Prego: CZ$ 35,00 Vaf°** *i * '*'¦' *""** '' "*"" m^S^' ^ ^ '**&*t' v'> i ...

59

Click here to load reader

Transcript of Prego: CZ$ 35,00 Vaf°** *i * '*'¦' *""** '' "*"" m^S^' ^ ^ '**&*t' v'> i ...

Prego: CZ$ 35,00Vaf°**

*i

* '*'¦' *""** '' "*""

m^S^' ^

^'**&*t' v'> i a- , 'a\ >! ;¦ - •¦ SUSSM! SHWt '> »*f-- "^hf^raSflBm ^Jli%f . i M&HKflMf~" f TiTp1' ¦^^mgmg ****

##jM •#- -A> • jft »WWI# s®e«r HK, m> • r & f/ k Wj-iBMP '"*

VlysTes Ihe °disse

que a Mesa decide hoje se reabre investigagao(Pdgina 2)

V/l I WWWWI I I W V^W >-*l«-»w w I IWMM V4 VV/I llWVSWfSem ter mais a quem apelar, o Sindicel e a ABC decidemdenunciar esta situagao absurda, na derradeira esperanga de quea opiniao publica os ajude a comover as autoridades deste pafs.

Sao Paulo, 04 de margo de 1988

¦;; •

l| Sindicel B!|brasileirar.lNIMCAIOOA INIHIOTWIA Dl CONOUtOMtStlETHlCOS IRtni*C*0 L . k!^k^ll /4 f\f LAMINACAODIMtuisNAoFtRBososootsiAOootSAOPAUIO ESC!fiC3ssS553aaa \JKJ V.U VI c

depressa que a teve de ser suspensano da votadas

pelos par-

do capi'tulo dos Direitos odos Partidos — sua org^nizagao

Organiza$aoPreocupados com a aproximagao da para

Jos6 Roberto Serra

anos doMahaprabhu, ultim^

\ :; /h , 4^ | ^ do 0I vt V mm t J

¦ * que usava manto vermelho,

Brasília - Josó Varolla

Sindicatooaindusímiadi condutores tiEtwcos trifii*c*of LAMINACAOOt MtTAlSHAOf LMHOSOS DO LUTADO 01 SAO PAULO

José Roberto Serra

JORNAL DO BRASIL I

? Com oferendas ao fogo, incenso ebanquete de 108 pratos vegetais, osHare Krishna comemoraram 502anos do aparecimento de Sri CaitanyaMahaprabhu, última encarnação deDeus (Krishna) na Terra, segundosuas crenças. A cerimônia, que mar-ca a passagem do ano, começou como Banho das Deidades, quando foramdespejados mel e frutas sobre as ima-

gens que simbolizam Mahaprabhu eseus seguidores mais próximos, colo-cadas no altar, enquanto dezenas deadeptos dançavam e cantavam man-tras. Em seguida, houve o principalritual, com a oferenda de grãos,vegetais e frutas ao fogo, que repre-senta a boca de Krishna. A fogueira é

feita num tanque de areia rodeado deincenso. Ainda ao ar livre, foi celebra-do o casamento de Triyuga Devi Dasi,

que usava manto vermelho, com Guru-

padna Dasa. Eles prometeram fidelida-de, trocaram os colares e amarraramas pontas de suas vestes. Ao final,Dasa passou tinta vermelha na testa deDasi, para identificá-la como casada.Depois de um dia de jejum, houve obanquete de 108 pratos vegetais.

COMUNICADO

À NAÇÃO

©JORNAL DO BRASIL S A 19B8

Tempo

No Rio e em Niterói, nubla-do sujeito a chuvas e tro-voadas, principalmente àtarde. Visibilidade de mo-derada a boa. Temperaturaestável; máxima e mínimade ontem: 34,3° em Bangu e22,5° no Aterro do Flamen-go. Foto do satélite e tempono mundo, página 10.

Gol no INPS

Jogadores do Sampaio Cor-rêa Futebol Clube, tricam-peão do Maranhão, estãoenvolvidos em alguns dos1.568 processos de fraudescontra o INPS. Eles tira-vam licença e recebiam,mas jogavam e até faziamgols. (Página 4)

Alheio à entrega dosGrammy em Nova Iorque,o cantor-compositor ame-ricano Paul Simon passoua noite de quarta-feira naquadra do afoxê Olodun,em Salvador, aprendendocom Gilberto Gil os repi-ques do agogô.

Nélson Pereira dosSantos desliga-se do Pólode Cinema c Vídeo quecriaria uma cidade ceno-gráfica em Jacarepaguá,sob a alegação de que "oprojeto está se re-velando mais imo-biliário do que BCcinematográfico".

Elite palestinaPalestinos que trabalhamno Golfo Pérsico finan-ciam a rebelião contra asforças de ocupação israe-lenses na Cisjordânia eFaixa de Gaza. Jantar pro-movido pela elite palesti-na no Kuwait rendeu US$700 mil. (Página 6)

CotaçõesDólar oficial: CZS 101,35(compra), CZ$ 101,86 (ven-da). Dólar paralelo: CZ$130,00 (compra), CZS 133,00(venda). Unif: CZ$ 991,65para IPTU e CZS 1.394,45para ISS e alvará; taxa deexpediente, CZS 134,44.Uferj: CZS 1.394,45. OTN:CZS 820,42. OTN fiscal: CZ$837,68. UPC: CZ$ 645,36.MVR: CZS 1.750,30. Saláriomínimo de referência: CZS4.248,00. Piso salarial: CZS6.240,00. URP: 16,19.

Rio de Janeiro -- Sexta-feira, 4 de março de 1988

Credores aceitam

o reescalonamento

de US$ 68 bilhões

O Brasil conseguiu que osbancos credores de sua dívidaexterna reescaionem — por umprazo de 22 anos, com cinco decarência — US$ 68 bilhões dedébitos vencidos e a vencer entre1986 c 1993. Os negociadoresbrasileiros, Fernando Milliet eAntônio de Pádua Seixas, chega-rão hoje a Brasília para informarsobre os progressos nas negocia-ções e fazer consultas ao Minis-tério da Fazenda sobre as ques-tões ainda pendentes para fecharum acordo plurianual com oscredores.

Ministérios

se unem para

manter a URP

Verdadeiro pool ministerialestá sendo formado para provarque os cálculos do Ministério daFazenda, que sustentam a tesedo congelamento da URP para ofuncionalismo, estão errados. Omesmo pool, que está usandorelatórios reservados da áreaeconômica, também estuda pro-posta alternativa para levar àPresidência.

A reação ao congelamento daURP está sendo liderada peloEstado-Maior das Forças Arma-das e pelos ministérios da Admi-nistração e do Trabalho. Técni-cos dessas repartições preten-dem provar que o Ministério daFazenda subestimou a receita tri-butária e superestimou as verbaspara pessoal, chegando a conclu-sões exageradas. (Página 11)

Com este avanço, os princi-pais aspectos do acordo já po-dem ser delineados. Além dototal rccscalonado e dos prazos,o Brasil obteve US$ 2,8 bilhões

,cm novos créditos com taxa derisco (sprcad) de apenas 0,8125ponto percentual acima da Libor.Ainda falta decidir como e quan-do a redução do sprcnd para adívida velha (até 1986) será feita equais serão as regras para o reem-préstimo a clientes brasileiros dosUS$ 20 bilhões depositados cmcruzados no Banco Central emcontas dos credores. (Página 11)

Combustível

este mês

sobe de novo

O novo aumento dos combus-tíveis deverá ser anunciado napróxima semana, provavelmenteentre os dias 8 e 10, e um mêsapós o último reajuste. O percen-tual deverá ficar próximo do índi-ce de inflação oficial de fevereiro(17,96%), informou um categori-zado funcionário do setor de pc-tróleo. Mas há propostas que va-riam de 14% a 18%.

Se o aumento ficar na faixados 17,96%, o litro da gasolinapassará de CZS 55,30 para CZS65,19, o do álcool, de CZS 36,30para CZS 42,79, e o do óleodiesel, de CZS 24,30 para CZS28,66. O gás de botijão subirá deCZS 268 para CZS 316,13. Hápossibilidade de o óleo diesel, quecusta 40% do preço da gasolina,ter aumento maior. (Página 15)

1. No dia 1o de fevereiro, a Caraíba Metais S.A. — única produtorade cobre eletrolítico em território nacional —, suspende asentregas às indústrias transformadoras, alegando defasagementre o preço permitido pelo Governo e o custo real do produto;

2. Por seu turno, o CIP — Órgão Governamental responsável pelapolítica de preços — não define o preço do cobre produzido pelaCaraíba Metais, argumentando que ela deve antes acabar comseus estoques, onde estão mais 30 mil toneladas de cobre;

3. As mais de 100 indústrias do setor, intranqüilas com a briga entreuma indústria do Governo e um Órgão do Governo, só tem umaalternativa: apelam a um terceiro Órgão do Governo, neste casoa CACEX, para que esta autorize a importação do cobre;

4. Incorrem em ledo engano. A CACEX responde que não vaiautorizar importação enquanto a Caraíba não esgotar seusestoques;

Ano XCVII — N° 327 Preço: CZS 35,00

Ulysses quer

votação

do regime no domingo

Em reunião com os presidentes de dez

partidos, para discutir saídas para a crise,o presidente do PMDB e da Constituinte,deputado Ulysses Guimarães, disse que osistema de governo deve ser votado nodomingo. Leonel Brizola, do PDT, embo-ra não tenha conseguido um apoio claro

para o presidencialismo, considerou oencontro muito importante.

A Constituinte trabalhou ontem tãodepressa que a sessão teve de ser suspensano fim da tarde, senão seriam votadasmatérias ainda não negociadas pelos par-tidos e grupos. Foram votados os artigosfinais do capítulo dos Direitos Políticos, oitem dos Partidos — sua organizadoagora é livre — e se começou a debater aOrganização do Estado. • '

Preocupados com a aproximação da

escolha do sistema de governo e da fixa-

ção do mandato do presidente José Sar-ney, aliados do Palácio do Planalto pro-curaram, sem sucesso, esvaziar o plená-rio. O comandante da fracassada tentati-va, senador Saldanha Derzi, líder do

governo no Congresso, admitiu que oritmo das votações não ajuda o presi-dente.

Sete ministros convocados por PauloBrossard, da Justiça — entre eles os doExército e da Aeronáutica — condenarama realização de eleições presidenciais esteano. Em várias cidades, haverá hoje ma-nifestações pró-diretas 88; por causa dis-so, a Secretaria de Segurança de Brasília

proitiiu a UDR de desfilar pela cidadecom os gêneros alimentícios que enviará

para os flagelados do Acre. (rágs. 2 e 3)

Sílvio Santos, no

PFL paulista J pode

tentar prefeituraAo surpreender o mundo político paulis-

ta, inscrevendo-se no PFL, o ex-camelô SenorAbravanel, proprietário do Sistema Brasileirode Televisão (SBT) e mais 38 empresas, enacionalmente conhecido como Sílvio Santos,passou imediatamente a ser apontado comoprovável candidato a prefeito de São Paulonas eleições de novembro.

Levado para o partido pelo vice deJânio Quadros, deputado Arthur Alves Pin-to, Sílvio Santos, que há menos de um mêsmanifestou em entrevista seu desprezo pela"política, não fez exigências nem reveloudesejo de disputar cargos públicos. AlvesPinto, porém, não disfarçava a satis-fação: "Ele é um candidato potencial. Temprestígio, popularidade e bom conceito."

WdisonLobão ain^nãoge^^encUhoudõacmação de ter fraudado voto:

Ulysses Ute disse que a Mesa decide hoje se reabre investigação. (Página 2)

5. Passando da intranqüilidade ao desespero, as duas entidades

que representam o setor, o Sindicel e a ABC, em 23 de fevereirorecorrem à maior autoridade econômico-financeira, o Ministro daFazenda, para que acabe com esta disputa fazendo com que asindústrias, que geram mas de 30 mil empregos diretos, voltem a

produzir normalmente;

São Paulo, 04 de março de 1988

associaçãobrasileirado cobre

Suborno leva à

Justiça italiana

3 ex-ministros

Três ex-ministros de Obras Públicas eTransportes da Itália correm o risco de setornar hóspedes das supermodernas peniten-ciárias que mandaram construir em Gênova,Milão e Trento. Para as obras desses cárceresde ouro, como estão sendo chamados, elesreceberam pelo menos 16 milhões de dólarescm comissões de uma das empresas de umconsórcio.

O que foi até agora revelado ao tribu-nal de Gênova pelo diretor da empresaCodenii, responsável pelos pagamentos,é considerado apenas a ponta do escândalo.Mas sabe-se cpie o mais ávido e bem aqui-nlioado dos ministros foi o social-democra-ta Franco Nicolazzi, obrigado a renunciarà- secretaria geral do partido. (Página 7)

6. Passam-se os dias e nada acontece.Sem ter mais a quem apelar, o Sindicel e a ABC decidemdenunciar esta situação absurda, na derradeira esperança de quea opinião pública os ajude a comover as autoridades deste país.

m

ui

D

uuw''!m»jiijmi'uiwwu.wiiiiiii'i ill inn iii iiiiiiihi iiiji j jjimjjixauiiMlWillP' P(a8"'° * Jc*a6^Vjeu^Ha

Jjj* ^'""1' J&A&«i<wPSP^ Jtt jjt J

• / .*

José Vnrollal*S#^¥MpPW

HriSS

dison Lobão ainda não se desvencilhou

JORNAL DO BRASIL

©jornal do brasil s a 19B8 Rio de Janeiro — Sexta-feira, 4 de março de 1988 Ano XCVII — N° 327 Preço: CZS 35,00

Tempo

No Rio e em Niterói, nubla-do sujeito a chuvas e tro-voadas, principalmente àtarde. Visibilidade de mo-derada a boa. Temperaturaestável; máxima e mínimade ontem: 34,3° em Bangu e22,5° no Aterro do Flamen-go. Foto do satélite e tempono mundo, página 10.

Gol no INPS

Jogadores do Sampaio Cor-rêa Futebol Clube, tricam-peão do Maranhão, estãoenvolvidos em alguns dos1.568 processos de fraudescontra o INPS. Eles tira-Vam licença e recebiam,mas jogavam e até faziamgols. (Página 4)

Alheio à entrega dosGrammy em Nova Iorque,o cantor-compositor ame-ricano Paul Simon passoua noite de quarta-feira naquadra do afoxè Olodun,em Salvador, aprendendocom Gilberto Gil os repi-ques do agogô.

Nélson Pereira dosSantos desliga-se do Pólode Cinema e Vídeo quecriaria uma cidade ceno-gráfica em Jacarepaguá,sob a alegação de que "oprojeto está se re-velando mais imo-biliário do quecinematográfico".

Elite palestinaPalestinos que trabalhamno Golfo Pérsico finan-ciam a rebelião contra asforças de ocupação israe-lenses na Cisjordânia eFaixa de Gaza. Jantar pro-movido pela elite palesti-na no Kuwait rendeu US$700 mil. (Página 6)

CotaçõesDólar oficial: CZS 101,35(compra), CZ$ 101,86 (ven-da). Dólar paralelo: CZS130,00 (compra), CZS 133,00(venda). Unif: CZS 991,65para IPTU e CZS 1.394,45para ISS e alvará; taxa deexpediente, CZS 134,44.Uferj: CZS 1.394,45. OTN:CZS 820,42. OTN fiscal: CZ$837,68. UPC: CZS 645,36.MVR: CZS 1.750,30. Saláriomínimo de referência: CZS4.248,00. Piso salarial: CZ$6.240,00. URP: 16,19.

B

Credores aceitam

o reescalonamento

de US$ 68 bilhões

O Brasil conseguiu que osbancos credores de sua dívidaexterna reescalonem — por umprazo de 20 anos, com cinco decarência — US$ 68 bilhões dedébitos vencidos e a vencer entre1986 e 1993. Os negociadoresbrasileiros, Fernando Milliet eAntônio de Pádua Seixas, chega-rão hoje a Brasília para informarsobre os progressos nas negocia-ções e fazer consultas ao Minis-terio da Fazenda sobre as ques-tões ainda pendentes para fecharum acordo plurianual com oscredores.

Ministérios

se unem para

manter a URP

Verdadeiro pool ministerialestá sendo formado para provarque os cálculos do Ministério daFazenda, que sustentam a tesedo congelamento da URP para ofuncionalismo, estão errados. Omesmo pool, que está usandorelatórios reservados da áreaeconômica, também estuda pro-posta alternativa para levar àPresidência.

A reação ao congelamento daURP está sendo liderada peloEstado-Maior das Forças Arma-das e pelos ministérios da Admi-nistração e do Trabalho. Técni-cos dessas repartições preten-dem provar que o Ministério daFazenda subestimou a receita tri-butária e superestimou as verbaspara pessoal, chegando a conclu-sões exageradas. (Página 11)

Com este avanço, os princi-pais aspectos do acordo já po-dem ser delineados. Além dototal recscalonado e dos prazos,o Brasil obteve US$ 2,8 bilhõesem novos créditos com taxa derisco (sprciuf) de apenas 0,8125ponto percentual acima da Li-bor. Ainda falta decidir como equando a redução do sprciul pa-ra a dívida velha (até 1986) seráfeita e quais serão as regras parao reempréstimo a clientes brasi-leiros dos US$ 20 bilhões deposi-tados em cruzados no BancoCentral em contas dos credores.

Combustível

este mês

sobe de novo

O novo aumento dos combus-tíveis deverá ser anunciado napróxima semana, provavelmenteentre os dias 8 e 10, e um mêsapós o último reajuste. O percen-tual deverá ficar próximo do índi-ce de inflação oficial de fevereiro(17,96%), informou um categori-zado funcionário do setor de pe-tróleo. Mas há propostas que va-riam de 14% a 18%.

Se o aumento ficar na faixados 17,96%, o litro da gasolinapassará de CZS 55,30 paraCZS 65,19, o do álcool, deCZS 36,30 para CZS 42,79, e odo óleo diesel, de CZS 24,30 paraCZS 28,66. O gás de botijão subi-rá de CZS 268 para CZS 316,13.Há possibilidade de o óleo di-esel, que custa 40% do preçoda gasolina, ter aumento maior.

Ulysses quer

votação

do regime no domingo

Em reunião com os presidentes de dezpartidos, para discutir saídas para a crise,o presidente do PMDB e da Constituinte,deputado Ulysses Guimarães, disse que osistema de governo deve ser votado nodomingo. Leonel Brizola, do PDT, embo-ra não tenha conseguido um apoio claropara o presidencialismo, considerou oencontro muito importante.

A Constituinte trabalhou ontem tãodepressa que a sessão teve de ser suspensano fim da tarde, senão seriam votadasmatérias ainda não negociadas pelos par-tidos e grupos. Foram votados os artigosfinais do capítulo dos Direitos Políticos, oitem dos Partidos — sua organizaçãoagora é livre — e se começou a debater aOrganização do Estado.

Preocupados com a aproximação da

escolha do sistema de governo e da fixa-ção do mandato do presidente José Sar-ney, aliados do Palácio do Planalto pro-curaram, sem sucesso, esvaziar o plená-rio. O comandante da fracassada tentati-va, senador Saldanha Derzi, líder dogoverno no Congresso, admitiu que oritmo das votações não ajuda o presi-dente.

Sete ministros convocados por PauloBrossard, da Justiça — entre eles os doExército e da Aeronáutica — condenarama realização de eleições presidenciais esteano. Em várias cidades, haverá hoje ma-nifestações pró-diretas 88; por causa dis-so, a Secretaria de Segurança de Brasíliaproibiu a UDR de desfilar pela cidadecom os gêneros alimentícios que enviarápara os flagelados do Acre. (rágs. 2 e 3)

acusação de ter fraudado voto:Ulysses lhe disse que a Mesa decide hoje se reabre investigação (Página 2)

COMUNICADO

À NAÇÃO

1. No dia 1o de fevereiro, a Caraíba Metais S.A. — única produtorade cobre eletrolítico em território nacional —, suspende asentregas às indústrias transformadoras, alegando defasagementre o preço permitido pelo Governo e o custo real do produto;

2. Por seu turno, o CIP — Órgão Governamental responsável pelapolítica de preços — não define o preço do cobre produzido pelaCaraíba Metais, argumentando que ela deve antes acabar comseus estoques, onde estão mais 30 mil toneladas de cobre;

3. As mais de 100 indústrias do setor, intranqüilas com a briga entreuma indústria do Governo e um Órgão do Governo, só tem umaalternativa: apelam a um terceiro Órgão do Governo, neste casoa CACEX, para que esta autorize a importação do cobre;

4. Incorrem em ledo engano. A CACEX responde que não vaiautorizar importação enquanto a Caraíba não esgotar seusestoques;

5. Passando da intranqüilidade ao desespero, as duas entidades

que representam o setor, o Sindicel e a ABC, em 23 de fevereirorecorrem à maior autoridade econômico-financeira, o Ministro daFazenda, para que acabe com esta disputa fazendo com que asindústrias, que geram mas de 30 mil empregos diretos, voltem a

produzir normalmente,

6. Passam-se os dias e nada acontece.Sem ter mais a quem apelar, o Sindicel e a ABC decidemdenunciar esta situação absurda, na derradeira esperança de quea opinião pública os ajude a comover as autoridades deste país.

São Paulo, 04 de março de 1988

% Sindicel

SINDICATO DA INDUSTRIA DE CONDUTORES ELE TRICÔS TREFIIAÇAOl LAMIUACAO DE METAIS NAO FERROSOS ÜO ESTADO DE SAO PAULO

9abe

associaçaobrasileirado cobre

? Com oferendas ao fogo, incenso ebanquete de 108 pratos vegetais, osHare Krishna comemoraram 502anos do aparecimento de Sri CaitanyaMahaprabhu, última encarnação deDeus (Krishna) na Terra, segundosuas crenças. A cerimônia, que mar-ca a passagem do ano, começou como Banho das Deidades, quando foramdespejados mel e frutas sobre as ima-gens que simbolizam Mahaprabhu eseus seguidores mais próximos, colo-cadas no altar, enquanto dezenas deadeptos dançavam e cantavam man-tras. Em seguida, houve o principalritual, com a oferenda de grãos,vegetais e frutas ao fogo, que repre-senta a boca de Krishna. A fogueira é

feita num tanque de areia rodeado deincenso. Ainda ao ar livre, foi celebra-do o casamento de Triyuga Devi Dasi,

que usava manto vermelho, com Guru-

padna Dasa. Eles prometeram fidelida-de, trocaram os colares e amarraramas pontas de suas vestes. Ao final,Dasa passou tinta vermelha na testa deDasi, para identificá-la como casada.Depois de um dia de jejum, houve obanquete de 108 pratos vegetais.

Suborno leva à

Justiça italiana

3 ex-ministros

Três ex-ministros de Obras Públicas eTransportes da Itália correm o risco de setornar hóspedes das supermodernas peniten-ciárias que mandaram construir em Gênova,Milão e Trento. Para as obras desses cárccresde ouro, como estão sendo chamados, elesreceberam pelo menos 16 milhões de dólaresem comissões de uma das empresas de umconsórcio.

O que foi até agora revelado ao tribu-nal de Gênova pelo diretor dá empresaCodemi, responsável pelos pagamentos,é considerado apenas a ponta do escândalo.Mas sabe-se que o mais ávido e bem aqui-nhoado dos ministros foi o social-democra-ta Franco Nicolazzi. obrigado a renunciarà secretaria geral do partido (Página 7)

Sílvio Santos, no

PFL paulista, pode

tentar prefeituraAo surpreender o mundo político paulis-

ta, inscrevendo-se no PFL, o ex-camelô SenorAbravanel, proprietário do Sistema Brasileirode Televisão (SBT) e mais 38 empresas, enacionalmente conhecido como Sílvio Santos,passou imediatamente a ser apontado comoprovável candidato a prefeito de São Paulonas eleições de novembro

Levado para o partido pelo vice deJânio Quadros, deputado Arthui Alves Pin-to, Sílvio Santos, que há menos de um mêsmanifestou em entrevista seu desprezo pela"política, não fez exigências nem reveloudesejo de disputar cargos públicos. AlvesPinto, porém, não disfarçava a satis-fação "Ele é um candidato potencial Temprestigio popularidade è bom -onceito

EC OCOI

2 ? Io caderno ? sexta-feira, 4/3/88 Política JORNAL DO BRASIL

coluna do Casteiio Ulysses quer

votar domingo sistema de governo

ii ... '

"W

Demitir 100 mil,

a alternativa

Três anos depois de

instalado no gover-no, o presidente José Sar-ney volta ao ponto de par-tida, o lema de TancredoNeves — "é proibido gas-tar". Inconformado com arígida ortodoxia do ex-ministro Francisco Dor-nelles, o presidente osubstituiu pelo inspirado Sr. Dflson Funaro, aquem acuairam jovens economistas com idéiascriativas e heterodoxas e economistas engaja-dos no PMDB incumbidos de legitimar parti-dariamente sua escolha. A idéia, assimiladapelo presidente e adotada por Funaro, foi a doPlano Cruzado. Logo no segundo mês uma dascabeças que o tinham bolado percebeu que elenão seria executado corretamente. O déficitnão seria reduzido simplesmente porque ogoverno não admitia demitir 100 mil funcioná-rios. O resto foi fantasia alimentada pelomessianismo do ministro da Fazenda.

Mas caiu o Sr. Dílson Funaro e veio, sob

Êatrocínio ostensivo do PMDB, o professor

resser Pereira, que elaborou seu próprioplano. Ele tinha se preparado a vida toda parao cargo. Fez um novo congelamento e criou aURP, no pressuposto de manter a inflação sobrelativo controle. O ministro queria um novopacote, todo por decreto-lei. Foi atendidoparcialmente, com o decreto de reforma fiscal,em exame no Congresso. Mas o imposto sobreganhos de capital seguiu apenas como projetoae lei e está parado no Senado. Bressercomeçou a cair, enquanto pelas razões conhe-cidas o presidente desfez-se afinal do Sr.Aníbal Teixeira.

Vieram dois técnicos, os Srs. Maílson daNóbrega, para a Fazenda, e João BatistaAbreu" para o Planejamento, com o apoio dopresidente para execução de uma políticaortodoxa de combate ã inflação e de negocia-ção da dívida externa. Foram baixadas instru-ções presidenciais a todos os ministérios paraanular nomeações ou contratações irregulares.Os resultados estão a caminho com limpezanas áreas da Educacão, Previdência, Ciência eTecnologia (CNPq) e outras. O ConselhoMonetário Nacional fechou a torneira aberta aestados e municípios para obtenção de em-préstimos. Por aí espera-se cortar 1% dos 6%do déficit sobre o valor do PIB.

O pagamento do funcionalismo cm janei-ro alarmou a nova equipe. Totalizou 104% dareceita realizada. A URP era a fonte decrescimento do custeio e a idéia foi congelá-lapelo menos por três meses. Essa a soluçãosugerida em nível técnico. O ministro do Emfaobjetou: só aceitaria a medida se fosse geral,isto é, para servidores dos três poderes e parao assalariado. O ministro do Trabalho opos-sea qualquer ônus sobre servidores e assalaria-dos. Não será justo que o corte do déficitrecaia apenas sobre o trabalho. O capital sedefende, dispõe de mecanismos de correçãoque o põem a salvo das medidas de governo.Os Srs. Nóbrega e Abreu, nos debates, defini-ram suas sugestões como de nível técnicovinculado a finanças públicas e pediram alter-nativas. Com o congelamento da URP espera-vam reduzir mais 1% (em termos de PIB) dodéficit. E outras medidas virão ainda parareduzir mais 1%, de modo a que o déficit de1988 desça dos 6% atuais para 3%. O setorprivado seria alcançado mais adiante.

A questão é grave. Alcança a gestãofinanceira, a insatisfação militar e a rejeiçãode servidores e trabalhadores. O presidentepediu reestudo por todos os interessados daquestão e devera decidir na próxima semana.Ele quer de qualquer maneira reduzir ocusteio, mas tem a sua frente, como alternati-va, a mesma que lhe apresentou em seu tempoAndré Lara Resende: demitir 100 mil funcio-nários públicos. Como fazê-lo? Como nãofazê-lo, se a negociação externa do Sr. Maíl-son da Nóbrega está pendente desse controledo déficit público, indispensável à contençãoinflacionária?

A conversa deJânio Quadros

Para o prefeito Jânio Quadros, segundodisse ao presidente José Sarney em Brasília,seu mandato é tão legítimo quanto o dosconstituintes. Se sua autoridade for alcançada,haverá prejuízo para ele e para o país. Nãopode prescindir cio exercício dessa autoridade,ainda que com murros na mesa. Considera quea Constituinte tornou-se um plenário de ais-cussões estéreis e interessadas. O repouso depaternidade cobriu o Brasil de ridículo, con-forme The Times, de Londres. Só os idiotasnão percebem.

Aos 71 anos não é mais candidato. Esse éum limite a ambições e ele se considera maisequilibrado do que outros setentões que aspi-ram à Presidência. Não perceberam que caí-ram na compulsória. ("Só o senhor podeganhar do Brizola", aisse-lhe o deputadoBocayuva Cunha, a quem visitou. "Então",respondeu, "Brizola não tem contendor"). Aenergia lhe sai hoje entre os dedos. O presi-dente não tenha dúvida de que ele é peçaessencial à estabilidade democrática. Que nãoduvide nem tenha pressa. Sabe que é maisdifícil hoje do que no seu tempo de presidentegovernar o país com sua explosão aemográfi-ca. Mesmo em São Paulo, onde é apenasprefeito, sente terríveis desafios, que vai ven-cendo. Espera concluir uma obra que expliqueaos moços por que renunciou em 1961. Volta-rá a renunciar, em protesto, se reduzirem omandato presidencial. Não tem medo de re-núncia.

Levado a visitar o Museu dos índios, queo governador José Aparecido constrói, obser-vou: "Deve ser homenagem aos constituintes.Eles estão resgatando até para os índios acivilização indígena."

Thales Ramalhono Palácio

O ministro Thales Ramalho aceitou con-vite do presidente José Sarney para ser seuassessor especial, cargo já exercido pelo minis-tro Célio Borja e pelo embaixador RubensRicupero. Em conseqüência, Thales aposenta-se no Tribunal de Contas da União.

Carlos Castello Branco

BRASÍLIA — O presidente do PMDB e da Constituinte,deputado Ulysses Guimarães, disse aos presidentes de 10partidos - PFL, PDT, PCB, PC do B, PDC, PL, PT, PTB ePDS — com quem se encontrou para discutir saídas para a crise,que o sistema de governo deve ser votado no domingo. Ao líderMário Covas, confidenciou, segundo um dos vice-líderes dosenador pemedebista, que quer colocar em votação até a

Sróxima quarta-feira a duração dos mandato dos presidentes da

.epúblicaA preocupação de Ulysses em definir logo o destino do

governo Sarney pelo voto, sem a possibilidade de um rompi-mento formal, não foi revelada publicamente. Mas, segundoalguns participantes da reunião, ela foi decisiva para neutralizaras posições dos presidentes do PDT, Leonel Brizola, do PFL,senador Marco Maciel, e dos partidos de esquerda.

Brizola queria uma definição clara, em nota oficial, a favordo presidencialismo; Maciel propunha um grande pacto pararesolver a crise econômica, e a esquerda pretendia umamanifestação contra o governo Sarney. Ulysses venceu c a notaconjunta, de apenas sete linhas, diz que os partidos estão unidosem torno do fortalecimento da democracia e consideram, paraisso, "indispensável a pronta conclusão dos trabalhos da Consti-tuinte".

A reunião começou às 9h30 e durou duas horas. A saída,Ulysses leu a nota e saiu às pressas para um compromisso com ogovernador de Goiás, Henrique Santillo.

Todos os presidentes de partido, de Salomão Malina, doPCB, a Jarbas Passarinho, do PDS, fizeram questão de ressaltarque o mais importante não era o que a reunião havia decidido,mas o fato de ela ter acontecido. "Nunca houve nada parecidono Brasil", disse Brizola, para quem o encontro foi umademonstração ao governo Sarney e à nação de que a legalidadee a conclusão da tansição serão garantidas náo apenas pelo quepensam os militares, mas também pelos partidos.

Moreira pede à bancada

que fique para votar

O governador Moreira Franco, atendendo pedido dopresidente da Constituinte; deputado Ulysses Guimarães,orientou a Bancada do PMDB do Rio de Janeiro para quepermaneça cm Brasília neste fim de semana, a fim de apressar avotação do projeto da Constituição. "Eu creio que a questãopolítica essencial é nos unirmos para dar todo apoio aos nossosconstituintes", declarou Moreira em entrevista após encontrocom o governador de Santa Catarina, Pedro Ivo, no PalácioLaranjeiras.

Moreira disse que todos os juristas que consultou assegura-ram que o presidente José Sarney não terá base legal pararecorrer ao Supremo Tribunal Federal, se a Constituinte reduzirseu mandato para quatro anos.

Embora defenda "ainda a tese dos cinco anos", o governa-dor Pedro Ivo também é contra o recurso ao STF. "A partir domomento em que a nova Constituição for aprovada, ela passa avigorar na sua plenitude. O que ela estabelecer c o que deveráser cumprido", afirmou.

Partidos já podem se

organizar livrementeA Constituinte correu tanto com seus trabalhos ontem quea sessão teve que ser suspensa ás 18h30 para que não fossem

votadas matérias em relação às quais os líderes dos partidos cgrupos ainda não tinham concluído as negociações. Em trêshoras e meia foram apreciados os artigos finais do capítulo dosDireitos Políticos, o capitulo dos Partidos Políticos e iniciou-se adiscussão do Titulo III, sobre a Organização do Estado.

A Constituinte decidiu que é livre a criação dos partidospolíticos c que eles são autônomos para definir sua estruturainterna, organização e funcionamento. Com isso, promulgada aConstituição, o Estado não poderá mais interferir na vida dospartidos. Durante o regime militar, a Lei Orgânica dos Partidoschegou a definir que as convenções só poderiam ser realizadasnos domingos.

O plenário proibiu ainda a cassação ou suspensão dosdireitos políticos de qualquer cidadão, salvo no* casos decancelamento de naturalização, incapacidade civil absoluta econdenação criminal transitada cm julgado (ou seja, quandonáo cabe mais recuso a instância superior). Dessa forma, acassação com motivação política, largamente aplicada durante o'regime militar, ficou formalmente vedada pela Constitui-ção.Outra decisão do plenário foi a de que qualquer alteraçãona legislação eleitoral só entrará em vigor um ano após suapromulgação, coibindo, portanto, os casuísmos eleitorais.

Em rápida votação, foi aprovado também o capítulo daOrganização Político-Administrativa, o primeiro do Título III.O plenário manteve praticamente intactos os textos da Comis-são de Sistematizaçáo e do Ccntrão, quase idênticos.

iiHMiymif*' mm.Brasília — Josó Vnrolla

Ulysses ganhou, mas Brizola gostou da reunião

Jovem é novo alvo

Tarefa inicial c fazer

eleitor estreante se

interessar por política

apacitados a votar a partir dos 16 anos de idade, osjovens se transformaram num alvo valioso pelos

partidos políticos, que a partir de abril iniciam campa-nhas para atrair este eleitorado (são 5,7 milhões dejovens de |(i e 17 anos em todo o país, segundo o IBGE),que 110 Rio correspode a 6QQ mil pessoas, de acordo como TRE. Um dós candidatos à sucessão municipal maisempolgado com a decisão da Constituinte e o empresárioe ex-candidato a senador. Hélio Paulo Ferraz; o Super-Hclinho, que arrebanhou, nas últimas eleições, mais deum milhão de votos, 25rí dos quais de jovens até 25anos.

Mais do que nunca, o empresário, filiado ao PFL.pretende utili/ar a estratégia de marketing que o popula-rizou entre as crianças e adolescentes: as máscaras ehistórias em quadrinhos (inclusive na TV), sobre opersonagem Supcr-llclinho. O candidato potencial doPV à sucessão do prefeito Saturnino Braga, o escritorFernando Gabeirà, também lucrou com a aprovação dovoto a partir dos 16 anos. Assim, o l'V pensa ate mesmoem a lançar a candidatura de Gabeira á Presidência daRepública, mesmo sabendo que não teria chances devencer.Sgundo o deputado Carlos Mine. a candidaturade Gabeira se trasnformaria numa grande campanha deconscientização em torno de questões defendidas peloPV, como a ecologia e a paz.

Se os verdes têm dúvidas quanto às chances deGabeira no pleito presidencial, nas eleições municipaiseles apostam na vitória, como assegura Minç. Corno ovoto é facultativo para menores de IS anos, o PV jáanunciou que vai realizar uma grande campanha, à nívelnacional, para incentivar os jovens a votar. O PT. outropartido muito beneficiado com a decisão, pretendefazercampanhas para estimular os jovens a participar depolítica.' Embora nunca estivesse identificado' com osjovens, o PDT também náo quer perder esta fatia doeleitorado e vai aumentar o número de integrantes daJuventude Socialista, que hoje reúne 4 mil pessoas noestado.

Os jovens que completam 16 anos este ano (até o dia6 de agosto), já estão habilitados a votar nas próximaseleições, de acordo com o TRE. O artigo 67 do CódigoEleitoral permite o registro e a transferência de títulos deeleitor até KM) dias antes do calendário eleitoral (15 denovembro). Carteira de trabalho, de identidade oucertidão de nascimento serão os documentos necessáriospara que os jovens de 16 e 17 anos se alistem nas ZonasEleitorais.

O SETOR ELÉTRICO I Â CONSTITUINTECarlos Nascimento ( + )

É indiscutível a importância da eletricidade no mundo moderno. Em nosso País sua importância pode ser avaliada pelacrescente participação da energia elétrica em relação ao consumo total de energia, que passou de 18% em 1970 para 40%em 1987, e pela evolução da potência instalada em usinas, que elevou-se de 23.000 MW em 1977 para 43.000 MW em1987, contribuindo de forma marcante para impulsionar o Brasil à posição de oitava economia mundial.Mesmo considerando-se as conservadoras metas do Plano 2010 da ELETROBRÁS, o País necessitará em torno de 58.000MW em 1990, 103.000 MW em 2.000 e 160.000 MW no ano 2010. São números expressivos e que exigirão cerca de 6,5bilhões de dólares anuais para a implementação das obras necessárias e esta capacidade de geração. E, vale lembrar, estasestimativas de demanda de energia têm como premissas taxas descrescentes de população, do PIB e dos KWHconsumidos em relação às verificadas nos últimos quinze anos, e taxas crescentes de risco de déficit.No contexto atual, o Imposto Único sobre Energia Elétrica (IUEE) se apresenta como a única Fonte de Recursosassegurada, de que dispõem as concessionárias estaduais para fazerem novos investimentos e para pagamento do serviçoda divida contratada.Entretanto, a Comissão de Sistematizaçáo da Assembléia Nacional Constituinte extinguiu o Imposto Único sobre EnergiaElétrica. Em seu lugar, foi instituído o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, que é recolhido porconsumidores que tenham na energia elétrica alguma fonte de renda ou elemento para a realização de comércio.O consumidor normal, aquele que paga a conta de luz apenas porque liga a televisão de sua casa, não sentirá qualquerdiferença, mas a região onde está localizado este hipotético consumidor vai sofrer muito. Ocorre que este novo ICMS não éum tributo exclusivo, nem representa uma receita vinculada. O atual IUEE é recolhido pela União e forçosamente vinculadoe aplicado em novos investimentos no setor elétrico. O futuro ICMS vai se constituir em tributo a ser distribuído a Estadosou Municípios sem qualquer vinculação quanto a seu destino final.Para as regiões mais desenvolvidas, cujos Municípios, em sua totalidade, estão eletrificados, o novo tributo sem vinculaçãonão importa, pois os acréscimos a eletrificar são marginais.Entretanto, para as áreas em desenvolvimento, nas quais as carências por estradas, água e saneamento, saúde e educaçãobásicas são priorizadas, a eletrificação e o conseqüente desenvolvimento serão somente atingidos a longo prazo.

Se o setor elétrico já passa por dificuldades notórias por causa de tarifas que não correspondem à realidade, aextinção do IUEE significará um golpe de morte nas pretensões nacionais de desenvolvimento. O Imposto Único sobreEnergia Elétrica foi o principal sustentáculo financeiro das empresas de desenvolvimento do setor elétrico. Porque as tarifasem função de repercussões sociais mal cobrem os custos operacionais, os novos investimentos — que significam naprática a construção de hidrelétricas e linhas de transmissão — vão ficar esquecidos.As regiões ricas do Brasil podem, em verdade, dispensara existência do IUEE, porque nestas áreas há recursos suficientespara realizar novos investimentos. As regiões mais carentes, no entanto, vão se transformar em colônias energéticas dosul/sudeste, uma vez que não mais disporão dos recursos necessários para realizar investimentos no setor. Situações deracionamento como a já existente no Nordeste e em algumas partes da Amazônia e do Centro-Oeste, tenderão a seagravar.Há, ainda, um outro efeito perverso: a substituição do IUEE pelo ICMS ensejará a transferência do encargo financeiro doimposto para a parcela mais desfavorecida da sociedade, ou seja, os consumidores finais, o povo. Com efeito, o ICMS éimposto indireto, os contribuintes de direito são o industrial e o comerciante, mas, o contribuinte de fato, que suporte seuencargo financeiro, é o consumidor final. Isto não acontece com o IUEE que é imposto direto, pago e suportado por quemconsome a energia.Beneficiados mesmo com a mudança serão os donos de capital — industriais e comerciantes —, que terão direito a secreditar do imposto pago nas operações anteriores, recebendo significativo alívio nos fluxos de caixa e a certeza de que apopulação arcará integralmente com o ICMS.Este é o panorama que se desenha para os próximos anos se, de fato, o plenário da Assembléia Nacional Constituintemantiver a extinção do Imposto Único sobre Energia Elétrica.

( + )CARLOS NASCIMENTOENGENHEIRO ELETRICISTA, É O DIRETOR DA

CENTRAIS ELÉTRICAS DO NORTE DO BRASIL S/A.ELETRONORTE

Brossard volta a reunir * j

ministros e diretas-88 I

são de novo condenadasBRASÍLIA — Mais sete ministros, entre eles os do

Exército, Leônidas Pires Gonçalves, e da Aeronáutica, MoreiraLima, reunidos no gabinete do ministro da Justiça, PauloBrossard, condenaram a realização de eleições para presidenteda República este ano. Com essa segunda reunião promovidapor Brossard em menos de 10 dias, já são 21 (o total é 27) ôsministros dispostos a lutar pelo mandato de cinco anos para opresidente José Sarney.

O grande ausente, mais uma vez, foi o ministro daPrevidência, Renato Archer, que, segundo assessores de Bros-sard, havia confirmado sua presença, a exemplo do que fizerano encontro anterior. Á reunião de ontem compareceram, alémde Leônidas e Moreira Lima, os ministros das Minas c EnergiaAureliano Chaves; da Educação, Hugo Napoleáo; do InteriofiJoão Alves; dos Transportes, José Reinaldo; e da Agricultura,íris Rezende. rn"

"As posições foram unânimes", disse Brossard quando umrepórter lhe perguntou se Aureliano havia defendido ponto devista diferente. Os ministros discutiram também os itens jj\aprovados pela Constituinte, sobretudo os referentes aos direi-tos sociais, e concluíram que a futura Constituição tornará ,opaís ingovernável.

Mesa da Constituinte

decide hoje se volta

a investigar fraudeBRASÍLIA — A Mesa da Constituinte decide hoje

se reabre as investigações para apurar quem votoupelo deputado Sarney Filho (PFL-MA) no dia 9 defevereiro passado, quando o filho do presidente JoséSarney estava ausente do plenário. Acusado pelolíder do PDT, deputado Brandão Monteiro, de tercometido a fraude, o senador Édison Lobão (PFL-MA) recebeu do presidente da Constituinte, depu-tado Ulysses Guimarães, a informação sobre a reü-nião da Mesa.

Ulysses disse ao deputado José Tavares (PMDB-,PR), autor de um requerimento para reabertura dfercaso, que gostaria de designá-lo presidente da novacomissão de sindicância."Eu aceitaria, doutor Ulys.-,ses, desde que me fossem dadas as condições que umdelegado tem para investigar um crime. Como depu-.tado, eu não teria condições", respondeu, bastantesério, o parlamentar paranaense, que foi delegadodurante dez anos.

No início da sessão, Ulysses presidia os trabalhose Tavares o procurou para advertir: "Presidente.negócio é muito sério. Sc a Mesa não tomar asprovidências que eu estou propondo, órgãos deimprensa tomarão e aí ficará bem pior a imagem daAssembléia Constituinte."

Perícia — Ulysses voltou-se para o corregedorda Constituinte, deputado Jorge Arbage (PDS-PA).que estava a seu lado; "Precisamos analisar issoseriamente na reunião de amanhã".

Também preocupado, Arbage concluiu que amelhor solução é pedir uma perícia. Mas a decisão'caberá ao plenário, que apreciará, as conclusões da|comissão de sindicância. Será também do plenário a> '

palavra final sobre a necessidade de se reabrir asinvestigações. 1

'¦{

O deputado José Tavares entregou à Mesa dal |Constituinte um requerimento assinado por 182 parla-'mentares pedindo a reabertura das investigações.! .'j"Não

podemos aceitar simplesmente a conclusão. .!apresentada pela comissão constituída para a apura-'ção dos tatos, sem que antes Vossa Excelência faça, íuso de todas as medidas cabíveis e necessárias,' $inclusive perícia, para a elucidação dos fatos", diz o] "

documento.

lapas diz

que JB não

deve nadaBRASÍLIA — "O JOR-\

NAL DO BRASIL nada de-,ve ao lapas." A informação,do presidente do lapas, Félix;Theiss. com base em estudos1feitos pelo próprio órgão, foi'transmitida pelo coordena-!dor de Comunicação Social,do Ministério da PrevidênciaiSocial. José Monserrat Filho,'a todas as redações de jornais'de Brasília, através de telex.',

Diz ainda o telex que o,JORNAL DO BRASIL está'rigorosamente em dia com o ¦pagamento de encargos da!Previdência Social. O presi-,dente do lapas, que ontem >esteve cm Brasília despa-lchando com o ministro da1Previdência, Renato Archer,'anunciou que nos próximos [dias será concluído o levanta-]mento feito pelo órgão. i

Ontem, Cunha reiterousuas denúncias, através de,requerimento encaminhado;ao presidente dá Câmara dosiDeputados, Ulysses Guima-1rães. O deputado anexou có-pias de documentos que, se-,gundo afirmou, foram assina-)dos por técnicos da ReceitaiFederal e provam que o>JORNAL DO BRASIL deve;mais de CzS 1 bilhão aoscofres públicos,Os qocumen-,tos náo apresentam o timbreida Receita Federal. ¦

N.R. É a terceira denúncia falsa Sobre o JOR-.NAL DO BRASIL feill,pelo deputado JoàojCunha, porta-voz de g|u-lpos do governo interessa-'dos na difamação por mo-li vos políticos.

Política sexta-feira, 4/3/88 ? Io caderno ? 3

Lideres do pmdb §arney CHZ qUe fem paciencia para crise

dizeill que 1 hales janaCba mg_0 residcn.eSame c^hs 111 iili' mil mi 'lana"'3a'

— Waldomar Sablno

in pllPO"ni1 tirflP sificou de"tempestade politic*© eajp6mica" a crise ^vjixmJ" IttlUC em que vive scu governo, Diante de cerca dc 2 mil .

BRASILIA - Os scnadores Mario Co- P™>»° P»rquc de exposes desta cidade, 565vas, Kdcrdo l'MDB na Constituinte. e Fernan- quiWmetros ao norte de Belo Horizonte. onde JBBMHMMPIfea:? . ''¦¦¦$¦

%<¦.do Henrique Cardoso. Kdcr do partido no visitou o projeto dc imgapio do Vale do Gorutuba. -gHg? ,Scnado. ocham que o conic feito ao ex- Elc disse que ter4 "paciencia e dctermmasao para JgHHHBPnr'' —deputado Thales Ramalho para exereer enfrentar os problemas no governo. Agradeceu a PfifZ -»funcao de assessor politico do governo chega manifesta?ao de prcstfgio popular que rcccbcu F- 'tarde. apesar da reconhecida competencia de como o pruneiro presidente da Repiiblica a pisar 'W& ' Wli f i i f •Thales, porque a Constituinte ja esta definin- "iand° d® prCSen,C SCUS V

y ft' ^ ' ' ' '

ffi!?

O Kd'er do governo na Camara, deputado tufdo por 1311 homens, entresoldadosdo Exdrcito e '

] \ *V* V^^f-UES8^

Carlre Sa^t'Ann^, disse

^ut>

nao foi^f^ii^dt) policiais militares e civis, Sarney naoescondeu^sua a

H?"! c«'ni|*'^^^^ JuTmtdaNdeSem7mlaST cfnra aST* ^E^eSE ^

^

1 hales, sccrctario-geral do extmto MDB, du- aWRysE,. *^— ife ISilSrante dez anos. "0 Thales 6 um politico dtico Elogios—"O povo mineiro 6 muito gene- •» p.' ' jBlftWrfc

••..•?. " ,4-* -dmf0nao aceitarA partieipar de aliciamentos fisiolo- roso e isto s6 aumenta a responsabilidade", disse r '

fm.:. r**'""

gicos." Sarney, na unica manifesta^ao aos jornalistas du- L*0 senador Jose1 Richa (I'MDB-PR) acha rente as trfis horas que permaneceu cm Janauba. . .. .

que a indicarao e "um smal dc que o governo Num discurso de 20 minutos, 0 presidente dcvolveu Sarney vibrou com recepqao de Newton, que elogiou como administradornao esta querendo brigas e, felizmentel proeu- os elogios feitos por Newton Cardoso c afirmou quera a paz este serA um dos grandes administradores da O **1/-# tnq aiti /7 /j*vi m71 c/)if"A escolha t boa. A difcrenqa c que um Hist6ria de Minas". Sarney nao se esqueceu de kD CifM/l/CW Ll/Lc/\JS VlUI xZllli iiLU/OK^LLSarney e outrofpi Tancredo Neves.;l®ia coisa listar detalhadamente a sdrie de obras de irrigacao mm. . . . • ., _e ser consclheiro de I'ancredo e outra feifw em <eu eoverno Inleluiu o Proieto Jalba aue muscu que a cidacle de Janauba ainda nSo , „ .assessorar Sarney. Tenho pena do Thales visitou noinfciodi m-inha no municlniode Manea ,cm SanH?u sua Pr'mc'ra P,C('a: os sapatos de *! *

porquc nern a sua capacidade de articulador divisa com a Bahia. Iniciado hd 14 anos, 0 Jalba, sd Sfrnf$ Empocirad® e bastantc afetados pelo peri- l:fe433HBv-genial conseguira salvar Sarney". disse o depu- entrar<1 em operatSo dentro de cinco anos, mesmo S° d° Pr"'^ntc, foram sohcitados pclo candidate , ljk <>^ '^^tLtado Fernando Lyra (PMDB-PE) No MDB, assim em apenas 10% dos 100 mil hectares previstos a prefeito Ld.lson Brandao Guimaraes, que preten- LLyra fez oposi^o a cupula do partido. que era inicialmcnte e com custos de 658 milhoes de d6la- dc agora cnar 0 museu' Ilidcrada por Ulysses Ciuimaracs, Iancrcdo rt>s< 287% a mais que a previsao inicial. — Dcixo meus sapatos para levar o po desta \.IS* Justipi. Paulo Biossnrd, O clim. foi amplan,en,= l.vori.d»preskltn-

depois de ter reunidb sete ministros cmseu te. que demonstrou ter deixado por algum tempo as h • mimero W e ele leve aue se contentar m 'iff--.

gabinetc para tra?ar a es.ratcgia politica do PreocuPa?6es de seu governo no Paldcio do Planal- ' ^ "t

, 40 M W-governo na Constituinte, ficou surpreso&a to. Metadc do povo que o assistiu foi levada ao ¦' ''' ^escolha de Thales para assessor politico de parque pelas principals lideranqas da cidade, desde Sarney lembrou o aptfstolo Paulo, que limpava - - >Sarnev. "Estou sabendo neste momento", o PMDB e o PFL, at«5 a ma?onaria e clubes de o po das sandalias ao deixar as cidades onde ~ '*'•conlessou. ser\i?os. prcgava aos infills. Candidate pediu c sapato ficou

Governo mineiro

deixa de comprar

Diniz, ordenou que as reparti?6es publicas de V5 — ^aai^ lCi \fP \3Minas cancelassem as cerca de 400 assinaturasdo jornal Esfac/o de Afmas o de maior circula- 113. Ai;ao no estado e de oposii;ao sistemdtica. Ao ftfcLW ^as»«v IB&S. H\. V«P7 JORSAL DO BRAS1L Newton disse, rindo, X-—^ i\Ma/^% que apenas oconeu "um probleminha com as (K Allllvlassinaturas, que esti para ser resolvido, atra-v6s de um acordo". ytK/ X^

Enquanto a Superintendencia de Comuni- \Bca^ao afirmava nao haver qualquer restri<;ao jfife

viirias Secretarias confirmavam que o Estado A .g

rou o cancelamento das assinaturas "mais uma

fusao, 6 cntrcgue, manuscrita, a Ulysses, I ^ ^ ^que. depois de le-la e de convocar um 1 ,,-V3

"/ / / / / H \ I M ! } W

'orador para que a defenda e ouiro para que ' ' JU

OS oradores da tribuna examinam seus " / ^ »«£©© Wmt'ntos e defeitos. "Nao podemos volar "FSC^®® VCX^1atendendo, apenas, 5 oricnta^ao das lide-

O deputado do PL colccionou o que, _g| S*- ^ iSBt ' Sab ^J11 su'^ v4(Ciaf© iao seu ver, configura uma serie de crros 'AtSI__ 3 QU^0 xcometidas ate agora pela Constituinte devi- .do ao ritmo acelerado das votaqoes: 4-xW^O^ * « «15iB' A prisao em nagrante ou condiciona-da a ordem de autoridade judiciaria acaba, _ . «'Ci 'VAO ™dc fato, com o instituto da prisao adminis- (Ctratival Como agira. por excmplo, um cyjP Ol^gomandante de navio as voltas, em alto Wt» 4 _marl com um crime cometido por um dos . r ..\ "Sseus subordinados? Tera que retornar ao . \^Ao doH\°5U;cp;atd\ns ^ ^e433Sti>c^c^/

sporto para obter de um juiz a ordem de — h° 2 ptaQa f j // >, mfs '¦*&,prisao contra o acusado e s6 entao poder QftO"® . ,jn An Ce®®° V -(

'rsv A f

' O Ccnlrfio queria que a rcalizaqao de rvtei»e^a c oqualquer reuniao em via publica dependes- V. trea^^a /ise do consentimento da autoridade compe- — E®" . A ,n Mett® -\md& (i 4—..tente. As esquerdas se opuseram a nceessi- . ndaQaO ^dade do consentimento. Concordaram que 7 andaTeS . Aa cofl* *u %/haja, somente, a comumcacao 5 autonda- \a * + /de. Do jeito que o artigo foi votado, ate - Obt» P £0 «Vcse!> ^para a realizajdo de uma festa junina no ffkmeio da rua o cidadiio tera que informar wUqW». _ wL.&Jwantes h poli'cia. "Nem no Implrio. o Esta- prOJE^0-00 rr,npOR^° ]Tdo teve tantos podcrcs", obscrva Valle. <Mk itiMAEKt°^w .._.noh

* O que 6 capaz de infernizar mais fOS® 11\ ^vida do cidadao comum? O SNI ou i-* ^Serviqo dc Proteqao ao Crddito? O acordo Iz Castwa, ;A»lO«

^ mque pcrmitiu a aprovaqao do Aafceas data Uua^atn fie (fclO \,0^^ %"W ,,\ V3iQuua', o-i 1.8422da direito ao cidadao de ter accsso as ** c'TQ^ ,c UuaGctteI® ,.Q Q99& I ^ .informaqoes colccionadas a seu respeito ' .-rC 7? H-5 -Tp\ctonCs'- »* \ AclmOvelSpelos bancos de dados ou institutes pu- » ndas • Cen^1blicas similares. As instituiqoes privadasficaram dc fora.... ... ... CRECIJ2I6I * OINDEFEVEHEIRO ASSOCIADOS A ADEMINa votaqao do artigo sobre o direito '

SStSSsS 1MAIS um SANGUE AZUL DA CWCALi

15 QUARTOS NO LEBLQNl

que seja scrviqo esscncial. Ate la, o direito —«¦ ———n— INFORMAffM'S OSl P^®*1'2"I"Z,

| PRE-LANCAMENTO fels™

Sarney diz que tem

paciência para criseInnniilin

Líderes do PMDB

dizem que Thales

já chegou tardeBRASÍLIA — Os senadores Mário Co-

vas, líder do PMDB na Constituinte, e 1'ernan-do Henrique Cardoso, líder do partido noSenado, acham que o convite feito ao ex-deputaclo Thales Ramalho para exercer afunção de assessor político do governo chegatarde, apesar da reconhecida competência deThales, porque a Constituinte já está definiu-do os principais pontos — inclusive a duraçãodo mandato do presidente Sarney.

O líder do governo na Câmara, deputadoCarlos Sant'Anna, disse mie não foi informadopelo presidente Sarney da convocação de Tlia-les para trabalhar no Planalto. "Não sei se anotícia é verídica e por isso não a comento",alegou."O médico chega para tratar de um pa-ciente terminal", afirmou Fernando Henrique,que, no entanto, elogiou o comportamento deThales, sêcretário-geral do extinto MDB, du-rante dez anos. "O Thales é um político ético enão aceitará participar de aliciamentos fisioki-gicos."O senador José Richa (1'MDB-PR) achaque a indicação é "um sinal de que o governonão está querendo brigas e, felizmente, procu-ra a paz"."A escolha é boa. A diferença é que um éSarney e outro foi Tancredo Neves! Unia coisaé ser conselheiro de Tancredo e outra éassessorar Sarney. Tenho pena do Thalesporque nem a sua capacidade de articuladorgenial conseguirá salvar Sarney", disse o depu-tado Fernando l.yra (fiMDB-PE). No MDB.Lyra fez oposição à cúpula do partido, que eraliderada por Ulysses Guimarães. TancredoNeves e I hales.

O ministro da Justiça. Paulo Brossard,depois de ter reunido sete ministros em seugabinete para traçar a estratégia política dogoverno na Constituinte, ficou surpreso com aescolha de Thales para assessor político deSarney. "Fstou sabendo neste momento",confessou.

Janaúba, MG — Waldomar SablnoJANAÚBA, MG — O presidente Sarney cias-

sificou de"tempestade política e econômica" a crisecm que vive seu governo, Diante de cerca de 2 milpessoas, no parque de exposições desta cidade, 565quilômetros ao norte de Belo Horizonte, ondevisitou o projeto de irrigação do Vale do Gorutuba.Ele disse que terá "paciência e determinação" paraenfrentar os problemas no governo. Agradeceu amanifestação de prestígio popular que recebeucomo o primeiro presidente da República a pisar osolo deste município, deixando de presente seussapatos sujos de poeira.

Cercado por um esquema de segurança consti-tuído por 130 homens, entre soldados do Exército epoliciais militares e civis, Sarney não escondeu suaalegria, em pé, ao lado de dona Marly e dogovernador Newton Cardoso, no palanque orna-mentcam ornamentado de frutas tropicais colhidasna terra irrigada do vale. Agradeceu efusivamenteao governador de Minas pelo apoio que dele temrecebido: Newton é um dos poucos governadoresque ainda defendem o mandato de cinco anos.

Elogios— "O povo mineiro é muito gene-roso e isto só aumenta a responsabilidade", disseSarney, na única manifestação aos jornalistas du-rante as três horas que permaneceu em Janaúba.Num discurso de 20 minutos, o presidente devolveuos elogios feitos por Newton Cardoso e afirmou queeste será "um dos grandes administradores daHistória de Minas". Sarney não se esqueceu delistar detalhadamente a série de obras de irrigaçãofeitas em seu governo. Inlcluiu o Projeto Jaíba, quevisitou no início da manhã, no município de Manga,divisa com a Bahia. Iniciado há 14 anos, o Jaíba, sóentrará em operação dentro de cinco anos, mesmoassim em apenas 10% dos 100 mil hectares previstosinicialmente e com custos de 658 milhões de dóla-res, 287% a mais que a previsão inicial.

O clima foi amplamente favorável ao presidcii-te, que demonstrou ter deixado por algum tempo aspreocupações de seu governo no Palácio do Planai-to. Metade do povo que o assistiu foi levada aoparque pelas principais lideranças da cidade, desdeo PMDB e o PFL, até a maçonaria e clubes deserviços.

Sarney vibrou com recepção de Newton, que elogiou como administrador

Sapatos empoeirados abrem museuO museu que a cidade de Janaúba ainda não ;,t ja / ..mzêukíwr

tem ganhou sua primeira peça: os sapatos de •' • •¦^«111»' *Sarney. Empoeirados c bastante afetados pelo péri- , M''pio do presidente, foram solicitados pelo candidatoa prefeiio Edilson Brandão Guimarães, que preten- ' ... de agora criar o museu. |

— Deixo meus sapatos para levar o pó desta "terra dentro de minha sensibilidade — disse Sarney. ,-t^jA homenagem foi atribulada, pois «a cidade não *havia seu número, 39, e ele teve que se contentar ^ . ..••> Ccom um par de sapatos 40. ' : f»-*

Sarney lembrou o apóstolo Paulo, que limpava ' - >o pó das sandálias ao deixar as cidades onde -pregava aos infiéis. Candidato pediu e sapato ficou

Governo mineiro

deixa de comprar'Estado

de Minas'BELO HORIZONTE — Através de me-

morando, o chefe do Gabinete Civil do gover-nador Newton Cardoso, Fernando AlbertoDiniz, ordenou que as repartições públicas deMinas cancelassem as cerca de 400 assinaturasdo jornal Estado dc Minas, o de maior circula-çáo no estado e de oposição sistemática. AoJORSAL DO BRASIL Newton disse, rindo,que apenas ocorreu "um probleminha com asassinaturas, que está para ser resolvido, atra-vés de um acordo".

Enquanto a Superintendência de Comuni-cação afirmava não haver qualquer restrição anenhum jornal, as assessorias de Imprensa devárias Secretarias confirmavam que o Estadode Minas só aparece nas repartições quandoalgum funcionário o leva. O diretor-cxecutivodo jornal, Camilo Teixeira da Costa, considc-rou o cancelamento das assinaturas "mais umaagressão do governo Newton Cardoso aojornal".

dário da Constituinte ao calendário dacrise", comenta Valle.

Arrisca-se, porém, a produzir umaConstituição que, movida a uma velocida-dc temerária, reúna tais defeitos que acabeservindo mais para alimentar do que paradriblar da crise. Valle não c contra a pressa— pede, apenas, e com razão, que pelomenos seja dado aos constiluintes o direitode saberem, com o mínimo de exatidão, oque dc fato estão votando. O regimentointerno da assembléia permite a fusão deemendas até um minuto antes do inicio desua votação.

A prática generalizou-se. A novaemenda, que surge através do processo defusão, é entregue, manuscrita, a Ulysses,que, depois de lê-la c dc convocar umorador para que a defenda e outro para quea critique, a põe cm votação. Valle sugereo recurso elementar a uma máquina dexerox que facilite a distribuição dc cópiasda emenda para os consiituinies enquantoos oradores da tribuna examinam seusméritos e defeitos. "Não podemos votaratendendo, apenas, à orientação das lide-ranças", protesta Valle.

O deputado do PL colecionou o que,ao seu ver, configura uma série de erroscometidas até agora pela Constituinte devi-do ao ritmo acelerado das votações:

A prisão em flagrante ou condiciona-da a ordem de autoridade judiciária acaba,dc fato, com o instituto da prisão adminis-trativa. Como agirá, por exemplo, umcomandante de navio às voltas, em altomar, com um crime cometido por um dosseus subordinados? Terá que retornar aoporto para obter de um juiz a ordem deprisão contra o acusado e só então poderprendê-lo?O Ccntrão queria que a realização dequalquer reunião em via pública dependes-se do consentimento da autoridade compe-tente. As esquerdas se opuseram à ncccssi-dade do consentimento. Concordaram quehaja, somente, a comunicação à autorida-dc. Do jeito que o artigo foi votado, atépara a realização de uma festa junina nomeio da rua o cidadão terá que informarantes à polícia. "Nem no Império, o Esta-do teve tantos poderes", observa Valle.

O que é capaz de infernizar mais avida do cidadão comum? O SNI ou oServiço dc Proteção ao Crédito? O acordoque permitiu a aprovação do habeas datadá direito ao cidadão de ter acesso àsinformações colecionadas a seu respeitopelos bancos de dados ou instituições pú-blicas similares. As instituições privadasficaram de fora.

Na votação do artigo sobre o direitode greve, perdeu-se, por causa da pressa, aoportunidade de se discutir o assunto maisamplamente. Hoje, na Europa, segundoValle, o que se examina é a interdição aodireito de greve nos serviços sujeitos amonopólio — não mais nos serviços consi-derados essenciais. A Constituinte remeteupara uma futura lei ordinária a definição doque seja serviço essencial. Até lá, o direitodc greve tornou-se amplo, geral e irres-trito.

• cts

'—

MWdio *

SSgsi «ÍSSKV

QflOO W 0

farta condigo' batiae «

í,eit\nbodc.aVeinve\bac. tnttei a V

^cttò, Ptóx^o

ao

- 1 anàa<Tmõaàac0t\_ Obtaia^20toCses_ tn^tega

em

lo CentioCanccão

rftoJEio.c1EJPiMEN't0

CRECIJ2Z6I OTN DE FEVEREIRO ASSOCIADOS A ADEMI

INFORMAÇÕESCONCAL [email protected] General U>qui?a, 132 lt?bionTPIS ? 74-84?? «269-0995Ricardo Noblat

Tanque protege

Planalto de ato

por direta em 88

BRASÍLIA — A partir das 16 horas dehoje, nas principais cidades do país, manifes-tí\ntes orientados por entidades sindicais epartidos políticos baterão panelas, buzinarão,gritarão e soltarão foguetes pelo mandato de

Suatro anos do presidente José Sarney. Em

rasflia, o Comando Militar do Planalto colo-cará a tropa de prontidão, e blindados Urutuestarão na garagem do Palácio do Planalto,prontos para intervir caso os manifestantes seaproximem muito da sede do Poder Execu-tivo.

Às lSh, os participantes, de mãos dadas,se yirarão de costas para o Congresso, não emrepúdio à Constituinte mas ao Ccntrão, expli-ca o presidente da Confederação dos Servido-res Públicos do Brasil, Raimundo NonatoCruz. O horário escolhido para início damanifestação — 4 da tarde — também tem seusimbolismo: lembra os quatro anos para Sar-ney. E o Comitê Pró-Diretas espera repetir oato todo dia 4, até a Constituinte reduzir omandato presidencial.

A manifestação foi organizada, entre ou-tras entidades, pela Ordem dos Advogados doBrasil (OAB), Central Única dos Trabalhado-res (CUT), Central Geral dos Trabalhadores(CGT) e Confederação dos Servidores. Parla-mentares envolvidos — como Paulo Delgado(PT-MG), Aldo Arames (PC do B-GO) cRoberto Freire (PCB-PE) — pretendem sejuntar ao povo c votar na Constituinte, num ir-c-vir constante.

Outras cidades — Com concentra-çóes em três locais importantes — Central doBrasil, Cinelândia e Praça XV — começa às16h, no Rio, a campanha Diretas-88, organiza-*da pelo Comitê Suprapartidário Pró-Diretas,coordenado pela OAB-RJ e composto por 31entidades civis e partidos políticos. As 19h,será lançada no auditório do Clube de Enge-nharia a campanha Diretas-88.

O Dia da Advertência, em São Paulo, serámarcado por uma concentração às 18 horas, noLargo São Francisco, em frente às históricasarcadas da Faculdade de Direito da Universi-dade de São Paulo Panfleto distribuído ontemem diversos bairros, conclama os paulistas a"acordar'', a "mudar", pois a "grave crise" dopaís resulta da "ilegitimidade, inoperância edescrédito do atual governo".

A seção catarinense da OAB não partici-pará do barulhaço programado para as 16horas no calçadão da rua Felipe Schmidt, nocentro de Florianópolis.

|—i Em Brasília, a Secretaria de Segurança— Pública proibiu a L'DR de fazer a entre-ga de 1.500 toneladas de gêneros alimentícios,que seriam enviados aos flagelados do Acrealgumas horas antes da manifestação pelasdiretas. Revoltado, o presidente da entidade,Ronaldo Caiado, garantiu que, mesmo com aproibição, vai liderar o comboio de cami-nhòes, que levaria os donativos para o aviãoque os transportariam até o Acre."Nossaentrega está marcada para às 9h, e o panelaç-o do PT é às 18h. Não demoraremos mais doque 40 minutos para entregar os donativos.Porque a proibição?", protestou.

A pressa que

deforma a

Constituição

pena I — Na jtarde da última se- Igunda-feira. Ideputado Fernan- ^do Lyra (PMDB- 'PE) estancou, sur- J.preso, alvejadopela pergunta de um amigo em meio àsessão da Constituinte: "O que você aca-bou de votar?" Lyra tentou, primeiro,escapar: "Foi essa emenda aí dos trabalha-dores rurais". Apertado para explicar oconteúdo da emenda, tentou escapar, no-vãmente: "Essa. que cquiparou todo mun-do". Ante a insistência do amigo, confes-sou: "Não sei direito. Votei com a líderan-ça do meu partido".

Cena 2 — Apressado, o deputadoIbsen Pinheiro, líder do PMDB na Càma-ra. ingressou no plenário da Constituinteno final da tarde da última terça-feira demodo a não perder a votação que o depu-tado Ulysses Guimarães acabara dc anun-ciar. Ocupou uma poltrona da penúltimafila, preparou-se para digitar seu código devotação e só então lembrou que desconhe-cia a matéria que seria votada. "Quevotação é essa?", indagou ao deputadoZiza Valadares (PMDB-MG), sentado aoseu lado. Ziza não sabia.

Cena 3 — "Vamos votar agora aemenda que permite a reeleição de prefeitoa presidente da República", observou odeputado Álvaro Valle (PL-RJ) no inícioda noite da quarta-feira em conversa com odeputado Amaral Netto (PDS-RJ). "Aemenda é outra", alertou o deputado Del-fim Netto (PDS-SP), sentado ao lado dosdois. "Não é, é a da reeleição", garantiuValle. "Vocês querem que eu vá ao Ulys-ses perguntar? Tenho certeza disso." Valleestava certo.

O que está errado é a pressa desmedidaque aniquila ou que reduz as chances desenadores e deputados saberem, pelo me-nos, o que estão votando. A Constituintedisparou — regida pelo deputado UlyssesGuimarães. Está batendo, diariamente,seus próprios recordes dc votação, quei-mando etapas, atropelando o regimentointerno, superando previsíveis impasses noexame de artigos polêmicos. Por um lado,isso é bom, chega a ser ótimo, é precisoreconhecer.

A sociedade aguarda, há mais de umano, a nova Constituição. O arrastado,penoso método adotado para sua confec-ção contribuiu para adensar o clima deincerteza em que vive o país. De resto,Ulysses sabe que o quadro econômicotende a se agravar em um ritmo, também,vertiginoso. É preciso promulgar a futura' Constituição antes que a agudizaçáo dacrise possa atropelá-la, inviabilizando-a."O doutor Ulysses procura ajustar o calen-

L

0

m

4 ? íl caderno ? sexta-feira, 4/3/88 Nacional JORNAL DO BRASIL

Rio Grande do Norte

cancela 1.500 licenças

médicas de servidoresNATAL — Das 10 mil licenças fjj

médicas concedidas a servidores públi-'cos do Rio Grande do Norte, 1 mil 500já foram canceladas por terem sido Lconsideradas desnecessárias pela junta

à Sida Administração. Agoramédica do estado ligadaigadj á Secretaria

Agora, esses e osoutros casos serão analisados por uma \junta médica especial designada pela

'

Secretaria de Saúde a pedido do go-vernador Geraldo Melo, que ficoualarmado com o grande percentual — |cerca de 15% — de funcionários'doentes.

• • ^ ¦; _ 'W. Vu *>.{

Geraldo MeloA primeira reunião dessa junta médica especial está

:ada nara hoje, segundo o secretário de Saúde,Pedro Melo, que deixou ciara a orientação que recebeudo governador no sentido de punir com a demissãomédicos e funcionários envolvidos: os primeiros, porinidoneidade, e os últimos, por fraude.

Diante dos dados que chegaram à mesa do governa-dor Geraldo Melo através dos relatórios encaminhadospelas diversas secretarias, é certo que a grande maioriadas licenças foi emitida de forma irregular. Só naSecretaria de Educação, 6 mil funcionários estão afasta-dos e alguns não compareceram ao trabalho um diasequer desde que a nova administração se instalou noPalácio Potengi, em 15 de março do ano passado.

Há exemplos evidentes de irregularidade. Ó o casode um funcionário afastado do serviço por licençamédica, que apresentou atestado de boa saúde para seinscrever em concurso promovido pelo governo. Noúltimo pagamento, a Secretaria de Administração cons-tatou que muitos funcionários licenciados estavam na filapara receber o dinheiro. Confirmaram que estavamdoentes, mas não para receber o salário.

No Sul, as dispensas

beneficiaram 50 milPORTO ALEGRE — Só no ano passado, 50 mil 850 (30%)

dos 180 mil funcionários públicos do Rio Grande do Sul tiraramlicença médica. Segundo Tarcísio Daretti, assessor da Secretariade Administração e Recursos Humanos e presidente da comis-são que está apurando irregularidades na concessão de licençasmédicas, o niimero de dias de dispensa do trabalho chegou a 1milhão 345 mil 430. Isso eqüivale, na média, à concessão de 7,4dias de licença a cada um dos 180 mil funcionários.

Tarcísio Daretti disse que a Secretaria de Saúde e MeioAmbiente foi a que concedeu mais licenças médicas, benefician-do 13,42% dos seus funcionários. Seguem-se a de Educação,com 11,43%, Planejamento, com 10,9%, e Fazenda, com9,49%. Até o momento, porém, nenhuma dessas licenças foicassada, porque a comissão presidida por Daretti foi instaladaem janeiro e ainda não fez avaliações individuais. Darettisalientou, porém, que de janeiro para cá o número de licençasmédicas concedidas no estado diminuiu sensivelmente.

CONDOMÍNIO de praia(Perto do Hotel Mediterranée)

Negócio terrenos em condomínio de170.000m2 de apenas 26 lotes de1.000m2.Altíssima privacidade. Vaga de lancha

para cada lote.Telefone para 789-1107 visando combi-nar entrevista.

EDITAL DE CONCORRÊNCIA - EC-01/88(ADIAMENTO)

FICA ADIADO PARA O DIA 05.04.88, A DATA DE CON-CORRÊNCIA PARA CONSTRUÇÃO DE 10 (DEZ) BLOCOSDE APARTAMENTOS TIPO APT 94-D COM 03 PAVIMEN-TOS MAIS PILOTIS NAS CIDADES SATELITES DOGUARA E SOBRADINHO-DF. DOSSIÊ COMPLETO E DE-MAIS ESCLARECIMENTOS, PODERÃO SER OBTIDOSNO LOCAL DA CONCORRÊNCIA, SCS, ED. SEDE DASHIS, QUADRA 06, BLOCO "A", 6o ANDAR. AUDITÓRIO,NO HORÁRIO DE 08:30 ÁS 11:30 E DAS 14:30 ÀS17.30h„ A PARTIR DO DIA 01.03 88

Brasília, 24 de fevereiro de 1988Eng° Átila Ferreira Paes leme

Presidente da SHIS

BRASÍLIA

SHISSociedade deHabitações de

Interesse Social

UM!* O M/l" Dft/CAPITAI DE TODOS» *) C1* f10Al ü* •» MMj+Ktnmt* A wjifn "-J

bzbBANCO DO NORDESTEDO BRASIL S.A.

ASSEMBLEIA GERALEXTRAORDINÁRIA

EDITAL DE 1 .a CONVOCAÇÃOFicam os senhores acionistas convo-

cados a comparecer à Assembléia Geral Ex-traordinária a ser realizada no dia 22 demarço de 1988, às 16:00 horas, no Audi-tório de sua Sede Social, à Praça MurilloBorges, 01, 5.° andar, nesta Capital, paradeliberar sobre:

a) Homologação do aumento do capi-tal social de CzS 3.150.000.000,00(três bilhões, cento e cinqüenta mi-Ihões de cruzados) para CzS5.110.000.000,00 (cinco bilhões,cento e dez milhões de cruzados),com alteração do artigo 7o do Esta-tuto Social; e

b) Outros assuntos de interesse social

Fortaleza-CE., 19 de fevereiro de 1988

Pelo Conselho de Administração

JOSÉ PEREIRA E SILVAPresidente

«ci30

Jogadores lesavam INPS no Maranhão

Tiravam licença alegando

contusões, recebiam do

Instituto e faziam gols

Raimundo França

SÃO LUÍS — Jogadores do Sampaio Corrêa Futebol

Clube, tricampeão do Maranhão, estão entre osacusados em 1.568 processos de fraudes contra o INPS.Eles obtinham licenças médicas de 30 a 90 dias e participa-vam normalmente das partidas, recebendo também doInstituto. Segundo o superintendente regional do INPS,Paulo Marinho, a fraude é a maior já registrada no país sefor considerado o número de envolvidos.

O atacante César, por exemplo, mesmo licenciadopor 45 dias, com fissura do perôneo, jogou e fez gol; ogoleiro Jorge Luiz, com um dedo quebrado e licenciadopor 45 dias, participou de duas partidas nesse período,engolindo dois gols no jogo contra o Moto Clube de SãoLuís, nove dias depois de ter sido afastado pelo INPS; olateral:esquerdo Paulo Lifor torceu o tornozelo, foi licen-ciado mas, dias depois estava em campo enfrentando oMaranhão Atlético, pelo campeonato maranhense, numapartida que terminou empatada de zero a zero.

O responsável pelas licenças médicas é RaimundoNonato Oliveira, ex-médico do Sampaio Corrêa queatendia os jogadores na Clínica Santa Luzia, através derecebimento de comunicação de acidente do trabalhoassinada pelo presidente do clube, Pedro Vasconcelos. Omédico disse que sua participação foi "puramente médica"e que agia de acordo com o que o jogador dizia sentir.Segundo ele, Paulo Lifor e Jorge Luiz estavam licenciadose jogaram por pressão da diretoria do Sampaio. Por isso,segundo o medico, resolveu afastar-se da diretoria doclube.

Mas a Clínica Santa Luzia era também beneficiadacom os encaminhamentos médicos feitos ao INPS. Comotodo tratamento receitado pelo médico Nonato Oliveiraera ambulatorial, as despesas eram pagas pelo Inamps.Ontem, Oliveira confirmou que tem participação noslucros da clínica.

A fraude envolve também a Clínica Santa Luzia,propriedade do deputado estadual Remi Trinta (PFL), doseu contador Nilton Ramos Cardoso e de 27 empresas deSão Luís e do interior, algumas com atividades suspensas,como é o caso da J. R. Santos, fechada desde 1981).

O contador Nilton Ramos Cardoso era quem armavatudo. Ele tinha todos os carimbos das firmas e encaminha-va os pacientes ao médico Nonato Oliveira. O contadorbeneficiou, além de outras pessoas, parentes c amigos,participando dos benefícios pagos. Em todos esses casos oslaudos médicos foram dados por Nonato Oliveira, confor-me apurou inquérito da Polícia Federal no Maranhão,presidido pelo delegado Victor Arantes Júnior. O processotem mais de 100 volumes.

L. Drlgido

-J U-

A Polícia Federal chegou ao contador através deMaria Neuza Moreira Diniz, residente na Rua do Promo-rar, no bairro da Liberdade. Aliciada por uma amiga, foiao escritório de Nilton, recebeu toda a documentação edepois de ter sacado no Bamerindus um benefício no valorde CZS 5.800,00, deu ao contador CZ$ 5 mil, ficando comos CZS 800. Na Polícia Federal Nilton confessou o crime edisse ter recebido toda a documentação de encaminhamen-to ao INPS do deputado Remi Trinta, na época dacampanha eleitoral. Na Federal, Remi Trinta negou o fatoc disse que a clínica era arrendada ao médico NonatoOliveira. Segundo o delegado Victor Júnior, foram com-provados casos de pessoas que receberam ate seis vezes.Antônio Serra Costa e Albertina Alvez Diniz Serrareceberam três vezes e Ivone Oliveira Pereira e Melry deFátima Pereira sacaram quatro vezes.

Os auditores*do INPS chegaram ao Sampaio Corrêapor causa do envolvimento do médico com o clube. Odelegado, que mostrou os casos de Paulo Lifor e de JorgeLuiz, garante que outros jogadores foram beneficiadoscom a fraude e que outros documentos foram apreendidosna Clínica Santa Luzia, prontos para serem enviados aoINPS. Agora, os auditores vão investigar se outros jogado-res foram beneficiados.

Sào Paulo — José Carlos Brasil

I—I O juiz de Menores de Pinheiros (São Paulo), Ade-mir de Carvalho Benedito, determinou que se upre-

sentem no Hospital Emílio Ribas, para novos exames deseus filhos, as mães das três crianças da creche MãeAugusta suspeitas de serem portadoras do vírus da Aids.Ontem, o juiz. começou a liberar as 42 crianças da creche,que estavam na Fundação Estadual do Bem-Estar do

IMPASlMmistèno da PfBvOênc* • Astmtncn Sootl

¦*frIAPAS 'INSTITUTO DE AOMINISTAAÇÀO HNAWCCIAA DA PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL

f««OOA£*S HAi KXVU « Aiom

DÉCIMA PRIMEIRA VARA FEDERALEDITAL DE CITAÇÃO DE OSMAR

BERNARDO DA COSTAE SUA MULHER, MÍRIAM FERNANDES

DA COSTA, COM PRAZODE 30 (TRINTA) DIAS, NA FORMA

ABAIXO:O DOUTOR VALMIR MARTINS PEÇANHA, JUIZ FEDE-

RAL DA DÉCIMA PRIMEIRA VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIADO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, NA FORMA DA LEI, ETC.

FAZ SABER, aos que este Edital virem, ou dele conheci-mento tiverem, que, nos autos da Ação Ordinária movida peloINSTITUTO DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DA PREVI-DÉNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL — IAPAS, processo n°9.318.380, é expedido o presente para Citação do OSMARBERNARDO DA COSTA e sua mulher, MÍRIAM FERNANDESDA COSTA, cujo atual endereço é desconhecido, para respon-der aos termos e atos da presente ação objetivando a rescisãode contrato, cumulada com reintegração de posse, baseada nainadimplência contratual de promessa de compra e vendapelos réus de imóvel de propriedade do autor, situado naEstrada Vicente de Carvalho, 1086, rua-H, interna 08, casa 06.E, para que chegue ao conhecimento dos réus, é passado opresente Edital com o prazo de 30 (trinta) dias, ficando osmesmos interessados cientes de que este Juízo funciona naAv. Rio Branco, n° 241, 3o andar, nesta cidade DADO EPASSADO nesta cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio deJaneiro, aos doze dias do mês de janeiro de mil novecentos eoitenta e oito. Eu, (a.) (Vera Lúcia Araújo Cerqueira), AtendenteJudiciário, datilografei E eu, (a.) (Roberto Ignácio dos Santos),Diretor da Secretaria, o subscrevo.

(a.) VALMIR MARTINS PEÇANHAJIZ FEDERAL

Menor (Febem). Das 42, 31 voltaram para casa ontemmesmo, inclusive as três sob suspeita de ter Aids. O juizinformou que as três crianças são meninos, um com maisde oito anos e os outros dois com idade entre quatro ecinco anos. Foram feitos dois testes nas crianças, sem

que se chegasse a um resultado definitivo.

VszfalajnibiçãoConsultas e cursos, executivos (as), Prof. Simon Wajntraub,Matriz RJ (021) 236-5223, 236-5185 e 256-1644. Das 9 às 22h.Adquira as 6 fitas K-7 com apostilas ercícios de:DICÇÃO, IMPOSTAÇÃO e ORATÓRIA, valor Cz$ 9.000,00

AUMENTO 30% A PARTIR DE 5/3

I.1

Mrr

Capitão condenado por

invasão de prefeitura

recorrerá em liberdadeBrasília — O capitão Luiz Fer-

nando Walthcr de Almeida, t|ue inva-diu a prefeitura de Apucaranu, no Para-nâ, para protestar contra os baixos!soldos dos militares, vai recorrer emliberdade da sentença de três anos deprisão e exclusão do Exército que |||!foi imposta pela Justiça Militar, emprimeira instância. Por unanimidade, o'Superior Tribunal Militar (STM) conce-deu o habeas corpus impetrado pelolcapitão e decidiu que ele, mesmo tendosido preso em flagrante, poderá apelar fl"""

,J'"'em liberdade, já que se trata de réu primário e de bonsantecedentes. Assessores jurídicos do S I M classificaram adecisão como a primeira derrota do ministro do Exército,Leônidas Pires Gonçalves, na Justiça Militar. Esses asses-sores já prevêem até a redução da pena imposta ao capitãoLuiz Fernando.

Foi o voto do ministro relator, Aklo Fagundes, cx-assessor do presidente do PMDB e da Constituinte,Ulysscs Guimarães, que acabou por influenciar decisiva-mente os votos do plenário. Em seu relatório, o ministroAldo Fagundes considerou os bons antecedentes do réu eo fato de ele ser primário, ressaltando que sua liberdadeestá amparada pela legislação, já que não implica risco áordem pública ou à hierarquia."Não se trata de um bandido e sim de üm militar quecometeu fato grave", reforçou o general Ary Pires, outroministro do STM aue votou pela concessão do habeascorpus. Para o relator Aklo Fagundes, o direito deresponder ao processo em liberdade já deveria, inclusive,ter sido dado, em novembro do ano passado, peloConselho Especial de Justiça."A prisão em flagrante não pode prolongar-se e ocapitão não deveria estar preso, pois essa situação caracte-riza-se em constrangimento ilegal", argumentou o relator.O julgamento do habeas corpus durou duas horas. Nofinai, o almirante-de-esquadra Andersen Cavalcanti que-brou a monotonia, ao fazer uma declaração de voto emque não só concedia habeas corpus ao capitão, comotambém o anistiava, com base na emenda 026 de 1985 — amesma que levou a maioria do STM a votar favoravelmen-te ao arquivamento do caso Riocentro, considerandoanistiados os acusados, contra a vontade do almirante-de-esquadra.

i—| O capitão Luiz Fernando, apesar du habeas corpus— concedido pelo STM, não quis sair ontem do quartelem que está preso, em Curitiba. Preso desde o dia 22 deoutubro, o capitão Luiz Fernando, segundo o coronel LnioMaia Chagas, seu amigo, ficou tão emocionado com apossibilidade de aguardar o julgamento de seu recurso emliberdade, que preferiu esperar, no 20" Batalhão de Infan-taria Blindada, a chegada, hoje, de sua mulher, Luzia, parase apresentar ao comando da 5a Região Militar e serliberado. Segundo o coronel Chagas, o capitão fez umareserva para ele e sua mulher no hotel du trânsito que existedentro do próprio quartel, onde ficarão hospedados pnua-velmente até amanhã. O capitão recusou o convite paraficar hospedado ontem á noite na casa do coronel Chagas,apesar de o alvará de soltura ter chegado pouco antes doanoitecer ao comandante do batalhão.

Funcionários paulistas

em greve fazem passeata

com 50 mil sob a chuvaSÃO PAULO — Sob forte chuva — de verdade e de papel

picado atirado dos prédios — a frente da passeata dos luncinná-rios públicos paulistas já estava chegando à Praça da Sé. às quatroda tarde, enquanto ainda havia gente saindo da Praça daRepública, onde começou a manifestação, que decidiu manter agreve aos gritos de "diretas já".

Entre uma ponta e outra, a distância é de cerca de doisquilômetros, ligando o novo ao velho Centro da Cidade — e apasseata de ontem acabou se transformando na maior da atualtemporada de greves em São Paulo, apesar da chuva.

Segundo cálculos da Polícia Militar, que desta vez se limitoua acompanhar a passeata de longe, mais de 50 mil pessoas, em suamaioria professores, participaram da manifestação de protestocontra o reajuste de 70% concedido pelo governo do estado aofuncionalismo. A Plenária de Entidades do Funcionalismo reivin-dica um aumento de 144,39% e mais 15% a título de produtivi-dade.

Com guarda-chuvas, apitos, cometas e faixas pregando"Fora Quércia e Sarney", os funcionários carregaram à frente dapasseata dois caixões de defunto — num estava escrito "Aqui jaza democracia e no outro, "Quércia" — e mulheres vestidas deluto puxavam o coro de paródias de antigos sucessos de Carnaval."Cuidado, gente, cuidado, gente, o homem quer ser presi-dente", cantavam e gritavam os manifestantes para as pessoas quese protegiam da chuva no final do viaduto 9 de Julho, próximo aCamara Municipal. Mais adiante, subindo o Viaduto DonaPaulina, quase chegando à Praça da Sé, o coro mudou para "Um,dois, três, Quércia no xadrez" — palavra de ordem que acompa-nhou o ex-governador Paulo Maluf ao longo de quase toda a suaadministração,

A Plenária de Entidades do Funcionalismo distribuiu duran-te a passeata um panfleto em que fazia a comparação entre osdois: "Quércia não negocia, dá só 70% e retira conquistashistóricas do funcionalismo. Com isso, corta em 30% o nossosalário. Maluf demorou quatro anos para cortar 40%".

MINISTÉRIO DA MARINHA

COORDENADORIA PARA PROJETOS ESPECIAISREPUBLICAÇÃO

TOMADA DE PREÇOS^0 0100/88PARA O DIA 28/03/88OBJETO: Aquisição de 3 (três) microcomputadores com-

patlveis com IBM PC-AT e uma impressora.EDITAL: Poderá ser adquirido na Av. Prof. Lineu Prestes,

2242 (em frente ao Hospital Universitário), CidadeUniversitária São Paulo, SP (fone: 210-1877 ramais406/407), a partir do dia 10/03/88, no horário de13:30 às 16:30 horas.

PASTA: CZS 1.000,00CAPITAL EXIGIDO: N/T

DOMINGO.

PROGRAMA.

SEM LEI.

MAS SEMPRE REVISTA1*1

r ° JE|T°DQ !QUE 0 traCq 00 laF1 i DOMINGO

n

FUNQO DE AÇÕES

MBPLUS

CGC. - 18.799.577/0001-70ADMINISTRADO PELO BANCO MERCANTIL DE

INVESTIMENTOS, S.A.CARTA PATENTE N? A-71-311

CGC. - 34.169.557/0001-72ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA

DOS CONDÔMINOSEDITAL DE 1? e 2? CONVOCAÇÃO

Ficam convocados os condôminos do FUNDODE AÇÕES MB PLUS, para a Assembléia Geral Ordiná-ria, a ser realizada no dia 14 (quatorze) de março de1988, às 10 (dez) horas, à Rua Rio de Janeiro, 6548o andar, em primeira convocação, a lim de delibera-rem sobre a seguinte matéria:

a) Tomada de Contas e apreciação dos atos pra-ticados pelo Administrador, referente ao exercício lindoem 31 de dezembro de 1987.

b) Ratificação da mudança da denominação;c) Outros assuntos de interesse do Fundo.Não havendo quorum suficiente, a Assembléia

realizar-se-á em 2a convocação, às 10h30m (dez horase trinta minutos), com a presença de qualquer númerode condôminos.

Belo Horizonte, 01 de março de 1988.

¦' i. •'" * í JORNAL. DO HtlASlL HUMOR NO JB

BANCO MERCANTIL MDEINVESTIMENTOS S.A. g

ADMINISTRAOOR

)ZJ

LEI

JORNAL DO BRASIL Ciência sexta-feira, 4/3/88 ? Io caderno ? 5

"Hd urn veiidadeiro unasscscrB no seter prctcSutiw© com

essa bnifaS ©scifcscdo de precos de um mes para outraos neuronics. *

_—x 11'iil fflff Fara se proteger dessas oscilocoes, os empresarios sao

RU\ xenfinto 133. IntrodujjjL no organis* obrigodos a reduzir sensiwelmertfe sua praducdo paraW^SSS^KKr mo. o xenonio 133 fica prcso as ci5lulas . #llf I xjlr m) vcrmcihiis do swigue, perniiiindo que' reduzir os nscos, oo mesmo tempo em que precisamII (K. uni monitor de raios gama (cmitidos ¦ ¦

1 % realiaw verdadeiros malabarismos financeiros paraIIIK minadn regiiio do cerebro. •_ o ¦ •llllmhw No novo metodo de tomografia pi"Ofl©CJ©r O S0U capital de giro...IIIIIIIIIIIl A\ I Por cmissao Hi positrons, usa-se um «

V A\ \ istftopo de vida curta (o oxigenio is), e Quaiquer processo que consiga redo- iHinillH" V \m& um computador. que processa as leiiu- ** i

W mmX zirograude perptexidesde dos \J5f ^ »•**'' rcgioes do cerebro ativadasenquanto *¦ g i

pessoa realiza um determinado lipo de empresanos em retacao 0^processada coin base num eddigo cere- atividade. • 'bral desenvolvido a partir dos sons A bipdtese de que o cdrebro pro- CI HlfiCSCCiQ# CertOmeiltedaqucla palavra. cessasse em regiocs difcrcntcs as pala- * '

„ f . . vras vistas e ouvidas foi formulada na ' »jl_ AO metodo de mapeamento da decada de 1970, a partif do estudo de Seitl IY8UITO DeB1®TICO OOvidade cerebral a partir do nuxo_ie pacientes com lesoes cerebrais, que fis • I • ¦ ¦¦¦ '•sangue foi desenvolvido em 1960 VCze^0djam reconhccer as palavras SefOT indUStTICll 6 004)015 VK;partir de hipoteses, lormuladas no se- que ouviam, mas niio as que liam. Isso ; Jmculo passado, de que o suprimento de su^Lu__am^ientisHis^cxt5IencjSair ' ~>OIYIO

Uitl todo/' ¦serie como sangue para uma dcterminiula rcuiao rotas diferentes no cerebro para WIIW Ulll lUWA ,

do tecidocerebral varia deacordocom processamento das palavras ouvidas m - ¦ ¦ _ ~ n.nn fo.-J.Mfbi,as mudanqas quimicas que caracteri- das palavras lidas. /\TTHUn JOQO UOflQTO ¦ u FC" *ff|P^

sidente da Federacao das In-

dustrias do Rio de Janeiro. /

Arquivo — Abril/81

J 4,, /ft- i //S

;^,s h* ¦ - , - / | 0 Mercado Futuro de OTN pies, comoda e segura. Muito

f ^re^° PeriI,'te "l06 0 em" / / I \m ma's a outros ^erca-~presario deixe de ser o especu- AS V/.! 1^1 dos. Procure o seo corretor ou

0 trUho fictirri na porta" lador de inflacao que e hojs.-Se « "J""" a propria BBF, pelo telefone

snb combine de tomando oriscodoempresprioeodaal- \V ' vl^ aPrwiiSo30 (021) 224-6062 e conheca ata da inflacao, ele compra con- \ VjgJPy^' solucao especifica para o seutratos futures. Se o risco e o da ^j|!|,^ m fc casa ^sta Prote?°°contra a in-

queda, ele vende contratos fu- flacao, voce nao pode perder.turos. 0 importante e que no E nem deve.momenta da operacao a futu- rio no seu negocio. E vice-versa,ro, o risco da oscilacao da infla- Oempresarioselivradapreo- _ n mtcao desaparece. Sempre que cupacao com a inflacao e po-esta osdlar desfavoravelmente, deplanejarmelhoroseunego- OQ|os qanhos realizados noMer- cio. H..B. Dn.p,m^ ^ nInftPcaao Futuro compensarao A operacao no Mercado Futu-

perda incorrida pelo empresa- ro ae OfN a Preco Fixo e sim- RUADOmercado,7-sobreloja-rj

¦jU*wzV,l.

0 Mercado Futuro de OTN aPreço Fixo perrpite que o em-

presário deixe de ser o especu-lador de inflação que é hoje. Seo risco do empresprio é o aa al-ta da inflação, ele compra con-tratos futuros. Se o risco é o da

queda, ele vende contratos fu-turos. 0 importante é que nomomento da operação a futu- rio no seu negócio. E vice-versa,ro, o risco da oscilação da infla- 0 empresário se livra da preo^ção desaparece. Sempre que cupação com a inflação e po>esta oscilar desfavoravelmente, de planejar melhor o seu negó'os ganhos realizados no Mer- cio.cado Futuro compensarão a A operação no Mercado Futu

perda incorrida pelo empresa- ro de OÍN a Preço Fixo é sim

Mercado FuturoaPrecoRxo.

0 cérebro e o mistério das palavras

Leitura e audição

são processadas

paralelamente

ITT m grupo de pesquisadores da

' Escola de Medicina da Univcrsldade de Washington obteve indícios deque 0 cérebro humano usa regiõesdiferentes para processar a linguagemfalada e a linguagem escrita. A expe-riéncia usou uma técnica de tomogra-fia por emissão de pósitrons para me-dir o fluxo sangüíneo associado com aatividade em diferentes regiões do cé-rebro. de modo a identificar as regiõesativas quando a pessoa ouve e quandolè palavras escritas.

Os resultados da experiência mos-traram que regiões diferentes do cór-tex cerebral entram em ação paraprocessar a-> palavras que uma pessoaouve e aquelas que os olhos vêemdurante o processo de leitura. Segundoartigo publicadg rio último numero darevista S.iturc. os resultados indicamque o significado das palavras vistas eouvidas c processado paralelamentepelo cérebro e não em série comojulgavam os trabalhai anteriores acre-ditava-se que uma palavra escrita seria

processada coin base num cõdigo gere-bral desenvolvido a partir dos sonsdaquela palavra.

O método de mapeamento da ati-vidade cerebral a partir do fluxo desangue foi desenvolvido cm 1960 apartir de hipóteses, formuladas no sé-culo passado, de que o suprimento desangue para uma determinada regiãodo tecido cerebral varia de acordo comas mudanças químicas que caracteri-

Sizonando zam a atividade das células cerebrais,os neurônios.

Na década de 60, essa hipótese foiconfirmada e desenvolvido um proces-SO que usava um isótopo radioativo, oxenónio 133. Introduzido no organis-mo, o xenômo 133 fica preso às célulasvermelhas do sangue, permitindo queum monitor de raios gama (emitidospelo isótopo radioativo) possa locali-zar o maior fluxo de sangue em deter-minada região do cérebro.

No novo método de tomografiapor emissão de pósitrons. usa-se umisótopo de vida curta (o oxigênio 15), eum computador, que processa as leitu-ras do isótopo radioativo injetado nosangue e a partir daí cria um mapa dasregiões do cérebro ativadas enquanto apessoa realiza um determinado tipo deatividade.

A hipótese de que o cérebro pro-cessasse em regiões diferentes as pala-vras vistas e ouvidas foi formulada nadécada de 1970, a partir do estudo depacientes com lesões cerebrais, que àsvezes podiam reconhecer as palavrasque ouviam, mas não as que liam. Isso

_suger i u_iiQs_cie.n t istas-a-existe nciã" derotas diferentes no cérebro para oprocessamento das palavras ouvidas edas palavras lidas.

Aidéticos se

matam 66 vezes

acima cia mécliaCHICAGO — O risco de suicídio

entre homens aidéticos nos Estados Uni-dos é 66 vezes maior do que na populaçãocm geral, afirma um estudo publicado noJoni.il íl.i jjSasociáçào Medica Americana,baseado na investigação de todos os suicí-dios ocorridos na cidade de Nova Iorqueem 19S5.

Segundo os autores da pesquisa, lide-rades p<>' Peter Marzuk, da Hscola.dcMedicina da Universidade de Cornell.dos 668 suicídios. 12 foram cometidos porhomens vítimas da Aids. doença que é aprincipal causa de morte de homens entre30 e 39 anos em Nova Iorque.

Baseados nessas estatísticas, os auto-res descobriram que a taxa de suicídio napopulação em geral e de 9.3 para cadai;rupo de 1 <KI mil pessoas; 18.75 para cadagrupo de 1(K) mil homens entre 2(1 e 59; e680 para cada grupo de KM) mil homensaidéticos com idades entre 20 e 59 anos.

Acrescenta a pesquisa, o risco desuicídio de aidéticos supera largamente odas pessoas yue sofrem de outras doençasgraves, incluindo o câncer. Peter Marzukc seus colegas recomendam que os médi-cos que tratam vítimas da Aids avaliemcuidadosamente o risco de suicídio.

EUA testam trilho para

salvar seus astronautas

o um wmdadeiro unossacrB no setor prctcSuiiw© com

essa brufaB oscibeão de preços de um mês para outra

IRara se proteger dessas oscilações, os empresários são

obrigados a reduzir sensivelmente sua produção para

reduzir os riscos, ao mesmo tempo em que precisam

realizar verdadeiros malabarismos financeiros para

proteger o seu capital de gira..

Qualquer processo que consiga redu-

zir o grau de perplexidade dos

empresários em relação

a inflação, certamente* m

será muito benéfico ao

setor industrial e ao país —

como um toda"

Arthur João Donato - Pre-

sidente da Federação das In- §

dústrias do Rio de Janeira >pív,

BASE AÉREA DE EDWARDS,Califórnia — Uma equipe de pãra-quedistas da Marinha americana testoucom sucesso um sistema para salvar osastronautas em caso de pousos de emer-géncia do ônibus espacial. O sistema éum trilho por onde os astronautas vãoescorregar para fora da nave, impedindoque sejam atingidos pela asa da nave aopular de pára-quedas.

O trilho de cscapc foi montado liaporta de um avião de transporte C-141,que subiu a uma altitude de 3 mil metrose manteve velocidade de 370 quilômetrospor hora, a mesma velocidade de umônibus espacial quando se aproxima parapousar em uma pista de aeroporto. Osdados obtidos com o salto dos pára-quedistas vão ser programados numcomputador para verificar se o métodofuncionará num ônibus espacial real.

O sistema, porém, nao salvará osastronautas em caso de explosão duranteo lançamento, como a que destruiu aChallenger em 1986, ou durante umaemergência no espaço. Ele só serve du-rante a descida, se por algum motivo anave tiver de fazer um pouso forçado nomar. Como os ônibus espaciais não resis-tiriam a um pouso na água, os astronau-tas precisam saltar de pára-quedas. Nessa

eventualidade, antes que a nave atinja omar, o trilho montado na porta evita queeles sejam atingidos pela asa da nave aosaltar.

Em Bruxelas, um representante daagência espacial soviética Glavkosmosdisse que nas três décadas de exploraçáoespacial, desde o lançamento do primeirosatélite, em 1957, teriam sido obtidosmaiores êxitos se americanos e soviéticostivessem se unido na exploração do espa-çò. Oleg Firsyuk disse que os soviéticosestão prontos para colaborar com a cons-trução de uma base espacial internacio-nal, no norte da- Austrália. A base delançamento de satélites no deserto aus-traliano é um projeto conjunto de empre-sas privadas e agências espaciais interna-cionais e tem o apoio do governo austra-liano.

pies, cômoda e segura. Muitomais do que a de outros merca-dos. Procure o seu corretor oua própria BBF, pelo telefone

(021) 224-6062 e conheça asolução específica para o seucaso. Esta proteção contra a in-fiação, você não pode perder.E nem deve.

BOLSA BRASILEIRA DE FUTUROSRUA DO MERCADO, 7 - SOBRE LOJA - RJ

HDOOVER^^^H

I jR' H

¦TIra tudo isso e poa

^gOhllA

B^ANOgj

4o5oTIRA DA CONTA E PÕE N0 0PEN.

TIRA DO 0PEN E PÕE NA CONTA

TIRA DA CONTA E PÕE NO 0VER

TIRA DO 0VER E PÕE NA CONTA

0 banco bozano, Si-MONSEN APRESENTA SUAMAIS NOVA E ÁGIL FORMA DEINVESTIMENTO.

Overconta Bozano, Si-MONSEN. A CONTA CORRENTEQUE RENDE.

Funciona igualzinho a

QUALQUER CONTA CORRENTEbancária. Igualzinho masDIFERENTE.

QUEM ABRE UMA OVER-conta Bozano, SimonsenTEM SEU SALDO APLICADO NOOVER.

Todo o saldo acima de

Cz$ 30.000,00 DEPOSITADONA COrsíTA CORRENTE É AUTO-

MATICAMENTE APLICADO.

SEM A PREOCUPAÇÃO DE

FICAR LIGANDO PARA O GE-

RENTE DE SEU BANCO PEDIN-

DO PARA APLICAR EDESAPLICAR.

O Banco boza-no, Simonsen faz isso porVOCÊ.

Na Overconta seu di-NHEIRO VAI ESTARSEMPRE EMMOVIMENTO, EM VEZ DE FICARPARADO.

[NA

A Overconta remunera

ATÉ O QUE VOCÊ JÁ GASTOU.

Como? Imagine só: Sexta-

FEIRA VOCÊ E SUA ESPOSA VÃO

JANTAR FORA. Ao PAGAR A

CONTA, VOCÊ ABATE A DESPESA

DO CANHOTO, MAS ATÉ O CHE-

QU E SER DEPOSITADO - ALGU NS

DIAS DEPOIS - VOCÊ JÁ LUCROU

COM A APLICAÇÃO DESTESDIAS.

É ASSIM COM TODOS OS

CHEQUES QUE VOCÊ PASSA.PEGUE AQUELE DINHEIRO

QUE ESTÁ PARADO EM OUTROBANCO E TRAGA PARA SE MOVI-MENTAR NA OVERCONTA BOzano, Simonsen.

Ou, ENTÃO, DÊ UMA UGADI-NHA PARA O SEU GERENTEAPLICAR AQUELA IMPORTÂN-

-GIANQQVER. MASNÃOESQUE-

OVERCONTA BOZANO. SIMONSEN

ÇA DE LIGAR NOVA-MENTE AMANHÃ

. PORQUE AQUELECHEQUE VAI BATER E, AÍ, DE-POIS DE AMANHÃ...

[TER BANCOEEiJ BOZANO, SIMONSENAv. Rio Branco, 138INFORMAÇÕES: 271 -8000

D

0

:oiH

El

btlD

M 0TN

I &^l^)tocAOO Futurol\ ApRKOfiXO.

6 ? 1° caderno ? sexta-feira, 4/3/88 Internacional JORNAL DO BRASILHobron, Cls|ordAnla — Roulors

Informe JB

o transferir a questão do domi-í cílio eleitoral para a legislação

ordinária, a Constituinte abre espa-ço para viabilizar várias candidatu-ras nas eleições municipais de rio-vembro — já que a tendência éreduzir o prazo ac troca de domicí-lio de um ano, como manda a leihoje, para seis ou quatro mesesantes tia eleição.

Pela legislação atuai, por exem-pio, o deputado Fernando Lyra nãopode ser candidato a prefeito dcRecife, pois seu título eleitoral eainda de Caruaru, no sertão per-nambucano.

A lei de domicílio eleitoral temmudado muito durante a históriarepublicana, sempre ao sabor dasconveniências do momento.

A ditadura militar, em 1965,estabeleceu por exemplo o prazo dedomicílio de quatro anos com umaúnica finalidade: implodir a candi-datura do marechal Henrique Tei-xeira Lott ao governo da Guana-bara.

Lott tinha domicílio eleitoral emTeresópolis, no então estado doRio. Ele recorreu à Justiça, mas oTribunal Superior Eleitoral cassousua candidatura.

Negrão de Lima tomou seu lu-gar como candidato do PTB e im-pôs uma derrota política ao presi-dente Castelo Branco.

SS vem aíO empresário Sílvio Santos é, desde

ontem, filiado ao PFL.Há uma articulação em marcha para

fazê-lo candidato a prefeito de SãoPaulo.Na ponta do lápis

A Baia, uma associação que reúneos 15 principais agentes de viagens ame-ricanos no envio dc turistas ao Brasil,fez algumas contas amargas.

Este ano, em função do noticiáriosobre violências e tragédias no Rio,deverá haver uma queda de 40% nareceita com o turismo brasileiro, umbaque de exatos 194 milhões dc dólares.

ReconhecimentoFrase ministerial de ontem, cm Bra-

sília:"A URP é o remédio na medida emque se reconhece que o trabalhador nãotem a efetiva capacidade de recuperar,por seus próprios meios, as perdas sala-riais para a inflação".

De Almir Pazzianotto, ministro doTrabalho.Tempo fechado

Diante das nuvens negras que tol-dam o horizonte político, ganha atuali-dade uma constatação meteorológicafeita dias atrás pelo ministro LeônidasPires Gonçalves, do Exército, ao depu-tado José Egreja (PTB-SP):

— Estou encharcado de demo-cracia!Deus e o Diabo

Além de um horário matutino emque vai fazer pregação evangélica, a ex-atriz Darlene Glória reivindica a WalterClark, uma vez por semana, um progra-ma noturno de uma hora de duração nanova TV Rio.

Ela quer fazer o Helena BrandãoShow. "Vai ser o Hebe de Deus",explica. "Porque a outra Hebe é doDiabo".Gentileza

Quando os presidentes de 11 parti-dos sentaram-se à mesa ontem paradiscutir a crise, houve um momento deconstrangimento: ninguém queria dar aprimeira palavra, para evitar a impres-são de que disputava a presidência dostrabalhos.

O deputado Álvaro Valle (PL-RJ)sugeriu: "Dr Ulysses, fale o senhor, nós

já estamos acostumados a tê-lo comopresidente". Notando o desconforto doex-governador Leonel Brizojg, tambémcandidato à Presidência da República,emendou: "Sem outras implicações, go-vernador".Caso médico

Da deputada federal Cristina Tava-res sobre a reação do presidente Sarneynos últimos dias:

— O presidente está tratando a feri-da com água oxigenada, mas sabe quevai acabar morrendo dela.

MulherUma passeata de mulheres vai mar-

car no próximo dia 8, no Rio de Janci-ro, o Dia Internacional da Mulher.

Sai do Largo da Carioca, ás 17h, emdireçáo aos Arcos da Lapa.

Dezessete entidades feministas vãoparticipar das comemorações que pre-vêem uma semana dc eventos.

Dever de casaOs parlamentares do PMDB não

querem assistir dc cadeira à escolha docandidato do partido á presidência daRepública, pelos governadores.

Na noite de quarta-feira, um grupode 22 deputados e senadores reuniram-se sob o comando do deputado MiroTeixeira para estudar o assunto. Decidi-ram a princípio esperar a votação dosistema dc governo na Constituinte,prevista para meados da próxima sema-na. e então partir para uma ação con-junta e orquestrada.

O que fazer, ninguém ainda sabe.Este é o dever de casa dado a cada umdos parlamentares. As propostas dcsolução para os problemas deverão serdiscutidas até sexta-feira da próximasemana.Repeteco

O presidente da Assembléia Legis-lativa de Minas, Neif Jabur, voltouontem a congelar os vencimentos dos 77deputados mineiros, que ele havia con-gelado na segunda-feira e que os contra-cheques, dois dias depois, descongc-laram.

Neif disse que nos contracheques demarço serão descontados os CZS 37 mil760 que apareceram terça-feira a maisna conta bancária de cada deputado.

Mesmo congelados, seus vencimen-tos continuam quentes: CZS 614 mil 240mensais.Burrocracia

Um tomógrafo computadorizadocomprado na França por um milhão dedólares para o Instituto Nacional doCâncer vai chegar ao fim do prazo degarantia — maio próximo — sem terfuncionado um só dia sequer, porque ogoverno não permite que se contratemos 22 técnicos capazes de operá-lo dcsegunda-feira a sábado.

Além do preço pago pelo aparelho,o Instituto do Câncer está no prejuízode um andar inteiro construído parainstalá-lo. O pior é que se trata da únicainstituição pública do Grande Rio quepoderá — quando o governo deixar —oferecer tomografia computadorizada.Bangue-bangue

As revistas americanas Fortune eForbes disputaram no melhor estilo deWall Street a chance dc aparecer nofilme de mesmo nome — que já é umdos grandes sucessos internacionais datemporada. Fortune ofereceu grátis aosprodutores do filme um anúncio depágina inteira, no valor de 47 mil dóla-res, contanto que o personagem centraldo filme aparecesse lendo a revista edizendo, "esta é a Bíblia".

Aí entrou a Forbes na jogada, ofere-ccndo duas páginas (90 mil dólares) sópara aparecer nas mãos do personagem.Fortune dobrou sua oferta e ganhou."Nós fomos garfados no mesmo estilodo vilão desse filme", queixou-se Mal-colm Forbes, presidente da revista per-dedora.

Lance-Livrede novos investimentos são osprincipais obstáculos para atransferência da CBTÜ parao governo estadual do Rio. Aconclusão é do secretário deTransportes, Joscf Ilarat,após detalhado estudo sobre aempresa federal.

O tema It had to be yougravado por Marília Pera pa-ra a peça Tinha que ser você,que reestréia amanhã noTeatro Thcrcza Raquel, serátransformado em disco-mix,produzido por FernandoMoura. A comercialização sóestá dependendo da finaliza-ção da capa.

Em 15 dias, os funcionáriosda Shell arrecadaram para osflagelados CZ$ 1 milhão, en-tre roupas, alimentos e di-nheiro.

A Casa de Rui Barbosaencerra amanhã sua semana

iTíiTFelia7füncl a d ;i pelírputr- - d,c apresentan-m„.„ „L „,L„ do, às lólT^vracãTlitu no

Rio, dc Asfilófio de Oliveira

Hoje é Dia do Basta.O governador Pedro Ivo,

de Santa Catarina, estava on-tem fazendo uma apologia domandato de cinco anos para opresidente José Sarney,quando foi interrompido pelogovernador Moreira Franco:"Me permite uma vírgula?Todos nós vamos respeitar oresultado da Constituinte."

Mudanças na Bandciran-tes: o Canal livre muda dchorário e passa a contar comvários debates diariamente,às 17h. Marília Gabriela ga-nha novo programa de entre-vista: o Cara a cara, todas asterça-feiras, às 22h30min.

O escritor Dias Gomes des-ligou-se do Conselho da Fu-narj. Saiu em solidariedadeao ex-secretário EduardoPortela que o havia convida-do para o conselho.

A Escola de Teatro Mar-

Guerra de cidades se

intensifica e Iraque

atinge hospital no IrãNICÓSIA — O Iraque lançou mais dois mísseis terra-terra.

sobre Teerã e um sobre a cidade sagrada de Qom, enquanto o Irãbombardeava três bairros densamente povoados de Bagdá, tam-bém com mísseis. As agências de notícias dos dois paísesanunciaram "numerosos mortos e feridos, assim como gravesdanos materiais" em conseqüência dos ataques. Segundo o Irã,um hospital foi atingido e 20 pessoas ficaram feridas.

Fontes diplomáticas do Bahrain informaram que a retomadada guerra dc cidades — com o bombardeio acreo de Teerã, nosábado — pode pór a perder os esforços que vinham sendo feitospara conseguir um embargo de armas ao Irã na ONU. O Iraqueanunciou ontem sua decisão de "eliminar cidades inteiras domapa" se o Irã continuar rejeitando a resolução 598 das NaçõesUnidas, que prevê o imediato cessar fogo c logo depois, negocia-ções políticas.

Desde julho, quando a resolução foi adotada pela ONU, oIraque manifestou-se disposto a acatá-la. mas o Irá exigiu que ogoverno de Bagdá fosse declarado agressor, antes de accitar a598.

A rádio de Teerã, captada em Nicósia, informou que jatosiraquianos atacaram as cidades dc Shiraz (onde morreram 13pessoas c pelo menos 40 ficaram feridas) e Dezful.

O Irá tem acusado a União Soviética de fornecer mísseis aoregime iraquiano e. esta semana, convocou o embaixador cmTeerã, Vladimir Gulcov, para entregar-lhe uma nota de protestocm que pede explicações a Moscou. Os iranianos acusam soviéti-cos de colàboracionismo com os Estados Unidos.

Adeptos de Bruce Lee

são julgados por morte

de 70 em MadagascarANTANARI- AI,odo

VC). Madagascar —Uma gangue de de-linqüentes que seinspirava nos deli-rios marciais de Bru-cc Lee — e cuja es-tranha ideologiamisturava os ensina-mentos dos Apósto-los com o marxismo-leninismo — come-çou a ser julgada em Madagascar, depois de uma onda dcviolência insana que deixou pelo menos 70 pessoas mortas entre1984 e 1985.

Uma corte especial da cidade de Ambotolampy, ao sul dcAntanarivo, enquadrou os 245 seguidores de Bruce Lee emcrimes "por atentado contra a segurança interna do Estado. Oacusado mais famoso 6 na verdade uma mulher, SamuellcKazananirina, viúva do chefe da gangue de kung-fu, PierreRakotoarijaona, mais conhecido por Grande Pedro.

A escalada de violência começou quando os kung-fu ataca-ram em 1984 o acampamento de uma organização conhecidacomo TTS, formada por jovens marginais que de vez em quandoeram utilizados pelo próprio governo para semear o terror emAntanarivo. O resultado do choque entre as duas gangues foi umsaldo de 50 TTS mortos a punhaladas e queimados vivos. Apolícia malgache estava no local e não interveio no conflito.

O sucesso subiu à cabeça de Grande Pedro, que passou aatuar como um verdadeiro gangstór, lançando seus aprendizes deBruce Lee contra comerciantes e políticos que se negavam a pagarproteção. A situação chegou a tal ponto que Grande Pedro setransformou num desafio direto ao governo. O povo de Antanari-vo chegou inclusive a dizer que o chefe da gangue tinha o dom decurar os doentes: virou Pedro Milagreiro.

No dia 31 de julho de 1985, as autoridades resolveramcolocar um ponto final na carreira marcial-milagrcira de GrandePedro. Tropas apoiadas por veículos blindados fizeram umalimpeza na região dominada pelos kung-fu. perto de Antanarivo.O grande-mestre morreu durante os combates junto com 20seguidores c outros 30 ficaram feridos, num combate que duroulü dias.

ta Coelho Neto, que come-mora 80 anos este ano, acabade receber CZ$ 250 mil daSociedade Cultural Guilher-me Guinle para o projeto depesquisa que culminará comuma exposição sobre os fre-qiicntadores famosos da es-cola.• A existência dc 12 mil fun-cionários na empresa, a ne-cessidade de subsídio federalpara as tarifas e a necessidade

Filho, o Filó. Mostra a passa-gem do bispo negro Des-mond Tutu pela cidade e oseu contato com o movimen-to negro.

O Colégio Bennett realizahoje o Dia Abrigo é coisa prase guardar, com o objetivo derecolher donativos para aBaixada Fluminense.

O governador de Santa

Catarina, Pedro Ivo, é o con-vidado dc hoje do programaEncontro com a Imprensa, às13h, na Rádio JORNAL DOBRASIL. Em pauta: a crisepolítica c as dificuldades dosestados em administrar seusorçamentos.

O sociólogo russo AnatoleAlexandrovich dará hoje, às18h, na ABI, uma palestra,em português, sobre o temaPerestroika e trabalhadores.

Foi eleito na última quar-ta-feira o novo administradorregional de Copacabana: Da-nilo Ferreira de Souza.

O trocador do ônibus n°47104, da linha 380 (Largo deSão Francisco—Santa Cruz),da Viação Pégaso, não quisaceitar ontem de um usuárioo vale-transporte de CZ$ 54.A passagem custava CZ$ 53 enos dias anteriores o vale vi-nha sendo aceito e o troco deCZS 1 devolvido,

Quem passou peia estradaGrajaú—Jacarcpaguá na úl-tima quarta-feira pôde ver noseu início uma grande quanti-dade de pares de sapatos es-palhados e abandonados. Porcerto algum donativo desne-ccssário já que a favela localnão foi atingida pelas cn-clientes.

Hoje é dia de Conversa aopé do rádio. Salve-se quempuder!

"i

V \." •y j

Ancelmo Gois

CORTE DE 38% NO SALARIOOs trabalhadores do CONSELHO NACIO-NAL DE DESENVOLVIMENTO C1ENTÍFI-CO E TECNOLÓGICO — CNPq tiveramseus salários de fevereiro reduzidos 38%cm relação ao mês de janeiro/88. Tal fatoconfigura medida arbitrária, ilegal e inéditana História da Legislação Trabalhista brasi-leira. Este grave precedente ocorre nomomento em que o governo planeja ou-tras medidas que ameaçam mais ainda acrítica situação dos trabalhadores.Diante do fato, os servidores do CNPq/RJcomunicam que, além de tomarem todasas medidas legais cabíveis, realizarão hojeparalisação de suas atividades a partir das13 horas com manifestações em suasunidades e Assembléia Geral no Auditóriodo Laboratório Nacional de ComputaçãoCientífica, Br^fogo, Rio de Janeiro.

ASSOCIAÇÃO DOS SERVIDORESDÒ CNPQ/RJ

ttUr mmM* >

jmifuwr mmmsm

lAl Dlr' —

A fotógrafaRinaCastfílnuovoé socorridadepois de seratacada eferida no

| rosto porcolonosisraelenses, ¦

quatidotentavaregistrardistúrbios derua naCisjordânia

Palestinos do Golfo

financiam a rebelião

KUWAIT — Doações em dinheiro depalestinos que trabalham nos países árabesprodutores dc petróleo, no Golfo Pérsico,ajudam a financiar a rebelião das populaçõesda Cisjordânia c Faixa de Gaza contra asforças de ocupação israelenses, iniciada no dia9 dc dezembro.

Jantares para a arrecadação de dinheiro,campanhas de solidariedade e a entrega derecursos financeiros à OLP (Organização paraa Libertação da Palestina) vêm conseguindoque centenas dc milhares de dólares sejamcanalizados, cm forma dc ajuda humanitária,para os palestinos dos territórios árabes ocupa-dos.

Recentemente, a elite palestina do Kuwaitparticipou de um jantar beneficente num hotelde luxo. pagando 25 dinars (90 dólares) pelacota individual. Foram arrccados mais de 700mil dólares. Um negociante dc carros palesti-nos doou, para leilão, um Ford 1930 e leitoresdo jornal Al-Watan, do Kuwait, contribuíramcom quase 100 mil dólares para um fundo deajuda.— As pessoas tomam essa iniciativa paraajudar as famílias das vítimas da repressãoisraelense — disse Amis Qassim, um conheci-do advogado palestino do Kuwait, onde acomunidade palestina de 300 mil pessoas é aterceira maior do mundo.

Conta especial — Antes dos distúr-bios, os palestinos que moram no Golfo Pérsi-co enviaram dinheiro às suas famílias nosterritórios ocupados, como forma dc ajudar aenfrentar os problemas de desemprego c bai-xos salários. Mas desde que a rebelião come-çou, as comunidades palestinas decidiram au-xiliar financeiramente os parentes dos mortose feridos. Os dirigentes palestinos alegam queo dinheiro arrecadado compensa a falta deajuda dos governos árabes. Segundo a OLP,só o Kuwait e o Iraque concordaram cm darauxílio financeiro aos palestinos dos territóriosocupados.

A OLP abriu uma conta especial para asdoações, num banco de Túnis (Tunísia). Asautoridades israelenses de ocupação limitam a

1 mil dólares a quantia máxima que os palesti-nos podem levar aos territórios árabes. Masessa determinação pode ser contornada por™meio de contrabando de divisas e de transte-rcncias bancárias, explicaram os dirigentespalestinos.

O chefe dos fotógrafos da agência inglesaReuters cm Israel. Jim HoljgndcrJ e sua mu- .Iherl Rina Castelnuovo. foram atacados porcolonos judeus na cidade de Hebron (Cisjor- .dãnia) quando tiravam fotografias de umafesta de rua. Dois homens atacaram Jim eRina, que ficaram feridos no rosto. O inciden-te ocorreu logo depois de um palestino esfa-quear um estudante israelense de 16 anos e deas forças israelenses dc ocupação ferirem trêspalestinos, também em Hebron.

Cassetetes — Os soldados israelensescomeçaram a receber novos cassetetes de ,plástico resistente, em substituição aos bastões •de madeira usados para reprimir os manifes-tantes palestinos. Os novos bastões têm aforma triangular, e não arredondada. Os cas-setetes de madeira tinham um inconveniente:quebravam com facilidade.

Em Londres, o secretário de Estado ame-ricano George Shultz lançou ontem uma novaofensiva em favor da paz no Oriente Médio, jao se reunir, em Londres, com o rei Hussein, ,da Jordânia. Shultz disse que está disposto a ,estabelecer "um diálogo mais amplo c me- ,lhor" com os palestinos, mas rejeitou a possi*"bilidade de negociações com a ÓLP enquantoa organização palestina se recusar a reconhe^cer o Estado de Israel.

Ele tentará convencer o governo israelcn-se a aceitar o plano de paz americano, querecomenda a devolução dos territórios ocupa-dos da Cisjordânia e Faixa de Gaza em trocada paz.

ContraS — A Câmara dos Representan-tes americana rejeitou ontem um plano deajuda aos contras nicaragücnses, poucos minu-tos depois de ter aprovado o mesmo plano emuma versão submetida pela maioria democra-ta. No primeiro voto a Câmara se pronunciou215 a 210 cm favor do "pacote humanitário"de USS 30 milhões para ajudar as vítimas doconflito nicaragüense. Mas na votação final aCâmara vetou o projeto por 216 contra 208. Opacote não tinha o apoio do presidente Rea-gan por não incluir ajuda militar.Ameaça — Os Estados Unidos fizeramameaças a todos os países ocidentais integran-tes da Comissão de Direitos Humanos daONU que estejam pensando em votar contrauma resolução americana que pede uma invés-tigação sobre a situação dos direitos humanosem Cuba. O único embaixador latino-americano a se pronunciar foi o do Brasil,Marcos Castrioto de Azambuja. Ele recordouque o Brasil "nunca se opõe à investigaçãosobre direitos humanos em parte alguma, mas"mantém boas relações diplomáticas com am-bos (EUA e Cuba)".

Jackie avó — Carolina, a filha maisvelha do falecido presidente Kennedy. estáesperando bebê. informou o jornal DailyNews. de Nova Iorque. O jornal baseou-seapenas na roupa típica de futura mãe com queCarolina foi vista em público na segunda-feira.O escritório do tio de Carolina, senador Ed-ward Kennedy. se recusou a confirmar oudesmentir a notícia, que, se verdadeira, faráde Jacqueline Kennedy avó aos 59 anos.Refém libertado — o refémalemão ocidental Ralph Schray, seqüestradoem janeiro, em Beirute, foi libertado ontempor seus captores c entregue às forças síriasaquarteladas na capital libanesa. O governo daAlemanha Ocidental negou ter negociado comos seqüestradores, mas agradeceu às autorida-des sírias o empenho pela libertação deSchray.Vidência eleitoral — Militantesde partidos rivais, armados com facas, revolve-res e bombas, enfrentaram-se nas ruas deDaca — Bangladesh — durante as eleiçõesgerais. Cerca de 13 pessoas morreram e maisde 100 ficaram feridas.

»ea*g 1® JARDIM ESCOLA ESQUILINHOO ensino deexcelência

mx? iPHHHHOo mini-maternal, a partir de 2 aninhos ao jardim e alfabetização.

{ TIJUCAi R. UruiBiai, «90 • JACtBEPAGUA: fetr. Jacartw<wà, 7120 - Tejj 571-6160

inglêsna barra?

MATCH POINT... 3251213

HOSá Shopping hj

JORNAL DO BRASIL S A

Avenida Brasil, 500 — CEP 20949Caixa Postal 23100 — S. Cristóvão — CEP20922 — Rio de JaneiroTelefone — (021) 585-4422Telex — (021) 23 690, (021) 23 262,(021) 21 558Vice-PresIdência de MarketingVlce-Prtsldcnle:Sérgio Rego MonteiroÁreas de ComercializaçãoSuperintendente Comercial:José Carlos RodriguesSuperintendente de Vendas:-Luiz Fernando Pinto VeigaSuperintendente Comercial (São Paulo)Sylvian MifanoTelefone — (OU) 284-8133 (São Paulo)G«rente de Vendas (Classificados)Nelson Souto MaiorClassificados por telefone (021) 580-5522Outras Praças — 8(021) 800-4613 (DDG —Discagem Direta Grátis)©JORNAL DO BRASIL SA 1988Os textos, fotografias e demais criações intelec-tuais publicados neste exemplar não podem serutilizados, reproduzidos, apropriados ou estocadoscm sistema de banco dc dados ou processo similar,cm qualquer forma ou meio — mecânico, eletròni^co, microfilmagem, fotocópia, gravação etc. —sem autorização escrita dos titulares dos direitosautorais.

SucursaisBrasília — Setor Comercial Sul (SCS) — Quadra I,Bloco K, Edifício Denasa, 2o andar — CEP 70302

telefone: (061) 223-5888 — telex: (061) 1 011S*o Paulo —Avenida Paulista, 1 294,17° andar —CEP 01310 — S. Paulo, SP — telefone: (011) 284-8133 (PBX) - telex: (011) 21 061, (011) 23 038Minas Gerais — Av. Afonso Pena. 1 500,7o andarCEP 30130 — B. Horizonte, MG — telefone:(031) 273-2955 — telex: (031) 1 262R. G. do Sul — Rua Tcnente-CoroncI CorreiaLima, 1 960/Morro Sta. Teresa — CEP 90640 —Porto Alegre, RS — telefone: (0512) 33-3711(PBX) — telex: (0512) 1 017Bahia — Rua Conde Pereira Carneiro. 226 —Salvador — Bahia — CEP 41100 — Tel.: (071)244-3133 — Telex: 1 095Pernambuco - Rua Aurora, 325 - 4o and. s/ 418/420 -Boa Vista - Recife - Pernambuco - CEP 50050-Tel.:(081) 231-5060 - Telex: (081) 1 247Ceará — Rua Desembargador Leite Albuquerque,832 — s/202 — Edifício Harbour Villagc —Aldeota — Fortaleza — CEP 60150 — Tel.: (085)244-4766 — Telex: (085) 1 655Correspondentes nacionaisAcre, Alagoas, Amazonas, Espírito Santo. Goiás,Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná,Piauí, Rondônia. Santa Catarina.Correspondentes no exteriorBuenos Aires, Paris, Roma, Washington, DC.Serviços noticiososAFP. Tass, Ansa, AP. AP/Dow Joncs. DPA,EFE, Reuters. Sport Press, UPI.Serviços especiaisBVRJ. The New York Times.

Atendimento a AssinantesCoordenação: Maria Alice RodriguesTelefone: (021) 585-4183

Preços das AssinaturasRio de Janeiro — Minas Gerais — E. SantoMensal CZS 1.090,00Trimestral CZS 3.100,00Semestral CZS 5.870,00São Paulo

. Mensal CZS 1.500.00Trimestral CZS 4.270,00Semestral CZS 8.060,00BrasíliaMensal CZS 1.820,00Trimestral CZS 5.180,00Semestral CZS 9.790,00Trimestral (sábado e domingo) CZS 1.800,00Semestral (sábado e domingo) CZS 3.600.00Goiânia — Salvador — Maceió — Curitiba —Florianópolis — P. Alegre — Cuiabá — C. GrandeMensal CZS 1.820,00Trimestral CZS 5.180.00Semestral CZS 9.790.00Recire - Fortaleza - Natal - J. Peuoa - TemlnaMensal CZS 2.110,00Trimestral CZS 5.990.1)0Semestral CZS 11.320.00Porto VelhoMensal CZS 2.430.00Trimestral CZS 6.910,00Semestral CZS 13.060.00

Camaçari — BASemestral ...CZS 12.780,00Entrega postal em todo o território nacionalTrimestral CZS 6.000.00Semestral CZS 11.000,00Atendimento a Bancas e AgentesTelefone: (021) 585-4127Preços de Venda Avulsa em BancaRio de Janeiro — Minas Gerais — F.. SanlnDias úteis CZS 35.00Domingos CZS 60,00SAo PauloDiasüteis CZS 50,00Domingos CZS 70,00DF, GO, SF-, AL, BA, MT, MS, PR, SC, RSDiasüteis CZS 60,00Domingos CZS 90,00MA, CE, PI, RN, PB, PEDiasüteis CZS 70,00Domingos CZS 100,00Demais EstadosDiasüteis CZS 80,00Domingos CZS 120,00Com ClassificadosDF, MT. MSDiasüteis CZS 80,00Domingos CZS 120,00PernambucoDiasüteis CZS 90,00Domingos CZS 110,00PariiDiasüteis CZS 110.00Domingos CZS 140,00

uOttNAL DO BHASIL Internacional sexta-feira, 4/3/88 ? 1" caderno ? 7

ArquivoMinistros desviam US$ 16 milhões de obras na Itália

Gafe de Reagan Alfonsín impõe alerta

contra manobra inglesa

Araújo NettoCorrespondente

ROMA — Os cárceres de ouro que ostrês últimos governos italianos decidiramconstruir para modernizar o sistema carce-rário do Estado podem ter entre seusfuturos hóspedes três ex-ministros deObras Públicas e Transportes: o social-democrata Tranco Nicolazzi e os democra-tas cristãos Sjblip* Dancla c Vittorino Co-lombo, todos eles parlamentares de longocurso e muito conhecidos. Neste momen-to, são os nomes mais ilustres do elenco degrandes personagens (ainda não inteira-mente divulgado) de uma história de cor-rupção» avaliada em pelo menos 20 bilhõesde liras, cerca de 16 milhões de dólares.

Desse novo escândalo, por enquanto,se conhece apenas a ponta do iceherg.Tudo o que se pôde fazer foi o cálculoparcial, referente apenas às comissões queuma empresa (Codenii) de um consórciode construtores e empreiteiros assegurater pago para àmueiar aqueles três ex-ministros e altos funcionários públicos quedecidiam sobre as construções dc novospresídios, aeroportos e Imhas ferroviárias.

Avidez — Das investigações, dc-poimentos e documentos obtidos até ago-ra pela magistratura de Gênova, a quemse confiou o inquérito judicial, resulta queo ministro mais ávido e mais bem aqui-nhoado foi o social-democrata Franco Ni-colazzi. Diante dos juizes genoveses, oarquiteto Bruno Dc Mico, principal dire-tor da Codcnn. afirmou ter paeo 2 bilhõesúc liras, ou 1 milhão e MH) mil dólares,para que sua firma obtivesse o direito deconstruir os supcr-cárccrcs dc Gênova,Milão e Trento, obras avaliadas em 1K0bilhões de liras ou 144 milhões de dólares.— Nicolazzi inicialmente me pedira 5

encerra reunião

cios 16 aliados

bilhões de liras, mas acabou deixando por2 bilhões. Fui eu. pessoalmente, quem fizas negociações e efetuei o pagamento, cmquatro parcelas de 500 milhões dc lirascada uma, porque na minha maleta nãoera possível botar mais dinheiro vivo.Muito menos exigente, quase modesto emsuas pretensões, foi o ex-ministro demo-crata cristão Vittorino Colombo, que sóexigiu 200 milhões de liras — disse oarquiteto De Mico aos magistrados deGênova, revelando ainda que sua firma,de 1079 até o ano passado, investiu 20bilhões dc liras na compra de simpatias esolidariedades de ministros e funcionáriosqualificados do Ministério das Obras Pu-blicas.

Renúncia — Ao mais ávido eexigente dos ex-ministros de Obras Públi-cas. as primeiras noticias divulgadas sobreo inquérito, <te juizes dc Gênova jácustaram, cm termos políticos, uma perdaconsistente: há três dias. Franco Nicolazzifoi obrigado a renunciar ã secretaria Na-cional e à liderança do Partido Social-Democrata.

A magistratura de Gênova já enviou à

16 milhões

Câmara dos Deputados todo o material deindícios e provas que obteve contra Fran-co Nicolazzi, Clelio Darida e VittorinoColombo, que não seriam os únicos políti-cos implicados. A imprensa italiana veminformando que, além desses três, devem-se incluir os nomes de três socialistasimportantes Cláudio Signorile, ex-ministro dos Transportes, GianstcfanoMilani, deputado por Milão, e RoccoTrane, ex-secretário dc Signorile e candi-dato à Câmara por gari nas últimas ciei-çóes nacionais.

Outro elemento de complicação parao cx-ministro e líder social-dcmocrata Ni-colazzi foi o constituído pela fuga para aSuíça de Gabriclc Di Palma, ex-diretorgeral do Ministério das Obras Públicas,seu amigo de velha data e correligionárioda maior confiança. Di Palma foi o pri-rneiro e principal intermediário dc todasas transações de Nicolazzi com as empre-sas construtoras. Ele também foi um doscontemplados pela generosidade dos em-preiteiros e construtores dos cárceres deouro. E não teria se contentado compouco.

Um partido

e três

escândalos

TC! ranço Nicolazzi foi o terceiro se-JO cretário do Partido Social-Democrata, fundado pelo ex-presdidçntè da República Giuseppc S.i-ragat, a scr obrigado .i renunciar à sualiderança por emolumento cm cscân-dalos clamorosos. Antes dele. MarioTanassi e Pietro Longo, seus antecesso-res. não tiveram outra alternativa, se-guiram a mesma estrada.

Nicolazzi foi ministro das ObrasPúblicas em cinco governos (Poriam.Spadqjini — primeiro e segundo —,Craxi e Fanfani). Ilá dois anos elegeu-se secretário do PSDI. com um progra-ma de moralização, renovação e refor-mas que deveria reconquistar credibili-

dade e votos para o partido que seoferecia como portaestandarte do pólolaico-socialista. mais lógica c melhoralternativa à Democracia Cristã e aoPartido Comunista.

Nascido em Gattico, prouncia deNovara, há M anos. Nicolazzi é umexemplo típico do político que se cons-truiu e evoluiu com base nas clientelasprovincianas. De professor de escolaelementar chegou a prefeito de suapequena cidade, e dai decolou para aCâmara dos Deputados. Seu estilo eseus métodos são os clássicos dos tiema-gogos sem escrúpulos. Daqueles queriem e prometem tudo com a maiorfacilidade.

Venerável — Sua afirmaçãocomo secretario c líder do PSDI fez-secontra Pietro Longo, que cm 1981, noestouro do escândalo da Loja Maço nicaP 2. figurava como um dos irmãos pre-diletos do venerável grão-mestre LicioGclli. Essa filiação á Loja P.2 e aamizade com Gelli custaram a Longo aperda da liderança do partido e até

mesmo a quarta reeleição para a Câma-ra dos Deputados.

Antes dc Longo, o secretário doPSDI era Mario Tanassi, que tambémfez uma longa e importante carreiraministerial. Até o dia em que seu nomefigurou entre os grandes envolvidos (ebeneficiários) no escândalo da compradc 14 aviões de transporte HérculesC-IJ0. fabricados e vendidos pela Loc-kheed. cm 1978. Tanassi foi o ministroda defesa que homologou a compradaqueles aviões, pelos quais a indústriaamericana pagou I milhão 800 mil dóla-res de gorjetas a homens dc governo,políticos e altos funcionários da Rcpú-blica italiana. Condenado a nove anosde prisão, Tanassi perdeu, além doministério, o cargo de secretário e lídersocial-dcmocrata.

Não é por outra razão que hoje oscomentaristas e humoristas políticositalianos vêm destacando a impressio-nante coerência e o senso de continui-dade que se obsenam na história maisrecente do Partido Social-DcmocrataItaliano. (A.N.)

BRUXELAS — O presidente RonaldReagan cometeu mais uma de suas gafes,desta vez em Bruxelas, O lapso teve de sercorrigido pelo seu chefe de gabinete, Mo-ward Baker, horas depois do cncerramcn-to da reunião de cúpula dos chefes deEstado c governo da OTAN. Duranteencontro com jornalistas pouco antes dcuma conversa com a primeira-ministraMargaret Thatcher, da Grã-Bretanha, osrepórteres perguntaram a Reagan o queachava do comunicado final emitido pelos16 países da OTAN.-

Ainda nâo o vi — respondeu opresidente americano.

Baker, sabendo que ele participarados debates até o fim cutucou Reagan eatalhou, rápido:

Não, nós o vimos na noite deontem.

No comunicado, os 16 países integran-tes da OTAN prometem "continuar man-tendo atualizadas, onde e quando nccessá-rio", suas forças convencionais e nuclea-res. no que foi considerada uma soluçãode compromisso entre partidários e adver-sários de uma franca modernização.

Era este o empenho dos Estados l Ini-dos c da primeira-ministra britânica Mar-garet Thatcher, para compensar o des-mantelamcnto dos arsenais nucleares demédio e curto alcance na Europa, acerta-do pelos Estados Unidos e a União Sovié-tica em dezembro. Mas o chanceler ale-mão ocidental Hclmut Kohl apoiado pelaFrança e a Espanha, entre outros países,opôs-se ao emprego da palavra moderni-zaçáo, pressionado em casa por fortemovimento pacifista. A Alemanha é oúnico país europeu onde estão estaciona-das e poderiam ser "modernizadas" asarmas restantes de curtíssimo alcance.Thatcher. no entanto, insistiu em que aexpressão empregada "é o mesmo quemodernização".

A parte jogos de palavras que podemter sua importância futura, o documentodos 16 descartou a possibilidade de climi-nar forças convencionais e nucleares ame-ricanas do continente europeu.

Jaime MatosCorrespondente

?

BUENOS AIRES — O governo deuseu primeiro passo fora da área diplomáti-ca cm resposta à decisão da Grã-Bretanhadc realizar manobras militares nas IlhasMalvinas. Em comunicado conjunto, di-vulgado na tarde de ontem, os ministériosda Defesa e das Relações Exteriores dc-ciaram que "a Argentina manterá vigilân-cia e alerta defensivas", durante a realiza-çâo dos exercícios que traráo às ilhas umcontingente dc cinco mil soldados. Duran-te a operação, estão previstas advertências— c até apresamento — de barcos estran-geiros como medidas destinadas a evitarincidentes na região.

Segundo garantiu à tarde o ministroda Defesa, José Horácio Jaunarena —depois de uma reunião de hora c meiacom o chefe do Estado-Maior Conjunto,brigadeiro Tcodoro Waldner, c os coman-dantes das três armas —, não foi decididapor enquanto a mobilização dc tropas. Damesma forma, afirmou Jaunarena, nãoestá prevista nenhuma reunião formal daalta cúpula das Forças Armadas com opresidente Raul Aítónsin e com cie pro-prio para tratar do assunto.

A nota do governo não fornece ne-nhum detalhe sobre como será exercida avigilância durante as manobras. O textoressalta que a Argentina continuará cmsua posição dc tentar resolver o impassedas Malvinas de forma "pacífica e nego-

ciada" junto aos organismos internacio-nais. As manobras são classificadas de"violação dos direitos soberanos" do país,na medida em que a Grã-Bretanha ignoraa resolução da ONU que qualifica oAtlântico Sul como "zona de paz c conci-liação".

Apoio — Dessa forma, "pela res-ponsabilidade que o governo tem de pro-teger a vida e os bens dos cidadãos",rcsolvcu-sc manter vigilância e alerta de-fensivas.

Os objetivos principais são fazer comque tanto os argentinos quanto a opiniãopública internacional saibam como agemas tropas britânicas na zona das ilhas e"evitar erros e incidentes". Ao final, anota diz que a Argentina se reserva odireito de advertir barcos de bandeiraestrangeira sobre as medidas tomadasontem.

A falta de dados mais específicos apropósito do alerta anunciado indica que adecisão tem comoobjetivo principaldar apoio aochanceler DantcCaputo, cujo tra-'balho, nas duasúltimas semanas,tem sido o de pro-curar aliados noplano internacio-nal para repudiaras manobras.

.zaMSt"Jaunarena

Em seu discurso no encerramentoda sessão, a primeira-ministra

Margaret Thatcher voltou a elogiarMikhail Gorbachev, comparando-se aele e referindo-se a seu empenho refor-mista como "um novo capítulo dc no-vas esperanças para o mundo". Segun-do ela, seu próprio governo e o deGorbachev assemelham-se pela insis-téncia da necessidade de uma defesaforte e pelo esforço de reformas sociais,que em ambos os casos — insistiu —enfrentaram resistências inicialmente.

Veneza ama mochileiros

Igreja diz queturista |duro"é filho de Deus

Os mochileiros de todo o mundo

deixarão de ser indesejáveis — eescorraçados — cm Veneza. No próxi-mo veráo europeu, de junho até se-tembro. eles poderão deitar e rolar naspraças, pontes e vicias da cidade legen-dária, que nos últimos dois anos tinhase fechado e passou a reprimi-los. Atolerância e a cordialidade que Venezarestabelece cm relação ao turismo jo-vem c pobre são o fruto de umamudança de administração e de umapressão exercida até pela Cúria venc-ziana.

Ontem, depois do encontro queteve com D. Bruno Bertoli, responsá-vel pelas iniciativas culturais da Cúria,o socialista Mimmo Greco, novo secre-tário de Turismo de Veneza, anunciou

sua "firme intenção de mudar radical-mente a linha de repressão adotada atéaqui contra os mochileiros", impostapor seu antecessor, o democrata-cristão Augusto Salvadori.

A documentação organizada pelocardeal patriarca de Veneza, MarcoCé, baseou-se principalmente cm co-mentârios e críticas divulgados nomundo inteiro sobre a repressão prati-cada pelas autoridades venezianas con-tra os turistas jovens com dinheirocontado. O argumento mais convin-cente usado pelo cardeal foi o de que"quem engana e assalta os turistas,impondo-lhes preços absurdos e imo-rais. e ainda por cima expulsa osjovens da cidade, vive cm pecadomortal: os pecados da exploração e doroubo que só poderão ser perdoados seVeneza passar a tratar os mochileirosindesejáveis de ontem não só comohóspedes estrangeiros, mas como con-cidadãos dos santos e familiares deDeus". (A.N.)

Itaú Tecnologia S.A. Itautec - Grupo Itautec

Companhia AbertaCGC 54 526 032 0001-31

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃOSenhores Acionistas,Submetemos â apreciação de V Sas as demonstrações financeiras da Itau TecnologiaS A • ITAUTEC relativas ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 1987Cenário Econômico o o Mercado do InformáticaAs constantes alterações na economia brasileira em 1987. afetaram negativamente as' empresas nacionais de informatica que. apesar de terem obtido crescimento real dasquantidades expedidas e das receitas operacionais, apresentaram, salvo raras exceções.resultados econômicos negativosLogo no inicio de 1987. as empresas praticamente paralisaram seu faturamento pois asúbita escalada da inflação, e dos juros, tornou imprescindível a renegociação da carteirade pedidosEm junho o novo choque na economia provocado pelo "Plano Brosser' comprometeu,ainda mais, os resultados econômicos da indústria de informática Os preços dos produ-tos acabados foram tabelados mas a taxa de câmbio continuou crescendo dianamente.Assim, as margens de lucro, que |a se haviam deteriorado com as mídi desvalorizaçõescambiais, ficaram ainda mais estreitas, visto que nâo se podia repassar aos preços oaumento dos custos dos financiamentos em moeda estrangeira, obrigatônos para a aqui-siçâo de componentes importadosDesempenhoA instrução n 64 da Comissão do Valores Mobiliários oliciahzou a "oresontaçào dasdemonstrações financeiras com correção monetária integral que, pc comgir distorçõesmonetárias características do processo inflacionario sobro estas demonstrações, permi-tira melhor análise do desempenho real das empresasA receita operacional bruta consolidada, em moeda do final do ano, atingiu a expressivacifra de CzS 14.0 bilhões (USS195,0 milhões) crescendo 29.4°o acima da inflação medidapelo IGPO lucro liquido, apurado com a correção integral, alcançou CzS 401.7 milhões (CzS 28.8milhões pela legislação societária comum), correspondendo à rentabilidade de 10,1%sobre o patrimônio liquido final de CzS 3 959,0 milhões.Nos aiustes realizados no lucro liquido, ressalte-se que a atualização do valor dos esto-ques (nota n" 6) é um item especialmente relevante para a industna de informática, quenecessitando traDalhar com componentes importados deve manter, por medida de segu-rança, olevados estoques. Neste item, a atualização foi limitada ao valor de mercadosempre que este era inferior ao histórico corrigido, para evitar suporvalorizações.Ároa de EquipamentosA ITAUTEC INFORMÁTICA apresentou, em 1987, desompenho dostacadámonte posi-tivo quando comparado às similares do seu setor de atuação,A política de diversificação da linha de produtos tornou as receitas totais menos vulnorá-veis às oscilações naturais de segmentos específicos do mercado de bens do informática

_ Durante o exercício, foram agregadas ás linhas dé automação de escritórios, automação

comercial e a do transmissâode dados à linha de automação bancária, principal segmentodo atuação da empresa até o advento do plano cruzado.Em 1987, foram comercializados 9.8 mil microcomputadores e 1.2 mil fac-simile (IFAX)Estas quantidades representam, respectivamente, i 7% e 1820,o de acréscimo a produçãode 1986A política de comercializar parte da produção sob a forma de locação, foi igualmenteimportante para o desempenho da empresa, pela redução da oscilação das suas receitase. portanto, do nsco operacional Cerca do 43% da receita do exorcicio já proveio dalocação e serviços de manutenção de equipamentosO lucro liquido, apurado com a corroçâo integral, alcançou C^S 330.6 milhõos (CzS 126.6milhões pela legislação societária convencional).Área do ComponentesA Itautec Componentes - ITAUCOM - apresentou, em 1987, dosempenho compatívelcom o das demais produtoras nacionais de componentes microoletrônicos. todas aindasofrendo as dificuldades do ostágio inicial de implantação dessa indústria no PaisA produção de circuitos integrados loi de 11,8 milhões. 64% superior à do ano anteriore a receita operacional bruta alcançou CzS 3.7 bilhões (USS 51.7 milhões) em moedado final do ano, 18% superior à de 1986 O faturamento ao mercado em geral superouom 30% ao destinado às demais empresas do Grupo.O lucro liquido, apurado com a correção integral, foi de CzS 1.2 milhào, mas aprosentaum resultado negativo de CzS 90.0 milhões quando medido conforme a legislação socie-tária Isto demonstra quo, em termos reais, a empresa encerrou o ano economicamenteequilibrada.A Itautec Componentes da Amazônia - ITAUCAM - manteve o nlvelde 25.0 mil nvde circuitosimpressos convencionais expedidos e atingiu o nível de 10,6 mil rrr de circuitos impressosprofissionais, de dupla face Isto representa mais do que o dobro da produção de 1986.Apesar disso, as operações ficaram abaixo de sua capacidade instalada, em decorrênciada política, até então vigente na Suframa. de permitir a compra Incentivada de compo-nentes produzidos fora da Zona Franca de Manaus, em detrimento das empresas locaise também da performance insatisfatória da indústria de bens elotro-eletrônicos de consu-mo durávelO resultado liquido, apurado pela correção integral, foi negativo om CzS 73.0 milhões e CzS100,4 milhões negativos quando avaliados segundo a legislação societária convencionalA incorporação da Moplam ocorrida em Julho de 87 permitirá, em 19B8. o inicio da opera-ção de montagem do placas e outros subconjuntos para a indústria de equipamentosoletro-eletrônicos o que melhora a porspectiva de 1988.Destaques do AnoA busca de mercados no exterior marcou o ano de 1987 para a ITAUTEC INFORMÁTICAConfirmando a qualidade e a competitividade de seus produtos e serviços, a empresavenceu em Portugal, as principais industrias internacionais de informática, em concor-

rència para o fornecimento de sistemas de automação comercial (para a maior rede dehipermercados local) e bancáriaProva adicional do seu estágio de desenvolvimento foi o anúncio, na VII Feira Interna-cional de Informática, da nova geração de produtos, baseada na tecnologia de 32 bits,que estará disponível a partir deste anoFato relevante para a indústria da microeletrónica brasileira ó a Itautec Componentes- ITAUCOM ter projetado e desenvolvido um conjunto de 4 chips dedicados capazes desubstituir, com vantagem, 82 outros componentes, na maioria importados, utilizados naprodução de microcomputadores. Esse fornecimento foi encomendado por um consórciode 14 fabricantes nacionais.No final do Io semestre o Grupo Itautec, em conformidade com a sua política de ampliaros investimentos na area eletrônica, criou a Adiboard. uma "joint venture" entre a Itautece a empresa norte-americana Kollmorgen.A Adiboard fabricará circuitos impressos profissionais de alta qualidade, utilizando tecno-logia aditiva, inédita no Pais, mas com crescente utilização em todo o mundoA produção será de 10 mil rrrmés e ampliará a capacidade instalada nacional em 50%.Cerca de 75% das expedições serão dirigidas ao mercado externo, parte diretamentee parte através da substituição das importações hoje realizadas pela Ford Indústria eComércio na fabricação dos produtos que exporta.A Adiboard entrará om operação no 2o semestre de 1988, demandando investimentostotais da ordem de USS 30 milhõesRecursos HumanosDestaca-se o enorme esforço desenvolvido pela Emprosa na formação dos seus profis-sionais. sendo que só no exercício de 1987 foram investidos USS 1,5 milhào em cursosde aperfeiçoamento, principalmente no Extenor. Ao final do exercício, as empresas doGrupo Itautec, contavam com a colaboração de 3 610 funcionáriosEventos SocietáriosNa Assembléia Geral de 13 04 87, aprovou-se a distribuição de dividendos de CzS 0.251por lote de 1000 ações, pagos a partir de 04 05 87. e o grupamento de ações na proporçãode mil para umaEm 29 06 87,deliberou-se "ad-referendum"da Assembléia Geralde Acionistas, distribuirdividendo especial de CzS 0,30 por ação, creditado a partir de 03 08 87.Em reunião do Conselho de 12.11.87, foi aprovada proposta para aumento do capitalmediante subscrição publica de 26 880 000 ações ao preço de CzS 8.30Em-13.07 87. a AGE da MOPLAM deliberou pela sua incorporação à ITAUCAM.AgradecimentosAgradecemos à dedicação e competência de nossos colaboradores, ao longo de maisum ano de atividades, bem como o estímulo e apoio recebidos de nossos acionistas,clientes e fornecedores.

(aprovado em Reunião do Conselho de Administração de 02.03.88)

EXTRATO DOS BALANÇOS PATRIMONIAIS CONSOLIDADOS (Em Milhares do Cruzados)

ATIVOCIRCULANTE E REALIZÁVEL A LONGO PRAZODisponibilidades Contas e Duplicatas a ReceberEstoguesDespesas Pagas AntecipadamenteAplicações Financeiras e OutrosValores e BensTotal do Ativo Circulante o Realizável a Longo Prazo .

PERMANENTEInvestimentosImobilizadoDileridoTotal do Ativo Permanente .

Pela CorreçãoIntegral31.12.87527.9581.092.4912 562.67940.054417.920

2.588

Pela LegislaçãoSocietaria31.12.87 31.1286PASSIVOCIRCULANTE E EXIGlVEL A LONGO PRAZO

527.95B1.250.5422.126.73740054417.9202.588

123467464.107559.3952 285100.479

TOTAL DO ATIVO

4.643 690 4.365.799 1.249.733

243.921 243.921 19 8013.492.123 3.344.593 698 479471,473 471.473 1 14,4304.207.517 4.059.987 832.710

8.851.207 8.425.786 2.082.443

Dividendos a PagarProvisão para Imposto de RendaEncargos Iniciais Rocebidos do Locações' Totaldo Passivo Circulante e Exiglvel a Longo PrazoPATRIMÔNIO LÍQUIDOPatrimônio Lfguido da Controladora

Capital Social 3 418.207(.) Cjpltal a IntegrallzarReservas de CapitalReservas de Lucros

Patrimônio Liquido Referente âs ParticipaçõesMinoritárias nas Subsidiárias

TOTAL DO PASSIVO 8.851.207

Pela Corre?ao Pela LegislaijcloIntegral Societana31.12.87 31.12 87 31.12 863.302.919 3.302.919 732.3281 167.192 1.291.782 252.83868 68 48 192

122 658 47.185 69.12651.627 51.627 44 560

4 644.464 4.693.581 1,147.044

3 418.207 953.104 380.000(130.153) (130.153) —2 637 2.467.739 349.333668.313 216 933 154.268

3 959.004 3.507.623 883 601247.739 224.582 51.798•1.206.743 3.732.205 935.399

8.851.207 8.425.786 2.082.443

EXTRATO DAS DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOSCONSOLIDADOS (Em Milhares de Cruzados)

Pela Correção Pela LegislaçãoIntegral Societária01.01.87 a 01.01.87 01.06.85 a31.12.87 31.12.87 31.12.86

Receita Operacional Bruta 13.993.398 8.325.264 1.969.848Deduções da Receita Operacional Bruta 2.856.210 1.731.730 411.456Receita Operacional Liquida 11.137.18ô 6.593.534 1.558.392Custo dos Produtos e Serviços Vendidos 7.201.927 2.796.472 630.712Lucro Bruto 3.935.261 3,797.062 927.600Receitas Operacionais 500.819 1.148.790 336.622Despesas Operacionais 4.212.966 5.171.498 1.080.277Ajustes dos Planos Econômicos (17.902) (5.763) (12.642)Ganhos (Perdas) nos Itens Monetários (43.786) —.— —Resultado Operacional 161.426 (231.409) 171.183Resultado náo Operacional 267.985 66.491 19.992Correção Monetária do Balanço —162.530 71.382Resultado antesdo Impostode Ronda 429.411 (2.388) 262.557Provisão para Imposto de Renda 84.188 33.013 75.0S6Participação Minoritária nas Subsidiárias (56.495) (64.250) (3.130)Lucro Liquido do Período 401.718 28.849 190.621Número de Açóes (em milhares) 218.880 218.880 192.000Lucro LlquidodaControladora por Açào(CzS) 1.84 0.13 0.99Valor Patrimonial da Controladora por Ação (CzS) 18.09 16.03 4.60

Ganho no Imobilizado (1) 147.530Efeito sobre a provisão para imposto de renda (70.209)Parcela referente á Participação Minoritária (7.755)Outros Ajustes (41.847)Pela Correção Integral 401.718(1) Ganho decorrente do atualização monetária dos equipamentos para processamento de dados queforam imobilizados para locação durante o exercício de 1987.3. As demonstrações financeiras de forma completa foram publicadas nos jornais Estado de SáoPaulo". "Folha do Sáo Paulo e Gazeta Mercantil", edições de 04 03 88.

NOTAS EXPLICATIVAS1. As demonstrações financeiras consolidadas abrangem a ITAUTEC e suas controladas diretas e indi-retas, abaixo relacionadas:Adiboard S A ; Copiadoras do Amazonas S A : Equipamentos Comerciais do Amazonas S.A.: llautecComponentes aa Amazônia S.A. - Itaucam; Itautec Componentes .q a . Itaucom; Itausa Export NorthAmerica. Itautec Informática S.A.; Itautec Serviços Ltda.2. As demonstrações financeiras consolidadas "Pela Correçáo Integral passaram a ser apresentadasa partir do exercício do 1987. a fim de melhor relletir O Principio do Denominador Comum Monetáriotendo sido elaboradas com observância dos crildrios estabelecidos pela Instrução CVM n" 64. sem serestringirem aos prazos de 90 dias para os aiustes a valor presonlc de estoques, créditos e obrigações.

Nestas demonstrações, os efoitos inflacionários acima mencionados foram reconhecidos, na Demons-tração do Resultado em suas respectivas contas de origem e na conta "Ganho (Perdas) nos Itens Mone-tários '. além de tor sido procedida a atualização dos estoques o deflacionamento de ativos e passivosmonetários.Conciliação do Lucro Liquido

(CzS mil)Pela Legislação Societária 28.849Atualização monetária dos estoques 362 .263Ajuste a Valor Prosente do Créditos o Obrigações (17.113)

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOOLAVO EGYDIO SETÚBALPresidente EUDORO VILLELAJAIRO CUPERTINOJOSÉ CARLOS MORAES ABREU

DIRETORIADiretor ProsidenteJAIRO CUPERTINO

DiretoresCARLOS EDUARDO DE CAPUA CORRÊA DA FONSECAHENRIPENCHASOLAVO FRANCO BUENO JÚNIORRCNATO ROBERTO CUOCO

NOSSAS AC CHS JlHHjSÁO NtGOCIADAS jjSINAS BOLSAS DC VAlORISReginaldo José Camilo • Contador • CRC.SP.n 114.497

rui

8 ? 1" cadcrno D scxta-fcira, 4/3/88

JORNAL DO BRASIL

MARCOS SA COKKl-A — UttorFundudo cm IH9I •

M. F. DO NASCIMUNTO HKITO — Presidtnte do Cowtlho FLAVIO IMNHIilRQ — Editor EitcutivoJ. A DO NASCIMUNTO URITO — Direior IWiidentr •

AUOUSTO NUNES — Editor Extcuttvo

Última Oportunidade

O Brasil está queimando seus últimos ear- de um contexto onde está o conjunto datuchos neste fim de verão violento, economia, estamos, evidentemente, diante

antes que uma crise jamais vista conduza de um quadro em sério desarranjo c serias

país e sua população para o caos. "Caos" é, descosturas. Quando presenciamos as multi-literalmente, o que nos ameaça hoje, num nacionais com capacidade para pagar a URP

cenário onde a indústria produtiva desempre- aos seus trabalhadores, e o Estado é incapaz

ga em massa, as empresas estocam e adiam de sustentar a folha, estamos, evidentemen-decisões de investimento, a receita tributária te, diante de dois patamares diferentes de

emagrece e os gastos de custeio com produtividade: um prova eficiência, moder-máquina estatal disparam. nidade e tecnologia competitiva; o outro

Não estamos caindo no velho e surrado prova ineficiência, atraso, clientelismo, cor-conto da beira do abismo em que, segundo os rupção e inchaço.

pessimistas, a Nação sempre esteve, e onde olhe o povo cm redor: compare o faustosempre sobreviveu. Não se trata de repetir das residências dos altos burocratas em Bra-conversa, que ora vem ora volta, da "sinis-

trose" que atende a propósitos ou interessesde grupos e de pessoas. O que o Brasil vive,hoje, é um cenário cujo desdobramento parapior depende de fatores muito claros e, pelaprimeira vez, muito visíveis, confessados pe-Io próprio Governo.

sília com a vida espartana dos operários doABC paulista, ou dos metalúrgicos de Nite-rói. O que estamos defendendo, afinal decontas? A burocracia tem o direito de manterlimpas as suas piscinas? Ou de ter três carrosna garagem, carvão e carne nas churrasquei-ras? Ou de aumentar os salários em termos

Foi preciso que se intalassem nos minis- rcajs, enquanto a eficiência das usinas dotérios da Fazenda e do Planejamento cida- Estado, e dos serviços públicos do Estado, edãos compromissados apenas com as verda- tja máquina estatal em geral escorrem pelodes mais simples e elementares para que as ra|0 dos esfotos?colossais distorções na administração públicase tornassem transparentes. Vivemos, duran-te quase três anos, o império de economistas

que atendiam a razões populistas e mascara-vam ou escondiam o coração do problema: arealidade do déficit público. Era precisomentir para empregar, para distribuir favo-res, privilégios, e manter a máquina partidá-ria populista em engorda permanente.

Agora, sabe-se com toda clareza o quesignifica o déficit público, e quais as suascausas. Um país que entra na marcha batida

para gastar 105% do que arrecada em impôs-tos com o pagamento das folhas de saláriosdo funcionalismo público é um país cmsituação trágica. Qual empresa privada con-seguiria sobreviver com uma folha de paga-mento maior que sua capacidade de faturar?

Este é o ponto no Brasil. Aí chegamos

pelas mãos do populismo, do empreguismo,da má administração e da corrupção, além dedesvios provocados pelo emaranhado legal e

por princípios de isonomia que a Justiça

passou a considerar num vácuo de estranhoirrealismo.

Hoje, está claro que apesar do aumentoda carga tributária, e de medidas destinadas aacelerar a arrecadação do Imposto de Renda,a receita pode parar de cobrir a folha dofuncionalismo, se o mecanismo da URP formantido. Hoje, sabe-se que esgotando suacapacidade de tributar com as alíquotas maisaltas do mundo, o governo, se mantiverintocado seu quadro funcional, e se não fizercortes na máquina estatal, terá que emitir

papel-moeda, reacelerando a inflação, outomar empréstimos internos, pressionando astaxas de juros e inchando ainda mais umadívida pública colossal.

Como sair desse impasse?Aumentando os impostos? Tente o go-

verno aumentar os impostos e verá a queponto pode chegar o descontentamento po-pular. Inflacionando com emissões de papel-moeda? Mas, como inflacionar uma econo-mia já na marcha batida de aumentos de

O Brasil está, literalmente, indignadocom a demonstração de defesa em causa

própria que os privilegiados fazem cm Brasí-lia. É mais que um escândalo aparecer peran-te a Nação dizendo: brasileiros e brasileiras,estamos gastando com nossa máquina funcio-nal mais do que arrecadamos. Logo, vocêstêm que pagar mais impostos ou sofrer maisduramente o imposto indireto da inflação edas altas taxas de juros, que inibem osinvestimentos produtivos; brasileiros e brasi-leiras, é preciso que mais operários percamseus empregos na produção para que o sí/iíus

quo se mantenha. Pois é disso, em últimaanálise, que se trata. O Estado deixou deservir ao povo, e a burocracia passou apensar apenas em si mesma.

Estamos caminhando, com a manuten-ção do status quo, pára um déficit públicoque pode chegar a 8% do Produto InternoBruto. Como ficarão as relações do país como exterior, no momento cm que mais necessi-tamos recompor as contas externas pararetomar o curso dos investimentos produti-vos, e para voltar a" receber créditos maisbaratos das instituições multilaterais? Osbancos estrangeiros não entrarão com novas

parcelas num cenário de descontrole dascontas públicas. Voltaremos ao cenário damoratória, que queimou oito bilhões de dóla-res apenas para nos oferecer como subprodu-to uma recessão e uma crise sem paralelo?

Evidentemente os problemas nacionaisse originam de mais de um foco de pressões.A Justiça, ao decidir questões de isonomia —

isto é, de extensão de direitos iguais desalário para várias categorias—, transformoua aderência às leis numa violência ao quedeveria ser o espírito da lei, pois deste não seespera que arrebente a economia pública ou

privada. Não há como considerar coerentesdecisões que coloquem, apenas a título deexemplo, a Justiça militar longe das funçõesdo generalato, ou que possam estraçalhar osorçamentos nas áreas da educação ou de

preços superiores a 500% ao ano? Tomando outros segmentos do serviço públicomais dinheiro emprestado? Mas, como inflar O país não está à beira do abismo. Está

uma dívida pública que galopa na direção dos dentro do olho do furacão. E mais ainda,

mais elevados e perigosos patamares da nos- porquanto o ano de 1988 já é um ano

sa história econômica, a ponto de muitas perdido, no qual as decisões de investimentos

pessoas sérias acreditarem que a dívida inter- foram adiadas, à espera do fim da Constituin-

na pode se tornar impagável? te e de uma reinstitucionalização que tarda,

Pela frente, tem o governo aberto patina e não se deíine. O presidente José

caminho da racionalização da máquina admi- Sarney está, por isso mesmo, diante do quenistrativa, do corte dos gastos públicos, da pode ser sua última chance para evitar o

privatização de empresas que poderão serenxugadas e tornadas rentáveis pela iniciati-va privada. Por que não envereda o governopor esse caminho?

O que se passa hoje neste país é demasia-do grave. Pois em xeque estão — provável-mente pela última vez — o papel do presi-dente da República e a honorabilidade que sedeve defender dos Ministros da Fazenda e doPlanejamento, bem como dos segmentosmais moderados e sensatos dentro do gover-no, os quais apontam para a racionalidade naadministração.

Do outro lado estão os compromissospopulistas. Quando um ministro do Trabalhodefende o status quo, estamos, evidentemen-te, diante de uma postura populista. Quandoa questão dos soldos militares é posta acima

Ique • Jl

_ 1/uRP)

4——

Cartas

caos. O presidente tem o dever de adminis-trar a racionalidade, e a racionalidade lheestá sendo servida em termos simples pelafilosofia do feijão-com-arroz dos ministros daFazenda e do Planejamento.

, A autoridade presidencial está em jogo,e não pode ser desafiada, pois isto significa

que o governo estará assinando um atestadode que já acabou, e não tem condiçõessequer de administrar o resto do que seconvencionou chamar de transição democrá-tica. Se não respaldar os elementos maissérios e moderados de seu ministério, oGoverno Sarney estará definitivamente se-

pultado, e da mais inglória das formas, pois otúnel inflacionário e de recessão em quemergulhamos será de longa e trágica traves-sia até ver-se luz em seu fim.

Crise moralA tragedia de nosso país está intima-

mente ligada à incompetência de nossosgovernantes. E terrível assistirmos unpo-lentes a mediocridade, canastrice e à bur-rice da classe política. A crise brasileiranão é política, social, econômica, é sim-plesmentc moral. Com raríssimas exce-çóes, os componentes da nossa elite go-vernante são dc uma incompetência queirrita c desalenta toda a nação.

Infelizmente, pelo menos nestes últi-mos 50 anos. o Brasil nunca leve gover-nantes que se preocupassem com a alavan-ca que levanta uma nação — o homem.Nunca tiveram a clarividência do estadistaque governa para o futuro, investindomaciçamente na educação do povo. Quepaís poderá se desenvolver quando 70%dc sua população é analfabeta ou semi-alfabetizada?

A miséria nunca foi combatida nestepaís por irresponsabilidade criminosa deseus governantes. O resultado está aí, àsclaras. A miséria cresceu tanto que agoraserá dificílimo erradicá-jái (...) Leda l-o-pts — Petrópolis (RJ).

Salvação nacionalOs jovens inteligentes falam em deixar

o pais. Por quê? Simplesmente porquenão acreditam no futuro. Muitos traba-lham e vêem o fruto do seu suor sugadopelo Imposto de Renda na fonte, tendoconhecimento que carrregam às costassonegadores que faturam milhões por diaem seus consultórios, escritórios, oficinas,indústrias, comércios etc. Bastaria umafiscalização rigorosa e honesta para cons-tatar essa verdade. De que adiantam asleis se não existem punições para os seusinfratores? De que adianta uma democra-cia perneta cuja perna mais importante —o Judiciário, não atua? Que adianta invés-tir numo tr.Judiciário forte aliado ao policiamentoenérgico no cumprimento das leis (nãoutópicas <5 claro). Antonio Andrade dcOliveira — Rio de Janeiro.

esclarecimento dc sua situação, com basecm direito que a Constituição Federal atodos garante em seu art. 153 § 35. (...)

No atual estado de insanidade jurídicaem que vivemos não é difícil detectar 110tecido social uma enorme variedade desintomas patológicos na vida pública bra-sileira, dentre eles o que agora podemosdiagnosticar como sendo a "síndrome deCollor". .Sizenando

Com maior propriedade já se disse que"todo o valor social de uma acusação estána fundamentação, que traduz a convic-ção quanto ao erro e a determinação decorrigi-lo. A acusação sem provas naopassa de agressão injusta, já que o ônus daprova incumbe ao acusador: ninguém épresentemente culpado. Mais ainda sedeve dizer da incriminaçào, aberta quinsinuada: seu valor social é um valor dcutilidade, valendo ela apenas se dirigidapara a satisfação, a punição"; c, acresceu-te se. sempre com plena observância dosmandamentos legais. Luiz de Souza (íou-vèa. juiz de Direito, em disponibilidade —Rio de Janeiro.

ras, como portuguesas, lace a irresponsa-bilidade profissional da maioria das nacio-liais. Que testemunhem as donas-de-casaque se infernizam permanentemente comesse problema de ter necessidade de teruma auxiliar-doméstica. (...)

Quantas donas-de-casa. vão deixar deter condições de possibilitar, admitir emsua residência, uma doméstica, dando-lhemoradia, alimentação, assistência de to-das as espécies, não lhes descontando a,taxa do lapas, alem do salario. que agoraa Constituinte determina seja o mínimosem descontos, como acontece com osdetnais trabalhadores, da "utilidades 11aforma da CLT. Adailton Yianna dc Albu-querque — Rio de Janeiro.

DonativosAcabo dc ver um noticiário pela telcvi-

são. em que foi mostrada a chegada dedonativos dos governos da Espanha e daInglaterra, atitude louvável e pela qual eu,como brasileira que sou, expresso meusagradecimentos. Porém, no encerramentodo programa noticiou-se um telegrama cmque o papa João Paulo II dava umabenção ao povo do Rio de Janeiro. Gosta-ria de dizer que a bênção não previnedoenças nem enche a barriga dos flagela-dos e que o Vaticano, rico como e.também deveria — numa atitude crista —fazer doações aos necessitados. Astrid Iri^Maulen Ueilmann — Rio de Janeiro.

um pais onde o capital rende mais que Exploraçãoabalho? Só existe uma saída: um Jquc * viu nesscs dias de calamidade

pública no grande Rio em razão dasanormais chuvas de fev/88? A exploraçãoda miséria e sofrimento alheios, por partede três importantes canais de IV do país:SOS, Rio. Rio, amigo. Rede da solidaric-dade, desvirtuando uma campanha séria,desinteressada e sublime, como conse-¦qüência do espírito de solidariedade dopovo brasileiro.

Cada emissora fez sua campanha parti-cular. sem se referir às concorrentes, embusca de maior audiência. Todas, na mes-ma linha oportunista, preferiam capitali-zar a tragédia ao máximo, através deimagens contundentes, aproveitando-seda sensibilidade <lo brasileiro. Nos flashesao vivo, procuraram ressaltar a participa-ção dc seus contratados. Duas delas che-garam a disputar, palmo a palmo, asdramáticas cenas do prédio desabado nobairro da Abolição, levando o pânico aoshabitantes do Rio. Uma transmissão detragédia, como foi realizada, gera intran-qúilidade na população. Isto foi constata-do pelos telefonemas recebidos pela Defe-sa Civil, 110 dia seguinte.

ProvocaçãoA louvável inconformidade brasileira

as manobras militares inglesas implicaelevado esforço, embora ainda de caráterdiplomático, no reconhecimento da sobe-rama argentina sobre as ilhas Malvinas,cuja posse pela Inglaterra foi. no passado,ato de indigno colonialismo. Perdura atéhoje apesar das reclamações diplomáticase da funesta e extemporânea guerra pro-movida pela Argentina contra a Grã-Bretanha, com a sua conseqüente der-rota...

As referidas manobras representamum acinte e provocação militarista, incom-patíveis com a realidade presente, contrá-ria a toda e qualquer manifestação coloni-zalista.

li imposição dc nossos dias que toda aAmérica Latina! os listados Unidos, como cruciantc problema de Porto Rico e oCanadá, afastadas inadmissíveis conquis-Ias territoriais, em ação conjunta e propõ-sitos convergentes repilam, de modo pací-fico, mas energicamente, a existência dequaisquer colônias 110 continente colom-biano, consideradas com indignidade so-ciológica. (...). Ruyter Dcmaria Boitex —Rio de Janeiro.

Campanha veladaSão claros c evidentes os propósitos do

recente episódio do governador de Ala-goas contra o Serviço Nacional de Infor-inações (SN1). O governador Collor estáem campanha eleitoral velada e precisagarantir audiência e notoriedade, pois ccandidato à convenção do PMDB paraconcorrer às eleições a Presidente da Re-pública. Ao chegar em Brasília, vindo doSambódromo do Rio, queixou-se de nãoter sido recebido pelo chefe do SNI. aquem chamou, em entrevista, de um sim-pies funcionário, e como tal não poderiase negar a receber um governador. Assim,com essas atitudes o governador Collorrevitalizou a campanha contra o SNI eassumiu, frontalmcnte, uma postura con-traria ao atual governo Sarney. (...). Eng.João Borges Pereira — Rio dc Janeiro.

Síndrome de Collor(...) O recente episódio, que colhe em

suas malhas o governador das Alagoas, aquem estariam sendo sonegadas informa-ções de si mesmo, eventualmente colecio-nadas pelo SNI. põe à mostra a quantochega a audácia de segmentos da socieda-de brasileira na perseguição da ilegalida-de. concretizada 11a recusa de se fornecerao interessado certidão esclarecedora desua própria situação. (...)

Evidentemen®, não se está a cogitarde saber se o cidadão Fernando Collor deMelo é ou deixa de ser merecedor dasincrepaçôcs que lhe foram publicamentelançadas, mas de se lhe permitir o efetivo

As campanhas de ajuda ao próximosão necessárias, cristãs e altamente meri-tórias. desde que não haja, por trás delas,a exploração dós oportunistas, demagogose aproveitadores — pessoa física ou juridi-ca — sempre prontos a tirar o máximo deproveito de uma tragédia. (...). José LuizAlbuquerque — Rio de Janeiro.

L. Brígido

Hora de trabalhar(...) Com o meu desejo de muitos e

muitos janeiros para o Rio, confesso mi-nha tristeza e faço um alerta às autorida- |des do estado: a tempestade acabou, to-,dos nós esperamos a recuperação da cida--de e do estado. É hora de trabalhar e„|trabalhar muito c sério. É preciso maior-atenção para que não venhamos a cair no.mesmíssimo e relegados a "N categoria.

O povo não pode ficar cm posição dedesprezo. É preciso governo e povo inte-jMgrar-se e recuperar a cidade, para quevolte e continue o Rio a ser a cidademaravilhosa conhecida nacional e interna-,,|cionalmentc, com muitos turistas, samba,futebol, cerveja e a praia para refrescar.Que voltemos à normalidade, sem que nos • |deixemos abalar e de preferência semviolência. Paulo César Honorato — Rio de-Janeiro.

EncostasParabéns pela cobertura dos proble-

mas enfrentados pelo Rio de Janeiro. O IJB foi o primeiro a ouvir um geólogo "]sobre a grande calamidade! As opiniõesdo geólogo Hélio Penha, da UFRJ, refle-tem o pensamento da comunidade geoló-gica, de um modo geral.

Má quase dois anos o dr. Hélio Penhaalertava em brilhante palestra na Acade-mia Brasileira de Ciências quanto ao peri- "*|go reinante nas encostas do Rio de Janei-ro. Infelizmente, pregou cm deserto, pois "|sua advertência não foi levada cm consi-dcraçâo como deveria por quem de direi-to. (...) Benedicto Humberto R. Francisco"— presidente da Sociedade Brasileira deGeologia — Rio de Janeiro.

DomésticosAo votar, demagogicamcnte, sem le-

var cm consideração a sui gencris situa-ção. de certo modo privilegiada, dos cha-mados domésticos, mostra o quanto foileviana a nossa Constituinte. Nenluimdever, nenhuma obrigação submete à leios "domésticos", talvez a única categoriade trabalhadores para a qual não faltaemprego e que, além do salário em espé-cie, recebe moradia, alimentação, assis-tência social familiar c outras vantagenscomo a melhoria de nível de vida. Comoprofissionais com as qualificações nccessá-rias para o bom exercício da profissão,temos uma ínfima minoria, que se empre-gam em residências dc famílias ricas, que,em geral, preferem empregadas estrangei

ReconsideraçãoNão posso deixar de registrar o esforço |da American Express na tentativa de

demonstrar que em nenhum momentohouve má fé na história que o JB publicou ,sob o título Decepção. Vários foram ostelefonemas c até mesmo a presidência daempresa, através de seu vice-presidente-dc Recursos Humanos & Administração,Prof. Jorge Fornari Gomes, utilizou argu-»mentos que me sensibilizaram o suficientepara voltar atrás.na decisão de cancelar a,minha associação ao cartão de crédito. -|Tenho em mãos a bolsa de viagem, inicial-,,mente negada e depois entregue, c, tam-«bém, a certeza de 11111 futuro comercialaltamente positivo para a American Ex-press e o signatário da presente carta. Luis™C. G. de Arauju — Rio de Janeiro.

URPAo que parece, o funcionalismo públi-

co federal é considerado sempre o "bodeexpiatório" dos problemas econômicos"governamentais. Já agora alguns tecnocra-tas falam da extinção da URP, mas so-'mente para os funcionários. Será que ocusto de vida e a inflação são menorespara os funcionários? (...). Heitor ViannaPosada Filho — Niterói (RJ).

As cartas serão selecionadas para publi-caqõo no todo ou em parfe entro as quotiverem assinatura, nome completo e legí-vel e endereço que permita confirmação,,prévia.

JORNAL DO BRASIL Opinião sexta-feira, 4/3/88 ? Io caderno 9

Decisão já

Villas-Dôas Corrêa

hellx \s JF\ /'vV |,"

/ v

f\w

f

TT éspera de decisão é sempre" tensa, mas o dia seguinte cos-

tuma desaguar no remanso do ali-vio. Daí por diante a vida segue nostrilhos dos novos rumos traçados evai esquecendo o passado, enter-rando o ontem nas urgências dohoje e nas esperanças do amanhã.

Por isso não se assustem comas turbulências inevitáveis do fimde semana, engrossando para apróxima, num crescendo de finalde sinfonia até as notas últimas arrancadas da emoção daorquestra. Portanto, até as votações da Constituintedecidindo o sistema de governo e, na seqüência, aduração do mandato do presidente da República. Porfim, o tamanho do mandato do presidente José Sarney,que tanto poderá estar embutido nos cinco ou quatroanos da opção geral ou sobrar para a guerrilha nasDisposições Transitórias da Constituição.

Ora, mesmo incorrendo no risco de patinar noóbvio, não há como fugir da avaliação das alternativas.Como ponto de partida para outras especulações. Claro,a guinada pelo parlamentarismo, em qualquer das suasfórmulas de negociação, aliviaria de imediato a crisepolítica. Como uma drenagem profunda e demorada,deixando escorrer toda a tensão acumulada. Eqüivaleriaa um suspiro nacional, a um ufa de distensão, ao relaxarde nervos e músculos, num espreguiçamento de sossegara alma, afinal liberta de sobressaltos, dissipados ospresságios dos agourentos. Mesmo para os presidencia-listas, a primeira reação seria de desafogo. Depois,engolidos os sustos, recomeçaria a ronda das ambições' frustradas, a romaria dos fantasmas das candidaturasdesencarnadas, no apego a ilusões decepadas.

A mudança do sistema de governo ainda se projeta,nas incertezas de uma decisão sem favoritismos, como aúnica grande novidade política de uma Constituinte quese instalou jurando compromissos de virar o país peloavesso e foi resvalando para o ramerrão das acomoda-ções, sem criatividade nem imaginação. Alguns sur-preendentes avanços sociais não chegam a compor oretrato de uma Assembléia de mudanças, afinada com asansiedades e cobranças da sociedade, coerente com afantástica mobilização popular das diretas, capaz deresgatar esperanças desfeitas na crueldade dos equívocosdo cruzado.

Não sobraria nada intacto. Seria um juntar decacos, de soldar ambições, de refazer esquemas e rotei-ros de muitos destinos elaborados com minúcias. E como molho das hesitações e dúvidas. De repente, presiden-ciáveis empedernidos, de casca grossa, lançados novórtice das angústias: quanto vale uma presidência noparlamentarismo? E como jogar para primeiro-ministro,pousado em instabilidade, podendo ser tragado navoragem da próxima crise parlamentar?

Não duvidem que o presidente eleito pelo votodireto sempre terá sua força, o seu prestígio, a suainfluência. Ainda que envolto pelos condicionamentosdo parlamentarismo. Os cálculos e cotações de Brizola,Lula, Antonio Ermírio terão que ser repensados para oenquadramento na moldura da nova realidade.

Articulações, acertos, acordos, conversas recome-çando do zero. E exigindo o aprendizado, a reciclagem, aadaptação a regras inteiramente diversas. O país desafia-do a refazer a cuca. Quem não se ajustar, dança.

Mas, a confirmação do presidencialismo, numapossível fórmula mitigada, também espargirá tranqüili-dade. O que não se suporta mais, já ninguém agüenta, éa indefinição, a conversa sem fim, as infindáveis negaças,o passo adiante seguido do recuo.

As montagens de campanha, em qualquer caso,terão que se ajustar à imposição dos dois turnos. Poucosparecem atentar para a reviravolta que não foi aprovadano voto mas que transita em julgado, coisa certa depedra e cal. Pois uma das grandes dificuldades a contor-nar é que teremos duas eleições completamente diferen-tes enfiadas no mesmo saco. O bom candidato para umapode ser péssimo para a outra. E vice-versa. E é isso queestá desorientando a maioria conservadora, engasgadacom candidaturas como a do dr Ulysses, imbatível naconvenção do PMDB, com amplas possibilidades declassificação no primeiro turno mas flagrantemente in-viável no segundo e decisivo turno.

A primeira rodada de urna será decidida emcampanha curta e grossa, com um esbanjamento decandidatos. Não faltarão legendas para agasalhar ambi-ções, para o teste das popularidades efêmeras mas que seacreditam definitivas. Ora, com 10, 12, 15, talvez 20candidatos, o verdadeiro debate pelo rádio e pelatelevisão ficará impossível ou de uma chatice mortal,engravatado, solene, engessado nos acordos entre osrepresentantes dos candidatos, todos com o rei nabarriga e mais realistas que o soberano e patrão. Essa é alição da experiência. Com gosto da lembrança amarga.Na eleição classificatória, a legenda terá o seu peso,desequilibrando a balança das candidaturas sem amparode uma estrutura municipal, sem diretórios. Com sabordo avulso aventureiro, que se atira à conquista das ruascom a obsessão do iluminado, empapado de carisma, osolhos esgazeados do profeta. Na hora do voto, asmáquinas afirmam sua força no interior e nas periferiasurbanas.

A outra eleição, a pequeno intervalo, entre os doisclassificados, no confronto direto, será a eleição datelevisão e do rádio. È inútil classificar o estafermo,ilustre mas pesado como a pedra que balança e ameaçarolar sobre a favela do morro do Borel, esmagandobarracos na desgraça de todas as chuvas. O intervalo de45 dias entre o primeiro e o segundo turno será en-curtado pelo prazo para a apuração dos votos e aclassificação dos dois primeiros para a final. Não haverátempo para a campanha tradicional dos comícios. Talvezmeia dúzia e para serem irradiados e televisionados. Maso quente, o grande momento, a hora da verdade, oinstante da definição de fato acontecerá no programaque confrontar os dois candidatos, cara a cara, respon-dendo perguntas e debatendo entre si. Com tempo àvontade, sem limite.

As regras do amanhã serão decididas agora, atémeados da próxima semana. E a eleição começará a serdecidida com o lançamento das candidaturas. Um maucandidato antecipa a derrota. Não há andor capaz decarregar o peso de um basbaque.

Divisão de Recrutamento e Seleção de Executivos^^^^^^HCATHO PROGRESSO PROFISSIONAL. COMERCIAL LTDÃi^^H

Al. Joaquim Eugênio de Lima, 56 - 01403 - São Paulo, SPAv. Ataulfo Paiva. 135, sala 810 - 22440 - Rio de Janeiro, RJ

apresenta para Presidentes e Diretores o curso

V wl IWflCiS.,

(How to Manage Y our Sales Force) ¦

equipe He vendas

São Paulo14 e 15 de março de 1988Mofarrej Sheraton Hotel

Alameda Santos, 1437

Rio de Janeiro16 e 17 de março de 1988

Rio Othon Palace HotelAv. Atlântica, 3264

CONFERENCISTAMichael J. Ryan, D.B.A.

Professor da University of Michigan, EUA.

Este curso dirige-se a executivos que buscam atualização no "estado da arte" da gerênciade vendas com um professor e consultor de renome internacional. Proporcionará uma visãoclara do papel do executivo de vendas como planejador. O curso mostrará ainda comomotivar e recompensar sua equipe de vendas e obter seu comprometimento, a fim de alcançaras metas estratégicas da companhia. O conferencista é docente da University of Michigan,considerada uma das 5 melhores faculdades de administração dos EUA.

PRINCIPAIS TÓPICOSComo gerenciar vendas para atingir as metas da empresaDiferenças entre vender e gerenciar vendasComo compreender as singularidades do vendedor e seu trabalhoComo conseguir um controle sobre o desempenho de vendasComo motivar seus vendedores para um melhor desempenhoTécnicas para mudar o "mau" comportamento e manter o "bom"

comportamento perante o clienteComo elogiar e criticar no momento certo para obter resultados positivos

Importante: Durante o curso, o Prof. Ryan apresentará os resultados de um estudo, comdados colhidos em suas visitas anteriores, comparando a administração dotempo dos Gerentes de Vendas no Brasil e nos EUA.

Haverá tradução simultânea inglês-português e português-inglês

HORÁRIO: 8:30 às 18 horasINSCRIÇÃO: Basta telefonar para o Departamento de Cursos do Grupo Catho (021) 239-9398 no Rio

de Janeiro ou (011) 284-7033 em São Paulo.CUSTOS: 120 OTN's para os dois dias; ou

108 OTN's por pessoa, havendo dois ou mais participantes da mesma empresa. Inclui literaturae demais materiais de aula, bem como almoço e cafés.

&CO(APAnW6Í •ftTBHTAMWfê A

TI GAçâo PO CGt16Êfiájo S&fá A Jj

ZUMbliCA ©f DeSIR

flfcy Jótiiou, econcluí, como emo

Da èMSlt£l£A $

£ &OASÍL£,lfcOs:

+ !!!***#!

" " J1-

imn # jpc i|c #

As favelas da omissão

Pedro do Coutto

Tj1 fundamental responsabilizar-se os poderes públicos — eCl não apenas a natureza — pelas inundações que arrasaramuma parte do Rio de Janeiro. Claro que o imprevisível estevepresente na morte e na destruição. Mas não somente isso. Averdade é que, de ano para ano, para não dizer de mês a més, ascondições de resistência das encostas dos morros cariocasdiminuem. O crescimento de seus habitantes c simplesmentebrutal, por vários motivos. Primeiro, porque os salários sãoreajustados pela URP e os alugueis e as prestações de casaprópria pela OTN, o que dificulta e até impossibilita quefamílias de menor renda possam ter o direito de morarcivilizadamente. Para se ter uma idéia, basta dizer que no mêsde fevereiro o reajuste da URP foi de 9,19% e o da OTN de15%. Fácil calcular que, através do tempo, esse descompassoconduz cada vez mais parcelas da população dos centrosurbanos para as favelas, cuja existência, no fundo, e a melhorprova do fracasso do conservadorismo das administrações.

Em segundo lugar, após vinte anos de discussão, não seconseguiu colocar em prática qualquer política válida de plane-jamento familiar. Em face disso, o crescimento populacional emuito maior nas áreas pobres que nas demais. Também aolongo de vinte anos. não se implantou qualquer política capazde conter as migrações internas, que, todos anos, deslocamcentenas de milhares de pessoas do campo para as maiorescidades. O Estatuto da Terra, que é a lei da reforma agrária,apesar de aprovado em novembro de 64, até hoje não saiu dopapel, salvo em mínimas partes. Isso de um lado.

De outro, numa cidade cheia de morros, como o Rio, nãose fazem investimentos para que, pelo menos, se limpem osbueiros, galeriais pluviais c redes de esgotos. A cidade vai sendoprogressivamente sufocada pela inação e submersa por proble-mas de todos os tipos. Um deles, a violência urbana e o crimeorganizado, produtos que, em cada vez maior escala, as favelasproduzem no cerco que vão apertando contra a metrópole. Umafavela causa, no fundo da questão, o efeito exatamente contra-rio ao que é fornecido pela universidade. E surgem muito maisfavelas que universidades. Recentemente, uma excelente repor-tagem do JORNAL DO BRASIL revelou que as favelas do Riocrescem à velocidade de 120 barracos por dia. São assim 60(1pessoas que a cada 24 horas rumam para os morros. Dezoito milpessoas por mês ou 216 mil por ano. Fora as que nascem nospróprios locais.

As favelas cariocas, hoje — é espantoso —, constituem aterceira cidade brasileira em população. Têm. no mínimo, doismilhões de habitantes. E só perdem para São Paulo e o próprio

Rio de Janeiro. Não existe qualquer outra cidade no país quepossua dois milhões de habitantes. Um levantamento estatísticopublicado em janeiro de 83 pela Secretaria Municipal deDesenvolvimento Social, editado na administração VicenteBarretto, revelou que a população das favelas já atingia 1milhão e 700 mil haoitantes. De 83 para cá, claro, esse númerosó fez crescer. O cálculo de dois milhões de pessoas é até umcálculo otimista.

Os morros do Rio não podem suportar uma populaçãodesse montante e que não pára de crescer. Por isso, quando secompara o ~dilüvicr3e~88 com o de 66, temos que levar em contaque há 22 anos as favelas cariocas tinham uma população deapenas 400 mil habitantes. Sua contribuição sanitária, absorvidadiretamente nos próprios locais de moradia, hoje, é muitasvezes maior. A vulnerabilidade das encostas, obviamente,aumenta. O dramático é que, ao longo dos últimos 22 anos, apopulação do Rio praticamente duplicou. Mas a das favelasquintuplicou. Representa até mesmo um mistério a resistênciaque os morros têm em relação às tempestades e às epidemias. Ocrescimento demográfico das favelas cariocas talvez seja singu-lar no mundo. Dificilmente, em pouco mais de duas décadas,encontraremos uma cidade cuia população tenha crescido cincovezes. Daqui a alguns anos," uma nova torrente, como a defevereiro, inevitavelmente apresentará conseqüências muitopiores. Inclusive porque a força das últimas águas já abalouirremediavelmente as estruturas precárias que se fixaram desça-bidamente cm cima das encostas numa convivência diária com oabismo, com a insegurança, com a violência, com o crimeorganizado, todos esses fatores poluindo a vida humana.

Ninguém — exceto uns poucos — mora na favela porquequer. Mora porque não conta com transporte, mora porque nãopode pagar aluguel, mora, enfim, porque o país não conseguiuestabelecer sequer uma política habitacional efetiva e adequadaaos grupos de baixa renda. E como no Brasil deixa-se tudo paradepois, até hoje o problema não foi nem ao menos equaciona-do. Ele existe, agride a todos, envergonha, mas permanece semsolução. Até quando?

Qual será o ponto definitivo de ruptura social do Rio emrelação às favelas, que são uma vergonha para o país e queprejudicam a todos, especialmente seus próprios moradores?Talvez quando o número de favelados se igualar ao de não-favelados. Pois se os que subvivem nos morros cresceram cincovezes em pouco mais de vinte anos, enquanto a população dacidade apenas duplicou, o ponto de encontro absolutamentecrítico deverá ocorrer dentro de dez anos. O Rio então será umametrópole sitiada e insuportável. Os governantes, se auiserem,que ajam enquanto existe uma esperança e um pouco cie tempo.

Pedro do Coutlo e jornalista

Lições da tragédia

Dom José Fernandes Veloso

Duas conseqüências diversas, ainda que interligadas, são o

saldo funesto dos violentos aguaceiros que, de tempos emtempos, desabam sobre Petrópolis: as enchentes e os desliza-mentos nas encostas.

As enchentes causam grandes prejuízos materiais (porvezes mais de um metro dágua acima do leito da rua principal),mas não são demoradas: a topografia proporciona rápidoescoamento das águas, que no espaço de poucas horas deixamas casas e liberam as ruas, ainda que lamacentas.

Os deslizamentos têm conseqüências incomparavelmentemais graves, com prejuízos materiais maiores e pessoais doloro-síssimos. São vítimas mais freqüentes e numerosas os que vivemcm barracos e casas menos sólidas, porém mesmo as bemconstruídas, de pessoas de elevadas posses, não lhes são imunes.

Nos dias da tragédia de fevereiro, uma agência européia,depois de receber as informações solicitadas, perguntou-me: Háculpados? A mesma questão aflorou, por vezes de formapolêmica e ácida, na imprensa. Amainadas as emoções profun-das daqueles dias, são oportunas algumas considerações objeti-vas e serenas.

Sem dúvida a causa primeira de tais tragédias é a violênciadas águas que desabam copiosas nesta crista,da serra. Mas elasseguem as leis da natureza ao cair na terra e por ela escorrer.Cabe a nós conhecê-las c respeitá-las; e utilizar-nos do solo semdesafiá-las insensatamente. Cabe-nos, sobretudo, aprender aslições que se repetem periodicamente há mais de um século, enão nos comportarmos como alunos desatentos, irresponsáveis.

Uma proverbial incúria, incorporada à nossa cultura (ouincultura?) é a causa maior de nossos desastres. Agredimosrepetidamente a natureza, sem pensar nas conseqüências denossos desatinos.

As enchentes de Petrópolis seriam menos numerosas evolumosas se poderes públicos e povo não porfiassem emdiminuir a capacidade de vazão do leito de nossos rios urbanos:aqueles deixando de dragá-los tempestivamente, e este asso-reando-os continuamente ao lançar toda sorte de detritos noscursos dágua, como se estes fossem longas esteiras de transportede lixo... O próprio túnel extravasor do Palatinato, ao lado dafeira livre, tem a sua boca parcialmente obstruída pelos detritosnela acumulados, diminuindo-lhe a vazão e conseqüentementeaumentando o volume dágua que corre para o centro da cidade.E quantos bueiros e galerias pluviais há anos completamenteentupidos!

Ora dentro de posturas legais inadequadas, ora contra elasmas sem sanção alguma, as encostas dos morros são despojadasdo revestimento vegetal que as mantém, e são imprudentemen-te recortadas para construção de casas, estradas, camposesportivos, sem a necessária contenção dos aterros e taludes. Ecom freqüência não se cuida, sequer, de fazer simples canalctasque conduzam as águas pluviais, deixando que elas própriasprocurem o caminho mais fácil, aprofundando na terra sulcos dedestruição; ou que empapem os aterros e montes de lixoimprudentemente acumulado, que deslizarão iniciando umprocesso de bola de neve que aumenta de volume e velocidade acada metro de encosta abaixo.

Não se requerem conhecimentos técnicos para estas refle-xões sérias. A cada catástrofe que castiga Petrópolis, elassurgem espontâneas em todas as conversas e na imprensa, acondenarem o descuido com os rios e as casas dependuradas nosmorros. Mas, enterrados os mortos e passado o perigo, todos —povo e poderes públicos — esquecem a triste experiência econtinua-se a jogar detritos nos rios que não são dragados, e aagredir as encostas, preparando novo e maior desastre para ospróximos anos.

A tragédia de 1988 foi muito maior que quaisquer outrasde que há memória. Será que desta vez aprenderemos a lição?Será imediatamente iniciado o reflorestamento dos morros e acontenção das encostas? Serão revistas — e obedecidas! — as

• posturas municipais adequadas à segurança de no,ras constru-ções?

Sirva de exemplo a Ilha da Madeira, cuja topografia, deextraordinária beleza, é mais difícil que a de Petrópolis: asmontanhas mais escarpadas são totalmente recobertas por umaarborização que lhes dá segurança e encanto. Onde é possívelconstruir, os platós são defendidos em toda extensão por largase sólidas muretas de pedra, que também servem para delimitaras propriedades. São os característicos poios, como chamam osmadeirenses essas muretas de contenção, utilizadas não só parasegurança das casas e respectivos quintais, mas também nascurvas de nível das grandes plantações. E impressionante avisão daqueles extensos poios que se sucedem com certaregularidade encosta acima, como se fossem uma imensaescadaria de pedra e verde.

A tenacidade dos madeirenses, e a consciência de que suascasas poderiam ser levadas por eventual enxurrada, os fazcercar de cuidados sua moradia c o pedaço de terra circunstan-te, em geral cultivado para ajudar o sustento da casa. Nada deterra nua, propícia à erosão! E os agricultores igualmenteprudentes não se contentam em plantar em curvas de nível, masas sustentam com os poios, que não permitem que as águaslevem a terra e seu precioso húmus. Também são preservadosos leitos das "ribeiras", que conduzem até o mar as águas daschuvas impetuosas.

Teremos algo de semelhante cm Petrópolis? Deus oqueira! Sua beleza natural será enriquecida, e não devastadacomo atualmente.

A lição de 1988 foi terrível. Impõem-se providências paraque a tragédia não se repita; pois as encostas duramentecastigadas poderão proporcionar catástrofe ainda maior. Povo eautoridades devem dar-se as mãos para salvar Petrópob.

Uma palavra ainda, de registro indispensável para aemocionante demonstração de solidariedade humana e fraterni-dade cristã, por parte de tantos que se desdobraram horas e diasa fio no socorro às vítimas, na assistência aos desabrigados. E asdoações de roupas, mantimentos e remédios que surgiram detodos os pontos de Petrópolis desde as primeiras horas, quandoa -cidade se achava completamente ilhada? E que a seguirvieram com abundância das cidades vizinhas e de longe? E ointeresse c solidariedade manifestados de todos os Estados dopaís, por todos os meios de comunicação?

Esta confortadora lição jamais será esquecida...

Dom Josó Fernandes Veloso é bispo de Polrópolis.

10 ? Io caderno ? sexta-feira, 4/3/88 JORNAL DO BRASIL

Oltimas 24 horas —Acumulada no mcs —Normal mcnsal 98,7Acumulada no ano 499,1Normal anual 1098.4

q <^j| Nasceriitt 05h34minOeasols 18h3Kmin

O Mar Preamar Baixamar~ 03h00min'1.3m IShOlmin1.4mRio(Wh36minAl3m 22NMmm.0.2m _____

02h23min'l 3m I4h24min l.3mAil era 10h08min/0.4ir >2W)^miivt).0mCabo 03hl8min/1.2m 14h5Smin'l-3mFrio t<9h!7miri! 3n |i2!h43mm(M)m

AgUJS

RoprodugfioTempo

O Sudcstc c o Sul do pais continuum sendo influcnciadospela massa de ar tropical que mantem a temperaturaclevada c ncbulosidadc acompanhada de pancadas dechuva isoladas. Nas dcmais regioes do pais o tempo varia

DMinjutnu11/03/88

Últimas 24 horasAcumulada no mêsNormal mensalAcumulada no anoNormal anual

Nascerá às 05h34nun18h38min

15h01minl.4m03h00min1.3mÜ9h3fcninU3m02h23mm'l 3m10h08mirV0.4rr Ih05min/0.0m

RoproduçâoTempo

RICARDO WEYRAUCH HARTLIEB(Missa de 7o dia)

GIGI VASCONCELLOS, GILBERTO WEY-RAUCH SOUZA, TIAGO, MIGUEL e ESTHERW. HARTLIEB, consternados com a perda deseu querido TAU, convidam para a missa quemandam celebrar em sua memória no dia 5de março (Sábado) às 10:30 horas, na IGRE-JA SANTA MARGARIDA MARIA — à RuaFonte da Saudade — na Lagoa.

PROF. HUGO ARCE

ALCOBA ROJAS(Missa de 7° Dia)

A Asspciação dos Pais dos alunos do LICEUMOLIÈRE convida alunos, funcionários e ami-gos do Prof. HUGO ARCE, para a Missa de 72Dia à realizar-se dia 05 de Março, às 8:30horas, na Igreja de São José, no Centro.

ROBERTO SCHIRMER WILHELM FILHO(7° Dia)

JL Seus pais Roberto e Angela e suas irmãsT Andréa e Eliza Maria, comunicam seu

I falecimento e convidam para a Missa aser celebrada na Matriz de São Francisco

Xavier à Rua S. Francisco Xavier 75, Tijuca,amanhã sábado, às 12 horas.

DR. NEWTON SHARP(7° dia)

JL Florita Schafer, Lurdes Sharp e filhos,T convidam parentes e amigos para Mis-

| sa 7° Dia a ser celebrada na Matriz deSão Paulo Apóstolo à rua Barão de

Ipanema n° 85. Copacabana, às 18 h. do dia04/03/88 — 6a feira.

?CWuAté 10/05/88

Obituário

Rio de JaneiroArmando Paes do Nascimento, Nadyr Fernandes Itaplcuru84, de diabetes] no Hospital de Coelho, 64, de neoplasia deIpanema. Português, casado pulmão, no Hospital Benefi*com Alice Barbosa do Nasci- cência Portuguesa. Carioca,mento, tinha quatro filhosi. viúva, enfermeira aposentada.Kátia Freitas de Almeida e Sou- Jovelina Reis Silva, 71, de in-/.a, 34, de parada cardiorespi- farto, no Hospital dos Servido-ratória, no Hospital Central do res do Estado, Nascida no Es-Exército. Carioca, solteira, ti- pírito Santo, casada com An-nha um filho, morava no Fia- dre da Silva, tinha oito filhos,mengo. Olindo de Oliveira Gonçalves,Orlandinà de Holanda Cavai- 60, da insuficiência respirató-canti Goulart, 86, de parada ria. Mineiro, casado com Mariacardiorespiratória. Carioca, da Glória de Menezes Gon-viúva de Oswaldo Goulart, ti- çalyês.nha uma filha. Jorge Abdalla, 70, de insufi-Severino Dantas, 45, de câncer, ciência respiratória, no Hospi-Nascido no Paraíba, casado tal São Lucas. Carioca, casadocom Maria das Dores Dantas, com Olga Abralii Abdalla,porteiro, tinha dois filhos. Mo- contador aposentado, tinharava na Tijuca. quatro filhos.

ExteriorHenryk Szcryng, 69, de hemor- Chegou a ser um dos maioresragia cerebral, na Alemanha violinistas internacionais de-Ocidental, onde fazia uma via- PH'S Ia " Guerra Mundial,gem artística. Violinista mexi- Nactonahzou.se mexicano cmc , n i- • r 1946, porem vivia na Europa,cano, nascido na Polônia, fo. Ga„^ fag com a cxccil(la0educado na Alemanha Ociden- t|0 terceiro concerto de Pagani-tal e posteriormente na França,. ni e numerosas composiçõesno Conservatório de Paris, contemporâneas.

Táxi aéreo que vinha de

Goiânia cai a lOkm de

Brasília e mata pilotosBRASÍLIA — Duas pessoas morreram na queda do avião

bimotor Sêneca PT-EEL, pertencente à União Táxi Aéreo(UTA), ontem, pela manhã: o piloto Lázaro Francisco de Freitase o co-piloto José Roberto de Rezende. O avião, que vinha deGoiânia para Brasília, perdeu contato com o radar às 16hl0min,quando voava a seis milhas (10 quilômetros) da cabeceira da pistado Aeroporto Internacional desta capital.

Às ShlOmin, uma equipe do Salvacro localizou ou destroçosdo avião e os corpos dos dois tripulantes, próximos a umaplantação de eucaliptos, entre os conjuntos 18 e 20 da 01-27, doLago Sul. A área foi imediatamente isolada e uma equipe daDivisão de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos(DIPAA), do Ministério da Aeronáutica, esteve no local durantetoda a tarde de ontem para determinar as causas do acidente.

Segundo avaliação inicial de técnicos da Aeronáutica, aqueda do Sêneca pode ter sido provocado por má visibilidade, jáque chovia bastante em Brasília no momento em que o aviãoperdeu contato com o radar do aeroporto. Os diretores da UniãoTáxi Aéreo garantiram que a empresa dá bastante atenção àmanutenção de sua frota e que nunca havia sofrido um acidentecomo o de ontem. Segundo o Ministério da Aeronáutica, este foio primeiro Sêneca a cair este ano.

UDR leva comboio para

o Acre e Caiado segue

à frente em um jatinhoBRASÍLIA — Desta vez, serão mais de 1.100 toneladas de

alimentos, materiais de construção, roupas e agasalhos, e atégrãos para plantio, como contribuição da UDR (União Democrá-tica Ruralista) aos desabrigados pelas enchentes do estado doAcre. O presidente da UDR, Ronaldo Caiado, seguirá dejatinho, hoje, de Brasília a Rio Branco, onde acompanhará achegada do comboio de 13 caminhões com donativos, enviadospelos ruralistas de Rondônia.

Esse primeiro lote de 190 toneladas de donativos é formadopor oito carretas carregadas de arroz para alimentação, duas dearroz para plantio, outras duas com materiais de construção euma com roupas c leite em pó. A frota, que partiu quarta-feira dePorto Velho com previsão de chegada em Rio Branco ao meio-diade hoje, seguiu escoltada por tratores, para retirarem os cami-nhões de atolciros ou desobstruírem a estrada, cm casos de quedade barreiras.

Antes de viajar para o Acre, Ronaldo Caiado fará, pelamanhã, uma inspeção nos caminhões de donativos enviados pelosruralistas das regiões Centro-Oeste, Nordeste e parte do Sudeste(principalmente Minas Gerais), que estão estacionados no Centrode Convenções de Brasília, à espera de definição de um lugar paradescarregar. Esse segundo lote, destinado ao Acre, é formado pormais de 100 caminhões com materiais de construção e grãos. Só oestado de Goiás, terra de Caiado, doou 120 toneladas de arroz(para alimentação e plantio) e feijão.

O transporte, no entanto, desse lote, ficará sob responsabili-dade da Cruz Vermelha. Brasília foi escolhida como ponto para aentrega dos donativos por estar eqüidistante de todas as capitaisdas regiões Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste, além de termelhor infra-estrutura aeroportuária, que facilite o envio da cargade doações para Rio Branco. A presidenta da Cruz Vermelha,Marvy Harmon, acompanhará Ronaldo Caiado até Rio Branco,para coordenar a distribuição dos donativos na capital e nointerior do estado.

Avisos

Religiosos

e Fúnebres

Recebemos seu anúncio na Av. Brasil, 500 De domingo a 6a até20:00h, aos sábados e feriados até 17:00h. Tel: 585-4350 —585-4326 — 585-4356 ou no horário comercial nas lojas deCLASSIFICADOS

Para outras informações, consulte o seuJORNAL DO BRASIL

PiERRE CALVIGNAC(MISSA DE 7° DIA)

Hélène, Cida, Jean-Pierre e Jean-Luis mãe.esposa e filhos, convidam para.a Missa de 72Dia, a realizar-se no dia 05 de março às 16hs,na Catedral de São João Batista (Praça daMatriz, na cidade de Nova Friburgo).

Pescador gaúcho acusa

de tortura polícia de

fronteira da ArgentinaPORTO ALEGRE — O pescador gaúcho Gilberto

Martins da Silva, 52 anos, que diz ter sido torturado, terça-feira, por policiais da patrulha de fronteira argentina, anun-ciou ontem, em Uruguaiana, que abandonará a pesca "porquea situação está insuportável". Ele disse que freqüentemente ospescadores da região são confundidos com os contrabandistasque atuam na fronteira Brasil-Argentina, no rio Uruguai, "esofrem os piores vexames e espancamentos".

Gilberto contou que ficou cerca de sete horas penduradopelos pés em uma árvore num quartel da cidade argentina dePaso de los Libres, recebendo coronhadas e pontapés dosguardas. Apesar de Gilberto estar traumatizado e ter aindamarcas das torturas nos braços e pernas, o secretário deAgricultura do município, Otoni Bastos, responsável pelapolítica da pesca local, afirmou que "ele está inventandocoisas, não é nada verdade".

De acordo com o pescador, ele foi surpreendido pelapatrulha argentina, quando pescava no rio Uruguai, na regiãode Uruguaiana (634 quilômetros de Porto Alegre).

Ladrão quebra o braço

ao cair do telhado na

Bahia e ainda apanhaSALVADOR — A sorte e o azar se fizeram presentes ao

mesmo tempo no destino do ladrão Egídio Gonzaga Reis, 30,o G/7 Maluco, quando ele tentou assaltar uma oficina deautomóveis no bairro histórico de Pirajá (local das lutas deindependência da Bahia do domínio colonial português), nanoite de quarta-feira.

O azar surgiu primeiro, na hora em que o ladrãodespencou de cima do telhado da casa e ficou estendido nochão ferido c gemendo até a chegada do proprietário daoficina, Florisvaldo da Cruz, que chamou a polícia paraprendê-lo. A sorte veio mais tarde, quando os policiaischegaram a tempo de retirar ainda vivo Gil Maluco das mãosfuriosas de moradores de Pirajá, que já haviam iniciado maisum processo de linchamento em Salvador.

Com o braço esquerdo fraturado na queda e o rostodeformado pelas pancadas que recebeu das pessoas quetentaram linchá-lo cm frente à oficina, o assaltante foiconduzido primeiro para o Hospital do Pronto Socorro, ondefoi medicado e ficou cm observação durante algumas horas.

Companhia petroquímica

vai pagar restauração

do Terreiro do GantoisSALVADOR — O Terreiro do Gantois, o mais famoso

espaço sagrado da religião afro-brasileira na Bahia, começouontem a ser completamente restaurado, com financiamento deuma empresa. A Fundação Gregório de Matos e a Copene(Petroquímica do Nordeste), subsidiária da Petroquisa, deraminício às obras de recuperação do terreiro, após assinatura deum convênio no valor de CZS 4,7 milhões, que irão ampliaraquele santuário e recuperar 650 metros quadrados de te-lhado.

O convênio foi assinado pelo cantor e compositorGilberto Gil. presidente da Fundação Gregório de Matos,espécie de Secretaria de Cultura de estado, e o superintenden-te da Copene. Fernando Pais de Andrade, na presença damãe-de-santo Neuza Milet, sucessora de Menininha do Gan-tois, e de representantes do terreiro do Bogum, da CasaBranca e da Muriçoca. O trabalho será coordenado pelo poetac escritor Antônio Risério, que dirige o Projeto Terreiro.

O Projeto Terreiro envolve a recuperação de diversosespaços sagrados da religião afro-brasileira, entre eles oBogum, único da nação jeje na Bahia, e o Gantois, além doParque de São Bartolomeu, no subúrbio de Pirajá. A rccupe-ração do Gantois é o primeiro grande investimento deempresa do pólo petroquímico de Camaçari com base na leiSarney, em área da religião do negro no Brasil.

A Copene e outras empresas de Camaçari, já realizaramidêncos convênios para recuperação da Catedral Basílica c daIgreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia, entre outras.Segundo Gilberto Gil, o convênio assinado entre a FundaçãoGregório de Matos e a Copene servirá para aumentar ointeresse de outras empresas de porte, algumas até de âmbitonacional, na recuperação de espaços culturais c religiosos donegro na Bahia.

Recuperação de igreja

matriz em Minas vai ser

financiada por empresaBELO HORIZONTE — Primeira matriz de Minas,

fundada em 1960, a Igreja de Nossa Senhora da Conceição,em Raposos, na região metropolitana desta capital, serárestaurada nos próximos 18 meses, segundo convênio assinadoontem à tarde pelo lepha (Instituto Estadual do PatrimônioHistórico e Artístico) com a Mineração Morro Velho, que vaise responsabilizar pelos CZS 16 milhões 500 mil necessáriospara a execução da obra, utilizando incentivos da Lei Sarney.

Considerada pelo arcebispo metropolitano de Belo Hori-zonte, Dom Serafim Fernandes de Araújo, como "a maiorrelíquia histórica, artística e religiosa do estado", a igrejamatriz de Nossa Senhora da Conceição, tombada cm 1938,pela Sphan, começou a ser restaurada em 1986, por iniciativada Associação Cultural de Raposos, que ajudou a financiar aprimeira fase das obras: conserto do telhado, prospecção einjeção de cimento nas colunas da igreja.

Segundo a presidente do Icpha. Ana Marina Siqueira, asobras de restauração serão iniciadas dentro de 40 dias, temponecessário para ser aberta a concorrência pública para contra-tação da empresa de engenharia. O projeto e o acompanha-mento técnico e artístico serão feitos pelos funcionários dolepha. As obras compreenderão reparos e recuperação dafundação, pisos, paredes, tetos, telhado, peças artísticas,ferragens, revestimentos e jardins.

Depois de revelar que a Mineração Morro Velho está seutilizando pela primeira vez da Lei Sarney, o superintendenteda empresa. Juvenil Félix, criticou a precária divulgação dalei.

— A Morro Velho há muito já vem fazendo estetrabalho de preservação de monumentos históricos e artísticosem Minas, só que de maneira silenciosa.

No Rio e em Niterói Nos Estados

O Sudeste e o Sul do país continuam sendo influenciadospela massa de ar tropical que mantém a temperaturaelevada c nebulosidade acompanhada de pancadas dechuva isoladas. Nas demais regiões do país o tempo variade claro a nublado. Em algumas áreas do Centro-Oeste,Norte e Nordeste poderão ocorrer chuvas passageiras.

Os índios se mostram aos índios por escrito

Alunos das aldeias

levarão para a escola

a vida do dia-a-dia

Divane Carvalho

RECIFE

— A 3" Superintendência da Funai acabade editar um livro didático, escrito c ilustrado porcrianças índias, que fala do dia-a-dia das tribos,

dos costumes e das crenças indígenas: índios: verdadeirosamantes da terra e de suas culturas vai ser adotado, a partirde abril, em todas as 158 aldeias de Pernambuco, Paraíba,Alagoas, Sergipe, Bahia, Minas Gerais c Espírito Santo,estados que integram a 3a Superintendência da Funai. Otrabalho foi feito em convênio com a Universidade FederalRural de Pernambuco. O livro deve ser levado também aosestudantes em geral. A Funai acredita que essa é a maneiramais fácil de mostrar a realidade dos silvícolas do nordestee sudeste do Brasil.

Um dos destaques do livro são as redações dos alunosmaxacalis, de Minas Gerais, que escreveram no próprioidioma — eles são alfabetizados em maxacali e só agoravão aprender português. No livro, ao lado do textomaxacali, figura a tradução. A capa da publicação é umdesenho do índio Rafael, também maxacali. enquanto otítulo é de José Pedro Nascimento, da aldeia Potiguara, daParaíba: foi tirado da pequena redação que ele fez sobre asua tribo.

Sobre as atividades indígenas um dos textos interes-santes é da índia Marines Maria dos Santos, da tribopancararu, de Paulo Afonso, Bahia, de 12 anos, cursandoa 4:l série. Marines conta: "A vida na minha aldeia é boa.Aqui as pessoas tem grandes roças, vivem da agricultura,da caça e de artesanatos. A vida na minha aldeia é commuito trabalho. Os índios derrubam o mato e plantam

também feijão, milho, mandioca c etc.", conta ela. Mas hátambém o protesto com relação aos que perseguem osíndios. Vem do índio Basílio Maxacali. de Minas Gerais,do posto de Governador Valadares. Conta ele: "Osmaxacalis queriam pescar na terra de um fazendeiro, mas ovaqueiro dele disse: volte, aqui não" — c ilustra o desenhocom o fazendeiro armado, expulsando o índio.

Há textos que falam das crenças e curas dos índios. Aredação de Maria de Fátima de Oliveira, da tribo Yucuru,de Garanhuns, Pernambuco, afirma: "Sou índia, acreditoem milagres c cura. Ouando adoecemos, usamos primeiroremédios do mato. Comemos caça, pesca, angu e xerém. Ébom viver na aldeia", diz ela. Já o índio Juvenal Maxacali,de Minas Gerais, fala dos espíritos usando um recursoraro: a onomatopéia. E conta: "Um antepassado sc mudoue deixou sua mulher para trás cm casa. Ela ficou sozinha,dois miputax (espíritos de inmaxa) vieram e entraram pelaporta do fundo. Viram a cama e disseram: Olhe a moçabonita em sua cama bonita. Eles tiveram relações sexuaiscom ela xókil...xókit...xókit", escreve ele, para depoisdescrever que o marido apontou a flecha para um espírito"e taf'. E acertou: "xog".

Com 158 páginas, o livro índios: verdadeiros amantesda terra e de suas culturas começou a ser feito em outubrodo ano passado, segundo a chefe da Divisão de Desenvol-vimento Comunitário, Roseana Brito Amorim. Foramcoletadas redações sobre temas livres entre os 5 milestudantes índios, e a Funai fez depois a seleção:

Escolhemos os textos que falavam mais dos costumes,crenças, atividades indígenas, enfim os que mais ensinamsobre a realidade dos índios — explica, e acha que o livrovai ter sucesso.

"Além de permitir maior identificação do aluno índiocom a escola" — diz Roseana —, "incentiva o aprendiza-do. pois muitos estarão vendo o seu próprio texto napublicação e ganhando conhecimento da realidade dasoutras aldeias."

' Nublado. sujeito a chuvas e trovoa-das principalmente à tarde. Visibi-lidade de moderada a boa. Ventosdo ouadrante Norte a Lste fracos aiiioacmdos, com rajadas ocasio-nais. Temperatura estável, Máximae mínima de ontem: 34.3" em lian-gu e 22.5" no Aterro do Flamengo.

Precipitação das chuvas em mm

O ü'Mar informa que o mar está calmo, comápuas a 2V'. c banhos cMào liberados.

A Lua

Coodiçóe*

No MundoAmsttrdi nublado 4AwuD^io claro 33Attnas nublado 12Berilm nublado 0Bonn nublado 5Bofloul nublado 17Bruxelas nublado 5But no* Aim claro 30La Paz nublado 18Lisboa nublado 15Londrts chuvoso 9Madri encobcrto 12Manigua claro 33Mexico nublado 26MlamJ nublado 23Montevldtu claro 26Moscou claro lNora Iorqoe neve 9PammA claro 31Paris claro 5Pwjulm claro 2Quito vanivel 22Roma claro 12Santiago claro 30T6quk> nublado 11Y'kna nublado 3Washington nublado n

Maxacali protesta no desenho: índio pescador leva tiros de fazendeiro

No*t1S/03/KH

CrrvtaU25/03/88

Nub. a cnc.Nub. a cnc.Nub. a cnc.Nub. a cnc.Nub.Nub. a cnc.Nub. a ptc. nub.Nuo.a ptc. m»h.Nub.a ptc. nub.Nub a ptc. nuh.Nub. a ptc. nub.Nub. a ptc. nub.Nub. a ptc. nub.Nub. a ptc. nub.Nub. a ptc. nub.Ene. a nub.Ene. a nub.Ene. a nub.Ene. a nub.Nub. a ene.Nub.Nub.Nub. a ptc. nub.Nub. a ptc. nub.Nub. a ptc. nub.

03hl8min/1.2m 14h58min/l-3m09hl7min 1 3n i21h43minOJ>m

LASTHENIA TOURINHO I JOflO carlos desaldanha undolfo s. de I

|

|

DE ALMEIDA (Missa de 7° Dia) I (MISSA 7° D I e Funebrfs

(Missa de 7° dia) A famdia agradece as manifestacoes de JL A familia consternada agradece o compa- fi,:'npcar nnr nnacjian Hn 9PII falprimpntn 9 recimento de todos que a confortaram

4- REYNALDO MELLO DE ALMEIDA, as famflias TOURI- JmE^Hp^i^ a\t I P°r ocasiSo do.falecimento_de seu ines-T NHO e ALMEIDA convidam seus amigos para a Missa ™hS c°-

i "7A n—tr in o ipoKoHa)'¦so fGdiiZdi oduduo, QI3 Ub 06 margo/bb, 3S rentes e amigos para a Missa Que farao realizar morciai nas lojas doJ de 70 Dia 10 00 ho na , ja N S paZi Rua dia 04/03/8# Ss 19 horas na Igreia Nossa CLASSIF1CADOS11:00 horas na IGREJA SANTA CRUZ DOS MILITARES, \/:c„.nriD -|Q p;ra!a Qqq Senhora das Dores do Ingci. Rua PresidenteRua 1° de margo. visconae de nraja, Jcsa. Pedreira 185 - Inga — Mter6i-RJ.

?

m

D

HIRMI

m

Roprodugio

Maxacali protesta no desenho: indio pescador leva tiros de fazendeiro

Os indios se mostram aos indios por escrito

A hinn<i Has p/f/p/VK tambem feijao, milho, mandiocacetc.",contacla. MashaS\1U11Ud Ucij aJUCJaj tambiim o protesto com rclaqao aos que perscgucm os

o fzcnnla indios. Vcm do fndio Basilio Maxacali. dc Minas Gerais,levarau para d CbLUla Jo p0St0 je Governador Valadarcs. Conla elc: "Os

• , , i. »• maxacalis queriam pescarna terra dcum fazendeiro, mas oa Vlda CIO Oia~a~Uia vaqueirotleledisse: voile,alminao" — c ilustraodesenho

com o fazendeiro armado, expulsando o indio.

Divane Carvalho H,i texfos que falam das crengas e curas dos indios. Aredaqao de Maria de Fatima de Oliveira, da tribo Yucuru,

RECIFE

— A 3" Supcrintendenaa da Funai acaba Garanhuns, Pcrnambuco, afirma: "Sou india, acreditode editar urn livro didatico, escrito e ilustrado por cm mi|agrc5 c cura. Ouando adoeccmos, usamos primeirocrian;as indias, que fala do dia-a-dia das trtbos, rcmedios do mato. Comemos caga, pesca, angu e xercm. E

dos costumes e das crcn<;as indigenas: Indios: verdadeiros bom viver na a|deia", diz ela. Ja o indio Juvenal Maxacali,amantesda terra e de suas culturas vai scradotado, a partir \)jnas Gerais, fala dos espiritos usando um recursode abril, em todas as 158 aldeias de Pcrnambuco, Paraiba, raro; a onomatopiia. E conta: "Um antcpassado sc mudouAlagoas, Sergipe, Bahta, Minas Gerais e Espfnto Santo, e t)cjxou sua niulher para tras cm casa. Ela ficou soziuha,estados que intcgram a .V Superintendence da Funai. mjpU|ax (espiritos de inmaxa) vieram e entraram pelatrabalho foi feitoem conveniocom a Umversidade Federal porta do fundo. Viram a cama e disseram: Olhe a mo$aRural dc Pcrnambuco. O livro devc ser levado tambem aos bonita em sua cama bonita. Elcs tiveram relaqoes sexuaisestudantes em geral. A Funai acredita queessa e a maneira com c|a x6kit...x6kit...x6ki(\ escreve ele, para depoismais facil de mostrar a rcalidadc dos silvicolas do nordeste descrcvcr que o marido apontou a flecha para um espiritoe sudeste do Brasil. •.,> j: acertou; "xog".

Um dos destaques do hvro sao as rcdaqoes dos alunos 0 livr0 jndios: vcrdadciros amantesmaxacahs. de M.nas Gerais, que cscrevcram no pr6pno sPuaf culturas comeqou a ser feito em outubroid.oma - eles sao alfabct.zados em maxacal. e so agora chcfe da Divisao de Desenvol-va° gender portugues. No hvro, ao lado do tcxto J Comumtario. Roseana Brito Amorim. Forammaxacal. f.gura a traduqao. A capa da pubheaqao c um d sohrc tcmas |ivres entre os 5 mildesenho do indio Rafael, tambem maxacali, enquanto o . . . „. „ n- ™

titulo e de Jose Pedro Nascimento. da aldeia Potiguara. da estudantes md.os, c a Funai fez dep01s a set qao:Paraiba: foi tirado da pequena rcdaqao que ele fez sobre Escolhemos os tcxtos que falavam mais dos costumes,sua ,rjbo crenqas, atividades indigenas, enfim os que mais ensmam

Sobre as atividades indigenas um dos textos intcres- sobre a rcalidadc dos indios explica, e acha que o hvrosantes e da india Marines Maria dos Santos, da tribo vai ter sucesso.pancararu, de Paulo Afonso, Bahia, de 12 anos, cursando "Alem dc permitir maior identificaqao do aluno indioa 4'1 serie. Marines conta: "A vida na minha aldeia e boa. com a escola" — diz Roseana —, "inccntiva o aprendiza-Aqui as pessoas tern grandes roqas, vivcm da agricultura, do. pois muitos estarao vendo o seu pr6prio texto nada caqa e de artesanatos. A vida na minha aldeia e com publicaqao e ganhando conhecimento da realidade dasmuito trabalho. Os indios derrubam o mato e plantam outras aldeias."

10 ? 1" cadcrno ? sexta-feira, 4/3/88 d 2" Edigao JOHNAL DO BRASIL

r-— Roprodugfio ————

Oddcntal, ondc'fazia uma via- |J^ Maxacali protesta nodeAenho: (ndio pescador leva tiros de fazendeiro ^

^ ^

|gem artistica. Violtnista mexi- ,y46i port5m vivia na E,ropa. y3Sw™„LScn. aTaz.'ng Os rndios se moslram aos indios por escritotatcpMcriormcnlcnnFtansa, „i , mmmm «rn^m ,, .

alHpiac wnMiaMJJn,ilho|tIoc. = eK.",llac«sto &r?j"!^£STi?ST*no ConS™,S„„ dc te. «p_ AllWOS <fcS a/deiflS "V? PT *

IpvarfiO 2 GSCOld indios. Vcm doindio BasflioMaxacali,dc MinasGcrais, de daro a nublado. Em algumas Jireas do Centro-Oeste,WVdrdU pdld d CbLUlct do posto dc Governador Valadarcs. Conta relc: Os Norte c Nordcstc poderaoocorrerchuvas passageiras.rr\ s • „ _ „ , '1, „ ,1 , i • »• maxacalis qucriam pescar na terra dcum fazendeiro, mas ?JL £1X1 3.0160 CIU6 Vllllltl ClC 3 V1Q3 UO Q13-3-Q13 vaqueirodele dissc:volte,aquinS§"—cilustraodesenho

# # . 1 _ coin o fazendeiro armado, expulsando o (ndio.Goiania cai a 10km de pivane carvaiho H:S tcxtos que falam das crcnqas e curas dos indios. No Rio e em Nitcr6i Nos Estados

| rcdaqao

dc Maria de Fiitima de Oliveira, da tribo Yucuru, —c,>ndk"" iJil: 2!!iJT^rasjllia f mata IlilOtOS T> fagl

— A 3* Su^iffilendtada da Funai acaba dc Garanhuns, Pcrnambuco, afirma: "Sou India, acredito Nublado, sujcilfa chum c trovoa- pa Nub.«cnc. 31.6 23.6do 111 CI I-/ lllCi LCl ||| dc editar umi livro didatico, escrito e ilustrado por em milagres e cura. Quando adoccemos, usamos primeiro das nrincipalmente h tardc. Visibi- kk Nuh. acnc. 33.8242HRASH IA Dins ncisois morrcnm na oueda do aviao crianqas indias, que fala do dia-a-dia das tribos, rcmcdios do mato. Comemos caqa, pesca. angu e xcrcm. lidadc dc modcrada a boa. Vcntos Aft £*-•««• 31.6 24.2 I

bimotor sineri PT-EEL pcrtencente a Uniao Taxi Aereo dos costumes e das crcnqas indigenas: Indios: yeidadam bom viver na aldeia". diz cla. J& o indio Juvenal Maxacali, d<» uuadrantc Norte a fcste fracos a *£ Nuh »•«rff*7i'<m!wi!!?fL'r?' d8Minasacralsih1dos,#*ftr,C"T raswassse: fas;

c o co-piloto Jose Roberto de Rezcnde. 0 aviao, que vinha dc L ' ¦ 5 . Minas Gerais e Esofri'to Santo raro. aonomatopua. Lconta. Um antcpassado sc mudou c minima dc ontem: 34.3° em Ban- ck Nub.a pie. nub. 30.7 23.8 Ifiniinin niri Bnsili i ncrdcu contito com o radar as IfihIOmin Alagoas, Sergipe, Bania, Minas uerais e bspirito banto, e dcixou sua mulher para tras cm casa. Ela ficou sozinba, gu e 22.5° no Aterro do Ramengoi ni Nub.a pie. nub. _ :j i,ouando voa^^S milhas^^^uil6metrOT)^a rabcccira da Dista cs,ados [!llc intc8ram a 3 Supcrintendencia da Funa. dois mipulax (eSp(ritos de inmaxa) vieram c entraram pela ai. Nub.a P,o „u, 32.4 22.7do Acronorto Intern™ ional desta capital! trabalho foi f|to em convenio com a Univcrs.dadc Federal porta J0 {J0\iram a cama e disseram: Olhe.am^a f* «;»

, , r Rural dc Pcrnambuco. Q liyro deve scr Icvado taro.bcm aos honita cm sua cama bonita. Elcs tivcram rclaqocs sexuais Prccipitatfo das chuvas em mm »a Nub. a ptc. nuh. m« 25.21As ShlOmin, uma cquipc do Salvacro localizou ou destroys cstudantcscm gcral. A Funai acrcdita que cssa c a mancira com cja x^jt x^jt X($kjt" cscrcvc cic, para depois ma Nuh. a Ptc. nub. _ - I

do aviao c os corpos dos dois tripulantcs prtximos a uma maisficildc mostrararcaUdadedossilvlcolasdonordeste descrever queomaridoapontou a nccha para umcspirii vZuhd^nom.s - 27I nilplantaqao de eucahptos. entre os conjuntos 18 e 20 da 01-27. do c sudeste do Brasil. «e taf. EMccrtou: "xo/. NoZ mcnsal 98 7 ^Lago Sul. A area foi imediatamente tsolada e uma equipe da Um dos destaqucs do livro sao as rcdagoes dos alunos Hnh, iSRifioinw olivm fnditxr verdadeirosamantix Acumulada no ano W.I Ml Enc.anub. 32.0 ivj

maxacalis, de Minas Gerais, (}uc cscrevcram n^pttiprio 8=fi- S &JS S S(DIPAA), do Ministerio da Aeronautiea, cstt\e no local durante idioraa — elcs sao alfabetizados cm maxacali c s6 agora Hnffin fiassido seeundo a chcfe da Divisao de Desenvol- N,„,lh ,,<hU„„„ si- Nub. ;ho 20.4todaalardedeonlemparadelcrmmarascausasdoacidcnlc. ,fo ap.ende, ponusais, No iivro. ad lado do ,e„o OS., ZZ

- g 8*1Scgundo avaliaqao inicial de tccnicos da Aeronautica, maxacali, tigura a traauqao. A capa ua punucaqao c um coictadas rcdacoes sobre tcmas livres cntrc os 5 mil ; sc: Nub. a ptc. nub. 28.1 21.7queda do Seneca pode tcr sido provocado por ma visibilidadc, ja desenho do indio Rafael, tambem maxacali, enquanto Cstudantes indios, c a Funai fez depois a selcqao: 0 us. Nub. a pic. nub. 30.9 22 1que chovia bastante cm Brasilia no momento cm que o aviao 'ou^eteftaSrc Escolhcmos os textos que falavam mais dos costumes. TT 'm — .,„n ' pcrdcu contato com o radar do aeroporto. Os dirctorcs da Uniao Paraiba. foi tirado da ptqucna redaqao que sobre cren?aSi atividadcs indigenas, enfim os que mais ensinam 09h36nun<) >m rhWmiafi 2m No Mundo |

2uSS de'sua'frota'e'que nZa bam SSmSme ^ Sobre as atividadcs indigenas um dos tcxtos in,ere, sobre a rcalidade dos indios - cxplica, c acha que o livro ~ II •

como o de ontem. Secundoo Ministerio da Aeronautica. estc foi santcs c da India Marines Maria dos Santos, da tribe vai tcr succsso. ~Wm'allllm SbwS 'o .'o orimeiro Seneca a cair este ano pancararu, dc Paulo Afonso, Bahia, dc 12 anos, cursando Alem de permitir maior identificaqao do aluno indio Cabo Whi8mm 12a Hh^m.rvi im ^ . nublado 5 0a 4'1 s<5rie. Marines conta: "A vida na minha aldeia e boa. com a cscola" — diz Roseana —, "incentiva o aprendiza- Frio |jih4<miniuim ]r tta n l 1 Aqui as pessoas tcm grandes rotjas, vivcm da agricultura, do, pois muitos cstarao vendo o seu proprio tcxto na ooMartofannaqueonurcsttatao. con b«maiim dam 30 uII IJ l0Va COITIDOIO para da caqa e de artcsanatos. A vida na minha aldeia e com publicaqao e ganhando conhccimento da rcalidade das I Aguas a IV. e hanhm cM5o libcradm. J nubfado I 15 I 8 Jmuito trabalho. Os indios derrubam o mato c plantam outras aldeias." A Lua j Loodrts I chuvoso J 9 I *2 I

o Acre e Caiado segue r™ £T 1 isi . ¦ ¦ H ¦ Miami nublado 23 19

a frente em um jatinho Companhia petroquimica Recuperagao de lgreja U BJ as^ r |

3. „ . . , tnn . , . . . n/r« AICIM3/88 ll/OVSS Panam4 dan) 31 .23

vai pagar restauragao matriz em Minas vai ser g. g, j Jeraos para plantio, como contribuigao da UDR (Uniiio Democra- , m . r . p. .-1 fjflkV \ Roma dam 12 -1fica Ruraiista) aos desabrigados pelas enchcn.es do cstado do ^0 1 emiTO (10 LrdTltOlS IinanCiaCia DOr eilipreSa |BI LI ^ Sdo |?

'SAcre. O presidente da UDR, Ronaldo Caiado, scguira dc 1 No»« ("rrvrtU I VifU I tlUbUdo I 3 j *2 Ijatinho hoje, de Brasilia a Rio Branco, onde acompanhar* SALVADOR - O Terreiro do Gantois, 0 mais famoso BELO HORIZONTE - Primeira matriz de Minas, mam sw nubiaJo n 4 1

chccada do comboio de 13 caminhoes com donativos, enviados espaco sagrado da rcligiao afro-brasileira na Bahia, comcqou fundada cm 1860, a lgreja de Nossa Scnhora da Concci?ao,nelos ruralistas de Rondonia. ontem a ser complctamentc restaurado, com financiamento ue em Raposos, na rcgiao mctropolitana desta capital, sera

_ • • 1 usn 1 uma empresa. A Fundaqao Gregorio de Matos e a Copcne rcstaurada nos pr6ximos 18 mcscs, scgundo convenio assinadoEsse primeiro lote de UO toneladas de donativos e formado (Petroquimica do Nordeste). subsididria da Pctroquisa, deram ontem 4 tarde pelo Icpha (Instituto Estadual do Patrimonio .. .por oito carretas carregadas de arroz para alimentaqao, duas de jn,-cj0 as 0|,ras dc rccupcragao do terreiro, apos assinatura de llistorico c Artistico) com a Mincraqao Morro Velho, que vai RIQ AP 00 WEYRAlICH HARTLIEBarroz para plantio, outras duas com materials de construgao um convenio no valor de CZS 4,7 milhocs, que irao ampliar sc rcsponsabilizar pclos CZS 16 milhoes 500 mil necessiirios . ,. .uma com roupas c leite em po. A frota. que partiu quarta-feira de aqucle santuario c rccuperar 650 metros quadrados dc tc- para a cxccu^ao da obra, utilizando inccntivos da Lei Sarney. (Missa de 7 dia)Porto Velho com prev.saodechegada cm Rio Branco ao meicfia lh4ad(). Considcrada

pelo arcebispo metropolitano de Bio Hon- GIGI VASCONCELLOS, GILBERTO WEY-SS;SS. 0 convl}nio foi assinadr° f!cl° cantor. e compositor zontCi Dom ScraL Fernandes de Araujo, como "a maior RAUCH SOUZA. T1AGO, MIGUEL e ESTHERde barreiras

Gilberto Gil, presidente da Fundaqao Grcgorio dc Matos, reliquia histrtrica, artistica e religiosa do estado", a igrcja W. HARTLIEB, constemados com a perda de' H . cspcciedcSecretanadeCulturadcestado,eosupenntenden- matriz dc Nossa Senhora da Concciqao, tombada cm 1938, cpu nnpridnTAU rnnviriam nara a mi^^a ntipAntes de viajar para o Acre, Ronaldo Caiado fara, pela tc da Copenc, Fernando Pais de Andradc, na prcsenqa da . Sphan comc<-ou a ser rcstaurada cm 1986, por iniciativa SeU 3uenao 1 /?U' COnviaam para a missa que

manha, uma inspeqao nos caminhoes dc donativos enviados pelos mac-dc-santo Ncuza Milct, succssora de Mcnininha do Gan- Jja ^ssociaaio Cultural dc Raposos que aiudou a financiar mandam celeDrar em sua memoria no dia bruralistas das regioes Centro-Ocste, Nordeste e parte do Sudeste tois, e de reprcscntantcs do terreiro do Bogum, da Casa Ajmeira fase das obras- conscrto do telhado prospeccao e* de margo (S^bado) as 10:30 horas. na IGRE-(principalmente Minas Gerais), que estao cstacionados no Centra Branca e da Muriqoca. O trabalho ser* coordenado pelo poeta jnj a0 dc ciment0 nas colunas da igrcja. JA SANTA MARGARIDA MARIA — d Rua

Fon,e da Saudade - na Lagoa.mais de 100 caminhoes com materiais de construijao e graos. So cspaqos sagrados da rcligiao afro-brasilcira, entre elcs fe^rioo^ ,estado de Goiis, terra de Caiado, doou 120 toneladas de arroz Bocum unico da nacao jcie na Bahia, e 0 Gantois, alcm do ntccs.ario para scr. crt a c n r ncia p p ra n(para alimentaqao e plantio) e feijao. SS de sI Barto omcu, no suburb 0 dc Piraja. A rccupc- ^ da empresa de cngcnharia O projeto e o acompanha-gdiijuc ui, «ou uoitvn/iu , j ^ mento tecnico c artistico scrao feitos pelos funcionarios do _^—___m ra?a0 do Gantots o primei g: Iepha. As obras compreendcrao rcparos e recuperaqao da PPOF l-J I IflO A

DICDDC r AI \/IPM AT cmpresa do polo pe roquimic fundaqao,

pisos, paredes, tetos, telhado, peqas artisticas, * IxV^r. lIUwU A\i\.\-«CrlcKKb LALVIUNAL Saracy, cm area da rcligiao do negro no Brasd. ferraeens revestimentos c iardins ilTAnA r\r\ I A C

r/uuccA nc 7. niAi A Copenc e outras emprcsas de Camagan, jigcahzaram 8 ... /XLCOBA

ROJAS(MISSA DE 7 DIA) jdencos convenios para rccupcraqao da Catcdral Basilica c da Depois de revciar que a Mincraqao Morro Velho csta se ,

tH6l6ne,

Cida, Jean-Pierre e Jean-Louis, mSe, Icreia dc Nossa Senhora da Conceiqao da Praia, entre outras. utilizando pela primeira vez da Lei Sarney, o superintendente (Missa de 7° Dia)^P0?a®,t^0?-c°nvJill ?fu7° Sceundo Gilberto Gil, o con cnio assinado entre a Fundaqao da cmprcsa, Juvcnil Felix, criticou a precaria divulgaqao da I A Associa?ao dos Pais dos alunos do LICEU Inaa'CatedraZrdSeeSa^JoSo B^^ta"prlcacfa Grcgorio dc Matos 4 a Copenc servira para aumcntar lei. MOLIERE convida alunos, funcionarios e ami-Matriz, na cidade de Nova Friburgo). interessc dc outras emprcsas de portc, algumas ate de ambito — A Morro Velho ha muito ja vem fazendo este gos do Prof. HUGO ARCE, para a Missa de 7s*

nacional, na rccuperagao de espaqos culturais e religiosos do trabalho dc prescrvai;ao de monumcntos histdricos e artisticos Dia & realizar-se dia 05 de Margo, &S 8:30negro na Bahia. cm Minas, so que dc mancira silenciosa. horas, na lgreja de Sao Jos6, no Centro.

JORNAL DO BRASIL10 ? Io caderno ? sexta-feira, 4/3/88 o 2" Edição

RoproduçfioTempoObituário

desenho: índio pescador leva tiros de fazendeiro

O Sudeste e o Sul do país continuam sendo influenciadospela massa de ar tropical que mantém a temperaturaelevada e nebulosidade acompanhada de pancadas dechuva isoladas. Nas demais regiões do país o tempo variade claro a nublado. Em algumas áreas do Centro-Oeste,Norte c Nordeste poderão ocorrer chuvas passageiras.

Táxi aéreo que vinha de

Goiânia cai a lOkm de

Brasília e mata pilotosBRASÍLIA — Duas pessoas morreram na queda do avião

bimotor Sêncca PT-EEL, pertencente à União Táxi Aéreo(UTA), ontem, pela manhã: o piloto Lázaro Francisco de Freitase o co-piloto José Roberto de Rezende. O avião, que vinha deGoiânia para Brasília, perdeu contato com o radar às lohlOmin,quando voava a seis milhas (10 quilômetros) da cabeceira da pistado Aeroporto Internacional desta capital.

Às KhlOmin. uma equipe do Salvacro focalizou ou destroçosdo avião c os corpos dos dois tripulantes, próximos a umaplantação de eucaliptos, entre os conjuntos 18 c 20 da 01-27. doLago Sul. A área foi imediatamente isolada e uma equipe daDivisão de Investigação c Prevenção dc Acidentes Aeronáuticos(DIPAA), do Ministério da Aeronáutica, esteve no local durantetoda a tarde de ontem para determinar as causas do acidente.

Segundo avaliação inicial de técnicos da Aeronáutica, aqueda do Sêncca pode ter sido provocado por má visibilidade, jáque chovia bastante em Brasília no momento em que o aviãoperdeu contato com o radar do aeroporto. Os diretores da UniãoTáxi Aéreo garantiram que a empresa dá bastante atenção àmanutenção de sua frota e que nunca havia sofrido um acidentecomo o de ontem. Segundo o Ministério da Aeronáutica, este foio primeiro Sêncca a cair este ano.

UDR leva comboio para

o Acre e Caiado segue

à frente em um jatinhoBRASÍLIA — Desta vez, serão mais de 1.100 toneladas de

alimentos, materiais de construção, roupas e agasalhos, e atégrãos para plantio, como contribuição da UDR (União Democrá-tica Ruralista) aos desabrigados pelas enchentes do estado doAcre. O presidente da UDR, Ronaldo Caiado, seguirá dcjatinho, hoje, de Brasília a Rio Branco, onde acompanhará achegada do comboio dc 13 caminhões com donativos, enviadospelos ruralistas de Rondônia.

Esse primeiro lote de 190 toneladas de donativos é formadopor oito carretas carregadas de arroz para alimentação, duas dcarroz para plantio, outras duas com materiais de construção cuma com roupas e leite cm pó. A frota, que partiu quarta-feira dePorto Velho com previsão dc chegada em Rio Branco ao meio-diade hoje, seguiu escoltada por tratores, para retirarem os cami-nhões de atoleiros ou desobstruírem a estrada, em casos de quedade barreiras.

Antes de viajar para o Acre, Ronaldo Caiado fará, pelamanhã, uma inspeção nos caminhões dc donativos enviados pelosruralistas das regiões Centro-Ocste, Nordeste e parte do Sudeste(principalmente Minas Gerais), que estão estacionados no Centrode Convenções de Brasília, à espera de definição dc um lugar paradescarregar. Esse segundo lote, destinado ao Acre, é formado pormais de 100 caminhões com materiais de construção e grãos. Só oestado de Goiás, terra de Caiado, doou 120 toneladas de arroz(para alimentação e plantio) e feijão.

No Rio e em Niterói Nos EstadosDivane Carvalho

RECIFE

— A 3a Superintendência da Funai acabadc editar um livro didático, escrito c ilustrado porcrianças índias, que fala do dia-a-dia das tribos,

dos costumes c das crenças indígenas: índios: verdadeirosamantes da terra e de suas culturas vai ser adotado, a partirdc abril, cm todas as 158 aldeias dc Pernambuco, Paraíba,Alagoas, Sergipe, Bahia, Minas Gerais e Espírito Santo,estados que integram a 3a Superintendência da Funai. Otrabalho foi feito cm convênio com a Universidade FederalRural de Pernambuco. O livro deve ser levado também aosestudantes em geral. A Funai acredita que essa é a maneiramais fácil dc mostrar a realidade dos silvícolas do nordestee sudeste do Brasil.

Um dos destaques do livro são as redações dos alunosmaxacalis, de Minas Gerais, que escreveram no próprioidioma — eles são alfabetizados em maxacali c só agoravão aprender português. No livro, ao lado do textomaxacali, figura a tradução. A capa da publicação é umdesenho do índio Rafael, também maxacali, enquanto otítulo é de José Pedro Nascimento, da aldeia Potiguara, daParaíba: foi tirado da pequena redação que ele fez sobre asua tribo.

Sobre as atividades indígenas um dos textos interes-santes é da índia Marines Maria dos Santos, da tribopancararu, de Paulo Afonso, Bahia, dc 12 anos, cursandoa 4a série. Marines conta: "A vida na minha aldeia é boa.Aqui as pessoas têm grandes roças, vivem da agricultura,da caça c de artesanatos. A vida na minha aldeia é commuito trabalho. Os índios derrubam o mato c plantam

NublaJo. sujeito a chuvas e Irovoa-das principalmente à lardc. Vísibi-lidado de moderada a boa. Ventosdo utiadranle Norte a Este fracos amoderados, com rajadas ocasio-nais. Temperatura estável. Máximae mínima de ontem: 34.3" em lian-gu e 22.5" no Aterro do Flamengo.

Precipitação das chuvas em mmÚltimas 24 horasAcumulada no mêsNormal mensalAcumulada no anoNormal anual

Nascerá is 05h34min18h38min

15h01mia'1.4mQ3hOOtnm'1.3m No MundoJbWminD(Wh36min<) 3mAmsterdãAssuoçioAtentsBerilm

nubladoclaronubladonubladonubladonubladonubladoclaronubladonubladochuvosoencobertoclaronubladonubladoclaroclaroneveclaroclaroclarovariávelclaroclaronubladonubladonublado

14h24mtn/1.3m02h23min/1.3m10h0Hmin'U.4rr !h05min/fi.0m

14hSHmin/l.3m03hl8min/1.2mBogotáBruxelasBuenos AiresU P11LisboaLondresMadriManáguaMéxicoMia miMontevidéuMoscouNova IorquePanamáParisPequimQuitoRomaSantiagoTóquk)VienaWashington

!lh43miat).í)m(Whl7mín/1.3nO G/Mar informa que o mar estj calmo, comáeuas a 23°, e banhm cMào liberados.

Recuperação de igreja

matriz em Minas vai ser

financiada por empresaBELO HORIZONTE — Primeira matriz de Minas,

fundada cm 1860, a Igreja de Nossa Senhora da Conceição,em Raposos, na região metropolitana desta capital, serárestaurada nos próximos 18 meses, segundo convênio assinadoontem à tarde pelo Icpha (Instituto Estadual do PatrimônioHistórico c Artístico) com a Mineração Morro Velho, que vaise responsabilizar pelos CZS 16 milhões 500 mil necessáriospara a execução da obra, utilizando incentivos da Lei Sarney.

Considerada pelo arcebispo metropolitano de Belo Hori-zonte. Dom Serafim Fernandes de Araújo, como "a maiorrelíquia histórica, artística e religiosa do estado", a igrejamatriz dc Nossa Senhora da Conceição, tombada cm 1938,pela Sphan, começou a ser restaurada cm 1986, por iniciativada Associação Cultural dc Raposos, que ajudou a financiar a.primeira fase das obras: conserto do telhado, prospccçáo einjeção de cimento nas colunas da igreja.

Segundo a presidente do Icpha, Ana Marina Siqueira, asobras dc restauração serão iniciadas dentro dc 40 dias, temponecessário para ser aberta a concorrência pública para contra-tação da empresa de engenharia. O projeto c o acompanha-mento técnico e artístico serão feitos pelos funcionários doIcpha. As obras compreenderão reparos e recuperação dafundação, pisos, paredes, tetos, telhado, peças artísticas,ferragens, revestimentos c jardins.

Depois de revelar que a Mineração Morro Velho está seutilizando pela primeira vez da Lei Sarney, o superintendenteda empresa. Juvenil Félix, criticou a precária divulgação dalei.

— A Morro Velho há muito já vem fazendo estetrabalho dc preservação de monumentos históricos e artísticoscm Minas, só que dc maneira silenciosa.

Companhia petroquímica

vai pagar restauração

do Terreiro do GantoisSALVADOR — O Terreiro do Gantois, o mais famoso

espaço sagrado da religião afro-brasileira na Bahia, começouontem a ser completamente restaurado, com financiamento dcuma empresa. A Fundação Gregório dc Matos e a Copcne(Petroquímica do Nordeste), subsidiária da Petroquisa, deraminício às obras dc recuperação do terreiro, após assinatura deum convênio no valor de CZS 4,7 milhões, que irão ampliaraquele santuário c recuperar 650 metros quadrados de tc-lhado.

O convênio foi assinado pelo cantor e compositorGilberto Gil, presidente da Fundação Gregório dc Matos,espécie de Secretaria de Cultura de estado, e o superintenden-tc da Copcne, Fernando Pais de Andrade, na presença damãc-dc-santo Neuza Milet, sucessora de Mcnininha do Gan-tois, e de representantes do terreiro do Bogum, da CasaBranca e da Muriçoca. O trabalho será coordenado pelo poetae escritor Antônio Risério, que dirige o Projeto Terreiro.

O Projeto Terreiro envolve a recuperação dc diversosespaços sagrados da religião afro-brasileira, entre eles oBogum, único da nação jeje na Bahia, e o Gantois, além doParque de São Bartolomcu, no subúrbio dc Pirajá. A rccupe-ração do Gantois é o primeiro grande investimento deempresa do pólo petroquímico dc Camaçari com base na leiSarney, em área da religião do negro no Brasil.

A Copcne e outras empresas de Camaçari, já realizaramidêncos convênios para recuperação da Catedral Basílica c daIgreja dc Nossa Senhora da Conceição da Praia, entre outras.Segundo Gilberto Gil, o convênio assinado entre a FundaçãoGregório de Matos e a Copenc servirá para aumentar ointeresse dc outras empresas de porte, algumas até de âmbitonacional, na recuperação de espaços culturais e religiosos donegro na Bahia.

(kmAté 1W03/88

Minfumnlí11/03/88

Cmftttt25/03/88No*a18/03/88

RICARDO WEYRAUCH HARTLIEB(Missa de 7° dia)

GIGI VASCONCELLOS, GILBERTO WEY-RAUCH SOUZA, TIAGO, MIGUEL e ESTHERW. HARTLIEB, consternados com a perda deseu querido TAU, convidam para a missa quemandam celebrar em sua memória no dia 5de março (Sábado) às 10:30 horas, na IGRE-JA SANTA MARGARIDA MARIA — à RuaFonte da Saudade — na Lagoa.

PROF. HUGO ARCE

ALCOBA ROJASPIERRE CALVIGNAC

(MISSA DE 7" DIA)Hélène, Cida, Jean-Pierre e Jean-Louis, mãe,esposa e filhos, convidam para a Missa de 7oDia, a realizar-se no dia 05 de março às 16hs,na Catedral de São João Batista (Praça daMatriz, na cidade de Nova Friburgo).

(Missa de 7o Dia)A Associação dos Pais dos alunos do LICEUMOLIÈRE convida alunos, funcionários e ami-aos do Prof. HUGO ARCE, para a Missa de 72Dia à realizar-se dia 05 de Março, às 8:30horas, na Igreja de São José, no Centro.

TERTULIANO NUNES(FALECIMENTO)

JL T. T. NUNES COMÉRCIO e REPRESEN-T TAÇÕES LTDA participa o falecimento de

I seu Diretor TERTULIANO NUNES econ-vida para o seu sepultamento HOJE, às

11:00 horas, saindo o féretro da Capela "B" doCemitério Jardim da Saudade (Sulacap), para amesma necrópole.

PERL JUER(FALECIMENTO)

. Irmãs, sobrinhos e primos comu-. A ¦ nicam consternados o falecimen-Y Y to da nossa querida PEPA, e

convidam para o seu sepultamen-v to HOJE, saindo o féretro da

Capela "CHEVRA KADISHA", à Rua Barãode Iguatemi — n° 306, às 11:00 horas,para o Cemitério de Vila Rosali (Velho).

Pescador gaúcho acusa

de tortura polícia de

fronteira da ArgentinaPORTO ALEGRE — O pescador gaúcho Gilberto

Martins da Silva, 52 anos, que diz ter sido torturado, terça-feira, por policiais da patrulha de fronteira argentina, anun-ciou ontem, em Uruguaiana, que abandonará a pesca "porquea situação está insuportável". Ele disse que freqüentemente ospescadores da região são confundidos com os contrabandistasque atuam na fronteira Brasil-Argentina, no rio Uruguai, "esofrem os piores vexames e espancamentos".

Gilberto contou que ficou cerca de sete horas penduradopelos pés em uma árvore num quartel da cidade argentina dePaso de los Libres, recebendo coronhadas e pontapés dosguardas. Apesar de Gilberto estar traumatizado e ter aindamarcas das torturas nos braços e pernas, o secretário deAgricultura do município, Otoni Bastos, responsável pelapolítica da pesca local, afirmou que "ele está inventandocoisas, não é nada verdade".

De acordo com o pescador, ele foi surpreendido pelapatrulha argentina, quando pescava no rio Uruguai, na regiãode Uruguaiana (634 quilômetros de Porto Alegre).

Ladrão quebra o braço

ao cair de telhado na

Bahia e ainda apanha

SALVADOR — A sorte e o azar se fizeram presentes aomesmo tempo no destino do ladrão Egídio Gonzaga Reis, 30,o Gil Maluco, quando ele tentou assaltar uma oficina deautomóveis no bairro histórico de Pirajá (local das lutas deindependência da Bahia do domínio colonial português), nanoite de quarta-feira.

O azar surgiu primeiro, na hora em que o ladrãodespencou de cima do telhado da casa e ficou estendido nochão ferido e gemendo até a chegada do proprietário daoficina, Florisvaldo da Cruz, que chamou a polícia paraprendê-lo. A sorte veio mais tarde, quando os policiaischegaram a tempo de retirar ainda vivo Gil Maluco das mãosfuriosas de moradores de Pirajá, que já haviam iniciado maisum processo de linchamento em Salvador.

Com o braço esquerdo fraturado na queda e o rostodeformado pelas pancadas que recebeu das pessoas quetentaram linchá-lo em frente à oficina, o assaltante foiconduzido primeiro para o Hospital do Pronto Socorro, ondefoi medicado e ficou em observação durante algumas horas.

ROBERTO SCHIRMER WILHELM FILHO(7° Dia)

tSeus

pais Roberto e Angela e suas irmãsAndréa e Eliza Maria, comunicam seufalecimento e convidam para a Missa aser celebrada na Matriz de São Francisco

Xavier à Rua S. Francisco Xavier 75, Tijuca,amanhã sábado, às 12 horas.

DR. NEWTON SHARP(7° dia)

J, Florita Schafer, Lurdes Sharp e filhos,T convidam parentes e amigos para Mis-

I sa If Dia a ser celebrada na Matriz deSâo Paulo Apóstolo à rua Barão de

Ipanema n° 85. Copacabana, às 18 h. do dia04/03/88 — 6a feira.

LASTHENIA TOURINHO

DE ALMEIDA(Missa de 7° dia)

ÍREYNALDO

MELLO DE ALMEIDA, as famílias TOURI-NHO e ALMEIDA convidam seus amigos para a Missade 1- Dia que será celebrada no dia 5/03/88 (sábado) às

11:00 horas na IGREJA SANTA CRUZ DOS MILITARES, àRua 1o de março.

JOÃO CARLOS DE SALDANHA

DA GAMA(Missa de 7o Dia)

A família agradece as manifestações depesar, por ocasião do seu falecimento, econvida para a Missa de 7- Dia a serealizar Sábado, dia 05 de março/88, às10.00 horas, na Igreja N.S. Paz, RuaVisconde de Pirajá, 339.

DR. LINDOLFO S. DE OLIVAES

FILHO(MISSA 7° DIA)

tA

família consternada agradece o compa-recimento de todos que a confortarampor ocasião do,falecimento de seu ines-quecível LINDÚ e convidam demais pa-

rentes e amigos para a Missa que farão realizardia 04/03/88 às 19 horas na Igreja NossaSenhora das Dores do Ingá. Rua PresidentePedreira 185 — Ingá — Niterói-RJ.

AvisosReligiosos

e FúnebresRecebemos seu anúncio naAv. Brasil. bOO Do domingo aB* alô 20 00h. aos sábados oferiados até 17.00h Tel:585-4350 — 585-4326 —585-4356 ou no horário co-morcial nas lojas de

CLASSIFICADOS

D?

S

Roprodugflo

Maxacali protesta no desenho: (ndio pescador leva tiros de fazendeiro

Os indios se mostram aos indios por escrito

Allinns rlns tambdm feijao, milho, mandiocac etc.", conta cla. Mas haSAlUHUo Uclj aJUCJaa tambem o protcsto com rclaqao aos que perseguem os!a.,„rrn rtara fndios. Vcm do indio Basflio Maxacali, dc Minas Gerais,IGVdldU pdld d Wl.Uld (j0 p0st0 jg Governador Valadarcs. Conta cic: "Os

. , , »• maxacalis qucriam pescar na terra deum fazendeiro, mas o3. V1Q3. UO Q13.-3.-Qld. vaqueiro dclcdisse: volte, aqui nao" — e ilustra o desenho

—— coin o fazendeiro armado, expulsando o indio.

Divane Carvaiho H:S textos que falam das crcnqas e curas dos indios. A~ " " rcdaqao dc Maria de Fiitima de Oliveira, da tribo Yucuru,

RECIFE

— A 3J Supcrintendencia da Funai acaba (jc Garanhuns, Pcrnambuco, afirma: "Sou India, acreditode editar um livro didatico, cscrito e ilustrado por em mj|agres c cura. Quando adocccmos, usamos primeirocrianqas indias, que fala do dia-a-dia das tribos, rcmcdios do mato. Comemos caqa, pesca, angu excrcm. E

dos costumes e das crcnqas indigenas: Indios: verdadeiros hom viver na aldeia", diz cla. Ja o indio Juvenal Maxacali,amantes da terra e de suas culturas vai scr adotado, a partir t]c \jjnas Gerais, fala dos espiritos usando um rccuisodc abril, cm todas as 158 aldeias dc Pernambuco, Paraiba, rarol a onomatopeia. E conta: "Um antcpassado se mudouAlagoas, Sergipc, Bahia, Minas Gerais e Espirito Santo, e sua mulher para tras cm casa. Ela ficou sozinha,estados que integram a 3J Superintendcncia da Funai. dois miputax (espiritos de inmaxa) vieram e entraram pelatrabalho foi feito cm convenio com a Univcrsidadc Federal porta do funt|0 yiram a cama c disseram: Olhe a moqaRural de Pcrnambuco. O livro deveser leyado tambem ao? bonita cm sua cama bonita. Elcs tivcram rclaqocs sexuaiscstudantes cm gcral. A Funai acrcdita que cssa e a mancira com cja xdkit...xdkit...x6kit", cscrcvc ele, para depoismais facil dc mostrar a realidadc dos silvicolas do nordeste descrever que o marido apontou a flecha para um espiritoe sudeste do Brasil. ... "c tai"'. E acertou: "xog".

Um dos destaques do livro sao as rcdaqoes dos alunos Q,m i5g paginas, o livro Indios: verdadeiros amantesmaxacalis, de Minas Gerais, que cscrevcram no proprio ^ ftTra e ^ suas cuituras comeqou a scr feito em outubroidioma - cles sao alfabetizados cm maxacah c s6 agora do ano ^ do a chcf(J da Divisa0 de Dcsenvo|.vao aprendcr portugues. No livro, ao lado do texto V|mcj Comunitario, Roseana Brito Amorim. Forammaxacah, figura a traduqao. A capa da pubheaqao um coictadas rcdaqoes sobre temas livres entre os 5 mildesenho do indio Rafael, tambem maxacah enquanto cstudantes indioS, c a Funai fez depois a scleqao:titulo 6 de JosiS Pedro Nascimcnto, da aldeia Potiguara, da 1 .Paraiba: foi tirado da pequcna redaqao que ele fez sobre Escolhcmos os textos que falavam mats dos costumes,sua tribo crcnqas, atividadcs indigenas, cnfim os que mais ensmam

Sobre as atividadcs indigenas um dos tcxtos interes- *obrc a rcalidade dos indios - cxplica, e acha que o livrosantes 6 da india Marines Maria dos Santos, da tribo vai ter succsso.pancararu, de Paulo Afonso, Bahia, dc 12 anos, cursando "Alcm dc permitir maior identificaqao do aluno indioa 4J s<5rie. Marines conta: "A vida na minha aldeia e boa. com a cscola" — diz Roseana —, "incentiva o aprendiza-Aqui as pessoas tcm grandes roqas, vivcm da agricultura, do, pois muitos cstarao vendo o seu proprio tcxto nada caqa e de artcsanatos. A vida na minha aldeia e com publicaqao c ganhando conhccimento da rcalidade dasmuito trabalho. Os indios derrubam o mato c plantam outras aldeias."

JORNAL DO BRASIL Cidade sexta-feira, 4/3/88 ? 1° caderno ? 10-a

Carlos HuuyuaB

Dina(D), neta do poeta, diz que sobraram dois livros

havia iniciado em Recife.

:iffim-P'- - '''ArS

PIOw* ' lagWl* -

Sinwao Lvnl

de estado e o assessor para assumes ^"1^'!!'" ^H^'rnmn rnntfnnii/ A improvisacao 6 um recurso para salvar o ano letivo e niuitas criangas a aprovaminternacionais do Ministerio da Fazenda. que serao apresentados comocontrapar- *

m^mm,

Albert Schweitzer será

hospital modelo em 89"Vamos revirar esse hospital pelo

avesso", prometeu o secretário estadualde Saúde, José Noronha, ao anunciarampla reestruturação do Hospital AlbertSchweitzer, em Realengo, que se tornarámodelo a ser copiado pelos outros 18hospitais da rede estadual. A idéia étransformá-lo, até o início do ano quevem, num grande hospital geral, com 500leitos, depois de mudanças físicas e fun-cionais.

A reforma deverá começar em julho,pela transformação do pavilhão OlivérioKraemer — desativado desde que o Al-bert Schweitzer foi inaugurado, há seisanos — em bloco materno-infantil, com130 leitos e maternidade para gestantesde risco. O pavilhão principal, com 11andares, terá 250 leitos cirúrgicos e 110de clínica médica (neurologia, nefrologia,cardiologia e doenças transmissíveis).Haverá ainda centro obstétrico e de trata-mento intensivo de hemodiálise.

Segundo José Noronha, o HospitalAlbert Schweitzer funcionava "de formaabsolutamente precária" desde que foiinaugurado, por culpa do "desinvesti-mento na área de saúde". Para se ter umanoção, no ano passado foram feitas so-mente 422 internações e 3 mil 748 atendi-mentos ambulatoriais (média de 14 pordia). O Hospital Rocha Faria, com umquinto do tamanho, já fez esse ano 24 mil285 atendimentos.

— O Pam Bangu (do Inamps), quefica ali perto c é apenas ambulatório,atende 20 vezes melhor. Aquele hospital

tem uma armadilha — disse Noronha,explicando que diante da falta de condi-çóes de funcionamento "ninguém cria".

Quanto aos 1 mil 200 funcionários(70% parados), o secretário garante quenão haverá demissões, mas se for precisoserão remanejados.

Na próxima segunda-feira, o ante-projeto de reformulação física c funcionalestará concluído, o que permitirá, apóslicitação, a elaboração do projeto. Oobjetivo da Secretaria é manter semprealgum setor do hospital em funcionamen-to, de maneira que a reforma seja feitasem o fechamento completo. O HospitalAlbert Schweitzer já passa por reformasemergenciais (elevadores, ar condiciona-do e infiltrações).

|—| Uma comissão formada por trêsmotoristas de ambulância do

Hospital Sousa Aguiar esteve ontem nogabinete do secretário municipal deSaúde, José Assad, reclamando daqualidade da alimentação servida aosfuncionários do hospital. Eles queixa-ram-se de, por várias vezes, teremencontrado baratas nos alimentos e acomida estragada. O encontro foi rea-lizado na presença do diretor do hospi-tal, Flávio Adolfo Silveira, que admi-tiu ter recebido inúmeras queixas con-tra a companhia fornecedora de ali-menlos — a Wellis, do grupo Pão deAçúcar.

-T-*:3^ O JEITO DO IQ1IE. O TRAC0 D0 LAN.HUMOR NO JB

JOHNAl.PPHKASH.

Cursos custam

caro a alunosPassar para uma faculdade pode não

ser fácil para muitos estudantes, mas maisdifícil ainda será manter-se no curso uni-versitário, principalmente se a vaga con-seguida for para faculdade particular e ocurso escolhido, da área de saúde. Quemfor classificado no vestibular do Cesgran-rio para medicina ou odontologia daGama Filho, por exemplo, pagará, no diada matricula — 23 de março — CZS38.800,00. Se não tiver o dinheiro, perdea vaga.

Em compensação, os cursos de baixoprestígio social — correspondentes a pro-fissões de salários mais baixos — ficambem mais em conta: ciências contábeis ouadministração na Faspa (Faculdade SãoPaulo Apóstolo), em Todos os Santos,custam, por mês, CZS 2.857,00 bemmenos do que uma mensalidade de umbom 2" grau.

Mas pechincha mesmo na lista depreços das faculdades, distribuída ontempelo Cesgranrio a seus candidatos, é ocurso de informática da Faculdade deHumanidades Pedro II, em São Cristó-vão: CZS 3.318,00 de matrícula. Levan-do-se em conta que o profissional deinformática encontra hoje os melhoressalários do mercado, pouco mais de meiosalário mínimo por mês não é mau invés-timento.

Preços à parte, o vestibulando doCesgranrio quer mesmo é uma vaga gra-tuita e em universidade de prestígio.Traduzindo: a UERJ (Universidade doEstado do Rio de Janeiro), a única gra-tuita que permaneceu no unificado. Atépor que o preço da matrícula pode enga-nar, como é o caso do curso de medicinada Faculdade de Valença: é mais baratoentrar nele do que em um cinema: CZS100,00 de matrícula.

Missão do Bird chega dia 14 para analisar ajuda

Mangaratiba/Carlos MesquitaNo próximo dia 14, uma missão do

Banco Mundial (Bird) deverá chegar aoRio ile Janeiro para verificar in locum asituação da cidade após as chuvas ecomeçar a analisar o pedido de 300 mi-Ihões de dólares que foi feito ontem pelogovernador Moreira Franco ao diretor doBird para o Brasil, Armeani Choksi. Opedido na verdade foi informal, pois orelacionamento do Banco Mundial com oBrasil se dá através do governo federal.Enquanto o ministro Mailson da Nóbreganão endossar a reivindicação feita pelogoverno do Rio, o Banco Mundial oficial-mente a desconhece.

Ontem, o governador Moreira Fran-co anunciou que entre verbas federais,estaduais e municipais, serão investidos,na recuperação do Rio a médio prazo,500 milhões de dólares. Este investimen-

missão já está preparada para vir para oRio. Shokis encontra-se no Rio de fériase o encontro de ontem foi provocado pelogovernador por conta da situação dccalamidade do estado.

Segundo Daniel de Oliveira, do Mi-nistério da Fazenda, esta missão do Birdjá estava de viagem marcada para oBrasil para analisar outros projetos e vai"perder alguns dias a mais para fazer umlevantamento preliminar dos pedidos fei-tos pelo Rio de Janeiro". Ele disse que asolicitação do Rio terá que sofrer umestudo técnico por parte do IPEA—Instituto de Pesquisas Econômicas e So-ciais, além de uma análise financeira doprojeto. O estudo técnico vai verificar aviabilidade das obras, e o financeiro vaiexaminar a existência de fundos para

to está sendo apresentado ao Bird como acontrapartida brasileira para o pedido deempréstimo. O banco só adianta recursosse o governo do país solicitante tambémaplicar verbas próprias nos projetos paraos quais pede financiamento.

Na reunião com o governador, Chok-si estava acompanhado do representantedo Banco Mundial no Brasil. GeorgePapadopoulos, e do representante doBrasil no Bird, Eimar Avillez. No encon-tro estiveram presentes sete secretáriosde estado e o assessor para assuntosinternacionais do Ministério da Fazenda,Daniel de Oliveira. Na ocasião, o sccretá-rio de Planejamento, Antônio CláudioSochaczewski, apresentou a Shoksi umdocumento de 10 laudas especificando osprojetos nas áreas de habitação, sanea-mento. transporte (recuperação de estra-das), defesa civil, contenção de encostassaúde e rcflorestamento, nos quais oGoverno do estado pretende utilizar os300 milhões de dólares solicitados ao Rio.

Shokis prometeu "que o Banco Mun-dial vai tentar fazer o melhor possívelpara analisar, rapidamente o pedido.. feL-to". Ele reconheceu a urgência e a difi-culdade da situação em que se encontra oestado, mas disse que a missão do Bird sópoderá vir ao Rio "quando o BancoMundial receber oficialmente o pedidodo governo federal". Segundo ele. a

capacidade de endividamento do Gover-no do Rio. Isso demorará alguns dias,mas, segundo ele, não impedirá que oBird comece a estudar os pedidos doestado.

O governador Moreira Franco achaque será muito positiva a ajuda do Bird.mas se ela não vier diz que "vamos terque procurar recursos em outro campo,pois há uma determinação política doGoverno de enfrentar o problema". Elegarante que os 500 milhões de dólaresque serão apresentados como contrapar-tida "são reais" e que os investimentos noRio por conta das chuvas não irão pararaí. pois outros recursos serão utilizadospara evitar novas calamidades.

Oitenta c sete novos casos deleptospirose foram registrados

pela Secretaria Estadual de Saúde nasúltimas 24 horas, dos quais 32 ficaraminternados. Ontem, não houve nenhu-ma morte pela doença e 55 pacientesobtiveram alta, somando 163 pacientesliberados. O número total de casos dadoença transmitida pela urina de ratosjá é de 675, desde as últimas enchen-tes. O nmero de novos casos deveaumentar, já que a doença fica incuba-da de 10 a 15 dias, antes de se mani-festar.

Carlos Hungria

Cesgranrio

dá resultados

até o dia 19A relação dos candidatos classifica-

dos no vestibular unificado do Cesgran-rio, que terminou ontem com um índicede faltas de 38,1%, será liberada dia 18ou 19. O presidente da fundação, Car-tos Alberto Serpa, acredita que pelomenos 20% xlos 35 mil 719 (cerca de7.000) estudantes que fizeram os exa-mes serão reprovados por não alcança-rem o índice mínimo de acertos, que éde 25% do total de questões de múltipla-escolha.

_____ _____ . mÊm»A improvisação é um recurso para salvar o ano letivo e muitas crianças a aprovam

Mangaratiba interdita colégio

e alunos têm aula ao ar livre

Aulas de ciências, português, mate-mática e educação tísica ao ar livre, numapraça ou praia. Pode ser uma situaçãodifícil dc imaginar, mas é isso o que estáacontecendo, em Mangaratiba, onde oúnico colégio que atende do pré ao 2°grau foi interditado por apresentar enor-mes rachaduras e infiltrações em todas assalas de aula. Para fim de não perderem oano letivo, os 800 alunos do ColégioEstadual João Pauio II têm aulas na ruaou amontoados no pátio de outras es-colas.

Diz o ditado que a criatividade é amãe da invenção. Pensando nisso, a dire-ção do João Paulo II resolveu dar aulaspráticas: de ciências, os alunos vão entrarem contato com o solo, água e ar, comofoi feito ontem pelo professor HardyMontcbcllo, com a turma da 5a série. Noprimeiro dia de aula, 80CÁ dos estudantescompareceram à praça. Entusiasmo ecuriosidade podem ter sido os fatores quecontribuíram para grande freqüência.

As opiniões sobre o sucesso das aulasdivergiam. Uns consideravam interessan-te estudar próximo à natureza, sem precí-sar de livros e carteiras, como Regina deOliveira, 13. que, "apesar de gostar doambiente da escola, não achou má a idéiade ficar assistindo aula na praia". Outrosnão gostaram por ser desconfortável edispersar a atenção. "Vai ser difícil pres-tar atenção. Qualquer barulho e a gentelogo olha", disse Mónica Alves, 15, da b*serie.

Ao som das ondas, contemplando osbarcos à deriva na Praia de Mangaratiba,os 80 alunos da 6a série fizeram seus

exercícios de fiexáo e alongamento,cumprindo o programa da educação físi-ca. Alguns não se sentiram à vontade,como Fernanda Tavares, 14, que resol-veu c-scapai da ginástica: "Nao estou comroupa apropriada e, além disso, sintotorneiras.

Muitas mães não acreditam no meto-do das aulas na rua para contornar oproblema da falta de escola, resolvendotransferir os lilhos para os colégios deoutros distritos, como Jacareí, São Brás,Ingaíba, Serra do Piloto e Muriqui. Algu-mas reclamam dos preços das passagensde ônibus. "Não tenho condições depagar CZS 50 todo dia para meus filhosestudarem em Muriqui. Acho um absur-do essas crianças do João Paulo II teremaula hoje na praça e amanhã na praia",reclamou Cármen de Oliveira.

Outros pais valorizam o trabalho dosdiretores do colégio e não tiraram ascrianças. "Temos que valorizar a únicaescola que atende ao 2o grau", declarouRoberto Trindade, o representante dospais da João Paulo II que está recolhendoassinaturas para cobrar do governadorMoreira Franco pressa nas obras do co-légio.

Antes de ser inaugurado, o JoãoPaulo II foi logo interditado por apresen-tar enormes rachaduras. Segundo os pais,na época das eleições de 80, o colégiopassou por uma reforma para ser inaugu-ràtíò durante aquele período. Em bó,houve nova interdição.

A diretora adjunta. Maria das GraçasRocha, disse que, no dia 1" de setembrode 87, durante as aulas, alunos e profes-

sores escutaram um estalo e, em seguida,viram surgir enormes rachaduras no pisoe nas paredes. Em pânico, deixaram oprédio e, a partir de então, ninguém maisteve condições psicológicas de entrar naescola.

O secretário Municipal de Obras,Ivan da Silva Lima. esteve no local, coma Geomecânica, emprsa contratada pelaEmop para avaliar a estrutura do imóvel.Segundo ele. ficou constatado que ocolégio não sofrerá mais recalques (movi-mento de acomodação da estrutura).Mesmo assim, os pais e alunos não acre-ditaram.

O prefeito de Mangaratiba, CândidoJosé da Costa Jorge, o Capixaba, garan-tiu que o que estava sob sua responsabili-dade foi feito. Agora, o resto depende dogoverno do Estado: "Já acionamos osórgãos. Só depende dele."

Segundo a diretora da escola, o se-cretário Estadual de DesenvolvimentoUrbano, Haroldo de Mattos, visitou JoãoPaulo, no último dia 24 e disse que oEstado tem verba para iniciar a reforma.Agora tudo dependerá do orçamento quea EMOP fará para a execução das obras,o que deve levar mais cinco dias.

Enquanto as obras não começam, osalunos ficarão distribuídos pela praia,praça, na Associação de Moradores daPraia do Saco, no pátio das escolas esta-duais Vitor de Sousa Braves e CoronelMoreira da Silva, no Centro ComunitárioJesus de Nazaré e na Igreja Batista deMangaratiba.

No dia ll,o Cesgranrio divulgará,na sede da fundação e em outros locaisainda não definidos, as notas das provasdiscursivas dos candidatos não elimina-dos. Quem não concordar poderá pedirrevisão nos dias 14 e 15. Hoje á tarde, aUFF (Universidade Federal FJüminen-se) libera a lista dos classificados em seuvestibular, e a relação poderá ser con-sultada, depois das 15h, na reitoria dauniversidade, em Niterói. Dos 25 mil535 inscritos na UFF, só 4 mil 460 foramaprovados para a segunda fase do exa-me e, destes, no máximo 1 mil 800passarão. Há 2 mil 770 vagas.

O Cesgranrio divulgou ontem asmédias das provas realizadas no dia 27de fevereiro: as mais baixas foram nasprovas de física, química e biologia, quetiveram um índice de acerto poucoacima do casual. A média mais alta foida prova de espanhol, entre 5,4 e 5,9.

A média de acerto total dc 20questões é a seguinte, de acordo com ogrupo dos candidatos: grupo 1: mate-mática, 7,14; inglês, 7.3; francês, 8.08;espanhol, 11,54; geografia, 7.3; histó-ria, 6,03. Grupo 2: biologia, 6,04; in-glês, 7,93; francês, 8,96; espanhol, 11,8;geografia, 7,93 e história, 6,21. Grupo3: biologia, 5.14; inglês, 6,71; francês,7,92; espanhol, 10.88; física, 5,22; quí-mica, 4,51. Grupo 4: matemática, 5,9;biologia. 4,92; física, 4.74 e química,4,25.

Serpa anunciou que guardará oscartões das provas do vestibular anula-do em janeiro porque não está satisfeitocom o resultado do inquérito sobre aquebra de sigilo no concurso. Ele pre-tende checar, no computador, as res-postas dos candidatos com o gabaritoque estava sendo vendido pelo estudan-te Fábio Deslandes, indiciado no inqué-rito.

De acordo com o novo calendáriodo unificado, os candidatos aprovadosdeverão matricular-se nos dias 22 (car-reiras de administração a engenharia) e23 (demais carreiras), no Maracanã,sob pena de perder a vaca. A primeirareclassificaçáo será feita no dia 29 destemês; a segunda, a 5 de abril, e o editalde vagas será publicado no dia 8 deabril.

Dina(D), neta do poeta, diz que sobraram dois livros

Enchentes levaram obra

inédita de Cruz e Souza

Do velho baú de madeira que guar-dava correspondência e manuscritos iné-ditos do poeta simbolista Cruz e Souzanão sobrou nada e toda a documentação,fotografias e livros perderam-se nas últi-mas enchentes. A água invadiu a humildecasa dos parentes do poeta, em Realen-go. e levou o baú efeitado por um lado defita e a cadeira de balanço de Cruz eSouza. No próximo dia 19 completam-se90 anos da morte do poeta abolicionista euma das comemorações seria a exposiçãoda relíquia que a chuva levou.

— Só sobraram dois livros de poe-mas — lamentou a bisneta Dina Cruz eSousa, 45, que cuidava do baú como umajóia.Não deixava acumular poeira e sem-pre relia cada documento —conta. Entreos valiosos papéis, muitas correspondên-cias com os poucos e grandes amigosNereu Ramos Filho c Jorge Bornhausen,senador catarinense. Poemas soltos, al-guns manuscritos, muitas fotografias. Dapequena casa de dois cômodos que abrigabisnetos e trinetos do poeta tambémsobrou pouca coisa: a enxurrada levoumóveis e muitas roupas dos quartos esalas, deixando rachaduras e buracos nasparedes.

Até 1950, a maioria dos críticos lite-rários brasileiros acreditava que o últimodescendente do poeta catarinense Cruz eSousa era o filho João, que morreu detuberculose, aos 20 anos, em 1915. Mas ojornalista Afonso Várzea gerou polêmicanos meios literários ao revelar a existên-cia de uma família Cruz e Sousa que viviamiseravelmente em um subúrbio do Rio.

A semelhança do chefe da família, omarinheiro Sílvio da Cruz e Sousa, com ofamoso poeta negro era desconcertante.Como prova do parentesco, o jornalistaapresentou o depoimento de dona Aleixade Azevedo Mancebo, tutora de Sílvio,que contou que o pai dele, João da Cruz eSousa, ainda adolescente, engravidara amenina negra Franceline. Diante das evi-dcncias, o governo de Santa Catarinaresolveu instituir uma pensão para afamília — hoje eqüivale a CZS 23 mil. Écom esse dinheiro que dona Hercy, 66anos, mulher do falecido Sílvio, sustentaos dois filhos e seis netos que moram comela. Os descendentes do poeta cm Rea-lengo somam seis bisnetos e 26 tatarane-tos). "Antes eu lavava roupa e cantava.Agora não tenho mais força para nada",queixa-se a matriarca, dona de uma belavoz que o tempo conservou.

Rui Barbosa também é vítimaCerca de 1 mil 500 livros que perten-

ciam à biblioteca de Rui Barbosa, guar-dados na Fundação Casa de Rui Barbosa,foram danificados pelas chuvas. Emboraas obras possam ser restauradas, a direto-ra do centro de documentação, JerusaGonçalves de Araújo, alerta que "oslivros de várias instituições culturais estãocondenados a se perder" devido à falta deconservação.

$A água não é a única coisa queestraga", disse Jerusa. Os livros enfren-tam problemas graves como temperaturae umidade, que deveriam ser contorna-dos com o uso de ar refrigerado e desumi-dificadore a guarda adequada. A conser-vação fica mais difícil quando os livrossão guardados em construção antiga, on-de é proibida qualquer instalação oufiação elétrica que possa oferecer riscosao patrimônio, como é a Casa de RuiBarbosa, construída em 1850 e hoje tom-bada.

Na noite de 20 de fevereiro, o porão,o almoxarifado e a subestação elétrica do

museu foram tomados pelas águas dachuva. No porão, não costumam serdeixados objetos de valor, mas, como omuseu está há um ano em restauração,•vários livros foram deslocados para lá edispostos em prateleiras improvisadas.Segundo a assessora de comunicação, noterreno passa o rio Banana Podre, canali-zado. "O chão do porão foi cimentado eimpermeabilizado, mas houve infiltraçãodevido à força das águas", disse Jerusa.

Os livros foram retirados do porãopara secar logo depois da enchente, masainda estão úmidos. Segundo a chefe dabiblioteca. Beatriz Sales Coelho, nemtodos precisarão ser restaurados.

Ali são recuperadas obras de muitasinstituições culturais, entre elas a Biblio-jeca Nacional, por quatro técnicos queusam aparelhos sofisticados, como obtu-rador de papel (fecha orifícios), mesa desucção (tira manchas), câmara de desin-fecçáoetc. A biblioteca avalia periódica-mente o estado dos livros e, quandonecessário, eles são enviados ao labora-

. tório.

Escolas abrigam flagelados na TijucaMuitos deles nunca foram á escola.

Outros, só vão para comer. Agora, de-pois de tanta chuva sobre a cidade, arealidade mudou. A escola passou a ser aprópria casa destas crianças. Divididacom inúmeras famílias, que se amontoampelas salas de aula e pelos pátios sujoselas tentam organizar um pouco a vida,através de mutirões para a limpeza, parafazer a comida e cuidar das crianças.

E este o quadro nas escolas SoaresPereira e Araújo Porto Alegre, ambas naTijuca. e que em breve deverão sernovamente invadidas pelos estudantes. Aprimeira aloja pelo menos 280 pessoas,algumas com gesso nas pernas ou braços,com curativos mal. .feitos e hematomas...por todo o corpo. Não faltam também osbêbados, que nem sempre são flagelados

mas que aproveitam a oportunidade parater onde e como comer e dormir.

Tudo é improvisado. Uma pequenasala foi transformada em depósito deremédios, separados em sacos plásticos.O médico é esperado diariamente c quan-do ha uma emergência, segundo umavoluntária que não quis se identificar, oapelo é feito às radiopatrulhas do local."Hoje mesmo tivemos que chamar umaradiopatrulha para levar ao hospital umagrávida que estava quase tendo bebê",disse ela. "Mas o problema mais sérioque temos tido é falta de comida e águamineral."

A comida também é problema na&Fc^1a-|rraflRi AlggreiUns;rc$$-

mam que falta carne e que as crianças,além de enjoadas de tanto enlatado.

começam a ter diarréia e vômitos. Abri-gando cerca de 170 pessoas, a AraújoPorto Alegre não conta com a mesmaorganização da Soares Pereira. Não hávisita periódica de médicos, os adultos seespalham prostrados pelo chão, e outrosassistem a uma pcladinha, única movi-mentaçáo de adultos.

Apesar da dura realidade, as criançasarrumam diversão. Um latão da Comlurbé transformado em tambor, o banho nomeio do pátio, dado com um copinho deágua mineral que serve de chuveiro, e oaparecimento do fotógrafo faz com quese agitem e esbocem sorrisos, como se achuva não tivesse vindo, a casa não'tivesse desabado c a realidade tosseoutra.

Ano escolar

será cumpridoAs universidades que tiveram seus

calendários escolares de 87 atrasados pe-Ias greves de professores e/ou funciona-rios garantem que o cronograma de 88não será prejudicado, e a maioria delasinicia seu ano letivo em março. Os esta-belecimentos de ensino são unânimes emafirmar que o ano escolar exigido peloConselho Federal de Educação, que é de180 dias letivos descontados os períodosde provas, será religiosamente cumprido.

A Uerj, que só terminou o ano letivode 87 no dia 29 de fevereiro deste ano, é aque iniciará suas aulas mais tarde, no dia4 de abril. O primeiro semestre estende-se até.o dia 30 de julho, e o retorno parao segundo semestre é no dia 22 de agosto,seguindo até o dia 19 de dezembro.

Professor não

deixa prédio

interditadoDurante as últimas enchentes, um

desabamento de encosta na Rua MariaEugênia, no Humnitâ, abalou vários pré-dios, entre eles um edifício de seis andaresda Rua Diógenes Sampaio. Ele foi interdi-tado pela Defesa Civil e os moradores —cerca de 50 — tiveram que se mudar.Todos saíram, menos um: o professorSirncão Leal, que continua tranqüilo noapartamento onde mora há 42 anos:

— Não me recusei a sair. Só acheique a coisa está se resolvendo. Tambémnão é tão fácil morrer. Eu, pelo menos, jáestou vivendo há quase 80 anos. Meumédico fica horrorizado porque estou vi-vo, já que sou cardíaco.

Desde que foi publicado no jornal quecontinuava no prédio interditado, sozi-nho, o professor Simeão Leal tem recebi-do o peso da solidariedade de amigos, quenão param de telefonar. E muitos dosdemais moradores só agora descobriramque tinham um vizinho tão ilustre, emborajá soubessem que lá residia também oconhecido filólogo Celso Cunha.

Simeão Lealé paraibano de Areias eveio para o Rio em 1930 terminar o cursode medicina que — os~f-Mais tarde, dirigiuos Cadernos dcCultura do MECdurante 15 anos, foiadido cultural noChile de 65 a 67,diretor do MAM,professor de estéti-ca e diretor da Fa-culdade de Comu-nicação da UFRJ.É membro das as-sociações nacional| internacional decríticos de arte.

10-b ? 1" cadcrno ? scxta-fcira, 4/3/88 Cidade JORNAL DO BRASIL

intenor os DUTs aindajSo sao compu- j c ,e j ^ inv4s dos burocratas, quern ouve as reclamaqoes na fila do IPTU 6 o PM cngcnheiros quimicos, 78 cm regime de,

_ T» /* CLTdas companhias, empresas e fui)da-

Campanha comega em Niteroi Mdhorias u-i •

fS| • -

~ Preocupada com o grande numero de intuito de alcrtar os molorislas para JL 11 CI » Hilld lllo LA L 1111^ Cv v/ aposentados. Segundo o presidente daaFropelamentos e acidentes envolvendd ncccssidadcdesercuidadosono transito. /~lIf /i/inr/iiM sociedade,comladeclaraijag infeliz daestudantes a porta de suas escolas, a principalmente em periodos de volta das Mill t CI /tCll/ WtTh 1 ; m »'"j secretflffo do Ptancjamento, se sentirarr*Divisao de Educaqao de Transito do feriasescolares. PATIfiQflTJlrtil TIA nT*P prejudicadososprofessionalsestatutancwDetrancriou umacampanha educational — Com a campanha. nos visamos JlflS l)t O JUGSSCIS vU LluClul (X\X(X llv U1 Clijll da admimstragao direta, lotadosem 10parti! motoristas nesse recomeco do ano educar o rifrdtoristepara a direqao dcfen- 1 / '

, . secretanas e na 1 rocuradoria do bstado,letivo, que tem como slogan: Sao Fa<a siva. para evitar que ocorram acidentes Cerca de 4(10 mil veiculos passam por Tior^s Neto ?m atT,J® cla, c"nscP"u u.m dc c 05 cstatutanos autirquicos. lotados cm;da Volta as Aulas iin, Aimrgo Rcprcsso. como nos anos anteriorcs. Alan disso, dia na BR 116. a Via Dutra. c por la os purges nviu lugarcs da frentc Ja Raul Revelo, 59, orgaos como DER. Iperj, Serla. laser),A partir do dia 7, essa campanha sera cstamos convocando tambem os motoris- usuarios deixam diariamcnte uma quan- S6 para saber como dar entrada a ^L" Magd, 1ut; trabalha numa empresa Suderj, Detran e DRM.desencadeada cm Niteroi, ondq um gru- tas de onibus escolares para participarem tia nao inferior a CZS 36 milhoes. 0 um processo que lhe garanta o peculio, com '°ia no Rio-Sul, vc'° conl tempo Apos a equipaqao concedida a cate-po de crianqas em varios pontos da cidade de uma palestra sobre dircQaofjcfcnsiva, dinheiro que devcria ser destinado a um homem tctn que sairdacamaas4 da para csperar na fila dos sentados: goria no governo '°nc l^° '«_distribuira panfletos e plasticos alertando com data ainda a ser marcada. Mas os conservaqao da estrada, dos veiculos usa- matjrugacja c cnfrentar duas ou tres filas — Nao 5011 1:10 novo- mas Prcfir0 mar?0 de 87* os cn8cnhc'ros il" "'ial *:os motonstas sobre os perigqs do trans,- interessados podcm se informar nas se- dos pclos patrulheiros c manutcnqao dos cm , difcrentes. Todo mcs, Um vir »«* ai!ui e csPcr0 0 ,cmP? cluc for SJrrJnl L mh!to. principalmente proximo a escolas. cretarias das escolas onde trabalhqm postos da Policia Rodovtana.aoque luda doentc vai ao guichc pcgar documento PrccJS0 Para viaJar sossegado e sem J™'e foram aumcm^ em sejgro

Essa campanha durara 15 dias em mformou a professorsiHiene Barreto de indica, e usado apenas para as obras quc0 hahjlitCa rcccber menosdc CZ$ confusao 5od£cS40Sum^iSK>

todo o estado. Como as aulas de muitas Souza, coordenadora da Divisao de [idu- feitas nas pistas. j mil Hr nentin lima vnlinn idna Previdencia — L nas filas do ao para *»u mil/uu. um aajuste oeescolas particulares ja rameqaram e as caqao do Detran. Ha algum tempo, ao mudar o rcspon- tem nue^Erniir ao rclento nclo meno* Inamps c d6 INPS que o suplicio chega " »"¦ Em marqode 88 o governo resol-das escolas munitipais comeqarao no pro- Alcm dessa campanha. o Detran savel pelo patrulhamento. mundos e fun- 'j,. "

St ao auge. Dc acordo com Joao Endes, "u elevar em 80% o saUno do funcionaxirno dia 15, o Detran preferiu escdlher a tambem ja manteve contatos com a Poll- dos foram prometidos aos pohciais. que uma noite para informar ^ Previdencia ^ porjeiro do ediffcio 10 da Rua bsmoeosengenheiros vaoterseusvcnci-data do meio para iniciar sua campanha, cia Militar para que haja reforqo de na dpoca ja trabalhavam scm o mtmmo '0^°^

E umf S dc CnlS RainSido Correia, onde funciona 0que contara com a colaboraqao da PM, policiamento proximo as escolas c nas conforto e ate sem viaturas. Apos scis

|°uao^an^'E 'J * C"

jx)St0 de Copacabana para Aposenta- SL na^ariaclo £ PC de381%'da Secretaria de Policia Civil, das associa- areas de maior fluxo de transito na cida- meses da nova administrate^ o quadro I no l obngada a vir trts vczes ao K10 , f J llrmir P^ n:f va.n.a?a0 d0," C' Ut(joesde moradoresesindicatos. Alem dos de. como Gavca e Botafogo. na Zona continua o mesmo, ou ate pior: das cinco (trajeto de 1-0 Km) s6 para ser exami- « .. . . .. "

rt:r i K x j_ ....j.p" em um ano eles iriam ganhar agora CZSpanfletos e plasticos distribuidos aos mo- SuI.eTijuca. na Zona None. Com isso.o viaturas cxistentes para realizar o patru- nada por um endocnnologista. Que pals I1', 128 mil 200.toristas, o Detran mandara colocar carta- Detran pretende aumentar a seguranqa lhamento do qu.lometro zero ate Volta e cste? KS 8 ~0 seeretSno afirmou que nos denzes em onibus munitipais e intermunici- nas areas proximas de escolas onde Redonda (180 Km nos dois sentidos) e A pergunta que ha uns 10 anos fez o das K aa manna- 397 c c que a inflaqao foi de 381%,pais, em agendas bancarias, reparti^oes transito normaimente e grande e a inci- mais 46 quilomctros da antiga Rio—Sao entao presidente da todo-poderosa Roberto Sampaio, 66, vendedor bntao isto significa que tivemos somente,publicas e estaqoes do Metro, com o dencia de acidentes expressiva. Paulo, somente duas cstSo cm condiqoes Arena. France*lino Pereira, continua no aposentado, da Barra da Fijuca, conta -00 ^ de reposiqao e.de acordo com suas

de circular precariamente. ar. () suplicio das filas — uma institui- Muc no passado procurou o posto declaraqoes, ate os bombeiros estao ga-l)as duas viaturas. apenas uma deve- nacional das mais bem-sucedidas, "so para saber onde dar entrada para "hamto mais do que nos, disse Eduaroo

• mSaA Ksforia^wSrSto £°

~^o'S'sai^da mSa,S"cedo!lNo que a resposta nao poderia ser dada no Sdlcirio ClU'ClSCl €

«nm ou DNKR por ciusa de suas pdssi- JJof do leitcc da'Srw^Hoie,1 a do mengo. Sampaio foi a Rua Marques de Rural DO de Oarar"i mas amdwoes dc conscrvatjao. 6 do chcfe ipnj. Amanha - quern sabe? - a do Abrantes e se colocou na fila is 5h. Mas 1XlU U1, yu,i u,i^1/do nuclcojque a cedeu para o apoio no , n scmnre a da burocracia da nao deu sorte. Chegou ao guichc quasc Osfuncionariose professorcsda Uni-.

i ; sl^b

re s [Hinsa M Wadedc^'^i st r it o ^So^ incficicncia. das promcssas nao seis horas dejjoi^ e a atendente lhe disso grevcTt

S'Sa^^t^filado'Kgis RaimundifatrS wic^e^sJuic^S^i^

f. ''^

^Sr "* \^^mSSSSS^^^ uma cabine para a interceptai;ao de sei- b'rar o'tempo da Companhia Ferro- P°nSue entrou dona Nirvanda Leitao "Todo o serviqo publico cstadual jaWMKyOSSfepS; culos, e os policiais em plantao de 12 Carril Carioca". Agora, irritado com a Miguez, 711. de Copacabana. A primei- recebeu os pagamentos na ultima scgun-

/'X l'.s E horas nao tem banheiros disponivets ou espera, diz quc "voltou aquela m...". ra raquetada. em que a bola era uma da-feira. Hoje (5 quinta-feira e nos aindajI JB* agua para beber. Nesta cabine devcria Ouando sc precisa dc transporte, as ordem de pagamcnto. partiru tambem estamos csperando. Eles devem estai;rpl1 ^haver um ^dio c uma viatura. mas a vczcs ncm a fila resolve. Para quem do posto da Raimundo Correia na dire- aplicando o nosso dinheiro", denunciou

mSm "ltima 9UC es,eve ^ disposMo do posto chCga da Baixada ou do subiirbio e S^0 110 banco. Na agenda bancaria. um dos funcionarios. O maior problema ev iHB# foi rebocada ha|cerca dc dois anos, pois na-cisa fazcr baldca<;ao na Rodovidria mulher soube que o dinheiro (segundo que a maioria deles mora em tcrrenos da

scrvia apenas para assustar os motonstas: Novo Rio o jcito e a espcrtcza e a forca ela CZS 33 mil em novembro do ano univcrsidade c teme represalias. "Na ho-ffiSSS cla ni'° linha mo,or- Nocaso do pa'ru- com que OS mais dcstemidos'avancam e passado epouco mais de CZS 21 mil em ra da renovaqao dos contratos, os quo

^atiram aos onibus e sc penduram, japro^ultimo) aind^ao cstava |sua ^iam o^r^itoMcm sempre prioridadej

ultimo fim de semana. um caminhao de ^ ^

~ I»pcrci_ no lugar, crentc que D^ram que so vou rcccber ria, Armando^Sales* a'denuncia ti infun-|

transportadas na parte traseira do veicu- sobrando-qucixou-seTeresa dos An- fo cinco dias uteis de marqo. probfeniaSde"traso""na^istcmdticai"dqlo, de onde exala um forte odor de jos, 25, de Barros Filho. Eram 7h35min Rui Alberto de Jesus. 41. portugues repasse de recursos para o MEC, que' •* . estrume. c cla tinha que estar num supermercado aposentado ha scis anos por epilepsia cabe agora ao Ministerio da Fazenda",

*""" ;v ~ ; ' ~~ '"'—r Segundo informa<;6es, o DNER ja de Botafogo as 8h para iniciar seu que' mora com a mac em Ipanema, cxplicou. Armando disse tambdm que foi.±1'. . . ' providenciou a compra de 50 novas viatu- trabalho de demonstradora de caK. queixa-se de que todo mes tem que ir ao pessoalmente a Brasilia resolver o pro-Apos o rapido depoimento, Wilson deixa a policia ras para 0 patrulhamento nas estradas, Continuou na fila mas outra condugao PPsto para obter um documentn que !he - blema. "O MEC j^deposrtcfffti^niieM mas esses veiculos nao foram cntregues qUC viesse scria certamente tomada por assegura sua pensao, de "tres mil no Banco do Brasil de la, e amanha, ou

• "I em consequencia da falta de carros no 0Utr0s cspertos c a dclicada Teresa poucoscruzados". E Rosimei Xavierde no maximo segunda-feira, todos reccbe-"1 tITIPPO SOPHIST 3 (TUP mercado. ficaria, mais uma vez, a ver oni'ous Alvarcnga, 22, dc Cabo Frio, quando rao seus salarios", garantiu.LCX ^

pagan cram 6h50min. ja estava na fila doRodoviarios SO Outrjl p^igeirbs prcferem an1^ ambulatdrioffle Inamps na Avcnida 13* mmmm—n—imm

_ 1 "I 1 1 1 mais 400 metros eir para filas mais bem de Maio. Para ela, no entanto, parece Vereador — Armados de revolJ

T PT1 ri (lOPTlLfy floflfloin comportadasjquc se formam no tenpi- ate um fato perfeitamente normal. veres, quatro homens invadiram na maJtC/lllld Cl J J tlOCtllAJ UU UUC/11LV WLLlClLStl SCJUrL rial atriis da Rodoviaria. E "um pessoal - Em Cabo Frio, o Inamps nao nha de ontem a residencia do vcrcadofmedico ginecologista e obstetra menor A.P.P.L.. 13. processo que se ^ r • •» duro", diz a vendedora da carrocinha, tem cndocrinologista. Entao vim aqui, Gabriel dos Santos na Rua Rodrigue^

Wilson de Araujo Moura, 44. acusado de cncontra parado na 1'. Vara Civel de &VGV6 710 WlW 1U Maria das Gratis de Assis, 37 ("com- no dia 4 de fevereiro, e marcaram para Otavio, 33, Duque de Caxias, e aposatos libidinosos com a paciente Jacarepagua porque ha varios depoimep- ° f) nrpsidente do Sindicito dos Ro<lo Pram um caf&inho ou um cigarro e vir fazer exame de sangue hoje (on- prenderem o dono da casa e sua mulherL.V.M.A., 34, na enfermaria de emer- tos de medicos, enfermeiros e cartas '^ ri' | „ 1 M^inl nwon one olhc la") mas S»sato. tem). Daqui a uns 15 dias voltarei para Rosa Maria dos Santos no banheiro (ughgentia do Hospital Cardoso Fontes, ne- pacientes atestando a sua conduta exem- i . *

aument0 Hns' t irifas dos — ^ nessa que eu vou — dccidc-se saber o resultado e marcar a consulta. ri?m levando quatro televisores a cor, umgou ontem na 32J DP (Jacarepagua) plar. ... nnihus no encontro aue teve o'ntem com Marta Janetc, 24. auxiliar dc contabili- Pode? E Nirvanda quem responde: vidcocassctc, dois aspiradorcs, um gravaTqualquer contato sexual com ela e acres- O dclegado Maurilio descobriu que nrefeito Saturnino Braca e o secretiirio dade. Ela mora em Guadalupe, traba- — As pessoas estao e anestesiadas, dor e CZS 10 mil. Na 59' DP (Caxias),centou que nao passou mais de dois ik> processo rcferen e a mcmor faltam Transportes do Municfpio, Miguel "la em Botafogo c, como nao tinha a fila 6 o caso mais patcntc. Sao capazes onde compareceu acompanhado do vice^minutos examinando-a para chegar a con- folhas rein ivas rc a

de Bahury Sobre a ameaqa de uma nova tempo a perder, esperou na fila dos em de dormir e perder horas e horas aqui, Prefcil° Wdson Gonqalves, Gabriel disso

c usao que o problema nao era ginecolo- social do Cardoso l-ontes. Wilson des- u ' nfi Rnct^im V) miniitnc nin mu> whim H,. n-»|., que os ladroes foram vistos de novo;cico. mente c afirma que nao falta folha ne- para .sasao nos onibus a partir do d a 10, MPastaratr 12 minutos para que chc- sem reclamar dc nada. Parece atd que 0 dia dc on(cm rondando na ru;i

O delegado Maurilio Morcira, no nliuma e se alguem quiser as copias e; s6 ele disse que a greve serd decidida na gasse o 17. (Rodoviaria Leblon) e. esta muito bem. Isso tem jcito. em uma Brasilia branca.entanto, esta convencido da sua culpa e procura-lasem processo noForum.no 9^^

n'j0 ha'ja arardo entre patroes e AT rp"\ T P 1 Casas da Banha — Doisrevelou que so depende de uma represen- Hospital, na dclegacia de policia e no ¦ P

I\| 3. 1 V » UKiel IcliSci lH13.£f0Hl mulatos, aparentando 25 anos de idadqtaqao contra Wilson por parte da vitima Conselho Regional de Medicina. P 8

PaMcio da Cidade .... aproximadamente, de cabelos encaraco-isso por se tratar de crime de aqao O medico lamentou que em nenhum • ' • Atd dois dias atras, dois comerciais postos de beneficios e recadastramcnto lados e vestindo casados de frio, assalta^

privada — para indicia-lo por atentado dos dois episodios a imprensa lhe tenha , ,.rr,,t^nn Mi cup I R-ihurv resiimiu o en- veiculados pela televisao faziam acreditar do INPS mostram que a realidade ram ontem o supermercado Casas daviolento ao pudor. A indiciaqao devera dado chance de defesa, embora no caso "Flcs nuerem aue seiamos me- lluc aposentados; pensionistas e devedo- outra. A demora c a confusao foram Banha da Rua Gomes Freire, 764, Cen-ocorrer semana que vem. quando 0 gine- anterior procurasse as redaqoes de jor- „ neeociacoes com 0 sindicato rcs do ,PTU n0 Rio cstavam em festa. tormento na fila dos que pretendiam, tro, levando CZS 180 mil 167 do cotre.cologista sera submetido a reconhcci- nais. C asado e pai de uma menina de das

emnresas e nos trouxeram a nauta de Tantas eram as melhorias do sisteina anteontem, a segunda via do IPTU. Um Os assaltantes foram observados peloMbSTaS TcontS1 A# revindicates previdenciario que dava vontade de sam- contribuinte - Wilson da Silva. 72. do vigilante Roberto Luiz Paeheco. no salao

¦ Depoimento curto - Acom- ",ssHer'wo rido o aue foram discutidas questoes como 0 turno bar J^elao, Miltinho e Dona Zica ga- Flamengo - reclamava, horas depois de do supermercado que estranliou estarcm

panhado do advogado Ultimo de Carya- a, a icnl0 n:i enfermaria B| emer- "nico, problemas no troco e 0 novo o ntmo e. ao ver Hugo Carvana. chegar a 4" Regmo Administrativa (Bota- ®om ^ounasd^c frfo° ffitfSdoi«S^Iho, do escntdno de Wilson Lopes dos um enormc sa!a0> ondc as|acas eddigo disciplinar do Sistema Municipal | descjoera correr para a Reg.ao Admi- fogo):Santos, 0 medico em depoimento curto ^ separadas apcnas por cortinas de de Transportes de Onibus: "Expliquei n.stratiVae ser oprimc.ro a pagar a conta - Como segunda via? Se eu nao•—menos de uma Iauda —disse estranhar panos que nao 6 da responsabilidade do troca- com que a Prefeitura promete zelar pela .rccebi a primeira, como a Prcfcitura quer jSa*d™n o su|H.riiiLaauo o vi^nanie se[o "porque da reclamaqao da paciente".

' o'delcgado quer ouvir na terqa-feira dor a falta de troco, e sim da empresa, e limpcza da cidade, construir escolas, tra- que eu tire a segunda? O pior e que nao \' ^"a™°

®ledsu^"a™!"'

; — Ao ser hberada no dia scguinte a tcstemunha apresentada por L.. a fun- que 0 aumento da puniqao para os moto- tar da saude publica e informatizar os tem ninguem aqui para dar uma explica- . . . • ' j . ' ,

¦(dia 24 de fevereiro). mais de 12 horas cionaria do Hospital Cardoso Fontes Ma- ristas e trocadores que desrespeitam as serviqos municipals. qao. E onde esta esse tal de computador , Dalvino Evaneelista uue nao se endepois, ela nao se refenu a eonstrangi- r[a' Cristina Montalvao de Moraes, resi- normas do transito e os usudrios 6 impor- As filas que se formam diariamente i que da a situaqao do contribuinte na COntrava na loia no momento '

.mento ou queixa. Muito pelo contrario: denie 110 mesmo endereco da vitima, na tante para 0 respeito da propria classe porta dos ambulatdrios do Inamps ou dos hora? ^pelo que se informou estava satisfeiia Avcnida Saruento Carlos Argemiro Ca- rodovidria", disse. Jbconomlco — O.to homens aP

.com 0 atendimento, conforme informa- mareo Lareo do Anil. Quer ouvir tam- Ainda na questao do troco, 0 presi- revotveres assauaram, ontem,i -goes da doutora Ana Iristina. , bdm os medicos Ana Cristina, 0 cirurgiao dente do Sindicato dos Rodoviarios pediu as l-^Omin, a agencia Praga Saens Pcn,1

Wilson queixou-se de ter sido "mar- geral Saraiva e o chcfe da equipe no dia uma maior fiscalizagao por parte do mu- "a.n5) „§?«???•,, , Paran)telado" pela imprensa em caso semelhan- 23 de fevereiro. Augusto Valdetaro, nicipio para que 0 onus da redugao do >'""¦f PI AVIfl RANRFI i»h mil xw,n. um uos nomenste ocorrido no mesmo hospital contra a mencionados por Wilson no depoimento. pre?o da passagem nao recaia no troca- /s's* , .>ir> PRO^A R, VERSO Si? I

'1 C'!' rdor. Luis Martins pediu tamWm fiscaliza- k A AFF0NS0 ROMANO ^UbA&VtKbU vigilante do banco. Reginaldo Ferreiraqao rigorosa para algumas empresas que nc CARlT'AftiftlA johnal do brasil do Nascimento, enquanto outros doi§

'~ • > n lr-rrn nn iruir nmimnni *11 HUMOR NO JB continuam praticando o turno liiiico e Jh UtSANInllNM. ¦¦¦¦¦¦¦ rcndiam o gerente, Oliverio de Paulaf 0 JEITU DO tLBJc. U I nAOU IX) LAN. m«w*i.ix) brash. para 0 nao-pagamento da URP de feve- Travassos.

JORNAL DO BRASILCidadelô-b ? Io caderno ? sexta-feira, 4/3/88Raimundo Valantlm

Detran está enviando

os DUTs Delo correio

tadorizados, o que dificulta sua distribui-çflo. Alves de Brito, no entanto, adiantouque a partir do próximo ano esse proble-ma já deverá estar solucionado e osmotoristas do interior também receberãoseus documentos em casa.

Junto com o DUT 88, o motoristaterá uma facilidade a mais: em vez decomprar formulários para pagar o Impôs-to sobre Propriedade de Veículos Auto-motores (IPVA), as guias de pagamentodesse imposto c do seguro obrigatório jávirão junto com o DUT, para que omotorista pague as cotas em qualqueragência do Banerj. O valor das cotasainda não foi computado, mas a partir de

^(hHl-jiUteveFá-sef-íonheeidor-Neste-més, -os motoristas que estão recebendo agoraseus DUTs deverão começar a pagar suasparcelas do IPVA.

— Na próxima semana, teremosuma reunião com membros da SecretariaEstadual de Fazenda para estudar a tabe-Ia de valores cobrados no DUT, já quedepende do ano, da marca c do tipo decombustível de cada carro — csclarcccuAlves de Brito.

Após a entrega dos DUTs de carroscom placas de finais I e 2 em março, ospróximos a serem atendidos serão: finais3 e 4, cm abril; 5 e 6, em maio; 7 e 8, emjunho; e 9 c 0, em julho.

Melhorias na

Dutra ficaram

nas promessasCerca de 400 mil veículos passam por

dia na BR 116. a Via Dutra, c por lá osusuários deixam diariamente uma quan-tia não inferior a CZ$ 36 milhões. Odinheiro que deveria ser destinado àconservação da estrada, dos veículos usa-dos pelos patrulheiros c manutenção dospostos da Polícia Rodoviária, ao que tudoindica, e usado apenas para as obrasfeitas nas pistas.

I lá algum tempo, ao mudar o re^pon-sável pelo patrulhamcnto, mundos e (un-dos foram prometidos aos policiais, quena cpoca já trabalhavam scin o mínimoconforto e ate sem viaturas. Após seismeses da nova administração, o quadrocontinua o mesmo, ou até pior: das cincoviaturas existentes para realizar o patru-Ihamcnto do quilômetro zero até VoltaRedonda (180 Km nos dois sentidos) emais 46 quilômetros da antiga Rio—SãoPaulo, somente duas estão em condiçõesde circular precariamente.

Das duas viaturas, apenas uma deve-ria ser utilizada para fazer o patrulha-mento. A segunda, que certamente nãopassaria pela vistoria realizada pelo De-tran ou DNER por causa de suas péssi-mas condições de conservação, é do chefedo núcleo que a cedeu para o apoio notrabalho. No percurso de 230 quilômetrossob responsabilidade de V distrito Rodo-viário Federal, existem três postos dapoljria, dos quais apenas dois têm ba-nheiros, em péssimas condições. Um des-tes postos está sem luz há dois dias e poresse motivo o rádio não funciona.

Ao lado do posto de pesagem existeuma cabinc para a interceptaçáo de veí-culos, e os policiais em plantão de 12horas não têm banheiros disponíveis ouágua para beber. Nesta cabinc deveriahaver um rádio c uma viatura, mas aúltima que esteve à disposição do postofoi rebocada há cerca de dois anos. poisservia apenas para assustar os motoristas:ela não tinha motor. No caso do patru-lheiro necessitar de um urgente contatopelo rádio, é preciso correr cerca de 200metros até o posto de pesagem. Emmuitos casos, como no carnaval e noúltimo fim de semana, um caminhão deapreensão de animais fez o patrulhamen-to e possíveis vítimas de acidentes eramtransportadas na parte traseira do veicu-Io, de onde exala um forte odor deestrume.

Segundo informações, o DNER jáprovidenciou a compra de 50 novas viatu-ras para o patrulhamcnto nas estradas,

Disseram que só vou receber odinheiro dc fevereiro depois dos primei-ro cinco dias úteis de março.

Rui Alberto de Jesus. 41. portuguêsaposentado há seis anos por epilepsia eque mora com a mãe em Ipanema,queixa-sc de que todo mês tem que ir aoposto para obter um documento que lheassegura sua pensão, dc "três mil epoucos cruzados". E Rosimei Xavier deAlvarenga, 22, dc Cabo Frio, quandoeram 6h50min, já estava na fila doambulatório de Inamps na Avenida 13"de Maio. Para cia, no entanto, pareceaté um fato perfeitamente normal:

Em Cabo Frio, o Inamps nãotem cndocrinologista. Então vim aqui,no dia 4 de fevereiro, e marcaram paravir fazer exame de sangue hoje (on-tem). Daqui a uns 15 dias voltarei parasaber o resultado e marcar a consulta.

Pode? E Nirvanda quem responde:As pessoas estão é anestesiadas,

a fila é o caso mais patente. São capazesde dormir e perder horas e horas aqui,sem reclamar de nada. Parece até queestá muito bem. Isso tem jeito?

Após o rápido depoimento, Wilson deixa a políciamas esses veículos não foram entreguesem conseqüência da falta de carros nomercado.

Rodoviários só

decidem sobre

greve no dia 10O presidente do Sindicato dos Rodo-

viários do Rio, Luís Martins, negou quetivesse pedido aumento das tarifas dosônibus no encontro que teve ontem como prefeito Saturnino Braga e o secretáriode Transportes do Município, MiguelBahury. Sobre a ameaça de uma novaparalisação nos ônibus a partir do dia 10,ele disse que a greve será decidida naassembléia da categoria, no próximo dia9. caso não haja acordo entre patrões eempregados.

A reunião, no Palácio da Cidade,durou quase uma hora e, à saída, osecretário Miguel Bahury resumiu o en-contro: "Eles querem que sejamos me-diadores nas negociações com o sindicatodas empresas e nos trouxeram a pauta dereivindicações salariais." Segundo ele,foram discutidas questões como o turnoúnico, problemas no troco e o novocódigo disciplinar do.Sistema Municipalde Transportes de Ônibus: "Expliquei

3ue não é da responsabilidade do troca-

or a falta de troco, e sim da empresa, eque o aumento da punição para os moto-ristas e trocadores que desrespeitam asnormas do trânsito e os usuários é impor-tante para o respeito da própria classerodoviária", disse.

Ainda na questão do troco, o presi-dente do Sindicato dos Rodoviários pediuuma maior fiscalização por parte do mu-nicípio para que o ônus da redução dopreço da passagem não recaia no troca-dor. Luís Martins pediu também fiscaliza-ção rigorosa para algumas empresas quecontinuam praticando o turno único epara o não-pagamento da URP de feve-reiro.

Gineeologista nega que

tenha abusado da doenteVereador — Armados de revólJveres, quatro homens invadiram na maJnhã de ontem a residência do vereadoíGabriel dos Santos na Rua RodrigueáOtávio, 33, Duque de Caxias, e apósprenderem o dono da casa e sua mulherRosa Maria dos Santos no banheiro (ugi-jram levando quatro televisores a cor, umvideocassete, dois aspiradores, um grava!dor e CZ$ 10 mil. Na 59J DP (Caxias),onde compareceu acompanhado do vice-iprefeito Wilson Gonçalves. Gabriel dissoque os ladrões foram vistos de novo;durante o dia dc ontem, rondando na ruaem uma Brasília branca.Casas da Banha — Doismulatos, aparentando 25 anos de idadqaproximadamente, de cabelos encaraco-lados e vestindo casados de frio, assaltarram ontem o supermercado Casas daBanha da Rua Gomes Freire, 764, Cen-tro, levando CZS 180 mil 167 do cofre.Os assaltantes foram observados pelovigilante Roberto Luiz Pacheco, no salãodo supermercado, que estranhou estaremos dois, apesar do forte calor, vestidoscom roupas de frio. Como os dois, depoisde olharem preços de várias mercadorias,deixaram o supermercado o vigilante se:distraiu e não viu quando eles voltaram jsubiram a escada e renderam duas funcio-nárias, obrigando-as a levá-los ao geren-te, Dalvino Evangelista, que não se en-contrava na loja no momento.Econômico — Oito homens ar'mados de revólveres assaltaram, ontem;às 12h30min, a agência Praça Saens Pcnádo Banco Econômico, de onde levaramCZS 188 mil 567,11. Um dos homenstomou o revólver Taurus calibre 38 dóvigilante do banco, Reginaldo Ferreirado Nascimento, enquanto outros doisrendiam o gerente, Olivério de PaulaTravassos.

menor A.P.P.L., 13. processo que seencontra parado na Ia. Vara Cível deJacarepaguá porque há vários depoimep-tos de médicos, enfermeiros e cartas jpacientes atestando a sua conduta exem-plar.

O delegado Maurílio descobriu queno processo referente á menor faltamfolhas relativas ao relatório da assistentesocial do Cardoso Fontes. Wilson des-mente c afirma que não falta folha ne-nhuma e se alguém quiser as cópias é sóprocurá-las em processo no Foruin. noHospital, na delegacia de polícia e noConselho Regional de Medicina.

O médico lamentou que em nenhumdos dois episódios a imprensa lhe tenhadado chance de defesa, embora no casoanterior procurasse as redações de jor-liais. Casado e pai de uma menina de 2anos, ele queixou-se de que a família estátriste com tudo o que aconteceu. Afir-mou ser impossível ter ocorrido o quealega a paciente na enfermaria de einer-gência, um enorme salão! onde as maçassão separadas apenas por cortinas depanos.

O delegado quer ouvir na terça-feiraa testemunha apresentada por L., a fun-cionária do Hospital Cardoso Fontes Ma-ria Cristina Montaíváo de Moraes, resi-dente no mesmo endereço da vítima, naAvenida Sargento Carlos Argemiro Ca-margo, Largo do Anil. Quer ouvir tam-béffl os médicos Ana Cristina, o cirurgiãogeral Saraiva e o chefe da equipe no dia23 de fevereiro. Augusto Valdetaro,mencionados por Wilson no depoimento.

O médico gineeologista e obstetraWilson de Araújo Moura, 44. acusado deatos libidinosos com a pacienteL.V.M.A., 34, na enfermaria de emer-gência do Hospital Cardoso Fontes, ne-gou ontem na 32a DP (Jacarepaguá)qualquer contato sexual com ela e acres-centou que não passou mais de doisminutos examinando-a para chegar à con-clusão que o problema não era ginecoló-gico.

O delegado Maurílio Moreira, noentanto, está convencido da sua culpa crevelou que só depende de uma represen-taçào contra Wilson por parte da vítima— isso por se tratar de crime de açãoprivada — para indiciá-lo por atentadoviolento ao pudor. A indiciação deveráocorrer semana que vem, quando o gine-cologista será submetido a reconheci-mento.

Depoimento curto — Acom-panhado do advogado Último de Carva-•iho, do escritório de Wilson Lopes dosSantos, o médico, em depoimento curto¦—menos de uma lauda — disse estranhar[o "porquê da reclamação da paciente".

— Ao ser liberada no dia seguinte](dia 24 de fevereiro), mais de 12 horasdepois, ela não se referiu a constrangi-.mento ou queixa. Muito pelo contrário:pelo que se informou estava satisfeita.com o atendimento, conforme informa-¦ções da doutora Ana Cristina.

Wilson queixou-se de ter sido "mar-telado" pela imprensa em caso semelhan-te ocorrido no mesmo hospital contra a

uma taisa imagem

postos de benefícios e recadastramentodo INPS mostram que a realidade éoutra. A demora c a confusão foram otormento na fila dos que pretendiam,anteontem, a segunda via do IPTU. Umcontribuinte — Wilson da Silva, 72, doFlamengo — reclamava, horas depois dechegar à 4a Região Administrativa (Bota-fogo):

— Como segunda via? Se eu não•recebi a primeira, como a Prefeitura querque eu tire a segunda? O pior é que nãotem ninguém aqui para dar uma explica-ção. E onde está esse tal de computadorque dá a situação do contribuinte nahora?

Até dois dias atrás, dois comerciaisveiculados pela televisão faziam acreditarque aposentados, pensionistas e devedo-res do IPTU no Rio estavam em festa.Tantas eram as melhorias do sistemaprevidenciário que dava vontade de sam-bar. Jamelão, Miltinho e Dona Zica ga-rantiam o ritmo e, ao ver Hugo Carvana,o desejo era correr para a Região Admi-nistrativa e ser o primeiro a pagar a contacom que a Prefeitura promete zelar pelalimpeza da cidade, construir escolas, tra-tar da saúde pública e informatizar osserviços municipais.

As filas que se formam diariamente àporta dos ambulatórios do Inamps ou dos

FLAVI0 RANGELAFF0NS0 ROMANODE SANTANA.

PROSA & VERSOJORNAL DO BRASIL

HUMOR NO JB¦HiHNAi. nonRA.sn.0 JEITO DO K3UE. 0 TRAC0 DO LAN

*

JORNAL DO BRASIL Economia sexta-feira, 4/3/88 ? Io caderno ? 11

TkT os primeiros qualm dias dc marijo, oreajuste Cljario das taxas dc c&mbicf

feita pclif Banco Central andou um poucoaprcssado. No ol'icial o dolar passou dc CZ$98,49 para CZ$ 101,8® On scja, cm c|iiatrodias houvc uma dcsvalorizagao do cruzjdodc 3,41%. Ncste ritmo, a mocda hrasilciraconcluiria os 23 dial ulcis do nics contabili-zando uma dcsvalorizagag dc 21,28%.

O dirctor da area externa do BancoCentral, Carlos Eduardo dc Freitas, contaque rcalmente corrcu um pouco com ocSmbio nos primeiros dias do mes, masdiminuira o ritmo nas proximas scmanas. fazer consultas ao ministrtpa Fazenda a cukini; (3 principal a longo1 KF'9,|ru.^Zi|,g menores. Ejjpjfoviiriento inverso, os pa-j"Na media ficara cxatamentc como a infla- ^ STconffStemis$6^ pa f Isso serd 8TC|'S do V&tHWam cm

ji. - ,. i. r- .. r, dcciclitlos para o novo acoruo. nas tonus txtcrnas uo pais. ism> st a rclativamente baixo c passam a crcsccr.qao do mcs disse Freit«._E]fe opera o S . conscguido.se os atfgpe carftcr preli- seguifdb os termo&pcditlos pcla cquipecambio niirandonuma m J laeao.de .17%, SSSSSlbSom^r bTkira-

? da

f|crcs'? ? USS 2 bilhoci 8(K) mVilfoes piiiif- icfinan- a"ri!,m 80 ,0I?8° da Prox,mi'llccadil masFreitas nega lambent qualqucr possibi- ciar pane dos jug*que yencerao

nes.e ™J|g ""I

I lidade dc alteracao mais brucas no cambio: ano e no pnmeiro semestre de 198). a S> S- Como sc podc pensar em maxi. on "dmad^

libor.'TtixTI ate cm nudi, quando sc cqnscguc um supc-

ravit dc USS I bilhao cm jane.ro ajgg SrinfaisTi

Corrida do "black" nualdaj||ficaramc

J Ja o paralelo andabem mais apressado. Nos apenas ois 1 ens impoiI primeiros quatro dias de margo, a cotagao doI dolar pulou de CZS 122,00 para CZS 133,00 —I um saito de 9,02%.

I Cabeqas cortadas| O governador Newton Cardoso promovcra

uma verdadeira degola nas dirctorias das estataisUsiminas c Aqominas. Para formalizar a decisao, |o Di&rio Oficial da Uniao publica hojc cditais i vefno aconvocando assembleias gerais extraordinariasdas duas empresas para o proximo dia 14.

I Um dos diretores, consciente de que durarapouco no cargo, atribui a decisao as pressoes depoh'ticos cincoanistas ligados ao governador dcMinas.Congelamento

j O mercado financeiro andou agitadi'ssimoontem com os boatos de um congclamento imi-nente de preqos e salarios e o termometro comosempre foi o black.

j O hanqueiro Elmo Camoes, do Sogeral,acha que o raeiocinio seguido pelo mercado parachegar a hipotese dc congclamento nao c com-pletamente sem fundamento:

j — Diante da situaqao atual do pais, ()ogoverno poderia mesmo estar pensando em tresmeses de congclamento para ganhar folego para rdepois adotar algumas medidas complementares. foram

j Nao que odefenda. mas Camoes acha que ocongclamento poderia ser usado pelo governo"para acabar com o nervosismo c acalmar umpouco o pais". I

Congelamento II

Os boatos de congclamento preocuparam osministerios economicos, principalmentc porqueao longo do dia chegaram informaqoes ao govcr-no da ocorrencia de aumentos defensivos e desuspensao de liquidaqoes. Ninguem queria serapanhado no "contrape", como se dizia na cpocado Cruzado.O assessor do ministro do Planejamcnto Gil

Pace acha que os movimentos de ontem jacomeqaram a influir no fndice dc inflaqao:

— Nao sera possivcl detectar esse movi-mento em marqo, mas influira no indice de abrilcertamente — garantiu Pace.Pace passou parte da tarde tranqiiilizando

empresarios que telefonavam em busca de noti-cias:

— O ministro Joao Batista garante que naohavera congclamento, ate porque nao existem ascondiqoes minimas para que um congclamentod£ certo.

Debandada nao ha razao para me-Diante das noli- ?o de um novo congc-

I cias de que supermcr- '?ment9: Pr,-S'os-cados de Sao Paulo Como garantia, adian-Rio de Janeiro esta! ou: Sc houverconge-

I vam remarcando seus lamento, nap fico no SalariosI preqos a toque de cai- c,irg°- O secretario-

xa, o titular da Sccre- ^junto para preqos in-

taria Espccial dc Ad- ,"stria's . ^'.aP'ministraqao dc Pregos Wenceslau Magalhaes,

(Seap), Edgar Abreu emendou: "Eu

Cardoso, afirmou que tambem." B

1 Filhote I 9^—— 1.1 A British Aerospace, a primeira estatal ¦

privatizada no Refrio 'Unitlorestar'rregocraindo 9

com o governo Thatcher a compra do Grupo IRover, fabricante do Austin Rover c dos vei'culos ¦Land Rover, de traqao nas quatro rodas. mnegocio envolvc uma quantia cstimada em USS I887 milhoes e deveni incluir o perdao, pelo ¦governo, das dividas da empresa automobilistica. I

A compra da Rover (da qual o governo Hdetdm 99,8% das aqoes) pelo gigantc aeronautico ¦ingles segue, de acordo com o International IHerald Tribune, uma tendencia mundial de fusao ¦das empresas fabricantes dc avioes e de carros, ¦uma estrategia que visa a ampliar a capacidadc _das areas de engenharia e marketing. Assim aDaimler-Benz AG alema adquiriu a Hornier bwmhmmwhi

I bilh^'^K)' nVi'i ^nV ^ ^'^'i^I

j com odinhdro do^contribuinto amerieano c USS

I nova politica de cmp'restimos agricolas c impedir ^ % - * CENTRAU DE RESERVASa falencia dos fazendeiros c permitir que muitos, -. NO RIO. - . , '

| em Situaqao dificil, voltcm aos ncgocios em uma 1 v ^ ^| cpoca cm que as exportacoes cstao aumentando praias pAradisiacas • festivais GASTRONOMICOS • SAVEIROS • suites SR^2^v»:'" '

0f c OS nicccr. minimus tambcm. • DE LUXO COM VISTA PARA O MAR • MUSICA AO VIVO TODAS WsI H I NOITES • SAUNA • PISCINAS ETC. ETC.

Miriam Leitao i:; - y .fc - • >' - *, «•-- - .... ^ - • 'wwii mmBKmmmSBSSSSBBBSmSmSSmBBmmrnm ..- ¦ - « • —

foAU DlO^ISU A jS?U bTR aMO DERN OS.

w#NiaEj>a:£E*rl«fOFiB.ECEMOSÍfeMAl^QAigEiyi A N-Ã(SA'BADO E DOMINGO)

ÍÍ|MIIi^NTATO COM A

CENTRAL DE RESERVAS

PRAIAS PARADISÍACAS • FESTIVAIS GASTRONÔMICOS • SAVEIROS • SUITES MDE LUXO COM VISTA PARA O MAR • MUSICA AO VIVO TODAS AS

NOITES • SAUNA • PISCINAS ETC. ETC.

SUPERINTENDÊNCIA DE CAMPANHAS

DE SAÚDE PÚBLICATOMADA DE PREÇOS N° 02/88

ÓRGÃO: Diretoria Regional do Rio de Janeiro/SU-CAM INFORMAÇÕES: Rua Melo e Souza n° 142 —Rio de Janeiro — REFERÊNCIA: Tomada de Preçosn°02/88 —DATA: ?1.03.88 —HORÁRIO 15:00 hs.OBJETO: Prestação de Serviço de TransportesRodoviários de Cargas.

Vanderlei CorrêaPres. Comissão de Licitação

1 $Ph«K'p UMIlt.lis I Iflr.c.r. Brasileiras SA Min.ilm.o do M.n.l\ i- tnrtqi.i

4* EletronorteCentf.íis tUMuc.iis tio Norte do Ht.isil SA

O WlUlIEIEHin

Informamos os novos telefones que estarão a sua

disposição, a partir de Segunda-Feira, dia 07.03.88

OPEN (021) 210-1214CÂMBIO (021) 282-1238BOLSA (021) 282-1256

Av. Almirante Barroso 52, 18° andar

RETIFICAÇÃO DE AVISO DE EDITAL

Estamos republicando o Aviso de Edital da Con-vocação Ns DT-TUC-137/87, alterando a data dorecebimento das Propostas.

1. A Centrais Elétricas do Norto do Brasil S/A - ELETRO-NORTE - comunica que receberá propostas para a con-vocação ns DT-TUC-137/87, tendo por objeto o forne-cimento com entrega CIF-Obra de ferragens, armaduraspró-formadas, espaçadores-amortecedores, amortece-dores de vibração e acessórios para a LT 500 kV Tucu-rui - Vila do Conde, 2? Circuito, pertencente ao Siste-ma de Transmissão NORTE-NORDESTE.

2. O Edital de Licitação estará à disposição das empresasinteressadas, no período de 09 de dezembro de 1987 a11 de março de 1988 ao preço do Cz$ 10.000,00 (dez milcruzados) por jogo, no seguinte endereço:

Centrais Elétricas do Norte do Brasil S/A - ELETRO-NORTESupercenter Venãncio 3.000 - SCN - Quadra 06 -Conj. ADepartamento de Aquisição (SAQ) - Bloco C - Sala .801Brasília - DF

3. A ontrega dos Documentos de Habilitação e Propostaserá às 11:00 (onze) horas do dia 15 de março de 1988,na Centrais Elétricas do Norte do Brasil S/A - ELE-TRONORTE,. no seguinte endereço:

Supercenter Venâncio 3.000 - SCN - Quadra 6 -Conj. AComitê de Licitação - Bloco C - Sala 816Brasília - DF

4. Condições do Participação:-a) Patrimônio Liquido exigido integralizado até 30 dejunho de 1987, do no mínimo; CzS 11.500.000,00(onze milhõos o quinhentos mil cruzados);

b) Participação somente de emprosas nacionais;c) Não será permitida a participação do empresas con-

sorciadas.

Informe Economico

TkT os primeiros quairo çlias de março, o«P reajusto diário das taxas de eàmhiofeita pelo Baneo Central ando» um poucoapressado. No oficial o dólar passou de CZS98,4'J para CZS l()l,N6. Ou seja, em quatrodias houve uma desvalorização do cruzadode 3,41%. Neste ritmo, a moeda brasileiraconcluiria os 23 dias úteis do mês contahili-zando uma desvalorização de 21,28%.

O diretor da área externa do BancoCentral. Carlos Eduardo de Freitas, contaque realmente correu um pouco com ocâmbio nos primeiros dias do mês, masdiminuirá o ritmo nas próximas semanas."Na média ficará exatamente como a infla-ção do mês" disse Freitas. Lile opera ocâmbio mirando .iniirui inilação ele 17%.

? ? ?Freitas nega também qualquer possibi-

lidado de alteração mais brueas no câmbio:— Como se pode pensar em maxi, ou

até em midi, quando se consegue um supe-rávit de US$ I bilhão em janeiro?

Corrida do "black"

Já o paralelo anda bem mais apressado. Nosprimeiros quatro dias de março, a cotação dodólar pulou de CZS 122,00 para CZS 133,00 —um salto de 9,02%.

Cabeças cortadasO governador Newton Cardoso promoverá

uma verdadeira degola nas diretorias das estataisUsiminas e Açominas. Para formalizar a decisão,o Diánò Oficial da União publica hoje editaisconvocando assembléias gerais extraordináriasdas duas empresai para o próximo dia 14.

Um dos diretores, consciente de que durarápouco no cargo, atribui a decisão às pressões depolíticos cincoanistas ligados ao governador deMinas.Congelamento

O mercado financeiro andou agitadíssimoontem com os boatos de um congelamento imi-nente de preços e salários e o termômetro comosempre foi o black.

O banqueiro Elmo Camões, do Sogeral.acha que o raciocínio seguido pelo mercado parachegar à hipótese de congelamento não é com-pletamente sem fundamento:

Diante da situação atua! do país, ogoverno poderia mesmo estar pensando em trêsmeses de congelamento para ganhar fôlego edepois adotar algumas medidas complementares.

Não que o defenda, mas Camões acha que ocongelamento poderia ser usado pelo governo"para acabar com o nervosismo e acalmar umpouco o país".

Congelamento IIOs boatos de congelamento preocuparam os

ministérios econômicos, principalmente porqueao longo do dia chegaram informações ao gover-no da ocorrência de aumentos defensivos e desuspensão de liquidações. Ninguém queria serapanhado no "contrapé", como se dizia na épocado Cruzado.

O assessor do ministro do Planejamento GilPace acha que os movimentos de ontem jácomeçaram a influir no índice de inflação:

Não será possível detectar esse movi-mento em março, mas influirá no índice de abri!certamente — garantiu Pace.

Pace passou parte da tarde tranqüilizandoempresários que telefonavam em busca de notí-cias:

O ministro João Batista garante que nãohaverá congelamento, até porque não existem ascondições mínimas para que um congelamentodê certo.

não há razão para me-do de um novo conge-lamento de preços.Como garantia, adian-tou: "Se houver conge-lamento, não fico nocargo." O secretário-adjunto para preços in-dustriais da Seap,Wenceslau Magalhães,emendou: "Eutambém."

DebandadaDiante das notí-

cias de que supermer-cados de São Paulo eRio de Janeiro esta-vam remarcando seuspreços a toque de cai-xa, o titular da Secre-taria Especial de Ad-ministração de Preços(Seap), Edgar AbreuCarc loso, afirmou que

FilhoteA British Aerospace, a primeira estatal

privatizada no Reino' "Línife

és('á~"H'ügüühmddcom o governo Thatcher a compra do GrupoRover, fabricante do Austin Rover e dos veículosLand Rover, de tração nas quatro rodas. Onegócio envolve uma quantia estimada em USS887 milhões e deverá incluir o perdão, pelogoverno, das dívidas da empresa automobilística.

A compra da Rover (da qual o governodetém 99,8% das ações) pelo gigante aeronáuticoinglês segue, de acordo com o InternationalHerald Tribune, uma tendência mundial de fusãodas empresas fabricantes de aviões e de carros,uma estratégia que visa a ampliar a capacidadedas áreas de engenharia e marketing. Assim aDaimler-Benz AG alemã adquiriu

"a Dornier

GMBH, AEG AG e MTU GMBH, a GeneralMotors americana a Hughes Aircraft c a Chrysleraòulfstreani Aerospace.

A empresa formada pela fusão das duascompanhias inglesas, a ter lugar até o fim deabril, será voltada para exportação, à qual aBritish Aerospace destina 70% de sua produçãode aviões, mísseis e satélites e a Rover, 35% deveículos militares e automóveis.

Faça o que digo..O governo Rcagan, que tanto reclama dos

subsídios à agricultura concedidos por outrospaíses, prepara-se para perdoar USS 7 bilhões emdívidas com o crédito agrícola de fazendeirosamericanos. Na edição de anteontem, The NewYork Times publicou que a Farmer's HomeAdministrador, uma agência do Departamentode Agricultura voltada para o crédito agrícola,irú, a partir de junho, mudar suas regras deempréstimo, beneficiando 100 mil fazendeirosem débito com o governo.

Da dívida de USS 7 bilhões, cerca de USS 4bilhões 500 milhões referem-se ao principal deempréstimos concedidos nos últimos dez anoscom o dinheiro do contribuinte americano e USS2 bilhões 500 milhões são juros. O objetivo danova política de empréstimos agrícolas é impedira falência dos fazendeiros e permitir que muitos,em situação difícil, voltem aos negócios em umaépoca em que as exportações estão aumentandoe os preço;', mínimos também.

Miriam Leitão

rem

oouEuoim.

MMKkCINEMA NO B

Credor reescalona principal

em 22 anos

Roberto (rareiaCorresponderão

WASHINGTON — üs bancos credo-res do Drasil concordaram ontem, emprincípio, em reescalonar USS 68 bilhõesda dívida brasileira vencida e a vencer 110período de 1986 a 1993 pelo prazo de vintee dois anos, com cinco anos de carência.Os dois principais negociadores do Brasil,Fernando Milliet e Antônio de PáduaSeixas, chegarão está manhã a Brasíliapara transmitir os detalhes desse novoavanço nas discussões com os bancos efazer consultas ao ministro da Fazenda arespeito dos aspectos que ainda faltam serdecididos para o novo acordo.

No domingo passado, os bancos já.tinham .copcorchiclo em emprestar cerca deUSS 2 bilhões 8(H)'mVílíòeS"'piiia'refirtan'ciar parte dos juros que vencerão nesteano e no primeiro semestre de 1989, auma taxa de risco (sprcad) de 0,8125%acima da libor, a taxa londrina.

Com a nova concessão feita ontem, osaspectos principais de um acordo pluria-nual da dívida ficaram delineados. Faltamapenas dois itens importantes para serem

decididos na próxima rodado de negocia-ções que começará na próxima semana. Oprimeiro é como e quando a redução dataxa de risco vai ser feita sobre a dívidavelha (que foi contraída até 1986). Osegundo item diz respeito às regras paraque os bancos credores estrangeiros reem-prestem a seus clientes brasileiros cerca deUSS 20 bilhões, depositados em cruzadosno Banco Central em contas pertencentesaos próprios credores.

Desde os fins do governo Figueiredo oBrasil vem tentando fazer um acordoplurianual da sua dívida externa que rees-calone o principal a longo prazo, reduza acarga de juros e introduza previsibilidadenas contas externas do país. Isso seráconseguido se os acordos de caráter preli-minar que começaram a ser fechados nofim da semana passada forem confirmados"'nálõrma^e

liirr umitTato. assinada, pormais 61)1) credores privados de todo omundo.

Um acordo de reescalonamento plu-lianual do principal da dívida com períodode carência razoável — os negociadoresbrasileiros reivindicam de 4 a 5 anos — émuito importante porque o país atualmen-te não tem condições de pagar sequer

juros. Nos próximos anos o perfil devencimento do principal da dívida é espe-cialmcnte problemático. Nas palavras deum negociador, "aí pela frente vinha umcalombo quê nem em condições normaisteríamos condições de pagar".

Com o período de carência de cincoanos. iodos os pagamentos do principalficam adiados até o início da próximauécada. Para evitar um novo calomboquando eles começarem a vencer, os ne-gociadpres tentam conseguir um escalona-mento gradual. Assim, os juros continua-rão a ser pagos mas ficarão cada vezmenores. Em movimento inverso, os pa-gamemos do principal começam em nívelrelativamente baixo c passam a crescer.Segundo os termos pedidos pela equipebrasileira, os pagamentos da dívida crcs-ceriam ao longo da próxima década masde forma-inuito.suave. para evitar novosgargalos e crises.

Tanto banqueiros quanto funcionáriosbrasileiros evitaram dar mais detalhes dospontos acordados ontem, alegando que asnegociações poderiam emperrar caso seusprincipais aspectos fossem divulgados pre-maturamente.

Brasil pagou ontem

US$ 520 milhões

BRASÍLIA — O governo brasileiro fez ontem opagamento dc USS 520 milhões referentes aparte dos juros devidos aos bancos credores nosmeses de janeiro e fevereiro. Na quarta ouquinta-feira da próxima semana, o Brasil pagaráa segunda parcela, em torno de USS 200 mi-lhõcs, para quitar os juros devidos nestes doismeses.

O diretor da Área Externa do Banco Cen-trai, Carlos Eduardo de Freitas, explicou que,após terem sido feitos os ajustes finais noscontratos de débitos com os credores, estepagamento poderá ficar um pouco acima dosUSS 700 milhões.

Segundo Freitas, o pagamento dos USS 700milhões não foi feito de uma só vez, porque nemtodos os débitos puderam ser contabilizados atempo para que pudessem ter sido pagos aindaontem.

Defensores da URPpreparam alternativa

Eliane CatanhedeBRASÍLIA — Os opositores do go-verno a suspensão da URI' por três meses

para os salários de todos os segmentos dofuncionalismo público estão formando umpoól para apresentar proposta alternativaao Ministério da Fazenda; O movimentose baseia em relatórios da própria áreaeconômica, comprovando que em janeirohouve tanto uma suDcstimaliva de receitatributaria líquida da União quanto umafuperestimativa das verbas destinadas apessoal e encargos. Portanto, a ameaça deque a folha de pagamento vá ficar em106% da receita líquida deste ano é falsa.

Um documento reservado da Secreta-ria Especial de Assuntos Econômicos(SEAE) do Ministério da Fazenda infor-ma que a arrecadação tributária líquida foide CZS 197,6 bilhões em janeiro, superan-do em 27,59c a estimativa oficial de CZS155 bilhões. Além disso, as liberaçõespara pessoal e encargos no mesmo mêsforam dc CZS 96 bilhões, mas. desse total,só foram efetivamente apropriados CZS66,1 bilhões, ou seja, 68.8'í. Tal do-cumento está em mãos do ministro Maíl-son da Nõbrega e acusa a Secretaria doTesouro Nacional, por exemplo, de "faltade controle sobre o fluxo de caixa dosórgãos e entidades".

A soma dos dois equívocos — a subes-timativa da Receita e a superestimativa dadespesa com pessoal e encargos — acarre-tou, segundo o documento da Seae. urnacolocação líquida adicional de títulos doTesouro de CZS 51 bilhões, "o que é decausar espccie".

Levantamento—A réaçãoàsus-pensão da URP — uma idéia do Ministé-rio do Planejamento, com apoio da Fazen-

Estatais pagamcom antecipação

Enquanto os ministros da Fazenda,Maílson da Nõbrega. e do Planejamento,João Batista Abreu, tentam, sem êxito,congelar temporariamente o pagamentoda URP nos salários do setor público,estatais como a Dataprev — empresa deprocessamento de dados da PrevidênciaSocial — já estão pagando a URP de maioa seus empregados.

A Dataprev consta de um levanta-mento do Conselho Interministerial deSalários das Estatais (Cise) sobre as em-presas estatais que concederam aumentose vantagens salariais não autorizados pelogoverno.

da — está sendo capitaneada principal-mente pelo Estado-Maior das Forças Ar-madas (Emfa) e os Ministérios da Admi-njjyiação e do Trabalho. A tarde, reuni-ram-se, pela Administração, o secretário-geral Gilcno Marcelino, o diretor da Fun-cep, Lcónidas Macedo, e o coordenadorde análise de custos e autorias, WilsonCalvo; pelo trabalho, a secretária de Em-pregos e Salários, Dorothéa VVerneck.1 loje. ás lOh, o mesmo grupo vai reunir-sena Fazenda com o sccretário-geral, MárioBerard.

Segundo fonte do governo, a disposi-ção do grupo — que evita entrevistas edescarta qualquer confronto com a áreaeconômica — é levantar inicialmente asprevisões de arrecadação e gastos com ofuncionalismo para fevereiro. Alem disso,conseguir um mapa de todos os funciona-rios a serem atingidos por uma eventualsuspensão da URP. pois entre eles estãoos da administração direta, civil e militar,da administração indireta, do Judiciário eLegislativo, e ninguém sabe até agoraquantos são no total.

O Ministério da Administração tem ocadastro do funcionalismo da administra-ção direta e indireta — em torno de ummilhão 5Ó0 mil servidores — e apenassobre esse universo a economia seria noano de CZS 800 milhões. Mas não hálevantamento sobre os demais. Além dis-so. ale hoje, a Fazenda não implantou osistema de gerenciamento das fontes depagamento, criado em setembro de 1986.e que teria, agregados e desagregados,todas as despesas com salários, por seg-mentos. do funcionalismo público emgeral.

Pelo documento da Seae, as libera-ções para pagamento de pessoal e encar-

gos (CZS 96 bilhões) representam 48,6%da receita líquida realmente obtida, comum crescimento de 39,9% sobre janeirodo ano passado. Muito longe, portanto,dos 106% que o governo, oficialmente,vislumbra para esse ano e, mesmo assim,sem descontar o que não chegou a serapropriado pelos requisitantes — os CZS29,9 bilhões na conta suprimento.

A diferença entre a liberação e aapropriação decorre, em geral, de atrasosou a solicitações acima das reais neccssi-dades das entidades e órgãos, o que,segundo o documento, "é prática correnteno Serviço Público", llm outro fator, quenão está no documento, a favor da tese deque os salários não são tão representativosno desgaste da receita como querem fazerparecer os técnicos econômicos: o mêsconsiderado — janeiro — é atípico, poisacumula adiantamento de 13" salário eabonos pecuniários (por venda de umterço de férias, por exemplo) e. este ano,sofreu ainda efeitos da isonomia das uni-versidades decidida no ano passado.

Alternativas — Fontes do go-verno informam que não está descartada aproposta original de suspensão da URPpor três meses para todo o funcionalismo,mas estão sendo estudadas outras alterna-tivas. Entre elas. o efeito cascata, peioqual os funcionários que recebem atéquatro PSN (o Piso Salarial Nacional, queestá hoje em CZS 6.240,00) continuariamrecebendo a URP integral e as faixassuperiores teriam percentagens da URPinversamente proporcionnais aos salários.Ou seja: quem ganha mais receberiamenos.

Os 23 mil 500 trabalhadores da Com-panhia Vale do Rio Doce, representadospor 22 entidades sindicais, decidiram emassembléia no Rio de Janeiro assumir amesma posição dos ministros militares:não aceitar o congelamento da URP pro-posto pelo ministro da Fazenda, Maílsonda Nõbrega. Eles estavam negociando hámais de 10 dias com a empresa mas devidoa indefinição da política salarial do gover-no para as estatais todas as conversasforam suspensas. A Vale do Rio Doce.que espera ler uma solução até a próximasemana, alega que no momento não exis-tem parâmetros claros para o prossegui-mento das negociações.

A pauta apresentada pelo conjuntodos sindicatos envolve 130 cláusulas alémde um reajuste global dos salários emtorno de 187%. Reivindicam reposição de53% (entre março de 87 e fevereiro de88): produtividade de 15%, participaçãonos lucros de 8,33%; promoções gerais de7.5%: além de recomposição de saláriosde 40%.

Reação -- Congregando 40 enlida-des entre associações e sindicatos, o l ó-rum das Estatais já se mobilizou parareagir contra a intenção do governo emcongelar a URP dos funcionários públi-COS.

Pazzianotto sugere

recurso à JustiçaO ministro do Trabalho, Almir Pazzianotto, não acredita

na viabilidade do congelamento da URP apenas para o funcio-nalismo público e aponta um fato recente para ilustrar seu pontode vista: quando em julho do ano passado o ex-ministro daFazenda Bresser Pereira decidiu apagar os 26% da inflação dejunho do reajuste dos salários, acabou se enfraquecendo, já quetodos os trabalhadores que entraram na Justiça contra a medidativeram ganho de causa.

— Sc o governo decidir congelar a URP só para osservidores públicos, civis e militares, corre o risco de adotaruma medida para ser anulada. O congelamento apenas para osetor público fere os princípios constitucionais e éticos — afirmao ministro.

Frontalmente contrário ã adoção da medida que vemsendo defendida pelos ministros da Fazenda, Maílson daNõbrega, e do Planejamento, João Bastista de Abreu, Pazzia-notto. que convocou a imprensa para explicar sua posição, disseser contrário à utilização de "dois pesos e duas medidas para apolítica salarial". Ele acha muito difícil convencer os trabalha-dores da Embraer. por exemplo, a não receber a URP,enquanto os trabalhadores da General Motors, que pertencem àmesma categoria profissional, e ao mesmo sindicato terãodireito a este reajuste.

Pazzianotto não chegou a apontar qualquer alternativapara aliviar a folha de pagamento do governo, que exerce umaforte pressão sobre o déficit publico. . alegando que esta é uma questão quetem que ser anunciada pelo presidenteJosé Sarney. Disse, no entanto, que pP"; WwÊÈquando se tem uma inflação ascenden- . ;Ibb8Íte. uma sombra de desemprego, uma BI ;^rBIperda dos salários reais e o governo fencontra dificuldade para equilibrar 4 ' Vsuas contas, alguma medida tem que ser | jtem>L M -Jktomada com urgência. gA/lW.-JS

quando a inflação está controlada e jjyíí^B», InHquando a economia está estabilizada. O Idifícil é adotar uma política salarial JF*" ¦eficiente quando a economia vai mal. Vaszianotto

Area econômica vai

insistir na medidaOs ministros da área econômica vão 'continuar insistindo

na adoção de "medidas corajosas" que reduzam as despesas dogoverno com as folhas de pagamento dos funcionários ecombatam o déficit público. Ao desembarcar na Base Aérea deBrasília, de retorno de uma viagem ao interior de Minas Gerais,junto com o presidente Sarney. o ministro do Planejamento,João Batista de Abreu, reafirmou que "os salários são umcomponente importante dos gastos públicos e que a sociedade"precisa se convencer de que não há programa de ajustamentoeconômico indolor".

O ministro do Planejamento, embora não saiba quando asmedidas serão anunciadas, disse que o presidente está conscien-te de que o déficit público é o principal problema do governo.

. Os ministros da Fazenda e do Planejamento vão continuaravaliando as sugestões apresentadas na reunião do Conselho deDesenvolvimento Econômico, quarta-feira.

JORNAL DO BRASIL

JORNAL DO BRASIL Economia sexta-feira, 4/3/88 ? Io caderno n 11

—=—= '¦» : * ' ' ¦ ,PRAIAS PARADISIACAS • FESTIVAIS GASTRONOMICOS • SAVEIROS • SUITES IC w, - - 0DE LUXO COM VISTA PARA O MAR • MUSICA AO VIVO TODAS AS * »*• ? ¦

NOITES • SAUNA • PISCINAS ETC. ETC !•; .

[ , : i• ;¦ -

Q[ayo_Rulino

^P'X -AI T*' v

^ ^

^

l Marcelo Sereno falou na reunido pelos econ^mistas

equilibrar

Puzs'umotto

ipnsta quesalarial, <5'

OSCStU: '

COM CAPACIDADE Mgf200°ÊÍSS:C^UDIp\/IS.UAISjULírRAM0DERN0lwife&Ni E^ÉáàiSiHfce x. .. sp'- • áilfcv

rcuPA^pplg

FOFEBEGEMOSÍte:QAtSBJVIAN'AO E DQMI«j:

CENTRAL DE RESERVAS

Pft4/AS PARADISÍACAS • FESTIVAIS GASTRONÔMICOS • SAVEIROS • SUITES WDE LUXO COM VISTA PARA O MAR • MUSICA AO VIVO TODAS ASNOITES • SAUNA • PISCINAS ETC. ETC. Ü

SUPERINTENDÊNCIA DE CAMPANHAS

DE SAÚDE PÚBLICATOMADA DE PREÇOS N° 02/88

ÓRGÃO: Diretoria Regional do Rio de Janeiro/SU-•CAM INFORMAÇÕES: Rua Melo e Souza n° 142 —Rio de Janeiro — REFERÊNCIA: Tomada de Preços-n°02/88 —DATA: 21.03.88 —HORÁRIO: 15:00hs. *_OBJETO: Prestação de Serviço de TransportesRodoviários de Cargas." Vanderlei Corrêa

Pres. Comissão de Licitação _

llftrotM.ls 4} l entrais LletliCilS Brasileiros SA Ministnno <1js Mm.is r Cmrgi.iEletronorteCentrais tletricas do Norte do Brasil SA

Informe Econômicol

RETIFICAÇÃO DE AVISO DE EDITAL

Estamos republicando o Aviso de Edital da Con-vocação Ne DT-TUC-137/87, alterando a data dorecebimento das Propostas.

1. A Centrais Elétricas do Norte do Brasil S/A - ELETRO-'NORTE - comunica que receberá propostas para a con-vocação n9 DT-TUC-137/87, tendo por objeto o forne-tcimento com entrega CIF-Obra de ferragens, armaduras'pré-formadas, espaçadores-amortecedores, amortece-dores de vibração e acessórios para a LT 500 kV Tucu1"rui - Vila do Conde, 2? Circuito, pertencente ao Siste-ma de Transmissão NORTE-NORDESTE.

2. O Edital de Licitação estará à disposição das empresasinteressadas, no período de 09 de dezembro de 1987 a11 de março de 1988 ao preço de Cz$ 10.000,00 (dez milcruzados) por jogo, no seguinte endereço:Centrais Elétricas do Norte do Brasil S/A -ELETRO-

NORTESupercenter Venâncio 3.000 - SCN - Quadra 06 u'"Conj. ADepartamento de Aquisição (SAQ) - Bloco C - Sala-801Brasília - DF

3. A entrega dos Documentos de Habilitação e Propostaserá às 11:00 (onze) horas do dia 15 de março de 1988, ,na Centrais Elétricas do Norte do Brasil S/A - ELE-TRONORTE, no seguinte endereço:Supercenter Venâncio 3,000 - SCN - Quadra 6

Conj. AComitô de Licitação - Bloco C - Sala 816Brasília - DF4. Condições de Participação:-a) Patrimônio Liquido exigido integralizado até 30 de .

junho de 1987, de no mínimo: Cz$ 11.500.000,00(onze milhões e quinhentos mil cruzados);

b) Participação somente de empresas nacionais;c) Não será permitida a participação de empresas con-

sorciadas.

Nos primeiros quatro çlias de março, oreajuste diário das taxas de câmbio

feita pelo Banco Central andou um poucoapressado. No oficial o dólar passou de CZS98,49 para CZ$ lül ,86. Ou seja, em quatrodias houve uma desvalorização do cruzadode 3,41%. Neste ritmo, a moeda brasileiraconcluiria os 23 dias úteis do mês contabili-zando uma desvalorização de 21,28%.

O diretor da área externa do BancoCentral, Carlos liduardo de Freitas, contaque realmente correu um pouco com o

• câmbio nos primeiros dias do mês, masdiminuirá o ritmo nas próximas semanas."Na média ficará exatamente como a infla-ção do mês" disse Freitas. Ele opera ocâmbio mirando numa inflação de 17%.

? ? ? "

Freitas nega também qualquer possibi-lidade de alteração mais brucas no câmbio:

— Como se pode pensar em maxi. ou..._até em midi, quando se consegue um supe-••¦rávit de US$ 1 bilhão em janeiro?

Corrida do "black"

Já o paralelo anda bem mais apressado. Nosprimeiros quatro dias de março, a cotação do

dólar pulou de CZS 122,00 para CZ$ 133,00 —um salto de 9,02%.

Cabeças cortadasO governador Newton Cardoso promoverá

uma verdadeira degola nas diretorias das estataisUsiminasc Açominas. Para formalizar a decisão,"~'ò Diário Oficial da União publica hoje editais""'convocando assembléias gerais extraordináriasdas duas empresas para o próximo dia 14. Um dos diretores, consciente de que durará

«..pouco no cargo, atribui a decisão ás pressões depolíticos cincoanistas ligados ao governador de

• Minas.Congelamento

O mercado financeiro andou agitadíssimoontem com os boatos de um congelamento imi-nenttl de preços e salários c o termômetro comosempre foi o black.

O banqueiro Elmo Camões, do Sogeral,acha que o raciocínio seguido pelo mercado parachegar à hipótese de congelamento não é com-pletamente sem fundamento:

— Diante da situação atual do país, ogoverno poderia mesmo estar pensando em trêsmeses de congelamento para ganhar fôlego edepois adotar algumas medidas complementares.

Não que o defenda, mas Camões acha que ocongelamento poderia ser usado pelo governo"para acabar com o nervosismo e acalmar umpouco o país".Congelamento II

Os boatos de congelamento preocuparam osministérios econômicos, principalmente porqueao longo do dia chegaram informações ao gover-no da ocorrência de aumentos defensivos e desuspensão de liquidações. Ninguém queria ser'apanhado no "cofttrapé", como se dizia na épocado Cruzado.

O assessor do ministro do Planejamento Gil...Paçe acha que os movimentos de ontem jáw,começaram a influir no índice de inflação:

Não será possível detectar esse movi-mento em março, mas influirá no índice de abril

" certamente — garantiu Pace.Pacé passou parte da tarde tranqüilizando

empresários que telefonavam em busca de notí-cias:

O ministro João Batista garante que nãohaverá congelamento, até porque não existem ascondições mínimas para que um congelamentodê certo.

Debandada n;i0 há razão para me-Diante das notí- do de um novo conge-l,',cias

de que supermer- lamento de preços.,,cados de São lPaulo Como garantia, adian-

~f. Rio de Janeiro esta- |ou: Se houver conge-— vam remarcando seus lamento, nao fico no

preços a toque de cai- car8°- O secretario-xa. o titular da Secre- adjunto para preços in-taria Especial de Ad- ?"stria!s ^P.ministração de Preços Wcnccslau Magalhaes,(Seap), Edgar AbreuCardoso, afirmou que também."

•FilhoteA British Aerospace. a primeira estatal'"privatizada no Reino Unido, está negociando" éom o governo Thatcher a compra do Grupo

Rover, fabricante do Austin Rover e dos veículosLand Rover, de tração nas quatro rodas. Onegócio envolve uma quantia estimada em US$887 milhões e deverá incluir o perdão, pelo—governo, das dívidas da empresa automobilística.

A comnra da Rover (da qual o governo"detém 99,8c/« das ações) pelo gigante aeronáutico' inglês segue, de acordo com o 'InternationalHerald Tribuno, uma tendência mundial de fusão

¦das empresas fabricantes de aviões e de carros,uma estratégia que visa a ampliar a capacidade

^'das áreas de engenharia e marketing. Assim aDaimler-Benz AG alemã adquiriu

"a Dornicr

/"GMBH. AEG AG e MXU GMBH, a General'""Motors americana a Hughes Aircraft e a Chrysler"p Gulfstrcam Aerospace.n A empresa formada pela fusão das duascompanhias inglesas, a ter lugar até o fim deabril, será voltada para exportação, à qual aBritish Aerospace destina 70% de sua produçãode aviões, mísseis e satélites e a Rover, 35% deveículos militares e automóveis.Faça o que digo...

O governo Reagan, que tanto reclama dossubsídios à agricultura concedidos por outrospaíses, prepara-se para perdoar US$ 7 bilhões emdívidas com o crédito agrícola de fazendeirosamericanos. Na edição de anteontem, The NewYork Times publicou que a Farmer's HomeAdministration, uma agencia do Departamentode Agricultura voltada para o crédito agrícola,irá, a partir de junho, mudar suas regras deempréstimo, beneficiando 100 mil fazendeirosem débito com o governo.

Da dívida de US$ 7 bilhões, cerca de US$ 4¦ bilhões 500 milhões referem-se ao principal de

empréstimos concedidos nos últimos dez anos• com o dinheiro do contribuinte americano e US$~' 2 bilhões 500 milhões são juros. O objetivo da'nova política de empréstimos agrícolas é impedir

a falência dos fazendeiros e permitir que muitos,em situação difícil, voltem aos negócios em umaépoca em que as exportações estão aumentandoe os preços mínimos também.

Míriam Leitão

Defensores da URPpreparam alternativa

Eliane CatcmhedeBRASÍLIA — Os opositores do go-

verno íi suspensão da URP por três mesespara os salários de iodos os segmentos dofuncionalismo público estão formando umpool para apresentar proposla alternativaao Ministério da Fazenda. O movimentose baseia em relatórios da própria áreaeconômica, comprovando que em janeirohouve tanto uma subestimativa de receitatributária líquida da União quanto urnasuperestimativa das verbas destinadas apessoal e encargos. Portanto, a ameaça deque a folha de pagamento vá ficar em106% da receita líquida deste ano é falsa.

Um documento reservado da Secreta-ria Especial de Assuntos Econômicos(SEAE) do Ministério da Fazenda infor-ma que a arrecadação tributária líquida foide CZS 197,6 bilhões em janeiro, superan-do em 27,5% a estimativa oficial de CZS155 bilhões, Além disso, as liberaçõespara pessoal c encargos no mesmo mêsforam de CZS 96 bilhões, mas, desse total,só foram efetivamente apropriados CZS66,1 bilhões, ou seja, 68,8%. Tal do-cumcnto está em mãos do ministro Maíl-son dá Nóbrega e acusa a Secretaria doTesouro Nacional, por exemplo, de "faltade controle sobre o fluxo de caixa dosórgãos e entidades".

A soma dos dois equívocos — a subes-timativa da Receita e a superestimativa dadespesa com pessoal e encargos — acarre-tou. segundo o documento da Scae, umacolocação líquida adicional de títulos doTesouro de CZS 51 bilhões, "o que é decausar espécie".

Le vantamento—A reação à sus-pensão da URP — uma idéia do Ministé-rio do Planejamento, com apoio da Fazen-

da — está sendo capitaneada principalmente pelo Estado-Maior das Forças Ar-niadas (Emfa) e os Ministérios da Admi-nistração e do Trabalho. À tarde, reuni-ram-se, pela Administração, o secretário-geral Giienq Marcelino, o diretor da Fun-cep, Lcônidas Macedo, e o coordenadorde análise de custos e autorias, WilsonCalvo; pelo trabalho, a secretária de Em-pregos e Salários, Dorothéa Wemeck.1 loje, ãs Wh, o mesmo grupo vai reunir-sena Fazenda com o secretário-geral, MárioBerard.

Segundo fonte do governo, a disposí-ção do grupo — que evita entrevistas cdescarta qualquer confronto com a áreaeconômica — é levantar inicialmente asprevisões de arrecadação e gastos com ofuncionalismo para fevereiro. Além disso,conseguir um mapa de todos os funcioná-rios a serem atingidos por uma eventualsuspensão da URP, pois entre eles estãoos da administração direta, civil e militar,da administração indireta, do Judiciário cLegislativo, e ninguém sabe até agoraquantos são no total.

O Ministério da Administração tem ocadastro do funcionalismo da administra-ção direta e indireta — em torno de ummilhão 500 mil servidores — e apenassobre esse universo a economia seria noano de CZS 800 milhões. Mas não hálevantamento sobre os demais. Além dis-so. até hoje. a Fazenda não implantou osistema de gerenciamento das fontes depagamento, criado cm setembro de 1986.e que teria, agregados e desagregados,todas as despesas com salários, por seg-mentos, do funcionalismo público emgeral.

Pelo documento da Scae, as libera-çôcs para pagamento de pessoal e encar-

gos (CZS 96 bilhões) representam 48,6';da receita líquida realmente obtida, comum crescimento de 39,9% sobre janeirodo ano passado. Muito longe, portanlo,dos 106% que o governo, oficialmente,vislumbra para esse ano e, mesmo assim,sem descontar o que não chegou a serapropriado pelos requisitantes — os CZS29,9 bilhões na conta suprimento.

A diferença entre a liberação e aapropriação decorre, em geral, de atrasosou a solicitações acima das reais necessi-dades das entidades e órgãos, o que,segundo o documento, "é prática correnteno Serviço Público". Um outro fator, quenão está no documento, a favor da tese deque os salários não são tão representativosno desgaste da receita como querem fazerparecer os técnicos econômicos: o mêsconsiderado — janeiro — é atípico, poisacumula adiantamento de 13" salário eabonos pecuniários (por venda de umterço de férias, por exemplo) e, este ano,sofreu ainda efeitos da isonomia das uni-versidades decidida no ano passado.

Alternativas — Fontes do go-verno informam que não está descartada aproposta original de suspensão da URPpor três meses para todo o funcionalismo,mas estão sendo estudadas outras alterna-tivas. Entre elas, o efeito cascata, pcioqual os funcionários que recebem atequatro PSN (o Piso Salarial Nacional, queestá hoje em CZS 6.240.0(1) continuariamrecebendo a URP integral e as faixassuperiores teriam percentagens da URPinversamente proporcionnais aos salários.Ou seja: quem ganha mais receberiamenos.

Pazzianotto sugere

recurso à JustiçaO ministro do Trabalho, Alntir Pazziunotto, não acredita

na viabilidade do congelamento da URP apenas para o luncío-nalistno público e aponta um fato recente para ilustrar seu pomode vista: quando em julho do ano passado o ex-ministro "da.Fazenda Bresser Pereira decidiu apagar os 26% da inflação dejunho do reajuste dos salários, acabou se enfraquecendo, já quetodos os trabalhadores que entraram na Justiça contra a medidativeram ganho de causa.

Se o governo decidir congelar a URP só para osservidores públicos, civis e militares, corre o risco de adotaruma medida para ser anulada. O congelamento apenas para osetor público fere os princípios constitucionais e éticos — afirmao ministro.

Frontalmente contrário à adoção da medida que vemsendo defendida pelos ministros da Fazenda, Mailson d;iNóbrega, e do Planejamento, João Bastista de Abreu, Pazzia-notto, que convocou a imprensa para explicar sua posição, disseser contrário à utilização de "dois pesos e duas medidas nara.iipolítica salarial". Ele acha muito difícil convencer os trabalha-dores da Embraer. por exemplo, a não receber a URP,enquanto os trabalhadores da General Motors, que pertencem àmesma categoria profissional, e ao mesmo sindicato terãodireito a este reajuste.

Pazzianotto não chegou a apontar qualquer alternativapara aliviar a folha de pagamento do governo, que exerce umaforte pressão sobre o déficit público,alegando que esta é uma questão quetem que ser anunciada pelo presidenteJosé Sarncy. Disse, no entanto, quequando se tem uma inflação ascenden-te, uma sombra de desemprego, umaperda dos salários reais c o governoencontra dificuldade para equilibrarsuas contas, alguma medida tem que sertomada com urgência.

Toda política salarial satisfazquando a inflação está controlada equando a economia está estabilizada. Odifícil é adotar uma política salarialeficiente quando a economia vai mal. Puzziimotto

Estatais pagamcom antecipação

Enquanto os ministros da Fazenda,Mailson da Nóbrega, e do Planejamento,João Batista Abreu, tentam, sem êxito,congelar temporariamente o pagamentoda URP nos salários do setor público,estatais como a Dataprev — empresa deprocessamento de dados da PrevidênciaSocial — já estão pagando a URP de maioa seus empregados.

A Dataprev consta de um levanta-mento do Conselho Interministerial deSalários das Estatais (Cise) sobre as em-presas estatais que concederam aumentose vantagens salariais não autorizados pelogoverno. São 22 empresas, de um total de15,8 estatais produtivas, que desrespeita-ram as determinações do Cise desde mar-ço do ano passado.

Segundo utn dos técnicos do Conse-lho, as vantagens salariais concedidas forado limite autorizado sujeitam os dirigentesdas estatais ás penalidades da lei. Pelodecreto presidencial 95.524, de dezembropassado, a fiscalização cabe aos conselhosfiscais das empresas e aos órgãos setoriaisdo Sistema de Controle Interno (Cisets)de cada ministério. Os ministros vão soli-citar às Cisets a comprovação dos 22casos.

Campeã — Furnas Centrais Elétri-cas é a campeã do levantamento do Cise.Entre abril de 87 e janeiro deste ano. aempresa concedeu a seus empregados umtotal de 216.33%. entre aumentos e vanta-gens salariais, além das antecipações dogatilho c. posteriormente, do pagamentoda URP. Nesse período o Cise "haviaautorizado o aumento máximo de65,94%. na data-base.

A Dataprev. empresa de processa-mento de dados da Previdência Social,concedeu, na data-base, aumentos e van-tagens de 74.50%j contra autorização de33.20% do Cise. Fora a data-base. foramautorizados pela empresa aumentos de85,72%, contra autorização do Cise de18,23%. A Dataprev já está pagando aseus empregados, antecipadamente, asURP de abril a maio, estimadas em 12%.

01 ESTREIA.

0 QUE VOLTA.

D DÜE CONTINUA.CINEMA NO B

JORNAL DO BRASIL

Area econômica vai

insistir na medida

|—| O ministro da marinha, Henrique Saboia, defendeu— ontem uma distribuição equitativa de sacrifícios paraajudar o governo, porque "o país vive uma fase difícil'"Sobre a suspensão da URP para o funcionalismo púbiicn,civil e militar, disse que a questão é de competência doministro-chefe do EMFA, brigadeiro Camarinha, masacrescentou que se houver necessidade desse "sacrifício"ele "deverá ser feito por todos."

SN CSEFISIIL S/A SOCIEDADE CORRETORA

Marcelo Sereno falou na reunião pelos economistas

Funcionários da Vale protestam

Os ministros da área econômica vão continuar insistindona adoção de "medidas corajosas" que reduzam as despcsas'dogoverno com as folhas de pagamento dos funcionários ,lecombatam o déficit público. Ao desembarcar na Base Aérea deBrasília, de retorno de uma viagem ao interior de Minas Gerais,junto com o presidente Sarney, o ministro do Planejamento,João Batista de Abreu, reafirmou que "os salários são umcomponente importanie dos gastos públicos e que a sociedade"precisa se convencer de que não há programa de ajustamentoeconômico indolor".

O ministro do Planejamento, embora não saiba quando.asmedidas serão anunciadas, disse que o presidente está conscien-te de que o déficit público é o principal problema do governo.

Os ministros da Fazenda e do Planejamento vão continuaravaliando as sugestões apresentadas na reunião do Conselho.deDesenvolvimento Econômico, quarta-feira.O governo está consciente de que o nosso grandeproblema é o déficit público. O governo terá que tomar medidascorajosas — disse o ministro do Planejamento.

Na reunião de quarta-feira no Palácio da Alvorada nãohouve, segundo João Batista de Abreu, grande pressão dospolíticos contra as medidas. E a reação do ministro-chefe dj?Estado-Maior das Forças Armadas, brigadeiro Paulo Rober-u»Camarinha, que não aceitou o congelamento dos salários dosmilitares, foi classificada pelo ministro do Planejamento como"ponderações muito sensatas".

Houve um certo exagero em relação à resistência do$militares. O que eu percebi do ministro do Emfa foi uma grandecompreensão do momento que estamos vivendo. O ministroapenas ponderou que com a inflação neste nível, poderia haveruma perda salarial. Mas não foi só ele. Eu até diria que o chefedo Emfa foi o que menos falou durante a reunião — contouJoão Batista de Abreu.

O ministro do Planejamento prefere definir a preainda não foi aceita com um adiamento da reposiçãonão como um congelamento salarial por três meses parafuncionários da administração direta, das fundações, dastais e dos poderes Judiciário e Legislativo.

Informamos os novos telefones que estarão a sua

disposição, a partir de Segunda-Feira, dia 07.03.88

OPEN (021) 210-1214CÂMBIO (021) 282-1238BOLSA (021) 282-1256

Os 23 mil 500 trabalhadores da Com-panhia Vale do Rio Doce. representadospor 22 entidades sindicais, decidiram emassembléia no Rio de Janeiro assumir amesma posição dos ministros militares:não aceitar o congelamento da URP pro-posio pelo ministro da Fazenda. Mailsonda Nóbrega. Eles estavam negociando hámais de 10 dias com a empresa mas devidoà indefinição da política salarial do gover-no para as estatais todas as conversasforam suspensas. A Vale do Rio Doce,que espera ler uma solução até a próximasemana, alega que no momento não exis-tem parâmetros claros para o prossegui-mento das negociações.

A pauta apresentada pelo conjuntodos sindicatos envolve 130 cláusulas alémde um reajuste global dos salários emtorno de 187' í. Reivindicam reposição de53rr (entre março de 87 e fevereiro de88): produtividade de 15%. participaçãonns lucros de 8,33%; promoções gerais de7,5%: além de recomposição de saláriosde 40%j

Reação — Congregando 40 entida-

Av. Almirante Barroso 52, 18° andar

des entre associações e sindicatos, o Fó-rum das Estatais já se mobilizou parareagir contra a intenção do governo emcongelar a URP dos funcionários públi-cos. O presidente da seção regional doRio de Janeiro dos empregados do BancoCentral. Flávio Ramos, ressalta que nãose trata de um movimento çorporativista.A articulação visa conscientizar a popula-çáo'de que os trabalhadores das estaiaisestão sendo apenas os primeiros alvos deuma "política de submissão completa ásexigências do FMI".

A disposição de reagir ao congela-mento da URP será mostrada boje, com aparticipação do Fórum no Dia do Bdità —organizado pelas lideranças da OAB. Fa-merj. CUT. CGT. ABI e dos partidospolíticos (com exceção do PFL e PMDB)— com vários atos públicos e buzinaços,exigindo eleições diretas para 88. Os re-presentantes das estatais se concentrarãona Central do Brasil a partir das 14h eaproveitarão a ocasião para esclarecer opovo que o déficit público não passa pelafolha salarial das empresas.

12 ? Io caderno ? sexta-feira, 4/3/88 Economia JORNAL DO BRASIL

CVM discute na

ONU norma para

multinacionais

O diretor dr. Comissão üc ValoresMobiliários (CVM), Elisci) Martins; par-tiçjparfl, a partir do scgumla-lcira, cmNovn Iorque, da comissão de Organiza-çãb das Nações Unidas (ONU) que sereúne anualmente para discutir normas.mínimas que devem ser exigidas das em-presas multinacionais para apresentarãodas "demonstrações financeiras nos paísesem que operam.

linquanto, em alguns países, as filiaisde multinacionais são obrigadas a apre-Sçntar suas demonstrações financeiras co-mo se fossem companhias abertas, a fimdc garantir a transparência das informa-qões, no Brasil não existe nenhuma nor-ma especifica a ser obedecida por essasempresas. Ao contrário, muitas multina-cionais deixaram dc ser companhias aber-tas. passando a sociedades limitadas, jus-tamente para não ficarem submetidas ãI.oi das Sociedades Anônimas.

Bolsas fecham em alta devido

aos boatos sobre congelamento

Açóes do IBV

Depois de opgrar cm baixa durantequase todo o pregão, a Bolsa dc Valoresreagiu no final da manhã diante de boatosdc novo congelamento dc preços. NoRio, os negócios também foram estimula-dos pelo grande volume de compra dcVale do Rio Doce PP à vista e nomercado dc opções efetuada no fim dopregão por uma única corretora, conheci-da por sua grande posição com os papéisde Petrobrás.

Boatos de congelamento geralmentefavorecem ãs Bolsas. O mercado vinhasendo abalado pela crise interna do go-verno, em função da proposta de extin-ção da URI'. Como o governo nadadecidiu, a hipótese dc novo eongclatncn-to acabou sendo vista como única alterna-tiva para aplacar a escalada infiacionãriaa curto prazo, já que são grandes as

resistências políticas a medidas dc cortede gastos. Como congelamento de preçosgeralmente derruba a inflação e, conse-qüentemente, as taxas de juros, as bolsasacabam se beneficiando da situação, mes-mo por um curto período de tempo.

O Índice Bovespa, que também só serecuperou da baixa no final do pregão,fechou com pequena valorização de0,6%, mas além de poucos compradoresregistrou queda no volume de negócios.O índice Bovespa recuperou 153 pontos,fechando com 22 mil 663 pontos. Entre-tanto, apesar da valorização superior a100''! em pouco mais de um mês, oIbovespa continua resistindo à barreirados 23 mil pontos. A pequena alta dcontem ficou por conta das Niic-cliips(ações de grande liquidez) e dos papéisde primeira linha. Das K3 ações que

compõem' a carteira do Ibovespa, 35ficaram cm queda e 31 subiram. Asdemais ou permaneceram estáveis ou nãoforam negociadas.

No Rio, o IBV médio ficou estável,mas apresentou alta de 1,6% no fecha-mento com 8 mil 710 pontos. O volumede negócios alcançou apenas C'ZS 891milhões 103 mil, com queda de 21,2% emrelação ao pregão da véspera. As açõesVale do Rio Doce l'P foram as maisnegociadas, respondendo por 61% detodo o volume negociado durante o pre-gão nas diversas modalidades de opera-ção. Vale PP que na véspera fechara aCZ$ 112,(Kl por ação, ontem foi cotada aCZS 115,70 no último negócio do dia.Mesmo assim, o papel apresentou baixade 0,84% pela cotação média do dia.

MAIORES ALTAS:Fech CZÍ OSC %AcosrtaPPQH B.Q0 ^ForbasnPPG '7.00 >12,86J H Santo» 1.30 »12.00CataguMMLaop '0.50 » 10,60RhoomPPEG 7,24 <7.40MAIORES BAIXASAdubos Trovo PP Pncaombu PPGElobmPPOPopoiSimooPPGLorn. Nac. MotalsPPG....

2,200,022,0010.701.20

Maiores alta*Plfolll Opoh 14.57TocnosoloPP*H 20,00Danoso PP 5,00Const Bolor PB 14,00CBVPP-H 3.36

Maiores baixasBanosoPP-H 5,00FlbanPP-H 2.36HonngPP-G 12.20FromorniPP-G 5,00AvIpalOP-G 1.70

•8,71•7,78•6,98•4.49•4,03

Ações fora do IBV

26,6825.0019.0516.67. 8.67

18,0311,94. 7,58. 5.66. 5.56

Crédito direto

tem em um ano

queda de 30%Nos últimos 12 meses houve uma

queda de 25% a 30% na demanda porcrédito direto, segundo informou o presi-dente da Adecif-Associação das Empresasde Crédito, Investimento e Financiamcn-to, Luiz Alberto Madeira Coimbra. Osetor das financeiras, acrescentou, enfren-ta um sério problema ao ler que captar noprazo mínimo de 60 dias e aplicar em aténove meses.

Madeira Coimbra disse que as finan-ceiras estão captando, em média, a 12%mais OTN c aplicando a 30% mais OTN.o que, "na verdade, corresponde a umganho de 1,5% ao mês para cobrir osriscos de crédito, custos operacionais,amortização das instalações etc". O juroreal, na sua opinião, não é tão significati-vo. "O patamar da inflação é que estáalto. Só o governo estabilizando a inflaçãoé que os prazos poderão ser alongados.Mas, sem apoio político, fica muito difícilconter a inflação", afirmou.

Projetos Culturais Boavista.

Incentivos da Lei Sarney.

Indicadores diários Fundo de Ações

Banco Boavista INFORME-SE EM NOSSAS AGENCIAS OU PELO TEL.: 291-6633 - RAMAL 577. Banco Boavista

Bolsa de Valores do Rio de Janeiro

Resumo das Operações

Qtde (mil) Vol. (CzS mil)Lote: 26.382.167 670.635Opções Compra: 35,780.000 217.738Termo: 440.000 2.729TCTAL GERAL 62.602.167 891.102IBV Médio 8.604,49 (—)IBV no Fechamento: 8.710.85 (-*-1,6%)Das 69 açòes, 31 subiram, 31 caíram, cinco permaneceram estáveis e duas nâo loramnegociadas.

Mercado à vista

N°N«g

Ac»sr.aPP-GE 201 000 7.40 7.30 7.97 0,92Acos Vdlaroa PP - G 126 700 530 5.50 5.50 5.50AdubosCraPP-H- 10000 1.10 1.10 1.10 1.10Adu&osTrevoPP - O- 39 700 2,20 2.20 2.20 2.20AgratoPP-Q- 314 400 14.30 14,30 1 4.37 1 5.50AgroccrosPP-H- 582 500 3,90 3.80 3,86 4.00Aquatec PP - H 25 000 13.50 13.50 13,95 14.17Arte* PP - G 2 800 3 430.00 3 400.00 3 406.43 3 430.00AvipalOP-G- 5000 1.70 1.70 1,70 1.70AievedoTravassosPP -G 32 000 5.70 5.70 5.76 5.80

B BrasftON - G 20 100 113.50 113.00 114,26 115.00BBrasHPPEG- 220 400 153,00 151.00 152.86 154.50BanesoPP -G- 5 000 5,00 5 00 5.00 5 00Baneso Nov. PP — 2 000 5,00 5,00 5.00 5.00BanespaPP-H- 829 000 5,50 5.50 5.60 5.70BanespaNov PP -G- 7 700 5.00 5.00 5.06 5.10Baptista&fva PP - G 5 000 4.70 4.70 4.70 4.70BartyjraPP - G- 240 900 13.50 13.50 13,53 14.10BarrottoAraupPB -H- 21.400 6,90 6,00 6.37 6.90B«igoM»n^raOP-G- 12100 160.00 160,00 160.03 164.00Be^o Minaira PP-G- 11 100 134.00 132.00 134.13 135.00Boctotas Cato* PB - H 300 40.00 40.00 40.00 40.00Bcr>txilPP - G- 19 000 250.00 250.00 250.00 250.00BradescoOSEH- 112900 21.50 21.50 21.50 21.50BraCeacoPSEH- 1 476 000 22.00 22.00 22.00 22.00Bradesco Inv PS EH 5 400 21,00 21.00 21,00 21.00Brahma OP - G 500 110,00 110.00 110,00 110.00BrahmuPP-G- 51 500 115.01 115,01 117,57 1 20.00

0,805.501.102.20

15,003.93

14.171400,00

1.705.80

114,80154.50

5,005,005.515,004.70

14.106.90

164,00135,0040.00

250.0021.5022,0021,00

110.00120.00

EST-8.71- 4.20-3.50EST

185.35171.88

91.67157.14359.25137.86155.0097.33

130.77155.68

-10,03 120.21-2,95-0,59

3,444.940.64

-1.215.26

-2.272.01

-1.466.203.09

119,1599.2292.16

410.00140.14100.62171.96285,71312.50160.45165,41151,08179.74156,34

333160

343213

565

otd AM. Mm. Mad Ma« F«ch Oac IL N°Ano Hag> ¦

Mannesman PP -H- 35 200 2,00 2,00 2.01 2.05 2.03 2.03 167.50 0MarcopotoPP-G- 19 000 190,00 190.00 190.00 190,00 190.00 0.42 1 357,14 1Marvin PP - G- 11 400 130,00 136.00 139,25 141.00 141.00 0.81 290,10 3Mondoa Junior PA-G- 843 500 2,10 2.10 2.13 2.15 2.15 - 0.47 142.00 23MarvKwJunWfPB-G- 213 600 2.60 2,60 2.66 2,75 2.66 - 3,62 156 47 31Mestta PP - 0 600 4.290.00 100.00 4 258.33 4 290.00 4,100.00 - 0.33 249,70 2Mat WatiatPP - G 4 000 4.00 4.00 4,00 4.00 4,00 250,00 1M-crotabPP - G 0 600 0.99 0.99 1.00 1.00 1.00 E3T 200.00 3ModdataPP-G- 0 500 0,01 0.81 0.01 0.02 0,81 EST 115.71 4Mo«nho Fluminansa OP - H 100 170,00 170.00 170,00 170.00 170,00 195.40 1McMnho lapa PS EO 200 000 4 80 4,80 4£0 4.80 480 111,63 1Mo«nho Santitta OP - H 2 200 190,00 190,00 190.00 190 00 190,00 1Montreal PP - 0 71 500 1,75 1.75 1,77 1.85 1.82 1.14 136,15 11MuiiarPP-M- 358-300 1.25 1.15 1,19 1,25 1.22 -1.86 170.00 47

NadonalON -H- 62 500 3.77 3.77 3.84 3 86 3.86 2.13 128.00 5Nacional PN - H 437 900 3.70 3.70 3.70 3.70 3.70 0.27 123.33 5

Ofratxa PP - G 55 000 6 70 6.70 6.70 6.70 6.70 - 2.76 248.15 1

Pacaamtxj PP - G 9 100 0.86 0.82 0.83 0.86 0.82 - 7.78 83 00 4PapeiS>maoPP - G 142 400 11.00 10.30 10.64 11,00 10.70 - 4.49 147,70 27Para/buna PP-HE 34 500 3,01 2.90 2.90 3,02 3.00 - 0,67 149.00 10ParanapanamaPP-G- 319 200 30.00 38,00 39 19 41,00 40,10 - 2,71 251.22 73Po'iePP-G- 02 100 4.40 4,40 4,60 4.60 4,60 2.00 191.67 4POflCc^umCisPP -G 5000 0.50 0.50 0,50 0.50 0.50 100,00 2PatrobrasON-G- 0 100 06,00 06,00 06 01 06,01 06.01 -5.47 169.90 5Petrcbras PP - G 504 500 172.00 171,00 170 44 184.50 183.50 -1.91 188,03 119Potroiao lp»ranQa PP - G 10 900 0.50 0,50 0.61 0 80 8 60 -1.04 138.07 10PatTanali PP - G 1 000 3.78 3,78 3.78 3.78 3.70 5.00 236.25 1PtrafltOPEH- 15 000 15.00 14,00 14 67 15.00 14.00 293 40 3Po<iproptenoPA-H- 344 700 7.30 7.30 7,34 7.50 7.40 0.27 431.76 5PnxnatalPP-G- 141 500 4.60 4.50 4,54 4.60 4.50 - 5.42 267.06 2

34

1021

46

C Miner acaoPart.PP -G- 27.500 30.00 20,00 29,36 30,00 30.00 - 2,90 146,80 10Cafe Brasilia PP - G 17 000 1,00 1,71 1,70 1,00 1,00 -1,11 197,70 5Carta!PP - G- 206 500 1.59 1,55 1.59 1.60 1.60 3,92 190,75 3Cataguazes laop OP - G 10 000 4.50 4.50 4.50 4,51 4 50 EST 204,55 4Cataguaraa Laop PA - G - 1 473 400 9,50 9.30 10.33 10,50 10 50 10,60 206,60 52Ctrv-lnd.MacarwcaPP -H- 31.700 3,10 3,10 3,36 3.39 3,39 6.67 108,39 5CamrgPP - G- 652 400 1,12 1,10 1.14 1.17 1,10 -1,73 162.86 35ObranPP-G- 217.500 1.55 1.45 1.50 1.55 1.53 0 67 ?14?0 \2Const.AJjrxJonbergPP -G- 25000 0,80 0.79 0.79 0,80 0.79 - 2.47 197.50 2Const. Baler PB-G- 1 000 14,00 14.00 14.00 14,00 14,00 164.71 1Coper*PA - H- 49600 47.80 47.00 47.30 48,00 48.00 - 3,11 163,33 15Cosigua PS EG 200 3,70 3,70 3,70 3.70 3.70 EST 1Cresal PP - G 16 000 1.10 1,00 1.08 1.10 1.00 360.00 4

RacimacPP -H- 2 000 2.00 2.00 2.00 2,00 2.00 - 64.52 1RhaamPPEG- 75 500 6.00 6.00 6,53 7.24 7.24 7.40 272,08 11RiograndensaPP-G- 300 7.00 7.00 7.00 7,00 7.00 1,01 159.09 1RipasaPP-G- 2 700 22.00 22.00 22.00 22.00 22.00 - 0.10 152.70 2

SadaSulAmartcanaPP-G- 202 000 10.00 10.00 10 62 11,00 11.00 6.20 212.40 9SanvtrtOP - H- 174 100 115 00 115.00 116 03 117,00 115,70 - 0.10 160.04 31Sanwy Nordaste Nov PA -G- 37 000 7.40 7.40 7.40 7.40 7.40 - 1Saigon PP - G 010000 1.30 1,00 1.30 1.30 1.30 EST 144.44 5SharpPP-G- 57 800 5.00 4,95 5,15 5.30 5,15 1.78 171,67 12Sharp Nov PP - - 42 000 4.40 4,39 4.40 4,40 4.39 EST 4Std informal* PP G- 4 700 5.00 5.00 5,00 5.01 5.00 5.04 09,29 6SkJGual'aPP - G 10 000 4.80 4.80 4,80 4.80 4.80 15000 1S*d Pains PP - H 3 800 49.99 49.99 49.99 49,99 49.99 -1,96 90 02 2SouzaCruxOP -H- 68 600 200,00 20000 206.50 210,00 210,00 5.69 202.25 20SupergasbrasOP -G- 1 000 5,50 5.50 5.50 5.50 5,50 EST 137.50 1SupergasbrasPP-G- 444 400 5,50 4,80 5.45 5.50 5.16 0.93 151.39 14

Tecnoso«oK>-M- 600 20.00 20.00 20 00 20.00 20.00 25,00 210.53 1Tatar)ON -G- 1677 000 0.46 0,42 0,42 0.46 0.42 - 2,33 140.00 5Tibras PA - G 36 000 95.00 90.00 94.72 99.00 99.00 4.09 172.22 3TransDrasrtPP -G- 180200 0.55 0.52 0,53 0.55 0.54 -3.64 132.50 11TrombinlPP - G- 100 600 5.00 5,00 5.00 5.25 5.00 -5.66 165,19 3

UniparON - G -OocaaON -G- 485 500 0.95 0.95 0.95 0,95 0.95 EST 95,00 1 (JrvparPA-O- 1 100 4.45 4.45 4.45 4.45 4.45 1.83 193,48 1DocasPN-G- 20.300 0.81 0.81 0,90 0,90 0.90 5,88 180,00 2 UniparPB -G- 010 800 5.25 5.19 5,24 509 5,39 0.58 187.14 54DovaPP-G- 6 000 2.50 2,50 2.56 2.60 2.50 - 150.59 4Curate* PP EH- 600.000 8,60 8.60 8.60 0,60 8,60 - 179.17 2 VateRoDoceOP-Q- *0 300 56,00 58,00 81.04 64.00 62,01 -2.93 160.63 10ElobraPP-G- 8.500 2.00 2.00 2.00 2.00 2.00 - 6.90 133.33 3 ValeFtoOocaPP -G- 2.077.000 111.00 110.00 113.68 117,29 115.20 - 0.84 196.00 175EbmaOP-G- 10.000 4,39 4,39 4,39 4,39 4.39 -1.35 151.38 1 VangPP-H- 50 700 14,00 13.90 14.87 15.34 15.20 4.72 195.66 18

u.mJm«PP-n- 101 000 0 86 0.82 0.86 0.90 0,85 - 3.37 143.33 13BumaPP - G- 07700 5,65 5.40 5.60 5.70 5.68 - 3.28 136.59 16 VerotmePP iui-uw u.oo u.o*EngemU PP - G 500 8.90 8.90 0.90 0,90 8,90 - 161.82 1 whrtA Murtin* OP - fl 407 700 7 30 7.00 7,17 7,90 7.27 EST 155,07 71Eucate* PP - H - 500.000 13.00 13,00 13,00 13.00 13.00 EST 139.70 2 White Martins OP vjnw /.o

FabncaBanguPP - G- 7.900 1,90 1.90 1.90 1.90 1,90 - 2.57 118.75 1Ferfcasa PP - G 9 000 17.00 16,01 16,67 17,00 17.00 12.86 175.47 4FerroBraslleiroOP - G- 1.000 20.00 20.00 20.00 20.00 20,00 - 1

- -FefroUgasPP - G- 82 900 2,65 2.60 2.62 2.70 2.60 - 2.96 262.00 10FertisulPP -G- 53 000 2.50 2.40 2.49 2.50 2.50 - 0.40 207.50 13FibamPP-H- 300 2.36 2.36 2,36 2.38 2.36 118,00 1Ftcap PP - G 500 87.00 87.00 07.00 87.00 87.00 158.18 1

' Fraa-laPP-G- 17.400 50,00 50.00 51.63 52.50 52,50 3,30 236,83 7

GordauPP-G- 12 600 10.10 10.10 10.14 10.20 10,20 133.42 2

Manng PP - G 10 000 12.20 12,20 12,20 12.20 12.20 141.86 1

ImcoauIPP -GE 44.600 1,75 1.75 1.75 1.75 1,75 3,55 79.55""""lochpePP-G- 41.100 47.00 47.00 47,00 47,00 47.00 1.78 200.857 ftapPP -G- 73.300 29.50 29.50 30.38 31.00 30,00 1.27 210.97•*~' "ttautecPS - G- 300 9.00 9.00 9,00 9.00 9.00 115.38

XRSantosPP -0- 32.S00 1.40 1,39 1.40 1,40 1.39 12.00 140,00

14

111

Lam.Nadonal Motais PP -G- 2.168.000 1.25 1.17 1.19 1.25 1.20 - 4,03 170.00 26'^^TarkMaquinasPP-H- 10.000 2.89 2.89 2.89 2,89 2.09 - 3.67 180,63 2*.... LlghtOS-G- 200 800,00 800.00 800.00 000,00 800,00 102.56 2' UmasaPP-G- 10.000 3.20 3.20 3.20 3.20 3.20 3.23 114,29 1r3mSPp-°- 1 664 300 2.01 2,00 2.00 2.01 2.00 76.92 3

LuxmaPP-G- 254.800 6.00 6,00 6,01 6.05 6,05 0.17 117.84 16

Concordat£rias

Old. Mln. M4d. ««. <£, *°

BanaflPP-GE 100 58,99 58,99 58.99 50,99 58.99 - 245.79 1BrumadlnhoPP -Q- 2 000 1,20 1.20 1,20 1.20 1.20 - 2.44 240.00 1

Operagoes a Termo

TttukM Tlpo Praxo Quant. Fach. Max. Mtn. MM. Voluma N°(mil)

Cbv-ind Mecanlca PP -H-030 20.000 3.88 3.89 3,88 3,89 77.740,00 2Sharp PP -G -030 20.000 6.10 6.10 6.09 6.10 121.900.00 2Supergasbraa PP -G-030 400.000 6,32 6.33 6.32 6.33 2.530.000.00 2

Opgoes de Compra

T„UI- Vkk. Pmto. tin. ma. Ou.nl. Votun*E»n=.

Vale do Rio Doco PP-G-

MangelsPP - G-,-^r-.. Mangeta Prt. PP - G -ffi^-^Manguinhos PP-G -

MannesmannOP - H -

154 300 3,00 3,80 3,99 4,00 4,00 2,84 221.67 7304,000 3,50 3,45 3.50 3.50 3,45 1,74 233,33 315.500 18,00 18.00 18,01 18.01 10.01 - 3

775.700 3.60 3,60 3,69 3,70 3,70 1,65 217,06 38

PRtMIOScot- ABR 100.00 40,00COO- ABR 120.00 28.00CDS- ABR 140,00 18,50CDU— ABR 160.00 9,50COY— ABR 180.00 4.80CDZ— ABR 190.00 2.70

40,0026.7916.628.094.412.45

10.000020.0001.330.0000960,00016.070.0007.790.000

400.000.0021.975.000.0022.105.000.0079.694.000,0074.470.000.0019,094.000,00QTDE TOTAL VOLUME TOTAL35.700.000 217.738.000.00

Câmbio Mj.T.mun.i.-on

Mooda por dblor Em cruzadosCompra Venda Compra VendaCoroa Dinamarquosa 6,4596 6,4905 15,506 15,657Coroa Norueguesa 6.3632 6,3938 15.740 15,895. CoroaSuoca 6,0000 6.0290 16,693 16.857.. DOIarAustrallano 0,72455 0,72795 72,919 73,625DdlarCanadanse 1,2507 1.2562 80.115 60,867EscudO 138,32 139.38 0,72205 0,73120. Florim 1.8992 1,9078 52,752 53,254Franco Bslga 35,339 35,501 2.B348 2,8620Franco Francis 5.7245 5.7495 17,504 17,668...FrancoSulQO 1,4032 1,4098 71,386 72,078leno 128.94 129,51 0,77708 0,76440Libra 1,7646 1,7721 177,59 179,23Lira 1246,7 1252,2 0,080371 0.081126Marco 1,6922 1.6995 59,217 59,768• Peseta 113,64 114,15 0,68165 0,89000Xollm 11,876 11,944 8,4260 8,5163Moeda do tipo b — D6lar por moodaTaxas dlvulgadas pelo BC no fechamento do ontern — Ss 15h

Super Savings

data valor da cota em CZ$

03.03.88 ^ 4.591,58

FíexPar02.03.88 95,07

Fkxlnvest 03.03.88 6,29

OvernightLBC

Taxada Andimo (bruto): 22,11%Rond. Acum. da semana: 3.22%Rond. Acum domôs 2,26%

OTNTaxadaAndima(bruta); 22.15%Rond Acum da Semana: 3.23%Rond.Acum.domôs 2,27%

Taxa referencial de CDB% ao anoPrazo 60 dias 90 dias 180 dias

17,40 nd ndFonle Banco Central

DólarOntom Compra VendaOficial 101.35 101.06Paralelo 130.00 133.00

1907 1900Jul 54.00 Set 50.00 Nov 60.00 Jan 93.00Ago 58,00 Out 65.00 D«z 78.00 F«v 100,00Cotação do pnmeiro dia útil de cada môs

Ouro(CZS • lingote por gramas)

compra vendaBanco do Brasil (250grs) 1 761.00 1.776,00Gok)mine(250grs| 1 755.00 1.780,00Ounnvest (250grs) —Real Metais —Safra (1000grs) 1 740.00 1.775,00Dogusa(IOOOgrs) 1 760.00 1 780,90Reserva (lOOOgrs) 1.759.00 1 779,90FundkJoras. forrocedores e custodiantes credenciados nasBolsas de Mercado nas e de Futuros.

Indicadores

Jul Ago Sfll Out. Nov. Dei.

InflaçãoIPC (%)

5.68 9.18 1 2.84 14.14 16.51 17.96INPC (ff

7,15 10.57 14.93 13.97 18.97 —FGV <%)

-8.02 11,15 14,47 15,89 19.14 —

OTN iczs)401.69 424,51 463.46 522.99 586.94 69530

Correção Monetária rs.)5.60 9.10 12.04 14,14 16.51 17.96

Caderneta de Poupança (%>7,99 9.73 13,40 14.71 17.09 18,55

Correção Cambial (%)6,07 9.00 12,83 13.70 16.30 18.10

Overnight t%)7,99 9.45 12.92 14,38 16,25 18.35

Bolsa do Rio cm2036 14.90 0.62 0.93 49,34 —

Bolsa de São Paulo <%)29.02 19.27 0.57 0.72 52.00 —

* Fonto AFIOTN março: 820,42

Mercados Futuros

BBFIBV — Doze (pontos)

A vista16.269

OTN prazo flxo (CZ$)PDF 967,00PEA 1.152.00BMEF

OTN (cz$)AMI Mato Junto

967.20 1.153.00 1-353.00Bovespa (pontos)

AMI28.750

Boi Gordo(CZJígr arroba liquida de 15 kg)

nd

Ouro (CZ&gr lingoto. do 250 gra.)Abril Junho

2.052.00 2.900,00

ndAlgodão (cz$/i5Kg)

ndBoi Gordo (CZ$/15Kg)

ndCafé (Cz$ mii/60 Kg)

nd

Valor Rontabda Cota Acum.CzS No MiaMil \Rtntab.Acum.No Ano

Frango Resfriado icz$/kg) nd

Dólar <czs)nd

BMSPOuro (CZ$/gr llng. de 250 grs)

FloxIVVFIiWInvi'*! *noit<lniiniMnul<is|wli> llmuiirio Invrslimrntos Lir ltrasili>in> S.A.- Cacau (Cz$ mll/60 Kg)

17) ?1.9?krt'K* 00 Sot Acflei ?!.?& 71,51AW-(cu.»'t>"0 iiii ' ' -V-*moi A<ta ;n iwi?? i;.^

Agg (1) |0.|!>43rJ0 UJ»7 .. H //6**003*3* (I) 1/.WS73 liU VJ.31Biftflfrintw Acfltt 13.M S7.03fawiM ktoi (7) 4.SW67 15.S9 "• 61VBantitl4o Acfltt (1) 0,87043? ND - tl.72Ssssna SI jj" gg(I) 1.W7SS 18.2? K.41.

LZJJ ^.i^B<f>fml CAB NO • NDBinrtgl f»fl 18.H - U.?8B8 Acta Ours (II 7^.31*000 19.M U?lW brritvx (71 11*64000 117?B8U - B gjjHj [T. 18 4&4-300 HH _ ?bBCA Bi^ri (11 0.7?g?Q0 1671BCN Acta 1BtSC Acta JO WBTB TCjtf 60JSBMC 4cta £11 ' liltBMP H2 HPBMG Acta (11 4 )49017 12 V6.MH Pr-m LiJiVi{ Orvm e Item 7321 ill-BcnUl Artwtll 34 \W,rj M ;4.

m gy us—i_iLL6822123Sodnl (j) 0 W* 17j7 V4 ^ton* Vta !7) 341SV0 74.IS t.J S:bouw 73.80 M V.

kto (?) 'CCF-ACto ' *< ' u

Pi' 0) 93 3S4H? :; ¦>iUi iLSc.tt id M3W0QC f..-^

CcwdOfflnti *-^ - '/j.iiCrK-t'i'm kM' ILif 7Cr»i'S4iK0 C*»3'jur 3;fBl II) i.5iy-63 VJ: S3Oi-ftH (?) 0.877000 *0 MilCfftmi B'u« Cf>.p (ZJ 0.41797Q ¦ MMC'V'tol 7C.31 . 'A.j'W'wt MufT.rU 17} 6.997H9 70*4 V .4Cftot 'b-157: '71 ?.SCbi93 13.27Cttam UnttfKO (71 17.7OT777 77 34 ' • $2,96Dtbyr*

HODtG Acta 19J3 47.V.Pirsaro 1<7S 4717

c >7) 137KOO 10,94 - 36.14Etfyxia (7) 7 «79Sj KS .jt.-tr (?) 0.07C70Q ISb.*4 ft,34[t:-^tur» tl) 1913J80000 ttl3 KgFAN KX-CAJ' fl) 11,906863 11,91 55,^ftAT (1) 3.3SK13 77,01 67 WHC Brt-Mce HU S7.35

(?) 0.13/160 16.00 SI 77F-tai HW3 B«n« HO HOf.niU 18^6 67.67Acta (?) 3.3M3^S 1VS* - 57 1:rUALB T2J7 83.87f B>rryta 11.79 HQGarirri (?) K.OSISC-O 72J5 65.24Geryl ft Com*roo 17,70 S7.0*Gtritjs Ccrit 11.73 65.37KV ISMhem (1) 190,17581? 17,32 45.93triff-Ai^txs (1) 383g<6g9M 72,>j S6 St108 7M4 7^ 37tefpt Acta 13.91 2 *S,35rtj'j Cjpt* uyw ^ItluK^ 11.41 11.-ibtit»y Hp NDUcyft 71.83 ¦' ^Ui'Cftd Acta Hp . HY.M8 Qrt 13 S3 »

ft Botri 13.89 S3.74H3 5?kfri (7) S.9S3770 1507 ' S> S6

Mil 13.67 47 37tftmj 18.06 65 37MentrtlHWfit (?) 4.WOCOO 1874 SMontrMttant Acta (7) 109.697000 3S.61 69 44kfcUU --Mumyc [Tl 779t,3698SS 1^35 57.04MuitiC* 751 (7) 6410 468554 70.36 58 A2Myi.ti-glRCT — " —fUconal (1) 777 678753 13 81 - 5i 13ttmnu Clit. 16 74 . . « >5

—Orwi* Acits 15.75 55.*8Oyn 7 0! " ' 49 MPlolQ (7) 0 439768 1179 ¦ ?C 37

Acta (?) 31 918000 70 51 - . 61 VjPim>rty>st 74 01 78.54

_Pnot (7) 1.137000 30.57 " 98 88Pnrmi 74.60 68.11R»i»:nvwt 84.73

7^09 HJ6PUS 1? 58 ' 51 16Pw»i (31 4,565000 5.79 ' 30.37Satra Acta 1 7 45 . 55 98Unjtii NO . 43 79Scf.ahn CuMASC Hi? 67,45

(?) 1706000 2171 ~ 58 80S-btM NO NDVg 14 77 . 37.55SoviM BjfTO 16.76 . 1 50,73Sudiffigni Acflts 70.84 63,40letewrtit 15,30 54.76Ttnjnar ktti NQI'y? kta 65,73lerrtmottim —UrM&anco (7? 8,190169 15,36 54.81ZahiSiu (11 3474.73490 Hg NOlct>' "•OBS II Poji;Jo em 07D3."88 3) Poi-^o im TS-tJ?.^7) Poink »m OlQm *1 1413 dt nfiflMia• * * Todas conjtjntM d«ua riia^o vie dt r»spcijithlKl8<J« eidutiva dojfundoj

Fundo ao portadorValor da PatrimOnlo

cota CISAftx —Atlanoca —Aymor6 2.491,95200 717 199 766.51Bamerlndua 6,560730 4 044 322.896,63Boncocktode 66,425232 5 875.385.933,37Banospa 5,564778 - 15 998.413.48Banes tado 6.231545 744 254 925.63Bank of Boston 4,207379 7.027 378 964.47Banorto 43 459,601017 2 64 7 225 1 35.24BanrisulB*C Max 2,187320 2.065 599 755.18BMC 65.527852 4.463.222.312 93Boa vista 6.687,466090 4 411692 503,83Boiano, Simonscn —Otlbank —Conta Ouro 23,387000 51.343.104 106.14Crodlbanco 656,464155 868 672 261.60Cfoflsul 693,465947 10 650 585.389,65Denasa 555,659961 719.095.826.20F Barreto 4,011728 623 577 276.36Flat 2.053.612900 11.188.957 163.75Flnasa 634,511000 11 186 957 103,75Garantia 5.416,776142 119 646 241,78lochpe — —ttgu 125,173575 12 465.873 733.00Mflxl Ronda BBC 2 143,812000 429609779,52Mortdional 62,996250 3.437 4Q8 673.11Montroalbank 5 090,128126 1.158.156.422.55Multtplic 2,143094 574 045.572,41Nacional —Omoqa 107341,960546 78919038.16Rural 21,568 1596975643,7Super Savings 4624,640151 119C6Q45242.4Tololnvost — ¦

II

I]

E

m

Projetos Culturais Boavista.

Incentivos da Lei Sarney.

JORNAL DO BRASIL Economia sexta-feira, 4/3/88 ? 1" caderno ? 13

pf^Sf-^OVEReONTA BOZANO,SlMONSEN

PS %m conta corrente que rende

mBANCOBOZ ANO, SIMONSEN

INFORMAÇÕES:DDD GRATUITO: (021) 800-3071 - NO RIO DE JANEIRO; 271 -8000

Bolsa de Valores de São Paulo

Resumo das Operações Méa. Fech. Oac.

Qldo (mil) Vol (mil)LolaPndrAo 60073 1,050000C0fK<vdiit4r1as: 050 2 324Dittos eRociboa 440 1833Fundos Inc. FwcaiiDL. 1376 10 90MafcadoaTormo 1.072 100 000MorcodoFfactondno: 33 1 241M6feadodeOp#©a-OpcteadoCompra: 30 084 449 457TOTALGERAl .. 109 864 2 505 887Indico Bovoipa Mddio 22 323IndicaBovtrtpaFochamenlo. 22003Indico Bovespa MAmmo 22 077IndicoBovespaMlnirno 22 087Das 83 actos. 31 subtram. 35 cairam. 14 ftcaram estnvd's o trfls ndo foram nogociadas

Mercado a vista

Abe xtai PPAAawpp "iAco Anona PPAcos Vill PP C42Adubo» Cra OP C31Adubos Cra PP C31Aáubòs Travo PP C11AgralO PPAgrocoras PP C05Auparti PPA^uugatas ONAloargalas PNAmonca Sul ONAnwnca Sul PN. Anhanguera OPAnlarctiC Pb PNAAquatec PP C04Araaui PPAAracruz PPB' Arfhur Lango OPArthur Ungo PPA'j* A*N»*tos PP C01Avtpat OPArevedo PP

EftjhMjnnd 0r ON EXBandeirantes PPBanespa ONBanospa PNBanespa PP C49Banespa PP C50Bannsui ON EXBaxüoüa PPQftfTgtto PPBBetgo Mlnelr OPBolgo M:n©<r PP. B« Cato» PPBBiobras OPBkkyas PPABombni PP

Sfadosco ON EXBraoasco PN EXBradasco Inv ON EXBradosco inv PN EXBranma OP C01PP C01Bras;i ONBrasil PP EX: Brasibt OP C02Bfas«nca PPBrasmetof OP C01BrwmolOf PP C01Bonq M:mo PP C27Buecne* PNC Fabnni OPCFãbrni PPthrp ppCaoçue PPCaem» OP C25Ca©™ PP 025• Oit Bras i>a PPCa-fai PP C01Casa J Stfva PPCasa Mas»n PPC&v ind Mec PP C01Cedro PPB C03Ceu Irari OP C25Ç^mag PPC«^ PP C51Cesp PNCavai PNChapeco Avtc PNCia Herng PP C63Qfcran PPCm rtau PP 187Otropectna PPCobrasma PP C17Coesl Const PPOo+ap OP C17CoUo PP C17Co Ide* PPConfao PPConst A Und OPConst A Lind PPConst Beter ppaGontf Betar PPBCocas PPCopo na PPACor RiOwro PPCOft>ena PNCcvgua PN EXCiBüitu Nac PNCrpmer OP C34Creaal PPOrüzwro Sul PP C07. Curt PNCurt PP

10557924502091302442.13730048121810241 350100231731031745203018122664354306

4213155888811 1432.1791531235335811277101353120

4.307.5015.005.501.291.162.3414.503,802.10220.00121.1012.003.7116.556.7013.00455,00539.990.750.752.701 705.70

24.904.203.004.515.705.400.901300.005,90160.00139.0038 002.501.00240 0021.0022.0021,0021.00109.99115,00113,00155.0058,002.301350.00550.001.0916.00

7845572121332

30380524052038816021191002320131160729823569233201643711420592

3404.1531.6098,01205,00140001.801,401.700,203.3516.00130.000.701,156.156.602.5012.001.50365,006503.906.9055,0045.0010.9931.001.340.779,0513.003.0047,0012.500.743.6012.003.601.005.401.753,00

4.307.5015.005.301.291.122.0014.403.702.10220.00118.0012.003.7018.516.7013.00455.00539.9%0.750.702.701.705.6024.904.203004.515.505.150901300.00590160.00136,0038.002.501.79240 0021.0022.0021.0021.00107.00115.00112.00151.0058.002.101350.00550,001.0916.00

3.404.1531,0090.00205,00140.001.801.401.700.203.3516.00130.000.701.156.106.602.5012.001.45365,006.503 606,9055.0045.0010,9929.001.340.779.0513.0030045.5012.500.743.6012.003.601.005.301.513.00

4,307.5015.005,481.291.142.0314.633,852.43224.77118.0413,803.7017.266.7013.91455.00539,990.790.712.701.715.7724.904.203.234.615.625.260.901300,005.94160.60136.1338 042.501,80247.5421,0022 0021.0021.00107.51116.27112.78152.7358.002.191350.00559,851.1616.00

3.4041531.5090 4520500140.001.801.531.700,203.4116.00130.000,701.156.146.602.5012.071,45365.006.503.886.9055.0045.8410.9929.911.340.779.6813.7930046 9513.430,743.6912.003.601.015.391.633.00

4.307,5015,005.501.291.252,3415,004,002.80225,00121.1014003.7118,006.7014,04455,00540.000,800.752.701.720,0024.904.303,304 655.705.400.901300.006.00161.01139.0038,502.611,80250,0021.0022.0021.0021.00110.00117.00113,00155.0058,002.301350.00570.001.2216.00

3,404.1531.8098.01205.01140.001.801.551.700.2035016.00130,000.701.156.206.602.5012.201.50365.006,503.906 9055 0046.5010.9931.001.340.7710.0015.003.0048.0015.000.743.7012,003.601.015.401,753,00

4.30 -? 9.97.50 *-7,115,005,50 -1.71.29 ? 17.21,25 ? 7.72.00 -15.215,00 ? 3.43.95 ? 1.22.50 *26.9225.00118,00 -2.414.003.71 * 0.218,00 ? 9.06,70 -4.114.00 *3.7455,00540,00 -0,90.800.702.70 -1.81.72 ? 1.16 no ? 1.824.904.203.30 *10.04 65 * 5 .45,60 -1.75.20 -3.70,90 /1300.00 -16.16.00 -3.2161.00 -0.6136.00 - 2.838.00 -1.22.501.79 -0.5250,00 ? 13,621.0022.0021.0021.00107,00 - 2.7117,00 *0.8112,00 -0.8152,00 /58.002.301350.00559.991.2016,00

3.404.1531.0090.00205,00140.001.801.551,700.203.3516.00130.000,701.156.106.602.5012.001.45365.006.503.906.9055.0046.5010.9930.001.340,7710,0015.003.0048.0015,000.743.7012,003.601.015,301.603.00

-3.73.01.89.0?3.2-2.8-5,6-5.4-19.2

0.0/-3.16.2

-0.8-0.8

- 3.3? 4.2

-1.46.7-1.00.0-3.211.8-2.511.115.3-2.020.0-u•2.7?1.6-15.1-1.8-8.5-3.2

DFVasconcPP 14 4.00 3.80 3,89 4.00 3.80 - 5.0D H B PP 138 8.50 8.50 8.55 8.90 8.90 '4.7OM Ipirang PP C25 100 9,00 9,00 9.00 9 00 9.00 ? 1,1Cocas PN 17 0,85 0,85 035 0.85 0.65 - 5,5pgna IsatxH PP C32 44 5,55 5.55 5,69 5.70 5.70Dova PP 16 2.45 2.45 2.50 2.51 2.50 * 2.0Ouratex OP 107 100 8,80 8.80 8.80 8.80 8,80 ¦» 3.5Curate* PP 107 1.210 8.50 8.40 8.72 9.15 9.10 - 5.8Ebvle PN 4.50 4.50 4.50 4,50 4.50Ebefte PP C01 21 4.60 4.60 4.71 4.80 4.00 ? 2.1Econom*co ON 20 7.50 7.50 7.50 7.50 7.50 * 7.1Econom»co PN 22 4,60 4.60 4.60 4,60 4.60 - 3.1Eoonomtco PP C06 273 5,00 5.00 5.09 5,10 5.10 * 0.9Edisa PN 578 0.85 0.80 0,87 0.90 0.80 ¦?¦4.7Edn-PPB 10 19,00 19,00 19.00 19.00 19,00Eieora PP C06 133 2,00 1,95 1,99 2,00 2.00 - 2.4tfekeir Nord PNA 70 18.00 18,00 18.49 18.50 18.50Elevad Sur PP C23 90.00 90.00 90.00 90,00 90,00 /Buma PP 242 5.60 5.60 5.70 5.80 5.70 -1,7Engarrn* PP 31 9.51 9,50 9.52 9.80 9.50 - 5.0ffngosa PPA C01 249 7.80 7.50 7.75 7.90 7.50 - 6.2Engevi* PP 95 2.80 2.70 2.91 3,00 3,00Encason OP 35 180,00 180,00 180,00 100,00 180,00Encsson PP 31 150.00 150,00 154,58 155/00 154.00 ? 10.0Eslrela OP 104 7,50 7.50 7.50 7,50 7.50 - 6.2Eatrela PP 104 341 9,50 9,50 9,62 10.01 9,00 - 2.0Eucate* PP 396 12,51 12.50 12,97 13,00 13.00FNVPPAC05 1 162 1.20 1,20 1.21 1,25 1.25 * 3.3Fator PP C16 193 1,10 1.10 1.16 1,20 1,20Forbasa PP 56 15,30 15.30 16,00 17,00 17.00 ?11,8Ferro Bras PP 60 20.00 20.00 20.00 20,00 20,00 - 9.0Ferro Ugas PP 1.182 2,50 2.40 2,51 2.55 2,50 - 6.0Ferfibras PP 15 1,55 1.55 1,55 1,55 1,55Ferttsul PP C20 103 2.45 2.40 2,45 2,45 2.45 ? 2.0F^rtiza PP 791 2.10 2.05 2.10 2.10 2.10Flbam PP 189 2.50 2.50 2.51 2,60 2,60Ficap PP 22 89,99 89.90 89,98 90.00 90,00 + 2.2Frangcs'j! PN 777 5.90 5,90 5.90 5.90 5.90Fras-Le PP C36 102 50,01 50,00 51,58 52.50 52,50 + 5.0Frigobras PN EX 4.40 4/0 4,40 4.40 4,40Gftrola PP 576 1,90 1,90 1,91 1,95 1,90 - 2.5Uiassmo PP 14,50 14,50 14.99 15,00 15.00 /OlBdlente PN 3.60 3,60 3,60 3,60 3,60 ? 2.5Qranoloo PN 16 1,10 1,10 1,10 1,10 1,10 -15,3Qranoleo PP 250 1,40 1,30 1,32 1,40 1,32 ? 1.5Grazziotin PP 11 7,10 7.00 7.09 7,10 7.00Gurgel PP 14,80 14,80 14.80 14,80 14,80 -1,9Hortng Brlnq PP 0.75 0,75 0,75 0.75 0.75 - 6.2lap PN 16,00 16,00 16,00 16,00 16,00 - 5.8lap PP 16.00 16.00 16,00 16.00 16,00Ifoma PP 21 8,30 8,00 8,28 8,30 0,00Iguffcu Cafe PPA 14,00 14.00 14,00 14,00 14,00Iguacu Cafe PPB 38 14.00 14,00 14,01 14,10 14,00 - 6.8Imcosul PP EX 60 1.75 1.75 1,76 1,78 1.78 + 4,7Inbrac PP 92 4.30 4,30 4,48 4,50 4.50 + 2.0Ind Vlllares PN 1.004 2,00 1,99 2,00 2.00 2,00Iricfl 'B Horlz PPB 3.25 3.25 3,25 3.25 3,25 -1,5Inde Roml PN 10 7.50 7,50 7,50 7,50 7,50Inepar PP 75 2,40 2,35 2,36 2,40 2.35 - 2.4Investoc PN 11 0,92 0,92 0,94 0,95 0,95 +5,5toenpe OP 30,00 30,00 30,00 30,00 30,00 + 5.2toebpe PP 20 46.50 46.50 46,50 46.50 48.50 -1.0Itap-PPINT 30.00 30.00 30,00 30,01 30,01 +0.0Itaubanco ON EX 33 24,01 24,00 24.00 24.01 24,00 + 6,6Haubanco PN EX 308 24.00 23.60 23,97 24,01 24,00 +1,8Itaunense PP 7,11 7,11 7,11 7,11 7,11Itausa ON 80,51 80,51 80,51 80,51 80,51 +0,0.ttausa PN 77 53,00 53,00 53,00 53.00 53,00 - 3,6Itaujec PN 74 10,10 10,10 10,15 10,50 10,10J H Santos PP 162 1,45 1,35 1,46 1,50 1,50 + 7,1'kaW'Sohbe ON EX 249 0.30 0.25 0,25 0,30 0,25 I-KaHI< Sehbe PP EX 361 0.45 0,35 0,43 ' 0.46 0.41 -18 0.KJabin PP C07 180 142.00 140.00 141,01 142,00 141,00 - 2,7DTFonte Fee PP EX 3,90 3,90 3,90 3,90 3,90 /La Fonte Par PN 8,00 8,00 8,00 8,00 8,00 + 8,6Labra OP 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Lacesa PP 10 2,70 2.60 2.70 2,70 2,60 - 0.3Lacta OP C10 42.00 42,00 42,00 42,00 42,00 -16,0Lam Naclonal PP 2.110 1,20 1,17 1,20 1,25 1.25 + 2,4•Lartf Sehbo PP 26 0,29 0,29 0.29 0.29 0,29¦Mvfc Maqs PP 16 2.00 2.75 2.77 2,80 2.75 - 3,5Leco PP C02 65 1,25 1,25 1,20 1,40 1,25 - 3.0Urflaaa PP 52 3,20 3,20 3.20 3,21 3,21 -0.3

. Lojos Ronnor PP 23 2,55 2,55 2.55 2,55 2,55 -7.2LumS PP C02 610 2,10 2,10 2,10 2,11 2,11 40,4LuXMa PP C14 140 6,05 6,00 8,02 6.05 6.00 - 6,2Wdolrtl PP EX 163 2,35 2.35 2,35 2.35 2.35 /Magnealta PPA C10 65 0,50 0,30 0,46 0.50 0,30 ¦+ 1,2i&nah PN 30.00 30,00 30,00 30,00 30,00Manah PP EX 14 45,00 44,00 44,35 45,00 44.00 -2,2Monasa PN 464 1.95 1,00 1,98 1.96 1,80 - 2 5Mangels Indl PP INI 347 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00Mflngols Indl PP 41 3,50 3,50 3,50 3,50 3,50"Mannesmann OP 530 3.60 3,50 3,98 3.71 3.70 >2,7Marcopolo PP INT 10 190,00 190,00 193,21 200,00 198,00 ? 6^4WAYl&l PP 5,10 5.10 5,10 5,10 5,10fiorvm PP 10 140,00 140,00 140,00 140,00 140,00 4 1,4Massoy Pork PNA 107 19.10 10,10 19,10 19,10 19,10

Maslv PPAMatec PPMec Pesada OPMoc Posada PPMondos Jr PPAMondo a Jr PPDMore Brasil PP C10More Invost PP C34More S Pauto PN EXMol Barüara OPMet Barbara PPMol Doual PP COSMet Duquo PP C40Mot Gordau PPMot Wetzol PPMetal Leve PP C38Motisa PP C30Michetono PP CIOMtcrotec PPA INTMoinho FKim OP C01Moinho Lapa PN EXMoinho Recif OP C01Moinho Sant OP C01Moinho Sonl PP COIMontreal PPMotoradio PPMullor PP Cl9Mümtel PP C01Muitnertrt PP C14Nacional PNNakata PP C03NatNa PNNogam PPBfJordon Mot OP C01Noroeste PNNovadata PPAOtvotxa PP C37Onon PPOxrteno PNA EXPacaempu PPPane* PP C25Papel Slmao PPPara Domrnas PP C08Paraibuna PP EXParanapanoma PP C60Pe<«e PP C03Por CoíurritAã PPPerdigão PNPortigao PPPerd«çao Agr PNPenfcgao Agr PPPero«gao AJm PPPera<o PNPersjco PPPel Ipiranga PP C26Petr S Pauto PPPetroOras ONPetroOra* PP C53Potienat: PPPtrelh OP EXPirelk PP EXPoliatoen PNPofipropiien PPAPooieno PNBPnynotai PPPropasa PPOu«m* Gorai PNRaomec PPRandon OPRandon PPReal ONReal PNRoal Cena ONReal De Inv PNRea! Part ONReal Part PNBRocrusul PPRefripar PPRheem PPR>o Guahytae PPRio Otnon PPRípasa PP C05RoOoviarta PPSade PP CC3SaO>a Concor PN EXSatíia Oeste PNCSamrtn OPSano PP COISanauy PPSansuy NonJ PPA INTSantuy Nord PPA PSantaconstan PPSantanoose PP COIScntoaser PPScopus PNSeara irxH PP C04Senho Part PPSharp PPS<d Informal PP INTS*J Aconorte PNA EXS«d Gua 'B PPS«d Riograni PPSrteo PPSotomco OPSotomco PPSouza Cruz OP C21Spnnger ONSpnngor PNSupergasOraa PPSuzano PP

2010313301981273773410292844103743501161021488310551 15679740223493422787

3,6070.0032.0043,002.002.704.301,0016.0010.0114.001.006.5010.004.0020,005.7036,000,86162,004,80135.00185.00160.011,804,101.182,008,003.701,401.001,5014,6527.000.34

3,5170,0032.0040,002.002.504.301.0018,0010,0013,501.006,3010,004.0010,005.6038.000,86154,004.80135,00185.00160.011.704.101,102,008,003,701.401.001.5014.6026,000,33

3,5607.7932.0042.052,002,624.301,0016.0010,0013.781.006,4310,084,0020,005,6736,000,86156.124.00135.00180.38160.011.734.101.172.188,303.701.561.0013114.0026.850.34

3,6008,0032.0043.002.012.704.301.0016.0010.0115001.006.5010,20.4.0020.005.7036.000.86182.004.80135,00190.00160.011,804.111.302.300.303.701,60t,otf1.7015,0027.000.36

+ 0,2? 6,53.5185,0032,0042.00 -3.42.002.704.30 /1,00 /18.00 +6.510.0015,00 +3,41.906.3010.20 +0.44.0020,005,60 +1.636,000,88154.014.80135.00100.00160.01

? 1,1-5.5-3.52.80.01.70 -5,5

4,10 ? 2.51,30 ? 7.42.20 -4,38.303.701,50 -0.81.001.5015.0027.000.36

25,0? 2,7

664 6.70 6.65 6,6022 25.00 24.00 24.90655 6.00 5.70 5.816.70 6.70 -1.6

25.00 24.00 -4,06.00 5,90 -1.8

19208219183483 046961357256155136332002107605191423228141.777662115

0.811.4911.300,212.9038 004,600.506.809.204.304.604,001.121.458.9034,0090,00175.003.7013.0010.60267.007.1017.304.604.40

0.811.4910,420,192.9037.004.490.508.509,204.304.604.001.121,308.9034.0090 00170.003.7012.3010,40287.007.1017.X4.504.40

0.011.4910,760,202,9738,924.590,508 599304.304.734.001.121.338.9034,0091.45179.233.7012.8310.57267.497.4317304.554.40

0.811.4911.300.213,0040.004.600.508.800,504304.804.101.121.458.9034.0091.49163.003.7013.011060275.007.5017.304.604.40

0.811.4910.50 - 7.00.203.0040.00-4.7

3.02.5

-6.1

4.49 -2.30.508.50 ? 2.49.30 ? 1.04.304.604,001.12135 -6,88 90 1,13400 /91.30 -1.8182.00 4.1,93,7013,01 4 0.010.40 -1.8270.00 - 1.87.50 • 5.617304.55 -5.24.401 15.00 15.00 15.00 15.00 15.00

30316513

1020628725620215

10157181521.41610581392110920285798401471.180254332595211082

2.0019.5020.5025.7126.0045.0070.5035.0035.0012.005,306.100.552.2022.0023.0011.005.202.50116.002.105.907.407.3055013.006,001.002350.255.205.508.605.007.0018,0035,0030.00200.0032.5085.004.50150.00

2.0010.5020.00.25.7126,0045.0070.5035.0035.0012.005306.100322.2022.0023.0011.005.202.50116.002.005.907.4073053013.006.001.002350.255.005.508.604.706.9016,5035302930200.0032.5085.004.50140.00

2.0019.5020.3126.1226.9045.0070.9037.0137.0012.005.516300352.2022.0223.3611.005.20230116.042 325.907,407.4053013.006,001.052350.265.145.669.105 136.9116.9735,0029.90203.4032.5085 004.50150 83

2.0019.5020.5026.5027.5045.0071.0038,0038.0012.006.306600,582.2022.2023,5011.005.202.50117.002.235.907.507.405.5013.006,001,062350.265305.700.175.207.0018.0035 0030.0021030323085.0043115230

2.0010.5020.0026.5027.0045.0071.0038 00 ? 15.138.00 * 8.512.00 *0.06.30 ? 18.86.50 «6.5

3,03.8123

0382.2022.2023.5011.005.202.50118.502.235907.407.405.5013.006,001.062350.265.205.709.174.7069017.0035.0030.00210.0032.5085.00431152.00

-33

103*1.9-0.410.8

3,78.34.0-2.0-3.7-1.83 67.8-6.0-1.4-53-10.2-3,253

-4.2? 13

Tam PP 17 0.36 0,36 036 036 0.36 ? 23TeOa PP 319 10.50 10.50 10.93 11,50 11.50 ?9.6Tec Btorr>e«au PNA 6.52 6.52 632 6.52 6,52 4 0.1Tocol S Jose PP 13.00 13 00 13 00 13.00 13,00Tnctvios Rel PN 50 1.80 1.80 1.80 130 1.80Te*a PP C44 171 10.00 1030 10.01 10.50 10.00Te«* PP 9.00 9,00 9,00 9 00 9 30Te*e<rrvest PP 200 041 0.41 0.41 0.41 0.41To^esp OE INT 11 1.16 1.16 1.16 1.17 1.17 +1.7Tetosp ON INT 13 130 130 1,30 1.31 131 *0.7Telesp PE INT 1.31 131 131 131 131 -8.4Te«esp PN INT 1.50 130 130 1.50 1.50 ?17,1To* Ronau* PP C01 13 6.02 6.13 G.13 *6.7Trafo PN 27 8 00 8 00 8 00 8.00 8.00Transorasil ON 192 0.50 0.50 0.50 0.50 0.50 - 9.0Tmnsorav" PP C35 187 0.49 0.49 033 0.55 0.51 ^4.0Tncf>es PP 70 8 50 8.40 8.49 8.50 8,50Trol ON 1,90 1.90 130 1,90 1.90Trol PN 72 0,85 030 035 0.93 0.83 - 8.8TromtXrt PP 264 5.20 4.70 4.95 5.20 4.90 - 5.7Tupy PN 200 61.00 61.00 61.00 51.00 61.00Umbanco ON 13.40 13.40 13.40 13.40 13.40 ?O.eUnibanoo PNA 102 13,60 13 60 13.93 14.60 14.60 + 73Umbanco PNB 278 13,00 13.00 13,00 13.10 13,00Umpar PPB C41 153 5,20 5.11 5.18 5.21 5.20Usin C Pmto PP 191 0,90 0.89 0,90 0,90 0,90 -1,0Vaccni PP 36 0.68 0,68 0.68 0.68 0,68 ? 4.6Vaie R Doce OP C01 60.00 60 00 60.00 60.00 60.00Va»o R Doce PP C01 86 113.00 112.00 112.94 113.00 112.51 -2.1Varga Freos PN 77 35.00 3530 35.73 36,00 36,00 ?2.8Vang ON 8,00 8,00 0,00 8,00 0.00Vang PN 12.02 12.02 12.02 12.02 12.02 /Vang PP C10 1 065 14,00 14.00 14.66 15.20 15.00 ^4.8Verolme PP 143 0.85 0.60 0.82 0,85 0.81 -4,7Vtbasa PPA C21 1.10 1.10 1.10 1,10 1.10 /VxJr Smartna OP 158 98.00 98.00 98.55 100.00 100.00Vigor PP C05 86 2.60 2.40 2,41 2.60 2.40 - 7,6Votec PP 295 0.20 0.16 0.18 0.20 0,17 -15.0Vutoabras PN 23 9.50 9.50 9.50 9.60 9,60 ? 4.3Wog PP C39 58 40.00 39.00 39.79 40.00 39.50 -1,2Wembley PP INT 257 5.00 5.00 5,00 5.01 5,00Whit Martins OP 451 7,20 7,10 7,21 7.30 7,30 +13Zanlnl PPA INT 0.61 0,61 0.81 0.61 0.81 ?I.BZM PP C40 247 1.10 1,10 1,24 1,25 1.25 ? 4.1

ConcordatáriasTrtutoa Otd. AW. Mm. M*i. Foch. Oae.

Brumadlnho PP 335 1,20 1,10 1,15 1,20 1,10 - 6,7Clca PP C57 19 37,01 36,50 36,94 37.01 36,50 -13Glannlnl PP 13 0,09 0.09 0,09 0.09 0.09 -1.1J B Duarte PP 110 0,50 0,57 0.57 0,59 0,57Madef PNA 10 0,60 0,60 0,60 0,60 0,6001 leal PPB 00 0,45 0.45 0.45 0.45 0.45Ofniex ON 41 22,00 22,00 22,00 22,00 22,00 /Ornlex PP 15 10,00 10,00 10,33 11,00 11.00 +15.6Poly max PN 10 0,40 0.40 0,40 0,40 0.40

: Termo 30 Dias

Tltuk) Abort Mln. MM. Mti Fochto Quint.

Azovodo PP 20 000 6.60 6,60 6,60 6.60 6.60Banospa PP C49 30 000 6 6,56 6.56 6.56 6.56Cbv Ind Moc PP C01 50.000 3.96 3,96 3.96 3.96 3,98Eajnomtco PP C06 149.700 5,62 5.82 5.62 5,82 5,82Lam Naclonal PP 200.000 1,35 1.34 1,35 1,35 1,34Otvobra PP C37 100.000 7,67 7,67 7,67 7.60 7,66Petrobras ON 102.360 115,06 115.06 115.09 115,09 115,09Potrobras PP C53 420 000 203,81 203.81 204,44 204.47 204,47

Opgoes de Compra

COd. Vene. P.Exerc. Abort. Mln. M*d. M4x. Fehto. Oae. Ola.

Aqt PP C04Pot PP C53Pot PP C53Pot PP C53Pet PP C53Pot PP C53Pma PP C60Pma PP C60Pma PP C60Pma PP C60Sha PP

ABR 14,00 4,05 4.03 4,05 4,05ABR 160,00ABR 180,00ABR 200,00ABR 230,00ABR 260,00ABR 40,00ABR 50.00ABR 70,00ABR 00,00ABR 5.50ABR 160,00

58,0047,0032.0019,000,007,504,501,500,701,15

50,00 50.55 59,5044,50 47,10 50,5032,00 36,1110,007,007,504,001.490,70

20,80 24,009,10 11,009.414,011.500,85

11,005,501,501,001,15

4.0359,5050,0039,0023,0010,5011.005,201,490,95

1.15

BC quer

voltar à defasagem de

15 dias na correção monetária

O Banco Central está pensando cmvoltar a trabalhar com a correção monc-tá ria com defasagem de 15 dias em rela-çáo à publicação do índice oficial deinflação. A informação foi dada ontempelo diretor da Dívida Pública do BancoCentral, Juarez Soares, que esteve naBolsa de Valores do Rio participando deum almoço com o Conselho de Adminis-tração daquela entidade.

Juarez Soares acredita que a correçãomonetária feita do dia 15 de um mês a 15do mês seguinte ó um método já conheci-do e que tem a confiança dos investido-res. Ele diz que essa mudança na corre-ção facilitaria a colocação de novos títu-los federais como, por exemplo, a OTNmonetária.

Ele admite também que essa altera-ção daria uma margem maior de acertoao Banco Central, que, atualmente, tra-balha pelo menos oito dias sem ter ne-nhuma informação a respeito de qual vaiser a inflação:

— Do dia 1° ao dia oito não se sabenada a respeito da inflação. Isso afeta acorreção da OTN fiscal, prejudicando oscontratos feitos com base nesse índice, eimpede o Banco Central de trabalharcom dados mais sólidos no ovemight.

Banespa une

corretora e

distribuidoraSÁO PAULO— A Corretora Banes-

pa, a maior do país, incorporou a distri-buidora do banco, elevando seu patrimò-nio líquido para CZS 10 bilhões. A fusãofoi decidida para racionalizar as opera-çóes das duas instituições e simplificar otrabalho de colocação dos produtos, prin-cipalmcnte agora que a corretora se pre-para para lançar novas formas de aplica-çáo aos investidores, como o Clube OuroBanespa.

A empresa de consultoria empresa-rial Trevisan c Associados desenvolveuestudo apontando a viabilidade contábil ejurídica do processo de fusão. A cartapatente da distribuidora será vendida outrocada por pontos de acesso ao sistemafinanceiro (classificação do Banco Cen-trai para determinar o valor de negocia-çáo de uma instituição financeira) novalor de CZS 12 milhões e que permitema instalação de urna agência do bancocomercial em centro econômico fora dacapital paulista.

A Corretora Banespa, que recente-mente anunciou a criação do maior fundode conversáo de dívida externa em invés-timentos de risco, com estimativas denegócios da ordem de USS 2(X) milhões(CZS 20 bilhões), realiza volume de 53mil operações diárias no valor total decerca de CZS 110 bilhões, entre os negó-cios no opcn nuirkct c fundos de rendafixa, o lucro líquido do ano passadoatingiu CZS 1.4 bilháo, mas para este anoseu presidente, Ivens Barsanti de Camar-go, espera algo em torno de CZS 6bilhões.

Para atingir essa elevação na rentabi-lidade da corretora, Barsanti de Camargoconta com o lançamento do fundo deconversão, o Gube do Ouro e as opera-çóes de venda de ações junto ao pequenoinvestidor.

Basf se associa

à Tanabe para

venda no JapãoSÃO PAULO — Uma sociedade

entre duas gigantes multinacionais, assi-nada dia 14 de janeiro último, em Osaka,no Japão, acaba de criar a Basf TanabeLtd, com sede naquela cidade e capitalde 100 milhões de ienes, para venda detintas automobilísticas. A Basf Lacke +Farben Ag, alemã, e a Tanabe ChemicalIndustries Co. Ltd. japonesa, ficam cadauma com participação de 50% no capitalda nova empresa, que será presidida porShimata Tanabe, tendo Alfred Schultc,diretor da Divisão de Operações e TintasAutomobilísticas da Basf na vice-presidência. Em seus países de origem, aBasf Lack + Farben Ag tem um quadrode 6 mil funcionários, com vendas de721,6 milhões de dólares, em 1986, en-quanto a Tanabe ojnta com 2o0 íuncioná-rios e vendas de 38.6 milhões de dólares.

Começando a indicar a taxa intlacionáriano dia 15, teríamos informações maisprecisas do IBGE — afirma Soares.

Para esse mês, por exemplo, JuarezSoares está confiante de que o índice deinflação vai ficar abaixo de 17%. Eleressalta que os preços administrados pelogoverno apresentaram uma retraçáo, queo custo de vestuário está caindo, que acarne se estabilizou e que, além de tudoisso, há constatação de que os preçospraticados pelo comércio estão bem abai-xo dos que vêm sendo anunciados. Paraaumentar sua convicção de que a inflaçãoestá cm queda, ele está constatando umdesaquecimento na demanda.

Porém, os primeiros dadosioficiais doIBGE só chegam dia 8. Por isso, JuarezSoares informa que o Banco Centralprecisa ser pessimista na taxa da LetraFinanceira do Tesouro (LFT) — queserve de base para os juros do ovemight— já que a autoridade monetária nãopode errar muito para baixo o índice, arisco de ter que fazer uma aceleraçãobrusca nas taxas de juros para que possaficar perto da inflação.

Outra preocupação do Banco Cen-trai, no momento, são as taxas de juros:

" — Os juros reais precisam subir. Ataxa de juros real, no nível que está, podeser um instrumento perigoso de fuga docapital para o consumo e acirramento tiainflação — comenta Soares.'

Ele fala ainda que a última tentativado governo de elevar os juros reais nãoalcançaram seu objetivo. Essa medida,que foi o congelamento das carteiras deADM, só conseguiu mesmo impedir queum volume maciço de recursos bancários(não procedentes da caderneta de polf-pança) fosse depositado na conta dodepósito voluntário das sociedades decrédito imobiliário do Banco Central.

Quanto à volta da OTN como instru-mento de política monetária, Juarez Soa-res afirma que este fato está em estudo,mas que não é verídica a versão que correno mercado de que será criada uma novamesa de operações só para cuidar dessestítulos. Ele esclarece também que o Ban-co Central pensà na colocação de letrascambiais, que serviriam de lastro rroscréditos de exportação depositados noBanco Central. Os dois papéis só seriamvendidos para compradores finais. Outrainformação dada por ele é a de que a liásemonetária sofreu uma ligeira contraçãono mês de fevereiro.

Luiz Dacosta

Dólar no "black"

130,00133,00

125,00"nPPW9U9183(

106,00100,00 «<sm

122,00117 00 .>* //v- -

WA.yt»iTOOC.

I9U91830 LA„f.

1/2 9/2 23/2 25/2 26/2!

2/3 3/3

Dólar sobe no 'black'

e chega a CZ$ 133,00O dólar voltou a subir no mercado

paralelo e atingiu ontem um ágio de 32%em relação ao câmbio oficial, ao sernegociado por CZS 128,00 para compra eCZS 133,00 para a venda no balcão dascasas de câmbio do Rio e CZS 134 emSão Paulo. Um cambista afirmou ontemque a moeda, que vinha dando sinais dealta, começou ontem a mostrar fraquezaporque nesse nível de ágio grandes insti-tuições começam a vender para realiza-çáo de lucro.

Entretanto, ele admite que os boatosde congelamento de preços e de midides-valorização sáo insistentes, o que levamuita gente a comprar para se protegerde possíveis mudanças na economia. Oouro. que é corrigido internamente peloparalelo, também subiu, encerrando odia cotado a CZS 1.776,00 no mercadospot da Bolsa Mercantil e de Futuros. A

alta no grama de ouro foi de CZS 25.00.No overnight, a tendência foi inver-

sa. Ontem, como havia ocorrido no diaanterior, o Banco Central voltou a redu-zir as taxas das Letras Financeiras doTesouro (LIT), emprestando dinheiro àsinstituições financeiras, no início do dia,a juros de 22,08%. A taxa fiscal do diaficou cm 22,10% e projeta um ganhobruto no mês de 17,57%. A OTN fiscalcontinua a apontar para uma inflação de16,5% em março.

No mercado de renda fixa. as taxasde juros dos Certificados de DepósitosBancários (CDB) variaram entre 11% e13% ao mês. mas a captação foi pequena.Os grandes investidores continuam inte-ressados na caderneta de poupança. Nosbancos estaduais, chegou a haver emissãoontem de CDB a juros de 14% ao ano,além da correção monetária.

CorreçãoO JORNAL DO BRASIL errou na

matéria publicada ontem e entituladaPrimo dc Aurélio faz Dicionário. O soít-warc desenvolvido por Jaime Buarque deHolanda não é uma espécie de dicionário

eletrônico, como foi noticiado. Trata-sede um vocabulário ortográfico eletrônico.A foto publicada é do engenheiro VilmarPedro Votre, da Itautee, e não de JaimeBuarque de Holanda, como saiu na le-genda.

Empresas

? 30,0 650-0.0 380+1,01.570+ 5,4 1,690+ 2,25.415+10,513.754+ 18,21.9968,35,230-25,5 500+ 4,37.449

-22.2 10

Solidariedade — Hoje, às18:00 horas, será realizado um s/iownaCinelândia, tjue marca a abertura dacampanha "Rio—Estado de União", emsolidariedade as vítimas das chuvas doEstado. A Mesbla participa do movimen-to, cobrindo todos os custos de produçãoe divulgação e doando o material promo-cional — camisetas, buttonx adesivos —num total de 30 mil peças — que serávendido, a partir das 15 horas.

Homenagem — A Geotécnicaencerra, hoje, com um coquetel a últimahomenagem ao Maestro Villa-Lobos,dentro das comemorações de 100 anos deseu nascimento. Na ocasião, a empresade engenharia promove o lançamento dolivro "O Canto do Pajé: Villa-Lobos e aMúsica Popular Brasileira", de HermínioBello de Carvalho. O evento tambémantecipa o início das comemorações daGeotécnica por seus 45 anos de ativida-des a serem completados cm 1989.

Sapatos — A Mezzo Punto — aúnica loja do Rio a oferecer sapatos nostamanhos 34 a 40, intercalados com meioponto localizada no São Conrado FashionMall — está com uma nova linha descarpins cm prata ou ouro velho, em

camurça com apliques em formas delaços, folhas e flores em vidrilhos e canu-tilhos.

Intercâmbio — O CNPq, Souza Cruz,

Bradesco, Sendas, Antártica, IBM e SulAmérica Seguros estão apoiando a reali-zaçáo da XI Jornadas Ibero-Americanasde Direito Processual, que se realizará de22 a 27 de maio no Rio Palace Hotel. Asjornadas reunirão as maiores autoridadesmundiais em Direito Processual, promo-vendo o intercâmbio de idéias e experiên-cias entre professores e advogados devários países.

Faturamento — A agência Pu-blicitária Propaganda e Marketing, com10 anos de atividade, obteve em 1987 umfaturamento superior a CZS 550 milhõese o crescimento real atingiu 19% frenteao ano anterior. Com esse resultadopassa a integrar o rankingdas 25 maioresagências do país incluindo as multinacio-nais.

Banco — O presidente do grupoBanco de Boston, Henrique de CamposMeirelles, inaugura na próxima segunda-feira, dia 07, a agência de Goiânia, ondeessa instituição financeira já vem operan-do com um escritório regional da distri-buidora do grupo. Com a nova filial, sobepara 11 o número de agências do bancono país. O grupo, instalado no Brasildesde 1947, é formado, além do bancocomercial, por uma empresa de Leasinguma distribuidora, uma financeira, umacorretora de valores e uma empresa hol-ding

HBIBB9bh iliP&ro \ III

I I A SPHAN/Pro-Memórja, do Ministé-'—' rio da Cultura, está lançando, asso-ciada à Coluna Brinquedos, a primeirasérie dc quebra-cabeças (puzzle) com re-produções de quadros de grandes pintoresbrasileiros, como Cândido Portinari, HEpólito Caron, Elizeu Visconti e FransPost, pertencentes ao acervo do MuseuNacional de ticlas-Artes do Rio. A novasérie, chamada "Caleria dc Artes", serálançada no dia 8, às 17 horas.

9,00 9,00 9,00

tejl v!I Silt!

14 ? Io caderno ? sexta-feira, 4/3/88 Economia/Portos e Navios JORNAL DO BRASIL

Renovação dos meios flutuantes

Main Fonte de Pmiotn Fase Local de• Rocursos Pr°)et0 atual Construgao

PROGRAMADE 1 Co^olaa Sr'° Nactonal SSnJLoB fej,"0REAPARELHAMENTO 1 piontoomHiuDA MARINHA (PRM) r,•' om I E laloiroPLANOS PARCIAIS 2 Co,volas eZmo Naclonal Conr.truqAo VorolmoDE ODTENQAO (PPO)

1 Submanno l|nC|fm8nl0 Ml fnSL.do HDW KIELt"'°'no (IKL) on Ago'fln ProparacAo

o Finonciamonlo (j0 Arsonai do3 Submarinos Extorno Alomao para inlcinr MarlnhnA ConstruqAo

, Submailno ¦ "jg Naclonal om^Cagflo

1 Navio Fmanciamonto Naclonal (inicio 2* viagomEscola Exturno instrucAo —16/3) Mar,nha

Contribuinte com salário até

CZ$ 31,2 mil pode

ser isento

REEQUIPAMENTO 4 Lanchas Royalllos do , ,, om EXajoiroDAS FORQAS Palrulhas PuliOloo mn'05 Conslruqao SOEBINDISTRITAIS

2 Navios Royalties do , om Eslalouo200 Tonuladas Potrdleo Ingl6s ConsliuQio Maua

Royalllos do Narinnal F'156 Flnfl' Pnvado. a sor10M Tonofadas Pu"0,0° | P-o^lo Delinido.

Financiamonlo A«inndn r- . ,AQUISIQAO lanquo &d° Nacl0"al gSS

"~PmaDE NAVIOS Morcante

omorciaDE PESQUISA Financiamonlo I J Do ndondo IOU AUXIUARES 1 Navio Sil°hnd0 Canadonse AssmaluraPolJ' Mo'canto ^

1 Navio do Rocursos _ Bauo cusloPosquisas Propnos n0 ExteriorAqduitido aNavio Recuisos _ 0aiIO custo —Ocoanogrilico PfOpnos no EWenor

BRASÍLIA — Os contribuintes assalariados que ga-nham liojc o equivalente a CZ$ 31 mil 200 mensaispoderAo ficar isentos de retenção na fonte e pagamento deImposto de Renda a partir de abril. Esta é uma dasalterações incluídas no decreto-lei que vai mudar o pacotefiscal, caso seja aprovado pelo ministro da Fazenda,Maflson da Nóbrega. O novo decreto deverá ser assinadoainda hoje pelo presidente José Sarney e também aumentao limite de isenção do adicional trimestral de IR de CZS 60mil para CZ$ 100 mil mensais, e reduz a retenção doImposto na fonte a partir de abril.

A mudança dos limites da isenção para os assalaria-dos trata-se de uma tentativa de acompanhar o que foiestabelecido pela Lei 7450 — aprovada pelo Congresso cmdezembro de 85 — e que determinava que as pessoas comsalário de até cinco vezes o valor do salário mínimo nãoreteriam IR na fonte e nem teriam que fazer a declaraçãoanual. Em agosto do ano passado, o presidente Sarneycriou o piso salarial nacional — ao qual está proibidaqualquer indexação — c o salário mínimo de referência,que tem seu valor corrigido em percentuais inferiores, paraservir como indexador.

Com esta alteração, a Receita Federal determinouque o limite de isenção dos assalariados seria de cincomínimos de referência. A diferença, neste mês de março,chega a CZ$ 10 mil, em prejuízo dos contribuintes, já queo salário referência é de CZS 4 mil 248 e o piso, CZS 6 mil240. Para evitar este prejuízo, a proposta da ReceitaFederal é estabelecer um limite em cruzados, equivalente acinco pisos mensais, que seria reajustado todos os mesespor portaria do ministro da Fazenda, para impedir adesvalorização.

As outras duas modificações introduzidas pelo decre-to-lei atendem à proposta apresentada pelos líderes doPMDB e do governo no Congresso, para permitir um

Ministro tem plano para

o

reaparelhamento da Marinha

O ministro da Marinha, Henrique Sabota,pediu ontem o apoio do empresariado para odesenvolvimento de novo plano de rèàparelha-mento da Armada, incluindo a substituição doporta-aviões Minas Gerais por outro mais mo-demo e maior, ao custo estimado de 800milhões de dólares, bem como a construção, noArsenal de Marinha do Rio e Janeiro, dequatro submarinos, inclusive um capaz de rece-ber propulsão nuclear, que estimou em 250milhões de dólares cada um. O ministro foiaplaudido pelos empresários reunidos na co-missão de tecnologia da Federação das Indús-trias do Estado do Rio de Janeiro, presididapor Arthur João Donato, do estaleiro Caneco.

Depois de lembrar a necessidade de con-trole das rotas marítimas, pois o Brasil trans-porta pelo mar 96% da tonelagem do seucomércio exterior, o ministro Sabóia chamouatenção para o fato de somente na bacia deCampos existirem mais de 180 poços de petró-leo, que se distribuem até 80 milhas da costa.Apesar disso — afirmou —. os gastos militarescaíram de 2,3% do PIB em 1955 para 0.5% noano passado. Ele queixou-se de que o orçamen-to do Ministério da Marinha dispõe este ano deapenas CZS 81 bilhões 500 milhões e disse quepara encomendar a estaleiros privados os bar-cos de que necessita tem que recorrer a outrasfontes de recursos, como o Fundo da MarinhaMercante.

Programa nuclear — A partir dodia 17 a usina de enriquecimento de urânio delperó. no Estado de São Paulo, estará prontapara a inauguração, que dependerá da agendado Presidente da República — revelou o minis-tro Sabóia. Sobre u movimento político naregião paulista de Sorocaba, contrário ao iníciodas atividades da usina, ele admitiu que o"acidente radiológico" de Goiás "excitou apopulação contra a energia nuclear", mas ga-rantiu que todas as medidas de segurança estão

Growing Rio Shopping firm is pre-sently looking for a suitably expe-rienced person to develop a charte-ring department for

STEEL PRODUCTS / GENERAL CARGOES

For further information, call 551-9799

AO^RELADQBRASLAMERICAS

ORlENTE-SE¦ VOlHAt DQ..fJMSU ¦Turismo

6

cf//tu/ucaw a adJMia/tm.M r/r crn {rafo

fiam r/icmção /láa/tca, /tf

/a < ^'/j/,

e/ad cm/apcãçffd c/Smàc 1 e

J///fra/c II, ed^ec(a/tja//ad em a/ti>ts/aÁl f/c

GíUma/açãr- r/ f/e fie/w/w c pád.

acordo na votação do pacote. Segundo o secretário dareceita federal, Reinaldo Mustafá, o governo perderácerca de 50 milhões de OTN — cerca de C'Z$ 41 bilhões —com a redução do IR fonte e aumento do limite de isençãopara o adicional trimestral.

As negociações entre o governo e os parlamentares— liderados pelo senador Saldanha Der/.i (PMDB-MS) —permitiram reduzir a carga tributária em valor equivalenteao que haveria se a tabela da declaração deste ano ficasseem 260%. Para isso, a receita vai corrigir a tabela deretenção de fonte em um percentual acima da inflaçãoacumulada no primeiro trimestre — cerca de 61%, esti-mando um índice de 17% para março.

Até quarta — O presidente do Senado, senadorHumberto Luccna, prevê para hoje o fechamento doacordo parlamentar com o Ministério da Fazenda, paraque o pacote fiscal do governo seja votado até a próximaquarta-feira. O ministro da Fazenda, Maílson da Nóbrega,comunicou ao senador, no final da noite de quarta-feira,que o governo aceitava os termos do entendimento firma-do à tarde entre o secretário da Receita Federal, ReinaldoMustafá, os lideres do governo no Congresso e os parla-mentares da Frante de Defesa do Contribuinte.

A comissão formada pelo Congresso para encami-nhar os entendimentos com o governo, composta pelosenador Carlos Chiarelli (PFL-RS), c pelos deputados AfifDomingos (PI.-SP), Francisco Dornelles (PFL-RJ), JoséSerra (PMDB-SP) e César Maia (PDT-SP) — aguardavaainda para a noite de ontem a remessa dos dccrctos-leissubstitutivos, que estavam sendo preparados pela ReceitaFederal. Até hoje à tarde os parlamentares esperam teruma posição definitiva sobre o texto apresentado pelogoverno. "Estando tudo certo poderemos aprovar o pacotena segunda ou na terça-feira", previu Humberto Lucena.

sendo tomadas, apesar da escassez de recursos,que atrasa o programa nucicar aa Marinha.

Tal programa capacita o Brasil a enrique-cer urânio (o ministro Sabóia disse que omercado de urânio enriquecido, dominado porpoucos países, é da ordem de 50 bilhões dedólares/ano) e a desenvolver a tecnologia quepermitirá montar submarinos atômicos."Oprograma custou muito pouco" — afirmou oMinistro, que revelou as quantias gastas atéagora: 40 milhões de dólares no cnriquecimcn-to de urânio c 36 milhões de dólares nodesenvolvimento do submarino. Além da Uni-versidade de São Paulo (USP) a participam doprograma da Marinha mais de 150 empresas.

Quanto ao reaparelhamento da Marinha, oministro Henrique Sabóia disse que falta con-tratar com estaleiros privados nacionais apenasa construção dos barcos de patrulha de maiorporte.

|—i Armadores do tráfego portuário e da— cabotagem estáo reivindicando à Suna-mam reajuste nas tarifas de, respectiva-mente, 40% e 20,43%, a vigorar ainda estemês. Eles estáo preocupados com o textoelaborado pelo Centráo, atribuído ao sena-dor Roberto Campos, para o artigo 209 daConstituição, que trata do transporte marf-timo ao longo da costa, pois temem que acabotagem seja aberta a qualquer empresanacional e, mesmo, estrangeira — segundoSérgio Saiomao, diretor da Associação Bra-sileira dos Armadores de Cabotagem. Osarmadores reuniram-se ontem com o presi-dente da Baltic and Internationa] .MaritlmeCouncil, que tem 800 associados e sede naDinamarca, Helmut Sohmen.

Polícia Federal prende

seis

empresários por fraude fiscal

BKASÍLí A— Seis diretores e sócios de três empresas— uma do Rio e duas de São Paulo, estão presos por até 90dias e outros oito, sendo procurados pela Polícia Federalpor sonegação de Imposto de Renda na Fonte c Impostosobre Produtos Industrializados (IPl). As empresas Trevo-li S/A — Artefatos de Couro e Plásticos, no Rio, Cia Cotia& Kochi Indústria de Papéis, do município de Piedade,(SP) c Smar-Equipamcntos Industriais Ltda.. de Scrtãozi-nho (SP) têm uma dívida de CZS 281,8 milhões com oTesouro. Os bens dos responsáveis e das empresas estáoseqüestrados e as punições só serão suspensas com opagamento da dívida.

A ação destes empresários caracteriza apropriaçãoindébita — punivel com prisão de 90 dias e seqüestro dosbens — porque eles receberam o IPI, embutido no preço-de venda dos produtos, e também descontaram o IR dosalário de seus funcionários, sem recolher ao TesouroNacional. Por isso. o ministro da Fazenda, Maílson daNóbrega, baixou portaria solicitando a prisáo à PolíciaFederal, determinando a indisponibilidade dos bens e obloqueio das contas bancáries dos envolvidos.

A dívida da empresa Trevoli S/A chega a CZS 99milhões 54 mil 936,51, sendo CZS 30 milhões 651 mil760,12 de IPI atrasado desde 1981, em cobrança adminis-trativa, incluindo juros de mora e multa. Dos três diretorese sócios, apenas Josek Szyja Brakarz está preso e os outrosdois, Aron Dawid Brakarc e Erich Hirsch. estáo sendoprocurados pela polícia.

A Cia. Cotia & Kochi deve CZS 26 milhões 528 mil699,94 em IPI atrasado desde janeiro de 1982 — o débito

Brasília — Luctano Andrade

IlKiiKF wH

de janeiro a março daquele ano foi anistiado e o que estáinça é a dívida posterior — e IR retido na fonte de

janeiro a dezembro de 83 ç de março de 1987. Apenas umdos diretores, Vilmar Luiz Antoniolli, foi preso, pois osoutros dois, Renor Lavrati c Virgílio Abraháo, ainda estáosendo procurados.

A Smar-Equipamentos Industriais Ltda. tem oitodiretores com prisáo administrativa decretada e quatroestão presos: Mauro Sponchiado, Carlos Roberto Liboni,Edmundo Rocha Gorini e Edson Savério Benelli. Os

Mustafa: sonegadores serão punidos

demais, José Ércio Zamproni, Paulo Saturnino Lorenzato,José Sílvio Maninelli e Gilmar Matos Caldeira estáo sendoprocurados. A dívida da Smar chega a CZS 155 milhões787 mil 141,83, referente a atrasos de IPI e IR-fonte retidode seus funcionários.

Mais prisões — O secretário da Receita Fede-ral. Reinaldo Mustafa. garantiu que as prisões fazem partede uma nova orientação do governo e que mais diretoresde empresas devem ser presos, se não pagarem suasdívidas de IPI, IR-fonte e Imposto Único sobre Minerais(IUM), os casos previstos na legislação que permitemprisáo administrativa. A Receita tem uma relação de 500empresas devedoras contumazes que estão sujeitas a estaspunições, se não se apresentarem para um acordo quepermita o pagamento dos débitos.

Jornada de 44 horas perturba

empresas que têm três turnos

TOCVA*

A redução da jornada de trabalho de 4S para 44 horassemanais está obrigando as empresas que funcionam emregime ininterrupto de operação a pensarem em altemati-vas para sc adequar à decisão da Assemblcia NacionalConstituinte. O presidente do maior complexo privadosiderúrgico do país, o grupo Gerdau, Jorge GcrdauJohanpeter, só vê duas saídas possíveis: "Deixar detrabalhar em regime integral ou aumentar a automação dafábrica".

Na área estatal da siderurgia, a holding setorialSidcrbrás estuda soluções para o conjunto de usinascontroladas pelo governo, a maioria atravessando umpenoso programa de saneamento financeiro. A maiordelas, a Companhia Siderúrgica Nacional, criou um grupode trabalho interno, que reúne funcionários das áreas deRecursos Humanos c de Produção, para apresentar alter-nativas até o final do mês. A data é significativa, porquemarcará o início das negociações da estatal com o sindicato

Siderurgia recorre

à automaçãoAtingido com os novos encargos sociais aprovados

pela Constituinte — relativos principalmente ao avisoprévio acoplado ao FGTS e à hora extra de 50% — oempresariado da construção civil está disposto a amenizaro custo que isso significa, através da modernização dopróprio setor. Ou seja: profissionalização de seu operaria-do e desenvolvimento tecnológico. Como primeiro passo,a Câmara Brasileira de Indústria da Construção (CBIC)realizará, em cooperação com o Senai, o Io EncontroNacional de Formação Profissional na Indústria da Cons-trução, no próximo dia 18, em Florianópolis.

Um dos diretores do sindicato dos construtores noRio de Janeiro, Antônio Carlos Mendes Gomes, deixatransparecer que a categoria tentará compensar o bruscoencarecimento (a médio prazo) de sua mão-de-obra — atéentão barata e de alta rotatividade — investindo naformação especializada e cm equipamentos. Tudo paraobter um retorno mais rápido c qualitativo no sistema deprodução.

Mas Gomes justifica a pressa súbita do setor em scmodernizar por um outro motivo também. Trata-se daescassez de trabalhadores detectada numa pesquisa reali-zada com 30 médias e grandes empresas no Rio. Por essaamostragem, apesar da indústria de construção civil estaratuando apenas com 60% de sua capacidade de produção,está desfalcada — em função de suas necessidades — emcerca de 11% de operários (de serventes a mestres deobra). Considerando-se que os construtores cariocas ab-sorvem 350 mil trabalhadores, estaria havendo uma fugade 35 mil operários potencialmente necessários na região.

Comissão define

em 30 dias fim ~

do compulsórioSÃO PAULO — Dentro de 30 dias

uma comissão ministerial criada na últi-ma terça-feira pelo Conselho Nacional de 'Energia apresentará ao governo um estu- "do que possibilite a extinção do cmprésrií"'mo compulsório sobre os combustíveis,""institutído em julho de 1986. Na rcuniãb'do CNE — ouc baixou 40 medidas aindanão anunciadas — ficou acertada tambéma elevação do IPI sobre os veículos movi- ...dos a óleo diesel, O objetivo é brecar o . ,consumo desse combustível.

O presidente da Pctrobrás, Ozircs..Silva, insistiu ontem nessa tecla. Ele teme

3ue o país se depare com uma crise de

imensões ainda mais graves do que ochoque de petróleo de 1976. "Estamosvivendo uma situação esdrúxula", expôsele a um auditório formado por empresá-rios do setor de estruturas-metálicas. "OBrasil está vendendo gasolina para ummercado internacional superofertado ccomprando diesel, um produto cobiçado.Nesse pé vamos ter que importar diesel-cm quantidades que não existem no mer-cado internacional", alertou.

Uma interrupção do óleo diesel afe-:taria o país por todos os lados. Interrom- *peria praticamente o transporte coletivo,de mercadorias, o funcionamento indus-trial e devido ao preço elevado teriareflexos também no nível inflacionário.

Se quanto ao diesel a situação estádifícil, em relação a exploração dç petró- .leo as notícias são alvissareiras. E possí-vel que as perfurações feitas pela Petro-bras a sudoeste do campo de Marliin, naBacia de Campos (RJ), tenham atingidoum novo campo — e não apenas detecta-do uma extensão de Marlim. "Tocamosem um campo que pode ter mais de 3bilhões de barris de reservas", exaltou.Em relação ás prospecções feitas na ilhade Marajó, Ozires lastimou qui; não sepossa saudar uma nova descoberta, pelomenos por enquanto. "O que existi- é apossibilidade de haver um importantecampo de hidrocarbonctos", explicou.Nessa área as perfurações começam dia20 e serão feitas pela Texaco.

Na palestra com os empresários, opresidente da Pctrobrás deixou claro queuma das principais dores de cabeça daempresa está no programa do álcool."São CZS 1 bilhão 660 milhões de prejuí-zo mensal", lamentou. "A cada consumi-dor a Pctrobrás dá um bônus de CZS 2,74por litro de álcool", informou. SegundoOzircs Silva, a empresa estatal vende oálcool pelo mesmo preço que paga aosusineiros: CZS 24,10.

Remédios terão

novo preço na

segunda-feira

O Conselho Interministerial de Pre-ços (CIP) autorizou novos reajustes parao leite cm pó (11,02%), para os defensi-vos agrícolas (16,50%), para os sabonetes(16,50%), para as motocicletas da marcaHonda até 125 cilindradas (16,44%). Ocobre sofreu aumento de 23,5% a partirde hoje c segunda-feira, os mcdicamcn-tos serão reajustados em 15% com a--publicação no Diário Oficiai da União de ¦portaria da Secretaria Especial de Admi- •nistração de Preços (Seap).

O novo preço do leite em pó para oconsumidor ainda dependerá de autoriza-çáo da Sunab para ser determinado, va-lendo o aumento a partir de hoje somente .para a indústria. Os sabonetes, no entan- .to, já deverão estar mais caros esta semar,na.

dos metalúrgicos do dissídio coletivo a 1" de maio."Poderemos acertar com o sindicato um cronograma deimplantação gradual da jornada de 44 horas, conforme ossetores e de acordo com a complexidade do equipamentooperado", acredita o chefe da Assessoria de Administra-çáo de Pessoal da CSN, Luiz Xavier.

As siderúrgicas trabalham atualmente com quatroturnos de operários (a jornada de oito horas diárias écumprida por três equipes, ficando uma quarta turma cmrepouso), o que significa que reduzir a jornada para seishoras diárias representa contratar um quinto turno. NaCSN, deverão ser contratados mais 2 mil 700 trabalhado-res, aumentando os salários em CZS 70 milhões mensaisnuma folha que beira à casa de CZS 700 milhões ao mêspara 11 mil operários cm regime ininterrupto na fábrica.As seis empresas do grupo Gerdau empregam hoje 10 milpessoas, e o aumento do contingente em mais 2 mil 500empregados representará um crescimento de 30% noscustos diretos das firmas.

Empresário acha

medidas viáveis -SÁO PAULO — O pensa-mento dos empresários que sus-

tentam que os direitos sociaisaprovados nos últimos dias pelaConstituinte irão inviabilizar o ca-pitalismo no Brasil é no mínimoexagerado. Para o diretor do De-parlamento de Controle-Financci-ro da Federação das Indústrias doEstado de São Paulo (Fiesp), RuyMartins Altenfelder, que cm no-me da Confederação Nacional dasIndústrias (CNI) acompanha ostrabalhos da Constituinte, "essasmedidas serão absorvidas gradati-vãmente pelas indústrias".

Ele sc refere à multa de 40%sobre o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS)em caso de demissão imotivada, ao pagamento das horasextras com um acréscimo de no mínimo 50%, à jornada de6 horas para turnos ininterruptos, â licença de 120 diaspara a gestante após o parto e de 8 dias para o pai.

De acordo com Altenfelder, a aprovação de medidasque alterem as relações de trabalho nas empresas semprecausa desconforto e resistência. Foi assim quando seaprovou a concessão de "um mês. de férias por ano e opagamento do 13° salário, disse. Embora esses dois pontosfaçam parte da legislação ordinária, e não da Constituição,também naciuela época "dizia-se que as indústrias nãoagüentariam '.

Esse mesmo argumento é hoje lançado por diversosempresários contra o que está sendo aprovado. FeresAbuianra, diretor adjunto do departamento de Economiada Fiesp, desaprova as medidas.

Itenfeldèn

Benedetti — O magnata italianoCario de Benedetti pediu permissão àcomissão de valores mobiliários belgapara estender sua oferta pública de com- '

pra de ações da Société Générale de'Belgique (SGB), maior hoidingào país, á7% das ações. Na semana passada, DeBenedetti, que desde janeiro tenta assu-mir o controle acionário da SGB — ele jápossui 47% —, dobrou o preço queoferece por novas ações da Société, pois,com a elevação dos papéis da holding naBolsa de Bruxelas, sua primeira ofertafeita em janeiro acabou ficando abaixo dacotação de mercado.Uruguai — O governo uruguaio e.o comitê assessor que representa os 100bancos credores do país assinam hoje, cmNova Iorque, um acordo de refinancia-mento de USS 1,8 bilhão da dívida demédio e longo prazo do país contraída epor contrair entre Io de janeiro de 1985 e31 de dezembro de 1991. O Uruguaipagará juros de 0,875 ponto sobre a Liborc terá até o ano 2004 para saldar seuscompromissos. Como parte do acordo,hoje o governo uruguaio fará um desem-bolso de USS 24 milhões e sc compromc-terá a respeitar as orientações do FundoMonetário Internacional.Bird — O Conselho Executivo doBanco Mundial (Bird) ratificou um au-mento de USS 75 bilhões no capital dainstituição até princípios de 1990, o quesignifica quase que o dobro dos recursosatuais em seus cofres. O capital do BancoMundial determina diretamente o nívelde seus empréstimos e, com a meta dechegar a USS 171 bilhões cm dois anos, oórgão terá maior facilidade para ajudaros países endividados a ficarem solventes.. -Desde 1980 que o capital do Bird perma-necia inalterado. f» ó

Bolívia — A Bolívia poderá re-comprar, por apenas 10% do preço origi-nal. USS 500 milhões de sua dívida exter-na com bancos privados, anunciou oministro das Relações Exteriores, Guil-lermo Bedregal. A dívida boliviana comos bancos comerciais é de USS 670 mi-lhões, enquanto a dívida total do paíscom o exterior ultrapassa os USS 5 bi-lhões. De acordo com o ministro dasFinanças, Juan Cariaga, o restante dosdébitos com os bancos privados que nàoforem recomprados poderá ser refinan-ciado ou convertido cm bônus ou capitalde risco, dependendo de negociaçõescom os credores.

•' iSlBliP' rrr mm

ENERJ

JORNAL DO BRASIL Economia sexta-feira, 4/3/88 ? 1° caderno ? 15

Combustíveis sobem na próxima

semana

O governo está preparando um novoaumento dos combustíveis, que deveráser anunciado na semana que vem, pro-vavòlmente entre os dias 8 e 10 de março,30 dias após o último reajuste (8 defevereiro). Na melhor das hipóteses, paraos consumidores, a divulgação dos novospreços do álcool, gasolina, diesel e gás deDotijâo será efetivada até dia 25 de mar-ço. uma sexta-feira.

. O reajuste deverá ficar próximo doíndice de inflação verificado cm fevereiropelo IBGE — 17,96% — segundo infor-mou uma fonte do setor de petróleo, apósesclarecer que há uma corrente no gover-no -que defende aumentos de 45 em 45dias, para não pressionar mais a inflação.Se'o aumento sair na semana oue vem, ocritério adotado será o de 30 dias.

Caso a elevação dos preços fique, defato, na faixa de 17,9% — existem pro-postas que variam de 14% a 18% — olitro de álcool passaria a custar CZ$ 42.79— atualmente custa CZ$ 36,30. A gasoli-na,subiria dos atuais CZ$ 55,30 para CZ$65,19 e o óleo diesel passaria de CZS

24,30 para CZ$ 28,66. O gás de botijSoiria para CZ$ 316,13 (hoje está em CZ$268).

Com o aumento os proprietários deveículos gastarão cm media para encherum tanque de 50 litros CZ$ 2 mil 139, se ocarro for movido a álcool, ou CZ$ 3 mil260 se for a gasolina. Isso considerandoque o aumento dos preços seja uniforme,sem diferenciação aos percentuais.

Há uma expectativa entre técnicos daPetrobrás que o óleo diesel, muito subsi-diado c que custa 40% do preço dagasolina, tenha um aumento maior, redu-zindo a diferença para a gasolina. Estasemana a CNE — Comissão Nacional deEnergia recomendou uma redução noconsumo desse combustível, através deuma maior taxação dos veículos movidosa óleo diesel.

Outro fator que poderá influir noaumento dos derivados de petróleo é adiscussão a respeito do piso salarial dosfrentistas de postos, que pedem, além doaumento, uma reposição salarial de 65%,

Ex-presidente do Banerj

vai responder a inquérito

Marcelo Auler

, Por ter autorizado empréstimos à empresaGM Administradora dc Bens Ltda., no valorde,CZS 8 milhões (que corrigidos hoje equiva-lem a mais de CZS 60 milhões), o ex-presidente do Banerj, Carlos Augusto Rodri-guos de Carvalho, responderá a inquéritopolicial. O pedido de abertura do inquérito foifeito pela Comissão Especial nomeada pelogovernador Moreira Franco para apurar asresponsabilidades pelas irregularidades come-tidas no Banerj. O relatório assinado pelopresidente da comissão, Olavo Tostes Filho,desembargador aposentado, está nas mãos doprocurador-geral do estado. Santos Neves.

Os empréstimos, segundo o relatório, fo-ram feitos apesar de todos os pareceres técni-cos contrários. Carlos Augusto, segundo acomissão de inquérito, autorizou-os pessoal-mente, recomendando a liberação dos créditosao'gerente da agência Regente Feijó. Asoperações entre o Banerj e a GM Administra-dora de Bens tiveram início em janeiro de1985, sendo que na última os CZS 8 milhõesforam liberados em dezembro de 1986, mêsem que Carlos Augusto deixou o banco. Comos CZS 8 milhões, a GM saldou o débitoanterior que era de CZS 1 milhão 600 mil.

A GM. segundo o relatório, é de proprie-dade de Maria da Glória Doutel Casardo quetinha como procurador Paulo Sérgio Ribeiro,filho do ex-deputado pelo PDT Paulo Ribeiro,na época presidente da Assembléia Lcgislati-va. Paulo Ribeiro é atualmente conselheiro doTribunal de Contas do estado.

No primeiro pedido de empréstimo, feitoem janeiro de 1985, no valor de 81 milhões decruzeiros, a ficha cadastral da principal sóciada GM e de seu procurador indicava queambos tiveram títulos protestados, estavamincursos na Circular 559 do Banco Central eque a GM era subsidiária da Ápice Adminis-tração de Bens — também de propriedade deMaria da Glória — que anteriormente sechamava Camping Angra dos Reis Ltda., da.qua! um dos sócios havia faiido.

No empréstimo feito cm dezembro dc1986, a GM apiescntou como garantia duasduplicatas no valor de CZS 8 milhões cadauma, expedidas contra a Saelpa — Sociedade"Anônima de Eletrificação da Paraíba. Asnotas referiam-se à segunda etapa de umserviço de expansão elétrica no interior daParaíba, cuja primeira etapa tinha sido feitapor uma fipna de São Paulo. Foi desta firmaque a GM comprou o direito de realizar asegunda etapa.

Só que a GM era uma firma de representa-ções, sem qualquer experiência anterior emserviços de eletrificação. As duplicatas, porsua vez, conforme constava do contrato assina-do entre a GM c a Saelpa, só teriam validadecontra a execução do serviço. Segundo orelatório da Comissão Especial de Inquérito,Carlos Augusto autorizou o empréstimo refe-rindo-se aos serviços na Paraíba como "efeti-vãmente prestados". Posteriormente, em novodespacho, recomendou "verificar a execuçãodos serviços". As duas promissórias, emitidas45 dias antes do levantamento do novo em-préstimo da GM no Banerj, nunca foramresgatadas porque o serviço nunca foi en-tregue.

Maílson vai sugerir

ao CIP liberação dos

preços de automóveisBRASÍLIA — O ministro da Fazenda, Maílson da Nóbrc-

ga, vai levar á reunião do conselho de ministros do CIP, nopróximo dia 9, a proposta dc liberação dos preços dos automó-veis, informou um ténico do governo ligado à arca de abasteci-mento. A escolha da oportunidade obedece a critérios políticos,dc forma a conferir respaldo dos titulares dos ministérios doPlanejamento, Indústria e do Comércio e Agricultura à medida.

A já anunciada presença na reunião do procurador-geralda Fazenda, Cid Hieráclito, tem por objetivo demonstrar quenas atuais condições de mercado — de pouca demanda e grandevariedade dc modelos dc veículos — não há tendência para aprática de reajustes cartelizados, informou a fonte. Dc qualquerforma, ao governo ficará resguardado o poder dc intervir nomercado caso ocorram abusos.

Em entrevista coletiva realizada semana passada, o titularda secretaria Especial de Administração dc Preços (SEAP),Edgar Abreu Cardoso, afirmou que a liberação só seria possíveldepois de resolvido o impasse judicial com a holding Autolati-na, que reúne as montadoras Ford c Volkswagen. Porém, umdos participantes do encontro da última sexta-feira, entre oministro da Fazenda e o presidente da Autolatina, WolfgangSaucr, informou que ambos chegaram aos termos básicos de umacordo, ainda não revelados.

Dc qualquer forma, para não se ver surpreendido, aProcuradoria da Fazenda já prepara um memorando cm respos-ta aos argumentos apresentados pela Autolatina no processojudicial cm curso no Tribunal Federal dc Recursos. O julgamen-to do ministro Costa Leite, do TFR, está marcado para opróximo dia 10. Na reunião do Conselho Ministerial do CIP,fora dc operação desde 1985, será discutido também umconjunto de regras para balizar a liberação dc outros preçoscipados. Estes critérios serão definidos de acordo com acompetitividade dc cada setor e com a disseminação de fabri-cantes.

No caso dos automóveis, um dos argumentos que Maílsonusará será o último reajuste, concedido anteontem. Pela siste.-mática vigente, apesar dos protestos do secretário da SEAP, oaumento foi definido cm 23,9%. As montadoras, no entanto,"anunciaram

que praticarão reajustes inferiores a este percen-tual. A General Motors, por exemplo, dcfiniu-sc por 19%.

Anfavea reclama dedefasagem cambial

SÃO PAULO — A indústria automobilística está rccla-mando dc uma defasagem cambial da ordem de 30% em suasexportações. Dc acordo com o presidente da AssociaçãoNacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea),André Becr, a defasagem não é a mesma para todas as linhas deveículos, há maiores e menores, mas na média fica em 30%. Eledisse que o setor está estudando, junto ao governo, umafórmula para reduzir esse diferencial, adiantando que "não seránenhuma máxi".

Segundo ele, a defasagem é anterior ao Plano Cruzado,não tendo sido eliminada com a máxi dc quase 9% dada pelo ex-ministro Bresser Pereira no ano passado, logo após assumir oministério, nem com as minidesvalorizaçõcs que se seguiram."Isso está trazendo prejuízos nas nossas exportações", disseBeer.

Apesar desse alegado prejuízo, as montadoras não deve-rão fazer alterações nos seus programas de exportação. Este anoestão programadas vendas ao exterior de cerca de 2 bilhões 500milhões de dólares. Apenas nos dois primeiros meses do ano asexportações somaram 416 milhões dc dólares (194 milhões emjaneiro e 222 milhões em fevereiro), em comparação com 245milhões nos dois primeiros meses de 1987 (99 milhões emjaneiro e 146 milhões em fevereiro). As exportações totais de1987 somaram 2 bilhões 700 milhões de dólares.

Ministério das Comunicações^=||embrajel

Empresa do SISTEMATELEBRASAVISO DE LICITAÇÃO

SELEÇÃO RESTRITA NSDPE-001/881. A Empresa Brasileira de Telecomunicações S/A -EMBRATEL, comunica aos interessados que realizará Sele-

çáo Restrita para o fornecimento de 20 (vinte) transceptoresmóveis VHF (marítimos) com microfone de mão com tecla deAPF incorporada e 20 (vinte) manuais tócnico-operacionais,rios termos do Regulamento de Licitações e Contratos dasEmpresas do Sistema TELEBRÁS, publicado no Diário Oficialda União, Seção 1 - páginas 15.339/40 em 21.09.87.2. Data da realização: 08.04.88, às 14:00 hs., no Departa-mento de Projetos Especiais (DPE) da EMBRATEL.3. Condição de Participação: estar cadastrada na EMBRA-TEL4. O Edital estará á disposição dos interessados a partir de07.03.88 e até 11.03.88, à Rua da Conceição, n8 69, 24° an-dar, sala 2401, Centro, Rio de Janeiro/RJ.-EMBRATEL-

v DEPARTAMENTO DE PROJETOS ESPECIAIS

FÍH

H VOLTA.

11

CINEMA NO B

JORNAL DO BRASIL

JUÍZO DE DIREITO DA 41a VARA CÍVELEdital — com prazo de vinte dias para ciência da penhora,na forma abaixo.,O DOUTOR JOSÉ AFFONSO RONDEAU, Juiz de Direitoda 41' Vara Civel do Rio de Janeiro, capital do Estado doRio de Janeiro, FAZ SABER aos que o presente Editalvirem ou dele conhecimento tiverem, que por este Juízose processam os autos da execução movida por COM PA-NHIA SIDERÚRGICA NACIONAL contra J. TORQUATOCOMÉRCIO E INDÚSTRIA S.A. e, como consta dos autosque a requerida se encontra em lugar incerto e não sabido,é passado o presente para que a mesma fique intimada daConvolação em Penhora do arresto efetuado sobre oprédio situado na Praia do Caju, n° 547, respectivo terrenoe suas benfeitorias, servidões. Ciente a intimanda: queeste Juízo tem sede na Av. Erasmo Braga, n° 115, sala202-D, 2° andar e que o prazo para apresentação deEmbargos é de dez dias contados do término do assinadopara o presente estando o processo tombado sob o n°6875. Este Edital será publicado pela imprensa e afixado nolugar de Costume. Dado e passado nesta cidade do Rio deJaneiro em 29 de fevereiro de 1988, Eu. Clinger Barbosade Lima, Tec. Judiciário Juramentado o datilografei. E eu,José Júlio Mourâo Guedes, Escrivão, subscrevo, (a) JoséAffonso Rondeau, Juiz de Direito.

|Para sua

segurança

¦isque

1296-5122O PABX da Sucursal-Rio

H da Sul América, na Rua daAlfândega n? 41 mudoude 292-5122 para 296-5122.

Segure este número.

=====

^ : - : - ¦ : : ' : ¦

GOVERNO DEMOCRÁTICO

COMPANHIA DE ENGENHARIA RURALDA BAHIA — CERB

AVISO CONCORRÊNCIA PÚBLICA N° 01/88Á'fcompanhia de Engenharia Rural da Bahia — CERB, com sede à Av.Luiz Viana Filho s/n°. Centro Administrativo da Bahia, prédio da Secreta-ria, do Saneamento o Desenvolvimento Urbano, torna público, paraconhecimento do quantos possa interessar, que lará realizar licitação porConcorrência Pública rio dia 23 do março do 1988 às 10:00 horas, paraaquisição de conjuntos motobombas.Esclarecemos que o referido Edital encontra-se à disposição dosinteressados na GERSUP — Gerência de Suprimentos, no prédio anexoda CERB, onde poderão ser fornecidos maiores esclarecimentos.

. Salvador, 01 de março de 1988José Afonso Baltazar da SilveiraDIRETORIA

BANCO DO NORDESTE

DO BRASIL S. A.

ASSEMBLÉIAS GERAIS ORDINÁRIAE EXTRAORDINÁRIA

EDITAL DE 1 .a CONVOCAÇÃOFicam os senhores acionistas convocados a comparecer às As-

sembléias Gerais Ordinária e Extraordinária a serem realizadas nodia 22 de março de 1988, às 16:30 horas, no Auditório de sua Se-de Social, à Praça Murillo Borges, 01, 5.° andar, nesta Capital.

A Assembléia Geral Ordinária deliberará sobre:- Relatório da Diretoria — Balanço — Demonstrações Finan-

ceiras — Parecer do Conselho Fiscal, relativos ao exercíciode 1987;

II - Distribuição dos Resultados do exercício de 1987;III - Correção Monetária do Capital Social, nos termos do artigo

5.°, Parágrafo Único da Lei 6.404/76, combinado com o arti-go 7.° do Estatuto Social;

IV - Fixação de Verbas para o exercício de 1988;- Eleição de membros do Conselho de Administração;

VI - Eleição do Conselho Fiscal;VII - Outros assuntos de interesse social;

A Assembléia Geral Extraordinária deliberará sobre:- Desdobramento das ações componentes do capital social, na

proporção de 4 (quatro) para cada 1 (uma) possuída, com aalteração do artigo 7.° do Estatuto Social;

II - Fixação de prazo final para os acionistas realizarem compo-sição de frações de ações;

III - Destinação de recursos do Banco para constituição do Fun-do de Desenvolvimento Regional (FDR); e

IV - Outros assuntos de interesse social.

Fortaleza-CE., 19 de fevereiro de 1988

Pelo Conselho de Administração

JOSÉ PEREIRA E SILVAPresidente

SECRETARIA DOS RECURSOS HÍDRICOS E IRRIGÁCAOHI NOUASaoSg"do BHGOOLM1AS NAJ KXiAS W VMCXtt HI

Ministério das Minas e Energia

Eleírobrás vCentrais Elétricas Brasileiras SACOMPANHIA ABERTA CQC-00001180/0001-26

ATA DA SEPTUAGÉSIMA ASSEMBLÉIA GERALEXTRAORDINÁRIA DA CENTRAIS ELÉTRICAS

BRASILEIRAS S.A. - ELETROBRÁSAos 21 (vinte e um) dias do mês de janolro de mil novecentos o oitenta o oito, às quin-ze horas, em segunda convocação, na sedo da Empresa, no Setor de Autarquias Norte,Ru8 Dois, Edifício da PETROBRÁS, quarto andar, em Brasília, Distrito Fedoral, proson-tes os representantes dos acionistas dotontores do ações ordinárias com direito a voto,em número suflclonto para a Instalação dq assembléia, conforme foi apurado na folha47 do Livro do Presença n5 2, roallzou-se a Septuagéslma Assembléia Geral Extraordi-nárla da Contrals Elétricas Brasileiras S.A.-ELETROBRÁS, Companhia Aberta, Inscritano Cadastro Geral de Contribuintes sob o n9 00001180/0001-26. Tendo om vista a au-sêncla do Presidonto da Emprosa, assumiu a presidência dos trabalhos, conforme odisposto no Artigo 35 do Estatuto da Emprosa, como substituto, o Dlrotor PAULO PRO-COPIAK DE AGUIAR, convidando a mim, JOSÉ ALBERTO DE HASSELMANN RABEL-LO, Consultor Jurídico Geral da ELETROBRÁS e acionista da Empresa, para Secretário,nos termos do mesmo artigo do Estatuto. Constituída a Mesa, o Presidente declarouinstalada a Assembléia Geral Extraordinária o comunicou que esta fora regularmenteconvocada em primeira convocação conforma anúncios publicados nos seguintes õr-gãos: Diário Oficial da União, O Globo, Jornal do Brasil, O Estado do São Paulo, Ga-zeta Morcantll, Correio Brazillenso, Jornal do Brasília e outros nos dias 30 o 31 do ou-tubro de 01, 03 o 04 de novombro do 1987 e, em sogunda convocação, nos dias 13, 14 o15 do mãs de janeiro de 1988, nos mesmos jornais e no Diário Oficial da União, anún-cios ossos do seguinte teor:"MINISTÉRIO DAS MINAS E ENERGIA - Centrais ElétricasBrasileiras S.A. - ELETROBRÁS - (Companhia Aberta) C.G.C. n? 00001180/0001-26 -EDITAL DE CONVOCAÇÃO - Assembléia Geral Extraordinária - Sogunda Convocação.Ficam convidados os Senhores Acionistas a se rounlrem om Assembléia Geral Extraor-dlnárla, no dia 21 de janolro do 1988, às 15 horas, na sudo da Companhia, no Setor deAutarquias Norte, Rua Dois, Edifício da PETROBRÁS - 4- andar, om Brasília, DistritoFedoral, a fim do deliberarem sobro os seguintes assuntos: 1. aumento do capital socialda ELETROBRÁS DE Cz$ 8a071.586.204,27 para CzS 149.126.001.412,03 por subscriçãoparticular, no montante do CzS 61.054.415,207,76, com a emissão de 16.070.673 ações,ordinárias e preferenciais "B", ao preço de emissão do CzS 3.799,12 por ação, observa-da a proporcionalidade entro as espécios, assogurando-se aos acionistas, conformo oquadro acionário na data da Assembléia, o direito de preferência para subscrição; 2. fi-xação do prazo para o oxerclcio do direito do preferência na subscrição e estabeleci-mento do prazo para integrallzação do capital. Brasília, 11 de janeiro de 1988. (a) MA-RIO PENNA BHERING-Presldente do Conselho de Administração". Em seguida, o Prc-sidento determinou a mim, Secretário, que procedosso à leitura da proposta do Conse-lho de Administração ò Assembléia Geral, aprovada pela Deliberação n- 116/87 e oParecer do Conselho Fiscal, o que foi feito. É o seguinte o teor da proposta: "PROPOS-TA À 705 ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA DOS ACIONISTAS DA ELETROBRÁS -DO: Consolho do Administração. Á: 70; Assembléia Geral Extraordinária de 21.01.88.Assunto: Aumento de capital social da ELETROBRÁS. 70? Assembléia Geral Extraordi-nária. Sonhores Acionistas. Tendo om vista que, da Exposição de Motivos n? 008/87, do14.01.87, aprovada pelo Excelentíssimo Senhor Presidente da República, relativa à revi-são e avaliação preliminar dos resultados do Plano de Recuperação do Setor de Ener-gia Elétrica-PRS, para o exercício de 1986, e elaboração da programação para1987/1990, constam aportes de capital om 1987 oriundos do Empréstimo Programa doBanco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento-BIRD e de recursos do Fun-do Nacional de Desenvolvimento-FND; considerando que o Conselho de Orientação doFundo Nacional de Desenvolvimento-FND, através da emissão do voto FND n? 25, de03.09.87, aprovou as condições básicas para a capitalização dos recursos transferidos àELETROBRÁS, bem como a previsão de que as liberações do FND para a ELETROBRÁS no exer-eleio do 1987 poderão atingir o montante de CzS 45 bilhões, o capital da ELETROBRÁSserá aumentado em até CzS 61 bilhões, mediante o aporte dos seguintes recursos:CzS bilhões - Recursos liberados pelo FND até 30.09.87, acrescidos das parcelas a libe-rar até 31.12.87: 45,0 - Recursos adiantados pelo BNDES nos termos dos Decretos-Leisn?s 1961/82 e 2009/83: 5,0 - Dividendos de exercícios anteriores: 11,0 - TOTAL: 61,0;considerando que, dentre os recursos a liberar pelo FND até 31.12.87, está prevista aparcela de CzS 11 bilhões destinada a concessionárias estaduais, a ELETROBRÁS assu-me o compromisso de transferir-lhes tais recursos, através de participação acionária,tão logo equacionados os inadimplementos existentes destas empresas; considerandoque o preço de emissão das ações deve atender aos parâmetros estabelecidos pelo arti-go 170 da Lei n? 6.404/76, sendo recomendável, a exemplo do critério adotado nos de-mais aumentos de capital realizados na Empresa, a utilização do valor patrimonial daação na data do último balanço (no caso, 30.06.87), ou seja CzS 3.799,12 por ação; con-siderando, finalmente, que, de acordo com o valor fixado para esse aumento de capitalo com o preço estabelecido na base do valor patrimonial, será necessária a emissão de16.070,673 ações, admitida a participação de acionistas minoritários que porventuraexerçam seu direito de subscrição, o Conselho de Administração vem submeter â deci-são dessa 70* Assembléia Geral Extraordinária dos Acionistas da ELETROBRÁS pro-posta de elevação do capital social desta Empresa nos seguintes termos: 1. o aumentocapital social da ELETROBRÁS, por subscrição particular, será de CzS88.071.586.204,27 paro CzS 149.126.001.412,03, com a emissão conseqüente de16.070.673 ações ordinárias e preferenciais classe "B", nominativas ao preço de CzS3.799,12 por ação; 2. o prazo para o exercício do direito de preferência será de 30 dias,a contar da data da assembléia em questão; 3. o valor da subscrição correspondenteaos acionistas minoritários que não venham a exercer o direito de preferência dentrodo prazo, fixado pela 70* Assembléia Geral Extraordinária, será exercido pela UniãoFederal; 4, em razão do aumento proposto, deverá ser alterado em Assembléia homo-logatórla o artigo 6? do Estatuto Social da ELETROBRÁS, e 5. deverá ser fixado pelaAssembléia Geral de Acionistas que homologar o aumento de capital em causa o prazopara a entrega dos certificados de ações. Rio de Janeiro, 28 de outubro de 1987. (aa)MARIO PENNA BHERING-Presidente; PAULO PROCOPIAK DE AGUIAR-Conselheiro;ANTONIO CARLOS TATIT HOLTZ-Conselheiro; MICHAL GARTENKRAUT-Consolheiro;LIClNIO MARCELO SEABRA-Conselhelro; NEY AMINTHAS DE BARROS BRAGA-Con-selheiro; MANOEL PINTO DE AGUIAR-Consolheiro; IVAN MACEDO MELO-Conse-lheiro." É o seguinte o parecer do Conselho Fiscal: "Os membros do Conselho Fiscalda Centrais Elétricas Brasileiras S.A. - ELETROBRÁS, abaixo assinados, em reuniãorealizada em 28 de outubro de 1987, e após exame da proposta da Diretoria Executivapara aumento do Capital Social, de CzS 88.071.586.204,27 para CzS 149.126.001.412,03,sugerem à Assembléia Geral de Acionistas a sua aprovação e a conseqüente alteraçãodo artigo 6? do Estatuto da ELETROBRÁS. Rio de Janeiro, 28 de outubro de 1987. (aa)IVAN PEREIRA DE OLIVEIRA; JOVIANO NÓBREGA; LUIZ DE VASCONCELOS; ÁLVA-RO MARINHO MARTINEZ; GABRIEL PEREIRA". Feita a leitura, o Presidente submeteuo primeiro item da ordem do dia à apreciação da Assembléia Geral. Solicitando a pala-vra, o representante da União Federal, acionista majoritário, disse que votava pelaaprovação da proposta do Conselho de Administração referente ao aumento do capitalsocial da ELETROBRÁS de CzS 88.071.586.204,27 para CzS 149.126.001.412,03, porsubscrição particular, no montante de CzS 61.054.415.207,76, com a emissão de16.070.673 ações, ordinárias e preferenciais "B", ao preço de emissão de CzS 3.799,12por ação, observada a proporcionalidade entre as espécies, assegurando-se aos acio-nistas, conforme o quadro acionário na data da Assembléia, o direito de preferênciapara subscrição; disse mais o representante da União Federal que esta, no prazo legal,cederia parte de seus direitos de subscrição para que o Fundo Nacional de Desenvolvi-mento-FND possa subscrever os recursos já aportados à ELETROBRÁS sob a forma deadiantamentos e empréstimos e que serão convertidos em capital. Esse voto, contudo,fica condicionado ò publicação do Decreto do Excelentíssimo Senhor Presidente da Re-pública autorizando o aumento do capital social ora proposto. Com a palavra, os de-mais acionistas presentes manifestaram sua concordância com o voto do acionista ma-jorltário. Considerando aprovado pela Assembléia Geral o primeiro item e passando aosegundo item da ordem do dia, o Presidente submeteu o assunto à apreciação da As-sembléia Geral. Com a palavra, o Representante da União Federal disse que votavapela fixação do prazo de 30 dias, a contar da publicação de aviso aos acionistas, para oexercício do direito de preferência de subscrição no referido aumento de capital, e quevotava também no sentido de que a integralização seja realizada no ato da subscrição.Com a palavra, os demais acionistas presentes acompanharam o voto do acionista ma-joritário. Considerando aprovado pela Assembléia Geral o segundo item da ordem dodia, o Presidente disse que, subscritas as ações, deverá ser convocada nova AssembléiaGeral para conhecimento do resultado da subscrição e considerar verificado o aumentodo capital social. Continuando, o Presidente informou e os representantes do capitalsocial com direito a voto manifestaram-se no sentido de que seja fixado, pela Assem-bléia Geral que verificar o aumento do capital social, o prozo para a entrega dos res-pectivos certificados de ações bem como seja alterado na mesma Assembléia homolo-gatória o artigo 6? do Estatuto da Empresa. A seguir, fazendo registrar a presença doConselheiro Fiscal LUIZ DE VASCONCELOS, o Presidente franqueou a palavra a quemdela quisesse fazer uso. Nada mais havendo a tratar e encerrada pelo Presidente a folha47 do Livro de Presença n- 2, a sessão foi suspensa pelo tempo necessário ò lavraturada presente ata no livro próprio, a qual vai assinada pelo Presidente, por todos osacionista presentes e por mim, Secretário, dela se tirando cópia autêntica, datilografa-da, para os fins legais, (aa) PAULO PROCOPIAK DE AGUIAR . Presidente; HÉLIO GILGRACINDO - Representante da União Federal; JORGE EUDES DO LAGO - Represen-tante da Caixa Econômica Federal-CEF; JOSÉ ALBERTO DE HASSELMANN RABELLO -Secretário. Declaramos, na qualidade de Presidente e Secretário da Septuagésima As-sembléia Geral Extraordinária da Empresa, que o texto acima é transcrição integral efiel da ata que consta do 4? Livro de Ata das Assembléias Gerais da Centrais ElétricasBrasileiras S.A.-ELETROBRÁS, a fls. 07 e seguintes. Brasília 21 de janeiro de 1988. (a)PAULO PROCOPIAK DE AGUIAR - Presidente; JOSÉ ALBERTO DE HASSELMANNRABELLO - Secretário. "REGISTRO E ARQUIVAMENTO NA JCDF - Nn 16524 - DATA23.02.88 - JUNTA COMERCIAL DO DISTRITO FEDERAL - CERTIDÃO: CERTIFICO que,por despacho do Presidente da Junta, fica arquivado e registrado sob número e dataestampados mecanicamente, (a) PAULO HENRIQUE GOMES DA CRUZ - Secretário-Geral.

5

IIREITI

JORNAL DO BRASIL Economia sexta-feira, 4/3/88 ? Io caderno ? 15

Carlos Augusto depõe no caso Banerj

Marcelo Auler

Por ter autorizado empréstimos à empresaGM Administradora de Bens Lida., rio valorde CZS 8 milhões (que corrigidos hoje equiva-lem a mais de CZ$ 60 milhões), o ex-presidente do Banerj, Carlos Augusto Rodri-gues de Carvalho, responderá a inquéritopolicial. O pedido de abertura do inquérito foifeito pela Comissão Especial nomeada pelogovernador Moreira Franco para apurar asresponsabilidades pelas irregularidades come-tidas no Banerj. O relatório assinado pelopresidente da comissão, Olavo Tostes Filho,desembargador aposentado, está nas mãos doprocurador-geral do estado, Santos Neves.

Os empréstimos, segundo o relatório, fo-ram feitos apesar de todos os parecerei técni-cos contrários. Carlos Augusto, segundo acomissão de inquérito, autorizou-os pessoal-mente, recomendando a liberação dos créditosao gerente da agencia Regente Feijó. Asoperações entre o Banerj e a GM Administra-dora de Bens tiveram início cm janeiro de1985, sendo que na última os CZ$ 8 milhõesforam liberados em dezembro de 1986, mêsem que Carlos Augusto deixou o banco. Comos CZS 8 milhões, a GM saldou o débitoanterior que era de CZS 1 milhão 60(1 mil.

A GM, segundo o relatório, é de proprie-t|ijdc de Maria da Glória Doutel Casardo quetinha como procurador Paulo Sérgio Ribeiro,.filho do ex-deputado pelo PDT Paulo Ribeiro,na época presidente da Assembléia Legislai!-va. Paulo Ribeiro é atualmente conselheiro doTribunal de Contas do estado.

No primeiro pedido de empréstimo, feitoem janeiro de ll)85, no valor de 81 milhões decruzeiros, a ficha cadastral da principal sóciada GM e de seu procurador indicava queambos tiveram títulos protestados, estavamincursos na Circular 559 do Banco Central eque a GM era subsidiária da Ápice Adminis-tração de Bens — também de propriedade deMaria da Glória — que anteriormente sechamava Camping Angra dos Reis Ltda., daqual um dos sócios havia falido.

No empréstimo feito em dezembro de1986, a GM apresentou como garantia duasduplicatas no valor de CZS 8 milhões cadauma, expedidas contra a Saclpa — SociedadeAnônima de Eletrificação da Paraíba. Asnotas referiam-se à segunda etapa de umserviço de expansão elétrica no interior daParaíba, cuja primeira etapa tinha sido feitapor uma firma de São Paulo. Foi desta firmaque a GM comprou o direito de realizar asegunda etapa.

Só que a GM era uma firma de representa-ções, sem qualquer experiência anterior emserviços de eletrificação. As duplicatas, porsua vez, conforme constava do contrato assina-do entre a GM e a Saeípa, só teriam validadecontra a execução do serviço. Segundo orelatório da Comissão Especial de Inquérito,Carlos Augusto autorizou o empréstimo refe-rindo-sc aos serviços na Paraíba como "efeti-vãmente prestados". Posteriormente, em novodespacho, recomendou "verificar a execuçãodos serviços". As duas promissórias, emitidas45 dias antes do levantamento do novo cm-préstimo da GM no Banerj, nunca foramresgatadas porque o serviço nunca foi cn-tregue.

Maílson vai sugerir

ao CIP liberação dos

preços de automóveis

BRASÍLIA — O ministro da Fazenda, Maflson da Nóbrc-ga, vai levar à reunião do conselho de ministros do CIP, no

Camaçari quebra um tabuSalvador — Haroldo Abrantes, Jornal da Bahia

Carioca se torna

primeira mulher

dirigente no pólo

SALVADOR — O Pólo Petroquímico

de Camaçari chega aos II) anos deoperação quebrando um tabu. com umaempresa admitindo a primeira mulher numcargo de direção: a carioca Angela CristinaMatos lunes, 32 anos, formada em admi-nistraçáo de empresas pela. UniversidadeCatólica do Salvador, dirige as áreas admi-nistrativa, financeira c comercial da Sulfab— Companhia Sulfoquímica da Bahia.

Embora as lideranças empresariais en-fatizem que não existe qualquer preconcei-to com' relação a sexo. por parte dasempresas, as mulheres representam menosde 14rr do total de empregados das 52indústrias que operam no complexo deCamaçari. E. na relação de mats de 200dirigentes, o nome de Angela lunes é oprimeiro a figurar na lista.

Referindo-se, principalmente, aos tra-balhadores. o presidente cm exercício doSindicato da Indústria Petroquímica e Re-sinas Sintéticas da Bahia (Sinper), AdaryOliveira, comenta, ao analisar pesquisaque aponta o predomínio do sexo masculi-no (8fi,i9<-): "Não existe preconceito, masa responsabilidade de cuidar da casa e dosfilhos, que culturalmente tem sito atribuídaás mulheres, torna a opção de trabalhar nopólo pouco atrativa para elas, dada adistância que fica de Salvador, com aconseqüente dificuldade de acompanhar oque está acontecendo na sua casa durante o

• dia."Indicada pelo Econômico —

Ocupando até o ano passado o cargode assistente da gerência administrativa efinanceira da Química da Bahia, Ângelalunes foi indicada para dirigir a Sulfab peloGrupo Econômico, controlador da Meta-

_ cril. que é acionista minoritário da Compa-nhia Sulfoquímica da Bahia. Mas seu nomefoi aceito sem restrições pela Nitrocarbono(que detem 51% do capital votante daempresa) e pela Finep, os outros doisacionistas.

— Isto demonstra a visão arrojada e o

Em ' ¦ ' tit

nk:;.. i'

Angela lanes: visão arrojada.

reconhecimento dos acionistas di! que amulher está capacitada para desempenharcargos de decisão — disse Angela lunes. —Antigamente, era comum haver discrimi-nação contra a mulher. Eu própria, hámuito tempo, ganhava menos do que cole-gas do sexo masculino que tinham o mesmonível que eu. Hoje, ainda ouço falar dediscriminação, mas é raro. Eu, não sintomais. Sou muito bem ateila pela diretoria,gerentes e subordinados. O que vale é oprofissional, sua eficiência, sua garra, cnão o fato de ser mulher ou homem.

Admitida em setembro do ano passadopela Sulfab, Angela lunes tem o titulo degerente financeira, administrativa e comer-ciai, mas, na verdade, exerce função equi-valente à de diretora nas demais empresas,subordinando-se apenas ao gerente geral.Ocorre que, na Sulfab — uma das menoresindústrias do complexo petroquímico — ocronograma é diferente, havendo uma di-retoria apenas para cumprir as formalida-des da lei das sociedades anônimas. Mesmocm termos de gerência, só existe umamulher atuando num cargo desse nível, naPolipropileno.

Ângela lunes náo revela quanto ganha,alegando que seu salário c sigiloso, masrecebe mensalmente cerca de CZS 200 mil,segundo gerentes do pólo. "Ganho razoa-'velmente bem", diz ela.

próximo dia 9, a proposta de liberação dos preços dos automó-veis, informou um ténico do governo ligado à arca de abasteci-mento. A escolha da oportunidade obedece a critérios políticos,de forma a conferir respaldo dos titulares dos ministérios doPlanejamento, Indústria e do Comércio e Agricultura à medida.

 já anunciada presença na reunião do procurador-geralda Fazenda, Cid Hicráclito, tem por objetivo demonstrar quenas atuais condições de mercado — de pouca demanda e grandevariedade dc modelos de veículos — náo há tendência para aprática dc reajustes cartclizados, informou a fonte. Dc qualquerforma, ao governo ficará resguardado o poder de intervir nomercado caso ocorram abusos.

Em entrevista coletiva realizada semana passada, o titularda secretaria Especial de Administração de Preços (SEAP),Edgar Abreu Cardoso, afirmou que a liberação só seria possíveldepois dc resolvido o impasse judicial com a holding Autolati-na, que reúne as montadoras Ford e Volkswagen. Porem, umdos participantes do encontro da última sexta-feira, entre oministro da Fazenda e o presidente da Autolatina, WolfgangSauer, informou que ambos chegaram aos termos básicos de umacordo, ainda náo revelados.

De qualquer forma, para não se ver surpreendido, aProcuradoria da Fazenda já prepara um memorando em respos-ta aos argumentos apresentados pela Autolatina no processojudicial em curso no Tribunal Federal di Recursos. O julgamen-to do ministro Costa Leite, do TFR, está marcado para opróximo dia 10. Na reunião do Conselho Ministerial do CIP,fora de operação desde 1985. será discutido também umconjunto de regras para balizar a liberação dc outros preçoscipados. Estes critérios serão definidos dc. acordo com acompetitividade de cada setor c com a disseminação de fabri-cantes.

No caso dos automóveis, um dos argumentos que Maílsonusará será o último reajuste, concedido anteontem. Pela siste-mática vigente, apesar dos protestos do secretário da SEAP, oaumento foi definido em 23,9%. As montadoras, no entanto,anunciaram que praticarão reajustes inferiores a este pcrcen-tual. A General Motors, por exemplo, dcfiniu:sc por 19%.

Um técnico do Ministério da Fazenda raciocinava antcon-tem que a entrevista de Cardoso — qualificando o reajuste de23,9% como uma "violência contra as leis de mercado" — erauma estratégia eficiente para pressionar as montadoras a adotarum percentual menor, fornecendo os números para o argumen-to do ministro da Fazenda na reunião do conselho do CIP.

Miruslério das Comunicações

^=11EMBRATELE mpresa do SISTE M A TE LE BRÁSAVISO DE LICITAÇÃO

SELEÇÃO RESTRITA N9DPE-001/881. A Empresa Brasileira de Telecomunicações S/A -EM8RATEL, comunica aos interessados que realizará Sele-

çáo Restrita para o fornecimento de 20 (vinte) transceptoresmóveis VHF (marítimos) com microfone de mào com tecla deAPF incorporada e 20 (vinte) manuais tócnico-operacionais.nos termos do Regulamento de Licitações e Contratos dasEmpresas do Sistema TELEBRÁS, publicado no Diário Oficialda União, Seção I - páginas 15.339/40 em 21.09.87.2. Data da realização: 08.04.88, ás 14:00 hs., no Departa-mento de Projetos Especiais (DPE) da EMBRATEL.TEL°ndiÇâ0

de Parl'c'paç^0: estar cadastrada na EMBRA-4. O Edital estará â disposição dos interessados a partir de07.03.88 e até 11.03.88, à Rua da Conceição, n?69, 24® an-dar, sala 2401, Centro, Rio de Janeiro/RJ.-EMBRATEL-

. DEPARTAMENTO DE PROJETOS ESPECIAIS

JUÍZO DE DIREITO DA 41a VARA CÍVELEdital — com prazo de vinte dias para ciência da penhora,na forma abaixo.O DOUTOR JOSÉ AFFONSO RONDEAU, Juiz do Direitoda 41' Vara Civel do Rio de Janeiro, capital do Estado doRio de Janeiro. FAZ SABER aos que o presente Editalvirem ou dele conhecimento tiverem, que por este Juízose processam os autos da execução movida por COMPA-NHIA SIDERÚRGICA NACIONAL contra J. TORQUATOCOMÉRCIO E INDÚSTRIA S.A. e. como consta dos autosque a requerida se encontra em lugar incerto e nào sabido,é passado o presente para que a mesma fique intimada daConvolaçáo em Penhora do arresto efetuado sobre oprédio situado na Praia do Caju. n° 547, respectivo terrenoe suas benfeitorias, servidões. Ciente a intimanda: queeste Juízo tem sede na Av, Erasmo Braga. n° 115. sala202-D, 2° andar e que o prazo para apresentação deEmbargos é de dez dias contados do término do assinadopara o presente estando o processo tombado sob o n°6875. Este Edital será publicado pela imprensa e afixado nolugar de Costume. Dado e passado nesta cidade do Rio deJaneiro em 29 do fevereiro de 1988. Eu. Clmger Barbosade Lima, Tec. Judiciário Juramentado o datilografei E eu,José Júlio Mourão Guedes. Escrivão, subscrevo, (a) JoséAffonso Rondeau, Juiz de Direito.

|Para sua

segurança

¦isque

1296-5122O PABX da Sucursal-Rio

H da Sul América, na Rua daH Alfândega n? 41 mudou

de 292-5122 para 296-5122.H Segure este número.

bzb

BANCO DO NORDESTE

DO BRASIL S.A.

GOVERNO DEMOCRÁTICO

COMPANHIA DE ENGENHARIA RURALDA BAHIA — CERB

AVISO CONCORRÊNCIA PÚBLICA N° 01/88A Companhia de Engenharia Rural da Bahia — CERB. com sedo à AvLuiz Viana Filho s'n°, Centro Administrativo da Bahia, prédio da Secreta-ria do Saneamento o Desenvolvimonlo Urbano, torna público, paraconhecimento de quantos possa interessar, que fará realizar licitação porConcorrência Publica no dia 23 de março do 1988 ás 10 00 horas, paraaquisição do conjuntos motobombasEsclarecemos que o reforido Edital encontra-se à disposição dosinteressados na GERSUP — Gerência de Suprimentos, no prédio anexoda CERB, onde poderão ser lornocidos maiores esclarecimentos

Salvador, 01 do março de 1988Josó Afonso Baltazar da SilveiraDIRETORIASECRETARIA DOS RECURSOS HÍDRICOS E IRRIOAÇAp

ASSEMBLÉIAS GERAIS ORDINÁRIAE EXTRAORDINÁRIA

EDITAL DE 1CONVOCAÇÃOFicam os senhores acionistas convocados a comparecer às As-

sembléias Gerais Ordinária e Extraordinária a serem realizadas nodia 22 de março de 1988, às 16:30 horas, no Auditório de sua Se-de Social, à Praça Murillo Borges, 01, 5.° andar, nesta Capital.

A Assembléia Geral Ordinária deliberará sobre:- Relatório da Diretoria — Balanço — Demonstrações Finan-

ceiras — Parecer do Conselho Fiscal, relativos ao exercíciode 1987;

II - Distribuição dos Resultados do exercício de 1987;III - Correção Monetária do Capital Social, nos termos do artigo

5.°, Parágrafo Único da Lei 6.404/76, combinado com o arti-go 7.° do Estatuto Social;

IV - Fixação de Verbas para o exercício de 1988;- Eleição de membros do Conselho de Administração;

VI - Eleição do Conselho Fiscal;VII - Outros assuntos de interesse social;

A Assembléia Geral Extraordinária deliberará sobre:I - Desdobramento das ações componentes do capital social, na

proporção de 4 (quatro) para cada 1 (uma) possuída, com aalteração do artigo 7.° do Estatuto Social;Fixação de prazo final para os acionistas realizarem compo-sição de frações de ações;Destinação de recursos do Banco para constituição do Fun-do de Desenvolvimento Regional (FDR); eOutros assuntos de interesse social.

II

IV

Fortaleza-CE., 19 de fevereiro de 1988

Pelo Conselho de Administração

JOSÉ PEREIRA E SILVAPresidente now U6 SMGOCWiM HAS BOUAS 01 SMOVt]. MM

Ministério das Minas e Energia ú

Eletrobrás vCentrais Elétricas Brasileiras SACOMPANHIA ABERTA CQC-00001180/0001-26 '

ATA DA SEPTUAGÉSIMA ASSEMBLÉIA GERALEXTRAORDINÁRIA DA CENTRAIS ELÉTRICAS

BRASILEIRAS S.A. - ELETROBRÁSAos 21 (vinto o um) dias do mês de janeiro de mil novocontos e oitenta e oito, ás quln-zo horas, em sogunda convocação, na sede da Emprosa, no Setor de Autarquias Norte,Rua Dois, Edifício da PETROBRÁS, quarto andar, em Brasília, Distrito Foderal, preson-tes os representantes dos acionistas detentores de ações ordinárias com direito a voto, 'em número suficiente para a Instalação da assembléia, conformo foi apurado na folha47 do Livro de Presença n? 2, realizou-se a Septuagéslma Assembléia Geral Extraordl-nárla da Centrais Elétricas Brasileiras S.A.-ELETROBRÁS, Companhia Aberta, Inscritano Cadastro Geral de Contribuintes sob o n' 00001180/0001-26. Tendo em vista a au- .sôncla do Presidente da Emprosa, assumiu a presidência dos trabalhos, conforme odisposto no Artigo 35 do Estatuto da Emprosa, como substituto, o Diretor PAULO PRO-COPIAK DE AGUIAR, convidando a mim, JOSÉ ALBERTO DE HASSELMANN RABEL-LO, Consultor Jurídico Gorai da ELETROBRÁS e acionista da Empresa, para Secretário;nos termos do mesmo artigo do Estatuto. Constituída a Mesa, o Presidente declarouInstalada a Assembléia Geral Extraordinária e comunicou que esta fora regularmenteconvocada em prlmolra convocaçáo conforme anúncios publicados nos seguintes ór-gfios: Diário Oficial da Uniáo, O Globo, Jornal do Brasil, O Estado do São Paulo, Ga-zeta Mercantil, Correio Brazlllenso, Jornal do Brasília e outros nos dias 30 e 31 de ou-tubro de 01, 03 o 04 de novembro do 1987 e, em segunda convocação, nos dias 13, 14 e15 do mfls do janeiro de 1988, nos mesmos jornais e no Diário Oficial da Uniáo, anún-cios ossos do seguinte teor:"MINISTÉRIO DAS MINAS E ENERGIA - Centrais ElétricasBrasileiras S.A. . ELETROBRÁS - (Companhia Aberta) C.G.C. n? 00001180/0001-26 -EDITAL DE CONVOCAÇÃO - Assembléia Geral Extraordinária - Segunda Convocaçáo.Ficam convidados os Senhores Acionistas a se reunirem em Assembléia Geral Extraor-dinária, no dia 21 de janeiro do 1988, às 15 horas, na sode da Companhia, no Setor deAutarquias Norto, Rua Dois, Edifício da PETROBRÁS - 4? andar, em Brasília, DistritoFederal, a fim de deliberarem sobro os seguintes assuntos: 1. aumento do capital social 'da ELETROBRÁS DE Cz$ 88.071.586.204,27 para Cz$ 149.126.001.412,03 por subscriçãoparticular, no montante do Cz$ 61.054.415.207,76, com a emissão de 16.070.673 ações,ordinárias e proforenciais "B", ao preço de emissão do Cz$ 3.799,12 por açáo, observa-da a proporcionalidade entre as espécies, assegursndo-se sos acionistas, conforme oquadro acionário na data da Assembléia, o direito do preferência para subscrição; 2. fi-xaçáo do prazo para o exercício do direito de preferência na subscrição e estabeleci-monto do prazo para integralização do capital. Brasília, 11 de janeiro de 1988. (a) MA-RIO PENNA BHERING-Presidente do Conselho de Administração". Em seguida, o Pre-sldento determinou a mim. Secretário, que procedesse â leitura da proposta do Conse-lho do Administração à Assombléia Geral, aprovada pela Deliboração n? 116/87 e oParecer do Conselho Fiscal, o que foi feito. É o seguinte o teor da proposta: "PROPOS-TA Á 70" ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA DOS ACIONISTAS DA ELETROBRÁS -DO: Conselho de Administração. À: 70" Assembléia Geral Extraordinária de 21.01.S8.Assunto: Aumento de capital social da ELETROBRÁS. 70* Assembléia Geral Extraordi-nária. Senhorer Acionistas. Tendo em vista que, da Exposição de Motivos n? 008/87, de14.01.87, aprovada pelo Excelentíssimo Senhor Presidente da Ropública, relativa à revi-são o avaliação preliminar dos resultados do Plano do Recuperação do Setor de Ener-gia Elétrica-PRS, para o exercício de 1986, e elaboração da programação para1987/1990, constam aportes de capital em 1987 oriundos do Empréstimo Programa doBanco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento-BIRD e de recursos do Fun-do Nacional de Desenvolvimento-FND: considerando que o Conselho de Orientação dóFundo Nacional de Desenvolvimento-FND, através da emissão do voto FND n? 25, de03.09.87, aprovou as condiçõos básicas para a capitalização dos recursos transferidos âELETROBRÁS, bom como a previsão de que as liberações do FND para a ELETROBRÁS no exer-eteio de 1987 poderão atingir o montante de CzS 45 bilhões, o capital da ELETROBRÁSserá aumentado em até CzS 61 bilhões, mediante o aporte dos seguintes recursos:CzS bilhões - Recursos liberados pelo FND até 30.09.87, acrescidos das parcelas a libe-rar até 31.12.87: 45,0 - Recursos adiantados pelo BNDES nos termos dos Decretos-Loisn-s 1961/82 e 2009/83: 5,0 - Dividendos de exercícios anteriores: 11,0 - TOTAL: 61,0:considerando que, dentro os recursos a liberar pelo FND até 31.12.87, está prevista aparcela de CzS 11 bilhões destinada a concessionárias estaduais, a ELETROBRÁS assu-me o compromisso de transferir-lhes tais recursos, através de participação acionária,tão logo equacionados os inadimplementos existentes destas empresas: considerandoque o preço de emissão das ações deve atender aos parâmetros estabelecidos pelo arti--go 170 da Lei n? 6.404/76, sendo recomendável, a exemplo do critério adotado nos de-mais aumentos de capital realizados na Empresa, a utilização do valor patrimonial daação na data do último balanço (no caso, 30.06.87), ou seja CzS 3.799,12 por ação: con-siderando, finalmente, que, de acordo com o valor fixado para esse aumento de capitale com o preço estabelecido na base do valor patrimonial, será necessária a emissáo de16,070.673 ações, admitida a participação de acionistas minoritários que porventuraexerçam seu direito de subscrição, o Conselho de Administração vem submeterá decl-são dessa 70* Assembléia Geral Extraordinária dos Acionistas da ELETROBRÁS pro-posta de elevação do capital social desta Empresa nos seguintes termos: 1. o aumentocapital social da ELETROBRÁS, por subscrição particular, será do CzS88.071.586.204,27 para CzS 149.126.001.412,03, com a emissão conseqüente de16.070.673 ações ordinárias e preferenciais classe "B", nominativas ao preço de CzS3.799,12 por ação: 2. o prazo para o exercício do direito de preferência será de 30 dias,a contar da data da assembléia em questão; 3, o valor da subscrição correspondenteaos acionistas minoritários que não venham a exercer o direito de preferência dentrodo prazo, fixado pela 70* Assembléia Geral Extraordinária, será exercido pela UniãoFederal; 4. em razão do aumento proposto, deverá ser alterado em Assembléia homo-logatória o artigo 6^ do Estatuto Social da ELETROBRÁS, e 5. deverá ser fixado pelaAssembléia Geral de Acionistas que homologar o aumento de capital em causa o prazopara a entrega dos certificados de ações. Rio de Janeiro, 28 de outubro de 1987. (aa)MARIO PENNA BHERING-Presidento: PAULO PROCOPIAK DE AGUIAR-Conselheiro;ANTONIO CARLOS TATIT HOLTZ-Conselhelro; MICHAL GARTENKRAUT-Conselheiro;LICÍNIO MARCELO SEABRA-Conselhelro: NEY AMINTHAS DE BARROS BRAGA-Con-selheiro; MANOEL fINTO DE AGUIAR-Conselheiro; IVAN MACEDO MELO-Conse-lheiro." É o seguinte o parecer do Conselho Fiscal: "Os membros do Conselho Fiscalda Centrais Elétricas Brasileiras S.A. - ELETROBRÁS, abaixo assinados, em reuniãorealizada em 28 de outubro de 1987, e após exame da proposta da Diretoria Executivapara aumento do Capital Social, de CzS 88.071.586.204,27 para CzS 149.126.001.412,03,sugerem à Assembléia Geral de Acionistas a sua aprovação e a conseqüente alteraçãodo artigo 6? do Estatuto da ELETROBRÁS. Rio de Janeiro, 28 de outubro de 1987. (aa)IVAN PEREIRA DE OLIVEIRA; JOVIANO NÓBREGA; LUIZ DE VASCONCELOS; ÁLVA-RO MARINHO MARTINEZ: GABRIEL PEREIRA". Feita a leitura, o Presidente submeteuo primeiro item da ordem do dia á apreciação da Assembléia Geral. Solicitando a pala-vra, o representante da União Federal, acionista majoritário, disse que votava pelaaprovação da proposta do Conselho do Administração referente ao aumento do capitalsocial da ELETROBRÁS de CzS 88.071.58&204,27 para CzS 149.126.001.412,03, porsubscrição particular, no montante de CzS 61.054.415.207,76, com a emissão de16.070.673 ações, ordkiárias.« preferenciais "B", ao preço de emissão de CzS 3.799,12por açáo, observada a proporcionalidade entre as espécies, assogurando-se aos acio-nistas, conforme o quadro acionário na data da Assembléia, o direito de preferênciapara subscrição: disse mais o representante da União Federal que esta, no prazo legal,,cederia parte de seus direitos de subscrição para que o Fundo Nacional de Desenvolvi-mento-FND possa subscrever os recursos já aportados â ELETR08RÁS sob a forma deadiantamentos e empréstimos e que serão convertidos em capital. Esse voto, contudo,fica condicionado è publicação do Decreto do Excelentíssimo Senhor Presidente da Re-pública autorizando o aumento do capital social ora proposto. Com a palavra, os de-mais acionistas presentes manifestaram sua concordância com o voto do acionista ma-joritário. Considerando aprovado pela Assembléia Geral o primeiro item e passando aosegundo item da ordem do dia, o Presidente submeteu o assunto à apreciação da As-sembléia Geral. Com a palavra, o Representante da União Federal disse que votava-pela fixação do prazo de 30 dias, a contar da publicação de aviso aos acionistas, para oexercício do direito de preferência de subscrição no referido aumento de capital, e que-votava também no sentido de que a Intogralizaçáo seja realizada no ato da subscrição."Com a palavra, os demais acionistas presentes acompanharam o voto do acionista ma-joritário. Considerando aprovado pela Assembléia Geral o segundo item da ordem do .dia, o Presidente disse que, subscritas as ações, deverá ser convocada nova AssembléiaGeral para conhecimento do resultado da subscrição e considerar verificado o aumentodo capital social. Continuando, o Presidente informou e os representantes do capitalsocial com direito a voto manifestaram-se no sentido de que seja fixado, pela Assem-bléia Geral que verificar o aumento do capital social, o prozo para a entrega dos res-pectivos certificados de ações bem como seja alterado na mesma Assembléia homolo-'gatória o artigo 6? do Estatuto da Empresa. A seguir, fazendo registrar a presença doConselheiro Fiscal LUIZ DE VASCONCELOS, o Presidente franqueou a palavra a quem,dela quisesse fazer uso. Nada mais havendo a tratar o encerrada pelo Presidente a folha •47 do Livro de Presença n? 2, a sessão foi suspensa pelo tempo necessário á lavraturada presente ata no livro próprio, a qual vai assinada pelo Presidente, por todos os -acionista presentes e por mim. Secretário, dela se tirando cópia autêntica, datilografa-da, para os fins legais, (aa) PAULO PROCOPIAK DE AGUIAR - Presidente; HÉLIO GILGRACINDO - Representante da Uniáo Federal; JORGE EUDES DO LAGO - Represen-tante da Caixa Econômica Federal-CEF; JOSÉ ALBERTO DE HASSELMANN RABELLO -Secretário. Declaramos, na qualidade de Presidente e Secretário da Septuagésima As-sembléia Geral Extraordinária da Empresa, que o texto acima é transcrição integral afiel da ata que consta do 4? Livro de Ata das Assembléias Gerais da Centrais ElétricasBrasileiras S.A.-ELETROBRÁS, a fls. 07 e seguintes. Brasília 21 de janeiro de 1988. (a)PAULO PROCOPIAK DE AGUIAR . Presidente; JOSÉ ALBERTO DE HASSELMANNRABELLO - Secretário. "REGISTRO E ARQUIVAMENTO NA JCDF - N? 16524 - DATA23.02.88 - JUNTA COMERCIAL DO DISTRITO FEDERAL - CERTIDÃO: CERTIFICO que,por despacho do Presidente da Junta, fica arquivado e registrado sob número e dataestampados mecanicamente, (a) PAULO HENRIQUE GOMES DA CRUZ - Secretário-Geral.

B

\6 D 1° caderno Q sexta-fcira, 4/3/88

i^^n h

Urn dia de festa para os fas de Piquet Iscnu^

Nao havia no autodromo fiscais cm numero Honda, "queremos que a prcssao fique_ cm JB ^'¥^& -- ".'Crianqas que mal nprenderam a andardrcula- Ninguem confia na valvula. que. como ob- 4| ^• ¦*' •-- V.• va'rii cm (rente aos boxes onde um carro dc fc>0 scrvou ironicamentc Otobe, "c muito precisa ao B iM^ it $&SU ^muflSmbh » A *4 ^ "

cavalos de potencia roncava. pronto para^ir a gbrir em 2.5 atmosferas, mas bem menos precisa JH 'J^fLk J111P |senso, mas foi bonita a festa que fez na tarde de a Honda conseguir contro'lar a potencia antes

"J*- .-^jp

ontem o grupo de cerca de KM) torcedores que que ela atinja o limite, a valvula, mesmo instala- J* ft f-«X| •• '¦ atendeu a convocaqao de sell fdotoj foyer dc <ja, ficar:i sem funqao. A ideia e boa, mas diffcil Jtt *§| .: 0-[

vencendo a Xdal^uipe de se^n J pot^cia^c Sa confidvSS aTmSms! ^ W^ ill t- is 15h30min. quando os treinos da larde ja lam • mclhorando aos poucos - deda- T :; f§ '.'W

.* u^mT^L C

pejonicio.Amdaassim. presenciaram^a niclbor rou |Suet ^ ¦" IP <.

^ v *T-

niejhor do que "o

de quarta-(eira. Do lado de e experimentou ontem uma ntn'asoluqao para ' • Swetirif"'*—(ora dos boxes, os fas disputavam com suas suspensao traseira. As cxpcricnciasagradaram a .'^®' .-( ii n ¦win imw'iw'iiFilrfMHMff'ii ». xcretas o mclhor angulo do tricampcao. Dentro, Piquet. que elogiou a simplicidade do carro e a al

o projetjtsta Gerard I Ducarouge se empolgou: facilidade e rapidez com que ele se sujeita *

agora. Finalmcnte, estamos sentindo a evoluqao Piquet elogiou tambem a estrutura da equi- -.;*¦§'—' disse, aliviado apos os maus resultados de pe Lotus. Ela e menor do que a Williams, mas o•' quarta-fcira. tricampcao parece sinceramente convicto dc ||K "'''•*-*^jray!r^r ¦*'¦"'

Pa ra de fato o 1° treino de Piquet

Nem a Tyrrel tem Gugelmin analisa os motoresvaga para Moreno Mauncio Gugelmin, que esteve on- alem de me acostumar com o circuito, eu iRoberto Pupo Moreno ficou de fora. Chris- ffijjF IjljHml' W^Um tem no aut<:'dromo para gravar um pro- cstaria me acostumando ja com o carro.

tian Danner, o alemao que disputava com ele grama de televisao, disse que as duvidas Ate agora so andei com o modelo do anosegunda vaga da Tyrrell, tambc;m nao sera visto BHBSHP^ sobre a diferenqa de rendimentos entre os passado e estou louco para comeqar logonas provasde F6rmula-1 este ano. Um azarao. HH|9F gpt VB motores turbo e aspirados vao pcrdurar a fazer quilometragcm — disse ele. queingles Julian Bailey, ultrapassou os dois e teve H|7 por pelo menos cinco corridas e so deve- embarca amanha para a Inglatcrra cseu.nnme divulgado ontem, ultimo dia de inscri- jw' mi h J&NB rao estar desfeitas no Grande Premio dos comeqa a treinar em Silvcrstone na proxi-qao dos pilotos para a temporada, como compa- Estados Unidos, cm Detroit, dia 19 de nia quinta-feira, seguindo depois para•nheirodo tambem ingles Jonathan Palmer na *»"c* Jm junho. Estreando na F-l com um March Imola c em seguida. possivclmcntc, para

i ^Bailey vem da F6rmula-3.000. Quaisquer Z\

"£1 CWM ^e motor aspirado Honda-Judd ele e o Pais dc Gales.

que scjam suas qualidades, porem, o fator W JS/XBl uni^° ^ras''ciro clue na0 torcc Pcl° suces- ^ preocupaqap de March c andar o

decisivo para sua contrataqao parece ter sido fm so dos turbos- maior numero possi'vel dc quilometros.contrato de patrocinio que levou para a Tyrrell ilf — No Brasil, os carros scrap subme- Ela so tem um carro pronto por enquanto— o mesmo motivo que fez Moreno perder « fiSH *&!&%%%%% tidos a uma prova dc calor. Em imola, de — os outros dois estao cm fasc de conelu-vaga na AGS, com a qual tinha assinado um £? gISmm M#waMWiigi; v ... . . c„k„ t„hr,. ,.!«¦ r,i„„.im;.,tontrato de opqao no W da ultima temporada, 1 pi consume, c cm Monaco sera a vcz dc sc sao. Sabc-scpouco sobre ties. Gugelminpara o francos Philippe Streiff. ^ •• / -tv tirar a da baixa vclocidadc. No Mcxico, diz que sao bomtos demais , ainda mats

A Tyrrell reclamou com a Ford dos privild- ? > tm :"y, altitude sera o grandc problcma. Quando afilados e menores do que o Lotus, "mais

gios dc que goza a Benetton, a unica cquipe que «£« C,-chcgarmos em Detroit, ja tcremos tido ou menos na linha da Benetton". Mascontara com a nova versao do motor Ford- „y\^um panorama gcral dc todas as condiqoes ressalva:Cosworth, o DFR, e obteve algum ganho: - XBgH 1 • - . i • • i „ .(abrica csta preparando uma fornada dc motores 4 //ML ^QHH| . ^ sur8lrao na ^'mporada e sera poss.vel - Resta saber sc andam.DFZ, do mesmo tipo que sera fornecido para <¦IWk saber quem vai ganhar anrmou. O piloto paranaense acrescentou quesuas outras oito equipes, mas com a inovaqao ->^flBB -.•• Nervoso, engasgando com as falas csta entrando na F-l "na cquipe certa,

qu; 'omodeio

TOrmal'romo'SnS como '.'f B ^ l'nha d.ccorar Para 0 csPccial;d® Pois a Mar_ch"sc nao tem tant0 dinh%°

DFR. A Tyrrell 6 a primeira da fila para receber ,* BUM TV, Gugelmin disse que se sentiria mais quanto a Benetton, tem mais do que aanova versao. k vontade na pista e lamcntou que a March Arrows". Sua situaqao na cquipe contri-

Euro-Brun — 0 piloto argentino Os- • tenha cancclado os trcinos no Rio. Ele bui para o otimismo: embora scja segun-car Larrauri, 33 anos, foi confirmado como ^ andou cm Jacarepagua uma unica vcz, do piloto no contrato, garantiu que Ivannumero 1 da modesta escuderia suiqa Euro- cm 81. Capclli nao tera qualquer privilcgio. ncmBrun. 0 segundo piloto sera o italiano Stefano .--^iWlllSfcwa „ . ... . , 1Modena, 24 anos, atual campeao intercontinen- - Para mim sena 6timo, nao s6 mesmo sobre o carro rcscrva, que sera htal de F6rmula-3.000. Gugelmin: a espera nervosa porque e o Brasil, como tambem porquc, dado a quem precisar primeiro.

O motor do seu carro pode rortcar tao bem quanto os motores dos Grandes Premios de Formula I. 1 '

PETROBRAS Abastcga com a • ~mclhor equipe

. W»SM«B,ÍÍ«W»H0í!TrT.-:i.-Tv.:> . . ;* j - mmMIILMH ¦> mu 1». .'«¦wiwmmim»»™™'™-»*'»'»'-' — ¦ 11 1,1 11Sem qualquer segurança, por ordem de Piquet, os torcedores tiveram livre acesso ao boxe para ver o ídolo bem de perto

O motor do seu carro pode roncar tão bem quanto os motores dos Grandes Prêmios de Fórmula I

Abasteça com amelhor equipe

PETROBRAS

16 D 1° caderno d sexta-feira, 4/3/88 EsportesFotos do Marcelo Carnaval

JORNAL DO BRASIL (

Sobre Rodas

De gasolina, quementende é Valerie

Valerie Jorquera, uma química francesa de 45anos que trabalha há 12 com combustíveis, cuma aliada de peso da Lotus na perseguição domenor consumo de gasolina, fator que prome-le ser decisivo na briga turbo x aspirado.Representante da Elf. estatal francesa, ela segaba de ser a única profissional do setor atrocar o laboratório pelas pistas para acompa-nhar a F-l de perto. "Por isso. estamos nafrente dos outros", garante. O segredo dagasolina da Lotus, segundo ela. c ser l(Klg maispesada do que as outras: cada litro pesa 830g,tem mais calorias e rende mais.

Nem a Tyrrel tem

vaga para MorenoRoberto Pupo Moreno ficou de fora. Chris-

tian Danner, o alemão que disputava com ele asegunda vaga da Tyrrell, também não será vistonas provas de Fórmula-1 este ano. Um azarão, oinglês Julian Bailey, ultrapassou os dois e teveseu nome divulgado ontem, último dia de inseri-ção dos pilotos para a temporada, como compa-•nheiro do também inglês Jonathan Palmer na¦Tyrrell.

Bailey vem da Fórmula-3.000. Quaisquerque sejam suas qualidades, porém, o fatordecisivo para sua contratação parece ter sido ocontrato de patrocínio que levou para a Tyrrell'— o mesmo motivo que fez Moreno perder aVaga na AGS, com a qual tinha assinado umtontrato de opção no fim da última temporada,para o francês Philippe Streiff.

A Tyrrell reclamou com a Ford dos privilé-gios de que goza a Benctton, a única equipe queContará com a nova versão do motor Ford-Cosworth, o DFR, e obteve algum ganho: a(ábrica está preparando uma (ornada de motoresDFZ, do mesmo tipo que será fornecido parasuas outras oito equipes, mas com a inovaçãode, instalado, ficar 2,5 centímetros mais baixoque o modelo normal, como acontece comoDFR. A Tyrrell é a primeira da fila para recebera "nova versão.

Euro-Brun — O piloto argentino Os-car Larrauri, 33 anos, foi confirmado comonúmero 1 da modesta escuderia suíça Euro-Bran. O segundo piloto será o italiano StefanoModcna, 24 anos, atual campeão intercontinen-tal de Fórmula-3.000.

Gugelmin anaMaurício Gugelmin, que esteve on-

tem no autódromo para gravar um pro-grama de televisão, disse que as dúvidassobre a diferenqa de rendimentos entre osmotores turbo e aspirados vão perdurarpor pelo menos cinco corridas c só deve-rão estar desfeitas no Grande Prcmio dosEstados Unidos, cm Delroit, dia 19 dejunho. Estreando na F-l com um Marchde motor aspirado Honda-Judd, ele é oúnico brasileiro que não torce pelo suces-so dos turbos.

No Brasil, os carros serão subme-tidos a uma prova de calor. Em Imola, deconsumo, e em Mônaco será a vez de setirar a da baixa velocidade. No México, aaltitude será o grande problema. Quandochegarmos em Detroit, já teremos tidoum panorama geral de todas as cundiqõesque surgirão na temporada e será possívelsaber quem vai ganhar — afirmou.

Nervoso, engasgando com as falasque tinha que decorar para o especial deTV, Gugelmin disse que se sentiria mais àvontade na pista e lamentou que a Marchtenha cancelado os treinos no Rio. Eleandou em Jacarepaguá uma única vez,em 81.

Para mim seria ótimo, não sóporque é o Brasil, como também porque,

Lsa os motoresalém de me acostumar com o circuito, euestaria me acostumando já com o carro.Até agora só andei com o modelo do anopassado e estou louco para começar logoa fazer quilometragem — disse cie. queembarca amanhã para a Inglaterra ccomeça a treinar em Silverstone na próxi-ma quinta-feira, seguindo depois paraímola c em seguida, possivelmente, parao País dc Gales.

A prcocupaqãp dc March é andar omaior número possível dc quilômetros.Ela só teni um carro pronto por enquanto— os outros dois estão cm fase de conclu-são. Sabe-se pouco sobre eles: Gugelmindiz que são "bonitos demais", ainda maisafilados e menores do que o Lotus, "maisou menos na linha da Benctton". Masressalva:

— Resta saber se andam.O piloto paranaense acrescentou que

está entrando na F-l "na equipe certa,pois a March, se não tem tanto dinheiroquanto a Benctton, tem mais do que aArrows". Sua situação na equipe contri-bui para o otimismo: embora seja segun-do piloto no contrato, garantiu que IvanCapelli não terá qualquer privilégio, nemmesmo sobre o carro reserva, que serádado a quem precisar primeiro.

A modéstia

da Lotus

Nélson Piquet vai exercitar suas habilida-des como ator amanhã, contracenando comJosé Wilker, o bicampeá mundial de F-l Cami-lo Prata da novela Carmefn, da TV Manchete.Os dois, que na novela serão companheiros deequipe, vão discutir no autódromo assuntosfamiliares a Piquet: carros, pneus, suspensão.A autora Glória Perez ainda não sabe comcerteza, mas o capítulo deve ir ao ar dentro de15 ou 20 dias. Espera-se que o diretor LuizFernando Carvalho saiba conduzir atores commais competência do que o responsável poraquele comercial da Goldcn Cross cm quePiquet balbuciava "não liga meu filho, um dia •você aprende a vencer".

Sérgio Rodrigues

Um dia de festa para

os fãs de Piquet

Não havia no autódromo fiscais em númerosuíicente para garantir a segurança do público.

! Crianças que mal aprenderam a andar circula-vam em frente aos boxes onde um carro de 650cavalos de potência roncava, pronto para ir àpista. Tudo contrariava o mais básico bomsenso, mas foi bonita a festa que fez na tarde de

; ontem o grupo de cerca de 100 torcedores queatendeu à convocação de seu ídolo e foi ver deperto o segundo dia de treinos de Nélson Piquet.

Eles só conseguiram atravessar o portão,vencendo a resistência da equipe de segurança,

•! às 15h30min. quando os treinos da tarde já iam' pelo meio. Ainda assim, presenciaram a melhorparte deles, quando Piquet, com a parte supe-,

. rio/, do motor trocada, atingiu finalmente o; tempo de Imin34s41, mais de dois segundosmejhor do que o de quarta-feira. Do lado de

¦ (ora dos boxes, os fãs disputavam com suas. xeretas o melhor ângulo do tricampeáo. Dentro,

o projetjtsta Gerard Ducarouge se empolgou:— E como se os treinos tivessem começado

agora. Finalmente, estamos sentindo a evolução—'disse, aliviado após os maus resultados de' quarta-feira.

Válvula, não — Com muito boa dispo-;sição, Piquet explicou que os treinos, até o

; momento, estão concentrados no motor. Oobjetivo da Honda é encontrar uma fórmula de

; deter a pressão do turbo um pouco antes dolimite de 2.5 atmosferas e, assim, evitar que¦entre em ação a válvula limitadora da FISA.Como disse Yutaka Otobe, engenheiro-chefe da

Honda, "queremos que a pressão fique. cm_2,4999..."

Ninguém confia na válvula, que, como ob-servou ironicamente Otobe, "é muito precisa aoabrir em 2.5 atmosferas, mas bem menos precisapara fechar, acarretando perda dc potência". Sea Honda conseguir controlar a potência antesque ela atinja o limite, a válvula, mesmo instala-da, ficará sem função. A idéia é boa, mas difícilde pôr em prática:

Até agora, só conseguimos controlar apotência de forma confiável em 2.46 atmosferas,mas estamos melhorando aos poucos — decla-rou Piquet.

Paralelamente aos testes de motor, a Lotusvem realizando pequenos ajustes aerodinâmicose experimentou ontem uma nova solução para asuspensão traseira. As experiências agradaram aPiquet, que elogiou a simplicidade do carro e afacilidade e rapidez com que ele se sujeita atrocas de peças.

Piquet elogiou também a estrutura da equi-pe Lotus. Ela é menor do que a Williams, mas otricampeáo parece sinceramente convicto deque. apesar disso, funciona:

Você só percebe o tamanho de umaequipe quando vai na fábrica. Na pista, não fazdiferença. A grande desvantagem da Lotus, queera a ausência de um túnel de vento, já foisolucionado com o aluguel de um — revelou ele,que, após os treinos dc hoje, só volta à pistasegunda-feira. Para Ducarouge, ontem foi de fato o Io treino de Piquet

Ducarouge só pensa no turboSe a Honda concluir que os motores aspira-

dos sáo superiores e resolver estreá-los na se-gunda metade da temporada, possibilidade ad-"mitida

quarta-feira pelo engenheiro-chefe Yuta-ka Otobe, contará apenas com a McLaren. Oprojetista Gerard Ducarouge disse ontem que

:nem começou a trabalhar no projeto de um. carro aspirado e Nélson Piquet reforçou a infor-mação, afirmando que a equipe não tem "nem

.condições nem interesse" de embarcar em talprojeto este ano.

— Ainda nem terminamos de desenvolver o' turbo. Precisamos de um tempo para respirar —disse Ducarouge em tom bem-humorado, que

refletia o bom treino realizado ontem pela

Lotus. Ele ensaiou um agradecimento à habili-dade de Piquet como acertador de carros e foiinterrompido em tom jocoso pelo piloto, que lheservia de intérprete:

— Começou a puxação de saco.O projetista francês disse que as caractcrísti-

cas do regulamento deste ano exigiam um carroeficiente, que consumisse pouco e raramentequebrasse. Foi isso que o levou a optar por "umprojeto simples, sem nenhuma novidade revolu-cionária". Um dos trunfos do Lotus 100T emrelação ao do ano passado é a rigidez de seuchassi — 30% superior, em seus cálculos —, queestá menos sujeito a dobrar-se com a força dovento e da pressão aerodinâmica.

Quando ela estiver acertada, então poderão viros confeitos do bolo, como os dois projetossimplificados dc suspensão eletrônica que aequipe desenvolve nos bastidores. Vale lembrarque o diagnóstico de Ducarouge coincide exata-mente com aquele que Ayrton Senna passou aúltima temporada repetindo e liquida a imagemde mau acertador de carros que os mais apres-sados chegaram a lhe atribuir. Dentro de suanova armadura de reticências, Senna deve estarsorrindo mudo e satisfeito.

Eleito apenas para a primeira vice-presidência da Confederação Sul-Americana deAutomobilismo (Codasur), o veterano dirigen-te Charles Nacachc explicou o clima dc já-ganhou que cercou sua partida para BuenosAires, semana passada, dizendo que o presi-dente da CBA e articulador de sua candidaturaà presidência da entidade, Piero Gancia, é "umsujeito puro, de muita boa té, e acreditouquando lhe disseram que um brasileiro poderiaser eleito". Ele próprio sempre desconfiou daeleição, preocupado com o ciúme que outrospaíses sul-americanos alimentam em relação aoBrasil.

Mas Nacache acha que pode ser presiden-te na prática, pois o homem eleito para o cargoé da Colômbia, "que fica lá no fim do mapa".Está satisfeito com os brasileiros que conseguiuencaixar nas comissões técnicas, de onde, acre-dita, o verdadeiro poder sobre o automobilismosul-americano acaba emanado. Uma primeiraproposta brasileira já foi aprovada: a criação deum campeonato continental de Fórmula-3, comprovas coincidindo com as do calendário nacio-nal. "Esta, sim, será uma categoria boa paranós. Bem diferente da Fórmula-2, onde osargentinos dominam toda a tecnologia e oBrasil passou oito anos fazendo papel de palha-ço", disse ele.

ama

Gugelmin: a espera nervosa

Nem preciosidade tecnológica destinada àvitória (isso existe?), nem motivo de

desespero para Nélson Piquet, o Lotus 100Tque está rodando no autódromo do Rio carregauma virtude principal escondida sob a carena-gem: modéstia. Piquet resume tudo ao dizerque o> carro é "muito simples". Depois daaventura desastrada do ano passado, quandodesperdiçou a cavalaria Honda com uma equa-ção que tinha na suspensão "inteligente" ape-nas uma entre excessivas variáveis, o projetistaGerard Ducarouge pôs no chão e desistiu, pelomenos por enquanto, de ser o sucessor de ColinChapman em genialidade e ousadia. Eliminoutodas as soluções duvidosas e concentrou neu-rônios numa área básica, velha como o próprioautomobilismo: aerodinâmica.

"Trata-se de um carro clássico, cm queprestamos especial atenção a aspectos acrodi- .námicos", disse o francês na apresentação donovo carro. Piquet, no Rio, deu mais detalhes 'sobre a preocupação fundamental da equipe: "tornar o chassis mais "duro", menos sujeito a"torcer" com a ação da pressão aerodinâmica edo vento. A abertura extremamente estreita docockpil, que lembra a dc um caiaque, encaixa-se nesta filosofia. Segundo o tricampeáo, quan- .«to mais rígido o carro, menos ele estará sujeito "a dobrar e deformar-se cm velocidade c maior "será a confiabilidade dos ajustes de suspensão,asa, freios — enfim, tudo. Piquet compara arigidez do chassis do atual Lotus com a doWilliams 87, que estava avançado neste campo.

A solução também apresenta seus proble-minhas, um ''cies bisonho: com o sol batendocm certos á.igulos, a carcnagem que avançasobre o volante torna o painel escuro demais cimpede os cristais dos mostradores de brilhar obastante para serem vistos pelo piloto. Nomelhor estilo dos carros de passeio, uma lámpa-da resolverá o problema. Mas isso é detalhe. Omais importante da história é o reconhecimentoda Lotus de que seu grande defeito, anopassado, era mesmo a aerodinâmica.

Valerie, sempre presente

mm

u

I J "^'/ _ -I..I J- !_-_ • e •

|g^«M3S^w^ |

f(M iAl.IlfemJ i$$ i¦ |sS -.'» '» ' ' (! KMMfHW tm^M L? <

jl

Hffiapt <S$Milllll i'^r- ^»x r," - -j- WM&*' , ' L\> $%£''•. .4$$ §88 fl l$P£ fl II ""'- t|§3 Igf § ftp' HHik.i^-v* ft !?$£* iv.Vj- ''>'iv ' ' ^ v; v' -N ' '. ?, J ^ .... ' , * ; / ' ' r ¦,iiiklil^ IBV * c^M yM

pi llH§i ffliii llllll g||» fifcilt>-::f'fi^fc:> ?><;<:>^>->r^::% -'v^ ;g|g||j|iM4k-___-__gitoUggjjb|MMM«^jj|jfj|ffaj||«M^|||jgi^gffiMM "^j^-»iM

^MSIUSlSUS^LELi^MAtJvmUiaMShm^R^"^n <11 WTTrW . Mr^MaM^M#11 mH |W m »7jj J »7/|fi l^aVi ^HHrn

Na edicao de marco da Revista INFO, os usu&rios indioam as IB

;n*r

/t

Tels : 270-0647/270-0697 - Sr. Messias

João Saldanha

* 'M^:CTTHffWr **^c^r nTífiMirriTT^- '- ' ':4k,«^ ^-i,V'írà <"*Xâ/*"*':: '• 'v •¦-• •"**-' ,• - -£v-n<»~ rsfcrS.. ^~Ji-gr^rxFki6r'¦^VXJn. ^•¦* UjáPííc ¦ ,:?>^t*. •TE7s*'¦--««r\ssAy^-^ ¦•-•¦¦^ ¦<*¦> ¦¦# .,-; .>?» ¦

I canadense Carol Ànn (última à esquerda) venceu sua 6" regata e está perto do título na nus&&&>

a 1 Doping' — A Lede-.|^> ração Intcr nacional de Vò-lei terminou na quamtfcia> ^ \ a inspeção nos ginásios do

' Rio imlicados para os jogos1 do 'ÇámpconalS

Mundial Masculino, em' 1990. Dos três visitados — Maracanãzi-1 nlio. Caio Martins e Teresópolis —, oJ primeiro foi o que deixou melhor impres-j são. Em Niterói, a comissão encontrou, vários problemas, entre eles o do placar,i Já cm Teresópolis, as condições agrada-i ram, mas existe problema para a trans-l missão de TV (a exclusividade é da! (ilt)bo). Outra preocupação da IIVB éi em. relação ao exame antidoping. Não1 existe no Rio de Janeiro nenhum labora-; torio que nossa fazer os exames. A comis-1 são viaja hoje para São Paulo, onde fará: inspeção no Ibirapuera, em Campinas,' Santos e Guarujá.',

^T~| Eliminados — oi t argentino Martin Jaite e o

uruguaio Diego Perez fo-í 7 ram eliminados do Torneioi ».Ie Tênis de Indian Wells.: nos EUA. pelo americano Dan Goldie

(7/5 e 7/5) e o espanhol Emilio Sanches| (6 4 e (i 4). Os favoritos venceram: Stefan1 Edberg (Sue) 6.0 e h'3 Jimmy Iirown

(Húa); Miloslav Meeir (The) 6 I e 6/3• Richey Reneberg; e John I it/gerald| (Aus) 4/6,63 e 6/3 Christo van Rensburg1 (Ais). Em San Antonio, a alemã SteffiJ Graf segue invicta: venceu a inglesa Saraj Gomer. por 6/3 e 6/2.i' Mocidade — A chuva impediu af realização de vários jogos e obrigou a; Organização do 17" Campeonato da Mo-! cidade de Tênis a modificar a programa-; çao, para matei as finais de 12.14. loe 1S' anos para amanhã, nas quadras do Pai-, neir.is Morumbi. em São Paulo. As parti-J das passaram a ser disputadas cm apenas' um set de nove games, e ontem o favorito

(18 anos) Carlos Zwetsch venceu l ábio, Dias por 9/3. enquanto Roberto Cairo: teve dificuldades para derrotar l.uis Ver-, gara por 9 8-Squash — O squash carioca contacom um grande reforço, o sueco Leif

| Lefncr. que depois de morar quatro anosna França veio para o Brasil para d.ir

J aulas aos freqüentadores do Rio Squash. Club. Com 17 anos dc experiência no, esporte, e 30 de idade. Leiner tem set dedicado mais a ensinar do que aos,- torneios, dos quais se afastou por umai contusão no pe direito. Superior a qual-! quer jogador da América do Sul. o sueco,i que não tem data para ir embora, preten-1 de aiudar na formação de novos valores.: Sua apresentação oficial será na quinta-' feira, no Rio Squash Club. em |ogos que\ reunirão ainda os paulistas Ricardo l er-j reifa e Mario Oliveira, além do carioca, Rodrigo Soares, a partir das 19 horas.

Classificação —Na primeira volta da TaçaLufthansa. modalidadeStroke-plâ>. Mary Craw -shaw jogou um abaixo do

i par do campo. Na segunda volta, ela se! destacou novamente, jogando seis abaixoi do par. e terminando em primeiro lugar1 na competição com um cartão de 127 net.¦ A vitória deu a Mary o direito de partici-1 par do Torneio Interclubes em Santiago! do Chile, a partir do dia 10 e depois cm| Buenos Aires. Junto com Mary viajarão:, Vera Sfogeia. segunda colocada com 147;, lngrid Von Igel, terceira classificada., com 150; e Teresa Sellos, que ficou em; quqrto com 152. Este confronto entrei brasileiras, chilenas e argentinas termina-' rá no campo do Gávea com um torneioi que começa dia 17.

Velocidade —Confirmada pela Confede-ração Brasileira de Motoci-clismo o dia 17 dc setembropara a realização do II

Grande Prêmio Brasil, válido pela 15" cpenúltima etapa do Mundial 25(1 e 500cc,em Goiânia, começam os preparativos.

! De imediato, a CBM acertou com at Promesp. mesma que promove a Fórmu-Ma I, além da vinda dos 25 primeiros< pilotos de cada categoria até a 5a etapa,J em San Marino. O calendário oficial•' ficou assim: 27/3 — Japão; 10/4 — Esta-'•dos Unidos; 24/4 — Espanha; 15 —'. Portugal; 22/5 — Itália: 28/5 — Alemã-' nha; 12/6 — Áustria; 25/6 — Holanda;, 3/7 — Bélgica; 17/7 — Iugoslávia: 24.7 —i França; 7/8 — Suécia; 28/8 — Tcheco-.Eslováquia; 17/9 — Brasil e 11/10 —, Argentina.

Triatlon — Mais de30 atletas brasileiros dispu-tarão domingo, cm Mar deiPlata, o 6" Triatlon Inter-

nacional do Atlântico. Os. destaques da equipe brasileira e favoritosj da competição são Roger de Moraes,/ bicampeáo da prova e vice-campeão eu-j ropeu de médias distâncias, c FernandaI Keller, campeã em 85 e melhor atletasj sul-americana do Triatlon do Havaí.

TOUR RCN — opolonês Walkiewiz Woj-ciech. responsável pela pre-paração da Seleção Brasi-leira dc Ciclismo para os

| Jogos Olímpicos de Seul, começa a traçar. hoje os planos de treinamento, em São| Paulo. Antes dos Jogos Olímpicos, osi ciclistas brasileiros participarão de váriasi competições, incluindo o Pan-Amcricanoi adulto, a partir dc 29 de julho, na Colòm-

A carioca Cláudia Tourinho, a mi-neira Cláudia Cacerone c a paranaenseCinthia Dutra disputam, de amanhã aodia 12. o 2o Tour RCN da Colômbia, queTCTÍ um percurso de 466 quilômetros.

Desafio — Antes decompletar uma semana co-mo campeão mundial ju-

i X I n'or d°s meio-médio-ligeiros, pelo Conselho

iMundial de Boxe (WBC), o baiano Luiz(Carlos Dórea já recebeu ontem o primei-¦ ro desafio para colocar o título em jogo: o'paraguaio Domingo Guzman Nunes quer!lutar contra Dórea em agosto. O desafio'foi feito através da Federação sul-'americana de Boxe (Fesubox), que en-viou telex à Federação Baiana de 1'ugilis-mo, Dórea, comunicado do desafio, disse

,prontamente que aceita, mas antes terá|i|tie se recuperar da distensão sofrida noI braço direito, antes da luta e que sei agravou durante o combate com o austra-i liano Tony Jònes, de quem ganhou oi título por pontos.I

Marcelo França

ÜÜ/.IOS — O resturante do Bu-zios Internacional Apart Hotel teve,quarta-feira â noite, casa cheia para ojantar. Australianas, americanas, ingle-sas e até as bravas italianas, aindaenvolvidas com os assaltos dos últimosdias, preferiram comer ali mesmo doque se a\enturar a um passeio pelasruas da cidade, Ontem pela manhã —penúltimo dia de reg.it.is do MundialFeminino de latismo. classes 470, lasere prancha mistral — o sol já tiniuvoltado, após unia tarde de temporal,c, com a presença de um policial militarno portão do Iate Clube, as moçasforam ao mar depois da folga geral dodia anterior.

Enquanto as americanas brigavamentre si para ver quem ficava com aponta n.i importante regata de ontem, euma legião estrangeira tentava impedira vitória da canadense Carol Ann Aliena mistral. a comissão organizadorainformava que. daquele dia em diante,dois policiais da I Companhia Indepen-dente da Polícia Militar estariam apostos no Iate e uma patamo circularia,a noite, pelas dependências do clube edo hotel onde se encontram as veleja-doras.

Também ontem as assaltadas — asinglesas Penny Way, Sue Hay e DebbieJar\is, as australianas Margareth e Au-dres Hibert c as americanas Lisa Niecee Pat Raymond — receberam cópiasilas queixas-crimes registradas na 113aDelegacia de Polícia.

— Felizmente ninguém perdeupassaporte — lembrou Margareth. aus-traliana de 19 anos. que ontem mesmotratou de tentar esquecer o mau diatomando cervejas no restaurante dohotel. — Eu e minha mãe; que aniver-sariou no dia do assalto, perdemos unsdois mil dólares em dinheiro e objetos,mas os documentos estão aqui. feliz-mente.

As regatas — O temporal quepassou por Búzios quarta â tarde assus-tou as yelejadÔras, mas abriu pffspecti-vas de ventos fortes. Ledo engano. Odia amanheceu bonito e o ar quaseparado. Mas depois das de/ e meia damanhã surgiu um ainda tímido ventosudoeste suficiente para botar todomundo nágua c animar algumas brasi-leiras que. sem a força física das curo-

péias, conseguem bons resultadosquando os ventos são fracos, pois nãoexigem tanta do corpo Umn das mwanimadas era Cíntia Knoth. da 47(1:

— Está bom assim e quero ver sechego até o oitavo lugar para tentarsubir na classificação e ficar no grupodas dez primeiras.

Não deu outra. Lia e a companhei-ra Mareia Pellicanq foram as oitavas epodem até mesmo subir mais em funçãode um protesto do barco americano1M7. tripulado por lleather Gregg çJustinc Tomcheck. contra o 470alemão.

Outra excelente atuação ficou porconta de 'Cometia Gnugge. tetracam-peá paulista da laser.

O MundialMISTRAL7 A regata1) Penny Way (Irxjtaterra)2) Alossandfa Sonsmt (ftaiia)3) Wendy Thomson (EUA)11) Ana Loticta (Brasil)B A rpqata1) Carol Ann Ahe (Canadá)2) Alessandra Sensmt (Itália)3) Weocty Thomson (EUA)12) Anna LetJCia (Brasil)Geral

Carof Ann Alie (Canadá), 22Alessandra Sensmi (ttáha), 53.7Penny Way (Inglaterra). 56.1Wendy Thompson (EUA). 88 8

b Ivetry Jackson (Canada). 89Cristina Matioso Maia (Brasil). 123

CIstM Laser64 Regata1) Francesca Pavesl (Itália)2) Cornel»ga Gnugge (Brasil)3) Courtaney BecKer (EUA)4) Robefta Saccht (Itália)5) fiona Thteme (Brasil)Geral

Courtaney Becier (EUA). 36.1Francesca Pavesi (Itália), 41,73. Paola Ferrano (ItaJia). 59Roberta Sacchi (Itália). 65,7lohana Harkonmaki (Finlândia). 72

Comôiia Gnuggo (Brasil). 73,7CLASSE 47064 regata1) Lisa Nieco Pat Raymond (EUA)2) Paola Porta Anna Barabmo (Itália)3) Camiila e Chartotta Alexandersson (Suéda)4) Susan TaytorCory Ftscher (EUA)5) Ntcolo Ambrasas Karola Lehmann (RFA)0) Cintia Knoth Márcia Pellicano (Brasil)Geral1. Susan TaylorCory Fischer (EUA), 22,42. Usa Niece Pat Raymond (EUA). 24.73. J J Islor Amy Wardell (EUA), 67,4Camílla e Charlotta Alexandersson (Suécia).70.1

Nteole Ambrasas Karola Lehmann (RFA). 7210 Clntia Knoth Mároa Pollícano (Brasil). 95

LINGUAGENS DE PROGRAMAÇÃO,

QUAIS AS PREFERIDAS EA M

RAZÃO DE SEU SUCESSOl

.JORNAL DO BRASIL Esportes sexta-feira, 4/3/88 ? 1" caderno ? 17

O Haras Nacional apresenta nestefim de semana os três favoritos dasprovas clássicas no hipódromo da Gâ-vea. Entre eles. Old Pretender, quetentará vencer no domingo a primeiraetapa da tríplice coroa de potros, oGrande Prêmio listado do Rio de Ja-nciro, na milha. A potranca Pose e PaiLackson defendem o haras nos doisprimeiros clássicos da geração dee doisanos, ambos em 1 mil metros: o GPMinistério da Agricultura, para ala fe-minina, e o GP CCCN para potros.Com ótima campanha clássica —.mesmo em provas contra corredoresmais experientes nunca se descolocou—. Old Pretender é o que reúne maio-res possibilidades dc vitória. Os exercicios- que produziu recentemente — nomais significativo assinalou I min40snamilha, fato raro em potros de três anos— credenciam-no a superar com nitidez

adversários como Satin Bltie e Dclvec-chio. para os quais já perdeu no GrandeCriterium:

Para os clássicos da nova geração,quem impressionou em sua única apre-sentaçâo foi a potranca Pose. tinfren-tando 800 metros na grama em suaestréia, venceu com muita facilidadecm ótima marca para a distância —46s 1/5, ficando a um segundo do recor-de no percurso.

Entre os potros. Pai Lackson correcomo provável favorito, amparado porbons trabalhos. Em sua última apresen-taçâo, eleito o mais cotado para vitória,fracassou devido ao forte calor. Voltarecuperado, em boa forma e em condi-çóes dc derrotar potros como Pai Raen-se, único no campo a conseguir vitória,e também o estreante Elias-EI-Arab,filho da clássica Anilité, ganhadora doGP Brasil de 1984.

Ontem na Gávea

I"páreo— I"Carta Patente 2"Concílio3o Uxori vencedor (4) 5,50 dupla 5,40placê (4) 2,00 (5) 1,70 exata (4-5) 17,40

Tri (4-5-2) - CZ$ 54,00 2"páreo —1" Barouk 2" Naiche vencedor (1) 2.00dupla 2.30 placé (1) 1,00 (4) 1,00 exata(1 -4)3.l0.?"/wreo- I" Horotock 2" 1:1Lobo 3" Pleasant vencedor (2) 5,70dupla 9,30 placê (2) 2,50 (3) 1,70 exata(2-3) 27,10 —Tri (2-3-5) — CZ$ 123.004° páreo — Io Go Believing 2" Asdru-bal 3" Amir-EI-rab vencedor (5) 2,30dupla 6,30 placé (5) 1,70 (4) 2,10 exata(5-4) 14.20 - Tri (5-4-7) — CZS 18,00

Nao correu — Just Princc .5" páreoI" l-estival Kinu 2" Dakmarü vence-dor (I) 1.00 dupla 1,70 placé (I) 1,00(3) 1.00 exata (1-3) 2,70 h"páreo — I"Dinaléa 2" Olha jEssa 3" Handíul of

God vencedor (7) 1,80 dupla 2,00 placé(7) 1,10 (9) 1.10 exata (7-9) 4,00 — Tri(7-9-5) - C/.S 26,00 - Não correram— Engagement Ring e Miss Wood.7" páreo — Í? Tufáo-Flete 2 Dai-Kan-San 3" Hunter of Victory vencedor (7)I,30 dupla 1.00 placé (7) 1,10 (4) 1.40exata (7-4) 8.40 — Triexata (7-4-2) —CZS 30,00 — Não correu — Imprint8" páreo — 1" Silicle Cat 2U ClavRegaüoni 3° Gela vencedor (8) 5,30dupla 40,80 place (8) 2.40 (5) 3,30 —Triexata (8-5-6) - CZS 355,009' páreo— Io Palm-Beni 2o Snow Rico3° Belcash vencedor (3) 14,70 duplaII,30 place (3) 6,00 (6) 1,50 exata (3-6)62.20 - Triexata (3-6-10) — CZS576,00 — Não correu — Duke of York

Búzios — Raimundo Volontlm

Turfe

Old Pretender é força

no GP Estado do Rio

Velejadoras ancoram no

hotel temendo assaltos

SEED-MEC volta

a doar verbas

A caminho

mmm:S

Na edição de março da Revista INFO, os usuários indicam aslinguagens de programação mais utilizadas e explicam por queelas são as preferidas. Saiba também como escolher a maisindicada para o desenvolvimento dos programas que vocênecessita. 1 «*»

Em Entrevista, o novo presidente da EMBRATEL, José EugênioGuisard, revela suas principais metas.

Conheça também a última palavra em supercomputador, o novoCray X-MP. Custando 20 milhões de dólares, esta supermáqui-na pode executar de dois a quatro bilhões de operaçõesaritméticas por segundo.

Na UFRJ, a tecnologia brasileira avança nos projetos do Núcleode Computação Eletrônica. São 11 pesquisas decisivas, marca-das pelo pioneirismo.

Tudo isso e muito mais emINFO. O mundo da informáticaem suas mãos.

líUFQ

para as confederações

O governo Sarney não consegue ter uma política definidapara o esporte. Tudo que foi feito na gestão de Marco Maciel áfrente do Ministério da Educação, quando o secretário deeducação física e desportos era Bruno da Silveira; será comple-lamente modificado pelo atual ministro Hugo Napoleão, ajulgar pelas promessa1, do novo secretario, Alfredo Nunes, aospresidentes das confederações, ontem ã tarde, na sede doComitê Olímpico Brasileiro.

O novo secretário, presidente da federação de esportes doPiauí, terra do ministro Hugo Napoleão, garantiu, por exemplo,a volta o mais rápido possível da verba dc manutenção para asconfederações esportivas, extinta há dois anos por MarcoMaciel e considerada ponto de honra para Bruno da Silveira,com o aval, inclusive, do ainda presidente do Conselho Nacio-nal de Desportos. Manoel Tubino.

Para Bruno da Silveira e Manoel Tubino a verba demanutenção representava a tutela do Estado sobre o esporte, eas confederações precisavam encontrar seus próprios meios desobrevivência. Alfredo Nunes tem uma interpretação inversa econdena a atitude da antiga gestão.— O ex-ministro Marco Maciel fez mal ao esporte aoretirar a verba de manutenção — afirmou. — Não a vejo comotutela, pois as confederações são entidades serias, que justifi-cam seus gastos e merecem apoio. Sei como e isso, pois soudirigente esportivo e já tive que colocar dinheiro do meupróprio bolso pela falta de recursos.

Alfredo Nunes agradou em cheio aos presidentes deconfederações e dirigentes do Comitê Olímpico Brasileiro, queinterromperam seu discurso com aplausos, diversas vezes, efizeram questão de. em fila. cumprimentá-lo ao final dareunião. Não era para menos. O secretário disse que asreivindicações ali ouvidas eram suas e prometeu uma verbasemelhante aos CZS 80 milhões liberados semana passada até opróximo dia 15 de abril.

|—i O campeão olímpico dos 4(>0m e 800, Alberto Juantorc-— na, atual vice-presidente do Comitê Olímpico Cubano,cm viagem pela América, chega ao Rio de Janeiro na próximasemana, para explicar por que Cuba resolveu boicotar osJogos Olímpicos de Seul e dizer como o país se prepara paraorganizar os Jogos Pan-Americanos de 91.

da pobreza

Anteontem fui até a

Gávea para ver a"festinha" do Flamengocontra o fraqufssimo Fri-burguense. Este e outrasequipes que fazem parte daprimeira divisão carioca le-vam at> campo um timeprovisório, de jogadorescontratados a curto prazo.Geralmente por quatro me-ses, ou ainda menos, se ocampeonato for disputadoem prazo menor. Deveriahaver uma lei de prazo mínimo. Um ano, quemsabe, mas o correto seria um contrato de doisanos. Então, quase todos esses times são provisó-rios. Quando repetem jogador em mais de umcampeonato, quase sempre é porque o jogadornão arrumou outro clube ou é bem vendável.Aqui no Rio de Janeiro, à exceção dos doisclubes de Campos, os demais são provisórios.Vez por outra um jogador se destaca, mas logo semanda para outras paragens. Às vezes a genteestá lá em Goiás ou Mato Grosso do Sul, ou ooutro, e fica olhando enviesado para um jogador,assim como quem diz: "Conheço este cara dealgum lugar." Certo, eles ficam zanzando peloBrasil e pelo mundo. Já encontrei deles naBélgica, Áustria e aos montes em Portugal. Nãosei qual o fenômeno que sc passa em outrospaíses. Claro que sempre existe um empresáriopor trás. De um modo geral, o futuro destesrapazes não é dos mais radiantes em matéria defutebol. Poderão vir a ser excelentes homens denegócio, técnicos industriais ou outras ativida-des. Mas, como jogadores, um ou outro foge àregra. Nem é só no futebol que existem estesaventureiros andantes. Na música, também.Aliás, muito mais. É a vida e aqui, principalmen-te, quem estimulou isso foi a ditadura de 64 atéoutro dia. Fizeram por decreto centenas declubes de "primeira divisão" e como são entida-des muito débeis fazem este tipo de contrato portrês ou quatro meses. O que eles querem? Oclube que lhes serve como fator de relaçõespúblicas. Do jogo do bicho ao comércio ouindústrias. O "Seu Tatuzinho" se aborreceu emPiracicaba e o excelente "XV" foi para a segun-da. Assim, entra ano e sai ano, eles ficam seenganando e enganando os outros. Mas quando oinvestimento político ou comercial não é lucrati-vo, eles se mandam, tiram a escada e o clube ficapendurado na brocha. Isso proliferou em largaescala na ditadura. Também no futebol estamosmuito mal de vida. A grande maioria dos clubesque disputam os vinte e tantos campeonatosregionais entra na disputa sem se importar com aclassificação. Sem nenhum estímulo além dosinteresses mesquinhos e particulares de meiadúzia de sabidões. E aí vai se arrastando nossocampeonatinha Deficitário e de nível técnicobastante discutível, pois termina um campeonatodesses e os principais jogadores são vendidospara outros países. Quais os benefícios? Por quenão formamos de uma vez. a primeira e asegunda divisões nacionais? A terceira e a quartapoderiam ser regionalizadas. Sobem e descemclubes somente por mérito esportivo. Ah. aLoteria Esportiva explorada pelos clubes. So-mente para eles. Os diferentes núcleos que aexploram que façam outras loterias. Ninguém vaiimpedir. Já disse e repito: o Nacional, o Brades-co ou o City Bank poderiam administrar egarantir credibilidade. Além do mais, é altamen-te comercial e bancário ficar com trinta e poucospor cento do bruto. Os clubes podem pagar isso,pois é compensador e altamente lucrativo. Maseles devem ser os donos de seus próprios destinose interesses. Como está a coisa, nossos clubesmarcham inexoravelmente a caminho do enfra-quecimento e muitos irão à falência.

Em Tecnologia, os produtosmais "quentes" do mercadoamericano em 1987 e os queapresentaram o pior desem-penho.Também um Catálogo de Soft-ware com mil programas Na-cionais.

NAS BANCAS.

LANCHA 18'

Modelo Real SummerEspecialmente projetada para motores de popa.

Equipada com motor Evinrude 100 HP.Preço promocional - pronta entrega

n/l/ESA

[E(

V' ^BBjk v* 1|I||B

gt-j^MkM¦ ¦¦ 't'*1,-»

>-<•*•*' Jliiilg fl * ¦ SB,5y. '•'* •¦ ' '\ ' v* ''^v»->*V " -(" 'V* ; ~ *'' < Ms * ?' >|>* ' . •• X"/ Jf , i ' 4 ''V\ '"~> *>'v $>x>'i/'' ^ j^f" y V 7 /^¦' '%£'£*,&& ' * < >

¦Leomir (E) passu a exercer no time do Fluminense urn papel bem maisofensivof, ¦„ . --J.. , ¦ . *-V ¦ ,v'v >' s-¦ '' V / '../>% . *.* ' . ¦ ... ¦ W«,'"í»"^" '.'^ ¦1 ¦ • 1 " i ¦ «i i Leomir (E) passa a exercer no time do Fluminense um papel bem mais ofensivo

América só

empata com

o GoitacásCAMPOS — Mais do que

o empate sem gols com o Goi-tacás, ontem à noite no EstádioAri de Oliveira e Souza, oAmérica saiu lamentando acontusão de Renato, que saiuno meio do primeiro tempo,com suspeita de fratura na per-na, por causa de jogada deslealde um zagueiro. No final, oAmérica foi pressionado, masevitou o gol adversário.

A violência da defesa doGoitacás assustou o Américadesde o começo. Aos 25 minu-tos de jogo, o lateral Edilsonatingiu deslealmente Renato eeste saiu para a entrada dePedro Paulo. No segundo tem-po, o revide de Polaco contra omesmo Edilson provocou con-fusão e paralisou o jogo poralguns minutos. 0 Goitacásmandou uma bola no traves-são, em chute de Kalil.

0 juiz Antônio Renè doAmaral deu cartão amarelo aEdilson, Polaco e João Cláu-dio. Goitacás: Jorge Luís, ZéPaulo, Amaral, Paulo Renato eEdilson; Haroldo, Gute (JoãoCláudio) e Kalil; Bel, Amaril-do (Paulinho) e Edivaldo. Téc-nico: Antônio Leone. Áméri-ca: Paulo Sérgio. Polaco. De-dé, Néliò e Paulo César; Dela-cir, Gaúcho (Muller), Elói eRenato (Pedro Paulo); Márcioe Wallace. Técnico: Edu. Rcn-da: CZS 340 mil 200, com 2 mil395 pagantes.

Leomir

Um curinga

troca cautela

por ousadia

Paulo dama

A presença constante na área do adver-sário, a movimentação por todas as

posições do ataque c os chutes precisos quetêm decidido os jogos do Fluminense! reve-Iam qualidades desconhecidas: Leomir, ummero curinga para os treinadores que passa-ram pelo Fluminense, soube aproveitar onovo estilo de jogo do time — trocou acautela pela ousadia — e mostrar que seufutebol não se resume à versatilidade.

É bem verdade que este esquema ofensi-vo de Sebastião Araújo ainda não foi ampla-mente aprovado pelos torcedores do Flumi-nense. A ausência nos jogos — média baixade 4 mil pessoas por partida — demonstradesconfiança de quem estava acostumadocom um time fechado, jogando no erro Sóadversário, e não está preparado para viveras emoções de sofrer três gols, como no jogocom o América. Leomir defende a alteraçãotática:

— Chegou a hora de mudar. Todos ostimes entravam em campo ano passado sa-bendo o que nosso time poderia fazer. Agoraeles vão se surpreender. Nossa maneira ofen-siva de jogar surpreendeu tanto que nos trêsúltimos jogos marcamos gols antes dos pri-ineiros cinco minutos.

Paranaense de Curitiba, 26 anos, casadocom Marinci, Leomir já se sente um verda-iloiro carioca da Barra da Tijuca. Lamenta asconcentrações que não lhe permitem curtirFelipe, o filho de dois anos, mas acha que osnovos rumos do time do Fluminense têm sidoresponsáveis por uma melhor imagem do seufutebol. Sem ilusão, afirma que para a torci-da foi sempre um carregador de piano, ouentão o tapa-buraco dos momentos difíceis.Agora, sempre perto dos atacantes, sente asatisfação de marcar gols e a atenção detodos.

Desde os tempos do Coritiba tenhofacilidade para chutar, mas no Fluminensenunca recebi apoio dos treinadores. Quandome soltava para o ataque gritavam do banco,pedindo que cobrisse a defesa. '

Admiração — Mas se Leomir temtoda razão ao falar do seu quase anonimatojunto aos torcedores, nas Laranjeiras o con-ceito sempre foi outro. O Leo, como échamado pelos companheiros, conta com orespeito de todos e sua boa fase não sur-preende a ninguém. Sebastião Araújo, prin-cipal incentivador das descidas de Leomirpara o ataque, acha quê um jogador com seupotencial não pode ficar restrito a defender:

Não discuto que seu forte é o blo*queio a frente da zaga, mas se temos o Jandirpara fazer esta função por que não utilizá-lona frente, onde chega com decisão e batebem na bola?

Leomir sabe que a nova maneira deatuar da equipe exige condicionamento per-feito, que não pode ser obtido em tão poucotempo. Este tem sido. segundo ele. o maiorproblema do time para jogar um futebolcapaz de convencer a todos e provar que otreinador está no caminho certo:

Mesmo líder, o Fia tem prejuízo

Seria bem piorse os jogos não

fossem na Gávea

Flamengo, apesar de líderinvicto, vem tendo grande

prejuízo financeiro nesta primei-ra fase do Campeonato Estadual,

já que necessita faturar em tornode CZS 1 milhão e 500 mil porpartida para se livrar do verme-lho. Mas se os jogos contra as

equipes menos expressivas fos-sem disputados no Maracanã (emvez da Gávea) os problemas se-riam ainda maiores.

O levantamento feito peloDepartamento Administrativoprova isso. Da renda de CZS'825mil e 800 (4 mil 129 pagantes) nojogo de quarta-feira com o Fri-burguense, o Flamengo recebeuCZS 297 mil 403, além dos CZS64 mil 946 de aluguel do campo.Já o Fluminense, num jogo reali-

zado no Maracanã, com públicode 4 mil 941 pagantes e renda deCZS 817 mil 800 (os ingressos dageral fazem com que a arrecada-ção se torne menor, mesmo sen-do o público superior), arrecadouapenas CZS 31 mil — CZS 266mil a menos do que o Flamengo.

De acordo com os dirigentes,na atual conjuntura do futebolbrasileiro, o equilíbrio financeirosó será conseguido pelos clubesque passarem às finais.

PI PÂgTílDO LIBERAL

O ROMBO NO BASAAs Mentiras do Superintendente da Polícia Federai

A Empresa de Transportes Dragão do Mar Ltda. CGC: 05.365.044/001-39. Inscr. Est: 15 078.526-9,com sede na Rua João Nunes de Souza 176, Município de ANANINDEUA (PA), efetivou transações com oBanco da Amazônia S.A. no período de Janeiro a Outubro de 1987.

Seu titular requereu, em Abril/87, filiação ao PL daquele Município, não se consumando o vínculopartidário em face de não haver transferido seu domicílio eleitoral para ANANINDEUA (PA).

Em suas declarações junto ao BASA registrou, para rotineiros contatos, ou para subornar facilidadescom base no patrimônio moral do partido, meras anotações de que poderia ser localizado em BELÉM, noescritório do PL, assim como poderia ter dado outro nome e endereço, inclusive do próprio superintendenteda Polícia Federal, do governador do Estado ou qualquer outra entidade, para ostentar prestígio. Desde aquelaépoca, e até a presente data, nem o BASA ou qualquer outro órgão procurou o dirigente daquela empresa nasede do PL em Belém ou ANANINDEUA, porque nestes locais nunca exerceu atividades.

Acontece que, com base naquelas anotações sérias ou falsas, uma minoria cúmplice do rombo noBáSA, porque siientô ou não pârtícip6 d3 propinsQsm do outros ópocos, c Gdvorsársos políticos do PL.conhecidos corruptos, vincularam o nome do partido e de seus dirigentes às transações da empresa, tentandodesviar os rumos dos inquéritos ou confundir a todos com os corruptos, na base de meras e encomendadasinsinuações.

O partido detectou e comprovou que o atual superintendente da Polícia Federal neste Estado, Sr.Roberto Pôrto, mesmo antes de qualquer inicio dte interrogatório junto às partes autoras ou arranjadas, vem.em suas visitas à imprensa, atividades coloquiais junto a influentes, solenidades e festividades diárias,divulgando que militanes ou dirigentes do PL estariam envolvidos no rombo do BASA e que o dirigente daempresa acima referida seria um testa-de-ferro de pessoas definitivamente honestas, assim apenas nãoreconhecidas por forasteiros ou intermediários de políticos corruptos.

Há dois meses aquele policial vem tentando disseminar boatarias em suas requintadas rodas sociais,logo desmentíveis não apenas por insinuar contra honras definidas, como pelos dados que a seguircomprovam e contrariam suas invencionices — não gratuitas por que do interesse de corruptos — ou suamediocridade como dirigente de respeitável órgão que poderá confundir a todos e à solene justiça Federal, ouintimidar denunciantes.

Precisamente em data de ontem, quinta-feira, voltou o Sr. Roberto Pôrto, ainda sem ouvir qualquerparte, a informar À JORNALISTA ELVIRA LOBATO (Como assim se identificou, com documentos da Folha deSão Paulo), as mesmas invencionices.

Deve ficar bem frisado que as atitudes do policial de Boca-Furada, exibindo-se nas rodadas sociais, vãode encontro a toda a mínima seqüência de qualquer inquérito, primeiro difundiu amplamente insinuaçõesjunto às esferas alheias à justiça, inclusive procurando insistentemente influentes da imprensa em seuscolóquios intimidatórios por força de sua condição de policial, como assim é recebido, para depois ouvir aspartes supostamente envolvidas, ou mesquinhamente arroladas, fato que nos leva a crer que sua conduta édirecionada com fins ilícitos, provavelmente orientada por todos que querem confudir a opinião pública.

Provaremos, a seguir, como o gratificado tagarela e Boca-Furada ou bem alimentada, está a serviço deterceiros, daí logo suspeito no processo que deve ser, como outros amplamente investigados e não baseadoem suposições, até mesmo porque documentos bancários são registrados com números definidos.

INFORMES COM BASE EM DECLARAÇÕES DE EMPREGADOS DE CONFIANÇA DA EMPRESA:"Em 26.02.87, antes do PL implantar sua sede neste Estado, a empresa de transportes Dragão do Mar

Ltda. resgatou no BASA a LB-05282, no valor de CZS 3.000.000,00, deixando de liqüidar a parte de CZS675.800,00 como prova documentos do Juízo de Direito da 13a Vara Civel e comércio desta capital, em nosso^

Serviram como intermediários daquela transação e outra no valor de CZS 6.000.000,00 (seis milhõesde cruzados) efetivadas em março/87, ainda antes da implantação da sede do PL na Rua Carlos Gomes, 47,em Belém, os senhores:

CLÉLIO PONTES (EX-GERENTE DO BASA)GUILHERME FELDHAUS (ARTICULADOR)UM DIRETOR DO BASA ,PAULO ANGELIM (GENRO DO ATUAL VICE-GOVERNADOR DO ESTADO DO PARA)Público e notório que um fiscal do BASA, conhecido pelo nome de Floriano, visitava freqüentemente a

empresa, evidentemente para comprovar a existência de bens e documentos legais.Amiúde e publicamente a mesma empresa era visitada por diretores do BASA, um gerente do

BANPARÁ (ag. Palácio) e um gerente do BRADESCO (agência ANANINDEUA).Tais informes provam a existência da firma pelo menos para os fins com os quais obteve descontos de

duplicatas no BASA e aos que a ela prestavam favores mútuos".Procurado nesta data o senhor Roberto Pôrto, pelo dirigente partidário que subscreve esta nota, diante

das afirmativas graciosas à jornalistas da Folha de São Paulo, o policial estava participando-de suas rotineiras"solenidades", dai não lhe ser contestado de frente as programadas insinuações.Prevaleces-se uma simples anotação de endereço para se tentar vincular o PL aos assaltos da BASA,

então o PRESIDENTE DA REPUBLICA, que nomeou os diretores daquele banco e OS DIRIGENTES DO PMDBE PFL QUE INDICAM DIRETORES estariam sendo envolvidos como utilizadores testas-de-ferro, já queresponsáveis diretos pelas nomeações de seus prepostos.Essas insunuações, fabricadas em escolas formadoras de boateiros, ao invés de comprometerpessoas definitivamente honradas, na verdade deslustram a própria policia federal que talvez não tenhatomado conhecimento das atitudes de seus superintendentes local em face de algumas pessoas seintimidarem com as exibicionices e fanfarronadas de forças daquele aparato policialesco.O PL, seção do Pará, ao tempo em que repudia o comportamento do boateiro e corretor deinsinuações, vai até as últimas conseqüências para investigar qual o envolvimento daquele policial com osadversários políticos do partido que financiam empreitadas e armadilhas, porque notoriamente corruptos, paraconfundir a opinião pública, incomodados com as denúncias sérias corajosas e até hoje indesmetiveis eirrespondíveis dos dirigentes do PL.

Retornaremos com novos indesmetiveis fatos, por todos os meios.

Belém (PA), 03 de março de 1988Bernardino Costa e Silva

Secretário Geral do PL — Partido Liberal (Executiva do Pará)

S. Januário estremece ao

ser comparado a alçapões

O temor de que o velho Estádio SãoJanuário, o mais valioso patrimônio doVasco, seja depreciado com o indecoro-so apelido de alçapão acelerou as medi-das para torná-lo mais eficiente e segu-ro. A primeira providência já está to-mada: a partir do jogo com o Cabo-friense, no dia 23, os cães policiais do 4"Batalhão da Polícia Militar voltarão adesfilar no gramado, bem perto doalambrado, para impedir a invasão detorcedores, como ocorreu na últimaquinta-feira — o Porto Alegre querimpugnar o jogo.

Embora procurassem minimizar oincidente, sugerindo que os torcedoresforam provocados por jogadores e dire-tores uo Porto Alegre e que os invaso-res eram na maioria garotos dé 13 a 15anos de idade, os dirigentes do Vascoacabaram convencidos da necessidadede dificultar o acesso ao campo. Alémda volta dos cães policiais no próximojogo em São Januário^ o departamentode engenharia do Vasco estudará umjeito de dificultar a transposição doalambrado de quase dois metros.

Mais difícil, ao que parece, seráimpedir o acesso dos torcedores daBarreira do Vasçb ao clube em dias dejogos — são os mais destemidos nainvasão do campo, apesar de torcedores

de facções organizadas também de-monstrarem igual disposição. Seja pelamarquise da Rua General Almcrio deMoura, pela Rua São Januário ou pelaRua Dom Carlos, uue dá para o parqueaquático, os torcedores chegam sem amenor dificuldade a arquibancada.

Funcionário há 10 anos do Vasco eatual chefe de segurança do clube. Joséde Oliveira admite que seu pessoal éinsuficiente para controlar touas as en-tradas do clube. Afirma que os seguran-ças do Vasco funcionam mais comorelações públicas e no controle de entra-da em setores como Tribuna de I lonra eTribuna de Imprensa. E lamenta que onumero de policiais militares designa-dos nem sempre seja suficiente.

Não e a primeira vez que São Januá-rio vive fatos assim. No CampeonatoNacional de 1978, num jogo em que foiderrotado por 2 a U pelo Londrina, oVasco quase teve seu estádio interdita-do. Houve uma enorme confusão emuita gente se machucou. Na época, ocapitão Luís, do 16" BPM, responsávelpela segurança, desabafou: "Podem tra-zer quantos policiais quiserem. Se atorcida decidir invadir o campo, não hácomo impedir". Naquele jogo, os torce-dores, em boa parte, foram contidos.

Dez anos depois São Januário vis e omesmo problema.

Briga e contusões obrigam

Zagalo a trabalho dobrado

Zagalo tem uma tarefa dobrada dehoje até domingo, quando o Banguenfrenta o Friburgucnse: definir ossubstitutos de Bimba e Pcdrinho, am-bos contundidos, e administrar a crisedeflagrada no elenco com a divergênciaentre Márcio Rossini e Arturzinho, quechegaram a brigar durante a partidacom o Fluminense.

Apesar de Márcio Rossini ter decla-rado após o incidente que nada tinhacontra Arturzinho, o fato é que o mal-estar é muito acintoso e vários dirigen-tes não gostaram das cenas que presen-ciaram no Maracanã.

— O que aconteceu na quarta-feirajá está superado — afirmou MárcioRossini. — Não vale nada ficar remoen-do um fato tão desagradável para todosnós. Mas não acho justo alguém do timeficar xingando os garotos que estãocomeçando. E preciso haver equilíbrioemocional dos mais veteranos para oBangu conseguir renovar a equipe. Pormim, esqueci o que houve e vou à lutadomingo.

Entre lutas e contusões, Zagalo vaimesmo ser obrigado a mexer no time

que perdeu a invencibilidade para oFluminense: Marcelo no lugar de Bim-ba e Racinha no de Pcdrinho.

Difícil mesmo para Zagalo serámanter Márcio Rossini e Arturzinhojuntos. Mesmo que neguem, existe umadivergência antiga entre ambos e sócom muita Habilidade o técnico poderásuperar o problema.

Qual é a posição de Zagalo? Comotodos em Bangu, ele procura não darmuita importância ao fato, para nãogerar uma situação incontrolável. masdeixou claro que sentiu de perto o queacontecia dentro do gramado quandotirou Arturzinho:

— Não havia outra providência aser tomada na ocasião — disse.

Em meio a tanta confusão, uma boanotícia: os dirigentes estão prometendoum prêmio em dobro para o jogo dedomingo. A decisão teria duplo sentido.Manter esperanças de alcançar boa co-locação na Taça Guanabara e apagar deuma vez o incidente Márcio Rossini eArturzinho.

Quanto vale ca suo velha carcaca?

' r

5 carcaças velhas valem um Pneuback novinho em folha. Esta oferta é válidapara pneus diagonais deVolks, Brasília, Chevette, Corcel I, Passat, Gol,Voyage,Escort e Uno. As carcaças devem estarem condições de serem aproveitadas i/ no nunca terem sido recauchutadas. II u ANinguém valoriza sua carcaça como ;Pneubcek.

Nova loja: Mólor: Rua Hormongarda, 131 (lOOm da Dias da Cruz)Fábrica: R.Nerval da Gouvola,273 - Ccjcaduro -Tol.: 289-4747 (2 Km opé? a Gama Filho).Rovondodoros Exclusivos: Maracanã: Rua 5. F. Xavier, 860-A (100 m após o Viaduto da Mangueira)Parada do Lucas: R. Bulhõos Marcial, 573 • Tol.: 371-0202 (200 m da Av. Brasil, sentido Caxias)Ricardo do Aibuquorquo: Est. Mal. Alencastro, 2317 - Tol : 339-2939 - Bonsucesso: Av. dos Domocrá-ticos, 1950 - Tol.: 280-0708 - Flamongo: Pça. São Salvador, 1 • Tel.: 285-0860 - Posto Prosldonto;Rod Pros. Dutra, 630 • Nitorói: R. Gal. Castrioto, 94 - Darra Mansa: R. Zacarias Forroira, 103Tol (0243) 22-2773 Cajtaduro: R. Morvcjl do Gouveia, 273 - Tol.: 289-4747 - (2 Km apó»a Gama Pilho) - Largo do Dicão: Av. Moriti, 2907 - Tol.: 771-6860.

Fluminense — Wa-shington confirmou ontem àtarde nas Laranjeiras que osdirigentes recusaram uma pro-posta de I milhão de dólares(cerca de CZS ltK) milhões)para vender seu passe para oexterior. A renovação do con-trato, segundo ele, está cadavez mais difícil, pois o cluberecusou sua proposta, que ga-rante ser bem abaixo para umjogador que tem esse valor as-tronómico. Romcrito não mos-trou interesse cm jogar no fute-boi paulista. Os comentários deque o Palmeiras tentaria suacontratação não o motivaram cele voltou a dizer que no Brasilsó joga no Fluminense. Só saipara atuar na I:uropa. O jogode sábado conira o Cabofricnseserá transmitido pela TV Man-chete.

Botafogo — O técnicointerino do Botafogo, JoclMartins, está mesmo disposto amudar toda a estrutura do timelitular. Depois de barrar omeio-campo Carlos Alberto.,que nos tempos de Zé Carlosera tratado como um jogadorintocável, deve anunciar hoje asaída de Marinho e Éder, quevão perder as posições paraMaurício e Jeferson, respecti-vãmente. Liberados pelo De-parlamento Médico, o goleiroAlvez c o zagueiro Vágner jápoderão ser escalados no jogocom o Flamengo.

Veto — Os dirigentes doBotafogo estáo decididos a ve-tar a presença do juiz CláudioGarcia, que, segundo eles, nãomarcou um pênalti sobre Luisi-nho no jogo com o Americano.Ontem, o dia foi de folga. Ape-nas os reservas fizeram um jo-go-treino contra o CampoGrande, no campo do Otis.

Fia ameaçado — oFlamengo está ameaçado deperder os pontos conquistadosna partida com o Volta Redon-da, realizada na Gávea. A dire-toria do Volta Redonda entroucom recurso na Federação, soba alegação de que uma dasbalisas estava três centímetrosacima do que manda a lei.

VaSCO — Hoje, o técnicoSebastião Lazaroni define a es-calação do time do Vasco parao jogo com o América. Mauri-cinho, Josenílton e Donato sãoas novidades, entrando nos lu-gares de Vivinho, Bismark eCélio. À tarde, haverá apre-sentação da nova camisa doVasco, que terá gola e ficarásem a faixa diagonal na partede trás.

Juniores — o técnicoda Seleção Brasileira de Junio-res, Renè Simões, considerouproveitosa a excursão realizadapela Nova Zelândia, onde otime disputou quatro jogos(uma vitória, um empate cduas derrotas). O técnico, aoanalisar o desempenho de cadajogador, elogiou o goleiro Car-los, do Vasco, c o meio-campoMoacir, do Atlético Mineiro,que devem estar presentes nosul-americano, em maio, naArgentina. Renè Simões con-firmou ter sido convidado paratrabalhar no futebol da NovaZelândia, mas ainda não res-pondeu se aceitará o convite.

Grêmio — Com a derro-ta quarta-feira em Buenos Ai-res por 1 a l), o Grêmio precisa-rá vencer por 2 a po BocaJuniors, no próximo jogo, emPorto Alegre, para se classifi-car para a segunda fase daSupercopa dos Campeões Sul-Americanos.

a

B

Chova ou faca sol, vamos come^ar ja a recuperar a nossa cidade. Contribua com generos alimentfcios, roupas, cobcrtores e colchonetes. 0 JORNAl DO BRASlLea Associa^ao de

Empresas do Mercado imobiliario - ADEMi estao colocando um conjunto de endere^os a sua dispose cm diversos bairros, para voce ajudar os desabngados.Maos a obra: Partidpe tambem com seu amor.

RECRBODOSBANDBRANTO CAMPO GRANDE - Av. Mnce* lubtl. 500 -RuaA^rad«K«Y«,8M BAIRRO DE fATI MA SAMPAIOAv.Canal do Arrato P*vuim• lote3 • d»Pojk,3301 .RusPomptutowrinvW -Ruifarfc^Meiaulta,31« • Ru* ttadwtlo, 1M -Ru*CadttcPotonla,M(Aulodromo) - Rualtmtlttroj, ISO -loja 34W ILHA DO GOVERNADCRAv. Aiendpollj, yla 9 (Rlo-Otrrtro) IEB10N MARACANA VIUKOSMOS -i¦ At, Atwlfo dc Palva, $55 BOTAFQGO • Av. MartctnS, 1573 • Ay Vkttrtt d» Cirvilho. - (MtvU do Dcndi, (ao lo<Jo da WttO)

BARRAOA T1JUCA -RuaCartos6oeS/90 .*«Co»£li£,m . Av.Miracana,592 A* N1Trft6,Av. Semamtxrtiba, 3604 - Av. Delflm Morwra (Hot«t Ubion) -Rua Gullhtrmina Gufallt, 170 SAO JOAO DE MERJT1 NI1WWIAv. ScrntmbetitM, 3402 no final • Ru» Ramojl C«tW«,» ¦ Estrada d« Mo Joio Canitt, iOOO • Ru* PaMOl da Mtfis, Univerj. FederalAv. Strnambtliba, 3750 -RuaJoaoUr«,93 -RuaViK. Car«vtl«,39 .RWMai«W«f<M,swAv. Swnanrtwtiba, WM iMfrbtoktll - Ru*Raul fernandt*, 50 GRAJAO %Av. Scmamb«tiba, 9630 -Ruaiuquli,M - Prai» de BoUfogo, 518 • ?? andar - Rui Campirw, 13i SAO CRI5TOVAOAv.dai Amiricas,9333 - Rua0la»f«r*lra,381 llilklli „„£.„„ • RuaCampiiw,« • R.RkardoMachado,256-Av. das Amirifcas, Km5 -Riwl<|«rap«*3,58 JARDIM BOIAWCO - Rua Ensenhtlro Rkhard, 212 fnlahnrvaA. O

¦Av.dasAm£riMs,Km1 - RuaSal. Artijas,905 • Rua Ab*d« Ramoi, 131 EN6ENHONOVO MARECHAl HERMES COlflDOratjaO. is-Av. das Americas, 3333 -8uaMarechalRond«m,977 - Rua CfavaU, 396 & JS ftAv. dds Americas, 4430 GAVEA IAQOA fA</*AniiDA iO t8._l.iil yRua Zato Pifarni, 45 -RuaV© Ruben tewda 65 - Rua Cut»6dlo fcrrio, 37 M&ER CA5CADURA Art 8 §Rua Urlos Oswald, 140 IARAHJBRAS •RuaCarolina Santos, 119 - Rua Sit*n (Somes, 60 ^ . fc#a*al » il

Av, Armando tombardi, 75 • lo)a IPAHEMA - Rua Paulo Cesar de Andrade, 154 - Kua Coraeio de Maria, 78 BONSUCESSORua Gildaslo Amado, 55 ¦ tsq. • Ru» Prudent* de Moraes, 309 ff.Ciinle) iiu tnAu.Av. das Amirlcas • Rua Hrudsnte de Moraes, 1.831 - Rua das Uranjelres, 192 CENTRO - Rua Tcrxeira Rtbelro, 689 ApOIO.Rw Rodolfo de Arnoedo, 164 - Av. Ylelra Souto, 100 ItJUCA . Rua Mo Jos*. 04 PENHA TO*} MAT WW A *3¥T

JACAREPAGUA COPACABANA IflMGm'raiaMbflr^SOO • Rua da Quittnda, 63 ¦ Rua Alrcori, 45 mmmmmmmmmmmmmammmmmmmsmmwmmEstrada dos Bandeirantes, 7457 - Av. Ralnha Eliiabcth, 403 -Rua Maria Amilia,3l5 - Rua Evaristo da Veisa, 1S - Run Enjenhelro Frandsto Passos, 62

Os donativos serao distribuidos nas 266 pardquias da Arquidioccse do Rio de Janeiro.¦*—— II ¦- "to I I I III ——«—¦ l""i i I i nn—««««¦ i n nun i—»''

¦ Arc,u'v° I

Chova ou faça sol, vamos começar já a recuperar a nossa cidade. Contribua com gêneros alimentícios# roupas, cobertores e colchonetes. O JORNAL DO BRASIL e a Associação de

Empresas do Mercado Imobiliário - ADEMI estão colocando um conjunto de endereços à sua disposição, em diversos bairros, para você ajudar os desabrigados.Mãos à obra: Participe também com seu amor.

BAIRRO DE FÁTIMARu* Riachuelo, 169

YIIAKOSMOSAy. Vicente de Carvelho, 1086

SÃO JOÃO DE MERIT1Estrada de Mo João Caxias, 2000Estrada de São Joio Caxias, 192

SÃO CRISTÓVÃOR. Rkardo Machado, 256

MARECHAl HERMESRua Gfavatá, 396

CASCADURARua Silva Gomes, 60

BONSUCESSO-Rua Teixeira Ribeiro, 689PENHA

Rua Aimoré, 65Run Engenheiro f randsco Passos, 62

SAMPAIORua Cadete Polônia, M

ILHA DO GOVERNADOREstrada do Dendi, (ao lado da 9030)

NITERÓI• Rua Passos da Pátria, Univers. Federal-Rua Paula Alves, 144

-Rua Andrade Neves, 840Rua Ia rio de Mesquita, 314-loja 3434

MARACANÃAv. Maracanã, 1573Av. Maracanã, 598ESTÁCIORuMaie Lacerda, 944GRAJAÚRua Campinas, 133*ÍUuCam0Íiu**49

Rua Engenheiro Rkhard, 812EN6ENHO NOVORua Marechal Rondin, 977MÉ1ERRuaCarolina Santos, 119

Rua Coraçio de Maria, 72CENTRO

RuaS3oJosi,84•Ruída Quitanda, 63

Rua Evaristo da Veiga, 12

Av. Princesa Isabel, 500¦ Rua Pompeu toureiro, 78-RuaToneleiros,150

BOTAFOGORuaCom)«lra)á,134Rua Gulihermina Guinle, 170Rua Ramon CastWa, 25Rua Vise. Caravelas, 39

-Rua Raul Fernandes, 50Praia de Botafogo, 510 • 4? andarJARDIM BOTÂNICO

Rua Abade Ramos, 131

LAGOA-Rua Custódio Serrio^ 37LARANJEIRASRua Paulo César de Andrade, 154

(P. Guinle)-Ruadas laranjeiras, 192TIJUCARua Ribeiro Guimafèes, 810

Rua General Canabnrro, 500-Rua Maria Amélia, 313

Os donativos serão distribuídos nas 266 paróquias da Arquidiocese do Rio de Janeiro.

CAMPO GRANDE•Estrada da Posse, 3301LEB10N¦ Av.Ataulfo de Paiva, 255¦RuaCariOJ Góes, 90Av. Delfim Moreira (Hotel leblon)

no finalRua João lira, 95•RueSambafba^ttRua Juquii, 65Rua Oias Ferreira, 321-Rualgarapava,58

-RuaGai. Artij»,905GÁVEARua V © Ruben Bewdo, 65IPANEMA(lua Prudente de Moraes, 302Rua Prudente de Moraes, 1.831Av. Vieira Souto, 100COPACABANAAv. Rainha Eliiabeth, 403

RECRBO DOS BANDBRANTESAv. Canal do Arraia Pavuna • lote 3(Autódromo)Av. Aiená polis, via 9 (Rlo-Centro)

BARRA DA TIJUCAAv, Semambctiba, 3604Av. Sernambetiba, 3602Av, Seinambeliba, 5750Av. Semambttiba, 2960Av, Sernambetiba, 9630Av. das Amíricas, 2333Av. das Américas, Km 5-Av. das Américas, Km 1-Av. das Américas, 3333Av. das Américas, 4430Rua Zato Paraná, 45-Rua Carlos Oswald, 140Av, Armando lombardi, 75 • lojaRua Gildaslo Amado, 55 - Esq.Av. das AméricasRua Rodolfo de Amoedo, 164

JACAREPAGUÁEstrada dos Bandeirantes, 7457

Colaboração:

Apoio:

JOENA3L DO BRASIL

mmwMáí

V ¦ INI ¦mil u . I¦ , ——'-""'"Y*A viagem no bondinho é um passeio pela história de Santa Teresa• Vista do alto9 a Urca parece uma ciuadezinha-brinquedo

Tombamentos tornam intocáveis a Urca e o histórico meio de transportes de Santa TeresaArquivo

Antigo sonho da comuni-dad]§ o tombamento dosbonciinhos dc Santa Teresa edo velho Cassino da Urcagarante a preservação deduas páginas da história doRio de Janeiro. Como bon-des só há em Santa Teresa,as futuras gerações poderãodesfrutar do prazer de viajarno estribo. No caso da Urcao projeto é mais amplo:transformado em área deproteção ambiental, o bairroconservará o seu perfil, mar-cado por ruas arborizadas,casas centenárias, a muradaque se debruça sobre a Baíade Guanabara e a perfeitavisão de uma das mais belaspaisagens do Rio: o Pão deAçúcar, a enseada de Bota-foiio, o Aterro do Flamengo.

A emoção

de viajar

no estriboE uni proveclo velhinho dc 92

anos, tomado por artrites e obriga-do a percorrer 7,7 km várias vezespor dia. Não consegue ir além deuma velocidade de 30km/h, mas,apesar de sua fragilidade, é amadís-simo pela vizinhança. Ontem, eleconseguiu a aposentadoria que lhegarante vida eterna, só falta a verbapara os remédios que o tornarãonovamente um jovem enxuto.

O velhinho é o bonde de SantaTereza — na verdade são 19, dosquais menos de 10 em condições defuncionamento — que foi definitiva-mente tombado ontem pelo Gover-no Estadual. Esta aposentadoria aocontrário (ao invés de parar, vaitrabalhar para todo o sempre) foium processo que começou em outu-bro de 1983, quando o então Secre-tário de Cultura, Darcy Ribeiro,pediu o seu tombamento provisório,o que foi aceito imediatamente comum parecer que incluía não apenas apreservação dos veículos — abertose ventilados, apesar dos assaltos —mas também os trilhos, a rede aé-rea, a oficina e as duas linhas (DoisIrmãos, com 5 km e Paula Mattos,com 2.7 km).

Os 12 membros do ConselhoEstadual do Patrimônio votarampor unanimidade o tombamento de-finitivo. mas só agora o. processoencaminhou pelas lentas vias buro-cráticas — mais vagarosos que obravo bondinho — e virou definiti-vo. O parecer a favor do tombamen-to pedia que se conservasse "umcomplexo físico e cultural de modo arespeitar a evolução contínua doshábitos, costumes e vistas urbanasque dele decorrem e... proteger osbondes abertos e outros idênticos aserem incorporados".

Não é a toa. Eles são os últimosexemplos desse meio de transporteque caracterizou tão fortemente oRio durante décadas e inspirou osversos de Olavo Uilac em 1903: "O

servidor dos ricos, a providência dospobres, a vida e animação da cida-de". Mas foi outro poeta — CarlosDrummond de Andrade — que osconselheiros se lembraram no pare-cer. Sáo de Drummond os versos:"Meu diário bergantim. meu acro-plano minha casa particular abertaao povo, eu te saúdo, te agradeço; eem pé no estribo/agarrado ao ba-laustre/de modesto que é, faço-teilustre".

Como bondes só há em SantaTeresa, é preciso deixá-los comoestão para que futuras gerações des-cubram — como o poeta — a emo-çáo de viajar num estribo. Por isso,o parecer do Conselho Estadual doPatrimônio anexava uma recomen-dação do urbanista Jaime temersobre como preservá-los sem desça-racterizá-los.

Personagem principal de postaisromânticos — tendo como base osArcos da Lapa — os bondes inspira-ram até o cético Machado de Assisquando, em meados dos anos 70 doséculo passado, pela primeira vezeles subiram as ladeiras sinuosas deSanta Teresa. À época, ainda puxa-dos a burros, naturalmente. Numacrônica para a revista IlustraçãoBrasileira, Machado imaginava oque pensaria a diligência desse no-víssimo meio de transporte:"...olhava para o bonde com umolhar cheio de saudade é humilha-çáo. Talvez rememorava a quedalenta do burro, expelido dc todaparte pelo vapor, como o vapor o háde ser pelo balão, e o balão pelaeletricidade, a eletricidade por uniaforça nova que levará de vez estegrande trem do mundo até a estaçãoterminal. O que assim não seja...por ora".

A eletrificação do bondinhoocorreu em 1896 (daí seus 92 anos) ea estação terminal — por ora —ainda não. Mas o imaginoso Macha-do que fez tantos personagens vivere sofrer no cenário do bairro, jamaisimaginaria que a preservação perfei-ta do bondinho — que transporta 12mil pessoas por dia — hoje sai pelaquantia de 13 milhões dc dólares, dcacordo com a Secretaria de Trans-portes do Estado. (Mara Caballcro)

Um bairro

de beleza

e históriaO prédio do Cassino da Urca,

que durante 14 anos — de 1932 a1946 — marcou época na históriada cidade, está definitivamentetombado. O prefeito SaturninoBraga assinou ontem, duranteuma solenidade no Teatro JoãoCaetano, o decreto de tombamen-to que inclui a murada da Urca c aponte que liga a Avenida Pasteurà Avenida Portugal — o primeiroacesso do bairro. O documentoestabelece também que a tradicio-nal e bucólica Urca se torna, apartir de agora, uma "área deproteção ambiental", ou seja, obairro inteiro vai ser preservadodc qualquer alteração. O projetodeve ser submetido à aprovaçãodo Departamento Geral de Patri-mônio Cultural da Secretaria Mu-nicipal de Cultura.

O tombamento do prédio doCassino, que abrigou também du-rante quase 30 anos a extinta TV

• Tupi, passou por um longo pro-cesso. Em 1983, a Câmara dosVereadores aprovou o tomba-mento derrubando o veto do pre-feito Jamil Haddad, mas três anosdepois os proprietários do imóvelentraram na Justiça solicitando aanulação da lei e ganharam acausa. Em 85, uma das promessasde campanha do prefeito Saturni-no Braga era justamente lutarpelo tombamento, que ocorreuem caráter provisório no ano pas-sado.

Estudos — Para tombá-lodefinitivamente foi necessário umestudo de dois anos desenvolvidospelo Departamento Geral de Pa-trimônio Cultural, em que se rea-lizou um levantamento das carac-terísticas do bairro, analisandodetalhadamente os tipos de telha-dos, fachadas, jardineiras, volu-metria do prédio, portões e outroselementos arquitetônicos. Deacordo com o decreto assinado

ontem pelo prefeito SaturninoBraga, o tombamento definitivoconsidera "o valor cultural doimóvel localizado na Av. JoãoLuís Alves 13, antigo Cassino daUrca, e sua importância dentro datipologia do bairro". A murada ea ponte da Avenida Portugal tam-bém foram tombadas, consideran-do-se que as duas construções seidentificam com a paisagem dobairro e da cidade.

Proteção — Devido à con-dição de "área de proteção am-biental", os moradores da Urcaagora terão que sub-meter ao De-partamento Geral de PatrimônioCultural da Secretaria Municipalde Cultura os projetos de qual-quer demolição, construção, am-pliação ou reforma de imóveis.Para os casos de pintura ou outrospequenos reparos, os proprietá-rios ficam obrigados a apresentarfotografias do tamanho mínimodc 9cm X 12cm, com o esquemade alterações a serem feitas.

O decreto limita como área deproteção ambiental do entorno doCassino e da murada da Urca asavenidas Portugal e Pasteur (até aav. João Luís Alves), João LuísAlves (da Portugal até a av. SãoSebastião), São Sebastião (daJoão Luís Alves até a Portugal),ruas Marechal Cantuária (até aav. Portugal), Ramón Franco (daPortugal até a Pasteur) e o ladoímpar da Pasteur (da Rua RamónFranco até o início da Portugal).

A graça da Urca são o buco-lismo de suas arborizadas ruas,marcadas por casas do início doséculo; a murada que se espregui-ça junto à Baía de Guanabara, deonde se vislumbra uma das maisbelas vistas da cidade; a pontezi-nha que liga as avenidas Pasteur ePortugal; o velho Cassino da Urcae a imagem de um dos fascinangescartões postais do Rio: o Pão deAçúcar. Pequena e tranqüila, aUrca parece uma ilha na cidadeefervescente: tem poucos edifí-cios, um trânsito tranqüilo e mo-radores que se conhecem pelonome. (Elaine Uzêda)

SE VOCÊ TEM

SANGUE

NAS VEIAS

ABRACEESSA

CAMPANHA.Campanha da Vida. De 29 de fevereiro a 06 de março você pode estenderos braços a milhões de brasileiros. Bastadarum puicnoCasaSliuppinçjc doar um pouco do seu sangue. Mo local haverá um ônibus receptor desangue esperando a sua doação. E várias atrações. Acompanhe:

Exposição dos trabalhos do Henfil.Exposição de trabalhos dos principais cartunistas brasileiros.Stands vendendo cartazes com refinado tratamento gráfico de repro-duçóes das obras do Henfil.Leilão Pela Vida, sábado, às 17h. de originais dos cartoons dos artis-tas envolvidos e de camisas oficiais dos times cariocas.Presença no local, dia 05, do Ônibus da Vida, recolhendo doa-

çóes de sangue.Se você tem sangue nas veias, descruze seus braços e abrace essaCampanha.

AroioJORNAL DO BRASIL

APOIO SOCIAL

Av Alvorada (Via 11), 2150 ¦ Barra

Toda a renda dessa campanha reverterá em beneficio doQAPA — Grupo de Auxílio à Prevenção da AIDS.

A COLETA DE SAMQUE ESTARÁ A CARGO DO INSTITUTO ESTADUAL DE HEMATOLOGIA.

JORNAL DO BRASIL

Cidade

Circulação rostrita ao GrandG Rio Rio d© Jansiro — S0xta-f6Íra, 4 dô março d8 1988 nâo pode ser vendido separadamente

Do bondinho ao velho cassinoC

^ pilosis 'da

So^re^Pereir^

Joao Cerquoira/' s ' '"

i • "\i

''(^ fiizcm

as tres ,'' t.ia^ ptoias

/' ^4T:, X&mftStKP-r. *' nin Tíí/tiw**IW./wmr^BBI . v '' «' "' //I improvisação é a saída que os professores encontraram para evitar que os alunos percam o ano letivo

2 o Cidade o sexta-feira, 4/3/88 JORNAL DO BRASIL

Passagens de ônibus

podem subir de novo

Aumento dos servidores é

questionado no

percentualAg orgulho do secretário t!c Planejamento

do Estado, Cláudio Sochaczewski. que atir-mou ratem ao JORNAL DO BRASIL "terresolvido o problema salarial da maioria dofuncionalismo", se contrapõe .1 dúvida dos quequestionam os números divulgados. FernandoLopes, deputado estadual (Pp'I) e secretariode Planejamento do Governo Brizola, indagade onde foi extraído o percentual de 397 deaumento médio dos salários, "um total impôs-sivcl. um contrasenso em função da arrecada-Ção — só através do milagre da multiplicaçãodas verbas"!

Hildésia Medeiros, líder da categoria dosprofessores, afirma que"as contas do governonão cobrem o desgaste e a perda salarialsofridf pelos trabalhadores". Numa compara-ção com o funcionalismo municipal, ela dizque o Listado está em situação muito maisprecária. O aumeiitó concedido pelo Estado,de MV7 a partir de |narço, está cm exame naAssembléia Legislativa e só deverá ser incluí-do no pagamento a partir de 20 de abril,segundo previsão do deputado Luiz Henrique

(PDT), criando já uma defasagem sob o efeitotia inflação de 5(1 dias.

Número mágico — Fernando Lo-pes lembra que o Governo Moreira Francoconcedeu pois reajustes — em setembro de 87,de 70,5' í e agora a partir de março, de 80' i —. projetando um reajuste de 20@C<, percen-tual que pode ser maior cm função de reclassi-ficaçóes concedidas a algumas categorias apartir dos planos de cargos e salários, inas. dequalquer maneira, a folha de pagamento maisou menos empata com a arrecadação do 1CM,que subiu 340%".

— Esse equilíbrio é básico. Fora disso eirreal porque não haveria dinheiro para pagar.E preciso saber, e em momento algum isso foidilo, de onde se tirou o número máeico de397%.

Hildésia Medeiros analisa o funcionalismoestadual dividido em situações diferentes, comníveis diferenciados, nem sempre com benefí-cios equivalentes, lembra que existem distor-ções, "como a situação dos aposentados e dosprofessores contratados em 1985, até hoje nãoefetivados e percebendo salários de CZS 5mil".

Engenheiros reagem com críticas

O presidente da Searj Sociedade de Enge-nheiros e Arquitetos do Rio de Janeiro,Eduardo Mesquita de Sousa, contestou a de-claração do secretário estadual de Planeja-mento, Antônio Cláudio Sochazewski, de queuma política salarial elitista no governo Brizo-Ia promoveu os engenheiros do serviço públicoa um nível acima dos demais funcionários. "Osecretário não conhece o assunto sobre o qualse manifesta publicamente. Ele é um estranhoaos quadros e não tem vivência dos problemasdo estado", criticou Mesquita.

Argumentou que. enquanto o restante dofuncionalismo público obteve reajuste de397'c em um ano (de março de 87 a março de88), para uma inflação acumulada de381.13%, os engenheiros receberam 200%.No governo Brizola, em 85, depois da humi-lhação de nos situarem em termos salariaisentre um motorista de ônibus e um trocador.conseguimos pela lei 803. equiparação aosdelegados, coronéis da PM, procuradores efuncionários de empresas estatais. Foi o resul-tado de uma luta de dois anos. Mas agoraretornamos á situação anterior", disse.

O ser\ iço público estadual tem um total de1 mil 721 engenheiros, arquitetos, engenheirosagrônomos, geólogos e engenheiros químicos:

785 em regime da CLT nas companhias, em-presas e fundações. 309 estatutários da admi-nistração direta. 465 estatutários autárquicos e162 aposentados. Segundo o presidente dasociedade, com a declaração "infeliz" do se-cretário do Planejamento, sentiram-se preju-dicados os profissionais estatutários da admi-nistração direta, lotados em 10 secretarias e naProcuradoria do estado, e os estatutários au-tárquicos, lotados em órgãos como DER.Iperj, Seria, laserj, Suderj. Detran e DRM.

Após a equiparação concedida à categoriano governo Leonel Brizola, em março de 87.os engenheiros em final de carreira passaram areceber CZS 25 mil 800 e foram aumentadosem setembro pelo governador Moreira Francopara CZS 40 mil 700, um reajuste de 70,5%.Em março de 88 o governo resolveu elevar em809r os salários do funcionalismo e os enge-nheiros vão ter seus vencimentos reajustadospara CZS 73 mil. Se aos salários de março de87 fosse aplicada apenas a variação do IPC. de381% em um ano. eles iriam eanhar açoraCZS 128 mil 200.

— O secretário afirmou que nos deu397rr e que a inflação foi de 381 %. Então istosignifica que tivemos somente 200rí de repo-sição.

O ensino no meio da rua

Com escola fechada, Mangaratiba dá aula ao ar livreniav/n Rufino

Vera Araújo

Os motoristas e trocadores de ônibus urba-nos esiáo reivindicando um aumento de CZS22 mil 5110 para C/.S 31 mil em seu p;so salariale ja marcaram uma assembléia da classe para opróximo dia 9: se até lá não houver um acordocom os patrões, eles poderão entrar em greve.

Os donos de ônibus admitem conceder oaumento, mas somente se puderem repassá-loaos passageiros, através da majoração dastarifas — hipótese que não agrada ao secretá-rio municipal de Transportes, Miguel Hahury:"Estamos vivendo um momento de muitacomoção social com a tragédia que ocorreu nacidade, para começarmos a falar em aumentode tarifa de ônibus", disse ele. ontem à tarde,após reuniões com representantes dos sindica-tos dos patrões e dos empregados.

Pela manhã, Hahury e o prefeito SaturninoBraga receberam o presidente do Sindicatodos Rodoviários do Rio, Luís Martins, comquem conversaram durante quase uma hora.Ao final, o secretário explicou:

— Eles querem que sejamos mediadoresnas negociações com o sindicato das empresase nos trouxeram a pauta de reivindicaçõessalariais.

Segundo ele, foram discutidas ainda outrasquestões, como o turno único, problemas notroco e o novo Código Discipljnar do SistemaMunicipal de Transportes de Ônibus.

Mais tarde. Bahury se reuniu com repre-sentante do sindicato dos donos das empresasde ônibus, aos quais pediu que não sejam

Aulas de ciências, português, matemática eeducação física ao ar livre; numa praça ou praia.Pode ser uma situação pificil de imaginar; mas éisso o que esta acontecendo em Mangaratiba.onde o único colégio que atende do pre ao 2" graufoi interditado por apresentar enormes raehadurase infiltrações em todas as salas de aula. Para nãoperderem o ano letivo, os SOO alunos do ColégioEstadual João Paulo II têm aulas na rua ouamontoados no pãtio de outras escolas.

Di/ o ditado que a criatividade é a mãe dainvenção. Pensando nisso, a direção do JoãoPaulo II resolveu dar aulas práticas: numa deciências os alunos vão entrar em contato com osolo. água e ar. como loi feito ontem peloprofessor Ilardy Montebello, a turma da 5a sérieNo primeiro dia de aula. KOÇí dos estudantescompareceram á praça. Entusiasmo e curiosidadepodem ter sido os fatores que contribuíram para agrande freqüência.

As opiniões sobre o sucesso das aul.is diver-giam. Uns consideraram interessante estudar pró-ximo ã natureza, sem precisar de In ros e carteiras,como Regina de Oliveira. 13. que. "apesar degostar do ambiente da escola, não achou má aidéia de ficar assistiigJó aula na praia". Outrosnão gostaram por ser desconfortável e dispersar aatenção. "Vai ser difícil prestar atenção. Qual-quer barulho e a gente Jogo olha", disse MônicaAlves. 15. da 6' série.

Ao som da.s ondas, contemplando os barcosa deriva na Praia de Mangaratiba, os 80 alunos da(v1 série fizeram seus exercícios de flexão e alonga-mento. cumprindo o programa de éducaçãò física.Alguns não se sentiram a vontade; como Fernan-da I avares. 14. que resolveu escapar da ginástica:"Não estou com roupa apropriada e. alem disso,sinto torneiras".

Muitas mães não acreditam no método dasaulas na rua para contornar o problema da falta deescola, resolvendo transferir os filhos para oscolégios de outros distritos, como Jacareí, SãoBrás, Ingaiba, Serra do Piloto e Mtiriqui. Algu-mas reclamam dos preços das passagens de óni-bus. "Não tenho condições de pagar CZS 50 tododia para meus filhos estudarem em Muriqui. Achoum absurdo essas crianças do João Paulo II teremaula hoje na praça e amanhã na praia", reclamouCarmem de Oliveira.

Outros pais valorizam o trabalho dos direto-res do colégio e não tiraram as crianças. " Lemosque valorizar a única escola que atende ao 2"grau", declarou Roberto Trindade, o represen-tante dos pais da João Paulo II que está recolhen-do assinaturas para cobrar do governador MoreiraFranco pressa nas obras do colégio.

Antes de ser inaugurado, o João Paulo II foilogo interditado por apresentar enormes rachadu-ras. Segundo os pais. na época das eleições de 80,o colégio passou por uma reforma para serinaugurado durante aquele período. Em 86, hou-ve nova interdição.

A diretora adjunta, Maria das Graças Ro-cha, disse que, no dia I" de setembro de 87,durante as aulas, alunos e professores escutaramum estalo e, em seguida, viram surgir enormesraehaduras no piso e nas paredes. Em pânico,deixaram o prédio, e a partir de então ninguémmais teve condições psicológicas de entrar naescola.

O secretário Municipal de Obras. Ivan daSilva Lima, esteve no local, com a Geomecánica,empresa contratada pela Emop para avaliar aestrutura do imóvel. Segundo ele, ficou constata-do que o colégio hão sofrerá mais recalques(movimento de acomodação da estrutura). Mes-mo assim, os pais e alunos não acreditaram.

O prefeito de Mangaratiba. Cândido José daCosta Jorge, o Capixaba, garantiu que o queestava sob sua responsabilidade foi feito. Agora, oresto depende do governo do Estado: "Já aciona-mos os órgãos. Só depende dele".

Segundo a diretora da escola, o secretárioEstadual de Desenvolvimento Urbano, Haroldode Mattos, visitou João Paulo, no último dia 24, edisse que o Estado tem verbas para iniciar areforma. Agora tudo dependerá do orçamentoque a EMOP fafa para a execução das obras, oque deve levar mais cinco dias.

Enquanto as obras não começam, os alunosficarão distribuídos pela praia, praça, na Associa-ção de Moradores da Praia do Saco, no pátio dasescolas estaduais Vitor de Sousa Braves e CoronelMoreira da Silva, no Centro Comunitário Jesus deNazaré e na Igreja Batista de Mangaratiba.

Mas não é só o João Paulo II que sofreproblemas de infiltração, tem raehaduras e janelase portas quebradas. Conforme o gerente-geral doNúcleo de Educação e Cultura de Mangaratiba,Roneuda Martins, as escolas Victor de SousaBraves, Doutor Santos Bastos e Agostinho daSilveira Mattos estão em piores condições.

repassados à população, através do aumentodo preço das passagens, os reajustes salariaisreivindicados pelos motoristas e trocadores.Ele pediu para que os empresários fossem"sensíveis às reivindicações dos rodoviários e,principalmente, sensíveis para com as difieul-dades da população".

Regulamento —Os diretores do Sindicatodas Empresas de ônibus reclamaram comBahury do texto rigoroso do Regulamento doSistema de Transportes Públicos de Passagei-ros por ônibus, publicado ontem no DiárioOficial e que já está cm vigor. Pelo novo texto,as empresas podem ser multadas em até CZS800 mil ou ter a linha cassada.

Imaginem quantos passageiros um óni-bus vai ter que transportar para pagar umamulta dessas — disse João Augusto Monteiro,secretário do sindicato, após a reunião.

Os empresários confessaram sua preocu-paçáo em não conseguirem cumprir o regula-mento:

São uma série de exigências impossí-veis de serem atendidas, e achamos que osecretário foi muito precipitado cm aprová-lo— queixou-se outro empresário, Generoso dasNeves.

Bahury explicou que o regulamento nãoera atualizado desde 1958.

As multas eram tão baixas, tão baratas,que valia mais a pena transgredir o regulamen-to do que pagá-las — disse ele.

ÒUb OUaJLoJb"Yu^a/o.

da TTfl VOS

Está no ar uma superpromoção pra você voltar às aulas debem com a vicia.A Rádio FM 105 vai distribuir para estudantes de todas asidades, 1.000 kits "volta às aulas", com canetas, lapiseiras,réguas, adesivos para cadernos e muitos outros itens.Para ganhar é muito fácil. Basta ficar ligado na Rádio FM105 e responder corretamente a uma das perguntas que vãoao ar diariamente. Volte às aulas com a Rádio FM 105.

Na Tijuca, as crianças brincam junto aos _

Flagelado cuida do lar improvisado

Muitos deles nunca foram a escola. Outros, sóvão para comer. Agora, depois de tanta chuva sobrea cidade, a realidade mudou. A escola passou a sera própria casa destas crianças, dividida com inúme-ras famílias, que se amontoam pelas salas de aula epelos pátios sujos. Eles tentam organizar um poucoa vida, através de mutirões para a limpeza, parafazer a comida e cuidar das crianças.

E este o quadro nas escolas Soares Pereira eAraújo Porto Alegre, ambas na rijuca e que embreve deverão ser novamente invadidas pelos estu-dantes. A primeira aloja pelo menos 2s0 pessoas,algumas com gesso nas pernas ou braços, comcurativos mal feitos e hematomas por todo o corpo.Não faltam também os bêbados, que nem sempresão flagelados mas que aproveitam a oportunidadepara ter onde e como comer e dormir.

Tudo e improvisado. Uma pequena sala foitransformada em depósito de remédios, separadosem sacos plásticos. O médico é esperado Üiaríamen-te e quando há uma emergência, segundo umavoluntária que não quis se identificar, o apelo e

feito às rádio-patrulhas do local. "Hoje mesmotivemos que chamar uma rádio-patrulha para lev.it1ao hospital uma grávida que estava quase tendobebê. disse ela. "Mas o problema mais sério quetemos tido e falta de comida e água mineral."

A comida também e problema na EscolaAraújo Porto Alegre. Uns reclamam que falta carnee que as crianças, além de enjoadas de tantoenlatado, começam a ter diarréia e vômitos. Abri-gando cerca de 170 pessoas, a Araújo Porto Alegrenão conta com a mesma organização da SoaresPereira. Não há visita periódica de médicos, osadultos se espalham prostrados pejo chão, e outrosassistem a uma pelWinha. única movimentação deadultos.

Apesar da dura realidade as crianças arrumamdiversão; Um latão da Comlurh é transformado emtambor, o banho no meio do pátio, dado com umcopínho de água mineral que serve de chuveiro, e oaparecimento do fotógrafo faz com que se agitem eesbocem sorrisos, como se a chuva não tivessevindo, a casa não tivesse desabado e a realidadefosse outra.

Cesgranrio libera lista de

classificados dias 18 e 19

PAPER8MATEMu. Jufcto:

| | De acordo com o novo caleir'1—1 dârio do unificado, os candida:tos aprovados deverão matricular-se,nos dias 22 (carreiras de administra-ção a engenharia) e 23 (demaiscarreiras), no Maracanã, soh penade perder a vaga. A primeira reclas-sificação será feita no dia 2') deste,mês: a segunda, a .1 de abril e oedital de vagas será publicado no di;i8 de abril. O modelo do vestibularunificado de .S'9 será definido ateabril.

O gabarito do vestibularestá no caderno declassificados

A relação dos candidatos classificados no ves-tibular unificado do Cesgranrio, que terminou on-tem com um índice de faltas de 38.1 %, será liberadadia 18 ou 19. O presidente da fundação, CarlosAlberto Serpa, acredita que pelo menos 20% dos35.719 (cerca de 7 mil) estudantes que fizeram osexames serão reprovados por não alcançarem oíndice mínimo de acertos, que é de 25% do total dequestões de múltipla escolha.

No dia ll,o Cesgranrio divulgará, na sede dafundação e em outros locais ainda não definidos, asnotas das provas discursivas dos candidatos nãoeliminados. Quem náo concordar, poderá pedirrevisão nos dias 14 e 15. Hoje à tarde, a UFFfUni-versidade Federal Fluminense) libera a lista dosclassificados em seu vestibular e a relação poderáser consultada, depois das Í5h, na reitoria dauniversidade, em Niterói. Dos 25 mil 535 inscritosna UFF, só 4 mil 460 foram aprovados para asegunda fase do exame e destes no máximo 1 mil800 passarão. Há 2 mil 770 vagas.

O Cesgranrio divulgou ontem as médias dasprovas realizadas no dia 27 de fevereiro; as maisbaixas foram nas provas de física, química e biolo-gia, que tiveram um índice de acerto pouco acimado casual. A média mais alta foi da prova deespanhol, entre 5,4 e 5,9.

A média de acerto no total de 20 questões é a.seguinte, de acordo com o grupo dos candidatos:grup I: matemática. 7.14; inglês 7.3; francês, 8,08;,espanhol: 11,54; geografia: 7,3; história: 6.03. gru-po 2: biologia, 6.04; inglês, 7,93; francês, 8,96;espanhol. 11,8; geografia,7,93 e história. 6,21. Gru¦po biologia, 5,14; inglês, 6,71; francês, 7,92;^espanhol, 10,88; física. 5,22. química, 4,51. Grupo4. matemática, 5.9; biologia, 4.92; física, 4,74 e.química. 4,25. m

Serpa anunciou que guardará os cartões das-provas do vestibular anulado em janeiro porque náóestá satisfeito com o resultado do inquérito sobre áquebra de sicilo no concurso. Ele pretende checar,no computador, as respostas dos candidatos, com ogabarito que estava sendo vendido pelo estudanteFábio Deslandes, indiciado no inquérito.

Portão fechado — O último dia dé'provas do vestibular registrou um único incidente:30 candidatos que fariam a prova no Cefet não.conseguiram entrar pois o portão foi fechado às 8h.Os candidatos afirmam, porém, que o portão foi-fechado, na realidade, quando faltavam três minu-'tos para às 8h e ameaçam entrar com mandado de'segurança contra o Cesgranrio.

'- , ',-" *.-,' '? ' )$iW**jf V: If ' S ' ' - (' ¦'¦ ¦. '•• -'¦¦-• ._ "¦'.

Trinetos do poeta e a bisneta Dina Cruz e Sousa reverenciam sua obra e a luta abolicionista

(Bird)para

da cidadc apijs aspedido defcito

¦ O ~a/s "m h"rrcir" caiu n" <:mic clc ontenf em Santa Leptospirose — Oitcnta e setc novos cases1 dea CYfL's'1, 9s VCICUI°S que subiram a Rua Almirantc leptospirose foram registrados pela Secretaria Estadual iryjtrSi^Alexandrino tiveram de retornarpela mesma ruaporque c]c Saude nas ultimas 24 horas, das quais 32 ficaram ^

P/a™£cm cs<i,vn. impedida bem em (rente ao numero intcrnados. Ontem, nao houve nenhuma morte pela - —-—-—y,nci°na 0 Centro Educational Anfsio leixci- doen^a e 55 pacientcs tiveram alta, somando 163 pacien- fra — Ccatffoto). Segundo moradores da 6rca, vdrias ruas tcs liberados. 0 numero total de casos da doenga >^11 / ff

de Santa I eresa estao cedendo. A diretora do Cent. Emilia transmitida pela urina dc ratos ja & dc 675. desde as / >> • 7/Mana Augusta dos Santos, contoti que n;/ terga-feira ultimas cnchentes. 0 numero de novos casos deve £passadaum caminhao afundou no asfaltd, berrinas imedia- aumentar, ja que a doenqa fica incubada dc 10 a 15 dias, UvjL/l 11/ fl/Hl/goes da escola. "Estavamos sem a|ua, sem condigoes lintes de se manifestar. 3sanitanas^en^ehjo^

Liquidacao

Verlk>88 50% de DescontoFEMININA MASCULINA

V R ua Garcia D'avila, 129 ¦ Ipanema Rua BarSo da Torre, 422 - Ipanema J

Carlos Hungria

COLÉGIO MV1 JÚNIOR

Liquidação

50 Ide Desconto

TIJUCÂ: R. Uruguai, 490 - Prox. Conde de BonfimJacarepaguá: Estr. Jacarepaguá, 7.120 - Freguesia

PERNALONGmPré-Escolar

p/crlanças de 2 a 6 anos

PARA SEU FILHO, UM PROJETO DE VIVER.UM SER LIVRE, CONSTRUTIVO E CRIADOR.

JORNAL DO BRASIL sexta-feira, 4/3/88 o Cidade o 3

Trinetos do poeta e a bisneta Dina Cruz e Sousa reverenciam sua obra e a luta abolicionista

Memória perde-se

nas águas

Enchente carrega baú com manuscritos de Cruz e Sousa

Ponte Rio - Niterói

faz 14 anos com

muitos problemas

Do velho baú de madeira que guardava correspon-dência e manuscritos inéditos do poeta simbolista Cruz eSousa não sobrou nada e toda a documentação, fotogra-fias e livros perderam-se nas últimas enchentes. A águainvadiu a humilde casa dos parentes do poeta emRealengo e levou o baú, enfeitado por um laço de fita, e acadeira de balanço de Cruz e Sousa. No próximo dia 19completam-se 90 anos da morte do poeta abolicionista euma das comemorações seria a exposição da relíquia quea chuva levou.

— Só sobraram dois livros de poemas — lamentoua bisneta Dina Cruz e Sousa, 45. que cuidava do baúcomo uma jóia: — Não deixava acumular poeira esempre relia cada documento : conta. Entre os valiosospapéis, muitas correspondências com os poucos e grandesamigos Nereu Ramos Filho e Jorge Bornhausen, senadorcatarinense. Poemas soltos, alguns manuscritos, muitasfotografias. Da pequena casa de dois cômodos que abrigabisnetos e trinetos do poeta também sobrou pouca coisa:a enxurrada levou móveis e muitas roupas dos quartos esalas, deixando rachaduras e buracos nas paredes.

Família miserável — Até 1950, a maioriados críticos literários brasileiros acreditava que o últimodescendente do poeta catarinense Cruz e Sousa era ofilho João, que morreu de tuberculose, aos 20 anos, em1915. Mas o jornalista Afonso Várzea gerou polêmicanos meios literários ao revelar a existência de uma famíliaCruz e Sousa que vivia miseravelmente em um subúrbiodo Rio.

A semelhança do chefe da família, o marinheiroSílvio de Cruz e Sousa, com o famoso poeta negro eradesconcertante. Como prova do parentesco, o jornalistaapresentou o depoimento de dona Aleixa de AzevedoMancebo, tutora de Sílvio, que contou que o pai dele,

João da Cruz e Sousa, ainda adolescente, engravidara amenina negra Franceline.

Diante das evidências, o governo de Santa Catarinaresolveu instituir uma pensão para a família — hoje,eqüivale a CZS 23 mil. I com esse dinheiro que donaHcrcy, 66 anos, mulher do falecido Sílvio, sustenta osdois filhos e seis netos que moram com ela. Os desceu-dentes do poeta em Realengo somam seis bisnetos e 26tataranetos. "Antes eu lavava roupa e cantava. Agoranão tenho mais força para nada," queixa-se a matriarca,dona de uma bela voz que o tempo conservou.

Dona Dina. sua filha mais velha e uma das morado-ras da casa número 119 da Rua Jaques Ouriques.trabalhou como doméstica durante vários anos na ZonaSul. Este ano resolveu se dedicar a lembrar o bisavô nos9(1 anos de morte. As exposições foram canceladasporque se perdeu a documentação mas estão previstosrecitais de poesia e outras homenagens. Dina frisa que ascomemorações terão um caráter especial por coincidiremcom o centenário da abolição.

Sobre o centenário do poeta, uma trineta de apenas10 anos escreveu: "A cada nuvem que passa/conheço aminha raça Uma raça sofrida/Que sempre lutou pelavida Procurando a liberdade/Mas cadê?". Emilene é aúnica dos Cruz e Sousa que. desde cedo, revela o gostopela escrita. Espertai conhece todos os poemas doabolicionista. E não perde a opõtunidade de dar seu gritode revolta: "Acho que negro só se livrou dos chicotes. Eumesma, na escola, me sinto discriminada."

Agora nem mais o baú existe. A única herançaguardada pelos descendentes é uma vida trágica, seme-lhante a do poeta negro e pobre que morreu de tubercu-lose aos 34 anos.

Livros de Rui são danificadosCerca de 1 mil 500 livros que pertenciam à bibliôte-

ca de Rui Barbosa, guardados na Fundação Casa de RuiBarbosa, foram danificados pelas chuvas. Embora asobras possam ser restauradas, a diretora do centro dedocumentação, Jerusa Gonçalves de Araújo, alerta que"os livros de várias instituições culturais estão condena-dos a se perder" devido à falta de conservação."A água não é a única coisa que estraga", disseJerusa. Os livros enfrentam problemas graves comotemperatura e umidade, que deveriam ser contornadoscom o uso de ar refrigerado e desumidificador e a guardaadequada. A conservação fica mais difícil quando oslivros são guardados cm construção antigas, onde éproibida qualquer instalação ou fiação elétrica que possaoferecer riscos ao patrimônio, como é a Casa de RuiBarbosa, construída em 1850 e hoje tombada.

Na noite de 20 de fevereiro, o porão, o almoxarifa-do e a subestação elétrica do museu foram tomados pelaságuas da chuva. No porão não costumam "ser deixadosobjetos de valor mas, como o museu está há um ano emrestauração, vários livros foram deslocados para lá e

dispostos em prateleiras improviadas. Segundo a assesso-ra de comunicação, no terreno passa o Rio BananaPodre, canalizado. "O chão do porão foi cimentado eimpermeabilizado; mas houve infiltração devido à forçadas águas", disse Jerusa.

Os livros foram retirados do porão para secar, logodepois da enchente, mais ainda estão úmidos. Segundo achefe da biblioteca. Beatriz Sales Coelho, nem todosprecisarão ser restaurados Algumas obras tiveram erica-dernações c páginas danificadas e foram também encon-trados microrganismos.

Os livros mais atingidos são de filologia, direito efinanças e serão levados para o laboratório de restaura-çáo da Casa de Rui Barbosa, o único do tipo no Brasil,segundo Jerusa Gonçalves. Ali são recuperadas obras demuitas instituições culturais, entre elas a BibliotecaNacional, por quatro técnicos que usam aparelhos sofisti-cados, como obturador de papel (fecha orifícios), mesade sucção (tira manchas), câmara de desinfecção etc. Abiblioteca avalia periodicamente o estado dos livros e,quando necessário, cies são enviados ao laboratório.

Sem bolo nem vela, a Ponte Rio—Niteróicompleta hoje seu 14° aniversário, uma adolescenteprecocemente envelhecida, que não consegue es-conder suas mazelas. Ontem, um passeio de duashoras ao longo dos seus 14 quilômetros no final datarde mostrou que as condições de segurança detráfego continuam precárias: uma pick-up. um jipe,um caminháo-baú. dois carros e uma moto estavamenguiçados na ponte e os motoristas corriam riscode vida tentando trocar pneus, à espera de socorro-mecânico ou reboque que ultrapassou quatro horasem alguns casos.

O movimento diário de veiculas já se aproxi-ma de quatro vezes a capacidade para a qual a pontefoi projetada. Passam diariamente por ela cerca de70 mil veículos atualmente, quando se calculava queseriam 20 mil, há 14 anos. Em todos estes anos, jácru/aram a Baía de Guanabara através da ponte 212milhões de veículos, e o excesso de tráfego explicacm parte os problemas tão visíveis que já levaram osusuários a uma açãopvil-pública contra aumento nacobrança de pedágio sem correspondente melhoriana qualidade operacional e na segurança do tráfego.A julgar pela véspera do aniversário, a precarieda-de continua.

Risco de vida — Ouem for percorrer aponte indo para Niterói ou em direção ao Rio deveentrar rezando para não enguiçar na pista Ontem,o motorista João Ramos, na direção de um cami-nhão-baú (placa FK-979S, do Rio), carregado deeletrodomésticos da Casas Sendas, esqueceu de sebenzer. Entrou às 14h30min, e às 19h ainda aguar-dava reboque da firma, enquanto o conferenteErivaldo Marques Oliveira não parava de gesticularpara afastar o trânsito, os braços doloridos, volta emeia escapando de ser atropelado.

O reboque da ponte? Este não deu sinal,embora a 14 de janeiro último a juiza Célia Georga-kopoulos, da Ia Vara Federal de Niterói, ondetramita a ação dos usuários, tenha recebido doDepartamento Nacional de Estradas de Rodagem aboa notícia de que 18 novos contratos de prestaçãode serviços na ponte incluíam a contratação de umafirma particular para fazer socorro-mecànico e guin-cho, a York Engenharia. Nos últimos 13 anos era aPolícia Rodoviária Federal a encarregada do rebo-que na ponte, sempre precariamente.

Moreira pede

ao Bird ajuda

para o estadoNo próximo dia 14 uma missão do'Banco Mundial (Bird) deverá chegar ao

Rio de Janeiro para verificar in loco asituação da cidade após as chuvas e come-çar a analisar o pedido de 300 milhões dedólares que foi feito ontem pelo governa-dor Moreira Franco ao diretor do Birdpara o Brasil, Armeani Choksi. O pedidona verdade foi informal, pois o relaciona-mento do Banco Mundial com o Brasil sedá através do governo federal. Enquantoo ministro Maílson da Nóbrega não endos-sar a reivindicação feita pelo governo doRio, o Banco Mundial oficialmente adesconhece.

O governador anunciou ontem que,entre verbas federais, estaduais e munici-pais, serão investidos na recuperação doRio, a médio prazo, 500 milhões de dóla-rcs. Este investimento está sendo apresen-tado ao Bird como a contrapartida brasi-leira para o pedido dc empréstimo. O Birdsó adianta recursos se o governo do paíssolicitante também aplicar verbas própriasnos projetos para os quais pede financia-mento.

Na reunião com Moreira, no PalácioLaranjeiras, Choksi estava acompanhadodo representante do Banco Mundial noBrasil, George Papadopoulos c do repre-sentante do Brasil no Bird, Eimar Avillez.No encontro estiveram presentes sete se-crctários de estado c o assessor paraassuntos internacionais do Ministério daFazenda, Daniel de Oliveira. Na ocasião,o secretario de Planejamento, AntônioCláudio Sochaczewski, apresentou aShoksi um documento de 10 laudas especi-ficando os projetos nas áreas de habita-ção, saneamento, transporte (recuperaçãode estradas), defesa civil, contenção deencostas, saúde c reflorestamento, nosquais o Governo do estado pretende utili-zar os 300 milhões de dólares solicitadosao Rio.

Shokis prometeu "que o Banco Mun-dial vai tentar fazer o melhor possível paraanalisar rapidamente o pedido feito". Elereconheceu a urgência e a dificuldade dasituação em que se encontra o estado, masdisse que a missão do Bird só poderá virao Rio "quando o Banco Mundial receberoficialmente o pedido do governo fede-ral". Segundo ele, a missão já está prepa-rada para vir para o Rio. Shoksi está noRio de férias e o encontro de ontem foisugerido pelo governador, por conta dasituação de calamidade do estado.

Unicamp sugere

mutirões pagosA construção de casas pré-fabricadas

em regime de mutirões remunerados a fimde atender â urgência de moradias para osdesabrigados pelas chuvas no Grande Rio,foi proposta ontem pelo coordenador doLaboratório de Habitação da Universida-de de Campinas (Unicamp), arquitetoJoan Villá, ao encerrar visita de dois diasao Estado, onde apresentou ao governoestadual, prefeituras e entidades comuni-tárias um projeto dc casas populares quejá vem sendo executado em municípiospaulistas, gaúchos e nordestinos.

Com a remuneração, que seria incor-porada aos financiamentos a serem salda-dos cm até 15 anos pelos desabrigados,eles poderiam trabalhar durante toda asemana na edificação das moradias, disseo arquiteto, estimando que as casas esta-riam prontas cm três meses, após a esco-lha e a preparação dos terrenos. O projetoda Unicamp, visto com entusiasmo peloscariocas e fluminenses que o conheceram,prevê casas de pelo menos 40 metrosquadrados, a partir de CZS 180 mil,utilizando painéis de cimento e tijolosmontados em usinas com baixo custo deinstalação.

A chamada casinha da Unicamp foiapresentada por Joan Villá em reuniõesrealizadas em Petrópolis, na Baixada Flu-minense e na Secretaria de Desenvolvi-mento Urbano do Estado. Tanto órgãospúblicos quanto entidades comunitáriasmanifestaram interesse em firmar convê-nio com a universidade, que desde junhodo ano passado vem supervisionando pro-jetos seus em 14 pontos do país. Técnicosda Prefeitura dc Petrópolis e do governoestadual irão na próxima semana a Campi-nas. onde verão a atividade dos mutirõesda cidade paulista.

Noronha quer

virar hospital

pelo avessoNa próxima segunda-feira, o antepro-

jeto de reformulação física e funcionalestará concluído, o que permitirá, apóslicitação, a elaboração do projeto. O obje-tivo da Secretaria é manter sempre algumsçtor do hospital cm funcionamento, dcmaneira que a reforma seja feita sem ofechamento completo.

O Hospital Albcrt Schwcitzer já passapor reformas emergenciais (elevadores, arcondicionado c infiltrações). Os recursospara a restauração arquitetônica, estima-dos em CZS 700 milhões, estão garantidos

Êelo fundo de saúde do Sistema Unificado

[escentralizadò de Saúde (Suds), do Mi-nistério da Previdência Social. Quanto aoreaparelhamento, não há definição dasverbas necessárias, mas o subsecretárioAntônio Ivo de Carvalho diz que elasexistem.

O levantamento da situação do hospi-tal começou a ser feito no dia 25 dejaneiro, quando o secretário nomeou umacomissão de reformulação, presidida pelosubsecretário, Antônio Ivo dc Carvalho.A precariedade do funcionamento foiagravada com as últimas chuvas, que re-sultaram no fechamento tio • AlbcrtSchwcitzer por dois períodos. Com umlençol de água, o subsolo do prédio teráque ser aterrado.

"Vamos revirar esse hospital peloavesso", prometeu o secretário estadualde Saúde. José Noronha, ao anunciarampla reestruturação do Hospital AlbcrtSchwcitzer. em Realengo, que se tornaramodelo a ser copiado pelos outros 18hospitais da rede estadual. A idéia étransformá-lo. até o inicio do ano quevem, num grande hospital geral, com 500leitos, depois de mudanças físicas e fun-cionais.

A reforma deverá começar em julho,pela transformação do pavilhão OlivérioKraemer — desativado desde que o Al-bert Schwcitzer foi inaugurado, há seisanos — em bloco materno-iníantil. com130 leitos e maternidade para gestantes derisco. O pavilhão principal, com 11 anda-rcs, terá 250 leitos cirúrgicos e 110 declínica médica (neurologia, nefrologia,cardiologia c doenças transmissíveis). Ha-verá ainda centro obstétrico e de trata-mento intensivo dc hemodiálise.

A periferia do Rio dc Janeiro podeter um hospital com dignidade — acreditao secretário, que pretende "repensar alógica da função da saúde".

Segundo José Noronha, o HospitalAlbcrt Schwcitzer funcionava "de formaabsolutamente precária" desde que foiinaugurado, por culpa do "desinvestimen-to na área de saúde". Para se ter umanoção, no ano passado foram feitas so-mente 422 internações e 3 mil 748 atendi-mentos ambulatória!! (média de 14 pordia). O Hospital Rocha Faria, com umquinto do tamanho, já fez esse ano 24 mil285 atendimentos.

O Pam Bangu (do Inamps). quefica ali perto e é somente í«nbulatõrio,atende 20 vezes melhor. Aquele hospitaltem uma armadilha — disse Noronha,explicando que diante da falta de condi-ções de funcionàmento "ninguém cria".

Quanto aos 1 mil 200 funcionários(70% parados), o secretário garante quenão haverá demissões, mas se for precisoserão remanejados.

|—i Uma comissão formada por três'—1 motoristas de ambulância doHospital Souza Aguiar esteve ontemno gabinete do secretário municipalde Saúde, José Assad, reclamando daqualidade da alimentação servida aosfuncionários do hospital. Eles queixa-ram-se de, por várias vezes, teremencontrado baratas nos alimentos e acomida estragada. O encontro foi rea-lizado na presença do diretor do hos-pitai, Flávio Adolfo Silveira, que ad-mitiu ter recebido inúmeras queixascontra a companhia fornecedora dealimentos, a Wellis, do grupo Pão deAçúcar. O secretário de Saúde solici-tou então a presença das nutricionis-tas do hospital e dos representantes dafornecedora de alimentos. Na reuniãode ontem, foi formada uma comissãoque irá fiscalizar o tipo e a qualidadeda alimentação servida no HospitalSousa Aguiar.

Turismo — Criar um "corredor desegurança turística internacional" na Ave-nida Atlântica c a idéia do subsecretáriode Turismo, Hequel da Cunha Osório,que ontem reuniu-se com os subsccretá-rios dc Polícia Civil e Militar, na Flumitur,para discuti-la. Ele pretende uma melho-ria geral das condições de segurança parao turista estrangeiro em toda a cidade,mas sobretudo em Copacabana, onde émaior o fluxo dc visitantes. A PolíciaMilitar dispõe de um efetivo de mil ho-mens em Ipanema, Lcblon e CopacabanaC reformulou com inscrições cm quatroidiomas o visual das cabines, cada um comtrês soldados trabalhando em três turnos.A Polícia Civil atua nas principais áreasturísticas através das delegacias situadasentre Flamengo e Barra da Tijuca, masem todas as demais também tem seçõesespecializadas na apuração de incidentesenvolvendo turistas. O delegado respon-sável pelo setor dispõe de relação de todosos consulados para recorrer a intérpretesou entrar em contato com famílias estran-geiras. O objetivo de Hequel Osório éunificar e centralizar a atuação das duaspolícias na proteção aos turistas que vêmdo exterior. Os subsecretários de PolíciaCivil, Heckel Raposo, e de Polícia Militar,coronel Jorge Francisco de Paula, são deopinião que o maior desafio para os poli-ciais e para os turistas é a ação dos pivetes.O coronel diz que as agressões de menoresa estrangeiros acabam, na maior parte,não sendo punidas. O major Lenine, rela-çõcs-públicas da Polícia Militar, afirmouque os 2 mil menores largados nas ruas sãoum problema para todo o sistema desegurança pública, não apenas da PM.Não basta a atuação policial, pois "op'roblema do menor é um problema so-ciai". Se não houver uma integração detodos os órgãos de segurança, não adiantaprendê-los, porque sempre acabam dcnovo nas ruas, disse.

| | Mais uma barreira caiu na tarde de ontem cm SantaTeresa. Os veículos que subiram a Rua Almirante

Alexandrino tiveram dc retornar pela mesma rua porque apassagem estava impedida bem em frente ao número4 698, onde funciona o Centro Educacional Anísio Teixei-ra — Ccat (foto)j Segundo moradores da área. várias ruasde Santa Teresa estão cedendo. A diretora do Ceat. EmíliaMaria Augusto dos Santos, contou que na terça-feirapassada um caminhão afundou no asfalto, bem nas imedia-ções da escola. "Estávamos sem água, sem condiçõessanitárias, sem telefone e com acesso precário. Por isso,resolvemos publicar um anuncio pedindo que as autorida-des tomassem as devidas providências. A Cedae já veio atéaqui e resolveu o nosso problema com relação á água. AFeema também veio desratizar o local. Mas alem deestarmos com alguns desabrigados, precisamos- de uniparecer técnico sobre as condições de ace'sso a nossaescola", explicou Emília. O Ccat. que já havia remarcadoo inicio das aulas para a próxima segunda-feira, terá deadiá-lo novamente.

DO BRASIL.AMÉRICAS.VELHO MUNDO.ORIENTE-SE

Rua Francisco Otavlano, 131 — Arpoador—Tel.; 287-0563Condução própria para toda Zona Sul

Leptospirose — Oitenta e sete novos casos deleptospirose foram registrados pela Secretaria Estadualdc Saúde nas últimas 24 horas, dos quais 32 ficaraminternados. Ontem, não houve nenhuma morte peladoença e 55 pacientes tiveram alta, somando 163 pacicn-tes liberados. O número total de casos da doençatransmitida pela urina de ratos já é de 675, desde asúltimas cnchcntes. O número de novos casos deveaumentar, já que a doença fica incubada de 10 a 15 dias,antes dc se manifestar.

Correção — O JORNAL DO BRASIL errou aoidentificar como sapo, na foto da página 5 do CadernoCidade de ontem, as rãs que os invasores do terreno daECT em Benfica estão caçando para comer. Na verdade, osapo, devido à grande quantidade de toxinas existentes emsua carne, é um veneno para o organismo humano. Asrãs, ao contrário, são consumidas em várias partes domundo por seu grande valor protéico.

O ENSINO DE EXCELENCIA

FEMININA MASCULINAfí ua Garcia D'avila, 129 - Ipanema Rua Barão da Torre, 422 - Ipanema J

C.A., 1* a 4a séries e 5" a 8® séries com a qualidade de ensino daREDE MV1 e a melhor equipe da cidade. Anexo ao JARDIMESCOLA ESQUILINHO, a partir de 2 aninhos de idade^

Verão 88

¦

Ml

4 o Cidade o sexta-feira, 4/3/88 JORNAL DO BRASIL

iulii.< "Francisco que filho nuiria /j>////i^^^J

.err

d

Andr6 DurSo'K,

0 iate-restaurante custou 2 milhdes de ddlares

yidal do Trlndndo

0 restaurante Olona, Centro, foi um dos autuados

José Roberto Serra

A Orquestra de Câmara do Conservatório abriu a série

0 iate-restaurante custou 2 milhões de dólares

"Trânsito

©etran entrega:85

mil DUTs

pelo correio

¦ Os proprietários de carros com placasfinal 1 e 2, que pegaram seus DUTs-87 nos

- postos autorizados do Detran e ainda nãoreceberam os documentos desse ano, não

? precisam se preocupar. Desde o últimodia 25 que o Detran está enviando pelocorreio o DUTde 1988 àqueles motoristasque atenderam ao apelo do Detran, fugi-iam das filas de despachantes e os requisi-taram nos locais estabelecidos pelo Órgão."Até o dia 29 passado, o Detran já haviaencaminhado a agências do correio 27 mil531) documentos, de um lote que deveráchegar a 85 mil, só para carros com placasfinalizadas em 1 e 2. Quase 12 mil jáforam mandados e apenas 996 foram de-volvidos, por estarem com endereços erra-dos ou informações insuficientes.

Segundo o diretor do Detran. JoséAlves de Brito, cerca de 600 mil motoris-tas serão beneficiados com a entrega dos

u DUTs-88 pelo correio. Outros 600 mil-motoristas terão mesmo que enfrentar as

filas nos guichês do Detran ou lançar mãode despachantes ou zangóes para conse-guirem seus documentos, já que não reti-raram o DUT-87 de acordo com as deter-

minações do Detran. Essa medida doDetran irá beneficiar, primeiramente, omunicípio do Rio, pois no interior osDUTs ainda não são computadorizados, omie dificulta sua distribuição. Alves deBrito, no entanto, adiantou que a partirdo próximo ano esse problema já deveráestar solucionado, e os motoristas dointerior também receberão seus documen-tos em casa.

Junto com o DUT-88, o motorista teráuma facilidade a mais: em vez de comprarformulários para pagar o Imposto sobrePropriedade de Veículos Automotores(IPvA), as guias de pagamento desseimposto e do seguro obrigatório já virãojunto com o DÜT, para que o motoristanaguc as cotas em qualquer agência doBanerj. O valor das cotas ainda não foicomputado, mas a partir de abril já deveráser conhecido. Nesse mês, os motoristasque estão recebendo agora seus DUTsdeverão começar a pagar suas parcelas deIPVA.

— Na próxima semana, teremos umareunião com membros da Secretaria Esta-dual de Fazenda para estudar a tabela devalores cobrados no DUT, já que dependedo ano, da marca e do tipo de combustívelde cada carro—esclareceu Alves de Brito.

Após a entrega dos DUTs de carroscom final de placa I e 2 cm março, ospróximos a serem atendidos serão: finais 3e 4 . em abril; 5 e 6, em maio; 7 c 8, cmjunho; e 9 c 0, em julho.

Aloyr .Cavalcanti. >:

Fiscalização

Sunab multa no

Centro açougue

e restauranteUm restaurante e um açougue foram

autuados ontem por quatro fiscais daSunab, que percorreram os estabeleci-mentos comerciais do Centro, por falta dediscriminação na nota fiscal e outras irre-gularidadfcs. Segundo o fiscal Jaime Perei-ra, 214 casas foram autuadas em janeiro e288 em fevereiro. Os refrigerantes e cer-vejas, que têm preço tabelado, estão sen-do vendidos em alguns lugares até 100%.mais caros.

• • A Casa Olona, Rua Senador Dantas,

46A, foi autuada por não discriminar emsuas notas fiscais os produtos vendidos.Segundo o inspetor Jaime Pereira, istoconstitui falta grave c a multa pode ser deaté 25% do faturamento. O dono dorestaurante, que não quis se identificar,não gostou: "E isso que a gente recebedepois de tratar bem os clientes. Meadmiro muito de vocês", disse aos fiscais,"que já conheço a tanto tempo."

Na Lapa. o açougue JLP dos Santos,na Rua Joaquim Silva. 107, foi autuadoporque o proprietário não havia fixado aportaria 16 de 10/05/83 que diz ser proibi-da a venda de carne bovina com pelanca."Só por isso", reclamou José Luciano dosSantos, "ela está aqui, prontinha para serfixada, só estava esperando um pou-quinho".

André Durão

•Lazer¦

Albacora-Rio,

;um restaurante

¦em plena baía

A partir de maio. quem quiser um'jantar romântico na Baía de Guanabara,"com música e todo o requinte de umRestaurante cinco estrelas, poderá ir até a;Marina da Glória e subir a bordo doÍAIbacora-Rio. O iate-restaurante foi lan-içado ao mar no Estaleiro Ebin c está em.fase de acabamento. Um dos proprietários

tFesta

¦Rioarte mostra

:no Aterro o

Auto da CidadeÍ O Auto da Cidade de São Sebastião,um espetáculo de teatro, dança e músicaíobre a fundação do Rio, será apresenta-<lo domingo, às 17h, no Aterro do Fia-mengo, diante do marco comemorativo de¦fundação da cidade. O texto é de Benja-Tnim Santos, a direção de Ginaldo deSouza e no elenco estão Milton Gonçal-Ves, Tonico Pereira, Olegário de Holan-•Üa, Roberto de Cleto, MariozinhoTelleseJnais 25 atores. As bailarinas Ana Botafo-go e Nora Esteves, acompanhadas porintegrantes do Corpo de Baile do Teatro•Municipal, também participam. A promo-<ção é da Rioarte, e o espetáculo apresen-tará como personagens os portugueses, osfranceses e os índios tupinambás.

-,.VFrancisco Moura, que perdeu o filho numa enchente, acionou o município e ganhou

Limpeza

Comlurb atrasa

trabalho por

causa da chuvaA chuva da última terça-feira atrapa-

lhou os planos da Comlurb que pretendiaconcluir a limpeza da cidade no próximodomingo. Segundo o presidente da com-panhia, José Henrique Penido, os"3 mil300 garis destacados em caráter de cmer-gência para recolher terra, entulhos egalhos de árvores acumulados durante otemporal de 13 dias atrás, precisarão tra-balhar mais três ou quatro dias paraconcluir os trabalhos. Até ontem, haviamsido retiradas 30 mil 880 toneladas de lixodas ruas da cidade, principalmente nosbairros da Tijuca, São Cristóvão, Praça daBandeira e Maracanã.

Na Zona Sul, os bairros mais atingidospelo temporal foram Humaitá e JardimBotânico, Naquela área, segundo aComlurb. 25 garis concluíram ontem aremoção de entulhos e terra que foramacumulados em pequenos montes, sobreas calçadas. A companhia não sabe aindaquando os montes, que cm caso de outrachuva voltaão a provocar entupimentosnas galerias, serão recolhidos.

Indenização

Flagelado pode

acionar por

danos o EstadoDeve o município ser responsável,'

civilmente. pelos danos materiais e moraissofridos pelos flagelados das últimas en-clientes? Jurisprudência firmada por acór-dão da 5a Câmara Cível do Tribunal deJustiça do Rio de Janeiro, cm 1986, indicaque já existe um caminho aberto para essetipo de cobrança legal. .A época, o muni-cípio do Rio foi condenado a indenizar osapateiro Francisco Moura, 55, que cm1983 perdeu o filho Jorge Antônio, 24,afogado em enchente na Rua Miguel Bur-nier, em Bonsucesso, quando saía dotrabalho.

O Tribunal entendeu assim que oacidente se deu em virtude do mau funcio-namento do sistema de escoamento daságuas, que é de responsabilidade da Pre-feitura. Jorge Antônio tentava fugir daságuas, passando por um muro. mas escor-regou e caiu. Sem saber nadar, foi tragadopor um bueiro aberto. Com a decisãojudicial, fica a brecha para os que foramvítimas de serviços mal executados pelaPrefeitura, como obras de conservação emcursos d'água, redes de galerias de águaspluviais e obras de prevenção, contençãoe estabilização de encostas.

No entanto, os que quiserem brigar naJustiça devem ter muita paciência e vonta-de de luta. Até hoje, Chiquito — como osapateiro é mais conhecido na favela doMuquisso, em Guadalupe, onde mora —não viu a cor do dinheiro da indenização— pensão mensal de meio salário mínimoe cerca de CZS 52 mil, a título de pensões

vencidas, juros de mora, dano moral cdespesas de funeral. O pior é que essesCZS 52 mil dizem respeito à época doacórdão e não terão correção monetária.

O problema é que o município, parapagar a condenação, tem que prever osgastos cm seu orçamento. Assim, o advo-gado do sapateiro, André de Souza Mar-fins, 30, só, pôde inscrever seu crédito narelação do município em junho de 87. como pagamento sendo previsto apenas paraeste ano — sem correção monetária. En-quanto o advogado tenta pedir uma atuali-zaçáo do valor, para entrar no orçamentode 89 — num processo que parece serinfinito —. Chiquito mostra-se revoltado edescrente das autoridades;

Esse é um dinheiro desgraçado,não vale nada. Esse país nâo tem jeitomais, só tem pilantra. Na hora que têmque me pagar, não há correção do dinhei-ro. mas quando atraso um dia numaconta, aí pago logo uma multa. É revol-tante — desabafa, alegando estar passan-do necessidade, com os cerca CZS 46 milmensais que ele e a mulher (professora)ganham para sustentar nove filhos. — Sóde aluguel da minha loja pago CZS 7 nul.Não agüento mais trabalhar de domingo adomingo para não ter nada.

Mesmo que seu cliente esteja arrepen-dido de tanta luta na Justiça para. no final,receber essa "ninharia", o advogado An-dré de Souza Martins procura não desani-mar os que pensam em entrar na Justiça.

Somente através da condenaçãojudicial dos entes públicos vamos conse-guir mudar a mentalidade dos administra-dores, no sentido de cumprirem um deverque lhes é imposto por lei — diz ele,ressalvando, porem, que não tem direito àindenização aquele que colaborou para oflagelo, construindo um barraco no morroacima da inclinação permitida por lei.

Universidades

Aulas começam

na 2a-feira

na PUC e UFRJCom o calendário atrasado por causa

das greves, as universidades garantem queo cronograma de 88 não será prejudicadoe que os 180 dias letivos exigidos peloConselho Federal de Educação serão reli-giosamente cumpridos. A PUC e a UFRJsão as primeiras a começarem as aulas, nasegunda-feira. Apenas o Centro de Letrase Artes, da UFRJ, começa no dia 14. NaUFF, as aulas começam no dia 21, paraveteranos e calouros.

A Uerj, que só terminou o ano letivode 87 no dia /9 de fevereiro, é a universi-dade que começa mais tarde, no dia 4 deabril. O primeiro semestre estende-se até30 de jufho e o retorno para o segundosemestre será no dia 22 de agosto. Osubreitor da Uerj, Isaac Vasconcelos, es-pera que não só os alunos já matriculadoscomo também os que foram aprovados novestibular possam começar no dia 4, "Se oCesgranrio cumprir seu cronograma e li-berãr os estudanes, todos estarão aqui nodia 4", disse ele.

Os funcionários e professores da Uni-versidade Federal Rural do Rio estãoameaçando entrar em greve pois, segundoeles. a reitoria vem atrasando há seis meseso pagamento dos salários. Para o chefe degaoinete da reitoria. Armando Sales, adenúncia é infundada. "Os pagamentossempre estiveram em dia. Só este mêshouve atraso, mas o MEC iá depositou odinheiro no Banco do Brasil de Brasília e,no máximo segunda-feira, todos receberãoseus salários", garantiu. Os funcionáriosafirmam que a universidade aplica o dinhei-ro dos salários e por isso atrasa.

do barco, o português Júlio Faria deSousa, estima o custo do Albacora-Rio cmtorno de 2 milhões de dólares.

O iate-restaurante tem 35,7 de com-primento, calado de l,75m, altura equiva-lente a um edifício de três andares ecapacidade para 206 pessoas. No convésinferior, estão os banheiros, vestiário dostripulantes, praça de máquinas e outrasdependências de serviço. No seguinte, oprincipal, estão o hall de entrada, a cozi-ilha c o salão do restaurante, previsto parareceber 80 pessoas. No convés superior,86 pessoas poderão desfrutar de vistapanorâmica do Rio de Janeiro. Lá estátambém a sala de comando.

Saúde

Médicos fazem

palestra sobre

a leptospiroseA leptospirose é tema hoje de uma

palestra na Sociedade Brasileira de Pato-logia Clínica. O objetivo é prestar esclare-cimentos sobre a doença, como forma decontágio, diagnóstico e tratamento e, aomesmo tempo, fazer um balanço do pro-blema no Rio. A palestra será dada pelochefe de Laboratório de Leptospirose doInstituto Oswaldo Cruz, Jarbas de Andra-de, pela chefe do Serviço de DoençasInfecciosas e Parasitárias do Hospital Uni-versitário Pedro Ernesto, Dirce Bonfimde Lima, e pelo secretário geral da Socie-dade Brasileira de Patologia Clínica, Al-fredo Sturm. A entrada será gratuita e apalestra começa às 20h. Maiores informa-ções pelo telefone 293-3848.

Recitais

Paço tem agora

concertos na

hora do almoçoCom obras de Bach, Mozart, Grieg e

Ernani Aguiar interpretadas por uma or-questra de câmara, o Paço Imperial inau-gurou ontem uma série de concertos queserão realizados todas as quintas-feiras, apartir das 12h30min, oferecendo mais umaopção de lazer para quem trabalha noCentro e tem a hora de almoço livre. Oprojeto é do Conservatório Brasileiro deMúsica. Fundação Pró-Memória e BancoMontreal.

O objetivo da promoção é incentivar aprodução cultural dos professores e alunosdo Conservatório Brasileiro de Música,abrindo suas perspectivas para o mercadode trabalho. Por outro lado, a entradafranca vai possibilitar a afluência do públi-co interessado em. música, com a realiza-ção da parte informal dos concertos, ondeos próprios maestros darão uma noção dafunção dos instrumentos, da obra do autore da parte escolhida. O público pode fazerperguntas durante a exposição dos maes-tros e, no final de cada concerto, podepedir a repetjção das obras preferidas.

Este ambiente de debate e de partici-pação já ficou consagrado na inauguraçãodo projeto, ontem, quando mais de 100pessoas lotaram uma das salas do PaçoImperial para assistir ao concerto da Or-questra de Câmara do Conservatório, quecontou com a participação de alunos eprofessores, sob a regência do maestroMarco Maceri. A orquestra interpretou aSerenata de Mozart, a Suíte Número 3 deBach, a 2" Melodia Elegíaca cm Sol Maiorde Grieg e Maracatu e Marcha, do brasi-leiro Ernani Aguiar.

Ao final de cada peça. o maestroMarco Maceri explicou, didaticamente,porque escolhera aqueles trechos e auto-res para apresentar, resumiu um pouco dahistória de cada um, localizando histórica-mente suas obras, e apresentou um porum os instrumentos: o violino, a viola, ovioloncelo e o contrabaixo. O concertoacabou se transformando numa verdadei-ra aula de música erudita para os leigos.

Quem adorou a iniciativa foram assecretárias Maria Helena Ferrara, 35, eI.éia Maria Rica, 36. que já garantiramque vão voltar todas as quintas-feiras, nahora do almoço, para os próximos concer-tos. Maria Helena tomou conhecimentoda estréia do projeto pela Rádio Jornal doBrasile convidou a amiga, que trabalha namesma empresa, para acompanhá-la.

Solidariedade"Show"

gratuito

ajuda vítimas

das enchentesDiversos artistas como Grande Otelo,

Alcione, Paulinho da Viola, AntônioAdolfo, Fagner, João Nogueira, ZezéMota, Almir Guiiieto. Dona Ivone Lara.Paulo Moura. Jòvellna Pérola Negra eNoca da Portela, entre outros, estarãoparticipando hoje. a partir das 18h30min,na Cinelándia, do espetáculo Rio, Estadode União — um show de solidariedade.

Estarão presentes ainda a OrquestraTabajara. do maestro Severino Araújo,João Roberto Kelly. Rosinha de Valença,Mestre Marçal, Ademilde Fonseca, Con-junto Noites Cariocas, conjuntos ExportaSamba e Samba Som Sete, Eliana! Pitt-man. Nana Caymmi e puxadores de sam-ba-enredo, todos se apresentando gratui-tamente.

Organizado pelo Departamento Geralde Teatros, Funarj, Rioarte, Satederj(Sindicato dos Artistas e Técnicos emEspetáculos de Diversões) e Acet (Asso-ciaçâo Carioca de Empresários Teatrais) ecom coordenação de Rodrigo Farias Limae direção de Albino Pinheiro, o show sérágratuito. No local, haverá uma barracapara venda de camisetas (CZS 500), plásti-cos e bottons (CZS 50), cedidos pelaMesbla. Todo o dinheiro arrecadado com¦ as vendas sera destinado as vitimas dasenchentes.

Serão apresentadores do espetáculoBuza Ferraz e Alice Viveiros de Castro. Apartir do dia 5, as camisetas, os bottons eos plásticos que começam a ser comerciali-zados às 15h de hoje na Cinelándia esta-rão também à venda em todas as lojasMesbla e nos teatros João Caetano. Viíla-Lobos, Arthur Azevedo, na Sala CecíliaMeireles e nos postos da Petrobrás.

Um baile para o

reflorestamentoOrquestras e grupos de rock se apre-

sentam hoje e amanhã no Circo Voadordentro do projeto "F.ncostas de SantaTeresa", uma campanha para ajudar oreflorestamento das encostas do 6aifrt>.Hoje, se apresentam as orquestras dosmaestros Raul de Baixos, Tabajara deSeverino Araújo, Waldir Calmou, maes-tro Cipó, Rio Dixieland Band. Cuba Librede Francisco Araújo. Juarez Araújo e SonCaribe. O baile começa às 9h.

Amanhã, a noite e de rock no Circo.O baile começa às lOIi e as bandas Pi-cassos Falsos, Conexão Japeri. Hojerizah,Dr Silvana, Garotos da Rua, Don't KillJane levam seu som para ajudar SanuiTeresa. Ainda como parte da campanhado Circo, serão distribuídos, de segunda aquinta-feira nas favelas do bairro, 10 milquilos de mocotó]

Os ingressos para os dois bailescustam CZS 300 e CZSS 200. respectiva-mente e o Circo Voador pede para quemfor levar uma imagem de Santa Teresapara "noivar" com o São Sebastião, pa-droeiro do Rio e do Circo, que já está 'joba lona. A Secretaria Municipal de Obras eo Departamento de Parques e Jardins doRio aplicarão o dinheiro da festa 110reflorestamento das encostas do morro deSanta Teresa, para evitar novas tragédiasdurante as chuvas.

Almoçamos antes e viemos paracá. Achei a idéia ótima porque temos umaopção cultural para ocuparmos nossoshorários livres enquanto permanecemosno centro da cidade c, ao mesmo tempo,vamos poder aprender um pouco maissobre os clássicos — disse ela.

Na platéia lotada, muitos músicostambém aplaudiram a idéia. Para EdésioRoberto Dias, 21, que não perde nenhu-ma promoção de música no Parque daCatacumba, o convite feito por um amigofoi muito bem recebido, "principalmenteporque a entrada franca dá mais possibili-dades de a gente se interessar". O músicoe compositor Chico Feitosa chegou aoPaço com a intenção de analisar a idéia e,no final, não poupou elogios aos promoto-res do evento: "Foi sensacional", disse.

Precisamos quebrar os preconcei-tos e este horário é perfeito para aproxi-mar a boa música do público, sem que seperca a qualidade — disse a diretoracultural do Conservatório, Cecília Conde.A quebra de preconceitos começou antesmesmo do concerto: o público era forma-do por crianças, adultos e velhos, quevestiam do terno tis bermudas. dos saltos

altos aos chinelos, formando contrastecom os músicos, que vestiam preto.

A escolha do Paço Imperial para arealização do projeto também não foi poracaso. A área da Praça 15 reúne conjuntosarquitetônicos do século 18, integrando oCorredor Cultural do Centro, por ondepassa grande número de pessoas que tra-balliam nas proximidades. O concerto dapróxima semana deverá ser realizado nopátio do Paço Imperial, porque já ficoucomprovado que o espaço para o projetodeve ser ampliado.

Programação — Na próximaquinta-feira, às 12h30min, o duo de violãoe flauta com Bartolomeu Wiese e JoséMaria Braga interpretará de Pixinguinha,a Villa-Lobos. No dia 17, serão interpreta-das músicas de Dowland aos Beatles, aosom de alaúdes, flautas, castanholas ecrumborn. O Studio Musicante se apre-senta 110 dia 24, sob a regência do maestroRuy Wanderley, cantando-corais e madri-gais da renascença. E, no dia 31, será avez do Grupo Tandaradei, que vai seapresentar em trajes de época, para tocar,com flautas e percussão, músicas sob otema da Semana Santa. A regência será deTherese de Oliveira.

Campanha

Gapa busca na

Barra sangue

para doentesHemofílicos e pessoas internadas nos

hospitais da rede pública continuam preei-sando de sangue. Dessa vez, o Grupo deApoio e Prevenção à Aids, o Gapa, afamília do cartunista Henfil, a AssociaçãoBrasil Interdisciplinar da Aids e a Secreta-ria Estadual de Saúde resolveram se unirpara deslanchar mais uma campanha afavor da doação de sangue, ChamldaídèCampanha da Vida. Amanhã, a partir daslllli. um ônibus do Instituto de Hematolo-

gia da Secretaria de Saúde estará commédicos e enfermeiros no GaÉShwptng,na Barra da Tijuca, coletando o sangue devoluntários.

Um estande foi montado pelo Gapana ala central do CasaSliopping, ondeestão sendo vendidos cartoons o camisasdes times do Rio. ¦

SERVIÇO

rj

m

^

^

P'^nantlo

Lomos

* ,gSP^

.li^/fl ^^^imM^/M'nso um bingo jnirii distrair

^ ^ iiW ftnw V. » ^^S^«E*raH¦ 0 soldaclo Jacy Pacheco levou um tiro na testa

Saboya quer

liberar bingo

Portaria de 1954 considera como jogo de azar, mas pode ser revogada

Ladrões ferem 2 PMs

após assalto a

A cada ano. as indústrias de brinque-dos inventam mil maneiras de criar jogossemelhantes ao tradicional bingo, quelambem e conhecido como tónibola, vis-pnra ou loto. Só que as crianças, jovens cadultos gostam mesmo é de juntar unigrÇpq de amigos, separar alguns grãos de'niilho ou feijão e colocar as pedrinhas demadeira, impressas com números de zeroa í00. em uni saco de plástico e jogar damaneira clássica: quem conseguir comple-tar primeiro os 15 números inscritos emsua carteia faz o tão esperado |HPgó.

Mas. apesar de ser considerado pormuita gente como um jogo inocente, obingo esta desde 4 de outubro de 1954enquadrado dentro da Lei das Contraven-çóes Penais — de acordo com a portaria n°1387 do antigo Departamento Federal de"'SCgUrança Pública —, quando passou,portanto, a ser considerado jogo de azar.MáS. como e jogado livremente em quasetodos os clubes do interior, sociedadesbeneficentes, igrejas, órgão de assistênciasocial e rodas de amigos, o bingo poderáem breve perder essa denominação e nãoser mais reprimido como os outros jogosconsiderados de azar.

Pelo menos essa é a vontade do secre-tário estadual de Holíeia Civil. Hélio Sa-boya. que depois de atender inúmeros•telefonemas de delegados aflitos sobrecomo proceder em casos de clubes quetenham o bingo como um de seus atrati-vos. resolveu recorrer a sua assessoriajurídica para encontrar uma solução.— Mandei fazer um estudo para veri-

ficar se o bingo pode deixar de ser consi-dçrado um jogo de azar. já que. na minhaopinião, e totalmente inofensivo. fissaportaria e muito antiga e foi devidamenteaplicada para aquela época, dentro doscostumes vigentes. Acontece que muitacoisa mudou e. se estiver dentro do meualcance, assinarei sua revogação — disseSâKoya.

O secretario explicou que, emboracontra a sua vontade, é obrigado a mandar

Médico diz que

não violentou

sua pacienteO medico ginecologista e obstetra

Wilson de Araújo Moura, 44. acusado deatos libidinosos com a pacienteL-.V.M.A.. 34. na enfermaria de emCrgên-cia do Hospital Cardoso Fontes, negoutintem na 32'' DP (Jacárepaguá) qualquercontato sexual com ela e acrescentou quertátY passou mais de dois minutos e.xami-"Viántlo-a

para chegar á conclusão de que oproblema não era ginecokígico.

O delegado Maurílio Moreira, no en-tando! est;i convencido de sua culpa erevelou que só depende de uma represen-tação contra Wilson por parte da vítima —isso por se tratar de crime de ação privadapara indiciá-lo por atentado violento aopudor. A indiciação deverá ocorrer sema-na que vem, quando o ginecologista serásubmetido a reconhecimento.

Depoimento curto — Acom-'banhado do advogado Último de Carva-iho,' do escritório de Wilson Lopes dos'SítYiíós, o médico, em depoimento curto

menos de uma lauda — disse estranharo "porquê da reclamação da paciente".— Ao ser liberada no dia seguinte (dia24 de fevereiro), mais de 12 horas depois,ela não se referiu a constrangimento ouqueixa. Muito pelo contrário: pelo que seinformou, estava satisfeita com o atendi-mento. conforme informações da doutoraAna Cristina.

Wilson queixou-se de ter sido "marte-lado" pela imprensa em caso semelhanteocorrido 110 mesmo hospital contra a me-nor A.P.P.L... 13. processo que se encon-ira parado na Ia Vara Cível de Jacarepa-guá porque há vários depoimentos demédicos, enfermeiros e cartas de pacien-te,s.atestando a sua conduta exemplar.

1 O delegado Maurílio descobriu que 110plisso referente á menor faltam folhasrelativas ao relatório da assistente social

.do ,Cardoso Fontes. Wilson desmente eafirma que não falta folha nenhuma e sealguém quiser as cópias é só procurá-lasem>processo no Fórum, no Hospital, nadelegacia de polícia e 110 Conselho Regio-fiai tle Medicina."O médico lamentou que em nenhumdos dois episódios a imprensa tenha lhedlttlô chance de defesa, embora no caso.anterior procurasse as redações de jor-riais'.

cumprir a lei nos casos de clubes ou órgãosde assistência social que tentem arrecadarfundos ou distribuir brindes mediante car-telas de bingo. Para Hélio Saboya, muitasvezes as delegacias do interior estão reple-tas de ocorrências e os policiais são obri-gados a resolver impasses entre promoto-res e gerentes de clubes.

— Toda a semana é a mesma coisa —disse — vários delegados me ligam dizen-do que os promotores estão em cima delespara tomar providências contra a práticadesse jogo. Só que normalmente o bingo érealizado para angariar fundos de ajudaaos pobres e carentes, e os delegadosficam sem jeito de agir. Lu, como autori-

dade máxima, mando cumprir a lei. inti-mando e às vezes fechando esses locais.

Caridade — Idealizadora de \á-rias obras beneficentes, a irmã Zoé sosoube que o bingo era proibido quando,ha três anos, o presidente do clube Sírio eLibanês, cm Botafogo, resolveu ceder umde seus salões para que ela organizasse umi°S°- .. . ,— Na época, fui procurada por umdelegado que me conhecendo, resolveudeixar o jogo ser realizado. Nunca entendipor que um jogo tão inocente pode serconsiderado como contravenção penal, seé igual à loto e a essa sena que estãolançando agora — disse a Irmã.

Fernando Lomos

Quem também não entende, e muitomenos sabia que o jogo era proibido, é asocialitc Gisela Amaral, que contribuimensalmente com a Casa São Lur. para aVelhice, localizada no Caju, levando do-nativos e artistas famosos para visitar osvelhinhos. Para ela, o bingo e muitodifundido enlre as crianças e até incentiva-do nas escolas, com forma de memoriza-ção de números.

— Que besteira um jogo tão semmaldade ser proibido. Ioda semana, osvelhinhos da São Luís jogam e acreditoque ficariam muito aborrecidos se ficas-sem privados desse passatempo, que dis-tribui, entre outros brindes, sabonetes,talcos, meias e bombons — disse ela.

Pensando nesse e em muitos outrosexemplos, o secretário de Polícia Civilquer que uma nova portaria ou lei distingaentre o que não pode ou não ser jogado.Saboya acredita que. dentro da hierarquiadas coisas que acontecem na ótica dacriminalidade, o bingo pode ser considera-do um jogo inocente e que sorteia coisasde valores insignificantes

E claro que quando lorern sortearuma lancha ou um Escort zero quilômetroa coisa toma outro rumo I para isso quequero um estudo minucioso de todas asleis que este]am interligadas dentro dasContravenções Penais, na tentativa deestabelecer um parecer favorável, semagredir as leis vigentes — disse.

Mesmo sendo jogado em alguns luga-res a dinheiro, o bingo normalmente di-verte a qualquer tipo de público, desdecrianças até pessoas de idade. Nas quer-messes das igrejas, nos aubúrhios e nascidades do interior ele encontra seu publi-co mais fiel, que passa horas tentandopreencher as cartolas. Até o próprio secre-tário afirma já ter participado desse jogo,mas sempre em família.

— -\ gente sorteava um brinde e todosjogavam animadamente, muitos até semsaber que estavam praticando um atoileeal — disse Saboya;

g

| | Quem não se lembra do CasoMarli? Passados quase oito anos,

Marli Pereira Soares, 33, que mobili-zou jornais, revistas, emissoras derádio e televisão ao denunciar a mortede seu irmão, Paubo Pereira SoaresFilho, e ao acusar como culpados doisPMs, hoje é uma atarefada secretária110 Conselho de Justiça, SegurançaPública, Direitos Humanos e Defesa

Um helicóptero e pelo menos 100homens das polícias civil e militarforam mobilizados ontem à tarde na

erseguição de cinco assaltantes queilearam dois soldados na Rua 24 de

Maio, 110 Engenho Novo, cm frenteao número 1.265, após roubo numapartamento do prédio número 14 daRua General Belegard. SérgioAguiar da Silva, 29, do 3" BPM. foibaleado no braço esauerdo, c JacyPacheco, 31. do 6" BPM. levou umtiro na testa. Ambos estão internadosno Hospital da Polícia Militar.

Duas mulheres, Delzimar Reis deSousa, 22, e Roscmary Matos, 18.presas nas proximidade do local ondeocorreram a perseguição e os tiros,identificaram os assaltantes, todos doMorro de São Carlos, a saber: Futi-no. o líder do grupo. Marquinho,Cláudio. William, Ronaldinho e Aíl-ton Olhão. O grurnhado de unia muida como1'utino.

jpo estava acompa-ilher que é conheci-

Paula \uxa, amante de

O roubo — Cinco homens armadosde revólveres — dois pretos e tresbrancos — chegaram a porta do Edi-fício Forte Del Marmi e perguntarampor José Carlos, coincidentemente onome de um morador. O zeladorAugustinho Chaves Rodrigues. 31.abnu a porta c foi rendido pelosassaltantes, juntamente com o portei-ro Tadeu de Almeida Santos, 33

Os ladrões revistaram váriosapartamentos, mas apenas levaramuma máquina fotográfica e C7.S 3 mildo morador do 10.V Quando o prupose encontrava na Rua 24 de Maio, foiabordado pelo soldado Sérgio AguiarPacheco, que fazia ronda no local. Apaisana, Jacy Pacheco, que passavano local, aproximou-se para ajudar ocompanheiro, mas foi baleado na tes-ta. enquanto Sérgio recebia um tirono btaço esquerdo.

Socorridos por uma patamo do 3oBPM (Méier) e levados para o Hospi-tal Salgado Filho, os soldados foramdepois removidos para o Hospital daPolícia Militar. O estado de saúde deJacy é considerado grave c ele poderáser submetido a uma cirurgia.

Com mais de 100 policiais mobili-zados, a perseguição começou na RuaMarechal Rondon, em frente ao Mor-ro do Casarão, onde os assaltantespoderiam estar escondidos.

Orientados pelo rádio, através dohelicóptero da Polícia Civil que so-brevoava a área, os policiais seguiramem direção ao Morro da Cacnoeiri-nha, mas encontraram dificuldadespor causa do trânsito lento na hora dorush, cerca de 18h.

Com escopetas e metralhadoras,os soldados vasculharam o morro,mas às 19h a operação foi suspensa,já que não havia pistas dos assaltan-tes. Nas proximidades do morro, setecarros da Polícia Civil mantiveramdiligências, mas também não prende-ram nenhum dos assaltantes.

As duas mulheres presas, quenegam participação no caso, foramdetidas, segundo os policiais, por te-rem criado tumulto na hora das per-seguições, ensejando a oportunidadepara os bandidos sacarem suas armase alvejarem Sérgio e Jacy.

Até ontem à tarde, apenas ozelador Augostinho e o porteiro Ta-deu haviam comparecido à 25'1 Dele-gacia Policial, do Engenho Novo,para apresentar queixa. A noite, apa-reccu também o dono do apartamen-to assaltado, Elfsio Fonseca Almeida.

A perseguição ao grupo de assai-tantes deverá ser reiniciada hoje demanhã no Morro de São Carlos, ondemoram os apontados por Delzimar eRoscmary.

REPÓRTERES,

LOCUTORES,

CÂMERAS:

1'

AÇÃO

das Vítimas de Delitos, da Secretariade Justiça. Procurada para falar so-bre o processo que os policiais-militares envolvidos 110 crime movemcontra ela, Marli justificou a falta detempo para falar: ia almoçar de quen-tinha "porque o coronel Ribamar dei-xou muita coisa para bater a máqui-na", segundo a recepcionista. Na ver-dade, carece preferir o silêncio.

A mais carioca das TV's do Rio está selecio-

nando novos talentos para formar a sua equipe.

São 40 vagas divididas entre repórter de vídeo,

locutor/apresentador e câmera. No caso de repórter

e locutor de vídeo é necessário a sindicalização.

Quem estiver a fim de se ligar no 13, é só pintar na

quadra do G.R.E.S. Estácio de Sá,

nos dias 7 e 8 de março, das 09 às

17 horas, levando curriculum com

foto. O endereço é Rua Miguel de

Frias, 35. Ali na Cidade Nova.TV RIO CANAL 13CARIOQUfSSIMA

JORNAL DO BRASIL sexta-feira, 4/3/88 o Cidade o 5

Boff é preso

em Petrópolis

Teólogo da Libertação se junta a desabrigados que resistem à expulsão

O teólogo dn Libertação, LeonardoBoff, e outros seis religiosos franciscanosforam presos ontem ,i tarde em Petrópolispela Polícia Militar ao se juntarem a 30desabrigados que resistiam à ordem judi-ciai para desocupar terreno de 12 milmetros quadrados, no bairro Alto Taqua-ra, invadido no início de fevereiro, logodepois da tragédia das chuvas no municí-pio. Encaminhados à 67a DP, eles exigi-ram ser autuados e decidiram só deixar adelegacia com uma solução para o im-passe.— Mais importante que a lei é a vidahumana — afirmou Boff, para explicarseu apoio ã resistência dos desabrigados àordem de reintegração da posse expedidapelo juiz da 2'1 Vara Cível, Luís Felipe deMedeiros Francisco. O sítio Cebolinha,pertencente a Leónidas Victor Chcserri-no, estava abandonado hã cinco anos,segundo o proprietário, e há mais de 20,de acordo com a versão dos desabrigados.

Foi o próprio Boff que pediu para serpreso diante do impasse com os PMs,depois de duas horas de negociação. Oprazo final para desocupação do terreno,estipulado pelo juiz João Augusto Figuei-redo Rocha, também da 2a Vara, haviaterminado ás Í2h e os invasores, prevendo

a ação policial, espalharam faixas e carta-zcs por todas as ruas próximas, pedindoque não houvesse violência. "Não se es-queçam que seus filhos estão aqui", diziaum cartaz, lembrando da presença dafamília de um soldado PM.

Os policiais chegaram às 16h, coman-dados pelo capitão Queirós, comandanteda 4a Companhia do 15" BPM. Comordens de agir sem violência, exigirampacificamente a saída das 30 famílias e serecusaram a fornecer novos prazos para adesocupação do terreno. O teólogo Leo-nardo Boff. seu irmão Clodovis, cincopadres do Convento Sagrado Coração deJesus, em Petrópolis, e a irmã Dulce,diretora da Escola de Enfermagem doHospital Santa Teresa, foram chamadosao local por integrantes do Centro deDefesa dos Direitos Humanos de Petrópo-lis, que coordenaram a invasão dos desa-brigados a terrenos desocupados na ci-dade.

— Resistimos e fomos presos em pro-testo contra a falta de uma política habita-cional da administração municipal pararealojar os desabrigados pelas enchentes— garantiu o teólogo da Libertação, quenão chegou a ser encarcerado na 67'1 DP e

teve liberdade para dar e receber diversostelefonemas. A noite, procurado por jnte-grantes dos Direitos Humanos, o juiz JoãoAugusto Figueiredo da Rocha decidiupermitir a presença dos desabrigados noterreno invadido por mais dez dias, caso oprefeito Paulo Rattes se comprotesseresolver a situação do prazo. Rattes nãofoi encontrado, e o delegado OrlandoCaruso, que se a princípio se recusara aautuar as 4(1 pessoas, até 22h dependia de"alguns telefonemas" para tentar resolvera situação.— Não posso dizer se eles estão pre-sos ou não — disse, nervoso com a situa-ção. — Ainda estamos em negociações.

Por telefone, frei Boff se declaroupreso, mas disse que não houve qualquerviolência policial. O teólogo disse constde-rar a decisão judicial "legal mas injusta"em função das precárias condições de vidados desabrigados. A casa do sítio estácompletamente destruída, sem portas, ja-nelas ou telhado.

Os 15 barracos construídos no terrenopelos desabrigados tinham sido derruba-dos pelos policiais militares na primeiratentativa de retirá-los, na terça-feira pas-sada, cinco dias depois da liminar dereintegração de posse.

1

suplício

"0 #*0 II

das Mas

Carioca sofre para receber pensão, pegar ônibus, fazer exame médico e até para pedir informação

'mm m mbmé mms.

I " ^ / y^•• •>>T+f' ,;, '- '.¦ ¦ >*'¦ •-. ._;___i^

Borges Neto

para saber como dar entrada a umprocesso que lhe garanta o pecúlio, umnomem tem que sair da cama às 4 damadrugada e enfrentar duas ou três

filas cm lugares diferentes. Todo mês, um doenteenfrenta fila num guichê para pegar documentoque o habilite a receber menos de CZS 4 mil depensão. Uma senhora idosa tem que dormir aorelento pelo menos uma noite para garantir umlugar numa fila c informar à Previdência que suaordem de pagamento não chegou ao banco. Euma jovem de Cabo Frio é obrigada a vir trêsvezes ao Rio (trajeto de 120 Km) encarar umafila só para ser examinada por um endocrinolo-gista.O suplício dás filas — uma instituição nacio-nal das mais bem-sucedidas, especialmente nasrepartições públicas — continua a atrapalhar ocotidiano do Rio e a irritar os cariocas. No ápicedo Plano Cruzado, era a fila do ovo, do leite e dacarne. Hoje, a do IPTU. Amanhã — quem sabe?— a do café. E, sempre, a da burocracia, daineficiência, das promessas não cumpridas.

Transporte — Rómulo Talarico, 64, espe-rou mais de 20 minutos o bonde de Santa Teresana fila do Largo dos Guimarães. Disse que, antesdo carnaval, estava tudo bem e "até fazia lem-brar o tempo da Companhia Ferro-Carril Cario-ca". Agora, irritado com a espera, diz que"voltou àquela m...".

Quando se precisa de transporte, às vezesnem a fila resolve. Para quem chega da Baixadaou do subúrbio e precisa fazer baldeação naRodoviária Novo Rio, o jeito é a esperteza e aforça com que os mais ú temidas avançam e seatiram aos ônibus e se penderam, deixando paratrás os que ainda faziam fé na fila.

Esperei no lugar, crente que esta era aminha vez, mas os que estavam atrás furaram afila e eu fiquei sobrando — queixou-se Teresados Anjos, 25, de Barros Filho. Eram 7h35min eela tinha que estar num supermercado de Botafo-go às 8h para iniciar seu trabalho de demonstra-dora de café. Continuou na fila, mas outracondução que viesse seria certamente tomadapor outros espertos e a delicada Teresa ficaria,mais uma vez, a ver o ônibus passar.

Outros passageiros preferem andar mais 400metros e ir para filas mais bem comportadas, quese formam no terminal atrás da Rodoviária. É"um

pessoal dum", diz a vendedora da carroci-nha, Maria das Graças de Assis, 37 ("compramum cafezinho ou um cigarro e olhe lá"), massensato.

É nessa que eu vou — decide-se MartaJanete, 24, auxiliar de contabilidade. Ela moracm Guadalupe, trabalha também cm Botafogo e,como não tinha tempo a perder, esperou na filados em pé. Bastaram 12 minutos para quechegasse o 173 (Rodoviária-Leblon) e, sem atro-pelos, ela conseguiu um dos lugares da frente. Já

Raul Rebelo, 59, de Magé, que trabalha numaempresa com loja no Rio-Suí, veio com tempopara esperar na fila dos sentados:

— Não sou tão novo. mas prefiro vir atéaqui e espero o tempo que for preciso para viajarsossegado e sem confusão.

Previdência — É nas filas do Inamps e doINPS que o suplício chega ao auge. De acordocom João Eudes, 30, porteiro do edifício 10 daRua Raimundo Correia, onde funciona o postode Copacabana para Aposentadorias e Pensões,é frecjüente dormir gente ali "até a partir das 8 danoite '

para ser atendida no dia seguinte depoisdas 8 da manhã.

Roberto Sampaio, 66, vendedor aposenta-do, da Barra da Tijuca, conta que no mêspassado procurou o posto

"só para saber onde

dar entrada para obter o pecúlio". O guardainformou que a resposta não poderia ser dada noposto de Copacabana mas no do Flamengo.Sampaio foi à Rua Marquês de Abrantes e secolocou na fila às 5h. Mas não deu sorte. Chegouao guichê quase seis horas depois c a atendentelhe disse que a informação só poderia ser obtidaem Copacabana. Fechavasc o círculo. No diaseguinte (ontem), voltou à Rua Raimundo Cor-rcia. Eram 4h54min quando chegou.

Numa outra espécie de pingue-pongue en-trou dona Nirvanda Leitão Miguez, 70, de Copa-cabana. A primeira raquetada, cm que a bola erauma ordem de pagamento, partiu também do

Biosto da Raimundo Correia na direção do banco.Ia agência bancária, a mulher soube que o

dinheiro (segundo ela CZS 33 mil em novembrodo ano passado e pouco mais dt^CZS 21 mil emjaneiro último) ainda não estava à sua disposi-ção. Foi preciso voltar ao ponto de partida.Agora, com uma novidade a mais:

Disseram que só vou receber o dinheirode fevereiro depois dos primeiros cinco dias úteisde março.

Rui Alberto de Jesus. 41. português aposen-tado há seis anos por epilepsia e que mora com amãe em Ipanema, queixa-se de que todo mês temque ir ao posto para obter um documento que lheassegure sua pensão de "três mil e poucoscruzados". E Rosimei Xavier de Alvarenga. 22.de Cabo Frio, quando era 6h50min. já estava nafila do ambulatório do Inamps na Avenida 13 deMaio. Para ela, no entanto, parece até um fatoperfeitamente normal:

Em Cabo Frio, o Inamps não temendocrinologista. Então vim aqui, no dia 4 defevereiro, e marcaram para vir fazer exame desangue hoje(ontem). Daqui a uns 15 dias voltareipara saber oresultado e marcar a consulta.

Pode? É Nirvanda quem responde.As pessoas estão é anestesiadas, a fila é o

caso mais patente. São capazes de dormir eperder horas e horas aqui; sem reclamar de nada.Parece até que está tudo muito bem. Isso temjeito?

INPS faz promessa

de atender rápido

dentro de 2 mesesO secretário de benefícios do INPS para o

Estado do Rio, Max Stein, tem uma resposta queserá a melhor coisa da vida para dona NirvandaLeitão, Roberto Sampaio e todos os aposentadose contribuintes com direito aos benefícios doInstituto Nacional de Previdência Social:

— Daqui a dois ou três meses, não haverámais necessidade de vir antes das oito (hora a queabrem os postos de benefícios). O objetivo doINPS é acabar de vez com as filas, fazendo comque o segurado seja atendido na hora.

Milagre? Ou será, apenas, mais uma pro-messa?

Nos últimos meses, têm sido constantes asqueixas de aposentados e pensionistas que fazemlongas e penosas filas, sobretudo nos postos deIrajá e das ruas Marquês de Abrantes e Raimun-do Correia, para fazer seu recadastramento.Revoltados, alguns ameaçaram, há pouco maisde um mês, quebrar até as vidraças se não fossematendidos depois de horas de espera. "Cansamais entrar na fila que correr uma maratona",disse Heleno Celestino dos Santos, 65, cincovezes vencedor de maratonas e atleta até hoje.

O novo secretário de benefícios, empossadono dia 8 de fevereiro, promete que isso não vaimais acontecer. Ontem, ele disse que vai dilataro horário e o espaço de atendimento, a começarpor Copacabana. O posto de Aposentadorias ePensões no bairro, que atualmente atende das 8hàs 14h, passará a funcionar, segundo ele, até as20h e, numa terceira etapa, estará aberto 24horas por dia. Para local, Max Stein informouque estão em estudo várias alternativas. Sobre o

quadro de pessoal, adiantou que será fácil au-mentá-lo com o remanejamento de funcionáriosapós a mudança das sedes do Inamps e do INPSdo Rio para Brasília. Na próxima semana, asse-gurou, o posto da Marquês de Abrantes seráinformatizado, o que permitirá maior rapidez nasoperações.

Por estar parcialmente em obras, o posto daRua Raimundo Correia atende só a 50 seguradospor dia desde a semana passada. Mas o serviço derecadastramento não saiu perdendo: passou a serfeito no Clube Israelita Brasileiro (Rua BarataRibeiro, 489) das lOh às 18h, segundo um cartazafixado no posto. Mas o próprio secretário deBenefícios se encarregou cie antecipar o horáriode abertura (9h30min) e ajudar a levar até osalão de recadastramento os mais idosos. Garan-tiu que, se necessário, os funcionários atenderãoaté as 19h "ou mesmo até que seja recadastradoo último que aparecer".

No novo posto de recadastramento de Co-pacabana, os segurados têm até ar condicionadono amplo salão onde são atendidos por 30funcionários em mesas largas cobertas por toa-lhas de algodão. Os quase 200 que comparece-ram ontem antes das lOh puderam voltar a suascasas antes do meio-dia. Dona Frynneta Malina,polonesa de 83 anos, quando saiu era a felicidadeem pessoa:— Estou livre.

Max Stein informou que o posto da RuaUruguai (Tijuca) fechou na semana passada,sendo transferido para a Rua Haddock Lobo,356. Ali, os aposentados e pensionistas esperamsentados num salão com 300 lugares e sãorecadastrados em outro. Também foi fechado, naterça-feira, o posto da Rua de Santana. Os quedeviam ser recadastrados ali devem agora dirigir-se ao Clube Helênico, na Rua Itapiru, 1035, RioComprido.

Crise leva cada vez

mais gente a balcão

de penhora da Caixa

Triste sinal dos tempos: um tipo de filabem diferente das do Inamps e que nuncadeu muito na vista não pára de crescer — ade penhores. Na Caixa Econômica Federal daRua Almirante Barroso, pelo menos três filasse formaram, ontem de manhã, com algunshomens e muitas mulheres que foram trocarpor dinheiro seus anéis, relógios, pulseiras,tudo o que tivesse algum valor.

É a necessidade, meu senhor — nãoescondeu a enfermeira Vitalina GertrudesNunes, 42, de Cordovil.

Vitalina empenhou quatro anéis e umapulseira de ouro e mais um broche dediamantes. Contou que só fez aquilo porque"pedir dinheiro emprestado, lá fora, sairiabem mais caro". E ela precisava mesmo decapital:

Eú pagava CZ$ 800 de aluguel .pelaminha casa. Agora querem CZS 8 mil 244.

O gerente de penhores da CEF,Henrique de Sá Freire Buriti, confirmou queo número de pessoas que procura a casa, daslOh às 15h, para empenhar suas jóias cresceu"muito" desde que o Plano Cruzado furou.Segundo ele, ali são feitos, em média, 450penhores por dia. Um ano atrás, a situaçãoera praticamente a mesma, mas nos temposáureos do Cruzado "a Caixa estavapraticamente às moscas". A explicação,admitiu Buriti, só pode ser uma:

As pessoas vêm porque não têmdinheiro e sabem que aqui podem obtê-lo nahora em condições mais seguras e vantajosas.

TV mostra IPTU de

sonho mas confusão

irrita contribuinteAté dois dias atrás, dois comerciais

veiculados pela televisão faziam acreditar queaposentados,- pensionistas e devedores doIPTU no Rio estavam em festa. Tantas eramas melhorias do sistema previdenciário quedava vontade de sambar. Jamelão, Miltinho eDonza Zica garantiam o ritmo e, ao verHugo Carvana, o desejo era correr para aRegião Administrativa e ser o primeiro apagar a conta com que a Prefeitura prometezelar pela limpeza da cidade, construirescolas, tratar da saúde pública e informatizaros serviços municipais.

As filas que se formam diariamente àporta dos ambulatórios do Inamps ou dospostos de benefícios e recadastramento doINPS mostram que a realidade é outra. Ademora c a confusão foram o tormento nafila dos que pretendiam, anteontem, asegunda via do IPTU. Um contribuinte —Wilson da Silva, 72, do Flamengo —reclamava, horas depois de chegar à 4aRegião Administrativa (Botafogo):

— Como segunda via? Se eu não recebia primeira, como a Prefeitura quer que eutire a segunda? O pior é que não temninguém aqui para dar uma explicação. Eonde está esse tal de computador que dá asituação do contribuinte na hora?

1 ?

A noite do rock irlandes

«Y OVA IOEQUE O grupo de rock cle Prince, c Trio de Dolly Parton, Linda contador de hist6rias, e ele 6 muito mais que A ...j^J irlandes U2 foi o grande vencedor e Ronstadt e Emmylou Harris. No ano passa- isso. Sem o soul, o U2 n&o estaria aqui, e eu Qg

prglTllOS principalisMichael Jackson o grande pcrdecior do, esse premio foi para Gracclund, de Paul n&o quereria estar em nenlium outro lugar

na ultima quarta-feira, durante a noite de Simon. que nao em Nova Iorque esta noite. Grupo de rock — U2vitorias-surpresa da 30a cerimOnia de entre- Bono Vox, falando em nome do U2, pare- Jackson teve de forgar um sorriso quan- LP do ano — The Joshva tree, com U2ga dos premios Grammy, o mnior evento da ceu um pouco embaraQado, comparado com do a camera o focalizou ao anunciar-se Single do ano — Graccluud com Paulindustria fonografica americana. Numa das sou aparecimcnto anterior no palco, quando vencedor na categoria de melhor vocal mas- Simonmaiores decepgoes da historia do premio, o agradeceu de modo brincalhao a pessoas culino em rythm and blues Smokey Ro- Cangao do ano — Somewhere out theredisco Bad, de Jackson — o que mais vendeu como Walt Disney, Pee Wee Herman, Fawn binson, pelo single Just to see her. No anun- Cantor de rock — Bruce Springsteendurante o ano passado — perdeu emftodas af Hall. Batman e Robin e Ronald Reagan. cio do ultimo premio a que ele concoriia. Cantor pop — Stingcategorias, com excegao de melhor engenha- — E dificil, quando h& 50 milhOes ou melhor vocal masculino pop. nao conseguiu Cantora

pop — Whitney Houstonria de gravagao. mais de pessoas assistindo, nao aproveitar sorrir de modo algum. _ lE.leBias

O grupo irlandes U2 pareceu um pouco oportunidade para falar sobre a Africa do A16m de perder Grupo instrumental de jazz-Wynton Mar-espantado com sua sorte e seu segundo Sul. Mas este nao e o momento. Agora parti- Joshua tree, do U2, Jackson tamb&m perdeu sal isGrammy — pelo disco do ano — vencendo mos para fazer musica soul — ele disse. — para Sting como melhor vocal masculino .. . ..superstars como Jackson, Prince, Whitney soul nao tem nada a ver com a gente ser pop, em Bring on the night. Esta foi, prova- umioi ae rymm

Houston. O premio foi pelo disco The Joshua preto ou branco. E uma decisao de revelar, velmente, a maior surpresa da noite. A com- oinson .tree, que antes ganhara tambem como me- nao de ocultar. Sem o soul, uma pessoa como petig&o nessa categoria incluia o roquelro Artista do musica ciassica viaaimirao-

lhor desempenho de grupo de rock. Prince nSo seria mais que um cantorzinho Bruce Springsteen, com o single Brilliant rowitzThe Joshua tree venceu o Bad, de Jack- dangarino, e ele e mais que isso. Bruce disguise, e mais Elton John e A1 Jarreau. Revelagao do ano Joay watley

son, Whitney, de Houston, Sign O' the times, Springsteen nao seria mais que um grande Mais Grammy na pAgina 2

"if; r j acontece nessa epoca do ano, Quem Karole Armitage e cria das obras neo- Teatro Municipal ° Ja So Fofa's esta fazendo a hquida<;ao anual cm ^ ^ 07 • OS 1 • abnl

so fofa's modas ltda. est^ classicas de Balanchine e da ousadia e in-TIJUCA P^a Saens Pei*a. SHopd-oq 45 Subsolo • Loja 125 * Te' 228-8983 Dia 09 dc abnl

Aft COPACABANA Av N S Copacabona. 078 -Sobr«lOia 205-Tol.; 255-5821 as "'I horas* MADUREIRA A, M.n.sifO Edgard Rom«ro, 244 ¦ Loia 108 • T«l 350-6U0 ULIJL r,-¦-•I conformismo

de Merce Cunningham. 'SSXSZSZL

MAIS BR1LHANTE COItfDIA -g- I dentrO

ygy? bbash-eibaoosultihosAK°s

wNDER F.sgnia. feita de aco. implacavel. Mistu- *yD~T>-'te''jSr

_ Al I IPAD das Dias 11 c 12 dc abril/T\rpT^rrnlv^Ty^ a\luv3/XI«- _ .. * 1 * * * as~i h°ras

f' y l.u,fcuy TUDO ftAiBQ ra Webern, Stravinsky, Ayler, musica ja - Merce Cunningham

v^l^v-a coisas,J»iw I »«ui».iliiii II Dias 13 c 14 dc abnl

com Mii ».fl«ciM<jA0'£3i>tcw{ Classificados , , « • « as21 horas.yaraamaral seRGiosRiTTo j

" i fPm ponesa e textos comicos. Ao estrear o The Annituge Bullet

MARCOS PROTA MATHAL1A TIMBERO ¦—1 jgjJL-L;

"1 lclu r Duvid Panons.CompBii)~~l'——J Ingressos a senda na' ^ideias. Drastic

Classicism, disse: ''Distribuam

g^^:fra

^3^ S S (3fl 1AR todos protegaoparaosouvidosetoquemamu q\rjlxona _ __ DANCE

PARA OBRAS. sa™ Sica mais alta que as caixas agiientarem'

Liquidatedetodasasmer. NO "Umagenialeatrevidamagacomeston-

gcadorias com descontos de _ _ - ^ ^-^450%. Camisas, calgas e ter- H

"13 @ S

nos em linho, camisas de se- »AP^i Hi teante tecnica ciassica. Ida, popeline,malhaefioesc6- lacia de todas as grifes. Corra, ma. —_—

1

• ^

l0^

j

^

^ ^

^

^

^

| philippe martin JOHNAL DO BRASIL Projcto inccntivado ptla U-i n.

Sáíl Teatro dos 4 .Shopping da Gávea 23^10»»

I í ¦ tr • - m •ífeíSSiCSílií|í'S3í

irlandêsnoite

O conjunto U2

roubou a festa

dos Grammy.

Michael Jackson

concorreu

quatro vezes

sem g-anhar nada

contador de histórias, e ele é muito mais queisso. Sem o soul. o U2 não estaria aqui, e eunào quereria estar em nenhum outro lugarque não em Nova Iorque esta noite.

Jackson teve de forçar um sorriso quan-do a cámera o focalizou ao anunciar-se ovencedor na categoria de melhor vocal mas-culino em rythm and blues — Smokey Ro-binson, pelo single Just to see her. No anún-cio do último prêmio a que ele concorria,melhor vocal masculino pop, nào conseguiusorrir de modo algum.

Além de perder no melhor disco para TheJoshua tree, do U2, Jackson também perdeupara Sting como melhor vocal masculinopop, em Bring on the night. Esta foi, prova-velmente, a maior surpresa da noite. A com-petição nessa categoria incluía o roqueiroBruce Springsteen, com o single Brilliantdisguise, e mais Elton John e Al Jarreau.Mais Grammy na página 2

de Prince, e Trio de Dolly Parton, LindaRonstadt e Emmylou Harris. No ano passa-do, esse prêmio fui para Graeeland. de PaulSimon.

Bono Vox, falando em nome do U2, pare-ceu um pouco embaraçado, comparado comseu aparecimento anterior no palco, quandoagradeceu de modo brincalhão a pessoascomo Walt Disney, Pee Wee Herman, FawnIlall, Batman e Robin e Ronald Reagan.

— E difícil, quando hâ 50 milhões oumais de pessoas assistindo, não aproveitar aoportunidade para falar sobre a África doSul. Mas este não é o momento. Agora parti-mos para fazer música soul — ele disse. — Osoul não tem nada a ver com a gente serpreto ou branco. É uma decisão de revelar, enão de ocultar. Sem o soul, uma pessoa comoPrince não seria mais que um cantorzinhodançarino, e ele é mais que isso. BruceSpringsteen não seria mais que um grande

"¦kT OVA IORQUE — O grupo de rockjT%| irlandês U2 foi o grande vencedor e

Michael Jackson o grande perdedorna última quarta-feira, durante a noite devitórias-surpresa da 30" cerimônia de entre-ga dos prêmios Grammy, o maior evento daindústria fonogrãfica americana. Numa dasmaiores decepções da história do prêmio, odisco Bad, de Jackson — o que mais vendeudurante o ano passado — perdeu em todas ascategorias, com exceção de melhor engenha-ria de gravação.

O grupo irlandês U2 pareceu um poucoespantado com sua sorte e seu segundoGrammy — pelo disco do ano — vencendosuperstars como Jackson, Prince, WhitneyHouston. O prêmio foi pelo disco The Joshuatree, que antes ganhara também como me-lhor desempenho de grupo de rock.

The Joshua tree venceu o Bad, de Jack-son, Whitney, de Houston, Sign O' the times,

Os prêmios principaisGrupo de rock — U2LP do ano — The Joshva tree, com U2Single do ano — Graeeland, com PaulSimonCanção do ano — Somewhere out thereCantor de rock — Bruce SpringsteenCantor pop — StingCantora pop — Whitney HoustonCantor pop latino — Júlio IglesiasGrupo instrumental dejazz — Wynton Mar-salisCantor de rythm & blues — Smokey Ro-binsonArtista do música clássica — Vladimir Ho-rowitzRevelação do ano — Jody Watley

LIQUIDAÇAO ANUAL

Karole Armitage é cria das obras neo

clássicas de Balanchine e da ousadia e in

Rio dc JaneiroTeatro MunicipalDias 07 c 08 dc abnlàs 21 horas.Sankui JuUuDia 09 dc abrilàs 21 horas.Sederlunds I>ans Thealer Jr.Itallet do Teatro Castro AlvesDia 10 dc abrilàs 21 horas.Nederlands Dans Thealer Jr.MarripanDias II c 12 dc abrilas 21 horas.Merce CunninRhamDance CompanyDias 13 c 14 dc abrilàs 21 horas.The Ariniiage BaileiD-.isid Parsons CompansIngressos a senda nabilheteria do teatro.Informações:Tel.: (021) 262.3935

Como sempre acontece nessa época do ano,a Só Fofa's está fazendo a liquidação anual cmtodas as suai lojas a partir do dia 01/03.

SÔ FOFAS MODAS LTDA.TIJUCA Pça Saens per*a. SHopp.ng 45 Subsolo • Loja t25 • Tel : 228-8983COPACABANA A, N S Copacabana. 078 • Sobreloja 205 • Tel.; 255-M21

MADUREIRA Av Mimstro Edgard Romero. 244 • loia 108 • Tel.: 350-6110CENTER ICARAI Rua C01 Momra C4«ar. 2«5 • Loia 121 • T«l.: 7K-5510

conformismo de Merce Cunningham.

Esguia, feita de aço, implacável. Mistu-

ra Webern, Stravinsky, Ayler, música ja-

ponesa e textos cômicos. Ao estrear o

Drastic Classicism, disse: "Distribuam

proteção para os ouvidos e toquem a mú-

sica mais alta que as caixas agüentarem'

4 'Uma genial e atrevida maga com estonj

teante técnica clássica."

dentromais brilhante comédia'&S BRASILEIRA DOS ÚLTIMOS ANOS

VENDERPüíwcimoALUGAR

TUDO.

».«ÍCIMÇA0'£3l>íCw{m SÉRGIO BR1TTONATHÃUA TIMBEHâ

YARA AMARALMARCOS FROTA

VAMOS FECHAR CARLTONDANCEFESTIVAL

Liquidação de todas as mer-cadorias com descontos de50%. Camisas, calças e ter-nos em linho, camisas de se-da, popeline, malha e fio escó-cia de todas as grifes. Corra,as obras vão começar logo.

borelliSomente na loja Rio Sul - térreo

(New Yorker)JORNAL DO BRASIL

Carlton.Um raro prazer.

Moves

SABORES.CHEIROS.BOM-GOSTO.

Governo do Estado do Rio dc JaneiroSecretariada CulturaTfcatro MunicipalProjeto incentivado pela Lei n? 7505.

phi9ipp@ martin JORNAL DO BRASIL

JORNAL DO BRASIL

Rio dc Janeiro — Sexta-feira, 4 de março dc 1988

I

O pai de cada dia

2 O CADERNO B o sexta-feira, 4/3/88

RELIGIÃO

Dom Marcos Barbosa

UMA

das teses que mais me impressiona-ram no curso de Teologia foi a que falade Deus náo apenas como criador, mas

conservador das coisas. Já a palavra, conserva-dor não é boa. Pois tem em outros campos umaressonância de ranço, justamente o oposto doque pretende a Teologia ao falar do Deus queconserva.

Deus não nos criou apenas, mas nos conser-va na existência, a cada instante: a cada instan-te, por assim dizer, nos está criando, a nós e atudo, nos está tirando do nada. Somos, por issomesmo, a cada instante, pela nossa simplesexistência, um sinal nao apenas de que Deusexistiu, mas de que Deus existe. O própriodemônio, o mais belo dos anjos, atesta o poderdaquele que o tirou, que o tira do nada, econsente, quer ainda que ele exista. Da existón-cia, da presença de Deus, fala a menor folha, omais humilde inseto.

Em vez de darmos as crianças a idéia de umDeus que está em toda parte como se fossedimensão, seria melhor fazer com que percebes-

sem, nas coisas, a sua presença de atuação:Deus faz, cada segundo, as coisas existirem.Não apenas governa as vontades, os aconteci-mentos, mas faz com que cada estrela, cadapérola, cada lágrima seja. Um contínuo "Hajaluz!" brota de sua boca.

Tu e eu, caro leitor, somos por ele sustenta-dos, tirados do nada, neste efêmero segundo. Aconservação do mundo é portanto tão admirá-vel, tão espantosa, tão prodigiosa, como a suaprópria criação. Tão trabalhosa como aquela,se assim podemos dizer. Alguém disse, falandodo mundo: "Quando abri os olhos, Deus haviapassado." Mas eu declaro, com olhos atônitosde espanto e amor: Deus ainda está passando!Minha voz, a tua respiração, a flor que se abre, atarde que morre, o minuto que nasce — sãoDeus, são Deus passando...

O artista, num determinado momento, sesepara da estátua ("Por que não falas?"); elaestá pronta, acabada, náo mais depende dele, eessa é a grandeza e a miséria do artista. MasDeus náo pode, um minuto sequer, abandonara obra de suas mãos, sem que ela volte ao nada— pois não dá apenas à pedra uma forma maisharmoniosa ou mais bela, mas faz, isso sim, quea pedra exista.

Longe, portanto, de ter criado o mundo e oabandonado a seu destino, como alguns filóso-fos pensaram, Deus o está sustentando, assis-tindo, fazendo com que seja — e vendo que,apesar de tudo, o mundo é bom! Mas só senti-mos bem as coisas de Deus quando as consegui-mos encarnar, quando as vemos refletidas nascriaturas — e levamos então um susto!

"O Sr náo sabia que o meu filhinho édiabético?" dizia-me há dias uma senhora. "Émuito raro nas crianças, mas então é terrivel.Tenho de verificar cada manhã a perda deaçúcar e calcular em seguida o triângulo: a dosede insulina, a quantidade de alimentação, oexercício adequado. É por isso que não possoviajar. O menor descuido é fatal!" A criança, deaparência normal, era, a cada instante, criadapela mãe, conservada por ela.

E eu imaginei de repente, num instante,num relâmpago, Deus curvado sobre o mundo,pesando nas sutis balanças dos anjos os ingre-dientes do universo, para que a terra e os sóisnão estourem de súbito. Deus pesa, pesa tudo;tudo dispõe com ordem, harmonia e beleza.Mas, de repente, Deus erra na medida; sabia-mente, misericordiosamente se engana — para

1JORNAL DO BRASIL

que certa mãe na terra o possa imitar, sendonão apenas a criadora, mas a conservadora dofilho... E, tendo-lhe dado a vida toda de uma sóvez, a continue dando, cada dia, cada instante.

Também agora, quando Deus parece enga-nar-se na distribuição das chuvas, que afligemalguns Estados e faltam em outros, parecendodesmentir o provérbio de que "Deus é brasilei-ro", devemos ver no seu gesto o Pai de todo dia,que ama, castiga, nào para vingar-se, mas paraque os filhos talvez caiam em si e se convertam.Pois não ousamos querer separar pelo divórcioo que ele uniu? Não estamos permitindo que oteatro, a televisão, o cinema, as músicas, osjornais e as revistas usem e abusem dos símbo-los mais sagrados, juntando aos nossos pecadosde omissão, no terreno da moral e da justiça, oda insolência e blasfêmia?

E se as catástrofes provocadas pelos mausnão os convertem, são ainda assim um bem:provocam a solidariedade dos bons, que sedesvelam em campanhas e obras de misericór-dia. Mas... e os inocentes, que são em geral osque mais sofrem em tais calamidades? Esses,Deus os equipara ao seu próprio Filho, posto nacruz e no opróbrio, para ressuscitar em glória.

Salvador — Xando Pereira

io" illillll ':i

graga

Paul Simonnão foi aoRadio CityMusic Hall,onde MichaelJackson deuum show.Preferiuassistir aoespetáculoda BandaOlorum, aolado deGilberto Gil

SALVADOR — Indiferente à festa de entre-ga do Grammy, Paul Simon decidiu prolongara sua permanência na Bahia e passar boa parteda noite de quarta-feira aprendendo repiquesde agogô com Gilberto Gil e Neguinho dcSamba, da Banda Olodum, em estreito contatocom o que mais lhe interessa atualmente emtermos musicais: o som afro.

Enquanto no Radio City Music Hall, emNova Iorque, os apresentadores do Grammyanunciavam a sua premiação pelo melhor discocompacto lançado nos Estados Unidos no anopassado, Graceland, que já lhe havia rendido 12meses antes a premiação de melhor LP, Simonconfessava seu deslumbramento com a exibi-ção de samba-reggae feita em sua homenagemna quadra de ensaios do Olodum, localizada noPelourinho, antigo local de flagelos de negrosem Salvador. No final da apresentação, o can-tor foi efusivo no elogio: "Simplesmente adoreio Olodum". E completou em truncado masinteligível afro-portuguès: "Axe Bahia".

Embora imensamente distante da riqueza eexuberância exibida para o mundo pela festade entrega do Grammy, a noite esteve musical-mente completa no histórico Pelourinho. Naquadra de ensaios do Olodum, pintaram algunsdos nomes mais expressivos na novíssima mú-sica afro-baiana: Gerónimo, Margareth Mene-zes, Lazinho, Neguinho do Samba (mestre dabateria da Banda Reggae). Como uma espéciede mestre-de-cerimônias que deixou todo mun-do à vontade, funcionou impecavelmente opresidente da Fundação Gregório de Mattos,Gilberto Gil.

A vinda de Simon aqui me parece umareafirmação do prestígio desse trabalhocultural e artístico que se faz hoje na Bahia. Agente deve ficar agradecida por ele ter nosescolhido, disse Gil, depois de ensinar a umdesajeitado Paul Simon alguns acordes de ago-gô, juntamente com outros componentes daBanda Olodum. Simon não fez por menos emseu agradecimento ao artista baiano, e topougravar um clip para a campanha em defesa darecuperação do Pelourinho — área tombadacomo patrimônio da humanidade —, que estásendo conduzida pela Fundação Gregório deMattos.

O autor de Graceland, que passou cincodias em Salvador e ontem de manhã retornouao Rio de Janeiro de onde segue para Cuba.confirmou ter recolhido um volumoso materialsobre a música que se faz na Bahia atualmente(levou fitas de Caetano Veloso, Gerónimo, LuisCaldas, Margareth Menezes, Lazzo Matumbi edas bandas Olodum e Araketu), que ouviu nosdias que passou em Salvador e que prometeuouvir mais atentamente ainda em seu aparta-mento de Nova Iorque.

Eu vou ter que levar todo esse materialpara casa, em Nova Iorque, ouvir atentamente,e ver se existe a possibilidade de escrever umamúsica que soe como Olodum, como Paul Si-mon, como Brasil e como América — disse PaulSimon ao falar sobre a possibilidade de incluirum samba-reggae em seu próximo disco.

Vitor Hugo Soares

Simon esnoba

o Grammy e

toca agogô

A festa mais

sem

da temporada

Artur Xexéo% ELO segundo ano consecu-

tivo, a Rede Globo transmi-JL tiu a enfadonha entrega dosprêmios Grammy, diretamente doRadio City Music Hall, em NovaIorque. Pela segunda vez consecuti-va, também, ela provou que nãoconsegue transformar a principalfesta da indústria fonográfica norte-americana num programa atraente.É verdade que um show cujo princi-pai objetivo é anunciar os vencedo-res de 70 prêmios dificilmente deixa-rá de ser chato. Mas a Globo tam-bém não contribuiu em quase nadapara amenizar a maratona de maisou menos trés horas de duração.

Num espetáculo tão longo, é cia-ro que muita coisa se salva. A opor-tunidade de se ver Michael Jacksoncantando ao vivo — por pior queseja seu repertório atual — é semprebem-vinda. A surpresa de se reen-contrar Lou Reed em forma tam-

bém. A classe de Billy Joel mostran-do uma versão peculiaríssima deNew York state of mind seria bempaga por qualquer empresário. Mashouve pouca coisa boa além disso.Uma delas foi a anárquica interven-ção do roqueiro veterano Litie Ri-chard convidado a apresentar oGrammy de revelação do ano. "Arevelação sou eu", disse ele, diver-tindo-se sozinho. Depois de abrir oenvelope que premiaria a insipidaJody Watley, ele passou um pito nosorganizadores do prêmio revelandoque tinha inventado quase tudo queera apresentado naquela noite masque, mesmo assim, nunca havia re-cebido um Grammy. A platéiaaplaudiu de pé.

Mas o pior mesmo não estava nopalco. Estava nos estúdios da Glo-bo. Ali Elizabeth Hart mostrou, ou-tra vez, que é uma craque em tradu-ção simultânea. Nelson Mota, poucorequisitado, fez sempre comentáriosbem informados. Mas o deputado

Hélio Costa, o principal apresenta-dor, estragou a festa.

Depois de tantos anos de Fantás-tico ninguém duvida que ele domineo idioma inglês. Então por que car-gas d'água traduzia contcmporarypor contcmporáreo, e criava catego-rias estranhíssimas como "melhorcanção folclórica contemporária,"melhor jazz instrumentalista","melhor conceito de disco de rock"ou "melhor conjunto de rock em duocom vocalista"? As intervenções deHélio Costa acabaram sendo muitomais engraçadas que as piadas doapresentador americano Billy Cris-tal. Só que Cristal esforçava-se parafazer rir e Costa pretendia ser sério.

Já era difícil aturar todas aquelascanções country, todo aquele rockdecadente, todas aquelas baladaspobres. Mas com Hélio Costa nocomando, assistir à entrega dosGrammy pela TV Globo se transfor-mou no pior programa da tempo-rada.

Arquivo

nematogrd-

Nelson deixa pólo

-cinema

NSATISFEITO com o enca-B minhamento da Superinten-

JL dência de Cinema e Vídeo, (que criaria um pólo de cinema emJacarepaguá, Nélson Pereira dosSantos anuncia o seu desligamentodo projeto, assinado com grandepompa durante o último FestRio.

— O projeto está se configuran-do mais imobiliário que cinemato-gráfico, e por isso retiro meu nomedele — disse o cineasta.

O pólo cinematográfico é a reu-nião de duas propostas. Inicialmen-te, a Prefeitura do Rio, através daSecretaria de DesenvolvimentoEconômico, organizava um pólo decinema e vídeo, à semelhança dospólos industriais criados em Jaca-repaguá para a indústria farmacèu-tica e de tecidos. Paralelamente, osecretário de Cultura Eduardo Por-tella pedia a Nélson Pereira dos

Santos um projeto de cinema parao Estado.

Eu sugeri uma cidade de cine-ma, e logo depois a Prefeitura pro-punha um encaminhamento con-junto do plano — explica o diretor.

Durante o FestRio foi criadauma Superintendência do Cinemae Vídeo, através de um convênioentre o governo do Estado e a Pre-feitura. Nas reuniões da Superin-tendência, porém, Nélson Pereirados Santos constatou que o projetoda Prefeitura não incorporava o doEstado, que previa uma cidade decinema com amplos estúdios, áreaspara produção de filmes, videote-cas, espaços para mostras, festivaisetc. E a forma jurídica do empreen-dimento não foi determinada.

A Prefeitura parece mais inte-ressada em um projeto imobiliário

possível ao novo Secretário dêCultura do Estado.

O chefe de gabinete da Secreta-ria de Desenvolvimento Econômicodo Município, Carlos Stern, recebeucom surpresa as declarações deNélson Pereira dos Santos, e consi-derou-as "uma opinião pessoal".Ele explicou que terminou ontem oprazo de 90 dias para a elaboraçãodo projeto, ao longo de reuniõessemanais com representantes doEstado, Município, e setores priva-dos ligados a cinema, Tv e vídeo:"Nelson Pereira dos Santos apare-ceu apenas nas primeiras, e nàoacompanhou o desenvolvimento doprojeto, que atendeu aos interessesdas trés partes representadas. Ostrabalhos estão concluídos, com aaprovação dos que participaramdas reuniões. Essa opinião do dire-tor é muito pessoal".

do que cultural. É um direito queela tem. Existe na área um pequenoestúdio, utilizado como pretextopara venda de terrenos. Náo tenhonada contra interesses comerciaisem torno da cidade do cinema,através de atividades paralelas,mas náo o contrário.

Nelson sedesliga dopólo oficialmas aindapretendecriar umacidade ci-

a paraproduçõeslocais e es-trangeiras

Além de discordar do encami-nhamento do projeto original, Nel-son Pereira dos Santos discordaainda da localização do terreno de400 mil metros quadrados, junto aoaeroporto de Jacarepaguá, umaárea imprópria, segundo ele, para aconstrução de uma cidade cenográ-fica. E adianta que a retirada daSuperintendência náo significa oarquivamento do seu plano inicial,para atender a produções locais eco-produções internacionais quepretende apresentar o mais rápido

I

?

u

*> fc^lllcom reauinle e perfeicao. c 1

¦kTiFJUFMilUllliVir nUte Somente ate sabado

Lstofados sob EncomGndG. / \ Reserves; 521 -1460 ^ A'v XV' CI& AMANHA * f

\ Capas. Cortinas e Paineis " ~" " esTRE' t^#.---

v ..-^A V^°.*» ,A • Pirogravuras I.Immi.wi; APRESENTAM _ -dS

II X<^TS^ZTm iSEDUARDOCONDEaAj MtII

^*"'s»w Tels. 281-3870 e 581-2147 Sr. PenidoJ ik^ri;-s£-vd^ oe 3 a 6 de mar^o, As 23 h, no Columbus Restaurante Bar ^^1^7 ^..

m>- > ISIKr-w£:RnitR . Rim Raul Pomo6la. 94 - CoDacabana -Tel.: 521-0279. —3 *-— .... dSI ! \S*''«niaB

CONGELADOS DE REGIME PARA GOUMETS I I #V'Pacote semanal CZ$ 3 mil. ENCOMENDAS. 236-1991/226-6357. 6 JHK* 'SK- • V Jk -

¦mwRfirmi™ !,f la™

HMiy4illllllHilSBBi®fifil^^B , jfr \ 'I

I ' ""Z

lllr H T\£ I¦CTSTiTm^yjIp^ ^^¦EvIFUilljMmv^ ¦Diregao: Marflia Pera1

"^3^" JB^JWBjpl Cenario: Colmar DinizFigurino: Biza Vianna

Iluminagao: Maneco QuindereIVilha Sonora: Fernando Moura

^^^^HHBlPP^PiwnPPwnjH Ass. Diregao: Andre ValliflLIHiik?JSi Diregao de Produgao: Norma Thire

Texto: Renee Thylor e Joseph Bologna

FLAV10 RANGEL. fcwii ™n

affonso romano IHiiMmW _

mSmsSi de santanna. BR

™J 91 il AUriwi terezaraquel

H ifj lii 4° a DomingoInf.: 235-1113

4 o B, B JORNAL DO BRASILBB3giSS?% -i tr ———iimiiiiihiiii iuuwi..iL.,yg;,

wmmmmm^r ..,. FUibnnn ,^'n'^ro

Regina Rique e Mirtia Gallotti erifeitando

,7 MarcoNanini

Direção: NIARILIAJPEI^A

^ >~PPK* ^jMnisml

Rubens Monteiro

Somente até sábadoLÕ

JjQ **° a sobado - 23:30h.Rua Barào da Torre. 368Reservas: 521-1460

FERNANDA MONTENEGRO"DONA DOIDA"

HOJE ÀS 21:30H. TEATRO DELFININFORMAÇÕES: 266-4396

PEQUENO TEATRO DA ALDEIA ABANDONADA APRESENTA

LatoWa

O MISTÉRIO DE

RIO^

í1) 7* fofit <Lt> yZfiV* APRESENTAM

k ENGENHEIROS DO HAWAI

TEATRO IPANEMA - 21:30 - DIAS 2, 3, 4, 5, e 6

INGRESSOS CZ$ 200,00. NAS LOJAS ÃNONIMATQ^ RIO

:-E-M-Ü^A^MPR^TÀCIMA DE CZ$2000,00, VOCÊ GANHA

O DISCO MIX DO EUROPE (promoção válida por tempo limitado)

sexta-feira, 4/3/88 o CADERNO B o 3

Zózimo

Jogada Causa própria Eureka!

Regina Riqae e Mirtia Gállotti ejifeitandoos salões cariocas

Quem chega Micro empresa à italiana• Num almoço em que sc discutia o milagre da ¦prosperidade italiana, o professor Mario Hvn-rique Simonsen resolveu mostrar numa histó-ria que é quase uma fábula por que a economiainformal funciona lá a pleno vapor. Ê mni* ou

Chega ao Rio no dia8 dc abril o cantor Ja-mes Brown, conheci-do como o "rei dosoul".

O artista, que vempela primeira vez aoBrasil, fará uma apre-sentaçáo única noMaracanázinho. dia 9.além de c| ua t roshows, ainda sem lo-cal definido, cm SãoPaulo.

A entourage do can-tor é composta de 16pessoas, entre elas,três cabeleireiros,que estarão cncarre-gados de cuidar dacabeça de Brown.

MESMOTETO

• Do diretor da Glo-bo. Luis Borgerth, aoouvir de um amigo apergunta de como iaseu casamento:

— Tão bem que atéestou pensando emmorar na mesma casaque minha mulher.

menos zss2x1;Eu e a Yluska chegamos em Roma can-

sados e pedimos ao motorista para tocar diretopara o hotel. Mas ele não fez por menos. Per-guntmi se conhecíamos a cidade e, diante do"sim" com que tentamos cortar a abordagem,fechou questão: "Mas a conhecem comigo."

Lá fomos então para o Foro Romanocom o nosso cicerone. Era um gênio. Conheciahistória, arquitetura, tinha olho para os deta-lhes e humor para as descrições. La pelastantas o programa já tinha ficado irresistível cele foi nos arrastando para novas atrações. Atéum lago, nas cercanias, inteiramente invisívelà noite, ele nos levou para visitar, com aexplicação: "Dc dia é belo."

Numa contramão terrível, foi paradopor um carabiniere c se saiu com esta: "Mc deveobediência." Assim, ficamos sabendo que, alemde motorista, era delegado de policia. Tinhacurso de História. E especializaçao em Arte.• E concluiu Simonsen:

Primeiro, ele nos comprou. Depois, aoparar enfim na porta do hotel após quatrohoras de excursão, recusou-se a dar o preço:"Isso eu deixo á sua consciência."

É claro que custou uma fortuna.

A CALHAR• Do presidente José Sarney em telefonema aum amigo durante o período em que o Riosubmergia nas águas das chuvas:

— Vou acabar convidando o Moreira Fran-co para ser ministro da Irrigação.

Já se diz em Brasi-lia que a indicaçáo doministro Thaios Ra-malho para o largoSe coordenador poli-tico do governo juntoá Constituinte lcz.uma vitima c uni veri-ccdor.

Representaria a se-Kundaépoca do depu-tado Carlos SanfAn-na. E a aprovação deMarcos Vilaça para avaga do Tribunal deContas da União.

BB B

No

parqueO governador Mo-

reira Franco quer pe-dlr licença ao prefeitoSaturnino Braga paraque a equipe de con-servação do PalácioLaranjeiras possa es-tender suas ativida-des ao Parque Guinle,que flea pegado a seusjardins e já foi partedo terreno, quando aliera a mansão do mi-lionário Eduardo dePaula Machado.

No parque, há man-gueiras caídas faz tan-to tempo que já come-çam até a rebrotar.

Lição da

História

• Do deputado e cx-ministro DelfimNeto:

— Diante dessaNova Republica, ateque nós fomos unsanjos.

B ¦ ¦ .

Encenação

Não passa de jogode cena do empresá-rio Antônio Ermíriode Moraes di2«r quefoi surpreendido pelavisita de líderes doPFL em seu escritóriona sede da Voto-rantim.

O encontro, sabe-seagora, foi calmamentearticulado pelo pró-prio empresário queteve a gentileza demandar seu jatinhorecolher os parlamen-tares em Brasília.

No encerramento da sessão da Cons-tltulntc, ontem, o deputado MiltonReis, secretário geral do PMDB, deson-rolava sobre a bancada de votaçõesuma gigantesca folha com o nome detodos os parlamentares que começavaa consultar.

Dos 559 integrantes da Constituinte,ele dizia já ter ouvido 285, e dessecontigente, os cinco anos de 'mandatoganhavam por 30 votos e o presidencia-lismo, por seis votos.* # *

Já nas contas atualizadas da depu-tada Sandra Cavalcanti e do senadorJosé Richa, o parlamentarismo já teriaassegurado 296 votos, 16 a mais do queprecisa para ser aprovado.

* * *O deputado Milton Reis pode ser

apenas ruim de matemática. Mas que écincoanista e presidencialista, não es-conde de ninguém.

A milEsta em ponto de bala a campanha

presidencial do governador dc Ala-goas, Fernando Collor dc Melo.

Conta com o apoio logístico de trêsjatinhos — dois cedidos por amigosusineíros e um, fretado — além de umforte staff de apoio a seus sonhos desubir a rampa do Planalto.

Collor dc Melo já tem ate data marca-da para deixar o governo de Alagoas:14 de maio.

Roda-VivaO livro O Canto do Pajé. dc Herminio

Bello de Carvalho, será lançado hoje, as18 horas no Museu Villa Lobos. O lança-mento inclui uma "conversa musical"com o próprio Herminio.

É em homenagem a embaixatriz Ma-ria Ines Barbosa o jantar que seráoferecido dia 10 pela sra. Sônia Bra-cher.

Juca Colagrossi. presidente da escolade samba Acadêmicos de Santa Cruz,já escolheu o enredo que desfilará pelaMarques de Sapucaí ano que vem: Sér-gio Porto — Stanislaw Ponte Preta.

O jornalista Luis Fernando Merca-dante, autor da campanha de OrestesQuércia ao governo de São Paulo, foiconvidado pelo presidente José Sarneypara integrar a assessoria de comuni-cação do Planalto. Aceitou.

A Fundação Oscar Americano, cmSão Paulo, será palco, dia 10, de umjantar oferecido pelo casal Paulo Villa-res em tomo do presidente do ChaseManhattan Bank. David Rockfeller.

ABC dc Castro Alves, livro inéditode Jorge Amado, sera lançado, emmaio, pela editora Messidor nos mer-cados franceses c países africanos delíngua francesa.

Marília Pera convidando para a ses-são especial da peça Tinha Que SerVocê, domingo, no teatro Tereza Ra-quel.

No almoço de ontem do Pré-Catalan,no Rio Palace, a presença elegante deD. Eudes de Orlcans e Bragança.

Assim que a Consti-tuinle aprovou o di-reito de voto a maio-res de l(i anos, utnaluzinlia acendeu-sena cabeça do empre-sário Paulo Malul'.

Dizem que está pen-sando em deixar delado o piano e dedi-car-sc a um novo ins-trumento.

Guitarra.

PERDA DEpiso

Depois de ver derro-tadas várias de suasbandeiras, o PMDBcone o risco de umaperda pesada.

Trata-se de sua mu-sa, a deputada RitaCamata que anda es-palhando aos quatroventos que está pres-tes a deixar o pai tido,arrastando na salda,de contra peso, seumarido, o senadorGerson Camata.

Receita

gordaDesembarca no

domingo em SãoPaulo, rheio dcdisposição, o pilotoEmerson Fittipaldi,vestindo, nessaviagem, a pele deum cuidadosoempresário.

Vem paraestabelecer as regrasdc venda das safras87/88 da robustaprodução delaranjas na fazendade sua propriedade,em Araraquara,interior de SãoPaulo.

A fatura a serrecebida porFittipaldi gira emtorno de 1 milhão emeio de dólares.

Barulhoà vista

Uma cabeça coroa-da da República co-mentava ontem comum amigo:

— Se a política sa-larial em discussão nogoverno for aplicadaaos militares. Urutuvira trio elétrico.

Será uma barulhei-ra infernal.

Míriam Laao

FLÁVIO RANGEL

AFFONSO ROMANO

DE SANTANNA.

PROSA & VERSOJORNAL DO BRASIL

ENTREGAIMEDIATA

PEN IDO

DECORAÇÕES

Uma família a seu serviço'Recriando a criação

com requinte e perfeição.

B B ¦

Desperdício

Quem deve estar com os cofres recheados atea boca è a Associaçao de Hotéis de Turismo.

Acaba de soniratar o cx-embaixador norte-americano no Brasil, Anthony Motley, paracapitanear um lobby junto ao Departamentodc Estado dos Estados Unidos, tentando evitara aplicação do travei advisory — advertência'aos viajantes — contra o Rio de Janeiro, queseria classificado como uma cidade com níveisde violência acima do suportável.

A Associação de Hotcis de Turismo estagastando dinheiro com o que ja foi feito degraça.

Há algum tempo, o embaixador brasileiro cmWashington. Marcílio Marques Moreira, compe-tentemente desarmou a disposição do governonorte-americano de aplicar a sanção ao Rio.

B D B

Estrela

Quem vem pelaprimeira vez ao Bra-sil é Judy Carmi-chael, uma das maisbrilhantes íntérpre-tes norte-americanasdo jazz tradicional.

Desembarca dia 17de março no Rio e, namesma noite, ja esta-rá no palco do Peo-pie, mostrando seuvirtuosismo aopiano.

Na

moitaUm jornal men-

sal com 300 milexemplares ende-reçados a seusclientes especiaisacaba de ser lança-do pelo Banespa.

Na ediçáo, ne-nhuma referênciafoi feita às apura-ções do escândaloda corretora Ba-nespa.

APRESENTAM

Eduardo condEDe 3 a 6 de março, às 23 h, no Columbus Restaurante Bar ,Bolte • Rua Raul Rompéla, 94 - Copacabana -Tel.: 521-0279.

NamoroUma rodada de

conversações combanqueiros estran-geiros acaba do serconcluída pela Ara-cruz Celulose que cs-tá à cata de parceirosno mercado interna-clonal para colocarem prática seu ambi-cioso projeto de cx-pansáo.

Quer, em três anos,mais que dobrar suaatual produção de480 mil toneladasanuais, confiante deque o mercado inter-nacional é com-prador.

A operação seriafeita via conversãoda dívida, com umaumento de capitalda ordem de 150 mi-lhócs de dólares, ofe-recendo aos interes-sados ações por oitodólares e meio cada.

A calhar• Tem andado tão forte o tom dos discursos dopresidente José Sarney em seu Conversa ao pédo rádio que já se fala em Brasília que oprograma estaria às vésperas de trocar denome.'• Passaria a chamar-se Tapa ao pe do ouvido.

Laqueaçõo e CromagemConfeccionamos:Estofados sob Encomenda.Capas. Cortinas e PainéisPirogravurasRecuperação e Pintura de Couro

Rua 24 de Maio, 474 — ATels. 281-3870 e 581-2147 Sr. Penido,

A C. PRODUÇÕES APRESENTA

Steía p Flavio

Freitas GaJvãoem

^

* Vv

1 ^,1Y

1

f

W \ ^ 1

ém 1 Y<£

Direção: Marília Pêras

Cenário: Colmar DinizFigurino: Biza Vianna

Iluminação: Maneco QuinderéTHlha Sonora: Fernando Moura

Ass. Direção: André ValliDireção de Produção: Norma Thiré

Texto: Renéc Taylor e Joseph BolognaTVadução: Ewa Procter

TEATRO

. TEREZA RAQUEL4? a DomingoInf.: 235-1113

APOIO JORNAL do brasil

?oedea Guarapari CountrySpa fua^e0naMarço Pacote de 8 dias. Próximo S.RA. dc 9a 17 dcAhril 262-1483

Jazzmania¦Sábado — 23hs. TONINHO HORTA

Av. Rainha Elisabcth 709 Ipanema Fone: 227-2447 - 287-0085

CONGELADOS DE REGIME PARA GOUMETSPacote semanal CZ$ 3 mil. ENCOMENDAS. 236-1991/226-6357

Hora H• Sentados lado a la-do na reunião dc on-tem, cm Brasília, en-tre líderes partida¦rios, o ex-governadorLeonel Brizola e odeputado ÁlvaroValle viram que, so-bre a mesa, havia si-do esquecido um pa-pel com a frase:"Quando uma criseparece um risco àsliberdades, chega ahora de sc entende-rem os liberais c oslibertários."«i Desconfia-se queesse tenha sido o mo-tivo a levar Brizola,na entrevista quedeu a uma emissorade televisão, a convi-dar Valle para sen-tar-se mais uma veza seu lado.

0

FLAVI0 RANGEL

AFF0NS0 ROMANO

DE SANT ANNA.

PROSA& VERSOJORNAL DO BRASIL

JORNAL DO BRASIL sexta-feira, 4/3/88 o CADERNO B o 3

MBax&W .vl&SkH •'

RegihaRique e Mir^a^BBBBIBBBB^Bil^B^^^l

i- ' J§

V* ,A^" .4(< '"¦-¦ -n

: K:7^ m'1^^. >//H46-^ * ~' .:«'~~-~^*^J 1

f^:; -A\°SKe AW^s^\^5S^

P^lPHfflH^ jP« /^LO - ' — -30H. \€\^n^O^ f0k2

A r~.^tm^_ x sTRE,A

am*nhA * f4

||l||(fe(;~ APRESENTAM _, tS jfgpfc

BIEduardocondEjQ^ -JTpfKfcrr; <'2ED >T^j£S< De 3 a 6 do mar^o, ds 23 h. no Columbus Restaurante Bar ./ \ J^/ -y^ a.PW^>&5*?3wj Bolte - Rua Raul Pomp6la, 94 - Copacabana -Tel.: 521-0279 ——* *_ v>. [ \ -^flL "* ' ^.dSfef

II CONGELADOS DE REGIME PARA GOUMETS ! JdrW^ "

St"- FPacote somanal CZ$ 3 mil. ENCOMENDAS. 236-1991/226-6357 JBP Wi-' ~S'A

V^ w ¦ ^_——_mm^mm________________._ ^jfjF .

KjjMBSiLa^^^Bi ki!bl!S>!i8rA^ E^BvwBvSv^^™ ? •

jf

/'Jp

IMHiJlClri^I¦ IjIflinllll!iA'HlBipHiHIH Vlv

QlfililiHMiiiH hom 1 ' '

iDiregao: Manlia Pera;

^BinciSig^^^KPr^^oEBltAtWBtfmgB^Wl^5^g*i\jlK)tiMll^B ^<2^- fl^mHHHHR Cenario: Colmar Diniz

^BB|v Figurino: Biza ViannaIluminacao: Maneco Quindere

.Trilha Sonora: Fernando Mouraj|||^JBI^^3mHiHBgBBBMBBB8I^BBMBBB8iSB^BBBBBB ^^^^^WuSHWSW^BHH ^s> D're^°: Andre vain|;;. Diregao de Produgao: NormaThire

¦\J2& FLAVIO RANGEL. I H ? SBk Im^\A affonso ROMANO ¦¦FiEmwy^awB

. ^Sfe51DE santmna.

* p o i o

Direção: MARÍLIA PERA

b

FERNANDA MONTENEGRO"DONA

DOIDA"

hoje Às 21:30H. TEATRO DELFININFORMAÇÕES: 266-4396

MS1MU T O M V b

(\ 7* dA %Q°*' APRESENTAM j

k ENGENHEIROS DO HAWAI M

TEATRO IPANEMA - 21:30 - DIAS 2, 3, 4, 5, e 6

INGRESSOS CZ$ 200,00. NAS LOJAS ÃWpNIMAT|]¦-'""^¦;.!-<C-RIO S"N>^

EM UMeOMlPFi% ;ÂCIMA DE CZ$2000,00. VOCÊ GANHA

O DISCO MIX DO EUROPE (promoção válida por tempo limitado)

' PEQUENO TEATRO DA ALDEIA ABANDONADA APRESENTA

Latórraca

O MISTÉRIO DE

Eureka!Assim que a Consti-

tuinte aprovou o <li-rcito de voto a maio-res de 1(> anos, umaluzinha acendeu-sena cabeça do empre-sário Paulo Malul.

Ui/.ein que está pen-sando em deixar delado o piano e dedi-car-se a um novo ins-trumento.

Guitarra.¦ ¦ ¦

'

PERDA DEPESO

Depois de ver derro-tadas várias de suasbandeiras, o PMDBcorre o risco de umaperda pesada.

Trata-se de sua mu-sa, a deputada RitaCamata que anda es-palhando aos quatroventos que está pres-tes a deixar o partido,arrastando na saída,de contra peso, seumarido, o senadorGerson Camata.

Keceíta

gordaDesembarca no

domingo cm SãoPaulo, chcio dedisposição, o pilotoEmerson Fittipaldi,vestindo, nessaviagem, a pele deum cuidadosoempresário.

Vem paraestabelecer as regrasde venda das safras87188 da robustaprodução delaranjas na fazendade sua propriedade,em Araraquara,interior de SãoPaulo.

A fatura a serrecebida porFittipaldi gira emtorno de 1 milhão emeio de dólares.

Barulhoà vista

Uma cabeça coroa-da da República co-mentava ontem comum amigo:

— Se a política sa-larial em discussão nogoverno for aplicadaaos militares. Urutuvira trio elétrico.

Será uma barulhei-ra infernal.

Mi riam Lu gr

A C PRODUÇÕES APRESENTA

Stela e

Flavio

Freitas Galvão

Direção: Marília Pêra8

Cenário: Colmar DinizFigurino: Biza Vianna

Iluminação: Maneco QuinderéTrilha Sonora: Fernando Moura

Ass. Direção: André ValliDireção de Produção: Norma Thiré

Texto: Renée Taylor e Joseph Boiogna'IYadução: Ewa Procter

TEATRO

TEREZA RAQUEL4? a DomingoInf.: 235-1113

JORNAL DO BRASIL

NamoroUma rodada de

conversações combanqueiros estran-gSjros acaba de serconcluída pela Ara-cruz Celulose que es-tá à cata de parceirosno mercado interna-cional para colocarcm prática seu ambi-cioso projeto de ex-pansão.

Quer, em três anos,mais que dobrar suaatual produção de480 mil toneladasanuais, confiante deque o mercado inter-nacional é com-prador.

A operação seriafeita via conversãoda dívida, com umaumento de capitalda ordem de 150 mi-lhóes de dólares, ofe-recendo aos interes-sados ações por oitodólares e meio cada.

¦ ¦ ¦

A calharTem andado tão forte o tom dos discursos do

presidente José Sarncy em seu Conversa ao pédo rádio que já se fala em Brasília que oprograma estaria às vésperas de trocar denome.

Passaria a chamar-se Tapa ao pe do ouvido.¦ ¦ ¦

Desperdício

Quem deve estar com os cofres recheados atea boca é a Associaçao de Hotéis de Turismo.

Acaba de contratar o ex-embaixador norte-americano no Brasil, Anthony Motlcy, paracapitanear um lobby junto ao Departamentode Estado dos Estados Ü7iidos, tentando evitara aplicação do travei advisory — advertência•aos viajantes — contra o Rio de Janeiro, queseria classificado como uma cidade com mveisde violência acima do suportável.? + +

A Associação de Hotcis de Turismo estagastando dinheiro com o que ja foi feito degraça.

Ha algum tempo, o embaixador brasileiro cmWashington, Marcilio Marques Moreira, compe-tentemente desarmou a disposição do governonorte-americano de aplicar a sanção ao Rio.

B D ¦

Estrela

Quem vem pelaprimeira vez ao Bra-sil é Judy Carmi-chael, uma das maisbrilhantes intérpre-tes norte-americanasdo jazz tradicional.

Desembarca dia 17de março no Rio e, namesma noite, já esta-rá no palco do Peo-pie, mostrando seuvirtuosismo aopiano.

Hora HSentados lado a la-

do na reunião de on-tem, em Brasília, eu-tre lideres partida-rios, o ex-governadorLeonel Brizola e odeputado ÁlvaroValle viram que, só-bre a mesa, havia si-do esquecido uni pa-pel com a frase:"Quando uma criseparece um risco àsliberdades, chega ahora de se entende-rem os liberais e oslibertários."

Desconfia-se queesse tenha sido o mo-tivo a levar Brizola,na entrevista quedeu a uma emissorade televisão, a convi-dar Valle para sen-tar-se mais uma veza seu lado.

Na

moitaUm jornal men-

sal com 300 milexemplares ende-reçados a seusclientes especiaisacaba de ser lança-do pelo Banespa.

Na edição, ne-nhuma referênciafoi feita às apura-ções do escândaloda corretora Ba-nespa.

Causa própriaNo encerramento da sessào da Cons-

titulnte, ontem, o deputado MiltonReis, secretário geral do PMDB, desen-rolava sobre a bancada de votaçõesuma gigantesca folha com o nome detodos os parlamentares que começavaa consultar.

Dos 55Í) integrantes da Constituinte,ele dlzía jà ter ouvido 285, e dessecontigente, os cinco anos de fnandatoganhavam por 30 votos e o presidência-llsrno, por seis votos.M

Já nas contas atualizadas da depu-tada Sandra Cavalcanti e do senadorJosé Richa, o parlamentarismo já teriaassegurado 296 votos, 16 a mais do queprecisa para ser aprovado.* *

O deputado Milton Reis pode serapenas ruim de matemática. Mas que écincoanlsta e presidencialista, não es-conde de ninguém.

¦ ¦ ¦

A. milEstá em ponto de bala a campanha

presidencial do governador de Ala-goas, Fernando Collor de Melo.

Conta com o apoio logístico de trêsjatinhos — dois cedidos por amigosMineiros e um, fretado — além de umforte staff de apoio a seus sonhos desubir a rampa do Planalto.

Collor de Melo jã tem ate data marca-da para deixar o governo de Alagoas:14 dc maio.

¦ ¦ ¦

Roda-VivaO livro O Canto do Pajé, de Hermínio

Bello de Carvalho, será lançado hoje, ás18 horas no Museu Villa Lobos. O lança-mento inclui uma "conversa musical"com o próprio Hermínio.

É em homenagem a embaixatriz Ma-ria Ines Barbosa o jantar que seráoferecido dia 10 pela sra. Sônia Bra-cher.

Juca Colagrossi. presidente da escolade samba Acadêmicos de Santa Cruz.já escolheu o enredo que desfilará pelaMarques de Sapucaí ano que vem: Sér-gio Porto — Stanislaw Ponte Preta.

O jornalista Luis Fernando Merca-dante, autor da campanha de OrestesQuércia ao governo de Sáo Paulo, foiconvidado pelo presidente José Sarncypara integrar a assessoria de comuni-cação do Planalto. Aceitou.

A Fundação Oscar Americano, emSáo Paulo, será palco, dia 10, de umjantar oferecido pelo casal Paulo Villa-res em tomo do presidente do ChaseManhattan Bank, David Rockfeller.

ABC de Castro Alves, livro inéditode Jorge Amado, sera lançado, emmaio, pela editora Messidor nos mer-cados franceses e países africanos dclíngua francesa.

Marília Pera convidando para a ses-sáo especial da peça Tinha Que SerVocê, domingo, no teatro Tereza Ra-quel.

No almoço de ontem do Pré-Catalan,no Kio Palace, a presença elegante deI). Kudes de Orleans c Bragança.

Zózimo

JogadaJá se diz em Brasí-

lia que a indicação doministro Tlialcs Ita-malho para o cargode coordenador poli-tico do governo juntoà Constituinte fez

vítima e um ven-cedor.

Representaria a se-gunda época do depu-tado Carlos Sant'An-na. E a aprovação deMarcos Vilaça para avaga do Tribunal deContas da União.

No

parqueO governador Mo-

reira Franco quer pe-dir licença ao prefeitoSaturnino Braga paraque a equipe de con-servação do PalácioLaranjeiras possa es-tender suas ativida-des ao Parque Guinle,que fica pegado a seusjardins e já foi partedo terreno, quando aliera a mansão do mi-llonário Eduardo dePaula Machado.

No parque, há man-gueiras caídas faz tan-to tempo que já come-çam até a rebrotar.

Lição da

História

• Do deputado e ex-ministro DelfimNeto:

— Diante dessaNova Republica, ateque nós fomos unsanjos.

¦ ¦ ¦

Encenação

Náo passa de Jogode cena do empresá-rio Antônio Ermíriode Moraes dizer quefoi surpreendido pelavisita de líderes doPFL em seu escritóriona sede da Voto-rantim.

O encontro, sabe-seagora, foi calmamentearticulado pelo pró-prio empresário queteve a gentileza demandar seu jatinhorecolher os parlamen-tares em Brasília.

CONGELADOS DE REGIME PARA GOUMETSPacote semanal CZ$ 3 mil. ENCOMENDAS. 236-1991/226-6357

FLÁVI0 RANGEL.

AFF0NS0 ROMANO

DE SANTANNA.

PROSAS VERSOJORNAL DO BRASIL

ENTREGAIMEDIATA

PEDIDO

DECORAÇÕES"Uma

família a seu serviço'Recriando a criação

com requinte e perfeição.

Laqueação e CromagemConfeccionamos:Estofados sob Encomenda.Capas. Cortinas e PainéisPirogravurasRecuperação e Pintura de Couro

Rua 24 de Maio, 474 — ATels. 281-3870 e 581-2147 Sr. Penido,

2o de" Guarapari CountrySpaMarço Pacote de 8 dias. ProximoS.PA.de 9 a 17 de Abril 262-1483

Jazzmania ¦

Sábado — 23hs. TONINHO HORTAAv. Rainha Elisabelh 709 Ipanema Fone: 2:7-2447 - 2S7-0085

APRESENTAM

Eduardo condE,De 3 a 6 de março, às 23 h. no Columbus Restaurante BarBolte - Rua Raul Pompéla, 94 - Copacabana -Tel.: 521 0279

Gallotti enfeitandoos salões cariocas

Quem chegaChega ao Rio no dia

8 de abril o cantor Ja-mes Brown, conheci-do como o "rei dosoul".

O artista, que vempela primeira vez aoBrasil, fará uma apre-sentação única noMaracanãzinho. dia 9.além de quatroshows, ainda sem lo-cal definido, em SãoPaulo.

A entourage do can-lor é composta de 16pessoas, entre elas,três cabeleireiros,que estarão encarre-gados de cuidar dacabeça de Brown.

¦ BB

MESMOTETO

Do diretor da Glo-bo, Luis Borgerth, aoouvir de um amigo apergunta de como iaseu casamento:

— Tão bem que ateestou pensando emmorar na mesma casaque minha mulher.

Micro empresa à italianaNum almoço cm que se discutia o milagre da

prosperidade italiana, o professor Mario Hvn-rique Simonscn resolveu mostrar numa histo-ria que c quase uma fábula por que a economiainformal funciona lá a pleno vapor. E mais oumenos assim:

Eu e a Yluska chegamos em Roma can-sados c pedimos ao motorista para tocar diretopara o hotel. Mas ele não fez por menos. Per-guntou se conhecíamos a cidade c, diante do"sim" com que tentamos cortar a abordagem,fechou questão: "Mas a conhecem comigo."

Lá fomos então para o Foro Romanocom o nosso cicerone. Era um gênio. Conheciahistória, arquitetura, tinha olho para os detalhes e humor para as descrições. La pelastantas o programa já tinha ficado irresistível cele foi nos arrastando para novas atrações. Ateum lago, nas cercanias, inteiramente irivísívelá noite, ele nos levou para visitar, com aexplicação: "Dc dia é belo."

Numa contramão terrível, foi paradopor um carablniere e se saiu com esta: "Mc deveobediência." Assim, ficamos sabendo que, alémde motorista, era delegado de policia. Tinhacurso dc História. E especialização em Arte.

E concluiu Simonscn:Primeiro, ele nos comprou. Depois, ao

parar enfim na porta do hotel após quatro.horas de excursão, recusou-se a dar o preço:"Isso eu deixo á sua consciência."Ê claro que custou uma fortuna.

A CALHAR• Do presidente José Sarney em telefonema aum amigo durante o período em que o Riosubmergia nas águas das chuvas:

— Vou acabar convidando o Moreira Fran-co para ser ministro da Irrigação.

Somente até sábado

4o a sabado • 23.30h,Rua Barão da Torrç. 368Reiervas, 521 1460

4 o CADERNO B o sexta-feira, 4/3/88 JORNAL DO BRASIL

Sonia D'Almoida m

a e foi ao cinema. I

sobretudo atraves dos ¦'ii'^i'^'^^/^.'fe^'' „... ¦ - Jy^ . w '^^k-y' .*- _>t .jCp^VW^ ' ' V- " '

ionia D'Alm0ida

>. V, / ;..vtíáíiM

A batalha pelas

crianças

Sm julho, Lumade Oliveira vai ser a arma dos

Trapalhões contra Xuxa

Susana Scliitd

*p^. epois de lutar contra os vilõesI B mais cruéis, enfrentar os inimi-

gos mais traiçoeiros, e saíremilesos das confusões mais esta-

pafúrdias, Os Trapalhões encontram, fi-nalmente, um rival à altura de seus pode-res junto ao público infantil. Nas próxi-mas férias de julho, Renato Aragão, Dedé,Mussum e Zacarias, imbatíveis campeõesde bilheteria do cinema nacional, dispu-tarão as telas do país com um respeitávelrival: Xuxa, a rainha dos baixinhos e domerchandising, que entrará na tela gran-de com força total em A super-Xuxacontra o baixo astral. De cara, terá queenfrentar O super-herói trapalhão, quetestará pela 32a vez a popularidade doquarteto. Será um duelo de titãs da bilhe-teria, financiado pela garotada.

Respira-se ar puro (ou quase) na Av.Rodrigues Alves, ao lado da Rodoviária,uma das áreas poluídas da cidade. Nosestúdios da Ponto Filmes, gigantescasárvores de latáo revestido de resina, comfrondosas raízes de isopor pintado e aindaquatro mil plantas sob um céu estrelado,reproduzem com perfeição um pedaço daFloresta Amazônica. Esta criação de-Yu-rika Yamasaki é o cenário do novo filmedos Trapalhões, em marcha desde segun-da-feira. Entre galhos gigantes e um bar-co encalhado, Os Trapalhões viverão umatrama rocambolesca com mensagem eco-lógica, que mistura seqüestro de filha deministro e ameaças de destruição da fio-resta por césio. Como novos trunfos, OsTrapalhões apostam na beleza apoteóticade Luma de Oliveira, (já fizeram o mesmocom Luiza Brunet, Lucinha Lins, etc.) epediram reforço a Angélica, a apresenta-dora do Clube da criança, da TV Manche-te. Conseguirão ameaçar a toda-poderosaXuxa?

Em sua estréia no cinema, a explosivaLuma de Oliveira esconderá do grandepúblico toda sua sensualidade. É com seusorriso mais bonito, com o ar mais inocen-te que defende com unhas seu persona-gem — a indianista Maia, que acompanhaos Trapalhões na busca da menina se-qüestrada e mantida em cativeiro na sei-va amazônica. Um sério chapéu esconde ocabelo (mas nâo o charme) da musa daMarquês de Sapucai, cujo corpo está re-vestido de botas, jeans e uma camisabranca. Nas costas uma pesada mochila,e na cabeça idéias de entrar para valer nomundo do cinema. Tudo indica, supõe,que 88 será seu ano-cinema. Já assinouum contrato com Victor di Mello paraestrelar Solidão, uma história de amor, efoi convidada por Neville de Almeida paraentrar como atriz principal na refilmagemde Matou a família e foi ao cinema.

Apesar de acostumada ao clic da cã-mera fotográfica, Luma diz ter entendidocom muita rapidez o jogo da cãmera devídeo, quando fez Dedé em O outro. Ocinema, que adora, sobretudo através dos

filmes de Spielberg ou Woody Allen, erauma questão de tempo. E acha que nàopoderia estrear de forma melhor:

— Os meninos (é assim que chama océlebre quarteto) são ótimos, o clima dafilmagem excelente, parece uma brinca-deira. E ainda por cima, adoro o meupapel. Tenho um lado índia muito forte,acho importante passar para as criançasmensagens de defesa da natureza.

Brigar com a Xuxa pelo público? Nempensar. "Adoro a Xuxa, ela é maravilho-sa, não há competição de qualquer es-pécip"Esta disposição é compartilhada porRenato Aragão: "Não vai pintar briganenhuma, pelo contrário. Vai ser umacontribuição para tirar o público de frenteda TV". E mostra suas armas: — Háalguns anos enfrentou como concorrenteE.T.," Trinity, um filme da Disney, umTubarão. E nunca faturou tanto: mais decinco milhões de pessoas assistiram aosTrapalhões na serra pelada. Renato Ara-gão, assim como os outros Trapalhões,vestido de uniforme camuflado do Exerci-to (integrarão um pelotão especial), temmotivos de sobra para estar confiante.Seu último filme. Os fantasmas trapa-lhões, já seduziu três milhões de especta-dores, e deverá fechar carreira na casa dosquatro milhões. Uma média respeitável;levando-se em conta a retração do merca-do para filme nacional no ano passado.

Aliás, moral e otimismo é o que nãofalta. Dedé Santana, mais que fragilizadopela super-Xuxa, já se declarou um espec-tador ansioso, não tivesse ele a dirigidoem Reino da fantasia e Mágico de Orós.Não só proclama seu amor pela superlou-ra, como o estende ainda à mãe: "Souapaixonado pela mãe da Xuxa", confessa.Apesar de ameaçado pela concorrência,ele torce para que muitas outras Xuxasapareçam: "Devemos temer a concorrên-cia americana, que divide o público eembolsa o dinheiro. Pelo menos, com aXuxa, o dinheiro fica em casa."

Como em Os fantasmas. O super-Trapalhão é uma co-produção RenatoAragão, Art-Filmes, Demusa e Ponto Fil-mes, e tem orçamento de 400 mil dólares(a da Xuxa consumiu o dobro). O argu-mento é do próprio Renato, e o roteiro foidesenvolvido por Paulo de Andrade,-Mau-ro Wilson e Yoya Wurch. Na direção, estãoAlvarenga Jr., (assistente de Memórias docárcere, Leila Diniz, Fantasmas trapa-lhões) e Wilton Franco, diretor dos Trapa-lhões na TV. Reforçando o elenco, estão oconjunto Dominó, Geraldo Del Rey, Per-cy Aires, Castro Gonzaga, Breno Moroni.Maria Helena Dias e Telma Reston. E,independentemente da guerra de bilhete-ria prevista para julho, os principais en-volvidos já têm planos para o futuro.Como no cinema, em que as árvores sãode lata e as raízes de isopor, uma eventualbriga entre Os Trapalhões e Xuxa, é ape-nas mentirinha. Está tudo encaminhadopara um filme com os deis para as fériasde dezembro. Dividir para réihal'' nemsempre é uma boa tática.

¦ - T

i <gjl.

mm f4 : 7

Hi : Ill 0M JgSMm *(& ¦*» 'WJmmjA * IliPSffl C._

a? IL

hRkI'i -"W e ' 8 1 jfy^lk

RE • 1 11221 1 fix * iPiW1 a ll 11

' rr?" ' T"1

' ^ . . . .

Filme negro, polêmica

negra

Jacqueline TrescottThe Washington Post

Ao lançar seu segundotrabalho, Spike Lee divide a comunidade

negra norte-americana

terização das mulheres é "degradante", mas que amensagem é real.

As mulheres em Washington sào muito pre-sas nessa coisa de cabelos compridos e pele clara, emuito disso se deve ao que elas chamam de processode seleção feito pelos homens negros. Lee mostra acompetitividade e auto-ódio que as negras têm desuportar na América por causa da cor escura e datextura dos cabelos.

Lee estabelece claramente que a vida negra naAmérica tem suas contradições, idiossincrasias edisputas internas, mas alguns espectadores achamque os temas nâo são plenamente desenvolvidos.

No todo, eu me senti deixado na mão — disseQevin Weathersby, presidente da Howard Undergra-dera Filme Organization. — As questões sào levan-tadas mas não desenvolvidas. Por exemplo, a atitu-de em relação à textura do cabelo. Fiquei satisfeitode ele tê-la abordado, mas queria mais quanto a umponto de referência social e histórico.

O que preocupa os espectadores negros é que osbrancos não entendam as nuanças e possam tomaras caricaturas de Lee como realidades. E possamconfundir a rudeza da linguagem com alguma formade analfabetismo colegial ou mesmo racial.

Quando perguntaram a Lee, numa conferência,"por que as mulheres de pele clara são todas lindas eglamurosas e as escuras não", ele respondeu:

Acho que essa atitude é mais um reflexo devocê mesmo, de suas atitudes, porque acho asescuras tão bonitas quanto as claras.

Paul Rufflns, editor da revista da Congres-sional Black Caucus Foundation, achou o

filme "ótimo... mas desigual". E se irrita comos críticos de Lee.

— As pessoas têm dito que se preo-cupam com os brancos saberem que osnegros estão divididos. Que os faz pen-

sar que os brancos não sabem? Achosaudável que tenhamos atingido es-

se nível de maturidade critica —diz.

Weathersby, que não gos-tou do filme, presta homena-gem ao espirito de Lee.

— As pessoas ficam divi-didas entre o paternalismo

por ele ser um dos nossose o distanciamento dacrítica de arte — ele

diz. — Eu mesmo medebato com isso, eacho um triunfo queele possa trabalharem tal escala.

NUMA

cena de Scholl daze (Deslumbra-mento escolar), nova comédia de SpikeLee — cineasta negro americano antesdisso limitado a produções mais ou me-nos underground — duas facções de

estudantes negras discutem sobre a cor da pele e ocabelo de cada uma. No corredor de um dormitório,uma garota de cabelos dourados e ondulados —estilo Tina Turner — mostra-os a uma outra, decabelos curtos e não espichados

Nào é nem mesmo natural - diz a última.Você queria ter cabelos assim — diz a pri-

meira.Garota, você sabe que não nasceu com olhos

verdes — diz a de cabelo curto, referindo-se às lentesde contato da outra.

Alguns espectadors negros têm arrepios, outrosriem. Uns acham a cena real, mas perguntam porque Lee tinha de mostrá-la.

Nada nesse filme é inventado. Todo essematerial vem da experiência — diz o diretor. É umponto de vista que muitos partilham, mas do qualmuitos também discordam.

Lee tinha feito antes um filme barato, She'sgotta have it (exibido no III FestRio mas nãocomercialmente no Brasil), que custou 175 mil dóla-res e arrecadou sete milhões. Agora, que entrou noesquema das grandes produções, questiona-se se écorreto usar seus milhões de dólares da ColumbiaPictures e da Coca-Cola para pór na tela o quealguns negros acham que são "assuntos de família".

O filme passa-se no Mission College, uma escolanegra convulsionada pelo Fim de Semana da Voltaao Lar, com as irmandades estudantis realizandoseus rituais e discutindo política sobre a África doSul — situações que servem apenas de pretexto paraLee entrar nos problemas mais sérios de classe e cor.

Parte da terceira geração de diplomados negrosdo prestigioso Morehouse College, o diretor usa seurespeito às tradições negras como uma introduçãopara o filme. Scholl daze começa com uma maravi-lhoso desfile de figuras e cenas históricas. Lampejana tela, ao som de um coral, imagens em sépia deWillie Mays, Frederick Douglas e Malcolm X — eentão o filme começa com uma explosão de vinhetasem technicolor.

Um dos aspectos mais polêmicos é o tratamentodado às mulheres. Enquanto os homens nas primei-ras cenas discutem política e sexo, as mulheresproocupam-se com o dilema da cor. Audrey Chap-man, terapeuto de família e consultora da HowarciUndergraduate Film Organization, diz que a carac-

19V

IIGADO NO VIDEO

4asPfr>* m

alPrTP

^jS^Bf! i I f IJhMHBI ^|«|:;:'' "'':

III' . --H

;l j!> i^JBiHi^MwHll^^^B' : swtoM: r'iM^ ^ ^-z&tjjs&L

> m¦ r^f^*^8yBb^:* ^HKsBnBkki^sh ,1 «** SB^BP^iBHMIStBP:| ^^^^¦¦¦^^¦^|||||H|||||||^||||^^^|||||^

'''''^f^jW^ **' ^wk

assassinatos famanha, as

777 BBBMtop^i&titil^BOs mais procurados jggfEstes são os vídeos mais procura-dos, esta semana:

— Blader Runner, o caçador deandróides (2/6)

— Máquina mortífera (3/3)— Ases indomáveis (4/3)— Veludo azul (6/8)— Diabo no corpo (9/11)— Cidade oculta (7 18)— A missão (10 42)— A testemunha (8/21)— Meu marido de batom (5/17)

10 — A casa do espanto II (1/3)

Fontes consultadas: Tijuca Video Clu-be; Ilha Vídeo Clube; Vídeo Clube doBrasil: Vídeo Clube Nacional; VídeoPlay Clube; Vídeo Shack Clube do Bra-sil; Vídeo Shop; Vídeo Três.

O primeiro número entre parêntesisindica a posição do vídeo na semanaque passou. O segundo numero entreparêntesis indica o número de semanas,mesmo quo não seg'uidas, nas quais ovídeo esteve entre os mais procurados.

JORNAL DO BRASIL sexta-feira, 4/3/88 o CADERNO b o 5

F

ILMES DA TV Paulo A. Fortes

Os novoslançamentos em fitaincluem desde o mais7iovo James Bond(Marcado para amorte) e Osintocáveis, de Briande Palma, atesensações comoRepulsa ao sexo,com CatherineDeneuve,divertimentos comoJornada nas estrelasIV, a violência brxdade Cobra e a inefávelbeleza de KathleenTurner em A honrado poderoso Prizzi

Fernando Zamilh

jfH ÀO PAULO — A magia do vídeo vai eníeiti-çar, por cinco dias. o Palacio das Conven-ções. cm São Paulo, palco da Ia Vídeo Trade

Show, que abre ao publico a partir de amanhã. Afesta e a prova concreta da vitalidade de um mercadoque. se da prazer aos possuidores de 3 milhões devideocassetes espalhados pelo pais, alimenta nego-cios em torno de 200 milhões de dólares. Marca,ainda, mais uma batalha contra a pirataria, consoli-dando as fitas seladas que. parece, chegaram mesmopara ficar.

A Video Trade Show — como diz a palavra tradeem inglês — é basicamente uma feira de negócios,mas para os fanáticos em cinema será um banquetede novos filmes, sofisticados equipamentos e surpre-sas em cada estande. A CIC Video. por exemplo,apostou na fantasia que se transforma em realidade:a empresa montou o cenário completo do escritóriodo intocável Elliot Ness mostrado no sucesso dodiretor Brian de Palma e recriou algo que eletrizaráos fas da série Jornada nas estrelas que, em SáoPaulo, poderão penetrar, diretamente, na ponte decomando da nave Enterprise. Só náo trouxe, natural-mente, o agora almirante Kirk e o misterioso DrSpock.

Aliás, a CIC aposta tudo nos carros-chefes de seupacote de lançamento: Os intocáveis e Jornada nasestrelas IV. A feira não poupou novidades para oscultuadores de séries em cinema. Quem gosta deJames Bond. poderá curtir um documentário sobreos 25 anos do personagem, com todas as cenas deseus filmes mostrados em 50 monitores do Videowall,da Phillips, que equipou um painel gigante controla-do por computador.

007 é atração também da Warner Home Video,que lançará neste mès o último Bond — 007 Marcado

para a morte, com Timothy Dalton. A empresa temtítulos que farão sucesso nas locadoras brasileiras: Apantera cor-de-rosa (19631. o primeiro filme da série;Loucadetnia de policia III, Mad Max na cúpula dotrovão, Rocky IV e Cobra (ambos com SylvesterStallone) e O destemido senhor da nuerra, com ClintEastwood invadindo a ilha de Granada.

Quem aluga filmes eróticos e já está cansado derever os mesmos, deve procurar na feira o estande daAbril Vídeo e conhecer três produçóes da Playboy,que pintaráo em breve nas locadoras: Contos eroti-cos de Playboy, com cinco episó-dios; O mundo de Playboy, com 75minutos da versáo em vídeo doque se lê na revista (entrevistas,shows, reportagens) e tambémaquilo que só se vê (as playmates);As garotas da Playboy, uma visãoerótica do dia-a-dia das belas mu-lheres das suas páginas centrais.

A Globo Vídeo destacará osprimeiros filmes de seu recentecontrato com a Orion, uma das produtoras americanascom um cacife de sucessos. O exterminador do futuro(um dos filmes mais alugados na fase da pirataria)sairá em cópia original, ao lado de outros filmesfamosos como Mistério no Parque Gorky. com WilliamHurt como um policial soviético desvendando segre-dos em Moscou, e também produções que merecem serdescobertas como No topo do mundo (Ebony tower),antes só encontrado como filme pirata. Ebony tower,de 1984, é a versáo paia o cinema do livro aqui inéditode John Fowles, revelando uma trama de paixão, sexoe uma inteligente radiografia sobre a arte, com Lauren-ce Olivier interpretando um famoso, mas recluso,pintor.

Bons filmes prometem aquecer as prateleiras daslocadoras. A mostra inclui Repulsa ao sexo, o malditocult de 1965 dirigido por Roman Polanski; Ondemoram as formigas verdes, de 1985, o filme de Wemer

Her/.og rodado na Austrália; A honra do poderosoPrizzi, com Jack Nicholson e a instigante beleza deKathleen Turner; Fanny e Alexander, o elogiado filmede Ingmar Bergman; e até mesmo a prometida versãopara video de O ultimo imperador, de BernardoBertolucci, que só será lançado, porém, no final do ano.

Os lançamentos incluem ainda filmes de aventu-ra, horror, suspense e um gênero muito apreciado nosEstados Unidos: How to (como fazer), que será lançadopela Abril Video. Para as crianças, títulos não faltam:entre eles, Um novo desenho da Turma da Mónica e

mais episódios das séries produzi-das pela Toei, no Japão, com os

super-heróis Fantástico Jaspion eChangeman. que estarão presen-tes num espetáculo ao vivo, ama-nhá e domingo.

A Video Trade Show tera aln-da para a garotada uma surpresaem matéria de brinquedo eletròni-co: o "Powerjet X-7". que emiteuma espécie de raio contra a ima-

gem no televisor provocando um efeito muito especial.Esse brinquedo, com patente da Mattel dos EstadosUnidos, será lançado em breve no mercado pela em-presa carioca Jota Home Vídeo.

Para quem curte novos equipamentos, os estan-des da JVC, com a novidade do novo formato Super-VHS, e a Sony, com a pequena Comcorder V-8. prome-tem atrair o público. Há mais coisas ainda paraconferir na Phillips, Philco-Hitachi, Sharp, Gradiente etambém nas empresas fabricantes de antenas parabo-licas. que permitem captar emissões por satélite dequalquer país do mundo.

A Video Trade Show, organizada pela empresa JGCempreendimentos e pela UBV — União Brasileira deVídeo — exigiu investimentos de 1 milhão 500 mildólares e atraiu um total de 160 expositores, cuia maioriaé integrada por distribuidores de fitas seladas. A íeiratem horário especial para compradores na segunda-feira,entre lOh e 14h, quando podem surgir negócios.

Em São Paulo,a última palavra emfilmes, aparelhos eantenas parabólicas

HOJEA MORTE VEM DO KILIMANJARO

Tv Globo— 14h20min(Killcrs of Kilimanjaro) de Bichar d Thorpo.Com Robert Taylor. Anthony Newlwy AnnoAubrey Inglaterra, 1900.

Aventura Engenheiro (Taylor) enfrenta; animais ferozes, nativos idem e traficantes deescravos, para construirá primeira estrada deferro da África Cor(OOmin).

UMA NOVA CARA NO INFERNOTv Corcovado — 2lh30min

De John Quillermin. dom George Peppard,Raymond Burr, Gayle Hunnicut. EUA.

Ação Policial (Peppard) e contratado para> proteger a amante (Hunnicut) de um milioná-rio (Burr), ameaçado de morte pelos parentes'j da esposa dele. Cor

ERA UMA VEZ NO OESTETv Globo — Oh 15min

(Cera una volta in Wost) de Sérgio Leone. Com, Henry Fonda, Claudia Cardinale, Jason Ro-barda. Charles Bronson. Itália, 1908.

Western-spaghetti Km 1H70. prostituta(Cardinale) de Nova Orleans chega a Fragsto-ne e encontra o marido e os filhos massacra-. dos. O criminoso (Fonda) é emissário de umaestrada de ferro. Ela faz amizade com doispistoleiro (Bronson e Robards) para vingar o

, crime e evitar que a estrada de ferro passe por! suas terras A grande obra-ppima do.género.Um filme longo, às vezes lento, num ritmo ecom um clima de deixar os nervos á flor dapele. Cor (159min).SINFONIA DE PARIS

Tv Manchete — 0h30min(An amorican in Pari») de Vicente Minnelli.Com Gene Kelly e Leslie Caron. EUA. 1951

Musical. Com o fim da guerra, pracinhaamericano resolve continuar em Paris, ondeacaba se apaixonando por urna florista. Ahistória é uma bobagem, mas o filme é todo¦ construído em torno da antológica partiturade George Gershwin. um clássico da musicaamericana. Os cenários, íis coreografias, tudoé sublime nesse grande filme, que ganhou osOscars para melhor filme, história, roteiro'(Alan Jay Lerner), fotografia, música, direçãode arte. figurinos, além de uma citação ospe-ciai para Gene Kelly. Cor( 11 4min) Legendado

A PA1XÁO ASSOMBRADATv Globo — 2h

(The haunting passion) do John Korty Comi Jane Seymour. Gorald McRaney. EUA. 1983.

Terror Mulher (Seymour) se sente possui-;da por um amante-fantasina. para desesperodo marido (McRaney) de carne e osso. Cort (78min).VOCÊ CONHECE ESTE ESTRANHO?

Tv Bandeirantes 2h(Do you know this stranjçor?) de Richard Hef-fron. Com Gene Barry, Diane Baker Joseph

|Cotten. EUA.i Ação Homem que sofre de câncer (Barry)| acompanha a esposa (Baker) numa fraudulen-; ta viagem de volta ao mundo, na qual ela irá, roubar um milháo de dólares em diamantes.

Cor Feito para TvA FAMÍLIA KOVACKTv Globo — 3h30min

(The family Kovaek) de Ralph Senensky Com- James Sloyan. Robinson. EUA. 197*1.Ação Família tenta provara inocência de

, filho mais velho (Sloyan). acusado de subor-nar inspetor do governo. Cor (08mln),

23h, na TV Educativa)

AMANHÃO ULTIMO PÔR DO SOL

Tv Globo — 13h30inin(The last sunset)de Robert Aldrlch. Com RoekHudson, Kirk Douglas. EUA. 1961Wostern. Pistoleiro (Douglas) perseguidopor xerife (Hudson) se esconde no rancho daex-namorada. que agora namora seu perse-guidor. Cor. (1 1 imin).

OS RUSSOS ESTÃO CHEGANDOTv Manchete — lGh(The russians are coming) do Norman Jewi*son. Com Carl Iteiner, Alan Arkin. EUA.1906.

Comédia. Submarino russo encalha empraia americana, provocando muita confusãoe paranóia entre os yankees. Uma ótima come-dia satírica, num estilo muito usado nos anos60. que depois foi abandonado pelo cinemaamericano, oqueé uma pena. Destaque para oótimo Alan Arkin. Cor.A VOLTA DE MAX DUOANTv Globo — 21h30min(Max Duga>. returns) de Herbert Ross. ComMarsha Maaon. Jason Robards. EUA. 1983.Comédia Mulher pobit; (Mason) recebe avisita de um homem (Robards) quo diz ser seupai e. para compensá-la pelos sofrimentosdevidos á sua longa ausência, começa a lhedar presentes caros e luxuosos. Cor. (95min)DESAPARECIDO NO ARTv Bandeirantes — 21h30min(Lost flight) do Leonard Horn. Com LloydBridges, Anne Francis. EUA, 1969,Catástrofe. Jato comercial cal numa ilhadeserta do Pacifico e os sobreviventes têm de

Feira para

videomaníacos

E DEPOIS

Jason Robardsem Era umavez no Oeste,obra-prima deSérgio Leone(hoje,OhiSmin, naGlobo)

Goldie Haw7ie ClievyChase emGolpe Sujo(domingo,23h45min, naGlobo)

Mussum e Zacharias) Eles vivem numa bar-caça, depois num circo. Com o tempo, osTrapalhões começam a procurar quem sáo ospais da linda criança. Cor.

VAMPIRO DE ALMASTV Educativa — 20h

(Invaslon of the body snatchers) de Don Sie-gol. Com Kevin McCárthy, Carolyn Jonos,Dana Winter. EUA. 1950.

Torror. Urna pequena cidade é invadidapor estranhos seres vindos do espaço sideral,que jantam as pessoas e tomam suas formashumanas. Preto o branco (80min).

AJUSTE DE CONTASTv Bandeirantes — 20h

(Outrage) de Walter Grauman Com RobertPrestou, Beau Bridges, Burgess Meredith,Mel Ferrer. EUA. 1986.

Drama Homem (Prestou) admite, num tri-bunal, quo matou o seqüestrador de sua filha.O jovem advogado (Bridges) que o defendoconsegue transformar seu julgamento numaséria critica ao sistema judicial americano.Baseado num livro bost-seller de Henry Dun-ker Cor (9Bmin). Inédito na TV

GOLPE SUJOTv Globo— 23h45mln

(Foul play) de Colin Higgiris. Com GoldieHawn, Chevy Chase. Burgess Meredith. EUA,1978.

Comédia. Jovem bibliotecária (Hawn). emSan Francisco, descobre por acaso plano paraassassiniVr o Papa quando este visitar a cida-de. Ninguém acredita nela. que passa a serperseguida pelos conspiradores. Apenas umdetetive (Chase) so dispõe a ajudá-la. Cor(115mln).

UM ASSASSINO NA FAMÍLIATV Globo— lh30min

(A Killer in the family) do Richard Heffron.Com Robert Mitchum. James Spudor, LanceKerwin. Eric Stoltz. EUA. 1983.

Açáo. FilhoH (Stoltz e Kerwin) de assassi-no (Mitchum) condenado a prisão perpétuaconseguem tirá-lo da prisão e fogem rumo aoMéxico, perseguidos pela polícia. Durante afuga. percebem, pelo comportamento violentodo pai, que se meteram numa encrenca daqual náo sairão com vida. Cor (96 min).

ÉRAMOS TÃO FELIZESTV Globo — 3h30min

(Please, don't eat the dalsies) de Charles Wal-tera. Com Doris Day, David Niven. EUA.

Comedia. Família sofre quando o pai (Ni-ven) vira critico teatral e tem que viver novazio mundo do show-blz Cor (1 1 lmin).

SANOUE POR SANGUETV Globo — Oh

(The man from Alamo) de Budd BootticherCom Glenn Ford, Julia Adams. EUA. 1953.

Western. Soldado (Ford) é Injustamenteacusado de haver desertado, quando parte embusca de ajuda para salvar o Forte Alamo.atacado por mexicanos. Cor (99min).

UAHRIL DE PÓLVORATV Manchete — 11 h

(Powderkeg)de Douglas Hoycs. Com Rod Tay-lor. Dennis Cole. Fernando Luunas. EUA,1970.

Ação. Ein 191-1, dois pistoleiros dosastra-dos (Taylor e Colo) tentam sem sucesso assai-tar um trem em movimento. Cor.

Do Dedé Santana. Com Didi, Dedé, Mussum eZacharias, Miriam Bios, Vera Jimenez. Brasil,198-1

Comedia. Didi encontra bebê abandonadoe cuida dele, junto com seus amigos (Dedé,

unir seus esforços para que consigam sairvivos da situação Cor (I05min)

PEQUENOS ASSASSINATOSTv Educativa — 23h

(Little murders) de Alan Arkin. Com ElliotGould. Márcia Rodd. Vincent Gardênia, Do-nald Suthorland. EUA. 1971

Comedia Fotografo profissional (Gould)conhece moça (Rodd) de uma família de lou-cos. que vive reclusa num apartamento forta-leza. fazendo tiro ao alvo com pessoas quepassam lá embaixo. Outra genial comédiasatírica da virada dos anos 70. que arrasa como cstabliHhment americano. O roteiro «• doJulles Pfeiffer e a direção, adivinhem? E deAlan Arkin. Cor (1 lOrnin).

A MANSÃO DA MEIA-NOITETv Globo ~ 23h30min

(Houbc of tho long shadows) de Pote Walker.Com Christophor Lee o Peter Cushing. EUA.

Terror. Jovem escritor faz aposta: isola-senuma mansão mal-assombrada onde, entreum susto e outro, irá escrever, em apenas 2*1horas, um livro de terror. Cor (101 min).

A FILHA DOS TRAPALHÕESTV Globo— 17h50mln

~~

^

^

' ^lv

Mjfer *'tL^..^ ?|p|^ ;¦

e^|^w8^M|BB|H|^BBB^^B^^W^^v>::'' r... cCyi^ilV

pP^'- ^ '

comovente histdria real de um adolescente que tem o rosto desfigurado por gravedoenga congenita. Ele vive na Califdrnia com a mde e luta para levar uma vidanormal apesar da discriminagao. Bogdanovich, mais afeito as comddias (Lua de

papel, A ultima sessao de cinema e Essa pequena 6 uma parada), realiza um belofilme dramatico em que se destaca o personagem da mde vivido por Cher (foto),

uma mulher que se sente culpada pela infelicidade do Jilho e que recorre as drogas

Foto; Marco Anlánli

CINEMA

RECOMENDAÇÃONASCIDO PARA MATAR (Full metal jac-kot). do Stanley Kubrick. Com MatthowModine, Adam Baldwm, Vincont DOnofrioe Leo Ermey Lldo-l (Praia do Flamengo, 72— 285 0642): de 2* a 6a. as 16h50min.19hlOmin. 2ih30min Sábado e domingo,a partir das 1 4h30min. (14 anos) Continua-ÇÓOBA dura preparação do um grupo dejovens norto-americanos para o Viotnam oaa primeiras experiências na guerra, com aviolência dos combates revelando-so táobrutal quanto o período do treinamento.EUA'1087.BLADE RUNNER — CAÇADOR DE AN-DROIDES (Blade Runner). de Ridley Scott.Com Harriaon Ford. Rutgor Hauer. SeanYoung o Edward James Olmos Jôla (Av.Copacabana. 080 — 255-7121): 14h30min.16h50min, lOhlOmin, 21h30min. (14anos). Reaprosentaçóes

Ficção científica no ano 2020. A ciênciagenética jã é capaz de produzir cópias hu-manas que são chamadas roplicantos Al-guns destes seres se rebolam o são caçadospor policiais. EUA'1082.KOYAANI8QAT8I (Koyaanlsqatsl). deOodfrey Reggio. Apresentação de FrancisFord Coppola Rlcamar (Av Copacabana.300 — 237-0032): 14h (Livro). Roapresen-taçòos

Utilizando apenas imagens e trilha so-nora. sem diálogos ou porsonagons, o filmeé um ensaio poético sobro a civilizaçãoamericana, consumista o deprodadora.EUA'1085.HISTÓRIAS REAIS (Truo storloa), do DavidByrne. Com David Byrno, John Goodman.Swoosie Kurtz o Spalding Oray CândidoMondes (Rua Joana Angélica, 63 — 207-7008). |4h, 16h. 18h. 20h, 22h (Livro).Reapresentaçóes

Comédia basoada numa colotAnoa dehistórias humanas selecionadas nos Jor-nais Primeiro filme de Byrne. líder dogrupo Talking Heads EUA/1986.

ESTRELASSEM SAÍDA (No way out), de Roger Donald-son. Com Kevin Costnor. Gene Hackman, SeanYoung o Will Patton Roxy (Av. Copacabana.045 — 236-6245): 14h30min. 16h50mln.19hl0min, 21h30min. (14 anos).

Thriller de susponse ambientado nos basti-dores do Pentágono, onde um homem recebecomo missão, altamente secreta, esclarecer umcrime, em quo elo próprio é a testemunha.EUA/1987.A MENINA DO LADO (Brasileiro), do AlbertoSaJvá. Com Reginaldo Faria. Flávia Monteiro.Débora Duarte e Sérgio Mamborti. Odoon (Pra-ça Mahatma Gandhi, 2 — 220-3835): 14h,15h40min, 17h20min, lOh, 20h40mln. SáoLuiz 2 (Rua do Catolé, 307 - 285-2296), Copaoa-bana (Av. Copacabana. 801 — 255-0953(. Bar-ra-3 (Av. das Américas 4.666 — 325-6487),Tijuca (Rua Conde do Bonfim, 422 — 264-5246): 14h50min, 16h30mín. lShlOmin,19h50min, 21h30min. Madurolra-3 (Rua JoãoVicente. 15 — 593-2146), Olaria (Rua Uranos,1.474 — 230-2666): 14h20min, 16h,17h40min, 19h20min, 21h. (14 anos).

Jornalista isola-se numa casa de praia paraescrever um livro, mas sua traqüilidade termi-na ao conhecer a vizinha, uma adolescento do14 anos, por quem se apaixona. Produção de1987.NADINE, UM AMOR À PROVA DE BALA (Na-dLno — A bullet-proof love), do Robort Benton.Com Joff Bridgos, Kim Basingor, Rip Torn oGwen Vordon. Pathó (Praça Floriano, 45 —220-3135): do 2a a 0a, àa 12h. 13h40m,15h20m, 17h, 18h40m, 20h20m, 22h. Sábadoo domingo, a partir das 13h40m. Paratodos(Rua Arquias Cordeiro, 350 — 281-3628):14h40rn. 16h20m. 18h, 10h40m. 21h20m. Art-Fashion Mall 2 (Estrada da Gávea, 899 — 322-

1258) 14h50m, 16h30m. 18hl0m. 19h50m,21h30m Art-CaaashopplnK 2 (Av alvorada.Via 11. 2 150 — 325 0746), Art-Maduroira 1(Shopping Center de Madureira — 300-1827):14h20m. 16h. 17h40m. I9h20m. 21h. Bruni-Ipanema (Rua Visconde de Piraja, 391 — 521-4000) do 2"a6\às lOh. lBh. 20h, 22h Sábadoo domingo, apartirdas 14h BrunlTiJuca (RuaCondo de Bonfim. 370 — 254-8075): ISh. 17h.19h, 21h. (14 anos)

Casal que esta so divorciando, junta-senovamente para sair de situação complicada amulher arromba um escritório, para pegar umobjeto esquecido, o acaba assistindo a um as-sassínato EUA/1987APOCALIPSE JÁ/ DEU A LOUCA NO PODER(Whoops apocalipse), de Tom Bussmann. ComLoretta Swit. PeterCook. Michaol Richardson eRik Mayall Art-Copacabana (Av. Copacabana.759 — 235-4895). Art-Fashion Mall 3 (Estradada Qávoa. 800 — 322-1258). 14h40m. 10h30m.18h20m. 20hl0m. 22h Art-TIJuoa(Rua Condedo Bonfim, 406 — 254-0578). 14hl0m. 16h.• 17h50m. 19h40m. 21h30m Art-Caaaahopplnn3 (Av Alvorada, Via 11, 2.150 — 325-0746):15h30m. 17h20m. lflhlOm. 21h. (10 anos)

Comédia. Num futuro próximo, o clima detensão entre Washington e Moscou é agravadocom a morte do presidente americano, um ox-palhaço de circo Inglaterra/EUA'1987.OLHOS DA NOITE (Night eyes). de RobertClouse. Com Sam Groom. Sara Botsford. Seat-man Crothors o Cec Linder ArtCa»a«hopplnK1 (Av Alvorada - Via 11. 2 150 — 325-0746),Tijuca-Palaco 2 (Rua Condo do Bonfim. 214 —228-4610), Ramoo (Rua Loopoldina Rego, 52 —230-1889): 15h30m, 17h20m, 19hl0m. 21hVitória (Rua Senador Dantas. 45 — 220-1783):13h40m. 15h30m. 17h20m. lOhlOm. 21h.Ópora-1 (Praia de Botafogo. 340 — 552-4945),Studio-Catete (Rua do Cateto. 228 — 205-7194):14hl0m. 16h. 17h50m. 10h4Om. 21h30m. (14anos).

Terror. Bandos de ratos tornam-se fortíssi-mos e invadem uma cidade, alimentando-se doseres humanos.EUA/1982.PRÓXIMO VERÃO (L'6té prochain), do NadinoTrintignant. Com Philippe Noiret, Joan-LouisTrintignant, Claudia Cardinale o Fanny Ar-dant. Paissandu (Rua Senador Verguoiro, 35 —265-4653): 14h, 16h, 18h. 20h, 22h. (14 anos)

História romântica. Drama familiar acom-panhando três geraçóos de casais.França/1986.

390-1827), Copor-Tijuca (Rua Conde de Bon-fim, 615 — 278-1097), Brunl-Móior (Av AmaroCavalcanti. 105 — 591-2746): 15h. 17h. 19h.21h. (Livre)Jovem atleta é obrigado a diminuir os trei-nos para trabalhar numa oficina, quando o paiperde o emprego Sonhando ser um campeãoelo recobo o incentivo do treinador o do umagarota, também atleta EUA 1087BANANA SPLIT (Brasileiro», de Paulo SértfioAlmeida. Com Miriam Rios. Marcos Frota. An-d ré Felipe e Walmor Chagas Palácio-1 (Rua doPasseio. 40 — 240-6541): 13h40min.15h30min. 17h20min. lOhlOmin. 21h SãoLuiz-1 (Hua do Cateto. 307-285-2200). Opera-2 (Praia de Botafogo. 340 — 552-4B45). Carioca(Rua Condo de Bonfim. 338 — 228-8178), Ma-dureira-1 (Rua Dagmar da Fonseca. 54 — 390-2338): 14hl0min, 16h. 17h50m!n. 10h40min.21h30min. Art-Môlor (Rua Silva Rabelo, 20 —249-4544) 15h30min, 17h20mín. 19hl0min,21 h Rlo-Sul (Rua Marquês do Sáo Viconto. 52

274-4532). Barra-1 (Av. das Américas. 4 666325-6487): de 2a a 6a. as 16h, 17h50min.19h40min. 21h30mm. Sábado e domingo, a

partir das I4hl0min Palácio (Campo Grande):15h, 16h50min, 18h40min, 20h30min Comsom dolby-storeo em todos os cinemas (14anos)

Em 64, o verão da Juventude dourada, quepassa férias em Potrópolis. é perturbado pelas

notícias do golpe militar, que acaba com aliberdade e os sonhos dos Jovens despreocupa-dos Produção de 1987NUNCA TE VI... 8EMPRE TE AMEI (84 Cha-ring Cross Road), do David Jonos Com AnnoBrancroft. Anthony Hopkíns, Judi Dench eJean do Baor Bruni Copacabana (Rua BarataRibeiro. 502 — 256-4588) 14h. 16h. 18h. 20h.22h (14 anos)

Jovem escritora adora ler livros antigos dosegunda mão. e oscrevo para um antiquárioemLondres onde encontra edições esgotadas As-sim começa um relacionamento do 20 anos.quo nasceu do um negócio e transformou-senuma sólida amizado Inglaterra/1986ROXANNE (Roxanno). do Frod Schepisl ComStove Martin. Daryl Hannah. Shelley Duvall eRlck Rossovich Art Faahlon Mall 4 (Estradada Gávea. 800 — 322-1258) 14h. 16h. 18h.20h, 22h (14 anos)

Comédia baseada om Cyrano do Borgerac,de Edmond Rostand O respeitado chefe docorpo de bombeiros, dono de um nariz doma-siadamento grande, só consegue expressar seuamor por uma linda mulher, através do cartasque ela acredita sorem escritas por um homemmais bonito. EUA 1087.ISHTAR (Inhtar). de Elaino May. Com WarrenBeatty. Dustin Hoffman. lsabelle Adjani. Char-ies Orodin e Jack Weston Art-Kaahlon-Mall 1

(Estrada da Gavea. 800 — 322-1258;20hi0min, 22hl0min (Livre)

Dois cantores fracassados envolvom-se.por acaso, numa revolução política, depois queconhecem uma guerrilheira, e são obrigados afugir atravos do deserto em um camelo cegoEUA 1087DIRTY DANCINO — RJTMO QUENTE (Dirtydancing), de Emilo Ardolino Com PatriokSwayze, Jennifer Grey. Jerry Orbach e CynthiaRhodes Studio-Copacabana Rua Raul Pompéia. 102 — 247-8900). I4h. I6h, 18h. 20h,22h il4 anosj

Tipica família americana vai passar asférias do verão, em 1063, num hotel onde todostêm com quo se divertir A filha mais jovemapaixona-se pelo professor de dança o desço-bre. ao mesmo tempo, o amor e o talento paradançar EUA 1087ATRAÇÃO FATAL (Fatal attractlon). deAdrian Lyne Com Michaol Douglas. GlennClose. Anne Archer e Ellen Hamilton LatzenPalacio-E (Rua do Passeio. 40 — 240-654 1Axnòrica (Rua Condo de Bonfim. 334 — 2644246). Madur«lra-8 (Rua Dagmar da Fonseca.54 — 390-2338). Baronesa -Rua Cândido Bení-cio, 1 747 — 300-5745, 14h. 16h20min.18h40min. 21h Largo do Machado 1 (Largo doMachado. 20 — 205-6842). Condor Copacabana(Rua Figueiredo MagPilháes, 286 — 255-2610),

CONTINUAÇÕESTOCAIA (Stakeout)? de John Badham. ComRichard Dreyfuss. Emílio Estoves. MadoloínoStowo o Aidan Qulnn. Sáo Luisl (Rua doCateto. 307 — 285-2296). Loblon-2) (Av. Ataul-to de Paiva. 391 — 230-5048). Cinoma-1 (Av.Ataulfo do Paiva. 301 — 239-5048): 14h30min,1 ahSOmin, lOhlOmin. 21h30m!n. TIJuoa-Palaco 1 (Rua Condo de Bonfim, 214 — 228-4610): 14h, 16h20min, 18h40mín, 21h. Bristol(Av. Ministro Edgar Romoro, 460-301-4822):15h, 17h, 10h, 21h. Com dolby-otéreu(l4 anos)

Dois detetives oáo destacados para umamissão do FBI: vigiar a namorada do um crimi-noso na tentativa de prondê-lo. Suas vidascomeçam a correr risco, quando um deles apai-xona-so pola garota. EUA/1987.MORTE NO INVERNO (Doad of wlntor). doArthur Penn. Com Mary SteonburRon. RoddyMcDowall, Jan Rubés e Willlain Ruas MetroBoavista (Rua do Passeio, 62 — 240-1291),Vonoza (Av. Pasteur, 184 — 206-8349): 14h,16h, 18h, 20h, 22h. Comodoro (Rua HaddockLobo. 145 — 264-2025): 15h. 17h. lOh. 21h.Com som dolby-steroo, excoto no Comodoro.(18 anos)

Suspenso o terror. Atriz açoita substituir aostrela do um filme, quo precisou sor afastada^mas descobre durante as filmagens, numa casaestranha, quo a antecoBsora foi morta o que olaitambém corre perigo do vida. EUA/1987.SALTO PARA A QLÓRIA (Take it easy), doAlbert Magnoli. Com Mitch Oaylord, Janet Jo-nos. Tiny Wolla o Michaol Pataki. Art-Madureira-2 (Shopping Conter de Madureira —

Em Marcas do destino (cartaz do Largo do Machado 2), Peter Bogdanovich conta acomovente história real de um adolescente que tem o rosto desfigurado por gravedoença congênita. Ele vive na Califórnia com a mãe e luta para levar uma vidanormal apesar da discriminação. Bogdanovich, mais afeito às comédias (Lua de

papel, A última sessão de cinema e Essa pequena é uma parada), realiza um belofilme dramático em que se destaca o personagem da mãe vivido por Cher (foto),

uma mulher que se sente culpada pela infelicidade do filho e que recorre às drogascomo refúgio. Por este papel, Cher recebeu o prêmio da melhor atriz em Carmes

(1985) e este ano é uma das indicadas para o Oscar com sua interpretação sutil deuma italiana do Brooklin em Feitiço da lua, de Norman Jewison

m; PERTO DE VOCÊ

SHOPPINGSART CASASHOPPINO 1 — Olhos da noito:15h30min, 17h20min, lOhlOmin, 21h. (14anos).ART CA8ASHOPPINO 2 — Nadino, um amor áprova de bela- I4h20min. 16h, 17h40min,19h20min, 21h (14 anos).ART CASASHOPPINO 3 — Apocalipso Já / Doua louca no poder: 15h30min, 17h20min,lOhlOmin, aih. (10 anos).ART-FASHION MALL-1 — Os fantasmas trapa-lhòes: lShlOmin, 16h50min, I8h30min. (Li-vre). Ishtar: 20hlOmin, 22hl0min. (Livre).ART FASHION MALL 2 — Nadino, um amor áprova de bala: 14h50inin, 18h30min.lShlOmin, 19h50min, 21h30min. (14 anos).ART FASHION MALL 3 — Apocalipse Já / Dou alouca rio podor: 14h40min, 16h30min,18h20min, 20hlOmin, 22h. (10 anos).ART FA8HION MALL 4 — Roxanne: 14h, 16h,18h, 20h, 22h (14 anos).BARRA 1 — Banana split: de 2a a 6a. às 16h,17h50min, 19h40min, 21h30min. Sábado edomingo, a partir das I4hlOmin. (14 anos)BARRA 2 — Atração fatal: 14h30min,16h50min. 19hl0min, 21h30min. (18 anos).BARRA 3 — A monlna do lado; 14h50min,16h30min, lBhlOmin, 19h50min, 21h30min.(14 anos).RIO-SUL — Banana split Do 2a a 6a, rts 16h,17h50min, 19h40min, 21h30min. Sábado edomingo, a partir das I4hlOmin. (14 anos)COPACABANAART-COPACABANA — Apocalipso Já / Dou o

louoa no poder: 14h40min, 16h30min,18h20min, 20hl0mih, 22h. (10 anos).BRUNI COPACABANA — Nunca te vi... sempreto amoi: 14h, 16h, 18h, 20h, 22h. (14 anos).CINEMA 1 — Tocaia: I4h30min, I6h50min.lOhlOmin, 21h30min. (14 anos).CONDOR COPACABANA — Atração fatal:14h30min, 16h50min, lOhlOmin, 21h30min.(18 anos)COPACABANA — A menina do lado:14h50min, I6h30min, lShlOmin, 10h5Omin,21h30min. (14 anos).JÓIA — Blade Runner: 14h30mln, 16h50min,19hl0min, 21h30min. (14 anos)RICAMAR — Koyaanisqatsi: 14h (Livro) Ele, oboto: 16h, 18h, 20h, 22h. (10 anos).ROXY — 8om saída: 14h30min, 16h50min,18hl0min, 19h50min, 21h30min. (14 anos).8TUDIO COPACABANA — Dirty danoing —Ritmo quente: 14h, 16h, 18h, 20h, 22h. (14anos)IPANEMA E LEBLONBRUNI IPANEMA — Nadino, um amor à provadn balas: de 2a a 6a, às 16h, 18h, 20h, 22h.Sábados o domingo, a partir das 14h. (14 anos).CÂNDIDO MENDE8 — Histórias reais: 14h.16h. 18h, 20h, 22h. (Livro)LAOOA DRIVE-IN — Show do horroros.20hl5min, 22h30min. (14 anos).LEBLON-1 — Atração fatal 14h3Qmin,16h50min. 19hl0min, 21h30min. (18 anos)LEBLON-2 — Tocaia: 14h,30min, 16h50min,19hl0min, 21h30min. (14 anos)BOTAFOOOCINECLUBE ESTAÇÁO BOTAFOOO — Fosti-vai Bad girls — Vor om Mostras

OPERA-1 — Olhos da noite: 14hlOmin, 16h,17h50min, 10h40min, 21h30mln. (14 anos).ÓPERA-2 — Banana split: 14hlOmin, 16h,17h50min. 10h40min, 21h30min. (14 anos)VENEZA — Morte no inverno: 14h, 16h, 18h,20h, 22h. (18 anos)CATETE E FLAMENGOLARGO DO MACIIADO-1 — Atração fatalI4h30min, I6h50mín, I9hl0min, 21h30min(18 anos)LARGO DO MACHADO-2 — Marcas do destino:14h30min, 16h50min, 19hl0min, 21h30min.(14 anos).LIDO-1 — Nascido para matar: 14h30min,I6h50min, I9hl0min, 2lh30min. (14 anos).LIDO-2 — 9 1/2 Bomanas do amor: do 2a a 6a, às16h50min, 19hlOrnín, 21h30min. Do sáb. adom, às 14h30min, I6h50mln, 19hl0min,21h30min. (16 anos)PAISSANDU —Próximo verão: 14h, 16h, 18h,20h, 22h. (14 anos).8ÀO LUIZ-1 — Banana split: 14hl0min, 16h,I7h50min, I9h40min, 2lh30min. (14 anos)SÀO LUIZ-2 — A menina do lado: 14h50inin,16h30min, 18hl0min, 19h50min, 21h30rnin.(14 anos).8TUDIO CATETE — Olhos da noito; 14 h 1 Omi n,16h, 17h50min, I9h40mln, 21h30min. (14anos).CENTROMETRO BOAVISTA — Morto no invorno: 14h,íehf IBh. 20h, 22h (18 anos)ODEON — A menina do lado: 14h, lSh lOmin,17h20mln, lOh, 20h40min.(14 anos)

PALÁCIO-1 — Banana split: 13h40min,I5h30mín, 17h20min, 19hl0mín, 21h. (14anos)PALÁCIO-8 — Atração fatal: I4h, 16h20min,18h40min, 21h. (18 anos)PATHÉ — Nadino, ura amor à prova do balasdo 2a a 6a, às 12h, 13h40min, 15h20min, 17h,I8h40min, 20h20min, 22h. Sáb. e dom, a par-tír das 13h40min. (14 anos)VITÓRIA — Olhos da noito 13h40mín.15h30min. 17h20min. lOhlOmin. 21h (14anos).TIJUCAAMÉRICA — Atração fatal: 14h, 16h20min,18h40min. 21h. (18 anos)ART TIJUCA — Apocalipso Jã / Dou a louoa nopodor: 14hlOmin, 16h, 17h50min, I9h40min,21h30mín. (10 anos).BRUNI TIJUCA — Nadino, um amor à prova dobalas: 15h. 17h, lOh, 21h. (14 anos).CARIOCA — Banana split: 14h lOmin, 16h,17h50min, 19h40mln, 2lh30inin. (14 anos)COPER TIJUCA — 8alto para a glória: 15h,17h, 19h, 21h. (Livro).COMODORO — Morto no invorno 15h, 17h,19h, 21 h. (18 anos)TUUCA — A menina do lado 14hõ0min,16h30min, 18hl0min. I9h50min, 21h30min(14 anos).TIJUCA PALACE-1 - Tocaia 14ll. I61l20mln,18h40min, 21h (14 anos)TIJUCA PALACE-8 — Olhos da noitelShaOmin, 17h20min, iohioinln. 21h. (14anos).

MÉIERART-MÉIER — Banana split 15h30min.17h20mín, 19hl0min, 21h. (14 anos):BRUNI-MÉIER — Salto para a glória: 15h.17h, 19h, 21h. (Livre).PARATODOS — Nadino. um amor à prova debalas: 14h40min. 16h20min, 18h, 19h40min,2ih20min. (14 anos).RAMOS E OLARIARAMOS — Olhos da noite: 15h30min.17h20min, 19hlOmin, 21h. (14 anos).OLARIA — A monlna do lado: 14h20min, 16h,17h40min, I9h20inin, 2ih. (14 anos;.MADUREIRA E JACAREPAOUÁART-MADUREIRA-1 — Nadino, um amor ãprova do balas I4h20min, lOh, 17h40min,19h20min, 2lh. (14 anos).ART-MADUREIRA-2 — Salto para a glória;15h, 17h, 19h, 21h. (Livre)BARONESA — Atração fatal: 14h, 16h20min,18h40min, 21h. (18 anos).BRISTOL — Tocaia: 15h, 17h, lOh, 21h. (14anos).MADUREIRA-1 — Banana split I4h lOmin.16h, 17h0Omin, 10h40min. 2ih30min. (14anos)MADUREIRA.B — Atração fatal 14h,16h20min, 18h40min, 21h. (18 anos)MADUREIRA-3 — A monlna do ladoI4h20mtn, lOh, 17h40mln, lBhaOmin. 2lh(14 anos).

CAMPO ORANDEPALÁCIO — Banana Split- 15h. I6h50mín.18h40min, 20h30min. (14 anos).NITERÓIARTE-UFP — Retrospectiva 87 — Hojo: Arizo-na nunca mais, às 15h, I7hl0min, I9h20mín,21h30min (10 anos) Amanhã: Conta comigo,à 8 1 5 h 3 0 m i n, l 7 h 3 0 m i n, 1 9 h 3 0 m i n,21 h30min (14 anos). Domingo: Gingor o Frod.às I5h40min, I8h20min, 21h(10anos). Hoje,n meia-noite; Hannah e suas irmãs (18 anos).CENTER (711-6900) Banana apllt: ilhiOmln.16h, 17h50min, 19h40min, 21h30min. (14anos)CINEMA 1 — Mona Lisa: 14h. lOh. 18h, 20h,22h (18 anos).NITERÓI — Olhos da noito: 14hlOmin. 16h,17h50min, 19h40min, 21h30min. (14 anoa).NITERÓI BHOPPINO 1 — Tocaia 15ll, 17h,10h, 21 h. (14 anos).NITERÓI SHOPPINO 2 — Nadino, um amor aprova do bala: 15h, 17h, 10h, 2lh (14 anos).1CARAÍ (717 0120) Atração fatal.14h30min, 10h50min, lOhlOmin, 2lh30inin(18 anos)CENTRAL (717-0367) — A monina do ladoI4h20min, lOh. 17h40mir., I0h20min. 21h(14 anoB).WINDSOR — Apocalipso Já Dou a louoa nopodor; 15h, 17h, 10h, 21h. (10 anos).TAMOIO (SÀO GONÇALO) — Nascido paramatar iuh30min, 18h45min. 21h. (14 anos)

Fi

6 O CADERNO B o sexta-feira, 4/3/88

IM DE SEMANA

JORNAL DO BRASIL

Loblon-i (Av Ataxilfo do Paiva, 391 — 239-5048 . Barra-2 Av das Américas. 4 666 —325-6487) I4h30mín. I6h50min. I9hl0min.21h30mir. Com som ateroo em todos os cine-mas (18 anos).

A aventura de fim de semana entre umadvogado casado e uma mulher livre e inde-pendente acaba em tragédia quando ela. psicó-tica. persegue e ameaça a família dele ao serabandonada EUA 1987OS FANTASMAS TRAPALHÕES (Brasileiro)de J B Tanko Com Renato Aragáo. DedeSantana. Musauin. Zacarias. Gugu Liberato eDominó. Art-Fashion Mall 1 (Estrada da Gávea. 800 — 322 1258! lShlOmin. 16h50min.18h30min (Livre)Nesta nova aventura. Os Trapalhões vendem antigüidades na Amazônia e envolvem-secom um delegado que está perseguindo bandi-dos que, por sua voz, estão á procura de umafortuna escondida num castelo mal-assombrado Produção do 1987

REAPRESENTAÇÓESASAS DA LIBERDADE (Birdy). de Alan Par-kor Com Matthew Modine, Nicolas Cage. JohnHarkins e Sandy Baron. Sala 16 Rua Volunta-rios da Patria. 88 — 286-6149) 19h e 21h Atequarta (16 anos)

Jovom é internado depois de um surtopsicótico em que imagina ser um passaro Auníca pessoa que consegue ajuda-lo e urn ami-go do infância quo voltou mutilado da guerrado Vietnã Baseado no livro de William WartonEUA 1985 Molhor filme no Festival deCannesMARCAS DO DESTINO (Mask), de Peter Bog-danovich Com Cher. Sam Elliott e Eric StoltzLargo do Machado 2 (Largo do Machado, 29 —205-6842). 14h30min. I6h50min. 19hl0mm.21h30min (14 anos)

A história real do um rapaz de 15 anos como rosto completamente deformado o a luta desua mãe. viciada em drogas, para que ele tenhauma vida normal EUA 1085ELE, O BOTO (Brasileiro), de Walter Lima JrCom Carlos Alberto Ríccolli, Cássia Kiss. NeyLatorraca e Dirá Paes Rlcamar (Av Copacaba-,na, 360 — 237 0032) 16h. I8h. 20h. 22h (10*anos)

O mito do boto. conhecido das populaçõesribeirinhas, que acreditam na história de umpeixe que vira homem para seduzir e engraví-dar as mulheres atraídas por seu poder deamante carinhoso o sensual Produção de10869 SEMANAS E 1 2 DE AMOR (0 1 2 Weeks). deAdrian Lyne. Com Mickoy Rourke e Kim Basinger Lido-2 (Praia do Flamengo. 72 — 285-0642). de 2a a 6a. às 16h50min. lOhlOmin.21h30min Sábado e domingo, as I4h30min,I6h50min, lOhlOmin. 2lh30min 116 anos)

Uma mulher desquitada encontra um hó-mom rico e estranho e os dois passam a viveruma paixão alucinante num curto espaço detempo EUA 1085JOY (Joy). de Serge Bergon Com Claudia Udy.Gerard Antoino Huart. Agnòs Torrent e Elisa-beth Mortensen. Coral (Praia de Botafogo, 316— 551-8640): 15h. 17hl0min. 10h2Omin.21h30min. (18 anos).

Filme baseado no livro autobiográfico deJoey Laurey, manequim francesa que atingiu oponto máximo da carreira como top modolinternacional, mas que. apesar de todo o suces-so. não conseguiu ser feliz em sua vida particular Co-produçáo franco-canadenseSHOW DE HORRORES (Croepshow 2). de Michael Gorníck. Com Domenick John. Tom Savi-ni. George Kenncdy e Philip Doré. Lagoa Drl-vo-In (Av. Borges de Medeiros, 1 426 — 2747000); 20hl5min. 22h30min Até domingo(14 anos).

Segundo filme da série de horrores Garotode treze anos vivo aventuras assustadoras comArrepio, uma criatura asquerosa, que narra eintercala três pequenos episódios A estatua docacique, A balsa o O caronolro. EUAa087.

A maturidade

-da nova MarinaMarina se despede do Canecào

neste domingo. O show, que faz olançamento de seu novo LP, Virpem,desfaz as dúvidas dos que ainda nãoacreditavam na competência e nocharme da cantora. Marina diz que, noano que passou, decidiu -/orar sua vi-da. A decisão lhe fez muito bern. Elaaproveita para mostrar a nova banda,com Leo Gandelman, Renato Ro-queth. Paulinho, William Magalhães eSérgio Delia Monica. A direção e doirmão e poeta Antônio Cícero.

Uma performancedigna de Rosa

Meu tio, o Iauaretè, de Guima-rães Rosa, na magnífica interpreta-ção do ator Carlos Augusto de Car-valho, faz seu penúltimo fim desemana no Teatro Cacilda Becker,no Flamengo. Sob a direção segurade Roberto Lage, numa adaptaçãod" Walter George Durst, Carlos Al-berto realiza uma apropriação defi-nitiva do mundo de Rosa. E bomnão vacilar, porque esta já 6 a se-gunda temporada da peça no Rio.Um dos melhores espetáculos desteverão.

¦-0Z' v. .-.. •...

|?^ r^^E* A

IMiiPr- ., '^jpHMBc -;

y^^a^r7Ki!T^^I'ii^t*^ ^^HWI^WIBI^..

'.> jgSjlMBPHHSjBB

^W^ppiM li raftM B

11

^v^f^fynn^g^TnTOL. \

I'mHE»^Wi

^JORNALBMQBRAML^JORNAL DO BRASIL

SHOW

RECOMENDAÇÃOf PAULO MOURA E RAFAEL RABELLO —

Show do clarinetlata e do violonista De 4a asáb. àa 23h e 0h30min da manhà. no Místu-ra Fina Ipanema. Rua Garcia D'Avtla. 15(267-8800. Couvort 4" e 5» a CZS 450.00 o0* o sabaCZS 650,00 Consumação igual aocouvort Até sábadoVIROEM — Show da cantora Marina acom-panhada do Renato Rockot (baixo . LooGandelman (sax) Willlam Magalhães (tocla-doa). Sàrgio delia Mónica (bateriai e Pauli-nho Guitarra Canecao. Av VencealauBraz. 215(205-3044 1 4* e 5'. as 2 lh30min.0a e sáb. àa 22h30min e dom, àa 20hIngreaaoa 4a. 5a o dom a CZS 1 mil. moaacentral por peaaoa. a CZS 800,00, moaalatoral por peaaoa e a CZS 0OO.OO. arqui-bancada. 0a o sáb a CZS 1200.00. moaacentral por peaaoa. a CZS 1 mil, moaa lato-ral por peaaoa e a CZS 700,00, arqui banca-da Ató domingo

RIO E8TADO DE UNIÀO — Bhow de aolidarie-dade áa vitímaa daa onchontos com a participa-çáo do Alcione, Nana Caymmi. Paulinho daViola, Joôo Boaco. Antônio Adolfo, a orquestraTabajara o outros 6a. àa I8h30min. na Cíno-lãndia Entrada francaSTANLEY JORDAN — Show do guitarrista 0*o sáb., àa 21 h o dom . Aa 20h, no Teatro doHotol Nacloiuü. Av. Niomoyor, 700 (322-0100)Ingreaaoa a CZS 2.000,00 o a CZS 1 500,00Únicaa aproaentaçóoa.PROJETO ENCOSTAS DE SANTA TERESA —Show que aproaonta aa Orqueatraa doa maoa-

troa Raul do Barron, Tabajara do SoverinoAraújo. Waldir Calmon. Maestro Cipó, Rio Di-xioland Band. Cuba Libro de Francisco Araújo.Juaroz Araújo o Son Caribe 0a, Aa 2ih, noClroo Voador. Arcos da Lapa Ingroesoa a CZS300,00O ÚLTIMO TANOO — Show com o cantorargentino Poroz Morono o grupo Dom. Aa22h30min, no Caf6 Teatro MAgio, Rua dasPalmeira*. 130 (2880088) Couvert a CZS250.00SEMANA DE CULTURA NEORA — Show dogrupo Visaungo. do Heitor doa Prareroa Filhoo do grupo Filhoa de Zumbi. Dorn.. Aa lOh, naCaaa do Rui Barbou, Rua SAo Clomonte, 134UNIÃO Ê INTELIGÊNCIA — Concerto com ajibandas Oi. Punk, Hardcore do RJ Entro oaparticipantea oatáo PAtria Amada. Pacto So-ciai. Doaertoroa. Central do Braail o Crise Fi-nancoira. SAb. a partir daa 17h, na Caaa doEstudante Universitário. Rua Rui Barbosa,702. Ingressos a CZS 150,00, homem e a CZS100,00. mulher.FEBRE — Show de rock. teatro o dança C0171Cléo e Wagnor e a Banda Coisa Quo Incomoda0a. A meia noite, no Teatro Alaaka. Av N. S deCopacabana. 1241 ou Av AtlAntica. 3800 —Loja H (247-0842) Ingreaaoa a CZS 300.00.PAULA TELLES - Show com a cantora acompanhada do banda 0a. A8 20h. no Teatro Ar-mando Oonzaga. Av Gal Oawaldo Cordeiro deFaria. 511 — Marechal Hermoa (350-0733)Ingressoa a CZS 200.00CORAÇÃO ACESO — Show do cantor Wandoacompanhado de conjunto. Oaíielra Asa Bran-ca Av Mom do Sá, 17(252-4428) Do 4» a aáb .

Aa 23h e dom, As 20h30min Ingroonoa 4a o 5a aCZS 000.00, 0a e aAb a CZS 800.OO. dom a CZSSOO,00GAL COSTA - Show da cantora acompanhadade conjunto Direção de Roberto Talma. Scala2. Av. Aírániode Melo Franco. 200 Í230-4448).5a. Aa 21 h30m«n. 0ae aAb. as 22h e dom. aa 21hIngreaaoa 5a e dom. a CZS 800.OO, poltrona eCZS 1 mil. luífar na mesa; 0a e aAb a CZS 1 mil,poltrona e a CZS 1 200,00, lugar na moaaPROJETO ROCK IPANEMA • O conjunto dorock Engenheiroa do Hawaii apresenta o showA revolta dos dandis. Teatro Ipanema, RuaPrudente de Morais. 824 (247-0794) De 5a adom. Aa 21h30min Ingreaaoa 5a a CZS 250,00o de 0a a dom a CZS 300.00DUO VIANA—8TANECK — Recital de violAo eharmônica. Repertório Jazz. clàaaico o popu-lar A» 21h30min, ti* o sab. aa 24h. no centroCultural CAndido Mondoa. rua Joana Angélica.83. Ingreasoa a CZS 350.00SEIS E MEIA — Apresentaçáo do Almir Guinoto e Samba Som Sete. Teatro João Caetano. PçaTiradante» (221.0305). Do 2" u 0», aa18h30mln IngrvasoB a CZS 150.00 Ató dia 11de marçoSHOW DAS SETE — Apresentação de Marqui-nhoa Satã o Dominguinhoa do Eatácio. De 2a a0a. aa 19h. no Teatro da SUAM. Pça daa Na-çôes. 88. Bonsucosso (270-7082) Ingressos aCZS 150.00SEM LIMITE PARA SONHAR — Show do can-tor o compositor Fábio Júnior. De 4a. 5a e domàs 21 h30min o 0a e aAb Aa 22h. no Scala I. Av,Afrânio de Melo Franco, 200 (230 4448). In-grossos 4a, 5a o dom a CZS 500.00 (moaalatoral) o a CZS 800.00 (mesa central). 0a o aab.

8Pf ¦:w*f

;V 51; V^> V • ¦ *' r <%', }l',v-:

CIíVjEMAcontinuaçAo

MOSTRASCURTA NAS TELAS — Mostra do curtas-metragens O bebê. de Ana Maria Magalhães.Cidadao Jatobá, de Maria Luiza Aboim E plu-ribus una. de Vera Mares-Guia. Janela olotrò-nica. de Adriana Figueiredo. Alice na cidademaravilhosa, do Alvarina Souza Silva, e Amulher faial encontra o homem ideal, de CarlaCamurati Sala 18 (Rua Voluntários da Pátria,88 — 280-0140): 17h30mín Ató quartaFESTIVAL BAD GIRLS — Hojo Verão aasassi-no (L'éto moutrier . de Jean Decker Com Isa-belle Adjani. Alam Souchon. Suzanne Flon eMichol Galabru Cineclube Estação Botafogo(Rua Voluntários da Patria), 88 — 288-0148):18h lBh, 20h, 22h. (18 anos).

O romance entro uma bela mulher e umJovem garagista do província é marcado porum mistério relacionado ao passado e á famíliade ambos. Produção francesa.FESTIVAL BAD GIRLS — Amanhã Possossáo(Possession), de Andrzej Zulawskl. Com Isa-belle Adjani e Sam Nelll. Cineclube EstaçãoBotafogo (Rua Voluntários da Pátria. 88 —286-8140): 17h. lOhlOmin. Elh30min (18anos).

Mulher casada e com um filho passa a toratitudes violentas e acaba saindo do casa. Omarido descobre uma sorie do mortes e umaORtranha rolaçao da mulhor com um criaturamonstruosa. França 1080.FESTIVAL BAD QIRLS — Domingo: Totalmon-te solvagom (Something wlld). de JonathanDemmo. Com Jeff Daniels. Molanie Griffith.Ray Liotta o Tracoy Walter Cineclube EstaçãoBotafogo (Rua Voluntários da Pátria. 88 —280-014Oi 18h. IBh. 20h. 22h. (14 anos).

O vice-presidente de uma financeira encon-íra uma mulher louquissima que o -leva aconhecer novas pessoas e lugares diferentesmudando completamente sua vida EUA. 1080M — O VAMPIRO DE DU8SELDORF (M — Einestadt sucht einen moerdor). de Fritz Lang. ComPeter Lorre. Otto Mernicke o Theo LingonClnematoca do MAMfAv Bolra-Mar, a'n°) ama-nhâ. as 20h30m. (14 anos).

Um assassino de menores aterroriza umacidade e a conseqüente mobilização policialperturba o mundo do crimo. Criminosos, comajuda de mendigos, procuram prender e Julgarsumariamente o assassino Alemanha'1032.

EXTRACORONEL REDL (Redl ozredos). de István Sza-bó. Com Klaus Maria Brandauer. Armin Mui-ler-Stahl e Gudrun Landgrebe. Amanhã, àmeia-noite, no Bruni-Ipanema. Rua Viscondede Pirajá, 371. (10 anos).

Ambientado na I Guerra Mundial, o filmemostra a trajetória do um militar quo protendea todo custo subir hierarquicamente, mas quocai om desgraça ao ter descoberto sou pontofraco: suas tendências homossexuais Hun-gria/1084MEU MARIDO DE BATON (Tenue de soiróe),de Bcrtrand Blier. Com Gérard Dopardiou. Mi-cliel Blance Miou-Miou. Hoje. à meia-noite, noBruni-Ipanoma, Rua Visconde do Pirajá. 371(18 anos).

Comédia anárquica sobro o estranho rola-cionamento entro um caaal decadento e ummarginal gay, que leva os novos amigos a umavida choia de emoções e avonturas. Prêmio demelhor ator (Michel Blanc) em Cannes.França/1080.MAMÃE FAZ CEM ANOS (MaraA cumplo cionaàoz), de Carlos Saura. Com Geraldine Cha-pün. Amparo Munoz. Fernando Fernan Oomeze Rafaela Aparício. Hojo e amanhã. A meia-noite, no Rlcamar. Av. Copacabana. 300. (18anos).

Mantendo os mesmos personagens do fi 1-me Ana o os lobos, a história se desenvolve emtorno dos preparativos para a festa de anivorsA-rio da matriarca do uma família cercada dorecordações do passado. Espanha/1070

VÍDEOSVÍDEO8HOW — Exibição do vídoo Alohomy,com Dire Straits. Do 2a a 0a, As 14h, 10h, 18h,20h. 22h. 0a e sábado, sessões à meia-noite, na8ala de Video Cândido Mendes. Rua JoanaAngélica, 63.SEMANA DE CULTURA NEORA - Exibiçãodos vídeos Tutu no Rio, às 10h, e Pós-blaokRio, às 18h. SAb. na Casa do Rui Barbosa, RuaSâo Clemente, 134.NÚCLEO ATLANTIC DE VÍDEO — Exiblçáo doDifferont from the othor, com Conrad Veidt.Dom. às 14h o 10h, na Casa do Cultura LauraAlvim. Av. Vieirn Souto. 170. Entrada franca.CASA DO VINHO — Exibição de vídoos do NellDiamond, Tho Who o variados da música popu-lar braailoira, Do 0a a dom. a partir das 21 h. naRua Juiz Alberto Nader. 14 — Charitas-Niterói.QUITARRA8 DOS AN08 80 — Sáb, àa 20h.vídoo da banda Bíg Country; n« 22h. 8try Catso coletânea com as bandas Josus & MaryChain, BauhauBS, Tho Cult e Tho Smlths. Dom.às 20h. Big Country e às 21 h, coletânea e StrayCats o Coletânea. Casa do Cultura Laura Alvim,Av. Vieira Souto, 170.VlDEOB NO CltESPÚSCULO — 8", vldoos doBob Marley o Santa Barbara Califórnia; sáb.The Motoorn ao vivo o coletânea; dom, exibiçãode Dosfilo Inverno Marcelo Do Gang o vídeosda dançados Estados Unidos o Europa incluín-do Streets Ahoad, ontre outras. 0a e sáb. àa 24ho dom, an 23h. a Hun Darata Ribeiro. 543,TV PIRATA — Exibição do vídeos do Klss, Iron.Maldon, Whitosnako, AC/DC e Black Sabbathcom Ozzy. Dom, àa lOh, na Rua Bento Lisboa,04.

MARATONA DO TERROR — A meia-noite Amosca, do David Crononberg. com Jefí Oold-blum. Oeena Davia e John Gotz As 2h: A horado lobisomem, do Daniel Attias. com GaryBusey e Everott McGill As 4h A volta dosmortos-vlvoa. do Lan O Bannon. com Clu Cuia-nger o James Karon Hojo. no Cândido Mondes.Rua Joana Angélica. 03PEGOY SUE — SEU PASSADO A ESPERA(Poggy Sue got married). do Francís FordCoppola Com Kathleon Turnor. Nicolaa Cage oBarry Millor Amanhã, à meia-noite, no Càndl-do Mondes. Rua Joana Angélica. 03. (14 anos).

Na festa de 25° aniversário do formatura,uma mulhor volta ao passado e revive os tom-pos de eacola. fazendo u:n balanço de sua vida.EUA/1080MARATONA NOTURNA — A meia-noite Es-cravas dos dosejos. de Harry Kumel, com Del-phine Seyríg. Daniele Ouimot o Andréa RauAa 2h filme-surpresa As 4h InBeminóide (In-seminold). de Norman J Warron. com RobinClark o Jennifor Ashloy Hojo. no CineclubeEstação Botafogo, Rua Voluntários da Pátria,88.ESCRAVAS DOS DESEJOS (Daughtera ofdarkness). de Harry Kumel Com DelphíneSeyrig, Daniele Ouimet o Andréa Rau Hoje eamanhã, à meia-noite, no Cineclube EstaçãoBotafogo. Rua Voluntários da Pátria. 88

Durante o inverno, casal passa a lua-do-mel num hotol doserto em uma praia francesaAo hotol chegam duas mulheres que mantém ajuventudo através do sexo e do sangue de suasvítimas Bélgica.Alemanha/Itália'1071

PRÉ-ESTRÉIASDE AMANHÃPRESENTE DE OREOO (Baby boom). do Char-les Shyer Com Diane Keaton. Haroldo Ramis,San Wanamaker o Sam Shopard Amanhá. Ameia-noite, no Leblon-2. Av Ataulfo de Paiva.30J. (Livre).

Exocutiva dedicada aponaa ao trabalho vésua vida modificada radicalmonto quando ro-cebo como herança um bebê do 13 mesesComédia sobro mulheres que tentam conciliartrabalho, amor o filhos. EUA/1087,OS GAROTOS PERDIDOS (The lost boya). deJoel Schumacher Com Jaaon Patric. CoreyHaim, Dianno Wieat o Bernard Hughes Ama-nhá. á meia-noito, no Leblon-1. Av. Ataulfo doPaiva. 301. (14 anos)

História do humor, horror o rock'n'roll ao-bre um grupo de jovens que vive numa cavernae. como vampiros contemporànoos. não podever sangue. EUA/1087SURF NO HAVAÍ (North Shoro). do WilliamPhelps Com Malt Adler. Grogory Harnson.Nia Poeblos o John Phibin. Amanhá. á meia-noite, no Largo do Machado 2, Largo do Ma-chado, 20. (Livre).

A dramática competição entro doia aurfia-taa naa praiaa do Havaí: o Jovem arrogante quonáo pede esforços para vencer, o o jovem doArizona, que treinou om piscinas do onda8artificiais o sonha domar as enormes ondas doNorth Shoro EUA/1087.UM DIRETOR CONTRA TODOS (The prinoi-pai), do ChriBtophor Cain Com James Belushí,Louis Gosaett Jr.. Ra© Dawn Chon o MíchaelWright. Amanhá. à meia-noite, no Art-Copacabana. Av. Copacabana. 750 e Art-Faahion Mall 2. Estrada da Oávea. 800. (10anoa).

Comédia sobro um professor azarado o tra-palhào, que náo consegue resolver nenhumproblema em sua vida. e é destacado paradiretor do uma eacola freqüentada por delin-qüentoa que ameaçam oa profeaaoros.EUA/1087.

VTDEO-CrÊNCIA — Vídeoa relacionados comaa poaquiaaa braailoiraa na agropecuária. To-ma do hoje: Biotecnologia na agropoouãri&. Do3a a 0a, om Beasõea contínuas, daa 0h àa 20h.no Musou de Astronomia e Clônoiaa AÍLna. RuaOonoral Bruoo, 588 — Sáo Criatóvão. Entradafranca.RETROSPECTIVA SYBERBERO (II) — Hojo:Thoodor Hiernols, o cozinheiro do roi (Thoo-dor Hiorneis odor Wle man ohomaliger Hof-koch wird), de Hans-Juorgon Syberberg. ComWnltor Sodlmayr Clnomatoca do MAM (Av.Beira-Mar, s/n°): 18h30mín. Com legendas emespanhol. Alemanha/1072.RETROSPECTIVA SYBERBERO (III) — Ama-nhà: Karl May — À prooura do paraíso pordido(Karl May — Auf dor 8uche nach dom verloro-non Paradiao), do Hans-Juorgen Syberberg.Com Helmut Kautner o Kristina Scederbaum.Clnomatoca do MAM (Av. Boira-Mar, a/n°):10h3Omin. Com logondaa em eapanhol. Alo-manha/1074.RETROSPECTIVA SYBERBERO (IV) — Do-mingo: Winifrod Wagner o a história da caaaWallnfriod do 1014 u 1B75 (Wlnifred Wagnorund dlo Goachlchte des Hauaos Wahnfriod von1014-1975), documentário de Hans-JuergonSylwrborK Clnomatoca do MAM (Av. Boíra-Mar, s/n"): 18h30min. Com logondas om eapa-nhol, Alomanha/1075.ESCOLA DE SEREIAS (Bathing boauty), doQeorgo Sidnoy. Com Esthor Williams o I-lodSkolton. Clnomatoca do MAM (Av, Boira-Mar,a/n°) domingo, às 10h3Omin. EUA/1044.EUROPA 51 (Europa BI), do Itoborto Rossolli-ni, Com InRrid Borjfamn o Aloxandor Knox.Cinomatooa do MAM (Av. Boira-Mar, B/n°): do-mingo, Ao 20h4Sinin Uitlin/1B61

a CZS 800.00 (mesa latoral) o a CZS 1 000,00(mesa central). Até amanhá.RONNIE VON — Show do cantor e conjuntoTeatro da SUAM. Pça daa Nações, 88 (270-7082). De 5a a dom. aa 21h

BARESALAIDE... ANIVERSARIO — Show da cantorae compositora em comemoraçáo a 30 anos devida artística Participação do Moacyr Luz (vi-láo) 5a. as 22h. e 0a o sab. aa 22h30min. noBotanJc. Rua Pacheco Leão, 70 (274-0742)Couvort a Clí 300.00 (S* o 8') o a CzS 350,00(sáb). Até amanhá.RETRATO CANTADO — Show do cantorEduardo Conde Do 5a a domingo, à meia-noite,na Columbus. Rua Raul Pompéia, 04 (5210270) Couvert a CzS 500,OO (5a e dom) e a CzS700,00(0* a aáb). Conaumaçáo a CzS 000,00 (5ae dom) o a Cz$ 000,00 (0a e aáb) Até domingoTUN AI — Show do cantor e compo8itor De íiã adom. 23h30min. no Angolo Blu, Rua Baráo daTorru. 873 (274-0431) Couvort a CzS 400.00(do 5a a sAb) e a CzS 300,00 (dom) Até domingoNARA LEÃO E ROBERTO MENESCAL —Show da cantora o do compositor o violonistaDo 4a a sáb.. aa 22h30min. no People. AvBartolomeu Mitre. 370 (204-0547) Couvort 4a o0a a CZS 800,00 o 8* o sáb a CZS 000.00 AtóamanhãLUIS EÇA — Show do pianista e conjunto Do4a o sáb. a 1 h da manhã, no Pnople Av Üartolo-mou Mitre. 370 (204-0547) Couvort 4a e 5a aCZS 300.00. 8* o sab a CZS 800.00ELZA SOARES — Show da cantora com partici-paçáo do Pednnho da Flor o acompanhamentodo Grupo Eatrola Nogra 5a, Aa 22h. e 0a e sáb.aa 23h. no Botecoteco. Av 28 do setembro. 205(204-2727) Ingressos a CzS 350.00 (5a) e a CzS450.00 (0a o sab) Consumação a CzS 300.00Até dia 12.TO NINHO HORTA — Show do inatrumontistana guitarra o no violão acompanhado pelaOrqueatra Fantaama Do 4a a aáb. às22h30min. no Jaaszmanla. Av Rainha Eliza-beth. 700 (227-2447) Couvert o CZS 000.00 (4ao 5a) e a CZS 700.00 (0a e sáb) Consumação aCZS 300.00 Até dia 12PREVISÃO DO TEMPO — Show do MarcosVailo acompanhado de Ivo Caldaa fbaUjria).Alox Malheiroa (baixo) o Idnas Boudríoua(sax) 4*. 5a e dom. aa 22h o 0a e aáb. áa23h30min. no Un Deux Trois, Av BartolomeuMitre. 123 (230-0108) Couvert a CZS 000.00(4a. 5a e dom) o a CZS 800,00 (0a o sáb) Ató finalde março.POR QUEM MERECE AMOR — Show do con-junto MPB 4. 0a o aáb. aa 23h o dom. Aa 21h. noParaty. Rua Pres. Domicíano, 210(714-0458).Couvert a CZS 000,00. Ató domingoRICARDO DUARTE — Apresentação do cantoro compositor. Todas aa aoxtaa. Aa 22h. no Anteso Do pois, Tniv. Cristiano Lacorte, 40 (621-3278). Couvort a CZS 120.00.MARCU8 BRANDÃO — Apresentação do can-tor e guitarrista. 0a o sáb, às 22h e dom, As2lh30min, no Plooadllly Pub. Av OaJ SanMartin, 1241 (25O-70O5). Couvert a CZS 200,00(U" o sáb) o a CZS 150,00 (dom).VOZ E VIOLÃO — Show do cantor o violonistaGuilherme de Brito acompanhado de Pauláo (7cordas) 0a o sát. ás 23h No Barbaa, RuaÁlvaro Ramos, 408 (541-8300). Ingressos aCZS 200,00.O VIRO DA IPIRANOA — 0" o sáb. às 23h.apresentação de Hugo Brauler (piano), Loonar-do Lucinni (baixo) o Mauro Jerônimo (bateria).Dom. às 22h. show do Marcos Feijáo (bateria).Rogério (baixo) o Paulos e João Bornatrdo (gui-tarra). Rua Ipiranga. 54 (225-4702). Couvert aCZS 250,00 (8a o sáb) o a CZS 150,00 (dom),CANTO DA VILA — 0a. aproaontação da canto-ra Leila Góea acompanhada do José Carlos(guitarra). Sáb. o cantor Higíno e AlexandreRocha (violão). Sempre a partir das 22h. naRua Visconde do Abaetó. 130. Couvort a CZS100,00.PROJETO SOMOS TODOS IOUAIS NE8TA'NOITE — Show da cantora Fátima Regina queconvida o cantor Waltor Montozuma e grupo.De 4a a sáb, àa 22h, no Club 1. Rua PaulRedfern. 40(250-3148). Couvert a CZS 300,00 oconsumação a CZS 300,00.CELESTE — Show da cantora. Do 3a a dom, àa22h30min, no Chiko's Bar. Av. Epitácio Pos-aoa, 1500. Som couvert e som consumação.A DESGARRADA — Show de Maria Alclna odos cantores Paula Ribaa. portuguesa, o LuísM' Gambi. angolano. Couvort a CZS 400.00.Rua Bardo da Torre. 867 (239-5748).

PAGODES E GAFIEIRAS2a OPÇÃO — Sáb, pagode com o grupo ForçaJovem e dom. grupo Nossas Raízes. Sempre às17h, na Rua Baráo da Torro. 155 (247-2183).Couvert a CZS 150.00, com direito a um chopp.Consumação a CZS 100,00.PAGODE DO 8ACOPÀ — Apresentação do Cho-godo com Mario Pereira e conjunto (sáb) o oconjunto Copa 4, (dom). Sempre ás 15h. RuaSacopá. 250(228-8205). Couvort a CZS 100,00.Feijoada para dois a CZS 400,00.ELITE — Música para dançar com o grupo Aturma da gafieira. 0a, àa 22h, na Rua FreiCaneca, 4. (232-3217). Ingressos a CZS 100,00,mulhor o CZS 150,OO, homem.

HUMOROCTÁVIO CÉSAR CANTA A MULHER D08OUTROS — Apresentação do ator o comodian-to. Teatro do Ibam. Lgo do Ibam, 1 (200-0022),5a o 0a, às 21h30min; sàb, àa 22h o dom, às 20h.Ingressos 5a o dom a CZS 300,00; 0a o sáb a CZS400,00. Estacionamento próprio.

sexta-feira, 4/3/88 o CADERNO B o 7

T~JL. oninho Horta,considerado pela criti-ca nacional e interna-cional como um dos me-lhores guitarristas daatualidade, acaba dechegar de uma turnèpelo Norte e nordestedo pais e faz uma tem-porada de duas sema-nas no Jazzmania. To-ninho promete mostrar,em primeira mão, asnovas composições doLp Diamonds some-thing (a ser lançado emmaio nos Estados Uni-dos) e as pérolas de seurepertório: Diana, Bei-jo partido e Viver deamor.

A platéia pediu mais

Um peixe fora d'á£ua, musical infantil com textoe direção de Sura Berditchevsky, em que ela tam-bém brilha como atriz, devia se despedir do TeatroVilla-Lobos no ultimo fim de semana. Mas, com aplatéia lotada, decidiu-se esticar a temporada até odia 27.

Terror na

lua cheiaA Maratona do ter-

ror se repete hoje, co-mo em todas as noitesde lua cheia, no CineCândido Mendes. Ameia-noite, teremos Amosca, de David Cro-nenberg, com JeffGoldblum no papel-título. Às 2h, A horado lobisomen, de Da-vid Attias, com GaryBusey e EverettMcGill. Às 4h. A voltados mortos-vivos, deLan 0'Bannon, comClu Culan-ger e JamesKaren. Uma noitadapara nenhum amantedo horror se queixar.

Aventura

no Oeste

Cláudia Cardlna-le, Henry Fonda,Jason Robards eCharles Bronsonpontificam no elen-co de Era uma vezno Oeste, um clàssi-co de Sérgio Leoneque a TV Globo exi-be hoje ã meia-noite. O filme retra-ta a eterna luta en-tre os malfeitores eos homens do bemnum Velho Oestesem lei e sem escrú-pulos. Uma exce-lente opção paraaqueles que preferi-rem relaxar dentrode casa. Umacuriosidade: Ber-nardo Bertolluciparticipou da ela-boraçáo do roteiro.

8 o CADERNO B o sexta-feira, 4/3/88 JORNAL DO BRASIL

Televisão /CRÍTICA ? Religiosos

Cora Rónai

sentava ao plnno c, com impecável voz debarítono, apresentava um numerito musl-cal, Se nâo tivesse cedido às fraquezas dacarne, acabaria certamente no Globo deouro. Também gostava multo de, enca-rando a cámera, abençoar amigos e esbra-vejar contra agentes do mal como Gor-man e Bakker. Com tal convicç&o, quealgumas vezes até pensei em largar meucomputador para ir ao encalce dos Infiéisse a dublagem, volta e mela, nào o fiaesHÇinvoluntária — e profeticamente? —-ron^fessar que estava "cheio do Senhor".—;

Sem enfrentar problemas tão coriS'trangedores, mas sem ter, em contrapartljda, o know-how e o Ibope de seus colegasmultinacionais, um bom número de sacer-dotes brasileiros, dos mais variados cre-dos, começa a desbravar os caminhosainda inexplorados da fé via Embratet.Enquanto nào entra no ar a TV Rio dopastor Fanini, seu grande baluarte é a TVCorcovado que, nos intervalos matinaisde sou fascinante filmete turístico, apre-senta um pot-pourri de homens de Deus.Lâ brilham, entre outros, o padre JairPereira e os pastores R. R. Soares e Mi-guel Ângelo — este último responsávelpelo boa-noite da emissora, ás 0h30mln,quando mimoseia telespectadores semi-adormecidos com pérolas como os filmesdomésticos da sua formatura em Direito.

Comparado a eles, o pastor JonasRezende, que apresenta o boa-noite daTVE ao melhor estilo Milan Kundera, éum filósofo da pesada. Mas, de todos, omais pragmático é mesmo o padre Jairque, vestido em túnicas rebordadas delantejoulas, manda seus recados em ora-çóes com endereço certo, para que nãohaja enganos por parte de ninguém: "Omeu Bom Jesus dos Milagres", rezava hátempos atrás; "Abençoai os devotos daGrande Sáo Paulo que neste domingoestaráo aqui na Vossa santa paróquia em.Sáo Paulo, a 30 metros drrestóçao'Brésciado Metrô, no Bairro da Mooca..."

Espero sinceramente que Deus, seexiste, nào tenha pego o metrô a tempo.

NÀO,

gente — a censura, o mlnis-tro Antônio Carlos, a moral ma-jority e o Alexandre Garcia náosabem de nada. Bailes de carna-

vai na Manchete? Cenas indecorosas naBandeirantes? Filmes de sexo explicitona Globo? Estão brincando...! Quentemesmo na TV, ultimamente, é a progra-maçào religiosa. Lá é que se encontram asgrandes cenas de hipocrisia e os melhoresescândalos pornô.

O mais recente deles — com direito achamada de capa no Time desta semana— envolve Jlmmy Swaggart, obrigando aconfessar humilhado a seu rebanho ele-trônico "ter pecado contra todos". A seussuperiores, trocou o pecado em miúdos:adora uma pornografia. Ao vivo. A ironiaé que Swaggart, dono de um negócioreligioso multlmillonãrio, foi quem deu apartida à sucessão de denúncias que vêmderrubando um pastor atrás do outro,feito dominós enfileirados. Primeiro, afas-tou do vídeo Marvin Gorman, acusado deadultério; no ano passado, foi um dosresponsáveis diretos pelo quiproquó quedestronou Jlm Baker de um império ce-lestial ainda mais rico. O escândalo, tãocheio de sexo e chantagem que faria corarde vergonha o serviço secreto inglês, está,até hoje, rendendo panos pras mangas.

Na época (lembram?) Swaggart e Ba-ker desandaram a trocar acusações atra-vés de seus respectivos programas, numimbroglio como náo se via desde 1378,quando os Papas Urbano VI e ClementeVII se excomungaram um ao outro, dispa-rando desaforos de Roma e de Avignon.Através de Jimmy Swaggart (que brasilei-ras e brasileiros ainda podem ver em

video-íapes na Bandeirantes, às 6h45min)soube-se que Jlm Baker havia mantidorelações sexuais fora do casamento (!) Há15 anos, e aparentemente uma única vez,mas como pecado náo se mede nem porperformance nem por carga horária, otorpe Jim amarga, agora, um solitárioexílio longe das telas da TV. Como Deus éjusto, pelo menos por uns tempos o bomSwaggart lhe fará companhia.

Casado com uma loura estonteantecom quem dividia o palco, show-mancompetentissimo, Swaggart havia feito —ele também! — a opção pelos pobres.Derramava lágrimas de cortar o coraçãoquando falava dos necessitados; mas paraque o público náo ficasse tristinho, logo se

Ângelo, noBrasil,mimoseia osespectadoressemi-adorme¦cidos comfilmesdomésticosde suaformatura, eSwaggart,lios EUA,mimoseia asi mesmocomespetáculospornôs aovivo

TELEVISÃO

CANAL 27:50 Teleourso l°Grau — Língua portuguesa8:08 Telocurso 2o Orau — Língua portuguesa80 Qualificação Profissional — Matemática8:60 Sitio do Plca-Pau-Amarelo — Seriado in-

fantil. Episódio: Memórias da Emilla20 Canta Conto — Jogos sonoros com a

história Panela de arroz. Apresentaçãode Bia Bedran

9:30 Superte linha — Desonhos animados efilmes10:20 Reino Selvagem — Documentário. Tema.A Ilha legendária10:60 Huckleborry Flnn — Seriado de aven-tura11:20 Mubcus — Neste programa. Museu doBelas Artes

11:60 Telocurso Io grau12:06 Teleourso 2o Grau12:20 Diário da Constituinte — Noticiário pro-duzido polo Congresso12.30 Qualificação Profissional13:00 Sítio do Pica-pau-Amarelo13:30 Canta Conto14:00 8upertellnha14:30 Reino Belvagem16:00 Huokleberry Flnn16:30 Museus10:00 Defesa do Consumidor — Apresentação

de Nina Ribeiro16:06 Viver — Jornalístico. Apro9entaçáo deHailna Gryberg. Tema: Complexo doculpa

18:30 Sem Censura —Debate Apresentação deLúcia Leme18:30 Rodo Brasil — Exibição do programaPalcos de vida: Júlio Reny. produçáo daTV E de Porto Alegre20:30 Diário da Constituinte — Noticiário pro-duzido pelo Congresso20:36 Tempo de Esporte — Atualidades nacio-nais e internacionais Apresontaçáo deCarla Ramos e Márcio Martins

21:30 Sexta Independente Internacional —Exibição do Charlos Chaplin — O homemmais engraçado do mundo. Destaquepara filmes raros onde o artista compõepersonagens e situações fora do habituale cenas clássicas com um balanço do queo cineasta inventou para as multidões.22:30 Brasil Notícias — Noticiário com análi-sés e comentários.23:16 1988 — Jornalístico. Neste programa Aspessoas, com apresentação do HildegardAn gel.

CANAL 46:30 Telecurso 2o Grau — Educativo7:00 Bom-Dia. Brasil —Comentários políticos7:30 Bom-Dia. Brasil — Reprise8:00 Xou da Xixxa — Infantil com desonhos obrincadeiras Apresentação de Xuxa12:25 RJ TV — Noticiário locai

TEATRO12:40 Globo Esporte — Noticiário esportivocom Fernando V*nucci13:00 Hoje — Noticiário, agenda cultural e

entrevistas13:25 Diário da Constituinte — Noticiário pro-duzido pelo Congresso13.30 Vale a Pena Ver de Novo — Reprise danovela Amor com amor se paga14:30 Festival de FeriiU» — Filme; A morte vemdo Kilimanjaro16:20 Sessão Aventura — Seriados Rombo eSho-Ra17:25 Sessão Comédia — Seriado Super-VickEpisódio: Altamente secreto17:55 Bambolè — Novela do Daniel Mas ComCláudio Marzo. Suzana Vieira. MyriaxnRios e Joanna Fomin18:50 Sassaricando — Novela de Silvio d»*Abreu. Com Tònia Carreio. Eva Wilxna.Irene Ravache e Paulo Autran19:45 Diurio da Constituinte — Noticiário produzido pelo Congresso19:50 RJ TV — Noticiário local20 00 Jornal Nacional — Noticiário nacional »•internacional20:30 Mandala — No%'t?ln de Dias Gomes ComVera Flsoher. Nuno Leal Mala, FellpoCamargo e Raul Cortez21:30 Soxta Sup«?r — Musical com o programaGlobo de Ouro22:30 A Mafia no Brasil — Minissérie (7o capi»tulo). Reprise.23:30 RJ TV — Noticiário locai23:40 Jornal da Globo — Noticiário nacional »•internacional Comentários de PauloHenrique Amorim e Paulo Francis00:10 Globo Economia — Comentários de LI»lían Wite Fibe00:15 Corujão— Filmes; Era uma vez no Oeste.A puixao assombrada e A família Ko-vack

CANAL 6

7:30 Programação Educativa8:00 Ropórter Manchete — Jornalístico com

flashes de economia11:55 Boletim da Constituinte — Noticiário

produzido pelo Congresso12:00 Manchete esportiva (Io tompo) — Noti-

ciário12:30 Jornal da Mancheto (Ediçáo da tarde) —

Noticiário nacional o internacional13:00 Clò para os íntimos — Programa foinini-

no apresentado por Clodovíl.14:00 Mulhor 88 — Programa feminino apre-

sentado por Colene Araújo16:00 Clube da Criança — Programa infantil

com Angélica18:00 Romance da Tarde — Reprise da novelaTudo ou Nada

18:55 Boletim da Constituinte —• Noticiárioproduzido polo Congresso

19:00 Mancheto Esportiva — Informativo

1916 Jornal Local — Noticiário local19 30 A Ilha da Fantasia — Senado. Episódio

O último caso de Don Juan20 30 Jornal da Manchete (1a edlçào) — Noti-

clarlo nacional e Internacional. Comen-táríos de Viilas-Bòas Corrêa e MarcoAntônio Rocha21:30 Carmem — Novela de Olória P*»rez ComLucélia Santos. Paulo Betti. Beatriz Se-(fali22:30 Hunter — Seriado Episódio: O assassi*nato

00 30 Momento Econômico — Comentário00:35 Jornal da Manchete — 2* Edição — Noti-

ciário1:15 Sessão Extra — Filme Sinfonia do Paris

CANAL 76:156 »57:157 458:009:00

IO 551 1:65

12:0012 0514 051 HiOOIflOO18:1518.5519 001 9:3520:1020:1520:4521:30

00:3000:602:00

EducativoJimmy Swaggart — Com o pastor prolestanteDesenhosBrasil Hoje — Apresentação d<» TamaraLeftelFlash — RepriseEla — Programa com apresentação d»'Edna SavagetDia a DiaBoa Vontade Religioso da Legião d.»B>*«* Vontade. Com o p.Lstor Jose de PaivaNntoDiário da Constituinte — NoticiárioDiscomanla • Com Monsieur LimaTV Fofáo InfantilZyb Bom — InfantilTopo Gigío - Infantil apresentado porRicardo PetragliaJcannic é um Gênio -- seriadoDiário da Constituinte Noticiário doConirressoJornal do Rio Noticiário localJornal Bandeirantes NoticiárioDinheiro - Comentários sobre economiacom Celso MineFeiticeira — SeriadoBill Cosby — SeriadoQuinzena de Sucessos Film«* A cruzde ferro3* Visão — Apresentação de Luiz Anto-nio GasparelloJornal da NoiteFlash — Programa de variedadesCinema na Modrugada — Filme. Djangomata em silêncio

10 OO Pouso Crer no Amanha — Com o pastorMiguel Ângelo10 20 O Gênio Maluco — Desenho10 35 Assim e a Vida • Religioso11 10 Viva com Saúde1120 Em Tempo - Comentários «obre moda.agenda cultural, entrevistas e informa-12 00 Record em Noticias — Noticiário13 00 A Moda da Casa — Culinária com Etty

Frase r13:15 Comer Bom —- Culinária coro Silvio Lan-13 30 Som na Caixa Musical Apresentado

por Nannl e Cidlnho Cambalhota14 30 O Gênio Maluco Desenho15 OO Ferias no Acampamento - Documenta-15-30 Rio Turismo — Informativo Tur.-ti-o18 30 Vibração — Programa Mv.-m com entre-

vistas Apresentação de Cestnha Chavese Lorena Calabia

19 OO Programa da Noite -- Utilidade pública19 45 Os Gurotinhos Seriado20 15 Informe Econômico — Noticiário20.30 Recado Programa apresentado porPlácido Ribeiro21 30 Sessão Paquota - Filme Um» nova cara

no Inferno23 30 Encontro Marcado — Entrevistas comís arlett Moon li •• Ouilherme Karon e

CastrtnhoO 00 Ultima Palavra — Com o pastor MiguelÂngelo0 05 Rio Turismo — Informativo turístico

RECO

CANAL 99:00 Qualificação Profissional — Educativo9:20 A Hora da Eucaristia — Religioso (calo*

lico)9:35 Igreja da Graça — Com o pastor R R

Soares

ÔELECIONADIÔÔ1MAÔ

DUPLA OPÇÃONum mesmo endereço (Av. Nossa Senhora de Copaca-bana, 1144), duas casas que se completam: no térreo, aChurrascaria Copacabana, de carnes exclusivas, aque-les pãezinhos sempre quentinhos no couvert, atendi-mento rápido, feijoada às 4as. e sábados, preços justos.No 1o andar, o Vinícius, com a BigBand tocando paradançar e os cantores Roberto San, Victor Hugo e ReginaFalcão. Tel.: 287-1497.

O único restaurante-show típico portuguôsno Rio, a Desgarrada,que em plena Ipanemaencanta com suas atra-ções maravilhosas Ma-ria Alcina o AntoníoCampos De 2" a sába-do, Barão da Torre,667. Teis.: 239-5746 •

- 259-5526.Na noite do Rio não há outro:Brasil de Todos os Tempos,com seus 130 artistas em ce-na, coreografia deslumbrantee guarda-roupa milionário. So-mente canto e dança. No tér-reo, a churrascaria "vip". Pia-taforma I — Adalberto Ferrei-ra, 32. Tel.: 274-4022.

DANCE SOBRE O MARNo Sobre as Ondas tudo corre de maneira diferente. 0romantismo impera, mormente no anoitecer. Vista maravilhosapara o mar. Duas bandas acontecem para você dançar e curtira do maestro Miguel Nobre, com a cantora Consuelo, revezar*do-se com a rapaziada do pianista João Carlos com o cantanteBetho. Cozinha eclética. Anexo Terraço Atlântico e Help. AvAtlântica, 3432. Tel.: 521-1296.

Dance como antigamente, commuito amor. Vá ao Carinhoso, hánovo anos liderando as noites deIpanema. Duas bandas e os canto-res Dora e Luís Carlos (f). Cozinhainternacional. Visconde de Pirajá,22. Tel.' 287-0302.

EXPOSIÇOES

Editores-redatores responsáveis: Noy Machado & Sieiro Netto do Grupo Certa dc Imprensa

LYOLA TORRE8 — Esculturas empapier maché. Casa de CulturaLaura Alvim, Av. Vieira Souto.170. Do 3a a 8». das lBh àa 21h.Sábados e domingos, das I4h ásI7h. Último dia.E8CULTURAS — Obras de váriosartistas. Norteshopplng, Av. Su-burbana, 5.574. Diariamonte, daslOh ás 22h. Ató amanha.ARTE ERÓTICA — Esculturas erô-tlcas peruanas e bronzes eróticosdo início do sóculo. Galeria deArte 343, Rua Marquês de SáoVicente. 52 — loja 343. De 2a a 0a,das lOh ás 22h. Sábados, das lOhás I8h. Ató amanhá.CARNAVÁLIA 88 — Coletiva comobras de Geraldo Orthoff, Rapo-port, David da Costa e outros. Ga-loria Basíllo, Av. Atlântica,4.240/loja 224. Do 2a a sábado, daslOh ás 2lh. Até amanhá.FEIRA DE ANTIQUÁMOS — Bar-raças que expõem obras de artecomo cristais, porcelanas o qua-dros. Sábados, das 9h ás 18h, naPraça XV e aos domingos, das lOhás 10h, no CasaShopping.A CARA DO RIO — Fotografias opinturas. Planetário da Gávea, Av.Padre Leonel Franca, 240. Diaria-mente, das 14h ás 21h. Entradafranca. Ató domingo.MOSTRA DE FILA TELIA E AR-TE8 VI8ÜAIS — Coletiva. Correiose telégrafos, Av. Presidente Var-gas, 3.077. Do 2a a 0a, das 12h ás17h. Até dia 8.COLETIVA — Pinturas de Luna,Barrok, M. Damasio, o outros. Ate-lier do pintor Luna, Rua Fernan-des Guimarães, 20 - casa 1. De 2a a0a, das 14h às lOh. Ató dia 10.GUILHERME DE BRITO E NEL-SON SARQENTO — Pinturas. Cai-xa Eoonômica Federal, Av. RioBranco, 174. De 2a a 6a, das lOh ás10h3Omin. Ató dia 11.SÉRVULO E8MERAI.no _ Ora-vuras e esculturas. Galeria do Ar-to Kloe, Av. Ataulfo de Paiva. 135.De 2" a 6', das 10h30mtn o10h30min. Ató dia 12.FORMAS DE AMAR — Quadros ecangas de Sandra Perna. L'Air duTemps, Rua Farme do Amoedo, 70.Do 2a a 6a, das lOh às 20h Sába-dos, das lOh às 18h. Ató dia 15.

CANAL 11

00 Telecurso — Educativo7:15 Patati Patatá — Educativo7:30 Gato Fellx — Desenho

00 Oradukapeta— Infantil com Sérgio Ma-landro11:00 Bozo — Infantil corri deH»»nhos e brtncs-

de iras Com o palhaço Bozo13:00 Maravilha — Desenhos o brincadeiras.Com Marai8:15 Carrossel — Dosenhos18:45 Jornal Local - Noticiário Apresentaçãode Joáo Alberto Ferreira1015 Notioentro — Noticiário nacional e inter-nacional19 45 Show da Lucy — Seriado20 15 8uper-Herói Americano — Seriado2115 A Pantera Cor-de Roaa — Desenho21:30 A Super-Máqulna — Seriado22 30 Soxta no cinema

0.30 Jornal 24 horas — Noticiário1:30 Cinema Legendado

RADIO

APOIOERfi LUA NUAftmBVI ¦ JORNAL DO flRAHTL

TEATRO NELSON RODRIGUES

JOROE DE 8ALLES — Desonhos.Centro Cultural Itaipava, Posto noParque da Catacumba—Lagoa. De2a a sábado das lOh As 22h. Do-mingos, das 15h às lOh. Até dia18.II EXPOSIÇÃO DE BONECAS AN-TIO AS — Cerca do 300 bonecas, dovárias nacionalidades, abrangon-do o período de 1830 a 1020. RioAntiques Center, no show-roomdo 3o piso o nos malls dos quatroandares do Rio Deslgn Center. Av.Ataulfo de Paiva, 270. De 2a asábado, das lOh às 22h. Domin-gos, das 12 às 20h. Ató dia 20.ARTESANATO DE CONCHAS —Exposição do várias conchas en-contradas nas praias de Plúma, aosul do Espírito Santo. Sala do Ar-tlsta Popular, Rua do Cateto. 170.De 2a a 0", das lOh às 18h. Até dia25.JORNAL DO COMMERCIO- 16 DÉ-CADAB DE HISTÓRIA — Foloa edocumentos ilustrando a históriado jornal, desde o seu primoironúmoroem Io do outubro do 1827.Saguào Nobre da Biblioteca Nacio*nal, Av. Rio Branco, 210. Do 2a a0a, das ohSOmin, às 20h. Sábados,das I2h ás 18h. Ató dia 20.EDUARDO FERRAZ — Pinturas.AM Nlemeyor, Rua MarquÒB do S.Viconto, 02. Do 2a a 0a. das lOh ás22h. Sábados. das lOh às 18h. Atédia 20.CERÂMICA KONDURI — Expôs!-çáo com cerca do 200 fragmentosdo corámica arqueológica, encon-trada no Pará. Saláo Casino loa-rahy, Rua Miguel de Frias. 0 —Icarai. Do 3a a domingo, das íehàs 22h. Até dia 27.DÉLCIO TEOBALDO — ÓlOO o bar-ro cru sobro duratex. Oalerla deArte UFF, Rua Mig-uol de Frias, 0— Icarai. Do 3a a domingo, daaIQil às 22h. Até dia 27.RIO DE JANEIRO — PLAN08,PLANTAS E APARÊNCIAS — Ex-posiçáo com cerca de 00 painéisilustrando a história do Rio desdea pré-história ató os dias do hojo.Oalerla do Centro EmprosarialRio. Prata do Botafogo. 228. De 2aa 0", das 13h às lBh. SàbadoB odomingos, das 13h às 18h. Ató dia27.MACHADO DE ASSI8 — Acervonumismátlco aprosontando um es-tudo do toma da cédula do milcruzados. Banco Central do Bra-mi. Av. Rio Branco 30. Do 2" a 0a.da« lOh às 18h30mln. Até dia 30.

THE ATRO MUSICAL HRAZILEIRO 19141943 _ Soleçáo das músicas mais significaUvas do teatro musical pesquisadas porLuiz Antônio Marti noz Correia (também nadlreçáo)e Marshall Netherland Com CaiqueFerreira. Nadia Nardini. Andréa Dantas.Annubel. Albemaz, Jorge Maia e Fábio Pi-lar Saborosa rovisáo de um per. ^lo em quea música no teatro brasileiro era pretextopara comentar a vida nacional Com produ-çáo cuidada, cantoret» afinados e permanon-te bom humor, o espeUcuio oferece à platéiaa possibilidade de assisti-lo em estado depuro prazer Teatro Rival, Rua Álvaro Al-vim. 33(240-1135} Di.'4*a sáb. hn 21h.dom.as lOh Ingressos 4*e5aCZ$400.00.defl*adom . a CZS 500.00. Duração lh30min(18anos)DONA DOIDA UM INTrRI.ÚDIO — Textide Adèlia Prado Dir»çAo de Naum Alvea deSouza Com Fernanda Montenegro Com amesma simplicidade da fala de Adelia Prn-do. a montagem Dona Doida um ínterlúdiosintetiza numa interpretação altamenteemocional e técnica de Fernanda Montene-gro. a força de palavras retiradas de umaexperiência líteraria que se nutre do cotidía-no Em IhtSsSn de ••«p»«tácu»o. a atriz e aplatéia se impregnam de uma obra que alémde s ia qualidade, se confirma por sua sínce-ridade Teatro Delfln. Rua Humaltá. 275(266 4300) De 4* a sÁb. às 21h30mm. dom.a» 18h « 20h30min. Ingressos - 5* a C7.S4 5O.Ò0; «• » dom. a CZ« 500.00. sàb a CZÍ000,00MEU TIO. O IAUARETE — Texto de Ouima-ráes Rosa adaptado por Waltar OeorgeDurst DireçAo d«« Roberto Lago Com CarlosAugusto de Carvalho e Guilherme BonfantiA mvsnçfto verbal de Ouimaráes Rosa e ouniverso mítico e poético de sua literaturasáo transpostos para o teatro com o inesrnovigor formal da sua origem, A mterpretaçAodo Carlos Augusto de Carvalho 6 magnetlzante p*«la riqueza vocal, pela interiorizaçAode uma vivência cultura! e por sua extremaoontemporaneidodo Teatro Cacllda Becker.Rua do Cau,u>. 388 (280 9B33) D« 4a a iAb,iim 2lh30mín e dom . as lOh e 21h Ingn»»sos a CZS 300.OO (10 anos) Ate dia 13

JORNAL DO BRASILAM 940KHz ESTÉREO

JBI — Jornal do Brasil Informa — de 2* a dom .às7h30min. 12h30min. 18h30min e 0h30minRepórter JB —- de 2a a dorn Informativo as.noras certas.JB Notícias — De 2a a 0a Informativo às meiashoras.Além da Notícia — Com Villas-Bóas Cor:èa. ás7h55min. do 2a a 0a.Momento Econômico — Com Arnaldo CésarRlooi. às ShlOmin. de 2a n «aNo Mundo — Com William Waack, de 2a a 0a, àsBh25min.Nas Entrelinhas — Com Joáo Máximo, do 2a a0a. às 8h35min.Panorama Econômico — Informativo econórni-co. do 2a a 0a. às 8h45minVia Preforenclal — Com Celso Franco, àsOhlOmin, de 2a a 0aOs Rumos da Política — Com Rogério CoelhoNeto. do 2a a 0a. ás 0h40min.Encontro com a Imprensa — de 2a a 0a às 13h.Arte-Final — Variedades — Com Luiz CarlosSaroldi. de 2a a 0a. as 22h.Música da Nova Era — Criação o apresentaçãodo Mirna Orzich, dom. às 2ih.Arte-Final Jazz — Com Maurício Figueiredo.Dom., às 22h.

FM ESTÉREO 99,7MHzHOJE

20h — CDs a laser: Abertura Trágica, op.81 do Brahms (Fil. Berlim. Karajan — 14:35);Concerto n° 23, em Lá maior, para plano oorquestra, K 488, do Mozart (Ashkonazy. NewPhil. — 27:00). El Amor Brujo. do Falia (ColettoBoky. Tourongoau, OS Montreal. Dutolt —24:44). Trio em ré menor, para plano, violino ovlolonoolo, op. 40. do Mendolssohn (BeauxArts — 28:40); Sinfonia n° 10, em mi menor, op.03. do Shostakovitch (Fil. Berlim, Karajan —51:20); Balada de Senta, da ópera O NavioFantasma, do Wagner (Caballé, Fil. N. York.Mehta — 0:30); Quarteto n° 3, dc Dartok (Se-quola — 14:40).

AS SEREIAS DA ZONA SUL — Texto de Vicen-te Pereira e Miguel Falabella Dir*>çáo do Jac-queline Laurenoe Com Miguel Falabella eQui*lhernio Ksrhm Teatro Clara Nunes. Rua Mar-qu«H do a Vicente, 32 3° (274 0090) De 'Ia asáb.. ás 21h30min; dom. às lOh o 2lh30minIr.<rrvasoa a CZS 400,00 (4a. Sa o dom ) a a CZS500.00 (6a e náb ) Entrega do ingressos adomicilio, (14 anos).O MISTÉRIO DE IRMA VAP — Comédia deterror de Charles Ludiam Trnduçáo e adapta-çáo de Roberto Athayde Direçáo de MariliaPera Com Marco Nanini e Nei Ijitorraca. Tea-tro Coua Grande Av Afránio de Melo Franco.200(230-4040) Dv 4a a sáb. as 21 h30mín domas lOh. Ingr»?ssos 4* e 5a a CZS OOO.OO, 0a e sab.a CHS 800,00 e dom a CZS 700,00. Todas assextas, estudantes do 10 a 18 anos pagam CZSSOO.00. Duraçáo. 1 h45min (10 anos). Entregade ingressos a domicílio.UMA PEÇA POR OUTRA — Texto do JoanTardiou. Direçáo de Eduardo Tolentino deAraújo. Com o grupo TAPA Teatro da Casa doCultura Laura Alvlm. Av Vieira Souto. 170(227-2444). De 4a a sab. ás 21h30mín. e dom.às 20h. Ingressos 4"e5"aCZS300.00;0'edoma CZS 400.00 e sàb a CZS 500.00A CERIMONIA DO ADEUS — Toxto do MauroRasi. Direçáo de Paulo Mamodo. Com SérgioBrito, Iara Amaral, Natália Timberg e MarcosFrota. Testro dos Quatro. Rua Marquês de SãoViconto. na — 2o andar (274-0H95I. Do 4» à B",às 21h30mln. Sáb. às 20h e 22h30min. Dom.às 18h o 21 h Ingressos 4a e 5a a CZS 400.OO; 0ao sáb a CZS 000.00 o dom a CZS 500,00, 0H,menores do 18 anos a CZS 300,00.EU TE AMO — Texto e direçáo de ArnaldoJabor. Com Bruna Lombardi o Paulo José.Teatro do Arena, Rua Siqueira Campos, 143(235-5348). Do 4a a sáb, às 21h30min; dom. às20h. Ingressos de 4a a 0a e dom a Cz$ OOO.OO;sáb a CZ$ 700.00. Jovona. entro 14 o 18 anos,tem 50% do desconto. (14 anos).BLAS-FÈMEAS — Textos de Bukowskl, Iones-co. James Barrio. Oerald Thomas e outros.Direçáo de Roberto Lago. Com Ana Kfouri, LuOrinaldi e Rita Malot. Centro Cultural CândidoMendes. Rua Joana Angólica, 03. (227 0882).De 4a a dom, às 2 lh30min. Ingressos de 4a a 0ae dom. a CZS 400,00; sáb. a CZS 500,00A GRANDE REVISTA — Texto de CláudioGonzaga. Direção do Paulo Afonso do Lima.Com Sandra Barsotti. Olga Ronha, MonlquoAlves o Ramon Coelho Teatro do Amórioa. RuaCp.rnpos Saies, 118 (234 2000). De 5a a sáb, ás21hl5min; dom, às 20hl5min. Ingressos 5a odom a CZS 350,00 e 0a e sáb a CZS 400,OO.

CENAS DE OUTONO — Texto de Yukio Mtshi-ma Adaptaçáo. direçáo e cenários de NaumAlves de Souza Com Maneta Severo, SilviaBuarque e Eduardo I-ago. Paritlcipaçáo de Ed-gard Duvívíer (sax) Teatro Delfln. Rua Humai-ta, 275(200 438(1) 2o e 3o. a» 2 lh30min: 5*. as17h. ssb. às lOh Ingressos 2a. 3a a CZS 450.005* a CZÍ 400,00 e sab a CZS BOO.OOOS CLOWNS — Roteiro e direçáo de DacíoI.ima Com Ademir de Souza. Cintia Bàrreto,Elena Pires e outros Casa de Cultura LauraAlvlm. Av Vieira Souto. 170 (227-2444) De 4aa dom. à:i 2ih Vesperal de sab e dom. ás lOhIngressos 4a, 5a e dom a CZS 200.00.0a e sab aCZS 300.00 e CZS 200.00 (crianças) (LivreiAte dia 20 . ,O AMIOO DA ONÇA Texto de Chico Carusocom colaboraçáo de Nani Direçáo de PauloBetti Com Antônio Orassi, Andréa Beltráo.Cristina Pereira. Eliane Giardlni e outros TêS-tro Dulclna. Rua Alcindo Ouanabara. 17 <240-4870) De 4a a sáb . ás 2th e dom . As lOhIngresso» 4a. 5a e dom . a CZS 400.00; 0a e sAb-,a CZS 500,OOUM HOMEM BOBRE O PARAPEITO DA PON-TE — Texto de Ouy Foisay Traduçáo e direçáode Carlos Vereza Cora Carlos Vereza e Clemen-te Vizcaino Teatro Joáo Teotòrüo. CentroCultund Cândido Mendos. Rua da Assebléia.10 (224-8022). de 5a « aáb. .ui 21h. e dom. as18h30rain e 21 h Ingressos a CZS 500.00 e CZS350.00, entudanu-s L>uraçáo: lhlSmin (14anos). Ató dia 10 de abrilPRIMA COM CHANTILLY — Comédia de LouisVemeull Traduçáo de Eliana Ovalie Diroçáo eadaptaçáo de Paulo Figueiredo e Paulo Afonsode Lima. Com Elizár.gela, Paulo Figueiredo;Rogério Fabtano e Eliana Ovallo Teatro daPraia, Rua Francisco Sá. 88(287-7704). D*? 4a a0a. òjí 2lh30rnin, sáb. ás 20h o 22h30min odom, ás 18h30min e 2lh Ingressos 4a..5a odom a CZS 500,00. 0a e sáb . a CZS 000,00Entrega de ingnmeos a domicilio Duraçáolh30mín (14 anos). Ató dia 3 do abril.EROS E PSIQUÈ — Texto e direçáo de RenatoIcarahy Com o grupo Tapa Teatro da CaAa deCultura Laura Alvlm. Av Vieira Souto. 170(227 2444). 2a e 3a. ás 21h e 4a e 0a. ás 17hIngressos a CZS 250.00.LUA NUA - T'»xto de Leilah Assunçáo Dire-çáo do Odlavas Petti Com Elizab#?th Savalla.Otávio Augusto o Maria Cristina Gatti TeatroNelson HodriRues iex BNH). Av República doParaguai esquina de Av Chile (202-0042» De4a a sàb. ás 21 h. dom. as 20h Ingressos de 4a a0a. a CZS 400.00, sáb. e véspera de feriado, aCZS 000,00; dom a CZS 500.00 Duração:lh20m!n (14 anos). Estacionamento (frritiH nagaragem do prédio o ponto de táxi no localTRAIR ECOÇAR E SÓ COMEÇAR - Texto deMarcos Caruso. Direçáo de Attiiio Riccó ComRoberto Frota. Tony Ferreira. Maria LúciaDahl. Suely Franco e outros Teatro da UFF,Rua mTrus! do Krlas. 9 (717 B080), Niterói Do5a a dom. ás 2ih Ingressos 5a e dom a CZS500.00 e 0a e sáb a CZS 000,00. Ate dia 13 demarçoO CASO QUE EU TIVE QUANDO ME SEPAREIDE VOCÊ — Texto de William Gibson. Direçáodo Domingos de Oliveira. Com Priscila RospnXrbaum o Bernardo Jablonski, Teatro Belas Ar-tes. Av. Olegário Maciol, 102. (300-4700), Bàr-ra 0a. às 2lh30min. sáb.. às 22h30min. e domàs 20h. Ingressos 0a o sáb a CZS 350,00 o dom."a CZS 300.00 (14 anos) Ató domingo.A DONA DO BORDEL — Texto e direçáo daOilberto Fernandes. Com Vic Militello. TeatroAlasca. Av Copacabana, 124 1 (247-0842) De4a a 0a. ás 21h30mln; sab., às 22h. e dom . às10h Ingressos de 4ft a 0a e dom a CZS 300:00;sAb a CZS 400.00. 'CAMAS REDONDAS. CASAIS QUADRADOS —Texto de Ray Cooney e John Chapman. Tradu-çáo de João Bethencourt. direçáo de José Rena-to. Com Jonas Bloch. Angela Vieira. EmilianoQueiroz. Elsio Romare outros Teatro Oinásti-co, Av Graça Aranha, 187 (220-8304). De 4a a0a, às 21h; sáb, às 201i e 22hl5min. dom., às18h e 21h Ingressos 4a, 5a o dom a CZS 300,00;0a a CZS 400,00 o sáb a CZS 500,00.TRIBUTO — Comédia do Bornard Slade Tradu-çáo de Paulo Autran. Diroçáo de Antônio Mor-cado. Com Jorge Dória, Monique Laffond, Cis«sa Guimarães, Felipe Martins e outros. TeatroVanucol, Rua Marquês de S. Viconto, 52/3°(274-7240). De 4a a 6a. às 21h30min, sáb , às20h o 22h30min. e dom . as lOh e 21h30min.Ingressos 4a. 5a e dom. a CZS 400,00 o 0a o sáb.a CZS 500,00 Às 0as, menores do 18 anospagam CZS 300,00. Duração: 2h (14 anos).

TINHA QUE SER VOCÊ — Toxto de Joseph'Bologna e Ronée Taylor. Direçáo ri»» Mr.ríliaPera. Com Stella Fruitas e Flavio Galvão. Toa*tro Toreza Raquol. Rua Siqueira Campos, 143(235-1113). De 4a a sáb, às 21h30min: dom, às18h. Ingressos 4a o 5a a CZ$ 400,00; 0a o sáb a,CZS 000,00 o dom a CZS 500,00. Estréia "sà-bado. "

VENHA SE APAIXONAR!ei. ' '!'-vV* y0'-•• ;v •• ¦•-. *.-\ ül. ^<9 V

an

c/ Brunq Lombardi e Paulo José' no Teatro ARENA

ir JSL %

LA VERA CUCiNA ITALIANAALMOÇO E JANTAR — RESERVAS 325-9006 r. 206AV. SERNAMItETIBA, o300 — BARRA

IOl

JORNAL DO BRASIL

sentava ao plano e, com Impecável voz debarítono, apresentava um numerlto musi-cal. Se nào tivesse cedido às fraquezas dacarne, acabaria certamente no Globo deouro. Tambóm gostava multo de, enca-rando a câmera, abençoar amigos e esbra *vejar contra agentes do mal como Gorman e Bakker. Com tal convicção, quealgumas vezes até pensei em largar meucomputador para lr ao encalce dos Infiéisse a dublagem, volta e meia, nâo o fizess^involuntária — e profeticamente? —--comíessar que estava "cheio do Senhor".' ;;

Sem enfrentar problemas tão cons-trangedores, mas sem ter, em contrapar.Ujda, o know-how e o Ibope de seus colegasmultinacionais, um bom número de sacer-dotes brasileiros, dos mais variados cre-dos, começa a desbravar os caminhosainda Inexplorados dajé via Embratel.Enquanto náo entra no ar a TV Rio dopastor Fanini, seu grande baluarte é a TVCorcovado que, nos intervalos matinaisde seu fascinante filmete turístico, apre-senta um pot-pourri de homens de Deus.Lá brilham, entre outros, o padre JairPereira e os pastores R. R. Soares e Mi-guel Ângelo — este último responsávelpelo boa-noite da emissora, às 0h30min,quando mimoseia telespectadores semi-adormecidos com pérolas como os filmesdomésticos da sua formatura em Direito.

Comparado a eles, o pastor JonasRezende, que apresenta o boa-noite daTVE ao melhor estilo Milan Kundera, éum filósofo da pesada. Mas, de todos, omais pragmático é mesmo o padre Jairque, vestido em túnicas rebordadas delantejoulas, manda seus recados em ora-çóes com endereço certo, para que nãohaja enganos por parte de ninguém: "Omeu Bom Jesus dos Milagres", rezava hátempos atrás; "Abençoai os devotos daGrande São Paulo que neste domingoestarão aqui na Vossa santa paróquia emSáo Paulo, a 30 metros da estação Bresciado Metrô, no Bairro da Mooca..."

Espero sinceramente que Deus, seexiste, não tenha pego o metro a tempo.

s 0 CADERNO B O sexta-feira, 4/3/88

Televisão/CRÍTICA ? Religiosos

Perdoai-os, Pai!Arquivo

¦¦1 ÀO, gente — a censura, o minis-1^1 tro Antônio Carlos, a moral ma-

JL^a jority e o Alexandre Garcia nãosabem de nada. Bailes de cama-

vai na Manchete? Cenas indecorosas naBandeirantes? Filmes de sexo explicitona Globo? Estão brincando...! Quentemesmo na TV, ultimamente, é a progra-mação religiosa. Lá é que se encontram asgrandes cenas de hipocrisia e os melhoresescândalos pornô.

O mais recente deles — com direito achamada de capa no Time desta semana— envolve Jimmy Swaggart, obrigando aconfessar humilhado a seu rebanho ele-trônico "ter pecado contra todos". A seussuperiores, trocou o pecado em miúdos:adora uma pornografia. Ao vivo. A ironiaé que Swaggart, dono de um negócioreligioso multimilionário, foi quem deu apartida à sucessão de denúncias que vêmderrubando um pastor atrás do outro,feito dominós enfileirados. Primeiro, afas-tou do vídeo Marvin Gorman, acusado deadultério; no ano passado, foi um dosresponsáveis diretos pelo quiproquó quedestronou Jim Baker de um império ce-lestial ainda mais rico. O escândalo, tãocheio de sexo e chantagem que faria corarde vergonha o serviço secreto inglês, está,até hoje, rendendo panos pras mangas.

Na época..(leB\brE-m?>-Swaggart"e Ba-ker desandaram a trocar acusações atra-vés de seus respectivos programas, numimbroglio como náo se via desde 1378,quando os Papas Urbano VI e ClementeVII se excomungaram um ao outro, dispa-rando desaforos de Roma e de Avignon.Através de Jimmy Swaggart (que brasilei-ras e brasileiros ainda podem ver em

video-tapcs na Bandeirantes, às 6h45min)soube-se que Jim Baker havia mantidorelações sexuais fora do casamento (!) Há15 anos, e aparentemente uma única vez,mas como pecado náo se mede nem porperformance nem por carga horária, otorpe Jim amarga, agora, um solitárioexílio lon.P.e .das telas da- TV: Como Deus éjusto! pelo menos por uns tempos o bomSwaggart lhe fará companhia.

Casado com uma loura estonteantecom quem dividia o palco, show-mancompetentissimo, Swaggart havia feito —e'e também! — a opçáo pelos pobres.Derramava lágrimas de cortar o coraçãoquando falava dos necessitados; mas paraque o público náo ficasse tristinho, logo se

MiguelÂngelo, noBrasil,mimoseia osespectadoressemi-adorme-cidos comfilmesaorfies ticosde suaformatura, eSwaggart,nos EUA,mimoseia asi mesmocomespetácidospornós aovivo

Cora Rónai

TELEVISÃO

CANAL 27.50 Telocurso Io Orau — Língua portuguesa8 08 Telocurso 2o Orau — Língua portuguesa80 Qualificação Profissional — Matemática6:80 Sitio do PIob-Phu-Amarelo — Seriado in-

fantil Episódio: Memórias da Emilla20 Canta Conto — Jogos sonoros com a

história Panela do arroz Apresentaçãode Bia Bedran

9:50 Supertellnha — Desenhos animados efilmes

10:20 Reino Selvagem — Documontário. TemaA Ilha legendária10:50 Huckloborry Flnn — Seriado de aven-turaX l 20 Museus — Neste programa. Museu doBelas Artes

11.50 Telocurso Io grau12:05 Teleourso 2o Orau12:20 Diário da Constituinte — Noticiário pro-duzido polo Congresso12:30 Qualificação Proflsslonai13.00 Sítio do Picapau-Amarelo13 30 Canta Conto14:00 Supertellnha14:30 Reino Selvagem15:00 Huckloborry Flnn15:30 Museus18:00 Defesa do Consumidor — Apresentação

de Nina Ribeiro18:05 Viver — Jornalistioo. Apresentação de

Halina Gryborg. Tema: Complexo deculpa

18 30 Som Censura—Debate Apresentação deLúcia Leme

18:30 Redo Brasil — Exibição do programaPaloos de vida; Jullo Reny. produção daTV E de Porto Alegro

20:30 Diário da Constituinte — Noticiário pro-duzido polo Congresso20:35 Tempo de Esporte — Atualidades nacio-

nais e internacionais Apresentação doCarla Ramos e Mareio Martins

21:30 Sexta Independente Internacional —Exibição do Charlos Chaplin — O homemmais engraçado do mundo. Destaquepara filmes raros onde o artista compóepersonagens o situações fora do habitualo cenas clássicas com um balanço do queo cineasta inventou para as multidões.

22:30 Brasil Notícias — Noticiário com anáii-sos e comentários.23:15 1988 — Jornalístico Neste programa Aspossoas, com apresentação do HlldegardAn gol.

CANAL 48.30 Telecurso 2o Grau — Educativo7:00 Bom-Dia, Brasil —Comentários políticos7:30 Bom-Dia. Brasil — Reprise8:00 Xou da Xuxa — Infantil com desenhos e

brincadeiras. Apresentação de Xuxa12:25 RJ TV — Noticiário locai

12.40 Globo Esporte — Noticiário esportivocom Ft-rnaiido Vanucci13 00 Hoje — Noticiário, agenda cultural oentrevisto*»13:25 Dlurio da Constituinte — Noticiário pro-duzido pelo Congn*HHO13.H0 Vale a Pena Ver de Novo — Reprise danovela Amor com amor se patra14 30 Festival de Ferias - Filme: A morte vemdo KiHmanjaro16:20 Sessão Aventura — Seriados Rambo eShe-Ra17:28 Sessão Comédia — Seriado Super-VickEpisódio: Altamente secreto17:55 Bumbolè — Novela de Daniel Mas ComCláudio Marzo. Suzana Vieira. MyriainRios *• Joanna Fomin18 50 Sassaricando — Novela de Silvio deAbreu Com Tónia Carrero, Eva Wilma.Irene Ravach»» e Paulo Autran19:45 Diário da Constituinte — Noticiário produzido p«*lo Coniri»'sso19:50 RJ TV — Noticiário local20.00 Jornal Nacional — Noticiário nacional ••internacional20:30 Mandala — Novela de Dias Gomes ComVera Fischer. Nu no L<*al Mala. FelipoCamargo e Raul CorU»z21 30 Sexta Sup«-r — Musical com o programaGlobo de Ouro22:30 A Mafia no Brasil — Minissorio (7° capi-tulo) Reprtse.23:30 RJ TV — Noticiário local23 40 Jornal da Globo — Noticiário nacional«'internacional. Comentários de PauloHenrique Amorim e Paulo Francis00:10 Globo Economia — Comentários de Li-lian Wite Fibe00:15 Corujão — Filmes Era uma vez no Oeste.A paixao assombrada e A família Ko-vack

19:15 Jornal Local — Noticiário local19.30 A Ilha da Fantasia — Seriado Episódio

O último caso de Don Juan20 30 Jornal da Manchete (1* edição) — Noti-

clárlo nacional e internacional. Comen-tários de Villas-Bòas Corrêa e MarcoAntônio Rocha.21:30 Carmem — Novela de Glória Perez ComLucélia Santos. Paulo Betti. Beatriz Se-Rall22:30 Hunter — Seriado Episódio: O assossl*nato

00 30 Momento Econômico — Comentário00:35 Jornal da Manchete — 2a Edição — Noti-

ciário115 Sessão Extra — Filme Sinfonia do Paris

CANAL 7

CANAL 6

7.30 Programação Educativa8.00 Ropórter Manchote — Jornalístico com

flashes de economia11:55 Boletim da Constitulnto — Noticiário

produzido pelo Congresso12:00 Manchete esportiva (Io tompo) — Noti-

ciário12:30 Jornal da Manchoto (Edição da tarde) —

Noticiário nacional o internacional13:00 Clô para os íntimos — Programa fomini-

no apresentado por Clodovil.14:00 Mulhor 88 — Programa feminino apre-

sentado por Celene Araújo18:00 Clube da Criança — Programa infantil

com Angélica18:00 Romanco da Tardo — Reprise da novelaTudo ou Nada18:55 Boletim da Constituinte — Noticiárioproduzido pelo Congresso

19:00 Manchote Esportiva — Informativo

15 Educativo8:45 Jimmy Swaggart — Com o pastor protes-tanto7:15 Desenhos4 5 Brasil Hoje — Apresentação de TamaraL»'ítel00 Flash — Reprise9.00 Ela — Programa com apresentação deEdna Savaget

10 55 Dia a Dia11:55 Boa Vontade - Religioso da Legião da

Boa Vontade Com o pastor José de PaivaNeto12 00 Diário da Constituinte — Noticiário

12:05 Discomania — Com Monsieur Limá14 05 TV Fofáo - Infantil10:00 Zyb Bom — Infantill8oo Topo Gitfio — Infantil apresentado porRicardo Petmgli.i18:15 Joannie é um Gênio — seriado18 55 Diário da Constituinte Noticiário do

Congressoin 00 Jornal do Rio — Noticiário local19:35 Jornal Bandeirantes — Noticiário20: IO Dinheiro- Comentários sobro economia

com Celso Mine20:15 Feiticeira — Seriado20:45 Blll Cosby — Seriado21:30 Qulnr.ona de Sucessos — Filme A cruz

de ferro23:30 3* Visão — Apresentação de Luiz Anto-nio Gíisparello00:30 Jornal da Noite

00:50 Flash ~ Programa de variedades2:00 Cinema na Madrugada — Filme Django

mata em silêncio

CANAL 99:00 Qualificação Profissional — Educativo9:20 A Hora da Eucaristia — Religioso (cato-lico)9:35 Igreja da Graça — Com o pastor R R

Soares

10:00 Posso Crer no Amanha — Com o pastorMiguol ÂngeloIO 20 O Gênio Maluco — DesenhoIO 35 Assim e a Vida — Religioso11:10 Viva com Saúde1 120 Em Ternpo — Comentários sobre moda.

agenda cultural, entrevistas e informa-çòes12 OO Hecord em Noticias — Noticiário

13.00 A Moda da Casa — Culinatia com EttyFra.se r13:15 Comer Be«n — Culinária com Silvio Lan-celotti13 30 Som na Caixa — Musical Apresentadopor Nanni e Culinho Cambalhota14 30 O Gonio Maluco Desenho

15:00 Ferias no Acampamento — Documenta-rio

15:30 Rio Turismo — Informativo Turístico18 30 Vibração — Programa (ovem com entre-

vistas Apresentação de Cesinha Chavese Lorena Calabia

19 00 1'roirrama da Noite — Utilidade publica19 45 Os Garotinhos — Seriado20:15 Informe Econômico — Noticiário20 30 Recado Programa apresentado porPlácido Ribeiro21:30 Sussao Paquota — Filme Uma nova cara

no inferno23.30 Encontro Marcado — Entrevistai com

Scarlett Moon Hoje. Quilherine Karan eCastrinho

O 00 Ultima Palavra — Com o pastor MiguelÂngelo

0 05 Rio Turismo — Informativo turístico

ÔELECIONADIÔÔ1MAÔ

DUPLA OPÇÃONum mesmo endereço (Av. Nossa Senhora de Copaca-bana, 1144), duas casas que se completam: no térreo, aChurrascaria Copacabana, de carnes exclusivas, aquo-les pãezinhos sempre quentinhos no couvert, atendi-mento rápido, feijoada às 4as. e sábados, preços justos.No 1o andar, o Vinícius, com a BigBand tocando paradançar e os cantores Roberto San, Victor Hugo e ReginaFalcão. Tel.: 287-1497.

0 único restaurante-show típico portuguôsno Rio, a Desgarrada,que em plena Ipanemaencanta com suas atra-çôos maravilhosas Ma-ria Alcina o AntônioCampos De 2" a sába-do. Barão da Torre,667. Tels.: 239-5746

259-5526.Na noite do Rio não há outro:Brasil de Todos os Tempos,com seus 130 artistas em ce-na, coreografia deslumbrantee guarda-roupa milionário. So-p s »mente canto e dança. No tér-fa. € mreo, a churrascaria "vip". Pia-taforma I — Adalberto Ferrei-ra, 32. Tel.: 274-4022.

DANCE SOBRE O MARNo Sobre as Ondas tudo corre de maneira diferente. _romantismo impera, mormente no anoitecer. Vista maravilhosapara o mar. Duas bandas acontecem para você dançar e curtir:a do maestro Miguel Nobre, com a cantora Consuelo, revezan-do-se com a rapaziada do pianista João Carlos com o cantanteBetho. Cozinha eclética. Anexo Terraço Atlântico e Help. AvAtlântica, 3432. Tel.: 521-1296.

Dance como antigamente, commuito amor. Vá ao Carinhoso, hánove anos liderando as noites deIpanema. Duas bandas e os canto-res Dora e Luis Carlos (f). Cozinhainternacional. Visconde de Pirajá,22. Tel.' 287-0302.

Editores-redatores responsáveis: Ney Machado & Sieiro Netto do Grupo Certa de Imprensa

EXPOSIÇOESLYOLA TORRE8 — Esculturas empapier maché. Cana de CulturaLaurp Alvim. Av. Vieira Souto,170. Do 3* a 0*. das 15h às 81h.Sábados e domingos, das i4h às17h. Último dia.E8CULTURA8 — Obras do váriosartistas. Nortoahopplng, Av. Su-burbana, 5.574. Diariamonte, daslOh às 22h. Ató amanhá.AJITE ERÓTICA — Esculturas oró-ticas peruanas e bronzes eróticosdo início do sóculo. Galeria deArte 343, Rua Marquês de SãoVioente, 52 — loja 343. Do 2a a 0a,das lOh ás 22h. Sábados, das lOhàs 18h. Ató amanhá.CARNAVÁLIA 88 — Coletiva comobras de Oeraldo Orthoff, Rapo-port, David da Costa e outros. Ga-lorla Basíllo, Av. Atlântica,4.240/loja 224. De 2* a sábado, daslOh às 21h. Até amanhá.FEIRA DE ANTIQUAmoa — Bar-raças que expõem obras de artecomo cristais, porcelanas o qua-dros. Sábados, das Oh às 18h, naPraça XV e aos domingos, das lOhàs lOh, no CasaShoppinff.A CARA DO RIO — Fotografias opinturas. Planetário da Oávea, Av.Padre Leonol Franca, 240. Diaria-mente, das 14h às 21h. Entradafranca. Até domingo.MOSTRA DE FILATEL1A E AR-TE8 VISUAI8 — Coletiva. Correiose telégrafos, Av. Prosidente Var-gas, 3.077. De 2a a 0a, das 12h àsI7h. Até dia 8.COLETIVA — Pinturas de Luna,Barrok, M. Damasio, o outros. Ate-lier do pintor Luna, Rua Fornan-des Guimarães, 20 • casa 1. De 2ft a0a, das 14h às lOh. Ató dia 10.GUILHERME DE BRITO E NEL-SON SARGENTO — Pinturas. Cai-xa Econômica Foderal. Av. RioBranco, 174. De 2a a 0a, das lOh às10h3Omin. Ató dia 11.SÉRVULO E8MBRALDO — Ora-vuras e esculturas. Galeria do Ar»te Klee, Av. Ataulfo do Paiva, 130.De 2a a 0a, das 10h30min o19h30min. Até dia 12.FORMAS DE AMAR — Quadros ecangas de Sandra Perna. L'Alr duTemps, Rua Farino do Amoedo, 70.De 2a a 0a, das lOh às 20h. Sába-dos, das lOh às 18h. Ató dia 15.

CANAL 11

7:00 Telecurso — Educativo7:lft Piitatl Patutá — Educativo7 30 Oato Felix — Desenho8:00 Oradukapeta— Infantil com Sérgio Ma-

landro11:00 Rozo — Infantil com desenhos o brinca-

deinis Com o palhaço Bozo15:00 Maravilha — Dt-senhos e brincadeirasCom Mara18:15 Carrossel — Desenhos18:45 Jornal Local — Noticiário. Apresentação

de João Alberto Ferreira19:15 Noticontro — Noticiário nacional e inter-

nacional19.45 Show da Lucy — Seriado20:15 Supor-Heról Amorlcano — SeriadoCl:15 A Pantera Cor-do-Rosa — Desenho2 1:30 A Super-Máquina — Seriado22:30 Soxta no cinema

0:30 Jornal 24 horas — Noticiário1:30 Cinema Legendado

TEATRORECOMENDAÇÃOT1IEATRO MUSICAL BRAZILEIRO. 1BI41945 _ Seleçáo das músicas mais significa-tivas do teatro musical pesquisadas porLuiz Antônio Martinoz Correia (também nadireção)e Marshall Netherland ComCaiqueFerreira. Nadia Nardini. Andréa Dantas.Annabel, Albernaz. Jorge Mala e Fábio Pi-lar Saborosa revisáo de um período em quea müsica no teatro brasileiro era pretextopara comentar a vida nacional Com produ-çóo cuidada, cantores afinados e permanen-t<; bom humor, o espetáculo oferece á platéiaa possibilidade de assisti-Io em estado depuro prazer Teatro Rival, Rua Álvaro Al-vim. 33 (2-10-1135) De-1'aaáb, is a lh;dom.ás I9h Ingressos 4a e S* CZS 400.00. de 0* adom . a CZS 500.00. Duração lh30min (18anos).DONA DOIDA. UM INTERI.ÚDIO -- Textode Adélia Prado. Direção de Naum Alvos deSouza Com Fernanda Montenegro. Com amesma simplicidade da fala do Adélia Pra-do. a montagem Dona Doida* um interlúdiosintetiza numa interpretação altamenteemocional o técnica de Fornanda Montene-gro. a força de palavras retiradas de umaexperiência literaria que se nutre do cotidia-no Em lhlSmin de espetáculo, a atriz o aplatéia se impregnam de uma obra que alómde sua qualidade, se confirma por sua since-ridade. Teatro Delfln, Rua Humaitá. 275(200-4390) De 4a a sáb, às 21h30min; dom.as 18h e 20h30min. Ingressos 4a e 5* a CZS4 50.00, fl» e dom. a CZS 500.00; sáb a CZS000.00MEU TIO. O IAU ARETE — Texto do Ouima-ráes Rosa adaptado por Waltor GeorgeDurst Direçáo de Roberto La«e. Com CarlosAugusto de Carvalho o Guilherme BonfantíA invenção verbal de Guimarães Rosa e ouniverso mítico e poético de sua literaturasão transpostos para o teatro com o mesmovigor formal da sua origem. A interpretaçãode Carlos Auirusto do Carvalho é maffnotizante pela riqueza vocal, pela interiorizaçãode uma vivência cultural e por sua extremacontemporaneidade. Teatro Cacilda Bocker.Rua do Cateto. 388 (285 0033) De 4a a sáb.as 21h30mín e dom., às 19h o 21h Ingres-sos a CZS 300,00 (10 anos). Até dia 13

RADIO

Eftfl LUA MUATEATRO NELSON RODRIGUES

JORNAL DOnRASIl.

JORGE DE SALLES — Desonhos.Centro Cultural Italpava, Posto noParque da Catacumba—Lagoa. Do2a a sábado das lOh às 22h. Do-mingos. das 15h às 19h. Até dia18.II EXPOSIÇÃO DE BONECAS AN-TI GAS — Cerca do 300 bonecas, dovárias nacionalidades, abrangon-do o período do 1830 a 1920. RioAntlquea Conter, no ahow-roomdo 3o piso o nos malla dos quatroandares do Rio Design Conter, Av.Ataulfo do Paiva. 270. De 2a asábado, das lOh às 22h. Domin-gos, das 12 às 20h. Até dia 20.ARTESANATO DE CONCHAS —Exposição do várias conchas on-contradas nas praias do Piúma, aosul do Espírito Santo. 8ala do Ar-tlsta Popular, Rua do Catete, 179.De 2a a 0», das lOh àa 18h. Até dia25.JORNAL DO COMMERCIO: 18 DÉ-CADAS DE HISTÓRIA — Fotos odocumentos Ilustrando a históriado jornal, dosdo o seu primeironúmero em Io do outubro do 1827.Saguão Nobre da Biblioteca Naolo-nal, Av. Rio Branco, 219. Do 2a a0*. dae 0h30min. is 20h. SábadoB,das 12h às 18h. Até dia 26.EDUARDO FERRAZ — Pinturas.AM Niemeyer, Rua Marquês do S.Vicente, 52, De 2a a 8a. das lOh fts22h. Sábados, das lOh às I8h. Atódia 20.CERÂMICA KONDURI — Exposi-çáo com corca do 200 fragmentosdo cerâmica arqueológica, encon-trada no Pará. Salão Casino loa-rahy, Rua Miguel de Frias, 9 —Icaraí. Do 3a a domingo, das 10hàs 22h. Ató dia 27.DÉLCIO TEOBALDO — Óloo o bar-ro cru sobre duratex. Galeria doArte UFF, Rua Miguel do Frias. 9— Icaraí. De 3a a domingo, das181l &s 22h. Até dia 27.RIO DE JANEIRO — PLAN08,PLANTAS E APARÊNCIAS — Ex-posição com cerca do 00 painéisilustrando a história do Rio dosdoa pré-história ató os dias do hojo.Galeria do Contro EmpresarialRio, Praia do Botafogo, 228. De 2aa 0a, das 13h às 19h. Sábados edomingos, das 13h às 18h. Ató dia27.MACHADO DE ASSIS — Aeorvonumismático apresontando um es-tudo do toma da cédula do milcruzados. Banco Central do Bra-Bll, Av. Rio Branco 30. Do 2ft a 0a,das lOh às 10h30mín. Ató dia 30.

JORNAL DO BRASILAM 940KHz ESTÉREO

JDI — Jornal do Brasil Informa ~ de 2a a dom.,às 7h30min. 12h30min. 18h30min e 0h30mmRepórter JB — de 2a a dom Informativo as.horas certas.JB Notíoias — Do 2a a 0a Informativo as meiashorairAlém du Notícia Com Vlllas Bôas Corrêa, às7h55min, de 2a a 0a.Momonto Econômico — Com Arnaldo CésarRicci. às 8hl0mín. de 2a a flaNo Mundo — Com William Waack. de 2* a 0ft, às8h25min.Nas Entrelinhas — Com João Máximo, do 2a a0a. às 8h35min.Panorama Econômico — Informativo econòmi-co. do 2a a 0a. às 8h45min.Via Preforenolal — Com Celso Franco, às9hi0mín, do 2a a 0a.Os Rumos da Política — Com Rogério CoelhoNeto. do 2a a 0a, às 9h40min.Encontro com a Imprensa — de 2a a 0a às 13h.Arte-Final — Variedades — Com Luiz CarlosSaroldi. do 2a a 0a. às 22h.Música da Nova Era — Criação e apresentaçãodo Mirna Grzich, dom. às 21h.Arto-Flnal Jazz — Com Maurício Figueiredo.Dom., às 22h.

FM ESTÉREO 99,7MHzHOJE

20h — CDs a lasor: Abortura Trdgioa, op.81 de Brahms (Fil. Berlim. Karajan — 14:35);Concerto n° 23, em Lá maior, para plano oorquestra, K 488, do Mozart (Ashkenazy. NewPhil. —¦ 27:00). El Amor Brujo, de Falia (ColettoBoky, Tourongoau, OS Montreal, Dutoit —24:44), Trio em ré raonor, para piano, violino ovioloncolo, op. 49, de Mendelssohn (BoauxArts — 28:40); 81nfonia n° 10, om mi menor, op.93, do Shostakovitch (Fil. Berlim, Karajan —51:20); Balada do Sonta, da ópora O NavioFantasma, do Wagner (Caballó, Fil. N. York,Mehta — 0:39); Quartoto n° 3, do Bartok (Se-quola — 14:40).

AS SEREIAS DA ZONA SUL — Texto de Vicen-to Pereira e Miguel Falabella. Direção de Jac-quulino Laurence ComMitfuel Falabella o Gui-lhermo Karam Toatro Clara Nunes. Rua Mar-quês do S. Vicente, 82 3o (274-8§gB). De -l" asáb , ás 2ih30min; dom. às 19h e 2lh30minIngressos a CZS 400,00 M". 5a e dom ) o a CZS500.00 ÍH" e sáb ). Entrega do ingressos adomicilio. (14 anos).O MISTÉRIO DE IRMA VAP — Comtkiia deterror do Charles Ludiam Tradução e adapta-çáo de Roborto Athayde. Direção de MaríliaPera Com Marco Nanini e Nei Latorraca Toa-tro Casa Grande Av Afránio de Melo Franco.290 (239-4O40). De 4* a sáb, as 21 h30min domás I9h. Ingressos 4ae 5a a CZS 000,OO; O11 o sáb.a CR$ 800,00 e dorn a CZS 700,00. Todas assextas, estudantes de 10 a 18 anos pugam CZS500.00. Duração 1 h45min (10 anos). Entregade ingressos a domicílio.UMA PEÇA POR OUTRA — Texto do JeanTardíou. Direção de Eduardo Tolentino deAraújo. Com o grupo TAPA. Toatro da Casa doCultura Laura Alvim. Av Vioira Souto, 178(227-2444). De 4a a sab. ás 21h30min. e dom,às 20h. Ingressos 4fto5aaCZS 300.OO; 0aedoma CZS 400,00 e sAb. a CZS 500,00A CERIMÔNIA DO ADEUS — Texto do MauroRasi. Direção de Paulo Mamede. Com SérgioBrito, Iara Amaral, Natália Timberg e MarcosFrota. Toatro dos Quatro. Rua Marquês de SáoVicente. 52 — 2o andar (274-9BB5). Do 4" a 0a,ás 21h30rnin Sáb, às 20h e 22h30min. Dom.às 18h o 21h. Ingressos 4a e 5a a CZS 400.OO; 0ao sal) a CZS 800.00 o dom a CZ$ 500,00, ü",menores do 18 anos a CZS 300,00.EU TE AMO — Texto e direção de ArnaldoJabor. Com Bruna Loinbardi o Paulo José,Teatro do Arena. Rua Siquoíra Campos, 143(235-5348). De 4a a sáb, às 21h30min; dom. às20h. Ingressos do 4a a 0a e dom a CzS OOO.OO;sàb a CZS 700.00 Jovens, entro 14 e 18 anos,tem 50% do desconto. (14 anos).BLAS-FÈMEAS — Textos de Bukowski, Ionos-co, James Barrie, Oerald Thomas e outros.Direção do Roberto Lago. Com Ana Kfouri, LuOrinaldi o Rita Malot. Contro Cultural CândidoMendes, Rua Joana Angólica, 03. (227-9882).Do 4a a dom, às 21h30min. Ingressos do 4a a 0ae dom. a CZS 400,00; sáb. a CZS 500,00A ORANDE REVISTA — Texto de CláudioGonzaga. Direção do Paulo Afonso de Lima.Com Sandra Barsotti, Olga Renha, MoniquoAlvos o Ramon Coelho. Toatro do América, RuaCampos Sales, 1 18 (234 2080) Do 5" a sfib. às21hl5min; dom. às 20hl5min. Ingressos 5a odom a CZS 350,00 o 0a o sáb a CZS 400,00.

CENAS DE OUTONO — Texto de Yukio Mishi-ma Adaptação, direção e cenários do NaumAlves de Souza. Com Marieta Severo, SilviaBuarque e Eduardo Lago, Paritícipaçáo de Ed-gard Duvivierfsax) Toatro Delfln. RuaHumai-tá. 275 (200-4390) 2°e 3o. as 21h30min. 5a. às17h. sáb. às 19h. Ingressos 2a. 3* a CZS 450.005a a CZS 400.00 e sáb a CZS 500,00OS CLOWNS — Roteiro e direção de DacioLima. Com Ademir de Souza. Cintia Brirreto.Eiona Pires e outros Casa do Cultura LauraAlvim. Av Vieira Souto. 178 (227 24441 De 4aa dom. às 21 h. Vesperal de sab e dom. ás 1 OhIngressos 4a. 5a e dom a CZS 200.00. O*1 e sab. aCZS 300.00 e CZS 200.00 (crianças). (Livre)Ate dia 20 .O AMIOO DA ONÇA - - Texto de Chico Carusocom colaboração do Nani Direção de PauloBetti. Com Antônio Grassi. Andréa Beltrão.Cristina Pereira. Eliane Giardini e outros Tèá-tro Dulcina, Rua Alcindo Guanabara. 1" (24Ò-4879) De 4a a sáb . ás 2lh e dom . às 19h.Ingressos 4a. 5a e dom., a CZS 400,00; 0a e sáb/,a CZS 500,00UM HOMEM SOBRE O PARAPEITO DA PON-TE — Texto de Guy Foissy Tradução e direçãode Carlos Veneza Cora Carlos Vereza e Clemen-to Vizcaino. Teatro João Teotônlo, CentroCultural Cândido Mondes, Rua da Asseblóia.10 (224-8022), de 5a a sáb. As 21h. e dom. as18h30min e 21h. Ingressos a CZS 500.00eCZS350,00, estudantes. Duração lhlSmin (14anos). Ató dia 10 de abril.PRIMA COM CILANTILLY — Comédia de LouisVorneuil. Tradução de Eliana Ovalle. Direção eadaptação do Paulo Figueiredo o Paulo Afonsodo Lima. Com Eiizãngela, Paulo Figueiredo.Rogério Fabiajio e Eliana Ovallo. Teatro daPr*.U, Rua Francisco Sá. 88 (287-7794). De 4a a0a, às 21h30min; sáb. às 20h o 22h30min odom. às 18h30mín o 21h. Ingressos 4a. 5a odom a CZ$ 500,OO; 8a o sáb . a CZ$ 800,00Entrega do ingroasos a domicílio Duração:lh30inin (14 anos). Ató dia 3 do abnl.EROS E PSIQUE — Texto e direção de RenatoIcarahy. Com o grupo Tapa Toatro da Ctuut deCultura Laura Alvim. Av Vieira Souto, 170(227-2444). 2a O 3a, às 21h e 4a e 0a, ás 17h.Ingressos a CZS 250,OO.LUA NUA — Texto de Leilah Assunçáo. Dire-çáo de Odlavas Petti Com Elizabeth Savalla.Otávio Augusto o Maria Cristina Gatti TeatroNelson Rodrigues (ex-BNH). Av RepublicadoParaguai esquina de Av Chile. (202-0942) De4a a sáb, tis 2 1 h, dom. ás 20h Ingressos de 4" a0a. a CZS 400,00, sab. e véspera de feriado, aCZS 000.00; dom a CZS 500.00. Duração:lh20min (14 anos) Estacionamento grátis nagaragem do prédio e ponto de táxi no localTRAIR ECOÇAR... É SÓ COMEÇAR — ToxtodeMarcos Caruso. Direção do Attílio Riccò. ComRoberto Frota. Tony Ferreira, Maria LúciaDahl. Suely Franco e outros Toatro da UFF.Rua Miguel de Frias. 9 (717-8080). Niterói De5a a dom. às 21h Ingressos 5a o dom a CZS500.00 e 0a e sáb a CZS 000.00. Ate dia 13 demarço.O CASO QUE EU TIVE QUANDO ME SEPAREIDE VOCÊ — Texto de William Gibson. Direçãodo Domingos de Oliveira. Com Priscila liosoto.-bauin e Bernardo Jablonski. Toatro Bolas Ar-tos. Av. Olegário Maciel, 102. (399-4700), Dar-ra. 0a. ás 2 1 h30min, sab.. às 22h30min, e donr.às 20h. Ingressos 0a e sáb a CZS 350,00 edoni/a CZS 300,00. (14 anos) Ató domingo.A DONA DO BORDEL — Texto e direçáo de'Gilberto Fernandes. Com Vic Milítello TeatroAlasca. Av. Copacabana. 1241 (247-9842). Do4a a 0a. às 21h30min; sab., às 22h. e dom . as19h.sáb.

Ingressos de 4a a 0a e dom. a CZS 300,00;a CZS 400.00

CAMAS REDONDAS. CASAIS QUADRADOS —Texto do Ray Cooney e Jolin Chapman. Tnidu-çáo de João Bethencourt. direção de José Rena-to. Com Jonas Bioch, Angola Vieira. EmilianoQueiroz. Elsio Romar e outros. Toatro Oinánti-co. Av Graça Aranha, 187 (220-8394). De 4a a0a, às 21 h; sáb. ás 20h e 22hl5min; dom , às18h e 2lh Ingress0H4a, 5a o dom a CZS 300,00;8a a CZS 400,00 o sáb a CZS 500,00.TRIBUTO — Comedia de B^rnn.rd Siade. Tradu-çáo de Paulo Autran. Direção de Antônio Mer-oado. Com Jorgo Dória, Monique Laffond, Cia*sa Guimarães, Felipe Martins o outros. ToatroVanucci, Rua Marquês de S. Viconto, 52/3°(274-7248). De 4a a 8a, ás 21h30min. sáb , ás20h o 22h30min. o dom., às 19h e 21h30min.Ingressos 4a, 5a o dom. a CZS 400,00 e 0a e sáb.a CZS 500,00. Às 0as, menores do 18 anospagam CZS 300,00. Duração: 2h (14 anos).

TINHA QUE SER VOCÊ — Texto de JosephBologna e Renée Taylor. Direçáo de MaríliaPera. Com Stolla Freitas e Flávio Galvão. Toa-tro Teroza Raquol, Rua Siqueira Campos, 143(235-1113). De 4a a sáb, ás 21h30min; dom, àa18h. Ingressos 4a o 5a a CZS 400,00; O14 e sáb aCZS OOO.OO e dom a CZS 500,00. Estreia "s"à-bado.

VENHA SE APAIXONAR!

- rfssw». a 'Jm'. v" s

M irÂêw&frv&

c/ Bruna Lombardi e Paulo José

swMiii rio Teatro ICIMM

ífi %

TTLA VERA CUCINA ITALIANA

ALMOÇO E IANTAR — RESERVAS 325-9006 r. 206AV. SERNAMBETIBA, 6300 — UARRA

mm

ECK

JORNAL DO BRASIL sexta-feira, 4/3/88 o CADERNO B o 9

_______ TTir»c? GARFIELD JIM DAVIS H0R6SC0P0 max kumJKOC/XV &» JL Ca£ L» -tLiO papm eqta \ /eue &sta.'I$ lcotA\ \ /EfkJ,^,Uwlfi^A n&o cjuebUja' tentou le-

BEM,mam&e>\ /UM POUCO (GO? I (CARTA. VOCfiO pizer que J var ufw papo _ 91 do marco a ?0 do abrilelf parece umIIcwateado,, v—>• V acon&elwou a ^V conn •'to acres /uvitia i\ uc, mjryj o /.u uu «jm¦Br\ pouco noucoT com.ypc.e ft V~C^I£Ntar, FAXFR oe socja Toda a sua soxta-feira mostra um quadto favorivol aA 1 JHn cn&o*er>ce'iU —imciativas novasou quo signifiquem mudanga do hibitos.^¦L^T ^ # vJH—u-V-n'V f Mi S • -t *=« nry^\ V- Vantagdns materials, No amor vocfi atravossa momonto

i||Pp^ JH '' jjrt.ii v

\| ' jC crltico,

om quo suas ag6os sorSo modidas o podorio lov4:

^jn^. _jP^tfn " T0UR0 —21 do ahril a 20 do n™0A

*^T » f T9— 0 taurino dovo procurar atitudos mais confiantos no' ^5SsjW. t~ r %.CT' LC^=*aea6n*ilt50 rS^llgiM»»|tK! at gMM Itfaw passar dosta sua sexta-foira. V6nus o condiciona favora-TPPr :Av^tiv CEBOLINHA MAURlCIODESOUSA volmonto, a partir da motadc do d'a, ao racionalismo o a' "fmr '-3IFv? "'•ak. /<TT7^n thutuaa— /' imaginaQSo fdrtil. Isso moldari seu comportamento om

I iorf .jfcJF raflNO 23? toda a vivSncia Intima.l| (i

* .v. y ¦ GEMEOS — 21 do maio a 20 do junho

ill JL 2^C1 ^ - /^SSN Quadro favorAvel em rolaQio .is areas de dirota influfinciaj U W >. | /a't ny o ( #f\s§§fc

~7%%) ), ( v

"7#»~) 'S" \ /ijrf do Morcurio. seu regente. Positivldade no trato com as, Vlv//1 ar,6S' as amizades a boloza e o trato intimo. Procure ser

^ JjTyt Xymrffit cauteloso ao assumlr compromissos. Satlsfagao

I |—/On ¦ CANCER - 21 a 21 do—J- — Mi-— 6£?~>n3 Esta soxta-felra so mostra estavol o sem maiores indica-1 ' ..nrmS —— ruAm rCm cruni ^°esparao nativodeCSncer. Voceassimpodorimoldaro

*' PEANUTS —u-iAhLtsM.airiuui. ^fHfQ jJq sous proprios conceitos, agindo no sentido6Et a resposta! ela nao per- / m£o? ) » da valonzagao de sua porsonalidade e de seus interesses.

iKX^HRH^^nHRHMk SEl A R£SP05ta: ^mda'scnhor 7r r~\ - < 1 jjma pergunta, Mostre-se af5vel m amor.Yrr~iQffr ' ~Si - —/ ¦gSfin\ f ^hi¦ UEAO — 22 do julho a 22 de agosto¦ w /ll/i!l"S

C* (lllll K ijlfr) \K Hoje se matonalizam latores lortes de influencia instave](uillllh ' Jf !Ht y iW/J C.'"' vvl/l//2/ t BBL/ em relapao a sua vivencia intlma. Isso poder^ leva-lo a agif"T" • ** 7 • __ hHjVvy H—X^y/ j u (? de forma retralda e mostrar uma incomum tristeza no

Legiao oaiana m. it/^aiaj 1 nM jiMs^ju ssst™iso,imiMaet°n,",',emu',eseorSLegiao Urbana H

sunplesmejite arrasou no tempo para o grupo Faiao, cllvincuae ao I.IHll'Jofir«ig in n soaqaeMj<M! ^¦^B==snn^Bij|^H aens nas neaociacfiesnuppnvnluamaccnntncrin r.nniiif.uUtoo/im dc seiiiana em assisttr cSiodo cSSol da HTto loSra""'! IT'^ SSftf o® jUl No "<"•roc6 P"10™ sc' W)K> w fecisaes quo

%SSm£S£S*S£ «oSrodc ' '

BMnlLatoMou SIS'eSSS^PeSa?'f«S'"'ua'no sabado e no domingo. Convenes, que contou muito impressiotiado com r Lst- /^mMESH^ ^*<1/ IITIIn. 90 . .em plena concha com a present de Paul a Vitalidade da cidade ¦ LIBRA 23 de setembroa 22 de outubroAcilstica do Teqifo Simonnc,plaMa. Dcpott. °

„ co./rai com'n « l>-S. ) SSjl WSJ—^Si ^-Hl fEoVftoTs S.ZSCastro Alves, foram todos para o ape ,(l /j mAtim nnr hup tSR r^Wt) > /^^Vu Wpk/ iwiano. Voct tera superadas aiticuidadese vivtra in , tan-~enfrentando ate a chuva de Cae bater papo e situaQao cadtica por que « 1 JmMl/i Lip ) (_p I? tes bom, ^UIS P051^05 em su^ Tnc,a.pC5S0:i1 G "

para curtir os ouvir discos, entre elcs o passa o Rio — c olna que .%•„ J ^"T ¦s[| w* 5AjK^§MgjJ oportumdade para rever amigos. Tarde e none de exct-i'-n-Icgionarios. Rcnato Russo do bloco Olodum (que Salvador d mais antiga! le significagao amorosa. Novidades.

rt»i'rr - - '¦'¦•' «-/! M ' ±ab ¦ ESCORPIAO - 23 de outubro a 21 de novembroTT a • ^ -i _ _ OMAGODEID _____ PARKER E HART Voce vivera hoje um quadro equilibrado em sua rotina o

OVO VIU O V1CLGO W vou PescaR f evoce SECONSIDE-1 uma excelente disposiqao afetiva. Mamfestagoes de apre-\J V KJ V J- \A. v-' wMBBUBr0 xr-r^po^^B. ( RA um P^-DE- BO I! CO partidas de pessoa prbxima, despertarao sonhos e* * j imiiimuiajjju¦jjiujumw'in'ftaM-t''"iv.'\¦**¦*"1 y".»j?g5w?> /^\\ / x\\ \ \ 1r~p"— ' aspiraQoes cjuG podem se materializar proximarnente.

d ^evte' pro .u °ra in; ^SAs|

jfl Kn'py y ° (i Romant,srnoque

aflorara forte.

nacional nos ultimos tem- jf|ff y-i ¦ 't- ^ ctfs/fl "W W^aT •% alguns de seus interesses pessoais, voce poder^ hoie"pos, prepara sua nova jo- ~]—\~~~[~ 4H¦ concentrar a sua atenQao sobre a rotina. Vantagens emgada: vem ai V— O video, gp> ^

[ \ J\ ^r^-~ assuntos financeiros e compensagao na vivencia amoro-especlal de uma hora de Hn J V*i nmwnnMfMin.1 *

- - J|j^ERTE ¦ CAPRIGORNIO-22 dedezembroa 20de janeiroduragao com os Parala- | 4P».. li^f OCONDO Esta sextafeira mostra um quadro bastante equilibrado

mas do Sucesso, que loi ¦ Si r Sfji^ :1H^S8b hiwo^pgwxffi^Awe^A c^e e'un prazer. A /^TT^s. para o nativo que vivera um instante de realizar^o em suaexibido em dezembro do 1 ¦ ... ewMeS,»e?^*' e' AfeuwC. / v v (^es^wcT^) rotina. Pessoa proxima the dara raz6es fortes para reperfano passado pela TV S. I

'

PB*M<ffA.y€aft |

sar^uma deosao imponante. Eviteapenas conWencias a

tem a festa oflcial de lanrja- Hlfe , . ;"JiW /y\ 3 Voce terd hoje um quadro de mudaogas que muito omento na Candido Men- HH| % QQgl <j» v — ((/ \ —/^Qsv^-r favorece em relagSo a rotina Algumas novidades podemdes. A fita pega toda a car- MWSm. /». A '. « _X.Q r 7 /^\ ocorrer em relagao aos seus interesses mais imediatos.reira dos PdSs, traduzindo JPKf :-W& 11 Sensibilidade que aflorard forte em seu relacionamentopm imacens e sons a sua MB

' 'apSI 5 —W-0 afetivo. Conduzaa no sentido de sua realizagao interior.

evolugao estetica. dos pri- Ano'mdade SodarnaMa ^lJR| 11 " ™Sf- 20 de fevereiro a 20 de margomeiros temnos de Vital e

A noviaaae veW aar na lUa KIDFAROFA TOM K.RYAN Es^ sextafeira registra bons momentos a seu favor.mtirob lempui. uc viwu t. ... , , , ,. ® . , N Ainda que dominado por um tendencia a aqir de forma

sua moto a consagragao mos.ra o trio tocando com destaque e o clip de A no- (Ton uoc£, MirMMft quaS ,koce oarir (vu\iarredia, vocg acabaraporser envolvido no clima positivo e.em Montreux, alem de ce- uma bandinha numa festa vidade, no balango da Bar- fll^f^NT^onjH^O'6!9 \soocen-y/ ' parAMR com efe, mudar sua rotina de forma bastante positiva.nas curiosas como a que junina em Mendes, RJ. Um ca da Cantareira. ^pRQTE6£.^ Vantagens em assuntos de famiiia.

^

Mmmmt Clash iem™ia VERiSSIMO I I I 14 P^P3 teses. todos comega- IVem Chegando a coleta- AS COBRAS 15. Qualquer mddico dos pola lotra mictal da

SMB. $&§£&* nca de sucessos daquela qrt2P<; I MAO, 1 1?^2 ^MOL/AMlO, f\ 16 Rebanho (4) tras do todos os sir>6- JTmllP^W

' UBH que.de77a82.foisimples- " K'l flP^WPAK M^CBg? (-1 "TJSlnSK

f " 3*ar ^WPKI mente a maior banda de -t l___l corsi respatancto-so as ia-WBimmm rock do planeta: The 7" AWWA^RflM ) V 19 Vale profundo 15) tras repetidas.

¦¦i^^Sar Clash. O disco chama-se 7T—£xD(D£^> n r d 20 Vas!o161 S0lu':?<?,'i,0Dp™bl,,•jflf Story °f The Clash, Voll, T^W]

fV ^7^/ ill ' a... „s ^ JjHHf • (J; <;tW e 6 precedido de um single, / // / ml / // 2. Agradeddo w cons«te 0 logo- tubal£'• |H ,'Jii. -¦¦j' WPSIBH lancado na Inglaterra na / iw >- //. / K^V a.Bngarei orifoemenconiw Sutsmar.

iM ,-,ltirnn -rmnrSf fpirn ' L A~~ £ M 'L V<^ 4. CoiartnhoM| se determmado voc4- sauna, seara, sareu.1 //) Uiuma segunaa ieira, com 1 ¦ ^IfV 4-'? Vv b. Corteiai (9I bulo cuias CON- sabotar. sarra. sobre.

¦ XJIL. as musicas 1 fought the 6 Elmolbl SOANTES I,1 estSo selar, salurar, salutar.law, 1977 e City of the BFIJNDA DEAN YOUNG E STAN DRAKE I G«»k}<Klo (7) inscritas no quadro act- soma, sefrano, satur- I

„ -.o Dljiiii*urx. 8. Gon6f>co (5) ma Ao lado. a direita. no. saloore. sooema.¦ Teste seu repertorio pop: as duas figuras da foto dead. Na versao em lz po- mr- i^firir agora o que! <?ue tal 9. Goto)ar(6) ddadaumareia^ode saoou. santo. saitoar.formam uma das parcerias mais explosivas do momen- legadas tem I fought..., Ci- ll|l i"1 ^Msewm bom >'•> i— 10.Muitoirio(6) vmteconcenos.de- subaiiemo. soroarto. Cabe a voce, leitor atento, descobrir entre as opgoes ty..., 48 hours e Police on i ^ix, ES6EBAy^ —-r^' ___¦abaixo qual a que identiflca os dois astros: my back, esta ultima um :d { .f.m' i P w,9ANDU''v^« -w XADR.EZ HUSKA SIMONSEN() Jairzinho e Simony dos classicos do album -I.() Silvio Santos e Gugu Liberato Sandinista! e composta ft&effiLp 2s*x I piSA LlHL^y—•¦'—f timman lidera em linares( ) Socrates e Platao por ninguern menos que |i |l j II ^

0 GM h°'arKies Jan Timman consotkiou sua vamagem ao() Morrison e Morrissey Eddy Grant. O sucessor ^ denotar Nikolic. rva 5J rodada. e ao suspender a 64 partida. contra o( ) Mandrake e Lothar Big Audio Dvnamite man- Wjj 5|3 r JsoviAtico BeiiavskY. com nllida ctanco de vildria Bollavskv. qu.'So nao vale responder que sao Cazuza e Lobao, num tem a velha" chama, masmtervalo das gravagoes do proximo Lp do primeiro, em nunca e demais repeur. |'| X s-ll —' n°* •' ingi6s j. Nunn t«/ou Ljuboiovtc. na prbxima tabola de resuttados Jque o segundo toca bateria no Blues da piedade. Long live The Clash! 'PTI'MORT L.F.VERISSIMO E MIGUEL PAIVA A|6m da vit6ria de Timman sobro Nikotic. os resuiiadol da sJavxuvxv x _ mmM rodada foram: Hjartarson 1 Chiburdanidze, Nunn 1 Georgiev,

__ . " X SA1 AM, VOCES \ ,S£ EL£ NEM p lllescas 0.5 Protisch. Beltavsky 0.5 Ljubojevid e Yussoupov suspon-ir l TP A QT* TPf~) 73 TJf A T?T'» 1™I I , Arj^7^St-» ! J^SU/ /k*" ' BEldA MINGU^M, ]/ II deu com llgeira vaotagem perante o bntamco Chandler.I—I X*^j.Ox 1* LyxX WAdTvl-J _ fri j 51. ( a^phqa' lA^Sm / .COMO FOl^QUE ]h AOOTAOA JB Na go r^jjl(ja Ljuboj6vi<i 1 Chiburdanidze; empataram John

/-—Nunn com Mtguel lllescas. Hjartarson com Yusoupov, e suspensasENGENHEIR OS DO HA- Stray Cats e uma coletAnca T"BQlTr|a 1715 •f^DCV 6^^entre Timman o Beliavsky. Ponisch e Nikolic. o Georgiev e

WAll continuam at6 domingo com Jesus Mary Chain,

rChN^7°rr^al^iTimlS comas negras anteChiburdanicJ/o

isso, Z6 da Gaita volta a ativa Smiths? Pois o Morrissey re- ik i) cvento: at6 a 61 volta a campea preocupou os organizadores elevando seu blues hoje e ama- solveu assumir explicitamente g j] /p//wBf*yparticipantes pois nao comparecia para fazer as refeigoes juntonha no Cafe TeatroMagico, as a paixao por James Dean. O

|F \ hZ com os demais.^Pejisavam. inclusrve^que as^sucessivas derrotasa

cnln0^ H Suar6z. descobriu o "misteno" — Maia 6 vejetariana e estavaa vcz de O ultimo Ungo, mau- SBi-' mSl CRUZADAS CARLOS DA SUVA com vergonha de pedir mudanca de cardapio!gurando a programacao do mi- garotao no iugar onde James Vejamos uma das partidas jogadas em Linares.nical da casa, totalmente dedi- nasceu e, naturalmente, dian- WfflS& i / BEUAVSKY x CHANDLER (Gambito da Dama Aceito)cada ao som portenho...ZEN te de sua sepultura. O fetiche |HHR^ y HORIZONTAIS - 1 — procosso d<» fotogfavura om .. . .. ¦¦ .. ¦¦ ,. ,. , 1)P4D -C3BR 2)C3BR P4D 3)P4BD -Px P 4)C3B -P3R 5)P4R -B5CZINE: Z6 Fernando, do Com- /... E OS fetichistas podem cho- IBbMBffT piano, sem reticula. no qua! se ut^za como placa 6)B5C -P4B 7)P5R -Px P 8)D4T+ -C3BD 9)0-0-0-P3TR 10)PxC-plexo dial6tico, informa que rar & vontade: o Bananarama WMWKk*'*' SSwflB impressora uma camada dogolatlna bicromatada, quo T3 _T1 PxB 11)PxP -T1C 12)C4R -B2R 13)P4TR -PxP 14)CxPD-B2Dfoi um iucpfi'io total o Spuundo estei desfalcado da pati'i'iimn ^MNBPSSSit j&hh V torna capaz do «»bsorvof mars ou monos tinta do 15)CxC -PxC 16)DxPB -TxP 17)D4D -T1CR 18)T3T -T1CDZTnZ d! lwnrrnSr SoMnn S nun rn u fnrn Mf improssto.smundoosBrausd.versosdeendurecimon- mvs 19ID5R -T2CD 20IB6T -T3CD 21)T3:3D -P4BR 22)TxB -DxThncontro aa Imprcnsj Alter bloolum rancy, que calu lora WH jjHS to quo adquire. cofrespond<.<ni(is a rnaior ou munor 23)TxD -RxT 241C6B+ -BxC 25)DxB -TSiCR 26ID7B+ R3Dnatlva, dias 6 e7,e da o toque: na senmna passada para se iAJh"/ quantidade do lu/ recebida do negaiivo lotogiaiico (pti. ^^ 27)B8B -T5BD i- 28IRIC -T5D 29ID7D+ -R4B 30)DxPTD -PSjBR*dia 5 de marqo, na Laura AI- dedicar & carrelra solo. No seu hu TjiWilR 10 — cada um dos ponlos affodofidados o vancgados 31)P«1TD -Tb:5CD 32ID7R + -R5B 33IBxPR + -ROD 34IR1B -R7R"vim, tem uma reuniao dos fan- lugar entra Jackie O'Sullivan, aBMBafwiL quo man/am conos btgaos, como ponas. pOlos. asas. Hri 35)Dx PTR -T xPC 36IB43 I- -R8R 37IP3B + (1 -T7BR e as negras--zineiros do Rio para preparar que participava do Shillelagh lolhas. 01c; um lipogralja. a parto superior do npo. quo | abandonaram por nao tor dolesa contra 38ID1T +um documento rclativo ao pro- Sisters... Crepusculo: hoje a aprosonta o carator em relevo; 11 — conjunto do was ¦WIT-™ gft SANDRO IRA PARA EXPOblems1 do xerox uma cruz na meia-noite tcm videos de Bob fcZSiOKtt.?^ P — m — m, ° cM^S^7Hi0"°7rind3d0' presidonle Bra5i"vida da rapaziada... Por falar Marley, Stranglers, Depeche |gf

' VH deixavam enwover o tocido ^obre o qua) assentavam. ¦ «n ^ n^ rL,, n>^ S°3UI[ v,J3°m- n°s pr6xim°s d!as parana Laura, a programafao de Mode e outros; amanha, mes- : H|- : obra que so lai com madoiras e cabos, om torno do — ¦¦ — mm !P — rcpresontando o Brasi na IVideo da casa volta il toda, ma bat-hora, Meteros, Inca Hk mastros e vorqas rendidas. para relorpo, 12 -movi- ™ °™ pon,qV°.5. z'^°organizada pelo grupo Abis- Bavies, The jazz Butcher mento <le pequcoos ojan-smor. que. I«ds em um ir~W W U»- RoLw^sEx'tenoros(llamaraVeromiaXT^q®%ertoumo. Estao prometldas duas mais uma penca de selvagens; ^BHH| dodo moio. se onentam do acordo corn a dire^Jo de um as passagons afireasnovidades na programagao: domingo. na De Gang's party, WmWW estimuio e«te,no miiuon™ quo onas substaroas ou IT" WJ~ S JOARA CAMPEACartas em video e Bues ses- que eomeqa Us 23h, tem o lan- WW ^Jr" SXT 1 1 1 1 M 1 1 sions, esta estreandonoiila ly qameniodaeolequodeinverno BMBSB VKJ mtmitivo dos vorbos ia sogunda conjugacsoi.14 dn™tn^n™ai sn ti??i«1K'a paul,sw a M' Joara Chavesas 18h. Enquanto isso. a pro- de Marcelo De Gang...E pra HHfc profena discursos: IS-osptoedeboiodegraosde magodstocomodotorre; 5-cu^aturaqueaquHhado SSSPWrfSSW flSSwSyu^^egramaeao deste Hm de semana terminar: quem vai cola OS trigo usado ho^OTis 0 sacrillclos dos antigos ro^ cenas ombarcacoos aprosenta. ou por construg.lo, ou formando o rinkinq femmino naulis mora ^cia uim.e dedlcada its guitarras con- tals caquinhos do velho mun- • nos: massa carposa 0 mlorme que so dcsonvolvo no em consoquonci-a de osforcos excosslvos, e cawcten- q evento loi sediado oel«Club(®Itiro Pauli^iano i™rtntemporaneas: amanha a partir do? This is the end, beautiful A COluna de hoje utoro: 17 tamMmnto;l8 component quo 10m a zada por licar a parte^do moia nau mais baixa que as arbitraaem do Jussan Chavesdas Ptlh tfin Ritr Cnuntrv friend flpflirnrln nAK lun?3o pnnclpil de introdigl num circulto uma impo- oxtrorrxdados da pro.) e da pop.1, 6 — rolatrvo JOARA x ELIANA Mnl Pi„i,rinrldas tem Wg country, incna. aeaicaaa aos dtacla dosejada: quakmer oomponefllo otttneo ou Prometeu. um dos TOSs, o ®5l. segundo a miiologia ' DP4R P4R H~oleitores, mtisicos olulrfinico quo torn imp.!d,incvi. 19- crianga rec4m- groga. roubouofot|odoOlimpooodou.iosliomons; fi pin otl /frmn n 9n Hir-iln->R «« n j OTin iramrnamigos que dcram nasodaoudopoucosmesos. 21 - radical ouetomemo .nomo do um dos sat6li.es de Jupiter: 8 - animals i ? 15lPdR^2nR "UWMMjyUUMWWWB^^ *»• primltl® do uma palaVra. ao qual se acrosco uma dosprovidos do coloma. como os metaioMos: 9 "J'''~H-B5C 12)00 C2T_1^D3C-R1T14IP4B.P4BR 15C2D-

for^a cm um aao dosmdncia ou sulixo. molivo que 6 o germe do qual apel^ quo os caboctos da Amaz«nia dSo ao cearenso; 20IB6D PSR 21IBxT nxH22li?xP nnnTmn nin^aiomseiemesesde; •••.• procedoenoqualsodesenyolve'acomposlgao. 22 - pequono cruslScoo docApodo. da Sgua salobra: 16 -P5B21 )BxT-DxB 22ipxp.CJB23irOiri-DlD 24IP6D-tll'^sclirfl rdUlit'ifJ diz-so de.fortlfl^afcao'CUios muros 16m pouca alluraom '-ntro os antigos gregos. compostcao om verso que so

.. .i„ relatao .10 lerreno om quo loi constiu.d.1. quo ulmua desiinaa sercantada; 20 plantaherbiceae trepadei- DIAGRAMA 484j naspagmasuo I'lijatiila (no art muito Mxinia do sok>:£» - vAhmla 'a. medicinal, da (amllia das loguminosas; 22 - - conjun- H. Colonolli 19§4/56*0, Caderno B. Sim, oleiioillca com trosolotrodos um catodo. umagrado 2J Iugar: 5 C.B. ComposMo

pensando: Rock o»trom«l.idos. po>o quo assume aspecto ap'roxunaAv ^'0^29^-o PJ,c'eiro quo nao c'ompra cartas (no jogo ®: . v Aproveito para tirar numa hasto omada com hora o p<impanos. oncimafja o ClRCUL^^lGI^TicO CA^|OCA'^r ^

^ i '

^ "

I / BHBBBBSM cncruziihada do "H,r,V,"lirirssli^MrMr2,al 0,1 an,nWl' 32 SOLUgdES DO N0MERO ANTERIOR 4H|K|i^ ' f® temuo C do espaco, VERTICAL - 1 — p-irtlcula assoclada ao campo HORIZONTAIS ostopo, eos, saudosismo, tilo, octil. mi®EWSSSl. \ \ «hW aJL JaieA elotromagndlico. com rnassa em repouso nula. carga imamo, oena: mericarpo, aleto, malvacoa. obt. ootuco. . Jb MB & Y ^ MB BuY \ aexpf rar apirtir elll"ic? ?ula' spin iflu111 *unidade' ^Wvel-0 cuja ""fanub;'»no,ao$a z

^ S P Bv.

' ' de agora, com O p6 «^"m^ad™rcur'ta e 'wtoS^oKeuma »»• «¦«»• esle^lHSiTtSIo.^^r^S^o. baota!

.no mundo. AU levolr, cabeca de ganso. goralmonte de barro. com oito boa, atra,.ecus. bei, Im abedefghTOMsyr.iwMffi I,: ——-—My«BWWa»m'l pcssoal. orillcios. 3 nomo da oitava lotra do alfibelo c)r,>t|0. *1 Corrospondoncia para: Run das Pnlmeirns, 57 ap. MATE EM 2 LANCESO blues de Ze da Gaita esta' no Cafe Teat.ro mineral ouortambico. mlstura isomorla do Bitot:, do Botalogo-CEP-22.27a Solugfio.tffiaiap®) 483: DP7TR -T8TR 21P7TD -T8TD 3)71D'

Magico Luiz Carlos Mansur r'"h'' ilJ

ffifmwESm

JIMDAVIS HORÓSCOPOGARFIELD^em sua ültiivaaCARTA VOCÊ O.ACONSELHOU AS TENTAR FAZER?ÍAbPLAMTA& /) CRESCE-çrPNÍÍ ij i RP.W C0»J-/^v'Ivçpsm-fO \ li/ Mf* /» rtu 1. I S i

PAPAI ESTA \ /ELE 63T/XBEM,MAtv\&E>\/LlM POUCOELE PARECE UM JJOIATEAOO.pouco nouco>Y com uocfc¦II. ^jTc-r<I POR CAUSAJfSçGvC\\ I DISSO,

N&O CJUEBlIJA' TENTOU LE-DIZER VAR U(V\ PAPON COPA •'tO ACRESM V 2f\ OE &OciA ?ARIES — 21 do março a 20 do abril

Toda a sua soxta-feira mostra um quadro favorávol qiniciativas novas ou que signifiquem mudanga do hábitoslVantagens matoriais. No amor vocò atravossa momontocritico, em quo suas agòos sorão modidas o poderão lovárIo a situações difíceis.

TOURO — 21 do abril a 20 do maio0 taurino devo procurar atitudos mais confiantes nopassar desta sua sexta-feira. Vônus o condiciona favora-volmonto, a partir da metade do d'a, ao racionalismo o àimaginação fértil. Isso moldará seu comportamento emtoda a vivência íntima.

GÊMEOS — 21 do maio a 20 do junhoQuadro favorável em rolaçáo às áreas de direta influênciade Mercúrio, seu regente. Positividade no trato com asartes, as amizades a beloza e o trato intimo. Procuro sercauteloso ao assumir compromissos. Satisfação interiormuito grande.

CÂNCER — 21 do junho a 21 do julhoEsta sexta-feira se mostra estávol o sem maiores indica-ções para o nativo de Câncer. Você assim poderá moldar odia dentro de seus próprios conceitos, agindo no sentidoda valorização do sua personalidade e de seus interesses.Mostre-se afávol no amor.

LEÃO — 22 de julho a 22 de agostoHoje se materializam fatores fortes do influência instávelem relação a sua vivência intima. Isso poderá levá-lo a agirde forma retraída e mostrar uma incomum tristeza noleonino. Seja mais otimista e confiante e mude seu modode agir.

VIRGEM — 23 de agosto a 22 de setembroQuadro positivo em relação aos seus interesses. Vanta-gens nas negociações que envolvam assuntos de família.No amor. você poderá ser surpreendido por decisões quesolucionarão problemas pendentes Pessoalmente o qüa-dro é estável e equilibrado.

LIBRA 23 dc setembro a 22 do úuiuuroRegência que mostra um bom quadro em favor dolibriano. Você terá superadas dificuldades e vivera inst|p:tes bem mais positivos em sua vivência pessoal. Boaoportunidade para rever amigos. Tarde e noite de excelen"'te significação amorosa. Novidades.

ESCORPIÃO — 23 de outubro a 21 de novembroVocê viverá hoje um quadro equilibrado em sua rotina euma excelente disposição afetiva. Manifestações de apre-ço partidas de pessoa próxima, despertarão sonhos easpirações que podem se materializar proximamente.Romantismo que aflorará forte

SAGITÁRIO — 22 de novembro a 21 de dezembroBem motivado na busca de decisões mais diretas paraalguns de seus interesses pessoais, você poderá hojé~concentrar a sua atenção sobre a rotina. Vantagens emassuntos financeiros e compensação na vivência amoro-sa AJegria e dedicação.» CAPRICÓRNIO — 22 de dezembro a 20 de janeiroEsta sexta-feira mostra um quadro bastante equilibradopara o nativo que viverá um instante de realização em suarotina. Pessoa próxima lhe dará razões fortes para reperr-"sar uma decisão importante Evite apenas confidencias apessoas de pouca intimidade.

AQÜÁRIO — 21 de janeiro a 19 de fevereiroVocê terá hoie um quadro de mudanças que muito ofavorece em relaçáo à rotina Algumas novidades podemocorrer em relação aos seus interesses mais imediatos.Sensibilidade que aflorará forte em seu relacionamentoafetivo Conduza-a no sentido de sua realização interior.» PEIXES — 20 de fevereiro a 20 de marçoEsta sexta-feira registra bons momentos a seu favor.Ainda que dominado por um tendência a agir de formaarredia, você acabará por ser envolvido no clima positivo e.com eie. mudar sua rotina de forma bastante positiva.Vantagens em assuntos de famíiia.

MAURlCIODE SOUSACEBOLINHAPBA VOCé,CEBOLINHA'

CHARLES M.SCHULZPEANUTS A LISTA DE .CHAMADA NÃO EUMA PERGUNTA

ELA NAO PER-GUNTOU NADAAINDA, SENHOR

Legião baianaANGELICHICLETE COM BANANApopularizou a música

Faraó, divindade doEgito, desde já umclássico do carnaval daBahia). Renato ficoumuito ijnpressionado coma vitalidade da cidade,em contraste com asituação caótica por quepassa o Rio — c olha queSalvador ó mais antiga!

achou o máximo — deutempo para o grupoassistir ao show dcCaetano, Gil e Egotripno Centro dcConvenções, que contoucom a presença de PaulSimon na platéia. Depois,foram todos para o apède Caè bater papo eouvir discos, entre eles odo bloco Olodum (que

Legião Urbanasimplesmente arrasou noúltimo fim de semana emSalvador. Um público dccinco mil baianos delirouiio sábado e no domingo,cm plena conchaAcústica do TeatroCástro Alves,'enfrentando até a chuvapara curtir oslegionarios. Renato Russo

^BOcwseM í^A'ISSO NSO AFETiXI WÍ

EM MA Pd O MEL) hjtAMOR Rjfl VXÊj/ •/.,

P^SGORA... TM 0FAVOR De TtRARC61%f&TtX. CO MEU fíív CAFE?! ^

r VCCE M& ME âMA Ml15'yjfo £• ? so roRpoe MEUS

SEIOS CREG«CíMM,U50E'5

(VAPíNHiVPARKER EHARTO MAGO DE ID

Vovô viu o vídeof O TEMPOl

ESTA' bom1PEMAlSPARA 95. ir -rrtA- ,l 0ALHARJ

vHOtJEvi

~"r "• "A Antevê, produtora in-dependente mais premia-da e conceituada do vídeonacional nos últimos tem-pos, prepara sua nova jo-gada: vem aí V — O vídeo,especial de uma hora deduração com os Parala-mas do Sucesso, que foiexibido em dezembro doano passado pela TV S.Terça-feira, dia 8, às 21h,tem a festa oficial de lança-mento na Cândido Men-des. A fita pega toda a car-reira dos PdSs, traduzindoem imagens e sons a suaevolução estética, dos pri-meiros tempos de Vital esua moto à consagraçãoem Montreux, além de ce-nas curiosas como a que

LAERTEO CONDOMÍNIO-hlKu(y\ PERCEBE A w£-*CA C/JE.e' KxsrER. al,o £ÜtD aweRiCA^/. quer M6ER ? Q> vou e'ArevAR-PRA WÍFW.Í' HIWH4 ÚÍÍMA—

J(gKKS.'

A novidade veio dar na leiaKID FAROFA TOMK.RYAN

destaque é o clip de A novidade, no balanço da Barca da Cantareira.

/hAOarçm oNirAAIS EXTEH-\SO OCGA- yX^TUO'. /

mostra o trio tocando comuma bandinha numa festajunina em Mendes, RJ. Um

VOCê 0AP.IAsua VIDAPARA wePROTE6E.RPO PERIGO?

POR VOCÊ, MlNMA CJUEff1-DA,EU ESCALARIA R MAISALTA MONTOIMHÜ.!,..

Paulo Ricardo

lhe

¦ Teste seu repertório pop: as duas figuras da foto dead. Na versão em 12 po-formam uma das parcerias mais explosivas do momen- legadas tem I fought..., Ci-to. Cabe a você, leitor atento, descobrir entre as opções ty..., 48 hours e Police on¦abaixo qual a que identifica os dois astros: niy back, esta última um() Jairzinho e Simony dos clássicos do álbum() Silvio Santos e Gugu Liberato Sandinista! e composta() Sócrates e Platão por ninguém menos que() Morrison e Morrissey Eddy Grant. O sucessor() Mandrake e Lothar Big Audio Dynamite man-Só não vale responder que são Cazuza e Lobão, num têm a velha chama, masintervalo das gravações do próximo Lp do primeiro, em nunca é demais repetir:que o segundo toca bateria no Blues da piedade. Long live The Clash!

JERÕN1MO FERREIRALOGOGRIFOPROBLEMAN° 2794

vendo ser encontradoum sinônimo para ca-da um. com o númerode tetras entre parèrvteses, todos começa-dos pola letra inicial dapalavra-chave As le-tras de todos os smô-nimos estão contidasno termo encoberto,respeitando-se as lo-tras repetidas.Soluções do proble-ma n° 2793 Palavra-chavo: SOBRENA-TURALParciais: Subornar,sauna. seara, sarau.sabotar, sarta, sobre,setor, saturar, salutar,soma, serrano, satur-no. salobre. sobema.sabeu. santo, saltoar.subalterno, sorcar.

11 N'evce*ro frno (5)12. Ódio (4)13. Pequena bomba(7).14. Pompa (4)15. Qualquer módico16)16 Rebanho (4)17 Reduzir a geto (4)18. Trajar com garndi-CO (8119 Vale profundo 15)20. Vasto 16)Palavra-Chave11 LetrasConsiste o LOGO-GRIFO em encontrar-se determinado vocá-bulo cujas CON-SOANTES já estãoinscritas no quadro aci-ma Ao lado, à direita,ó dada uma relação devinte conceitos, de-

VERÍSSIMO

f2*Z gUQUAWlD,<3C*J*=U2H4RAM A<5 MfeUCRgSí£mziq<ã!A£

FPevl<33£$)

1 Abnr as goelas (6)2. Agradecido (M3 Bnga (6)4. Colarinho (4)b Cortejar (9)6. Elmo (b)7 Gateado (7)8. Genenco (b)9. Gotejar (6)10. Muito frio (6)

DEAN YOUNG ESTANDRAKEBELINDAAGORA O QUEbomM PRA REBATER

^ ES6E , /kÃ^ 3AMDUfj(JL^CHE

f <?UE TAL O\ LAGO Ml-\j:HIGAN^(—'

ILUSKA SIMONSENT1MMAN LIDERA EM LINARES

O GM holandês Jan Timman consolidou sua vantagem aodenotar Ntkolic. rva 5J rodada, e ao suspender a 6"* partida, contra osoviético Be^iavsky. com nítida chance de vitória. Beliavsky. queapós a 5J votia do torneio encomrava-.se na vice liderança com 3.5pontos -1 pt de diferença de Timman. deverá ser ultrapassado peloinglês J. Nunn o/ou LjubOfévKi. na próxima tabela de resultados

Alóm da vitória de Tímman sobre Nikolic. os resultados da 5Jrodada foram: Hjartarson 1 Chiburdanidze. Nunn 1 Georgiev.Illescas 0.5 Protisch. Beliavsky 0.5 LjubojévKi e Yussoupov suspon-deu com ligeira vantagem perante o britânico Chandler.Na 6J rodada: Ljubojévió 1 Chiburdanídze; empataram JohnNunn com Miguel Illescas. Hjartarson com Yusoupov. o suspensasentre Timman e Beliavsky. Portisch e Nikolic, o Georgiev eChandler (com igualdade).

Na 7J rodada Timman jogará com as negras ante Chiburdanídze.Pelos resultados da campeã mundial nesse torneio (meio ponto atéagora) pode-se considerar o ponto favorável ao holandês.

Uma curiosidade sobre Maia foi levantada durante essa fase doevento: até a 6J volta a campeã preocupou os organizadores eparticipantes pois não comparecia para fazer as refeições juntocom os demais. Pensavam, inclusive, que as sucessivas derrotas aestariam afetando de forma surpreendente. O diretor da prova. LuísR. Suaréz. descobriu o "mistério" — Maia é vejetariana e estavacom vergonha de pedir mudança de cardápio!

Vejamos uma das partidas jogadas em Linares.BELIAVSKY x CHANDLER (Gambito da Dama Aceito)

1IP4D -C3BR 2IC3BR -P4D 3IP4BD -PxP4)C3B -P3R 5IP4R -BSC6IB5C -P4B 7JP5R -PxP 8ID4T+ -C3BD 9)0-0-0 -P3TR 10|PxC -PxB 11)PxP -T1C 12JC4R -B2R 13)P4TR -PxP 14)CxPD-B2D15ICxC -PxC 16)Dx PB -Txp 17ID4D -T1CR 181T3T -TICD19)D5R -T2CD 20IB6T -T3CD 2DT3.3D -P4BR 22)T>.B -DxT23IT x D -RxT 241C6B+ -BxC 25)DxB -TíiCR 26ID7B+ -R3D27)B8B -T5BD+ 28IR1C -T5D 29)D7D+ -R4B 30)DxPTD -P5BR3DP4TD-TS 5CD 32ID7R+ -R5B 33)BxPR+ -RfiD 34IR1B -R7R35)Dx PTR -TxPC 36IB43 + -R8R 37IP3B + d -T7BR o as negras-abandonaram por não tor defesa contra 38)D1T +

SANDRO IRA PARA EXPOO Ml Sandro Heleno Trindade, presidente da Federação Brasi-liense de Xadrez, deverá seguir viagem, nos próximos dias. paraSão José. na Costa Rica. Sandro irá representando o Brasil na ICXPO Deportes, no Torneio Intornacional Open, que será realizadoentre os dias 12 e 20 de março, sob os auspícios do Ministério dasRelações Exteriores (Itamarati) e com o apoio da Varig, que olortouas passagens aéreas.

JOARA CAMPEÃ

EDMORT7" SAIAM. VOCÊS

/ DOIS í VÃO/ESPALHAR SER-l MES LA' FORA.

L.F.VERÍSSIMO E MIGUEL PAIVAy se ELE NEM

BEIdA IMIN&J^M.COMO FOI QUEVSUAMÃE... ^? FAST FORWARD ... £ la

nave vaStray Cats e uma coletâneacom Jesus & Mary Chain,Bauhaus, The Cult e Smiths,repetindo a dose no domingo,mesmo horário... Falei nosSmiths? Pois o Morrissey re-solveu assumir explicitamentea paixão por James Dean. Ovídeo dc seu primeiro singlcsolo, suedehead, tem cenas dogarotáo no lugar onde Jamesnasceu e, naturalmente, dian-te de sua sepultura. Ô fetiche!... E os fetichlstas podem cho-rar á vontade: o Bunanaramaestá desfalcado da gatissimaSiobhan Fahey, que caiu forana semana passada para sededicar à carreira solo. No seulugar entra Jackie 0'Sullivan,que participava do ShillelaghSisters... Crepúsculo: hoje àmeia-noite tem vídeos de BobMarley, Stranglers, DepecheMode e outros: amanhã, mes-ma bat-hora, Meteros, IncaBavíes, The Jazz Butcher emais uma penca de selvagens:domingo, na De Gang's party,que começa às 23h, tem o lan-çamento da coleção de invernode Marcelo De Gang...E praterminar: quem vai cola ostais caquinhos do velho mun-do? This is the end, beautifulfriend.

ENGENHEIROS DO HA-WAII continuam até domingono Teatro Ipanema, ás21h30min. Dândis (revoltadosou não), uni-vosr... Enquantoisso, Zé da Gaita volta á ativalevando seu blues hoje e ama-nhá no Café Teatro Mágico, às22h. Domingo, às 22h30min. éà vez de O último tango, inzu-gurando a programação domi-nical da casa, totalmente dedi-cada ao som portenho...ZENZINE: Zé Fernando, do Com-plexo dialético, informa quefoi um sucesso total o SegundoEncontro da Imprensa Al ter-nativa, dias 6 e 7, e dá o toque:dia 5 de março, na Laura Al-vim, tem uma reunião dos fan-zineiros do Rio para prepararum documento relativo ao pro-blema do xerox, uma cruz navida da rapaziada... Por falarna Laura, a programação devídeo da casa volta ã toda,organizada pelo grupo Abis-mo. Estão prometidas duasnovidades na programação:Curtas cm vídeo e Bues ses-sions, esta estreando no dia 11)às 18h. Enquanto isso, a pro-gramação deste fim de semanaé dedicada ás guitarras con-temporáneas: amanhã a partirdas 20h tem Big Country,

CARLOS DA SILVA

HORIZONTAIS — 1 — processo de fotogravura emplano, sem reticula. no qual se utrtiza como placaimpressora uma camada do golatma bicromatada. quese torna capaz do absorvor mais ou menos tinta doimpressão, segundo os graus diversos de endurecimen-to que adquire, correspondentes a maior ou menorquantidade do luz recebida do negativo fotográfico (pO.10 — cada um dos pontos arredondados o variegadosque matizam certos órgãos, como penas, pêlos. asas.folhas, etc; em tipografia, a parto superior do tipo, quoapresenta o carátor em relevo; 11 — conjunto do tirasostroitas. separadas umas das outras, quo se coloca-vam ao comprido das mangas dos vestidos, o quedeixavam entrever o tecido sobre o qual assentavam,obra que se faz com madoiras e cabos, om torno demastros e vergas rendidas, para relorço, 12 - movi-monto do pequenos organismos que. livros em umdado moio. se orientam de acordo com a direção de umestímulo externo; influência que certas substâncias oucortas formas de energia oxorcom no desenvolvimentodos soros unicelulares; 13 - dèsifióncia tônica aoínfinitrvo dos vorbos da segunda conjugação; 14 —-proferia discursos; 15 — espécie de bolo de grãos dotrigo usado nos ntuais e sacrifícios dos antigos roma-nos; massa carnosa o informe que se desenvolve noútoro; 17 — também não; 18 — componente quo tem afunção principal de introduzir num circuito uma impo-dãncia dosejada; qualquer componente olêtrico ouelotrônico quo tom impedãncia; 19 - criança recém-nascida ou do poucos meses; 21 — radical ou elemontoprimitivo de uma palavra, ao qual se acresce umadosinência ou sufixo; motivo que é o germe do qualprocede e no qual se desenvolve a composição. 22 -diz-se do fortificação cujos muros têm pouca altura omrelação aò terreno om que foi construída; quo ofetuatrajetória (no ar) muito próxima do solo; 24 - válvulaeletrônica com três eletrodos: um catodo. uma grade ouma placa, 27 — infloroscência composta. n,i qual osramos laterais vão diminuindo do meio para as duasextremidades, polo que assume aspecto aproximada-monte fusiforme. insígnia de Baco, a qual consistianuma haste omada com hera o pãmpanos. encimadapor uma pinha, que os gentios usavam nos sacrifíciosern honra desse deus, 30 um dos Titanos quefizoram guerra a Júpiter, 31 designação comum asubstâncias gordurosas, líquidas â temporatura ordiná-ria. Inflamávols. de origem vegetal ou animal. 32sagacidade dissimulada, sorrelfa.VERTICAL - 1 — partícula associada ao campoeletromagnético, com massa em repouso nula. cargaelétrica nula. spin igual à unidade, estável, e cujaonorgia é igual ao produto da constante de Planck pelafreqüência do campo, 2 instrumento de sopro. oval.com ombocadura curta, e que lembra o porfil de umacabeça do ganso, geralmente de barro, com oitoorifícios. 3 nome da oitava letra do alfabeto grego. 4mineral ortorrômbico, mistura isomoda do silicato de

Na lase final do Campeonato paulista a Ml Joara Chavesdorrotou sua nval ao título. Mana Aparecida do Souza, sagrando-seCampeii Paulista 88. Eliana licou em 2o lugar e em 3" Patrícia Calil,formando o ranking feminino paulista.O evento loi sediado pelo Clube Atlético Paulistano, tendoarbitragem de Jussara Chaves.JOARA x ELIANA (dei. Philidor)11P4R -P4R 2IC3BR -P3D 3IB4B -C3BR 4)C5C -P4D 5)PxP -B3D

6IP3D -0-0 7)C3BD -Cl :2D 8|C5:4R -B2R 9) D3B -P3TD 10IP4TD -P3T 11IB3R -B5C 12)0-0 -C2T 13ID3C -H1Í14IP4B -P4BR 15C2D-BxC )6PxB -PxP 17)BxP -03B 18IP4D -P4B 19)PxP -CxP20IB6D -P5B 21 )B xT -D x B 22)D x P -C3B 23ITDIR -Dl D 24IP6D -B2D25)T7R-T1B26)D3C I) -0).

DIAGRAMA 484H. Colonelli 1964/562" lugar. S C.B. Composição

magnésio com o de forro; 5—curvatura que a quilha docertas embarcações apresenta, ou por construção, ouem conseqüência de esforços excessivos, o caracteri-zada por ficar a parto do meia nau mais baixa que asextremidades da proa e da popa; 6 — relativo aPrometou. um dos Titãs, o qual. segundo a mitologiagrega, roubou o fogo do Olimpo o o dou aos homens; 7— nome do um dos satélites do Júpiter; 8 — animaisdosprovidos do coloma. como os metazoários; 9 —apelido quo os caboclos da Amazônia dão ao cearense;pequeno crustáceo decápodo, da água salobra; 16 —entre os antigos gregos, composição em verso que sedestina a ser cantada; 20 — planta horbácea e trepadei-ra. medicinal, da família das leguminosas; 22 — conjun-to de leis adjetivas reguladoras do exorcício duma açãoem juízo; 23 — transitivo; 2b — patrono das artes o daagricultura; 26— espécie de calçado; 28 - - símbolo doilínio; 29 — o parceiro quo não compra cartas (no jogodo voltareto).

ALMOÇO DE CONFRATERNIZAÇÃOO CÍRCULO ENIGMÍSTICO CARIOCA estará recepcio-nando amanhã, no Circulo Militar da Praia Vermelha, apartir das 12 horas, todos os charadtstas e cruzadistas,om comemoração aos seus 40 anos de existência.Prestiaio.SOLUÇÕES DO NÚMERO ANTERIOR

HORIZONTAIS estepe, eos, saudosismo, tilo, octil,imamo, oena; moricarpo, aleto, malvacea, obi, ootoco.realgar; ub; ismo, ansa.VERTICAIS ostimador, saimel, tularemias, edomita,po. eso. estepico, omino, sola, icor, ecologo, baoba,

boa; atro. ocus, boi, ImCorrespondência para: Rua das Palmeiras, 57 ap. 4Botafogo — CEP — 22.270

A coluna de hoje édedicada aosleitores, músicos c ':amigos que deram . 'Torça cm um ano e .sete meses de; ' ,presença roqueiranas páginas doCaderno B. Sim, cisso que estãopensando: Rock &Toques acaba aqui.Aproveito para tiraro time e marcar uraencontro com vocêscm algumaencruzilhada dotempo c do espaço,cujas conexões passoa explorar a partirde agora, com o péno mundo. Au revoir,pessoal. MATE EM 2 LANCES

Solução do diagrama 483: IIP7TR -T8TR 21P7TD -Í8TD 31T1DIganhando

O blues de Zé da Gaita está' no Café TeatroMágico

INA0.IhJfel

'•"< yafaBBMiB^ *' '• * 8tt!KKffi| ,v<*" '""* M j&j Kg > ?"' , >" I^ ' "\ A?~X ** £'•*;*'!|! '\TL^f fl, '

'v ; ^in,;r ,7 --r.'\. Afc***»"«Jfo&tf *h«

JURI

Amenura cto^^to

llm bomera sobreo pun^ da ponte^ -fr ^ Ra^oavei

^

!e a

" — ~" jLA menlna do ladu ??? ?? ^ '

I Alberto Salval jjgSom Bttida ** ?? ?(Roger Donaldson) !J|5Tocala ?? ? ?? ?? ** ** I HJohn Badham)Nodtne, um amor a prova de bala 9 ^fij(Robert Benton' i/j-*.!Banana split ?', "41 (Paulo Sergio Almeida) |$ ;Niuica te vi, sempre to omel ??? ?? ??? ?(David Jones)Morto no invcrno ~k

:. (Arthur Per.n) raffRoxanne ? *(Fred Schepisi) ygjNascldo para maUr ? ¦*¦¦*¦ **? ?* ??? ??? ??? ??? fi ;

j „ (Stanley Kubrick)Proximo verao if

-:-i (Nadine Trinlignant) £y>.A media das cotagoes do Juri JB deterniina as recomendaqoes dos filmes e pegas de teatro em cartaz. fj|

DISCOS. I I I | I ! I 8

-" s 4 •§ •? 6 1 £ iHobble Robertson ++ ++ ?? §i

||^ Idem (WEA)^ ^

^

w """" - —- • — — - —

' -¦¦^^^-', <* voua, o i^ d„

Chronicles — Steve Winwood ~; *7SMB£& ~ Savage Eurythmics (BMG-

01 (WEA). Mais um remanescente JSSW^ ffs*' Ariola). A camaieonica Annie &|m dos anos 60, mas mantencfo-se '«MP ...

Lenox muda noyamenteovi- B8*1 na ponta das paradas mesmo <fed^> '••» • - i'f sua1' e seu Parceiro David Ste- g

cfepols do fim de seu grupo. , -r*1*- ¦¦* wart retoma a linhi experimen-m Traffic. A formula pnp-danQfivel- W f .' sK. tal da dupla mais interessant| y

romantico e atualizada, reforga- SC . •*• do tecnopop brit&nlco. E apro- |«: .- da pela sofisticaQao tccnica e ' 'if veitam para criticar o consumls- ^

g cacife dado pelo Grammy no m0 contemporaneo, em Shame. ^

Tliree windows — The Mo- __«E,19.r>0's Jazz — The singers federn Jazz Quartet (WEA). Os 35 ¦.^Wwn r~i5j (CBS). Mais um LP da serie Co- |||[:\:p anos do grupo foram comemora- Ia,, Tj^n lumbia Jazz Masterpieces, esta yp

' •li; dos com estilo em 1D87: volta- 13 coletanca reune algumas vozes!i"$ ram ao selo Atlantic depois de deflnitivas, como Louis Arms- p|M sete anos de ausencia e langa- i'feaL BBaaanjaSlyS trong, Sarah Vaughan, Biilie Ho- &fM ram este LP. com a participanao ilgtv? SraBHaHpB.^^n liday e Betty Carter. De quebra, j|||

da New York Chamber Sympho- ||§S' J 6timos momentos de grandes ||gny e incluido na discogralia clas- jjfflfe |x;;r; instrumentistas que marcaram ^

Kiek — mxs (FolyOram]| jF — Qtago^ Boingo

^

padrao pop mcsclado ii'cnergia science, tema de Mulher nota - ^

® detcj^la pelas guitarras e uma E delte^sobre osjo^ros^da

^

U| Red—The Communards (Po- '"i 1 „ A if Open Sesame — Whodini (BMG- Mv lyGram). Assumidamente ho- < a |« |MO^CV-v*» Ariola). O ritmo negro das ruas ISjr" mossexual, a dupla Richard Co- /" jF\ «-8SArtfg novaiorquinas volta com uma J

lcs'Jimmy sommervillc (este. ex- v. /./ \ «.jjt das bandas mais conceituadasBronski Beat) connrina a predl- ~z>^\>GCt ~~ do genero hip hop, Jalyl e besta-lecjao pela rtiseo music em arran- 1 sy improvisam seus raps sobre o ^

;v'v jos recheados de clclronica e s^gjF J^v cotidiano urbano das metropo- ;; >suma aiegrissima versao para Ne- WPpr 'os

— Para balan?ar a cabcga ever can say goodbye, anligo su- ^ j"^ os quadris.

% cessode Gloria Gaynor. \ L ^A^W.MA

m&i x tMkL, 1 *<& «M

¦¦¦¦I H.,prod^^

Nci7iclo: a miisica popularrcprocessada

TEATRO

CINEMA

A inenlna do lado(Alberto Salva)

? ??

Sou saída(Roger Donaldson)Tocnla(John Badham)Nadlne, um araor a prova de bala(Rubert Benton» Banana spllt(Paulo Sérgio Almeida)Niuic:i tc vi, sempre te amei(David Jones)Morte no inverno(Aithur Per.n)

? ??? ??? ??

Robble RobertsonIdem (WEA)ChronlclosSteve Winwood (WEAThrce wLndowsThe Modern Jazz Quartet (WEAKlckInxs (Polygfám)EedThe Communards (Polygram

Savage — Eurythmics (BMG-Ariola). A camaleònica AnnleLenox muda novamente o vi-suai, e seu parceiro David Ste-wart retoma a linhq experimen-tal da dupla mais interessantedo tecnopop britânico. E apro-veitam para criticar o consumis-mo contemporâneo, em Shame.

Chronicles — Steve Winwood(WEA). Mais um remanescentedos anos 60, mas mantendo-sena ponta das paradas mesmodepois do fim de seu grupo, oTraffic. A fórmula pop-dançável-romântico é atualizada, reforça-da pela sofisticação técnica e ocacife dado pelo Grammy noano passado.

^Y*"M W' '** l!)50's Jazz — The singers(CBS). Mais um LP da série Co-lumbia Jazz Masterpieces, estacoletânea reúne algumas vozesdefinitivas, como Louis Arms-trong, Sarah Vaughan, Billie Ho-liday e Betty Carter. De quebra,ótimos momentos de grandesinstrumentistas que marcaramo jazz.

Three windows — The Mo-dern Jazz Quartet (WEA). Os 35anos do grupo foram comemora-dos com estilo em 1087: volta-ram ao selo Atlantic depois desete anos de ausência e lança-ram este LP. com a participaçãoda New York Chamber Sympho-ny e incluído na discografia clãs-sica da gravadora.

Boi - ngo — Oingo Boingo(WEA). Ex-cuit group ã Callfór-nia, o Oingo Boingo alcançou osucesso mundial com Weirdscicnce, tema de Mulher nota1000. E deita sobre os louros daglória com músicas irônicas ebem servidas de teclados e ele-tronices variadas.

Kick — INXS (PolyGram).Da Austrália para o mundo, oINXS (pronuncia-se In excess,"Em excesso") Mantém-se fiel aopadrão pop mesclado à energiadetonada pelas guitarras e urnapulsação seca. O grande desta-que é o cantor e performer Mi-chael Hutchence.

Opcn Sesame — Whodini (BMG-Ariola). O ritmo negro das ruasnovaiorquinas volta com umadas batidas mais conceituadasdo gênero hip hòp, Jalyl e Ecsta-sy improvisam seus raps sobre ocotidiano urbano das metrópo-les — para balançar a cabeça eos quadris.

Ited — The Communards (Po- fflyGram). Assumidamente ho-mossexual, a dupla Richard Co-les Jimmy sommerville (este. ex- IBronski Beat) confirma a predi-leção pela disco music em arran-jos recheados de eletrônica e iuma alegríssima versão para Ne- jver can sa.v goodbye. antigo su- 1cesso de Gloria Gaynor. |

Reprodução

Ncmdo: a música popularrcprocessada

Flavia MoTitêiro em A menina do lado: seduzindo, além deRegináldo Farias, o público

SavageEurythmies (BMG — Ariola)1950's Jazz — The singersVários (CBS)

Open SésamoI Whodini BMG — Ariola)

Puro prazerNando Cordel (BMG — Ariola)

Boi — NgoOingo Boingo (WEA)

? ??

? ??

? ???

? ?? ? ??

? ?? ? ??

? ?? Cotações* * ? Excepcional? * Ótimo? BomRazoavelRuim

JURI

O FILME EM QUESTÃO

A menina do lado

Slliír^F2

???

?**

??? ???

¦ O cinema

do ladoTudo se passa de modo bem delicado, aocontrário da sensação que fica no ar apartir do conhecimento da história — umhomem de 45 anos aluga uma casa longeda cidade, para acabar de escrever umlivro, e se apaixona pela menina de 14 anosque passa as férias na casa ao lado — e decomo histórias assim costumam ser narra-das no cinema produzido pela grande in-dustria. Nada do habitual tom entre oescandaloso e o escandalizado. A históriade Mauro e Alice é contada por um conta-dor de histórias que se contenta em narrarclaro e delicado. Para tanto se serve ora doque viu no cinema (os tipos do intelectualfechado em seu trabalho e da jovem abertapara o mundo) ora do que viu fora docinema (uma história de verdade parecidacom essa) e tenta colocar uma coisa e outralado a lado, bem assim como seus persona-gens procuram um modo de ficar um aolado do outro.

José Carlos .Aveliar

® Para ver

e ouvirA menina do lado consegue tratar com

originalidade um tema já muito exploradopelo cinema e pela literatura, de Lolita aPretty Baby, quando reduz os elementosda história ao essencial: os dois amantes. Adimensão social é praticamente apagadapelo Isolamento dos protagonistas, evitan-do justamente aquilo que mais aborreceriao espectador — o desfilar dos preconceitose condenações, a velha lengalenga do amorimpossível. O amor em A menina do lado épossível, e é conduzido por uma trilhamusical como raras vezes se vê no cinemabrasileiro. Nem tanto apenas pela qualida-de das composições de Tom Jobim, maspela perfeita adequação, todo o tempo, damúsica às imagens. Envolvido pela músicae pela beleza das imagens, o espectador atéesquece um ou outro diálogo mais fraqui-nho e embarca neste filme especialmentesimpático.

David França Mendes

Dona Dolada: um Interlúdlo(Teatro Delfin)

???

??? ? ??

filmes e peças de teatro em cartaz.

¦ Merecia

o ouroO rock quarentáo invadiu as paradas

americanas no ano passado e o sucesso quealcançou foi celebrado na imprensa comouma prova de que a visão do mundo feita,por roekers veteranos continha um apelopara novas e velhas gerações. Alguns fo-ram mais bem-sucedidos, como GratefulDead e George Harrison, que foram ao topten e ganharam discos de platina, outros,como Robbie Robertson, nem tanto: com20 semanas de lançado, Robbie não tinhariem disco de ouro:

E é uma pena porque Robbie fez umtrabalho que exala sinceridade de fora afora. com interpretações e arranjos querefletem a genialidade dos músicos convi-dados, de Tony Levin (King Crimson) ePeter Gabriel, presente em vozes e tecla-dos do U 2. A palavra chave para o LP esinceridade, numa reflexão de vários as-pectos da vida: o estrelato, a guerra, adesilusão e a celebração da volta. Weleomehack Robbie.

Jamari França

n Resultados

interessantesOs anos de estrada não arrefeceram o

entusiasmo deste antigo integrante de TheBand, dissolvida já lá se vão mais de dezanos. Neste disco que leva seu nome, oguitarrista, cantor e compositor RobbieRobertson demonstra sua preocupaçãocom a organicidade (as faixas não formamuma colcha de retalhos, mas fazem umtodo homogêneo) e com a autenticidade (ouso de sintetizadores e samplers foi des-prezado para que todos os participantestocassem de fato suas guitarras). Alémdisso, ele se cercou de uma banda compe-tente e de convidados, como o grupo U2,Peter Gabriel e seus velhos companheirosde The Band, Gary Hudson e Rick Danko.O resultado é um disco agradável, queconsegue às vezes resultados muito inte-ressantes, como na faixa Testimony, umacomposição emotiva, valorizada pela parti-cipaçáo da seção de sopros de Gil Evans.

Chico Nelson

Puro prazer

¦ Concessões

e qualidadeO novo disco de Nando Cordel não é

tão bom quanto o anterior, Folia Brasilei-ra. mas ainda assim tem seus trunfos. Sofredos mesmos defeitos de quase todos osdiscos brasileiros — o indefectível artistaconvidado (no caso, Elba Ramalho), o re-pertório oscilante, o som nem sempre pro-fissional, as concessões em nome da vonta-de de chegar às paradas de sucesso —, masainda assim tem qualidades. A música éboa. Mais brasileira do que a da maioriados discos que vêm rotulados de "nordesti-nos". E competentemente arranjada (o de-do de Sivuca presente aqui e ali). NandoCordel é bom intérprete, seguro e convin-cente. Não se pode dizer que seja umletrista de imaginação (há quatro músicasfalando em lambuzo, lambuza ou lambuza-do). Na verdade, é quase tão apelativoquanto Wando. Mas se salvam — ou maisque isso — o compositor e o cantor.

João Máximo

Cenas do Outono(Teatro Delfin)

Próximo verão(Nadine Trinlignant)

A média das cotações do Juri JB determina as recomendações dos

O Amigo da onça(Teatro Dulcina)Sereias da Zona Sul(Teatro Clara Nunes) Tinha ipie ser você(Toatro Barrashopping)Ura hüinoiu sobre o parupolto da pouto(Teatro Joáo Thootonio)

Roxiuine(Fred Schopisi)

A SELEÇÃO DA SEMANA

Nascido para matar(Stanloy Kubrick)

Puro pra7,er— Nando Cordel(WEA). Nascido no interior dePernambuco, Nando Cordelmergulhou na grande metrópolee pós rio liqüidificador em queguardava sua origem o pagodecarioca e o fricote baiano. O re-sültadó amplia seu trabalho an-terior, Folia brasileira, de bas-tante sucesso. Elba Ramalho dauma colher de chá na músicaGrude.

Robbie Robertson (WEA). Oex-integrante do grupo TheBand, referência fundamentalpara o pop made in (i0's retorna11 anos depois da dissolução desua banda Participam seus ex-companheiros Rock Danko eGary Hudson, além de feras con-temporâneas como U2 e PeterGabriel.

THE MOOaJN JAZZ QUARTETv/tfM }>t rcw >'. rV/Hy ir

...A'A - - ¦ K1

© COPYRIGHT ABADI

/

O Suplemento ABADI foi editado pelo ABADI e

comercializado pelo JORNAL DO BRASIL

Georges de Moraes Masset, que sera reconduzido ao cargo der\ •" f i n 4 nr _ • . ... J„ J„.'„

6 i|S ¦ «»• ^2 p* t-^frj§ps8a|t,ffis5i|

"n -.' i>A|^,.; jf^. jg-,.. ^jfljjjjfyjpS. I

MB jsv K&sijSGji ilf^HlfiuisEs!^'- 1

[\jo 72 _ Ano VIII — Março de 1988 associação brasileira das administradoras de imóveis

Georges Masset é reconduzido à Presidência da ABADI

Com as eleições da ABADI previstas para este mês demarço, o atual presidente do órgão. Georges de Moraes Masset.embora seja um apologista da renovação de valores, não consc-guiu resistir aos apelos de 80rr dos associados, que através,de umabaixo-assinado, que carinhosamente cognominaram de "ultima-to amigo" solicitavam sua permanência no cargo.

Considerando, que de acordo com os Estatutos da ABADI.os eleitores só votam para Presidente, Viçe-Presidente e Conse-lho Diretor, ficando os demais membros da Diretoria à livreescolha do presidente eleito. Por sua vez, em 1" deste mês.Georges Masset, recebeu um outro abaixo-assinado, sugerindo esolicitando-o. que fosse indicado o nome de Augusto AlvesMoreira, nosso atual Diretor Tesoureiro, para o cargo de vice-Presidente, o que possivelmente ocorrerá.

A integra do texto encaminhado a Georges de MoraesMasset para que continuasse no cargo é o seguinte:

Apelo ao companheiro Georges de Moares Masset— "Aproxima-se a época em que os associados da ABADI

deverão se reunir para eleger o novo presidente que dirigirá o seudestino no biênio de 1988T1990. Os que este subscreve julgam-seno indeclinável dever de. interpretando os anseios do quailiosocial, numa hora tão crucial de nossa conjuntura econômica epolítica, apelar para que concorde na sua recondução á Presidèn-cia por mais um período.

É do conhecimento geral o seu ponto de vista, semprepropugnando pela renovação dos dirigentes nos postos de coman-do. bem como o grande sacrifício que representará para seusinteresses particulares. Mas, diante do elevado número de

signatários, este apelo não é apenas um mero pedido, porque setorna uma imposição, que seu espírito tão abnegado saberácompreender, não deixando de atendê-lo e aceitar nosso apoio,em momento tão incerto para nossa classe.

Receba, portanto, este ultimato amiga como uma provainconteste do reconhecimento pelo brilho que marca sua atuaçãoà frente de nossa Entidade, num período tão conturbado e repletode incoerência, como também pela certeza do seu amor ededicação em servir e ser útil à ABADI. desde que idealizou suafundação.

Nossa decisão é. sobretudo, motivada pelo seu espíritosereno e firme, autenticamente democrático, que tem mostradoem sua gestão a marcante liderança, tornando-se digo daquelesque o antecederam e deixaram, indelevelmente, os seus nomesnos Anais de nossa associação.

Na certeza de que um espírito de sua têmpera. com umagrande missão ainda a cumprir, jamais deixará de atender àconvocação de seus colegas, marcamos nosso encontro nas urnasde março do próximo ano. Rio de Janeiro, dezembro de 1987(seguem-se as assinaturas).

Um pouco de Georges Masset -— Para os quenão o conhecem ou para os que ainda não sabem. Georges Masseté um dos lideres do movimento que em outubro de 1974 deumargem à fundação da ABADI. sendo eleito na ocasião seuDiretor Secretário, tendo na presidência Geraldo Rezende Ciri-belli, que permaneceu até 1978. No biênio 1978/1980 foi eleitopara o Conselho Diretor. Em 1982, quando assumiu a presidência

Romulo Cavalcante Mota, voltou a ocupar o cargo de DiretorTesoureiro, onde permaneceu até 19S6.

Neste ano, isto é, em 1986, foi também procurado porinúmeros associados, que solicitavam sua candidatura à presidén-cia do órgão. Face aos apelos, tal como agora, acabou aceitando spermanece no cargo. Porém, as atividades de Georges Masset sãomúltiplas; foi membro organizador da I CONAI e também seuTesoureiro, participou de todas as CONAIs. simpósios, seminá-rios e congressos organizados pela ABADI ou por entidadesligadas ao setor imobiliário. Em suma, é um "abadiano doente",como ele mesmo diz.

Quem é Augusto Alves Moreira?Augusto Alves Moreira também é um "abadiano doente"

embora não seja um dos seus fundadores. Ingressou na ABADIem 1979. mas desde o início marcou sua presença participandoativamente de todos os simpósios, seminários e convenções.Sempre apresentando teses que foram aprovadas em plenário. Éimportante dizer, que em muitos além de participar comoexpositor, também foi o coordenador.

É empresário e advogado há 25 anos. Sua primeira participa-ção na diretoria da ABADI deu-se em 1982 na gestão de RomuloCavalcante Mota. quando foi eleito Diretor Social, permanecen-do até 19S4. Nas eleições de 1984 voltou a diretoria, na função deDiretor Secretário, permanecendo até 19S6, quando então assu-miu a presidência Georges Masset, que o escolheu como seuDiretor Tesoureiro, cargo que ocupa até hoje. isto é, até poderpassar a pasta ao seu sucessor, uma vez que será o novo \ ice-Presidente até o ano de 1990.

Georges de Moraes Masset, que será reconduzido ao cargo dePresidente da ABADI para mais um período de dois anos, em

franca atividade na sua empresa.

boietim

NÃO PODE SLR VENDIDO SEPARADAMENTE

Augusto Alves Moreira, que assurn,Vice-Presidente da ABADI, numa pose es/

de trabalho, na empresa de suagabinete

Brasil: Confronto de

poderes no alvorecer

de um Novo AnoNosso Diretor Tesoureiro, Augusto Alves Moreira,

escreve sobre as Iprriientas políticas e econômicas queaçoitam nossa pátria. E enfatiza que. nos primórdios desteNovo Ano. c fácil observar-se que o Pais está convivendocom a fase mais difícil desse período de transição entre oregime autoritário c o regime democtático, que está paranascer. (Página 05)

Rio sofre com as

chuvas de verão: Uma

catástrofe previsívelO Diretor Jurídico da ABADI, Romulo Cav alcante Mota.escreve neste número sobre as Revisões do aluguelresidencial e as diferenças existentes entre os ajustes e asatualizações. Diz ele que a Ação de revisão do aluguelresidencial é aquela de que trata o art. 49 S 4" da Lei doInquilinatò. (Página 06)

Reajuste de aluguel

residencial e suas

diferenciaçõesÉ preceito constitucional e consta até na Carta das

Nações Unidas que todo ser humano tem direito àmoradia, a um teto compatível com sua condição racional.Mas, segundo Francisco das Chagas Machado. Conselhei-ro Nato da ABADI. barraco, favela ou tenda desprovidosde higiene sanitária não são teto nem moradia. (Página 16)

2 — ABADI — Suplemento Especial do JORNAL DO BRASIL

I j AOS pkoprietArios de imoveis localizadosFORA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

ADMINISTRADORAS DE IMOVEIS FILIADASA ABADI EM OUTROS ESTADOSRECIFE PARAANUNCIAR NESTA

CONADI - CONSULTORIA E AD- COLUNA, LIGAR PARAMINISTRSAO DE IMOVEIS '' OTIMPLTDA — Av Engennetro Domin- DR JULIO OU MARTINSgos Ferreifs. 2010. sai3 203 ¦ 2° jri rrAMCP AOlBairro Baa Viagem - Recife - PE I tLtrUnitO UZ ICeo. 50.000 - Tels. (081) - 325-•2128 e 325-0013 ABADI 358 ZiZZCRECI j-478i 221-2856

PROPRIETÁRIOSCONSPAR ADMINISTRAÇÃO DE BENS LTDA

OFERECESELEÇÃO RIGOROSA DOS LOCATARIOSCR£DÍT0?WEDIAT0S EM CONTA CORRENTE BANCÁRIA .COMPLETA ASSISTÊNCIA E CONSULTORIA JURÍDICA-IMOBILIARIARua do Rosário, 17a®0 andar Tel: 224-91OO

A8ADKJ74 CRECJ J 2403 g

mm. PROPRIETÁRIOSNa hora de vender ou alugar seu imóvel procure uma empresa detradição e confiança e fique tranqüilo ADMINISTRADORA RIO DEJANEIRO. Avaliação Grátis Praia de Botafogo, 324 U-4 552-5844, 552-5896 — J-1655 Abadi 246. 20 anos no mercadoimobiliário. ADMINISTRAMOS CONDOMÍNIOS

ADMINISTRADORA t

DE BENS MACABU 1CONDOMÍNIO — LOCAÇÕES "

COMPRA — VENDA "COMPETÊNCIA • EFICIÊNCIA • IDONEIDADE "

Direção: Adilson Macabu e Augusto Macabu «Rua do Catete 311/ 601 e 602 Tels.: 285-7147 e 205-0249. «

VltOS" FatVa Cons.lmob.Ltda.

R. México, 111 Gr. 902/03. Tel.: KS: 240-8121CRÊCI jliáos A8ADÍ- 318 "sksSSSã

V————>

® Tradicy Taunay 0v— " rLOCAÇÕES IMOBI LIARIA Ltda.

Tradição, eficiência, confiabilidade. Advogados responsáveis:José Cordeiro de Melo e Alice Tannay Cordeiro de Melo.

Av. Rio Branco, 156 sala 528 — Ed. Av. CentralPBX 262-6630 — abadi M8 — creci j 2523

R. M. ARAÚJO - ADMINISTRAÇÃO DE IMÓVEIS LIDA.

COMPRA, VENDA E AVALIAÇÃOCRECI J 2936 ABAPI 479

p R. SIQUEIRA CAMPOS, 143 U 38 - 2o PAV. SHOPPING CENTERTELS.: 2S6-4572 • 237-2363 • 237-1138 « 235-5182í?

r

i1 • í

mmm monjm ispecializadaRevisões de aluguéis comerciais e residenciaisRenovatórias — retomadas — despejosContratos de locação residencial e comercia!

TEL: 232-9529CRECI-J 2491

IMOBILIÁRIA RIO DE JANEIRO LTDA.10 sala 1606 — ABADI 402B Rua da Assemb,G'a -

|1i] idp.

ALVINO IMÓVEISADMINISTRAÇÃO VENDA E

ASSESSORIA JURÍDICAAOS Srs. PROPRIETÁRIOS

LOCAÇÃO, REVISÃO E ATUALIZAÇÃODE ALUGUÉIS, DESPEJOS, RENOVA-TÓRIAS, ESCRITURAS E CONTRATOS.

Av Copacabana 540 Gr 603Tels 237-5763 - 236-3818

SEDE PRÓPRIARio de Janeiro

-Editorial-

Diga aos amigos que Eu Fico

Em março próximo realizam-se as eleições na ABADIpara escolha de seu Presidente, Vice-Presidente e Membros doConselho Diretor, conforme rege os Estatutos.

Era meu propósito, realizada as eleições do novo Presiden-te. passar-lhe a pasta, certo de ter cumprido com o meu dever.

No entanto, a história repetiu-se. Em 1986, quando dasubstituição de nosso companheiro Rômulo Cavalcante Mota,fui procurado por um expressivo número de amigos associados,solicitando-me que aceitasse a indicação do meu nome, comocandidato, uma honra para qualquer Abadiano mas que contra-riava meus princípios, pois jamais me ocorreu ocupar tal cargo,muito embora já tivesse meu nome sido lembrado.

Talvez por ter sido um dos fundadores da ABADI,participado de quase todas as suas Diretorias e, quando estivefora dela, fui assíduo, quando solicitado, ou mesmo quandoentendia ser necessária minha presença. Sou um "abadianodoente"

Embora apologista do sufrágio permanente para a renova-ção de valores, face ao documento que agora chega as minhasmãos com assinaturas de cerca de 80% dos associados, pedindoque eu continue por mais um período na Presidência da nossaABADI, não encontrei outra solução senão a de concorrer a umnovo mandato.

Confesso que fiquei surpreso e bastante sensibilizado pois,afinal de contas, gestos e atitudes desta natureza não acontecemtodos os dias. Mas, não deixa, entendo eu, de ser um reconheci-mento de que algo de útil fiz em prol de nossa ABADI, semprecom o apoio do seu quadro social. É claro que devo tercometido erros, comuns ao ser humano, mas tenham a certezade que tudo fiz para acertar. É muito difícil, numa coletividade,principalmente quando se é chamado a exercer o poderdecisório. onde existem regulamentos, estatutos, códigos declicas, etc. agradar a todos. Sempre haverá vencidos ouvencedores.

Descontentam-se amigos, ferem-se vaidadese, como resul-tado. é aquela amizade de vários anos arranhada. Todavia, seexistem leis são para ser aplicadas. Contrai-se o coração, parafalar a razão. Aos poucos, para felicidade nossa, a razãoprevalece e tudo volta ao normal. Tem sido sempre assim. Eassim será.

Hoje. mais do que nunca, tenho condições de avaliar ahercúlea terefa que cumpriram meus estimados antecessores;Geraldo Rezende Ciribelli, Francisco das Chagas Machado eRômulo Cavalcante Mota, que sabiamente souberam alicerçaras sólidas bases de nossa Associação e. digo isto, porque o meumandato foi muito duro, muito difícil e desgastante.

Mal havia tomado posse, surgiram as mudanças impostaspelo Governo na área política, econômica e social, comcongelamentos de todos os preços e salários. O Judiciário ficouparado, atingindo o curso das ações de despejo, de retomada cdas revisionais de alguel. A intervenção do Estado foi total,atabalhoada, e ainda purgamos hoje suas conseqüências caó-ticas.

Como se não bastasse, surgiu um absurdo anteprojeto deLei do Inquilinato. A ABADI. como não podia deixar de ser.tomou a dianteira. Foram reuniões c mais reuniões, contatos eviagens à Capital da República e a outros Estados em busca deunf denominador comum para a nossa área, e a luta ainda nãoparou.

Mas, como se não bastasse, parece que Deus quis me pôr áprova. Ver até onde iriam minhas forças. Dois dos meusauxiliares diretos, pelo imponderável, se ausentaram, um sub-metido a uma intervenção cirúrgica de emergência, vitimadopor atropelamento e, outro, por distúrbio coronário. Foi umbaque. Entretanto, eu soube reagir e Deus. em sua infinitabondade e misericórdia.,fez com que tudo se resumisse em umgrande susto. Ambos estão em franca recuperação e cumprindocom as suas missões.

Assim, envaidecido e honrado com o pedido para conti-nuar na direção da ABADI. resta-me plagiar D. Pedro Idizendo: Se é para o bem de todos c felicidade geral da AH ADI.digo aos companheiros, "fico" por mais dois anos

E. para finalizar, nada melhor do que buscar na filosofiaoriental os grandes ensinamentos que nos legaram. Lembrei-me, então, de Ornar Kayan, e que transcrevo um dos seus maisbelos pensamentos: — "Lembra-te filho da Terra, que se hojenão lograstes o que merecias, não diga nada. não blasfemes,pois tudo o que acontece no dia-a-dia esta escrito nò l i\ro daVida, que o vento da eternidade folheia ao acaso". Vamos àluta . ..

Ceorges de Moraes Massa

0 ENDEREÇOCERTO EM IMÓVEIS

LOCAÇÕESCONDOMÍNIOS

COMPRA E VENDAINCORPORAÇÕES

LOTEAMENTOSE LEGALIZAÇÃO

DE IMÓVEISAvenida Presidente Vargas, 482Grupo 508 — CEP 20071 — RJ

Telefone PBX (021) 233- 3S22

AGORA FILIAL EMANSRA DOS REIS

Avenida Rsml Ptmipéla, 35 • S/LTtí. «243) 65-2211

r

HH boletim

WtBADIV

Informativo da Associação Brasileiradas Administradoras de Imóveis. En-carte do JORNAL DO BRASIL na pri-meira sexta-feira do mês.

OS BASTIDORESDA POLÍTICA

INFORMAÇÃO CONFIDENCIAL.COLINA DO CASTEL1D.

JORNAL DO BRASIL1

EditorAlvimar BritoConsultor JurídicoDarnley Villaa BoasCoordenadorWaldyr FigueiredoDiagramaçãoJaoob DaFLin

PUBLICIDADEJúlio FiavioTorres MessiasTels.: 242-7526/221-2858

Rua do Carmo, 6 — 8o andarCEP 20011 — Fone 242-7526RIO ÜE JANEIRO — RJ

Conceitos e opiniões em artigos assina-dos são da responsabilidade de. seusautores.

ABADI — ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS ADMINISTRADORAS DE IMÓVEIS

V.

DIRETORIA EXECUTIVAPRESIDENTEGeorges de Moraes Masset IMasset)VICE-PRESIDENTEIsaido Viera de Mello (Imobiliária Mauá)DIRETOft-TESOUREIROAugusto Alves Moreira (Vivenoa Cemer)DIRETOR-SECRETÁRIOPedro Mansur IDimóvel)DIRETOR-SOCIALHélio Machado (ImablDIRETOR ADJUNTO JURÍDICORôrr.ulo Cavalcante Meta iMarvalDIRETOR ADJUNTO DE PLANEJAMENTOLuiz Augusto Ferreira Guimarães (Lac-Libra)CONSELHO DIRETORDarcy de Amonm Costa (Irigon) (Presidente)Jcâo Fernandes Filho (R-o Fiat)Jcsê Caries Daie Ferraz (Sar.ta Isabel)Newton Mendonça (Cipa)César Thorré Jur.ior IBap)JairpeiSamiiejAiki^r <Erryl). |

Aníbal Pereira de Carvalho (Contap)Eoécio Nogueira Co^eiro (Cordei clSUPLENTESD.rceu Brum de Caveira IPredial Canadense)Fernando da Silva Fonseca (AcacolJoão de Carvalho Macedo Júnior (Unidade)Sérgio Eduardo F. Mendes (Sérg.o Mendes)Eg'd>o Vicente Fernandes (lnrvob'l Fernandes)Luís Augusto Ferreira Guimaráes ILac L b'a)CONSELHEIROS NATOSGeraldo Rezende Cmbeili (Imdvil)Francisco das Chagas Machado (Adaimá)Rômulo Cav.iteante Mota (Marva)DELEGADOJosé Antonio Mesquita — CoradiReafeCOMISSÃO DE ÉTICA E DISCIPLINAJoaquim Ferrando Menezes (CITA)Paulo César Leal (Adm. de Bens Loa!)Fernando da Silva Fonseca (Adaco)pauk> de Mcraes Lenzi IC P Imóveis)Paulo César. Carva'ho Moça jlStpcktet)

ABADI — Suplemento Especial do JORNAL DO BRASIL —

Expectativa da Constituinte

0 povo brasileiro vive mo-mento do intensa expectativaante os rumos que deverá to-mar nossa tutura Carta Magnaque substituirá a de 1969. As-siste-se ao desenrolar dos tra-baihos lentos dos senhoresConstituintes que, ao que tudoindica, ou melhor, ao que tudoparecei não têm a mínima pres-sa em dinamizá-los. procedi-mento que vem causando irre-cuperáveis prejuízos à Naçãobrasileira.

O que se vê é a enfadonhadiscussão do mandato do atualpresidente da República se ó dequatro ou cinco anos. Os candi-datos a candidatos à SupremaMagistratura, levados pelo in-teresse de agradarem ao atualmandatário, proclamam o pra-zo de cinco anos. mas votarão,certamente, por quatro anos.para com isso tentarem defla-grar o pleito ainda este ano.

Diante deste quadro, quan-do os senhores representantesilo povo nada querem com atarefa que lhes foi confiada, aoponto de sofrerem ameaças doSr. Ulysses Guimarães de con-vocar sessões aos sábados edomingos, ante a resposta quelhe deu o senhor Ministro dasComunicações, Antonio CarlosMagalhães — "que uma Cons-tituiçáo deve ser feita sem pres-sa" —, diante dos ataques doSr Presidente da Repúblicaaos constituintes e pronuncia-mentos do Sr. Ministro do1'xércitol só nos lembramos da

Geraldo Reire SimõesVice-Presidenie da ABADI

çélebre frase de Machado deAssis, em seu livro "Dom Cas-murro': — "A confusão erageral", que transportamos paraos dias atuais: — "A confusãoé geral".

O Sr. Presidente da Consti-tuinte, Presidente da Câmarados Deputados, Presidente doPMDB e, eventualmente. Pre-sidente da República (é muitapresidência para um homemsó, não acham?) declara que aConstituição será promulgadano dia 21 de abril de 1988,certamente desejando homena-gear não mais o Tiradentes,

•mas o falecido Tancredo Ne-ves: afirmação esta que nasceeivada de insinceridade pelofato de ser humanamente im-possível o barco ancorar nessadata diante da gazeta aos traba-lhos dos que têm obrigação deresponder aos chamados "an-seios do povo".

O Sr. Ulisses Guimarãesameaça convocação para osfins-de-semana, de forma de-magógica. pois sabe ele que o"Week end" dos constituintesé absolutamente sagrado, poisque se dane o Brasil: nem tan-to, senão não poderão receberseus polpudos sal.írios no finalde cada mês. Presidente quatrovezes, Ulisses Guimarães se es-quece de que não se dá ordemquando se tem a certeza de queela não vai ser cumprida. Orespeito ao Chefe só cresce narazão direta de suas atitudes. OComando só se torna possível

IRB discorda de medida

aprovada pela SUSEPDesde novembro do ano

passado que se encontra emvij;or a Circular 2187 da Supe-rintendência de Seguros Priva-dos. que faculta as Seguradorasa dar descontos sem limites nosprêmios de seguros Incêndio eLucros Cessantes.

O Presidente da ABADI,Georgcs de Moraes Masset,vem acompanhando atravésdos jornais as diversas manifes-tações a respeito, algumas afavor da medida concedida pe-Ia SUSIE1' e algumas contrá-rias. Segundo Georgés Masset.o que chamou mais a atençãofoi a opinião do Instituto deResseguros do Brasil, atravésde seus diretores Sérgio Viola eLuiz Alves, que colidem comos argumentos do Sr. João Re-gis. Superintendente da SU-SEI'. Ora. alguma coisa estáerrada, pois é inadmissível pa-ra nós da ABADI. que repre-sentamos os interesses de nos-sas Administradoras filiadas,que por sua vez tem interesse

na matéria em razão de admi-nistrarem Condomínios e Lo-cações que necessitam de segu-ro Incêndio, vermos dois ór-gãos do Governo que vivem odia a dia do seguro, teremopiniões antagônicas sobreuma medida já em funciona-mento e de tamanha importán-cia para o mercado.

A conclusão que tivemos éque existe um desentrosamentoentre SUSEP e IRB. a pontodeste último não acatar a medi-da, não acompanhando paraefeito de resseguro os even-tuais descontos concedidos pe-Ias Seguradoras, o que semdúvida nenhuma trará para elasalgum prejuízo.

O oue nos parece lógico dis-so Iuüo é que se faz necessáriouma revisão nas tanfas de In-céndio e Lucros Cessantes, vi-sando a redução das taxas apli-cadas, pois salvo melhor juízo acircular n° 22.X7 é um reconhe-cimento da SUSEP.

quando os comandados respei-t.im e confiam no seu coman-dante. E se isto não acontece,corre o Chefe o grande perigode ser ridicularizado, tendo co-mo conseqüência sua total des-moralização.

O que o sofrido povo brasi-leiro aguarda com verdadeiraapreensão é a solução dos seusproblemas, com a Constituiçãoou sem ela. Aliás, será que estaCarta de 1988 vai solucionartudo? Vai liquidar a dívida ex-terna? Vai acabar com o fabu-toso "déficit" público que jáanda no patamar de 5rr doPI 13? Será que vai acabar como tremendo "déficit" de imó-viés para residência? Será queteremos outro Brasil? Ou con-tinuaremos com a miséria ànossa frente, tendo comoexemplo as favelas do Rio deJaneiro, que sofrem o embustedos senhores políticos que de-saparccem quando acontecemessas catástrofes recentes quemarearam o Rio de Janeiro ePetrópolis?

Não acreditamos em mila-gres. Os artistas são os mes-mos, o palco é igualzinho e apeça é a mesma dos tempos deRuy Barbosa que já em suaépoca, bradava quanto à cor-rupçao, quanto ao enriqueci-mento ilícito, ao ponto de en-gerg( nhar-se de ser honesto!

Qi.e venha a Constituição.O povo está cansado de "em-bromjção".

POfCO MAISCARO.MAS

É MUITO MELHOR.

CONSERVAÇÃO DE BOMBASDE CONDOMÍNIO

PLANTÃO DIA E NOITEPABX 286-5040

VELHOI .ORIENTE-SE_ JOIOiAX DO B?usaTurismo

Administrar e uma arte*

Para se administrar com eficiência um condomínio ouimóvel, uma administradora precisa ter tradição,experiência e conhecimento específico do assunto. Isto, sóo tempo pode dar.

Há quase meio século, a ZIRTAEB desenvolve e aplicamétodos que tornam a administração uma atividaderesponsável e intelisente. Para a ZIRTAEB, administrar não éuma aventura, é uma arte.

Administração de Condomínios, Imóveispara Renda,Compra e Venda desde 1946

a: I< Iz. I

Imobiliária zirtaeü Lttía..Rua da Alfãndesa, 108 Tels. 221-7992 e 221-4351 - RJABADI N' 2-CRECI J 101

Pinturas • Reformas • Construções

Instalações Elétricas e Hidráulicas

• Obras em geral

SERVICOS COM GARANTIA

ORQAMENTO SEM C0MPR0MISS0

TEL; 220-9309-

« .

firUnao-

ROUPAS PROFISSIONAIS

PRONTA ENTREGA DA FÁBRICA* PARA CONDOMÍNIOS * DOMÉSTICAS * MOTORISTAS

VASTA UNHA PARA PROFISSIONAIS DA AREA DE SAÚDEBORDAMOS NOMES E LOGOTIPOS

TEL.: 287-9746Av. N. S. Copacabana, 1085 Lj. G.

A ROUPA DO PROFISSIONALPRONTA ENTREGA PARA CONDOMÍNIO

^tísta Roupas Profissionais e Calçados para Hotéis, Motéis, Apart-Hotéis, Restaurantes e Rede Hospitalar.Homoioa^- Distribuidor Sulfabril — Atacado e Varejo

R São Clemente, 265 - Botafogo - 22260 - Tels.: 286-0697/286-4787 - Rio de Janeiro - RJ

3logad3

FE1

4 — ABADI — Suplemento Especial do JORNAL DO BRASIL

S - Ac. Pessoais- - Incêndio° - Automóveis5 — Resp. Civil3 - Lucro Cessanteã - RouboVida

PrevidenciárioE outros

QUEIROZ CONCEIÇÃOCORRETAGEM DE SEGUROS LTDA.

cESTÁ VOCÊSEGUROCOM SEUSEGURO?

262-4448 e 262-4684Av. 13 de Maio, n° 33 — Gr. 503

Centro — RJ

ISTOÉ

TRADIÇÃO

50 Av. Erasmo Braga, 299 - ? ani Gt. 302

ANOS Tei: 242-4686/ 252-5008^

iS UNIÃO IMOBILIÁRIA LTDA. g

: ADMINISTRAMOS E VENDEMOS dCOM SERIEDADE

ABADI 476

ADMINISTRAÇÃO

DE IMÓVEIS NA TUUCA

as5's*ênc<0 furídco esoeC'Cl;zadarevisões ce oiug-és rescercas e co^e'c-asc;ões de despejos — ,e,orradcs — rencvo*ór»cs

ESCRIBA ADMINISTRAÇÃO DE IMÓVEIS LTDA

RUA SORIÁNO DE SOUSA 115/902(ESQUINA COM A SANTO AFONSO, 486)

usad<.U TIJUCA 254-6384 CPECuaws

T] [| [

= = #

=4^ V

[TENHA

O MUNDO

EM SUA |

TELEVISÃO

A COSFON INSTALA EM SEU PRÉDIO OUSUA CASA, ANTENA PARABÓLICA DEALCANCE INTERNACIONAL.IMAGENS PERFEITAS DE PROGRAMASTRANSMITIDOS VIA SATELITE - POREMISSORAS DOS EUA, EUROPA EAMERICA LATINA (INTELSAT).RECOMENDADAS PARA LOCAIS DE MÁ

RECEPÇÃO.POSSIBILITA VER JOGOS TRANSMITIDOS DORIO PARA OUTROS ESTADOS (BRASILSAT).

I SEM COMPROM6SOIFACtlT/OO* nwwciwno pbopbpK • OPCMEKK, PAdUCHTO

panaar • GAAANT1A COSKM

CO§FON SERVIÇOS ELETRÔNICOS LTDA.RUA ALVÂRO RAMOS, 181 - BOTAFOGO - RJ.

Serviço bancário fica a desejar

Alvimar Brito

As administradoras deimóveis, como empresasprestadoras de serviços aosproprietários de imóveis econdomínios, usam a redebancária para cobrança dealuguéis e taxas condomi-niais. de tal sorte que aeficiência desses serviçosestá intimamente ligada àeficiência dos serviços ban-cários. Entretanto, ultima-mente a rede bancária nãotem funcionado a contento,e nesse particular, com gra-ves conseqüências para asadministradoras que a utili-zam em decorrência da de-mora no recebimento dosavisos de liquidação dos re-cibos de aluguel e de condo-mínios. delonga esta que seestende a vários dias da da-ta de pagamento pelos loca-tários e condôminos.

E comum o gerente deBanco, ao visitar uma admi-nistradora, para captar suaconta, afirmar, que os avi-sos de crédito estarão à dis-posição da empresa no diaseguinte ao do pagamento,ou dois dias após, o que éde certo modo um excelen-te prazo se fato assim acon-tecesse. Conhecemos casosem que a história foi verda-deira até os três ou quatromeses seguintes à aberturada conta, para depois "de-

gringolar" e entrar na rotadas famosas desculpas deque o computador saiu doar, ou o funcionário cncar-regado do serviço esqueceude colocar no escaninhodestinado à administradora.

O fato é que com isso acontabilização dos créditosem conta corrente dos pro-prietários e condomínios naadministradora, atrasa con-

POUCO MAIS CARO. MAS

É MUITO MELHOR.

ÍHS^tisaH

269-6969

DINHEIRO.NEGÓCIOS.

O SOBE E DESCE DA BOLSAIMFOF9VE ECCNOMCO i—JORNAL DO BRASIL

sideravelmente com sériostranstornos para a adminis-tradora. que é obrigada aatender sua clientela combase na cobrança do mêsanterior, a fim de mantê-lasatisfeita com os seus servi-ços. Nossa equipe tem pro-curado pesquisar o "porque" desse desentrosamen-to e até hoje não encontra-mos a verdadeira razão pa-ra ocorrer tal problema,porquanto estamos na erada informática, com Bancosutilizando-a em todos osseus setores, com resulta-dos satisfatórios.

Entretanto, no nossomeio só ouvimos queixas deassociados, que chegam ageneralizar os lapsos do ser-viço da rede bancária e seconformam porque dizemhaver experimentado váriosBancos e o problema é omesmo. Sabemos, porexemplo, que na época doPlano Cruzado determina-dos estabelecimentos ban-cários instruíram seus ge-rentes para que só liberas-sem os créditos para as ad-ministradoras, especial-mente oriundas de cotas decondomínio, depois de qua-tro ou cinco dias da data deliquidação, prazo esse au-mentado para 7, 8. 9 e 10dias por conta, talvez dessesgerentes. Parecfe que a mo-da pegou, pois extirpados ofalido Plano Cruzado, a coi-sa continuou apesar docomputador. E o pior é quetal taxinha de CZS 5.00(cinco cruzados) por recibocontinua sendo cobrada atítulo de bom serviço pres-tadoü! E de espantar...

Por sua vez, não faz mui-to tempo, uma de nossas

empresas associadas abriuconta em um grande Bancopara utilizar sua vasta redede agências para cobrançade cotas condominiais, nacidade do Rio de Janeiro. Odiálogo travado com o Ge-rente foi bastante interes-sante. Disse-lhe ele: "paraque o Banco possa efetuar oconvênio com sua empresaé necessário que nos sejafeita uma carta dizendo oque a empresa vai propor-cionar ao Banco, na qualdeverá constar o volume dacobrança, o saldo médioque deverá existir em suaconta-corrente e pagar porrecibo a taxa de CZS 5.00(cinco cruzados)." Apesarde estranhar a burocracia aadministradora, já agora naqualidade de cliente, acei-tou a exigência pelo fato denecessitar desse Banco paracobrança do condomínio doprédio que havia captado,cujo Síndico "solicitou"

que esta fosse executadapor aquele estabelecimentobancário, alegando que já ofazia em sua cont.i pessoal enão gostaria de mudar, facea comodidade dos demaiscondôminos;

O aue se estranha nesseprocedimento é, tão somen-te, o fato de ser necessário atanta burocracia para a em-presa que quer utilizar oBanco e esta não ser acio-nada quando os Síndicosque praticam a autogestãode seus condomínios são in-centivados pelos Bancos aabrirem conta e efetivaremcobrança de cotas condomi-niais com toda facilidade,recebendo até impressos,

.graciosamente, em francaconcorrência com as admi-nistradoras de condomi-nios. Ao nosso ver, parece-nos existir um tratamentodesigual quando se sabeque qualquer firma ao abrirconta, por gentil convite doGerente, deve providenciarde imediato a confecção deseu cadastro, não aconte-cendo o mesmo com o Sín-dico que administra direta-mente o seu condomínio, oqual, certamente, pelo vo-lume de sua contacorrente,

Iue é infinitamente menor

o que qualquer adminis-tradora, não sofre o atrasoda entrega dos comprovan-tes de liquidação das cotascondominiais.

Outro procedimento dis-criminatório. que nos cha-ma a atenção por parte darede bancária, decorre dofato, dos Bancos só recebe-rem carnes e demais obriga-çôes cujos pagamentos es-táo afetos às administrado-ras de imóveis, através decheques do próprio Bancoincumbido da referida co-brança. Esta atitude de cer-tos Bancos, se generaliza-da, obrigará por"certo queas empresas administrado-ras de imóveis e toda aatividade empresarial fiqueobrigada a abrir contas cor-rentes em quase todos osBancos existentes na praçade sua atuação profissionalou comercial. Além domais, parece-nos até mes-mo ser ilegal sobredito pro-ccdimento, pois a sua per-manencia significará cm re-cusa à validade do institutojurídico do cheque.

Prorrogado o prazo

para cota única do IPTUO Secretário Municipal de Fj-

zenda. Antônio Carlos de Moraes,cm entrevista a imprensa, anun-ciou. no fim de semana, que o prazode pagamento da cota única doIPTU foi prorrogado até o dia 0> demarço. A decisão partiu do PrefeitoSaturnino Braga objetivando o au-mento da arrecadação do municípioe o auxilio na solução dos problc-mas criados com as enchentes ocor-ridas no Rio.

Segundo Antônio Carlos, a me-

dida representará um aumento decerca de 1 bilhão de cruzados noscofres da Prefeitura. A SecretariaMunicipal de Fazenda esclarece aoscontribuintes que já fizeram o paga-mento da primeira cota. poderãooptar pelo pagamento integral comdesconto de l(K< (dez por cento), oque significa dizer que ele pagaráapenas oito cotas das nove restan-tes. e a décima cota scr.i relativa abonificação.

O contribuinte que não paeuu o

IPTU, também lucra com esta pr<>r-rogação, já que agou ele p<sJcefetuar o pagamento do impostoisento dc qualquer correção. Porsua vez, o Secretário Municipal deF azenda, esclarece que, em decor-rencia das chuvas que atingiriam oRio o sistema de computarão tam-bem foi prejudicado, no entantoprovidências ja foram tomadas paraque a partir de I' de man;o oatendimento nas RAS esteja comipletamente normalizado

SEGURANÇA E TRANQÜILIDADE E O QUE LHE OFERECEMOS

LOCAÇÕES E CONDOMÍNIOS COMPRA E VENDA

Administradora de Imóveis Masset Ltda.

Masset

ABADI 03 R Debret 79 2o e 4o and.S 240-1323 e 240-2023/PBX

CRECI J MO

32ANOS

EE

ABADI— Suplemento Especial do JORNAL DO BRASIL — 5

Brasil:

Confronto de poderes

©bserva-sc nos primor-dios deste Novo Ano, que onosso país está convivendocom a fase mais difícil desseperíodo de transiçao entre oregime autoritário (vigoran-te por vinte anos) e o regi-me democrático; que estápor nascer com o adventoda Nova Constituição Bra-siieira.

Tormentas políticas eeconômicas açoitam a nossapátria. K o déficit públicocom todas as suas inevitá-veis CQjptseqüOncias sobrenossa economia, como ju-ros altos, inflação, sobre-carga fiscal, desemprego,diminuição do consumo e oespectro da recessão. Li ainfindável negociação da dí-viua externa brasileira comos nossos credores interna-cionais, situação que amea-ca a nossa economia, ante arecusa desses credores denos conceder novos cm-préstimos. que possibilita-riam a aplicação desses re-cursos no setor público eprivado, produzindo pro-gresso e bem-estar social, ta desmoralização de ho-mens públicos, que sãoafastados de altas funçõesno Executivo Federal sob aacusação de corrupção e deineficiência profissional. Iio descrédito da classe políti-ca. que resiste em concluir a

Augusto Alves MoreiraAdvogado e Diretor da ABADI

votação da Nova Constitui-çáò do Brasil, apesar dedecorridos mais de dozemeses da instalação da As-sembléia Constituinte. É oconfronto entre o Poder Le-gislativq e o Executivo Fe-deral, que tem como ori-gem o prazo de duração domandato presidencial doatual presidente da Rcpú-blica. José Sarney, e a for-ma de governo que irá vigo-rar a partir da promulgaçãoda nova Carta Constitu-cional.

A tudo isso assiste per-plexo o povo brasileiro, pu-nido que vem sendo pelosrepresentantes, que elegeu,c pelo presidente, que nãoescolheu, mas que chegou aadmirar e respeitar, quandoda edição do Plano Cruza-do. Os poderes consagradosna Lei Maior ainda vigentesão. segundo preceito cons-titucional, harmônicos e in-dependentes. A harmoniade há muito deixou de e.xis-tir pela radicalização de po-sições de parte a parte. Aindependência, nestas últi-mas semanas, parece enfra-quecer com as ameaças deingerência e acusações recí-procas.

Enquanto isto acontece,o povo brasileiro é vítimada inflação, de corrosão deseus salários, do desempre-

Hospital Mário Kroeff

consegue adquirir o

acelerador linear

de elétrons

O Hospital Mário Kroeff,instituição filantrópica paraatendimento às pessoas vitima-d.i> peio câncer (pessoas caren-tes), inclusive crianças, apósvários anos de luta. a fim deconseguir verbas para aquisi-cão do "Acelerador l inear del lctrons". aparelho altamentesofisticado e potencialmentesuperior á "velha bomba decobalto", conseguiu flnalmen-te ver o seu sonho transforma-do em realidade.

Através de doações, o lios-pitai conseguiu comprá-lo. e já

anuncia sua inaueuraçao parao próximo mês de março. Se-gundo declarações do Prof.Jorge de Marsillac. diretor dainstituição, o Acelerador Li-near de Elétrons, além de pro-porcionar um tratamento maisracional da doença, evita queoutros Órgãos possam ser atín-gidos pela ação do cobalto.

A diretoria da Abadi sente-se de certa forma orgulhosacom a noticia, uma vez quemuito fez a favor do HospitalMário Kroeff para aquisiçãodo referido aparelho.

'

4*

' #

tttevfiftCONSERVAÇÃO DE BOMBAS

DE CONDOMÍNIOPLANTÃO DIA E NOITE

PAEX 286-5040')

Í^Qsabzkbol*'• MATA NO PEITOE ROLA MACIO.

go. da falta: de segurança,de hospitais, de escolas e dehabitações, da ridícula e di-minuta parcela paga aosaposentados, da ineficiên-cia da máquina administra-tiva públ ca etc.

No campo da habitação,vez por outra, surgem pia-nos e projetos governamen-tais milagrosos, prometen-do acabar com o grave pro-blema da escassez de mora-dias cm nosso país. Com opassar de alguns mesesconstata-se com pesar e de-silusáo. que tais promessasnão passaram de anúnciosoficiais nos jornais, rádios etelevisão e que de práticonada ou quase nada produ-ziram.

É chegada a hora dosgovernantes e da Classe Po-Ótica brasileira amadurece-rem e se imbuírem de pa-triotismo em favor do povoe da páttia. que sob jura-mérito constitucional, pro-meteram servir, deixandode lado o patrocínio de inte-resses particulares ou degrupos, que quase semprenão são legítimos, buscandoconciliar posições políticas,evitando confrontações, vi-sando, assim, o bem-estarsocial da população brasi-leira e o engrandccimentoda nação.

wm AUGUSTO ALVES MOREIRAAdvogado cora mais de 25 anos de experiência no ramo imobiliário

SR. PROPRIETÁRIO: As retomadas de Imóveis não estão mais suspensas.As ações de revisão deglujjuéjs continuam a ser dlreho do locadorReajustes amigáveis e judiciais de aluguéis residenciais e comerciais.

COBRANÇA ESPECIALIZADA DE TÍTULOS:PROMISSÓRIAS, DUPLICATAS E CHEQUES

Sede PrópriaVIVENDA CENTER SERVIÇOS IMOBILIÁRIOS LTDA.

ADMINISTRAÇÃO DE CONDOMÍNIOS E LOCAÇÕES — VENDASRUA DA QUITANDA, 30 Gr. 402/406 — Te!.: 224-8887 «m m - creo »u

y

20ANOS

111

EtlGONLn DiRECAO Prof. Darcy d» AmofimCosia

ASSESSORIA JURÍDICA IMOBILIÁRIACONDOMÍNIOS — LOCAÇÕES

VENDAS

SÍNDICO OU PROPRIETÁRIO

ANTES DE SE DECIDIR, CONHEÇA PRIMEIRO NOSSOS SERVIÇOS

ADMINISTRAÇÃO: AV Aim. Ba"OSO. 72 — 6° — PABX 240-6296R Pereira Nunes. 390 — Lj C — Z46-2S&4 254-4263

CONPfiA E VENDA: A». Alm. Barroso. 72 — So&retoja — PABX 240-6296

256-0723 / 255-65490) AV. N. S. COPACABANA, 583 GR. 602

REFORMAS EM GERAL

•CONSTRUÇÕES • CONDOMÍNIO FECHADO•OBRAS POR: ADMINISTRAÇÃO E EMPREITADA•PROJETOS • PINTURAS • REVESTIMENTOS•IMPERMEABILIZAÇÕES sota -teXSa

SERVIÇOS COM QUALIDADE GARANTIDA

FINANCIAMENTO PRÓPRIO

CONSULTE-NOS SEM COMPROMISSODIREÇÃO DR. PEDRO AUGUSTO ALVES

JORNAL DO BRASIL

8

GRUPO

icipmi/.Tf-r CIPA S/A

33 ANOS 0E BONS SERVIÇOSLOCAÇÃO ¦ ADMINISTRAÇÃO • VENDAS

RUA MÉXICO, 41 PABX: 210-1355

/ecclpJ ASSESSORIA ¦ Éí

a SEGUROS CIPi67ã^lcncriAi 17ans nc ccm lane i toa 'ASSESSORIA ¦ ESPECIALIZADA DE SEGUROS LTDA.

ISÂLO© WIEiRA DE MELL.O

PROPRIETÁRIOCompleta orientação a proprietários. Con-surtas sobre acordos, revisão de aluguéiscomerciais, ações renovatórias, despejos,retomada, denúncia vazia.

Tel. 220-7730

SINDICOADMINISTRAÇÃO DE CONDOMÍNIOSTradição, segurança e efic.ência. Pessoalaltamente qualificado para prestar completaassessona aos síndicos e condôminos. Soli-cite uma proposta e comprove.

Tel. 220-3065

Compra e vendaAvaliação precisa. Mesmo de imo-veis em inventário. Assistência Jurí-dica. Venda pelo melhor preço.Consulte-nos.

Tel. 220-3065

IMOBILIÁRIA MAUAADMINISTRAÇÃO DE BENS LTDA.

Telefones: 220-7730Rua Senador Dantas, 75 - Grs. 1411/12.1314-15

PABX 220-3065

ABADI — Suplemento HiSpeciai ao üuivi>mj

Revisão de aluguei residencial: Diferença entre ajuste e atualizaçao

Romulo Cavalcante MotaDiretor Jurídico

A ação de revisão de aluguelresidencial é aquela de que tra-ta o art. 49 J 4" da Lei doInquilinato e que tem por obje-tivo ajustar o alugue! ao preçode mercado.

Preço de mercado é o preçodo aluauel corrente, o aluguelisual àquele pago pelo novoinquilino em uma nova loca-cão. aquele preço que se pedeno anúncio e que o novo inqui-lino paga.

Portanto, a ação revisionaltem por objetivo atualizar ovalor do aluguei àquele corren-te no mercado.

Tanto assim é que, a leideclara expressamente no arti-jo 49 § 4' que o locador. apósiinco anos de vigência do con-:rato. poderá pedir a revisãojudicial do aluguel, a fim deajustá-lo ao preço de mercado,aplicando-se o disposto nos pa-ráçrafos 2° e 3° do artigo 53 damesma Lei do Inquilinato.

Assim, quando o locadorpropõe a ação de revisão doaluguel e o juiz determina arealização de perícia de enge-nharia, o que o perito faz éarbitrar o alusucl no dia dacitação do inquilino, pelo preçode mercado, o preço corrente.

É o que diz a lei.Mas. se durante o curso da

locação, houver um ajuste doaluguel entre as partes, uni pe-queno aumento que não signifi-que a atualização do aluguel aopreço de mercado? Neste caso,o entendimento da doutrina eda Jurisprudência dos Tribu-nais ê no sentido de que taisajustes não impedem que olocador promova a ação revi-sional a fim de atualizar o alu-íuei ao preço de mercado.

Em causa por mim defendi-Ja no Juízo da trigésima novaVara Cível a hipótese era de

um aluauel inicial de CrS28.000,00 em 1.6.1981 e quecorrespondia a 2S.3S7 ORTNs.e o ajuste feito pela locatáriaem julho de 1986 foi para CZS1.994,05 equivalente a apenas18.741 OTNs. Portanto, o ajus-te foi tão pequeno que nemsequer acompanhou a equiva-lência com o número de OTNs.inicial do contrato.

A setença prolatada peloJuiz. Dr Otávio Rodrigues foi aseeuinte:- "VISTOS, etc...Trata os autos de ação ordiná-ria. visando a atualização doaluguel do imóvel da rua, obje-tivando o valor de CZS12.000.00... As fls. 16/18 con-testação alegando que o art. Ioda Lei 6.6^8 que deu novaredação ao art. 49 da Lei6.649/79 permite a revisão decinco em cinco anos contadosdo acordo ou do início do con-trato; que entre as partes já foifeito um acordo conforme valo-res majorados a partir de julhode 1986 e ante os termos da Leia presente ação não cabe e éobjeto da ganância da senhoriaque constesta a presensão deCZS 12.000.00 admitindoquando muito CZS 4.000.00...E o relatório, passo a decidir.A jurisprudência já consagrouque meros ajustes anteriores àpropositura da ação revisionalnão impedem a proposituradesse feito já que a finalidadeda lei é colocar a locação apreço de mercado e, se o valorjá estiver atualizado, evidente-mente a ação será julgada im-procedente. Nesse sentido, adecisão "... Não é obstativa daação de revisão de aluguel dacláusula de reajuste locativopelos índices salariais se estesnão correspondem ao preço demercado que aquele procedi-mento judicial objetiva alcan-çar." (3a Câmara do Tribunalde Alçada do Rio de Janeiro,Apelação n° 64.889 RelatorJuiz Astrogildo de Freitas).Quanto ao mérito é de se ado-tar o laudo oficial que não sofreimpugnação pelas partes e nemforam apresentados laudos dosassistentes técnicos, sendo dese consagrar essa peça que en-controu o valor de CZS

10.300,00 em janeiro de 19S7.Isto posto JULGO PROCE-DESTE A AÇÃO e fixo onovo aluguel a partir da cita--ção. janeiro de 1987 em CZS10.300.00. Com base no § úni-co do art. 21 do CPC conceno aRé nas custas processuais ehonorários que arbitro em 15%sobre o valor dado à causa maiscorreção na forma da lei6.S99/S1. Publicada em audiên-cia. onde ficaram as partes inti-madas, registre-se. Nada maislavrou-se o presente que vaiassinado."

O que se observa da senten-ça. na presente questão, é adiferença que deve existir, e osTribunais já o fazem, entreajuste e atualização. No Rio dejaneiro, várias são as decisõesneste sentido, além daquela aque se referiu o Juiz ao prolatarsua sentença.

A 5a Câmara Cível na Ape-lação Cível n" 99.489 sendoRelator o Juiz Antonio Linden-berg Montenegro, decidiu:-"Locação residencial. Revisão.Aumento intercorrente. Irrele-vância. Aumentos concedidosno qüinqüênio não impedem apretensão de revisão, sabidoque o objetivo desta é reajustaro aluguel ao preço de mer-cado."

A 3a Câmara Cível na Ape-lação Cível 21.356. sendo Rela-tor o Juiz Murillo Fábreeas,decidiu:-" Locação Residen-ciai. Ação revisional de alu-guel. Não a impede reajustesacordados impondo valores emdesacordo com o do mercado,desde que a referida ação pre-tende seja o aluguel ajustadoao valor real do mercado imo-biliário."

Ainda do Rio de Janeiro, obem lançado Acórdão em quefoi relator o Juiz e atual De-sembargador Narciso Pinto,quando'na 3a Câmara Cível doTA RJ, Apelação Cível n°61.045, decidiu: — "Ação derevisão fundada no § 5o doártico 49 da Lei 6.649, de 1979.Não obsta a revisão acordo queapenas reajustou o aluguel combase nos índices das obrigaçõesreajustáveis do Tesouro Na-cional"

"ACORDAM os Juizes daTerceira Câmara do 11 ribunal

de Alçada do Estado do Rio deJaneiro, por unanimidade, emdar provimento.ao recurso parajulgar procedente a ação e fixaro aluguel em CrS 9.(XX).00 apartir da data da citação, con-denado o réu nas custas doprocesso e nos honorários doadvogado do autor, de 20Cr dovalor'da causa.

Trata-se de ação de revisãofundada no parágrafo 5° do art.49 da Lei 6.649. de 15 de outu-bro de 1979. A sentença deupela improcedéncia do pedido,sob a consideração de que aspartes haviam feito um acordosegundo o qual o alucuel pas-sou de CrS 700,00 para CrS3.593.56. Inconformado, apelao locador, insistindo na preten-são. ISTO POSTO: O acordo aque se refere a sentença é o quese vê do documento de fls. 8. Oque ali se pactuou não foi revi-são do aluguel e sim um sim-pies reajusfamento do valor lo-cativo, por aplicação dos índi-ces das ORTNs. Como é curial,dito reajustamento não podeimpedir pedido de revisão, por-que "reajustamento" e "revi-são" são coisas diversas. No"reajustamento". como o pró-prio nome indica, não há alte-ração do aluguel e sim meracorreção de sua expressão mo-netána. Na "revisão", sim, háa fixação de um novo preçolocativo. Essa distinção estáclaramente evidenciada no art.49 da Lei 6.649 79, como se vêdo disposto nos §§ 2o e 4°.Firmados esses pontos, e levan-do-se em consideração que opacto de fls. 9 limitou-se asimples correção monetária doaluguel ("reajustamento"),tcrrT-se que nada obsta a revi-são pretendida a fls. 2. Em seubem elaborado laudo, o dr.perito encontrou, sob o méto-do da rentabilidade, à taxa de0,9% ao ano, o aluguel de CzS9.440.00. Esse valor poderiaser adotado, na espécie, porcorresponder ao preço de mer-cado, como se inferi da compa-ração feita pelo mesmo expert.(fls. 40 e 41). Todavia, como opróprio locador sugeriu a fixa-ção em CrS 9.000.00, adota-seessa importância. Rio de Janei-ro, 30 de dezembro de 1980."

No Rio Grande do Sul. a 4aCâmara Cível, na Apelação Cí-

I^ORLY

Dra Iracy Guimarães Santos Sobrinho

LOCACÕES DE IMÓVEISAssistência Jurídica especializada em

Direito Imobiliário

ADMINISTRAÇÃO DE BENS q 220-4917 262-4005

Av, Mal. Câmara, 160 Grupo 1718 - Sede própria 262-4471

vel n" 27.617. em que foi rela-tor o Juiz Mario Augusto Fer-rari, dediciu: — "Locação. Rc- .visão qüinqüenal do aluguel.Ação revisional proposta se-gundo a nova lei do inquilina-to. Cabível, mesmo que tenhahavido reajustamentos. porém,aquém da realidade econômicado mercado, tornando-o desa-tualizado. Reajuste e atualiza-ção de aluguéis não se equipa-ram e são distintos.

Em São Paulo, a Nova Cã-mara do Segundo I ribunal deAlçada Cível, na Apelação Cí-vel n" 135.472. decidiu: — "...O acordo, por conseguinte, pa-ra ter força de arredar a inci-dência das disposições da Leido Inquilinato que permitem arevisional, deve traduzir umaavença que, alterando o preçoda locação, reflita aluguel pró-ximo da realidade do mercado.Ora, no caso, as pequenas alte-rações produzidas no aluguel,no curso dos longos anos devigência da locação, não permi-tem a caracterização de acordoapto a afastar o socorro à açãorevisional".

Finalmente, ainda de SaoPaulo, a Nova Câmara Cível naApelação Cível n° 136.926,sendo relator o Juiz Joaquimde Oliveira, de 7.10.1981, deci-diu: — "... O erro do recorren-te consiste em confundir altera-ção ou reajuste do aluguel comrevisão judicial do preço dalocação. O reajuste nada maisé do que simples alteração me-diante aplicação de determina-dos índices ou segundo certoscritérios estabelecidos no con-trato ou ajustados entre as par-tes. A revisão a que alude oartigo 49 da Lei do Inquilinato,porém, tem fim diverso, poisvisa colocar os aluguéis devidosao par do preço de mercado.mediante a sua atualização emtermos da realidade e despre-gada de qualquer vinculaçãoaos valores pretéritos, a fim deque a retribuição do ocupanteao prédio alugado se torne con-dizente, num equilíbrio tantoquanto possível perfeito, com avantagem decorrente da suaatualização (cf. Lauria Tucci eVillaça Azevedo — Tratado daLocação Predial Urbana — 2ovolume página 166). Essa com-

patibilização ao preço do tner-cado é sempre viável, pois mes-mo que "ocorram reajustamen-tos ou correção anuais, deacordo com a variação daORTN, ou de acordo com ou-tro critério, previsto no contra-to, pode haver defasagem. pornão acompanharem aqueles aevolução real dos preços.' (Cf.Silva Pacheco — Comentáriosà Nova Lei do Inquilinato —página 215). Em resumo, a re-visTonal da atual lei do Inquili-nato, ao contrário do que sus-tenta o Apelante, tem suas rní-zes no art. 31 da Lei de Luvas eseu uso é justificado sempreque ocorra uma sensível dife-rença entre o \alor pago e oreal locativo do imóvel. Se essadiferença for insuficiente a de-manda não deve ser acolhida,como significativamente assi-nala Silvio Rodrigues (ef. daLocação Predial, página 167).

Muito bem salientada a se-melhança entre a revisional re-sidcncial e aquela outra do art.31 da Lei de Luvas. Mas, é naprópria Lei do Inquilinato, noart. 15 § 3" que se vai encontraia maior semelhança entre asduas revisionais, quando dis-põe: — "Sem prejuízo do dis-posto no art. 31 do Decreto n"24.150, de 20 de abril de 1934,é admitida a correção mopetá-ria dos aluguéis, na forma epelos índices que o contratofixar, limitada pelo disposto no§2° deste artigo." Isto é, arevisional é admitida, indepcn-dentemente da correção mone-

,tária das OTNs. que é o índicemáximo permitido no § 2'' domesmo artigo. A razão é sim-pies, é que tanto na revisionalcomercial quanto na residen-ciai o que a lei visa é atualizar oaluguel ao preço de mercado.

Assim, o locador que depoisde cinco anos de locação, tenhafeito um ajuste no alucuel,mas, não o tenha atualizado aopreço de mercado, pode valer-se da ação revisional a fim deatingir tal objetivo, com funda-mento no art. 49 § 4' da Lei6.649/79. E o que diz a lei,ensinam os doutrinadores e co-mo têm decidido os 1 ribunais.

89

GRUPO G M A

ADMINISTRAÇÃO — TURISMO — SEGUROS- * - LOCAÇAO

ABAD1125

CONDOMÍNIO —

AV RIO BRANCO, 156 — Ed. Av. CentralSalas 1508 9/10 11 e 1527 e 1531

Sede Própria CRECIJ676.

ROMULO CAVALCANTE MOTA H

ADVOGADOConsultas sobre locações

Acordos e reajustes de aluguelRevisão de aluguel, residencial, comercial

estabelecimento de saúde, ensino, etc.Ações renovatórias, despejos, denúncia

vazia.Quem compra pode despejar, sem morar.

Av. Alte Barroso, 91 grupo 212/220

Te!: 240-1744

Sua segurança em imóveis

Avalia compra e vende, inclusive imóveis

precisando de inventário. Serviço dedespachante e assistência jurídica. Confieem quem conhece, avalia pelo preço real

e vende pelo melhor preço. Equipe devendas com Rômulo Cavalcante Mota.

Av. Alte Barroso, 91 Grupo 212/220Tel. 240-1744

¦

MARVA Administradorade Imóveis Ltda.

Cliente não é número 6 amigo,náo está preso a contrato. -Trata diretamente com os diretores -LSó faz locação, por isso é melhor -Direçào de Romulo C.Mot3 0 Cocília A Mots <

Av. Alte Barroso, 91 grupo 212/220

Tel. 240-1744

ABADI — Suplemento Especial do JORNAL DO BRASIL — 7

ABADI e sua radiosa trajetória

1'cdro MansurDiretor da ABADI

A ABADl-Assqdação Bra-sileira das Administradoras deImóveis veio c venceu e hojemuitas pessoas têm perguntadosobre o "porquê da vitoriosatrajetória da ABADI no mer-cadò de administração de imó-veis e condomínios e que já seespalhou pelo Brasil com suasassociações regionais.

A ABADI. criada por umgrupo de empresários para dis-ciplinar e congregar empresasque se dedicam à administra-ção imobiliária, é hoje umarealidade e um grande sucesso,e paradoxalmente recebeu aconfiança dos proprietários deimóveis, dos inquilinos c tam-bém das autoridades públicas,que reconhecem sua imensautilidade, competência e im-parcialidade no trato das rela-ções quase sempre difíceis eantagônicas entre as partes en-volvidas.

Para atender com presteza,dirimir dúvidas, sua diretoriacriou um conselho arbitrai queprocura, de maneira rápida eisenta, solucionar as pendên-

cias ou atrito entre suas asso-ciadas, proprietários e inquili-nos. Um pequeno tribunal pri-vado, que vem solucionando asdivergências a ele apresenta-das. e se algum desprevenidopensa que o Conselho Arbitraida ABADI decide sempre afavor de suas associadas estámuito enganado. O Conselhojá decidiu por várias vezes con-tra administradoras, proprietá-rios e condomínios, e sua im-parcialidade é tão notória, queé reconhecida pelas partes quea ele se submete.

A credibilidade de qualquerentidade está baseada única-mente em sua imparcialidade esinceridade de princípios e aABADI fez desta simples regrasua filosofia. A ABADI é hoje,como foi no passado, sinônimode propósitos elevados e repre-sentatividade, e se não possuiem seus quadros a totalidadedas administradoras de imóveise de condomínios existentes,possui sem a menor dúvida asmaiores, médias e pequenasempresas que melhor represen-

tam este segmento do mercadoimobiliário.

Por oferecer credibilidade aseus membros a ABADI é cadavez mais procurada pelas cm-presas do setor que reconhe-cem na sigla ABADI uma po-derosa ferramenta de trabalhoe apoio logístico que inclui ofornecimento a seus associadosde vasto material de cunho le-gal, administt ativo e a expe-riência de sua:- associadas maisantigas.

O "Boletim da Abadi", ór-gão oficial da Associação, queem forma de rabloide é encar-tado no Jorna do Brasil e temsua publicação na primeira sex-ta-feira de cada mês, é umsucesso e ratifica de forma defi-nitiva o cuidado e acerto quesuas diretorias vêm imprimindoà filosofia da ABADI — solu-ção existirá sempre quandopessoas sérias e desinteressadasse reúnem para resolver pro-blemas.

E. quando o leitor necessitarde uma administradora, prefirasempre uma empresa que sejafiliada a ABADI.

Tragédia no Rio

Rômulo Cavalcante MotaDiretor Jurídico

Fevereiro tem sido um mêsfatídico na vida do povo cario-ca. O calor escaldante ora pro-voca incêndio, ora dilúvio, co-mo o que se abateu sobre acidade, levando consigo des-traição e morte. E quem maissofre são os mais pobres, osque sobrevivem penduradosnos morros.

Os morros têm inspiradomuitos poetas, em canções po-pulares como "... barracão dezinco, pendurado no morro, epedindo socorro à cidade, aseus pes..." ou ainda "...a por-t;i do barracão eram sem trincoe a lua furando o nosso zinco,salpicava de estrelas nossochão..." e deste último Carna-vai, a Mangueira dizia "... Per-gunte ao Criador, quem pintouesta aquarela, livre do açoiteda senzala, preso à miséria dafavela..."

O carnaval passou fugaz, atragédia veio logo a seguir. Osvitoriosos não tiveram tempode comemorar a Vitória — por-que aos cantos de alegria logose juntaram o choro dos desa-brigados, os gritos dos aflitos, oclamor dos mortos, o desespe-ro dos vivos

Esta não foi a primeira tra-gédia. Em 1966 o Rio viveudrama semelhante. Nem porisso deram um basta à ocupa-ção desordenada do solo, osdesmatamentos continuaramnas encostas, as construçõescontinuaram morro acima, asfavelas proliferaram, pondo emrisco a vida desses alpinistas doperigo c a daqueles que moramabaixo, como aconteceu na en-xurrada de agora.

Pior é que essa ocupaçõesirregulares do solo têm aconte-cido com a conivência de unsgovernantes, com a omissão deoutros e até com a promoçãoda favela e da miséria por ou-tros aproveitadores.

As Associações de Morado-res das Favelas e as autoridadesprecisam ter a coragem de im-pedir que novas ocupações po-nham cm risco a vida dos quejá habitam os morros. Mas.também, precisam ter a cora-gem de remover aqueles queteimam em subir pelas monta-nhas. enfrentando a própriamorte.

A par disso, é preciso equi-par o Corpo de Bombeiros pa-

ra estas e outras emergencias.Quando acontece uma tragé-dia, como a que aconteceu ago-ra. os bombeiros são aclama-dos como heróis, com razão,dignos de nosso; aplausos, ad-miraçáo e reconhecimento dapopulação na medida em quesó dispõem de sua própria eimensa coragem Foi o que seviu no desabamento e no socor-ro às vítimas da Abolição. Láfaltou de tudo, até lanternas epilhas, para nãj se falar dematerial próprio para escava-ções, remoção tíe escombros,etc.

A taxa de incêndio que oEstado cobra e que deveriadestinar-se à compra de equi-pamentos do Cc rpo de Bom-beiros bem que podia ter umasolução definitiva. Basta que oEstado e a Prefei ura façam umconvênio, que a taxa seja co-brada juntamente com a guiado IPTU, todos os anos seja averba arrecadada transferidaimediatamente para o CORPODE BOMBEIROS, que adqui-rirá obrigatóriamente o mate-rial destinado a arender às víti-mas de incêndios e de outrascalamidades, como a que acon-teceu no Rio de Janeiro.

A TRANSA DA CASA.UM JEITO DE VIVER.

JORNAL DO BRASIL

Casa jg, Decoração

fgjV TODOS OS DOMINGOS

BAITHENGENHARIA LTDA.

CONSTRUCÕES E REFORMAS

MÃO DE OBRA ESPECIALIZADA

FINANCIAMENTO PRÓPRIO

Rua General Roca, 826 — Cob 01. Tel.: 284-8097

DIMOVEL

ADMINISTRADORA LTDA

LOCAÇÕES — CONDOMÍNIOS

COMPRA E VENDA

RUA ALCINDO GUANABARA, 24CRS. 1101/6

TEL: PBX 240-7899

CRECI J. 309 ABADI 24

——

fDEIXA

CHOVER!

Nao sofra com infiltragoes

O * Bisque SOS TELHAD0S263-8977

Para refonmas e conslrugoes,consulte a rb engenharia

Av. Passos, 101 s/1624r Tel.: 263-8977 • Centre |

SiNDicd CQMPETENTE TRABALHA BEM ACQMPANHADO _

LOCAgOES t k i i A EMPRESA metropoutana de imoveis ltda.

condominios- *J,//// TEL: PBX 224-6455 El

BVENDAS if

A& g g MATRIZ: R. DA QUITANDA. 30 GR-410 418 &M m if g A ILHA: EST. DO GALEAO, 2355/2° AND SI

31ANOS * "uJfaBWar

393-6695 - 393-3435 g

El

Ri

BEi

(vSSSlDj^f^sP^

FAQA COM QUEM ENTENDE 1

Bjf demarca^ao Tel:' 396*7666 j

B jy^y/lvJ j Projetos, Demarcogoes, Pinturas de Vagas de Garagem 1

glM 1 CONDOMINIOS E EMFRSSAS 1 B3T|

1 SH^HR Ccnsults-nos $em cornpromisso. j ..

Servi^os o/Ocircsrstici

I Bybl DEMARCATES T5a^|^I^^S^lTPA J

ABADI — Suplemento Especial do JORNAL DO BRASIL

CONSERVACAO DE ELEVADORES: Consults imobUiario

TTTnTnr»r>Tir\PMr'T A

ABADI — Suplemento Especial do JORNAL DO BRASIL

CONSERVAÇÃO DE ELEVADORES:

Acate os 7 Conselhos de Segurança

ÂTINÇÃO

A ÍNSETIZAN alerta aos atuais e

futuros clientes que o seu único

telefone é o 269-6S69 nada tendo

a ver com os números 7 e 3.

DISQUE CERTO ÍNSETIZAN

269-6969

Andréa Penna

Não se esqueça que os eleva-dores para oferecerem segu-rança aos seus usuários necessi-tam cie uma perfeita conserva-ção. Por sua vez. a tranqüilida-de de uma administração deum condomínio e a segurançade seus usuários dependemmuito da escolha acertada deempresa responsável por suaassistência técnica, porque umaboa opção, além da certeza deque se evitará reformas futuraspor má conservação dos equi-pamentos, será fator de norma-lidade em seu funcionamento.

A manutenção preventivado sistema eletromecãnico,quando é feita de forma grada-tiva e criteriosa, jamais acumu-Iara despesas volumosas e pro-porcionará, sem dúvida algu-ma. elevadores seguros e eco-nômicos. desde que a rranuten-ção seja feita por uma boaempresa.

Todavia, de nada adiantará,em termos de economia, a con-tratação ou a existência de umaempresa idônea, competente,cuidando da manutenção deseus elevadores, se os usuáriosdele fizerem mau uso, prejudi-cando os equipamentos, tantona parte operacional quanto naeconômica, substancialmenteprovocando despesas que agra-varão o próprio usuário.

Devemos acentuar que o al-to das peças e componentes,em virtude da utilização restri-ta e especial oneram considera-velmenté as despesas do con-domínio. Em números anterio-

res. temos nos referido a essesproblemas, aconselhando osSíndicos a contratarem prefe-rencialmente os serviços da fír-ma que fabricou o elevador.

Com isso, evita-se o uso depeças não genuínas, e os tãoconhecidos "gatilhos", que,além de não trazerem a menorsegurança, acabam levando ocondomínio a despesas muitomaiores.

No entanto, nesses artigosanteriores a que nos referimos,não haviam abordado a partedo usuário, isto é, os maus-tratos ou o mau uso por elesprovocados aos equipamentosdos elevadores. Por esse moti-vo, vamos mostrar linhas abai-xo alguns conselhos úteis parao perfeito funcionamento doselevadores e as conseqüênciasque sua não observância poderefletir.Os Sete Conselhos Úteis

Com base em nossa expe-riência de mais de 56 anos deatividades no setor da adminis-tração de bens imóveis e con-domínios e convívio com técni-cos especializados no assunto,podemos apresentar-lhes seteconselhos da maior importãn-cia no bom funcionamento doseu elevador.1. Nunca use o botão de emer-gência desnecessariamente,pois estará provocando desa-justes prematuros;2. Nunca segure a porta dacabine durante a operação defechamento. Se necessário, use

o botão de emergência. E aforma correta;3. Nunca puxe. balance ou for-ce a porta do pavimento com acabine ausente do andar. Esteato pode provocar sua abertu-ra; com risco grave de aci-dente;4. Nunca abra demasiadamenteou com impacto a porta dopavimento. Este procedimentopode deformar as dobradiças.quebrar o braço ou os suportesdós fechadores automáticos ou.ainda, empenar a própriaporta;5. Nunca "chame" dois eleva-dores simultaneamente, quan-do instalados próximos um dosoutro, pois só um deles poderáservi-lo. enquanto o segundoestará consumindo componen-tes da energia elétrica desne-cessariamente;6. Nunca aperte fortemente ouvárias vezes o mesmo botão dechamada, tanto o do pavimen-to, como o da cabine. No pri-meiro toque, o "chamado" ficaregistrado até o atendimentooportuno, determinado por sis-temas automáticos;7. Nunca mantenha a porta dopavimento aberta por muitotempo, se desnecessário. Esteprocedimento provoca irrita-ções nos demais usuários, dan-do margens a eventuais depre-dações.E, acrescentamos uma outraobservação final, fiscalizeaqueles que tentam depredaros elevadores, comunicando aoISíndico eventuais irregularida-des. a fim de garantir a sua

[segurança.

As filas do cadastramento

AQUARELADO BRASIL.AMÉRICAS.

. VELHO MUNDO.A ORIENTE-SE

3II JORNAL DO BRASIL' Turismo

VAGAS Dl GARAGiM

Enquanto o Código Eleitoral es-tabelecC que os maiores de 70 anospodem u)tar ou não. conforme suavontadüj e a Fundação do IBGE fazpesquisas em domicílios, o INPS.ao lançar o cadastramento dos Pen-sionistas e Aposentados, criou umanova fila na cidade, não fazendodistinção entre idosos e doentes. Asfilas são intermináveis nos postosdo INPS; onde as pessoas ficamsujeitas a chuva, sol e permanecemlonsas horas expostas ao relento. depé, sem esperança, em alguns ca-sos. até de receber a senha.

O horário de atendimento para ocadastramento começa às 14:30 ho-ras. quando o certo seria na abertu-ra do expediente. Quem passar ás 8horas por qualquer posto do INPSjá verá a fila dos idosos. O tato de

Consultor Imobiliário

JURISPRUDÊNCIA

FAÇA COM QUEM ENTENDE

vir a ser prorrogado o prazo parapreenchimento do formulário nãoresolve o problema.

O Imposto de Renda, com toda ia severidade, já instalou postos em jorganizações respeitáveis, inclusi- jvet a A.B.I. Por que o INPS não isegue o exemplo?

O impossível acontece. Quando \alguém precisa, apenas, de uma jinformação no horário que começa jàs 14:30, não é atendido, sendo o jpensionista obrigado a entrar numa ifila. começo de uma verdadeira via- jcrucis.

Devia haver um balcão de infor-mações para evitar este transtorno. •

A guarda de segurança do INPS.:sem nenhum preparo para a função. (dificulta o andamento da fila. Dia-:

riamente os jornais publicam pro-testos. Populares revoltados já ape-drejaram o Posto de Copacabana.

Se a própria Lei Eleitoral facultao direito do cidadão depois dos 70anos de votar ou não. o INPS exigea presença dos idosos e enfermosnuma fila indiana. É certo que paraos casos extremos, o INPS forneceuma procuração, sem dúv ida, maisuma burocracia no tormentoso dia-a-dia do aposentado e pensionista.

É preciso humanizar a fila docadastramento. os idosos e os enfer-mos devem ser atendidos a domi-cílio.

Uma pessoa para ser atendidaperde, no mínimo, três horas.

Dahas C. Zarur (Transcritodo Jornal do Commércio)

Condomínio — Cobrança deCotas — Cônjuge Divorciado— Multa

Na ação de cobrança decotas condominiais. é parte le-gítima passiva o cônjuge, em-bora divorciado, enquanto obem continuar como proprie-dade do casal. A multa nãopode exceder o percentual de10 por cento, previsto na con-venção (Io TA-RJ — Ac.unân. da 2a Cám. cív. de23.11.84 — Ap. 6.851 — Rei.Juiz Mello Serra.Condomínio — Aro de Pre-postos

O condomínio só respon-de pelos atos de seus prepostosquando estes agem nessa quali-dade ou em razão dela (Io Ta-RJ — Ac. unân. da 4a Cám.cív. reg. em 11.12.84 — Ap.14.917 — Rei. Juiz MardenGomes.Condomínio — Obras IlegaisRealizadas por Locatário —Anulação de Assembléia

É de se anular a Assem-bléia que autorizou ilegalmenteo locatário a construir em áreacomum do prédio. Dada a na-tureza da matéria, que enolve autilização definitiva de área co-mum. somente a unanimidadedos condôminos pode autorizara construção da laje na área doprédio (Io TA-RJ — Ac. unân.da 6a Càm. de 15.10.84 — ap.cív. 5.529 — Rei. Juiz CarpenaAmorim).Condonínio — Convenção NãoRegistrada — Despesas

Pode o condomínio co-brar de qualquer condôminosua cota-parte nas despesas, in-dependentemente do registroda Convenção, uma vez que alei não exige esse requisito paraconsiderá-la obrigatória (IaTA-RJ — Ac. do 2o Gr. deCám. ree. em 30.11.84 — AR1.046 — Rei. Juiz RobertoFreitas).Condomínio — Indenização deDanos em Apartamento

É do condomínio a res-ponsabilidade pelo pagamentode indenização por estragoscausados no apartamento deum dos condomínios, proveni-centes de defeito em tubula-ção. Deve ainda o condomínioser compelido a fazer obras dereparação que impeçam novosvazamentos (Io TA-RJ — Ac.unân. da 8a Càm. Cív. de25.10.S3 — Ap. 944.444 —Rei. Juiz Martinho Campos.Locação Residencial — Retomada por Necessidade — Vacáncia de Casa Vizinha — Improcedência da Ação

Na retomada com baseno inciso V do Artigo 52 da Lei6.649/79. não basta a conve-niéncia. sendo necessária aprova da necessidade. Se, aolado da casa locada ao réu, sevagar outra, das mesmas carac-terísticas, e a autora não aocupa, preferindo alugá-la, es-sa circunstância reforça a pre-sunção de desnecessidade dopedido inicial. (Io TA-RJ —Ac. por maioria da 4a Câm. de7.08-S6 —Ap. 46.641 —Rela-tor Juiz Humberto Manes).Locação Residencial — Reto-mante Residente em Outro Es-tado — Presunção de Necessi-dade

Quem pretende efetiva-mente mudar-se de outro esta-do para esta capital e ajuiza aretomada do imóvel aqui alu-gado. não precisa comprovar aocupação, naquela UnidadeFederativa, de imóvel alheio,ao qual. neste caso. equipara-se o próprio, para efeito do inciX do art. 52 da vigente Lei doInquilinato. Também a provada necessidade da mudança édispensável, porquanto nãopretende a retomante conser-var a moradia anterior e a fa-culdade de mudar a residênciaconstitui manifestação do direi-to de propriedade. Basta, emtal situação, a sinceridade dopedido, cuja presunção trans-

parece idônea do tato de ser alocadora uma senhora de 7(1anos, já aposentada, que pre-tende alojar-se onde estão seusfilhos e parentes.(1" TA-RJ — Ac. unân. da 1JCàm. de 16-02-S7 — Ap.54.4S8 — Relator Juiz LaersonMauro).Locação Residencial — V endade Imóvel — Retomada \ a/iado Art. 14 — Notificação DoisA leses Após a Aquisição.

— Tratando-se de retomadapor denúncia vazia do imóvelresidencial, com fundamentono princípio de que a vendarompe a locação, a notificaçãofeita depois de transcorridosdois meses da aquisição naoprejudica o direito da repriseimotivada, pois não receberaos alugueres.

O êxito da ação de consigna-ção em pagamento não preju-dica a retomada ante a proposi-tura do despejo logo após otérmino do prazo dado paradesocupação e, também, pornão ter a setença ali prolatadao talento de substituir-se aoadquirente para o prossegui-mento da locação.

O recebimento dos alu-gueres após a ação de despejode retomada, por força da sen-tença na ação consignatária,não pode constituir uma sançãocontra o retomante-adquirentepara obter o desalijo. (Io TA-RJ — Ac. unân. da 2a Câm. de20.0S.86 — Ap. 41.998 — Re-lator Juiz Mello Serra).Locação Comercial Renovató-ria — Substituição da Fiançapor Outro tipo de Garantia —Recusa do Locador — Carên-cia de Ação

— Impossível decretar a re-novação de locação mercantilsem fiança quando o contratorenovando se apóia em fiança,e a locatária pretende substituí-Ia por outro tipo de garantianão aceito pelos tocadores. (1"TA-RJ — Ac. unânime da 4aCâm.. de 10.10.86 — Ap.46.152 — Relator Juiz MiguelPachá).

f

ABADI — Suplemento Especial do JORNAL DO BRASIL — 9

Retomada para

uso de descendentes ou ascendentes

—CONDOMÍNIO:Paulo César Leal

Membro Efetivo do Instituto dos Advogados

[Tornou-se freqüente,nas aço» de retomadapara descendente ou as-cendente, que o réu ar-gua preliminarmente acarência de ação, por fal-ta de requisito básico,c|iial seja a declaraçãoexpressa, pelo própriobeneficiário da retoma

dl nesses casos, não pre-vs qualquer concordán-c|a da parte do beneficiá-ijio. Fala, apenas, que o(lléspejo será concedidole o proprietário etc./"pedir o prédio para re-jsidência de ascendenteou descendente".

Trata-se pois de ato doda. de que vai residir 110 (próprio retomante. tamimóvel. I bem a este se dirigindo

Muito comum, igual- I exclusivamente, aliás, amente, é que o réu exija - sanção tipicamente inde-ainda que o beneficiário! nizatória regulada noassuma formalmente aj art- da 'C1 especifica.

n-:s-da

responsabilidade subsi-jdiária pelas sanções dojart. 39 da Lei do Inquilijnato. o qual penaliza peícuniariamente o retoj-mante que não dá ai>imóvel o destino prij-visto. I

Assim é que. em açijopor nós recentementepatrocinada, o réu, eiji-bora concordando corrj opedido, na forma do art.53, § 4". condicionou sjuaconcordância à apresitação de declaraçãocrita do beneficiárioretomada, comproijie-tendo-se a ir residirj noimóvel e responsaíoili-zando-se subsidiajia-mente pelas penalidadesdecorrentes da evenjtualutilização do imóvel paraoutro fim.

E. embora tivesseressaltado, perantilustre Juiz do feitdescabimento legalcondição, o fato édigno magistrado,maior justificaçãoendossou a exigêncréu, a qual açábamcsatisfazer sem midiscussões, a fim datrasar o desfechprocesso, tanto mase tratava de retcpara residência d<cendente com casamarcado.

Entretanto, p irece-nos que. do estrito pontode vista legal, nio hálugar, no proces: o dasações de retomada, paradeclaração de tal ipo.

Realmente, o 1 isposi-

moso

), oessaue osem

egal,a dos porioresnãodo

s quemada

des-nento

I1.1

tivo que enseja a r

t

&

ò

Mutatis mutandis éuma aplicação particulardo princípio do art. 939do Código Civil, segun-do o qual aquele quetiver prometido fato deterceiro responderá porperdas e danos, quandoeste o não executar.

Por outro lado. tam-bém não tem sentidoprocessual assumir o be-neficiário, em processoonde não c parte, e me-diante simples declara-ção perdida nos autos,responsabilidade subsi-diária, junto com o au-tor. para o caso de even-tual desvirtuamento dopedido concedido.

Com efeito, e pelasimples razão de não serparte, o beneficiário daretomada jamais poderiaresponder, nos própriosautos do despejo (cfr.parágrafo único do art.39), subsidiariamente ounão, pelas sanções domesmo art. 39. quer ex-pressas quer implícitasna sentença, do despejo.

É muito justo que sepenalize o retomante in-sincero. Parece-nos, in-clusive, que as sançõespecuniárias atualmenteprevistas em lei deve-riam ser agravadas e re-forçadas. Mas, dentro dosistema legal vigente, ca-rece de amparo legal aexigência de quaisquerdeclarações dos ascen-dentes ou descendentesbeneficiários da retoma-da, as quais, como vi-mos, aliás, restam inó-

Morna- cuas.

Ainda a Polêmica

Sobre a Convengão —

(III)Sirnei Goulart Cabral

Advogada

Prosseguindo nesta série de conside-rações sobre a Convenção Condominial,abordaremos agora alguns aspectos es-senciais, que constituem o âmago dainstituição condominial e a sua projeçãono tempo, no espaço e nas relações interc extra pessoais de seus comunheiros,assim como no contexto real de organiza-ção social de uma comunidade.

A Convenção de Condomínio, regu-ladora de direitos e deverès dos condômi-nos, bem como de todos os ocupantes deum edifício, inclui-se institucionalmenteno Direito Privado, ou seja. somenteaplicam-se disposições legais nos assuntoscondominiais em caráter supletivo.

Em outras palavras: assuntos condo-miniais devem ser resolvidos no condomí-nio. utilizanio-se as normas convencio-nais, o Regulamento Interno, o uso ecaracterísticas próprias do prédio, alémde bom senso e comedimento na soluçãodas questões surgidas. Aliás, o bom sensodeve ser a marca de equilíbrio dos cho-ques inevitáveis nas relações dos co-proprietários. Obviamente que as dispo-sições de ordem pública ou as leis existemcomo garantia dos cidadãos e as suasexistências coibem abusos naturalmenteadvindas da desorganização.

Justamente por tratar-se da esferaprivada, a Convenção de Condomínioestá adstrita a uma série de cláusulas edisposições essenciais â sua existência eaplicação prática, cláusulas estas que per-mitiráo aos condôminos gerirem a admi-nistração do bem comum, a delimitaçãode direitos e deveres. assim como a suaforma de exercício, além de disposição deordem geral. Estas cláusulas essenciais àConvenção Condominial estão previstasno artigo 9" 5 3" da Lei n° 4.591 1964:

a) discriminação das partes de pró-priedade exclusiva e as de condomínio,com especificações das diferentes áreas:

b) desuno das diferentes áreas;c) modo de usar as coisas e ser\ iços

comuns;d) encargos, forma e proporção das

contribuições dos condôminos para asdespesas de custeio c para as extraordiná-rias;

e) modo de escolher o síndico, e oConselho Consultivo;

f) atribuições do Síndico, alem daslegais;"

g) definição de natureza gratuita, ouremunerada de suas funções;

h) modo e prazo de convocação dasassembléias gerais dos condôminos;

i) o "quorum" para os diversos tiposde votações;

j) a forma de contribuição para cons-tituição de Fundo de Reserva;

1) a forma e "quorum" para as altera-ções de Convenção:

m) a forma e "quorum" para a apro-vação de Regimento Interno quando nãoincluídos na própria Convenção.

n) direitos e relações de propriedadeentre os condomínios das várias edifica-ções, estipulando-se formas pelas quais sepossam desmembrar e alienar porções deterreno (artigo 7o, da Lei 4.864/1965).

Como observamos, mesmo tratando-se de assunto pertinente à esfera privada,a própria lei de condomínio — Lei n°4.591 1964 — normaliza a existência doscondomínios por planos horizontais, esta-tuindo disposições específicas sem asquais a organização da propriedade emcondomínio fica prejudicada, até mesmopodendo ser considerada irregular e, emconseqüécia. passível dos ônus advindosdessa irregularidade, além de dificultar edescalorizar o bem patrimonial.

É evidente, por outro lado. que exis-tindo convenção nos moldes legais, ondea vontade e interesse dos condomíniosestejam expressos, delimitados e claros, aadministração codominial segue sematropelos maiores em harmonia dos co-munheiros. E o contrário disso gera dese-quilíbrio e até mesmo caos, quando osinteresses entram em choque, principal-mente entre o que está o texto convencio-nal e o que se pretende fazer, ou melhor,o que se pode fazer. Há. por via deconseqüência, necessidade de interpreta-ção e adequação das normas convencio-nais de forma flexível e equilibrada, dei-xando de lado o rigor excessivo de suasimposições e a infeipretando objetiva-mente. Afinal, em primeiro lugar deve-sealmejar o bem-estar de todos os condô-minos e ocupantes do imóvel.

Outro aspecto a considerar é que.justamente por estar na esfera privada, osproblemas condominiais podem e devemser resolvidos no condomínio, bastando,para que isso se objetive, boa vontade eespírito comunitário dos comunheiros.Fator preponderante nisso é o nível deeducação e convivência social dos condô-minos para a solução dos problemas co-muns. A educação aqui salientada nãodeve ser confundida com escolaridade,mas sim aquela educação que implicarespeito não só a si mesmo como tambéme, principalmente, aos demais semelhan-tes. às coisas e patrimônios alheios, àpolidez em gestos e atitudes. Enfim,dentro de um condomínio, se não forpossível amigos, pelo menos bons vizi-nhos é o mínimo desejado e esperado.

AA6A

AAAfí

AAAA

IMÓVEL

É COM A

IMÓVIL |

Caso você queira alugar,vender ou comprar umimóvel, procure quem podelhe oferecer maior confortoe segurança. IMÓVILé claro.Av. Presidente Varaas.41711? andar-P3X 224-8901

F^rOèSitr-' '3*6

QDIA-A-DIA

DA CIDADE

NO

JORN'AL DO BRASIL I

Cidade

H1SH¦¦¦i ¦wnm ¦

0 DUE ESTRÉIA.

0 QUE VOLTA.

orne

CINEMA NO B

JORNAL DO BRASIL

ÁGUA DE CONDOMÍNIO ^

A ÁGUü QUE VOCÊ BEBE PODE ESTAR CONTAMINADA' FAÇA JlMA ANÁLISE• LIMPEM E DESINFECÇÃO DE CISTERNAS E CAIXAS D^GUA.

ARÇU!MI<

ò

4

!A Tratamento de Água Ltda. i 593-T772ò

QUEIROZ CONCEIÇÃO 4JA3AO*»ciâ3

ADMINISTRAÇÃO DE IMÓVEISPARTICIPAÇÕES E EMPREENDIMENTOS IM03IUARI0SCORRETAGEM DE SEGUROSLATOUR DE ARAÚJO E CAVALCANTI ADVOGADOS ASSOCIADOS

LOCAÇÕES - VENDAS - SEGUROSASSESSORIA JURiDiCA

AV TREZE DE MAIO. 33 - GR. 5W CENTRO - RJAV. RIO BRANCO, 156 - SL. 529

DiRETORES:Celso rim: ds Conceição

Celso Jc» 0'je«xz Ccr-ceic-scLuiz Alberto Oüeiroz Cc-ssíçã:

y-oe-a de Faiima CavalcantiRonakSo Lsicur de Arí.p

TELS.: 2S2-ÍÔS4 e 262-üiSTEL: 262-3K1

fill)

P

10 — ABADI — Suplemento Especial do JORNAL DO BRASIL

PROTEJA SEU PATRIMONIO. SO ENTREGUE 0 SEU IMOVEL OU C0ND0MINI0

A UMA ADMINISTRADORA DA ABADI. VEJA ABAIXO RELACAO DE ASSOCIADOS.

CENTRO Eo AVENIDA CENTRAL ^^'^7 j GOVERN ADO ZSSKAEM; AK,SSKgS5ALTSS)^Salas. lojas. sobrelojas. antes 1575 prestando bons serv.- LTDA — Av. Almte. Barroso. Rabeto 1&G° Tel Administra^Ao de Loteamen-A CONFIA^QA IMOBILlARIA de comprar ou vender, consul- r<js Despejos. retomaaas. re- 97 — sobre-loia. Tel: 262- t;qi.77q7 PRFfl i 2151 ABA- to. compra. venda e locatesADMINISTRADORA LTDA te-nos ALADIM IMOVEIS rxjvatbnas. acordos. rev s.o- 1457 e 262-1461 CRECI CAS1MIRO VALE IM6VEIS Dl 389

Mai Floriano. 1798 saiasum nomeque indica uma rea- LTDA Av Rio Branco 156 na,s de a^uguei comer&al 786 ABADI 289. LTDA — Estrada da Cacuia. 201/2 — Nova lgua<;u — Tels.f.aade — Av Pres Vargas. s/loja 329 Tel 262-5353 CJ 'esdenc-ai Av N.fo Pegar^a. —98 Grupo 206 Tel 396-7403 irrrrnnr 767-7956 e 767-9124 ABADI1 146.9° (Metrd — Est. Pres 470 ABADI 127 SdG'uDO 1 516 Te: 262-2821 ZONA SUL __ ABADI 441 — CRECI CJ NITEROI 3Q5 — CRECI J-650.Vargas). Tel. 263-7588 CRECI " ~~ ABADl 497 ?7?Q J-423 ABADI 087 FCM — EMPREENDIMENTOS —; ART-NOVA ASSESSORIA MARTINI ADMINISTRADO- VISAO ADMINISTRAQAO DE

acmS ADMINISTRADORA IMOBILlARIOS (:TD^ ADISA ADMINISTRADORA IMOBILlARIA LTDA. — Rua 4000 EMPREENDIMENTOS RA DE IMOVEIS S/C LTDA IMOVEtS LTDA — RuaiMare-nc iuAut^ i-rr>» nVT "¦ Carlos J Machado Av DE IMOVEIS LTDA — Com- Miguel Lemos. 44 Gruoo 601 IMOBILlARIOS LTDA — Es- — Av®nl£)a Ama'al Pe.xoto, chgi Deodoro 629-702 TolD,v'^ISC3^ollbe ?o pl|«a assistfincia Jurtdica Tel 521-1949 _ ABADI 408 tra?a dTcatefo.2730 Grj£> 479 sala 209 ¦- Centro Tel. 771-6124 CRECI J 1534 ASA-53M154 ABADI 284 CRECI proprietaries. Loca?ao. con- - Creci 301 Tel 393-4000 — ABACI 717-8756 ABADI 619 PI 327.¦X7 8 - Tel 240-1923 ABA- _J_ domi•mossegur.o e vendas CASA NOSSA — ADMINIS- 513 - CRECI J 3039 FONTE ADMINISTRACAO DE prTRlSpfltlS: ll-Cr.tJJfa. IMAGEM — IMOBIUARIA K= 262 7558 ABADI 477 TRACAO ASSESSORIA IMOVEIS — Rua J0S6 Cle- FETHOFOL1H

ADACO - ADMINISTRA?AO ASSESSOR!A GfRAL DE CRECI J 2793. IMOBILlARIA LTDA - Av CENTRAL Jn,-7.1°?,^U;,432 AOJUVE-ADMINISTRADORAE ^ORRETAGEM LTDA 15 EMPRESAS LTDA — Rua Atauifo ae Pa.va. 1j5 L, ABADI 107 Tel 719-5353 VERITAS S/C LTDA — Admi-i-q<- admin-strando corn se- Mexico nD45 — 6°andar le.e- ADMINISTRADORA MAG- 304 5 lei PABX 239-9294. VILLAFORTE ADMI N.STRA- n.stracSo. Compra e Venda dequranra e effciSncia Av Nilo lone 240-8077 ABADI — 328 NUS LTDA - Fundada ha 15 Fil.ai Av Olegano Maoel. 520 AOMINISTRAQAO SARAIVA An ^nfjqilLTORIA LTDA Imdveu. Rua 16 de Marso. 38Poca-Va 26 Gruoo 1109/10 - CRECI J 1067 aros por aposentados aa - 399-8112 - Ba"a da Tnuca DE IMOVEIS LTDA - Av S'L - Tels (02421 43-0196 eTol GTE 224^1144 — ABADI CEF para admimstrar seu ABADI 447 CRECI J 6208 Cflnego Vasconcelos. 82 salas D.„ r;7i 42-1712 CRECI J 849 ABADI90 CRECI J-l 547 IM0VIL ADMINISTRADORA imfivel e com assistSncia |uri- ——J . — 201/214 Tels. 331-0503 331- """ §2L| 717-2929 CRECI 329.DE BENS IMOVEIS LTDA diCa Regulanzamos escntu- CIRAL IMOBIUARIA — Ven- £680 CRECI J 2110 ABADI. ,

ADMINISTRADORA CIM Se o seu problema e imbvel ras. mventarios. etc. Av Pas- * a4^^gn<!0 S .**? J 1923 ABAD 9. MOURA IMOVEIS — ADMI-LTDA—Atew-meniodomici- procure a Imbvil — Av Pres. so3. 101 1609 Tel 263- ...... AUGUSTO ANDRADE EM- VfTOR PAIVA — CONSULTO- NISTRAQAO E CORRETA-liar e peconaBzaSb Av Chur- Vargas. 417-11= - Tel. 224- 4838 ABADI 547 CRECI p°;Rf iccGJS% ,101'2- Tel FREENDIMENTOS IMOBI- RtA IMOBILlARIA LTDA GENS S-C LTDA Rua IrmSos

Un.« 94 *504 Tel 220-1017 S90"l - ABADI 001 - CRECI _24£7 PABX 255-6979. uARKJS LTDA - Rua Luci- Administra locat6es e condo- D'Anoelo. 51 Lj e s/L 02 TelsABADI 252 C = ECI 7156 J-224 BOZEN IM6VEIS LTDA - A. CM — IMOVEIS ADMINIS- dio Lago, 91 sala 506 — lei. compra e "enda^de (0242 /MWS^e 42-7444

ADMINISTRADORA NACIO- N.lo Pecanna. 50 806 "e- TRAIjAO COMPRA E VENDA 281-9784 ABADI 455 CRECI •mdveis Rua MAxico l 11/903 ABADI 495 CHECI J 966NAL S/A - TradicSo que ins- IMOBILlARIA NOVO MUNDO 220-5658 A3ADI 413 CRECI LTDA - Rua M.guel Lemos. 15.908. VTTOR PAIVA - ConsultoriabiSdonfianra desde 1935 /w LTDA — Av Nik) Pecanha n° j2782 41 sa^a 1208 Tel 227-7742 J - 2205 ABADI 449 imobiMria Ltda. Admmistra lo-asfstsswss %5S«ssWir ffwrssaus&SSSSSX sgsar«&iSBr gSfecggw# aMtafcrn302 e 306 PABX 239-1745 ctelmd- 17 VENDA - Traoalne com DI182. 8121 - CRECI J 2205 ABADIiB»ni iq rppn !-4PQ Aomtmstragao venaa ae imo 298 CReCi j 1717 auem estd peao oe vocd Rua

VS'S^ Seguros Depaaamento ADMINISTRADORA WALTER Aimte Tamanaar6 66 3= Fla- CELMAR1Z IMbVEIS LTDA CERVAES CONSTRUTORA E ORLV ADJJ^BTH^ DE Gmm 80V —' Casteto^ Tte — 23 anos de Bons Services. mengo Tel 205-17981-"ABA- Esta 6 a sua garantia. Rua Dias IMOBIUARIA LTDA. — Rua ADMINISTRADORA GOLD-BENS LTDA — Loca?3o corn 040^04 p 248 5086 CRECI AdninistragSo. LocagSo e ven- Dl 6* da Cruz n° 155 sala 412 da Conce^o. 163 — Centro MAN LTDA. — Admmtstr&gftotranquihdade de bons serv,- 240-5384 e 2^-5086 CRECI ^ de |m6veis Seguros. Dept0 LliCRUM ADM Dc BENc Meier Tel 269-5043 - ABADI - Filial: Pra-a de Icarai. 211 Lj de Condomin.os. LocagOos.Cos. Av Mai. Carrara. 160 12 ABADI 387 Jurfdico sob direcSo Drs. Wal- A 279 - CRECI J 1641 02 — Tel 719-5290 — ABADI Compra e venda Trad'Cdo. eGr 1718 — Sede propria. qqs ADMINISTRACAO DE ter i Garcia Ferreira e Carlos Entregue-nos seu imOvei 4^2 — Creci J — 1744 eficiAnoa comprovadas RuaIe^672m9ABADI 4601005 BENS LTDA — Diret^o Ge- Eduardo Lopes D'Ornelias. ser^cos"^R V?sconSe DR* SALVADOR ABREU —

raldo Beire Sim6es. Adminisl 5io^9i8T«k 24WB38 ae P,ra,a 414 Grs 1119 20 Advocacia em geral. adminis- LEOPOLDINA AHADI 508 Cr^ j uerALFA ADMINISTRACAO traglo. aval'a?So. venda. se- 219/221 Tejs._24M83S Te| 52l-2944 CRECI lflno tra?3o de impveis. compra. ABADI 508 — Creci J i4biSERVKJOS LTDA — Av Mai guros.Advocacalmob.Wna. 240-6788 ABAD) 270 venda e locate Av Santa qFpntn MFNDFS ASSE1SO- mtwF araiijo IMOVEISFio'-ano. 38203 Tel PABX acordos. revisSes judiciais. J. 1 475 - ABADI 313. Cruz. 9 Grupo 210211 - Rea- ASSESSO- JUWCE^ARAUJOI IMOVEIS253 5545 CRECI J 699 ABADI renovatPnas. roto- SAVRIL-Se'v.gos e Adm-n,s- PLANTIMOVEL - EMPREEN- go!?,? " lalni C^ofa CRECI nSnc.a e trad.gao de 27 anos 168 - Centro - Tol 102421Ml 2f^™-^SSSARA tratso varella Ribe.ro Ltda DIMENTOS IMOBILUIRK3S 9805 - ABADI CT 028 CRECI na adm.n.stractode ,mOve.s 42-2885 - ABADI 512 - Cro-

SULH0ES CARVALHO DA nt ^7 rnpri i"^R7 Av N.lo Pecanha. 12 Gr 513 LTDA. — Adm.n.straC4o ma.s 1106a condom,nios. Rua Batume n° c J.FONSECA ADM BENS CHECI J 2^82. 515 — Tei 252-2607 e 252- fic.i Cadastrofig.doao.nie- EST ASA — Loca?So — Condo- 46 — Bonsucesso Telefone. i tha _ R,,a MA*irn 41 LAC-LIBRA ADMINISTRA 7871 ABADI 286 Crec. resse do propr.et4r.o Av Co- m.n«3 — compra e venda tra- 28CM646 — ABADI 117 CRE- ri fl^KiniSrAnnS .IR3015-6 Tel KS 2(?5474 qAO DE BENS E IMOVEIS AnM ,M- pacabana. 195 L, 107 Tel balhe com quem esta peno de CI ^on r coo a „ °

CSECI J-2715 — ABADI 453 LTDA — Av Almte 3arroso a f 542-0393 Rua Barata R-be.ro v0C6 Rua Dom.ngos Lopes 580-5522 AnunCie—; 81 434.-'438 Te! 262-15U VEK5 JLTIDA—_Ru,a Visc ae 32 Tei 295-2245 ABADI 378 410 Lj 110 - Madure-ra - teL CAX1AS DOT telefone de 2' a 6dADMINISTRADORA DEIM<5- CRECI J 7e6 — ABADI 289. ;£,,£> .a.™ CRECI J 2217 350-0592 - ABAD' 67 x- j o • 1 n uVEIS MASSET LTDA — 32 7671 CRECI j-2222 ABADI 8. J. MERITI feira de 8 BS 19 horaSa-ios de bons serv.gos. Tran- IMOBIUARIA ORIAL LTDA _354 PREDIAL LEME LTDA — Con- IMAB. IMOVBS MADUREIRA . qu dade 6 o que Ihe oferece- Av Pres Vargas. 482 Gr 508 STOCKLER IMOVEIS ADM do"-n.o ioca?So anua e tem- ADMINISTRACAO DE BENS N. IGUAQU REG. DOS LAGOSmcs. Rua Debret. 79 2° e 4° Tel PBX 233-3522 Locatfo- PARTICIPA<;6ES LTD A - 15 PO'aaa Compra o venda Av SOC.LTDA- RuaDagmarda .niintinymiCTPinnii.andares Tel: PABX 240-1323 condom.n.o — compra e ven- anos oe bo^s se^-cos Rua Pr.rcesa Isabel. 7 Lis 9. 14 Fonseca. 106 sala 201 — Tel NIlXJrTJUIa ADJUV^-ADMINISTRA DORAA3AD. 03 CRECI J 330 da — incorporacSo — lo'.ea- Guvnor 104 18° Te- 224- 15 Te' PABX 275-5449 CRECI 390-1943 CRECI J 1552 ABA- VERfTAS S/C LTDA — Admt-

:— mento

— aval.agao — afora- 5025 ABADI 216 rRFri j 559 383 — ABADI 92 Dl 96. ADMINISTRADORA DE IMO- n.stracSo, comp.a e venda doCENTRAL ADMINISTRADO- mento — legalizagao — advo- —-—i —^^ VEIS AGAEME LTDA — Rua impveri — Av. Assun^flo. 698

RA DE IMOVEIS LTDA — Av cacia imobiliSria — ABAD! 472 ORLY ADMINISTRACAO DE RAPOPORT ASSESSORIA IMOBILlARIA FERNANDES Mariano Sendra dos Santos. — Tel 102461 43-1844 CRECIPres. Vargas 590 Gr 713 Tel CRECI J 2747 BENS — LocacSo com tran- ADMINISTRAQAO IMOBI- LTDA — Locacao com tran- 13/206 Tel 771-3535 CRECI J — 8-19 ABADI 329253-7676 CRECI J 1828 ABA- arvMinjiCTBAnonA quilicade de bons serv.gos LlARIA LTDA. — Rua Santa I quilidade. Renovat6nas revi- I 3466 ABADI 152 I y--- paiva Tnn* Itnna I121M WW- J60 Gr Oj^SOG. 62^22 -Tel s^s. retoma^despe^ CONTAP ADMINISTRADORA ZEJTSdT K, „ , _____ dai li r\ i c a 907, sede prdpna. Tels.. 262- 236-0931 e 2b7-o'ob ABADI acordos. Administracao de dcuc itha Rh» „ _ __ __PREDIL IMOVEIS LTDA 22 fv^0X™o Iskew^TeT 6986 e 220-4991 ABADI 460 527 Crec, Hen"!f da Fonseca 79-A S. AwL.a Rua

CLASSIDISCADOSJB R. M. ARAUJO _ ADMINIS- Females'A^Er^n, !a9r^ W^TOW121 'CBEO J S2O0 -

^ ^21,LO}c s loia 1- e 2° e 3° andar. — CRECI J 402 CLASSIDISCADOS JB TRACAO DE IMOVEIS LTDA so. 64 Gr 2013 • Tel 269- *"^1 'u nTni"e 233-1352 AB^DI 06 CRE- , cr«. Anun/iCTB»rin nt 580-5522 AnunCie - Compra. venoa e ava»a?3o 3249 - ABADI 238 - CRECI TICOM ADMINISTRADO DE -°J6°' ¦JSMKSrW.S por telefone de 2a a 6J 6»JyS»rJf^ KiaSTUfe anora DOS reis

NLittitwl ,eiradeaasl9horas iSarffS srt«as£^^0Rn55 - CRECr j 1372 TRADICY TAUNAI — i_OCA- 479 CRECI J 2936 ^ W 35^^ «?^gj-g^jISS Cc^^^cra^V^A3AD' 33 LBE^rL°TDATCHpKaUDtaDaE Tri^Eta'^onf^ SANTA RITA ADMINISTRA- CRECI J-3027 ABADI 499 524 - CREC, J 3111 l^oipo^Llote^

CONSPAR ADMINISTRACAO 10 5a a 1 910 Te^s 242- dade" Av R-o 156 sa-a' 528 DORA DE IMOVEIS LTDA MABE - ADMINISTRACAO ,n - Avai.a;4o Aloramento -DE BENS LTDA-GSso Us- ,9g. e 252-0123 CRECI PBX 262-8630 AveSifa Cen- SffeggifigY'gpS1 °E IMOVEIS LTDA - Rua CLASSIDISCADOS JB ^Mra^ABADI^TcREO JRua do RosSno 173.-90 1563 ABADI 303 fa ABADI 348 CRECI J 2523 Te 235-6099 CRECI J 1043 War.a F-e.tas. 42 sala 304 580-5522 Anunrip b.Mria ABADI-72 CRECI J-andar Tel 224-9100 ABADI - ABAD. 369 Tel 390-1851 - CRECI J 2823 . , MnunCIB 2747374 creci J1403 macabu assessoria de viuacalocacao de imo- —— ———— abadi 347 por telefone de 2a a 6J MAP A F1BENS IMOVEIS a-»a do VEIS LTDA — Rua Alvaro Al- SYMA IMOBILlARIA LTDA - . a ¦ . n l,.„_ MAIUflJ;

E. D. ADMINISTRAQAO DE Cateie 311 Gr 6012° ""ei vim. 33 salas 707-'8/9 — Cen- ConsuHe-oos Rua Francisco IGITS CG 8 3S 19 h0f3S IMOBIUARIA MACAENSi*IMOVEIS LTDA - Sa adm,- 285-7147 e 205-0249 ABADl tro-RJ - Tel 220-9799 ae S4. 23 Gr 907 _ Tel S. R EGITO IMOBIUARIA - tor^Tvanctoe7d-.n,»tr7- r-amos -mPve-s^Av Pres 371 CRECI-^855 ABADI-080-CR^CI J481 PA3_X 267-3344 CRECI 2057 Kja Jos6 Ctemente. 73^403- CORDEIRO ADMINISTRA- (to 0a Mm*. Areas xdus-: :-??!•,RVStrf^r*<W ARA. VITOR PAIVA CONSULTORIA — ABADI 294 - 04 Tel. 722-0146 ABADI pAo DE BENS LTDA - triais. (a»ndas. sites, casas.«3-j636 v-RECI U C695 ABA MARVA ADMINISTRADORA |mobiuARW LTDA -I ^i-- 194 CRECI J 00958-9 uadl?4o e elic^nc.a em ad- opanamoitos e te-ono5 D.-__2: DE IMdVEIS LTDA-Dire- n,stra locates e condom, ZONA NORTE viLLACA LOCACAO DE IMO J?in,strac4o de in-Ovo s em ^<;So Iccderre Machado. AvEDUARDO PACHECO ADMI- ?3o Romulo Cavalcante Mota. n.os. compra e venda de imp- & a, Ca«.as 3 ser.-go dos piopr o- PresKjente Sodrt 250 B -N'.STRACAO DE IMOVEIS Renovatpnas. rev.sces, acor- veislRua M^Bcd 111/903 CENTRIMOVEIS LTDA — Rua VEIS LTDA — Hua Alvaro AJ- tinos Av. Nlto Pe^anha. 60 Centro — (Rua da Pre,ai TelsLTDA - R-a da -aca. 200 dos. despeios. retomadas Av RJ—Telefone 10211240-8121 BarSo de Mesquita. 518 Li wm. 33 sslas 707«S —Cwv Gr. 01. Tei 771-2905 o 771- 'ODD 02471 62 3510 e 62-- 4"6 -— -£- s 252-9657 Alm'e Bar-oso. 91 — 240- _ ABAD| 318 _ rncci Tel 288-8343 CRECI J 605 ,r0 — RJ — Je'2b ?n7~ ABADI 150 CRECI 2448 — Crec. J 2042 — ABA-252-3537 — AS^DT481 1744 ABADI 25 CRECI J 1275 2205 ABADI 086 ABADI 080 - CRECI J 481 1481 Dl 570

RESIDÊNCIAADMINISTRAÇÃO DE IMÓVEIS ITDA.

CONDOMÍNIOS RESIDÊNCIAISE COMERCIAIS

ADMINISTRAÇÃO E LOCAÇÃODE IMÓVEIS

! CENTRO: Rua México, 148 — 4o e 7o andar.TEL.: 262-6258

COPACABANA Rua Barata Ribeiro, 295TEL: 235-3822

mct*cJ JH85

S ABADI I

PuWicaçào da ABADI — Associação Brasileira das Adminis-tradoras de Imóveis, especializada em Jurisprudência deDireito Imobiliário, dirigida à administradores de Imóveis,advogados, pesquisadores da matéria, corretores de imóveise síndicos.

juris?huo£ncia imobiliária

Faça sua assinatura pelosTols..-221-2858 • 242-7526

Alocações

advocacia

SEGUROS

RN — GRUPO EMPRESARIAL

°e9s°e PBX 233-6474

RN ADMINISTRAÇÃO E EMPREEDIMENTOS IMOBILIÁRIOS ITDA.RN ESCRITÓRIO DE ADVOCACIA E ASSESSORIA EMPRESARIALRN ADMINISTRAÇÃO E CORRETAGEM DE SEGUROS LTDA.

ABADI 335 CRECI j-720 0« 1B9S7 USEPJ-1M4

m

ABADI — Suplemento Especial do JORNAL DO BRASIL — 11

FLAVK) RANGEL , ¦"¦y.-'y^ PROSA8, VERSO

reawrwSK?1* \-^JiA

»»¦»¦. ¦*»-"»¦ Tels. (021) 234-6427 e 228-2983 ABACI 486—Creci 12829—BH

^tfti4f 1'11111 frHH^sHsH-H-H 11 Wrii\hiNi$tfoAtidF[A 1 1^+W~^P~~

1 _T JOCAb^Pf ^ coNbc mIniOS E KlMiMgB&Aaiflp-EflA-"i, S^L>^_ Bfctiiaf&s riRfi Areas^ndpnitlnai^O intend vie uaiza da >,

££> |" ^ '-^ s|fVfe^H^wja*€<it©-e-S<4e(e6 —

pSfftt 1 CONSULTORIA DE

£ INDUSTRIES J.E.A.F LTD A.

m* f

ASSESSORIA JURÍDICA PARA PROPRIETÁRIOSRevisões de aluguéis residenciais e comerciaisRenovatórias — Retomadas — DespejoContrato de locação residencial e comercial _

ESPECIALIZADA EM LOCAÇÃO

Orientação Jurídica do Escritório

Filomena Julia Silva Netto

FOISfl KS - 262-7558

administradora d« imóvl* Itdm. RlJ3 MéXÍCO, 111 GfUpO 407

SINDICO OU PROPRIETÁRIO

DEDETIZE VOCÊ MESMOSeu Condomínio — sua casa — seu sítio

sua loja — seu carroFORNECEMOS MATERIAL E EQUIPAMENTO

SOMASE247-1733 e 287-4873(25 anos de experiência)

INFORMATICA PARA ADMINISTRADORAS

AO INTRODUZIR A INFORMÁTICA EM SUA EMPRESA CONTE COM AEXPERIÊNCIA DE QUEM JÁ IMPLANTOU SISTEMAS EM MAIS DE 100EMPRESAS ADMINISTRADORAS:

JÚLIO BOGORICIN, IMOBILIÁRIA MAUÁ, PREDIL,EDGARD CLARE. CENTRIMÓVEIS, IMOBILIARIAATLÂNTICA, CHINDLER, TERRITORIAL, MONTECASTELO, HOUSING, PLANTIMOVEL, CONTAPLAN,TAUIL, JCB, MOSTAERT, PATRONUS, SINAI, ETC...

Estas entre muitas outras já contam com a qualidade, segu-ança econfiabilidade que a BASE oferece em seus serviços:

¦ Administração de Imóveis * Administração de CondomíniosContabilidade Geral * Folha de Pagamento

IMPLANTAÇÃO PROGRAMADA. TREIHAMENTO. ASSESSOflIA E GARANTIA.SOLICITE MAIORES INFORMAÇÕES TELS.: 253-6267/ 263-9910

Í-V \^1Í" Bom Sohwnrt S/C Lida.—— Rua d& Alfândega. 25 Grupos 203 e 204 — Centro — CEP 20-070 — RJ

BERVEL _ ?

EMPREENDIMENTOS . *LTDA , §ADMINÍSTKAÇÀO DC IMÓVEISCONDOMÍNIOS

AS SIS SO* IA JUtlDtCA 00 ISC*fTÔ«KD SALOMÀO VtlMOVTTSXYRua do Carmo. 9 — 7* ond. Cwitro '•

SÍD€ PtÔfWA TEIS: 221 -9»89/232-63é J/221 -9161

FLAVK) RANGEL ,AFFONSO ROMANODE SANTANNA

ABADI

Seguro

estuda implantação do

Garantia de Valores

Alvimcir Brito

ENCOMENDE-NOS. po<s levaremos até seu escntónc as ca'ac.er s:cas de .a^cs mc-.esindicados peto nosso computador.

Tels. (021) 234-6427 e 228-2983 ABADI 486 — Creci 12829 — BNI

A convite da ABADIo titular da Corretqra deSeguros Vila Velha, deSão Paulo, Sr. João Al-zani Filho, preferiu umapalestra sobre o SeguroGarantia de Valores pa-ra Administradoras deCondomínios, já implan-tado com absoluto suces-so em São Paulo.

O conferencista sei fezacompanhar do Sr. JoséCarlos Scola, GerçnteComercial da Cia.Adriática de Seguros,

que juntamente coqi a"A Marítima" Cia. deSeguros Gerais vêm do-minando o mercado nacapital paulista.

João Alzani Filho dis-correu sobre os resulta-dos positivos já registra-

dos e que foram contra-tados pela AABIC —Associação das Adminis-tradoras de Imóveis eCondomínios para utili-zação pelas empresas aela filiadas.

Segundo esclareci-mentos do empresáriopaulista, este Seguro temo objetivo de garantir oscondomínios de umeventual problema de or-dem financeira que possaocorrer com as adminis-tradoras. O Seguro foiimplantado em 1986 eatualmente já conta commais de quatro mil con-domínios devidamentesegurados e beneficiadosatravés de cerca de 130administradoras.

José Carlos Scola, da

Cia. Adriática de Segu-ros, está certo de que aABADI e as administra-doras a ela filiadas, faceaos resultados já obtidosem São Paulo, tambémvão optar pela implanta-ção do referido Segurono Município do Rio deJaneiro.

A Diretoria da ABA-Dl ou\iu atentamente aexposição dos dois em-

presários, inclusive fa-zendo inúmeros apartese prometeu que iria estu-dar o assunto logo apósas eleições previstas paraeste mês, quando possi-velmente haverá renova-ção do Conselho Diretore outros membros da di-retoria.

IMÓVEIS EMPRESARIAIS

GALPÕES E PRÉDIOS EMPRESARIAISé a nossa especialidade!

Basta nos telefonar e dizer quais os tsa.rros de pre'c'ènea. a metragem deseja e ascaracterísticas básicas do imóvel desejadoNós procuramos, seleciona tios e apresentamos os imóveis aos empresámos com fotos eplantas de cada imóvel para uma anâkse correta Somos fmados a ABADI e por issoadministramos estes tipos de imóveisDesde Jacarepaguâ. passando por toda a ZONA SUL. CENTRO. ZONA NORTE, a penfonada Avenida Brasil e estradas Ro-Sáo Pauto e Rio-Pevopo-s. temos o imóvel INDUSTRIAL EEMPRESARIAL que sua empresa preosaSENHOR EMPRESÁRIO, náo perca temoo visitando ouatouer .move' anu^: aío

PROSA & VERSOJORNAL DO BRASIL

Se sua empresa necessita ALUGAR ou COMPRAR GALPÕES ouPRÉDIOS EMPRESARIAIS em todo o grande Rio, ENCOMENDE-NOS.

SINDICO OU PROPRIETARY

DEDETIZE VOCE MESMOSeu Condomfnio — sua casa — seu sftio

sua loja — seu carroFORNECEMOS MATERIAL E EQUIPAMENTO

SOMASE247-1733 e 287-4873(25 anos de experi§ncia)

y

!2 ABADI — Suplemento Especial do JORNAL DO BRASIL

TARF.T.A DE INDICES DE REAJUSTES DE ALUGUEL

1987 OTO OTN PROJETADA (REAL) OTN CONGE^LADA (LEGAL) c'c SbMLSTRAL "

S if MAIO 251.96 13^80 ^JUNHO 181.9ftjulho 366.49 fisTnAGOSTO 377,67 239,66 gig 121,18SETEMBRO 401'69 ^21- —^ 104.12OUTUBRO 424,51 84,24

JANEIRO 596.94" |59.25 S4-'-sFEVERE1RO 695.49 358.01 101.24 371./a

OBS^OTN Cone :lada (ou legal) indica os percentuais obtidos com base no valor de CZS 106,40 congelado durante o Piano Cnizado;OTN Projetada (ou real), os percentuais obtidos com base na evolu^ao da OTN, consoante o real indice de inflaijao ocom ptTeraos, portanto, dois fatos distintos a considerar: , , . ,QS7a) Fato Legal: a OTN foi congelada pelo art. 6° do Dec.-Lei 2284/86 atd fevereiro de 1987.b) Fato Economico: houve real infla?ao durante o Piano Cruzado e, portanto, a OTN evoluiu.Desse modo, o locador que observar a OTN Congelada eslarf embasado em Let; _ .Aquele que observar a Projetada estarf obedecendo espontaneamente a um fato economico.

Um ano de seguros

IgMfl gJKJ tEsE'HlWlNWW so Editor), comecei a escre- ra, que e o Seguro Obriga- a pessoas transportadas ou ge sobrevivcnte e. na sua

lir W•* /•>M ver sobre Seguros para torio de Danos Pessoais nao. falta. aos herdeiros legais. f ' ' . .Boletim da ABADI. causados por Veiculos Au- A cobertura do Seguro ^s. valores segurado? c os ^ in'teressados deverao33

V Com o intuito exclusivo de tomotores de Vias Terres- abranse, inclusive, danos prcmios deste Seguro serao nualauer Scura-informar, promover e divul- tres, o popular

"DPVAT". pessoais causados aos pro- corngidos mensalmente , munido da documcn-V ; • gar o Seguro. que lamenta- At raves da lei n° 6.194 de prictarios e ou motoristas deformaautomatica.com • aue comorove*6 aci-

V 1 velrnente continua sendo 19 dc dezembro de 1974. foi dos veiculos, seus beneficia- base no mdice do valor no- rfCnte fxerov do DUT aui-gfr' • 4 i um estranho para a maioria instituido o Seguro de rios ou dependentes. minal da Obnga^o do Tc- , '

^d's de o<Srren-dos brasileiros, procurei DPVAT. ficando todos os Sao tres as garantias do Se- souro Nacional (OTN). cja p0jjcj j] reeistro de

OADADCC transmitir aos leitores. em proprietaries de veiculos gUro. Sa° os seg"«ntes os novos atendimcnU) h:1spi,aiar,SABORES. meus diversos artigos ao automotores sujeitos a re- Morte M-gumdos. comprovante de dcspesasCHEIROS longo desse Pcnodo- uma flstr0 c I'cenciamento na * Morte 200 OTNs. medicas, laudo medico em

visa° simP!es d0 Se°uro" forma estabelecida no Co- 2) - Invalidez Permanente - invalidez Permanente 200 caso de Invalidez Perma-BUM-UUblU. sem entrar nos detalhes tec- digo Nacional de I ransito. Acidenlal. Total ou Parcial. OTNs iu»nip <• rrr»i<Mn rii» rihim

nicos que envoWem cada obngados a contrata-lo pa- 3) _ Despcsas de Assist6, ^eslas de As, Nllica cm cU dc mono)

A P I C I U S SindoeTsaTnha'decom- O Ses'uroVem por finalida- fia Mcdica c Suplemen- e Suplemcntares 41) OTNs. Para quaisquer outros es-.

portamento, falarei hoje so- de dar cobertura a danos tarcs" Como e do conhecimento clarecimentos a respeito,1 bre uma modalidade de Se- pessoais causados por vei- Em caso de morte, a;indeni- de todos, o Seguro de procure o seu Corretor de

JORNALDOBRASIL eur0 que interessa a grande culos automotores de vias zaqao sera paga na constan- DPVAT. acha-se integrado Seguros ou_a sua Admims-

parte da populagao brasilei- terrestre. ou por sua carga, cia do casamento, ao conju- ao Documento Unico de tradora de Imoveis.

H|^ GRUPO I-.MPRESARIAL ESTASA

||[^ administradora cim ltdaTESTASA ADMINISTRAQAO DE IMOVEIS * tratamos cada cliente como se fosse um amigo

feSECTTna 3'I»!*]ATHNtHMENTO DOMICILIAR PERSONALIZADO I Auii>o cornp-e'.o aos prcpr-ot.ir-os e s ^J-cos. j jtimMm assessora trabdihista, cobrarv^ de colas omPagaros 0 seu aluguel nde- A mplhnr 3Uflliflr_an Hn Administramos O seu con- AAniuMiiiiinc i nrx^ricG 'eT<vs pro'/si«na.s pa-a relotmaj ependente do recetxmenio por A meinor avaiia?ao 00 dom,nio com eficiencia, agi- CONDOMlNIOS-LOCAQOES cne^ms.parte do locatSno fT16rCadO lirlaHo o irlnnoiHarlo Vonha _ _ Dr«c. (ewsSes d« aiuqu6-s ies<lericia« eAtuafeambs o seu aluguel, a nivel xxiiXA n „ C0MPRA E VENDA comcfc j r<w.atd».« reiomadas. co^ratosfle metado, alravte da re'/isao ?????? COmprOVar! Asseswna Ju-c-ca Osmpwjudoal A rPrtP7fl Hp rPfl!i7P- EntreQU6 S6U ©diflCIO Ani/AfiAnnQ Ava'^acAo Gratuta, anur>c>05 escoih<Jos pctos. Promovemosaretomadaparauso quem entende e esM por AUVOUAUUS pwiHy ,

L-g Z. P6'10- C0MPRAM0S CARTE1RAS DE ADMINISTRAQAO E CONDOMfNIOS \

MATRIZ: Rua Almte.Tamandare,6(5 S/LOJA309,310,315,316,320 e216 Flamengo ^ hill SIGILO ABSOLUTO 3Tel.: 205-1798 e 205-3798 Av Chufch"'- Orupo SOA ~ To' <a21) 2a0-10" !J

FILIAL: Rua Domingos Lopes, 410 - Madureira. Tel: 350-0592

ADMINISTRAÇÃO COMPRA E VENDA CONDOMÍNIOS

TARF.I.A DE ÍNDICES DE REAJUSTES DE ALUGUEL ANUALOTN CONGELADA (LEGAL) %OTN PROJETADA (REAL)MARÇOABRILMAIOJUNHOJULHOAGOSTO

OUTUBRONOVEMBRODEZEMBRO

Um ano de seguros

Trânsito — DUT. e foi cria-do para atender a sua ope-racionalidade um convênioentre as Seguradoras queoperam no ramo. Assimsendo, em caso de sinistroos interessados deverãoprocurar qualquer Segura-dora. munido da documen-tação que comprove o aci-dente (xerox do DUT qui-tado, certidão de ocorrèn-cia policial, registro deatendimento hospitalar,comprovante de despesasmédicas, laudo médico emcaso de Invalide/. Perma-nente e certidão de óbitoem caso de morte).Para quaisquer outros es-clarccimentos a respeito,procure o seu Corretor deSeguros ou a sua Adminis-tradora de Imóveis.

Aurélio RodriguesGerente Geral de Produção de "A Marítima" Cia. Seguros Gerais

Já faz doze meses que aten-dendo a um convite do meuamigo Alvimar Brito, (nos-so Editor), comecei a escre-ver sobre Seguros para oBoletim da ABADI.Com o intuito exclusivo deinformar, promover e divul-gar o Seguro, que lamenta-velmente continua sendoum estranho para a maioriados brasileiros, procureitransmitir aos leitores, emmeus diversos artigos aolongo desse período, umavisão simples do Seguro,sem entrar nos detalhes téc-nicos que envolvem cadauma de suas modalidades.Seguindo essa linha de com-portamento. falarei hoje so-bre uma modalidade de Se-guro que interessa a grandeparte da população brasilei-

ge sobrevivente e. na suafalta, aos herdeiros legais.Os valores segurados e osprêmios deste Seguro serãocorrigidos mensalmente ede forma automática, combase no índice do valor no-minai da Obrigação do Te-souro Nacional (OTN).São os seguintes os novosvalores segurados:' Morte 200 OTNs.

Invalidez Permanente 200OTNs.

Despesas de Ass. Médicae Suplementares 40 OTNs.Como é do conhecimentode iodos, o Seguro deDPVAT. acha-se integradoao Documento Único de

a pessoas transportadas ounão.A cobertura do Seguroabrange, inclusive, danospessoais causados aos pro-prietários e/ou motoristasdos veículos, seus beneficia-rios ou dependentes.São três as garantias do Se-guro.1) — Morte2) — Invalidez PermanenteAcidental. Total ou Parcial.

3) — Despesas de Assistên-cia Médica e Suplemen-tares.Em caso de morte, a indeni-zação será paga na constan-cia do casamento, ao cônju-

ra, que é o Seguro Obriga-tório de Danos Pessoaiscausados por Veículos Au-tomotores de Vias Terres-tres, o popular

"DPVAT".Através da lei n° 6.194 de19 de dezembro de 1974. foiinstituído o Seguro deDPVAT. ficando todos osproprietários de veículosautomotores sujeitos a re-gistro e licenciamento, naforma estabelecida no Có-digo Nacional de Trânsito,obrigados a contratá-lo pa-ra o seu veículo.O Seguro tem por finalida-de dar cobertura a danospessoais causados por veí-culos automotores de viasterrestre, ou por sua carga.

SABORES.CHEIROS.BOM-GOSTO.

JORNAL DO BRASIL

ADMINISTRADORA CIM LTDA TRATAMOS CADA CLIENTE COMO SE FOSSE UM AMIGO

ATENMMENTO DOMICILIAR PERSONALIZADO [ A-j«"0 corpp«!o aos pfcpr^!.ir<os e s^j-covassessora trabalhista, coGrao.;a de cotas omctte to teixvs prof(js<ona«s para reformas eefnefg&x«as.Despe,os. revtsôes do aMjué s res-d^nc a<s ecomeroa'. reoc.atôrias. re'orr.ao<>5. contratos.Assessora Jur>cca Ccrr.pietaAva'.açAo Gratuta. anúncos escoin-dos pe»ospropretáfos. leoa!'*dçôes o escrituras

ESTASA ADMINISTRAÇAO DE IMÓVEIS

Administramos o seu con-domínio com eficiência, agi-lidade e idoneidade. Venhacomprovar!Entregue seu edifício aquem entende e está porperto.

Paga,tos o seu aluguel inde-pendente do recebimento porparte do locatárioAtualizamos o seu aluguel, a nívelfle mercado, através da revisãojudoal® Promovemos a retomada para usoprópno

A melhor avaliação domercado

??????A certeza da realiza-ção do negócio

CONDOMÍNIOS-LOCAÇOESCOMPRA E VENDA

ADVOGADOS

COMPRAMOS CARTEIRAS DE ADMINISTRAÇÃO E CONDOMÍNIOSSIGILO ABSOLUTO

Av. Churchlll. 94 Grupo 5Q4 - Tol.: (Q21) 22Q-1OI7MATRIZ: Rua Almte. Tamandaré, 66 S/LOJA 309,310,315,316,320 e 216 FlamengoTel.: 205-1798 e 205-3798

FILIAL: Rua Domingos Lopes, 410 - Madureira. Tel: 350-0592

EVOLUÇÃO DO VALOR DA ORTN EM CRUZEIRO ATÉ FEVEREIRO DE 19S6. EM CRUZADO A PARTIR DE MARÇO DO MESMO ANOEVOLUgAO DO

ANO JAN1975 106.761976 133,341977 183,631978 238,321979 326,821980 487,831981 738,501982 1.453,961983 2.910.931984 7.545,981985 24.432,061986 80.047,661981 129.98-1988 596.94

FEV108,38135,90186.83243,35334,20508,33775,43

1.526.663.085,598.285,49

27.510.5093.039,39

151,85*695,49

MAR110,1-8138.94190.51248.99341,97527,14825,83

1.602.993.292.329.304.61

30.316.57106,40*

181.61

ABR112.25142,24194,83255.41350,51546,64877,86

1.683.143.588,63

10.235,0734.166.77

107,18*207,97

RrlAI114,49145,83200,45262,87363,64566,86930,53

1.775,713.911,61

11.145.9938.208.46

108.06*251,56

JUN117,13150,17206,90270,88377,54586,139S6.36

1.873,374.224,54

12.137,9842.031,56

108,99*310,53

JUL119.27154,60213.80279,04390,10604,89

1.045.541.976,414.554,05

13.254,6745.901,91

110,01*366.49

AGO121,31158,55219,52287,58400,71624,25108,27

2.094,994.963,91

14.169,9049.396,88

111,19*377,67

SET123,20162,97224,01295,57412,24644,23

1.172,552.241,645.385.84

16.169,6153.437,40

112.54*401,96

OUT125,70168,33227,15303,29428.80663,56

1.239,392.398,555.897,49

17.867,4258.300.20

114,16*424,51

NOV128,43174.40230,30310.49448.47684,79

1.310,042.566,456.469,55

20.118,7163.547,22

116,40*463.48

DEZ130,93179,68233,74318,44468,71706,70

1.382.092.733,277.012,99

22.110.4670.613.67

119.49*522.99

OBS. Os valores em asterisco são projeções elaboradas por economistas não integrantes da equipe do Governo.

ABADI — Suplemento Especial do JORNAL DO BRASIL — 13

0 Síndico e a Justiça do Trabalho

Sylvio P. Falcone GrechiAdvogado

Dentre as inúmerasatribuições de um síndi-co, e não são poucas,está a de representar ocondomínio em Juízo,ativa e passivamente. Es-ta representação dá-seem todas as questões queo condomínio tenha par-ticipação direta e mesmoindireta, desde o mo-mento que estão em jogointeresses quaisquer dasociedade comunheira.E essas questões encon-tram-se não só na esferacivil como na trabalhista,também.

E sobre essa represen-tação, na área trabalhistaque nos permitimos dis-correr um pouco, pro-curando demonstrar aosíndico quão importanteé sua presença e partici-pação direta nas ques-tões trabalhistas em quese envolve o seu condo-mínio.

Ainda que o síndicotenha uma administrado-ra a servi-lo e ainda queo departamento jurídicodessa administradora ve-nha dar-lhe toda atençãoe ajuda na solução daquestão trabalhista quese apresenta, é de maiorimportância a participa-ção direta do síndico nes-ses casos. Não basta re-ceber a notificação e en-dereçá-la à administra-dora para

"resolver oproblema". Mister é queo síndico compareça naadministradora e dê to-das as informações ne-cessárias para que o de-partamentò jurídico pos-sa oferecer uma defesacom todas as provas ne-cessárias ao deslinde da

questão em prol do con-domínio. Certos fatos,algumas informaçõespessoais, somente o sín-dico pode dá-las, mor-mente aquelas que dizemrespeito a uma despedi-da por justa causa doempregado. A adminis-tradora, em certos casos,não pode adivinhar asrazões que levaram o sín-dico a demitir este ouaquele empregado. So-mente o sínJico podeoferecer as razões plausí-veis ao seu ato.

E essas participaçõesdiretas, como dissemosacima, estende-se na es-fera da Justiça do Traba-lho, onde é de maior im-

portáncia, e até obriga-tóría, a presença pessoal

do síndico em exercício,ou na ausência eventualdeste, o sub-síndico.

Não basta o síndicoconferir a CARTA DEPREPOSTO ao advoga-do da administradora pa-ra faze-lo representar emaudiência na Justiça doTrabalho. Além dessemandato específico, semdúvida alguma, a presen-ça do síndico é exigidapelo Presidente da Juntade Conciliação e Julga-mento, principalmentenas audiências de instru-ção e julgamento do pro-cesso trabalhista.

Nestas audiências, asquais as administradoraspor iij;ermédio do seudepartamento jurídicotem obrigação de avisaro síndico da necessidadeda sua presença pessoal,se tal não ocorrer, aocondomínio será aplica-da a pena de confessaSignifica que. mesmoque o condomínio tenhaoferecido sua defesa re-gularmente, apresentadoprovas | suficientes, suaausência injustificada naaudiência de instrução ejulgamento acarretará aocondomínio a cominaçãode procedência daquelepedido do ex-empregadoreclamante, principal-mente matérias conside-radas dp fato.

Há bastante tempo,apenas algumas Juntasde Julgamento e Conci-liaçáo vinham exigindo apresença pessoal do sín-dico nas audiência inau-gural. Sucede essanorma ' agora adotadapor tod\isas Juntasestà aexigir a presença pessoaldos Síndjcos, cm todas a:audiências, mesmo aque-Ias inaugurais, onde sãolidas apenas as defesasprimeiras do condo-mínio.

EntenJo particular-mente um certo rigornesse j procedimento,pois a partir do momentoque o síndico confere acompetejite Carta dePrepòstQ à administrado-ra, ou c| um advogadopara representá-lo espe-ciScamente naquelaquestão

: trabalhista, aexigêncifj da sua presen-ça pessosjl, somente seria

crível na audiência deinstrução e julgamentoonde o mesmo obrigato-riamente presta seu de-poimento pessoal (quan-do exigido pela outraparte ou mesmo quandodeterminado pelo Presi-dente da Junta), sendoque, nos outros casos, oseu proposto — traba-lhista pode perfeitamen-te representar o condo-mínio, já que a própriaC.L.T. prevê a figura doproposto do

"empre-

gador.Contudo, aquela

exceção tornou-se regrageral, e assim impõe-se apresença pessoal dos sín-dicos nas audiências tra-balhistas. Sei que é pe-noso esse encargo, nãosó pelas obrigações pes-soais dos síndicos, comodas outras referentes aocondomínio que repre-senta, porém, o descasodo síndico, ao atenderchamado, pode trazerproblemas financeiros aocondomínio, às vezes degrande monte.

No recente Io EN-CONTRO DOS ADVO-GADOS DAS ADMI-NISTRADORAS DEIMÓVEIS. realizadonesta cidade, a palestraproferida pelo renomadoJuiz de Trabalho Dr.CARLOS COELHODOS SANTOS, ondemesmo nos trouxe escla-recimentos. quanto a si-tuação do síndico em fa-ce dos condomínios pe-rante a Justiça do Traba-lho. Foram apresentadastrês hipóteses: o propos-to — codomínio. o pre-posto — advogado e opreposto — empregado(do condomínio). Paraaquele Juiz, primordial éa presença pessoal dossíndico, nas audiênciasde instrução e julgamen-to como representantelegal do condomínio,nao sendo a este defeso,fazer-se representar pelopreposto, mesmo quedesignado regularmente.

Isso nos dá conta daimportância que a pre-sença do síndico nas au-diências da Justiça doTrabalho representa, de-vendo os administrado-res do condomínio, cons-cientizarem-se que esseencargo é tão relevantequanto os demais prati-cados pelo mesmo nafrente da sociedade co-munitária.

POLUIÇÁO:

Um Problema que

Exige Urgente Solução

Toni MarinsNas manhãs do Rio, podemos observar, na orla marítima e

nos parques, centenas de pessoas desenvolvendo o hábito doesporte e da corrida.

Atletas suados, preocupados com o relógio e o tempo,correndo em meio a veículos fumacentos, aspirando partículas deenxofre, enchendo os poros de fuligem num momento de máximanecessidade respiratória.

Nas praças, alheias ao perigo, crianças pedalam ou simples-mente brincam, respirando o ar impróprio das ruas paralelas,entulhadas de veículos poluidores.

Virou moda falar em poluição. Comenta-se o assunto emdemasia e pela freqüência ou pelo cansaço, tudo acaba porparecer normal. Dentro de aiguns anos. as cidades como o Rio eSão Paulo terão problemas tão graves com relação ao assunto queseria difícil imaginarmos, agora, a extensão dos danos causados àvida humana, vegetal e animai.

Aparentemente, parecemos estar longe do problema, masbastaria um plantão em qualquer dos hospitais da rede municipale comprovaríamos o elevado índice de atendimento a problemasrespiratórios de emergência.

Crianças, estas as mais sensíveis, com crises de asma.bronquite. faringite ou conjuntivite. Erupções cutâneas e danos àepiderme também fazem parte do rol de doenças comuns àpopulação, pela má qualidade do ar que nos cerca e que somosobricados a respirar e consumir.*

Se observarmos os veículos, caminhões e ônibus, inclusive osmunicipais, constataremos que circulam pela cidade despejandofumaça negra pelos seus canos de descarga, em cima da populaçãoque caminha afobada, respirando profundamente a sujeira mistu-rada com o ar.

Em cenas horas do dia. determinadas áreas da cidade ficamtotalmente poluídas e dessa forma irrespiráveis para o cidadãocomum. Para fundamentação crítica confira: Av. Rio Branco.Praia do Flamenco. Praia de Botafogo. Rua Voluntários da Pátriae Ruas São Clemente. Prudente de Morais. Visconde de Pirajá,sem falarmos nas ruas e avenidas da Zona Suburbana e afamigerada Av. Brasil, que recebe ainda poluição industrial,somada ao fantástico movimento rodoviário.

O ar está para nós. seres humanos, animais e vegetais, comoa áeua está para os peixes — basta retirá-los do seu "habitar everemos o que acontece — a morte será inevitável. Assim, se nosfaltar o ar que tanto precisamos, o que nos acontecerá em futuropróximo?...

Quem

esta

por

dentro

das

coisas,

tem

idéias.

TODOS

OS

SÁBADOS

NO

Idéias

JORNAL DO BRASIL

NOS ADMINISTRAMOS UMA CIDADE ;

dl DE 12.000 UNIDADES I

1 • LOCAQOES • CONDOMINIOS > VENDAS

40 ANOS DE EXPERIENCE E TRADIQAO ^ ¦ADMINISTRANDO PARA VOCE QQp

AV. NILO PECANHA, 151 - 3." #11% administracfioTEL.: 2102136 (PABX) crecusbz ^ W de bens Itda

TELEFONES:

262-1457

262-1461

Administração de cord:"'*13Assessora Juntotesessaoa Contábil

t Assistência Técnica de Manutenção eReparos

Av. Alm. Barroso, Rio-RJFILIAL: NITERÓI — Tel.: 719-8218 - Av. Amaral

Peixoto, 36 Grupo 720 — GALERIA PAZ.

Recnrfarofo e seleção de Mãs-de-OtcaQualificadaAssessona de seg.-aCcbrançaCompra rt^da ava' a^ãa

S

14 — ABADI — Suplemento Especial do JORNAL DO BRASIL

Aniversariantes de mês

Estamos em março o tercei-ro mês do Zodíaco que abrangeparte dos nativos de peixes eparte dos nativos de aríes. Am-hos são signos fortes, sendoque um é de água e outro dofogo. Enquanto os "piscianos"são calmos, pacíficos, romãnti-cos, com inclinação para asartes, os "arianos" são agita-dos. batalhadores e até certoponto dominadores. Esta é a aopinião dos astrólogos e dosentendidos no assunto, e nãonossa.

Muitos dos nossos associa-dos estão aniversariando nestemês e por essa razão a ABADIe seus funcionários formulamos mais sinceros votos de mui-tas felicidades. Os aniversa-riantes são os seguintes:Dia 01 — Leonora AmarescoAleman. da Serviman Em-preendimentoos; Dia 02 —Neiva Nogueira Cordeiro, da

^Cordeiro Administração deBens; Dia 03 — Isaldo Vieirade Mello Filho, da ImobiliáriaMauá: Manoel Pereira Paren-te, da Administradora Parentee Edson Barroso Moreira, daSAB1 — Serviços de Adminis-tração de Bens Imóveis; Dia04— Casimiro Castanho deCarvalho, da Imobiliária Car-tago; Maria Carmelita Di Pu-glia Carvalho, da Gestor Ge-rência. Estrutura e Organiza-çáò de Negócios; e ÃlvimarBrito. JOrnàlista e Assessor deImprensa da ABADI; Dia 05

-— Francisco Manoel Stocklerde Oliveira, da Stockler Imó-veis: Levy Botelho de Andra-de, da Administradora Lisboa,e Clóvis Moraes Pinheiro, daTalmar Ltda.: Dia 06 — RizzaRodrigues Pacheco Pereira, daGuárany Administração deImóveis e Ivan CardosoAguiar, da Antenas Adminis-tradora de Imóvies; dia 07 —Antonio Carlos Martins Filho,da A. Martins Administraçãode Bens, e Lúcia Faria de Mo-raes (autônoma); dia 09 — Ja-nete Magalhães, da Adminis-tradora de imóveis AGAEME,e Antonine Gilberto BernardWatel, da Castelio Indústria eComércio; dia 10 — Jadir Do-mingos Bruno, da J B. Imó-veis? — Dia 11 — Eva MariaCordeiro de Matos, da PermarImóveis; Dia 12 — RobertoRicardo Calazans Tavares, daMétodo Processamento de da-

dos e Jacques Aleman Amares-co. da Serviman Empreendi-mentos e Administração; Dia13 — Lucindo Rodrigues Mal-ta. da Turelma Administraçãode Imóveis. Carlos F ernandoBodestein. da Prima Empreen-dimentos Imobiliários, e PauloSersio B. S. Renha, da Paulode Souza Renha Imóveis e Ad-ministração; dia 14 — JoséCarlos de Almeida Nascimen-to, da Abadia Negócios Imobi-Iiários; Dia 15 — Maria deLourdes Haycal Jacob, da Ad-ministradora Eficient, e CecilRobert Bradshaw, da LondonSeguradora; Dia 16 — LuizAugusto Ferreira Guimarães,da Lac-Libra Administração deBens; Dia 1S — Marli Guilher-me Teixeira, da Nova GeraçãoAssessora Imobiliária; Dia 19

Hélio Machado, da IMABImóveis Madureira e José

Antonio Mesquita, da CONA-Dl — Consultoria e Adminis-tração de Imóveis; Dia 20 —Amadeu Pinto Queiroz, daConfiança Imboliária e Admi-nistração e Neli França Morga-do Ferreira Mendes, da SérgioMendes Assessoria Imobiliá-ria; Dia 21 — Edwaldo de S.Abreu, da AdministradoraGáudio de Imóveis e Karl Al-win Wahle, da Indústria & Co-mércio A. Wahle; Dia 22 —Artur Domingues, da ArturDomingues EmpreendimentosImobiliários e Edson GáudioRangel, da AdministradoraGáudio de Imóveis; Dia 23 —Maurício Alves Menezes, daG.M.A. Gerência Mercantil deAdm. Imobiliária, Edibelto Se-na Gonçalves, da Zelar Admi-nistração de Imóveis, LessyFerreira da Silva, da CD —Administração e Assessoria deImóveis, e Jayme Luiz LisboaAlves, (autônomo); Dia 24 —Mariza Helena Teixeira Fortu-na, da Celmariz Imóveis; Dia25 — Laert Spinelli, da D'elRey Administradora e JeanCharles David Bernhein, daCasa Colombo Administraçãode Bens; Dia 27 — ÁlvaroAugusto de Bueno Vidigal, daA. Marítima Cia. de Seguros;Dia 28 — José Joaquim Mar-tins de Almeida, da Almar Em-preendimentos Imobiliários;Dia 2? — Roberto Algranti —da Âmbito AdministraçãoImobiliária. Geraldo Beire Si-mões, da GBS — Administra-cão de Bens, e Iza Maria Wa-hle, da Indústria & ComércioA. Wahle; Dia 30 — MareioGodoy Noval. da Otamar Imo-biliária, José Olimpio Maga-lhães Bastos, da London Segu-radora, Vitor Luiz José de Pai-va, da Vitor Paiva ConsultoriaImobiliária e Jaime Edde, daCedro Administração de Imó-veis.

Habitação dos empregados

de condomínios: Regime Jurídico

Ana Regina Auban dos SantosAdvogada

Vai se tornando freqüente que os Condomíniossubmetidos ao regime da Lei 4591/64, ora no interesse doserviço, ora por simples solidariedade humana, admitam

3ue seus empregados residam em dependências comuns

o Edifício, multas vezes com suas famílias. Quando darescisão do vínculo laborai, seja qual for a razão, podemsurgir dificuldades, quanto à desocupação destas depen-dências, necessárias a instalação de um novo empregado.

Daí a nossa preocupação em definir os regimesjurídicos a quem pode ficar subsunidas estas situações,orientando os Síndicos quanto às suas conseqüências. Sea ocupação se faz mediante pagamento ae aluguel,livremente ajustado, entre o Condomínio e o emprega-do, nasce uma relação obrigacional autônoma, de loca-ção, embora derivada do vínculo laborai, com o qual,entretanto, não se confunde. O locador é também oempregador, ocupando o emprego, concomitantemente,a condição de locatário.

Os reeimes jurídicos são completamente distintos,ficando a relação trabalhista sob a égide da Consolidaçãodas Leis do Trabalho, e a relação "ex-locato ' disciplina-da pela lei do Inquilinato. Rescindindo, seja qual for asua causa, o contrato de trabalho, pode o locadorretomar o imóvel até então locado ao empregado,através de Ação de Despejo, com fundamento no art. 52,n° VI da Lei n° 6649/79.

É importante alertar aos síndicos que tal situaçãodificulta e retarda a desocupação do imóvel, tendo emvista a notórida morosidade com que se movimentam asengrenagens do Judiciário, além da preocupação socialde^todos os magistrados, quanto à proteção devida aoinquilino residencial, decorrente da inegável densidadesocial de que se reveste este tipo de locação.

Pode ocorrer, assim, a dispensa do empregado,permanecendo ele, ao arrepio da vontade do emprega-dor, a ocupar as dependências que lhes forem destina-das, até que se ultime a ação de despejo, o que podeperdurar por cerca de um ano. Não nos parece, portantoaconselhável, para os condomínios a adoção de talsistema, devendo sempre o síndico evitar a criação deuma relação de loçação, afastando a incidência da Lei doInquilinato.

Outra hipótese também comum, é que os emprega-dos do Edifício ocupam as suas dependências, mediantedesconto de um percentual sobre os salários. Muitosvislumbram aí o pagamento do aluguel (contraprestaçãopelo uso da coisa)", a equiparar esta situação com aanterior, de locação. Não é. entretanto, a mesma hipóte-se. O desconto não é aluguel, e sim salário pago

"in

natura", a título de utilidade, na forma do art. 458 daConsolidação das Leis do Trabalho. O que ocorre, nestecaso. é que o salário do empregado é pago, parte emespécie e parte

"in natura". representada pela habitação.Logo, não há que se falar em aluguel, o que afasta,

desde logo, a relação locativa. Despedido o empregado,a desocupação deve ser pleiteada na Justiça do Trabalho,como consectário da resilição do contrato de trabalho. AJustiça Comum seria incompetente, "raticene mate-riais", para apreciar a hipótese, cabendo à Junta deConciliação e Julgamento determinar a desocupação, jáque o uso do imóvel se integra ao contrato de trabalho. L*.também comum que o Condomínio, por ato gratuito demera liberalidade. ceda ao empregado uma dependênciapara sua moradia, sem qualquer ônus para ele.

Configura-se, então, o comodato, que é o emprésti-mo de coisa infungível. Neste caso. despedido o empre-nado, ou extinto por qualquer circunstância o vínculolaborai, caberá ao Condomínio notificado, para quedesocupe o imóvel no prazo de 30 dias, findo os quais,havendo resistência do ocupante, a recuperação dadependência só se poderá obter através da \ia deproteção possessória. devendo o Condomínio ajuizar aação de reintegração de posse, perante a Justiça comum,requerendo a concessão de liminar, diante da configura-ção do esbulho.

Vale observar que, negada pelo Juiz a liminar, aação possessória toma o rito ordinário, o que tambémpode retardar a recuperação do imóvel. Se a cessão dadependência se faz no estrito e direto interesse doserviço, como no caso de porteiros e vigias, cuja perma-nente presença física no prédio é recomendável, configu-ra-se a hipótese do "fâmulo da posse", a que aludem oscivilistas. Neste caso, a desocupação também se fará pelavia de reintegração de posse, caso se recuse o empregadoa devolver o imóvel. Nada impede que o desalijo venha aser pleiteado na Justiça do Trabalho, caso haja reclama-ção em curso, o que pode abreviar a solução.

Há. ainda, uma outra situação que nos pareceperigosa, e que deve ser evitada pelos condomínios. Equando o síndico autoriza que o empregado durma noprédio, em locais inadequados, tais como casa de máqui-nas, vão de escada do subsolo, garagem ou comparti-mento da lixeira. Tal situação não pode configurarlocação ou comodato, já que a Lei. e a ética, estão aexigir que os locais em que vivam as pessoas se revistamde um mínimo de condições de conforto, higiene esalubridade. capazes de preservar a dignidade humana.E se o empregado, autorizado pelo Sindico, vier a tersaúde prejudicada, ou sofrer um acidente, até mesmofatal, por estar dormindo cm local impróprio à saúde ouà segurança, o Condomínio responderá civilmente pelodano por ele sofrido.

Como se vê, a ocupação, pelos empregados, dasdependências comuns do prédio condominial, oferecesérias dificuldades jurídicas, gerando uma construçãopretoriana vacilante. Convém deixar transparente, quan-do da contratação do empregado, a que título passará elea ocupar uma dependência comum do edifício, fazendomenção expressa, no contrato de trabalho, quanto àexistência cie comodato, de locação ou utilidade.

A relação de locação, como já vimos, não érecomendável e deve ser, a todo o custo, evitada.Decorrendo a moradia do contrato de trabalho, inte-grando-se ao salário, como utilidade, ou porque é elanecessária ao desempenho das tarefas cometidas aoemprecado, deve o Síndico realizar gestões no sentido decondicionar o pagamento das verbas trabalhistas a entre-'ga da dependência ocupada, o que a prática tem demons-trado ser o caminho mais rápido e eficaz para a comjKisi-ção do conflito de interesses.

O assunto tem nos preocupado, e nos parece damaior importância, já que a relação jurídica e duplamen-te confiituosa e tensa, e se defronta com os interessesantagônicos, o trabalho e a moradia.

Esperamos que, alertados por estas despretensiosasconsiderações, nascidas de nossas angústias profissio-nais, os senhores Síndicos procurem cuidadoso assesso-ramento jurídico, quando for preciso decidir quanto àocupação das dependências comuns do edifício, repartin-do a responsabilidade com a Assembléia, a quem cabeiaa escolha da solução mais adequada.

A TRANS A DA CAS A.

U M JEITO DE VIVER.

JORNAL DO BRASIL

JODOS

OS

DOMINGOS

D

ABADI — Suplemento Especial do JORNAL DO BRASIL — 15

Aluguel não residencial:

Juiz diz ser inaplicável correção pela média (Decreto n° 92.692/86)

Geraldo Beire SimõesAdvogado e Empresário

O juiz José de Aquino Per-pétuo da Comarca de Vitória,Espírito Santo, declarou inapli-cável o Decreto 92.592/86 narelação locatícia entre o loca-dor Alexandre Martins de Fi-gueiredo Júnior e o BANERJBanco do Estado do Rio deJaneiro, e. ao mesmo tempo,declarou aplicável à espécie oart. 9" do Decrcto-Lei2.2S4/86, na forma por ele dis-ciplinada, para a correção doaluguel de locação não residen-ciai. a partir de março de 1986até 28 de fevereiro de 1987.

Decretou, mais, o referidojuiz. que a partir de l°/mar'87os reajustes se farão de acordocom o pactuado pelos contra-tantes, obedecendo-se a rela-ção inicial das ORTNs/OTNs.

Essa decisão singular é maisuma a somar-se a tantas outrasafirmadoras de que, nas loca-ções anteriores a 28/fev/86,com cláusula de correção mo-netária. seriam naquela datareajustadas pro rata temporc,nas bases pactuadas, o que sig-

nifica dizer quem cm 28 'fcy/86,os alugueres; não residenciaisseriam reajustados pelo pico. enão pela média, como foram osalugueres residenciais, por for-ça do disDOstb no art. 10 domesmo Decreto-Lei 2.284 86.

Após tecei candentes críti-cas aos desacertos do GovernoFederal, a se; tença do mencio-nado juiz Josfí de Aquino Per-pétuo diz qui "Nem poderia oBANERJ. na condição de loca-tário do imóvel de propriedadedo locador. d ir uma interpreta-ção tão absurda e fora do sensojurídico, aos textos legais, aponto de admitir que o decretoregulamentacjor do Decreto-Lei que criou o "Plano Cruza-do", poderia; ter a força demodificar o jjue ali está con-tido".

"A finalidade do decreto —diz mais a senjtença — a regula-mentar o texto maior, de direi-to material. explicitar, expli-car. detalhar p que está regula-mentando, não modificar. Se1

assim fosse possível, inevitávelseria o caos jurídico.""Acato, conseqüentemente,—i assevera o juiz — e de outraforma não poderia proceder, atese esboçada pelo suplicante,dij que é de ser reajustado oaluguel, não como consta doDecreto n° 92.592. de 25 deabril de 1986 e. sim, comocontido está no Decreto-Lei n°2.284, de lu de março de 1986,por aquele regulamentado.

E. determinando a aplicaçãodoj Decreto-Lei 2.284/86 e nâodo: Decreto 92.592'86 estamosacompanhando eminentes ma-gií trados que assim já se pro-nuinciaram."

Nesse passo, o magistradoreferia-se às decisões dos juizesda Justiça do Estado do Rio deJaneiro, invocadas pelo autordo-, procedimentos deelarató-rioli e condenatórios. quais se-jatti os juizes monocráticos:Dauro Ignácio da Silva: Ar-método Duhan de Freitas: JoséAftonso Rondeau: HaroldoCarlos de Oliveira; GamalielQuinto de Souza (este citadonominalmente); Maurício daSilva Lintz: Paulo Lara: Gil-

CONSULTORIA DO LEITORResposta sobre administração de imóveis, f

taxas. O leitor deve escrever à ABADI, aos (Condomínio — débito de cota —correção a partir do vencimentoPergunta: O condômino em atra-so no pagamento de cotas condo-miniais está sujeito à correçãomonetária somente após a co-brança judicial?(J.V Castro — Rio)Resposta — Apesar do dispostono \ctusto § 3''.do art. 12 da Lei4 591/64; a jurisprudência tementendido, num impulso morali-zador que só pode mereceraplausos, que a correção mone-t.ina ao debito do condôminomoroso deve ser calculada a par-tir da data de vencimento decada cota.Condomínio — aparelhos de arcondicionado — alteração de fa-chadaPergunta — Face os termos daconvenção que não permite amodiíicação da fachada principaldo prédio, a instalação de apare-lhos de ar condicionado somenteseni possível após a concordânciaunânime dos condôminos?(H, Monteiro — Rio)Resposta — A respeito da ques-tão. a jurisprudência tem-se pro-nünciadi no sentido de que, emface do justo conforto proporcio-

ondomínios, reajusiamento de aluguéis, imposto euidados do advogado D.arnley Villas Boas.

nado por tais aparelhos, nâo sepode, em tese, coibir sejam ins-talados no froftispício do prédioem condomínio. Contudo, com-pete à assembléia geral fixar nor-mas de proccjdimentos estéticouniforme. par|i que não fique aarquitetura do prédio de tal mo-do comprometma aberração

selho consulti\

da que resulte nu-visual.

Condomínio — membro do con-3 por procuração.

Pergunta — fjjde um inquilinoexercer o caumesmo que

de conselheiro,munido de pro-

curação de co- iroprietário, ou aierando que paralegal é explícito eibém rara o con-

o que nâo

lei veda, consisíndico o textodeveria ser tarselho consultiocorre?(A. Aguiar —RESPOSTA -lador da Lei 4permitir quefísica ou jurídicqualquer dosrios ao normalcondomínio,mente no seumesmo modonecessidade depecial da pesse

Rio)Ouando o Legis-

591 tvi tencionouqualquer pessoa,i. pudc vse ocupar

ícargos nccessá-uncionamento do

expressa-art. 22, 54". do

\ ao sentir auma condição es-i para integrar o

conselho consultivo, com igualclareza impôs, em seu art. 23, aqualidade incontomável de con-domino. Assim, um não condo-min i não poderá ser eleito comomembro do conselho consultivo,ainda que munido de procuraçãode algum condômino. Poderá serprov ucador do condômino eleito,mas não ser eleito ou exercer, emnome pessoal, as funções afetas aesse colegiado."Pro labore" de síndico. Saláriomini;no de referência.PI RGUNTA — Tendo em vistaexistirem dados diferentes sobrea forma de pagamento de pró-labore a Síndicos de Edifícios,solidamos sua especial atençãono vntido de nos confirmaremse esje pagamento deve ser efe-luado com base no Salário Refe-rénci.i ou Piso Nacional de Sa-lário.(Associada — Rio)RESPOSTA — Nos termos doArt. 1" ao Art. 4o. do Decreto-Lei 2 351 de 07.08.87, estando a"pro labore" de síndico de con-domínio fixado em quantitativosde saJárioS mínimos, a quantiaconsiderada ha de pautar-se novalor do denominado Salário Mí-nimo de Referência.

berto Fernandes, e ainda a sen-tença do juiz Antonio Domin-gos Ramina da Comarca deCuritiba, Estado do Paraná.

Além dessas decisões singu-lares, o juiz se referia às deci-sões colegiadas unânimes doTribunal de Alçada do Estadodo Rio de Janeiro, proferidaspela 4a. Câmara Cível na Ap.Cív. 50.179. requerida pelaSanta Casa da Misericórdia doRio de Janeiro, tendo comorelator juiz Murillo Fábregas ejulgadores Semy Glans e Car-los Ferrari, pela Sa. CâmaraCível na Ap. Cív. 50.902, ten-do como relator o juiz WilsonMarques e julgadores AmyntorVillela Vergara e Gustavo Ita-baiana, pelo 2° Grupo de Cã-maras Cíveis na Ap. Cív.52.121 também requerida pelaSanta Casa da Misericórdia doRio de Janeiro, tendo comorelator o juiz Pedro Ligiero ejulgadores Hugo Barcellos,Amaury Arruda. Carlos Anto-nio dos Santos e Luiz CarlosGuimarães.

A propósito da ilegalidadedo art. 7o do Decreto

92.592 86. no que se refere àcorreção de alugueres não resi-denciais, o Órgão Especial, doTribunal de Alçada do Estadodo Rio de Janeiro, que congre-ga todos os juizes de todas asCâmaras Cíveis, por unanimi-dade no julgamento da Argüi-ção de Inconstitucionalidade n°18. assentou que:"tendo em consideração oprincípio da hierarquia das nor-mas jurídicas, o decreto situa-se em plano inferior ao da LeiOrdinária (no caso o Decreto-Lei 2.284/86). dai resultandoque, existindo incompatibilida-de e.ntre as aludidas regras, háde prevalecer a de categoriasuperior \"Disse, mais. o referidoacórdão que "essa orientaçãoaliás, tem sido perfilhada nestacorte, como se colhe do acór-dão da Eg. Sa. Câmara, naApelação Cíveln"50.902Rela-tor o eminente Juiz WILSONMARQUES, e do aresto doEg. 2° Grupo de Câmaras, nosEmbargos ínfríngentes na Ap.Cível n° 51.121, relatado peloínclito Juiz PEDRO FER-NÀNDO LIGIERO."

De todos esses pronuncia-mentos judiciais, verifica-seque se o locador não recebeu,como devia, desde Io março86. o alugueL' corrigido e corre-tamente calculado de acordocom a regra do art. 9o doDecreto-Lei 2.284' 86, poderáe deverá pleitear em juízo, me-diante procedimentos cumu-lados cominatório e condenató-rio, o percebimento das dife-renças de alugueres que deixoude receber, corrigidos moneta-riamente, ainda que não tenharessalvado o seu direito a essasdiferenças uma vez que tendosido o disposto no art. 7° doDecreto 92.592' 86 declaradopelo Poder Judiciário comoinaplicável, ilegal, ineficaz,inoperante, inexigível, a evi-dência que preceito que padecedesses defeitos não produziuquaisquer efeitos jurídicos, aexigir manifestação de ressal-vas, conforme já sentenciadopelo juiz Marcus Tullius Alvesda 2T Vara Cível na ação entreAlberto Amaral e Cia. Ltda. eRádio Relógio Federal S.A.(Proc. 8.11S SI).

!mob. Ltda.Vitor Paiva Cons.NirEfiõrl-PHSopouf - s.PEDaop supb

R. México, 111 Gr. 902/03. Tel. KS: 240-8121CflEO J.-2205 A9AOJ

PINTURAS -

PORTARIAS TELHADOS

PASTILHAS INSTALAÇÕES

IMPERMEABILIZAÇÕESsistemas

QUALIDADE GARANTIDA

232-3388 232-3150

ENGENHARIAAv. Presidente Vargas, 583 - grupo 1320.

FINANCIAMENTO RARA CONDOMÍNIOS

GERALDO sills SIMOiS

rADVOCACIA IMOBIUARIA

Ações renovatórias e negatórias Ações de revi-sào de aluguel residencial e comercial.Ações de retomada para diversas finalidades.Denúncias vazias de locações nâo residenciais,de temporada, de aquisição de imóveis, deextinção de usufruto e fideicomisço. Reajusta-mentos amigáveis de aluguel.

Rua da Assembléia n° 41, 7o and.

224-4940

CORRETAGEM DE IMÓVEIS

Compra e venda de imóveis Avaliamospelo melhor preço de mercado.Serviços técnicos de legalizações deimóveis.Completa assistência em obtenção decertidões e registros / imobiliários.

Rua da Assembléia n° 41, 7o and.

CRECI 12.766 TEL. 224-4940

GBS Administração de Bens Ltda

A sua tranqüilidade. Cuidamos do seu imóvelcomo se nosso fosse.Aufira o máximo de rendimento com a locação deseu imóvel. Ganhe o máximo possível com avenda de seu imóvel.Resolvemos todos os seus problemas imobiliários.

Rua da Assembléia 41, 7o and.CRECI J-2082 ABADI 312 TEL. 224-4940

E

16 ABADI — Suplemento Especial do JORNAL DO BRASIL

Uma catástrofe previsível

É preceito constitu-cional e consta até nacarta das NaçõesUnidas que todo serhumano tem direito àmoradia, a um tetocompatível com suacondição racional.Barraco, favela, ten-da. desprovidas dehigiene sanitária nãoé teto. nem moradia.Permitir a prolifera-ções desses locais pa-ra habitação huma-na, é retroagir à erada pedra lascada, àescravidão de condi-ções subhumanas, énivelar por baixo aoobresa e a miséria.À visão panorâmicatia favela da Rocinha,no Rio de Janeiro,tanto para quem ob-serva de baixo paracima, como para oshabitantes que des-cortinam os edifíciosde São Cornado, nãodeixa de ser uma for-ma de humilhar o ho-

mem. É um constras-te vergonhoso. É pre-ciso fazer alguma coi-sa para mudar, parahumanizar os tetosdaqueles que não ti-veram ainda umaoportunidade paraviver como um serhumano.

As autoridades go-vernamentais cabe aresponsabilidade depromover as obras deinfra-estrutura, dotransporte de massaa fim de permitir oacesso ao trabalho apreço baixo daquelesque residem nas peri-ferias dos grandescentros urbanos, faci-lidades de créditosem instituições finan-ceiras para incremen-tar a construção civil,uma legislação inqui-linária que compati-bilize os interesses delocadores e locatã-rios. Medidas comoessas, viabilizariam o

Francisco das Chagas MachadoConselheiro nato da ABADI — Vice-Presidente da FIABCI BRASIL

incremento da indús-tria da construção ci-vil e o conseqüenteretorno dos investi-dores em bens deraízes.

Não é necessárioplanos ou projetoscomplicados de eco-nomia. Basta o "fei-

jão com arroz", no di-zer do Ministro Maíl-son da Nóbrega. Se oGoverno criar opor-tunidades de desen-volvimento da inicia-tiva privada e aban-donar a ingerênciaestatal onde não lhecompete, certamenteo Brasil encontrará oseu caminho.

A sociedade brasi-leira está impacientee temerosa com o re-tardamento da tran-sição democrática.Os constituintes sedegladiam nas dis-

W ABADI

JURISPRUDÊNCIA IMOBILIÁRIA

Faça sua assinatura pelo» Tais.: 2212858 • 242-7526

Publicação da ABADI - Associação Brasileira das Admims-

tradoras de Imóveis, especializada em Jurisprudência de

Direito Imobiliário, dirigida à administradores de Imóveis,

advogados, pesquisadores da matéria, corretores de imóveis

e síndicos.

cussões retóricas, nasminúcias e nos radi-calismos de filosofiaspolíticas, esquecen-do-se que uma cons-tituição é a lei maiorque define os rumosda legislação ordi-nária.

As chuvas de verãodeste ano chegaramem fevereiro. Primei-ramente em Petrópo-lis e na Baixada Flu-minense e logo apósno Rio de Janeiro. Osíndices pluviométri-cos foram um poucomaiores do que osocorridos nos anos de1966 e 1967, de tristerecordação. As tragé-dias da década de 60demonstraram deforma categórica oque deveria ser feitonas encostas paraevitar mortes e desa-bamentos. Nada foi

INsÜtisaNDDTIZACÀO - CUPtM

269-6969

feito para evitar a re-petição dessas tragé-dias. Faltou coragemaos políticos e deter-minação às autorida-des executivas do Es-tado e do Município.

Agora, como outro-ra, mobiliza-se a so-ciedade para ajudaros desabrigados, la-menta-se a morte dosque ficaram soterra-dos nas avalanches eprometem as autori-dades obras de infra-estrutura. Termina-das as chuvas, con-sertam-se os barra-cos, faz-se alguns re-mendos de concretonos morros e todosvoltam aos mesmoslugares de origem.Felizmente, os indi-ces pluviométricosnão são repetitivos acada ano, de sorteque o problema vaisendo esquecido e assoluções pôster-gadas.

Para evitar a repe-tição dessas heca-tombes só há um re-médio eficaz: a erra-dicação das favelasdos morros e das en-costas. Não existemas mínimas condi-ções de segurança ede habitabilidade pa-ra a construção de-sordenada de barra-cos ou mesmo de pe-quenas casas de alve-naria nesses locais. Apermissividade, a to-lerància ou mesmo oincentivo de certospolíticos que advo-gam a urbanizaçãodas favelas, consti-tuem crime contraessa enorme massade trabalhadores.Já temos dito e repe-tido que o problemahabitacional brasilei-ro se insere como oda mais absolutaprioridade nacional.

. / FUSflO RANGEL- AfFONSO ROMANO

DE SANTANNA.¦ PHOSA&VERSO

NA COPRI

&EU IMÓVEUNÃO FICA.PARADO,

A COPRI edministraREALMENTEseuimóvel, comprando,alugando ou vendendotua proprfcdad* nasmalho rei condiçõesdo mercado « com «•o maior rendimunupara voei.

¦pflMi

COPRI EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOSAv.Rio Sranco/156 • Conj. 2505 ? Tei.262-7888 • 2621-3243

Le

si'ndicos. h

S T Q|Q S S DOMINGO

* Jfei YANa revista Domingo, voceIT JB|V few d / cnoontrm a progr«may&o da

rORNALDO 3RASIL |

——*—— ¦

IMOBILIÁRIA RIO DE JANEIRO LTDA

00^00^ ^

ABADI 402

_ PINTURASU REVESTIMENTOS?• PROJETOS

REFORMAS EM GERALPORTARIASINSTALAÇÕES ELÉTRICA eHIDRÁULICACONSTRUÇÕES

H' RUA DA ASSEMBLEIA 10/1606

TEL=232-9529

AdministradoraTV23>irlIr"vSr'i i ¦»¦ ÉW

que inspira confiança, NACfONALs^J^W

desde 1935Administração de CondomíniosLocações • Venda de Imóveis

CEffiTHOZL2SA. SOL:

Av. Presidente Antoniò Carlos, n 3 615 — 2- andar — PABX (021) 224 3646Rua Visconde de PIrajã n?550 sobrelojas 303 a 305- PABX (021) 239-1745

§ ABADI

|

jurisprudence imoqiliAria

I Faga sua assinatura p»lo»Tals.:22l 2858 • 242-7526

Pub!icagao da ABADI - Associagao Brasileira das Admims-

tradoras de Imoveis, especializada em Jurisprudencia de

I Direito Imobiliario, dirigida a adminisuadores de Imoveis.

\ advogados, pesquisadores da materia, corretores de imoveis

| e si'ndicos.

-.f-inwrn ihiraiiTgirib-jAfciwfc.r^llL1^