de mamao; ali questro, nos ficamos ainda mais descon- £ j0„a uns Glares do aviao pra j ^ assaltantes tao edu-delegacia. O delegado Manoel Bonfim os vjzjnh0S) eram jovens, aparentando estavam tambem dois isqueiros, duas fiados, mas nao vimos nada que mos- voces" disse um deles cados , ressaltou, com a concor-disse que existem hoje seis suspeitos sob menos de 30 anos, e conversavam mais colchas, uma delas de cetim branco, co- trasse que eram eles. So quando saiu Sepnndn Wiener Antonio di dancia do marido: "Eles nao fala-jnvestigai;ao. Ele assegurou que nenhu- freqiientemente com as adolescentes que pos com resto de cafe, uma garrafa ter- noticia de que Canhedo estava preso em n mnhn cp den nnandn rhe ram um palavrao sequer .ma das pessoas permanece em Anapolis. moram nas pr0ximidades. O delegado mica e a revista Forum. Por todas as Anapolis foi que a gente desconfiou mes- °rl; n De ac°rdo com Alexandre, fi-iSabag admitiu que, entre os suspeitos, Everardo Salles decidiu, diante do volu- partes da casa havia muitos tocos e car- mo. Ontem (dia da fuga), eu e meu na- gava a casa e f°' surpreendldo na |[10 de Wagner Antonio da Silva,esta sendo investigado um casal, com me inforrnaroes, que levaria ainda teiras vazias de cigarro Carlton. Em ou- morado resolvemos tocar a campainha garagem por cinco homens, todos os assaitantes eram todos jovens,dois filhos, que moram em Goiania. ontem a noite a Brasilia dois moradores tros comodos da casa foram encontrados ninguem respondeu." com um revolver na mao e outro tinham em torno de 20 anos.j Ontem a tarde, varias das pistas en- da Rua Jose Puglisi, para ajudarem na sapatos e roupas. Ela informou ainda que os sequestra- na cintura. Dentro da casa esta- No carro roubado em Goianiatontradas no local comegaram a ser che- confec<;ao de retratos falados. N0 lixo estavam as seringas e outra dores eram bastante jovens e nenhum ™ j™13

^err0 da Silva, mulher a policia encontrou cinco exem-bdas e encaminhadas para Brasilia e Segundo descrigao coincidente de va- foto 3x4, de um adolescente identificado deles parecia ter mais de 30 anos. Disse, de ,

af?er' os..^es "'b°s do plares do jornal Correio Brazilian-|Goiania, onde serao submetidas a pericia rias moradores, quatro pessoas moraram como um dos filhos do dono do Voyage tambem, que a ultima vez que viu os casal^ Alexandre (1/ anos), Ana sc do dia 3 dejulho, quarta-feira,Ho Instituto de Criminalistica para servir na casa. A unica mulher do grupo, e a roubado em Goiania alem de restos de sequestradores foi exatamente na vespera c'audia (16) e Carolina (2 anos). dia do sequestra. O jornal dessede subsidio as investigates. Entre as ^mpo teria permanecido no comida de bebida e ate brincos de biiou- da fu£a> cl,uando um deles fo1 a sua casa- 0,^hete do Mndo mandou que dia noticiava, na pagina 12 dopistas ainda ontem checadas estava um local' d«cnta como bonita, com Ion- ri perfeit0 estado e um cartao "Depo,s dlsso; nao v'mais mo,vlm'nt°' f m"lh" e,os fllh,?,s ricass,enl den" cader ,no de Economia, a a?ao im-Lu rin.m,v gos cabelos louros, olhos castanhos cla- . .... nem mesmo de manha, quando ele ja tro do banheiro. Wagner foi man- petrada na vespera pelo governoteibo do b ros. Um homem com pouco menos de 30 postal todo rasgado queja esta sendo estava solto". O homem que foi telefonar tido sob vigilancia em um dos de Sao Paulo contra a Vasp parafecadora, onde o suposto Carlos Anto- anos era moreno ciar0) cabelos casta- reconstituido. Em um dos bilhetes en- em sua casa, segundo a descri?ao que fez, quartos, enquanto tres dos ho- receber 6 milhoes de dolares, ape-mo Cesar Lobach, apreseniando uma nhos encaracolados e olhos tambem cas- contrados, Wagner dizia: "Pai, estou "era alto, tinha cabelos claros e encara- mens cuidavam de limpar a casa. nas um milhao a mais do que oc|rteira de identidade, foi admitido co- tanhos. Os outros dois homens eram um bem, mas com vontade de voltar para colados, olhos claros e uns 28 anos de Levaram um videocassete, uma te- valor do resgate exigido.tap socio e vinha retirando fitas, algumas moreno magro de bigode, com menos de casa". idade".[ l£

j Um inverna muito gostoso. DABjj HfUE Seqiiestrado reclama e chora

" A DKCOS dfiliciflSOS ^ JM^ jjjmr ^8^- BRASILIA — "Isso e um absurdo, priogabinetedepresidentedaViplan,no§ ¦ ' R9I IDEC nada foi pago, nem um tostao", bradou mcsmo corredor onde estava o filho.

! -^""'^1 ' 7 DUIlllV<J #^11%. El v 0 empresario Wagner Canhedo ao co- Como diretor-executivo, chamou a

I A^/\C Hi' JjmL* > mentar as versoes publicadas sobre sua sala os chefes dos sctores de contabi-^lx -ivr-y* sequestro de seu filho, segundo as quais lidade, tesouraria e arrecadagao, mas as

SalieltA fnlhntn axBllcatlva. pagou resgate em Cuiaba (MT) e os conversas limitaram-se aos cumprimen-x Solicit* tomato expllcatlvo. MB sequestradores relaxaram a vigilancia t0s e votos de restabelecimento. Como

I r BUENOS AIRES BARILOCHE TOTAL COM &dS!SLfc 'Jm ^ que a r° Fl"!? pldT no dia antcrior-0 Pai de Wazinho con"

llB E BARILOCHE. 9 DIAS. BUENOS AIRES 9 DIAS « fupr. O chefe do Grupo Canhedo c uziu, com esses funcionarios, os nego-

LllwMW i llM? tTi I Hotiisda 1 ? categ. eturfitka. rabalhou ontem na sede da empresa de dos da empresa. Ainda com os olhos#/; J 1 • 4PerLnoit#s»mIttSSZ -' transportes coletivos Viplan, para onde vermclhos e muito emocionado, Wagner

g j— J do manha e meia-pensaa Traslados e • 6 noites em Bonlocne com caw da 101 ontem de manha acompanhado dos Filhn fp? nm anpln- uFn mipm na?^11111" II IIPBMMgljfl posseiosooCircu'rtoChicoeCerroCo- monho.rn.ia-p.nsoa HHHt.' '', filhos Wazinho e Rodolfo. Chorando ^l°onfr'

iedrol. • 2 nortes #m Buenos Aires, com cofA ^ muito, o empresario Wagner Canhedo ^ade',Suer0 seful^'ml"ha v da « v°'.Em Buenos Aires, 4 pernoi.es com ^omonto, Filho falou sobre o sequestro de que foi «s nao estao perm.tmdo. Tudo tern limi-

I ' JWWCfcW ¦?t-l cof< do manha, troslodos e City Tour. Skow d« Tongo Intlufdo. •' . vitima e o torn das reDortaeens snhre tcs' c agora acho que voces estao

passando dos limites", disse aos jomalis-

® I MnatUS$ 562,00 Una. US$562,00 $ \; surdamente. Imagine o que podem estar ' , ...!c ^ 1 Terrestre: desde US$ 3 31 #00 Terrestro: doido US$4 08,00 fazendo de mal para a minha pessoa" Antes de deixar a empresa, ele havia; I S»¦ audimoc B CAMTlAfiA itniAC I fc mSBBSBBg

queixou-se. confirmado sua disposi?ao em acompa-' I nncfn dad bcccaa cm abto nnoi a LAOOS AtwINOS c SANTIAGO. 13 DIAS. -> o recistro da falta de coerencia pm a policia a Anapolis para mostrarJ ? PRE^Q POR PESSOA EM APT. DUPLO Buenos Alrai,, Barllocho, Puerto Montt, Vina del Mar etc. , juSsB&L alguns lances da historia relatada Dor ele as ruas Por onde Passou ao fugir do

aibbc c riac • Em Buenos Aires City Tour compleio,caW do manha eiraslados. : ¦s< a respeito da fuga deixou Wwinho ma cativeiro, mas ja foi avisando que seBUENOS AIRES. 5 DIM • Meia-pensoo em Boriloche, tours ao Cerro Catedral e Circurto Chico. u«i lujjd uewou waz/nno ma- J f

r- T * ?Tt MJ , • Travessio da Cordilhoira dos Andes. City Tour por Puerto Vara, e Puerto Montt. I 5 goado. Demonstrando inconformismo lembra depouca coisa Quando Wagner, . City Tour morovilhoso, Show de Tango, raslodos e hos- Vijjto$ Q ^ # V0|paraj!0i jonlor fojtivo em Santiago. Com 0 golpe que sofreu, disse ter sido Fllho Ja tlnha saido- cheg°u a sede daI pedogem em Ho^.s seleaonados com coM do manha.

us$ 576 Q0 Torrestro: desdo US$684,00 sempre uma pessoa que fez tudo certo. Y'Plan a Caravan vinho WF 0002, queAerea. I— "Nao sei como foi acontecer isso comi- dln8'a no momento do sequestro, retira-Terrajtre: desde US$ 86,00 Voondo por ^ JT FINANCIAMEMIO ^5^W*P4>'igo", lamentou, logo apos reassumir sim- da da 10a Delegacia de Policia, do Lago

I ¦ AEROUNEASARGENT/AIAS EM 2 OU 3 VEZES ^°''camente seu Posto de diretor da Vi- Sul, por um motorista da familia. O au-' VARIAS [/ CENTRO: R. do Quitondo, 20/Slj. - Tel.: 221*4499 ilr Plan- WaSner Filho chegou a sede da tomovel nao tinha mais o banco da fren-I SAinAC \iMK !1 fiW TIJUCA: Pqo. Soens Peno, 45/Lj. 101 • Tel.: 264«4893 //^Wwv * empresa as 9h 10m e permaneceu em sua te, onde se senta o motorista, substituido• ccmamaic "~t1 ^^^8^09 WesaH COPACABANA: R. SontoClara, 70/Slj. -Tel.: 255-1895 II \\ sala ate 1 lh45, voltando para casa em por um caixote de madeira para que o; 5U¥lMNAia. Em turlsmo a numero 1 iPANEMA: R. Visconda de Piraj<5,351 /Lj. 105-Tel.: 5210188 II JW seguida. Ficou o tempo todo acompa- carro pudesse ser levado a garagem da

CONSULTEOSEU AGENTE DE VIAGENS NITEROl: (Contactur) Moreira Cisar, 229/1.012 • Tel.: 710-7401 ^ _ ___ iW nhado pelo irmao Rodolfo, enquanto seu empresa. Os motoristas nao sabiam cx-Canhedo Filho: magocido pai, Wagner Canhedo. ocupava seu pro- plicar o destino do banco dianteiro.•' v

Anápolis, GO — Jamll BittarGráticos de Getúllo VilanovaDodora Guedes e

Ricardo Miranda Dois seqüestradores descritos

pelos vizinhos

Í

ANÁPOLIS, GO — O cativeiro emue o empresário Wagner Canhedo Fi-10 foi mantido durante os seis dias deiqüestro foi localizado às 10h30 de on-

tjem por uma equipe de três policiais civisd um policial federal, na Rua José Pugli-ái, número 44, no Maracanãzinho, bairroda periferia desta cidade. Com 10 cômo-dos, muro alto de ferro, a casa foi reco-èhecida por Wazinho no meio da tarde<|e ontem.] No pátio da casa estava guardado oVoyage GL marrom metálico, placa PVí>418, de Goiânia, roubado naquela capi-tal dia 17 de junho. Depois de uma horavistoriando o cativeiro em companhia depoliciais e peritos, o empresário confir-jnou:

"Voltar aqui é uma sensação muitoestranha, mas reconheci o quarto onde

Íistava e o banheiro. Eram exatamente

sto daí, não tenho dúvidas. Agora queroembora daqui". Entre os objetos encon-rados na casa estava a colher entortadajue ele usou para arrombar a janela do]uarto em que foi aprisionado.

Pistas quentes — Alugada desde) dia 24 de maio em nome de CarlosAntonio César Lobach — a polícia in-/estiga se é uma falsa identidade, embora

. á tenha pistas de que existe, de fato, umaressoa com este nome em Goiânia —, a:asa é de propriedade de Maria IreneTeixeira, uma pequena empresária, queecebeu a casa como parte da partilha de)ens após se separar do marido Eli Se-jastião Teixeira dos Reis. Maria Irene"ez os contatos para o aluguel da casa:om o suposto Carlos e mais uma casali— a mulher, descrita como loura, bonitafc falante.i A policia encontrou várias pistas napisa, entre as quais vestígios de que osseqüestradores consumiram drogas. Fo-tam encontradas uma fotografia 3x4 de

Ím homem que pode ser o verdadeiro

obach; duas seringas descartáveis comVestígios de sangue e drogas; uma balan-Ca pequena de precisão usada normal-mente para pesar drogas; vários cletro-(domésticos; restos de comidas e bebidas;foupas de uso pessoal e de cama; absor-yentes higiênicos; revistas; bilhetes feitospor Wazinho para a família; passagens deônibus interestaduais entre São Paulo eferasília; uma receita médica em nome do

Èefém, emitida pelo médico José Carlos

)aher, no dia 2; cinco exemplares doJornal Correio Braziliense do dia 3; im-bressões digitais por todos os lados; no-Ias fiscais.

j "Querem espalhar pistas falsas paraatrapalhar", avalia o delegado Manoel

ÍBonfim, chefe da Delegacia Geral dejAnapólis.

"Para deixar tanta pista, osseqüestradores só podem ter sido sur-Jireendidos de alguma forma, talvez coma fuga do rapaz, e resolveram largar

Íudo", pondera o delegado da 10a DP de

irasília, Everardo Salles, que acompa-hhou a perícia. Policiais federais infor-maram que, a julgar pela primeira ava-liação do local, Wagner Filho encontroufacilidades para deixar o cativeiro, por-pue seus seqüestradores abandonaramantes o local, assustados com algumapoisa. Na viagem de Brasília a Anápolis,ontem à tarde, em um jatinho da Brata,companhia de táxi-aéreo da família Ca-nhedo, e acompanhado dos delegadospverardo e Onofre Moraes, WazinhoVoltou a garantir que o resgate não foipago.! Suspeitos — O delegado José Sa-bag, da Delegacia Auxiliar de Investiga-çòes Criminais (DAIC) de Goiânia, quepermaneceu todo o dia de ontem emAnápolis, assumiu formalmente a chefiadas investigações no estado. Todas asinformações serão repassadas para suadelegacia. O delegado Manoel Bonfimdisse que existem hoje seis suspeitos sobinvestigação. Ele assegurou que nenhu-ma das pessoas permanece em Anápolis.JSabag admitiu que, entre os suspeitos,está sendo investigado um casal, comciois filhos, que moram em Goiânia.

j Ontem à tarde, várias das pistas en-contradas no local começaram a ser che-Içadas e encaminhadas para Brasília e|Goiânia, onde serão submetidas à períciajJo Instituto de Criminalística para servirde subsidio às investigações. Entre aspistas ainda ontem checadas estava umriscibo do Laboratório Cinemax VídeoJjbcadora, onde o suposto Carlos Anto-nío César Lobach, apresentando umacSrteira de identidade, foi admitido co-rao sócio e vinha retirando fitas, algumas

Cabelo castanhoclaro repicadoOlhos castanhos

Cabelo encaracoladoMorenoBigode

Casa alugada pelos seqüestradores

Casa (vista de cima)

Quarto decostura DispensaCozinhaQuarto

Cativeiro foi

alugado em maioCabelos castanhos encaracolados

bem curtos, vestindo uma bermuda jeanscom camiseta lilás claro e aparentandomenos de 30 anos de idade, uma especta-dora privilegiada acompanhava entre cu-riosa e assustada a movimentação depoliciais, jornalistas e curiosos em tornodo cativeiro em que foi mantido duranteseis dias o empresário Wagner CanhedoFilho. "Sou eu mesma a mulher quegritava o dia inteiro com as crianças,como contou Canhedo. Esses meninossão demais", disse na cozinha de suacasa, que fica ao lado do cativeiro. "Meunome eu não vou dizer", decidiu, para

explicar rapidamente porque preferiuabrir mão de seus 15 minutos de fama;"Eu não fiz amizade com eles, mas vaiver que eles voltam por aqui e procuramsaber quem falou deles...".

Os cuidados para manter o anônima-to são tamanhos que a "vizinha baru-lhenta" sequer contou aos policiais quemanteve alguns rápidos contatos com osseqüestradores e que, na tarde da segun-da-feira, véspera da fuga do empresário,um deles foi à sua casa pedir para usar otelefone. "Ele chegou aqui usando umabermuda e uma camiseta e pediu paratelefonar. Estava muito estranho, comose estivesse drogado ou bêbado e disseque precisava pedir a uma prima deGoiânia que viesse aqui para fazer umaligação para Minas. Eu achei esquisito,mas deixei, só que o telefone estava blo-queado e ele não ligou. Foi para o ore-Ihão" Olá um orelhão na rua, a cerca de300m de sua casa).

Em tom de confidencial, a vizinhacontou que logo que a casa foi alugada,em maio, apareceram três homens e umamulher, loura, de cabelos compridos eolhos castanhos. "Eles ficaram por aí unsdias, depois a mulher disse que ia emborapara São Paulo, porque estava doente eprecisava fazer um tratamento de saú-de." Na última semana, garante, apenasum dos homens, o que foi à sua casa, eravisto.

A vizinha diz que seu namorado che-gou a chamar a atenção para o fato de osnovos moradores da rua aparentementenão trabalharem e serem muito fechadosnos contatos pessoais. "Depois do se-qüestro, nós ficamos ainda mais descon-fiados, mas não vimos nada que mos-trasse que eram eles. Só quando saiu anotícia de que Canhedo estava preso emAnápolis foi que a gente desconfiou mes-mo. Ontem (dia da fuga), eu e meu na-morado resolvemos tocar a campainha eninguém respondeu."

Ela informou ainda que os seqüestra-dores eram bastante jovens e nenhumdeles parecia ter mais de 30 anos. Disse,também, que a última vez que viu osseqüestradores foi exatamente na vésperada fuga, quando um deles foi à sua casa."Depois disso, não vi mais movimento,nem mesmo de manhã, quando ele jáestava solto". O homem que foi telefonarem sua casa, segundo a descrição que fez,"era alto, tinha cabelos claros e encara-colados, olhos claros e uns 28 anos deidade".

Porta devidro

Banheiro

Quarto Janela Garagem <

Quarto usado como cativeiro

Garagem

Portão de ferro

eróticas. Havia também leitura eróticanum exemplar da revista Fórum encon-trado no quarto em que o refém foiconfinado.

A polícia interrogou ontem Irma Fer-ro da Silva, funcionária da AssembléiaLegislativa de Goiás, e o marido, Anto-nío da Silva, engenheiro civil, donos doVoyage encontrado na garagem do es-condcrijo dos seqüestradores. O casal foiassaltado em Goiânia, dia 17 de junho,quando os ladrões —identificados pelocasal como quatro homens morenos eum negro. "Esse assalto foi feito dentrodo plano do seqüestro", confirmou Bon-fim.

Curiosidade — Depois que a casafoi identificada, centenas de pessoas cor-reram ao local, que recebeu até o reforçode vendedores ambulantes. Todos os vi-zinhos faziam questão de informar quetinham visto os seqüestradores, emboranão deixassem de se confessar temerosos."Eu sempre conversava com eles no meioda rua", lembrou Fátima Rodrigues, es-tudante do 2° grau que mora em umacasa do outro lado da rua, a 20 metrosdo cativeiro. Os seqüestradores, segundoos vizinhos, eram jovens, aparentandomenos de 30 anos, e conversavam maisfreqüentemente com as adolescentes quemoram nas proximidades. O delegadoEverardo Salles decidiu, diante do volu-me de informações, que levaria aindaontem à noite a Brasília dois moradoresda Rua José Puglisi, para ajudarem naconfecção de retratos falados.

Segundo descrição coincidente de vá-rias moradores, quatro pessoas moraramna casa. A única mulher do grupo, e aque menos tempo teria permanecido nolocal, foi descrita como bonita, com lon-gos cabelos louros, olhos castanhos cia-ros. Um homem com pouco menos de 30anos era moreno claro, cabelos casta-nhos encaracolados e olhos também cas-tanhos. Os outros dois homens eram ummoreno magro de bigode, com menos de

25 anos, e um homem de cabelos casta-nhos claros picotados e olhos castanhos.

O, chefe dos peritos vindos de Brasí-lia, Édson Wagner de Sõuza Barroso,acredita que a quantidade de materialrecolhido, inclusive fibras e impressõesdigitais, podem levar à rápida identifica-ção dos seqüestradores. As impressõesestavam em vários objetos: nos dois apa-relhos de televisão e dois de rádio, novideo-cassete, no fogão, nas panelas, nospratos, nos talheres e nas roupas.

Identificação — Ao entrar no lo-cal, em companhia dos policiais e peri-tos, Wagner Canhedo Filho só teve ummomento de vacilação — quando se de-frontou com duas árvores pequenas nopátio, das quais não se lembrava, apesarde ter atravessado o local na madrugadaem que fugiu pulando o muro de quase 2metros. Ao chegar ao quarto em que foimantido, ele disse: "Foi aqui o lugar emque fiquei". Apontando a janela, acres-centou: "Abri essa janela, saí correndo epulei o muro".

No meio do quarto, jogada, a colherque usou; em outro canto, um prato comuvas e outro com restos de mamão; aliestavam também dois isqueiros, duascolchas, uma delas de cetim branco, co-pos com resto de café, uma garrafa tér-mica e a revista Fórum. Por todas aspartes da casa havia muitos tocos e car-teiras vazias de cigarro Carlton. Em ou-tros cômodos da casa foram encontradossapatos e roupas.

No lixo estavam as seringas e outrafoto 3x4, de um adolescente identificadocomo um dos filhos do dono do Voyageroubado em Goiânia, além de restos decomida, de bebida e até brincos de bijou-teria em perfeito estado e um cartãopostal todo rasgado — que já está sendoreconstituído. Em um dos bilhetes en-contrados, Wagner dizia: "Pai, estoubem, mas com vontade de voltar paracasa".

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Polícia está convencida de que

seqüestradores facilitaram fuga

BRASÍLIA — A polícia do DistritoFederal está convencida de que a fugade Wagner Canhedo Filho do cativeirofoi facilitada pelos seqüestradores. Ocoordenador da Polícia Técnica, dele-gado Gilberto Dantas, defende duasversões: os seqüestradores abandona-ram a casa com o pagamento do resgateou fugiram porque a polícia estava au-mentando o cerco. Pelos primeiros rela-tos de Wagner, a polícia teve certeza deque não houve descuido por parte dosseqüestradores.

A prisão de alguns suspeitos estavasendo esperada para a madrugada dehoje, entre eles a loura descrita pelosvizinhos da casa de Anápolis e e CarlosAntonio César Lobach, morador de Sa-mambaia, nas vizinhanças do Distrito

Federal, em nome de quem foi feito ocontrato de aluguel do cativeiro.

A hipótese de pagamento do resga-te, segundo o delegado Gilberto Dan-tas, tem sustentação na viagem que oempresário Wagner Canhedo fez aCuiabá, onde ele supõe esteja escondidoo chefe da operação. "Nossas investiga-ções levam a crer que os seqüestradoressão da Região Centro-Oeste, daqui deBrasília, Mato Grosso e Goiás", disseDantas. O delegado lembrou ainda que,se houve pagamento do resgate, a poli-cia descobrirá, porque a numeração dascédulas foi anotada.

Barreiras — O cerco aos seqües-tradores foi intensificado quando o di-retor-geral da Polícia Civil, EurípedesBarbosa, solicitou ajuda ao secretário

interino de Segurança Pública de Goiás,Antônio França. No domingo, a políciade Goiás iniciou uma operação de inti-midação aos seqüestradores, montandobarreiras nas estradas e fazendo sobre-vôos de helicópteros em várias regiõesdo estado. "Nossa intenção era atingirparte do grupo, especialmente aquelesque ficam com a tarefa de cuidar davítima, porque, geralmente, são pessoasmais despreparadas, que se apavoramcom mais facilidade", explicou o dele-gado.

O diretor-geral da Polícia Civil en-viou ontem a Anápolis três equipes decinco peritos e quatro agentes. O dele-gado-assistente da 10a DP, EverardoSalles, e o coordenador da equipe queinvestigou o caso, Onofre José de Mo-raes, também viajaram para Anápolis.

Empresários acreditam em CanhedoWagner Canhedo pode estar ne-

gando que tenha feito o pagamentodo resgate porque teria dificuldadespara explicar ao fisco a origem dodinheiro, sugere um especialista domercado financeiro. Como ganhounotoriedade com a compra da Vaspe, com ela, alguns adversários, o em-presário estaria temendo que elesaproveitassem a oportunidade parafazer um pedido de fiscalização. Em-presários brasilienses, amigos de Ca-nhedo, entretanto, rechaçam essa hi-pótese.

"A cifra é insignificantediante do patrimônio que ele tem.Seria muito fácil apontar a origem dodinheiro", assegura um deles, deixan-do claro que só Wagner Canhedo ouos seqüestradores poderão esclarecera dúvida.

Os amigos do presidente da Vaspestão recebendo, desde a tarde deterça-feira, os pacotes de dólares quelhe ofereceram como empréstimo pa-ra o pagamento do resgate. Seis des-

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Eles relacionam ainda outras ra-zões para acreditarem na versão deCanhedo. Um desses empresários,que visitou Canhedo às 14 da segun-da-feira, diz que até aquele momentoo dinheiro não tinha sido entregueaos seqüestradores e que o dono daViplan se queixava da falta de infor-mações concretas nas negociações.Esses amigos não acreditam que cri-minosos treinados, podendo soltarWagner Filho em outra região paraganhar muito mais tempo até a des-

coberta do local do cativeiro, deixas-sem que ele reconhecesse o cativeiro,facilitando o acesso à casa e, comcerteza, às suas digitais e maiores in-formações sobre a autoria do crime."Wagner Canhedo não passariaum blefe desse em todo o Brasil. Eleagora é um nome nacional. E comotodos estão recebendo as mesmas no-tas que emprestaram, acredito que elenão pagou mesmo, pelo menos aquantia de US$ 5 milhões", argu-menta outro amigo. A hipótese deque ele estivesse negando o pagamen-to porque a negociação com os se-qüestradores incluiu a negativa, parafacilitar a fuga dos bandidos e a de-mora no rastreamento dos dólares, étambém afastada pelos empresários.Eles argumentam que facilitar o reco-nhecimento do cativeiro — o que fa-talmente aconteceria se Wagner Filhofugisse — aproxima muito mais apolícia da quadrilha do que o rastrea-mento dos dólares.

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Trapalhadas no sumiço do garoto

Polícia de Carpinaferiu e prendeuinocentes em vão

RECIFE — O seqüestro do garo-

to Narciso Ferreira dos SantosNeto, 12 anos, completa hoje novedias, marcados pelo sofrimento da fa-mília e confusão da Polícia Civil dePernambuco na busca, até ontem inú-til, dos seqüestradores. Agentes doGrupo de Operações Especiais da Se-cretaria de Segurança Pública volta-ram ontem a cometer arbitrariedades:invadiram a casa de um funcionário daCompanhia Energética de Pernambu-co (Celpe), Luiz Barbosa de Moura,que, sem nada ter a ver com o caso,levou dois tiros e foi operado no Hos-pitai da Restauração, em Recife. Hátrês dias, agentes do GOE, numa ope-ração à cata dos seqüestradores, me-tralhou um carro no município dePaudalho (a 30 quilômetros de Carpi-na, município onde houve o seqües-tro), deixando feridos cinco rapazesque moram na cidade. O secretário da

Segurança Pública, Tito Aureliano,que na véspera prometera à família deNarcisinho que a polícia se afastaria docaso, procurou desconhecer a ocorrèn-'cia: "Estou sabendo através da im-prensa e vou mandar investigar"."Houve precipitação da polícia e issoatrapalhou as investigações", acusou otio do garoto, Manoel Miranda. "Seesse menino estava vivo, já morreu porcausa das besteiras cometidas pela po-lícia", disse um policial da SSP, quepreferiu não se identificar. Ao contra-rio de outros seqüestras, que foramresolvidos logo quando surgiram, noano passado e início de 91, a polícia,segundo fontes da SSP, está sem con-trole da situação e "vem cometendomancadas".

Prisão Coletiva — Há 10 pes-soas presas, moradoras de Carpina,suspeitas de terem praticado o seqües-tro. O principal suspeito é o ex-policialJosé Agrício de Souza, 26 anos, expul-so da corporação há dois meses poruma série de irregularidades, entre asquais dois homicídios, uma tentativade extorsão e agressão corporal. SelmaGomes de Lima, 26 anos, namorada de

Agrício e grávida de seis meses, tam-bém está presa. Além de uma empre-gada do ex-policial, cujo nome não foirevelado, que teria sido a responsávelpela coleta do diheiro do resgate (Cr$ 5milhões), pago pela família do garotodesde quinta-feira passada. Edilson daeletrônica, acusado de fazer parte deuma quadrilha liderada por Agrício,também está detido, e um agente daDelegacia de Carpina conhecido comoMarcão. Outro integrante da quadri-lha, Mário de Lima Portes, está foragi-do.

A policia também ão conseguiucapturar um dos integrantes do grupo,conhecido como Nivaldo, que está fo-ragido, e acabou prendendo seu sogrona terça-feira à noite, o fazendeiro An-tonio Claudino Moraes de Soares. On-tem à tarde, três advogados deramentrada na Justiça de Recife com pedi-do de habeas corpns liberatório parasoltar Agrício de Souza, sua mulher e ofazendeiro Antonio Soares. Os advo-gados não conseguiram descobrir ondeestão presos seus clientes. A SSP nãodeu informações.

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6 ? 1° caderno ? quinta-feira, 11/7/91 Brasil JORNAL DO BRASIL

Informe JB

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-^..Polícia Federal já sentiu na pele o início das fériasescolares.

Nos primeiros oito dias de julho, ocorreram 1.239 aciden-tes nas estradas federais de todo o país.

Dá uma média de 155 desastres por dia. É mais do que odobro da média diária (65,8) de acidentes de janeiro a junho.

Nos acidentes da primeira semana de férias escolares,morreram no local 107 pessoas. Ou seja, uma média de 13mortos por dia.

É também o dobro da média diária (6) do primeirosemestre.

Se na resto do ano saem feridas nas estradas federais 39pessoas por dia, agora, este número passou para 84.

?Estes números são alarmantes. E eles sequer revelam

quantas crianças em férias estão sendo vítimas da irresponsa-bilidade e imperícia dos motoristas.

RessurreiçãoAo verificar que o líder do

PRN, Arnaldo Faria de Sá,atualmente na mais profundadesgraça junto iaos amigos dopresidente Collor, estava noavião da Presidência da Repúbli-ca, ontem pela manhã, em Presi- •dente Prudente (SP), o secretáriode Desenvolvimento Regional,Egberto Batista, não resistiu:

É incrível o poder de re-generação que ele tem.Liquidação

Parte dos 17 andares da se-de do Lloyd Brasileiro, no Rio,será vendida para fazer caixa.

E as estatais, a partir deagora, estão instruídas a dar pre-ferência aos serviços do Lloyd,desde que seus preços sejamcompetitivos.Mergulho

A Petrobrás deverá antin-ciar, dentro de dez dias, mais umrecorde de produção em águasprofundas.

O limite de exploração de721 metros, em Marlin, na Baciade Campos, saltará para 752 me-tros. na mesma plataforma.Diversificação

O secretário-executivo daRio-92, Carlos Garcia, vai en-contrar-se hoje no Rio comOlímpio Faissol.

O dentista de Collor, quetambém é ecologista, tem umprojeto sobre reprodução dafauna da Baía da Ilha Grande.Logo depois, o secretário conhe-ccrá as idéias ecológicas da atrizMaitê Proença.Camata x Albuíno

„ • Foi preciso escolher umcampo neutro — o gabinete doreitor da Universidade Federaldo Espirito Santo — para que oministro da Saúde, Alceni Guer-ra, assinasse convênios ontemem Vitória.

Amigo de Alceni, o senadorGerson Camata (PMDB) queriaparticipar da solenidade, masavisou que não iria ao gabinetedo governador Albuíno Azeredo(PDT), seu adversário. Albuínofoi ao campo neutro.Cupido

Do publicitário Mauro Sal-les, ao ser informado de que oex-secretário de Política Econô-mica Antônio Kandir está loucopara casar:

Mas este governo e mui-to afrodisíaco...Aviso à praça

Recém-chegado do Irã, oministro da Infra-Estrutra, JoãoSantana, esteve em PresidentePrudente apenas para dar umrecado.

O dc que não é candidato aprefeito de São Paulo pelo PRN.

Está sonhando alto.Disfarce

No dia em que acabou oseqüestro de Wagner CanhedoFilho, o xerife Romeu Tumaconseguiu mudar a sua incon-

fundivel voz rouca ao telefone,tentando esconder-se de jornalis-tas.

Ele se fazia passar por Pe-dro Paulo, seu assessor. Diziaque o "doutor Tuma" estavamuito ocupado.

Ê um hábito antigo do xeri-fe, inclusive quando fala com as-sessores. "Já fui pego algumasvezes", confessa.Tiro ao alvo

Ao receber ataques de Ores-tes Quércia por carregar o andordo PRN com dedicação francis-cana pelo interior de São Paulo,o deputado Euclides Mello, pri-mo do presidente Collor, está emestado de graça.

Pouco depois de se mudarde Alagoas, já é lançado candi-dato a governador de São Paulo.

Nem se pode alegar que eleé nordestino. Erundina é parai-bana.—Curtume

Explicação bem mineira dodeputado federal Ronaldo Perim(PMDB-MG) para a resistênciado presidente nacional do seupartido, Orestes Quércia, cm as-sumir a candidatura á Prcsidên-cia da República:

— Candidatura é igual acouro. Se ficar muito exposta aosol, sereno e chuva, pode enco-lher.Cristão novo

O eterno candidato Paulo.Maluf é o mais novo adepto doparlamentarismo.

Ao constatar que 82% dabancada do PDS na Câmaraquerem a mudança do sistemado governo, ele abandonou opresidencialismo.

A mudança, no entanto, épragmática: o que Maluf quermesmo é assumir o lugar de Del-fim Netto, um parlamentarista,na presidência do PDS.

Q,uem diriaA lua-de-mel do momento

entre o presidente Collor e o go-vernador Luiz Antônio Fleuryopera milagres.

Em Presidente Prudente,conversaram animadamente, emduas ocasiões, ontem, o sccretá-rio Egberto Batista e o secretárioda Fazenda de São Paulo, Fre-derico Mazzuccelli.

Mazzuccelli é amigo íntimode Zélia Cardoso de Mello e foium dos primeiros a lhe prestarconsolo depois que Egberto pro-vocou a'demissão da ministra.Natureba

Durante visita à ExposiçãoAgropecuária de Barra do Piraí(RJ), anteontem, o governadorLeonel Brizola parou por maisde dez minutos numa barraca deervas medicinais.

Ficou decepcionado porquenão encontrou o chá-do-carmoque, há cinco anos, o fez largar ocigarro.

Mas comprou três saqui-nhos com erva cidreira, camomi-• la e boldo.

LANCE-LIVRE

O deputado José Geraldo Ribeiro(PL-MG) emprega cm seu gabinete ofilho, Ricardo Cavalcanti Ribeiro, quetrabalha em Belo Horizonte.

Manchete do jornal Folha de Pernam-buco, ontem: "Deram uma colher de chác Canhedo escafedeu-se."

O secretário nacional de Transportes,José Henrique D'Amorim, na visita deoito dias que fez mês passado à Inglater-ra, dispensou a diária de USS 300 a queteria direito.

José Paulo Silveira, ex-superintenden-te do Centro de Pesquisas da Petrobrás eex-chefe dc gabinete de Eduardo Teixei-ra na empresa e no Ministério da Infra-Estrutura, é o novo diretor do Departa-mento de Tecnologia da Secretaria Na-cional de Ciência e Tecnologia.

O Shopping Center Iguatemi, dc For-lalcza, pcrtcnccnte ao grupo Jcreissati,está investindo USS 25 milhões em obrasdc ampliação. Ganhará mais 40 mil me-

tros quadrados. Antes mesmo do lança-mento nacional, já alugou 60% das lo-jas.

O La Gran Sccna, uma das mais im-portantes companhias dc ópera do mun-do, chega dia 18 ao Rio para três apre-sentações no Teatro Municipal. É umgrupo que une ópera com sátira.

A ex-secrctária estadual de Cultura doRio e professora da Fundação GetúlioVargas Aspásia Camargo faz palestrahoje, às lOh, no Instituto Nacional deTecnologia, no Centro, sobre a pesquisacientifica no governo Collor.

O presidente do SBPC, Ênio Candot-ti, fala hoje no Encontro com a Impren-sa, às 13h, na Rádio JORNAL DO BRA-SIL, sobre a ciência e os desafios ecoló-gicos.9 Por que não existe uma farmácia noAeroporto Santos Dumont?

Libere todas as suas superstições hoje.É dia de eclipse total do Sol.

Minas fraudava a reforma agrária

BRASÍLIA — O Tribunal deContas da União (TCU) constatouirregularidades na aplicação dos re-cursos de convênios assinados entre oantigo Ministério da Reforma e De-senvolvimento Agrário (Mirad) e ogoverno de Minas Gerais para assen-tamento de famílias beneficiadas peloPrograma Nacional de ReformaAgrária. Um dos convênios previaperfuração de 50 poços artesianos,aquisição de 100 mil metros de tubose conexões de PVC e de 90 mil cestasbásicas de alimentos. A auditoria doTCU constatou que

"nenhum poço

foi perfurado, nenhuma cesta básicafoi adquirida". E concluiu: "Inadim-

plência total". -De acordo com relatório, assina-

do pelos ministros do TCU, CarlosÁtila, presidente em -exercício, eBento José Bugarin, relator, e apre-sentado como resposta ao pedidode informações encaminhado pelamesa da Câmara dos Deputados, ototal de recursos destinados peloextinto Mirad foi de NCz$ 4,3 mi-lhões, dos quais NCzS 4,2 milhõesforam repassados."Na totalidade dos casos, os obje-tivos não foram atingidos e, em suagrande maioria, a inadimplência doEstado de Minas Gerais foi total",constatou o TCU, que determinouao Ministério da Agricultura e Re-forma Agrária abertura de sindicân-

cia para apurar os nomes dos respon-sáveis pelas irregularidades.

Em outro convênio, estava pre-vista a aquisição de 24 caminhões etrês carros-pipa. Novamente, aconclusão foi de "inadimplência to-tal", já que nenhum caminhão oucarro-pipa foi colocado à disposi-ção do Incra ou prestando serviçosem áreas de reforma agrária emMinas Gerais. Além disso, havia aprevisão de construção de 231 qui-lômetros de estradas vicinais eaquisição de três patrulhas moto-mecanizadas, mas o TCU só ates-tou a aquisição de "alguns equipa-mentos e veículos" e nenhum quilo-metro de estrada construída.

A procuradoria-regional do Incraem Minas Gerais, segundo o TCU,chegou a emitir um parecer, no dia 26de setembro de 1990, aconselhando arescisão dos contratos, diante da"evidente malversação de dinheiropúblico", com pedido de reparaçãode danos. A presidência do Incra,entretanto, optou, no dia 18 de mar-ço de 1991 — seis meses após oparecer da procuradoria — pela for-mação de uma Comissão de Inquéri-to destinada a apurar as irregularida-des nos convênios. "Isso leva aconcluir que tal medida teve carátermeramente procrastinatório (inten-ção de adiar soluções)", conclui oTCU.

Saque, tática da fome

Sem-terra atacacentro do governoe rouba galinha

PORTO ALEGRE — Um saque

relâmpago, na manhã de an-teontem, no Centro de Treinamentode Mecanização da Lavoura (CMTL)do estado, no município de Capela deSantana, é a nova tática de pressãodo Movimento dos Sem-Terra do RioGrande do Sul. Cerca de 140 colonos,empunhando foices, enxadas e facõesabateram 500 galinhas New Hamps-liire, raça própria para reprodução, earrancaram a plantação de aipim deuma roça.

Este grupo, acampado nos arre-dores da Fazenda Capela, saqueoupara matar a fome, conforme IvaneteTonin, a Nina, da direção estadual domovimento. Este episódio é apenas oinicio de uma série de ações. "Demos

um prazo de 20 dias, e, se não vier oassentamento, vamos lavrar essas ter-ras do governo", avisa.

Fome — O grupo de Capela estáacampado há dois anos à espera deassentamento, mas a falta de comida

c o aspecto mais grave. "Sempre dis-semos que terra se negocia, mas fomenão", diz Nina. Segundo ela, este gru-po tem aproximadamente 200 pes-soas e desde novembro não recebe acomida prometida pelo governo ante-rior. "Como este governo que assu-miu o estado não fez esse acordo,acabamos ficando sem comida", re-vela.

Esta nova atitude do movimentoíói esboçada há uma semana, quandoa executiva estadual se reuniu paraavaliar as negociações com governodo estado e Incra. Há dois meses,durante a desocupação da FazendaSão Pedro, em Bagé, invadida por umgrupo de 640 famílias, ficou acertadocom o governo e o Incra que os as-sentamentos seriam providenciadoscm 10 dias. Um grupo foi para MatoGrosso do Sul, loram comprados1.576 hectares em Santana do Livra-mento e estão em negociação mais1.500 hectares da Fazenda Remanso.em Canguçu. Por enquanto, apenas ogrupo de Mato Grosso do Sul foiassentado. "Estamos cansados de en-rolação, pois o prazo de 10 dias seesgotou há dois meses e nada aconte-ccu", diz Nina.

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COMPANHIA ABERTACONCORRÊNCIA PÚBLICA N® 001/91

CGC 00001180/0001-26

AVISO DE EDITAL DE LICITAÇÃO PARA ALIENAÇÃO DE IMÓVELA CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS S.A. - ELETROBRÁS, toma público que fará reali-

zar, em 12 de agosto de 1991, licitação sob a modalidade de CONCORRÊNCIA, que terá porobjeto a alienação de um grupo de salas comerciais, situado no 7- pavimento do prédio den5 583 da Av. Presidente Vargas, na Cidade do Rio de Janeiro.

0 Edital contendo as condições relativas à licitação, encontra-se à disposição dos inte-ressados, nos seguintes endereços:

Rio de Janeira - RJRua Visconde de Inhaúma, 134 - 14s andarDepartamento de Administração Geral - DGG

Brasília - DFSAN - Edifício Petrobrás - 4S andarEscritório - Sede da ELETROBRÁS

Hooujcáisiiot*GoatouNAS COISAS DC UUOCf S

Rio de Janeiro, 19 de junho de 1991

COMISSÃO DE LICITAÇÃO••• abrasca

JORNAL DO BRASILAvenida Brasil. 500 — CEP 2094') — Caixa Postal 23100 — São Cristóvão — CF.P 20922Rio dc Janeiro — Tel.: (021) 585-4422 • Telex (021) 23 690 — (021) 23 262 — (021) 21 558

Marcelo Pontes, com sucursais

Áreas de ComercializaçãoRio de Janeiro: Noticiário (021) 585-4566

Classificados ( 021) 580-4049São Paulo (011) 284-8133Brasília (061)223-5888Classificados por telefoneRio de Janeiro (021) 580-5522Outras Praças (021) 800-4613Avisos Religiosos e FúnebresTels: (021) 585-4320 — (021) 585-4476

SucursaisBrasilia — Setor Comercial Sul <SCS) Quadra I. Bloco K.Edifício Denasa. 2" andar — CLP 70302 — telefone: (061)223-5888 —telex: (061) I 011Sào Paulo — Avenida Paulista, 777. 15o-16° andares — CEP01311 — S. Paulo. SP —telefone: (011) 284-8133 (PBX) —telex: (011) 37 516. (011) 37 518Minas Gerais — Av. Afonso Pena. I 500. 7° andar — CEP30130 — B. Horizonte. MG — telefone: (031) 273-2955 —telex: (031) 1 262

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R. G. do Sul — Rua José de Alencar, 207 — s 501 e 502 —Menino. Deus — CEP 90640 — Porto Alegre. RS — telefo-nes: (0512) 33-3036 (Publicidade), 33-3588 (Redação),33-3118 (Administração) — telex: (0512) 1 017Bahia — Max Center — Av. Antônio Carlos Magalhães, n"846. Salas I54' a 158 - telefones: (071) 359-9733 (mesa)359-2979 359-2986Pernambuco — Rua Aurora, 325, 4" and., s 418 420 — BoaVista — Recife — Pernambuco — CEP 50050 — telefone:(081)231-5060— ;elex: (081) I 247Correspondentes nacionaisAcre, Alagoas, Amazonas, Espirito Santo, Goiás. MatoGrosso, Mato Grosso do Sul. Pará, Paraná, Piaui. Rondo-nia. Santa Catarina.Correspondentes no exteriorBuenos Aires. Roma, Washington. DCServiços noticiososAFP, Tass. Ansa, AP. AP Dow Jones. DPA. EFE, Reuters.Sport Press. UPI.Serviços especiaisBVRJ, The New York Times. Washington Post. Los Ange-les Times, Lc Monde. El Pais, L*Exprcss.

Atendimento a Assinantes

Telefone: (021) 585-4183De segunda a sexta, das 7h às I7hSábados, domingos e feriados, das 7h às I lhExemplares atrasados JBDe segunda a sexta das lOh às 17hTelefone: (021) 585-4377

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© JORNAL DO BRASIL S A 1991Os textos, fotografias e demais criações intelectuais publica-dos neste exemplar não podem ser utilizados, reproduzidos,apropriados ou estocados em sistema de banco de dados oupiocesso similar, cm qualquer forma ou meio — mecânico,eletrônico, micronimagem. fotocópia, gravação, etc. —sem autorização escrita dos titulares dos direitos autorais.

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C artòes de crédito: BRADESCO. NACIONAL. CRED1C ARD.Assinaturas a PREÇOS PROMOCIONAIS. Consulte o atendimento a assinantes, telefone: (021) 585-4321 ou o seu Agente DINERS. Ol/ROC ARD. CHASE C ARD e PERSONNALITÉA venda de assinaturas novas e renovadas, assim como a entrega dos exemplares, exceto nas cidades do Rio de Janeiro. Sào Paulo e Belo Horizonte, sào de inteira responsabilidade de agentes locais.Lm caso de reclamação não solucionada pelo agente local, favor entrarem contato com o JORNAL DO BRASIL pelos telefones (021) 585-4341 580-S243

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6 ? 1° caderno ? quinta-feira, 11.791 ? 2U Edição Brasil JORNAL DO BRASIL ,

informe JB

A Polícia Federal já sentiu na pele o início das fériasescolares.

Nos primeiros oito dias de julho, ocorreram 1.239 aciden-tes nas estradas federais de todo o país.

Dá uma média de 155 desastres por dia. E mais do que odobro da média diária (65,8) de acidentes de janeiro a junho.

Nos acidentes da primeira semana de férias escolares,morreram no local 107 pessoas. Ou seja, uma média de 13mortos por dia.

É também o dobro da média diária (6) do primeirosemestre.

Se no resto do ano saem feridas nas estradas federais 39

pessoas por dia, agora, este número passou para 84.

?Estes números são alarmantes. E eles sequer revelam

quantas crianças em férias estão sendo vítimas da irresponsa-bilidade e imperícia dos motoristas.

RessurreiçãoAo verificar que o líder do

PRN, Arnaldo Faria de Sá,atualmente na mais profundadesgraça junto aos amigos dopresidente Collor, estava noavião da Presidência da Repúbli-ca, ontem pela manhã, em Presi-dente Prudente (SP), o secretáriode Desenvolvimento Regional,Egberto Batista, não resistiu:

— Ê incrível o poder de re-generação que ele tem.Liquidação

Parte dos 17 andares da se-de do Lloyd Brasileiro, no Rio,será vendida para fazer caixa.

E as estatais, a partir deagora, estão instruídas a dar pre-fcrcncia aos serviços do Lloyd,desde que seus preços sejamcompetitivos.Mergulho

A Petrobrás deverá anun-ciar, dentro de dez dias, mais umrecorde de produção em águasprofundas.

O limite de exploração de721 metros, em Marlin, na Baciade Campos, saltará para 752 me-tros. na mesma plataforma.Diversificação

O secretário-executivo daRio-92, Carlos Garcia, vai en-contrar-se hoje no Rio comOlímpio Faissol.

O dentista de Collor, quetambém é ecologista, tem umprojeto sobre reprodução dafauna da Baía da Ilha Grande.Logo depois, o secretário conhe-cerá as idéias ecológicas da atrizMaitê Proença.Camata x Albuíno

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— Mas este governo é mui-to afrodisíaco...Aviso à praça

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O de que não é candidato aprefeito de São Paulo pelo PRN.

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fundivel voz rouca ao telefone,tentando esconder-se de jornalis-tas.

Ele se fazia passar por Pe-dro Paulo, seu assessor. Diziaque o "doutor Tuma" estavamuito ocupado.

È um hábito antigo do .ven-/e, inclusive quando fala com as-sessores. "Já fui pego algumasvezes", confessa.Tiro ao alvo

Ao receber ataques de Ores-tes Quércia por carregar o andordo PRN com dedicação francis-cana pelo interior de São Paulo,o deputado Euclides Mello, pri-mo do presidente Collor, está emestado de graça.

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Nem se pode alegar que eleé nordestino. Erundina é parai-bana.Curtume

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— Candidatura é igual acouro. Se ficar muito exposta aosol, sereno e chuva, pode enco-lher.Cristão novo

O eterno candidato PauloMaluf é o mais novo adepto doparlamentarismo.

Ao constatar que 82% dabancada do PDS na Câmaraquerem a mudança do sistemado governo, ele abandonou opresidencialismo.

A mudança, no entanto, épragmática: o que Maluf quermesmo é assumir o lugar de Del-fim Netto, um parlamentarista,na presidência do PDS.

Quem diriaA lua-de-mel do momento

entre o presidente Collor e o go-vernador Luiz Antônio Fleuryopera milagres.

Em Presidente Prudente,conversaram animadamente, cmduas ocasiões, ontem, o secretá-rio Egberto Batista e o secretárioda Fazenda de São Paulo, Fre-derico Mazzuccelli.

Mazzuccelli é amigo íntimode Zélia Cardoso de Mello e foium dos primeiros a lhe prestarconsolo depois que Egberto pro-vocou a demissão da ministra.Natureba

Durante visita à ExposiçãoAgropecuária de Barra do Piraí(RJ), anteontem, o governadorLeonel Brizola parou por maisde dez minutos numa barraca deervas medicinais.

Ficou decepcionado porquenão encontrou o chá-do-carmoque, há cinco anos, o fez largar ocigarro.

Mas comprou três saqui-nhos com erva cidreira, camomi-la e boldo.

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O O deputado Josc Geraldo Ribeiro(PL-MG) emprega em seu gabinete ofilho, Ricardo Cavalcanti Ribeiro, quetrabalha em Belo Horizonte.6 Manchete do jornal Folha de Peruam-buco, ontem: ''Deram uma colher de cháe Caiihcdo escafedeu-se."

O secretário nacional de Transportes,José Henrique D'Amorim. na visita deoito dias que Icz mês passado á lnglater-ra. dispensou a diária de USS 30(1 a queteria direito.

José Paulo Silveira, e\-superintenden-te do Centro de Pesquisas da Petrobrás cex-chefe de gabinete de Kduardn Teixei-ra na empresa e no Ministério da Infra-Estrutura, é o novo diretor do Dcparta-mento de Tecnologia da Secretaria Na-cional de Ciência e Tecnologia.o O Shopping Conter lguatemi. de For-taleza, pertencente ao grupo Jcretssati.está investindo USS 25 milhões em obrasde ampliação Ganhara mais -40 mil me-

tros quadrados. Antes mesmo do lança<mento nacional, já alugou 60% das lo-jas.® O La Gran Scena, uma das mais im-portantes companhias de ópera do mun-do, chega dia 18 ao Rio para três apre-sentações no Teatro Municipal. É umgrupo que une ópera com sátira.

A ex-secretária estadual de Cultura doRio e professora da Fundação GctúlioVargas Aspásia Camargo faz palestrahoje. ás 10b. no Instituto Nacional deTecnologia, no Centro, sobre a pesquisacientifica no governo Collor.o O presidente do SBPC, F.nio Candot-ti, fala hoje no Encontro com a Imprcnsa, às !3h, na Rádio JORNAL DO BRA-SIL, sobre a ciência e os desafios ecoló-gicos.

Por que não existe uma farmácia noAeroporto Santos Dumonl?

Libere todas as suas superstições hoje.Ê dia de eclipse total do Sol.

]\larcelo Pontes, com sucursais

Minas fraudava a reforma agrária

BRASÍLIA — O Tribunal deContas da União (TCU) constatouirregularidades na aplicação dos re-cursos de convênios assinados entre oantigo Ministério da Reforma e De-senvolvimento Agrário (Mirad) e ogoverno de Minas Gerais para assen-tamento de famílias beneficiadas peloPrograma Nacional de ReformaAgrária. Um dos convênios previaperfuração de 50 poços artesianos,aquisição de 100 mil metros de tubose conexões de PVC e de 90 mil cestasbásicas de alimentos. A auditoria doTCU constatou que

"nenhum poçofoi perfurado, nenhuma cesta básicafoi adquirida". E concluiu: "Inadim-

plência total".De acordo com relatório, assina-

do pelos ministros do TCU, CarlosÁtila, presidente em exercício, eBento José Bugarin, relator, e apre-sentado como resposta ao pedidode informações encaminhado pelamesa da Câmara dos Deputados, ototal de recursos destinados peloextinto Mirad foi de NCzS 4,3 mi-lhões, dos quais NCzS 4,2 milhõesforam repassados."Na totalidade dos casos, os obje-tivos não foram atingidos e, em suagrande maioria, a inadimplência doEstado de Minas Gerais foi total",constatou o TCU, que determinouao Ministério da Agricultura e Re-forma Agrária abertura de sindicãn-

cia para apurar os nomes dos respon-sáveis pelas irregularidades.

Em outro convênio, estava pre-vista a aquisição de 24 caminhões etrês carros-pipa. Novamente, aconclusão foi de "inadimplência to-tal", já que nenhum caminhão oucarro-pipa foi colocado à disposi-ção do lncra ou prestando serviçosem áreas de reforma agrária emMinas Gerais. Além disso, havia aprevisão de construção de 231 qui-lômetros de estradas vicinais eaquisição de três patrulhas moto-mecanizadas, mas o TCU só ates-tou a aquisição de "alguns equipa-mentos e veículos" e nenhum quilô-metro de estrada construída.

A procuradoria-regional do lncraem Minas Gerais, segundo o TCU,chegou a emitir um parecer, no dia 26de setembro de 1990, aconselhando arescisão dos contratos, diante da"evidente malversação de dinheiropúblico", com pedido de reparaçãode danos. A presidência do lncra,entretanto, optou, no dia 18 de mar-ço de 1991 — seis meses após oparecer da procuradoria — pela for-mação de uma Comissão de Inquéri-to destinada a apurar as irregularida-des nos convênios. "Isso leva aconcluir que tal medida teve carátermeramente procrastinatório (inten-ção de adiar soluções)", conclui oTCU.

Ximenes se apresenta

Acusado da maiorfraude no INSSteme as ameaças

O ex-motorista de empilhadeira ehoje agricultor Alaíde Fernan-

des Ximenes, acusado de ter recebido.junto com seu advogado, llson Es-cossia da Veiga, a maior indenizaçãoacidentaria paga pelo Instituto Na-cional de Seguridade Social (INSS)— mais de CrS 20 bilhões —, apre-sentou-se ontem à Divisão de PolíciaFederal, em Nova Iguaçu (BaixadaFluminense), e prestou depoimentodurante nove horas. O agricultor dis-se que está sendo ameaçado por pes-soas que se dizem enviadas por Es-cossia, de quem recebeu apenas cercade Cr$ 700 milhões.

Alaíde contou que as pessoas queo ameaçaram também se identifica-ram como policiais federais. Acres-centou que foi mineirailo (vítima deextorsão) duas vezes, mas pagouquantias pequenas. Na Policia Fede-ral, no Rio, Alaide tentou identificarpoliciais que poderiam ter praticado aextorsão, mas, depois de examinarlongamente os álbuns de fotografias,não reconheceu ninguém, o que leva

os investigadores a acreditar que elefoi mitwiratlo por bandidos comuns.

A indenização de CrS 20 bilhõesfoi obtida através da 5a Vara Cível deDuque de Caxias e paga cm janeirodeste ano. Em entrevista recente aoJORNAL DO BRASIL, ílson Escos-sia garantiu que entregou a seu clien-te 60% do dinheiro da indenização,mas que Alaíde procurou esconder dafamília o verdadeiro montante. Alai-de não está indiciado em inquéritopolicial nem tem prisão preventivadecretada, ao contrário de Escossia,que já é réu num processo sobre frau-des em São João de Meriti c estáforagido. O ex-motorista está comseus bens bloqueados pela Justiça Fe-deral. Desde que surgiram as denún-cias de fraudes, em abril, Alaíde, que,segundo a policia, é uma pessoa hu-milde, está com muito medo dasameaças. Por isso receberá proteçãopolicial.

Por enquanto, não há indiciadosno inquérito que apura a maneiracomo foi concedida a indenização,mas já foram chamados a depor oex-superintendente regional do INSS,Flaroldo Niskier, o ex-procurador-geral, Sérgio Jardim de BulhõesSaião, e o ex-diretor administrativodo instituto, Válter Gomes, que sãoesperados hoje, em Nova Iguaçu.

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zar, em 12 de agosto de 1991, licitação sob a modalidade de CONCORRÊNCIA, que terá porobjeto a alienação de um grupo de salas comerciais, situado no 7- pavimento do prédio dens 583 da Av. Presidente Vargas, na Cidade do Rio de Janeiro.

0 Edital contendo as condições relativas à licitação, encontra-se à disposição dos inte-ressados, nos seguintes endereços:

Rio de Janeiro - RJRua Visconde de Inhaúma, 134 - 145 andarDepartamento de Administração Geral - DGG

Brasília - DFSAN - Edifício Petrobrás - 49 andarEscritório - Sede da ELETROBRÁS

NOOUACâUSÃO HKJOCIAOASMAS KX5AS Df \«U.C*SS

Rio de Janeiro, 19 de junho de 1991

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JORNAL DO BRASILAvenida Brasil. 500 — CEP 20949 — Caixa Postal 23100 - São Cristóvão CKP 2IM22Rio de Janeiro — Tel.: (021) 5X5-4422 • Telex (021) 23 690 - (021) 23 262 - (H2I) 21 558

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BI

/JORNAL DO BRASIL Brasil quinta-feira, 11/7/91 ? Io caderno ? 7

Polícia acha 554kg de cocaína com irmãos de deputado'{—S JL Guarulhos, SP —Luiz Luppi

SÃO PAULO — Ao apreender 554quilos de cocaína pura — a maiorquantidade já encontrada no Brasil-T- a Polícia Federal constatou o cn-volvimento com o narcotráfico dedois irmãos do deputado federal Ja-des Rabelo, de Rondônia: AbidielPinto Rabelo, 38 anos, assessor par-lamentar, e o piloto particular No-bias Pinto Rabelo, 33 anos. Juntocom os dois foi preso Rosemar OsanoSostena, comerciante de 35 anos. Pelamarca impressa nos pacotes — suásti-cás negras — Roberto Precioso, daDelegacia de Entorpecentes da Poli-cja Federal de São Paulo, acreditaque a droga fazia parté de um pode-roso esquema de tráfico internacionalehtre a Colômbia e a Europa. AbidielRabelo, o principal responsável pelopó branco, é transportador do Cartelde Cáli, a segunda maior organizaçãomundial do tráfico, depois do de Me-delín. É de Cáli que sai 60% da drogaVendida nos Estados Unidos e Euro-pa. Pelos cálculos de Precioso, o qui-Io da cocaína, no mercado externo,está avaliado entre US$ 20 mil e US$22 mil.

Os 542 pacotes que embrulhavama droga foram interceptados no finalda noite de terça-feira no Posto Bar-tolomeu Bueno, quilômetro 38 daRodovia dos Bandeirantes. Eles esta-vam camuflados entre uma carga deengradados de bebida no caminhãoMercedes-Benz CB-1337, placa deCaçoai, cidade de Rondônia ondemoram os três traficantes. No postode gasolina, os policiais prenderamAbidiel Rabelo, que estava num San-tana preto, ano 91, placa YU-5745,de São Paulo. O motorista do cami-nhão, Edinaldo Muniz da Mota, fu-giu a pé. Nobias Rabelo e RosemarSostena foram encontrados poucotempo depois no Hotel Colúmbia, noCentro de São Paulo.

A investigação em torno de Abi-diel Rabelo começou há cerca de ummês. O delegado Roberto Preciosodisse que foi coincidência a deputadafederal Raquel Cândido (PRN-RO)ter denunciado na mesma época que,entre os parlamentares, três do seuestado estariam envolvidos com onarcotráfico. "Nós

já tínhamos infor-

Raquel ganha mais proteção| BRASÍLIA — A Polícia Federal in-

tensificou ontem a proteção à deputadaRaquel Cândido (PRN-RO), que denun-ciou, há menos de dois meses, o envolvi-mento de deputados da bancada de Ron-dônia no tráfico de drogas. Raquelincluiu entre os envolvidos o deputadoJybes Rabelo (PTB-RO), irmão de Adiei(jNobias Bento Rabelo, presos ontem emSão Paulo com 350kg de cocaína.

í — Se eu tivesse um irmão'que mexes-se com drogas, não teria cara para con-àçrrer a um cargo público — disse Ra-(Jtiel, cobrando uma explicação de JabesRabelo. O parlamentar, segundo asses-Jores de seu escritório em Porto Velho,(Jstava em Vilhena, no sul de Rondônia,sjim condições de ser localizado. RabeloSoltaria hoje à capital do estado."p A deputada quer que o presidente daÇâmara, Ibsen Pinheiro (PMDB-RS), sepronuncie sobre o caso, porque RabeloOcupa a terceira suplência da Mesa Dire-ti?ra da Câmara.

— Afinal, a instituição foi atingida —afirmou, admitindo que acredita no en-volvimento do deputado com os dois«mãos criminosos. Segundo ela, aApreensão de 350 kg de cocaína "é omínimo" que a Polícia Federal poderiaijaicontrar numa investigação em Rondô-jjia.h — Eu bato na tecla: todas as grandesfortunas, formadas nos últimos anos, naAmazônia têm de ser investigadas.

, Na manhã de ontem, a Polícia Fede-

mações que Abidiel estava envolvidocom o tráfico", afirmou o delegado."A hipótese foi reforçada quandosoubemos que ele estava em SãoPaulo e começamos a segui-lo."

Na opinão de Tuma e Precioso, acocaína apreendida na noite de terça-feira confirma, mais uma vez, que oBrasil é rota do tráfico internacionalda droga. Os 542 pacotes com a suás-tica chegaram a Rondônia em umjatinho particular. De lá foram trans-portados por terra para São Paulo.Viajariam para a Europa, de navio.Precioso se esquivou de revelar qual opaís de destino da cocaína, limitan-do-se a declarar "Europa".

Pelo levantamento da ficha crimi-nal de Abidiel, constatou-se que ele játeve várias passagens pela polícia,uma delas até por tráfico. "Mas eracoisa pequena", disse o delegado. APrecioso, no entanto, o traficante ju-rou que essa foi a primeira vez, "e

última", que se envolveu com o tráfi-co.

Vez das 'mulas'

asw Sem contar a droga recolhida on-^ tem, a polícia de Sâo Paulo

já apreendes este ano 347 quilos <tecocaína» que valeriam mais dei milhão

Romeu Tuma conferiu em Cumbica a carga recorde de cocaína apreendida no Brasil

Polícia desarma bomba-relógio

em Boeing que

ia para

Tóquio

Raquel Cândido: denúncia

ral, que já vinha dando proteção dia enoite à deputada, aumentou o número deagentes na operação. Raquel só recebeuuma explicação, no entanto, às 17h, de-pois da prisão dos irmãos Rabelo. Deacordo com Raquel, continuam as amea-ças de morte, que começaram após adenúncia feita na CPI do narcotráfico,na Câmara dos Deputados. Às 12h30 desegunda-feira, a filha de Raquel, Malu,teve o carro interceptado a poucos me-tros da Câmara por um Opala branco. Òmotorista teria apontado, de acordo comRaquel, um revólver na direção da moça.Agentes da Polícia Federal foram acio-nados, mas não conseguiram deter oagressor.

ta principahnente quando os trafica»-tes passam pela revista dos aeroportos.Por causa dessa estatística, é cada vezmais comum o aso de mulas, pessoasque não pertencem a quadrilhas, masaceitam levar cocaína em troca de di-nheiro.

No último Congresso da Interpol,cm SãoPauto,o Brasil foi apontadocomo um dos países nmls importantesna rota do tráfico internacional. Noano passado, a polida,apreende» maisde três toneladas de cocaína, embora oBrasil não seja produtor da droga. Ospoliciais do Departamento Estadaal deNarcóticos (Denarc) afirmam que SãoPauto está se tomando um Importantecentro de refino de cocaína.

As embalagens usadas pelos trafi-cantes também ratão ficando mais so-fistícados. Em vez dos tradkimtaís sa-quinhos plásticos, os policiais vêmcncoatrándo cocaína escondida ero la- -tas de frutas, leite em ,pô, gelatina efeijoada.

SÃO PAULO — Uma bomba-reló-gio foi encontrada, na noite de terça-feira, dentro de uma mala que deveriaembarcar no vôo JL 063, da Japan Air-lines (JAL), com destino ao Aeroportode Narita, que serve à cidade de Tó-quio. O avião Boeing 747-200 deveria"decolar do Aeroporto Internacional deGuarulhos, na Grande São Paulo, ás23h55. Às 20h 19, quando as bagagenspassavam pelo check-in, funcionáriosda JAL estranharam uma caixa de pa-pelão, pesando 1 kg e medindo20x30x10 centímetros. A Polícia Fede-ral e a Receita Federal foram imediata-mente chamadas. "Podia ser contra-bando", disse Yasufumi Ebihara,gerente administrativo da JAL. No iní-cio, pensou-se até em um grande con-trabando de relógios, tal era o barulhode tique-taque.

Às 22h02, a bomba foi desativadana Base Aérea de Cumbica, nos arredo-res do aeroporto paulista. A 20 metrosde distância, um policial detonou abomba com um tiro de revólver Mag-num 357. Seguiram-se então três expio-sões, acompanhadas de labaredas queatingiram até 3 metros de altura. "Essabomba derrubaria o avião", avaliouRomeu Tuma, diretor-geral da Polícia

Federal. O Boeing da JAL, com capaci-dade para 314 pessoas, estava pratica-mente lotado: 307 passageiros e 25 tri-pulantes. No vôo, que só decolou às3h20, estavam alguns ex-jogadores daSeleção Brasileira — Mirandinha,Leão, Pcpe, Edinho e Sócrates —, queparticipam de um encontro, em Tóquio,com o time japonês Yomiuri, o melhordo Japão. Boatos davam conta de quePelé também embarcara no vôo daJAL, mas Tuma desmentiu a informa-ção.

Passageiro inocente — A ma-Ia em que a bomba foi encontrada per-tence a Takaaki Iguchi, comerciante ja-ponês de 39 anos e que há 28 mora emAssunção, no Paraguai. O delegadoAntônio Santiago, da Polícia Federal,constatou que a mala deve ter sido vio-lada durante conexão no aeroporto deSão Paulo. A caixa em que estavam orelógio, as pilhas e a lata de refrigerantecom pólvora foram embrulhadas emfolhas de dois jornais paulistas, da Fo-lha Metropolitana, diário local de Gua-rulhos, e do Correio do Povo, vespertinode Campinas. "A hipótese é que a pes-soa que tenha feito isso é alguém quetem acesso às dependências de depósito

e transporte de bagagens", afirmou Tu-;ma.

O passageiro Iguchi deixou Assun-ção no vôo 903 da Varig. O Boeing 767daTompanhia brasileira decolou do Pa-raguai às 16h05 de terça-feira e chegoua São Paulo às 18h40. Da capital pau-lista, Iguchi embarcaria para Tóquio,onde pretendia visitar a família. Suaviagem, no entanto, foi atrasada. On-tem, ele passou o dia inteiro prestandodeclarações na Polícia Federal. Segun-do o delegado Santiago, nada compro-mete Iguchi. Como ele, mais seis pes-soas e sete malas chegavam da capitalparaguaia e faziam, em São Paulo, co-;nexão para Narita. ,

Tuma não acredita, no entanto,que o possível atentado tenha algumaconotação política. "Não parece aten-tado interno", calculou, lembrandoque entre os passageiros — exceto osjogadores — não havia qualquer per-sonagem ilustre.

O diretor-geral da Polícia /Federallembrou que, por causa da reunião doGrupo dos 7, no dia 15 de julho, emLondres, foi pedido mais rigor na che-cagem dos passageiros e malas quesaem do Brasil.

Pesquisa e desenvolvimento. Os veículos ideais para melhorar a qualidade de vida.

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Mercedes-Benz

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JORNAL DO BRASIL Brasil 2a Edição o quinta-feira, 11/7/91 ? Io caderno ? 7

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Raquel Candido: denuncia

acha 554kg de cocaina com irmaos de deputadoJl 0,1.1, „lli,.'. si-' — Li"J Luprfl

re^Sdrse^esS envofveu com o trafic™3''' ^ ^

^omeu T^mo conferiu em Cumbica a carga recorde de cocaina apreendida no Brasil J

Polícia acha 554kg de cocaína com irmãos de deputadoC-^ J- Guarulhos, SP —Luiz Luppi

são PAULO — Ao apreender 554quilos de cocaína pura — a maiorquantidade já encontrada no Brasil— a Polícia Federal constatou o en-volvimento com o narcotráfico dedois irmãos do deputado federal Ja-des Rabelo, do PTB de Rondônia:Abidiel Pinto Rabelo, 38 anos, asses-sor parlamentar, e o piloto particularNobias Pinto Rabelo, 33 anos. Juntocom os dois foi preso Rosemar Osa-no Sostena, comerciante de 35 anos.Pela marca impressa nos pacotes —suásticas negras — Roberto Precio-so, da Delegacia de Entorpecentes da-Polícia Federal de São Paulo, acredi-ta que a droga fazia parte de umpoderoso esquema de trafico interna-cional entre a Colômbia e a Europa.

Abidiel Rabelo, o principal res-ponsável pelo pó branco, é transpor-tador do Cartel de Cáli, a segundamaior organização mundial, do tráfi-co, depois do de Medelín. E de Cálique sai 60% da droga vendida nosEstados Unidos e Europa. Pelos cál-culos de Precioso, o quilo da cocaína,no mercado externo, está avaliadoentre US$ 20 mil e US$ 22 mil.

Os 542 pacotes que embrulha-vam a droga foram interceptadosno final da noite de terça-feira noPosto Bartolomeu Bueno, quilôme-tro 38 da Rodovia dos Bandeiran-tes. Eles estavam camuflados entreuma carga de engradados de bebidano caminhão Mercedes-Benz CB-1337, placa de Caçoai, cidade deRondônia onde moram os três tra-ficantes. No posto de gasolina, ospoliciais prenderam Abidiel Rabe-lo, que estava num Santana preto,ano 91, placa YU-5745, de São

- Paulo. O motorista do -caminhão,-Edinaldo Muniz da Mota, fugiu apé. Nobias Rabelo e Rosemar Sos-tena foram encontrados poucotempo depois no Hotel Columbia,no Centro de São Paulo.

A investigação em torno de Abi-diel Rabelo começou há cerca deum mês. O delegado Roberto Pre-cioso disse que foi coincidência adeputada federal Raquel Cândido(PRN-RO) ter denunciado na mes-ma época que, entre os parlamenta-res, três do seu estado estariam en-

volvidos com o narcotráfico. "Nós

já tínhamos informações que Abi-diel estava envolvido com o tráfi-co", afirmou o delegado. "A hipó-tese foi reforçada quandosoubemos que ele estava em SãoPaulo e começamos a segui-lo."

Na opinão de Tuma e Precioso, acocaína apreendida na noite de terça-feira confirma, mais uma vez, que oBrasil é rota do tráfico internacionalda droga. Os 542 pacotes com asuástica chegaram a Rondônia emum jatinho particular. De lá foramtransportados por terra para SãoPaulo. Viajariam para a Europa, denavio. Precioso se esquivou de reve-lar qual o país de destino da cocaína,limitando-se a declarar "Europa".

Pelo levantamento da ficha cri-minai de Abidiel, constatou-se queele já teve várias passagens pelapolícia, uma delas até por tráfico."Mas era coisa pequena", disse odelegado. A Precioso, no entanto,o traficante jurou que essa foi aprimeira vez, "e última", que seenvolveu com o tráfico.

Raquel ganha mais proteção| BRASÍLIA — A Polícia Federal in-| tensificou ontem a proteção à deputada; Raquel Cândido, que denunciou, há me-i nos de dois meses, o envolvimento de| deputados da bancada de Rondônia noj tráfico de drogas. Raquel incluiu entre os"envolvidos o deputado Jabes Rabelo, ir--mão de Adiei e Nobias Bento Rabelo,| presos com 350kg de cocaína.! — Se eu tivesse um irmão que mexes-ye com drogas, não teria cara para con-r,correr a um cargo público — disse Ra-íjquel, cobrando uma explicação de Jabes^Rabelo. O parlamentar, segundo asses-jísores de seu escritório em Porto Velho,Restava em Vilhena, no sul de Rondônia,^sem condições de ser localizado. Rabelo!j voltaria hoje à capital do estado,íj A deputada quer que o presidente da!* Câmara, Ibsen Pinheiro (PMDB-RS), sej pronuncie sobre o caso, porque Rabelojj ocupa a terceira suplència da Mesa Dire-^ tora da Câmara.fí — Afinal, a instituição foi atingida —

! afirmou, admitindo que acredita no en-volvimento do deputado com os dois

,i irmãos criminosos. Segundo ela, a¦! apreensão de 350 kg de cocaína "é otj mínimo" que a Polícia Federal poderiajj encontrar numa investigação em Rondo-r» nia.» — Eu bato na tecla: todas as grandesí fortunas, formadas nos últimos anos, naj' Amazônia têm de ser investigadas."- Na manhã de ontem, a Polícia Federal,

í que já vinha dando proteção dia e noite à

Rota do Tráficomm Sem contar a droga recolhida

¦ oBtem, a polido de São PauloJá apreendeu este aao 347 quilos decocaína, que valeriam mais de 1milhão de dólares. A droga temsido descoberta principalmentequando os traficantes passam pelarevista dos aeroportos. Por causadessa estatística, é cada vez maiscomum o uso de mulas, pessoas quenão pertencera a quadrilhas, roasaceitam levar cocaina em troca de

••«• *V\S8wÉBIF«* /•*¦£''' /Hj>.' .....Romeu Tuma conferiu em Cumbica a carga recorde de cocaína apreendida no Brasil

Desarmada bomba-relógio em

Boeing que

ia para

Tóquio

deputada, aumentou o número de agentesna operação. Raquel só recebeu uma ex-plicação, no entanto, às 17h, depois daprisão dos irmãos Rabelo. De acordo comRaquel, continuam as ameaças de morte,que começaram após a denúncia feita naCPI do narcotráfico, na Câmara dos De-putados. Às 12h30 de segunda-feira, afilha de Raquel, Malu, teve o carro inter-ceptado a poucos metros da Câmara porum Opala branco. O motorista teria apon-tado, de acordo com Raquel, um revólverna direção da moça. Agentes da PolíciaFederal foram acionados, mas não conse-guiram deter o agressor.

No último Congresso dapol, em Slo Paulo, o Brasil foiapontado como um dos países maisimportantes na rota do tráfico in-ternacional. No ano passado, a po-Iícia apreendeu mais de três tonela-das de cocaina, embora o Brasilnão seja produtor da droga. Ospoliciais do Departamento Esta-dual de Narcóticos (Denarc) afir-mam que Sáo Paulo está se tornan-do um importante centro de refinode cocaína.

As embalagens usadas pelos tra-ficantes também estão ficando maissofisticados. Em vez dós tradicio-nais saquinhos plásticos, os poli-ciais vêm encontrando cocaína es-condida em latas de frutas, leite empó, gelatina e feijoada.

SÃO PAULO — Uma bomba-reló-gio foi encontrada, na noite de terça-feira, dentro de uma mala que deveriaembarcar no vôo JL 063, da Japan Air-lines (JAL), com destino ao Aeroportode Narita, que serve à cidade de Tó-quio. O avião Boeing 747-200 deveriadecolar do Aeroporto Internacional deGuarulhos, na Grande São Paulo, às23h55. Às 20hl9, quando as bagagenspassavam pelo clwck-in, funcionáriosda JAL estranharam uma caixa de pa-pelão, pesando 1 kg e medindo20x30x10 centímetros, A Polícia Fede-ral e a Receita Federal foram imediata-mente chamadas. "Podia ser contra-bando", disse Yasufumi Ebihara,gerente administrativo da JAL. No iní-cio, pensou-se até em um grande con-trabando de relógios, tal era o barulhode tique-taque.

Às 22h02, a bomba foi desativadana Base Aérea de Cumbica, nos arredo-res do aeroporto paulista. A 20 metrosde distância, um policial detonou abomba com um tiro de revólver Mag-num 357. Seguiram-se então três expio-sões, acompanhadas de labaredas queatingiram até 3 metros de altura. "Essabomba derrubaria o avião", avaliouRomeu Tuma, diretor-geral da Polícia

Federal. O Boeing da JAL, com capaci-dade para 314 pessoas, estava pratica-mente lotado: 307 passageiros e 25 tri-pulantes. No vôo, que só decolou às3h20, estavam alguns ex-jogadores daSeleção Brasileira — Mirandinha,Leão, Pepe, Edinho e Sócrates —, queparticipam de um encontro, em Tóquio,com o time japonês Yomiuri, o melhordo Japão. Boatos davam conta de quePelé também embarcara no vôo daJAL, mas Tuma desmentiu a informa-ção.

Passageiro inocente — A ma-la cm que a bomba foi encontrada per-tence a Taknaki Iguchi, comerciante ja-ponês de 39 anos e que há 28 mora emAssunção, no Paraguai. O delegadoAntônio Santiago, da Polícia Federal,constatou que a mala deve ter sido vio-lada durante conexão no aeroporto deSão Paulo. A caixa em que estavam orelógio, as pilhas e a lata de refrigerantecom pólvora foram embrulhadas cmfolhas de dois jornais paulistas, da Fo-lha Metropolitana, diário local de Gua-rulhos, e do Correio do Povo, vespertinode Campinas. "A hipótese é que a pes-soa que tenha feito isso é alguém quetem acesso às dependências de depósito

e transporte de bagagens", afirmou Tui-ma. |

O passageiro Iguchi deixou Assun'-ção no vôo 903 da Varig. O Boeing 767da companhia brasileira decolou do Parraguai às 16h05 de terça-feira e chegoua São Paulo ás 18h40. Da capital paurlista, Iguchi embarcaria para Tóquio,onde pretendia visitar a família. Suaviagem, no entanto, foi atrasada. Onj-tem, ele passou o dia inteiro prestandodeclarações na Polícia Federal. Segun-do o delegado Santiago, nada compro-mete Iguchi. Como ele, mais seis pes-soas e sete malas chegavam da capitalparaguaia e faziam, em São Paulo, co-nexão para Narita.

Tuma não acredita, no entanto^,que o possível atentado tenha algumaconotação política. "Não parece atciirtado interno", calculou, lembrandôque entre os passageiros — exceto osjogadores — não havia qualquer per-sonagem ilustre.

O diretor-geral da Polícia Federailembrou que, por causa da reunião doGrupo dos 7, no dia 15 de julho, emLondres, foi pedido mais rigor na che^cagem dos passageiros e malas quesaem do Brasil.

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8 ? 1" caderno ? quinta-feira, 11/7/91 Internacional JORNAL DO BRASIL

EUA suspendem sanções econômicas contra África do SulWashington — Reutor

WASHINGTON — 0 presidentedos Estados Unidos, George Bush, sus-pendeu ontem as sanções econômicasamericanas que estavam em vigor desde1986 contra a África do Sul, alegandoque o "movimento irreversivel" de Pre-tória para acabar com a segregação ra-ciai justificava tal decisão. O presidentesul-africano, Fredrerik de Klerk, come-morou a decisão mas o secretário-geraldo Congresso Nacional Africano (CNA),Cyril Ramaphosa, considerou a açãoprematura.

Ramaphosa disse que o governo deDe Klerk não libertou ainda todos osprisioneiros políticos e as condições paraa livre atividade política não existem. "Oprogresso não deve ser julgado por. pala-—vras agradáveis mas por ações concre-tas", afirmou ele.

Bush acha que a África do Sul cum-priu as cinco exigências para o levanta-mento das sanções, incluindo a liberta-ção dos presos políticos. O CNA alegacjüe existem pelo menos mais 1 mil pri-siòneiros políticos nas cadeias sul-africa-nas mas o governo alega que os queficaram presos estão cumprindo penapor crimes comuns. Os Estados Unidosaceitaram a tese dos dirigentes brancossul-africanos.

O presidente americano afirmou queforam cumpridas as cinco condições esti-puladas na lei de 1986 que impôs o em-bargo: fim do estado de emergência, anu-lação das leis do apartheid, legalizaçãodos partidos de oposição, o início denegociações com a maioria negra e liber-tação dos presos políticos.

! "Houve um progresso lento e doloro-so mas efetivo. Nos dois últimos anostemos visto uma profunda transforma-ção na situação da África do Sul e estou

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convicto de que tal progresso é irreversi-vel", afirmou Bush.

Ele acrescentou que está na, hora deajudar a constmir uma nova África doSul e revelou que pretende se esforçarpara obter o apoio das sete maiores na-ções industrializadas do mundo durantea cúpula econômica que começa segun-da-feira em Londres. Bush anunciou queestava dobrando de US$ 40 milhões paraUS$ 80 milhões a verba americana paraajudar os negros sul africanos."Esses fundos serão usados para ex-pandir nossos esforços para preparar osnegros sul-africanos a participarem pie-namente da revitalização da economiasul-africana e para ajudar a atender àsmais urgentes necessidades dos negrosem áreas como habitação e educação",disse Bush.

Bush informou que ligou ontem parao presidente do Congresso NacionalAfricano, Nelson Mandela, para comu-nicar a decisão de baixar uma ordemexecutiva suspendendo as sanções. Hojeele vai ligar para o presidente Frederik deKlerk.

O presidente americano explicou quealgumas sanções, impostas numa legisla-ção anterior de 1983, permanecerão emvigor. Isto significa que continuarãoproibidas as vendas de armas americanase a cooperação nuclear com a África doSul e que Pretória continuará sem podertomar empréstimos do Export ImportBank (Eximbank) e do Fundo Monetá-rio Internacional (FMI).

Em Pretória, o ministro do Exteriorbritânico, Douglas Hurd afirmou que omundo devia reconhecer que o apartheidestá sendo desmantelado e devia suspen-der as sanções. "Está na hora de abando-

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nar velhos argumentei# sobre as sanções.Não è mais necessário condenar os ne-gros a uma pobreza ainda maior emnome do fim do apartheid", afirmouHurd.

Hurd deixou Pretória horas antes deBush anunciar o final das sanções. Eledisse que saia convencido de que o go-verno do presidente Frederik de Klerkvai destinar uma parte do orçamentopara corrigir as deficiências criadas peloapartheid e promover o progresso dosnegros. Em Tel Aviv, o ministro do Exte-rior isreaelense, David Levy anunciouque levará á reunião do gabinete no do-mingo uma proposta para suspender assanções contra a África do Sul, seguindoo exemplo americano.

|—| O Conselho Internacional de Cri-'— quete, a exemplo do que fei navéspera o Comitê Olímpico Infernado-nal, readmitiu ontem a África do Sulapós 21 anos de sanções neste esporte deorigem inglesa que tem muitos adeptossul africanos. A Liga Inglesa de Rugbyanunciou que um time sul africano vaiexcursionar pela Grã-Bretanha em1992. Era Tóquio, os organizadores docampeonato mundial de atletismo, quese realizará mês que vem, disseram queuma delegação de 30 atletas sul-africa-nos é esperada para concorrer na com-petição se a Federação Internacional deAtletismo Amador também encerrar assanções, o que deverá acontecer antes doinicio do campeonato dia 20 de agosto. Bush prometeu obter ajuda econômica para sul-africanos

A conta

amarga do

'apartheid'

A minoria branca sul-africana pa-gou uma conta amarga para

manter o regime racista nos últimos 20anos. Os prejuízos com as sanções in¦ternacionais chegaram a USS 27 bi-Ihões, segundo cálculos do Grupo deMonitoração de Sanções, baseado nosEstados Unidos. Wayne Mitchell, pre-sidente da Câmara de Comércio Ame-ricana sul-africana, afirmou que 197empresas americanas se retiraram daÁfrica do Sul desde 1983 e hoje apenas36 companhias sediadas nos EstadosUnidos ainda mantêm filiais em Pretó-ria.

O clima foi de euforia ontem naÁfrica do Sul, com a bolsa fechandonum índice inédito de 4.036 contra3.949 na véspera. Mas os analistas nãoprevêem nenhuma recuperação a curto

prazo dos negócios perdidos. A turbu-lència política, a falta de transparênciaeconômica pós-apartheid e as sançõesremanescentes devem impedir o a fluxode investimentos para o país.

Mitchell acha que mesmo depois desuspensas as sanções americanas, aindapersistirão os problemas internos paracolocar em prática a abolição do apar-theid. Os negros são segregados emvárias áreas nos bantustões, apelidadosde lares bantus , e a integração reallevará anos. Mitchell acha que as ten-soes daí decorrentes serão um desin-centivo aos investimentos estrangeiros.

O acesso ao FMI continua vetadopela Emenda Gramm, de 1983, queordena ao representante americano noFundo que bloqueie qualquer tentativasul-africana de obter ajuda do órgão. AÁfrica do Sul não tem problemas debalanço de pagamentos com relação àsua dívida de USS 20 bilhões, mas osrecursos do FMI poderiam ser usadospelo banco estatal, cujos recursos estãototalmente comprometidos e não sãosuficientes para deter a estagnação devários setores econômicos do país. Apossibilidade de anular a Emenda

Gramm só será discutida pelo Con-gresso americano no ano que vem.

Azar Jammine, da firma sul-africa-na de consultoria econômica Econo-metrix, afirmou que será pouco prová-vel uma corrida do ouro por parte deempresários americanos até que a si-tuação política se estabilize: "Assim

que for assegurado um futuro tranqüi-lo, o céu será o limite para os empresá-rios americanos". Mitchell ponderaque a África do Sul jamais respondeupor mais de 1% dos investimentos dosEUA no exterior e que, mesmo que osamericanos queiram aumentar estaparticipação, terão pela frente a con-corrència de japoneses, alemães e ita-lianos.

As sanções levantadas ontem pelopresidente Bush proibiam:9 novos investimentos americanos naÁfrica do Sul• a compra de moedas de ouro ou bensde empresas estatais sul-africanas, ex-ceto no caso de materiais estratégicosnão encontrados em outra parte9 exportações de computadores para ogoverno sul africano;9 empréstimos e créditos para o goe-

verno de Pretória e para organizaçõescontroladas pelo governo:9 comércio nuclear entre os dois países(continua proibido por outra lei);9 importações de minério de urânio,carvão, têxteis, ferro, aço, açúcar, pro-dutos agrícolas e equipamento militarda África do Sul:9 contas do banco estatal sul-africanonos Estados Unidos;9 ligações aéreas com a África do Sul;9 exportação para a África do Sul depetróleo e produtos refinados de petró-leo;9 cooperação com as Forças Armadassul-africanas;9 promoção do turismo americano naÁfrica do Sul.

Existem várias outras sanções emvigor contra o governo de Pretória.Três resoluções do Conselho de Segu-rança da ONU, aprovadas entre 1977 e1985, proíbem o comércio de armas, acooperação nuclear, os investimentos eo intercâmbio esportivo e cultural.Desde 1985, a Comunidade Européiaproibiu o intercâmbio militar e as im-portações de ferro, aço e ouro sul-afri-canos.

Parlamento da Eslovênia aprova acordoLlubllana. Iugoslávia — AFP -®-

L1UBLIANA, Iugoslávia — O Par-lamento da Eslovênia aprovou ontem oacordo de paz assinado no domingo en-tre representantes do governo central eautoridades separatistas croatas e eslove-nas. "É uma etapa no caminho de nossaindependência", comemorou o presiden-te esloveno, Milan Kucan, após a vota-ção, que- deverá afastar, ao menos tem-porariamente, o risco de guerra civilgeneralizada no pais. Logo em seguida, ogoverno central se reuniu em Belgrado edecidiu convocar uma reunião entre oslíderes das duas repúblicas secessionislase autoridades federais para "enterrar osdestroços da guerra".

Apesar do clima de otimismo, o go-verno da Croácia disse que teme sofrer,nos próximos dias, um ataque das For-ças Ármadas federais. Há dias a repúbli-ca vem sendo abalada por violentos cho-ques entre croatas e chetniks (como sãochamados os radicais sérvios). "Todas asindicações são de que a Croácia estáseriamente ameaçada", afirmou o minis-tro da Informação croata, Hrvoje Hitrec,que qualificou a situação na república de"altamente explosiva". Em Belgrado, ocomando da Áeronáutica ameaçou ani-quilar as tropas da Eslovênia se um sótiro for disparado contra objetivos mili-tares federais na república secessionista.

"Peças de artilharia se posicionarãoem torno de todas as barreiras policiais

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Kucan comemora aprovação

que vocês impuseram a nossas guarni-ções e, sob meu comando, atirarão",anunciou o comandante do 5o Corpo daForça Aérea, coronel Liubomir Bajic, emcarta ao Ministério da Defesa esloveno.O duro comunicado militar foi divulgadopela agência oficial de notícias Tanjugpoucas horas depois de o Parlamento darepública ter aprovado ò plano de paz.Desde que o acordo foi fechado no do-mingo, sob mediação da Comunidade

Econômica Européia, os dois lados vêmacusando-se mutuamente de violar o ces-sar-fogo.

O Parlamento esloveno aprovou atrégua por 189 votos a favor, 11 contra esete abstenções, após dois dias de debatesque ameaçavam rachar as lideranças lo-cais. Os críticos do plano de paz afirmamtratar-se de uma virtual rendição da re-pública ao Exército federal. O acordoprevê a desmobilização das tropas dosdois lados, além da suspensão por trêsmeses da declaração de independênciadas repúblicas. As fronteiras internado-nais da Eslovênia ficarão sob controledas autoridades locais, mas obedecendoàs normas de alfândega federais.

Apesar da ratificação do acordo, oclima no pais continua tenso e esperam-se novos choques a qualquer momento.Na Croáda houve violentos combatesétnicos entre sérvios e crotas, com tiro-teios e explosões na região de Eslavônia,próxima à Sérvia, na noite de ontem. Asautoridades croatas acusaram "terroris-tas sérvios" de terem incendiado e sa-queado a pequena cidade de Celije,abandonada na terça-feira por seus 160habitantes, majoritariamente croatas. Oministro da Informação da república de-nundou que o Exército — liderado poroficiais sérvios — está preparando umaofensiva contra a Croácia.

O ideal de independência croata sofreforte oposição dos 600 mil sérvios quevivem na república. Os sérvios — quesão maioria na federação, mas minoriana Croácia — temem perder seus direitoscaso o país se desintegre. A atual criseiugoslava começou no último dia 25,quando Croácia e Eslovênia declararam-se independentes, ameaçando desmem-brar o país, formado após a PrimeiraGuerra Mundial com seis repúblicas edois territórios. O Exército, apoiado pelaSérvia (comunista), interveio para tentarevitar a secessão, o que deixou um saldode quase 60 mortos na semana passada,na Eslovênia.

|—| A Áustria procura sócio para re-— conhecer a independência da Es-

lovênia e da Croáda, anunçiou o mi-nistro austríaco de Relações Exteriores,Walter Greinert, em entrevista ao jornalhúngaro Magyar Hirlap. O ministro in-formou que Viena deu início a conversa-ções com a Hungria, Alemanha e com aComunidade Européia, e disse que, seencontrar dois ou três países dispostos adar o mesmo passo, reconhecerá Croâ-cia e Eslovênia como dois estados inde-pendentes. Segundo Greinert, o governoda Áustria não será o.primeiro e nem oúltimo a tomar esta decisão.

Projeto de [

Cresson ameaça

brasileiros /

Any Bourrier

PARIS — Minha caderneta de en- ;,dereços, como a de muitos compatrio-:tas que moram em Paris, está cheia de-,nomes e telefones de trabalhadores bra- ísileiros em situação ilegal na França,;onde ganham quantias de fazer inveja a^muitos executivos nacionais. São na-bgrande maioria migrantes nordestinos?que a sorte ou a ajuda de um patrão^milionário trouxe para o Primeiro:Mundo. 5

Maria é costureira, cobra metade dopreço das colegas francesas para fazerum vestido e ainda assim consegue-mandar todos os meses o suficiente pa-ra pagar a prestação de um conjugado"!na terra natal. Irene, manicure, envia o;'sustento de sete irmãos em Aracaju.'Sérgio é pintor nos fins de semana,';sempre disposto a refazer as paredes da-'"~C0znríiarou"do"banheiro por meia tarifa,depois de ter tentado um pouco de tudo ¦na capital francesa: cuidou de criançasâ noite, foi cantor de boate. Emília"vende empadinhas, coxinhas de galinha 'e pastéis nas raras empresas do Brasillque ainda têm sede aqui, e fatura alto'preparando refeições exóticas para re--cepções de luxo. Tonico ganha USS 30]por dia tocando velhos sucessos da bos-:sa-nova no metrô. 1

Párias — Marias, Sérgios, Toni-ncos e Irenes estão com os dias contados.,na França, desde que a primeira-minis-"tra Edith Cresson apresentou ontem aotpresidente François Mitterrand, na reu-'nião semanal do gabinete, seu projeto]de guerra à imigração clandestina. Co-*mo outros 900 mil estrangeiros em si-,tuação ilegal no país, os brasileiros vão,'ter que administrar esta nova e precária],situação de párias.

O conjunto de leis aprovado ontemtpelo conselho de ministros, com o avalde Mitterrand, não se limitará aos,:aviões especiais, anunciados com gran-ide repercussão pela primeira-ministraí,no início da semana,|a com o propósito!!de preparar a opinião pública para aiexpulsão via aérea dos clandestinos. O;projeto governamental consiste em ata-?car todas as fontes identificáveis da in-jvasão dos países ricos por trabalhado-';res dos países pobres que, poivdesejarem conservar suas tradições na-!.cionais, não são facilmente assimiláveis"pela sociedade desenvolvida que os aco-;lhe, provocando, tensões e demonstra-1ções de racismo.

Por sorte o dispositivo legal acertaem cheio nas causas reais do problema:'a enorme demanda por mão-de-obra'barata pelas empresas francesas, que]provoca a criação de redes de tráfico de'trabalhadores imigrantes. Todos os em-]pregadores que, registrarem em suas lis-,tas de assalariados estrangeiros clandes-'tinos terão seus bens confiscados. As,famílias dos imigrantes já instalados nopais vão ter muito mais dificuldadespara obter visto de entrada que no pas-sado.

Virada — Os que pedirem asilopolítico não vão poder ingressar nomercado de trabalho, porque em trêsanos os pedidos de asilo passaram de8.700 para 72:400. As autoridadesacham que esses números provam que,por trás dessas solicitações, cuja verad- jdade é difícil comprovar, escondem-se jfreqüentemente clandestinos cujo obje- jtivo é arranjar um bom emprego no ipaís.

Por que o governo socialista deddiu |dar uma virada tão importante e adotar jposições, no tocante á imigração, próxi- imas às da Frente Nacional, o partido de jextrema-direita? Não se trata apenas decálculo eleitoral, ou da crise de popula-ridade do governo. Pesquisas recentesmostram que, se as eleições parlamenta-res fossem disputadas agora, a direitateria 58% dos votos, e o PS somente30%. Na realidade a França vive umacrise social sem precedentes, com o pro-blema da presença de estrangeiros no

Eaís atingindo limites insuportáveis, so- jretudo por causa da violênda e da >

agitação nos subúrbios das cidades jgrandes, onde estão concentradas as co- jmunidades provenientes da África do íNorte. J

A euforia dos ultranacionalistas sérvios

Os'chetniks'tentam vencer

pela violência

Michael MontgomeryLos Angeles Times

BELGRADO — No Ocidente, o

jovem Vladimir Mrklia, de 21anos, poderia muito bem ser confundi-do com um heavy-metal. Vestido numuniforme preto da época da SegundaGuerra Mundial, ele parece uma mis-tura de um herói de guerra com umrebelde de cabelos longos e encaracola-dos. Mas na conturbada Iugoslávia,Mrklia é um dos milhares de jovensdesempregados que se alistaram em or-ganizações paramilitares nacionalistaspara defender a causa da Sérvia, amaior das seis repúblicas da federação.

Mrklia entrou para o movimentodos chamados chetniks (radicais sér-vios) no ano passado, quando a euforianacionalista ganhou força na região.Chetnik é uma antiga expressão servia,da época da ocupação Otomana, paradesignar uma combinação entre guerri-

lha e guarda municipal. Com o passardo tempo, se transformou numa espé-de de grito de guerra para os desencan-tados, que acreditam que a Sérvia foitraída por uma estrutura federal queigualou seus direitos aos das demaisrepúblicas da federação, apesar de aSérvia sempre ter mantido uma tradi-cional dominação política na região.

Hoje, os chetniks consideram-se osherdeiros das unidades da Coroa sérviaque ocuparam as montanhas após ainvasão da Iugoslávia pelos nazistas,em 1941, para restaurar a monarquiadominada pela Sérvia. Sob comandode um nacionalista que o Ocidente con-sidera vítima do comunismo, os radi-cais sérvios empregam a mesma táticade guerrilha de seus antepassados paraconquistar a Grande Sérvia, que domi-naria as demais repúblicas da federa-çào.

Vojislav Seseli, autodenominadoVojvoda (ou duque) dos chetniks, foieleito recentemente membro do Parla-mento sérvio por Rakovica, um subúr-bio operário de Belgrado. A eleição deSeseli — cujo movimento foi banidopor contestar as eleições livres do anopassado, devido a seus ideais ultrana-

cionalistas — deu uma certa legitimi-dade às posições extremistas de seugrupo. Representa também uma guina-da para a direita na Iugoslávia, nòmomento em que o país passa pelamaior crise de sua historia.

Seseli, de 36 anos, vem apoiandoataques terroristas na vizinha repúblicada Croácia "para liberar" seu povo nasregiões de maioria sérvia em territóriocroata. Há informações de que unida-des de chetniks se infiltraram na popu-lação da região para promover atos deviolência entre a polícia croata e mili-cianos sérvios. Seseli vangloria-se dofato de seus homens terem matado 12policiais croatas em quatro horas decombates na cidade de Borovo Selo,em abril deste ano.

Sentado no bar Czar da Rússia, re-duto nacionalista de Belgrado, o jovemVladimir Mrklia afirma que os extre-mistas sérvios, antes divididos, agora seunem em torno de objetivos comuns àmedida em que a crise se agrava naIugoslávia. "Chegou a hora de lutar-mos pela nossa sobrevivência", anun-cia ele. "Não combatemos mais unsaos outros. Alguns de nossos pais so-nhavam com a Sérvia, mas de uma

forma errada. Não vamos mais nosenganar sobre o mito da Iugoslávia.Nosso único objetivo é proteger e de-fender a Sérvia e os sérvios, aconteça oque acontecer", acrescenta.

A lista de alvos dos chetniks incluios albaneses do conturbado territóriosérvio de Kosovo; os sérvios liberais deBelgrado (capital da república e da fe-deração); e, sobretudo, os croatas, queSeseli chama de "herdeiros facistas domovimento Ustasha". Durante a Se-gunda Guerra, os Ustashas criaram umestado nazista na Croácia e em outrasregiões da Iugoslávia, e foram respon-sávels pelo massacre de milhares desérvios, judeus e ciganos enviados acampos de concentração.

Na memória coletiva dos sérviosdesfilam estórias de horror contadaspor seus pais e avós. O Ocidente, queinicialmente apoiou os chetniks comoparte da aliança antinazista, virou ascostas para a organização depois que oradicalismo comeou a provocar atos deviolência, e passou a apoiar os comu-nistas do marechal Josip Tito, que ti-nha posições antagônicas às de Mos-cou.

Veto à China •;A Câmara dos Deputados dos Esta-

dos Unidos rejeitou proposta do presi-dente George Bush para renovar o es-quema de privilégios comerciaisconcedido à China. Igual veto foi baixa-do no ano passado, mas a legislação»continuou em vigor porque o Senadonão se manifestou. Desta vez, o Executi-vo espera derrubar no Senado o veto daiCâmara. Mas ambas as casas devem?aprovar legislaçãocomplementar estabe-lecendo exigências para a concessão na,prática das vantagens comerciais, entreelas que a China mostre maior respeito;aos direitos humanos.

Avião derrubadoPoliciais embriagados teriam sido os

autores dos disparos que derrubaram naselva peruana, na noite de terça-feira, umpequeno avião turbo-hélice que trans-portava pelo menos 15 pessoas, que mor*reram todas com a queda do aparelhonuma ilha conhedda como El Burro, nório Huallaga, perto do povoado de Bella-vista, de onde tinha partido o vôo. Ostripulantes e passageiros iam para Pu-callpa, realizando missão de atendimentoa populações carentes. Habitantes deBellavista invadiram a delegacia local emmanifestação de protesto.

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8 ? 1° caderno ? quinta-feira, 11/7/91 ? 2a Edição Internacional JORNAL DO BRASIL .

EUA suspendem sanções econômicas contra África do SulWashinnton — RauterWASHINGTON — 0 presidente

dos Estados Unidos, George Bush, sus-pendeu ontem as sanções econômicasamericanas que estavam em vigor desde1986 contra a África do Sul, alegandoque o "movimento irreversível" de Pre-tória para acabar com a segregação ra-ciai justificava tal decisão. O presidentesul-africano, Fredrerik de Klerk, come-morou a decisão mas o secretário-geraldo Congresso Nacional Africano (CNA),Cyril Ramaphosa, considerou a açãoprematura.

Ramaphosa disse que o governo deDe Klerk não libertou ainda todos osprisioneiros políticos e as condições paraa livre atividade política não existem. "Oprogresso não deve ser julgado por pala-vras agradáveis mas por ações concre-tas", afirmou ele.

Bush acha que a África do Sul cum-priu as cinco exigências para o levanta-mento das sanções, incluindo a liberta-ção dos presos políticos. O CNA alegaque existem pelo menos mais 1 mil pri-sioneiros políticos nas cadeias sul-africa-nas mas o governo alega que os queficaram presos estão cumprindo penapor crimes comuns. Os Estados Unidosaceitaram a tese dos dirigentes brancossul-africanos.

O presidente americano afirmou queforam cumpridas as cinco condições esti-puladas na lei de 1986 que impôs o em-bargo: fim do estado de emergência, anu-lação das leis do apartheid, legalizaçãodos partidos de oposição, o início denegociações com a maioria negra e liber-tação dos presos políticos."Houve um progresso lento e doloro-so mas efetivo. Nos dois últimos anostemos visto uma profunda transforma-ção na situação da África do Sul e estou

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convicto de que tal progresso é irreversi-vel", afirmou Bush.

Ele acrescentou que está na hora deajudar a construir uma nova África doSul e revelou que pretende se esforçarpara obter o apoio das sete maiores na-ções industrializadas do mundo durantea cúpula econômica que começa segun-da-feira em Londres. Bush anunciou queestava dobrando de USS 40 milhões paraUSS 80 milhões a verba americana paraajudar os negros sul africanos."Esses fundos serão usados para ex-pandir nossos esforços para preparar osnegros sul-africanos a participarem pie-namente da revitalização da economiasul-africana e para ajudar a atender àsmais urgentes necessidades dos negrosem áreas como habitação e educação",disse Bush.

Bush informou que ligou ontem parao presidente do Congresso NacionalAfricano, Nelson Mandela, para comu-nicar a decisão de baixar uma ordemexecutiva suspendendo as sanções. Hojeele vai ligar para o presidente Frederik deKlerk.

O presidente americano explicou quealgumas sanções, impostas numa legisla-ção anterior de 1983, permanecerão emvigor. Isto significa que continuarãoproibidas as vendas de armas americanase a cooperação nuclear com a África doSul e que Pretória continuará sem podertomar empréstimos do Export ImportBank (Eximbank) e do Fundo Monetá-rio Internacional (FMI).

Em Pretória, o ministro do Exteriorbritânico, Douglas Hurd afirmou que omundo devia reconhecer que o apartheidestá sendo desmantelado e devia suspen-der as sanções. "Está na hora de abando-

nar velhos argumentos sobre as sanções.Não é mais necessário condenar os ne-gros a uma pobreza ainda maior emnome do fim do apartheid", afirmouHurd.

Hurd deixou Pretória horas antes deBush anunciar o final das sanções. Eledisse que saía convencido de que o go-verno do presidente Frederik de Klerkvai destinar uma parte do orçamentopara corrigir as deficiências criadas peloapartheid e promover o progresso dosnegros. Em Tel Aviv, o ministro do Exte-rior isreaeiense, David Levy anunciouque levará à reunião do gabinete no do-mingo uma proposta para suspender assanções contra a África do Sul, seguindoo exemplo americano.

?O Conselho Internacional de Cri-quete, a exemplo do que fez na

véspera o Comitê Olímpico Internado-nal, readmitiu ontem a África do Sulapós 21 anos de sanções neste esporte deorigem inglesa que tem muitos adeptossul africanos. A Liga Inglesa de Rugbyanunciou que um time sul africano vaicxcursionar pela Grã-Bretanha em1992. Em Tóquio, os organizadores docampeonato mundial de atletismo, quese realizará mês que vem, disseram queuma delegação de 30 atletas sul-africa-nos é esperada para concorrer na com-petição se a Federação Internacional deAtletismo Amador também encerrar assanções, o que deverá acontecer antes doinicio do campeonato dia 20 de agosto.

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Bush prometeu obter ajuda econômica para sul-africanos

A conta

amarga do

'apartheid'

£ minoria branca sul-africana pa-gou uma conta amarga para

manter o regime racista nos últimos 20anos. Os prejuízos com as sanções in-ternacionais chegaram a USS 27 bi-lhões, segundo cálculos do Grupo deMonitoração de Sanções, baseado nosEstados Unidos. Wayne Mitchell, pre-sidente da Câmara de Comércio Ame-ricana sul-africana, afirmou que 197empresas americanas se retiraram daÁfrica do Sul desde 1983 e hoje apenas36 companhias sediadas nos EstadosUnidos ainda mantêm filiais em Pretó-ria.

O clima foi de euforia ontem naÁfrica do Sul, com a bolsa fechandonum índice inédito de 4.036 contra3.949 na véspera. Mas os analistas nãoprevêem nenhuma recuperação a curto

prazo dos negócios perdidos. A turbu-lência política, a falta de transparênciaeconômica pós-apartheid e as sançõesremanescentes devem impedir o afluxode investimentos para o pais.

Mitchell acha que mesmo depois desuspensas as sanções americanas, aindapersistirão os problemas internos paracolocar em prática a abolição do apar-theid. Os negros são segregados emvárias áreas nos bantustões, apelidadosde lares bantus , e a integração reallevará anos. Mitchell acha que as ten-sões daí decorrentes serão um desin-centivo aos investimentos estrangeiros.

O acesso ao FMI continua vetadopela Emenda Gramm, de 1983, queordena ao representante americano noFundo que bloqueie qualquer tentativasul-africana de obter ajuda do órgão. AÁfrica do Sul não tem problemas debalanço de pagamentos com relação àsua dívida de USS 20 bilhões, mas osrecursos do FMI poderiam ser usadospelo banco estatal, cujos recursos estãototalmente comprometidos e não sãosuficientes para deter a estagnação devários setores econômicos do país. Apossibilidade de anular a Emenda

Gramm só será discutida pelo Con-gresso americano no ano que vem.

Azar Jammine, da firma sul-africa-na de consultoria econômica Econo-metrix, afirmou que será pouco prová-vel uma corrida do ouro por parte deempresários americanos até que a si-tuação política se estabilize: "Assimque for assegurado um futuro tranqüi-Io, o céu será o limite para os empresá-rios americanos". Mitchell ponderaque a África do Sul jamais respondeupor mais de 1% dos investimentos dosEUA no exterior e que, mesmo que osamericanos queiram aumentar estaparticipação, terão pela frente a con-corrência de japoneses, alemães e ita-lianos.

,45 sanções levantadas ontem pelopresidente Bush proibiam:

novos investimentos americanos naÁfrica do Sul

a compra de moedas de ouro ou bensde empresas estatais sul-africanas, ex-ceto no caso de materiais estratégicosnão encontrados em outra parte

exportações de computadores para ogoverno sul africano;

empréstimos e créditos para o goe-

verno de Pretória e para organizaçõescontroladas pelo governo;

comércio nuclear entre os dois países(continua proibido por outra lei):

importações de minério de urânio,carvão, têxteis, ferro, aço, açúcar, pro-dutos agrícolas e equipamento militarda África do Sul:

contas do banco estatal sul-africanonos Estados Unidos;

ligações aéreas com a África do Sul;exportação para a África do Sul de

petróleo e produtos refinados de petró-leo;

cooperação com as Forças Armadassul-africanas;

promoção do turismo americano naÁfrica do Sul.

Existem várias outras sanções emvigor contra o governo de Pretória.Três resoluções do Conselho de Scgu-rança da ONU, aprovadas entre 1977 e1985, proíbem o comércio de armas, acooperação nuclear, os investimentos eo intercâmbio esportivo e cultural.Desde 1985. a Comunidade Européiaproibiu o intercâmbio militar e as im-portaçôes de ferro, aço e ouro sul-afri- jcanos.

Parlamento da Eslovênia aprova acordoLlubliana. luaoslávia — AFP A

LIUBLIANA, Iugoslávia — O Par-lamento da Eslovênia aprovou ontem oacordo de paz assinado no domingo en-tre representantes do governo central cautoridades separatistas croatas e eslove-nas. "É uma etapa no caminho de nossaindependência", comemorou o presiden-te esloveno, Milan Kucan, após a vota-ção, que deverá afastar, ao menos tem-porariamente, o risco de guerra civilgeneralizada no país. Logo em seguida, ogoverno central se reuniu em Belgrado edecidiu convocar uma reunião entre oslíderes das duas repúblicas secessionistase autoridades federais para "enterrar osdestroços da guerra".

Apesar do clima de otimismo, o go-verno da Croácia disse que teme sofrer,nos próximos dias, um ataque das For-ças Ármadas federais. Há dias a repúbli-ca vem sendo abalada por violentos cho-ques entre croatas e chetniks (como sãochamados os radicais sérvios). "Todas asindicações são de que a Croácia estáseriamente ameaçada", afirmou o minis-tro da Informação croata, Hrvoje Hitrec,que qualificou a situação na república de"altamente explosiva". Em Belgrado, ocomando da Âeronáutica ameaçou ani-quilar as tropas da Eslovênia se um sótiro for disparado contra objetivos mili-tares federais na república secessionista.

"Peças de artilharia se posicionarãoem torno de todas as barreiras policiais

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iraHmHHHKucan comemora aprovação

que vocês impuseram a nossas guarni-ções e, sob meu comando, atirarão",anunciou o comandante do 5o Corpo daForça Aérea, coronel Liubomir Bajic, emcarta ao Ministério da Defesa esloveno.O duro comunicado militar foi divulgadopela agência oficial de noticias Tanjugpoucas horas depois de o Parlamento darepública ter aprovado o plano de paz.Desde que o acordo foi fechado no do-mingo, sob mediação da Comunidade

Econômica Européia, os dois lados vêmacusando-se mutuamente de violar o ces-sar-fogo.

O Parlamento esloveno aprovou atrégua por 189 votos a favor, 11 contra esete abstenções, após dois dias de debatesque ameaçavam rachar as lideranças lo-cais. Os críticos do plano de paz afirmamtratar-se de uma virtual rendição da re-pública ao Exército federal. O acordoprevê a desmobilização das tropas dosdois lados, além da suspensão por trêsmeses da declaração de independênciadas repúblicas. As fronteiras internacio-nais da Eslovênia ficarão sob controledas autoridades locais, mas obedecendoàs normas de alfândega federais.

Apesar da ratificação do acordo, oclima no país continua tenso e esperam-se novos choques a qualquer momento.Na Croácia houve violentos combatesétnicos entre sérvios e crotas, com tiro-teios e explosões na região de Eslavônia,próxima à Sérvia, na noite de ontem. Asautoridades croatas acusaram "terroris-tas sérvios" de terem incendiado e sa-queado a pequena cidade de Celije,abandonada na terça-feira por seus 160habitantes, majoritariamente croatas. Oministro da Informação da república de-nunciou que o Exército — liderado poroficiais sérvios — está preparando umaofensiva contra a Croácia.

A euforia dos ultranacionalistas sérvios

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Os 'chetniks'

tentam vencer

pela violência

Michael MontgomeryLos Angeles Times

ELGRADO — No Ocidente, o• jovem Vladimir Mrklia, de 21

anos, poderia muito bem ser confundi-do com um heavy-metal. Vestido numuniforme preto da época da SegundaGuerra Mundial, ele parece uma mis-tura de um herói de guerra com umrebelde de cabelos longos e encaracola-dos. Mas na conturbada Iugoslávia,Mrklia é um dos milhares de jovensdesempregados que se alistaram em or-ganizações paramilitares nacionalistaspara defender a causa da Sérvia, amaior das seis repúblicas da federação.

Mrklia entrou para o movimentodos chamados chetniks (radicais sér-vios) no ano passado, quando a euforianacionalista ganhou força na região.Clietnik é uma antiga expressão sérvia,da época da ocupação Otomana, paradesignar uma combinação entre guerri-

lha e guarda municipal. Com o passardo tempo, se transformou numa espé-cie de grito de guerra para os desencan-tados, que acreditam que a Sérvia foitraída por uma estrutura federal queigualou seus direitos aos das demaisrepúblicas da federação, apesar de aSérvia sempre ter mantido uma tradi-cional dominação política na região.

Hoje, os chetniks consideram-se osherdeiros das unidades da Coroa sérviaque ocuparam as montanhas após ainvasão da Iugoslávia pelos nazistas,em 1941, para restaurar a monarquiadominada pela Sérvia. Sob comandode um nacionalista que o Ocidente con-sidera vítima do comunismo, os radi-cais sérvios empregam a mesma táticade guerrilha de seus antepassados paraconquistar a Grande Sérvia, que domi-naria as demais repúblicas da federa-çào.

Vojislav Seseli, autodenominadoVojvoda (ou duque) dos chetniks, foieleito recentemente membro do Parla-mento sérvio por Rakovica, um subúr-bio operário de Belgrado. Á eleição deSeseli — cujo movimento foi banidopor contestar as eleições livres do anopassado, devido a seus ideais ultrana-

cionalistas — deu uma certa legitimi-dade às posições extremistas de seugrupo. Representa também uma guina-da para a direita na Iugoslávia, nomomento em que o pais passa pelamaior crise de sua história.

Seseli, de 36 anos, vem apoiandoataques terroristas na vizinha repúblicada Croácia "para liberar" seu povo nasregiões de maioria sérvia em territóriocroata. Há informações de que unida-des dt chetniks se infiltraram na popu-lação da região para promover atos deviolência entre a polícia croata e mili-cianos sérvios. Seseli vangloria-se dofato de seus homens terem matado 12policiais croatas em quatro horas decombates na cidade de Borovo Selo,em abril deste ano.

Sentado no bar Czar da Rússia, re-duto nacionalista de Belgrado, o jovemVladimir Mrklia afirma que os extre-mistas sérvios, antes divididos, agora seunem em torno de objetivos comuns àmedida em que a crise se agrava naIugoslávia. "Chegou a hora de lutar-mos pela nossa sobrevivência", anun-cia ele. "Não combatemos mais unsaos outros. Alguns de nossos pais so-nhavam com a Sérvia, mas de uma

forma errada. Não vamos mais nosenganar sohre o mito da Iugoslávia.Nosso único objetivo é proteger e de-fender a Sérvia e os sérvios, aconteça oque acontecer", acrescenta.

A lista de alvos dos chetniks incluios albaneses do conturbado territóriosérvio de Kosovo; os sérvios liberais deBelgrado (capital da república e da fe-deração); e, sobretudo, os croatas, queSeseli chama de "herdeiros facistas domovimento Ustasha". Durante a Se-gunda Guerra, os Ustashas criaram umestado nazista na Croácia e em outrasregiões da Iugoslávia, e foram respon-sávels pelo massacre de milhares desérviosi judeus e ciganos enviados acampos de concentração.

Na memória coletiva dos sérviosdesfilam estórias de horror contadaspor seus pais e avós. O Ocidente, queinicialmente apoiou os chetniks comoparte da aliança antinazista, virou ascostas para a organização depois que oradicalismo comeou a provocar atos deviolência, e passou a apoiar os comu-nistas do marechal Josip Tito, que ti-nha posições antagônicas às de Mos-cou.

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O ideal de independência croata sofreforte oposição dos 600 mil sérvios quevivem na república. Os sérvios — quesão maioria na federação, mas minoriana Croácia — temem perder seus direitoscaso o país se desintegre. A atual criseiugoslava começou no último dia 25,quando Croácia e Eslovênia declararam-se independentes, ameaçando desmem-brar o país, formado após a PrimeiraGuerra Mundial com seis repúblicas edois territórios. O Exército, apoiado pelaSérvia (comunista), interveio para tentarevitar a secessão, o que deixou um saldode quase 60 mortos na semana passada,na Eslovênia. i

|—| A Áustria procura sócio para re-— conhecer a independência da Es-

lovênia e da Croácia, anunciou o mi-nistro austríaco de Relações Exteriores,Walter Greinert, em entrevista ao jornalhúngaro Magyar Hírlap. O ministro in-formou que Viena deu inicio a conversa-ções com a, Hungria, Alemanha e com aComunidade Européia, e disse que, seencontrar dois oú três paises dispostos adar o mesmo passo, reconhecerá Croá-cia e Eslovênia como dois estados inde-pendentes. Segundo Greinert, o governoda Áustria não será o primeiro e nem oúltimo a tomar esta decisão.

Projeto de

Cresson ameaça ;;

brasileiros¦ - -- u.Any Bourrier '<0

PARIS — Minha caderneta de en-dereços, como a de muitos compatrio-tas que moram em Paris, está cheia denomes e telefones de trabalhadores bra- o<sileiros cm situação ilegal na França, "onde ganham quantias de fazer inveja a >¦muitos executivos nacionais. São nagrande maioria migrantes nordestinosque a sorte ou a ajuda de um patrão ''c-milionário trouxe para o PrimeiroMundo.

Maria é costureira, cobra metade do "

preço das colegas francesas para fazerum vestido e ainda assim conseguemandar todos os meses o suficiente pa- 'ra pagar a prestação de um conjugado ¦na terra natal. Irene, manicure, envia osustento de sete irmãos em Aracaju.Sérgio é pintor nos fins de semana,sempre disposto a refazer as paredes dacozinha ou do banheiro por meia tarifa,depois de ter tentado um pouco de tudona capital francesa: cuidou de criançasá noite, foi cantor de boate. Emília ivende empadinhas, coxinhas de galinha :f'e pastéis nas raras empresas do Brasil *1que ainda têm sede aqui, e fatura altopreparando refeições exóticas para re- -¦cepções de luxo. Tonico ganha USS 30 'npor dia tocando velhos sucessos da bos- :r'sa-nova no metrô.

Párias — Marias, Sérgios, Toni- mcos e lrenes estão com os dias contadosna França, desde que a primeira-minis-tra Edith Cresson apresentou ontem aopresidente François Mitterrand, na reu- ^nião semanal do gabinete, seu projeto ,de guerra à imigração clandestina. Co- "mo outros 900 mil estrangeiros em si-. u,tuação ilegal no pais, os brasileiros vãoler que administrar esta nova e precária vsituação de párias. ffI

O conjunto de leis aprovado ontem o<pelo conselho de ministros, com o avalde Mitterrand, não se limitará aos feaviões especiais, anunciados com gran- qde repercussão pela primeira-ministra icno início da semana, já com o propósito -ide preparar a opinião pública para a siexpulsão via aérea dos clandestinos. O >projeto governamental consiste em ata- -ncar todas as fontes identificáveis da in- •'vasão dos países ricos por trabalhado- 1res dos países pobres que, pordesejarem conservar suas tradições na-cionais, não são facilmente assimiláveispela sociedade desenvolvida aue os aco- ¦:lhe, provocando tensões e demonstra-ções de racismo.

Por sorte o dispositivo legal acertaem cheio nas causas reais dó problema:a enorme demanda por mão-de-obrabarata pelas empresas francesas, queprovoca a criação de redes de tráfico de 'trabalhadores imigrantes. Todos os em- 1pregadores que registrarem em suas lis-tas de assalariados estrangeiros clandes-tinos terão seus bens confiscados. As »famílias dos imigrantes já instalados nopais vão ter muito mais dificuldadespara obter visto de entrada que no pas-sado.

Virada — Os que pedirem asilopolítico não vão poder ingressar nomercado de trabalho, porque em trêsanos os pedidos de asilo passaram de8.700 para 72.400. As autoridadesacham que esses números provam que,por trás dessas solicitações, cuja veraci-dade é difícil comprovar, escondem-sefreqüentemente clandestinos cujo obje-tivo é arranjar um bom emprego nopaís.

Por que o governo socialista decidiudar uma virada tão importante e adotarposições, no tocante à imigração, próxi-mas às da Frente Nacional, o partido deextrema-direita? Não se trata apenas decálculo eleitoral, ou da crise de popula-ridade do governo. Pesquisas recentesmostram que, se as eleições parlamenta-res fossem disputadas agora, a direitateria 58% dos votos, e o PS somente30%. Na realidade a França vive umacrise social sem precedentes, com o pro-blema da presença de estrangeiros nopaís atingindo limites insuportáveis, so-bretudo por causa da violência e daagitação nos subúrbios das cidadesgrandes, onde estão concentradas as co-munidades provenientes da África doNorte.

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TIVeto à China

A Câmara dos Deputados dos Esta-dos Unidos rejeitou proposta do presi-dente George Bush para renovar o es-quema de privilégios comerciaisconcedido à China. Igual veto foi baixa-do no ano passado, mas a legislaçãoJcontinuou em vigor porque o Senadonão se manifestou. Desta vez, o Executi-vo espera derrubar no Senado o veto da r'Câmara. Mas ambas as casas devem <iaprovar legislação complementar estabe- 'lecendo exigências para a concessão naprática das vantagens comerciais, entreelas que a China mostre maior respeito 1aos direitos humanos.

Acidentes aéreosPoliciais embriagados teriam sido os qautores dos disparos que derrubaram na o

selva peruana, na noite de terça-feira, um 3pequeno avião turbo-hélice que trans- .portava pelo menos 17 pessoas, que mor- "reram todas com a queda do aparelhonuma ilha conhecida como El Burro, no 1rio Huallaga, perto do povoado de Bella-vista, dc onde tinha partido o vôo. Na nnoite de ontem, um avião turbo-hélice .jacidentou-se em Birmingham, no Alaba-ma (sul dos EUA), provocando a morte ude pelo menos 17 pessoas. O desastre 1aconteceu durante uma tempestade a 8quilômetros do aeroporto da cidade.

JORNAL DO BRASIL Internacional quinta-feira, 11/7/91 n 1" caderno ? 9,

Yeltsin toma posse

na Rússia com apoio de GorbachevMoscou — Routor

MOSCOU— Abençoado pelo pa-triarca ortodoxo e prestando juramentoante 5.000 convidados no Palácio dosCongressos do Kremlin, Boris Yeltsin ,tomou posse como o primeiro dirigenteeleito na milenar história da Rússia, rc-cebendo efusivos apertos de mão e pro-messas de apoio do presidente da UniãoSoviética, Mikhail Gorbachev, alterna-damente seu rival e aliado nos últimosmeses.

Foi uma festanp inédita em terrassoviéticas,-trsnsir.itida aò-viva _pela TV.Na presença de todos os deputados,cuio Congresso se encontrava em sessãosolene, dos dirigentes das 14 outras re-públicas da URSS e centenas de convi-dados, Yeltsin, 60 anos, eleito no dia 12de junho, jurou "cumprir a Constitui-ção e as leis da Federação Russa, defen-der sua soberania, respeitar e salva-guardar os direitos dos povos da Rússiae cumprir as obrigações que o povo meconfiou".

Yeltsin tinha a mão no coração, visi-velmente emocionado, ei logo em segui-da foi abençoado — gesto inédito nahistória da Rússia ou da URSS coleti-vistas — pelo patriarca ortodoxo AlexeiII, que aproveitou para denunciar numdiscurso os males do regime comunista,afirmando que "três gerações de russoscresceram em condições que matavam odesejo e a capacidade de trabalhar".

Em seu discurso, Yeltsin lembrouque "pela primeira vez nos mil anos dahistória da Rússia o presidente tomaposse perante seus compatriotas". Es-tes, prosseguiu, escolheram por voto uni-versai secreto "não só um indivíduo,não só um presidente, mas acima detudo o caminho que nossa pátria per-correrá, o caminho da democracia, dasreformas e do restabelecimento da dig-nidade humana. A Grande Rússia deixade estar de joelhos."

. Cidadão — Disse também que "o

poder deriva do povo, e o presidente daRússia não é Deus nem um novo monar-ca nem um milagreiro, mas um cidadãocomo os outros, investido da confiançado povo". Mas é necessário, acrescentouYeltsin, que "o renascimento do Estadose baseie na libertação espiritual do ho-mem, na liberdade de consciência e natotal renúncia aos ditames ideológicos".

Liberdade, propriedade, legalidade eabertura para o mundo são os quatropostulados de seu segundo governo,anunciou. Yeltsin foi inicialmente esco-Ihido chefe do Executivo da maior das 15repúblicas soviéticas por voto indireto deseus companheiros de Parlamento, emmarço do ano passado. Mas em junhoúltimo foi confirmado no cargo, pormais cinco anos, pelos eleitores, que lhederam a vitória sobre três candidatos doPC ou a ele ligados. Yeltsin deixou espe-tacularmente o Partido Comunista du-rante seu mais recente congresso, o 28°,há exatamente um ano.

Ontem o ineditismo da ocasião foibem explorado pelo cerimonial, que pro-videnciou trompetes para unia fanfarra,seguida da apresentação, por uma bandamilitar com grande coro, dó coro com-posto por Glinka no século 19 e queacaba de ser oficialmente adotado comohino da Federação Russa. Desde ontem,o Kremlin, além de abrigar o gabinete do

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Yeltsin presta juramento como primeiro presidente eleito

presidente russo, é também sua residên-cia oficial.

Depois de Yeltsin, falou Gorbachev,que duas vezes desejou-lhe êxito no car-go, ao começar e ao concluir seu brevediscurso. A posse de um presidente dire-tamente eleito na Federação Russa, disseGorbachev, é "um acontecimento impor-tante não só para a Rússia, mas também,considerando seu papel e responsabilida-de na União Soviética, para toda a pátriamultinacional". Por outro lado, prosse-guiu, a eleição de Yeltsin foi "o resultadológico das transformações democráticasque têm lugar através do canal da peres-troika".

Yeltsin não deixou, em seu discurso,de fustigar indiretamente as indecisõespolíticas de Gorbachev — cuja renúnciaainda em fevereiro estava a exigir. Disseo empossado que "o fracasso é inevitávelquando são tomadas medidas hesitantese se fica a meio caminho". Pois Gorba-chev tampouco se eximiu de lembrar ao

novo aliado que "se não coordenarmosnossa ação, se não aplicarmos as leisadotadas, a crise do pais pode agravar-see tornar-se crônica".

As pretensões separatistas de váriasrepúblicas soviéticas levaram nos últimosdois anos a uma "guerra de leis" entre osparlamentos republicanos e o central,guerra ontem mais uma vez criticadapor Gorbachev. Mas em abril o presi-dente soviético conseguiu o acordo denove das 15 repúblicas — entre elas arussa — para encaminhar o novo tratadoda União, que impedirá seu esfacelamen-to. Ele ontem referiu-se a este acordo,reconhecendo que ainda enfrenta a resis-tência de certos setores políticos e dasociedade. E depois de terminar seu dis-curso foi-se sentar na primeira fila daplatéia ao lado de Yeltsin, que na véspe-ra dissera estar disposto a apoiar umaeventual candidatura de Gorbachev àpresidência da URSS por voto universalsecreto.

O núcleo de

r •um império

em derrocada

A Rússia que Boris Yeltsin passaa presidir como o primeiro diri-

gente eleito pela população não éapenas a república (ou federação derepúblicas) que ocupa 76% do tem-tório da União Soviética, nem mera-mente a que congrega 51 % dos 290milhões de habitantes da União. Étambém, além da república que con-centra o essencial dos recursos eco-nômicos, aquela que praticamente re-presenta perante o mundo aidentidade do império soviético.

O território é tão grande que seencontra sob II diferentes fusos ho•rários, e está ele mesmo dividido: sãomais de 100 minorias étnicas, 16 dasquais têm suas próprias "repúblicasautônomas". Os russos — que sãoesla vos, como os ucranianos e os bie-lorrussos vizinhos — têm em seu ter-ritório 53% da produção de cereais.

58% do aço e 70% do carvão daURSS — além do arsenal nuclearsoviético. Sua capital, Moscou, éigualmente a da União. Foi nela e emoutra cidade russa — Leningrado, naépoca São Petcrsburgo, nome que po-de recuperar se o Parlamento ratifí-car recente decisão de um referendopopular — que começou e saiu vito-riosa a revolução de 1917.

A Rússia, que até então já tendiaa ser um império monárquico, ouczarista, consolidou-se nas décadasseguintes como núcleo de um impériocoletivista, a URSS. Povos vizinhos,

inclusive muçulmanos, foram incor-porados com maior ou menor grau derespeito a sua própria vontade e cul-tura nacionais. Armênios, cazaques,lituanos ou ucranianos passaram aser igualmente vistos, pelo resto domundo, como povos soviéticos. Atéque a perestroika permitiu a eclosãodos descontentamentos nacionais.

Hoje, mais importante que saberde que poderes dispõe Boris Yeltsinno interior da Rússia —poderes nemsempre claramente definidos em rela-ção aos da direção geral soviética — ésaber que rumo tomará o esfacela-mento anunciado deste império. Yelt-

sin tem falado de um "re-nascimento da Rússia".Sua eleição simbolizou umprocesso de gradual trans-ferência do poder do centropara as repúblicas soviéti-cas. Se as três repúblicas doBáltico, mais a Armênia, aMoldo va e a Geórgia se se-pararem efetivamente daURSS, como pretendem,ele pode patrocinar umanova e mais livre união en-tre a Rússia e seus vizinhosesla vos.

Henrique Ruftato

URSS acelera as reformas para

favorecer Gorbachev na cúpula

Polícia acaba

com férias de

chefe mafioso

Araújo NettoCorrespondente

ROMA — A polícia de Nápoles nãoacreditou que a presença de 105 senhoresdu Camorra na Ilha de Ischia se limitassea urn progrãma de a-pouso-para.o corpoe o espirito. Após investigações prelimi-nares, os policiais recolheram provas pa-ra expulsar 65 guapos da máfia napolita-na de Ischia, desde a Magna Gréciaconhecido paraiso da saúde e do verde.Ontem, o número dos indesejáveis au-mentara ém mais trinta.

As ameaças de processos lançadospor advogados da Camorra, que do con-trabando dos cigarros passou ao tráficode narcóticos em sociedade com a CosaNostra siciliana, não impressionaram ocomissário Enzo Mauro, que coordenoua ação policial. O comissário permane-ceu indiferente ao ouvir o protesto deGuglielmo Giuliano. sobrinho do pode-roso Don Loigino, contra o que conside-ruva uma prepotência: "Sou um cidadãolivre que veio a Ischia para gozar férias"— argumentou, ao receber a notificaçãoque lhe concedia 12 horas para arrumaras malas e zarpar.

A operação policial surpreendeu atéos mais poderosos figurões da Camorra.Um dos homens de Michele Zaza, chefedos chefes, preso num cárcere de Marse-lha, não teve tempo de retirar a maconhaque depositara numa caixa-forte do Ho-tel Mezzatorre. Não faltaram cenas paraenriquecer comédias de costumes do ci-nema italiano. Uma delas teve como pro-tagonista Pietro Licciardi, irmão de Gen-naro. Não lhe deram tempo paraterminar um almoço de lagostas regado avinho branco.

Iates — Stella Cervasio, jornalistade La Repubblica que acompanhou abatida, conta que os camorristas foramsurpreendidos em seus iates, atracadosem Ischia Porto, pequeno cais monopoli-zado por barcos de camorristas. Muitosjogavam baralho, bebiam aperitivos,com pausas para um mergulho. Em voltada piscina de um hotel, mulheres e filhosde camorristas, ao saber que seriam atin-gidos pelos mandatos de expulsão, per-deram a compostura. Com gestos e pala-vrões, as senhoras da Camorraagrediram policiais e outros hóspedes.Não faltaram desmaios de outras damas,chocadas pela crua linguagem das ca-morristas.

O interesse das autoridades pelo pro-grama de ferias da Camorra foi desperta-do pela presença de dom Lorenzo Nuvo-letta, patriarca da máfia napolitana. Aosaber que ele desembarcara na ilha deci-dido a comprar terreno para construirnovo hotel de luxo, a polícia passou a tercerteza de que a Camorra estava ali paralimpar um pouco de narcoliras e narco-dólares — grana alta produzida pelo trá-fico de drogas.

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MOSCOU — O Parlamento soviéti-co aprovou ontem uma série de leis desti-nadas a estimular os investimentos nopaís e atrair capital estrangeiro, numaclara aceleração das reformas económi-cns, que pretende favorecer a posição doconvidado especial da reunião dos setepaíses mais ricos do mundo: o presidenteMikhail Gorbachev. Amanhã, os diri-gentes dos EUA, Canadá, Japão, Alemã-nha, França, Grã-Bretanha e Itália rece-berào um esboço dos problemas eprioridades da União Soviética, que seráapresentado pessoalmente por Gorba-chev, em Londres, na reunião de cúpulaque começa segunda-feira,t O porta-voz da presidência, VitalyIgnalenko. disse que a delegação soviéti-ca terá ainda a participação do primeiro-ministro Valentin Pavlov e do economis-ta Grigori Yavlinsky, responsável—jun-tamente com um grupo de acadêmicos dauniversidade americana de Harvard —pelas linhas mestras do que está sendochamado de Plano Gorbachev: umacombinação de rigoroso controle da ad-ministração publica com medidas desti-

nadas a consolidar a passagem de umaeconomia centralmente planejada parauma economia de mercado. A agênciaTass informou que o programa contémtambém algumas das sugestões feitas porPavlov para resolver a crise soviética.

Além de apresentar seu plano, Gor-bachev vai pedir a ajuda financeira doOcidente para tornar o rublo uma moedaconversível no mercado internacional enovos créditos para que o pais possarolar sua divida externa. Está previstaainda uma intensa atividade diplomáticapara o presidente soviético em Londres,que inclui encontros bilaterais com prati-camente todos os chefes de Estado eGoverno que participam da cúpula, bemcomo uma audiência com a rainha Eli^a-beth no Palácio de Buckingham. Oschanceleres da Comunidade EconômicaEuropéia anunciaram em Haia, Holan-da. que. para obter mais ajuda da CEE,Moscou tera que intensificar e aprolun-dar ainda mais as reformas.

Entre as leis aprovadas ontem peloParlamento soviético estão várias redu-çòes de impostos sobre atividades e lu-

cros empresariais. "Essas decisões vãoajudar o pais a sair da crise, a aumentar aprodução de bens de consumo e a resol-ver nossos problemas sociais", afirmouAnatoly Saunin, vice-presidente da co-missão parlamentar para orçamento,planejamento e finanças.

Depois de terem autorizado, na se-mana passada, a desnacionalização 'dedois terços das empresas estatais até1995, os deputados adotaram uma novalegislação destinada a limitar a atuaçãodos monopólios. "As leis antitruste im-pedem a ação de empresas e autoridadesque restrinjam a competitividade, provo-cando escassez e alta de preços", infor-mou a agência Tass.

Os parlamentares também aprova-ram uma lei que regula o mercado deseguros e de capitais. Segundo o ministrodas Finanças. Vladimir Orlov, isso daráas garantias necessárias aos investidoresestrangeiros que quiseram aplicar recur-sos na URSS. Fazem parte dos planossoviéticos ainda a criação de mercadosde commodities (matérias-primas).

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10 ? 1" caderno p • quinta-leira, 11/7/91

JORNAL DO BRASILFundado om 1801

M. F. DO NASCIMENTO BRIT.O —Diretor PresidenteMARIA REGINA DO NASCIMENTO BRITO— Diretora Extcutira

LUIZ ORLANDO CARNEIRO — Diretor (Brasília)

WILSON FIGUEIREDO — Diretor de Redação

DACIO MALTA — Editor

ROSENTAL CALMON ALVES — Editor Executivo

ETEVALDO DIAS — Editor Executivo (Brasília)

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Bons Sinais

Já se notam sinais de otimismo entre empresa-

rios e consultores de empresas. Não é onda,'•'nem espasmo de otimismo, mas um princípio de'.retomada da confiança. Depois de seis planos,'.econômicos altamente frustrantes, pela explosãooiiinflacionária na saída do congelamento de preços,~ ~o~Brasi!-está-entrando juim_período de normali-,^'dade. Apesar do reajuste de alguns preçõs eríti-

, cos, a inflação se mantém tolerável e a atividadeeconômica começa a se recuperar com firmeza.

O país está saindo da mais aguda recessãoda sua história, com pesadas perdas na produ-

, ção e na renda, graças ao corajoso plano dogoverno para sanear as finanças públicas e con-jurar o risco da hiperinflação. O sacrifício dasociedade foi decisivo para o indispensável cli-ma de estabilidade econômica que começa a se

. delinear. Percebe-se na mudança o low profiledo embaixador Marcílio Marques Moreira nagradativa recuperação da confiança dos agenteseconômicos no governo. O ministro da Econo-mia adotou a sabedoria de falar pouco, e oexemplo influenciou a sua assessoria.

Contrariando o açodamento juvenil da equi-'' : jpe da ministra Zélia, a atual assessoria econômica-fi procura atuar segundo as regras do jogo já esta-

belecidas, ou discutindo amplamente com os se-• tores interessados a melhor forma de apressar o

fim do congelamento de preços.Cumprir as regras do jogo — ou seja, as leis

- — é básico para o bom funcionamento de qual-

quer regime econômico. O intervencionismo esta-tal na economia alcançou o apogeu sob o autori-tarismo, que retirou do Congresso o poder dedecidir sobre matéria tributária e econômico-fi-nanceiras, e acabou impregnando o ideário daNova República que se anunciava neoliberal.

Algumas decisões do Judiciário, declarandoinconstiruciõnais intervenções- destc_gov_ernonodomínio econômico, se referiam a atos da antigaequipe. A diferença substancial de atitude nas

- relações entre o Estado e a sociedade está sendodevidamente captada pelos radares mais sensíveisda economia brasileira. São claros os sinais deque o sistema financeiro começa a tomar novafeição, reciclando a poupança nacional para ofinanciamento às empresas e aos investimentos,depois de aplicar-se a ganhar dinheiro fácil com ainflação e a captação de recursos junto ao públi-co, para financiar o déficit público.

A devolução dos cruzados novos, a partir desetembro, será a grande oportunidade para o siste-ma financeiro retomar a sua função natural. Anação gostará de verificar que o sistema financeiro ea sociedade aprenderam a lição: o dinheiro deveestar a serviço da produção e do emprego. Semdesprezar os canais naturais da intermediação fi-nanceira, a melhor forma para a sociedade colher osfrutos do progresso, através do mercado de capitais,é a aplicação em ações que capitalizam as empresase garantem o crescimento da economia.

O Poder Paralelo

Todo crime bem-sucedido deixa uma sensa-

ção de mal-estar na sociedade. O cidadão seisente desprotegido quando os sintomas da de-

i .sordem se propagam pelos vários círculos davida quotidiana. Quando perde a confiança napolícia, na Justiça, no governo, sua tendência é

. mergulhar em pessimismo extremamente nega-'-tivo. O Brasil passa por um destes momentos\ destrutivos. A onda de criminalidade se avolu-

ma, os seqüestros se multiplicam, a insegurançatoma conta das cidades.

í :: A polícia, como sempre, continua omissa,, inoperante, exibicionista. Os legisladores lavam

;as mãos, indiferentes ào clamor social que exigeleis drásticas que permitam ao aparelho judicial

]';segregar os criminosos que diariamente perpe-nutram crimes hediondos. Até hoje o Congresso

¦ não se dignou a trabalhar a sério, escolhendo?0Pentre as propostas apresentadas aquelas que me-v^hor atendam aos reclamos da população.

Mais do que nunca, o Brasil necessita de. leis duras contra o crime organizado, contra os

seqüestros que ameaçam a liberdade humana,i Os seqüestradores que se beneficiam do silêncio. das vítimas e da cumplicidade da polícia estão

próximos dos traficantes de drogas e dos con-. traventores do jogo do bicho, cujas organiza-,|.ções, entrelaçadas, detêm uma espécie de poder

paralelo em suas comunidades.Sem uma legislação .moderna é impossível com-

bater os bandos hoje mais evoluídos e preparadosdo que a polícia. Infelizmente, quando se fala depolícia o que vem à mente das pessoas é a corrup-ção. Se o crime evoluiu, a polícia ainda é a mesma

- ido Estado Novo. Como disse um antigo ministroda Justiça, historicamente o policial entrava para a""^polícia

quando não dava para outro oficio. Tinhade ser valentão, largado, capaz de enfrentar situa-

• -ções difíceis. Armavam este homem, davam-lhe^ uniforme, muitas vezes uma espada, um mosque-?.^tão. Isto era tudo, menos um policial.),;h A crônica policial há muitos anos não regis-)!>rtra a solução de um caso pela via técnica, pelas

impressões digitais, pelo raciocínio. A polícia tra-.~',balha ao acaso, sem patriotismo, quando na rea-

-,i Cidade deveria ser considerada confiável pela po-

pulação graças à investigação, de que ela se furta,por falta de preparo. As confissões são arranca-das à forçar^ depois desmentidas diante do juiz.

Para encobrir suas deficiências, a polícia tra-balha com desinformação e este é o exemploseguido pelas vítimas de todos os crimes — dosassaltos aos seqüestros — que, não confiando napoiícia, calam-se diante de uma força maior, es-magadora. Nenhuma sociedade democrática so-brevive desinformada. Só quem progride no escu-ro é o crime organizado, que vive na sombra paravegetar melhor. Os policiais que, às vezes no altoda hierarquia, vendem segurança particular, são ademonstração de que não é só no reino da Dina-marca que há algo de podre.

Também não se pode permitir que as vítimasde seqüestros, sob a cortina do impacto emocio-nal, tenham o poder de afastar a polícia dasinvestigações, como se a polícia, num momentode tensão, portanto quando ela é mais necessária,seja um apêndice inútil. O recurso à compra dedólares oficiais, a preço baixo, para pagar resga-te, acabou com uma simples proibição do BancoCentral. A lei que bloqueia os bens dos seqüestra-dos na Itália deveria ser imitada no Brasil, paraque o seqüestro deixe de ser indústria rendosa.

Tendo a droga como motor da criminalidade,há uma ligação facinorosa entre todas estas qua-drilhas que se dividem em setores para praticartodos os excessos permitidos pela leniência social.O resultado está aí, na ação dos grupos de exter-mínio de tanta repercussão internacional e que,segundo o governador do Rio, são uma provoca-ção, um desafio dos matadores. O poder paraleloque julga e mata de acordo com um códigomafioso intolerável pouco a pouco vai substituin-do o verdadeiro Poder Judiciário.

Estes grupos de extermínio, estimulados por"pessoas com recursos financeiros", segundo a de-núncia do governador, são ligados aos seqüestros eaos grandes assaltos. É mais do que a lei da selva. Éa lei da anarquia, da bagunça, da impunidade,numa escala colombiana jamais imaginada.

Está na hora de dar um basta às relaçõespromíscuas entre o crime organizado e o poderpúblico.

Dentro da Linha

A notícia da reativação da Companhia deTransportes Coletivos (CTC), cujos ôni-

,^'bus, daqui a dois meses, estarão trafegando denovo pelas ruas do Rio, ii.teressa de perto àpopulação carioca. Em outras épocas, a CTC

¦ prestou um serviço de primeira qualidade aos''" usuários de ônibus. Não deixou de causar tris-T" teza o estado de decadência a que chegou a

companhia, no governo passado, depois de umr-'processo de sucateamento, que transformou

sua frota em puros ferros velhos.Agora, a CTC renasce das cinzas. Oitenta e

cinco ônibus estão sendo recuperados na própria."'•oficina da empresa, em Triagem. Com cores no-

. '"vas, voltarão a operar, inicialmente, quatro li-'nhas, que já pertenciam à CTC. O atual presiden-

, te da empresa está cheio de planos. Deve-se torcerpara que dêem certo. Além da sua importância no" setor dos transportes públicos, a CTC assume,hoje, também, uma importância política.

A idéia da privatização, cujo objetivo éom libertar o estado de encargos, que poderiam terOrnais serventia em mãos mais habilitadas, tem^de ser, inevitavelmente, relativizada em alguns

-setores. O de transportes públicos é um deles..[Em qualquer país civilizado, o estado assume a

-'-si a tarefa de proporcionar bons sistemas de.^'transportes à população, mesmo até que esse

serviço não dê lucro. No mínimo, para viabili-,zar o cumprimento de um direito fundamental

L.' — o direito de ir e vir —. assegurado aos cida-' T/dãos em qualquer constituição democrática.

Se este argumento não bastasse, as linhas daCTC, se transferidas para os donos das conces-sionárias, não iam ficar, decididamente, em boasmãos. As empresas particulares de ônibus, noRio, prestam talvez o pior serviço do mundo.

O Brasil é o único país, certamente, onde osdonos das concessionárias, para gastar menosdinheiro, aproveitam chassis de caminhões paramontar por cima carrocerias de ônibus. Isto é, osônibus que se vêem pelas ruas não podem nem serconsiderados exatamente ônibus.

Esse expediente condenável, que põe o motorna parte da frente dos veículos e não atrás, comoa lei manda, obriga os motoristas a trabalharem condições de grande insalubridade, sobretudono verão, e condena os passageiros ao eternodesconforto. Pela sua própria estrutura, o dese-nho dos ônibus não poderia deixar de contrariartodos os princípios de ergonometria.

É dever do poder público intervir nesses siste-mas, para que eles mudem e melhorem. No setorde transportes públicos, aliás, o estado intervémmuito menos do que deveria. A reativação daCTC pode ser um primeiro passo para forçar osempresários do ramo a melhorar seus serviços,na medida em que a empresa dê o bom exemplo.

Pode ser, também, por que não?, o embriãopara um sistema integrado de transportes de massa,envolvendo toda a região metropolitana, para oqual as linhas da CTC seriam as primeiras coorde-nadas.

Cartas

Grupo IndependenteEm face do que foi publicado na

edição do dia 7 de julho de 1991 doJORNAL DO BRASIL, sob o título"Oficiais alertam para a ação de fac-ções nos quartéis", fazemos a seguinteretificação:

Em momento algum, os integran-tes do Grupo Independente disseramter conhecimento de que o Palácio doPlanalto teria recebido informe sobreatentado que estaria sendo planejadocontra o Exmo. Sr. Presidente da Re-pública por parte do grupo CentelhaNativista.

Da mesma forma, não foi expres-sado que a cúpula das Forças Arpia-das teria sido informada, antes daseleições, de que a comunidade de in-formações sofreria perseguições porparte do presidente Collor.

Por outro lado, aspectos que jul-gamos da maior importância e aosquais demos a maior ênfase não forammencionados na reportagem, dosquais ressaltamos os seguintes:

as considerações que fizemossobre o Poder Legislativo, que, segun-do o que pensamos, parece.não estarconsciente do preceito constitucionalque estabelece que os Poderes daUnião são independentes e harmônicosentre si, e também pelo fato de elabo-rar projetos como a venda de imóveisfuncionais de Brasília aos funcionáriosdo Poder Executivo, o que acarretarápara os ministérios militares um pro-blema dos mais graves;as afirmativas que fizemos deque víamos a atuação dos ministrosmilitares como absolutamente correta,não havendo justificativa para insi-nuações de insubordinação ou deameaças às instituições democráticas.Sebastião José Ramos de Castro, gene-ral-de-exéreito RI — Rio de Janeiro.

Estatuto da CriançaSabemos perfeitamente através da

vivência diária o quanto é urgente anecessidade de mudanças no Estatutoda Criança e do Adolescente, que tor-nou-se mais um dos códigos legislati-vos desatualizados, inúteis e não con-dizentes com a realidade brasileira.

(...) Este Estatuto tornou-se nadamais nada menos do que um subterfú-gio utilizado pelos menores a fim decontinuarem a praticar roubos e furtosdiversos. Ora, como são intocáveis, aimpunidade para os trombadinhas es-tá garantida. Conseqüentemente, o ra-ciocínio feito pelos pivetes é o de quenão há motivo para se regenerarem(...) pois já sabem de antemão quenada vai lhes acontecer, quaisquer quesejam seus delitos.

(...) Endosso as idéias do coman-dante-geral da Policia Militar de Mi-nas Gerais, coronel Euro de Maga-lhães, que defendeu a necessidade demudanças no Estatuto da Criança e doAdolescente em reportagem publicadadia 20/6/91 no JORNAL DO BRA-SIL. Luciane Deriquehem — Rio deJaneiro.Doação de órgãos

Vejo com freqüência campanhaspara doação de órgãos. (...) E umamedida louvável, mas acho que, antesde tais mobilizações, a Cruz Vermelhadeveria atualizar seus serviços de aten-dimento e informação às famílias dospossíveis doadores.

No mês de aDnTdê~t990; estandominha mãe em fase terminal de câncere tendo ela assinado o cartão de doa-ção de córnea, telefonei para a CruzVermelha, tentando orientação para ahora do seu falecimento. Nas duasvezes não obtive nenhum informação.Desisti de novo contato. (...) Margari-da Latgé Azevedo — Niterói (RJ).

FuncionalismoÉ inacreditável o que está sendo

noticiado com relação ao projeto de leique o governo enviará ao Congresso,concedendo reajuste de 20% aos servi-dores federais. O projeto ratificará osreajustes diferenciados concedidos pe-la MP 296, rejeitada pelo Congressodevido a sua nítida inconstitucionali-dade.

E desesperador assistirmos ao mi-nistro da Justiça articulando injustiçascom o presidente do Congresso paraaprovação do psicodélico projeto, queconvalidará todas as irregularidadescometidas pela MP 296 (...). É impres-sionante vermos os homens que diri-gem os destinos da nação dando ospiores exemplos (...). Orlando Amorim— Rio de Janeiro.

PiratasNão sei se há cabimento na noticia

segundo a qual um jornal inglês teria

feito denúncia sobre a ação de piratasno Brasil contra mais de 20 naviosbritânicos. Conforme o Sunday Times,de Londres, tal pirataria estaria sendopraticada com "instrumentos usadosno passado pelos piratas pioneiros, is-to, é facas e ganchos".

Brlgido

Na Inglaterra, melhor do que emqualquer outro lugar, podem os jor-nais falar de pirataria. Quem já nãoouviu falar da idade áurea da pirata-ria? De sir Walter Raleigh, o grandeFobisher, os irmãos William e JohnHawkins, o último dos quais foi feitobaronete pelos serviços prestados nocomércio negreiro (...). Entre eles esta-vam os que salteavam os mares e cos-tas do Brasil: Lancaster, Drake e Ca-vendish, príncipe dos ladrões do mar(...). Godofredo Macielo Filho — Riode Janeiro.

Greve no Pedro IIAs aulas foram paralisadas há 30

dias no Colégio Pedro II pelo corpodocente (...). E razoável uma greve pormelhores salários, mesmo porque tra-ta-se de questão de sobrevivência. En-tretanto, os docentes devem lembrar-se do código de ética. (...)

Por acaso foi avaliado qual será opercentual de repetência neste ano? Eos alunos do CA e do 3o ano do 2°grau. E os que se encontravam emaulas de apoio? (...) O correto seriamanterem um esquema de atendimen-to específico para esses casos, comoalgumas dignas profissões fazemquando se encontram em greve. Nestemomento, seria importante o ColégioPedro. II firmar-se como instituição emostrar à sociedade a eficácia da esco-la pública trabalhando, e protestarcontra os baixos salários através demanifestações nas ruas. (...) NelsonLopes Bossi —Rio de Janeiro.

TítuloExistem dois JBs. Um que justifica

a expressão grande imprensa e nosbrinda com noticiário cuidado e con-fiável, além de verdadeiras aulas nosartigos emanados de inteligências co-mo Barbosa Lima Sobrinho. Outro,bem diferente, proclama: "Espertezacarioca ..." (30/6), num título que équase um elogio a bandidos, prejudi-cando o lado construtivo da informa-ção. (...) José Pinheiro — Rio de Janei-ro.

Sigla misteriosaNo começo de abril, recebi uma

notificação da Receita Federal que pa-recia um lançamento adicional ao Im-posto de Renda, que já havia recolhi-do. Paguei imediatamente o valor queconsiderava como devido, ou seja, CrS35.000,00.

Posteriormente, verifiquei que setratava de erro de interpretação daminha parte, pois o que a Receitareclamou foi a inclusão de centavos nadeclaração. Imediatamente fiz um pe-dido de restituição do valor recolhidoindevidamente. A Receita achou porbem determinar um prazo de dois me-ses para informar sobre o andamentodo processo de restituição.

Brlgido

restituição. (...) Fritz Berg — Rio deJaneiro.'Bauernfest'

Como bom catarinense que sou,subi a serra no domingo na esperançade matar um pouquinho a saudade ciaminha terra na Bauemfest (festa docolono alemão) que houve em Petró-polis. Que decepção! Que ninguémpense que aquilo é o que se passa emSanta Catarina.

O desfile aconteceu com mais deuma hora de atraso. (...) Nenhum dosestacionamentos pagos estava funcio-nando. (...) O chope que seria distri-buído de graça não aconteceu. O quehouve foi uma tremenda disputa, compisadas, empurrões e cotoveladas parase conseguir meio copo de espuma. (...)O local da festa, junto ao Palácio deCristal, extremamente exíguo para ovolume de pessoas (...). Em lugar docachorro quente que pedi, serviram-me um horroroso pão massudo comlingüiças de porco meio cruas. (...) Emoutra barraca, serviram-nos tortas defrango que tivemos que jogar fora por-que estavam com sabor péssimo e ge-ladas (...).

Os melhores doces, salgados, tor-tas e bolos do nosso país podem serdegustados em ambientes limpos e or-ganizados nas cidades catarinenses. Is-so que houve em Petrópolis foi umaaberração que nunca deveria ter rece-bido a chancela da Secretaria de Turis-mo de Blumenau. Hamilton GilbertoMallon — Niterói (RJ).

Fórmula IndyGostaria de protestar quanto à

qualidade da transmissão das corridasde Fórmula Indy pela TV Bandeiran-tes. Por que será que a emissora nãotransmite as corridas até o seu final,ou seja, com a entrega dos prêmios aosvencedores no pódio? É uma pena,pois deixa os telespectadores frustra-dos.

Se há um compromisso com o pú-blico de transmitir o evento, que sefaça bem feito. Esta emissora deveriaaprender com a TV Globo como setransmite um grande prêmio de auto-mobilismo. Só porque o Emerson Fit-tipaldi não é o vencedor da prova, nãose transmite o pódio. Sinto muito, masnota zero para a Rede Bandeirantes deTV. Jorge Fernandes Pacheco — Riode Janeiro.

EstelionatoNa edição desse jornal do dia 9 do

mês de maio do corrente ano foramdivulgadas notícias dando conta denossa participação, inclusive nos im-putando como autor, no delito de este-iionato praticado contra a Cilpe (Cia.Industrial de Leite de Pernambuco),fato que teria ocorrido em 8 de maiotendo como possíveis autores o sr. Jo-sé Maria Macedo Júnior, o cônsulNorbeto Servante e minha pessoa, Se-verino Eudson Catão Ferreira.

Tais notícias, amplamente divul-gadas, não correspondem à verdade,pelo contrário, trata-se de uma calúniagrave (...). — Severino Eudson CatãoFerreira — Recife.

N. da R.Quem divulgou o envolvimento deSeverino Eudson Catão Ferreiracom estelionato foi a polícia de Per-nambuco. Até agora a Justiça não oinocentou. Ele foi preso com o eôn-sul Norberto Servante, que o acom-panhava na hora da transação, esolto por força de habeas corpus.

VirgindadeO programa da Hebe Camargo

discutiu a questão da virgindade. Cau-sa pasmo, em primeiro lugar, a falta derespeito pela privacidade das pessoase, em segundo, a falta de respeito pró-prio da moça entrevistada sobre as-sunto tão íntimo (...).

(...) Ser virgem ou casto é questãode foro íntimo. O que me causa espan-to não é só a desavergonhada invasãoda privacidade alheia pela entrevista-dora, mas também a placidez, a aceita-ção dos entrevistados em expor a pró-pria intimidade sem a menorhesitação, sem ao menos questionaremse a entrevistadora tinha o direito deformular tais perguntas. (...) Mas pa-rece que a doença do exibicionismoatacou todo mundo (...) Eliana Valen-ça — Niterói (RJ).

Decorridos os dois meses, a infor-mação era de que o processo estava naDIVIRI/SECIRJ/RJ. Não tenho amenor idéia do que esta sigla significae também não foi dado novo prazopara uma informação sobre a data da

As cartas serão selecionadas para publica-ção no todo ou em parte entre as quetiverem assinatura, nome completo e legí-vel e endereço que permita confirmaçãoprévia.

V

JORNAL DO BRASIL Opinião quinia-ieaa, i 1///vi u rcaderno ? 11

Os direitos do

pacienteCOLLOR — ANO II

Christian Gauderer *

"f^r este final de século a Me-dicina como ciência, sur-

preende, maravilha, realiza onão imaginável, diminui o so-frimento e cura ou prolonga avida. Conhecimentos crescemem progressão geométrica e aobsolescência ocorre em anos enão décadas. Esta fantásticacadeia de evolução construtiva,criada e liderada por poucos, éfreada e não assimilada pormuitos: médicos que não ama-durecem com a rapidèz neces-sária para acompanharem estaevolução, administradores pú-blicos e políticos que desconhe-cem prevenção: que cada dólarinvestido em Saúde economizaquatro a médio prazo, educa-dores que passam informaçõesdesnecessárias e inúteis em vezde ensinarem o que é necessáriopara se viver melhor e pacientesque

"pacientemente" aguar-dam em vez de ativamente inte-ragirem com o profissional deSaúde para tirar o melhor pro-veito da Medicina atual.

A discussão dos "Direitos

do Paciente"abre uma nova =área no setor deSaúde, mos-trando o médi-co brasileirocomo alguémaberto, demo-crático, trans-parente e ge-nuinamente interessado emmelhorar a relação médico/pa-ciente, de acordo com os maisrecentes avanços da psicologiahumana, sabe-se que

"a igno-rância mata, a informação li-berta".

O médico brasileiro já inau-gurou essa nova relação dandoao seu paciente direitos sacra-mentados no nosso novo Códi-go de Ética Médica em vigordesde 1988. Este Código é maisdemocrático, aberto e transpa-rente do que os Europeus e oAmericano, assegurando a nóspacientes, entre outros o direitoa: um prontuário, ficha ou re-gistro médico, acesso a todas asinformações que dizem respeitoà nossa saúde, inclusive numalinguagem que nós possamosentender e compreender, alémde receita em letra legível. Te-mos direito à cópia do nossomaterial médico, inclusive exa-mes laboratoriais, raio X, notasde enfermagem, laudos diver-sos, avaliações psicológicas,psiquiátricas entre outros. Istojá estava consignado no Ha-beas-Data da nossa Constitui-ção, mas às vezes convém res-saltar o óbvio que por seróbvio, às vezes se torna difícilde ver e avaliar. Em posse destematerial, nós pacientes, pode-mos montar a nossa Carteirade Saúde, assim como temosuma Carteira de Trabalho, quealiás é indispensável quandose procura um emprego. Esta

A discussão dos"Direitos do Paciente"

abre unia nova área no

setor de Saúde

Carteira de Saúde também éindispensável para que eu pos-sa fazer uma avaliação maisadequada da sua saúde, dimi-nuindo a minha chance de erromédico. Quanto mais bem in-formado eu estiver, melhor. Is-to também economizará tem-po, dinheiro e sofrimentohumano. Poderei avaliar me-lhor o meu paciente, em menostempo, evitando repetir per-guntas ou exames, poderei me-lhor analisar o tratamento fei-to; fazer críticas mais-objetivasr

Temos outros direitos comogravar ou filmar uma consulta.Se uma mãe grava a avaliaçãofinal de seu filho com diabetes,por exemplo, poderá posterior-mente ouvir esta fita com maiscalma, com o seu marido, eassim discutir o tratamento evi-tando que o médico seja malinterpretado. Nós pacientes te-mos o direito a ouvir outrasopiniões profissionais e tam-bém solicitar uma conferênciamédica, ou seja, que os nossosmédicos se reúnam para discu-tir a nossa doença. O médicoseguro de sua competência, éclaro que não fará objeções.

Tenho também direito a uma

morte digna,ou seja, esco-

CLO

GOM m SB

mm mil

lher como e on-de morrer, ouseja, em casaou no hospital,ou recusar cer-tos tratamen-

tos, medicamentos, ou inter-venções cirúrgicas, ouinternações.

Como o horário de visitas éarbitrário e favorece apenas ohospital, tenho o direito de vi-sitar o meu filho ou mulherquando eu puder. Tenho tam-bém o direito a ter um acompa-nhante durante um exame ouhospitalização. A psiconeuro-bioimunologia prova que istofavorece a liberação de enzi-mas, hormônios e células dedefesa que irão mais pronta-mente ajudar a recuperar o or-ganismo.

E se meus direitos não foremrespeitados? O Conselho Re-gional de Medicina do seu Es-tado deverá ser contatado. Nãocusta nada nem se precisa deadvogado. O Conselho tomaráas providências necessárias,pois este Código de Ética foiaprovado por nós médicos, in-teressados em melhorar a nossamedicina para o bem comum.

A minha meta não é polemi-zar, mas sim esclarecer a nóspacientes que não temos somen-te o direito, mas também o deverde cuidar de nosso único e realpatrimônio: o nosso corpo.

Cabe a nós pacientes, médi-cos e comunidade, desenvolver-mos esta nova mentalidade erelação. Culpa e omissão nãoresolvem, e sim uma atitude decorajosa responsabilidade.

Nossos filhos, elos desta ca-deia, esperam isto de nós.

' Médico no Rio

A eterna transferência

Victor Faccioni

Desde que surgiu a discussão em

torno do sistema de governo idealpara o Brasil, ouço muitas opiniões favo-ráveis ao parlamentarismo que alegam,entretanto, não ser oportuna sua adoçãoa curto prazo devido à conjuntura nacio-nal. São os eternos prcsidenciáveis deplantão e seus áulicos. Na Constituinte,Ulysses Guimarães era contra a mudan-ça de sistema e, devido à sua influência emilitância, conseguiu que o PMDB deci-disse a votação em prol da continuidadedo sistema presidencialista. Agora, con-vertido ao parlamentarismo, Ulyssesperdeu seu posto para Orestes Quércia.presidencialista ferrenho.

O deputado Mendes Ribeiro veio apúblico solicitando uma definição doPMDB em favor do parlafnentarismo,independente da posição pessoal do liderdaquele partido. Mas, para minha sur-presa, lbsen Pinheiro, do alto do presti-giado cargo que ocupa, declarou que,apesar de parlamentarista, julga que aimplantação do novo sistema deve

Vai trabalhar!

Gilberto SouzaGomes Job *

auando indaguei do guia turístico,

que nos ciceroneava num "citytour" pela cidade de Praga, a razão porque a maioria dos edifícios por ondepassávamos estava tão mal conservada,a resposta veio pronta: — "Vivemos,durante mais de quarenta anos, sob umregime cm que*tudo era de todos, masnada era de ninguém. Quem haveria detrabalhar para conservar o que não eraseu?..."

Realmente, a par de uma economiadesorganizada, os comunistas deixaramum rastro de fuligem à sua passagem,que escureceu os edifícios e envelheceuas cidades.

No Brasil não chegamos a viver aexperiência comunista em toda a suaextensão. A queda do muro de Berlimpoupou-nos deste desfecho. Porém,nossos governantes, que paradoxalmen-te se diziam anticomunistas, chegarama estatizar cerca de 60% de nossa eco-nomia, além de trazerem para o arbítriodos burocratas todas as decisões sobrematéria econômica. Por outro lado,através do CIP — Comissão Interminis-terial de Preços, era facilitada a criaçãode cartéis, de tal modo que, com aasfixia das pequenas empresas, só res-tassem, de cada lado da mesa, doisgigantes: o Estado e o Oligopólio. Issosimplificaria as coisas para os estato-cratas.

Às vésperas da "débâcle" do LesteEuropeu, todos os políticos brasileirosentrevistados na TV declaravam-se "es-querdistas" ou "progressistas". Seutriunfalismo fazia antever o dia em quea bandeira vermelha do PT tremulariano topo daquele mastro horroroso queJânio Quadros fez levantar na Praçados Três Poderes. Enquanto isso, Me-neguelli, à frente dos piquetes da CUT,começaria, por todo o país, uma vito-riosa caçada aos capitalistas. Parecia ofim, mas não foi. Antes assim.

O estatismo iniciou seu curso noBrasil na esteira de uma retumbantecampanha pela criação da Petrobrás,onde as esquerdas, apoiadas pelo ClubeMilitar, pressionaram o Congresso eobtiveram que o projeto de lei, em tra-mitação naquela casa, extrapolasse osobjetivos iniciais de quem o subscreveue instituísse o monopólio estatal do pe-tróleo. Foi a semente... Depois viria agerminação, que encontrou solo fértilquando os militares chegaram ao go-verno. Às dezenas de Petrobrás, Tele-brás, Eletrobrás, Nuclebrás, Siderbrás,Radiobrás, Portobrás, sucederam-se as

Embratel, Embrapa, Embratur, Embra-filme, e outras que tais. Não houve umespaço da vida brasileira, onde não seinstalasse, com pompas, uma* agênciaestatal. Ao final do governo Figueiredojá existiam cerca de quinhentas dessasorganizações. Estava criada, em nossoBrasil tropical, a versão cabocla do co-munismo vigorante nas gélidas estepesrussas: o Capitalismo de Estado! Junta-va-se, num mesmo saco, a ineficiência ea corrupção do regime comunista, coma concentração de renda e a insensibili-dade social do mercantilismo mais sei-vagem. Um sistema híbrido onde osdirigentes pecam por omissão e, maisainda, por comissão.

Também aqui teríamos a nossaKGB morena, calcada no romance1984, de George Orwell: sob o mantoprotetor do Conselho de Segurança Na-cional foi criado o SNI, polícia políticado regime e, mais tarde, a SEI, progra-mada para controlar, através da infor-mática, a vida das empresas. O BIGBROTHER imaginado por Orwell, se-ria escolhido sempre entre os membrosdessa sacrossanta "comunidade"...Aliás, eles eram comunistas e não sa-biam.

Como não poderia deixar de ser, lácomo cá, a história se repetiu, não co-mo farsa, como queria Marx, mas comotragédia: o Brasil está falido, corrompi-do e desorganizado. O imposto de ren-da, cobrado das pessoas que ainda têmcomo pagá-lo, não é suficiente sequerpara cobrir o déficit das empresas esta-tais. Na maioria dos estados brasileiros,90% dos impostos arrancados às popu-lações indefezas são destinados a cobrira folha de pagamento do funcionalismopúblico local. E já completamos umadécada de estagnação econômica.

Não foi por acaso que as altas taxasde crescimento que o Brasil conheceu,em certas fases do seu desenvolvimento,surgiram depois que se deu a devidaprioridade á iniciativa privada, comonos governos Kubitschek, CasteloBranco e Médici. Por uma sutil, coinci-dência, também foi então que se consta-tou um maior grau de eficiência nofuncinamento da máquina estatal, a parde uma maior seriedade no trato dosdinheiros públicos.

Durante anos, o povo brasileiro foiinstado a se sacrificar para que fossem'criadas empresas estatais, que deveriambeneficiá-lo, depois que entrassem emoperação. Hoje sabemos que elas sótrouxeram benefícios aos seus funcioná-rios, que delas se apropriaram, consti-tuindo-se em uma casta, à parte darealidade brasileira. Ao povo não é da-

da outra alternativa senão a de pagar,pelos serviços precários que lhe pres-tam, tarifas mais altas do que as quepaga o rico consumidor americano, porserviços melhores, prestados, em regimede competição, por empresas privadas.Pagamos 2 mil dólares e esperamos doisanos por um telefone que nos EstadosUnidos custa 50 dólares e é instalado nodia seguinte. Uma gasolina de baixaoctanagcm nos custa 50 cents por litro,mas o motorista americano paga, porum combustível melhor, cerca de 26cents. Se discarmos para a Califórniapagaremos mais de 3 dólares por cadaminuto falado, enquanto o rico califor-niano gastará pouco mais de 1 dólarpara nos responder.

A maioria dos nossos governadorese legisladores, pouco preparados, nãoatenta para o fato de que aquilo quedão aos assim chamados "servidores

públicos" é tomado do restante da na-ção empobrecida. No Brasil, os 10 mi-lhões de funcionários que compõem amáquina estatal, recebem uma massa desalários superior a dos restantes 140milhões dc brasileiros que os sustentam,seja pagando impostos ou tarifas. As-sim, quando a cada ameaça de paralisa-ção dos serviços públicos, comandadapela CUT, os governantes se abastar-dam, cedendo às pressões para conce-der-lhes novos e maiores benefícios,acabam por sacrificar ainda mais a po-pulação trabalhadora, já que o TesouroNacional pode emitir moeda, mas nãopode parir riqueza.

Com o lançamento dos primeiroseditais de venda das empresas estatais, aserem publicadas pelo BNDES, deverãoretornar às ruas as "campanhas nacio-nalistas", com a finalidade de fazer fra-cassar o processo. Contudo, está maisdifícil de nos enganarem, pois, agora,que nos foi dado enxergar além da Cor-tina de Ferro e do Muro de Berlim,

' ficamos sabendo que o Estado, em to-dos os quadrantes do mundo, sempre secomportou como um Rei Midas ensan-decido, ou seja, tudo em que tocou,apodreceu. Os interesses desses grupos,que se intitulam "nacionalistas", estáem conflito com os verdadeiros interes-ses do povo brasileiro. É preciso denun-ciá-los, como o povo russo está fazendocom a "nomenklatura". O país só vol-tará a crescer quando tirarmos este pesomorto das nossas costas.

Por isto, quando recomeçarem aspasseatas e os "slogans", vamos res-ponder como a corajosa Hebe Camar-go, em recente programa de televisão:— Meneguelli, vai trabalhar!

Aos homens de bem

aguardar "melhor momento". Mas qualseria esse "momento"? Depois de tentarum governo Quércia ou de fulano, bel-trano, quando? Cada um teria direito àsua vez, prolongando cada vez mais opresidencialismo, um regime testado su-ficientemente para saber-se inadequadopara a democracia.

Convenhamos, ou o parlamentaris-mo é o melhor sistema ou não é. Se aresposta é afirmativa, por que o eternoadiamento? O caso exige posição objeti-va, transparente. Os verdadeiros parla-mentaristas querem que o sucessor deCollor inicie seu governo já sob a égidedo novo sistema. Os presidencialistas,por sua vez, pretendem o eterno adia-mento, usando uma série de argumenta-'çòes vazias e inconsistentes.

O plebiscito vem aí. Cabe à classepolítica esclarecer a população sobre ascaracterísticas de cada sistema de gover-no. sua evolução histórica e, principal-mente, as implicações que a sua introdu-ção acarretará no dia-a-dia das pessoas.

* Deputado federal (PDS-RS)

Marco Antônio Alencar *

Não existo sensação pior na vida do

que ser atingido por qualquer tipode insinuação torpe e mentirosa, cujamotivação é fruto da inveja ou do jogopolítico mais baixo e mesquinho.

É difícil imaginar que possam existirpessoas capazes desse tipo de ação, assa-cando de forma leviana e covarde impu-taçòes ou versões que comprometem ahonra de pessoas, pelo simples prazer dedestruir.

E é triste ver que parte de nossaimprensa não tem pudor nem mecanis-mos capazes de evitar que tais coisasocorram.

É a mesma hipótese dos seqüestrasque assolam nossa sociedade: de umlado a covardia de um crime hediondo,de outro a falta de condições, no mo-mento, para evitá-lo.

É o lado podre de uma sociedade,cuja hipocrisia estrutural mantém nossopovo na mais absoluta miséria e que

tenta destruir aqueles que fazem algo depositivo para transformá-la.

No caso, falo da Administração mu-nicipal da qual participei e do prefeitode quem tenho a honra de ser filho.

Seria melhor o caos, a falência, afalta de administração financeira?

É isso o que quer o servidor munici-pai que, hoje, recebe em dia e com rea-juste mensal os seus salários?

É isso o que quer o povo do Rio deJaneiro que, hoje, está resgatando a suadignidade?

Que saiam dos esgotos os verdadei-ros ratos que iludiram e iludem o nossopovo.

Não há mais tempo para indignidades.Nosso povo já sofreu demais com o

bolo do Delfim e os planos forjados porcabeças iluminadas, distanciados da nossarealidade.

Somente os frustrados, os irrealizados,os perversos se satisfazem com esse tipo debanquete, do qual não participam os po-

m RELIGIÃO

O Dia de

Minas

Dom Marcos Barbosa *

Foi com grande satisfação que es-

te mineiro de Cristina (que hácinco anos recebeu o título de cidadãocarioca) tomou conhecimento, pelocoestaduano Prof. Roque José Mariade Oliveira Caméllo, da escolha paraDia dc Minas do dia 16 de julho, datada chegada do bandeirante SalvadorFurtado de Mendonça, em 1.696, nolocal em que veio a florescer a cidadede Mariana, a primeira a ser elevada aessa categoria, sem dúvida por tersido escolhida como sede do bispadoda região aurífera.

Minha satisfação decorre não ape-nas — o que fala ao coração do mon->»« n rrir>to riot jovciuviv HU-wiiiviuviiviu- vi'III"

* Engenheiro civil e empresário

bres e oprimidos, ou seja, a grande maioriado nosso povo.

Nós não tememos enfrentar o futuroporque já conquistamos o presente.

O Rio, hoje, vive uma outra realidade.O que sobra para nossos adversários é

o desespero, capaz de tão baixas atitudes.Não adianta esses partidecos oportu-

nistas, acobertados por certos setores deuma imprensa inescrupulosa, numa valsade mediocridades, tentarem esconder umarealidade muito clara para os homens debem.

Eu sou daqueles que ainda acreditamque a verdade está ao lado de quem mos-tra na prática o que interessa ao nossopovo, ou seja, as realizações e não o dis-curso fácil.

Eu sou daqueles que acreditam que anossa sociedade é composta de homens debem, que, apesar de não serem, ainda, amaioria nos postos de comando, apostamnaqueles que comandam de maneira dignae proba os destinos do nosso povo.

* Deputado estadual (PDT-RJ)

a festa de Nossa Senhora do Carmo,que deu nome ao ribeirão local, ceie-brado por Cláudio Manoel da Costa,mas ainda por correr-lhe nas veias osangue do fundador da Cidade. Poissou sobrinho neto de Salvador e Lú-cio Furtado de Mendonça, que tam-bém descendiam dos escoceses Drum-mond, a ponto de me sentir primo,não sei em que grau, do nosso maiorpoeta. Aliás, venho a ser primo igual-mente do jornalista José Mendonça,de Belo Horizonte, que descende dosMendonças que ficaram por Minas.

O nome completo de Lúcio eraLúcio Eugênio de Menezes e Vascon-celos Drummond Furtado de Men-donça, que foi na verdade, como ates-ta o discurso de Joaquim Nabuco aoinaugurar-se a Academia Brasileira deLetras, o verdadeiro fundador daque-la Casa, que passaria a ser conhecidacomo de Machado de Assis, por tersido este, grande amigo e prefaciadordo primeiro livro de poemas de Lúcio,o seu primeiro presidente.

Lúcio, que era fluminense de Pirai,mas formou-se em Direito em São Pau-lo e viveu mais tempo no Rio, tevebastante convivência com Minas Ge-rais, onde se casou a primeira vez' nacidade de Cristina e para onde lelouem 1906 as seis sobrinhas órfãs, de quefora nomeado tutor, entre as quais mi-nha mãe, Laura Mendonça de Araújo,que então se tornou Barbosa pelo ca-samento com meu pai. Josc FranciscoNoronha Barbosa. Minha mãe, c(omos pais ainda vivos, havia passadoantes algum tempo em Campar/ha,onde foram em busca de "melhoresclimas", como diria Alberto de Olivei-ra no seu encantador poema: "Foipara melhores climas, / Que o médico "em voz austera, / E já levá-la, dissera,/ Para as montanhas de Minas".

Minha mãe, já tendo passado porCampanha, fizera amizade com a mãedo meu caro amigo Prof. GladstoneChaves de Melo e lhe escrevia do Rio.Em carta de 25 de fevereiro de 1905enviara à amiga Milica um belo poe-ma de Lúcio de Mendonça, que ima-gino ter sido dos últimos que escre-veu, antes de morrer cego, como depoiso irmão mais velho, Salvador. Este foiapesar de republicano, amigo do Impe-rador, que o fez ministro plenipoten-ciário em Washington e lhe dizia: "Fa-ça a sua República, mas me nomeieprofessor no Pedro II..."

Julgo oportuno transcrever o refe-rido poema, que é quase desconhecidoe não deixa dc ser uma prova deencantamento pela minha província,intitulado Minas: "Minas é a terra dasmanhãs brumosas, / Das noites cheiasde ideal poesia. / Como a Alemanha,legendária e fria, / Minas é a terra dascanções saudosas. // Aos filhos cercade extremoso afeto. / Chega o estra-nho... pois benvindo seja! / Nos altosmorros a geada alveja, /Mas arde achama no hospedeiro teto. // Não ra-ro o velho que de um séc'lo passa /Recorda aos netos, venerando e lha-no, / Da Inconfidência o generosoengano / E o Tiradentes que ele viu napraça. // A roceirinha, compassiva eboa, / Como da Bíblia nas douradaseras, / Com o noivo esfolha a flor dasprimaveras, / Junto aos arroios ondeo idílio voa. II Fria pátria das noitesamorosas / Quando me abrires o finaljazigo, / Lembra meus versos queaprendi contigo,/ Minas, ó terra dascanções saudosas!"

Mais um motivo torna oportuna aescolha da data da fundação de Ma-riana como Dia de Minas. O meusaudoso amigo Afonso Arinos, o gran-de mineiro que há tão pouco nosdeixou, morava na Rua Dona Maria-na, cuja casa, onde foi velado comodesejava, e onde lhe celebrei a missade corpo presente, será mantida comofundação, com sua biblioteca e suasSantanas barrocas, passando a ser noRio um pedaço do chão de Minas.Lembre-se ainda que foi um bispo deMariana, Dom Silvério Gomes Pimen-ta, de cuja sagração celebramos o cen-tenário o ano passado, o primeiromembro do clero a ingressar na Aca-demia Brasileira de Letras.

Quando aliás, por uma espécie defatalidade familiar, ingressei tambémnaquela Casa pelas mãos de AlceuAmoroso Lima, lembrei, no discursode posse, ao lado do soneto de Luís deGuimarães, Visita à casa paterna, otitulo de outro, de Alberto de Olivei-ra, A vingança da porta. Pois Lúcio deMendonça, o ferrenho anticlerical, viatranspor a da Academia e sentar-se nacadeira de Olavo Bilac um sobrinho-neto sacerdote e monge. Dom AquinoCorrêia, o segundo eclesiástico acadê-mico, testemunhou por escrito que oPadre Chico, conhecido de Lúcio des-de os tempos de estudante em SãoPaulo, não lhe assistiu os últimos diasapenas como amigo, mas também co-mo portador das palavras da Vida,que os que se encontram no limiar damorte, movidos por graça especial deDeus, como teria sido o caso do Poe-ta, costumam quase sempre aceitar.

• Membro da Academia Brasileira de Letras

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12 ? 1° caderno ? quinta-feira, 11/7/91 JORNAL DO BRASIL

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^h>«'toro> su* A~*~ * Fontes DNMET-MARA. JBjí aproximação de uma frente fria, vindo do Sul do pais, favorece o

aumento de nebulosidade e ventanias ao longo do dia. A temperatu-ra continua em elevação, variando de 12° a 32° graus. Ventos do quadran-te norte passam de fracos a moderados com possibilidade de rajadas' ocasionais. Para as próximas 48 horas, a previsão è de tempo nublado

isujeito a chuvas e declínio de temperatura.

AMERICA DO SULnascente 06h33minpoente 17h22min

nascente 06h16minpoente 17h21min

Satélite Goes - 15h

. Minguante' 4 a 11/7

m

NovaII a 18/7

IDCrescente Cheia18 a 25/7 25/7 a 3/8'

l.lm1.3m

preamar02h19min¦W

) 15h17minbaixamar

J 09h23min O.Om1 21h47min 0.3m

Na orla marítima, tempo estávelcom chuvas esparsas. Céu enco-berto. Ventos sopram de noroestea sudoeste com velocidade de 15e 20 nòs. Mar de sudoeste comondas de 1.5 m a 2 m, em interva-los de 5 a 6 segundos. Visibilida-de de 4 a 10 kms na madrugada.Temperatura estável-EZQESBHI-1* Angra dos Reis PrbpriaPraia Brava Prbpria/"Grumari PrbpriaRecreio PrbpriaBarra PrbpriaPepino ImprbpriaSaoConrado Impr6priaLeblon ImprbpriaIpancma ImprbpriaCopacabana ImprbpriaLeme IryprbpriaUrea ImprbpriaBotalogo ImprbpriaFlamengo ImprbpriaMagb ImprbpriaNiterbi ImprbpriaPiratininga Prbpriallaipu PrbpriaItacoatiara PrbpriaMaricd Prbpriallauna PrbpriaJacone Propria •

^Araruama Imprbpria1 Arraial do Cabr PrbpriaBuzios ImprbpriaRio das Ostras PrbpriaFonte: Fundatfo Estadual do MeioAmbienteBolelim de 05107191

Rio - Juiz de Fora (BR 040)Desvio no Km 56. em Itaipava.Pista com mflo dupla. no senti-do Rio-Juiz de ForaRio - Santos (BR 101)Trbfego normalPresidento Dutra (BR 116)Obras no Km 311. em Penedo.Recapeamento da pista em Re-sende. sentido RJ-SPSorra de Terea6polis (BR118)Desvio para um variante no Km99Mage - Manilha (BR 4Q3)Obras no Km 9,Teros6polis - Friburgo (RJ*130)^Trechos da pista com eros^o¦no Km 58 e no Km 61Friburgo • Sumidoro (RJ148)Do Km 17 ao Km 37 pavimentodeterioradoTribobd - Manilha (RJ 104)Depressbes em vbrios trechosSAo Pedro d'Aldcla - Arraialdo Cabo (RJ 140)Pavimento Danificado no Km 10e Km 12

a ,ot°mostra

uma frente,r'a no ^u' 0,0

pais, identifica-W&// -a da por uma exten-Wj/ yS* sa faixa de nebulosi-

dade, causando chuvase decllnio de temporatura.

Sat6lite Goes - 18h

Rgiao

Jorte con-ia sobre ancia de

isoladasicam pan-vas em al-da Bacia

^ Fotoa INPB

Itaborní - Friburgo (RJ 116)Afundamento da pista no Km49. em Cachoeiro de MacacuPavimento deteriorado no Km112. no trevo de Duas BarrasTribobó - Mncaò (106)Estrada sem acostamento Pa-vimento deteriorado na passa-gem por Sào Joào da Barra, eno Km 45 e Km 49. na Serra doMato Grosso.Fonte: DNERI DER

Tempo mfix min Tempo mix minPorto Velho nublado 31 19 Recife nuWehuyas 26 20Rio Branco nublado 31 18 Aracaju nuWehuvas 27 21Manaus nub/chuvas 30 23 Salvador wWchuyas 26 20Boa Vista ' nub/chuvas . 32 22 Cujab6 f«r/nublado 32 18Belcm nub/chuvas 31 22 ^PH^^nuWchuvK 33 20Macapa nublado 33 23 GoiJnia ^r/nublado 30 11Palmas par/nublado 2A 19 Brasilia pailnMafo 26 13Saoiuiz nublado 32 21 Belo Horizonte par/nublado 25 13Teresina par/nublado 31 20 Vitbria claroFortaleza par/nublado 32 23 SaoPauto nub/chuyas 25 11Natal nub/chuvas 29 21 Curitiba nub/chuyas 23 12Joao Pessoa nub/chuvas 28 22Maceio nub/chuvas 28 20 PortoAJegre nub/ch^as 15 08Fonte: DNMET-MARA

Cidade Condipoes nwx min CidadeAmsterd^ claro 27 20 Madri claro Atenas claro 21 Mbxico par/nub 26 13Barcelona claro 31 18 Miami chuvas 32 28Berlim nublado 25 13 Montevidbu chuvas 12 08Bogota nublado 19 09 Moscou claro Bruxelas claro 27 10 Novalorque nublado 32 21Buenos Aires chuvas 13 09 Paris par/nub 29 11Chicago nublado 27 17 Pequim claro 32 20Genebra claro 27 19 Roma claro ^ 33 18Johannesburgoclaro 16 01 Santiago nublado 18 07Lima nublado 21 16 Sao Francisco nublado 16 11lisboa claro 31 18 Sidney chuvas 15 10Londres claro 26 15 Tbquio nublado 27 22Los Angeles claro 26 16 Washington chuvas 27 21Fonta: Agendas Intemactonais

Santos Dumont (RJ) Par/nubl Nbvoa'umida e seca.Gaieso (Rj) '•Cumbica (SP) Par/nubl Nbvoa. umida e secaConoonhasTSP) 7.....™viracopos (SP) Bom Visibiiidade modoradaContins (BH)Brasiiia Bom Visibiiidade boaManaus Par/nubi Possibiiidade de chuvasFortaleza Par/nublado Visibiiidade boaRecife Par/nublado Visibiiidade boaSalvador ^ ^ Par/nublado Visibilidade^boa.Porto Alegre Nublado. Possibilidade de chuvasCuritiba Nublado Possibilidade deFonte: Tasa

Morreram: Alfredo Buzaid, 76anos, Ministro da Justiça do GovernoMédici e ex-Ministro do Supremo Tribu-nal Federal. Paulista de Jaboticabal, Bu-zaid ingressou em 1931 na Faculdade deDireito de São Paulo. Era vice-reitor daUSP, em 1969, quando foi indicado parao Ministério da Justiça, numa das fasesmais autoritárias da história do país. Emsua administração foi estabelecida a cen-sura prévia a livros e jornais. Foramanos críticos para a imprensa brasileira.Censurava-se tudo: desde a tortura apresos políticos até um surto de meningi-te ou mesmo uma crise no abastecimentode carne. Em 1970, em palestra realizadaem Genebra, Buzaid chegou a afirmarque seu governo estava "extremamentesurpreendido" com as denúncias de tor-tura e as astribuiu a "agentes do coniu-nismo internacional". Em 1982, o presi-dente João Figueiredo chocou parte danação ao enviar para o Senado umamensagem indicando Buzaid para o car-go de. Ministro do Supremo TribunalFederal. A indicação gerou protestos emtodo o país, mas por oito votos contratrês, a comissão de Justiça aprovou onome do ex-Ministro para o Supremo.Buzaid morreu de edema pulmonar emsua residencia, em São Paulo, e entrapara a história como Ministro da Justiçade uma época que só existia a justiça doEstado.Hélio Paulino Coelho, 69 anos, de hiper-tensão, no Hospital Central do Exército,no Rio. Ex-combatente, pertenceu aoRegimento Sampaio, lutou na Itália de29 de setembro de 1944 a 22 de outubrode 1945. Participou de combates históri-cos da FEB, como os de Montecastelo eMontese. Nascido no Rio, era viúvo deEunice da Silva Coelho, tinha 10 filhos efoi sepultado ontem no Cemitério de SãoFrancisco Xavier, no Caju.Brunhild Fucher de Carvalho, 69 anos, deparada cardiorrespiratória, no Hospitalda Beneficência Portuguesa, em SãoPaulo. Dona-de-casa, mãe de nove fi-

Isaias Feitosaparticipar da Resistência. Depois daguerra dedicou-se à psicanálise. Passouuma temporada nos Estados Unidos ecm seguida fez uma temporada de análisecom Jacques Lacan, cuja escola de pen-samento, entretanto, nunca integrou, co-mo jamais chegou a ser um freudianoortodoxo. Ao contrário, lançou-se nacontracorrente, buscando a reabilitaçãodas técnicas de sugestão, muito especial-mente a da hipnose. Desautorizado pelacomunidade psicanalítica, dela se apre-senta como vítima num livro autobiográ-fico lançado no ano passado pela editoraLa Découverte, Memórias de um Iterege.Numerosos de seus livros tratam da htp-nose, os principais dos quais, num totalde cinco, foram publicados de 1979 a1989.

WWMMWWIMili.My y Alfredo Buzaid: censura prévia a livros e jornais

lhos, era viúva do médico radiologistaRomualdo José de Carvalho, sócio-fun-dador da clínica radiológica de mesmonome, localizada no Centro do Rio. Foisepultada ontem no Cemitério Jardim daSaudade, em Sulacap.Cardeal José Salazar López, arcebispo-e-mérito de Guadalajara, México, aos 81anos, de um ataque cardíaco na manhãde ontem, em Guadalajara. Nascido nacidade de Ameca, passou a maior partede sua vida em Guadalajara, de cujaarquidiocese foi nomeado titular em1970. Nunca mais abandonou o cargo,até se aposentar.

Leon Chertok, psiquiatra e psicanalistaconhecido por sua defesa do hipnotismo,aos 80 anos, em Deauville, oeste daFrança, informou ontem em Paris a edi-tora La Découverte, que lançava os tra-balhos de Chertok. Lejb Tchertok, seunome de origem, nasceu em Lida, Bielor-rússia, perto de Vilna, Lituânia, de uma'família de comerciantes judeus. Estudoumedicina em Praga, onde foi ativo parti-cipante da luta contra o nazismo. Refu-giado em Paris no ano do inicio da guer-ra (1939), desempenhou papelimportante no salvamento de criançasjudias ameaçadas de deportação, além de

Nomeados: pelo Papa paraauxiliares do arcebispo de Salvador eprimaz do Brasil, cardeal Dom LucasMoreira Neves, os bispos José CarlosMelo e José Antônio Aparecido TosiMarques. José Carlos é maranhense deCodó, nascido em 1930, estudou em For-taleza e Petrópolis, onde se ordenou em1955. José Antônio é paulista de Jaú,nascido em 1948. Estudou teologia emCuritiba e foi ordenado em 1974.Concedido: o Prêmio Sakha-rov para a Liberdade de Pensamento, àmilitante birmanesa Aung San Suvki, 45anos, líder da Liga Nacional para a De-mocracia na Birmânia. O prêmio, criadoem 1988, foi entregue ontem ao maridode Suvki, pelo presidente do ParlamentoEuropeu, Felipe Baron Crespo, já que aativista encontra-se há três anos sob regi-me de prisão domiciliar. Aung é filha doherói birmanês U Aung San, assassinadoem 1947, e luta há décadas pela demo-cratização de seu país. O prêmio Sakha-rov foi concedido antes ao lider sul-afri-cano Nelson Mandela e aos dissidentessoviéticos Anatoli Marchcnko e Alexan-der Dubcek.

SANTA CASA DA MISERICÓRDIA

AVISOEm convênio com o Instituto Afrânio Peixoto (Instituto Médico Legal), man-tém um serviço de atendimento às 24:00 horas, inclusive sábados, domingos eferiados.

A DIREÇÃO

MARIA LUIZA MORIZOT

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LEITE KOELER(MISSA DE SÉTIMO DIA)

Seu filho LUIZ CLÁUDIO KOELER. sua nora MARIA EMILIA KOELER.netos e bisnetos, agradecem as manifestações de pesar pelo falecimentode sua querida TITA e convidam parentes e amigos para a Missa de 7oDia que será celebrada na 6a-feira, dia 12/07/91. às 10:00 horas, naIgreja do Mosteiro de São Bento, à Rua Dom Gerardo n° 68 — Centro.

MARIA LUIZA MORIZOT

t

LEITE KOELER(MISSA DE SÉTIMO DIA)

A Diretoria e Funcionários daTRIMAK ENGENHARIA E COMÉRCIO L"TDA.convidam parentes e amigos para a Missa de 7o Dia da progenitora de seuSócio Diretor LUIZ CLÁUDIO L. KOELER. que será celebrada na 6«-feira dia12/07/91. às 10:00 horas, na Igreja do Mosteiro de São Bento, à Rua DomGerardo n° 68 — Centro.

SZAPIRO SRUL ELA(ELIO SZAPIRO)

DESCOBERTA DA MATZEIVASua esposa Ruth, seus filhos Janete, Maurício,Alexandre, genro, nora, netos participam a Desço-berta da Matzeiva de seu querido esposo, pai,sogro e avô. a realizar-se dia 14/07, às 10:30h. noCemitério Israelita de Vila Rosaly (novo).

MARIA LUIZA DE PROENÇA CADAVAL(VIÚVA JORGE CADAVAL)

(MISSA 7° DIA)Alice Cadaval Pamplona. esposo, filhos, noras e netos, Carlos de ProençaCadayal, esposa, filhas, genro e netos e Iva de Proença Gomes agradecemas manifestações de pesar recebidas pelo falecimento de sua querida mãe.soara avó bisavó e irmã e convidam para a Missa de 7o dia, que serácelebrada amanhã, dia 12/07, às 10 horas, na Igreja de São FranciscoXavier ( R São Francisco Xavier n° 75 - junto à estação Metrô )

INDEOSPESMEA

t

DR. NELSON DE

OLIVEIRA MENDES(FALECIMENTO)

Sua irmão LYGIA e demais parentes participam o faleci-mento de seu querido NELSON, ocorrido ontem dia 10. Osepultamento realizou-se no Cemitério de São João Batis-ta, às 17 horas.

GENERALr

ALFREDO AMÉRICO DA SILVA(MISSA DE 7° DIA)

tSua

FAMÍLIA agradece as manifestações de pesar ecarinho recebidas por ocasião de seu falecimento e convidaparentes e amigos para a Missa de 7o Dia que será celebra-da AMANHÃ, sexta-feira, dia 12, às 10 horas, na Igreja

Santa Cruz dos Militares, à Rua 1 ° de Março - n° 36.

MARIA LUIZA HAENSEL FEIJO(LUIZINHA)

MISSA DE 7° DIA

tJosé

H Foi|ó (in memoriam) e Dirce. Oscar H Feijó e Clarildes. MariaLuiza F Laydner. Helena e Antonio Sidou. Anna Amalia e Jorge AlbertoBarroso. Maria Thereza e Danilo Abreu. Beatriz e Elder Rocha Lima. CaioH Fei]ó e Mana Regina, Lígia e Roberto Naccache. e filhos, noras, genrose netos agradecem sensibilizados as manifestações de carinho recebidas

por ocasião do falecimento de sua querida mãe, sogra, avó e bisavó, e convidampara as Missas a serem realizadas ho|e. 5-' feira, dia 11 de julho, às 17h 30min naCapela do Instituto João Alves Afonso, à rua Ipiranga n° 70. e às 1 9 ti na Capelada Divina Providência, à rua Lopes Quintas. 274 Antecipadamente agradecem

KOSTEK RUDNIKROZA RUDNIK. GENYe ISAAC NIGRI. LÉA ePERES TENDLER con-vidam para a cerimônia

da Descoberta da Matzeiva dosaudoso esposo, pai e sogro, ase realizar no dia 14.7.91 às 10hs.. domingo, no Cemitério Is-raelita de Vila Rosali - Velho.

Avisos Religiosose Fúnebres

Para a publicação de seu anúncio,mantemos um serviço de atendi-mento direto pelos telefones:

De 2a à 6a das 9:00 ás 18:00 horas

585-4550/585-4396JORNAL DO BRASIL

MARIO PACHECO DE ALMEIDA PRADO

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(MISSA DE 6 MESES)Sua família convida parentes e amigos para a Missa que fará celebrar às 18 00horas do dia 1 2. sexta-feira, na Igreja Santo Inácio, na Rua São Clemenie - n°226

acadêmico professor

ANTONIO ROTHIER DUARTEMISSA DE 7° DIA

A Academia Brasileira de Odontologia convida os SenhoresAcadêmicos e respectivas Famílias para Missa de 7° Dia queserá celebrada dia 11—7—1991. quinta—feira, às 1 9 horas, naIgreja de São José da Lagoa, na Av. Epitácio Pessoa.

ADALBERTO LESSA DE FARIA(1 ANO DE SAUDADE)

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"PAIZINHO- Que cada lágrima de saudade que rola do meu rosto setransforme em luz e paz no seu caminho." sua filha ELI e netos convidampara a missa a ser realizada hoje, 11/07 às 19 hs na Paróquia N. Sra.Copacabana Praça Serzedelo Correia Copacabana e agradece a todos queorarem por ele.

NILO MITKE BARROSO(MISSA DE 30° DIA)

tCARMEN,

MALY, LIZ, PATRÍCIA, genros, neta e demais parentesagradecem as manifestações de pesar recebidas por ocasião de seufalecimento e convidam parentes, amigos e todos que tiveram afelicidade de conhecê-lo para assistirem a Missa de 30° Dia queserá celebrada AMANHÃ, dia 1 2, sexta-feira, às 11 horas, na Igreja

da Santa Cruz dos Militares, à Rua 1o de Março — n° 36.

JORGE ROCHA GOMIDE(MISSA DE 7° DIA)

tSylvia

Cunha Gomide. Paulo, Ma Lúcia e filhos, Síl-

via, filhas e netos, Pedro. Luiz Bernardo, Sandra e

filhos, convidam para a Missa em Memória do seu

querido filho, irmão, cunhado e tio JORGE, na Igreja

do Mosteiro de São Bento, dia 12 de julho, às 11.30h.

ALDA PEREIRA PINTO(PROFESSORA E POETISA)

tSuas

irmãs, cunhados, sobrinhos e sua amiga Cecília Motta,agradecem as manifestações de pesar recebidas pelo seufalecimento e convidam para a Missa de 7o Dia que serárezada em intenção de sua alma. sábado, dia 13 do corrente, às

11:30h, na Igreja do S S. Sacramento, à Avenida Passos, esquinada Rua Buenos Aires.

PAULO EUGENIO

PINTO GUEDES

Sua família convida para a Missa de 7o

Dia na Matriz de São Paulo Apóstolo à

Rua Barão de Ipanema n° 85, no dia

1 2/07/91 às 9:00 hs.

Avisos Religiosos e FúnebresPara a publicação de seu anúncio, mantemos um serviço de atendimentodireto pelos telefones:

Após o horário comercial • aos sábados, domingos e ísriados: 585-4320 585-4476De 2* i 0* das 9:00 às 18:00 horas: 585-4550/585-4395 JORNAL DO BRASIL

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JORNAL DO BRASIL Ciência quinta-feira, 11/7/91 ? l°caderno ? 13-

Médicos ajudam

campanha pelo

uso de cintosSe o cinto de segurança fosse

mais usado, 50% dos acidentes detrânsito não resultariam em feri-mcntos graves ou mortes. Mais ain-da: com o uso do cinto a ocorrênciadas lesões na cabeça seria reduzidaa 4,6%, contra os 31% do total dostraumatismos por acidentes de trân-sito que representam hoje. Para re-duzir essa taxa absurda, ortopedis-tas reunidos no congressointernacional Ortra 91, no Rio, vãolançar uma campanha, pedindo aosmédicos que dispensem dois minu-tos de caía consulta para orientaros pacientes sobre a necessidade deusar cinto de segurança, principal-mente nas cidades. A campanha seinicia hoje, dia de abertura do con-gresso.

Segundo o ortopedista José Sér-gio Franco, do Hospital MunicipalMiguel Couto, mais da metade aosacidentes de trânsito ocorre no perí-metro urbano, cm média 10 minu-

i tos depois de a pessoa sair de casaou retornar após um dia de traba-lho. "Nesse breve período, o moto-rista ainda não adaptou a atençãopara o espaço do veiculo e o am-biente conturbado do trânsito, es-tando ainda voltado para as ativi-dades que realizava antes de sentarao volante", explica o médico. Daí,justifica, a necessidade de uma cam-panha de uso de cinto de segurançadentro do perímetro urbano e nãosomente nas estradas, como fazemos órgãos competentes mais rotinei-ramente.

Advertências — Dados daSociedade Brasileira de Ortopedia(SBOT) indicam que as vitimas deacidentes de trânsito no Brasil po-,deriam lotar o Maracanàzinho. Osóbitos no local do acidente equiva-lem à queda de 39 Boeings lotados|com a morte de todos os passagei-ros — ou, então, a acidentes com 89Bateau Mouche por festa de final deano. "Mesmo

quem anda devagardeve usar o cinto: uma colisão entredois veículos a 40 km/h provoca umtraumatismo semelhante ao de umaqueda do segundo andar de um edi-íício", diz Franco.

Estatísticas oficiais registramanualmente no Brasil cerca de ummilhão de acidentes de trânsito porano, com 50 mil mortos (a Guerrado Vietnam matou 10 mil a menos),350 mil feridos e prejuízos materiaisde quase US$ 2 bilhões. As vítimasocupam 63% dos leitos hospitala-res. O trânsito mata uma pessoa acada 13 minutos. Muitas delas sãoescolares, com idade média de noveanos apenas. Segundo a SBOT,1,4% dos alunos sofre atropela-mcntos perto dos colégios — sendoque destes, 40% têm mutilaçõesgraves. Crianças que, muito preço-cemente, se vêem as voltas com pró-teses metálicas e cirurgias reparati-vas freqüentes, para contornarproblemas ósseos no período decrescimento.

Nos dois minutos destinados aoaconselhamento do paciente noconsultório, os médicos esclarece-rão que o uso do cinto de seguran-ça, além de ajudar na redução des-sas cifras, evita que num acidenteocorra a perda do globo ocular ctraumatismos cerebrais que levemao estado de inconsciência. "O cin-to não evita o acidente, mas as se-qiiclas físicas", explica Franco. No.país, as regiões do corpo mais afeta-das nos acidentes são, em ordemdecrescente, a cabeça (31%), troncot(20%), membros superiores (12%) e•membros inferiores (11%). Os 26%'restantes se referem aos politrau-matismos, caso em que ocorrem le-sões múltiplas cm vários locais docorpo. "O cinto reduziria esses nú-meros, com certeza. E usá-lo nãocusta nada a ninguém", conclui omédico.

Cidade do México — AFP

O governo mexicano montou estandes para orientar a população sobre o eclipse

Eclipse de hoje será o maior

espetáculo de todos os tempos

O eclipse solar de hoje (será parcial-mente visível no Rio a partir das 16h56)já se apresenta como o maior espetácu-lo celeste de todos os tempos, com am-pia cobertura inclusive das redes de te-ievisão, que levarão as imagens dofenômeno a quase 3 bilhões de pessoasde todo o mundo. A esse fantásticocontingente somam-se as 220 milhõesde pessoas do México, Havaí, AméricaCentral, Colômbia e parte do Brasil quepoderão observar o eclipse diretamente,numa garantia de que a astronomiamundial terá seu dia de festa.

No México, o governo montou umenorme dispositivo de orientação, in-formação e segurança, para atravessarem paz os seis minutos de duração doeclipse que será total em quase todo opais. O fenômeno astronômico — omais importante dos últimos séculos,segundo os cientistas — será completoem 16 dos 31 estados mexicanos. Nomundo todo, uma faixa de 250 quilô-metros de largura por 10 mil de compri-mento ficará absolutamente escura, cò-mo uma noite de sete minutos.

Com seus 6m53, o eclipse de hojenão será o maior do século (o quarto

Kona, Havaí — Reuter

i

O eclipse entrou na moda

dos 228 registrados desde 1900), mascertamente será o mais importante, pelaoportunidade que abre aos cientistas,que se deslocaram em massa para asmontanhas do Havaí, México e para ascidades brasileiras de Tefé e Manicoré.Durante o fenômeno, Mercúrio, Vênus,Marte e Júpiter, os planetas mais próxi-rnos da Terra, estarão visíveis.

A duração de um eclipse depende dadistância que o Sol e a Lua estão daTerra. Quanto mais distante da Terra emais próximo da Lua estivber o Sol,maior será o fenômeno. Segundo os

astrônomos, o limite teórico de umeclipse total do Sol — limite que jamaisfoi alcançado — é de 7m31. O maiorregistrado este século ocorreu sobre asFilipinas, em 20 de junho de 1955, edurou 7m8 (seguiram-se dois eclipsescom 7m4, um em 8 de junho de 1937,sobre o Pacífico; e outro dia 30 dejunho de 1973, sobre América do Sul eÁfrica).

Depois do eclipse total de hoje, seránecessário esperar mais 19 anos paraque ocorra outro com duração supe-rior. Os astrônomos anunciam o pri-meiro de grande magnitude para o dia22 de julho de 2009, visível na índia eChina.

Os astrônomos vêm se mobilizandohá muito tempo para o eclipse de hoje.O maior número de cientistas estará nailha de Mauna Kea, no Havaí, ondeexiste um dos maiores observatórios domundo. Sobre um vulcão desativado, a3.660 metros de altura, há um telescó-pio de dez metros de diâmetro e outrosmenores, usados por norte-americanose europeus. E justamente nessa região, aapenas um quilômetro do observatório,estará a o centro da franja de sombrado eclipse.

Dando Ciência

Expedição à AmazôniaPartiu ontem, do Rio, a equipe depesquisadores da Universidade Fede-ral Fluminense que vai participar daExpedição Amazônia, que navegará600 quilômetros do Rio Solimões,desde a cidade de Coari até Manaus,entre os dias 13 e 31 deste mês. Aexpedição, promovida pela Associa-çâo Brasileira de Canoagem e Ecolo-gia com apoio do Ibama, pretenderesgatar as expedições científicas dosnaturalistas do século 19, como VonMartius, Langsdorff e Saint Hilaire.A expedição vai ser formada por 120pessoas, inclusive jornalistas brasilei-ros e estrangeiros, em três equipes nasáreas de ciência, saúde e ecologia.Um vídeo-documentário e um livro,registrando as atividades da expedi-çâo, serão apresentadas durante aRio 92. A equipe de saúde, coordena-da pela pesquisadora Fátima Guedes,da UFF, vai prestar assistência médi-ca às populações ribeirinhas, que es-tão na rota da epidemia de cólera.Amostras de sangue serão exami-nadas cm busca dos bacilos da cólerae de outras doenças, como hepatite,doença de Chagas e sífilis.

Carta de ColomboUma carta escrita pelo navegadorCristóvão Colombo, que se acredita-va estar perdida, foi encontradatranscrita numa história, nunca pu-blicada, de uma família portuguesa àqual estava ligada uma neta do nave-gador genovês. A carta, escrita porColombo em 1502 — pouco antes departir para a sua quarta viagem até onovo mundo —, era destinada a seufilho Diego e recomendava ao jovem

ue se ocupasse de todos os pertencesa família no caso de ele desaparecer

no mar.Saliva de morcegoUma substância presente na saliva demorcegos vampiros pode ser a basede uma potente droga para combaterinfartos cardíacos em seres humanos,disseram cientistas do Laboratório dePesquisas Merck Sharp & Dhome.Morcegos vampiros, sanguessugas eou ros animais que se alimentam desangue fresco produzem uma molécu-la na saliva que evita a coagulação dosangue. A substância evita que se fe-che a mordida usada como saída dosangue, permitindo que os hematóga-

Associações americanas

atacam estação espacial fj

WASHINGTON — Quatorzedas mais prestigiadas associaçõesamericanas de cientistas e matemá-ticos se manifestaram contra o pro-jeto da estação orbital Freedom,que os Estados Unidos planejamconstruir para servir como trampo-lim de lançamento de missões espa-ciais para a Lua e para Marte. E amaior onda de críticas a um projetofederal do governo dos EstadosUnidos desde a intensa contestaçãocontra o programa espacial Guerranas Estrelas , durante o gover-no Reagan.

As sociedades argumentam queo projeto teria custo muito alto elevaria a maior parte dos recursosdestinados a programas

"vitais" depesquisa, colocando em risco a lide-rança americana no campo científi-co-tecnológico. A Nasa quer colo-car em órbita os módulos para aestação em meados da década de90, a um custo de cerca de US$ 30bilhões.

Já drasticamente redimensiona-do em relação às faraônicas idéiasiniciais, o projeto escapou milagro-samente de uma série de cortes fei-tos pelo Congresso americano noorçamento federal, numa luta paracortar gastos supérfluos e reduzir oimenso déficit do governo federal.A estação será construída pelos Es-tados Unidos em colaboração como Canadá, Europa Ocidental e Ja-pão.

Em carta enviada a cada mem-bro do Senado americano, os pre-sidentes das sociedades de Física,Química, Geofísica e Matemática,entre outras, também questionaramos méritos científicos, tecnológicose educacionais da estação orbital. Acarta afirma o conceito de um pro-

f,

grama espacial "eauilibrado". Se-gundo um diretor da Sociedade deFísica, Robert Park, a união das',sociedades científicas em torno dejuma causa só aconteceu ante^iruando alguma coisa ameaçava a]uturo da ciência nos Estados Uni-1

dos.A prioridade da estação Free-

dom é estudar o comportamento de.organismos humanos no espaço du-rante a preparação para uma longaviagem a Marte. Mas, em março,1um boletim Conselho de Ciências jEspaciais afirmou que a estação or-.bital "não

pode ser mantida em;nível científico".

Mais recentemente, grupos cien-tíficos — inclusive alguns que nãoassinaram a carta enviada agoraaos parlamentares — divulgaramuma nota condenando o programada Freedom. Em maio, o Conselho;de Presidentes da Sociedade Cientí- •fica concluiu que

"falta justificativa Icientífica para que se mantenha |uma estaçao orbital permanente-mente" e que os benefícios do pro-jeto estavam sendo superestimados.

No mês passado, o Instituto de,Engenheiros Elétricos e Eletrônicos i— que abriga muitos profissionais;oriundos de programas espaciais ede defesa — argumentavam que a!destinação de mais de US$ 10 bi-|lhões para a estação poderia

"pre-

judicar seriamente outros progra-!mas espaciais de caráter social,como satélites de comunicações e de|sensoriamento remoto.

Apesar dos protestos, cerca da;metade dos parlamentares já mani-lfestou-se favorável à continuação:do projeto, que também envolve;acordos de cooperação com outrasnações.

Japão fará nave automática

O Japão acaba de dar mais umpasso em direção à conquista do espa-ço ao decidir pela construção de umanave extremamente automática capazde transportar, no ano 2000, três to-neladas de equipamentos da Terra atéa futura estação orbital Freedom. Se-gundo a agência espacial japonesa, aNasda, 20 bilhões de ienes (US$ 145milhões) serão destinados nos próxi-mos três anos a pesquisas para a cons-trução da nave. Muito menor do queas naves americanas tripuladas, o mo-delo japonês terá a forma de um aviãocom 18 metros de largura, 12 de enver-

gadura e 20 toneladas de peso. O objd-!tivo da Nasda é dispor de sua nave;assim que a estação orbital Freedom;entrar cm fase de operação, possível-1mente no fim dessa década. A Nasdh!quer participar da Freedom também |com astronautas. No ano que veni,-serão selecionados dois japoneses para |serem treinados pela Nasa, a agência]espacial americana, para tripular a es-1tação. Os pretendentes devem ter me- \nos de 35 anos, possuir um diploma em'área científica e ter feito mais de trêsanos de pesquisas científicas.

fos continuem sugando as suas víti-mas por longo tempo. Os cientistascompararam a efetividade da subs-tância extraída da saliva de morgegoshematófagos da América do Sul —chamada ativador plasminogênico(Bat-PA) com uma droga — chama-da TPA — amplamente usada porum laboratório para evitar a coagula-çâo do sangue humano. Como o TPAsai da corrente sangüínea muito rapi-damente, é difícil calcular as quanti-dades adequadas para manter o efei-to anticoagulante, disseram pesquisa-dores, enquanto a substância Bat-PAjá funciona bem por natureza.Álcool na HolandaA cidade holandesa de Groningenplaneja converter, a partir de feverei-ro de 1992, alguns de seus ônibuspara o álcool etanol extraído de trigoe de beterraba. É a primeira vez que oálcool vai ser usado como combustí-vel na Holanda. Inicialmente três ôni-bus vão ser movidos com o combustí-vel, a ser beneficiado na própriacidade a partir de vegetais tambémproduzidos lá. Se tudo correr bem, acompanhia local de ônibus vai expan-dir o projeto, que tem duração de trêsanos.

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14 ? Io caderno ? quinta-feira, 11/7/91 Esportes JORNAL DO BRASIL

McLaren agora corre para

evitar o pânico

Fernando EwertonCorrespondente

! S1LVERSTONE, Inglaterra — Após trcs corridas longejdos líderes, o diretor da McLaren, Ron Dennis, quer evitarque o pânico tome conta de sua equipe. "Nós sabemos depossas deficiências. Nosso pacote carro-motor não é o maiscompetitivo no momento. Mas precisamos manter o con-Itrole. Se você entra em pânico ao tentar resolver umproblema, cm nove dentre dez vezes acabará andando paratrás", afirmou Dennis ao jornal inglês The Independeut.' O chefe de Ayrton Senna espera contar com a nova'versão do motor Honda já este fim de semana. "Os motores|para Silverstone representam o primeiro passo para solucio-íiar nossos problemas. Não estou criticando a Honda, masjo motor ê a área onde precisamos nos aperfeiçoar. Modifi-cações viriam mesmo se estivéssemos um segundo á frentem o grid."! Para Ron Dennis, o mais importante agora é a equipe^nanter seu rumo, numa indicação de que não pretende,jpelo menos por enquanto, alterar o chassis da McLaren,como chegou a sugerir Senna após o GP da França —iquando o brasileiro apontou a frente mais alta da Williams,cujo princípio foi adotado na nova Ferrari, como o conceitoido futuro.j

"A pior coisa que podemos fazer é seguir a moda.Precisamos manter nosso próprio caminho. A Williamsestão tentando abrir vantagem e nós tentando encurtá-la. Se'pararmos, seremos mais facilmente ultrapassados", dizDennis, sem no entanto, fazer previsões para a estréia deum dos três projetos de câmbio semi-automático em que aequipe está envolvida.; O diretor da McLaren admite que a ausência de vitórias•está incomodando. "Eu recebo as derrotas tão mal quantoAyrton. É difícil ficar sem vencer quando você dá tudo ojque tem e está acostumado a estar na liderança. A questão éíonde você pode encontrar mais? Nós estamos usando ojespaço para respirar que as quatro primeiras vitórias nosideram. O difícil é quando este espaço comeca a diminuir."j

Mansell sai na frente

na bolsa de apostas

Mais do que nunca, os ingleses estão apostando em NigelMansell. Embalado pela vitória na França, o piloto da Wil-iliams é o grande favorito na casa de apostas Ladbrokes parajvencer em Silverstone no próximo domingo. Por enquanto, ojbookniaker oficial do GP inglês está pagando duas libras para,cada uma aposta no Leão, contra 11 para cada quatro libraskasadas em Ayrton Senna, o segundo colocado nas cotações.

Se a confiança de seus compatriotas e o incentivo doipúblico garantem a Mansell uma motivação extra nos treinosja partir de amanhã, os boatos de que Frank Williams teria se'recusado a assinar um compromisso para manter o piloto emi92 dão uma dimensão da importância da próxima prova fora|das pistas.

Ninguém na Williams comenta a informação publicadapela revista italiana Autosprint, segundo a qual Mansell teriapedido, sem conseguir, uma definião de Frank Williams emrelação a 92, nem o indisfarçado interesse da equipe emcontratar Ayrton Senna. Todo mundo parece estar esperando•que o brasileiro da McLaren mexa sua peça no milionário'.tabuleiro das transferências. Senna já disse que este ano temtempo para escolher o melhor caminho, e que só o iará no

'segundo semestre. Coincidentemente, Frank Wiiíiams tam-bem afirma que só entra no mercado de pilotos a partir deagosto. Se os dois vão sair juntos pela porta da frente è o quetodo mundo quer saber.

O favorito Mansell sabe que uma vitória em casa serái fundamental para seu futuro. "Este meio de temporada écrítico. Temos de fazer as contas. As coisas podem mudar decorrida a corrida, teste a teste. Basta ver o fantástico trabalhoque a Ferrari fez na primeira prova com seu novo carro, etodos sabemos que a McLaren e a Honda estão trabalhando

Jpara se aperfeiçoar", disse o inglês após o GP da França.Mansell não esconde seu otimismo. "Felizmente estare-

mos fortes em Silverstone e podemos novamente ganhar maisalguns pontos que o Ayrton." (F.E.)

COB só libera lista

ioficial do Pan após

iinscrição em HavanaO Comitê Olímpico Brasileiro en-

caminhará, até o dia 15, ao ComitêOrganizador dos Jogos Pan-America-nos, a relação dos 305 atletas querepresentarão o país em Cuba. A en-tidade já tem pronta a lista (antecipa-da ontem pelo JORNAL DO BRA-SIL, seguindo informações fornecidas pelas federações),(pás só fará a divulgação oficial depois de inscrever os

.^convocados, por provas, junto aos cubanos. Além disso,*íegundo o presidente André Richer, o COB tem uma dívida>'âe gratidão com o secretário de Desportos, Bernard Razj-Snan, que ajudou na liberação da verba para a viagem e, porasso, a relação será antes enviada a ele.^ O COB recebeu, ontem, os nomes que faltavam para

2 completar a lista — a Confederação Brasileira de Vôlei^definiu os 12 integrantes da equipe masculina. Mesmo•«assim, Richer observou que a delegação poderá sofrerj alterações até o dia 23, prazo final dado pelos organizado-"j res para mudanças por contusão ou eventual desistência dos

í atletas. ,, . , .í Ainda esta semana o COB acerta com a Vang as datas,'em que os representantes de cada esporte viajarão — os

• vôos têm saída prevista nos dias 29 e 30 de julho e 5 de; agosto. A cerimônia de abertura será dia 2, mas a primeira"i prova, a maratona, será realizada somente no dia 3.

j

| Vítor Alves confia

| em boa participaçãoBELO HORIZONTE — Destaque da equipe brasileira

' de hipismo que disputará o Pan, o mineiro Vitor Alves"> Teixeira retornou ontem ao Brasil satisfeito com os resulta-

i dos obtidos nos dois meses que competiu na Europa. "Nun-1 ca estive tão bem preparado para participar de um Pan-A-| mericano", afirmou o cavaleiro, que já conseguiu um 9o

¦'> (Caracas) e um 8o lugares (Indianápolis) na competição.I Vítor Alves confia muito em sua montaria, Zurkis Cepelj Guahi. Nem os problemas de contusão enfrentados peloJ animal na excursão, que o impediram de saltar em algumasi provas, diminuem o otimismo. Zurkis participou do Con-i curso Internacional de Saltos de Luxemburgo, no final de[ semana, quando demonstrou estar totalmente recuperado| ao ficar em segundo lugar na prova de abertura e em quarto

•j no Grande Prêmio.! O cavaleiro lembrou que, ano passado, fez preparação¦^semelhante para o Mundial e acabou em 12° lugar. "Fiquei

TOtrás apenas de um norte-americano. Todos os demais eram

^europeus, o que significa que se fosse pela disputa do Pansaeria ficado com a medalha de prata"

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HAVANA

A capital da F 1

.McLaren reina na pistaem que os brasileirossempre se destacaram

os últimos dez anos, se há uma_equípe que se

>- '.fiFangio 'atravessa' na antiga Wooacole

Reuter — 1Nigel Mansellvenceu o GP He1987 em corridahistórica,quandoultrapassouPiquet, seucompanheiro naWilliams, quaseno final

Récordes na Inglaterra

MAIS VITÓRIASPilotos EquipesJim Clark 5Alain Prost 4Jack Brabham.. 3Niki Lauda 3

Ferrari :.... 10McLaren 9Lotus.v..77... 8Williams 4 li

MAIS POLESJim Clark 5 Ferrari 11Stirling Moss.... 4 Lotus 10Jack Brabham .. 3 Williams 5Nélson Piquet 3

1950 1975 1987 1991

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JN acostumou a vencer o GP da Inglaterra, ondea Fórmula 1 começou e se popularizou, foi a McLa-ren. Ganhou com Niki Lauda (1982 e 1984, ambasem Brands Hatch), com Alain Prost (1985 e 1989em Silverstone) e com Ayrton Senna (1988, em Sil-verstone). Mas nesta década de corridas, algumasficaram definitivamente na história do automobilis-mo.

Em 1987, o pega ficou entre as duas Williams,uma com Nigel Mansell e outra com Nélson Pi-quet. O piloto brasileiro vinha em crise com seucompanheiro de equipe erse recuperava ainda deuma violenta batida, em Imola — a pior de suacarreira — que deixara seqüelas. Piquet largou nafrente, e numa estratégia ousada, resolveu não tro-car os pneus. Mansell, no meio da corrida, entrouno box e fez um rápido pit-stop, voltando à pistatrinta segundos atrás de Piquet. Daí para frente,volta após volta, ele foi diminuindo a diferença, atéultrapassar o brasileiro a uma volta da bandeirada.E foi cruzar e parar, pois seu carro não tinhacombustível para uma volta de comemoração.

Em 1988, debaixo de um forte aguaceiro, Sennalevou sua McLaren à vitória, enquanto Prost ama-relava, se recusando claramente a enfrentar Ayrtonna chuva. Em 1989, Prost foi à forra, vencendo eassistindo, de camarote, Senna rodar na pista diantede seu carro e ficar fora da corrida. Em 90, Prostrepetiu a vitória, agora na Ferrari, com Sennachegando em terceiro.

Silverstone foi o autódromo que levou AyrtonSenna às primeiras páginas da imprensa esportivaeuropéia, tantas as vezes que ele ganhou lá emoutras categorias, a ponto de se fazer um trocadilhocom o nome do autódromo — Silvastone — osegundo sobrenome de Senna. E se não fosse estacaracterística, outra viria para vincular a pista aosbrasileiros: foi lá, em 1975, que Emerson Fittipaldiganhou sua última corrida na F 1.0 carro? UmaMcLaren, é claro.

? No dia 2 de outubro de 1948, o desativado aeroportode Silvertone tinha uma aparência festiva. Afinal, ia

ser corrido ali o primeiro grande prêmio de automobilis-mo na Inglaterra do pós-guerra. A pista, marcada comfardos de feno e tambores vazios, nada mais era que umaproveitamento das áreas de decolagem dos aviões. Nestedia, a festa foi italiana, com a vitória de duas Maserattis,conduzidas por L. Villoresie A.Ascari. Durante os anos50, a Ferrari e a Maseratti dominaram o circuito, comeventuais vitórias da Alfa Romeo. Ao longo dos anos,Silverstone foi se tornando o verdadeiro altar do automo-bilismo inglês. O circuito, de alta velocidade, obrigava aosvencedores verdadeiras proezas a bordo de seus carros. Masas regras cfe domesticação das provas impostas pela Fisamudaram o perfil da prova. Para este ano, foi construídauma sucessão de curvas antes da Woodcote, cortando avelocidade dos carros. O novo revestimento asfáltico estátrazendo preocupações aos pilotos, devido ás ondulações.

Em Cubatão, a última chance \: -d ¦' i":' f

para atletismo mostrar fôlego

que ganha na 3.000

J- . . . .. «;Âo paiII.O — O sucesso inicial de sua

Christian, feliz com

título na F 2, acha

Dificuldade para respirar e uma sé-rie de outros problemas pulmonaresespera os atletas que vão disputar, de-pois de amanhã, o Torneio Integração,na cidade paulista de Cubatão. Acompetição apesar de ser a últimachance no país para quem ainda vaitentar índices para o CampeonatoMundial, no mes de agosto, em Tó-quio, será evitada por alguns atletasmais cuidadosos. O motivo é simples.Cubatão, que até poucos anos foi sinô-nimo de sinônimo de poluição e destrui-ção ambiental, voltou a freqüentar aspáginas dos jornais semana passada,num novo alerta contra os preocupan-tes índices de poluentes no ar.

Mesmo com as noticias divulga-das, os organizadores do torneio ga-rantem que não haverá nenhum pro-blema com os atletas que competiremporque a cidade está novamente den-tro dos índices aceitáveis de partícu-Ias poluentes no ar. Os que têm mar-cas garantidas para o Mundial, comoa recordista sul-americana dos

1.500m Soraya Vieira Telles, fazemtudo para evitar a cidade. "Sempre

que corro em Cubatão, sinto arderemmeus olhos, garganta e peito. Comonão consigo sentir-me bem nessa ci-

dade, evito competir lá". Otécnico Pedro Texeira, ma-rido e treinador de Soraya,confirma que os fundistas emeio-fundistas são os maisprejudicados com as condi-ções climáticas de Cubatão."Os dirigentes deveriamescolher outros lugares pararealizar competições impor-tantes como essa, que vai seruma tentativa de índice parao Mundial". Apesar dasmuitas queixas, ha quem ga-ranta que o ar da cidade está"respirável". E o caso daprofessora de atletismo do 'complexo poliesportivo deCubatão Rosely Bueno, res-.ponsável pela iniciação es-portiva de ciranças de nove a14 anos. "Nenhuma das mi-

nhas crianças jamais teve problemascom o clima de Cubatão. Não digoque as condições climáticas sejam asideais, mas também não são as pioresdo mundo".

Burrell faz lOOm abaixo de lOs

LAUSANNE, Suíça — Lerroy Bur-reli, recordista do mundo nos lOOm, cor-reu novamente ontem, no meeting dessacidade, abaixo de 10 segundos. Ele fez9s96 — seis centésimos de segundo amais do que sua marca mundial, obtidahá poucas semanas. Lerroy em nenhummomento foi ameaçado pelo tambémamericano Dennis Mitchell, segundo co-locado, com 10s04. Os excelentes tem-pos. prévia do que será o Mundial deAtletismo, no mês de agosto, em Tóquio,não foram privilégio dos americanos. Ajamaicana Merlene Ottey conseguiu omelhor da temporada ao vencer os lOOm,com 10s84. O brasileiro Zequinha Bar-bosa também garantiu seu quinhão. Ven-ceu os 800m, com a boa marca deIm45s05. O queniano Paul Ereng ficouem segundo (Im45s29).

Nem o americano Michael Johnsonficou sem registrar a melhor marca doano no meeting. Michael venceu os

400m, conseguindo 44sl7.0 cubano Ro-ber' Hernandez, favorito nessa distân-cia, foi segundo, com 44s40. Quem tam-bém "deu o que falar na competição" foia americana Sandra Farmer-Patrick nos400m com barreiras. Cumpriu a provaem 53s61, mais de um segundo a menosdo que a inglesa Saiiy Gunnell (54s7ó).

A cubana Ana Quirot voltou a colo-car seu nome entre as primeiras, no mee-ting de Lausanne. A menos de um mêsdos Jogos Pan-Americanos, em Cuba,Quirot venceu facilmente os 800m com .Im58s56. A romena Ella Kovacs, em-segundo, fez Im59s04, seguida pela ame-ricana Meredith Rainey (2m00s37).

¦ Sèrgei Bubka, recordista Fórmia, na segunda-feira, éumamundial dé salto com vara, Ferrari Testarossa, prêmio ofere-

tentará estabelecer nova marca rido pelos organizador® da com-no Torneio de Sestriere, localida- petiçj0i Bakba, no entanto, ainda;

' -J.'.' .< x'.;-'; C'.'.-". * .-a'- ' ¦-rS:-'-. ,• • .

SÃO PAULO — O sucesso inicial de sua primeiratemporada européia está deixando o piloto Christian Fitti-paldi otimista com a possibilidade de conquistar este ano otitulo do campeonato internacional de F-3000, consideradoo caminho mais curto para a Fórmula 1. Na metade datemporada, depois de cinco provas disputadas, Christianlidera o torneio com 25 pontos, um à frente do italianoAlessandro Zanardi.

O piloto veio aproveitar no Brasil a pequena folga dpcalendário, até a próxima prova, dia 27, no autódromo deHockenheim, na Alemanha. Mas se negou a confirmar asnotícias de que já teria feito contato para experimentar umFórmula 1 no ano que. vem. "Não há nada de concreto",desconversou, dizendo que pretende se concentrar na F-3000 para conseguir um bom desempenho nas cinco etapasrestantes do campeonato.

Christian se revelou até surpreso com o bom desempe-nho inicial de seu Reynard 91D Mugen, com que obteveuma vitória (em Jerez, na Espanha), dois segundos lugares eum terceiro, além de duas poles e um recorde de pista.Omais novo dos Fittilpaldi também comemorou a confirma-ção, no final de semana, do seu título do ano passado nocampeonato sul-americano da F-2 sul-americana, que esta-va süb-júdice. "Aprendi muito na F-2 e um título é sempreimportante", avaliou. Para Christian a disputa com Zanar-di vai continuar equilibrada.

Tyson e Holyfield

enfim acertam bolsa

e lutam em novembro

NOVA IORQUE — O campeão mundial dos pesospesados, Evander Holyfield, deverá enfrentar no dia 8 denovembro, em Las Vegas, o ex-campeão Mike Tyson. Anoticia foi dada por John Solberg, porta-voz de Don King,manager de Tyson. A questão das bolsas, que era o grandeentrave para a realização do combate, ficou finalmente deci-dida: USS 15 milhões para Tyson, e USS 30 milhões paraHolyfield.

Houve toda uma estratégia para obrigar King a aceitar ostermos do contrato. Ontem, os empresários do campeãocriaram uma luta com Foreman nesta mesma data parapressionar King, o que acabou dando certo. "Foi uma espéciede blefe", comentou Dan Duva, empresário de Holyfield,"pois nós dissemos a King que esta era a última chance paraTyson disputar o título e ainda por cima embolsar USS 15milhões". Segundo Solberg, o contrato definitivo será assiná-do ainda semana.

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JORNAL DO BRASIL Esportes/Turfe quinta-feira, 11/7/91 ? Io caderno ? 15

íTrês países querem

sediar a Copa em 93

Cláudio Arreguy

1 SANTIAGO— A Argentina•fará tudo o que!for necessário pa-jra sediar a proxi-ma Copa Améri-{ca, cm 1993, pois[pretende fazer

]?afôs&«0»AMlR|ÇAjos 100 anos do futebol no país. A[garantia é do presidente da Associa-ição de Futebol da Argentina (AFA),jjulio Grondona. O Equador tem, por(enquanto, a preferência para organi-[zar a competição de daqui a doisanos, pois foi o primeiro pais a piei-tear isso — e a Bolívia também jáse manifestou."Pediremos ao Equador que nosceda esse direito. Apelaremos paranosso bom relacionamento para quepossamos dar esse presente ao torce-dor argentino", anunciou VicenteBuonavena, dirigente da AFA, ligadoao Huracan de Buenos Aires e irmãodo ex-pugilista Oscar Ringo Buona-

vena, que está aqui em Santiagoacompanhando Grondona.

Os argentinos, mesmo que nãoconsigam tal intento, asseguram quehavera um torneio para comemorar oevento, que é muito importante parao mais antigo futebol do continente."O único problema é que promove-mos muito recentemente a CopaAmérica (1987). Mas como é um anohistórico, que marca inclusive a che-gada do futebol à América do Sul,seráTum^bom negócio comemorarmos^isso com um torneio que congreguetodas as federações sul-americanas. Epor que não a própria Copa Améri-ca?", disse Buonavena.

A Copa América de 1993 podemarcar também a abertura do torneiomais antigo do mundo a países dasoutras Américas. O México insiste hámuitos anos em poder medir forçascom seleções mais poderosas que asque enfrenta no Caribe, América doNorte e Central (a Concacaf). Os Es-tados Unidos, de olho na expansãode seu futebol, também sonham emparticipar do torneio dos sul-ameri-canos.

Argentina quer prêmio maiorBUENOS AIRES — A Associação

de Futebol Argentino (AFA) anunciouontem que planeja pedir a ConfederaçãoSul-Americana de Futebol (CSF) que au-mente o o prêmio destinado as quatroprimeiras colocadas na Copa Américaque se disputa no Chile, caso a Argentinase classifique para a segunda fase dacompetição.

Segundo fontes ligada a maior enti-dade do futebol argentino, o interessenuma premiação maior surgiu com ainformação de que a CSF recebera USS1,7 milhão da agência — brasileira —Traffic só pela venda do televisamentodas partidas e publicidade no estádios.

Também chegou a ser comentado nasede da AFA, que o presidente da Confe-

deração Brasileira de Futebol (CBF), Ri-cardo Teixeira, genro do presidente daFifa, João Havelange, teria participaçõesnas negociações envolvendo a agência e aCSF.

De qualquer meneira, a idéia dos diri-gentes argentino é aumentar em, pelomenos. USS 100 mil o prêmio de USS140 mil destinado à campeã.

Peru — O atacante Flávio Maestri,18 anos, da seleção peruana foi operadoontem da fratura na perna direita ocorridana partida contra a seleção chilena. Osmédicos que o operaram no Hospital doTrabalhador, em Santriago, anunciaramque o jogador ficará dois meses imobiliza-dos antes de iniciar a fisioterapia.

Indian Chris faz

bom

apronto nos 2.000m

Paulo Gama

PEDRO DO RIO, RJ — IndianChris, conduzida por Gonçalino Feijó deAlmeida, o Goncinlm, iniciou ontem pelamanhã, no centro de treinamento da Fa-zenda Mondesir, os trabalhos para o GPBrasil. A castanha, invicta nos páreos deéguas na Gávea, fez exercício .leve,

"de

149s2/5 nos 2.000 metros, mas demons-trou excelente estado atlético para en-frentar pela primeira vez os cavalos namaior prova do turfe nacional."A parada será dura para ela, mastenho esperança na vitória. A prova teráperfil bastante favorável ao estilo de In-dian Chris, que gosta de correr atráspara atropelar. Além disso, ela é umapotranca pouco explorada. Correu ape-nas sete vezes e nunca precisou ser mo-lestada ou exigida em todo seu potencialpara vencer. Isso pode ser determinante

Sio confronto contra animais de campa-nha mais desgastante", afirmou o treina-dor Eduardo Caramori.

O comportamento de Indian Chrismuda completamente em Pedro do Rio.Nem parece aquela égua agitada dos diasde corrida no Hipódromo da Gávea.Goncinha explica que é normal os ani-mais se sentirem mais a vontade no cen-tro de treinamento. "Aqui ela se sente emcasa, no seu habitai. Além disso, com o

^amadurecimento, a tendência é o animal•ficar mais tranqüilo. Hoje em dia, elaeviaja melhor do que no início de campa-cjiha e por isso rende mais", explica.ê. Novos e velhos— O treinador,-Éduardo Caramori acha que os animaisjjle quatro anos — lmplausible, Veiss-man, Luzibal e Indian Chris — devem

levar vantagem no confronto direto comFalcon Jet e Flying Finn, mais velhos umano. Segundo ele, na maioria das vezesprevalecem os mais novos no confrontode gerações. Lembra que Falcon Jet eFlying Finn são craques consagrados,mas tiveram campanhas das mais rigoro-sas nas pistas e isso pode pesar na balan-ça contra animais em fase de evolução."Os mais velhos só costumam levar amelhor quando a geração mais nova éfraca. E no momento, o caso não é este.No Derby, ganho em recorde, ficou pro-vado a força dos produtos de quatroanos". ., ;j

Decisão — A menos que aconteçasurpresa de última hora, Juvenal Macha-do da Silva vai montar o alazão FlyingFinn no GP Brasil deste ano. O jóqueinão foi ontem ao centro de treinamentode Pedro do Rio trabalhar lmplausible,como havia combinado com o treinadorEduardo Caramori, e deve falar maisalto o contrato com o Stud Numy, pro-prietário de Flying Finn, e sua excelenteperformance no GP Dezesseis de Julho.

Depois de Flying Finn fracassar noGP São Paulo e lmplausible bater o re-corde dos 2.400 metros na grama no GPCruzeiro do Sul, Juvenal Machado daSilva começou a pensar na possibilidadede barrar o ganhador do GP Brasil doano passado. O empresário Numy Tsitsi-mitse admitiu liberá-lo do contrato comsua coudelaria para conduzir Implausi-ble, caso Flying Finn corresse pouco noGP 16 de Julho. Combinou com o piloto,entretanto, que se o cavalo mostrasse terrecuperado a forma, o que acabou acon-tecendo, ele cumpriria o compromissoassumido com o Stud.

Bilardo alerta para

eliminatórias

Evandro Toixoira — 0-1/09/90</«., /, -. VW // 'V ¦" J

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Bilardo acha que evolução nivelou todas as equipes

A uto-suficiência

pode surpreenderos três

'grandes'

O ex-treinador da'seleção argenti-na, Carlos Bilardo, que comenta

a Copa América para um canal de TVchileno, faz um alerta ás seleções de seupais, do Brasil e do Uruguai, as trêstradicionais potências futebolísticas daAmérica do Sul: "As eliminatórias daCopa de 1994 serão as mais difíceis detodos os tempos."

Hoje curtindo sua auto-proclamadaaposentadoria— "Por enquanto, estouaposentado para sempre" —, e em pie-no processo de desenvolvimento da es-cola de futebol que abriu em BuenosAires, Bilardo não perde o amor pelofutebol. "Outro dia estava vindo daEuropa no mesmo vôo de Pelé e nóscomentávamos que brasileiros e argen-tinos não gostam de ouvir ninguém.Pela Argentina e pelo Brasil nunca es-teve um técnico europeu para falar.Voltávamos de um congresso técnicoem Coverciano, na Itália. E lembráva-mos que aqui não há um intercâmbiode idéias, enquanto eles estão no oitavoou no nono congresso. É preciso sabero que se passa no mundo, analisar,trocar idéias. Antes, quem pensaria queJapão iria jogar futebol? Ou Coréia, ospaises árabes e africanos. No inicio dosanos 70 chegamos a desprezar os ho-landeses. E os colombianos, por exem-pio, pagavam gratificação para perderpor menos de cinco. Pois bem, a histfcria mudou. A Colômbia evoluiu, Equa-dor segue atrás, e aí vem a Bolívia, e ofutebol vai ficando mais equilibrado."

Bilardo não crê em decadência dofutebol das maiores potências para jus-tificar esse equilíbrio. "Eles evoluírammesmo, fizeram intercâmbio, tiveramtécnicos europeus, desenvolveram táti-ca e mentalidade. As eliminatórias vãoser duríssimas. O Brasil já sofreu com oChile em 89, o Uruguai passou pela

Bolívia com extrema dificuldade. Ébom isso para o futebol, de maneirageral. E nós teremos que nos cuidar "

A escola de Bilardo é para jogado-res, técnicos, preparadores físicos e di-rigentes. Ele se prepara para ir ao Ja-pão dar cursos. Depois vai a Stanford,na Califórnia. "O mercado dos EstadosUnidos é muito promissor. Outro diafui ao Brookling College dar uma pa-lestra. A escola tem cerca de 15 milalunos e a maioria joga futebol. O inte-resse lá vai aumentando porque nasescolas o futebol já é o esporte maispraticado. É difícil lutar contra bas-quete, beisebol e futebol americano,mas os garotos já praticam e muito onosso futebol. Se conseguirmos abriresse mercado, será um sucesso. E ébom observar que, no futebol femini-no, os americanos já estão entre osquatro melhores. Eles se classificarampara o Mundial da China com 36 gols afavor e nenhum contra."

Bilardo se cerca de vários ex-co-mandados em sua escola. Brown é seuauxiliar direto, Giusti está parando dejogar e também vai se integrar à escola.Bilardo tem um programa todas asnoites na Rádio Nacional da Argenti-na, que entra cm cadeia para todo opaís, além de parte do sul brasileiro, doUruguai e do Chile. Ele fala sobre fute-boi e vários temas, com debates, porexemplo, sobre Aids, saúde em geral,com presença de médicos, psicólogos,sociólogos, escritores.

Ele recusou todas as propostas queteve, desde a Copa da Itália, para dirigirequipes, como Napoli e Real Madrid,por exemplo. "Meus últimos quatroanos foram muito cansativos. Se saísse-mos cedo da Copa, se perdêssemos parao Brasil, é possível que eu tivesse conti-nuado. Mas como cheguei a outra final,sinto-me recompensado e não quero sa-ber mais de dirigir. Estou muito bemassim, sinto-me descansado."

Maradona se reencontra com a bolaBuenos Aires — AFP

Craque mostra o

seu talento no

futebol de salão

Maurício CardosoCorrespondente

BUENOS AIRES - Maradona

voltou ao futebol. Foi na noitede terça -feira num modesto ginásiode bairro onde o Club Parque dispu-tava a final do Campeonato Metro-politano de Futebol de Salão contrao Ateneu Versailles. Com Maradonano time o Club Parque goleou seuadversário por 11 a 2 e transformoua final num acontecimento.

No mesmo dia em que o BocaJuniors, seu time do coração perdjapara o Newell's Old Boys a decisãodo campeonato argentino de fute-boi diante de uma multidão de desi-ludidos torcedores, Maradona ves-tiu a camisa branca, azul e vermelhado Club Parque para ajudá-lo aganhar o titulo de Campeao metro-politano de futebol de salão. Foi asegunda vez que o jogador do Na-

ublicpoli apareceu em publico desde quefoi preso pela policia de BuenosAires consuminao drocas, em mea-

Maradona fez >ol de salão

dos de abril. A outra vez que saiude casa foi justamente para umaaudiência no tribunal.

A presença do jogador do Napo-li, suspenso da prática do futebolprofissional por 15 meses por usode entorpecentes, foi mantida em

sigilo quase até a hora do jogo, masmesmo assim um grande número detorcedores e admiradores compare-ccram ao ginásio do Club Parquepara vê-lo. As sete horas os 800lugares das arquibancadas já esta-vam tomadas e foi preciso enamar apolícia para conter outros 200 tor-cedores que queriam entrar a qual-quer custo para ver o ídolo emação. Por mais que o suspendam,processem ou o levem preso, Mara-dona continua sendo venerado eidolatrado pelos fãs.

Mais magro, com o cabelo com-portadamente bem cortado, comaparência discreta e sem nada quefizesse chamar a atenção, Maraao-na foi substituído a 10 minutos dofinal por seu irmão Lalo, depois demarcar dois dos onze gols de seutime e de arrancar aplausos da tor-cida toda hora que tocava a bola.Em seu time jogou também SérgioBatista, o volante da seleção argen-tina campeã mundial de 1986. Maspara os torcedores a única coisa queinteressava era Maradona, que este-ve sempre cercado por gente que lhepedia beijos e autógrafos. Nas ar-quibancadas, além dos irmãos Laloe Hugo estavam também a mulherClaudia e as filhas Dalma e Gianni-na. Tudo muito simples e familiar.

"Vou seguir jogando, não possodeixar o futebol", garantiu Mara-dona, quando os lãs perguntavampressurosos.

líoje na GáveaÍT

1* páreo is 19tt30m — 1.600 metrosCrua0.000.00 — TRIEXATAfDUPLA-EXATAPRÊMIO CENTRO DOSE ESPORTISTAS 00 TURFEM fine fltgto J Jrneí • W 1? Don Afonso. J t Manas 58 1B<W C'eio. J. Malta í>3 3-f4 linter&J Ricardo 58 4

6 Hastirn. J M Sü»a 58 53'6 Grah Prêmio. M Cardoso 58 6r. 2* páreo ís 20 horas — 1.200 metros

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3* pireo âs 20W0m — 1.300 metrosCri300.0U0.00 — TRIEXATAiOUPUEXATA(INICIO DO CONCURSO 0E 7 PONTOSlPRÊMIO REVISTA SU)M RURALMovedofa. Não Corretivenra. J MaltaNosjuI. M AlmeidaAscol HofsetfVielow. N5o Cofre/apcvog Bo». J M SiWaVosne Romanèe.t.SSantòsCapnsuno. J AmenoVerv Childish l 0 RochaJei ludor G (uciides10 Mai Ano. J Ricardo11 Ca'pe!eadoi12 ipuaçu

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CrJ300.000.00 — TRIEXATA/OUPLA EXATA'• PRÊMIO PHÚbRAMA BARBADAS EM DESFILE/I Neplrahon. I Marinho

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í* páreo is 23 hom — 1.200 metrosCrt300 000,00 — TRIEXATA/DUPLAEXATAPRÊMIO PROGRAMA 0 FAVORITO0k)o 8«io. C G Hetto 58 1leogoid. J.l Marins 58 2Ban» Hoaven J F Reis 58 3Fhrmg lim R Antônio. 58 4fofe*er loctis J Ricardo 58 5Real Jo<a. J Machado 56 6Koi s Ridge. J Pinio 58 7lasi Month. J0«e»w 58 8Belo Fan. l.S Santos 58 9!• p*reo As 23h30m —1.200 metrosCTttOO 000,00 - TRIEXATA/DUPLA EXATAPRÊMIO REVISTA RIPPUS7' pireo is 22H30m — 1.200 metrosfrt300.000.00 — TRIEXATA70UPLA EXATAPRÊMIO 0 ESTADO D£ SÀ0 PAULO

Palm-Brac. A RamosSutsum CordaCoflde de inoà. J Ricardoínwiooo.Muiof lipe. J JamesPfioridad. 10 Rochaíi»io. J ManaBeiimlanu G F Silva

58 358 458 55B 658 956 1058 1158 12

Fâiran. M FerreiraLoose Ousl. M A SoaresJacQues ledair Há o CorreGood Machens. J.RicardoWoltnhoess. U S FerreiraRioote. J.Machadolau-Sm. I Lar*esÍQuestre. R RodriguesDon U J.l Marms10 Aliíiana. Juare/ Garcia11 Sr** Xila. C A Martins12 2ebed«u. M Almeida* TtDurcioo Clavo»

123458958 1058 156 1258 1358 658 7

Indicações

1* Páreo: Don Afonso ¦ Liniers ¦ Bold Clelo2° Páreo: Lucky Halley H Lagor ¦ Raggio3o Pireo: Ascot Horse ¦ Zappyng Boy ¦ Max Anú4° Páreo: Give Me ¦ Delghingaro Cl Nephalion5o Páreo: Zok Fatti ¦ Lison ¦ El Hassan6o Páreo: Ton Amour ¦ Queroxo ¦ Lysandre7° Páreo: Bellinfanti ¦ Sabilena ¦ Conde de Inoã8o Páreo: Forever Locris ¦ Bany Heaven ¦ Belo Fan9a Páreo: Eqüestre ¦ Aliziana ¦ Good Machens

Acumulada: 5o8 (Zok Fatti), 6°9 (Ton Amour) e 8°5(Forever Locris)

, . A'r':vil.v-.v .t -¦

Classificados JB 5 8 0-5522

Pipoca liberadoO pivô Pipoca deverá ser a novidade

da seleção brasileira de basquete na rea-presentação de hoje à tarde no HotelHilton, em São Paulo, para mais umafase de preparação visando ao Pan-ame-ricano de Cuba. a partir de 2 de agosto.Liberado pelo Maratonistas de Coamo,de Porto Rico, Pipoca tem desembarqueprevisto para as 8h30 em Cumbica e, às17h30, já deverá estar treinando no giná-sio da Telesp com os demais jogadores.O pivô tem presença garantida na equipeque, a partir de segunda-feira, disputaráum quadrangular amistoso no Ibirapue-ra com as seleções do México, Uruguai eUnião Soviética.

Vasco tem HumbertoBastou participar de um coletivo para

Humberto, que chegou emprestado peloMatsubara, assegurar a posição de titu-lar no time do Vasco. Elogiado pelotécnico Antônio Lopes, o cabeça-de-áreaocupará, no amistoso de domingo contrao Guarani, o lugar que por três anos foide Zé do Carmo, cuja transferência parao Acadêmicos de Portugal foi confirma-da ontem. Bebetò não vê problemas paraa renovação de seu contrato, que terminaem setembro, e garantiu presença nosdois amistosos — o outro é contra oIpiranga de Manhuaçu — que o Vascorealizará antes do inicio do CampeonatoEstadual.

Flamengo na final em ParisFlamengo está na final do Tor-

neta de Paris. Na preliminar deno estádio Pare des Princes, ven-

ceu o Paris Saiut Gtrmaífl nos pênaltispor 3 a 1 — Gilmar defendeu duascobranças —, depois de empate em I a1 no tempo normal. Na partida princi-pai, o Olímpique ganhou do Sportingpor 1 a 0. Flamengo e OUmpiqne seenfrentam hoje na decisão, ás !5h30m(horário de Brasília).

Com o Pare des Princes recebendo35.000 pagantes, o Flamengo foi supe-rior em todo o jogo, só não saindovencedor no primeiro tempo graças àsdefesas do goleiro Bats—o mesmo quedefendeu o o pênalti de Zico na Copa

do Mundo de 1986. Na segunda fase,Perez, aos 8ra, com dmte cruzado, (a, ogol do Paris San Geratak. Aos 20m,Zinho empatou aproveitando cruza-tnento de Fabinho."

Na decisão por pênaltis, Gilmar de-fendeu os cobranças de Perez e Sene, eGermata aüron nó travessão. Pelo Fia-mengo, J bolor, Marceiinho e Zé Rícar-do marcaram e determinaram a vitóriapor 3 a l. O Flamengo jogoa comGilmar, Fabinho, J&nior Baiano, Rogè-rio e Piá; Zé Ricardo, Jônior e Marqid-nhos: Marceiinho, Nélio e Zinho, omesmo time que enfrentará o Olimpi-que.

Emil não reajustaA renovação dos contratos de Carlos

Alberto Santos e Paulo Roberto caminhapara o impasse. Emil Pinheiro não querreajustrar os salários dos dois jogadores,argumentando que a a campanha do clu-be no Campeonato Brasileiro não justifi-ca o investimento. A troca de CarlosAlberto Santos e do lateral-esquerdoMarquinhos por Flávio e Mário Tilico,do São Paulo, esbarra nos USS 300 milque o clube paulista pede como compen-sação, com o que não concorda o presi-dente alvinegro. O técnico Ernesto Pauloacredita que, se não negociar o passe deÉlber com o futebol europeu, o Londrinaaceitará emprestá-lo ao Botafogo.

Dono do passeArtilheiro do

Fluminense noCampeonatoBrasileiro, com10 gols, o cen-troavante Ezio ||(foto) incluiuuma cláusula narenovação docontrato que permite sua venda imediatapara qualquer clube, desde que ele, donodo passe, receba 400 mil dólares no mini-mo. O acordo será firmado amanhã,quando o vice-presidente de futebol Vai-quir Pimentel pagará 80 mil dólares aÈzio e espera acertar suas luvas e salá-rios. O zagueiro Torres recebeu propostaaquém do esperado e adiou a renovação— o valor de seu passe fixado na Federa-çàoéCrS 194.400.000,00).

VESTIBULAR

LETRAS

INSCRIÇÕES ABERTAS PARAA FACULDADE DE LETRAS

DA AESSJ NA REDE MV1

inscm^òr.s A1F. 5" r tllKA¦ i H; 07

TAXA 2 KKTKATOS

VENHA CONHECER O ENSINODINÂMICO, MODERNO E SEGUROQUE ESTÁ REVOLUCIONANDO O

ESTUDO DE LETRAS

RUA BAKÀO Df, MF.SQUITA'. 426 >IMI OKMAÇÒKS: 268 09.58 . '?

Assinatura

Juiz de Fora

- ; (032)215-4114

U

INSCRIBES ABERTAS PARAA FACULDADE DE LETRAS

DA AESSJ NA REDE MV1

VENHA CONHECER O CNSINODINAMICO, MODERNO E SEGUROQUE ESTA REVOLUCIONANDO O

ESTUDO DE LETRAS

JORNAL DO BRASIL Esporte s/Turfe 2a Edição ? quinta-feira, 11/7/91 ? Io caderno ? 15

ciassiticapao PG JGPGC ^^^^^^|BHHBHB|BPH|mHB|^.,i(S.. iMB^ajjB^^pBBHjip^EBi^^BMB^p ilMB^BpjlB^^^^^^HBBBBBlSSpM^^wfep^^^^^^^^^)1° Paraguai 2 6

Argentina 2 4 -||| lfcMWBHa8|MBB>H8MMK|pPililjHBBBBBf8PfjlMChile 3 6 3

4" Peru 2 2 jff*^*^™§flifl§fjMVenezuela 3 - 10 Zajnoran^^E^ o artilheiro da sele^ao chilena, nao repetiu a atuaqao anterior e perdeu o duelo com Basualdo

Cláudio Arrcguy

A festa esta-va pronta. Como Estádio Nacio-nal dc Santiagolotado, os chile-nos esperavamgarantir, por an-tecipação, sua Wclassificação .lase final da Co- COPA AMERICApa América com uma vitória no jogo que,os jornalistas esportivos locais chama-ram de "partida explosão". Batistuta,artilheiro do Boca Juniors, não foi avisa-do da intenção dos donos da casa e, aos37 minutos do segundo tempo marcou ogol da vitória da Argentina — e deixou oChile em situação delicada para conse-guir a vaga. O mais importante, para aArgentina, na vitória de l a 0 sobre oChile, foi a consciência mostrada pelosjogadores, que não se deixaram intimidarpela pressão dos quase 70 mil torcedoresque lotaram o estádio.

Foram os torcedores, por sinal, quecausaram o primeiro deslize da Copa;América. Os dirigentes da FederaçãoChilena de Futebol não escondem de,ninguém que pretendem, além do título,Reconquistar com a organização da com-jpetição o direito, junto à Fifa, de dispu-itar a Copa do Mundo. Mas. ao arremes-Jsar garrafas sobre os jogadores

argentinos — inclusive no momento dacomemoração do gol —, a torcida podeter prejudicado os planos dos cartolas.

O jogo, muito equilibrado, reservoumuitas emoções. A quantidade de lancesde perigo, criados pelos dois times, nãodeixou a torcida calar. Quando o empateparecia o resultado justo e definitivo, ogoleiro Goycochea deu um chutão parafrente, Caniggia matou a bola e tocoupara Batistuta — que avançou e tocou nasaída de Toledo. Antes de entrar (e aca-bar com a festa organizada) a bola aindabateu na trave, para prolongar o sofri-mento dos torcedores.

Chile: Toledo, Mendoza, Vilches,Garrido e Margas; Estay, Parraguez(Ramirez) e Pizarro; Contreras, Rubio(Yanez) e Zamorano. Argentina: Goyco-chea, Basualdo, Vasquez, Ruggeri e Cra-viotto; Latorre (Rodriguez), Astrada eFranco; Simeone, Batistuta e Caniggia.Juiz: José Roberto Wright. Cartões ama•retos: Vasquez, Craviotto, Astrada, Gar-rido, Yanez e Vilches.

Grupo AClassificação PG JGPGC

1° Paraguai 6 -Argentina 4 -IIChile 6 3§|

4o Peru 2 5§|Venezuela - 10 1

AFA quer premiação maior

BUENOS AIRES — A Associação(le Futebol Argentino (AFA) antin-jeiou ontem que planeja pedir à Con--federação Sul-Americana de Futebol!(CSF) que aumente o o prêmio desti-nado às quatro primeiras colocadas

jna Copa América, caso a Argentina|se classifique para a segunda fase dacompetição. Fontes ligadas à AFAassinalam que o interesse na premia-•çào maior surgiu com a informaçãoide que a CSF recebera USS 1,7 mi-!lhào da agência brasileira Traffic só

pela venda do tclevisamento das par-tidas e publicidade no estádios.

Também chegou a ser comentadona sede da AFA, que o presidente daConfederação Brasileira de -Futebol(C'BF). Ricardo Teixeira, genro dopresidente da Fifa, João Havelange,teria participações nas negociaçõesenvolvendo a agência e a CSF. Dequalquer mencira, a idéia dos diri-gentes argentinos é aumentar em, pe-ío menos, USS 100 mil o prêmio deUSS 140 mil destinado à campeã.

entma o Chile mal

Santiago — AFP

Zamorano (E),o artilheiro da seleção chilena, não repetiu a atuação anterior e perdeu o duelo com Basualdo

Paraguai fica bem ao golear

a Venezuela

A seleção do Paraguai cumpriucom eficiência as determinaçõesdo treinador Carlos Kiese. Paraevitar futuros prováveis proble-mas com o saldo de gols, primeirocritério de desempate para a cias-sificação às finais, o técnico para-guaio afirmou que mandaria suaequipe ao ataque — para marcara maior quantidade de gols possí-vel. Os 5 a 0 de ontem à noite,sobre a fraca equipe da Venezue-

la, foram suficientes para tranqüi-lizar Kiese e desagradar o técnicoPignanelli, da Venezuela, que de-sejava, apenas, evitar "goleadas

catastróficas".Se conseguiu marcar dois gols

no primeiro tempo — aos 34 e 38minutos, com Neffa e Guirland,respectivamente —, o Paraguaicaiu muito de rendimento no se-gundo. Tanto que a Venezuela

chegou, até, a comandar as açõespor alguns momentos. A partirdos 30 minutos, contudo, e usan-do muita velocidade nos contra-ataques, os paraguaios marcarammais três vezes (Monzón, aos 30 eaos 42; Miguel Zanabria, aos 37),anulando totalmente os poucosmomentos de criatividade vene-zuelana.

Paraguai: Chilavert, Suárez,

Rivarola, Cristaldo e Jacquet; Pe-ralta (Miguel Zanabria), Vida]Zanabria e Monzón; Guirland,Neffa e González (Cardozo). I V-nezuela: Frasciana, Pacheco, Ji-menez, Marcano e Echenaussi;Cavallo, Jairnes e Castro (Botti-ni); Gallardo (Yanchis), Maldo-nado e Rivas. Juiz: Josc Torres(Colômbia). Cartões amarelos:Marcano, Vidal Zanabria, Jac-quet e Rivarola.

i

Indian Chris faz

bom

apronto nos 2.000m

Paulo Gama' PEDRO DO RIO, RJ — Indian'Chris,

conduzida por Gonçalino Feijó de[Almeida, o Goncinlui, iniciou ontem pelamanhã, no centro de treinamento da Fa-

.zenda Mondesir. os trabalhos para o GPBrasil. A castanha, invicta nos páreos deéguas na Gávea, fez exercício leve, de:I49s2/5 nos 2.000 metros, mas demons-trou excelente estado atlético para en-frentar pela primeira vez os cavalos namaior prova do turfe nacional."A parada será dura para ela, mastenho esperança na vitória. A prova teráperfil bastante favorável ao estilo de ln-dian Chris, que gosta de correr atráspara atropelar. Além disso, ela é umapotranca pouco explorada. Correu ape-nas sete vezes e nunca precisou ser mo-

ilestada ou exigida em todo seu potencialipara vencer. Isso pode ser determinanteno confronto contra animais de campa-nha mais desgastante", afirmou o treina-dor Eduardo Caramori.

O comportamento de Indian Chrismuda completamente em Pedro do Rio.Nem parece aquela égua agitada dos diasde corrida no Hipódromo da Gávea.Goncinha explica que é normal os ani-mais se sentirem mais a vontade no cen-tro de treinamento. "Aqui ela se sente emcasa, no seu habitat. Além disso, com oamadurecimento, a tendência é o animalficar mais tranqüilo. Hoje em dia, ela"viaja melhor do que no início de campa-nha e por isso rende mais", explica.

; Novos e velhos — O treinadorEduardo Caramori acha que os animaisde quatro anos — lmplausible, Veiss-man, Luzibal e Indian Chris — devem

levar vantagem no confronto direto comFalcon Jet e Flying Finn, mais velhos umano. Segundo ele, na maioria das vezesprevalecem os mais novos no confrontode gerações. Lembra que Falcon Jet eFlying Finn são craques consagrados,más tiveram campanhas das mais rigoro-sas nas pistas e isso pode pesar na balan-ça contra animais em fase de evolução."Os mais velhos só costumam levar amelhor quando a geração mais nova éfraca. E no momento, o caso não é este.No Dcrby. ganho em recorde, ficou pro-vado a força dos produtos de quatroanos".

Decisão — A menos que aconteçasurpresa de última hora, Juvenal Macha-do da Silva vai montar o alazão FlyingFinn no GP Brasil deste ano. O jóqueinão foi ontem ao centro de treinamentode Pedro do Rio trabalhar lmplausible,como havia combinado com o treinadorEduardo Caramori, e deve falar maisalto o contrato com o Stud Numy, pro-prietário de Flying Finn, e sua excelenteperformance no GP Dezesseis de Julho.

Depois de Flying Finn fracassar noGP São Paulo e lmplausible bater o re-corde dos 2.400 metros na grama no GPCruzeiro do Sul, Juvenal Machado daSilva começou a pensar na possibilidadede barrar o ganhador do GP Brasil doano passado. O empresário Numy Tsitsi-mitse admitiu liberá-lo do contraio comsua coudelaria para conduzir Implausi-ble, caso Flying Finn corresse pouco noGP 16 de Julho. Combinou com o piloto,entretanto, que se o cavalo mostrasse terrecuperado a forma, o que acabou acon-tecendo, ele cumpriria o compromissoassumido com o Stiul.

Maradona se reencontra com a bolaBuenos Aires — AFP

% Í?V ré

Maradona f final do futebol de salão

Craque mostra o

seu talento no

futebol de salão

Maurício CardosoCorrespondente

BUENOS AIRES - Maradona

voltou ao futebol. Foi na noitede terça -feira num modesto ginásiode bairro onde o Club Parque dispu-tava a final do Campeonato Metro-politano de Futebol de Salão contrao Ateneu Versailles. Com Maradonano time o Club Parque goleou seuadversário por 11 a 2 e transformoua final num acontecimento.

No mesmo dia em que o BocaJuniors, seu time do coração perdiapara o Newelfs Old Boys a decisãoao campeonato argentino de fute-boi diante de uma multidão de desi-ludidos torcedores, Maradona ves-tiu a camisa branca, azul e vermelhado Club Parque para ajudá-lo aganhar o titulo de Campeão metro-politano de futebol de salão. Foi asegunda vez que o jogador do Na-poli apareceu em publico desde quefoi preso pela polícia de BuenosAires consumindo drogas, em mea-dos de abril. A outra vez que saiude casa foi justamente para umaaudiência no tribunal.

A presença do jogador do Napo-li, suspenso da prática do futebolprofissional por 15 meses por usode entorpecentes, foi mantida em

sigilo quase até a hora do jogo, masmesmo assim um grande número detorcedores e admiradores compare-ceram ao ginásio do Club Parquepara vê-lo. As sete horas os 800lugares das arquibancadas já esta-vam tomadas e foi preciso chamar apolícia para conter outros 200 tor-cedores que queriam entrar a qual-quer custo para ver o ídolo emação. Por mais que o suspendam,processem ou o levem preso, Mata-dona continua sendo venerado eidolatrado pelos fãs.

Mais magro, com o cabelo com-portadamente bem cortado, comaparência discreta e sem nada quefizesse chamar a atenção, Maraao-na foi substituído a 10 minutos dofinal por seu irmão Lalo, depois demarcar dois dos onze gols de seutime e de arrancar aplausos da tor-cida toda hora que tocava a bola.Em seu time jogou também SérgioBatista, o volante da seleção argen-tina campeã mundial de 1986. Maspara os torcedores a única coisa queinteressava era Maradona, que este-ve sempre cercado por gente que lhepedia beijos e autógrafos. Nas ar-quibancadas, além dos irmãos Laloe Hugo estavam também a mulherClaudia e as filhas Dalma e Gianni-na. Tudo muito simples e familiar.

"Vou seguir jogando, não possodeixar o futebol", garantiu Mara-dona, quando os lãs perguntavampressurosos.

Hoje na Gávea

1* páreo às 19h30m — 1.600 metrosCrJ300.000.00 — TRIEXATAIDUPUEXATA

prCmio centro dos cronistasE ESPORTISTAS DO TURFEFine fliaht. J Jmes MOon Afonso. J.l Manas 58Bold Ciclo. J.Malta 58 -¦4 timers, J Ricardo 58 •

Jj Hastim. J M.Silva 58-fe fitan Prômio. M Cardoso 58 1'i 2' píreo às 20 horas — 1.200 metros

CrJ300.000.00 — TRIEXATAíOUPLAEXATA(¦ PflEMIO REVISTA MANCHETE RURAL.VRagqio! M.Silva. 582 lagtx J Queiroz 58 !0'Dcflfadada. í D Rocha 52 !

laflranqe. M.Andrade 54 •"5 Vucfio Loco. J Ricardo . 58 !,£ tl Chano. V Xavier , 58 I"MucKv Hallev. E Marinho 58- 3* pareô is20h30m— 1.300 metros

Crt300.000.00 — TRIEXATAíOUPLAEXATA(INICIO DO CONCURSO DE 7 PONTOS)PRÊMIO REVISTA GLOBO RURAL

Movedora. Náo CorreLiven/a. J MaltaNossul. M AlmeidaAscot Horse" Envelope. Náo Corro.Zaoovng Bov J M SilvaVosne Romanée. L.S Santos} Capnsiano. J AurélioVcry Childish. E ü.RochaJet Tudor GEuclides10 Max Anu. J Ricardo11 Carpeieador12 ipuacu

51 1053 1151 1256 1353 1.54 8£ 4' pireo às 21 horas — 1.200 metros

CrS300 000,00 — TRIEXATAíOUPLAEXATA'PRÊMIO PROGRAMA BARBADAS EM OESFILE•f Nephahon E MarinhoGi»e Me. G Sou/aHilo 0 Oro. F Maia

Pcople In. M B SantosDcsertadota R CostaOelghinoaro R Rodrigues.7 Moniono A Ramos8'Movedora. J Ricardo9 Balada Bav3 a'píreo âsZlhJUm —1.100 metros¦ tr$300 000,00 — TRIEXATAÍOUPLAEXATAPRÊMIO JORNAL PONTA E PLACET Ribro M Cardoso 58 I$ Iskangundun 54 2

Lighily. G Snu/a 56 3Jadtm. C G Netio 58 4Jorro, A Macludo F' 58 5

El Hassan, J Pinto 58 6Lison. ID Rocha 54 lZok Faiti. J.Ricardo 54 8

6' páreo às 22 horas — 1.600 mestrosCrJ300.000.00— TRIEXATAíOUPLAEXATAPRÊMIO REVISTA CORRIDASDE CI0ADE JARDIM

Ufanero, J.Machado 58 1" Fricroa. E.Marinho 58 610 Sandoro. J.L Mafins 58 2" Sabilena. 56 7

8' páreo às 23 horas — 1.200 metrosCrJ300 000,00 — TRIEXATAíOUPLAEXATAPRÊMIO PROGRAMA 0 FAVORITO

Oesert Dancer R AniômoU«ori. I Lanes(Jueroio J M.SilvaNào. G [uclidesKhorson, C A MartinsAradesco J AurélioLvsandreCasliram, J MaltaTon Amour. J Ricardo

585858585856585858

7* páreo às 22h30m — 1.200 metrosCr J300.000.00 — TRIEXATA/OUPLA-EXATAPRÊMIO 0 ESTADO DESA0 PAULO. Palin-Brac. A Ratnos

Sursum CordaConde de Irioà. J RicardoEnvelope.• 5 Misier Lipe. J JamesPnondad 10 RochaElvio J.MaltaBellinfanti. G F Silva

58 358 458 558 658 956 105B 1158 12

Dido Belo. C.G.NetioLcocjold J L.MarinsBany Heaven. J F.ReisFlying Lim. R Antônio-forever Locris, J RicardoReal Jóia, J MachadoKqi s Ridge. J PmioLast Monih. J QueirozBelo Fan. L.S.Sanios9* páreo às 23h30m — 1.200 metrosCrJ300.000.00 — TRIEXATA.OUPLA EXATAPRÊMIO REVISTA RIPPUSFajran. M Ferreira? Loose Dusl. M A SoaresJacques Leclair. Não CorreGood Wachens. J.RicardoWollishness. U S Ferren3Ripoie. J MachadoLau-Sin. I.LanesEquesire. R.RoonguesDon Li. J.L Marins10 Ali/iana. Juatei GarciaII Sheik Xila. C A Martins12 /ebedeu. M AlmeidaTiburcmo. C Lavor

58 158 258 358 456 558 858 958 1058 156 1?58 1358 658 7

Indicações1° Páreo: Don Afonso H Liniers ¦ Bold Cielo2o Páreo: Lucky Halley ¦ Lagor ¦ Raggio3° Páreo: Ascot Horse ES Zappyng Boy ¦ Max Anú4o Páreo: Give Me E Delghingaro ¦ Nephalion5" Páreo: Zok Fatti D Lison B El Hassan6o Páreo: Ton Amour B Queroxo B Lysandre7o Páreo: Bellinfanti @ Sabilena B Conde de Inoã8o Páreo: Forever Locris S Bany Heaven B Belo Fan9° Páreo: Eqüestre O Aliziana H Good Machens

Acumulada: 5°8 (Zok Fatti), 6°9 (Ton Amour) e 8°5(Forever Locris)

- 1 " ;

Classificados: JB^ 5 8 0-5522

Pipoca liberadoO pivô Pipoca deverá ser a novidade

da seleção brasileira de basquete na rea-presentação de hoje à tarde no HotelHilton. em Silo Paulo, para mais umafase de preparação visando ao Pan-ame-ricano de Cuba, a partir de 2 de agosto.Liberado pelo Maratonistas de Coamo,de Porto Rico, Pipoca tem desembarqueprevisto para as 8h30 em Cumbica e, às17h30, já deverá estar treinando no giná-sio da Telesp com os demais jogadores.O pivô tem presença garantida na equipeque, a partir de segunda-feira, disputaráum quadrangular amistoso no Ibirapue-ra com as seleções do México, Uruguai eUnião Soviética.

Vasco tem HumbertoBastou participar de um coletivo para

Humberto, que chegou emprestado peloMatsubara, assegurar a posição de titu-lar no time do Vasco. Elogiado pelotécnico Antônio Lopes, o cabeça-de-áreaocupará, no amistoso de domingo contrao Guarani, o lugar que por três anos foidc Zé do Carmo, cuja transferência parao Acadêmicos de Portugal foi confirma-da ontem. Bebcto não vê problemas paraa renovação de seu contrato, que terminaem setembro, e garantiu presença nosdois amistosos — o outro é contra oIpiranga de Manhuaçu — que o Vascorealizará antes do inicio do CampeonatoEstadual.

Flamengo na final em Paris«I O Flamengo está na final do Tor-

neto de Paris. Na preliminar deontem no estádio Pare des Princes, ven-ceu o Paris Saint Germain nos pênaltispor 3 a 1 — Gilmar defendeu duascobranças —, depois dc empate em 1 a1 no tempo normal. Na partida prind-pai, o Oiimpique ganhou do Sportingpor 1 a 0. Flamengo e Oiimpique seenfrentam hoje na decisão, às 15h30m(horário de Brasília).

Com o Pare des Princes recebendo35.000 pagantes, o Flamengo foi supe-rior em todo o jogo, só não saindovencedor no primeiro tempo graças àsdefesas do goleiro Bats — o mesmo qnedefendeu o o pênalti dc Zico na Copa

do Mundo de 1986. Na segunda fase,Perez, aos 8m, com chute cruzado, fez ogol do Paris San Geraram. Aos 20m,Zinho empatou aproveitando cruza-mento de Fabinbo.

Na decisão por pênaltis, Gilmar de-fendeu as cobranças de Perez e Sene, eGermain atirou no travessão. Pelo Fia-mengo, Júnior, Marcelinho e Zé Ricar-do marcaram e determinaram a vitóriapor 3 a 1. O Flamengo jogou comGilmar, Fabinho, Júnior Baiano, Rogé-rio e Piá; Zé Ricardo, Júnior e Marqtá-nhos: Marcelinho, Nèlio e Zinho, omesmo time que enfrentará o Olimpi-que.

Emil não reajustaA renovação dos contratos de Carlos

Alberto Santos e Paulo Roberto caminhapara o impasse. Emil Pinheiro não querreajustrar os salários dos dois jogadores,argumentando que a a campanha do clu-be no Campeonato Brasileiro não justifi-ca o investimento. A troca de CarlosAlberto Santos e do lateral-esqucrdoMarquinhos por Flávio e Mário Tilico,do São Paulo, esbarra nos USS 300 milque o clube paulista pede como compen-sação, com o que não concorda o presi-dente alvinegro. O técnico Ernesto Pauloacredita que, se não negociar o passe deÉlber com o futebol europeu, o Londrinaaceitará emprestá-lo ao Botafogo.

Dono do passeArtilheiro do

Fluminense noCampeonatoBrasileiro, com10 gols, o cen-troavante Ezio(foto) incluiuuma cláusula narenovação docontrato que permite sua venda imediatapara qualquer clube, desde que ele, donodo passe, receba 400 mil dólares no mini-mo. O acordo será firmado amanhã,quando o vice-presidente de futebol Vai-quir Pimentel pagará 80 mil dólares aÈzio e espera acertar suas luvas e saíá-rios. O zagueiro Torres recebeu propostaaquém do esperado e adiou a renovação— o valor de seu passe fixado na Federa-ção é CrS 194.400.000.00).

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Assinatura

Juiz de Fora

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desconcentrei". Para veneer o Uruguai,^ __ /<; ."r^>..'' « .. 4 ele acha que a selegao precisara de mais

A boa atuagao contra os bolivianos deixou Rai certo de que sera escalado jogadas pelas laterais do campo.

1 Taffarel, 13 Cafu, 14 Wilson Gotar-do, 4 Ricardo Rocha e 6 Branco; 5Mauro Silva, 2 Mazinho e 10 Neto; 7Renato, 9 Careca (18 Rai) e 11 JoãoPaulo.Técnico: Paulo Roberto Falcão.Local: Estádio Sausalito (Vifia deiMar). Horário: 20h30 (21 h30 deBrasília). Juiz: Juan Carlos Lostau(Argentina).

Brasil se arma contra a catimba do Uruguai

Raí está certo

URUGUAI

1 Alves, 4 Sanguinetti, 2 Revelez, 3Moas e 6 Dos Santos; 8 Morán, 21Álvaro Gutierrez e 5 Ramon Castro;7 Fracchia, 13 Borges e 9 Méndez.Técnico: Luis Cubillas.

preocupação do treinador é o jogopelo alto, preferido pelo adversário.

Revide — Mesmo se consideran-do um homem mais seguro, o ponta-direita Renato acredita que os uru-guaiosi podem mesmo tentar tumultuara partida usando de violência e catim-ba para, até, justificar um possível re-sultado ruim. "Estou

preparado paratudo. Não quero briga, mas espero queo juiz esteja alerta para marcar as fal-tas. Se ele marcar, tudo bem. Se deixarcorrer, contudo, sei me defender. Oque não fica bem é eu apanhar e ficarcalado", afirma o atacante.

Renato se considera um jogadorleal. Mas alerta: "Sou tranqüilo, mastenho a cabeça quente. Se um adver-sário sai me chutando, acho que estáquerendo me amedrontar. Aí não émais jogo, é briga. E em briga euquero dar a primeira".

de que vai jogarEmbora o técnico Falcão não tenha

anunciado o time titular da seleção bra-sileira que vai enfrentar o Uruguai, hojeà noite, um jogador está quase certo deque terá sua chance na equipe principal:Rai. Depois de entrar no segundo tem-po do jogo contra a Bolívia, o meia doSão Paulo acredita que tenha mostradoestar "em condições de fazer o terceiroatacante ou o quarto mcio-campo, semprejuízo para o time". A seu favor, apéssima atuação de Careca e o malfuncionamento do sistema com tícs jõ-gadores na frente.

Não contente com a unanimidadeem torno da necessidade de sua escala-ção — todos os jogadores elogiaramsua entrada no jogo contra a Bolívia —,Raí disse que deverá melhorar nestapartida. "Acho que nossa principal fa-lha foi individual. Faltou melhor técni-ca. Acredito que, tanto eu, como boaparte da equipe, possa atuar bem me-lhor contra o Uruguai". Segundo ele,por causa dos poucos treinos, a seleçãodeverá crescer dentro da competição.

Gripado, Raí garante que não temproblemas para jogar e deu explicaçõessobre o gol incrível que perdeu depoÍ9de um cruzamento de Mazinho II, con-tra os bolivianos. "Faltou a tranqüili-dade necessária. Estava tão fácil quedesconcentrei". Para vencer o Uruguai,ele acha que a seleção precisará de maisjogadas pelas laterais do campo.

Marcos Malafaia,Oldemário Touguinhó

e Ricardo Gonzalez

VINA DEL''MAR, Chile —

O Brasil enfren-ta hoje o Uru-guai preocupa-do com a tradi-cional catimbado adversário.Mesmo reco- COPA AMÉRICAnhecendo que aequipe uruguaia não vem fazendo boasapresentações — o desempenho do ti-

.-me dirigido por Cubillas é um dos'"'-piores na história do torneio —, a

seleção terá cuidado esperjaLcontraprovocações até porque para o Uru-guai, que empatou duas vezes, o jogo épraticamente decisivo.

O Brasil vai se manter na defesa,procurando aproveitar o avanço e de-sespero do adversário para tentar oscontra-ataques em velocidade. Ape-sar de Falcão anunciar que só hoje,às 18 horas, fornecerá a escalação, épraticamente certa a substituição deCareca por Raí, aumentando paraquatro o número de jogadores nomeio de campo. João Paulo, segundoo médico Lídio Toledo, melhorou eMazinho do Bragantino ficará na rc-serva. De qualquer forma, João Pau-lo será examinado novamente hoje demanhã.

^O grande problema para o jogo dej. logo mais será mesmo a reação que£ os jogadores poderão ter caso sejam]| provocados e Falcão já pediu quer;'procurem manter a calma. Outra A boa atuação contra os bolivianos deixou Raí certo de que será escalado

Para o time, jogo mais difícilSe a partida contra a Bolívia foi

difícil para o time de Falcão, a de hojev contra o Uruguai será, no mínimo,

pior. Esta é a certeza da maioria dosjogadores, que vêem na Celeste Olímpi-

£ ca um dos adversários mais difíceis da. Copa América. Três fatores principais' são apontados pelos jogadores para taz

certeza: a velocidade decorrente do bom»>; preparo físico dos platinos; a constân-

cia das jogadas aéreas utilizadas pelo•vitime uruguaio; e, principalmente, a tra-

dição de dificuldades que o clássicoapresenta ao longo dos anos.

"Não gosto de falar dos adversários,não há jogo fácil. Mas esse será piorporque o Uruguai sempre foi difícil. Elescorrem muito e não vão dar a moleza que

j deram contra a Bolívia, quando entra-? ram com tudo e se lascaram", lembrou

Renato. "E mais: se eles vencerem, esta-rão páreo. Portanto, todo o cuidado épouco", prosseguiu o ponta. Mazinho

concorda o jogador do Botafogo. "Elesmarcam e correm muito"."

A questão do jogo aéreo, alertada aexaustão por Falcão durante a conversaque teve com os jogadores no treino,não preocupa o zagueiro Wilson Gotar-do. "Até gosto de bola alta na nossaárea porque assim apareço mais", brin-cou. "O que precisamos mesmo é igua-lá-los na garra e, a partir disso, tocarmuito a bola para cansá-los. Este seráum jogo muito mais difícil que o pri-meiro, mas agora já conseguimos pro-var a nós mesmos que temos condiçõesde vencer e de segurar o resultado",acrescentou o zagueiro. Seu compa-nheiro Ricardo Rocha também apon-tou os centros como a maior dificulda-de que o Brasil enfrentará hoje. "Épreciso que os laterais e os meias mar-quem as jogadas pelas pontas e pelomeio, para evitar que a bola chegue anossa área."

Falcão respeita tradição 'celeste'

Achando que com um jogo em cimado outro nem dá tempo de se montarum time melhor, Falcão mostra suapreocupação com o Uruguai por váriasrazões, como a catimba, a tradição deluta uruguaia e as bolas altas. "Não meinteressa se o time ainda não venceu naCopa América, Uruguai é Uruguai. Elesnão vão querer se despedir da competi-ção no meio do caminho, por isso vamoster muito cuidado amanhã (hoje) à noi-te", comenta o treinador do Brasil.

Falcão acha que a seleção precisamelhorar a troca de passes no meio docampo. "Quando Raí entrou, tivemosum melhor rendimento. Foram criadasjogadas para o ataque concluir, masnão demos sorte. O time trabalhou me-lhor nesta fase. No primeiro tempo,Careca não conseguiu render tudo oque pode. Acho que estava debilitado epor isso não chegou a concluir como

in Bpjfr*

K ... - JmIIm

Falcão quer atenção no passe

sabe. O importante é que marcamosbem e chegamos à área da Bolívia bemmelhor no final", explicou.

Enquanto Falcão fazia suas obser-vações sobre os jogos contra a Bolívia eo de hoje, contra o Uruguai, a seleçãotreinava troca de passes em uma curtapelada no campo do Colégio Alemão.Só Neto estava de fora, treinando co-branças de falta.

Na opinião de Falcão, o jogo podeser decidido numa cobrança de falta, jáque espera muita raça do time uruguaionas disputas contra o ataque brasileiro."Eles não vão querer deixar o Brasiltrocar passes." Falcão acredita que JoãoPaulo possa jogar, mas está deixandoMazinho do Bragantino pronto para umaemergência. Nesse caso, o time vai termais um homem vindo de trás, diminuin-do o número dos que ficam na frente.

João Paulo tem

boa recuperaçãoApesar da forte pancada que rece-

beu um pouco acima do joelho direitocontra a Bolívia, João Paulo teve umarecuperação mais rápida que o espera-do, a exemplo do que ocorrera há cincodias com Mazinho. Embora liberadopelo departamento médico, o jogadornão participou do treino da tarde,quando o time exercitou-se no colégioAlemão. "Ele passou a noite anterior eo dia inteiro com gelo. O hematona quetinha no joelho regrediu e amanhã (ho-je) ele terá condições de jogo", afirmouo médico Lídio Toledo.

João Paulo deu a maior prova desua recuperação ao interromper por al-guns momenfos o treinamento e descerao salão de jogos. Tanto que o próprioFalcão, na entrevista coletiva, disse quefora informado por Lídio Toledo e con-tava com a presença do ponta contra oUruguai.

Tasso Marcelo — 16/07/89

i\(i final da Copa anterior, Romario jez o gol da vitdria

Tasso Marcelo —16/07/89

Na final da Copa anterior, Romário fez o gol da vitória

No Maracanã, tristeza e alegria

A maior goleada,porém, aconteceuem Viria dei Mar

Os mais saudosos remetem ine-

vitavelmente o pensamento àdecisão da Copa do Mundo de1950 — o gol de Gighia, o Maraca-nã calado e um sofrimento que atéhoje incomoda. Outros, de memó-ria menos privilegiada, preferemlembrar a Copa América de 1989— o gol de Romário, o Maracanãsacudindo e uma alegria sem fim.Porém, o que poucas vezes foi con-tado, é que a maior goleada já so-frida pela seleção brasileira foi re-gistrada também num sul-ameri-cano e na mesma Vina dei Mar quehoje acolhe as duas seleções. Na-quele 18 de setembro de 1920, um

sábado, a Celeste mostrou sua for-ça e fez 6 a 0 nos brasileiros.

Um feito presenciado por poucomais de 6 mil pessoas. Uma goleadanão devolvida até hoje aos uru-guaios — em que pese a vitória de 6a 1 num amistoso em 1944.

Como hoje, o time da épocaguardava suas esperanças no golei-ro — Kuntz, do Flamengo. A vitó-ria na estréia sobre o Chile (1 a 0)não escondeu o favoritismo do ad-versário, embora fosse apenas maisforte fisicamente. Apesar dos esfor-ços individuais, a seleção brasileira— Kuntz, Martins e De Maria;Netto, Sisson e Fortes; Japonês,Alavarista, Junqueira, Nunes e Ze-zé — não teve força para conter osuruguaios.

Com gols de Romano (3), Som-

ma (2) e Ravela, a seleção uruguaia— Legness, Urdinaram e Foglino;Ruotta, Zibecchi e Ravela; Somma,Perez, Piendebene, Romano eCampolo — liqüidou o Brasil queacabou se despedindo da competi-ção, uma semana depois, com maisuma derrota — para a Argentina (2aO).

Adversária tradicional, a seleçãouruguaia não tem, no entanto, van-tagem no confronto — em 63 parti-das, perdeu 31, venceu 19 e empa-tou 13, sofreu 113 gols e marcou 84.Mais sorte só em competições sul-americanas. Nas 22 vezes que en-frentou os brasileiros, venceu nove,perdeu nove e empatou quatro. Umbom retrospecto obtido, quase sem-pre, com o sangue, o suor e catimbade seus jogadores.

No Sul-AmericanoPrt» Placar Local12/07/16 - Uruguai 2x1 Argentina07/10/17 — Uruguai 4x0 Uruguai25/05/19 — 2 >2 Bras;!M/O5/V9 — Brasil 1~x 0~ Brasil

" 'J':

18/09/20 — Uruguai 6 xOChiie23/10/21— Uruguai 2x1 Argentina01/10/22 — 0 x 0

' irasii"

25/11/23 — Urupuai 2x1 Uruguai19/01/37 —Brasil 3x2 Argenlina24/01/42 — Uruguai 1 x 0_ Uruguai"07/02/45-irasii'

3 'x6"""chiie

23/01/46 — Brasil 4x3 Argentina30/04/49 — Brasil 5x 2 Brasil15/03/53 — Brasil 1x0 Peru10/02/56—0 x 0 _ Uruguai

| 28/83/57 — Uruguai 3x2 Petu26/03/59 — Brasil 3 x 1 Argentina12/12/59 —Uruguai3x0 Eguador25/01/64—Brasil 4x1 Argentina27/10/83 — Uruguai 2 x 0 Uruguai04ni/83 - i x1

Brasil

; 16/07/89—BrasiTiili^O Irasii

Zico não entende o técnicoO comportamento da seleção brasilei-

ra contra a Bolívia deixou Zico desapon-tado. Ele reprovou o sistema de jogotraçado por Falcão, que considerou de-fensivo e exageradamente preocupadocom a marcação, o oposto do que otreinador sempre pregou e executou emseu tempo de jogador. "O Falcão nãofazia uma falta. A seleção parece orienta-da para não deixar jogar e acaba come-tendo muitas faltas", observou.

Zico considera a filosofia de jogoimplantada por Falcão inteirmenteequivocada. Surpreso, assistiu aos limi-tados bolivianos trocarem passes preci-sos, dando mostras da criatividade queantes caracterizava o futebol brasileiro."A seleção, ao contrário, não conseguia

i trocar quatro passes", constatou. Zico! lamentou ainda que, para conseguir vi-

tórias, a seleção se veja estimulada aviolentar seu estilo, ao trocar a técnicapela força.

O primeiro tempo do jogo deixouZico decepcionado e perplexo com odomínio por parte da Bolívia. Acuadaem seu próprio campo, a seleção brasi-leira não conseguia reagir, incapaz deditar o ritmo de jogo. "O time estavaamarrado, sem criatividade". Zico lem-bra que a seleção só conseguiu exibirrazoável futebol durante vinte minutosdo segundo tempo, o que atribuiu tam-bém à entrada de Mazinho no ataque.'Gostei dele. Deu mais movimentaçãoao time e opção de jogadas de ataque."

A mudança que observa em Falcãoem seu comportamento como treinadorpassa também para fora de campo. Elenão entende como, antes defensor in-transigente do futebol-empresa, Falcãoagora, depois do vínculo com a CBF,passe a questionar alguns aspectos doprojeto encaminhado ao Congresso.

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Cubillas não teme brasileirosSe a tradição tiver a importância que

o técnico do Uruguai, Luis Cubillas,acha que tem, a seleção brasileira que secuide. Irritado com o comportamento datorcida chilena, que tem demonstradoverdadeiro ódio pelo time uruguaio, eledesabafou e desafiou os adversários:"Não entendo a atitude do público con-tra a gente, mas não vão nos deter. Va-mos conseguir a classificação e mostrarque a Celeste ainda é uma potência mun-

dial, não importa se jogando bem oumal. Temos o que falta ao Chile: umuniforme e uma história no futebol".

Quanto ao Brasil, disse respeitar mui-to — sem temê-lo, contudo. Primeiroporque os brasileiros, em sua opinião,vivem uma situação parecida com osuruguaios, perdendo seus grandes joga-dores para clubes europeus e cada vezcom mais dificuldades de treinamentos.Depois, por considerar a partida um

Bolívia só quermanter o ritmo

A expectativa de Bolívia e Colômbia,para a partida desta noite, è bem diferen-te. Enquanto a Colômbia está no páreo, eentrará em campo para vencer, a Bolíviaficará satisfeita se repetir a performancedos dois primeiros jogos, quando empa-tou com o Uruguai e perdeu — "depouco", segundo o treinador RamiroBlacutt — para o Brasil.

Se Blacutt pretende manter a mesmaequipe, o treinador colombiano, LuisGarcia, teve ontem sua primeira baixagrave: o atacante Estrada contundiu-segravemente no joelho esquerdo, no trei-no. Segundo o médico Rodrigo Lopez,Estrada corre o risco de não poder maisjogar na Copa América — a contusãoafetou os meniscos.

clássico do futebol sul-americano — on-de qualquer resultado é normal.

Sobre a última apresentação de suaequipe (empate contra o Equador, por 1a 1), Cubillas voltou a explicar a reaçãode seu time após o resultado negativo —sofreu o primeiro gol — através da místi-ca: "O Equador jogou o suficiente paravencer aquele jogo ou qualquer outroadversário, mas estava diante da Celeste,que está sempre entre os grandes e im-pressiona por isso".

COLÔMBIA

1 Higuita, 5 Herrera, 2 Escobar, 15Perea e 17 Osorio; 14 Alvarez, 8Garcia e 10 Valderrama; 20 Riricón,7 De Ávila (11 Redin) e 6 Pareja.Técnico: Luis Garcia.

9 BOLiViA I

22 Aragón, 2 Rimba, 3 Jiguchi, 5Ferrufino e 4 Saldias; 8 Melgar, 7Borges, 16 Sanchez e 10 Etche-verry; 9 Suarez e 20 Castilho.Técnico: Ramiro Blacutt.

Local: Estádio Sausalito (Vifia deiMar). Horário: 18h30 (19h30 de Bra-silia). Juiz: F.Faria (Venezuela).

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Alves ia e bem conhecido

Onze jovens desafiam as vaias\/IRq Hol Mar rhllo Doutor

O adversário que o Brasil enfrentaesta noite é completamente diferente daBolivia, equipe derrotada na estréia daCopa America, por 2 a 1, na terça-feira.A primeira diferença aparece logo naentrada das equipes em campo. Ao con-trário dos bolivianos, que conquistaramo público chileno com um futebol sur-preendentemente bem jogado e simpa-tia, os uruguaios são vaiados todo otempo, não importa a forma como este-jam atuando. Isso aconteceu tanto naprimeira partida, contra a própria Bolí-via, como no jogo com o Equador. Otorcedor de Vina dei Mar já deu provasde que realmente não gosta da seleçãodo Uruguai.

Em campo, os objetivos também sãobem distintos. Enquanto os bolivianostentam juntar todas as forças e reformu-lar a conhecida imagem de um futebolpobre tanto tática como tecnicamente, osuruguaios lutam para manter-se no topode sua fama. Só que a Bolivia trouxe o

que se pode afirmar ser um dos melhorestimes de sua história, como diz o treina-dor Ramiro Blacutt, enquanto o tradi-cional Uruguai apresenta uma equipeformada por jogadores jovens, inexpe-rientes e de qualidade inferior à impor-tância de sua camisa.

Em comum, os dois treinadores tive-ram pouco tempo para treinamentos.Blacutt dispôs de dois meses, em meioao campeonato nacional e sem contarcom Sanchez (Benfica) e Castillo (RiverPlate), titulares absolutos mas não libe-rados por seus clubes. O uruguaio LuisCubillas teve um mês, com o mesmoentrave do campeonato — sua vanta-gem foi não precisar esperar pelos es-trangeiros (Francescoli, Ruben Sosa eFonseca, entre outros), que simples-mente decidiu não convocar. Ambospregaram, no curto espaço de "tempoque tiveram para trabalhar, a necessi-dade de um estilo técnico e veloz.

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Rio do Janeiro — Quinta-feira, 11 de julho de 1991

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Não pode ser vendido separadamente

Tablita

Fator foi congelado apartir de 03 de julhoem 1,9428Fonte: Banco Central.to %1 r» totr; 10,05TRD 0,420175Var. mês até 10.07 3,341671Var. mês até 11.07 3,775887Acumu até 11.07 56,480890

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Sifflação>M/FGV %

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7,817,488,48

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EESE/ICV %Márço 9,99Atfril 7,93M|1o 8,93Aqumulado/ano 92,12Enjj 12 meses 396,16

INDICADORESBTN Cr$ 126,8621

Cr$ 197,6843*UPp Cr$ 2.716,59

(3° trimestre)Taía Anbid não disponívelIBA/CNBV não disponível'atualizado pelaTRÍácumulada

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4.229,00|| 4.192,00 ^00**?

4.185,000flfo7 09.07 10.07

Salário MínimoMsQo Cr$ 17.000,00'Jutjího Cr$ 17.000,00'Juáio Cr$ 17.000,00'• mais abono de CrS 3 mil e mais abonornóbel de CrS 3.131,68

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Suguei Cornar ciai

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Anual 4,3780 4,4305:Semestral 2,1016 2,1266Quadrimestral 1,5047 1,5312•Trimestral 1,2424 1,2652

Neg*OCIOS

FINANÇAS

Novo perfil

empresarial

Co;"npanhias abertas mudam estrutura para enfrentar concorrência e vencer criseOlavo Rufino

Sônia Araripe

Cresce a cada dia o número de empresas aber-tas preocupadas em dar uma nova arrumação nassuas estruturas. Os motivos são variados, mas amaioria quer estar enxuta para poder driblar me-lhor tempos de mercado mais competitivo, conju-gando com poder aquisitivo mais apertado e ca-rência de recursos para investir. Os especialistasdo mercado financeiro chamam estes processos dereestruturação societária, mas para quem nuncaentendeu muito bem o que isto significa podecomparar com a imagem de uma dona de casaesforçada em fazer uma faxina caprichada e daruma nova cara para a sua casa.

Vários grupos, como a Casas da Banha, Com-panhia Hering. Iochpe, Minuano, Refripar, Sadee Unipar estão passando ou já passaram por estasmudanças. A história da reorganização de cadaconglomerado é diferente, mas praticamente to-dos têm em comum a vontade de sacudir a poeiradeixada por estruturas ultrapassadas e procurar ocaminho da maior produtividade e competitivida-de em uma casa melhor organizada."Cada um tem motivos específicos para justi-ficar o processo. Mas nos últimos meses aumenta-ram sensivelmente os casos de reestruturação pormotivo de adaptação ao momento econômicoatual", conta Luis Leonardo Cantidiano, advoga-do, ex-diretor da Comissão de Valores Mobiliá-rios, considerado um especialista no trabalho decostura jurídica destas alterações nas empresas.Até alguns anos atrás, o motivo principal paraestas mudanças era resolver o impasse na suces-são e preparar a entrada de algum novo sócio.

"Agora, o perfil das operações rcalmente~mu-rdou", garante Cantidiano.

Economia — Na remodelação dos grupos,novas subsidiárias são criadas, enquanto outrasdeixam de existir. Como desaparecem estruturasmuito parecidas, há uma economia grande deescala, sem contar o,lucro em tomar decisões cadavez mais rápido. É o caso, por exemplo, dosdepartamentos de pessoal, financeiro e adminis-trativo. Tudo pode passar a ser feito apenas pelaholding, como aconteceu com a Hering, que re-solveu levar a sério as mudanças: nos últimos doisanos, cerca de 300 cargos de executivos c funcio-nários da área administrativa foram dispensados.

"São mudanças drásticas para uma estruturade lll anos. Mas precisávamos avançar paracontinuar competitivos e modernos", explicaAbramo Moser, diretor financeiro da Hering.Para os acionistas destas empresas e investidoresdo mercado de capitais de uma maneira geral,estas alterações estão chegando em ótima hora."Há uma maior transparência e as companhiasficam mais ágeis para ganhar maior espaço dentrode seus setores", opina Fernando Gonçalves, di-retor de Relações com Empresas da AssociaçãoBrasileira dos Analistas do Mercado de Capitais(Abamcc-RJ).

Ele lembra que algumas empresas não chegama mexer diretamente na estrutura societária, mastêm feito grandes alterações para se adequaremao cenário de competição muito mais acirrada. Eo caso da Mesbla e da Metalúrgica Wetzel, deJoinville (SC), que deixou de ter uma administra-ção familiar para ser dirigida principalmente porexecutivos, sem ligação com os controladores.

Hering optou por divisão

Cantidiano:empresas estão se adaptando ao momento econômico atual

Sade concentra atividades

O caso da reestruturação da Companhia He-ring é um dos mais interessantes. O grupo nasceuhá 111 anos na área têxtil, com um pequenonegócio de meias e camisetas rústicas de malha dealgodão, onde conquistou fama e criou raízes.Mas a partir dos anos 80, outro ramo.de ativida-de, o de alimentos, a princípio apenas uma diver-sificação, passou a ganhar status de verdadeiraestrela do conglomerado. A Cevai, esmagadora eexportadora de soja, controlada pelo grupo, fe-chou ano passado como a 10a maior exportadorado país, com um total de vendas de US$ 346milhões, segundo dados da Coordenação de In-tercâmbio Comercial."Os analistas do mercado acionário tinhamdificuldade em dissecar nossos balanços. Confes-savam que gostariam de ter estruturas divididaspara poderem acompanhar melhor o desempenhode cada bloco de atividades", conta Abramo Mo-ser, diretor financeiro da Hering. Nos últimosquatro, controladores e dirigentes do grupo pen-saram em traçar este novo desenho e aproveitarpara dar uma reorganização na centenária casa.

Mas as constantes mudanças econômicas, como lançamento de seguidos pacotes, fez com queestes planos fossem arquivados. No fim do anopassado, finalmente a idéia pôde ser desengaveta-da e tocada adiante. "Criamos uma holding pura,a Companhia Hering, e agora estamos dividindoem duas áreas: a Hering Têxtil S.A., como umaespécie de guarda-chuva para todas atividadestêxteis, e a Cevai Alimentos S.A. que cuidará daparte de alimentos", explicou Moser.

Enxugando — Toda essa verdadeira faxinasó deve estar pronta dentro de mais alguns meses,quando deverá ser feito um aumento de capital decerca de USS 40 milhões para capitalizar a empre-sa têxtil. "Não podemos parar no tempo, descan-sar com o sucesso dos últimos anos. Precisamoscontinuar nos modernizando, nos mantendo sem-pre na frente", lembra o diretor. Ele admite quenão foi uma tarefa fácil fazer esta rearrumação no

grupo: como estrutu-ras idênticas deixaramde existir, cerca de 300funcionários de nívelexecutivo perderamsuas funções. A áreatêxtil, que era coman-dada por dezenas deexecutivos, passou acontar com apenas oi-to diretores.

"Ganhamos maisleveza, fluidez para aestrutura depois de to-da remodelação." Ha-via também uma so-brecarga depagamento de Pis eFinsocial de funcioná-rios que desempenha-vam funções seme-lhantes para diferentespartes do conglomera-do. Apenas com a economia de USS 2 milhõesreferente a esta sobrecarga é possível pagar oscustos com todo o processo de reorganização emapenas um ano.

Na Unipar, a arrumação também ainda nãoterminou. Se até o ano passado o grupo da áreapetroquímica era administrado por uma holdingpura, o caminho seguido foi de incorporar umaempresa administrativa, a Unipar Química, nes-ta estrutura. "Estamos agora mais próximos dodia-a-dia, dos problemas que atingem a estru-tura de produção e que só chegavam ao conheci-mento da holding se fossem realmente relevan-tes", conta Antônio Mariani, diretor financei,-ro e de relações com o mercado da Unipar. Etudo resolvido na hora, diz Mariani". A UniparQuímica fica localizada em Mauá (SP) e era amaior empresa 100% controlada pela holding,por isso foi a escolhida para ser incorporada.

Massarani

Mesbla faz adaptaçõesA iguns grupos não chegaram a mexer na

#¦% composição da holding e subsidiárias,mas deram uma guinada íão grande que iam-bém pode ser considerada como reforma depeso. É o caso da Mesbla, que para se adaptarà retração de retidas no comércio apertou oscintos, desfazendo-se de duas redes de lojas, aFolia, direcionada às crianças, e a Next, espe-cializada em roupas e acessórios para jovens.

Das 69 lojas destas duas redes, restaramapenas 26, que foram transferidas para aMaxx, associada da Mesbla especializadaem roupas mais populares. Os investimentosprogramados loram engavetauos e o quaorogeral de fuscionarios fol reduzido, em peque-nas doses, de um total de 29 mil, no final de1989, para cerca de 19 mil, boje.

Tudo isto para tentar reverter o quadropessimista que gerou um amargo prejuízo deUSS 50 milhões, no primeiro trimestre de1990, que acabou amemzado para tuna perdade USS 23 milhSes, no final do ano passado,Os nrincinais motivos apontados pelos ana-listas financeiros foram os altos estoques fei-tos no final de 1989 pela Mesbla que acaba-

ram não sendo comercializados nas suas lojasde departamentos.

Melhoria — O restante do grupo —participação na Makro, área de veículos,financeira — fechou 1990 com lucro. Segun-do o último balanço do grupo, as contasainda estão em vermelho — o primeiro tri-mestre apresentou perda de cerca de USS 9milhões. Mas já é um desempenho considera-do pelos especialistas como bem menos ruimdo que foram os últimos,

Na Metalúrgica Wetzel, há cerca de umano, a administração deixou de ser basicamen-te familiar para se profissionalizar.

"Isto deunovo impulso ao grupo", admite MárciaBlank, advogada da companhia, O controla-dor, Norberto Kupper da Süva, deixou de terfunção executiva, paradeixar a tarefa:aos quatro profissionais contratai "*de 52 anos, tomou esta decisão ifôlego no mercado cada vez mais-; vo, aproveitando para se adaptar aos novostempos que reservara posições no conselho pa-ra os controladores familiares, que não conti-miam lidando com as decisões do dia-a-dia.

A Sade — SulAmericana de Enge-nharia S/A resolveufazer extenso progra-ma de ajustes, para seadaptar aos temposatuais. Uma subsidiá-ria, a SCAC, fabri-cante de estacas, foivendida aos seus ad-ministradores e ou-tras empresas pode-rão ser negociadas ouentão receber novossócios. "Queremosnos voltar para as ati-vidades principais dogrupo, que estã naárea de torres detransmissão e monta-gem industrial", ex-

plicou Marcelo Corrêa, diretor de relações como mercado da Sade.

Os motivos desta decisão são claros: a em-presa ainda não embolsou cerca de USS 21milhões do governo federal pelo fornecimentode equipamentos na área elétrica e agora co-meça a receber cerca de USS 14 milhões devi-dos por governos estaduais e municipais.Apostando na possibilidade de exportar torrespara o México e outros países e ainda naexpectativa de pegar alguma fatia do gigantes-co investimento que a Petrobrás está fazendo,a Sade pretende apagar o vermelho de seubalanço. De janeiro a março deste ano, oprejuízo foi de CrS 917 milhões. "A

partir doano que vem, poderemos voltar a apresentarlucro", acredita o dirigente.

Minuano — Outra companhia que tam-bém passa pelo mesmo processo de reorganiza-ção é a Minuano, fabricante de produtos espe-ciais de frango. Uma rápida olhada na sua atualestrutura e no esboço de desenho que se imaginapara os próximos anos pode dar a sensação deque há algo de muito complicado. Ao invés dapequena estrutura de uma holding e três subsi-diárias atuais, os planos pretendem criar novaholding e até seis novas subsidiárias.

Mas tudo está muito bem detalhado naestratégia traçada pelos dirigentes do grupo,que apostam firme na expansão e moderniza-ção. planejando novos investimentos de cercade USS 36 milhões. "Estamos fazendo comcalma, em quatro estapas", explica Lúcio Flá-vio Sesti Paz, gerente de relações com o merca-do da Minuano. Depois de várias reuniõesinternas, ficou claro que o negócio principal daCompanhia Minuano, hoje com ações negocia-das em bolsa, era a avicultura. Para podercrescer em outras atividades, ficou acertadoque esta empresa passaria a ser uma subsidiá-ria. A holding, que no papel já existia, Minu-par, agora passará a representar o grupo nasbolsas de valores.

Estrangeiro — Será feita uma troca juntoaos atuais acionistas, para viabilizar as mudan-

ças societárias: para cada 100 ações da Minua-no, o investidor ficará com 112 da Minupar."Não há prejuízo para os aplicadores. Pelo con-trário, estamos dando a oportunidade de partici-pação em todas as atividades do grupo."

Reestruturação como esta, segundo avaliaFernando Gonçalves, diretor de relações comempresas da Abamec, é que ajudam os investi-dores. Ele lembra que fica mais claro o com-promisso com o crescimento e a procura pormaiores lucros, dentro de uma estrutura me-lhor organizada. "É ótimo que isto esteja acon-tecendo agora, quando investidores estrangei-ros e a privatização devem trazer novosaplicadores para as bolsas'. As empresas estãoganhando qualidade."

Em quatro etapas, acabará de ser alinhava-do o novo perfil do grupo. De princípio, aholding familiar Minuano Exportação, Partici-pações e Administração Ltda. foi transforma-da, em julho do ano passado, em companhia,chamando-se Minupar Participações S.A. Pou-cos dias depois, nasceu a SSJ — Participações eRepresentações Ltda., holding familiar inte-grada pelos quatro principais acionistas daMinupar Participações S/A.

Agora, as duas últimas fases deverão deixarbrechas de tal forma que facilite a entrada deinvestidores estrangeiros como novos sócios desubsidiárias ou holdings intermediárias, queainda serão criadas. "Fica mais fácil assim. Seconseguirmos sócios para uma fábrica de cor-tes especiais de frango, os nuggets, por exem-pio, não será preciso mexer com toda a estru-tura", conta Lúcio Paz. Ele não revela, massegundo fontes do mercado, ao que tudo indi-ca, esta sociedade poderá ser com algum dosvirtuais clientes japoneses dos produtos espe-ciais fabricados .na Minuano. "Só estamos con-seguindo todas esta modernização graças atoda a reestruturação."

Supermercado — Outro caso muito ba-dalado recentemente é a mudança no grupoCB. Por conta das pesadas dívidas acumuladasjunto a fornecedores da rede de supermerca-dos, são vendido aos poucos pedaços de seupatrimônio. De 225 lojas, o CB hoje tem 145— a maioria foi comprada pela rede de supgr-mercados Rainha. E segundo fontes do merca-do, a meta é ficar apenas com 100. A conces-sionária Gatão, de produtos da GeneralMotors, acaba de ser vendida para a Transpor-tes Fábio's; a agência de publicidade BrasilAmérica (Iwuse do grupo) está fechando e asreestruturações continuam.

Os dirigentes não falam, mas segundo ifi-formações enviadas á Bolsa de Valores do Rí'óde Janeiro, no último dia 8,foi autorizado um aumentode capital social na Casas daBanha Amazônia, que ficarácom praticamente todo obraço financeiro do grupo, aBancred S.A. Investimentos.Assim, a financeira passará aser acionista controladora daCB Amazônia, iniciando-seuma nova fase do grupo. Fernando

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Rio de Janeiro — Quinta-leira, 11 de julho de 1991

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Fator foi congelado apartir de 03 de julhoem 1,9428Fonte: Banco Central.

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08.07 09.07 10.07Fonte: Banco Central e Andimari

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iGPM/FGV %Abril 7,81Maio 7,48Junho 8,48Acumulado no ano 95,49Ern12meses 337,18

INPC/IBGE %Marpo 11,79Abril 5,01Maio 6,68Acumulado no ano 82,07Em 12 meses 367,69

FIPE/IPC %Abril 7,19Maio 5,76Junho 9J8Acumulado/ano 95,13Em 12 meses 337,84

PIEESE/SCV %Marqo 9,99Abril 7,93Maio 8,93Acumulado/ano 92,12Em 12 meses 396,16

INDiCADORESBTN Cr$ 126,8621

Cr$ 197,6843*UPC Cr$ 2.716,59

(3o trimestre)Taxa Anbid não disponível!BA/CNBV não disponível'atualizado pelaTR acumulada

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i Salário MínimoMaio Cr$ 17.000,00*Junho Cr$ 17.000,00*Julho Cr$ 17.000,00*• mais abono de Cr$ 3 mil e mais abonomóvel de Cr$ 3.131,68

CadernetaAbril dia 01.04 9,04%Maio dia 01.05 9,47%Junho dia 01.06 9,53%Julho dia 01.07 9,9470%

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Anual 4,3780 4,4305Semestral 2,1016 2,1266Quadrimestral 1,5047 1,5312

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IORNAI, DO BRASIL

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NegOCIOS

FINANÇAS

Novo perfil

empresarial

• Comnanhias abertas mudam estrutura para enfrentar concorrência e vencer eme

Sônia Araripe

Cresce a cada dia o número de empresas aber-tas preocupadas em dar uma nova arrumação nassuas estruturas. Os motivos são variados, mas amaioria quer estar enxuta para poder driblar me-lhor tempos de mercado mais competitivo, conju-gando com poder aquisitivo mais apertado e ca-rência de recursos para investir. Os especialistasdo mercado financeiro chamam estes processos dereestruturação societária, mas para quem nuncaentendeu muito bem o que isto significa podecomparar com a imagem de uma dona de casaesforçada em fazer uma faxina caprichada e daruma nova cara para a sua casa.

Vários grupos, como a Casas da Banha, Com-panhia Hering, lochpe, Minuano. Refripar, Sadee Unipar estão passando ou já passaram por estasmudanças. A história da reorganização de cadaconglomerado é diferente, mas praticamente to-dos têm em comum a vontade de sacudir a poeiradeixada por estruturas ultrapassadas e procurar ocaminho da maior produtividade e competitivida-de cm uma casa melhor organizada."Cada um tem motivos específicos para justi-ficar o processo. Mas nos últimos meses aumenta-ram sensivelmente os casos de reestruturação pormotivo de adaptação ao momento econômicoatual", conta Luis Leonardo Cantidiano, advoga-do, ex-diretor da Comissão de Valores Mobiliá-rios, considerado um especialista no trabalho decostura jurídica destas alterações nas empresas.Até alguns anos atrás, o motivo principal paraestas mudanças era resolver o impasse na suces-são e preparar a entrada de algum novo sócio.

"Agora, o perfil das operações realmente mu-dou", garante Cantidiano.

Economia — Na remodelação dos grupos,novas subsidiárias são criadas, enquanto outrasdeixam de existir. Como desaparecem estruturasmuito parecidas, há uma economia grande deescala, sem contar o lucro em tomar decisões cadavez mais rápido. É o caso, por exemplo, dosdepartamentos de pessoal, financeiro e adminis-trativo. Tudo pode passar a ser feito apenas pelaholding, como aconteceu com a Hering, que re-solveu levar a sério as mudanças: nos últimos doisanos, cerca de 300 cargos de executivos e funcio-nários da área administrativa foram dispensados.

"São mudanças drásticas para uma estruturade 111 anos. Mas precisávamos avançar paracontinuar competitivos e modernos", explicaAbramo Moser, diretor financeiro da Hering.Para os acionistas destas empresas e investidoresdo mercado de capitais de uma maneira geral,estas alterações estão chegando em ótima hora."Há uma maior transparência e as companhiasficam mais ágeis para ganhar maior espaço dentrode seus setores", opina Fernando Gonçalves, di-retor de Relações com Empresas da AssociaçãoBrasileira dos Analistas do Mercado de Capitais(Abamec-RJ).

Ele lembra que algumas empresas não chegama mexer diretamente na estrutura societária, mastêm feito grandes alterações para se adequaremao cenário de competição muito mais acirrada. Éo caso da Mesbla e da Metalúrgica Wetzel, deJoinville (SC), que deixou de ter uma administra-ção familiar para ser dirigida principalmente porexecutivos, sem ligação com os controladores.

Hering optou por divisão

Cantidiano: empresas estão se adaptando ao momento econômico atual

Sade concentra atividades

O caso da reestruturação da Companhia He-ring é um dos mais interessantes. O grupo nasceuhá 111 anos na área têxtil, com um pequenonegócio de meias e camisetas rústicas de malha dealgodão, onde conquistou fama e criou raízes.Mas a partir dos anos 80, outro ramo.de ativida-de, o de alimentos, a princípio apenas uma diver-sificação, passou a ganhar stalus de verdadeiraestrela do conglomerado. A Cevai, esmagadora eexportadora de soja, controlada pelo grupo, fe-chou ano passado como a 10a maior exportadorado país, com um total de vendas de US$ 346milhões, segundo dados da Coordenação de In-tercâmbio Comercial.

"Os analistas do mercado acionário tinhamdificuldade em dissecar nossos balanços. Confes-savam que gostariam de ter estruturas divididaspara poderem acompanhar melhor o desempenhode cada bloco de atividades", conta Abramo Mo-ser, diretor financeiro da Hering. Nos últimosquatro, controladores e dirigentes do grupo pen-saram em traçar este novo desenho e aproveitarpara dar uma reorganização na centenária casa.

Mas as constantes mudanças econômicas, como lançamento de seguidos pacotes, fez com queestes planos fossem arquivados. No fim do anopassado, finalmente a idéia pôde ser desengaveta-da e tocada adiante. "Criamos uma holding pura,a Companhia Hering, e agora estamos dividindoem duas áreas: a Hering Têxtil S.A., como umaespécie de guarda-chuva para todas atividadestêxteis, e a Cevai Alimentos S.A. que cuidará daparte de alimentos", explicou Moser.

Enxugando — Toda essa verdadeira faxinasó deve estar pronta dentro de mais alguns meses,quando deverá ser feito um aumento de capital decerca de USS 40 milhões para capitalizar a empre-sa têxtil. "Não podemos parar no tempo, descan-sar com o sucesso dos últimos anos. Precisamoscontinuar nos modernizando, nos mantendo sem-pre na frente", lembra o diretor. Ele admite quenão foi uma tarefa fácil fazer esta rearrumaçào no

grupo: como estrutu-ras idênticas deixaramde existir, cerca de 300funcionários de nívelexecutivo perderamsuas funções. A áreatêxtil, que era coman-dada por dezenas deexecutivos, passou acontar com apenas oi-to diretores.

"Ganhamos maisleveza, fluidez para aestrutura depois de to-da remodelação." Ha-via também uma so-brecarga depagamento de Pis eFinsocial de funcioná-rios que desempenha-vam funções seme-lhantes para diferentespartes do conglomera-do. Apenas com a economia de US$ 2 milhõesreferente a esta sobrecarga é possível pagar oscustos com todo o processo de reorganização emapenas um ano.

Na Unipar, a arrumação também ainda nãoterminou. Se até o ano passado o grupo da áreapetroquímica era administrado por uma holdingpura, o caminho seguido foi de incorporar umaempresa administrativa, a Unipar Química, nes-ta estrutura. "Estamos agora mais próximos dodia-a-dia, dos problemas que atingem a estru-tura de produção e que só chegavam ao conheci-mento da holding se fossem realmente relevan-tes", conta Antônio Mariani, diretor fínancei.-ro e de relações com o mercado da Unipar. Etudo resolvido na hora, diz Mariani". A UniparQuímica fica localizada em Mauá (SP) e era amaior empresa 100% controlada pela holding,por isso foi a escolhida para ser incorporada.

Massarani

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Mesbla faz adaptações

A te"® grupos aso chegaram a mexer naM composição da holding e subsidiárias,mas deram uma guinada tio grande que tam-bem pode ser considerada como reforma depeso. Ê o caso da MesMa, que para se adaptara retração de rendas ao comércio

^rt00 <*

„ «lojas, aFolia, direcionada às crianças, eaNext,espe-cializada em roupas e acessórios para jovens.

Das 69 lojas destas duas redes, restaramapenas 26, que foram transferidas para aMaxx, associada da Mesbla especializada

í roupas mais populares. Os investimentos

ram não sendo comercializados nas suas lojasde departamentos.

Melhoria — O restante do grupo —

Íiarticlpaçâo na Makro, área de veículos,

inanceira — fechou 1990 com lucro. Segun-do o último balanço do grupo, as contasainda estão era vermelho o primeiro tn-

apresentou perda de cerca de USS 9..Ma

piogramadoHoran^neavetad^geral de funcionarios foi reduzido, em peque-Myk»sgsjJjMin^ntan|^^nil. no final de1989, para cerca de 19 mil, hofól

Tudo isto para tentar reverter o quadropessimista que gerou um amargo prejuízo deUSS 50 milhões, no primeiro trimestre de1990, que acabou amenizado

jtara ama perda

Ias já é um desempdo pelos especialistas como »do que foram os últimos.

Na Metalúrgica Wetzel, ha cerca de umano, a administração deixou de ser basicamen-te familiar para se profissionalizar.

"Isto deunovo impulso ao grupo", admite MárciaRianb, advogada da companhia. O controla-dor, Norberto Kopper da SÜva, deixou *•'

função executiva, para deixar a tarefa:ter

de USS 23 milhões, no final áo aro passada.Os principais motivos apontados pelos ana-listas financeiros foram os altos estoques fei-tos no final de 1989 pela Mesbla que acaba-

ISde 52 anos, tomou esta decisão para gàfôlego no mercado cada vez mats compvo, aproveitando para se adaptar aos novostempos q« reservam posições no conseBw pa-ra os controladores familiares, que não corrti-

lidando com as decisões do dia-a-dia.

A Sade — SulAmericana de Enge-nharia S/A resolveufazer extenso progra-ma de ajustes, para seadaptar aos temposatuais. Uma subsidiá-ria, a SCAC, fabri-cante de estacas, foivendida aos seus ad-ministradores e ou-tras empresas pode-rão ser negociadas ouentão receber novossócios. "Queremosnos voltar para as ati-vidades principais dogrupo, que estã naárea de torres detransmissão e monta-gem industrial", ex-

plicou Marcelo Corrêa, diretor de relações como mercado da Sade.

Os motivos desta decisão são claros: a em-presa ainda não embolsou cerca de USS 21milhões do governo federal pelo fornecimentode equipamentos na área elétrica e agora co-meça a receber cerca de USS 14 milhões devi-dos por governos estaduais e municipais.Apostando na possibilidade de exportar torrespara o México e outros países e ainda naexpectativa de pegar alguma fatia do gigantes-co investimento que a Petrobrás está fazendo,a Sade pretende apagar o vermelho de seubalanço. De janeiro a março deste ano, oprejuízo foi de CrS 917 milhões. "A

partir doano que vem, poderemos voltar a apresentarlucro", acredita o dirigente.

Minuano — Outra companhia que tam-bém passa pelo mesmo processo de reorganiza-ção é a Minuano, fabricante de produtos espe-ciais de frango. Uma rápida olhada na sua atualestrutura e no esboço de desenho que se imaginapara os próximos anos pode dar a sensação deque há algo de muito complicado. Ao invés dapequena estrutura de uma holding e três subsi-diárias atuais, os planos pretendem criar novaholding e até seis novas subsidiárias.

Mas tudo está muito bem detalhado naestratégia traçada pelos dirigentes do grupo,que apostam firme na expansão e moderniza-ção, planejando novos investimentos de cercade USS 36 milhões. "Estamos fazendo comcalma, em quatro estapas", explica Lúcio Flá-vio Sesti Paz, gerente de relações com o merca-do da Minuano. Depois de várias reuniõesinternas, ficou claro que o negócio principal daCompanhia Minuano, hoje com ações negocia-das em bolsa, era a avicultura. Para podercrescer em outras atividades, ficou acertadoque esta empresa passaria a ser uma subsidiá-ria. A holding, que no papel já existia, Minu-par, agora passará a representar o grupo nasbolsas de valores.

Estrangeiro — Será feita uma troca juntoaos atuais acionistas, para viabilizar as mudan-

ças societárias: para cada 100 ações da Minua-no, o investidor ficará com 112 da Minupar."Não há prejuízo para os aplicadores. Pelo con-trário, estamos dando a oportunidade de partici-pação em todas as atividades do grupo."

Reestruturação como esta, segundo avaliaFernando Gonçalves, diretor de relações comempresas da Abamec, é que ajudam os investi-dores. Ele lembra que fica mais claro o com-promisso com o crescimento e a procura pormaiores lucros, dentro de uma estrutura me-lhor organizada. "É ótimo que isto esteja acon-tecendo agora, quando investidores estrangei-ros e a privatização devem trazer novosaplicadores para as bolsas! As empresas estãoganhando qualidade."

Em quatro etapas, acabará de ser alinham-do o novo perfil do grupo. De princípio, aholding familiar Minuano Exportação, Partici-pações e Administração Ltda. foi transforma-da, em julho do ano passado, em companhia,chamando-se Minupar Participações S.A. Pou-cos dias depois, nasceu a SSJ — Participações eRepresentações Ltda., holding familiar inte-grada pelos quatro principais acionistas daMinupar Participações S/A.

Agora, as duas últimas fases deverão deixarbrechas de tal forma que facilite a entrada deinvestidores estrangeiros como novos sócios desubsidiárias ou holdings intermediárias, queainda serão criadas. "Fica mais fácil assim. Seconseguirmos sócios para uma fábrica de cor-tes especiais de frango, os nuggets, por exem-pio, não será preciso mexer com toda a estru-tura", conta Lúcio Paz. Ele não revela, massegundo fontes do mercado, ao que tudo indi-ca, esta sociedade poderá ser com algum dosvirtuais clientes japoneses dos produtos espe-ciais fabricados na Minuano. "Só estamos con-seguindo todas esta modernização graças atoda a reestruturação."

Supermercado — Outro caso muito ba-dalado recentemente é a mudança no grupoCB. Por conta das pesadas dívidas acumuladasjunto a fornecedores da rede de supermerca-dos, são vendido aos poucos pedaços de seupatrimônio. De 225 lojas, o CB hoje tem 145— a maioria foi comprada pela rede de super-mercados Rainha. E segundo fontes do merca-do, a meta é ficar apenas com 100. A conces-sionária Gatão, de produtos da GeneralMotors, acaba de ser vendida para a Transpor-tes Fábio's; a agência de publicidade BrasilAmérica (house do grupo) está fechando e asreestruturações continuam.'

Os dirigentes não falam, mas segundo in-formações enviadas à Bolsa de Valores do Riode Janeiro, no último dia 8,foi autorizado um aumentode capital social na Casas daBanha Amazônia, que ficarácom praticamente todo obraço financeira do grupo, aBancred S.A. Investimentos.Assim, a financeira passará a «ser acionista controladora daCB Amazônia, iniciando-se

"

uma nova fase do'grupo. mlFernando

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2 e Negócios e Finanças o quinta-feira, 11/7/91

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JORNAL DO BRASIL

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Uruguai reduzirá

custo de salários

BUENOS AI-RES — 0 presi-dente uruguaio,Luis Lacalle, dis-se ontem emBuenos Airesque seu pais teráque reduzir ocusto com amão-de-obra pa-ra poder compe-tir dentro doMercosul, a zonade livre comércio Luis Lacalle-criada pelo Brasil, Argentina, Uru-guai e Paraguai e que começará avigorar a partir de 1994. Segundoele, o sistema de previdência socialde seu país precisa de uma reformaurgente porque, atualmente, paracada 100 pesos que recebe um tra-balhador como salário, o emprega-dor tem que pagar outros 70 aogoverno. Isto onera a atividade pro-autiva e termina reduzindo a com-petitividade dos bens e serviços uru-guaios no exterior.

O próprio sistema de previdên-cia social já é um problema em simesmo já que o Uruguai, que temuma população de 3 milhões de ha-bitantes, precisa sustentar 800.000

aposentados e pensionistas. Com osentido de equacionar o problemaestão convocados para uma reu-nião, na segunda e terça-feira dasemana que vem, os líderes da opo-sição política e dirigentes das forçassociais interessadas. "Este é umproblema nacional que excede umgoverno de somente cinco anos",explicou Lacalle. O governo uru-guaio estima que em 1991 terá quedestacar US$ 270 milhões de seuorçamento para aplicação no siste-

Tiia de previdêr.cia-socialO presidente, aue encerrou uma

visita de três dias a Argentina, achaque os uruguaios não têm motivospara temer uma competição compaíses muito maiores e mais pode-rosos economicamente, como Brasile Argentina. "Antes de nos desespe-rarmos, precisamos ter um poucomais de coragem", disse ele. "O

queé preferível: ficar enclausurados emnossa pequena caverna de 3 milhõesde habitantes ou nos abrirmos a ummercado cheio de possibilidades?"Lacalle destacou a importância dosacordos assinados com a Argentinapara a venda de gás ao Uruguai,além de contratos para dragageme balizamento de rios.

Mercosul quer incluir Bolívia

Brasil,-Argentina, Uruguai e Para-guai já estabeleceram um consenso nosentido de permitir a entrada da Bolí-via no Mercosul, disse ontem o presi-dente uruguaio, Luis Lacalle. Segundoele, uma eventual incorporação daque-le país será analisada mais detalhada-mente na reunião de cúpula de presi-dentes latino-americanos a serrealizada nos dias 18 e 19 deste mês nacidade mexicana de Guadalajara.

Lacalle observou que o Mercosulnão é uma fortaleza fechada mas, aocontrário, está aberto à entrada de ou-tros sócios. No entanto, os eventuaiscandidatos precisam cumprir com to-dos os requisitos estabelecidos peloTratado de Assunção, firmado emmarço deste ano e que estabeleceu asbases para o Mercosul. O tratado proí-be, por exemplo, que um país perten-centc a outro mercado regional se inte-grtí também ao Mercosul. A Bolívia jápertence ao Pacto Andino.

O presidente uruguaio fez questãode observar que o Mercado Comum do

Cone Sul é o fato mais importante parao seu pais desde a declaração de inde-pendência e também destacou que osEstados Unidos já reconheceram oMercosul, apesar de os parlamentosdos países que o integram, com exceçãodo Paraguai, ainda não terem cumpri-do com a formalidade de ratificá-lo.Lacalle disse, finalmente, que outrospaises da região, como o Chile, vão sesomar ao projeto na medida em queeste apresentar resultados concretos.

|—| O presidente colombiano, Ce--—' sar Gabiria, convocou ontem

todos os paises do continente paraque convertam a América Latina emuma grande zona de livre comércio.Ele qualificou a integração entre asnações da região como "a grandemeta que devemos ter todos os ame-ricanos" e afirmou que este objetivojá está sendo perseguido pela Col&m-bia.

ra

Ministério da Infra-Eítrufura Companhia Aborta

TELECOMUNICAÇÕES BRASILEIRAS S.A. - TELEBRÁS

CGC 00.336.701/0001/04

AVISO DE CANCELAMENTOCONCORRÊNCIA N° 001/91

PROCESSO N° 340/91

A Telecomunicações Brasileiras S.A. — TELEBRAS torna público que fezpublicar no Diário Oficial da União e no Diário Oficial do Governo do DistritoFederal do dia 10 de julho de 1991, Aviso de Cancelamento relativo à Concor-rência Número 001/91, cujo objeto era a venda dos imóveis residenciaissituados no Distrito Federal, de propriedade da TELEBRAS. Brasília, 09 de julhode 1991. ROBERTO MAIA TEIXEIRA. Coordenador da Comissão Especial deLicitação.

TELECOMUNICAÇÕES BRASILEIRAS S.A. — TELEBRASS.A.S. Quadra 6 Conjunto Sede — PABX (061) 215-2121Telex — (61 -2073) — CEP 70313Brasília — DF — CGC 00336701 -04

NOSMSAÇOIlUO NiCOCUOAfHAi MXSAl M VAiOtfl

GOVERNO DE SÂ0 PAULOCONSTRUINDO UM fUTURO MELHORFORNECIMENTO

CONCORRÊNCIA PÚBLICA INTERNACIONALSABESP 301 /91"fornecimento de tubos em pvc e peças em pvc e em ferro fundido para pvc— SETORES CARAPICUlBA. JARDIM ARPOADOR. TABOÁO DA SERRA. EMBU SISTEMA..DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DA REGIÃO METROPOLITANA DE SAO PAULO.

.A COMPANHIA DE SANEAMENTO BÁSICO DO ESTADO DE SÂO PAULO — SABESPconvida fabricantes brasileiros e os estrangeiros que sejam nacionais dos paises membros do"Banco Mundial — BIRD, assim como a Suíça, Taiwan e China a participarem da ConcorrênciaPública Internacional SABESP 301 /91, cujo objeto é o Fornecimento de Tubos em PVC e Peçasem PVC e em Ferro Fundido para PVC setores Carapiculba, Jardim Arpoadof, Taboôo da Serra,Embu — Sistema de Abastecimento de Água da Região Metropolitana de São Paulo.A SABESP solicitou empréstimo do Banco Mundial — BIRD em diversas moedas, equiva-lente a 280 milhões de dólares americanos, que se destinarão ao setor de Saneamento noEstado de São Paulo. A SABESP pretende aplicar parte dos recursos deste empréstimo empagamentos ereglveis. segundo os contratos para a qual a presente Concorrência está sendoaberta. Os pagamentos pelo BIRD serão efetuados, somente por solicitação da SABESP.estando condicionados em todos os aspectos aos prazos e condições do contrato de emprésli-mo. Nenhuma entidade distinta da SABESP terá direitos sobre o acordo do empréstimo nemsobre os fundos dele decorrentes. As propostas serão recebidas pelo Departamento de Planeja-mento e Licitações da SABESP, à Rua Padre João Manuel, 755 — 6o andar, até às 13:30 horasdo dia 27.08.91 e a abertura será realizada ás 14:00 horas, do mesmo dia, em sessão pública noAuditório de licitações, no 2° andar, do endereço citado.Os pedidos de esclarecimentos, por escrito, deverão sef encaminhados às 16.00 horas dodia 02.08.91 à Divisão de Licitações no 6o andar do endereço citado.As condições que regulamentam esta Licitação estão dispostas no Edital de Concorrênciaque será fornecido pelo Departamento de Planejamento e Licitações entre os dias 12.07.91 e26.08 91. mediante a apresentação do recibo do pagamento de CrS 10.000.00, efetuado naTesouraria da SABESP na Rua Padre João Manuel, n° 755 — 17° andar, das 8:30 às 16.00horas.A Licitante fornecerá como parte de sua oferta uma garantia no montante equivalente a 2%(dois por cento) do valor total de sua proposta.A garantia da oferta estará expressa na mesma moeda da oferta ou em outra moeda da livreconvertibilidade.

São Paulo, 11 de julho de 1991A DIRETORIA

SKKTHI*DCOOQIESMEJUKXTO 6

Ministro decide ganhar

menos

• Hashimoto, das Finanças, admite culpa em fraude de corretora japonesa $

Furniko FujisakiReuler

TÓQUIO — O ministro japonêsdas Finanças, Ryutaro Hashimoto,aceitou ontem parte da culpa pelaforma inadequada como o governosupervisionou a atividade das maio-res corretoras do pais — e do mundo—, dando origem ao recente escânda-lo na Bolsa de Tóquio. Ele informouque, como autopunição, reduzirá opropriõ~i^ariõT:nriO%-durantc-trêsmeses. Outros quatro importantesfuncionários do Ministério das Fi-nanças receberam sérias admoesta-ções e dois deles também terão ossalários reduzidos.

A atitude de Hashimoto não co-moveu os analistas, que duvidam queo governo tenha realmente intençõesde modificar as normas que regulamo funcionamento do mercado de ca-pitais e que permitiram às corretorasNomura (a maior do mundo), Nikko(segunda maior do Japão), Daiwa eYamaichi (duas das quatro maioresdo Japão) cobrir US$ 863 milhões de

si

esgostoso

prejuízos de clientes em operações naBolsa, contrariando os regulamentossobre o assunto. A Nomura e a Nik-ko também admitiram que suas sub-sidiárias mantiveram negócios com ochefe do segundo maior grupo mafio-so do Japão.

Confiança — A série de explosi-vas revelações feitas nas últimas se-

Mudanças na informática

Borland compra 20%da Ashton Tate emexe com o setor

SÃO PAULO — Foi anunciado

ontem, em Scotts Valley, naCalifórnia, acordo que prevê aquisi-ção parcial da Ashton Tate pela Bor-land International. A negociação, queenvolve duas das cinco maiores em-presas mundiais de software, mexeráno ranking do segmento. Com aaquisição, a Borland passa a ocupar osegundo lugar entre as produtorasmundiais de software, só ficandoatrás da Microsoft. Pelos termos doacordo, os acionistas da Ashton Tatevão receber uma percentagem das 15milhões de ações emitidas pela Bor-land, cujo valor de mercado é de USS17,50.

O comunicado das duas empresasdiz que a Ashton Tate ofereceu àBorland opção para compra de 5 mi-lhões de ações (19,9% do capital daAshton Tate) que haviam sido autori-zadas mas ainda não emitidas. Oacordo será concluído até o fim doano e uma das cláusulas prevê multade USS 13,5 milhões no caso de desis-tência por qualquer das partes.

0 presidente da Borland, PhilippeKahn, disse que sua empresa e a Ash-ton Tate formam uma combinaçãoestratégica excelente e serão uma or-ganizaçào excepcional. Já o presiden-te da Ashton Tate, William Lyons,afirmou que a transação expande acapacidade de atender as necessida-des dos clientes de sua empresa. NoBrasil as distribuidoras dos produtosBorland e Ashton Tate, respectiva-mente Compucenter e Datalógica,ressaltaram que os usuários serão be-neficiados.

5" VARA CÍVEL

5° OFÍCIO CÍVEL

EDITAL PARA CONHECIMENTO DE TERCEIROS INTERESSADOS, INCER-TOS E NÃO SABIDOS, EXPEDIDO NOS AUTOS DA MEDIDA CAUTELAR DEPROTESTO JUDICIAL REQUERIDA POR MASA MINERAÇÃO AREIENSES/A., CONTRA DEDINI S/A., INDÚSTRIAS VILLARES S/A., JARAGUA S/A.INDÚSTRIAS MECÂNICAS e CONFAB INDUSTRIAL S/A = PRAZO DE 20DIA9 = PROPFSSn N° 1 *57^/91 =O DR. WELLINGTON MAIA DA ROCHA, JUIZ DE DIREITO DA 5a VARAClVEL DESTA COMARCA DA CAPITAL DO ESTADO DE SAO PAULO, NAFORMA DA LEI, ETC...FAZ SABER a todos quantos o presente edital virem ou dele conhecimentotiverem e interessar possa, que por parte de "MASA-MINERAÇÃO AREIENSES/A." foi ajuizada uma MEDIDA CAUTELAR DE PROTESTO JUDICIAL contra"DEDINI S/A.", "INDÚSTRIAS VILLARES S/A.", "JARAGUA S/A. INDÚS-TRIAS MECÂNICAS" e "CONFAB INDUSTRIAL S/A.", alegando a supte., nainicial, em resumo, ter ajuizado, na Comarca do Rio de Janeiro, uma AçãoOrdinária de Rescisão Contratual cumulada com Ressarcimento contra "ZANINIS/A. — EQUIPAMENTOS PESADOS", através da qual propugna pela rescisãodo CONTRATO DE FORNECIMENTO DE USINA INDUSTRIAL DE BENEFI-CIAMENTO DE ZINCO CALAMlTICO E WILLEMlTICO, firmado entre as partes,em data de 28 de fevereiro de 1.989; que a rescisão contratual propugnada émotivada por inadimplemento contratual daquela requerida que, a despeito de jáhaver recebido considerável parte do preço convencionado, deixou de cumprir ocronograma físico do projeto, conforme constatação inequívoca feita pelopróprio agente financiador do FINAME, o BANCO DE DESENVOLVIMENTODE MINAS GERAIS — BDMG; que a supte. pleiteia a condenação daquelarequerida nas penas contratuais, na devolução de todos os recebimentos por elafeitos, deduzida a fiança bancária já recebida, no reembolso de todas asdespesas suportadas pela parte inocente, advindas do financiamento do projeto,nas custas do processo e verba honorária de 20% (vinte por cento) do valor daação; que tais condenações estão sujeitas à correção monetária, conformeestabelecimento em contrato; que calculado o montante do pleito da autora, nadata do ajuizamento da ação (28 de fevereiro de 1.991), fixou-se o valor dacausa em Cr$ 8.900.000.000,00 (oito.bilhões e novecentos milhões de cruzei-ros), sendo este, naquela data, o ressarcimento devido pela contratante inadim-plente; que dado o elevado importe em que traduz o ressarcimento pleiteado,ocorrendo em favor da MEDIDA CAUTELAR INCIDENTAL DE PROTESTOCONTRA ALIENAÇÃO DE BENS contra ZANINI S/A. EQUIPAMENTOS PE-SADOS, através da qual pretende que fique aquela impedida de alienar ouonerar qualquer dos bens do seu patrimônio ^fixo, até que solucionada a lideprincipal e satisfeita a autora das condenações então havidas; que entretanto,por noticia veiculada na Gazeta Mercantil, edição de 11 de junho último, asupte. se inteirou de que o Governo Federal acabava de autorizar uma fusão deempresas, em cujo rol figuram todas as ora supdas., além de outra da qualdesconhece o nome, e ZANINI S/A. — EQUIPAMENTOS PESADOS, ou seja, aré da ação ordinária supra noticiada; que a nova empresa teria um capital inicialque giraria em torno de US$ 300.000.000; que dada a iminência de desapareci-mento da empresa ré, a ser absorvida pela nova sociedade resultante da fusão,considerando-se, ainda, o reinante desconhecimento da forma como se efetivaráa aludida união de capitais, que poderá determinar ponderável prejuízo poten-ciai à supte., vê-se ela compelida a formular o presente PROTESTO JUDICIAL,objetivando prevenir responsabilidades, prover a conservação e ressalva de seusdireitos, quer relativamente à própria devedora, quer frente às demais pessoasjurídicas envolvidas no mencionado processo de fusão, bem como frente àsociedade que dela resultar. Nestas condições, ajuizou a presente medida paraPROTESTAR pela responsabilidade da pessoa jurídica resultante da fusão, casose concretize esta no curso do processo, a titulo de sucessão e necessáriasubstituição processual, inclusive em execução de sentença, bem como pelaresponsabilidade solidária de todas as supdas., se, em virtude da distribuição docapital da sociedade nova, resultar diminuição do patrimônio ou da liquidez daempresa demandada, tornando inviável a satisfação integral da condenaçãoesperada, e para PROTESTAR, ainda, pela incolumidade de seus direitos, sejaqual for o processo de fusão a ser implantado, prevenindo as supdas. de que seinsurgirá contra a validade de qualquer ato ou procedimento que importar emfraude ou prejuízo a seus haveres, ficando ressalvada desde já, a responsabilida-de solidária de qualquer delas que, direta ou indiretamente, neles intervier oudeles se beneficiar. Sendo determinada a expedição do edital para conhecimen-to de terceiros interessados, incertos e não sabidos, com o prazo de 20 dias, emvirtude do que, expediu-se o presente, por extrato, o qual será afixado epublicado na forma de lei. São Paulo, 10 de julho de 1.991. Eu, a) Escrevente,datilografei. Eu, a) Aparlcio Martins Mancebo. Escrivão Diretor, subscrevi.

WELLINGTON MAIA DA ROCHA.JUIZ DE DIREITO

manas sacudiu a confiança dos invés-tidores. Em Tóquio as açõeschegaram ao seu nível mais baixo de1991 na terça-feira, e o índice Nikkeibaixou para 21.731,15 pontos — umadiminuição de aproximadamente10% desde que estourou o escândalo,em 24 de junho. Posteriormente, coma adoção de medidas punitivas contraas corretoras — elas ficarão qua-tro dias sem operar, seus funcionáriosterão que pagar multas e cobrir USS904 milhões de prejuízos dos peque--nos investidores —, a Bolsa reagiu.Ontem o índice Nikkei subiu 2,27%.

O mercado e a imprensa critica-ram bastante o Ministério das Finan-ças, ao qual atribuíram a maior parteda responsabilidade pelo escândalo.Também acharam que as penalidadesaplicadas às corretoras foram muitobrandas. Analistas chegaram a dizerque o próprio governo teria grandeparte da culpa pelo que aconteceu jáque seus funcionários sabiam de pelomenos um dos pagamentos irregula-res desde fevereiro de 1990.

Castigo — O Ministério das Fi-

nanças, segundo esses analistas, preo-cupou-se muito mais em proteger òsinteresses das corretoras do que etasupervisionar adequadamente suasatividades. Ontem Hashimoto pare/ceu aceitar a validade de algumasdessas críticas: "Este é o castigoimponho a mim mesmo. Sinto-mèmuito desgostoso", disse ele. Hashi-moto justificou o castigo como resüf<-tado do fato do Ministério não térpodido se inteirar dos detalhes qüecercaram os pagamentos das corrft-toras. "Não

pudemos supervisionarplenamente", acrescentou?

Mas alguns analistas, céticos, assi-nalaram que as últimas medidas adfo-tadas por Hashimoto foram motiva-das pelo menos em parte pelo deséjode limpar a imagem do Ministério feUsua própria antes da reunião de óú<-pula do G-7, o grupo dos sete paíí>ésmais ricos, que acontecerá na próxi-ma segunda-feira em Londres. "F'óiapenas uma atitude destinada a evitarcríticas na reunião", comentou o e)çg-cutivo de uma das quatro corretorasenvolvidas no escândalo. jg

BCCI dá prejuízo

de

até US$ 15 bilhõesLONDRES — As fraudes cometidas

pelo consórcio bancário BCCI conduzi-ram a prejuízos de pelo menos USS 4bilhões, revelaram ontem fontes próximasàs investigações em torno do grupo. Ojornal The Wall Street Journal diz que opassivo fica entre USS 5 bilhões e USS 15bilhões. Os números oficiais, no entanto,só serão conhecidos depois que termina-rem as análises sobre a sua contabilidadee após a decisão do governo de AbuDhabi de injetar ou não novos fundos nainstituição. Uma parcela equivalente a77,4% do BCCI é propriedade do xequeZaid Bin Sultan Al Nahayan, junto comorganizações de seu país.

O governador do Banco da Inglaterra(banco central britânico), disse na sexta-feira, quando estourou o escândalo, quehaviam sido descobertas evidências defraudes relacionadas ao ocultamento deperdas derivadas de empréstimos e opera-ções realizadas pela Tesouraria do BCCI.Quando isto foi revelado, os ativos doconsórcio bancário, no valor de USS 20bilhões, foram congelados na maior partedos 69 paises em que mantém atividades.

Coréia do Sul — Os executivos doBCCI estão desde ontem proibidos pelasautoridades da Coréia do Sul de deixaremo pais. A proibição incide sobre tres sul-coreanos e quatro estrangeiros que traba-lham para a filial de Seul. A unidade foiaberta em novembro de 1977 e seus lucroslíquidos totalizaram 900 milhões de won(USS 1,2 milhão) no ano passado. Nofinal de 1990 os ativos totais do BCCI na

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.Fontes: Reuter

Ontem | Anterior j

138,55 138,45IeneMarcoFrancoFranco sufçoLibraLiraDólar canadense1,1472 1,1469Coroa sueca 6,5605 6,5510

1,8167 1,8155

1.349 1.315

| Florim 2,041 2,046 g|

"ÜwaJo 1«ÍM 1«

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I Peso uruguaio" 2.000 2.000 „1 Austral** 9.902

9J95M 1

5 8 0 ^522

Pontes: Reuter e Efe (Londres), AP(Nova lorque); * uma libra compraUS$ 1,6200; ** colafties em Novalorque

CommoditiesOntem j

* Anterlor|j

fCaf6 (set.) 567,00 560,00I Cacau (set.) 597,00 594,00;S II Aijucar (out.) * 205,80 214,00

3 Trigo (nov.) 114,80 115,00' Sucolaranja n.d. n.d. |

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|Coréia do Sul chegavam a 87,6 bilhõeá 'dí> jwon, ou USS 200 milhões.

Em outras nações asiáticas o BCCI 1está também enfrentando dificuldade. 1Na China, por exemplo, o Banco do Povò jassumiu a única agência do conglomórü- 1do no país, situada em Shenzen, ump |zona econômica especial, segundo infçf- 1mou a agência China News Serviçjjs.Clientes vão ter que esperar a realização 1de levantamentos e investigações pÍMt jque possam sacar as quantias que fêm !depositadas.

Hong Kong fechou todas as agêníifelocais do BCCI na segunda-feira, mesmotendo suas autoridades financeiras "jk-presso confiança nas operações do cojvglomerado. A atitude deixou os clientesfuriosos porque fez com que eles maufi-vessem suas economias no banco. O BC-Cl tem cm Hong Kong 40.000 depositan-tes, que mantêm em suas contas USS lr,4íbilhão. i3i

As autoridades de Sri Lanka tambémencerraram as atividades do conglomera-do, cuja sede fica em Luxemburgo ifuvsque tem as atividades principais desenvçij-vidas em Londres, e estão agora exaiju-nando sua contabilidade a fim de verificarem que nível o escândalo prejudicou^flsclientes e a forma como eles poderão serreembolsados dos prejuízos. PaisesiâoPrimeiro Mundo estão enfatizando as.in-vestigações sobre acusações de que o BÇ-Cl serviu para a lavagem de narcodóld-res. 'P>

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Ontem Anteriorj

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Fonte: UPI

* EmiMAof-(90 dias)

T-lJr., , m Ít " ' TFecha. L Um anajmento |l atrás

7,80%:;7,74%.

Tesouro 5,57%"C.D" Illjyi?*

Eurodóiar 6,19% 8,38%,^Libor' 63/16% n.tt

Fonte: The Wall Street Journal (917191): * Financial Times (10/7191)

Petrdleo

„ If . |Ontem I Anterior

Londres 19,35 19,15

Fonte: EFE (Londres): ' em dólarespor tonelada Brent para entrega em agosto

2

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o Negócios e Finanças • quinta-feira, 11/7/91 ? 21'Edição JORNAL DO BRASIL

I!YÉRWA£lONAL¦¦ • . _v >. •' *'' 'v*• •]-v' f

Uruguai reduzirá

custo de saláriosaposentados e pensionistas. Com osentido de equacionar o problemaestão convocados para uma reu-nião, na segunda e terça-feira dasemana que vem, os líderes da opo-sição política e dirigentes das forçassociais interessadas. "Este é umproblema nacional que excede umgoverno de somente cinco anos",explicou Lacalle. O governo uru-guaio estima que em 1991 terá quedestacar US$ 270 milhões de seuorçamento para aplicação no siste-ma de previdência social.

O presidente, que encerrou umavisita de três dias a Argentina, achaque os uruguaios não têm motivospara temer uma competição compaíses muito maiores e mais pode-rosos economicamente, como Brasile Argentina. "Antes de nos desespe-rarmos, precisamos ter um poucomais de coragem", disse ele. "O

queé preferível: ficar enclausurados emnossa pequena caverna de 3 milhõesde habitantes ou nos abrirmos a ummercado cheio de possibilidades?"Lacalle destacou a importância dosacordos assinados com a Argentinapara a venda de gás ao Uruguai,além de contratos para dragageme balizamento de rios.

Greenspan fica

no

FED mais 4 anos

WASHINGTON — O presidenteamericano, George Bush, anunciou on-tem que Alan Greenspan continuarápor mais quatro anos sendo presidentedo FED, o Birô da Reserva Federal,que funciona como Banco Central nosEstados Unidos. A decisão ainda teráque ser confirmada pelo Senado, sendoquase totais as chances de que o Lcgis-lativo apóie o Executivo. O mundofinanceiro dos Estados Unidos vinhaexpressando sua inquietação pelo atra-so da Casa Branca em confirmarGreenspan para um segundo mandato,argumentando que isto provocava in-certezas sobre a política monetária.

O próprio Bush apareceu junto comGreenspan na sala de imprensa da Ca-sa Branca para anunciar a decisão. Opresidente do FED foi questionado so-bre o ritmo e a intensidade do processode recuperação da economia dos Esta-

dos Unidos, após o já anunciado fimda recessão. Segundo ele, não é possí-vel ainda determinar com que rapidez aeconomia voltará a crescer, mas "estáclaro que o declínio ficou para trás".

Ele também foi perguntado sobre apossibilidade de uma nova redução nastaxas de juros mas preferiu não respon-der. "Estamos compromissados a man-ter um crescimento sustentado na eco-nomia e acho que as políticas nas quaisnos engajamos levarão a isto". Greens-pan também disse que a manutençãode baixos níveis inflacionários é umacondição necessária para maximizar ocrescimento e o emprego. O presidenteBush se considerou otimista quanto àsaúde financeira dos bancos america-nos: "Eu não estaria aqui defronte dopresidente Greenspan se não tivesseconfiança nisto", disse ele.

TELEBRÁSnri

Ministério da Infra-Esliututa Companhia Aberta

TELECOMUNICAÇÕES BRASILEIRAS S.A.—TELEBRÁS

AVISO DE CANCELAMENTOCONCORRÊNCIA N° 001/91

PROCESSO N° 340/91

A Telecomunicações Brasileiras S.A. — TELEBRÁS torna público que fezpublicar no Diário Oficial da União e no Diário Oficial do Governo do DistritoFederal do dia 10 de julho de 1991, Aviso de Cancelamento relativo à Concor-rência Número 001/91, cujo objeto era a venda dos imóveis residenciaissituados no Distrito Federal, de propriedade da TELEBRÁS. Brasília, 09 de julhode 1991. ROBERTO MAIA TEIXEIRA. Coordenador da Comissão Especial deLicitação.

TELECOMUNICAÇÕES BRASILEIRAS S.A.— TELEBRÁSS.A.S. Quadra 6 Conjunto Sede — PABX (061) 215-2121Telex — (61 -2073) — CEP 70313Brasília — DF — CGC 00336701 -04

NOSlAl AÇOÍSSAO NICOCIADAfNAS KMSASOC VAlOtIS

GOVERNO DE SiO PAULOCONSTRUINOO UM FUTURO MELHORFORNECIMENTO

CONCORRÊNCIA PÚBLICA INTERNACIONALSABESP 301/91

FORNECIMENTO OE TUBOS EM PVC E PEÇAS EM PVC E EM FERRO FUNDIDO PARA PVC— SETORES CARAPICUlBA, JARDIM ARPOADOR. TABOAO DA SERRA. EMBU SISTEMADE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO.A COMPANHIA DE SANEAMENTO BÁSICO DO ESTADO DE SÃO PAULO — SABESP-convida fabricantes brasileiros e os estrangeiros que sejam nacionais dos países membros do- Banco Mundial — BIRD, assim como a Suiça. Taiwan e China a participarem da ConcorrênciaPública Internacional SABESP 301 /91, cujo objeto é o Fornecimento de Tubos em PVC e Peçasem PVC e em Ferro Fundido para PVC setores Carapiculba, Jardim Arpoador, Taboão da Serra,Embu — Sistema de Abastecimento de Agua da Região Metropolitana de São Paulo.A SABESP solicitou empréstimo do Banco Mundial — BIRD em diversas moedas, equiva-lente a 280 milhões de dólares americanos, que se destinarão ao setor de Saneamento noEstado de São Paulo. A SABESP pretende aplicar parte dos recursos deste empréstimo empagamentos ereglveis, segundo os contratos para a qual a presente Concorrência está sendoaberta. Os pagamentos pelo BIRD serão efetuados, somente por solicitação da SABESP,estando condicionados em todos os aspectos aos prazos e condições do contrato de emprésti-mo. Nenhuma entidade distinta da SABESP terá direitos sobre o acordo do empréstimo nemsobre os fundos dele decorrentes. As propostas serão recebidas pelo Departamento de Planeja-mento e Licitações da SABESP, à Rua Padre João Manuel, 755 — 6o andar, até às 13:30 horasdo dia 27.08 91 e a abertura será realizada às 14.00 horas, do mesmo dia, em sessão pública noAuditório de licitações, no 2o andar, do endereço citado.Os pedidos de esclarecimentos, por escrito, deverão ser encaminhados às 16:00 horas dodia 02.08.91 à Divisão de Licitações no 6o andar do endereço citado.As condições que regulamentam esta Licitação estão dispostas no Edital de Concorrênciaque será fornecido pelo Departamento de Planejamento e Licitações entre os dias 12.07.91 e26.08.91, mediante a apresentação do recibo do pagamento de CrS 10.000.00. efetuado naTesouraria da SABESP na Rua Padre João Manuel, n° 755 — 17° andar, das 8:30 às 16:00horas.A Licitante fornecerá como parte de sua oferta uma garantia no montante equivalente a 2%(dois por cento) do valor total de sua propostaA garantia da oferta estará expressa na mesma moeda da oferta ou em outra moeda da livreconvertibilidade.

São Paulo, 11 de julho de 1991A DIRETORIA

SECftTXHXKDKCMESJUU&XTO 15

Ministro decide ganhar

menos

® Hashimoto, das Finanças, pune a si próprio por fraude na bolsa japonesaArquivo

Fumiko FujisakiReuter

TÓQUIO — O ministro japonêsdas Finanças, Ryutaro Hashimoto,aceitou ontem parte da culpa pelaforma inadequada como o governosupervisionou a atividade das maio-res corretoras do país —¦ e do mundo—, dando origem ao recente cscànda-lo na Bolsa de Tóquio. Ele informouque, como autopuniçâo, reduzirá opróprio salário em 10% durante trêsmeses. Outros quatro importantesfuncionários do Ministério das Fi-nanças receberam sérias admoesta-ções e dois deles também terão ossalários reduzidos.

A atitude de Hashimoto não co-moveu os analistas, que duvidam queo governo tenha realmente intençõesde modificar as normas que regulamo funcionamento do mercado de ca-pitais e que permitiram às corretorasNomura (a maior do mundo), Nikko(segunda maior do Japão), Daiwa eYamaichi (duas das quatro maioresdo Japão) cobrir USS 863 milhões de

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|f; 4

Hashimoto: desgostoso

prejuízos de clientes em operações naBolsa, contrariando os regulamentossobre o assunto. A Nomura e a Nik-ko também admitiram que suas sub-sidiárias mantiveram negócios com ochefe do segundo maior grupo mafio-so do Japão.

Confiança — A série de explosi-vas revelações feitas nas últimas se-

Mudanças na informática

Borland compra 20%da Ashton Tate emexe com o setor

SÃO PAULO — Foi anunciado

ontem, em Scolts Vulley, naCalifórnia, acordo que prevê aquisi-ção parcial da Ashton Tate pela Bor-lanei International. A negociação, queenvolve duas das cinco maiores cm-presas mundiais de software, mexeráno ranking do segmento. Com aaquisição, a Borland passa a ocupar osegundo lugar entre as produtorasmundiais de software, só ficandoatrás da Microsoft. Pelos termos doacordo, os acionistas da Ashton Tatevão receber uma percentagem das 15milhões de ações emitidas pela Bor-land, cujo valor de mercado é de USS17,50.

O comunicado das duas empresasdiz que a Ashton Tate ofereceu àBorland opção para compra de 5 mi-Ihões de ações (19.9% do capital daAshton Tate) que haviam sido autori-zadas mas ainda não emitidas. Oacordo será concluído até o Um doano e uma das cláusulas prevê multade USS 13,5 milhões no caso de desis-tência por qualquer das partes.

O presidente da Borland, PhilippeKahn, disse que sua empresa e a Ash-ton Tate formam uma combinaçãoestratégica excelente e serão uma or-ganização excepcional. Já o presiden-te da Ashton Tate, William Lyons,afirmou que a transação expande acapacidade de atender as necessida-des dos clientes de sua empresa. NoBrasil as distribuidoras dos produtosBorland e Ashton Tate. respectiva-mente Compuccntcr e Datalógica,ressaltaram que os usuários serão be-neficiados.

5 8 0 - 5 5 2 2.;*• ¦ •••• •'.-•

Classificados JB

5a VARA CÍVEL

5o OFÍCIO CÍVEL

EDITAL PARA CONHECIMENTO DE TERCEIROS INTERESSADOS, INCER-TOS E NÃO SABIDOS, EXPEDIDO NOS AUTOS DA MEDIDA CAUTELAR DEPROTESTO JUDICIAL REQUERIDA POR MASA MINERAÇÃO AREIENSES/A., CONTRA DEDINI S/A., INDÚSTRIAS VILLARES S/A., JARAGUA S/A.INDÚSTRIAS MECÂNICAS é CONFAB INDUSTRIAL S/A = PRAZO DE 20DIAS = PROCESSO N° 1.575/91 =O DR. WELLINGTON MAIA DA ROCHA, JUIZ DE DIREITO DA 5a VARAClVEL DESTA COMARCA DA CAPITAL DO ESTADO DE SÃO PAULO, NAFORMA DA LEI, ETC...FAZ SABER a todos quantos o presente edital virem ou dele conhecimentotiverem e interessar possa, que por parte de "MASA-MINERAÇÃO AREIENSES/A." foi ajuizada uma MEDIDA CAUTELAR DE PROTESTO JUDICIAL contra"DEDINI S/A.", "INDÚSTRIAS VILLARES S/A.", "JARAGUA S/A. INDÜS-TRIAS MECÂNICAS" e "CONFAB INDUSTRIAL S/A.", alegando a supte., nainicial, em resumo, ter ajuizado, na Comarca do Rio de Janeiro, uma AçãoOrdinária de Rescisão Contratual cumulada com Ressarcimento contra "ZANINIS/A. — EQUIPAMENTOS PESADOS", através da qual propugna pela rescisãodo CONTRATO DE FORNECIMENTO DE USINA INDUSTRIAL DE BENEFI-CIAMENTO DE ZINCO CALAMlTICO E WILLEMlTICO, firmado entre as partes,em data de 28 de fevereiro de 1.989; que a rescisão contratual propugnada émotivada por inadimplemento contratual daquela requerida que, a despeito de jáhaver recebido considerável parte do preço convencionado, deixou de cumprir ocronograma fisico do projeto, conforme constatação inequívoca feita pelopróprio agente financiador do FINAME, o BANCO DE DESENVOLVIMENTODE MINAS GERAIS — BDMG; que a supte. pleiteia a condenação daquelarequerida nas penas contratuais, na devolução de todos os recebimentos por elafeitos, deduzida a fiança bancária já recebida, no reembolso de todas asdespesas suportadas pela parte inocente, advindas do financiamento do projeto,nas custas do processo e verba honorária de 20% (vinte por cento) do valor daação; que tais condenações estão sujeitas à correção monetária, conformeestabelecimento em contrato; que calculado o montante do pleito da autora, nadata do ajuizamento da ação (28 de fevereiro de 1.991), fixou-se o valor dacausa em Cr$ 8.900.000.000,00 (oito bilhões e novecentos milhões de cruzei-ros), sendo este, naquela data, o ressarcimento devido pela contratante inadim-plente; que dado o elevado importe em que traduz o ressarcimento pleiteado,ocorrendo em favor da MEDIDA CAUTELAR INCIDENTAL DE PROTESTOCONTRA ALIENAÇÃO DE BENS contra ZANINI S/A. EQUIPAMENTOS PE-SADOS, através da qual pretende que fique aquela impedida de alienar ouonerar qualquer dos bens do seu patrimônio fixo, até que solucionada a lideprincipal e satisfeita a autora das condenações então havidas; que entretanto,por noticia veiculada na Gazeta Mercantil, edição de 11 de junho último, asupte. se inteirou de que o Governo Federal acabava de autorizar uma fusão deempresas, em cujo rol figuram todas as ora supdas., além de outra da qualdesconhece o nome, e ZANINI S/A. — EQUIPAMENTOS PESADOS, ou seja, aré da ação ordinária supra noticiada; que a nova empresa teria um capital inicialque giraria em torno de US$ 300.000.000; que dada a iminência de desapareci-mento da empresa ré, a ser absorvida pela nova sociedade resultante da fusão,considerando-se, ainda, o reinante desconhecimento da forma como se efetivaráa aludida união de capitais, que poderá determinar ponderável prejuízo poten-ciai á supte., vê-se ela compelida a formular o presente PROTESTO JUDICIAL,objetivando prevenir responsabilidades, prover a conservação e ressalva de seusdireitos, quer relativamente à própria devedora, quer frente às demais pessoasjurídicas envolvidas no mencionado processo de fusão, bem como frente àsociedade que dela resultar. Nestas condições, ajuizou a presente medida paraPROTESTAR pela responsabilidade da pessoa jurídica resultante da fusão, casose concretize esta no curso do processo, a titulo de sucessão e necessáriasubstituição processual, inclusive em execução de sentença, bem como pelaresponsabilidade solidária de todas as supdas., se, em virtude da distribuição docapital da sociedade nova, resultar diminuição do patrimônio ou da liquidez daempresa demandada, tornando inviável a satisfação integral da condenaçãoesperada, e para PROTESTAR, ainda, pela incolumidade de seus direitos, sejaqual for o processo de fusão a ser implantado, prevenindo as supdas. de que seinsurgirá contra a validade de qualquer ato ou procedimento que importar emfraude ou prejuízo a seus haveres, ficando ressalvada desde já, a responsabilida-de solidária de qualquer delas que, direta ou indiretamente, neles intervier oudeles se beneficiar. Sendo determinada a expedição do edital para conhecimen-to de terceiros interessados, incertos e não sabidos, com o prazo de 20 dias, emvirtude do que, expediu-se o presente, por extrato, o qual será afixado epublicado na forma de lei. São Paulo, 10 de julho de 1.991. Eu, a) Escrevente,datilografei. Eu, a) Aparício Martins Mancebo. Escrivão Diretor, subscrevi.

WELLINGTON MAIA DA ROCHA.JUIZ DE DIREITO

manas sacudiu a confiança dos invés-tidores. Em Tóquio as açõeschegaram ao seu nível mais baixo de1991 na terça-feira, e o índice Nikkeibaixou para 21.731,15 pontos — umadiminuição de aproximadamente10% desde que estourou o escândalo,em 24 de junho. Posteriormente, coma adoção de medidas punitivas contraas corretoras — elas ficarão qua-tro dias sem operar, seus funcionáriosterão que pagar multas e cobrir USS904 milhões de prejuízos dos peque-nos investidores —, a Bolsa reagiu.Ontem o índice Nikkei subiu 2,27%.

O mercado e a imprensa critica-ram bastante o Ministério das Finan-ças, ao qual atribuíram a maior parteda responsabilidade pelo escândalo.Também acharam que as penalidadesaplicadas às corretoras foram muitobrandas. Analistas chegaram a dizerque o próprio governo teria grandeparte da culpa pelo que aconteceu jáque seus funcionários sabiam de pelomenos um dos pagamentos irregula-res desde fevereiro de 1990.

Castigo — O Ministério das Fi-

nanças; segundo esses analistas, preo-cupou-se muito mais em proteger osinteresses das corretoras do que emsupervisionar adequadamente suasatividades. Ontem Hashimoto pare-ceu aceitar a validade de algumasdessas críticas: "Este é o castigo queimponho a mim mesmo. Sinto-memuito desgostoso", disse ele. Hashi-moto justificou o castigo como resul-tado do fato do Ministério não terpodido se inteirar dos detalhes quecercaram os pagamentos das corre-toras. "Não

pudemos supervisionarplenamente", acrescentou.

Mas alguns analistas, céticos, assi-nalaram que as últimas medidas ado-tadas por Hashimoto foram motiva-das pelo menos em parte pelo desejode limpar a imagem do Ministério e asua própria antes da reunião de cú-pula do G-7, o grupo dos sete paísesmais ricos, que acontecerá na próxi-ma segunda-feira em Londres. "Foiapenas uma atitude destinada a evitarcríticas na reunião", comentou o exe-cutivo de uma das quatro corretorasenvolvidas no escândalo.

BCCI dá prejuízo

de

até US$ 15 bilhõesLONDRES — As fraudes cometidas

pelo consórcio bancário BCCI conduzi-ram a prejuízos de pelo menos USS 4bilhões, revelaram ontem fontes próximasàs investigações em torno do grupo. Ojornal The Wall Street Journul diz que opassivo fica entre USS 5 bilhões e USS 15bilhões. Os números oficiais, no entanto,só serão conhecidos depois que termina-rem as análises sobre a sua contabilidadee após a decisão do governo de AbuDhabi de injetar ou não novos fundos nainstituição. Uma parcela equivalente a77,4% do BCCI ê propriedade do xequeZaid Bin Sultan Al Nahayan, junto comorganizações de seu país.

O governador do Banco da Inglaterra(banco central britânico), disse na sexta-feira, quando estourou o escândalo, quehaviam sido descobertas evidências defraudes relacionadas ao ocultamento deperdas derivadas de empréstimos e opera-ções realizadas pela Tesouraria do BCCI.Quando isto foi revelado, os ativos doconsórcio bancário, no valor de USS 20bilhões, foram congelados na maior partedos 69 paises em que mantém atividades.

Coréia do Sul — Os executivos doBCCI estão desde ontem proibidos pelasautoridades da Coréia do Sul de deixaremo país. A proibição incide sobre três sul-coreanos e quatro estrangeiros que traba-lham para a filial de Seul. A unidade foiaberta em novembro de 1977 e seus lucroslíquidos totalizaram 900 milhões de won(USS 1,2 milhão) no ano passado. Nofinal de 1990 os ativos totais do BCCI na

Coréia do Sul chegavam a 87,6 bilhões dcwon, ou USS 200 milhões.

Em outras nações asiáticas o BCCIestá também enfrentando dificuldades.Na China, por exemplo, o Banco do Povoassumiu a única agência do conglomera-do no país, situada em Shenzen, umazona econômica especial, segundo infor-mou a agência China News Service.Clientes vão ter que esperar a realizaçãode levantamentos e investigações paraque possam sacar as quantias que têmdepositadas.

Hong Kong fechou todas as agênciaslocais do BCCI na segunda-feira, mesmotendo suas autoridades financeiras ex-presso confiança nas operações do con-glomerado. A atitude deixou os clientesfuriosos porque fez com que eles manti-vessem suas economias no banco. O BC-Cl tem em Hong Kong 40.000 depositan-tes, que mantêm em suas contas USS 1,41bilhão.

As autoridades de Sri Lanka tambémencerraram as atividades do conglomera-do, cuja sede fica em Luxemburgo masque tem as atividades principais desenvol-vidas em Londres, e estão agora exami-nando sua contabilidade a fim de verificarem que nivel o escândalo prejudicou osclientes e a forma como eles poderão serreembolsados dos prejuízos. Países doPrimeiro Mundo estão enfatizando as in-vestigações sobre acusações de que o BC-Cl serviu para a lavagem de narcodóla-res.

INDICADORES

;• .y : , ,, Fechamento1' (índice»*) I Pont°' I alta em 91 | baixa em 91i '

isquei

Recorde de I Recorde de

Tóquio(Nikkei)

+512,34

| Nova Iorque1 (Dow Jones)i Londres(FTSE)

1 Frankfurt1 <5M:M| Hong Kong| (HangSeng)

2.944,77ISOM"

-2,46

+20,5

27.148,91

3.035,33

22.176,17

1.634,74 +7,11

-2,96

2.545,3

3:917,09

2.470,30

2.054,08

1.311,82

2.984,01

& m ;Fontes: Reuter

Moédasi^MWM

UlOntem I i Anterior

Iene 138,55 138,45

FrancoFranco suiçoLibraLiraDólar canadense

6,165 6,165jaZS

1.349 1.316

1,1472 1,1469Coroa sueca 6,5605 6,5510

| Floriro 2,041 2,046 || "Esíptido* Ü

18» \

I 'cr^ro" «U7

Ü1 'Pw'urai)uate 1000

j 'AMatrai'"* 9Í9Ítt'''M''oÍ58Í2'

Ouro (US»/onça-troy). ' !

m Ontem Anterior

Nova lorque(Handy andHarman) 370,90 369,40

: Londres 370,25 369,50

Zurique 370,75 368,50f Hong Kong 369,97 369,25

Fonte: UPI

Fontes: Reuter e Ele (Londres), AP(Nova Iorque): ' uma libra compraUSS 1,6200; " cotações em NovaIorque

Commodities

(libra* por«) Ontem | Anterior|

Cafe (set.) 567,00 560,001Cacau (set.) 597,00 594,00 i

Apucnr (out.) 205,80 214,00

Trigo (nov.) 114,80 115,00. Suco laranja n.d. n.d. : |

Emissfiol : Fecha. j Umanol(90 dlas) [ mento | atrfla |

"Tewuro £87% Tjmjj'"c!o.

£79% 'jfimi'li C. Paper 6,13% 8,14%. Ii Euroddiar 6,19% 8,38%rubor™ 83/l'c%" w'Xf

Fonte: The Wall Street Journal (917191); * Financial Times (1017191)

Petróleo

íOntem

—Anterior

Londres 19,35 19,15

gwülHFonte: EFE (Londres); ' em dólarespor tonelada

Fonte: Reuter; cotaçào do óleo cru tipoBrent para entrega em agosto

Luis

'iMcalle

BUENOS AI-RES — O presi-dente uruguaio,Luis Lacalle, dis-se ontem emBuenos Airesque seu país teráque reduzir ocusto com amão-de-obra pa-ra poder compe-tir dentro doMercosul, a zonade livre comérciocriada pelo Brasil, Argentina, Uru-guai e Paraguai e que começará avigorar a partir de 1994. Segundoele, o sistema de previdência socialde seu país precisa de uma reformaurgente porque, atualmente, paracada 100 pesos que recebe um tra-balhador como salário, o emprega-dor tem que pagar outros 70 aogoverno. Isto onera a atividade pro-dutiva e termina reduzindo a com-petitividade dos bens e serviços uru-guaios no exterior.

O próprio sistema de previdên-cia social já é um problema em s?mesmo já que o Uruguai, que temuma população de 3 milhões de ha-bitantes, precisa sustentar 800.000

Emissfiol : Fecha. 1 Umanol(90 dlas) | mento | atrfla |:V >:¦ .. VS.

Tesouro"™' ™

"cxi. £79% Timi'i

j C. Paper 6,13% 8,14%. II Euroddiar 6,19% 8,38%.

Libor' 63/16% n.d.

B

H

JORNAL DO BRASIL

ex-ministro Maílson da Nóbrega discorda da expectati-va do Diccse em relação a um avanço da inflação em

julho. Na avaliação que sua empresa de consultoria, aMCM, está repassando aos clientes, com base na primeirasemana de julho, a tendência é de se repetir algo parecidocom junho. Claro que isso depende muito da maneira como(Q.,governo administra os preços — tarefa que, ele observa,

por enquanto tem sido muito bem conduzida pela' equipeeconômica. O fim da tensão entre o governo e o setor

privado ajuda bastante, sem contar com a queda real do

pbder dos salários.i'. "Crucial

para o governo é evitar uma explosão até

qptembro, quando começam a ser liberados os cruzadosnovos." A manutenção da inflação no atual patamar cria um

-€üma_dejranqüilidade favorável'à permanência dos recursosnò sistema financeiro.

Recolhimento-hv Antônio Kandir resolveu

recolher diante dos boatos<le sua volta ao governo. Sabe4a insistência dos comentários,acompanha tudo com atençãoç;imineiramente, nào diz nemsim nem não sobre a possibili-dgíde de aceitar um convite deRetorno do presidente Fernan-"dò

Collor.?ÃVSucesso

Foi muito melhor do queo esperado o retorno do Brasilao mercado voluntário de cré-dito, depois de 10 longos anosafastados desses recursos. Emvez de colocar o dobro dos .USS 100 milhões em bônusjynto a investidores de peso in-térnacionais, a Petrobrás co-memorou, ontem à noite, o en-cerramento da operação. Nãoíoram colocados US$ 200 mi-ihões como imaginavam os di-fígentes da estatal, mas simUSS 250 milhões com validadede dois anos, que serão nego-fiados na Bolsa de Luxembur-jgç. O assunto será tratado combom destaque hoje na ediçãoáp Financial Times. Parece que-OriBrasil está reconquistandoalgum prestígio no mercado in-ternacional.

üOlfNaufrágio.ni;' A Velrome corre sérios ris-ços de chegar ao dia -3 de se-tembro próximo, quando ven-ce o pagamento da primeiraparcela da concordata, semeõndições de cumprir o prazo."A situação da empresa refleteÊfn nenhum retoque o que^contece no setor de constru-ição naval do país. Em 1972, os-Brasil ocupava a segunda posi--jjão no ranking mundial da"cpnstrução

naval, perdendoapenas para o Japão. Perdeu osegundo lugar para a Coréia,que exportou USS 2,6 bilhõesem navios no ano passado eje, em 1972, nem produzialavios, e despencou para o oi-

vo posto. Junto, despencou o[úmero de empregos do setor,

de seis mil (diretos) para algoèm torno de dois mil. Enquan-to isso, estaleiros coreanos e*japoneses estão recusando en-comendas. O seminário queacontecerá no BNDES nosaias 8 e 9 de agosto — umaijdéia do governador LeonelÇrizola — vai discutir esse re-

jertério e responder uma per-gunta elementar: como sairdessa?

jífUT; Exemplo111( A Petrofértil é um bomi éxemplo do que pode represen-< tar para uma empresa estatal

[Ou privada um mínimo de ra-j clbnalização nas operações em| plena recessão. Em matéria deresultados, mudanças introdu-

I zídas no meio de 1990 transfor-

maram esta empresa em gran-de estrela do grupo Petrobrás.Ela saiu de um prejuízo de USS81,5 milhões no primeiro qua-drimestre de 1990 para um re-sultado de USS 9,2 milhões nomesmo período deste ano. Omaior lucro no período entretodas as subsidiárias da Petro-brás. Foram extintos 18 direto-rias e níveis de gratificação re-lativos a 36 gerências eassessorias, 37 gerências e 42setores. Houve ainda uma re-dução de 1.018 empregados.Os custos caíram 41%, comuma economia já prevista paraeste ano de USS 80 milhões. Oendividamento foi reduzido emquase 40%.

A grande ironia é que oprincipal autor dessas refor-mas, o ex-vice-presidente Tar-cilo Vieira de Mello, foi demiti-do em dezembro do anopassado por falta de "padri-nhos". Ele ficou apenas setemeses à frente da empresa.

AçãoCom base no Artigo 144

do Código Penal, a Artex deuentrada ontem, na 2a Vara Cri-minai de Blumenau, com umpedido de explicações ao sócioNorberto Ingo Zadrozny paraque ele confirme — ou negue— declarações publicadas nosjornais no momento em quetentava sustar, através de man-dados de segurança, o novoaumento de capital da Artex.Na última sexta-feira, o Tribu-nal de Justiça de Santa Catari-na deu ganho de causa à Artex,revogando as liminares obtidaspor Zadrozny. Ontem, tam-bém, a Comissão de ValoresMobiliários concedeu à Artexo número de inscrição 025, ofi-cializando o lançamento deações da empresa. Os anúnciosde oferta do lote restante co-meçam a ser publicados hojepelos bancos.

Especialistas à soltaPara Tibério César Gade-

lha, presidente do Sindicatodas Indústrias de ConstruçãoPesada, que representam 7%do PIB, o setor chegou ao limi-te máximo de "tolerância"

diante da paralisação quase to-tal das obras no Brasil. Segun-do ele, a situação fica mais gra-ve ainda quando se constataque engenheiros altamente es-pecializados, muitos deles comcursos no exterior, estão sendodemitidos das empreiteiras eabrindo negócios próprios emsociedade. Estão virando do-nos de restaurantes, bares, bu-tiques. "É um pessoal superes-pecializado que não voltaránunca mais para as empreitei-ras. O sucateamento que, se-gundo Gadelha, começou comas máquinas está avançando.

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atualiza

quinta-feira, 11/7/91 a Negócios e Finanças a 3

índice caiu 4%, mas resultado ainda foi melhor que a redução de 4,4% de 1981

A recessão de 1990 não foi a pior dahistória do país. O IBGE divulgou on-tem uma atualização das Contas Nacio-nais corrigindo a queda no Produto In-terno Bruto (PIB) — que mede aprodução de bens e serviços do país —do ano passado. A taxa passa a ser de-4%, ao invés dos -4,6% que se tinhaapontado inicialmente. Com este resulta-do, o pior ano para a economia brasileiracontinua sendo 1981, quando o país tam-bém atravessava uma recessão e o PIBcaiu 4,4%. E em valores, o PIB brasileirode 1990 está calculado em Cr$ 32,4 tri-lhòes.

A revisão, por outro Jado, deu maisdetalhes sobre o que se alterou na ccono-mia em 1990, com a mudança de governoe políticas de combate à inflação queincluíram o bloqueio de dinheiro. A par-ticipação das instituições financeiras noPIB, que era de 19,5% em 1989, caiupara 11,1 %, um reflexo claro de medidasque desestimularam as aplicações finan-ceiras de curtíssimo prazo, que represen-taram um grande filão para esse segmen-to, nos anos anteriores. A presença daindústria na produção nacional ficou nosmesmos 34%. do ano anterior. E quem

ganhou espaço foi a agropecuária: a par-ticipação no PIB, que era de 6,9% em1989, passou para 9,1% no ano passado.

Indústria — Simplificações meto-dológicas para acelerar o cálculo do PIBtrimestral e atualização de informaçõessobre a indústria da construção e a res-peito dos serviços de comunicações etransportes foram as justificativas do IB-GE para as mudanças nos números daeconomia brasileira em 1990. A atualiza-ção indicou, por exemplo, que a produ-ção industrial brasileira não caiu 8,6%,mas sim um pouco menos: -7,4%. Arecessão na agropecuária também foi umpouco menor: em vez dos -4,4% dasestimativas preliminares, a taxa foi de-3,7%.

O que não se alterou foi o declínio dataxa de investimentos, chamada de For-mação Bruta de Capital Fixo nas ContasNacionais. Ela é calculada conferindo-seo valor da produção das máquinas eequipamentos e da construção civil, sub-traindo-se as importações também demáquinas e equipamentos e ai compara-da em relação ao PIB. Dos 16,7% de

1989, ela desceu para apenas 16% no anopassado.

Impostos crescem — O que po-de ser considerado surpreendente, nosnúmeros divulgados ontem, está na partetributária das contas. O IBGE constatouque em 1990 cresceu a arrecadação deimpostos pelo governo. Dos antigos 11%do PIB nos anos 80, os impostos diretossomaram 13% do PIB no ano passado.A arrecadação foi maior ainda no casodos impostos indiretos, onde se alinhamcontribuições como PIS/Pasep e Finso-ciai: 12,6%, contra a média de 9% que sevia entre 1984 a 1989.

O que não se alterou foi a imagem dedécada perdida, para os anos 80. A atua-lização das Contas Nacionais mostraque, de 1980 para 1990, a produção debens e serviços da economia brasileiracresceu apenas 16,5% em valor durantetodo este período, já descontada a infla-ção. Enquanto isto, a população foi fi-cando comparativamente mais pobre. OPIB per capita — ou seja, o valor doProduto Interno Bruto dividido pelo nú-mero de habitantes — foi 6% inferior,ano passado, ao que era em 1980.

Os números (to PIB (%)1980 9,23 , •

1981 -4,39

1982 0,57

198 -3,41

198 5,27

1985 7,95

1986 7,58

,1987 3,62 '

. '1988 -0,09

1989 3,30 r:'1990 -4,03

Fonte: IBGE .

Turquia é nova meta de

empresas brasileiras

SÃO PAULO — A missão da Asso-ciação Brasileira para o Desenvolvi-mento da Indústria de Base (Abdib)retornou ontem do Irã com um saldodos mais positivos e outro ponto domapa assinalado com destaque: a Tur-quia. Esse país de 51.4 milhões de habi-tantes, vizinho do Irã, do Iraque, daUnião Soviética e da Síria, é a próximaparada dos fabricantes brasileiros debens de capital. A Turquia tem grandescontratos para a prestação de serviçosna área de infra-estrutura, mas não dis-põe de uma indústria de base forte —ao contrário do Brasil.

Sabendo disso e cobiçando os des-dobramentos dessa conjuntura, repre-sentantes de seis empresas — PérsicoPizzamiglio, General Electric, Mon-treal, Confab, Lorenzetti e AndradeGutierrez — aproveitaram a viagem aoIrã para visitar seus vizinhos turcos. Foiuma visita de prospecção, segundoOmar Bittar, vice-presidente executivoda Abdib. "Confirmamos as possibili-dades de formação de joint ventures e

de bons negócios." A reconstrução doKuwait será o ponto de partida paraesses acordos.

Nada para já. Esse tipo de acerto,ele explica, demora. No caso do Irã, porexemplo, começou cm 1988, tambémcom uma visita prospectiva. E terminoucom a possibilidade de o volume de ne-gócios entre brasileiros e iranianos ul-trapassar o valor do contrato com aPetrobrás, de USS 1 bilhão/ano.

A reconstrução do Kuwait é umaempreitada que envolve pelo menosUS$ 100 milhões e está se concentrandoinicialmente em "determinados setores-chave: petróleo, água e energia, escolase universidades, transportes, comunica-ções e defesa. A gigantesca tarefa está acargo do Corpo de Engenheiros doExército Norte-Americano, conhecidopela sigla Usage. As estimativas do eus-to total de reconstrução do país aindasão uma incógnita. Os primeiros orça-mentos, realizados no final do ano pas-sado, giravam entre USS 15 bilhões eUSS 20 bilhões. Em março deste ano,chegavam a USS 200 bilhões.

Conin aprova a criação 3

de duas joint-ventures :

Negócios encaminhados

Andrade Gutierrez: prestação de servi-ços na área de engenharia (USS 400 mi-lhões);

Siemens: fornecimento de equipamen-tos (geradores);

Dedini-Zanini: construção de usinas deaçúcar (USS 500 milhões);

Confab: carta de intenção complemen-tar para o fornecimento de 23 tanquespara armazenagem de derivados de pe-tróleo;

Montreal: analisando programa de

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construção de plataformas de petrolcodo Irã;

General Electric/Villares: fornecimen-to de 70 a 80 locomotivas de tração detrens para passageiros e carga;

Logoose Engenharia: prestação de ser-viços na área de energia elétrica;

Tcchnites: fornecimento do sistema decontrole para o metrô iraniano;

Irga Industrial: fornecimento de carre-tos para transporte de equipamento pe-sado e prestação de assistência técnica.

BRASÍLIA — O Conselho Nacionalde Informática (Conin) aprovou ontemos dois primeiros pedidos para a forma-ção de joint-venture (associação) de em-presa de capital brasileiro com outra decapital estrangeiro). Estão autorizadas aassociar-se a SI D c a IBM e a Elebra coma Digital. Foi aprovada ainda uma reso-lução permitindo aos fabricantes nacio-nais a importação de placas de circuitoimpresso. A aprovação de ontem foi combase na legislação ainda vigor, onde osócio estrangeiro pode deter até 30% docapital social. A nova lei em discussão noCongresso e já aprovada na Câmara vaielevar esse percentual de participação docapital estrangeiro para 49%.

Outra decisão importante do Coninfoi permitir que as empresas nacionaisadquiram equipamentos acabados no ex-terior, com a limitação de que as com-pras não ultrapassem a 10% das vendasmédias de seus produtos, entre 1989 e1990. A medida, segundo o secretário deCiência e Tecnologia, José Goldemberg,irá vigorar apenas até outubro de 1992 etem o objetivo de dar às empresas nacio-nais a capacitação necessária para me-lhorar a qualidade de seus produtos an-tes do fim da reserva de mercado.

Placas — No caso das importaçõesde placas, haverá limitações somente deacordo com sua produção. São duas ashipóteses nesse caso: a empresa limitar aimportação em 30% da produção, deacordo com o faturamento médio dosanos de 1989 e 1990, ou 50% da médiadas unidades produzidas no mesmo pe-ríodo. Ficou estabelecido que, no casodas duas joint-ventures aprovadas, elasterão de aplicar 5% do faturamento empesquisa e desenvolvimento, já deduzidoo valor do Imposto de Renda a ser pago.

O presidente da Associacão Brasileirada Indústria de Computadores e Perifèri- .cos (Abicomp), Carlos Rocha, informou.rque o Conin determinou o retirada depauta do pedido de formação de joint-venture entre a Scopus e a Nec, porque asduas empresas não respeitaram as nor- „mas vigentes para esse tipo de associa- .ção, preferindo, contudo não entrar em*i.detalhes a respeito do assunto.

Segundo Rocha,"as duas empresasprecisam se adaptar às determinações doConin". Além da formação de joint-wn-'tures, o Conin aprovou também uma •resolução estabelecendo uma política detransição entre a reserva de mercado e a'"nova política industrial, estabelecendo—critérios para a importação de placas de' _circuitos montados. A reunião de ontem (jdo Conin, com a participação de 12 .membros do governo e oito do setor..,privado, pode ler sido uma das últimascom essa composição. O projeto aprova-do pela Câmara estabelece que o Coninterá 24 membros, sendo paritária a parti-cipação privada e estatal.

|—| A Zona Franca dc Manaus poderá"-— ser transformada em um pólo ex- ,

portador de equipamentos eletroeletrô- ,nicos e de informática. Esta foi uma das '

principais propostas apresentadas ontem ¦

pelo setor privado na oitava reunião da .comissão que estuda o novo modelo daZona Franca de Manaus. A propostadefinitiva será apresentada cm 2 deagosto ao ministro da Economia, Marcí-lio Marques Moreira, e ao secretário deDesenvolvimento Regional, Egberto Ba- 'tista. A condição básica é 'a eliminaçãode uma série de dificuldades burocráti- ,cas e administrativas.

TW1*TfcTti SEMENTESHOP|gg>

Assinatura Jornal do BrasilBelo Horizonte

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ADMINISTRAÇÃO

ADMINISTRAÇÃO DE HOTÉISInicio: 22.07.91

ADMINISTRAÇÃO DE TREINAMENTOInicio: 22.07.91

COMPORTAMENTO HUMANO NA EMPRESAInicio: 22.07.91

GERÊNCIA DE TRANSPORTESInício:'22.07.91

ORGANIZAÇÃO E MÉTODOS AVANÇADOInicio: 22.07.91 .

PLANEJAMENTO, PROGRAMAÇÃO E CONTROLE DA PRODUÇÃOInicio: 22.07.91

CHEFIA E LIDERANÇAInicio: 29.07.91

CONTROLADORIAInicio: 29.07.91

( ADMINISTRAÇÃO DE SERVIÇOS GERAISInício: 29.07.91

SISTEMAS DA QUALIDADE (ISO Série 9000)Inicio: 29.07.91

BÁSICO DE GERÊNCIA DE GRUPOSInício: 05.08.91

FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDAInicio: 12.08.91

Término: 15.08.91Término: 15.08.91Término: 15.08.91Término: 15.08.91Término: 15.08.91Término: 15.08.91Término: 01.08.91Término: 08.08.91Término: 15.08.91Término: 15.08.91Término: 15.08.91Término: 15.08.91

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IBVSetores Abt Min MaxGorai. 55 097 54 951 55.950Governamental 63 380 83.185 64.388Privado... 42 628 42.538 43.295Bens de Consumo 100 913 98 863 101.874Comercio 70.259 66.355 70.259Finanças 45 796 45.433 46.011Mineracao 92 866 92.886 95.394Petroleo 67.268 66.303 68.081Química e Petr 46.261 46.183 47.353Serviços 20 858 20.858 21.221Sid. e Metal 37.867 37.807 39.847

Quantidado Valor (Crô)5.524.654.069 2.639.534.304,365.521.722.969 2.638.434.836,95

N.Nog1,8561.852

2.931.100

101.000101.000

1.099.467,41

1.499.880,001.499.660,00

78.440.000 025.286.400,0078.440.000 925.286.400,00

5.803.195.069 3.566.320.364,36

33

1 4311.431

3.290

Med Ult Abt1PBV

Min Max Ult55 65364.05843031101 45168 34845.54195.04267.69446.69121.11738.539

55.79864.17043 183101 84467.16246.0119525467.16747.32521 19938 601

62.572161.01052.33513.15355.92065.799201.499156.77576.74228,95551.926

62.468161.01051.9971300952.81363.609200.616150.05476.44628.90351.529

63.485164.36753.0121345155.92066.083205.578157 71977.71929 56352.626

63.485164 367530121345153.45566 083205576156.65777.55829.56352.587

mvoíução dos índices

Dia H6 HaIndices PontosOsc% anterior ummfis utnono

Geral(lbv) 55.798 1,2 55.097 49.650 9.501Governamental 64.170 1,2 63.380 51.094 10.573Privado 43.183 1,3 42.628 42.858 7.316Goral(ipbv) 63.485 1,4 62.572 59.032 12.439Governamental 164.367 2,0 161.010 136.833 27.702Privado 53.012 1,2 52.335 50.836 10.835

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THvlos OH). Facft. Mil. Mln. MM. 0«c. Cotnpra Vanda I.L N*A no Nag.

AMAOEO ROSSI PN ... ... 45,00ARTHUR LANGE PP E- 320.003 !M0 M.60 54.00 54.18 1,47- SMO 496.10&NORDEETCON 110.000 416,00 416,00 416,00 416,00 1.22 416,00 • 101.70BNOflDESTEPN ... ... 451^X>BPflOGRESSOPN 38.928 6M 7.40 7,40 7,40 7.40 1 37 7.02 7,40 146.C3DANERJPN 133.332.300 J ,90 4,90 4.63 *,12 0.85 4,00 4M 177JIBANESE PN ....... 86.0)BARBARA PN 16.300 225.00 226,00 226,00 225 00 1.56 230,00 122*2BARBARA PN-R 1200 202.01 202,01 202,01 202.01 832- 206,01BARRETTO BN ...... 262.00BELPRATOPP 10260.000 62,00 62.00 46,10 45J7 12.94- 47,00 62.00 251.60BRINO.MIMOPP ... ... 220.00BnuMADINHOPN 78 7660000 032 035 030 0.82 EST 032 036 29236CAETANO BRANCO PN ...... 33C8V-IND.MECANiC PP 13 498200 134.00 13400 134.00 134,00 13400 - 18381CEMIGON 27.477.40) 6.10 6.10 5,06 5,07 U6- 5,10 5J0 401.74CEMIOPN 3178.701.800 632 530 540 5,55 054 6,52 6.56 421,73CEMIQPP 28,009.600 690 500 5,15 5.47 1.67 5,46 536 41630CIBRANPP ... ... 330.00 350,00CLIMAX BN 72 314.000 38,00 3830 38,00 38,00 EST 38.30 20034CLIMAX BN-R ...... 38,00CONFORM PP ...... 44,00CORBETTA PN 5.000.000 036 0S6 0,9b 035 5,66 030 039 730,76CORREA RIBEIRO PN 4000000 120,00 121,00 12000 12030 149,00 257,77CZARINA PH 6000 003 0.75 075 0.75 0,75 EST 0,75 40033EDETO.EPN ...... 1,75FERROUGASPN 28683.10) 9230 9200 85.00 99,93 222 BB.00 92.00 HM.09FERT1BRASPN ...... 44,00FEHTISULPP 1.200 250.00 250,00 250,00 26030 260,00 500,04FINAM CI ... ... 14030OLASSLITEPN ...... 400.00INBRAC PN ... ... 320,001NEPARPN 2.740500 47,50 4760 47,50 47.60 0.66- 47.M . 285,61INEPARPN-R ...... 53,00J B DUAFT1E ON 37 000000 1,05 105 1,06 1.05 0,00 1.10 244,18JBDUARTEPN 99.824.000 0,78 030 0,76 0.76 2.70 0,76 030 200.00LUXMAPP 080.000 29099 390,00 299,99 337,20 40030 308,10MANNESMANNON SOOOCOO 39930 399.X 38530 387.09 338 38530 399,00 486.93MANNESMAN^ PN 2.I00.7M 225.00 22530 21030 223.72 3,13 225,00 235,00 669.40METtSAPP ... ... 110.00MUUERPN 16 668300 4,02 4,02 4 30 4,01 136- 4,02 4,45 253.79MULTTTB.ON 44.800 41.00 4430 40.00 4U1 42J8- 38,00 60,00 71.22MULT1TEL PN 327.900 3530 41.00 35,00 35,06 1431- 3630 41,00 250,35UUNDIALON 2.400 20030 20000 20030 20030 - 100.00NAKATA PN 86.650,000 1830 1930 18,60 1834 1830 • 186J1OLMAPN ...... 45030PERDIGAOPN 1.100.000 105,00 108,00 106,00 10636 334 106,00 10830 16037PERDIQAO ALIM, PN ... ... 200,00PERSICO PN ... ... 39,CO 4500PETTENAT1PN 4,720.000 33,00 SJ.60 29.00 33.13 14.24 30.00 33,00 896.40PROMETAL PP 163.700 32130 321,00 321,0) 321.00 1.90 321,00 • 100.28PRONOR AN 468366600 9,70 9,70 9.70 9,70 9,71 ¦ 190,19PFIONOR BN ....... 9,00PRONOR PA ...... 9.11 10.10PPOPASAPP 1000)000 6031 61.00 60.00 60,00 6000 • 116,99RFFRIPARPN ...... 37500REFRIPARPN-R 2.929900 3C0.00 360,00 350,00 375.17 035 350,00SALOEMABN ...... 41030SERGENON ...... 390.00GERGENOP ...... 460.00SEFGENPP 1300.000 40100 40030 400,00 40030 EST 400,00 42030 491,44SHARP AN 537.700 19030 190,00 185,00 18551 9.12 19031 250.00 71330SHARP BN 1.787.900 165,00 190.00 165,00 18931 185.00 250.00 79037SHARP PA ...... 200,01 24030SIBRACN 6.000.000 10030 100,0) 10)30 100,00 105,00 25100SIOINFORMAT1CA AN ...... 140,00SID INFORMAT1CA BN ...... 125,00SID INFORMAT1CA PA 1.010.000 21030 210.00 200.00 200.10 22030 667.00SIMESCPN ...... 37.00SONDOTtCNICA PA E— ...... 139.00STAROUPPN ...... 18030SUPERGASBRASON 500.000 29030 29000 29030 29000 11,11- 29030 416.96SUPERGAS8RASPN 3853,000 258,10 27030 25500 282.65 0.22 258.10 27030 481.78TAURUS PN ...... 12400TELEBRAS ON 6.611200 1600.00 163000 1990.00 1600.89 032 1600.00 1620.00 773.37TELEBRAS PN 171.270.300 1742,00 1748,0) 170033 1724,62 0.70 174230 1748,00 556.41TRANSBRASILPP ...... 24030 290,00TW3MBINIPP 1.000.000 200,00 200,00 200,00 200,00 180,00 363,43TROMBINIPN ...... 185,00UCAR CARBON ON 139.849.OX) 20,10 2130 2036 20.39 4,23- 20.10 20.70 58025VOTEC PN ...... 330ZANINIAN 5.000 100030 1000,00 1000.00 1000.00 100030 • 952,38ZTV1 PN ...... 8,8221V1 PP ...... 6,70¦ ' " *¦ s

PrecosporapftoABC XTAL AN ...... 21,60ACESITAON 300 16100 180,00 1»,00 15030 - 537,60ACESITA PN ...... 4030 6030ACONORTEAN 15.100 7,60 7.W 7,50 750 7.40 - 277,77ACONORTE BN ...... 3,60ACONOR7E ON M0ACOS VILLARES PN -O- 3,600 14030 140,00 140,00 140.00 EST 160.00 607,63AOUBOS TBEVO PP 911.400 058 058 056 0,58 3,57 058 - 716,01AORALEPP ... ... u,ooAGROCERES PN ... ... 335 -ALPARGATAS PN 1.100 44,01 4131 4431 4t3 1 0.02 44,01 50.00 48036ANTARC.POLAR PN ...... WOOXOAOUATECPP 17.200 1.60 1.60 150 1.60 135 1,89 400.00ARACRUZ BN 5000 82030 820,00 820.C0 820,00 2.54 810.00 • 344.24ARACRUZON 200 755,00 76530 786.03 7650) 76500 14433ARTEXPN 300000 025 0,25 0J6 0.25 4.17 0.23 274.72AZEVEDOPN 30.000 530 580 530 580 5,45 5.51 530 429,62B.AMAZONIA ON • • - 420 450B.AMER1CA SUL PN 637.300 132 136 1,17 1,33 432- 130 1.38 21933B.BRASIL ON 70.900 77.00 77.00 73.00 73,46 0,46- 7500 78.95 33134B.BRASILPN 641.000 88,01 87,00 84,00 85.25 1.00- 87.00 90.00 308,40B.CRED.NAOONAPN ------ 2.60 - -BECONOMICOON ... 8,00BECONOMICO PN 100 630 830 630 160 650 485.79B.REAL PN ....... gynnBANESPA ON 100 000 134 1,87 1,64 1.86 0.54 1,84 1,99 435,59BANESPA PN 9.804500 Z03 2,06 1,06 2.02 2,02 £03 2,06 460,13BANQU DESEN. PP ...... 39,00BAPTIST A SUVA PN ....... 32,00BARDEILA PN ....... 6000,00BELGO MfNEiRA ON 36 700 92.00 9&80 90,00 90.16 033- 92.00 95.00 43X33BELQO MINEIRA PN 1600 75.00 77,00 74,00 78,47 4*22- 76,00 81.00 621,35BETA PA ....... o,67BKJ.CALOI PB 68200 0.43 0,43 0,43 0,43 17,31- 0,43 0.49 220.51BIOBRAS PA E- ...... 3J0BOMBRH PN ... . 4,35BOZANO SIM.CIA PP ...... 40,00BRADESCOONA- 3.800 7,00 7.00 7.00 7,00 3.85- 7,00 - 354.2SBRAD6SCO PN A- 736.900 7^0 7,30 7.20 7.22 1.90- 7,11 8,10 365.01BRADESCOINV. ON A- 900 14,00 14XO 14,00 14,00 583.81BRADESCOINV. PN A- 2700 15,00 15,00 15,00 1500 7.14 - 623.70BRAHMA ON 10.300 60,00 60,00 58,00 58.90 6050 6450 614,60BRAHMA PN 305900 37.00 37.50 3650 36.91 1,26- 37.00 37,50 449,40BRAHMA NOV. ON ....... 54,00 60X50BRAHMA NOV. PN 203,400 36X0 36,00 33,00 35.95 0.11- 33.00 38.00 96,38BRASMOTOR PN ...... 37.00BRASMOTOR PP ...... 37,00CAEMIMINERACA PN ...... 200^0CAEMIMINERACA PP 100 220,00 22000 220X0 220.00 EST 22001 - 38533CALF AT PP 150.000 0,95 1,00 0^)5 0,97 2.11 0.95 1XO 66438CAMACARI PN ....... 2^0CAMBUCI PN - - - • 2,99CASA ANGLO PP ...... 900,00CAT.LEOPOLOINA AN 550 500 245 2JS 2.16 2.25 0.45 Z25 2.36 367 64CATA AMAZONIA AN 2.00CATA AMAZONIA ON - - 2.00CATA AMAZONIA OP ...... 2.00CATA AMAZONIA PA - - 2.00CESPPN ...... 11,80CEVALON • - • 1XOCEVALPN 200000 1,60 1,60 1,60 1.60 7,38 1.41 1,70 666.66

CICA PNCIM ITAU PNCOf AP PPCONS.ALINO PP E-CONST BETER ANCOfiST BETER QHCÔNSUL PPCOPAS PNCOPENEAN 834 000 1M.O0 1WXM 130.10 13052COSIQUA ON ....COSIGUAPN 74 400 6.15 6.15 600 6,02D F.VASCONCELO PN ...DOC AS ON 200 6.M 650 650 a£0OOCASPN •DONA ISABEL PP 100 0,40 0,40 040 0.40DOVAPP 244 400 Offi 0,09 0,09 0.09DURATEX PPELETROBRAS ANELETROBRAS BNELUMA PNEMBRAER PN

8853.100215001008.718/0019.80ENGEMIX PNENXUTA PNERICSSON ONERICSSON OPESTRELA PN -G- 3 000 2650FGUIMARAES PNF.GUIMARAES PPFERBASA PP 302,900 4.56FERRO BRAS. OPE-FICAPOPFICAP PPFINOR CIFISET REFLORES aFNV-VEICULOS PN 073 000 0.68FRAS-LE ANGEROAUPN 100 11.90GRANOLEO PPGRAZZIOTTN PN 1000 30.11GURGEL MOTOHES PN 8.000 10,00GURGEL PART PNHERING CIA PP 100 19.70IAP PN -IAPONINDS. VILLARES PN-G-IOCHPE ONIPfRANGA PET. ON(PIRANGA PET. OP 2 700 2 89IPIRANGA PET. PPIPIRANGA REF ON(TAP PNfTAUSAPNÍTAUTEC PNJ.H.SANTOS PPJOÃO FORTES ONKEPLER WEBERPN-G-KLABIN PPLA FONTE FECH PNLABO ELETR ONIC PNLACESAPPLACTA PPLAM.NAC.METAIS PNLARK MAQUINAS PNLIGHT ONLIMASAPPUNHAS CIRCULO PNLOJ AMERICANAS ONLOJ.AMERICANAS PNMAGNESITA ONMAGNESITA OPMAGNESITA PAMAIO GALLO PPMANGELS PN -G-

MANGUINHOS ONMANGUINHOS PPMARCOPOLO BN -G-MARCOPOLO PN -OMARCOPOLO PARf PNMARVIN PNMAXION PNMENDES JR PAMENDES JR PBMERIDIONAL PPMESBLA PNMETAL LEVE PPMINERACAO AM AP PNMINUANO PN ¦MODDATA PPMOINHO FLUM. OPMOINHO SANTIST PPMONTEIRO ARANH PNMONTEIRO ARANH PPMONTREAL PN -G-NACIONAL ONNACIONAL PNOLVEBRA PNORKDNPN-G-PAPEL SIMAO PNPARA MINAS PN-G-PARAIBUNA PNPARANAPANEMA PNPAULISTA F.LUZ OPPEIXE PNPERDIGÃO AGRO PNPt TR OBRAS Ot4PETROBRAS PNPETROBRAS PPFETROOUISAPNPETROOUISA PPPETROPAR PPP1RELLI ONP1RELLI PNRRELLI PNEUS ONPIRELU Pt^EUS PNPOLIALDEN PNRACIMEC PPRHEEMPPRtOGRANDENSE PNSADIA CONCGRDI PNSAMfTRI ONSAMITRI PNSAO BRAZ PNSIFCOONSOUZA CRUZ ONSULTEPA PP E-SUZANOPPTEKA TECELAGEM PNTELERJONTELERJ PNTELESPPNTÊXTIL KARSTEN PNTÊXTIL KARSTEN PP

8.9580019.80

2650

4.70

0.7111,9030,11taoo19,70

8508,0019X10

05711XX)30,11950

19.70

2JÒ53,00

8,818XM1930

28.60

4.60

0,6311,9030,119,63

19.70

2693,26

1,10-0.33

1 SI0,38

60,00 39,003^0 360 288,004,600.66057157.00 aoo133X0 13900 360,38430 5,006.15 700.004.506.50 784,703.51 4^0a45 • 97,56OOfl 0,10 180,009.10 9.509^00.71 8,85 469367^2 8 00 493X521850 21.00 282554501,187.60 CMIG Cemlg PN — CHF 5,80 65.000 85.000 5,532850 363,01 1 ELET Elolrobras BN CHE 9,50 56.630 44,480 187 69 8.64eo.oo 90.00 • ELET Eletrobras BN — CHF 10,00 22.860 14.410 56 32 8.648000 90,00 • ELET Elolrobras BN — CHQ 10,50 1.200 1.200 8.644,60 418.18 3 ELET Elotrobras BN — CHJ 12.00 7 410 3.324 21 32 8,644959 ELET Elotrobras BN ~ CHM 7,75 4.120 3.300 22 14 8,64150,00 ELET Elolrobras BN -C- CHF 15.50 1.000 1.000 0,0060,00 TLBR Telebras PN — CHM 1.980,00 15.300 15.300 1712.482.06 TLBR Tolobras PN — CHP 2.220,00 2 000 2.000 1712,480 70 TLBR Tolobras PN — CHV 2.620.00 10.000 10.000 1712,4805fl 0,68 56756 18 TLBR Tolobras PN — CJM 3.200,00 1.100 1.100 1712,48355 - TLBR Telebras PN — CJN 3.400.00 58.700 58 700 1712.48517,39 1 VALE Vale Rio Doce PP - CHH 160,00 8 490 5.750 32 36 178.49

5,50 VALE Valo Rio Doce PP - CHK 180,00 47.150 39.980 173 144 178,4931X30 100,00 1 VALE Vale Rio Doce PP — CHM 200,00 52.870 23.539 362 286 178.49VALE Vole Rio Doce PP — CHP 230,00 68 245 7.640 548 199 178.499.00 142^9 2 VALE Vale Rio Doce PP — CHR 240,00 39.332 3 698 244 186 178.494a00 • VALE Vale Rio Doce PP - CHS 250,00 10 760 760 50 74 178,49

21,60 326,33 1 VALE Vale Rio Doce PP — CHT 260,00 280 50 178.495,40 VALE Valo Rio Doce PP — CHU 270,00 100 178.49Totals por vonclmonto6000 Ago 412.747 241.431 1.703 1.090

. * 40 00 Out 59.600 59 800 2rn Total 472.547301.2311.705 1.0922.60 482.94 2 '3,153508.00

40.000 2JOO1000 550106 600 5,702.00550570

2.005505,302,00550551

2 300 2700,00 2700,00 2700XX) 2700.00 3000,00 782X30

200000 0,35 035 035 0351.500 2.60 2.60 Z50 yr259 3,72-

10.000 0.40 040 040 040100 20X0 2050 2040 205011.700 4.21 450 <21 42710500 540 540 500 537 733

2293000 1.90 150 1,78 131 036

160.700 50500 50500 48030 503.13 1255100 37959 379,99 379,99 379,99

430000 122 122 1,15 1.17 0369 400 26.00 26,01 28,00 26.00121300 2500 28.00 25.00 27.04 4,79-

248 100 720 7,30 7,10 7,23 1.54400 1,40 1,40 1,40 1.40 1.41-7.556. tOO 4,47 435 4.20 4.44 3,26100.000 055 056 056 095

30000.000 0,46 0,46 046 046 4,17*18900 659,00 659,00 620.00 630,62 3.96200 120000 1200,00 109031 114501122900 128230 1304.00 1265,00 129237 3.59

3800 21.00 2130 19,70 2053 73312300 19,CO 1931 19,50 1950 EST10.000 830 8.00 8.00 830 EST14 000300 7.95 7.99 7,96 7,96 635-3,600 3,50 350 350 33078.000 1500 15.00 1430 14.97128.700 8,35 835 8,10 829960,000 £35 235 Z35 235 1,67-20500 45030 450.00 44a00 44936 4,642500 264,51 26530 254,51 26453 7,07-

26.600 1SOOOO 150000 150000 150000 7.1428.000 1560,00 1580,00 1400,00 1527.14 131390.000 040 0,40 0,40 040 EST5700 235 235 230 2,63 0,79-55500 3,00 330 2.40 2.97 132

1301510.800252.706830

04020304215.00

180001.79

1.701.15255027 0002160307201.721304,47

22,00036G15001150001262.00330630223019.70193010.108313,0014308,102.3S4400026500

20,001410001,601500,000,342.602.95

1.100,353,30

1650,00570

4505602.70290,00193,001500.72135

2303501.22

90.007.502.00

875,0023137

51232100,0088223978,36

387.0254234

333.33271.7138822

343,141120,0044135380,00

750,00 641.64 91220,00 7G056 21304 XO 809.66 647,0030,0021,00 582.03 221,00 60577 48.80 24323 147128 5350 729.16 166858 79,00 829,00 2563,54 2460,00 489.51 930030 395,87 510230

150030 502.41 22,401800.00 470,38 5140,84 5£90 556,04 33.45 79838 483016,0018,00

IV!arcado de Opções' V ¦ -Operações

Profode PrSmio XVator N«d«C6d. Tftulos Tipo DBS 9Mn Ejioro. Qumtt OH. Mix. Mln. MML Valor Total NegELET Elelrobras BN CHE 950 3160 000 1.57 1.60 1.50 1,62 8.414400,00 0.909 33E1.ET Elelrobras BN CHF 1000 60000 1,40 1,40 1.40 1,40 WOOO.OO 0009 2ELET Elelrobras BN CHJ 12,00 730,000 0,60 0.79 0,00 0.67 483 700.00 0,063 6ELET Elelrobras BN CHM 7.7J 660000 2.70 2.70 2.60 2.69 1 48000000 0,160 IPETR Pelrobras PP CHR 1MOOO 30000 60,00 50.00 60,00 60.00 I.SOOOOO.OO 0.162 3VALE Valo Rio Doce PP . CHH 160.00 150.000 46.00 46,00 45,50 45.60 6840.000.00 0739 2VALE Vale Rio Doce PP CHK 160.00 3370,000 32,00 32,50 29,50 31.24 101295 000.00 11.380 53VALE Vale Rio Doce PP CHM 200,00 20030000 21.00 22,00 W OO 20.01 400835.000.00 43,320 449VALE Vale Rio Doce PP CHP 230.00 32350.000 9,50 10,00 8,50 9,12 296069 800.00 31392 588VALE Vale Rio Doco PP CHR 240,00 15650000 7.00 7,60 6,00 6.59 104.595 200.00 11.304 243VALE Vale Rio Doce PP CHS 250.00 140 000 5,50 5.50 4.31 4.70 659.300.00 0.071 5Posições em 09107/91Côd Títulos Preço daTipo DBSSérfo Exercido Quant. em AbertoTotais Cobertas ff de posiçõesTitular Lançador é Vista

Quantidades efetivas em 09/07/91Aumentos Exerc. VariaçAo

030 CAd TJtukre Tlpo G6rie Totals No Die Compra Vends Docum. Comprs Vends dodia efathw2.0080,00 - ELET Elotrobras BN CHE 5410 650 12,01 1.850 1.100 3.560 4310 3.110239 - ELET Elotrobras BN CHF 400 0 0,00 400 400 0430.00 46030 ELET Eletrobfas BN CHJ 210 0 0,00 210 210 0ELET Elotrobras BN CHM 320 170 53.12 270 170 50 160 50

! 3*0 ' VALE Vale Rio Doce PP CHK 3340 1.070 2736 1310 3.150 2330 690 45045,00 • - VALE Valo Rio Doco PP CHM 20.200 10.470 51.83 14.010 12.540 6.160 7630 4.0W

1.69 1.90 630.91 1 VALE Valo Rio Doce PP CHP 26.605 13 560 50,(36 18.010 20.865 10 8395 6.040 1300430 530 273,49 1 VALE Valo Rio Doce PP CHR 9.642 2.940 30.49 5 530 6.967 0 4.112 2.675 855.10 630 221.73 5 VALE Vale Rio Doco PP CHS 300 40 13,33 250 50 50 250 40' 0,66 " ' VALE Vole Rio Doce PP CHT 100 0 0,00 100 100 100-

270030 280000 Total 67227 28.020 41.940 44 942 10 25357 22355 9325

TIBRAS PA 100,000 7530 80,00 7500 77,90 22237 4TRUFANA PN-G- ...... 230 -UNI BANCO AN 3 000000 1530 1530 15'J0 1530 18533 1UNI BANCO BN 6,068300 16.00 16,00 1580 1530 18922 2UN1PAR AN -G- • - - - 335 -UN1PARBN-G- 4 654.000 336 3,70 3,65 3,69 0.S4 335 3,69 442.97 42UNIPAR ON -O • • 3,32 3,69 -VACCHIPN-G- 234 000 0.33 0.26 0.26 0.26 13.04 027 0,30 1625* 2VALE RIO DOCE ON 199 200 17030 171.00 163,00 168,11 3,13 170.00 726.36 14VALE RIO DOCE OP 514 200 168,00 170,50 164,00 1702 1 5.08 153XM 720.40 8VALE RIO DOCE PN 459.800 178,00 180,00 170,00 177.65 1.86 17400 180,00 552,72 23VALE RK) DOCE PP 5226000 182,00 18250 178.00 18035 1,33 18130 18230 547.48 239VARGA FREIOS PN ....... T6.00VARIOPN 40.500 2831 29.00 28,50 2930 232- 2531 3050 38037 8V1D.SMARINA OP ...... gQOOOV1LEJACK BN-G- 337.700 077 0.79 070 0,72 0,70 0,77 257.14 13WEG PN 2.000 000 39.00 39,00 39.00 39,00 - 248,43 1WEMBLEY PP 157300 120 1,20 120 120 120 - 120030 3WHITE MARTINS ON -O 8.726.000 730 7,80 7.42 7.71 225 7,70 7,89 415,85 78

Empresas em sHuaç&ao Especial-ALIPERTl PP•COBRA SMA PP-ENQESA PA 5300 1XJ5-TRANSPARANA PN•VEROLME PN 499000 0.49AM EL CO PNAMELCO PPC.BRASJLIA ONC.BRASIUA PNCELULOSE IRANI OPCURTPPMADEIR1T PNPACAEMBU PPQUIMISINOS PATROLPN

2083.3007700 71,00150,00

136049

71.00150.00

136049

7130150.00

136049

71,0015000

EST23,44-

930220

3000030000

7230150 0013130

1,05 1730,004030030 98000

3500159,00

450054,0011,00

296,456000

Mercado a vista ? fração

Titutos Tipo DB6PrtfospormRsftesSharp ANSharp BNMuller PNCemig •. PNCemlg PPPrometal PPUcar Carbon ONTelebras ONTelebras PNMultltel ONMuttltel PNMundlal ONFerro Ligas PNPr»^OB por A<p6oLight ONBrahma ONTelerJ ONTelerj PNBrahma PNMesbla PNMoinho Flum OPBrahma nov PNMoiriho Santista OPMoinho Santista PPCosigua PNBanespa PNAcesita PNNacional ONNacional PNBradooco ON A--Bredosco PN A-Bradosco inv ON A-Bradesco inv PN A-Samitrl ONPirelli... ONPirelli PNSamltri PNPirelli Pnous ONPirelli Pneus PNB.Brasl ONBBrasil PNAcosVlllares PN -G-Vale Rio Doce PNVale Rio Doce PPWhite Martins ON -G-Belgo Minelra ONBolgo Minelra PNRlograndense PNCat.Leopoldlna AN -G-Paranapanema PNPetrobras ONPetrobras PNPetrobras PPDona Isabel PPAconorte ANCmprotun am mttu»c*o •speclafC. Brasilia ONC. Brasilia PN

Quantidade Preço % valorMódio Valor (Cr*) Total N. doNeg98 90,00 8,82 0.00237 90.00 5.13 0.00195 2.40 0,22413 2.05 1,1655 2,91 0.1550 165,00 8.25 0.002315 12.97 4.06 0.001156 808,48 127.74 0.029180 852.66 153,48 0,035146 41,84 6.10 0.001146 24,80 3,61 0,00180 100,00 8,00 0,00265 44.90 2,91 0.00112 2.85 34.20 0,008132 29,00 3.828.00 0.88156 1,25 70.00 0,01617 1.28 21.90 0.00592 25,60 2.355,20 0.54252 150,00 7.800.00 1.79535 240.00 8.400,00 1,93333 16,50 544,50 0,125278,00 1.112,00 0,25674 230,00 17.020,00 3,91791 5,03 458,40 0.10520 1,00 20,00 0,00520 27,00 540,00 0,124173 19,61 3.393,08 0,781100 20,82 2.082.04 0.479115 7,00 805,00 0.18514 7,20 100,80 0,02314.00 84.00 0,01936 16,00 540,00 0.12490 255.55 23.000,00 5.29330 10,00 300,00 0,06918,00 126.00 0,029179 144,48 25.862,50 5,95127 5.30 143,10 0,03326 8.00 156.00 0,036CM 46.91 4410,00 1,01584 43,04 3.532,00 0,81384.00 504.00 0,116165 88,33 13.691,50 3,13140 90,00 3.600,00 0,828174 4.56 794.40 0,18368 45,00 3.060,00 0,70414 38,50 539,00 0,12425 4,05 101,25 0,023336 1,29 434.80 0,100130 2,16 282.00 0,065121 315.00 38.116,00 8,77135 677,09 37.240,00 8,569206 1.101,20 229.051,14 52,70740 020 8.00 0.00220 3,80 76,00 0,01750 21,00 1.0550 95,50 4.77 0.0014.969 434.571.26

321214121523561111119

Marcado a TermoOperações

Tipo DBS Prazo Quantidade. CctaçtosÚltima Máxima Mínima Vetor %vator(CRS) Total n. ómHnPreços por açdesEfetrobras ON BN030 030 1000001.000 50338 9,95503,96 9.0650338 9.95 935 995.6800050338 503.96000 3X606 663941Quantidades a vencer Valor diário dom contratos a vencerDota11/07/9111/07/9112/07/9112/07/9115/07/9117/07/9117/07/9118/07/9119/07/9122/07/9122/07/9122/07/9122/07/91

C6d Tftulos Tlpo QuantldMto Data Valor Data Valor8B B.Brasll PN 10000 11/07/91 4.345.600.00 25/07/91 19.2C6J00.00TAM TAM-Trans Aer. PN 3000.000 12/07/91 2.827.400,00 25/07/91 5.040,000.00CRUZ Souza Cruz ON 1.000 15/07/91 1.868 880,00 29/07/91 2.020.S60.00ELET Elelrobras BN 100.000 17/07/91 2.774.250,00 31/07/91 30.036.400.00DHB DHB Ind. Com PP 1.100.000 18/07/91 4.702275,00 02/08/91 3.038.790.00TLBR Telebras PN 1.000.000 19/07/91 1.837.010.00 05/08/91 8.422 400,00VALE Vale Rio Doce PP 5.000 22/07/91 3.941.025.00 07/08/91 2868 750,00SGAS Supergasbras PN 20.000.000 24/07/91 1i88.000.00 08/08/91 3.881.250.00VALE Valo Rio Doco PP 10000ELET Elolrobras BN 100.000PMA Paranapanema PN 200.000TLBR Telebras PN 500.000WHMT White Martins ON 100.000

Fundos de Investimentos

Fundos Mutuos de Apdes ? (Renda Variavel)VI. da Cota Rantab. A cum. Patr. UqtridoDenominapdo OB8 Cr$ no M&a no A no Cr*BanerJ BCA (RJ) 1,162200 -4,73 236,24 2.439.813.346Banespa Acoes (SP) 12.195425 296.43 1.502.180.366Banortinvest (PE) 6.362466 2.39 103,04 117.872.395Boavista CSA (RJ) 93,687922 -4.73 205,90 830.716.064Boavista FBA (RJ) 11,097-160 -5.24 163.59 481.861.129Boston Sodrll (SP) 110,692955 -4.97 228.06 747.902 515Bozano Slmonsen II (RJ) 72.566733 -4.84 310.42 498.637.543Boznno Simonsen-Cart. (RJ) 21.878012 -4.42 206,06 664.442.343Bozano Simonsen-Fundo (RJ) 98.045001 -3.36 160,30 253.366.982Chase Flexpor (RJ) 397,219097 -5.66 299,19 2.913 662 894Chase Select (RJ) 107.754192 -5.40 215.79 416.620.697Economico (RJ) 3.289367 -1.66 231.29 1.816.455.418Fundo BBM (RJ) 46.054000 142.202.163F.M.A.C.M (RJ) 8.601984 -6.06 225,61 721.962.345Garantia (RJ) 609.582900 1.85 265.09 377.880.890Itau-Capital Market (SP) 120.523185 -3,12 258.88 17.447.021.991Itau-ltauacoos (SP) 167,659451 -4,52 292.53 3 261.462.882

Montroalbank Segurid. (RJ) 16.040196 -4.91 315.38 261.014.519Montrealbank (RJ) 56.974944 -6.14 300.97 978.560.441Montrealbank-Brascan (RJ) 751.900004 -4.12 258,06 1.056.328.479Multiplic Ativo (SP) 30.527.735880 (2.90) 432.22 99.058.992Multiplic (SP) 11.012.909589 (5.33) 263,29 1.182.955.615Prime (RJ) 6,155144 -2,86 284,28 344 661.874Primus (RJ) 6.050,810346 5.493.872Safra(RJ) 19.393268 1.29 239.51 934.698.060Fundos de Aplica^do Financeira

VI. da Cota Rsntsb. Acum. Patr. LfqufdoDenomina^Ao OBS Crt no MAa no Ano Cr*AzulCEF(RJ) 9,623742 2,24 47,89 214.368.514.274Banerj (RJ) 237.467200 2.24 42,73 30.143.258.774Banospo (RJ) 19,618962 2.19 86.51 193.454,860.000BMC (RJ) 1.916.199989 2.22 45.70 5.143.951.914Boston Cash (SP) 166.161351 2.55 44.74 23.402.936.543Chose S. Savings (RJ) 13.978.371930 1.66 42.96 17.207.136.698Credlbanco (SP) 63,007239 2.24 88.72 1.864.051.523Economico (RJ) 187.462513 2,12 46,75 29.988.901.026Fator F.A.F. (RJ) 63.543,196839 2,69 27.09 168.753.789Fundo Gaucho 1.469,290303 2,67 46,92 17.883.387.580Garantia (RJ) 1.447.251720 2,12 44.72 4.062.568.562Itau Eletronico (SP) 258.941,719000 2,14 44,98 263.651.427.113Montrealbank (RJ) 963.018051 2.56 44,54 2.781.731.535Multiplic (SP) 67,183028 1.90 4035 45.669.198Renda Mais (PE) 674,768249 2,09 41,17 2.796.415.649Safra(SP) 21,125672 2.62 87.72 45.701.105.425Fundos de Investimentos ? Capital Estrangeiro

VI. da Cota OH. dlatr. Patr. UquldoDenominatao OBS Cr* Cr* am Cr*Boavlsla Brazilian (RJ) 617,660.889,687655 825.685.567Brazil Conversion Fund (RJ 12.704476 50.442.411Brazilian Invest. (RJ) 123.546117 7.435.102.556Brazilian Invest.ONE (RJ) 9.212.336004 10.527.525.746B.Simonsen tnc.Area F.(RJ) 735.641514 9.156.820Chase Brazil (RJ) 1101,357981 2.681.08S.S16Chase (RJ) 457,145569 807.907.146Emgl - Brasil Fundo (RJ) 18985,56297 33.106.097.698Emit Brasil (RJ) 2.916.039655 5.837.623.056Equity Fund ol Brazil (RJ) 611,372856 28.448.730.212Genesis Brazil (RJ) 48,658655 1.591.757.043Infinity Brazil (RJ) 17.214,352700 814.289.664Montrealbank (RJ) 52.625,519204 14.735.146.377Multiplic (SP) 411.968,174550 82.393.634Quantum Brasil (RJ) 50.495,616600 9.350.816.212Swiss German Braz.lnv.(RJ) 1,031667 2S.722.554Teml Brasil (RJ) 609,0824 3.233.061.619Fundos PAIT

Valor da Cota Rantab. Otthnoa PatrimAnio Uq.Donominapoo 0b» Cr« TrfntaDlos CrtBoavista Pall (RJ) 5136,433186 2,004 074BVHJ-Elite (RJ) 2.481667 123 891.008Montrealbank (RJ) 13351851 57 233213Fundos de Incentivos/DL 1.376 Valor da Cota Patr. Uq.Donofnin&yoo Ob* M°deCotas Cr* CrtFinam 56003.456.241 -0,52 29,192.546 862Finor 28.666.200.934 367 111009636689FlsetPesca 112.327.807,068000 4,70 528259000Fiset Rellorestamento 5.478.177,264100 9,96 54.568.000Fiset Turisfno 5249026,107600 1,11 5646.000Fundos Renda Fixa

VI. da Cota Rantab. Acum. Patr. IfqutdoDenomina$Ao OBS Cr$ no MA* no Ano CrtAzul Fix Empresarial (RJ) 1,331513 2,52 33.15 24.902.956Azul Fix (RJ) 1.377630 2.41 37.76 333.586.472Banespa Investimento (SP) 15,649462 2,42 84,84 388.047.359Bemge Empresarial (MG) 263,445909 11,45 95,57 125.646.362Boston Corp I (SP) 33.476,773000 3,16 113,09 2.213.939.129Bozano Simonsen PJII (RJ) 56,415502 3,03 87,98 S0 710.568Chase Empresarial (RJ) 3.654.104708 2.07 110.25 4.970.121.438Chase Flexinvest (RJ) 23.193036 , 1,89 96,66 8.739.330.800Credibanco (SP) 145.266404 2,20 45,27 85.638.463Economico Fundo P.Jur.(SP) 1,297335 2.63 29.73 016.555.452Economico (SP) 4,338819 2,50 115.00 397.964.421Inveetmais Empresarlal(PE) 592.175364 1,70 69,28 17.512.598Investmais (PE) 290.756417 1,46 76,69 6.998 519Itau Money Empresarial(SP) 127,147721 2,45 797.197.959Itau Money Market (SP) 27,636026 2,41 101.20 9.340.490.423Montreal Cond. (RJ) 1,464469 2.87 95,82 694.437.277Montrealbank Emp. (RJ) 1,609829 3.29 96.34 146.197.304Multiplic (SP) 678,461660 2.52 125.64 953.376.000Prime (RJ) 3.063.756000 2,58 56.93 2.142.353Primus (RJ) 16.262,264727 681.876.000Safra Corporate (SP) 101.460432 3.14 109.95 29.178.726.450Safra Personal (SP) 27250581 2,91 99.27 6.639.769.168Todas as informaçôos constantes dessa relação sflo de responsabilidade oxclu&lva dos administradores dosfundos.04)Posiçào em 04/07/91 06)Posiçôo em 08/07/91 08)Posição em 10/07/9105)Posiçào em 05/07/91 07)Posiçào em 09*97/91

' ¦ !¦¦¦--

l RDB BANERJ

INVESTIMENTO COM A GARANTIA DO BANERJ EISENQAO DE I0F.

JORNAL DO BRASIL quinta-feira, 11/7/91 o Negócios e Finanças

BOLSA DE VALORES DO RIO DE JANEIRO

9-,

bolsahojew

Noticiário d« BVRJNova Carteira do IBV-12

c vigora em setembro de 91-jj A Divisão dc Relações com o Mercado.-.informa que é a seguinte a Carteitu do IBV-"12 que passará a vigorar a partir de Io deí. setembro dc 1991:

Códlgo/TIpo Empresa. BB PN Banco do Brasilv BESPPN Banespa—BRHAPN Brahmaf", CMIGPN Cemigi, ELETBN Eletrobrás;• MANMON MannesmannPETRPP Petrobrás" PMA PN Paranapanema

i TLBRPN Telebrás» UNIPBN UniparJt VALEPP Vale do Rio Doce«1 WHMTON White Martins

CVM coloca minutade instrução em debate......w A Comissão de Valores Mobiliários —

11 CVM — está submetendo à audiência públi-ca minuta de Instrução dispondo sobre asimplificação dos requisitos exigidos paraobtenção de registro de distribuição de notaspromissórias e dispensa do registro de com-

_._panhia aberta (cotnmercial paper).As sugestões deverão ser encaminhadas à

""CVM. por escrito, até o dia 17 de julho.;.7quando, às I5h, será realizada uma sessãoc pública no auditório da Sidebrás — SAS,0 quadra 2, Edifício Siderbrás, 9o andar, Brasi-£>lia- . •-x, Cópia da minuda de Instrução esta aoo&disposiçào dos interessados na CVM e naa Bolsa do Rio — Praça 15 dc Novembro, 20,"" 3" andar.<v*^ 10° Curso Internacional

de Mercado de CapitaisDe 7 a 20 de setembro, será realizado o

10° Curso Internacional de Mercado de Ca-_ _ pitais, nas cidades de Chicago e Nova Iorque,•s» nos Estados Unidos. Promovido pela Bolsaít^de Valores do Rio de Janeiro, o curso conta-

rá com conferências de executivos das mais' conceituadas instituições financeiras ameri-. canas e visitas às bolsas de locais

— O custo do curso, por participante, ê deZÍUSS 5.850, convertidos em cruzeiros no mo-co/mento de sua formalização. As vagas são5v limitadas e as inscrições e reservas devem ser^feitas até o dia 9 de agosto, mediante remessaoo ode cheque nominal à Bolsa de Valores do Rio5'íde Janeiro (Centro de Treinamento e Rela-00,0 çòes Empresariais — Praça 15 de Novembro,

20, sala 311, Cep 20010). Esclarecimentosadicionais podem ser obtidos pelos telefones271-1135 e 271-1914, pelo fax 221-2151 oupelo telex 35100.V-kJ»

CLC divulga parecerdo mercado de opções

A Câmara de Liquidação e Custódia S/At*. divulga ao mercado, atendendo à legislaçãoí^em vigor, o parecer de Walter Heuer Audito-Uc res Independentes, relativo às operações fei-c9i tas no mercado dc opções, no periodo de 28^ de junho a 4 de julho:

Aos administradores da Câmara de Li-quidação e Custódia S/A

Examinamos os relatórios diários refe-rentes ás operações realizadas com valoresmobiliários de liquidação futura, emitidospela Câmara de Liquidação e Custódia S/A,ocorridas no periodo de 28 de junho a 4 dejulho, visando o cumprimento das determi-nações contidas nas Instruções n"s 36/84,77/88, 120/90 e 144/91 e Deliberação n° 100/91 da Comissão de Valores Mobiliários(CVM). Nossos exames foram efetuadosconsoante ás normas de auditoria geralmenteaceitas, aplicáveis nas circunstâncias, e, con-seqüentemente, incluíram indagações e dis-cussôes com os administradores da CLC so-bre o cumprimento das referidas normasregulamentarei, complementadas-por testesseletivos nos relatórios de MovimentaçãoDiária das Operaçòes-MDO, emitidos pelaCâmara de Liquidação e Custódia S/A.

No decorrer de nossos exames, efetuadosna extensão descrita no parágrafo anterior,não foram constatadas exceções ao cumpri-mento das normas emitidas pela Comissão deValores Mobiliários-CVM.

Taxas de aplicação dasmargens de garantia

Sâo as seguintes as cinco últimas taxas deremuneração das margens dc garantia depo-sitadas na Câmara de Liquidação e CustódiaS/A: dia 10— 12,67%; dia 9— 12,85%; dia 8— 12,88%; dia 5 — 4,20% e dia 4— 12,47.

Corretoras registram novosoperadores para o pregão

A Bolsa do Rio recebeu pedido de regis-tro de operador das sociedades corretorasabaixo. Os pedidos podem ser impugnadospor qualquer corretora, por escrito e funda-mentadamente, até a data limite indicada.Operador de Pregão Sênior:José Carlos de Carvalho Dias (Interunion

S/ACTVC, ate 13/07/91)Nelson Vidal Lacerda de Godoy (InvestorS/A CCTM, até 13/07/91)Franklin Land Machado (Interunion S/ACTVC.até 16/07/91)Paulo César da Silva Rodrigues (MaglianoS/A CCVM. até 17/07/91)Alberto Jorge Fonseca Gonçalves (FonteS/A CCV. até 20/07/91)Levi da Silva Moraes (Eonlc S/A CCV, até20/07/91)?André Simões de Oliveira (Cambial S.ACCTVM. até 24/07/91)Operador dc Pregão JúniorLuiz Carlos Pereira Bezerra (Ativa S. ACTV, até 13/07/91)

Alterada forma denegociação de ações

As ações da empresa abaixo relacio-nada passam a ser negociadas da seguin-te forma a partir do pregão de hoje:Fras-Le (FRAL) — deixam de ser nego-ciados recibos de subscrição.

Casas da Banha aindanão voltou ao pregão

Os valores mobiliários da Casas da Ba-nha (BANH) somente voltarão à negociaçãona Bolsa de Valores do Rio de Janeiro quan-do forem julgados extintos os pedidos defalência da empresa solicitados pela Ataca-dista Santa Tercza Ltda. e pela CooperativaVinícola Aurora Ltda..

De acordo com comunicado publica-do ontem na imprensa, já foi julgado extintoo pedido de falência da Casas da Banhaformulado pela empresa Reginaves Indústriae Comércio de Aves Ltda. na 2* Vara deFalências de Concordatas.

rBE»wmuuLumiu«aj.iu mm m ¦ mmm m mmExercício do diroKoa

Superagro converteações em escriturais

A partir do próximo dia 15, a Superagro(SPG) estará convertendo as ações para a lor-ma escriturai de acordo com deliberação daAGE de 26 de abril deste ano. As ações nomi-nativas serão convertidas automaticamente eas ao portador, mediante apresentação de seuspossuidores para fornecimento dos dados ca-dastrais.Norma:A partir dc 15/07/91, deixam de ser negociadas -ações nominativas e ao portador em face daconversão da mesmas para a forma escriturai,com os bloqueios de venda sendo feitos porOT-l.

AsMmblélo a realizarBrasmotor vai efetivar ocapital e alterar estatuto

No próximo dia 19. a Brasmotor (BRMO)estará realizando assembléia geral extraordinária,em primeira convocação, para homologar o au-mento do capital social para CrS 22.090.864.866.mediante subscrição dc novas ações e aprovadopela AGE de 18 de abril.

A assembléia também vai apreciar a alteraçãodo estatuto social, a fim de adequá-lo ao novocapital, bem como para incluir mais dois artigosrelacionados com a emissão de debêntures e denotas promissórias para distribuição pública.

O encontro dos acionistas acontecerá na Ave-nida Brigadeiro Faria Lima, 2.00?, 18° andar, emSão Paulo, com inicio às 14h30.

Trorion vai incorporarempresa controlada

Os acionistas da Trorion (TRO) vào estarreunidos em AGE no próximo dia 18, às lOh, naAvenida Plastispuma, 630, Diadema (SP), coin oobjetivo de aprovar a incorporação da empresacontrolada Trorion Paranaense Industrial Ltda.

Embraer quer elegerdiretor-superintende

A eleição de diretor-^uperintendente será oprincipal assunto da AGE que a Embraer(EMBR) realizará ás I4h do dia 16 de julho, naAvenida Brigadeiro Faria Lima, 2.170, Sâo Josédos Campos (SP).

Salgema pretendereformar estatuto

Com o objetivo de reformar o estatuto social,os acionistas da Salgema (SGEM) estarão reuni-dos em AGE às 14h do dia 23 de julho, na sedesocial—Avenida Assis Chaleaubriand. 5.260. Ma-ceió.

Coldex Frigor propõeaumento do seu capital

A AGE da Coldex Frigor (CLDX). mar-cada para às I5h do dia 15 de julho, em primeiraconvocação, vai apreciar o aumento do limite docapital autorizado para CrS 4 bilhões, cora aconseqüente alteração do capat do artigo 5° doestatuto social; e a elevação do capital subscrito eintegralizado em CrS 1.100 bilhão, com a emissãode 674.239.574 ações ordinárias e 425.760.426preferenciais, todas nominativas e sera valor no-minai, ao preço unitário de CrS 1.

A assembléia será realizada na sede social daempresa, situada na Rua Capistrano de Abreu.190. sala A. Diadema (SP).

Pronor vai emitirdebêntures simples

A Pronor (PNOR) marcou assembléia geralextraordinária para o dia 17 de julho, quandoapreciará a emissão pública de debêntures sim-pies, no valor global de CrS 8 bilhões, em uma oumais séries, com cláusula de atualização monetá-ria através da variação cambial do dólar; e adeterminação das condições e características dasdebêntures a serem emitidas.

A AGE será realizada às I4h. na Rua Hidro-gênio, 3.076, Camaçari (BA).

Noticiário do empresa»

Veplan carimbatítulos antigos

Desde o dia 3 de julho, a Veplan (CBP1)está carimbando os certificados com a antigarazão social— CBPI-Cia. Brasileira de Parti-cipaçòes c Investimento— com a nova deno-minação social aprovada na AGE de 28 dedezembro de 1990. Esses titulos continuamválidos para negociação.Observação: as ações da empresa estão sendonegociadas com o novo nome de pregãoVeplan, permanecendo inalterado' o códigode negociação CBPI.

Chapecó Avícola convertedebêntures em ações PN

. No dia 28 de junho, a Chapecó Avicola(CAVL) reuniu os integrantes do conselho deadministração, os quais aprovaram a conver-são de 190 debêntures em ações preferenciaisnominativas escriturais em nome do titularBanco Arbi S/A.

Em conseqüência da conversão, o artigo5o do estatuto social foi modificado e passoua vigorar com a seguinte redação: O capitalsocial é de CrS 6.253.345.414,26, representa-do por 1.339.244.131 ações, sendo606.222.286 ordinárias nominativas escritu-rais sem valor nominal e 733.021.845 prefe-renciais nominativas escriturais sem valornominal.

Vale do Rio Doce vende 4mil toneladas de alumínio

A Vale do Rio Doce (VALE) divulgou osdados relativos ao mês de junho, quando aempresa embarcou 8,670 milhões de tonela-das de minério de ferro e pelotas e vendeu

8,514 milhões de toneladas. Do total dasvendas, em toneladas, 6,405 milhões foramdestinadas ao mercado externo e 2.IO1) mi-Ihões. ao mercado interno.

A empresa esclareceu que. naquele mês.as vendas de alumínio alcançaram 4 mil tone-ladas, sendo 1.000 para exportação e 3 milpara o mercado interno.

Vasp tem faturamentodc CrS 14 bilhões/mês

Em resposta à consulta da Bovespa, aVasp (VASP) esclareceu que o faturamentomensal de CrS 15 bilhões está devidamenteatrelado à consolidação de suas rotas inter-nacionais. Segundo a empresa, o faturamen-to mensai está, atualmente, em torno de CrS14 bilhões.

Chapecó encerrou asubscrição de ações

As 7,200 bilhões de ações escriturais daChapecó (CHAP), provenientes da emissãoautorizada pela AGE de 30 de abril de 1991.já foram totalmente subscritas e integraliza-das, ao preço de CrS 500 o lote de 1.000.O atendimento aos acionistas da empresaserá prestado nas agências autorizadas doBanco Itaú S/A.

Barbará dá prazo àsubscrição de sobras

A Barbará (BARB) fixou até o próximodia 17 o prazo para subscrição das sobras deações no aumento do capital autorizado pelaAGE de 13 de maio. As ações serão subscri-tas ao preço de CrS 200 por lote de 1.000.com pagamento à vista, sendo que ordináriasubscreve 0.474072% no tipo e preferencial.2,498153% em preferencial.

Cimento Tocantins payaCrS 2,75 por ação dia 19

Os acionistas da Cimento Tocantins(CTO) estarão recebendo, a partir do próxi-mo dia 19, o dividendo aprovado pela RCAdo último dia 2, à razão de CrS 2,75 poração. sem correção monetária. As ações es-criturais eslão sendo negociadas ex/direitodesde o dia 05/07/91.

Ações da Fras-le jáforam subscritas e pagas

A Fras-le (FRAL) comunica que foramtotalmente subscritas e integralizadas as640.447.633 ações preferenciais escriturais

classe A. ao preço de CrS 2.84 por ação.resultantes da emissão aprovada o homolo-gada, respectivamente, pelas RCAs de 22 deabril e 22 de junho. Estas ações estarãodisponíveis nas posições acionárias a partirde hoje.

Banco do Nordeste vaireavaliar bens do ativo

Com o objetivo de adequar os valoresconsignados contabilmente àqueles conferi-dos pelo mercado, o Banco do Nordeste(BNB) vai proceder, ainda neste exercício, àreavaliação dos imóveis de seu uso, integran-tes do ativo permanente da sociedade. Amatéria ainda será discutida em assembléiageral de acionistas.

Prestige Time terá 16,88%do capital votante da Beta

No último dia 8 foram concluídas asnegociações entre a Beta (BTA) c a PrestigeTime Co. Ltd.-Hong Kong (grupo Semag-Suíça), ao final das quais a Prestige Time —um dos maiores fabricantes do mundo demecanismos para relógios — passará a deter16.88% do capital votante da Beta.

Segundo a Beta, o acordo é um passoimportante na medida em que lhe proporcio-nará instrumentos adicionais para a realiza-ção de sua estratégia de longo prazo, com-preendendo o desenvolvimento de recursoshumanos, tecnologia e comércio exterior.

Não está previsto nenhum tipo de exelu-sividade ou ingerência de ordem administra-tiva por parte da Prestige Time ou acordo deacionistas, nem a intenção de aumento daparticipação no capital da Beta.

Marcopolo eleva capita!com emissão de ações

O capital social da Marcopolo (POLO)foi aumentado de CrS 3.972.478.088,85 paraCrS 4.813.405.510, pela emissão de 61.505ações ordinárias e igual quantidade de prefe-renciais B, oriundas do exercício de prcferèn-cia de 12.301 bônus de subscrição, e de805.195 ações ordinárias e 805.195 preferen-ciais B, provenientes da conversão de 61.881debêntures.

Segundo a Marcopolo (POLO), essas no-vas ações, emitidas após a homologação docapital e grupamento deliberados nas AGOE de 26 de abril, farão jus a dividendosintegrais do exercício social de 1991.

Perfil/Cataguazes-Leopoldina

Razão social — Cia. Força e Luz Cataguazes-LeopoldinaNome de pregão — Cat. LeopoldinaCódigo BVRJ — FLCLC.G.C.— 19.527.639/0001-58Data do registro na BVRJ — 23/03/1907Tipo das ações — ON, AN, BN, DBAtividade principal — empresa de administração e participaçãoEndereço da sede — Praça Rui Barbosa, 80, telefone (032)421-4555, Cep 36770, Cataguases (MG)Atendimento a acionistas — Avenida Presidente Vargas, 463/12oandar, telefone (021) 221-6771, Rio de Janeiro (RJ)Presidente do conselho — Ormeo Junqueira BotelhoDiretor de relações com o mercado — José Alberto N. OliveiraComposíçüo do capita! — 261,922 bilhões de ações ordinárias e428,029 bilhões de ações preferenciaisCapital social — CrS 2 bilhõesControle acionário (dados retirados do IAN relerentes às AGO,/Ede 29/04/91)

Itacatu S/A 19.213 (7,30%)Ytametara Com. Ind. e ParticipagaoLtda. 10.735 (4,10%)Ivan Muller Botellio 6.318 (2,40%)Lva Maria Muller Botelho 3.732 ( 1,<10%)Outros 55.230 (21,10%)A^oes preferenciais (1.000)Multiselor S/A 34 (0 00%)Itacatu S/A 1.277 ( 0,30%)Ytametara 'Com. Ind. e ParticipacaoLtda 649 ( 0,10%)Ivan Muller Botelho 1.088 (0,30%)Lya Maria Muller Botelho 1.542 (0.40%)Outros 423.439 (98.90%)

Ações ordinárias (1.000)Mondocara S/AMultisetor S/A

122.81143.883

(46,90%)(16,80%)

Últimos direitos distribuídosDividendo — RCA: 12/09/90; inicio: 15/10/90; CrS 3,50 porlote de 1.000 ordinárias e preferenciais classe A e de CrS0.52 por lote de 1.000 preferenciais classe BBonificação — AGO/F.: 29/04/91; inicio: 20/05/91; percentual:5500%Subscrição — RCA: 31/01/90; periodo: 19/02 a 23/02/90; per-centual: 269,63%; CrS 45,00

c?>

n Resumo das operações

BOLSA DE VALORES DE SÂO PAULOFech. Osc.%

Mèd. M6x. Fech. Osc.%

Min. Méd. M6x. Fech. Osc.%

»t«',í">;-.oíLote Padrão^Concordatárlasj-ÍDireitose Recibos«wFundos DL.1376 e Cert.Privat

Exercício de opções de compraMercado a termo

0,,Opções de Compra#i.f racionàrio','íTotal Geral^índice Bovespa Médio''«Índice Bovespa Fechamento^índice Bovespa Máximoc,. Indica Bovespa Mínimo«•'J-Das 57 ações do BOVESPA, 38 subiram,egiestáveis e duas não loram negociadas.

wi?y».O*;'

Old* Vol(mil) (Cr$mtt)

.8.636.290 7.684.9475.728 1.324

13.272 18.11775 13410 11.500

356 31.1272.748.918 786.395

14 1.89611.404.665 8.535.442

13.72313.892 (+3,4%)13.91313.398

11 caíram, seis permaneceram

Oscifa^forerioBowegpa

Osc. F«ch. Ore. PecK(*) (Crt mil (\) (Crftmil

»9^*) a^6«s)Matoro* Altai fchriores Alta*Sitcoon 782 *'.00 FNV pn 183 0.71Itappn 46,8 Suxanopp 12.8 1 580.00ttaunonso pp 40.3 12 00 Sid Rwgrand pn 10.0 9.00Bern go pn 27.6 60.00 Sharp ppa 9.0 230.00t laclaop 27,0 66 04 Cotappp 8,8 3.70Motor** Safes* Maiorva BaixasCambuci pn 37.5 2,50 Luxma pp '5,9 370.01, • Tec Blumenau pna 30.7 90.00 Metal Leve pp 2.7 180,00' Fras-tepna 21.7 3.05 Cim Itau pn 2,5 38,90CaU* Brasilia pn 16,5 115.10 Eluma pn 2.5 7.80luimapp 15,9 370.01 Vartgpn 2.0 29.00

cvn

—*Mercado à vista

tu'SK Títulos Qtd. Abt. MWv Méd. Mèx. Fech. Osc.

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fck5.fXfj5X

3CCeíc

<yvcCiCÜí

(ft-tv.u:

IM.<V>

Aco Altona PP" 570.000 180.00 180,00 180.00 180.00 180,00 -5.2Acos VIM PN 127 000 143,00 139.99 142.09 145.00 >45,00 +7.4Adubos TrovoPPC15 ... 18600 0.60 0.60 0.60 0.60 0.60 *1.6Agrocerea PN 45 100 3,70 3.70 3.70 3,70 3.70AlperftatasPN 96300 47.00 46X0 46.10 47.00 48.00 *-2.2Amadeo Rossi PN * ... 89200 45.00 45.00 45.00 4500 45.00 -10,0Amaionia ON 3 000 450 4.50 4,50 4.50 4.50 ? 7.1America Sul ON 191 84.900 2.90 250 2.90 2.90 2.90America Sul PN 191 4W 400 1.30 1.25 1.35 1.40 1.30Antarctic Pt> PNA 1000 33.90 33.90 33,90 33.90 33,90 -59Aquatec PP C09 420000 1.65 1.65 1,65 1,65 1.65 +3.1Aracruz PN8 75.400 8KX00 8tOX» 811.45 820X0 820,00 +i5Artox PN 15.199.100 025 0.25 0.26 028 0.26 +4.0Arthur laoge PP *£0 ..... 8000 47.00 47.00 47,00 47.00 47.00 /Avipal ON 2.442000 1.75 1.70 1.75 1.75 1.75 +2.9Aievedo PN 50000 5,80 5.60 5.72 530 5.60 +3.7Bamerlnd Seg PN 10 100 7.40 635 6.96 7,40 7.40 =Bandeirentes PP C07 15.300 34.00 34.00 34,00 3400 34,00 -2ABanes pa ON 421.500 1.95 1.86 1.92 1,95 135+5.4Banespa PN 30654.600 2,00 1.95 2.02 2.10 2.K) +7.6Bangu PmdIPN *INT 23 800 3500 3500 3500 35,00 35,00 /Banrrsul PN 245 300 240,00 240,00 24000 24050 240.00 +4.3Bofgo M»nerr ON 152 700 9000 8a99 91,40 92.00 91.00 +1.1Be<go Mlnetr PN 589 500 78.00 78.00 7958 80.00 7a99 +2.5Bf^mgePN* 474.000 60.00 60.00 60.00 60X0 60.00 +27.6Beta PPA 2.000 000 0.49 0.49 0.52 0.54 0 54 -1.8Btc Caloi PPB 344 500 0.48 0.42 0,42 0.46 0.44 -22Bombrtl PN 1601.000 4,00 4.42 451 4.60 4.42 -1.7Bradesco ON ED 615 500 7.00 7.00 7.01 7XT2 7.00 =BradescoPNED 4800600 735 7.10 7.23 7.39 7,26 -UBradosco Inv ON ED ...... 19.000 14,00 1400 1400 14,00 14.00Bradesco >nv PN ED....... 591000 1500 1401 V405 15.00 14.02 *0,1Brahma ON fNT 100 5500 55,00 55.00 55.00 5500 -8.3BrahmaPNINT 382.500 37,00 37.00 37,31 38.50 3750 +2.1Brahma PN 85.800 3550 35.50 35.50 36.00 36.00 * 28Brssil ON 105 700 7202 72.02 73.19 7400 73.50 -00BrasrtPN 1303 600 64.00 84.00 84.91 88 00 8750 + 4.1Bmsmotor PPC11 68 400 38.00 3 800 3820 38.20 3820 -2.0Brasperola PNA 100 3000 30.00 30.00 3000 3000 /BrumadinhoPN * 6G2078 900 0 80 0.78 082 0 84 0 84 -50Boettner PN 200 161.00 161.00 161.00 16100 >6100 *0,6Cacique PN 103 000 27.50 27.00 27.01 27.50 77.00 -1.8Caemi Metal PP C03 49 200 220.00 210.00 219.62 2200 230 00Cattat PP C03 10 000 0.76 0.76 0.76 0.76 0.76 -10,5Cambuci PN 2 000 2.50 2.50 2.50 2.50 2.50 -37,5Gasa Anglo PP C08 30800 875.00 875.00 875.CC 87500 875,00 -2.7Cemtg PP *C66 113-215600 5.40 5,40 5.45 5,45 5.45Cemig ON * 15000000 V01 501 501 501 501 *02CermgPN* 3850980 700 560 5.40 5.55 560 559 + 0,1Cesp PN 600 12,01 12.01 12,01 12.01 12.01 ?O.O

Ceval PN 11827500 105 180 105 108 180 =CbapecoPN 300000 0.72 0.72 0.72 0.72 0.72 =Chapeco Avk PN 50.000 3.90 3,90 3,90 300 3.90Cla Hering PPC70 45.300 20.50 20,50 20.50 20.50 20.50 -02Oca PN 10 000 65.00 6500 6500 6500 6500 =amOauchoPN 8000 1020 1020 1020 1020 t020 +2,0QmhauPN 774 300 39.00 3830 39.13 39.50 3890 -2,5Oqutoe Petr PNA* 243.000 >05.00 105.00 10500 105.00 10500 =Ckjumo Pctr PNB* 4900 10500 105,00 106.00 105,00 10500 -8.6ClquinePetrPNO* 1000000 121.00 121.00 121,00 121.00 121.00 /CHmax PNB* 33 090000 37.99 37.99 3800 38.00 3800 =CofapPP 5.118 500 3,40 3.40 3.54 3,70 3,70 *¦ 8.8Coidex PN 80 000 1.30 100 1.30 1.30 1.30 /Confab PN 58.G00 42,00 42.00 42.07 50,00 42,00Conpart PP 1000 000 22.95 22.95 22.96 23,00 23.00Const Beter PNA 4 100 0.59 059 0,59 0.59 0,59 /Const Beter PNB 8000 0.59 059 0.59 0.59 0.59 *30Consul PP C10 63SM 500 175.00 155.00 15602 178,00 175.00Continental PN E6 660 000 306 3.56 3,57 3,62 302 +3.4Copas PN 29900 600 800 6,00 6,00 800 =Copene PNA 428800 13000 130,00 133.12 13500 132.00 + 1.5CowguaON >04 000 401 401 4,31 401 4J1 *20CostguaPN 474 500 6.17 6.17 6.20 6 2 6 25 -1.6Credrto Nac PN 191 2.281000 5.16 5.14 5,14 5.50 5.15 =Cruzeiro Su< PP COS 1000 12 00 12.00 12.00 12.00 12.00 /CrarmaPN* 637 000000 0.70 a70 a70 0.74 0.71 -*1.4DovaPP 1050800 0.10 0,09 0,09 0.10 0.10

Duratex OP 116 3 400 8.50 850 8.50 8.50 8.tO =Duratox PP 118 498 200 9.20 9.10 903 9.70 9.70 +5,4Duratex PN ...» 300000 9.00 9,00 9.00 9.00 9,00 =EberlePP'CII 1900 000 1,70 1,70 1.70 1.70 1.70 = •EbertoPN* 114999 200 1.80 1.75 1,80 1.80 1.75 -2.7Economic© PPC08 43200 8.90 890 6.99 7.10 7.10 +0.7Elebra PP C31 381800 0,86 086 007 0.87 0,87 +1.1Eletrobras PNA 150.000 890 8,90 8,90 830 800 /Eletrobras PNB INT 6.120 700 800 850 8.73 808 8,70 +3.5Eluma PN 511600 7.80 7.80 8,00 8,50 7.60 -2,5Embraer PN 14 000 17.00 17,00 17.00 17.00 17.00 -5.5Ericsson PP 80 000 3,90 3.90 300 3,90 3,90 +1.2Ericsson PN 706 000 4,00 3,95 3.95 400 4.00 +2.3Estrela PN 3.006.700 28.00 26,00 27.87 30,00 28,12 +5,6EtomrtON 836 300 52.00 52.00 52.98 53.00 ' 53,00 +1,9F Cataguazes PNA 9.400 £20 2.20 220 220 220 +70F N V PN 2.494 100 0.59 0,54 031 0,71 0.71 +18.3FerbasaPP 2324900 4,55 4,50 404 4,60 4.60 +22Ferro Bras PP .'. 17.000 50,00 50.00 50.00 50,00 50,00 /Ferro Ltgas PN * 134 626 700 87.10 87.00 87.33 91 00 91,00 -4.4Fertibras PN 7300 000 42,00 40.00 40,77 42.00 4000 -1.7FerttsulPP'COS 1.612500 275,00 27500 319,13 320.00 319.00 + 16,0FerOsul ON 2.500 200.00 200,00 200,00 200,00 200 00 -13.0Fertiza PN 100000 10.50 ia50 10.50 1000 10.50 -4.1FlbamPN* 3 534 700 5,30 5.30 5.30 5.30 5,30 -5.3Forja Taurus PN * 3.700 000 122.00 115.00 119.73 122.00 120,00 -4.0Frances Bras ON 200 1.90000 1.900.00 1.90000 1.900.00 1000,00Fras4e PNA 46600 3,00 3,00 3.06 3,10 3,05 -21.7Gazoia PP' 30.100.000 500 400 407 500 400 -40Gianmni PN 100 2.00 200 200 ZOO 2.00 /Glassltte PN * 18.500 420.00 420,00 420.00 420.00 420,00 -120Qradiente PP ED 500.000 4,00 4,00 4.00 400 4,00 -GranoteoPP 50000 550 5,50 5,50 5,50 5,60 /Gurgei Motor PN 28.000 9.C0 9.00 9,11 9.50 9,50 +5,5HercuiesPP *C45 400 11.01 1101 11.01 11.01 1101 +0.0Hercules PN • 37.380.000 1Z00 1000 11.76 1200 10.80 -10,0lapPN 29 000 7.80 7.80 7.80 7.80 700+114Iguacu Cafe PPA* 171300 170,00 170.00 170,00 170.00 170.00Ind Vlllares PN 5.500 90,00 90.00 90.00 90,00 90,00 -5.2Invicta PP *C05 150 000 151.00 151.00 151.00 151.00 151,00 ^25.8tochpePN 300 000 31.00 31.00 31.00 31,00 31.00Ipiranga Dis OP C08 500 4.50 4,50 400 4.50 400 /toiraogaPetPPC08 1926800 330 330 330 330 3.30 *-1.2Ipiranga RefPPCOfl 1214 800 3.2S 3.25 3,25 3.25 3.25 -4.4ttapPN 5 700 11.01 11.01 11.01 11.01 11.01+460Raubanco ON ED 30 400 3300 3300 3300 3300 3300 -ItaubancoPNED. 1.CB7500 3300 3300 3307 35.00 3500 + 4.4ttaunense PP* 5000 1200 12.00 12.00 1200 12,00 + 400ttaunense PN *ED 300 000 1200 1200 12,00 12.00 1200+ 200(tausaON 3700 104,01 104,01 10401 10401 10401 +0.0RausaPN 522800 9900 99,00 >0001 110,00 105,00 +6.0rtautoc PN 290 900 0 0 0.45 0.49 0.53 0,48 -11.1J B Duarte ON * 300 000 COO 0.96 0,95 0,97 1.00 0,95J B Duarte PN 446256 300 0.72 0,70 0.73 0.74 0.74 -10J H Santos PP 2500 4.00 4.00 4,00 4 00 4 00- 142Karsten OP C50 600 10.00 >0,00 10.00 10.00 10.00 /Karsten PPC60 192 400 14 00 14.00 14.78 15.00 15.00 /KaretenPN 68 700 14.00 14,00 14.Z7 14,80 14.80 ? 5.7Kepter Weber PN 23 100 2,25 1.95 2.10 2.25 1.95 -11,3KJabin PP C33 8200 430.00 4£a00 425.98 440.00 440.00 -2,3KlatxnPN 24 300 <10.00 419.39 420,51 430.00 430.00 - 2.3LatXJ PN 170 000 0.90 0.90 0.91 0.98 0 90 -10,0LacesaPP 10 000 3.00 3.00 3.00 3,00 3.00 ^20.0Lacta OP C14 5.500 66.04 66.04 66.04 66.04 66,04 - 27,0Lada PPC14 50 000 94.00 94.00 94.00 W.00 94.00 -10Lam Naoonal PN 66200 1.65 105 1.65 1.69 1.69 ^0.5LaniJ Sehbo PN' 420 000 339 00 339.00 339.76 340.00 340,00 -5.5

LecoPN 120.100 3.70 3.1S 3.69 3.70 3.70Llgtrt ON 3.003800 S.50 SM 5.50 5.90 5Í8+10.9Unh Circulo PN 10.000 <5.00 45,00 45,00 45,00 45.00 -9.8Lix Da Cunha PN 150.000 2.55 2.56 2.55 2.55 2.55 +4Alojas Amertc ON 400 2Í00.00 ZeOWO 2.800.00 2300.00 2JOOOO -3.4Lo|as AmcncPN 600 2.700,00 2.700,00 2.700,00 2.700,00 2.700,00 . 38Lpc Ind Allm ON 500 5,112.00 5.112JOO 5 112.00 5112,00 5.112,00 /Luxma PP 'C23 500 000 370.01 370B1 370.01 370.01 370.01 .15.9

I Magnosita OP COS 1.199.300 1.91 151 1.91 1.91 1.91 -.0,5MagnesrtaPNC 28 100 0.52 0,52 0,52 0.52 0.52 /Mognesita PPA C05 .... 1000.500 0.89 0,68 0,88 0® O.SS -22Maio Gallo PP 10.000 009 0.39 0,39 0.39 009 +8.3ManahPP 500000 1.10 1.10 1.10 1.10 I.10 -1.3MnnahPN 2.450 000 1.14 1.14 1.15 1,15 1.15ManasaPN" 1COOOO 400.00 400.00 400.00 400.00 400.00*17.6Maigets Indl PN 4 200 2.80 2.80 2.80 2.80 2.80 -Mannesmann ON' 2 664.500 380.00 375.00 379.82 380.00 375,00 - 1.0Mannesmann PN" BS.OOO OCO 210.00 210,00 210,00 210.00 210.00 -2.3Marcopolo PN 3.61» 1.511.00 1.500.00 1 510.39 1.511,00 1.500.00MarcopoloPNB 1.400 1 300.00 1 300.00 1.303.57 1.350.00 1 350.00 »3.8Manrol PN 200 23.00 2100 2300 23.00 2300 AlMarvlnPN 105.120,000 0.42 0,40 0.42 0,42 040 -1.7MaxIonPN 2.428 400 21,00 21,00 23,65 24,00 2400 • 4.3Mendes Jr PPB 33000 5.10 4.66 509 5.10 5.10Merc Brasil PN 10.200 26.10 26.10 26.10 26,10 26.10 /Merc S Paulo PN ED 50.000 5.00 500 5,00 5,00 5.00 -t 10.8Mel Barbara PN ¦ 1.502.200 242.00 24200 249.50 250.00 250,00 * 4.1Mel Gerdau PN 2.00O.2O0 13,00 l!£0 12.65 13,00 12.90 *0.7Metal Levo PPC46 205 000 185.00 180.00 163.78 186.00 160.00 -2.7Melai Levo PN 200.000 185,00 182,00 182.68 185 00 182.00 -1.6Micfteletto PN ¦ 489.100 320.00 32000 332.60 360.00 360.00 * 12,5MlnuparPN 1.500.000 0.65 0.K 0.65 005 0,66 +4,8Ml Eletr Aut PN 13800 32.00 3200 32.00 32.00 32.00 -2.1Moinho Flum OP C07 142.000 500.00 500.00 504.58 505.00 505.00 -^1.0MoinhoSantPPC07 60 600 350.00 330.00 341.40 350,00 338.00 -11,0Montreal PN 1200 1.08 1.08 1.08 1.08 1.08 - 1.8Moto Poças PPA- 79 900 57.00 57.00 67.00 57,00 57,00Muller PN' 9.650 000 4.38 4,19 4.19 4,38 4,19 -7.9MutUtei PN' 1.651.100 40.00 40.00 40.06 41.00 41.00 -17.1Nacional ON 2.000 27.50 27.50 27.50 27.50 27.50 /Nacional PN 11.000 27.00 27.00 27.00 27.00 27,00 . 3.8NakataPN" 303260.000 18.50 18.50 18,65 19.60 19.50 -.5,4Nord Brasil ON' 165.300 406.00 406,00 409.73 410.00 410.00 fOSNord Brasil PN 11000 435,00 435.00 435.00 435.00 435.00 =Olma PN' 300 000 350.00 350,00 3SO.OO 350.00 350,00 -12,5Otvobra PN 11.411000 025 022 0,23 0.25 0J5OrionPN 900 75.00 75,00 75,00 75.00 75.00OxitenoPNA 200X00 2.10 2.06 2.08 2.10 2.06PanaUBtitlca PP 1241.000 1.10 1.10 1.10 1.10 1,10Papel SimaoPN 948 400 7,30 7.30 7,34 7,50 700 -0,1Paraibuna PN 603 033 1.51 101 1<56 1.25 1.50 -Paranapanema ON ....:.. 9 800 3.10 3,10 3.19 320 3.20 +3i'Paranapanema PN 102.802 000 4,25 4.25 4,44 4 0 4,53 + 5.3Paul F Luz OP C07 4.954 000 1.00 1 00 1,01 1.05 1,05 + 5,0Pelxe PN 101.500 23,00 23,00 24.99 25.00 25.00 * 13,6Per Columbia PN 1.600 320.00 320.00 320.00 320.00 320.00 -3,0Perdigão PN* 80.588600 106.X 102,00 101.09 107.00 107.00 + 3.8Perdigão Agr ON 100 000 0.45 0,45 0,45 0.45 0.45Perdigão Agr PN >00.100 0.45 0.45 0,45 0.45 0.45 +4.6Perdigão Alm PN' 3.000000 213,00 21300 21367 215,00 215,00PetrS Pauto PN 900 80,00 80,00 80,00 80,00 8000 /Petrobrás PP C59 1.189000 1.260,00 1.260,00 1.287.41 1.304,50 1.304.50 + 3,1Pdrobra3 ON 6500 650,00 650.00 655,38 660,00 660.00 + 8.3Petrobrás PN 200 1 051.00 1 051.00 1.100.00 1.14S.C0 1.149,00 . 4,4Petroqyisa PP C03 1.090000 6,00 6,00 6.19 6,20 620 -4.6PottcnatiPN- 18 258,100 33.00 3300 33.C6 33,50 33,00+10,0Pirelii ON 114 SOO 19.50 19.50 19,73 20.00 19.71 +1.0Pirelli PN 24 300 19,50 19.50 1960 19.50 19.50Pirelll Pneu ON 3600 10.22 10.22 10.22 1022 10.22 -0.7Pirelli Pneu PN 216400 8,80 860 8,60 8.60 8,61 -2,1Pollalden PN 1.612000 8,50 800 8.33 8.50 8.00 -58Potiprofiilen PN 4201COO 2.44 2.44 2,56 2.75 2.75+10,0Progresso PN * 25.572.400 7,40 725 703 7.40 7.40 + 2,7Pigmeu PP • 72.600 310.00 310,00 310,00 310.00 31000 -3,1Pronor MA- 4 000 000 10.00 10.00 10.00 10.00 10,00 ^Pronor PPA- 1600.000 9.50 9.50 9.50 9,50 MO /ProoesaPP- t.tOOOOO 75.00 75,00 75,00 75,00 75.00 + 7.1

a Quimic Geral PN * ... 1000 400.00 400.00 400,00 400.00 400.00* 12.6Q Racimec PP 50.000 3.30 3J0 330 130 3.30*10,0

RandonM 2250 000 4.00 390 4.00 4.00 4,00 -25RenlON 31.400 22.51 22J1 22.70 23,11 23.10 + 0,4Real PN 135000 21.50 21.40 21.50 21,50 21.50 -Real Cia InvON 16 500 28.00 28.00 28.00 28,00 28 00 + 24.3Real Cia InvPN 27.700 22.00 22.00 2339 24.00 24.00 - 9.0Real Cons ON 600 27.01 270 27.84 28,00 28,00Real Cons PNB 200 22.22 22.22 2222 2222 2222 - 0.4Real Cons PNE 100 23.00 2300 23.00 23.00 23.00 * 38Real Cons PNF 400 25.01 2501 25.01 25.01 25.01 -07Real Do InvON 500 35.51 3501 35,51 35.51 35.51 +7.6Real Do InvPN 40900 32.00 32.00 39,92 40 00 40.00 * 25.0RealPartON 100 30.00 30.00 30.00 30,00 30.00 -14.2Recrusui PN 50 000 33.00 33.00 3300 33.00 33.00 »Retnpar PN 160.000 387,00 387.00 387.00 387,00 387.00 -1.5Ripasa PPC30 16 700 138.00 129,99 137.W 138,00 129.99 -0.0

Ripasa PN I Sadia Concor ON

Sadia Concor PNSalgema PNB*Samitrl ONSansuy PP * Sog Al Bahia ONSharp ON ' •Sharp PNA* Sharp PNB* Sharp PPA* Sibra PNC*Sid Informat PPA*Sid.Guaira PN Sid.Rlogrand PNSiteoONSrfcoPN Solornco PNSouza Cruz ON Staroup PN SudamertsON Suttopa PP EDSuperagro PPSupergasbras PN Suzano PPTec Blumenau PNA* Tecei S Jo3e PNTecnosolo PNTeKa PNTel B Campo ON INT ....Tel B Campo PN INTTelebras ON Totobras PN *INT Teleinvest ON Teleinvest PN * Telerj ON INTTelesp PN INTTraio PN Trnnsbrasil PP *C37...Trombini PP * Ucar Carbon ON UnibancoONUnlbanco PNAUn-bancoPNB Unipar F>NA Unipar PNB Vacctii PN Valo R Doco OP C08 ....Vale R Doco PP C08 .Vale R Doce ON INTValo R Doce PWJNT .Varga Freios PN .Varlg PNVidr Smanna OPCO8 ..Vigor PNVilejack PNB Votec PN Wembiey PP C06 i,Whit Martins ONZaniniPNA* Ztvi PP *C49

15.400320.000

35 243000500 000

160002.000

500149 400

4 803500960 800

1.023.60010000.0006689 400

90.0001 189 500

36 300140 0001090049400

1300000200

30 000200

37.70060 70054.200

5001.0016008722.400

84 4005000

812.1001 130656 700

100.00018200

300200000

3.000 00037 600

2.500 000101202.600

7830016.000

255.5007.800

10895 30030 000

1.4003997800

14300277 300

1.061600301600114.400

10090.100

20.034 800300000

9.214,10010000067 200

150.003.212.35

390.00450,00135.00100.00600.00220.00211.01211,01100,00180 00

5,598.30

24.5010.5060,00

1.500.00199.99

11.752.503.00

240,001.400.01

90,00520,00

0,690079.109,20

1610.001.700,00

380,00370.00

2.498,00

430,00202.00190.0021.0016.5015,9015.803013,700,25

165,00177,50165,0017650

15,5029.00

950.005,650,753251.217.50

1.000.006,70

150,003.212.30

390.00440.01135.00100,00800.00211.00211.00210,00100.00180,00

5.598.30

24.5010.5060.00

1500.00190.00

11.752.503.00

240.001.400.01

90.00520.00

0.600,379.10920

1.570001.680,00

380.00370.00

2.498,00

430.00202.00185.0020,0016,00150015.603013,600,25

165.00177,50162,0017*00150628,00

950,005,650,753201.217.50

1.000.00a70

150.003.212.32

390.00449,94135.00100,00800.00214.06211.01215,66100.00181,10

5,618,63

29,8410.5061.63

1520,45197,68

11.762.503.00

240,001,408,99

90,00520,00

0,630,399.209.20

1811.991.722.04

380,00370.00

2,498,00

430.00202.00189,0020,5616.4515.8815,803,313,69025

167.00181,28164,90178.11

15.4729.00

951,455,650.753231,217.72

1.000,006.71

150,003212.35

390,00450.00135.0010000-800.00224,00225.00234.00100,00183.00

5.759.00

41.0010.5063.01

1600,00200,00

11.802.503,00

240,001.580.00

90.00520,00

0,700.399209.20

1630,001.749,00

380,00370,00

2.498,00

430.00202,00190.0021.0017,0015.9018003,313.700,25

17200183,00165,00179.00

15,5029,00

1.000,005,650,753.261.218.00

1000,006.71

150.00 -321 +0O2.35 +1.7

390.00+ 11,4440.01 +0.0135,00 /100.00 /800.00 /224,00 -10225,00 +7.1230.00 + 9,0100,00 /181.00 -7.1

5.75 -209 00 + 10,9

41.00 ? 78210.50 +5,063,00 * 21,1

1600.00 *-88199.98 -6011302.50 +4,13.00 /

240.00 -4.01580.00+120

90.00 -30,7520,00 +8.3

0.60 -142037 =9.20 +00920 +00

1.630.00 + 101.739.00 * 30

380.00 /370.00 /

2.498.00 +52

430.00 -4,4202.00 + 0.4185,00 -2.620,10 -8.516,00 -3,015.00 -8.216,00 "3,31 -2,63,69 +1.6025 -

172.00 + 70182.00 +1.9165.00 . -178.00 +21

15,36 -0.929,00 -2.0

969.00 +1.05,65 -500.75 -6.23,26 +10121 +08700 +4,0

1000.00 + 17.66,71 -1.3

ConcordatáriasI Aliportl PP I Cal Brasília PN

Celul Iram OP'C33 ..Engesa PPA C02Hering Brinq PPHering Bnnq PN INTHering Brinq PN Madeint PN Quimismos PPA* Quimisinos PPB*

1000 15.00 15,00 15.00 15.00 15.00 - 9.429.700 115,10 115.10 115.10 115.10 115.10 -160

3 000 000 70,00 70,00 70.00 70.00 70.00 -10.21.075000 1.05 0.80 0.81 1,05 0.98 -10,9

5000 1.15 1.15 1.15 1.15 1.15 +9,55.000 1,50 1.50 1.50 1.50 1.50 + 7.15000 1,30 1,30 1.30 1.30 130 +8,3

600000 115.00 99.00 100.17 115.00 102.00 -2.88.000 30,00 30.00 30.00 30,00 30.00 /

1.000000 150,00 150.00 150.00 150,00 150.00 -62

Termo 30 diasBrasil PN 50.000 95,78 95.76 95.76 95.76 95.78 00Cia Hering PPC70 40 000 23,00 23.00 23.00 23.00 23.00 0.0Eletrobras PNA 150 000 9.97 9.97 9,97 9.97 9,97 0,0Eletrobras PNB INT....... 100 000 906 9,86 906 9.86 9.86 0,0

B Petrobras PP C59 16.000 1.433.61 1433.61 1.433.61 1.433.61 1.433.81 00

Opeass de compraTitulo Vetrc. P. Exerc. Qtdo. Ab«. If In. Max. Med. Urt. 0*c.PETPPPETPPPMAPNPMAPNPMAPNPMA PNTELPNTELPNTELPNTELPN

AgoAgoAgoAgoAgoAgoAgoAgoAgoAgo

1300,001150.005.604.104,405.002140.001500,001660.001980.00

190 000148 0001290 0004000 00020C2900004000 000853800000369200000100000000216000000

210,00310,000,361.000,800.50125,00440 00320 00180.00

200.00300.000,361.000.800.50105 00430.00320,00160.00

220.00330,000.351,001,000,50130.00470.00350.00190.00

210.79 210.00314.53 320,000.36 0.361.00 1,000 88 1,00050 0.50116,92 115.00454 39 470,00339,63 340,00177.05 175.00

+ 50+ 20,0+ 25,0

-8.0•20-7.8

Negócios e Finanças o quinta-feira, 11/7/91 JORNAL DO BRASIL

MERCADO

Empréstimos podem

voltar

@ Financiamento maior do SFH vai impulsionar setor imobiliário

0 aumento do limite máximo definanciamento do Sistema Financeirode Habitação (SFH) — de 5 mil para 10mil VRF (Cr$ 12,568 milhões para CrS25,136 milhões) — poderá impulsionara reabertura dos empréstimos ao setorHabitacional. O gerente de Produtos deCredito Imobiliário do Banco Nacio-nal, Fernando Vidal Filho, que partici-pa da comissão que estuda a reformula-ção do perfil das aplicações do SFHjunto com o Banco Central, acreditaque apesar de o problema maior dosistema ser o baixo retorno dos emprés-timos já concedidos, em função das bai-xas prestações, este aumento dos limitespossibilitaria aos agentes financeirosoperararem com um esquema mais coe-rente.

"Não é a solução mas já é um cami-rtho. Uma medida desse tipo irá alavan-carmais o sistema", afirma Vidal Filho.Isso porque, segundo ele, pelas medidasque estão em estudo no Banco Central,grande parte proposta pelas própriasSociedades de crédito imobiliário, ao seelevar os limites de financiamento, osjuros sobre estes empréstimos deixa-riam de ser escalonados — hoje variam

de zero até 12% —, e passariam a serfixos de 12%. Além disso, de acordocom os estudos do BC, o valor máximodo imóvel, que hoje é de 10 mil VRF,também aumentaria para 15 mil ou 20mil VRF. "Isso daria maior folga aocomprador, que hoje só tem condiçõesde adquirir am imóvel se tiver umapoupança muito elevada para poder ar-car com as intermediárias. Esta folgairá permitir que ele tenha recursos dis-poníveis para pagar as prestações".

Atualmente, para comprar um imó-vel, o financiamento máximo concedidoé de 5 mil VRF, ou seja, CrS 12.568milhões, para a aquisição de um imóvelno valor máximo de Cr$ 25.136 mi-Ihões. Até estes dois limites, o imóvelpode ser adquirido a juros tabelados,mas acima desse valor, tanto os juros eas comissões acertadas pagas ao agente,têm que ser negociados livremente. Oproblema, segundo o presidente daconstrutora Chozil, Luis Chor, é que amaioria dos imóveis está acima dessevalor, o que condena o comprador aentrar para a faixa livre. Para VidalFilho, estes limites estão absolutamente

superados, já que os preços dos imóveisestão muito acima desses valores.

Chor, apesar de otimista quanto aoaumento desses limites, teme que osagentes financeiros acabem segurandoainda mais os financiamentos em fun-ção de serem obrigados a operar comjuros tabelados em um segmento queantes era de taxas livres. Por essa razão,ele sugere que a medida somente sejaadotada caso o Banco Central tenhacondições de obrigar os agentes a finan-ciar. Vidal Filho, no entanto, garanteque o fim dos juros flutuantes e suafixação em 12% irá permitir um retornomaior dos empréstimos, o que podegarantir o fluxo de financiamentos.

O chefe do Departamento Imobiliá-rio da Larcke Cré-dito Imobiliário,Onésimo IsmaelTuloy, diz que oaumento desses li-mites dará uma ala-vancada nos em-préstimos, princi-palmente para osagentes que traba-lham com imóveis í-|próprios. " Luís Chor

Banespa anuncia crédito

• Banco tem US$ 800 milhões para financiar vários setores

i SÂO PAULO —O Banespa anun-ciou ontem o lançamento de novaslinhas de crédito para financiar proje-tos de investimentos, com prazo deum ano, nos setores da indústria,agroindústria, mercado de capitais eimobiliário. O banco colocará á dis-

posição desses setores recursos de,US$ 800 milhões, sendo US$ 550 mi-jhões próprios; o restante será com-plementado por repasses do governoFederal. Júlio Sérgio Gomes de Al-meida, vice-presidente de investimen-|tos do banco, explica que o programaido Banespa vem complementar o es-Sforço do governo estadual de estímu-Io aos novos investimentos através deImedidas de incentivo fiscal.

Para a indústria e agroindústria, oBanespa preparou uma carteira deUS$ 450 milhões (USS 200 milhõesde recursos próprios) para a comple-mentação dos recursos concedidospelo Finame, BNDES ou outra insti-tuição, para aquisição de máquinas,equipamentos e desenvolvimento depropostas. O Banespa oferece umacomplementação de 20% na comprade máquinas e equipamentos e de25% para os novos projetos. Como oFiname financia entre 50% a 60% dovalor desses investimentos, o empre-sário desembolsa apenas 30%, oumenos, do total do empreendimento.A taxa de juros prevista é a TR (TaxaReferencial) mais 12% ao ano.

A linha de crédito imobiliário ira

beneficiar construções comerciais eresidenciais. Um terço dos US$ 200milhões, recursos captados pela ca-derneta de poupança, serão aplicadosnos próximos seis meses, e o restantenos seis meses posteriores.

"Já apro-vamos projetos no valor de US$ 10milhões", afirmou Gomes de Almei-da. Para o mercado de capitais, obanco separou recursos de US$ 20milhões, enquanto que a carteira parafinanciamento dos programas de pri-vatização terá mais USS 100 milhões.Além dessas linhas de crédito, o Ba-nespa está renovando o programa definanciamento do ICMS no valor deCrS 2 bilhões e do capital de giro(CrS 30 bilhões).

E

Seguradora

Âncora sofre

intervençãoA Companhia Âncora de Segu-

ros, com sede em São Paulo, foicolocada em regime de direção fis-cal pela Superintendência de Se-guros Privados (Susep). O levan-tamento pteljminar da Susepmostra que a Âncora tem dívidasno valor de CrS 1,5 bilhão, sendoCrS 800 milhões referentes a em-préstimos bancários vencidos enão quitados e CrS 415 milhõesequivalentes a 900 sinistros nãopagos. Apesar de as provisões téc-nicas — fundo formado por bensvinculados á Susep como garantiados segurados — estarem estima-das em CrS 1,09 bilhão, foi com-

rovada uma insuficiência de co-ertura no valor de CrS 240

milhões.A direção fiscal é um instru-

mento utilizado na legislação es-pecífica para seguradoras, queeqüivale a uma intervenção. Se-gundo informações de executivosdo mercado, o problema com aAncora, seguradora de pequenoporte, é um caso isolado e nãoafetará o setor. Há um mês, omercado já previa as dificuldadesda Âncora, inclusive a Susep cha-mou os controladores da empresapara avaliar se as condições finan-ceiras da seguradora cobriam orombo. Isso, entretanto, não foipossível porque, segundo fontesdo setor, houve erro de estratégiados sócios, que direcionaram amaior parte dos recursos para aholding do grupo.

Os dados da própria segurado-ra indicam um patrinômio líquidode CrS 951 milhões, mas o balan-cete de abril deste ano mostravaum saldo negativo de CrS 296 mi-lhões, além dos débitos atrasadospor falta de pagamento de sinis-tros, concentrados na carteira deseguros de automóveis. O capitalda empresa é de CrS 84 milhões,fora as reservas. A Susep designoucomo diretor fiscal Marcos da Cu-nha Rios, que decidirá se a Ânco-ra tem capacidade de recuperaçãoou devera ser liquidada. O acio-nista majoritário da seguradora éEduardo Miguel Salazar SacaduraCabral, que detém 46% do capitalvotante.

'Black' continua em

alta e vai a Cr$ 359

Os preços do dólar negociado nomercado paralelo voltaram a subir peloterceiro dia consecutivo. A maior parteda demanda pela moeda, porém, conti-nuou restrita aos pequenos investido-res, que não fecharam operações supe-riores a USS 1.000. Em algunsmomentos do dia, o dólar chegou a servendido, nos balcões das casas de câm-bio, a CrS 360. No fim do expediente,entretanto, a moeda foi cotada a CrS355 para compra e a CrS 359 paravenda, acusando valorização de CrS 1 —em relação à véspera.

Apesar da firme presença do BancoCentral no mercado contendo os pre-ços do dólar comercial, na parte damanhã, as cotações da moeda aeaba-ram fechando em alta — isto é, em CrS323,25 para compra e em CrS 323,30para venda. O próprio BC estimulou aalta de preços no final das negociações,na tentativa de evitar uma brusca ele-vação do ágio (diferença) do mercadoparalelo sobre o comercial, que acabouficando em 11,04%. A meta do BC emanter o ágio sob controle, para nãoestimular uma correria em busca dosativos de risco.

Os preços do ouro acusaram alta de0,89%. No encerramento do pregão da

BOLSA

IBY sobe 1,2%

e Bovespa 3,4%Depois de um afastamento de mais

de 20 dias do mercado de ações, osinvestidores institucionais começarama voltar, ontem, às bolsas de valores.Com isso, os volumes de negócios cres-ceram e os índices de lucratividade fe-charam o dia em alta. No Rio, o IBVfoi ajustado em 55.798, com alta de1,2%, e as operações totalizaram CrS3,566 bilhões. Em São Paulo, o índiceBovespa subiu 3,4%, fechando em13.892 pontos, e o volume financeiroalcançou CrS 8,535 bilhões."A recuperação do mercado aindanão é consistente. O que se viu, ontem,foram algumas fundações comprandopequenos lotes de ações, pricipalmentepapéis de segunda linha. Mas de formabastante contida. No mercado futurode índices o dia foi de baixa. O índiceBovespa encerrou o pregão da Bolsa deMercadorias e de Futuros (BM&F)ajustado em 16.403 pontos, com desva-lorização de 0,28%.

Bolsa de Mercadorias e de Futuros.(BM&F), o grama do metal foi cotadoa CrS 4.229, depois de ter registradopreço mínimo de CrS 4.225 e máximode CrS 4.238. As operações totalizaram11.837 contratos, equivalentes a CrS14,4 bilhões. Segundo os analistas, ospreços do ouro só não conseguiram ,registrar patamares mais elevados, por-que as cotações do metal cederam nomercado externo.

O Banco Central interveio quatro1vezes no mercado de juros, onterarco-;mo forma de manter o custo do dinhei-ro sob controle. De acordo com técni-cos do BC, a possibilidade de umaarrancada das taxas, agora, poderiacausar intranqüilidade no sistema, poiscertamente seria associada a um possí-vel descontrole nas taxas de inflação.:Nas duas primeiras intervenções, o BÇdoou recursos por um dia, a juros osci-lando entre 14,89% e 14,91% ao mês.Nas outras duas operações, o BC re-passou dinheiro às instituições por doi^dias, a taxas de 14,93% e 14,94% men-;sais. A remuneração paga pelos CDBsficou estável, fechando em 307% aóano. Já os CDIs estavam embutindojuros de até 15,90% ao mês.

EMISSÕES ;

Aumento é de ;

83% até junhoA expressiva recuperação das boi-

sas de valores, nos últimos dois meses,está estimulando as empresas a nova-mente utilizarem o mercado acionáriocomo fonte de financiamento. É o queconstataram os técnicos da Comissãode Valores Mobiliários (CVM), apósdetalhado levantamento sobre os regis-.tros de emissões que chegaram à autar-'quia nos últimos seis meses. Nesse pe-,riodo, os lançamentos de ações-totalizaram CrS 116 bilhões, ou um!aumento real de 83,68% sobre as libe-radas no primeiro semestre de 1990. Só'em junho, a CVM liberou a emissão dcCrS 63,1 bilhões cm ações ( + 351.15%-em relação aos lançamentos de títulosrealizados no mês anterior). Na primei-ra semana deste mês, quatro empresasjá pediram autorização para buscar re-cursos no mercado acionário: Tecela-;gem Teka, Climax, Continental 2001 çPropasa Produtos de Papel.

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Autonomos ' y • -. ¦ ¦ > . jFiliayao-Tempo | Base (Cr$) j Aliquotas (%) | A pagar (Cr») |

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Empregados Domfesticos I

: Aliquotas (%) [ Minimo (Cr$) | Max Cr$) |Base de cAlculo 17.000,00 38.136,23Emprogado 8 1.360,00 3.050,90Empregador 12 2.040,00 '

. Empregados Segurado

Sal^rio-de-Contribuipdo (CrS) Aliquotas (%)¦ .. ». —

ait6M.1M.23 ;de63

560 39at6127 1 20 76 _ _ 10 •-""1 <" ¦ - ' ¦» ¦

Baso do cálculo(Cr$) Alíquota <Cr8)

IR na Fonte (junho/julho)

Ató 72.311,00 isentoDe 72.311,01 a 241.038,00 10%Acima de 241.038,01 25%

7.231,1043.386,80

Deduçõesa) CrS 5.074 (junho/julho) por dependente até o limite de 5 dependentes, b)Cr$ 60.894 (junho/julho) para aposentados, pensionistas e transferidos parareserva remunerada a partir do mês que completar 65 anos de idade, c) Pen-são alimentícia paga devido a acordo ou sentença judicial, d) Contribuiçõespara Previdência Social.

Operates entre Taxa* | Rent. Rent. Proj.In8tituic6ei Financeirac (% a.d.) |. Som.(%) Mes(%) Mes{%)

LBC/LFT/BBC 0,4975 1,5000 4,0540 12,10AOM(CDB) 0,5225 1,6126 4,2356 .1.?".?...DI-OVER 0,5220 1,6143 4,2330 12,71"'''<lFTElllllZll^'l'Zlllll^'lllllllll^'l'"l^^l"'l'^l^,m2l'^ mi jiii..

jurídicas nào financeiras a partir 01 /03/91.

Indicador

Dl OVER FUTUROBM&F Ago/91 91.920BM&FSet/91 80.990Dl PRE 30 FUTUROUS» COMERCIAL 09/07

| PrecoCrt I Var. I Var. Var. Proj./Indice | Dia(%) | Sem(%) ,1 Me»(%) Mos(%)

12,8013,50

Impostos, taxase indicesFevaroiro|' Marfo | Abril | Maio Junho Julho |; -

* Unif 4.097,65 4.384,49 4.757,17 5.182,45 5.650,01 6.181,1 if

| Uferj 6.109^00 6.534,00 7.089,00 7.722,00 8.417,00 9.208,00% •

- ' ' ' : ' ' : ">r " ¦ - ' •' ¦' :r ' * - /' "" * •"

Imposto de Renda

Compra 321,67? Venda 321,95 0,46 1,04 3,12| ¦ US* COMERCIAL'

Compra 323,34Venda 323.48 0,48 1,52 3,61US»TURISMO 09/07Compra 351,14Venda 348,58 -0^5 0,17 0,70US$ PARALELO \Compra 356,00

1 Venda 358,00 0,56 1,70 3,17US*BM8iF

Ago/91 348,55 -0,07 0^)7 -0,50 11,64Set/91 390,00 0,00 -0,28 -0,64 11,89

¦OUROSPOTSINO-Fec.* 4.229,00 0,88 1,85 3^3BM&F • Fee. 4.229,00 0^8 1^5 3,83BBF-Fec. 4.229,00 0,88 1.85 3,83 --OUROFUTURO

8 IBV-RJ 55.798 1,27 2,52 -2,18 -- .IBOVESPA 1.3.892. 3,49. 6,85 .2,67 "... (Obs: Com base no diapoato no parágrafo 2 do art. 27 da Lei 8.177/90 fica a partir de 03.07.91,constante o fator de deflaçio de 1,9428.

.. .1!).

Fontes ANDIMA: Banco Central: BM&F; BBF; BVRJ: BOVESPA

Câmbio Turismo

Compra(CrS)

Venda(Crí)

Escudo 2,1681 2,2630Mlair' 353,92 357,91

FrancoSulfo 217,85 227,37 -FrancoFrancis 55,646 58,079 ,lene '£'4730 2,5811

Libra SS6,35 880,68Lira 0,25360 0,26470MarcoAJomao 188,72 196,97Posata 3,0035 3,1349

Ouro(CrS-linaotB por gramas)

Compra [ Venda

Banco|wi p|§ do Brasil |i|l (250g) 4.224,00 4.229,00 |

Goldmine(250g) 4.224,00 4.229,00 I

Ourinveat(250g) nd nd

Safra(lOOOg) 4.219,00 4.229,00 |BozanoSimonoen

j| (10009) nd nd I

Fonte: Secretaria de Receita FederaI Fontet Banco do BrasillANECCFundidoras fornecedoras 0 custodiantescredenciados na Bolsa Mercantil e deFuturos

JORNAL DO BRASIL quinta-feira, 11/7/91 • Negócios e Finanyas » 7

ÍGP-M aponta alta de 5,38% Produtos sobem até 18%

© Prévia de julho mostra que a inflação continua • Tabela da Sunabbrasília — A tabela da Su-

A primeira prévia do índice Geral de Preços doMercado (IGP-M) de julho apontou uma inflaçãode 5,38% entre os dias 21 e 30 de junho. A taxa foidivulgada ontem pela Fundação Getúlio Vargas,que calcula o índice para um pool de instituiçõesdo mercado financeiro e registrou, no IGP-M dejunho (coletado entre 21 de maio e 20 de junho),inflação de 8,48%. O resultado parcial mostra queos preços no varejo continuaram em alta, nosúltimos dias do mês passado.

A comprovação está no que a FGV encontroupelo índice de Preços ao Consumidor, o IPC.Enquanto no primeiros decèndios de maio e junhoa inflação no varejo tinha ficado em 6%, nos

primeiros dez dias do IGP-M de julho ela puloupara 9%. Nos produtos alimentícios, o grupo demaior peso dentro do IPC, a inflação (também nosprimeiros decèndios) subiu de 2,95%, em junho,para 7,92%, em julho.

Nos preços por atacado, a Fundação captouuma inflação de 2,85% no primeiro decêndiopara o IGP-M de julho, contra 3,41% em junho.Os preços subiram menos foi no terceiro compo-nente do IGP-M, o índice Nacional de Custo daConstrução. Aumentaram 8,46% no primeirodecêndio de junho e aumentaram 7,23% no índi-ce que está sendo apurado agora, para divulga-ção final no dia 29.

Cesta básica aumenta 3% no Rio

i O gasto para uma pessoa comprar produtos dacesta básica no Rio passou de CrS 13.993,85, emmaio, para CrS 14.420,49 em junho, crescimento de3%, contra os -1,86% que se tinha verificado de abrilpara maio. Esses Cr$ 13,9 mil correspondiam, emjunho, a 84,8% do salário mínimo sem o abono e a62,3%, com o abono. Os cálculos são da subseção doDepartamento Intersindical de Estatística e EstudosSòcio-Econômicos, o Dieese, que registrou aumen-tos médios acima dos 20% nos preços de alguns itensda cesta, mês passado.

Foi o que aconteceu com a manteiga. Para com-prar os 750 gramas previstos na cesta mensal, o gastofoi de CrS 714,92,23,3% a mais que no mês anterior.No caso do leite, o aumento foi de 20,5% — paraadquirir sete litros e meio, no mês passado, o desem-bolso foi de CrS 976,13, em média, 20,5% acima dosCrS 809,99 de maio.

Óleo — A pesquisa do Dieese, feita em estabeleci-mentos diversos (supermercados, padarias e açou-gues) da capital, também registrou que os preços doaçúcar subiram em média 13,2%, em junho. Foipreciso a quantia de CrS 398,34 para comprar os trêsquilos que podiam ser adquiridos por CrS 351,67, nomês anterior. Para comprar uma lata de óleo houvegasto de 7,6% a mais — de CrS 186,69, em maio, ospreços ficaram na média em CrS. 200,94, em junho.

O Dieese também registrou aumentos nos preçosde 2,57% no arroz (para comprar os seis quilosprevistos na cesta básica mensal pesquisada peloInstituto), 9,2% na carne (seis quilos), 4,6% no pão(seis quilos), 5,7% no café (600 gramas), 1,17% nabatata (seis quilos) e 0,8% no feijão (quatro quilos).Queda de preços, só em três itens: tomate, -23,6%(nove quilos, no consumo mensal), banana, com-3,2% (7,5 dúzias) e farinha, -0,34% (1,5 quilo).

Dieese apura inflação de 11,3%

SÀO PAULO — O custo de vida das famílias paulis-tanas com renda entre um e 30 salários mínimos foi de11,30%, em junho, segundo o Departamento lntersindi-cal de Estatísticas e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese),entidade de assessoria econômica de sindicatos de traba-lhadores. Ao contrário do índice da Fundação Institutode Pesquisas Econômicas (Fipe), da Universidade deSão Paulo (USP), os dados do Dieese indicam que ainflação já ultrapassou a casa dos dois dígitos e mantémuma tendência ascendente para o mês de julho. A alta depreços, neste mês, de acordo com José Silvestre Prado deOliveira, técnico do Dieese. será puxada pelo aumento4e 12,85% dos combustíveis.

"A partir do mês de julho, a pespectiva é de uma

elevação lenta no custo de vida", afirmou Oliveira,ressaltando que a retração na demanda é a maior res-

ponsável pela não explosão dos preços. No mês dejunho, as despesas com alimentação — alta de 10,55%— e os gastos com habitação — elevação de 11,05% —foram os principais responsáveis pela aceleração dainflação. Entretanto, os itens saúde e educação e culturaapresentaram as maiores altas de preços: 16,16% e•15,20%, respectivamente.

Para os pesquisadores do Dieese, a liberação dospreços dos serviços (hotéis, restaurantes, serviços médi-cos e outros), o aumento das tarifas de telefone e energiaelétrica (anunciado em junho, mas com impacto nascontas pagas em julho) e o recente aumento nos com-bustíveis deverão provocar

"uma considerável pressãono custo de vida de julho, fazendo com que dificilmentea taxa seja inferior à registrada em junho".

O Dieese também pesquisa a variação no custo devida para as famílias com renda inferior e constatou quequanto menor a renda, menor a inflação. Para os gruposque recebem entre um e cinco salários mínimos, a infla-ção foi de 10,50% em junho e para os que somamrendimentos entre um e três salários, a elevação do custode vida foi de 10,15%.

As despesas com habitação participaram com 3,08%na composição da inflação de junho; alimentação,2,13%; saúde, 1,85%; educação e cultura, 1,39%; trans-portes, 1,15%:; e vestuário, 0,62%. Os demais itens quecompõem o índice do Dieese contribuíram com percen-tuais inferiores a 0,5% na composição da taxa inflado-nária de junho.

Os índices do custo d© vida

Fipe Dieese IGP-FGV INPC-IBGE

'•4.4•«?»»»»?»»#»•»•?«?*«¦»»?»»•?*?«**' * • '? /•«¦» *«¦»» *, Região Cidade SP Cidade SP Cidade RJ 10 capitais ..a*»»»*4* ** • « **««• ¦ "* •* * * ******,* ***** *.**. •*-**'. ?! Renda Familiar 2í*6SM •

i • Período deJ • •/ ' - .. 4 ;rw IUUU UC : X- ••••, • >., Coleta . Quadrlssemanal 1«a30 1°a30 'j ********** ^ ***^ "****** * * * V V * * ;V »; Pesquisa de ¦ •_ .

i N° de Produtos

! que compõem 1! M ««« ' • ¦¦ 322 7 grupos .. cesta pesquisada 300................ft.ltltKtf)»*otj&iu '*• n................... n"""*» ... \

! ponderação Alim.:37.67% ... Allm.:28,13% Atacado: Alim.:33.t%''Despesas pes- Habit.:22.4?% 60%; va- Vest.;13,36%

' ' soais:19,56% Trartsp.:19,3% rejo:30% Hab^í 12,53% ;Const.

^.fj^lgÉI BÉ!» Civil:10% ¦ 'V: ¦';!v'.

j »»««».,.' Sistema de Média. Média Média Mèdia' ' Cálculo* Ponderada . - Ponderada Ponderada Ponderada.

'< ' ! ( - "í.' -:i i,í r:'[. ¦ ;¦ .'»'Todos os indicos utilizam sistema de média ponderada, mas cálculos matemáticos diferentes para chegar à môdia.J

I

llnflação de muitos índices

(• Pesquisas divergem quanto as despesas de cada família

\ SÃO PAULO — A falta de um índice oficial parai medir a inflação confunde, como sempre, os agentes'• financeiros, quando se trata de saber qual indicador de| preços reflete com maior precisão o comportamento da

; economia. A atual saída do descongelamento causa' ainda mais confusão: alguns indicadores mostram que ainflação ainda não superou a casa dos dois dígitos emantém-se inferior a 10%; outros, ao contrário, indicamtendência de alta e percentuais superiores aos temidos10% de qualquer pós-plano econômico. A apreensãoquanto aos Índices se justifica. O primeiro indicador deisucesso ou não dos planos econômicos costuma ser amenor ou a maior rapidez com que a inflação ultrapassaa barreira dos 10%.

Quatro dos principais indicadores de preços agoraem vigor utilizam uma metodologia semelhante para ocálculo da inflação: pesquisa da variação mensal dospreços (Io a 30 de cada mês) e utilização do sistema demédia ponderada. As semelhanças, entretanto, parampor ai. Os principais motivos da diferença entre os

I percentuais apurados por cada instituto são a estrutura; dc ponderação e a renda familiar. Ou seja, como cadainstituto estima que uma determinada família padrãodivide suas despesas mensais. Os maiores gastos são comalimentação ou habitação, transporte ou vestuário, gas-tos pessoais ou despesas médicas? As estruturas de

i ponderação de todos os índices estão baseadas em pes-!quisas de orçamento familiar realizadas por cada institu-lto. Essas pesquisas, por sua vez. foram realizada

no mínimo há nove anos. A Fundação Instituto de

Pesquisas Econômicas (Fipe), da Universidade de SãoPaulo, mede a inflação das famílias com renda entre doise seis salários mínimos e parte do princípio de que osgastos com alimentação compõem 37,67% do orçamen-to. familiar deste grupo social, seguidos pelas despesaspessoais, que levam outros 19,56%.

Variações — Para o Departamento Intersindical deEstatísticas e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese), quepesquisa a variação do custo de vida de familias querecebem entre um e trinta salários mínimos, a divisãodos gastos familiares é diferente: 28,13% são destinados,à alimentação; 22,47% para habitação, e 19,3% àsdespesas com transporte. O índice Nacional de Preçosao Consumidor (INPC), pesquisado pelo IBGE, já apre-senta outra divisão dos gastos pessoais. O item alimen-tação consome 33,1% do orçamento das famílias comrenda entre um e oito salários mínimos, seguido pelovestuário, com 13,36% e habitação, 12,53%.

O índice Geral de Preços (IGP), da Fundação Getú-lio Vargas, é o mais diferente entre os índices. Utilizatambém os preços do atacado e não apenas os de varejoe não se restringe, conseqüentemente, ao consumo dedeterminada parcela da população. O sistema de apura-ção da média ponderada também varia. Cada institutoutiliza um outro cálculo matemático para auferir avariação da média dos preços. Er,tretanto essa diferençamatemática não provoca grandes variações nos índices.A diferença está, realmente, na estimativa de gastosmensais de cada instituto.

brasília — A tabela da Su-nab foi reduzida em 13 produtos erecebeu um reajuste médio de pre-ços de 9%, que entra cm vigor apartir de hoje. Sardinha e sabone-te estão 18% mais caros. A lingüi-ça não sobe e o arroz aumenta5%. O reajuste médio do sal é de12%, mas os preços do produtoficam diferenciados de acordocom a distância dos estados con-sumidores das regiões produtoras,devido à liberação do preço dofrete.Da tabela com 26 produtos,

subdivididos em 76 itens, 49 itenstiveram aumentos abaixo ouiguais a 10%. Os demais 27 itens

tem menos 13 itensforam reajustados acima de 10%.O impacto do reajuste da tabelada Sunab, publicada hoje no Diá-rio Oficial, será de 0,88% na infla-ção deste mês e de 0,29% na infla-ção de agosto, com reflexo total de1,17% no bolso do consumidor.

A câmara setorial de papel ccelulose decidiu ontem não au-mentar os preços além do índiceque caberá aos fabricantes de em-balagens pelo reajuste da tabela daSunab. O governo recomendouque o setor acerte em si os aumen-tos, mas sem pressionar os preçosdos produtos tabelados, garantin-do uma margem mínima de co-mercializaçâo.

e alta média de 9%

?Estão liberados, a partir de hoje,os preços do óleo de soja, cafc,*

amido de milho e dos últimos cortes de"carnes de primeira que estavam tabela-dos pela Sunab. Alcatra, lagarto, co-xão mole, chã de dentro, patinho, car-'ne seca, charque e ponta de agulhaisaem da tabela da Sunab. Tambémforam liberados os preços dos recortei'de asa e coxa de frango, da pilha,»vinagre, ovos vermelhos de galinha e'sabão em pedra. Os mesmos produtos»1além balas e caramelos de leite, cafè<solúvel e a vácuo, sucos de frutas con*^centrados e sorvetes foram liberado»;também na indústria. Fósforos, salsi-chas em lata, ervilhas em lata e águasanitária ficam monitorados na indús-tria. O ieite em pó (uesaatado e iatc-gral) volta a ser controlado na indús-tria, mas liberado no varejo. ^

Nova tabela da Sunab

Açúcar cristalAçúcar refinadoArroz L.F. T. 1 (exc. parbollzado/macerado)Arroz L.F. T. 2 (exc. parbolizado/macerado)Arroz long T. 2 (exc. parbolizado/macerado)Arroz longo T. 3 (exc. parbolizado/macerado)Biscoito água e salBiscoito cream cracker não integralBiscoito maria/maisena não vitaminado

CARNE BOVINA C/OSSOCostela

CARNE BOVINA S/OSSOAcem/agulhaPá/paleta/braçoPeitoCapa/aba de fileMúsculo

CARNE SUlNA CONGELADAPernilLingüiça mista Frescal ou cong. (1 marca)Lingüiça de porto Frescal ou cong. (1 marca)Doce frutas-goiabada (exc. cascão/dietética)Doce frutas-marmelada (exc. dletétlca)Extrato de tomateFarinha de mandioca cruaFarinha de mandioca torradaFrango inteiro resfriado/congeladoFubá de milhoMaionese (comum exc. Mazzola e limão)Maionese (comum exc. Mazzola e limão)Maionese Hellmann's comumMaionese Hellmann's comumMaionese Maionegg'sMaionese Maionegg'sMargarina comumMargarina comumMargarina comumMargarina cremosaMargarina cremosaMassas c/ovos (exc caseiras/frescas/inst)Massas c/semola (exc caseiras/frescas/inst)Massas c/semola (exc caseiras/frescas/inst)Massa comum (exc caseiras/frescas/inst)Massa comum (exc caseiras/frescas/inst)Ovo branco extraOvo branco grandeOvo branco grandeOvo branco médioOvo branco médioPão de forma/industrializado comumSal refinado (exc. refinado extra)Salsicha tipo vlena comumSardinha em lata (com pele e espinha)

(HIGI ENE/LI MPEZA/UTI LI DADES)Absorvente hig.abert.comum (exc. penos, mini,Desod., noturno, seca e suave e super absorv.)Creme dental kolynos super branco c/fluorCreme dental kolynos super branco c/fluorDreme dental colgate c/fluor mfpCreme dental colgate c/fluor mfpDetergente em pó campeiroDetergente em pó campeiro / popDetergente em pó minerva 3Detergente em pó minerva 3/odd/carrefourDetergente em pó ornoDetergente em pó ornoDetergente em pó veoDetergente em pó veo I magoDetergente em pó ron-dynDetergente liquido para louçasDetergente liquido para louçasEsponja de aço (exceto inoxidável)Papel higiênico folha simples boa qualid.Papel higiênico popularSabonete gessySabonete lux suaveSabonete paimoiive

Apresentação PREÇO REF. P/IND./ ATACADO

2 kg. pac.1 kg. pac.5 kg. pac. 1.302,005 kg. pac. 1.160,005 kg. pac. 809,005 kg. pac. 704,00

200 g. pac. 130,00200 g. pac. 130,00200 g. pac. 118,00

1 kg.

1 kg.1kg. '1 kg.1 kg.1 kg.

1 kg.1 kg. granel1 kg. granel

700 g. It.700 g. It.140 g. It.

1 kg. pac.1 kg. pac.

1 kg.1 kg. pac.

250 g.500 g.250 g.500 g.250 g.500 g.

400 g. cx.250 g. pote500 g. pote250 g. pote500 g. pote500g. pac.500 g. pac.

1 kg. pac.500 g.pac.

1 kg. pac.1 dz. granel1 dz. granel

1 dz. isopor/polpa1 dz. granel

1 dz. isopor/polpa500/600 g.

1 KG. PAC.; 180G.LT.r 132/135 G.LT.

10 un.pac.50 g.bisnaga90 g.bisnaga50 g.bisnaga90 g.bisnaga

400 g.cx.800 g.cx.400 g.cx.

800 G.CX.400 g.cx.800 g.cx.400 g.cx.800 g.cx.800 g.cx.500 ml.750 ML.

60 g.pac.4 rolos de 40 m.

1 rolo de 40 m.100 g.100 g.90 g.

404,00396,00119,00

357,00131,00249,00413,00295,00529,00249,00436,00210,00118,00229,00131,00257,00259,00197,00377,00145,00279,00226,00213,00231,00208,00226,00215,00

51,00183,00136,00

273,0082,00

125,0075,00

120,00161,00281,00180,00351,00196,00371,00166,00315,00236,00102,00130,0071,00

175,0029,0043,0048,0048,00

LIM.MAX.AO CONS.

302,00158,00

1.432,001.276,00

890,00774,00137,00137,00124,00

407,00

502,00502,00502,00502,00502,00

780,00850,00890,00444,00

.... 436,00131,00112,00124,00374,00144,00264,00438,00313,00561,00264,00462,00223,00125 00243,00139,00272,00272,00207,00396,00152,00293,00237,00223,00242,00218,00237,00237,00

54,00201,00150,00

300,0090,00

138,0083,00

132,00187,00327,00209,00407,00228,00430,00192,00366,00274,00118,00150,0078,00

193,0032,0049,00 *55,0055,00

• *•?

Carro tem reajuste de 18,5%

• Santana é o modelo mais caro e custa CrS 10,5 milhões,

ê tíeer

SÃO PAULO— Os automó-veis mais carosdo pais, como oOpala Diploma-ta, da GeneralMotors, e o novoSantana, daVolkswagen, ti-veram reajustesde 17% e 18,5%,respectivamente,inaugurando onovo sistema adotado pelo Departa-mento de Abastecimento e Preços(DAP), de preços monitorados. O Di-plomata, com o novo aumento, pas-sou a custar, na versão a gasolina,CrS 10,46 milhões, enquanto o novoSantana, CrS 10,53 milhões, na ver-são com injeção eletrônica de com-bustivel.

Segundo o vice-presidente da GMdo Brasil, André Beer, os preços mo-nitorados da montadora — aplicadosapenas aos veículos intermediários emais sofisticados —, em vigor desdeanteontem, "ainda estão abaixo dainflação acumulada do ano —98,23% de janeiro a junho". Já oscarros básicos da GM, a exemplo doChevette DL. ainda sob controle do

DAP, tiveram reajustes médios de9%.

Apenas a GM divulgou ontem ospercentuais de reajuste para seus mo-aelos, cujas novas tabelas de preços jáestão em poder dos revendedores:Monza SL/E com injeção eletrônica,16,5%; Monza Classic, 18,5%; OpalaSL e Caravan SL, 12,5%; Opala Co-modoro e Diplomata, 17%; Veraneioe Bonanza, 12,5%; Kadett SL/E eGS, 18,5%,

Entre os carros mais baratos dopaís, o Uno Mille, da Fiat, custaagora CrS 2,02 milhões, seguido peloGol CL, com motor 1.6, da Volks,que passou a custar CrS 2,29 milhões(álcool) e CrS 2,49 milhões (gasolina).O Chevette DL aumentou para CrS2,62 milhões (gasolina) e CrS 2,52milhões (álcool). Todos esses veículostiveram reajuste médio de 9%.

Ojjreço do novo Santana, na ver-são GLSi a gasolina, de CrS 10,53milhões, sinaliza também o preço doVersailles (o irmão-gêméo do Santa-na), que a Ford mostrará amanhã áimprensa especializada. Seu preço éestimado, pelos revendedores Ford,cerca dc 3% a 5% acima do concor-rente da Volks. O mesmo Santana,equipado com câmbio automático,sobe para CrS 11 milhões. A Autola-

tina ainda não divulgou suas ta>belas de preços, mas eles já são prati-cados pelos revendedores, desdèsegunda-feira. A Fiat, igualmente, sódivulgará sua tabelá oficial nos próxi^mos dias.

O vice-presidente da GM está oti-mista com o resultado da empresa etújulho.

"Esperamos colocar no mercaj-do 16 mil veículos no atacado, contra14 mil de junho." A montadora, se'rgundo ele, ainda opera com 70% &80% de sua capacidade, em seus pástios há 1.500 veículos incompletos,por falta de componentes. A tendêrf-cia, porém, na opinião de Beer, é &estabilização da produção e do met.-cado, a curto prazo. A GM, em 1990,vendeu no pais 176 mil veículos. Pará1991, a previsão é de conseguir 18Qmil unidades, mantendo sua partici^pação no mercado de 25%.

Ontem, a GM lançou oficialmen-te no Brasil o furgão Trafic, commotor a diesel, produzido pela Rç-nault, na Argentina, que será vendi-do pelo preço médio de USS 35.000(CrS 11,27 milhões), cerca de trê£vezes mais cara do que a popular :eveterana Kombi, da Volks. A vendada Trafic faz parte do Protocolo Co-mercial 21 entre Brasil e Argentina!',

8 o Negócios e Finanças o quinta-feira, 11/7/91 JORNAL DO BRASIL -

Receita explica MP 297

© Prestação vencida após fevereiro vai ser corrigida pela TRD

BRASÍLIA — As prestações contratadas por devedoresda União para o parcelamento de seus dcoitos vão serreduzidas. A Receita Federal vai fazer uma revisão geral daspróximas prestações para excluir os juros (mora de 1% porcada mês a partir do dia em que o debito foi contraido) quevinham sendo cobrados. Esses juros devem incidir apenassobre as prestações vencidas ate fevereiro. A partir dai, odébito passa a ser corrigido'exclusivamente pela Taxa Refe-rencial de Juros Diária (TRD).

A informação consta de uma nota oficial divulgada ontempela Receita Federal, com esclarecimentos sobre a MedidaProvisória 297, cjue encurtou o prazo de recolhimento deimpostos e permitiu o uso de cruzados novos no pagamentode débitos de qualquer ordem com a União, Estados eMunicípios, desde que vencidos até 31 de dezembro de 1990.São os seguintes os esclarecimentos dados ontem pela ReceitaFederal:Prazos de recolhimento:1-—I-R-FontCr-até o dia subseqüente ao do fato gerador.— Carnê-Leão: o prazo não foi alterado; o imposto deveser reolhido até o último dia útil da Ia quinzena subseqüenteao da percepção de rendimentos.

— Finsocial e Pis-Pasep: até o 5o dia útil do mês subseqüen-te ao do fato çerador.— IPI: ate o 5o dia subseqüente à quinzena em queocorriam os fatos geradores.6 — IOF: no caso de ouro-ativo financeiro, até o 5o dia daquinzena subseqüente à da ocorrência da negociação (fatogerador). No caso de demais operações, o imposto é devido apartir do dia seguinte àquele em que ocorrer a cobrança ou oregistro contábil do IOF.Débitos para com a Fazenda Nacional:

— Juros de mora de 1% ao mês: incidem só sobre osdébitos vencidos até 31 de dezembro de 1991. Devem sercontados do dia em que o débito venceu a janeiro de 1991. Apartir de fevereiro, o juro de mora foi extinto.

— TRD: irá atualizar os débitos vencidos a partir de 4 defevereiro até a data anterior ao dia do pagamento. Débitosexistentes até 3 de fevereiro sofrerão também a correção peloBTNf. A TRD só é devida se o tributo ou contribuição forpago após a data de seu vencimento.

—Multa de mora:Débitos que venceram antes de 13/6: a multa é de 20% e

poderá ser reduzida para 10% se o pagamento for feito antesde 30 dias de atraso.

Débitos vencidos entre 14/6 e 28/6:3% até o 15° dia após ovencimento, 10% entre o 16° dia após o vencimento e até 31de julho e 20% se o pagamento for feito após 1° de agosto.

Débitos vencidos a partir de 29/6: 3% até o 15° dia após ovencimento, 10% entre o 16° e o 30° dia após o vencimento,20% entre o 31° e o 60° dia após o vencimento e 30% após o61° dia após o vencimento.

Os prazos para a contagem das multas só passam a correrem dias úteis.

— Parcelamento de débitos: como os juros de mora deixa-ram de existir pela MP 297, a Receita vai recalcular asprestações pagas a partir de fevereiro. As prestações deparcelamento de débitos serão corrigidas pela TRD.

— Preenchimento do Darf: deve incluir o valor atualizadopela TRD se o pagamento for feito após o vencimento.Cruzados novos:

— Podem ser utilizados para o pagamento de débitos paracom a Fazenda Nacional vencidos até 31/12/91. A multa emprocesso fiscal aberto até o final do ano passado tambémpoderá ser paga com cruzados novos.

— Não podem ser pagos com cruzados novos: Carnê-Leãorelativo aos rendimentos' de dezembro que deveria ter sidopago em janeiro, Mensalão não feito ano passado, Impostode Renda apurado em 1990 (deverá ser pago em cruzeiros em22 de julho), cotas do IR de 1991 (ano-base 1990).

Correção? O JORNAL DO BRASIL errou ontem ao publicar ainformação de que o imposto de renda retido na fontedeve ser recolhido no primeiro dia seguinte à quinzena daocorrência do fato gerador. Na realidade, o imposto deveser recolhido no primeiro dia após o fato gerador. Ainformação constava da tabela elaborada pela Trevisan &Associados.

CartiSha sobra impostos

ESCLARECIMENTOS SOBRE A APLICAÇÃO DAMEDIDA PROVISÓRIA N° 297, DE 28/06/91PRAZOS DE RECOLHIMENTOFatos geradores ocorridos a partir de 01/07/911) Imposto de renda na fonte — IRFa) ate o dia subseqüente ao da ocorrência do fato gera-dor;b) até o dia subseqüente ao do pagamento, crédito,emprego ou entrega no caso de rendimentos de residentesou domiciliados no exterior ou na data da remessa,quando esta ocorrer antes desses eventos.2) Carnê-leão — ganho de capital — ganho líquido emrenda variável

O prazo não foi alterado. Permanece até o último diaútil da Ia quinzena do mês subseqüente ao da percepçãodo rendimento.3) FINSOCIAL (inclusive nos casos de substituição tribu-tária: revendedores de petróleo e distribuidores de cigar-ros) e Contribuição sobre o Açúcar e o Álcool.

Até o 5o dia do mês subseqüente ao da ocorrência dosfatos geradores.4) P1S/PASEPAté o 5o dia do mês subseqüente ao da ocorrência dosfatos geradores (inclusive substituição tributária: revende-dores de veículos e distribuidores de cigarros)

No caso de fatos geradores dos meses de maio (excetosubstituição tributária) e junho/91 (art. 12, MP 297/91) —o vencimento será 31/07/91.5) IPIAté o 5o dia subseqüente à quinzena em que ocorrerem osfatos geradores.6) IOFa) ouro — ativo financeiro: até o 5o dia da quinzenasubseqüente à de ocorrência dos fatos geradores;b) demais operações: até o dia seguinte àquele em queocorrer a cobrança ou o registro contábil do imposto.OBS.:a) o FINSOCIAL, o PIS/PASEP e as Contribuições sobreo Açúcar e o Álcool vencem sempre no dia 05 de cadamês;b) o IOF/Ouro vence sempre nos dias 05 e 20 de cadamês;c) esses prazos serão prorrogados para .o dia útil imediato,quando recaírem em sábado, domingo ou feriado.No caso do IPI, a contagem do prazo de cinco dias só seinicia e termina em dia útil, não recaindo, portanto,sempre no dia 05 ou 20.Exemplo: Na hipótese do IOF/Ouro e IPI relativos à 2aquinzena de outubro/xy (sendo o dia 15/10/xy sexta-fei-ra):o vencimento do prazo do IOF/Ouro ocorrera em 20/10/xyeoIPI em 22/10/xy.II - DÉBITOS PARA COM A FAZENDA NACIO-NALEncargos e Penalidades1) Juros de mora (1% ao mês ou fração)a) Débitos vencidos até 31/12/90: o percentual dos jurosserá calculado a partir do mês seguinte ao do vencimentodo débito até o mês de janeiro de 1991;Base de cálculo: será o valor do tributo ou da contribui-ção atualizado monetariamente até 01/02/91.b) Débitos vencidos a partir de 01/01/91: sobre esses débi-tos não são mais devidos os juros de mora.2) Taxa Referencial Diária — TRDa) Débitos vencidos até 03/02/91:Serão atualizados com base no BTNF de Cr$ 126,8621;a partir de 04/02/91, serão acrescidos da TRD acumula-da desde essa data até o dia anterior ao do pagamento.b) Débitos vencidos a partir de 04/02/91:

A TRD só é devida se o tributo ou contribuição forpago após a data de seu vencimento e será calculada apartir dessa data até o dia anterior àquele em queocorrer o pagamento.Exemplo:

IPI (exceto fumo, bebidas e veículos) relativo aoperíodo de apuração de 16 a 31/05/91, com vencimentoprevisto para 15/07/91; a TRD será devida se o impostonão for pago até 15/07/91 e será calculada a partir dessadata.

FINSOCIAL relativo ao mês de março/91, com ven-cimento previsto para 15/04/91, pago em 03/07/91; aTRD será devida a partir de 15/04/91 até 02/07/91.© Carnê-leão relativo a rendimentos de maio/91, comvencimento em 14/06/91, pago em 05/07/91: a TRD serádevida a partir de 14/06/91 até 04/07/91.® Quotas de imposto de renda das pessoas físicas epessoas jurídicas não pagas no prazo: a TRD será devidaa partir do dia do vencimento aa quota até o dia anteriorao do pagamento.3) Multa de moraa) Débitos vencidos anteriormente a 01/08/91: será co-brada a multa de mora de 20%;b) Débitos vencidos a partir de 01/06/91 até 13/06/91: amulta de 20% será reduzida para 10% se o pagamentofor efetuado até 31/07/91;c) Débitos vencidos a partir de 14/06/91 e até 28/06/91:PAGAMENTO EFETUADO:PERCENTUAL DA MULTA© até 15° dias após o vencimento 3%

do 189 dia após o vencimento até 31/07/91 10%a partir de 01/08/91d) Débitos vencidos a partir de 29/08/91:PAGAMENTO EFETUADO:MULTA:até 15o dia após o vencimento

do 16° ate o 30° dia após o vencimento 10%do 31° até o 60° dia após o vencimento

20%a partir do 61° dia após o vencimento 30%

3.1) Base de cálculo da multaa) Débitos vencidos até 03/02/91;Valor do imposto ou contribuição, atualizado moneta-riamente com base no BTNF de Cr$ 126,8621.b) Débitos vencidos a partir de 04/02/91:

Valor do imposto ou contribuição sem qualqueracréscimo.OBS:a) No caso de tributo ou contribuição sujeito a conversãoem BTNF antes de 04/02/91, mas com vencimento apartir dessa data, a base de cálculo da multa é o valor dotributo ou da contribuição convertido em cruzeiros combase em Cr$ 126,8621.

Exemplos: • PIS relativo ao mês de dezembro/90,convertido em BTNF em 02/01/91 e vencido em 05/03/91.

IPI relativo à Ia quinzena de janeiro/91, convertido emBTNF em 16/01/91 e vencido em 28/02/91.b) a TRD não compõe a base de cálculo da multa, nemincide sobre a mesma.3.2) Contagem de prazos

A contagem de prazost só se inicia e termina em diaútil. O termo inicial da contagem será sempre o primeirodia útil após o vencimento. Se o 15°, 30° ou 60° aia recairem dia sem expediente bancário, o contribuinte poderáefetuar o pagamento, com a redução respectiva, até o Iodia útil imediato.

Exemplo:Débito vencido em 27/06/91, quinta-feira:

Termo Inicial de contagem do prazo: 28/06/91:15° dia: 12/07/91 — sexta-feira (prazo final para paga-mentocom3%; ,30° dia: 27/07/91 — sábado (permitir-se-á o pagamentocom 10% até o dia 29/07/91 — segunda-feira);60° dia: 26/08/91 — segunda-feira (prazo final parapagamento com 20%).4) Parcelamento de débitos

Com relação aos débitos objeto de parcelamento,continua a incidir a TRD sobre o valor total de cadaprestação.

NÃO INCIDEM MAIS JUROS FINANCEIROSSOBRE O MONTANTE DE CADA PRESTAÇAO,mantidos, no entanto, os juros financeiros apuradosaté o mês de janeiro de 1991, acrescido da TRD.

Deverão ser revistos, conseqüentemente, os valoresdas próximas prestações, de modo que o percentual dejuros seja aquele apurado até janeiro/91.5) Preenchimento do DARFO valor da TRD incidente sobre Impostos ou contribui-ções deverá ser englobado com o valor desses.O valor da TRD incidente sobre a multa de oficio deveráser englobado com o valor desta.No caso de parcelamento, a TRD será acrescida, respec-tivamente, aos valores dos Impostos ou contribuições,dosjuroseda multa.III - CRUZADOS NOVOSPodem ser utilizados os cruzados novos para pagamentode débitos para com a Fazenda Nacional vencidos até31/12/90.OBS.: No caso de processo fiscal, relativo a tributo oucontribuição vencido até 31/12/90, cabe o pagamento damulta em cruzados novos, ainda que o vencimento damesma tenha ocorrido após essa data.Não se enquadram neste dispositivo:a) Carnê-leão relativo a rendimentos recebidos em de-zembro/90, cujo vencimento ocorreu em janeiro/91;b) Mensalão, inclusive o mensalão devido em janeiro efevereiro/90, correspondente a ganho de capital na alie-nação de bens e direitos;c) O Imposto de Renda devido sobre os ganhos líquidosem renda variável apurados em 1990;d) Quotas de Imposto de Renda das pessoas físicas epessoas jurídicas correspondentes ao exercício financeirode 1991 (ano-base 1990).IV - VALORES FIXOS CONSTANTES DA LEGIS-LAÇÃO TRIBUTÁRIA EM VIGOR, EXPRESSOSEM CRUZEIROSEsses valores continuam inalterados, exceto as penalida-des, que foram elevadas em 70%.

— CORREÇÃO DO CUSTO NAS ALIENAÇÕESDE BENS E DIREITOS (GANHO DE CAPITAL)EFETUADAS A PARTIR DE JULHO/91a) Bens adquiridos até 03/02/91: o custo de aquisição emquantidade de BTN será convertido em cruzeiros toman-do-se por base o valor de Cr$ 126,8621. De fevereiro/91a junho/91, o custo será ajustado pela TR;b) bens adquiridos a partir de 04/02/91 até 30/06/91:aplica-se a TR até Junho/91;c) bens adquiridos a partir de julho/91: não se aplica a(notan. doe).

Deputados

analisarão o

imposto únicoSÀO PAULO — Quando o Con-

. gresso retornar do recesso deverá sercontituída uma comissão para anali-sar o projeto do deputado Flávio Ro-cha (PRN-RN), que propôs a criaçãodo Imposto Único, baseado na idéiado professor Marcos Cintra Cavai-canti de Albuquerque, da FundaçãoGetúlio Vargas. Cintra explica que onovo imposto viria substituir todos osimpostos que têm características cha-madas fiscais, ou seja, que foram cria-dos com o objetivo de gerar receitapara o custeio dos gastos do Estado esão o Imposto de Renda, IPI, ICM,ISS, Finsocial e IOF. Existem outrosimpostos que funcionam como ele-mentos de controle de política econô-mica, como é o caso do imposto sobreimportações.

Para substituir a cobrança dos im-postos com características fiscais, aemenda constitucional proposta peladeputado Flávio Rocha prevê a co-* brança de 1 % sobre qualquer transa-ção bancária, desde um simples depó-sito ou retirada, qualquer que seja ovalor. Com isso, os assalariados se-riam taxados em 1% ao terem seussalários depositados no bancos, aomesmo tempo em que a empresa esta-ria também pagando a mesma alíquo-ta no ato do depósito. Assim, sobrecada transação passaria a incidir, naprática, 2% a nível de impostos.

A carga tributária arrecadada hojeno país representa 25% do PIB, in-cluindo a Previdência, num total deUS$ 80 bilhões. Segundo Marcos Cin-tra, a arrecadação não sofreria altera-ções, já que a alíquota de 2% foicalculada justamente para que nãohouvesse mudança no valor arrecada-do. Ele explica que a idéia do impostoúnico tem por base maximizar aabrangência na cobrança de impostose, ao mesmo tempo, minimizar a ali-quota. O professor Cintra esclareceque hoje pagam impostos apenas em-presas organizadas e assalariados, e oimposto único tem por objetivo aca-bar com a sonegação e incluir a cha-mada economia informal na cobrançade impostos. Segundo ele, quem acabapagando por todos os impostos é oconsumidor, já que qualquer cobrançaé sempre repassada para o preço finaldos produtos. O projeto do deputadoFlávio Rocha deverá estar pronto pa-ra tramitação no Congresso e votaçãoaté o final do ano.

Lojista debate

hoje a propostaPORTO ALEGRE — Empresá-

rios lojistas do Rio Grande do Suldiscutem hoje, nesta capital, propos-ta do deputado federal Flávio Ro-cha (PRN/RN) para instituir o Im-posto Único sobre Pagamentos(Iusp). "Partindo na frente nesse de-bate queremos demonstrar que acarga tributária, além de elevada, éburocratizada pelo número excessi-vo de impostos", disse o presidenteda Federação estadual de Clubes deDiretores Lojistas, João Pedro Es-costegui, entusiasmado com a possi-bilidade de trocar 54 impostos porum único, conforme prevê a emendaconstitucional do parlamentar.

Escostegui assegura que quatroou cinco impostos "já deixariam oslojistas bem satisfeitos". Segundoele, os empresários de pequeno por-te, e em maioria no país, são os queenfrentam grandes problemas paraatender a burocracia da política fis-cal brasileira. "Quem deseja cumprira lei e recolher o que deve à União,estados e municípios tem muito maistrabalho em comparaçãorcom osque não pensam assim", afirmou.Os problemas relacionados por eleincluem funcionários extras, preen-chimento de guias excessivas e horasperdidas em bancos ou repartiçõespúblicas.

Bons pagadores — O presi-dente do Clube dos Diretores Lojis-tas, Mariovaldo Tumelero, outroadepto da necessidade de racionali-zar a carga tributária no país, anali-sa com cautela a proposta de Cu-nha. "É inegável que a políticatributária em seu conjunto mereceum tratamento diferente desse quetemos hoje. Mas é preciso ter cuida-do com propostas inéditas como es-sa que está sendo apresentada", re-comendou. De posse de um estudocomparando a carga tributária queincide sobre bens de consumo durá-vel (produtos que vende na sua redede lojas) no Brasil e Estados Unidos,ele se declara convencido da necessi-dade de iniciar a mudança pela re-dução na carga tributária.

De acordo com o estudo, en-quanto nos EUA os preços dos bensduráveis trazem embutida uma ali-quota média de 7,6%, aqui esse per-centual chega a 47% do preço final."No Brasil até os bons pagadorestêm problemas para honrar seuscompromissos", disse.

Mas a necessidade de mudar nãoconseguiu convencer o empresárioAlécio Ughini, tradicional liderançado setor comercial do Sul do país,sobre a "viabilidade técnica" daemenda constitucional. Ughini, hápouco eleito presidente da Federa-ção Sindical do Comércio, que agre-ga em uma só entidade cinco outrasfederações comerciais, acha a pro-posta "impraticável". Ele se alinha àsugestão do tributarista Ives Gan-dra, de São Paulo, que prega a agiu-tinação de todos os tipos de impôs-tos em cinco ou seis guias derecolhimento.

Especialistas apontam

injustiça na lei do IR

Sônia Filgueiras

BRASÍLIA — A redução para ape-nas duas faixas de retenção do Impostode Renda na fonte "(10% e 25%), aeliminação de deduções com despesascom aluguel, material escolar e livrostécnicos, e a fixação de uma tabela pro-gressiva anual baixa demais colocam alegislação do IR "na contramão consti-tucional". Esta é a posição do professorde direito tributário da Universidade de„Brasília e auditor da Receita Federal,Osiris de Azevedo Lopes Filho. Parti-lham da mesma opinião os professorese tributaristas Aires Barreto e Paulo deBarros Carvalho, de São Paulo.

Osiris de Azevedo afirma que as leis8.134/89 e 7.713/90, que regulamentamo Imposto de Renda ano-base 1990,ignoram o artigo 145 da Constituição,que estabelece que "os impostos terãocaráter pessoal e serão graduados se-gundo a capacidade economica do con-tribuinte". Poucos meses depois de teraprovado esses princípios, o CongressoNacional votou a Lei 8.134/89, que re-dúzia de nove para duas as faixas deretenção de Imposto de Renda na fonte,aliviando as rendas elevadas e tributan-do pesadamente as médias. Para AiresBarreto, a redução dos degraus de re-tenção em fonte "afronta contra a ca-pacidade contribuitiva, porque retirar10% de quem ganha CrS 100 mil não éa mesma coisa que reter 25% de quemganha Cr$ 1 milhão", argumenta. Naavaliação dele, o imposto acaba sendoregressivo e não progressivo.

Segundo Osiris de Azevedo, a ali-quota máxima de 25%, prevista na ta-bela progressiva anual, que se aplica arendimentos acima de Cr$ 1.095.408,00,impõe à classe média o mesmo trata-mento dado à classe rica. Uma pessoaenquadrada na alíquota máxima teveum rendimento médio no ano passadode pouco mais de CrS 100 mil e, noentanto, recebe o mesmo tratamento deum contribuinte com rendimento muitosuperior a esse.

Progressividade — A injustiçafiscal se agravou quando, além da ex-tinção das várias faixas, foram elimina-das as deduções por conta de despesascom aluguel, material e mensalidadesescolares, livros técnicos, restando ape-nas as despesas médicas, pensão ali-mentícia e dependentes. Azevedo, quejá foi presidente do Centro Interameri-

cano de Administração Tributária ccoordenador de Fiscalização, Progra- "'mação e Avaliação e de Atividades Es-peciais da Receita, explica que as váriasdeduções e abatimentos garantiam aos*''-'contribuintes manifestar situações so-;ciais distintas. O artigo 150, inciso II da"/1Constituição, prevê a isonomia, ou seja,<é vedado o tratamento desigual entre *;Lcontribuintes que se encontrem em sirtuação equivalente. "Interpretando esse.. .artigo", prossegue o tributarista, "en- ,tende-se que pessoas em situaçao diver-, .sa mereçam um tratamento diferenciar,do". A legislação em vigor coloca todos . _os contribuintes cm uma vala comum. ~ ---

Elasticidade — Paulo de Barros, rCarvalho completa que nunca constoudo texto constitucional a progressivida-

''de do imposto, e no entanto, ele sempre!'7"foi progressivo.

"Exatamente agorá, 'que a Constituição de 1988 traz cssé!l"'princípio, se reduziu para dois patamá- •res a retenção em fonte", argumenta. Arfjlegislação antiga, que determinava de-1'duções cedulares tornava o Imposto de»-aRenda, apesar de mais complicado, cs-tritamente pessoal, permitindo a justiça , "fiscal. Mas, ironiza Carvalho, "a justiça,fiscal tem conceitos elásticos".

As mudanças na declaração do Im-posto de Renda foram feitas em nome'"'da simplificação. O processo infiacioná- jírio e o grande número de exceções tor--5navam a declaração anual do IR umador de cabeça para qualquer contribuin--,te. Mas, para Osiris Azevedo, uma sim- lplificação não pode ser feita a tal grau

*

que violente os princípios constitucio-nais.

Paulo de Barros Carvalho pondera'"que a carga tributária no Brasil é exces-f' ¦siva porque recai sobre a iniciativa pri- >'-•vada. O Estado, justifica ele, detem,.' -ainda hoje, boa parte da atividade ccot ' ,'.nômica c, embora se beneficie da arre.-'. icadação, não compartilha da contribui- -,ção fiscal. Para Osiris Azevedo a carga: #tributária é "insuportável", principali,^mente sobre o assalariado, que não tem^como fugir ao pagamento do imposto,.., >É muito comum encontrar um emprcsá-><,rio que anda em um carro que não é de,sua propriedade, mas sim da empresa,' "

que faz viagens por conta da empresa ç nmora em uma casa paga pela empresa,';-'que classifica os gastos como "despesas.'operacionais". Um assalariado não dis-'10põe dessas regalias.

Consorciados propõem

mudanças nas regras 1BRASÍLIA — A União Nacional

dos Consorciados (Unacon), entidadeque reúne 250 mil associados, apresentouontem ao Banco Central uma série depropostas de mudança das regras parafuncionamento dos consórcios no pais. Amais polêmica é a suspensão automáticado pagamento das mensalidades toda vezque as administradoras atrasarem a en-trega dos bens aos consorciados contem-piados. "Enquanto as empresas não en-tregarem os bens, não poderá hVvercobrança das mensalidades", explica opresidente da Unacon, Ciraldo Reis, pa-ra quem a medida eliminaria os atrasosfreqüentes na entrega de veículos.

As alternativas levadas pela Unaconincluem a suspensão de abertura de no-vos grupos enquanto a administradorativer débitos com consorciados contem-piados. Outra proposta prevê a criaçãode limites para a formação de gruposdestinados à aquisição de automóveis,que estariam condicionados à produçãopor parte das montadoras. "Hoje, quase45 mil consorciados esperam pelo recebi-mento de seus veículos", garante CiraldoReis.

Inadimplência — A Unaconquer a proibição de abertura de novosgrupos de consórcio nas administradorasque tiverem grupos com inadimplênciasuperior a 10%. Ou seja, se num grupode 50 meses, que se propõe a entregardois carros por mês (um por sorteio eoutro por lance), houver menos de 90participantes, a administradora ficariaproibida de abrir novos grupos. O objeti-vo é evitar que a má administração porparte das empresas obrigue os consorcia-dos a arcar com prestações maiores, namedida em que a parcela não paga pelos

inadimplentes c rateada entre os partici-"'pantes que efetuam o pagamento em dia,.' '

A Unacon quer acabar com um di^'"positivo da Portaria 190 do Ministérioda Economia, que permite às administra-^"doras ficar com 60% do que é recolhido11a titulo de multa e juros em caso dè '¦atraso nas mensalidades. Atualmente; •'apenas 40% do montante são revertido •em favor do fundo de caixa dos consor-<">ciados. "O papel das administradoras é >apenas administrar os grupos e não obter-"lucro com os pagamentos em atraso"; :'argumenta Reis, que defende a tese de-Sque o total das multas e juros deve ser,',revertido para o fundo comum. :r,r

Outra proposta levada pela Unacon é>!,ia escolha de três fiscais remunerados porcada grupo para fiscalizar a administra-ção dos recursos. A idéia é que os fiscaissejam eleitos nas assembléias de consoí£yciados, que fixariam sua remuneração dò;Vacordo com a prestação. Cirado ReiSygarante que o aumento das mensalidades^decorrente da remuneração dos fiscatóv!será pequena frente ao prejuízo que mui*$tos consorciados já tiveram com empriSgsas inescrupulosas ou incompetentes co-v'mo a Goodway, do Rio de Janeiro, e$£»Andorfato, de Araçatuba (SP), que lesaj*^ram milhares de pessoas.

O Departamento de Normas do Bque está discutindo as alterações na PójjVJtaria 190, informou que pretende con^*cluir dentro de um mês uma minuta dév1resolução regulamentando o sistema çjgjjJconsórcios. O texto básico será debatido^com a Unacon e com as administradoras*,de consórcio, antes de ser encaminhado^ao exame da diretoria do BC. A disposi-v;ção do governo é alterar as regras pará^üfuncionamento de Consórcios até o fináf jde agosto.

Imóvel terá novos gruposPORTO ALEGRE — As adminis-

tradoras de consórcios e empresas cons-trutoras esperam que, dentro de 60 dias,seja liberada a formação de grupos deconsórcios de imóveis no país, uma mo-dalidade que deverá possibilitar o forne-cimento de 500 mil moradias anuais,principalmente para a classe média bai-xa. O prazo é estimado para qüe o BancoCentral finalize estudos sobre a regula-mentação e fiscalização do funcionamen-to de novos grupos e administradoras.

A perspectiva da definição das nor-mas pelo Banco Central, em estudos des-de Io de maio, fez com que a administra-dora gaúcha de consórcios Mapeliniciasse esta semana campanha publici-tária oferecendo consórcios de imóveisno Rio Grande do Sul. A publicidade foiconsiderada "enganosa" pelo presidenteda Associação Brasileira de EmpresasFinanciadas pelo Sistema Financeiro daHabitação, Hélio Fernandes Costa, e pe-lo presidente regional da União Nacionalde Administradores de Consórcios Inde-pendentes, Ênio da Motta. "Isso criouuma expectativa pública que não existe",afirmou Costa.

Estratégia — O diretor da Mapel,Túlio Massignan, também presidente re-gional da Associação Brasileira das Ad-ministradoras de Consórcios, justificou-

se dizendo que "é uma estratégia de mar- jketing para sair na frente das demais >empresas quando as normas do Bancõ 'Central forem efetivadas, provavelmente^nos próximos dias". Mas admitiu que já;®está oferecendo ao público as restantes^100 de 400 cotas em dois grupos qu^tinham sido autorizadas à administrado-^ra no ano passado. v»

A formação de novos grupos foi sus*»}pensa em agosto de 1990, e o Ministérictí^da Economia só voltou a liberá-las em 26¦>de abril deste ano, embora ainda necessi^te normas do BC. Massignan garante^que informou ao BC das suas atividades^;e que as criticas de outras entidades sig-vjnifica que "elas estão com um ano de"-;atraso em experiência".

Hélio Costa disse que há 70 grupoíf,fechados em funcionamento, formadoí£em 1990 por 40 administradoras habili»*<tadas, que continuam a entregar imóveis^Lembrou que a demora na liberação dé^novos grupos "trava a comercialização^de 100 mil unidades habitacionais nó1-;país". jS

Segundo Enio da Motta, com presta#?ção de CrS 125 mil, um imóvel de CrS l(í*milhões seria quitado em 100 meses via-;consórcio; pelo SFH, com a mesma pres--tação e valor, o prazo para quitação seriade 300 meses.

JQRNAL DO BRASIL quinta-feira, 11/7/91 « Neg6cios e Finangas o9Jo.i'j Cotquelra

incfu^do^^^to'^tual^zat^^^i material] SomTM^Dufey! ° ^ ^ Ak

E^^M^n^(E) iS^a visitam as mstalagdes da empresa em Petropolis tmbem

gratifica?5es do tipo de

_ • • rs> -1 -j -j Segundo urn fiscal, pelo menos

institui?oes devem Privatizacao da Celma SSSHS

T}/~1 vi?o publico. 0 principal fator quecruzaaos IIOVOS ciO dL • Empresa vendera agoes a funcionarios com desagio de 70% quTco™^

BRASILIA — Ha pouco mais de grave porque quase todos osseus ativos Das m bUh-es de 5 QU ita, com erias Um dos inte. pagamento das a?6es no financia- ^Zt^nd°is meses do inicio da deyolutao dos estao aphcados em hab.tagao, ao con- 83 29o/o dos 6is da Comp?nhia grantes da comissao, Sebastiao Lis- mento em 10 anos", disse ele, acres- ™df?ao tnbutana So com o Im-cruzados novos, as institutes finance.- trano de algumas SCI, que prefenam Eletromec5nica Celma - que faz re- boa da Silva, disse que ja foram centando que, independente da com-ras ainda nao recolheram ao Banco aplicar os recursos em investimentos visao e repara?ao de motores, princi- enviadas cartas-consulta a Varig, pra de a?oes, os empregados terao rr"fi'on hilhnpc pm impimnan CrCentral cercadeCrS 1,6 tnlhao referen- mais lucrativos como o extmto over- . . *V„ i 'f„ „„„ !!• •. , y ?. ,, Lrj lJU bilnoes em Janeiro para Lr'>tes ao dinheiro retido pelo Piano Col- night. "A Caixa aplicou praticamente Palmente

de avioes qu;e h°Je P"- Vasp e GE (essa ultima nao aceitou direito a um assento no Conselho de 134 bilboes em junho, o que repre-loivA Caixa Economica Federal e res- todos os recursos captados e nao colo- tencem a Uniao (Ministerio da proposta) para ver a possibilidade de Administra^ao da Celma. sentou um crescimento de 42,5%. Aponsavel pela maior fatia dos cruzados cou o dinheiro na ciranda financeira", Aeronautica), 38 bilhoes (10/o) serao se associarem a empresa, que mais Desemprego — 0 desemprego, RAV chega a valer mais de Cr$ 500retidos mas nao depositados no BC, garante um graduado funcion&rio da oferecidas para compra aos 1.500 tarde gerenciaria as aijoes, em troca porem, e uma das maiores preocupa- mil.ceroa de Cr$ 1 trilhao. A deficiencia de CEF. Atualmente, a Caixa tem Cr$ 4,6 funcionarios da empresa com 70% de de trabalho_ e conhecimento tecnico ?ges dos funcionarios com relagao a Aposentados — A RAV e pa-cruzados da rede bancaria vem sendo trilhoes emprestados a mutu&rios do desagio (menos 30% do valor mini- dos funcionarios da Celma. privatizagao, embora 77% deles seja 8? tambem aos aposentados, com afinainciada pelo BC de acordo com SFH e da Carteira Hipotecaria, recur- mo) e financiamento em 10 anos. As De acordo com o diretor-presi- favoraveis a medida, conforme cons- diferenga de que passa a ter umCircular 1.663, que preve a cobranga da sos que serao devolvidos em parcelas sobras serao colocadas a venda junto dente da Celma, Alexandre Gongal- tatou pesquisa realizada em margo calculo diferente. Ao inves de cor-TR mais juros medios de 6% ao ano mensais via pagamento das presta?5es. com os demais lotes no leilao marca- ves Silva, o maior problema da em- pela comissao. Eles temem que aeon- responder ao crescimento da arre-sobre a parcela nao recolhida. ^ q sa|(j0 jg depositos da CEF na ves- do para 22 de outubro. presa e o passivo trabalhista, em tega na Celma o mesmo que ocorreu cadagao, a RA o

^posen a o e

;A grande maiona das instituigoes pera da edigao do Piano Collor era de O presidente do BNDES, Eduar- torno de US$ 8 milhoes, colocados com a Vasp ao ser privatizada. Gon- '^_arc° . if1r) nnterior a^ nnaRf^P°HpP<!npipH?Hps Hp Cr$ 566,4 bilhoes, o equivalente hoje do Modiano, que ontem visitou em provisao no balango. O passivo galves Silva, no entanto, nao ve esse anosentadoria Mesmo aue a RAVcr&iito jmobiliario. rapt™ recur- ™'"tSae T"™ T

neS0CiaH5? MIf'"pii^o

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/o ^euste

t°tal (ou Cr$ 600 a mais simples que reahzou, acredita 26,06 /. concedido durante o Piano pelo menos 1.000 sao mao-de-obra se ap0sentarem durante a sua exis-e aplicam em financiamentos habitacio- blllloes)'senam '^erado0s Pfa ost P°u" Sue ° edital sera publicado no lmcio Bresser, em 1988, que nao foi repas- direta especializada e por isso impor- tenCia nao perderao a gratificagao:nais A dificuldade e que estas institui- ei?^ant0 os su/? resUn|es da proxima semana. Hoje ele apre- sado aos funcionarios. "A bola de tante. Eles querem tambem que seja 0s fiscais continuam com o mesmogoes remuneram os depositos de pou- (Cr* 2,4 tr'lhoes): senam depositadqs sentara o projeto de privatizagao ao neve pelo menos parou de crescer assegurado o percentual de agoes des- salario quando se transferem para apanga mensalmente, mas sao obrigadas no Banco Len!faL A Lfcl>' P.or^m's° presidente Fernando Collor e na sex- com acordo feito em maio, de reajus- tinado a eles independente de investi- inatividade, o que transformou aa aplica-los em prazos que variam de 15 ™nse8"Lu ^colher pouco mais de Lri ta-feira participara da assembleia ge- te de 21 %. A questao esta agora no mentos futuros. aposentadoria em um bom negocioa 25 anos em emprestimos destinados 1,0 trilhao. sobre os Lri 1 trilhao que ra| na Celma, em Petropolis, para Tribunal Regional do Trabalho", q projeto de privatizagao preve para o pessoal em final de carreira.aquisigao da casa propria. Como nao '°ram oepositados, a Laixa vem ratifiCagao do valor minimo de ven- disse ele, acrescentando que esta si- tambem que as companhias aereas so Alem do salario inalterado, os apo-maioria dos ativos estavam aplicados pagando a 1R mais juros de o/o ao da. As agoes estarao a disposigao dos tuagao esta bem identificada no pro- noderao adauirir isoladamente 10% sentados nao precisam pagar oscm .emprestimos de longo prazo, as SCI ano- Este va'or- Porem- na°e imuttavel' funcionarios a partir de 1" de agosto cesso de privatizagao. A previsao de das ac6es e em loo ate 30% 12% de contribuigao para a Previ-na, pude,am ™, ao Banco General eles ,cr«o40diaS para cfetar a com- faturamento pa,a esse a„S e dc mais g^MinSeHo da Aeroniulica 1™ia Social-

,todo 0 montante bloqueado Jjf ESS aliS^defidenda' em cru- Pra individualmente. de US$ 70 milhoes e US$ 50 mil por f0j criada uma unica agao de classe tm f,un?aQ°Q„destas vantafn,s(:(Jc,''0 financiamento das deficiencias vai reduzmdo a sua deticiencia em cru- ^ w .• fnnpinnirin JTi V,a i; on nlZ margo de 1990 a margo de 1991,

em .cruzados e uma operagao perfeita- zados- Acordo Seguijdo Modiano, as • , especial, valida por 20 anos, para lm- decidiram se aposentar 1.200 fis-

mqnte normal", garante o diretor de A Caixa garante que o inicio da agoes ficarao com valor minimo fixa- Modiano garantiu aos trabalha- pedir mudangas nos estatutos por no- cais Com ^ quadr0 de 7.200Politica Monetaria do Banco Central, devolugao do dinheiro retido nao afeta- do em cruzeiros ate a subscrigao dos dores que a compra das agoes nao vos acionistas e a manutengao da em atividade em dezembro de 1989Pedro Bodin. Segundo ele, seria impos- ra a saude financeira da empresa, pois funcionarios e depois passarao a ser esta vinculada ao passivo trabalhista. atual atividade da empresa. A Celma caju para 5 500 no final de abril.sivgl para as sociedades de credito imo- acredita que a maioria dos poupadores corrigidas pela TRD. A Comissao de "A possibilidade de trocar 0 passivo foi criada em 1951, mas em 1957 Com a manutengao dos estimulos abiliario efetuarem 0 recolhimento total vai optar por manter os cruzeiros depo- Funcionarios da Celma esta estudan- por agoes e de livre escolha do fun- acabou sendo comprada pela Panair. aposentadoria, a Receita estimoudo$ cruzados, pois elas captam dinheiro sitados em caderneta. A crenga se ba- do a criagao de uma empresa para cionario. Nao ha qualquer impedi- Com a falencia da Panair, em 1965, que ate 0 final do ano mais 1.102nccurto e emprestam no longo prazo. seia em pesquisas feitas junto aos clien- entrar tambem na disputa do leilao, mento para 0 funcionario que quiser controle acionario passou a ser feito fiscais completarao 0 periodo regu-Bodin afirma que nao teme 0 inicio da tes que tiveram cruzados retidos pelo que vai depender do aumento do ca- receber 0 dinheiro e preferir manter pela Uniao. lamentar para pedir aposentadoria.devolugao dos cruzados para estas ins- governo. Mas os tecnicos admitem quetituigoes, pois nao acredita que todos os muitos saques poderao colocar a em- poupadores saquem seus recursos des- presa em dificuldades, na medida embloqueados. que nao tera cruzeiros suficientes para Light ^•Grave — O caso da Caixa e mais entregar aos seus investidores. swvtw.diB.nuj^usA—«—

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quinta-feira, 11/7/91 ® Neg-ócios e Finanças o 9JORNAL DO BRASILJoão Corquolra

Fiscal tem que

devolver parte

de seu salário

Governo do RS quer

retomar hidrelétrica

serviço de manutenção, frete, seguro earmazenagem. O equipamento serviriapara montar um dos seis módulos dausina. "O governador Alceu Collaresquer retomar as obras da usina, que nospermitirá consumir energia do carvão",disse Quaresma, sem saber porque osacordos comerciais entre o governo doestado e a empresa francesa não foramcumpridos depois de 1983.—Segundo Bacchieri, os pagamentosdeveriam começar em 1986, cinco anosdepois que o acordo foi firmado comaval do então ministro da Fazenda An-tônio Delfim Neto. "A Gec-Alsthomsuspendeu a fabricação e armazenou70% do material que já estava pronto",constatou. A empresa só recebeu o quelhe era devido porque a operação foimontada com um grupo de bancosfranceses liderados pelo Paribas, queefetuou o pagamento. O banco francêsfoi reembolsado através de um seguropelo Banco de Comércio Exterior daFrança, um órgão federal. "Agora oproblema é com os governos do Brasil eda França", disse o diretor da Gec-Als-thom, M. Dufay.

BRASÍLIA — Pelo menos três.mil fiscais da Receita Federal estãotom salários superiores ao teto deCr$ 1,03 milhão do Executivo,equivalente à remuneração de umministro de Estado, conforme le-vantamento feito pela Secretaria deAdministração Federal. Pela legis-lação atual, nenhum funcionáriopúblico pode ganhar mais que um

_ministro' Por conta disso, estes fis-cais estão tendo que devolver partedo salário para o Tesouro Nacio-nal. O desconto é feito automatica-mente no contra-cheque.

Conforme os dados da secreta-ria, existem ao todo no pais 12 milfiscais. Destes, apenas 5.500 estãoem atividade e 6.600 na inatividade.Dos três mil que recebem saláriossuperiores aos de ministros, apenas1.000 continuam no quadro atualda Receita; os outros dois mil estãoaposentados. A devolução de partedo salário ocorre basicamente entreos fiscais que ocupam cargos dedireção. Além da RemuneraçãoAdcional Variável (RAV), recebemtambém gratificações do tipo deDAS.

Segundo um fiscal, pelo menos80% dos que trabalham na sede daReceita Federal, em Brasília, atingi-ram o teto de remuneração no ser-viço público. O principal fator queeleva o ganho dos fiscais é a RAV,que corresponde a um percentualequivalente ao crescimento da arre-cadação tributária. Só com o Im-posto de Renda na fonte sobre salá-rios, a arrecadação aumentou d.;Cr$ 90 bilhões em janeiro para CrS134 bilhões em junho, o que repre-sentou um crescimento de 42,5%. ARAV chega a valer mais de Cr$ 500mil.

Aposentados — A RAV é pa-ga também aos aposentados, com adiferença de que passa a ter umcálculo diferente. Ao invés de cor-responder ao crescimento da arre-cadação, a RAV do aposentado éfixada com base em uma média dovalor recebido no ano anterior àaposentadoria. Mesmo que a RAVvenha a ser eliminada, os fiscais quese aposentarem durante a sua exis-tência não perderão a gratificação:os fiscais continuam com o mesmosalário quando se transferem para ainatividade, o que transformou aaposentadoria em um bom negóciopara o pessoal em final de carreira.Além do salário inalterado, os apo-sentados não precisam pagar os12% de contribuição para a Previ-dência Social.

Em função destas vantagens, demarço de 1990 a março de 1991,decidiram se aposentar 1.200 fis-cais. Com isso, o quadro de 7.200em atividade em dezembro de 1989caiu para 5.500 no final de abril.Com a manutenção dos estímulos àaposentadoria, a Receita estimouque até o final do ano mais 1.102fiscais completarão o período regu-lamentar para pedir aposentadoria.

. . - . — ¦—-y . «Eduardo Modiano (E) e Silva visitam as instalações da empresa em Petropolis

Instituições devem

cruzados novos ao BCgrave porque quase todos os seus ativosestão aplicados em habitação, ao con-trário de algumas SCI, que preferiamaplicar os recursos em investimentosmais lucrativos como o extinto over-night. "A Caixa aplicou praticamentetodos os recursos captados e não colo-cou o dinheiro na ciranda financeira",garante um graduado funcionário daCEF. Atualmente, a Caixa tem Cr$ 4,6trilhões emprestados a mutuários doSFH e da Carteira Hipotecária, recur-sos que serão devolvidos em parcelasmensais via pagamento das prestações.

O saldo de depósitos da CEF na vés-pera da edição do Plano Collor era deCr$ 566,4 bilhões, o equivalente hoje acerca de Cr$ 3 trilhões. Pelas regras daLei 8.024, 20% deste total (ou Cr$ 600bilhões), seriam liberados para os pou-padores, enquanto os 80% restantes(Cr$ 2,4 trilhões), seriam depositadqsno Banco Central. A CEF, porém, sóconseguiu recolher pouco mais de Cr$1,6 trilhão. Sobre os Cr$ 1 trilhão quenão foram depositados, a Caixa vempagando a TR mais juros de 6% aoano. Este valor, porém, não é imutável,pois, a medida em que recebe o retornodas prestações da casa própria, a Caixavai reduzindo a sua deficiência em cru-zados.

A Caixa garante que o inicio dadevolução do dinheiro retido não afeta-rá a saúde financeira da empresa, poisacredita que a maioria dos poupadoresvai optar por manter os cruzeiros depo-sitados em caderneta. A crença se ba-seia em pesquisas feitas junto aos clien-tes que tiveram cruzados retidos pelogoverno. Mas os técnicos admitem quemuitos saques poderão colocar a em-presa em dificuldades, na medida emque não terá cruzeiros suficientes paraentregar aos seus investidores.

• BRASÍLIA — Há pouco mais dedois meses do início da devolução doscruzados novos, as instituições financei-ras ainda não recolheram ao BancoCentral cerca de Cr$ 1,6 trilhão referen-tes ao dinheiro retido pelo Plano Col-lor: A Caixa Econômica Federal é res-ponsável pela maior fatia dos cruzadosretidos mas não depositados no BC,cerca de Cr$ 1 trilhão. A deficiência decruzados da rede bancária vem sendofinanciada pelo BC de acordo com aCircular 1.663, que prevê a cobrança daTR'mais juros médios de 6% ao anosobre a parcela não recolhida.

;A grande maioria das instituiçõesque não efetuaram o depósito total doscruzados no BC é de sociedades decrédito imobiliário, que captam recur-sos através das cadernetas de poupançae aplicam em financiamentos habitado-nais. A dificuldade é que estas institui-ções remuneram os depósitos de pou-pança mensalmente, mas são obrigadasa aplicá-los em prazos que variam de 15a 25 anos em empréstimos destinados àaquisição da casa própria. Como amaioria dos ativos estavam aplicadosem .empréstimos de longo prazo, as SCInãq puderam enviar ao Banco Centraltodo o montante bloqueado.

,i'0 financiamento das deficiênciasem .cruzados é uma operação perfeita-mçnte normal", garante o diretor dePolítica Monetária do Banco Central,Pedro Bodin. Segundo ele, seria impôs-sívçl para as sociedades de crédito imo-biliário efetuarem o recolhimento totaldos cruzados, pois elas captam dinheironcr curto e emprestam no longo prazo.Bodin afirma que não teme o início dadevolução dos cruzados para estas ins-tituições, pois não acredita que todos ospoupadores saquem seus recursos des-bloqueados.

•Grave — O caso da Caixa é maisAVISO DE EDlfALN2 DCMG.T-001/91

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;300, Salvador-Bahia-Brasil.. A Concorrência é aberta exclusivamente a fabricantes e fornecedores com sede em

paises membros do Banco Interamericano de Desenvolvimento — BID, entidade quéfinanciará a aquisição dos materiais objeto da licitação, conforme o Contrato deEmpréstimo n° 507/OC-BR.iO Edital completo da Concorrência poderá ser adquirido até 10 (dez) dias antes dadata designada para o recebimento e abertura das propostas, em português ou inglês,

;ao preço de Cr$ 50.000,00 (Cinqüenta mil cruzeiros), não restituíveis, por cadavolume em um dos idiomas, no endereço do GRUPO COORDENADOR DE PROJE-i-TOS ESPECIAIS — GCPE, Bloco I, 3o andar, Ala "C" do Edifício Sede da COELBA,(Fone: (071) 231-2057/370-5395).

Salvador, 09 de julho de 1991A COMISSÃO

Assinatura

Shovv-room: Av. Prado Júnior, 145 — Copacabana — Rio de Janeiro — RJAssistência Técnica: Rua Ministro Raul Fernandes, 43 - Botafogo — RioTels. (021) 286-8094 / 266-4481

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iza B

AMAMHI

10 o Negócios e Finanças o quinta-feira, 11/7/914

JORNAL DO BRASIL

Alcoa vence concorrência

® Empresa vai implantar sistema de fibra ótica para telefonia catarinense

Ricardo faorpai

Carlos Stvgernann

FLORIANÓPOLIS — A empresanorte-americana Alcoa, com tecnologiajaponesa, venceu a licitação e começa aimplantar, a partir de março de 1992,400quilômetros de cabos de fibra ótica paratelecomunicações, em Santa Catarina.Pioneiro nacionalmente, com casto ini—ciai avaliado em USS 20 milhões, o siste-ma utilizará os cabos de pára-raios queprotegem as linhas de transmissão dealta voltagem da Eletrosul, com a intro-dução, em um deles, de um cabo com 18fibras óticas, que ligará Joinville, Jara-guá do Sul, Blumenau, Florianópolis,Tubarão e Criciúma. A ampliação dacapacidade de tráfego é imensa e garantetambém alta qualidade nas transmissões,com o fim dos congestionamentos e liga-ções sem interferências.

O ministro da lnfra-Estrutura, JoãoSantana, o secretário nacional das Tele-comunicações, Joel Rauber, e os direto-res da Alcoa assinam amanhã o contra-

to de implantação, com conclusãoprevista para novembro de 1992. A AI-coa disputou a licitação com outrasduas multinacionais norte-americanas,a Pirelli e a Multitube. "Os EstadosUnidos e o Japão são os países maisdesenvolvidos na utilização de fibrasóticas", justificou Hélio Wendhausen,diretor—técnico da Telecomunicações-dc-Santa-Catarnia (Tclcsc). As fibras-

de quedas de linha", disse o diretor daTelesc. A utlização dos equipamentos daEletrosul se deu por convênio, onde aTelesc cede um par de fibras óticas e umajanela de 34 megabytes e os equipamen-tos correspondentes, sem ônus para aestatal de energia e, em contrapartida,tem direito assegurado de usar as linhasde transmissão por 20 anos. "É um gran-

coloca em contato direto com o sistemanacional de telecomunicação", acrescen-tou o diretor da empresa catarinense.

Para isto, a Telesc vai utilizar-se dedois megahertz dos 10 reservados paratelefonia celular móvel (de 840 a 850MHz), com a autorização da SecretariaNacional de Telecomunicações, atravésde portaria assinada por Rauber, e com

utilizadas, convencionadas como Opti-cal Power Ground Wier (fio de terra depotência ótica), permitem um tráfegode 1.920 canais de conversação numsistema de 140 megabytes por par. "Co-mo são 18 fibras, multiplicando pornove, a capacidade inicial será de mais17 mil canais", explicou Wendhausen.

Ampliação — Mas a Telesc já pre-vê a ampliação, com a conversão nosistema de 565 megabytes, que multiplica7.680 canais por par, chegando a_ quase70 mil canais de capacidade. "É umatecnologia de ponta, que beneficia desdetelefones até sistemas de processamentode dados, que não terão mais problemas

uv atuiuu, vai iius m au TiüããOulrpor toda uma infra-estrutura instalada ecom excelente manutenção", observouWendhausen.

Celular rural — Amanhã, a Te-lese anuncia também a adoção da telefo-nia celular rural fixa que, segundoWendhausen, "será a solução para SantaCatarina atender á demanda de usuáriosrurais com custos acessíveis". A Telescvai aproveitar as torres de transmissão jáexistentes para instalar estações-base,com equipamentos de macrocélula, çomalcance de 50 a 60 quilômetros. "O usuâ-rio liga e faz contato por propagaçãoeletromagnética com a estação, que o

uso de tecnologia canadense. No» pióxi-mos 30 dias, encerra-se a fase de proje-tos, e a implantação deve iniciar-se, emjaneiro de 1992, nos mesmos moldes doprograma comunitário de telefonia. Em-presas privadas licitadas pela Telesc ven-dem e instalam os equipamentos, cujopatrimônio depois é incorporado pelaestatal. "Até 1995, queremos atender 954postos de serviço e 12.500 usuários", pre-viu Wendhausen. Atualmente, o altocusto de implantação torna inviável ouso de cabos para a telefonia rural. Como celular, essa despesa para o usuáriodeve ser de apenas 50% acima da dotelefone de áreas urbanas.

Jogo de xadrez ganha

'design'

inéditoMaria José Lagca

Peças encaixam-seformando cubosfolheados a ouro

A frustração de descobrir, um dia,que não poderia jogar xadrez

porque algumas peças do jogo estavamperdidas não desanimou o oficial daMarinha reformado Fernando Carva-lho Rocha. Ele aproveitou o tempopara pensar numa forma de evitar esseproblema e acabou criando um jeitoinédito de guardar as peças: encaixadasuma a uma, formando cubos. Além danovidade do encaixe, o Chess3, comobatizou Rocha, tem design original eserve ainda como um belo elementodecorativo. A idéia do oficial da Mari-nha fez sucesso e agora está sendolançada no mercado. Por enquanto, oChessJ é exibido apenas nas vitrinasdas lojas H.Stern (Ipanema e Rio Sul),onde é vendido por USS 3.000.

Cada cubo, que pesa três quilos, éformado por 17 peças (a 17a serve sópara o fechamento, onde está gravadasérie de identificação e marca da paten-te), todas feitas de latão folheado aouro e prata ou ouro e cromo. As peçastêm design diferente, inspirado no logoti-

po que Carvalho Rocha estava criando,na ocasião, para a empresa construtorade sua família, em São Paulo. O tabulei-ro, no tamanho 60cm X 60cm, é de vidrobizotado com espessura de 8mm, tem aparte interna pintada e pés de borracha.

Estou ampliando a comercialização,inclusive para exportação", afirmouCarvalho Rocha.

Materiais — A produção doChess3 — há cinco anos Rocha traba-lha no jogo em horários de folga — éainda artesanal, mas nos últimos doismeses foram vendidas 15 unidades porencomenda. "Andei muito no Rio e de-pois cm São Paulo procurando outromaterial para baratear os custos do jogo,mas não consegui bons resultados", con-tou Carvalho Rocha. Ele procurou até oInstituto de Pesquisa Tecnológica daUniversidade Federal de São Paulo paratentar um molde por injeção."O latão é um metal macio para setrabalhar e usar. É preciso muita preci-são na confecção das peças para garan-tir o perfeito encaixe, além do acaba-mento", explicou ele, que pensa aindaem fazer experiências na confecção depeças com vidro e cristal. Ele tambématende pedidos diretos de encomendapelo telefone: 220-4353.

Monteiro de Carvalho: patrocínios de USS 5 milhões

Brasil quer

empresas à

O Brasil participará da ExposiçãoUniversal de Sevilha — Expo 92 — entre20 de abril a 12 de outubro do próximoano, utilizando financiamento do gover-no espanhol de USS 5 milhões, paramontagem e operação do pavilhão. Ocomissário geral encarregado de organi-zar a participação brasileira na exposi-çâo, Olavo Monteiro de Carvalho, presi-dente do grupo Monteiro Aranha, esperacontar com mais USS 5 milhões em pa-trocínios de empresas brasileiras.

A cota minima de patrocínio fica emUSS 200 mil, dando direito a uma estra-tégia combinada de várias modalidadesde participação na exposição, variandodesde o nwrclumdising em shows dos ar-listas brasileiros, até a distribuição defolhetos e produtos. Esse é o caso daCmrale, que está fechando a negociaçãopara a distribuição gratuita de suco defrutas, revelou Monteiro de Carvalho.

O empresário informou ainda que ogoverno brasileiro, além de ser o respon-sável pelo financiamento junto ao gover-no espanhol, com prazo de pagamentode dois anos a taxas de mercado, breve-mente deverá aprovar um crédito suple-mentar para a área cultural, liberando

apoio de|

Expo-92

mais USS 650 mil para a participação doBrasil na Expo 92. Espera-se que o even-.to desperte o interesse de empresas que:visam o mercado europeu, que a partirde 1992 estará integrado.

Marketing — A Exposição Uni-versai desta vez não terá um objetivocomercial ou industrial, limitando-se aser apenas um evento de ordem institu-cional. Ou seja, cada país vai vender asua imagem. O objetivo do Brasil é exor-cizar a imagem de violência, assaltos epobreza e mostrar que está de portasabertas para receber o capital estrangei-ro. Envolvendo 112 países, a Expo-92deverá ser visitada por 18 milhões depessoas, estimando-se que 62,64% sejamde alta renda.

Será apresentado filme de oito minu-tos, com direção de Hans Donner. foto-grafia de Murilo Salles e computaçãográfica de José Dias e mais 24 filmesrepresentativos do cinema nacional, deHumberto Mauro a Leon Hirszman, e 34eventos com artistas brasileiros, entreeles Tom Jobim, Gilbeto Gil, Gal Costa,Roberto Carlos e Nelson Freire, além, éclaro, de desfile de escola de samba, ten-do à frente Joãozinho Trinta.

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O MELHOR ENTRE OS MAIORES.

Transcrito da matéria "Cuidado

para escolher onde aplicar" -Folha de São Paulo, domingo,7 de julho, Caderno Dinheiro -Caixa Alta - pág. 3-11.

Um balanço da rentabi-V lidade dos dez maiores fundos emjjunho revela que, à exceção de

um deles, os demais sequer con-seguiram render os 9,4% da TR.

Enquanto o índice Bovespa fe-chava o mês com alta de 21,16 %,cm média os fundos valorizaramapenas 6,1%.

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McDonaId's avançaO programa de expansão da rede

McDonald's para o Nordeste conti-nua e até o final de 92 estarão funcio-nando na região mais três restauran-tes: em Recife, Fortaleza e Salvador..Até 95, haverá na região 25 restau-rantes e os empresários locais já estão'em processo de seleção para assumiras franquias de algumas lojas.

25 anos no RioPara comemorar seus 25 anos dè

atuação no mercado carioca, a tradi-cional Malharia Mena investe pelàprimeira vez em campanha publicitá-ria. Com o tema Amor, a GiovanniComunicações criou um filme paraTV que mostra um casal num cenáriofeito com tecidos da Mena. A campa-nha será veiculada até o final do mês:-

í'*:V.-WMPromoção diet

A Corpore está lançandoia promoção em suas acade- <

mias do Leme e do Flamengo.No contrato por três meses, o víníAVaúaAiin n^wtxk flttoLillllvl RwttUy pvUV JAMlIVíl' «JHttTquer atividade pagando trêsmensalidades de Cr$ 11.900,00, •sem jnrds e sem matrícula. An-tes da promoção, este contratoestava por Cr$ 55.838,00 ou emduas prestações de Cr$: :29.121,00. - -

limi 11118

Automóvel limpoA Siemens limpos. As novas

alemã lançou um sondas se torna-novo sensor ele- ram possíveis gra-trônico de gases ças aos materiaisde escape, que de cerâmica extre-trabalha sob tem- mamente resistemperatura de até tes ao calor, dé:,1000 graus centí- senvolvidos nos'grados, e será uti- laboratórios dálizada pela nova Siemens AG, nágeração de veícu- República Fede-los automotores rai da Alemanha.

Novas máquinasNovas motoniveladoras, produzi-

das no Brasil para serem exportadaspara a Europa e os Estados Unidos,foram apresentadas ontem pela FiatAllis — uma das dez empresas dogrupo Fiat — em São Paulo. Com olançamento da sér e B. a empresapretende aumentar do 35% para 50%sua participação nesse mercado. Anova série é composta por oito mode-los de motoniveladoras.

Banerj libera

carta fiança

para RemingtonOs funcionários da fábrica de máqui-

nas de escrever Remington têm um bommotivo para comemorar: o Banerj libe-rou carta de fiança no valor de Cr$ 150milhões para essa empresa concordatáriaque, desde o ano passado, é comandadapelos seus 600 empregados. Atualmenteeles detêm 94% do controle acionárioda empresa. Segundo o gerente de pro-dução, Jadiel Menezes dos Santos Fi-lho, que lidera os funcionários, o di-nheiro será usado para colocar cm dia afolha de pagamentos (atrasada há doismeses) e compra de matéria-prima. Elediz que a empresa — trabalhando com15% da sua capacidade de produção ecom encomendas de CrS 400 milhões —está sem condições de aceitar grandesencomendas. A liberação do dinheirorepresenta um sinal verde do Estadopara que a Remington coloque em açãoseu plano de reestruturação.

PETROBRASPETRÓLEO BRASILEIRO SA

EDITAL DE PRÉ-QUALIFICAÇÃODEPER-014/91

Petróleo Brasileiro S.A. - PETROBRÂS, através do Depar-tamento de Perfuração (DEPER) comunica aos interessadosquefará realizar Concorrência Internacional para a contratação dosserviços de perfuração direcional convencional e de alta tecno-logia com fornecimento de equipamentos adequados, além deoutros serviços correlatos, em todo o território nacional, inclu-indo-se a Plataforma Continental Brasileira. Para tanto, pro-,mover-se-á a pré-qualificação das empresas, para verificação daidoneidade jurídica, financeira e capacidade técnica, esta prin-cipalmente identificada com os serviços de alta tecnologia("Steerable System").O prazo de validade da pré-qualificação será de 1 (um) ano, apartir da data de divulgação deste Edital.O início da prestação dos aludidos serviços deverá ocorrer em01.03.92, com prazo de duração de 3 (três) anos.A relação da documentação a ser apresentada nesta primeirafase poderá ser retirada pelas empresas interessadas, a partir de10.07.91, na Av. República do Chile, 65 - sala 1157 - DEPER/DITRAT/SELAC.A documentação solicitada deverá ser entregue à Comissão deLicitação, às 14:00h do dia 12.08.91, na sala 2001, no endereçoacima.As empresas qualificadas para a segunda fase desta licitaçãoserão informadas das condições paranquisição do Edital e seusAdendos.

Rio de Janeiro, 3 de julho de 1991.Comissão de Licitação

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hoje, com representahtes do governo federal, programa de despoluigao da baia-'•'A

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Assinatura Jornal do Brasil

Rio de Janeiro — Quinta-leira, 11 de julho de 1991

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JORNAL DO BRASIL

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Cidade

Não podo sor vendido separadamente

Heloísa Tolipan

0 secretário estadual de Obras e Ser-viços Públicos, Bocayuva Cunha, apre-senta hoje, numa reunião no Rio comrepresentantes do governo federal, os de-talhes de projetos e custos das obras dedespoluição da Baia de Guanabara, queenvolverão um programa de saneamentopara a Baixada Fluminense, a ampliaçãodo sistema de abastecimento de água naRegião Metropolitana, a urbanização deáreas de baixa renda e a melhoria dascondições ambientais da baia.

O encontro é a consolidação de umcompromisso firmado cm janeiro pelopresidente Fernando Collor de Mello,que assinou, no Rio, decreto prevendoinvestimentos para o Projeto de Despo-juição da Baía de Guanabara, o Ambien-te-.Rio. Após cinco meses de estudos edesenvolvimento dos projetos, a reuniãode hoje indica que está próximo o sinalverde do Palácio do Planalto para a libe-ração dos recursos. Prova de que a verbanecessária está assegurada é o anúnciopublicitário veiculado pelo governo fede-ral, garantindo para o Rio de JaneiroUSS 3.5 bilhões (CrS 1,2 trilhão) até oano 2.000.

A publicidade, que tem o emblema doGoverno do Brasil e a frase União Brasil,diz que o governo federal "está investin-do, em 91, cerca de CrS 48 bilhões no.Ambiente-Rio, um projeto de combate àdegradação ambiental do Rio de Janei-ro" e que até o ano 2.000 serão investi-dos um total de CrS 1.2 trilhão. Deacordo com o anúncio, entre outrasações, "o projeto prevê a recuperaçãodos 55 rios que desaguam na Baía deGuanabara com a conseqüente melhoriadas condições sanitárias das praias cario-cas e das condições de saúde da popula-

ção do Grande Rio." Diz ainda que oprojeto Ambiente-Rio, além de gerar 40mil novos empregos por ano nos setoresda construção civil e turismo, "vai resga-tar para o país o mais rentável pólo deturismo da América Latina, ajudando atransformar de novo o Rio de Janeiro naCidade Maravilhosa."

A reunião de hoje, na Secretaria esta-dual de Obras, terá a presença dos enge-nheiros Paulo César Pinto, chefe de gabi-nete da Secretaria Nacional deSaneamento do Ministério da Ação So-ciai, e José Marques Neto, coordenadorde Programas do Sudeste; dos secretáriosBocayuva Cunha, de Obras e ServiçosPúblicos; Fernando Lopes, do Planeja-mento; Cibilis Viana, de Economia e Fi-nanças; do presidente da Companhia Es-tadual de Águas e Esgotos, HidelbrandoAraújo Góes; de técnicos da Cedae erepresentantes da Caixa Econômica Fe-deral. Participará também do encontro osenador Hideckel de Freitas, articuladorda aproximação Brasilia-Rio."A bola está na marca do pênalti",disse, animado, o secretário estadual deObras e Serviços Públicos sobre a libera-ção dos recursos necessários para serdeslanchado o projeto de recuperação daBaía de Guanabara. Os investimentosvirão do Ministério da Ação Social, oagente financiador será a Caixa Econô-mica Federal e a verba destinada será doFundo de Garantia por Tempo de Servi-ço. A expectativa de Bocayuva Cunha éde que após a reunião de hoje ele já possa

—ckteffTrir,ar-nue-Ha_pariir de amanhã os

A poluição crescente da Baia deGuanabara, desde a década de 60,preocupa governantes, ecologistas ea população do Rio de Janeiro.Projetos e compromissos políticospara salvar o ecossistema, que per-mite a pesca, a navegação comer-ciai, o lazer e o turismo, foramfirmados ao longo dos anos, mas(tão saíram do papel. Um relatórioda Secretaria estadual de Obras cServiços Públicos mostra que é pos-sivel u recuperação da Baía deGuanabara, "pois há boa qualidadede água do canal central, com ní-vels de oxigênio dissolvido dentrodos padrões normais, boa qualidadede água do fundo da baia devido àcolaboração dos rios que através-sánt a Área de Proteção Ambientalde Guapintirim e os manguezais re-mancsccBíes e as espécies de pei-xes, quí se reproduzem."

j É na possível recuperação que ogovernador Leonel Brizola e o pre-sjíJeute Fernando Collor de Melloestão apostando para despoluir a

baía, .através-do Ambiente-Rio. Orelatório da Secretaria de Obrasrevela o atual quadro da Baia deGuanabara: ccrca de SOO tonela-das de carga orgânica são lança-das diariamente na baía, prove-nientes de uma população estimadacm 8,7 milhões de habitantes. Asprincipais fontes de poluição quimi-ca da baia são seis mil indústrias depequeno e médio porte. Ejntre as degrande porte, 52 são responsáveispor 80% dos lançamentos.

Duas refinarias de petróleo(Mangulnhos e Duque de Caxias)são responsáveis pelo lançamentode 6,9 toneladas de óleo, H> termi-nais marítimos de petróleo lançamdiariamente uma tonelada de óleo.A Baia de Guanabara sofre tam-bem com aterros na orla, assorea-mento e destruição de manguezais.De acordo com o relatório da Sc-cretaria de Obras, o lixo flutuante"é decorrente do arraste, sobretudocm época de chuva, dos resíduosdepositados impropriamente nasmargens dos rios,"

técnicos da Cedae trabalhem Jull-time naelaboração dos editais de concorrência."O secretário diz ter certeza de que deze-nas de empreiteiras tio país vão se habiii-tar para as mais diversas obras.

MÊÊm ; . •,• imiiiiiiiA baía, cartão postal cio Rio de Janeiro, terá recuperadas suas aguas e as dos nos que nela desembocam

Projeto será

desenvolvido

até ano 2000O Projeto Ambiente-Rio será desen-

volvido até o ano 2.000 e tem o objetivode melhorar as condições ambientais daBaía de Guanabara, ampliar a oferta deágua na Região Metropolitana e tornaras praias do Rio mais limpas, através daconstrução de redes e estações de trata-mento do esgoto sanitário. Além disso,prevê também ações integradas de sanea-mento em regiões de baixa renda.

De acordo com o secretário de Obrase Serviços Públicos, Bocayuva Cunha,para alcançar esses objetivos serão feitosos seguintes empreendimentos até o ano2.000: na área de oferta e demanda deágua, o Sistema do Guandu será amplia-do. haverá setorizaçâo da distribuição deágua na Baixada, ampliação do sistemaintegrado de Niterói e São Gonçalo einstalação de 200 mil hidrõmetros. Paramelhorar as condições sanitárias daspraias, o Projeto Ambiente-Rio incluiráobras nas redes de esgoto das praiasentre o Flamengo e São Conrado e aimplantação da rede da Barra da Tijuca eJacarepaguá. Na área da Baía de Guana-bara deverão ser construídas estações detratamento de esgotos no Caju, Ilha doGovernador. Paquetá, Toque-Toque.

Baixada Fluminense e São Gonçalo edesenvolvidas ações integradas de sanea-mento na área da Maré e outras favelasdo Grande Rio.

Na reunião de hoje entre representan-tes dòs governos federal e do estado doRio, o secretário Bocayuva Cunha mos-trará todos os contratos do Projeto Am-biente-Rio, já assinados e que serão de-senvolvidos pela secretaria e pelaCompanhia Estadual de Águas e Esgotos(Cedae), a descrição das obras previstaspara a primeira etapa do projeto (1991/1992), o valor e a origem dos investimen-tos necessários. O primeiro projeto prevêa ampliação do sistema de abastecimentode água do Rio de Janeiro e da BaixadaFluminense. A oferta de água do SistemaIntegrado do Rio de Janeiro-BaixadaFluminense (Sistema Guandu) será am-pliada para sete mil litros por segundo,com a construção de elevatória e novatomada de água. Serãó beneficiadas 1,5milhão de pessoas.

A implantação do Sistema de Esgotosde São Gonçalo nas localidades de Mu-tondo, Galo Branco e Colubandê seráfeita com a construção de cem quilõme-tros de rede, três.elevatórias e 6.500 liga-ções domiciliares. A população benefi-ciada com esta obra é de 80.000habitantes. O projeto de saneamento bá-sico (água e esgoto) e a urbanização deáreas carentes e de baixa renda levarão àmelhoria do abastecimento de água e doesgotamento sanitário nas favelas do Bo-rei. Complexo da Mangueira. Morro do

Juramento, Campinho, Rio das Pedras eMorro do Estado, em Niterói. Cerca de200.000 pessoas vão ser beneficiadas.

Este projeto ganhou o nome de Pro-sanear. Outro projeto que será desenvol-vido pelo governo do estado, com verbasfederais e estaduais, é o Rio-Maré, umacomplementação das obras de urbaniza-ção e saneamento das favelas da área daMaré, que será desenvolvido paralela-mente á construção da Linha Vermelha,a via expressa que ligará São Cristóvão àIlha do Governador e que também con-tou com financiamento do governo fede-ral no valor de USS 60 milhões (CrS 19,2bilhões). Ele irá beneficiar 140.000 mora-dores.

Segundo o levantamento da Secreta-ria de Obras e Cedae para o Ambiente-Rio, a melhoria das condições dos siste-mas de esgoto sanitário da Zona Sul, daMarina da Glória e São Conrado seráconseguida com interligações de galeriasde esgoto, eliminação de ligações de es-gotos^ás redes de águas pluviais da ZonaSul e reformas de elevatórias. O últimocontrato já assinado, e que só aguarda aliberação de verba da Caixa EconômicaFederal, prevê a melhoria em diversossistemas de abastecimento de água (Pro-grama de Reconstrução Rio), a partir deobras de estabilização de encostas e recu-peração de travessias de adutoras.

Do total de investimentos previstospara a primeira etapa do Projeto Am-biente-Rio, os recursos serão provenien-

tes do governo federal, através da CEF/ iFGTS (73%); do Banco Interamericano (de Desenvolvimento (BID) e BancoMundial (5,3%); e da Cedae (21,7%).Segundo Bocayuva Cunha, o programade investimentos para a primeira etapa 'do projeto já foi aceito pela SecretariaNacional de Saneamento do Ministério |da Ação Social, que libera recursos atra-vés da Caixa Econômica Federal.

O governo do estado, através da Se-cretaria de Obras e Cedae. também jáelaborou todo o detalhamento sobre ospedidos de financiamento que ainda se-rão encaminhados á Caixa EconômicaFederal para as etapas seguintes dasobras, que beneficiarão 2.451.000 flumi-nenses. Eles tratam da melhoria do siste-ma de esgoto sanitário da Ilha do Gover-nador com a ampliação da estação detratamento existente, das Zonas Norte,Centro e Sul do Rio de Janeiro e Niterói,implantação do sistema de esgoto daBarra da Tijuca e Jacarepaguá e amplia-ção do sistema de abastecimento de aguade Niterói e São Gonçalo.

A Caixa Econômica Federal, segun-do levantamentos do governo do estado,

já aprovou o financiamento para obrasde melhoria e ampliação do sistema deágua da Baixada Fluminense; melhoriadas condições de sistemas de esgotos sa-nitários da Zona Sul, Marina da Glória aSão Conrado e ampliação do sistema deesgotamento sanitário da Ilha do Gover-nador.

Boulevard da Vila despejado0

LightServiços de Eletricidade SA

Eletrobrás

MINISTÉRIO LDA INFRA-ESTRUTURA

Sinal verde

para

a Guanabara

Secretaria de Obras do estado decide hoje, com representantes^õ^governò federab programã de despoluição da baía

B Paes Mendonça terá que desocupar o antigo prédio da fábrica Confiança,CGC-MMdiMSMDOOl "16 COMPANHIA ABERTA

. Cláudio Henrique

O Boulevard de Vila Isabel — a maiorloja da antiga rede de supermercados Dis-co. comprada pelo grupo baiano PaesMendonça — foi despejado. Sentença dojuiz da 13a Vara Cível, Bernardino Ma-çhado Leituga, determina que a enorme eantiga construção da Rua Artidoro daCosta. 201, seja desocupada em 15 dias. Ojuiz acolheu a tese de que o Disco, locatá-rio do prédio, infringiu cláusula contratualque o proibia de repassar o contrato delocação sem a autorização dos proprietá-nos. Ou seja: o grupo Paes Mendonça, quehoje ocupa o prédio — e pelo qual pagaum aluguei de apenas CrS 2 mensais —.pode ter comprado gato por lebre.

O contrato de locação foi repassadoem 1989, ano em que. cm estado de con-cordata, o Supermercado Disco entregouboa parte de seus negócios ao grupo PaesMendonça. O prazo dado para a desocu-pação do edifício está suspenso por umpedido de esclarecimentos sobre a senten-ça, feito pelo Disco. A decisão judicial, seconfirmada em segunda instância, farácom que o prédio — uma construção de1855 que é ponto turístico de Vila isabel —retorne ás mãos da família Abdalla, antigaproprietária da fábrica de tecidos Confian-ça. que ali funcionou até 1965.

Também pertence aos Abdalla a AgroImobiliária Primavera S A. empresa loca-dora do prédio e que moveu a ação dedespejo. Na época da transação entre oDisco e o Paes Mendonça, a família, per-cebendo o erro contratual, intercedeu jun-

to ao Juizo de -Falências e Concordatasque cuidava do processo. O juiz permitiu onegócio, com uma ressalva; que sua legiti-midade fosse arguida em um juízo Cível,mais apropriado para o tipo de ação.

Ao contestar o pedido de despejo, oDisco argumentou que apenas teria trans-ferido o aluguel, como parte do negócio dacompra da empresa pelo grupo Paes Men-donça. Em sua sentença, porém, o juiz da13J Vara Cível, reconheceu, com base emdocumento juntados ao processo, que,apesar da transferência de muitas de suaslojas, a empresa Disco não deixou de exis-tir. Ela mantém fábricas, depósitos e fa-zendas no Rio e em Minas Gerais, além deum escritório no Centro da cidade.

Procurado pelo JORNAL DO BRA-SIL no fim da tarde de ontem, o diretor deMarketing do grupo Paes Mendonça, Nel-son Veiga, disse desconhecer o despejo,mas prometeu falar hoje sobre o assunto.É o grupo Paes Mendonça que hoje man-tém o prédio e ali emprega centenas depessoas. Se tiver que devolver o Boule-vard, o grupo estará perdendo o principalestabelecimento adquirido com a comprada rede de supermercados Disco.

O prédio do Boulevard é tombadocomo patrimônio cultural da cidade e ins-pirou versos de um dos maiores composi-tores da música popular brasileira, NoelRosa. A antiga fabrica (construída em1855) inspirou parte da música Três Api-tos: "Quando o apito' da fábrica de teci-dos vem ferir os meus ouvidos/ eu melembro de você".

AVISO AOS MORADORES DE GUADALUPEE DE BAIRROS ADJACENTES

Os serviços de atendimento comercial da AgSncla situada na Av.n9 23.345, estão sendo prestados nos seguintes locais:

AGÊNCIA MADUREIRA - Praça Armando Cruz, 120 - loja 29/ALIGUE LIGHT - Telefone 120Qualquer outra AGÊNCIA LIGHT da sua conveniâncla.

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Estado apresenta hoje projetos de despoluição da baía e D'Avilla anuncia acordo para liberação dc verbas do BID

Heloísa Tolipan0 antiga aspiração do carioca de ver

despoluida a Baía de Guanabara pareceestar, desta vez, definitivamente encami-nhada. 0 secretário estadual de MeioAmbiente, Roberto D'Avilla anunciouontem que foi acertada para abril de1992 a assinatura do convênio com oBanco Interamericano de Desenvolvi-mento, para a liberação de empréstimode USS 500 milhões (cerca de Cr$ 161bilhões) para viabilizar os projetos derecuperação. As obras terão custo totalde USS 751 milhões (CrS 242 bilhões) euma contrapartida dos governos federal,estadual e municipal.

O secretário estadual de Obras e Ser-viços Públicos, Bocayuva Cunha, apre-senta hoje, numa reunião no Rio comrepresentantes do governo federal, os de-talhes e custos de projetos que envolvemum programa de saneamento para a Bai-xada Fluminense, a ampliação do siste-ma de abastecimento de água na RegiãoMetropolitana, a urbanização de áreasde baixa renda e a melhoria das condi-ções ambientais da baía. Em dezembro, ogoverno do estado enviará ao BID odetalhamento final dos projetos.

O encontro de hoje é a consolidação deum compromisso firmado em janeiro pelopresidente Collor, que assinou decretoprevendo investimentos para despoluir abaía, o Ambiente-Rio. Após cinco meses deestudos e desenvolvimento dos projetos,está próximo o sinal verde do Palácio doPlanalto para a liberação dos recursos.Prova disto é a publicidade do governofederal que garante para o Rio USS 3,5bilhões (CrS 1,2 íTtHíaü)~âiê~G ano2;000.0anúncio, que tem como marca a fraseUnião Brasil, diz que o governo federal"está investindo, em 91, cerca de CrS 48bilhões no Ambiente-Rio, um projeto de

combate à degradação ambiental do Riode Janeiro" e que até o ano 2.000 serãoinvestidos um total de CrS 1,2 trilhão.

O projeto prevê a recuperação dos 55rios que desaguam na Baía de Guanabaracom a conseqüente melhoria das condiçõessanitárias das praias cariocas e das condi-ções de saúde da população do GrandeRio. A previsão é de que 40 mil novosempregos sejam gerados por ano nos seto-res da construção civil e turismo.

A reunião de hoje, na Secretaria esta-dual de Obras, terá a presença dos enge-nheiros Paulo César Pinto, chefe de gabi-nete da Secretaria Nacional deSaneamento do Ministério da Ação So-ciai, e José Marques Neto, coordenadorde Programas do Sudeste; dos secretáriosBocayuva Cunha, de Obras e ServiçosPúblicos; Fernando Lopes, do Planeja-mento; Cibilis Viana, de Economia e Fi-nanças; do presidente da Companhia Es-tadual de Águas e Esgotos, HidelbrandoAraújo Góes; de técnicos da Cedae erepresentantes da Caixa Econômica Fe-deral. Participará também do encontro osenador Hideckel de Freitas, articuladorda aproximação Brasília-Rio.

"A bola está na marca do pênalti",disse, animado, o secretário estadual deObras e Serviços Públicos sobre a libera-ção dos recursos necessários para serdeslanchado o projeto de recuperação daBaía de Guanabara. Os investimentosvirão do Ministério da Ação Social, oagente financiador será a Caixa Econô-mica Federal e a verba destinada será doFundo de Garantia por Tempo de Servi-ço. A expectativa de Bocayuva Cunha è_de que após a reunião de hoje ele já possadeterminar que "a partir de amanhã ostécnicos da Cedae trabalhem full-time naelaboração dos editais de concorrência."

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A baía, cartão-postal do Rio de Janeiro, terá recuperadas suas águas e as dos rios que nela desembocam

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A poluição crescente (ia Baia dcGuauabara, desde a década de 60,preocupa governantes, ecologistas ea população do Rio de Janeiro.Projetos e compromissos políticospara salvar o ecossistema, que per-mite a pesca, a navegação coraer-ciai, o lazer e o turismo, foramfirmados ao longo dos anos, masnão saíram do papei. Um relatórioda Secretaria estadual de Obras cServiços Públicos mostra que é pos-sivel a recuperação da Baia deGuanabara, "pois há boa qualidadedc água do canal central, com ní-veis de oxigênio dissolvido dentrodos padrões normais, boa qualidadede água do fundo da baía devido àcolaboração dos rios que através-sam a Área de Proteção Ambientalde Guapimirim c os manguezais re-manesccntes c as espécies de pei-xcs, que se reproduzem,"

Ê na possível recuperação que ogovernador Leonel Brizola e o pre-sidente Fernando Coilor de Melloestão apostando para despoluir a

baia, através do Ambiente-Rio. Orelatório da Secretaria de Obrasrevela o atual quadro da Baía deGuanabara: cerca de 500 tonela-das de carga orgânica são lança-das diariamente na baía, prove-mentes de uma população estimadaera 8,7 milhões dc habitantes. Asprincipais fontes de poluição quimi-ca da baía são seis mil indústrias depequeno e médio porte. Entre as degrande porte, 52 são responsáveispor 80% dos lançamentos.

Duas refinarias de petróleo(Manguinhos e Duque de Caxias)são responsáveis pelo lançamentodc 6,9 toneladas de óleo, 16 termi-nais marítimos de petróleo lançamdiariamente uma tonelada de óleo.A Baía de Guanabara sofre tam-bém com aterros na orla, assorea-mento e destruição de manguezais.Dc acordo com o relatório da Se-cretaria dc Obras, o lixo flutuante"é decorrente do arraste, sobretudoem época de chuva, dos resíduosdepositados impropriamente nasmargens dos rios."

Projeto será

desenvolvido

até ano 2000O Projeto Ambiente-Rio será desen-

volvido até o ano 2.000 e tem o objetivode melhorar as condições ambientais daBaía de Guanabara, ampliar a oferta deágua na Região Metropolitana e tornaras praias do Rio mais limpas, através daconstrução de redes e estações de trata-mento do esgoto sanitário. Além disso,prevê também ações integradas de sanea-mento em regiões de baixa renda.

De acordo com o secretário de Obrase Serviços Públicos, Bocayuva Cunha,para alcançar esses objetivos serão feitosos seguintes empreendimentos até o ano2.000: na área de oferta e demanda deágua, o Sistema do Guandu será amplia-do, haverá setorização da distribuição deágua na Baixada, ampliação do sistemaintegrado de Niterói e São Gonçalo einstalação de 200 mil hidrómetros. Paramelhorar as condições sanitárias daspraias, o Projeto Ambiente-Rio incluiráobras nas redes de esgoto das praiasentre o Flamengo e São Conrado e aimplantação da rede da Barra da Tijuca eJacarepaguá. Na área da Baia de Guana-bara deverão ser construídas estações detratamento de esgotos no Caju, Ilha doGovernador, Paquetá, Toque-Toque,

Baixada Fluminense e São Gonçalo edesenvolvidas ações integradas de sanea-mento na área da Maré e outras favelasdo Grande Rio.

Na reunião de hoje entre representan-tes dos governos federal e do estado doRio, o secretário Bocayuva Cunha mos-trará todos os contratos do Projeto Am-biente-Rio, já assinados e que serão de-senvolvidos pela secretaria e pelaCompanhia Estadual de Águas e Esgotos(Cedae), a descrição das obras previstaspara a primeira etapa do projeto (1991/1992), o valor e a origem dos investimen-tos necessários. O primeiro projeto prevêa ampliação do sistema de abastecimentode água do Rio de Janeiro e da BaixadaFluminense. A oferta de água do SistemaIntegrado do Rio de Janeiro-BaixadaFluminense (Sistema Guandu) será am-pliada para sete mil litros por segundo,com a construção de elevatória e novatomada de água. Serão beneficiadas 1,5milhão de pessoas.

A implantação do Sistema de Esgotosde São Gonçalo nas localidades de Mu-tondo, Gato Branco e Colubandê seráfeita com a construção de cem quilòme-tros de rede, três elevatórias e 6.500 liga-ções domiciliares. A população benefi-ciada com esta obra é de 80.000habitantes. O projeto de saneamento bá-sico (água e esgoto) e a urbanização deáreas carentes e de baixa renda levarão àmelhoria do abastecimento dc água e doesgotamento sanitário nas favelas do Bo-rei, Complexo da Mangueira, Morro do

Juramento, Campinho, Rio das Pedras eMorro do Estado, em Niterói. Cerca de200.000 pessoas vão ser beneficiadas.

Este projeto ganhou o nome de Pro-sanear. Outro projeto que será desenvol-vido pelo governo do estado, com verbasfederais e estaduais, é o Rio-Marè, umacomplementação das obras de urbaniza-ção e saneamento das favelas da área daMaré, que será desenvolvido paralela-mente à construção da Linha Vermelha,a via expressa que ligará São Cristóvão àIlha do Governador e que também con-tou com financiamento do governo fede-ral no valor de USS 60 milhões (CrS 19,2bilhões). Ele irá beneficiar 140.000 mora-dores.

Segundo o levantamento da Secreta-ria de Obras e Cedae para o Ambiente-Rio, a melhoria das condições dos siste-mas de esgoto sanitário da Zona Sul, daMarina da Glória e São Conrado seráconseguida com interligações de galeriasde esgoto, eliminação de ligações de es-gotos às redes de águas pluviais da ZonaSul e reformas de elevatórias. O últimocontrato já assinado, e que só aguarda aliberação de verba da Caixa EconômicaFederal, prevê a melhoria em diversossistemas de abastecimento de água (Pro-grama de Reconstrução Rio), a partir deobras de estabilização de encostas e recu-peração de travessias de adutoras.

Do total de investimentos previstospara a primeira etapa do Projeto Am-biente-Rio, os recursos serão provenien-

tos do governo federal, através da CEF/F'GTS (73%); do Banco Interamericanode Desenvolvimento (BID) e BancoMundial (5,3%); e da Cedae (21,7%).Segundo Bocayuva Cunha, o programade investimentos para a primeira etapado projeto já foi aceito pela SecretariaNacional de Saneamento do Ministérioda Ação Social, que libera recursos atra-vés da Caixa Econômica Federal.

O governo do estado, através da- Sc-cretaria de Obras e Cedae, também jáelaborou todo o detalhamento sobre ospedidos de financiamento que ainda se-rão encaminhados à Caixa EconômicaFederal para as etapas seguintes dasobras, que beneficiarão 2.451.000 flumi-nenses. Eles tratam da melhoria do siste-ma de esgoto sanitário da Ilha do Gover-nador com a ampliação da estação detratamento existente, das Zonas Norte,Centro e Sul do Rio de Janeiro e Niterói,implantação do sistema de esgoto ;daBarra da Tijuca e Jacarepaguá e amplia-ção do sistema de abastecimento de aguade Niterói e São Gonçalo.

A Caixa Econômica Federal, segan*do levantamentos do governo do estado,

já aprovou o financiamento para obrasde melhoria e ampliação do sistema ideágua da Baixada Fluminense; melhoriadas condições de sistemas de esgotos fca-nitários da Zona Sul, Marina da Glóriji aSão Conrado e ampliação do sistema>deesgotamento sanitário da Ilha do Gover-nador. 1

Boulevard da Vila despejado LightServiços de Eletricidade SA

Eletrobrás

MINISTÉRIODA INFRA-ESTRUTURA

D Paes Mendonça terá que desocupar o antigo prédio da fábrica ConfiançaCGC-60.444.437/000t -46 COMPANHIA ABERTA

AVISO AOS MORADORES DE GUADALUPEE DE BAIRROS ADJACENTES :i

Os serviços da atendimento comercial da Agdncla situada na Av. Brasil;n® 23.345, estão sendo prestados nos seguintes locais:

AGÊNCIA MADUREIRA - Praça Armando Cruz, 120 - loja 29/A*UGUE LIGHT-Telefone 120 sj

Qualquer outra AGÊNCIA LIGHT da sua conveniSncla. }—u

Assinatura Jornal do

Vitória

Cláudio Henrique

O Boulevard de Vila Isabel — a maiorloja da antiga rede de supermercados Dis-co, comprada pelo grupo baiano PaesMendonça — foi despejado. Sentença dojuiz da 13a Vara Civel, Bernardino Ma-chado Leituga, determina que a enorme eantiga construção da Rua Artidoro daCosta, 201, seja desocupada em 15 dias. Ojuiz acolheu a tese de que o Disco, locatá-rio do prédio, infringiu cláusula contratualque o proibia de repassar o contrato delocação sem a autorização dos proprietá-rios. Ou seja: o grupo Paes Mendonça, quehoje ocupa o prédio — e pelo qual pagaum aluguel de apenas CrS 2 mensais —,pode ter comprado gato por lebre.

O contrato de locação foi repassadoem 1989, ano em que, em estado de con-

\ cordata, o Supermercado Disco entregouboa parte de seus negócios ao grupo Paes

i Mendonça. O prazo dado para a desocu-pação do edifício está suspenso por um

¦ pedido de esclarecimentos sobre a senten-i ça, feito pelo Disco. A decisão judicial, se' confirmada em segunda instância, fará

com que o prédio — uma construção de1855 que é ponto turístico de Vila isabel —retorne às mãos da família Abdalla. antigaproprietária da fábrica de tecidos Confian-ça. que ali funcionou até 1965.

Também pertence aos Abdalla a Agroj Imobiliária Primavera S/A. empresa loca-

dora do prédio e que moveu a ação dedespejo. Na época da transação entre oDisco e o Paes Mendonça, a família, per-cebendo o erro contratual, intercedeu jun-

to ao Juízo de Falências e Concordatasque cuidava do processo. O juiz permitiu onegócio, com uma ressalva: que sua legiti-midade fosse arguída em um juizo Cível,mais apropriado para o tipo de ação.

Ao contestar o pedido de despejo, oDisco argumentou que apenas teria trans-ferido o aluguel, como parte do negócio dacompra da empresa pelo grupo Paes Men-donça. Em sua sentença, porém, o juiz da13a Vara Civel, reconheceu, com base emdocumento juntados ao processo, que,apesar da transferência de muitas de suaslojas, a empresa Disco não deixou de exis-tir. Ela mantém fábricas, depósitos e fa-zendas no Rio e em Minas Gerais, além deum escritório no Centro da cidade.

Procurado pelo JORNAL DO BRA-SIL no fim da tarde de ontem, o diretor deMarketing do grupo Paes Mendonça, Nel-son Veiga, disse desconhecer o despejo,mas prometeu falar hoje sobre o assunto.É o grupo Paes Mendonça que hoje man-tém o prédio e ali emprega centenas depessoas. Se tiver que devolver o Boule-vard, o grupo estará perdendo o principalestabelecimento adquirido com a comprada rede de supermercados Disco.

O prédio do Boulevard é tombadocomo patrimônio cultural da cidade e ins-pirou versos de um dos maiores composi-tores da música popular brasileira, NoelRosa. A antiga fábrica (construída em1855) inspirou parte da música Três Api-tos: "Quando o apito/ da fábrica de teci-dos/ vem ferir os meus ouvidos/ eu'melembro de você". Construção mantém características do século passado

ri

o Cidade o quinta-feira, 11/7/91JORNAL DO BRASIL

Dentista lota o Canecão

Meta de Vansato é

repetir sucesso do

show em São Paulo

Andreia Curry

Sucesso de público no Cane-

cão. O dentista OrivaldoVansato, 49 anos, conseguiu fa-zer, na noite de terça-feira, com

•que mais de duas mil pessoas oaplaudissem e dançassem noshow Cruzamento, em que gas-tou CrS 7 milhões, e seus planosagora incluem uma apresenta-ção no Olimpya, de São Paulo."Depois deste primeiro show,

-encaro qualquer coisa", afirmoufele no camarim, antes de ir jan-;jtar com amigos e parentes num^¦^restaurante do Leblon.*-£— Disposto a prosseguir com"sua

carreira de artista, Vansatoasse gurou que não vai mudar onome. Ele disse não entender o' que um nome possa ter de "real-

mente artístico": "O que tem o

¦ nome de Caetano Veloso de1 mais artístico do que o meu?".»;•<" Foi um show divertido para

um público heterogêneo, embo-"'•ia cúmplice. Entre as mesas não'

era difícil descobrir grupos for-..mados por vizinhos, amigos, co-

legas de profissão, parentes e atéfuncionários da fábrica de mate-rial odontológico que Vansatoromanda há 25 anos. A cumpli-cidade ficava clara na reação dopúblico às pequenas referênciasfeitas, durante todo o espetácu-Io, a sobrinhos, professores de'violão e amigos dentistas.

. Vansato conseguiu superar aameaça do excesso de emoção ejnão chorou em nenhum momen-to. Fez piadas sobre dentistas£ue não conseguem abrir a pró-' pria boca, tratou com bom hu-

-mor sua inexperiência em palcose conduziu o espetáculo de for-

_D}a descontraída. Foram muitosos agradecimentos aos que o"-ajudaram

a realizar seu sonho,assim como histórias como a da

-criação de algumas de suas com-"

posições. Ele se lembrou de OCaminhão, uma parceria não au-

Nilton Claudinoi,Si .wi"/«'i,•}».y< \ÍV'!£<

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Orivaldo Vansato (E) agradece a canja dada por Elymar Santos

torizada do dentista com Rober-to e Erasmo Carlos que empol-gou a platéia. A música foi feitana década de 60 para um con-curso do Programa Flávio Ca-valcanti, da televisão, que tinhacomo objetivo premiar a melhorcontinuação de uma música ina-cabada da dupla.

Um dos melhores momentosdo espetáculo foi quando o can-tor Elymar Santos — que tam-bém alugou o Canecão, em1985, por uma noite — subiu aopalco para cantar Cruzamento, amúsica que dá título ao disco eao show de Valsato. Vestindojaqueta e calça pretas, Elymar

irregulario

disse esperar que outros artistastenham "a dignidade" e "a ou-sadia" de encarar o Canecão.Depois cantou Taras e Manias,provocando gritinhos na platéia.Apesar de encorajado pelo seupúblico a continuar o vôo artís-tico, Vansato não recebera, até oinício da tarde de ontem, telefo-nemas de músicos ou gravadorasinteressados em seu trabalho,que inclui pagode, samba debreque, marchinha, iê-iê-iê bemao estilo Jovem Guarda, samba-canção e músicas românticas,como Onde está?, que lembra nolirismo algumas canções de Chi-co Buarque.

Tribunal apura

lade

no Previ-RioO Tribunal de Contas do Município

do Rio (TCM) está investigando as cir-cunstâncias em que a presidente do Insti-tuto de Previdência do Município (Previ-Rio), Sandra Helena Trilho Penido, ob-teve financiamento para a compra de umapartamento, ano passado, no valor deCrS 23 milhões. A pedido da Câmara deVereadores, o TCM realiza inspeção ex-traordinária no Previ-Rio desde 11 dejunho. O resultado da investigação seráencaminhado-à-Câmara aic o fim "uesTemês, para ser apreciado pelos vereadoresno inicio de agosto, logo após o recessodo Legislativo.

A Secretaria de Controle Externo doTCM está analisando contratos de finan-ciamentos imobiliários e documentoscontábeis das diretorias Financeira ePrevidenciária do Previ-Rio na gestão dopresidente Jonas Bahiense, atual chefe degabinete do prefeito Marcello Alencar.Sandra Penido, funcionária que assumiua presidência em março, conseguiu o fi-nanciamento em 1989 e retirou o emprés-timo em dezembro do ano passado. Emnota publicada nos jornais desde o iníciodo mês, quando o vereador MaurícioAzedo (PDT) levantou suspeitas sobre oempréstimo, ela afirma ter sido escolhidapor sorteio que contemplou outros 11segurados.

Um dos documentos requisitados pe-lo TCM foi a ata do sorteio disputadoem dezembro por mais de 100 seguradose, segundo a nota do Previ-Rio, presidi-do pelo presidente da Federação das As-sociações e Sindicatos dos Servidores Pú-blicos do Rio de Janeiro, MarcusVinícius. Sandra Penido, procurada des-de terça-feira pelo JORNAL DO BRA-SIL, incumbiu ontem o assessor de co-municação social Renato Quintanilha dedizer que "não tem a menor dúvidaquanto à legailidade do empréstimo".Segundo ele, se a Câmara não tivessepedido a inspeção do TCM, Sandra ateria solicitado para "dirimir qualquerdúvida" em relação ao financiamentoobtido do Previ-Rio.

Por nunca ter apresentado balançosao TCM, desde que foi criado pelo ex-prefeito Saturnino Braga, em 1987, oinstituto foi um dos responsáveis pelasressalvas com que o Tribunal aprovou ascontas de 1990 da Prefeitura. Com 134funcionários, cerca de quatro mil pensio-nistas e movimento mensal em torno deCrS 130 milhões, o Previ-Rio recebe 9%dos salários dos 114 mil servidores muni-cipais. Ano passado, o instituto movi-mentou pelo menos CrS 7,3 bilhões —9% dos CrS 81,9 bilhões que, segundo aSecretaria de Fazenda, foram gastos como funcionalismo.

Deficiência do Inamps

onera o Miguel Couto

No primeiro semestre do ano passado,o Hospital Municipal Miguel Couto, noLeblon, atendeu, por dia, 371 pessoas naemergência, internando 17 pacientes. Estamédia vinha se mantendo desde 1985.Mas, só no primeiro semestre deste ano, oatendimento atingiu a 523 casos diários,com 22 internações. Com base em pesqui-sa realizada no hospital, o diretor do Mi-guel Couto, Paulo Pinheiro, afirma queeste aumento é "assustador" e revela aHpfíripnrín no atendimento a flacientesjkemergência nos hospitais da rede estaduale, principalmente do Inamps.

Segundo Pinheiro, a carência de pro-fissionais especializados cm ncurocirur-gia, anestesia, cirurgia vascular e ortope-dia no Inamps e no estado faz com quepacientes politraumatizados, em geral vi-timas de acidentes de automóveis, aca-bem sendo levados para o Miguel Coutoe Souza Aguiar. "Nós recebemos por diaquatro pacientes removidos de outroshospitais. O Souza Aguiar recebe dez",afirma o diretor.

É por causa disso, que o Miguel Coutojá começou obras para reativar 100 leitosde ortopedia e clinica médica, reequipar ocentro cirúrgico e alterar a emergcncia.Será criada uma emergência para peque-nos casos, no térreo, e a atual emergência,no segundo andar, atenderá apenas pa-cientes politraumatizados. Esta também éuma maneira de resolver um problemaapresentado, em abril, no Io Congresso deHospitais de Emergência do Rio de Janei-ro: o de que 60% dos casos que chegam asemergências dos hospitais, não são na rea-lidade emergência.

O aumento do número de operaçõesnos quatro principais serviços de emer-

gência (neurocirurgia, cirurgia vascular,ortopedia e cirurgia geral) também é umdado preocupante, de acordo com. PauloPinheiro. No primeiro semestre de 1985,33 pessoas sofreram operações de neuro-cirurgia e só no primeiro semestre desteano este número quase triplicou, chegan-do a 83 pessoas operadas. As estatísticasmostram ainda que no primeiro semestrede 1985 operaram de cirurgia vascular 34pacientes e este ano, 74 pessoas; em ci-rnrgia geral 334 nessoas foram oneradasem 1985 e 473 este ano; e em ortopedia onuméro subiu de 227 pessoas para 399,no mesmo periodo.

Até o Grupo de Socorro de Emergên-cia do Corpo de Bombeiros, segundoPinheiro, está instalando nos hospitaistelefones vermelhos para verificar se hávagas e profissionais especializados, an-tes de encaminhar o doente. No Io Con-gresso de Hospitais de Emergência doRio de Janeiro o GSE mostrou que nosúltimos cinco anos os hospitais que maisatenderam pacientes levados por eles fo-ram o Rocha Faria, em Campo Grande,Getúlio Vargas, na Penha, Hospital deBonsucesso, Miguel Couto e SouzaAguiar. Atualmente, no entantQ, elestambém têm en-frentado proble-mas com a ca-rência de pessoalespecializadopara o atendi-mento de pa-cientes politrau-matizados noshospitais do es-t a d o e d oInamps. Paulo Pinheiro

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Assinatura

Brasilia

Pela Cidade

MensalidadesTermina hoje o prazo concedido pelo

delegado regional da Sunab, Moacir Pe-ralta, para os colégios particulares doRio enviarem os carnês de mensalidadesde no mínimo cinco alunos e a folha depagamento dos professores. O objetivo éfazer a comparação do dissídio coletivoque determinou o aumento dos professo-res com o percentual repassado para osalunos. A análise das planilhas estaráconcluída terça-feira. "Estamos solici-tando os documentos a vários colégios euniversidades. As notificações são envia-das aos poucos, para que possamos tertempo de analisar", explicou. Os colégiosque estiverem cobrando mensalidadesacima do permitido terão de devolver adiferença e acertar seu preço.

Doe um agasalhoA Legião da Boa Vontade está inten-

ficando a Campanha do Agasalho, ini-ciada dia 21 de junho, com a entrada doinverno. Os interessados em doar casa-cos, cobertores e alimentos devem ligarpara 233-8381 ou ir à sede da LBV, naAvenida Venezuela, 43, Centro. No anopassado, a LBV cuidou de mais de 210mil crianças e adolescentes carentes emSuas 39 unidades de atendimento, espa-ljiadas pelo Brasil. São creches, pré-esco-Ias, lares, projetos, cursos de pré-profis-sionalização, incluindo bolsas de estudoa atendimentos de emergência. Além dis-so, foram alfabetizadas 8.400 crianças,servidas mais de 120 mil mamadeiras ecerca de 12 mil refeições completas.

CPI do Menor' O deputado estadual Paulo Melo(PSDB), presidente da Comissão Parla-mentar de Inquérito que apura a açãocios grupos de extermínio de meninos derua, anunciou a criação, pelo governo doestado, da Casa da Testemunha, um localonde pessoas que presenciaram assassi-natos terão segurança policial contra re-firesálias de criminosos. A caso foi umadas propostas levatandadas pela CPI eencaminhadas ao vice-governador e se-çretário de Policia Civil, Nilo Batista.Paulo Melo (foto), um ex-menino de rua,Sugeriu ainda que sejam abertas facilida-tles para que testemunhas ameaçadas demorte possam se mudar de cidade e até deEstado, como forma de se defender. Estaprática é comumem paises da Eu-ropa e nos Esta-dos Unidos, on-de próprio esta-do se encarrega](ia transferênciat da garantia de;meios finaceiros;para a sobrevi-véncia da teste-piunha

João Cerquelra

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Um mendigo compositor

¦ Mendigo e paraplégico, 44anos, tudo que Luiz Ferreiratem é uma lona, sob a qual dor-me no estacioanmento da Itai-park em frente ao Hotel Glória;um lençol, uma trouxa de rou-pas, um triciclo para se locomo-ver e um sonho: ter uma compo-sição sua gravada por umsambista famoso, "como o Age-pê ou o Bezerra da Silva". Desdeque os rapas destruíram sua car-rocinha de cachorro-quente eseu barraco desabou, há oitoanos, Luiz vive nas ruas. Eleficou paralítico aos 12 anos,pouco depois de chegar ao Rio,vindo do Ceará. Só estudou atéa 2o série do Io grau.

"A culturaé pouca, a pobreza é grande,mas nunca me faltou a inspira-ção", garante ele, que teve com-posições gravadas no ano passa-do pelo cantor Elis de Castelo

num disco independente. "En-tramos num concurso no Cir-co Voador e ficamos entre.os 10melhores de 148 concorrentes",conta, orgulhoso. Os outros 40mendigos que dividem com ele oestacionamento da Itaipark, nocanto de um posto de gasolinada Petrobrás, são unânimes emafirmar que Luiz é poeta, umartista das ruas. Os elogios dei-xam-no à vontade para cantarum trecho de uma de suas can-ções, Boate Dominó, feita parauma prostituta por quem seapaixonou: "Ela

já não vivemais nas madrugadas/ Hoje estáregenerada/ Encontrou o seuamor/ e ganhou um lar/ Ela jánão é mais aquela pobre coita-da/ Que exibia o seu corpo/ sa-ciando os prazeres loucos/ Mui-tas vezes em troca de nada."

Ameaça de morteO diretor do Departamento de Servi-

ços Gerais da Secretaria de Educação doEstado, professor José Luis Villas Bôas,de 48 anos, acredita que, por trás dosfuncionários envolvidos nas irregularida-des apuradas pela comissão que investigaos atos da administração passada, existeuma máfia que inclui funcionários públi-cos e fornecedores. "Há um mito de queas sindicâncias administrativas nuncadão em nada. Mas os envolvidos sabemque essa agora vai dar", afirma ele. Pro-fessor de História da rede municipal há23 anos, Villas Bôas está ameaçado demorte e sob rigorosa proteção policial.Ele diz que a sua maior preocupação écom a mulher e os dois filhos menores.

Professores Iadvogado do Sindicato dos Professo-

res do Município do Rio, Carlos Augus-to Ribeiro da Silva, garante que a prefei-tura terá de pagar cerca de CrS 6 milhõesaos professores, em razão da Lei 1.016/88, assinada no governo Saturnino Bragae revogada em maio do ano passado. Alei concedia reajustes semestrais e, paragarantir seus benefícios — nunca pagosno período em que ela esteve em vigor—, o sindicato conseguiu um mandado desegurança coletivo. A prefeitura entroucom recurso e foi derrotada. SegundoCarlos Augusto, a decisão judicial conti-nua valendo, mesmo depois de revogadaa lei, mas a Procuradoria Geral do Muni-cipio adverte que ainda cabe julgamentodo Supremo Tribunal Federal.

Professores IIO Diário Oficial do município publi-

cou ontem o edital com as normas deinscrição para o primeiro vestibular des-tinado aos professores da rede municipalde ensino do Io grau. O curso Pedagogia/Habilitação Magistério das séries iniciaisdo Io grau começa em agosto, na Facul-dade de Educação da UERJ, atravésde convênio proposto pela Secretariamunicipal de Educação. O objetivo éelevar o nível do magistério e, conse-qüentemente, da qualidade do ensino pú-blico. A diretora do departamento geralde ensino da secretaria, Maria de Lour-des Henriques, acredita que essa ex-periência, planejada durante um ano, vaiincentivar também a regência de turma.A seleção dos interessados nas 150 vagasoferecidas pela Uerj se dará através deum vestibular, nos mesmos moldes dosconcursos de acesso ao ensino superior.Ao final do curso, que terá a duração dequatro anos, os formandos receberãodiplomas de graduação. Apesar do entu-siasmo das autoridades, contudo, a ini-ciativa não conta com o apoio do sindi-cato dos profissionais de ensino, o Sepe

mi Òs supermarajás do estado

Os deputados estaduais estão ga-nhando mais que o governador, se-cretários de estado, deputados fede-rais e senadores. No último,contracheque, sem contar os CrS2.350.476,10 de jetons por sessões ex-traordinàrias, eles receberam CrS1.808.058,60 como subsidio fixo. Jáos federais, no mesmo periodo, rece-beraro CrS 1.573.262,76, conformedenúncia da deputada, Regina Gor-dilho (PDT)- "E no Congresso nósnão temos jetons", lembra ela. O sa-lário do governador e dos secretáriosé de CrS" 1.318.771,74, segundo a se-

Greve do IperjEm greve desde terça-feira, os 1.600

funcionários do Instituto de Previdênciado Estado do Rio de Janeiro (Iperj) pro-movem manifestação hoje, ao meio-dia,em frente à sede da entidade, na AvenidaPresidente Vargas, 670, no Centro, e rea-lizam assembléia para decidir os rumosdo movimento. Os servidores querem aaprovação do Plano de Cargos e Saláriose reivindicam um reajuste salarial, de vezque não recebem aumento desde maio doano passado. A presidente do Iperj, YaraVargas, embora concorde em parte comas necessidades dos trabalhadores, alegaque atende ao programa de contenção degastos públicos implementado pelo go-vernador Leonel Brizola, para equilibraras finanças do estado.

TRE encerra as

Terminam amanhã as inscrições doconcurso público para preenchimento de112 vagas de auxiliar judiciário do Tri-bunal Regional Eleitoral (TRE). A Fun-dação Escola do Serviço Público (Fesp)informa aos candidatos que o prazo nãoserá prorrogado e a primeira prova estámarcada para 25 de agosto. Os candida-tos devem se dirigir a um dos 16 postos

cretaria de Administração. A deptjta-da considera esta situação "utiües-cândalo" e pretende recorrer à Justiçapara corrigi-la. "Como cidadà^co-mum vou entrar com um pedido deliminar para suspender o pagamentodos jetons dos deputados estaduais eainda vou mover uma ação popularpara reduzir o subsídio fixo", disse. Aantiga Constituição federal determi- _nava que ura deputado estadual <|eve-ria receber no máximo dois terço? dovencimento de um federal. Mas %no-va Carta não estabelece mais .çsselimite. 3

1Abaixo a dengue l

A Fundação Nacional de Saúde (Fu-nasa) recebeu na última sexta-feira 115novos carros do Ministério da Saúde paraserem usados na campanha de combate àdengue. Com eles, o Rio recebeu nos últi-mos meses um total de 596 viaturas, queirão atuar em Duque de Caxias, Nilópolise Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense;Campos, Itaboraí e Paracambi. Na capi-tal, o trabalho será concentrado em áreascomo Campo Grande e Jacarepaguá. Se-gundo o coordenador regional da Eunasa,Eurico Vizarte, cerca de 400 carros jáforam emplacados. A fundação, qye con-tava apenas com 100 viaturas, tem 6.400homens trabalhando no Rio. De janeiroaté hoje, os casos de dengue diminuíramde sete mil para 400 por semana. '

inscriçõesde inscrição existentes no estado — 11 nacapital e 5 em outras cidades —, das 1 lhàs 17h, com carteira de identidade, com-provante de pagamento de taxa de CrS 5mil no Banerj e cópia da certidão deconclusão do 2o grau. O salário inicial deum auxiliar judiciário é CrS 197 mil, masestá previsto reajuste de 30% no mês dejulho para os funcionários federais.

Nadjà Soraia

Baia de Guanabara

Despejo de esgoto in natura 500 t/dia

Despejo de esgoto tratado 68 t/dia

Despejo de óleo 7 t/d ia

Lixo lançado em aterros 5.5 t/dia I

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2 o Cidade o quinta-feira, 11/7/91 ? 2a Edição c JORNAL DO BRASIL

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yj| •¦ ASfflrt*Orivaldo Vansato (E) agradece a canja dada por Elymar Santos Paulo Pinlieiro *

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^20pessoas por dia

Baia de Guanabara (4)

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O número de internações passa de 20 pessoas por dia

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f Despejo de esgoto tratado 68 t/dia

= Despejo de 6leo 7 t/dia |Lixo ian$ado em aterros 5,5 t/dia |

Pela Cidade

Um mendigo compositor¦ Mendigo e paraplégico, 44anos, tudo que Luiz Ferreiratem é uma lona, sob a qual dor-me no estacioanmento da Itai-park em frente ao Hotel Glória;um lençol, uma trouxa de rou-pas, um triciclo para se locomo-ver e um sonho: ter uma compo-sição sua gravada por umsambista famoso, "como o Age-pê ou o Bezerra da Silva". Desdeque os rapas destruíram sua car-rocinha de cachorro-quente eseu barraco desabou, há oitoanos, Luiz vive nas ruas. Eleficou paralitico aos 12 anos,pouco depois de chegar ao Rio,vindo do Ceará. Só estudou atéa 2o série do Io grau.

"A culturaé pouca, a pobreza é grande,mas nunca me faltou a inspira-ção", garante ele, que teve com-posições gravadas no ano passa-do pelo cantor Elis de Castelo

num disco independente. "En-tramos num concurso no Cir-co Voador e ficamos entre os 10melhores de 148 concorrentes",conta, orgulhoso. Os outros 40mendigos que dividem com ele oestacionamento da Itaipark, nocanto de um posto de gasolinada Petrobrás, são unânimes emafirmar que Luiz é poeta, umartista das ruas. Os elogios dei-xam-no à vontade para cantarum trecho de uma de suas can-ções, Boate Dominó, feita parauma prostituta por quem seapaixonou: "Ela

já não vivemais nas madrugadas/ Hoje estáregenerada/ Encontrou o seuamor/ e ganhou um lar/ Ela jánão é mais aquela pobre coita-da/ Que exibia o seu corpo/ sa-ciando os prazeres loucos/ Mui-tas vezes em troca de nada."

Mensalidades Ameaça de morteO diretor do Departamento de Servi-

ços Gerais da Secretaria de Educação doEstado, professor José Luís Villas Bôas,de 48 anos, acredita que, por trás dosfuncionários envolvidos nas irregularida-des apuradas pela comissão que investigaos atos da administração passada, existeuma máfia que inclui funcionários públi-cos e fornecedores. "Há um mito de queas sindicâncias administrativas nuncadão em nada. Mas os envolvidos sabemque essa agora vai dar", afirma ele. Pro-fessor de História da rede municipal há23 anos, Villas Bôas está ameaçado demorte e sob rigorosa proteção policial.Ele diz que a sua maior preocupação écom a mulher e os dois filhos menores.

Professores IO advogado do Sindicato dos Profes-

sores do Município do Rio, Carlos Au-gusto Ribeiro da Silva, garante que aprefeitura terá de pagar cerca de CrS 6milhões aos professores, em razão da Lei1.016/88, assinada no governo SaturninoBraga e revogada em maio do ano passa-do. A lei concedia reajustes semestrais e,para garantir seus benefícios — nuncapagos no período em que ela esteve emvigor —, o sindicato conseguiu um man-dado de segurança coletivo. A prefeituraentrou com recurso e foi derrotada. Se-gundo Carlos Augusto, a decisão judicialcontinua valendo, mesmo depois de revo-gada a lei, mas a Procuradoria Geral doMunicípio adverte que ainda cabe julga-mento do Supremo Tribunal Federal.

Professores IIO Diário Oficial do município publi-

cou ontem o edital com as normas deinscrição para o primeiro vestibular des-tinado aos professores da rede municipalde ensino do Io grau. O curso Pedagogia/Habilitação Magistério das séries iniciaisdo Ia grau começa em agosto, na Facul-dade de Educação da UERJ, atravésde convênio proposto pela Secretariamunicipal de Educação. O objetivo éelevar o nível do magistério e, conse-qüentemente, da qualidade do ensino pú-blico. A diretora do departamento geralde ensino da secretaria, Maria de Lour-des Henriques, acredita que essa ex-periência, planejada durante um ano, vaiincentivar também a regência de turma.A seleção dos interessados nas 150 vagasoferecidas pela Uerj se dará através deum vestibular, nos mesmos moldes dosconcursos de acesso ao ensino superior.Ao final do curso, que terá a duração dequatro anos, os formandos receberãodiplomas de graduação. Apesar do entu-siasmo das autoridades, contudo, a ini-ciativa não conta com o apoio do sindi-cato dos profissionais de ensino, o Sepe.

fr

Tribunal apura Deficiencia do Inamps

irregularidade -* ^ .

no Previ-Rio onera o Miguel Couto

Termina hoje o prazo concedido pelodelegado regional da Sunab, Moacir Pe-ralta, para os colégios particulares doRio enviarem os carnês de mensalidadesde no mínimo cinco alunos e a folha depagamento dos professores. O objetivo éfjizer a comparação do dissídio coletivoque determinou o aumento dos professo-res com o percentual repassado para osalunos. A análise das planilhas estaráconcluída terça-feira. "Estamos solici-tàndo os documentos a vários colégios eÜniversidades. As notificações são envia-das aos poucos, para que possamos tertempo de analisar", explicou. Os colégioscjue estiverem cobrando mensalidadesacima do permitido terão de devolver adiferença e acertar seu preço.

Doe um agasalho! A Legião da Boa Vontade está inten-

síficando a Campanha do Agasalho, ini-cjada dia 21 de junho, com a entrada doinverno. Os interessados em doar casa-cbs, cobertores e alimentos devem ligarpara 233-8381 ou ir à sede da LBV, naAvenida Venezuela, 43, Centro. No anopiassado, a LBV cuidou de mais de 210r$il crianças e adolescentes carentes emstias 39 unidades de atendimento, espa-lnadas pelo Brasil. São creches, pré-esco-tys, lares, projetos, cursos de pré-profis-sionalização, incluindo bolsas de estudo'e|atendimentos de emergência. Além dis-sb, foram alfabetizadas 8.400 crianças,sfcrvidas mais de 120 mil mamadeiras ecfcrca de 12 mil refeições completas.

CPI do MenorI O deputado estadual Paulo Melo(TSDB), presidente da Comissão Parla-mentar de Inquérito que apura a açãodos grupos de extermínio de meninos detua, anunciou a criação, pelo governo dotjstado, da Casa da Testemunha, um localende pessoas que presenciaram assassi-íjatos terão segurança policial contra re-ftresálias de criminosos. A caso foi umaaas propostas levatandadas pela CPI eEncaminhadas ao vice-governador e se-cretário de Polícia Civil, Nilo Batista.Paulo Melo (loto), um ex-menino de rua,^ugeriu ainda que sejam abertas facilida-des para que testemunhas ameaçadas deçiorte possam se mudar de cidade e até deÉstado, como forma de se defender. Estaprática é comum

m paises da Eu-pa e nos Esta-

dos Unidos, on-de próprio esta-do se encarrega<la transferência^ da garantia demeios finaceirosijiara a sobrevi-vencia da teste-munha.

Dentista lota o Canecão

O Tribunal de Contas do Municípiodo Rio (TCM) está investigando as cir-cunstâncias em que a presidente do Insti-tuto de Previdência do Município (Previ-Rio), Sandra Helena Trilho Penido, ob-teve financiamento para a compra de umapartamento, ano passado, no valor de"CrS 23 miiuòes. A peaiao aa uamara deVereadores, o TCM realiza inspeção ex-traordinária no Previ-Rio desde 11 dejunho. O resultado da investigação seráencaminhado á Câmara até o fim destemês, para ser apreciado pelos vereadoresno início de agosto, logo após o recessodo Legislativo.

A Secretaria de Controle Externo doTCM está analisando contratos de finan-ciamentos imobiliários e documentoscontábeis das diretorias Financeira ePrevidenciária do Previ-Rio na gestão dopresidente Jonas Bahiense, atual chefe degabinete do prefeito Marcello Alencar.Sandra Penido, funcionária que assumiua presidência em março, conseguiu o fi-nanciamento em 1989 e retirou o emprés-timo em dezembro do ano passado. Emnota publicada nos jornais desde o iníciodo mês, quando o vereador MaurícioAzedo (PDT) levantou suspeitas sobre oempréstimo, ela afirma ter sido escolhidapor sorteio que contemplou outros 11segurados.

Um dos documentos requisitados pe-lo TCM foi a ata do sorteio disputadoem dezembro por mais de 100 seguradose, segundo a nota do Previ-Rio, presidi-do pelo presidente da Federação das As-sociações e Sindicatos dos Servidores Pú-blicos do Rio de Janeiro, MarcusVinícius. Sandra Penido, procurada des-de terça-feira pelo JORNAL DO BRA-SIL, incumbiu ontem o assessor de co-municação social Renato Quintanilha dedizer que "não tem a menor dúvidaquanto à legailidade do empréstimo".Segundo ele, se a Câmara não tivessepedido a inspeção do TCM, Sandra ateria solicitado para "dirimir qualquerdúvida" em relação ao financiamentoobtido do Previ-Rio.

Por nunca ter apresentado balançosao TCM, desde que foi criado pelo ex-prefeito Saturnino Braga, em 1987, oinstituto foi um dos responsáveis pelasressalvas com que o Tribunal aprovou ascontas de 1990 da Prefeitura. Com 134funcionários, cerca de quatro mil pensio-nistas e movimento mensal em torno deCrS 130 milhões, o Previ-Rio recebe 9%dos salários dos 114 mil servidores muni-cipais. Ano passado, o instituto movi-mentou pelo menos CrS 7,3 bilhões —9% dos CrS 81,9 bilhões que, segundo aSecretaria de Fazenda, foram gastos como funcionalismo.

Meta de Vansato é

repetir sucesso do

show em São Paulo

Andreia Curry

Sucesso de público no Cane-

cão. O dentista OrivaldoVansato, 49 anos, conseguiu fa-zer, na noite de terça-feira, comque mais de duas mil pessoas oaplaudissem e dançassem noshow Cruzamento, em que gas-tou CrS 7 milhões, e seus planos¦agora incluem uma apresenta-cão no Olimpya, de São Paulo.

FDepois deste primeiro show,encaro qualquer coisa", afirmouele no camarim, antes de ir jan-tar com amigos e parentes numrestaurante do Leblon.

Disposto a prosseguir comsua carreira de artista, Vansatoasse gurou que não vai mudar onome. Ele disse não entender oque um nome possa ter de "real-

mente artístico": "O que tem o

• nome de Caetano Veloso demais artístico do que o meu?".

Foi um show divertido paraum público heterogêneo, embo-ra cúmplice. Entre as mesas nãoera difícil descobrir grupos for-mãdos por vizinhos, amigos, co-legas de profissão, parentes e atéfuncionários da fábrica de mate-rial odontológico que Vansatocomanda há 25 anos. A cumpli-«idade ficava clara na reação dopúblico às pequenas referênciasfeitas, durante todo o espetácu-lo, a sobrinhos, professores devinlüo e nmipos dentistas. —v Vansato conseguiu superar a¦ameaça do excesso de emoção enão chorou em nenhum momen-•to. Fez piadas sobre dentistasqiie nao conseguem abrir a pró-pria boca, tratou com bom hu-

~mor sua inexperiência em palcose conduziu o espetáculo de for-ma descontraída. Foram muitos

. os agradecimentos aos que oajudaram a realizar seu sonho,assim como histórias como a dacriação de algumas de suas com-posições. Ele se lembrou de OCaminhão, uma parceria não au-

No primeiro semestre do ano pas-sado, o Hospital Municipal MiguelCouto, no Leblon, atendeu, por dia,371 pessoas na emergência, internando17 pacientes. Esta .média vinha semantendo desde 1985. Mas, só no pri-meiro semestre deste ano, o atendi-mento atingiu a S25 casos diários, com22 internações. Com base em pesquisarealizada no hospital, o diretor do Mi-guel Couto, Paulo Pinheiro, afirmaque este aumento é "assustador" erevela a deficiência no atendimento apacientes de emergência nos hospitaisda rede estadual e, principalmente doInamps.

Segundo Pinheiro, a carência deprofissionais especializados cm neu-rocirurgia, anestesia, cirurgia vascu-lar e ortopedia no Inamps e no estadofaz com que pacientes politraumati-zados, em geral vítimas de acidentesde automóveis, acabem sendo leva-dos para o Miguel Couto e SouzaAguiar. "Nós recebemos por dia qua-tro pacientes removidos de outroshospitais. O Souza Aguiar recebedez',', afirma o diretor.

É por causa disso, que o MiguelCouto já começou obras para reativar100 leitos de ortopedia e clínica médi-ca, reequipar o centro cirúrgico e alte-rar a emergência. Será criada umaemergência para pequenos casos, notérreo, e a atual emergência, no segun-do andar, atenderá apenas pacientespolitraumatizados. Esta também éuma maneira de resolver um problemaapresentado, em abril, no Io Congressode Hospitais de Emergência do Rio deJaneiro: o de que 60% dos casos quechegam as emergências dos hospitais,não são na realidade emergência.

O aumento do número de opera-

ções nos quatro principais serviços deemergência (neurocirurgia, cirurgiavascular, ortopedia e cirurgia geral)também é um dado preocupante, deacordo com Paulo Pinheiro. No pri-meiro semestre de 1985, 33 pessoassofreram operações de neurocirurgiae so no primeiro semesue ucmc umueste número quase triplicou, chegan-do a 83 pessoas operadas. As estatís-ticas mostram ainda que no primeiro

1semestre de 1985 operaram de cirur-gia vascular 34 pacientes e este ano,74 pessoas; em cirurgia geral 334 pes-soas foram operadas em 1985 e 473este ano; e em ortopedia o numerosubiu de 227 pessoas para 399, nomesmo período.

Até o Grupo de Socorro de Emer-gência do Corpo de Bombeiros, se-gundo Pinheiro, está instalando noshospitais telefones vermelhos paraverificar se há vagas e profissionaisespecializados, antes de encaminhar odoente. No Io Congresso de Hospi-tais de Emergência do Rio de Janeiroo GSE mostrou que nos últimos cin-co anos os hospitais que mais atende-ram pacientes levados por eles foramo Rocha Faria, em Campo Grande,Getúlio Vargas, na Penha, Hospital 'de Bonsucesso, Miguel Couto e Sou-za Aguiar. Atualmente, no entanto,.eles também têm enfrentado proble-mas com a ca-rência de pes-soai especiali-zado para oatendimento depacientes poli-traumatizados inos hospitais |do estado e do |Inamps. Paulo Pinheiro

Os supermarajás do estado

Os deputados estaduais estão ga- cretaria de Administração. A deputa-obando mais que o governador, se- da considera esta situação "um cs-cretários de estado, deputados fede- cândalo" e pretende recorrer à Justiçarais e senadores. No último para corrigi-la. "Como cidadã co-contracheque, sem contar os CrS mum vou entrar com um pedido de2.350.476,10 de jetons por sessões ex- liminar para suspender o pagamentotraordinàrias, eles receberam CrS dos jetons dos deputados estaduais e1.808.058,60 como subsídio fixo. Já ainda vou mover uma ação popularos federais, no mesmo período, rece-; para reduzir o subsídio fixo", disse. A'berara Cr$ 1.573.262.76, conforme antiga Constituição federal determi-denúncia da deputada, Regina Gor- nava que um deputado estadual deve-dilho (PDT). "E no Congresso nós ria receber no máximo dois terços donão temos jetons", lembra ela. O sa- vencimento de üm federal. Mas a no-lário do governador e dos secretários Va Carta não estabelece mais esseê de CrS" 1.318.771,74, segundo a se- limite.

Greve do IperjEm greve desde terça-feira, os 1.600

funcionários do Instituto de Previdênciado Estado do Rio de Janeiro (Iperj) pro-movem manifestação hoje, ao meio-dia,em frente à sede da entidade, na AvenidaPresidente Vargas, 670, no Centro, e rea-lizam assembléia para decidir os rumosdo movimento. Os servidores querem aaprovação do Plano de Cargos e Saláriose reivindicam um reajuste salarial, de vezque não recebem aumento desde maio doano passado. A presidente do Iperj, YaraVargas, embora concorde em parte comas necessidades dos trabalhadores, alegaque atende ao programa de contenção degastos públicos implementado pelo go-vernador Leonel Brizola, para equilibraras finanças do estado.

Abaixo a dengueA Fundação Nacional de Saúde (Fu-

nasa) recebeu na última sexta-feira 115novos carros do Ministério da Saúde paraserem usados na campanha de combate àderigue. Com eles, o Rio recebeu nos últi-mos meses um total de 596 viaturas, queirão atuar em Duque de Caxias, Nilópolise Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense;Campos, Itaboraí e Paracambi. Na capi-tal, o trabalho será concentrado em áreascomo Campo Grande e Jacarepaguá. Se-gundo o coordenador regional da Funasa,Eurico Vizarte, cerca de 400 carros jáforam emplacados. A fundação, que con-tava apenas com 100 viaturas, tem 6.400homens trabalhando no Rio. De janeiroaté hoje, os casos de dengue diminuíramde sete mil para 400 por semana.

Baia de Guanabara (4)

TRE encerra as inscrições

Terminam amanhã as inscrições doconcurso público para preenchimento de112 vagas de auxiliar judiciário do Tri-bunal Regional Eleitoral (TRE). A Fun-dação Escola do Serviço Público (Fesp)informa aos candidatos que o prazo nãoserá prorrogado e a primeira prova estámarcada para 25 de agosto. Os candida-tos devem se dirigir a um dos 16 postos

de inscrição existentes no estado — 11 nacapital e 5 em outras cidades —, das 1 lhàs 17h, com carteira de identidade, com-provante de pagamento de taxa de CrS 5.mil no Baneij e cópia da certidão deconclusão do 2° grau. O salário inicial deum auxiliar judiciário é CrS 197 mil, masestá previsto reajuste de 30% no mês dejulho para os funcionários federais.

torizada do dentista com Rober-to e Erasmo Carlos que empol-gou a platéia. A música foi feitana década de 60 para um con-curso do Programa Flávio Ca-valcanti, da televisão, que tinhacomo objetivo premiar a melhorcontinuação de uma música ina-cabada da dupla.

Um dos melhores momentosdo espetáculo foi quando o can-tor Elymar Santos — que tam-bém alugou o Canecão, em1985, por uma noite — subiu aopalco para cantar Cruzamento, amúsica que dá título ao disco eao show de Valsato. Vestindojaqueta e calça pretas, Elymar

disse esperar que outros artistastenham "a dignidade" e "a ou-sadia" de encarar o Canecão.Depois cantou Taras e Manias,provocando gritinhos na platéia.Apesar de encorajado pelo seupúblico a continuar o vôo artís-tico, Vansato não recebera, até oinício da tarde de ontem, telefo-nemas de músicos ou gravadorasinteressados em seu trabalho,que inclui pagode, samba debreque, marchinha, iê-iê-iê bemao estilo Jovem Guarda, samba-canção e músicas românticas,como Onde está?, que lembra nolirismo algumas canções de Chi-co Buarque.

Nadja Soraia

Orivaldo Vansato (E) agradece a canja dada por Elymar Santos

Ci

JORNAL DO BRASIL quinta-feira, 11/7/91 o Cidade p 3

Termina a greve

dos professores

SS«.«ti«r a if A fit 1 . montar suas barracas no calgadao de 1

|£H Apos 45 dias sem aulas, voltam a funcionar hojfe as escolas estaduais I

'

sid^i^ 10 ^ dos^ ^ ^ •c,*i<»t\qUando somente os professores mais an- CrS 30 mil para cerca de CrS 55 mil. Os mtegrantes do Sepe promovcram um barulhaQO e pa ram in curros diante do ralacio (juanabara ga, para pedir o indeferimento do projeto.mjr-*, Carlos Mesquila

I • ¦'

Taxi e treinad© para

Rio-92 ..asssssss?A/fnfnrictnc tfrnn motoristas estao, procurando a SMTU, que tambem tenta conse- curso publico para pessoas que qa«*

JflBb jf, ''$kj lviuiuildlclb LCIciu SMTU—, outros serao abcrtos. guir financiamento para os moto- ram trabalhar, no sambodrorao e ou-

BillsS dc turismo, As mcrl^des scrao gratuitas e ristas adquirirem os aparelhos, a , tros pontos da cidade, durante os j...I. Mfwf J% . llWl incrlZc e> oenonlirt/ podem scr feitas no sindicato dos emissao de notas fiscais dara mais quatro dias do proximo carnaval. 0

jSII'^ll 1 JfijSkyf'l iiiPiGS 6 espannoi -mote ristsv-no-Cc-fitro. A sclcyac .—crcdibilidade ao servigo. Os moto- Prefeito Marcello Alcncar ja aprovou

! 1 m>, pntrn Hp ->te IS rim i Km dos candidates se fara pela docu- ristas que fizerem o curso, no a idtia c a vibilidade jurldica do con- :

F:¥R rsfi»ss- SSS1'" rttesaifit?V.i Municipal de Transposes Urba- cologica. Sera verificado, por 0 objetivo e manter um grupo sio Supervisor# de Cnos (SMTU) asstnam convenio cxcmplo. sc os mo'toristas tem al- de motoristas voltados para tur. Caso a idiia seja aprovada a * .

ffe /«*•' lf| ytlL . K M33b< '¦!tk> .[.Sit- que cna curso especial de aprimo- gum antecedcnte criminal ou res- atcndimcnto ao turista. Todas es- decisSo final seri em 30 dias — o .

|f; ^k-.'"if* '» * llillllii ramento para cerca de 2 mil moto- pondem a processo. sas agoes fazem parte do trabalho concurso sera organizado pela secreta- »

W* TfmJn* • PPiiPli Sncia^^ A SMTU estud'a uma seric dc de moralizacao dos servigos de ta- ria Municipal de Administrate c tifc- :<• iuij.L: u-: i- :„i a vantaccns Dara atrair os motoris- ms que a SMTU promove. Entre ,ecera um total de 2.500 vatsas, scrttto

SSPi' -' rliliMlIlHfg" nos para-or sas seio especial a tas nara o curso e e claro nara a as medidas moralizadoras estao nilfl »»>a«ari>la do SambaB &, MPT?"*m<F»g?^giSlH prova de falsificagao — durante a ias para o curso c. e ciaro, para a c.lflo,|rarnen,o dos taxis na Rodo- que 60/»para a J assareia ao samoa. ,

^:-v Conferencia das Nagoes Unidas conTerencia. Analisij a possibilida- ^.^.'jRio e o aumcnto da

iup r^'vnnnp'lnrins nintori^ inicitiva privada a concessao de Garis e policiais — A Riotur CofFeCaOM edital de convocaijao dos motoris finaciamento Dara I os motoristas tambem devera assinar convenio . . ' ; i

O*®M tas sera publicado ate o micio dc nnaciamenio para|os motoristas nnlirins Pivil e Miliiar ¦ Ao contrano do que foi publica-^¦ < fl agostoeo curso comegara em se- que queiram equ.p^ reformar ou

^^SaS eSsi c^ " do no caderno Cidade. na repor-1

'33HK.t ' I mm tpmhro mm n Hiinr'ln de 1(1 hn- ate trocar carros. Os motoristas quLpusbiuuiiautciusi.iLuvubii.Li. i

W mL tembro com a duragao de JU ho

que forem aprovadcS no curso re- berem trcinamento especial para tagem sobre desv.o de verba para\ WBm rnft ¦¦¦¦H A fimacao dc motoristas vins ceberao um selo especial, o sdo atcndimento ao turista. Esse trei- merenda cscolar, em 4 de julho, a.

LX"*T^F I Pw . IftlW para o atcndimento dos partici- ouro, e serao indictidos pela Rio- s°Crf [cfbmulado^ara^ supcrvwora do Nucleo de Educagao

m VkL * h ¦ M m Wgl'l M| pantes da Rio-92 e segundo o tur aos participantes da Rio-92. cas, mas sera reiormuiaao para a Comunitaria de Rio Bonito, Rosinha ,% ! :fl m K&S®* WHIl II diretor tecnico da Riotur, Santia- Tambem esta em estudo a criagao Kl0^.

riiviriirins em Brison Pires, nao acusou o Instituto -li -der IS V Hi n|H go Percira Nunes, importantc pa- de pontos cspeciais para os ere- "sponcw! scrao aivioiaosem Nacional de Alimentagao e Nutrigao ,

SM B Mm P mm ra a imagem da cidaae. Ele inlor- denciados. o que nao quer dizer /civisV e nos auarteis (militarcs). e a Fundagao de Assitencia ao Estu- '"""'""L m . -Si ma que esse grupo recebera que osdemais motoristas vao ser Os cursos terao a duracao media dante dc terem enviado alimentos es-" • j

I^PL jfc, noQoes de ingles e espanhol, dire- 'nipedidosdepegarpassageirosda ^3c0%so°ras tragados as escolas publicas. A pro- i''vS-% ~ P° defensiva, rclagoes humanas, , Os garis da Comlurb tambem fessora denunciou a chegada de !¦tiimp 9v boas manciras, alem de elementos Os aprovadosidcverao rodar receberao treinamento especial. nmdutos estnondns m-ic nlo souhe !—sW *!

i| de turismo. Se a procura pelo pn- com taximetros craficos. que emi- que inclui palestras sobre a impor- Pr , j •' jfeJBjP

' s ' * >$%>< meiro curso for grande — varios tem nota fiscal. De acordo com a tancia da limpeza urbana. informar de onde vieram, em depot- j[''.Brizola dcu a Enio Candotti o cheque para a reuniao da SBPC __i mento a Comissao de Inqucrito.

jgBrizola libera verba li iHRnl

ipara reuniao da SBPC r—U winv'! O governador Leonel Brizola entre- marinos e outros assuntos. A violencia ¦BBpr'jffM*or'gou ontem um cheque no valor de CrS 36 a literatura linguistics tambem serao te- Hi'i II |^( PBsss'milhoes 260 ao presidente da Sociedade mas de debates. Alem de cientistas |

Brasileira^ para o Progresso da Cieneia professores, o encontro pretende atrair iPH 1

HISH AGORA com novos cursos na zona sul

pfm*. »«r;.5sr BWJi com turmas a noite das 19:00 as 22:00 h

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-j.T) Segundo Candotti, a Constituigao preve vera utodies nos ^ieps ens Kegina i. —I?il r,ia veiculagao de 2% da receita orgamen- credo Neves.Jsmael Nen, Luis Carlos HMwmmMHHBB j H ---" jj, .Ari i Hn Fct-iHn trin n 'irp'i Hp ripnri i o Prcstcs e Joao Ramos, com assuntos j ¦ ' ff9]qrATe™olola o aue nao vem s ndo cum mais populares como o meio ambicnte, l|APRENDA A MUSICA NA 8. CURSO INTENSIVO DE .. ¦ iB aJcoriecnologia, o que nao vem sendo cum- i

bisi p6, p . j : PROPAGANDA COM QUEM PROPAGANDA-Uiu 8cpndo na maioria dos casos. nolnirin da Raifde Gi amh-ira A nher HHHHHHI ENTENDE DO ASSUNTO Inicio: 11 de julhooup .Hi, A 43a Reuniao Anual da SBPC se poluipao da Baia de Guanabara. A aber- Inicio: 11 de julho • Igdal Parnes - Provarejoaloqolrealizara no campus da Ilha do Fundao, tura oHcial da reuniao sera no Aterro do . (_ula Vieira - VS Escala • Maria C6liae Helena Lopes -Tatica;32n3nium evento que reumra cerca de 2 mil Flamengo, com a apresentapao da Or- • Ralf-PeixeVoador • FernandoLuizdosSantos-Provarejo-iqRj conferencistas brasileiros e estrangeiros. questra Sinfonica do Rio de Janeiro, as ¦ H • Guto Gra9a Melo • Marcos Frauches - Janeiro2E51C to presidente da SBPC calcula que um 16h30 de domingo. Alem do governo I H • Edu Mello e Souza Comunicagao-a2 publico de 7 mil pessoas deve participar, estadual contribuem para a realizagao do I I 1 J • Cecilia Vellozo-CaioDomlnguesas™durante os cinco dias da conferencia. evento a Finep (Financiadora de Estudos I B 2. APRENDAA FAZER UM PLANO • Denise Machado - DM PromogOes

•ij. cOVQuase 500 atividades deveriio ser realiza- e Projetos do Bndes) e o CNPQ (Conse- | I DE MARKETING • Luiz Felipe Carvalho -JVA-noo 'Jdas. Iho Nacional de Pesquisa Cientifica | | Infcio: 9 de julho • Luiz Augusto Diogo - EmcenajOf-.d n o objetivo da reuniao, segundo Can- Tecnologica). Outras entidades como 3 n Sand ra Fe m a n d e s.- E S P • Simone BarbieriOlli?''dotti, e apresentar os trabalhos cientifi- Fundagao de Amparo a Pesquisa de Mi- 1 H * —*-•*'rnr*;"""cos de conferencias e simposios especiali- nas Gerais e Secretaria de Cieneia e Tec- a S : 9. INSIDE MARKETING: T^CNICA

zados. Havera 15 workshops, com nologia de Sao Paulo, tambem incenti- | F" O f\ ££! g? i •> nnriMA np MlniA E PRATICA DE MARKETINGdebates sobre neurofisiologia, bioquimi- vam de alguma forma a realiza?ao da 1

J I ''lnfcio:

8 de iulho ^SandJa^emandes - ESPM "!ca, catalise quimica, tecnologia de sub- conferencia. | ^w ^ | .,>• Cecilia Vellozo- Calo Domingues , e convldados especiais

S MarcelloajudaraosCieps -BBSSBS— I"

Z2iO-. O governo do estado e a prefeitura do aborrecimento, ouviu as reivindicagoes R ' j • Maria Amelia Mello • Editora Jos6 • Marcus Vidal-Gueiros Knob

3b of .Rio vao assinar convenio com o objetivo marcou, em principio, o pagamento para | j Olympio Consultoria Ltda5k [P;, de dinamizar o programa dos Cieps. O dia 18. Disse que, se puder, pagara antes I I • Jose Castro Schwartz - EPC - ...?m. j.acordo foi acertada ontem entre o gover- que esta pensando "em mais alguma coisa I I 5. OFICINA DE DESIGN, MARCAS, Estudos, Projetos e Consultoriaah?if;nador Leond Brizola eo prefeito Marcello para o magisterio". O governador— que | | LOGOTIPO E PROGRAMACAO ®F«ii,Arrin R«rmsn - ARF/R.IAlcncar, que almogaram juntos na chur- chegou a bnncar com a presidente do i r • ¦ n h irascaria Plataforma, no Leblon, acompa- Sepe, Florinda Lombardi, afirmando que __si si o3 nhados do secretario estadual de Adminis- ela estava mais corada — pediu que H 1 • GMh^o Strunnf^a DB«5inner 11. OFICINA DE PRODUCAO GRAFICAMHtracao- Carlos; Roberto Siqueira de comissao comunicasse sua decisao a todos • Bernardo Flgueiredo - ArquUetura ?Mario Carram HoCastro. A onda de violencia, a populagao os profissionais de ensino. Fez tambem um la §1 1r1 Espacial ......tsr^r; de rua e a passagem do setor de transito apelo para que os professores terminassem H ||] Jp ¦, .[ • para a responsabilidade da prefeitura fo- a greve, lembrando que o governo do || 6. OFICINA DE ATENDIMENTO 12. OFICINA DE GERENCIA DE< ram assuntos tambem analisados durante estado considera a educagao uma priori- ^ |1 ™ 1$

' E PLANEJAMENTO SR9PUI9J ,

almo<;o. dade. "Temos que trabalhar juntos, um ao Infcio: 6 de agosto an nluH-L e„ _ rk; O encontro nao estava agendado. A lado do outro. Esse govemo e do magiste- ^a>»r MifonatiS*' ,• Luiz Alberto Marinho - Plaza * oeorge oe Moraes - t>ouza oruz||MS)nversa foi interrompida por uma comis- rio. Vamos cavar recursos e lutar pela i • ShoppingUossL.sao do Sindicato Estadual dos Profissio- eficiencia do epsino. Vamos transformar /\SSlI13lUr3 ,• f • 13. OFICINA DE MARKETING NO{"[

"na's de Ensino, que entregou ao governa- essa situacao. Nao ha dialogo com pre- 7. CURSO BASICO DE FOTOGRAFIA COMERCIO EXTERIORi.{ B! dor um abaixo-assinado com tres mil conceito", afirmou. • 1 f Turma -15 a 25 de julho De22 a26 de julno - ~| [ — -assinaturas pedindo que ele reconheija o Sobre o encontro com Marcello Alen- 2! Turma -19 a 29 de agosto • Carlos Alberto Azeredo Santos|J Si Sepe como representante de todos os pro- car, Brizola destacou que os dois tem • Mauro Marcio Ferreira de Mendonga •! i}— fissionais de ensino do estado. A comissao preocupagoes comuns e em muitos setores Convidado Especial: Gustavo Bastos • JW Thompsoni | gifcaproveitou para cobrar de Brizola a defi- e "indispensavel a colaborai;ao direta entre

ms^tssst^z saivador *»4*^™«<°<»<>¦><¦«¦ ^^"3^-. ss,„„ „ „„„ tfe do convenio, fo? 0 tenia Knlra] da conver- IpBRHI "

n , sa. De acordo com o governador, o estado SupervisSo: J. Roberto Whitaker Penteado.Brizola. que se mostrou surpreso com e o municipio vao recuperar, conser\'ar CoordenacSo: Elza Naylor.a presen?a do grupo mas nao demonstrou construir Cieps juntos.

escola

Superior de

Propaganda e

Marketing

[?!>/ <n;

Müy&iKW

(071)241-5877

quinta-feira, 11/7/91 o Cidade o -3JORNAL DO BRASIL

Termina a greve

dos professores

Camelô proibidoSó os 184 camelôs cadastrados pela

Secretaria Municipal de Fazenda podemmontar suas barracas no calçadão deMadureira e nas ruas centrais do bairro.Ontem, os fiscais deram uma batida eapreenderam as mercadorias dos ambu-Iantes não cadastrados. A operação iam-bèm serviu para multar os comerciantesque colocassem as mercadorias em expo-sição na calçada. De madrugada, a ope-

-raç-ào foi realizada no Centro e no RioComprido, sendo apreendidas uma car-rocinha que vendia cachorro-quente, cin-co mesas e 15 cadeiras e bebidas. Todo omaterial recolhido foi levado para o de-pósito da secretaria na Praça Seca, emJacarepaguá.

Françoise Imbroisitigos receberam seus aumentos. Na se-mana passada, após reunião do governa-dor com representantes do Sepe, osecretário estadual de Finanças, CibilisViana, já havia pedido a suspensão domovimento, com a garantia ae que osestagiários contratados em fevereiro pas-sariam a receber seus salários, reajusta-dos, a partir de hoje, enquanto o pessoalde apoio receberia no dia 18. Isto, noentanto, não foi suficiente para a lide-rança do Sepe, que exigia um calendárioa ser anunciado oficialmente pelo pró-prio governador.

Para pressionar Leonel Brizola, antesda assembléia, cerca de 500 profissionaisde ensino — professores, ex-estagiários epessoal de apoio — fizeram uma mani-festação de quase duas horas em frenteao Palácio Guanabara. O governadorestava no Leblon, almoçando com o pre-feito Marcello Alencar. A presidente doSepe, Florinda Lombardi, foi ao Leblone teve confirmado, por Brizola, o calen-dário anunciado por Cibilis Viana. Bri-zola garantiu também que tentará anteci-par o pagamento do pessoal de apoio,marcado para o dia 18, e que após essadata se reunirá com a liderança do Sepepara voltar a negociar a reposição dasperdas salariais. Com o reajuste de 80%,o piso salarial dos funcionários de apoiosobe de Cr$ 16 mil para Cr$ 30 mil, e odos professores recèm-contratados, deCr$ 30 mil para cerca de CrS 55 mil.

Carlos Mesquita

'Projeto Azeda'

hoje em Búzios. W *»»»• .Jgdedistrito de Cabo

ccr as praias deAzeda e Azedinha, Vonde um grupo lio-teleiro italiano pre-tende construir um grande complexo turis-tico, com hotel, condomínio de casas, eapartamentos e shopping comercial. Sid játem um projeto de lei que, apresentado naCâmara dos Deputados, torna o lugarÁrea de Proteção Ambiental. Amanhã , odeputado se encontra com o secretário deMeio Ambiente de Cabo Frio, Paulo Bra-ga, para pedir o indeferimento do projeto.

f f»<iíTfifiçiXY-

:V Wí ~ : :,MÈiOs integrantes do Sepe promoveram um barulhaçó e pararam carros diante do Palácio Guanabara

Carnaval 92 -Numa iniciativa pioneira a Riotur c

a prefeitura do Rio podem abrir con-curso público para pessoas que qatirram trabalhar, no sambódrorao e ou-tros pontos da cidade, durante osquatro dias do próximo carnaval. OPrefeito Marcello Alencar já aprovoua idéia e a vibilidade jurídica do con-curso está sendo analisada pela Comis-são Supervisora de Carnaval da Rio-tur. Caso a idéia seja aprovada — adecisão final será em 30 dias — oconcurso será organizado pela secreta-ria Municipal de Administração e tifè-recerá um total de 2.500 vagas, scittloque 60% para a Passarela do Samba.

motoristas estão procurando aSMTU —, outros serão abertos.

As incrições serão gratuitas epodem ser feitas no sindicato dos

-KiotcristuS-,- nG-Cc-fitro. A sclcçcio-dos candidatos se fará pela docu-mentação e pejas característicasdos carros, além da avaliação psi-cológica. Será verificado, porexemplo, se os motoristas têm al-gum antecedente criminal ou res-pondem a processo.

A SMTU estuda uma série devantagens para atrair os motoris-tas para o curso e,;é claro, para aconferência. Analisa a possibilida-de de criar um guiqhê especial pa-ra os motoristas e 'negocia com ainicitiva privada a concessão definaciamento paraíos motoristasque queiram equipqr, reformar ouaté trocar carros. ;Os motoristasque forem aprovados no curso re-ceberão um selo especial, o seloouro, e serão indittidos pela Rio-tur aos participantes da Rio-92.Também está em estudo a criaçãode pontos especiais para os cre-denciados, o que não quer dizerque os demais motoristas vão serimpedidos de pegar passageiros daconferência.

Os aprovados (deverão rodarcom taximetros gráficos, que emi-tem nota fiscal. De acordo com a

SMTU, que também tenta conse-guir financiamento para os moto-ristas adquirirem os aparelhos, aemissão cfe notas fiscais dará maiscrcdibi!iHQfl1*nn gprvjpn moto-ristas que fizerem o curso, noArquivo da Cidade, passarão porreciclagens a cada três anos.

O objetivo é manter um grupode motoristas voltados para oatendimento ao turista. Todas es-sas ações fazem parte do trabalhode moralização dos serviços de tá-xis que a SMTU promove. Entreas medidas moralizadoras estão ocadastramento dos táxis na Rodo-viária Novo Rio e o aumento dafiscalização.Garis e policiais — A Riotur

também deverá assinar convêniocom as polícias Civil e Militar, oque possibilitará aos efetivos rece-berem treinamento especial paraatendimento ao turista. Esse trei-namento ocorreu em outras épo-cas, mas será reformulado para aRio-92.

Os policiais serão divididos emturmas e treinados na Acadepol(civis) e nos quartéis (militares).Os cursos terão a duração médiade 30 horas.

Os garis da Comlurb tambémreceberão treinamento especial,que inclui palestras sobre a impor-

- tância da limpeza urbana.

Motoristas terãoaulas de turismo,inglês e espanhol

Dentro de até 15 dias, a Rio-

tur e a SuperintendênciaMunicipal de Transportes Urba-nos (SMTU) assinam convênioque cria curso especial de aprirno-ramento para cerca de 2 mil moto-ristas de táxi que vão trabalharcredenciados — seus carros terãonos pára-brisas selo especial àprova de falsificação — durante aConferência das Nações Unidassobre Meio Ambiente e Desenvol-vimento (Rio-92), em junho. Oedital de convocação dos motoris-tas será publicado até o início deagosto e o curso começará em se-tembro, com a duração de 30 ho-ras-aula.

A formação de motoristas vipspara o atendimento dos partici-pantes da Rio-92 é, segundo odiretor técnico da Riotur, Santia-go Pereira Nunes, importante pa-ra a imagem da cidaae. Ele infor-ma que esse grupo receberánoções de inglês e espanhol, dire-ção defensiva, relações humanas,boas maneiras, além de elementosde turismo. Se a procura pelo pri-meiro curso for grande — vários

Correçãoh Ao contrário do que foi publica-

do no caderno Cidade, na repor-tagem sobre desvio de verba paramerenda escolar, em 4 de julho, asupervisora do Núcleo de EducaçãoComunitária de Rio Bonito, RosinhaBrison Pires, não acusou o InstitutoNacional de Alimentação e Nutriçãoe a Fundação de Assitência ao Estu-dante de terem enviado alimentos és-'tragados às escolas públicas. A pro^fessora denunciou a chegada deprodutos estragados, mas não soubeinformar de onde vieram, em depoi-mento à Comissão de Inquérito.Brizola deu a Enio Candotti o cheque para a reunião da SBPC

•para reunião dá SBPC

marinos e outros assuntos. A violência ea literatura lingüística também serão te-mas de debates. Além de cientistas eprofessores, o encontro pretende atrairestudantes de cursos especializados.

Sempre à noite, haverá atividades pa-ralelas a reunião, em outros locais. Ha-verá debates nos Cieps Elis Regina, Tan-credo Neves, Ismael Neri, Luís CarlosPrestes e João Ramos, com assuntosmais populares como o meio ambiente,saneamento básico, Pólo Petroquímico epoluição da Baia de Guanabara. A aber-tura oficial da reunião será no Aterro doFlamengo, com a apresentação da Or-questra Sinfônica do Rio de Janeiro, ás16h30 de domingo. Alem do governoestadual contribuem para a realização doevento a Finep (Financiadora de Estudose Projetos do Bndes) e o CNPQ (Conse-lho Nacional de Pesquisa Cientifica eTecnológica). Outras entidades como aFundação de Amparo a Pesquisa de Mi-nas Gerais e Secretaria de Ciência e Tec-nologia de São Paulo, também incenti-vam de alguma forma a realização d.iconferência.

AGORA COM NOVOS CURSOS NA ZONA SUL

C0M TURMAS À NOITE DAS 19:00 ÀS 22:00 H

8. CURSO INTENSIVO DEPROPAGANDAInfcio: 11 de julhoIgdal Parnes - Provarejo

Maria Célia e Helena Lopes - TáticaFernando Luiz dos Santos - ProvarejoMarcos Frauches - JaneiroComunicaçãoCecilla Vellozo - Caio DominguesDenise Machado - DM PromoçõesLuiz Felipe Carvalho - JVALuiz Augusto Diogo - EmcenaSimone Barbieri

1 APRENDA A MUSICA NAj PROPAGANDA COM QUEMENTENDE DO ASSUNTOInício: 11 de julhouila Vieira - VS Escala

Ralf - Peixe VoadorGuto Graça MeloEdu Mello e Souza

2. APRENDA A FAZER UM PLANODE MARKETINGInfcio: 9 de julhoSandra Fernandes - ESPM

Décio Clemente - CitibankFernando Portella - Citibank

3. OFICINA DE MÍDIAInício: 8 de julhoCecília Vellozo • Caio Domingues

4. OFICINA DE REDAÇÃO PUBLICITÁRIAInício: 9 de julhoAndré Pedroso - JW Thompson

Maria Amélia Mello • Editora JoséOlympio

5. OFICINA DE DESIGN, MARCAS,LOGOTIPO E PROGRAMAÇAOVISUALInício: 8 de julhoVera Zunino - designerGilberto Strunck - Dia Designer

Bernardo Figueiredo - ArquiteturaEspacial

9. INSIDE MARKETING: TÉCNICAE PRATICA DE MARKETINGInício: 8 de julhoSandra Fernandes - ESPM

e convidados especiais

10. OFICINA DE FRANCHISINGDe 8 a 12 de julhoMarcus Vidal -Gueiros Knob

Consultoria LtdaJosé Castro Schwartz - EPCEstudos, Projetos e ConsultoriaLtdaLuiz Felizardo Barroso - ABF/RJ

aborrecimento, ouviu as reivindicações emarcou, em princípio, o pagamento para odia 18. Disse que, se puder, pagará antes eque está pensando "em mais alguma coisapara o magistério". O governador— quechegou a brincar com a presidente doSepe, Florinda Lombardi, afirmando queela estava mais corada — pediu que acomissão comunicasse sua decisão a todosos profissionais de ensino. Fez também umapelo para que os professores terminassema greve, lembrando que o governo doestado considera a educação uma priori-dade. "Temos que trabalhar juntos, um aolado do outro. Esse governo é do magisté-rio. Vamos cavar recursos e lutar pelaeficiência do ensino. Vamos transformaressa situação. Não há diálogo com pre-conceito", afirmou.

Sobre o encontro com Marcello AIen-car, Brizola destacou que os dois têmpreocupações comuns e em muitos setoresé "indispensável a colaboração direta entreos dois governos". A dinamização do pro-grama dos Cieps, através da assinuaturado convênio, foi o tema central da conver-sa. De acordo com o governador, o estadoe o município vào recuperar, conservar econstruir Cieps juntos.

11. OFICINA DE PRODUÇÃO GRÁFICADe 15 a 19 de julho• Mario Carramillo

12. OFICINA DE GERÊNCIA DEPRODUTODe 22 a 26 de julho• George de Moraes - Souza Cruz

6. OFICINA DE ATENDIMENTOE PLANEJAMENTOInício: 6 de agosto

. • Luiz Alberto Marinho - PlazaShopping

13. OFICINA DE MARKETING NO7. CURSO BÁSICO DE FOTOGRAFIA COMÉRCIO EXTERIOR

11! Turma -15 a 25 de julho De 22 a 26 de julho2í Turma -19 a 29 de agosto • Carlos Alberto Azeredo Santos• Mauro Mareio Ferreira de Mendonça FINACOM

Convidado Especial: Gustavo Bastos - JW Thompson

Assinatura

Salvador Inscrições: ESPM - Rua Teófilo Otoni, 44 • Centro - Tel.: 263-7000.Zona Sul: Colégio Andrews - Praia de Botafogo, 308 -Tel.: 551-7742- Das 14:00 às 22:00 hFácil estacionamento • Salas com ar condicionado.Supervisão: J. Roberto Whitaker Penteado.Coordenação: Elza Naylor.

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4 o Cidade o quinta-feira, 11/7/91 JORNAL DO BRASIL

Resposta 1Ficamos perplexos e indignados

com a entrevista publicada no últimodiá 3, na página 2 do Caderno Cida-.de, com o arquiteto Olávio Raja Ga-Baglia, intitulada Um xerife que sesente injust içado, onde ele, autor doprojeto de um grande complexo turis-tico para as praias de Azeda e Azcdi-nha, em Búzios, posa na cômoda po-,sição de vítima, o que absolutamente.não podemos concordar. (...) Várias.vezes, tentando defender seu mirabo-Ipnte projeto, ele refere-se a" "essesecologistas" de forma pejorativa, co-mo se fôssemos todos uns molequesirresponsáveis. Ele ignora que, alémde estarmos em plena era da ecologia,a. população de Búzios já se manifes-¦tou, com um abaixo-assinado com45] nomes e numa passeata ocorridajiordia 15 de junho, contra a ocupaçãode,Azeda e Azedinha. (...) Quando eleé.chamado de xerife de Búzios, somosobrigados a perguntar: quem são osWididos? O Dr. Otávio deve enten-dér que os tempos mudaram e não segoverna mais com "uma mentira eus-pida", mas com a vontade de umapopulação cansada de ser tratada co-mo débil mental (...). Nós já vimoseSse filme antes nas praias de Ferra-diiTinha, Geribá, Lagoinha e tantosDulros lugares destruídos por essa•equivocada visão de desenvolvimento.

Dizer que "pobre cm Búzios temduas casas alugadas", se não é demá-fé, só pode mostrar um distancia-mento da realidade de quem viveatualmente num mundo elitizado dasmansões dos ricos estrangeiros quequerem comprar Búzios. (...) A épocado xeriftsmo já passou. Agora existem.atuantes segmentos da sociedade que¦desejam e têm direito de opinar sobreo que desejam para o futuro de Bú-zios. — Gabriel Gialluise, presidenteda FAP (Força de Ação Popular) deBúzios.Dever cumprido

Quase diariamente me vejo solitá-ria cm qualquer reclamação endereça-da a um óYgão público. E sendo tãorara a oportunidade de registrar qual-quer espécie de elogio, não posso dei-

xar de externar minha satisfação coma CEG. Precisando fechar a chavegeral do gás do meu apartamento, quese mostrava resistente a toda tentati-va, bastou um telefonema solicitandoo serviço. No dia seguinte, dois fun-cionários, solícitos e educados, resol-veram o problema rápida e eficiente-mente. E notem: sem qualquer alusãoàs habituais "cervcjinhas". A CEG ,está de parabéns. — Dulce Gralha,Rio de Janeiro.Segurança

Não poderia deixar de reportar ofato ocorrido no último dia 20 dejunho, às lOh, quando acabara de dei-xar na frente da Escola Técnica Fede-ral de Química uma pessoa de minha,família. Fui abordado por dois indiví-duos, com armas em punho, que melevaram o carro. Logo ém seguida vique se aproximavam, a pé, dois poli-ciais militares, já atrás dos assaltantes,mas sem a possibilidade de continuaia perseguição. Foi quando alguémque ia passando num veículo particu-lar disse ter visto a cena e resolvidoajudar-nos. Entramos no carro c se-guimos atrás do carro que estava comos assaltantes. Durante o percurso, orapaz que dirigia identificou-se comopolicial civil e mostrou o máximo in-teresse e empenho para que conse-guíssemos alcançar o veículo rouba-do. Logo no final da Rua SenadorFurtado conseguimos ver o mesmo eo seguimos á distância, cuidadosa-mente, pela Rua. Mariz e Barros, naTijuca. Quando os assaltantes para-ram com o veículo no sinal da Mariz cBarros com a Professor Gabizo, foi omomento certo. Os policiais os abor-dararn e os dominaram numa açãoprecisa. Devo registrar que o policialcivil agiu com muita cautela, a fim deevitar tiroteios que poderiam compro-meter a vida de terceiros. Foi real-mente uma ação de grande profissio-nalismo. O policial civil é o detetiveJosé Luiz César Liberato, da Divisãode Recursos Especiais da SEPC-Ben-fica. A atitude deste policial que, se-quer estava de serviço, dignifica a po-lícia do Rio de Janeiro. — JoséAugusto Alves de Lima, Rio de Janei-ro.

Cursos

GestanteGrupo Gestar, coordenado pela en-

fèrmcira Márcia Martins, oferece umcurso para gestantes, com duração dedois meses, dedicado às mulheres quequerem compreender melhor o que é agestação, numa visão biológica, psi-cológica e social. Os futuros papais 'também podem participar. A próximalürma tem inicio em agosto. Horáriosvttriados. Informações pelo telefone•208-9084.idioma 1;Ô.Instituto Cultural Brasil-Argentinainforma que abriu novas turmas parao"curso de espanhol intensivo, às 18h.Informações na Praia de Botafogo,228. sobreloja 202, das 14h às 20h.Tel.: 551-9446.Idioma IIG Laboratório de Idiomas da Ucrj.está promovendo o curso de inglês,francês e alemão simultâneo, organi-

•zado pelo professor Luís Machado. Ocurso vai de 3 de agosto a 7 de dezem-bro, sempre aos sábados, das 8h às12h e das 13h às 17h. Informações

•pelos telefones 264-8143 e 284-8322,•ramais 2108, 2788, 2417 c 2507.

Ching!Um workshop sobre 1 Ching será rea-.'lizado no dia 27 deste mês. das,9h às

12h e das 14h ás I8h, na Lótus, à RuaVoluntários da Pátria, 375, casa 2.

; Serão abordados temas como os prin-jcípios da filosofia tradicional chinesa,;o I Ching como sistema, a atualizaçãoIdo Oráculo e jogos e interpretações. OApreço é de Cr$ 12 mil. Informações¦ pelo telefone 246-2573.Indústria

5A Engescel abre inscrições para umjcurso básico de instrumentação indus-'jtrial

para estudantes do 2o grau da áreajtécnica de eletrônica ou eletrotécnica ejjprofissionais. O preço é de Cr$ 30 mil.iÒ curso vai de 15 de julho a 2 de¦agosto, com aulas de segunda a sexta-ifeira, das 18h às 21h. Inscrições à Rua

H

24 de Maio, 263/A, Riachuclo, ou pelostelefones 261-3908 e 581-0197.MúsicaA Musiarte oferece cursolivre de guitarra, harmo-nia funcional e improvi-sação com o professorIsidoro Kutno. As aulascomeçam no dia 12 e vãoaté 18 de outubro. O curso é voltadoespecialmente para aqueles que já pos-suem algum conhecimento técnico emguitarra. Informações à Rua Dias daRocha, 83, Copacabana, ou pelos tele-fones 235-7185 e 255-4391.PinturaCurso de pintura em tecido, métodorápido e fácil. Preço: Cr$ 2.680. infor-mações pelos telefones 275-7501 c227-3325.ShantalaA educadora e terapeuta corporal Car-la Strachmann está organizando umworkshop sobre shantala, massagem ca-seira para bebês. A técnica milenar éusada no Oriente como prática taoístacotidiana e passada de geração a gera-ção. Preço: Cr$ 8 mil. O curso, comduas turmas, consiste em aulas nos dias15 e 17, e 16 e 19. Informações pelostelefones 286-4200 e 537-1932.Shiatsi»Curso de sliiatsu para prevenção, diag-nóstico e alívio do estresse, sob a coor-denaçào do terapeuta corporal Fcrnan-do Gelli. Com duração de três meses, ocurso começa no dia 17. O preço, pormês, é de Cr$ 10 mil. Informações pelostelefones 286-4200 e 541-6726.T rabalhoA psicóloga Simone Alves de Souzadesenvolve trabalho de grupo paraorientação vocacional, em oito sessõescom no máximo seis pessoas. O objeti-vo é facilitar a escolha profissional. Es-tão abertas as inscrições para o próximogrupo, que começa no dia 22 e se realizaás segundas e sextas-feiras, das 15h às16h30.0 preço por pessoa é Cr$ 13 mil.

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Os serviços de atendimento comercial da Agência situada na RuaMajor Ávila. 455, estarão sendo prestados nos seguintes locais:

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. Os eletricistas/instaladores estão sendo atendidos na Av. Marechal. Floriano. 1 68. térreo

América Latina, acorda.

Brasil, desperta.

Rio, se afirme

¦ Não será uma legítima aspiração desejar que a arquitetura do Rio expresse,

entre outros valores, a alegre extroversão do carioca, reflita a viva policromia de seu

entorno natural e se irradie com o brilho intenso do nosso sol?

rK*cirr. tv i.x; m?.usru.vir*ir;,\ *

WP i com muito interesse a entrevistaI do arquiteto argentino Ramon

Gutierres publicada na revistaI AU (Arquitetura e Urbanismo)

J^ de 2/91, editada pela Editora Pi-ni, onde ele preconiza para a AméricaLatina o tempo de uma modernidadecomprometida com os valores prexisten-tes.

Esta postura, com a qual me identificoe cuja validade defendo, com empenho,desde a década de 60, se constitui na únicacondição para a sobrevivência da culturade nosso continenfe.

O momento é; favorável. O decüniodas ideologias dogmáticas, que vem cons-trangendo as áreas do pensamento huma-no, está ofereceni|o um campo menos re-sistente parà que os povoslatino-americanos assumam, com inde-pendência, sua identidade cultural.

Cumpre à Ainérica Latina, sem re-nunciar os compromissos com sua inte-graçào com o mundo, aprofundar e revi-gorar os vínculos com suas própriasrealidades, antes que os indutores da cul-tura internacional — que formulam a pe-dagogia da dependência — promulguemnovos paradigmas e que, reduzidos a "cli-chès" sejam adotados, entre nós, por umvanguardismo oportunista em seu inesgo-tável desejo pela última moda.

Este sintoma já se observa.Para o jet-set arquitetônico, por exem-

pio, a condição Pós-modema não se cons-tituiu numa revisão histórica que veio sus-tar a vigência hegemônica de algunsprincípios urbano/arquitetônicos defendi-dos pelo Movimento Moderno e de cujoexame critico resultou a reincorporaçãodos valores prexistentes e do reestabeleci-mento da diversidade cultural, mas, cmseu imediatismol a considerou tanto comouma aplicação superficial de formas divul-gadas nas páginas das revistas internado-nais, quanto nu adoção dos fracassadosmodelos de um historicismo híbrido.

De igual maneira o deconstrutivismonão é o resultado de uma dinâmica exter-na e interna, provocada pela rejeição doestruturalismo logocêntrico, ou seja, umaarquitetura que respeita o prexistente, masque libera uma forte e nova energia comu-nicadora, eliminando dela as caracteristi-cas de produto de consumo. Para o mes-mo jet-set este conceito se reduz aexercícios formais, que freqüentemente>êm a ser senão um jogo arbitrário de

formas modernas,mmmmmmmmmmmmmmmm ou melhor, "nCOUlO-

. , „ , dernas", como afir-A üuOÇttO UÜ ' ma o critico William

f°rm CUÍ adoção da for-fundamentos ma arquitetônica ge-

, , • rada sem fundamen-induz ao

Marcelo Règua

nao pensareliminandoo debate ea critica

tos tem induzido aoif não pensar, elimi-i nando o debate e a

j§5 importância da ativi-P dade da critica.m A decadência da

arquitetura brasilei-! ra, que o arquiteto•Gutierre/. asinaloujj; na entrevista, decor-

reu exatamente do lòngo periodo de empi-rismo que caracterizou o nosso aclamadoformalismo imediatista, á tendência bru-talista que atribuiu ã simples aplicação doconcreto aparente toda a complexa repre-sentatividade do modernismo e que acei-tou os princípios do Movimento Modernocomo dogmas indiscutíveis:'

As conseqüências desta crise, ainda,são evidentes. O projeto vencedor do re-cente concurso para o pavilhão brasileirona exposição de Servilha, como exemplo,segue alguns princípios superados do esti-lo moderno e não procura ampliar aquiloque se constitui suá herança.

O Brasil, não fosse a absurda decisãodo Itamarati em anular um concurso quecontou com seu patrocínio, seria represen-tado em 1991 com um trabalho que repre-sentaria os anos 50, contrasenso, incom-preensivel, pois sej há um momento emque a arquitetura jieva ser prospectiva, éexatamente nas exposições internacionais.

Certamente com o intuito de demons-trar a fácil apreensão da proposta, osautores afirmaram que ela pode ser des-crita pelo telefone. Se toda a carga comu-nicadora de um espaço arquitetônico pu-desse ser reduzida ^ uma mensagem destetipo, sinalizaria que o projeto é destituídodos valores subjetivos, que è condiçãoessencial da expressão da Arquitetura.

A simplicidade arquitetônica somentese manifesta como a síntese de uma com-plexidade.

Outros projetos lavrados apresentamuma saudável diversidade de produção,mas se reduzem com exceções, a "van-guardismos" marcados pelos excessos desuperficialidadc, numa demonstração dafalta de consolidação teórica do nossopensamento arquiietônico.

Outro aspecto'preocupante é o que serefere ao High-Teck Esta tendência, nas-cida no Primeiro Mundo, porquanto, de-manda insumos sopiente existentes nasnações que detêm uma tecnologia sofisti-cada. a despeito da contribuição prestadaá arquitetura destes ipaíses, há muito vemsendo acusada, poNcriticos competentes,de um exibicionismo estrutural que gerainjustificáveis conflitos com o entorno.

O agravante é que o Higli-Tcch temsido praticado, na maioria dos casos, co-

?' jg: mHlHH.

Maquiagem pós-modema

mo uma pura manifestação da tecnologia.A tecno/ciência é imune às influênciasculturais e isenta de regionalismos.

É apátrida.O High-Teclt, assim concebido, im-

possibilita a manifestação das diversida-des regionais, impondo-se como um novodogmas o que implicará numa nova inter-nacionalização de um estilo, repetindo oequivoco que determinou o fracasso dointcrnational Style.

Recentemente, o arquiteto Renzo Pia-no, um dos autores do projeto High-Tecldo Museu Beabourg (Centro Pompidou),construído, em Paris, na década de seten-ta, declarou: "Estou consciente da mu-dança naquilo que fazia antes e o queestou fazendo agora. Neste momento, porexemplo, concebo uma maior importânciado contexto ambiental. No princípio- deminha carreira, todo o prazer se constituíaem fazer o objeto, em manipulá-lo."

A despeito de vivermos num contextoeconômico de paises pobres, surgem noBrasil seguidores que defendem uma ar-quitetura de "alta tecnologia". Por faltade uma infra-estrutura adequada, vêm de-senvolvendo malabarismos construtivosem nome de um High-Tecl artesanal.

Complexas e frias estruturas, em no-me do modernismo, têm sido empregadasindiscriminadamente, inclusive como esté-reis invólucros dos espaços de moradia.

Estas soluções além de estarem divor-ciadas da nossa realidade econômica/so-ciai, se constituem uma agressão ao entor-no e uma violência com a vizinhança.

O que dizer do High-Tech em Salva-dor, na Bahia?

Lembremo-nos que a modernidadenão se manifesta através da simples utili-zação de uma técnica ou de material mas,reside sobretudo na idéia que a sustenta.

As pesquisas indicam que 99% dasobras realizadas no Brasil utilizam o tijo-lo. Para nós. tijolo é cultura, material quenão pode ser descartado de nosso discur-so de vanguarda.

O arquiteto brasileiro é um profissio-nal que tem numa das mãos um tijolo ena outra um computador. Sua obra deve-rá ser a síntese que corresponda, simulta-neamente, aquilo que estes elementos re-presentam.

Verifica-se um grande interesse de ar-quitetos sul-americanos pela arquiteturada Península Ibérica desenvolvida porOriol Borrigas. Álvaro Siza, Rafael Mo-neo. Jaume Bach, Gabriel Mora, RoserAmado/Luís Domenech. entre outros,cujos trabalhos seguem a tendência que ocritico Kenneth Frampton consagrou co-mo "Regionalismo Critico", denomina-ção que sintetiza a idéia de que "o arqui-teto só terá a pusáibilidade de mediarentre a civilização universal e a culturanacional, se permanecer agudamente sen-sivel à experiência concreta de dados, taiscomo, a construção, luz. paisagem, mate-riais, incluindo sons, cheiros, ventos".Esta escola é uma legitima fonte de inspi-

ração em função da longa vinculaçãohistórica e da profunda identificação cul-tural que temos com estes países, berçosde nossas próprias origens.

Mas, cabe acrescentar que os concei-tos de modernidade de uma arquiteturaelaborada na América Latina — vistaaqui como um todo — além destas in-flucncias, considerem tanto os sedimen-tos culturais legados por nossos coloniza-dores, quanto se relacione com asculturas pré-existentes (azteca, maia, in-ca), a expressiva presença do negro e doíndio, as condições climáticas e a exube-rante natureza própria dos trópicos, con-dição estas que o poeta cubano LezanaLima definiu como "Geografia da Al-ma", lugar onde se desenvolvem os senti-mentos que particularizam um ser.

É importante, também, que se leveem conta as bem-sucedidas experiênciasda arquitetura moderna de nosso passa-do próximo e que se tenha em mentenossas realidades de paises pobres quenos vão exigir "uma arquitetura de pou-cos meios e muita sensibilidade", comoasseverou o arquiteto espanhol CezarPortela.

A evidência do grau de subordinaçãoaos valores da diversidade regional seobserva na música popular que tem ca-racteristicas próprias em cada região dasAméricas.

Mesmo tendo similaridade idiomáti-ca, como podemos comparar o humorexpansivo e a energia festiva de um sam-ba batucado com a sobriedade trágica e aintrospecção de um fado ou o canto sofri-do da música gitana?

Não será desejável que, por exemplo,a arquitetura do Rio expresse, entre ou-tros valores, esta alegre extroversão, es-pelhe a viva policromia de seu entornonatural e se irradie com o brilho intensode nosso sol?

Por quanto tempo os valores de nossaarquitetura serão julgados segundo osparâmetros estrangeiros?

Não seremos capazes de formularnossos próprios conceitos ou criar nossasescolas?

É necessário superar a atitude passi-vá, que tem transformado nossos paísesem "terras sem ninguém", franqueadas àaplicação de outdoors com marca regis-trada de culturas estrangeiras.

A missão é árdua, pois nossas socie-dades (elites consumidoras) se compor-tam tendo como modelo de inspiração(ou vivendo sob pressões) a realidade dospaises de economia desenvolvida e poresta razão prestigiam (supervalorizam) oproduto importado e subestimam o que éautóctone.

As influências externas são bem-vin-das desde que tenhamos a consciência deque nosso papel é o de filtros culturais ejamais o de simples veículos (intrumen-tos) de transferência.

Os valoresde um povo

A criação do Mercado Comum daAmérica Latina, ao eliminar as frontei-ras, permitirá uma maior convivência en-tre os valores de realidades culturais se-melhantes e este intercâmbio certamenteas fortalecerá.

Dentro deste quadro, sob uma per-manente carga de informações e supor-tando os impactos do desenvolvimentotecnológico, encontram-se os arquitetoslatino-americanos cuja missão transcen-dente será elaborar projetos que sejam asíntese materializada de seu tempo e deseu espaço.

Como um indicador consistente paranossas reflexões, a este respeito, se tornaobrigatório consultar o trabalho magis-trai do arquiteto mexicano Luis Barraganque conseguiu, com poesia, realizar umaobra "moderna" que consegue captar arealidade do seu tempo, combinando osvalores do passado — incluindo a fasepré-colombiana — com a vitalidade cx-trovertida da arte popular do seu pais. Ocritico William Curtis lembra que Barra-gan "chegou a elaborar uma síntese pes-soai relacionada com o clima, a cultura ea paisagem de seu pais natal".

Ê necessário, então, fazer um esforçocritico no sentido de estabelecer os fun-damentos de uma arquitetura que obser-ve o múltiplo relacionamento com o ter-

-ritório e atenda às mutações quecaracterizam õsriSvoFTcmpsSr-

Para observarmos uma maior eficiên-cia no cumprimento desta tarefa seráoportuno anteciparmos um intercâmbiopermanente entre as unidades do territó-rio latino-americano, pois mesmo con-tando com suas diversidades especificas,todas suas regiões estão integradas nummesmo universo identificado pela simila-ridade de origens, pela analogia das reali-dades geo-sócio-politico-econômica e porviverem sob uma mesma esfera de in-fluências, experimentando, assim, umaproblemática comum.

A contribuição de cada participante,para o enriquecimento deste interrelacio-namento, será desenvolver um esforçocritico visando detectar os elementos quecomponham uma nova orientação teóri-ca. E necessário, então, levantarmos oselementos que nos caracterizam e queprocedamos á compatibilização dos anta-gonismos entre passado e futuro, culturae conhecimento, idéia e tecnologia, tradi-ção e modernidade ede nação e naciona- vmhmmhhmmlidade.

A resposta amuitas de nossas in-dagações pode sur-gir da interação des-tes agentes.

Por exemplo, seconsiderarmos oconceito de Estado-Nação, do passado,verificaremos quesignificava a reuniãode unidades nacio-nais e sua estruturase definia territorial-mente. A cidadaniase constituía um sentimento relativo ànação.

Na atualidade, segundo o historiadorE.J. Hobsbawn "para que cidadãos setornem um povo, ou seja uma espécie decomunidade imaginária, seus membrosdevem passar a procurar, e, conseqüente-mente, a achar coisas em comum. A baseda identidade nacional reside nos funda-mentos culturais. Se no século XIX osmovimentos de liberação nacional foramunificadores e emancipacionistas, já nofinal do século XX são separatistas, dai ainsistência nas diferenças étnicas, religio-sas e lingüísticas".

Assim, hoje, o conceito de nacionali-dade está sendo desvinculado das antigasimposições, e passa a ser um sentimentoque representa um grupo ligado quemantém os mesmos laços históricos, reli-giosos, culturais e lingüísticos.

As numerosas ações separatistas quevêm eclodindo, com intensidade, pelomundo estão vinculadas a esta atualacepção de nação.

Nota-se, então, que são os valoresparticulares de um povo que definem edeterminam os limites de seu espaço na-cional.

O lugar, o indivíduo, a relação entreas pessoas e as coisas que lhes pertencem,ou seja, todas as particularidades querevelem uma realidade, assumem a condi-ção de novos paradigmas.

Se compreendemos a arquitetura co-mo expressão de uma realidade, certa-mente ela deverá se particularizar, levan-do em consideração os fenômenossociais, políticos, econômicos, tecnológi-cos, culturais etc., que a modernidade asvem envolvendo.

Os agentes culturais da América Lati-na têm que assumir, com urgência, aconsolidação de sua identidade, antes quese cumpram as possíveis ameaças de umanova arquitetura globalizante decorrentede uma tecnologia universal redutora.

Rubem BragaLogoPaulo Mendes Campos.Não merecemos.

definem edeterminam

os limitesdo espaçonacional

Marcelo R6gua

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Maquiagem pos-moderna

JORNAL DO BRASIL

Explosão mata 3 operários

O Cinco ficam feridos em incêndio de caldeira no Norte do Estado

quinta-feira, 11/7/91 o Cidade o 5Carlos Mesquita

Três operários morreram e cincosofreram queimaduras graves, du-rante a explosão de uma caldeira daUsina de Aguardente Mottinha, naFazenda Liberdade (distrito deCamburu, em Bom Jesus de Itaba-poana, na Região Norte do Esta-do). O acidente ocorreu às 9h deontem, quando empregados faziamreparos na caldeira. Destroços fo-ram encontrados a 30m de distân-cia. Vinte bombeiros dos quartéis

de Campos e Itaperuna controla-ram o incêndio e evitaram que atin-gisse outras caldeiras.

Getúlio Rodrigues Araújo, de 22anos, Adilson Batista Almeida, de20, e Manuel Martins, de 33, mor-reram no local. Aílton Valande,Aílson Rocha, Jorge Paulo de Oli-veira, João Batista de Almeida ePaulo César Manhães dos Santosforam medicados nos hospitaismuncipais de Bom Jesus e Campos.

A destilaria produz por dia seismil litros de aguardente e é admi-nistrada por cinco irmãos da fa-mília Motta — quatro homens eNara Maria Motta. No momentodo acidente só um dos irmãos,Luís Carlos, estava no alambique.Para os peritos do Instituto deCriminalística Carlos Éboli e ofi-ciais do Corpo de Bombeiros, ascausas ainda são desconhecidas.

Fogo em plataforma deixa 8 queimadosOito pessoas ficaram feridas — uma

delas em estado muito grave, com quei-maduras de Io, 2o e 3o graus em 95% docorpo — na explosão ocorrida ontem, às9h40, em um aos vasos de produção daplataforma Namorado l, na Bacia deCampos. Segundo nota da Petrobrás, oafcidente aconteceu no momento em queo1 inspetor de segurança da empresa JoséLuiz Benjamim de Souza abriu o vaso de[tare — equipamento que coleta o gás debaixa pressão para ser queimado. Du-rante a madrugada, o vaso tinha sidolavado várias vezes e o inspetor foravjstoriá-lo para saber se o equipamentopodia ser liberado para o trabalho.

! Com a explosão, José Luiz, de 35anos, caiu no mar, de uma altura de 15metros. Ele e o operador de caldeiraRenato de Oliveira Cândido, de 29anos, empregado da empreiteira Enesa,foram levados para a Casa de Caridadede Macaé e depois transferidos de heli-còptero para o Centro de Tratamentodp Queimados do Hospital da ForçaAérea do Galeão. O capitão-dentistaPylyp Nakonechnys Neto, relações pú-bjicas do hospital, informou que a si-

tuação de José Luiz é "gravíssima" e ade Renato de Oliveira, que teve 30% docomo queimado, é "regular".

Estava programada para ontemuma interrupção de 40 horas nos traba-lhos da plataforma, para manutenção.O presidente do Sindicato dos Petrolei-ros, Emanuel Cancela, acusa a Petro-brás de ser responsável pela explosão,

nue, segundo ele, pelo menos meta-

a mão-de-obra da plataforma —cerca de 300 pessoas, no momento doacidente — é contratada por empreitei-ros. "È uma mão-de-obra menos espe-cializada. São pessoas que nunca viramuma plataforma antes", disse Cancela.

Ele também responsabiliza a gerênciada plataforma por obrigar os emprega-dos a trabalharem mais rápido do que onormal. "Esta parada para manutençãodeveria ser de, no mínimo, 80 horas",disse Cancela, acrescentando que no mo-mento do acidente não havia uma lanhade apoio da Petrobrás ao lado da plata-forma, o que é obrigatório. "Isso fazparte de uma política de redução de gas-tos. Em vez de uma lancha para cada

plataforma, como antes, hoje a Petrobrásmantém uma para cada três unidades,distantes até 2 quilômetros". O sindicatoregistrou queixa na delegacia de Macaécontra a Petrobrás e pediu a abertura deinquérito para apurar responsabilidadesno acidente.

Segundo nota oficial, a Petrobrásiniciou "rigorosa análise de todos osprocedimentos adotados na platafor-ma, para identificar as causas do aci-dente". A empresa também informaque não houve danos materiais, tendosido retomados os trabalhos de manu-tenção nas áreas não atingidas pela ex-plosão. A previsãç é de que tudo estejanormalizado no sábado.

No acidente ficaram feridos: o con-tra-mestre da Petrobrás Antônio Lima; osoldador da empresa Soldatec CarlosAmérico de Souza; Marcos Silva, Marce-nildo Rodrigues de Souza e Jorge LuisCosta, todos da empreiteira Enesa; e Ed-mílson José Dantas, da empreiteira S.H.Andaimes. Todos estavam próximos aovaso que explodiu e sofreram queimadu-ras provocadas por labaredas.

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Alfredo Gomes: "Fechamento de Santa Cabrínl só pode prejudicar"

O governador

e a violência PM discute o controle

¦ Reunião com presidente do Tribunal de Justiça busca solução da cola de sapateiro

O governador Leonel Brizola vol-tnn a fazer um desabafo, ontem, con-tfa a violência no esTãda- do~ Rio dcJaneiro, dizendo ser "inconcebível" queum delegado invada casas com seus co-mandados. "Há um potencial periculo-so de gente. Existe um poder paraleloaos da polícia e Justiça. Trata-se deUma usurpação de poderes", afirmou.O governador recebeu ontem, no Palá-cio Guanabara, os promotores da 43aReunião Anual da Sociedade Brasileirap'ara o Progresso da Ciência (SBPC), eehtregou um cheque de pouco mais deÇr$ 36 milhões à entidade,

i Brizola se reunirá hoje com o pre-sidente do Tribunal de Justiça do Rio,Jorge Fernando Loretti, para debater aduestão da violência e do crime organi-zado no Rio de Janeiro. "Nos últimosquatro anos houve mais mortes com aviolência no Rio que as baixas norte-a:mericanas no Vietnam. Mata-se aquimais do que na Guerra do Líbano.Chegamos ao absurdo de registrar de 25a 40 mortes em apenas um dia", desta-dou Brizola, citando como exemplo adhacina que resultou na morte de cincopessoas, cujos corpos foram encon-tjrados a poucos metros do Palácio

Guanabara, na madrugada da últimasegunda-feira.

Indignado, o governador passouquase meia hora falando sobre o as-sunto. "Meninos de 12 a 14 anos estãosendo executados e tudo fica como senão ocorresse nada. Não se identificamais os cadáveres. Na minha cidade,quando aconteciam essas coisas, todomundo sabia quem era. E olha que nãoera uma região despovoada", lembrouo governador, nascido em Carazinho,interior do Rio Grande do Sul.

No encontro com o presidente doTribunal de Justiça, Brizola pretendepedir aos 25 desembargadores do Ór-gão Especial de Justiça que analisema questão da violência e a "usurpaçãode poderes". Ele lembrou que

"a po-lícia tem como poder legitimado pren-der e investigar, e o Judiciário, o dejulgar".

Brizola surpreendeu os reitores daUerj, Ivo Barbieri, e da Pontifícia Uni-versidade Católica (PUC), padre Laér-cio Moura, ao lhes perguntar se elescontratariam um ex-policial para preen-cher seu quadro de funcionários. "Para

onde vão os expulsos da PM e da Poli-

cia Civil, esse potencial periculoso degente? Será que eles não tem dificulda-des de encontrar um emprego? Eles aca-bam indo para os grupos profissionaisde matadores", concluiu Brizola, quechegou a se desculpar por estar refletin-do um "estado de espírito".

|—| O presidente do Tribunal de Justi-'—' ça, desembargador Jorge Loretti,disse ontem que "não é da competênciado Poder Judiciário dar combate a gru-pos de extermínio". Segundo ele, "oJudiciário é um poder passivo, que sóage quando provocado". Ele comentoudeclarações do governador Leonel Bri-zola, que anunciou que vai procurá-lo,em busca de soluções para a violênciana cidade. Loretti e o governador Bri-zola devem reunir-se hoje cedo no Pa-lácio Guanabara, para discutir o as-sunto. "Acredito que uma maiorharmonia entre os três poderes poderáfacilitar a ação do governo", disse odesembargador, que deve fazer um re-lato ao governador sobre os problemase as necessidades do Judiciário, comocarência de pessoal e informatizaçãodo serviço.

O controle da venda da cola de sapa-teiro, exigindo que o consumidor se iden-tifique e forneça o endereço, pode seruma das maneiras de evitar que os meni-nos de rua adquiram o produto. Essa foiuma das sugestões apresentadas durantereunião realizada ontem entre comer-ciantes de Copacabana, entidades não-governamentais que lidam com o proble-ma do menor e associações de moradoresdo Leme e de Copacabana, promovidapelo 19° Batalhão de Polícia Militar. An-tes de ser colocada em prática, a idéiaserá apreciada pelo Comando Geral daPM.

O comandante do 19°BPM, o tenen-te-coronel Sérgio Ferraz, passou mais deduas horas explicando as conseqüênciasdo consumo de cola de sapateiro, solven-tes e algumas tintas no organismo deuma criança para um público de cerca de60 pessoas, das quais pelo menos 40comercializam cola de sapateiro. Ele pe-diu sugestões para coibir o consumo porparte dos menores. Controlar a venda,preenchendo um formulário onde constea identificação e o endereço do compra-dor foi uma das propostas que maisagradaram. O oficial disse que se a idéiafor aprovada pelo Comando Geral, osformulários serão recolhidos por seu ba-

talhão, que verificará se quem está ad-quirindo o produto é, de fato, um profis-sional. "Faremos uma severafiscalização", disse Ferraz.

Outra sugestão foi a alteração da fór-mula da cola de sapateiro — como játestaram em São Paulo —, eliminando oscomponentes tóxicos como o tolueno e oN-hexano. Mas, segundo o gerente daCasas Polar Tintas de Copacabana, Ma-noel Pimentel de Medeiros, modificar afórmula implica altos custos. "Acho queexigir a identidade do comprador é ummeio mais eficaz e barato de evitar quequalquer um compre o produto", co-mentou Medeiros.

Outros comerciantes temem ser acu-sados de sonegar o produto e pediram àPM que emita uma circular informandoa obrigatoriedade de apresentação de umdocumento para adquirir a cola e produ-tos similares. O comandante Ferraz ex-plicou que o vice-governador Nilo Batis-ta já está estudando o assunto."Recebemos muitas queixas dos mora-dores, mas o que podemos fazer se en-contramos um menor cheirando cola? Alei hão considera cola de sapateiro comotóxico. Cabe a nós apenas levar o menorao hospital para se desintoxicar", co-mentou.

Fundação pede

a Brizola que

fixe seu rumoUma comissão de cinco funciona-

rios da Fundação Santa Cabrini pc-diu ontem ao governador Leonel Brijzola, no Palácio Guanabara, que dêum destino à fundação que, segundoos servidores, está ameaçada de fé-char. Ela é responsável pelas ativida-des dos internos do sistema peniten-ciário da Secretaria de Justiça. Osfuncionários fizeram manifestaçãoem frente ao palácio, junto com re-presentantes do Sindicato Estadualdos Profissionais da Educação (Se-pe).

Brizola disse que, embora aindaestude a situação, poderá mudar afinalidade da fundação. "Pretendo a-proveitá-la para outros fins. Não seiainda o que farei. Questiona-se suaeficiência", disse o governador. Eletambém se referiu ao número de furi-cionários, que acha exagerado. Se*gundo a presidente da Associaçãodos Servidores da Fundação SantaCabrini, Marilene Corrêa, os 84 fun-cionários são responsáveis atualmen-te pelas atividades de 200 presos.

Ela acusa o secretário de Justiça,,Nilo Batista, de promover o esvazia-mento da fundação, que tem cedidoboa parte dos funcionários para-asecretaria. "As oficinas estão para-das. Muitos servidores passaram paraoutras repartições. Nao sabemos oque o secretário pretende fazer com afundação, porque ele não nos rece-be", reclamou Marilene, lembrandoque o Estado tem uma dívida com afundação de Cr$ 4 milhões. Os prin-cipais devedores são a Secretaria deEducação e o Desipe (Departamentodo Sistema Penitenciário).

Itália pede a

extradição

de traficanteO governo italiano pediu a extradição

do comerciante Vicenzo Curcelli, preso em19 de abril pela Polícia Federal em SãoJoão Del Rei por tráfico de entorpecente ecorrupção de menores. Curcelli, que man-têm ligações com a máfia, tem cinco anosde reclusão por tráfico de droga a cumprirno presídio de Modena, de onde fugiu.Responde, ainda, a inquéritos por seques-tros e assaltos. A extradição será decididapelo Supremo Tribunal Federal.

Depois de fugir da Itália, Curcelli sefixou no Rio, com a identidade de FrancoSogliere, um comerciante de pedras pre-ciosas. Em junho do ano passado, forjouseu próprio assassinato, com a colabora-ção da esteticista Norma Sueli Gomes,levando sete policiais da Divisão Anti-se-qüestro do Rio à prisão por tentativa deextorsão e homicídio. Norma acusou osagentes pelo assassinato do italiano, apóstentar receber dele uma certa quantia emdólares para deixá-lo em liberdade. Segun-do a esteticista, os policiais haviam encori-trado cocaína no apartamento de Sogliere,em Copacabana.

Os policiais acusados foram libertados,mas continuam aguardando julgamento.O italiano foi então para a cidade mineirade São João Del Rei, com outra identida-de, a de Hermes Muzziole, e abriu umaboate. Lá, acabou preso com cocaína.

Caso das armas de Nader não é apurado: Quase cinco meses depois da prisão

do soldado PM Cláudio Couto Coim-ty-a, com uma metralhadora Uzi israe-lense e uma pistola 9 mm, que afirmapertencerem ao presidente da Assem-bléia Legislativa, José Nadcr, o inquêri-tb instaurado na Delegacia de Homicí-cjios para apurar o caso ainda nãoapresentou soluções. Acusado de envol-vimento com grupos de extermínio daBaixada Fluminense, o soldado, presoem Duque de Caxias, no dia 17 demarço, alegou que as armas estavamcom ele para manutenção,

j Até hoje o envolvimento de Naderno caso não foi esclarecido pela polícia,nem está descartado pela Comissão deDefesa dos Direitos Humanos da As-

sembléia, que também apura a denún-cia. O delegado Hélio Luz, diretor doDepartamento de Polícia da Baixada,contou que, dias depois da prisão dosoldado, foi procurado pelo coronelCarlos Folly, chefe da assessoria militarda presidência da Assembléia, pedindoa liberação das armas. Na conversacom o delegado, o coronel disse que ametralhadora e a pistola pertenciam aoLegislativo estadual, fato negado pelodiretor de segurança do Palácio Tira-dentes, Eduardo Bacil.

Como o coronel Folly se recusou aenviar oficio à Secretaria de Policia Ci-vil, pedindo formalmente a devoluçãodas armas, Hélio Luz se negou a entre-gá-las. No inquérito que corre na Dele-

Advogado acusa policiais

de invadirem sua chácara

| O advogado Sérgio do Rego Macedo,que defende os agentes federais LuísCarlos Gomes de Sousa, Ernany BomfimFilho e Marco Aurélio Guimarães — elesmataram, dia 20 de dezembro, o arma-dor grego Konstandinos Petichakis —,denunciou ontem ao secretário de PolíciaCivil, Nilo Batista, que 10 policiais da69a DP invadiram, revistaram e depreda-ram sua chácara em Guapimirim (Ma-gé). Os policiais, segundo Macedo, que-riam Cr$ 2 milhões, jóias, um carro euma motocicleta.

Batista determinou ao diretor do De-partamento Geral de Polícia da Baixada,Hélio Luz, que abra inquérito para apu-rar as acusações e descobrir os autores.Os policiais — contou o advogado —ameaçaram matar a caseira e uma filhadela, de 4 anos, caso não informasseonde o dinheiro estava escondido. Nadenúncia, o advogado cita alguns nomesde policiais.

Essa não foi a primeira vez que apolícia invade a casa do advogado. Aprimeira ocorreu logo depois que eleaceitou a defesa dos agentes federais. Ospoliciais teriam roubado então alguns

objetos valiosos e bebido e comido nacasa. Na noite de 24 de junho — disse oadvogado —, o fato se repetiu. Sob aalegação de que eram da 69a DP e cum-priam mandado do juiz de Magé, paraprender o marido de Carmem (a caseira),os agentes pularam os muros e arromba-ram as portas.

Quando Carmem foi ver o que ocor-ria, dois homens a agarraram junto coma filha e, com uma arma, ameaçarammatar primeiro a menina, depois a mãe.Durante duas horas eles revistaram ascasas do advogado e de sua filha, nãoencontrando o dinheiro que desejavam.Móveis e armários foram quebrados e ospoliciais chegaram a propor uma compo-sição com a caseira! cia lhes daria CrS 2milhões do patrão, o carro e a motocicle-ta e eles não prenderiam seu marido.

Na denúncia feita a Nilo Batista, oadvogado afirma que no grupo havia umhomem que se identificava como Fabinho— seria o detetive Fábio Corsino Freire,da 69a DP —, um Robinho — seria oalcagüete Robson de Lemos Miranda,que presta serviços à delegacia — e ou-tros dois chamados Walace e Bugre.

gacia de Homicídios, já está provadoque a metralhadora Uzi foi roubada dacasa de um oficial da Marinha, cujosempregados estão sendo ouvidos. O de-legado Fábio Oliveira ouviu o depoi-mento de José Nader que, a exemplo doque já fizera quando o caso foi noticia-do pelo JORNAL DO BRASIL, negouser o dono das armas e até conhecer opolicial preso.

Em depoimento à Comissão Espe-ciai que apura a ação dos grupos deextermínio, contudo, o soldado CláudioCoimbra afirmou que, antes da prisão,estava "em vias de ser requisitado parao gabinete do deputado a convite domesmo". Ele disse que conhecia Nader"há muitos meses".

Preso em BanguO assaltante de bancos e traficante

José Roberto da Silva Tavares, o Zequi-nha Playboy, de 38 anos, foi transferidoontem para o presídio de segurança má-xima Bangu 1. Ele foi preso na terça-fei-ra, próximo ao Shopping Iguatemi, emSalvador, numa operação conjunta deagentes da 52° DP (Nova Iguaçu) e dapolicia baiana. Segundo o delegadoEmerson Franco, Playboy participou noano passado do assalto de CrS 1 bilhãoao Banco Central, em Salvador, e à Cai-xa Econômica Federal, em Ramos, deonde foram levados 550kg de ouro. Ele écúmplice de José Carlos Encina, o Esca-dinha, também preso em Bangu 1 portráfico de drogas.

EsfaqueadoRobson Martins, 20 anos, foi morto a

facadas na enfermaria do Hospital Antô-nio Pedro, em Niterói, por Jaílson daSilva Oliveira, 22 anos. O criminoso disseque matou Robson porque ele o ameaçoude morte ao invadir sua casa, no Fonseca,segunda-feira. "Invadi o hospital paramatar Robson" confessou Jailson.

Assinatura Jornal do BrasilSalvador

(071)241-5877

SISTEMAS DE SUPORTE A DECISÕES

GERENCIAIS NA FORMULAÇÃO DE

ESTRATÉGIAS

FINANCEIRAS

E OPERACIONAISDestinado a empresários, executivos, geren-tes funcionais e chefes setoriais de empresas;Formados universitários que estão visandoespeclaliar-se em novas técnicas de adminls-tração de empresas; Especialistas de empre-sas com experiência em administração e utili-zação de equipamentos eletrônicos de pro-cessamento de informações.

OBJETIVO

Informar aos participantes, sobre as bem su-cedidas novas técnicas, utilizadas pelos ad-ministradores de empresas no processo detomar decisões. Isto é, utilizando pequenosprogramas aplicativos específicos, que pro-cessados em microcomputadores, permitemassociar diversas alternativas de negócios,aumentando substancialmente a produtivida-de individual tomando decisões rápidas eoportunas nas empresas.

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Júlio Waldo Lara Saavedra - EngenheiroEconômico e Auditor Público (Chile), ex-Dire-tor da IBM no Chile e Controlador no Brasil,diversos cursos de especialização em "Busi-ness" no USA, Canadá e Europa, ConsultorInternacional e Professor da ESAD.

22a26

JULHO/91

HORÁRIO INTEGRAL10:00 ÀS 18:30 h

RESUMO DO PROGRAMASerá desenvolvido com demonstraçõesde casos práticos de análisefinanceiro/operacional, e inclui:

INTRODUÇÃO ECONÔMICA/FINANCEIRA.CONCEITOS FINANCEIROS BÁSICOS.APLICAÇÕES PRÁTICAS NAFORMAÇÃO DE ESTRATÉGIASFINANCEIRAS E OPERACIONAIS.ANÁLISE E AVALIAÇÕESFINANCEIRAS NO PROCESSODE NEGOCIAR COM TERCEIROS.CONCLUSÕES E NEGOCIAÇÕES.

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JORNAL DO BRASIL 2a Edição ? quinta-feira, 11/7/91 o Cidade p 5 \

Explosão mata 3 operários

? Cinco ficam feridos em incêndio de caldeira no Norte do Estado

Três operários morreram e cincosofreram queimaduras graves, du-rante a explosão de uma caldeira daUsina de Aguardente Mottinha, naFazenda Liberdade (distrito deCamburu, em Bom Jesus de Itaba-poana, na Região Norte do Esta-do). O acidente ocorreu às 9h deontem, quando empregados faziamreparos na caldeira. Destroços fo-ram encontrados a 30m de distân-cia. Vinte bombeiros dos quartéis

de Campos e Itaperuna controla-ram o incêndio e evitaram que atin-gisse outras caldeiras.

Getúlio Rodrigues Araújo, de 22anos, Adilson Batista Almeida, de20, e Manuel Martins, de 33, mor-reram no local. Aílton Valande,Aílson Rocha, Jorge Paulo de Oli-veira, João Batista de Almeida ePaulo César Manhães dos Santosforam medicados nos hospitaismuncipais de Bom Jesus e Campos.

A destilaria produz por dia seismil litros de aguardente e é admi-nistrada por cinco irmãos da fa-mília Motta — quatro homens eNara Maria Motta. No momentodo acidente só um dos irmãos,Luís Carlos, estava no alambique.Para os peritos do Instituto deCriminalística Carlos Éboli e ofi-ciais do Corpo de Bombeiros, ascausas ainda são desconhecidas.

Fogo em plataforma deixa 8 queimadosOito pessoas ficaram feridas — uma

delas em estado muito grave, com quei-maduras de Io, 2o e 3o graus em 95% docorpo — na explosão ocorrida ontem, às9h40, em um dos vasos de produção daplataforma Namorado 1, na Bacia deCampos. Segundo nota da Petrobrás, oacidente aconteceu no momento em queo inspetor de segurança da empresa JoséLuiz Benjamim de Souza abriu o vaso deflare — equipamento que coleta o gás debaixa pressão para ser queimado. Du-rante a madrugada, o vaso tinha sidolavado várias vezes e o inspetor foravistoriá-lo para saber se o equipamentopodia ser liberado para o trabalho.

ÍCom a explosão, José Luiz, de 35anos, caiu no mar, de uma altura de 15metros. Ele e o operador de caldeiraRenato de Oliveira Cândido, de 29anos, empregado da empreiteira Enesa,foram levados para a Casa de Caridadede Macaé e depois transferidos de heli-cóptero para o Centro de Tratamentode Queimados do Hospital da ForçaAérea do Galeão. O capitào-dentistaPylyp Nakonechnys Neto, relações pú-blicas do hospital, informou que a si-

tuação de José Luiz é "gravíssima" e ade Renato de Oliveira, que teve 30% docorpo queimado, é "regular".

Estava programada para ontemuma interrupção de 40 horas nos traba-lhos da plataforma, para manutenção.O presidente do Sindicato dos Petrolei-ros, Emanuel Cancela, acusa a Petro-brás de ser responsável pela explosão,porque, segundo ele, pelo menos meta-de da mão-de-obra da plataforma —cerca de 300 pessoas, no momento doacidente — é contratada por empreitei-ros. "É uma mão-de-obra menos espe-cializada. São pessoas que nunca viramuma plataforma antes", disse Cancela.

Ele também responsabiliza a gerênciada plataforma por obrigar os emprega-dos a trabalharem mais rápido do que onormal. "Esta parada para manutençãodeveria ser de, no mínimo, 80 horas",disse Cancela, acrescentando que no mo-mento do acidente não havia uma lanhade apoio da Petrobrás ao lado da plata-forma, o que é obrigatório. "Isso fazparte de uma política de redução de gas-tos. Em vez de uma lancha para cada

Ò governador

e a violência.

Reunião com presidente do Tribunal de Justiça busca solução

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Carlos Mesquita

plataforma, como antes, hoje a Petrobrásmantém uma para cada três unidades,distantes até 2 quilômetros". O sindicatoregistrou queixa na delegacia de Macaécontra a Petrobrás e pediu a abertura deinquérito para apurar responsabilidadesno acidente.

Segundo nota oficial, a Petrobrásiniciou "rigorosa análise de todos osprocedimentos adotados na platafor-ma, para identificar as causas do aci-dente". A empresa também informaque não houve danos materiais, tendosido retomados os trabalhos de manu-tenção nas áreas não atingidas pela ex-plosão. A previsão é de que tudo estejanormalizado no sábado.

No acidente ficaram feridos: o con-tra-mestre da Petrobrás Antônio Lima; osoldador da empresa Soldatec CarlosAmérico de Souza; Marcos Silva, Marce-nildo Rodrigues de Souza e Jorge LuisCosta, todos da empreiteira Enesa; e Ed-mílson José Dantas, da empreiteira S.H.Andaimes. Todos estavam próximos aovaso que explodiu e sofreram queimadu-ras provocadas por labaredas.

O governador Leonel Brizola vol-tou a fazer um desabafo, ontem, con-tra a violência no estado do Rio deJaneiro, dizendo ser "inconcebível" queum delegado invada casas com seus co-mandados. "Há um potencial periculo-so de gente. Existe um poder paraleloaos da polícia e Justiça. Trata-se deuma usurpação de poderes", afirmou.O governador recebeu ontem, no Palá-cio Guanabara, os promotores da 43aReunião Anual da Sociedade Brasileirapara o Progresso da Ciência (SBPC), eentregou um cheque de pouco mais deCr$ 36 milhões à entidade.

Brizola se reunirá hoje com o pre-sidente do Tribunal de Justiça do Rio,Jorge Fernando Loretti, para debater aquestão da violência e do crime organi-zado no Rio de Janeiro. "Nos últimosquatro anos houve mais mortes com aviolência no Rio que as baixas norte-a:mericanas no Vietnam. Mata-se aquimais do que na Guerra do Líbano.Chegamos ao absurdo de registrar de 25a 40 mortes em apenas um dia", desta-cou Brizola, citando como exemplo achacina que resultou na morte de cincopessoas, cujos corpos foram encon-trados a poucos metros do Palácio

Guanabara, na madrugada da últimasegunda-feira.

Indignado, o governador passouquase meia hora falando sobre o as-sunto. "Meninos de 12 a 14 anos estãosendo executados e tudo fica como senão ocorresse nada. Não se identificamais os cadáveres. Na minha cidade,quando aconteciam essas coisas, todomundo sabia quem era. E olha que nãoera uma região despovoada", lembrouo governador, nascido em Carazinho,interior do Rio Grande do Sul.

No encontro com o presidente doTribunal de Justiça, Brizola pretendepedir aos 25 desembargadores do Ór-gão Especial de Justiça que analisema questão da violência e a "usurpaçãode poderes". Ele lembrou que "a po-lícia tem como poder legitimado pren-der e investigar, e o Judiciário, o dejulgar".

Brizola surpreendeu os reitores daUerj, Ivo Barbieri, e da Pontifícia Uni-versidade Católica (PUC), padre Laér-cio Moura, ao lhes perguntar se elescontratariam um ex-policial para preen-cher seu quadro de funcionários. "Para

onde vão os expulsos da PM e da Poli-

Alfredo Gomes: "Fechamento de Santa Cabrinisó pode prejudicar"

Polícia apura mais um

assassinãtõem Itaguaí

cia Civil, esse potencial periculoso degente? Será que eles não tem dificulda-des de encontrar um emprego? Eles aca-bam indo para os grupos profissionaisde matadores", concluiu Brizola, quechegou a se desculpar por estar refletin-do um "estado de espírito".

|—| O presidente do Tribunal de Justi-'— ça, desembargador Jorge Loretti,disse ontem que "não é da competênciado Poder Judiciário dar combate a gru-pos de extermínio". Segundo ele, "oJudiciário é um poder passivo, que sóage quando provocado". Ele comentoudeclarações do governador Leonel Bri-zola, que anunciou que vai procurá-lo,em busca de soluções para a violênciana cidade. Loretti e o governador Bri-zola devem reunir-se hoje cedo no Pa-lácio Guanabara, para discutir o as-sunto. "Acredito que uma maiorharmonia entre os três poderes poderáfacilitar a ação do governo", disse odesembargador, que deve fazer um re-lato ao governador sobre os problemase as necessidades do Judiciário, comocarência de pessoal e informatizaçãodo serviço.

O ex-funcionário da Prefeitura deItaguaí (Grande Rio) Danilo Carva-lho de Melo, 30 anos, foi morto atiros, ontem, no distrito de Seropédi-ca, onde morava com a mulher —sobrinha do prefeito Abeilard Gou-lart (PFL), assassinado em 9 de junho— e os dois filhos do casal. O corpofoi encontrado no início da tarde emuma estrada deserta próxima a umalixeira, entre a localidade e a RodoviaPresidente Dutra (BR-040), com pelomenos cinco tiros, dentro do OpalaYR 4576, que pertencia ao ex-ser-vidor municipal. O delegado JuarezLisboa, da 48a Delegacia de Polícia,não tem pistas dos assassinos.

A mulher de Danilo, a professoramunicipal Beatriz Dala Paula de Me-lo, 34 anos, acredita que o crime te-nha ligação com a violenta guerrapolítica travada no município, a 54quilômetros do Rio. Mas disse que omarido nunca havia recebido amea-ças de morte, como as sofridas poroutros parentes do prefeito assassina-do. Danilo Carvalho de Melo vendiamercadorias contrabandeadas do Pa-raguai desde que foi afastado da Pre-

Funcionários

vão a Brizola

por fundaçãoUma comissão de cinco funciona-

rios da Fundação Santa Cabrini pediuontem ao governador Leonel Brizola,no Palácio Guanabara, que dê umdestino à fundação que, segundo osservidores, está ameaçada de fechar.Ela é responsável pelas atividades dos-internos do sistema penitenciário daSecretaria de Justiça. Os funcionáriosfizeram manifestação em frente ao pa-,lácio, junto com representantes doSindicato Estadual dos Profissionaisda Educação (Sepe).

Brizola disse que, embora aindaestude a situação, poderá mudar afinalidade da fundação. "Pretendo a- !proveitá-la para outros fins. Não seiainda o que farei. Questiona-se suaeficiência", disse o governador. Eletambém se referiu ao número de fun-cionários, que acha exagerado. Se-gundo a presidente da Associaçãodos Servidores da Fundação SantaCabrini, Marilene Corrêa, os 84 fun- ncionários são responsáveis atualmen-; .te pelas atividades de 200 presos.

Ela acusa o secretário de Justiça, JNilo Batista, de promover o esvazia-mento da fundação, que tem cedidoboa parte dos funcionários para asecretaria. "As oficinas estão para-das. Muitos servidores passaram pa-ra outras repartições. Não sabemoso que o secretário pretende fazercom a fundação, porque ele não nosrecebe", reclamou Marilene, lem-brando que o Estado tem uma dívidacom a fundação de CrS 4 milhões. Osprincipais devedores são a Secretaria •de Educação e o Desipe (Departa- '

mento do Sistema Penitenciário).

Itália oede ai D*

ICUC

feitura, ano passado. Operador detratores, ele foi demitido por não terpassado em concurso promovido porGoulart.

O corpo foi encontrado por voltadas 14h, por empregados de umafazenda, e reconhecido pelo verea-dor Amaro Goulart, irmão do pre-feito morto. Segundo a polícia, ocrime aconteceu no fim da madruga-da. As duas portas do Opala esta-vam abertas e um cigarro aceso peloex-funcionário foi encontrado intei-ro, apagado, perto do automóvel.Perícia preliminar constatou que oassassino usou revólver calibre 38 eatirou à queima-roupa.

A hipótese de o assassinato terocorrido durante assalto foi descarta-da pela polícia, pois cerca de Cr$ 4mil foram encontrados, junto com osdocumentos, nos bolsos de Danilo.Ele usava calça jeans, camisa marrome sapatos pretos. O corpo foi removi-do as 19h para o Instituto Médico-Legal (IML) de Nova Iguaçu (Baixa-da Fluminense) e será enterradoulta-do hoje no Cemitério de Santa Sofia,em Seropédica. Danilo tinha dois fi-lhos: Hudson, 7 anos, e Bianca, 3.

extraaiçao

de traficanteO governo italiano pediu a extradição

do comerciante Vicenzo Curcclli, preso em'19 de abril pela Polícia Federal em SãoJoão Del Rei por tráfico de entorpecente e ¦corrupção de menores. Curcelli, que man-têm ligações com a máfia, tem cinco anosde reclusão por tráfico de droga a cumprirno presídio de Modena, de onde fugiu.Responde, ainda, a inquéritos por seqües-tros e assaltos. A extradição será decidida '

pelo Supremo Tribunal Federal.Depois de fugir da Itália, Curcelli se

fixou no Rio, com a identidade de FrancoSogliere, um comerciante de pedras pre-ciosas. Em junho do ano passado, fotjouseu próprio assassinato, com a colabora-ção da esteticista Norma Sueli Gomes, •levando sete policiais da Divisão Anti-se-.qüestro do Rio à prisão por tentativa deextorsão e homicídio. Norma acusou osagentes pelo assassinato do italiano, após.tentar receber dele uma certa quantia em 'dólares para deixá-lo em liberdade. Segun-do a esteticista, os policiais haviam encon-trado cocaína no apartamento de Sogliere,- •em Copacabana.

Os policiais acusados foram libertados,mas continuam aguardando julgamento.O italiano foi então para a cidade mineirade São João Del Rei, com outra identida-de, a de Hermes Muzziole, e abriu uma ;boate. Lá, acabou preso com cocaína.- •

Caso das armas de Nader não é apurado

Quase cinco meses depois da prisãodo soldado PM Cláudio Couto Coim-bra, com uma metralhadora Uzi israe-lense e uma pistola 9 mm, que afirmapertencerem ao presidente da Assem-bléia Legislativa, José Nader, o inquéri-to instaurado na Delegacia de Homicí-dios para apurar o caso ainda nãoapresentou soluções. Acusado de envol-virhento com grupos de extermínio daBaixada Fluminense, o soldado, presoem Duque de Caxias, no dia 17 demarço, alegou que as armas estavamcom ele para manutenção.

Até hoje o envolvimento de Naderno caso não foi esclarecido pela polícia,nem está descartado pela Comissão deDefesa dos Direitos Humanos da As-

sembléia, que também apura a denún-cia. O delegado Hélio Luz, diretor doDepartamento de Polícia da Baixada,contou que, dias depois da prisão dosoldado, foi procurado pelo coronelCarlos Folly, chefe da assessoria militarda presidência da Assembléia, pedindoa liberação das armas. Na conversacom o delegado, o coronel disse que ametralhadora e a pistola pertenciam aoLegislativo estadual, fato negado pelodiretor de segurança do Palácio Tira-dentes, Eduardo Bacil.

Como o coronel Folly se recusou aenviar oficio à Secretaria de Polícia Ci-vil, pedindo formalmente a devoluçãodas armas. Hélio Luz se negou a entre-gá-las. No inquérito que corre na Dele-

Advogado acusa policiais

de invadirem sua chácara

O advogado Sérgio do Rego Macedo,quo defende os agentes federais LuisCarlos Gomes de Sousa, Ernany BomfimFilho e Marco Aurélio Guimarães —elesmataram, dia 20 de dezembro, o arma-dor grego Konstandinos Petichakis —,denunciou ontem ao secretário de PolíciaCivil, Nilo Batista, que 10 policiais da69a DP invadiram, revistaram e depreda-ram sua chácara em Guapimirim (Ma-gé). Os policiais, segundo Macedo, que-riam CrS 2 milhões, jóias, um carro euma motocicleta.

Batista determinou ao diretor do De-parlamento Geral de Polícia da Baixada,Hélio Luz, que abra inquérito para apu-rar as acusações e descobrir os autoresOs policiais — contou o advogado —ameaçaram matar a caseira e uma filhadela, de 4 anos, caso não informasseonde o dinheiro estava escondido. Nadenúncia, o advogado cita alguns nomesde policiais.

Essa não foi a primeira vez que apolicia invade a casa do advogado. Aprimeira ocorreu logo depois que eleaceitou a defesa dos agentes federais. Ospoliciais teriam roubado então alguns

objetos valiosos e bebido e comido nacasa. Na noite de 24 de junho — disse oadvogado —, o fato se repetiu. Sob aalegação de que eram da 69a DP e cum-priam mandado do juiz de Magé, paraprender o marido de Carmem (a caseira),os agentes pularam os muros e arromba-ram as portas.

Quando Carmem foi ver o que ocor-ria, dois homens a agarraram junto coma filha e, com uma arma, ameaçarammatar primeiro a menina, depois a mãe.Durante duas horas eles revistaram ascasas do advogado e de sua filha, nãoencontrando o dinheiro que desejavamMóveis e armários foram quebrados e ospoliciais chegaram a propor uma compo-sição com a caseira: ela lhes daria CrS 2milhões do patrão, o carro e a motocicle-ta e eles não prenderiam seu marido.

Na denúncia feita a Nilo Batista, oadvogado afirma que no grupo havia umhomem que se identificava como Faèinho— seria o detetive Fábio Corsino Freire,da 69a DP —, um Robinho — seria oalcagüete Robson de Lemos Miranda,que presta serviços à delegacia — e ou-tros dois chamados Walace e Bugre.

gacia de Homicídios, já está provadoque a metralhadora Uzi foi roubada dacasa de um oficial da Marinha, cujosempregados estão sendo ouvidos. O de-legado Fábio Oliveira ouviu o depoi-mento de José Nader que, a exemplo doque já fizera quando o caso foi noticia-do pelo JORNAL DO BRASIL, negouser o dono das armas e até conhecer opolicial preso.

Em depoimento à Comissão Espe-ciai que apura a ação dos grupos deextermínio, contudo, o soldado CláudioCoimbra afirmou que, antes da prisão,estava "em vias de ser requisitado parao gabinete do deputado a convite domesmo". Ele disse que conhecia Nader"há muitos meses".

Preso em BanguO assaltante de bancos e traficante

José Roberto da Silva Tavares, o Zcqui-nha Playboy, de 38 anos, foi transferidoontem para o presídio de segurança má-xima Bangu 1. Ele foi preso na terça-fei-ra, próximo ao Shopping Iguatemi, emSalvador, numa operação conjunta deagentes da 52° DP (Nova Iguaçu) e dapolicia baiana. Segundo o delegadoEmerson Franco, Playboy participou noano passado do assalto de CrS 1 bilhãoao Banco Central, em Salvador, e á Cai-xa Econômica Federal, em Ramos, deonde foram levados 550kg de ouro. Ele écúmplice de José Carlos Encina, o Esca-dinha, também preso em Bangu 1 portráfico de drogas.

EsfaqueadoRobson Martins, 20 anos, foi morto a

facadas na enfermaria do Hospital Antò-nio Pedro, em Niterói, por Jaílson daSilva Oliveira, 22 anos. O criminoso disseque matou Robson porque ele o ameaçoude morte ao invadir sua casa, no Fonseca,segunda-feira. "Invadi o hospital paramatar Robson" confessou Jailson.

Assinatura Jornal do BrasilSalvador

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SISTEMAS DE SUPORTE A DECISÕES

GERENCIAIS NA FORMULAÇÃO DE

ESTRATÉGIAS

FINANCEIRAS

E OPERACIONAISDestinado a empresários, executivos, geren-tes funcionais e chefes setoriais de empresas;Formados universitários que estão visandoespecialiar-se em novas técnicas de adminls-tração de empresas; Especialistas de empre-sas com experiência em administração e utili-zação de equipamentos eletrônicos de pro-cessamento de infoimações.

OBJETIVO

Informar aos participantes, sobre as bem su-cedidas novas técnicas, utilizadas pelos ad-ministradores de empresas no processo detomar decisões. Isto é, utilizando pequenosprogramas aplicativos específicos, que pro-cessados em microcomputadores, permitemassociar diversas alternativas de negócios,aumentando substancialmente a produtivida-de individual tomando decisões rápidas eoportunas nas empresas.

PROFESSOR

Júlio Waldo Lara Saavedra - EngenheiroEconômico e Auditor Público (Chile), ex-Dire-tor da IBM no Chile e Controlador no Brasil,diversos cursos de especialização em "Busi-ness" no USA, Canadá e Europa, ConsultorInternacional e Professor da ESAD.

22a26

JULHO/91

HORÁRIO INTEGRAL10:00 ÀS 18:30 h

RESUMO DO PROGRAMASerá desenvolvido com demonstrações

.de casos práticos de análisefinanceiro/operacional, e inclui:

INTRODUÇÃO ECONÔMICA/FINANCEIRA.CONCEITOS FINANCEIROS BÁSICOS.APLICAÇÕES PRÁTICAS NAFORMAÇÃO DE ESTRATÉGIASFINANCEIRAS E OPERACIONAIS.ANÁLISE E AVALIAÇÕESFINANCEIRAS NO PROCESSODE NEGOCIAR COM TERCEIROS.CONCLUSÕES E NEGOCIAÇÕES.

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6 o Cidade o quinta-feira, 11/7/91 JORNAL DO BRASIL;,

Vestibular Sandra Chaves

Matemática não assusta no Kumon Instituto

Agora não é mais preciso ter inveja do japone-sinho que sabe tudo de Matemática e só tira 10nas provas. Existe no Rio um curso feito porjaponeses em que, depois de pelo menos um ano,qualquer estudante consegue fazer com que aMatemática não seja mais o terror da vida escolare as notas 10 comecem a aparecer com freqüênciano boletim.

Constância, repetição, rapidez e hábito de es-tudar se incorporarão às atitudes do aluno queescolher o método japonês de aprender Matemati-ca, que o Kumon Instituto de Educação (telefone222-1474) trouxe para o Brasil em 1977. Aberto aestudantes de todas as séries do Io e 2o graus e atéa crianças a partir de três anos (no Japão oaprendizado precoce começa até antes de um anode idade), o Kumon é um método individual quefaz com que o aluno estude todos os dias e faça osexercícios dentro de um tempo pré-estabelecido.Só depois que o aluno conseguir fazer a tarefa notempo especificado, acertando tudo, ele pode pas-sar para a lição seguinte."O

professor do Kumon não dá aula, orienta oaluno, porque o aluno é que tem de descobrir oserros que cometeu nos exercícios. Cada tarefa éum bloquinho de 10 folhas de exercícios. O ideal éque o aluno iniciante cumpra sua tarefa .em meiahora ou 20 minutos. Os mais adiantados, comprovas mais difíceis, fazem á tarefa em, no máxi-mo, uma hora. Mais do que isso é.muito cansativopara o aluno", explicou. César Cruz, um doscoordenadores do Kumon no Rio.

Embora tenha de fazer um bloquinho de exer-cícios por dia, o aluno só vai à unidade do Kumonduas vezes por semana. Nessas idas, o alunocorrige os trabalhos feitos e recebe outros parafazer durante os dias em que ficar em casa. "Atarefa diária é para criar o hábito do estudo e aauto-confiança do aluno e o trabalho é individua-lizado porque cada criança está num estágio daMatemática diferente de outra. Nas escolas co-muns a Matemática é ensinada do mesmo modopara muitos alunos ao mesmo tempo; no Kurnone diferente", acrescentou Cruz.

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Um dos objetivos do curso é fazer com que osalunos tenham aproveitamento de 100% noaprendizado de Matemática. Não vale acertar80%, ou mesmo 60%, como nas escolas de Io e 2ograus; o que se quer, no método japonês, é acertartodos os exercícios. "Alunos da 5a à 8a série,quando entram no Kumon, têm muita dificuldadecom as frações. A divisão também é grande pro-blema para quem nos procura", ressalta Cruz. Os

professores do Kumon detectaram, em alunos do2o grau, dificuldades que os levaram a começar osestudos pelas primeiras operações: soma, subtra-ção, multiplicação e divisão.

A explicação, segundo Cruz, é que nas escolastradicionais o ensino da Matemática é em espiral— a cada ano se acrescenta mais uma etapa àsensinadas e muitas vezes o programa do anoanterior não estava bem fixado na memória doaluno, que não aprende direito a nova matéria porisso. No Kumon o ensino é gradativo. O aluno sópassa para o estágio seguinte quando souber tudodo estágio em que está. Quem não sabe dividir emultiplicar fração não pode passar para os núme-ros decimais, por exemplo.

Quando se inscreve no curso, o estudante eseus pais participam de uma reunião com o pro-fessor. Os pais têm de se comprometer a auxiliar oaluno para que o estudo se desenvolva com facili-dade. Se os pais não incentivarem o filho a fazeros exercícios diários, os objetivos não serão alcan-çados com rapidez. "Dos estudantes que nos pro-curam, 30% são do segundo grau, 50%. do pri-meiro grau c 20% de pré-eseolares. Nossoobjetivo é que cada um desses alunos alcancesua série escolar em um ano", disse Cruz.

Às vezes esse prazo aumenta para um ano emeio, de acordo com as dificuldades que o alunotem com a Matemática. "Há alunos do 2o grauque têm de voltar às quatro operações para, sódepois, alcançar o conteúdo da Matemática do 2ograu. Por isso o período crítico é o primeiro ano.É o período em que tentamos fazer o aluno chegaraté o que a escola está dando", adiantou Cruz. Eleacrescentou que não há demérito na volta. Oaluno tem de trabalhar primeiro com o que sabe,porque desse modo vai se sentir seguro para pas-sar para o estágio seguinte.

Curso 5 estrelas

Nutrição oferece estágios remuneradosRenan Cepeda

O curso de Nutrição da Universidade do Estadodo Rio de Janeiro (Uerj) é o melhor porque ofereceaos alunos estágios remunerados no Hospital Uni-versitário Pedro Ernesto, em Vila Isabel, e nomunicípio de Itaocara, no Oeste do estado. Forma-dor de especialistas em nutrição clínica, mais volta-da para o atendimento a pacientes internados emhospitais, o curso pretende agora preparar profis-sionais que possam elaborar tanto comida de doen-tes, como de funcionários de empresas; tenhamcapacidade de controlar a qualidade dos alimentosservidos em instituições; ou possam dedicar-se àalimentação como ciência.

"O internato rural é uma inovação que só nóstemos. Agòra estamos lançando outra inovação,que é a pesquisa interdisciplinar, aproveitando oque a Uerj oferece. Há projetos sobre BiologiaCelular, projetos na Câmara Técnica de Meio Am-biente e junto ao Colégio de Aplicação da Uerj",informa a diretora do Instituto de Nutrição' daUerj, Ana Maria Mendes Wandeíle.

A filosofia do curso, segundo a diretora, é fazercom que o aluno conheça bem cedo a parte práticada nutrição, sem ter de esperar chegar ao T e 8operíodos para iniciar os estágios. "Temos a parteprática, que é feita junto com a comunidade doMorro da Mangueira, aqui perto, ou do Morro daMartinha. no Rio Comprido. Aqui na Mangueira,por exemplo, organizaremos em agosto um cursode técnicas de congelamento e manipulação dechocolate, a pedido das moradoras que querem seatualizar", explicou Ana Maria Wandelles.

Com a prática começando cedo, os alunos par-tem pari o esquema de internato no 5° período.Nessa fase alguns trabalham no Hospital PedroErnesto, lidando diretamente com pacientes, e nointernato rural, aberto apenas aos alunos de 7o e 8operíodos (último ano do curso), em que o trabalhoé junto à prefeitura. O estudante tem a oportunida-de de conhecer diferentes ramos do trabalho, comoa elaboração da merenda escolar e a dieta recomcn-

¦ dada no atendimento a gestantes e crianças.O internato rural, aberto a três alunos por vez,

tem auxílio financeiro. A Uerj providencia o trans-porte e a alimentação de quem vai estudar e traba-íhàr em Itaocara e paga uma bolsa de estudosequivalente a dois salários mínimos e meio. Osalunos não ficam sozinhos em Itaocara; um profes-sor fica com eles, orientando e acompanhando seutrabalho prático. Ana Maria Wandelles pretendeagora abrir vagas para internato rural nos municí-pios de Pádua-e Bom Jesus de Itabapoana.

O aluno que preferir se dedicar a pesquisa eextensão também tem bolsa de estudos paga pelaUerj (cerca de C'r$ 18 mil por mês). Outra oportu-nidade de aplicar na prática o que é ensinado nassalas de aula é o estágio, de alunos na fiscalizaçãodas cantinas.

¦¦¦4 li,Js^e^ Nutrição è o único curso que oferece internato em Hospital"

Importante é segurança no futuro

Até o mês passado, a niteroiense Isabel CristinaSantos Silveira, de 28 anos. era a coordenadora daResidência em Nutrição do Hospital UniversitárioPedro Ernesto, em Vila Isabel, mas teve de se afastardo cargo porque vai para Washington fazer curso depós-graduação.

Formada em Nutrição pela Uerj, em 1986, nasemana seguinte à formatura já estava trabalhandono hospital, a convite dos próprios diretores, queficaram muito impressionados com sua atuação nointernato clínico, feito ali também.

"O curso de Nutrição da Uerj é o único queoferece internato no hospital. É um curso que temcarga horária maior e onde o aluno passa por váriostipos de clínicas dentro do hospital, o que lhe dá umavisão prática da nutrição clínica como nenhum outrocurso", analisa Isabel Cristina.

Primeira aluna do vestibular de Nutrição em1982, Isabel considera o internato no hospital "umaspecto fundamental do curso para dar mais segu-rança ao futuro nutricionista". Ela disse que apren-deu muito em contato direto com médicos e pacien-tes durante o internato e que essa experiênciapermitiu que tivesse uma visão realista da profissão,além de poder avaliar com precisão a importância danutrição na recuperação dos pacientes.

Diariamente chegam ao Serviço de Nutrição doHospital Pedro Ernesto as planilhas com informa-ções sobre cada paciente: cardíacos, contundidos,pessoas com doenças infecciosas, crianças, idosos,mulheres grávidas, todos têm uma dieta elaboradapelas .nutricionistas do serviço. Isabel se especializou

em suporte nutricional, que é a nutrição através desondas que levam o alimento líquido até o intestino(enteral), até o estômago (gástrica) ou direto na veia(parenteral)."Fiz pós-graduação em nutrição clinica no Insti-tuto de Pós-Graduaçâo Médica Carlos Chagas, doInstituto de Nutrição da Santa Casa da Misericór-dia", contou Isabel Cristina. Ela é integrante dacomissão de suporte nutricional do Hospital PedroErnesto e disse que seria difícil conseguir especiali-zar-se nesse campo se tivesse cursado Nutrição emoutra escola.

"Só a Uerj oferece internato no hospital e só oPedro Ernesto tem residência de Nutrição Clínica. AUerj, a que o hospital pertence, não tem essa especia-lidade em forma de residência. O nutricionista que seinteressar por esse campo tem três locais para estu-dar: o Hospital Pedro Ernesto, no Rio; em RibeirãoPreto, no interior de São Paulo, e em Porto Alegre,no Rio Grande do Sul. Não existe essa especialidadeem mais nenhum outro lugar", acrescentou ela.

Isabel Cristina Santos Silveira preferiu cuidar dadieta dos doentes, mas algumas de suas colegasescolheram outros campos da Nutrição. Há umacolega, Cristina, que cuida da qualidade dos alimen-tos vendidos no supermercado Freeway, na Barra daTijuca, e outra, a tenente Mariléia, que é a responsá-vel pela parte de alimentos do Hotel de Trânsito daMarinha, na Lagoa Rodrigo de Freitas. Há aindaurna outra que trata da alimentação dos funcionáriosde uma empresa.

Santa Ursula encerraev

as inscrições amanna

Termina amanhã o prazo para a ins-\crição no vestibular de 15 cursos da Uni-versidade Santa Ürsula, em Botafogo.Há cursos que vão apenas preencher onúmero de vagas que sobraram do con-curso do inicio do ano. como o de Cièn-cias Biológicas, que só tem 3 vagas, e ode Nutrição, com 5.

Os cursos e o número de vagas emcada um são os seguintes: Administração— 71 vagas, à noite: Arquitetura — 36,de manhã; Biblioteconomia — 58, demanhã ou á noite; Ciências Biológicas —3, de manhã e de tarde; Ciências Conta-beis — 72. à noite; Economia — 39. demanhã e 56. á noite: Direito — 12. de

manhã e 31. à noite ; Engenharia Civil —87. à tarde; Engenharia Elétrica — 68, àtarde; Engenharia Mecânica — 76, à tar-de: História — 57, de manhã; Letras —57, à noite; Matemática — 58, à tarde;Nutrição — 5, de manhã e à tarde, ePedagogia — 58, de manhã.

As provas estão marcadas para osdias 25. 26 e 28. das 8h30 às 12h30, noprédio 6 da USU, c os candidatos pode-rào retirar seus cartões definitivos deinscrição nos dias 17, 18 e 19. O resulta-do será divulgado no dia 10 de agosto eas provas serão todas objetivas (múltiplaescolha) com exceção da redação.

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Estímulo da autoconfiança

No Japão o método Kumon é aplica-do a todas as matérias das escolas, masno Brasil só o ensino da Matemática temesse privilégio. O método, uma série deblocos de exercícios com dificuldadecrescente, que o estudante tem de fazersozinho num espaço de tempo determi-nado, foi inventado pelo professor ToruKumon, em 1954, quando verificou queseu filho tinha dificuldades na escola,exatamente nessa matéria. Em 1956 ométodo começou a ser divulgado no Ja-püo.

Seus objetivos são estimular a auto-confiança do estudante, sua capacidadede concentração, o hábito de estudardiariamente (até nas férias), desenvolvero cálculo mental, o raciocínio lógico e oautodidatismo. A continuidade da tarefa— fazer todos os dias um bloco de 10folhas de exercício — ajuda o aluno anão esquecer o que aprendeu. Nas esco-Ias tradicionais, porém, o que se aprendena sala de aula não é fixado adequada-

mente, por isso o aluno esquece comfacilidade. >

No Japão, este ano, cerca de l milhãoe 750 mil alunos seguem o método Ku-mon de ensino. Na Europa e nos Estados;Unidos, 200 mil estudantes utilizam ki*método, enquanto no Brasil 20 mil estíl^dam como os japoneses. No Estada do"Rio existem 46 unidades do Kumon.- di£rigidas por Masafumi Kawamura ->¦ 36tsão na capital e outras em Niterói, Noüá"Iguaçu, Belford Roxo, Duque de Caxias,*Cabo Frio, São Pedro d'Aldeia, Teresq-:polis e Três Rios. Em agosto, oito novjs^unidades serão abertas em Campos".êPetrópolis.

Quem gosta de Matemática e se di'-:,'verte fazendo contas, pode se inscreverna Maratona de Cálculos do KumonInstituto de Educação, cujo prazcT deinscrição termina segunda-feira, na sedecarioca (Rua da Assembléia, 69, I2" .an-dar, telefone 222-1474). A maratona vaide 12 a 30 de agosto e está aberta só aalunos de I°e2" graus.

p/YTfrrrrrrrfrrrrrrrrrfj

QUÍMICA/Cálculos QuímicosResumo:.

Exercícios:

1 mol =$ massaTmolecular em gramas1 mol =>6x10' (n° de Avogrado aproximado)1 mol => 22,41 (condições normais de temperatu-ra e pressão)

1- PUC/91Leve em consideração as seguintes suposições:

a) A gasolina é composta somente de octano.

b) O CO., (g) comporta-se como um gás ideal.

c) 1% do octano sofre combustão completa com o fun-cionamento de um carro, resultando em um aumento naconcentração de CO, (g) na atmosfera.

d) Um tanque cheio contém 1.000 moles de octano.

e) A reação de combustão completa passa-se nas CNTP.Calcule quantos litros de CO: (g) atingirão a atmosfera aogastar-se todo o combustível contido no tanque do auto-móvel.Resolução:

1% de 1.000 moles de octano = 10 molesEquação de Combustão completa do octano:CsHls + 12,5 O, - 8CO, + 9H,0

{1

mol C H — 8 moles de COo 1 210 moles C8 H)s — x

x = 80 moles de CO, liberadosCálculo do Volume nas CNTP.

{1

mol de CO, — 22,4 180 moles de CO, — x

x = 1792 Ide CO

2—PUC/91Um oxido de um metal Me tem fórmula Me: O, e peso

molecular 160. A respeito do metal neste óxido, pode-seafirmar que seu número de oxidação e seu peso atômicosão, respectivamente:

a) + l e 56 b) + 2 e 32c) + 2 e 56 d) 4- 3 e 32e) + 3 e 56

Resolução:

Cálculo do Nox do metal:Mex, O * 2-x + 3 (-2) = A

+ 3Cálculo do peso atômico do metal:P.A. (metal) = x P.A. (O) = 16

x.2 + 16x3 = 1602x + 48 = 1602x = 112"

Opção correta: e

x = 56

Questões elaboradas pelo Curso MV1

Agora, no meio do ano comeca o rpe- .lhor prevestibular intensivo da cida- tfde. o inlensivo MV1 E a, meÍhor: equiy^BiJ^KB

( p.e de professores com; mateWaf - H W mmespecial e mais de 500 horas aula -BI.mais; a garantia ide sucesso. MVV-Í V; 'r

•• •«.'' -V V'.Vj I6SWC 1® Ipanema - Barra - Tijuca - Mèierlni'Jl Jacarepaguá —Campo Grande

t

IEI

Jorge Cardoso/ Correlo Braziliense

fY, 1 Os premiados

; Filme (juri oficial): O corpo, de Jose Ant6-nio Garcia (CrS 5.000.000) Dirctor: Nevil-

lc^c^lmcida,,

porMatou afamilui efoi ao

Pullkamer," por Anterindia (OMontagcm: Danilo Tadcu c Edcr Mazzini

¦ A jMlSp1 por O corpo c Idc Lacrcta c Maria CristinaAmaral por Sua excelencia, o candidalo

Trilha sonora: Paulo^Barnafcic por O cor/w

___ ''

'^

^ DTrel^rT'I ai^i'"'Vi't'-/- a W</«premios no Festival (Cr$ 500.000)

I NOTA DE I

ESCLARECIMENTQ I

I "LE

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fin

Rio de Janeiro - Qulnla-telra. 11 de iulho de 1991 _____ ^^^^^^^^^^^^^^^^^Ng|g||gy|gidoseparadamente

I Exposigao I Criticos I A programa- I Zelia Gattaialema e adiada amantes dc ci- hSI gHp gaodaBienalde langa hojeem conseqiien- nema se reu- Sao Paulo inclui no Rio o seucia da greve dos nem e escolhem apresentagoes de 11 v r o P a r afuncionarios do as melhores ce- jBm teatro com dire- criangas O se-Museu de Belas nas de filmes. JLmJBBp tores internacio- gredo da rua

Artes. Pagina Pagina 8 nais. Pagina 18. Pagina 2

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I

Não pode ser vendido separadamenteRio de Janeiro — Quinta-leira, 11 do julho de 1991

<DO

HAWAII

O EXÉRCITO DE UM HOMEM SÕ

NOVO CLIP DOS ENGENHEIROS DO HAWAII

DIREÇÃO CACÁ DlEGUES

TODO DIA NA APOIO

CULTURAL

Vaias e polêmica

em Brasília

Júri e público se dividem na noite de encerramento de um festival marcado pela políticaInmn Pni-íJnert/ Pnrroln R r-a 7 i I i o n c oSUSANA SCHILD

consagração de O corpo e orepúdio á política do tapetõoidentificada em Matou a fa-

¦milia e foi ao cinema, de Neville de' Almeida. Com este saldo terminou naterça-feira à noite o 24° Festival deCinema de Brasília, em uma das edi-ções mais políticas e polêmicas dasúltimas safras e que não poupou dasvaias o reverenciado Nelson Pereiracios Santos, presidente do júri, acusa-j|ç>' de "cineasta chapa branca" em

.yjplento discurso de Rogério Sgan-zerla. Entre as maiores surpresas danoite esteve a escolha de Ameríndia,útil documentário cristão sobre os ín-dios, pelo júri popular.

O vencedor, com sete Candangosfoi o favorito O corpo — um castíssi-mo triângulo amoroso inspirado emClarice Lispector c dirigido pelo pau-lista José Antônio Garcia. Mas osaplausos às acertadas premiações dasafra paulista de curtas, liderada peloexcelente Viver a vida, de Tata Ama-ral, e à premiação dos longas, derra-pou na polêmica indicação de Nevillede Almeida — recebida com vaia his-'.tórica. "Dedico esse prêmio aos fil-mes inacabados de Brasília, para quepossam estar concorrendo aqui no-próximo ano. Viva a liberdade deexpressão e abaixo a censura", defen-dia-se Neville de Almeida no palco.

—¦Clichê,-demagogia, tapetãtr1,reagiua platéia. E com razão. Ninguém es-tava pedindo censura, mas protestan-do. Matou a família e foi ao cinema

Toi rejeitado pela platéia em dois tem-pos: primeiro, pelas associações poli-ticas de sua controvertida seleção poruma segunda comissão do Festival;Segundo, pelo resultado na tela. De-pois de Rádio Auriverde (o único dosseis concorrentes que não levou nc-iihum prêmio, e que pelo seu mani-queismo primário rendeu ao diretor oapelido de Sylvio flash-back), o de

Neville foi o que menos agradou emBrasília. E não teve discurso que con-vencesse o público do contrário.

EnTTmTTestival onde a seleçãorevelava a fragilidade da produçãoatual, as discussões políticas forammuito mais quentes que as cinemato-gráficas, evidenciando o fascínio daclasse com as esferas oficiais. Diaria-mente, grupos de cineastas faziam ro-marias ao gabinete do secretário deCultura Sérgio Paulo Rouanet, visan-do influir nos substitutivos do projetode lei para o áudio-visual. Além dis-so, a assinatura da sanção que cria oPólo de cinema e vídeo do DistritoFederal pelo governador JoaquimRoriz no último dia do Festival levouuma caravana esperançosa ao Paláciodo Buriti.

De repente, todos os caminhos daprodução cinematográfica parecemapontar para o Pólo de Brasília, quetem entre seus fortes defensores Nél-son Pereira dos Santos e Neville deAlmeida. E dissociar o prêmio demelhor diretor deste vínculo ficou di-fícil, não só para Rogério Sganzerla(que disse que pela politicagem queestava rolando em Brasília, o diretorde Memórias do cárcere deveria mu-dar para Nélson Pereira dos Diabos),para o público, que vaiou a decisão, epara metade dos jurados, entre elesAlcione Araújo, que discordou da de-claração pública de Nélson Pereira deque apenas sancionara a decisão dojúri: "Priiiiciiu;'Nélson iez uma longa

Jorge Cardoso/ Correio Brazillense

argumentação a favor do filme e de-pois exerceu o voto de Minerva. Em-bora indignado, compreendo esta ati-tude do Nélson Pereira dos Santos edos demais jurados pelo quadro demiséria do cinema brasileiro, o queacaba justificando uma premiaçãopolítica". Mas Nélson Pereira estavasatisfeitíssimo com o resultado: "Ne-ville de Almeida é um diretor de esti-lo, ele é o nosso Marco Ferreri". Apolêmica pode continuar no Festivalde Gramado, marcado para agosto.

O diretor José Antônio Garcia conseguiu para O corpo seis prêmios no Festival

Raia desce a rampa

I

Vffl

TODA MULHER DEVE SER INESQUECÍVEL.REVELE-SE!

IÃO teve tapetão que amaciasse a descida darampa do Cine Brasília para Cláudia Raia depoisda exibição de Matou a família e foi ao cinema.As vaias e os gritos de collorida que marcaramsua presença no palco para apresentar o últimoconcorrente do Festival de Brasília, deixaramclaro que, pelo menos para o público do capital,a fada madrinha do governo Collor veste nomomento a capa de bruxa. E foi vestida denegro, com vários colares em torno do pescoço,que a ex-namoradona do Brasil tentou dar avolta no momento, dizendo com firmeza: "Mui-to obrigada. A vida de um artista é feita deaplausos e vaias. Mas é bom lembrar queestamos aqui, e que há um ano e meio o cinemaestava morto". "Por causa do Collor", reagiu aplatéia. A partir daí, somente uma guinada na

tela poderia salvar o prestígio de La Raia para osbrasilienses, o que não aconteceu.

Filme costurado por vários episódios, o deCláudia Raia é justamente o pior, o mais longo, eo que pode levar mais facilmente o rótulo depornô. Desfilando sua nudez sem qualquer fun-ção dramática, como em uma duvidosa caminha-da ao lado de um cavalo ou em tediosas cenas decama com Louise Cardoso, Cláudia Raia eravaiada em todas as seqüências. Só foi aplaudida,com entusiasmo, em uma: quando leva tiros desua parceira. A platéia, como nos velhos ban-gues-bangues, delirou. O resumo da noite foigritado por um espectador, reagindo à exposiçãogratuita de tanta carne na tela — associaçãoaliás, feita pelo próprio diretor Neville de Almei-da, ao pontuar o filme, em várias passagens, porcarne de açougue: "Matou o cinema e foipara Brasília". Merecia um candango por umadas melhores frases do festival. (5.5.)

Longa-metragcmFilme (júri popular): Ameríndia, de Kon-rado Berning (Cr$ 5.000.000)Filme (júri oficial): O corpo, de José Antô-nio Garcia (CrS 5.000.000) Diretor: Nevil-lc de Almeida, por Matou a família e foi aocinema (CrS 3.000.000)Ator: Hugo Carvana, por Vai trabalharvagabundo II - A volta) (CrS 1.000.000)Atriz: Cláudia Gimcncz e Marieta Severopor O corpo (CrS 1.000.000)Ator coadjuvante: Eurico Martins por Suaexcelência, o candidato (CrS 500.000)Atriz coadjuvante: Andréa Beltrão por Vaitrabalhar vagabundo 11- A volta (CrS500.000)Roteiro: Alfredo Orós, por O corpo(Cr$500.000)Fotografia: Konrado Berning e Jcsco vonPuttkamer, por Ameríndia (CrS 500.000)Montagem: Danilo Tadeu c Edcr Mazzinipor O corpo e Idê Lacreta e Maria CristinaAmaral por Sua excelência, o candidato(CrS 500.000)Trilha sonora: Paulo Barnabé por O corpo(CrS 500.000)Cenografia: Felipe Crescenti por O corpo(CrS 500.000)Técnico de som: Luciano di Segni por Suaexcelência, o candidato (CrS 500.000)

Curta-metragemFilme (júri popular): Viver a vida, dc TataAmaral (CrS 1.000.000)Melhor filme (júri oficial): Rota ABC, dcFrancisco César Filho (CrS 1.000.0001Diretor: lata Amaral por Viver a vida(CrS 500.000)Roteiro: Eduardo Caron por Mano a mano(CrS 200.000)Fotografia: Marcelo Coutinho por RotaABC e Chico Botelho por O inventor (CrS200.000)Montagem: Mirella Martinclli e CristinaAmaral por O inventor (CrS 200.000)Trilha sonora: Hermelino Nedcr, por Inde-pendência e a banda Moleque de rua, nofilme homônimo (CrS 200.000)Ator: Jeffcrson Jerônimo por Viver a vida(CrS 200.000)Atriz: Imara Reis por Mano a mano (CrS200.000)Técnico de som: João Godoy por Viver avida (CrS 200.000)Menção honrosa: Nosso amigo RadamésCnataUi, de Moisés Kendler e Aluisio Di-dier (média metragem)Prêmio especial do júri: Projeto Pulex, deTadao MiaquiPrêmio ABRACI (Associação Brasileiradc Cineastas): Isto ê Noel Rosa, de RogérioSganzerlaPrêmio Panda (melhor plano do festival):Nosso amigo Radamés Gnatalli (o quemostra o compositor andando ao lado docachorro).

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o quinta-feira, 1 1/7/91 B JORNAL DO BRASIL

Zélia Gattai para

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Saiu no

EVA SPITZ

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7Jf ULIA GattaiÊ J c Jorge Ama-tLI do só vêm aoBrasil cm ocasiõesmuito especiais."Quando a gente vi-ve lá fora, tratadocom todo o respei-to, não dá mais pa-ra se acostumar aoBrasil", diz ela, quelança hoje, ás 17h,seu segundo livro infantil, na livraria Es-paço Aberto, em Ipanema (R. Viscondede Pirajá 303/lj. 108), O segredo da rua 18,pela editora Record. Um livro todo escri-to em versos (na forma de redondilhas)inspirado em histórias que aprendeu nainfância e, sobretudo, na sua observaçãosensível da realidade. Mas não é só este omotivo da visita ilustre de Zélia e domarido Jorge Amado ao Brasil.

Para deixar o gostoso apartamento dedois quartos nas proximidades da Basti-lha, em Marais, Paris, e o caloroso conví-vio dos amigos, a motivação tinha querser mesmo forte. O escritor brasileiromais vendido no mundo — "minha vidaeditorial é mais na Europa e nos EstadosUnidos", disse — foi convocado, e acei-tou prontamente, vestir o fardão de aca-dêmico para receber, no dia 16, o maisnovo membro da Academia Brasileira deLetras, Alfredo Dias Gomes.

Há um mês no Rio, o casal chegouexatamente no dia em que um jornalpublicava que Jorge Amado havia jogadotodos os originais do novo livro Boris, overmelho no lixo. "Estávamos ainda noaeroporto. Imediatamente olhei para apasta em que Jorge carregava os originais

jjj^Histórias da infância inspiraram o novo livro de Zelia Gattai

e respirei aliviada", conta Zélia com umaponta de ironia. Instalados no velhoapartamento de Copacabana, que man-têm no Rio desde 1952, eles ficam noBrasil mais duas semanas, porque dia 28Jorge vai presidir um festival de culturaem Asilah, no Marrocos. Com uma vidaatribulada, convidado a inúmeros "en-contros com leitores" — não se ousechamar a esses encontros de conferên-cias que ele fica brabo: "não faço nemouço uma há uns 20 anos"— , seminá-rios, e até para juiz de festivais de cinema(o último foi de cinema fantástico emAvoriaz). No próximo ano, a sua presen-ça será ainda mais requisitada. O CentroPompidou está armando uma exposiçãode sua obra para comemorar seus 80anos.

Mas Jorgn Amado, que faz 79 anos nodia 10 de agosto, prefere dar espaço paraa mulher, e deixar para falar mais paraperto do fim do ano, quando deverá estarpronto o seu esperado livro Boris, o ver-melho, pela editora Record. "De comu-nista o personagem não tem nada",adianta Zélia, enquanto o marido sealheia: "É que a mãe desse personagemadorava ler romances em fascículos sobrea Rússia dos czares, por isso deu a ele onome de Boris. E vermelho, porque ele ésarará, tem o cabelo vermelho."

Cuidadosa observadora de seres hu-manos — "em cinco minutos eu já seicom quem estou falando"— Zélia guardaessas suas virtudes para o próprio traba-lho de escritora, talento descoberto aos63 anos. O marido ela ajuda de outraforma: datilografando tudo que ele escre-

ve, "depois que ele deixa tudo bem rabis-cado, que nem ele mesmo às vezes enten-de". Agora só sabe escrever emcomputador, " santa descoberta", masJorge Amado não abre mão da velhamáquina de escrever na qual bate comapenas um dedo de cada mão. Aos queperguntam a Zélia, hoje com inacreditá-veis 75 anos, por que começou tão tarde aescrever, ela responde que para ser me-morialista tem que ter memórias paracontar."E sobretudo tem que ter conseguidose despojar do sectarismo, do preconcei-to, do espírito de revanche, da inveja, doódio. E assim poder escrever com isen-ção", acrescenta. O primeiro livro, Anar-quistas graças a Deus, que rendeu atéseriado na televisão, foi inspirado pelafilha Paloma, que sempre admirou o seumodo de contar histórias. Era para seruma historinha de duas páginas para efei-to doméstico que foi crescendo, crescen-do. O estímulo para publicá-lo veio deJorge Amado, que amou o livro. De lápara cá, Zélia já escreveu quatro livros dememória, todos publicados também naEuropa em edições bem cuidadas, comfotos na capa, algumas delas batidas pelaprópria Zélia, fotógrafa de mão cheia, ecuja habilidade nessa área já foi tambémeditada em livro.

Sem nenhuma pretensão didático-edu-cativa, o novo livro de Zélia Gattai, Osegredo da rua 18, é sobre crianças pobresque moram em um conjunto habitacionaldo Rio. "Sempre que passo por essesconjuntos, fico muito impressionada coma aridez da paisagem. Nenhuma árvore,jardinzinho, flor, algo que dê colorido àvida dessa gente". Essa é uma boa dicapara quem quer se antecipar ao segredoque envolve a história de Pé de molho,Boca de provar moqueca e outros perso-nagens tirados por Zélia da sofrida reali-dade brasileira.

JORNAL PO BRASIL

há cem: anos

Marca de CavalloPara o fim de fomenar o melhoramento daraça cavallar c garantir contra a fraude asExposições Agrícolas Regionais, creadatspor decreto n" 837 de 11 de Outubro de1890, determinou o decreto n" 1414 de 21 deFevereiro ultimo sejão marcados nas alfart-degas todos os animais de raça cavallarintroduzidos de paízes estrangeiros, sendocrcado na se cretaria de agricultura umregistro geral (SDtud-Book) dos cavallos deraça nascidos no Brazil

Conferer.cias PopularesRealiza-se amanhã, ao meio-dia, a con-fcrcncia n" 612 na escola senador Cor-rêa. Delia encarregou-se o hábil oradorconselheiro João Manoel Pereira Silva,que, continuará seu apreciado estudosobre Colombo e o descobrimento .daAmérica

Receita e despesa deSarah BernhardtCalcula-se que durante 25 annos de carreiraartística, Sarah Bernhardt tem ganho6.516.000 francos; o que não se sabe ainda eem quanto as suas despezas têm excedidoessa receita

Tentativa de SuicídioMaria Theresa, moadora à rua consclheirbJosé Bonifácio, tentou hontem suicidar-se,dando um golpe no pescoço. Foi recolhida aóhospital da Santa Casa, por oredem do sub-delegado do 2° distrito do Engenho Velho,sendo levado o facto ao conhecimento do D(.Hygino de Gusmão, 3o delegado de polícia.

Infracção de PosturasO subdelegado do 2o distrito do Sacramentofez hontem deter Thomé Pinheiro, por aij-dar com um carrinho de mão sobre os tri-lhos do bonde.

I HORÓSCOPO Carlos Magno

ÁRIES • de 21/3 a 20/4Resgate seus instin-tos de autoproteçãoe aprofunde suasraízes emocionais no plano familiar e amo-roso. Extrema sensibilidade e bom momen-to para cuidar de imóveis ou fazer reformasdomésticas. Cuide da garganta e rins.

TOURO • de 21/4 a 20/5Novos fatos agitam amente e a sua rela-ção com o meio am-biente. A fase é fértil para encontro comirmãos, além de valorizar seus talentosmentais. Viagens podem aproximá-lo depessoas distantes. Fase maternal.

GÊMEOS • de 21/5 a 20/6Alteração na suaabordagem financei-ra e na sua maneira \MSLde tentar satisfazer necessidades afetivase materiais. A família pode interferir na suavida financeira e vice-versa. Busque maisintimidade e afeto no amor.

CÂNCER • de 21/6 a 21/7Nesta fase você po-derà iniciar novosprojetos ou ser sur-preendido por fatos e mudanças que promo-vam um resgate dos seus valores mais Inti-mos e fundamentais que estavam fazendofalta. Não desperdice esta fase. Reformas.

"£>r . ¦•Sv*

LEÃO • de 22/7 a 22/8Mudança de com-portamento. Pode vi-sitar hospitais, cre-ches e orfanatos e ter contato comideologias altruístas, místicas e que pre-guem a compaixão e a solidariedade. Navida pessoal será preciso ter pulso forte.

VIRGEM • de 23/8 a 22/9Vênus entra em Vir-gem e brinda os na-tivos do primeiro de-canato com mais doçura, senso estético ereceptividade para o amor e trocas afeti-vas. Ótimo momento para desreprimir afe-tos e se tornar mais sociável e belo.

LIBRA Ode 23/9 a 22/10Nada acontece poracaso e é melhorreagir positivamenteaos imprevistos do que ficar em estado dechoque sem saber o que fazer. Momentoimportante para se tornar mais conhecido etomar decisões na carreira. Sensibilidade.

^ TTTfr. *— 1

ESCORPIÃO • de 23/10 a 21/11As amizades, sobre-tudo as femininas,se tornam mais gra-tificantes e interessantes. Viagens, estudose projetos de aperfeiçoamento mental agi-tam seus contatos. Sentimentos nostálgi-cos podem fazê-lo voltar no tempo.

SAGITÁRIO • de 22/11 a 21/12Momento para se se-parar de tudo quenão é verdadeiro ou

i

que não alimente suas necessidades maissecretas e autênticas. Fase de discussão ede avaliação no plano familiar e amoroso.Pode receber apoio nos negócios.

CAPRICÓRNIO • de 22/12 a 20/01O remédio para cu-rar um estado crôni-co de insatisfaçãoemocional e material é o seguinte: tentedesenvolver de forma clara e organizadatalentos que estão atrofiados dentro de vo-cê. Expresse tudo aquilo que lhe falta.

AQUÁRIO • de 21/01 a 19/02Quando as necessi-dades interiores mu-dam começamos amudar exteriormente. Atualmente é sábiotentar estabelecer um contato dinâmico eequilibrado entre suas ambições profissio-nais e suas obrigações familiares. Provas.

PEIXES • de 20/2 a 20/3Necessidade crucialde segurança tantono plano afetivoquanto no âmbito material. Mas evite ficaransioso demais ao perceber que ainda faltamuito para você chegar aonde quer. A faseé boa para iniciar reformas de base.

1 QUADRINHOSGARFIELD JIM DAVIS

ESTOL)^AS COBRAS VERÍSSIMO

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y\$4é

BELINDA0 QUE X'MAIS UM CR- 'HODVP *0 BRAMCO < QUERIDA, VAMOS

ENCARAR A PÉ A"LIDACE...NAO £MAIS TÃO JOVEMQUANTO ERA

E NÃO DEVE DErAO-RAR MUITO PR A EUTAM&ÈM TER CABE-LOS &RAIMCOS ERUGAS.

DEVO TER DITO AL-GUMA COI&A°l Hoúr ê-RRADa de

ZTfn.?) I ... J

CRUZADAS

CARLOS DA SILVAn [2 fa [4 [5 [5 [7 [8 10To HHJpi

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ZZZVlZZZIJ10 20 21I" ;

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CHARLES M. SCHULZVOCÊ NÃO á ÍAUITODELICADA. ESTA' SOBEFEITO DE AU3L)|V\

MEDICAMENTO?

HORIZONTAIS — 1 — ombebida, ensopada; feita <^uepenetrem em (um corpo) as moléculas duma substan-cia; 10 — cada um dos dois orifícios da fossa nasal, nohomem e nalguns animais; 11 — unidade de pressão,utilizada para medir a pressão atmosférica, equivalentea um milhão de dinas por centimentro quadrado ou a ummilhão de barias; 12 — veiculo motorizado que, tieslo-cando-se sobre rodas ou esteiras de aço, ô caRfl?rebocar cargas ou de operar, rebocando ou emp^g^lnido, equipamentos agrícolas, de terraplenagem etc. (ql.);14 — pedras cujas arestas vivas, pela fricção, cortam asamarras dos navios que estão fundeados; pedaçcf demorráo amarrado na extremidade de um cordel, parapôr em atividade o jogo da mina por sua aproximaçãoda escorva; 15 — conhecimento religioso elevado, ád-quirldo por revelação; conhecimento esotérico e perfói-to da divindade, e que se transmite por tradição'emediante ritos de iniciação; 17 — navio que. antigamen-te, fazia o percurso do Norte para o Sul; 18 — carbon^Jonatural de sódio; 19 — relativo ao nirvana, ou que olembra; nirvânico; 22 — mão de cal, revestimento decal; 23 — jogo antigo que simulava um combate; granderede de pesca, usada no litoral paulista; 24 — dossjel,nos terreiros, sob o qual servem as comidas aos santç6;25 — aquela que não é batizada, que não tem a fé crisíã;26 — preposição de pertença, de origem; 27 — portagradeada, em geral de madeira e de pequena altura;armação metálica que abre e fecha ao trânsito a pasáa-gem de nível; 29 — mau cheiro das axilas; -30 !-•—designação comum aos mamíferos primatas, dos.cepi-deos, que vivem em bancos e fazem grande alarido n^smatas, alimentando-se sobretudo de frutos e bolhastenras dos vegetais, suportando dificilmente o cativeiro<pi). • ¦ ;•VERTICAIS — 1 — enredada, emaranhada, custosa deperceber; 2 — ordem das filicíneas eusporangiadas queengloba unicamente a família das maratláceas: 3 >7-conjunto de vasos ou utensílios de prata; 4 — conjijrljode leis adjetivas reguladoras do exercício duma aç&oem juízo; religião; 5 — sufixo nominal que indica rét|è-rência, origem; 6 — glutona, comilona; 7 — substâjh-cias que, num fenômeno de absorção, fixam as substôn-cias absorvidas; absorventes; 8 — demônio, iniflilQ0(entre os tibetanos); 9 — a capacidade criadora tioartista de expressar ou transmitir tais sensaçõ*e& ç5usentimentos; engenho; 13 — que se refere aos irfte^ti-nos; 16 — nos edifícios e residências, diz-sa devia de acesso, ou dependência, vedada aos emprega-dos e/ou fornecedores; 18 — uma das quatro silaba6>£ifique se serviam os bizantinos para solfejar; 20 —nngTodo rei do Japão no antigo regime; 21 — sufixo ferTTTTWode áo; 25 — todavia, porém; 28 — aparência extetô«P®equalquer coisa. Colaboração de Prof. PEDRO PJMBP— Brasília.BOLETIM DO CÍRCULO ENIGMÍSTICO CARlOÇAAr1. O CÍRCULO ENIQMÍSTICO CARIOCA pubriÜffedistribui o boletim CRUZADAS E CHARADAS^W*1novatos. Ajude a divulgá-lo em escolas, universidâOTS,locais de trabalho, agremiações e bancas de jtfáftl.Solicite ao CEC pelo tel. 242-0727. z.i?'¦2. O CÍRCULO ENIQMÍSTICO CARIOCA está dfisfjá-volvendo projetos de levantamento de sua memrtrii^eacervo. Confrade veterano: colabore com o seu depoi-mento e forneça publicações antigas, documentos*8fÊ>3. O valor da anuidade para o mès de julho/91 â dB"CTS5.000,00

DEAN YOUNG E STAN DRAKE

CHARADA EM TERNO POR LETRAS1. Houve muita CONFUSÃO quando destruíram a planta-ção de LlRIO que havia na VIZINHANÇA da sua casa^S.

FREI IQNÀCIO — CEC — JacarepaguACHARADA HAPLOLÓQICA (segunda chave coqUMW

oom última silaba da 1 * chave) »'2. A minha IRMÃ BOIA no mesmo rio onde o REB£6|§PDE GADO GROSSO vai beber água. 2-2(3) ^

CELLY — CEC — Tljuca .CHARADA ADICIONADA (adição de sílabas)

3. Eis ALI a bela moça avessa *****Aos meus gracejos de um fadistaE que possui pai muito forte.Tire, portanto, da cabeça,Seu INTUITO de fácil conquista. —~-Js.Depois não DEPLORE su& sorte... 1-2

ALTER-EQO — CEC — Rio —SOLUÇÕES DO NÚMERO ANTERIOR

HORIZONTAIS — caput; agar; uniscupide; luta; elr^s;dai; na; agi; elaterites; sitofaga; adiposa; mo; cacaKaçr;dadiva; de; cesarismos. —Í^É.VERTICAIS — culdesac; anualidade; pitiaticas; ueaHfo;api; girata; adage; resistores; searas; nefo; topa'da;igaras; medo; ir; vi.LOQOGRIFOS 1. desnaturada; 2. desembolsar; CHA»RADA METAMORFOSEADA. 3. causa/pausa

Correspondência para: Rua das Palmeiras, 57 aptç'.4 — Botafogo — CEP 22.270

I

JORNAL DO BRASIL B ci u i n ta-feira, 11/7/91 o 3

Lado a lado Alto nível«Convidado pelo presidente da Venezue-la, Carlos Andrés Pérez, para estar a Ca-raças nos próximos dias 13 e 14 e partici-par de uma reunião de intelectuais, osenador José Sarney será um dos signa-tários da Carta das Américas — docu-mento que será elaborado na ocasião emarcará as comemorações dos 500 anosdo descobrimento da América.

* * *• O autor de Marimbondos dc fogo coloca-rá, assim, o seu nome ao lado de outrosescritores como Octavio Paz, GabrielGarcia Marquez e Mario Vargas Llosa,~para citar apenas alguns.

Rubem Monteiro

A primeira-dama. Rosane Collorno show beneficente de Elba Ra-malho no Scala com o anfitrião

Francisco Recarey

Sabor especialEra no mínimo curiosa a configuração da

mesa principal, presidida pela primcira-da-ma Rosane Collor, no show de Elba Rama-lho anteontem no Scala em beneficio das

¦ obras assistenciais da LBA.Sentavam-se lado a lado a primeira-dama

do Estado, Neuza Brisola, e o colunistalbrahim Sued. k k k

Curiosidade à parte, o acontecimento foium grande sucesso. k k k

Além do que, para Rosane Collor, a noiteteve um sabor todo especial.« Afinal, Elba Ramalho, que tinha estrela-do shows nas campanhas de Collor paraprefeito e governador de Alagoas e, depois,no primeiro turno para presidente, negou-se, vitima do patrulhamento da esquerda afazê-lo no segundo turno.

Na terça-feira, contudo, voltou a subir aopalco dc graça para ajudar o governo.

EstréiaO show Queri-

da, estrelado porTom Jobim, quetanto sucesso fezduas semanas atrásno Canecão, vaiganhar rincõesmais longínquos csubir ao palco doTeatro Guararapes,no Recife, nos dias19 e 20.

Pela primeiravez, Jobim se apre-

sentará em iosso no Nordeste.

* * *• Com direito áspresenças na pia-teia, já confirma-das, do governadorde Pernambuco,Joaquim Francis-co, do ex-governa-dor Miguel Arracse do ex-prefeitoJarbas Vasconcel-los.

O produtor Reynal-do Loio e o ator SérgioBritto deram-se os bra-ços na execução de umambicioso projeto tea-trai.

Vão partir para umanova montagem noRio, cm março do anoque vem, da peça A vol-ta ao lar, do inglês Ha-rold Pinter.* * *

A sensação fica porconta do nome que con-vidarão para dirigir oespetáculo.

O próprio Pinter.¦mmm

AtraçãoA Bienal do Livro, que^acontecerá a_partir do

dia 28 de agosto no Rio-~centro, já tem uma es-trela a garantir o suces-so da promoção.

0 ator Jack Nichol-son.

Ele virá lançar aquisua biografia, The jokcr'swild, editada no Brasilpela Nórdica.

¦ ¦ ¦Elas e eles

O anúncio institucio-nal contra a Aids que es-tá sendo exibido na TV,mostrando a atriz Débo-ra Bloch vestindo umacamisinha numa robustabanana dágua, tem tira-do o sono de muita genteboa.

A elas transmite arre-batado entusiasmo; aeles, em muitos casos,um baita complexo de in-ferioridade.? ? *

Quem sabe, não teriasido mais humano, pelomenos no que diz respei-to á platéia masculina,fazer o anúncio com umabanana prata?

¦ ¦ ¦

SuperelencoNão será por falta de

atrações internacionais~ljiIF7rTTt7fixrsÍT^Ban£aNacional de Cinema, queagitará a cidade entre 5e 15 de setembro, deixaráde ser um sucesso.

Para o festival, queexibirá mais de 100 filmesdistribuídos por cinemasdo Rio, estão sendo espe-tradas nada menos quequatro grandes estrelas.

Richard Gere, DennisHopper, Spike Lee e aatriz Charlotte Gains-bourg.

Ronaldo Zanon.

Jogo duro Aplique

Ipps

SteJ ¦ IW$! 1

*S8fl -

i§il*1|||

Patrícia Leal eAntenor Mayrink Veiga

Novo• Tendo por teste-munlia, não o sol,mas a noite doHippopotamus, es-tá formado o maisnovo par da paisa-gem social do Rio.

parPatrícia Leal e

Antenor MayrinkVeiga.

* * *Tia Carmem,

desta vez, está todacontentinlia.

Os consórcios dc automóveis, que leva-ram recentemente uma trolha do governocom a decisão de, na impossibilidade dcentregarem os carros vendidos, serem obri-gados a substituí-los por automóveis impor-lados de valor equivalente, vão recebermais dia, menos dia, outra traulitada.9 Passarão a ser obrigados, em caso dedesistência dos consorciados, a devolver odinheiro já pago — com correção..* * *

O processo para disciplinar o setor nãoacabará aí.

Há muito ainda o que enxugar nos con-sórcios.

Recorde

"Mesa elegante no jantar de aniversário de Nadia Lopes e

Júlio Canto no Hippo: Ida Schiller de Mayrinck, MirtiaGallotti, Vânia Badin e Josefina Jordan

Ronaldo Zanon ^Lele

A atriz Letícia Sabatella,a estonteante Tais da novelaO dono do mundo, é trata-da na intimidade da famíliapelo apelido de Lele.

* * *Lelé é como fica a enor-

me legião de admiradores dcTais cada vez que ela apare-ce no vídeo.

Bom nomeO campo de futebol da re-

sidência do secretário-par-ticular do presidente Fer-nando Collor, CláudioVieira, no Lago Norte — on-de se briga mais do que sejoga — está em reparos.

Quando for reinaugurado,daqui a um mês, será rebati-zado com o nome de EstádioBateu, Levou.

Os 10de Xuxa

Além da Argentina eUruguai, cujas TVs já exi-bem diariamente o seushow, Xuxa acaba de assi-nar contrato, com fins idên-ticos, com mais outros oitopaíses.

Entre 5 e 10 de agosto,passarão a transmitir dia-riamente o Show da Xuxatambém Peru, Paraguai,Chile, Bolívia, Equador,Costa Rica, Panamá e ElSalvador.

Diante do cresci-mento da campa-nha pela adoção doimposto único, ogoverno federalpromoveu um le-vantamento do to-tal de impostos, ta-rifas, taxas,contribuições e co-tas federais exis-tentes.

Chegou ao assus-tador total de 823.

É recorde mun-dial tanto no nú-

mero de impostosquando no de sone-gação estimada(por baixo) — 40milhões de dólaresanuais. * * ?• Para contra-ata-car a proposta doimposto único, ogoverno vai darforma a um projetoreduzindo esse to-tal para seis.

. • O que, se vingar,já será um colosso.

RODA-VIVADepois de uma movimentada temporada en-

tre Paris e Londres, com direito a RolandGarros e a Wimbledon, tomam hoje o avião devolta ao Brasil lide e Jean-Louis de LacerdaiSoares.

Está uma loucurita, vários quilos maismagra, Glorinha Llagostera.

Glorinha era, aliás, uma das presenças maisanimadaB do jantar oferecido anteontem emSanta Teresa por Betsy e Olavo Monteiro deCarvalho para homenagear um grupo de ami-gos espanhóis.

No Rio, chegando de Boston, onde estuda,(iabriela Antici.

O Instituto Histórico-Cultural da Aeronáu-tica está convidando para a sessão solene co-memorativa do cinqüentenário de criação doministério da Aeronáutica, dia 20, às 19h30.

0 embaixador e Sra. Osmar Chohfi, ele fes-tejando 50 anos, oferecerão no dia 25 cmBrasília um grande coquetel.

Em torno do presidente do Banco Central,Francisco Gros, receberá na segunda-feira emBelo Horizonte para jantar o colunista PauloCésar de Oliveira.

Ser maior barulho, comemora hoje aniver-sário o empresário Francisco Catão.

Mesa de dois no almoço do Saint-Honoré:Mário Henrique Simonsen e Carlos Langoni.

_ • Daniel Azulav voou para Miami onde gra-vará um programa de TV.

Como parte da programação cultural, o IateClube do Rio promoverá amanhã às 20h30 umrecital de música de câmera.

Elisa e Evandro Guerreiro seguirão no dia18 para uma temporada de férias em SantaMargherita, Itália.

Martha Rocha e Ronaldo Xavier de Limacasam hoje a filha Cláudia com Marcello Mo-ritz na Igreja de São Francisco de Paula, comdireito à recepção no Itanhangá Golf Club.

Chegando ao Rio para uma circulada Uebele Álvaro Teixeira dc Mello.

Zózimo Barroso do

E o octogenário Ma-harish Mahesh Yogl,hem?o Continua insistindoem comprar uma fazen-do nos arredores deBrasília para instalarno país um centro mun-dial de meditação.

Já está com proces-sos de pedidos de auto-rização correndo noItamaraty e no minis-tério da Justiça.

k k kO Maharish, que se

lançou mundialmenteno fim da década de 70às custas dos Beatles, éhoje um próspero em-presário.

Seu império místico-religioso está avaliadoem 3 bilhões de dólares.

Hare krishna!

SucessãoO sucessor do embai-

xador Márcio Dias — departida para o Cairo —na secretaria-geral dapresidência da Repúblicadeverá ser o seu colegarecém-promovido OtoAgripino Maia.

Maia, aliás, já chefiao gabinete do embaixa-dor Marcos Coimbra.

OpiniãoDo deputado Prisco

Viana, a propósito donebuloso desfecho do af-fuir Wagner Canhedo Fi-lho, em Brasília:— No Brasil, até seqíles-trojá acaba em galhofa.

mmm

Mal paradoEstá malparado o

processo de fusão dobanco múltiplo Duar-te Rosa com a corre-tora Cotibra.

Se sair, não será tãocedo.

Mais umA sala de conferências

do Museu de Belas Ar-tes, quem diria, serátransformada em teatrode arena.

Dentro de um mês,abrirá com a peça O reida vela.

Amaral e Fred Suter

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4 o quinta-feira, 11/7/91 JORNAL DO BRASIL

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CINEMA

Divulgaçâo/Maritza Canecaimm

ESTREIASAPRENDIZ DE FEITICEIRO (The hard way). doJohn Badham. Com Michoel J. Fox, JamesWoods, Stephen Lang e Annabella Sciorra. MetroBoavista (Rua do Passeio, 62 — 240-1291), Bar-ra-2 (Av. das Américas, 4.666 — 325-6487),Tijuca-2 (Rua Conde de Bonfim, 422 — 264-5246): 13h30, 15h30, 17h30, 19h30. 21h30.Largo do Machado 1 (Largo do Machado, 29 —205-6842), Condor Copacabana (Rua Figueire-do Magalhães, 286 — 255-2610), Leblon-2 (Av.Ataulfo de Paiva. 391 — 239-5048): 14h, 16h,18h, 20h, 22h. Madureira-3 (Rua João Vicente,15 — 593-2146), Art-Méier (Rua Silva Rabelo,20 — 249-4544): 15h, 17h, 19h, 21 h. (Livre).

Comódia. Ator de comédias juvenis deseja fazer opapol de um detetive durão e, para enriquecer opersonagem, começa a seguir um policial de ver-dade. EUA/1990.

STELLA — UMA PROVA DE AMOR (Stel/a).do John Erman. Com Bette Midler, John Good—man, Stephen Collins e Marsha Mason. Star-lpa-nema (Rua Visconde de Pirajá, 371 — 521-4690): 14h, 16h, 18h, 20h, 22h. Estação Paissan-du (Rua Senador Vergueiro, 35 — 265*4653):16h, 18h, 20h, 22h. Bruni-Tijuca (Rua Conde deBonfim, 370 — 254-8975): 15h, 17h, 19h. 21 h.(Livre).

Mãe solteira e pobre trabalha duro para dar omelhor à filha, mas decide separar-se dela e in-centivá-la a morar com o pai rico, quando elaatinge a adolescência. EUA/1990.

NAO AMARAS (Krótki lilm o milosci). deKrzysztof Kieslowski. Com Grazyna Szapowska,Olaf Lubaszenko e Stefania Iwinska. Estação Ci-nema-1 (Av. Prado Júnior, 281 — 541-2189):15h20,17h, 18h40, 20h20, 22h. (10 anos).

Garoto de 19 anos apaixona-se pela vizinha, dezanos mais velha, e passa a vigiá-la pela janela atéfinalmente conhecê-la. Polònia/1988.

ITINERÁRIO DE UM AVENTUREIRO (Itinerai¦re d'un enfant gato), de Claude Lelouch. ComJean-Paul Belmondo, Richard Anconina, Lio eBéatrice Agenin. Art-Copacabana (Av. Copaca-bana, 759 — 235-4895): 20h, 22h. (Livre).

Aos 50 anos, homem descobre que ainda nãoviveu os melhores momentos de sua vida e assu-me todos os riscos numa aventura em busca dafelicidade. França/1988.

FORÇA DE CHOQUE (Shock troop), de J.Christian Ingvordsen. Com Danny Aiello, JohnChristian, John Rano e Oliver Daniels. Studio-Catete (Rua do Catete. 228 — 205-7194): 15h,17h, 19h, 21 h (12 anos).

Soldados americanos recebem a tarefa de localizarum campo de pouso soviético, mas o capitão écapturado e precisa lutar para sobreviver e con-cluir sua missão. EUA/1988.

i CONTINUAÇÕESROBIN HOOD — O PRÍNCIPE DOS LA-DRÕES (Robin Hood: prince of thieves). deKevin Reynolds. Com Kevin Costner, Mary Eliza-both Mastrantonio. Morgan Freeman n PhrktianSlater. Roxy-2 (Av. Copacabana. 945 — 236-6245), São Luiz-2 (Rua do Catete, 307 — 285-2296), Ôpera-1 (Praia de Botafogo, 340 — 552-4945), Leblon-1 (Av. Ataulfo de Paiva, 391 —239-5048): 14h. 16h30, 19h, 21 h30. Odeon(Praça Mahatma Gandhi, 2 — 220-3835), Barra•3 (Av. das Américas, 4.666 — 325-6487), Cario-ca (Rua Conde de Bonfim. 338 — 228-8178),Madureira-2 (Rua Dagmar da Fonseca. 54 —450-1338), Norte Shopping 1 Suburbana,5.474 — 592-9430). Olaria (Rua Uranos, 1.474-230-2666): 13h30,16h, 18h30, 21 h. (Livre).

História do nobre inglês que se torna um fora-da-lei e refugia-se na floresta de Sherwood, paraajudar os oprimidos em sua luta contra o corruptoxerife de Nottingham. EUA/1990.

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Os Trapalhões defendem a Amazônia no último filme

AS TARTARUGAS NINJA II — O SEGREDODO OOZE (Teenage mutant ninja turt/es II: thesecret of the ooze). de Michael Pressman. ComPaige Turco, David Warner, Michelan Sisti o LeifTilden. Roxy-1 (Av. Copacabana. 945 — 236-6245), São Luiz-1 (Rua do Catete, 307 — 285-2296), Barra-1 (Av. das Américas, 4.666 — 325-6487), América (Rua Conde de Bonfim, 334 —264-4246), Madureira-1 (Rua Dagmar da Fonse-ca, 54 — 450-1338), Norte Shopping 2 (Av.Suburbana, 5.474 — 592-9430). Ramos (RuaLeopoldina Rego, 52 — 230-1889): 14h20, 16h,17h40, 19h20, 21 h. Rio-Sul (Rua Marquês deSão Vicente, 52 — 274-4532): 14h20. 16h,17h40, 19h20. Palãcio-1 (Rua do Passeio, 40 —240-6541): 14h, 15h40, 17h20, 19h, 20h40.Campo Grande (Rua Campo Grande, 880 —394-4452): 15h, 16h30, 18h, 19h30, 21 h. Noscinemas São Luiz-1. América, Madureira-1 eNorte Shopping 2 as versões são dubladas e nosoutros cinemas são legendadas. (Livre).

Em sua nova aventura, as tartarugas combatem ocrime e tentam impedir que o ooze verde, respOQf»sável por sua mutação, caia nas mãos dos margi-nais. EUA/1990.

A VINGANÇA DE MANON (Manon des sour¦ces), de Claude Berri. Com Yves Montand, DanielAuteuil, Emmanuelle Beart e Gabriel Bacquier.Rio-Sul (Rua Marquês de São Vicente, 52 —274-4532): 21 h30. (Livre).Depois da morte de Jean de Florette, sua jovemfilha volta a morar nas montanhas para se vingardaqueles que foram responsáveis pela morte dopai. Baseado na obra de Mareei Pagnol. França/1986.

O MAHABHARATA (The mahabharata). de Pe-ter Brook. Com Robert Langdon Lloyd, AntoninStahly-Vishwanadan, Bruce Myers e VittorioMezzogiorno. Estação Botafogo/Sala 1 (Rua Vo-luntários da Pátria, 88 — 286-6149): 15h, 18h,21 h. (Livre).Pequenas histórias baseadas no livro Mahabhara-ta. a base dos mitos, da religião, da história e dopensamento indianos. França/lnglaterra/ltália/1989.

JULGAMENTO FINAL (Class action), de Mi-chael Apted. Com Gene Hackman. Mary ElizabethMastrantonio, Colin Friels e Joanna Merlin. Star-Copacabana (Rua Barata Ribeiro, 502/C — 256-4588): de 2' a 6". às 14h30,16h20, 18h10, 20h.22h. Sábado e domingo, ás 20h, 22h. (10 anos).

Pai e filha, ambos advogados brilhantes, mas eter-nos inimigos, confrontam-se num tribunal duran-te um julgamento que irá reuni-los ou separá-lospara sempre. EUA/1990.

OS TRAPALHÕES E A ARVORE DA JUVEN-TU DE (Brasileiro), de José Alvarenga Jr. ComRenato Aragão, Dedé Santana, Mussum b Cristia^na unveira. Largo do Machado 2 (Largo do Ma-chado, 29 — 205-6842): 13h30. 15h10, 16h50.Art-Copacabana (Av. Copacabana, 759 — 235-4895), Art-Fashion Mall 2 (Estrada da Gávea,899 — 322-1258): 14h30, 16h15, 18h. Art-Ca-sashopping 2 (Av. Alvorada, Via 11, 2.150 —325-0746): 13h45, 15h30, 17h15. Art-Tijuca(Rua Conde de Bonfim, 406 — 254-9578):13h30, 15h15, 17h. Art-Madureira 1 (ShoppingCenter de Madureira — 390-1889): 14h, 15h45,17h30, 19h15, 21 h. Pathé (Praça Marechal Fio-riano, 45-220-3135): 13h, 14h40, 16h20. Pa-ratodos (Rua Arquias Cordeiro. 350 — 281-3628): 14h, 15h40,17h20. Cisne (Av. GeremárioDantas. 1.207 — 392-2860): 15h30. 17h20,19h10, 21 h. (Livre).

As aventuras e trapalhadas de três guardas flores-tais, responsáveis pela preservação de uma vastaárea na floresta Amazônica. Produção de 1991.

VALMONT — UMA HISTORIA DE SEDU-ÇÕES (Valmont). de Milos Forman. Com ColinFirth, Annette Bening, Meg Tilly e Fairuza Balk.Veneza (Av. Pasteur, 184 — 295-8349): 14h,16h30, 19h, 21h30. Tijuca-1 (Rua Conde deBonfim. 422 — 264-5246): 13h30. 16h, 18h30.21 h. (12 anos).

As vésperas da Revolução Francesa, um viscondee uma marquesa dedicam-se a seduzir e conquis-tar parceiros, nos salões e alcovas da decadentearistocracia. França/lnglaterra/1989.

LINDA DEMAIS PARA VOCÊ (Trop bellc pourtoi), de Bertrand Blier. Com Gérard Depardieu,Josiane Balasko, Carole Bouquet e Roland Blan-che. Art-Fashion Mall 4 (Estrada da Gávea, 899— 322-1258): de 2» a 6», às 16h, 18h. 20h, 22h.Sábado e domingo, a partir das 14h. Art-Casas-hopptng 2 (Av. Alvorada, Via 11, 2.150 — 325-0746): 19h10, 21 h. (14 anos).

O conflito de um homem casado com uma mulherbelíssima que não resiste a ter um caso com asecretária, feia e sem graça. França/1989.

TEMPORADA 1991"

Orquestra Pró Música

DO RIO DE JANEIRO

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•>/>/. -»>./. "s <tl¦lb- "fnW- >'• "¦r W U 5? CONCERTO

PROGRAMA

SERGEI PROKOFIEFFSinfonia n". 1, em Ré Maior op.25 "Clássica"

ANTONIO VIVALDIConcerto pl violão e orquestra de cordas em Lá MaiorConcerto pl violão e orquestra de cordas em Ré Maior

Turíbio Santos, violão

W.A. MOZARTMissa Brevis K.220 "Missa dos Fardais"

Ruth Sterke, soprano Guilherme Kurtz, leitorSônia Genu, coiürallo Josué Martins, baixo

Coral da PetrobrásCoral dos Canarinhos de Petrópolis

Regente: Armando Prazeres

SALA CECÍLIA MEIRELES

12 DE JULHO DE 1991 - 21:00h

ingressos - CrS 2.000,00 gCri 1.000,00 (estudantes e AASCM) 5

patrocínioinformações:(021) 242-0737

PETROBRÁSpatrocinadora exclusivados eventos OPM

L.A. STORY (L A. story), do Mick Jackson. ComStevo Martin. Victoria Tennant. Richard E. Grant eMarilu Henner. Art-Fashion Mall 1 (Estrada daGávea. 899 — 322-1258): de 2" a 6-, ás 16h30,18h20, 20h10, 22h. Sábado e domingo, a partirdas 14h40. Art-Casashopping 3 (Av. Alvorada,Via 11, 2.150 — 325-0746): 15h30. 17h20,19h10, 21 h. (Livre).

Comédia. Apresentador de TV, insatisfeito com otrabalho e com a namorada, é incentivado a mu-dar de vida através dos avisos de um luminoso debeira de estrada. EUA/1990.

CENAS EM UM SHOPPING (Scenes from amall), de Paul Mazursky. Com Bette Midler,Woody Allen, Bill Irwin e Daren Firestone. ópera-2 (Praia de Botafogo, 340 — 552-4945), Ricamar(Av. Copacabana, 360 — 237-9932): 14h50.16h30,18h10,19h50, 21h30. (Livre).

Casal prepara-se para comemorar o 16° aniversáriode casamento e, durante as compras num shop-ping, entra em crise com as revelações de seuscasos extra-conjugais. EUA/1990.

O SILÊNCIO DOS INOCENTES (The silence ofthe lambs), de Jonathan Demme. Com JodieFoster, Anthony Hopkins, Scott Glenn e Ted Le-vine. Roxy-3 (Av. Copacabana, 945 — 236-6245): 15h, 17h10, 19h20, 21h30. Ti/uca-Palace2 (Rua Conde de Bonfim, 214 — 228-4610):14h30, 16h40, 18h50. 21 h. Art-Madureira 2(Shopping Center de Madureira — 390-1827):de 2- a 6-, ás 14h30,16h40,18h50. 21 h. Sábadoe domingo, a partir das 16h40. (14 anos).

Estagiária ao FBI investiga um criminoso de mu-lheres e, para descobri-lo, recorre a um psiquiatracanibal, que vive numa penitenciária de seguran-ça máxima. Baseado no livro de Thomas Harris.EUA/1990.

GÊMEOS — MÓRBIDA SEMELHANÇA (Deadringers), de David Cronenberg. Com JeremyIrons, Genevieve Bujold. Heidi von Palleske eBarbara Gordon. Estação Botafogo/Sala 3 (RuaVoluntários da Pátria, 88 — 286-6149): 22h. (16anos).

Gêmeos idênticos compartilham suas experiênciasmédicas e conquistas amorosas até que um delesapaixona-se de verdade por uma atriz. Baseadono livro Twins, de Bari Wood e Jack Geasland.Canadá/1988.

GHOST — DO OUTRO LADO DA VIDA(Ghost). de Jerry Zucker. Com Patrick Swayze,Demi Moore, Whoopi Goldberg e Tony Goldwyn.Jóia (Av. Copacabana. 680): 15h. 17h10, 19h20.21h30. Pathé (Praça Floriano, 45 — 220-3135):18h30, 20h30. Paratodos (Rua Arquias Cordeiro.350 — 281 -3628): 19h, 21 h. (10 anos).

Homem é assassinado e vira fantasma para tentarfazer contato com a mulher e avisá-la que suavida também corre perigo. Oscar para atriz coad-juvante (Whoopi Goldberg) e roteiro original.EUA/1990.

I REAPRESENTAÇÕES I EXTRAKnYAAWIROAT.QV

amigos para contar suas fantásticas e inacreditá-veis aventuras. Inglaterra/1989.

DANÇA COM LOBOS (Dances with Wolves),de Kevin Costner. Com Kevin Costner, Mary Mc-Donnell, Graham Greene e Rodney Grant. LagoaDrive-ln (Av. Borges de Medeiros, 1.426 — 274-7999): 19h30, 22h30. Até domingo. (Livre).

A amizade e a admiração mútuas entro um soldadoamericano e os índios Sioux, que vivem no terri-tório de Dakota, em 1860. Oscar para melhorfilme, diretor, trilha sonora, roteiro adaptado, fo-tografia, montagem e som. EUA/1990.

GAIJIN — CAMINHOS DA LIBERDADE (Bra-sileiro), de Tizuka Yamasaki. Com Kyoko Tsuka-moto, Antônio Fagundes, Jiro Kawarasaki eGianfrancesco Guarniori. Museu da Imagem e doSom (Praça Rui Barbosa. 1): 12h30, 16h30,18h30. Até amanhã. (14 anos).

A dura vida dos primeiros imigrantes japoneses,que vieram para o Brasil trabalhar na lavoura docafé. Produção de 1979.

TRÊS HOMENS PARA MATAR (Trois hommesa abattre), de Jacques Deray. Com Alain Delon,Dalila de Lazzaro, Michel Auclair e Simone Re-nant. Cine Hora (Av. Rio Branco, 156/sl 326 —262-2287): 11h, 12h25. 13h50, 15h15, 16h40,18h05. Até amanhã. (18 anos).

Homem socorre um ferido, numa estrada deserta, epassa a ser perseguido por uma organização clan-destina, que teme a revelação de segredos sobremísseis. França/1980.

ESQUECERAM DE MIM (Home alone), deChris Columbus. Com Macaulay Culkin, Catheri-ne 0'Hara, Joe Pesei e Daniel Stern. Art-FashionMall3 (Estrada da Gávea. 899 — 322-1258): de2a a 6a, às 16h, 18h, 20h, 22h. Sábado e domin-go, a partir das 14h. Palácio-2 (Rua do Passeio,40-240-6541): 13h40, 15h30, 17h20, 19h10,21 h. Copacabana (Av. Copacabana, 801 — 255-0953): 14h10, 16h, 17H50, 19h40, 21H30. Art-Casashopping 1 (Av. Alvorada, Via 11, 2.150 —325-0746), Tijuca-Palace 1 (Rua Conde de Bon-fim, 214 — 228-4610): 15h30, 17h20, 19h10,21 h. (Livre).

Comódia. Casal viaja mas esquece o filho pequenoe ele, espertamente, prepara uma série de armadi-lhas para enfrentar os arrombadores que queremassaltar a casa. EUA/1990.

O PODEROSO CHEFAO 3" PARTE (The God-father part III), de Francis Ford Coppola. Com AlPacino, Diane Keaton, Talia Shire, Andy Garcia eSofia Coppola. Largo do Machado 2 (Largo doMachado, 29-205-6842): 18h40. 21h20. (12anos).

O herdeiro de Don Vito Corleone, aos 60 anos,procura um sucessor para os negócios da família epretende legalizar tudo associando-se ao Vatica-no. EUA/1990.

STELINHA (Brasileiro), de Miguel Faria Jr. ComEster Góes, Marcos Palmeira, Lília Cabral e Emi-liano Queiroz. Estação Botafogo/Sala 3 (Rua Vo-luntários da Pátria, 88 — 286-6149): 16h, 18h,20h. (12 anos).

Cantora decadente conhece jovem roqueiro que aincentiva a voltar a cantar, mas ela torna-se cadavez mais dependente dele. Ganhador de 11 Kiki-tos, em Gramado, incluindo o de melhor filme,diretor, atriz e roteiro. Produção de 1990.

A CHINESA (La chinoise). de Jean-Luc Godard.Com Annie Wiazenisky, Jean-Pierro Léaud e Ju-liet Berto. Estação Botafogo/Sala 2 (Rua Volun-tários da Pátria, 88 — 286-6149): 18h30. (18anos).

Grupo de jovens planeja atentados terroristas, emmeio a discussões sobre a Rovolução CulturalChinesa. França/1967.

ACOSSADO (A bout de soulfle), de Jean-LucGodard. Com Jean-Paul Belmondo, Jean Seberge Jean-Pierre Melville. Estação Botafogo/Sala 2(Rua Voluntários da Pátria, 88 — 286-6149):20h. (18 anos).

TEMPO DE GUERRA (Les carabiniers). deJean-Luc Godard. Com Marino Mase, Albert Ju-ross, Geneviève Galéa e Catherine Ribéro. Esta-ção Botafogo/Sala 2 (Rua Voluntários da Pátria.88 —286-6149): 21h30. (10anos).

GREEN CARD — PASSAPORTE PARA OAMOR (Green card), do Peter Weir. Com GérardDepardieu, Andie MacDowell. Gregg Edelman eBebe Neuwirth. Art-Fashion Mall 2 (Estrada daGávea. 899 — 322-1258): 20h. 22h. Art-Tijuca(Rua Conde de Bonfim, 406 — 254-9578): 19h,21 h. (Livre).

O CÉU QUE NOS PROTEGE (The shelteringsky). de Bernardo Bertolucci. Com Debra Winger,John Malkovich e Campbell Scott. Studio BelasArtes (Rua Raul Pompéia, 102 — 247-8900):14h30,16h50,19h10, 21 h30. (12 anos).

FANTASIA (Fantasy), desenho animado de WaltDisney. Cândido Mendes (Rua Joana Angélica,63 — 267-7295): de 4a a sábado, ás 14h. Domin-go, às 10h30,14h. (Livre).

Desenho aminado sincronizado com músicas clás-sicas de Bach, Tchaikovsky, Stravinsky e Beetho-ven. EUA/1940.

OS BONS COMPANHEIROS (Goodfellas). deMartin Scorsese. Com Robert de Niro, Ray Liotta,Joe Pesei, Lorraine Bracco e Paul Sorvino. Cãn-dido Mendes (Rua Joana Angélica, 63 — 267-7295): 16h30,19h, 21h30. (Manos).

Três décadas da vida de um menino do Brooklyn,que é adotado por gangsters do bairro até setornar um membro leal da família. Baseado noromance de Nicholas Pileggi. Oscar para atorcoadjuvante (Joe Pesei). EUA/1990.

AS AVENTURAS DO BARÃO MUNCHAU-SEN (The adventures of Baron Munchausen), deTerry Gilliam. Com John Neville, Eric Idle, SarahPolley e Oliver Reed. Centro Cultural Banco doBrasil (Rua 1o de Março. 66): 16h. 18h30. Atédomingo. Entrada franca com distribuição de se-nhas 30 minutos antes da sessão. (Livre).

Comódia. O Barão Munchausen, oficial da cavala-ria a serviço de Frederico, o Grande, reúne os

I MOSTRAS

I

PERTO DE VOCE

SHOPPINGS

KOYAANISQATSY (Koyaanisqatsi). de GodfreyReggio. Apresentação de Francis Ford Coppola.Hoje, á meia-noite, no Cândido Mendes, RuaJoana Angélica, 63. (Livre).Utilizando apenas imagens e trilha sonora, semdiálogos ou personagens, o filme ó um ensaiosobre a civilização americana consumista e de-prodadora. EUA/1985

FESTIVAL DO CINEMA FRANCÊS/MODER-NOS — Hoje: O local do crime (Le lieu du crime),de André Techiné. Com Catherine Deneuve, Da-niel Darrieux e Victor Lanoux. Teatro do IBAM(Largo do IBAM, 1): 18h30. (14 anos).

Menino de 14 anos vive numa cidadezinha ondenada acontece até a chegada de um fugitivo, quese torna assassino para protegê-lo. França/1986.

LUCHINO VISCONTI (I) — Hoje: La terra trema,de Luchino Visconti. Com os habitantes da aldeiade Aci Trezza. Cinemateca do MAM (Av. InfanteD. Henrique. 85 — 210-2188): 18h30.

A opressão e os dramas de uma comunidade depescadores, operários e pequenos negociantes,numa aldeia siciliana, isolada do resto do mundo.Itália/1948.

ASSOCIAÇÃO DE AMIGOS DO MUSEU VILLA-LOBOSapresenta

CAMD0C

I

Dia 13/7-18 horas

José Paulo Becker, violão

Ingressos:Sócios - Cr$ 700,00

Não Sócios - Cr$ 1.000,00Crianças até 10 anos não pagam

Museu Villa-LobosRua Sorocaba. 200 • Botafogo

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JORNAL DO BRASIL

STUDIO-CATETE — Força de choque: 1 51). 17h,19h, 21h. (12 anos).

ART-CASASHOPPING 1 — Esqueceram demim: 15h30,17h20.19h10, 21 h. (Livre).ART-CASASHOPPING 2 — Os Trapalhões o aárvore da juventude: 13h45, 15h30, 17h15. (Li-vre). Linda demais para'você: 19h10, 21 h. (14anos).ART-CASASHOPPING 3 — L.A. storr. 15h30.17h20,19h10, 21 h. (Livre).ART-FASHION MALL1 —L.A. story: do 2a a 6a,ás 16h30, 18h20, 20h10, 22h. Sábado e domin-

go, a partir das 14h40. (Livre).ART-FASHION MALL 2 — Os Trapalhões e aárvore da juventude: 14h30, 16h15, 18h. (Livre).Green card — Passaporte para o amor: 20h, 22h.

(Livre).ART-FASHION MALL 3 — Esqueceram de mim:de 2» a 6', ás 16h, 18h. 20h, 22h. Sábado edomingo, a partir das 14h. (Livre).ART-FASHION MALL 4 — Linda demais paravocê: de 2a a 6a, ás 16h, 18h, 20h, 22h. Sábado edomingo, a partir das 14h. (14 anos).BARRA-1 — As tartarugas ninja II — O segredodo ooze: 14h20, 16h, 17h40. 19h20, 21 h. (Li-vre).

BARRA-2 — Aprendiz de feiticeiro: 13h30,15h30,17h30,19h30, 21h30. (Livro).

BARRA-3 — Robin Hood — O príncipe dos la-drões: 13h30,16h, 18h30, 21h. (Livre).

NORTE SHOPPING 1 — Robin Hood-Oprin-cipe dos ladrões: 13h30, 16h, 18h30, 21 h. (Li-vre).

NORTE SHOPPING 2 — As tartarugas ninja II —segredo do ooze: 14h20, 16h, 17h40, 19h20,

21 h. (Livre).RIO-SUL — As tartarugas ninja II — O segredo doooze: 14H20, 16h, 17h40. 19h20. (Livre). A vin¦gança de Manon: 21 h30. (Livre).

COPACABANAART-COPACABANA — Os Trapalhões e a ár-vore da juventude: 14h30, 16h15, 18h. (Livre).Itinerário de um aventureiro: 20h, 22h. (Livre).

CONDOR COPACABANA — Aprendiz de feiti-ceiro: 14h, 16h, 18h, 20h, 22h. (Livre).

COPACABANA — Esqueceram de mim: 14h10,16h, 17h50. 19h40, 21h30. (Livre).

ESTAÇÃO CINEMA 1 — Não amarás: 15h20.17h, 18h40. 20h20. 22h. (10 anos).

JÓIA — Ghost — Do outro lado da vida: 15h,17h10,19h20. 21 h30. (10 anos).

RICAMAR — Cenas em um shopping: 14h50,16h30,18h10,19h50, 21h30. (Livre).

ROXY 1 — As tartarugas ninja II — O segredo doooze: 14h20, 16h, 17h40,19h20, 21 h. (Livre).

ROXY 2 — Robin Hood— O príncipe dos ladrões:14h, 16h30, 19h, 21h30. (Livre).

ROXY 3 — O silêncio dos inocentes: 15h, 17h10,19h20, 21h30. (14 anos).

STAR-COPACABANA — Julgamento final: de2a a 6a, ás 14h30, 16h20, 18h10. 20h, 22h.Sábado e domingo, às 20h, 22h. (10 anos).

STUDIO BELAS ARTES — O céu que nos prole-ge: 14h30, 16h50,19h10, 21 h30. (12 anos).

1IPANEMA/LEBLONCÂNDIDO MENDES — Fantasia: de 4a a sába-do, às 14h. Domingo, às 10h30, 14h. (Livre). Osbons companheiros: 16h30, 19h, 21h30. (14anos).

LAGOA DRIVE-IN — Dança com Lobos: 19h30,22h30. (Livre).

LEBLON-1 — Robin Hood — O príncipe dosladrões: 14h. 16h30.19h, 21h30. (Livre).

LEBLON-2 — Aprendiz de feiticeiro: 14h, 16h,18h, 20h, 22h. (Livre).

STAR-IPANEMA — Stel/a — Uma prova deamor: 14h, 16h, 18h, 20h, 22h. (Livre).

I BOTAFOGOBOTAFOGO — Sexo & Cia. e Suzisuper estrela:de 2' a 6*. às 14h. 17h05. 18h55. Sábado edomingo, às 15h, 18h15. (18 anos).

ESTAÇÃO BOTAFOGO/SALA 1 — O Mahab-harata: 15h, 18h, 21 h. (Livre).

ESTAÇÃO BOTAFOGO/SALA 2 —A chinesa:18h30. (18 anos). Acossado: 20h. (18 anos).Tempo de guerra: 21 h30. (10 anos).

ESTAÇÃO BOTAFOGO/SALA 3 — Stelinha:16h, 18h, 20h. (12 anos). Gêmeos — Mórbidasemelhança: 22h. (16 anos).

ÔPERA-1 — Robin Hood — O príncipe dos la-drões: 14h. 16h30,19h, 21h30. (Livre).

ÔPERA-2 — Cenas em um shopping: 14h50,16h30,18h10,19h50, 21h30. (Livre).

VENEZA — Volmont — Uma história de sedu-çóes: 14h, 16h30,19h. 21h30. (12anos).

CATETE/FLAMENGOESTAÇÃO PAISSANDU — Stella — Uma pro-va de amor: 16h, 18h, 20h, 22h. (Livre).

LARGO DO MACHADO 1 — Aprendiz de feiti-ceiro: 14h, 16h, 18h, 20h, 22h. (Livre).

LARGO DO MACHADO 2 — Os Trapalhões e aárvore da juventude: 13h30, 15h10, 16h50. (Li-vre). O poderoso chefão 3a parte: 18h40, 21 h20.(12 anos).

SAO LUIZ 1 — tartarugas ninja II — O segredodo ooze: 14h20, 16h, 17h40, 19h20, 21 h. (Li-vre).

SAO LUIZ 2 — Robin Hood — O príncipe dosladrões: 14h, 16h30, 19h, 21h30. (Livre).

TCENTROCENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL —As aventuras do Barão de Munchausen: 16h,18h30. (Livre).

CINE HORA — Três homens para matar: 11 h.12h25. 13h50, 15h15. 1Gh40, 18h05. (18anos)

CINEMATECA DO MAM — Ver a programaçãoem Mostras.

METRO BOAVISTA — Aprendiz de feiticeiro:13h30,15h30,17h30,19h30, 21h30. (Livro).

ODEON — Robin Hood— O príncipe dos ladrões:13h30,16h, 18h30, 21 h. (Livro).

PALACIO-1 —As tartarugas ninja II — O segredodo ooze: 14h, 15h40. 17h20. 19h, 20h40. (Li-vre).

PALACIO-2 — Esqueceram de mim: 13h40,15h30,17h20.19h10. 21 h. (Livre).

PATH É — Os Trapalhões e a árvore da juventude:13h, 14h40, 16h20. (Livre). Ghost — Do outrolado da vida: 18h30, 20h30. (10 anos).

REX — Tentações insaciáveis de Jennifer e Umadama do prazer: de 2a a 6a, às 13h, 15h45,18h35.Sábado e domingo, às 14h30, 17h15, 18h45. (18anos).

VITÓRIA — Loura, tarada e gulosa, de 2a a 6a, às13h30, 15h10, 16h50, 18h30. 20h10. Sábado edomingo, a partir das 15h10. (18 anos).

ItijucaAMÉRICA — As tartarugas ninja II — O segredodo ooze: 14h20. 16h, 17h40, 19h20. 21 h. (Li-vre).

ART-TIJUCA — Os Trapalhões e a árvore dajuventude: 13h30, 15h15, 17h. (Livre). Greencard — Passaporte para o amor: 19h, 21 h. (Li-vre).

BRUNI-TIJUCA — Stella — Uma prova de amor:15h, 17h, 19h, 21 h. (Livre).

CARIOCA — Robin Hood — O príncipe dosladrões: 13h30.16h, 18h30, 21h. (Livre).

TIJUCA-1 — Valmont. uma história de seduções:13h30, 16h, 18h30, 21 h. (Livre).

TIJUCA-2 — Aprendiz de feiticeiro: 13h30.15h30. 17h30. 19h30, 21h30. (Livro)

TIJUCA-PALACE 1 — Esqueceram de mim:15h30. 17h20. 19h10, 21h. (Livro).

TIJUCA-PALACE 2 — 0 silêncio dos inocentes:14h30, 16h40. 18h50. 21 h (14 anos).

I MÉIEEART-MÉIER — Aprendiz de feiticeiro: 15h, 17h,19h, 21 h. (Livre).

BRUNI-MEIER — Primavera do sexo explícito:15h, 16h30,18h. 19h30, 21 h. (18 anos).

PARATODOS — Os Trapalhões e a árvore dajuventude: 14h, 15h40, 17h20. (Livre) Ghost —Do outro lado da vida: 19h, 21 h. (10 anos).

I RAMOS/OLARÍARAMOS — As tartarugas ninja II — O segredodo ooze: 14h20, 16h, 17h40, 19h20, 21 h. (Li-vre).

OLARIA — Robin Hood — O príncipe dos la-drões: 13h30, 16h, 18h30. 21 h. (Livre).

I MADUREIRA/

JACAREPAGUAART-MADUREIRA 1 — Os Trapalhões e a ár-vore da juventude: 14h, 15h45, 17h30, 19h15.21 h. (Livre).

ART-MADUREIRA 2 — O silêncio dos inocen-tes: de 2a a 6a, ás 14h30, 16h40, 18h50, 21 h.Sábado e domingo, a partir das 16h40. (14anos).

CISNE — Os Trapalhões e a árvore da juventude:15h30,17h20,19h10, 21 h. (Livre).MADUREIRA-1 — As tartarugas ninja II — Osegredo do ooze: 14h20, 16h, 17h40, 19h20,21 h. (Livre).

MADUREIRA-2 — Robin Hood — O príncipedos ladrões: 13h30,16h, 18h30, 21 h. (Livre).MADUREIRA-3 — Aprendiz de feiticeiro: 15h.17h, 19h, 21 h. (Livre).

I CAMPO GRANDECAMPO GRANDE — /U tartarugas ninja II — Osegredo do ooze: 15h, 16h30, 18h, 19h30, 21 h.(Livre).

1 NITERÓIARTE-UFF — Pequena retrospectiva do cinemabrasileiro. Hoje: Terra em transe: 20h.

CENTER — Valmont — Uma história de sedu-ções: 13h30, 16h, 18h30, 21 h. (12 anos).

CENTRAL — Aprendiz de feiticeiro: 13h30,15h30, 17h30, 19h30, 21h30. (Livre).

CLUB CINEMA-1 — Mais e melhores blues:14h30,16h50,19h10, 21h30. (Livro).

ICARAi — Robin Hood—O príncipe dos ladrões.13h30,16h, 18h30, 21 h. (Livre).

NITERÓI — As tartarugas ninja II — O segredo doooze: 14h20.16h. 17h40.19h20, 21 h. (Livre).

NITERÚI SHOPPING 1 — Ghost — Do outrolado da vida: 14h30. 16h40. 18h50, 21 h. (10anos).

NITERÚI SHOPPING 2 — Os Trapalhões e aárvore da juventude: 14h30, 16h10, 17h50. (Li-vre). Bruce Lee e Van Damme — O melhor dasartes marciais: 19h30, 21h10. (Livre).

WINDSOR — Os Trapalhões e a árvore da juven-tude: 14h30, 16h10, 17h50. (Livre). Linda de-mais para você: 19h30, 21h10. (14 anos).

I SÃO GONÇALOSTAR-SÂO GONÇALO — Os Trapalhões e aárvore da juventude: 14h30, 16h10, 17h50,19h30, 21h10. (Livre).

^ MÚSICACONCERTOS UNI-RIO — Apresentação do gru-po Câmara Indiscreta. 5a, às 22h. Botanic, RuaPacheco Leão, 70 (274-0742). Couvert e consu-mação a Cr$ 1.500.GRUPO DE CÂMARA — Violões e flauta doce.Com Valmir Oliveira, Marcelo Drumond e MariaLúcia Macedo. 5a, às 12h30. Paço Imperial, Praça15. Entrada franca.

Assinatura

Rio dc Janeiro

(021)585-4321

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AMOR E MORTE EM NELSON RODRIGUES P^j/KKBSk ^1^ ~— Colotanea de textos do Nolson Rodriguos. K^^mWH|B| j|^^^^^HB|||M %| jff ^BBHHI V%«l§l*' ,^W | / / JSj^f y^ Jf^ T"~/"^Jiji^BHifct-"''Wl"" "Direpao do Clovis Levy. Com o Grupo Oficina da J^^Hk|' '»* ^^^Ei^fljnH^^fl ¦'^W^'w*v* ' Jj^&S 4l&x «|iCal Planetaria da Gavea. Av Padre Leonel Fran- / IllPPf **^^jAi_ / \ j^^^^^^Bj||M|SM£|jMig|MiaMMP^^Pi^^^<llgrossos a CrS 2 000 (5", 6' e dom), CrS 2 500 vV<^ -W KBHH||| v Mra^- 1(sib) o CrS 1 000 (classo). Duragao: 1h50 At6 i|| < '^B I ^

ATO CULTURAL — Texto do Joso Ignacio Ca- ^«ffl^' <1 ¦/! i^*^rBS|^M \ \/..,/VLuisi. Cidinha Milan, Angola Vieira e outros. Tea- ^Bb|>;:. J& \M JBn^^fflBtro Conditio Mcndes. Rua Joana Angelica. 63 Jt jj{)19h Ingrossos n CrS 1 800 (4d o 5d). CrS 2.000 ^^m^W')- iBl ^IlLg&v I *<• ' /;:(6" e dom ) e 2.500 (sab ) Prolcssores torn i g|| ¦ Mr^ —\ ' * ' ' * * "* "a, }J

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Divulgação/Bruno VeigaMurilo Menon - 27/9/88

JORNAL DO BRASIL quinta-leira, 11 /7/91 o 5

TEATROAÇÕES ORDINÁRIAS — Texto do Jerry Sternor.Adaptação e direção de Camilo Attila. Com Eliza-beth Savalla, Luís Gustavo, Sebastião Vasconco-los o outros. Teatro Copacabana, Av. Copacaba-na, 327 (255-7070). De 4" a sáb. às 21 h; dom.,às 19h Ingressos de 4" a CrS 3.000; de 5", 6d edom., a CrS 4.000; de sáb., feriado e véspera doferiado o CrS 5.000. Entrega de ingressos a domi-cilio pelo tel. 622-2058. Duração: 1 h40.

Comédia irreverente sobre banqueiros, advogadose financistas.

ADOTEI UMA ENCRENCA - Texto o direçãode Luiz Carlos Palumbo. Com Jussara Calmon,Fátima Serafhin, Marcelo Torreão e outros. TeatroAmérica, Rua Campos Salles, 118 (234-2068).De 5'* a dom., às 21 h. Ingressos a CrS 1.000 (5J edom.) e CrS 1t200 (6a e sábr)5

AMOR E MORTE EM NÊLSON RODRIGUES— Coletânea de textos de Nelson Rodrigues.Direção de Clóvis Levy. Com o Grupo Oficina daCal Planetário da Gávea, Av. Padro Leonel Fran-ca, 240 (274-0096). De 5" a dom., às 21 h. In-gressos a CrS 2.000 (5", 6d e dom), CrS 2.500(sáb.) o CrS 1.000 (classo). Duração: 1h50. Atédia 18 de agosto.

ATO CULTURAL — Texto de José Ignécio Ca-brujas Direção de Marcelo Souza. Com EdwinLuisi, Cidinha Milan, Angela Vieira e outros. Tea-tro Cândido Mendes. Rua Joana Angélica, 63(267-7295). Do 4-1 a sáb., às 21h30; dom., às19b. Ingressos n CrS 1.800 (4d e 5d), CrS 2.000(6" o dom.) e GrS 2.500 (sáb.). Professores têmdesconto de 20 % Duração: 1 h45.

Uma farsa satírica onde os conceitos da história oda cultura são deii .losamento revistos.

O BEIJO IMO ASFALTO — Texto de NelsonRodrigues. Direção de M.A. Braz. Com o Círculode Comediante:, Sala Cinza, da Uni-Rio. Av.Pasteur, 436. De 4a a sáb., às 21 h e dom., às 20h.Entrada franc.i Duração: 1 h15. Até domingo."De repente, um outro cara aparece, ajoelha-se noasfalto. Apanha j cabeça do atropelado e dá-lheum beijo na hoca."

UM CERTO HAMLET — Adaptação e direção deAntônio Abujdmra. Com Cláudia Abreu, VeraHoltz, Suzana Faini e outros. Teatro Du/cina. RuaAlcindo Guanabara, 17 (240-4879). De 5a a sáb.,às 21 h; dom., às 20h. Ingressos a CrS 3.000 (5a,6d e dom.) e CrS 3.500 (sáb.). De 5d a dom., CrS1.500 para classe. Promoção: 4's e 5as jovens até18 anos tôm desconto de 50%.lngressos a domi-cilio pelo te'. 622-2858. Duração: 1 h30.

Hamlet em uma versão engraçada e divertida, sócom mulheres no palco.

A COLEÇÃO DE BONECAS (E OUTRAS IM-PROVÁVEIS HISTÓRIAS DAS MIL E UMANOITES) — Direção de Márcio Vianna. Com AnaZibecchi, Claudia Mele, Doriana Mendes e outros.Teatro da Aliança Francesa de Botafogo. RuaMuniz Barreto, 730 (226-4118). De 5d a sáb., às21 h30; dom., às 20h. Ingressos a CrS 2.000 e CrS1.000 (classo). Duração: 1 h20.

A comicidade de Regina Casé na peça Nardja Zulpério A cantora Clara Sandroni estréia hoje, às 18h3Ó, o show Noite clara no Espaço 22

Uma versão contemporânea e ousada cias Mil tUma Noites.

COMÉDIA DOS SEXOS — Texto de Gugu Oli-mecha e Petersen. Direção de Gugu Olimecha.Com Cazarré, Agnes Fontoura. Hilton Heavy eoutros. Teatro Princesa Isabel. Av. Princesa Isa-bel. 186 (275-3346). De 4" a 6-, às 21 h30; sáb.às 20h e 22h30, dom., às 18h30 o 21 h. Ingressosa CrS 2.000 (4" e 5d). e CrS 2.500 (6d o dom.) eCrS 2.300 (sáb.). Duração: 1h30.

Comédia. Dois casais tentam gerar filhos na espo-rança de preencherem suas vidas.

COMO AGARRAR UM HOMEM, DEPOISDOS 30 — Texto e direção de Jorge Rosa Júnior.Com Gina Teixeira, Sérgio Sampaio e Jorge RosaJúnior. Teatro Brigitte Blair I. Rua Miguel Lemos,51 (521 -2955). De 5a a dom., às 21 h. Ingressos aCrS 2.000 Duração: 1 h15. Até dia 28 de julho

Solteirona carente se envolve com dois vendedo-res de livros criando situações engraçadas.

CONTOS DO ALQUIMISTA — Texto e direçãode Luiz Duarte da Rocha. Com Rogério Freitas.Espaço II. do Teatro Villa-Lobos. De 5d a sáb, às21 h30 e dom., às 20h. Ingressos a CrS 1.000 e CrS1.200 (sáb. e feriados). Duração: 50m. Até do-mingo.

DE CORRUPTO PRA LOUCO...FALTA POU-CO — Comédia de William Van Zandt. Direção deJaqueline Laurence. Com Toni Ferreira, CésarPezuolli e Volanda Cardoso. Teatro BarraShop-ping. Av. das Américas. 4.666 (325-5844). 5a e6\ às 21 h; sáb., às 20h e 22h; dom., às 20h.Ingressos CrS 2.000 (5a) e CrS 2.500 (6a e dom.)e CrS 3.000 (sáb., feriado e véspera de feriado).Até dia 28 de julho.

Dois rapazes fazem-se passar por casal heterose-xual para burlar a receita federal.

DÓLAR, I LOVE YOU OU COMO O 3° MUN-DO CORROMPEU O 1o — Texto de JoãoBethencourt. Direção de José Renato. Com Bem-vindo Sequeira, Francisco Milani, Jonas Melo eoutros. Teatro de Arena. Rua Siqueira Campos,143 (235-5348). De 4" a 6". às 21 h; sáb., às 20he 22h30 o dom., às 19h. Ingressos a CrS 2.000 (4ae 5a), CrS 3.000 (6a e dom.) o CrS 4.000 (sáb. eferiados). Ingressos a domicilio, com 24 horas deantecedência, pelo tel. 622-2858. Duração:1 h40.

Vice-diretor de banco suiço faz suas próprias ope-rações financeiras desviando dólares de um poli-tico brasileiro

ELAS POR ELA — Roteiro do Marilia Pôra. Diro-ção de André Valle, Bota Leporage, Marilia Péra eSandra Pôra. Com Marilia Péra e grande elenco.Teatro Ginástico. Rua Graça Aranha, 187 (210-

1382). De 4a a 6d o dom . às 19h; sáb., às 21 h.Ingressos de 5d a CrS 4.000; do 6d. a CrS 4.500, desáb., a CrS 5.000 e de dom., a CrS 4.500. Filas AAe BB, CrS 2.000 (em todas as sessões). O espetá-culo começa rigorosamente no horário. Duração:1 h30. Ingressos a domicilio pelos telefones 220-6053/262-6329.

Musical. Interpretação de 50 canções que fizeramsucesso entre 1920 e 1970!

FULANINHA & D. COISA — Texto de NoemiMarinho. Direção de Marco Nanini. Com LuisoCardoso, Thais Portinho e Mauri Aklander. TeatroPosto 6, Rua Francisco Sá. 51 (287-7496). 5a e

/ 6a, às 21 h30; sáb., às 20h e 22h e dom., às 19h30e 21h30. Ingressos a CrS 1.500 (5d), CrS 2.000(6a e dom ), CrS 2.500 (sáb.). Na 7a sessão desáb.. jovens até 18 anos. pagam 1.500.

O universo de uma dona de casa classe média esua empregada interiorana.

OS GIGANTES DA MONTANHA — Toxto deLuigi Pirandello. Direção de Moacyr Goes. ComLeon Goes, Cláudia Lira, Ana Kfouri e outros.Teatro Villa-Lobos/Espaço III. Av. Princesa Isa-hoi AACi Pr 4a a sáb.. às 21 h: dom..

(274-9696). 5' o 6". às 21h30; sáb.. às 20h e22h30 e dom., ás 20h. Ingressos a CrS 2.500 (5d)e CrS 3.000 (6a a dom ).

A PARTILHA — Texto e direção de Miguel Fala-bella. Com Rosamaria Murtinho, Lúcia Alves,Stela Freitas e Cláudia Netto. Teatro Vannucci.Rua Marquês de São Vicente, 52/3° (274-7246).De 4a a 6a, às 21 h30. Sáb., às 20h e 22h; dom., às

às 20h. Ingressos a CrS 2.000 (arquibancada) eCrS 2.500 (cadeira); de 5a, 6a e dom. a CrS 2.500(arquibancada) e CrS 3.000 (cadeira); de sáb., aCrS 3.000 (arquibancada) e CrS 3.500 (cadeira).Preço especial para classe do 4d a 6d, CrS 1.500. Oespetáculo começa rigorosamente no horário onão será permitida a entrada após o seu inicio.Duração: 1 h30.

O HOMEM E O CAVALO — Texto de Oswald deAndrade. Espetáculo multimidea com adaptação edireção de Milton Dobbin. Com Emiliano Queiroz,Duse Nacarati, Catarina Abdalla e outros. TeatroVilla-Lobos, Av. Princesa Isabel, 440 (275-6695). De 4J a sáb.. às 21 h: dom., às 19h. Ingies-505 a CrS 2.000 (4a e 5J); CrS 2.500 (6J e dom.) eCrS 3.000 (sáb.). Promoção: às 6"s os primeiros50 espectadores pagarão CrS 1.500. Duração:1 h50. Até domingo..

Do céu católico à estação interplanetária, a saga deSão Pedro e ícaro no grande terreiro antropofági-co da história da humanidade.

O MAMBEMBE — Texto de Arthur Azevedo.Direção de Amir Haddad. Com a turma de 90 daCAL. Teatro Gláucio Gil, Praça Cardeal Arcover-de. s/n" (237-7003). 5" a 6a, ás 20h30 e vesperalde sábados, às 16h30. Aos domingos, Mambem-be canta o Mambembe, às 16h30. Ingressos a CrS2.500.

NÃO TENHA MEDO DE WIRGINIA WOOLF— Texto de Wirginia Woolf. Direção de EliasAndrealo. Com Ester Góes. Teatro Cacilda Bec-ker. Rua do Catete, 338 (265-9933). De 5a a sáb.,às 21 h; dom., ás 20h. Ingressos a CrS 2.500.Duração: 1 h.

NARDJA ZULPÉRIO — Texto e direção de Ha-milton Vaz Pereira. Com Regina Casé. Teatro CasaGrande. Av. Afrànio de Mello Franco, 290 (239-4045). De 4d a sáb., às 21h30; dom., às 19h.Ingressos a CrS 2.800 (4a e 5a), CrS 3.500 (6a) eCrS 4.500 (sáb ) e CrS 3.800 (dom.). Duração:1 h30. O espetáculo começa rigorosamente nohorário.

NO LAGO DOURADO — Texto de ErnestThompson. Direção de Gracindo Júnior. ComPaulo Gracindo, Nathália Timberg, Flávio Galváo,Elaine Cristina e outros. Teatro Tereza Rachel.Rua Siqueira Campos, 143 (235-1113). De 4a asáb., ás 21 h e dom., às 19h. Ingressos a CrS 2.000(4a e 5a), CrS 3.000 (6a e dom.) o CrS 4.000(sáb ). Ingressos a domicílio devem ser requisita-dos com 24h de antecedência pelo tel. 622-2858.

OH! CALCUTA (PARTE 2) — Direção de PauloCelestino Filho. Com Paulo Celestino Filho. Ale-xandre Marques, Bia Gemal e outros. Teatro ClaraNunes. Rua Marquês de São Vicente. 52/3°

(sáb., véspera de feriado e feriado) e CrS 3.000(6a e dom ). Promoção: às 4-s e 5"s menores de18 anos pagam 1.500. Duração: 1 h30. O espetá•culo começa rigorosamente no horário.O valor doingresso não será devolvido aos retardatários..

PELOS SETE PECADOS — Comédia musical deGugu Olimecha. Com Simone Carvalho e AndréSabino. Teatro Sesc de Madureira. Rua Ewbanckda Câmara, 90 (350-9433). 4a e 5as, às 20h.Ingressos a CrS 1.500. Até dia 25 de julho.

PROMETHEUS — Adaptação da tragédia de Es-quilo. Direção de Da Costa. Com o ator AlexandreMello e o compositor Victor Gildice. Espaço Cul-tural Sérgio Porto. Rua Humaitá, 163 (266-0896). 5a, às 21 h. Ingressos a CrS 1.000. ÚnicaaprssHnniçüo: —

6a, às 18h30. Couvert a CrS 1.500. MAM, Av.Infante D. Henrique, 85/2° (262-3571). Até dia19 de julho.

BETH CARVALHO/INTÉRPRETE Participa- GULA BAR — Show de Nico Assumpçáo e ban-Çâo especial de Almir Guineto. De 3' a sáb.. ás da. De 5» a sáb.. às 23h. Couvert a CrS 1.800 (5")?_7 ^ ríT™ T8tr3ü-e dom., às 17b30r-7'ea^o-fl/Va/r-Rua-AlvarQ e-CrS-2.00046^sáb.L_Consumncão a CrS 800.ado) B CrS 3 OOO Alvim, 33 (240-1135). Ingressos a CrS 2.000 (3^a 5a) e CrS 2.500 (6a e dom.). Até dia 14 de julho.TAIGUARA — O cantor se apresenta com oQuarteto Alma Crioula. De 2a a 6a, às 18h30.Teatro João Caetano. Praça Tiradentes, s/n°

(221 -0305). Ingressos a CrS 1.000. Até dia 19 dejulho.

ENGENHEIROS DO HAWAII/O PAPA É POP— 5a o 6a, ás 21 h30; sáb. e dom., às 19h. Impera•tor, Rua Dias da Cruz, 170 (592-7733). Ingressosa CrS 3.000 (pista) e CrS 5.000 (camarote). Atédomingo.BRUNO MAIA E GRUPO - De 5' a dom., às19h. Teatro Suam. Praça das Nações, 88/A (270-7084). Innressos a CrS 1.000. Até domingo.

UBU REI — Texto Alfred Jarry. Direção de JaymeChaves. Com Jorge Eduardo Costa, LucianaMantuano, Marcelo Mello e outros. Palcão, Av.Pasteur, 436. De 5a a sáb., às 19h e dom., às 18h.Entrada franca. Duração: 1 h30. Até domingo.UM DIA MUITO LOUCO OU BODAS DE Fl-GARO — Livre adaptação da ópera de Mozart.Texto o letras de Sérgio Flaksman. Direção deítalo Rossi. Com Suely Franco, Camila Amado,Hélio Ary e outros. Teatro I. do Centro CulturalBanco do Brasil. Rua Primeiro de Março. 66(216-0234). De 4' a 6", às 19h, Sáb.. às 18h e21 h e dom., às 19h. Ingressos a CrS 1.500. Dura-ção:1h20.

UM GRITO PARADO NO AR — Texto de Gian-francesco Guarnieri. Direção de Nina Pancevski.Com alunos da Uni-Rio. Sala Sidney Mi/ler. RuaAraújo Porto Alegre, 80 (297 6116 r.254). De 4"a 6a. às 18h30. Ingressos a CrS 1.000. Após apeça a palesra Teatro Brasileiro das décadas de 60e 80. Em Busca da Nacionalidade, com JoséRenato.

VEM BUSCAR-ME QUE AINDA SOU TEU —Texto de Carlos Alberto Soffredini. Direção deGabriel Villola. Com Laura Cardoso. Xuxa Lopes,Cláudio Fontana e outros. Teatro Nelson Rodri-gues. Av Chile. 230 (262-0942). De 5J a sáb., às21 h e dom., às 20h. Ingressos a CrS 2.500 (5a edom.),e CrS 3.000 (6a o sáb.). Ingressos a domi-cilio pelo tel. 622-2858. Duração: 1 h40. Até dia28 de julho.

A ACET promove a venda de ingressos para aspeças Oh! Calcutá. De Corrupto Pra Louco... FaltaPouco. A Comédia dos Sexos. A Partilha. TudoPelo Sexual. Notícias Silenciosas. O Homem e oCavalo. Céu de Lona. Contos do Alquimista. AFera na Selva. Dólar. / love You. Esperando Go-dot. Vem Buscar-me Que Ainda Sou Teu e AtoCultural nos seguintes Postos Petrobrás: Quebra-Mar. Av. Ministro Ivan Lins. 516 (Barra da Tiju-ca). Tocantins. Av. Rui Barbosa. 539 (São Fran-cisco). Catacumba. Av. Epitácio Pessoa, s/n"(Lagoa). Dois de Dezembro. Rua Infante DomHenrique. s/n° (Aterro do Flamengo). Elite. RuaVisconde de Itamarati (Tijuca). Sacor. Rua doCatete. 359 (Catete). Rio Sul. Av. Lauro Miiller.1o Piso (542-4477) e Ipanema. Praça N.S. da Paz(287-5698). Posto Álvaro da Costa Mello. RuaDona Cantilda. 1 (Bonsucesso). Alto Posto Fi-gão. Rua Ana Barbosa. 35 (Méier). Posto CardealLeme (Av. Atlântica. s/n°) e TBC Cerqueira Lima(Rua Presidente Antônio Carlos. 130 (Centro).As cabines funcionam de 2- a sáb.. das lOh às18h.

EXPOSIÇOESROBERTO MAGALHÃES — Pinturas GB Arte,Av. Atlântica, 4 240/ssl 1 29. De 2a a 6a, das 10hàs 20h. Sábados, das 10h às 14h. Até amanhã.

LULA X COLLOR — Caricaturas de Chico Caru-so. Villa Riso. Estrada da Gávea. 728. De 2a a 6a.das 14h às 19h. Sábados, das 14h às 18h. Até dia20.

FOTOS DE FOTOS QUE O TEMPO MARCOU— Fotografias de Antonio Saggese. Museu deArte Moderna. Av. Infante D. Henrique, 85. De 3aa domingo, das 12h às 18h. Quinta-feira, das 12hàs 21 h. Até dia 21.

HOMENS 8< MAQUINAS — Fotos ilustrativasdo trabalho na indústria. Paço Imperial. Praça XV.48. De 3a a domingo, das 11 h às 18h30. Até dia21

BLUE TRANSPARENCY — Coletiva de pinturas

e esculturas de artistas escandinavos. Museu deArte Moderna. Av. Infante D. Henrique, 85. De 3aa domingo, das 12h às 18h. Quintas-feiras, das12h às 21 h. Até dia 21.

CHICO C AR USO — Caricaturas. Galerias do Ins-tituto Brasileiro de Arte e Cultura. Rua AraújoPorto Alegre, 80. De 2a a 6a. das 10h às 18h. Atédia 26.

TOMIE OHTAKE — Pinturas. Thomas Cohn ArteContemporânea. Rua Barão da Torre, 185/A. De2a a 6a, das 14h às 20h. Sábados, das 15h às 18h.Até dia 31.BR/80 — Coletiva de pinturas. Fundação CasaFrança-Brasil. Rua Visconde de Itaboraí, 78. De3a a domingo, das 10h às 20h. Até dia 4 deagosto.

REQUINTES DA MESA — Peças de porcelana.

MARCOS LUCENA — Todas as 5as, ás 23hLuaestrela. Rua Marquês de Olinda, 26 (5529791). Ingressos a CrS 1.000. Até dia 25 de julhoCIRCULO DE VARIEDADES — Com ElianaGarcia, José Eduardo Garica do Moraes o NelsonMaravalhas. De 5a a sáb., às 20h. Espaço Alterna-tivo. no MAM. Av. Infante D. Hênrique, 85 (210-2188). Ingressos a CrS 1.500.

Av. Delfim Moreira, 630 (259-5212). Até dia 13de julho.

JAZZMANIA — Sugar Blue: Um Virtuoso daHarmônica Blues. De 4a a sáb., ás 23h. Couvert aCrS 5.000 Av. Rainha Elizabelh, 769 (227-2447).Até dia 13 de julho.LEME PUB — Show de Idriss Boudrioua (sax),Alexandre Carvalho (guitarra) e Edson Lobo (bai-xo). De 5a a sáb., a partir de 21 h. Couvert a CrS1.500. Av. Atlântica, 656 (275-8080).MISTURA UP — Histórias da Bossa Nova, com adupla Miele e Bôscoli. De 5a a sáb.. às 22h30.Couvert a CrS 5.000. Rua Garcia D'Ávila, 15(267-6596). Até dia 13 de julho.

—REQEJ.E.—-Show.do Vocal Invocado. 5a. às 21 h.Coisas do Brasil, show de Carlos César. 6a e sáb.,ás 21 h. Couvert a CrS 2.000 e consumação a CrS1.500. Quem chegar antes das 21 h paga metade

do ingresso. Show de Altamiro Carrilho, Sebas-tião Tapajós e Gilson Peranzetta. De 4a a 6a, às23h. Couvert a CrS 3.000 (4" e 5") e CrS 4.000(6a, sáb. e véspera e feriado) e consumação a CrS2.000 (4a o 5a) o CrS 2.500 (6a, sáb. e véspera deferiado). Av. Bartolomeu Mitro, 370 (294-0547),"PtCAOtÜtY PUB — Show dá cantora Rõnãt7rArruda. 5a, às 22h30. Couvert e consumação aCrS 800. Av. Gal San Martin. 1.241 (259-7605)RIO JAZZ CLUB — Show da cantora OlfviaByington e do saxofonista Edgar Duvivier. 5a, às22h; 6-' e sáb., às 23h. Couvert a CrS 2 000 (5") eCrS 3.000 (6a e sáb ); consumação a CrS 1.200(5a) o CrS 2.000 (6a e sáb.). Rua Gustavo Sam-paio, s/n" (541 -9046). Até o dia 27 de julhoUN-DEUX-TROIS — Show de Sivuca e banda.Patticipação especial de Glorinha Gadelha. De 5aa dom., ás 23h. Couvert a CrS 4.000. BartolomeuMitre, 123 (239-0873). Até dia 28 de julho.

VINÍCIUS — Show da cantor Ivon Curi, acompa-nhado pelo trio Os Três Curi-osos. Do 4a a sáb.,às 23h. Música ao vivo a partir de 21 h. Couvert aCrs? J.UUU (4- e bu) e (JrS 3.ÒUU (b" e sab ). HuaVinícius de Moraes, 39 (267-5757). Até dia 3 deagosto.

HUMORCOSTINHA/CURTA E GROSSA - Show dohumorista. Direção de Campana. 5"s, ás 22h30.Piano-bar Kool Ibiza, Av. Quintino Bocayuva,679.(710-8249). Ingressos a CrS 3.000

1 REVISTASVOILA PARIS PANAME — Com André Gaspa-relly, Marlene Casanova e grande elenco. TeatroBrigitte Blair II. Rua Senador Dantas. 13 (220-5033). De 4a a dom., às 21 h. Ingressos a CrS2.000.

A RECEITA É MULHER — Texto e direção deBrigite Blair. Com Patrícia Blair e grande elenco.Teatro Brigitte Blair II. Rua Senador Dantas, 13(521 -2955). 5a a dom., às 18h30. Ingressos a CrS2.000.

SELVAGENS DA MADRUGADA — Com Ro-géria, Alexandre Marques e outros. Direção deCarlos Wilson. Teatro Alaska. Av. N.S. de Copa-cabana. 1.241 (247-9842). 5d e dom., às 21 h30 e6a e sáb., 24h. Ingressos a CrS 2.000.

A NOITE DOS LEOPARDOS — Show eróticocom o travesti Eloína e modelos masculinos. Par-ticipação especial de Camille. Coreografias deCyro Barcelos. Teatro de Bolso Aurimar Rocha.Av. Ataulfo de Paiva. 269 (294-1998). 5a e dom.,às 21 h30; 6a o sáb., às 24h. 6"s. às 18h30. só paramulheres. Ingressos a CrS 2.000.

CIRCO

cerâmica, faiança, prataria, cristal, vidro e mobi-Mário, Museu Histórico Nacional. Praça MarechalAncora, s/n°. Do 3» a 6a, das 10h às 17h30.Sábados e domingos, das 14h30 às 17h30. Atédia 31 de agosto.ROLINHOS E EMENDAS — Instalação da artis-ta Nícia Mafra. Galeria Macunaíma. Rua México,esquina com Rua Araújo Porto Alegre. De 2a a 6a,das 9h às 18h. Inauguração, hoje. às 17h. Até dia1o de agosto.

TERESA DUARTE — Desenhos. Galeria EspaçoAlternativo. Rua Araújo Porto Alegre, 80. De 2" a6a. das 9h às 18h. Inauguração, hoje, ás 17h. Atédia 4 de agosto.MAR RÉ — Tecidos pintados. Centro de ArtesCalouste Gulbenkian. Rua Benedito Hipólito,125. De 2a a 6a, das 9h às 20h. Último dia.

ZELY GREGORY E CARLOS HUMBERTO —Pinturas. Galeria Contemporânea. Rua GeneralUrquiza, 67/5. De 2a a 6a, das 9h às 18h. Atéamanhã.

PARK CIRCUS WORLD — 0 parque funcionade 3a a 6a. das 1 7h às 21 h; sáb., das 14h às 23h edom., de 9h às 23h. O espetáculo de circo, de 3a a6 '. às 19h; sáb., ás 15h30, 17h30, 19h30 a 21 h;dom., às 10h, 1 5h30, 17h30, 19h30 e 21 h. PraçaOnze. Infromações pelo tel. 224-0464. Ingressosa CrS 2.000.REAL MOSCOU —Trapezistas, malabaristas, pa-lhaços, elefantes e a incrível pirâmide humana nasalturas. Largo do Campinho. De 3a a 6a. às 21 h;sáb.. dom. e feriados, às 15h, 17h e 20h30. In-gressos a CrS 10.000 (camarote), CrS 2.000 (ca-deira para adulto) e CrS 1.500 (cadeira/criança).Arquibancada a CrS 1.000.

PLAZA CIRCUS — Show com mágicos, malaba-ristas o palhaços. Plaza shoping. Rua XV de No-vembro, 8. De 3a a dom., das 12h às 20h e aossáb. das 10 às 22h. Entrada franca.

BARESBIERLAUSE — Happy Hour de 2a a 6a, a partir de17h. Com Toni ao piano e os cantores Carlinhos eNeuma. A partir de 21 h a orquestra Bierklause.Couvert a CrS 1.500 (de 2a a 4a), CrS 2.500 (5a e6d) e CrS 2.000 (sáb.). Av. Rio Branco, 277/101(220-1298).

CLUB 205 — A banda Eclipso interpreta PinkFloyd. 5a, às 22h. Couvert a CrS 1.500. Boulevard28 de Setembro. 205 (204- 2727).

CHEIRO BOM — Show do cantor Eduardo Cos-ta. De 4a a 6a, às 21 h. Couvert a CrS 1.000 (4a) eCrS 1.200 (5a e 6"). Rua Leandro Martins, 5A(233-6932).ESPAÇO 22 — Noite Clara, show da cantoraClara Sandroni e do pianista Itamar Assiere. 5d e

NÃO TENHA MEDO

DE VIRGINIAWX)LFDiri'ijAo Roteiro Ccniirio c Fiourino IELIAS ANDREATO ESTER GOES FABIO NAMATAMEELIAS ANDREATO

Ester Gdes e Virginia Um monologo A iluminada paixao deWoolfem sublime corajoso. Ester por Virginia,

encarnagao. Cristina Ferreira Lucia PereiraAlecioCunha VEJA OESP

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Esta coluna é de responsabilidade de Ney Machado & Sieiro Netto

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NELSON MOTTA: "Momen-tos de exuberante belezavisual, valorizam o espe-táculo junto com a garra dosatores e a brilhante perfor-mancedeCatarinaAbdalIa."

HILDEGARD ANGEL: "Es-pantoso! É Impossível nãoaplaudir de pé."

RAUL MASCARENHAS:"Que bom ver Oswald deAndrade. Espetáculo emocio-nante. Quero rever outrasvezes."

LOUISE CARDOSO: "Umabela alegoria, premonitóriae debochada."

CARLOS WILSON: "Háanos não assisto um espe-táculo tão grandioso nospalcos do Rio."

BIZA VIANNA: "Impressio-nante, pelo visual, ousadiae alto nível profissional."MARLY BERG: "Maravi-lhoso! É o único espetáculoque recomendo no Rio deJaneiro."

TAIGUARA: "Emocionante,um marco na história doteatro, já assisti 4 vezes."

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NELSON MOTTA: "Momen-tos de exuberante belezavisual, valorizam o espe-tdculo junto com a garra dosatores e a brilhante perfor¬mance de Catari na Abdalla."LOUISE CARDOSO: "Umabela alegoria, premonitdriae debochada."BIZA VIANNA: "Impressio-nante, pelo visual, ousadiae alto nivel profissional."MARLY BERG: "Maravi-Ihoso! E o unico espetdculoque recomendo no Rio deJaneiro."

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CARLOS

HELÍ DE ALMEIDA

M roteirista de primeira e um ator degrande porte dividem as atenções dodia. Lawrence Kasdan escreveu as li-

nhas de Brincou com fogo... acabou fisgado(Continental divide, EUA, 1981), de MichaelApted (Na montanha dos gorilas) uma comédiabucólica e romântica estrelada pelo pouco ro-mântico John Belushi. George C. Scott, aquelesujeito grandalhão e quase sempre bom decâmera, empresta o talento e a corpulência aodrama de A illia do adeus (Islands in the stream,EUA, 1977), de Franklin J. Schaffner. O pri-meiro pretende reproduzir o clima de antago-nismo que acabava unindo Spencer Tracy eKatherine Hepburn naquelas ingênuas come-dias dos anos 40. O segundo tenta traduzir paraas telas o conteúdo literário de um dos roman-ces de Ernest Hemingway. Ambos acabam la-lhando parcialmente cm suas intenções. Mastêm lá seus predicados.

Brincou com fogo... acabou fisgado promovealgum humor explorando o choque e. poste-riormente, a inevitável atração entre um jorna-lista astuto e citadino e uma arredia e quaseermitâ ornitóloga. Ele é interpretado pelo sau-doso John Belushi (Irmãos cara-de-pau. Clubedos cafajestes). Ela, por Blair Brown (Viagensalucinantes). A dona vive solitária nas Monta-nhas Rochosas, pesquisando águia cm processode extinção. E c para lá que ruma o colunistaErnie Souchak, atrás de urna matéria amena eum lugar longe da vista de um irado c corruptopolítico. Lawrence Kasdan é responsável pelosroteiros das três maiores bilheterias do cinema(O império contra-ataca, O retorno de Jedi eCaçadores da Arca Perdida). Mas aqui o diretor

-áo-C-orpos-ardentes e Si!vei ado reduz a velocida-de e a quantidade dos diálogos para construiruma antiquada porém simpática comediotaamorosa.

A ilha do adeus é baseado no romance Asilhas da corrente, de Hemingway. Mas a adap-tação feita por Denne Bart Petitclerc e dirigidapor Franklin Schaffner (O planeta dos macacos,Os meninos do Brasil) mais parece dois filmesem um. Nos primeiros dois terços, famoso eexpatriado pintor e escultor americano (GeorgeC. Scott, de Patton — herói ou rebelde'.', peloqual recusou um Oscar), refugiado em sua ilhanas Bahamas, promove um grande e calorosoreencontro com os três filhos — que há muitonão vê — de seus fracassados casamentos. Osfragmentos autobiográficos, no entanto, ga-nham conotações aventurescas em seu terçofinal. Neste ponto, as reflexões sobre as futili-dades da vida dão lugar aos esforços do artistaem ajudar um amigo a mandar refugiados ju-deus para Cuba. Schaffner não levou muito asério a admiração de Hemingway por reminis-cências e paisagens caribenhas.

"Broteibo JORNAL DO BRASIL

John Belushi e Blair Brown. o par romântico de Brincou com fogo.

los FILMESBRINCOU COM FOGO... ACABOU FISGADOTV Globo — I41i40

Comédia. (Continental divide) cie Mieluwi Apted.Com John Belushi, Blair Brou n, Allvn Goorwitz. Car-lin Glynn, Tony Gamos, Vai Avcrv, Liam Russell,Everett Smitli, llill lleiitlerson e Bmee Jarchow. Pro-duçào americana ile 81. Cor (103 min).Atrevido e popular colunista (Belushi) do Times deChicago é ameaçado por vereador (Avery) corrupto.O moço recebe férias compulsórias de seu chefe(Goorwitz), que o envia às Montanhas Rochosaspara entrevistar uma arredia ornitóloga. Entre avesraras c picos gelados, os geniosos personagens aca-bam se envolvendo. Steven Spielberg assina a produ-çào deste monótono e pouco humorado romance.PARAÍSO DOS TUBARÕESTV Bandeirantes — 21h3U

Marcsia. (Shttrk 's ptirtuli.se ) t/e Mielitiel Jenkins.Com David Revne, Ron Beeks, Sally Tayler e JohnParamor. Produção australiana tle Só. Cor 194 min).Balneário australiano, sede de um campeonato desurfe, é molestado pela presença de um guloso tuba-rão. Mas por trás das atividades do dentuço perso-nagem esconde-se uma quadrilha interessada em ex-torquir alguns trocados dos organizadores. Estamistura de policial e terror marinho macula a inte-ressante safra de títulos australianos detonados nosanos 80.

A ILHA DO ADEUSTV Globo — Ih

Drama familiar. (Islands in lhe stream) de Frank-lin J. Sehujfner. Com George C. Scott, Claire Bloom.David Hemmings. Giibert Roland. Sustm Tyrell. Ri-ehard Evans. Julitis Harris e Hart Bochner. Produçãoamericana tle 77. Cor (105 min).No inicio dos anos 40. recluso escultor (Scott) recebeos três filhos em sua isolada ilha das Bahamas. Osdias passam em clima de agradável reconciliação,perturbado apenas pela presença de sua primeiramulher (Bloom) e a insistência do artista em ajudarum amigo a contrabandear refugiados judeus paraCuba. Scott recusou o Oscar de melhor ator porPallon — lierói ou rebelde'.1 (70). Aqui recusa-se a seentregar aos clichês dos filmes família.

AS BATALHAS DO CHEFE PONTIACTV S — 1h 15

Bang-bang. (Battles of chief Pontiac) de Felix1'eisl. Com Le.v Barker, Ilellen I Vestcoot e Lon Cita-iht. Produção americana de 52. Cor (124 min).No Velho Oeste do século passado, oficial americanoinsiste em tumultuar as boas intenções de chefeindígena, que pretende promover a paz entre brancose índios. A atuação tanto de um quanto do outro nãocomove ninguém. É rotina entre mocinho e bandido.

SUPERCANAL

ESPX UIIF 48AMAZING GAMESCAMPEONATO DE TORCIDASCAMPEONATO DE AERÚBICASUNKIST KIDSREVISTA BASEBALLESPORTES ACADÊMICOS DAAMÉRICA

11 h CAMPEONATO DE AERÚBICA12h AERÚBICA14h BODYBYJAKE14h30 FORMULA INDY CLEVELAND16h30 POR DENTRO DA TURNÊ DE

GOLFE17h NASCAR WINSTON CUP 400

DAYTONA19h RESUMO HlPICO19h30 UPCLOSE20h O LADO ALEGRE DO ESPORTE20h30 CAMPEONATO DE BOLICHE21 h TOP RANK BOXING

Oh BASEBALL TONIGHT0h30 GRANDES EVENTOS AMERICA-

NOS1 h30 AUTOMOBILISMO DRAG RA-

CING2h30 CAMINHÕES MONSTRO3h RESUMO HlPICO3h30 O LADO ALEGRE DO ESPORTE4h UPCLOSE4h30 VÚLEI MASCULINO: UCLA X

STANFORD

RAISHF47h30 TELEGIORNALE8h DOCUMENTÁRIO10h INFANTILII MÚSICA ITALIANA12h VARIEDADES14h CINEMA15h INFANTIL16h MÚSICA CLÁSSICA17h VARIEDADES

18h MUSICAITALIANA19h RAI AO VIVO21 SHOWS23h CINEMAOh VARIEDADES2h MUSICA ITALIANA4h SHOWS6h ENTREVtSTAS

HEADLINES INTERNATIONALBUSINESS DAYHEADLINES INTERNATIONALBUSINESS DAYHEADLINES INTERNATIONALLARRY KINGCNN WORLO D\YHEADLIMtS INTERNATIONALCROSSFIREHEADLINES INTERNATIONALCNN WORLD DAYHEADLINES INTERNATIONAL

15h WORLD BUSINESS TODAY1 Íih30 HEADLINES INTERNATIONAL16h CNN INTERNATIONAL HOUR17h CNN WORLD DAY17h30 HEADLINES INTERNATIONAL18h WORLD BUSINESS TODAY UP-

DATE18h30 CNN SHOWBIZ TODAY19h THT WORLD TODAY/HEADLINE

NEWS19h30 CNN SPANISH20 h MONEYLINE20h30 CROSSFIRE21 h PRIME NEWS22h HFADLINE NEWS22h30 CNN SPAMSH23h CNN WORLD NEWSOh SHOWBIZ TODAY0h30 HEADLINES INTERNATIONAL2h30 MONEYLINE3h HEADLINE INTERNATIONAL4h HOURLY BUSINESS REPORT5h GLOBAL WEATHER UPDATES

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I AM 940 KHz ESTÉREOJBI ¦— Jornal do Brasil Informa — As 7h30,

12h30. 18h30 e 23h30. Sáb.. dom. e feriados, ás8h30, 12h30, 18h30 e 23h30.

Ropórter JB — Informativo às horas certas.JB Noticias — Informativo às meias horas.1" Página — Das 7h às 9h30.Comentaristas: Sônia Carneiro, Carlos AlbertoSardenberg, João Máximo, Ernesto Alonso Ortiz.

Prestação de Serviços — Repórter Aéreo J3/Unidas, condições do aeroporto, previsões dotempo e dicas culturais.Correspondentes: Paris. Londres (BBC),Colônia.

Panorama Econômico: As 8h30.Encontro com a Imprensa — Das 13h às 14h.

Cartazes do Rio — Às 16h.Música da Nova Era — 2-' feira, de 21 h às 22hVariedades: 2 \ 4' e 6a, das 22h às 23li30.Arquivo Sonoro: 5a feira.Lotação Esgotada: Das 23h50 às 0h30Noturno: De 0h30 às 2h.Pela Madrugada: As 2h.

¦ FM ESTÉREO 99,7 MHzNoticiário — De hora em hora.1a Classe — As 6h.Destaque Econômico — As 9h30.Informe JB — As 11 h50.17h50 e 24h.Jô Soares Jam Session — às 18h.20 horas - Reprodução digital (CDs e DATs).Sintonia n° 28. em Dó maior, K200. de Mozart

(OS Cleveland, Szell ¦ AAD - 17:08); En blanc etnoir. Suite para piano a quatro mãos. de Debussy(Duo Kontarsky - ADD - 15:21), Abertura daOpera Russtan e Ludmitla. de Glinka (Williams

DDD - 5:20); A Bela Adormecida • Bal/et em trêsatos. op. 66 de Tchaikowsky (Concertgebouw,Dorati - ADD - 67:29, 44:25, 49:13); fíondócaprichoso, op. 14 de Mendelssohn (Alpenheim •AAD 5:54); Sombras - Homenagem a Beetho-ven. de André Boucourechliev (OC Euterpe. Chini-AAD 12:30).

Mestres da Música — As 24h.

CIDADE-102,9 MHzVitamina C — As 6h.Saudado Cidade — As 12h.Sucesso da Cidade — As 18h.Cidade Diot — As 22h.

I FM 105 -105,1 MHzDesperta Rio — As 7h.Bom Dia Alegria — As 10h.Vale A Pena Ouvir de Novo — As 12h.105 sem Parar — As 14h.Amor sem Fim — As 20h.105 Na Madrugada — A 24h.

VÍDEO

ARTHUR MAIAO GANHADOR DO PRÊMIO SHARP NA CATEGQRIA INSTRUMENTAL COMO REVELAÇÃOMASCULINA IRÁ APRESENTAR, EM PRIMEIRA MÃO, AS MÚSICAS DO SEU NOVO DISCO.

HOJE • DIA 11/07 • 22H <Jh/mká_/ "COTO OWt E CUHCÍ

I CANAL2-TV lucativaTelefono da emissora: 292-001 2

7h30 EXECUÇÃO DO HINO NACIONAL7h30 TELECURSO 1° GRAU — Educati-

vo7h45 TELECURSO 2° GRAU — Educati

vo8h QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL— Educativo"8h30 UNIVERSIDADE ABERTA — Edu-

cativo. Apresentação de Clnthia Ne-ves

9h RA-TIM-BUM — Infantil9h30 MÃOS MÁGICAS — Infantil. Apre-

sentaçào de Plim-Plim9h45 DOCUMENTÁRIOS DIRIGIDOS10h15 ESTAÇÃO CIÊNCIA11 h FRANCE EXPRESS — Atualidades o

cultura da França. Apresenlação KátiaChalita

11 h30 TELECURSO 1o GRAU — Hoje:Geografia11 h45 TELECURSO 2° GRAU — Hoje:Biologia12h REDE BRASIL — TARDE — Noti-

ciário local. Apresentação de DéboraKoll e Humberto Valadares

12h30 RIO NOTICIAS. Apresentação Clau-dia Pleifer12h45 RA-TIM-BUM —Infantil13h15 MÃOS MÁGICAS — Programa in-

fantil. 1 3h30 QUALIFICAÇÃOPROFISSIONAL— Educativo.

14h UNIVERSIDADE ABERTA — De-bates. Apresentação de Mounir Safati

14h30 DOCUMENTÁRIO DIRIGIDO

15h FRANCE EXPRESS — Apresontaçãode Kátia Chalita

15h30 SEM CENSURA — Debates Apre-sentação de Liliana Rodrigues. Hoje: ocantor Tito Santos. Ivon Cury. o chefedo serviço de pneumologia do Hospi-tal dos Servidores do Estado, Dr.JoãoCarlos Correia, a deputada SandraStarling. a cantora Van/a e o escritorJosé Louzoiro

18h55 RIO NOTICIAS19h10 TEMPO DE ESPORTE Noticiário

esportivo. Apresentação de Paula Her-nandez e José Carlos Araújo

19h30 MATÉRIA PRIMA — Programa deauditório para adolescentes. Apresen-tação de Sérgio Groisman

20h30 CAMINHOS DA LIBERDADE —Série da BBC de Londres, produzidaem 1976, sobre um grupo de guerri-lheiros que luta contra o nazismo. Epi-sódio de hoje: O refém

21 h30 JORNAL DA REDE BRASIL —NOITE — Noticiário nacional e inter-nacional

22h VlDEO SOM — Musical. Apresenta-çào de Karmita Medeiros e LúciaAbreu

23h DELES — Entrevistas. ApresentaçãoJoão Kleber. Hoje: Silvia Pfeifer

0h30 TEMPO DE ESPORTE — Noticiárioesportivo

0h45 DINHEIRO VIVO — Informativoeconômico

1 h EXECUÇÃO DO HINO NACIONAL

I CANAL4-TVGlobo6h30 TELECURSO 2° GRAU — Educati

vo. Hoje: Bioloqia e História7h BOM DIA BRASIL — Entrevistas

políticas7h30 BOM DIA RIO — Noticiário e agendacultural local

8h XOU DA XUXA — Infantil. Apresen-tação de Xuxa

13h GLOBO ESPORTE — Esportivo lo-13h10 JORNAL HOJE - Noticiário, agenda

cultural e entrevistas13h30 VALE A PENA VER DE NOVO

Reprise da novela Cambalacho, de Sil-vio de Abreu

14h40 FESTIVAL DE FÉRIAS- Hoje: Brin-cou com fogo...Acabou fisgado

17h ESCOLIN HA DO PROFESSORRAIMUNDO — H umoristico, co-mandado por Chico Anysio

17h30 ROQUE SANTEIRO — Reprise danovela de Dias Gomes e AguinaldoSilva

18h SALOMÊ — Novela de Sérgio Mar-quesr Direção-ris- Horvsi-Rossano

Telefono da emissora: 529-2.857

Com Patrícia Pillar, Petrônio Gontijo,Imara Reis e Carlos Alberto

18h50 LUA CHEIA DE AMOR Novela deAna Maria Moretzsohn, Ricardo Li-nharese Maria Carmem Barbosa. ComMarilia Pera, Francisco Cuoco, SuzanaVieira, Aríete Salles e Isabela Garcia19h45 RJ TV — Noticiário local20h JORNAL NACIONAL - Noticiário

nacional e internacional20h30 O DONO DO MUNDO — Novela deGilberto Braga. Com Antônio Fagun-des, Malu Mader, Glória Pires, Fernanda Montenegro, Nathalia Timberge Stônio Garcia21 h30 COPA AMÉRICA - Futebol. BrasilX Uruguai23h30 O SORRISO DO LAGARTO — Mi-nissérie de Roberto Talma. Adaptação-

do texto de João Ubaldo Ribeiro. ComTony Ramos, Maitê Porença, RaulCortez e Lúcia Veríssimo

0h30 JORNAL DA GLOBO - NoticiárioComentários de Paulo FrancisIh FESTIVAL DE SUCESSOS — Filme

¦ CANAL 6-TV Manchete7h30 BRASÍLIA — Jornalístico8h COMETA ALEGRIA — Infantil

Apresentação de Cinthya e Patrick. De15 em 15 min., ttashes do MANCHE-TE ECONOMIA — informativo eco-nômico

12h SESSÃO ANIMADA — Desenho12h25 MANCHETE ESPORTIVA — 1"

TEMPO - Noticiário esportivo12h45 JORNAL DA MANCHETE — EDI-

ÇÃO DA TARDE — Noticiário1 3h25 SESSÃO SUPER-HEROlS - Infantil1 5h CLUBE DA CRIANÇA — Infantil

Apresentação de Angélica17h30 SESSÃO ESPACIAL — Série. Hoje:

Buck Rogers18h25 GRID DE LARGADA — Esportivo.

Boletim da Fórmula 118h30 RIO EM MANCHETE — Noticiário

local18h55 PANTANAL — Reprise da novela de

Benedito Ruy Barbosa. Com Cristiana

Telefone da emissora: 285-0033

Oliveira. Marcos Winter, Cláudio Mar-zo, Juçara Freire, Paulo Gorgulho, en-tre outros

20h30 JORNAL DA MANCHETE — 1"EDIÇÀO — Noticiário

21 Ii30 A HISTÓRIA DE ANA RAIO E ZÉTROVÃO — Novela de Rita Buzzar eMarcos Caruso. Com Almir Satter, Ingra Liberato, Giuseppe Oristanio, Ta-mara Taxman e Nelson Xavier

22h30 FLORADAS NA SERRA —Minissérie. Livre adaptação de Geraldo Vietrido romance de Dinah Silveira deQueiroz. Direção de Nilton TravessoCom Tarcísio Filho. Marcos Winter,Miriam Rios.Giovana Gold. CarolinaFerraz e Patrícia Luchesi

23h25 MOMENTO ECONÔMICO23h30 NOITE E DIA — Noticiário com en-trevistas0h20 CHIP'S — Filme: Ronda mortal

I CANAL 1 — T\ BandeirantesTelefono da emissora. 542-2132

6h066h307hD58h9h10h

10 li 3011 h 1512h1 2h30

1 3h301 5h1 5h3016h301 7h30

MISTÉRIOS DA FÉ — ReligiosoA HORA DA GRAÇA — ReligiosoBOA VONTADE — ReligiosoDESPERTAR DA FÉ — ReligiosoDIA A DIA — JornalísticoCOZINHA MARAVILHOSA DAOFÉLIA — Culinária com OféliaAnunciatoOS IMIGRANTES — Reprise da no-vela de Benedito Ruy BarbosaNINHO DA SERPENTE — Repriseda novela de Jorge AndradeACONTECE —NoticiárioESPORTE TOTAL - Esportivo.Apresentação de Elia Jr., Maíra Rega-nelli, Simone Mello, Ana Claudia eCléo BrandãoCARAVANA DO AMOR — Varieda-des. Apresentação de Alberto BrizolaKIKO — HumorTV CRIANÇA — Desenhos.Apresen-tação de Ticiane PinheiroO HOMEM DE SEIS MILHÕES DEDÓLARES — SeriadoCANAL LIVRE — Debates. Apresen-tação de Flávio Gikovate.

18h50 JORNAL DO RIO — Noticiário localApresentação Sidney Resende

19h20 AGROJORNAL— Informativo sobreo campo. Apresentação de Rafael Mo-reno

19h30 JORNAL BANDEIRANTES — Noti-ciário. Apresentação de Ferreira Mar-tins, Newton Carlos, Celso Ming eLuiz Gutemberg

20!i30 FLAMINGO ROAD — Minissérieamericana, baseada no romance ho-mônimo de Robert Wilder

21h30 QUINTA ESPETACULAR — Filmo:Paraiso dos tubarões

23h30 JORNAL DA NOITE — Noticiário.Apresentação de Dácio Arruda

Oh BANDEIRANTES INThHNACIO-NAL— Noticiário. Resumo das últi-mas 24 horas do noticiário internacio-nal da Rede CNN. Apresentação deLauro Fontoura

0h15 FLASH — Entrevistas. Apresentaçãode Amaury Jr.

1 hl 5 BOA VONTADE - Religioso

CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL —As 12h30, 18h30: Galáxia albina, de Júlio Bres-sane e Haroldo de Campos. Às 15h, 19h30: Mar-cel Pagnol: Fanny (legendas em inglês). Hoje, noCCBB. Rua 1o de Março, 66. Entrada franca comdistribuição de senhas 30 minutos antes da ses-são.

VlDEOS NA ESQUINA — Exibição de A araucá-ria memória da extinção, de Sylvio Back, O fimdo futuro, de Aécio de Andrade, Vida ou morte,de Helena Rocha, Krajcberg, o poeta dos vesti-gios. da Rede Manchete e O lixo é nosso, doISER. 3a e 5*\ em sessões contínuas, das 12h às14h, na Esquina do Patrimônio Cultural, Av. RioBranco, 44. Entrada franca. Até dia 19.

RAPID EYE MOVEMENT — Exibição de Popscreen, com o R.E.M. Complemento: HappyMondays clips. Hoje, às 20h, na Casa de CulturaLaura Alvim, Av. Vieira Souto, 176.

CLÁSSICOS DO CINEMA BRASILEIRO —Exibição de Pioradas na serra, de Luciano Salce.Hoje, às 18h30, no Auditório Murilo Miranda, Av.Rio Branco, 179. Entrada franca.

VlDEO NA TORRE— Exibição do vídeo do showViva Cazuza, de Ana Arantes. Em benefício doHospital Gaffré Guinle. Hoje, em sessões contí-nuas, a partir das 22h, na Torre de Babel, RuaVisconde de Pirajá, 128/A.

VlDEOS NA VERA CRUZ — Exibição de Buscafrenética. De 2d a 6*. às 16h, no Centro CulturalMoacyr Bastos/Vera Cruz. Rua Engenheiro Trin-dade, 229 — Campo Grande.

VlDEOS NO MIS I — Às 12h30 Duke Ellington.As 16h30, 18h30: A história da viagem do ho-mem à lua. De 2'» a 6d, no Museu da Imagem e doSom. Praça Rui Barbosa, 1VlDEOS NO MIS II — Exibiçào de New York CityBailei. De 2' a 6-v ás 12h20, 16h30. 18h30. noMuseu da Imagem e do Som. Praça Rui Barbosa.1

' ' A programação publicada no Roteiro está sujei-ta a alterações de última hora E aconselhávelconfirmar horários e programas por telefone

CANAL 9 — TV Corcovado/MTV6li30 PROGRAMA 45 MINUTOS — Tu-rismo7h1 5 AGENDA DO INVESTIDOR — No-tícias do mercado financeiro7h30 O RIO É NOSSO — Variedades.

Apresentação de Douglas Prado8h POSSO CRER NO AMANHÃ —

Religioso8h15 COISAS DA VIDA —Religioso8h30 VINDE A CRISTO — Religioso8h45 GÊNIO MALUCO — Desenho9h IGREJA DA GRAÇA — Religioso9h30 CENTRO DE CONVENÇÕESEVANGÉLICAS — Religioso10h FÉRIAS NO ACAMPAMENTO —

SeriadoII h CAMERA ABERTA — Variedades.Apresentação de Douglas Prado12h NON STOP - Programa com blocosde meia hora só com vídeos15h TOP 10 EUA — Parada de sucessosamericana

Telefone daemissora: 580-1536

16h GAS TOTAL — Clips de heavy metal,.Apresentação Gastão18h DISK MTV — Parada de sucessoscom os 10 clips mais votados nas pes-quisas. Apresentação Astrid19h MTV NO AR — Notícias sobre arte,espetáculos, comportamento e cultu--ra. Apresentação Zeca Camargo *19h15 BEAT MTV — Clips sem intervalo'comercial. Apresentação Maria Paula '20h30 CINE MTV — Programa sobre cine-ma. Apresentação de Lorena Calábria21 h FÚRIA METAL — Clips de heavy.metal. Apresentação Gastão. Hoje: es-

pecial com Suicidai tendencies22h MTV NO AR -— Apresentação ZecaCamargo23h VIDEÒ MUSIC — Clipes. Apresenta-

ção de Astrid Fontenelle23h15 LADO B — Lançamento de vídeo-clips de vanguarda1 h VlDEO MUSIC

I CANAL 11-TV SPICA-PAU — DesenhoSESSÃO DESENHO — Infantil.Apresentação de Vovô MafaldaMARIANE — InfantilCHAPOLIN —SeriadoCHAVES — Seriado infantilSHOW MARAVILHA — Infantil.Apresentação de MaraVIVIANA — NovelaDESPREZO — NovelaCHAPOLIN — SeriadoCHAVES —SeriadoAQUI AGORA — JornalísticoECONOMIA POPULAR — Informe

7h358h10h12h3013h13h3015h3016h3017h3018h18h301 9h25

econômico19h30 TJ BRASIL — Apresentação de BórisCasoy

20h CARROSSEL—Novela

CANAL 13-TV Rio6h45 INSTANTE BRASILEIRO — Musi-

cal7h POSSO CRER NO AMANHÃ —

Religioso7h10 VINDE A CRISTO — Religioso7h40 MISTÉRIOS DA FÉ —Religioso7h55 CADA DIA — Religioso8h CLIPES MUSICAIS9h COMBATE —Seriado10h CLIPTV — Música jovem ao vivo 'II h GUERRILHEIROS —Seriado11 h55 INSTANTE BRASILEIRO1 2h CLIP'S — Os melhores da casa1 3h REPÓRTER RIO — Noticiário

Telefone da emissora: 580-0313

21 h ROSA SELVAGEM —Novela21 h25 JORNAL DO SBT — 1» EDIÇÃO —

Noticiário. Apresentação de LiliamWitte Fibe *21 h50 A ESCOLINHA DO GOLIAS — Hu«morístico23h30 JÔ SOARES, ONZE E MEIA — En-trevistas com Jô Soares0h30 JORNAL DO SBT —2» EDIÇÃO —Noticiário. Apresentação de LilianWitte Fibe1 h TJ INTERNACIONAL — Noticiáriointernacional. Apresentação de her-mano Henning1h15 LONGA-METRAGEM LEGENDA-DO — Filme: As batalhas do chetePontiac

13h3017h17h3018h19h20h20h1020h3021 hl 021 h4022h10

Telofone da emissora: 293-001 2

RIO URGENTE — Entrevistas, debates e variedadesREPÓRTER SEM MEDO - Noti-ciário policialREPÓRTER RIO — 2" EDIÇÃO -NoticiárioCLIPTVSÃO FRANCISCO - SeriadoINSTANTE BRASILEIROCOMBATE — SeriadoINSTANTE BRASILEIROncPrí?c7i!r^ ~ NoticiárioOS MELHORES CLIPSNA CORDA BAM3A Seriado

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JORNAL DO BRASILDivulgapan

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A atriz-dangarina Eliana Carneiro no Circulo

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A atriz-dançarina Eliana Carneiro no Círculo

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Funcionários do Instituto Brasileiro do Patrimônio Cultural no Rio fazem manifestação no pátio do MEC

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Surpresas no

espaço do MAM

Dupla de Brasília faz

performance sem mú-

sica nem texto

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EVA SPITZ

~A0 e dança, nãcr 6 teatro,não é nada catalogável oespetáculo performático

Círculo de variedades, protagoni-zado por dois artistas de Brasíliaque fazem curta temporada noMuseu de Arte Moderna, de hojeaté domingo, sempre às 20h30, noEspaço da Música (subindo arampa). Concebido visualmentepor Nelson Maravalhas, mestreem desenho e pintura pelo Insitutode Artes de Chicago, reúne emçena uma dupla inusitada: o artis-ta José Eduardo Garcia de Mo-raes, doutorado na Faculdade deBelas Artes de Madri, e a atriz-dançarina Eliana Johansson Car-neiro, que será a substituta deBeth Coelho na nova montagemde M.O.R.T.E., que Gerald Tho-pias pretende levar em excursãopela Europa e Estados Unidos embreve.

Em um palco simulado, ideali-zado na forma de uma jaula cir-cense, os dois, metidos em figuri-nos que lembram a Idade Média,fazem números de contorcionismoe malabarismo, danças do ventre edesafiam os deuses criando um cli-ma de tensão e de suspense na-platéia. Não há música, nem tex-

to. Tudo se baseia na força deexpressão desses dois performersque se apresentam juntos no Riopela primeira vez. Mas que vêm detemporadas de sucesso em Brasí-lia, onde se apresentaram no Tea-tro Nacional, e em São Paulo, noCrowne Plaza, em maio. Foi láque Gerald retomou o contatocom a antigapupila — Eliane éaquela que era acometida de in-tensa tremedeira na sua monta-gem de Navio fantasma.

Em uma hora de espetáculo, aCR$ 1 mil, eles prometem sur-preender o público carioca comnúmeros de hipnose, objetos devidro e muita iconoclastia. Elesvestem as roupas que pertenceramà embaixatriz Tuni Murtinh'o(mulher do embaixador VladimirMurtinho): "a roupa, o cenário,os objetos é que dão o tom para onosso trabalho", diz José Fernan-do, 32 anos, responsável pela con-cepção geral do espetáculo. Ele éum misto de artista plástico e per-former que já causou algum movi-mento no Rio há alguns anos, du-rante uma exposição sua dedesenho em que encantava o pú-blico com números de mágica. "Aminha vida inteira eu faço palqui-nho para fazer performances. Só

3ue o que começou como brinca-

eira de criança virou a coisa maisséria da minha vida", disse ele,que chegou a essa conclusão de-pois de se doutorar em artes eeducação na Espanha e fazer vá-rios outros cursos na Europa e noBrasil.

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Museus fecham no Rio

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A "opera gauchesca obteve 30 premios em festivals

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A "ópera gauchesca obteve 30 prêmios em festivais

Funcionários do IBPCentram em greve poraumento de salário

OANA

LÚCIA PINHO

S oito museus federais doRio, o Sítio Burle Marx e6o Coordenação Regional

do Instituto Brasileiro do Patrimô-nio Cultural (IBPC) estão fecha-dos a partir de hoje. Os 800 fun-cionários do instituto no Riodecidiram entrar em greve, portempo indeterminado, reivindican-do um reajuste salarial de 109% eo cumprimento do plano de bene-ficios, aprovado em dezembro de1989, e que inclui vale-transporte,seguro- saúde e auxílio-creche.Com a greve, foi adiada a inaugu-ração da exposição Arte Gráficados Anos 60, patrocinada pelo go-verno alemão, marcada para hojeno Museu Naciorçal de Belas Ar-

tes. Mas a diretora do Paço Impe-rial, Solange Pamplona, garanteque vai inaugurar hoje a exposiçãode fotografias China em dois tem-pos, de Barnabás Bosshart e WuYinxian.

O IBPC, criado em novembropassado para substituir a Funda-ção Pró-Memória e o SPHAN (Se-cretaria do Patrimônio Histórico eArtístico Nacional), é responsávelpelos seguintes monumentos noRio : museus Nacional, Histórico,Belas Artes, da República, VillaLobos, Castro Maia, Chácara doCéu e Paço Imperial; o Museu Im-perial de Petrópolis, a Casa Beja-min Constant, em Santa Teresa e oSitio Burle Marx também são su-bordinados ao instituto. Além dis-so, existem escritórios regionais doIBPC na cidade histórica de Para-ti, em Cabo Frio e Vassouras.

No Brasil, o instituto tem 1 mil400 funcionários e é responsávelpor 59 conjuntos históricos tom-bados, 16.800 edificações, 33 mu-

seus e 173 mil peças de arte. Se-gundo o presidente regional daassociação dos funcionários, Nel-son da Nóbrega Fernandes, a re-forma administrativa do governofederal reduziu em quase 50% oquadro de funcionários do IBPC."O Rio de Janeiro, por ter sidocapital cultural do país durantetanto tempo, concentrou os maisimportantes monumentos. O nú-mero de servidores é insuficientepara administrar esse patrimônio.A ampliação do quadro de funcio-nários é outra reivindicação". Osservidores vão se reunir em assem-bléia na próxima segunda-feira.

De acordo com a associação defuncionários do IBPC, a restaura-ção dos monumentos também estásendo reivindicada pelos servido-res."Quase todas as obras estãoparadas ou semi-paradas. Em Pa-rati, muitas igrejas estão caindoaos pedaços. O Mosteiro São Ber-nardino, em Angra dos Reis, estáem ruínas. E não precisa nem ir

muito longe : o painel do Portinarido Palácio Gustavo Capanema,onde funciona a sede do institutono Rio, está em péssimo estado",acrescentou o presidente.

Com faixas e cartazes, cerca de300 funcionários do instituto con-centraram-se ontem à tarde no pá-tio do MEC, no Palácio GustavoCapanema, de onde saíram empasseata para a ABI - AssociaçãoBrasileira de Imprensa. Gritandopalavras de ordem e com camise-tas do movimento SOS Museus, osservidores tentavam chamar aatenção da opinião pública para ocaótico estado dos monumentosno Rio."Estamos pagando paratrabalhar", disse a museóloga Pa-trícia Santos, que ganha CrS 100mil por mês. Segundo a museólo-ga, os funcionários compram ma-terial de conservação com seu pró-prio dinheiro."O abandono étotal. E se não fosse a nossa dedi-cação, o quadro seria trágico",concluiu.

Desmond Doyle M9321!991

O bailarino

que escolheu

o Brasil

bailarino Desmond Doyle,¦ W 59 anos, que durante vinte

anos integrou o corpo debaile do Royal Ballet de Londres edesde 1976 é maítre de balé daAssociação do Rio de Janeiro e doTeatro Municipal, morreu terça-feira de câncer, em sua casa emMaricá. Doyle, que em 1959 era oprimeiro bailarino do Royal Ballete contracenou em 1970 com Mar-got Fontayn e Nureyev no baléRomeu e Julieta, em Londres, veiopara o Brasil em 1976 a convite daempresária Dalal Achcar e aqui setornou um dos mais importantesnomes do mundo da dança, parti-cipando das principais montagensdo balé brasileiro nos últimos 15anos.

Desmond Doyle nasceu em 1932em Cape Town, na África do Sul, ecomeçou a estudar dança aindamenino. Ele se formou em 1950 emmúsica e balé na Universidade deCape Town. Em 1951, Doyle ga-nhou uma bolsa de estudo para oSadler's Wells Ballet (atual RoyalBallet), de Londres. Nas férias, es-tudava em Paris com a professorarussa Preobajenska. Em 1957 setornou solista da companhia e em1959 já era o primeiro bailarino.Desde que ingressou no Sadler'sWells Ballet, Desmond participouda Touring Company e viajou pordiversas cidades da Europa dan-çando.

Em 1968, foi escolhido profes-sor principal e repetitair (ensaia-dor). Dois anos depois, sob dire-ção de Kenneth Mac Millan,coreografou vários balés moder-nos. Em 1976 veio para o Brasil,onde atuou como maitre de dançae professor. Com a entrada de Da-lal Achcar para o Teatro Munici-pai, em 1981, ele passou a integraro corpo de baile do teatro. Entreos principais papéis que dançou noBrasil, Doyle se destacou como Sr.Capuleto, em Romeu e Julieta(1982) e em Dom Quixote (em1987). Desmond Doyle era casa-do com Brenda Doyle, tambémbailarina e professora de balé, etinha dois filhos, Antony e Phili-pe.

bom teatroO

A premiada 'Maragato',

tragédia poética dos

pampas, chega ao Rio

D ORTO ALEGRE — O prc-| miado espetáculo gaúcho

Ai Maragato, um moderno épi-co inspirado nas tradições e na his-tória do Rio Grande do Sul. deValter Sobreiro Júnior, estréia hojeno Teatro Ziembinski, onde perma-neee até o dia 21 deste mês. Encena-da pelo Teatro-Escola de Pelotas,constituído por um elenco jovem (etalentoso), a montagem já mereceuas mais diversas definições, desde"ópera popular" até "pós-vanguar-da regionalista".

Maragato já viajou por vários" estados, conseguiu 30 prêmios emfestivais, fez temporada de sucessoem Montevidéu, Uruguai, ano pas-sado, e também já esteve no Rio(em março do ano passado, no Pro-

jeto Mambcmbão). Agora retornarespaldado por novas premiações— melhor diretor, melhor espetácu-lo, melhor ator, melhor música eoutros, em festivais de São Paulo,Paraná e Ceará, só para citar al-guns."Defino a peça como uma óperagauchesca; mas não se enganem,confundindo-a com um espetáculode folclore; ao contrário, é uma tra-gedia poética, contada musicalmen-te, sobre coisas do Sul", revela Vai-ter Sobreiro Júnior, autor e diretor,seguramente um dos mais versáteisencenadores do Rio Grande do Sulno momento. Sob seu comando oTeatro-Escola de Pelotas apresen-tou Fuenteovejuna, de Lope de Vegae Em Nome de São Francisco, de suaautoria, antes de chegar a Maraga-to, que faz uma das mais longascarreiras do teatro gaúcho, já tendosido assistida por quase 30 mil es-pectadores.

A peça narra em texto, música ebelos momentos plásticos a trajeto-ria de Gabriel, um jovem que, na

gaúchoRevolução Federalista de 1893, saiem perseguição aos maragatos —digamos, guerrilheiros — que assas-sinaram seu pai, um fazendeiro doPampa. Ao longo do insano planode vingança, ele acaba tomandoconsciência da causa rebelde e adereao movimento civil, que visou des-bancar as oligarquias políticas, deconduta quase feudal. Ao retornarao lar, vingado, alquebrado por lu-tas e percalços existenciais, já não émais o moço destemido de antes, esim um irreconhecível perdedor, vi-tima da guerra.

Maragato tem um elenco de 15atores, que interpretam 28 persona-gens, e mais um grupo de músicosem cena. O protagonista é DanielReus, um universitário de Pelotas,como a maioria dos atores. O grupoé ligado a Escola Técnica Federaldaquela cidade, à margem da Lagoados Patos, reconhecidamente umdos mais importantes pólos cuku-rais do Sul. Uma rara oportunidadede se conhecer o (bom) teatro que sefaz fora do eixo Rio/São Paulo.

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8 o quinta-feira, 11/7/91 B JORNAL DO BRASIL ^

Críticos escolhem suas cenas

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John Cage mostra opera de camara e Bob Wilson encena Ibsen

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Joiw Cage mostra ópera de câmara e Bob Wilson encena Ibsen

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Intriga internacionalde Alfred Hitchcock, 1959

Especialistas em cinema se reúnem

para mostrar o melhor de cada filme

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cinema era a maior diversãoaté o surgimento do video-cassete. Atento, um seleto

grupo de amigos se adaptou à novaordem audiovisual e, por idéia docineasta Walter Lima Júnior, pas-sou a se reunir para assistir emvídeo apenas a cenas de cinemamuito especiais. "Eu não gosto dever um filme inteiro no vídeo acom-panhado por muita gente. E cons-trangedor juntar gente em casa pa-ra passar duas horas olhando umaTV sem poder abrir a boca", res-munga o cartunista Caulus, antesde acrescentar: "Gostei quando oWalter sugeriu que cada um trou-xesse para a reunião a sua cenapreferida, porque se pode conversarentre uma cena e outra." Desde aprimeira reunião, outras se sucede-ram e a brincadeira ficou séria.

O primeiro encontro aconteceuhá quatro meses, na casa de Caulus.Além do anfitrião e de Walter LimaJúnior, participaram da reunião oadvogado José Lindemberg, os jor-nalistas Sérgio Augusto, Paulo Per-digão e Argemiro Ferreira e o críti-co de cinema Moniz Vianna. "Eu ialevar uma seqüência dançante deCantando na chuva, mas era óbviodemais, então me aproveitei do fatode ser vizinho do Caulus e leveiumas cinco fitas", lembra SérgioAugusto. Todos os participantesdesta brincadeira têm em comum ogosto pelo cinema e procuram levarpara cada reunião cenas que consi-deram antológicas.

A reunião, despretensiosa, seampliou e atraiu o interesse de ou-tias pessoas. "Virou mania, DanielFilho e Cacá Diegues já fizeramreuniões em casa. Estamos nos so-fisticando, agora nós congelamos aimagem de uma determinada cena etentamos adivinhar de que seqüên-cia e de que filme a imagem fazparte", conta Sérgio Augusto. Wal-ter Lima Júnior tem uma explica-ção nostálgica para o sucesso destejogo. "Antigamente a gente ia aocinema e o bom mesmo era o finalda sessão, o encontro debaixo damarquise e as conversas nos bares.O cinema provocava o relaciona-mento entre as pessoas e o vídeo fazo contrário, isola todo mundo emcasa. O que fazemos agora é umabrincadeira, um pretexto para agente poder falar de tudo e em ca-sa", diz.

Durante a Guerra do Golfo, ascenas levadas às reuniões eram tira-das de filmes ambientados noOriente Médio. "A gente passavade A carga da brigada ligeira a Law-rence da Arábia, e a conversa sem-pre descambava para o que estavaacontecendo 110 Iraque", lembraWalter Lima Jr. Obcecado pela no-va brincadeira, Sérgio Augusto estágravando uma fita com as cenas deque mais gosta. "Também estoubuscando semelhanças entre cenasde filmes diferentes, como uma doBurt Lancaster em O gavião e aJlecha e outra do Gene Kelly emSinfonia de Paris", explica.

Sérgio Augusto mostrou a seuscolegas que gostam de cinema, duassoluções de direção semelhantes.Em O gavião e a flecha, de 1950,Burt Lancaster chega a uma vila, écercado por crianças que o idola-tram e acaba forçado a fazer umpequeno show. Ele atira flechas nosbonés que as crianças jogam paracima. Em Sinfonia de Paris, de1951, Gene Kelly salta de um carroem pleno Quartier Latin; é cercadopor fãs mirins, não se contém eacaba também fazendo o seu show.Na falta de arco e flecha, ele canta edança.

A primeira reunião aconteceupor acaso. Caulus, um fanático porcinema, especialmente seriadosnorte-americanos dos anos 30, que-ria conhecer o critico Moniz Vian-na. "O Moniz é o patrono de todosnós, em 1948 ele já fazia crítica decinema para o Correio da Manhã",lembra Sérgio Augusto. MonizVianna, por sua vez, queria assistira uma fita do filme Ben-Hur — aversão de 1926, preta e branco emuda, não a famosa produção de1957 com Charlton Heston —, per-tencente à videoteca de Caulus. Co-mo Ben-Hur é um filme de longaduração, e Caulus não gosta de verfilmes inteiros com amigos cons-trangidos espalhados pela sala, asolução foi a brincadeira das cenas.

Uma das reuniões de cinéfilosfoi realizada no mesmo dia da apre-sentação do último capítulo da no-vela global Rainha da Sucata. Poracaso, o advogado José Lindem-berg levou para mostrar a seus ami-gos uma cena do filme Fúria sangui-nària, onde o ator James Cagney,no alto de um prédio, diz estar notopo do mundo. Ao mesmo tempo,na programação normal da TV,Daniel Filho aparecia sobre umedifício no capítulo final da novelarepetindo a fala de James Cagney.

Walter Lima Jr. observa que áspossibilidades deste tipo de brinca-deira são inúmeras. "O cara nãoprecisa necessariamente ser umamante do cinema. Pode reunir osamigos para ver lutas de boxe, golsde futebol ou qualquer outra coisagravada em vídeo", sugere o ci-neasta. O assunto nas reuniões des-te grupo, no entanto, nunca vaideixar de ser o cinema.

O cartunista Caulus, por exem-pio, divertiu-se em uma reunião re-cente mostrando como Os intocà-veis, filme de Brian de Palma, temuma cena idêntica à do seriadoDick Tracy, uma velha fita em pre-to e branco. "Nos Intocáveis umgângster deixa uma mala com umabomba dentro de uma lanchonete.Uma menina nota que o gângsteresqueceu a mala, pega a mala, saicorrendo atrás dele e estoura. Noseriado acontece a mesma seqüên-cia, com as mesmas falas, mas omenino se salva porque é um dosheróis da história", conta Caulus."Nós somos de uma época em que,para falar de um filme, tínhamosque recorrer à nossa memória paralembrar de determinada cena. Ago-ra é só ligar o vídeo, uma boaopção para estes tempos de inver-no", alegra-se Sérgio Augusto.

Mensageiro do diabode Charles Laughton, 1955

O jornalista Argemiro Ferreiragosta deste filme de suspense

O cartunista Caulus inventouas reuniões com os críticos

Vidas amargasde Elia Kazan, 1955

Sérgio Augusto participa dastentativas de identificar cenas

Lista de alguns clássicos cujas cenas foram dissecadas em várias reuniões

Rocco e seus irmãosde Luchino Visconti, 1960

Paulo Perdigão escolheu umclássico do cinema italiano

Depois do vendavalde John Ford, 1952

Walter Lima Jr. reencontra oprazer de ir ao cinema

Bienal eclética alcança ruas de São Paulo

Programa inclui dança,

teatro e música, além

da mostra tradicional

SAPOENAN

RODRIGUES

ÃO PAULO — As pessoas ávi-das pelas explosões de novida-des nas artes plásticas que sem-

pre pautaram as bienaisinternacionais de São Paulo se farta-rão, este ano, com o cardápio ecléticoda mostra, que tem abertura marcadapara setembro. O curador da 21a Bie-nal Internacional, critico João Cândi-do Galvão, avisa desde já que nãohaverá propriamente eventos parale-los e se apressa a esclarecer, antes quealguém se decepcione: "Em vez disso,programamos maneiras diferentes deexpressão. Esta será uma bienal deartes, e não só de artes plásticas."

Para começar, ela não vai aconte-cer apenas no pavilhão do Ibirapue-ra. Toda a cidade de São Paulo será,a partir de setembro, um imenso pai-co e sede da moderna produção artis-tica nacional e internacional. Artesplásticas, teatro, dança e música ocu-parão o velho Teatro Municipal, oCentro Cultural São Paulo, o TeatroSérgio Cardoso e, em alguns casos,invadirão ruas c pontos de grandeconcentração popular.

mistura de atores e bonecos no espe-táculo Zoo — um grito pela sobrevi-vência do homem na Terra, segundoseus integrantes. Dia 4, o grupo cata-lão de teatro La Fura deis Bans sobeem algum palco para derrubar con-ceitos e mostrar, com insígnias punk,escorado em muito rock e mais açãodo que texto, a decadência do século21. A vida é um sonho será a oportu-nidade de Regina Duarte enfrentarmais um desafio na sua bem sucedidacarreira. Sob a direção do mineiro,radicado em São Paulo, Gabriel Vi-lella, Regina e mais 14 atores inter-pretarão a obra do dramaturgo espa-nhol Calderon de Ia Barca, que viveuno século 17.

João Cândido Galvão garanteainda outros grupos e artistas nacio-nais e internacionais — estão con-firmadas 20 atrações, contabiliza ocurador da Bienal. Entre elas estãotambém dois grupos de teatro de rua:o carioca Tá na Rua e o mineiroGalpão. Os dois apresentam-se nosfins de semana, no Parque do Ibira-puera, e durante a semana em pontosde grande concentração de pessoas,como a escadaria do Teatro Munici-pai ou a Praça da Sé, no centro dacidade. Na área musical, pelo menosduas atrações vão sacudir ouvidos devárias tendências: uma ópera de cá-mara de John Cage chamada Ewope-ra 5 e um concerto de rock pilotadopelo artista plástico e músico alemãoPenk.

Nem todos os locais de agitaçãoartística estão escolhidos. Mas já sesabe, por exemplo, que no dia 29 desetembro o grupo grego de teatroTragédia Antiga, dirigido por AndreiSerban, vai apresentar um espetáculocom três tragédias gregas — Medèia,As troianas e Electra — declamadasem grego antigo. No dia 23 será a vezdo grupo francês de dança contempo-rânea Astrakan, que mostrará Gravu-ras, balé inspirado em gravuras me-dievais e renascentistas. A trilhasonora de Gravuras — que está es-treando este mês na França — inclui

desde madrigal renascentista até mú-sica contemporânea.

Um teatro tradicional, mas comroupagem transgressora, vem pelasmãos do irreverente diretor inglêsBob Wilson, no dia 1° de outubro,com a peça When we dead awaken, dodramaturgo norueguês Ibsen. Entretécnicos c atores, virão ao Brasil 45pessoas do American RepertoryTheater. Pelos antecedentes de BobWilson, é bem provável que ele nãodeixe Ibsen cm paz na sua cova.

Entre as atrações nacionais, o gru-po paulista A Cidade Muda promete,para dia 3 de outubro, mais uma