Programa - Curtas Metragens CRL
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TTEATRO MUNICIPAL DE VILA DO CONDEAvª. Dr. João Canavarro4480- 668 Vila do CondeT 252 290050
Inaugurado em !""#, o Teatro Municipal é a imponente casa do Festival que resulta da recuperação do antigo Cine-Teatro Neiva. O edifício tem duas salas de cinema (Sala $ com %%" lugares, e Sala ! com $&" lugares, para apresentação de todas as sessões e filmes--concerto), Bilheteira, Secretariado, a loja do Festival, o Bar, espaço Curtinhas, entre outros.
SSOLAR, GALERIA DE ARTE CINEMÁTICARua do Lidador4480-715 Vila do CondeT 252 646516www.curtas.pt/solar
A !# de junho, a Solar inaugura a exposi-ção “Film”, com obras de cineastas e artistas contemporâneos que refletem sobre a utili-zação da película enquanto meio, suporte e/ou fonte de inspiração, e com um programa paralelo durante o Festival. Até $ de setembro. A entrada é livre.
ONDE DORMIR 1ESTALAGEM DO BRAZÃO Av. Dr. João Canavarro 4480-688 Vila do CondeT 252 642016 · F 252 [email protected] 2SANTANA HOTELMonte Santana Azurara4480-188 Vila do CondeT 252 640460 · F 252 [email protected] 3VILLA C HOTELEstrada Nacional 13Azurara4480-151 Vila do CondeT 252 240420 · F 252 [email protected]
4ERVA DOCE ALOJAMENTORua Cais das Lavandeiras, 39/404480 Vila do CondeT 22 [email protected]
TEATRO MUNICIPAL
SOLAR – GALERIA DE ARTE CINEMÁTICA
ONDE COMER
5RESTAURANTE CRISUPAAvenida Bento Freitas, 734 T 252 642814 6RAMON Av. 5 de Outubro, 178 T 252 631334 · 309848504
7PRAÇA VELHA Largo Antero de Quental, 33 T 252 612121 8REPUBLIKAPraça da República, 83 T 252 696373 · 91 1943370 9ARTE COM SABOR Alameda dos Descobrimentos, 55 T 91 0849466 10POSTA DO CONDE Avenida Júlio Graça, 160 T 252 696255 · 91 1501820
11BAR DA PRAÇA Alameda dos Descobrimentos T 252 633426
12SUBWAYR. do Bombeiro, 17 T 252 632272
13CAFÉ SAURAPraça São João, 3 T 252 63333
14O FORNINHO Av. Dr. Artur da Cunha Araújo, 123 – r/c T 252 644385
FESTAS
15CAFÉ DO PARQUEAvenida Júlio Graça4480 Vila do CondeT 91 9697501
16CACAU CAFÉ-BARPraça da República, 42T 91 9697501
17RIO CAFÉ-BARPraça da Republica, 12T 914 049 196
18FUSÃO RESTAURANTE LOUNGE BARPraça José Régio, 124T 91 3877490
COMO CHEGAR A VILA DO CONDE De Metro Linha B (vermelha), Até à estação de Sta. Clara – preferencialmente – ou Vila do Conde (o serviço expresso nao para em Sta. Clara)De automóvel A28 (Porto – Viana do Castelo) Saída Vila do CondeExistem também vários serviços de autocarro com paragem em Vila do Conde
21º CURTAS VILA DO CONDE
Direção Artística e ProgramaçãoMiguel Dias, Mário Micaelo, Dario Oliveira, Nuno Rodrigues Direção de Produção Hugo Ramos
JORNAL DO FESTIVALRedação Miguel Dias, Daniel RibasDesign Gráfico Drop, João Faria
ORGANIZAÇÃOCurtas Metragens CRL Auditório MunicipalPraça da República4480-715 Vila do CondeT 252 646516F 252 [email protected]
CONTACTOS FESTIVALSecretariado do FestivalTeatro Municipal Vila do CondeDe 6 a 14 julho 2013Das 10:00 às 22:00T 252 631200
INFORMAÇÕES E BILHETEIRA Teatro Municipal de Vila do Conde Av. Dr. João Canavarro4480-668 Vila do CondeDe 6 a 14 julho 2013, das 10:00 às 00:30T 252 290050
PREÇOS
Free-PassAté 5 de julhoCom 10% desconto, 40,50!Após 6 de julho, 45,00!Acesso livre a todas as sessões do festival, filmes-concerto, festas, Mercado da Curta Metragem, e oferta de catálogo.
Sessões de cinema3,50!com 20% de desconto para portadores Cartão de Estudante/Cartão Jovem/ Sócios ACP/Clientes BPI
Filmes-concerto6,00!
Catálogo5,00!
T-shirt 10,00!
PREÇÁRIO CURTINHASSessões de cinemamenores de 16: 2,00! maiores de 16: 3,50!
Workshops Curtinhas 5,00! (ver informações detalhadas na página 4)
Sessões para escolas por reserva antecipada, 8-13 julho, 10:00 8-9 julho, 15:00 [email protected] T 252 646516
www.curtas.pt
facebook.com/curtasviladocondetwitter.com/curtasvcyoutube.com/curtasviladoconde
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A Solar-Galeria de Arte Cinemática e o !$º Curtas Vila do Conde celebram os últimos dias do cinema em pelí-cula como meio ou suporte comum e o início de uma nova era na qual poderá ainda ser utilizado por alguns artistas e cineastas que continuarão a explorar as suas qualidades técnicas e estéticas.
Entre as anteriores exposições da Solar pudemos encontrar algumas das mais interessantes abordagens à utili-zação de suportes analógicos, os que perduraram desde a génese da lingua-gem cinematográfica e dos quais dependeu o seu desenvolvimento; autores que promovem, também, o diálogo entre duas formas de apresen-tação distintas - ora em'galeria, ora em sala de cinema - utilizando por vezes dispositivos alternativos baseados em projeções vídeo.
A proposta deste programa, que engloba uma exposição e, em paralelo, sessões de cinema, uma master class e uma performance, corresponde a uma reflexão sobre o modo como o cinema tem sido afetado, nos últimos anos, por uma grande transformação do seu processo tecnológico: o fim da película e a passagem para o digital, nos seus diferentes momentos, desde a produ-ção à exibição.
Apesar das consequências extremas dessa transformação, numa era em que a exploração comercial do cinema é feita quase exclusivamente a partir de suportes digitais, um grupo restrito de artistas e cineastas continua a exau-rir as possibilidades infinitas do media, através da sua manipulação física e química, da desconstrução da sua linguagem, apropriando-se de elemen-tos diversos retirados de filmes clássi-cos ou, até, da sua metamorfose digital.
No contexto contemporâneo da arte e do cinema, estes processos, para além do seu valor artístico intrínseco, acentuam também a necessidade de
preservar um património cinemato-gráfico infindável e que tem mais de um século de existência. Também neste contexto, o festival promove um foco especial na obra de Bill Morrison (o cineasta estará presente em Vila do Conde) – cujo trabalho se desen-volve, precisamente, à volta da mani-pulação da película fílmica – com curtas-metragens e a sua obra-prima, “Decasia” (ver página #).
A exposição “Film”, contará com a participação de cineastas que já passa-ram pelo Curtas Vila do Conde e que têm como preocupação central a refle-xão sobre a condição técnica e teórica do cinema, testemunhando que a memória das imagens é sempre feita a partir do olhar singular do autor que as organiza e apresenta.
SOLAR, GALERIA DE ARTE CINEMÁTICA 29 JUNHO– 1 SETEMBRO 2013
TEATRO MUNICIPAL VILA DO CONDE 6–14 JULHO 2013
Horário durante a realização do 21º Curtas Vila do Conde 14:00-24:00 (Solar) / 11:00-24:00 (Teatro) Entrada livre
Inauguração 29 de junho, 18:30 (Solar)
BILL MORRISONLIGHT IS CALLINGEUA · 2004 · 8’
RELEASE EUA · 2010 · 13’
OUTERBOROUGH EUA · 2005 · 9’
THE CREATURE’S EDUCATION (EXCERTO DE “SPARK OF BEING”)EUA · 2010 · 8’
instalação (projeção vídeo, loop)
SANDRA GIBSON & LUIS RECODERTHE SPELL OF FILM EUA · 2013
instalação
PETER TSCHERKASSKYMOTION PICTURE - LA SORTIE DES OUVRIERS DE L’USINE LUMIÈRE À LYON Áustria · 1984-2008 · 3’20”
instalação
GUSTAV DEUTSCHMONDAY, AUGUST 28TH 1939, NEW YORK, 10 P.M. (3º EPISÓDIO DA LONGA METRAGEM “SHIRLEY – VISIONS OF REALITY”)Áustria · 2013 · 5’15”
instalação (projeção vídeo, loop)
PEDRO PAIVA & JOÃO MARIA GUSMÃOCOLOCAR O OLHO DE PEIXEPortugal · 2012 · 2’30’’
AQUELES ANIMAIS QUE, À DISTÂNCIA, SE ASSEMELHAM A MOSCASPortugal · 2012 · 2’05’’
PÃO, CHÁ E JOGO DO AWALÉQuénia · 2011 · 2’27’’
SOLAR, O CEGO A COMER UMA PAPAIAQuénia · 2011 · 2’35’’
SONHO DE UMA RAIAPortugal · 2011· 2’48’’
BURROQuénia · 2011 · 2’
instalação (! projeções "#mm, loop)
JOÃO LOUROTHE HUSTLER Portugal · 2009
instalação
DAÏCHI SAÏTONEVER A FOOT TOO FAR, EVENCanada · 2011 · 13’ / 12’47”
instalação (dupla projeção "#mm, loop, som)
DANIEL BARROCA...UMA PAISAGEM CONFUSA E INDISTINTAPortugal · 2009
Instalação (projeção vídeo multi-channel, loop, som)
Aos vinte e um anos, o Curtas Vila do Conde é um festival de resistên-cia: depois de um ano zero no apoio ao cinema português e de uma crise econó-mica e social generalizada, o Festival regressa após a comemoração da sua !"ª edição, para continuar a celebrar o cinema contemporâneo. Em !"#$, essa resistência é também proposta numa programação especial que procura dar visibilidade a cineastas e artistas que trabalham a película como meio, suporte e/ou fonte de inspiração. Desta progra-mação resulta a Exposição “Film” e uma retrospetiva In Focus do realizador Bill Morrison. Ambos promovem uma dimensão importante do cinema expe-rimental e da recuperação da memó-ria do cinema. Num tempo de crescente digitalização do processo cinematográ-fico, a recuperação de obras cinemato-gráficas no seu suporte original, nomea-damente em película, é um trabalho que os festivais devem promover. A exposi-ção e a retrospetiva demonstram que há um potencial criativo e de recuperação de um património histórico nos arquivos
das imagem em movimento e nas pelí-culas degradadas perdidas nos confins desses arquivos.
Para além deste programa especial, as competições continuam a proporcio-nar as sessões mais diversificadas do festival, demonstrando o estado atual do mundo. A competição internacio-nal exibirá $% filmes de !# países dife-rentes, numa seleção com alguns dos autores que fazem a história no festi-val; também a competição nacional mostrará #& curtas-metragens portugue-sas que se dividem entre nomes consa-grados e jovens autores que arriscam no cinema o seu olhar sobre o mundo. Mas também as competições experimental, Curtinhas (filmes para crianças), e Take One! (filmes de escola) serão excelente oportunidade para assinalar as melhores curtas-metragens do último ano.
As secções paralelas da !#ª edição procuram também destacar as mais recentes tendências do cinema. Para acompanhar a obra de cineastas que já passaram no festival, a secção Da Curta à Longa traz, este ano, a obra de quatro
autores. Três deles têm uma parti-cular relação com o Festival: Sergei Loznitsa e Yann Gonzalez realizaram mesmo filmes-encomenda para a edição de aniversário; e Basil da Cunha é um dos novíssimos do cinema português e duplamente premiado no Curtas. O quarto autor é Antonin Peretjatko, um cineasta francês com um ótimo sentido de humor. Todos estes filmes vêm com créditos firmados depois da sua estreia no Festival de Cannes.
Nas sempre estimulantes experi-ências do Stereo, o Curtas apresentará quatro filmes-concerto. A dupla The Legendary Tigerman e Rita Redshoes volta ao festival para musicar um filme de Paulo Abreu; na mesma sessão, e para outro filme do mesmo cineasta, também Vítor Rua tocará música ao vivo. Numa encomenda do Curtas, os Zelig (ex-Ornato Violeta e Pluto) compõem uma banda sonora para um clássico mudo de John Ford, recentemente recuperado, “Bucking Broadway” (#'#&). Numa expe-riência curiosa, o músico e composi-tor italiano Alex Puddu apresenta um
espetáculo musical para filmes porno dinamarqueses dos anos &". Finalmente, João Vieira, a partir do pseudónimo de White Haus, dará um concerto com inspi-ração na Nova Iorque dos anos &", na sua música e nas imagens em movimento.
Ainda no Festival, mantém-se as secções Curtinhas e Take One!, ambas dedicadas à formação de públicos. Na primeira, as crianças e jovens terão ofici-nas e espaços dedicados a uma aprendi-zagem lúdica do cinema e ainda sessões de cinema para diferentes idades. No Take One!, para além da competição de filmes de escola, haverá masterclasses e mais uma edição do VideoRun. Também as habituais secções de Panorama – Português e Europeu – exibirão curtas--metragens de produção recente.
Em tempos de crise generalizada, o !#º Curtas Vila do Conde é, mais uma vez, feito a partir da imaginação criativa da sua equipa de programação. Pretende oferecer uma semana de cinefilia e tornar-se, durante esse tempo, a capital do cinema em Portugal. Contamos com a sua presença!
21º Curtas Vila do Conde: Um Festival de Resistência
LIGHT IS CALLING
MONDAY, AUGUST 28TH 1939, NEW YORK, 10 P.M.
MOTION PICTURE…
THE SPELL OF FILM
NEVER A FOOT TOO FAR, EVEN
FILM
15:30 – Sala UmCurtinhas 1 (Pais e Filhos)Duração da sessão: 68’
A CAIXAJoshua Durst · EUA · 2012 · ANI · 1’07’’
A TOUPEIRA E O MARAnna Kadykova · Rússia · 2012 · ANI · 5’
A VIAGEM DO COROEdmunds Jansons · Letónia · 2012 · ANI · 5’
A MINHA MAMÃ É UM AVIÃOJulia Aronova · Rússia · 2012 · ANI · 6’47’’
DE PERNAS PARA O ARTim Reckart · Reino Unido · 2012 · ANI · 10’20’’
MACROPOLISJoel Simon · Reino Unido · 2012 · ANI · 8’
O SAPO HOPLeonid Shmelkov · Rússia · 2012 · ANI · 5’
BOLEIA DE VASSOURAMax Lang, Jan Lanchauer · Reino Unido · 2012 · ANI · 26’18’’
17:00 – Sala DoisCurtinhas 2 (M9)Duração da sessão: 75’
ADEUS COELHINHOCatherine Lepicard, Inès Pagniez, Julien Roguet, Paul Torris, Julia Bueno, Cheng Li · França · 2012 · ANI · 7’20’’
MICHELDewi Noiry, Pauline Pinson, Ivan Rabbios · França/Luxemburgo · 2011 · ANI · 11’
FATO DE VERÃORebecca Peniston-Bird · Austrália · 2012 · FIC · 14’30’’
O QUIOSQUEAnete Melece · Suíça · 2013 · ANI · 6’55’’
A INVASÃO DAS LESMASMorten Helgeland · Dinamarca · 2012 · ANI · 6’
MEDO DE VOARConor Finnegan · Irlanda · 2012 · ANI · 9’
GAMBOZINOSJoão Nicolau · Portugal/França · 2013 · FIC · 20’
21:00 – Sala UmSessão de Abertura OficialDa Curta à Longa
IN THE FOGSergei Loznitsa · Alemanha/Rússia/Bielorrússia/Holanda/Letónia · 2012 · FIC · 128’
A abertura oficial do !$º Curtas Vila do Conde marca o regresso do cineasta bielorrusso Sergei Loznitsa ao Festival, depois de ter assinado, no ano passado, um dos filmes-encomenda da cele-bração dos vinte anos. No seu estilo austero, “In The Fog” continua uma análise à sociedade soviética e à sua violência latente, enquadrando-a num cenário histórico da ocupação nazi. O filme esteve na competição princi-pal do Festival de Cannes, onde rece-beu o Prémio FIPRESCI. Na fronteira ocidental da União Soviética em $#&!, os habitantes locais oferecem resis-tência à ocupação alemã. Dois deles são incumbidos de matar Sushenya, um homem acusado de colaboração com os alemães, que tenta desespera-damente provar aos seus camaradas que se encontra inocente, enquanto é levado para a floresta.
23:30 – Sala UmSessão Especial Ante-Estreia
PASSIONBrian De Palma · França · 2013 · FIC · 98’
Ante-estreia em Portugal do último filme de Brian De Palma, depois da sua passagem pelo Festival de Veneza. O cineasta é um dos mestres contem-porâneos do suspense e nunca rejei-tou uma filiação no cinema de Alfred Hitchcock. Em “Passion”, De Palma regressa ao território de sedução de “Vestida para Matar”, num thril-ler erótico protagonizado por Rachel McAdams e Noomi Rapace. Ambas são duas executivas em ascensão numa corporação multinacional cuja compe-tição feroz para subir nos rankings se transforma literalmente em crimes de cortar a respiração.
11:00 – Sala DoisCurtinhas 4 (M3)
Ver programa na pág. $.
15:00 – Sala DoisMostra ESMAE
Apresentação de trabalhos audiovisuais realizados no último ano por alunos da ESMAE, Instituto Politécnico do Porto.
15:30 – Sala UmCurtinhas 3 (M6)Duração da sessão: 69’
FLOCO DE NEVENatasha Chernishova · Rússia · 2012 · ANI · 5’41’’
A LEBRE E O VEADOPéter Vácz · Hungria · 2012 · ANI · 16’45’’
A RAPOSA E O PASSARINHOEvan DeRushie · Canadá · 2012 · ANI · 7’35’’
DINGIVeit Helmer, Estudantes do Bangladesh · Alemanha/Bangladesh · 2012 · ANI · 6’
O TURISTAMartin Máj · República Checa · 2013 · ANI · 7’20’’
POPPETY NO OUTONOPierre-Luc Granjon, Antoine Lanciaux · França/Canadá · 2012 · ANI · 26’
17:00 – Sala UmSessão Especial
A HISTÓRIA DE UM ERROJoana Barros · Portugal · 2013 · DOC · 61’
Não sabemos há quanto tempo nem onde surgiu o erro genético que está na origem da Paramiloidose, mas sabemos que há vários séculos que ele se entranhou na comunidade das
Caxinas como em nenhum outro lugar do mundo. Nesse processo, a “doença dos pezinhos”, como lhe chamam, foi devastando sem oposição a vida das suas gentes. Só em $#%! é que, pela primeira vez, se chamou a atenção para estes doentes; até aí não se sabe quan-tas vítimas terá feito a Paramiloidose. Depois da sua descoberta, a doença tornou-se o foco de muitos estu-dos cujos resultados dão hoje novas e complexas formas à vida dos seus portadores. Este documentário é um testemunho deste percurso.
17:00 – Sala DoisMostra Universidade Católica
Apresentação de trabalhos audiovisu-ais realizados no último ano por alunos da Escola das Artes, Universidade Católica Portuguesa.
18:30 – Sala DoisCompetição Internacional 5
Ver programa na pág. %
20:00 – Sala DoisCompetição Internacional 3
Ver programa na pág. &
21:00 – Sala UmFilmes Estaleiro
A MÃE E O MARGonçalo Tocha · Portugal · 2013 · DOC · 100’
Na senda de um mito real e perdido no lugar da praia de Vila Chã, procuramos as mulheres do mar chamadas “pesca-deiras”, num dos poucos lugares do mundo com mulheres arrais. Mas onde estão elas? E onde estão os $!" barcos de pesca artesanal? Sobram ( barcos e uma única mulher pescadeira. Em terra de brava gente do mar, filma-se a paixão da pesca, a paixão do mar.
21:45 – Sala DoisPanorama Nacional 1Duração da sessão: 61’
MÁ RAÇAAndré Santos, Marco Leão · Portugal · 2013 · FIC · 19’
Um retrato sobre o vazio numa rela-ção primária entre mãe e filha. Duas personagens movidas pela culpa e pelo ressentimento vivem solitariamente juntas com um cão nervoso, a única presença masculina na casa.
Sábado 6 Domingo 74 C U R T A S V I L A D O C O N D E F E S T I V A L I N T E R N A C I O N A L D E C I N E M A 6 – 1 4 J U L H O 2 0 1 3
ADEUS COELHINHO
MACROPOLIS
A LEBRE E O VEADO
A HISTÓRIA DE UM ERRO
Filmes EstaleiroDepois de em !"$! o Estaleiro (desenvolvido pela Curtas Metragens CRL) ter estreado vários documentários no Festival (de autores como João Canijo, Graça Castanheira ou Luís Alves de Matos), este ano o projeto apresenta quatro novos filmes. O método de produção destes filmes é original: convidaram-se cineastas com experiência para rodar um filme na zona norte com uma equipa consti-tuída por estudantes. Em !"$), o Curtas Vila do Conde exibirá, em estreia mundial, estas obras: “Mahjong”, de João Pedro Rodrigues e João Rui Guerra da Mata (rodado na Varziela, uma pequena Chinatown, num prolonga-mento da experiência asiática da dupla de realizadores); “A Mãe e o Mar”, de Gonçalo Tocha (sobre as pescadei-ras de Vila Chã, filmadas no método íntimo do cineasta); “De Onde os Pássaros Vêem a Cidade”, de André Tentúgal (uma aposta num novíssimo realizador, numa história sobre uma rapariga à procura da felicidade); e “Fernando que ganhou um pássaro do mar”, de Felipe Bragança e Helvécio Marins Jr. (uma curiosa incursão ficcional sobre um pássaro oferecido a um português e as imagens cultu-rais do Brasil que projeta na sua imaginação).
Curtinhasque bem poderiam fazer parte de um filme de ficção, mas que serão de certeza o mote de muita diversão.
OFICINA CIÊNCIA DOS EFEITOS ESPECIAIS PARA CRIANÇAS (7-12 ANOS)Teatro Municipal, Piso 313 julho, 15:00-17:00Preço: 5 euros / 1 criança (até 20 crianças)Formadores: Mundo CientíficoNesta oficina, vamos entrar no mundo de ficção do cinema de Hollywood! Vamos aprender a produzir cicatrizes e feridas falsas, sangue falso, baba de mostro e muitos outros truques que vão fazer as delícias do mundo do faz-de-conta.
O Curtas Vila do Conde também é para os mais pequenos. O Curtinhas é um programa desenvolvido especial-mente para crianças e jovens e inclui uma competição de filmes para em quatro escalões etários – para maio-res de ), *, # anos, e pais e filhos. Estas sessões são uma oportunidade para pais e crianças se divertirem com pequenos filmes especialmente pensados para um público infan-til. Aliás, o júri desta competição é também composto por crianças. Para além da competição, haverá o Espaço Infantil “Brincar ao Cinema”, nas instalações do festival, e duas ofici-nas dedicadas a desvendar os “efeitos especiais” no cinema. No dia de aber-tura do festival, haverá uma sessão especial de curtas-metragens para pais e filhos!
ESPAÇO INFANTIL BRINCAR AO CINEMA PARA CRIANÇAS DOS 4 AOS 12 ANOSTeatro Municipal, Piso 36 a 14 de julho, 14:30-23:30Neste espaço infantil terão lugar diversas atividades para crianças dos 4 aos 12 anos, permitindo aos espectadores do festival assis-tir às sessões, sabendo que em simultâneo os seus filhos usufruem de um lugar de diversão e aprendizagem, sob a orientação de uma equi-pa de formadores. Este espaço terá, num horá-rio coincidente com o das sessões de cinema, uma programação permanente constituída por ateliers de curta duração, visionamento de filmes e realização de outras atividades em torno da imagem em movimento.
OFICINA TRUQUES CIENTÍFICOS NO ECRÃ PARA PAIS E FILHOS (3-6 ANOS)Teatro Municipal, Piso 313 julho, 10:30-12:30Preço: 5 euros / 1 criança + 1 adulto (até 20 crianças)Formadores: Mundo CientíficoNesta oficina de efeitos espumosos, mudan-ças de cor e polímeros viscosos, vamos mergulhar nos pequenos truques científicos
IN THE FOG
PASSION
LUISJoão Lopes · Portugal · 2012 · FIC · 27’
Na Sociedade Martins Sarmento, em Guimarães, existe um exemplar da primeira edição de “Os Lusíadas”, de Luís de Camões: é uma memória viva e ao mesmo tempo um objeto que convoca para uma viagem de fantas-mas e assombramentos. Será possível documentar essa viagem?
QUATRO HORAS DESCALÇOIco Costa · Portugal/França · 2012 · FIC · 15’
Numa aldeia de montanha, no interior de Portugal, alguém é morto. Um rapaz de dezasseis anos sai de casa descalço, sob a noite fria, em direção à floresta. Caminha ao longo de trinta quilóme-tros, subindo e descendo a montanha. Tem um só pensamento na cabeça.
22:45 – Sala UmDa Curta à Longa
LA FILLE DU 14 JUILLETAntonin Peretjatko · França · 2013 · FIC · 88’
Cineasta francês, Antonin Peretjatko é autor de várias curtas-metragens desde do início dos anos !""", depois de se formar na escola de cinema Louis Lumière. Esteve no Curtas Vila do Conde com “French Kiss”, filme que foi também nomeado para os prémios César. Nessa curta-metragem,
mostrava já o estilo que o caracte-riza: situações quotidianas levadas a um hilariante cómico de situação, um registo que é retomado na sua primeira longa-metragem, “La fille du $& juil-let”, cuja ante-estreia mundial acon-teceu no último Festival de Cannes (Quinzena dos Realizadores). Neste filme, Peretjatko brinca com a crise económica na juventude francesa e é sarcástico com o nacionalismo francês e os seus símbolos (como o $& de julho do título, ou a guilhotina da revolução francesa). Desde que Hector encontrou Truquette no Louvre no dia $& de julho que apenas tem um pensamento: sedu-zir esta rapariga por quem está apaixo-nado. O melhor método é levá-la até à beira-mar. O seu amigo Pator concorda incondicionalmente, especialmente se ela trouxer a sua amiga Charlotte... Acompanhados pelo inevitável Bertier, partem pelas estradas secundárias de França, onde os bancos não têm dinheiro. É normal, é tempo de crise.
23:30 – Sala DoisTake One! 17º Videorun Restart
Sessão em que serão mostrados todos os filmes desenvolvidos durante mais uma maratona de vídeo em &(h. Depois de dois dias de árduo trabalho, finalmente a recompensa final: ver os filmes numa sala escura de cinema.
11:00 – Sala DoisPanorama Europeu – LituâniaDuração da sessão: 95’
LIZA, GO HOME!Oksana Buraja · Lituânia/Estónia · 2012 · DOC · 27’
GOD’S GOT HIS HEAD IN THE CLOUDSGianluca Sodaro · Lituânia/Itália · 2012 · FIC · 15’
PARADISE ROADTomas Smulkis · Lituânia · 2012 · DOC · 20’
INDEPENDENCE DAYUrte Budinaite · Lituânia · 2012 · ANI · 5’
VICTIMJurgis Matulevicius · Lituânia · 2012 · FIC · 15’
GUILTReda Bartkute · Lituânia · 2013 · ANI · 13’
18:30 – Sala DoisTake One! Competição 1Duração da sessão: 77’
A ÚLTIMA SESSÃODiego Ramalho, Gonçalo Costa · Portugal · 2012 · DOC · 9’23’’
O ZÉBárbara do Carmo, Carlos Arteiro · Portugal · 2012 · ANI/EXP · 7’28’’
ADEUS SR. ANTÓNIOJoão Costa · Portugal · 2012 · FIC/EXP · 15’30’’
FONTELONGA Luís Costa · Portugal · 2013 · DOC · 14’
CAÍMOS JUNTOSFrederico Parreira · Portugal · 2013 · FIC/EXP · 7’11’’
O SEGREDO SEGUNDO ANTÓNIO BOTTORita Filipe, Maria Azevedo · Portugal · 2012 · FIC · 10’
SOULLEIMANE Paulo Pancadas · Portugal · 2012 · FIC · 13’40’’
20:00 – Sala DoisCompetição Internacional 6
Ver programa na pág. %
21:00 – Sala UmFilmes EstaleiroDuração da sessão: 68
DE ONDE OS PÁSSAROS VÊEM A CIDADEAndré Tentúgal · Portugal · 2013 · FIC · 13’
Num último andar de um prédio alto, uma mulher vive obsessivamente a sua memória. Pássaros pairam lenta-mente sobre esse tempo que já não é.
Lá no alto, de madrugada em madru-gada, estilhaços de uma vida erguem a necessidade de agir perante o ermo da solidão.
FERNANDO QUE GANHOU UM PÁSSARO DO MARFelipe Bragança, Helvécio Marins Jr. · Portugal/Brasil · 2013 · FIC · 20’
Uma pequena cantiga luso-brasileira. Fernando divide seu tempo entre um café da vizinhança e a pequena casa em que vive no Porto. Do Brasil, recebe um pequeno presente que lhe faz imaginar o Paraíso.
MAHJONGJoão Pedro Rodrigues, João Rui Guerra da Mata · Portugal · 2013 · FIC · 35’
Varziela, Vila do Conde, a maior Chinatown de Portugal. Um homem de chapéu e uma mulher desapare-cida. Um sapato de salto alto, uma peruca loira e um vestido chinês. O confronto entre o Vento Leste e o Dragão Vermelho; os pontos cardeais trocados como num derradeiro jogo de Mahjong.
21:45 – Sala DoisPanorama Nacional 2Duração da sessão: 56’
DIVE: APPROACH AND EXITSandro Aguilar · Portugal · 2013 · FIC · 12’
Antes da investida é preciso sentir o peso do corpo.
A PALESTRABruno de Almeida · Portugal · 2013 · FIC · 30’
Um escritor americano é convidado a visitar Guimarães para dar uma pales-tra sobre a obra de Edgar Allan Poe. O que poderia ser uma agradável viagem de trabalho torna-se num pesadelo quando a sua própria paranoia trans-forma a realidade…. ou será mesmo assim?
O COVEIROAndré Gil Mata · Portugal · 2013 · ANI/FIC · 14’
Uma história, narrada ao luar, de uma criança que nasce monstro.
22:30 – Sala UmCompetição Internacional 1Duração da sessão: 77’
GLORIA VICTORIATheodore Ushev · Canadá · 2013 · ANI · 6’57’’
Terceiro filme de uma trilogia, esta curta-metragem oscila entre o abstrato e o figurativo. Através de uma monta-gem dinâmica, desconstrói-se o bem e
o mal para condenar as guerras contra a humanidade, a competição excessiva e a metamorfose do homem em besta.
A SOCIETYJens Assur · Suécia · 2012 · FIC · 17’15’’
Onze estranhos são forçados a parti-lhar um espaço exíguo numa viagem com destino ao desconhecido. Sob circunstâncias severas e incertas, enfrentam os seus preconceitos e medos, mas necessitam uns dos outros para sobreviver.
JUMP Kristina Grozeva, Petar Valchanov · Bulgária/Suíça · 2012 · FIC · 30’
Gosho recebe uma proposta do seu primo rico, Joro: cuidar da sua luxu-osa “penthouse” enquanto estiver no estrangeiro. Para Gosho, esta é a opor-tunidade perfeita para ter alguma paz e sossego com luxo...
WONDERLAND Peter Kerek · Roménia/Alemanha · 2012 · FIC · 22’20’’
O sonho de qualquer criança na Roménia comunista era uma garrafa de Pepsi. Istvan, de # anos, tem a sorte de encontrar uma dessas garrafas na casa do segurança que está encarre-gue de o levar, a ele e à sua mãe, para a República Federal Alemã.
23:30 – Sala DoisCompetição Internacional 7
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00:00 – Sala UmStereo Filme-ConcertoDuração da sessão: 40’
WHITE HAUS APRESENTA WHITE TRASH/WHITE HEAT
Espetáculo ao vivo composto por João Vieira sob o pseudónimo de White Haus (com a participação de vários músicos convidados), com inspira-ção na Nova Iorque dos anos +", na sua música e nas imagens em movimento, com referências diretas à trilogia cine-matográfica de Paul Morrissey “Flesh”, “Trash” e “Heat” ($#*(-$#+!).
Segunda 8 Domingo 7
C U R T A S V I L A D O C O N D E F E S T I V A L I N T E R N A C I O N A L D E C I N E M A 7 – 1 5 J U L H O 2 0 1 2 5
LA FILLE DU 14 JUILLET
A MÃE E O MAR
JOÃO VIEIRA
FERNANDO QUE GANHOU UM PÁSSARO DO MAR
DE ONDE OS PÁSSAROS VÊEM A CIDADE
MAHJONG
Take One!A novíssima geração do cinema português tem despontado nas esco-las de cinema e audiovisual do país. Oferecendo um espaço privilegiado de exibição, o Take One! mostra uma seleção dos melhores filmes do ano das escolas portuguesas em duas sessões competitivas. Em comple-mento à competição, o Take One! apresenta também duas masterclas-ses (com Bill Morrison – cineasta In Focus nesta edição – e Georges Schwizgebel) e, como todos os anos, o $+º VideoRun Restart, uma maratona de vídeo &(h.
MARATONA DE VÍDEO 48H5-7 julho – Vila do Conde O Videorun Restart regressa a Vila do Conde para mais uma maratona de vídeo 48 horas. Das 18h30 de 5 julho às 18h30 de 7 de julho, várias equipas têm que produzir um filme, des-de a captação até à edição. O trabalho terá a duração máxima de 3'', em qualquer género – ficção, documentário, experimental ou outro – e o tema será proposto no início da maratona. Todos os filmes serão, no final, apresentados numa sessão do festival (Dom, 7, 23h30).
Prémio Melhor FilmePrémio Canon/Colorfoto: voucher 500!;Prémio GoPro: 1 câmara GoPro HERO3: Black Edition + LCD Touch BacPac;Prémio Instituto Restart: voucher formação de 500! no Instituto Restart(E ainda prémios para o 2º e 3º lugar.)
17º VIDEORUN RESTARTPANORAMA NACIONALTodos os anos, o Curtas Vila do Conde exibe algumas curtas-metragens portuguesas que já passaram por outros festivais. É um pano-rama da produção recente que complementa a competição nacional. Neste ano, serão exibidos filmes de Bruno de Almeida e João Lopes (ambos produção de Guimarães !"$! – Capital Europeia da Cultura), para além de Sandro Aguilar, a dupla André Santos e Marco Leão, André Gil Mata e Ico Costa. Numa terceira sessão de panorama, o Festival apresenta um conjunto de trabalhos em Super (, encomendados a diversos autores, como Paulo Furtado, Edgar Pêra, Rodrigo Areias ou Valter Hugo Mãe.
DIVE: APPROACH AND EXIT
11:00 – Sala DoisPanorama Europeu – RoméniaDuração da sessão: 96’
FAMILY PICTURESAndrei Cohn · Roménia · 2012 · FIC · 30’
MY BABYLuiza Pârvu · Roménia · 2013 · FIC · 19’
THE CEMENT MIXERLiviu Sandulescu · Roménia · 2012 · FIC · 16’
IN THE FISHBOWLTudor Cristian Jurgiu · Roménia · 2013 · FIC · 21’
WASTEAnton Groves · Roménia · 2012 · FIC · 10’
16:00 – Lounge CurtasEncontro com Realizadores 1
Com Gonçalo Tocha, João Pedro Rodrigues, João Rui Guerra da Mata, Felipe Bragança e André Tentúgal.
17:00 – Lounge CurtasLançamento Livro
Apresentação do Livro “Geração Invisí- vel: Os Novos Cineastas Portugueses”.
18:30 – Sala DoisTake One! Competição 2Duração da sessão: 70’
ERMORafael Calisto · Portugal · 2013 · FIC/EXP · 4’40’’
TELES José Magro · Portugal · 2012 · DOC · 12’
RHOMA ACANSLeonor Teles · Portugal · 2012 · DOC · 14’
O SOL NASCE SEMPRE DO MESMO LADONuno Matos · Portugal · 2012 · FIC · 17’30’’
UM CONTO DE INVERNOAlexandra Côrte-Real de Almeida · Portugal · 2013 · FIC · 22’
20:00 – Sala DoisCompetição Internacional 4
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21:00 – Sala UmCompetição Nacional 1Duração da sessão: 73’
CARROTROPEPaulo D’Alva · Portugal · 2013 · ANI · 7’
Carrotrope é um novo brinquedo ótico. Aglutina o carrossel e o thraumatrope, dois objetos que representam os movi-mentos cíclicos da vida. Entretanto, um homem bebe e o tempo passa ao ritmo dos !& fotogramas por segundo.
INCUBISérgio Ribeiro · Portugal · 2012 · FIC · 10’17’’
Uma jovem e indefesa rapariga recebe uma visita sobrenatural durante os seus sonhos. A entidade visitante manifesta--se de maneira violenta e sedutora.
CONAKRYFilipa César · Portugal · 2013 · DOC · 10’33’’
Viajando pelo tempo, pelo espaço e por diferentes média, o filme revisita a paisagem política da Guiné-Bissau. Encenado no Haus der Kulturen der Welt em Berlim, é baseado em imagens de arquivo dos anos +" do Congresso de Conacri no Palais du Peuple, filma-das por Flora Gomes, Sana na N’Hada, Josefina Crato e José Cobumba Bolama.
AO DEUS DARÁ Tiago Rosa-Rosso · Portugal · 2012 · FIC · 22’30’’
Um vendedor porta à porta procura soluções para pagar as suas dívidas.
NA ESCAMA DO DRAGÃOIvo M. Ferreira · Portugal/Macau · 2013 · FIC · 23’
Uma jornalista e um operador de câmara da televisão de Macau embar-cam numa viagem de trabalho ao sul da China para descobrir o naufrágio de um junco chinês do século XII. Esta investigação mergulha os personagens em questões identitárias que ora se dissolvem ora vem à tona, no naufrágio de um casal ou do mundo – nosso.
21:45 – Sala DoisFilmes Estaleiro
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22:30 – Sala UmCompetição Internacional 2Duração da sessão: 70’
WHALED WOMENEwa Einhorn, Jeuno Je Kim · Suécia · 2012 · ANI · 9’
SchlopSchlop e KK são duas mulheres irritantes que trabalham no Gabinete de Desenvolvimento em Krabstadt, uma pequena vila no Ártico. Um dia, Mulheres-Baleia dão à costa de Krabstadt. Compete a KK e a SS lidar com a situação.
LIVING STILL LIFEBertrand Mandico · França/Bélgica/Alemanha · 2012 · FIC · 15’
Fièvre, uma mulher misteriosa, cole-ciona animais mortos no bosque e ressuscita-os através de animações. Um dia, um homem aparece para falar com Fièvre - a sua mulher morrera…
SOCIAL BUTTERFLYLauren Wolkstein · França · 2012 · FIC · 14’27’’
Chloe, uma jovem francesa, recebe uma visita inesperada durante a festa do seu $(º aniversário.
BUENOS DIAS RESISTENCIA Adrián Orr · Espanha · 2013 · DOC · 21’50’’
Manhã cedo. Quase em tempo real, experienciamos o ritual diário de um pai que acorda e acompanha à escola os seus três jovens filhos. A tarefa é difícil e parece que surgiu de uma necessidade.
NOUS NE SERONS PLUS JAMAIS SEULSYann Gonzalez · França · 2012 · FIC · 10’
À noite, uma festa. Jovens dançam e amam-se como se fosse a primeira e última vez.
23:30 – Sala DoisCompetição Internacional 9
Ver programa na pág. "(
00:00 – Sala UmStereo Filme-Concerto
VÍTOR RUA
BARBAPaulo Abreu · Portugal · 2012 · FIC · 20’
RITA REDSHOES + THE LEGENDARY TIGERMAN
O FACÍNORA Paulo Abreu · Portugal · 2012 · FIC · 35’
Dois filmes recentes de Paulo Abreu – “Barba” e “O Facínora” – são apre-sentados no Curtas !"$) num filme--concerto a partir da apresentação ao vivo das suas bandas-sonoras origi-nais: o primeiro do músico Vítor Rua e o segundo da dupla The Legendary Tigerman e Rita Redshoes, que assim regressam ao festival. “Barba” é uma alegoria, filmada em Super (, de Portugal e do comportamento do seu povo; enquanto “O Facínora” é uma curiosa reconstrução histórica da memória de um engenheiro e cine-asta amador alemão que passou por Guimarães em $#!".
11:00 – Sala DoisPanorama Europeu – EslováquiaDuração da sessão: 87’
CONCRETO ET BLOCK: LANDSCAPE BENEFITSLuká" Sigmund · Eslováquia · 2012 · ANI · 1’
HOMO CIRISJana Mináriková · Eslováquia · 2013 · FIC · 20’
CONCRETO ET BLOCK: FLOWERLuká" Sigmund · Eslováquia · 2012 · ANI · 37’’
CINEMA WORLDMarek Janicík · Eslováquia · 2012 · DOC · 28’
CONCRETO ET BLOCK: INDUSTRIAL NOISELuká" Sigmund · Eslováquia · 2012 · ANI · 34’’
THE STARAndrej Kolencík · Eslováquia · 2012 · DOC · 19’53’’
CONCRETO ET BLOCK: DRONEY THE PETLuká" Sigmund · Eslováquia · 2012 · ANI · 35’’
DOKUTOPIAEva Kri#ková, Eva Pa · Eslováquia · 2012 · ANI · 3’20’’
CONCRETO ET BLOCK: CAN YOU?Luká" Sigmund · Eslováquia · 2012 · ANI · 28’’
PANDASMatú" Vizár · Eslováquia/República Checa · 2013 · ANI · 11’30’’
CONCRETO ET BLOCK: ONTOLOGICAL MOMENTSLuká" Sigmund · Eslováquia · 2012 · ANI · 45’’
15:00 – Sala DoisMasterclass Georges SchwizgebelDuração da sessão: 90’
Cineasta suíço, Schwizgebel é dos mais reputados realizadores de anima-ção, com trabalho desde a década de +". Tem uma longa filmografia e já foi objeto de incontáveis exposições e retrospetivas. No Curtas !"$) – para além de ser membro do júri – apresen-tará dois seus mais recentes trabalhos numa masterclass onde discutirá a sua obra com os espectadores do festival.
ROMANCEGeorges Schwizgebel · Suíça/Canadá · 2011 · ANI · 7’
Terça 9 Quarta 106 C U R T A S V I L A D O C O N D E F E S T I V A L I N T E R N A C I O N A L D E C I N E M A 6 – 1 4 J U L H O 2 0 1 3
RITA REDSHOES + THE LEGENDARY TIGERMAN
VÍTOR RUA
THE CEMENT MIXER
CINEMA WORLD
AO DEUS DARÁ
BARBA
O FACÍNORA
IN FOCUS
Cineasta americano, radicado em Nova Iorque, Bill Morrison é um dos expoentes máximos do cinema experimental contemporâneo. Desde o início dos anos #", Morrison tem trabalhado, sobretudo, a partir de material de arquivo e de found footage, reinterpretando velhos filmes em novas narrativas e reflexões sobre o estatuto das imagens. Nesta retrospetiva, serão exibidas várias curtas-metragens do cineasta, desde o inicial “Film of Her” (de $##*), até “Just Ancient Loops” (de !"$!, presente na competição internacional desta edição). Ponto alto será a exibição de “Decasia: The State of Decay”, a obra-prima do autor que tanto o crítico J. Hoberman (“o mais aclamado filme'americano'avant--garde do fim do século”) como o cineasta Errol Morris (“talvez o maior filme jamais feito”) exaltaram. Como arqueólogo do cinema, Morrison recupera a memória das velhas películas, num misto de fascínio e melancolia pela magia das imagens em movimento. Fulcral neste processo é o papel da música, especialmente composta para os seus projetos por variadíssimos compositores americanos. Esta retros-petiva divide-se entre sessões de cinema com curtas-metragens e a longa “Decasia”, bem como uma instalação na Solar – Galeria de Arte Cinemática, no contexto da Exposição “Film”. O cineasta estará em Vila do Conde e orientará uma masterclass sobre a sua obra.
Bill Morrison DA CURTA À LONGA Sergei LoznitsaCineasta nascido na Bielorrússia, Sergei Loznitsa tem um extenso currículo de documentários realizados desde1996. Muitos destes filmes foram exibidos, ao longo dos anos, no Curtas Vila do Conde (Loznitsa venceu o Prémio de Melhor Documentário em 1999, com “Life Autumn” e uma menção honrosa em 2001, com “Polustanok”). Em 2012, Loznitsa viajou pelo Norte de Portugal para filmar um documentário, “O Milagre de Santo António”, no âmbito de um projeto de produções realizadas a propósito dos 20 anos do Curtas Vila do Conde. Estreou-se na longa-metragem de ficção em 2010, com “My Joy”. Tanto esse filme como “In the Fog” – que o Festival apresenta em ante-estreia nacional – foram sele-cionados para a competição oficial do Festival de Cannes e observam, a partir de diferentes tempos históricos, a identidade violenta da sociedade russa. Para além deste filme, o Curtas 2013 apresenta a sua última obra em curta-metragem, “Letter”, na competição internacional.
LETTER
CHEMIN FAISANTGeorges Schwizgebel · Suíça · 2012 · ANI · 4’
16:00 – Lounge CurtasEncontro com Realizadores 2
Com Paulo d’Alva, Sérgio Ribeiro, Filipa César, Tiago Rosa-Rosso e Ivo M. Ferreira.
17:00 – Sala UmCompetição Internacional 3Duração da sessão: 72’
J.M. MONDÉSIRAlice Colomer-Kang · França · 2012 · FIC · 24’
Um bairro social que se assemelha a um anfiteatro testemunhando um sacrifício. Revelando uma pluralidade de pontos de vista, o filme explora a morte de Georges Mondésir após um encontro com a polícia.
EL OÍDO DE VINICIUS Sergio Oliveira, Ezequiel Pierri · Brasil/Argentina · 2013 · FIC · 27’
Nhem, nhem, nhem, nhem nhem, nhem xorodo. É o mar, é o mar, fe-fe, xorodo.
THE TOXIC CAMERAJane Wilson, Louise Wilson · Reino Unido · 2012 · FIC · 21’
Refletindo sobre o desastre de Chernobyl, este filme é inspirado no cineasta Vladimir Shevchenko. Filmando imediatamente após o desastre nuclear, a sua câmara ficou com tanta radioatividade que teve de ser enterrada na periferia de Kiev.
18:30 – Sala DoisCompetição Experimental 1Duração da sessão: 70’
I AM HEREKarsten Krause, Francesca Berti · Alemanha · 2013 · DOC · 6’
ROOMSJohannes Hammel · Áustria · 2013 · EXP · 9’
ARBORJanie Geiser · EUA · 2012 · EXP · 7’
THE SEARCH FOR INSPIRATION GONEAshley Michael Briggs · Reino Unido · 2012 · FIC · 9’
WORKERS LEAVING THE FACTORY (AGAIN)Katharina Gruzei · Áustria · 2012 · EXP · 11’
ZABRISKIE POINT (REDACTED)Stephen Connolly · Reino Unido/EUA · 2013 · EXP · 27’
20:00 – Sala DoisCompetição Nacional 1
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21:00 – Sala UmCompetição Nacional 2Duração da sessão: 67’
TORRESAndré Guiomar · Portugal · 2013 · FIC · 14’
Na transição entre a adolescência e a idade adulta, a identidade modela-se às vontades. No tempo em que a socie-dade cresce em altura, a terra é difícil de pisar.
DINGOPedro Caeiro · Portugal · 2013 · ANI · 15’
Ele está doente. Não fala, deixou de comunicar. A namorada tem que o vestir, alimentar, tratar dele. A família decide convidar as pessoas mais próxi-mas para o ver. Decidem fazer uma festa, um velório.
CIGANODavid Bonneville · Portugal · 2013 · FIC · 18’
Sebastião, um jovem de classe alta, tem uma avaria urgente no carro, e aceita a ajuda de um cigano desconhecido. Para retribuir o arranjo, Sebastião dá boleia ao cigano, mas não chegam ao destino previsto.
LUMINITAAndré Marques · Portugal/Roménia · 2013 · FIC · 20’
Dois irmãos que não se comunicam há anos encontram-se no funeral da sua mãe, onde têm de lidar com a sua famí-lia de luto, as suas obrigações enquanto filhos e os seus próprios sentimentos de perda.
21:45 – Sala DoisIn Focus Bill MorrisonDuração da sessão: 76’
Primeira sessão da retrospetiva dedicada ao cineasta experimen-tal Bill Morrison com um conjunto de
curtas-metragens que exemplificam as suas diferentes estratégias criati-vas. Por exemplo, “The Film of Her” é um projeto do início da sua filmo-grafia, ainda em registo documen-tal, sobre a paixão de um velho arqui-vista da Biblioteca do Congresso que salvou inúmeros filmes. Outra curta que se aproxima desse registo é “Outerborough”, que trabalha sobre material de arquivo a partir uma viagem de trolley na Brooklyn Bridge: através de acelerações, essas imagens documentais ganham uma nova qualidade abstrata. “The Highwater Trilogy”, por outro lado, junta dife-rentes materiais found footage onde a água mostra toda o seu poder contra a vontade humana, ora através das ondas furiosas à beira-mar, ora com os grandes blocos de gelo dos árti-cos. Finalmente, “Light is Calling” e “The Mesmerist” partem de filmes mudos de ficção para, numa remonta-gem contemporânea, proporem uma nova história. Também a decadência da película, em ambos os casos, sugere uma imagem fantasmática da memó-ria destas personagens e destes filmes.
OUTERBOROUGHBill Morrison · EUA · 2005 · EXP · 9’
THE FILM OF HERBill Morrison · EUA · 1996 · EXP · 12’
LIGHT IS CALLINGBill Morrison · EUA · 2004 · EXP · 8’
THE MESMERISTBill Morrison · EUA · 2003 · EXP · 16’
THE HIGHWATER TRILOGYBill Morrison · EUA · 2006 · EXP · 31’
22:30 – Sala UmCompetição Internacional 4Duração da sessão: 71’
PANDASMatú" Vizár · Eslováquia/República Checa · 2013 · ANI · 11’
O mundo evolui rapidamente e os humanos reclamam cada vez mais
espaço sem pensar nas consequên-cias. “Pandas” é apanhado no meio de um jogo onde os conceitos de mercan-tilismo e entretenimento puramente “voyeurístico” estão lado a lado com as noções de preservação animal.
BELLE COMME LE JOUR Dominique Gonzalez-Foerster, Tristan Bera · França · 2012 · FIC · 12’
Pouco tempo antes do seu casamento com Pierre, Séverine encontra Giorgio numa sala do Louvre e começa a sonhar com uma cerimónia comple-tamente diferente através dele. Uma prequela a “Belle de Jour” de Luís Buñuel e a “Belle Toujours” de Manoel de Oliveira.
TOKYO GIANTS Nicolas Provost · Bélgica · 2013 · FIC · 23’
Última parte da trilogia “Plot Point”, filmada em Tóquio. O protagonista é o homem nas ruas cuja realidade se encontra algures no limite entre o sonho e o pesadelo.
MISTERIOChema García Ibarra · Espanha · 2013 · FIC · 12’
Dizem que, se colocar o ouvido na parte de trás do pescoço dele, consegue ouvir a Virgem a falar. Mãe, pai e filho. O trio encaminha-se para uma crise onde o entendimento é apenas um método para não ter de ouvir o outro.
SHARAFHanna Heilborn, David Aronowitsch · Suécia · 2012 · ANI · 13’
Sharaf, de $+ anos, é um dos milha-res de refugiados que chegaram à Gran Canaria nos últimos anos. Atravessam o oceano em pequenos barcos. Sharaf teve sorte, sobreviveu. Milhares morreram no Oceano Atlântico e no Mediterrâneo a tentar entrar na UE.
23:30 – Sala DoisCompetição Internacional 8
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00:00 – Sala UmStereo Filme-Concerto
ALEX PUDDU
THE GOLDEN AGE OF DANISH PORNOGRAPHYFreddy Weiss · Dinamarca · 1970-74 · FIC · 62’
No início dos anos $#+", Freddy Weiss realizou uma série de filmes que, como muitos outros da florescente indús-tria do cinema pornográfico dinamar-quês da época, ficaram esquecidos, até ao dia em que o multi-instrumentista e compositor Alex Puddu recebe uma encomenda para compor bandas sono-ras para uma edição DVD de alguns dos filmes de Weiss. É este espetáculo que o Curtas Vila do Conde apresenta ao vivo numa aproximação mais jazzística e improvisada a um universo musi-cal onde as principais referências são o funk, o easy listening e a library music.
Quarta 10
C U R T A S V I L A D O C O N D E F E S T I V A L I N T E R N A C I O N A L D E C I N E M A 7 – 1 5 J U L H O 2 0 1 2 7
PANDAS TOKYO GIANTS
THE GOLDEN AGE OF DANISH PORNOGRAPHY
ALEX PUDDU
EL OÍDO DE VINICIUS
DA CURTA À LONGA Yann GonzalezIconoclasta realizador francês, Yann Gonzalez é autor de várias curtas-metragens singulares, todas exibidas no Curtas. O primeiro desses filmes – o multipremia-do “By the Kiss” (2006) – venceu mesmo o Prémio UIP no nosso festival, com a nomeação para os European Film Awards. Em 2012, o Curtas Vila do Conde convidou o realizador para o projeto dos 20 Anos, de que resultou “Land of My Dreams”. O seu trabalho é marcado pelo inconformismo de jovens adultos, per-didos nas contradições da sua própria vida. É também marcante o uso da banda sonora, muitas vezes dos M83, que são liderados pelo irmão de Yann. Em 2013, o cineasta apresenta a sua primeira longa-metragem, “Les rencontres d’après minuit”. O filme é protagonizado por Kate Moran, atriz fetiche de Gonzalez, e tem uma participação especial de Eric Cantona. Também no Curtas 2013, será exibida, na competição internacional, a sua curta-metragem “Nous ne serons plus jamais seuls”. O cineasta, depois destes filmes, foi incluído numa lista do Cahiers du Cinéma como uma das promessas do mais jovem cinema francês.
COMPETIÇÃO INTERNACIONAL COMPETIÇÃO NACIONAL COMPETIÇÃO EXPERIMENTALNuma seleção dos melhores filmes do ano em formato curto, a competi-ção internacional oferece um pano-rama crítico sobre os dias de hoje, refletindo sobre um mundo social e político em constante mudança. Entre a ficção, o documentário e a animação, esta seleção demonstra a capacidade de experimentação das curtas-metra-gens e as suas imensas configura-ções. Com uma proveniência de mais de duas dezenas de diferentes luga-res do mundo, esta competição, na sua !$ª edição, mostrará os novos traba-lhos de cineastas como Dominique Gonzalez-Foerster, Christoph Girardet, Matthias Müller, Sergei Loznitsa, Bertrand Mandico, Yann Gonzalez, Jane & Louise Wilson, Chris Landreth ou Nicolas Provost. A complexidade do nosso tempo é vista através do olhar de todos estes autores.
Depois do ano zero do cinema portu-guês, em !"$!, a competição nacio-nal do !$º Curtas Vila do Conde é um desafio à produção nacional. Um desafio largamente superado por um conjunto de curtas-metragens que se interroga sobre o estado de um país em tempos decisivos para o nosso futuro em comum. Esta seleção, por isso, mostra-nos a resistência de um conjunto de realizadores que teimam em manter o seu olhar vivo sobre o que os rodeia. Nesta edição, pode assina-lar-se o regresso de autores como João Pedro Rodrigues, João Nicolau, Jorge Quintela, Filipa César, Ivo M. Ferreira ou João Viana. Para além disso, como todos os anos, esta competição reve-lará novos autores para o futuro do cinema português.
A resistência do cinema contempo-râneo também se faz nos terrenos complexos do cinema experimen-tal. Interrogando os limites do aparato cinematográfico e da sua história, esta seleção de filmes não desiste de voltar a olhar aquilo que se esconde no processo de construção de um filme. Entre o material de arquivo ou a própria manipulação da película, este é um cinema que constantemente se desafia a si próprio. Na edição de !"$) do Curtas, a competição inclui filmes de cineastas como Johan Grimonprez, Siegfried Fruhauf, Karsten Krause ou Lois Patiño. Para além destes, a compe-tição deste ano contará com autores portugueses como Ico Costa e João Onofre.
LES RENCONTRES D’APRÈS MINUIT
11:00 – Sala DoisPanorama Europeu – PolóniaDuração da sessão: 85’
WHAT HAPPENS WHEN CHILDREN DON’T EAT SOUPPawe$ Prewencki · Polónia · 2011 · ANI · 8’
MERCYEliza Subotowicz · Polónia · 2011 · FIC · 18’
FREESTYLE LIFEAdam Palenta · Polónia · 2012 · DOC · 10’
ALL SOUL’S DAYAleksandra Terpinska · Polónia · 2012 · FIC · 19’
THE HAMSTERBartek Ignaciuk · Polónia · 2012 · FIC · 30’
15:00 – Sala DoisIn Focus Bill MorrisonMasterclass
Depois da projeção de duas curtas--metragens do autor – “Who by Water” e “Porch” –, Bill Morrison irá conver-sar com o público presente sobre o seu método de trabalho: a pesquisa de material de arquivo, a utilização de película degradada e as consequências da apropriação da história do cinema para novas narrativas experimentais. É a segunda sessão da retrospetiva In Focus do cineasta.
WHO BY WATERBill Morrison · EUA · 2007 · EXP · 18’
PORCHBill Morrison · EUA · 2005 · EXP · 9’
16:00 – Lounge CurtasEncontro com Realizadores 3
Com André Guiomar, Pedro Caeiro, David Bonneville e André Marques.
17:00 – Sala UmCompetição Internacional 5Duração da sessão: 68’
CUTChristoph Girardet, Matthias Müller · Alemanha · 2013 · EXP · 12’
O corpo como uma ferida que nunca cicatriza.
QUOD ERAT DEMONSTRANDUMFabrice Aragno · Suíça · 2012 · DOC · 26’
Ao invés de apresentar um documen-tário tradicional, Aragno combinou um retrato do trabalho de Godard, incluindo algumas imagens do seu próximo filme, “Adieu au langage”. Colaborador desde !""!, Aragno não quis que o documentário fosse “sobre” Godard, mas sim “com” Godard.
THE LAMENTAydın Ketenag · Turquia · 2012 · FIC · 30’
Um filho, um pai, um amante... Este filme centra-se na luta de quatro pessoas que tentam religar-se com a vida após a morte de um jovem que desempenhava esses três papéis para cada uma destas pessoas.
18:30 – Sala DoisCompetição Experimental 2Duração da sessão: 69’
A STUDY IN NATURAL MAGICCharlott Pryce · EUA · 2012 · EXP · 4’
THE HANDEYE (BONE GHOSTS)Juan David González Monroy, Anja Dornieden · Alemanha · 2012 · EXP · 7’
I AM MICROShai Heredia, Shumona Goel · Índia · 2012 · DOC · 14’
EXTERIOR EXTENDEDSiegfried Fruhauf · Áustria · 2013 · EXP · 9’
G/R/E/A/S/EAntoni Pinent · Espanha/Suíça/Alemanha · 2013 · ANI · 22’
...BECAUSE SUPERGLUE IS FOREVERJohan Grimonprez · Bélgica · 2012 · EXP · 13’
20:00 – Sala DoisCompetição Nacional 2
Ver programa na pág. &
21:00 – Sala UmCompetição Nacional 3Duração da sessão: 72’
TABATÔJoão Viana · Portugal · 2013 · FIC · 13’
Mutar, antigo combatente, está de volta à Guiné. Na bagagem traz estra-nhos objetos. Fatu, a filha, abre-lhe a mala na sua ausência. Pouco depois Idrissa encontra Mutar com a mão cheia de sangue. É então que Idrissa pega no tambor.
O CORPO DE AFONSOJoão Pedro Rodrigues · Portugal · 2013 · FIC · 30’
Como seria o corpo do primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques, figura tutelar, alvo de mitificações sucessivas no decurso da nossa História?
AO LOBO DA MADRAGOAPedro Bastos · Portugal · 2012 · EXP · 9’
Filme Homenagem ao Poeta Vimaranense António Lobo de Carvalho.
GAMBOZINOSJoão Nicolau · Portugal/França · 2013 · FIC · 20’
Um rapaz de dez anos debate-se com as agruras da vida numa colónia de férias. Não é fácil ser ignorado pela menina dos seus olhos e ver a camarata vanda-lizada por rufias quase adolescentes. Felizmente, na floresta, os gambozinos teimam em não aparecer.
21:45 – Sala DoisFilmes Estaleiro
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22:30 – Sala UmCompetição Internacional 6Duração da sessão: 80’
SUBCONSCIOUS PASSWORD Chris Landreth · Canadá · 2013 · ANI · 11’
Neste filme, o realizador Chris Landreth, vencedor de um Óscar, usa uma falha social banal - esque-cer o nome de alguém - como ponto de partida para uma brincadeira desa-fiante no inconsciente. Inspirado no concurso clássico de televisão “Password”, o filme conta com uma série de convidados célebres em versão animada.
PENNY DREADFUL Shane Atkinson · EUA · 2012 · FIC · 18’
Um aspirante a criminoso vê-se envol-vido num esquema de resgate, mas acaba por raptar a rapariga errada.
THOSE FOR WHOM IT’S ALWAYS COMPLICATED Husson · França · 2013 · FIC · 51’
Camille e G.J., um casal com perto de )" anos, está a passar uma fase difí-cil na relação. Decidem tirar uns dias e vão para o Death Valley. Escusado será dizer que se trata de uma aventura a sério para pessoas da cidade como eles.
23:30 – Sala DoisCompetição Internacional 1
Ver programa na pág. )
00:00 – Sala UmStereo Filme-Concerto
ZELIG
BUCKING BROADWAYJohn Ford · EUA · 1917 · FIC · 52’
Durante muito tempo tido como desa-parecido, tal como aliás a grande maio-ria dos filmes do período mudo de John Ford, “Bucking Broadway” é o sexto filme do lendário realizador americano. Foi restaurado e digita-lizado em !""!, na sequência da sua descoberta pelos arquivos do CNC (Centro Francês de Cinematografia). Para esta nova apresentação, o Curtas Vila do Conde encomendou aos Zelig (constituída por elementos ex-Orna-tos Violeta e Pluto) uma nova banda sonora original. Através de textu-ras experimentais e arranjos pouco convencionais a banda reinterpretará este western mudo, num espetáculo inédito para cinéfilos e melómanos.
11:00 – Sala DoisPanorama Europeu – SuíçaDuração da sessão: 89’
GIRL AND BOY ON THE ROCKSMaria Sigrist · Suíça · 2012 · FIC · 12’
NÉS DERRIÈRE LES PIERRESCarina Freire · Suíça · 2012 · DOC · 7’
MILAKristina Wagenbauer · Suíça/Canadá · 2012 · FIC · 17’
TONS OF PASSIONCorina Schwingruber Ilic · Suíça · 2011 · DOC · 12’
YOU CAN’T DO EVERYTHING AT ONCE, BUT YOU CAN LEAVE EVERYTHING AT ONCEMarie-Elsa Sgualdo · Suíça · 2012 · FIC · 15’
COUP DE SOLEILNatalia Ducrey · Suíça · 2012 · FIC · 26’
15:00 – Sala DoisSTEREO – Performance Duração da sessão: 60’
ABERRATION OF LIGHT: DARK CHAMBER DISCLOSURESandra Gibson, Luis Recoder
A dupla de artistas Sandra Gibson e Luis Recoder regressa ao Curtas Vila do Conde e à Solar – Galeria de Arte Cinemática. Ambos têm vindo a criar, na última década, performances e instalações que recorrem à mecânica e às propriedades óticas da projeção de cinema, de modo a forjar traba-lhos de luz escultóricos e hipnóticos. Utilizando uma série de loops de pelí-cula, cristais e gestos para dobrar, refle-tir e refratar o feixe de luz do proje-tor, os artistas transformam o espaço teatral da sala de cinema num encon-tro sensual e tridimensional. Esta performance complementa a exposi-ção “Film” patente na Solar.
Quinta 11 Sexta 128 C U R T A S V I L A D O C O N D E F E S T I V A L I N T E R N A C I O N A L D E C I N E M A 6 – 1 4 J U L H O 2 0 1 3
Formado pela École de cinéma d’animation des Gobelins, Bertrand Mandico tem vários filmes – desde o início da sua carreira no final dos anos 90 – dedicados ao cinema de animação. Passou, depois, também para a imagem real, mas mantendo sempre um universo bastante particular, com atmosferas estranhas e quase surrealistas. Em 2011, depois de uma passagem pelo Festival de Cannes, venceu o Grande Prémio do Curtas Vila do Conde com o surpreendente “Boro in the Box”, a história de uma personagem que vive com uma caixa na cabeça e que é uma homenagem ao realizador Walerian Borowczyk. Na edição de 2013, o realizador apresenta, na competição internacio-nal, o filme “Living Still Life”, uma investigação da forma como o cine-ma pode evitar a morte. Esta curta-metragem teve estreia mundial no último Festival de Veneza.
Bertrand Mandico Laila PakalninaDominique Gonzalez-FoersterDocumentarista da Letónia, Laila Pakalnina tem uma longa carreira com cerca de duas décadas e muitos documentários no currículo. Já esteve presente no Curtas em diferentes edições e venceu mesmo o Prémio de Melhor Documentário, em 1995, por “The Ferry”. Os seus filmes fazem uma análise subtil e demorada de ícones culturais da sua zona geográfica, como aconteceu no filme que o Curtas exibiu em 2011, “PA Rubika Celu”. Em 2013, o Festival apresenta o mais recente docu-mentário da autora, “Snow Crazy”, na competição internacional. É uma análise irónica à indústria dos desportos de inverno na sua Letónia natal e um olhar atento à loucura inter-geracional que os letões têm com o esqui.
A artista Dominique Gonzalez-Foerster, nascida em Estrasburgo, França, é considerada um dos mais importantes nomes na cena da arte contemporânea mundial. Fez seu a sua aprendizagem na cidade de Grenoble, na École du Magasin - Centre National d’Art Contemporain. Em 2002, o Curtas Vila do Conde dedicou uma retrospetiva à autora, integrando as curtas-metragens “Riyo” (1999), “Central” (2001), “Plages” (2001), “Ann-Lee in anzen zone” (1999) e “Gold” (2000) e a apresentação ao vivo do projeto “Ipanema Théories”, um vídeo acompanhado pelo Dj Rainer Trüby, numa per-formance que marcou o encerramento do festival. Foerster regressa a Vila do Conde para a competição internacional onde apresentará “Belle Comme Le Jour”, corealizado com Tristan Bera, e que dialoga com as obras “Belle de jour”, de Luis Buñuel, e “Belle toujours”, de Manoel de Oliveira.
LIVING STILL LIFE BELLE COMME LE JOUR SNOW CRAZY
FREESTYLE LIFE
TABATÔ
GAMBOZINOS
LUIS RECODER E SANDRA GIBSON
ZELIG
CÓPIA RESTAURADA
PELOS ARCHIVES
FRANÇAISES DU FILM
DU CNC
16:00 – Lounge CurtasEncontro com Realizadores 4
Com João Viana, João Pedro Rodrigues, Pedro Bastos e João Nicolau.
17:00 – Sala UmCompetição Internacional 7Duração da sessão: 72’
LETTER Sergei Loznitsa · Rússia · 2012 · DOC · 20’39’’
Uma aldeia remota no noroeste da Rússia. Uma velha casa de madeira aloja um manicómio. O lugar e os seus habitantes parecem não ter contacto com a civilização. Nesta paisagem virgi-nal nenhum som reconhecivelmente humano é ouvido e a dor é silenciada.
OUT OF FRAMEYorgos Zois · Grécia · 2012 · DOC · 11’
Os anúncios em outdoors foram recen-temente proibidos na Grécia. Como consequência, existem centenas de placards em branco. Mas as imagens vazias são agora a mensagem. E nós estamos fora da imagem.
MORE THAN TWO HOURS Ali Asgari · Irão · 2013 · FIC · 14’50’’
São três horas da madrugada, um rapaz e uma rapariga vagueiam pela cidade. Procuram um hospital que cure a rapa-riga, mas é bastante mais complicado do que pensavam.
JUST ANCIENT LOOPS Bill Morrison · EUA · 2012 · ANI · 25’25’’
Diferentes visões do Céu através de digitalizações em alta resolução de películas antigas em nitrato combi-nadas com visualizações de CGI recém-criadas.
18:30 – Sala DoisCompetição Experimental 3Duração da sessão: 67’
SNAIL TRAILPhilipp Artus · Alemanha · 2012 · ANI · 3’
NOTES FOR A POLISH JEWAbraham Ravett · EUA · 2012 · EXP · 8’
FRIED FILMPedro Ferreira · Polónia/Portugal · 2013 · EXP · 5’30’’
BETWEEN REGULARITY AND IRREGULARITYMasahiro Tsutani · Japão · 2012 · EXP · 07’50’’
CRYSTAL WORLDPia Borg · Reino Unido · 2013 · DOC · 11’
CORRENTEIco Costa · Portugal/França · 2013 · FIC · 12’
AEQUADORLaura Huertas Millan · França/Colômbia · 2012 · FIC · 19’47’’
20:00 – Sala DoisCompetição Nacional 3
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21:00 – Sala UmCompetição Nacional 4Duração da sessão: 68’
CAROSELLOJorge Quintela · Portugal/Itália · 2013 · EXP · 7’
Uma volta de carrossel.
VERSAILLESCarlos Conceição · Portugal · 2013 · FIC · 21’
Uma senhora numa cadeira de rodas e um adolescente chegam a uma cabana de praia onde, através de escassos momentos de lucidez, ela vai persuadi--lo a matá-la.
LONGE DO ÉDENCarlos Amaral · Portugal · 2013 · FIC · 15’
Um sobrevivente viaja em busca de um último bastião de civilização. Lutando para sobreviver mas nunca perdendo esperança de que ainda exista algo do passado nostálgico que vive na sua memória…
REI INÚTILTelmo Churro · Portugal · 2013 · FIC · 25’
Tiago é um aluno repetente, finalista do ensino secundário. Apesar de apelar ao divino, vai novamente chumbar o ano. Entre mentir à benevolente mãe e ceder à tentação de uma viagem com a namo-rada, Tiago vai ter de tomar decisões. Talvez Tiago não seja um caso perdido.
21:45 – Sala DoisIn Focus Bill Morrison
DECASIABill Morrison · EUA · 2002 · EXP · 64’
Terceira e última sessão da retrospe-tiva In Focus Bill Morrison. “Decasia” é a obra-prima do cineasta e o cúmulo das suas investigações arqueológi-cas pelos arquivos cinematográficos. Errol Morris considerou mesmo que é “talvez o maior filme jamais feito”. Esta obra experimental combina imagens de arquivo estonteantes com uma sinfonia original composta por Michael Gordon. Utilizando mate-riais baseados em nitrato com extrema deterioração da emulsão, “Decasia” apresenta a luta do Homem para transcender a sua própria mortalidade enquanto a construção do seu mundo se desintegra perante os nossos olhos. As velhas imagens degrada-das ganham, com este filme, uma aura nostálgica e fantasmática propondo novos significados numa luta perdida contra o tempo.
22:30 – Sala UmCompetição Internacional 8Duração da sessão: 78’
WALKING THE DOGS Jeremy Brock · Reino Unido · 2012 · FIC · 27’14’’
Um guarda do Palácio de Buckingham que está escalonado para o quarto da Rainha Elizabeth leva os cães dela a passear. Enquanto o guarda está fora, um intruso invade o quarto para conversar com a monarca. O filme baseia-se no incidente de Michael Fagan em $#(!.
ATLANTIC AVENUE Laure de Clermont · EUA · 2013 · FIC · 13’19’’
Como uma jovem de $+ anos, inteli-gente e portadora de uma deficiência, encontra o amor através de um prosti-tuto antissocial…
LE QUEPA SUR LA VILNI!Yann Le Quellec · França/Bélgica · 2013 · FIC · 37’
Hoje é o dia em que André sai da sua tranquila reforma. O presidente da câmara ordenou-lhe que liderasse um grupo de ciclistas, envergando carta-zes publicitários pelas montanhas para atrair pessoas à abertura do cinema local. Mas a tarefa não será fácil.
23:30 – Sala DoisCompetição Internacional 2
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00:00 – Sala UmDa Curta à Longa
LES RENCONTRES D’APRÈS MINUITYann Gonzalez · França · 2013 · FIC · 91’
O francês Yann Gonzalez é um cineasta com longo currículo no Curtas Vila do Conde: já foram exibidas todas as suas curtas-metragens, incluindo o premiado “By the Kiss” (que obteve no festival a nomeação para os European Film Awards). Em !"$!, foi mesmo convi-dado para realizar um filme no contexto dos !" Anos do Curtas, de que resul-tou “Land of My Dreams”. Nesta sessão, é projetada a primeira longa-metra-gem do autor, depois de ter sido exibida e muito bem recebida pela crítica, no último Festival de Cannes. O filme desenvolve-se numa atmosfera onírica, num apartamento retro-futurista onde, por volta da meia-noite, um jovem casal e o seu criado travesti se preparam para uma orgia. Os seus convidados serão A Prostituta, A Estrela, O Garanhão e o Jovem. Entre confidências do passado e histórias míticas, cada um revelará a sua verdadeira face.
11:00 – Sala DoisCurtinhas 3 (M6)
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15:00 – Sala DoisPanorama Nacional 3
EXPERIMENTAL JET SET Guimarães 2012 em Super 8
Terceira sessão do panorama nacio-nal, com a projeção de pequenos filmes Super ( encomendados a vários auto-res pela Guimarães !"$! – Capital Europeia da Cultura. Mais do que ques-tionar qual o lugar para a experimenta-ção em Super ( num universo cada vez mais (e quase exclusivamente) digital, a pergunta que este desafio coloca é: o que resulta desta mesma experimenta-ção, feita num formato cada vez menos massificado? A pergunta ganha redo-brado interesse quando é colocada a um conjunto de autores cuja referida transversalidade artística – da litera-tura ao cinema ele mesmo, passando pela fotografia, pela música e pelas artes plásticas – garante um resultado profundamente plural. Com filmes de: André Cepeda, Paulo Furtado, Edgar Pêra, Rodrigo Areias, Eduardo Brito, Daniel Blaufuks, Pedro Bastos, Miguel Moreira, Ricardo Bastos Areias, Marcos Barbosa, Jorge Quintela, Maria Luis Neiva, Tânia Dinis, Valter Hugo Mãe e Carlos Lobo.
15:30 – Sala UmCurtinhas 4 (M3)Duração da sessão: 50’
YUM YUM YUMMYGwendoline Gamboa · Bélgica · 2012 · ANI · 2’30’’
CALEB NO JARDIMJoshua Durst · EUA · 2012 · ANI · 4’13’’
FAZER UM ARCO-ÍRISTed Sieger, Wouter Dierickx · Suíça/China · 2013 · ANI · 5’
MUMA, A MÃE ELEFANTEAndriy Miskiv, Tina Tanashchuk · Ucrânia/EUA · 2013 · ANI · 8’43’’
Sábado 13 Sexta 12
C U R T A S V I L A D O C O N D E F E S T I V A L I N T E R N A C I O N A L D E C I N E M A 7 – 1 5 J U L H O 2 0 1 2 9
Irmãs e artistas com um longo trabalho em conjunto, Jane & Louise Wilson são nomes centrais da arte contemporânea britânica. Foram nomeadas, no final da década de 90, para o importante Turner Prize. Desde então, têm multiplicado exposições individuais e coletivas, sobretudo em museus, como o Museum of Modern Art ou a Tate Gallery, e várias galerias de arte. Em 2012, expuseram na Fundação Gulbenkian, em Lisboa. O seu trabalho é desenvolvido através de instalações onde a utilização do vídeo é central, e interessam-se por tópicos como o poder, a paranoia ou a vigilância. Pela primeira vez no festival, a dupla apresenta “The Toxic Camera”, na competição internacional, um filme que investiga o trabalho do realizador Vladimir Shevchenko e dos seus colaboradores em filmagens depois do aci-dente nuclear em Chernobil.
Jane & Louise Wilson Chris LandrethJohan GrimonprezCineasta de animação americano, radicado no Canadá, Chris Landreth tem um longo percurso, desde os anos 90, na animação CGI. A sua obra-prima é “Ryan” – que venceu mesmo o Óscar de Melhor Animação em Curta-Metragem em 2004 – um filme sobre Ryan Larkin, um animador famoso dos anos 60 e 70 e que passara a ser um sem-abrigo, depois do abuso de álcool e cocaína. Com traços de sur-realismo, as suas animações foram mesmo cunhadas pelo autor como “psicorrealismo”, onde a complexidade da mente humana é vista pelo olhar da animação. No Curtas 2013, o autor apresenta a sua mais recente curta-metragem, “Subconscious Password”, grande prémio na última edição do Festival de Animação de Annecy.
Artista belga radicado em Nova Iorque, Grimonprez é já um nome firma-do na cena da arte contemporânea. Já expôs em museus como Whitney Museum, San Francisco Museum of Modern Art, Pinakothek der Moderne e Tate Modern. O seu trabalho está presente em numerosas coleções como Centre Georges Pompidou, the Kanazawa Art Museum (Japão), National Gallery (Berlim) e Louisiana Museum of Modern Art (Dinamarca). Grimonprez é atualmente professor da School of Visual Arts, em Nova Iorque. O artista esteve presente na exposição “Under Hitchcock”, na Solar, em 2007, com o seu famoso filme “Looking for Alfred”, onde jogava com as frequentes aparições do mestre do terror nos seus próprios filmes. Na edição de 2013, apresenta, na competição experimental, o seu mais recente trabalho: “...Because Superglue Is Forever”, onde duas raparigas recriam finais felizes famosos do cinema, refletindo sobre o estatuto das imagens no mundo contemporâneo.
THE TOXIC CAMERA ...BECAUSE SUPERGLUE IS FOREVER SUBCONSCIOUS PASSWORD
VERSAILLES
EXPERIMENTAL JET SET
LES RENCONTRES D’APRÈS MINUIT
AS PINTAS VERDES DA MIRIAMPriit Tender · Estónia · 2012 · ANI · 5’
O PASTOR E O SEU GRANDE REBANHOWill Rose · Reino Unido · 2012 · ANI · 7’12’’
FLAPPER E OS SEUS AMIGOSKrzysztof Brzozowski, Jacek Lechtanski · Polónia/Suíça · 2012 · ANI · 10’
UMA CASA PARA O MEU MONSTROLudo Gavillet, Derya Kocaurlu, Lucas Hudson, Colin Jean-Saunier · França · 2012 · ANI · 7’38’’
16:00 – Lounge CurtasLançamento de Livro
A Capital Europeia da Cultura – Guimarães !"$! apresenta uma publi-cação que celebra a sua atividade como programador de ciclos temáti-cos e retrospetivas, mas também como produtor de inúmeros filmes de vários cineastas durante o último ano.
16:30 – Lounge CurtasEncontro com Realizadores 5
Com Jorge Quintela, Carlos Conceição, Telmo Churro e Carlos Amaral.
17:00 – Sala UmCompetição Internacional 9Duração da sessão: 84’
REVERIE Valentin Gagarin, Shujun Wong, Robert Wincierz · Alemanha · 2012 · ANI · 12’28’’
Um cidadão comum a caminho do trabalho é arrancado da sua rotina quando testemunha um suicídio na linha férrea. O acontecimento perse-gue-o na sua imaginação e mistura--se rapidamente com a sua própria realidade de decadência social numa cascata de pesadelos surreais.
STAYER Adrian Winkler · Suíça · 2012 · DOC · 9’
As corridas de bicicleta “Stayer” eram grandes eventos nos anos (". Os ciclis-tas e os seus “marcadores de ritmo”, montados em grandes motos, eram
estrelas. Hoje em dia apenas restam meia dúzia de equipas. São, talvez, os últimos da sua espécie.
SOFT RAIN Dénes Nagy · Hungria/Bélgica · 2013 · FIC · 27’47’’
Numa aldeia no leste da Hungria, Dani, um adolescente que cresceu num orfanato, apaixona-se pela sua colega. Tenta, então, aproximar-se dela atra-vés de um comportamento obsceno e grotesco. Dani não percebe as regras deste jogo do amor, essa sabedoria nunca lhe foi ensinada.
SNOW CRAZYLaila Pakalnina · Letónia · 2012 · DOC · 34’
Qual será o local onde os letões podem “cantar no alto”, letra da sua popu-lar canção? Talvez possamos afir-mar que será no mesmo local onde estão a esquiar. A loucura pelo esqui é tão grande que pequenos montes são transformados em montanhas.
17:00 – Sala DoisCurtinhas 1 (Pais e Filhos)
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18:30 – Sala DoisCompetição Experimental 4Duração da sessão: 71’
SHOOT DON’T SHOOTWilliam E. Jones · EUA · 2012 · EXP · 4’33’’
RECONNAISSANCEJohann Lurf · Áustria/EUA · 2012 · EXP · 5’
ENTRE TEMPSAna Vaz · Brasil/França · 2012 · DOC · 11’06’’
MONTAÑA EN SOMBRALois Patiño · Espanha · 2012 · DOC · 14’
GHOSTJoão Onofre · Portugal · 2012 · EXP · 14’04’’
FORÊT D’EXPÉRIMENTATIONMichaela Grill · Áustria/Canadá · 2012 · EXP · 22’
20:00 – Sala DoisCompetição Nacional 4
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21:00 – Sala UmSessão de Entrega de Prémios
Esta é uma das mais ansiadas sessões do Curtas Vila do Conde, onde os reali-zadores em competição saberão quais são os filmes premiados.
21:45 – Sala DoisFilmes Premiados 3
22:30 – Sala UmSessão Oficial de EncerramentoDa Curta à Longa
ATÉ VER A LUZBasil da Cunha · Suíça · 2013 · FIC · 95’
Descoberto para o público português no Curtas Vila do Conde, Basil da Cunha tem provado, nos últimos anos, ser um das promessas mais seguras do novís-simo cinema português. Em Vila do Conde, onde exibiu os três últimos traba-lhos, foi duplamente premiado com “A Côté”(!"$") e “Os Vivos Também Choram” (!"$!). Desde “Nuvem” (!"$$), que o cineasta trabalha no interior de bairros problemáticos nos subúrbios de Lisboa, construindo filmes de ficção que circulam entre o onirismo e a dura realidade quotidiana. “Até Ver a Luz” é a primeira longa-metragem de Basil e já passou pela Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes. Prolonga as obses-sões das últimas duas curtas e conta a história de Sombra que, acabado de sair da prisão, volta à sua vida de dealer no bairro da Reboleira. Entre o dinheiro emprestado que não consegue recupe-rar e aquele que deve, uma iguana pouco comum, uma pequena vizinha sempre por perto e um chefe de gang que duvida da sua boa fé, Sombra começa a pensar que, de facto, mais valia ter ficado dentro.
23:30 – Sala DoisFilmes Premiados 2
00:00 – Sala UmFilmes Premiados 1
11:00 – Sala DoisFilmes Premiados Curtinhas
15:00 – Sala DoisShort Matters! 1Duração da sessão: 78’
Short Matters! é uma mostra de filmes da European Film Academy que apre-senta as curtas-metragens nomeadas para os European Film Awards, em !"$!, num conjunto de festivais de cinema dentro e fora da Europa. Entre eles estão festivais como Veneza, Berlim, Tampere, Locarno, Roterdão, Cork ou o Curtas Vila do Conde. Esta mostra está dividida em três sessões.
TOMORROW WILL BE GOODPauline Gay · França · 2011 · FIC · 16’
SUPERMAN, SPIDERMAN OR BATMANTudor Giurgiu · Roménia · 2011 · FIC · 11’
TWO HEARTSDarren Thornton · Irlanda · 2011 · FIC · 17’
HOW TO PICK BERRIESElina Talvensaari · Finlândia · 2010 · DOC · 19’
L’AMBASSADEUR ET MOIJan Czarlewski · Suíça · 2011 · DOC · 15’
15:30 – Sala UmFilmes Premiados Curtinhas
17:00 – Sala UmFilmes Premiados 3
18:30 – Sala DoisShort Matters! 2Duração da sessão: 77’
VILAINE FILLE MAUVAIS GARÇONJustine Triet · França · 2011 · FIC · 30’
BEASTAttila Till · Hungria · 2011 · FIC · 20’
VILLA ANTROPOFFKaspar Jancis, Vladimir Leschiov · Letónia/Estónia · 2012 · ANI · 13’
SILENTL. Rezan Yesilbas · Turquia · 2012 · FIC · 14’
20:00 – Sala DoisShort Matters! 3Duração da sessão: 101’
MANHÃ DE SANTO ANTÓNIOJoão Pedro Rodrigues · Portugal · 2012 · FIC · 25’
BACK OF BEYONDMichael Lennox · Reino Unido · 2011 · FIC · 25’
OUT OF FRAMEYorgos Zois · Grécia · 2012 · DOC · 11’
OBJECTION VIRolando Colla · Suíça · 2011 · FIC · 17’
IN THE OPENAlbert Sackl · Áustria · 2011 · EXP · 23’
21:00 – Sala UmFilmes Premiados 2
21:45 – Sala DoisSessão Especial
PASSIONBrian De Palma · França · 2013 · FIC · 98’
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22:30 – Sala UmFilmes Premiados 1
Domingo 141 0 C U R T A S V I L A D O C O N D E F E S T I V A L I N T E R N A C I O N A L D E C I N E M A 6 – 1 4 J U L H O 2 0 1 3
Sábado 13
PrémiosCOMPETIÇÃO INTERNACIONAL
Grande Prémio “Cidade de Vila do Conde”Melhor filme em competição, no valor de 2.000 euros
Prémios para o melhor filme de cada categoria a concurso: Animação, Documentário e Ficção
COMPETIÇÃO NACIONAL MELHOR FILMEPrémio BPI 2.000 euros, patrocinado pelo Banco BPI+Prémio Pixel Bunker2.500 euros, em serviços, patrocinado pela Pixel Bunker Lda
Os filmes da Competição Nacional também concorrem para os Prémios da Competição Internacional.
PRÉMIO DO PÚBLICO “MATEUS ROSÉ SPARKLING” Para o filme da Competição Internacional com a melhor média de votação atribuída pelos espectadores, no valor de 750 euros, patrocinado pela Sogrape / Mateus Rosé Sparkling
VILA DO CONDE SHORT FILM NOMINEE FOR THE EUROPEAN FILM AWARDSPrémio para a melhor curta-metragem europeia, que inclui a nomeação para os Prémios do Cinema Europeu, na categoria de curta-metragem, organizados anualmente pela European Film Academy
COMPETIÇÃO NACIONAL E INTERNACIONAL
Prémio do Público “Mateus Rosé Sparkling”Para o filme da Competição Nacional com a melhor média de votação atribuída pelos espectadores, no valor de 750 euros, patrocinado pela Sogrape / Mateus Rosé Sparkling.
PRÉMIO CANAL +Aquisição dos direitos de exibição para o Canal + (França) para um filme exibido no Festival
COMPETIÇÃO EXPERIMENTALPrémio Experimental Para o melhor filme da competição de filmes experimentais
COMPETIÇÃO CURTINHAS Prémio Mar ShoppingPara o melhor filme da competição Curtinhas, eleito por um grupo de 15 crianças com idades entre os 6 e os 12 anos, no valor de 1.000!, patrocinado pelo Mar Shopping
COMPETIÇÃO TAKE ONE!O melhor filme da competição Take One! terá os seguintes prémios:
Prémio Smiling1.500 euros em serviços de aluguer de equipamento, patrocínio Smiling/ Nova Imagem
Prémio RestartVale em formação no valor de 500 euros na Restart - Instituto de Criatividade, Artes e Novas Tecnologias
Prémio Agência da Curta MetragemO filme premiado será agenciado pela Agência da Curta Metragem, garantindo a sua inscrição e respetivos custos, num circuito internacional de festivais de cinema.
O PASTOR E O SEU GRANDE REBANHO SOFT RAIN
ATÉ VER A LUZ
SUPERMAN, SPIDERMAN OR BATMAN
Solar, Galeria de Arte Cinemática
Teatro Municipal de Vila do Conde
TODAS AS SESSÕES PARA M/12 ANOS, EXCEPTO QUANDO INDICADO
FILM: EXPOSIÇÃO
FILM: EXPOSIÇÃO
14:00–24:00
11:00–24:00
Teatro Municipal Sala 2
15:00
11:00
20:00
21:45
23:30
17:00
18:30
17:00
15:30
21:00
22:30
00:00
Sáb 062013 Julho Dom 07 Seg 08 Ter 09 Qua 10 Qui 11 Sex 12 Sáb 13 Dom 14
Teatro Municipal Sala 1
SESSÃO ESPECIAL: A HISTÓRIA DE UM ERRO, JOANA BARROS
CURTINHAS 3 M/6
CURTINHAS 1 PAIS E FILHOS
23:30 SESSÃO ESPECIAL ANTE ESTREIA PASSION, BRIAN DE PALMA
M/16
FILMES ESTALEIRO A MÃE E O MAR, GONÇALO TOCHA
ABERTURA DA CURTA À LONGA: IN THE FOG, SERGEI LOZNITSA
COMPETIÇÃO INTERNACIONAL 1
22:45 DA CURTA À LONGA: LA FILLE DU 14 JUILLET, ANTONIN PERETJATKO
COMPETIÇÃO NACIONAL 1
COMPETIÇÃO NACIONAL 2
COMPETIÇÃO NACIONAL 3
COMPETIÇÃO INTERNACIONAL 2
COMPETIÇÃOINTERNACIONAL 4
COMPETIÇÃO INTERNACIONAL 3
COMPETIÇÃO INTERNACIONAL 5
COMPETIÇÃO INTERNACIONAL 7
COMPETIÇÃO INTERNACIONAL 9
CURTINHAS 4 M/3
FILMES PREMIADOS 3
FILMES PREMIADOS CURTINHAS
COMPETIÇÃO NACIONAL 4
SESSÃO DE ENTREGA DE PRÉMIOS
FILMES PREMIADOS 2
TAKE ONE!COMPETIÇÃO 1
COMPETIÇÃO INTERNACIONAL 5
TAKE ONE!COMPETIÇÃO 2
COMPETIÇÃO EXPERIMENTAL 1
COMPETIÇÃO EXPERIMENTAL 2
COMPETIÇÃO EXPERIMENTAL 3
COMPETIÇÃO EXPERIMENTAL 4
SHORT MATTERS! 2
MOSTRA TRABALHOS ESMAE 2012/2013
CURTINHAS 4 M/3
PANORAMA EUROPEU LITUÂNIA
PANORAMA EUROPEU ROMÉNIA
PANORAMA EUROPEU ESLOVÁQUIA
PANORAMA EUROPEU POLÓNIA
PANORAMA EUROPEU SUÍÇA
CURTINHAS 3 M/6
CURTINHAS 2 M/9
GEORGES SCHWIZGEBEL MASTERCLASS
STEREO: PERFORMANCE SANDRA GIBSON / LUIS RECODERABERRATION OF LIGHT
PANORAMA NACIONAL 2: EXPERIMENTAL JET SET (GUIMARÃES 2012 EM SUPER 8)
FILMES PREMIADOS CURTINHAS
MOSTRA TRABALHOS CATÓLICA 2012/2013
IN FOCUS BILL MORRISON MASTERCLASS
SHORT MATTERS! 1
STEREO: WHITE HAUS APRESENTA: WHITETRASH/WHITE HEAT
STEREO: PAULO ABREU: BARBA (VÍTOR RUA) / O FACÍNORA (RITA RED SHOES E THE LEGEN-DARY TIGER MAN)
COMPETIÇÃOINTERNACIONAL 6
STEREO: THE GOLDEN AGE OF DANISH PORNOGRAPHY (ALEX PUDDU)M/18
STEREO: BUCKING BROADWAY, JOHN FORD (ZELIG)
FILMESPREMIADOS 1
COMPETIÇÃOINTERNACIONAL 8
DA CURTA À LONGA: LES RENCONTRES D’APRÈS MINUIT, YANN GONZALEZM/16
ENCERRAMENTO DA CURTA À LONGA: ATÉ VER A LUZ, BASIL DA CUNHA
FILMES PREMIADOS 1
CURTINHAS 1 PAIS E FILHOS
PANORAMA NACIONAL 1
FILMES ESTALEIRO A MÃE E O MAR, GONÇALO TOCHA
PANORAMA NACIONAL 2
IN FOCUS BILL MORRISON CURTAS
FILMES ESTALEIRO JOÃO PEDRO RODRIGUES E JOÃO RUI GUERRA DA MATA, ANDRÉ TENTÚGAL, HELVÉCIO MARINS JR. E FELIPE BRAGANÇA
IN FOCUS BILL MORRISON DECASIA
FILMES PREMIADOS 3
FILMES PREMIADOS 2
SESSÃO ESPECIAL PASSION, BRIAN DE PALMA
M/16
COMPETIÇÃO INTERNACIONAL 6
COMPETIÇÃO INTERNACIONAL 3
COMPETIÇÃO INTERNACIONAL 4
COMPETIÇÃO NACIONAL 1
COMPETIÇÃO NACIONAL 2
COMPETIÇÃO NACIONAL 3
COMPETIÇÃO NACIONAL 4
COMPETIÇÃO INTERNACIONAL 7
TAKE ONE! FILMES VIDEO RUN
COMPETIÇÃO INTERNACIONAL 9
COMPETIÇÃO INTERNACIONAL 8
COMPETIÇÃO INTERNACIONAL 1
COMPETIÇÃO INTERNACIONAL 2
SHORT MATTERS! 3
COMPETIÇÕES DE CURTAS METRAGENS
Nacional 17 filmes de produção recente em estreia nacional, animação, ficção e documentário, em 4 sessões com desdobramento.
Internacional 34 filmes de todo o mundo (21 países representados) até 60 minutos, ficção, animação e documentário, em 9 sessões com desdobramento.
Experimental 25 filmes de 16 países, em 4 sessões.
FILMES ESTALEIRO
Duas sessões com os 4 filmes produzidos pela Curtas Metragens CRL em estreia mundial.
“FILM”
Exposição na Solar, Galeria de Arte Cinemática.
IN FOCUS
O autor em destaque no Festival é Bill Morrison.
DA CURTA À LONGA
Longas-metragens de autores com uma ligação à história do Festival (Sergei Loznitsa, Antonin Peretjatko, Yann Gonzalez e Basil da Cunha).
STEREO
4 filmes concerto, The Legendary Tigerman com Rita Redshoes, Vítor Rua, Alex Puddu, White Haus e Zelig.
SHORT MATTERS!
Seleção de curtas-metragens nomeadas para os European Film Awards em 2012.
PANORAMA NACIONAL
3 sessões, duas com curtas nacionais e a terceira com filmes Super 8 produzidos pela Guimarães 2012.
PANORAMA EUROPEU Seleção de curtas de países europeus: Lituânia, Roménia, Eslováquia, Polónia, Suíça.
TAKE ONE!
Competição de filmes de escola, masterclasses, maratona de vídeo.
CURTINHAS Competição de curtas para crianças, oficinas para pais e filhos.
CLUBE DO FESTIVAL
A partir da meia noite funcionará em vários espaços da cidade, de 6 a 13 de julho. Consulte a nossa programação online para estar a par das novidades.
A partir da Meia -Noite
23:30 CAFÉ DO PARQUE OS SETE MAGNÍFICOS
23:30 CACAULANÇAMENTO DO DISCO DA B.S.O “O FACÍNORA” / BANDO Á PARTE SOUND SYSYTEM FEAT. RITA REDSHOES &THE LEGENDARY TIGER MAN
23:30 CACAU STAFF NIGHT
23:30 CACAU SEÑOR ORFILA - THE GROOVY SOUNDS OF THE 60'S
FUSÃO RESTAURANTE LOUNGE BAR 19:00 APERITIVO DE BOAS VINDAS 23:00 INTERNAL AFFAIRS POR MOJO HANNAH E NUNO DI ROSSO
23:30 RIO JAZZ STEW POR BONGO TONTO!
23:30 CAFÉ DO PARQUE FESTA DE LANÇAMENTO DO DVD TERRATREME / SENHOR COMENDADOR E A SUA SOBRINHA
23:30 CAFÉ DO PARQUE LOS CIGANITOS POR NUNO PINTO & SÉRGIO GOMES
FILMES ESTALEIRO JOÃO PEDRO RODRIGUES E JOÃO RUI GUERRA DA MATA, ANDRÉ TENTÚGAL, HELVÉCIO MARINS JR. E FELIPE BRAGANÇA
PRÉMIOS 2013
Grande Prémio “Cidade de Vila do Conde”Melhor Filme em competiçãoNo valor de 2.000€
Prémio Animação
GLORIA VITORIATheodore Ushev · Canadá · 2013 · ANI · 7’
Prémio Documentário
BUENOS DIAS RESISTENCIAAdrián Orr · Espanha · 2013 · DOC · 21’
COMPETIÇÃO INTERNACIONAL
Prémio Ficção
SOFT RAINDénes Nagy · Hungria/Bélgica · 2013 · FIC · 28’
CAROSELLOJorge Quintela · Portugal/Itália · 2013 · EXP · 7’
Um filme de bolso em carrosel numa praça de Florença.
Prémio Experimental
I AM MICROShai Heredia, Shumona Goel ·Índia · 2012 · DOC/EXP · 14’
COMPETIÇÃO EXPERIMENTAL
Prémio Mar ShoppingPara o melhor filme da competição Curtinhas, eleito por um grupo de 16 crianças com idade entre os 6 e os 12 anos, no valor de 1.000€, patroci-nado pelo Mar Shopping.
ROOM ON THE BROOMMax Lang, Jan Lanchauer · Reino Unido · 2012 · ANI · 26’
Menção Honrosa (M/3)THE SMORTLYBACKS (FAZER UM ARCO-ÍRIS)Ted Sieger, Wouter Dierickx · Suíça /China · 2013 · ANI · 5’Menção Honrosa (M/6)NYUSZI ÉS ÖZ (A LEBRE E O VEADO)Péter Vácz · Hungria · 2012 · ANI · 17’Menção Honrosa (M/9)GAMBOZINOSJoão Nicolau · Portugal/França · 2013 · FIC · 20’
COMPETIÇÃO CURTINHAS
Vila do Conde Short Film Nominee Curta nomeada para os European Film Awards 2013 em Vila do CondeMelhor curta-metragem europeiaNomeação para os Prémios do Cinema Europeu, na categoria de curta-metragem, organizados anualmente pela European Film Academy
CUTChristoph Girardet, Matthias Müller · Alemanha · 2013 · EXP · 12’
Prémio do Público “Mateus Rosé Sparkling”Para o filme com a melhor média de votação atribuída pelos espectado-res, no valor de 750€, patrocinado pela Sogrape / Mateus Rosé Sparkling.
PENNY DREADFULShane Atkinson · EUA · 2012 · FIC · 17’
Melhor FilmePrémio BPI, 2.000€, patrocinado pelo Banco BPIPrémio Pixel Bunker, 2.500€, em serviços, patrocinado pela Pixel Bunker Lda
COMPETIÇÃO NACIONAL
Prémio Canal + (França)Aquisição de direitos de exibição para o Canal + (França) para um filme português exibido no festival.
REI INÚTILTelmo Churro · Portugal · 2013 · FIC · 25’
Prémio do Público “Mateus Rosé Sparkling”Para o filme português com a melhor média de votação atribuída pelos espectadores, no valor de 750€, patrocinado pela Sogrape / Mateus Rosé Sparkling.
LUMINITAAndré Marques · Portugal/Roménia · 2013 · FIC · 20’
REI INÚTILTelmo Churro · Portugal · 2013 · FIC · 25’
1º LugarPrémio Canon: voucher de 500€; Prémio GoPro: 1 câmara GoPro Hero3 : Black Edition + LCD Touch BacPac; Prémio Instituto Restart: voucher de formação de 500€;
VOLVENTEAbel Oliveira, Jacinta Barreto, Rui Ribeiro · FIC · 2013 · 3’
17º VIDEORUN RESTART
2º LugarIRMÃO DE GUERRALara Leitão, Nelson Silva · 3’ · FIC · 2013
3º LugarRESISTÊNCIA AO AMORDaniel Machado, Dinis Machado, Bruno Costa, Rui Almeida, Cristina Silva · 3’ · FIC · 2013
Prémio Smiling1500€ em serviços de aluguer de equiamento, patrocínio Smiling/Nova Imagem
Prémio Agência da Curta Metragem O filme premiado será agenciado pela Agência da Curta Metragem, gar-antindo a sua inscrição e respetivos custos, num circuito internacional de festivais de cinema
Prémio RestartVale em formação no valor de 500€ na Restart - Instituto de Criativi-dade, Artes e Novas Tecnologias
RHOMA ACANSLeonor Teles · 14’ · DOC · 2012 · Escola Superior de Teatro e Cinema
COMPETIÇÃO TAKE ONE!
26 elcuaderno Número 53 / Febrero del 2014CINE EN DESCUBIERTA
temática— que será el que hoy conocemos en su vertiente capita-lista. Un mundo que se sigue desha-ciendo y donde siempre hay quien teja nuestros hilos, como lo hacen las Parcas que aparecen en una de las escenas del montaje.
Montenegro, en síntesis, no es una puesta en escena fiel a Valle. No se ajusta a las directrices esperables. No responde a lo que podríamos ha-ber esperado en una interpretación más literal… Afortunadamente. Caballero nunca ha sido un copis-
ta, sino —en el mejor de los sentidos— un «traidor traductor»: un autor capaz de descubrir qué se ocul-ta tras el texto y, gracias a esa puesta en relieve de la obra, de devolvérnos-lo convertido en realidad escénica, en vida teatral,
en la materialización de lo subjeti-vo, ese afán tan complejo sobre un escenario y que solo quienes son capaces de alejarse lo bastante del texto —y de su solemne peso— son capaces de lograr. Por eso este viaje, ese paso a través del puente donde nos aguardan las ánimas de la San-ta Compaña, es tan necesario. Por-que nos devuelve a uno de nuestros grandes autores desde la lectura de un dramaturgo que conoce tan bien las letras del ayer como las sombras del hoy. ¢
Como tradición, el papel del siglo xx es demoledor a la hora de reflejar un estímulo, pues los sucesivos proyectos de esos cien años fueron, uno tras otro, enmiendas universales a las tareas de la humanidad que por ahora no somos capaces de igualar colectivamente. Todo lo que intentamos es pequeño respecto a eso. Ante su perspectiva, lo nuestro es un reflejo lejano, una última onda de la piedra en el agua. Y como modernidad, nuestra tragedia es que se da por descontado que solo puede ser heredera de los que prime-ro rompieron con todo. No estamos autorizados a reclamar que nuestras creaciones hayan nacido sin padres. El siglo xx dura a día de hoy 113 años.
En el cine, un arte que nace sin madre, fecundado in vitro por la tec-nología, el siglo comienza en 1895. En estos 118 años se ha comenzado mu-chas veces un nuevo tiempo y nueva-mente se ha abandonado. La industria ha ido exigiendo progresivamente que los autores caminasen solo un
paso por delante del público. Y si el público deseaba ir mucho más lejos, había que situarse en su retaguardia, alertando de la falta de provisiones y de las hondas trincheras excavadas por el enemigo. La velocidad de los cambios estaba íntimamente relacio-nada con la celeridad o la lentitud con la que podían fabricarse y comerciali-zarse nuevos productos. Así que, para ver realmente hasta dónde podían lle-varnos unas imágenes proyectadas en una pantalla, ha sido inevitable mirar al cine que se hacía por fuera de la in-dustria, lejos de los canales de explo-tación. Y ahí hemos pasado muchas horas asistiendo a la rémora de todos los pasados posibles e imposibles del cine, pero también hemos encontra-do obras de arte irrevocables que an-ticipaban ese siglo que está por llegar.
Un puñado de festivales de cine en Europa y América es un privilegio para los que quieren adelantarse a los tiempos que vivimos. En Vila do Con-de por ejemplo, cerca de Oporto, en 2013 el programa contuvo un ciclo de-dicado a uno de los autores esenciales del cine de vanguardia, Bill Morrison. Además, este es uno de los escasos fes-tivales de importancia en el mundo que tiene toda una sección a concurso de cine experimental. Cine experi-mental que, relegado por el proceso de condicionamiento y control al que someten al ciudadano los procesos educativos en las sociedades de con-sumo, no opera en el campo del gran público, cuando curiosamente vivi-mos en un modelo económico-cultu-ral que se reivindica como garante del progreso, de la investigación, del desa-rrollo. ¿Habría un estímulo mayor, de la economía si se quiere, que interesar a la sociedad por lo diferente en vez de por lo convencional? No parece que ese sea el objetivo excepto en lugares como esa pequeña villa portuguesa.
Allí fue premiada una muy intere-sante película de las directoras indias
Proyecto para un
NUEVO SIGLOJosé Ramón Otero Roko • Una de las tragedias de esta segun-da década del siglo en la que nos encontramos es que el pasado, el siglo xx, sigue representando doblemente el estatuto de tradición y el de modernidad. Lo «con-temporáneo» comienza en la década de los setenta del siglo anterior, incluso antes, si prestamos atención a la continua labor de arqueología de las heterodoxias y contraculturas a las que miramos casi obligados, com-pelidos a rescatar a los outsiders que se enfrentaron al sistema con más tenacidad, valor y autenticidad que la que nos proponen las revistas de tendencias actuales.
Polígono Industrial de Porceyo | c/ Galileo Galilei, 262. 33392 Gijón | 985 167 070 | [email protected]
Ramón Barea, Premio Nacional de Teatro español 2013, protagonista de Montenegro (Comedias bárbaras), Centro Nacional de Madrid
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El resultado final de Montenegro está lleno de hallazgos y no solo nos retrata la caída de un don Juan que acaba convertido en desgraciado rey Lear, sino que también contribuye a ese retrato de nuestro presente a través del pasado
[•]
www.unican.es/publicaciones
Libros editados por la Editorial de la Universidad de Cantabria
elcuaderno 27Número 53 / Febrero del 2014 A LA ESPERA DEL XXI
Shumona Goel y Shai Heredia. I Am Micro, planteada como un homenaje y una llamada de auxilio sobre la des-aparición del cine independiente de su país. Goel y Heredia elegían como sujeto susceptible de interpretación la abandonada factoría de la empresa National Instruments Ltd. de Jadav-pur, Kolkata (fabricante de la última cámara analógica construida en ese país, la National 35). En esta película el metraje penetraba con una suce-sión de planos de los talleres de la fábrica en la interesante sugerencia de que la tarea de los formatos clási-cos del cine iba a concluir inacabada, como una muerte temprana que nos arrebatara de la vida cuando los me-jores días están por llegar. Es tan sen-cillo compartir la pena por la aniqui-lación de un proceso industrial que implicaba miles de empleos, y tam-bién un cierto componente de arraigo a las culturas locales, como celebrar la democratización de todo el proceso gracias a los forma-tos digitales y el avance tec-nológico. Pero de cualquier manera somos conscientes de que aquella forma de ha-cer cine implicaba una dura pugna entre lo perfecto y lo imperfecto, entre lo posible y lo cinematográfico, y que para bien, o para mal, la di-ficultad restaba potencias creativas pero tenía el valor añadido de convertir en realidad lo que a me-nudo era una proeza imaginada du-rante un sueño.
Montaña en sombra, del gallego Lois Patiño, que ha visto premiado hace muy poco su largometraje Costa da Morte en el Festival de Locarno, ha sido una de las piezas fundamentales del cine experimental en la produc-ción reciente en la península Ibérica. Los que recuerden algunas de las ma-ravillosas portadas de Gérald Minkoff o Daniela Nowitzki para el sello ecm (por ejemplo la de El arte de la fuga, interpretada por el Keller-Quartett o la del Unarum fidium de John Ho-lloway) tendrán en la cabeza esos paisajes nevados donde la tierra o los hombres, sus huellas o sus sombras, son elementos invasores a una pure-za que existe pese al rastro que deja lo humano en su superficie. Lo herido no es el hombre que se enfrenta con la naturaleza sino la naturaleza misma que se opone a dejarle paso. En la pe-lícula de Lois Patiño, las siluetas, to-madas desde la lejanía, pertenecen a unos esquiadores que cruzan la mon-taña en una demostración que hemos visto pocas veces en el cine, tan dado a la épica. El esfuerzo comercializado, nos viene a decir Montaña en sombra, se vuelve una rutina, la lucha corre el riesgo de convertirse en algo mecáni-co e intrascendente, el recreo es vano, casi fordista, la superación es imposi-ble y en realidad, vistos con perspec-tiva, acaso somos insignificantes. El
film funciona también como un ale-gato ecologista y no necesita para ello mostrarnos el impacto de los depor-tes de invierno en los paisajes que los acogen, es suficiente el contraste en-tre la actividad humana y la cordillera para avisarnos de la fútil dominación que pretendemos al remontarla.
Hemos mencionado a Bill Morri-son y bien vale para concluir hacerlo con una de sus obras maestras, Deca-sia (2002), que tuvimos el honor de ver en una proyección en el Festival de Cine de Vila do Conde, que contó con su presencia. Hay toda una caterva de etiquetas dedicadas al cine de Mo-rrison, quizás para sujetarle entre los muros de ese siglo xx del que hablába-mos al principio, pero la naturaleza de su concepción artística viene adelan-tando una clase de arte que, lo veremos dentro de muchos años, se transfor-mará en la única que se justifique más allá de todo en lo que se convertirá
esto, ya sea realidad virtual, imágenes interactivas o fusión con el videojuego. El eterno presente, la eterna actuali-zación, en que se muda a nuestras so-ciedades de consumo, no tendrá rival entre los artesanos, pero el futuro, si de alguna manera benigna somos ca-paces de trascender ese estadio, será de entre ellos de los que logran ofrecer un sentido colectivo a través de la memo-ria y la reinterpretación de los indicios que hemos olvidado. Porque, como en otra de las películas de Bill Morrison, todo es un movimiento circular a bor-do de una locomotora, una expedición obligada a redescubrir una y otra vez el contorno de lo que la rodea, cons-cientes de que es imposible que nos bañemos dos veces en el mismo río. Una fracción de cambio, una altera-ción en el orden que nos inscribe, y ese mundo inasible nos parece habi-table y mensurable. Cuando exista un tiempo venidero, cuando comience el siglo xxi, lo será porque nos parecerá desconocido, como en esta obra, todo lo que recorreremos en ella.
Si la repetición es síntoma, como ha enseñado el psicoanálisis a los
que han tenido el valor de aprender, en Decasia esa reincidencia tiene un valor terapéutico. Nos reiteramos en unas imágenes, las reanudamos, las utilizamos casi como una coda o un estribillo, porque hemos de dominar el secreto de esa melodía que organi-za a la memoria. El motivo es el cine o, mejor dicho, el material, porque la pe-lícula se compone exclusivamente de restos de celuloide rescatado a los ar-chivos. Fotogramas descompuestos, prácticamente ardiendo ante nues-tros ojos al ser proyectados, el nitrato que se resiste a existir o a destruirse. Y la atención circula entre el miedo y el éxtasis, gracias a la asombrosa música de Michael Gordon, que logra vincu-larnos entre aterrorizados y enamo-rados a lo que vemos en pantalla. Por-que somos testigos de un crimen que no podemos impedir, el del paso del tiempo sobre lo que fue un recuerdo, fue antes realidad y ya no será nada. Porque no hay una vida eterna más allá de la del arte, pero el hecho de que una mínima parte de lo humano no vaya a morir nunca no debe impedir que nazca algo nuevo. ¢
•• Montaña en sombra (2012), del gallego Lois Patiño. • I Am Micro (2010), de las directoras indias Shumona Goel y Shai Heredia. • Decasia (2002), de Bill Morrison
Cine experimental relegado por el proceso de condicionamiento y control al que someten al ciudadano los procesos educativos en las sociedades de consumo
CORTO DEL MES CRÍTICAS FESTIVALES NOTICIAS PLANO ABIERTO VIDEOTECA FIRMA INVITADA DISTANCIA CORTA
Cuando el Festival portugués Vila do Conde anunció que su Gran Premio era,precisamente, para un cortometraje italo- portugués, nuestra primera impresión fue dedesconcierto. Que la Sección Oficial de uno de los festivales más prestigiosos de Europa,que este año había reunido en sus filas a primerísimas figuras de la talla de ChrisLandreth, Nicolas Provost, Bill Morrison o Theodore Ushev, otorgase su máximoreconocimiento al trabajo de un cineasta nativo, permitía pensar en un arranque dechauvinismo por parte del Jurado Internacional. Si, además, ese trabajo consistíaúnicamente en un sencillo plano fijo acompañado de una voz en off, la impresión dedesconcierto no hacía sino multiplicarse.
Entonces lo vimos. Y a partir de ese momento no hubo duda alguna. Carosello de JorgeQuintela había ganado con todo merecimiento. Porque ese plano fijo había sido capaz deatrapar en siete minutos toda la vida de su frágil protagonista. Y mucho más que eso.
Carosello es un único plano portentosamente meditado, con escasos pero certerosingredientes que acaban confluyendo en una historia cargada de una extraña emoción.Vamos a describirles de manera somera cuáles son esos ingredientes, y cómo se hanconjuntado, con la intención de transmitir al lector una mínima pizca de esa emoción a lacual, con toda seguridad, la escritura de este artículo no va a hacer justicia.
Esta imagen es la única que verán en Carosello. Un fragmento del rostro de un hombrecansado, que parece rondar los 60, en cuyas gafas se refleja un carrusel que no deja degirar mientras el hombre lo mira. A partir de ahí, el hombre recuerda, o másexactamente, deja que sus pensamientos vayan fluyendo, borboteando.
Mientras tanto, escuchamos los pensamientos del hombre. Pensamientos escritos conmano maestra, a partir de un texto firmado por un tal Pedro Bastos. Y puede que meequivoque, pero me parece que ese texto tiene bastante, mucha calidad literaria, pues esde una belleza y una profundidad tales que muy bien podría publicarse como unmagnífico relato autónomo.
La voz italiana del hombre es lenta, dulce y quejumbrosa, y recuerda cómo su padre ledecía una y otra vez que debía ser un hombre recto, digno, responsable, y que nuncajamás debía torcerse. "El hombre se define por su postura. Un hombre define al mundo.
EL CORTO DEL MES
CaroselloJorge Quintela (2013)Italia-Portugal
Viaje alucinante al fondo de lamemoria, frágil y compulsiva, de unser humano como usted o como yo.Todo en un único plano, y fijo, quemereció el Gran Premio en elmismísimo Vila do Conde.
Buscar en la web 1
Y el mundo se define por su postura". Y a partir de ahí, la voz comienza a encadenar todaclase de pensamientos aparentemente aleatorios, pero que vuelven una y otra vez almismo motivo: el padre que, con sus valores rectos y rígidos, ha fagocitado la existenciaentera de este pobre hombre, que no existe sino como reflejo, prolongación de suprogenitor muerto.
Y entre medias de tantos pensamientos, va surgiendo otra obsesión. A partir de detallestan nimios como su rechazo al estofado de guisantes, la mente del hombre salta delpadre a la mujer muerta. Se suceden recuerdos de la mujer, algunos firmes, comocuando evoca sus manos temblorosas, pero otros extremadamente débiles: el hombre nologra acordarse de las piernas de su mujer, ni siquiera se acuerda de haberlas tocado, y elúnico rostro que recuerda de ella es el de la fotografía que lleva en la cartera. Y así, con elpadre, la mujer o los estofados de guisantes se va dibujando la frágil memoria de un serhumano que ha sido incapaz de labrarse su propia identidad y disfrutar de la vida, de sumujer, las piernas de su mujer, la posibilidad de torcerse... y que se da cuenta demasiadotarde.
Carosello es mucho más que un texto delicioso, pues la imagen que le da cuerpo nopuede ser más estimulante. Primero, está ese carrusel que no deja de dar vueltas, y en elque se reconocen fugazmente muchas figuras femeninas y sólo una masculina, unaespecie de Jesucristo. A nadie se le escapa que el carrusel es como la mente estropeada,incapaz de centrarse en un punto, regresando a los mismos recuerdos dolorosos demanera compulsiva.
Pero ese carrusel no sería nada si no fuera por la imagen de los ojos del hombre, queexpresan a la perfección el fracaso, la vejez y el sopor de un hombre vencido. Sobre todosus parpadeos ocasionales, que no sólo transmiten ese cansancio vital, sino que sugierenque la memoria del hombre se está borrando, apagando a cada paso, y que los recuerdos,mejores o peores, comienzan a desaparecer para siempre.
Por último, está la musiquilla del carrusel, que al principio es física, real, pero que poco apoco se transforma en una melodía mental, leve pero inacabable, que martilleaconstantemente la mente del hombre y la desgasta segundo a segundo.
Al principio de Carosello, vemos un hombre mirando un carrusel. Al final, vemos uncarrusel en el que se refleja levemente un hombre, casi difuminado.
Y así, con un texto hermoso, una voz realmente emotiva, un carrusel que gira, unos ojosviejos reflejados en este y una música que se confunde con todo lo anterior, JorgeQuintela acaba conformando no sólo el retrato del fracaso vital de un hombre, sinotambién, y sin que casi nos demos cuenta, la lenta erosión de su memoria.
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ENTREVISTA CON ANTONI PINENT, REALIZADA POR JOSÉ MANUEL LÓPEZ, A PROPÓSITO DE
LA PROYECCIÓN DE G/R/E/A/S/E EN EL FESTIVAL CURTAS VILA DO CONDE
30 agosto, 2013
ENTREVISTA ANTONI PINENT.
Vivimos en una época en la que las imágenes existentes sedeberían trabajar como un diccionario.José Manuel López.
“Yo juego / Tú juegas / Nosotros jugamos / Al cine / Tú crees que hay / Una regla del juego / […] / Porque hasolvidado / Que es un juego de niños”. Así comenzaba Jean-Luc Godard su “Carta a mis amigos para aprender ahacer cine juntos”. Y creo que, a pesar de su característica reserva, estaría complacido si descubriera queAntoni Pinent lo ha invitado a jugar en su próximo proyecto de apropiación, Macbeth. The Empire State, unareinterpretación del texto shakesperiano en la que Godard —o sería mejor decir la imagen de Godard—interpretará a Macduff, el peculiar antagonista que al final del drama dará muerte a un Macbeth encarnadopor nada menos que Andy Warhol. Que a este proyecto, largamente madurado y todavía en busca definanciación, se haya incorporado Ferdydurke, la productora de Fernando Franco bautizada en honor de lajuguetona novela de Gombrowicz, no deja de ser un guiño tan fortuito como feliz. Al fin y al cabo, la versiónen español de Ferdydurke no es una traducción directa del polaco sino una recreación colectiva del textooriginal por parte del propio Gombrowicz y varios amigos argentinos que, en cierto modo, viene a difuminarla noción de autoría original.
Una cuestión esta, la de la autoría, que a Pinent, como a todo cineasta de apropiación, le resulta muycercana. “Hay gente que me pregunta por qué hacemos lo que hacemos, por qué cogemos algo que no es nuestro. Yla respuesta la tengo cada vez más clara: vivimos en una época en la que las imágenes existentes se deberían
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Este mes
la respuesta la tengo cada vez más clara: vivimos en una época en la que las imágenes existentes se deberíantrabajar como un diccionario. Un poeta, cuando escribe un poema, utiliza palabras y esas palabras remiten a otrascosas. El cine de metraje encontrado es como un amplio diccionario que en vez de palabras tiene planos. Me gustamucho una frase de Godard en la que afirma que cuando alguno de sus personajes dice “yo te amo”, ese “yo” estásacado de un contexto, el “te” de otro y el “amo” de un tercero. En mi caso, cuando empiezo un proyecto utilizo elimaginario colectivo como palabras que todo el mundo conoce”.
Un film de metraje buscado
Y desde ese punto de vista, la elección de Grease (Randal Kleiser, 1978) como “material” de partida deG/R/E/A/S/E, su última obra que pude ver en el Festival de cortos de Vila do Conde, le ofrecía todas lasposibilidades: “Grease forma parte de la memoria colectiva, el público ya la conoce y la ha visto repetidas veces. Yme interesaba por eso precisamente: porque puedo permitirme romper la narratividad, montarla al revés, desordenarla,hacer otro tipo de asociaciones de ideas más libres, que es lo me gusta de trabajar con este tipo de cine”.
Pero existen también motivos más personales, porque, como siguiendo el consejo de Godard a sus amigos,en G/R/E/A/S/E Pinent “juega al cine” con el descaro de aquel niño que reveía Grease cada vez que seencontraba con alguno de sus múltiples pases televisivos. “Es uno de mis placeres culpables’. Es como TopSecret! (Jim Abrahams, David Sucker, 1984) o Hot Shots! (Jim Abrahams, 1991), son películas que tienen algoque hace que, aunque las hayas visto treinta veces, te quedes ahí delante de la tele sin saber muy bien por qué”. Eneste sentido, más que un film de metraje encontrado, G/R/E/A/S/E sería un film de metraje buscado, como siel niño que fue Pinent reclamase su peaje de memoria a su yo adulto: “es algo que se me ha quedado dentro,como una semillita, y esta ha sido mi manera de expulsarla: haciendo una nueva versión de Grease, o unasubversión, o una transgresión o como queramos llamarla”.
Final Cut
Para realizar el exorcismo, Pinent compra en 2008 una copia en 35 mm. de Grease y se pone, literalmente,manos a la obra, armado con una mesa de luz y una empalmadora de película pero también con punzones,rotuladores, cutters, tijeras, reglas, celo, letraset, lejía o un bisturí. “Siguiendo el concepto de bricolage usadopor Godard, me propuse hacer una película con herramientas domésticas, como quien repara un grifo. Así que me dije:voy a hacer una película con materiales que pueda tener, sin ir mucho más lejos, en la cocina”.
Cinco años después, el resultado es G/R/E/A/S/E, un elogio del juego, pero también de las viejasmanualidades, del venerable corta y pega y, en un sentido irreductiblemente analógico, del “Final Cut”. Y nome refiero precisamente al conocido software de edición sino a la noción, perdida en estos tiempos digitales,del corte definitivo, de la irreversibilidad de cada intervención en la película. Como afirma Pinent: “al trabajarsobre una única copia en 35 mm. positivo, una vez que haces un corte, no hay vuelta atrás”. Esta importanciafundamental de las cesuras y los instersticios está presente ya en su título, con esas barras inclinadas —referencia y homenaje al Paul Sharits de T,O,U,C,H,I,N,G o N.O.T.H.I.N.G— que separan cada una de las letras deltítulo original de la película de Kleiser, de la misma manera que Pinent corta sus fotogramas en cuatropartes mediante una técnica, ya presente en su anterior FILM QUARTET / POLYFRAME (2006-2008), que él hallamado fragmentarismo horizontal.
Las reglas son que no hay reglas
Pero el peso de ese corte definitivo no le impide lanzarse a experimentar con una exuberante variedad detécnicas que convierten a G/R/E/A/S/E en una auténtica (y divertidísima) orgía fílmica, una bacanal para lavista y el oído (la banda de sonido corre a cargo de Dirk Schaefer, colaborador de Matthias Müller y PeterTscherkassky). Como le gusta preguntarse a Pinent: “¿quién ha dicho que el cine experimental deba serexclusivamente serio? Hoy en día, ya desde Home Stories (Matthias Müller, 1990), el cine de metraje encontradotiene un componente de divertimento muy interesante que lo está haciendo accesible a otro tipo de público”.
Aun así, Pinent no se priva de insertar, entre los bailes y devaneos de Danny Zuko y Sandy Olsen, referenciasy citas, cuando no directamente fotogramas, de obras de Andy Warhol, Stan Brakhage o Man Ray o derecoger la influencia de artistas multidisciplinares como Mimmo Rotella, Christian Marclay o Pablo Ferro. Ylo hace no (solo) por un sano afán provocador o erudito ni, evidentemente, para buscar un cine para todoslos públicos sino, al contrario, para encontrar un público para todos los cines. Porque, como insinúa Godarden su carta-poema, en esto del cine (experimental o no), si existe una regla del juego solo puede ser la queda título a la película de Jean Renoir; el resto han de ser abolidas cuando sea necesario. O como afirma ycondensa uno de los personajes de Grease (y de G/R/E/A/S/E) durante la carrera de coches: “Las reglas son queno hay reglas”.
Declaraciones recogidas en Vila do Conde,
el 13 de julio de 2013.
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VILA DO CONDE 2013: REI INÚTIL EGAMBOZINOSPor Paulo Cunha Publicado o 06/08/2013 ! Deixa un comentario
O pasado mes de xullo celebrouse a vixésimo primeira edición do festival Curtas Vila do Conde, onde o granpremio do festival foi para a curtametraxe Carosello (Jorge Quintela, 2013). O noso colaborador habitualPaulo Cunha estivo seguindo a competición portuguesa durante varios días, e alí detectou unha serie deconstantes que esta semana nos vai explicar ao longo de tres artigos consecutivos. O primeiro deles, quepublicamos a seguir, sitúa as curtas Rei Inútil (Telmo Churro, 2013) e Gambozinos (João Nicolau, 2013)no ronsel da obra dun cineasta xa canonizado como é Miguel Gomes.
Unha Certa Tendencia no Cinema Portugués Contemporáneo
Ler este artigo na súa versión orixinal en portugués
A presenza de Rei Inútil e Gambozinos na competición nacional do Curtas Vila do Conde confirmou a boasaúde dunha tendencia que nesta última década semella estar en pleno proceso de consolidación dentro do
cinema portugués contemporáneo. Filmes como Kalkitos (Miguel Gomes, 2002), A Cara que Mereces(Miguel Gomes, 2004), Rapace (João Nicolau, 2006), Tony (Bruno Lourenço, 2009), Canção de Amor eSaúde (João Nicolau, 2009) ou A Espada e a Rosa (João Nicolau, 2010) partillan unha mesma produtora,O Som e a Fúria, e unha serie de relacións persoais e profesionais: así, Telmo Churro foi asistente dedirección, co-guionista, script e asistente de son en filmes de Miguel Gomes, João Nicolau e Bruno Lourenço;Bruno Lourenço foi co-guionista e asistente de dirección en diversos filmes de Miguel Gomes e João Nicolau;João Nicolau, á súa vez, foi montador, co-guionista, director de fotografía e actor en varios filmes de MiguelGomes; e finalmente o propio Miguel Gomes colaborou tamén con João Nicolau e sería o denominadorcomún de todos estes nomes.
Sendo autores da mesma ‘familia’, cada un ten particularidades que o distinguen e semellanzas que oidentifican: nun texto sobre Rei Inútil, o crítico Luís Miguel Oliveira subliñaba que “os ares de família(Gomes, Nicolau) são evidentes, no humor ou na relação entre a realidade e a sua irrisão” (1). De feito, aprincipal característica desta ‘familia’ é súa forma peculiar de ollar o cotián, enfatizando característicaspoéticas e fantasiosas que o fan máis interesante, como se fose unha aventura permanente. Por exemplo, asecuencia inicial de Rei Inútil lembra moito aos créditos de A Cara que Mereces, co xardín, a choiva, anoiva, o impermeábel e a mesma actitude allea e contrariada dos protagonistas. A secuencia do duelo naescola, que precede a conversa co profesor Manuel Mozos, tamén lembra as conversas telefónicas deRapace. Noutros intres, o humor verbal é a pedra de toque que evidencia a xenealoxía do autor: como odiálogo dentro da igrexa entre o ‘creador’ e a ‘criatura’, a conversa no parque entre o Rei inútil e oEstudante inútil, ou o diálogo co profesor de Historia.
Mentres, en Gambozinos, Nicolau regresa ao universo e á lóxica infantil para definir as regras dun mundoque xorde confinado nun campamento de verán: no medio da amizade e da rivalidade, do amor e odesamor, das vitorias e as derrotas nas pequenas cousas da vida e nas grandes batallas da civilización, unrapaz de 10 anos vive obcecado polos ‘gambozinos’, eses seres míticos que existen no imaxinario infantil,alimentados pola inxenuidade e pola superstición popular. A propósito do título da curta, Nicolau sinala que ofenómeno do cinema non é moi diferente do fenómeno dos gambozinos ao ser “unha experiencia colectiva eexponencial da imaxinación”.
Esta concepción do cinema é partillada polos membros da tendencia, que entenden o cinema como unexercicio de imaxinación colectiva no que é posíbel, como na infancia, romper co ‘real’ ou coas súas regras econvencións sociais e normativas para soñar esperto. O mundo da imaxe sería entón unha realidadealternativa altamente fantasiosa, un desexo de evasión do real na procura do soño, no que a felicidade é
potenciada precisamente polo dispositivo cinematográfico. O cinema é así fantasía e imaxinación, maistamén un ritual: igual que as narrativas destes filmes, o dispositivo cinematográfico ten que ser ritualizadode xeito que permita unha transformación ‘verosímil’ do vivido cara o imaxinado.
Trátase entón dunha tendencia en proceso de consolidación que xa mereceu un crecente recoñecementonacional e internacional, conquistando varios premios e mencións no circuíto de festivais de cinema. Oxurado do Curtas Vila do Conde 2013, por exemplo, tamén premiou estes dous filmes en concreto,distinguindo Rei Inútil como mellor filme da Competición Nacional e Gambozinos cunha mención especialna sección Curtinhas. Este recoñecemento serve para garantir as condicións de traballo e financiamentodestes cineastas, así como para reafirmar un núcleo temático e estilístico de filmes que, en conxunto, vangañando cada vez máis consistencia.
(1) Oliveira, Luis Miguel (2013): “Nos últimos dias de Vila do Conde viu-se a luz”, Público, 15 de Julho de2013:
< http://www.publico.pt/cultura/jornal/nos-ultimos-dias-de-vila-do-conde-viuse-a-luz-26825506 >
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1. OS VIVOS TAMBÉM CHORAM, de Basil da Cunha2. A ESPADA E A ROSA, de João Nicolau3. VILA DO CONDE 2013: CONAKRY4. ENTRECAMPOS, de João Rosas5. CINEMA PORTUGUÉS EN 19º CURTAS VILA DO CONDE, COLLEITA 2011
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VILA DO CONDE 2013: CONAKRYPor Paulo Cunha Publicado o 07/08/2013 ! Deixa un comentario
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Unha lección de historia e de cinema. Sobre todo de cinema. Isto é o primeiro que suxire o filme de FilipaCésar presente na competición nacional do Curtas 2013. Conakry (Filipa César, 2013, 11 min) é un simpleplano-secuencia filmado na Casa das Culturas do Mundo en Berlín coa participación da escritora portuguesade ascendencia são-tomense Grada Kilomba e a xornalista radiofónica norteamericana Diana McCarty. Anarración do filme componse daquela destas dúas intervencións, que acompañan a unha serie de imaxesinéditas do arquivo cinematográfico da Guinea-Bissau recentemente restauradas pola artista e cineastaportuguesa Filipa César.
Estas primeiras imaxes guineanas foron rodadas en 1972, durante ‘A Semana da Información’, unhaexposición organizada polo Partido Africano para a Independencia da Guinea-Bissau e de Cabo Verde(PAIGC) de Amílcar Cabral que se desenvolveu no Palacio do Pobo de Conakry, capital da Guinea veciña, coaintención de informar sobre a situación da guerra trabada dende a década anterior contra a administracióncolonialista portuguesa. Os seus autores foron José Columba Bolama, Josefina Crato, Floreza Gomes e SandaNa N’Hada, catro mozos aspirantes a cineastas enviados por Amílcar Cabral a Cuba para estudar no InstitutoCubano de Arte e Industria Cinematográficos (ICAIC) entre 1967 e 1972, de onde viñan coa idea de tornar o
cinema un medio revolucionario ao servizo da descolonización dos pobos guineano e caboverdiano. DianaMcCarty é a encargada de narrar toda esta información histórica, así como de contextualizar tamén otraballo de conservación e restauración do arquivo guineano pola banda de Filipa César.
Despois, a Grada Kilomba tócalle desenvolver un exercicio complementario e máis arriscado: o de narrarlírica e ficcionalmente as imaxes que son proxectadas sobre o seu propio corpo. O filme consiste así nunencontro feliz entre o obxectivo (imaxes dun xornal de actualidade calquera) e o subxectivo (a lecturadramática desas mesmas imaxes, a interpretación das súas intencións ou dos seus xestos), e sobre todo naexplotación desa dialéctica. A ausencia de banda sonora -o proceso de restauración do son foi deixado paraunha segunda fase- acentúa aínda máis o exercicio subxectivo de ficcionar ou dramatizar as imaxes encuestión, igual que a ‘interferencia’ do corpo da performer entre o proxector e a tea acentúa tamén aintervención subxectiva e lírica da cineasta sobre as imaxes.
Contra a metade do filme, unha frase evidencia o seu discurso: o cinema é un acto descolonizador. Ese era odesexo último de Amílcar Cabral, cando decretou o cinema como un importante medio revolucionario,importante para unha independencia do xesto e do ollar, e tamén para a construción dunha memoria propia.Neste sentido, o cinema foi -e aínda é- un medio fundamental no proceso de devolución da memoria da loitade liberación e emancipación dun pobo e da independencia política dun país, unha memoria que se avivaagora con imaxes e sons que estiveron esquecidos e ignorados durante décadas, cun potencial histórico econmemorativo insubstituíbel.
Canda Cacheu (Filipa César, 2012, 11 min) e Cuba (Filipa César, 2012, 11 min),Conakry integra a triloxía de ensaios cinematográficos A Loita Ca Caba Inda (FilipaCésar, 2012-2013) sobre o espolio fílmico da Guinea-Bissau. Cinema e historiacontinúan xunguidos nun traballo de avaliación permanente do trauma e das feridascoloniais na memoria colectiva e identidade nacional tanto guineenses comoportuguesas. Ese exercicio ten que ser permanente, porque eses procesos están enconstante mutación, acelerada por documentos como os que Filipa César restaurou paradevolver á memoria e á historia. Se cadra, é por iso polo que Conakry termina igual caunha aula, cunha frase simbólica de Grada Kilomba: “Hai preguntas?”. Igual que asboas aulas, os bos filmes non son aqueles que dan respostas, senón aqueles queespertan moitas preguntas.
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VILA DO CONDE 2013: A MÃE E O MARPor Paulo Cunha Publicado o 08/08/2013 ! Deixa un comentario
O Método Tocha, Opus 4
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Logo de Balaou (2007), É na Terra, não é na Lua (2011) e Torres & Cometas (2012), Gonçalo Tochaprosegue coa súa viaxe e cos seus diarios cinematográficos. Malia abordar realidades moi concretas (SãoMiguel, Corvo, Guimarães e Vila Chã), os seus filmes teñen algo en común, o método: Tocha observa epartilla as súas impresións, sempre á procura da memoria e do imaxinario das persoas e dos lugares poronde pasa, amosando sempre unha clara sensibilidade á hora de atopar un efecto dramático que prenda noespectador. E, unha vez máis, a fórmula resultou eficaz. Será que o Método Tocha veu para ficar?
O punto de partida d’ A Mãe e o Mar é un hipotético mito, unha lenda do pasado: a existencia das mulleres‘pescadeiras’ de Vila Chã, as únicas mulleres do mundo que comandaban embarcacións de pesca, aschamadas mulheres arrais. O ‘cebo’ dramático que nos amarrará ao filme defínese nos seus primeirossegundos, aínda antes do xenérico: Onde están esas mulleres? Onde están esas historias? As probas son sótres textos publicados en xornais portugueses. A proposta de Tocha é daquela aplicar o seu método: ir parao terreo e vivir no espazo onde quere filmar e coas persoas ás que quere documentar. Para iso, fica dous
meses e medio no terreo, en convivencia coa comunidade local, á procura das súas lembranzas individuais ecolectivas.
Xa houbo 120 barcos de pesca en Vila Chã, mais agora só fican 9 e “caben todos no mesmo plano”, como dio mesmo Tocha. As mulheres arrais eran 17 en 1942, e hoxe só resta Gloria, a última ‘pescadeira’. E Gloria,canda a súa historia de vida, converterase na protagonista do filme, aínda que o maior protagonista,paradoxalmente, sexa sempre o propio Tocha. O que lle interesa non só é o pasado (as historias, as imaxes,a xenealoxía, as lendas) senón tamén o presente da comunidade: as súas rutinas cotiás, o traballo da praiae do mar (como a secuencia épica na que Gloria apaña o argazo), os seus hábitos de sociabilidade, as súasmanifestacións colectivas, as súas crenzas.
Mais digo que o maior protagonista dos filmes de Gonçalo Tocha é el mesmo porque, en todos eles, elfunciona como un filtro entre o espectador e a realidade proxectada: a súa presenza, mediante a voz en offou dentro do encadre, é fundamental para o seu método. O seu estilo diarístico documenta as súasexperiencias sensoriais e afectivas en espazos e comunidades que apenas coñece, mais que espertan a súacuriosidade e interese. Igual que nos seus traballos anteriores, máis que a obxectividade dos feitos, Tochaofrécenos o ollar subxectivo dunha experiencia persoal e (in)transrefível. A realidade está alí, ao alcance decalquera, mais é o ollar de Tocha sobre esa realidade o que nos fascina, porque o cineasta se implica noproceso e decide voluntariamente formar parte del.
A medida que o Método Tocha vai progresando, hai procesos e estratexias que van ficando duns filmes aoutros. Contra o minuto vinte deste A Mãe e o Mar, hai unha conversa nunha xanela entre dúas‘pescadeiras’ que é idéntica a unha secuencia de Torres & Cometas. Ademais do encadre e da posta enescena, o contraste entre a luz exterior e a completa escuridade do interior é o que liga as dúas secuencias.Esta estratexia resulta sintomática da actitude ética que Tocha adopta nos seus filmes: as persoas contan ahistoria (luz) como se lla rescatasen ao esquecemento (escuro), mais nós non sabemos que é verdadenestas historias, porque son contadas cunha verdade subxectiva propia da memoria. Non sabemos, maiscremos e queremos crer. E cremos a pesar da pose escenificada de varias secuencias, xa sexan os planosfrontais dos protagonistas, as diversas conversas que rematan cun “corta!” do realizador, os planos nos quese ve a cámara e os membros do equipo en plena acción, dialogando cos autóctonos, ou o monólogo final deGuilherme.
Do mesmo xeito que acontece coas obras de João Canijo e Pedro Sena Nunes, a filmografia de GonçaloTocha comeza a deseñar un retrato cinematográfico de Portugal mediante a procura dunha supostaportugalidade presente nas xentes e nos lugares máis xenuínos. Porén, ao contrario do que os cineastasanteriores, a obra de Tocha non semella premeditada: Balaou foi un filme-loito, mentres que Torres &Cometas e A Mãe e o Mar foron encomendas, cousa que non lles retira mérito e verdade, senón todo ocontrario. Neste sentido, os casos concretos dos seus filmes gañan unha dimensión máis metafórica,simbólica e alegórica.
Posto que tres dos seus filmes foron rodados en comunidades pesqueiras, ou cando menos á beira do mar,Tocha ten sido alcumado como ‘cineasta mariño’ ou ‘cineasta do mar’. Esta clasificación, ademais deredutora, seméllame excesiva. O conxunto dos seus filmes é coherente dabondo como para entender que osseus traballos non se reducen ao mar, senón que se preocupan moito máis polas persoas e polas súaslembranzas, xa sexan açoranos, vimaranenses ou vila-condenses. É o mesmo que penso dos filmes de PedroCosta, que non son sobre as Fontainhas, senón sobre os seus habitantes. Logo de Torres & Cometas, euagardaba que Tocha xa non volvese filmar comunidades pesqueiras ou estancias balnearias, porque esefilme ‘non-marítimo’ demostrou, na miña opinión, que o método e o proceso son moito máis importantesque calquera contido ou paisaxe.
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El madrileño Adrián Orr gana con Buenos días Resistencia el premio al mejor documental en el Festival deVila do Conde, certamen portugués considerado como el Cannes de los cortometrajes. La historia de unafamilia compuesta por un padre y tres hijos que hace de la supervivencia algo tan cotidiano que casi incita ala rebeldía.
JOSÉ RAMÓN OTERO ROKO
Dicen los entusiastas del Festival de Cine de Vila do Conde que el certamen portugués es el Cannes de laspelículas que duran algo más de un instante. En esta ciudad a pocos kilómetros de Oporto se celebra, nuncamejor dicho, la producción creativa de lo más pujante de un panorama industrial, pero sobre todo artístico, parael que las limitaciones del formato son ventajas estructurales que permiten a menudo trabajar entre amigos,elaborar historias a partir tan sólo de un momento crucial de inspiración y estar cerca de quienes se sienten máspróximos a esa cosa que llamamos “cine” y que a veces, también en algunos de esos instantes que proporcionaVila do Conde, es un momento idéntico a uno que nos quedaba por vivir en nuestras cortas vidas.
“Curtas” se dice en galaico‐portugués “cortometraje”. Quién dijo que la proporción áurea de las imágenes debíaser de una hora y media. Las películas, como la de 22 minutos del madrileño Adrián Orr, que ha ganado conBuenos días Resistencia el premio al mejor documental, son vehículos para promover una empatía inmediataque deje una huella concreta en la memoria. El realizador de cortos trabaja con el conocimiento inconsciente deque cuando su obra sea mostrada no lo será en solitario, sino que formará parte de un programa compartido conotras piezas del puzzle de la existencia colectiva. El del largometraje, no. En el largometraje la aspiración esofrecer en solitario el alimento de al menos un día y, a veces, el de una vida. Esa diferencia hace al cortometrajeun medio afortunado, susceptible de ser utilizado por radicales, creadores de situaciones esenciales ymemorables.
Buenos días Resistencia (2013) no es exactamente un documental, es una recreación. La cámara sigue eldespertar de una familia, real, compuesta por un padre y tres hijos pequeños que se levantan (en el sentido máscotidiano de una palabra de la que por otro lado los días que vivimos aún esperan su polisemia) y que llama asublevarnos ante una normalidad en la que percibimos todos los efectos de la condena a la que nuestra sociedades sometida. No hay futuro así, pero no cabe otra opción que la perseverancia, para llegar a no sé dónde o almenos al siguiente día. No hay un marco social vinculante, eso que intentó ser el Estado durante unas décadas,pero no por ello podemos dejar de sentirnos reflejados en los hábitos que conformaban una subsistencia conalguna seguridad. En la película de Adrián Orr no se pronuncia ninguna de las palabras que nos llevaríaninmediatamente a la alarma, pero no porque esta no sea visible y evidente, sino porque esa realidad, la de lasupervivencia, se ha interiorizado de tal modo en esta familia que les permite seguir adelante camino de loimposible. La precariedad, parece decirnos, se ha banalizado de tal modo que desconocemos sus gestoscorrientes. El país sigue en marcha, los niños desayunan un vaso de leche, se visten entre juegos, van al colegio,pero todo está a punto de derrumbarse porque a la tenacidad sólo le basta para quebrarse un nuevo obstáculoinsuperable. Donde un día pensamos de los niños que podrían hacer de sus vidas lo que quisieran, ahora laesperanza ha retrocedido hasta las líneas de una resistencia silenciosa en la que se intenta que los grandespoderes no hagan con ellos lo que quieran.
Vila do Conde es un festival de cine de las certezas. El formato obliga a la precisión, la precisión a laobjetividad, la objetividad a la denuncia radical. A un minuto se sucede un minuto y enumeramos certidumbresy evidencias, pruebas que intentan ser refutadas, al otro lado de las trincheras, por la pantallas del mundo alrevés donde la realidad dura una fracción de la vida de una “curta”.
Puedes leer otros textos del autor en su página Cine y Periodismo.
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Participare româneasc! la Curtas Vila do CondePublicat: 5 Iulie 2013
Partener constant al Festivalului „Curtas Vila
do Conde“ înc! din anul 2009, Institutul
Cultural Român de la Lisabona prezint!, anul
acesta, la cea de-a 21-a edi"ie a manifest!rii,
8 scurtmetraje române#ti, între 8 #i 14 iulie.
Pentru prezentarea a dou! dintre ele vor fi de
fa"!, la Vila do Conde, Peter Kerek (regizorul
filmului „Wonderland“) #i Claudiu Ciprian Popa
(directorul de imagine al co-produc"iei
România-Portugalia „Lumini"a“ de André
Marques). Asocia"ia Este'n'est va prezenta
mar"i, 9 iulie, 5 scurtmetraje, în timp ce, pe
14 iulie, va fi proiectat SUPERMAN,
SPIDERMAN OR BATMAN, pelicula semnata de
Tudor Giurgiu.
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Curtas Vila do Conde 2013: Premiul publicului pentru co-productia luso-român!„Luminita“FILM 18.07.13
România nu rateaz! în aproape niciun an podiumul câstig!torilor la unul dintre cele mai vizibile, international, festivaluri de film dinPortugalia. La cea de-a 21-a editie a „Curtas Vila do Conde“ (6-14 iulie), care, potrivit evalu!rilor organizatorilor, s-a bucurat anul acestade prezenta a 25.000 de spectatori, premiul publicului „Mateus Rosé Sparkling“ a revenit co-productiei luso-române „Luminita“ (2013).
Pelicula, a c!rei premier! a avut loc chiar în cadrul acestui festival, apartine regizorului portughez André Maquês si are o distributie exclusivromâneasc!: Dragos Bucur, Damian Oancea, Constantin Cojocaru, Dorina Lazar, Emilia Dobrin si Ion Haiduc. „Luminita“ este povestea a doi fraticare se întâlnesc dup! multi ani la înmormântarea mamei lor, unde sunt confruntati atât cu doliul familiei si obligatiile filiale, cât si cu durereapierderii suferite.
Institutul Cultural Român de la Lisabona, partener constant al festivalului, a sprijinit participarea la „Curtas Vila do Conde“a invitatilor ClaudiuCiprian Popa, directorul de imagine al filmului „Luminita“, si Peter Kerek, regizorul filmului „Wonderland”.
În acest an au fost prezente în diferitele sectiuni ale festivalului, 8 scurtmetraje românesti: „Wonderland“ de Peter Kerek (Competitiainternational!), 5 scurtmetraje prezentate de c!tre Asociatia Este’n'est în cadrul Panoramei europene, „Luminita“ de André Marquês si „Superman,Spiderman or Batman“ de Tudor Giurgiu, la sectiunea Short Matters!
În 2010 România a câstigat la „Curtas Vila do Conde“ Marele Premiu City of Vila do Conde pentru scurt-metrajul „Colivia“, în regia lui AdrianSitaru, iar „Apele tac“ al Anc!i-Miruna L!z!rescu a obtinut în 2011 premiile RTP2 Onda Curta si Premiul Publicului.
INFO
festival.curtas.pt/
AZI MUZICA TEATRU FILM CARTE SPORT EXPO LIFESTYLE COPII CURSURI FOOD COCKTAIL CAMPANII +
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România nu rateaz! în aproape niciun an podiumulcâ"tig!torilor la unul dintre cele mai vizibile,interna#ional, festivaluri de film din Portugalia. La ceade-a 21-a edi#ie a „Curtas Vila do Conde“ (6-14 iulie),care, potrivit evalu!rilor organizatorilor, s-a bucurat anulacesta de prezen#a a 25.000 de spectatori, premiulpublicului „Mateus Rosé Sparkling“ a revenit co-produc#iei luso-române „Lumini#a“ (2013). Pelicula, a
c!rei premier! a avut loc chiar în cadrul acestui festival, apar#ine regizorului portughez André Maquês "iare o distribu#ie exclusiv româneasc!: Drago" Bucur, Damian Oancea, Constantin Cojocaru, Dorina Lazar,Emilia Dobrin "i Ion Haiduc.
„Lumini#a“ este povestea a doi fra#i care se întâlnesc dup$ mul#i ani la înmormântarea mamei lor, unde suntconfrunta#i atât cu doliul familiei %i obliga#iile filiale, cât %i cu durerea pierderii suferite.
Institutul Cultural Român de la Lisabona, partener constant al festivalului, a sprijinit participarea la „Curtas Vila doConde“a invita#ilor Claudiu Ciprian Popa, directorul de imagine al filmului „Lumini#a“, %i Peter Kerek, regizorulfilmului „Wonderland”.
În acest an au fost prezente în diferitele sec#iuni ale festivalului, 8 scurtmetraje române%ti: „Wonderland“ de PeterKerek (Competi#ia interna#ional$), 5 scurtmetraje prezentate de c$tre Asocia#ia Este'n'est în cadrul Panorameieuropene, „Lumini#a“ de André Marquês %i „Superman, Spiderman or Batman“ de Tudor Giurgiu, la sec#iuneaShort Matters!
În 2010 România a câ%tigat la „Curtas Vila do Conde“ Marele Premiu City of Vila do Conde pentru scurt-metrajul„Colivia“, în regia lui Adrian Sitaru, iar „Apele tac“ al Anc$i-Miruna L$z$rescu a ob#inut în 2011 premiile RTP2Onda Curta %i Premiul Publicului.
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13/03/2013 07:47 - Detaliul vestimentar care i-a atras ghinionul Luminitei Anghel la Eurovision!
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11/03/2013 15:46 - Marina Alm$%an: «Sup$rarea Lumini#ei e justificat$. E o umilin#$ public$ lacare nu orice artist se înham$»!
11/03/2013 15:40 - Cotabi#$ o critic$ pe Lumini#a Anghel: "Pu#in$ mai mult$ decen#$ %i re#inere înexprimare ar fi mai potrivite"
10/03/2013 12:16 - EUROVISION 2013. SCANDAL: Ce a spus juratul care i-a dat Lumini#eiAnghel nota zero
09/03/2013 08:22 - Cum ar$ta LUMINI!A ANGHEL la începuturile carierei sale!
03/03/2013 13:04 - Mircea Badea vrea s-o «b$l$c$reasc$» pe Lumini#a Anghel
26/02/2013 07:09 - Violetul a fost cu noroc pentru Lumini#a Anghel %i Robert Turcescu
21/02/2013 07:12 - Schimbare incredibil$ de look pentru Luminița Anghel
12/02/2013 08:16 - Lumini#a Gheorghiu, l$udat$ de Hollywood Reporter pentru rolul din "Pozi#iacopilului"
04/10/2012 15:02 - Începerea lucr$rilor de reabilitare %i modernizare a Centrului Maternal“Lumini#a”
12/07/2012 09:24 - Lumini#a Odobescu a primit delega#ia spaniol$ a „Fundacion SecretariadoGitano”, organiza#ie neguvernamental$ din Spania
Stiri Noi:
25/07/2013 06:27 - Amanda Bynes, internat$ pentru un consult psihologic. Cum arat$ acumactri#a
24/07/2013 11:58 - Filmul "Sunt o bab$ comunist$" în regia lui Stere Gulea, din 23 august încinematografe
24/07/2013 07:26 - Filmul "Alert$ de grad zero", lider în box office-ul românesc de weekend. Cefilme urmeaz$ în top
23/07/2013 14:44 - A murit actorul Dennis Farina
23/07/2013 12:54 - Penelope Cruz a n$scut o feti#$
23/07/2013 06:18 - Palmaresul Festivalului Na#ional al Filmului Românesc-2013
22/07/2013 15:40 - HBO: 108 nominaliz$ri la Emmy
22/07/2013 13:23 - Catrinel Menghia, premiat$ pentru cariera sa "promi#$toare"
JOI, 18 IULIE 2013 14:58 BUSINESS FORUM
C$utare GO
Mihai Tr$istariu %i Roxana Ionescu - swingeri %iperversiuni sexualeTweet
Un nou film, care promite s$ arunce in aercinematografia româneasc$...
Copii-vedeta care s-au autodistrusTweet A cunoaste faima internationala inca din
Afl$ de la avocatul Elena Grecu, de ce trebuie s$ î#iînregistrezi marca %i ce se poate întâmpla dac$ nu o faci 28.07.13
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Friday, Aug 02nd Ultimul update: 09:13:33 AM GMT Ultima ora: Logare"Aurul %i argintul antic al României", ampl$ ex...
Curtas 2013: A história de um erro
(Joana Barros)Publicado o 7 Xullo 2013
A Paramiloidose ou
Polineuropatía Amiloidótica
Familiar (PAF) é unha doenza
xenética hereditaria,
severamente incapacitante e
de consecuencias fatais. É
unha enfermidade rara que
presenta un alto nivel de
incidencia na Povoa de
Varzim e Vila do Conde, en
especial na zona pesqueira
das Caxinas, onde é
popularmente chamada
“doença dos pezinhos” por
ser nos pés onde primeiro se
detectan os seus síntomas.
Esta forma de neuropatía ten
a dubidosa honra de ser a
única doenza descuberta en
tempos modernos por un
médico portugués, Mário
Corino da Costa de
Andrade, que identificou os
seus elementos diferenciais
en 1952. O traballo posterior
de científicos coma Pedro
Pinho e Costa ou Maria João Saraiva permitiu a comprensión das causas da paramiloidose,
provocada pola deposición no tecido nervioso dunha sustancia fibrilar insolúbel denominada
“amiloide” e constituída por unha proteína do sangue, a Transtirretina (TTR), asociada ao
transporte de hormonas da tiroide e vitamina A (de aí xorde o seu nome: transporte, tiroide,
ACTO DE PRIMAVERA
retinol). En condicións normais a TTR do sangue é solúbel nos tecidos, mais iso non acontece en
formas mutadas da proteína froito da alteración dun único aminoácido; neses casos a
acumulación de fibras nos tecidos do sistema nervioso central acaba por producir efectos
devastadores.
Fican moitas cousas aínda por saber respecto da enfermidade. Pode darse en pacientes de
apenas doce ou trece anos, mais tamén hai casos de persoas portadoras que despois dos
noventa non deron sinais de manifestala e, porén, si os seus fillos a moita menor idade. Posto
que case toda a proteína é fabricada no fígado, o transplante vense demostrando dende hai anos
unha solución paliativa tan drástica coma eficaz; máis recentes son os ensaios dun medicamento
con resultados favorábeis significativos de se empregar nunha fase inicial da neuropatía, mais
serán precisas novas investigacións para determinar as razóns polas que funciona mellor nuns
pacientes ca noutros.
Joana Barros, da Associação Viver a Ciência, presentou hoxe no Curtas de Vila do Conde o
excelente documental que realizou sobre este fascinante asunto médico, A história de um erro.
Por riba do elegante aspecto visual que Joana Barros e o seu director de fotografía, David
Francisco, lle outorgaron ao filme -realzado por unha tamén elegante, e espléndida, música de
Pedro Braga Falcão e Luís André Ferreira-; por riba do atinadísimo equilibrio entre os contidos
médicos e o retrato social e humano, a principal virtude deste documental reside no respectuoso
achegamento aos pacientes e na delicada análise dunha enfermidade dexenerativa: nin se oculta
a verdade, o cal sería deshonesto, nin se cae no exceso dolorista e dramático. Ten o ton xusto,
nin máis nin menos. Por se isto non abonda, A história de um erro leva implícita unha defensa
entusiasta do investimento público e o esforzo en favor dos servizos de saúde, tanto no plano da
investigación pura como na mesma atención ao enfermo, e iso é algo que convén aplaudir neste
tempo obsceno no que a sanidade e a educación tenden a ser as vítimas principais da crise
financeira, en Portugal igual ca en España.
Martin Pawley
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CORTO DEL MES CRÍTICAS FESTIVALES NOTICIAS PLANO ABIERTO VIDEOTECA FIRMA INVITADA DISTANCIA CORTA
La misma sensación de buen corto codificado sobrevino con el Premio a la MejorFicción: Lágy eso del húngaro Dénes Nagy. Su trama es de las que se repitenconstantemente en los festivales de prestigio, como si la misma fuera, de por sí, unmarchamo de calidad: un adolescente de entorno familiar conflictivo se enamora de unaadolescente que ha crecido en un entorno más normalizado, pero la agresividad delchico, interior y exterior, echa al traste cualquier posible relación entre ambos.Habremos visto esta película innumerables veces: un tono frío y cortante, con los pies enla tierra; unos protagonistas bien elegidos, expresivos y fotogénicos; una adecuadadescripción de los ambientes, con apariencia de espontaneidad, cámara en mano; unaescena, siempre estupenda, de encuentro / desencuentro entre los dos adolescentes.Todo está bien. Nada especial.
En fin, ante cortos como Penny Dreadful o Lagy Eso el espectador tiene tres opciones: olos rechaza, pues considera que su contenido y su forma son encajonados, repetitivos; olos disfruta, pues se trata de la misma película, los mismos códigos que desea ver una yotra vez; o indaga en ellos, tratando de descubrir los matices que le dan su propiapersonalidad. Sea como sea, eso ya es cuestión de cada uno.
Una edición de Grandes Nombres
Directores y productores de renombre cuya obra corta es reverenciada en todas partes.En muchos casos, viven de hacer exclusivamente cortometrajes. Arrasan allá donde seproyectan sus trabajos. Y nadie discute su autoproclamada etiqueta de Artistas conmayúsculas: Theodore Ushev, Nicolas Provost, Christoph Girardet y Matthias Müller,Bill Morrison, Chris Landreth... Que su última obra sea, realmente, una obraexcepcional, es otro cantar, pues las obras de arte no se programan, y ya se sabe que larespetabilidad cultural puede llegar a ser bastante nociva para la creatividad. Pero sí escierto que todos ellos, en un pasado próximo, nos han proporcionado momentossubyugantes, nos han dado razones para dedicarnos a esto, escribir sobre esto, amar elcortometraje.
Alguno de ellos parecía presentarse como un estreno absoluto, como es el caso de Cut deChristoph Girardet y Matthias Müller, que obtuvo la Nominación de este Festival para laAcademia del Cine Europeo (EFA). Girardet y Müller, dos maestros del tratamiento de la
FESTIVALES
Vila do Conde 2013Una selección repleta de grandesnombres (Landreth, Ushev, Morrison)y un Palmarés con sorpresas: el GranPremio se quedó en el país anfitrión,Portugal, con el soberbio Carosello; yel Mejor Documental consolidó,definitivamente, a Buenos díasresistencia.
Buscar en la web 0
luz en el cine, revolucionaron el found footage con joyas como Play. En vez dedescribirles la labor de este dúo genial, les invitamos a que vean el siguiente video:
La mayoría de estos cortos ya habían podido verse en otros certámenes de primera línea.Es el caso del maestro Bill Morrison, que no sólo presentó Just ancient Loops, como yahabía hecho en el Labo de Clermont, sino que fue objeto de una Retrospectiva de lomejor de su obra y protagonizó una Masterclass. O del perturbador Nicolas Provost, quepresentó la última parte de su Trilogía Plot Point, Tokyo Giants, ya presente enRotterdam.
O Chris Landreth, algo así como el Francis Bacon - Todd Solondz - Paul ThomasAnderson del cortometraje (en fin, una personalidad indefinible), célebre por susmemorables Ryan y The spine. Landreth hizo acto de presencia con SubconsciousPassword: nada menos que el Primer Premio de este año en la cuna de la Animación, elCrystal de Annecy. No es para menos. Subconscious Password es una animaciónvirtuosa, retorcida y sardónica en la que, partiendo de las dificultades que todos tenemosen un momento dado para recordar el nombre de alguien, se produce un viaje alucinanteal fondo de la mente (sí, Carosello no fue el único). Una mente, eso sí, paranoica y muymuy norteamericana. Vean, si no, el espasmódico trailer:
Como es habitual en Landreth, Subconscious está producido por la todopoderosaNational Film Board of Canada (NFB), cuyo liderazgo mundial en la animación brevesólo puede ser mínimamente contestado por el gigante francés Autour de Minuit. Yaunque esta producción de la NFB no se llevó ningún galardón, sí lo hizo otra producciónsuya, ya presentada en el mismo Annecy, y cuyo responsable era otro Maestro: TheodoreUshev.
Gloria Victoria de Ushev ganó la Mejor Animación, y con toda justicia podía haberganado el Primer Premio, porque, esta sí, es una auténtica obra de arte. El planteamientoes decididamente tradicional: un retrato de la crueldad y la atrocidad de la guerra, apartir de un recorrido por las más diversas y feroces manifestaciones plásticas de la
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misma, sobre todo el surrealismo y el cubismo (no falta el Guernica de Picasso), ymusicada con la extraordinaria Sinfonía Leningrad nº 7 de Dimitri Shostakovich. Enprincipio un espectáculo vistoso, intemporal, concebido para ganar premios y ganarse elaplauso de la intelectualidad más confortable.
Pero cualquier prejuicio se derrumba ante la fuerza abrumadora de esta obra. Ushev,sencillamente, está a la altura de Shostakovich. Y aunque, a continuación, pueden ver untrailer de la misma, es evidente que Gloria Victoria pide a gritos ser contemplado enpantalla grande. Por su talento plástico arrollador, su imaginación visual, la energía desu montaje, el furor de sus líneas cinéticas. Gloria Victoria despliega en todo suesplendor la energía destructora y autodestructora del ser humano, y muestra ydemuestra la inmensa capacidad de las artes plásticas para hacer sentir todo el ímpetude esa destrucción. Una obra imprescindible sobre la que, con toda probabilidad,volveremos una y otra vez en los próximos meses.
Óscar de Julián
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Probablemente, el gran triunvirato de los Festivales europeos que consagra suprogramación al Cortometraje Internacional en toda su extensión (ficción, animación,documental y otras obras libres de etiquetas) está constituido por Clermont-Ferrand,Tampere y Vila do Conde. Y aunque todos ellos son fastuosas celebraciones del cortomundial, también hay matices diferenciales: Clermont es, sin duda, el Centro y el GranMercado; Tampere es el más revuelto, el más inquieto y festivo; y Vila do Conde, comosu epónimo indica, es el más nobiliario, el más consciente de su linaje, de surespetabilidad cultural.
Buenos días resistencia de Adrián Orr
A continuación, y tomando como punto de partida el Palmarés, comentamos ciertastendencias que nos llamaron peculiarmente la atención en Vila do Conde: el triunforotundo de España y, sobre todo, Portugal; la consolidación de cierto tipo de cortoscodificados y reconocibles; y, muy especialmente, la aparición de numerosos GrandesNombres del cortometraje en la Sección Oficial. Popes ilustres que presentaron, como severá, más de un título memorable.
Portugal y España a la cabeza
Sorpresa. El máximo galardón, el Gran Premio Cidade Vila do Conde, fue a parar a unacoproducción italo-portuguesa, Carosello de Jorge Quintela. La última vez que un cortoportugués conquistó el Gran Premio fue hace cinco años, cuando lo logró Joao Nicolaupor el notable Rapace (curiosamente, Nicolau ha participado en esta edición con sunueva pieza, Gambozinos, aunque ha tenido que contentarse con una Mención Especial).
Que nadie piense que es una cuestión de chauvinismo. Carosello es una miniaturaabsolutamente deliciosa. Un viaje alucinante al fondo de la mente a partir de un único yprecioso plano fijo. Este:
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Vila do Conde 2013Una selección repleta de grandesnombres (Landreth, Ushev, Morrison)y un Palmarés con sorpresas: el GranPremio se quedó en el país anfitrión,Portugal, con el soberbio Carosello; yel Mejor Documental consolidó,definitivamente, a Buenos díasresistencia.
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En efecto, la única imagen de Carosello es la de un hombre de mediana edad, del quesólo vemos sus gafas y su amargura, reflejadas en un carrusel que nunca deja de darvueltas. Como su compulsivo pensamiento, expuesto a través de una voz interior,delicada y quejumbrosa, que vuelve una y otra vez a los mismos motivos de sufrustración. Una voz que parte de un texto bellísimo y sencillamente prodigioso,acompañada de una tonadilla de fondo que resuena como esas canciones que anidan ennuestra cabeza y nos martillean durante días y días.
Carosello no sólo es un magnífico retrato de un hombre vencido, sino una de laspelículas que mejor ha sabido mostrar el funcionamiento y el ritmo de la mente humana,siempre amalgamada con la emoción, la obsesión y el dolor. Pero no hablemos más deeste corto hipnótico. Ahora no. Al comienzo de la temporada le dedicaremos un artículoextenso.
Evidentemente, al lado de Carosello, el Mejor Corto Portugués quedaba deslucido. Perono sería justo despachar Rei Inútil de Telmo Churro con un par de líneas, ya que es unaobra francamente estimable. Cuenta la historia, o más bien el estado de ánimo, de unadolescente en ese momento crítico en el que quedan dos asignaturas para terminar lasecundaria. El momento en que los adolescentes se preguntan si todo el esfuerzo de añosha valido la pena, si serán capaces de estar a la altura de sus expectativas, si van en ladirección correcta, si todo esto tiene algún puto sentido.
Rei Inútil recuerda bastante a ese cine indie de personajes que parecen sufrir de anemiade cariño, de Sofia Coppola a Wes Anderson, tanto en su tono lánguido como en susentido del humor distante. Y aunque el chico se relaciona con una chica, con su madre,con un profesor... los mejores momentos de Rei Inútil son aquellos en los que el chico seencuentra consigo mismo: como cuando va a la Iglesia y le ruega a Dios que apruebe lasdos asignaturas, de modo que él se responde a sí mismo reproduciendo la voz de Dios,provocando así la perplejidad de la organista; o cuando se encuentra con el fantasma deun rey derrocado, tan pobre hombre como él; o esos instantes, tan amargos comodivertidos, en los que el chico contempla efigies de Hombres Trascendentes,
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comparando la grandeza de estos con su aspecto más bien mediocrillo, siempre cubiertocon su capucha para la lluvia... A todo ello hay que añadir unos planos espléndidamentecompuestos: un mundo proporcionado, armónico, ordenado, en el que este pobre diablose siente totalmente fuera de lugar.
Y el Mejor Documental ha correspondido a un título español que ya conocen todos loslectores de Cortosfera: Buenos días resistencia de Adrián Orr, sin duda uno de losmayores logros del documental observacional español en los últimos años, con esahistoria en la que la cámara recoge, literalmente, el despertar de un trío de niñosingobernables en su propio dormitorio, dando paso a una confrontación mañanerapadre-hijos que, tal y como está rodada, alcanza resonancias épicas. Después de suparticipación en el BAFICI argentino, este Premio consolida definitivamente la obra deOrr en el panorama internacional.
Los cortos de siempre
Aunque Vila do Conde siempre ha tenido cierta fama de vocación vanguardista (y aquídejamos constancia del Premio al Mejor Experimental, el indio I am Micro de ShaiHeredia y Shumona Goel, que no pudimos ver) , a la hora de la verdad, en sus filaspodemos encontrar títulos que respetan, al milímetro, los códigos narrativos y formaleshabituales. Es el caso del Premio del Público de este año, Penny Dreadful, que ya fuePremio del Público en Clermont. En su momento ya comentamos este corto delestadounidense Shane Atkinson, y aventuramos que iba a recibir numerosos premios delpúblico (no era talento profético, es que siempre pasa lo mismo con los Prix du Publiquede Clermont) y, como se ve, la cosa empieza a cumplirse. No es de extrañar, con un cortosobre un pobre hombre que se ve obligado a secuestrar a una niña... y se equivoca deniña, y la niña secuestrada es bastante terrible. Sólo entretenimiento, peroentretenimiento que funciona como un reloj y atrapa a una audiencia dispuesta a dejarseatrapar.
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Cinci ani de participare româneasc! la Festivalul „Curtas Vila do Conde“Cinci ani de participare româneasc! la Festivalul „Curtas Vila do Conde“ Partener constant al Festivalului „Curtas Vila do Conde“ înc! din anul 2009, Institutul Cultural Român de la Lisabonaprezint! anul acesta, la cea de-a 21-a edi"ie a manifest!rii, un num!r de 8 scurtmetraje române#ti. Pentru prezentarea a dou!dintre ele vor fi de fa"! la Vila do Conde Peter Kerek (regizorul filmului „Wonderland“) #i Claudiu Ciprian Popa (directorulde imagine al co-produc"iei România-Portugalia „Lumini"a“ de André Marques).
În 2010 scurtmetrajul „Colivia“, în regia lui Adrian Sitaru, a fost distins cu „Marele Premiu City of Vila do Conde“. Filmul„Apele tac“ de Anca-Miruna Lazarescu a ob"inut în 2011 premiile RTP2 „Onda Curta“ #i Premiul Publicului.
Programul filmelor române#ti din acest an la Teatrul Municipal din Vila do Conde este urm!torul:
Competi!ia Interna!ional" 1WONDERlAND • România • 2012 • FIC • 22’Peter Kerek08/07/2013 22:30 | Sala 111/07/2013 23:30 | Sala 2 Panorama European" – România5 scurtmetraje prezentate de c!tre Asocia"ia Este'n'est09/07/2013 11:00 | Sala 2 Competi!ia Na!ional" 2LUMINI$AAndré Marques • Portugalia/România • 2013 • FIC • 20’10/07/2013 21:00 | Sala 111/07/2013 20:00 | Sala 2 Short Matters! 1SUPERMAN, SPIDERMAN OR BATMANTudor Giurgiu • România • 2011 • FIC • 11’14/07/2013 15:00 | Sala 2 Comunicat de pres! ICR Lisabona
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Vila do Conde 2013Vila do Conde 2013Por Severiano Casalderrey 9 sep 2013 en Circuito, Portada
La Meca del cortometraje de autorLa Meca del cortometraje de autor
Un año más podemos ratificar que el festival de cortometrajes
más interesante del verano se ha situado en la pequeña localidad portuguesa de Vila do Conde.Con veintiuna ediciones a sus espaldas, Curtas Vila do Conde sigue fiel a su estilo exigente yvariado a pesar de los envites de la crisis, sin apenas notarse en su depurada organización. Suveteranía no hace sino reforzar su identidad año tras año, siendo foco de atención de cineastasy artistas que llegan de todas latitudes. La familiaridad del evento es tal que uno puedeaproximarse a ellos con absoluta normalidad. La 21ª edición contó en sus filas con nombres tansobresalientes como Bill Morrison, Georges Schwizgebel o la actriz Elina Löwensohn –vista enpelículas de Hal Hartley, Jean-Pierre Jeunet o Bertrand Bonello– y, de nuevo, supo combinarloscon autores que se han labrado una trayectoria en el formato corto, desde Yann Gonzalez aBertrand Mandico pasando por Nicolas Provost, Theodore Ushev, Chris Landreth, Jeremy Brock,Laila Pakalnina y Sergei Loznitsa, a los que cabe sumar la apuesta del festival por nuevoscineastas, la mayoría jóvenes y talentosos, que significaron un descubrimiento para quien estofirma y para los que Curtas Vila do Conde supone una suerte de trampolín. En las siguienteslíneas me centraré en la media docena de piezas que más me estimularon.
De entre las 34 producciones que configuraron la Competición Internacional –principal reclamodel festival, donde volvió a haber una presencia equilibrada entre animación, documental,experimental y ficción–, nos cautivó el trabajo de uno de los nuevos enfants terribles de lacinematografía francesa, Yann Gonzalez. Su cinta, Nous ne serons plus jamais seuls, es unahistoria en torno al mundo de los jóvenes, la fiesta y la noche que bien podría considerarsetemáticamente como la antítesis de Spring Breakers, tanto por su sentido poético como por sumensaje más positivo y, en conjunto, por sus logros. Gonzalez nos recuerda en cierto sentido aotro joven genio francófono, Xavier Dolan, principalmente por su sensibilidad a la hora defilmar. No en vano las similitudes estéticas se confirmaron en el primer largometraje deGonzalez, Les rencontres d’après minuit, también presente en la programación vilacondesa yuno de los escándalos del último Festival de Cannes. El hecho de ver ambas piezas, corto ylargo, en un mismo contexto facilitó el entendimiento y la conexión con este joven cineasta,preocupado en igual medida por el mensaje y la forma. Estas dos obras podrían ser las carasopuestas de una misma moneda. En la culminación de ambas, nuestros sentidos asisten a unamanecer onírico, casi purificador, que libera a los personajes de las emociones más prohibidasde la noche, derivadas de una necesidad de carpe diem.
Con Tokyo Giants el belga Nicolas Provost volvió a asombrarnos con su virtuosismocinematográfico, un ejemplo a medio camino entre la ficción y lo experimental. Tras hacerlo enNueva York (Plot Point) y Las Vegas (Stardust), el cineasta repite mecanismo en Tokyo y
cualquier ciudadano anónimo vuelve a poder ser protagonista; de nuevo la gran ciudad comohervidero de delincuencia en estado puro. El autor corona su trilogía Plot Point sirviéndose dealgunos de los referentes nipones del mal como los yakuza o los también urbanos serial killers,que se entremezclan con terroristas y violadores. El resultado final es una película coral enestado puro donde cualquier detalle podría ser importante, pero que quizá deja una sensaciónde vacío en algunos espectadores. Provost se define claramente como un cineasta de nuestrotiempo, un creador formado en una sociedad fundamentada en la imagen y que sabe crearhistorias allí donde un ojo saturado quizá no llegaría a verlas. En definitiva, consigue algo tandifícil como volver a despertarnos el interés por el estereotipo dentro de una suerte de thrillervisual a partir de la más absoluta cotidianidad.
La apuesta de Vila do Conde por lo experimental, más allá de Cut y Just Ancient Loops,presentadas por el tándem Christoph Girardet y Matthias Müller y por Bill Morrison,respectivamente, estuvo también presente en el ámbito del documental con la últimaproducción de Sergei Loznitsa. Pismo es una propuesta muy personal, tanto en su desarrollocomo en su concepción, y se compone de apenas once planos fijos que se suceden en estructuracircular y que se dilatan a lo largo de veinte minutos donde una cámara distanciada ejerce comotestigo de una realidad apartada casi del mundo. La imagen posee un aspecto visual indefinido,como neblinoso, potenciado por un cierto desenfoque. Loznitsa, como el Sokurov de Madre ehijo, muestra así cierta impostura ante lo retratado alejándose de un registro naturalista. Sinduda, Pismo es una nueva genialidad del realizador ruso, principalmente por la belleza de lasimágenes registradas, que en gran medida beben de otros artistas como el húngaro Béla Tarr y,principalmente, de su Sátántangó –incluso podemos escuchar y ver también música deacordeón–. Este documental podría definirse como un viaje en el tiempo a una vida pasada quese autoproclama como la representación más genuina de lo humano al margen de la artificiosaglobalización.
En el apartado de animación de autor, es inevitable no hablar del alto nivel de las dosproducciones de la reputada National Film Board of Canada. Gloria Victoria, premiada en lacategoría animada, es el último prodigio del búlgaro Theodore Ushev, un artista que pasó allimbo de los genios con la excepcional Les journaux de Lipsett (Lipsett Diaries), particularacercamiento al cineasta Arthur Lipsett. En cuanto a Gloria Victoria, se trata del capítulo final deuna trilogía que completan Tower Bawher y Drux Flux, donde Ushev condensa y explota losrecursos narrativos utilizados anteriormente y los lleva hasta sus límites. Parte de la premisa dela industrialización como herramienta propicia para la competitividad y la guerra. La puesta enescena se inspira en el constructivismo ruso de inicios de siglo como símbolo visual. A partir de
todo esto, se sucede un rico abanico en torno a las diferentes vanguardias pictóricas deprincipios de siglo que van desde el Fauvismo hasta la Bauhaus, pasando por referenciasdirectas a artistas como Pablo Picasso. También cabe destacar la música, donde un fragmentode la séptima sinfonía de Shostakovich, uno de los crescendos musicales más largos de lahistoria, contagia a las imágenes, sin olvidarnos de las connotaciones semiológicas de dichacomposición, que narra el acercamiento de las tropas nazis a Leningrado durante la SegundaGuerra Mundial. Al final de las imágenes, victoria equivale a destrucción, y viceversa, y Ushevfirma otra obra única, crítica y ecléctica.
El norteamericano Chris Landreth ha desarrollado un talento poco convencional a la hora degenerar imágenes 3D mediante ordenador (CGI, la técnica más comercial de cuantas se usan enanimación). Vuelve a demostrarlo en su nueva fantasía mental, Subconscious Password, donderetorna a sus orígenes, en los que coqueteaba con la comedia surrealista. La pieza presenta a unhombre que no es capaz de recordar el nombre de un compañero –que resulta ser el mismísimoJohn Dilworth, el célebre animador neoyorkino– y cuya mente acaba convirtiéndose en elpopular concurso televisivo Password, a la vez que se encadenan situaciones inverosímiles confamiliares y otros personajes célebres como Carl Jung, Lovecraft, Yoko Ono o James Joyce.Subconscious Password no alcanza el prodigio de Ryan (Óscar en 2005), pero Landreth siguesorprendiéndonos con sus juegos mentales convertidos en imágenes, a la altura de otros genioscomo el desaparecido Satoshi Kon.
Más allá de todo esto, y como ocurriera en ediciones precedentes, en nuestra memoria delcertamen queda grabada una obra superior que destaca por encima de todas las demás. Si hacedos años tuvimos el honor con Apele tac, un corto rumano de Anca Miruna Lazarescu, y haceuno quedamos asombrados ante Prtljag de Denis Tanovic, no cabe duda de que este año elcorto de Vila do Conde 2013 ha sido La résurrection des natures mortes (Living Still Life), últimacreación del francés Bertrand Mandico, ganador de la edición de 2011 y curiosamente olvidadoen el palmarés de este año. Se trata del trabajo más completo a todos los niveles, con unarranque quizá no demasiado alentador, pero en cuyo desarrollo acaba cobrando toda su fuerzay sentido. El corto pretende ser un homenaje al cine de animación y así nos lo hacen saber laspalabras del cineasta al inicio. Este fue estudiante de la escuela francesa de animación LesGobelins y aquí se remonta, agradecido, a sus orígenes creativos. Ya sabíamos que algunas desus propuestas de ficción anteriores estaban salpicadas de tributos animados, como elmediometraje Boro in the Box, sobre el cineasta Walerian Borowczyk, pero Living Still Life vamás allá.
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El corto nos sitúa en un mundo casi fantástico, digno de la mente de Lewis Carroll, y estáprotagonizado por su musa Elina Löwensohn, otro de los atractivos indiscutibles de la película. Através de varios capítulos, el cineasta busca transformar la naturaleza muerta, animalesconcretamente, para dotarla de vida mediante la animación, proceso que nos conduce hasta elúltimo fotograma en el que una mujer inánime cobra vida durante unos segundos, lo queconvierte al director en moderno Prometeo. Esta invocación animada no hace sino conectar conotros importantes pioneros del cine como Edward Muybridge o Segundo de Chomón y su Elhotel eléctrico (1908). El alma y la calidez de las imágenes de Mandico acaban imponiéndosesobre su propia naturaleza inerte y nosotros deseamos volver al 22º Curtas Vila do Conde en2014 para seguir encontrándonos en las pantallas con propuestas tan renovadoras, arriesgadas yreveladoras como esta.
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TRANSITAMOS:TRANSITAMOS:
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Público - Porto Tiragem: 45640
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 37
Cores: Cor
Área: 20,31 x 3,72 cm²
Corte: 1 de 1ID: 49052555 02-08-2013
A Mãe e o Mar é um dos mais interessantes filmes saídos do Estaleiro, o projecto das Curtas de Vila do Conde que deu origem a oito novas produções com olhares, diversos, sobre a Região Norte. Sem sair do concelho, Gonçalo Tocha, o ilhéu nascido em Lisboa, deixou-se enredar nas histórias das mulheres pescadoras, mestras, de Vila Chã. O resultado são cem minutos em que elas, mais uma
vez, comandam o barco, guiando-nos por uma forma de vida que passou quase invisível pelo século XX. Se alguém não sabia, agora não tem desculpa para não saber. Até porque o filme vai ser exibido esta noite, no mesmo plateau em que foi rodado, a praia, com os protagonistas ali pelo meio. A entrada é livre e a hora, 22h, dispensa protector solar.
Vila Chã ao espelho e na praia
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A30
Tiragem: 44377
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 23
Cores: Cor
Área: 21,09 x 31,33 cm²
Corte: 1 de 1ID: 48743098 15-07-2013
A derradeira noite do festival Curtas
Vila do Conde teve como ponto alto
a exibição de Até Ver a Luz, primei-
ra longa-metragem do suíço-por-
tuguês Basil da Cunha. Premiado
duas vezes em anteriores edições,
coube-lhe a ele, e à sua estreia no
formato longo, encerrar a secção
Da Curta à Longa, espaço reserva-
do pelo Curtas para a apresentação
de trabalhos de longa-metragem de
autores com alguma “história” na
curta e, especialmente, no festival
de Vila do Conde.
Foi um bom fecho para o festival:
Até Ver a Luz, que daqui por alguns
meses terá estreia comercial em
Portugal, é uma variação enérgica
sobre um modelo de “fi lme de bair-
ro” (algures na Reboleira, subúrbio
de Lisboa), onde um conjunto de
actores amadores dá corpo a uma
história de gangs singularmente
melancólica, embrenhada na au-
tenticidade dos décors, que faz da
violência uma promessa quase sem-
pre adiada, e que nas suas curvas e
súbitas “paragens” dramáticas lem-
bra um bocadinho certas coisas de
Takeshi Kitano.
Antes, tinha sido divulgado o pal-
marés do festival – que pareceu, no
geral, bastante equilibrado, embora
persista algum mistério sobre o que
terá o júri visto em Carosello, de
Jorge Quintela, para lhe atribuir o
Grande Prémio Cidade de Vila do
Conde, o principal prémio do festi-
val. Muito simpático, mas também
muito singelo na simplicidade do
seu dispositivo (que é o termo, de
facto, apropriado): o rosto de um
homem velho em muito grande
plano, imagens sobrepostas que
aludem ao “carrossel” do título, e
na banda de som um monólogo, di-
to em italiano (é uma co-produção
luso-italiana), que tendo momentos
francamente divertidos acaba por
não ser mais do que uma amável
inconsequência.
Num festival que se anunciou
sob o signo da “resistência” talvez
fi zesse mais sentido um fi lme que
até levava essa palavra no título,
como o espanhol Buenos Dias Re-
sistencia, para nós o melhor fi lme
Nos últimos dias de Vila do Conde viu-se a luz
visto nas secções competitivas do
festival e que acabou efectiva e jus-
tamente por receber um dos prin-
cipais prémios, o de melhor fi lme
documental. Mas nos últimos dias
também vimos um fi lmezinho gre-
go, Out of Frame, de Yorgos Zois,
que vale a pena relevar e não teria
fi cado mal algures no palmarés:
imagens, sempre em plano fi xo,
de placards publicitários abando-
nados em ruas e estradas gregas
e cuja degradação passou a ser a
própria “mensagem” publicitária.
A decomposição de um país como
um slogan em branco, e o fi lme
CinemaLuís Miguel Oliveira
Até Ver a Luz foi um bom fecho para o festival, já o palmarés podia ter incluído outros títulos, por exemplo Buenos Dias Resistencia
DR
Carosello, o grande vencedor, é simpático, mas muito singelo
mais “ferido” de todo o festival.
Na competição nacional o princi-
pal prémio foi para Rei Inútil, a es-
treia na realização de Telmo Chur-
ro, habitual colaborador de Miguel
Gomes (foi um dos argumentistas
de Tabu, por exemplo). Depois de
D. Afonso Henriques no fi lme de
João Pedro Rodrigues (O Corpo de
Afonso), aqui está D. Sancho II, o
rex inutilis, como fantasma que vem
atormentar o espírito relapso de
um liceal, na sua terceira tentativa
para acabar o último ano, sempre
traído pela História, a Matemática,
e a preguiça. Os ares de família (Go-
mes, Nicolau) são evidentes, no hu-
mor ou na relação entre a realidade
e a sua irrisão. O que não impede
que Rei Inútil tenha a sua própria
personalidade – uma melancolia
funda, nada exuberante, que se
adensa até simplesmente acabar
com tudo (e com o fi lme): sem 12.º
ano, no future.
Página 30
A75
Tiragem: 44377
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 29
Cores: Cor
Área: 16,22 x 30,26 cm²
Corte: 1 de 1ID: 48704957 12-07-2013
Outerborough, uma pérola
Decasia, a sua obra-prima, vai ser exibida hoje
O americano Bill Morrison tem uma
obra inteiramente dedicada ao tra-
balho com found footage, algo que
hoje é quase um género, ou subgé-
nero, dentro do universo do cine-
ma dito “experimental”. Nascido
em 1965 em Chicago, mas baseado
em Nova Iorque, Morrison, antigo
aluno de Robert Breer, foi o nome
escolhido pela edição deste ano do
Festival Internacional de Curtas de
Vila do Conde para protagonizar a
secção retrospectiva, In Focus, com
a apresentação de vários dos seus fi l-
mes, cobrindo um período de cerca
de dez anos (1996-2007).
O trabalho de Morrison, claro,
associa-se intimamente a um dos
temas do festival deste ano, essa “ce-
lebração” do fi m da era da película
que é o mote da exposição Film, que
durante as próximas semanas está
patente em dois espaços de Vila do
Conde. Dois dos fi lmes exibidos na
sessão de quarta-feira à noite, em
presença de Morrison, também são
visíveis, em loop, na exposição.
Túnel hipnóticoUm deles, Outerborough, é uma pe-
rolazinha. Pega num fi lme de 1899,
feito por um operador da American
Mutoscope & Biograph (uma espécie
de equivalente americano dos ope-
radores que, na Europa, trabalha-
vam para os irmãos Lumière), com
a câmara montada no lugar do con-
dutor de um eléctrico que atravessa
a ponte de Brooklyn a caminho de
Manhattan. Só por si, é um “docu-
mento” espantoso.
Morrison faz dele uma “experiên-
cia” perceptiva, duplicando a ima-
gem e espelhando-a (física e tempo-
ralmente), para dois movimentos
em sentido contrário a coexistirem
no espaço de um ecrã com as di-
mensões do scope; os planos são
repetidos várias vezes, progressi-
vamente acelerados, até que nada
fi que senão uma espécie de “pasta”
visual, um “túnel” a que só faltam
as cores para ser psicadélico (mas
não deixa de lembrar a trip do astro-
nauta de 2001-Odisseia no Espaço,
de Stanley Kubrick). O efeito hip-
Bill Morrison, a luz dos velhos filmes
nótico é garantido, e não por acaso
a produtora que Morrison fundou
para fazer os seus fi lmes levou como
nome Hypnotic Pictures... Efeito in-
tensifi cado pela associação com a
música, que acaba por ser, na verda-
deira acepção da palavra, a “pauta”
que estrutura os ritmos e os movi-
mentos da montagem (Bill Frisell,
Steve Reich, Gavin Bryars, Gorecki,
entre vários outros).
Do fi gurativo ao abstractoMorrison também gosta de traba-
lhar os efeitos do tempo sobre a
película, e em vários fi lmes, como
Light is Calling ou The Mesmerist, a
degradação (as célebres “manchas
do nitrato”) de uma cópia ou de um
negativo antigo é um dado essencial
DR
DR
Festival de Vila do CondeLuís Miguel Oliveira
In Focus apresenta uma obra dedicada ao trabalho com found footage deste cineasta americano, quase um género no cinema “experimental
O efeito hipnótico é intensifi cado pela associação com a música, que acaba por ser a “pauta” que estrutura os ritmos e a montagem
– como se a química tivesse vindo
transformar o que era “fi gurativo”
em “abstracto”. Noutras vezes, co-
mo em The Film of Her, a questão
patrimonial tem um enfoque histó-
rico quase documental: The Film of
Her ouve (em off ) o funcionário da
Library of Congress (cujo sector de
cinema é o mais parecido que na
América há com uma cinemateca
estatal) que nos anos 40 encontrou
e identifi cou a vasta colecção de pa-
per prints (fi lmes reproduzidos em
papel, fotograma a fotograma, como
um scanner artesanal) que permi-
tiu reconstituir um lote imenso de
fi lmes dos primórdios americanos
(inclusive muitos Griffi ths curtos).
Com um rosebud: o tal funcionário
estava ansioso por encontrar um
fi lme erótico que tinha visto em
criança e de que nunca mais tinha
encontrado rasto.
Hoje, sexta-feira, às 21.45, tem lu-
gar a segunda sessão com os fi lmes
de Morrison. Entre outros, vamos
poder ver aquele que é apontado
com a sua obra-prima, Decasia,
construído também com imagens de
arquivo degradadas. Errol Morris,
o documentarista americano, não
poupou palavras: “Este talvez seja
o maior fi lme alguma vez feito”. Se
isto não espicaça a curiosidade...
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Tiragem: 44377
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 31
Cores: Cor
Área: 11,05 x 31,33 cm²
Corte: 1 de 1ID: 48685940 11-07-2013
A ideia mais simples do mundo: uma casa, três miúdos, um pai
Mais um bom fi lme para acrescen-
tar ao melhor da secção competitiva
internacional do Festival de Curtas
de Vila do Conde: Buenos Dias Re-
sistencia, do espanhol Adrian Orr.
Uma pequena injecção de realida-
de numa sessão marcada por muito
show off .
Em estilo telegráfi co: Whaled Wo-
men, um South Park sueco, divertido
e malcriado, mas irrelevante; Living
Still Life, de Bertrand Mandico, com
a ex-halhartleyana Elina Lowenso-
hn, que desperdiça uma bela paleta
cromática num exercício “poético”
indigesto; Social Butterfl y, de Lauren
Wolkstein, e We Will Never Be Alone
Again, de Yann Gonzalez, ambos
franceses, que fi lmam os “jovens”
sem se descolarem de um olhar este-
reotipado (clubbing, festas, destram-
belhamento sexual) que pretende ser
apenas uma ligeira distorção da “ju-
ventude” proposta pela publicidade
e pela moda. Buenos Dias Resistencia,
que seria estimável em qualquer con-
texto, destaca-se ainda mais integra-
do neste alinhamento. É a ideia mais
simples do mundo: uma casa, três
miúdos, um pai. É dia de escola, o
pai tem que garantir que a logística
funciona: que os miúdos acordam, se
lavam, se vestem, tomam o pequeno-
almoço, saem de casa a tempo e ho-
ras. Em planos longos e escuros, à
Buenos Dias Resistencia: bonito, justo e sério
altura dos miúdos (o pai é quase sem-
pre só um vulto e uma voz), o fi lme
de Orr é um relato da organização
do caos de todos os dias. Quando,
no fi m, os miúdos saem para a rua,
encasacados, para uma Madrid inver-
nal, e aparece a legenda com o título
do fi lme, aquela palavra, “resistên-
cia”, faz um sentido perfeito: tem a
ver com “resistir”, mas também com
endurance. Bonito, justo, sério, esta-
rá entre os nossos preferidos.
Arrancou também a competição
nacional, com um programa ho-
mogéneo. Uma animação de Paulo
d’Alva, Carrotrope, pequena evoca-
ção da decadência do cinema (co-
meça com os Lumière e Chaplin,
acaba com um porco sentado numa
plateia equipado com óculos 3D e
pipocas); um exercício experimen-
tal de Sérgio Ribeiro, Incubi, talvez
demasiado “etéreo” para se afi rmar
decisivamente; em jeito de “fi lme-
instalação”, Filipa Cézar aborda a
independência da Guiné, com base
em textos e footage dos anos 60 e 70,
em Conakry; Ivo M. Ferreira, em Na
Escama do Dragão, relaciona Macau
e a história de Portugal, a partir do
naufrágio, em fi nais do século XII,
de um junco chinês e da galé de D.
Fuas Roupinho (com uma estrutura
narrativa algo complexa, que junta
a “investigação” histórica com um
princípio fi ccional, a relação entre
uma jornalista portuguesa e o seu
cameraman chinês, enquanto um tu-
fão ameaça abater-se sobre Macau –
será o mais conseguido fi lme do seu
realizador). E “realidade” ainda, em
Ao Deus Dará, de Tiago Rosa-Rosso,
“noir proletário” na Lisboa dos nos-
sos dias, que é frio e afi ado, começa
bem e a acaba melhor, e tem um sen-
tido dramático (um tango a temperar
um assalto) irrepreensível.
DR
Festival de Vila do CondeLuís Miguel Oliveira
Pequeno relato da organização do caos de todos os dias, o filme do espanhol Adrian Orr foi exibido na competição internacional
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Tiragem: 44377
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 34
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Área: 10,70 x 30,32 cm²
Corte: 1 de 1ID: 48664179 10-07-2013
Tínhamos nós acabado de louvar
a “rugosidade” da primeira sessão
da competição internacional, com
Matthias Muller/Christoph Girardet,
Fabrice Aragno a “samplar” Godard,
e ainda um fi lme turco, O Lamento,
que fi cava ali um bocado pendura-
do mas era perfeitamente visível,
quando, na segunda sessão em que
nos aventurámos, encontrámos uma
diferença da noite para o dia.
Difi cilmente veremos até ao fi m do
festival um conjunto de fi lmes mais
cabotino do que o formado por Sub-
conscious Password, do canadiano
Chris Landreth, Penny Dreadful, do
americano Shane Atkinson, e Those
for Whom It’s Always Complicated, de
Husson, francês mas muito america-
no (no Vale da Morte e tudo).
Subconscious Password mistura
animação e acção real (“real”, mas
sempre cheia de efeitos) para uma
pequena comédia sobre os misté-
rios do subconsciente: um fulano
encontra outro numa festa e não se
consegue lembrar do nome dele, o
que dá azo a um concurso, algures
nas profundezas da sua mente, em
que se tem que encontrar a “cha-
ve” para lhe desbloquear a parte do
subconsciente que guarda o nome
do amigo. Aparecem bonecos de
Yoko Ono, Lovecraft, Burroughs,
James Joyce. A ideia tem graça,
mas o fi lme resolve-a num amon-
toado grotesco sem muito tino.
Penny Dreadful é mais discreto, na
Uns ares de Nova Iorque em Vila do Conde
sua singela perversão dos códigos e
tiques do moderno gangster movie,
algum “pós-tarantinismo” incluí-
do: a história de um par de rapto-
res absurdamente incompetente e
de uma miuda-gremlin que, depois
de raptada, redefi ne radicalmente
a “síndroma de Estocolmo”, e fi ca
ela em controlo da situação. Só uma
anedota, razoavelmente inofensiva,
dá para sorrir um bocadinho.
Sorrisos que se tornam esgares de
irritação no fi lme de Husson, des-
de já candidato ao prémio Hipster
(se o houvesse), insuportavelmente
histérica reiteração da “difi culdade”
das relações sentimentais através
da viagem de um trio (um rapaz e
duas raparigas, a actual namorada
e a ex) ao Death Valley na Califórnia.
Musiquinha e muitos diálogos— os
diálogos mais cretinos que se ouvi-
rão em todo o festival. Mal veio o
genérico fi nal, fugimos dali.
E refugiámo-nos numa sessão da
secção Panorama Nacional, com três
fi lmes portugueses já conhecidos de
outras paragens e festivais. O realis-
mo quase fc de Sandro Aguilar, em
Dive, Approach and Exit, sobre o tra-
balho no porto de Leixões; a short
story de Bruno de Almeida, A A Pa-
lestra, sobre um americano, especia-
lista em Poe, perdido em Guimarães
entre presépios góticos e o eyeliner
de Ana Padrão; e o gutural O Coveiro,
de André Gil Mata, onde Adolfo Lu-
xúria Canibal dá voz a um exercício
de romantismo “tumular” que faz
tangente ao Tim Burton mais negro.
À noite, um “fi lme-concerto”: os
White Haus, novo projecto musical
de João Vieira (ex-X-Wife), deram
banda sonora a um conjunto de
planos “roubados” à célebre trilogia
(Flesh, Trash e Heat) que Paul Mor-
rissey dirigiu para Warhol, com uma
das “musas” da Factory, Joe Dalle-
sandro, como estrela. Uns arzinhos a
Nova Iorque para acabar o dia.
Festival de CinemaLuís Miguel Oliveira
Na segunda sessão da competição internacional no Curtas de Vila de Conde nada se salvou. Mas no final do dia houve filme-concerto
DR
Subconscious Password mistura animação e acção real Página 117
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Tiragem: 44377
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 24
Cores: Cor
Área: 27,28 x 30,41 cm²
Corte: 1 de 2ID: 48644982 09-07-2013
Gonçalo Tocha, cineasta marinho, a pescar memórias em Vila Chã
Foi a sua crescente fama de cineasta
“marinho” que conduziu Gonçalo
Tocha à pequena comunidade pis-
catória de Vila Chã, nos arredores
de Vila do Conde. Dario Oliveira,
um dos responsáveis do festival de
Vila do Conde e do projecto Estalei-
ro, contou na noite de apresenta-
ção de A Mãe e o Mar, no domingo
à noite, que foi depois de ver É na
Terra, Não é na Lua que se conven-
ceu de que Tocha era o realizador
certo para assumir a empreitada de
fi lmar a história de Vila Chã e das
suas mulheres-arrais, das suas “pes-
cadeiras”, tidas como um caso único
em todo o mundo.
Mas — e esse é o ponto de partida
do fi lme de Tocha — elas já quase
não existem, restam apenas me-
mórias, fragmentos soltos de uma
história que é preciso, por sua vez,
ir “pescar”. Essa foi a experiência
do realizador: dois meses e meio a
conviver e a fi lmar com os habitan-
tes de Vila Chã (“pelo menos metade
do fi lme” deve-se a eles e às suas
“ideias de cinema”, disse o reali-
zador), à procura de uma maneira
de fazer saltar essa história e essas
memórias.
Independentemente do caso espe-
cífi co das “pescadeiras”, a história
de extinção que cruza A Mãe e o Mar
é mais vasta, e refl ecte o que nas úl-
timas décadas aconteceu a boa parte
do “sector primário” em Portugal —
desapareceu, perdeu-se, e num dos
melhores momentos do fi lme os 9
barcos de pesca sobreviventes em
Vila Chã (chegaram a ser 120) são
enquadrados na mesma imagem,
porque, como diz o realizador em
off , agora “cabem todos no mesmo
plano”.
Tal como em Balaou e em É na
Terra, Não é na Lua, a presença do
realizador, seja no off sonoro, seja
no campo visual, é um dado im-
portante, sublinhando a ideia de
um percurso individual, e de um
olhar que tem sempre dono. Não
especialmente bem resolvido aqui:
acrescenta pouco, funciona às vezes
como uma “interferência”, mesmo
quando a interferência quer expri-
mir uma honestidade e ser uma
maneira de revelar o lado fabricado
(para a câmara) de certas situações
— como quando Tocha deixa fi car
na montagem os momentos que se
seguem ao “corta!”, e todos, realiza-
dor e intervenientes, assumem um
determinado grau de encenação.
Muito mais do que os seus fi lmes
precedentes, este, que tem hoje nova
projecção, às 21h45, assenta numa ga-
leria de personagens que, em depoi-
mento, se apresentam, a si mesmos,
aos outros, aos que já morreram. Co-
mo se fosse, sobretudo, um registo
colectivo de história oral, a contrapor
à escassez de registos escritos sobre
Vila Chã (o fi lme abre, numa biblio-
teca, com a enumeração e identifi ca-
ção dos pouquíssimos artigos de im-
prensa surgidos, em muitas décadas,
sobre as mulheres-arrais). E está bem
como registo de história oral, mas até
por isso a melhor sequência do fi lme
é uma sequência de acção: Glória, a
protagonista (ou o que de mais pare-
cido com uma “protagonista” o fi lme
tem), na tarefa da apanha do sargaço,
acompanhada em movimentos de câ-
mara sem pressa nenhuma, primeiro
da terra para o mar, depois do mar
para a praia. Vê-se o trabalho, vê-se
o esforço físico, sem fi ltros, com toda
a clareza e evidência — e é porventu-
ra o momento em que o espectador
mais se sente implicado naquilo que
está a ver.
Gonçalo Tocha vai construindo uma reputação de “cineasta marinho”: depois dos fi lmes no mar dos Açores, um fi lme no mar de Vila do Conde, à procura das “pescadeiras” de Vila Chã
Festival de Vila do CondeLuís Miguel Oliveira
Random Godard
Cut, da dupla Matthias Muller/Christoph Girardet, e o godardiano Quod Erat Dem
A primeira sessão da competição internacional não estava com contemplações: “rugosa”
quanto baste, terá até apanhado de surpresa espectadores mais desprevenidos, a julgar pelos abandonos da sala. Abriu com Cut, da dupla alemã Matthias Muller/Christoph Girardet. Cut (corte), porque é o seu método preferido. Há muitos anos que a especialidade deles são os filmes de montagem, concebidos a
partir de fragmentos retirados um pouco por toda a história do cinema – têm um óptimo filme a compilar acções anódinas (gente a atender o telefone, coisas assim) extraídos à filmografia de Hitchcock. Mas Corte porque o leitmotiv é esse: golpes, incisões, feridas, queimaduras, cicatrizes, em planos recolhidos num rol imenso de filmes (o genérico final gastava umas cinco “páginas” a identificá-los) da época clássica aos
nossos dias. Uma lembrança dos corpos, e da frágil carne de que são feitos, para a era do virtual? Possivelmente. Mas o resultado tende para algo próximo do surrealismo: não está no filme aquele plano do Chien Andalou com um mão coberta de formigas que saem de uma ferida; mas periodicamente (outras mãos, outras formigas) lá aparece uma citação indirecta. Depois de destacar o aparecimento de
Tal como em Balaou e em É na Terra, Não é na Lua, a presença do realizador, seja no off sonoro, seja no campo visual, é um dado importante, sublinhando um olhar que tem sempre dono
Página 125
Tiragem: 44377
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 25
Cores: Cor
Área: 11,19 x 29,83 cm²
Corte: 2 de 2ID: 48644982 09-07-2013Dois meses e meio a conviver com os habitantes de Vila Chã — “pelo menos metade do filme” deve-se a eles e às suas “ideias de cinema”, disse o realizador (à direita)
DR
monstrandum Jean-Luc Godard por interposta pessoa. Ele deu o “conceito”: 26 sequências com um minuto de duração, cada uma com quatro planos. Fabrice Aragno, seu colaborador desde Notre Musique, executou e montou 26 sequências extraídas de filmes de JLG, de todas as épocas e feitios – das curtas dos anos 50, antes de O Acossado, ao ainda inacabado Adieu au Langage, passando por filmes realizados no Grupo Dziga Vertov, a seguir
ao Maio de 68. É como passar a obra de Godard pelo shuffle de um iPod. O filme chama-se Quod Erat Demonstrandum e não é claro o que se queria demonstrar. Mas prova-se que se pode tirar bocados godardianos daqui e dali, acentuar o lado “palimpsesto” de boa parte da obra do franco-suíço, e aquilo continua a ter uma beleza e uma força inatingíveis ao comum cineasta mortal. Fosse isso ou não, ficou demonstrado. L.M.O.
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Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 36
Cores: Cor
Área: 15,44 x 19,76 cm²
Corte: 1 de 1ID: 48624385 08-07-2013
Regresso ao Estaleiro21º. CurtasVila do Conde. Teatro Municipal. Sessões a partir das 11h. Bilhetes a 3,50 euros.Depois da estreia, ontem, de A
Mãe e o Mar, de Gonçalo Tocha,
o 21º Curtas Vila do Conde revela
hoje à noite (Sala Um, 21h) os três
outros fi lmes que completam o
projecto Estaleiro, lançado no
ano passado com o objectivo
de documentar e/*ou fi ccionar
estórias da região de Vila do
Conde e do Norte do país. De
Onde os Pássaros Vêem a Cidade,
de André Tentúgal, é um fi lme
a preto-e-branco e sem diálogos
sobre a solidão de uma mulher
num apartamento; Fernando que
Ganhou um Pássaro do Mar (na
foto), da dupla luso-portuguesa
Felipe Bragança-Helvécio Marins
Jr., retrata um Brasil sonhado por
um operário português a partir
de uma cantiga luso-brasileira;
Mahjong assinala o regresso de
João Pedro Rodrigues e João Rui
Guerra da Mata ao imaginário do
Oriente, mas desta vez a partir
daquela que é considerada “a
maior Chinatown de Portugal”,
a comunidade chinesa no lugar
de Varziela, em Vila do Conde.
No programa de hoje do Curtas
merece ainda destaque o
primeiro fi lme-concerto, White
Haus Apresenta White Trash
White Heat (Sala Um, 24h), com
João Vieira (aka White Haus) a
revisitar a Nova Iorque do início
da década de 1970 à boleia do
imaginário da trilogia de Paul
Morrissey e da “fábrica” de Andy
Warhol: Flesh, Trash e Heat.
Festival
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A160
Tiragem: 44377
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 29
Cores: Cor
Área: 16,09 x 30,41 cm²
Corte: 1 de 1ID: 48624497 08-07-2013
DR
Light Is Calling, de Bill Morrison
NY Movie, de Gustav Deutsch
Entre as grandes transformações tec-
nológicas dos últimos anos conta-se
a substituição, quase defi nitiva, da-
quele que foi, durante um século, o
suporte essencial da imagem cine-
matográfi ca: a película.
O novo standard é a imagem elec-
trónica e/ou digital, e a película, o
“fi lme”, terá em breve desaparecido
totalmente da circulação corrente. E
como acontece, por exemplo, com
uma moeda retirada de circulação,
também a película se torna objecto
de estudo ou de intervenção artística
e assunto de museografi a.
É este o tema subjacente a uma ex-
posição, Film, que, em dois espaços
de Vila do Conde (a Solar, Galeria de
Arte Cinemática, e uma sala do tea-
tro municipal), decorre em paralelo
ao Festival Curtas e fi cará patente
ainda uns meses para além dele —
até dia 1 de Setembro.
A exposição reúne um conjunto
de peças, concebidas e idealizadas
por vários artistas e cineastas, em
que a natureza da película (e ainda
que nem todas sejam exibidas nesse
formato) é crucial. Como objecto, em
primeiro lugar: na Solar, o visitante
é acolhido por uma peça de Sandra
Gibson e Luis Recoder onde um pro-
jector Prevost foi posto em funciona-
mento, de perfi l para quem olha, e
o “percurso” da película que passa
pelo projector desenha uma espécie
de grande mapa sobre uma superfí-
cie branca. Projecção sem “projec-
ção”, evocação do material (e das
suas dimensões: o comprimento da
película) e da sua mecânica de fun-
cionamento, destacando o objecto
por si mesmo, antes das imagens
nele impressionadas.
Evocação do cinema sem projec-
ção é também a peça de João Louro,
The Hustler, centrada numa memória
cinéfi la (o fi lme homónimo de Robert
Rossen, de 1961, com Paul Newman),
e recuperando, transformados em
“texto”, dois diálogos dessa obra.
Numa cave da Solar, vários ecrãs
montados por Daniel Barroca mos-
tram, em tempos diferentes, excertos
de um fi lme de propaganda nazi so-
bre a invasão da ilha de Creta, duran-
te a II Guerra, em 1941. É uma “des-
Um adeus à película no Festival Curtas de Vila do Conde
belíssimas, espécie de “química ar-
tística”, como sabe quem já viu uma
cópia em nitrato degradada — em que
o tempo transformou o fi lme.
O japonês Daichi, com uma estru-
tura mais complexa (dois projectores
16mm lado a lado, projectando alter-
nadamente em estilo fl icker), isola
uma fi gura — que podia ser uma es-
cultura de Giacometti — oriunda de
um velho fi lme de Kung Fu, evoluin-
do no meio de fl ashes de cor e luz.
Os portugueses João Maria Gusmão
e Pedro Paiva projectam uma série de
fi lmes em 16mm que directamente
revisitam o fascínio do cinema das ori-
gens: a decomposição do movimento
(o ralenti), seja de humanos, seja de
animais, e o trabalho sobre a escala
(uma abelha do tamanho de um ecrã,
por exemplo). Finalmente, outro aus-
tríaco de longo currículo neste tipo de
trabalho, Gustav Deutsch, evoca, mais
do que a película, a experiência da
sala, e do cinema como espectáculo
popular colectivo, a partir de imagens
de um velho fi lme de Bogart projec-
tado numa sala de cinema.
É uma espécie de “adeus à pelícu-
la”. Vale muito a pena vir ver.
truição” do fi lme, um seu “desmem-
bramento”, que Barroca, nas notas
da exposição, articula com a des-
truição do seu “sentido ideológico”.
Uma peça do austríaco Peter
Tcherkassky, que há longos anos tra-
balha sobre a película e a natureza
da imagem do cinema, vai à origem:
uma projecção da Saída dos Operá-
rios da Fábrica Lumière em Lyon (o
“primeiro fi lme” da história) a que
foi removido todo o seu conteúdo
fi gurativo, para fi car apenas aquilo
a que Tcherkassky, a partir de Um-
berto Eco, chama o “código claro/
escura”: manchas de luz a preto e
branco, que poeticamente são uma
espécie de “memória degradada” (há
um frame do fi lme, imprenso em vá-
rias tiras de película, em frente ao
ecrã) e evocam, também nesse pas-
so, a natureza frágil do material.
“Fantasmas” deste género apare-
cem igualmente no conjunto de fi lmes
de Bill Morrison exibido ao lado, em
particular num deles, Light Is Calling,
onde actores e imagens de um fi lme
americano de 1926 parecem lutar con-
tra a sua própria aniquilação, e existir
no meio das manchas multiformes —
CinemaLuís Miguel Oliveira
A exposição Film pode ser vista em Vila do Conde, em paralelo ao festival Curtas. Mostra peças em que a película é crucial
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Pode ser um festival essencialmente
dedicado à curta-metragem, que até
adoptou o nome Curtas como “di-
minutivo” ofi cial, mas há anos que
os fi lmes longos também passaram
a ser parte importante do cardápio
do Festival de Vila de Conde. Nesta
edição, a noite de abertura cumpre-
se com duas longas-metragens, assi-
nadas por dois pesos razoavelmente
pesados, o russo Sergei Loznitsa e o
americano Brian de Palma. No Ne-
voeiro (exibido às 21h00) e Paixão
(sessão das 23h30), chamam-se os
fi lmes.
Da geração de cineastas russos
revelados já depois do fi m da União
Soviética, Loznitsa é hoje um dos no-
mes mais divulgados e internacio-
nalmente conceituados, juntamente
com Andrei Zyagintsev (realizador
de Elena, há não muito tempo estre-
ado em Portugal) e o semi-cazaque
Sergei Dvortsevoy (autor de Tulpan,
também conhecido no nosso país).
Geração a que ainda falta, pelo me-
nos à vista ocidental, conquistar a
mesma imponência, em quantidade
e qualidade, que o cinema russo (e
soviético em geral) exibiu entre os
anos 60 e os anos 80, tempo dos
Tarkovskis, dos Konchalovskis, dos
Mikhalkovs, dos Klimovs, e de tantos
outros. Loznitsa ainda não está, e se
calhar nunca estará, nesse patamar,
mas há nele idiossincrasia e estilo
próprio que baste para o recortar
como um cineasta que vale a pena
ver e seguir. Em No Nevoeiro atira-se
a um tema que foi mil vezes explo-
rado pela cinematografi a soviética
clássica: a “Grande Guerra Patrióti-
ca”, como os russos chamam à sua
“porção” da II Guerra. Explorado,
mas não desta maneira: o interesse
de Loznitsa (que já abordou o tema
num documentário, O Cerco de Le-
ninegrado, há alguns anos) é furar o
maniqueísmo que era norma nessas
abordagens inescapavelmente liga-
das a um fundo exaltante e propa-
gandístico. Encontrar uma zona de
sombra onde se diluem o heroísmo
e a traição, a divisão do mundo entre
heróis e traidores, praticamente os
únicos termos possíveis nos fi lmes
de guerra feitos durante a URSS. Loz-
nitsa adapta um romance do escritor
Vasil Bykov sobre a relação entre três
homens, algures em território bielor-
russo durante os primeiros meses da
ocupação nazi. Um deles, pertencen-
te a um grupo de suspeitos de terem
cometido um acto de sabotagem,
foi poupado à execução enquanto
os parceiros foram enforcados. Os
outros dois homens, ligados a activi-
dades de resistência, deduzem que,
se este foi poupado, é porque de al-
guma maneira terá aceitado trair o
seu povo ou colaborar com os invaso-
res. A partir desta suspeita constrói
Loznitsa a sua história, justamente
uma recusa da tipifi cação das perso-
nagens, e uma devolução da huma-
nidade às suas personagens, sempre
mais imperfeita, sempre mais ditada
pelas circunstâncias e pela reacção
a elas, do que qualquer visão mani-
queísta é capaz de admitir — e três
fl ash-backs para cada uma das per-
sonagens darão, na estrutura narra-
tiva do fi lme, toda a medida dessas
circunstância, rumo a um fi nal pleno
de ironia dramática.
Como Woody Allen, Brian de Pal-
ma também se está a tornar um re-
alizador “europeu”, mais um sinal
de como o cinema americano mu-
dou nos últimos anos, e deixou de
ter lugar para cineastas pouco sin-
tonizados com o gosto do público
maioritariamente adolescente que
é hoje crucial na sua demografi a.
Paixão é tecnicamente um filme
franco-alemão, e um remake de um
fi lme francês, Crime d’Amour, de
2010, última obra de Alain Corne-
au. Foi rodado em Berlim, mas de
Palma fi lma a cidade quase como
um “não-lugar”, a partir desse cen-
tro simbólico da Berlim moderna que
é a sofi sticadíssima e super-high te-
ch nova Potsdamer Platz. As cons-
truções envidraçadas e os ecrãs da
Potsdamer Platz dão o mote para um
fi lme que se joga todo assim, entre
janelas no sentido próprio do termo
e as janelas tecnológicas dos ecrãs de
computador e de muitos outros gad-
gets. Com uma liberdade “europeia”,
é quase abstracto, talvez o fi lme mais
Da Rússia a Berlim no Festival de Vila do Conde
A noite de abertura do Festival de Vila de Conde cumpre-se com duas longas-metragens, assinadas por dois pesos razoavelmente pesados, o russo Sergei Loznitsa e o americano Brian de Palma
CinemaLuís Miguel Oliveira
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No Nevoeiro de Sergei Loznitsa (em cima) e as actrizes em Paixão de Brian de Palma (em baixo)
DR
DR
parecido com Femme Fatale que de
Palma fez desde então, sem deixar
de rever uma série de temas que fre-
quentemente visitaram a sua obra
— as obsessões, os duplos, as fi guras
femininas “perigosas”, uma medida
de “vampirismo” nas relações entre
elas, etc. É a história de duas mulhe-
res, uma executiva de uma agência
de publicidade (Rachel McAdams) e
a sua protegida (Noomi Rapace), que
evolui para um “jogo de massacre”,
quase Sado-maso, entre cerimoniais
de humilhação (apoiados pela omni-
presença das câmaras de vigilância)
e violência física propriamente dita.
Mas De Palma não está forçosamente
interessado nas personagens, nem na
história delas, antes no seu envolvi-
mento naquele mundo em que vivem
– um mundo que de Palma fi lma, ob-
viamente, como um lugar tornado
inabitável. Filmando em Berlim, não
se esquece da memória cinematográ-
fi ca da cidade, e do cinema alemão:
as citações vão do Caligari aos 1000
Olhos do Dr. Mabuse.
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Público - Porto Tiragem: 1
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Duas longas-metragens a abrir o CurtasNo Nevoeiro, de Sergei Loznitsa (21h)Passion, de Brian De Palma (23h30)Vila do Conde. Teatro Municipal. Sessões a partir das 15h30. Bilhetes a 3,50 euros.No ano passado, a pretexto
da 20ª. edição do Curtas Vila
do Conde, o russo Sergei
Loznitsa foi um dos realizadores
convidados pelo festival a
documentar/fi ccionar estórias
do Norte de Portugal. Fê-lo com
O Milagre de Santo António,
sobre as práticas ancestrais de
sagração dos animais na aldeia
de Santo António de Mixões da
Serra, em Valdreu, Vila Verde.
Este ano caberá a Loznitsa abrir
ofi cialmente o 21º Curtas numa
sessão especial (21h) em que
exibirá a sua longa-metragem
mais recente, No Nevoeiro
(In the Fog – na foto). Exibido
em Cannes, onde arrecadou
o prémio FIPRESCI, o fi lme
encena um episódio da 2ª
Guerra Mundial, passado em
1942, na fronteira ocidental
da URSS, entre resistentes e
colaboracionistas do regime
nazi. Numa dupla sessão de
longas neste primeiro dia do
festival Curtas, acontecerá
também a antestreia nacional
(23h30) do novo fi lme de Brian
De Palma, Passion, um thriller
erótico com Rachel McAdams e
Noomi Rapace. O resto do dia é
dedicado às famílias, com duas
sessões Curtinhas (15h30 e 17h).
Festival
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Âmbito: Informação Geral
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Corte: 1 de 2ID: 48587870 05-07-2013 | Ípsilon
Um dos pontos centrais da
programação deste ano do
Festival de Vila do Conde
(abertura dia 6) é a apre-
sentação do segundo con-
junto de quatro filmes pro-
duzidos e encomendados no âmbi-
to do projecto “Estaleiro”, o
projecto que esteve na origem de,
por exemplo, É o Amor, o último fil-
me de João Canijo e possivelmente
o mais divulgado objecto saído des-
ta oficina de produção montada em
Vila do Conde durante os últimos
dois anos.
Neste grupo de quatro filmes, a
dupla de realizadores com maior
projecção é a composta por João
Pedro Rodrigues e João Rui Guerra
da Mata, que como tem acontecido
regularmente de há uns anos para
cá voltam a assinar um filme em
dueto. Mahjong, chama-se, e embo-
ra não chegue propriamente a sair
dos arredores de Vila do Conde re-
encontra a “temática chinesa” que
o par abordou já em China, China,
Alvorada Vermelha e A Última Vez
que Vi Macau. Assim como Margue-
rite Duras dizia que não precisava
de ir à Índia porque a podia encon-
trar na banlieue de Paris, João Pedro
e João Rui também não precisam de
ir à China para encontrar o seu ras-
to: ficam-se pela Varziela, bairro
vilacondense dito “a maior China-
town de Portugal”. Reencontram
também algo que já tinham explo-
rado em A Última Vez que Vi Macau,
a atmosfera do film noir, enigmático
Um dos pontos centrais do programa do Festival de Vila do Conde (abertura amanhã) é a apresentação do segundo conjunto de quatro fi lmes produzidos e no âmbito do projecto Estaleiro.
Luís Miguel Oliveira
Estaleiro de
filmes
De Onde os Pássaros Vêem a Cidade, de André Tentúgal: uma sombra algo “antonioniana”
e nocturno. Estratagema narrativo
que serve para cobrir a Varziela com
um “ambiente” – pouco importa se
real ou não – que contrasta o dia
com a noite, o quotidiano com a au-
ra, as fachadas de lojas e armazéns
com interiores de casinos clandes-
tinos; e muitos planos em movimen-
to dentro de um automóvel, como
num travelogue pela Varziela by ni-
ght.
De Onde os Pássaros Vêem a Cida-
de, assinado por André Tentúgal,
também tem a noite como elemen-
to. Filmado a preto e branco, sem
diálogos, centra-se numa mulher
sozinha num apartamento, espécie
de torre de marfim (“de onde os pás-
saros vêem a cidade”), rodeada de
objectos e recordações diversas.
Evocação de uma ideia de solidão
urbana – a ligação com a cidade,
com uma ideia de cidade, é um dado
– em articulação com os ecos de uma
biografia amorosa, é um filme es-
preitado ao fundo por uma sombra
algo “antonioniana” que precisava
de mais tempo, e de mais corpo,
para se resolver para além do exer-
cício fotográfico e fotogénico, de
certa maneira irrepreensível, que é
em simultâneo a sua força e o seu
limite.
Fernando que Ganhou um Pássaro do Mar é um contributo brasileiro, assinado a meias por Helvécio Marins Jr e Felipe Bragança
Gonçalo Tocha, em A Mãe e o Mar, troca o mar dos Açores (que é “o seu mar”, como ele diz) pelo mar de Vila Chã
João Pedro Rodrigues e João Rui Guerra da Mata reencontram também a China e o film noir, enigmático e nocturno, em Varziela, arredores de Vila do Conde
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Corte: 2 de 2ID: 48587870 05-07-2013 | ÍpsilonFernando que Ganhou um Pássaro
do Mar é um contributo brasileiro,
assinado a meias por Helvécio Ma-
rins Jr e Felipe Bragança, que faz do
movimento “transatlântico” um ele-
mento essencial. É um Brasil sonha-
do – sonhado por um operário por-
tuense que recebe um papagaio de
presente – e onde abundam as refe-
rências “tropicais”, usadas precisa-
mente pela sua condição de lugar-
comum simbólico. Há uma liberda-
de, e um certo arrojo, no manuseio
destes clichés – o índio, a música –
que aproximam Marins e Bragança
de certas coisas da tradição (ou tra-
dições) do cinema brasileiro moder-
no, seja Glauber Rocha, seja Júlio
Bressane. Mas este Brasil sonhado e
cliché não deixa de se relacionar for-
temente com este tempo: o índio
acaba a dizer um monólogo onde
fala da FIFA, da Copa das Confede-
rações…
O quarto filme foi realizado por
Gonçalo Tocha, chama-se A Mãe e o
Mar, e é o seu primeiro trabalho de-
pois da projecção adquirida com É
na Terra, Não é na Lua. Troca o mar
dos Açores (que é “o seu mar”, como
ele diz) pelo mar de Vila Chã. Com
a sua hora e quarenta minutos de
duração, é de longe o mais longo dos
quatro filmes, e a razão da sua trans-
formação de curta-metragem em
longa-metragem estará, em princí-
pio, “contida” no filme (que por pro-
blemas técnicos não pudemos ver a
tempo do fecho deste suplemento).
Tocha descreve-o como um trabalho
sobre a memória colectiva de Vila
Chã, tida como “o único sítio do
mundo” onde existiam mulheres
arrais, as “pescadeiras”, que entre-
tanto praticamente deixaram de
existir. Assim como a própria pesca:
dantes havia 120 barcos, agora res-
tam nove.
Neste grupo de quatro filmes, a dupla de realizadores com maior projecção é a composta por João Pedro Rodrigues e João Rui Guerra da Mata, que como tem acontecido regularmente de há uns anos para cá voltam a assinar um filme em dueto
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Pode um velho projector
de cinema constituir-se
simultaneamente em
motor das imagens em
movimento e símbolo da
sua própria função? A
resposta é “sim”, e é também aí
que se encontra “o feitiço do
filme”. É este – The Spell of Film
(2013) – o título da instalação da
dupla norte-americana Sandra
Gibson & Luis Recoder, que abre a
exposição Film, desde há uma
semana na Solar – Galeria de Arte
Cinemática, em Vila do Conde,
numa antecipação e complemento
do festival Curtas.
Readaptação ao espaço da
galeria de uma instalação já
apresentada no Museu de
Serralves, tem agora a
particularidade de usar o velho
projector de 35 mm com que a
equipa do Curtas realizou as
primeiras edições do festival,
desde 1993. “Há peças que, para
nós, adquirem um simbolismo
especial, e esta é um exemplo
disso, mesmo que o pesado
projector não seja propriamente
uma peça muito antiga”, diz Mário
Micaelo, o membro do “quarteto”
do Curtas que é o coordenador da
programação da Solar, e que guiou
o Ípsilon numa visita a Film ainda
na fase de montagem.
O maquinismo da circulação de
uma película perfurada, que no
seu percurso vai “escrevendo” a
palavra “film”, é a matéria desta
instalação, em que Gibson e
Recoder dão sequência a um
trabalho cúmplice, já com mais de
uma década, no campo do cinema
experimental e da performance.
Com esta “performance de
projecção”, os artistas propõem-
se interagir com a própria história
do lugar e do festival.
Também no hall de entrada na
Solar, numa sala-montra, Peter
Tscherkassky recua mais no
tempo, indo à origem do
cinematógrafo com um trabalho
sobre o demiúrgico Saída dos
Operários da Fábrica Lumière em
Lyon (1895), dos Lumière. Neste
O feitiço da película perfurada
seu regresso à galeria Solar, sete
anos após a exposição Frame by
Frame, o austríaco propõe um
exercício de três minutos de pura
abstracção claro-escuro a partir da
decomposição e remontagem, tira
a tira, de um fotograma do
primeiro filme da história do
cinema.
Ainda no espaço inicial da
galeria, João Louro apropria-se de
legendas do mítico A Vida É um
Jogo (The Hustler, 1961), de Robert
Rossen (com Paul Newman), para
criar uma instalação em néon
sobre fundo negro. Na sequência
de uma obra onde vem
trabalhando disciplinas, da
pintura à escultura, da fotografia
ao vídeo, Louro reflecte sobre o
poder da imagem e a natureza da
linguagem. Esta instalação –
anuncia Mário Micaelo – antecipa
a próxima mostra individual do
artista de Lisboa, que vai ser
criada site specific para a galeria
de Vida do Conde: Boys meets
girls, girls meets boys, com
inauguração agendada para 19 de
Setembro.
Numa rede em que entrelaça
portugueses e estrangeiros, Film
dá continuidade ao que tem sido a
marca da Solar, desde a sua
abertura em 2011. “A maior parte
destes artistas interessam-nos
desde que tomámos
conhecimento da sua obra, que
depois acompanhamos
atentamente”, explica o
coordenador da galeria, fazendo
notar que a maioria dos autores
que estão representados em Film
ou já passaram pelo festival de Vila
do Conde, ou, não sendo
cineastas, “utilizam os dispositivos
do cinema para criar as suas
obras”.
Todas as suas peças ou
instalações foram também
pensadas ou adequadas ao espaço
da galeria, que ocupa uma velha
casa senhorial do século XVIII no
centro histórico da cidade. “Há
artistas que preferem utilizar os
materiais brutos do próprio
espaço, a pedra, o betão, a
madeira, e mesmo o seu percurso
sinuoso”, nota Mário Micaelo,
enqunto nos faz descer até à cave
da Solar onde se encontra a
instalação de Daniel Barroca, ...
uma paisagem confusa e indistinta
(2009). Trata-se de uma projecção
multicanal em quatro ecrãs vídeo
de um documentário de
propaganda do exército nazi sobre
a invasão de Creta em 1941.
Desmantelando e remontando as
imagens, o artista anula o sentido
ideológico do filme, mas faz passar
para o espectador a atmosfera fria
e obscura da guerra aproveitando
as características da cave da Solar.
As salas seguintes de Film foram
já trabalhadas pelos respectivos
artistas para a criação de um
dispositivo de recepção mais
próximo da tradicional sala de
cinema. É o caso da pequena
“plateia” em que o norte-
americano Bill Morrison – o artista
In Focus no Curtas deste ano –
exibe, em loop, quatro curtas-
metragens: Light Is Calling (2004),
Release (2010), Outerborough
(2005) e The Creature’s Education
(excerpt from Spark of Being)
(2010). Um trabalho de natureza
também experimental sobre
momentos diversos da história e
memória do cinema, que é um
tema, de resto, recorrente na obra
de Morrison. É o caso da
replicação, em ecrã duplicado e
convergente, do que aconteceu no
dia 17 de Março de 1930 (Release),
em que os media americanos
pensavam que iriam reportar em
directo a libertação de Al Capone
da penitenciária de Filadélfia, que,
afinal, tinha sido libertado na
noite anterior; ou da viagem de
trolley na Brooklyn Bridge
(Outerborough).
A black box é ainda o campo de
experimentação da dupla Pedro
Paiva & João Maria Gusmão, que
em duas salas escuras contíguas
projectam em loop seis curtas-
metragens que “representam
episódios encenados numa série
de experiências pseudo-científicas
com consequências poéticas e
cómicas”, dizem os autores no
texto de apresentação dos seus
trabalhos.
A terminar o percurso da
exposição na Solar, de novo o
sortilégio da sala escura, desta vez
numa obra luminosa de Gustav
Deutsch, Monday, August 28th
1939, New York (2013). Na véspera
da eclosão da 2ª Guerra Mundial,
um cinema novaiorquino exibe o
filme de William Wyler, Ruas de
Nova Iorque (1937), com
Humphrey Bogart e Sylvia Sidney,
e a arrumadora da sala vai
repetindo os diálogos do grande
ecrã... Trata-se da transposição
que o artista austríaco fez para o
cinema de um de 13 quadros de
Edward Hopper em volta da figura
de uma mesma mulher, e que
deram a longa-metragem Shirley
– Visions of Reality, exibida no
último IndieLisboa.
É o regresso à nostalgia do
cinema clássico e da sala escura?
Mário Micaelo responde que a
Solar não se quer substituir à
Cinemateca. “Aqui, ao mesmo
tempo, queremos dignificar essa
memória, mas também
perspectivar o que será o futuro”.
E nota que “o filme, a película, vai
continuar a ser matéria-prima
para o trabalho de artistas e
cineastas”, independentemente
dos novos caminhos e desafios da
tecnologia digital. Em qualquer
dos casos, os artistas e cineastas
continuarão a ter um espaço Solar
para as suas obras.
O percurso de Film completa-se
no Teatro Municipal de Vila do
Conde, com a instalação do artista
nipo-canadiano Daïchi Saïto,
Never a Foot Too Far, Even (2011). E
vai também contar, na sala
principal do Curtas, com nova
selecção de filmes de Bill
Morrison, além de uma
performance (dia 12) de Sandra
Gibson & Luis Recoder, Aberration
of Light: Dark Chamber Disclosure
(2011/12).
É o regresso à nostalgia do cinema clássico e da sala escura? “Aqui, ao mesmo tempo, queremos dignificar essa memória, mas também perspectivar o que será o futuro”
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Numa rede em que entrelaça portugueses
e estrangeiros, Film dá continuidade
ao que tem sido a marca da Solar, desde
a sua abertura em 2011.
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A película de cinema como obra de arteFilmDaniel Barroca, Gustav Deutsch, Sandra GibsonLuis Recoder, João Maria Gusmão/Pedro Paiva, João Louro, Bill Morrison, Peter Tscherkassky e Daïchi Saïto (Teatro Municipal).Vila do Conde. Solar – Galeria Cinemática. Inauguração às 16h. Até 1 de Setembro.É uma antecipação da 21ª edição
do Curtas Vila do Conde. Em
oito exposições-instalações
maioritariamente centradas na
galeria Solar (a do artista japonês
radicado no Canadá Daïchi Saïto
estará no Teatro Municipal), a
direcção do festival e deste espaço
dedicado à arte cinemática
dá mais um contributo para a
refl exão sobre este tempo de
viragem em que o cinema feito
em película fotográfi ca vem
perdendo o seu lugar nas salas – e
também nos de rodagem
–, progressivamente substituída
pela nova tecnologia digital,
mas vai, em contrapartida,
conquistando um lugar nos
museus e galerias de arte.
Essa coisa que cada vez parece
mais obsoleta, mas que, durante
mais de um século, foi a matéria
com que todos os sonhos foram
tornados possíveis na sala escura
é aqui tratada, manipulada,
reinventada e actualizada pelos
artistas portugueses Daniel
Barroca, João Louro, João Maria
Gusmão/Pedro Paiva, e pelos
convidados estrangeiros Gustav
Deutsch (na imagem, a sua
obra Monday, August 28th 1939,
New York) e Peter Tscherkassky
(Áustria), Sandra Gibson/Luis
Recorder e Bill Morrison (Estados
Unidos). É o elogio do Film, para
viver experiências novas na velha
sala (mais ou menos) escura.
Exposição
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Tiragem: 45684
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 35
Cores: Cor
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Corte: 1 de 1ID: 48480581 29-06-2013
ACTIVIDADESLisboaA Minha Rua É Uma Paisagem!Centro Cultural de Belém (Pç. do Império). T. 2136128992.ª a 6.ª, das 10h às 17h. Dos 5 aos 10 anos. Requer marcação. 10,65€ (meio-dia), 21,30€ (dia completo) e 85,30€ (semana)Os mais pequenos põem em prática o lema “pensar globalmente, agir localmente”. Transformam-se em arquitectos dos seus bairros: projectam ruas de sonho e espaços para a natureza, concretizando as ideias em objectos construídos a partir da reutilização de desperdícios do dia-a-dia.
MatosinhosAtelier CurtinhasMar Shopping (Av. Dr. Óscar Lopes). T. 229998700Hoje, das 11h às 12h30 e das 14h30 às 16h. M/6. GrátisNuma iniciativa associada ao festival Curtas Vila do Conde, as crianças mergulham em actividades relacionadas com o cinema de animação, como a construção de brinquedos ópticos.
Viana do CasteloArtista da Pré-HistóriaCasa dos Nichos (R. de Viana). T. 258809359Amanhã, das 14h às 17h. GrátisEste domingo em família é passado a esmiuçar o património arqueológico do concelho de Viana do Castelo. Vão todos descobrir o artista pré-histórico dentro de si, criando desenhos, gravuras e pinturas através de técnicas e temas dessa era.
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Tiragem: 45684
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 30
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Área: 10,77 x 30,32 cm²
Corte: 1 de 1ID: 48340768 21-06-2013
A História de Um Erro, um documentário de Joana Barros
“Um festival de resistência.” A ex-
pressão não é nova: ela vem sendo
repetida, um pouco por todo o país,
na apresentação de festivais de dife-
rentes áreas, perante uma crise que
também afecta visivelmente o sector
da cultura. Mas a equipa que, desde
há duas décadas, dirige o Curtas Vila
do Conde fala de resistência num
sentido mais amplo, ao apresentar a
21.ª edição do festival – que decorre
de 6 a 14 de Julho. “É também uma
programação de resistência estética
aos modelos dominantes da fi cção
e do cinema mainstream”, disse on-
tem Miguel Dias, um dos membros
do quarteto da direcção, salvaguar-
dando, contudo, que o Curtas “não
é um festival elitista, antes se dirige
a todos os públicos, idades e gos-
tos”. E ainda de “resistência políti-
ca, pelos fi lmes apresentados, que
refl ectem os dias que vivemos”; e
tecnológica, através da exposição
Film, na galeria Solar, que, a partir
já do dia 29, refl ecte sobre a situação
da película nestes tempos em que o
digital a vem substituindo desde a
produção à exibição.
Da programação do 21.º Curtas
Vila do Conde, já sabíamos (desde o
Ípsilon de 17 de Maio) que o cineasta
In Focus será o norte-americano Bill
Morrison, um vanguardista que vem
Vila do Conde celebra o filme em tempo de crise e viragem no cinema
tratando a questão do tempo e tra-
balhando sobre velhos fi lmes. Para
além da longa Decasia (2002), o seu
fi lme mais aclamado, serão exibidas
sete curtas-metragens, e Morrison
terá também uma instalação na So-
lar, e fará uma masterclass.
Numa selecção total de 207 fi lmes
de 39 países, os 55 títulos portugue-
ses — mesmo sendo um número in-
ferior ao dos últimos anos — iludem,
de algum modo, o facto de 2012 ter
sido “um ano zero” na produção
cinematográfi ca em Portugal, lem-
brou Dario Oliveira. As produções
de Guimarães 2012 e do projecto
local Estaleiro explicam esta soma
de fi lmes a exibir em Vila do Conde.
Depois das primeiras quatro obras
estreadas no ano passado, o festival
mostrará a segunda série de fi lmes
do Estaleiro: De onde os Pássaros
Vêem a Cidade, de André Tentúgal;
Fernando Que Ganhou Um Pássaro
do Mar, da dupla luso-brasileira Fe-
lipe Bragança-Helvécio Marins Jr.;
Mahong, de João Pedro Rodrigues e
João Rui Guerra da Mata; e A Mãe e o
Mar, de Gonçalo Tocha. São quatro
dos 17 fi lmes portugueses em com-
petição, onde haverá um segundo
trabalho de João Pedro Rodrigues,
O Corpo de Afonso, sobre o primeiro
rei de Portugal.
Nos 34 filmes na competição
internacional, há novos títulos de
realizadores cujos nomes são já fa-
miliares em Vila do Conde, como o
bielorrusso Sergei Loznitsa (Letter),
o francês Yann Gonzalez (Nous ne
Serons plus jamais Seuls), ou o belga
Nicolas Provost (Tokio Giants).
Loznitsa, Gonzalez e o luso-suíço
Basil da Cunha mostrarão também
novos fi lmes de longa-metragem. In
the Fog, do primeiro, fará a abertura
ofi cial do festival, a 6 de Julho, no
Teatro Municipal. Yann Gonzalez
revela a sua estreia na longa du-
ração com Les Rencontres d’aprés
Minuit (estreado em Cannes). E a
Basil da Cunha caberá a sessão de
encerramento (dia 13) com Até Ver
a Luz (Quinzena dos Realizadores,
em Cannes).
Duas outras longas-metragens a
exibir em sessões especiais serão,
em antestreia em Portugal (também
na sessão de abertura, à meia-noite),
o novo fi lme de Brian De Palma, Pas-
sion, regresso ao imaginário de Hi-
tchcock; e o documentário de Joana
Barros, A História de Um Erro (dia
7), sobre a paramiloidose — popu-
larmente conhecida como “doen-
ça dos pezinhos” —, que tem uma
incidência especial na comunidade
vilacondense das Caxinas.
FestivalSérgio C. Andrade
Curtas Vila do Conde realiza-se de 6 a 14 de Julho. O americano Bill Morrison é o cineasta em foco, e há novos filmes do Estaleiro
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Tiragem: 41267
País: Portugal
Period.: Semanal
Âmbito: Informação Geral
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O mítico Decasia, que Errol Morris considerou “talvez o maior filme jamais feito” — a sua exibição em Vila do Conde está ainda em negociação
Bill Morrison em Vila do Conde (e mais filmes no Estaleiro)
A presença em Portugal do
vanguardista americano Bill
Morrison vai ser um dos pontos
altos do 21.º Curtas Vila do Conde,
a decorrer de 6 a 14 de Julho
próximos. Morrison, autor do
mítico Decasia (considerado por
Errol Morris “talvez o maior filme
jamais feito”), tem ao longo da sua
carreira prestado especial atenção
à passagem do tempo enquanto
narrativa e enquanto processo que
moldam a seu bel-prazer o
objecto-filme, e a sua presença em
Vila do Conde integra-se quer na
21.ª edição do festival quer na
exposição a decorrer em paralelo
na Solar — Galeria de Arte
Cinemática.
A 29 de Junho (uma semana antes
do início do Curtas), a Solar
inaugura a exposição FILM,
projectada como “uma celebração
dos últimos dias de glória do
cinema em película como meio ou
suporte comum”. Trata-se de uma
exploração do diálogo entre a sala
escura e a galeria, entre a
narrativa e a estética, centrada na
película cinematográfica enquanto
objecto em “vias de extinção”. A
exposição contará com a
participação de nomes como Peter
Tscherkassky, Gustav Deutsch,
Daichi Saito ou João Louro (que
desvendará um pouco de uma
individual, Boy Meets Girl, Girl
Meets Boy, que a Solar receberá
em Outubro). À galeria, Bill
Morrison trará uma instalação
composta das curtas Light Is
Calling, Release, Outerborough e
The Creature’s Education; no
festival, mostrará Light Is Calling e
Outerborough a par de cinco
outras curtas, acompanhadas por
uma masterclass. A ligação entre
os dois programas promete
cristalizar as ideias subjacentes a
FILM, estando ainda em
negociação a exibição de Decasia.
O Curtas levantou também já um
pouco do véu da programação
2013. No ano passado, o projecto
Campus/Estaleiro foi uma das
“bases” da celebração dos 20
anos, com uma mão-cheia de
realizadores portugueses
convidados a realizarem filmes
com equipas locais de estudantes
de cinema. Este ano, três outras
produções Campus/Estaleiro,
assinadas pela dupla João Pedro
Rodrigues/João Rui Guerra da
Mata, por Gonçalo Tocha e por
André Tentúgal juntar-se-ão aos
filmes de Graça Castanheira, João
Canijo, Luís Alves de Matos e
Pedro Flores. Rodrigues e Guerra
da Mata vão mostrar um novo
trabalho de sabor asiático após
China China e o díptico Alvorada
Vermelha/A Última Vez que Vi
Macau: a curta (30 minutos)
Mahjong, centrada na comunidade
chinesa local da Varziela. Por seu
lado, Tocha apresentará A Mãe e o
Mar, longa-metragem (ainda não
terminada) rodada em Vila Chã,
perto de Vila do Conde, e que se
desenha como uma homenagem
às “pescadeiras”, “único caso de
uma comunidade de mulheres
que iam à pesca”.
Foram igualmente anunciados
quatro filmes-concerto. Paulo
Furtado e Rita Pereira, aliás
Legendary Tigerman e Rita
Redshoes, interpretarão ao vivo a
banda-sonora que escreveram
para a curta de Paulo Abreu
Facínora (apresentada no
IndieLisboa 2013) e o italiano Alex
Puddu musicará filmes
pornográficos dinamarqueses da
década de 1970, enquanto Vítor
Rua improvisará música ao vivo
para uma outra curta de Abreu,
Barba, e os Zelig sonorizam o
western mudo de John Ford
Bucking Broadway. Jorge
Mourinha
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Vila
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Quais são os principais desta-ques desta edição?
Poderia mencionar alguns dos filmes apresentados nos pro-gramas de competição que me impressionaram bastante, mas como não é da competência da direcção do festival colocar em destaque filmes da compe-tição – para isso convidamos um júri competente – aqui fi-cam algumas sugestões que me parecem evidentes: a pri-meira longa-metragem de Basil da Cunha em estreia nacional, as mais recentes produções do nosso projecto Estaleiro e a retrospectiva Bill Morrison. Nos dois primeiros casos por-que consolidam a presença e o grande interesse que desperta o cinema português neste fes-tival e no caso de Bill Morrison pela oportunidade de conhe-cer a obra de um dos maiores mestres do cinema experimen-tal actual, cujo trabalho de re-
O Festival de Curtas de Vila do Conde chega à 21ª edição, apresentando um vasto leque de projectos. A Metropolis conversou com Miguel Dias, Director do Festival, sobre os destaques deste ano e sobre a história do Curtas.
cuperação da memória das imagens em movimento tem o seu expoente máximo no filme Decasia, brilhante meditação sobre o cinema mudo e a de-terioração da película. Esta re-trospectiva faz uma ligação ób-via à exposição paralela FILM, que estará patente durante as datas do festival na Solar – Ga-leria de Arte Cinemática e que se prolonga até Setembro.
Quais são as secções de com-petição?
As mais generalistas e que apre-sentam filmes de variadíssimos géneros são a Competição In-ternacional e a Competição Nacional. A par destas, existem secções compe-titivas mais es-pecíficas dedi-cadas ao cinema experimental, aos filmes de estudantes de escolas portu-guesas de cine-ma e audiovisu-
TATIANA HENRIQUES
entrevista: miguel dias
miguel dias
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al (Take One!) e aos filmes para crianças (Curtinhas).
Em que vão consistir os fil-mes-concerto?
A secção Stereo explora a inter-secção do cinema com a músi-ca, tendo o Curtas uma tradição já bem enraizada neste campo nomeadamente pela realização de filmes-concerto ou de outros modelos em que essa contami-nação entre as duas linguagens possa ser desenvolvida. Nesta 21º edição, apresentamos vá-rias propostas, duas delas em estreia absoluta: a encomenda de uma banda sonora aos Ze-lig para um clássico do cinema mudo pouco conhecido, “Bu-cking Broadway” de John Ford, e um espectáculo audiovisual que João Vieira desenvolverá a partir das canções do seu novo projecto White Haus.
As outras duas serão recriações de projectos já existentes: os fil-mes de Paulo Abreu serão mu-
sicados ao vivo pelos próprios autores da banda sonora ori-ginal e, embora existam altera-ções relativamente às versões já apresentadas anteriormente, Vítor Rua irá reproduzir a sua própria banda sonora para o fil-me Barba e Rita Redshoes com The Legendary Tiger Man farão o mesmo para o filme Facíno-ra. Quanto a “The Golden Age Of Danish Pornography”, trata--se de um projecto editado em DVD e em LP, em que uma série de curtas-metragens pornográ-ficas dinamarquesas dos anos 70 são o ponto de partida para a música de Alex Puddu. Ao vivo, é de esperar uma aproxi-mação mais jazzística e impro-visada a um universo musical onde as principais referências são o funk, o easy listening e a library music.
Quais são os critérios para a selecção dos filmes exibidos?
Eis uma questão nada fácil de responder, até porque existem,
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como foi atrás explicado, várias secções muito diferentes en-tre si que fazem do Curtas Vila do Conde um festival eclético e abrangente – por exemplo, existem poucas semelhanças entre os critérios utilizados para a selecção de filmes experimen-tais ou para os filmes para crian-ças, tendo apenas em comum o facto de querer obter uma pro-gramação de qualidade. Existe uma grande dose de subjecti-vidade à partida, pois os filmes são vistos por um número bas-tante alargado de pessoas, que vai muito para lá da equipa que organiza o Festival. Pretende--se que cada um traga um outro olhar, as suas próprias experi-ências enquanto espectador de cinema. Essa subjectividade tem sempre muito que ver com a questão do gosto. Depois, há alguns critérios mais objectivos: serem filmes inéditos em Por-tugal, apresentarem uma diver-sidade de registos e de géne-ros (animação, documentário, ficção...), ou uma diversidade geográfica, onde nos interes-sa objectivamente mostrar um pouco do que se faz em todo o mundo.
Pode falar-nos um pouco so-bre o projecto Estaleiro?
O Estaleiro foi um projecto es-pecial que se iniciou em Janeiro de 2011 e se prolongou por dois anos de actividade. Pretendeu ser uma plataforma contínua de programação cultural, es-truturada em diferentes eixos: a produção de filmes, a organi-
zação de workshops e master-classes (tanto para um público infantil como para um público universitário), as exposições e um ciclo alargado de concer-tos. Sempre numa perspectiva de desenvolvimento regional, através do apoio e incentivo à criatividade e à produção artís-tica, criando saber, formando equipas, postos de trabalho sa-zonais, participando dum esfor-ço tão revitalizador quanto ne-cessário para a economia local e por isso incentivador de novas oportunidades de negócio e de trabalho em rede a partir de Vila do Conde. Entre algumas reali-zações de carácter efémero e outras mais perenes, ficam para o futuro, sobretudo, as produ-ções de filmes, cujos resultados nos surpreenderam a nós pró-prios pela sua qualidade e uni-versalidade, que extravasou em muito o âmbito regional inicial do projecto. A propósito, serão conhecidos no próximo Curtas os últimos trabalhos desta série.
decasia
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Esperamos que esta experiência não fique por aqui e que tenha continuidade, pelo menos nes-ta área da produção, e novos desenvolvimentos poderão ser conhecidos nos próximos me-ses.
E do que se trata o programa “Film”, que combina uma ex-posição com um programa de cinema?
A ideia base partiu de uma refle-xão sobre a condição do cinema e a presença física da película enquanto matéria prima para a expressão artística em plena era digital, onde essa presença sur-ge de repente tão frágil como insubstituível. O declínio, que parece irreversível, do uso da película e da impressão fotoquí-mica das imagens, arrasta con-sigo a própria decadência de um modo de fazer e de produzir que, no limite, poderá levar ao seu completo esquecimento, e uma parte importante das suas potencialidades nunca poderá ser substituída pela mera trans-crição para suportes digitais. Eu diria que se trata de uma expo-
sição que reflecte, igualmente, sobre tudo aquilo que pode-mos perder quando o último stock de película fotossensível se esgotar. Esta exposição con-ta com a presença de alguns dos maiores nomes do cinema experimental contemporâneo, como Gustav Deutsch, Peter Tcherkassky ou o já citado Bill Morrison.
A programação alterou-se de alguma forma devido à actual situação de crise?
O mínimo possível e com o me-nor impacto possível, mas sim, existem pequenos sinais dessa alteração, nomeadamente no total de sessões apresentadas, que é este ano um pouco me-nor relativamente ao ano ante-rior. No entanto, a maior parte dos efeitos da crise têm impac-to em outros aspectos menos visíveis da organização do fes-tival, não quisemos de modo algum que a programação fosse afectada. Por outro lado, a ver-dade é que a crise afecta muito menos o Curtas que outro tipo de organizações, pois este Festi-
Até ver a luz
metropolis - festival de curtas de vila do conde
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val nunca foi fácil de montar em termos financeiros, digamos que nesse aspecto já estamos habituados a lidar com “crises”, resultado de algum desprezo a que sucessivos governantes votam a cultura, que se reflec-te menos no discurso e mais na dotação orçamental, e na indi-ferença generalizada por parte de privados, pois o mecenato cultural não funciona de facto neste país.
É a 21.º edição do Curtas de Vila do Conde. Qual é o balan-ço possível ao longo destes anos?
Num balanço de duas décadas, que só pode ser muito positi-vo, gosto sobretudo de registar um paralelo muito interessan-te com a evolução do cinema português deste período. Ao longo da sua história, o Festi-val assistiu ao aumento gradual na produção das curtas portu-guesas - e à crescente qualida-
metropolis - festival de curtas de vila do conde
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de daí resultante. Entretanto, e desde esses primeiros anos do Festival, muita coisa mudou, a propagação do digital agilizou os meios de produção multipli-cando a quantidade de filmes, e dificultando a prospecção daquilo que julgamos que irá ser importante no cinema por-tuguês do futuro. Esperamos, neste aspecto, que possamos continuar a mostrar em primei-ra mão os trabalhos dos mais talentosos cineastas da próxi-ma geração. Apesar de todas estas mudanças, o Festival não perdeu relevância, antes pelo contrário, penso que consegui-mos acompanhar os fenóme-nos emergentes no campo das artes e a evolução da lingua-gem cinematográfica. A ocupa-ção dos espaços tradicionais do cinema, mas também de novos espaços (Solar – Galeria de Arte Cinemática e outros), com as exposições temáticas, as insta-lações vídeo e as performances som / imagem, ilustram esse
crescimento. Outros aspectos importantes desta evolução foram a abertura de uma com-petição de filmes de estudan-tes portugueses, o Take One, e ainda o Curtinhas, com filmes e actividades para as crianças. Finalmente, um momento mui-to importante foi a passagem para o Teatro Municipal em 2009, que por si só aumentou o público do Festival em cerca de 50%, e nos anos recentes temos verificado sobretudo uma par-ticipação muito maior do públi-co local. A partir de uma certa altura, o sucesso do Curtas só seria possível quando integra-do na cidade a todos os níveis, e sustentado nessa ligação local. Sobretudo, espero que o Festi-val possa ter tido uma influên-cia positiva nas pessoas, que possa ter mudado, pelo menos um bocadinho, as suas vidas, que pelo menos algumas delas tenham orgulho no festival e através dele sintam um víncu-lo ainda maior com a sua cida-
de, com a sua comunidade. Em termos físicos, a mudança tam-bém se faz notar, pois o festival e o Curtas Metragens em geral foram actores de primeiro pla-no na regeneração urbana da cidade, quer através da anima-ção que trouxe a locais recupe-rados, como a Galeria de Arte Cinemática no Solar de São Roque, quer na preservação do Cine-Teatro Neiva e sua recon-versão no Teatro Municipal.
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Entrevista:
Soraia
Martins
Fotografia:
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07 DE AGOSTO DE 2013
MIGUEL DIAS, CURTASVILA DO CONDE
Depois de 20 edições, as expectativas para uma 21.ª edição
atingem um grau de importância semelhante ao de atingir da
maioridade, ou a consolidação que vos é atribuída já fez
ultrapassar há muito este nervoso miudinho?
Já nos atribuíram a maioridade tantas vezes – aos 5, aos 10, aos
18... -, que essa ideia já não significa grande coisa. Mas entendo
perfeitamente a questão, pois existe sempre um simbolismo
ligado aos números que não nos passa ao lado, até porque serve
sempre para comunicar. As expectativas são sempre
semelhantes, passam por ter sempre presente a ideia de fazer
melhor. Quanto ao nervoso miudinho, acho que depende das
pessoas... Se pensarmos que nada disto é a coisa mais
importante do mundo, é apenas um trabalho que se quer fazer o
melhor possível, não há razão para tal. Há muitos imponderáveis
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e coisas que não podemos controlar, por isso mais vale deixar de
lado esse tipo de preocupações.
Entre 1993 e os tempos de hoje, o que recordas comoEntre 1993 e os tempos de hoje, o que recordas como
tendo sido o momento de viragem, se é que existiu,tendo sido o momento de viragem, se é que existiu,
para o Curtas de Vila do Conde?para o Curtas de Vila do Conde?
Entre vários possíveis, escolho a mudança para o Teatro
Municipal em 2009, pelo crescimento que possibilitou, pelas
mudanças que trouxe à programação, por uma maior
envolvência com a população local.
Acreditas que a descentralização do festival contribuiuAcreditas que a descentralização do festival contribuiu
para uma evolução que noutros locais de mais pressãopara uma evolução que noutros locais de mais pressão
cultural e de um sem número de eventos poderia nãocultural e de um sem número de eventos poderia não
ter acontecido?ter acontecido?
É curiosa essa ideia, quando a realidade parece demonstrar-nos
exactamente o contrário. Acredito sobretudo que os dois ou três
primeiros anos do Festival só foram possíveis graças à pequena
dimensão da cidade, que proporciona talvez um contacto mais
directo entre os munícipes e os centros de decisão, e que
possibilita um envolvimento mais próximo das pessoas da cidade,
e não esqueço que houve inúmeras ajudas em situações
complicadas que possibilitaram que o festival não terminasse de
vez logo à nascença. Mas tirando essa parte inicial, parece-me
por demais evidente que é muito mais difícil organizar um
festival numa cidade como Vila do Conde, a diversos níveis, e
essas características que permitiram a implantação do festival
também acabam por ser um entrave para o seu crescimento,
ainda por cima num país tão centralizado como Portugal.
Dificuldades logísticas, dificuldades técnicas, de alojamento,
dificuldades orçamentais, de comunicação, podia estar aqui a
enumerar uma data de questões. Basta ver a tendência dos
últimos anos: são vários os festivais que aconteciam em cidades
pequenas e que tiveram que fechar as portas, e os que
sobrevivem fazem-no com imensas dificuldades e em condições
extremamente precárias, ao mesmo tempo que cada vez existem
mais festivais em Lisboa. Portanto, a resposta à tua questão só
pode ser negativa.
Que secções e exibições destacarias para esta 21.ªQue secções e exibições destacarias para esta 21.ª
edição?edição?
Como as sessões de competição não precisam do meu destaque,
pois já atraem por si só as atenções de profissionais e público, as
minhas escolhas recaem sobretudo em programas não
competitivos. As longas-metragens da secção “Da Curta à
Longa”, e aqui vale a pena mencionar “Até Ver a Luz” de Basil
da Cunha em estreia nacional, as nossas últimas produções do
projecto Estaleiro, a retrospectiva de Bill Morrison, os projectos
que compõe o programa Stereo na sua generalidade. Sem
esquecer um projecto como o Curtinhas, absolutamente
essencial.
Li algures que a escolha dos filmes raramente é feitaLi algures que a escolha dos filmes raramente é feita
com unanimidade. Trazer a obra de um realizador comocom unanimidade. Trazer a obra de um realizador como
Bill Morrison este ano foi unânime ou seguiu os Bill Morrison este ano foi unânime ou seguiu os
padrões usuais de selecção? E como é que estes padrõespadrões usuais de selecção? E como é que estes padrões
ou normas se concretizam na selecção de todos osou normas se concretizam na selecção de todos os
filmes?filmes?
Existe uma diferença entre a selecção dos filmes a concurso e a
escolha de uma personalidade ou tema em destaque. Nestes,
procuramos que exista algum consenso, são programas que
constroem a imagem e a identidade de um festival, e como tal
deve haver a unanimidade possível, é o caso da retrospectiva de
Bill Morrison, por exemplo. Já na selecção dos filmes em
competição, há tantas secções tão diferentes entre si que é
difícil identificar essas normas ou padrões. Eu considero o
Curtas Vila do Conde como um festival extremamente eclético e
abrangente, feito para vários públicos. Como tal, existem poucas
semelhanças entre os critérios utilizados para a selecção de
filmes experimentais ou para os filmes para crianças, tendo
apenas em comum o facto de todos eles concorrerem para uma
programação global que se pretende de grande qualidade. Há
normas objectivas, sem dúvida: devem tratar-se de filmes
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No dia 20, à noite, na Galeria Walk and Talk houve mais
uma sessão de cinema. Na assistência, alguns
estrangeiros seguindo o filme legendado em inglês, ...
MAIS VISTO MAIS DISCUTIDO MAIS RECENTE
inéditos em Portugal, apresentarem uma diversidade de registos
e de géneros (animação, documentário, ficção...), ou uma
diversidade geográfica, onde nos interessa objectivamente
mostrar um pouco do que se faz em todo o mundo. Mas o mais
importante são as questões mais subjectivas, desde logo o gosto
pessoal de cada um. Os filmes das competições são vistos por um
número bastante alargado de pessoas, mesmo de fora da equipa
organizadora. Não queremos que essas pessoas que convidamos
para nos ajudar a ver mais de 3000 filmes se enquadrem num
padrão, o que queremos é que cada um traga um olhar
diferente, até antagónico.
Nota-se bem a importância em manter acesa a chamaNota-se bem a importância em manter acesa a chama
dos novos talentos do cinema e do audiovisual, dandodos novos talentos do cinema e do audiovisual, dando
oportunidades de exibição e de participação a oportunidades de exibição e de participação a
estudantes todos os anos. Tem um gosto especial estaestudantes todos os anos. Tem um gosto especial esta
secção?secção?
É claro que um festival de curtas-metragens não pode passar ao
lado dos trabalhos que se fazem nas escolas de cinema e
audiovisuais, pois para muitos jovens talentos é aí que tudo
começa. Esperamos que este tipo de oportunidades, de mostrar
o seu trabalho ao lado de outros mais consagrados, seja um
incentivo para todos os que esperam poder vir a trabalhar no
futuro de uma forma profissional nesta área.
Expandir possibilidades: pode-se dizer que esta fraseExpandir possibilidades: pode-se dizer que esta frase
define um dos pontos fortes do Curtas de Vila dodefine um dos pontos fortes do Curtas de Vila do
Conde?Conde?
Esse e muitos outros, espero, mas posso estar de acordo com
essa afirmação. Antes de tudo, descobrir, depois mostrar e,
através dos meios que um festival tem à sua disposição, divulgar,
com o objectivo de, dessa forma, expandir e ampliar as
potencialidades e os canais de exibição de uma obra, formas de
chegar a novos públicos, contribuir para a sua
internacionalização...
FESTIVAL CURTAS DE VILA DO CONDEFESTIVAL CURTAS DE VILA DO CONDE
www.festival.curtas.ptwww.festival.curtas.pt
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09/07/2013
Cinema para crianças em Vila do Conde
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/
Voltamos a Vila do Conde, ao atelier do Festival Curtinhas onde se mostra alguns truques do cinema.Comentários de Ana Aragão, educadora de infância; Rita Rocha, bióloga Mundo Científico.
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09/07/2013
Cinema para crianças em Vila do Conde
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/
Em Vila do Conde, no teatro municipal, decorre o Curtinhas, o festival de cinema dirigido para os maispequenos. A esta hora várias crianças participam no atelier onde são explicados alguns truquesutilizados no cinema. Comentários de Rita Rocha, bióloga Mundo Científico; Mário Micaelo, diretorFestival Curtinhas.
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Porto Canal Meio: Porto Canal - Especial Verão
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23/07/2013
1 1 1
Balanço da 21ª do Curtas de Vila do Conde
http://www.pt.cision.com/cp2013/ClippingDetails.aspx?id=8d03889b-3f0e-47ba-a61d-
8127c7be7d50&userId=799a3ff4-7e1b-47a0-9f95-b9395a05e1d8
/
Balanço da 21ª edição do Curtas de Vila do Conde - Festival Internacional de CinemaConversa com Miguel Dias, da organização do evento. /
Repetições: Porto Canal - Especial Verão , 2013-07-24 11:26
Página 17
A389
SIC Notícias Meio: SIC Notícias - Cartaz
Duração: 00:13:44
Hora de emissão: 16:27:00
ID: 48098893
06/06/2013
1 1 1
Cartaz de Cinema
http://www.pt.cision.com/cp2013/ClippingDetails.aspx?id=a1da1e02-4ee5-47da-954c-
d95dd12c56e5&userId=799a3ff4-7e1b-47a0-9f95-b9395a05e1d8
/
Cartaz de Cinema com o crítico João Lopes. Estreias:- "À procura de Sugar Man" de Malik Bendjelloul;- "Star Trek - Além da Escuridão" de JJ Abrams;- "Antes da Meia-Noite" de Richard Linklater; Lançamento DVD:- "A Caça";- "Cloud Atlas". Banda sonora:- "Kundun" de Martin Scorsese;- "Caravan Moves Out" de Philip Glass. - O Festival de Curtas Metragens de Vila do Conde recebeu 3000 candidaturas à edição 21, quedecorre a partir de 6 de julho. /
Repetições: SIC Notícias - Cartaz , 2013-06-06 20:27 SIC Notícias - Cartaz , 2013-06-06 03:36
Página 389
A318
Porto Canal Meio: Porto Canal - Porto Alive
Duração: 00:06:37
Hora de emissão: 19:19:00
ID: 48409061
24/06/2013
Curtas - Festival Internacional de Cinema em Vila do Conde
http://www.pt.cision.com/cp2013/ClippingDetails.aspx?id=300ce416-2f9e-4154-8aba-
19a26044ce8a&userId=799a3ff4-7e1b-47a0-9f95-b9395a05e1d8
/
Nuno Rodrigues da direção do Curtas - Festival Internacional de Vila do Conde está em estúdio parafalar da 21ª edição do evento. /
Repetições: Porto Canal - Porto Alive , 2013-06-25 09:49
Página 318
A217
RTP Informação
Meio: RTP Informação - Bom Dia Portugal - Fim-de-
Semana
Duração: 00:07:50
Hora de emissão: 08:48:00
ID: 48612918
06/07/2013
1 1 1
Começam hoje as Curtas de Vila do Conde
http://www.pt.cision.com/cp2013/ClippingDetails.aspx?id=a6a246ca-2ce3-45b6-83c2-
ddb57f58983c&userId=799a3ff4-7e1b-47a0-9f95-b9395a05e1d8
/
Começam hoje o festival de cinema Curtas de Vila do Conde, com 207 filmes a concurso. Comentáriosde Dário Oliveira, Dir. Festival Curtas Vila do Conde.
Página 217
A218
RTP 1 Meio: RTP 1 - Bom Dia Portugal - Fim-de-Semana
Duração: 00:07:50
Hora de emissão: 08:48:00
ID: 48613405
06/07/2013
1 1 1
Começam hoje as Curtas de Vila do Conde
http://www.pt.cision.com/cp2013/ClippingDetails.aspx?id=2adf5823-0f73-4f66-a361-
6f0fcc886e0c&userId=799a3ff4-7e1b-47a0-9f95-b9395a05e1d8
/
Começam hoje o festival de cinema Curtas de Vila do Conde, com 207 filmes a concurso. Comentáriosde Dário Oliveira, Dir. Festival Curtas Vila do Conde.
Página 218
A219
SIC Notícias Meio: SIC Notícias - Notícias
Duração: 00:02:58
Hora de emissão: 17:27:00
ID: 48615187
06/07/2013
1 1 1
Festival de Curtas de Vila do Conde
http://www.pt.cision.com/cp2013/ClippingDetails.aspx?id=d9fb8537-9bea-4ebe-8342-
624912187b76&userId=799a3ff4-7e1b-47a0-9f95-b9395a05e1d8
/
Há 21 anos, que um festival de cinema põe no mapa cultural uma pequena cidade do distrito do Porto.Até ao dia 14, Vila do Conde recebe mais uma edição do Curtas. O americano Bill Morrison é um dosnomes presentes na mostra da Solar - Galeria de Arte Cinemática. Comentários de Mário Micaelo,diretor Curtas de Vila do Conde.
Página 219
A195
Porto Canal Meio: Porto Canal - Último Jornal
Duração: 00:01:44
Hora de emissão: 00:36:00
ID: 48643489
07/07/2013
1 1 1
Festival de Curtas de Vila do Conde
http://www.pt.cision.com/cp2013/ClippingDetails.aspx?id=80f61bb7-b0f7-4eb4-997f-
d28f1c5f3496&userId=799a3ff4-7e1b-47a0-9f95-b9395a05e1d8
/
Em Vila do Conde, já está a decorrer a 21ª edição do Festival de Curtas. Comentários de Joana Barros,realizadora de "A história de um erro"; Miguel Dias, diretor do Curtas.
Página 195
A191
Porto Canal Meio: Porto Canal - Jornal Diário
Duração: 00:01:44
Hora de emissão: 20:36:00
ID: 48643424
07/07/2013
1 1 1
Festival de Curtas de Vila do Conde
http://www.pt.cision.com/cp2013/ClippingDetails.aspx?id=00689c1a-1622-4bc9-880f-
78b5b1368d9f&userId=799a3ff4-7e1b-47a0-9f95-b9395a05e1d8
/
Em Vila do Conde, já está a decorrer a 21ª edição do Festival de Curtas. Comentários de Joana Barros,realizadora de "A história de um erro"; Miguel Dias, diretor do Curtas. /
Repetições: Porto Canal - Jornal Diário , 2013-07-08 07:36
Página 191
A176
SIC Notícias Meio: SIC Notícias - Cartaz
Duração: 00:03:04
Hora de emissão: 16:20:00
ID: 48639427
08/07/2013
1 1 1
Festival de Curtas de Vila do Conde
http://www.pt.cision.com/cp2013/ClippingDetails.aspx?id=33825cf1-1e87-41b3-8283-
4d1c0b16ea2c&userId=799a3ff4-7e1b-47a0-9f95-b9395a05e1d8
/
Há 21 anos, que o festival de cinema põe no mapa cultural uma pequena cidade do distrito do Porto.Até ao dia 14, Vila do Conde recebe mais uma edição do Curtas. O americano Bill Morrison é um dosnomes presentes na mostra da Solar - Galeria de Arte Cinemática. Comentários de Mário Micaelo,diretor Curtas de Vila do Conde. /
Repetições: SIC Notícias - Cartaz , 2013-07-08 20:22 SIC Notícias - Cartaz , 2013-07-08 02:18
Página 176
A173
RTP Informação Meio: RTP Informação - 24 Horas
Duração: 00:07:43
Hora de emissão: 00:36:00
ID: 48651432
08/07/2013
1 1 1
Festival de cinema de curtas-metragens de Vila do Conde
http://www.pt.cision.com/cp2013/ClippingDetails.aspx?id=8e76626a-7a73-4f79-9c56-
aab31b643925&userId=799a3ff4-7e1b-47a0-9f95-b9395a05e1d8
/
O festival de cinema de curtas-metragens de Vila do Conde chega este ano à 21ª edição. Miguel Dias,um dos diretores do curtas, está em estúdio para falar sobre a edição deste ano do festival de curtasde Vila do Conde. /
Repetições: RTP Informação - 24 Horas , 2013-07-08 04:36
Página 173
A119
RTP 2 Meio: RTP 2 - Agora
Duração: 00:01:08
Hora de emissão: 22:24:00
ID: 48693898
10/07/2013
1 1 1
Curtas de Vila do Conde
http://www.pt.cision.com/cp2013/ClippingDetails.aspx?id=b1dfb014-4bfb-4380-a6da-
3495877ffb87&userId=799a3ff4-7e1b-47a0-9f95-b9395a05e1d8
/
Já começou a 21ª edição do Curtas de Vila do Conde. /
Repetições: RTP 2 - Agora , 2013-07-10 02:14
Página 119
A106
SIC Meio: SIC - Cartaz Cultural
Duração: 00:03:02
Hora de emissão: 02:22:00
ID: 48715792
11/07/2013
1 1 1
21ª Edição do Curtas de Vila do Conde celebra este ano a película cinematográfica
http://www.pt.cision.com/cp2013/ClippingDetails.aspx?id=f18067c0-d2a7-4f39-bd64-
c924e3e85cdb&userId=799a3ff4-7e1b-47a0-9f95-b9395a05e1d8
/
Há vinte e um anos que há um festival de cinema que põe no mapa cultural uma pequena cidade dodistrito do Porto. Vila do Conde recebe até ao próximo domingo mais uma edição do "Curtas" que esteano dá especial atenção aos filmes portugueses e à película cinematográfica. Declarações de MárioMicaelo, diretor do Festival.
Página 106
A66
RTP Informação Meio: RTP Informação - 24 Horas
Duração: 00:00:33
Hora de emissão: 00:31:00
ID: 48739437
13/07/2013
1 1 1
Curtas de Vila do Conde
http://www.pt.cision.com/cp2013/ClippingDetails.aspx?id=bcfa4ae4-1b00-4900-b26e-
856b3c917325&userId=799a3ff4-7e1b-47a0-9f95-b9395a05e1d8
/
Jorge Quintela vence o Grande Prémio com "Carosello". /
Repetições: RTP Informação - 24 Horas , 2013-07-13 04:31
Página 66
A67
RTP 2 Meio: RTP 2 - 24 Horas
Duração: 00:00:33
Hora de emissão: 00:31:00
ID: 48748675
13/07/2013
1 1 1
Curtas de Vila do Conde
http://www.pt.cision.com/cp2013/ClippingDetails.aspx?id=2fca91db-2c36-4c49-bfed-
8b73dfeab477&userId=799a3ff4-7e1b-47a0-9f95-b9395a05e1d8
/
Jorge Quintela vence o Grande Prémio com "Carosello".
Página 67
A45
RTP Informação Meio: RTP Informação - Jornal do Meio-Dia
Duração: 00:00:45
Hora de emissão: 12:46:00
ID: 48747927
14/07/2013
1 1 1
Jorge Quintela vence prémio nas Curtas de Vila do Conde
http://www.pt.cision.com/cp2013/ClippingDetails.aspx?id=10b894e1-913a-47d4-9e1c-
3fc5eb3878be&userId=799a3ff4-7e1b-47a0-9f95-b9395a05e1d8
/
Jorge Quintela vence o Grande Prémio com "Carosello" no Festival de Curtas Metragens de Vila doConde. /
Repetições: RTP Informação - Jornal das 14 , 2013-07-14 14:51 RTP Informação - Tarde Informativa , 2013-07-14 18:49
Página 45
A46
RTP Informação Meio: RTP Informação - 24 Horas
Duração: 00:04:40
Hora de emissão: 00:29:00
ID: 48753528
14/07/2013
1 1 1
Jorge Quintela venceu prémio nas Curtas de Vila do Conde
http://www.pt.cision.com/cp2013/ClippingDetails.aspx?id=f67637b2-d029-4087-af35-
d51d70fb1952&userId=799a3ff4-7e1b-47a0-9f95-b9395a05e1d8
/
Jorge Quintela venceu o Grande Prémio com "Carosello" no Festival de Curtas Metragens de Vila doConde.Entrevista a Jorge Quintela, realizador. /
Repetições: RTP Informação - 24 Horas , 2013-07-14 04:59
Página 46
A47
RTP 2 Meio: RTP 2 - 24 Horas
Duração: 00:04:40
Hora de emissão: 00:29:00
ID: 48754066
14/07/2013
1 1 1
Jorge Quintela venceu prémio nas Curtas de Vila do Conde
http://www.pt.cision.com/cp2013/ClippingDetails.aspx?id=fd8e9429-c202-478e-b0d3-
45b724f06a0f&userId=799a3ff4-7e1b-47a0-9f95-b9395a05e1d8
/
Jorge Quintela venceu o Grande Prémio com "Carosello" no Festival de Curtas Metragens de Vila doConde.Entrevista a Jorge Quintela, realizador.
Página 47
A48
RTP 1 Meio: RTP 1 - Bom Dia Portugal - Fim-de-Semana
Duração: 00:00:31
Hora de emissão: 08:52:00
ID: 48740375
14/07/2013
1 1 1
Curtas de Vila do Conde
http://www.pt.cision.com/cp2013/ClippingDetails.aspx?id=debf85bd-0268-4b5e-9fab-
fa902e1f3a41&userId=799a3ff4-7e1b-47a0-9f95-b9395a05e1d8
/
Jorge Quintela vence o Grande Prémio com "Carosello". /
Repetições: RTP 1 - Bom Dia Portugal - Fim-de-Semana , 2013-07-14 10:48
Página 48
A49
RTP 1 Meio: RTP 1 - Bom Dia Portugal - Fim-de-Semana
Duração: 00:00:18
Hora de emissão: 08:53:00
ID: 48740377
14/07/2013
1 1 1
Curtas de Vila do Conde
http://www.pt.cision.com/cp2013/ClippingDetails.aspx?id=aa727e59-5dd2-43f8-a29d-
ebce5126f7f2&userId=799a3ff4-7e1b-47a0-9f95-b9395a05e1d8
/
Jorge Quintela vence o Grande Prémio com "Carosello". /
Repetições: RTP 1 - Bom Dia Portugal - Fim-de-Semana , 2013-07-14 10:49
Página 49
A50
RTP Informação
Meio: RTP Informação - Bom Dia Portugal - Fim-de-
Semana
Duração: 00:00:31
Hora de emissão: 08:52:00
ID: 48740155
14/07/2013
1 1 1
Curtas de Vila do Conde
http://www.pt.cision.com/cp2013/ClippingDetails.aspx?id=47246032-5f71-4e43-88bc-
86f8d36c479a&userId=799a3ff4-7e1b-47a0-9f95-b9395a05e1d8
/
Jorge Quintela vence o Grande Prémio com "Carosello". /
Repetições: RTP Informação - Bom Dia Portugal - Fim-de-Semana , 2013-07-14 10:48
Página 50
A51
RTP Informação
Meio: RTP Informação - Bom Dia Portugal - Fim-de-
Semana
Duração: 00:00:18
Hora de emissão: 08:53:00
ID: 48740156
14/07/2013
1 1 1
Curtas de Vila do Conde
http://www.pt.cision.com/cp2013/ClippingDetails.aspx?id=09714cbe-a7ac-4f61-81b8-
34043fa5685d&userId=799a3ff4-7e1b-47a0-9f95-b9395a05e1d8
/
Jorge Quintela vence o Grande Prémio com "Carosello". /
Repetições: RTP Informação - Bom Dia Portugal - Fim-de-Semana , 2013-07-14 10:48
Página 51
A242
Renascença Meio: Renascença - Notícias
Duração: 00:01:40
Hora de emissão: 09:30:00
ID: 48593060
05/07/2013
Festival de Curtas Metragens de Vila do Conde
http://www.pt.cision.com/cp2013/ClippingDetails.aspx?id=36724042-5de6-46b1-85ba-
f4f0ed796ec0&userId=799a3ff4-7e1b-47a0-9f95-b9395a05e1d8
/
Amanhã tem início em Vila do Conde, mais uma edição do Festival de Curtas Metragens de Vila doConde.
Página 242
A221
TSF Meio: TSF - Notícias
Duração: 00:01:49
Hora de emissão: 12:09:00
ID: 48619994
06/07/2013
Festival de Curtas Metragens de Vila do Conde
http://www.pt.cision.com/cp2013/ClippingDetails.aspx?id=4b489d1f-781d-4e02-9256-
62d0fc138f6f&userId=799a3ff4-7e1b-47a0-9f95-b9395a05e1d8
/
Arranca hoje em Vila do Conde, mais uma edição do Festival de Curtas Metragens. /
Repetições: TSF - Notícias , 2013-07-06 13:09
Página 221
A222
TSF Meio: TSF - Notícias
Duração: 00:00:55
Hora de emissão: 13:00:00
ID: 48620085
06/07/2013
Destaques
http://www.pt.cision.com/cp2013/ClippingDetails.aspx?id=196379b4-e2b3-4843-9f17-
2f057fc3bab2&userId=799a3ff4-7e1b-47a0-9f95-b9395a05e1d8
/
Destaques: - Paulo Portas e Passos Coelho chegaram acordo para manter a coligação a funcionar.- António Pires de Lima assume a pasta da Economia.- Festival de Curtas Metragens de Vila do Conde.
Página 222
A85
Antena 1 Meio: Antena 1 - Cinemax
Duração: 00:14:48
Hora de emissão: 00:37:00
ID: 48712946
11/07/2013
Festival de Curtas Metragens de Vila do Conde
http://www.pt.cision.com/cp2013/ClippingDetails.aspx?id=f0563755-c367-4569-bc86-
ab1039fb6e7b&userId=799a3ff4-7e1b-47a0-9f95-b9395a05e1d8
/
Festival de Curtas Metragens de Vila do Conde.
Página 85
A86
Antena 1 Meio: Antena 1 - Cinemax
Duração: 00:01:15
Hora de emissão: 00:15:00
ID: 48712760
11/07/2013
Destaques
http://www.pt.cision.com/cp2013/ClippingDetails.aspx?id=892a1665-121f-4f4b-8fe5-
29eb5be43baa&userId=799a3ff4-7e1b-47a0-9f95-b9395a05e1d8
/
Destaques: - filme "Paixão";- filme "A Batalha de Tabatô"- Festival de Curtas Metragens de Vila do Conde.
Página 86
A21
Tiragem: 5000
País: Portugal
Period.: Quinzenal
Âmbito: Regional
Pág: 2
Cores: Cor
Área: 28,16 x 12,60 cm²
Corte: 1 de 1ID: 48918815 11-07-2013
Página 21
A20
Tiragem: 3000
País: Portugal
Period.: Semanal
Âmbito: Regional
Pág: 17
Cores: Preto e Branco
Área: 17,62 x 5,65 cm²
Corte: 1 de 1ID: 48920381 17-07-2013
Pelo segundo ano consecutivo, o Grande Prémio “Cidade de Vila do Conde” do Festival Internacional do Curtas de Vila do Conde foi atri-buído a um filme português.
O júri da 21ª edição do certame decidiu entregar o principal pré-mio a Carosello, de Jorge Quintela,
enquanto na competição nacional, o troféu foi dirigido para o filme “Rei Inútil” de Telmo Churro.
Miguel Dias, membro da organiza-ção do Curtas Vila do Conde, real-çou o facto do palmarés do festival “colocar em evidência a produção nacional é revelador da qualidade
do programa apresentado na com-petição, apesar de um ano “zero” em termos de apoios oficiais, que resultou numa redução drástica do número de filmes produzidos no país com financiamento, a Competição Nacional do Curtas Vila do Conde não se ressentiu”.
Filme português vence prémiodo Curtas de Vila do Conde
Página 20
A19
Tiragem: 2700
País: Portugal
Period.: Quinzenal
Âmbito: Regional
Pág: 20
Cores: Cor
Área: 25,70 x 15,36 cm²
Corte: 1 de 1ID: 49004409 18-07-2013
Página 19
A18
Povo (O) Tiragem: 3000
País: Portugal
Period.: Semanal
Âmbito: Regional
Pág: 24
Cores: Preto e Branco
Área: 24,37 x 17,69 cm²
Corte: 1 de 1ID: 48981986 19-07-2013
Guimarães 2012 prolonga legado com "Carosello" a vencer Festival Internacional de Cinema
Grande Prémio Cidade de Vila do Conde, circunscrito à 21ª edição do Festival Internacional de Cinema foi atribuído ao filme "Carosello", concretizado a partir da plataforma audiovisual estabelecida no âmbito da Capital Europeia da Cultura (CEC).
Estando já a mais de seis meses após o encerramento da Capital Europeia da Cultura,a sua herança ainda dei-xa marcas. O filme "Carosello", de Jorge Quintela, elaborado pelo Cen-tro para os Assuntos da Arte e da Ar-quitectura (CAAA) em colaboração com a plataforma audiovisual esta-belecida no âmbito da CEC, arre-cadou o Grande Prémio Cidade de Vila do Conde, no Curtas Vila do Conde – Festival Internacional de Cinema. Desde 1992, ano em que o festival iniciou, que contava apenas com um vencedor português neste prémio - João Nicolau com "Rapa-ce", em 2006 - tornando Jorge Quin-tela no segundo português a con-quistar esta distinção.
Sete minutos é o tempo que du-ra "Carosello”, um monólogo em formato de carrossel, definido na sua sinopse como “ um filme de bol-
Ana Silva
so em carrossel numa praça de Flo-rença”. Concebido entre Portugal e Itália, em 2013, no âmbito da filmo-grafia Experimental Jet Set (Guima-rães 2012 em Super 8), "Carosello”, conta com a produção de Rodrigo Areias, Ricardo Freitas, Davide Lu-ciani - Bando à Parte, argumento de Pedro Bastos, som de Davide Lu-ciani, música de Morteshopping e tem como actores Vittorio Luciani e
Francisco Dias de Castro.A organização do festival, repre-
sentada por Miguel Dias, evidenciou a situação actual do país como gran-de condicionante à produção nesta área, nomeando a falta de apoios ofi-ciais como motivo principal para a redução drástica do número de fil-mes concebidos em Portugal, acres-centando, por isso, que este tipo de feitos é apenas possível graças a
eventos como Guimarães 2012 ou o projecto Estaleiro (promovido no âmbito do festival de Vila do Conde), que se constituíram na cultura como um balão de oxigénio.
Na competição internacional, na qual se inseria “Carosello”, estavam 34 filmes de 21 países diferentes, en-quanto a competição nacional con-tou com 17 curtas-metragens por-tuguesas. Para Miguel Dias, esta
quantidade e qualidade de filmes portugueses em competição tam-bém se justifica por filmes que já vi-nham de anos anteriores e que só agora foram terminados, e ao traba-lho empenhado e dedicado de jovens técnicos, actores e realizadores.
Jorge Quintela, de 32 anos, é for-mado em Fotografia e Audiovisu-al pela Escola Superior Artística do Porto, e desde 2004, trabalha regu-larmente no âmbito do cinema co-mo Director de Fotografia de curtas e longas-metragens. Em 2010, rea-lizou um filme documentário sobre o músico Legendary Tigerman "On The Road To Femina" que estreou no Festival de cinema IndieLisboa 2010 e realizou o filme "Ausstieg" recebendo uma menção honrosa na secção da competição experimental do Festival Curtas de Vila do Con-de 2010.
"Carosello”, conta com a produção de Rodrigo Areias, Ricardo Freitas, Davide Luciani - Bando à Parte
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A13
Tiragem: 3000
País: Portugal
Period.: Semanal
Âmbito: Regional
Pág: 5
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Área: 17,47 x 19,59 cm²
Corte: 1 de 2ID: 49038489 24-07-2013
Esta foi a segunda vez que os jovens participaram no Festi-val e o tema deste ano, apre-
sentado no início do certame, foi “Resistência”. A partir daí, os jo-vens tiveram 48h para pensar num argumento, reunir material, perso-nagens, filmar e editar, resultando numa curta com cerca de três mi-nutos. “Fomos lá e eles explicaram o tema, emprestaram-nos o mate-rial para filmar. Depois tivemos das 19h30 desse dia até às 19h30 do dia seguinte, para pensar, filmar e en-tregar as imagens, nas outras 24h foi tempo de editar”, contou Nelson Silva. Apesar das limitações a nível de tempo e do clima quente, como lembrou Sara Leitão, acabaram por conceber a curta e arrecadar um prémio. O tema chegou ao pensa-rem em política, contou Nelson Sil-va. “Pensamos em resistência na política, o que lembrava sempre o 25 de Abril, revolução, Ultramar. Lembramo-nos de alguém na fre-guesia que tinha os fatos e as ar-mas”. Depois foi montar o cenário, na “Traquinada”, juntar os atores e começar a gravar. Quanto à edi-ção, o facto de terem gravado já a
pensar na edição ajudou a poupar tempo nesta última etapa. “Tínha-mos pouco gravado, o que acabou por ajudar na edição”.
Depois de entregar o trabalho, no dia em que foram apresentadas as curtas, no Teatro Municipal de Vila do Conde, os jovens revela-ram que “Irmãos de Armas” foi das curtas mais aplaudidas. “Ficamos logo cheios de esperança”, subli-
nharam e quando souberam que tinham ficado em 2º lugar ficaram muito satisfeitos, agradecendo aos atores que com eles colaboraram: Nuno Couto, Helder Faria, Joaquim Correia e António Araújo. Para o ano fica a promessa de uma nova participação.
Jovens de Balasar vencem prémiono Curtas de Vila do CondeNuma maratona vídeo de 48h, em que as primeiras 24 foram dedicadas à captação de imagem e as seguintes à edição, Nelson Silva e Lara Leitão, de Balasar, produziram a curta metragem “Irmãos de Armas”, que conquistou o 2º lugar na competição “Videorun Restart”, integrada no 21º Festival Internacional de Curtas de Vila do Conde
VERA [email protected]
VÍDEOwww.maissemanario.pt
Nelson Silva e Lara Leitão
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A444
Tiragem: 1250
País: Portugal
Period.: Quinzenal
Âmbito: Outros Assuntos
Pág: 26
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Âmbito: Regional
Pág: 3
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A357
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Period.: Quinzenal
Âmbito: Regional
Pág: 11
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A345
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Âmbito: Informação Geral
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A324
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Âmbito: Regional
Pág: 12
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Curtas de Vila do Conde é um festivalde «resistência» financeira
O Curtas de Vila do Con-de é um festival de «resis-tência» financeira, consi-derou ontem a organiza-ção durante a apresenta-ção do evento.
O festival, orçado em cerca de 200 mil euros, é apoiado em 50% pela secre-taria de Estado da Cultu-ra e, apesar das restrições orçamentais, «tem conse-
guido manter uma progra-mação consistente e coe-rente ao longo dos anos», explicou Miguel Dias, du-rante a apresentação do evento que decorre de 6 a 14 de julho.
A 21.ª edição apresen-ta assim 207 filmes, sen-do que 85 são de ficção, 52 de animação, 23 docu-mentários, num total de 82
sessões de cinema, espe-cificou ainda Miguel Dias, acrescentando que 55 des-tas películas são produção nacional.
Na competições, o festi-val vai contar com 17 cur-tas na competição nacio-nal, 34 internacionais, em representação de 21 paí-ses, e 25 experimentais.
Redação/Lusa
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A271
Tiragem: 5000
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Period.: Mensal
Âmbito: Regional
Pág: 26
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Corte: 1 de 1ID: 48711086 01-07-2013
FILMES
COIMBRA Ciclo Nanni Moretti até 15/07 Fnac Antecipando as comemorações do aniversário de Nanni Moretti, que festeja 60 anos em Agosto, a FNAC apresenta uma seleção de filmes do realizador italiano, reconhecido pelo uso provocador que faz da ironia e do sarcasmo. Em destaque : Querido Diário, que conquistou o Prémio de Melhor Realização no Festival de Cannes; O Quarto do Filho, vencedor da Palma de Ouro em Cannes e O Caimão que recebeu o Prémio David di Donatello, o mais importante galardão cinematográfico de Itália. Consulte o calendário.
COIMBRA Extensão do 21º Curtas Vila do Conde, 17/07, 21H30 TAGV Como habitualmente, o festival prepara-se para uma edição forte, apostando em várias estreias internacionais e no cruzamento entre o cinema e as outras artes. Mais uma vez em Coimbra, a convite do Teatro Académico Gil Vicente, o Curtas Vila do Conde apresenta em extensão alguns dos melhores filmes apresentados nesta edição do festival. 4€
COIMBRA Montemor, de Ignasi Duarte, 22/07, 21h30. O filme Montemor, uma produção Citemor, rodado em Montemor-o-Velho e protagonizado por actores e habitantes da vila, foi convidado a integrar a Selecção Oficial da Competição Internacional do FID Marseille 2012. 4€
O Corço é o animal do mês do Parque Biológico da Serra
da Lousã. Excelente oportunidade para visitar
este espaço magnífico de biodiversidade.
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A266
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Âmbito: Informação Geral
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Corte: 1 de 1ID: 48523489 02-07-2013VILA DO CONDE
Banda sonora deRita Redshoes no CurtasRita Redshoes regressa a 9 de julhoao Festival de Curtas de Vila do Condepara a apresentação do cine-concertoO Facínora sob um filme de PauloAbreu montado a partir de imagenscaptadas em 1920 por Conrad WilhelmMeyersick. Esta banda sonora dáseguimento à parceria de Rita Red-shoes com The Legendary Tigerman.
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A265
Tiragem: 5000
País: Portugal
Period.: Semanal
Âmbito: Regional
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A236
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Âmbito: Regional
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A237
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Âmbito: Regional
Pág: 29
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A235
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A234
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Âmbito: Informação Geral
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Miguel Dias
“Neste momento, não era preciso mudar nada” no Curtas
Pedro Rios »
O 21.º Curtas Vila do Conde arranca amanhã, às 21h00, com “In The Fog”, do cineasta bielorrusso Sergei Loznit-sa. A sessão de abertura acontece no teatro municipal local, palco principal do festival, que se estenderá por outros locais da cidade, como a Galeria Solar, onde está patente a exposição “Film”. Até 14 de Julho, o festival das curtas apresenta quatro longas – todas em ante-estreia nacional – recuperando quatro cineastas que já exibiram as suas curtas-metra-gens no festival: Sergei Loznitsa, Basil da Cunha, Yann Gonzalez e Antonin Peretjatko. João Pedro Rodrigues e João Rui Guerra da Mata, Gonçalo Tocha, André Tentugal e Felipe Bragança e Helvécio Marins Jr. também mos-tram novas produções, feitas no âmbito do programa “Estaleiro”, do Curtas. “O festival mantém a mesma estrutura dos anos anterio-res”, diz, em entrevista, Miguel Dias, um dos directores. “Não era preciso mudar nada.”
Renascença - Depois da edição especial do 20.º ani-versário, podemos dizer que o Curtas tem um modelo de sucesso?Miguel Dias - Tem um modelo encontrado. As novidades vão aparecendo quando é preciso mudar alguma coisa. Neste momento não era preciso mudar nada, o festi-val mantém a mesma estrutura. Mas há uma novidade: todos os fi lmes são apresentados em estreia nacional, quando não estreia absoluta a nível internacional.
Renascença - O realizador em destaque é Bill Morri-son. Como o defi niria?MD - Trabalha dentro de uma linha que o festival tem várias vezes mostrado: o cinema experimental menos narrativo. É um realizador que trabalha sobretudo com found footage, material encontrado, pré-existente, fi l-mes de arquivo. Uma característica que os seus fi lmes apresentam, pelo menos os seus fi lmes mais conheci-dos, é trabalharem a partir da degradação da pelícu-la. Tira partido dessa degradação para fazer uma meditação sobre a passagem do tempo. As imagens fi cam com uma aura ainda mais fantasmática do que aquela que já têm.
Renascença - A película é também fi xação da exposição “Film”…MD - Como a palavra diz, vai, em plena era digital, procurar autores que ainda trabalham em película, quando a película vai desapare-cendo cada vez mais. Basta ver que no festival temos, distribuída pelas várias competições, meia-dúzia de fi lmes em película. Há coisas que é fundamental fazer com este material e que com o digital nunca se obteria o mesmo efeito. É um bocado como a pin-tura a óleo: apesar de terem sido inventadas outras técnicas depois
dessa, ela tem uma particularidade que as outras não conseguem imitar.
Renascença - Há 17 fi lmes na competição nacional. É um bom número?MD - Mais ou menos os mesmos que no ano anterior...
Renascença - Mas isso depois de um ano quase sem apoios para o cinema português…MD - O facto de termos o mesmo número de fi lmes que tivemos no ano passado não quer dizer que o apoio à arte cinematográfi ca não seja necessário. Se não apoiar-mos a arte cinematográfi ca, o nosso cenário audiovisual vai fi car reduzido a uma série de produtos apenas co-merciais, mas nunca são esses que nos representam com algum prestígio no exterior ou que são vendidos para distribuição noutros países.
Renascença - E esse prestígio internacional foi parti-cularmente visível em 2012, com os sucessos de Mi-guel Gomes e João Salaviza.MD - Ainda bem que foi assim. Foi uma chamada de atenção para as pessoas que decidem e, porventura, terá ajudado a retomar esse caminho, embora ainda com algumas incertezas.
Renascença - O Curtas também contribuiu apoiando, com o “Estaleiro”, a produção de fi lmes. MD - São feitos com realizadores portugueses. Têm vá-rias condicionantes: orçamentos reduzidos, trabalhar com equipas de estudantes de audiovisual do Porto e do Norte, devem ser fi lmes que tratem de temas da nossa região. O cinema português está muito centralizado em Lisboa, a nossa zona não costuma ser muito retratada. O que vamos mostrar no festival são as últimas quatro produções saídas dessa série, é uma estreia absoluta.
Renascença - O Estaleiro dá também bons sinais do cluster audiovisual do Porto?
MD - Sobretudo ao nível dos cursos de audiovisuais. Estão a trabalhar bem, estão bem equipados e for-mam pessoas bastante competen-tes. Não é só aí que vemos essa tendência: temos também a sec-ção “Take One!”, dedicada às pro-duções de âmbito de escola e na qual vemos excelentes produções.
Renascença - Que fi lmes tem mais curiosidade para ver este ano no Curtas?MD - Gostava muito de destacar uma longa-metragem de um reali-zador francês chamado Antonin Pe-retjatko, “La Fille du 14 Juillet”. É um momento de muito humor, um fi lme que fala de uma forma bas-tante divertida e descomplexada da política e da crise dos nossos dias. Veja o vídeo na Renascença V+
DR
Miguel Dias, um dos quatro directores do Curtas
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A227
Tiragem: 122220
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Regional
Pág: 7
Cores: Cor
Área: 4,49 x 7,41 cm²
Corte: 1 de 1ID: 48589330 05-07-2013
Curtas Vilado Condeno TAGVA 21.ª edição do Curtas Vila doConde estende-se a Coimbra.O Teatro Académico de Gil Vi-cente (TAGV) associa-se, maisuma vez, ao Festival Interna-cional de Cinema Curtas Vila doConde, e acolhe amanhã às15h00, uma sessão especial decinema de animação designada“Curtinhas”, pensada para pú-blico infantil. O preço especialFamílias é de 4 euros (1 adulto euma criança até aos 12 anos).|
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A155
Tiragem: 69744
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 9
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Área: 16,29 x 9,42 cm²
Corte: 1 de 2ID: 48624464 08-07-2013
Retrato da costa lusitanaCinema. Depois de
“É na Terra, não é na Lua”,
o realizador Gonçalo Tocha
estreia o novo filme, “A mãe
e o mar”. O filme foi mostrado
no “Curtas” de Vila do Conde.
Este é, de acordo com o realizador,“um mergulho puro e duro” numarealidade única na costa portugue-sa. O filme fixa um “caso único nacosta portuguesa, de mulheres ar-rais, mas também de mulheresque vão ao mar que são pescadorese algumas delas com carta de ar-rais, que podem comandar as em-barcações”, contou à agência Lusa.
A exibição de “A mãe e o mar”
ainda é uma incógnita para Tocha.
“Acabei a montagem do filmea semana passada e estou muitoa quente, só quando vir em grandeé que vou saber.” Mas há de serpossível ver no circuito dos festivais.
CircuitoA história das mulheres de Vila
Chã, a norte de Vila do Conde,que iam pescar com os homens foio que atraiu Tocha que afirma que“no mundo”, pelo que conseguiupesquisar, “só existem mais cincoou seis casos isolados” similares.Esta era “uma das poucas oportuni-dades para filmar” uma tradiçãoquase extinta, pois a única “pesca-deira” que encontrou foi Glória,a última da cerca de 30 ou 40que existiram durante o século XX.
O resultado, afirma GonçaloTocha, é um “mergulho das 20.000léguas submarinas, uma a apneiamuito profunda, um filme um boca-do duro. Não há música, aquilo éum mergulho puro e duro e é paraquem consegue respirar.” LUSA
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A152
Tiragem: 0
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 12
Cores: Cor
Área: 16,16 x 12,84 cm²
Corte: 1 de 1ID: 48644827 08-07-2013
Curtas Vila do Conde
Um retrato da maior Chinatown portuguesa
“Mahjong”, que se estreia hoje no Festival Internacio-nal de Curtas Metragens de Vila do Conde, pretende fazer o “retrato da maior Chinatown do país”.Para João Pedro Rodrigues, que trabalhou em parceria com João Rui Guerra da Mata, o fi lme rodado, sobre-tudo, à noite, apresenta “o deserto solitário e miste-rioso” que é a zona industrial da Varziela, em Vila do Conde, onde reside e trabalha a maior comunidade chinesa em Portugal.A película aspira passar a mensagem de que “tudo o que de mal acontece no nosso país não é culpa dos chineses”, sublinhou João Pedro Rodrigues que reco-nhece, no entanto, a “difi culdade de fi lmar e ‘entrar’ no seio de uma comunidade muito fechada”.Um homem de chapéu e uma mulher desaparecida que, a par com um sapato perdido num incêndio e alguns objectos orientais, são os ingredientes desta fi cção que nos transporta para o mistério de uma comunidade que insiste em manter as suas raízes.Uma das curiosidades desta fi ta são as sonoridades que se registam ao longo da trama que dura mais de 30 minutos.O som das pedras do Mahjong, um jogo tradicional chi-nês, é uma constante e é justifi cado por João Pedro Ro-drigues como uma “vertigem, porque tudo gira à volta de um ruído produzido pelo baralhar das pedras”.E essa sonância faz com que, à medida que o tempo passa, o mistério se adense e suba o tom policial que
também arrasta consigo uma mensagem de amor e de drama.Os meios utilizados na realização e produção desta pe-lícula foram “escassos”, assegura Rodrigues que, ainda assim, está convicto que as poucas pessoas que traba-lham no ‘Mahjong’ fi zeram um “excelente trabalho”.Apesar de não conseguir adivinhar qual será, este ano, o sucesso do festival, devido ao “ambiente negativo que nos rodeia e à falta de apoios”, João Pedro Ro-drigues destaca o facto de, no imediato, a “excelente equipa que organiza o Curtas” já ter conseguido “que se trabalhe e que se façam fi lmes. Até quando? Isso é que é uma incógnita.”
DR
João Pedro Rodrigues e João Rui Guerra da Mata fi lmaram a maior Chinatown portuguesa
Página 152
A122
Tiragem: 7500
País: Portugal
Period.: Semanal
Âmbito: Regional
Pág: 15
Cores: Preto e Branco
Área: 10,53 x 1,84 cm²
Corte: 1 de 1ID: 48808749 10-07-2013
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A73
Tiragem: 120
País: Portugal
Period.: Semanal
Âmbito: Regional
Pág: 37
Cores: Cor
Área: 25,09 x 11,43 cm²
Corte: 1 de 1ID: 48708319 12-07-2013
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A68
Tiragem: 14900
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Regional
Pág: 18
Cores: Cor
Área: 14,27 x 16,85 cm²
Corte: 1 de 1ID: 48708405 12-07-2013
O realizador luso-suíço Basil da Cunha filmou"um samurai dos tempos modernos", a per-sonagem Sombra, em "Até ver a luz", pri-meira longa-metragem com a qual volta aolhar para o bairro onde vive, na Reboleira,Amadora."Até ver a luz" encerrará no sábado o festivalCurtas Vila do Conde e terá estreia comer-cial no país a 22 de agosto.Depois de ter rodado as curtas-metragens"Nuvem" (2011) e "Os vivos também choram"(2012), Basil da Cunha sentiu-se preso aoformato mais curto e decidiu avançar parauma longa-metragem.O filme foi feito com um grupo de atores nãoprofissionais que conheceu há seis anos,quando foi morar para a Reboleira, depois de tervivido grande parte da vida na Suíça, onde nas-ceu. Basil da Cunha estudou cinema na HauteEcole d’Art et de Design de Genebra e o seucinema tem chamado a atenção, sobretudona Europa, em particular nos festivais de ci-nema de Cannes (França) e de Locarno(Suíça).Enquanto estreia "Até ver a luz", Basil daCunha prepara a próxima longa-metrageme, em agosto, estará em Locarno como júride uma das secções do festival de cinema.
“Até ver a luz”
Basil da Cunha filma
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A62
Tiragem: 8500
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Regional
Pág: 14
Cores: Preto e Branco
Área: 16,79 x 19,64 cm²
Corte: 1 de 1ID: 48724307 13-07-2013
Filmes de Guimarães 2012no Curtas de Vila do Conde
ARQUIVO DM
Os fi lmes realizados no âmbito da CEC 2012 continuam a rodar em festivais
Parte das produções ci-nematográficas, rodadas na cidade berço e arredo-res, por realizadores por-tugueses e estrangeiros, realizadas no âmbito da Capital Europeia da Cul-tura Guimarães 2012 pas-sam em Vila do Conde, no Festival Curtas de Cinema Vila do Conde, que decor-re até amanhã.
Naquele âmbito, hoje, sá-bado, será a vez da expe-rimentação cinematográfi-ca no Curtas, com “Expe-rimental Jet Set – Guima-
rães 2012 em super oito”. Trata-se de um conjunto heterogéneo de autores, vindos das mais diferen-tes áreas artísticas e au-torais. A transversalida-de artística dos autores de Experimental Jet Set – que vai da literatura ao cinema, passando pela fo-tografia, pela música e pe-las artes plásticas – garan-te um resultado profunda-mente plural. Os criadores envolvidos nesta iniciativa são André Cepeda, Paulo Furtado, Edgar Pêra, Ro-
drigo Areias, Eduardo Bri-to, Daniel Blaufuks, Pedro Bastos, Miguel Moreira, Ri-cardo Bastos Areias, Mar-cos Barbosa, Jorge Quin-tela, Maria Luis Neiva, Tâ-nia Dinis, Valter Hugo Mãe, Carlos Lobo.
Entre os filmes em com-petição oficial encontram--se “Ao Lobo da Madra-goa”, de Pedro Bastos, fil-me que homenageia o po-eta vimaranense António Lobo de Carvalho; “Esca-la”, de Carlos Amaral, fil-me produzido no âmbito
do programa Curtas No-vais Teixeira; e “O Corpo de Afonso”, de João Pedro Rodrigues (cuja estreia in-ternacional vai acontecer no Festival de Cinema de Locarno, na Suíça, de 7 a 17 de agosto). “Luís”, de João Lopes e “A Pales-tra”, de Bruno de Almei-da integram a seção Pano-rama. “O Facínora”, filme recente de Paulo Abreu foi apresentado em sessão ci-ne-concerto com Rita Red Shoes e The Legendary Ti-german.
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A61
Tiragem: 8500
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Regional
Pág: 18
Cores: Preto e Branco
Área: 8,04 x 7,04 cm²
Corte: 1 de 1ID: 48724344 13-07-2013
Festival de curtas de Vila do Condeestá a ser um êxito
Apesar de Portugal estar a caminhar «para trás», esta edição do Festival Internacional de Curtas, que ainda decorre em Vila do Conde, está a ser um «êxito» e «andou em frente».
Esta foi a garantia deixada à Lusa por Mário Mi-caelo, da organização, adiantando que, e à semelhança de anos anteriores, pelo menos «25 mil pessoas» passaram por este evento.
Apesar do contexto de crise nacional, «fizemos o nosso melhor ao idealizarmos este festival» e a «pro-gramação arrojada» que foi apresentada «deu frutos», disse ainda o programador.
Redação/Lusa
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Tiragem: 8500
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Regional
Pág: 36
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Área: 8,40 x 14,37 cm²
Corte: 1 de 1ID: 48736097 14-07-2013
Vila do Conde
Grande Prémio do Curtas para “Carosello”, de Jorge Quintela
O Grande Prémio do 21.º Festival de Curtas-Metragens de Vila do Conde foi ontem atribuído ao filme português “Carosello”, de Jorge Quintela.
“Carosello” tornou-se assim no segundo filme por-tuguês a alcançar o Grande Prémio “Cidade de Vila do Conde”, atribuído ao melhor filme em competição internacional, depois de em 2006 o galardão ter sido atribuído a Rapace, de João Nicolau.
Jorge Quintela nasceu no Porto em 1981, formou-se em Fotografia e Audiovisual em 2003, na Escola Superior Artística do Porto, e desde 2004 trabalha regularmente em cinema como diretor de fotografia de curtas e longas-metragens.
Em 2010, Quintela realizou um filme documentário sobre o músico Legendary Tigerman “On The Road To Femina”, que estreou no Festival de cinema IndieLisboa 2010, e realizou o filme “Ausstieg”, que recebeu uma Menção Honrosa na secção da competição experimental do Festival Curtas de Vila do Conde daquele ano.
Na Competição Nacional do Curtas de Vila do Conde de 2013, o Prémio BPI, para o melhor filme português em competição, foi atribuído a “Rei Inútil”, o filme de estreia de Telmo Churro como realizador.
Nascido em Lisboa, em 1977, Telmo Churro estudou cinema, na Escola Superior Artística do Porto e na Es-cola Superior de Teatro e Cinema, área de montagem. Trabalha em cinema, desde 2000, como montador, assistente de realização, anotador e argumentista.
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A5
Tiragem: 20000
País: Portugal
Period.: Semanal
Âmbito: Outros Assuntos
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Área: 8,78 x 35,87 cm²
Corte: 1 de 1ID: 48805820 18-07-2013
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Cinema
Rodrigo Areias: o que o Estado faz éaumentar as assimetriasRodrigo Areias, da Bando à Parte, explica como é produzir cinema num país "cada vezmenos Europeu e cada vez mais focado no umbigo da capital do Império"Texto de João Vilares • 05/08/2013 18:05:35
Rodrigo Areias, nascido em 1978, é produtor e realizador da produtora audiovisual Bando à Parte(BàP), sediada em Guimarães, no Centro para Assuntos de Arte e Arquitectura (CAAA). No versátil espaço CAAA, falou ao P3 sobre os recém-premiados filmes, produzidos pela BàP, noCurtas de Vila do Conde, e das dificuldades de fazer cinema em Portugal. Dos quatro filmes apresentados em Vila do Conde, destacou o facto de dois não terem tidoqualquer financiamento. Um deles venceu o Grande Prémio (reconhecimento atribuído, apenas,pela segunda vez a um filme português): "É altamente gratificante perceber que, às vezes, há ideiassimples, muito concisas, que são altamente funcionais e que comunicam de forma universal",conclui, referindo-se a Carosello, um filme de Jorge Quintela. O júri, maioritariamente composto por programadores de festivais internacionais de cinema,mostrou interesse em incluir o filme de Jorge Quintela na sua programação. Para Rodrigo, ointeresse internacional que o prémio suscita faz com que haja um crescente interesse também nopúblico português.
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Rodrigo explica que as debilidades do nosso país na produção cultural se devem, em grande parte,ao facto de consumirmos pouca cultura por manifesta incapacidade do Estado em pensar"estruturas de financiamento a longo-prazo". Por outro lado, o novo decreto regulamentar da Lei do Cinema e do Audiovisual, aprovado emConselho de Ministros a 19 de Julho, fá-lo olhar para o futuro com moderado optimismo porque,"bem ou mal, pelo menos temos novas regras, pelo menos temos mais dinheiro para filmar", diz. A falta de dinheiro faz com que deixem de existir cine-teatros com programação que inclua ocinema independente. "Esse trabalho não pode ser feito por uma distribuidora, porque adistribuidora não tem interesse cultural em promover aquele objecto, tem interesse comercial",afirma o produtor. Reforça que esse interesse cultural deve partir do Estado, mas o que este faz é exacerbarassimetrias: "Na verdade, o que tens é a população privilegiada de Lisboa que tem acesso a essesfilmes. Depois, a população da maior aldeia do país, chamada Porto, que consegue chegar a muitopouca coisa. O resto da população muito dificilmente terá acesso ao cinema." Essa tendência reflecte-se, também, na cada vez maior concentração de festivais de cinema nosgrandes centros. O Curtas de Vila do Conde é, por isso, uma excepção porque, argumenta Rodrigo,"tem uma história tão sólida e, internacionalmente, uma imagem tão marcada, que já não é possívelque desapareça.”
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Ciência
Paramiloidose: ela saiu do laboratório efez um documentárioJoana Barros fez doutoramento em Genética Molecular, mas não gostava da vida delaboratório. A sua primeira longa-metragem chama-se "A história de um erro"Texto de João Vilares • 25/07/2013 19:03:39
"A história de um erro", primeira longa-metragem de Joana Barros, não se limita a ser umdocumentário sobre a paramiloidose nem tem nenhuma mensagem associada. Tal como explicou a realizadora ao P3, este documentário, que marca a sua estreia, foiapresentado no Curtas de Vila do Conde e pretende ser "uma fonte de conhecimento fidedignosobre temáticas interessantes para o público geral" e, ao mesmo tempo, dar informação relevanteaos afectados por esta doença, com grande prevalência em Portugal, mas "sem melodramatizar". Existem muitos mitos e histórias romanescas associados à "doença dos pezinhos" (não confundircom o diagnóstico precoce feito aos bebés) que não correspondem à verdade ou, pelo menos, nãosão ainda cientificamente corroborados. Nesta longa-metragem o protagonista deixa de ser o cientista para passar a ser uma doença ou, sepreferirmos, um objecto da investigação científica. A autora procura esclarecer como a doença étransmitida hereditariamente e quais as alternativas que os doentes têm para a debelar,sobrevivendo ou possibilitando-lhes ter filhos sem lhes transmitirem essa herança genética, explicaa realizadora.
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Joana, portuense de 38 anos, fez doutoramento em Genética Molecular, em Inglaterra, mas nãogostava da vida de laboratório: "O querer descobrir é muito enriquecedor, mas para chegar aí é umtrabalho muito árduo e repetitivo e cheio de frustração", diz. "Percorrem-se muitos caminhos quenão vão dar a lado nenhum e tudo em prol de um pequeno pormenor - só assim se trabalha emCiência, em pormenores muito pequeninos - que nos faz esquecer e não ter tempo para ver aimagem maior, o grande contexto." O projecto de pós-doutoramento da cientista/realizadora, financiado por uma bolsa atribuída pelaFundação para a Ciência e a Tecnologia e a Fundação Calouste Gulbenkian, consiste em usar alinguagem audiovisual como ferramenta de divulgação científica, não se limitando a veicularinformação sobre um determinado tema, mas, essencialmente, estimular nas pessoas umpensamento crítico sobre Ciência. Como divulgar a ciência?Na sua experiência no estrangeiro observou que existe um esforço para fazer uma comunicação daCiência atractiva para o público em geral, algo que era praticamente inexistente no nosso país. Foientão que surgiu a sua ligação à Associação Viver a Ciência (VAC). Aí encontrou muitas pessoascom formação na mesma área e a mesma percepção da realidade existente no exterior. O trabalho da VAC é o de apresentar a Ciência recorrendo a diferentes linguagens artísticas (comocinema, comédia, literatura infantil, etc.), mas sendo ao mesmo tempo rigorosa na terminologia enos conceitos apresentados. O objectivo é dar a conhecer conteúdos científicos ao maior número de pessoas. Os festivais decinema apresentam estes temas a um público que de outra forma não os procuraria. Porém, ofestival está limitado a uma exibição e a um número limitado de espectadores. E é por isso queJoana Barros diz que o próximo passo será criar ligações a redes de cineclubes para fazer chegareste documentário ao maior número de pessoas possível, principalmente, fora dos grandes centrosurbanos. Paralelamente, está em andamento a criação de um festival/mostra, nacional e internacional, dedocumentários sobre Ciência. Por um lado, vai mostrar o que se faz pelo mundo fora e, por outro,estimular a produção nacional com a criação de um prémio que envolva escolas de cinema euniversidades séniores numa dinâmica intergeracional. O seu primeiro trabalho foi um livro ("Profissão Cientista: Retrato de uma geração em trânsito",distribuído com o PÚBLICO a 27 de Novembro de 2005), que traça o retrato de 14 jovens cientistasportugueses, com menos 40 anos, em início de carreira. Esse primeiro trabalho deu origem a umprograma de televisão e rádio. Outro dos seus trabalhos foi "Vidas a Descobrir – Mulheres Cientistas do Mundo Lusófono". Umlivro que, segundo Joana Barros, é mais uma tentativa de quebrar estereótipos e que nos fala sobreas mulheres cientistas de língua portuguesa que singraram no estrangeiro, mas que continuam osseus projectos de investigação ligadas ao seu país de origem.
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Documentário
Leonor Teles fez uma curta para sabercomo seria crescer numa comunidadeciganaJovem de 21 anos realizou uma curta com raparigas ciganas: Leonor queria sabercomo seria crescer numa comunidade. "Rhoma Acans", de Leonor Teles, venceu oprémio Take One! nas Curtas de Vila do CondeTexto de Ana Maria Henriques • 02/08/2013 14:07:03
O pai de Leonor Teles é cigano; a mãe não. A jovem de 21 anos não cresceu numa comunidadecigana, mas sempre teve curiosidade pelas suas raízes e tradições, associadas à família paterna.“Sempre tive esta vontade de fazer um paralelismo entre a minha vida, que é relativamente comum,e a vida das jovens ciganas, que seguem a tradição e estão totalmente inseridas numacomunidade”, conta ao P3. Assim nasceu a ideia para “Rhoma Acans”, documentário que lhe valeu o prémio Take One! naedição 2013 das Curtas de Vila do Conde. Quando começou a pensar em seguir cinema, percebeuque o paralelismo entre a sua vida e as jovens que crescem no seio de uma comunidade ciganapoderia “tomar a forma de um filme”. Leonor, que nasceu em Vila Franca de Xira (onde ainda vive), estudou na Escola Superior deTeatro e Cinema (ESTC) da Amadora. No segundo ano da licenciatura filmou, junto com colegas,“Rhoma Acans”, no Casal dos Estanques, em Vialonga. “A partir da minha própria experiência
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queria tentar perceber a vida destas jovens. Queria ouvi-las, conhecer as suas motivações, os seuscondicionamentos”, refere. “Durante o meu crescimento, tornou-se crucial esta procura identitária,foi principalmente isso que me motivou a fazer este filme.” Joaquina vs. Leonor As filmagens tiveram lugar em Maio de 2012, em apenas “três dias intensos”. “A comunidadecigana que filmámos aceitou a nossa presença de forma pacífica e até se mostraramentusiasmados”, sublinha Leonor. “Tentámos sempre fazer uma abordagem que fosse o maisrespeitosa possível. As complicações que surgiram durante a rodagem prenderam-se com osobjectivos que tínhamos para o documentário”, explica. Foi o caso das “entrevistas às raparigasciganas, que se revelaram extremamente difíceis de realizar”. “Rhoma Acans” começa por contar a história da família paterna de Leonor, até chegar ao pai dajovem realizadora, que casou com uma mulher fora da comunidade. A vida de Leonor foi diferentedas das jovens que casam cedo nas famílias ciganas — e ela quis saber como poderia ter sido asua via. Aqui entra Joaquina, uma rapariga de 15 anos que já passou por um casamento falhado esó quer ser modelo, para viajar e sair do meio da comunidade cigana. Além do prémio nas Curtas, o documentário foi ainda distinguido com uma menção honrosa, noIndieLisboa (prémio Árvore da Vida), com o prémio de melhor curta-metragem escolar do CurtasSadinas e o prémio “Património Imaterial” do concurso de vídeo da Fundação INATEL. “Em todos os festivais em que participámos, a curta foi muito bem recebida. Normalmente, o únicosenão que apontam é a duração — sentem que o filme é curto, ficam com vontade de ver mais", diz(a curta tem cerca de 13 minutos). A 9 de Agosto, "Rhoma Acans" vai ser exibido na Casa daCultura em Setúbal. Leonor vai tentar continuar a realizar — ainda que seja a fotografia de cinema a área que mais aatrai — e a jogar futsal, a sua outra actividade.
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Sexta-feira, Julho 12, 2013
Publicada por Nuno Galopim à(s) Sexta-feira, Julho 12, 2013
Etiquetas: Festivais, João Pedro Rodrigues, João Rui Guerra da Mata
Varziela, em clima 'noir'...
Integrado entre os dois programas Estaleiro que o Curtas Vila do Conde apresentoueste ano conta-se Mahjong, um novo filme de João Pedro Rodrigues e João Rui Guerrada Mata. Este texto foi originalmente publicado na edição de 11 de julho do DN com otítulo ‘Uma perseguição em clima noir num bairro chinês em Vila do Conde’.
É possivelmente um dos títulos maiores desta edição do Curtas e assinala o queparece ser um momento de destino de um caminho trilhado entre os mais recentesfilmes de João Pedro Rodrigues e João Rui Guerra da Mata. Mahjong, um dos quatrotítulos do programa de produção Estaleiro, parte de um lugar físico concreto: Varziela,uma zona industrial em Vila do Conde. Mas João Pedro e João Rui apropriam-se dolugar, lançam sobre ele uma trama com arrepio de film noir e constroem um filmenarrativamente empolgante e esteticamente deslumbrante que abre caminhos a váriasleituras e se mostra carregado de ressonâncias com episódios vários da sua obrarecente.
A vertigem daquele caminho no gume entre o olhar documental e a construção de umaficção de A Última Vez Que Vi Macau, um enigmático stiletto como o que vimos emAlvorada Vermelha ou o pontual travo de fantástico de Manhã de Santo António (queprocura aquela bússola digital?) estabelecem ligações comMahjong, tornando-o partede um corpo comum (a obra conjunta dos dois realizadores e sobretudo as pontesentre as culturas portuguesa, chinesa e cinéfila que a têm marcado).
Entre um labirinto de armazéns brota uma perseguição, cruzam-se um vulto feminino emanequins que nos trocam as coordenadas de género, uma peça de mahjong... Umaprocura,suspense (que a noite adensa, o tempo aprofunda e a música tão bemsublinha), a auto-representação dos realizadores lançando depois ainda mais ecossobre outras experiências suas.
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É um álbum antigo. É mesmo um título"clássico" do catálogo da ECM Records.Editado em 1981, 'The Amazing Adventures OfSimon Simon' é um disco onde John Surmanpartilha o protagonismo com Jack DeJohnette.Neste verão estou, em repeat, em volta de'Part I Nestor's Saga (The Tale Of TheAncient)', tema que abre o alinhamento ondeeletrónicas, saxofone e percussões geram umdos mais belos momentos da história damúsica.
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Terça-feira, Julho 09, 2013
Mais uma história com o mar por perto
O filme A Mãe e o Mar foi ontem estreado em Vila do Conde. Este texto foioriginalmente publicado na edição de 8 de julho do DN com o título ‘As Mulheres doMar Segundo Gonçalo Tocha’.
Em Vila Chã não há quem não conheça a história. Mas, feitas as contas, o realizador
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Publicada por Nuno Galopim à(s) Terça-feira, Julho 09, 2013
Etiquetas: Cinema - Estreias, Festivais, Gonçalo Tocha
Gonçalo Tocha só encontrou três reportagens publicadas sobre as mulheres arraisdaquela localidade do conselho de Vila do Conde. Mulheres que têm a seu cargo ogoverno de um barco de pesca. Ou, como uma voz nos explica depois no filme, “sepassar da barra e houver homens a bordo, quem manda é ela”... E é em busca destasreportagens, publicadas em jornais, que entramos pelas imagens e histórias de A Mãee o Mar, o novo documentário do autor do justificadamente celebrado É Na Terra NãoÉ Na Lua (sobre a Ilha do Corvo), com o qual partilha algumas afinidades.
As primeiras imagens que vemos de Vila Chã lembram o ponto de vista com quecomeçámos também a descobrir a ilha do Corvo em É Na Terra Não É Na Lua. Acâmara está no mar, olhando a terra de perto. A equipa de rodagem contempla oespaço. Equipa que surgirá frequentemente no ecrã, sobretudo nos instantes de corteque, contra o que costuma ser regra na sala de montagem, acabam por ficar no filme,como que aproximando os observados daqueles que observam, tornando-os cúmplicesnuma história que assim é vivida em ambiente de partilha. Como se fosse contadaentre amigos.
O método que Gonçalo Tocha usou na ilha do Corvo, ganhando confiança efamiliaridade com aqueles que nos contam a história, a tranquilidade do ritmo deacontecimentos que traduz o respirar do lento dia-a-dia local (com o som do mar aofundo) e a proximidade do mar são mesmo as mais evidentes afinidades deste paracom o seu filme interior.
Gonçalo Tocha ficou fascinado pelas histórias das mulheres arrais e das pescadeirasde Vila Chã. São histórias mais do passado que do presente, das pescadeirasencontrando o filme já apenas uma. Chama-se Glória (Maria da Glória, para sermosprecisos) e nasceu em 1947. Ela é quase a protagonista de A Mãe e o Mar, falando-nos da sua vida e ajudando-nos, em “entrevistas” que conduz com vizinhos, a conheceras memórias de uma tradição antiga que tem expressão em mais cinco ou seis lugaresno mundo.
Em tempos havia 120 barcos em Vila Chã. Hoje restam nove, e cabem todos num dosplanos que o filme mostra. Glória recorda as histórias desses barcos e de quem nelespartia à pesca. A ela juntam-se a filha da Inês ou Carlos, marido de Inês, que lembracomo ela andou no mar entre os 14 e os 20 anos, com cédula martitima. Depoisouvimos Guilherme, um homem do mar. E Cila Ramalheda. A eles juntam-se outrosmais, entre conversas que a câmara escuta tecendo-se uma rede de recordações quefazem um retrato daquele lugar e daquelas vidas.
O sargaço. O farol. A praia... Sem a vastidão dos horizontes do Corvo, A Mãe e o Marvive num espaço mais fechado. É um filme crú. Mas contribui para o vincar de umalinguagem que, aos poucos, define em Gonçalo Tocha uma voz muito particular nocinema do nosso tempo.
A Mãe e o Mar foi a primeira das quatro novas produções do Estaleiro a ser exibidaeste ano. Seguem-se Mahjong de João Pedro Rodrigues e João Rui Guerra da Mata,Onde os Pássaros Vêem a Cidade de André Tentúgal e Fernando Que Ganhou umPássaro do Mar, de Helvécio Marins Jr. e Felipe Bragança.
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Candidato seguro a ser o grande disco desteverão, o álbum de estreia dos Alunageorgeconfirma em pleno o que deles se esperava. Oovni aproveita a ocasião para recordar algunsoutros casos de diálogo com final feliz entre oformato da canção pop e vozes com gostopelas escolas R&B.Radar 97.8 FMSábado, 18h00Domingo, 22h00
Ciclicamente, a excelente editora Anti-disponibiliza algumas das suas edições emacesso gratuito. Agora, podemos aceder a umaantologia ("Summer Sampler") que, entreoutras preciosidades, inclui temas de NekoCase, Mavis Staples e Keith Richards/TomWaits (do álbum Son of Rogues Gallery). Odownload pode ser feito através do siteNoiseTrade. Aqui fica um belo exemplo (emtom de ficção científica romântica): Splitter, dosCalexico.
AUDIÇÕES (JL)
CARTAZ DE CINEMA
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Segunda-feira, Julho 15, 2013
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CURTAS Vila do Conde (10)
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Perante algumas "modernices" que por aí andam, por vezes, é preciso dizer qualquercoisa como: abençoado classicismo! Foi, por certo, um dos filmes de espírito mais"antigo" na competição do festival — afinal de contas, Walking the Dogs, escrito porHelen Greaves e realizado por Jeremy Brock, é um típico produto televisivo, inserido nasérie Playhouse Presents, do Sky Arts. Mas foi também uma das coisas mais belas,depuradas e comoventes que foi possível descobrir na programação da 21ª edição doCURTAS Vila do Conde.Curiosamente, trata-se de explorar a memória populare mitológica de um facto verídico, tradicionalmentereferido pelos britânicos como o "incidente MichaelFagan": a 9 de Julho de 1982, um homem conseguiusaltar o muro do Palácio de Buckingham, iludir toda avigilância e chegar aos... aposentos de Isabel II! Comdiálogos dignos do mais sofisticado teatro do West Endlondrino, Walking the Dogs trabalha sobre umahipótese fascinante: o intruso e Sua Majestade teriamestabelecido um diálogo breve, mas por assim dizerdialéctico, em que se passa do misto de pânico eembaraço da primeira troca de olhares para umasessão cúmplice de especulação moral e filosófica.Eddie Marsan, bem conhecido secundário inglês(vimo-lo, por exemplo, no Cavalo de Guerra, de Spielberg), sustenta a personagem dointruso com admirável sobriedade, nunca cedendo a nenhum dos clichés que asituação poderia atrair; quanto a Emma Thompson, no papel da Rainha, digamosapenas que já vimos Oscars serem atribuídos por muito menos...
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Domingo, Julho 14, 2013
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CURTAS Vila do Conde (9)
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Poderá definir-se como uma espécie de South Park com... baleias: Mulheres Baleia, deEwa Einhorn e Jeuno Je Kim (Suécia) relata as atribulações de uma pequenacomunidade "visitada" por um grupo de mulheres baleia que não se revelam um casoexemplar de civismo, de tal modo se mostram empenhadas em integrar todas asactividades comuns dos humanos... Com desenhos simples, mas agrestes, e umalógica narrativa que combina a ironia social com a sedução do absurdo, eis umexemplo feliz de uma animação capaz de desafiar os mais correntes — e, por assimdizer, mais limpos — valores iconográficos dos desenhos animados.
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CURTAS Vila do Conde (8)
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Insólito fait divers: na Roménia dos tempos do comunismo, uma mulher vai com o filhode 9 anos a casa do homem que conseguirá "passá-la" para a República FederalAlemã... Mas para o filho, o que é realmente empolgante é o facto de descobrir, nacozinha, o tesouro mais desejado: uma garrafa de Pepsi! Wonderland, de Peter Kerek,é mais um belo exemplo de um realismo cuja intransigência crítica não exclui, antesatrai, as nuances de um humor à beira do absurdo. Como sempre nos filmes romenosque vamos descobrindo, os actores são brilhantes — a intérprete da mãe, AlinaBerzunteanu, participara, por exemplo, em A Morte do Sr. Lazarescu (2005), de CristiPuiu, e Para Lá das Colinas (2012), de Cristian Mungiu; vimo-la também na produçãoitaliana A Nossa Vida (2010), de Daniele Luchetti.
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CURTAS Vila do Conde (7)
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Uma exaltação da resistência à guerra que tem a lógica de um spot e a densidade deum... filme: Gloria Victoria, de Theodore Ushev (Canadá), é um exemplo brilhante deuma animação adulta (não exclusivamente para adultos) que sabe integrar a maisdiversa simbologia, desde os ícones da URSS até à Guernica, de Picasso, para criar asua própria narrativa — ou como a tradição do National Film Board of Canada continuabem viva, plena de energia transformadora.
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Sábado, Julho 13, 2013
CURTAS Vila do Conde (6)
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O quotidiano que vemos nas notícias televisivas? Decididamente, não. E se oquotidiano, essa paisagem física em que o efeito de real se intensifica, fosse também olugar de desintegração de qualquer possibilidade de identificar esse mesmo real? Enão apenas porque realismo e onirismo são duas faces da mesma moeda. Tambémporque o cinema, ao contrário do que garante uma das suas crenças fundadoras, nãoserve para descrever o que quer que seja, permitindo antes contemplar o real comouma escrita interminável, por certo indecifrável?A obra do belga Nicolas Provost é feita destas dúvidasfestivas e Tokyo Giants uma das suas maisfascinantes apoteoses. O filme encerra a trilogiainiciada com Plot Point (2007) e Stardust (2010),trabalhando sobre cenas “típicas” de uma grandemetrópole, registadas em tom de "reportagem". Assim,depois de Nova Iorque e Las Vegas, o cineasta colheno quotidiano de Tóquio os sinais dispersos de umlabirinto de ficções cuja consumação é objecto de umestranho e envolvente suspense.Provost acredita nas potencialidades realistas deimagens e sons, mas não necessariamente no seusincronismo. De tal modo que ver os seus filmes é umpouco como seguir uma história visual e outra sonora— quando, entre elas, se produz alguma sobreposição ou coincidência, pressentimos apossibilidade do maravilhoso. Entenda-se: a fusão do medo e do milagre. Ou ainda:Tokyo Giants é um dos acontecimentos maiores do CURTAS Vila do Conde 2013.
>>> Moving Stories (2011), de Nicolas Provost [Museu de Arte Contemporânea / Los Angeles].
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Sexta-feira, Julho 12, 2013
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CURTAS Vila do Conde (5)
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Como filmar crianças? A questão não é meramente técnica — quando o imaginárioinfantil (e adulto, hélas!) está violentamente ocupado por Morangos com Açúcar e afins,é mesmo um problema visceralmente político. O filme espanhol Bom Dia Resistência,de Adrián Orr, contém uma admirável resposta a tal questão. Porquê? Porque, aofilmar o acordar de três crianças que o pai tem de levar à escola, Orr evita qualquerfacilidade pitoresca ou moralista: somos confrontado com as intensidades próprias deuma fatia de tempo em que sentimos a complexa pulsação de um quotidiano em quetodos, de qualquer idade, têm direito a existir como verdadeiras personagens. Nadadisso, convém acrescentar, impedindo a eclosão de um contagiante humor.
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CURTAS Vila do Conde (4)
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Como fazer um retrato de Jean-Luc Godard? Como falar da obra sem excluir o corpo?Pois bem, a melhor resposta é a que não teme entregar-se nas mãos (leia-se: imagense sons) do retratado... O resultado chama-se Quod Erat Demonstrandum, dura 26minutos e tem assinatura de Fabrice Aragno (colaborador regular de Godard desdeNotre Music, em 2002).De acordo com uma proposta do próprio Godard —tratava-se de corresponder a uma encomendatelevisiva —, foi elaborado um sistema de sequênciasque, em última instância, vão sendo pontuadas pelaspresenças do realizador na sua própria obra. Entenda-se: presença figurativa e presença sonora (sem que asegunda implique necessariamente a primeira). Daíque tenhamos, por exemplo, um fragmento da curtaCharlotte et son Jules (1959), em que a personagemde Jean-Paul Belmondo se apresenta com a voz de...Godard; ou alguns planos de Prénom Carmen (1983),em que o realizador assume a personagem trágico-burlesca do 'Tio Jeannot' de Maruschka Detmers, aliás,Carmen X; ou ainda essa espantosa silhueta dacabeça de Godard, subitamente "alagada" pela imagem do mar [foto], em Scénario dufilm "Passion" (1982), produto genial da primeira fase videográfica do autor,escalpelizando o projecto e a rodagem de Passion (1982).Em resumo, assistimos ao renovado cumprimento de uma regra moral do universogodardiano: citar não é "evocar" nem "imitar", mas integrar — o que ele fez, porexemplo, em Vivre Sa Vie (1962), com as imagens de A Paixão de Joana D'Arc (1928)[video], refá-lo agora Aragno com as imagens da sua própria obra. A memória é estametódica paixão.
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É um álbum antigo. É mesmo um título"clássico" do catálogo da ECM Records.Editado em 1981, 'The Amazing Adventures OfSimon Simon' é um disco onde John Surmanpartilha o protagonismo com Jack DeJohnette.Neste verão estou, em repeat, em volta de'Part I Nestor's Saga (The Tale Of TheAncient)', tema que abre o alinhamento ondeeletrónicas, saxofone e percussões geram umdos mais belos momentos da história damúsica.
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Quinta-feira, Julho 11, 2013
Publicada por João Lopes à(s) Quinta-feira, Julho 11, 2013
Etiquetas: Festivais
CURTAS Vila do Conde (3)
[ 1 ] [ 2 ]
"O corpo como ferida que nunca cicatriza" — eis uma bela metáfora para descreverCut, um exercício breve (12 minutos) de citações/integrações de imagens coligidas eremontadas pela dupla Christoph Girardet/Matthias Müller. Em termos simples, sãoimagens de fragmentos de corpos, recolhidas em dezenas de filmes (Cronenberg,Resnais, etc., etc., etc.). Inseridas num novo fluxo, expõem-se como momentos de umdesejo de narrativa que, por assim dizer, celebra o cinema como obstinada arte decontar histórias. Ou como a experimentação mais "vanguardista" pode conter a paixãodo classicismo. E também o sentimento ambíguo do corpo, não como objecto fechado,mas construção em permanente devir.
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Etiquetas: Festivais
CURTAS Vila do Conde (2)
[ 1 ]
Cenário triste de um drama a dois... Sim, sem dúvida, mas ao mesmo tempo umacrónica social rasgada por um desconcertante misto de burlesco e absurdo, como se aBulgária contemporânea se pudesse representar como uma revisão insólita do teatrode Samuel Beckett: Salto, de Kristina Grozeva e Petar Valchanov, começa como umatragédia suspensa (o protagonista cujas tentativas de suicídio são... interrompidas) evai-se desenvolvendo como uma anedota trágica (o protagonista a tomar conta doapartamento do seu primo rico). Acima de tudo, este é um cinema de profundo respeitopelas personagens, mesmo quando deslizam para os domínios da maior amargurapatética. Que é como quem diz: um cinema de elaborada e empenhada direcção deactores — no papel central, Stefan Denoliubov é simplesmente brilhante.
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Terça-feira, Julho 09, 2013
Publicada por João Lopes à(s) Terça-feira, Julho 09, 2013
Etiquetas: Festivais
CURTAS Vila do Conde (1)
Até que ponto a "oposição" entre imagens 2D e 3D perpassa nos mais diversosdomínios dos cinema contemporâneo? Eis uma pergunta que volta a fazer sentido numcontexto tão particular como é o festival de curtas metragens de Vila do Conde. Maisdo que isso: no espaço específico do Curtinhas, com filmes destinados, em primeirolugar, ao público infantil.Assim, numa das primeira sessões do Curtinhas, foipossível descobrir A Lebre e o Veado, produçãohúngara de Péter Vácz que propõe uma curiosavariação filosófica sobre o contraste entre as duas e astrês dimensões. Em termos simples, o que acontecepode descrever-se através de um acidente típico defábula: duas personagens partilham o mesmo mundo,até que uma delas vai adquirir uma nova identidadeque põe em causa o equilíbrio físico e dramático dessemundo. Assim, uma descarga eléctrica (?) transformao veado num ser a três dimensões, ao mesmo tempoque a lebre permanece como uma figura de... papel.Trata-se, afinal, de saber como, e onde, os dois vãopoder coexistir. Na prática: como comunicam osuniversos 2D e 3D? Enfim, um exemplo simples e cativante de uma conjuntura delinguagens que atravessa toda a produção cinematográfica contemporânea.
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Quinta-feira, Julho 18, 2013
Publicada por Nuno Galopim à(s) Quinta-feira, Julho 18, 2013
Etiquetas: Curtas Vila do Conde, Festivais, João Pedro Rodrigues
Cinco dias, cinco curtas (4)
Ainda por Vila do Conde, continuam a passar por aqui algumas breves notas aacompanhar imagens de filmes que se destacaram entre a presença da produçãonacional. Além dos títulos do Estaleiro, de que já aqui se falou...
Não havia então fotografia. A própria pintura e o desenho estavam ainda longe deatingir certas qualidades retratistas que mais tarde nos dariam a noção do aspeto físicodaqueles de quem se falava. Qual seria então a aparência de D. Afonso Henriques, oprimeiro rei de Portugal? Durante séculos, a sua imagem foi mitificada... E da dúvidanasce a ideia que serve de ponto de partida a O Corpo de Afonso, curta-metragem deJoão Pedro Rodrigues que surgiu no quadro do programa de produção ligado aGuimarães 2012 e que passou agora por Vila do Conde. O olhar procurarepresentações possíveis, onde os tempos se cruzam e os corpos tentam vestirheranças e memórias, cruzando-as com as marcas do seu dia a dia e com visões dosespaços habitados por quem se evoca.
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Quarta-feira, Julho 17, 2013
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Etiquetas: Curtas Vila do Conde, Festivais
Cinco dias, cinco curtas (3)
Ainda por Vila do Conde, ficam aqui ao longo dos próximos dias algumas breves notasa acompanhar imagens de filmes que se destacaram entre a presença da produçãonacional. Além dos títulos do Estaleiro, de que já aqui se falou...
Um rapaz e uma mulher idosa, numa cadeira de rodas, chegam a uma cabana napraia. Nem ele é Luis XIV (como a dada altura lhe diz) nem estão em Versalhes (comtambém lhe responde). Mas, além das frestas de lucidez em que ela lhe pede a ele quea mate, essas são das raras certezas com que ficamos, o filme Versailles, de CarlosConceição, representando antes um espaço de belíssima conceção visual (comdelicioso jogo de contraponto em clima pop ao som dos Devo) e inteligente construçãonarrativa que, para lá da reção entre personagens (ela claramente dependente dele),convoca o espectador a ser cúmplice daquele par, do que o une e, eventualmentepossa separar. Um dos melhores filmes mostrados na competição nacional.
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Terça-feira, Julho 16, 2013
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Etiquetas: Curtas Vila do Conde, Festivais
Cinco dias, cinco curtas (2)
Ainda por Vila do Conde, ficam aqui ao longo dos próximos dias algumas breves notasa acompanhar imagens de filmes que se destacaram entre a presença da produçãonacional. Além dos títulos do Estaleiro, de que já aqui se falou...
O vencedor da competição nacional foi O Rei Inútil, filme de Telmo Churro que partede uma boa ideia e a consegue sustentar ao longo dos 25 minutos que fizeram destauma das grandes surpresas da edição deste ano do festival. Esta é a história de Tiago,um repetente que se prepara para a terceira viagem de finalistas (afinal as viagens sãoem abril e os chumbos só chegam depois, com o verão)... Ele quer que seja diferentedesta vez. Entre a mãe e a namorada, entre a solidão e a mentira, entre a prece e apreguiça, Tiago olha para si mesmo e tenta, o filme não procurando senão acompanharo seu sentir, deixando moralismos e os eventuais juízos de valor fora de campo.
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Segunda-feira, Julho 15, 2013
Publicada por Nuno Galopim à(s) Segunda-feira, Julho 15, 2013
Etiquetas: Festivais
Cinco dias, cinco curtas (1)
Ainda por Vila do Conde, ficam aqui ao longo dos próximos dias algumas breves notasa acompanhar imagens de filmes que se destacaram entre a presença da produçãonacional. Além dos títulos do Estaleiro, de que já aqui se falou...
Cigano, de David Bonneville, é uma variação da milenar ideia do confronto entrefiguras de meios sociais distintos (neste caso um jovem do Restelo e um cigano doCasalinho da Ajuda), com a troca de um pneu por ponto de partida e o filtro dopreconceito a lançar a narrativa. No espaço fechado de um carro, o olhar atento einteressado da câmara sobre as duas personagens pode lançar mais sentidos que osque o filme acaba por deixar em aberto.
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Domingo, Julho 14, 2013
Publicada por João Lopes à(s) Domingo, Julho 14, 2013
Etiquetas: Festivais
"Carosello" vence em Vila do Conde
Carosello, de Jorge Quintela, arrebatou o Grande Prémio Cidade Vila do Conde para omelhor filme de toda a competição do CURTAS Vila do Conde — em 21 edições docertame, foi a segunda vez que um título português conseguiu tal proeza (a primeiraocorrera em 2006, com Rapace, de João Nicolau). Na competição nacional, o vencedorfoi Rei Inútil, de Telmo Churro.
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« DEADLINES • APR 2013FOCUS • CIRCUITO OFF »
FOCUS • CURTAS VILA DO CONDEApr 5th, 2013
Today we spoke to Miguel Dias, Director of the
21st CURTAS VILA DO CONDE FILM FESTIVAL
DEADLINE • 12 April 2013
I think we are quite, in a way, original. But what can I say; if you look at our program and the historyof the films that have been selected, you will see that lots of them have been at festivals likeRotterdam, Clermont-Ferrand and Locarno. Yes, these are three very different festivals but maybe wecan mix them all and make a good stew to create something like Curtas Vila do Conda.
In a way we show everything here, maybe even more ‘radical’ films sometimes, especially in theexperimental competition. Here, quite often, there are abstract, non-narrative and radical filmmakersexploring the senses of the viewer and sometimes their limits.
We also invest in a lot of events like special exhibitions and film concerts; some of them onlyhappening once. This festival provides opportunities to experience different things like this alongsidefilms in a unique location.
At the time we began, there was a big growth of short film and short film festivals all over the worldand we definitely caught this in the moment; maybe in the right moment. We grew quite fast becauseof this. Now, despite the complicated financial crisis in Portugal, we are still here and unexpectedlygrowing over the past years thanks to many different, unexpected new projects contributing to thestructure. We have produced for instance, 12 films in the last year: 4 part of the 20th anniversary and8 part of a special project. Maybe we are becoming producers as well. We also have an agency setuphere which promotes and leases Portuguese films all over the world. You have to do that nowadays ifyou want to survive; you have to expand the possibilities.
Miguel Dias, Director, Curtas Vila do Conde International Film Festival to FilmFestivalLife, 5 April 2013
6 – 14 July 2013, Vila Do Conde, Portugal
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Published by Claire French in Focus • APPROACHING DEADLINES, SpotlightsTags: Curtas vila do conde, Deadline, LOCARNO, Miguel Dias, Open Call, open call for submissions,Portugal, rotterdam festival, Short film festival, short film submissions
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Claire French
Claire French is the Marketing and Communications Director at FFL. Her editorial training is groundedin Arts Management, Western Australian Academy of Performing Arts and Communications andMedia, Notre Dame University, Fremantle. Her film experience includes her position as FestivalDirector of Perth's Bamboo Mainstage Amphitheater. Reach her at [email protected]
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Curtas Vila do Conde ’13: primeiros dias
By João Araújo / Julho 10, 2013 / Curtas Vila do Conde, Festivais / Deixe o seu comentárioDomingo foi dia da apresentação de A Mãe e o Mar (2013) de Gonçalo Tocha, um dos váriosfilmes resultantes do projecto Estaleiro. O projecto é uma iniciativa da organização do Festival deCurtas Metragens de Vila do Conde, com vista à produção de vários filmes que incidam sobretemas ligados à região, e que utilizem como recurso estudantes de cinema das escolas da área.
(http://apaladewalsh.files.wordpress.com/2013/07/a_mae_e_o_mar_4-1.jpg)
Com A Mãe e o Mar, Gonçalo Tocha foi à pesca em Vila Chã, à procura de um filme. Aencomenda da organização do Estaleiro pedia-lhe que investigasse o caso das mulherespescadeiras na localidade marítima vizinha de Vila do Conde, mas o facto é que dessa épocaapenas restam memórias e histórias. O desafio de filmar algo que não existe, algo perdidoentretanto no tempo, marca a primeira parte do filme, que é mais acerca do processo de encontraruma história para filmar, e como o fazer – podia não haver um filme sobre as pescadeiras, mashaveria um filme sobre o processo de fazer esse filme. A pesquisa por um registo documental
revela apenas quão obscura era a história das mulheres de Vila Chã e Tocha dedica-se a registar ageografia da praia da vila, dos artefactos que restam de outro tempo – os únicos barcos querestam, que agora cabem todos no mesmo plano – e o mar, herança sempre presente. Nesta fase dofilme a presença do realizador é mais intrusiva, à semelhança do papel de estrangeiro que tentaperceber onde aterrou em É na Terra não é na Lua (2011), e o contágio da realidade peloselementos de filmagem chega aqui a ser antes uma distracção, sublinhando a falta de materialpara filmar. Toda a encenação à volta da encenação, como as imagens da equipa a trabalhar ou osmomentos após o “corta”, é apenas justificada quando começa a ser contraposta às pessoas quenão estão habituadas a serem filmadas, que como que uma piada repetida, relevam a estranhezada situação.
O filme ganha maior interesse quando Tocha descobre as personagens da história que quer contare encadeia nos seus depoimentos, deixando-as falar sem interferências, utilizando outroshabitantes como interlocutores para colocar as perguntas. É aqui que a história começa a aparecer,como na melhor sequência do filme – encenada, mas apenas dirigida – de uma conversa a doisentre a filha de Glória, a única sobrevivente das mulheres arrais (a pessoa que mandava no barco)e outra senhora, filha de uma dessas pescadeiras. Sentadas junto a uma janela com o mar emfundo, partilham memórias das suas infâncias e histórias sobre as suas mães, que faziam partedesse inusitado fenómeno que eram as mulheres que pescavam ao lado dos homens, partindopara o mar e chegando algumas a serem responsáveis pelo seu próprio barco. Outras conversas,entre os elementos mais velhos da vila, relatam as dificuldades desse tempo e as origens dessaprática, e são ao mesmo tempo um testemunho do declínio que resta. Tal como João Canijo tinhafeito sobre as Caxinas com É o Amor (2012) e o próprio Gonçalo Tocha com É na Terra não é naLua, este filme continua o mapeamento visual de um Portugal esquecido, recuperando a tradiçãoda atenção ao mar dada pelos documentários dramatizados de Leitão de Barros, como Ala-Arriba(1942) ou Maria do Mar (1930). O facto de já não ser possível filmar as pescadeiras em actividade,como já não tinha sido possível filmar a caça à baleia na ilha do Corvo no filme anterior de Tocha,mostra que resta apenas falar com as pessoas desse tempo, enquanto é possível, rodeados dedespojos. O desalento e abandono actual sentidos na vila, revelam que, mais do que filmar arecriação póstuma de hábitos esquecidos, estes filmes ganham importância pela afirmação dapersistência da tradição oral, o maior trunfo destes filmes. Obras que enunciam também a mais-valia destes projectos para as comunidades filmadas, para a sua memória futura, e pelaoportunidade de assistirem à sua história numa sala cheia.
(http://apaladewalsh.files.wordpress.com/2013/07/mahjongdois640.jpg)
Na segunda-feira continuou a apresentação dos filmes produzidos no âmbito do projectoEstaleiro. De Onde os Pássaros Vêem a Cidade (2013) é o primeiro filme de André Tentúgal, comobra conhecida na área da música e videoclips. O início do filme é arrebatador: dois corpos nusnuma cama, o suor a escorrer atrás de respirações ofegantes que dão lugar a um som inquietanteem crescendo, uma máscara pousada numa mesa e o sol escondido pela persiana, os lençóis deuma cama vazia. Esta sucessão rápida de planos parece-se com aqueles primeiros segundos dedetonação de um prédio, e o resto do filme é a ressaca das imagens anteriores. O desabamento quese segue mostra-nos o quotidiano de uma rapariga que parece presa a um lugar, isolada no seucanto no meio da cidade anónima. Uma série de planos fixos em preto e branco revelam ummosaico de momentos íntimos, como o dobrar da roupa ou o lavar dos dentes, que acentuam asolidão. Uma vez estabelecido o conceito, o ritmo começa a perder o fôlego inicial, e aclaustrofobia do sentimento de auto-encarceramento é quebrada quando o filme foge doapartamento, para mostrar imagens exteriores. Ainda assim, o filme consegue em pouco tempocriar uma identidade própria, acentuada pelos enquadramentos da rapariga sozinha no seuapartamento apenas invadido pelos sons dos pássaros vizinhos e das pessoas ao longe, com acidade distante, em segundo plano.
Fernando Ganhou um Pássaro do Mar (2013) resulta de uma encomenda do festival a FelipeBragança e Helvécio Marins Jr., dois cineastas brasileiros. Segundo Felipe Bragança, resultatambém de várias conversas à distância, de uma colagem de várias ideias dispersas, originadaspela urgência em analisar a actualidade a que cada um assistia. Filmado entre o Bairro dasFontainhas, no Porto, e o Rio Janeiro, conta-nos a correspondência entre dois amigos, quandoFernando, no Porto, recebe um papagaio enviado por mar. Esta troca de cartas revela um jogo deespelhos, no sentido em que revela ideias reflectidas do que cada um imagina estar do outro lado,mas no início apenas um dos intervenientes consegue ver os dois lados. De um lado, observamos oquotidiano de Fernando, desempregado que divide o seu tempo entre um pequeno apartamentocom poucas condições e o café da esquina, enquanto se queixa, por carta, do pássaro que nãoparece ser grande prenda mas que até ajuda a atenuar a solidão – e não deixa de ter piada ouvir o
papagaio a barafustar enquanto ouvimos Passos Coelho na televisão. Fernando imagina um Brasilparadisíaco, com as suas praias de água quente, sereias e índios nos seus palácios, e é exactamenteisso que vemos do outro lado, a ideia de um Brasil imaginado aos olhos de um português àdistância. Só mais tarde essa imagem é revertida para representar o Brasil actual, onde afluidinheiro e pobreza ao mesmo tempo. De repente o palácio transforma-se numa barraca parecida àdas Fontainhas, o índio começa a falar sobre a marginalização da sua cultura e o desperdício dasOlimpíadas, e a metáfora, pouco clara no início, completa-se com a aproximação entre os doispontos de partida.
Mahjong (2013) representa a continuação dos filmes de inspiração asiática para a dupla JoãoPedro Rodrigues e João Rui Guerra da Mata. Situado na maior comunidade chinesa em Portugal,na Varziela, uma pequena zona industrial perto de Vila do Conde, Mahjong é uma ficcionalizaçãode um local real mas de difícil descoberta. Abandonando quaisquer pretensões de um retrato fiel eexaustivo ou sequer um documentário, Mahjong é antes um delírio através de imagenshipnóticas, à procura de algo transcendente no deserto industrial filmado sobretudo à noite,quando a crueza das ruas solitárias é exponenciada. A longa sequência inicial é uma série deplanos do ponto de vista de alguém que percorre de carro esta Chinatown diferente da de outrosfilmes, constituída por ruas iguais sem fim e armazéns em série. A descrição visual é a de um localsem pessoas, mas repleto de plástico: dinheiro de plástico, flores de plástico, pássaros de plástico,manequins na rua filmados como se fossem pessoas e na loja, num piscar de olhos a Blade Runner(Perigo Iminente, 1982). Uma investigação para tentar fazer sentido deste local acaba naconstrução de uma realidade alternativa, onde acompanhamos um figurante (Guerra da Mata) naprocura da miragem de uma mulher misteriosa, o ocidente a perseguir o oriente, entredescaminhos. Ao jogar com códigos identificativos de diferentes géneros de filmes, entre omisterioso e o noir, submetido a um filtro Lynchiano (ajudado pela banda-sonora, elemento queRodrigues admite voltar a usar), Mahjong baralha as peças para apresentar uma distopia, talcomo Rodrigues tinha feito com Lisboa na curta Manhã de Santo António (2012). O resultado éuma composição anestesiada com um desfecho inesquecível e inesperado, que sublinha o jogocom os próprios códigos do cinema.
Tags: André Tentúgal (http://apaladewalsh.com/tag/andre-tentugal/), Felipe Bragança(http://apaladewalsh.com/tag/felipe-braganca/), Gonçalo Tocha(http://apaladewalsh.com/tag/goncalo-tocha/), Helvécio Maris Jr.(http://apaladewalsh.com/tag/helvecio-maris-jr/), João Canijo(http://apaladewalsh.com/tag/joao-canijo/), João Pedro Rodrigues
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(http://apaladewalsh.com/tag/joao-pedro-rodrigues/), João Rui Guerra da Mata(http://apaladewalsh.com/tag/joao-rui-guerra-da-mata/)
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Curtas Vila do Conde ’13: da escama do dragãoaos gambozinos imaginários
By João Araújo / Julho 12, 2013 / Curtas Vila do Conde, Festivais / Deixe o seu comentárioOs filmes sucedem-se no Festival de Curtas de Vila Conde e estes são alguns dos filmes a concursona competição nacional, divididos em dois segmentos:
O primeiro filme do segmento 1 da competição nacional foi Carrotrope (2013) de Paulo D’Alva.Uma animação, é um filme sem palavras com a excepção das de Louis Lumière proferidas há cemanos, sobre o cinema ser uma invenção sem futuro, com as quais o filme começa. Aludindo aosprimórdios do cinema, utiliza uma invenção – uma mistura entre um carrossel e um thaumatrope –para ilustrar um homem a olhar para pequenas vinhetas em forma de memórias. Estas referênciasimaginadas acabam por revelar-se desconexas e vagas, na tentativa de tecer um comentário aopapel do cinema.
(http://apaladewalsh.files.wordpress.com/2013/07/escama.jpg)
O segundo filme da noite foi Incubi (2012) de Sérgio Ribeiro, no que aparenta ser uma produçãoem nome próprio. Uma sequência de imagens crípticas em preto e branco saturado, o filme jogacom códigos e símbolos do cinema para construir um ambiente industrial e lúgubre. Sem diálogos,apresenta uma série de imagens de maquinaria em ritmos indiferenciados, intercalados comimagens de uma rapariga em estado letárgico. O filme alude muito mais a imagens exteriores aopróprio filme, evocando referências a outras obras, do que as que mostra ou cria, revelando-sedemasiado abstracto e alienante, apesar da imaginativa estética.
Conakry (2012) de Filipa César é um filme de plano único, de execução conceptual. Um percursopela Casa das Culturas do Mundo em Berlim, é uma lição sobre a história da Guiné Bissau noperíodo pós-libertação. Aqui utiliza-se o material recuperado do arquivo cinematográfico da
Guiné que está a ser digitalizado, para discursar sobre esse momento esquecido da história.Através destas imagens que estavam abandonadas, procura-se questionar o papel do cinema comoacto colonizador. Uma vez que o som ainda não foi restaurado, uma narração dá o contextoenquanto uma tela passa as imagens recuperadas, e uma poetisa conta-nos histórias sobre o quevemos. Uma dessas histórias é sobre uma exposição cultural organizada no Palácio do Povo naGuiné, onde foram exibidas imagens da luta contra Portugal – vemos imagens sobre imagens,portanto. É uma viagem por uma memória colectiva, possível de reconstruir através de filmagensque funcionam como uma prova final do que aconteceu.
Ao Deus Dará (2012) de Tiago Rosa-Rosso está mais próximo de um realismo social, preocupadocom as voltas do dia-a-dia da sua personagem principal. Apesar de tentar fugir à linguagemtelevisiva com pequenos momentos de pausa, tudo decorre em modo operário, próximo de umanovela criminal, sem um conceito de identidade própria, eficaz quanto baste mas fugaz. O filmeabre com uma conversa telefónica de alguém a pedir dinheiro emprestado, porque já não lhepagam no trabalho há meses – mais uma referência ao clima actual – para estabelecer desta formaque a personagem, apesar de trabalhador e esforçado, parece condenado às acções que acaba porfazer. Mas ao tentar criar empatia pela personagem, o filme define a sua própria moralidade, aoinvés de criar uma relação entre a personagem e o espectador.
Na Escama do Dragão (2013) de Ivo M. Ferreira é uma produção no âmbito de Guimarães Capitalda Cultura. Um filme baseado no Oriente, utiliza uma viagem de uma jornalista (Margarida Vila-Nova) e o seu operador de câmara, até ao sul da China, à procura de um barco naufragadoentretanto descoberto, como pretexto para uma reflexão sobre o futuro através do passado. Asprimeiras imagens abrem caminho para uma imagética onírica que dominará o filme no fim. Comuma voz na televisão a falar da crise económica em Portugal e de um tufão que aproxima-se deMacau, observamos os rituais entre a jornalista e o seu companheiro de viagem, entre o conflito deidentidades (o passado), sublinhado pela presença dela à frente da câmara e dele atrás, a observar,impotente. É quando o filme chega ao museu onde estará o barco que o tal conflito vem àsuperfície, mas o barco, símbolo de fuga ou meio de regresso, afundou-se, pondo em causa ofuturo, perdendo-se nas imagens subaquáticas que embalam e confirmam uma das melhoresobras até agora do festival.
(http://apaladewalsh.files.wordpress.com/2013/07/gambozinos01.jpg)
O primeiro filme no segmento 3 da competição nacional, Tabatô (2013) de João Viana, começa comum truque de magia: um veterano regressa a casa e mal sai do aeroporto, ouve um tiro e atira-seao chão – era afinal apenas o som de um acidente de carro, mas o soldado não consegue sair daguerra. Este parece ser o tema principal desta curta que convive com a longa A Batalha de Tabatô(2013) [ambos filmes premiados este ano em Berlim]. Os artefactos que a personagem traz na suamala são memórias de guerra que emitem os sons que não ficaram esquecidos, e que continuam acausar sangue, como o que jorra de uma ferida na sua mão ou o que atinge a sua filha depois deesta decidir investigar o conteúdo da mala. Filmado em preto e branco (mas também em tons devermelho), o filme evoca o mistério da selva e a agitação das ruas, criando uma série de imagensfortes que arrastam a sua significância para o plano seguinte, num encadeamento sensorial: abatalha vai começar mas a Guiné precisa de paz.
Ao Lobo da Madragoa (2012) de Pedro Bastos, uma homenagem ao escritor António Lobo deCarvalho, é uma piada herege a dois tempos e pouco mais. Primeiro, uma mulher nua é filmadasensualmente na cama e a tomar banho, para depois vestir o uniforme de freira. De seguida,enquanto Adolfo Luxúria Canibal declama alguns versos de um texto brejeiro do poeta conhecidocomo Lobo da Madragoa, assistimos a imagens de figuras religiosas que parecem reagir ao texto.
O Corpo de Afonso (2013) é uma obra a cargo de João Pedro Rodrigues para Guimarães Capitalda Cultura. Uma reflexão sobre como seria o corpo de D. Afonso Henriques, começa com um textosobre o legado do corpo do rei na história de Portugal, mas rapidamente o filme entra no conceitoescolhido: uma série de homens apresentam-se em frente à câmara para serem examinados.Obedecendo à ordem de Rodrigues para despirem-se – e sim, há um que parece ir mais longe doque lhe é pedido – desfilam rapidamente vários corpos de homens (quase todos) musculados,orgulhosos de si, numa edição alucinante. Estes homens galegos, que aparentemente responderama um casting call, começam por ler um texto sobre D. Afonso, enquanto Rodrigues diverte-se a
a um casting call, começam por ler um texto sobre D. Afonso, enquanto Rodrigues diverte-se aenquadrar diferentes partes dos corpos com imagens de Guimarães que passam na tela atrás. Oquestionário levado a cabo por Rodrigues revela o interesse que entrevistas a anónimosconseguem produzir – a maior parte deles desempregados, alguns strippers, a maior parte semsaber quem foi o primeiro rei português – e é quando o filme contrasta as cicatrizes do rei com astatuagens destes homens, que as respostas são mais surpreendentes. Rodrigues conclui o ensaiocom imagens do corpo que agora é apenas uma estátua que é uma pose, e com imagens doPortugal dos Pequeninos e de Salazar a imitar a pose de rei, e a questão considera-sedesmistificada.
O filme de Rodrigues poderia ser o mais divertido até agora, não fosse o caso de existirGambozinos (2013). O filme de João Nicolau apresenta-se como uma aventura juvenil que começacom imagens numa floresta de seres imaginados, mas é uma obra de considerável maturidadecinematográfica. A câmara move-se irrequieta atrás dos miúdos de uma colónia de férias e à suavolta, mas é quando os planos fixos marcam o início de uma nova sequência que Nicolauestabelece as piadas, no enquadramento de uma realidade de repente surreal. De inspiração naobra de Wes Anderson – as paixões juvenis dramáticas, as cores vívidas, a atenção dada ao detalhena construção de um universo, os cartazes desenhados à mão, a tristeza alegre e as composiçõescomo ideias, estão lá todos os elementos – mas com suficiente vida e acima de tudo coraçãopróprio, é abundante em ideias originais. É a música que proporciona os melhores momentos dofilme e reforça a sua capacidade em encantar: depois de um rap como declaração de amor [numregresso à lengalenga infantil de Rapace (2006)], uma dança slow com uma canção melancólicamostra o abraço de despedida.
Tags: Filipa César (http://apaladewalsh.com/tag/filipa-cesar/), Ivo M. Ferreira(http://apaladewalsh.com/tag/ivo-m-ferreira/), João Nicolau(http://apaladewalsh.com/tag/joao-nicolau/), João Pedro Rodrigues(http://apaladewalsh.com/tag/joao-pedro-rodrigues/), João Viana(http://apaladewalsh.com/tag/joao-viana/), Paulo D'Alva(http://apaladewalsh.com/tag/paulo-dalva/), Pedro Bastos(http://apaladewalsh.com/tag/pedro-bastos/), Sérgio Ribeiro(http://apaladewalsh.com/tag/sergio-ribeiro/), Tiago Rosa-Rosso(http://apaladewalsh.com/tag/tiago-rosa-rosso/)
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Curtas Vila do Conde ’13: conclusão
By João Araújo / Julho 14, 2013 / Curtas Vila do Conde, Festivais / Deixe o seu comentárioA verdade é que apesar do receio de um ano zero na produção de cinema em português, ainda nãose sentiu, na competição nacional, o efeito de uma possível crise de apoios, porventura pelaexistência de projectos como o Estaleiro (entretanto terminado) ou como a Fundação Cidade deGuimarães. Continuam a surgir obras premiadas em festivais estrangeiros de renome(Gambozinos de João Nicolau, Tabatô de João Viana), continuam a confirmar-se nomes jáconhecidos (João Pedro Rodrigues e Ivo M. Ferreira), e surgem novos talentos, a questão que fica ése terão meios para continuar a filmar no futuro próximo. Esta é a análise às restantes obras dacompetição nacional.
(http://apaladewalsh.files.wordpress.com/2013/07/941644_10201287858778331_616091675_n.jpg)
Primeiro filme do segmento 2, Torres (2013) de André Guiomar, o responsável pela fotografia emA Mãe e o Mar (2013) de Gonçalo Tocha, revela um apurado sentido estético, pela forma comoconsegue transmitir ideias e exprimir sentimentos com as imagens que cria. Os planos fixosparecem resultar de um estudo prévio e de respeito pelas regras de um cinema europeu deconsciência social: o plano inicial que mostra um casal a discutir no carro através do reflexo dovidro e sem se ouvir o que dizem, e o plano final, que enquadra e encerra a personagem em frenteao movimento de uma ponte movediça, revelam disponibilidade em fazer afirmações sempalavras. Apesar das ideias visuais, falta apenas uma história ressonante, uma ideia do que dizermais forte e importante além da deambulação desamparada filmada. Mesmo sem grandesdeclarações, dá espaço à expressão das suas imagens, e a disciplina formal permite que o filme
ganhe amplitude.
Dingo (2013) de Pedro Caeiro é, antes de tudo, um estado de espírito, uma composição acerca daintenção de exprimir um sentimento. A letargia que se alastra ao longo do filme ilustra amelancolia da personagem principal, como da primeira vez que o vemos, em que, utilizando aprofundidade de campo, o filme foca o rapaz deitado na cama enquanto a sua namorada ficadesfocada, mais longe. A sucessão de planos demorados e de movimentos cuidadosos tem comoobjectivo a mimetização de um sentimento através da evocação de um mosaico contemplativo,sem que nenhum plano contenha em si significado importante. A ausência de contexto e deimportância individual das composições levam a que passemos o tempo a tentar perceber o queestá a acontecer, ou aconteceu, mesmo que o objectivo seja mesmo manter uma certa indefinição.Desta forma, gestos despidos de esperança tornam-se banais e ao mesmo tempo importantesporque são únicos, mas dissimulam uma ausência de mensagem sob a forma de um exercício deestilo.
Cigano (2013) de David Boneville é uma ideia alongada, um jogo dinâmico entre duaspersonagens confinado a um cenário fechado. Esticando até ao limite o conceito de combate entreas personalidades das personagens, um cigano indisciplinado e um miúdo rico bem comportado aquem o primeiro ajuda com os problemas no carro, joga com preconceitos e aparências. Este pas dedeux que se desenrola dentro de um carro num caminho incerto, vive de silêncios desconfortáveispara acentuar a tensão de não sabermos a sua resolução. Durante a maior parte do tempo étambém um jogo de enquadramentos das personagens com o exterior do carro, mas é quando acâmara imita olhares detalhados de um sobre o corpo do outro, que o filme ameaça escapar dosconfins do seu conceito, mesmo que apenas brevemente.
Luminita (2013) de André Marques é uma co-produção entre Portugal e a Roménia. O filmecomeça com uma viagem de carro que junta dois irmãos que não se vêem há anos, e que parampara resgatar o seu pai prostrado no meio de um campo – o destino é o funeral da mãe. Umregresso a casa temporário que é também uma despedida, o filme revela um cuidado nosenquadramentos e uma estética coerente sublinhada por movimentos lentos da câmara e longosplanos fixos para reforçar um tom sóbrio. Com os sentimentos à flor da pele, apesar daproximidade espacial, as distâncias emocionais ficam bem estabelecidas. O filme permite-se umafuga ao rigor estético na sua melhor sequência, onde, de repente, a câmara contraída liberta-se,torna-se sensorial e lírica, acrescentando emotividade à estética distanciada do filme até aí.
(http://apaladewalsh.files.wordpress.com/2013/07/image_262.jpeg)
Primeiro filme do segmento 4 da competição nacional, Carosello (2013) de Jorge Quintela é umrodopio de imagens em rotação sobre um rosto num plano único. De curta duração, o pequenofilme experimental mostra o reflexo de um carrossel, num plano aproximado dos olhos de umvelho, enquanto este debita uma corrente de pensamentos sobre um triste fim de tarde. Filme debolso segundo o seu autor, é também uma execução minimalista sem ambição de ser mais que isso.
Versailles (2013) de Carlos Conceição começa com vários planos que se alongam no tempo, masque pouco a pouco se revelam não elaborados, mas antes vazios de significância visual. Um rapaze uma senhora de idade refugiam-se numa cabana para ele ajudá-la a morrer, mas o que podia serum interessante ponto de partida torna-se apenas uma execução linear do argumento, semsurpresas. A pretensão em transformar este mergulho na solidão da floresta em algo que evoqueum sentimento estranho e místico, ilustrado pontualmente com imagens do mar como exemplo deuma estética unidimensional, resulta apenas num dos filmes mais pobres do festival em termos deimaginação.
Longe do Éden (2013) de Carlos Amaral é uma produção da Fundação Cidade Guimarães e umproduto atípico no cinema português pelo seu formato de filme pós-apocalíptico. Há umaevocação imediata de outras obras do género, de um imaginário catalogado por um cinemacaracterizado por regras bem definidas. Um viajante solitário atravessa paisagens desoladoras,despojos de outros tempos que já não existem, é um homem transformado em soldado cínico pelasobrevivência. As composições que usam o espaço à volta da personagem, para em pouco tempocriar e caracterizar um mundo próprio, revelam inventividade em adaptar esse imaginário acenários portugueses. Mas, ao mesmo tempo, esta execução competente não acrescenta nada denovo, seja em termos visuais ou narrativos, e mesmo os sonhos desfocados que abalam apersonagem remetem para uma linguagem demasiada colada a outros filmes recentes do género.
Rei Inútil é o primeiro filme de Telmo Churro, alguém já com vasta experiência no cinema, tendocolaborado com realizadores como Manuel Mozos e João Nicolau, e trabalhado com MiguelGomes como editor em Tabu (2012) e argumentista em Aquele Querido Mês de Agosto (2008). De
longe o mais interessante deste segmento, o filme com as suas séries de quadros humorísticos ediálogos anestesiados e sardónicos, parece habitar um certo campo do cinema recente português.A personagem principal, alguém preso a um universo juvenil já depois da idade adequada, queimagina histórias à sua volta para preencher a solidão, com as referências ao futebol e às conversasde café, aproxima-se tangencialmente do mundo de filmes como Rapace (2006) de João Nicolau.As composições como piadas – como quando a personagem espera do lado de dentro do parquepela abertura de portas, ou a comparação da sua pose estática às várias estátuas que aparecemdurante o filme – revelam imaginação na criação de sketches que se encadeiam, mas à qual faltaambição de uma voz própria e inventividade acutilante, de forma a surpreender.
Da competição nacional destacaria dois filmes – Gambozinos (2013) de João Nicolau, pelo retratoelaborado e imaginativo, e Na Escama do Dragão (2013) de Ivo M. Ferreira, pela sensação de estara ver algo de diferente – mas não faltaram motivos de interesse e surpresas agradáveis. O GrandePrémio “Cidade Vila do Conde” (competição nacional e internacional) foi para Carosello de JorgeQuintela e foi e o Pémio para a Melhor Filme da Competição Nacional para Rei Inútil de TelmoChurro. A lista completa de prémios pode ser consultada aqui(http://festival.curtas.pt/programa/2013/premios/lista/).
Tags: André Guiomar (http://apaladewalsh.com/tag/andre-guiomar/), André Marques(http://apaladewalsh.com/tag/andre-marques/), Carlos Amaral(http://apaladewalsh.com/tag/carlos-amaral/), Carlos Conceição(http://apaladewalsh.com/tag/carlos-conceicao/), David Bonneville(http://apaladewalsh.com/tag/david-bonneville/), Ivo M. Ferreira(http://apaladewalsh.com/tag/ivo-m-ferreira/), João Nicolau(http://apaladewalsh.com/tag/joao-nicolau/), Jorge Quintela(http://apaladewalsh.com/tag/jorge-quintela/), Pedro Caeiro(http://apaladewalsh.com/tag/pedro-caeiro/), Telmo Churro(http://apaladewalsh.com/tag/telmo-churro/)
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Curtas Vila do Conde ’13: apresentação
By À pala de Walsh / Julho 7, 2013 / Curtas Vila do Conde, Festivais / Deixe o seu comentárioA vigésima primeira edição do Curtas Vila do Conde teve início ontem, dia 6 de Julho, com duasante-estreias - In the Fog (No Nevoeiro, 2012) de Sergei Loznitsa e Passion (Paixão, 2012) de BrianDe Palma (estreiam ambos no cinema comercial dia 11 de Julho). Mas é a partir de hoje (e até dia14) que o Festival entrará em velocidade de cruzeiro, sendo exibido, às 21h00, o primeiro (e o maislongo) dos quatro filmes produzidos no Estaleiro (http://estaleiro.curtas.pt/): A Mãe e o Mar(2013) de Gonçalo Tocha (repete dia 9, às 21h45). Desta experiência, que juntou profissionaisexperientes com outros em início de carreira, já havia resultado É o Amor (2012) de João Canijo,que teve depois exibição comercial num formato mais longo(http://apaladewalsh.com/2013/04/25/e-o-amor-2013-de-joao-canijo/). Este ano serãoainda exibidos Mahjong (2013), para o qual João Pedro Rodrigues e João Rui Guerra da Mataforam (re)descobrir a China na maior comunidade chinesa em Portugal (na Varziela); De Onde OsPássaros Vêem a Cidade (2013) de André Tentúgal; e Fernando Que Ganhou… (2013) deHelvécio Marins Jr. e Felipe Brangança (com sessões dia 8, às 21h00; e dia 11, às 21h45).
(http://apaladewalsh.files.wordpress.com/2013/07/estlramaeeomar476.jpg)
Já a sempre apetecível competição nacional de curtas-metragens começa terça-feira, dia 9, edecorrerá ao longo da semana. Destacam-se, pelos nomes dos realizadores e pelo currículo dosfilmes, Gambozinos (2013) de João Nicolau (melhor curta-metragem na Quinzena dosRealizadores este ano em Cannes) [com passagens dia 11, quinta, às 21h00; e dia 12, sexta, às20h00], O Corpo de Afonso (2013) de João Pedro Rodrigues (a solo) [dia 11, quinta, às 21h00; e dia12, sexta, às 20h00], Tabatô (2013) de João Viana [que deu origem a A Batalha de Tabatô (2013),menção especial em Berlim e que esteve a concurso no último IndieLisboa(http://apaladewalsh.com/2013/04/27/indielisboa-2013-cinema-em-vias-de-extincao-ou-como-esperar-pelos-abutres/)] (dia 11, quinta, às 21h00; e dia 12, sexta, às 20h00), Na Escama do Dragão(2013) de Ivo M. Ferreira [dia 9, terça, às 21h00; e dia 10, quarta, às 20h00], e Conakry (2013) deFilipa César [dia 9, terça, às 21h00; e dia 10, quarta, às 20h00]. Na secção Panorama Nacional,
poderão ainda ser (re)vistos Má Raça (2013) de André Santos e Marco Leão (melhor curta-metragem portuguesa no IndieLisboa 2013) [hoje, dia 7, às 21h45], A Palestra (2013) de Bruno deAlmeida (produzida no âmbito na Capital Europeia da Cultura em Guimarães) [dia 8, segunda, às21h45], e Dive: Approach and Exit (2013) de Sandro Aguilar [dia 8, segunda, às 21h45], umapresença habitual em Vila do Conde. A primeira longa-metragem de Basil da Cunha [que venceua competição nacional de curtas o ano passado com Os Vivos Também Choram (2012)], Até Ver aLuz (2013) [com estreia marcada para 22 de Agosto] será ante-estreada, sábado, dia 13, às 22h30.
Quanto à competição internacional, alguns nomes saltam à vista: Nicolas Provost com TokyoGiants (2013) [dia 9, terça, às 20h00; e dia 10, quarta, às 22h30], Yann Gonzalez com Nous neserons plus jamais seuls (Não Estaremos Nunca Mais sós, 2012) [dia 9, terça, às 22h30, e dia 12,sexta, às 23h30] e outra vez Sergei Loznitsa com Pismo (Carta, 2013) [dia 8, segunda, às 23h30; edia 12, sexta, às 17h00]. Destaque ainda para Bill Morrison, cineasta experimental que, para lá dedar uma Masterclass no dia 11, quinta-feira, pelas 15h00, verá exibidas uma longa-metragem,Decasia (2002) [dia 12, sexta-feira, às 21h45], e quatro curtas numa sessão dia 10, quarta-feira, às21h45. Em paralelo, estarão patentes em FILM (http://www.curtas.pt/solar/), uma exposição quecelebra a película quando esta vai sendo substituída pelo digital na Galeria Solar até 1 deSetembro, mais quatro trabalhos da sua autoria, juntamente com outros de Peter Tscherkassky,Gustav Deutsch, João Maria Gusmão e Pedro Paiva, Daniel Barroca, João Louro, e Sandra Gibson eLuís Recoder.
Todas as informações sobre sessões, horários e outros assuntos do Curtas Vila do Conde aqui(http://festival.curtas.pt/?locale=pt_PT).
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Vila do Conde
Curta "Mahjong" é um retrato da maiorchinatown de PortugalO filme apresenta “o deserto solitário e misterioso” que é a zona industrial da Varziela,em Vila do Conde, onde reside e trabalha a maior comunidade chinesa em PortugalTexto de Lusa • 08/07/2013 12:02:17
O filme "Mahjong", que estreia hoje, segunda-feira, no Festival Internacional de Curtas Metragensde Vila do Conde, pretende fazer o “retrato da maior ‘chinatown’ do país”, adiantou à Lusa um dosrealizadores da película. Para João Pedro Rodrigues, que trabalhou em parceria com João Rui Guerra da Mata, o filmerodado, sobretudo, à noite, apresenta “o deserto solitário e misterioso” que é a zona industrial daVarziela, em Vila do Conde, onde reside e trabalha a maior comunidade chinesa em Portugal. Apelícula aspira passar a mensagem de que “tudo o que de mal acontece no nosso país, não é culpados chineses”, sublinhou João Pedro Rodrigues que reconhece, no entanto, a “dificuldade de filmare entrar no seio de uma comunidade muito fechada”. Um homem de chapéu e uma mulher desaparecida que, a par com um sapato perdido numincêndio e alguns objectos orientais, são os ingredientes desta ficção que nos transporta para omistério de uma comunidade que insiste em manter as suas raízes. Uma das curiosidades desta fitasão as sonoridades que se registam ao longo da trama que dura mais de 30 minutos. O som daspedras do Mahjong, um jogo tradicional chinês, é uma constante e é justificado por João PedroRodrigues como uma “vertigem, porque tudo gira à volta de um ruído produzido pelo baralhar das
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pedras”. E essa sonância faz com que, à medida que o tempo passa, o mistério se adense e suba o tompolicial que também arrasta consigo uma mensagem de amor e de drama. Os meios utilizados narealização e produção desta película foram “escassos”, assegurou João Pedro Rodrigues que,ainda assim, está convicto que as poucas pessoas que trabalham em "Mahjong" fizeram um“excelente trabalho”. E um excelente trabalho é também todo aquele que tem sido feito ao longo destes 21 anos pelaequipa que realiza o Curtas, porque já arrecadou o Óscar do festival “mais importantes, não só dePortugal, mas do mundo”, considerou ainda. “Tem um programa radical, exigente e incita aotrabalho que, noutras condições, seria impossível concretizar”, frisou João Pedro Rodrigues. Além disso, prosseguiu, é um evento que se “desmultiplica”, ao criar vários cenários dentro domesmo espaço, promove a discussão cinematográfica”, ao catapultar “valores singulares”, eapresenta-se como um “desafio frutuoso”para quem nele participa de forma directa ou indirecta. Apesar de não conseguir adivinhar qual será, este ano, o sucesso do festival, devido ao “ambientenegativo" que nos rodeia e "à falta de apoios”, João Pedro Rodrigues destaca o facto de, noimediato, a “excelente equipa que organiza o Curtas” já ter conseguido “que se trabalhe e que sefaçam filmes. Até quando? Isso é que é uma incógnita”, concluiu.
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Ciência
Paramiloidose: ela saiu do laboratório efez um documentárioJoana Barros fez doutoramento em Genética Molecular, mas não gostava da vida delaboratório. A sua primeira longa-metragem chama-se "A história de um erro"Texto de João Vilares • 25/07/2013 19:03:39
"A história de um erro", primeira longa-metragem de Joana Barros, não se limita a ser umdocumentário sobre a paramiloidose nem tem nenhuma mensagem associada. Tal como explicou a realizadora ao P3, este documentário, que marca a sua estreia, foiapresentado no Curtas de Vila do Conde e pretende ser "uma fonte de conhecimento fidedignosobre temáticas interessantes para o público geral" e, ao mesmo tempo, dar informação relevanteaos afectados por esta doença, com grande prevalência em Portugal, mas "sem melodramatizar". Existem muitos mitos e histórias romanescas associados à "doença dos pezinhos" (não confundircom o diagnóstico precoce feito aos bebés) que não correspondem à verdade ou, pelo menos, nãosão ainda cientificamente corroborados. Nesta longa-metragem o protagonista deixa de ser o cientista para passar a ser uma doença ou, sepreferirmos, um objecto da investigação científica. A autora procura esclarecer como a doença étransmitida hereditariamente e quais as alternativas que os doentes têm para a debelar,sobrevivendo ou possibilitando-lhes ter filhos sem lhes transmitirem essa herança genética, explicaa realizadora.
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Joana, portuense de 38 anos, fez doutoramento em Genética Molecular, em Inglaterra, mas nãogostava da vida de laboratório: "O querer descobrir é muito enriquecedor, mas para chegar aí é umtrabalho muito árduo e repetitivo e cheio de frustração", diz. "Percorrem-se muitos caminhos quenão vão dar a lado nenhum e tudo em prol de um pequeno pormenor - só assim se trabalha emCiência, em pormenores muito pequeninos - que nos faz esquecer e não ter tempo para ver aimagem maior, o grande contexto." O projecto de pós-doutoramento da cientista/realizadora, financiado por uma bolsa atribuída pelaFundação para a Ciência e a Tecnologia e a Fundação Calouste Gulbenkian, consiste em usar alinguagem audiovisual como ferramenta de divulgação científica, não se limitando a veicularinformação sobre um determinado tema, mas, essencialmente, estimular nas pessoas umpensamento crítico sobre Ciência. Como divulgar a ciência?Na sua experiência no estrangeiro observou que existe um esforço para fazer uma comunicação daCiência atractiva para o público em geral, algo que era praticamente inexistente no nosso país. Foientão que surgiu a sua ligação à Associação Viver a Ciência (VAC). Aí encontrou muitas pessoascom formação na mesma área e a mesma percepção da realidade existente no exterior. O trabalho da VAC é o de apresentar a Ciência recorrendo a diferentes linguagens artísticas (comocinema, comédia, literatura infantil, etc.), mas sendo ao mesmo tempo rigorosa na terminologia enos conceitos apresentados. O objectivo é dar a conhecer conteúdos científicos ao maior número de pessoas. Os festivais decinema apresentam estes temas a um público que de outra forma não os procuraria. Porém, ofestival está limitado a uma exibição e a um número limitado de espectadores. E é por isso queJoana Barros diz que o próximo passo será criar ligações a redes de cineclubes para fazer chegareste documentário ao maior número de pessoas possível, principalmente, fora dos grandes centrosurbanos. Paralelamente, está em andamento a criação de um festival/mostra, nacional e internacional, dedocumentários sobre Ciência. Por um lado, vai mostrar o que se faz pelo mundo fora e, por outro,estimular a produção nacional com a criação de um prémio que envolva escolas de cinema euniversidades séniores numa dinâmica intergeracional. O seu primeiro trabalho foi um livro ("Profissão Cientista: Retrato de uma geração em trânsito",distribuído com o PÚBLICO a 27 de Novembro de 2005), que traça o retrato de 14 jovens cientistasportugueses, com menos 40 anos, em início de carreira. Esse primeiro trabalho deu origem a umprograma de televisão e rádio. Outro dos seus trabalhos foi "Vidas a Descobrir – Mulheres Cientistas do Mundo Lusófono". Umlivro que, segundo Joana Barros, é mais uma tentativa de quebrar estereótipos e que nos fala sobreas mulheres cientistas de língua portuguesa que singraram no estrangeiro, mas que continuam osseus projectos de investigação ligadas ao seu país de origem.
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Vila do Conde
André Tentúgal estreia a curta "De ondeos pássaros vêem a cidade"A história fala principalmente de solidão no meio de uma cidade com milhares depessoasTexto de Lusa • 08/07/2013 14:39:38
"De onde os pássaros vêem a cidade" é a primeira curta-metragem de ficção de André Tentúgal,músico da banda We Trust, e que estreia hoje no 21º Festival de Vila do Conde. Um corpo de uma mulher em movimentos lânguidos e o de um homem a fazer amor com ela são asprimeiras imagens da curta-metragem do realizador André Tentúgal, que em entrevista à Lusaexplicou que a história fala principalmente de solidão no meio de uma cidade com milhares depessoas. “É um bocado uma análise sobre a solidão”, acrescenta André Tentúgal, referindo que otrabalho é inspirado em factos do quotidiano e foi concebido em menos de dez meses, desde a fasedo argumento até à edição. A película, cujo tempo de duração são dez minutos, vai ser apresentada ao público pela primeiravez na segunda-feira, pelas 21h00, no auditório municipal de Vila do Conde, no âmbito do 21ºFestival de Curtas de Vila do Conde, evento que termina a 14 de Julho. A fotografia "De onde os pássaros vêem a cidade" é de André Tentúgal, a captura de som da curtaficou a cargo de Pedro Adamastor, a produção foi de Dario Oliveira e Curtas-metragens e a músicaé do projecto alemão Field Rotation.
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André Tentúgal não quis revelar a verba despendida para realizar a curta-metragem, masassegurou que foi um “baixo valor”. O objectivo do trabalho cinematográfico, que surgiu a convite deum dos comissários do Curtas de Vila do Conde, é levá-lo a outros festivais de cinemainternacionais, adiantou o realizador.
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21º Curtas Vila do Conde – rescaldo
Julho 15, 2013 · by Arte-Factos · in cinema, Festivais. ·Terminou ontem a 21ª Edição do Curtas de Vila do Conde, um festival dedicado a pequenosmaravilhosos filmes, presenteando o público com a sua já habitual riqueza estética ediversidade de olhares. Do documentário à animação, o Curtas levou-nos numa grandeviagem pelo mundo em apenas uma semana.
(http://artefactosteste.files.wordpress.com/2013/07/c21_1.jpg)
Foi precisamente uma co-produção luso-italiana que recebeu o prémio maior do festival, o deMelhor Filme em Competição. Carosello, do portuense Jorge Quintela, é tão simplesmente umareflexão sobre o amor e as memórias que vamos guardando daqueles que cruzam nossas vidas.Na competição nacional, o prémio de Melhor Filme foi atribuído a Rei Inútil, de Telmo Churro(co-argumentista de Aquele Querido Mês de Agosto), brilhante tragicomédia de um alunorepetente que se vê confrontado com mais um ano escolar perdido. O jovem Tiago cativa-nospela sua apatia e com o puro devaneio que é o seu diálogo com Deus. De destacar que esta curtarecebeu ainda o Prémio Canal +, que se traduz na aquisição dos direitos de exibição para estecanal francês.
O prémio de Melhor Documentário da Competição Internacional foi muitíssimo bem atribuído aBuenos Dias Resistencia, que retrata (em tempo real) a tarefa diária de acordar três jovensfilhos e prepará-los para a escola, numa fria manhã madrilena. Vale pela paciência e carinhodesta lição de paternidade. Destaca-se ainda o filme com a melhor média de votação atribuídapelos espectadores: Penny Dreadful (EUA). A intensidade desta ficção faz com que nem nosapercebamos que tem apenas 17 minutos de duração. A pequena Oona Laurence (foto abaixo),de 10 anos de idade, interpreta Penny e foi a grande estrela do Curtas: expressiva e cómica,promete uma grande carreira à qual devemos ficar atentos.
(http://artefactosteste.files.wordpress.com/2013/07/c21_2.jpg)
Como em todas as competições em que se promove a liberdade criativa, houve também aquelemomento em que não se percebe por que razão “aquele” prémio foi atribuído àquela“participação”. Cut (Alemanha) foi considerado a Melhor Curta-Metragem Europeia – umamontagem de 12 minutos de pele a ser rasgada, cicatrizes e insetos, sem narrativa ou propósitoevidente. Apesar de não terem sido premiados, Reverie, uma animação carregada desurrealismo; e Sniegs, um documentário sobre a prática de esqui na Letónia, apesar detecnicamente não existirem montanhas no território; são dois filmes a não perder.
Nesta edição destacou-se ainda a apresentação do mais recente trabalho de Gonçalo Tocha, AMãe e o Mar. Foram quase três meses de filmagens na comunidade piscatória de Vila Chã(arredores de Vila do Conde), captando a paixão pelo Atlântico imenso, apesar das desgostos edas perdas que provoca, e retratando o duro trabalho tradicionalmente protagonizado pelasmulheres desta pequena povoação. Um filme também inspirador do belíssimo piquenique entreamigos – apesar do céu encoberto e da areia gelada – com que fechei esta edição do meu festivalde cinema favorito. As cores e a memória coletiva de Vila Chã há já muito mereciam esteemocionante retrato.
(http://artefactosteste.files.wordpress.com/2013/07/c21_3.jpg)
Texto de Isabel Leirós
Tags: A Mãe e o Mar, Buenos Dias Resistencia, Carosello, Curtas Vila do Conde, CUT, GonçaloTocha, Jorge Quintela, Oona Laurence, Penny Dreadful, Rei Inútil, Reverie, Sniegs, TelmoChurro
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PASSATEMPOS
domingo, 14 julho 2013 12:22 Publicado por Paulo Portugal
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«Carosello» triunfano Curtas Vila doConde
Bastaram escassos dias no Curtas
de Vila do Conde para sentir o
pulso do cinema português. Se por
um lado se nota a dificuldade em
fazer cinema praticamente sem
apoios, é inegável que esse remar
contra a maré, essa teimosia,
acaba também por produzir
alguns frutos amadurecidos. E o
palmarés deste ano do Curtas Vila
do Conde confirmou essa
tendência que aponta para um
cinema com personalidade e
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agosto 05,2013
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julho30,2013
«Dentro de
futuro. Isto se os agentes não
tolherem de vez esta geração, tal
como Miguel Dias, da organização
do Curtas, salientou alertar para o
facto de "a manter-se a falta de
apoios em anos posteriores,
poderá ficar em causa o futuro de
inúmeros autores e técnicos
talentosos que aqui mostraram o
resultado do seu trabalho". Na
verdade, sem o balão de oxigénio
que foi o enorme acervo de
Guimarães Capital da Cultura, as
produções já iniciadas e os
projetos Estaleiro, possivelmente
a seleção do 21º Curtas teria sido
bem mais complicado.
Seja como for, os nomes dos dois
premiados colhem já outra
atenção: o portuense Jorge
Quintela, já quase com uma
década de trabalho como diretor
de fotografia, nomeadamente no
documentário sobre o músico The
Legendary Tigerman "On the
Road to Femina", exibido no
IndieLisboa 2010, bem como
"Ausstieg", alvo de uma menção
honrosa no Curtas de 2010. E
ainda o lisboeta Telmo Churro,
com experiência em montagem e
aqui a estrear-se na realização.
DESTAQUES
NO CINEMA
Casa»deFrançoisOzon
julho24,2013
Paixão:crime,sensualidade evingança, areceitaafrodisíacade…
julho15,2013
Carosello, de Jorge Quintela, foi o
vencedor do Grande Prémio, da
competição, o que apenas pela
segunda vez no festival é
concedido a um filme português.
Um objeto curioso e fascinante de
apenas 7 minutos que alia num
formato de filme carrossel uma
intencionalidade cinematográfica
bem vincada, onde se sentem as
raízes da televisão italiana e até do
teatro, num monólogo em que um
jovem recorda o equívoco em que
a sua mãe navegava ao servir-lhe
carinhosamente estufados de
ervilhas, certa de que era o seu
Jorge Quintela (esquerda) e Telmo Churro
(à direita)
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prato preferido, apesar dele o
detestar. Um texto feliz – e muito
divertido - que se adapta bem a
este esquema circular e a este
pequeno caleidoscópio de
espelhos e formas, em mais uma
bem sucedida produção da Bando
à Parte, de Rodrigo Areias.
Já Rei Inútil, numa produção de
Luís Urbano e Sandro Aguilar,
para O Som e a Fúria, marcou a
estreia auspiciosa de Telmo
Churro na realização, apesar do
cineasta contar já com experiência
assinalável em montagem
(Gambozinos, Tabu). Aqui relata
a história do jovem cábula Tiago
(Nuno Rebelo, uma revelação),
finalista do secundário, que
planeia com a namorada aquela
que será a sua terceira viagem de
finalistas, mas que se pode salvar
depois de viver um episódio
onírico e surreal com um rei que o
encontra durante uma noite em
que fica preso no jardim da
Estrela. Em menos de meia hora
temos belas descrições de
personagens, intriga, ação, humor
e até algum fio social latente em
que se questiona o saber
empinado para depois esquecer.
Bem esgalhado.
Na restante competição foram
ainda confirmados os talentos de
João Pedro Rodrigues, com O
Corpo de Afonso, numa espécie de
casting para o corpo do Rei D.
Afonso Henriques, com
candidatos galegos, a incursão de
João Viana na Guiné, no formato
de curta, com Tabatô, que acaba
de chegar às salas de cinema,
depois do percurso e menção
honrosa em Berlim, tal como a
passagem premiada de João
Nicolau em Cannes, com o seu
Gambozinos. O setubalense André
Marques viu também a sua curta
Luminita receber o prémio do
público.
Aqui fica a listagem de todos os
vencedores.
Competição Internacional
Grande Prémio "Cidade de Vila do
Conde"
Melhor filme em competição
no valor de 2.000 euros
CAROSELLO
Jorge Quintela, 2013,
Portugal/Itália, EXP, 7'
Prémios para o melhor filme de
cada categoria a concurso:
Prémio Animação:
GLORIA VICTORIA
Theodore Ushev, Canadá, 2013,
ANI, 7'
Prémio Documentário:
BUENOS DIAS RESISTENCIA
Adrián Orr, Espanha, 2013, DOC,
22'
Prémio Ficção:
SOFT RAIN
Dénes Nagy, Hungria/Bélgica,
2013, FIC, 28'
Vila do Conde Short Film
Nominee for European Film
Awards
Prémio para a melhor curta-
metragem europeia
nomeação para os Prémios do
Cinema Europeu, na categoria de
curta-metragem, organizados
anualmente pela European Film
Academy
CUT
Christoph Girardet, Matthias
Mueller, Alemanha, 2013, EXP,
12'
Prémio do Público "Mateus Rosé
Sparkling"
Para o filme da competição
internacional com a melhor média
de votação atribuída pelos
espectadores, no valor de 750
euros, patrocinado pela Sogrape/
Mateus Rosé Sparkling.
*PENNY DREADFUL
Shane Atkinson, EUA, 2012, FIC,
17'
COMPETIÇÃO EXPERIMENTAL
Prémio Experimental
I AM MICRO
Shai Heredia, Shumona Goel,
Índia, 2012, DOC/EXP, 14'
COMPETIÇÃO CURTINHAS
Prémio Mar Shopping
Para o melhor filme da
competição Curtinhas, eleito por
um grupo de 15 crianças com
idades entre os 6 e os 12 anos, no
valor de 1.000 euros, patrocinado
pelo Mar Shopping.
ROOM ON THE BROOM
(BOLEIA DE VASSOURA)
Max Lang, Jan Lanchauer, Reino
Unido, 2012, ANI, 26'
Menção Honrosa (M/3):
THE SMORTLYBACKS (FAZER
UM ARCO-ÍRIS)
Ted Sieger, Wouter Dierickx,
Suíça /China, 2013, ANI, 5'
Menção Honrosa (M/6):
NYUSZI ÉS ÖZ (A LEBRE E O
VEADO)
Péter Vácz, Hungria, 2012, ANI,
17'
Menção Honrosa (M/9):
GAMBOZINOS
João Nicolau, Portugal/França,
2013, FIC, 20'
COMPETIÇÃO NACIONAL
Melhor Filme
Prémio BPI, 2.000 euros,
patrocinado pelo Banco BPI
Prémio Pixel Bunker, 2.500 euros,
em serviços, patrocinado pela
Pixel Bunker Lda
REI INÚTIL
Telmo Churro, Portugal, 2013,
FIC, 25'
Prémio do Público "Mateus Rosé
Sparkling"
Para o filme da competição
nacional com a melhor média de
votação atribuída pelos
espectadores, no valor de 750
euros, patrocinado pela Sogrape/
Mateus Rosé Sparkling.
*LUMINITA
André Marques,
Portugal/Roménia, 2013, FIC, 20'
Prémio Canal + (França)
Aquisição dos direitos de exibição
de um filme português para o
Canal + (França) para um filme
exibido no Festival.
REI INÚTIL
Telmo Churro, Portugal, 2013,
FIC, 25'
COMPETIÇÃO TAKE ONE!
Prémio Smiling: 1.500 euros em
serviços de aluguer de
equipamento, patrocínio Smiling/
Nova Imagem; Prémio Restart:
Vale em formação no valor de 500
euros na Restart - Instituto de
Criatividade, Artes e Novas
Tecnologias; Prémio Agência da
Curta Metragem (o filme
premiado será agenciado pela
Agência da Curta Metragem,
garantindo a sua inscrição e
respetivos custos, num circuito
internacional de festivais de
cinema)
RHOMA ACANS
Leonor Teles, Portugal, 2012,
DOC, 14'
17º VIDEORUN RESTART
maratona video 48 horas
1º LUGAR
VOLVENTE
FIC ! 2013 ! 3'
Abel Oliveira, Jacinta Barreto, Rui
Ribeiro
Prémio Canon/Colorfoto: voucher
500";
Prémio GoPro: 1 câmara GoPro
HERO3: Black Edition + LCD
Touch BacPac;
Prémio Instituto Restart: voucher
formação de 500" no Instituto
Restart
2º LUGAR
IRMÃO DE GUERRA
FIC ! 2013 ! 3'
Lara Leitão, Nelson Silva
3º LUGAR
RESISTÊNCIA AO AMOR
FIC! 2013 ! 3'
Daniel Machado, Dinis Machado,
Bruno Costa, Rui Almeida,
Cristina Silva
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Cinema
"Carosello", Jorge Quintela ganhou umprémio com um "filme de bolso"O P3 foi a Guimarães falar com o realizador vencedor do Festival Curtas de Vila doConde. Em Portugal, diz Jorge Quintela, "o financiamento é muito reduzido"Texto de Sandra Valdivia • 05/08/2013 17:53:22
“Tinha de lá estar para entregar um prémio e não para o receber”. Jorge Quintela não estava àespera de receber o Grande Prémio “Cidade de Vila do Conde”. Mas aconteceu. “Carosello” foi ogrande vencedor da 21ª edição do festival Curtas Vila do Conde —; foi a segunda vez na históriadeste festival que o prémio de melhor filme em competição foi atribuído a um português. Sete anosapós João Nicolau ter ganho o mesmo prémio com o filme "Rapace". O realizador nasceu no Porto, tem 32 anos e formou-se em Fotografia e em Audiovisual, em 2003,pela Escola Superior Artística. Desde 2004 que trabalha assiduamente em cinema como director defotografia de curtas e longas-metragens. Realizou, ainda, o filme documentário sobre o músico TheLegendary Tigerman “On The Road To Femina” e o filme “Ausstieg”, que mereceu uma MençãoHonrosa na secção da competição experimental, também em 2010, do Curtas de Vila do Conde. “Carosello” é o segundo de uma série de “filmes de bolso”, como o próprio lhes chama. JorgeQuintela dá-lhes esta designação por não envolverem uma grande estrutura de produção. E sãouma espécie de série porque partilham das mesmas premissas. Tanto “Ausstieg” como “Carosello”resumem-se a um só plano onde a palavra assume um papel relevante e as personagens,estrangeiras, são a perspectiva de um português sobre a cultura e o universo retratado nesse filme.
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As imagens fazem parte de um arquivo pessoal do realizador e surgem do acaso. São captadasinstintivamente porque Jorge sabe que, um dia, ao rever essas imagens a ideia de construir umfilme surgirá. Por isso, coloca a câmara a jeito e deixa o momento acontecer sem interrupções oumanipulação. É com base no que surge que depois recria a narrativa. Metáfora da vidaFoi num plano do carrossel filmado na Piazza della Repubblica, em Florença, que surgiu a ideia derealizar este filme. Tudo o resto foi fiel à imagem criada. “Carosello” é uma metáfora da própria vidadaquela personagem, um reformado italiano. O lado constante do movimento circular do carrossel eos momentos recorrentes que se repetem ao longo da vida do actor. "A palavra é que vaiavançando" e com ela a mensagem que cada espectador vai tirando do filme. A realização de um filme de bolso sobre um português está longe de ser concretizada. Na opiniãode Jorge Quintela, só "é possível quando existem essas diferenças culturais". Um caso português"não é um caso imaginário, é uma realidade". Jorge Quintela é também um dos sócios da produtora Bando à Parte (com Rodrigo Areias), queteve quatro curtas em competição no festival deste ano. "Carosello" foi produzido sem qualquerfinanciamento, mas o apoio de estrutura da produtora foi crucial para a criação da curta-metragem.Refere, ainda, que "o financiamento [em Portugal] é muito reduzido" quando comparado àquantidade de filmes que são produzidos por ano noutros países da Europa. Por outro lado, sãoestas debilidades que permitem "uma liberdade de criação que está a dar frutos". Considera que "apartilha de conhecimento de pessoas envolvidas na área" são de extrema importância para tornar aprodução de filmes possível. Ao contrário de uma produção normal em que tudo é programado, estes filmes de bolso surgemquando se proporcionam. Por isso, não se sabe quando voltará a produzir o próximo. Certo é o seupróximo projecto, no qual irá trabalhar como director de fotografia. Um filme financiado pelo Institutode Cinema e Audiovisual a estrear no fim de 2014.
Source URL: http://p3.publico.pt/cultura/filmes/8736/quotcaroselloquot-jorge-quintela-ganhou-um-premio-com-um-quotfilme-de-bolsoquot
Documentário português sobre a Paramiloidose estreia nas Curtas deVila do CondeFriday, 14 June 2013 17:38
O filme “A história de um erro”, realizado por Joana Barros, da Associação Viver a Ciência, vai estrear no dia 7 de Julho, no Festival Curtasem Vila do Conde.
A longa metragem documental “A história de um erro”, realizada com o apoio da FundaçãoCalouste Gulbenkian e da Fundação para a Ciência e Tecnologia, irá ser apresentado pela primeiravez no dia 7 de Julho pelas 17h no Teatro Municipal de Vila do Conde, no âmbito do 21.º Festivalde Curtas.
Este projecto nasceu do desejo de conhecer melhor a história da Paramiloidose, uma doença muitoassociada ao nosso país, não só por ser aqui que existe o maior foco de doentes do mundo mastambém porque foi aqui que foi descrita pela primeira vez e onde se realizaram alguns dos maisimportantes avanços científicos que vieram alterar para sempre a vida dos seus portadores. A Paramiloidse, ou "Doença dos Pezinhos" como é apelidada, é causada por um erro genético naproteína Transtirretina que a leva a depositar-se nos nervos, danificando-os irreversivelmente. Ossintomas aparecem já na idade adulta e em pouco tempo os seus portadores perdem a sensibilidade,
a capacidade motora e a regulação interna de vários orgãos, acabando por falecer em poucos anos. Este foi o destino inelútavel de todos ospacientes com PAF durante muito tempo. Mas depois da primeira descrição da doença, publicada em 1952 por Corino de Andrade, os doentesdeixaram de ser invisíveis e a Paramiloidose começou a ser estudada nos quarto cantos do mundo. Hoje o resultado desse trabalho vem darnovas e complexas formas à vida dos portadores de PAF.
Fernando Lazera, paciente com Paramiloidose in "A história de um Erro"
Este documentário é um testemunho deste percurso, não só do seu custo humano mas também da sua dimensão biológica, histórica e social,dando voz a pacientes e familiares, médicos e cientistas, assistentes sociais e dirigentes associativos que nos narram as suas histórias de perda,perseverança, esperança e conquistas. Neste momento estima-se que haja em Portugal à volta de 1500 pessoas já doentes com Paramiloidose, entre 1500 a 3000 portadoresassintomático e possivelmente mais de 5000 pessoas em risco de ter herdado o gene mutado. Este filme procura também reflectir sobre o queespera estes doentes, olhando para as respostas às suas necessidades actuais e vislumbrando as possibilidades e promessas de um futurodiferente.
A6
"A Mãe e o Mar"
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 31/07/2013
Meio:CNC- Centro Nacional de Cultura
Online - E-Cultura Online
URL: http://www.e-cultura.pt/AgendaCulturalDisplay.aspx?ID=36350
/
Descrição "A Mãe e o Mar", de Gonçalo Tocha, é apresentado em Vila Chã O filme "A Mãe e o Mar", de Gonçalo Tocha, é apresentado no local onde foi rodado, na praia de VilaChã, em Vila do Conde. Depois da estreia mundial durante a 21ª edição do Curtas Vila do Conde onde, juntamente comoutros filmes realizados no ambito do projeto Estaleiro - da responsabilidade da cooperativa CurtasMetragens CRL -, o mais recente trabalho de Gonçalo Tocha será exibido na praia de Vila Chã, no dia 2de agosto, pelas 22h00. Com entrada livre e com o apoio da Junta de Freguesia de Vila Chã e da Câmara Municipal de Vila doConde, o documentário com 100 minutos sobre as mulheres pescadeiras daquela praia será exibido noAlto dos Varais, epicentro da rodagem. A MÃE E O MAR Portugal, 2013, DOC, HD, Cor, 100' Na senda de um mito real e perdido no lugar da praia de Vila Chã, as mulheres do mar chamadas"pescadeiras", um dos poucos lugares do mundo com mulheres arrais. Mas onde estão elas? E ondeestão os 120 barcos de pesca artesanal? Sobram 8 barcos e uma única mulher pescadeira. Em terrade brava gente do mar, filma-se a paixão da pesca, a paixão do mar. GONÇALO TOCHA Cineasta e músico. Nasceu em Lisboa e neto de micaelenses. Tirou curso e pós-graduação na Faculdade de Letras de Lisboa em 2003 e foi professor de portuguêspara estrangeiros. Na universidade criou o NuCiVo (Núcleo de Cinema e Vídeo) onde foi responsável pela suaprogramação e produção durante 6 anos. Trabalhou como videasta para teatro (Truta, Grupo Teatro de Letras) e música (Deolinda, Bandarra). A sua primeira longa-metragem "Balaou" (2007), filme de homenagem à sua mãe rodada em SãoMiguel, foi vencedor do Melhor Filme Português e Melhor Fotografia no Indielisboa 2007 e foi exibidona RTP2 e no canal franco-alemão ARTE. A sua segunda longa-metragem "É NA TERRA NÃO É NA LUA" (2011), rodado na integra na Ilha doCorvo, teve estreia mundial no Festival de Locarno 2011, onde obteve uma menção especial do júri.Obteve mais 4 primeiros prémios: no Doclisboa 2011; BAFICI (Buenos Aires) 2012; San Francisco Int.Film Festival 2012; DocumentaMadrid 2012 e teve estreia comercial em Portugal (Porto e Lisboa) e em
Página 6
A1
"Carosello", Jorge Quintela ganhou um prémio com um "filme de bolso"
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 05/08/2013
Meio: Público Online - P3 Online
URL: http://p3.publico.pt/cultura/filmes/8736/quotcaroselloquot-jorge-quintela-ganhou-um-premio-com-um-quotfilme-de-bolsoquot
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"Tinha de lá estar para entregar um prémio e não para o receber". Jorge Quintela não estava à esperade receber o Grande Prémio "Cidade de Vila do Conde". Mas aconteceu. "Carosello" foi o grandevencedor da 21ª edição do festival Curtas Vila do Conde -; foi a segunda vez na história deste festivalque o prémio de melhor filme em competição foi atribuído a um português. Sete anos após JoãoNicolau ter ganho o mesmo prémio com o filme "Rapace". O realizador nasceu no Porto, tem 32 anos eformou-se em Fotografia e em Audiovisual, em 2003, pela Escola Superior Artística. Desde 2004 quetrabalha assiduamente em cinema como director de fotografia de curtas e longas-metragens. Realizou,ainda, o filme documentário sobre o músico The Legendary Tigerman "On The Road To Femina" e ofilme "Ausstieg", que mereceu uma Menção Honrosa na secção da competição experimental, tambémem 2010, do Curtas de Vila do Conde. "Carosello" é o segundo de uma série de "filmes de bolso",como o próprio lhes chama. Jorge Quintela dá-lhes esta designação por não envolverem uma grandeestrutura de produção. E são uma espécie de série porque partilham das mesmas premissas. Tanto"Ausstieg" como "Carosello" resumem-se a um só plano onde a palavra assume um papel relevante eas personagens, estrangeiras, são a perspectiva de um português sobre a cultura e o universoretratado nesse filme. As imagens fazem parte de um arquivo pessoal do realizador e surgem doacaso. São captadas instintivamente porque Jorge sabe que, um dia, ao rever essas imagens a ideiade construir um filme surgirá. Por isso, coloca a câmara a jeito e deixa o momento acontecer seminterrupções ou manipulação. É com base no que surge que depois recria a narrativa. Metáfora da vidaFoi num plano do carrossel filmado na Piazza della Repubblica, em Florença, que surgiu a ideia derealizar este filme. Tudo o resto foi fiel à imagem criada. "Carosello" é uma metáfora da própria vidadaquela personagem, um reformado italiano. O lado constante do movimento circular do carrossel eos momentos recorrentes que se repetem ao longo da vida do actor. "A palavra é que vai avançando"e com ela a mensagem que cada espectador vai tirando do filme. A realização de um filme de bolsosobre um português está longe de ser concretizada. Na opinião de Jorge Quintela, só "é possívelquando existem essas diferenças culturais". Um caso português "não é um caso imaginário, é umarealidade". Jorge Quintela é também um dos sócios da produtora Bando à Parte (com Rodrigo Areias),que teve quatro curtas em competição no festival deste ano. "Carosello" foi produzido sem qualquerfinanciamento, mas o apoio de estrutura da produtora foi crucial para a criação da curta-metragem.Refere, ainda, que "o financiamento [em Portugal] é muito reduzido" quando comparado à quantidadede filmes que são produzidos por ano noutros países da Europa. Por outro lado, são estas debilidadesque permitem "uma liberdade de criação que está a dar frutos". Considera que "a partilha deconhecimento de pessoas envolvidas na área" são de extrema importância para tornar a produção defilmes possível. Ao contrário de uma produção normal em que tudo é programado, estes filmes debolso surgem quando se proporcionam. Por isso, não se sabe quando voltará a produzir o próximo.Certo é o seu próximo projecto, no qual irá trabalhar como director de fotografia. Um filme financiadopelo Instituto de Cinema e Audiovisual a estrear no fim de 2014. Texto de Sandra Valdivia . 05/08/2013 - 17:53
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A439
Curtas Vila do Conde
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 20/05/2013
Meio: Fórum Estudante.pt
URL: http://univ.forum.pt/noticias/tv-a-cinema/1672-curtas-vila-do-conde
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Segunda, 20 Maio 2013 15:26 Bárbara Magalhães A 21ª edição do Curtas Vila do Conde decorre entre6 e 14 de julho, onde serão exibidos filmes que juntam realizadores portugueses com equipas dejovens estudantes. No Curtas Vila do Conde serão apresentados os filmes de João Pedro Rodrigues eJoão Rui Guerra da Mata, sobre a Chinatown de Vila do Conde; de Gonçalo Tocha, sobre a comunidadepiscatória da Vila Chã; e ainda o filme de André Tentúgal, o qual resulta numa ficção rodada na áreado Porto. Este ano, o Curtas Vila do Conde apresenta dois novos prémios, no âmbito da competiçãoNacional: Prémio do Público "Mateus Rosé Sparkling" e um prémio de aquisição, assegurado peloCanal + (França). Nesta edição, o Curtas Vila do Conde aposta em estreias internacionais e nocruzamento do cinema com outras artes. E porque nunca é demais lembrar... As inscrições para ascompetições Nacional e Take One, nas categorias de ficção, documentário e animação, continuamabertas até dia 24 de maio. Quanto às competições Internacional, Experimental e Curtinhas, asinscrições já encerraram, registando-se mais de 2500 curtas metragens, provenientes de váriospontos do globo. Paralelamente, está a ser preparado o projeto "Film", que consiste na combinação deuma exposição e um programa de cinema, cujo objetivo é contribuir para a reflexão sobre a condiçãodo cinema e a presença física da película enquanto matéria-prima para a expressão artística em plenaera digital. Para mais informações clica aqui.
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Sergei Loznitsa, Yann Gonzalez e Nicolas Provost na competição do Curtas Vila doConde
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 23/05/2013
Meio: C7nema.net
URL:http://www.c7nema.net/festival/item/39048-sergei-loznitsa,-yann-gonzalez-e-nicolas-provost-na-competicao-do-curtas-vila-do-
conde.html
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Sergei Loznitsa, Yann Gonzalez e Nicolas Provost são apenas alguns dos cineastas que têm curtas-metragens na competição internacional do Curtas Vila do Conde, certame que irá decorrer de 6 a 14de julho. Ultrapassada a barreira das 20 edições consecutivas, o Curtas Vila do Conde prepara-senesta 21.ª edição para uma programação que aposta em várias estreias internacionais e numcruzamento entre o cinema e outras artes. São disso exemplo, os filmes-concerto já confirmados,como os de The Legendary Tigerman, que volta a encontrar-se com Rita Redshoes (já em 2011 seapresentaram no festival), para o filme Facínora, de Paulo Abreu; Vítor Rua (ex-GNR, Telectu) é oconvidado para criar uma banda-sonora original ao vivo para outro filme do realizador português PauloAbreu, Barba; a banda portuguesa Zelig (constituída por elementos dos Ornatos Violeta e Pluto)apresenta a sua música com um western clássico de John Ford, Bucking Broadway, de 1917; o músicoe compositor italiano Alex Puddu apresenta um espetáculo musical para filmes porno dinamarquesesdos anos 70. Já no âmbito da Competição Nacional, ainda não há títulos, mas, o festival apresentarádois novos prémios: Prémio do Público "Mateus Rosé Sparkling" para um filme da Competição Nacional(que já premiava a Competição Internacional) e um prémio de aquisição, assegurado pelo Canal +(França), também para um filme português. Está também a ser preparado um programa intitulado"Film" - que combinará uma exposição com um programa de cinema, cujo objetivo é contribuir para areflexão sobre a condição do cinema e a presença física da película enquanto matéria-prima para aexpressão artística em plena era digital. O cineasta em foco será Bill Morrison, cujo trabalho sedesenvolve, precisamente, à volta da manipulação da película fílmica e cuja presença no 21º CurtasVila do Conde está já confirmada. Para além destes destaques, o Curtas Vila do Conde continuará aapostar em vários programas paralelos, como Da Curta à Longa (exibição de filmes de longa-metragem de autores que já passaram pelo festival); Panorama Nacional e Europeu (um conjuntovasto de curtas-metragens que já passaram em outros festivais); Curtinhas (mais uma vez o festivalaposta numa vertente de criação de públicos, oferecendo um conjunto de atividades específicas paraos mais pequenos, incluindo várias sessões de cinema). Aqui ficam os filmes selecionados para aCompetição Internacional: A SOCIETY Jens Assur, Sweden, 2012, FIC, 0:17:00 AGIT · THE LAMENTAydin Ketenag, Turkey, 2012, FIC, 0:30:00 ATLANTIC AVENUE Laure De Clermont, France/USA, 2012,FIC, 0:13:00 BELLE COMME LE JOUR Dominique Gonzalez-Foerster, Tristan Bera, France, 2012, FIC,0:12:00 BISHTAR AZ DO SAAT · MORE THAN TWO HOURS Ali Asgari, Iran, 2013, FIC, 0:14:50BUENOS DIAS RESISTENCIA · GOOD MORNING RESISTANCE Adrián Orr, Spain, 2013, DOC/FIC,0:21:50 CUT Christoph Girardet, Matthias Müller, Germany, 2013, EXP, 0:12:00 GLORIA VICTORIATheodore Ushev, Canada, 2013, ANI, 0:06:57 J.M. MONDÉSIR Alice Colomer-Kang, France, 2012, FIC,0:24:00 JUST ANCIENT LOOPS Bill Morrison, USA, 2012, DOC, 0:25:25 LÁGY ESO · SOFT RAIN DénesNagy, Hungary/Belgium, 2013, FIC, 0:27:47 LE QUEPA SUR LA VILNI! · WHEELS AND REELS Yann LeQuellec, France/Belgium, 2013, FIC, 0:37:00 LETTER Sergei Loznitsa, Russia, 2012, DOC, 0:20:00LIVING STILL LIFE Bertrand Mandico, France/Germany, 2012, FIC, 0:15:00 MISTERIO Chema GarcíaIbarra, Spain, 2013, FIC, 0:12:00 NOUS NE SERONS PLUS JAMAIS SEULS · WE WILL NEVER BEALONE AGAIN Yann Gonzalez, France, 2012, FIC, 0:10:00 O OUVIDO DE VINICIUS Sergio Oliveira,Ezequiel Pierri, Brazil/Argentina, 2013, FIC, 0:25:00 PANDY · PANDAS Matus Vizar, Slovakia/CzechRepublic, 2013, ANI, 0:11:30 PENNY DREADFUL Shane Atkinson, USA, 2012, FIC, 0:17:00 QUODERAT DEMONSTRANDUM Fabrice Aragno, Switzerland, 2012, EXP, 0:26:00 REVERIE Valentin Gagarin,Shujun Wong, Robert Wincierz, Germany, 2012, ANI, 0:12:28 SHARAF Hanna Heilborn, DavidAronowitsc, Sweden, 2012, ANI/DOC, 0:12:46 SKOK · JUMP Kristina Grozeva, Petar Valchanov,Bulgaria/Switzerland, 2012, FIC, 0:30:00 SNIEGS · SNOW CRAZY Laila Pakalnina, Latvia, 2012, DOC,0:34:00 SOCIAL BUTTERFLY Lauren Wolkstein, France, 2012, FIC, 0:14:27 STEHER · STAYER Adrian
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Winkler, Switzerland, 2012, DOC, 0:09:15 SUBCONSCIOUS PASSWORD Chris Landreth, Canada,2013, ANI/EXP, 0:10:57 TITLOI TELOUS · OUT OF FRAME Yorgos Zois, Greece, 2012, DOC, 0:11:00THE TOXIC CAMERA Jane Wilson, Louise Wilson, United Kingdom, 2012, FIC, 0:21:00 THOSE FORWHOM IT'S ALWAYS COMPLICATED Eva Husson, France, 2013, FIC, 0:50:49 TOKYO GIANTS NicolasProvost, Belgium, 2013, FIC, 0:23:00 WALKING THE DOGS Jeremy Brock, United Kingdom, 2012, FIC,0:27:14 WHALED WOMEN Ewa Einhorn, Jeuno Je Kim, Sweden, 2012, ANI, 0:09:00 WONDERLANDPeter Kerek, Romania/Germany, 2013, FIC, 0:22:00
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Sergei Loznitsa, Yann Gonzalez e Nicolas Provost na competição do Curtas Vila doConde
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 27/05/2013
Meio: Cultura Online.net
URL:http://www.culturaonline.net/noticias-gerais/94448-sergei-loznitsa-yann-gonzalez-e-nicolas-provost-na-competicao-do-curtas-vila-do-
conde.html?tmpl=component&print=1&layout=default&page=
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Sergei Loznitsa, Yann Gonzalez e Nicolas Provost na competição do Curtas Vila do Conde POR PR | 27Maio 2013 0 /10 em 0 votos Sergei Loznitsa, Yann Gonzalez e Nicolas Provost são apenas alguns dos cineastas que têm curtas-metragens na competição internacional do Curtas Vila do Conde, certame que irá decorrer de 6 a 14de julho. Ultrapassada a barreira das 20 edições consecutivas, o Curtas Vila do Conde prepara-se nesta 21.ªedição para uma programação que aposta em várias estreias internacionais e num cruzamento entre ocinema e outras artes. São disso exemplo, os filmes-concerto já confirmados, como os de TheLegendary Tigerman, que volta a encontrar-se com Rita Redshoes (já em 2011 se apresentaram nofestival), para o filme Facínora, de Paulo Abreu; Vítor Rua (ex-GNR, Telectu) é o convidado para criaruma banda-sonora original ao vivo para outro filme do realizador português Paulo Abreu, Barba; abanda portuguesa Zelig (constituída por elementos dos Ornatos Violeta e Pluto) apresenta a suamúsica com um western clássico de John Ford, Bucking Broadway, de 1917; o músico e compositoritaliano Alex Puddu apresenta um espetáculo musical para filmes porno dinamarqueses dos anos 70.Já no âmbito da Competição Nacional, ainda não há títulos, mas, o festival apresentará dois novosprémios: Prémio do Público "Mateus Rosé Sparkling" para um filme da Competição Nacional (que jápremiava a Competição Internacional) e um prémio de aquisição, assegurado pelo Canal + (França),também para um filme português.Está também a ser preparado um programa intitulado "Film" - que combinará uma exposição com umprograma de cinema, cujo objetivo é contribuir para a reflexão sobre a condição do cinema e apresença física da película enquanto matéria-prima para a expressão artística em plena era digital. Ocineasta em foco será Bill Morrison, cujo trabalho se desenvolve, precisamente, à volta damanipulação da película fílmica e cuja presença no 21º Curtas Vila do Conde está já confirmada.Para além destes destaques, o Curtas Vila do Conde continuará a apostar em vários programasparalelos, como Da Curta à Longa (exibição de filmes de longa-metragem de autores que já passarampelo festival); Panorama Nacional e Europeu (um conjunto vasto de curtas-metragens que jápassaram em outros festivais); Curtinhas (mais uma vez o festival aposta numa vertente de criaçãode públicos, oferecendo um conjunto de atividades específicas para os mais pequenos, incluindo váriassessões de cinema).Aqui ficam os filmes selecionados para a Competição Internacional: A SOCIETYJens Assur, Sweden, 2012, FIC, 0:17:00 AGIT · THE LAMENTAydin Ketenag, Turkey, 2012, FIC, 0:30:00 ATLANTIC AVENUELaure De Clermont, France/USA, 2012, FIC, 0:13:00 BELLE COMME LE JOURDominique Gonzalez-Foerster, Tristan Bera, France, 2012, FIC, 0:12:00 BISHTAR AZ DO SAAT · MORE THAN TWO HOURSAli Asgari, Iran, 2013, FIC, 0:14:50 BUENOS DIAS RESISTENCIA · GOOD MORNING RESISTANCEAdrián Orr, Spain, 2013, DOC/FIC, 0:21:50 CUTChristoph Girardet, Matthias Müller, Germany, 2013, EXP, 0:12:00
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GLORIA VICTORIATheodore Ushev, Canada, 2013, ANI, 0:06:57 J.M. MONDÉSIRAlice Colomer-Kang, France, 2012, FIC, 0:24:00 JUST ANCIENT LOOPSBill Morrison, USA, 2012, DOC, 0:25:25 LÁGY ESO · SOFT RAINDénes Nagy, Hungary/Belgium, 2013, FIC, 0:27:47 LE QUEPA SUR LA VILNI! · WHEELS AND REELSYann Le Quellec, France/Belgium, 2013, FIC, 0:37:00 LETTERSergei Loznitsa, Russia, 2012, DOC, 0:20:00 LIVING STILL LIFEBertrand Mandico, France/Germany, 2012, FIC, 0:15:00 MISTERIOChema García Ibarra, Spain, 2013, FIC, 0:12:00 NOUS NE SERONS PLUS JAMAIS SEULS · WE WILL NEVER BE ALONE AGAINYann Gonzalez, France, 2012, FIC, 0:10:00 O OUVIDO DE VINICIUSSergio Oliveira, Ezequiel Pierri, Brazil/Argentina, 2013, FIC, 0:25:00 PANDY · PANDASMatus Vizar, Slovakia/Czech Republic, 2013, ANI, 0:11:30 PENNY DREADFULShane Atkinson, USA, 2012, FIC, 0:17:00 QUOD ERAT DEMONSTRANDUMFabrice Aragno, Switzerland, 2012, EXP, 0:26:00 REVERIEValentin Gagarin, Shujun Wong, Robert Wincierz, Germany, 2012, ANI, 0:12:28 SHARAFHanna Heilborn, David Aronowitsc, Sweden, 2012, ANI/DOC, 0:12:46 SKOK · JUMPKristina Grozeva, Petar Valchanov, Bulgaria/Switzerland, 2012, FIC, 0:30:00 SNIEGS · SNOW CRAZYLaila Pakalnina, Latvia, 2012, DOC, 0:34:00 SOCIAL BUTTERFLYLauren Wolkstein, France, 2012, FIC, 0:14:27 STEHER · STAYERAdrian Winkler, Switzerland, 2012, DOC, 0:09:15 SUBCONSCIOUS PASSWORDChris Landreth, Canada, 2013, ANI/EXP, 0:10:57 TITLOI TELOUS · OUT OF FRAMEYorgos Zois, Greece, 2012, DOC, 0:11:00 THE TOXIC CAMERAJane Wilson, Louise Wilson, United Kingdom, 2012, FIC, 0:21:00 THOSE FOR WHOM IT'S ALWAYS COMPLICATEDEva Husson, France, 2013, FIC, 0:50:49 TOKYO GIANTSNicolas Provost, Belgium, 2013, FIC, 0:23:00 WALKING THE DOGSJeremy Brock, United Kingdom, 2012, FIC, 0:27:14 WHALED WOMENEwa Einhorn, Jeuno Je Kim, Sweden, 2012, ANI, 0:09:00 WONDERLANDPeter Kerek, Romania/Germany, 2013, FIC, 0:22:00Fonte:www.c7nema.net
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Festival Curtas de Vila do Conde recebe mais de 3000 filmes
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 31/05/2013
Meio: TVI 24 Online
URL: http://www.tvi24.iol.pt/345/noticias/curtas-vila-do-conde-festival-vila-do-conde-curtas-2013-curtas-metragens-tvi24/1455607-2903.html
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Evento realiza-se de 6 a 14 de julho e conta com uma participação forte de produções francesas Por:| 2013-05-31 16:28 A 21ª edição do Festival Internacional de Curtas-Metragens em Vila do Conde, que decorre a partir 6de julho, recebeu cerca de três mil filmes para as suas competições, e França é o país que mais sedestaca. Em declarações à agência Lusa, Miguel Dias, da organização do festival, afirmou que este númeroatesta o reconhecimento pelo festival um pouco por todo o mundo, e França destaca-se por ter umaprodução bastante boa e numerosa. Já não tentamos bater recordes nesse aspeto. O que nos interessa agora é garantir a qualidade,explicou o responsável.
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Festival de Vila do Conde recebeu 3 mil filmes candidatos às competições
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 31/05/2013
Meio: Viva!Porto.pt
URL: http://www.viva-porto.pt/Em-Destaque/festival-de-vila-do-conde-recebeu-3-mil-filmes-candidatos-as-competicoes.html
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Sexta, 31 Maio 2013 10:14 França é o país que se destaca no número de filmes enviados. A 21.ªedição do Festival Internacional de Curtas-Metragens em Vila do Conde, que arranca no dia 6 de julho,recebeu "cerca de três mil" filmes para as suas competições. França é o país que mais se destaca nonúmero de produções enviadas. À conversa com a Lusa, Miguel Dias, da organização do festival,afirmou que o volume de filmes recebidos "atesta o reconhecimento pelo festival um pouco por todo omundo". Ainda assim, mais do que "bater recordes", a organização afirma que a sua principalpreocupação é a de "garantir a qualidade".
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Festival de Vila do Conde recebeu 3.000 filmes candidatos às competições
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 30/05/2013
Meio: Destak.pt
URL: http://www.destak.pt/artigo/164915-festival-de-vila-do-conde-recebeu-3.000-filmes-candidatos-as-competicoes
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30 de Maio de 2013, 17:37 A 21.ª edição do Festival Internacional de Curtas-Metragens em Vila do Conde, que decorre a partir06 de julho, recebeu "cerca de três mil" filmes para as suas competições, e França é o país que maisse destaca. Em declarações à agência Lusa, Miguel Dias, da organização do festival, afirmou que este número"atesta o reconhecimento pelo festival um pouco por todo o mundo", e França destaca-se "por ter umaprodução bastante boa e numerosa". "Já não tentamos bater recordes nesse aspeto. O que nos interessa agora é garantir a qualidade",explicou o responsável.
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Festival de Vila do Conde recebeu 3.000 filmes candidatos às competições
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 30/05/2013
Meio: Lusa.pt
URL: http://noticias.sapo.pt/nacional/artigo/festival-de-vila-do-conde-recebeu-3-000-filmes-candidatos-as-competicoes_16207144.html
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30 de Maio de 2013, 17:37 A 21.ª edição do Festival Internacional de Curtas-Metragens em Vila do Conde, que decorre a partir06 de julho, recebeu "cerca de três mil" filmes para as suas competições, e França é o país que maisse destaca. Em declarações à agência Lusa, Miguel Dias, da organização do festival, afirmou que este número"atesta o reconhecimento pelo festival um pouco por todo o mundo", e França destaca-se "por ter umaprodução bastante boa e numerosa". "Já não tentamos bater recordes nesse aspeto. O que nos interessa agora é garantir a qualidade",explicou o responsável.
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Festival de Vila do Conde recebeu 3.000 filmes candidatos ? s competições
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 30/05/2013
Meio: Diário Digital Online
URL: http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=636478
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A 21.ª edição do Festival Internacional de Curtas-Metragens em Vila do Conde, que decorre a partir 06de julho, recebeu cerca de três mil filmes para as suas competições, e França é o país que mais sedestaca. Em declarações ? agência Lusa, Miguel Dias, da organização do festival, afirmou que este númeroatesta o reconhecimento pelo festival um pouco por todo o mundo, e França destaca-se por ter umaprodução bastante boa e numerosa. Já não tentamos bater recordes nesse aspeto. O que nos interessa agora é garantir a qualidade,explicou o responsável. Diário Digital / Lusa
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Festival de Vila do Conde recebeu 3.000 filmes candidatos às competições
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 30/05/2013
Meio: Expresso Online
URL: http://expresso.sapo.pt/festival-de-vila-do-conde-recebeu-3000-filmes-candidatos-as-competicoes=f810695
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Porto, 30 mai (Lusa) -- A 21.ª edição do Festival Internacional de Curtas-Metragens em Vila do Conde,que decorre a partir 06 de julho, recebeu "cerca de três mil" filmes para as suas competições, eFrança é o país que mais se destaca. Em declarações à agência Lusa, Miguel Dias, da organização do festival, afirmou que este número"atesta o reconhecimento pelo festival um pouco por todo o mundo", e França destaca-se "por ter umaprodução bastante boa e numerosa". "Já não tentamos bater recordes nesse aspeto. O que nos interessa agora é garantir a qualidade",explicou o responsável.
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Festival de Vila do Conde recebeu 3.000 filmes candidatos às competições
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 30/05/2013
Meio: Porto Canal Online
URL: http://portocanal.sapo.pt/noticia/857/
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Porto, 30 mai (Lusa) -- A 21.ª edição do Festival Internacional de Curtas-Metragens em Vila do Conde,que decorre a partir 06 de julho, recebeu "cerca de três mil" filmes para as suas competições, eFrança é o país que mais se destaca. Em declarações à agência Lusa, Miguel Dias, da organização dofestival, afirmou que este número "atesta o reconhecimento pelo festival um pouco por todo omundo", e França destaca-se "por ter uma produção bastante boa e numerosa". "Já não tentamosbater recordes nesse aspeto. O que nos interessa agora é garantir a qualidade", explicou oresponsável. Os principais critérios de seleção dos filmes são "sobretudo subjetivos", mas assentam naprocura de diversidade de géneros [ficção, animação, documentário], representatividade a nívelgeográfico, e os filmes internacionais deverão ser estreias absolutas em Portugal. Miguel Dias revelouque "raramente existem filmes que consigam unanimidade" no comité, visto que são cerca de 20pessoas. A programação da 21.ª edição do Curtas de Vila do Conde baseia-se nas competiçõesnacionais e internacionais, "mais generalistas", num total de 80 sessões em nove dias. A competiçãoexperimental "Take One" é destinada a curtas-metragens de escolas portuguesas, como aUniversidade Católica, a Escola Superior Artística do Porto, Escola Superior de Música e Artes doEspetáculo ou a Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. A "tradicional" exposiçãoapresentada na Galeria Solar, em Vila do Conde, este ano chama-se "Film", e pretende "refletir sobrea condição do cinema e a presença física da película enquanto matéria-prima para a expressãoartística em plena era digital". O "In Focus", que todos os anos põe em destaque a obra de umrealizador, vai contar com a presença do norte-americano Bill Morrison, "cujo trabalho se desenvolve,precisamente, à volta da manipulação da película fílmica". O projeto "Stero" volta juntar "imagem emmovimento e música" em filmes-concerto. The Legendary Tigerman volta a encontrar-se no palco doCurtas com Rita Redshoes para o filme "Facínora, de Paulo Abreu. Também o músico e compositoritaliano Alex Puddu vai apresentar a banda sonora de filmes pornográficos dinamarqueses dos anos70. O "Curtinhas" é para a organização "uma secção especial" por ser uma forma de captar a atençãodos mais novos para o cinema e para o festival. Esta competição infantil, "dirigida sobretudo aopúblico local", terá como júri 15 crianças que avaliarão os melhores filmes de animação para maioresde três, seis e nove anos. Nesta edição, o festival vai também estrear as últimas produções do projetoEstaleiro, desenvolvidas em 2012. Estes filmes reúnem realizadores portugueses e uma equipa dejovens estudantes, como Gonçalo Tocha, que apresenta um filme rodado na comunidade piscatória deVila Chã, ou André Tentúgal, que mostra uma ficção rodada no Porto. O financiamento deste "festivalde resistência" depende do Instituto de Cinema Audiovisual, do município de Vila do Conde, deentidades privadas e das receitas do próprio evento. "Continuamos a resistir e de boa saúde emrelação aquilo que tem sido nos últimos tempos das políticas culturais e dos efeitos colaterais da criseem Portugal", defendeu Miguel Dias. A 21.ª edição do Festival Internacional de Curtas-Metragens deVila do Conde decorre de 06 a 14 de julho no Teatro Municipal de Vila do Conde, e os bilhetes custam3,50 euros. MAZM/JGJ // JGJ Lusa/Fim
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Festival de Vila do Conde recebeu 3000 filmes candidatos às competições
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 30/05/2013
Meio: RTP Online
URL: http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=655514&tm=4&layout=121&visual=49
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30 Mai, 2013, 18:03 A 21.ª edição do Festival Internacional de Curtas-Metragens em Vila do Conde, que decorre a partir06 de julho, recebeu "cerca de três mil" filmes para as suas competições, e França é o país que maisse destaca. Em declarações à agência Lusa, Miguel Dias, da organização do festival, afirmou que este número"atesta o reconhecimento pelo festival um pouco por todo o mundo", e França destaca-se "por ter umaprodução bastante boa e numerosa". "Já não tentamos bater recordes nesse aspeto. O que nos interessa agora é garantir a qualidade",explicou o responsável. Os principais critérios de seleção dos filmes são "sobretudo subjetivos", mas assentam na procura dediversidade de géneros [ficção, animação, documentário], representatividade a nível geográfico, e osfilmes internacionais deverão ser estreias absolutas em Portugal. Miguel Dias revelou que "raramente existem filmes que consigam unanimidade" no comité, visto quesão cerca de 20 pessoas. A programação da 21.ª edição do Curtas de Vila do Conde baseia-se nas competições nacionais einternacionais, "mais generalistas", num total de 80 sessões em nove dias. A competição experimental "Take One" é destinada a curtas-metragens de escolas portuguesas, comoa Universidade Católica, a Escola Superior Artística do Porto, Escola Superior de Música e Artes doEspetáculo ou a Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. A "tradicional" exposição apresentada na Galeria Solar, em Vila do Conde, este ano chama-se "Film",e pretende "refletir sobre a condição do cinema e a presença física da película enquanto matéria-primapara a expressão artística em plena era digital". O "In Focus", que todos os anos põe em destaque a obra de um realizador, vai contar com a presençado norte-americano Bill Morrison, "cujo trabalho se desenvolve, precisamente, à volta da manipulaçãoda película fílmica". O projeto "Stero" volta juntar "imagem em movimento e música" em filmes-concerto. The Legendary Tigerman volta a encontrar-se no palco do Curtas com Rita Redshoes para o filme"Facínora, de Paulo Abreu. Também o músico e compositor italiano Alex Puddu vai apresentar a banda sonora de filmespornográficos dinamarqueses dos anos 70. O "Curtinhas" é para a organização "uma secção especial" por ser uma forma de captar a atenção dosmais novos para o cinema e para o festival. Esta competição infantil, "dirigida sobretudo ao público local", terá como júri 15 crianças que
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avaliarão os melhores filmes de animação para maiores de três, seis e nove anos. Nesta edição, o festival vai também estrear as últimas produções do projeto Estaleiro, desenvolvidasem 2012. Estes filmes reúnem realizadores portugueses e uma equipa de jovens estudantes, como GonçaloTocha, que apresenta um filme rodado na comunidade piscatória de Vila Chã, ou André Tentúgal, quemostra uma ficção rodada no Porto. O financiamento deste "festival de resistência" depende do Instituto de Cinema Audiovisual, domunicípio de Vila do Conde, de entidades privadas e das receitas do próprio evento. "Continuamos a resistir e de boa saúde em relação aquilo que tem sido nos últimos tempos daspolíticas culturais e dos efeitos colaterais da crise em Portugal", defendeu Miguel Dias. A 21.ª edição do Festival Internacional de Curtas-Metragens de Vila do Conde decorre de 06 a 14 dejulho no Teatro Municipal de Vila do Conde, e os bilhetes custam 3,50 euros. Lusa
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Festival de Vila do Conde recebeu 3.000 filmes candidatos às competições
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 30/05/2013
Meio: SIC Notícias Online
URL: http://sicnoticias.sapo.pt/Lusa/2013/05/30/festival-de-vila-do-conde-recebeu-3.000-filmes-candidatos-as-competicoes?service=print
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Porto, 30 mai (Lusa) -- A 21.ª edição do Festival Internacional de Curtas-Metragens em Vila do Conde,que decorre a partir 06 de julho, recebeu "cerca de três mil" filmes para as suas competições, eFrança é o país que mais se destaca. Em declarações à agência Lusa, Miguel Dias, da organização do festival, afirmou que este número"atesta o reconhecimento pelo festival um pouco por todo o mundo", e França destaca-se "por ter umaprodução bastante boa e numerosa". "Já não tentamos bater recordes nesse aspeto. O que nos interessa agora é garantir a qualidade",explicou o responsável.
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Festival de Vila do Conde recebeu 3.000 filmes candidatos às competições
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 30/05/2013
Meio: Visão Online
URL: http://visao.sapo.pt/festival-de-vila-do-conde-recebeu-3000-filmes-candidatos-as-competicoes=f732685
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Porto, 30 mai (Lusa) -- A 21.ª edição do Festival Internacional de Curtas-Metragens em Vila do Conde,que decorre a partir 06 de julho, recebeu "cerca de três mil" filmes para as suas competições, eFrança é o país que mais se destaca. Em declarações à agência Lusa, Miguel Dias, da organização do festival, afirmou que este número"atesta o reconhecimento pelo festival um pouco por todo o mundo", e França destaca-se "por ter umaprodução bastante boa e numerosa". "Já não tentamos bater recordes nesse aspeto. O que nos interessa agora é garantir a qualidade",explicou o responsável.
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Festival de Vila do Conde recebeu 3.000 filmes candidatos às competições
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 04/06/2013
Meio: Cultura Online.net
URL:http://www.culturaonline.net/noticias-gerais/94792-festival-de-vila-do-conde-recebeu-3000-filmes-candidatos-as-
competicoes.html?tmpl=component&print=1&layout=default&page=
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Festival de Vila do Conde recebeu 3.000 filmes candidatos às competições POR PR | 04 Jun 2013 0 /10em 0 votos A 21.ª edição do Festival Internacional de Curtas-Metragens em Vila do Conde, que decorre a partir06 de julho, recebeu "cerca de três mil" filmes para as suas competições, e França é o país que maisse destaca.Em declarações à agência Lusa, Miguel Dias, da organização do festival, afirmou que este número"atesta o reconhecimento pelo festival um pouco por todo o mundo" , e França destaca-se "por teruma produção bastante boa e numerosa" . "Já não tentamos bater recordes nesse aspeto. O que nos interessa agora é garantir a qualidade" ,explicou o responsável.Fonte: Destak
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A387
15 filmes em competição no 21.º Curtas Vila do Conde
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 07/06/2013
Meio: Diário de Notícias Online
URL: http://www.dn.pt/inicio/artes/interior.aspx?content_id=3262913&seccao=Cinema&page=-1
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Cinema por J.M. Imagem de 'Mahjong' Este ano o festival vai realizar-se de 6 a 14 de julho e lá vão estrear novos filmes de João PedroRodrigues & João Guerra da Mata, Gonçalo Tocha, André Tentúgal, Felipe Bragança e Helvécio MarinsJr. A 21.ª edição do Curtas Vila do Conde - Festival Internacional de Cinema vai realizar-se de 6 a 14 dejulho e dos 185 filmes inscritos, 15 foram selecionados para integrar a Competição Nacional. Este ano vão também estrear-se novas produções nacionais, apoiadas pelo programa cultural OEstaleiro, desenvolvido pelo festival. , realizado por João Pedro Rodrigues e João Rui Guerra da Mata, sobre a Chinatown de Vila do Conde,num prolongamento dos temas asiáticos na obra dos cineastas, é um dos títulos que agora se vaiestrear em Vila do Conde, a par de, de Gonçalo Tocha, um filme rodado na comunidade piscatória deVila Chã,, de André Tentúgal, sendo esta uma ficção rodada na zona do Porto, e ainda um filmerodado no Brasil, realizado por Felipe Bragança e Helvécio Marins Jr. Da Competição Nacional fazem parte: -, de Ivo M. Ferreira -, de João Viana -de David Bonneville -, de João Pedro Rodrigues -, de André Marques -, de Sérgio Pedro Magalhães Pinto Ribeiro -de Tiago Rosa-Rosso Carvalhas -, de João Nicolau -, de Carlos Amaral -, de Pedro Caeiro -, de Jorge Quintela -, de Paulo D'Alva
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Curtas Vila do Conde com 15 filmes nacionais
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 10/06/2013
Meio: Vida é Um Palco Online
URL: http://avidaeumpalco.com/2013/06/10/curtas-vila-do-conde-com-15-filmes-nacionais/
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Junho 10, 2013 por VP . Cinema . Tags: Curtas Vila do Conde, Curtas-Metragens, Estaleiro Quinzefilmes portugueses foram seleccionados para a competição nacional do 21º Curtas Vila do Conde, arealizar entre 6 e 14 Julho. Foi escolhidos de entre 185 filmes inscritos. Esta competição nacional decurtas é mais uma confirmação, assinala a organização do evento, "de que as últimas duas décadastêm mostrado que o cinema português se renovou através de uma nova geração de realizadores comuma enorme qualidade. Parte importante dessa renovação deu-se no campo da curta-metragem, como aparecimento de autores decisivos para o futuro do cinema português". Alguns dos filmes presentesno festival nasceram do projecto Estaleiro, programa cultural desenvolvido pela equipa da CurtasMetragens CRL, no âmbito do qual teve lugar o Campus, uma espécie de escola de cinema paraestudantes da região Norte, com workshops e ateliers. Do projeto resultaram oito curtas-metragens,realizadas por cineastas portugueses com equipas técnicas compostas por estudantes. Em 2012,estrearam quatro destas produções: "Obrigação", de João Canijo (que entretanto evoluiu para a longa"É o Amor"); "A Rua da Estrada", de Graça Castanheira; "Cinzas, Ensaio Sobre o Fogo", de PedroFlores; e "Um Rio Chamado Ave", de Luís Alves de Matos. O 21º Curtas Vila do Conde será agora opalco privilegiado para a estreia das novas produções: Mahjong, de João Pedro Rodrigues e João RuiGuerra da Mata (sobre a Chinatown de Vila do Conde, num curioso prolongamento dos temas asiáticosna obra dos realizadores); A Mãe e o Mar, de Gonçalo Tocha (um filme rodado na comunidadepiscatória de Vila Chã e que é uma interessante variação do método do realizador); De Onde osPássaros Vêem a Cidade, André Tentúgal (uma ficção rodada na zona do Porto); e um filme rodado noBrasil, realizado por Felipe Bragança e Helvécio Marins Jr. NA ESCAMA DO DRAGÃO . Portugal . 2013 .FIC . Ivo M. Ferreira Uma jornalista e um operador de câmara da televisão de Macau embarcam numaviagem de trabalho ao sul da China para descobrir o naufrágio de um junco chinês do século XII,contemporâneo do afundamento da Galé de Don Fuas Roupinho, almirante de Afonso Henriques. Estaressonância vai mergulhar os personagens em questões identitárias que ora se dissolvem ora vem àtona, no naufrágio de um casal ou do mundo - nosso. TABATÔ . Portugal . 2013 . FIC/DOC . JoãoViana Mutar, antigo combatente, está de volta à Guiné. Na bagagem traz estranhos objectos. Fatu, afilha, na sua ausencia abre-lhe a mala. Pouco depois Idrissa encontra Mutar com a mão cheia desangue. É então que Idrissa pega no tambor. CIGANO . Portugal . 2012 . FIC . David Bonneville OCORPO DE AFONSO . Portugal . 2013 . FIC . João Pedro Rodrigues Como seria o corpo do primeiro reide Portugal, D. Afonso Henriques, figura tutelar, alvo de mitificações sucessivas no decurso da nossaHistória? LUMINITA . Portugal/Republic of Moldova . 2013 . FIC . André Marques INCUBI . Portugal .2012 . FIC/EXP . Sérgio Pedro Magalhães Pinto Ribeiro Uma jovem e indefesa rapariga recebe umavisita sobrenatural durante os seus sonhos. A entidade visitante manifesta-se de maneira violenta esedutora. AO DEUS DARÁ . Portugal . 2012 . FIC . Tiago Rosa-Rosso Carvalhas O pequeno Rui debate-se com as agruras da vida numa colónia de férias. Não é fácil pertencer ao grupo dos mais novos, serignorado pela menina dos seus olhos e ver a camarata vandalizada por rufias quase adolescentes. Àboleia na cauda do Marsupilami, Rui faz-se à vida. Com uma aranha num saco de plástico e acolaboração providencial de um monstro mete os mais velhos na ordem. O charme de uma canção e acumplicidade do seu monitor fazem o resto. Tânia aceita dançar um slow. GAMBOZINOS .Portugal/France . 2013 . FIC . João Nicolau Um sobrevivente viaja em busca de um último bastião decivilização. Lutando para sobreviver mas nunca perdendo esperança de que ainda exista algo dopassado nostálgico que vive na sua memória. LONGE DO ÉDEN . Portugal . 2013 . FIC . Carlos AmaralUm sobrevivente viaja em busca de um último bastião de civilização. Lutando para sobreviver masnunca perdendo esperança de que ainda exista algo do passado nostálgico que vive na sua memória.DINGO . Portugal . 2013 . ANI . Pedro Caeiro Ele está doente. Não fala, deixou de comunicar. Anamorada tem que o vestir, alimentar, tratar dele. A família decide convidar as pessoas mais próximaspara o ver. Decidem fazer uma festa, um velório. CAROSELLO . Portugal/Italy . 2013 . EXP . Jorge
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Quintela CARROTROPE . Portugal . 2013 . ANI . Paulo D'Alva TORRES . Portugal . 2013 . FIC . AndréFilipe Pinho Guiomar Na transição entre a adolescência e a idade adulta, a identidade adapta-se àsvontades. No tempo em que a sociedade cresce em altura, a terra é difícil de pisar. VERSAILLES .Portugal . 2013 . FIC . Carlos Conceição Uma senhora numa cadeira de rodas e um adolescente lúbricochegam a uma cabana de praia onde, através de escassos momentos de lucidez, ela vai persuadi-lo amatá-la. AO LOBO DA MADRAGOA . Portugal . 2012 . EXP . Pedro Bastos Filme Homenagem ao PoetaVimaranense António Lobo de Carvalho.
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Viver a Ciência | Documentário português sobre a Paramiloidose estreia nas Curtas deVila do Conde
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 14/06/2013
Meio: Viver a Ciência Online
URL:http://viveraciencia.org/index/index.php?option=com_content&view=article&id=487%3Adocumentario-portugues-sobre-a-paramiloidose-
estreia-nas-curtas-de-vila-do-conde&catid=17%3Anoticias&Itemid=200128&lang=pt
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O filme "A história de um erro", realizado por Joana Barros, da Associação Viver a Ciência, vai estrearno dia 7 de Julho, no Festival Curtas em Vila do Conde. A longa metragem documental "A história deum erro", realizada com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian e da Fundação para a Ciência eTecnologia, irá ser apresentado pela primeira vez no dia 7 de Julho pelas 17h no Teatro Municipal deVila do Conde, no âmbito do 21.º Festival de Curtas. O documentário aborda as várias dimensões daParamiloidose, uma doença fatal e hereditária causada por um minúsculo erro genético, que ninguémsabe quando ou onde surgiu, que vem sendo transmitido de pais para filhos ao longo dos tempos.Embora se conheçam hoje vários focos da doença no mundo, em nenhum outro lugar ela se entranhoucomo na comunidade das Caxinas, no norte de Portugal, onde a apelidam de "doença dos pezinhos".Foram estes doentes que deram origem à primeira descrição da doença, isto apenas em 1952, até aínão podemos saber quantos vitimas já tinha feito. Mas a partir desse momento os doentes deixaramde ser invisíveis e a Paramiloidose começou a ser estudada nos quarto cantos do mundo. Hoje oresultado desse trabalho veio dar novas e complexas formas à vida dos seus portadores. Estedocumentário é um testemunho deste percurso, histórias de perda, esperança, perseverança econquistas narradas na voz dos seus protagonistas. Este projecto nasceu do desejo de partilhar ahistória duma doença intrinsecamente ligada ao nosso pais, não só através das suas vítimas mastambém do trabalho de muitos investigadores portugueses que protagonizaram alguns dos maisimportantes avanços científicos sobre a Paramiloidose e que vieram alterar para sempre a vida dosseus portadores. A primeira descrição da doença foi feita por Corino de Andrade, em 1952 ficando-sea saber que uma das suas marcas distintivas era a presença de uma substância amilóide, cujacomposição era então desconhecida, que se depositava nos nervos e os danificava irreversivelmente.Nos anos seguintes desenharam-se, grandemente impulsionadas por ele, várias linhas de investigaçãoque começaram a produzir resultados: Pedro Pinho Costa descobre que a substância amilóide eracomposta por Transtirretina, permitindo que mais tarde Maria João Saraiva descobrisse a mutaçãogenética a ela associada, e por consequência tivesse criado a possibilidade de se fazer testes pré-sintomáticos. Entre outras coisas, essa mesma descoberta permitiu que Filipa Carvalho e AlbertoBarros pudessem desenvolver um método de diagnóstico pré-implantação, que hoje permite aosdoentes terem filhos sem o gene mutuado. Sem a utilização deste método, cada descendente de umportador tem 50% de probabilidade de a herdar a minúscula alteração no gene da Transtirretina queestá na origem da Paramiloidose. A cadeia de eventos desencadeada por esta mutação conduz àdegenerescência das fibras nervosas levando ao progressivo colapso motor e sensorial do organismoe, em poucos anos, à morte. Os sintomas só aparecem na vida adulta quando a maior parte dospacientes já tem filhos. Neste momento, e embora não exista um registo nacional, estima-se que hajaem Portugal à volta de 1500 pessoas já doentes e entre 1500 a 3000 portadores assintomáticos.
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Curtas Vila do Conde com filmes concerto, homenagem a Bill Morrison e ante-estreias
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 13/06/2013
Meio: Vida é Um Palco Online
URL: http://avidaeumpalco.com/2013/06/13/curtas-vila-do-conde-com-filmes-concerto-homenagem-a-bill-morrison-e-ante-estreias/
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Junho 13, 2013 por VP . Cinema, Eventos . Tags: Até ver a luz, Basil da Cunha, Bill Morrison, CurtasVila do Conde Vencedor, no ano passado, do Prémio para Melhor Curta Metragem Portuguesa noCurtas Vila do Conde, com o filme "Os vivos também choram", Basil da Cunha regressa ao Festivalpara a ante-estreia nacional do seu mais recente filme "Até ver a luz", anunciou hoje a organização doevento. Selecionado para a Quinzena dos Realizadores no Festival de Cannes, o filme será exibido noâmbito da secção Da Curta à Longa que contará, de igual modo, com as presenças de Sergei Loznitsa,Yann Gonzalez e Antonin Peretjatko. Esta secção mostra sobretudo longas-metragens em ante-estreianacional, continuando a acompanhar a carreira destes cineastas. Na edição deste ano, o Curtas Vila doConde apresenta quatro longas-metragens, todas em ante-estreia nacional, recuperando quatrocineastas que já exibiram as suas curtas-metragens no festival: Sergei Loznitsa, com "In the fog",Basil da Cunha, Yann Gonzalez, com "Les rencontres d'apres minuit", e Antonin Peretjatko, com "Lafille du 14 juillet". Todos eles tiveram ante-estreia mundial no Festival de Cannes. Stereo A ligação docinema com a música tem registado uma presença importante no Curtas, que institucionalizou osfilmes-concerto no panorama cultural português, mostrando ser possível exibir cinema de um novoponto de vista. No 21º Curtas Vila do Conde, a secção Stereo contará com a realização dos seguintesfilmes-concerto: - The Legendary Tigerman volta a encontrar-se com Rita Redshoes (já em 2011 seapresentaram no festival), agora para musicar o filme "Facínora", de Paulo Abreu; - Vítor Rua (ex-GNR, Telectu) é o convidado a criar uma banda-sonora original ao vivo para outro filme do realizadorportuguês Paulo Abreu, "Barba"; - a banda portuguesa Zelig (constituída por elementos dos OrnatosVioleta e Pluto) apresentam a sua música com um western clássico de John Ford, "Bucking Broadway",de 1917; - o músico e compositor italiano Alex Puddu apresenta um espetáculo musical para filmesporno dinamarqueses dos anos 70. In Focus Bill Morrison, considerado pela Variety, como "um dosmais aventurosos realizadores americanos", é o realizador In Focus no 21º Curtas Vila do Conde. Com20 anos de carreira, Morrison construiu uma filmografia de mais de trinta projetos que já correram omundo. "Decasia: O estado de decadência" será exibido no Curtas Vila do Conde, no dia 12, pelas 22horas. Solar: Exposição Film A Solar - Galeria de Arte Cinemática inaugura, a 29 de Junho, aexposição FILM. É a segunda atividade que a Galeria promove este ano, entre as enquadradas numaprogramação para 4 anos, fruto da candidatura aos acordos tripartidos da Direção Geral das Artes. Aexposição FILM contará com a participação de autores estrangeiros, como Bill Morrison, PeterTcsherkassky, Gustav Deutsch, Sandra Gibson & Luis Recoder, Daichi Saito, e nacionais, como JoãoLouro, Daniel Barroca e Pedro Paiva & João Maria Gusmão, com propostas para uma reflexão sobre adesconstrução da linguagem do próprio cinema e a sua reinvenção. João Louro terá uma participaçãomuito especial, anunciando a sua exposição individual BOY MEETS GIRL, GIRL MEETS BOY que estarápatente na Solar a partir de Outubro de 2013.
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A381
Já Há Filmes Selecionados Para a 21ª Edição do Festival Curtas Vila do Conde
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 11/06/2013
Meio: Portal Cinema Online
Autores: João Pinto
URL: http://portalcinema.blogspot.pt/2013/06/ja-ha-filmes-selecionados-para-21.html
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Já Há Filmes Selecionados Para a 21ª Edição do Festival Curtas Vila do CondePosted by João Pinto on 10 - Jun Já foi divulgada a programação oficial da 21ª Edição do Festival Curtas Vila do Conde, que irá decorrerde 6 a 14 de Julho em Vila do Conde, no distrito do Porto. Um dos grandes destaques desta edição é oregresso do Projeto Estaleiro, um programa cultural desenvolvido pela equipa da Curtas MetragensCRL, no âmbito do qual teve lugar o Campus, uma espécie de escola de cinema para estudantes daregião Norte, com workshops e ateliers. O projeto deu origem a oito curtas-metragens, realizadas porcineastas portugueses com equipas técnicas compostas por estudantes. Na 20ª Edição do Curtas deVila do Conde em 2012, estrearam quatro destas produções: "Obrigação", de João Canijo; "A Rua daEstrada", de Graça Castanheira; "Cinzas, Ensaio Sobre o Fogo", de Pedro Flores; e "Um Rio ChamadoAve", de Luís Alves de Matos. As outras quatro longas-metragens serão agora exibidas na edição destaano, que será o palco privilegiado para as estreias das curtas: "Mahjong", de João Pedro Rodrigues eJoão Rui Guerra da Mata; "A Mãe e o Mar", de Gonçalo Tocha; "De Onde os Pássaros Vêem a Cidade",de André Tentúgal; e de um filme rodado em território brasileiro, realizado por Helvécio Marins Jr. eFelipe Bragança. Pelo Curtas Vila do Conde 2013 também vão passar quatro longas-metragens, que seinserem no âmbito do Programa Da Curta à Longa. Estas quatro longas, que terão neste festival a suaante-estreia nacional - foram criadas por quatro cineastas que já exibiram as suas curtas-metragensno festival: Sergei Loznitsa, Basil da Cunha, Yann Gonzalez e Antonin Peretjatko. Os filmesselecionados são: In the Fog , de Sergei Loznitsa; Até Ver a Luz , de Basil da Cunha; Les rencontresd'apres minuit , de Yann Gonzalez e La fille du 14 juillet , de Antonin Peretjatko. Todos eles tiveram asua estreia mundial no Festival de Cannes. Pode consultar a programação oficial de todas as secçõesdo Festival Curtas Vila do Conde 2013 no seu Site Oficial. http://festival.curtas.pt/?locale=pt_PT
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21º Curtas Vila do Conde Festival Internacional de Cinema
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 10/06/2013
Meio: Rádio Linear Online
URL: http://radiolinear.pt/newsdetails.php?id=3815
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2013-06-10 A 21ª edição do Curtas Vila do Conde Festival Internacional de Cinema vai decorrer de 6 a 14 de julhoe vai estrear novos filmes de João Pedro Rodrigues & João Guerra da Mata, Gonçalo Tocha, AndréTentúgal, Felipe Bragança e Helvécio Marins Jr. Dos 185 filmes inscritos, 15 foram selecionados para integrar a Competição Nacional. Este ano vão também estrear-se novas produções nacionais, apoiadas pelo programa cultural OEstaleiro, desenvolvido pelo festival. "Mahjong", realizado por João Pedro Rodrigues e João Rui Guerra da Mata, sobre a Chinatown de Vilado Conde, num prolongamento dos temas asiáticos na obra dos cineastas, é um dos títulos que agorase vai estrear em Vila do Conde, a par de "A Mãe e o Mar", de Gonçalo Tocha, um filme rodado nacomunidade piscatória de Vila Chã, "De Onde os Pássaros Vêem a Cidade", de André Tentúgal, sendoesta uma ficção rodada na zona do Porto, e ainda um filme rodado no Brasil, realizado por FelipeBragança e Helvécio Marins Jr.
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21º Curtas Vila do Conde - Festival Internacional de Cinema, busca novos valorespara o futuro
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 17/06/2013
Meio: Cais do Mundo Online
URL:http://www.cais-do-mundo.com/noticias/cultura/item/589-21%C2%BA-curtas-vila-do-conde-festival-internacional-de-cinema,-busca-
novos-valores-para-o-futuro.html
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A 21ª edição do Curtas Vila do Conde - Festival Internacional de Cinema irá decorrer de 6 a 14 dejulho de 2013, em Vila do Conde, Portugal. ?Após uma edição de aniversário, em 2012, este ano ofestival volta mostrar o melhor do cinema contemporâneo e procura descobrir novos valores para ofuturo. Com um conjunto alargado de atividades, o programa trará sessões de cinema, espetáculosperformativos, filmes-concerto, exposições, ações de formação e debates.? O eixo da programação do Festival centra-se nas secções de competição de curtas-metragens -Nacional, Internacional, Experimental, Curtinhas e Take One! - complementadas pelas secções DaCurta à Longa (longas-metragens em estreia nacional de realizadores que, de algum modo, estiveramligados ao passado do festival), Take One! que, para além da mostra competitiva, integra um conjuntomais extenso de atividades de formação; STEREO, a mais arrojada proposta de programação quepromove interações entre a criação visual, audiovisual, musical e performativa; e In Focus, cineastasem retrospetiva, este ano dedicada a Bill Morrison, um dos mais importantes nomes do cinemaexperimental contemporâneo.?A par destas seções, surgem ainda os Panoramas Europeu e Nacional erealiza-se o Mercado da Curta Metragem, um espaço dedicado exclusivamente a profissionais, quepermite o visionamento em vídeo de todos os títulos inscritos. Paralelamente ao Festival, a Solar Galeria de Arte Cinemática apresenta a exposição FILM, que celebrao declínio abrupto do cinema em película e explora através de diversos dispositivos a obra de autoresque a trabalharam ora diretamente, ora exaurindo todas as possibilidades da sua manipulação. BillMorrison, Gustav Deutsch, a dupla Sandra Gibson e Luis Recoder, Peter Tscherkassky, João Louro,Daniel Barroca, João Maria Gusmão e Pedro Paiva, são as propostas para uma reflexão sobre adesconstrução da linguagem do próprio cinema e a sua reinvenção.
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21ª edição do Curtas Vila do Conde - Festival Internacional de Cinema irá decorrer de6 a 14 de julho
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 18/06/2013
Meio: Minho Jornal Online
URL:http://www.tvdominho.com/4/post/2013/06/21-edio-do-curtas-vila-do-conde-festival-internacional-de-cinema-ir-decorrer-de6-a-14-de-
julho.html
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A 21ª edição do Curtas Vila do Conde - Festival Internacional de Cinema irá decorrer de 6 a 14 dejulho de 2013, em Vila do Conde, Portugal. Após uma edição de aniversário, em 2012, este ano ofestival volta mostrar o melhor do cinema contemporâneo e procura descobrir novos valores para ofuturo. Com um conjunto alargado de atividades, o programa trará sessões de cinema, espetáculosperformativos, filmes-concerto, exposições, ações de formação e debates. O eixo da programação doFestival centra-se nas secções de competição de curtas-metragens - Nacional, Internacional,Experimental, Curtinhas e Take One! - complementadas pelas secções Da Curta à Longa (longas-metragens em estreia nacional de realizadores que, de algum modo, estiveram ligados ao passado dofestival), Take One! que, para além da mostra competitiva, integra um conjunto mais extenso deatividades de formação; STEREO, a mais arrojada proposta de programação que promove interaçõesentre a criação visual, audiovisual, musical e performativa; e In Focus, cineastas em retrospetiva, esteano dedicada a Bill Morrison, um dos mais importantes nomes do cinema experimentalcontemporâneo. A par destas seções, surgem ainda os Panoramas Europeu e Nacional e realiza-se oMercado da Curta Metragem, um espaço dedicado exclusivamente a profissionais, que permite ovisionamento em vídeo de todos os títulos inscritos.
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Portal Cinema: Festival Curtas Vila do Conde 2013 - Bill Morrison e Basil da CunhaSerão as Figuras dos Programas Especiais
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 18/06/2013
Meio: Portal Cinema Online
Autores: João Pinto
URL: http://portalcinema.blogspot.pt/2013/06/festival-curtas-vila-do-conde-2013-bill.html
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Os realizadores Bill Morrison e Basil da Cunha serão as principais figuras dos programas especiais da21ª Edição do Festival Internacional Curtas Vila do Conde. Vencedor do Prémio para Melhor CurtaMetragem Portuguesa no Curtas Vila do Conde 2012, com o filme "Os Vivos Também Choram", Basilda Cunha regressa ao Festival para a ante-estreia nacional do seu mais recente filme "Até ver a Luz".Selecionado para a Quinzena dos Realizadores no Festival de Cannes, o filme será exibido no âmbitoda secção Da Curta à Longa que contará, de igual modo, com as presenças de Sergei Loznitsa, YannGonzalez e Antonin Peretjatko. O cineasta Bill Morrison, considerado pela Variety, como "um dos mais aventurosos realizadoresamericanos", também estará em evidência neste festival, já que será o realizador In Focus no 21ºCurtas Vila do Conde. Ao longo dos últimos vinte anos, Bill Morrison construiu uma filmografia de maisde trinta projetos que já correram o mundo. Frequentemente faz uso de películas raras de arquivo,reformulando, como parte da nossa mitologia coletiva, imagens esquecidas de filmes antigos. Ascurtas e longas de Bill Morrison foram apresentadas em festivais, museus e salas de concerto em todoo mundo, incluindo o Festival de Cinema de Sundance, o Orphan film Simpósio, o Tate Modern, emLondres, e o Walt Disney Concert Hall, em Los Angeles. Oito dos seus títulos foram adquiridos peloMuseu de Arte Moderna. Morrison foi escolhido para criar filmes para alguns dos mais importantescompositores, incluindo John Adams, Gavin Bryars, Dave Douglas, Bill Frisell, Michael Gordon, HenrykGorecki, Michael Harrison, Vijay Iyer, David Lang, Harry Partch, Steve Reich e Julia Wolfe. O inovador"Decasia", a sua colaboração de longa-metragem com o compositor Michael Gordon, foi consideradopor J. Hoberman do Village Voice como "o filme mais aclamado avant-garde americano do fim doséculo" e descrito por Errol Morris como "talvez o maior filme jamais feito". "Decasia: O Estado deDecadência" será exibido no Curtas Vila do Conde, no dia 12, pelas 22 horas. Fazendo a ligação ao trabalho de Bill Morrison, que poderá ser visto no âmbito do festival, a Solar -Galeria de Arte Cinemática inaugura, a 29 de Junho, a exposição FILM. É a segunda atividade que aGaleria promove este ano, entre as enquadradas numa programação para quatro anos, fruto dacandidatura aos acordos tripartidos da Direção Geral das Artes. Trata-se de uma celebração dosúltimos dias de glória do cinema em película como meio ou suporte comum e, possivelmente, do iníciode uma nova era na qual poderá ainda ser utilizado por alguns cineastas e artistas que continuarão aexplorar as suas peculiares qualidades técnicas e estéticas, ora trabalhando a película diretamente,ora exaurindo todas as possibilidades da sua manipulação. Entre os autores que de alguma formaparticiparam nas exposições da Solar, podemos encontrar algumas das mais interessantes abordagensa estas questões e ao diálogo entre obras que podem ser apresentadas, tanto em galerias como emsala de cinema (trabalhos em vídeo ou película). A exposição FILM propõe uma reflexão sobre estadualidade e contará com a participação de autores estrangeiros, como Bill Morrison, PeterTcsherkassky, Gustav Deutsch, Sandra Gibson & Luis Recoder, Daichi Saito, e nacionais, como JoãoLouro, Daniel Barroca e Pedro Paiva & João Maria Gusmão, com propostas para uma reflexão sobre adesconstrução da linguagem do próprio cinema e a sua reinvenção. João Louro terá uma participaçãomuito especial, anunciando a sua exposição individual "BOY MEETS GIRL, GIRL MEETS BOY" queestará patente na Solar a partir de Outubro de 2013. Os autores selecionados encontram-se entre osde maior destaque a nível internacional, alguns dos quais são alvo de mostras nos mais importantesespaços dedicados à Arte Contemporânea. A exploração desta dualidade entre a projeção em sala decinema e em museu ou galeria de arte corresponde a um paradigma do trabalho de todos estes
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autores, mas também da programação e da própria imagem da Solar. A sala de cinema surge aquicomo extensão do espaço expositivo, exibindo outras obras de características distintas. Posted by João Pinto on -
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A368
Festival Curtas Vila do Conde 2013 - Bill Morrison e Basil da Cunha Serão as Figurasdos Programas Especiais
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 18/06/2013
Meio: Portal Cinema Online
Autores: João Pinto
URL: http://portalcinema.blogspot.pt/2013/06/festival-curtas-vila-do-conde-2013-bill.html
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Festival Curtas Vila do Conde 2013 - Bill Morrison e Basil da Cunha Serão as Figuras dos ProgramasEspeciais João Pinto
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21º Curtas de Vila do Conde apresentado quinta-feira
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 18/06/2013
Meio: Rádio Linear Online
URL: http://radiolinear.pt/newsdetails.php?id=3853
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2013-06-18 Está marcada para quinta-feira, a apresentação da programação do 21º Curtas de Vila do Conde, coma presença dos diretores, realizadores e autores do programa oficial. A 21ª edição do Curtas Vila do Conde - Festival Internacional de Cinema vai decorrer de 6 a 14 dejulho, em Vila do Conde. Após uma edição de aniversário, em 2012, este ano o festival volta mostrar o melhor do cinemacontemporâneo e procura descobrir novos valores para o futuro. Com um conjunto alargado de atividades, o programa vai trazer sessões de cinema, espetáculosperformativos, filmes-concerto, exposições, ações de formação e debates. O eixo da programação do Festival centra-se nas secções de competição de curtas-metragens -Nacional, Internacional, Experimental, Curtinhas e Take One! - complementadas pelas secções DaCurta à Longa (longas-metragens em estreia nacional de realizadores que, de algum modo, estiveramligados ao passado do festival), Take One! que, para além da mostra competitiva, integra um conjuntomais extenso de atividades de formação; STEREO, a mais arrojada proposta de programação quepromove interações entre a criação visual, audiovisual, musical e performativa; e In Focus, cineastasem retrospetiva, este ano dedicada a Bill Morrison, um dos mais importantes nomes do cinemaexperimental contemporâneo. A par destas seções, surgem ainda os Panoramas Europeu e Nacional e realiza-se o Mercado da CurtaMetragem, um espaço dedicado exclusivamente a profissionais, que permite o visionamento em vídeode todos os títulos inscritos. Paralelamente ao Festival, a Solar- ¬ Galeria de Arte Cinemática apresenta a exposição FILM.
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A358
Curtas de Vila do Conde é um festival de "resistência" financeira -- organização
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 20/06/2013
Meio: Visão Online
URL: http://visao.sapo.pt/curtas-de-vila-do-conde-e-um-festival-de-resistencia-financeira-organizacao=f736490
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Vila do Conde, 19 jun (Lusa) -- O Curtas de Vila do Conde é um festival de "resistência" financeira,considerou hoje a organização durante a apresentação do evento. O festival, orçado em cerca de 200 mil euros, é apoiado em 50% pela secretaria de Estado da Culturae, apesar das restrições orçamentais, "tem conseguido manter uma programação consistente ecoerente ao longo dos anos", explicou Miguel Dias, durante a apresentação do evento que decorre de06 a 14 de julho. A 21.ª edição apresenta assim 207 filmes, sendo que 85 são de ficção, 52 de animação, 23documentários, num total de 82 sessões de cinema, especificou ainda Miguel Dias, acrescentando que55 destas películas são produção nacional.
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Curtas de Vila do Conde é um festival de "resistência" financeira
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 20/06/2013
Meio: Viva!Porto.pt
URL: http://www.viva-porto.pt/Geral/curtas-de-vila-do-conde-e-um-festival-de-qresistenciaq-financeira.html
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Quinta, 20 Junho 2013 17:23 A organização do festival sublinhou hoje que, apesar das restriçõesorçamentais, o Curtas tem conseguido manter uma programação consistente e coerente ao longo dosanos". A organização do Curtas de Vila do Conde afirmou esta quinta-feira que aquele evento, agorana sua 21.ª edição, é de "resistência" financeira. Orçado em 200 mil euros, o festival é apoiado em50% pela secretaria de Estado da Cultura e, apesar das restrições orçamentais, "tem conseguidomanter uma programação consistente e coerente ao longo dos anos", segundo afirmou Miguel Dias,durante a apresentação da iniciativa, que decorre entre os dias 6 a 14 de julho. Este ano, o Curtas vaiapresentar 207 filmes, sendo que 85 são de ficção, 52 de animação e 23 da área do documentário,num total de 82 sessões de cinema.
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White Haus em entrevista: ´estou a deixar o Kitten desaparecer´
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 19/06/2013
Meio: Cotonete Online
URL: http://cotonete.clix.pt/noticias/body.aspx?id=54086
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White Haus é a nova persona de João Vieira, o vocalista dos X-Wife e o homem por trás doreconhecido DJ Kitten. Foi um bocado por preguiça, diz Vieira sobre só se ter lançado a solo comocompositor agora, acrescentando que acho que foi o facto de ter feito uma pausa com os X-Wife. Pormotivos pessoais a nossa forma de trabalhar mudou e eu senti necessidade de continuar a fazermúsica de uma forma mais intensa, tal como fazíamos. Com ensaios e tudo isso. Fui adiando porcausa da preguiça de aprender a trabalhar com o software. Por acaso tudo começou quando fiz umremix que fiz para os X-Wife. Uma brincadeira para tentar perceber como é que as coisas funcionavamna música de dança. Tentei fazer qualquer coisa instrumental mas achei muito mais difícil não ter voz.E depois tentei pôr outras melodias vocais sobre uma música dos X-Wife e achei que podia criar coisasassim. Foi um bocado demorado. Já devia ter feito isto há mais tempo. Mas pronto, mais vale tarde doque nunca, continua Vieira. Por agora, White Haus apresenta-se com um EP homónimo com quatrocanções avançadas pelo single 'How I Feel', que pode ouvir em baixo. Edição que, de resto, chega àslojas apenas em formato vinil e digital. Nome conhecido das cabines de DJ por esse país fora, Vieirarevela que pretende deixar desaparecer o Kitten para dar lugar a White Haus, como músico eprodutor. Este novo projecto permite-lhe explorar territórios que não são permitidos aos X-Wife etambém expandir sobre a muita música de dança que passa nas pistas há mais de uma década: esta éa música que se ouvisse numa loja de discos compraria para passar. As minhas grandes influênciasneste projecto são de facto a música que tenho passado nos últimos 15 anos. Enquanto nos X-Wifetemos uma sonoridade mais ou menos específica. Aqui não, vou buscar coisas que já fogem muito aoque nós fazemos. As brincadeiras com a equalização das vozes. Meto vozes muito graves. Já não tocoguitarra. Não há a necessidade de haver um refrão, explica. Os últimos discos dos Mount Kimbie("Cold Spring Fault Less Youth"), dos Death Grips ("The Money Store", "No Love Deep Web"), AzealiaBanks e Kanye West são algumas das referências citadas por Vieira. Apesar de ter gravado tudosozinho com um baixo e um computador, Vieira conta ir para a estrada também no formato banda.Isto é um projecto adequado aos tempos modernos. Conforme o espaço onde vou tocar e conforme oscachets, posso levar banda ou fazer só um DJ set ou live act. Assim como muitos produtoresinternacionais fazem. Depois em festivais, como no Optimus Alive, vou com formato banda. Estamos apegar nas canções e torná-las em temas de banda. Eu tenho canções para fazer um álbum. Mas o EPestá a ser muito bem aceite. O álbum há-de vir, em princípio, ainda este ano. Os X-Wife, cujo últimodisco "Infectious Affectional" é de 2011, enfrentam as dificuldades logísticas de ter um dos seusmembros a viver numa cidade diferente, neste caso, o multi-instrumentalista Rui Maia: temos agoraum concerto nos Açores [dia 24 de Junho nas Sanjoaninas, na ilha da Terceira]. Não estamos bem emmodo pausa. Mas isto tudo começou quando o Rui veio morar para Lisboa. Tornou-se difícilensaiarmos semanalmente e começámos a trabalhar cada um na sua casa e a mandar pistas uns paraos outros. Perdeu-se aquela coisa de criar os temas de raiz em estúdio. Depois o Rui tem o seuprojecto Mirror People. O Fernando [Sousa, baixo] também toca com outra malta. Foi natural. Não sefalou sobre isso, mas celebrámos os dez anos num concerto em Lisboa. Foi quase o fechar de umciclo. Não quer dizer que a banda acabe. Agora começamos uma outra fase. Às vezes é bom parar. Secalhar quando voltarmos, vem muita gente que gosta dos projectos de cada um com curiosidade paraver o que os X-Wife vão fazer. Como produtor, Vieira estreou-se com a produção de "Leeches", o discode estreia dos Glockenwise de Barcelos. Gostei muito. Foi super-interessante. Eles são das minhasbandas preferidas em Portugal. Têm ideias muito precisas do que querem. Mas é preciso alguém defora que se aperceba de coisas que quem está há muito tempo dentro nas músicas não se apercebe. Émais o tipo de produção de dizer que 'olha precisas de um refrão mais forte' ou o tema é muito longo.É uma das coisas que gostava de fazer no futuro. White Haus actua em formato live band no palcoOptimus Clubbing do Alive no dia 14 de Julho. Os bilhetes diários custam 53 euros. No dia 8 de Julhovai dar um concerto com inspiração na Nova Iorque dos anos 70, na sua música e nas imagens em
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movimento, no Festival de Curtas Metragens de Vila do Conde. Fique com o vídeo para o primeirosingle 'How I Feel', realizado por Vasco Mendes:
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Vila do Conde celebra o filme em tempo de crise e de viragem no cinema
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 20/06/2013
Meio: Público Online
Autores: Sérgio Costa Andrade
URL: http://www.publico.pt/cultura/noticia/vila-do-conde-celebra-o-filme-em-tempo-de-crise-e-de-viragem-no-cinema-1597933
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"Um festival de resistência". A expressão não é nova: ela vem sendo repetida, um pouco por todo opaís, na apresentação de festivais das áreas mais diversas perante a crise que assola o país e quetambém afecta visivelmente o sector da cultura. Mas a equipa que, desde há duas décadas, dirige oCurtas Vila do Conde fala de resistência num sentido mais amplo, ao apresentar a 21ª edição dofestival, que vai decorrer de 6 a 14 de Julho no Teatro Municipal. "É também uma programação deresistência estética aos modelos dominantes da ficção e do cinema main-stream", disse esta quinta-feira Miguel Dias, um dos membros do quarteto da direcção - também formado por Dario Oliveira,Mário Micaelo e Nuno Rodrigues -, na apresentação da próxima edição, salvaguardando, contudo, queo Curtas "não é um festival elitista, antes se dirige a todos os públicos, idades e gostos". É ainda umaprogramação de "resistência política, pelos filmes apresentados, que reflectem os dias que vivemos";"e tecnológica", através da exposição Film, na galeria Solar, que, a partir já do próximo dia 29,reflecte sobre a situação da película nestes tempos em que o digital a vem substituindo, desde aprodução e rodagem à exibição nas salas. Sobre o programa do 21º Curtas Vila do Conde, já sabíamos(desde o Ípsilon de 17 de Maio passado) que o cineasta In Focus é o norte-americano Bill Morrison,um autor experimental e vanguardista cuja obra vem abordando a questão da passagem do tempo,nomeadamente trabalhando sobre arquivos e velhos filmes em película. Para além da longa Decasia:The State of Decay (2002), o seu filme mais aclamado, serão exibidas sete curtas-metragens, eMorrison terá também uma instalação na exposição Film, e fará uma masterclasse (além de integrar ojúri da Competição Experimental do festival). A exposição na Galeria Solar propõe-se "celebrar osúltimos dias do cinema em película como meio ou suporte comum" e o início de uma nova era em que,perante a emergência do digital, a película se vê encaminhada para os espaços dos museus e dasgalerias de arte - salientou Mário Micaelo. Nela serão apresentados filmes, instalações e performancesde artistas como Sandra Gibson & Luis Recoder (Estados Unidos), Peter Tscherkassky e GustavDeutsch (ambos da Áustria), Daïchi Saïto (Canadá), e dos portugueses Daniel Barroca, Pedro Paiva &João Maria Gusmão e João Louro. Numa selecção total de 207 filmes de 39 países, os 55 títulosportugueses - mesmo sendo um número inferior ao dos últimos anos - iludem, de algum modo, ofacto de 2012 ter sido "um ano zero" na produção cinematográfica em Portugal, lembrou DarioOliveira. As produções de Guimarães 2012 e do projecto local Estaleiro ajudam a explicar a soma detrabalhos a exibir agora em Vila do Conde. "A produção de curtas-metragens deslocou-se para Norte,nos últimos tempos, através da nossa actividade e da da Capital Europeia da Cultura", salientou DarioOliveira. "Não foi uma coisa pensada, aconteceu fruto das circunstâncias, e em resultado dos novoscursos nas universidades do Porto e do Minho", acrescentou este director do Curtas, manifestandoalguma incerteza sobre "o que vai acontecer daqui para a frente", mesmo se a intenção é manter onúcleo de produção de Vila do Conde. Para já, o festival vai estrear a segunda série de quatro filmesdo projecto Estaleiro: De Onde os Pássaros Vêem a Cidade, de André Tentúgal, rodado no Porto, sobrea tema da tristeza; Fernando que Ganhou um Pássaro do Mar, da dupla luso-brasileira FelipeBragança-Helvécio Marins Jr., também realizado no Porto, em volta de uma canção; Mahong, de JoãoPedro Rodrigues e João Rui Guerra da Mata, que revisitam o imaginário do Oriente na chamadaChinatown de Vila do Conde, o lugar de Varziela; e A Mãe e o Mar, de Gonçalo Tocha, sobre asmulheres pescadeiras de Vila Chã. Nos outros 13 filmes portugueses em competição há um outro novotrabalho de João Pedro Rodrigues, O Corpo de Afonso, sobre o primeiro rei de Portugal; Tabatô, deJoão Viana, rodado na Guiná; e Gambozinos, de João Nicolau. Nos 34 filmes da competiçãointernacional, há novos trabalhos de realizadores cujos nomes são já familiares em Vila do Conde,como o bielorrusso Sergei Loznitsa (Letter), o francês Yann Gonzalez (Nous ne Serons Plus JamaisSeuls), ou o belga Nicolas Provost (Tokio Giants). Há também a curiosidade do filme Belle Comme le
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Jour, da dupla francesa Dominique Gonzalez-Förster e Tristan Bera (exibido no último Festival doEstoril), numa prequela da história encenada por Luis Buñuel e Manoel de Oliveira, respectivamenteem Belle de Jour (1967) e Belle Toujours (2006). Sergei Loznitsa, Yann Gonzalez - autores de doisfilmes encomendados pelo Curtas para a edição do 20º aniversário - e o luso-suíço Basil da Cunhamostrarão também novos filmes, mas de longa-metragem, na secção Da Curta à Longa. In the Fog,do primeiro, fará a sessão oficial de abertura do festival (noite de 6 de Julho). Yann Gonzalez revela asua estreia na longa duração com Les Rencontres d'Aprés Minuit (da selecção do último Festival deCannes). E a Basil da Cunha caberá a sessão oficial de encerramento (dia 13) com Até Ver a Luz(também exibido em Cannes, na Quinzena dos Realizadores). Duas outras longas-metragens a exibirem sessões especiais serão, em antestreia em Portugal (na sessão de abertura, à meia-noite), o novofilme de Brian De Palma, Passion, um seu regresso ao imaginário de Hitchcock; e o documentário deJoana Barros, A História de um Erro (dia 7), sobre a paramiloidose - popularmente conhecida como"doença dos pezinhos" -, que tem uma incidência especial na comunidade vilacondense das Caxinas.Referência ainda para as três sessões de filmes-concertos (secção Stereo), em que Vítor Rua e a duplaRita Redshoes-The Legendary Tigerman musicam filmes de Paulo Abreu (dia 9); Alex Puddu, umamontagem de filmes pornográficos dinamarqueses dos anos 1970 (dia 10), e a banda Zelig criamúsica para um western mudo de John Ford, Bucking Broadway (dia 11). Os júris do 21º Curtas Vilado Conde serão formados, nas campetições nacional e internacional, pela actriz Ana Moreira, pelosrealizadores Georges Schwizgebel (Suíça) e Sergio Oksman (Brasil/Espanha) e pelos programadoresLaurence Raymond (França) e Massimo Causo (Itália); na competição experimental, para além de BillMorrison, pelos realizadores Daïchi Saïto (Canadá) e Gustav Deutsch (Áustria); e na secção Take One,dedicada à novíssima geração do cinema português, pelos cineastas Nuno Amorim e Jorge Quintela epelo programador Américo Santos. 20/06/2013 - 20:03 Sérgio C. Andrade
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21º Curtas de Vila do Conde apresentado esta manhã
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 20/06/2013
Meio: Rádio Linear Online
URL: http://radiolinear.pt/newsdetails.php?id=3864
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2013-06-20 Está marcada para esta manhã, a apresentação da programação do 21º Curtas de Vila do Conde, coma presença dos diretores, realizadores e autores do programa oficial. A 21ª edição do Curtas Vila do Conde - Festival Internacional de Cinema vai decorrer de 6 a 14 dejulho. Após uma edição de aniversário, em 2012, este ano o festival volta mostrar o melhor do cinemacontemporâneo e procura descobrir novos valores para o futuro. Com um conjunto alargado de atividades, o programa vai trazer sessões de cinema, espetáculosperformativos, filmes-concerto, exposições, ações de formação e debates. O eixo da programação do Festival centra-se nas secções de competição de curtas-metragens -Nacional, Internacional, Experimental, Curtinhas e Take One! - complementadas pelas secções DaCurta à Longa, Take One! , STEREO e In Focus, cineastas em retrospetiva, este ano dedicada a BillMorrison, um dos mais importantes nomes do cinema experimental contemporâneo. A par destas seções, surgem ainda os Panoramas Europeu e Nacional e realiza-se o Mercado da CurtaMetragem, um espaço dedicado exclusivamente a profissionais, que permite o visionamento em vídeode todos os títulos inscritos. Paralelamente ao Festival, a Solar- ¬ Galeria de Arte Cinemática apresenta a exposição FILM.
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Curtas de Vila do Conde é um festival de "resistência" financeira
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 20/06/2013
Meio: Rádio Ocidente.pt
URL: http://www.radioocidente.pt/noticia.asp?idEdicao=158&Id=33811&idSeccao=1421&Action=noticia
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CINEMA O Curtas de Vila do Conde é um festival de "resistência" financeira, considerou hoje a organizaçãodurante a apresentação do evento. O festival, orçado em cerca de 200 mil euros, é apoiado em 50% pela secretaria de Estado da Culturae, apesar das restrições orçamentais, "tem conseguido manter uma programação consistente ecoerente ao longo dos anos", explicou Miguel Dias, durante a apresentação do evento que decorre de06 a 14 de julho. A 21.ª edição apresenta assim 207 filmes, sendo que 85 são de ficção, 52 de animação, 23documentários, num total de 82 sessões de cinema, especificou ainda Miguel Dias, acrescentando que55 destas películas são produção nacional. 20 Jun 2013, 16:56h
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Vila do Conde celebra o filme em tempo de crise e de viragem no cinema
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 20/06/2013
Meio: Rádio Nova Online
URL: http://www.radionova.fm/noticias/ler/13611
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20 de Junho de 2013 | via "Um festival de resistência". A expressão não é nova: ela vem sendo repetida, um pouco por todo opaís, na apresentação de festivais das áreas mais diversas perante a crise que assola o país e quetambém afecta visivelmente o sector da cultura. Mas a equipa que, desde há duas décadas, dirige oCurtas Vila do Conde fala de resistência num sentido mais amplo, ao apresentar a 21ª edição dofestival, que vai decorrer de 6 a 14 de Julho no Teatro Municipal. "É também uma programação de resistência estética aos modelos dominantes da ficção e do cinema",disse esta quinta-feira Miguel Dias, um dos membros do quarteto da direcção - também formado porDario Oliveira, Mário Micaelo e Nuno Rodrigues -, na apresentação da próxima edição,salvaguardando, contudo, que o Curtas "não é um festival elitista, antes se dirige a todos os públicos,idades e gostos". É ainda uma programação de "resistência política, pelos filmes apresentados, que reflectem os diasque vivemos"; "e tecnológica", através da exposição, na galeria Solar, que, a partir já do próximo dia29, reflecte sobre a situação da película nestes tempos em que o digital a vem substituindo, desde aprodução e rodagem à exibição nas salas. Sobre o programa do 21º Curtas Vila do Conde, já sabíamos (desde o Ípsilon de 17 de Maio passado)que o cineastaé o norte-americano Bill Morrison, um autor experimental e vanguardista cuja obra vemabordando a questão da passagem do tempo, nomeadamente trabalhando sobre arquivos e velhosfilmes em película. Para além da longa(2002), o seu filme mais aclamado, serão exibidas sete curtas-metragens, e Morrison terá também uma instalação na exposição, e fará uma(além de integrar o júrida Competição Experimental do festival). A exposição na Galeria Solar propõe-se "celebrar os últimos dias do cinema em película como meio ousuporte comum" e o início de uma nova era em que, perante a emergência do digital, a película se vêencaminhada para os espaços dos museus e das galerias de arte - salientou Mário Micaelo. Nela serãoapresentados filmes, instalações e performances de artistas como Sandra Gibson & Luis Recoder(Estados Unidos), Peter Tscherkassky e Gustav Deutsch (ambos da Áustria), Daïchi Saïto (Canadá), edos portugueses Daniel Barroca, Pedro Paiva & João Maria Gusmão e João Louro. Numa selecção total de 207 filmes de 39 países, os 55 títulos portugueses - mesmo sendo umnúmero inferior ao dos últimos anos - iludem, de algum modo, o facto de 2012 ter sido "um ano zero"na produção cinematográfica em Portugal, lembrou Dario Oliveira. As produções de Guimarães 2012 edo projecto local Estaleiro ajudam a explicar a soma de trabalhos a exibir agora em Vila do Conde. "A produção de curtas-metragens deslocou-se para Norte, nos últimos tempos, através da nossaactividade e da da Capital Europeia da Cultura", salientou Dario Oliveira. "Não foi uma coisa pensada,aconteceu fruto das circunstâncias, e em resultado dos novos cursos nas universidades do Porto e doMinho", acrescentou este director do Curtas, manifestando alguma incerteza sobre "o que vaiacontecer daqui para a frente", mesmo se a intenção é manter o núcleo de produção de Vila do Conde. Para já, o festival vai estrear a segunda série de quatro filmes do projecto Estaleiro:, de AndréTentúgal, rodado no Porto, sobre a tema da tristeza;, da dupla luso-brasileira Felipe Bragança-Helvécio Marins Jr., também realizado no Porto, em volta de uma canção;, de João Pedro Rodrigues e
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João Rui Guerra da Mata, que revisitam o imaginário do Oriente na chamadade Vila do Conde, o lugarde Varziela; e, de Gonçalo Tocha, sobre as mulheres pescadeiras de Vila Chã. Nos outros 13 filmes portugueses em competição há um outro novo trabalho de João PedroRodrigues,, sobre o primeiro rei de Portugal;, de João Viana, rodado na Guiná; e, de João Nicolau. Nos 34 filmes da competição internacional, há novos trabalhos de realizadores cujos nomes são jáfamiliares em Vila do Conde, como o bielorrusso Sergei Loznitsa (), o francês Yann Gonzalez (), ou obelga Nicolas Provost (). Há também a curiosidade do filme, da dupla francesa Dominique Gonzalez-Förster e Tristan Bera (exibido no último Festival do Estoril), numa prequela da história encenada porLuis Buñuel e Manoel de Oliveira, respectivamente em(1967) e(2006). Sergei Loznitsa, Yann Gonzalez - autores de dois filmes encomendados pelo Curtas para a edição do20º aniversário - e o luso-suíço Basil da Cunha mostrarão também novos filmes, mas de longa-metragem, na secção Da Curta à Longa., do primeiro, fará a sessão oficial de abertura do festival(noite de 6 de Julho). Yann Gonzalez revela a sua estreia na longa duração com(da selecção do últimoFestival de Cannes). E a Basil da Cunha caberá a sessão oficial de encerramento (dia 13) com(tambémexibido em Cannes, na Quinzena dos Realizadores). Duas outras longas-metragens a exibir em sessões especiais serão, em antestreia em Portugal (nasessão de abertura, à meia-noite), o novo filme de Brian De Palma,, um seu regresso ao imaginário deHitchcock; e o documentário de Joana Barros,(dia 7), sobre a paramiloidose - popularmente conhecidacomo "doença dos pezinhos" -, que tem uma incidência especial na comunidade vilacondense dasCaxinas. Referência ainda para as três sessões de filmes-concertos (secção Stereo), em que Vítor Rua e adupla Rita Redshoes-The Legendary Tigerman musicam filmes de Paulo Abreu (dia 9); Alex Puddu,uma montagem de filmes pornográficos dinamarqueses dos anos 1970 (dia 10), e a banda Zelig criamúsica para um western mudo de John Ford,(dia 11). Os júris do 21º Curtas Vila do Conde serão formados, nas campetições nacional e internacional, pelaactriz Ana Moreira, pelos realizadores Georges Schwizgebel (Suíça) e Sergio Oksman (Brasil/Espanha)e pelos programadores Laurence Raymond (França) e Massimo Causo (Itália); na competiçãoexperimental, para além de Bill Morrison, pelos realizadores Daïchi Saïto (Canadá) e Gustav Deutsch(Áustria); e na secção Take One, dedicada à novíssima geração do cinema português, pelos cineastasNuno Amorim e Jorge Quintela e pelo programador Américo Santos.
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Curtas de Vila do Conde é um festival de "resistência" financeira
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 20/06/2013
Meio: RTP Online
URL: http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=660854&tm=4&layout=121&visual=49
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20 Jun, 2013, 16:00 O Curtas de Vila do Conde é um festival de "resistência" financeira, considerou hoje a organizaçãodurante a apresentação do evento. O festival, orçado em cerca de 200 mil euros, é apoiado em 50% pela secretaria de Estado da Culturae, apesar das restrições orçamentais, "tem conseguido manter uma programação consistente ecoerente ao longo dos anos", explicou Miguel Dias, durante a apresentação do evento que decorre de06 a 14 de julho. A 21.ª edição apresenta assim 207 filmes, sendo que 85 são de ficção, 52 de animação, 23documentários, num total de 82 sessões de cinema, especificou ainda Miguel Dias, acrescentando que55 destas películas são produção nacional. No âmbito das competições, o festival vai contar com 17 curtas na competição nacional, 34internacionais, em representação de 21 países, e 25 experimentais, explicou ainda a organização. Este ano, e pelas produções nacionais, apoiadas pelo programa cultural O Estaleiro, que édesenvolvido pelo festival, estreiam os filmes "Mahjong", realizado por João Pedro Rodrigues e JoãoRui Guerra da Mata, sobre a `Chinatown` de Vila do Conde. Também "A Mãe e o Mar", de Gonçalo Tocha, um filme rodado na comunidade piscatória de Vila Chã,"De Onde os Pássaros Veem a Cidade", de André Tentúgal, e ainda um filme rodado no Brasil,realizado por Felipe Bragança e Helvécio Marins Jr., vão passar pela tela deste festival. Da programação resulta ainda a exposição "Film" e uma retrospetiva `In Focus` do realizadoramericano Bill Morrison, que visam "recuperar a memória e o património histórico do cinema atravésda película", explicou Miguel Dias. Em relação às sessões de cinema deste festival, a organização pretendeu destacar "as mais recentestendências do cinema", sublinhou Dario Oliveira, acrescentando que vai ser possível acompanhar aobra de cineastas como "Sergei Loznitsa e Yann Gonzalez", Brasil da Cunha e Antonin Peretjatko",todos eles com estreias no festival de Cannes. Nesta 21.ª edição do Curtas mantêm-se as secções `Curtinhas`, onde crianças e jovens terãooficinas e espaços dedicados à aprendizagem cinematográfica, e ainda o `Take One!, onde, para alémde uma competição de filmes de escolas inclui masterclasses e mais uma edição de videoRun, sendoque ambos se dedicam à "formação de públicos", disse ainda Miguel Dias. O Curtas apresenta ainda as antestreias dos filmes "Passion", de Brian de Palma, e "História de umerro", da cientista portuguesa Joana Barros, que aborda a paramiloidose, uma doença que regista omaior número de doentes nas Caxinas, em Vila do Conde. Em entrevista à Lusa, Joana Barros explicou que esta película é um "documentário que explana aaltura em que a doença "foi detetada pela primeira vez, apesar de não ser conhecida a sua origem",passando ainda por depoimentos de doentes e de como, nos dias de hoje, é "encarda cientificamente"esta patologia.
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"Gostava que este documentário fosse visto por "todas as pessoas, sobretudo aquelas que sofremcom a também conhecida como a doença dos pezinhos", concluiu Joana Barros. Além destas antestreias, a organização do festival realça os encontros com realizadores, através dosquais o público pode questionar e interagir com quem produz os filmes, sendo que este é um dosespaços "de grande interesse" deste evento. Em 2012, passaram pelo Festival Internacional de Curtas Metragens cerca de "25 mil espetadores" e,este ano, a organização espera superar estes números, tanto mais que este evento é feito "através daimaginação criativa de uma equipa" que trabalha para que Vila do Conde se transforme, mais umavez, na capital do cinema. Lusa
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Curtas de Vila do Conde é um festival de "resistência" financeira - Cultura - Notícias
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 20/06/2013
Meio: RTP Online
URL: http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=660854&tm=4&layout=121&visual=49
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O festival, orçado em cerca de 200 mil euros, é apoiado em 50% pela secretaria de Estado da Culturae, apesar das restrições orçamentais, "tem conseguido manter uma programação consistente ecoerente ao longo dos anos", explicou Miguel Dias, durante a apresentação do evento que decorre de06 a 14 de julho. A 21.ª edição apresenta assim 207 filmes, sendo que 85 são de ficção, 52 deanimação, 23 documentários, num total de 82 sessões de cinema, especificou ainda Miguel Dias,acrescentando que 55 destas películas são produção nacional. No âmbito das competições, o festivalvai contar com 17 curtas na competição nacional, 34 internacionais, em representação de 21 países, e25 experimentais, explicou ainda a organização. Este ano, e pelas produções nacionais, apoiadas peloprograma cultural O Estaleiro, que é desenvolvido pelo festival, estreiam os filmes "Mahjong",realizado por João Pedro Rodrigues e João Rui Guerra da Mata, sobre a `Chinatown` de Vila do Conde.Também "A Mãe e o Mar", de Gonçalo Tocha, um filme rodado na comunidade piscatória de Vila Chã,"De Onde os Pássaros Veem a Cidade", de André Tentúgal, e ainda um filme rodado no Brasil,realizado por Felipe Bragança e Helvécio Marins Jr., vão passar pela tela deste festival. Daprogramação resulta ainda a exposição "Film" e uma retrospetiva `In Focus` do realizador americanoBill Morrison, que visam "recuperar a memória e o património histórico do cinema através da película",explicou Miguel Dias. Em relação às sessões de cinema deste festival, a organização pretendeudestacar "as mais recentes tendências do cinema", sublinhou Dario Oliveira, acrescentando que vai serpossível acompanhar a obra de cineastas como "Sergei Loznitsa e Yann Gonzalez", Brasil da Cunha eAntonin Peretjatko", todos eles com estreias no festival de Cannes. Nesta 21.ª edição do Curtasmantêm-se as secções `Curtinhas`, onde crianças e jovens terão oficinas e espaços dedicados àaprendizagem cinematográfica, e ainda o `Take One!, onde, para além de uma competição de filmesde escolas inclui masterclasses e mais uma edição de videoRun, sendo que ambos se dedicam à"formação de públicos", disse ainda Miguel Dias. O Curtas apresenta ainda as antestreias dos filmes"Passion", de Brian de Palma, e "História de um erro", da cientista portuguesa Joana Barros, queaborda a paramiloidose, uma doença que regista o maior número de doentes nas Caxinas, em Vila doConde. Em entrevista à Lusa, Joana Barros explicou que esta película é um "documentário queexplana a altura em que a doença "foi detetada pela primeira vez, apesar de não ser conhecida a suaorigem", passando ainda por depoimentos de doentes e de como, nos dias de hoje, é "encardacientificamente" esta patologia. "Gostava que este documentário fosse visto por "todas as pessoas,sobretudo aquelas que sofrem com a também conhecida como a doença dos pezinhos", concluiu JoanaBarros. Além destas antestreias, a organização do festival realça os encontros com realizadores,através dos quais o público pode questionar e interagir com quem produz os filmes, sendo que este éum dos espaços "de grande interesse" deste evento. Em 2012, passaram pelo Festival Internacionalde Curtas Metragens cerca de "25 mil espetadores" e, este ano, a organização espera superar estesnúmeros, tanto mais que este evento é feito "através da imaginação criativa de uma equipa" quetrabalha para que Vila do Conde se transforme, mais uma vez, na capital do cinema. TAGS:BrianPalma, Cannes, Cunha, Dario, Felipe Bragança Helvécio,
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"Curtas de Vila Conde" no MAR Shopping
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 20/06/2013
Meio: Shopping Spirit Online
URL: http://shoppingspirit.pt/2013/06/20/curtas-de-vila-conde-no-mar-shopping/
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O MAR Shopping associa-se, mais uma vez, ao Festival Internacional de Cinema "Curtas de Vila doConde", com uma programação especial para todas as idades. O Centro Comercial irá acolher ateliersinfantis e uma exposição representativa das 21 edições do Festival. Para comemorar a 21ª. Edição deum dos mais emblemáticos festivais no panorama cinéfilo nacional, o MAR Shopping promove umaExposição no MAR Lounge de 28 de junho a 16 de julho. São cerca de meia centena as imagens queilustram mais de duas décadas de Festival e contam a sua história. Para os mais pequenos, no dia 29de junho, será criado o "Atelier Curtinhas", um espaço destinado a maiores de 6 anos, com atividadesligadas ao cinema de animação onde poderão construir brinquedos óticos. São duas as sessões,completamente gratuitas, das 11h00 às 12h30 e das 14h30 às 16h00, no Piso 0. O MAR Shopping iráainda oferecer através de um passatempo na sua página de Facebook, entre os dias 21 e 28 de Junho,convites duplos para as Sessões de Abertura e Encerramento do Festival. O MAR Shopping volta assima associar-se ao Festival de cinema de Vila do Conde, repetindo as parcerias realizadas em 2010 e2012, com exposições fotográficas e ateliers infantis. Por ShoppingSpirit em 20 de Junho de 2013
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Curtas de Vila do Conde é um festival de "resistência" financeira
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 20/06/2013
Meio: Porto24 Online
URL: http://porto24.pt/vida/20062013/curtas-de-vila-do-conde-e-um-festival-de-resistencia-financeira/
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"Mahjong", de João Pedro Rodrigues e João Rui Guerra da Mata. Foto: DR O Curtas de Vila do Conde éum festival de "resistência" financeira, considerou esta quinta-feira a organização durante aapresentação do evento. O festival, orçado em cerca de 200 mil euros, é apoiado em 50% pelasecretaria de Estado da Cultura e, apesar das restrições orçamentais, "tem conseguido manter umaprogramação consistente e coerente ao longo dos anos", explicou Miguel Dias, durante a apresentaçãodo evento que decorre de 6 a 14 de Julho. A 21.ª edição apresenta assim 207 filmes, sendo que 85são de ficção, 52 de animação, 23 documentários, num total de 82 sessões de cinema, especificouainda Miguel Dias, acrescentando que 55 destas películas são produção nacional. No âmbito dascompetições, o festival vai contar com 17 curtas na competição nacional, 34 internacionais, emrepresentação de 21 países, e 25 experimentais, explicou ainda a organização. Este ano, e pelasproduções nacionais, apoiadas pelo programa cultural O Estaleiro, que é desenvolvido pelo festival,estreia o filme "Mahjong", realizado por João Pedro Rodrigues e João Rui Guerra da Mata, sobre a'Chinatown' de Vila do Conde. Também "A Mãe e o Mar", de Gonçalo Tocha, um filme rodado nacomunidade piscatória de Vila Chã, "De Onde os Pássaros Vêem a Cidade", de André Tentúgal, e aindaum filme rodado no Brasil, realizado por Felipe Bragança e Helvécio Marins Jr., vão passar pela teladeste festival. Da programação fazem parte ainda a exposição "Film" e a retrospectiva "In Focus" dorealizador americano Bill Morrison, que visam "recuperar a memória e o património histórico docinema através da película", explicou Miguel Dias. "As mais recentes tendências do cinema" Emrelação às sessões de cinema deste festival, a organização pretendeu destacar "as mais recentestendências do cinema", sublinhou Dario Oliveira, acrescentando que vai ser possível acompanhar aobra de cineastas como "Sergei Loznitsa e Yann Gonzalez", Brasil da Cunha e Antonin Peretjatko",todos eles com estreias no festival de Cannes. Nesta 21.ª edição do Curtas mantêm-se as secções'Curtinhas', onde crianças e jovens terão oficinas e espaços dedicados à aprendizagemcinematográfica, e ainda o 'Take One!, onde, para além de uma competição de filmes de escolas incluimasterclasses e mais uma edição de videoRun, sendo que ambos se dedicam à "formação depúblicos", disse ainda Miguel Dias. O Curtas apresenta ainda as antestreias dos filmes "Passion", deBrian de Palma, e "História de um erro", da cientista portuguesa Joana Barros, que aborda aparamiloidose, uma doença que regista o maior número de doentes nas Caxinas, em Vila do Conde.Joana Barros explicou que esta película é um "documentário que explana a altura em que a doença"foi detectada pela primeira vez, apesar de não ser conhecida a sua origem", passando ainda pordepoimentos de doentes e de como, nos dias de hoje, é "encarda cientificamente" esta patologia."Gostava que este documentário fosse visto por "todas as pessoas, sobretudo aquelas que sofrem coma também conhecida como a doença dos pezinhos", concluiu Joana Barros. Além destas antestreias, aorganização do festival realça os encontros com realizadores, através dos quais o público podequestionar e interagir com quem produz os filmes, sendo que este é um dos espaços "de grandeinteresse" deste evento. Em 2012, passaram pelo Festival Internacional de Curtas Metragens cerca de"25 mil espectadores" e, este ano, a organização espera superar estes números, tanto mais que esteevento é feito "através da imaginação criativa de uma equipa" que trabalha para que Vila do Conde setransforme, mais uma vez, na capital do cinema.
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Vila do Conde celebra o filme em tempo de crise e de viragem no cinema - cinema
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 21/06/2013
Meio: Público Online - Ípsilon Online
Autores: Sérgio Costa Andrade
URL: http://ipsilon.publico.pt/cinema/texto.aspx?id=321811
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Festival de curtas-metragens realiza-se de 6 a 14 de Julho. O cineasta em foco será o norte-americanoBill Morrison, e haverá novos filmes do projecto Estaleiro. "Um festival de resistência". A expressãonão é nova: ela vem sendo repetida, um pouco por todo o país, na apresentação de festivais das áreasmais diversas perante a crise que assola o país e que também afecta visivelmente o sector da cultura.Mas a equipa que, desde há duas décadas, dirige o Curtas Vila do Conde fala de resistência numsentido mais amplo, ao apresentar a 21ª edição do festival, que vai decorrer de 6 a 14 de Julho noTeatro Municipal. "É também uma programação de resistência estética aos modelos dominantes daficção e do cinema main-stream", disse esta quinta-feira Miguel Dias, um dos membros do quarteto dadirecção - também formado por Dario Oliveira, Mário Micaelo e Nuno Rodrigues -, na apresentação dapróxima edição, salvaguardando, contudo, que o Curtas "não é um festival elitista, antes se dirige atodos os públicos, idades e gostos". É ainda uma programação de "resistência política, pelos filmesapresentados, que reflectem os dias que vivemos"; "e tecnológica", através da exposição Film, nagaleria Solar, que, a partir já do próximo dia 29, reflecte sobre a situação da película nestes temposem que o digital a vem substituindo, desde a produção e rodagem à exibição nas salas. Sobre oprograma do 21º Curtas Vila do Conde, já sabíamos (desde o Ípsilon de 17 de Maio passado) que ocineasta In Focus é o norte-americano Bill Morrison, um autor experimental e vanguardista cuja obravem abordando a questão da passagem do tempo, nomeadamente trabalhando sobre arquivos evelhos filmes em película. Para além da longa Decasia: The State of Decay (2002), o seu filme maisaclamado, serão exibidas sete curtas-metragens, e Morrison terá também uma instalação naexposição Film, e fará uma masterclasse (além de integrar o júri da Competição Experimental dofestival). A exposição na Galeria Solar propõe-se "celebrar os últimos dias do cinema em película comomeio ou suporte comum" e o início de uma nova era em que, perante a emergência do digital, apelícula se vê encaminhada para os espaços dos museus e das galerias de arte - salientou MárioMicaelo. Nela serão apresentados filmes, instalações e performances de artistas como Sandra Gibson& Luis Recoder (Estados Unidos), Peter Tscherkassky e Gustav Deutsch (ambos da Áustria), DaïchiSaïto (Canadá), e dos portugueses Daniel Barroca, Pedro Paiva & João Maria Gusmão e João Louro.Numa selecção total de 207 filmes de 39 países, os 55 títulos portugueses - mesmo sendo um númeroinferior ao dos últimos anos - iludem, de algum modo, o facto de 2012 ter sido "um ano zero" naprodução cinematográfica em Portugal, lembrou Dario Oliveira. As produções de Guimarães 2012 e doprojecto local Estaleiro ajudam a explicar a soma de trabalhos a exibir agora em Vila do Conde. "Aprodução de curtas-metragens deslocou-se para Norte, nos últimos tempos, através da nossaactividade e da da Capital Europeia da Cultura", salientou Dario Oliveira. "Não foi uma coisa pensada,aconteceu fruto das circunstâncias, e em resultado dos novos cursos nas universidades do Porto e doMinho", acrescentou este director do Curtas, manifestando alguma incerteza sobre "o que vaiacontecer daqui para a frente", mesmo se a intenção é manter o núcleo de produção de Vila do Conde.Para já, o festival vai estrear a segunda série de quatro filmes do projecto Estaleiro: De Onde osPássaros Vêem a Cidade, de André Tentúgal, rodado no Porto, sobre a tema da tristeza; Fernando queGanhou um Pássaro do Mar, da dupla luso-brasileira Felipe Bragança-Helvécio Marins Jr., tambémrealizado no Porto, em volta de uma canção; Mahong, de João Pedro Rodrigues e João Rui Guerra daMata, que revisitam o imaginário do Oriente na chamada Chinatown de Vila do Conde, o lugar deVarziela; e A Mãe e o Mar, de Gonçalo Tocha, sobre as mulheres pescadeiras de Vila Chã. Nos outros13 filmes portugueses em competição há um outro novo trabalho de João Pedro Rodrigues, O Corpode Afonso, sobre o primeiro rei de Portugal; Tabatô, de João Viana, rodado na Guiná; e Gambozinos,de João Nicolau. Nos 34 filmes da competição internacional, há novos trabalhos de realizadores cujosnomes são já familiares em Vila do Conde, como o bielorrusso Sergei Loznitsa (Letter), o francês Yann
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Gonzalez (Nous ne Serons Plus Jamais Seuls), ou o belga Nicolas Provost (Tokio Giants). Há também acuriosidade do filme Belle Comme le Jour, da dupla francesa Dominique Gonzalez-Förster e TristanBera (exibido no último Festival do Estoril), numa prequela da história encenada por Luis Buñuel eManoel de Oliveira, respectivamente em Belle de Jour (1967) e Belle Toujours (2006). Sergei Loznitsa,Yann Gonzalez - autores de dois filmes encomendados pelo Curtas para a edição do 20º aniversário -e o luso-suíço Basil da Cunha mostrarão também novos filmes, mas de longa-metragem, na secção DaCurta à Longa. In the Fog, do primeiro, fará a sessão oficial de abertura do festival (noite de 6 deJulho). Yann Gonzalez revela a sua estreia na longa duração com Les Rencontres d'Aprés Minuit (daselecção do último Festival de Cannes). E a Basil da Cunha caberá a sessão oficial de encerramento(dia 13) com Até Ver a Luz (também exibido em Cannes, na Quinzena dos Realizadores). Duas outraslongas-metragens a exibir em sessões especiais serão, em antestreia em Portugal (na sessão deabertura, à meia-noite), o novo filme de Brian De Palma, Passion, um seu regresso ao imaginário deHitchcock; e o documentário de Joana Barros, A História de um Erro (dia 7), sobre a paramiloidose -popularmente conhecida como "doença dos pezinhos" -, que tem uma incidência especial nacomunidade vilacondense das Caxinas. Referência ainda para as três sessões de filmes-concertos(secção Stereo), em que Vítor Rua e a dupla Rita Redshoes-The Legendary Tigerman musicam filmesde Paulo Abreu (dia 9); Alex Puddu, uma montagem de filmes pornográficos dinamarqueses dos anos1970 (dia 10), e a banda Zelig cria música para um western mudo de John Ford, Bucking Broadway(dia 11). Os júris do 21º Curtas Vila do Conde serão formados, nas campetições nacional einternacional, pela actriz Ana Moreira, pelos realizadores Georges Schwizgebel (Suíça) e SergioOksman (Brasil/Espanha) e pelos programadores Laurence Raymond (França) e Massimo Causo(Itália); na competição experimental, para além de Bill Morrison, pelos realizadores Daïchi Saïto(Canadá) e Gustav Deutsch (Áustria); e na secção Take One, dedicada à novíssima geração do cinemaportuguês, pelos cineastas Nuno Amorim e Jorge Quintela e pelo programador Américo Santos. 20.06.2013 - Sérgio C. Andrade 20.06.2013 - Sérgio C. Andrade
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21º Curtas de Vila do Conde apresentado com um festival de "resistência" financeira
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 21/06/2013
Meio: Rádio Linear Online
URL: http://radiolinear.pt/newsdetails.php?id=3867
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2013-06-21 A 21.ª edição do Curtas, Festival Internacional de Cinema de Vila do Conde, vai apresentar 207filmes, sendo que 85 são de ficção, 52 de animação, 23 documentários, num total de 82 sessões decinema, sendo que 55 destas películas são produção nacional. No âmbito das competições, o festival vai contar com 17 curtas na competição nacional, 34internacionais, em representação de 21 países, e 25 experimentais. O Curtas de Vila do Conde é um festival de "resistência" financeira, sublinhou ontem Miguel Dias, daorganização, durante a apresentação do evento. Este ano, e pelas produções nacionais, apoiadas pelo programa cultural O Estaleiro, que édesenvolvido pelo festival, estreiam os filmes "Mahjong", realizado por João Pedro Rodrigues e JoãoRui Guerra da Mata, sobre a 'Chinatown' de Vila do Conde. Também "A Mãe e o Mar", de Gonçalo Tocha, um filme rodado na comunidade piscatória de Vila Chã,"De Onde os Pássaros Veem a Cidade", de André Tentúgal, e ainda um filme rodado no Brasil,realizado por Felipe Bragança e Helvécio Marins Jr., vão passar pela tela deste festival. Dario Oliveira salienta que apesar da crise instalada no país, foi possível acabar quatro filmes, queagora vão ser apresentados. Da programação do 21º Curtas resulta ainda a exposição "Film" e uma retrospetiva 'In Focus' dorealizador americano Bill Morrison, que visam "recuperar a memória e o património histórico docinema através da película". Nesta 21.ª edição do Curtas mantêm-se as secções 'Curtinhas', onde crianças e jovens vão teroficinas e espaços dedicados à aprendizagem cinematográfica, e ainda o 'Take One!, onde, para alémde uma competição de filmes de escolas inclui masterclasses e mais uma edição de videoRun. O Curtas apresenta ainda as antestreias dos filmes "Passion", de Brian de Palma, e "História de umerro", da cientista portuguesa Joana Barros, que aborda a paramiloidose, uma doença que regista omaior número de doentes nas Caxinas. Além destas antestreias, a organização do festival realça os encontros com realizadores, através dosquais o público pode questionar e interagir com quem produz os filmes, sendo que este é um dosespaços "de grande interesse" deste evento. Em 2012, passaram pelo Festival Internacional de Curtas Metragens cerca de "25 mil espetadores" e,este ano, a organização espera superar estes números.
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«RESISTÊNCIA FINANCEIRA» MARCA 21º CURTAS DE VILA DO CONDE
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 21/06/2013
Meio:Canal Superior Online - Canal
Superior Informação Online
URL: http://informacao.canalsuperior.pt/cooltura/15831
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Foi com esta expressão que a organização apresentou, ontem, a 21ª edição do festival Curtas de Vilado Conde. Com um orçamento de 200 mil euros, vão exibir mais de 200 filmes, entre 6 e 14 de julho. O festivalé um festival de resistência, de acordo com a organização. A prova está na realização da21ª edição do evento, em ano de restrições orçamentais, com uma programação que conta com maisde 200 filmes. Orçado em 200 mil euros, de acordo com a agência Lusa, o festival vai exibir 207 filmes: 85 deficção, 52 de animação, 23 documentários, num total de 82 sessões de cinema. Mais de 50 dos filmesselecionados têm assinatura portuguesa. Este ano, o projeto Estaleiro voltou a dar frutos, que serão exibidos durante o festival. Desta feira,André Tentúgal, a dupla brasileira Felipe Bragança e Helvécio Martins, João Pedro Rodrigues e João RuiGuerra da Mata e Gonçalo Tocha foram os responsáveis por dirigir os universitários envolvidos noprojeto. Estes apresentarão De Onde os Pássaros Veem a Cidade, Fernando que Ganhou um Pássaro do Mar,Mahjong e A Mãe e o Mar, respetivamente, que serão integrados na competição portuguesa, ao ladode 13 outros filmes. Na competição internacional, que receberá 34 obras, destaque para Letter, do bielorrusso SergeiLoznitsa, Nous ne Serons plus jamais Seuls, do francês Yann Gonzalez, e Tokyo Giants, do belgaNicolas Provost. O realizador bielorrusso e Basil da Cunha apresentarão ainda novos filmes de longa-metragem. In TheFog, de Sergei Loznitsa, marcará o arranque, a 6 de julho, do festival, no Teatro Municipal de Vila doConde. Basil da Cunha encerrará as festividades com a antestreia de Até Ver a Luz, presenta naQuinzena dos Realizadores, em Cannes. Além destes, o festival exibirá o novo filme de Brian Palma, Passion, e o documentário de JoanaBarros, A História de Um Erro, sobre a paramiloidose, mais conhecida por doença dos pezinhos. BillMorrison será o realizador homenageado na secção In Focus, com a exibição da longa Decasia, setecurtas-metragens e a exposição Film. Nesta 21ª edição, mantem-se a secção Take One!, dedicada à exibição de filmes de estudantesuniversitários, que tem previstas sessões, masterclases e mais uma edição de VideoRun. O ano passado, passaram pelo festival cerca de 25 mil espetadores e a organização esperaultrapassar estes números, entre 6 e 14 de julho. POR 21/06/2013 16:13
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Curtas de Vila do Conde é um festival de "resistência" financeira -- organização
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 20/06/2013
Meio: Destak.pt
URL: http://www.destak.pt/artigo/167371-curtas-de-vila-do-conde-e-um-festival-de-resistencia-financeira-organizacao
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20 de Junho de 2013, 15:33 O Curtas de Vila do Conde é um festival de "resistência" financeira, considerou hoje a organizaçãodurante a apresentação do evento. O festival, orçado em cerca de 200 mil euros, é apoiado em 50% pela secretaria de Estado da Culturae, apesar das restrições orçamentais, "tem conseguido manter uma programação consistente ecoerente ao longo dos anos", explicou Miguel Dias, durante a apresentação do evento que decorre de06 a 14 de julho. A 21.ª edição apresenta assim 207 filmes, sendo que 85 são de ficção, 52 de animação, 23documentários, num total de 82 sessões de cinema, especificou ainda Miguel Dias, acrescentando que55 destas películas são produção nacional.
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Curtas de Vila do Conde é um Festival de "resistência"
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 20/06/2013
Meio: Jornal Hardmúsica.pt
URL: http://www.hardmusica.pt/noticia_detalhe.php?cd_noticia=16400
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O Curtas de Vila do Conde é um festival de "resistência" financeira, considerou hoje a organizaçãodurante a apresentação do evento, conforme refere a Lusa. O festival, orçado em cerca de 200 mil euros, é apoiado em 50% pela secretaria de Estado da Culturae, apesar das restrições orçamentais, "tem conseguido manter uma programação consistente ecoerente ao longo dos anos", explicou Miguel Dias, durante a apresentação do evento que decorre de06 a 14 de Julho. A 21.ª edição apresenta assim 207 filmes, sendo que 85 são de ficção, 52 de animação, 23documentários, num total de 82 sessões de cinema, especificou ainda Miguel Dias, acrescentando que55 destas películas são produção nacional. No âmbito das competições, o festival vai contar com 17 curtas na competição nacional, 34internacionais, em representação de 21 países, e 25 experimentais, explicou ainda a organização. Este ano, e pelas produções nacionais, apoiadas pelo programa cultural O Estaleiro, que édesenvolvido pelo festival, estreiam os filmes "Mahjong", realizado por João Pedro Rodrigues e JoãoRui Guerra da Mata, sobre a "Chinatown" de Vila do Conde, refere a Lusa. Também "A Mãe e o Mar", de Gonçalo Tocha, um filme rodado na comunidade piscatória de Vila Chã,"De Onde os Pássaros Veem a Cidade", de André Tentúgal, e ainda um filme rodado no Brasil,realizado por Felipe Bragança e Helvécio Marins Jr., vão passar pela tela deste festival. Da programação resulta ainda a exposição "Film" e uma retrospetiva "In Focus" do realizadoramericano Bill Morrison, que visam "recuperar a memória e o património histórico do cinema atravésda película", explicou Miguel Dias. Em relação às sessões de cinema deste festival, a organização pretendeu destacar "as mais recentestendências do cinema", sublinhou Dário Oliveira, acrescentando que vai ser possível acompanhar aobra de cineastas como "Sergei Loznitsa e Yann Gonzalez", Brasil da Cunha e Antonin Peretjatko",todos eles com estreias no festival de Cannes. Nesta 21.ª edição do Curtas mantêm-se as secções "Curtinhas", onde crianças e jovens terão oficinase espaços dedicados à aprendizagem cinematográfica, e ainda o "Take One!", onde, para além de umacompetição de filmes de escolas inclui masterclasses e mais uma edição de videoRun, sendo queambos se dedicam à "formação de públicos", disse ainda Miguel Dias. O Curtas apresenta ainda as antestreias dos filmes "Passion", de Brian de Palma, e "História de umerro", da cientista portuguesa Joana Barros, que aborda a paramiloidose, uma doença que regista omaior número de doentes nas Caxinas, em Vila do Conde. Em entrevista à Lusa, Joana Barros explicou que esta película é um "documentário que explana aaltura em que a doença foi detetada pela primeira vez, apesar de não ser conhecida a sua origem",passando ainda por depoimentos de doentes e de como, nos dias de hoje, é "encarda cientificamente"esta patologia. "Gostava que este documentário fosse visto por todas as pessoas, sobretudo aquelas que sofrem com
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a também conhecida como a doença dos pezinhos", concluiu Joana Barros. Além destas antestreias, a organização do festival realça os encontros com realizadores, através dosquais o público pode questionar e interagir com quem produz os filmes, sendo que este é um dosespaços "de grande interesse" deste evento. Em 2012, passaram pelo Festival Internacional de Curtas Metragens cerca de "25 mil espetadores" e,este ano, a organização espera superar estes números, tanto mais que este evento é feito "através daimaginação criativa de uma equipa" que trabalha para que Vila do Conde se transforme, mais umavez, na capital do cinema.
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Curtas de Vila do Conde é um festival de "resistência" financeira -- organização
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 20/06/2013
Meio: Lusa.pt
URL: http://noticias.sapo.pt/nacional/artigo/curtas-de-vila-do-conde-e-um-festival-de-resistencia-financeira-organizacao_16301638.html
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20 de Junho de 2013, 15:33 O Curtas de Vila do Conde é um festival de "resistência" financeira, considerou hoje a organizaçãodurante a apresentação do evento. O festival, orçado em cerca de 200 mil euros, é apoiado em 50% pela secretaria de Estado da Culturae, apesar das restrições orçamentais, "tem conseguido manter uma programação consistente ecoerente ao longo dos anos", explicou Miguel Dias, durante a apresentação do evento que decorre de06 a 14 de julho. A 21.ª edição apresenta assim 207 filmes, sendo que 85 são de ficção, 52 de animação, 23documentários, num total de 82 sessões de cinema, especificou ainda Miguel Dias, acrescentando que55 destas películas são produção nacional.
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A338
Curtas de Vila do Conde é um festival de "resistência" financeira -- organização
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 20/06/2013
Meio: Expresso Online
URL: http://expresso.sapo.pt/curtas-de-vila-do-conde-e-um-festival-de-resistencia-financeira-organizacao=f815254
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Vila do Conde, 19 jun (Lusa) -- O Curtas de Vila do Conde é um festival de "resistência" financeira,considerou hoje a organização durante a apresentação do evento. O festival, orçado em cerca de 200 mil euros, é apoiado em 50% pela secretaria de Estado da Culturae, apesar das restrições orçamentais, "tem conseguido manter uma programação consistente ecoerente ao longo dos anos", explicou Miguel Dias, durante a apresentação do evento que decorre de06 a 14 de julho. A 21.ª edição apresenta assim 207 filmes, sendo que 85 são de ficção, 52 de animação, 23documentários, num total de 82 sessões de cinema, especificou ainda Miguel Dias, acrescentando que55 destas películas são produção nacional.
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A339
Curtas de Vila do Conde é um festival de «resistência» financeira -- organização
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 20/06/2013
Meio: Diário Digital Online
URL: http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=639962
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O Curtas de Vila do Conde é um festival de resistência financeira, considerou hoje a organizaçãodurante a apresentação do evento. O festival, orçado em cerca de 200 mil euros, é apoiado em 50% pela secretaria de Estado da Culturae, apesar das restrições orçamentais, tem conseguido manter uma programação consistente ecoerente ao longo dos anos, explicou Miguel Dias, durante a apresentação do evento que decorre de06 a 14 de julho. A 21.ª edição apresenta assim 207 filmes, sendo que 85 são de ficção, 52 de animação, 23documentários, num total de 82 sessões de cinema, especificou ainda Miguel Dias, acrescentando que55 destas películas são produção nacional. Diário Digital / Lusa
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A340
Curtas de Vila Conde @ MAR Shopping
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 20/06/2013
Meio:CNC- Centro Nacional de Cultura
Online - E-Cultura Online
URL: http://www.e-cultura.pt/AgendaCulturalDisplay.aspx?ID=35778
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Descrição O MAR Shopping associa-se, mais uma vez, ao Festival Internacional de Cinema "Curtas de Vila doConde", com uma programação especial para todas as idades. O Centro Comercial irá acolher ateliersinfantis e uma exposição representativa das 21 edições do Festival. Para comemorar a 21ª. Edição de um dos mais emblemáticos festivais no panorama cinéfilo nacional,o MAR Shopping promove uma Exposição no MAR Lounge de 28 de junho a 16 de julho. São cerca demeia centena as imagens que ilustram mais de duas décadas de Festival e contam a sua história. Para os mais pequenos, no dia 29 de junho, será criado o "Atelier Curtinhas", um espaço destinado amaiores de 6 anos, com atividades ligadas ao cinema de animação onde poderão construir brinquedosóticos. São duas as sessões, completamente gratuitas, das 11h00 às 12h30 e das 14h30 às 16h00, noPiso 0. O MAR Shopping irá ainda oferecer através de um passatempo na sua página de Facebook, entre osdias 21 e 28 de junho, convites duplos para as Sessões de Abertura e Encerramento do Festival. O MAR Shopping volta assim a associar-se ao Festival de cinema de Vila do Conde, repetindo asparcerias realizadas em 2010 e 2012, com exposições fotográficas e ateliers infantis. Mais informaçõesdisponíveis em www.marshopping ou no Balcão de Informações. Tipo de Evento Animação Cultural Data(s) do evento De 28-06-2013 a 16-07-2013 MAR Shopping Distrito: Porto Concelho: Matosinhos
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A328
Curtas de Vila do Conde é um festival de ´resistência´ financeira - organização
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 21/06/2013
Meio: Cultura Online.net
URL:http://www.culturaonline.net/noticias-gerais/95460-curtas-de-vila-do-conde-e-um-festival-de-resistencia-financeira-
organizacao.html?tmpl=component&print=1&layout=default&page=
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Curtas de Vila do Conde é um festival de 'resistência' financeira - organização POR PR | 21 Jun 2013 0/10 em 0 votos O Curtas de Vila do Conde é um festival de "resistência" financeira, considerou ontem a organizaçãodurante a apresentação do evento. O festival, orçado em cerca de 200 mil euros, é apoiado em 50% pela secretaria de Estado da Culturae, apesar das restrições orçamentais, "tem conseguido manter uma programação consistente ecoerente ao longo dos anos" , explicou Miguel Dias, durante a apresentação do evento que decorre de06 a 14 de julho.A 21.ª edição apresenta assim 207 filmes, sendo que 85 são de ficção, 52 de animação, 23documentários, num total de 82 sessões de cinema, especificou ainda Miguel Dias, acrescentando que55 destas películas são produção nacional.Fonte: Destak
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Curtas de Vila do Conde
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 21/06/2013
Meio: Mundo do Cinema Online
URL: http://www.mundodocinema.pt/2013/06/21/curtas-de-vila-do-conde/
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A 21ª edição do Curtas Vila do Conde - Festival Internacional de Cinema irá decorrer de 6 a 14 dejulho de 2013, em Vila do Conde, Portugal. Após uma edição de aniversário, em 2012, este ano ofestival volta mostrar o melhor do cinema contemporâneo e procura descobrir novos valores para ofuturo. Com um conjunto alargado de atividades, o programa trará sessões de cinema, espetáculosperformativos, filmes-concerto, exposições, ações de formação e debates. O eixo da programação doFestival centra-se nas secções de competição de curtas-metragens - Nacional, Internacional,Experimental, Curtinhas e Take One! - complementadas pelas secções Da Curta à Longa (longas-metragens em estreia nacional de realizadores que, de algum modo, estiveram ligados ao passado dofestival), Take One! que, para além da mostra competitiva, integra um conjunto mais extenso deatividades de formação; STEREO, a mais arrojada proposta de programação que promove interaçõesentre a criação visual, audiovisual, musical e performativa; e In Focus, cineastas em retrospetiva, esteano dedicada a Bill Morrison, um dos mais importantes nomes do cinema experimentalcontemporâneo. A par destas seções, surgem ainda os Panoramas Europeu e Nacional e realiza-se oMercado da Curta Metragem, um espaço dedicado exclusivamente a profissionais, que permite ovisionamento em vídeo de todos os títulos inscritos. Paralelamente ao Festival, a Solar Galeria deArte Cinemática apresenta a exposição FILM. VN:F [1.9.22_1171] Rating: 10.0/10 (1 vote cast)Curtas de Vila do Conde, 10.0 out of 10 based on 1 rating
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Filme sobre paramiloidose no "Curtas" de Vila do Conde
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 26/06/2013
Meio: Rádio Onda Viva Online
URL: http://www.radioondaviva.pt/index.php/noticias/1630-filme-sobre-paramiloidose-no-curtas-de-vila-do-conde
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Votos de utilizador: / 0 Detalhes Publicado em 26-06-2013 Visitas: 23 A 21.ª edição do Curtas,Festival Internacional de Cinema de Vila do Conde está a caminho. O certame vai decorrer de 6 a 14de Julho no Teatro Municipal e contempla a antestreia do filme "História de um erro", da cientistaportuguesa Joana Barros, que aborda a paramiloidose, a chamada "Doença dos Pezinhos" que temafetado afectado muitas famílias locais quer de Vila do Conde quer da Póvoa. Com o filme, arealizadora cientista procura desmontar alguns mitos em torno da enfermidade, nomeadamentequanto à origem. (As declarações podem ser ouvidas na edição das 18h de 2013_06_26, aqui)Partilhar
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A315
AQUECIMENTO PARA O CURTAS COM MAIS DE 10 CONCERTOS
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 26/06/2013
Meio:Canal Superior Online - Canal
Superior Informação Online
URL: http://informacao.canalsuperior.pt/cooltura/15853
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O festival Curtas Vila do Conde só arranca a 6 de julho, mas este fim de semana o Armazém do Cháfaz o aquecimento com mais de 10 concertos. Evols, Sensible Soccers e Stereoboy são alguns dosprojetos que sobem ao palco. Uma semana antes de arrancar a 21ª edição do, o Armazém do Chá, no Porto, recebe a festa deapresentação do festival. O aquecimento faz-se com mais de 10 concertos de nomes nacionais. No dia 29 de junho, o bar portuense recebe a atuação de O Abominável, Los Ciganitos, projeto deNuno Pinto e Sérgio Gomes, Dee Broken ft. Red String, DJ Kitten e Evols. A noite segue com um DJSet dos membros da Monster Jinx, Sensible Soccers, Stereoboy, Super Camarimba, Temper e TMSQb2b Monsta Sounds. O arranque oficial do festival de curtas-metragens faz-se no dia 6 de julho, no Teatro Municipal deVila do Conde, com In The Fog, de Sergei Loznitsa. No total, o festival vai exibir 207 filmes: 85 deficção, 52 de animação e 23 documentários. No que toca à música, os acordes não se ficam pela festa de apresentação. Oinclui filmes-concerto,que vão contar com a dupla The Legendary Tigerman e Rita Redshoes para musicar um filme de PauloAbreu, que terá outro trabalho musicado por Vítor Rua. Numa encomenda do Curtas, os Zeligcompõem uma banda sonora para um clássico de John Ford (Bucking Broadway), e o compositoritaliano Alex Puddu apresenta um espetáculo musical para filmes porno dinamarqueses dos anos 70. Além desta secção, o festival mantem as habituais Curtinhas e Take One!, dedicado a filmes deestudantes. A entrada na festa de apresentação custa 5 euros. 26/06/2013 12:28
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A305
Film
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 27/06/2013
Meio:Sábado Online - Sábado GPS
Online
URL: http://gps.sabado.pt/EventDetail.aspx?type=3&Id=2b87b659-23ce-4b2c-a945-6393f72523b5
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Locais:Vila do CondeSala:Teatro Municipal de Vila do CondeData: 29-06-2013 a 01-09-2013Artista(s):Daniel Barroca, Gustav Deutsch, Sandra Gibson e Luis Recoder, João Maria Gusmão e PedroPaiva, João Louro, Bill Morrison, Daïchi Saïto, Peter TscherkasskyObservações:Filme, Vídeo, Outros. Film Como já é costume, o Solar - Galeria de Arte Cinemática convida um grupo de artistas que trabalhamcom a imagem em movimento a fazer uma exposição por altura do festival Curtas Vila do Conde. horário, localização e contactos Vila do Conde Local:Solar - Galeria de Arte Cinemática - Solar de S. Roque, 4480-651 Vila do Conde, Porto Data:29-06-2013 a 01-09-2013. Sábado e Domingo e das 10h00 às 18h00; Terça a Sexta das 14h30às 18h00Preço:nãoEUR disponível Contactos:Telefone: 252 646 516 [email protected]
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A302
Festa de apresentação do 21º Curtas Vila do Conde
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 27/06/2013
Meio:CNC- Centro Nacional de Cultura
Online - E-Cultura Online
URL: http://www.e-cultura.pt/AgendaCulturalDisplay.aspx?ID=35883
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Descrição O Curtas Vila do Conde regressa ao Armazém do Chá para realizar a festa de apresentação da 21ªedição. Num ano de resistência irá ocupar, a partir das 18h até às 04h, todo o edifício da Rua JoséFalcão, nº 180, oferecendo um vasto programa de concertos, djs, jantar e outras surpresas... Line-up completo (ordem alfabética): O ABOMINÁVEL; LOS CIGANITOS by NUNO PINTO & SÉRGIO GOMES; DEE BROKEN ft. RED STRING;DJ KITTEN (WHITE HAUS/X-WIFE); EVOLS; MISMASH by PEDRO TENREIRO ft. MÁRIO MICAELO,MIGUEL DIAS & NUNO RIVIERA; MONSTER JINX DJ SET ft. NITRONIOUS & TASEH; SENSIBLESOCCERS; STEREOBOY; SUPER CAMARIMBA; TEMPER; TMSQ b2b MONSTA SOUNDS. -:- O ABOMINÁVEL / 23h00 ~ 24h00 O Abominável é uma figura omnipresente. Para além do físico, transporta-se para as almas nosmomentos decisivos deste espaço. As palavras que exaltam este senhor, trazem com ele a tentativade revolução para as mentes alheias, para que com esta, novos caminhos se abram através do poderdos instrumentos que ostenta. Tudo isto de uma forma violenta, intensa e abstratamente concreta... LOS CIGANITOS / 03h00 ~ 04h00 Noi suntem tigani, suntem copii de zi si noapte. Noi suntem tigani. Numai cea mai buna muzica dancepiese cu cei mai buni djs. Noi servi sampanie si fericirea. DEE BROKEN / 21h00 ~ 23h00 Dee Broken explora todos os pequenos instrumentos que consegue encontrar, criando doces cançõesou então momentos onde a preguiça é rainha... DJ KITTEN (WHITE HAUS/X-WIFE) / 04h00 ~ 05h00 A carreira de João Vieira como DJ já não é coisa recente, em Portugal como DJ Kitten começou à 12anos, mas foi nos finais de 90 que iniciou a sua atividade não só como DJ mas como promotor do ClubKitten em terras de sua majestade. No Porto, as festas do Club Kitten tornaram-se festas de culto,começando pelo Triplex em 2001 e rebentando pelas costuras no Teatro Sá da Bandeira no Porto doisanos depois. A residência no Lux de 5 anos foi também um ponto importante na sua aventura comodj, assim como todos os festivais por onde passou e onde partilhou a cabine com nomes como 2 ManyDJs, Sebastian, Boys Noize, Rory Phillips, Felix da Housecat e muitos outros. Nos X-Wife, comovocalista, guitarrista, letrista e coautor lançou 4 álbuns nos últimos 9 anos deu centenas de concertose tocou em todos os palcos principais dos festivais nacionais. A banda também se aventurou por tourslá fora, participando em festivais como o SXSW no Texas, CMJ em Nova Iorque ou o primavera Soundem Barcelona. Em 2013 lança finalmente o seu primeiro trabalho a solo, "White Haus": um projeto
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virado para as pistas de dança com influências de leftfield disco de Nova Iorque, west Coast 80's eletroe no wave, mas sobretudo influenciado por toda a música que passou nos últimos anos nas pistas dedança. Neste projeto, João Vieira, pretende dar continuidade à sua carreira como dj, alargando-a paraum papel novo: o de produtor. White Haus EP é o trabalho de estreia editado em dois formatos, vinil edigital com edição prevista para 20 de maio. O ep é composto por 4 temas originais. EVOLS / 24h00 ~ 01h00 Evols, banda essencial no cenário musical em Portugal lança este ano o seu segundo álbum pelaeditora Wasser Bassin. Influenciados pelas raízes do rock e do blues e por toda a cultura psicadélicaque se reinventa há mais de 50 anos, os Evols fazem música intemporal, longe dos holofotes, masperto das pessoas onde eles gostam de estar. Os Evols irão apresentar alguns dos temas que estarãoincluídos no novo disco que irá ser lançado durante a segunda metade deste ano. MISHMASH by PEDRO TENREIRO / 24h00 ~ 06h00 Novo projeto de Pedro Tenreiro, Mish Mash foca a era em que as Jukebox eram rainhas. OsRhythm'n'Blues, nas suas mais diversas formas, são o ponto de partida para uma noite onde se viajapelo Rock'n'Roll, Doo Wop, Soul, Jazz, Hipshakers, Surf, Tittyshakers, Boogaloo e outros ritmos latinosdos 50 e 60, ao mesmo tempo que se projetam filmes de Strip-Tease burlesco por algumas das maisexóticas Pin-Ups do meio do século XX. MONSTER JINX / 05h00 ~ 06h00 A Monster Jinx é simultaneamente um coletivo artístico e uma plataforma de edição e distribuição demúsica, dedicada ao lançamento de sonoridades independentes e de ideias descomprometidas. Jinx, ogrande monstro roxo, é o seu líder e mentor. SENSIBLE SOCCERS / 20h00 ~ 21h00 Um quarteto que pratica um futebol muito sensível, muito meigo e com muito carinho. Os SensibleSoccers praticam um futebol lindo parece no entanto que são parcos em velocidade e técnica. STEREOBOY / 19h00 ~ 20h00 Stereoboy começa no Luis Salgado e é aí que eventualmente acaba. Stereoboy é a respostadoismiletal a experiências começadas a viver nos oitentasnoventas. É adequação ao presente damaturação de um momento em que a etiqueta "teenager" tinha a ver com t-shirts simples de ar banal,calças de ganga realmente gastas, uns ténis sujos, ausência de penteado, cassetes gravadas quedavam em regravadas, maquetas de facto e bandas de garagem realmente metidas em garagens. Eclaro, a atitude daquilo parecer fazer sentido em Portugal. Stereoboy complexifica anos acumulados demúsica e pop resultando na simplicidade quase infantojuvenil de quem já não precisa de provar seja oque for. Apenas precisa de experimentar mais um caminho, mostrar-se de mais uma maneira, darlugar ao "bonito" e ao "bem-feito" como forma de perpetuar aquela altura em que ser "teenager" tinhaa ver com t-shirts simples de ar banal, calças de ganga realmente gastas, uns ténis sujos, ausência depenteado, cassetes gravadas que davam em regravadas, maquetas de facto e bandas de garagemrealmente metidas em garagens. E claro, a atitude disto parecer fazer sentido em qualquer sítio, comopor exemplo em Portugal. Stereoboy é o Luís Salgado. Quando ouvimos, também nos parece sermosnós. SUPER CAMARIMBA / 02h00 ~ 03h00 É um grupo criado na tradição afro-mandinga e todos os seus membros são de Tabato, uma aldeiagriot na Guiné-Bissau. A formação é composta por por Fatu Djabaté, Djodjo Djabaté, Fili Djabaté,Demba Djabaté, Idrissa Djabaté, Mutaro Djabaté, Baidi Djabaté e Mamadu Baio. Familias de Tabató,cujo objetivo é a promoção e conservação dos valores da cultura afromandinga. Desde que nasceramaprenderam a tocar diferentes instrumentos, djembe, dundumbá, kora, balafón... Como também a
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cantar e a dançar. Super Camarimba, na língua mandinga, significa jovens ativos. Mamadu Baio,vocalista do grupo Super Camarimba, acaba de estúdio do Salif Keita no Mali, o seu álbum de estreia "Sila Djanhara". TEMPER / 18h00 ~ 20h00 Temper é o encontro de duas coleções de discos num clube. TMSQ b2b MONSTA SOUNDS / 01h00 ~ 02h00 TMSQ e Monsta Sounds são verdadeiros "chef"'s da música eletrónica de Braga Rock City. Malham nogroove como se de francesinhas tratasse e como toda a gente sabe ninguém resiste a uma belafrancesa. Preço: 5 euros Tipo de Evento Web Site Data(s) do evento 29-06-2013 das 18h às 04h Armazém do Chá Rua José Falcão, nº 180 Distrito: Porto
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A296
Documentário português sobre a Paramiloidose estreia nas Curtas de Vila do Conde
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 29/06/2013
Meio: Viver a Ciência Online
URL:http://viveraciencia.org/index/index.php?option=com_content&view=article&id=487%3Adocumentario-portugues-sobre-a-paramiloidose-
estreia-nas-curtas-de-vila-do-conde&catid=17%3Anoticias&Itemid=200128&lang=pt
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O filme "A história de um erro", realizado por Joana Barros, da Associação Viver a Ciência, vai estrearno dia 7 de Julho, no Festival Curtas em Vila do Conde. Fernando Lazera, paciente com Paramiloidosein "A história de um Erro" A longa metragem documental "A história de um erro", realizada com oapoio da Fundação Calouste Gulbenkian e da Fundação para a Ciência e Tecnologia, irá serapresentado pela primeira vez no dia 7 de Julho pelas 17h no Teatro Municipal de Vila do Conde, noâmbito do 21.º Festival de Curtas. Este projecto nasceu do desejo de conhecer melhor a história daParamiloidose, uma doença muito associada ao nosso país, não só por ser aqui que existe o maior focode doentes do mundo mas também porque foi aqui que foi descrita pela primeira vez e onde serealizaram alguns dos mais importantes avanços científicos que vieram alterar para sempre a vida dosseus portadores. A Paramiloidse, ou "Doença dos pezinhos" como é apelidada, é causada por um errogenético na proteína Transtirretina que leva à sua deposição na forma de amilóide nos nervos,danificando-os irreversivelmente. Os sintomas aparecem já na idade adulta e em pouco tempo os seusportadores perdem a sensibilidade, a capacidade motora e a regulação interna de vários orgãos,acabando por falecer em poucos anos. Este foi o destino inelútavel de todos os pacientes com PAFdurante muito tempo. Mas depois da primeira descrição da doença ter sido publicada em 1952 porCorino de Andrade, os doentes deixaram de ser invisíveis e a Paramiloidose começou a ser estudadanos quarto cantos do mundo. Hoje o resultado desse trabalho vem dar novas e complexas formas àvida dos portadores de PAF. Este documentário é um testemunho deste percurso, dando voz não só apacientes e familiares como a médicos e cientistas, assistentes sociais e dirigentes associativos quenos narram as suas histórias de perda, perseverança, esperança e conquistas. Neste momento estima-se que haja em Portugal à volta de 1500 pessoas já doentes e entre 1500 a 3000 portadoresassintomático de PAF. Para que estas pessoas consigam sobreviver à sua herança genética é precisoque conheçam as oportunidades que foram para elas criadas mas que infelizmente muitos aindadesconhecem. Por isso mesmo este documentário procura também ser um veículo de conhecimentofidedigno que lhes possa dar mais poder sobre as suas vidas. Documentário "A história de um erro"(Teaser) from Associação Viver a Ciência on Vimeo. Apoios: Fundação Calouste Gulbenkian Fundaçãopara a Ciência e Tecnologia
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A292
Gazeta Das Caldas » Filmes da ESAD exibidos em Moçambique
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 30/06/2013
Meio: Gazeta das Caldas.com
URL: http://www.gazetacaldas.com/32742/filmes-da-esad-exibidos-em-mocambique/
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A ESAD vai marcar presença no Kugoma - Festival de Curtas-metragens de Maputo, Moçambique, coma exibição de 11 filmes produzidos na escola de artes caldense. Esta iniciativa decorre entre os dias 27de Junho e 7 de Julho. O docente Fernando Galrito vai coordenar a apresentação dos filmes e arealização de outros eventos que vão ter lugar em Maputo. Na capital moçambicana serãoapresentadas oficinas de animação, exposições e exibições de curtas com o intuito de as dar aconhecer aos jovens universitários e às crianças e jovens do ensino oficial de Moçambique. Para maisinformações consultar http://www.kugoma.blogspot.pt/ Curtas em Vila do Conde "Adeus Sr. António"e "Ermo", realizados respectivamente pelos alunos da ESAD João Costa e Rafael Calisto, foramselecionados para a Competição Take One! do 21º Curtas Vila do Conde - Festival Internacional deCinema que se vai realizar entre os dias 6 e 14 de Julho. N.N. Publicado a 30 de Junho de 2013 . Na categoria:.
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A272
RITA REDSHOES no Festival de Curtas de Vila do Conde e no FPM em Pte de Lima ::SOM DIRETO
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 01/07/2013
Meio: Som Direto Online
URL: http://www.som-direto.com/news/rita-redshoes-no-festival-de-curtas-de-vila-do-conde-e-no-fpm-em-pte-de-lima/
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01-07-2013 19:11 No próximo dia 9 de Julho, Rita Redshoes regressa ao "Festival de Curtas de Vilado Conde" para a apresentação do Cine-Concerto "O Facínora" sob um filme de Paulo Abreu montadoa partir de imagens captadas em 1920 por Conrad Wilhelm Meyersick, um engenheiro e cineastaamador alemão. A banda sonora de "O Facínora" dá seguimento à parceria de Rita Redshoes com TheLegendary Tigerman na composição de música para cinema e teatro iniciada com o filme Estrada dePalha (Rodrigo Areias) e com a peça "O Jogador" (Dostoievski/enc. Gonçalo Amorim). A apresentaçãono "Festival de Curtas de Vila do Conde" coincidirá com a edição em CD da banda sonora de "OFacínora", uma encomenda da Guimarães 2012 e que teve estreia a 5 de Outubro de 2012 no CentroCultural Vila Flor em Guimarães. Também no mês de Julho, no dia 12, Rita Redshoes participa no"Festival Percursos da Música" em Ponte de Lima com "3'30 - Percussive Sung Songs", um projectoelaborado em parceria com o percussionista Nuno Aroso em que, para além de composições da suaautoria, interpretam um impressionante conjunto de compositores da dita tradição clássica quedesenvolvem há muito percursos notáveis na cena musical contemporânea mundial - Oscar Bianchi,Matthew Burtner, Martin Bauer, Peter Ablinger, Kumiko Omura, Luís Antunes Pena, Jorge Prendas,Nuno Peixoto de Pinho ou Angela Ponte. A apresentação decorrerá no Teatro Diogo Bernardes emPonte de Lima. Até lá, Rita Redshoes participará ainda a 4 de Julho no "Tomaribando - 7º FestivalInternacional de Percussão" como convidada de Nuno Aroso, num concerto a realizar no Cine-TeatroParaíso, em Tomar; e no "The Famous Humour Fest", na apresentação ao vivo do programa televisivode Nuno Markl e João Só, "Telebaladas" que ocorrerá no dia 5 de Julho no Cinema São Jorge a partirdas 21H30. Agenda: 4 Julho - Cine-Teatro Paraíso/Tomar/21H30 (convidada de Nuno Aroso - FestivalTomaribando) 5 Julho - Cinema São Jorge/Lisboa/21H30 (participação em "Telebaladas ao vivo") 9Julho - Teatro Municipal de Vila do Conde/00H00 (Cine-Concerto "O Facínora" com The LendaryTigerman) 12 Julho - Teatro Diogo Bernardes/Ponte de Lima/21H30 ("3'30 - Percussive Sung Songs"com Nuno Aroso)
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A270
FILM é a nova exposição na Solar
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 01/07/2013
Meio: Rádio Linear Online
URL: http://radiolinear.pt/newsdetails.php?id=3899
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2013-07-01 A Cooperativa Curtas Metragens apresenta na Solar - Galeria de Arte Cinemática, FILM - uma novaexposição. Obras de Daniel Barroca, Gustav Deutsch, Sandra Gibson / Luis Recoder, João Maria Gusmão / PedroPaiva, João Louro, Bill Morrison, Daïchi Saïto e Peter Tscherkassky. A proposta deste programa, que engloba uma exposição e, em paralelo, sessões de cinema, umamaster class e uma performance, corresponde a uma reflexão sobre o modo como o cinema tem sidoafetado, nos últimos anos, por uma grande transformação do seu processo tecnológico: o fim dapelícula e a passagem para o digital, nos seus diferentes momentos, desde a produção à exibição. A exposição "FILM", conta com a participação de artistas e cineastas que já passaram pela Solar oupelo Curtas Vila do Conde e que têm como preocupação central a reflexão sobre a condição técnica eteórica do cinema, ou da sua relação com as outras artes, testemunhando que a memória dasimagens é sempre feita a partir do olhar singular do autor que as organiza e apresenta. Esta exposição conta também com a participação inédita de um duo, João Maria Gusmão e PedroPaiva, que pela primeira vez acederam a um convite para integrar uma exposição entre autores quesão, maioritariamente, cineastas. O percurso da exposição foi pensado de forma a oferecer ao visitante uma total liberdade deexploração dos múltiplos sentidos ou consequências que as diversas propostas poderão tomar. A Solar apresenta, um corolário de uma série de experiências no campo da arte cinemática, desta vezcom a inclusão de um maior número e diversidade de máquinas do cinema, num conjunto de obrasinétidas de autores de referência a nível internacional e com a maioria dos quais tem vindo a trabalharde forma consequente, oferecendo aos seus visitantes a oportunidade de presenciar um evento cujaprincipal meta é a de celebrar condignamente o novo futuro de um media.
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A268
A juventude das imagens | P3
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 02/07/2013
Meio: Público Online - P3 Online
URL: http://p3.publico.pt/cultura/filmes/8467/juventude-das-imagens
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Em 1963, um Paulo Rocha de vinte e poucos anos lançava "Verdes Anos", o filme que anunciava oNovo Cinema Português, rompendo com as comédias ligeiras e pastelões históricos do Estado Novo, einsuflando em Portugal as novas correntes do cinema que iriam perdurar até aos dias de hoje.Cinquenta anos depois, um livro editado por Ana Catarina Pereira e Tito Cardoso e Cunha olha para anova geração de cineastas portugueses à procura dos sinais da mudança que estes estão a trazer parao cinema português. "Geração Invisível - Os Novos Cineastas Portugueses" é uma antologia de artigosde vários autores sobre realizadores que se têm vindo a afirmar no panorama nacional, como CatarinaRuivo, Sandro Aguilar, Rodrigo Areias (na foto), João Salaviza, Marco Martins, João Pedro Rodrigues,etc. E não deixa de ser curioso verificar que - numa altura em que o cinema português obtém cadavez mais reconhecimento internacional e se vê estrangulado financeiramente - alguns realizadorescontinuam a filiar-se na tradição do Cinema Novo, como é o caso de João Salaviza, Miguel Gomes eJoão Nicolau, enquanto outros revelam influências do cinema de género norte-americano, como acurta de zombies "I'll See you In My Dreams", de Filipe Melo, "Coisa Ruim", de Tiago Guedes eFrederico Serra, o western "Estrada de Palha" de Rodrigo Areias, ou os filmes de Vicente Alves do Ó. Opróprio percurso dos realizadores é cada vez mais divergente, com alguns a aprender o seu ofício emescolas do cinema, ao passo que outros se formam na publicidade, no vídeo musical ou na televisão. Ecarreira e reconhecimento de quase todos constrói-se cada vez menos nas salas de cinema e cada vezmais na realização de curtas e nos festivais internacionais - de que o Curtas Vila do Conde foi o grandemotor. Mas nuns e noutros é clara a filiação numa tradição cinematográfica. Ao contrário de parte docinema dos anos 60, que se renovou explorando as paisagens e rituais do país profundo, estesrealizadores são cada vez menos portugueses e mais universais, olhando o mundo através do filtro docinema que lhes chega dos quatro cantos da Terra. Muitas das suas imagens são citações, alusões ouprovocações a outras imagens pré-existentes, refletindo, assim, que as imagens se tornaram oecossistema do humano, e que é sobre elas que construímos as nossas aspirações e entendimento darealidade, ou, como afirma Gilles Lipovetski em "O Ecrã Global", são elas hoje, mais verosímeis do quea própria realidade. Texto de Jorge Palinhos . 02/07/2013 - 12:22
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A258
Filme homenageia poeta
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 03/07/2013
Meio: Diário de Notícias Online
URL: http://www.dn.pt/cartaz/cinema/interior.aspx?content_id=3302606&page=-1
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Festival por Isabel M. O filme integra a competição nacional do Festival O 21º Festival de Curtas de Vila do Conde está a chegar e com ele traz uma criação que prometehomenagear e reavivar o "Lobo da Madragoa", numa produção de Pedro Bastos. António Lobo de Carvalho talvez seja um nome desconhecido para muitos portugueses. Natural deGuimarães, foi um dos maiores poetas satíricos do século XVIII, apelidado também de "O Lobo daMadragoa". Grande parte das suas obras foram publicadas após a sua morte, em 1787, como acoletânea Intitulado, a curta-metragem, produzida em 2012, foca o lado turbulento de António Lobo deCarvalho, acompanhado por uma banda sonora de órgão e com a mulher no centro da adoração. O poeta ganha agora nova vida sob a mão de outro natural de Guimarães, o realizador Pedro Bastos,autor de diversas peças de teatro e filmes. Na música, Adolfo Luxúria Canibal. O filme integra o Festival a decorrer até 14 de julho.
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Documentário português sobre a Paramiloidose estreia nas Curtas de Vila do Conde
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 03/07/2013
Meio: Mundo do Cinema Online
URL: http://www.mundodocinema.pt/2013/07/03/documentario-portugues-sobre-a-paramiloidose-estreia-nas-curtas-de-vila-do-conde/
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Documentário português sobre a Paramiloidose estreia nas Curtas de Vila do Conde O filme "A históriade um erro", realizado por Joana Barros, da Associação Viver a Ciência, vai estrear no dia 7 de Julho,no Festival Curtas em Vila do Conde. A longa metragem documental "A história de um erro", realizadacom o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian e da Fundação para a Ciência e Tecnologia, vai serapresentada pela primeira vez no dia 7 de Julho pelas 17h no Teatro Municipal de Vila do Conde, noâmbito do 21.º Festival de Curtas de Vila do Conde. A Paramiloidose, ou "doença dos pezinhos", comoé apelidada, é uma doença genética fatal particularmente prevalente em Portugal. Os sintomasaparecem normalmente por volta dos 30 anos de idade e conduzem rápida e progressivamente aocolapso motor e sensitivo do organismo e em poucos anos à morte. Cada filho de um portador deParamiloidose tem 50% de probabilidade de herdar o erro genético do seu progenitor, e como ossintomas só aparecem na idade adulta muitos portadores já têm filhos quando ficam doentes.Encontramos hoje famílias marcadas há muitas gerações pela morte precoce dos seus familiares, mastambém pacientes que, por caprichos da biologia, desconheciam a existência da doença nas suasfamílias. Em qualquer um dos casos as consequências individuais e familiares de um diagnósticopositivo são avassaladoras. A doença foi descrita pela primeira vez por Corino de Andrade, em 1952,desencadeando uma série de estudos que vieram mudar para sempre a vida dos portadores deParamiloidose. Este documentário é um testemunho desse percurso, focado nas histórias de quemconvive diariamente com a doença, não só portadores e familiares, mas também médicos, cientistas,assistentes sociais e dirigentes associativos que dedicam as suas vidas a estes doentes. O filme étambém um veículo de conhecimento sobre a doença e sobre as importantes descobertas quepermitem hoje aos seus portadores terem uma vida muito diferente da dos seus antepassados. Maissobre o documentário: http://www.viveraciencia.org/ index/index.php?option=com_content&v iew=art ic le& id=475& I temid=200205&lang=pt ht tp://v iverac ienc ia .org/index/index.php?option=com_ content&view=article&id=487% 3Adocumentario-portugues- sobre-a-paramiloidose-estreia- nas-curtas-de-vila-do-conde& catid=17%3Anoticias&Itemid= 200128&lang=ptEvento do Facebook: https://www.facebook.com/ events/140626576142167/ Trailer de apresentaçãodo filme: Documentário "A história de um erro" (Teaser) from Associação Viver a Ciência on Vimeo.VN:F [1.9.22_1171] Rating: 0.0/10 (0 votes cast)
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21º Curtas Vila do Conde
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 03/07/2013
Meio:CNC- Centro Nacional de Cultura
Online - E-Cultura Online
URL: http://www.e-cultura.pt/AgendaCulturalDisplay.aspx?ID=33741
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Descrição A 21ª edição do Curtas Vila do Conde - Festival Internacional de Cinema irá decorrer de 6 a 14 dejulho de 2013, em Vila do Conde, Portugal. Após uma edição de aniversário, em 2012, este ano ofestival volta mostrar o melhor do cinema contemporâneo e procura descobrir novos valores para ofuturo. Com um conjunto alargado de atividades, o programa trará sessões de cinema, espetáculosperformativos, filmes-concerto, exposições, ações de formação e debates. O eixo da programação do Festival centra-se nas secções de competição de curtas-metragens -Nacional, Internacional, Experimental, Curtinhas e Take One! - complementadas pelas secções DaCurta à Longa (longas-metragens em estreia nacional de realizadores que, de algum modo, estiveramligados ao passado do festival), Take One! que, para além da mostra competitiva, integra um conjuntomais extenso de atividades de formação; STEREO, a mais arrojada proposta de programação quepromove interações entre a criação visual, audiovisual, musical e performativa; e In Focus, cineastasem retrospetiva, este ano dedicada a Bill Morrison, um dos mais importantes nomes do cinemaexperimental contemporâneo.?A par destas seções, surgem ainda os Panoramas Europeu e Nacional erealiza-se o Mercado da Curta Metragem, um espaço dedicado exclusivamente a profissionais, quepermite o visionamento em vídeo de todos os títulos inscritos. Paralelamente ao Festival, a Solar Galeria de Arte Cinemática apresenta a exposição FILM. Bill Morrison e Basil da Cunha nos programas especiais Vencedor, no ano passado, do Prémio para Melhor Curta Metragem Portuguesa no Curtas Vila doConde, com o filme Os vivos também choram, Basil da Cunha regressa ao Festival para a ante-estreianacional do seu mais recente filme Até ver a luz. Selecionado para a Quinzena dos Realizadores noFestival de Cannes, o filme será exibido no âmbito da secção Da Curta à Longa que contará, de igualmodo, com as presenças de Sergei Loznitsa, Yann Gonzalez e Antonin Peretjatko. Mas há outros nomes a destacar nos programas especiais do 21º Curtas Vila do Conde. Procurando manter uma relação próxima com realizadores presentes em anteriores edições doFestival, a secção Da Curta à Longa mostra sobretudo longas-metragens em ante-estreia nacional,continuando a acompanhar a carreira destes cineastas. Em 2013, o Curtas Vila do Conde apresenta quatro longas-metragens - todas em ante-estreianacional - recuperando quatro cineastas que já exibiram as suas curtas-metragens no festival: SergeiLoznitsa, Basil da Cunha, Yann Gonzalez e Antonin Peretjatko. Todos eles tiveram ante-estreiamundial no Festival de Cannes. "In the Fog", de Sergei Loznitsa "Até Ver a Luz", de Basil da Cunha
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"Les rencontres d'apres minuit", de Yann Gonzalez "La fille du 14 juillet", de Antonin Peretjatko A interseção do cinema com a música tem sido uma das mais importantes manifestações artísticascontemporâneas e o Curtas tem um longo historial na programação desta relação profícua. Foi mesmoo Festival a institucionalizar os filmes-concerto no panorama cultural português, mostrando serpossível exibir cinema de um novo ponto de vista. No 21º Curtas Vila do Conde, a seção Stereo contará com a realização dos seguintes filmes-concerto: - The Legendary Tigerman volta a encontrar-se com Rita Redshoes (já em 2011 se apresentaram nofestival), agora para musicar o filme "Facínora", de Paulo Abreu; - Vítor Rua (ex-GNR, Telectu) é o convidado a criar uma banda-sonora original ao vivo para outrofilme do realizador português Paulo Abreu, "Barba"; - a banda portuguesa Zelig (constituída por elementos dos Ornatos Violeta e Pluto) apresentam a suamúsica com um western clássico de John Ford, "Bucking Broadway", de 1917; - o músico e compositor italiano Alex Puddu apresenta um espetáculo musical para filmes pornodinamarqueses dos anos 70. Bill Morrison, considerado pela Variety, como "um dos mais aventurosos realizadores americanos", é orealizador In Focus no 21º Curtas Vila do Conde. Ao longo dos últimos vinte anos, Bill Morrisonconstruiu uma filmografia de mais de trinta projetos que já correram o mundo. Frequentemente fazuso de películas raras de arquivo, reformulando, como parte da nossa mitologia coletiva, imagensesquecidas de filmes antigos. As curtas e longas de Bill Morrison foram apresentadas em festivais, museus e salas de concerto emtodo o mundo, incluindo o Festival de Cinema de Sundance, o Orphan film Simpósio, o Tate Modern,em Londres, e o Walt Disney Concert Hall, em Los Angeles. Oito dos seus títulos foram adquiridos peloMuseu de Arte Moderna. Morrison foi escolhido para criar filmes para alguns dos mais importantescompositores, incluindo John Adams, Gavin Bryars, Dave Douglas, Bill Frisell, Michael Gordon, HenrykGorecki, Michael Harrison, Vijay Iyer, David Lang, Harry Partch, Steve Reich e Julia Wolfe. Decasia, a sua colaboração de longa-metragem com o compositor Michael Gordon, foi consideradopor J. Hoberman do Village Voice como "o filme mais aclamado avant-garde americano do fim doséculo" e descrito por Errol Morris como "talvez o maior filme jamais feito". Decasia: O estado dedecadência será exibido no Curtas Vila do Conde, no dia 12, pelas 22 horas. Fazendo a ligação ao trabalho de Bill Morrison que poderá ser visto no âmbito do festival, a Solar -Galeria de Arte Cinemática inaugura, a 29 de junho, a exposição FILM. É a segunda atividade que aGaleria promove este ano, entre as enquadradas numa programação para 4 anos, fruto dacandidatura aos acordos tripartidos da Direção Geral das Artes. Trata-se de uma celebração dos últimos dias de glória do cinema em película como meio ou suportecomum e, possivelmente, do início de uma nova era na qual poderá ainda ser utilizado por algunscineastas e artistas que continuarão a explorar as suas peculiares qualidades técnicas e estéticas, oratrabalhando a película diretamente, ora exaurindo todas as possibilidades da sua manipulação. Entre os autores que de alguma forma participaram nas exposições da Solar, podemos encontraralgumas das mais interessantes abordagens a estas questões e ao diálogo entre obras que podem serapresentadas, tanto em galerias como em sala de cinema (trabalhos em vídeo ou película). A exposição FILM propõe uma reflexão sobre esta dualidade e contará com a participação de autores
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estrangeiros, como Bill Morrison, Peter Tcsherkassky, Gustav Deutsch, Sandra Gibson & Luis Recoder,Daichi Saito, e nacionais, como João Louro, Daniel Barroca e Pedro Paiva & João Maria Gusmão, compropostas para uma reflexão sobre a desconstrução da linguagem do próprio cinema e a suareinvenção. João Louro terá uma participação muito especial, anunciando a sua exposição individual BOY MEETSGIRL, GIRL MEETS BOY que estará patente na Solar a partir de outubro de 2013. Os autores selecionados encontram-se entre os de maior destaque a nível internacional, alguns dosquais são alvo de mostras nos mais importantes espaços dedicados à Arte Contemporânea. Aexploração desta dualidade entre a projeção em sala de cinema e em museu ou galeria de artecorresponde a um paradigma do trabalho de todos estes autores, mas também da programação e daprópria imagem da Solar. A sala de cinema surge aqui como extensão do espaço expositivo, exibindooutras obras de características distintas. Dos 185 filmes portugueses inscritos, 17 foram selecionados para integrar a Competição Nacional do21º Curtas Vila do Conde, a realizar entre 6 e 14 julho. (http://festival.curtas.pt/programa/2013/competicao/nacional). As últimas duas décadas têm mostrado que o cinema português se renovou através de uma novageração de realizadores com uma enorme qualidade. Parte importante dessa renovação deu-se nocampo da curta-metragem, com o aparecimento de autores decisivos para o futuro do cinemaportuguês. A Competição Nacional do Curtas Vila do Conde é a marca visível dessa geração: todos osanos se apresentam realizadores emergentes (e muitas primeiras obras), assim como autoresconsagrados apresentam novas propostas. O Festival tornou-se, por isso, uma montra do melhor daprodução nacional. Mas não se fica por aí! O Estaleiro é um programa cultural desenvolvido pela equipa da CurtasMetragens CRL, no âmbito do qual teve lugar o Campus, uma espécie de escola de cinema paraestudantes da região Norte, com workshops e ateliers. Como corolário do projeto, produziram-se oito curtas-metragens, realizadas por cineastasportugueses com equipas técnicas compostas por estudantes. Em 2012, estrearam quatro destasproduções: "Obrigação", de João Canijo (que entretanto evoluiu para a longa "É o Amor"); "A Rua daEstrada", de Graça Castanheira; "Cinzas, Ensaio Sobre o Fogo", de Pedro Flores; e "Um Rio ChamadoAve", de Luís Alves de Matos. O 21º Curtas Vila do Conde - à semelhança do ano anterior - será agora o palco privilegiado para aestreia das novas produções: . Mahjong, de João Pedro Rodrigues e João Rui Guerra da Mata (sobre a Chinatown de Vila do Conde,num curioso prolongamento dos temas asiáticos na obra dos realizadores); . A Mãe e o Mar, de Gonçalo Tocha (um filme rodado na comunidade piscatória de Vila Chã e que éuma interessante variação do método do realizador); . De Onde os Pássaros Veem a Cidade, André Tentúgal (uma ficção rodada na zona do Porto); . e um filme rodado no Brasil, realizado por Felipe Bragança e Helvécio Marins Jr. Tipo de Evento Cinema Web Site
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Curtas Vila do Conde | Extensão
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 04/07/2013
Meio: Cultura Online.net
URL: http://www.culturaonline.net/cinema/calendario/eventos/95832-curtas-vila-do-conde-extensao.html?tmpl=component&print=1&page=
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Curtas Vila do Conde | Extensão Cinema | Coimbra QUANDO 17 Jul 2013 ONDE Teatro Académico deGil Vicente - Sala Principal, Coimbra QUANTO 2EUR | 4EUR HORAS ESPECTÁCULO 21H30 0 /10 em 0votos Género Curtas-Metragens Classificação M/12 Título Original Curtas Vila do Conde | Extensão Ano1985 Origem Portugal Locais Venda Teatro Académico de Gil Vicente Morada Teatro Académico de GilVicente - Praça da República - 3000-343 Coimbra Telefone 239855630 Fax 239855637 [email protected] Website Oficial http://festival.curtas.pt/ Website Instituição http://www.tagv.info/ Como habitualmente, o festival prepara-se para uma edição forte, apostando em várias estreiasinternacionais e no cruzamento entre o cinema e as outras artes. Mais uma vez em Coimbra, a convite do Teatro Académico Gil Vicente, o Curtas Vila do Condeapresenta em extensão alguns dos melhores filmes apresentados nesta edição do festival.Este ano com uma novidade, para além da sessão habitual a decorrer no dia 17 de julho, será exibidano dia 6, uma sessão do CURTINHAS, secção totalmente dedicada aos mais novos, que aposta naformação, sensibilização de públicos e aproximação das crianças e jovens ao universo cinematográfico.A sessão será composta por pequenos e divertidos filmes para toda a família. /form Este filme não está em exibição em nenhuma sala de cinema do distrito que seleccionou.
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21 anos a cortar fitas
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 05/07/2013
Meio: Sol Online
URL: http://sol.sapo.pt/inicio/Cultura/Interior.aspx?content_id=79139
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Em 21 anos de vida, o festival Curtas Vila do Conde tem tido momentos significativos de crescimento.Um deles foi em 2009, quando mudou o espaço de exibição. Do Auditório Municipal passou para o Teatro Municipal, uma transição prometida há anos e que, emtermos práticos, significou um acréscimo de 50% de espectadores. Isso levou a uma alteração naprogramação. Ter uma sala com mais de 500 lugares não é o mesmo que ter uma com 300. E temosainda uma segunda sala com 120 lugares, o que é óptimo. Na sala grande podemos ter umaprogramação mais do agrado geral e na mais pequena temos espaço para fazer coisas mais radicais.Este é um equilíbrio que não tínhamos antes, sustenta Miguel Dias, director do Curtas no balanço quefaz à já longa história do festival. Outro dos saltos qualitativos deu-se no ano passado com a comemoração do 20.º aniversário - e todoo burburinho mediático à volta desse número redondo - e com as produções resultantes do projectoEstaleiro, que envolveu a realização de curtas metragens na 'área de influência' de Vila do Conde eapoiadas financeiramente pelo festival. Algumas delas extravasaram as nossas expectativas iniciais.Como é o caso do filme do João Canijo É o Amor. Começou por ser uma curta-metragem e acabou porse transformar numa longa, distribuída em sala e com um lançamento bastante curioso em termosmediáticos, refere. Dos quatro filmes apresentados, em estreia absoluta, nesta edição de 2013, também A Mãe e o Marde Gonçalo Tocha acabou por se transformar numa longa-metragem. As outras três produções apesarde serem de ficção, partem de realidades regionais. Quase todos os filmes que produzimos são numregisto documental, talvez pelas questões de orçamento. A ficção implica custos maiores. Quando em 1993 surgiu a primeira edição do festival, foram recebidos cerca de 300 trabalhoscinematográficos para competição. Hoje em dia, os números chegam aos 3.000, ainda que não hajaqualquer intenção por parte da organização de bater recordes. Nem lhes convém em termos logísticos.As comissões de selecção já são muito alargadas e diferentes, em todos os concursos, para que todosos filmes sejam visionados de forma conveniente e com cuidado. O que procuramos é obter os filmesque queremos. Para isso andamos à procura deles, porque no dia em que nos sentarmos no escritórioà espera que eles nos cheguem, acabou, argumenta Miguel Dias. Ainda que 2012 tenha sido um ano sem apoios do Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA), aorganização tentou que isso não se reflectisse na qualidade da selecção deste ano. De grande ajudaforam as produções do Estaleiro e os projectos resultantes da área do Cinema e Audiovisual deGuimarães Capital da Cultura 2012, que conseguiram manter um equilíbrio na balança de produçãonacional. Vamos ver o que acontece este ano e se aguentamos o mesmo embalo. As dificuldades e cortesacabaram por afectar outras questões e não a qualidade da programação. Este ano está a serbastante complicado. Muitos anos seguidos assim, não sei o que vai acontecer. Vamos ver, concluiMiguel Dias. O Curtas arranca hoje e termina a 14 de Julho. Programação em www. festival.curtas.pt
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Curtas Vila do Conde começa amanhã
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 05/07/2013
Meio: Vida é Um Palco Online
URL: http://avidaeumpalco.com/2013/07/05/curtas-vila-do-conde-comea-amanh/
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Julho 5, 2013 por VP . Cinema . Tags: 21º Curtas Vila do Conde - Festival Internacional de Cinema,Estaleiro O 21º Curtas Vila do Conde - Festival Internacional de Cinema começa esta sábado. A sessãode abertura oficial está marcada para as 21h00 na Sala Um, do Teatro Municipal de Vila do Conde,palco principal do evento que se estenderá por outros locais da cidade, nomeadamente a Galeria Solaronde está patente a exposição Film. A abertura oficial do 21º Curtas Vila do Conde marca o regressodo cineasta bielorrusso Sergei Loznitsa ao evento, depois de ter assinado, no ano passado, um dosfilmes-encomenda da celebração dos 20 anos do Curtas. "In The Fog" continua uma análise àsociedade soviética e à sua violência latente, enquadrando-a num cenário histórico da ocupação nazi.O filme esteve na competição principal do Festival de Cannes, onde recebeu o Prémio FIPRESCI. Estefilme marca o arranque da Secção Da Curta à Longa que mostra sobretudo longas-metragens emante-estreia nacional, continuando a acompanhar a carreira destes cineastas. Em 2013, o Curtas Vilado Conde apresenta quatro longas-metragens, todas em ante-estreia nacional. Para além do filme deSergei Loznitsa, serão apresentadas obras de Basil da Cunha, "Até Ver a Luz", Yann Gonzalez ("Lesrencontres d'apres minuit") e Antonin Peretjatko ("La fille du 14 juillet"). Todos eles tiveram ante-estreia mundial no Festival de Cannes. Para as 23h30 de sábado, está agendada a sessão especial deante-estreia em Portugal do último filme de Brian De Palma, depois da sua passagem pelo Festival deVeneza. Em "Passion", De Palma regressa ao território de sedução de "Vestida para Matar", numthriller erótico protagonizado por Rachel McAdams e Noomi Rapace. Para os mais pequenos, o CurtasVila do Conde arranca, também no sábado, com as primeiras sessões do Curtinhas (15h30 e 17h00),um programa desenvolvido especialmente para crianças e jovens e inclui uma competição de filmespara em quatro escalões etários, para maiores de 3, 6, 9 anos, e pais e filhos. Para além dacompetição, haverá o Espaço Infantil "Brincar ao Cinema", nas instalações do festival, e duas oficinasdedicadas a desvendar os "efeitos especiais" no cinema. No dia de abertura do festival, haverá umasessão especial de curtas-metragens para pais e filhos! Brincar ao Cinema PARA CRIANÇAS DOS 4AOS 12 ANOS Teatro Municipal, Piso 3 6 a 14 de julho, 14:30-23:30 Neste espaço infantil terão lugardiversas atividades para crianças dos 4 aos 12 anos, permitindo aos espectadores do festival assistiràs sessões, sabendo que em simultâneo os seus filhos usufruem de um lugar de diversão eaprendizagem, sob a orientação de uma equipa de formadores. Este espaço terá, num horáriocoincidente com o das sessões de cinema, uma programação permanente constituída por ateliers decurta duração, visionamento de filmes e realização de outras atividades em torno da imagem emmovimento. Oficina Truques Científicos no Ecrã PARA PAIS E FILHOS (3-6 ANOS) Teatro Municipal,Piso 3 13 julho, 10:30-12:30 Preço: 5 euros / 1 criança + 1 adulto (até 20 criancas) Formadores:Mundo Cientifico Nesta oficina de efeitos espumosos, mudanças de cor e polímeros viscosos, vamosmergulhar nos pequenos truques científicos que bem poderiam fazer parte de um filme de ficção, masque serão de certeza o mote de muita diversão. Oficina Ciência dos Efeitos ESPECIAIS PARACRIANÇAS (7-12 ANOS) Teatro Municipal, Piso 3 13 julho, 15:00-17:00 Preço: 5 euros / 1 criança (até20 crianças) Formadores: Mundo Cientifico Nesta oficina, vamos entrar no mundo de ficção do cinemade Hollywood! Vamos aprender a produzir cicatrizes e feridas falsas, sangue falso, baba de mostro emuitos outros truques que vão fazer as delícias do mundo do faz-de-conta. A História de um Erro Nodomingo, dia 7, pelas 17 horas, haverá nova sessão especial no âmbito da programação do Curtas Vilado Conde, sendo apresentado o documentário A história de um erro de Joana Barros. Realizada com oapoio da Fundação Calouste Gulbenkian e da Fundação para a Ciência e Tecnologia, a longa metragemdocumental "A história de um erro" nasceu do desejo de conhecer melhor a história da Paramiloidose,uma doença muito associada ao nosso país, não só por ser aqui que existe o maior foco de doentes domundo mas também porque aqui foi descrita pela primeira vez e onde se realizaram alguns dos maisimportantes avanços científicos que vieram alterar para sempre a vida dos seus portadores. AParamiloidose, ou "Doença dos Pezinhos" como é apelidada, é causada por um erro genético na
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proteína Transtirretina que a leva a depositar-se nos nervos, danificando-os irreversivelmente. Ossintomas aparecem já na idade adulta e em pouco tempo os seus portadores perdem a sensibilidade,a capacidade motora e a regulação interna de vários órgãos, acabando por falecer em poucos anos.Este foi o destino inelutável de todos os pacientes com PAF durante muito tempo. Mas depois daprimeira descrição da doença, publicada em 1952 por Corino de Andrade, os doentes deixaram de serinvisíveis e a Paramiloidose começou a ser estudada nos quatro cantos do mundo. Hoje o resultadodesse trabalho vem dar novas e complexas formas à vida dos portadores de PAF. Este documentário éum testemunho deste percurso, não só do seu custo humano mas também da sua dimensão biológica,histórica e social, dando voz a pacientes e familiares, médicos e cientistas, assistentes sociais edirigentes associativos que nos narram as suas histórias de perda, perseverança, esperança econquistas. Neste momento estima-se que haja em Portugal à volta de 1500 pessoas já doentes comParamiloidose, entre 1500 a 3000 portadores assintomáticos e possivelmente mais de 5000 pessoasem risco de ter herdado o gene mutado. Este filme procura também refletir sobre o que espera estesdoentes, olhando para as respostas às suas necessidades atuais e vislumbrando as possibilidades epromessas de um futuro diferente. Projecto Estaleiro Às 21h de domingo, será exibido o primeiro dequatro filmes realizados no âmbito do projeto Estaleiro (A Mãe e o Mar, de Gonçalo Tocha). O Estaleiroé um programa cultural desenvolvido pela equipa da Curtas Metragens CRL, durante o qual teve lugaro Campus, uma espécie de escola de cinema para estudantes da região Norte, com workshops eateliers. Como corolário do projeto, produziram-se oito curtas-metragens, realizadas por cineastasportugueses com equipas técnicas compostas por estudantes. Em 2012, estrearam quatro destasproduções: "Obrigação", de João Canijo (que entretanto evoluiu para a longa "É o Amor"); "A Rua daEstrada", de Graça Castanheira; "Cinzas, Ensaio Sobre o Fogo", de Pedro Flores; e "Um Rio ChamadoAve", de Luís Alves de Matos. O 21º Curtas Vila do Conde - à semelhança do ano anterior - será agorao palco privilegiado para a estreia das quatro novas produções: Mahjong, de João Pedro Rodrigues eJoão Rui Guerra da Mata (sobre a Chinatown de Vila do Conde, num curioso prolongamento dos temasasiáticos na obra dos realizadores); A Mãe e o Mar, de Gonçalo Tocha (um filme rodado nacomunidade piscatória de Vila Chã e que é uma interessante variação do método do realizador); DeOnde os Pássaros Vêem a Cidade, André Tentúgal (uma ficção rodada na zona do Porto); Fernandoque ganhou um pássaro do mar, um filme rodado no Brasil, realizado por Felipe Bragança e HelvécioMarins Jr. A competição internacional exibirá 34 filmes de 21 países diferentes, numa seleção comalguns dos autores que fazem a história no festival; também a competição nacional mostrará 17curtas-metragens portuguesas que se dividem entre nomes consagrados e jovens autores quearriscam no cinema o seu olhar sobre o mundo. Mas também as competições experimental, Curtinhas(filmes para crianças), e Take One! (filmes de escola) serão excelente oportunidade para assinalar asmelhores curtas-metragens do último ano.
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O ESTADO DO MUNDO DAS CURTAS
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 05/07/2013
Meio: Visão Online
URL: http://visao.sapo.pt/o-estado-do-mundo-das-curtas=f739205
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Abre amanhã o 'festival dos festivais das curtas', com 'In the Fog', do bielorrusso Sergei Loznitsa, eprolonga-se até 14 de Julho, mostrando o melhor que há no mundo. Vai ser uma semana intensa deactividades, que vão desde as habituais, Competições (Internacional e Nacional) de curtas-metragens,às exposições na Solar - Galeria Cinemática, passando pelo filmes do Estaleiro e 'Da Curta à Longa',Panoramas, antestreias de filmes que vão chegar às salas nacionais e as inevitáveis 'Curtinhas'. Muitopara ver no festival vilacondense, que já está entre os maiores eventos do género ao nível nacional einternacional. FILME DE ABERTURA: 'In the Fog', do bielorrusso Sergei Loznitsa. As principais competições (Internacional e Nacional) continuam a proporcionar as mais diversificadassessões e as maiores apostas do festival, demonstrando o estado atual do mundo da curta-metragem.A competição internacional exibirá cerca de 34 filmes de 21 países diferentes, numa seleção comalguns dos autores que fizeram a história no festival; a competição nacional é composta por 17 curtas-metragens portuguesas que se dividem entre nomes consagrados e jovens autores que arriscam nocinema o seu olhar sobre o mundo: Ivo M. Ferreira ('Na Escama do Dragão'), João Viana (Tabatô),David Bonneville ('Cigano'), João Pedro Rodrigues ('O Corpo de Afonso'), João Nicolau (Gambozinos'),entre outros. Mas também as competições experimental, Curtinhas (filmes para crianças), e Take One!(filmes de escola) serão excelente oportunidade para assinalar as melhores curtas-metragens destaúltima temporada. DUPLA ABERTURA A abertura oficial do 21º Curtas Vila do Conde faz-se de uma forma simbólica, não com curtas, mascom o regresso do aplaudido cineasta bielorrusso Sergei Loznitsa, com 'In the Fog'. Depois de no anopassado ter apresentado, um dos filmes-encomenda das celebrações dos vinte anos do Curtas traz-nos agora a longa 'In The Fog', uma estreia absoluta em Portugal (Prémio FIPRESCI do Festival deCannes 2012), e uma violenta análise da sociedade soviética, no cenário da II Guerra Mundial e daocupação nazi. A apresentação deste filme marca igualmente o início da Secção 'Da Curta à Longa',com realizadores que tem mantido uma relação constante com o Festival, onde se incluem ainda: Basilda Cunha (Até Ver a Luz), Yann Gonzalez ('Les rencontres d'apres minuit) e Antonin Peretjatko ('Lafille du 14 juillet'). Todos curiosamente apresentados no Festival de Cannes. Também para a abertura'late night' está prevista às 23h uma sessão especial e ante-estreia em Portugal de 'Paixão', o últimofilme de Brian De Palma. Estreado Festival de Veneza, 'Paixão' é um regresso do veterano realizadorao thriller erótico, desta vez com Rachel McAdams e Noomi Rapace, que protagonizam duascompetitivas executivas em ascensão numa multinacional cuja a história se transforma num thrillerliteralmente de cortar a respiração. ESTALEIRO E PARALELAS À semelhança do ano anterior, 21º Curtas Vila do Conde regressa igualmente com um série de filmesdo Estaleiro, um palco privilegiado para a estreia das quatro novas produções: 'Mahjong', de JoãoPedro Rodrigues e João Rui Guerra da Mata (sobre a Chinatown de Vila do Conde, numa curiosa'sequela' dos temas asiáticos na obra dos realizadores; 'A Mãe e o Mar', de Gonçalo Tocha um filmerodado na comunidade piscatória de Vila Chã; 'De Onde os Pássaros Vêem a Cidade', de AndréTentúgal, rodado na zona do Porto); e 'Fernando que ganhou um pássaro do mar', rodado no Brasil,pela dupla de Belo Horizonte: Felipe Bragança e Helvécio Marins Jr. A Solar - Galeria de Arte
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Cinemática apresenta uma exposição de vários artistas que (prolonga-se até 1 de Setembro) reflectemsobre a condição do cinema e a presença física da película enquanto matéria prima para a expressãoartística em plena era digital. O cineasta nova-iorquino Bill Morrison, um dos expoentes máximos docinema experimental contemporâneo e do found footage, apresenta um programa especial que incluias suas curtas-metragens, uma masterclasse e ainda a projeção de 'Decasia', a sua mais aclamadalonga-metragem. O programa Stereo, como todos os anos, promove a interseção entre o cinema e amúsica e este ano com quatro filmes-concerto: White Haus (espetáculo com inspiração na Nova Iorquedos anos 70); Vítor Rua e Rita Redshoes + The Legendary Tigerman (filmes de Paulo Abreu); AlexPuddu (filmes pornográfico dinamarqueses); e Zelig ("Bucking Broadway", de John Ford). O Curtinhas:Filmes e Oficinas é já um minifestival dentro do próprio 'Curtas' já que apresenta uma secçãoespecialmente dedicada aos mais pequenos e uma competição de filmes para crianças, divididos emquatro sessões. No Curtinhas, acontecerão igualmente duas oficinas de criação cinematográfica. A parde todas estas seções e eventos, surgem ainda as seções Panorama Europeu e Nacional e realiza-se ohabitual Mercado da Curta Metragem, dedicado exclusivamente a profissionais, que permite ovisionamento individual de todos os títulos inscritos.
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Sergei Loznitsa abre Curtas de Vila do Conde
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 04/07/2013
Meio: Jornal Hardmúsica.pt
URL: http://www.hardmusica.pt/noticia_detalhe.php?cd_noticia=16537
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O 21º Curtas Vila do Conde - Festival Internacional de Cinema tem a abertura oficial marcada para as21:00 de 06 de Julho, na Sala Um, do Teatro Municipal de Vila do Conde, que será o palco principal doevento que se estenderá por outros locais da cidade, nomeadamente à Galeria Solar onde estápatente a exposição "Film". A abertura oficial do 21º Curtas Vila do Conde marca o regresso do cineasta bielorrusso SergeiLoznitsa ao Festival, com a apresentação de "In The Fog", onde com a austeridade que lhe éconhecida continua uma análise à sociedade soviética e à sua violência latente, enquadrando-a numcenário histórico da ocupação nazi. Trata-se de um filme que arrecadou o Prémio FIPRESCI, quando apresentado na competição principaldo Festival de Cannes. Uma história de violência passada numa realidade que ultrapassa por vezes o verosimil. Na fronteiraocidental da União Soviética em 1942, os habitantes locais oferecem resistência à ocupação alemã. Dois deles são incumbidos de matar Sushenya, um homem acusado de colaboração com os alemães,que tenta desesperadamente provar aos seus camaradas que se encontra inocente, enquanto é levadopara a floresta. Segundo a nota de iprensa da organização do Festival, a apresentação deste filme marca o arranqueda Secção Da Curta à Longa que, procurando manter uma relação próxima com realizadores presentesem anteriores edições do Festival, mostra sobretudo longas-metragens em ante-estreia nacional,continuando a acompanhar a carreira destes cineastas. Em 2013, o Curtas Vila do Conde irá apresentar quatro longas-metragens, todas em ante-estreianacional, proporcionando o regresso de quatro cineastas cujas curtas-metragens já fizeram parte doprograma deste Festival, como Sergei Loznitsa, com "In the Fog", Basil da Cunha com "Até Ver a Luz",Yann Gonzalez com "Les rencontres d apres minuit" e Antonin Peretjatko com "La fille du 14 juillet".Todos com ante-estreia mundial no Festival de Cannes. Para sábado, 06 de Julho e pelas 23:30 está programada uma sessão especial com a antestreia emPortugal da obra de Brian de Palma, "Passion", que também já passou no Festival de Veneza. Brian de Palma é um dos mestres contemporâneos do suspense e nunca rejeitou um gosto e umatendência em seguir o cinema de Alfred Hitchcock. Em "Passion", De Palma regressa ao território de sedução de "Vestida para Matar", num thrillererótico protagonizado por Rachel McAdams e Noomi Rapace. Ambas são duas executivas em ascensão numa corporação multinacional cuja competição feroz parasubir nos rankings se transforma literalmente em crimes de cortar a respiração. O Curtas de Vila do Conde começa a 06 de Julho e é um festival que se caracteriza pela qualidade dosfilmes e dos realizadores que apresenta.
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21º Curtas Vila do Conde arranca amanhã
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 05/07/2013
Meio: Rádio Linear Online
URL: http://radiolinear.pt/newsdetails.php?id=3936
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2013-07-05 O 21º Curtas Vila do Conde -Festival Internacional de Cinema tem início amanhã. A sessão de abertura oficial está marcada para as 21 horas, na Sala Um, do Teatro Municipal de Vilado Conde, palco principal do evento que se estende por outros locais da cidade, nomeadamente aGaleria Solar onde está patente a exposição Film. A abertura oficial do 21º Curtas Vila do Conde marca o regresso do cineasta bielorrusso SergeiLoznitsa ao Festival, depois de ter assinado, no ano passado, um dos filmes-encomenda da celebraçãodos 20 anos do Curtas. A apresentação deste filme marca o arranque da Secção Da Curta à Longa que, procurando manteruma relação próxima com realizadores presentes em anteriores edições do Festival, mostra sobretudolongas-metragens em ante-estreia nacional, continuando a acompanhar a carreira destes cineastas. Este ano, o Curtas Vila do Conde apresenta quatro longas-metragens - todas em ante-estreianacional -recuperando quatro cineastas que já exibiram as suas curtas-metragens no festival: SergeiLoznitsa, Basil da Cunha, Yann Gonzalez e Antonin Peretjatko. Todos eles tiveram ante-estreiamundial no Festival de Cannes. Para as 23h30, está agendada a sessão especial de ante-estreia em Portugal do último filme de BrianDe Palma. Para os mais novos, o Curtas Vila do Conde arranca, também amanhã, com as primeiras sessões doCurtinhas, às15h30 e 17h, um programa desenvolvido especialmente para crianças e jovens e incluiuma competição de filmes para quatro escalões etários - para maiores de 3, 6, 9 anos, e pais e filhos. Estas sessões são uma oportunidade para pais e crianças se divertirem com pequenos filmesespecialmente pensados para um público infantil. Aliás, o júri desta competição é também compostopor crianças. Para além da competição, há o Espaço Infantil "Brincar ao Cinema", nas instalações dofestival, e duas oficinas dedicadas a desvendar os "efeitos especiais" no cinema. No domingo, às 17 horas, tem lugar uma sessão especial no âmbito da programação do Curtas Vilado Conde. É apresentado o documentário "A história de um erro" de Joana Barros. Realizada com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian e da Fundação para a Ciência e Tecnologia,a longa metragem documental "A história de um erro" nasceu do desejo de conhecer melhor a históriada Paramiloidose. Também no domingo, às 21h, é exibido o primeiro de quatro filmes realizados no âmbito do projetoEstaleiro A Mãe e o Mar, de Gonçalo Tocha. O 21º Curtas Vila do Conde - à semelhança do ano anterior - é o palco privilegiado para a estreia dasquatro novas produções:
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Mahjong, de João Pedro Rodrigues e João Rui Guerra da Mata (sobre a Chinatown de Vila do Conde,num curioso prolongamento dos temas asiáticos na obra dos realizadores); A Mãe e o Mar, de Gonçalo Tocha (um filme rodado na comunidade piscatória de Vila Chã e que éuma variação do método do realizador); De Onde os Pássaros Vêem a Cidade, de André Tentúgal (uma ficção rodada na zona do Porto); e Fernando que ganhou um pássaro do mar, um filme rodado no Brasil, realizado por Felipe Bragançae Helvécio Marins Jr. No 21º Curtas Vila do Conde, as competições continuam a proporcionar as sessões maisdiversificadas do festival, demonstrando o estado atual do mundo. A competição internacional exibe 34 filmes de 21 países diferentes, numa seleção com alguns dosautores que fazem a história no festival; também a competição nacional mostra 17 curtas-metragensportuguesas que se dividem entre nomes consagrados e jovens autores que arriscam no cinema o seuolhar sobre o mundo. 21º Curtas Vila do Conde decorrer até ao dia 14.
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Curtas de Vila do Conde é um festival de ´resistência´ financeira
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 05/07/2013
Meio: Cultura Online.net
URL:http://www.culturaonline.net/noticias-gerais/95908-curtas-de-vila-do-conde-e-um-festival-de-resistencia-
financeira.html?tmpl=component&print=1&layout=default&page=
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Curtas de Vila do Conde é um festival de 'resistência' financeira POR PR | 05 Jul 2013 0 /10 em 0votos João Pedro Rodrigues, Gonçalo Tocha e Basil da Cunha são alguns dos nomes que vão passar pela21ª edição do Curtas de Vila do Conde, que arranca já a 6 de julho. A 21ª edição do Festival Curtas de Vila do Conde, orçado em cerca de 200 mil euros, é apoiado em50% pela secretaria de Estado da Cultura e, apesar das restrições orçamentais, tem conseguidomanter uma programação consistente e coerente ao longo dos anos , explicou Miguel Dias, durante aapresentação do evento que decorre de 6 a 14 de julho.A 21ª edição apresenta assim 207 filmes, sendo que 85 são de ficção, 52 de animação, 23documentários, num total de 82 sessões de cinema, especificou ainda Miguel Dias, acrescentando que55 destas películas são produção nacional.No âmbito das competições, o festival vai contar com 17 curtas na competição nacional, 34internacionais, em representação de 21 países, e 25 experimentais, explicou ainda a organização.Este ano, e pelas produções nacionais, apoiadas pelo programa cultural O Estaleiro, que édesenvolvido pelo festival, estreiam os filmes Mahjong , realizado por João Pedro Rodrigues e João RuiGuerra da Mata, sobre a Chinatown de Vila do Conde.Também A Mãe e o Mar , de Gonçalo Tocha, um filme rodado na comunidade piscatória de Vila Chã,De Onde os Pássaros Veem a Cidade , de André Tentúgal, e ainda um filme rodado no Brasil, realizadopor Felipe Bragança e Helvécio Marins Jr., vão passar pela tela deste festival.Da programação resulta ainda a exposição Film e uma retrospetiva In Focus do realizador americanoBill Morrison, que visam recuperar a memória e o património histórico do cinema através da película ,explicou Miguel Dias.Em relação às sessões de cinema deste festival, a organização pretendeu destacar as mais recentestendências do cinema, sublinhou Dario Oliveira, acrescentando que vai ser possível acompanhar aobra de cineastas como Sergei Loznitsa e Yann Gonzalez, Basil da Cunha e Antonin Peretjatko , todoseles com estreias no festival de Cannes.Nesta 21ª edição do Curtas mantêm-se as secções Curtinhas, onde crianças e jovens terão oficinas eespaços dedicados à aprendizagem cinematográfica, e ainda o Take One!, onde, para além de umacompetição de filmes de escolas inclui masterclasses e mais uma edição de videoRun, sendo queambos se dedicam à formação de públicos , disse ainda Miguel Dias.O Curtas apresenta ainda as antestreias dos filmes Paixão , de Brian de Palma, e História de um Erro ,da cientista portuguesa Joana Barros, que aborda a paramiloidose, uma doença que regista o maiornúmero de doentes nas Caxinas, em Vila do Conde.Em entrevista à Lusa, Joana Barros explicou que esta película é um documentário que explana a alturaem que a doença foi detetada pela primeira vez, apesar de não ser conhecida a sua origem, passandoainda por depoimentos de doentes e de como, nos dias de hoje, é encarada cientificamente estapatologia. Gostava que este documentário fosse visto por todas as pessoas, sobretudo aquelas que sofrem coma também conhecida como a doença dos pezinhos , concluiu Joana Barros.Além destas antestreias, a organização do festival realça os encontros com realizadores, através dosquais o público pode questionar e interagir com quem produz os filmes, sendo que este é um dosespaços de grande interesse deste evento.Em 2012, passaram pelo Festival Internacional de Curtas Metragens cerca de 25 mil espetadores e,este ano, a organização espera superar estes números, tanto mais que este evento é feito através daimaginação criativa de uma equipa que trabalha para que Vila do Conde se transforme, mais uma vez,na capital do cinema.
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Curtas de Vila do Conde arrancam hoje para a 21ª edição
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 06/07/2013
Meio: Visão Online
URL: http://visao.sapo.pt/curtas-de-vila-do-conde-arrancam-hoje-para-a-21-edicao=f739314
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Vila do Conde, 06 jul (Lusa) -- A 21ª edição do Festival de Curtas Metragens de Vila do Conde, quearranca hoje, é uma boa alternativa ao calor e tem propostas para todos os públicos garante MiguelDias, um dos diretores. "A primeira motivação para ir ao festival é uma razão climatérica: quando estiver frio a sala decinema será um sítio agradável para passar as noites e se estiver este calor até é um bocado perigosoandar cá fora", afirmou com ironia Miguel Dias quando interrogado pela Lusa sobre boas razões paraacorrer a este certame. Claro que "a principal razão", admitiu, "é a programação diversificada, para todos os públicos"embora admita que o festival "ás vezes tem uma aura de elitismo" que ele não entende.
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Pescadoras de Vila Chã e Chinatown da Varziela no Curtas
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 06/07/2013
Meio: Rádio Onda Viva Online
URL: http://www.radioondaviva.pt/index.php/noticias/1717-pescadoras-de-vila-cha-e-chinatown-da-varziela-no-curtas
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Votos de utilizador: / 0 Detalhes Publicado em 06-07-2013 Visitas: 5 Está aí a 21.ª edição do Curtas,Festival Internacional de Cinema de Vila do Conde. O arranca este sábado e vai decorrer até 14 deJulho. Em "cartaz" estão 207 filmes, entre ficção, animação, documentário, num total de 82 sessõesde cinema, sendo que 55 destas películas são produção nacional. Na apresentação do festival,questionado sobre o orçamento e os apoios estatais, Miguel Dias, da organização, frisou que o Curtasde Vila do Conde é um festival de "resistência financeira". Graças ao programa cultural Estaleiro,implementado pelo festival, estreiam os filmes "Mahjong", realizado por João Pedro Rodrigues e JoãoRui Guerra da Mata, sobre a Zona Industrial da Varziela, já conhecida como 'Chinatown' de Vila doConde. Outra obra com enfoque local é "A Mãe e o Mar", de Gonçalo Tocha, um filme rodado nacomunidade piscatória de Vila Chã. O diretor Dario Oliveira salienta que apesar da crise instalada nopaís, foi possível acabar estes filmes. No ano passado , passaram pelo Festival Internacional de CurtasMetragens de Vila do Conde cerca de 25 mil espetadores. Este ano, a organização espera ultrapassaresse número. Partilhar
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Curtas de Vila do conde arranca hoje como «alternativa« ao calor
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 06/07/2013
Meio: TVI 24 Online
URL: http://www.tvi24.iol.pt/345/noticias/curtas-vila-do-conde-festival-miguel-dias-cinebox-tvi24/1467605-2903.html
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21ª edição do festival começa a competição na terça-feira Por:| 2013-07-06 11:11 A 21ª edição do Festival de Curtas Metragens de Vila do Conde, que arranca neste sábado, é uma boaalternativa ao calor e tem propostas para todos os públicos garante Miguel Dias, um dos diretores. A primeira motivação para ir ao festival é uma razão climatérica: quando estiver frio a sala de cinemaserá um sítio agradável para passar as noites e se estiver este calor até é um bocado perigoso andarcá fora, afirmou com ironia Miguel Dias quando interrogado pela Lusa sobre boas razões para acorrera este certame. Claro que a principal razão, admitiu, é a programação diversificada, para todos os públicos emboraadmita que o festival às vezes tem uma aura de elitismo que ele não entende.
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Curtas de Vila do Conde começam hoje (vídeo)
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 06/07/2013
Meio: TSF Online
URL: http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=3308679&page=-1
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A 21ª edição do Festival de Curtas Metragens de Vila do Conde vai apresentar 207 filmes, num totalde 82 sessões de cinema, sendo que 55 das películas apresentadas são produção nacional. Miguel Dias, um dos diretores do festival, disse à Lusa que a programação mantem a diversidade,para todos os públicos. Nós vamos a todas, desde o cinema experimental até ao mainstream. Há música nos filmes concerto,há as exposições, há os filmes para criança, por isso há muitas razões para todas as pessoas poderemparticipar e encontrarem uma coisa do seu interesse, explicou. Para além da competição que arranca na terça-feira, Miguel Dias lembra pequenas pérolas que ficamesquecidas nos programas especiais, como são os casos da exposição "Film" e da retrospetiva dorealizador americano Bill Morrison, que visa recuperar a memória e o património histórico do cinemaatravés da película. Miguel Dias lembra ainda as longas-metragens da secção da "Da curta à longa", todas, sem exceção,embora seja obrigatório fazer uma menção à de Basílio da Cunha por ser a primeiro longa-metragemdeste autor luso-suíço que faz os seus filmes em Portugal e porque já ganhou a competição do Curtasduas vezes no passado. A 21ª edição vai apresentar 207 filmes, sendo que 85 são de ficção, 52 de animação, 23documentários, num total de 82 sessões de cinema, sendo que 55 das películas apresentadas sãoprodução nacional. No setor da competição, o festival vai contar com 17 curtas na competiçãonacional, 34 internacionais, em representação de 21 países, e 25 experimentais, explicou aorganização. De salientar este ano a estreia das produções nacionais, apoiadas pelo programa cultural O Estaleiro,que é desenvolvido pelo festival. Serão exibidos os filmes "Mahjong", realizado por João PedroRodrigues e João Rui Guerra da Mata, sobre a 'Chinatown' de Vila do Conde, "A Mãe e o Mar", deGonçalo Tocha, um filme rodado na comunidade piscatória de Vila Chã, "De Onde os Pássaros Veem aCidade", de André Tentúgal, e ainda "Fernando que ganhou um pássaro do mar", de Felipe Bragança eHelvécio Marins Jr.
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21.º Curtas Vila do Conde
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 06/07/2013
Meio:Público Online - Cinecartaz
Online
URL: http://cinecartaz.publico.pt/Filme/206784_21-curtas-vila-do-conde
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Género: Curta Outros dados: POR, 2013, Cores "Um festival de resistência". A expressão não é nova:ela vem sendo repetida, um pouco por todo o país, na apresentação de festivais das áreas maisdiversas perante a crise que assola o país e que também afecta visivelmente o sector da cultura. Masa equipa que, desde há duas décadas, dirige o Curtas Vila do Conde fala de resistência num sentidomais amplo, ao apresentar a 21ª edição do festival, que vai decorrer de 6 a 14 de Julho no TeatroMunicipal. "É também uma programação de resistência estética aos modelos dominantes da ficção edo cinema main-stream", disse esta quinta-feira Miguel Dias, um dos membros do quarteto dadirecção - também formado por Dario Oliveira, Mário Micaelo e Nuno Rodrigues -, na apresentação dapróxima edição, salvaguardando, contudo, que o Curtas "não é um festival elitista, antes se dirige atodos os públicos, idades e gostos". É ainda uma programação de "resistência política, pelos filmesapresentados, que reflectem os dias que vivemos"; "e tecnológica", através da exposição Film, nagaleria Solar, que, a partir já do próximo dia 29, reflecte sobre a situação da película nestes temposem que o digital a vem substituindo, desde a produção e rodagem à exibição nas salas. Sobre oprograma do 21º Curtas Vila do Conde, já sabíamos que o cineasta In Focus é o norte-americano BillMorrison, um autor experimental e vanguardista cuja obra vem abordando a questão da passagem dotempo, nomeadamente trabalhando sobre arquivos e velhos filmes em película. Para além da longaDecasia: The State of Decay (2002), o seu filme mais aclamado, serão exibidas sete curtas-metragens, e Morrison terá também uma instalação na exposição Film, e fará uma masterclasse (alémde integrar o júri da Competição Experimental do festival). A exposição na Galeria Solar propõe-se"celebrar os últimos dias do cinema em película como meio ou suporte comum" e o início de uma novaera em que, perante a emergência do digital, a película se vê encaminhada para os espaços dosmuseus e das galerias de arte - salientou Mário Micaelo. Nela serão apresentados filmes, instalações eperformances de artistas como Sandra Gibson & Luis Recoder (Estados Unidos), Peter Tscherkassky eGustav Deutsch (ambos da Áustria), Daïchi Saïto (Canadá), e dos portugueses Daniel Barroca, PedroPaiva & João Maria Gusmão e João Louro. Numa selecção total de 207 filmes de 39 países, os 55títulos portugueses - mesmo sendo um número inferior ao dos últimos anos - iludem, de algum modo,o facto de 2012 ter sido "um ano zero" na produção cinematográfica em Portugal, lembrou DarioOliveira. As produções de Guimarães 2012 e do projecto local Estaleiro ajudam a explicar a soma detrabalhos a exibir agora em Vila do Conde. "A produção de curtas-metragens deslocou-se para Norte,nos últimos tempos, através da nossa actividade e da da Capital Europeia da Cultura", salientou DarioOliveira. "Não foi uma coisa pensada, aconteceu fruto das circunstâncias, e em resultado dos novoscursos nas universidades do Porto e do Minho", acrescentou este director do Curtas, manifestandoalguma incerteza sobre "o que vai acontecer daqui para a frente", mesmo se a intenção é manter onúcleo de produção de Vila do Conde. Sérgio C. Andrade 21º Curtas Vila do Conde - International FilmFestival
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21ª edição do Festival de Curtas Metragens de Vila do Conde
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 06/07/2013
Meio: Primeiro de Janeiro Online
URL: http://www.oprimeirodejaneiro.pt/opj/diarias.asp?idioma=item_lingua1&cfg=0&item=6735
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6-7-2013, Programação diversificada para todos os públicos A 21ª edição do Festival de Curtas Metragens de Vila do Conde, que arranca hoje, é uma boaalternativa ao calor e tem propostas para todos os públicos garante Miguel Dias, um dos diretores. "A primeira motivação para ir ao festival é uma razão climatérica: quando estiver frio a sala decinema será um sítio agradável para passar as noites e se estiver este calor até é um bocado perigosoandar cá fora", afirmou com ironia Miguel Dias quando interrogado sobre boas razões para acorrer aeste certame. Claro que "a principal razão", admitiu, "é a programação diversificada, para todos os públicos"embora admita que o festival "ás vezes tem uma aura de elitismo" que ele não entende. "Nós vamos a todas, desde o cinema experimental até ao mainstream. Há música nos filmesconcerto", há as exposições, há os filmes para criança, por isso há muitas razões para todas aspessoas poderem participar e encontrarem uma coisa do seu interesse", explicou. Quanto à programação, para além da competição que arranca na terça-feira, Miguel Dias quis lembrar"pequenas pérolas que ficam esquecidas nos programas especiais", como são os casos da exposição"Film" e da retrospetiva do realizador americano Bill Morrison, que visa "recuperar a memória e opatrimónio histórico do cinema através da película". Miguel Dias lembra ainda as longas-metragens da secção da "Da curta à longa"," todas, sem exceção,embora seja obrigatório fazer uma menção à de Basílio da Cunha por ser a primeiro longa-metragemdeste autor luso-suíço que faz os seus filmes em Portugal e porque já ganhou a competição do Curtasduas vezes no passado" A 21.ª edição vai apresentar 207 filmes, sendo que 85 são de ficção, 52 de animação, 23documentários, num total de 82 sessões de cinema, sendo que 55 das películas apresentadas sãoprodução nacional. No setor da competição, o festival vai contar com 17 curtas na competiçãonacional, 34 internacionais, em representação de 21 países, e 25 experimentais, explicou aorganização. De salientar este ano a estreia das produções nacionais, apoiadas pelo programa cultural O Estaleiro,que é desenvolvido pelo festival. Serão exibidos os filmes "Mahjong", realizado por João PedroRodrigues e João Rui Guerra da Mata, sobre a 'Chinatown' de Vila do Conde, "A Mãe e o Mar", deGonçalo Tocha, um filme rodado na comunidade piscatória de Vila Chã, "De Onde os Pássaros Veem aCidade", de André Tentúgal, e ainda "Fernando que ganhou um pássaro do mar", de Felipe Bragança eHelvécio Marins Jr. "Quase tudo o que apresentamos é novíssimo e o que não é em primeira mão é suficientedesconhecido para valer a pena vir ver", afirmou Miguel Dias que lembrou que, em muitos casos, "estaé uma oportunidade única" para ver muitos dos filmes exibidos.
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Curtas de Vila do Conde arrancam hoje para a 21ª edição
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 06/07/2013
Meio: Diário Digital Online
URL: http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=642999
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A 21ª edição do Festival de Curtas Metragens de Vila do Conde, que arranca hoje, é uma boaalternativa ao calor e tem propostas para todos os públicos garante Miguel Dias, um dos diretores. A primeira motivação para ir ao festival é uma razão climatérica: quando estiver frio a sala de cinemaserá um sítio agradável para passar as noites e se estiver este calor até é um bocado perigoso andarcá fora, afirmou com ironia Miguel Dias quando interrogado pela Lusa sobre boas razões para acorrera este certame. Claro que a principal razão, admitiu, é a programação diversificada, para todos os públicos emboraadmita que o festival ás vezes tem uma aura de elitismo que ele não entende. Diário Digital / Lusa
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Tiragem: 27259
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 44
Cores: Cor
Área: 24,66 x 32,72 cm²
Corte: 1 de 1ID: 48607256 06-07-2013
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Curtas de Vila do Conde arrancam hoje para a 21ª edição
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 06/07/2013
Meio: Destak.pt
URL: http://www.destak.pt/artigo/168684-curtas-de-vila-do-conde-arrancam-hoje-para-a-21-edicao
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Actualidade 06 | 07 | 2013 06.10H A 21ª edição do Festival de Curtas Metragens de Vila do Conde, que arranca hoje, é uma boaalternativa ao calor e tem propostas para todos os públicos garante Miguel Dias, um dos diretores. "A primeira motivação para ir ao festival é uma razão climatérica: quando estiver frio a sala decinema será um sítio agradável para passar as noites e se estiver este calor até é um bocado perigosoandar cá fora", afirmou com ironia Miguel Dias quando interrogado pela Lusa sobre boas razões paraacorrer a este certame. Claro que "a principal razão", admitiu, "é a programação diversificada, para todos os públicos"embora admita que o festival "ás vezes tem uma aura de elitismo" que ele não entende.
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Filme de Gonçalo Tocha estreia em Vila do Conde
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 07/07/2013
Meio: Diário de Notícias Online
URL: http://www.dn.pt/inicio/artes/interior.aspx?content_id=3309725&seccao=Cinema&page=-1
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Cinema por Lusa O filme de Gonçalo Tocha, 'A mãe e o mar', que o realizador define como um "mergulho puro e duro"numa realidade única na costa portuguesa, estreia hoje no festival internacional de cinema Curtas deVila Conde. "A mãe e o mar" é o primeiro dos quatro filmes encomendados pelo programa cultural O Estaleiro queestreiam na 21ª edição do festival internacional de cinema Curtas de Vila Conde. O filme fixa um "casoúnico na costa portuguesa, de mulheres arrais mas também de mulheres que vão ao mar que sãopescadores e algumas delas com carta de arrais, que podem comandar as embarcações", contou orealizador. O universo do mar não é estranho a Gonçalo Tocha que em 2011 estreou o filme "É na terra, não éna lua", que retrata o quotidiano da mais pequena ilha dos Açores, o Corvo. A história das mulheresde Vila Chã, a norte de Vila do Conde, que iam pescar com os homens foi o que atraiu Gonçalo Tochaque afirma que "no mundo", pelo que conseguiu pesquisar, "só existem mais cinco ou seis casosisolados" similares. O realizador acredita esta era "uma das poucas oportunidades para filmar" uma tradição quaseextinta, pois a única "pescadeira" que encontrou foi Glória, a última da cerca de 30 ou 40 queexistiram durante o século XX. Mas também de 120 barcos de pesca artesanal sobram hoje oito. "Éum tesouro que se passou ali" e a comunidade de pescadores "são testemunhas desse tesouro",afirma Gonçalo Tocha que partiu para realizar uma curta e acabou por fazer um filme, com 83minutos. "Eu não sabia que ia ser uma longa, só ao fim do primeiro mês de rodagem, com o materialtodo senti que tinha a possibilidade de aprofundar, que o mergulho tinha que ser mais profundo". Segundo o realizador, o filme produzido por Dario Oliveira foi construído à medida que foi trabalhandocom um grupo de 10 pessoas, recriando" hábitos que estão quase a extinguir-se". O resultado, afirmaGonçalo Tocha é um "mergulho das 20 000 léguas submarinas, uma a apneia muito profunda, umfilme um bocado duro. Não há música, aquilo é um mergulho puro e duro e é para quem conseguerespirar". O próprio realizador afirma que ainda não conseguiu recuperar do processo de filmagem, em doismeses, e da montagem e só com a estreia, na companhia dos pescadores de Vila Chã é que vaiperceber qual vai ser o percurso deste filme. "Só depois de Vila do Conde é que vou saber o que é,ainda não sei. Acabei esta montagem do filme a semana passada e estou muito a quente, só quandovir em grande é que vou saber".
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A189
Noticias ao Minuto - Estreia no Curtas de Vila do Conde o 'tesouro' das 'pescadeiras'de Vila Chã
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 07/07/2013
Meio: Notícias ao Minuto Online
URL: http://www.noticiasaominuto.com/cultura/88344/estreia-no-curtas-de-vila-do-conde-o-tesouro-das-pescadeiras-de-vila-ch%c3%a3
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Cinema Estreia no Curtas de Vila do Conde o 'tesouro' das 'pescadeiras' de Vila Chã O filme deGonçalo Tocha, "A mãe e o mar", que o realizador define como um "mergulho puro e duro" numarealidade única na costa portuguesa, estreia hoje no festival internacional de cinema Curtas de VilaConde. "A mãe e o mar" é o primeiro dos quatro filmes encomendados pelo programa cultural OEstaleiro que estreiam na 21ª edição do festival internacional de cinema Curtas de Vila Conde. O filmefixa um "caso único na costa portuguesa, de mulheres arrais mas também de mulheres que vão aomar que são pescadores e algumas delas com carta de arrais, que podem comandar as embarcações",contou à agência Lusa o realizador. O universo do mar não é estranho a Gonçalo Tocha que em 2011estreou o filme "É na terra, não é na lua", que retrata o quotidiano da mais pequena ilha dos Açores, oCorvo. A história das mulheres de Vila Chã, a norte de Vila do Conde, que iam pescar com os homensfoi o que atraiu Gonçalo Tocha que afirma que "no mundo", pelo que conseguiu pesquisar, "só existemmais cinco ou seis casos isolados" similares. O realizador acredita esta era "uma das poucasoportunidades para filmar" uma tradição quase extinta, pois a única "pescadeira" que encontrou foiGlória, a última da cerca de 30 ou 40 que existiram durante o século XX. Mas também de 120 barcosde pesca artesanal sobram hoje oito. "É um tesouro que se passou ali" e a comunidade de pescadores"são testemunhas desse tesouro", afirma Gonçalo Tocha que partiu para realizar uma curta e acaboupor fazer um filme, com 83 minutos. "Eu não sabia que ia ser uma longa, só ao fim do primeiro mêsde rodagem, com o material todo senti que tinha a possibilidade de aprofundar, que o mergulho tinhaque ser mais profundo". Segundo o realizador, o filme produzido por Dario Oliveira foi construído àmedida que foi trabalhando com um grupo de 10 pessoas, recriando" hábitos que estão quase aextinguir-se". O resultado, afirma Gonçalo Tocha é um "mergulho das 20 000 léguas submarinas, umaa apneia muito profunda, um filme um bocado duro. Não há música, aquilo é um mergulho puro eduro e é para quem consegue respirar". O próprio realizador afirma que ainda não conseguiurecuperar do processo de filmagem, em dois meses, e da montagem e só com a estreia, na companhiados pescadores de Vila Chã é que vai perceber qual vai ser o percurso deste filme. "Só depois de Vilado Conde é que vou saber o que é, ainda não sei. Acabei esta montagem do filme a semana passada eestou muito a quente, só quando vir em grande é que vou saber".
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A180
João Pedro Rodrigues estreia novo filme em Vila do Conde
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 08/07/2013
Meio:RUM - Rádio Universitária do
Minho Online
URL: http://www.rum.pt/index.php?option=com_conteudo&task=full_item&item=35819§ion=17
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2013-07-08 O 'Mahjong', que estreia hoje no Festival Internacional de Curtas Metragens de Vila do Conde,pretende fazer o "retrato da maior 'chinatown' do país", adiantou à Lusa um dos realizadores dapelícula. Para João Pedro Rodrigues, que trabalhou em parceria com João Rui Guerra da Mata, o filme rodado,sobretudo, à noite, apresenta "o deserto solitário e misterioso" que é a zona industrial da Varziela, emVila do Conde, onde reside e trabalha a maior comunidade chinesa em Portugal. A película aspira passar a mensagem de que "tudo o que de mal acontece no nosso país, não é culpados chineses", sublinhou João Pedro Rodrigues que reconhece, no entanto, a "dificuldade de filmar e'entrar' no seio de uma comunidade muito fechada". Um homem de chapéu e uma mulher desaparecida que, a par com um sapato perdido num incêndio ealguns objetos orientais, são os ingredientes desta ficção que nos transporta para o mistério de umacomunidade que insiste em manter as suas raízes. Uma das curiosidades desta fita são as sonoridades que se registam ao longo da trama que dura maisde 30 minutos.
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A181
Mahjong retrata chinatown de Portugal em Festival Internacional de Curtas
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 08/07/2013
Meio: Ver Portugal Online
URL:http://www.verportugal.net/Porto/Vila-Do-Conde/Noticias/Mahjong-retrata-chinatown-de-Portugal-em-Festival-Internacional-de-
Curtas=006641
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8 de Julho de 2013 Chama-se Mahjong, estreia hoje no Festival Internacional de Curtas Metragens de Vila do Conde eretrata a amior chinatown do País. A informação é avançada à Lusa pelo realizador do filme. Segundo a Lusa, o filme rodado, sobretudo, à noite, apresenta "o deserto solitário e misterioso" que éa zona industrial da Varziela, em Vila do Conde, onde reside e trabalha a maior comunidade chinesaem Portugal. Com o filme, João Pedro Rodrigues, realizador, visa passar a mensagem de que tudo o que de malacontece no nosso país, não é culpa dos chineses. Uma das curiosidades desta fita são as sonoridadesque se registam ao longo da trama que dura mais de 30 minutos. O som das pedras do Mahjong, um jogo tradicional chinês, é uma constante e é justificado por JoãoPedro Rodrigues à Lusa como uma vertigem, porque tudo gira à volta de um ruído produzido pelobaralhar das pedras.
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A182
Curta'Mahjong' tira um retrato à maior chinatown de Portugal
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 08/07/2013
Meio: Visão Online
URL: http://visao.sapo.pt/curtamahjong-tira-um-retrato-a-maior-chinatown-de-portugal=f739490
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Vila do Conde, 08 jul (lusa) -- O 'Mahjong', que estreia hoje no Festival Internacional de CurtasMetragens de Vila do Conde, pretende fazer o "retrato da maior 'chinatown' do país", adiantou à Lusaum dos realizadores da película. Para João Pedro Rodrigues, que trabalhou em parceria com João Rui Guerra da Mata, o filme rodado,sobretudo, à noite, apresenta "o deserto solitário e misterioso" que é a zona industrial da Varziela, emVila do Conde, onde reside e trabalha a maior comunidade chinesa em Portugal. A película aspira passar a mensagem de que "tudo o que de mal acontece no nosso país, não é culpados chineses", sublinhou João Pedro Rodrigues que reconhece, no entanto, a "dificuldade de filmar e'entrar' no seio de uma comunidade muito fechada".
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CURTAS DE ESTUDANTES CHEGAM HOJE AO FESTIVAL DE VILA DO CONDE
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 08/07/2013
Meio:Canal Superior Online - Canal
Superior Informação Online
URL: http://informacao.canalsuperior.pt/cooltura/15928
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Pelo segundo ano consecutivo, o festival Curtas de Vila do Conde reserva um espaço da suaprogramação para filmes produzidos no âmbito do projeto Estaleiro. Assinados por realizadores derenome, os filmes contaram também com a ajuda de cerca de 40 estudantes e recém-licenciados. Os realizadores André Tentúgal, Helvécio Martins Jr, Felipe Bragança, João Pedro Rodrigues e JoãoRui Guerra da Mata estreiam hoje três curtas-metragens realizadas e produzidas no âmbito doprograma Campus, integrado no projeto Estaleiro, que junta jovens (estudantes e recém-licenciados)e realizadores de renome na mesma equipa. É o segundo ano da experiência, que já levou à tela quatro curtas-metragens no primeiro ano e ofilme, de Gonçalo Tocha, ontem. O realizador, que decidiu filmar as pescadeiras de Vila Chã, destaca atroca com os jovens. Aprendi muito com eles. Há muitas coisas que eles sabem mais do que eu,contou ao Canal Superior. João Cruz, 22 anos, foi o diretor de som do filme de Gonçalo Tocha. O licenciado em Fotografia pelaEscola Superior de Música e Artes do Espetáculo (ESMAE) já tinha participado numa das curtas do anopassado e considera que esta é uma experiência única e que permite aos jovens preparar a entrada nomercado do cinema. A mesma opinião tem José Magro, estudante na Católica que ocupou o cargo de diretor de fotografiada curta-metragem, de João Pedro Rodrigues e José Rui Guerra da Mata. O apoio é fundamental parao nosso crescimento no cinema, afirmou, acrescentando que o Estaleiro é uma forma de transmitir àsgerações mais novas o que é bom no cinema português. Com vontade de voltar a reunir a equipa que trabalhou com ele, André Tentúgal, que apresentaráhoje a curta-metragem, destaca a energia dos jovens que orientou. Vivem ainda numa espécie deinocência que lhes dá uma energia que muitos outros profissionais já com alguma experiência não têmou já não encontram, admite. Os resultados de meses de rodagem e produção poderão ser vistos hoje, pelas 21 horas, no TeatroMunicipal de Vila do Conde e repetem no dia 11 de julho, às 21h45. Além das já citadas, será aindaapresentada a curta, de Helvécio Martins Jr. e Felipe Bragança. Os jovens, cujo nome aparecerá nos créditos das obras, estão nervosos. Quero ver a imagem aresultar, afirma José Magro, enquanto João Cruz deseja que haja uma boa receção. Iniciado em janeiro de 2011, o projeto Campus termina agora com a exibição das últimas três curtas-metragens. Durante dois anos, permitiu o contacto entre autores relevantes e estudantes do EnsinoSuperior, tornando-se uma excelente experiência, afirmou Miguel Dias, um dos diretores do festival. O músico e realizador André Tentúgal acredita que esta é uma experiência a repetir. Só o facto de,nos dias difíceis que vivemos no panorama do cinema português, haver alguém que investe e criaoportunidades para concretizar este tipo de projetos, é um luxo. Tanto para os jovens que têmoportunidade de trabalhar em produções com algum orçamento e também para realizadores que, alémde também poderem concretizar os seus projetos, têm acesso a uma equipa jovem e com quem
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também têm muito para partilhar. A gente só aprende a fazer e quando sais de uma escola só queres fazer, por isso, isto é um passogigante para todos, complementa Gonçalo Tocha. No entanto, e apesar dos resultados positivos, com destaque para o filme de João Canijo É o Amor,que chegou mesmo ao circuito comercial, o diretor do festival não garante a continuidade do projetono próximo ano. Miguel Dias considera que só havia motivos para continuar, mas depende daobtenção de financiamento. POR 08/07/2013 16:45
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A174
Músico dos `We Trust` estreia curta-metragem de fição em Vila do Conde - Cultura -Notícias
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 08/07/2013
Meio: RTP Online
URL: http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=664890&tm=4&layout=121&visual=49
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Lusa 08 Jul, 2013, 07:21 Um corpo de uma mulher em movimentos lânguidos e o de um homem afazer amor com ela são as primeiras imagens da curta-metragem do realizador André Tentúgal, queem entrevista à Lusa explicou que a história fala principalmente de solidão no meio de uma cidadecom milhares de pessoas. "É um bocado uma análise sobre a solidão", acrescenta André Tentúgal,referindo que o trabalho é inspirado em factos do quotidiano e foi concebido em menos de 10 meses,desde a fase do argumento até à edição. A película, cujo tempo de duração são dez minutos, vai serapresentada ao público pela primeira vez na segunda-feira, pelas 21:00, no auditório municipal de Vilado Conde, no âmbito do 21º Festival de Curtas de Vila do Conde, evento que arranca dia 06 de julho,sábado, e termina a 14 de julho. A fotografia `De onde os pássaros vêem a cidade` é de AndréTentúgal, a captura de som da curta ficou a cargo de Pedro Adamastor, a produção foi de DárioOliveira e Curtas-metragens e a música é do projeto alemão `Field Rotation`. André Tentúgal não quisrevelar a verba despendida para realizar a curta-metragem, mas assegurou que foi um "baixo valor".O objetivo do trabalho cinematográfico, que surgiu a convite de um dos comissários do Curtas de Vilado Conde, é levá-lo a outros festivais de cinema internacionais, adiantou o realizador. O Curtas Vila doConde propõe aos amantes do cinema programas que vão desde a exibição de filmes de longa-metragem de autores que já passaram pelo festival, curtas-metragens que já passaram em outrosfestivais e as `Curtinhas` com sessões de cinema para os mais novos e atividades para os maispequenos e com o objetivo de criar novos públicos. .Corrigir .Leia-me .Imprimir .Enviar .Partilhar.Aumentar .Diminuir
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A149
Gonçalo Tocha filma tesouro das 'pescadeiras' de Vila Chã
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 08/07/2013
Meio: Cultura Online.net
URL:http://www.culturaonline.net/noticias-gerais/96049-goncalo-tocha-filma-tesouro-das-pescadeiras-de-vila-
cha.html?tmpl=component&print=1&layout=default&page=
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Gonçalo Tocha filma tesouro das 'pescadeiras' de Vila Chã POR PR | 08 Jul 2013 0 /10 em 0 votos O filme de Gonçalo Tocha, A Mãe e o Mar, que o realizador define como um mergulho puro e duronuma realidade única na costa portuguesa, estreia hoje no Curtas de Vila do Conde. A Mãe e o Mar é o primeiro dos quatro filmes encomendados pelo programa cultural O Estaleiro queestreiam na 21ª edição do festival internacional de cinema Curtas de Vila Conde. O filme fixa um casoúnico na costa portuguesa, de mulheres arrais mas também de mulheres que vão ao mar que sãopescadores e algumas delas com carta de arrais, que podem comandar as embarcações , contou àagência Lusa o realizador.O universo do mar não é estranho a Gonçalo Tocha que em 2011 estreou o filme É na Terra, Não é naLua , que retrata o quotidiano da mais pequena ilha dos Açores, o Corvo.A história das mulheres de Vila Chã, a norte de Vila do Conde, que iam pescar com os homens foi oque atraiu Gonçalo Tocha que afirma que no mundo , pelo que conseguiu pesquisar, só existem maiscinco ou seis casos isolados similares.O realizador acredita esta era uma das poucas oportunidades para filmar uma tradição quase extinta,pois a única pescadeira que encontrou foi Glória, a última da cerca de 30 ou 40 que existiram duranteo século XX. Mas também de 120 barcos de pesca artesanal sobram hoje oito. É um tesouro que se passou ali e a comunidade de pescadores são testemunhas desse tesouro ,afirma Gonçalo Tocha que partiu para realizar uma curta e acabou por fazer um filme, com 83minutos. Eu não sabia que ia ser uma longa, só ao fim do primeiro mês de rodagem, com o material todo sentique tinha a possibilidade de aprofundar, que o mergulho tinha que ser mais profundo .Segundo o realizador, o filme produzido por Dario Oliveira foi construído à medida que foi trabalhandocom um grupo de 10 pessoas, recriando hábitos que estão quase a extinguir-se . O resultado, afirmaGonçalo Tocha é um mergulho das 20 000 léguas submarinas, uma a apneia muito profunda, um filmeum bocado duro. Não há música, aquilo é um mergulho puro e duro e é para quem consegue respirar .O próprio realizador afirma que ainda não conseguiu recuperar do processo de filmagem, em doismeses, e da montagem e só com a estreia, na companhia dos pescadores de Vila Chã é que vaiperceber qual vai ser o percurso deste filme. Só depois de Vila do Conde é que vou saber o que é, ainda não sei. Acabei esta montagem do filme asemana passada e estou muito a quente, só quando vir em grande é que vou saber .Fonte: cinema.sapo.pt
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A150
Curtas de Vila do Conde na sua 21ª edição
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 08/07/2013
Meio: Cultura Online.net
URL:http://www.culturaonline.net/noticias-gerais/95993-curtas-de-vila-do-conde-na-sua-21o-
edicao.html?tmpl=component&print=1&layout=default&page=
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Curtas de Vila do Conde na sua 21ª edição POR PR | 08 Jul 2013 0 /10 em 0 votos A 21ª edição do Festival de Curtas Metragens de Vila do Conde é uma boa alternativa ao calor e tempropostas para todos os públicos garante Miguel Dias, um dos diretores. A primeira motivação para ir ao festival é uma razão climatérica: quando estiver frio a sala de cinemaserá um sítio agradável para passar as noites e se estiver este calor até é um bocado perigoso andarcá fora , afirmou com ironia Miguel Dias quando interrogado pela Lusa sobre boas razões para acorrera este certame.Claro que a principal razão , admitiu, é a programação diversificada, para todos os públicos emboraadmita que o festival ás vezes tem uma aura de elitismo que ele não entende.Fonte: Diário Digital / Lusa
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A151
Curta 'Mahjong' tira um retrato à maior chinatown de Portugal
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 08/07/2013
Meio: Cultura Online.net
URL:http://www.culturaonline.net/noticias-gerais/95991-curta-mahjong-tira-um-retrato-a-maior-chinatown-de-
portugal.html?tmpl=component&print=1&layout=default&page=
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Curta 'Mahjong' tira um retrato à maior chinatown de Portugal POR PR | 08 Jul 2013 0 /10 em 0 votos O "Mahjong", que estreia hoje no Festival Internacional de Curtas Metragens de Vila do Conde,pretende fazer o retrato da maior 'chinatown' do país, adiantou à Lusa um dos realizadores dapelícula. Para João Pedro Rodrigues, que trabalhou em parceria com João Rui Guerra da Mata, o filme rodado,sobretudo, à noite, apresenta o deserto solitário e misterioso que é a zona industrial da Varziela, emVila do Conde, onde reside e trabalha a maior comunidade chinesa em Portugal.A película aspira passar a mensagem de que tudo o que de mal acontece no nosso país, não é culpados chineses , sublinhou João Pedro Rodrigues que reconhece, no entanto, a dificuldade de filmar e'entrar' no seio de uma comunidade muito fechada .Fonte: Diário Digital / Lusa
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A147
Legendary Tigerman e Vitor Rua nos filmes-concerto do Curtas de Vila do Conde
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 08/07/2013
Meio: Jornal de Notícias Online
URL: http://www.jn.pt/Common/print.aspx?content_id=3310665
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A secção Stereo do festival de cinema Curtas de Vila do Conde arranca, esta segunda-feira, com aatuação de White Haus, o primeiro de quatro filmes-concerto da 21ª edição. As outras propostas de interceção entre o cinema e a música são de Vítor Rua e Rita Redshoes comThe Legendary Tigerman ,com música para filmes de Paulo Abreu, Alex Puddu (filmes pornográficodinamarqueses) e os Zelig para o filme "Bucking Broadway", de John Ford. "White Trash/White Heat" é o nome do espetáculo de João Viera, sob o pseudónimo de White Haus(com a participação de vários músicos convidados), que se inspirou na Nova Iorque dos anos 1970para criar música para a trilogia cinematográfica de Paul Morrissey "Flesh", "Trash" e "Heat" (1968-1972). Dois filmes recentes de Paulo Abreu -- "Barba" e "O Facínora" -- são apresentados na terça feira combandas-sonoras originais: a primeira do músico Vítor Rua e a segundo da dupla The LegendaryTigerman e Rita Redshoes, que assim regressam ao festival. "Barba" é uma alegoria, filmada em Super 8, de Portugal e do comportamento do seu povo; enquanto"O Facínora" é uma curiosa reconstrução histórica da memória de um engenheiro e cineasta amadoralemão que passou por Guimarães em 1920. Na quarta-feira, o Curtas regressa à década de 1970 para resgatar os filmes de Freddy Weiss que,como muitos outros da florescente indústria do cinema pornográfico dinamarquês da época, ficaramesquecidos, até ao dia em que o multi-instrumentista e compositor Alex Puddu recebeu umaencomenda para compor bandas sonoras para uma edição DVD de alguns dos filmes de Weiss. É este espetáculo, "The golden age of danish pornography" que o Curtas de Vila do Conde apresentaao vivo numa aproximação mais jazzística e improvisada a um universo musical no qual as principaisreferências são o funk, o easy listening e a library music. O último concerto, na quinta-feira, é uma encomenda do festival aos Zelig, (banda com ex-elementosdos Ornatos Violeta e Pluto), que fizeram uma nova banda sonora original para" Bucking Brodway" domítico John Ford. Durante muito tempo tido como desaparecido, tal como aliás a grande maioria dos filmes do períodomudo de John Ford, "Bucking Broadway" é o sexto filme do lendário realizador americano. Foirestaurado e digitalizado em 2002, na sequência da sua descoberta pelos arquivos do CNC (CentroFrancês de Cinematografia). publicado a 2013-07-08 às 09:51 Para mais detalhes consulte: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Cultura/Interior.aspx?content_id=3310665 GRUPO CONTROLINVESTE Copyright © - Todos os direitos reservados
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A143
Curta'Mahjong' tira um retrato à maior chinatown de Portugal
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 08/07/2013
Meio: Diário Digital Online
URL: http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=643130
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Vila do Conde, 08 jul (lusa) -- O 'Mahjong', que estreia hoje no Festival Internacional de CurtasMetragens de Vila do Conde, pretende fazer o retrato da maior 'chinatown' do país, adiantou ? Lusaum dos realizadores da película. Para João Pedro Rodrigues, que trabalhou em parceria com João Rui Guerra da Mata, o filme rodado,sobretudo, ? noite, apresenta o deserto solitário e misterioso que é a zona industrial da Varziela, emVila do Conde, onde reside e trabalha a maior comunidade chinesa em Portugal. A película aspira passar a mensagem de que tudo o que de mal acontece no nosso país, não é culpados chineses, sublinhou João Pedro Rodrigues que reconhece, no entanto, a dificuldade de filmar e'entrar' no seio de uma comunidade muito fechada. Diário Digital / Lusa
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A144
CurtaMahjong tira um retrato maior chinatown de Portugal
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 08/07/2013
Meio: Expresso Online
URL: http://expresso.sapo.pt/curtamahjong-tira-um-retrato-a-maior-chinatown-de-portugal=f818900
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Vila do Conde, 08 jul (lusa) -- O 'Mahjong', que estreia hoje no Festival Internacional de CurtasMetragens de Vila do Conde, pretende fazer o "retrato da maior 'chinatown' do país", adiantou à Lusaum dos realizadores da película. Para João Pedro Rodrigues, que trabalhou em parceria com João RuiGuerra da Mata, o filme rodado, sobretudo, à noite, apresenta "o deserto solitário e misterioso" que éa zona industrial da Varziela, em Vila do Conde, onde reside e trabalha a maior comunidade chinesaem Portugal. A película aspira passar a mensagem de que "tudo o que de mal acontece no nosso país,não é culpa dos chineses", sublinhou João Pedro Rodrigues que reconhece, no entanto, a "dificuldadede filmar e 'entrar' no seio de uma comunidade muito fechada".
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A141
Noticias ao Minuto - Legendary Tigerman nos filmes-concerto de Vila do Conde
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 08/07/2013
Meio: Notícias ao Minuto Online
URL: http://www.noticiasaominuto.com/cultura/88443/legendary-tigerman-nos-filmes-concerto-de-vila-do-conde
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A secção Stereo do festival de cinema Curtas de Vila do Conde arranca hoje com a atuação de WhiteHaus, o primeiro de quatro filmes-concerto da 21ª edição. As outras propostas de interceção entre ocinema e a música são de Vítor Rua e Rita Redshoes com The Legendary Tigerman ,com música parafilmes de Paulo Abreu, Alex Puddu (filmes pornográfico dinamarqueses) e os Zelig para o filme"Bucking Broadway", de John Ford. "White Trash/White Heat" é o nome do espetáculo de João Viera,sob o pseudónimo de White Haus (com a participação de vários músicos convidados), que se inspirouna Nova Iorque dos anos 1970 para criar música para a trilogia cinematográfica de Paul Morrissey"Flesh", "Trash" e "Heat" (1968-1972). Dois filmes recentes de Paulo Abreu - "Barba" e "O Facínora" -são apresentados na terça feira com bandas-sonoras originais: a primeira do músico Vítor Rua e asegundo da dupla The Legendary Tigerman e Rita Redshoes, que assim regressam ao festival. "Barba"é uma alegoria, filmada em Super 8, de Portugal e do comportamento do seu povo; enquanto "OFacínora" é uma curiosa reconstrução histórica da memória de um engenheiro e cineasta amadoralemão que passou por Guimarães em 1920. Na quarta-feira, o Curtas regressa à década de 1970para resgatar os filmes de Freddy Weiss que, como muitos outros da florescente indústria do cinemapornográfico dinamarquês da época, ficaram esquecidos, até ao dia em que o multi-instrumentista ecompositor Alex Puddu recebeu uma encomenda para compor bandas sonoras para uma edição DVDde alguns dos filmes de Weiss. É este espetáculo, "The golden age of danish pornography" que oCurtas de Vila do Conde apresenta ao vivo numa aproximação mais jazzística e improvisada a umuniverso musical no qual as principais referências são o funk, o easy listening e a library music. Oúltimo concerto, na quinta-feira, é uma encomenda do festival aos Zelig, (banda com ex-elementosdos Ornatos Violeta e Pluto), que fizeram uma nova banda sonora original para" Bucking Brodway" domítico John Ford. Durante muito tempo tido como desaparecido, tal como aliás a grande maioria dosfilmes do período mudo de John Ford, "Bucking Broadway" é o sexto filme do lendário realizadoramericano. Foi restaurado e digitalizado em 2002, na sequência da sua descoberta pelos arquivos doCNC (Centro Francês de Cinematografia).
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A138
Vila do Conde: Festival Curtas já arrancou
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 08/07/2013
Meio: Correio do Minho Online
URL: http://www.correiodominho.com/noticias.php?id=70833
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2013-07-07 autor A Mãe e o Mar, de Gonçalo Tocha, é o primeiro dos quatro filmes produzidos no âmbito do projetoEstaleiro que estreou no 21º Curtas Vila do Conde. Depois de, em 2012, o Estaleiro (desenvolvido pela Curtas Metragens CRL) ter estreado várias curtas-metragens no Festival (de autores como João Canijo, Graça Castanheira ou Luís Alves de Matos), esteano o projeto apresenta quatro novos filmes. O método de produção destas obras é original:convidaram-se cineastas com experiência para rodar um filme na zona norte com uma equipaconstituída por estudantes. Em 2013, o Curtas Vila do Conde exibirá, em estreia mundial, estas curtas-metragens: "Mahjong", deJoão Pedro Rodrigues e João Rui Guerra da Mata (rodado na Varziela, uma pequena Chinatown, numprolongamento da experiência asiática da dupla de realizadores); "De Onde os Pássaros Vêem aCidade", de André Tentúgal (uma aposta num novíssimo realizador, numa história sobre uma raparigaà procura da felicidade); e "Fernando que ganhou um pássaro do mar", de Felipe Bragança e HelvécioMarins Jr. (uma curiosa incursão ficcional sobre um pássaro oferecido a um português e as imagensculturais do Brasil que projeta na sua imaginação) e "A Mãe e o Mar", de Gonçalo Tocha (sobre aspescadoras de Vila Chã, filmadas no método íntimo do cineasta). Na senda de um mito real e perdido em Vila Chã, as mulheres do mar e pescadeiras, um dos poucoslugares do mundo com mulheres arrais (chefes de embarcação). Onde elas estão? E onde estão os120 barcos de pesca artesanal? Sobram 8 barcos e uma única mulher pescadeira. Em terra de bravagente do mar, Gonçalo Tocha filmou a paixão pelo mar, a paixão da pesca. Amanhã, segunda-feira, pelas 21 horas, serão exibidos os três restantes filmes. Também amanhã, à meia-noite, tem início a secção Stereo. WHITE HAUS apresenta WHITETRASH/WHITE HEAT, um espetáculo ao vivo composto por João Vieira sob o pseudónimo de WhiteHaus (com a participação de vários músicos convidados), com inspiração na Nova Iorque dos anos 70,na sua música e nas imagens em movimento, com referências diretas à trilogia cinematográfica dePaul Morrissey "Flesh", "Trash" e "Heat" (1968-1972). Na terça-feira, The Legendary Tigerman volta a encontrar-se com Rita Redshoes (já em 2011 seapresentaram no festival), agora para musicar o filme "Facínora", de Paulo Abreu; e Vítor Rua (ex-GNR, Telectu) é o convidado a criar uma banda-sonora original ao vivo para outro filme do realizadorportuguês Paulo Abreu, "Barba". Na quarta-feira, o músico e compositor italiano Alex Puddu apresenta um espetáculo musical parafilmes porno dinamarqueses dos anos 70; e na quinta-feira, encerrando o ciclo de filmes-concerto, abanda portuguesa Zelig (constituída por elementos dos Ornatos Violeta e Pluto) apresenta a suamúsica com um western clássico de John Ford, "Bucking Broadway", de 1917. Os filmes-concerto realizam-se sempre à meia-noite.
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Na terça-feira, pelas 21 horas, têm início as sempre muito aguardadas sessões da CompetiçãoNacional. Depois do ano zero do cinema português, em 2012, a competição nacional do 21º CurtasVila do Conde é um desafio à produção nacional. Um desafio largamente superado por um conjunto decurtas-metragens que se interroga sobre o estado de um país em tempos decisivos para o nossofuturo em comum. Esta seleção, por isso, mostra-nos a resistência de um conjunto de realizadoresque teimam em manter o seu olhar vivo sobre o que os rodeia. Nesta edição, pode assinalar-se oregresso de autores como João Pedro Rodrigues, João Nicolau, Jorge Quintela, Filipa César, Ivo M.Ferreira ou João Viana. Para além disso, como todos os anos, esta competição revelará novos autorespara o futuro do cinema português. No total, a Competição Nacional mostrará 17 curtas-metragens portuguesas que se dividem entrenomes consagrados e jovens autores que arriscam no cinema o seu olhar sobre o mundo. À semelhança do sucedido no ano passado, o Curtas Vila do Conde (através da Agência da CurtaMetragem) volta a promover encontros diários com realizadores portugueses. Estes debates comcineastas que têm filmes na competição nacional ou nas sessões Estaleiro são uma oportunidade paradiscutir os filmes com o público do Festival. Calendário dos Encontros:?-Terça, 9 - 16:00: Gonçalo Tocha, João Pedro Rodrigues, João Rui Guerrada Mata, Felipe Bragança e André Tentúgal?-Quarta, 10 - 16:00: Paulo d'Alva, Sérgio Ribeiro, FilipaCésar, Tiago Rosa-Rosso e Ivo M. Ferreira?-Quinta, 11 - 16:00: André Guiomar, Pedro Caeiro, DavidBonneville e André Marques?-Sexta, 12 - 16:00:- João Viana, João Pedro Rodrigues, Pedro Bastos eJoão Nicolau?-Sábado, 13 - 16:30: Jorge Quintela, Carlos Conceição, Telmo Churro e CarlosAmaral??Os encontros têm lugar no Lounge Curtas, Teatro Municipal de Vila do Conde. Redacção
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A130
Curta'Mahjong' tira um retrato à maior chinatown de Portugal
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 08/07/2013
Meio: Destak.pt
URL: http://www.destak.pt/artigo/168768-curtamahjong-tira-um-retrato-a-maior-chinatown-de-portugal
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Actualidade 08 | 07 | 2013 06.11H O 'Mahjong', que estreia hoje no Festival Internacional de Curtas Metragens de Vila do Conde,pretende fazer o "retrato da maior 'chinatown' do país", adiantou à Lusa um dos realizadores dapelícula. Para João Pedro Rodrigues, que trabalhou em parceria com João Rui Guerra da Mata, o filme rodado,sobretudo, à noite, apresenta "o deserto solitário e misterioso" que é a zona industrial da Varziela, emVila do Conde, onde reside e trabalha a maior comunidade chinesa em Portugal. A película aspira passar a mensagem de que "tudo o que de mal acontece no nosso país, não é culpados chineses", sublinhou João Pedro Rodrigues que reconhece, no entanto, a "dificuldade de filmar e'entrar' no seio de uma comunidade muito fechada".
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A128
O Curtas também tem música
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 09/07/2013
Meio: Body Space.net
URL: http://bodyspace.net/ultimas/3610-o-curtas-tambem-tem-musica/
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O 21º Curtas Vila do Conde, Festival Internacional de Cinema, arrancou no passado dia 6 de Julho evai andar por aí até dia 14. Mas nem só de cinema se faz o festival. Hoje à meia-noite, tem início asecção Stereo com WHITE HAUS, que apresenta WHITE TRASH/WHITE HEAT, um espetáculo ao vivocomposto por João Vieira sob o pseudónimo de White Haus, com a participação de vários músicosconvidados, com "inspiração na Nova Iorque dos anos 70, na sua música e nas imagens emmovimento, com referências diretas à trilogia cinematográfica de Paul Morrissey Flesh, Trash e Heat".Amanhã, The Legendary Tigerman volta a encontrar-se com Rita Redshoes agora para musicar o filmeFacínora, de Paulo Abreu; por sua vez, Vítor Rua (ex-GNR, Telectu), é convidado a criar uma banda-sonora original ao vivo para outro filme do realizador português Paulo Abreu, Barba. Na quarta-feira, omúsico e compositor italiano Alex Puddu apresenta um espetáculo musical para filmes pornodinamarqueses dos anos 70. Na quinta-feira, encerrando o ciclo de filmes-concerto, os portuguesesZelig apresentam a sua música com um western clássico de John Ford, Bucking Broadway, de 1917.Os filmes-concerto realizam-se sempre à meia-noite. É de ir. · 08 Jul 2013 · 21:31 ·
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João Viana estreia "A Batalha de Tabatô" e a curta "Tabatô" @ Janela Urbana
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 10/07/2013
Meio: Janela Urbana.com
URL: http://janelaurbana.com/2013-07-10-joao-viana-estreia-a-batalha-de-tabato-e-a-curta-tabato.html
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Estreiam amanhã, Quinta-feira, dia 11 de Julho, a longa metragem "A Batalha de Tabatô" e a curta"Tabatô", de João Viana, em simultâneo nas salas de cinema nacionais e no Festival de Curtas em Vilado Conde. "A Batalha de Tabatô" estreia em exclusivo no espaço Nimas, em Lisboa, e no Cinema doCampo Alegre, no Porto. Paralelamente, a produtora e distribuidora Papaveronoir colocou o filme noscine-teatros de todas as capitais de distrito. Um dos protagonistas do filme, Mamadu Baio (Idrissa),está em Portugal com a banda Supercamarimba para promover o filme. A banda estreou-se emPortugal no Armazém do Chá, no Porto, no passado mês de Junho. Os próximos concertos são emLisboa e estão agendados para os dias 13 de Julho, no Espaço Nimas (entrada gratuita), e 1 deAgosto, na discoteca B-Leza. "A Batalha de Tabatô" integrou a seleção do Festival FID Marseille,seguindo-se agora Toronto International Film Festival, Durban IFF, South Africa 2013, Palic EuropeanFF, Servia 2013, entre outros. Relembre-se que a longa metragem e a curta tiveram estreia mundialna Berlinale 2013, onde foram galardoados com a Menção Especial do Júri para o Melhor PrimeiroFilme e com o DAAD Short Film Award, respectivamente.
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A121
CURTAS Vila do Conde (1)
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 10/07/2013
Meio: Blog Sound + Vision
URL: http://sound--vision.blogspot.pt/2013/07/curtas-vila-do-conde-1.html
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Até que ponto a "oposição" entre imagens 2D e 3D perpassa nos mais diversos domínios dos cinemacontemporâneo? Eis uma pergunta que volta a fazer sentido num contexto tão particular como é ofestival de curtas metragens de Vila do Conde. Mais do que isso: no espaço específico do Curtinhas,com filmes destinados, em primeiro lugar, ao público infantil. Assim, numa das primeira sessões doCurtinhas, foi possível descobrir A Lebre e o Veado, produção húngara de Péter Vácz que propõe umacuriosa variação filosófica sobre o contraste entre as duas e as três dimensões. Em termos simples, oque acontece pode descrever-se através de um acidente típico de fábula: duas personagens partilhamo mesmo mundo, até que uma delas vai adquirir uma nova identidade que põe em causa o equilíbriofísico e dramático desse mundo. Assim, uma descarga eléctrica (?) transforma o veado num ser a trêsdimensões, ao mesmo tempo que a lebre permanece como uma figura de... papel. Trata-se, afinal, desaber como, e onde, os dois vão poder coexistir. Na prática: como comunicam os universos 2D e 3D?Enfim, um exemplo simples e cativante de uma conjuntura de linguagens que atravessa toda aprodução cinematográfica contemporânea.
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A115
Pescadeiras de Vila Chã em novo filme de Gonçalo Tocha
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 10/07/2013
Meio: Diário de Notícias Online
URL: http://www.dn.pt/inicio/artes/interior.aspx?content_id=3314620&seccao=Cinema&page=-1
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Curtas Vila do Conde por Nuno Galopim Um dos quatro títulos do programa de produção Estaleiro a apresentar nesta edição do Curtas Vila doConde, 'A Mulher e o Mar' levou Gonçalo Tocha a histórias de pesca protagonizadas por mulheres. Em Vila Chã não há quem não conheça a história. Mas, feitas as contas, o realizador Gonçalo Tochasó encontrou três reportagens publicadas sobre as mulheres arrais daquela localidade do conselho deVila do Conde. Mulheres que têm a seu cargo o governo de um barco de pesca. Ou, como uma voz nosexplica depois no filme, "se passar da barra e houver homens a bordo, quem manda é ela"... E é embusca destas reportagens, publicadas em jornais, que entramos pelas imagens e histórias(sobre a Ilhado Corvo), com o qual partilha algumas afinidades. As primeiras imagens que vemos de Vila Chã lembram o ponto de vista com que começámos tambéma descobrir a ilha do Corvo em. A câmara está no mar, olhando a terra de perto. A equipa de rodagemcontempla o espaço. Equipa que surgirá frequentemente no ecrã, sobretudo nos instantes de corteque, contra o que costuma ser regra na sala de montagem, acabam por ficar no filme, como queaproximando os observados daqueles que observam, tornando-os cúmplices numa história que assimé vivida em ambiente de partilha. Como se fosse contada entre amigos. O método que Gonçalo Tocha usou na ilha do Corvo, ganhando confiança e familiaridade com aquelesque nos contam a história, a tranquilidade do ritmo de acontecimentos que traduz o respirar do lentodia-a-dia local (com o som do mar ao fundo) e a proximidade do mar são mesmo as mais evidentesafinidades deste para com o seu filme interior. Gonçalo Tocha ficou fascinado pelas histórias das mulheres arrais e das pescadeiras de Vila Chã. Sãohistórias mais do passado que do presente, das pescadeiras encontrando o filme já apenas uma.Chama-se Glória (Maria da Glória, para sermos precisos) e nasceu em 1947. Ela é quase aprotagonista de A Mãe e o Mar, falando-nos da sua vida e ajudando-nos, em "entrevistas" que conduzcom vizinhos, a conhecer as memórias de uma tradição antiga que tem expressão em mais cinco ouseis lugares no mundo. Em tempos havia 120 barcos em Vila Chã. Hoje restam nove, e cabem todosnum dos planos que o filme mostra. Glória recorda as histórias desses barcos e de quem neles partia àpesca. A ela juntam-se a filha da Inês ou Carlos, marido de Inês, que lembra como ela andou no marentre os 14 e os 20 anos, com cédula martitima. Depois ouvimos Guilherme, um homem do mar. ECila Ramalheda. A eles juntam-se outros mais, entre conversas que a câmara escuta tecendo-se umarede de recordações que fazem um retrato daquele lugar e daquelas vidas. O sargA Mãe e o Mar vive num espaço mais fechado. É um filme crú. Mas contribui para o vincar deuma linguagem que, aos poucos, define em Gonçalo Tocha uma voz muito particular no cinema donosso tempo.
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A104
21º Curtas - Bill Morrison hoje em Vila do Conde
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 11/07/2013
Meio: Rádio Linear Online
URL: http://radiolinear.pt/newsdetails.php?id=3960
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2013-07-11 O 21º Curtas Vila do Conde dedica este ano, uma retrospetiva ao cineasta americano, radicado emNova Iorque, Bill Morrison, um dos expoentes máximos do cinema experimental contemporâneo. A retrospetiva divide-se entre sessões de cinema com curtas-metragens e a longa "Decasia", bemcomo uma instalação na Solar -Galeria de Arte Cinemática, no contexto da Exposição "Film". Ocineasta vai estar hoje presente em Vila do Conde e, a partir das 15 horas, vai orientar umamasterclass sobre a sua obra. Depois da projeção de duas curtas-metragens do autor - "Who by Water" e "Porch" -, Bill Morrison vaiconversar com o público presente sobre o seu método de trabalho: a pesquisa de material de arquivo,a utilização de película degradada e as consequências da apropriação da história do cinema para novasnarrativas experimentais. É a segunda sessão da retrospetiva In Focus dedicada ao cineastaamericano. A terceira e última sessão da retrospetiva In Focus dedicada a Bill Morrison está marcada paraamanhã, às 21h45 e vai apresentar "Decasia", obra-prima do cineasta e o cúmulo das suasinvestigações arqueológicas pelos arquivos cinematográficos. Esta tarde, às 17h, na Galeria Solar vai ter lugar uma conversa com artistas que participam naexposição Film. Uma sessão aberta ao público que vai ter oportunidade de trocar impressões com os artistas, in loco,esclarecendo dúvidas sobre os conceitos apresentados ou simplesmente complementando a sua visãosobre as instalações. Vão estar presentes, Daniel Barroca, Gustav Deutsch, Sandra Gibson / Luis Recoder, Bill Morrison eDaïchi Saïto. Também, hoje, à meia-noite, prossegue o ciclo de filmes concerto na secção Stereo. Durante muitotempo tido como desaparecido, tal como aliás a grande maioria dos filmes do período mudo de JohnFord, "Bucking Broadway" é o sexto filme do lendário realizador americano. Foi restaurado edigitalizado em 2002, na sequência da sua descoberta pelos arquivos do Centro Francês deCinematografia). Para esta nova apresentação, o Curtas Vila do Conde encomendou aos Zelig(constituída por elementos ex-Ornatos Violeta e Pluto) uma nova banda sonora original. Através detexturas experimentais e arranjos pouco convencionais a banda vai reinterpretar este western mudo,num espetáculo inédito para cinéfilos e melómanos. Amanhã, a secção Stereo apresenta o regresso da dupla de artistas Sandra Gibson e Luis Recoder aoCurtas Vila do Conde. Ambos têm vindo a criar, na última década, performances e instalações querecorrem à mecânica e às propriedades óticas da projeção de cinema, de modo a forjar trabalhos deluz escultóricos e hipnóticos. Esta performance, a realizar na Sala Dois do Teatro Municipal de Vila doConde, às 15 horas, complementa a exposição "Film" patente na Galeria Solar. Para além das váriassessões de competição, do programa de amanhã destaca-se ainda a projeção do filme de YannGonzalez. Um cineasta com longo currículo no Curtas Vila do Conde.
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Cineasta Bill Morrison presente no Curtas Vila do Conde
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 11/07/2013
Meio: Cultura Online.net
URL:http://www.culturaonline.net/noticias-gerais/96251-cineasta-bill-morrison-presente-no-curtas-vila-do-
conde.html?tmpl=component&print=1&layout=default&page=
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Cineasta Bill Morrison presente no Curtas Vila do Conde POR PR | 11 Jul 2013 0 /10 em 0 votos Cineasta americano, radicado em Nova Iorque, Bill Morrison é um dos expoentes máximos do cinemaexperimental contemporâneo. Desde o início dos anos 90, Morrison tem trabalhado, sobretudo, a partir de material de arquivo e defound footage, reinterpretando velhos filmes em novas narrativas e reflexões sobre o estatuto dasimagens.O 21º Curtas Vila do Conde dedica-lhe uma retrospetiva que se divide entre sessões de cinema comcurtas-metragens e a longa "Decasia" , bem como uma instalação na Solar - Galeria de ArteCinemática, no contexto da Exposição "Film" . O cineasta está presente em Vila do Conde e, amanhã,pelas 15 horas, vai orientar uma masterclass sobre a sua obra.Depois da projeção de duas curtas- -metragens do autor - "Who by Water" e "Porch" -, Bill Morrisonvai conversar com o público presente sobre o seu método de trabalho: a pesquisa de material dearquivo, a utilização de película degradada e as consequências da apropriação da história do cinemapara novas narrativas experimentais. É a segunda sessão da retrospetiva In Focus dedicada aocineasta americano.A terceira e última sessão da retrospetiva In Focus dedicada a Bill Morrison está marcada para sexta-feira, pelas 21h45 e apresentará "Decasia" , obra-prima do cineasta e o cúmulo das suas investigaçõesarqueológicas pelos arquivos cinematográficos.Errol Morris considerou mesmo que é "talvez o maior filme jamais feito" . Esta obra experimentalcombina imagens de arquivo estonteantes com uma sinfonia original composta por Michael Gordon.Utilizando materiais baseados em nitrato com extrema deterioração da emulsão, "Decasia" apresentaa luta do Homem para transcender a sua própria mortalidade enquanto a construção do seu mundo sedesintegra perante os nossos olhos. As velhas imagens degradadas ganham, com este filme, uma auranostálgica e fantasmática propondo novos significados numa luta perdida contra o tempo.Hoje, pelas 17 horas, na Galeria Solar terá lugar uma conversa com artistas que participam naexposição Film. Uma sessão aberta ao público que assim terá oportunidade de trocar impressões comos artistas, in loco, esclarecendo dúvidas sobre os conceitos apresentados ou simplesmentecomplementando a sua visão sobre as instalações que ali se debruçam sobre a película. Estarãopresentes Daniel Barroca, Gustav Deutsch, Sandra Gibson / Luis Recoder, Bill Morrison e Daïchi Saïto.Também hoje à meia-noite, prossegue o ciclo de filmes concerto na secção Stereo. Durante muitotempo tido como desaparecido, tal como aliás a grande maioria dos filmes do período mudo de JohnFord, "Bucking Broadway" é o sexto filme do lendário realizador americano. Foi restaurado edigitalizado em 2002, na sequência da sua descoberta pelos arquivos do CNC (Centro Francês deCinematografia). Para esta nova apresentação, o Curtas Vila do Conde encomendou aos Zelig(constituída por elementos ex-Ornatos Violeta e Pluto) uma nova banda sonora original. Através detexturas experimentais e arranjos pouco convencionais a banda reinterpretará este western mudo,num espetáculo inédito para cinéfilos e melómanos.Na sexta-feira, a secção Stereo apresenta o regresso da dupla de artistas Sandra Gibson e LuisRecoder ao Curtas Vila do Conde. Ambos têm vindo a criar, na última década, performances einstalações que recorrem à mecânica e às propriedades óticas da projeção de cinema, de modo aforjar trabalhos de luz escultóricos e hipnóticos. Utilizando uma série de loops de película, cristais egestos para dobrar, refletir e refratar o feixe de luz do projetor, os artistas transformam o espaçoteatral da sala de cinema num encontro sensual e tridimensional. Esta performance, a realizar na SalaDois do Teatro Municipal de Vila do Conde, pelas 15 horas, complementa a exposição "Film" patentena Galeria Solar.Para além das várias sessões de competição, do programa de sexta-feira destaca-se ainda a projeção
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do filme Les Rencontres D'Apres Minuit (Sala Um, meia-noite), de Yann Gonzalez. Um cineasta comlongo currículo no Curtas Vila do Conde: já foram exibidas todas as suas curtas-metragens, incluindo opremiado "By the Kiss" (que obteve no festival a nomeação para os European Film Awards). Em 2012,foi mesmo convidado para realizar um filme no contexto dos 20 Anos do Curtas, de que resultou "Landof My Dreams" . Nesta sessão, é projetada a primeira longa-metragem do autor, depois de ter sidoexibida e muito bem recebida pela crítica, no último Festival de Cannes. O filme desenvolve-se numaatmosfera onírica, num apartamento retro-futurista onde, por volta da meia-noite, um jovem casal e oseu criado travesti se preparam para uma orgia. Os seus convidados serão A Prostituta, A Estrela, OGaranhão e o Jovem. Entre confidências do passado e histórias míticas, cada um revelará a suaverdadeira face.O 21º Curtas Vila do Conde - Festival Internacional de Cinema decorre até ao próximo domingo,estando a sessão de Entrega de Prémios marcada para sábado, pelas 21 horas, no Teatro Municipal deVila do Conde.
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A84
6 perguntas a Sergei Loznitsa, realizador de «No Nevoeiro»
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 11/07/2013
Meio: C7nema.net
URL: http://www.c7nema.net/entrevista/item/39366-6-perguntas-a-sergei-loznitsa,-realizador-de-no-nevoeiro.html
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"Tive uma ótima experiência com o festival de Curtas de Vila do Conde" Na azáfama de Cannes,edição de 2012, já decorria a entrevista com o Sergei Loznitsa quando chego. Mas ainda a tempo defalar com ele sobre Vila do Conde... O que o motiva a voltar atrás na História e rever certos temas,como o período da 2ª Guerra Mundial? Sim, é um tema que me fascina e sobre o qual tenhotrabalhado com vários dos meus documentários. Mas este é ligeiramente diferente. Acha que aindaexistem homens como os que vemos no filme com este tipo de valores morais? Não é bem isso. Anossa civilização mudou a nossa posição no mundo. Dou um exemplo simples. Quando apanhamos umavião, passamos por um sistema de segurança. E se eles suspeitam de alguma coisa, podem revistar-nos. Não posso imaginar o meu avô a deixar que alguém estranho o tocasse. Provavelmente, ou dava-lhe um sopapo ou desafiava-o para um duelo. Essas pessoas já não existem. Outro exemplo. Imaginao Rei de Inglaterra a ser revistado por serviços de segurança no aeroporto? A partir do momento emque permitimos ser revistados, assumimos que somos suspeitos. Porque razão permitirei estasituação? É claro que existe uma explicação, mas para os meus avós não existirá esse argumento.Eles tratariam da sua própria segurança. É a civilização de hoje que nos coloca nesta posição. Assituações também são diferentes... Sim, os tempos são diferentes. Por exemplo, há 200 anos atrás, oHolocausto não teria sido possível. Poderiam existir eventos como a Noite de Cristal, em que centenasde judeus foram assassinados. Mas para matar seis milhões de judeus teriam de levar seis anos. Sóuma civilização moderna poderia construir uma máquina de extermínio capaz de produzir esseextermínio. Também em ficção percebemos que continua perto do documental. Sente que necessitade regressar a esse género. Por acaso estou a preparar um documentário em Portugal, a norte doPorto. É um filme pequeno, uma curta metragem, 'O Milagre de Santo António', que me foi pedidapelo festival de Vila do Conde por ocasião da comemoração do seu 20º aniversário. Já lá esteve antes.Gostou da sua experiência em Vila do Conde? Tive uma ótima experiência com o festival de Curtas deVila do Conde. Têm mostrado os meus filmes e eu fui um dos quatro realizadores a receber acomissão para fazer um filme para o seu aniversário. Como descreveria esse projeto? Há uma feira emque as pessoas levam os seus animais domésticos para serem abençoados por um padre. Foi isso quequis mostrar em 'O Milagre de Santo António'.
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Portugal está andar "para trás", mas o Curtas "andou em frente"
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 12/07/2013
Meio: Porto24 Online
URL: http://porto24.pt/vida/12072013/portugal-esta-andar-para-tras-mas-o-curtas-andou-em-frente/
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"Luminita", de André Marques. Foto: DR Apesar de Portugal estar a caminhar "para trás", esta ediçãodo Festival Internacional de Curtas, que ainda decorre em Vila do Conde, está a ser um "êxito" e"andou em frente". Esta foi a garantia deixada esta sexta-feira por Mário Micaelo, da organização, queadiantou que, e à semelhança de anos anteriores, pelo menos "25 mil pessoas" passaram por esteevento. Apesar do contexto de crise nacional, "fizemos o nosso melhor ao idealizarmos este festival" ea "programação arrojada" que foi apresentada "deu frutos", disse ainda o programador. Salas decinema cheias, conversas com realizadores e exposições lotadas levam a concluir que o públicorespondeu à chamada do festival que pretende catapultar, sobretudo, jovens realizadores de cinema,para um panorama "nacional e, posteriormente, internacional", explicou Mário Micaelo. E é mesmoisso que pretende André Marques, apaixonado pela realização, e que nesta 21.ª edição compete com acurta "Luminita", uma película que conta a história de dois irmãos que não se comunicam há anos,mas que acabam por se encontrar no funeral da sua mãe, onde têm de lidar com a sua família de luto,as suas obrigações enquanto filhos e os seus próprios sentimentos de perda. "Biscates para pagar arenda" Questionado acerca da sua profissão, André Marques diz, ironicamente, que faz "biscates parapagar a renda da casa", porque o país onde vive não permite ir muito longe a quem aposta na área darealização cinematográfica. Quem sabe se com esta película que a par com outras 17 nacionais e 34internacionais, este jovem realizador, de 28 anos, não consegue afirmar-se numa indústria "tãocompetitiva", mas que, em países como Portugal, "é tão pouco apoiada", disse ainda. Ainda não épossível fazer a contabilidade exacta desta edição, mas Mário Micaelo avança que "as salas cheias" e aquantidade de pessoas que se movimentaram pelos vários espaços onde decorreu este evento fazemprova, desde já, que o Curtas foi "um sucesso" e que mantém a "força e a vitalidade" para continuarnos próximos anos, realçou Mário Micaelo. Agora, os apoios estatais anuais têm que se manter,porque as paragens "prejudicam eventos com esta qualidade", avisou o programador que faz questãode dizer que este festival é feito graças a uma "ginástica financeira inimaginável". É que, e dado o"volume de programação e qualidade do que é apresentado", a verdade é que este festival "é muitobarato" se tivermos em conta outros eventos europeus semelhantes", frisou. Apesar de ainda não terterminado, já é possível avançar com um saldo positivo para o Curtas manteve a capacidade em atrairas pessoas, o que se deve, às obras e autores que, ao longo destes dias, transformaram Vila do Condena capital do cinema. A poucas horas de terminar mais uma edição, a expectativa está centrada nosvencedores deste festival que serão anunciados sábado, à noite, no Teatro Municipal de Vila do Conde.
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Basil da Cunha filmou ´samurai dos tempos modernos´ na Amadora
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 12/07/2013
Meio: Cultura Online.net
URL:http://www.culturaonline.net/noticias-gerais/96329-basil-da-cunha-filmou-samurai-dos-tempos-modernos-na-
amadora.html?tmpl=component&print=1&layout=default&page=
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Basil da Cunha filmou 'samurai dos tempos modernos' na Amadora POR PR | 12 Jul 2013 0 /10 em 0votos Realizador luso-suíço assina Até Ver a Luz, filme que encerrará o festival Curtas Vila do Conde nosábado. O realizador luso-suíço Basil da Cunha filmou um samurai dos tempos modernos , a personagemSombra em Até Ver a Luz , primeira longa-metragem com a qual volta a olhar para o bairro onde vive,na Reboleira, Amadora, escreve a agência Lusa. Até Ver a Luz encerrará no sábado o festival Curtas Vila do Conde e terá estreia comercial no país a22 de agosto.Depois de ter rodado as curtas-metragens Nuvem (2011) e Os Vivos Também Choram (2012), Basilda Cunha sentiu-se preso ao formato mais curto e decidiu avançar para uma longa-metragem.O filme foi feito com um grupo de atores não profissionais que conheceu há seis anos, quando foimorar para a Reboleira, depois de ter vivido grande parte da vida na Suíça, onde nasceu. Até Ver a Luz é uma ficção marcada pela realidade, sobre Sombra, um traficante que, acabado de sairda prisão, se vê numa encruzilhada no bairro degradado onde vive, perseguido pelo líder de umgangue e pelo seu próprio destino.Sombra, papel interpretado por Pedro Ferreira, é uma personagem que está à margem, dentro damargem que é o bairro. É um samurai dos tempos modernos, que só vive de noite; um estranho quenão consegue escapar ao destino dele , afirmou Basil da Cunha.Apesar da violência e do crime retratados, Basil da Cunha olha as personagens a partir de dentro, douniverso onde habitam, sem os reduzir a maus da fita . Os que vêm de baixo são heróis. Eu vejopersonagens a sublimar, com profundidade .Basil da Cunha estudou cinema na Haute Ecole d'Art et de Design de Genebra e o seu cinema temchamado a atenção, sobretudo na Europa, em particular nos festivais de cinema de Cannes (França) ede Locarno (Suíça).O realizador orgulha-se de dizer que levou a Cannes atores não profissionais e que foi preciso ir aofestival para, em Portugal, o olharem nos olhos : Não sou muito próximo do cinema português. Estoumuito na Reboleira. Há um festival que me tem apoiado muito, o de Vila do Conde .Para o realizador, o mais importante é o ato de filmar - o cinema faz-se na rodagem, o momento daliberdade deixando, no caso de Até Ver a Luz , um espaço grande para os atores se reinterpretarem aeles próprios , ainda que se apoiem num guião. Neste filme tudo é encenado, é uma ficção, mas há uma ambição de género e uma temática social ,explicou.Enquanto estreia Até Ver a Luz , Basil da Cunha prepara a próxima longa-metragem - quer manter oritmo de um filme por ano -, um road movie português sobre um gangue criminoso em fuga pelo país,com um camião do circo onde estão um leão, um cavalo e uma zebra.Em agosto, Basil da Cunha estará em Locarno como júri de uma das secções do festival de cinema.Fonte: TVI
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Filmes de Guimarães 2012 vão ao Curtas de Vila do Conde
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 12/07/2013
Meio: Cultura Online.net
URL:http://www.culturaonline.net/noticias-gerais/96372-filmes-de-guimaraes-2012-vao-ao-curtas-de-vila-do-
conde.html?tmpl=component&print=1&layout=default&page=
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Filmes de Guimarães 2012 vão ao Curtas de Vila do Conde POR PR | 12 Jul 2013 0 /10 em 0 votos Obras de mais de 20 autores em sessões diversas incluem primeiros filmes de alguns realizadores eantestreias internacionais. Uma das componentes do legado de Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura é a extensa lista deproduções cinematográficas rodadas na cidade e arredores, quer por realizadores portugueses querpor estrangeiros, consagrados ou em estreia absoluta. Parte desta produção passa em Vila do Conde,no Festival Curtas de Cinema Vila do Conde, que termina já no próximo domingo, dia 14 de julho.Amanhã, sábado, 13 de julho, será a vez da experimentação cinematográfica no Curtas, com"Experimental Jet Set - Guimarães 2012 em super oito" . Trata-se de um conjunto heterogéneo deautores, vindos das mais diferentes áreas artísticas e autorais. Mais do que questionar qual o lugarpara a experimentação em super 8 num universo cada vez mais (e quase exclusivamente) digital, apergunta que este desafio coloca é: o que resulta desta mesma experimentação, feita num formatocada vez menos massificado?A transversalidade artística dos autores de Experimental Jet Set - que vai da literatura ao cinema,passando pela fotografia, pela música e pelas artes plásticas - garante um resultado profundamenteplural. Criadores envolvidos nesta iniciativa: André Cepeda, Paulo Furtado, Edgar Pêra, Rodrigo Areias,Eduardo Brito, Daniel Blaufuks, Pedro Bastos, Miguel Moreira, Ricardo Bastos Areias, Marcos Barbosa,Jorge Quintela, Maria Luis Neiva, Tânia Dinis, Valter Hugo Mãe, Carlos Lobo.Entre os filmes em competição oficial encontram-se "Ao Lobo da Madragoa" , de Pedro Bastos, filmeque homenageia o poeta vimaranense António Lobo de Carvalho; "Escala" , de Carlos Amaral, filmeproduzido no âmbito do programa Curtas Novais Teixeira; e "O Corpo de Afonso" , de João PedroRodrigues (cuja estreia internacional vai acontecer no Festival de Cinema de Locarno, na Suíça, de 7 a17 de agosto). "Luís" , de João Lopes e "A Palestra" , de Bruno de Almeida integram a seçãoPanorama. "O Facínora" , filme recente de Paulo Abreu foi apresentado em sessão cine-concerto comRita Red Shoes e The Legendary Tigerman. O filme é uma curiosa reconstrução histórica da memóriade um engenheiro e cineasta amador alemão que passou por Guimarães em 1920. De Guimarães para as telas do mundoOs cerca de 70 filmes de realizadores portugueses e estrangeiros convidados pela Capital Europeia daCultura a retratar, de alguma forma, as vivências dos seus territórios, gentes e história, continuam emredor do mundo em festivais. "Centro Histórico" , filme produzido por Aki Kaurismaki, Vítor Erice,Pedro Costa e Manoel de Oliveira, será apresentado em Lima IFF (Perú, de 9 a 17 de agosto), NewHorizons IFF, Polónia; Summer Film School, em Uherske Hradiste, na República Checa e na VinnaleIFF, na Áustria. O filme já foi exibido em festivais internacionais de Itália (Roma e Lecce), Japão(Tokyo), Holanda (Roterdão), Bafici (Argentina), Jeonju IFF (Coreia do Sul), New Taipei City (Taiwan,28 de junho a 7 de julho) e Jerusalém IFF (Israel, de 4 a 13 de julho).O filme "3X3D" , estreia de Edgar Pêra, Godart e Greeaway nas lides a três dimensões, explorando opróprio conceito e possibilidades de evolução da tridimensionalidade no cinema, irá ainda aos festivaisde Sitges IFF, em Espanha; European Film Forum Scanorama, em Vilnius, na Lituânia; Brisbane IFF,na Austrália; Goteborg IFF, na Suécia e Hong Kong IFF.
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UM CARROSEL DE REVELAÇÕES
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 14/07/2013
Meio: Visão Online
URL: http://visao.sapo.pt/um-carrosel-de-revelacoes=f740728
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O Grande Prémio 2013, foi entregue contra todos os prognósticos e favoritismos, a 'Carosello, umacurta-metragem do realizador português Jorge Quintela (Porto, 1981). Trata-se de uma co-produçãoitalo-portuguesa, experimental e produzida ainda no complemento de Guimarães 2012, com a Bando àParte de Rodrigo Areias. 'Rei Inútil', um filme de estreia do lisboeta Telmo Churro ganhou tambémcom uma certa surpresa o Prémio de Melhor Curta Metragem Nacional, numa competição ondeparticiparam realizadores consagrados, mas sem grandes novidades ao nível criativo. As grandesrevelação deste foram mesmo os dois realizadores portugueses premiados. CAROSELLO, de Jorge Quintela, filme vencedor do Grande Prémio 2013. 'Carosello', de Jorge Quintela, um 'filme de bolso' (tem cerca de 7'), uma obra de característicasexperimentais, tornou-se contra-corrente, num vencedor inesperado e o segundo filme português aalcançar um Grande Prémio de Melhor Filme da Competição Internacional do 'Curtas de Vila do Conde',depois de 'Rapace', de João Nicolau (2006). Na verdade a poderosa Competição Internacional (abertatambém às curtas nacionais), contava com excelentes filmes e vários realizadores consagrados,habituées do excepcional certame vilacondense, como, Nicolas Provost ('Tokio Giants'), SergeiLoznitza ('Letter'), Shane Atkinson ('Penny Dreadfull'), a dupla Christoph Girardet, Matthias Muller('Cut') e o próprio homenageado o cineasta norte-americano Bill Morrison com 'Just Ancient Loops',um filme contemplativo e quase religioso. O surpreendente 'Carosello', pode resumir-se a um ensaiopolitico de imagens sobrepostas: assenta numa fotografia de um homem de óculos, onde sesobrepôem quase sempre as imagens de um carrosel em movimento, rodadas numa praça deFlorença, com uma voz off do actor italiano Vittorio Luciani. Se eu não me engano, trata-se de umadas figuras do Movimento 5 Stele em Itália. Quanto a Quintela, praticamente desconhecido comorealizador, tem trabalhado como director de fotografia de curtas e longas-metragens. No entanto, é oautor do documentário 'On The Road To Femina', sobre o músico Legendary Tigerman (2010), e dacurta filme 'Ausstieg, que recebeu uma Menção Honrosa na Competição Experimental do 'Curtas' em2010. Com surpresa, atendendo aos concorrentes, o 'Rei Inútil', de Telmo Churro, acabou por ser umjusto vencedor da Competição Nacional. Trata-se de um filme divertido, que conta a história de Tiago(belíssima interpretação do jovem Fernando Rebelo), que se recusa a crescer e apela ao divino para oajudar no seu insucesso escolar. Pelo registo e pela história, 'Rei Inútil' é um típico 'produto' da marcae da estética da produtora 'O Som e a Fúria', de Luis Urbano, Miguel Gomes e João Nicolau. Poderiamesmo bem ser (e sem tirar o mérito devido a Churro), um filme dirigido por Gomes ou Nicolau. Noentanto, Telmo Churro (Lisboa, 1977) é evidentemente uma excelente revelação pois 'Rei Inútil', é oseu primeiro filme. Ele trabalha regularmente como montador, assistente de realização, anotador eargumentista em outros projectos cinematográficos. Além de vencedor da Competição Nacional, 'ReiInútil' venceu ainda o Prémio Canal +, que consiste na aquisição dos direitos de exibição peloimportante canal de televisão francês. NOTÁVEIS PREMIADOS 'Gambozinos', de João Nicolau, recebeu uma Menção Honrosa do especialíssimo júri das Curtinhas(um grupo de 15 crianças com idades entre os 6 e os 12 anos), que elegeu 'Room on the Broom', deMax Lang e Jan Lanchauer (Reino Unido), uma lindíssima animação (que conta a história de umabruxa que é salva pelo seu gato, de uma catástrofe e de um dragão), como vencedor do Prémio deMelhor Filme desta competição, que tem ganho grande importância. No 21º. Curtas Vila do Condeforam ainda atribuídos o Prémio Animação, para 'Gloria Victoria', de Theodore Ushev (Canadá), umfilme sobre o bem e o mal, estes representados de uma forma que oscila entre o abstracto e o
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figurativo; Prémio Documentário para 'Buenos Dias Resistencia', de Adrián Orr (Espanha), um filme deum extraordinário realismo sobre um pai celibatário e desempregado, que vive e trata sózinho dosseus três filhos; e o Prémio Ficção para 'Soft Rain', de Dénes Nagy (Hungria/Bélgica), um filme brutalsobre uma paixão obscena e grotesca de um jovem orfão adolescente por uma colega da escola. Dosprémios do festival saiu ainda a nomeação de 'Cut', de Christoph Girardet e Matthias Mueller(Alemanha), para os Prémios EFA, do Cinema Europeu, na categoria de curta-metragem, um 'findingfootage', com muito sangue e que causa muitos arrepios no espectador. O Prémio da CompetiçãoExperimental foi para 'I Am Micro', de Shai Heredia e Shumona Goel (Índia), um ensaio marginalsobre a essência da realização e do cinema como medium. OS ARES DE GUIMARÃES A sempre disputada Competição Nacional, não foi ao contrário de outros anos particularmenteexcitante e entusiástica. Foi regular e nada tem a ver com a crise ou com o 'ano zero' do cinemaportuguês, mas antes com uma 'colheita anual', menos boa, ao nível das curtas-metragens nacionais.De facto, não foi possível assistir a grandes novidades e a obras que se destacassem das restantes,mas antes a um equilíbrio entre os filmes a concurso em particular dos realizados pelos cineastas-autores nacionais, onde se juntaram um bom lote de consagrados, a par de revelações, como os doisjovens realizadores, que acabaram por ser premiados. A nivel nacional a concorrência era forte paraJorge Quintela ('Carosello') com um um conjunto de favoritos à partida: João Pedro Rodrigues ('OCorpo de Afonso', um ensaio histórico sobre a existência ou não do corpo do 1º Rei de Portugal); IvoM. Ferreira ('Na Escama do Dragão', uma alucinatória viagem sobre o mundo da televisão e daconfluência da cultura portuguesa e chinesa em Macau) e João Nicolau ('Gambozinos', um divertidoideário adolescente e algo fantástico, passado num campo de férias). O 21º Curtas de Vila do Conde,foi este ano ano muito marcado e alimentado pelas produções potenciadas e desenvolvidas pelafrescura do eixo nortenho de a Bando à Parte (e principalmente na feliz ressaca dos investimentos deGuimarães 2012). E como é habitual pela dinâmica muito particular e objectiva da produtora O Som ea Fúria, que funciona quase como (e não há mal nenhum nisso!) uma extensão do Festival. Destaqueainda para a contínuidade do projecto Estaleiro, da responsabilidade directa da nova área de produçãodo 'Curtas', em particular para dois projectos que se destinguiram pela sua originalidade: 'Mahjong',de João Pedro Rodrigues e João Guerra da Mata, um ensaio ficcional ao estilo noir 'made in HongKong', passado na Varziela, a maior Chinatown do nosso País, que fica nos arredores de Vila doConde; e 'A Mãe e o Mar', de Gonçalo Tocha, um documentário sobre as mulheres-pescadeiras de VilaChã, que permanece ainda algo incompleto, que Tocha prometeu finalizar e melhorar. Outro momentoalto e para culminar a entrega dos Prémios do Curtas 2013, foi a antestreia de 'Até Ver a Luz', aprimeira longa do realizador luso-suiço Basil da Cunha (premiado já duas vezes no Festival), integradono ciclo 'Da Curta à Longa', filme que chega às salas comercias, a 22 de Agosto. PRÉMIOS 2013 Grande Prémio "Cidade de Vila do Conde" Melhor Filme em Competição CAROSELLO Jorge Quintela, 2013, Portugal/Itália, EXP, 7' Prémios para o melhor filme de cada categoria a concurso: Prémio Animação: GLORIA VICTORIA Theodore Ushev, Canadá, 2013, ANI, 7' Prémio Documentário:
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BUENOS DIAS RESISTENCIA Adrián Orr, Espanha, 2013, DOC, 22' Prémio Ficção: SOFT RAIN Dénes Nagy, Hungria/Bélgica, 2013, FIC, 28' Vila do Conde Short Film Nominee for European Film Awards Prémio para a Melhor Curta-Metragem Europeia nomeação para os Prémios do Cinema Europeu, na categoria de curta-metragem, organizadosanualmente pela European Film Academy CUT Christoph Girardet, Matthias Mueller, Alemanha, 2013, EXP, 12' Prémio do Público Para o filme da competição internacional com a melhor média de votação atribuída pelosespectadores. *PENNY DREADFUL Shane Atkinson, EUA, 2012, FIC, 17' Prémio Experimental I AM MICRO Shai Heredia, Shumona Goel, Índia, 2012, DOC/EXP, 14' Prémio Curtinhas Para o melhor filme da Competição Curtinhas ROOM ON THE BROOM (BOLEIA DE VASSOURA) Max Lang, Jan Lanchauer, Reino Unido, 2012, ANI, 26' Menção Honrosa (M/3): THE SMORTLYBACKS (FAZER UM ARCO-ÍRIS) Ted Sieger, Wouter Dierickx, Suíça /China, 2013, ANI, 5' Menção Honrosa (M/6): NYUSZI ÉS ÖZ (A LEBRE E O VEADO) Péter Vácz, Hungria, 2012, ANI, 17'
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Menção Honrosa (M/9): GAMBOZINOS João Nicolau, Portugal/França, 2013, FIC, 20' REI INÚTIL Telmo Churro, Portugal, 2013, FIC, 25' Prémio do Público Para o filme da competiçãonacional com a melhor média de votação atribuída pelos espectadores. *LUMINITA André Marques, Portugal/Roménia, 2013, FIC, 20' Prémio Canal + (França) Aquisição dos direitos de exibição de um filme português para o Canal + (França) para um filmeexibido no Festival. REI INÚTIL Telmo Churro, Portugal, 2013, FIC, 25' RHOMA ACANS Leonor Teles, Portugal, 2012, DOC, 14' maratona video 48 horas 1º LUGAR VOLVENTE FIC · 2013 · 3' Abel Oliveira, Jacinta Barreto, Rui Ribeiro Prémio Canon/Colorfoto: voucher 500EUR; Prémio GoPro: 1 câmara GoPro HERO3: Black Edition + LCD Touch BacPac; Prémio Instituto Restart: voucher formação de 500EUR no Instituto Restart 2º LUGAR IRMÃO DE GUERRA FIC · 2013 · 3' Lara Leitão, Nelson Silva 3º LUGAR
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RESISTÊNCIA AO AMOR FIC· 2013 · 3' Daniel Machado, Dinis Machado, Bruno Costa, Rui Almeida, Cristina Silva
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Jorge Quintela vence o Grande Prémio do Festival de Curtas de Vila do Conde
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 14/07/2013
Meio: RTP Online
URL: http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=666439&tm=4&layout=122&visual=61
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O filme português "Carosello", de Jorge Quintela, venceu o Grande Prémio do Festival de Curtas-Metragens de Vila do Conde. É a segunda vez que um filme português obtém esta distinção, depoisde, em 2006, o galardão ter sido atribuído a "Rapace", de João Nicolau. Há nove anos que Jorge Quintela trabalha regularmente em cinema como direcor de fotografia decurtas e longas-metragens.Na Competição Nacional, o Prémio BPI para o melhor filme português, foi atribuído a "Rei Inútil", ofilme de estreia de Telmo Churro como realizador.
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Jorge Quintela vence o Grande Prémio do Festival deCurtas de Vila do Conde
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 14/07/2013
Meio: RTP Online
URL: http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=666439&tm=4&layout=122&visual=61
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14 Jul, 2013, 09:44 / atualizado em 14 Jul, 2013, 09:44 O filme português "Carosello", de Jorge Quintela, venceu o Grande Prémio do Festival de Curtas-Metragens de Vila do Conde. É a segunda vez que um filme português obtém esta distinção, depoisde, em 2006, o galardão ter sido atribuído a "Rapace", de João Nicolau. Há nove anos que JorgeQuintela trabalha regularmente em cinema como direcor de fotografia de curtas e longas-metragens.Na Competição Nacional, o Prémio BPI para o melhor filme português, foi atribuído a "Rei Inútil", ofilme de estreia de Telmo Churro como realizador.
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Grande Prémio do Curtas Vila do Conde para Carosello, do português Jorge Quintela
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 14/07/2013
Meio: Público Online
URL: http://www.publico.pt/cultura/noticia/grande-premio-do-curtas-vila-do-conde-para-carosello-do-portugues-jorge-quintela-1600183
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Carosello tornou-se, assim, no segundo filme português a alcançar o Grande Prémio Cidade de Vila doConde, atribuído ao melhor filme em competição internacional, depois de em 2006 o galardão ter sidoatribuído a Rapace, de João Nicolau. Jorge Quintela nasceu no Porto, em 1981, formou-se emFotografia e Audiovisual na Escola Superior Artística do Porto (2003), e desde 2004 trabalharegularmente em cinema como director de fotografia de curtas e longas-metragens. Em 2010,Quintela realizou um filme documentário sobre o músico Legendary Tigerman, On The Road ToFemina, que estreou no festival IndieLisboa 2010, e realizou o filme Ausstieg, que recebeu umaMenção Honrosa na competição experimental do festival de Vila do Conde daquele ano. Na competiçãonacional do Curtas Vila do Conde de 2013, o Prémio BPI foi atribuído a Rei Inútil, o filme de estreia deTelmo Churro como realizador. Nascido em Lisboa, em 1977, Telmo Churro estudou cinema na EscolaSuperior Artística do Porto e na Escola Superior de Teatro e Cinema, em Lisboa, na área demontagem. Trabalha em cinema desde 2000, como montador, assistente de realização, anotador eargumentista. Para além da competição nacional, Rei Inútil venceu também o Prémio Canal +, queconsiste na aquisição dos direitos de exibição de um filme português para aquele canal de televisãofrancês. Gambozinos, de João Nicolau, foi também distinguido com uma menção honrosa pelo júri dasecção Curtinhas, que elegeu Room on the Broom, de Max Lang e Jan Lanchauer, como vencedor doprémio de melhor filme desta competição, eleito por um grupo de 15 crianças com idades entre os 6 eos 12 anos. Para Miguel Dias, da organização do Curtas Vila do Conde, o facto de o palmarés da 21.ªedição do festival colocar em evidência a produção portuguesa é revelador da qualidade do programaapresentado na competição nacional. Ainda segundo Miguel Dias, mesmo depois de um "ano zero" emtermos de apoios oficiais, que resultou numa redução drástica do número de filmes produzidos emPortugal com financiamento, a competição nacional do Curtas Vila do Conde não se ressentiu, tendosido mesmo possível assistir a um equilíbrio de filmes realizados por autores já consagrados a par dealguns nomes revelação. "No entanto, importa sublinhar que só foi possível manter esta qualidade equantidade de filmes apresentados graças às produções de filmes que já vinham de anos anteriores eque só agora foram terminadas; à produção de filmes potenciados por eventos como Guimarães 2012,ou o projecto Estaleiro e, noutros casos, graças ao trabalho empenhado e dedicado, mas nãoremunerado, de jovens técnicos, actores e realizadores", sublinhou este membro da direcção dofestival. Perante este cenário, "a manter-se a falta de apoios em anos posteriores, poderá estar emcausa o futuro de inúmeros autores e técnicos talentosos que aqui mostraram o resultado do seutrabalho", alertou Miguel Dias. No 21º. Curtas Vila do Conde foram ainda atribuídos galardões como oPrémio Animação, para Gloria Victoria, de Theodore Ushev (Canadá), o Prémio Documentário paraBuenos Dias Resistencia, de Adrián Orr (Espanha), e o Prémio Ficção para Soft Rain, de Dénes Nagy(Hungria/Bélgica). Do festival saiu a nomeação do filme Cut, de Christoph Girardet e Matthias Mueller(Alemanha), para os Prémios do Cinema Europeu, na categoria de curta-metragem, organizadosanualmente pela European Film Academy. O Prémio Experimental foi para I Am Micro, de Shai Herediae Shumona Goel (Índia), e várias outras películas receberam menções honrosas, como TheSmortlybacks, de Ted Sieger e Wouter Dierickx (Suíça/China), e Nyuszi És Öz, de Péter Vácz(Hungria). 14/07/2013 - 11:43 Lusa
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Grande Prémio do Curtas de Vila do Conde para "Carosello", do português JorgeQuintela
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 14/07/2013
Meio: MSN Online
URL: http://noticias.pt.msn.com/grande-pr%c3%a9mio-do-curtas-de-vila-do-conde-para-carosello-do-portugu%c3%aas-jorge-quintela-1
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actualizado: Sat, 13 Jul 2013 23:13:33 GMT O Grande Prémio do 21.º Festival de Curtas-Metragens de Vila do Conde foi hoje atribuído ao filmeportuguês "Carosello", de Jorge Quintela. © 2013MANUEL DE ALMEIDA/LUSA "Carosello" tornou-se assim no segundo filme português a alcançar o Grande Prémio "Cidade de Vilado Conde", atribuído ao melhor filme em competição internacional, depois de em 2006 o galardão tersido atribuído a Rapace, de João Nicolau.Jorge Quintela nasceu no Porto em 1981, formou-se em Fotografia e Audiovisual em 2003, na EscolaSuperior Artística do Porto, e desde 2004 trabalha regularmente em cinema como diretor de fotografiade curtas e longas-metragens.Em 2010, Quintela realizou um filme documentário sobre o músico Legendary Tigerman "On The RoadTo Femina", que estreou no Festival de cinema IndieLisboa 2010, e realizou o filme "Ausstieg", querecebeu uma Menção Honrosa na secção da competição experimental do Festival Curtas de Vila doConde daquele ano.
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"Carosello" de Jorge Quintela vence Curtas de Vila do Conde
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 14/07/2013
Meio: Jornal Hardmúsica.pt
URL: http://hardmusica.pt/noticia_detalhe.php?cd_noticia=16630
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Pela segunda vez na história do Curtas Vila do Conde - Festival Internacional de Cinema, o GrandePrémio "Cidade de Vila do Conde", para o melhor filme em competição, foi atribuído a um filmeportuguês "Carosello", de Jorge Quintela, foi o grande vencedor da 21ª edição do festival. A primeira vez queum filme nacional foi galardoado com este prémio aconteceu em 2006, com "Rapace", de JoãoNicolau. Jorge Quintela nasceu no Porto em 1981. Formou-se em Fotografia e Audiovisual em 2003, na EscolaSuperior Artística do Porto. Desde 2004 que trabalha regularmente em cinema como Director de Fotografia de curtas e longas-metragens. Em 2010, realizou um filme documentário sobre o músico Legendary Tigerman "On The Road ToFemina" que estreou no Festival de cinema IndieLisboa 2010 e realizou o filme "Ausstieg" recebendouma Menção Honrosa na secção da competição experimental do Festival Curtas de Vila do Conde2010.
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«Carosello» triunfa no Curtas Vila do Conde
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 14/07/2013
Meio: C7nema.net
URL: http://www.c7nema.net/festival/item/39387-carosello-triunfa-no-curtas-vila-do-conde.html
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Depois de em 2006 Rapace, de João Nicolau, ter vencido o Grande Prémio Cidade de Vila do Conde,para o melhor filme em competição, uma outra produção nacional voltou a conquistar o certame.Desta vez a honra coube a Carosello, um filme de Jorge Quintela, que assim foi coroado como omelhor nesta 21ª edição do festival. Quintela não é um desconhecido do Curtas Vila do Conde, tendorecebido uma Menção Honrosa na secção da competição experimental do Festival Curtas de Vila doConde 2010 por Ausstieg . Na Competição Nacional, o Prémio BPI, para o melhor filme português emcompetição, foi atribuído a Rei Inútil, o filme de estreia de Telmo Churro como realizador, que somouainda o Prémio Canal +, que consiste na aquisição dos direitos de exibição de um filme português parao Canal + (França). Gambozinos, de João Nicolau, foi também distinguido com uma Menção Honrosa(M/9) pelo Júri do Curtinhas que elegeu Room On The Broom (Boleia de Vassoura), de Max Lang e JanLanchauer, como grande vencedor do prémio para o melhor filme da competição Curtinhas(eleito porum grupo de 15 crianças com idades entre os 6 e os 12 anos). Aqui fica a listagem de todos osvencedores. Competição Internacional Grande Prémio "Cidade de Vila do Conde" Melhor filme emcompetição no valor de 2.000 euros CAROSELLO Jorge Quintela, 2013, Portugal/Itália, EXP, 7' Prémiospara o melhor filme de cada categoria a concurso: Prémio Animação: GLORIA VICTORIA TheodoreUshev, Canadá, 2013, ANI, 7' Prémio Documentário: BUENOS DIAS RESISTENCIA Adrián Orr,Espanha, 2013, DOC, 22' Prémio Ficção: SOFT RAIN Dénes Nagy, Hungria/Bélgica, 2013, FIC, 28' Vilado Conde Short Film Nominee for European Film Awards Prémio para a melhor curta-metragemeuropeia nomeação para os Prémios do Cinema Europeu, na categoria de curta-metragem,organizados anualmente pela European Film Academy CUT Christoph Girardet, Matthias Mueller,Alemanha, 2013, EXP, 12' Prémio do Público "Mateus Rosé Sparkling" Para o filme da competiçãointernacional com a melhor média de votação atribuída pelos espectadores, no valor de 750 euros,patrocinado pela Sogrape/ Mateus Rosé Sparkling. *PENNY DREADFUL Shane Atkinson, EUA, 2012,FIC, 17' COMPETIÇÃO EXPERIMENTAL Prémio Experimental I AM MICRO Shai Heredia, Shumona Goel,Índia, 2012, DOC/EXP, 14' COMPETIÇÃO CURTINHAS Prémio Mar Shopping Para o melhor filme dacompetição Curtinhas, eleito por um grupo de 15 crianças com idades entre os 6 e os 12 anos, novalor de 1.000 euros, patrocinado pelo Mar Shopping. ROOM ON THE BROOM (BOLEIA DE VASSOURA)Max Lang, Jan Lanchauer, Reino Unido, 2012, ANI, 26' Menção Honrosa (M/3): THE SMORTLYBACKS(FAZER UM ARCO-ÍRIS) Ted Sieger, Wouter Dierickx, Suíça /China, 2013, ANI, 5' Menção Honrosa(M/6): NYUSZI ÉS ÖZ (A LEBRE E O VEADO) Péter Vácz, Hungria, 2012, ANI, 17' Menção Honrosa(M/9): GAMBOZINOS João Nicolau, Portugal/França, 2013, FIC, 20' COMPETIÇÃO NACIONAL MelhorFilme Prémio BPI, 2.000 euros, patrocinado pelo Banco BPI Prémio Pixel Bunker, 2.500 euros, emserviços, patrocinado pela Pixel Bunker Lda REI INÚTIL Telmo Churro, Portugal, 2013, FIC, 25' Prémiodo Público "Mateus Rosé Sparkling" Para o filme da competição nacional com a melhor média devotação atribuída pelos espectadores, no valor de 750 euros, patrocinado pela Sogrape/ Mateus RoséSparkling. *LUMINITA André Marques, Portugal/Roménia, 2013, FIC, 20' Prémio Canal + (França)Aquisição dos direitos de exibição de um filme português para o Canal + (França) para um filmeexibido no Festival. REI INÚTIL Telmo Churro, Portugal, 2013, FIC, 25' COMPETIÇÃO TAKE ONE!Prémio Smiling: 1.500 euros em serviços de aluguer de equipamento, patrocínio Smiling/ NovaImagem; Prémio Restart: Vale em formação no valor de 500 euros na Restart - Instituto deCriatividade, Artes e Novas Tecnologias; Prémio Agência da Curta Metragem (o filme premiado seráagenciado pela Agência da Curta Metragem, garantindo a sua inscrição e respetivos custos, numcircuito internacional de festivais de cinema) RHOMA ACANS Leonor Teles, Portugal, 2012, DOC, 14'17º VIDEORUN RESTART maratona video 48 horas 1º LUGAR VOLVENTE FIC · 2013 · 3' Abel Oliveira,Jacinta Barreto, Rui Ribeiro Prémio Canon/Colorfoto: voucher 500EUR; Prémio GoPro: 1 câmara GoProHERO3: Black Edition + LCD Touch BacPac; Prémio Instituto Restart: voucher formação de 500EUR noInstituto Restart 2º LUGAR IRMÃO DE GUERRA FIC · 2013 · 3' Lara Leitão, Nelson Silva 3º LUGAR
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A31
21º Curtas de Vila do Conde- Grande Prémio atribuído a um filme português
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 15/07/2013
Meio: Rádio Linear Online
URL: http://radiolinear.pt/newsdetails.php?id=3979
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2013-07-15 Pela segunda vez na história do Curtas Vila do Conde - Festival Internacional de Cinema, o GrandePrémio Cidade de Vila do Conde, para o melhor filme em competição, foi atribuído a um filmeportuguês: CAROSELLO, de Jorge Quintela, foi o grande vencedor da 21ª edição do festival (a primeiravez que um filme nacional foi galardoado com este prémio aconteceu em 2006, com Rapace, de JoãoNicolau). Na Competição Nacional, o Prémio BPI, para o melhor filme português em competição, foi atribuído aREI INÚTIL, o filme de estreia de Telmo Churro como realizador. Para além do Prémio BPI da Competição Nacional, o filme REI INÚTIL venceu, também, o PrémioCanal +, que consiste na aquisição dos direitos de exibição de um filme português para o Canal +(França). GAMBOZINOS, de João Nicolau, foi também distinguido com uma Menção Honrosa (M/9)pelo Júri do Curtinhas que elegeu ROOM ON THE BROOM (BOLEIA DE VASSOURA), de Max Lang e JanLanchauer, como grande vencedor do prémio para o melhor filme da competição Curtinhas (eleito porum grupo de 15 crianças com idades entre os 6 e os 12 anos). Para Miguel Dias, da organização doCurtas Vila do Conde, o facto do palmarés da 21ª edição do festival colocar em evidência a produçãonacional é revelador da qualidade do programa apresentado na Competição Nacional. Mesmo depoisde um ano "zero" em termos de apoios oficiais, que resultou numa redução drástica do número defilmes produzidos no país com financiamento, a Competição Nacional do Curtas Vila do Conde não seressentiu. A direção do Curtas Vila do Conde- Festival Internacional de Cinema fica, por isso, naexpetativa do que poderá seguir-se na produção cinematográfica nacional.
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A26
´Carosello´ triunfa no Curtas Vila do Conde
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 15/07/2013
Meio: Cultura Online.net
URL:http://www.culturaonline.net/noticias-gerais/96431-carosello-triunfa-no-curtas-vila-do-conde-
.html?tmpl=component&print=1&layout=default&page=
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'Carosello' triunfa no Curtas Vila do Conde POR PR | 15 Jul 2013 0 /10 em 0 votos Bastaram escassos dias no Curtas de Vila do Conde para sentir o pulso do cinema português. Se porum lado se nota a dificuldade em fazer cinema praticamente sem apoios, é inegável que esse remarcontra a maré, essa teimosia, acaba também por produzir alguns frutos amadurecidos.E o palmarés deste ano do Curtas Vila do Conde confirmou essa tendência que aponta para um cinemacom personalidade e futuro. Isto se os agentes não tolherem de vez esta geração, tal como MiguelDias, da organização do Curtas, salientou alertar para o facto de "a manter-se a falta de apoios emanos posteriores, poderá ficar em causa o futuro de inúmeros autores e técnicos talentosos que aquimostraram o resultado do seu trabalho". Na verdade, sem o balão de oxigénio que foi o enormeacervo de Guimarães Capital da Cultura, as produções já iniciadas e os projetos Estaleiro,possivelmente a seleção do 21º Curtas teria sido bem mais complicado.Seja como for, os nomes dos dois premiados colhem já outra atenção: o portuense Jorge Quintela, jáquase com uma década de trabalho como diretor de fotografia, nomeadamente no documentário sobreo músico The Legendary Tigerman "On the Road to Femina" , exibido no IndieLisboa 2010, bem como"Ausstieg" , alvo de uma menção honrosa no Curtas de 2010. E ainda o lisboeta Telmo Churro, comexperiência em montagem e aqui a estrear-se na realização.Carosello, de Jorge Quintela, foi o vencedor do Grande Prémio, da competição, o que apenas pelasegunda vez no festival é concedido a um filme português. Um objeto curioso e fascinante de apenas7 minutos que alia num formato de filme carrossel uma intencionalidade cinematográfica bem vincada,onde se sentem as raízes da televisão italiana e até do teatro, num monólogo em que um jovemrecorda o equívoco em que a sua mãe navegava ao servir-lhe carinhosamente estufados de ervilhas,certa de que era o seu prato preferido, apesar dele o detestar. Um texto feliz - e muito divertido - quese adapta bem a este esquema circular e a este pequeno caleidoscópio de espelhos e formas, em maisuma bem sucedida produção da Bando à Parte, de Rodrigo Areias.Já Rei Inútil, numa produção de Luís Urbano e Sandro Aguilar, para O Som e a Fúria, marcou a estreiaauspiciosa de Telmo Churro na realização, apesar do cineasta contar já com experiência assinalávelem montagem (Gambozinos, Tabu). Aqui relata a história do jovem cábula Tiago (Nuno Rebelo, umarevelação), finalista do secundário, que planeia com a namorada aquela que será a sua terceiraviagem de finalistas, mas que se pode salvar depois de viver um episódio onírico e surreal com um reique o encontra durante uma noite em que fica preso no jardim da Estrela. Em menos de meia horatemos belas descrições de personagens, intriga, ação, humor e até algum fio social latente em que sequestiona o saber empinado para depois esquecer. Bem esgalhado.Na restante competição foram ainda confirmados os talentos de João Pedro Rodrigues, com O Corpode Afonso, numa espécie de casting para o corpo do Rei D. Afonso Henriques, com candidatos galegos,a incursão de João Viana na Guiné, no formato de curta, com Tabatô, que acaba de chegar às salas decinema, depois do percurso e menção honrosa em Berlim, tal como a passagem premiada de JoãoNicolau em Cannes, com o seu Gambozinos. O setubalense André Marques viu também a sua curtaLuminita receber o prémio do público. Aqui fica a listagem de todos os vencedores.Competição InternacionalGrande Prémio "Cidade de Vila do Conde"Melhor filme em competiçãono valor de 2.000 eurosCAROSELLOJorge Quintela, 2013, Portugal/Itália, EXP, 7'Prémios para o melhor filme de cada categoria a concurso:
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Prémio Animação:GLORIA VICTORIATheodore Ushev, Canadá, 2013, ANI, 7'Prémio Documentário:BUENOS DIAS RESISTENCIAAdrián Orr, Espanha, 2013, DOC, 22'Prémio Ficção:SOFT RAINDénes Nagy, Hungria/Bélgica, 2013, FIC, 28'Vila do Conde Short Film Nominee for European Film AwardsPrémio para a melhor curta-metragem europeianomeação para os Prémios do Cinema Europeu, na categoria de curta-metragem, organizadosanualmente pela European Film AcademyCUTChristoph Girardet, Matthias Mueller, Alemanha, 2013, EXP, 12'Prémio do Público "Mateus Rosé Sparkling"Para o filme da competição internacional com a melhor média de votação atribuída pelosespectadores, no valor de 750 euros, patrocinado pela Sogrape/ Mateus Rosé Sparkling.*PENNY DREADFULShane Atkinson, EUA, 2012, FIC, 17'COMPETIÇàO EXPERIMENTALPrémio ExperimentalI AM MICROShai Heredia, Shumona Goel, Índia, 2012, DOC/EXP, 14'COMPETIÇàO CURTINHASPrémio Mar ShoppingPara o melhor filme da competição Curtinhas, eleito por um grupo de 15 crianças com idades entre os6 e os 12 anos, no valor de 1.000 euros, patrocinado pelo Mar Shopping.ROOM ON THE BROOM (BOLEIA DE VASSOURA)Max Lang, Jan Lanchauer, Reino Unido, 2012, ANI, 26'Menção Honrosa (M/3):THE SMORTLYBACKS (FAZER UM ARCO-ÍRIS)Ted Sieger, Wouter Dierickx, Suíça /China, 2013, ANI, 5'Menção Honrosa (M/6):NYUSZI ÉS ÖZ (A LEBRE E O VEADO)Péter Vácz, Hungria, 2012, ANI, 17'Menção Honrosa (M/9):GAMBOZINOSJoão Nicolau, Portugal/França, 2013, FIC, 20'COMPETIÇàO NACIONALMelhor FilmePrémio BPI, 2.000 euros, patrocinado pelo Banco BPIPrémio Pixel Bunker, 2.500 euros, em serviços, patrocinado pela Pixel Bunker LdaREI INÚTILTelmo Churro, Portugal, 2013, FIC, 25'Prémio do Público "Mateus Rosé Sparkling"Para o filme da competição nacional com a melhor média de votação atribuída pelos espectadores, novalor de 750 euros, patrocinado pela Sogrape/ Mateus Rosé Sparkling.*LUMINITAAndré Marques, Portugal/Roménia, 2013, FIC, 20'Prémio Canal + (França)Aquisição dos direitos de exibição de um filme português para o Canal + (França) para um filmeexibido no Festival.REI INÚTILTelmo Churro, Portugal, 2013, FIC, 25'COMPETIÇàO TAKE ONE!Prémio Smiling: 1.500 euros em serviços de aluguer de equipamento, patrocínio Smiling/ Nova
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Imagem; Prémio Restart: Vale em formação no valor de 500 euros na Restart - Instituto deCriatividade, Artes e Novas Tecnologias; Prémio Agência da Curta Metragem (o filme premiado seráagenciado pela Agência da Curta Metragem, garantindo a sua inscrição e respetivos custos, numcircuito internacional de festivais de cinema)RHOMA ACANSLeonor Teles, Portugal, 2012, DOC, 14'17º VIDEORUN RESTARTmaratona video 48 horas1º LUGARVOLVENTEFIC · 2013 · 3'Abel Oliveira, Jacinta Barreto, Rui RibeiroPrémio Canon/Colorfoto: voucher 500EUR;Prémio GoPro: 1 câmara GoPro HERO3: Black Edition + LCD Touch BacPac;Prémio Instituto Restart: voucher formação de 500EUR no Instituto Restart2º LUGARIRMàO DE GUERRAFIC · 2013 · 3'Lara Leitão, Nelson Silva3º LUGARRESISTÊNCIA AO AMORFIC· 2013 · 3'Daniel Machado, Dinis Machado, Bruno Costa, Rui Almeida, Cristina SilvaFonte: www.c7nema.net
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CURTAS VILA DO CONDE: GRANDE PRÉMIO ATRIBUÍDO A UM FILME PORTUGUÊS
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 15/07/2013
Meio: Arte Capital.net
URL: http://www.artecapital.net/noticia-3239-curtas-vila-do-conde-grande-premio-atribu%C3%ADdo-a-um-filme-portugues
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CURTAS VILA DO CONDE: GRANDE PRÉMIO ATRIBUÍDO A UM FILME PORTUGUÊS | ARTECAPITAL.NETARQUIVO: Pela segunda vez na história do Curtas Vila do Conde , Festival Internacional de Cinema, o GrandePrémio «Cidade de Vila do Conde», para o melhor filme em competição, foi atribuído a um filmeportuguês: CAROSELLO, de Jorge Quintela, foi o grande vencedor da 21ª edição do festival (a primeiravez que um filme nacional foi galardoado com este prémio aconteceu em 2006, com Rapace, de JoãoNicolau). Jorge Quintela nasceu no Porto em 1981. Formou-se em Fotografia e Audiovisual em 2003, na EscolaSuperior Artística do Porto. Desde 2004, trabalha regularmente em cinema como Diretor de Fotografiade curtas e longas-metragens. Em 2010, realizou um filme documentário sobre o músico LegendaryTigerman On The Road To Femina que estreou no Festival de cinema IndieLisboa 2010 e realizou ofilme Ausstieg recebendo uma Menção Honrosa na secção da competição experimental do FestivalCurtas de Vila do Conde 2010. Na Competição Nacional, o Prémio BPI, para o melhor filme português em competição, foi atribuído aREI INÚTIL, o filme de estreia de Telmo Churro como realizador. Nascido em Lisboa, em 1977, Telmo Churro estudou cinema, na Escola Superior Artística do Porto e naEscola Superior de Teatro e Cinema, área de montagem. Trabalha em cinema, desde 2000, comomontador, assistente de realização, anotador e argumentista. Para além do Prémio BPI da Competição Nacional, o filme REI INÚTIL venceu, também, o PrémioCanal +, que consiste na aquisição dos direitos de exibição de um filme português para o Canal +(França). GAMBOZINOS, de João Nicolau, foi também distinguido com uma Menção Honrosa (M/9) pelo Júri doCurtinhas que elegeu ROOM ON THE BROOM (BOLEIA DE VASSOURA), de Max Lang e Jan Lanchauer,como grande vencedor do prémio para o melhor filme da competição Curtinhas (eleito por um grupode 15 crianças com idades entre os 6 e os 12 anos). Para Miguel Dias, da organização do Curtas Vila do Conde, o facto do palmarés da 21ª edição dofestival colocar em evidência a produção nacional é revelador da qualidade do programa apresentadona Competição Nacional. Mesmo depois de um ano zero em termos de apoios oficiais, que resultounuma redução drástica do número de filmes produzidos no nosso país com financiamento, aCompetição Nacional do Curtas Vila do Conde não se ressentiu. De resto, foi possível assistir a umequilíbrio de filmes realizados por autores já consagrados a par de alguns nomes revelação. No entanto, importa sublinhar que só foi possível manter esta qualidade e quantidade de filmesapresentados, graças às produções de filmes que já vinham de anos anteriores e que só agora foramterminadas; à produção de filmes potenciados por eventos como Guimarães 2012 ou o projetoEstaleiro e, noutros casos, graças ao trabalho empenhado e dedicado, mas não remunerado, de jovenstécnicos, atores e realizadores. Perante este cenário, a manter-se a falta de apoios em anos posteriores, poderá estar em causa o
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futuro de inúmeros autores e técnicos talentosos que aqui mostraram o resultado do seu trabalho. A direção do Curtas Vila do Conde , Festival Internacional de Cinema fica, por isso, na expetativa doque poderá seguir-se na produção cinematográfica nacional.
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Curtas Vila do Conde 2013 - Entrevista a Gonçalo Tocha (com vídeo)
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 16/07/2013
Meio: C7nema.net
URL: http://www.c7nema.net/entrevista/item/39396-curtas-vila-do-conde-2013-entrevista-a-goncalo-tocha-video2013curtas.html
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Aproveitámos a passagem pelo Curtas de Vila do Conde de alguns realizadores consagrados e outraspromessas do cinema português para sugerir pequenos depoimentos captados em 'curtas' para oC7nema. Filmes Estaleiro A Curtas Metragens CRL e o projeto Estaleiro, coordenado por Dario Oliveira,lançou o desafio a "cineastas com experiência rodar um filme na zona norte com uma equipaconstituída por estudantes". O C7nema falou com alguns dos realizadores. Gonçalo Tocha - A Mãe e oMar As pescadeiras de Vila Chã Assumindo o convite do projeto Estaleiro, Gonçalo Tocha foi atrás domito das mulheres de Vila Chã, uma freguesia do concelho de Vila do Conde, que dedicaram a vida aomar. Elas são arrais de profissão - responsáveis por uma embarcação de pesca -, as verdadeiras'pescadeiras', que alimentam a continuidade marítima na filmografia de Gonçalo Tocha, iniciada emBalaou e prolongada em É na Terra Não é na Lua. Este é "um tesouro por descobrir", como definiu orealizador na nossa entrevista, apenas com três artigos de jornal em 150 anos. "É também umadedicatória ao mar", uma paixão do mar dedicada em vários planos fixos, sequências partilhadas comos intervenientes seguindo um rigor formal de cineasta participante na ação.
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Poveiros vencem prémio no Curtas de V. Conde
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 17/07/2013
Meio: Rádio Onda Viva Online
URL: http://www.radioondaviva.pt/index.php/noticias/1820-poveiros-vencem-premio-no-curtas-de-v-conde
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Votos de utilizador: / 0 Detalhes Publicado em 17-07-2013 Visitas: 28 Os poveiros Nélson Silva e LaraLeitão foram distinguidos no Festival de Curtas Metragens 2013 de Vila de Conde . O filme "Irmãos deArmas", produzido no âmbito do concurso Videorun Restart, arrecadou o segundo lugar dacompetição. Os dois jovens, da freguesia de Balasar, tiveram 48h para idealizar, rodar e montar umacurta-metragem com o tema "Resistência". No filme entram quatro atores: Nuno Couto, Hélder Faria,Joaquim Correia e António. Partilhar
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A10
Curtas Vila do Conde: Grande Prémio atribuído a "Carosello" (com palmarés)
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 17/07/2013
Meio: Fest Magazine Online
URL: http://www.festmag.com/2013/07/curtas-vila-do-conde-grande-premio-atribuido-a-carosello-de-jorge-quintela-com-palmares/
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16/07/2013 Pela segunda vez na história do Curtas Vila do Conde - Festival Internacional de Cinema, o GrandePrémio Cidade de Vila do Conde para o melhor filme em competição foi atribuído a um filmeportuguês. "Carosello", de Jorge Quintela, foi o grande vencedor da 21.ª edição do festival (a primeiravez que um filme nacional foi galardoado com este prémio aconteceu em 2006, com "Rapace", de JoãoNicolau). Jorge Quintela nasceu no Porto em 1981. Formou-se em Fotografia e Audiovisual em 2003, na EscolaSuperior Artística do Porto. Desde 2004 trabalha regularmente em cinema como Diretor de Fotografiade curtas e longas-metragens. Em 2010 realizou um filme documentário sobre o músico LegendaryTigerman, "On The Road To Femina", que estreou no IndieLisboa 2010 e realizou o filme "Ausstieg",recebendo uma Menção Honrosa na secção da competição experimental do Curtas, em 2010. Na Competição Nacional, o Prémio BPI, para o melhor filme português em competição, foi atribuído a"Rei Inútil", o filme de estreia de Telmo Churro como realizador. Nascido em Lisboa, em 1977, TelmoChurro estudou cinema, na Escola Superior Artística do Porto e na Escola Superior de Teatro eCinema, área de montagem. Trabalha em cinema, desde 2000, como montador, assistente derealização, anotador e argumentista. O filme venceu, também, o Prémio Canal +, que consiste naaquisição dos direitos de exibição de um filme português para o Canal + (França). "Gambozinos", de João Nicolau, foi também distinguido com uma Menção Honrosa (M/9) pelo Júri doCurtinhas que elegeu "Room On The Broom" ("Boleia de Vassoura"), de Max Lang e Jan Lanchauer,como grande vencedor do prémio para o melhor filme da competição Curtinhas (eleito por um grupode 15 crianças com idades entre os 6 e os 12 anos). Para Miguel Dias, da organização do Curtas Vila do Conde, o facto do palmarés da 21.ª edição dofestival colocar em evidência a produção nacional é revelador da qualidade do programa apresentadona Competição Nacional. Mesmo depois de um ano "zero" em termos de apoios oficiais, que resultounuma redução drástica do número de filmes produzidos no nosso país com financiamento, aCompetição Nacional do Curtas Vila do Conde não se ressentiu. No entanto, importa sublinhar que só foi possível manter esta qualidade e quantidade de filmesapresentados, graças às produções de filmes que já vinham de anos anteriores e que só agora foramterminadas; à produção de filmes potenciados por eventos como Guimarães 2012 ou o projetoEstaleiro e, noutros casos, graças ao trabalho empenhado e dedicado, mas não remunerado, de jovenstécnicos, atores e realizadores. Perante este cenário, a manter-se a falta de apoios em anos posteriores, poderá estar em causa ofuturo de inúmeros autores e técnicos talentosos que mostraram o resultado do seu trabalho. Palmarés Curtas Vila do Conde 2013 Competição Internacional Grande Prémio "Cidade de Vila do Conde" - Melhor filme em competição no valor de 2.000 euros
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"Carosello", de Jorge Quintela, 2013, Portugal/Itália, EXP, 7' Prémio Animação "Gloria Victoria", de Theodore Ushev, Canadá, 2013, ANI, 7' Prémio Documentário "Buenos Dias Resistencia", de Adrián Orr, Espanha, 2013, DOC, 22' Prémio Ficção "Soft Rain", de Dénes Nagy, Hungria/Bélgica, 2013, FIC, 28' Prémio para a melhor curta-metragem europeia "Cut", de Christoph Girardet, Matthias Mueller, Alemanha, 2013, EXP, 12' Prémio do Público "Mateus Rosé Sparkling" "Penny Dreadful", de Shane Atkinson, EUA, 2012, FIC, 17' Prémio Experimental "I Am Micro", de Shai Heredia, Shumona Goel, Índia, 2012, DOC/EXP, 14' Competição Curtinhas Prémio Mar Shopping "Room On The Broom (Boleia De Vassoura)", de Max Lang, Jan Lanchauer, Reino Unido, 2012, ANI,26' Menção Honrosa (M/3) "The Smortlybacks (Fazer Um Arco-Íris)", de Ted Sieger, Wouter Dierickx, Suíça /China, 2013, ANI, 5' Menção Honrosa (M/6) "Nyuszi És Öz (A Lebre E O Veado)", de Péter Vácz, Hungria, 2012, ANI, 17' Menção Honrosa (M/9) "Gambozinos", de João Nicolau, Portugal/França, 2013, FIC, 20' Competição Nacional Melhor Filme - Prémio BPI (2.000 euros) e Prémio Pixel Bunker (2.500 euros) "Rei Inútil", de Telmo Churro, Portugal, 2013, FIC, 25' Prémio do Público "Mateus Rosé Sparkling" "Luminita", de André Marques, Portugal/Roménia, 2013, FIC, 20' Prémio Canal + (França)
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"Rei Inútil", de Telmo Churro, Portugal, 2013, FIC, 25' Competição Take One! - Prémio Smiling (1.500 euros) e Prémio Agência da Curta Metragem "Rhoma Acans", de Leonor Teles, Portugal, 2012, DOC, 14' 17.º Videorun Restart - maratona vídeo 48 horas 1.º "Volvente" (FIC . 2013 . 3'), de Abel Oliveira, Jacinta Barreto e Rui Ribeiro 2.º "Irmão De Guerra" (FIC . 2013 . 3'), de Lara Leitão e Nelson Silva 3.º "Resistência Ao Amor" (FIC. 2013 . 3'), de Daniel Machado, Dinis Machado, Bruno Costa, RuiAlmeida, Cristina Silva festmag
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MIGUEL DIAS, CURTAS VILA DO CONDE
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 17/07/2013
Meio: Magnética Magazine Online
URL: http://www.magneticamagazine.com/artigo/cultura/miguel-dias-curtas-vila-do-conde
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17 de Julho de 2013 Depois de 20 edições, as expectativas para uma 21.ª edição atingem um grau de importânciasemelhante ao de atingir da maioridade, ou a consolidação que vos é atribuída já fez ultrapassar hámuito este nervoso miudinho? Já nos atribuíram a maioridade tantas vezes - aos 5, aos 10, aos 18... -, que essa ideia já nãosignifica grande coisa. Mas entendo perfeitamente a questão, pois existe sempre um simbolismo ligadoaos números que não nos passa ao lado, até porque serve sempre para comunicar. As expectativassão sempre semelhantes, passam por ter sempre presente a ideia de fazer melhor. Quanto ao nervosomiudinho, acho que depende das pessoas... Se pensarmos que nada disto é a coisa mais importantedo mundo, é apenas um trabalho que se quer fazer o melhor possível, não há razão para tal. Hámuitos imponderáveis e coisas que não podemos controlar, por isso mais vale deixar de lado esse tipode preocupações. Entre vários possíveis, escolho a mudança para o Teatro Municipal em 2009, pelo crescimento quepossibilitou, pelas mudanças que trouxe à programação, por uma maior envolvência com a populaçãolocal. É curiosa essa ideia, quando a realidade parece demonstrar-nos exactamente o contrário. Acreditosobretudo que os dois ou três primeiros anos do Festival só foram possíveis graças à pequenadimensão da cidade, que proporciona talvez um contacto mais directo entre os munícipes e os centrosde decisão, e que possibilita um envolvimento mais próximo das pessoas da cidade, e não esqueçoque houve inúmeras ajudas em situações complicadas que possibilitaram que o festival nãoterminasse de vez logo à nascença. Mas tirando essa parte inicial, parece-me por demais evidente queé muito mais difícil organizar um festival numa cidade como Vila do Conde, a diversos níveis, e essascaracterísticas que permitiram a implantação do festival também acabam por ser um entrave para oseu crescimento, ainda por cima num país tão centralizado como Portugal. Dificuldades logísticas,dificuldades técnicas, de alojamento, dificuldades orçamentais, de comunicação, podia estar aqui aenumerar uma data de questões. Basta ver a tendência dos últimos anos: são vários os festivais queaconteciam em cidades pequenas e que tiveram que fechar as portas, e os que sobrevivem fazem-nocom imensas dificuldades e em condições extremamente precárias, ao mesmo tempo que cada vezexistem mais festivais em Lisboa. Portanto, a resposta à tua questão só pode ser negativa. Como as sessões de competição não precisam do meu destaque, pois já atraem por si só as atençõesde profissionais e público, as minhas escolhas recaem sobretudo em programas não competitivos. Aslongas-metragens da secção "Da Curta à Longa", e aqui vale a pena mencionar "Até Ver a Luz" deBasil da Cunha em estreia nacional, as nossas últimas produções do projecto Estaleiro, a retrospectivade Bill Morrison, os projectos que compõe o programa Stereo na sua generalidade. Sem esquecer umprojecto como o Curtinhas, absolutamente essencial. Existe uma diferença entre a selecção dos filmes a concurso e a escolha de uma personalidade outema em destaque. Nestes, procuramos que exista algum consenso, são programas que constroem aimagem e a identidade de um festival, e como tal deve haver a unanimidade possível, é o caso daretrospectiva de Bill Morrison, por exemplo. Já na selecção dos filmes em competição, há tantassecções tão diferentes entre si que é difícil identificar essas normas ou padrões. Eu considero o CurtasVila do Conde como um festival extremamente eclético e abrangente, feito para vários públicos. Como
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tal, existem poucas semelhanças entre os critérios utilizados para a selecção de filmes experimentaisou para os filmes para crianças, tendo apenas em comum o facto de todos eles concorrerem para umaprogramação global que se pretende de grande qualidade. Há normas objectivas, sem dúvida: devemtratar-se de filmes inéditos em Portugal, apresentarem uma diversidade de registos e de géneros(animação, documentário, ficção...), ou uma diversidade geográfica, onde nos interessaobjectivamente mostrar um pouco do que se faz em todo o mundo. Mas o mais importante são asquestões mais subjectivas, desde logo o gosto pessoal de cada um. Os filmes das competições sãovistos por um número bastante alargado de pessoas, mesmo de fora da equipa organizadora. Nãoqueremos que essas pessoas que convidamos para nos ajudar a ver mais de 3000 filmes seenquadrem num padrão, o que queremos é que cada um traga um olhar diferente, até antagónico. É claro que um festival de curtas-metragens não pode passar ao lado dos trabalhos que se fazem nasescolas de cinema e audiovisuais, pois para muitos jovens talentos é aí que tudo começa. Esperamosque este tipo de oportunidades, de mostrar o seu trabalho ao lado de outros mais consagrados, sejaum incentivo para todos os que esperam poder vir a trabalhar no futuro de uma forma profissionalnesta área. Esse e muitos outros, espero, mas posso estar de acordo com essa afirmação. Antes de tudo,descobrir, depois mostrar e, através dos meios que um festival tem à sua disposição, divulgar, com oobjectivo de, dessa forma, expandir e ampliar as potencialidades e os canais de exibição de uma obra,formas de chegar a novos públicos, contribuir para a sua internacionalização...
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