TEMTO — ln» tirei, eom

chuvas.TEMPERATURA — estável.VENTOS quadrante leste,

fracos.MÁXIMA

RIO —MÍNIMA

RIO —

NO OBSERVATÔ-33.6.NO OBSERVATÔ-

21.3. Kio de Janeiro - Quinta-feira, 18 de janeiro de 1962Ano LXXI — N.° 14

A luta dc Éder Joírecontra John Caldwel 1,programada para as 23horas de hoje, será trans-mitida para o Rio porduas emissoras de TV,canais 6 e 13.

Povo dominicano enfrenta golpe nas ruasJORNAL DO BRASIL — AT.Hio Branco, UO/112 r-Tel,•'-1818 — Enti. Tcl. JORBRA-SIL. VENDA AVULSA — GB

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ACHADOS EPERDIDOSCOMUNICA-SE para os devi-dos fins que foi extraviado ocartão do DEM n. 186 587,pertencente a Livraria Edito-ra Alvorada Ltda.. estabele-«da na Rtia Francisco Ser-rador n. 90. grupo 1801, sa-la 4. Rio de Janeiro.EXTRAVIOU-SE no trajetorie São João de Mcrltl à Pra-ça Mauá, o livro de Registroclc Mercadorias Transferidasn.° 1, da firma EllzabetuEbergenyl. estabelecida na R.Dom Gcrardo n.° 46. a', 403.inscrita no D.R.M. scJb o n.°120 453 Gratlfica-se a quemdevolver no endereço citado.

FOI PERDIDA a plaqucta docarga 6-09-G8 do ano 1062 —Quem achar entregar na RtiaJacarei. 411, por favor.

KODAK — Retina II C —Perdeu-se Bonnie Lanches —Copacabnna, com fotos esti-maefio. Gratifica-se bem. Fa-vor entregar portaria.LAMOUNIER CARVALHO —Perdeu sua carteira clc iden-lidade quem achou pode en-t regar na Rua São José. !)0.•saía 007 ou telefonar para52-3396 ou 47-7640, por íavor,

PERDEU-SE carteira doCRE.A. il.0 1G52-D, per-tencente a Decio Pacheco —Tel. 22-6205.PERDEU-SE o cartão de ins- ,criçáo do DRM n.° 165 470, ida firma Inconsul Represen-lações Ltda. Favor quem cn-rontrá-lo, entregar na RuaCarnerlno, 39. a,loja i

PERDERAM-SE as carteirasde identidade CREA 6 280-Dt- Fclix Pacheco n. 958-13;) deMaurício Dias da Silva. In-formações tel. 22-6472.PERDERAM-SE as documen-tos em nome de. Oscar Bra-sil. Gratiflca-sc bem a quemdevolver. Praia de Botafogo,460, ap. 116PERDEU-SE carteira de enpenhclro n.» 8328, D. GREA.\ quem achar socllltamosdevolver na portaria, desteJornal, ou cartas para o n.°R-3JS1?.

PROCESSOS EXTRAVIADOS -Gratifica-se bem a quem en-tregar o processo de desa-propriação da Prefeitura doDistrito'Federal e processosadministrativos que se en-contravam numa pasta decouro, extraviados no dia12 do corrente. Procurar oEngenheiro Pedro Tovar, —Tels. 42-5468 e 26-3526.

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Forças do Exército e daPolícia travaram violentaslutas, ontem, em São Do-mingos, Capital da Repúbli-ca Dominicana, contra cen-tenas de estudantes q.ueapesar do estado de sitioganharam as ruas para pro-testar contra o golpe mili-tar que derrubou o Governoprovisório do Presidente Joa-emim Balaguer, substituta-do-o por uma junta civil-militar. Dos choques resul-taram quatro mortos e de-zenas de feridos.

O Presidente da nova jun-la, Humberto Bogaert, de-clarou ao pais que a mu-dança de Governo íoi efe-tuada para frustrar umaconspiração internacionaldestinada a transformar aRepública Dominicana emuma segunda Cuba. masapesar disso, os Estados Uni-dos não reconheceram o nô-vo regime, segundo anuncia-ram na noite de ontem alto-funcionários do Departa-mento de Estado. Os Esta-dos Unidos classificaram <golpe como um retrocessono esforço de democratiza-ção da República Dominica-na e resolveram suspenderseus projetos de restabeleceia ajuda econômica e o in-tcrcãmbio comercial com npais.

Além cie impor censuía aimprensa, ao rádio, à televi-são, aos telegramas e até àsconversas telefônicas, o nôvoGoverno estabeleceu multasdc cem a mil dólares paraquem burlá-la. As compa-nhias que introduzirem co-munistas no pais pagarãomulta de cinco mil dólares;quem fizer greve, de dez acem dólares. Segundo se in-forma, estão presos os prin-cipais lideres da oposição eo ex-Presidente Balaguerestá tentando fugir do pais.

O REGISTRO DE UM ABALOm _*"!». wr*.- v v*"r"W • WW*r<77~.-7::'-7.-y-.7^-y';.m-?-y.7-'.7. , ^'-..-yy:-- ;.;>,.>¦_>;*;. .* .*,-.'

í- 7yyyy;y77y7¦¦¦•¦. yyx77.: ¦>•"%.

*W* W*"*"'9 w--^p. W7 mm Rio tremeu

* ¦yyi>xs.

,x7'-';y.'x~y'x

O registro dos sismógrafos acusou a rápida evolução do tremor que abalou o Rio

entre os

graus 4 e 5O tremor de terra que abalou

o Rio anteontem, e cujo epicen-tro ocorreu na região do Suma-ré, íoi registrado pelos seis sis-mógrafos do Observatório Na-cionai com a intensidade dequatro a cinco graus na esca-la Mercall. O Diretor da Esco-la Nacional de Geologia, Sr.óton Leonardos, revelou queinúmeros ligeiros tremores deterra estão ocorrendo nas ca-madas subterrâneas do Rio,tendo o clc anteontem sido omais Corte de todos.

O Diretor do ObservatórioNacional, Sr. Lélio Gama, disseque o fenômeno íoi um choquelocal, provocado naturalmentepela deslocação, no subsolo, deuma grande pedra no vácuo,cm conseqüência de infiltraçãoda água da chuva de segunda-feira. O abalo — esclareceu o Sr.Lélio Gama — foi idêntico aosocorridos em São Paulo, em1955, e em Minas, no ano pas-sado. Por ter ocorrido em vi-brações elásticas, ondulantes, oabalo não causou qualquer da-no às fundações dos edifícios.(Pág. 7)

MÉXICO APOIA PROPOSTA DO BRASILPARA SOLUÇÃO DO PROBLEMA DE CUBA

(Página 2)

FORÇA AÉREA CARA-YTE IS O CHÃO

Tanques da Forca Aérea foram à rua garantir o golpe. (Radlofoto ÜPí)

Apôs conferenciar por maisde duas horas com o MinistroSan Tiago Dantas, ontem, oChanceler do México, Sr. Ma-nuel Tello. declarou que a pro-posta do Brasil sobre a ques-tão cubana "é construtiva" cpoderá servir, no mínimo, debase para um entendimentoitie "reforce vigorosamente -istema interamericano".

No encontro houve "perfei-a harmonia de vistas" entre

o Ministro c o visitante. OChanceler brasileiro prometeupara hoje um pronunciamen-to oficial sóbre o apelo feitopor quatro ex-Chanceleres aoGoverno, cm favor da altera-•ão da posição brasileira cmelação a Cuba.

A chegada a Brasília doChanceler cubano Raul Roafoi adiada para depois de;i manhã, quando será recebidopelo Ministro San Tiago Dan-tas, que chegará na mesmadata.

O Cerimonial do Palácio doPlanalto informou que o Se-cretário de Estado norte-ame-rlcano Dean Rusk deverá des-cer no Rio, onde se encontrarácom o Chanceler San TiagoDanlas.

].5'"ROüWS" PARA ClDlMA VER

Flumineüstí Gen. BleicomprouQuarenta

preferea reserva

O Fluminense comprou,ontem, á noite, o passe dc

Quarenta, p on t a-de-lançado América, por CrS 4 mi-lhões e mais o jogadorAdauri. Hoje, o Fluminensedeverá comprar o meia Vál-ter, do Bangu. (Página 11)

HÍRfc' "tSíofWmmMervrçoWmm JnséJiSüit

O General João PunaroBlei encaminhou ao Minis-tre da Guerra requerimentopedindo transferência paraa reserva.

Segundo fontes do Minis-tério da Guerra, o Generalnão deseja ficar sujeito àsconclusões do inquérito po-liclal-militar instaurado porordem do Ministro paraapurar os fatos ligados adepredação do jornal Bi-nõmio.

As conclusões do inquéri-lo, segundo as mesmas fon-ir>s, são desfavoráveis ao Ge-neral e já estão de posse doMinistro da Guerra

Conselhoadia reuniãoe aumento

Brasília, (Sucursal) — Foiadiada para têrça-íeiva, pornão ter sido concluído, pelosórgãos técnicos, o estudo sóbreo aumento do funcionalismocivil e militar, a reunião doConselho de Ministros, marca-da para hoje. Oficialmente, oadiamento da reunião se deveuao programa de homenagens, noRio. ao Chanceler do MéxicoSr. Manuel Tello.

O Primeiro-Ministro Tancrr-do Neves, que deveria, hoje atarde, receber o Embaixador daSuiça, desculpou-se através doChefe do Cerimonial da Presi-dência, por náo poder fazê-lo,em virtude de ter de perma-necer no R.o até sesunía-fcir...juntamente com o Presiden."João Goulart.

Louco soltopor falta demanicômio

São Paulo (Sucursal) —Um homem que matou amulher e dois filhos em 1959foi agora libertado porque oManicômio Judiciário nãotem vagas para submetê-loa exame mental.

A ordem de libertação foidada pelo Juiz Darci dc Ar-ruda Campos, que determl-nara o exame há cerca ddois anos. A CorregedorU'.dos Presídios informou queo Instituto de BiotipologiaCriminal (onde há vagas)não está habilitado a fazero exame no criminoso, Car-lindo Custódio, e que o Ma-nicõmio continua inteira-monte lotado.

.:. V«Í»'' fe'^ V;'- : ,_¦:.; ¦¦¦:;-.-::.iV:-.;'. •'¦:'• :" "_':..:.: p .'.

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Cássio fogedo quartelsubornando

O soldado Cássio Murilo, umcios acusados pela morte d»Aida Cúri, subornou ura com-panheiro do Regimento de Ca-vaiaria de Guarda, cujo nom»c mantido cm sigilo, e fugiudo quartel.

Patrulhas especiais do RCG,com a colaboração da Políciado Exército, estão procurandoCássio Murilo, cuja situaçá»militar ficou seriamente agra-vada, pois desde o seu recru-tamento vem dando alteraçõeiseguidas, já tendo sofrido vá-rias prisões disciplinares.

Há poucos dias, quando duserviço de guarda no Ministé-rio da Guerra, Cássio Murilorecebeu a visita cie um grupotíe moças, infringindo o regu-lamento, e foi preso.

Fontes do Ministério daGuerra informaram que Cássioserá "severamente punido".

Éder Jofrr c John Cal-

divell decidem Itoje, em

15 rounds, no Ibirapue-

ra. em São Paulo, quemé mesmo o campeão úni-

co internacional. Os dois

estiveram desaparecidos

por lodo o dia de onlem

c só deverão surgir, li"-

je, no ringue em torno

do qual estarão 25 mil

pessoas. Entre os assis-

lentes — na primeira ,'(-

la. como sempre — '•'•'

gura <i esposa de Jofre.

CidinJia (joio), ipie eslá

esperando bebê. (P. 1-1

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r. èi

__ l.o Cad.. Jornal dn Brasil. 5^-felra, 18-1-62

Dominicanos utam nas ruas contra golpe militarSecretário cla ONU pedepara ser mediador nadisputa da Nova Guiné

SÃO DOMINGOS

Nações Unidas. 17 (AP-UM-rn) — O Secretário-Geral in-trino das Nações Unidas, UThant, pediu hoje oficialmen-íe à Holanda e à Indonésia

que o aceitassem como media-dor na disputa sobre o íutu o

da Nova Guiné Ocidentalexortando, ao mesmo tempo

cosa do território discutidoO Governo holandês enviou

um relatório complete, sobre a-tentativa de invasão ao Conselho de Segurança da ONU.mas nâo pedirá a inter vençãodo órgão internacional, .segun-do informa um porta-voz doMinistério das Relações Exte-riores holandês, porque o Go-Voino acredita que qualqueracáo do Conselho poderia serbloqueada pelo veto da UniãoSoviética.

Macmiilannão vai

GESTÕESPELAPAZ

TJ Thant vem-se dedicandoa conversações reservadas so-bre o problema da Nova Gui-né há mais de uma semana,em reuniões com vários diplo-matas dos paises em conflito ccom o Embaixador dos Esta-dos Unidos, Adiai Stevenson.

O oferecimento de mediaçãosurgiu em conseqüência denotícias originadas da Indoné-sia de que êste país depositaa»ora em U Thant as suas es-peranças de evitar uma guerra.

A República Árabe Unidanão permitirá que a Holandaenvie armas ou reforços paraa Nova Guiné através do Ca-nal de Suez, segundo assegu-rou ao Governo da Indonésiao Vice-Presidente da RAU, Ab-ctul Hakim Amer.

Amer, atualmente em visitaà Indonésia, reafirmou o re-conhecimento da RAU peloapoio que teve da Indonésia,particularmente durante a si-tuação criada pela invasão doCanal de Suez.

JfS" '¦

EUA nãoreconhecemnova Junta

MaraKi*'",'ü " Z n„,„;„-0, J.noí, de substituído o Presidenle Balaguer porNovo, choques nas ruas

^£"SXÍ. da UPI)

Londres, 17 (UPI) - O Primei-ro-Mlnlstro Harold Macmiilan nâopretende Ir a Moscou, segundoInformou, hoje, um funcionáriocio Serviço de Imprensa do üo-vérno.

A declaração íoi formulada emvirtude de uma informação queaparace no Daily lixpress, de queMacmiilan viajaria para a üniSoSoviótlca para sondar as lntcn-çòcs soviéticas com respeito a Ber-Um.

Comunistas chineses procuramtomar lugar da URSS no Laus

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Tóquio, 17 ÍAP-JB) — AChina comunista parece estarsilenciosamente em preparati-vos para tomar o lugar daUnião Soviética no Laus. Po-'ram firmados acordos aéreose terrestres entre Peipim e ogrupo lausiano encabeçado pe-lo Príncipe neutralista Sou-vanna Phouma, segundo infor-ma a agência de notícias ofi-ciai Nova China.

Os acordos permitem linhasaéreas regulares e vôos isola-dos dos dois lados, por rotasestabelecidas. A China ver-melha construirá uma impor-tante rodovia desde a Provin-cia do Yunnan, no sudoeste daChina, até a província seten-trional do Laus, Phong Saly.em possessão das guerrilhaspró-comunistas do Pathct Laus.O custo total da obra será pa-go pelos chineses.

RIVALIDADE

Até agora os chineses ha-viam ficado na sombra, emrelação à disputa no Laus, en-quanto os soviéticos enviavamabastecimentos militares e ou-tros tipos de ajuda aos rebel-des pró-comunistas do PathetLaus. . . .

Quando tiverem nucio. noentanto, os vôos das compa-

nhias aéreas, dentro da novasituação de quase-legalidadeentre a China vermelha e oLaus, os soviéticos poderãosuspender sua operação aérea.

Êsse acordo aéreo pode sera explicação da recente com-pra de seis aparelhos Viscountfeita pelos chineses na Gra-Bretanha. Supõe-se que a Chi-na vermelha não tinha aviõespróprios em número suficien-te para operar a nova linha.

Os soviéticos podem estar acaminho de serem afastadosdo Laus, por uma combinaçãode pressões dos comunistas doVietname do Norte e da Chi-na vermelha. O Primeiro-Mi-nistro Kruschev possivelmenteencarou o envio de abasteci-mentos ao Laus como um mo-do de firmar uma posição quea URSS vem cedendo gradual-mente aos chineses, o que tor-naria compreensível sua relu-tància em dar à China aviõesque poderiam ser utilizadospara combater sua Influencia.

Os perigos inerentes ao res-to do Sudeste da Ásia com oregresso da China à sociedadecom o Vietname do Norte,são considerados no Japão co-mo importantes. O regime dePeipim é liderado por agressi-vos estalinistas que enfrentamsérios problemas internos.

Washington. 17 (AP-PP-UPI-jB) — Os Estados Unidosanunciaram, hoje, que não re-conhecerão, oficialmente, a no-va Junta de Governo constitui-da na República Dominicanaem conseqüência da queda doex-Presidente Joaqtun Bala-guer.

O porta-voz úo Departamen-to de Estado assinalou que onôvo regime dominicano, sobreter todos os aspectos de novaditadura, é resultado de umgolpe militar e que, em vistadisso, o Governo norte-ameri-cano se vè obrigado a reexami-nar a sua politica para com aRepública Dominicana.

PASSO ATRÁS

O comunicado distribuído peloDepartamento de Estado dizque a constituição da junta mi-litar e a dissolução do Conselhode Estado de sete membroscriado a 1 de janeiro consti-tuem uma violação da Consti-' tuição dominicana e um passo«trás na marcha para uma de-mocracia estável, iniciada como acordo a que chegaram hápouco Govêmo e oposição, se-gundo o qual o Presidente Ba-laguer entregaria em breve opoder ao Conselho de Estado,encabeçado por Rafael Bon-nelly.

A nova situação criada, diz odocumento, constitui fonte degrave preocupação para o Go-vêrno dos Estados Unidos, quese vê, assim, obrigado a exami-nar novamente a sua políticacom relação á República Do-minicana já que ela estava ba-seada na suposição de que ha-veria um regime constitucional€ uma transição ininterruptapara um Governo totalmentedemocrático.

São Domingos, 17 lUPI — AP_ jB) — Lutas violentas ir-romperam, hoje, nesta capitalentre forças da Policia e doExército e centenas de estudan-tes que. apesar do estado de sí-tio, ganharam as ruas para pro-testar contra o golpe militar quederrubou o Conselho de Govêr-no provisório presidido por Joa-quin Balaguer, apoiado pelosEstados Unidos, e elevou ao po-der uma nova junta civil-mi-litar.

O Presidente da nova junta,Humberto Bogaert, disse pelorádio ao pais que a mudança deGoverno íoi efetuad:. para frus-trar uma conspiração interna-cional, destinada a transformara República Dominicana numasegunda Cuba. Declarou que ajunta concentrará seus esfor-ços no sentido de restaurar oimpério da lei e da ordem pa-ra impedir a repetição do dra-ma cubano e acrescentou que,uma vez restaurada a ordem emtodo o território nacional, se-ráo convocadas eleições.

O Governo norte-americanorecebeu, na manhã de hoje, in-formações oficiais de seus re-presentantes em Sáo Domingossôbre os acontecimentos de on-tem á noite, ante os quais aprimeira impressão dos meiosautorizados foi de que se trata-va de um golpe militar, que der-i-ubou a junta provisória presi-dida por Joaquín Balaguer.

Uma violenta crítica do"Pravda" a Molotov comataques também à China

Moscou 17 (AP-UPI-FP-JB) — O Pravda condenou

hoje p£ãc; adotada pelo ex-Premier Vyaçheslav Molo-

tov, afirmando que êle é um "opositor dogmático da poli-

ticá de coexistência pacífica do Premier Nlkita Kruschev-tema mais importante do atual momento internacional .

De passagem o jornal ataca, também, as teses defen-

didas pela China comunista e pelos dirigentes albaneses,

cujo desentendimento com Moscou se agrava dia at dia.

Conquanto a volta de Molotov a Viena, como representan-

te soviético da Agência Atômica Internacional, tenha.sido

anunciada há dias, os ataques a ele feitos peto Pravda

tmrecem um prenuncio de que isso nao ocorrera, pois Krus-

chev provavelmente está prestes a tomar novas decisões

sôbre o caso.

TEMA FAVORITO

Se esta impressão se confir-mar nas próximas horas, irl-sam os meios oficiais, é eviden-te que tal evolução suscitaránovamente o problema do re-conhecimento do nôvo regimepor parte dos Estados Unidose nova atitude principalmenteno tocante ã decisão da Orga-nização dos Estados America-nos (OEA), tomada há poucosdias, de levantar as sanções di-plomáticas ditadas contra aRepública Dominicana.

Segundo a norma geralmcn-te seguida em tais casos, o re-conhecimento dos Estados Uni-dos referia-se tão-sòmente aJunta presidida por Balaguer.£ evidente, portanto, que se onôvo regime constitui o resul-tado de um golpe militar, oGoverno norte-americano de-verá proceder a nôvo exame dasituação a fim de decidir se

pode ou não conceder ao novoregime seu reconhecimento ofi-ciai.

BALAGUER QUER FUGIR

Rumores não confirmados dl-zem que o Presidente deposto,Balaguer —de cujo Governo o

• General Pedro Rodriguez Eche-varria verdadeiro cabeça dogolpe, havia sido figura chave—, está tentando fugir do pais.Segundo se informa, estão pre-sos vários lideres da oposição,entre os quais Viriato Fiallo,Presidente da União Cívica Na-cional, Juan Boch, do PartidoRevolucionário Dominicano, eManuel Tavares, do Movlmen-to W de Junho, de tendênciaíidelista.

O comunicado distribuído pe-la nova junta diz que o Presi-dente Balaguer e quatro minis-tros do Conselho, destituído re- .nunciaram, mas fontes bem in-formadas asseguram que os qua-tro ministros se recusaram aparticipar do nôvo Governo e,em conseqüência íoram presose enviados ã base da força aé-rea de San Isidro. Os quatroministros são: Rafael Bonnelly,Vice-Presidente do Conselhoque deveria suceder Balaguerapós sua renúncia; Dr. Edu-ardo Read Barreras, ex-Presi-dente da Suprema Corte c se-gundo nome, depois de Bon-nelly, na linha de sucessão;Monsenhor Eliseo Perez San-chez e Dr. Nicolas Pichardo.

A nova junta íoi formada on-tem á noite, após os choquesviolentos entre tropas da For-ça Aérea e grupos de manifes-tantes, de que resultaram qua-tro mortos e dezenas de feridos,e empossada às primeiras horasda madrugada de hoje, depoisde prolongada conferência doschefes militares. O Chefe dasForças Armadas. General Pe-dro Rodriguez Echevarria, queanunciou a constituição do no-vo Governo, é o atual homemforte da República Dominicana.

CENSURA

tais. por qualquer tribunal- Amulta para as companhias qutviolaram essas determinações,transportando pessoas consi-deradas comunistas para a Re-pública Dominicana. íoi fixadacm cinco mil dólares. Um ter-ceiro decreto proíbe qualquermovimento grevista e estabcle-ce uma pena que vai dc dez acem dólares e até prisão detrês a seis meses para os vio-ladores.

Despachos de Santiago, a se-gunda cidade do pais, dizemque ali houve cinco mortos edezenas de feridos nas últimas24 horas- Os Incidentes regis-trados esta semana cm todo opais deixaram pelo menos 12mortos e mais de duas dezenasde feridos em distúrbios deruas. Informa-se que tanquesdo Exército patrulham as ruasde Santtagp c que aviões mili-tares estão sobrevoando a ci-dade.

Centenas de estudantes eoatedrâtlcos dta Universidadede São Domingos iniciaramuma greve de fome em sinalde protesto contra as violcn-cias do Governo.

INTERROMPIDAS ASCOMUNICAÇÕES

As autoridades militaresdominicanas ordenaram, às 7horas e 45 minutos de hoje íe-chamento do aeródromo de SãoDomingos, em conseqüência dosnovos e sangrentos incidentesverificados naquela capital, se-gundo fontes dominicanas deNova Iorque.

As comunicações telefônicascom São Domingos, são, no mo-mento. dificílimas. Segundo acompanhia norte-americana detelefones, as chamadas paraêsse país exigem longos prazosde espera, impostos pelas auto-ridades dominicanas, que ins-tituíram a censura geral. Aschamadas dos correspondentesde Imprensa sáo objeto deidênticos atrasos.

Interrogada pela FrancePresse. a companhia Pan-Amc-rienn Airways declarou quetinha anulado, até nova ordem,todos os vôos para a Repúbli-ca Dominicana. O avião quedecolou esta manhã rumo aSão João de Porto Ricoe quedevia fazer escala em São Do-mingos teve que anular a ater-rissagem. ante o fechamentodo aeródromo por ordem mi-litar. Estão interrompidas ascomunicações da Pan Americancom seus serviços em São Do-mingos.

URSScriticaEUA

A nova junta impôs a cen-sura à imprensa, ao rádio, àtelevisão, às conversas teleíòni-cas e às comunicações telegrá-íicas. estipulando uma multade cem a mil dólares paraquem violá-la. Proibiu, tam-bém, a entrada no pavs depessoas reconhecidas como co-munistas ou condenadas como

Moscou, 17 iFP) - A UnlSf.Soviética remeteu, a 10 do cor-rente, a Lorde Home, cm Londres,ura memorando no qual critica"a interferência ílagrante dos Es-tados Unidos nos assuntos inter-nos d» Vletnnme do Sul e a viola-ção, pelos Estados Unidos, dosacordos internacionais de Gene-bra" _ anuncia & Agência Tass.Lorde Home * um dos co-Pre-sidentes da Conferência de Gene-bra sóbre a Indo-China. O outroco-Prcsidente * o Ministro do Ex-terior da UHSS. Andret Gromyko.

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No ataque à China e i Albânia,disse o Jornal: :'A distorção dasopiniões do PC soviético sobre oprograma de coexistência paciificacom o Ocidente á hoje o cavalotie batalha favorito do antlcomu-nlsmo". A seguir o próprio Mo-lotov íoi pessoalmente criticado,não obstante há apenas .uma sc-mana tenha sido anunciada a suareintegração como delegado sovié-tico na Agência Atômica, em Vle-na. O artigo ao Pravda renovouas acusações, íeltas anterlormen-te a Molotov e a seus companhei-ros do chamado grupo antlpartl-do, quando Kruschev subiu aoPoder no Kremlin.

O ex-Prlmelro-Minlstro GeorglMalenkov também n&o loi pou-pado Juntamente com o ex-Pre-mier Lazar Kaganovich. Fontesocidentais desta Capital afirmam<tue tudo isso pode Indicar a con-tinuldade do combate ao grupo«stalinista que antigamente ao-minava o Poder.

DEFORMAÇÃO

O artigo ocupou a parte infe-rior de t.uas páginas internas doJornal moscovita, sendo assinadopor N. Inozemtsev, especialistapolítico_ que..JSnteriormei>W escrj-via para o Komunist, órgão doPC soviético. "As opiniões de Lê-nine sôbre politica exterior'-, dis-íe o articulista, "e, principalmen-te sobro problemas da guerra, dapaz e da coexistência pacifica, es-tão sendo deformadas não ape-nas pela ideologia burguesa, mas,também, por elementos que seBfastaram da posição criadora echeia de vitalidade do marxismo-leninismo. para um dogmatlsmomorto. Isso é particularmente ver-dadelro no caso do grupo anti-partido formado por Molotov, Ka-ganovlch c Malenkov. Como sesabe. encastelado em sua teimosia<lo"mátlca. Molotov chega ao pon-to°de afirmar que Lênine Jamaisfalou na coexistência pacifica deEstados de diferentes Blstemas po-litlcos e sociais. Alguns escravo!do dogmatlsmo apresentam o casarie tsl maneira que a verdade dicoexistência paciflc-, * mostrae*como » negação da luta de da»J»

e o ílm da perspectiva revolucio-nária". O Jornal acrescenta, a se-gulr, que a coexistência pacificanão significa, em absoluto, que aURSS tenha abandonado o con-ceito marxista dc tal luta, massim que levou a cabo uma seleçãodos meios de combate, de formaque eles correspondem aos inte-lésses de toda a Humanidade.

-A politica". finaliza o artigo,"náo é uma manobra tática dossoviéticos, como os politicos bur-

gueses a desejam apresentar, massim um programa básico para a

politica exterior dos Estados so-cialistas."

DERROTA

Oí dlplomítas ocidentais destaCapital acolliem como íundamen-tadas as palavras ontem promm-ciadas pelo Secretário de EstadoDean Rusk dos EUA, de que algodc anormal ocorre no Kremlin,embora nr.da saibam de ponlUvn,Desde qu» foi realizado, em ou-tubro, o Congresso dos PartidosComunistas, cm Moscou, com vio.lentos ataques contra o sr"P° es-tallnist» e contra a posição ado-tada pela Albânia e China cemu-nista a situação se asrara semcessai- na Capital soviética. Apa-

- renteiaente Kruschev—usou aoportJnldade para reforçar sua

poslclo. isolando ainda mais i»-rupo de seus Inimigos proscrlto.<.

MEDIDA SEVERA

O não reconhecimento donôvo regime dominicano seria,por parte dos Estados Unidosuma medida mais severa queas tomadas contra a ditadurado falecido ditador Rafael Tru-

jillo. Um de seus efeitos Ime-diatos seria o cancelamento deuma oferta norte-americanapara a compra de 421 mil to-neladas extras de açúcar domi-nicano, no valor dc 45 milhõesde dólares.

Os círculos oficiais norte-americanos consideram a si-tuação realmente séria, masnão manifestaram excessivasurpresa ante a atual revira-volta. Consideram, a proposi-to que teria sido quase mim-groso que, depois de 32 anos deditadura, a situação pudesserecobrar a fisionomia normalsem que surgissem, no cami-nho, determinadas reações, par-ticularmente por parte dosadeptos do trujillismo.

Não se sabe, por enquanto,qual o papel desempenhado, nosÚltimos acontecimentos, peloGeneral Rodriguez EchevarriaChefe das Forças Armadas, queconsidera-se, em tcdo caso quese trata de um homem forte,

que é preciso vigiar de perto.Cabe assinalar, finalmente,

que apesar da suspensão dassanções contra a República Do-minicana por parte da OEA, aComissão de Sanções, compôs-ta de nove membros, jamais foidissolvida oficialmente, o quesignifica que, a qualquer mo-

'mento. poderá reunir-se nova-

mente, se assim o decidirem osorganismos competentes.

"A Verdade Sôbre a Situação Nacio-

nal". Já é tempo de dizer o que to-

dos iá sentiram. Leia, a partir de hoje,

na TRIBUNA DA IMPRENSA, o (pie

você está pensando mas ainda nao ou-

viu ninguém dizer.

Newton Carlos

Os Estados Unidos estão experimentando, naRepública Dominicana, as conseqüências de seus

próprios erros. Com o assassinato do ditadorTrujillo, em junho de 1961, criou-se um vácuo

político no pais que durante mais de tres deca-

das fora submetido a mãos dc ferro. Admitin-do que a desintegração descontrolada do regime

trujillista deixaria campo aberto as teses radi-

cais principalmente às liberadas pela revolu-

cão 'cubana,

decidiram os teóricos do Departa-

mento de Estado que o melhor era liquidar de

uma vez com os Trujillos (pelo menos vinte dei-

xou o ditador iricrustados na cúpula domimca-

naj, conduzindo a República Dominicana a um

processo moderado dc redemocratizaçao. Como

autênticos americanos tranqüilos, puseram sua

fórmula em andamento:Os Trujillos, liderados pelos Generais Ra-

fael '(filho

do ditador), Hector e Arismem, fo-ram constrangidos a abandonar o pais;

O Presidente Joaquín Balaguer sobreviveucomo Presidente constitucional e uma frota dos

Estados Unidos deslocou-se para águas domini-

canas, com ordens de velar por ele.Separar Balaguer do trujillismo foi recebido

pelos dominicanos como um artificio primário,sem nenhuma validade. O homem que se pro-curava impingir como Presidente constitucional,

fora eleito Vice-Presidente por Trujillo, segun-

do os métodos eleitorais da ditadura, e ascende-ra à Presidência como peça de uma manobra do

Gcneralissimo, que queria evitar as sanções da

OEA afastando, nominalmente, todos os tru-

jillos do Poder. Sc o trujillismo estava termina-

do, Balaguer, como Chefe de Governo, era uma

excresccncia.Uma greve geral manipulada pelos partidos

da Oposição, contra Balaguer, consagrou a in-

viabilidade da fórmula do Departamento de Es-

lado Tentou-se, como solução, a composição de

um Governo transitório de coalizão, ainda li-

derado por Balaguer. Mas um nôvo expoentemilitar, o General Echevarria, que aceitara de

bom grado a primeira fórmula, conservando a

essência do regime trujillista, passou a acusai

os Estados Unidos de "intervenção nos assuntosinternos dominicanos". O Conselho de Governo,

constituído depois de muita controvérsia e m-

tegrado por elementos da Oposição, leve cxis-~

tência inferior a um mês.O povo dominicano, mesmo diante da nova

fórmula, continuou, a exigir a renuncia de Ba-

laguer, pura c simplesmente. Os militares que

já sc consideravam espoliados com a evolução

vara um Governo coligado, decidiram agir em

termos próprios. E a República Dominicana esta

novamente submetida a uma ditadura militar.

Que fazer agora? Os Estados Unidos.que .a

haviam conseauido a suspensão das sanções eco-

Tòmicas c a inclusão da ^ÚH^Domivicanana Aliança vara o Progresso, admitem uma rc

Z-sTáhUica zero. o que im plicaria em isolar

outra vez a ilha. Começar tudo dc novo poi

tanto.

V.

--_*g»5- "¦

Jornal do Brasil, 5.«-feira, 13-1-63. I» Cad. — 3 '

Foi pré-fabricada a crise

que envolveu a Petrobrás,

diz técnico e ex-diretor

fabricada», da qual a opauao, publica amaa^

R0Cl"' Acusações não convincente*uW'jj«^™~e

das, equívocos * ^0S^n^SSensa-

ffSSS.Í intèr-sscs da Petrobrás e, por-

tanto, do Pais - di.sse o técnico.de outras

INVERSÃO

Tais atitudes — continua_ íoram tomadas por minoriasem credenciais, ávida de em-Bolgar e controlar êsse mstru-mento de difícil manejo que ea. Petrobrás.

As posições inverteram-se.São acusados o Presidente e oDiretor exonerados, homens quededicam, desde os primórdicõaa Petrobrás, todo o seu esfoi-ço e dedicação ã causa do pe-tróleo e ao prestígio e desenvol-vimento da empresa, atribum-do-se-lhes atos e intenções queantes deveriam ser atribuídosaos seus acusadores.

— Razões políticas, com "P

pequeno, originaram a crise:grupos e pessoas desejaramcontrolar os postos-chave daPetrobrás. Uma. administração...política, austera e perseveran-ie não poderia convir as invee.-tidas pré-eleitorais. Exatamen-te os dois homens, empregadosda Companhia alçados a suadireção máxima, que nao pode-riam pactuar Jamais com quais-quer medidas que significassema sua deterioração moral e ma-terial, tiveram de ser alijados,violentamente, dos seus postos.

. posse cio Sr. FranciscoMangabeira estava marcadapara as llh, mas loi realizadasomente ás lõh. uma ve/. que oMinistro Gabriel Passos ficararetido no Aeroporto SantosDumont. no Rio, em face uomau tempo ali reinante.

Ao ato estiveram presentes oChefe da Casa Civil da Presi-dencia da República, Sr. Her-mes Lima; o Presidente inte-rino do Conselho Nacional doPetróleo, Sr. José Carlos Mel-reles; o Ministro Domingo Ve-lasco, os Deputados José Jof-lilv e Clidenor Freitas ciaFrente Parlamentar Nacionalis-ta, e membros do Gabinete doSr'. Gabriel Passos.

RESISTÊNCIA

_ Em vista da resistência.sügq deveria, ser forjado paradestruir a reputação desses ho-men... Já que nada, absoluta-mente nada. poderia ser lmpu-tado â honorabilidade deles,muitos adjetivos foram fabrica-dos: «capitulacionistas", "eu-

tregulstas", "linWstas", "imo-

bilistas" etc.— Como pretexto maior para

Justificar a situação criada,foram invocadas divergênciasbásicas na política do petróleo.o Plano de Governo no setordo petróleo não correspondia aorientação que o Sr. Ministrodas Minas e Energia e seus as-sessôres sonhavam, para o Pais-Digo sonhavam, porque em mo-mento algum as divergênciasforam explicitadas à direção ciaEmpresa, que não conhecia,como não conhece até agora, asdiretrizes do Ministério dasMinas e Energia.

Para todos os efeitos, aorientação oficial daquele Mi-nistérlo é a que consta do Pia-no de Governo, pois na parterio petróleo foi relatada, e _ubs-crita pelo titular das Minas eEnergia. Não há por que vc-nha agora S. Excia fugir a suaresponsabilidade.

Por coincidência ou nao,desde que estou na Petrobrás.sempre fui convocado, pessoal-mente, em todos os governos.¦_. elaborar um esboço prellmi-nar, ou a fornecer subsidiespara debate e fixação de poli-tica no setor do petróleo. As-sim foi, principalmente, com oPlano de Metas do ex-Presi-dente Juscelino Kubitschek.Em nenhum desses momentosíol-me atribuída paternidadede tais documentos. Não seipor que razão o meu obscuro no-me de técnico é invocado agorapara cobrir omissões e inde-íinições de autoridades maiores.

FRANQUEZA

aproveitamento ...áreas produtoras de petróleono estrangeiro, de preferenciano Continente sul-americano.Não se trata apenas de um __ CERIMONIAproblema técnico especifico tlepetróleo, mas de uma questãopolítica e sobretudo de ten-tativas de integração economi-ca regional na América Latina.

_ Se no pensamento raüi-cal do Sr. Ministro dns Minase Energia e seus assessores, ocaso da Bolívia, por exemplo,íoi colocado no passado cmtermos inaceitáveis ) ara oBrasil, por ter sido conduzidaa questão por grupos que cie-les não merecem confiança,esta é a hora em que, nas po-sições-chave de decisão, pode-rão influir no sentido de umarevisão de posições e na me-lhoria dos entendimentos jarealizados. A omissão nesteparticular não aproveita aninguém, a não ser aos gran-des consórcios petrolíferos ni-ternacionais, que terão asse-guiados os seus mercados com-pradores, nas condições quelhes aprouverem. enquanto oBrasil não puder desfrutar daauto-suficiéncia em petróleo.

ÁFRICA

— A Missão Joáo Damas,com a participação ativa e in-suspeita do Deputado PerroCosta, nacionalista e antilni-kista notório, entabiilou enten-dimentos com o ENI, entidadeestatal italiana, no sentido deuma operação conjunta embusca de petróleo na África. Aidéia, portanto, não é nova,não é criação minha; por ela,já se vê, não se pode pôr emdúvida as convicções naciona-listas de quem a apresente edefenda.

_ Mencionei apenas aquelesdois pontos que têm sido ex-piorados vagamente para aba-lar o conceito e por em duvl-da a convicção nacionalistados diretores exonerados daPetrobrás. Tantos anos de ser-viços incansáveis na linha deírente da batalha pelu petró-leo não podem .ser negadoscom a simples aplicação deepítetos pejorativos.

Passados os primeiros mo-mentos de revolta, e desilusão_ concluiu o Sr. Heitor LimaRocha — pelas atitudes dosprotagonistas desse episódio dacrise da Petrobrás, sinto-meem condições de afirmar quenão desertei da luta e prosse-guirei fiel às diretrizes nacio-nalistas. Ficarei agora na ou-tia posição, mais cômoda, dafiscal intransigente e de criti-co de obras feitas.

Joffily diz na posse de

Mangabeira que favoritismopode fazer Petrobrás falir

Brasília (Sucursal) - Discursando em nome da Fren-

te pfriam ntar Nacionalista na posse do Sr. Francisco Man-

cabeira na Presidência da Petrobrás. realizada ontem pe-

Ln e o Ministro Gabriel Passos, o Deputado José JoftUy

(PSD-Paraíba) declarou que a Petrobrás esta¦ ™nada na

cúmila pelo derrotismo e que o favoritismo, seu ou ti o mal,

tíansfoímou-a em empresa em marcha para a insolvencia,

devido aos custos de operação. . „,.„„,„Em seu discurso, o Sr. Francisco Mangabeira prome-

teu combaei o derrotismo e o favoritismo, reafirmando

iue deTenderâ o monopólio estatal do petróleo e lutara

Seto o taiecimento das •exportações de petróleo e deriva-

dos nela intensificação dos estudos, pesquisas e prospec-

ção do petróleo e, sobretudo, pela expansão da industria

petroquímica.

— Superestimei o Sr. Ga-briel Passos — acrescenta oSr. Heitor Lima Rocha. Su-pus que, na ocasião em queocupava a Pasta das Minas _eEnergia uma figura até entãoinsuspeita de nacionalista eprogressista, sustentáculo daPetrobrás, era o momentooportuno de apresentarmos oproblema do petróleo com tô-da a sua franqueza e realis-mo, para que a Petrobrás ob-tivesse um crédito de con-íianca irrestrito da opiniãopública para o prosseguimen-to de suas atividades de pes-quisa e produção de petróleo.Para tanto necessitava, alémda confiança, da garantia derecursos financeiros e de re-estruturação administrativa,de modo a prosseguir e inten-sificar seus esforços na pes-quisa, sem maiores preocupa-cões e dispersão de energiaem outros setores difíceis ecomplexos da indústria.

— Um plano de governo nãor um relatório opinativo. masuma definição de objetivos emétodos. O plano do atual Ga-binete no setor do petróleonão emitiu opiniões; na basede uma premissa de que acontribuição mínima para ospróximos cinco anos deva seruma produção de petróleobruto 60rr superior à atual,para não agravar o balanço depagamentos do País, propõe,prioritariamente, a intenslfi-cação do esforço de pesquisanas bacias sedimentares doPais.

— Dada a aleatoriedade dosresultados das pesquisas, o in-cremento de produção a níveissuperiores aos desejados po-dera ocorrer em um ano, se-ja.-no Recôncavo ou em ou-tra arca. mas poderá,

"tam^-

bem demorar mais dc cincoanos. Esperanças e entusiasmoninguém mais do que os tec-nicos c administradores daPetrobrás possuem, apesar dnssurpresas que a geologia doPais jâ lhes proporcionou.

REALIDADE— Admitir a realidade — ad-

verte o técnico — não é Íin-kismo, no sentido pejorativocom que desejam significar adesesperança ou indiferençapelos resultados a lon-go prazo. Um outro pomodiscutível, para cuja elucida-çáo teria sido útil um debateprévio, cio Plano de Governo,refere-se a um programa com-plementar, de pesquisa ou

Goulart nosEUA: assuntode consulta

lV<lS.lÍ?lffíOM ÍFP-JB) — OSr. Pierre Salinger, da CasaBranca, informou ontem que apróxima visita do PresidenteJoão Goulart ft esta Capital'•está sendo objeto de censul-tas por parte do Brasil t dosEstados Unidos".

Acrescentou o porta-voz daCasa Branca que não será íi-xada data para a visita, "que.

será feita a convite do Presi-dente Kennedy".

MALES GRAVES

Além de assegurar o apoiodo Conselho Nacional do Pe-tróleo ã Petrobrás. o Sr. JoséCarlos Meireles declarou, em.seu discurso, que a ação con-junta dos ciois órgãos hi deser constante, afim de se aten-der aos 'sagrados objetivos domonopólio estatal do petróleo,através do fortalecimento sem-pre crescente da empresa queo executa e do Justo tratamen-to que não faltará às regiõesprodutoras, em esquema queimpeça maiores e mais gravesctesequilibrios no quadro fe-derafclvo brasileiro".

O Deputado José Joffily, porsua vez, afirmou que a Petro-brás está minada na sua or-ganização por graves enfermi-dades, a primeira delas atual-mente apontada por operáriose estudantes: sua cúpula estáatacada pelo derrotismo epelopessimismo, o u j o objetivo éimplantar um espirito de ca-pitulação, para ferir de morteo símbolo da autonomia brasi-leira. A outra é o favoritismo,com custos de operação quetornam a Petrobrás uma em-presa em marcha para a insol-vencia.

Em seu discurso, enalteceuas qualidades do Sr. FranciscoMangabeira. a quem fêz mnapelo para repelir os que nãoacreditam na capacidade deemancipação do Pais.

E' DO POVO

Falando a seguir, o Ministrodns Minas e Energia. Sr. Ga-briel Passos, disse que o Go-vêrno está preocupado com areorganização da Petrobrás,para que "sua. estrutura se coa-dune com o seu crescimento ccom as responsabilidades mon-tantes traduzidas em seus en-cargos". "Como ela é patrimô-nio do povo — acrescentou —a sua gestão deve ser económi-ca, destituída de parasitismoburocrático e assente em or-ganização que corresponda aosserviços, sem desvios e sem in-fluências estranhas a seu des-tino".

Ao concluir, afirmou o Sr.Gabriel Passos que não falta-rá apoio ao Sr. FranciscoMangabeira nesse esforço e nadefesa da Petrobrás. "Todas asmedidas de nós dependentes ¦—afirmou — serão postas a ser-viço da empresa, não vos fal-tando Jamais toda a coopera-ção para o bom êxito de suaadministração".

O Sr. Francisco Mangabeirainiciou seu discurso dizendoque aceitou a indicação de seunome para a Peirobrás a fimde servir a Nação, defendeu-rio-a. nos seus princípios nacio-nalistas "contra todas as cor-rentes que. procuram apossar-se de suas riquezas para dis-solver a grande experiência dacapacidade brasileira, que é aPetrobrás".

Após reiterar seu propósitorie estabelecer um clima de co-operação entre os técnicos, en-geiiheiros e operários e a di-recão da empresa, paru au-mentar o trabalho, elevar adisciplina, suprimir o favoritis-mo. apadrinhamentos, gastosfabulosos — principalmentecom viagens ao exterior — ea dilapidação de recursos daPetrobrás. declarou que .pre-tende introduzir "um soprode entusiasmo e de confiançana Petrobrás e na capacidadetécnica do operário brasileiro".

Novacap temobraspara breve

Brasília (Sucursal) — ANovacap vai construir breve-mente 50 blocoS de apartamen-tos no Plano Piloto e 300 qui-lõmetros de estradas, ligandoPires do Rio, em Goiás, a Ubcr-lãndia, em Minas.

Osaseo émunicípio,decide STF

Brasília (Sucursal) -- OSupremo Tribunal Fede-ral, em sua sessão de on-tem, considerou, por una-nimiciade, improcedente opedido formulado pelaPrefeitura de São Paulocontra a emancipação deOsaseo, decidindo-se defi-nitivamente a favor da-quela localidade, que éagora o mais nôvo muni-cipio paulista.

Cabe agora ao TribunalRegional de São Paulomarcar a data para a rea-lização das eleições, o quedeverá ocorrer ainda èstemês. tara assistir ao jul-gamento do pedido doSTF, veio de Osaseo paraBrasília uma caravana depolíticos chefiada pelo Sr.Fuadi Auada. candidato aPrefeito do nôvo municí-pio.

COISAS DA POLÍTICA

Pe tro br ás ainda no centrode preocupação do Governo

¦*¦ _ .. - __>_._ o_? _j« nr,\-r,-o„ia n V.rirr__it

Fraude de

Sami voltaà justiça

A DPPS devolveu ao Juiz da6.* Zona Eleitoral o processodo inquérito para apurar asresponsabilidades na fraudeocorrida durante as ultimaseleições, na 23.» Junta Apura-dora. e das quais é acusado oDeputado Sami Jorge.

Alega o Delegado EnricoCastelo Branco não encontrarrazões para o prosseguimentodo inquérito, em face do de-creio que concede anistia po-lítlca ao^ que participaram, di-reta ou indiretamente, de in-frações previstas no CódigoEleitoral, clc julho de 34 até apublicação do Ato Adicional.

Sindicâncias na MerendaEscolar e no IAPC íoramlevadas a Tancredo Neves

O Ministro da Justiça, Sr. Alfredo Nasser, enviou on-

tem ao Primeiro-Ministro Tancredo Neves o resultado das

sfndlcâncias na Campanha Nacional da Merenda Esxolar

e no IAPC, em relação ao contrato celebrado com a Com-

panhia Construtora Capua & Capua S. A.Se«uindo as instruções da Comissão de Sindicância, o

Ministro Airredo Nasser sugeriu, em seu parecer, que seja

feita uma reforma de base na CNME. Quanto ao IAPC. o

Ministro opinou pelo exame dos reajustamentos de preçosm-etendidos em face do contrato com a Capua & Capua,"observando-se as cautelas que a legislação vigente acon-

selha".

Resolvido o problema da substituição do Sr. Geonisio Barroso naPresidência da Petrobrás, o Governocontinua a preocupar-se com algunsaspectos não vencidos da crise e quepodem ainda ser. explorados em pre-juízo da empresa. Os Srs. João Gou-lart, Tancredo Neves e Gabriel Passosretomam os entendimentos, já agoracom a participação e ajuda do Sr.Francisco Mangabeira. visando a com-pletar no mais breve espaço de tempoo quadro dirigente com a escolha deum substituto para o Sr. Lima Rocha.

Para êsse lugar vago na Diretoriahá três candidatos ou três nomes indi-cados por fontes diferentes ao Gover-no- o Coronel Roca Diniz, ex-Diretorde Cubatão e um dos seis integrantesda lista em que foi escolhido o Sr.Francisco Mangabeira; e os Srs. An-derson Mascarenhas e Eduardo Sobral,êste integrando já o quadro de fundo-¦nários da empresa. Um desses três no-mes, ou outro que venha a ser indi-cado -pelo Ministro das Minas e Ener-qia deverá ser nomeado nas próximas'horas,

e com isto o Governo dará porsuperada em definitivo a crise — a ter-ceira que abala a Petrobrás em menosde dois anos.

O Sr. João Goulart, como os Srs.Tancredo Neves e Gabriel Passos, eslásendo advertido para os riscos a quese exporia a Petrobrás (e com ela a es-tabilidade da política do petróleo), sc oGoverno continuasse a estimular rei-vindicacões de grupos políticos ou re-gionais no quadro dirigente da empre-'sa.

submetendo-a por mais tempo aosefeitos perniciosos de uma agitaçãoque a envolveu nos últimos meses como caso Geonísio-Lima Rocha c que nãoseria prolongada sem os maiores danospara a economia do País.

Sabe-se que o Sr. Francisco Man-gdbeira, ao ser informado de sua es-'colha,

manifestou o receio dc que nãoobtivesse apoio interno para realizar oprograma de reformas que lhe confia-ria o Governo. Êsse receio, entretanto,era infundado, segundo informaçõeslevadas nas últimas horas à cúpula go-vernamental sóbre as disposições detoda a Diretoria da Petrobrás em re-lação ao programa anunciado pelo su-cessor do Sr. Geonisio Barroso.

SubsidiáriasEntre as reformas a serem intro-

duziáas na Petrobrás, para melhorarsuas condições de funcionamento, fi-gura a modificação de sua estrutura'administrativa, com a criação de sub-sidiárias, de maneira a adaptá-la asnecessidades impostas ..pelo seu ritmosurpreendente de expansão. -\

para o dia 26 do corrente o EncontroRegional da Guanabara, que obedece-rá em'linhas gerais às finalidades eprogramação dos anteriores, realizadosem diferentes Estados. Serão convoca-dos todos os Governadores filiados alegenda udenista, os ex-Presiáentes dopartido e seus líderes parlamentares,para reuniões de debate e comícios nosquais vão ser expostos e examinadosos problemas regionais, incluindo-se osfluminenses.

O Sr Herbcrt Levi conversou, on-tem com o Sr. Carlos Lacerda, quese recusou a comparecer aos outrosEncontros, mas a èste comparecera,embora sua presença, como anfitrião,¦não signifique uma reintegração ime-diata no partido. , .

A anunciada Carta de Princípiosdeverá, ser objeto de exame ou temade discursos e pronunciamentos dosdirigentes partidários, mas não estadecidida a sua aprovação ou a divul-gacão do seu texto. A fixação de umtexto definitivo para êsse documentodepende ainda de entendimentos c con-saltas que o Presidente da UDN faráaos representantes dos diferentes seto-res partidários.

Proi.uiwknne.itoFontes governamentais estão

anunciando para as próximas horasum pronunciamento importante doGabinete, a respeito de cujo conteú-do nada foi adiantado.

Assegura-se, porém, que o temacentral desse pronunciamento foi exa-minado nas últimas quarenta e oitohoras entre o Ministro da Justiça e al-gumas personalidades políticas. O Sr.Alfredo Nasser teve, ontem, uma con-ferência longa com o Presidente daRepública, voltou a encontrar-se como Primeiro-Ministro e, saindo do en-contro com o Sr. João Goulart, avis-tou-se também com o Sr. JuscelinoKubitschek.

MAIS SilRIAA Comissão de Sindicância

r.a Campanha de Merenda Es-colar concluiu que a questãomais séria é a do desvio doleite, "dificil. no entanto, deapurar, porque não c fácil de-terminar-se a procedência rioleite desviado, uma vez que aFISI não fornece leite apenaspara merenda escolar".

Concluiu, ainda, a Comissãoque de nada se pode acusar oCoronel Válter Santos. ex-Di-retor da Campanha, pois todasas despesas sob sua responsa-bilidade sáo justificadas comcomprovantes.DESORDEM

Tratando das operações cn-tre o TAPC p a firma Capua k

Capua, a Comissão de SincU-cãncia atribuiu que alguma.',irregularidades foram provoca-das "pela desordem adminis-trativa em que se encontrava oInstituto".

"As operações questionadas— diz a Comissão de Sindicán-cia — prendem-se â construçãode conjuntos residenciais noRio rie Janeiro e em Brasília,com a aquisição intercorrente,por parte do Instituto, rie umterreno pertencente á empresasubsidiária da firma constru-tora. fi inegável que todas essasoperações se revestiram degrande irregularidade, em par-tlcular por falta de concorrên-cia pública e de procedimentostécnicos para a fixação do pre-ço rio referido terreno."

Encontro udenista

Após uma série de entendimentosmantidos aqui desde sua chegada, an-teontem, o Sr. Herbert Levi convocou

J ilscelino-GoufyrtNovo encontro do Sr. Juscelino

Kubitschek com o Sr. João Goulartregistrou-se nas últimas horas, aquino Rio, não se sabe se por iniciativado primeiro ou do segundo.

A divulgação de versões contradi-tórias do primeiro encontro deve terinfluído no espírito de ambos para arealização deste, durante o qual, se-gundo boa fonte, voltou a ser exami-nada a questão ão plebiscito.

Correligionários do Sr. Kubi-tschek continuam a informar que oex-Presidente desistiu de lutar em pra-ca pública para obter a antecipaçãoda consulta popular. Parece haver,entre os que se interessam pela voltaao presidencialismo, um acordo tácitono sentido de aguardar a renovaçãodo Congresso com as eleições de outu-bro deste ano.

Partem os

emissáriosargentinos

o SuBsecretário dn Exterior daArgentina, Sr. Oscar Ciunilt_.il, eseu assistente. Chefe do Depar-tamento Político, senhor Oitl_liosas, ségu-iram ontem pnra NovaIorque, após manter contatas como Chanceler San Tinpo _ Dantas,como . emissários do Governo ar-gentlno, sóbre a Conferência deruma de' Este.

Juliâo já Dora voltaseguiu parao Uruguai

O Deputado estadual pernam-bucano Francisco Jullíio viajouontem com destino a Punta deiEste. levando a sua anunciadaCarta do Convocação dos Povoslatino-Americanos, que pre ten-de ler na vés-pera da Conferênciados Chanceleres, como "uma. ré-pllca dos humildes a reunião decúpula dns j-odci-O-rHs'*.

após nove

anos ausenteApôs nove anos ausente, do

Brasil, chegou ontem ao Rio aConsulesa do Brasil em Nova.Torquc, Sra. Dora Vasconce-los, que foi recebida pelo seuirmão Sérgio Vasconcelos egrande número de funcionáriosdo Itamarati.

ninguémlaeiênciespeF

QUANDO TEM

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Ah, que gostinho delicioso! Para dizer averdade, não tem nada melhor paraacompanhar aperitivos... para sanduíchesou mesmo para comer em fatias!

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1° Cad., Jornal do Brasil, 5»-feira, 18-1-62_

Quaresma depõedefensor

dizendo-se REGVLAMENTO PARA RÁDIO E TV

duas vezesCongoleses assassinaram; •

os missionários brancosdiante de alunos menores

__, ni- 17 íap-UPI-FP-JB) — Os missionários

SaíhadoTNão há menção a morte dc freiras.

O Governo central do Congo ordenou ao General Lun-

rf„K - atualmente em Stanleyville, exercendo o comando

Hnlt^nas da Província Oriental em nome do Governo dedas tropas da «ovi ^

& ^ investigaçao sobre.71 i~ ,,«,.„i« nmo frmt.e Oil-

da lei

^J^^é^^Z^^^ uma ÍOTnte "STa matança

ville-não confírkou a realização de vôos de reconhecimen-

ío para localizar os responsáveis pela chacina.

vando neles as iniciais de umUM ESCAPOU

O serviço noticioso do Va-ticano afirmou qne dos 20 sa-cerdotes, um desapareceu e ou-tro escapou da morte, rece-bendo logo permissão para vol-tar ã missão. Dos mortos, umera alemão e os demais, aoque se acredita, belgas. O ser-viço noticioso indicou que a no-ticia foi dada por um jovemseminarista, que presenciou omassacre e foi libertado, masnão revela o seu nome.

"Agora verão como matamosos seus curas", disseram ossoldados aos aterrorizados alu-nos da escola missionária deCongolo, segundo a Históriacontada pelo seminarista. De-pois de metralhar os sacerdo-tes. os gongolese» desmembra-ram selvagemente os corpos,mutilando-os com facões e gra-

bando terrorista"Amanhã será a vez de vo-

cês", gritaram os soldados paraos meninos. Os alunos maisvelhos íoram obrigados a atiraros restos humanos ao rio. Naohá noticias da missão desdeèsse dia.

A versão dada aos fatos pelochefe do Governo de Catanga.Moisés Tshombe. deu uma ver-são um pouco diferente dos fa-tos. durante uma entrevista co-letiva, em Elizabethville.

Tshombe afirmou que os cor-pos íoram entregues a jovensbalubas, que os mutilaram,acrescentando que um grupode religiosas que pertencia amesma Ordem dos sacerdotes,a Congregação do Espirito San-to. foram obrigadas a atirai- oscorpos no rio.

O Coronel Hélio Quares-nia, apontado como partici-pante do atentado contraa sede da UNE, em depoi-mento prestado ontem pe-rante o Delegado AristidesVentura, da DPPS, defen-deu-se afirmando que, alémde Comandante do 6.° Ba-talhão de Infantaria da PM,é advogado, "o que o faz,

por profissão, duplamentedefensor da lei", segundofrisou.' _ Condeno com veemèn-cia a nefanda e criminosaaçãv. dos que atentaramcontra a sede da UNE e dos

que ali repousam. Confiona ação da Justiça, que háde chamar à responsabili-dade os que contra mim as-sacaram tamanha injustiça

acrescentou.

SOUBE POR OUTRO

Em seu depoimento, o Co-

ronel Hélio Quaresma disse

Corte denas obrasadiáveis

o

que na madrugada do dia 6se encontrava na sede doOlímpico Clube, na RuaPompeu Loureiro, 116, emCopacabana, e soube dofato por um dos diretoresdo clube, que lhe deu a no-

ticia às 4 horas.Disse ainda o Coronel

Quaresma que a noticia de

que seu nome fora envolvi-do no atentado chegou aoseu conhecimento dias de-

pois, por um telefonema do

jornalista Batista de Paula,da Vitima Hora. Revelou

que não possui qualquer fi-

1 i a ç ã o politico-partidária,embora se tenha candidata-do. certa vez, a vereador

pelo PSP.Concluindo o seu depoi-

mento, que foi assistido peloTenente-Coronel MárioiAn-tônio de Castro Pinto, ob-servador militar no inqué-rito, o Coronel Hélio Qua-resma afirmou que alguminimigo gratuito envolveu o

seu nome no caso da UNE,com o intuito de desmora-lizá-lo.

islro da Justiça, Sr.Foi instalada, ontemV Knéas Machadoradiojônicas e a exibição de programas aopau regulamentar as transmissões radiofônicase a

f™*™.™^«•£ j^dte. Pompeu de Soma. represem,geiros. na televisão- O» trabalhos de instalação foram wesunaospe»j Consultor

Jurídico da CIR;ithir. Tancredo

^^Z^eZfn^rZprtate fcZl^Tóis, dl Sindicato dos Radialistas

Fidelistaspresos noRio Grande

Porto Alegre (Asp-JBl — APolícia prendeu, na madrugadade ontem, 20 estudantes quefaziam pichamento de casas emuros da Cidade, com legen-das favoráveis a Fidel Castro.

Horas após a prisão, os es-tudantes íoram libertados.

ESSO FAZ 50 ANOS

Produtores podem confiarno Presidente porque êlesegue Vargas, disse Rui

O Presidente da Associação Comercial, Sr. Rui Gomes

de Almeida, ao relatar ontem, durante a reunião do Con-

selho Diretor da Associação, o encontro dos representantes

das clS2 Produtoras cóm o Sr. João Gou ar , disse que °

S de o Presidente da República ser discípulo de GetuUo

Vargas "homem de centro", facilita mais a sua aproxi-

mafiáo coni os Produtores.^ do

túlio Vargas êle terá a colaboração dos homens de em-

afirmou.lido, certamente, sem que lhe.sobrasse tempo para uma revi-são. Estou animado de que osfuturos pronunciamentos nãose distanciarão do homem decentro e democrata que hojeconhece o pensamento e a dis-posição de servir ao País doshomens das classes produtoras.

Por proposta do Secretáriode Finanças, Sr. Mário Lou-renzo Fernandes, o Secreta-riado decidiu, ontem, em reu-nião com o Governador, noPalácio Guanabara, cortar em-10c.í as despesas do correnteexercício de todas as Secre-tárias.

Os cortes incidirão sobreobras que possam ser adiadasem beneficio daquelas que têmcaráter prioritário. Caberá àSecretaria de Finanças, emco-laboração com as demais, fa-zer a revisão do Orçamento.Também ficou assentado queos Administradores Regionaisdeverão participar dos encon-tros semanais.

presaPRONUNCIAMENTOS

A certa altura da exposição,o Sr. Rui Gomes de Almeidafoi interrompido pelo Sr. LuisCabral de Meneses, que per-guntou se êle observou a dife-rença de tom usado pelo Sr.João Goulart, ao falar com osrepresentantes das classes pro-dutoras, na parte da tarde, eao se dirigir aos trabalhadores,na sede da CNTI, à noite:

— Verifiquei — respondeu.Não sou contra os pronuncia-mentos do Sr. João Goulart àsclasses trabalhadoras. Apenasoponho certas restrições a cer-tas maneiras de dizer que éleutiliza. O discurso proferido naConfederação Nacional dosTrabalhadores da Indústria es-tava escrito quando o Presi-ciente nos recebeu. Foi por éle

REFORMA BANCARIA

Revelou o Sr. Rui Gomes deAlmeida que o Presidente lheprometera prioridade para areforma bancária, atendendoa ponderações de que essa re-forma é que armará os Pode-res Públicos dos meios estrita-mente indispensáveis à exe-cução das demais reformas debase, principalmente no que serelaciona aos financiamentosreclamados pelas atividadesprodutivas.

Nogueiraotimistaem S. Paulo

São Paulo (Sucursal) — O Se-cretário de Agricultura do Esta-do, Sr. José Bonifácio CoutinhoN. gueiro, candidato ao Governode São Paulo, manifestou-se on-tem, otimista, afirmando <jueconta "com o apoio ostensivo doGovernador Carvalho Pinto c coroo apoio franco e direto do ex-Presldentj Jânio Quadros".

Revelou o Sr. Coutinho No-Kuelra que o esquema politlcojaulsta-trabalhlsta

"será concen-trado na sua totalidade em tôr-no do meu nome para ft Biices-e&o estadual".

Relações entre o Brasile a URSS vão começar comdiálogos e da estaca zero

_ As relações diplomáticas do Brasil com Moscou vão

rome^ar da estaca zeío. Teremos de fazer relações pessoais

e estabelecer diálogos, pois além do trabalho diplomático

existe|bo de relaçóls públicas -declarou o Embaixador

Vasco Leitão da Cunha em Sao Paulo. „„„„+»1 A Missão - ajuntou - torna-se mais interessante

norq^e tão haverá rotina, o que não acontece com qualquer™sentação diplomática já estabelecida, onde existe co-

nhecimento reciproco. Tudo portanto será novo para nos

e nós talvez sejamos novidade para eles.

Sobre a posição do Brasil

Exército vai inutilizaros registros e vigiar asadutoras do E. do Rio

Os registros das adutoras localizadas no Estado do Rio

e que fornecem águas ao Estado da Guanabara, vao ser mu-

tilizados, possivelmente hoje, pelo Exército, que passara a

vi<ná-los permanentemente, segundo determinação do Mi-

nistro da Guerra, em atendimento ã solicitação do Supre-

mo Tribunal Federal. • ,A inutilizacão dos registros foi a solução encontrada

para que a água passe a atender ao consumo das popula-ções fluminense e carioca, evitando novas tentativas de

controle das adutoras quer pelo Estado do Rio, quar peloda Guanabara.

Seu Talãopaga hoje8 prêmios

Os cinco premiou de CrS 1 mi-Iháo e os de CrS 200 mll. CrS 100mil e CrS 50 mil do concursoSeu Talão Vale um Milhão, se-rão entregues hojo, às 14h 30m. noPalácio Guanabara, em solenlda-de presidida pelo Sr. Carlos La-cerda.

Os demais prCmios de CrS 20mil a CrS 2 mil serão papros nosdias 20 (SSrie A), 29 (Série Bl:30 (Série C). 31 (Série D) c 1 de

'fevereiro (Série E), na Rua da Al-Ifcndesa. 42, 2.» andar.

Todos os premiados deverãocomparecer munidos dos documen-tc» de Identidade « dos certi-licaúos.

A Esso Brasileira de Petróleo comemorou, ontem, 50 mios

íhidade-noB^dl, com um coipietel oferecia* a,seus /"™—TZembro* da imprensa no Restaurante M%?\«J"ZrboTÍdiscursou o Vice-Presidente ãa Companhia, S,¦''«»'» ' b°o\._

foi irradiado solenemente o Reporlcr Esso das 19 Aoim. V> ar.

Paulo Barbosa manifestou a conj anca da ^"áJiTloje,

Brasil, onde começou « operar em UU.COni 100,/ «»«™fl£05'^ A,loiii o í?l>0 servidores. 31 grandes depósitos, 21 terminais, -o ms

de. iieroportos e 278 caminhões-tanques, atendendo a 36

por cento do mercado nacionallaliições

EM MARÇOO Embaixador Vasco Leitão

da Cunha espera seguir emmarço para Moscou, quando amissão enviada à, Capital so-viética já terá conseguido lo-cal adequado para a residên-cla do Embaixador e dos íuii-cionários e o estabelecimentoda Chancelaria. Gostaria quetudo ficasse instalado num sóedificio.

Além dessas medidas de na-tureza material, os enviados doMinistério das Relações Exte-riores têm ainda uma missãopolítica, cuja primeira faseconsistirá no estabelecimentode relações pessoais com os al-tos dirigentes do Governo so-viético. Esse aspecto e o queêle considera o mais importan-te da missão.

Respondendo a uma pergun-ta sobre se sua experiência ad-quirida em Havana seria deutilidade em Moscou, disse oEmbaixador brasileiro naUnião Soviética:

_ Embora tudo indique que,ideologicamente, a situaçãonos dois países seja a mesma,há uma diferença: na UniãoSoviética já não existe um re-gime revolucionário. Portanto,do ponto-de-vista da estabilt-dade da vida diplomática, a si-tuação é semelhante á de pai-ses europeus como a França,a Alemanha etc. Possivelmen-te minha experiência em Ha-¦vana será útil em certos as-pectos.

Acrescentou que aguardacom ansiedade a oportunida-de de rever o Vice-Presidentedo Conselho de Ministros so-viético, Anastas Mikoyan, queconheceu numa recepção di-plomática em Havana. "Cau-

sou-me íorte impressão suapersonalidade e inteligência."

com relação ao problema cuba-no disse que o assunto esca-pava à sua competência. Janão era Embaixador em Cuba,E como funcionário do Minis-tério das Relações Exteriores,não lhe cabia dar opinião so-bre o acerto ou erro das açõesdo seu Ministro em público.

_ o Ministro San TiagoDantas — explicou — pareceestar inclinado a procurar umafórmula jurídica em relação aposição de Cuba no Continen-te americano. Sua exposiçãomuito clara tem todos os ca-racteristicos de uma posiçãojurídica. O exemplo da Pm-lándia foi trazido à baila pelopróprio Ministro, como exem-pio ilustrativo de que um re-gime diferente pode viver aolado de outro sem ser por estesubmetido violentamente, des-de que se tenha uma posiçãode absoluta neutralidade, noque se convencionou chamarde guerra fria.

Procurando Interpretar opensamento do Ministro, diriao seguinte: como seria recebi-da pela União Soviética umaatitude do Governo finlandêsque consentisse na importaçãode técnicos, aviões, tanques,canhões e armamento geralamericanos? Nesse exemplo de-ve-se compreender o ponto-de-vista do Ministro • não noexemplo levantado na pergun-ta do jornalista da preocupa-ção do vizinho poderoso sobreo que se passa no interior do.vizinho menos forte. Creiomesmo que a pergunta refor-ça um pouco a tese do Minis-tro. Estes exemplos e estas so-luçóes estão também condicio-nados á aceitação delas porambas as partes, c sua viabili-dade depende muito de suaoportunidade.

Pároco pedea reformaagrária

São Paulo (Sucursal) — "A

reforma agrária virá pela evo-lução ou pela revolução" —, dc-clarou ontem o pároco de So:rocaba, Cônego Benjamim, emdiscurso pronunciado no I Ehrcontro dos Vigários Rurais, queestá sendo realizado nesta Ca-pitai sob o patrocínio da J117ventude Agrária Católica. ,

Depois de defender a refor-ma agrária preconizada peloGoverno de São Paulo, o pá-roco de Sorocaba afirmou que"o Brasil apresenta uma situa-ção agrária única no miindo:em outros países, se viesse na»mesmas condições, o trabalha-dor rural já teria desapare-cido".

O padre Raimundo Cara-mui-u Barros, assistente da Ju-ventude Agrária Católica, de-clarou que "somos pela refor-ma agrária, mas ela não deveser encarada como. problemaisolado. ¦ -

Os problemas agrícolas, deserviços e industriais devemser estudados como uma • uni-dade".

Secretário anuncia que90% das crianças estãoimunizadas contra pólio

Noventa por cento das crianças de seis meses a seis

anos - 439 601, ao todo - estão imunizadas contra a pa-

alisia infantil/após a aplicação da ^tó|

dose da va-

cina Sabin, segundo revelou ontem o Ssci etário de bauac,

Sr- Sí B?Marcelo Garcia que a campanha de vaci-

nação "assumiu aspectos de verdadeiro movimento cívico,

onde todas aT forcas da Cidade foram mobilizadas para um

empreendimento de alto valor social".

Saúde destacou a colaboração

Secretaria de Agricultura

ganhou dezoito veículose também cavalo-mecânico

Dezenove novas viaturas foram entregues simbólica-

mente ontem à Secretaria de Agricultura pela Superinten-

Sa de Transportes, em solenidade levada a efeito a

faXno Palácio Guanabara, presentes os Srs. Carlos La-

rorúà Danilo Nunes e Américo Fontenele. .os veículof que são 15 camionetas, três caminhões c

um íavlKectaico destinam-se a solucionar problemas

de abastecimento e ao fomento da produção.

lização das feiras-livres; umao Jardim Zoológico; um

JVlontoro querrevisãonas empresas

Na reunião de ontem da Co-missão Permanente do DheitoSocial, realizada np Ministériodo Trabalho, o Ministro Fran-co Montoro sugeriu que osmembros da Comissão dêemcaráter prioritário aos estudosde revisão da estrutura eco*nômica das empresas.

Justificando sua proposição,o Ministro Franco Montoroafirmou que "a crise que atu-almente estamos vivendo émais profunda do que se supõe.e chega a ser mesmo uma cri-se de civilização, que reclamaa solução do conflito funda-mental entre o capital e o tra-balho. E esse conflito tem,oseu centro na empresa".

Depois do afirmar que o as-sunto encerra problema, com-nlexo, que deve ser amplamen-te estudado por empregados,empregadores e especialistas emDireito do Trabalho, o Minis-tro Franco Montoro asseverouque "os estudos concluídos sc-rão transformados em antepro-jeto, que será apresentado, aoConselho de Ministros e depoisà aprovação do Congresso ¦

PEDIDOO pedido para que o Exerci-

to passe a controlar e fiscali-zar os registros das adutorasque fornecem água á Guana-bara foi feito pelo STF ao Mi-nistro da Guerra, através deoficio.

Reunido o Estado-Maior doExército, ficou acertado que osregistros deverão ser inutiliza-dos. Hoje, possivelmente, umgrupo de oficiais-engenheiros,em companhia de técnicos dosDepartamentos de Águas doEstado do Rio e da Guanaba-ra, tratará da inutilizacão dosregistros.

No oficio dirigido ao Ministro

da Guerra, o Ministro CândidoMota Filho dá ciência do des-pacho do Governador da Gua-nabara solicitando a manuten-cão de posse dos registros dasadutoras de São Pedro e RioDouro, que passam pelos Mu-nicípios de São João de Meri-ti. Nova Iguaçu e Nilópolis, noEstado do Rio.

Relata o Ministro Mota Fl-iho que o Governador CarlosLacerda alega que esses regis-tros estão provocando conflitoentre os Governos da Guana-bara e do Estado do Rio, alémde uso irregular de água cana-lizada através de sangriasclandestinas.

Delgado diz que entrouem Portugal com bigode,óculos e cabeça raspada

São PauZo (Sucursal) — Ao chegar de Marrocos, o Ge-neral Humberto Delgado revelou que entrara em Portugalcom um passaporte falso, bigode pintado a lápis, óculosde grau, cabeça raspada, e mancando da perna direita,utilizando-se para. isso de um caroço de feijão que colo-cou no sapato.

Sobre a rebelião contra o Forte Beja, disse que a pia-nejou em 12 dias e que seu resultado foi muito bom, em-bora tenha fracassado, pois

"foi o primeiro movimento quea Oposição portuguesa conseguiu realizar com reais pre-juízos para Salazar".

SAS quernovo acordocom Brasil

Estocolmo (PP-JB) — O Minis-tério das Relações Exterioresanunciou ontem que 03 paiseaque participam da exploração dacompanhia de navegação aéreaSAS — Suécia, Noruega • Dlna-marca — solicitaram negociaçõescom o Br anil para um novoacordo.

O Governo brasileiro denun-ciou no dia 7 de novembro oacordo existente, que deveria ex-plrar-ae no próximo dia 7 demaio.

OS NÜMBROS

Os números oficiais da cam-panha foram anunciados du-rante uma entrevista coletiva,á tarde, no Palácio Guanaba-ra, com a presença do Gover-nador Carlos Lacerda e de to-dos os Diretores de Departa-mentos que funcionaram nacampanha, bem como de gran-de número de voluntários.

O Sr. Marcelo Garcia, fa-lando sóbre a campanha da s*-gunda dose da vacina Sabin,informou que cerca de 20 milcrianças receberam só agora aprimeira dose: não tinham aidade mínima na campanhaanterior.

O Governador Carlos Lacer-da agradeceu aos funcionáriosda Secretaria de Saúde o cs-íõrço despendido durante acampanha e o Secretário de

dos jornais, estações de rádioc TV, que cederam espaço etempo ctiuilaventes a um custode Cr$ 600 mil.

A Secretaria dc Saúde rea-lizará nova campanha de vaci-nação em julho e manterá nosDistritos Sanitários vacina su-íiciente para o atendimentodas 80 mil crianças que nascem,anualmente, na Guanabara.

Será realizada também emjulho uma campanha contra avaríola, ditteria e coqueluche,nos mesmos moldes da campa-nha Sabin.

O Sr. Marcelo Garcia estámantendo contato com a Sc-cretaria dc Saúde do Estado doRio para a realização de cam-panhas contra a pólio nos mu-nicípios vizinhos da Guanaba-ra — Caxias. São João de Me-riti c Nova Iguaçu.

Serão distribuídos com osPostos Agrícolas do Departa-mento de Agricultura de CampoGrande, Santa Cruz e Jacarc-paguá sete camionetas: três ou-tias para os Postos Veterina-rios dos subúrbios; quatro parao Departamento dc Abasteci-mento, inclusive para a fisca-

para ...caminhão para a Fazenda Mo-dêlo, outro para o Serviço deEngenharia Rural e o últimopara o Jardim Zoológico.

O cavalo-mecànico destina-seao transporte dc máquinas agri-colas.

Aprovado pelo GabineteRegimento InternoJunta Nacional do

SALINEIROS FARÃO SOCIEDADE

TENTATIVAS

O General Delgado declarouque fêz 19 tentativas para cn-trar cm Portugal, com peque-nos aviões e barcos de contra-bandistas. Finalmente, conse-guiu, atravessando a fronteirada Espanha num ônibus de car-reira comum, e com os disfar-

-CE5. Nus 12~tim.s em quê"cãtévaem Portugal, morou em seto ca-

sas diferentes e passeou em Lis-boa. na Avenida da Liberdade,onde viu cartazes com seu re-trato e a legenda: "Éle volta-rá". . .

Sua secretária, a brasileiraAraçari Campos, participou domovimento contra Salazar, es-condendo o uniforme do Gene-rai sob o vestido e fazendo-sode elemento de ligação entreéle • os revolucionários.

y-v- ;'',:'_^£_._^_Úé\^i_r^*m i-^^' ^^tàítiJ- -'¦-¦ ¦•¦* ^^^ffiy^gj if^^atíSÈSl. -^sSs^SfWS^OSlSSSSrfÊti «iflWti^ . . .,'_____. ..- _mn^___\\\^K__fc'^A?&.'f>tâ

ÍSÉi^í^&Siffl^B^YSÍHM1*. fMi. >£>ií? iWmMm_WSmi"*&ÈL^WM\ mrftm EnraS

f„t " > > * ¦,;*¦'.-¦¦¦¦ 'vi•. - f itfhWMUIwi 11faR^iiSJ^ >m*3H&JiI~ J-- ¦¦ ¦¦¦í-.fwB&w&rM»Pt, *^Ê$ÊÊÊÊÊ- ¦'¦ *$ÊÊÊÈLiit-WÈÊt£Ê^$ffi&>*. '-JB?''- V -' . á(A4^^stK__aEÊÊaBK^-^Mi^^^A'¦¦

HftÉH''- ¦¦'¦¦•«¦¦¦''nPr^l_tW_wSt__\' -'¦ ¦ "JhIKjS*''5 ¦ " ""^___&_____É_________yeMB____Bwu . "•"" '.

o

aonrnv.iin (Sucursal) — O Presidente do Conselho de

nrtídSneare apresentar planos c programas especifi-

1 Junta constftuh-se-á do Conselho Deliberativo e de uma

Secretaria Executiva.

São também finalidades dajunta Nacional de Algodão:criar condições satisfatórias arentabilidade agrícola e aoabastecimento da materia-pn-ma à indústria, através do ro-büstecimento da economia cioBrasu; promove? o tacremaa-

, mSalineiros de Mossoró, Grossos e Areia Branc» «jrg^g

^SM^S^S^^-produòcidadc.

Declar^ o. «Jg;. J^g» ^J^para resolver «m_

iiiiiiordos demais produtores da região,

nren nordestina. As em-

presas ¦» raunirão «m socitdad; qu* Ura « participação da Sudenm

te da^piüducáo por_ meio damultiplicação, controle e dis- -

tribuiçáo de sementes selecio-nadas; formular a política al-godoeira do País, visando aexpansão c à melhoria da pro-dução para assegurar condi-ções satisfatórias ao abasteci-mento da matéria-prima à in-dústria, atendendo à, amplia-ção e ao fortalecimento do co-mércio internacional.

E mais: estudar e analisaras condições da economia al-godoeira nacional e seus as-pectos agrícolas, industrial ccomercial: recomendar as me-didaa que devem ser adotadaspelo» órgão» federais, estaduais

e municipais para consecuçãode um progresso contínuo,harmônico e racional da eco-nomia algodoeira do Pais: tra-çnr normas e indicar as medi-das adequadas á melhoria cexpansão algodoeira através dcprocessos modernos nas diver-

\

godociraa

vaiter MuseuEleitoral

O Presidente do TribunalEleitoral da Guanabara, De-sembargador Homero Pin h o,está dirigindo um apelo a to-dos os que possuam documen-tos históricos, para que o aju-dem a organizar o Museu Elei-

O Museu Eleitoral reunirávários documentos de vajorhistórico: atas das primeiraseleições, primeiros títulos elei-torais expedidos no Império,toda a legislação eleitoral e cs-tatisticas de eleitores.

Vilas Boasindicadopara Copeg

O Governador Carlos Lacer-da encaminhou ontem à Dire-toria da Copeg a indicação dojornalista Augusto Vilas Boasfeita pela oposição, para ocuparo cargo de diretor naquela com-panhia mista.

A indicação do Sr. AugustoVilas Boas deverá ser refercn-dada lioje pelos demais mem-bros da empresa, cuja direto-ria ficará assim completada. A„n^o fjnvPi-á ser ainda hoje.

«A Verdade Sobre a Situação Nacio-

nal" _ A partir dc hoje na TRIBUNA

DA IMPRENSA, uma série de artigos

que você não pode deixar de ler J:-r_~y

.Tornai dn Brasil, ._.l-_eira, 16-1-62, 1." Cad. — 5

México considera base ideal proposta do Brasil para LuhaO Chanceler do México, Sr.

Manuel Tello, declarou .aosjornalistas, ontem, após umareunião de mais de duas horascom o Chanceler San TiagoDantas, que a proposta brasi-leira sobre a questão de Cuba¦¦é construtiva" e que o idealê que "em torno dela possamosobter um assentimcnto ou, pe-lo menos, uma base que refor-ce vigorosamente o sistema in-teramericano".

O Chanceler Manuel Tellochegou ao Rio na manhã deontem, para uma estada dedois dias, e à tarde reuniu-seno Itamarati com o Sr. SanTiago Dantas, para elaborar a,declaração conjunta a ser assi-nada hoje, na qual o Brasil eo México unirão seus esforçospara solucionar o problemacubano, dentro da unidade con-tinental.

A SÓS

O Sr. Manuel Tello conver-sou. inicialmente, com o Chan-reler San Tiago Dantas, noGabinete deste, durante 45 mi-nutos sem que quaisquer asses-sores, de ambos os lados, parti-cipassem do encontro- Logo de-pois. os dois Chanceleres pas-saram à Sala D. Pedro, cerca-dos de assessores, e ali manti-veram conversações pôr poucomais de duas horas.

Participaram da reunião osEmbaixadores Carlos AlfredoBernardes, Secretário-Geral dePolítica Exterior; Henrique Ro-drig-ues Vale, Secretário-Ge-ral Adjunto para AssuntosAmericanos; Mário GibsonBarbosa. Chefe do Gabinete doChanceler; o Ministro RégisBitencourt, representante doBrasil na OEA; o MinistroCarlos Duarte, Cliefe da Divi-são da América Setentrional,entre outros, além do Embaixa-dor Sánchez Gavito, represen-tante do México na OEA.

HARMONIA

Após o encontro, o ChancelerSan Tiago Dantas declarou queforam examinados, "com per-feita harmonia de vistas", di-versas propostas das que serãoapresentadas em Punta DelEste. por diferentes países.Acrescentou o Ministro que o«ame prosseguirá hoje, quan-do será divulgado um comum-cado oficial-

O Chanceler Manuel Tellodisse que examinou com "mui-

lo interesse" a proposta brasi-leira e acrescentou que a uniãorio sistema em tomo dela e"uma aspiração a longo c curtoprazo".

Relatório da Comissãode Paz poderá influirna reunião do Uruguai

Washington, 17 (FP-JB. - Segundo opiniões gene-ralizadas nesta Capital, o relatório que a Comissão Intera-

mericana de Paz apresentará brevemente sobre Cuba terá

Influência decisiva nos resultados da próxima Conferênciados Chanceleres, em Punta dei Este.

Afirma-se que o documento, classificado de serio e

objetivo" poderá mudar a posição de alguns países que,como a Argentina, se opõem à aplicação de sanções con-

tra o regime cubano.

provas são tanto mais valiosasquando se sabe que foram obti-das também na Bolivia e Uru-guai, países que não romperamcom Cuba.

Na parte final o relatórioafirma que Cuba é culpada doinstigamento de atos subversi-vos, o que constitui flagranteviolação dos princípios in-teramericanos.

Todavia, fontes bem info.ma-das afirmam que o capitulo re-íerente à violação dos direitosdo homem é a parte mais im-pressionante do documento, co-brindo seis tipos diferentes deviolação, dos quais a mais gra-ve é a de direito de asilo, oqual. embora infringido porquase tôdas as nações latino-americanas cm diferentes épo-cas de sua história, só íoi fron-talmente atacado pelo regimecastrista.

PROVAS

O trabalho da Comissão foiiniciado a instâncias do Peru,que solicitou a realização deum inquérito cobrindo três pon-tos definidos*. 1. as ligaçõesentre Cuba e o bloco socialista,e as conseqüências que isso po-derá trazer para o sistema in-teramericano; 2) as atividadessubversivas do regime cubanonos demais paises do Hemisfé-rio; 3) as violações dos direitosrio homem pelo Estado cubano.Tem-se como certo que o rela-tório condena severamenteCuba nos três pontos referidos.

A parte referente às ativida-des subversivas baseia-se emum inquérito realizado por ele-mentos da Comissáo cm 12 pai-ses latino-americanos nos quaisobtiveram provas verbais e es-oritas das acusações. E e.ssas

San Tiago responde hojeao apelo dos antigoschanceleres brasileiros

O Ministro San Tiago Dantas anunciou ontem que vai

entregar hoie à imprensa uma declaração sobre o mani-

festo assinado por quatro ex-Chanceleres — contrario a•oosicão do Brasil com relação a Cuba — m.s adiantou

mie '"nos

seus pontos essenciais, existe uma perfeita com-

cidência de objetivos e opiniões entre o Governo e os ilus-

tres subscritores do documento" ¦No documento — conforme destacou o Sr. San Tiago

Dantas — os ex-Ministros Macedo Soares, Horacio Lafer,

Jo-io Neves e Vicente Kao — "reafirmaram o respeito quedevem aos princípios básicos do sistema interamericano.

Inclusive o da não-intervençao, e sugeriram medidas querepresentam valiosa cooperação".

CONTRA A FÔRÇA

TELLO ISO ITAMARATI

Bl®8feflÜÉYY

Condenação de Fidel seráapenas moral, comentao "Wall Street Journal"

No apelo dirigido ao Govêr-no, às vésperas da Conferen-cia de Punta dei Este -¦* noresguardo da posição tradicio-nal do Brasil, sempre na pn-meira linha dos construtoresda OEA, de sustentaculos daunidade continental-" — os ex-Chanceleres afirmam, a certaaltura, que "não é necessáriointervir pela força em Cubapara resguardar as conquistasdo pan-americanismo"."Se, como é impositivo — di-zem — queremos manter a Or-ganização dos Estados Ameri-canos e opor uma barreira ainvasão do comunismo, teremosde encontrar em Punta deiEste uma solução que preservea unidade de nossas Republi-cas, renove nossa fé na Demo-cracia e na Liberdade e nossarepulsa ao predomínio do tota-litarismo que, por definição, econtrário ao espirito dos povosdo Novo Mundo e ã formaçãorie base cristã."

Nova Iorque, 17 (UPI — JB>— O Wall Slrccl Journal, destacidade, afirmou hoje que a re-união dos chanceleres america-nos, em Punta dei Este, contri-buirá apenas para que "o re-gime de Pidel Castro seja mo-ralmente isolado dos demaispaises"."Todavia, di?, o jornal, o (io-vêrno dos Estados Unidos acre-dita que isso, mesmo em cara-ter isolado, contribuiria paramelhorar o ambiente nas Amé-ricas." O jornal atribuiu a umassessor do Presidente Kennc-dy as seguintes palavras:

"A

O Governo do Equador

pede aos equatorianos

que mantenham unidadeO_i_o 17 (AP-JB. — Ante a intranqüilidade que se

observa no pais, o Governo expediu, ontem a noite, um

manifesto em qúe pede às famílias equatorianas que nao

se deixem desunir, nesta hora, "pelas maquinações da po-

lítica íntórna e muito menos por considerações de política

eXteVem*preocupando profundamente a população a po-

sicão que adotará o Equador na Conferência de Chancele-

res tendo já ocorrido atos de terrorismo em Guaiaquil e

Cuênca. Em seu manifesto, o Governo declarou que "nao

£ cabível que os equatorianos se empenhem cm lutas fun-

damentadas no problema cubano ou de qualquer outro

Sis, porque em primeiro lugar está a obrigação irrestrita

de considerar os problemas da pátria".

POSIÇÃOO Presidente Arosemena fi-

xou, nos seguintes termos, a po-sição de seu governo na Con-íerència de Punta dei Este:

"O Equador deve manter adignidade nacional e defender,a todo custo, seus direitos terri-l oriais irrenunciáveis. Devel ambém acatar os princípiosque formam a base do sistemajurídico interamericano — ainão-intervenção e o direito deautodeterminação dos povos.

Não pretendamos solucionarnossos problemas ao grito de"Cuba, sim" ou "Cuba, nao".Determinamos estar, a todomomento, pendentes de nossaspróprias realidades e adotar,como único grito "Equador sim,Equador sempre."

Mais adiante, o manifesto dizque o Govêmo "respeitará a

ordem jurídica e a organizaçãoeconômica do pais (esta últimabaseada na propriedade priva-da), na livre iniciativa, na li-beldade de mercados e preçosque servem, de forma eficiente,aos interesses do consumidor, ámargem de formas sociais adi-adas e, como tais, antieconõmi-cas".

Advertiu o Governo que, dehoje em diante, não se justifi-cará uma tendência a evitar ainversão ou reinversão de capi-tal nacional ou estrangeiro, ouque facilite a evasão ou fugadesses capitais, c "não se justi-ficarão distorções do ritmoeconômico do pais, porque asreformas concretas que o Go-vérno propugna tèm por obje-tivo tornar mais eficiente aprodutividade e mais justo aregime social imperante".

Guatemala e Inglaterravão conversar sobre ofuturo de H. Britânicas

Guatemala, 17 (AP-UPI-JB) - A Guatemala aceitou

a proposta da Grã-Bretanha para que se realizem con-• versacoes em abril, a íim de solucionar a disputa entre os

dois paises sóbre o território de Beliza.O Ministro do Exterior, Jesus Unda Murillo, ao rcite-

rar que o Governo guatemalteco havia reconsiderado sua

decisão de romper com a Grã-Bretanha, sugeriu que as ne-cociações se efetuassem em Washington, ou outro "sitio

neutro", com a participação dos delegados rle Bchza. O

rompimento estava anunciado para sábado.

DECISÃO

A 5 de Janeiro, a Grã-Breta-nha enviou ao Governo guatc-malteco uma nota propondo a

questão relativa ao tratamentoa dar a Pidel Castro tem rie-senvolvimento lento, mas a ro-cia já girou bastante, dc algumtempo para cá. Agora trata-se apenas de dar-lhe mais umempurrão."

PALAVRAS"

O Wall Slreet Journal afirmaque, embora a outra reunião le-vada a cabo para condenarCuba, cm São João de CostaRica. nem ao menos tenha cl-tado Cuba. os diplomatas lati-no-amerlcanos acreditam queagora será possível conseguir,com algum esforço, a condena-ção específica da filiação co-munista do regime cubano, bemcomo uma exortação para queéle rompa seus laços com o blo-co socialista, com a advertên-cia implícita de que, se nao ofizer, Cuba será alvo de san-ções.

Philip Geyelin, que assina oartigo, afirma que a reuniãoproduzirá apenas vibrantes de-claracões sobre a necessidade devigiar o comunismo atribuindo 'àYoEA a missão de agir comoguardiã, contra qualquer in-cursão socialista no Hemisfério.O Jornalista cita uma declaraçãodo Presidente Kennedy, de que oisolamento moral coletivo seráútil, afirmando ainda que aaplicação dc sanções comerciaiscontra Cuba seria apenas sim-bólico, pois 80 por cento do co-mércio cubano 6 feito com ospaises socialistas.MAIORIA DIFÍCIL

O jornal destaca que a pres-são para que sejam adotadasmedidas enérgicas contra Cubaé tanto maior nos países a elavizinhos, da América Central.Diz a seguir que os EstadosUnidos poderão contar comdoze votos, além do que darãona reunião de Punta dei Este,no total de 21 que serão depo-sitados pelos paises presentesao debate, e que isso não per-mitiria a aplicação de sanções,diplomáticas e econômicas obri-gatórias.

"E isso ficaria a ape-nas um voto menos do que osnecessários para completar o.sdois terços indispensáveis paraa ariflcão da medida. Mas sefôr exercida uma pressão fortesobre o vacilante Uruguai, po-derão ser obtidos os quatorzesufrágios necessários", disse oartigo.

O jornal destaca o Impor-tante íato de que os paísesunidos nessa votação não pos-suem, entretanto, nem ao me-nos um terço da população la-tino-americana, o que dariaaos Estados Unidos uma Vitó-ria apenas técnica, passandopor cima de gigantes como oBrasil e a Argentina.

COMPORTAMENTO

Considerando que Cuba setomou "um país egresso doconcerto interamericano, como qual quebrou todos os laçose ligações", observam os ex-Ministros do Exterior haversurgido dai "o problema reln-tivo ao comportamento que .devem observar as nossas Re-públicas, integradas no pan-americanismo e cfcsejosas tlemantê-lo, em sua plenitude".

"O Govêmo Jânio Quadros —

assinalam — fixou-se numa po-Bicão teórica, declarando-secontrário a qualquer interven-ção nos negócios de Cuba eíiél ao principio da autodeter-,minação dos povos. Os doispreceitos são incontroversos.Todos os consideramos íuno*-

mentais na vida de relação en-tre os Estados.

Mas o problema criado pelacomunização de Cuba não seresolve com a simples enuncia-ção daquelas regras gerais. Éimperioso combinar o respei-to a elas devido, com resolu-ções. declarações e tratados portodos nós subscritos, sobretudocom a índole do sistema e coma proscrição do comunismo navida das Américas, com o com-promisso ciue assumimos de nãopermitir que êle avance sobrenós, eliminando a vigência dademocracia representativa, oimpério da liberdade, as garan-tias de independência das na-ções e as franquias indispensá-veis à pessoa humana."

ISOLAMENTO

"Cuba. sob Pidel Castro —dizem os Chanceleres — repu-diou a Democracia e fundou naIlha um Estado comunista, ar-ticulado com a União Soviéticae com a China vermelha. Nftosó isso. Pretende estender arede comunista a toda a Amé-rica Latina, exportando-nos asua doutrina revolucionária.

O que não nos parece acer-tado e nem conveniente — fi-nalizam — é a posição resig-natória de cruzar os braços.Até por um instinto de conser-vação tém as Repúblicas ame-ricanas de tomar uma atitudeque, sem ferir o principio danão-intervenção, isole Cuba donosso convívio político atravésdo rompimento coletivo de re-lações diplomáticas, que a cli-mine do quadro da OEA, en-quanto durar a ditadura íide-lista."

^^m^^^^^^^SSS______WÊSÊ__\_W WÊÈ_WI______—_w_____sÊ_ *wa' ^^^^§b ' *

_S_l____s__Í_____Í____* ¦¦ '' -*^^&^__«<_____Íií______l_-^____OTTO__Pià_i^íSS»e!^ *•' Islw^^^^sa^^SflsPSISllIlIPlltà, - - ^^^^S^S^^^^r^-A . '-J^^^^kW^^mHHHH^H_^S______r_w^_9^^_______t i '.-_-¦ j^S^^^A..-'^-^¦-íct-^.íS-^.. .-•*T^-E-^g^ta^SwJiHK.i!» " ¦:'.¦«*. J^ff-jR-^^ws^-.-. ffiY^^'V*>ffii^i*mB______L*^_^___f^P^^_H%- "A W^^y ^^^^IliSPI., '%*. ^wWÈsÈÈmÊÊK ~ ~y___________________ !^^iiii*í"- ^_é_js____»__-_

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_____Sr -a'__-_-___-____.__-___^___i_*--____________-__Mm_

V-

Ministro do Exterior do México, Sr. Manuel Tello, com o Chanceler Sun Tiago Dantas,vo Itamarati

A. NEUMAN. a todos seus clientes, amigos e compra-"partlCipa

doi*es aos apartamentos dos ediíicios na:

gSâ. iM^^^UA LioP^LDO^ÍG^EgT^^UA ^DE^fWr_\^T RUA HADDOCK LOBO N.°s 140 e 379 — RUA BARAO DF,IGUATEMI 4« -UAV P?ULCIDE^FRONTIN, 167 e RUA MARIA AMÁLIA. «7

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' Havana, 17 - (AP-UPI-JB) -

O Presidenle Osvaldo Dortlco»Torrado assistirá f- Coníerencl*Interameiicai-i. cl* chanceleres nanualfclad. de chefe dn delegaçiocubana e Ministro das Relaçôe.Exteriores.

Segundo o .ornai El Mundo, qu»divulgou _¦ noticia, concedeu-s»licença »o Ministro Kaúl Hoa, Gar-cia, que integrará a. delegaç&o co-mo conselheiro. Os demais mem-bros sáo: Carlos Lec-huga, embal-xndor na OEA; Carlos Eaíae-1 Ito-driguez. embaixador especial; Be-nlto Besada Damos, diretor doDepartamento de Paises da Améri-ca; Herlbcrto Perez. ministro en-carregado de negócio» (interino)no Uruguai.PREOCUPAÇÃO

A lnclusáo de Carlos Rafael Ro-tlriguez na delegaçáo atraiu »atençáo dos observadores diplo-mátlcos em Havana. Rcdrisueabaluarte do Partido Comunista,viajará como embaixador especiale, segundo alguns, determinará »atuação dos representantes cuba-nos, embora Dorticós seja o chef»da delegação.

Rodrigues r diretor do JornalHoy, publicação do Partido Co-munista. e membro do DiretórioNacional dns Organizações Revo-luclonárias Integradas, -unidadeavançada do partido único d»Cuba.

Nesse ínterim, continuamCuba os preparativos paragantesca manifestação de ;ianeiro, como resposta á conro-catórla da conferência de Chan-céleres.

Castro Jã prometeu lazer a 2.»Declaração de Havana, semelhan-te á que expediu há um anoquando 1) — estabeleceu relaçõesdiplomática* com a China comu-nista; 21 — acusou os' EstadosUnidos de "Intervenção flagrante"na América Latina; 3) — rejeitoua. Doutrina Monroe; 4) — aceitou«. ajuda, militar soviétir-a.

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-posso acreditar no vendedor ? m

Para oade vai o Brasil? Leia, a par-tir de hoje, na TRIBUNA DA IMPREN-

SA, "A Verdade Sôbrc a Situação Na-

cional". Hoje, na TRIBUNA DA IM-

PRENSA. (pos representante*, cio Governobritânico defenderão seu crité-rio parcial".

"realização ae conversações cn-tre a

'Guatemala, Grã-Breta-

nha. c Bclisa, o mais tardaraté maio- Sugeriu o mês deabril como a melhor época.

Terça-feira passada, o Minis-Iro britânico na Guatemala,Michael Williams, enviou ou-tra nota ao Ministério das Rc-lações Exteriores da Guatema-la, lembrando que a Grã-Brc-tanha ainda aguardava umaresposta.

Unda Murillo declarou, hoje,que a Guatemala estava pron-t a a romper relações com a.Inglaterra, mas reconsiderarax decisão, em virtude da notabritânica.

Acrescentou que seu pais"também des.ja a presença dedelegado.-- <}r. Bclisa nas con-versações, jã que obviamente

Serviço Telefônicocie .Emergência VARIG

A VARIG comunica que em face da interrupção tempo-raria dos seus serviços telefônicos, em conseqüência das últimaschuvas, o Serviço de Reservas de Passagens e Informações deChegadas e Partidas dos aviões, estão sendo atendidos, provisó-ria e exclusivamente, pelo telefone da REAL:

52-60a.)

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w.A '.'¦¦' ^S^i^

LIGAÇÃO

DIRETA

(^

Pode c vamos explicar porque. O ho-mem da Romi não é um vendedor (aliás,abolimos esta denominação) c sim umhomem que representa nossa fábrica jun-to ao cliente. Ele foi cuidadosamenteselecionado c treinado para esta fina-lidade. Este homem faz carreira naRomi. Sua promoção depende, exclusi-vãmente, do bom atendimento presta-do ao cliente c não do valor das vcn-das que efetua (abolimos, também, osistema dc comissões). Por isso V. po-dc confiar no homem da Romi: seu uni-co interesse c que V. fique bcm servidocada vez que adquirir um torno Imor.A orientação dc trabalbo dos homemdc venda da Romi c unia das impor-tantes vantagens que V. tem agora, comocliente direto da fábrica na compra dctomos Imor. É o que nós denominamosLIGAÇÃO DIRETA.

R MÁQUINAS AGRÍCOLAS ROMI S.A.SIHTfl BáRBÍRa DOESÍE • SP"Fflbrictniíe.. dos Tomos Imor"

HIO DE JANEIRO: AV. Kio Brinco, 5. - 20.- indar - Tcl.: .H-7JMS í O PAU t/O: H; Br lf. ToblM, JS9 - C.Poil-l, .025 - Tcl.: 37-5531

lil 1-4? _\l £Jb 1 x_/^_#"DO A QTT COMENTÁRIO ECONÔMICO

Economia do absurdoRio

Diretor-PrMldtnte :C. Pereira Carneiro

18 He janeira do 1962Diretor :

M. F. do Nascimento Brito

As omissõesperigosas

Para o problema da se-

gurança coletiva, em seuaspecto global, e nao meramente policial — as omis-soes oficiais são sempre pe-rigosas. Uma cidade como oRio de Janeiro — repitamo-lo porque c o pensamentode uma maioria imensa,que não se pode expressarconcomitantemente — essasomissões podem tornar-sefatais, motivando uma car-

ga de intranqüilidade que,na verdade, não teria razãode ser houvesse órgãos eserviços prontos para quais-quer emergências. Tome-se,como exemplo imediato, oocorrido na noite deanteontem: a população ca-rioca surpreendida por cs-tranho e inusitado abalosísmico. Famílias, justa-mente alarmadas, correramaos telefones e procuraramconhecer a causa desse te-nômeno ímpar entre nós.Ninguém podia, na verdade,informar: pior, algumas in-dicações tornaram-se, semque assim se quisesse, alta-mente alarmistas. A Poli-cia, projetando receios es-condidos, pensou em sabo-tagem; o sismógrafo doObservatório Nacional en-contrava-se fechado, s e mque algum encarregado deplantão pudesse apaziguaras aflições; o Corpo de Bom-beiros de nada sabia, e anada podia responder satis-fatòriamente; a DPPS, na-turalmente, ter-se-á alar-mado com a perspectiva delevantes fora de hora. Tudoisto revela, sem sombra dedúvida, que a Cidade nãoestá em funcionamento ra-zoável. A êsle respeito, oíato do pequeno, mas assus-tador. terremoto guanabari-no é um aviso de alerta.

O que caracteriza uma Ci-dade de proporções metro-politanas é possuir, em iun-ção de seus problemas regu-lares e extraordinários, todauma rede de serviços em quese tenham, ã mão, os várioscontroles das múltiplas ocor-rências. Nâo só daquelasque se fixam num roteirodc normalidade, mas aindaaquelas outras que, previsi-velmente, podem, arrolar-secomo possíveis. O caso seagrava quando se sabe que,no Estado da Guanabara, osregistros de chuvas e detempestades de verão saoacompanhados de verdadei-ras catástrofes, quase inva-riàvelmente com vitimas hu-manas a lamentar. Os vá-rios serviços de salvamentodevem, pois, estar perfeita-mente aparelhados paraessas eventualidades e a má-quina do Estado não podeatrasar-se, em quaisquer cir-cunstânclas, em acalmar einformar a população dasanormalidades mais espe-taculares. Ninguém se con-forma com ignorar os sinaisvisíveis de tima catástrofe— e, neste caso, iniciam-seos processos alarmistas deboatos, ingênuos ou maldo-sos, que, no crescendo deum processo de medo e his-teria coletiva, terminam porcontaminar a população in-teira iou a de um bairro) depânico generalizado.

As autoridades, para o fe-nòmeno de anteontem, nãoestavam aparelhadas nempara acalmarem aparente-mente a população. Algumasdelas, como se disse, agra-varam ainda mais a situaçãoaflitiva, fazendo crer quehavia alguma coisa de ter-rível a percorrer a Cidadeou a arrasar o repouso doscidadãos. Os canais infor-matlvos — rádio, televisão,telefone — em nada vale-ram o Estado, que preferiucular e dar respostas técni-cas indiretas a indagaçõesdo momento. Aqui. mais doque a verdade objetiva, valea ajuda psicológica, o pron-to e razoável aconselhamen-to a quem deseja pacificar-se de um terror momentâ-neo. Um pouco de conh""i-mento do comportamentodas multidões — e a popu-lação atingida sc transfor-ma, automaticamente, emmultidão — não íaria malalgum aos responsáveis pelosossego público: em lugar dacostumeira displicência, doiácil comodismo, haveriamaior compreensão e maisespírito público. Com ou semterremoto, a verdade é quetais serviços fazem parte,também, da ordem pública.Esta não é meramente po-liciai.

Apelo aos apelantes

Se o objetivo do pronunciamento con-iunto de quatro ex-Chanceleres íoi o decausar prejuízo à posição que o Governobrasileiro vai sustentar em Punta dei Estenão há a menor dúvida de que eles tudofizeram para alcançá-lo. O documento quepublicaram, sob a aparência de um apeloao Governo, é de critica indireta as tesesoficiais e chega, mesmo, a por em duvidaa reta intenção das autoridades no que serefere à apreciação do problema cubano.

O ex-Chanceleres, em seu pronuncia-mento de ontem, se limitaram a dizer oóbvio a respeito da ditadura revolucionaria.comunista que governa Cuba. Mas nahora de apontar uma solução, nao o ia-zem. Encarecem, tão-somente, a• necerai-dade de se achar, em Punta dei Este umasolução que preserve a unidade de nossasSpSlicàs, renove a nossa fé na democrá-cia e na liberdade e a nossa repulsa aopredomínio do totalitarismo que, por de-íinicão. é contrário ao espirito _dos povosdo Nôvo Mundo e à sua formação de basecristã".

Os ex-Chanceleres têm, evidentemente,todo o direito de manifestar as suas opi-liões. Afinal, não estamos em Cuba nem

no Paraguai. Mas, as vésperas de umaconferência dessa importância, quando oGoverno brasileiro vai sustentar uma posi-cão que diverge daquela que os nossos tia-dicionais amigos norte-americanos deíen-dem os ex-Chanceleres deveriam ter pre-ferido fazer declarações individuais. Umpronunciamento coletivo, para causar im-

pacto, para exercer pressão, é inconvenien-te nas atuais circunstâncias, especialmen-te' quando é feito por antigos responsáveis

. pela condução da diplomacia brasileira.

Querem os ex-Chanceleres proclamarnue as classes dirigentes do nosso Paisestão divididas? Querem, poi acaso, pro-var que o atual Governo não tem a reta-o-uarda coberta? E que proposta iazempara justificar, pelo menos, o pronuncia-mento coletivo? Nenhuma. Apenas jogampara o ar uma carapuça, esperando que oGoverno a ponha na cabeça. Dizem quenão julgam acertada "a posição resigna-tária de cruzar os braços", como se oGoverno brasileiro, ao fazer uma propostaque visa a solução pacífica de um litígio,estivesse inerte e desatento. Insinuam queo Governo está, pura e simplesmente, ni-vocando "o preceito da autodeterminaçãopara justificar, sob a capa da neutralida-de, o descumprimento de compromissos so-beranamente assumidos por todos e peloBrasil". Pedem que o Governo resguardea tradição diplomática brasileira, dando aentender que tal coisa não esta aconte-cendo.

Qual o objetivo real desse documento?Èle nos parece, como tantos outros surgi-dos ultimamente, um manifesto de homensbem intencionados, que temem a revoluçãosocial, que começam a sentir os efeitos daguerra fria, que desejam combater o comu-nismo, mas que não sabem, com exatidão,o que fazer e por onde começar. É o casode acolherem — eles — um apelo. O da-queles brasileiros mais informados e maisatualizados que sabem que a luta contrao adversário é um exercício de paciência ede firmeza, que já perceberam que não hásoluções finais para problemas que. diária-mente, se equacionam de modo diverso, quesaberão cuidar dos interesses do Pais e dacivilização a que êle pertence e que naosentiram ainda fraquejar a sua fe na de-mocracia e na liberdade, única arma capazde impedir o predomínio do totalitarismo.

Problemas

Dentre os vários projetosde lei em curso no Congres-so Nacional, dois vêm cau-sando apreensão tanto emcírculos oficiais quanto privados. São eles a

Os órgãos que, nos últimostempos, sc empenharam emmedidas com vistas ao in-cremento das exportações,defrontam-se no momentocom a anulação de todos osseus esforços pela adoção de

ram nas linhas que servemao Brasil anunciaram sobre-preços para seus serviços apartir de 12 de março.

O problema da estiva nãoé nôvo em suas implicaçõesna formação de custos c

modificações no sistema de preços. As horas de serviçoremuneração dos serviços de são remuneradas levando-seesüva e desestlva. Essas em conta a chuva, a msaln-

modUicações, amparadas na bridade, o material de pro-Xação de uma ingênua teção, a operação ao largo e

Siplração de tratamento o traballio exxram,n= ., ^..... „.. entre as cargas de cabota- Se chove, o «erviço custa ao COQduzem a pre.Ief0rma S^SSó^S SSer^U^ho^o ços CIP que excluem nuntas

cabotagem, permitindo, ondeíôr mais conveniente, sejapraticada a cubagem ao in-vés da passagem dos volumes.E, nesta base, consideram osarmadores que o manuseiodas cargas custará entre_00';"r e 400% mais que antesdas novas resoluções.

Nestas condições, muitosprodutos brasileiros, sobre-tudo matérias-primas, jãnao estão sendo transporia-

tributária e o projeto da "^^^ podere- consideradas insalubres há

lei que regula a remessa de ™* ef™» Ma's as exporta. outra sobrecarga de 30%; se

lucros. O primeiro encon-çoes.

tra-se na Câmara dos Depu- produtos, sofrerão um imtados e o segundo acha-se pact0 a que não poderão reno Senado, a cargo de uma sistir, e o Brasil terá de abrir

tocante a muitos depende de material de pro-teção, custa mais 20%; se onavio não encosta e a ope-ração deve ser feita ao lar

mercadorias da competiçãonos mercados internacionais.Resta ver, então, de que ladoestarão as vantagens e asdesvantagens. Os estivado-res terão a perspectiva de

comissão mista de depu-tados e senadores de quemse espera a revisão e o me-lhor enfocamento do pro-blema, tendo em vista es-pecialmente as graves re-percussões deter minadas.ela aprovação, na Câmara

dos Deputados, do substitu-tivo da Comissão de Finan-

mão de posições que vinhaocupando a duras penas. Amenos que a Comissão deMarinha Mercante, ponde-tadas as circunstâncias, re-vogue as resoluções que tra-tam do problema ou, pelomenos, suspendam sua exe-cucão para estudos que con-duzam a tratamento compa-tivel não com os interesses

s 30%; o trabalho ganhos muito maiores queos auferidos até há pouco,mas em compensação a car-ga movimentada sofre vio-lenta contração que, o finaldas contas, além do prejuízoimposto à economia nacio-nal, não trará qualquer bene-

go. sao maisextraordinário, dependendoda hora ou do dia, custa de25% a 50% mais.

Recentemente, a estiva eos que operam serviços au-xiliares receberam um au-mento de 40% e, já nesta

ças. O segundo, oriundo do de uma classe, mas com osConselho de Ministros, tem interesses maiores da eco-

nomia nacionB.l. Em decorréncia

A questão dominicanaO problema da República Dominicana

se torna cada vez mais grave e está aexigir, das democracias americanas, muitaatenção e, até mesmo, uma intenção deagirem, em conjunto, no sentido de impe-dir que mais uma nação siga os ásperoscaminhos do fidelismo. Há um vácuo dePoder naquele país. E a precária coalizão

que substituiu o trujillismo não parece ter,no momento, as condições necessárias paraestabilizar a situação interna. Há, ainda,uma massa subitamente politizada e rebel-de que, sob a pressão contrária de gruposmilitares, pode desencadear o caos num

país muito próximo a Cuba. Devem asdemocracias americanas dar todo o auxilio

político e econômico necessário, em termosda maior urgência, para a República Do-minicana, antes que lá aconteça o pior.De preferência, essa ajuda deve ser canali-zada por intermédio das democracias daAmérica Latina, para que não seja expio-rado, por fidelistas e outros, o sentimentoantinorte-americano. Não sugerimos umaintervenção nem o apoio a um grupo social

para que domine o outro, mas um com-

promisso conjunto que desperte as espe-ranças do povo dominicano e que concorra

para a estabilidade do país. Estas, emnossa opinião, deviam ser as linhas geraisde uma solução que permitisse à RepúblicaDominicana vacinar-sc, democraticamente,contra o fidelismo, o comunismo e contrauma possível ditadura parafascista que po-dera. inclusive, receber apoio popular, pelomenos durante algum tempo.;

profundas implicações naeconomia interna, de vezque revê todo o sistema tri-butário nacional, amplian-do os ônus sobre a produ-ção e comercialização demercadorias e serviços.

A remessa de lucros é, nàoresta dúvida, problema quedemanda normas definidasmas que, ao nosso ver, nãopode ser tratado isolada-mente, mas como parte deuma política global com re-lação ao capital estrangei-ro. É verdade que o subs-titutivo aprovado pela Cã-mara dos Deputados e en-caminhado ao Senado Fe-deral excede de muito ádisciplina da remessa, to-mando o corpo de um esta-tuto do capital. Fá-lo, po-,rém, em termos e face acircunstâncias que contra-riam todo o espirito quetem presidido à motivaçãodas inversões de capitaisalienígenas entre nós.

Parte, na sua formulação,de informações o dados per-tinentes a periodos anor-mais, quando os movimen-tos de c a p i t a i s estiveramsubmetidos a condições decircunstância, conforme játivemos oportunidade deanalisar. Não é possivel te-cer considerações sóbre ovulto das saídas de capitalhavidas durante ou nosanos que se seguiram águerra, no decurso dos quaisforam praticamente nulasas entradas e quando mui-tos investimentos fora mdesmobilizados.

Não pode um país em de-senvolvimento, processando

alargamento de sua infra-estrutura, dependendo porconseguinte de aplicaçõesmaciças, estabelecer disci-plina que implica prática-mente o fechamento doscanais habituais de tráfegodos investimentos estran-geiros. Nem tampouco eviável deixar toda sua poli-tica de desenvolvimento nadependência dos capitaisde financiamento, abstrain-do o papel regularmen-le desempenhado peloscapitais de risco. Não ve-mos, inclusive, como se pos-sa estabelecer tratamenmdiscriminatório entre o cré-dito e o capital de risco.Note-se que 77% dos capi-tais estrangeiros aplicadosna Indústria automobilísticasão capital de risco, de in-vestimento direto.

altura tudo indica que se fício para os trabalhadores,criava um ponto de satu- Isto se refletira na produ-ração que forçaria a majo- cão, que devera ser recalca-ração dos fretes. Eis porém da. e poderá conduzir, mclu-

que surgem as portarais da sive, ao desempregojias^fa-Comissão de Marinha Mer- bricas e nos campos. Tra-

r'i5 =?_«„„:_.«=:. __j_r_____*rá:aprovadas, ja osconsórcios de fretes que ope-

diversos tamento das cargas de longo legitima economiacurso ao dispensado às de surdo

O perfil de UlissesMarco Aurélio Matos

Náo se assuste o leitor:não se trata da questão ho-mérica, um saco-de-surprè-sas de exercício de alta eru-

e a perplexidade do Ociden-te. Aí está o perfil de Ulis-ses, que, retornando daGuerra de Tróia, atravessao mundo antigo com a sua

dição que já dura há quase saDedoria, a sua humanidaum século e que ainda hoje cle a sua vontade de segupõe os helenistas em pânico rar o mundo pelas mãos ge-filológico ou histórico. Tra- nerosas e terríveis dos deu-

ta-se aqui, simplesmente de ses, e desemboca a nossa

constatar uma falha melan- portaeólica, que afinal atravessapraticamente a minha gera-ção: o mísero humanismocom que nos brindaram eque nos coloca, a nós destamesma geração, em situaçãodeficitária das mais humi-lhantes. A maioria do nossoclã é incapaz de traduzir oseu latim, nem mesmo o do.smais modestos epitáfios.Quanto ao grego, para nósa coisa é grego .mesmo —mal conhecemos o panora-ma gráfico de um texto,nunca penetraremos o ritmo,a beleza léxica e sintáticada linguagem de um Platão,cie um Aristóteles, de umPindaro. Jamais conhecere-mos a intimidade de um

O perfil dc Ulisses! Eis aio homem em toda a sua di-mensão de humanidade pos-

Parece que foi SimoneWeil, não me lembro bem,que afirmou ser a Odisséiao livro da coragem, da fé,do respeito à vida. Ela, co-mo grande mística destenosso século, opunha os ca-minhos de Ulisses à seca,desidratada civilização do.sromanos: o perfil de Ulis-ses não podia ter acolhida,num império de homens quese satisfaziam com as suasduas dimensões históricas eque fizeram da política

diálogo de Sócrates. Nossa conforma n e c essàriament

ta à prova numa engenhosa do (rOVêrno do mundo — umfabricação de legenda em "'--que entram, em doses mági-cas, o trivial e o extraordi-nário, o comum e o inusi-tado, o real e o imaginário.O que dá a essa viagem ma-ravilhosa o seu tom de per-feita sinfonia é exatamentea harmonia dos episódios, e,sem dúvida, a força miste-riosa da narrativa verbaliza-da em nível poético de epo-péia. Se a poesia — comodescobriu Heidegger — "é afundação do ser pela pala-vra", no caso do roteiro per-corrido por Ulisses (que se

ignorância, neste setor, erealmente cosmogôniea.

O remédio? O remédio e,Jaute de mieux, embarcarnas traduções, sombra desombras famosas. Nesta tec-nica de carência, poderemosmodestamente ouvir, ao lon-ge o Oráculo de Elèusis...Ai está Carlos Alberto Nunes,com duas traduções solenese poderosas, embora possamser aditadas ou retificadasem detalhes em que falteum sopro poético mais for-te. Ai estão a llíada e aOdisséia em português su-prabrasileiro, com as pala-vras a oferecerem um fac-símile confortador do origi-nal que há quase três milanos alimenta a admiração

ao seu perfil heróico) o quese funda não é o ser, uni-dade de uma textura, massim o próprio mundo.

Na Odisséia confundem-seontologia e visão do mundo,conhecimento e contato pe-rimetral concreto da vida:Ulisses, homem que convivecom os deuses no plano pro-fundo das emoções e reco-nhece-lhes as inúmeras in-tervenções por sinais coti-dianos, é também o esposoansioso pela simplicidadedoméstica, o pai saudoso dofilho e, acima de tudo, o he-rói que tem ciência dasgrandes qualidades que odestino de uma civilizaçãoinaugurou com a sua raça.

caminho linear, sem floresnem frutos. Os aquedutosromanos levavam apenaságua à.s cidades, mas nelesnão podiam viver os faunosc os sátiros. Se alguma coi-sa se aproxima da Odisséia,em termos de grandeza má-gica — matéria-prima dasabedoria que se quer éter-na -- pode-se dizer que saoA Divina Comédia e os Lu-siadas. mundos antigos emodernos, povoados de fan-tasmas, de sonhos, de perfistambém fecundos e inesgo-tá veis.

O grande poder do huma-nismo é revelar-se como uminsubstituível inst rumentopara conhecimento do ho-mem, da vida. das socieda-des que não enterraram vi-vas as pessoas de carne eosso. A disputa, à base doequivoco que corroeu o sé-culo XIX, entre humanismoe cientificisino, dissolve-senuma civilização que possaincorporar êsse gigantescopassado de lendas e de filo-sofia, tesouro que ainda as-sombra o nosso século esbu-lhado do poder criadorgratuito, a um tipo devida que fosse servido pela.técnica e não esmagasse aherança humanista. Eternoperfil de Ulisses!

Um belo destinoTristíio âe Athaydc

Dizem, de Recife, que e"a Moscou do Brasil". Di-zem também que é "a cida-de em que mais se peca".

Que a Veneza brasileiraé uma cidade dos maiores

na da verdade 'a formação teo), o da vida liturglcano Centro Dom Vital e mt (D. Joao Evangelista), ctAUC dos bons tempos da _'en passe, vieramPraça 15). como em seguida vida monâsticana faixa da vida (desde que, um novo surto, tao adequaem 1935, ingressou na vidamonástica) — fêz jus o nos-

É licito que sejam esta-belecldas áreas ou índicesde influência, reservando-sesetores, que interessam par-ticularmente â defesa e áautonomia, aos capitais na-cionais ou aos financiamen-tos. Isto ocorre, forçosa-mente, no setor da energia,no dos transportes, no dopetróleo, além de outros.Mas é preciso considerarque o capital de risco se.imobiliza e cria raízes noPaís, -orrendo conosco asalterna.ivas da própriaconjuntura. Nestas condi-dições náo é possivel ne-gar-lhe o direito ao uso dosrendimento que êle pro-

contrastes, creio que nin- s0 Dom Basilio a legendacuém pode negar. E por que agora adotou para seuUso mesmo, a ser verdade CSCudo abacial: nada ante-o que se diz dos seus erros por ao Cristo, e no escudoe dos seus pecados, também as três Rosas douradas daé verdade o que se pode di- virgem sobre o fundo rubrozer das suas virtudes e dos ao sangue de Cristo. .Essaseus acertos. Ouvindo aque- entrega total foi sempre ala frase do Padre Lebret sò- marca desse menino cheiobre a admirável capital doNordeste, José Vieira Coe-Iho, pernambucano de qua-tro costados, acrescentou:"Não sei se é ali que maisse peca. Só sei que e alique mal_s se ama."

E realmente é uma efusãode Amor, por tôdas as gran-des causas, sejam certas, se-jam erradas, que vemos so-prar por todo êsse mundonordestino, para o qual temhoje o Brasil voltados osseus olhares. E por Isso eoue há dias, ao sabermos

. '. =-, -__-. ,__'_t_\ AV.Í4-porcione, aqui ou onde bem da designação do nôvo Abapareça aos seus titulares. de coadjutor de Olinda, quedesde que sejam atendidasas obrigações para com ofisco.

Este é, no fundo, o espiri-to presente no substitutivoda Comissão de Economia

recairá num dos mais inte

de fervor, que nunca fêz.nada pela metade. Que sem-pre se devotou de corpo ealma a tudo o que desejava.E sempre desejou as coisasmais completas, mais per-feitas, mais difíceis. Filhode uma grande família, ti-nha tudo para ser mais umplay-boy ou no mínimo maisum cidadão respeitável e eíi-ciente, como nós outros...Um médico ilustre, porexemplo, pois estudou 6 anospara o ser. Mas nada o sa-tisfazia. Nem o vício pelametade, nem a virtude pelametade. Queria tudo.

Tudo ou nada. Optou portudo. E não sossegou en

sos e dos mais capazes monges do nosso Mosteiro do Rio_ Dom Basilio Penido, sentivivamente como uma vezmais acertara em cheio o

da Câmara, posto de lado Espu-ito Santo. E ha menosnor uma maioria íortuita dias ainda, ouvindo o jovemmie lançou mão do como- monge - jovem quase cin-

{ai!cr qüentão, mas que para mim

mok fnrvnm- UulO. r. nau axjc.-,x*b,j.. ~.."?*£. SÜ ^anto não passou de dou-

tor a monge. E jà agora, le-vado mesmo contra vontade,para outros ares e outrosmeios, longe das pedras ilus-tres que ouviram seus pri-meiros anseios. Pois íolo primeiro dos nossos jovensvitalistas a dar o grande

do k vida de dinamismo efermentação que caracterizaos nossos tempos.

Dom Basilio Penido vaipara Olinda. Vai rejuvenes-cer o velho mosteiro, ondenasceu o ensino do Direitono Brasil e onde a visão dooceano, que tenta romperpelas ondas furiosas, a baseda velha colina inspirada, étambém a visão da univer-saudade, da paz, da firmezasobrenatural que lá de cimase descortina, quando a vi-ração perene canta na folhados coqueiros, que cobrem aencosta macia da velha casade Deus.

Ê com saudade que vemospartir êsse companheiro detantas lides. Com saudadede suas tropelias no velhocasarão da Praça 15. Mascom saudade também daamizade e da confiança, queile sabia despertar em seusalunos, quando professor ereitor do Ginásio... Comsaudade dos admiráveis re-tiros que nos pregava nessassalas veneráveis, na SemanaSanta. Com saudade de suadireção espiritual para Um-tas almas. Com saudade atédaquelas notas agudas dasua voz. do reu riso claro ecantante, que vai agora re-voar, entre as gaivotas c os

dismo de uns para íazer v»™"> '"£* fiZ-Úíto Pra- passo. E com isso levando coqueiros, ao vento largo de

uma demonstração de força e sempre o « «£ da consigo essa turma admira-

perante a Nação. Os pre- ^ 15 ao f._ yel que em tantos campos

iuízos causados ao Brasil já ^a"eml942o seu voto «0^0cled^fdS;de estabilidade, compreendi copai _(Dom

Clementenoaarealmente a eterna juventu-de do Cristo. Como entãonos disse em sua fala. tan-to na faixa do caminho 'aformação doméstica), como

são de tal natureza, porem,que não deve ser perdida aoportunidade de se Mtabe-lecer a correção, com vistasao futuro.

vida poética 'Dom Marcos^o da vida pedagógica iDomLourenço). o da vida filo-sofica 'Dom Irineu i, o davida espiritual iDom Timõ-

Olinda. Com saudades sim.mas com a alegria de vercumprido ou cumprindo-selargamente um destino, quevai concorrer já agora parao., destinos dessa encruzi-lhada do Brasil de amanhã,que é a predestinada Capi-tal do Nordeste.

BILHETEDE PARIS

Gilda Cesário Alvim

O antigo e onôvo romance

Quando cheguei a casade Denise Bouráet, oná-t.uma semana antes da atri-buição do prêmio, o júri doMedicis recebia a imprensa,a primeira pessoa a quemfui apresentada foi Fran-çois

"'auriac, que se man-teve, durante toda a reu-nião, um pouco a distânciada balbúrdia, sentado a umcante de uma das salas,rodeado ãe um pequenogrupo, vias éste sempre screnovando e tendo sempre7io seu meio um ou doismembros do júri. Acheicuriosa c inesperada a pre-sença de Mauriac naquela ^reunião de romancistas no-vos, mas, ingenuamente.pensei que se tratasse deum gesto do pai para agra-dar o filho (Claude. Mauriacfaz este ano pela primeiraves parte do júri), e ingè-nuamente vi, naquela es-pécie de cerimonial que ro-deava o personagem, umasimples marca de deferên-cia ãe parte ãos escritoresmais jovens que ali scencontravam. A verdadeirarazão da presença ali deMauriac só a compreendiuma semana depois, quan-do vi que o prêmio Medicistinha sido dado a PhilippcSollers — uma descobertade Mauriac — pelo seuromance Le Pare, recente-mente publicado pelas edi-ções do Seuil. O mais curió-so é que Philíppe Sollers.que acaba de completar 25anos e que já publicara, ha

pouco mais de três anos,um primeiro r o m a n c e —

qw mereceu, não só da cri-lica em geral, mas de escri-lores como Mauriac. e Ara-gon. os maiores elogios —,

recebe agora este prêmioj)or um livro que não tem(ta' vez por terem síáovoluntariamente escamotea-das> as qualidades do pri-meiro. que a critica renegoue que o próprio Mauriac di"dur mostras dc partis pnssi apparents..

A diferença entre, os fio;-»livros de Sollers com efei-to salta aos olhos. O pri-me\r0 _ romance- autoblo-gráfico, como são quase to-'dos

os primeiros romances_ é uma tomada de cons-ciência da vida através dasdescobertas de um adoles-cente: a solidão, o amor, a

desejo de se exprimir, a re-velacão do eu. Do ponto-de-vista da forma, c do es-Ulo. è um romance clássico."Mas o essencial", como es-creveu Aragon, "é que, de

chã tre, Philippc Sollers sc

revela um verdadeiro escri-tor" E M a uri a c, que jasaudar u com entusiasmouma primeira narrativa áe

Sollers publicada na revis-ta Ecrire, Mauriac que, comcerteza, se revê em Sollers,burguezinho áe Borâéus es-

crevendo seu primeiro livro,chegando a Paris, desco-brindo sua vocação. Mau-ríac, mais exuberante, es-

creve ¦ "J'ai promis la gloirea ce Philippe et je ne me

dedis pas.Três anos passaram-se.

Êsse Philippe, como dizMauriac, viveu, sc integrouna vida literária de Paris,

formou seu grupo, tornou-se diretor de revista, escre-veu outro livro. Para uns.éste segundo romance deSollers é um fracasso. Paraoutros, é uma traição. Sol-lers. O clássico, virou casa-ca aderiu uo nôvo romance.Le Pare apresenta-se comouma narrativa sem enredoaparente, um monólogo m-terior que dura um dia e

uma noite e ãentro áo qua!o passado e o presente, o

real e o imaginário, as pes-soas, as coisas, os desejos e

as lembranças desfilam,tudo visto sempre sob o

mesmo prisma, sempre des-críto no mesmo estilo im-

pessoal, seco, sem conces-soes. Em relação a UneCurieuse Solltude, a um es-

tilo e uma forma que repre-sentam o passado, Le Pare

é uma ruptura. Propositalde parte de Sollers <mas <>

propósito pode vir de uma

necessidade interior coniode uma influência exle-,-ior)- sincera com certeza(este livro é uma ascesei:mas, se definitiva, so o fu-tura o dirá.

Quanto a Mauriac, cm it-

teratura, também, como cm

politica c em religião, el-:

é um homem de fé. Sollers

permanece para ele (as

modas passam, as influen-cias também) "um escritorda grande espécie clássica".Há três anos êle lhe pro-meteu a glória. O prêmioMedicis que, graças a ele.coroa o nôvo livro de Sol-lers é uma prova que o vc-Iho romancista náo sc des-disse ainda..

dar àbrasileira

¦"^T-^'. *''¦'*'¦¦

Jornal do Brasil. 5.«-felra, 1G-1-62, 1° Cad. - 7 _

Abalo foi o mais violento dase verifica no Rio

COMEÇOU A FAXIXA

série queO Diretor cia Escola Nacio-

nal de Geologia, Sr. ÓtonHenry Leonardos, informou queligeiros tremores de terra es-lão ocorrendo, em grande e.s-cala, no Bio, Irlsando. porém,eme

' o registrado anteontem á

noite íoi o mais forte de todo...Todo fenômeno que ocorre nn

crosta terrestre é terremoto --

explicou o Sr. óton Leonardos,caracterizando assim o que severificou anteontem, com in-tensidade de quatro a cincograus na escala Mercali e ten-do na região do Sumaré a ocor-rencia do epicentro.

CAUSA

Disse o Diretor da EscolaNacional de Geologia que otremor teve. aparentemente,causa local. Teria sido umgrande deslocamento de terra,quase à superfície. Uma gran-de pedra., segundo o *Sr. ótonLeonardos, teria sido deslocada,no vácuo, no subsolo, em buscade nova acomodação.

O Sr. Lélio Gama. Diretordo Observatório Nacional, con-firmou as declarações do Dire-tor da Escola Nacional de Geo-logla, quanto ao fato de o fe-nõmeno ter sido um choquelocal, frisando, porém, que, em

BEM GUARDADO

se tratando dc acomodação decamadas subterrâneas, não teveéle qualquer característica deterremoto.HORA __

Os seis sismógrafos do Obser-vatòrio Nacional revelaram queo tremor de terra ocorreu exa-tamente às 23H 27' 45" de ter-ça-feira. As vibrações mais in-tensas duraram cerca de um .meio segundo. O abalo íoi.sentido na Zona Norte, commais intensidade no Andaral,Grajau, Tijuca e Vila Isabel,e a Zona Sul, principalmenteem Botafogo. Copacabana e Le-blon. Na Zona Sul o abalo foimenos violento.

O Diretor do ObservatórioNacional informou que o fenô-meno ocorre freqüentementeno Brasil. Semelhantes ao deanteontem no Rio. foram osabalos verificados cm São Pau-lo, em 1955, e em Minas, no anopassado.

EXPLICAÇÃO

Explicou o Diretor do Oh-servatório Nacional que exis-tem grandes camadas mal aco-modadas no subsolo, esperai.-do qualquer força que perml-ta a sua acomodação. É dç

opinião que as chuvas torren-ciais de segunda-feira tenhamcolaborado, por infiltração, pa-ra o desligamento de algumascamadas de terra, que. conse-qüentemente. logo se acomoda-ram. O desligamento íoi queprovocou o tremor.

Disse o Sr. Lélio Gama queo tremor não causou nenhumdano à- fundações dos edifi-cios, em virtude de ter ocorri-do em vibrações elásticas, on-dulantes. Abalos como esse —afirmou o Sr. Lélio Gama —só causam mesmo é susto.

CONTATOUmn cadeia de rádioama-

dores entrou em contato, an-tcontem, após o abalo, comobservatórios de vários países.'Todos informaram não ter sidoregistrada qualquer ocorrênciasísmica.

O Comando da Policia Civilinformou ontem que a corpo-ração recebeu, momentos apóso abalo, anteontem, cerca decinco mil telefonemas de pes-soas alarmadas com o íenõ-meno.

O Prof. Costa Nunes, da Es-cola Nacional de Engenharia.disse ao JB que a acomodaçãoda crosta terrestre "não influiuem nada" na segurança dosedifícios. Esclareceu mais —em resposta a uma pergun-ta _ que se houve caso de por-tas ou janelas empenadas, dc-pois do tremor de terra, é por-qtie estavam mal seguras —Esse tipo de tremor não pro-áuz dano algum — acrescentou.

Também o Professor Maurí-cio Joppert da Silva, manifes-tando-se a respeito, declarouque o tremor rol "muito peque-no, de curta duração", não po-dendo, por isto, ter oferecidoperigo fts estruturas dos pré-dios. Disse que somente "ser-

viço ordinário" poderia provo-car portas ou janelas empeno*das.

Informou, ainda, que o tre-mor "não é fato novo no Bra-sil". Já ocorreu em Poços deCaldas, São Paulo. Norte doPais e. em nenhum deles, os

alicerces das construçõesíreram conseqüências.

so-Serlãor-Tío DLV pecaram <t remover a lama' ,.«_ o temporal acumulou por toda a Cidade

Pedra de 40.toneladas rolasôbre a estrada do Grajau,

jtâáÊÊÈÈiÊíÊÈfc ||

que ainda oferece perigoUm bloco de pedra de cerca de 40 toneladas que teve

_ base minada pela ação das chuvas, rolou sobre «i Estra-

da Graiaú-Jacarepaguá, ontem, Impedindo o trafego. e

ameaçando dezenas de casas da Tijuca. A Policia de VI-

rSa estabeleceu no local um sistema de segurança.

Sra adv r irpedestres e motoristas desavindos, uma vez

que outras pedras se encontram sob ameaça de queda lml-

"^Segundo depoimento dos moradores, o desmoronaram-

to ocofreu pela madrugada e a pedra é apenas par e de

La outra que caiu no ano passado. Em conseqüência do

addente o tráfego de veículos ficou impedido em nma das

Sas dà estrada, que foi atingida por uma chuva de pe-

dí-as menores durante todo o dia, em toda a sua extensão.

BARREIRA CAIU"

Em Santa Teresa, uma bar-reira. enfraquecida pela infil-tração das águas dc temporal,desabou ontem sóbre os trilhos<ia Rua Joaquim Martinho. a•U10 metros do Largo do Curvelo,provocando transtornos ao tra-fego durante várias horas: osbondes tinham de utilizar os tn-lhos de uma das mãos, tanto pa-ra subir como para descer, e..sa operação se fazia lenta-mente. Na queda, a barreira.arrastou uma árvore e um tiocondutor de energia elétrica.

Um outro acidente ocorreuem Santa Teresa: na Rua Pau-la Matos, 195, um muro desmo-ronou, à beira de um barranco,e derrubou várias bananeiras,que caíram no quintal da casa309 da Rua do Riachuelo. Umgalo que ciscava no quintal foimorto pela avalancha.

TRENS PARALISADOS

Por volta das 15 horas, a Cen-trai do Brasil suspendeu o trn-fego de trens para as estaçõesacima de Campo Grande, por-que uma corrida de aterro obs-trulu as linhas 1 e 2. na altura

Tráfego da Central esteveimpedido pela queda debarreira em Campo Grande

O temnoral que desabou no Rio provocou a queda de

uma barreira, às 14h55m de ontem, em Campo Grande,

na altura do quilômetro- 43, impedindo o tráfego de trens

pelas linhas 1 e 2 da Central do Brasil.

Enquanto turmas de socorro da ferrovia trabalhavam

na desobstrução das Unhas, ficou totalmente paralisado o

tráfego de trens que saem da gare Pedro II, com destino

a Santa Cruz, Itaguai, Itacuruçà, Murlqui, Ibicuí, Manga-

ratiba e outras estações compreendidas no ramal.

ESCOAMENTO

.Soft a proteção dn guarda-chuva, um empregada da Light reparatubos ile energia afetados pelas chuvas

Temporal paralisou 6 miltelefones e provocou maisde 3 mil queixas a Light

Cerca de seis mil telefones acusaram defeitos durante

o temporal que caiu sobre a Guanabara, enquanto no setor

cie luz e força foram atendidos 3 081 reclamações, numa

média de 250 por hora. No serviço de gás. nâo houve irre-

gularidades.A Light informou que o aguaceiro provocou prejuízo

de grande monta, superando a todos os anteriores. Nunca,

como ocorreu em Triagem, uma estação receptora fora ala-

gada. Conhecidos o.s acidentes, a companhia lançou mão

de todos os recursos para restabelecer os serviços prejudi-cados, inclusive o de bondes, que só ontem à tarde voltou

a normalidade.

BAIRROS

Uma linha de alta tensãocaiu na manhã dc ontem emColégio, deixando sem energia,além desse bairro, os de Coe-lho Neto, Rocha Miranda, Tu-riaçu, Honório Gurgel, Irajá,Vicente de Carvalho e um tre-cho de Parada de Lucas. Outraqueda verificou-se nu Corco-vado, prejudicando a rua A!-mirante Alexandrino, as Pai-nciras c lóda a área onde selocalizam as estações de tele-visão. Pouco depois das 16 ho-ras, os defeitos eram repara-dos.

A Estação de Triagem, inva-dida pela enxurrada, já estáfuncionando normalmente, bcmcomo a grande área da Cen-trai do Brasil até o EngenhoNovo, que ficou sem ilumina-ção e força na terça-feira.

CÂMARAS

Também já estão tuncionan-rio. as cântaras subterrâneas duPraça da Bandeira e da RuaSacadura Cabral, cujos defeitosprejudicaram seriamente o .Inr-nal do Comércio, Ultima Horai O Jornal. Grande quantidadedc fusíveis, fios e transforma-dores queimados durante otemporal foram substituides.

As reclamações feitas à Lightforam reduzidas, nn manhã deontem, para 150 c. a partir das

16 horas, as queixas se resu-miam a número menor, consi-derado de rotina. O Serviço deRelações Públicas da empresanão pôde precisar ainda omontante dos prejuízos sofri-dos.

TELEFONES

Os cabos •telefônicos c algu-mas galerias foram duramenteatinaidos pela enxurrada, ten-do sido mobilizado todo o pes-soai da Lixht para reparar osdefeitos nos principais troncos,evitando o colapso total nas co-munícações. Localizados os de-leitos — trabalho esse conside-rado o mais difícil — turmasda CTB continuam reparandoos troncos.

Os defeitos se registraram, demodo ceral, em todos os bair-ros. Muitos telefones voltarama funcionar ontem, mas o ser-viço só estará totalmente regu-larizado hoje, se o tempo me-lhorar.

Manhã nãoteve vôo pormau tempo

Todos os vôos do Rio, tantono Aeroporto do Galeão comono Santos Dumont, foram sus-pensos na manhã de ontem,entre 8h 42m e lOh 24m, cmvirtude do mau tempo, que oca-slonou falta completa de visibi-lidade. não havendo, portanto,condições para a decolagem.

Por medida de segurança, aPonte Aérea manteve seus vôossuspensos até as primeiras ho-ras da tarde, anunciando pos-.sibilidade de perigo na rota se-¦¦uida por seus aviões. Ao a noi-tecer, contudo, a situação ja sehavia normalizado, embora to-dos os vôos fossem prejudica-dos por atrazos consideráveis.

os os aras

JORNALrio bras|l

FORMMpelaRÁDIO

do lem 42. A Central enviou umcarro-socorro ao local, para de-sobstruir as linhas, de modo r.restabelecer o tráfego de trenspara Santa Cruz, Itaguai. Ita-curuçá. Muriqui. Ibicuí e Man-g a ratiba.

O Departamento Nacional fieEstradas de Rodagem informouque já foram removidas tôdasos barreiras caídas nas Estra-das Rio-Petrópolis. Rio-Si.oPaulo, Rio-Teresópolis e doContorno, adiantando que aslinhas de ônibus para essas cl-dades não sofreram qualqueralteração. Só a Rio-Bahia Li-lorânea íBR-5* ficou obstrui-tia, em alguns trechos próximosaos limites com o Estado doRio. A antiga Rio-Bahía (BR-4i. atualmente em pavimenta-ção. está oferecendo condiçõesde tráfego.

GUANDU AFETADO

O Diretor do Departamentode Águas da Guanabara, enge-nh"iro Veiga Erito. informou aoJORNAL DO BRASIL, ontem,que o temporal manteve a es-lacão do Guandu paralisada du-rante três horas. As elevado-rias do Guaictirus, do Juramen-to e do Maracanã também ío-ram afetadas, as duas primeiraspor falta absoluta de energiaelétrica.

Segundo o Sr. Veiga Brito, a"tomada d'água" para a Gua-nabara ficou inteiramente obs-t ruída pela argila e pelos de-tritos que vinham do Guandu,mas a situação já está norma-lizada. Com as chuvas, o.s ma-nanciais da Guanabara tiveramseu nível sensivelmente elevado.

As áfiiias que inundaram ou-trás estações suburbanas se es-tão escoando gradativamente,permitindo a circulação detrens, embora com atraso. Omovimento de trens para o in-terior .se vem processando nor-malmente, mas com atraso.

A Leopoldina e-stâ com osseus trens para o.s subúrbioscorrendo sem atropelos, masigualmente com atraso. Conti-miam, entretanto, paralisados,cs trens que partem de Mauácom destino a Campos, devidoao desmoronamento de umaponte entre as localidades dePorto das Caixas e Visconded. Itaborai.

PARALISAÇÃO

Rua Baronesa Tacomc, 306. de-sabamento; Ladeira do Barro-ao, 182. queda de uma pedra;R. Dr, Padilha 400, inundação;Travessa Figueira de Melo, 12.desabamento; Rua Paim Parn-plona, 526, ameaça de desaba-mento; Rua Castro Tavares.119, deíabaniento; Praça daBandeira, 9_>. inundação; Con-junto Residencial do IAPETC,na Avenida Teixeira de Castro(Bonsucesso), morto preso en-!*ro ferragens; Rua EUseu Vl_>conti, 455, d-esabamento; RuaMiguel Rangel, 566, desaba-mento; Rua Magno Martins,número 53. queda de muro:Rua Mecina. 22, princípio rieincêndio; Estação da Pavuna,incêndio num vagão de tremícarregado de enxofrei; Estra-da da Gávea, 345. inundação.

Cinco mil homens limparamas ruas do Centro emais algumas da Zona Norte

Cinco mil homens e 200 caminhões foram emprega-

dos ontem, pela Sursan, Departamento de Limpeza Urba-

na e de Estradas de Rodagem, na limpeza das ruas cen-

trais e de algumas vias de acesso a bairros da Zona Norte,

desobstrução de galerias e ralos.

A maior parte do trabalho, porém, foi feita por parti-

culares: em quase toda a Zona Norte, principalmente perto

da Praça da Bandeira, de Manguinhos e Bonsucesso, os

moradores dispuseram a lama das calçadas cm montes,

que mais tarde deverão ser recolhidos pelos caminhões da

Limpeza Urbana.

A CIDADE

O estado da Cidade não êainda normal: a maioria dasruas está coberta pela lama eatravancada, em alguns tre-chos, por galhos de árvores ecaixotes trazidos pela en.xur-rada.

A água submerge algunsquarteirões, como ocorre, porexemplo, na Rua Leopoldo Bu-Ihões. Grande massa de en-tulho está obstruindo o cursodo Rio Faria, em Manguinhos.

O SERVIÇO

Por todo o dia dc ontem,operários do Governo retira-ram lama das Avenidas Presi-dente Vargas. Chile, do Largo

da Carioca, Ruas São José, La-vradio e Senado.

A Rua Bela, em São Cristo-vão, sofreu limpeza e reparono sistema dc escoamento dcágua.

RECURSOS

Além.dos recursos do De-partamento de Limpeza Urba-na, estão sendo empregados 300operários c 30 caminhões deempreiteiros da SURSAN. 200funcionários e 30 caminhões ciaSuperintendência dc Tran s-portes e 100 homens e 200 ca-minhões do Departamento deEstradas de Rodagem.

O Departamento de Obrascuidou da restauração das viaspúblicas e galerias obstruídas.

Hoje, amanhã t depois nSofuncionarão os trens — rápidos,expressos e noturnos — entreBarão de Mauá, Campes e Ca- -*fc*choeiro de Itapemirim. O trá- .lego no ramal de Maricá estasuprimido, tendo sido paralisa-do o movimento suburbano deNiterói no dia de ontem, paraser normalizado hoje.

As cidades de Cabo Frio, No-va Friburgo, Macaé, Vitória.Friburgo e outras dos Estadosdo Rio e Espírito Santo conti-nuavam sem trens, até ontem.

A Estação Rodoviária Maria-no Procópio está com o seu trá-fego de ônibus normalizado,mas ainda com atraso.

aa ua ut-ive», a_u* »_,...-.«-..

********************************

CBRHET

a

Faveladosnão ficaramao desabrigo

O Al__-S;uc (la Boa-Vontade or, Asilo SSo Francisco de Assis. _e-Ruindo recomemlnçòe.. do SERFHA,prepararam-se ontem paro. receberoa nivelados que llcassem desa-brigados por motivo das encher.-tes. mas nenhum chegou duranteo dla.

Ao Serviço de Favelas c_ei_aram•.penas nvlsos dc ameaças de de-bêbumentos (lu movadoic» da Ho-tinha c do Morro dos Prazeres.Contando ontem íi tarde comapenas (luas pessoas e um Jipepara atender aos favelados quesolicitassem socorro, o SERFKAencaminhou o caso da Rocinha i.Administração Regional da Lago..n ílcmi de enviar os desabrigado*:.-.os dois asiles oficiais.

BOMBEIROS

O Corpo de Bombeiros ..ten-deu nas últimas 72 horas a ein-co mil chamadas no QuartelCentral c nos 19 postos da Ci-dade para desabamentos de ca-sas, casebres, muros c marqul-ses (cerca de 800); Inundaçõesem vários locais (perto de mil)r quedas de pedras. As favelasda Zona Norte foram as maisafetadas, tendo o Serviço deSalvamento e Proteção da Cor-poração utilizado oito botes dealumínio nos trabalhos de re-moção das pessoas detidas cmsuas casas, telhados e árvores,pelas enchentes.

Também as seis bombas deesgotamento do Corpo de Bom-beiros continuam auxiliando na.retirada de águas das casas eem subsolos. Os bombeiros aten-deram, em media, 50 cases deinundações ontem, entre 10e 17 horas.

SOCORROS

No mesmo horário, turmas del>ombe_.ros prestavam os se-guintes socorros: Rtia P_egenteFeijó, 8, curto-circuito; RuaCardoso de Morais, 590, desa-bamento de uma marquise;

1 li0'

li1 §11

BRASIL

Você não lem o direito <\c fechar os

olhos. Leia. a partir de hoje, na TRT-

BUNA DA IMPRENSA. "A Verdade Sô-

bre a Situação Nacional". ("¦

AVISO - M. L0EB & CIA. LTDA.Estabelecida na Travessa do Ouvidor. 17, sala 401, nesta

Cidade, avisa aos seus distintos fregueses e amigos qtie. po.motivo de férias coletivas, fechará seu Escritório no Rio dcJaneiro, do dia 13 de fevereiro a 10 de marco de 1962 inclu-sive. Qualquer correspondência devera ser dirigida

J«se pe-

ríodo. a sua Matriz em São Paulo, na Rua 15 dc Novemb on.' 331.

1 1 londc-S médias 940 ktí| f

(%%•><: òs 7h55m • ,íh3NF$ _-______¦_____¦

^"^EftÃ.f!)*©!-^*^'' 1 DEPOSITOS Y1ÍTIÍ Os«r"G.' SinfAnni fi^sS^R^^^ | DESCONI°| tw/> III lifV^Alberto da Ci-lro Mtixnsl^^5Í^^ ÍCAr3Ç ^íyilJKÍf «.ul Oscar SaalAnn, 1^2^ ;*]

^^'°ofrrlt jS-aBUUS-Q H.ito. Oscar SmlAnn. j

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l.o Cad.. Jornal do Brasil. 5,a-feira, 13-1-62

JB EM SOCIEDADE^

Alimentos desidratados para todo Brasil

O Presidente Joáo Goulart vai lançar a

Campanha dc Alimentos Getúlio Vargas em

todo o Brasil. A campanha consiste em lu-

tar pela instalação, nos centros de produçãoagropastoril, de fábricas de alimentos de-

«dratados. A fabricação e patente dina-

marquesa que o Governo vai adquirir, u

alimento, uma vez desidratado, e mil vezes

mais fácil de ser transportado e pode ser

conseguido muito mais barato, pois e com-

prado cm suas origens. Por exemplo, o file

mignon, no Rio. pode custar duzentos cru-

reiros menos. O entusiasmo governamentalreside no fato de que tais fábricas podemser as molas principais do barateamento da

alimentação.

O PAI

O convênio firmado no sentido dc quea Caixa Econômica financie a construção

das casas dos funcionários da Central do

Brasil é idéia, plano e resultado da luta nes-

se sentido desenvolvida pelo Deputado Eloi

Dutra. Toda vez em que se íala no plano,esquece-se de nomear o seu autor.

CASAMENTO

Será no próximo sábado o casamento cle

Irene (filha do Sr- e Sr.» Antônio Luis de

Sousa Melo) e João (filho do Sr. c Sr." João

da Silva Monteiro), na Igreja dc Nossa Se-

nhora do Carmo.

"FATOS & FOTOS"

Na próxima sexta-feira, com almoço no

parque gráfico de Parada de Lucas, a revis-

ta Patos _ Fotos (da qual fui um dos fim-

dadores) comemorará o seu primeiro ani-

versário, com tiragem de muita revista jaantiga.

TERROR À SOBREMESA

O Sr Amaral Neto. Lider do Governo

Estadual na Assembléia Legislativa, procurouontein, íazer dano à minha digestão no mo-

mento exato em que, na companhia de ami-

gos almoçava eu no Ianque-Brasil. Que-rendo saber quem me havia dito que o ver-

dadeiro autor das emendas ao Projeto Sami

Jorge tinha sido ele, o Lider governamentalíêz três coisas verdadeiramente imperdoa-veis- utilizou palavras de baixo calão num

restaurante, íêz menção de atacar-me fisi-

camente e - o que é trágico - bombar-

deou-me com os maiores perdigotos quetive ocasião de receber cm lôda a minharida A intervenção dos meus amigos —

alguns dos quais, talvez pelo prazer do pito-resco, também amigos do Sr. Amaral Neto— impediram que o incidente transformasseo Ianque-Brasil no cenário de uma comedia

pastelão das mais divertidas. Fazendo votos

para que o Sr. Amaral Neto (que sempre se

destacou pela sua capacidade de injuriar o

próximo) ataque os problemas da Guana-

bara com o mesmo entusiasmo com que ata-

ca as pessoas que não o consideram infali-

vel coloco-me aqui à disposição de S. Ex..

para, em lugar menos f.-eqüentado e cm hora

mais conveniente do que a da sesta, resol-ver o problema pelas chamdas vias cle fato.

Também quero declarar ao Líder governa-mental (cuio e.go. sem razões aparentes, estáem expansão permanente, chegando a amea-

çar — em srandeza — os supracitados per-digotos), que essa história de falar grosso,fazer cara feia e ameaçar Deus e o mundo,

só para demonstrar masculinidade, e coisa

compreensivelnum rapaz de 15 anos c ma-

ccitável num homem adulto. A coisa mais

melancólica do mundo é um peralvilho qua-rcntfio.

NO RIO

Está no Rio o Ministro Régis Bitlen-

court, Chefe da Delegação brasileira na Or-

ganizacão dos Estados Americanos, ha seis

meses.

CLUBE DE VOLKSWAGEN

Estão criando cm Brasilia um clube de.

Volkswaaen para suprir entre seus sócios a.

deficiência de assistência técnica, para os

carros daquele tipo, lá no planalto.

BAILE DOS ARTISTAS

Para o próximo Baile dos Artistas, nn

dia 2. de fevereiro, no Hotel Glória, estao

sendo tentados os artistas estrangeires Char-

les Aznavour, Dario Moreno, Pierre Barclay

e Dalidá.

SAMBISTAS VIAJARÃO

A Panair do Brasil, com o apoio do De-

partamento de Turismo levará ã Europa, no

próximo dia 10, cm avião especial, um gru-

po dc 20 sambistas que se exibirão cm Roma,

Zurique, Berlim, Milão, Paris e outras ci-

dades.

Pedro MullerIncentivando o turismo, a companhia

ofereceu ao Sr. Vitor Bouças a oportunida-de de distribuir entre seus passageiros delinhas internacionais todo o material de pro-paganda turística do Rio.

TREMOR & PESSOAS

Conversamos com diversas pessoas *respeito do tremor de terra. Foram diferen-tes e curiosas as reações, diante do fenô-meno.

Houve mesmo quem nada sentisse, comoo Cel. Alencastro Guimarães e o Sr. PepeCaraballo. Já o casal Aluísio Muniz Freiresofreu um terrível susto, quando o edificioda Praça Eugênio Jardim tremeu. A Sr.*Lúcia Alencastro Guimarães, que estava nacozinha, deixou cair das mãos um copode água.

O Sr. Fernando Magalhães estava noterceiro sono, nada ouviu. Sua esposa, quelia, também não teve grande susto, pois,morando perto de um Forte, julgou que setratava de um tanque de guerra.

A Sr.* João Miranda Jordão estava íora,. mas, quando chegou, encontrou sua empre-

gada de perna enfaixada, pois, com o susto,caiu pelas escadas abaixo. Seu motoristatambém se assustou julgando que o eleva- !,dor caíra no poço.

A Sr.R Maria Eudóxia Gualberto, quemora na Avenida Atlântica, deu uma gran-dc demonstração de tranqüilidade. Ouviu obarulho mas não fêz grande caso.

Houve pânico no Hospital da Marinha,na Tijuca. As vidraças ficaram quebradasc alguns doentes deram início a um movi-mento de pânico, logo controlado.

INDÚSTRIA ANIMA ARQUITETURA

Há pouco rempo, num incentivo à pin-tura. a Formiplac instituiu prêmio para osmelhores trabalhos de uma exposição leva-jtla a efeito no Museu de Arte Moderna.

Agora, a mesma companhia, visando a.estimular e homenagear cs arquitetos quenos seus projetos se preocupam cm especi-ficar os materiais mais avançados e que re-presentam as mais recentes conquistas datecnologia e da indústria, em beneficio doprogresso e do conforto, instituiu o PrêmioFormiplac de Arquitetura, no valor de 500mil cruzeiros, com o patrocínio do Institutode Arquitetos do Brasil. As inscrições parao concurso, já abertas, encerram-se a 31 demaio e deverão ser entregues no próprioInstituto-

COUNTRY CLUBNo próximo sábado, o Teresópolis Coun-

try Club fará inaugurar sua piscina, tendoprogramado competições esportivas e jan-tar-dançante com orquestra.

FIM" DAS GUERRILHASO Presidente da República consultou o

seu Ministro da Guerra sobre a possibilida-de cle acabar com o curso de operações denúcleo (formação de guerrilheiros) da Divisão Aeroterrestrc do Exercito.

O pedido presidencial foi feito por tersido o Sr. Joáo Goulart advertido de quRo ensino da prática de guerrilhas, inclusiveaos indios controlados pelo SPI. poderia vira servir aos interesses de organizações ter •roristas.

NO GUANABARANa reunião do Secretariado ontem, com

o Governador Carlos Lacerda, íicou assen-tado que todas as Secretarias de Estadolentaráo um corte de 40% nas suas despe-sas, sem atingir pessoal e os serviços essen-ciais, objetivando tocar obras de urgênciac prioritárias.

Ficou ainda acertado que os Adminis-Iradores Regionais doravante participarãodas reuniões do Secretariado.

O Governador assinou decreto (infeliz-mente), mantendo o restaurante Albamar(com acesso apenas por um elevador queleva duas pessoas de cada vez). Vai ser ummonstrengo no meio dos jardins da Sursan.

Ontem, três motoristas íoram autuadose processados por dirigirem de maneira pe-rigosa e faltarem com respeito ao público.É o inicio da campanha contra os mausprofissionais.

Populares levam ao túmulode 3 anos asfixiadaraptor, em S. Paulo

meninapor seu

São Paulo (Sucursal) - Um cortejo de cerca de 500

uessoas moradores cm Vila Munhoz, onde ela residia, e em

toairrotpobres da Cidade, levou ao Cemitério do Araca, as

18 líoras de ontem, o corpo de Marlene Cecília Tonon, a

menina de,três anos e meio raptada ha seis dias por um

homem de côr, ainda não identificado, que a violentou e

asfixiou, vedando-lhe a boca e o nariz com as mãos.

O velório de Marlene fòi feito diante de um caixão

fechado e vazio, porque seu corpo estava guardado em

uma -eladeira do Instituto Médico-Legal por encontrar-se.

em adiantado estado de decomposição. Ao ser encomenda-

d? o corpo, por um sacerdote, à beira da sepultura, varias

Pessoas tiveram de ser retiradas do local, presas de crises

nervosas A n^e de Marlene. D. Cecília Tonon, nao pode

reconhecer o corpo de sua filha, nem assistir a seu se-

pultamento, cm face do abalo nervoso que sofreu.

cas pistas sobre o raptor são

Supremo deu provimentoa recurso de oficiaisseguindo voto de Gallotti

O Supremo Tribunal Federal deu provimento, por una-

nimidade, ao recurso de oficiais da Fôrça Publica de. Sao

Paulo de acordo com o voto do Relator, Ministro Luis Gal-

lotti, para que o Tribunal dc Alçada julgue o mento de

mandado de segurança por eles impetrado.

Diz o relator que não procedem, a seu ver, os funda-

mentos pelos quais não se conheceu do pedido de conta-

gem de tempo de serviço cm dobro durante período em

zona de guerra.

VIOLENTADA

Os legistas José cle Freitas e

Roberto Salgado admitem cq-mo causa da morte, além daasfixia, os atos de vandalismopraticados pelo raptor. Ambosdeclararam que a crônica poli-ciai paulista não registrava hamuitos anos crime de brutali-dade semelhante-

O laudo dos legi.tas foi con- ¦

cluido ãs primeiras horas deontem, momentos após os tiosde Marlene. Srs- Olímpio To-non e Ivo Caroça terem reco-nhecido o corpo. A mãe deMarlene não chegou a vê-la,

por ter sido vitima de uma crisenervosa ao entrar no InstitutoMédico Legal, dc onde saiu oenterro, à tarde.

NUMA LAGOA

O corpo de Marlene foi en-contrado por dois operários, aboiar cm' uma lagoa situada adez quilômetros do local endecia íôra raptada, por um ho-mem de côr que a convidarapara dar um passeio de bici-cleta. Embora deformado peladecomposição, o corpo apresen-tava. sinais de sevicias e de

possível estrangulamento.A margem da lagoa estavam

uma combinação branca, umcasaco bege c um vestido ama-relo que a menina vestia, nodia em que desapareceu. A cal-ça de pijama, de listras, queela então usava, não foi encon-trada.

PENTE E DESCRIÇÃO

Nas proximidade, do local emque o corpo foi encontrado, aPolicia achou também um pen-te de côr rcsa. que acreditapertencer ao assassino. As úni-

ésse pente e a descrição umtanto confusa feita por umacriança de seis anos. que o viu.

A descrição se ajusta a JúlioSampaio, de 23 anos, cm quema Policia concentra suas aten-cões e que está sendo procura-do. Ele é preto, alto, forte, temrosto cheio e uma cicatriz naface esquerda.

ROTEIRO

Desde a identificação do cor-po, ás 13h 30m de terça-leira,atè ser divulgado o resultadoda autópsia, a Polícia não ti-nhã procedido ao levantamen-to do local em que o corpo foiachado. Mesmo assim, popula-res e parentes de Marlene con-seguiram, de indagação em in-dagação. estabelecer o provávelroteiro do assassino, após orapto.

Por êsse roteiro. Marlene. quefoi'raptada às llh à porta desua casa, na Estrada da Con-ceição. 1 970. teria seguido atèum posto de gasolina, na VilaGuilherme, onde o raptor paroupara arrumar a corrente deúma bicicleta amarela- Dalicontinuou pela Avenida Angeli-na, atravessou a Vila Maria,voltou à Estrada da Conceiçãoe se encaminhou ao ParqueNôvo Mundo. A última infor-mação a respeito foi dada poroperários, que viram o raptorlevar a menina pela mão, naVia Dutra.

Populares — que censuram aPolícia por não ter agido commaior presteza — estão empe-nhados agora era localizar ocriminoso. Parentes de Marlenereuniram CrS 60 mil, graças auma lista, para oferecer a quemfornecer informações que per-mitam a prisão do raptor.

VIAGEMViaja hoje para AVashington o Embaixa-

dor limar Pena Marinho. Chefe da, delega-

çáo do Brasil junto à Organização dos Es-lados Americanos.

DESCONTENTEO General Osvino Ferreira Alves tem

manifestado seu descontentamento, juntoaos' amigos, pelo fato de não estarem, nosmeios militares, ciando melhor aproveita-mento àqueles que lutaram pela legalidade.

Já se fala com insistência que éle pedi-ria para ser transferido novamente para oRio Grande do Sul.

Industriais de São Paulo

querem evitar greve dosoperários do Grupo Light

São Paulo (Sucursal) — A Federação e o Centro das

Indústrias de São Paulo telegrafaram ao Presidente da Re-

pública, ao Primeiro-Ministro, ao Ministro, da Justiça e ao

Governador do Estado, solicitando providências para im-

pedir a greve dos trabalhadores do Grupo Light (energia

elétrica, telefone e gás, marcada para amanhã.

Os industriais expressaram às autoridades sua "profun-

da apreensão cm face do movimento", que, segundo afir-

mam, poderá paralisar todos os setores vitais de São Paulo.

ahiM-pnto segundo informações colhidasaumi_ni- na sede do Sindicato.Os industriais de São Paulo

consideram a greve dos traba-lhadores do Grupo Light total-mente ilegal. Afirmaram nostelegramas dirigidos às autori-dades governamentais que osacordos salariais assinados cs-tão em pleno vigor.

PARTICIPA DO VÔO INAUGURAL DO DC-4 DA PARAENSETRANSPORTES AÉREOS O GOVERNADOR DO PARÁ

WÊÈÈ ;_»^»Jfe^¦¦*" ; _ ^% t 'J ¦ ,'m t'ffi_Sffl'';___W_»S_«nf ¦' __. _¦¦% »aS&<~. jjjg kA - * _f .

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_^__J_L_ Ji_^_BP^ gPPWirfP'^^".-^^-J___Ww$H_VaaWkW^_rW' ' '' J^JMHffi»F

Os trabalhadores do GrupoLight estão pleiteando aumen-to de salários, sendo esta aprimeira greve anunciada pelaclasse. Os dirigentes do Sin-dlcato dos Trabalhadores doGrupo Light gozam da inteiraconfiança dos empregadores.

Ação foi paralisada noCartório para beneficiarempresa dona de espaço

Apesar de haver ordens expressas do Governador Car-

los Lacerda para rápido andamento da ação de reintegra-

cão de posse que o Estado move contra o Expresso Maua

Ltda que ocupa, por empréstimo, parte da area externa

do Estádio do Maracanã, o processo se encontrava parali-sado há mais de três meses no Cartório da 8.a Vara da Fa-

zenda Pública, beneficiando a companhia.

O Juiz Fonseca Passos, ao tomar conhecimento da

irregularidade, ordenou a imediata remessa dos autos a

sua conclusão, a fim de examinar o pedido de liminar

existente, que, caso seja concedida, obrigara a imediata

remoção, por parte do Expresso Maua, de todos os seus

pertences ali guardados, abrindo vaga para estacionamen-

to de automóveis em dias de jogos.

EMPRÉSTIMO os autos ao seu colega da atual

A ação posseÃSÓria foi reque-vida pelo Estado da Guanaba-ra após infrutífera notificaçãofeita à firma Ré para deso-cupar a área. no prazo de 90dias, a fim de caracterizar oesbulho, uma vez que a ocupa-ção era feita por empréstimo.

Por ocasião da distribuiçãofoi sorteada a então 1.» Varada Fazenda, cujo juiz se deupor incompetente, remetendo

HISTÓRICO

O Major Vital dos Santos eoutros oficiais da Fôrça Pú-blica de São Paulo requererammandado de segurança contrao Coronel Comandante-Geral,por não lhes ter deferido acontagem de tempo de serviçocm dobro durante o periodo cmque serviram na Zona dc Guer-ra delimitada pelo Decreto Fe-deral 10 490A, de 1942- (SãoPaulo, Sorocaba. Santos. Tau-bate e Bauru), uma vez que aLei Estadual 5 135 lhes esten-deu os benefícios de que tra-tam as Leis Federais 238, 616 c1 156 e. assim, prestaram ser-vicos de guerra, tendo direitoã contagem de tempo em dô-bro, conforme o disposto noArt. 100 da Constituição nau-lista c Lei Estadual n. 237.

O Juiz da Fazenda indeferiuo pedido liminarmente. Recor-reram os impetrantes e o Tri-bunal de Alçada mandou queo oedido fosse processado ejulgado quanto ao mérito.

SEGURANÇA

O Juiz, então, concedeu a se-gurança. O Tribunal de Alça-da, porém, a cassou, porquenão houvera indeferimento masapenas silêncio da autoridadee. além disso, o Governo pau-lista criara a Comissão da Leide Guerra para examinar ospedidos de outorga dos bene-fícios concedidos pela Lei 5 135e essa Comissão ainda não sepronunciara. Recorreram, en-tão, os impetrantes para o Su-premo Tribunal, que unânime-mente deu provimento ao re-curso, de acordo com o voto doRelator, Ministro Luís Gallotti.apenas para oue o Tribunal deAlçada julgue o mérito do pe-dido.

O VOTO

Foi êsle o voto do MinistroGallotti:

"Dou provimento ao recur-so, não para dar razão de inc-rit.is aos impetrantes, pois asobjeções opostas k sua preten-são (v.. p. cx.. parecer de fls.32 c scgs. do eminente Profes-sor Miguel Reale) náo chega-ram a ser apreciadas pelo Co-lendo Tribunal a quo.

Dou provimento, para queaquele Tribunal julgue o mé-rito da impetração.

Não procedem, a meu ver,data venia, os fundamentos pe-los quais o acórdão de fls.114/115 não conheceu do pedi-do. Êste havia sido indeferidoin limine pelo Juiz. O Tribunalde Alçada, dando provimento arecurso dcs impetrantes, man-dou que o pedido tosse proce=-sado e julgado de meritis (fl.67). O Juiz concedeu a segu-rança (fls. 74/78). Mas, aojulgar os recursos dc oficio eda Fazenda, o Tribunal de Al-cada, sem apreciar o méritoque ordenara fosse decidido,cansou a segurança.

Fundou-se o Tribunal em quenão houvera ato da autoridadecoatora.

Ora. o ato. contra o qual cabea segurança, tanto pode ser co-mi.sivo como omissivo. No ca-so- era omissivo. A contagemde tempo náo fora deferida. E,por isso. o Tribunal, no primei-ro acórdão, ordenou que o Juizreconhecesse, ou não. os direi-tos pleiteados, julgando o mé-rito.

Quanto à Comissão da Lei deGuerra, a que alude o acórdãorecorrido, ponderam os recor-rentes (fls. 131/132) que essaComiásSo cuida das promoçõespor ocasião da passagem paraa inatividade (vantagem cence-dida pelas leis federais esten-didas ao Ditado), ao passo quecs impetrantes aqui pedemvantagem outra, não constantedas leis federais, c que recla-mam com base na ConstituiçãoEstadual e cm lei estadual,donde a objeção, formulada pe-lo Estado, de que. se a lei fe-deral. por uma ficção de direi-to, para efeito de certos favo-res. considerou serviços de guer-ra os prestados em determina-da zona do Brasil embora nãofossem efetivamente de guerra,a ficção vale para os efeitosdas leis que a criaram (as fe-derais referidas), não para ou-tros efeitos constantes de ou-trás leis. como as estaduais, in-vocadas pelos impetrantes.

Dou provimento ao recurso,apenas para que o Colendo Tri-bunal a quo julgue o pedidoquanto ao seu merecimento."

PoucosestudamDireito

O número de universitáriosnos cursos de Direito, em 1961,foi de 23 519 alunos, eqüiva-lente a 23,8% do total das ma-trículas dos cursos de nivel su-perior, de acordo com os da-dos da Sinopse Ertati.tica doEnsino Superior.

O corpo docente era o mes-mo, constituído de 1 352 pro-fessóres, dos quais 493 federais,65 estaduais, 35 municipais e759 particulares. Em 1960, fo-ram diplomados 3 274 bacha-réis, sendo 1 828 em estabele-cimentos oficiais e 1 446 cmfaculdades particulares.AS FACULDADES

Das 57 Faculdades existentesno Pais, 11 estão localizadascm São Paulo, com 7 291 alu-nos matriculados; 7 no RioGrande do Sul, com 1 735; fina Guanabara, com 4 470; 5no Paraná, com 1 605; 5 emMinas Gerais, com 1 509; 3 noRio de Janeiro, com 1 460; 3em Pernambuco, com 1 056; 3na Bahia, com 862; 2 emGoiás, com 528; 1 no Ceará,com 632; 1 no Espirito Santo,com 517; 1 em Alagoas, com271; 1 em Santa Catarina, com264; 1 no Pará. com 200; 1 naParaíba, com 198; 1 no RioGrande do Norte, com 143: 1no Amazonas, com 133, e 1 em"ergipe, com 101 alunos.

NOTASRELIGIOSASO totalitarismoe osuniversitários

Quem acompanha o fervor drcerto número de estudantes napropaganda do mais cruel dostotalitarismos, não contém aemoção ao ler aquele artigo drJean Toulat, em Ecclcsia, sobo titulo Quando os CatólicosAlemães Lutavam. Êle nos con-ta um dos inúmeros casos drreação da juventude católicaàs violências e barbaridades doregime nazista. Dois universi-tários, Hans Scholl e sua irmã.Sofia, iniciam um movimentoentre os colegas contra o na-cional socialismo e encontramestímulo num professor que rc-dige, à noite, com prudência, oseu jornal, A Roía Branca.

A folha proclama que cadapalavra de Hitler é uma men-tira. Quando êle íala na paz.pensa na guerra; quando pio-nuncia o nome de Deus, adoraa Satanás: sua boca é a entra-da envenenada do inferno. Eos dois irmãos estudantes ln-tensificam a propaganda contraos arsenais de guerra, contra a.scoletas públicas e o jornal oli-ciai que publica as mentiras donazismo. Mas a Gestapo estávigilante e, quando Hans c So-fia espalham na Universidadros prospectos da resistência sãopresos e submetidos a julga-mento. Perante o denominadoTribunal do Povo, eles declaramfrancamente: o que nós dize-mos, muitos pensam: mas nãoousam exprimi-lo.

Naquela tarde, apenas quatrodias após a prisão, os dois Jo-vens eram condenados a deca-pitação a machado, por crimede aita traição. Marcharam, di-zem as testemunhas, com alti-vez e dignidade para o sacrifi-cio. Jamais se havia visto al-guém morrer como aquela jo-' vem, enquanto éle, antes depousar a cabeça para o golpemortal, com uma voz tão fortfíque se ouviu em toda a prisão,deu um viva a liberdade.

No mesmo dia foi decapitadooutro universitário. A noite.mãos misteriosas escreveram a.giz nos muros de Munique: OEspírito continua a viver. Real-mente, o Espírito da resistênciacontinuou. Em breve eram exe-cutados o Professor Huber ftmais dois estudantes. As efígiesdesses heróis sc encontram nomonumento em mármore levan-tado no salão principal da Uni-ver.sidade. E honrando todosaqueles que sc opuseram á li-rania, a cidade de Munique de-nominou a um dos pontos maisfreqüentados: Praça das Vili-'mas do Nacional Socialismo.

Esses exemplos de Inconfor-mismo com os regimes de fôr-ça, contrários à liberdade c ádignidade humana, não estarãosendo, pelo menos entre nós,Imitados, como seria dc esperar,pela mocidade estudiosa. O quese está presenciando é adesão.concordância com a subversãoda ordem e aceitação dos meto-rios já implantados contra a li-berdade e a paz do povo cuba-no. A forma de totalitarismo nãoft diferente. Nazismo e comu-nismo se assemelham na açãode destruir a humanidade.

M. A

ESCRITOR JUSCELINO KUBITSCHEK

8.* Vara. Recebendo os autoso juiz da 8."- Vara ordenou quefossem aqueles autos apensa-dcs aos da ação ali existenteentre as mesmas partes, após oque decidiria o pedido dc li-minar.

Nessa fase o Cartório para-lisou o processo, inexplicável-mente, no entender do atualJuiz, beneficiando a CompanhiaExpresso Mauá.

.-. yiflMMIMBIIÉHPBKBBSiBTgpn^ " - >.'¦'¦'.¦ .v,v.v.

jHfl ÜPP_W"íí??_5!_Í_Í3w»?y^'^^' ¦'-¦-•• "¦-v.¦5í,-1T:¦¦¦. *.. .,í,'. .-.¦._.-..'.-.-.¦ ir',-,-. ,r-y*.-.'.-,-.-"/- ¦y.-.-yy.--/..::

aem São raulo. comtt Senador Juscelino Kubitschclc assina.lontrato de edição tio seu taro A Marcou

que *nri; limriirln na secunda aiiinzcna de jevEditora fíestsellcr, <><lo \manlicccr, que será lançado na segunda quinzena dc.

reira. O Urra conta n história dn seu rs/orço. quando Presidente

Rcpúhlica, pur,l„ desenvolvimento e. i: o n ô m i c o do Pais

frotaPrestigiando n n',o inaugural de um dos novos OCI que. compõem a nioilerin

PaVaZe Transportes Aéreo,, de,e,„Uar,„ no \eroporlo Sanlos Dumont. o f.o.lernador do Paru

Sr. Aurélio do Carmo. O flagrante foi feito ,wr ocasião do desembarque, vendo-se ''''';-'''" •

ilustre liMJante. o, Srs. Norman llruce Esquerdo. Diretor da Paraense Transporte, Aéreos *

Piremr dn Imperial Propaganrla "

"A Verdade Sobre a Situação Nacio

nal" - uma análise, uma constatação

A partir de bojeIMPRENSA.

na TRIBUNA ÜA(P.

l3P-JK'_tfltfltyat"**'»iiiff _PPC_E__- w w*'^«^»^

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&aa

reia em HORÁRIOS ANUNCIADOS NOS PRÓPRIOS CINEMAS

iíiíiH_jnMi»»»*ii*MI aldenir Dutra,

A fim de participar da Con-venção l.a i i n o-Americqnu deVendas rla Universal-lnternatir*nal. que. terá lugar a partir rl"dia 1.5. em San Juan de Pucrt»Rico. seguiu para aquela (¦<•pitai a Sr. iludi Gottschall.:Diretor-Gerente da UniversalFilmes do Hrnsil. Vm tios prin-ripais motivos dessa Conven-cão é tratar dos lançamentosda Univcrsid-liiteriiatianal. queneste ano comemora o seu 50.aniversário, e cuja programaçãopara I9b2 c composta exelusi-lamente de. superproduções cs-pecial mente elaboradas para •<

seu Jubileii rie Ouro

Aumentados

funcionáriosde S. Paulo

São Paulo (Sucursal) — A As-scmblêla Legislativa aprovou amensagem do Governador Carva-lho Pinto, que concede 20% d«jiiimcnto aos funcionários est*-duais e mais 10% » titulo ri»nbono.

Segundo a lei aprovada, o an-mento terá vigência desde irir-ste més * o abono começam *-,er pago no dia 1 de abril.

SSEMANA/IHOJE

rc-r .2 0836 __________5£_ '

nnnpt flllM ' DBNIRFILHO•MRGRLHftESGRAÇfl *nib_ GonÉ_l__ Ra_

ÕÕÍTE IARA • DJrecãb CARLOS HUGO CHR1ST€N5EN V CMM#* lfr*£

Mercado cie café a termona Bolsa cie Nova Iorquecom operações reduzidas

Nova Iorque, 17 (UPI-AP-JB) - O«fé Santos B para

entregas futuras fechou, hoje, com 9 a 30 pontos cie

Xa- ^iZuinlÀ^tl^o e cinco pontos de baixa.

Não houve vendas.n r pstève inalterado. Tampouco houve vendas.

venção na Flórida.

Nn mercado de entrega imediata foi registrado aumen-

to 5SÍInteresse dos torradoresembora no plano

"eral as operações permanecessem tranqüilas.

O Santos 4 continuou a 34% centavo* por libra..Os

sendo cotados a i2J,,i poi nora-

Vinte e cinco países membrosda Bolsa de Café e Açúcarrefutam Presidente da ANG

Nova Iorque, 17 (UPI) — Em um documento assinado

por 25 paises membros da Bolsa do Café e Açúcar, pede-

se ao Presidente da mesma que "rejeite e refute a decla-

ração formulada pelo Presidente da Associação Nacional

do'Caíé, John F. Mckiernan".Nessa declaração, Mckiernan afirmou que os direto-

res da ANC chegaram à conclusão de que as nações pro-

dutoras de café não poderão resolver, sozinhas, o proble-

ma criado pelos enormes excedentes do produto e que ne-

cessitariam da cooperação dos governos dos países consu-

midores.

Vi.ficou inalterado

; os mexicanos

colombianos declinaramO Ambri? 1tado a 211/:

por libra.

MERCADOA TERMO

Foram as seguintes as cota-

Cões, :cm cents por llbra-pcso,entregas futuras:

Contrato B:Março Maio Julho Setembro .,Dezembro

34.75.Í4.3G34.2534.003'_i.7í>

a 21% centavos; o 2 foi co-

lavados de Coatepec, a ZGVz

ALGODÃO

Cotações do algodão, em cents.

por libra-pêso, ua Bolsa de No-va Iorque, entregas futuras:

Março :!4 21Maio 34-"Julho 34 91)Maio (1963) 3j.0_)

CARTEL

O documento, dirigido a Ar-thur L. Ransohoff, presidenteda Bolsa, diz que o Acordo In-ternacional de Estabilização doCafé, que a Associação Nacio-nal do Café apoia, constitui cminíquo cartel internacional, con-trário ao conceito norte-ameri-cano, que não deveria ser tole-rado na estrutura de nossa eco-nomia nacional.

Acrescenta que "o Acordo In-

ternacional de Estabilização doCafé contribui para destruir atradicional indústria do café crudos Estados Unidos.

__ve cuiuu-j « «— .contrato- nume- t_.A_.-i.

AÇÚCAR

O mercado mundial de açúcatnm-esentou-se boje em deolinto.Ò disponível esteve cotado jv6-'i5centavos-para o .,,n»--

ro ecte.Foram as seguintes as cota-

ções. em cents por llbra-pcso,entregas futuras:

Contrato n.° 7:Março Mnlo * ¦

Julbo b-

BOLSAS E COTAÇÕESMERCADORIAS

VIOLAÇÃO

Ademais, a Associação Nacio-nal do Café viola os propósitosmesmos de sua existência, se-gundo o parágrafo 3 do artigo2 de sua constituição, que è au-solutamente contrário a "res-

trlngir ou a impedir, ou a quesc vise restringir ou impedir acompetição livre e aberta naindústria do café e entre osmembros da associação".

O documento termina exor-tando a Associação Nacional doCafé a que "retire seu apoio aoAcordo Internacional de Esta-bilização do Café e volte a de-íender a tradicional políticanorte-americana de comérciolivre e aberto.

Pede igualmente a Ranso-hoff que logre que a solicitaçãofigure nas atas oficiais da con-venção.

Preço do boi parou desubir e o teto é deCr$ 2100 no frigorífico

Informações colhidas junto a várias íontes ligadas

ã indústria do frio e à política de abastecimento contes-

tam a afirmação feita pelo Presidente da Comissão de

Pecuária de Corte da Confederação Rural Brasileira, Sr.

Durval Garcia de Meneses, de que o preço do gado teria

caído em cerca de 30%, passando de Cr$ 2 500,00 paraCrS 2 100,00, por arroba.

Na realidade, o preço do boi nunca chegou a

CrS 2 500,00, sendo considerado como máximo o teto vigen-

te no momento, em torno de CrS 2 100,00, para o boi postono frigorífico, o que corresponde a aproximadamente

CrS 1950,00 para o boi no pasto.

Jornal do Brasil, 5,*-feira, 13-1-62, 1.° Cad, — 9

Libra esterlina poderátornar-se decimal: suamodificação em estudos

Londres (BNS) — O Ministro da Fazenda britânico,

Sr Selwyn Lloyd, constituiu a comissão que assessorará o

Governo nos estudos relativos à decimalização da libra

esterlina. A comissão, que será presidida por Lorde Halsbury,

contará por seu turno com très assessores, um do Banco

da Inglaterra, um da Casa da Moeda e outro do Tesouro.

A respeito, escreve um comentarista do BNS:"A conversão da moeda britânica ao sistema decimal

tem sido um assunto perene, que remonta aos dias do sé-

culo XIX em que houve um movimento geral np sentido

da decimalização das moedas, pesos e medidas da. Grã-

Bretanha."

EVOLUÇÃO DOSPREÇOS

Na realidade, de acordo compreços fornecidos à Coíap, ospreços do boi, que determinam,em última análise, os preços üacarne, vêm sofrendo uma cons-tante elevação, principalmentea partir do mês de julho do anopassado.

Essa elevação processou-se daseguinte maneira: preços de ju-nho de 1961: 1 350 cruzeiros aarroba, posto frigorífico; julho,CrS 1 450,00; agosto, Cr$ ....1 550,00 (no início do mês) e CrS

650,00 (no íim do mês); se-tembro, CrS 1 750,00; outubro,CrS 1 850,00; novembro, CrS

050,00; dezembro, CrS 2 100,00.

Em 1962, no mês de Janeiro,íoi mantido o valor de CrS

2 100.Q0 para a arroba, do boiposto frigorífico. Os neóciosrealizaram-se sem exceder aésse teto.

PREÇOSPASTO

NO

Todos os preços obtidos aci-ma são do gado posto no frigo-rifico Para as transações rea-lizadas no pasto, há uma redu-cão de, aproximadamente, 150cruzeiros sobre os valores dasvendas realizadas no ponto doabate.

Produçãoangolanade café

RELATÓRIOSCriaram-se comissões gover-

namentais, as quais no devidotempo entregaram seus relato-rios, alguns bastante favoráveisá decimalização. Sem embar-go, a libra esterlina, com seusvinte shillings, cada um delesdividido em doze pence, conti-nua confundindo os povos deoutros países e atrapalhando aaritmética dos escolares- Pare-ce, por fim. que o Governo bri-tánico está disposto a reexa-minar o assunto com toda a se-riedade. O Ministro da Fazen-da, Sr. Selwyn Lloyd, declarouque o Governo se inclina de-cididamente em favor da mu-dança, tendo para isso nomea-do uma comissão. O Presidên-te desta. Lorde Halsbury, estáIntimamente relacionado com aindústria de máquinas calcula-doras, a que mais afetada será

pela eventual decimalização dosistema britânico.

Pediu-se à comissão que pro-ponha as unidades maiores emenores para o novo sistemamonetário, e isso significa queseus membros poderiam inclu-sive recomendar a abolição dalibra esterlina. Mas as autori-dades britânicas já lizeíam.sentir que o abandono da libraseria muito lamentado no es-trangeiro, segundo o confirma-ram as pesquisas conjuntasfeitas pela Sociedade Britânicapara o Progresso da Ciência ea Associação das CàmaTas deComércio Britânicas.

Outra hipótese que. poderáser cogitada é a da mudança,do próprio nome da libra es-tèrliná, sc fôr adotada a deci-malização e a unidade tiverum valor monetário mais ele-vado. i

Estaduais — Apòb.

;_47.<I0.40

Contrato nfi 8:

O mercado de caíé disponívelesteve ainda ontem. Hrme e comtia cotações inalteradas. Os pos-suldores deram ao tipo 7, a beseanterior de CrS 450,00 por 10 qnl-los e durante os trabalbos niohouve vendas sobre o disponível.O total de café despachado paraembarques eomou 41 063 tacaa.Fechou Inalterado.

50 E. Rlo -Jpdov.Municipais:

120 Lei 8201220 Idem

450 Idem 8 Idem P/B8 Idem

P/A.

r,oo

592595600570585

Março_M..V.3Julho

2.192 322 43

COTAÇÕES

127 Emp. 1917, port 16°

Companhias — Ações

Setembro 2 46 Tor 10 quilos

M O E D A SDÓLARVenciaCompra

LIBRA

VendaCompraLIVRE

O mercado de câmbio livre abriuhoje. em poslç&o estável, com osbancos particulares vendendo o

dólar ft CrS 318.00 e comprando a

Cr* 310 00 e a libra a CrS SOj.G-l.« a Crs 871.505. respectivamente.

Fechou Inalterado .

CrS 318,00CrS 310,00

CrS 395,647CrS 871,565

Tipo J•ripo nTipo 4Tipo 5Tipo HTipo 7Tipo 8

CrSCrtCrSCrSCrSCrSCrS

JOO.OO490,00480,00470.00460.00450,00440,00

PAUTA

CrS 48,00

E. de Minas — CaféComum Cr$ 45,00

Idem. fino CrS 85.15E. do Rlo — Caíé co-

mum E. do Paraná — Caféb/disc Crt 70,00

Idem, Uno CrS 85,1o

Ubcraçfto em 16 do corrente:

Eslr. dc Rodagem:

20 N. América Nom8 Serviços Aéreos Cru-

zeiro do SulV Brasileira de Petróleo

Ipiranga, Ord290 Idem Pref. (290)150 Brahma Ord

22 Idem 2852 Idem Pref

200 Idem 2 Idem

42 Idem 60 Cigarros Souza Cruzport

4J-" Docas (Santos, port....608 Idem

5000

870890890900880885890900

4050125128

Processo de adubaçãomineral do milho emterritório fluminense

O Instituto de Econologia e Experimentação Agrícolas,

dando prosseguimento aos trabalhos do Plano SNPA-500 —

Adubação Mineral de Milho no Estado do Rio de Janeiro

— instalou mais 13 campos experimentais em várias lo-

calidades daquele Estado durante os meses de novembro e

dezembro últimos.

Esses trabalhos, programados para o ano de 1961, tive-

ram pequeno atraso pela íalta de chuvas na época mais

oportuna.

120 Fosíorlta Olinda 1000420

TABELA ÚNICA

Os bancosçulntos taxas

forneceram as sode câmbio livre:

Paraná São Paulo .B. do Rlo .E. Santo .

Leopoldina:

Minas E. Santo • ¦¦

.140800230150

295500

Bra-

Tés-

Venda Compra M&rltima:

1624 Klbon Ord4163 Listas Telefônicas

stlelras 2058 Mesbla pt

100 Idem 3000 Petrobrás Pref. .

200 Relsky Máquinastels

521 S. Paulo Alpargatas..100 Idem 150 Sid. Belgo Min. port.,770 Idem 43Gn122 Idem 4335809 Idem (4390) «90400 Idem «.<"»

13 Sid. Mannesmann Pref. 290030 Idem 300°

195335336240

10000380383

4375

895.647 871.56.5318.00 310,00 ¦

65.047 63.2556.405 6,227

61.077 50.96944.135 82,82073.824 71.811

351.992 827.98011.226 10,850

3,975 3,72030.210 27,900

0.514 11,49979.787 77.G2412,482 12.01244.775 43.493S3.373 85.99-1

O Banco do Brasil cotou o do-lar-convênlo a CrS 310,00, para osdemais convênios o dólar reguloua CrS 294,50.

O dólar fiscal para o correntemes foi fixado em 308,67.

Ouro fino: — O Banco do Bra-(ili comprava a grama de ouro-fino, a CrS 348,8853 e vendia aOrS ^37,8376.

CÂMARA SINDICAL

Médias cambiais fixadas em 13de janeiro de 1962

Libra Dólar Franco francês .Franco Bcl&u ..Coroa .sueca ...Coroa dinam.Franco Suíço ..Libra irlandesaEscudoPeso . argentinoPeso uruguaioLira Marco ShUUng Coroa norueg,Flcrlm

Minas

Total

Desde o 1." do mês ..Desde o l.« de julbo .Idem, ano passado ...Entrada por caminhãoDesde o lfi de Julbo .

EMBARQUES

América do Norte ...Desde o 1.° do nica ..De.--de o 1.» dc julboIdem. ano passado ..Existência Idem, ano passado ..

3.245

115.1111.841.2022.528.001

2.320998.440

1.30896.686

1.551.2822.035.8221.273.712

. 1.383.33-4

103 Sid. Nacional20 Telefônica de Minas

Gerais Ord20 Idem Pref

410 TJnlfio Brasll-Bolivla dcPetróleo Pref

1000 Idem 395 Vale do Rlo Doce Nom.

50 Idem port10 Idem

Debêntures:

5 Petrobrás dc CrS 200 (4)1 Idem, OrS 800

138 Idem, CrS 1000

Letras Hipotecárias:

AÇÚCAR

Continuava ainda ontem, o mer-e:\c_o de açúcar cm posiçáo está-vel í» com ns cotações Inalteradas.Entraram 3 050 sacos do Estadodo Rlo e sairam 10 000. ficandoem estoque nos t.raplches 70 627ditos.

150 Bco. do71 Idem ..

E. Guanabara

900

130130

170175

365044504500

180720900

600«20

CAMPOS ESCOLHIDOS

Os cnmpos plantados pelostécmeos do Instituto íoram lo-calizados em áreas agrícolas depropriedade do Estado ou departiculares, nas seguintes lo-calidades: — Fazenda SantaRosa, do Sr. Pedro AméricoCorreia: Fazenda Muchuango,do Sr. Edmir Venancio, e Fa-•/enda Experimental de Italva.da Secretaria de Agricultura,no Município de Campos; Pós-to Agropecuário do Ministérioda Agricultura em Itaperuna;Fazenda São Jorge, do Sr. Jor-ge Assis de Oliveira; FazendaBom Jardim, do Sr. Plínio Sil-veira, e Fazenda Monte Caste-lo, da Cia. Industrial Humaitá,no Município de Bom Jesus de

Itabapoana; Fazenda BarroBranco, do Sr. Itaci Nunes, emSanto Antônio de Pádua; Fa-zenda Boa Esperança, do Sr.José Carlos M. Bruno, em Pa-raíso do Tobias, Miracema; Fa-zenda Paraíso, do Sr. Horáciode Carvalho, em Juparanã, eFazenda Rio Branco, do Sr.Roger de Bellegarde, em Quiri-no. Município de Marquês deValenca, e finalmente no loten." 760, do Sr. Maurício Augus-to, no Núcleo Colonial de San-ta Cruz, em Itaguai.

Em todos esses locais os tra-balhos estão progredindo nor-malmente com a maior colabo-ração dos seus proprietários c.as culturas estão-se desenvol-vendo satisfatoriamente.

¥Titulos de Sociedade Civil

1 Tit. de Sócio do Tere-sópolls Golf Club (Tit.n.o 254) 20000

Alvarás

MERCADOS

Paises

America do Norto-DólarAlemanha . Marco Argentina - Peso Espanha - Peseta França - N." Franco ...Holanda - Florlm Inglaterra - Libra Itália - Lira Peru — Sol Sulca - Franco

Aménca do Norte-DólarAlemanha . MarcoArgentina - Peso França - N. Franco —Espanha - Peseta Holanda - Florlm Inglaterra - Libra Itália . Lira Poru . SolSuíça - Franco

1,'ivre

CrS

318.0079.78

COTAÇÕES

Mascavlnho CrSBranco cristal CrS

ALGODÃO

III, 6".

1 495.001 542,00

2 Oblig. GrauCrS 1000

44 Tdem, CrS 500030 Apls. Uniformizada»

Sfio Panlo

8504400

de870

65.2026.88.4360

895 4331.0.3150

73,8080

Moedas

CrS

318,00

3.9065.C607

5,30

0.3212.80

O merendo de algodío em ra-ma funcionou ontem, em posiçãofirmo e com as cotações lnaltcra-díí. Entradas 2 020 fardos doRio Orande do Norte. Saídas .700.Existência 40 10-1 fardes.

COTAÇÕES

QUALIDADES: Por 10 quilo»

Fibra longa Próx. Fut.

Seridó — Tipos 3-4 .. 2 200 - 2 350

Fibra Média

Letras de ImportaçSo

Cri 975 000 — Bco. do BrasilVenc. 1/5'62 90,30

CrS 3 000 000 — IdemVenc. 3/5/62 90.5°

CrS 2 000 000 — IdemVenc. 11'3/62 90,50

CrS 13 041 000 — IdemVenc. 2/0/62 «0,50

Indústria carioca apoia

projetos que alteram alei do imposto de renda

Os projetos de ns. 2 018 e 2 023/60, ambos de autoria

do Deputado Norberto Schmidt, propondo alterações na le-

gislação sobre o Imposto de Renda, mereceram conside-

rações favoráveis da Federação das Indústrias do Estado

da Guanabara e do Centro Industrial do Rio de Janeiro,

após pareceres dos seus órgãos especializados — Grupo de

Estudos Técnicos, Departamento Econômico e Departamen-

to Jurídico.

O projeto 2 018 "altera o Artigo 2° da Lei 154, de 25

de novembro de 1947", impondo a obrigatoriedade dos li-

vros para registro de inventários e do registro de compras

apenas para as pessoas jurídicas que possuam capital so-

ciai superior a Cr$ 200 000,00, quando a Lei 154 estabe-

lece a mesma exigência quando o capital seja superior a

Cr$ 50 000,00.

Lisboa, 17 (FP) — A colhei-ta do café de Angola em 1961,

que se calculava ascenderia a20 950 toneladas, se limitou,finalmente, a 68 000 toneladas,cifra recorde, segundo o bole-tim trimestral do Banco deAngola.

A redução mais importanteda colheita correspondeu aosdistritos mie foram afetadospelos distúrbios a partir demarço -(Zaire e Vlje). Nosmesmos, a colheita totalizou1 200 toneladas contra as34 200' previstas anteriormen-te.

Centro daCEPAL: novodiretor

O Centro de Desenvolvimen-to Econômico CEPAL-BNDEtem novo diretor, o professorAníbal Pinto Santa Cruz, quesubstitui neste cargo o Sr.Osvaldo Sunkel. transferido pa-ra a sede da CEPAL, cm San-tiago do Chile.

O professor Aníbal PintoSanta Cruz é um conhecidoeconomista chileno, com for-inação universitária no Chile ena Escola de Economia de Lon-dres. Até transferir-se para oBrasil, foi professor de Desen-volvimento Econômico e de Fi-nanças Públicas na Universida-de do Chile. Autor de váriasobras, entre as quais Finançasrúblicas, Questões Principaisile Economia e Chile, um casode desenvolvimento frustrado,tem colaborado asslduamenteem publicações especializadaschilenas e de outros países, co-mo Econômica, do Brasil; Tri-mestre Econômico, do México eDesenvolvimento Econômico, daArgentina. Colabora com aCEPAL há já muito tempo, na

qualidade de Consultor, e des-do 1953 tem ensinado nos cur-sos intensivos promovidos peloCentro CEPAL-BNDE, no Rioe em Recife. Recentemente,participou—da—eqaipe de eco-nomistas que elaborou um es-tudo sobre "Inflação e cresci-mento na América Latina", aser publicado brevemente pe-la CEPAL.

Crescimento de 4 milhõesde toneladas no transporte daRFF no período 1956 / 60

Elevou-se a quase 4 milhões de toneladas líquidas re-numeradas o aumento verificado nas estradas de ferro fi-liadas à RFF, de 1956 a 1960. Êsse aumento demonstra oesforço realizado pelas unidades de operação componen-tes do sistema para acompanhar o desenvolvimento doPais, pois corresponde ao período em que se iniciou o pro-cesso de crescimento industrial e começou a ser executadoo programa de reequipamento das ferrovias federais.

Em 1956, o transporte realizado elevou-se a 25 milhões575 mil toneladas, passando a 26 milhões 119 mil toneladasem 1957, a 26 milhões e 279 mil toneladas em 1958. a 27milhões e 74 mil toneladas em 1959 e finalmente a 29 ml-Ihões e 300 mil toneladas em 1960. Os dados de 1961 estãosendo ainda apurados.

DIESELIZAÇÃO

Contribuiu para essa eleva-ção progressiva de transporte adieselização das estradas demaior tráfego. A RFF distri-buiu la essas unidades, no qüin-qüênio, cerca de 400 modernaslocomotivas diesel elétricas,tornando possível atender à de-manda de transporte das zonasde maior concentração de pro-dução e evitando as situaçõesmais graves de perecimento desafras.

OCUPAÇÃO

Outro resultado obtido e quecomprova as melhorias assina-ladas é o que se refere ao nü-mero de vagões carregados porsemana, que já excedeu a 19mil unidades, quando era ape-nas de cerca de 15 mil.

Esses índices decorrem tantoda utilização de maior númerode locomotivas empregadas co-mo da maior extensão de viapermanente já remodelada.

Compra detrigo a

"F. Times"argentinopeso

poderá cairLondres, 17 (FP) — Aludiu-

do ãs declarações do Presidên-te Frondizi segundo as quais aArgentina não tinha o propó-sito de desvalorizar o peso, o

jornal londrino Financial Ti-mes declara hoje que o Govér-no argentino se verá obrigado,cedo ou tarde, a reagir ante odéficit permanente de seu co-mércio exterior.

ArgentinaAtravés de notas assinadas

em Buenos Aires, íoi concluídomn acordo de compra e vendade trigo entre o Brasil e a Ar-gentina que prevê a aquisição,pelo Brasil, de 700 mil a 1 mi-Ihão de toneladas em 1962. <*de 1 milhão por ano, em 1963e 1964.

O Brasil, com êsse acordo,volta ao mercado de trigo quesempre foi tradicional, c doqual esteve afastado no anopassado.

SIGNIFICADO

O Itamarati considera o fatode grande relevância no que ssrefere ao intercâmbio entre o»dois países, pois significa quoas correntes de comércio entreo Brasil e a Argentina não s4estão em vias de recuperação,mas também de atingir' níveiscada vez mais elevados.

Para isso concorreu, lnclusi-ve, as facilidades outorgadas naAssociação de Livre Comércio.

SertõesCeará -

— Tipos 3-4Tipos 3-4 .

Filir.1 Curti

Matas —Paulista

Tipo 3 .— Tipo 5

2 030-8 000-

1 C30 ¦1 900-

2 0302 030

1 9001 930

Títulos

Intercâmbiosoviético-britânico

Londres, 7 (FP) — "Se aparticipação da Grã-Bretanhana Associação Européia de Li-vre Troca, ou em qualquer ou-tro grupo, desvalorizar as im-portações britânicas de produ-tos soviéticos em beneficio demercadorias procedentes dessespaises. a União Soviética redu-zirá as suas compras dc produ-tos britânicos", disse RataelSolodkin, chefe da seção brita-nica do Instituto de ProspecçãoComercial do Ministério do Co-mércio Exterior Soviético,numa carta enviada ao Finan-ciai Times, que o jornal publi-cou hoje.

Na mesmn carta. Solotlkindiz que se as autoridades bri-tánicits resolverem importarpetróleo soviético, mesmo empequenas quantidades, contri-buiriam enormemente para e.s-timular o comércio entre oscois países.

Ontem, a Bolsa de Títulos cs-teve pouco trabalhada, níio boregistrando vendas de Interessa1103 papeis mais cm evidencia.Regularam estáveis as apólices daUnião, as Obrigações do TesouroNacional, Grau I, 7ró 6/lmpÔstoe do Reaparelhamcnto Econômi-co. As estaduais e municipais íe-choram calmas e sem alteraçãode importância. As nções daBrahma e Mannesmann preferen-ciais ficaram em alta, com asdemais sem alteração digna deimportância. Venderam-se duran-tc os trabalhos 30 077 titulos, novalor de CrS 20 380 934.00. As le-trás dc importação do Eanco doBrasil, vendidas sm Bolsa rende-rnm CrS 17 509 480.00. Foramvendidas tetras de cambio dasCias. Credlbrás o Fides S. A., naimportância de CrS 3 714 327.00,romo he vè a seguir.

EFETUADAS

Apóls União:

!).") U. Emis pt 0705 Idem, Emp. Antigas... P.3S

144 Reaju&tamcnto 8ã0

Obrigações:

in.", Rcaparelhamento (19j2) 60017C.1 Idem (1953i "730

57 Grau 1. T? S, Imp 87011 Orau III, 6~„. CrS 1000 87042 Idem 830

TSt Idem. Cr» SOOO 4400

Cambiolivre emN. Iorque

Nova Iorque, 17 (UPD — CO-tacão de moedas estrangeirasom relação ao dólar norte-ame-ricano:

Cruzeiro (mercado li-% vre) 0 0034" Libra esterlina 2 8110

Marco alemão O 2505Peso argentino 0 0124

OUTRAS MODIFICAÇÕES

Jã o Projeto 2 023 "altera

os Artigos 3 e 19 da Lein.° 2 354, de 29 de novem-bro de 1954, que modificadispositivos da Lei do Im-

posto de Renda". O objeti-vo é elevar os limites legaisdc opção pela tributação ba-scada no lucro presumido(Art. 3.°), bem assim aisenção do Imposto de Ren-da, naquela modalidade, pa-ra as empresas que não te-nham rencia bruta superiora CrS 300 000,00 anuais (Ar-tigo 19) .

ATUALIZAÇÃO

Um dos pareceres técnicosda Ficga-CIRJ diz: "No mé-

rito, como bem acentua oautor na sua justificativa, oProjeto pretende,

"senão

atualizar, pelo menos tornarmais pròximamente atuali-zadas as limitações máximasprevistas naqueles artigos",o que vale reconhecer, des-de logo, a irrealidade dos

próprios níveis propostos emrelação ã atual situação eco-nòmico-íinanceira do País.Assim, muito embora a re-formulação da matéria nãoseja conduzida em termosobjetivos e atuais, opinamosfavoravelmente ao Projeton.° 2 023/60, que já represen-ta alguma vantagem diantedos limites irrisórios e ul-

trapassados que vigem desde

novembro dc 1954."

Um perfeito

SERVIÇO DE

na praça, no interior e no exterior.

BANCO ALlDNCn DO RIO DE JANEIRO S.A.

' ' .' '•'--:•.'!'. ¦¦¦')

Ií

MATRIZAGÊNCIA

Praça Pio X n.« 99 -Tel.: 23-5911Rua São José n." 28-Tel.: 31-0040

Ües trabalham duramente para que seu telefone

não deixe de funcionar¦ i

Quando » tempestade cal lõftre a cidade, -rodam pclaa tuai oa

tjlxada» vciculoa da C. T, B. con trabalhadores quo ImpecioMí»

oi Cos a o» reparam (juatido .neceijárlo, O IrabaUio anônimo .dia»

ici bomena lar com que o% lorvlçoi letclôalcoa - «erdadela» «I»

tóriaa vitais da metrópole • n5o «olrata Interrupções por «nuitó

lempo.

Procurando servir melhor!\?K»_J1__^*7

\V-

10 _ \P Cad.. Jornal do Brasil. 5,a-feira. 18-1-6210 _ l.o cad.. Jornal do Brasil. 5.»-ieira. .o-i-u^ —- s

Governo da Guanabara URAMURÜ É BEM APONTADO PARA HOJE A NOITEV/V/ V Cl HV; VACA. V^ ^**A* uramuru.

cio Stud Paula tagcm o- aprendiz A. M. _

1. Despachos do Diretor do Pessoal

2. Atos do Secretário de Educação

Departamento de Educação Primária

O Secretário de Administra-ção baixou ontem os seguintesatos' Designando o engenheiroOto Lima para substituir, nosseus impedimentos eventuais, oSuperintendente de Transpor-tes; Nadir da Costa Loureiropara o Departamento do Pes-soai, e Heleno Bueno Correiapara substituir o supervisor dasComissões de Inquérito e a deProcessos Administrativos emseus eventuais impedimentos.

DEPARTAMENTODE PESSOAL

Despachos do Diretor: —Adão Martins, Pedro AlvesDias, Silvia Martins Pinto, Eu-lália Rodrigues da Silva, RalthAlagoano Bezerra Correia, Ra-fael Lino Souto Maior — con-cedidos três meses de licençaespecial; Quintino TeixeiraLeáo Neto — concedidos ti me-ses de licença especial; SílvioBernardes, Luci da Silva, Iri-barine Martins, Isauro Lotiren-

ço, Marina de Pinho Bicudo,Antônio Abraão Pener, Marlc-ne Braga Granado, Maria He-lena Orlando — concedidos trêsmeses de licença especial: Au-susto Lopes, Osvaldo PereiraPeixoto, José Teles Ribeiro,Sebastião Gonçalves, SilvioPonce, Luciano Matos de Car-valho — indeferido.

SECRETARIADE EDUCAÇÃO

Atos do Secretário: — Desig-nando José Márcio Freire deSousa para exercer as funçõesde assistente do Diretor doInstituto de Educação: Helciode Sousa Flores, também paraassistente do Diretor do Insti-tuto de Educação; Telênia Te-í-esinha dc Sousa Hill para asfunções de auxiliar de Gabine-te do Diretor do Instituto dcEducação; Orlando de Almeida,Maria de Sá Henriques c Nilsada Silva Camargo para const i-tuirem um grupo de trabalho

incumbido de estudar e propormedidas para simplificar e ra-cionalizar os processos de gra-tificação do Departamento deEducação Primária.

DEPARTAMENTO DEEDUCAÇÃO PRIMARIA

Atos do Diretor: — Desig-nando Lais Guimarães AlvesPinto para a Escola Conselhei-ro Mayrink; Mcry Shielpmanpara a Escola João Batista;Rosa Menere para a Escoln To-bias Barreto: Maria Célia Ri-vermir Boraes para a EscolaFrancisco Brasa; Leda ArantesNunes de Freitas para a EscolaBahia; Nia: Martins Xavierpara a Escola Nerval dc Gou-veia- Rute Neumaye para aEscola Bahia; Wanda Carolinada Silva para a Escola Conse-lheiro Mayrink; Marli da SilvaCavalcanti para a Escola Epi-tácio Pessoa c Inés FernandesDunhan para a Escola Maré-chal Trompowski.

Temporal deixa Niteróisem água e iluminação

Niterói (Sucursal)— Niteróiestá sem luz e ficará sem águaaté amanhã, cm conseqüênciado desabamento da ponte sõ-bre o Rio Alcântara, que des-truiu parcialmente as aduto-vas que abastecem a Cidade.Enquanto isso, os Municípiosde São Gonçalo. Itaborai eDistritos de Maricá continuamlotalmente alagados, apesar dea.s águas haverem baixado nasúltimas horas.

Na Garganta do Viradouro.rm Santa Rosa, duas pessoasmorreram esmagadas sob umapedra que ali rolou. A Secre-taria dc Saúde começou a va-cinar a população de São Gon-calo, a mais afetada pelo tem-poral, instalando postos noGl-násio Caio Martins, onde es-tão alojadas 500 pessoas, em[piba, Santa Isabel e Alcan-tara, na Eletroquimica.

DESOBSTRUÇÃO

Cento e cinqüenta operáriose 42 caminhões, sob orientaçãode 16 engenheiros do Departa-mento dc Estradas de Roda-gem. estão trabalhando na re-moção de detritos, recupera-ção dc bueiros c reconstruçãodc pontes.

O Governo do Estacio do Rioanunciou que os prejuízos jase elevam a CrS 200 milhões.Por telefone, o Sr. Celso Pe-canha manteve, contatos com

o Presidente da República, pc-dindo ajuda financeira, e como Ministro da Guerra, sohci-tando reforço do Batalhão deEngenharia para ajudar nosoerguimento da ponte sobreo Rio Alcântara.

SOCORROS

Os bombeiros atenderam a125 chamadas, enquanto tur-mas da Divisão de Obras so-corriam as vitimas de três de- '

sabamentos de casas. Váriasbarreiras cairam e cinco ca-dáveres foram retirados do RioCordeiro. A inundação preju-clicou o serviço normal doselevadores.

O tráfego ferroviário para ointerior continuará suspenso,porque as águas continuam asubir na zona do.s ramais deCabo Frio e Niterói, ameaçan-do as pontes do trajeto. Ostrens suburbanos poderão pa-rar a qualquer momento. Va-rios caminhões transportaramleite, aves, ovos e peixes dotrem que faz o ramal de Por-tela e ficou retido em Friburgo.

PANORAMA

Mangaratiba tie ou isoladapor rodovia do resto do Estadoporque parte das barreiras daSerra de Muriqul caiu só-bre a estrada que liga o Mu-nicipio a Niterói. Em Magé.toda a plantação de arroz foidestruída. Em Nova Iguaçu eNilópolis, as delegacias lecaisinformaram que o único pro-blema foi "conter os bêbedos,que aproveitaram o mau tem-po para cometer excessos".

Na noite de ontem, voltou 3chover com intensidade cm SãoGonçalo, podendo ocorrer no-vas enchentes. A localidade deCoelhos está completamenteisolada por ter ruído a ponteque a liga ao Município.

ALOJAMENTO

Caminhões do III Reglmen-to de Infantaria e cio I Gruporie Canhões Antiaéreos, sedia-dos em Niterói, f i z e r a m otransporte dos flagelados para

o Estádio Caio Martins, ondese encontram alojadas 500 .pes-soas.

O Secretário dc Saúde do Es-tado, Sr. Néison Rocha, visi-teu o local, manifestando-seimpressionado com o que viu.Quatro médicos, ajudados poralgumas assistentes sociais evários escoteiros, atendem acs

desabrigados. O Administradordo Estádio, Sr. Joáo Batista,informou que a Legião Brasi-leira dc Assistência já enviouvárias latas de leite em pó, es-paradrapo c gaze. Moradoresdas imediações do Caio Mar-tins doaram roupas para osflagelados.

MORTOS

No Cemitério Municipal deSão Gonçalo, foram enterradasoito pessoas na tarde de ontem:Elza Cardoso Damião, CarlosRibeiro da Silva, Imar de Oli-veira. Messias Ponte Pinheiro,Madalena Justino, Jorge Justi-no da Silva e Rosa Maria Pin-to dos Santos.

Três outros cadáveres che-param ao necrotério: a senho-ra Clara Gomes, dc Coelhos, _duas menores, de Alcântara cCulubandc.

CALAMIDADE

O Prefeito de São Gonçalo,Sr. Jeremias Fontes, disse aoJORNAL DO BRASIL que, aqualquer momento, poderá de-cretar o estado de calamidadepública, lão logo seja concluído

IMPROVISAÇÃO

o levantamento dos prejuízosna cidade.

As águas do Rio AlcântaraInvadiram a Casa de Bombas,que ficou quase completamentedescoberta, além de causar da-nos á Eletroquimica Fluminen-se e a Fábrica de Papelão, quoleve um prejuízo da ordem deCrS 200 milhões e talvez só vol-le a funcionar daqui a um mès.

AUXÍLIOS

O comércio de Sáo Gonçaloestá prestando auxilio ás viti-mas das inundações, algumasdas quais encontram-se aloja-das, provisoriamente, na Sub-delegacia dc Alcântara. Umchoque da Polícia Militar foienviado para o município a fimde reprimir possíveis perturba-ções da ordem pública.

Quinze pessoas foram presascomo suspeitas de r o ll b o domaterial da Eletroquimica e daFábrica de Papelão. Náo foramautuadas porque a Policia naosabe ainda se se tratava deapropriação indébita ou clcajuda espontânea, para salvaralguma coisa daqueles estabe-lecimentos.

Programada Ilha:amanhã

j o páreo — 1 000 metros ás13li l.-.m — CRS 1111000,00 —

ClavesKs.

1 — 1 Drible, C. Morgado 1 5°2 Jonformnl, D. Silva 10 0»

2—_ TriRUillio i*i. D. PSilva 5 DÍ

4 Halis. O. Rodri;. Ap.4 a 9 ''c'

3—5 Pliiniette, S Cnr/. ... 2 56fi Lc Preniier. R A. Pm-

to 8 M7 Ingrid Bela W. O

Silva ?' ^

1—8 Pena Br-nca. P. Pon-totira _ H

B Pattiry. D. Kranzíeld 4 50IO Laurito. L. Acuna ... 7 •'¦'

{.-i Ex-Ingratito.

-, . parco — 1 000 metros, ris

13li"55111 — CrS 110 000.00. Tijuca.Ks.

l—l Flanlnguete, O. Ma-chado Ap- 1." 8 j7Aristocracia. Não cor-

rc 4 5jOhli! Johnny, A. Azc-vedo. Ap. 3." 9 57

--—4 Mister Liou. Não cor-re n 11

5 Bijtija. R. A. Pinto.. 5 5ofi Langevln, J. A. Silva 10 51

3—7 Alceu. A. M. Caml-nlla, ap. 3." ii ¦¦>;

a Estrla. L. Acuna 3 aa!) SlUUinS. p Lima ••-• 7

4-10 Rlsonlio. .1. G Silva 12 51il Mig.. Gustavo i*i. A.

Ricardo ' ¦';

12 Guerrilha. P. Paula.. 2 55" Nolnna. D. Neto, Ap.

-, _, 13 55

(«) Ex-Mataciis.

no páreo — 1-100 metros, ásllh 35iii. — CIIÇ 120 000,00 -

Pão dc Açúcar.ks.

1—1 Volponc, A. Olivares,Ap. 3.."

' ^-.! Phoebus. S. Cru;-, ... 8 .iS

2—3 Ze Curlboca, J. G.Silva 4 r,r"

4 Don Lcivas. Não cor-re 6 -:B

.3—5 lntruja. Não corre... 3 556 Belo Antônio, D. Ne-

to, Ap. 3.» 9 ''4.;—7 Grão Califa, A. Ri-

cardo 7 Ia

fi Cruzeta. L. Acuna 5 54ii Van Chang, A. Azo-

vedo, Ap. 3.» - ™

|n páreo — 1200 meiros. ás

IShlSm. — CRS 110 000,00 — Uliado Governador. Ks.l—l Gordini, A Azeve—

do. Ap. :'.." ""2 Lord Oin. A. Nahid 10 57

•>—:i Arcai. B. Santos .>.'• Yatúne. P. Pereira,

Ap. 4.» '•':;—4 «ucrelleur, J. Porlillio 57

5 rcvoli. Não corre fl 55fi Jaboroca, J- Santos,

Ap. 2.» •"4—7 Slllno, A. Ricardo 57

Cipó. J. A. Silva ... ¦"Miguel Gustavo {'!¦

Náo corre ¦'¦¦O Ex-Matacrls.

Uramuru, do Stud PaulaMachado, está sendo apon-tado pelos catedráticos co-mo a melhor indicação dareunião noturna de hoje noHipódromo da Gávea. Oalazão, filho de Hclíaco,treinado por Ernani deFreitas, reapareceu no iniciodo ano, obtendo convincentetriunfo sobre Torié, Cygnuse Elsencr, marcando 85"para 1 300 metros em pistade areia pesada. Posterior-mente, em páreo mais íor-te, esmoreceu no momentodecisivo da carreira, per-dendo para Gorgorano eTio Rainha em cima dolac.o. Novamente em com-panhia favorável, Uramurutem tudo para ganhar logomais. Teve seus prepara-tivos encerrados numa par-tida de 360 metros em 23",firme, e é a melhor monta-ria do aprendiz Odálio Ma-chado.

ESQUIMÓ TEM"CHANCE"

Esquimó tem muita chan-cc de vitória, disse à repor-

tagcm ' o- aprendiz A. M.Caminha, e prosseguiu:

_ O filho de Flamboyant¦de Fresnay não pôde sermuito apurado durante osexercícios da semana, porser baleado, limitando-se agalopes largos para apurara forma. Aprontou em boascondições na madrugada deterça-feira, assinalando 38"c fração para a reta. Nãoacredito em Harum Al-Ra-chiei, finalizou com con-vicção.

TALON Ê FORÇA

No i.° páreo do programa,Ta lon surge como a fórçádestacada. Vem de uma co-locação em turma mais for-te, perdendo para Arlechi-no, G a 1 i 1 e u e Maracaibo,mas manteve excelente for-ma de entrainement.Aprontou' 800 metros em51", firme, e deverá encon-irar cm Montehostil, LordOnix c Excelsior seus prin-cipais adversários.

Bailarico leve o melhordesempenho para o Derby:passou quilômetro em 65"

Seio Paulo (Especial para o JORNAL DO BRASIL) —

O ootro Bailarico do Stud Lineu de Paula Machado foi o

quê deixou melhor impressão nos trabalhos realizados ter-ca-íeira em Cidade Jardim.

Pilotado por F. Peres percorreu o quilômetro em 6o .arrematando muito firme e com excelente desembaraço.Bailarico terá a direção dc Antônio Ricardo, na grandeprova do -dia 25.

Programas completos parasábado e domingo: Gávea

4011

KK563fi5050.ir.

55

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flPPr^ ¦"'"/;.¦-:¦¦ ''¦¦¦¦¦m'-\^^^^^^^-^^^^>m.^---:'}-:--^^^t\^Ê^í^^''-f:.'xx"xxx

-, n páreo 1200 metros, às

I5h 55 ni. — CHS 120 000,0(1 —

Corcovado. K..>.

1 — 1 Bronzeado. J . Portilho 58:> Lebre. Nfto corre 13 ,>63 Trapézlo. Nâo corre... 10 50" Síiyontira, Náo corre.. 10 .nfi

2_.1 Paissandu, P. Mam • •' _h5 Pecado. Náo corre — 58fi Ademarlsta, L Acuna 50•' Korísta. Não corro 54

3—7 Constantino, D.P. -Sil-va ¦>*

8 Dem Mctrallia, P. Li-mn '¦ ¦ • ¦ • vi '_"„

n Taj-El-Arali. J. Silva 08" Peggy. Não corre — 54

4-10 Bamazon, D. Meto.Ap. 3." 15 M'

11 Rtmbocio, A. Ricardo 14 5812 Kim Kim. A. Azevedo

1 » PAI1I30 — Ás I4h30m — 1metros. CrS 110 000.00.

l—t B. Mansa. J. Marchant 52—2 Bolada, A. G. Silva .. 6

Solrée. A. Barroso ¦'¦3—4 Minha Morena, D. SU.. 2

5 Bomhalrn, J. G. Silva . 7

4—0 Valcska, O. Machado . 1

7 Hansa. C. R. Carvalho 4

¦> <• PAREO — as 1511 — 1 500

metros. Cr. no ooo.oo.Kir

1-1 Zcrumba, D. Neto .... 0 57

2—2 Euclidía. H. Cunha .. .? sii_

3—3 Jud>, A. Barroso .... 4 3iMurl. E. Faria > ¦_>...

4—5 BlUiJa, A. SoPno "6 SngeBsc, A. M- Caml-

nha J '"

jo |..|!|-:o — ÁS 15U30I11 — 1 íoo

metros. ClS 170 0(10.00 - 20 Di:.I.VNHIKO.

i-i Hcmipo, J. Nesrelo .. "¦" Hasto. A. Bolino 3

2—2 Bcrbere. O. Machado 53—3 Boa Vida. A. Ricardo B

4 Bei. A- Barroso 44—5 Ze Aranha. J- O. Silva 7

fi Lngc, P. Lima -

t » p vRIIO — Á1- lOhOã — l

medos. Cr> 140 000.00 — OItlANTKI.

1 i v.mldi.-o. A. Bnrroso 572--2 Cè/.é, A. Boliuo ;' *'_

3 Kamakura, A. Ricardo 573--4 Diabo Verm. A. Ramos a"

5 Bororó, J. Nesrelo .... ¦'¦4—li Acarajé. O. Machado .>.

7 Querclleur. J. Carllndo ->¦

-,.» PÁKEO — Ás Plh-lOm — 1400mel nis. CrS 140 000.00.

K",

I 1 Agalarl. P. Lima 572—2 Esperhtno, .1. G. Silva. •'¦

3 Sapattlha. K. correra j.i3—4 Poraciul, E. Faria ¦'- •>.'.

5 Apito. P. Fernandes .. •"4—6 Ouecnllne. D. Moreira. 55

7 Garay. F. Concciçiio .. .-.

3 Dauphine Gastftli A.Ricardo - - ¦ 4 :'7

4 Dauphine, A. M. Ca- ^minUa 7 ']'._

3_5 Nlguita. A. Ramos ... 1 .116 Good Eyes, A. Azeve-cio fi, •::

4—7 Manga, J. Santos .... í ^c

3 Long Line. D. Neto .. 3 ji

-," piltEO — ás 10 h 40ni —

l iióo metros - as HO 000,00.

K._-

56

6052«062afi

505656

5050

3011A-

Kg

1—1 Neotar Domado. O.Machado

2—2 Maracaibo. A. Bicar-do

3 Larapio. P. Lima 3—1 Abril, J. Correia

3 Figuro. N. correra ...4—0 Baile, 1. Sousa

7 Barco. A. Barroso 5 ali

fi - PAREO — as 1". ll li 1" —

I 000 metros - CrS 170 000,00 -

(Variante.) — (Betting).

Kg

l—l Intrometida, O. Ma-chado 4 ",l!

2 Mlckey, H. Cunha o 5t>•i—;i Párvula, A. Barroso . 2 56

4 Suxana. J. Silva .... 5 50

3—5 Ira. C. E. Carvalho . " 56fi Beásaca, J- Negrello - 1 5r>7 Miss Spider, J. Cor-

reio 4—8 Ralia. .1. Marchant

<t Cachticlia, P. Lima" Coroa. J. G. Silva

56ãfi5050

-,» PÁREO — Ás 17 ll 50 m —

I -llm metros - CiS 120 000.00 —

(Uelüns).

AP

i it; in -WaÊ9fK&í& &^?cw':ff#?m«w^

Crianças sno alojudas improvisadamenle ,:, chão, após terem

jirtulo ai, desabrifo, vn, conspqiifncia th* enchentes

AVISOS RELIGIOSOS

À milaorosaSanla Filomeiia

Agradeço de todo o coraçáogrande graça alcançada. —ANA ROSA.

Milagrosa SantaFilomena

Agradeço de jorllior ns gra-ças alcançadas. — DINA

Amparo aoÜMDU irá

\té niaicoO Ministro do Trabalho cir-

verá assinar, nas próximashoras, portaria prorrogando até31 de março a vi&ència do rea-justamento provisório do fun-cionalismo cio SAMDU.

O pedido de prorrogação par-tiu do DNPS "para evitar-seseja deixado ao desamparo opessoal daquela instituição",uma vez que o prazo de pau a-mento do reajustamento ter-mina no dia 31.

O Coleaiacio do DNPS con-sidera impraticável um estudodas conclusões do grupo de tra-baliio. criado parn ésse fim.dentro cie um prazo útil. Asconclusões cio GT somente sc-rão enviadas ao Presidente ciaRepublica em fevereiro.

Delegação

dá "Amiárior

a LacerdaUma delegação cia Federação

das Indústrias do Estado daGuanabara e do Centro Indus-trial do Rio de Janeiro, à fren-te o Sr. Zulfo clc FreitasMallmann. entregou ao Sr. Car-los Lacerda um exemplar do IAmiãrio Industrial do Estadoda Guanabara, editado com opatrocínio daquelas entidades.

Segundo ligeira análise dotrabalho, feita pelo Sr. FreitasMallmann. as classes produto-ias contam agora com umafonte cie consultas através doAnuârio. Compondo a delega-cão, estavam também os Srs.Mário Leão Ludolf, Creil Da-vis, Paulo Mário Freire. JaimeAbrunhosa. Osvaldo Ribas eJouberl Fonics.

Moc.ui-tin. .1. QuintanAp. 3.» " ''""

fi,. páreo — 1 400 metros, as

1UIÍ40 m. - CKS 10110110,00 -

Cidade de Sâo Sebastião do Illotle Janeiro. Ks.

1 — 1 Horário, D Nevo, Ap.3.» r> 58Salte. Nfto corre 14 54Estadista, S Lobo .. 54

2—4 Xelro. B- Freitas I-'". f>FtrjIKura. Não cone., i 54Hervão, D. P Silva.. 2 54

3—7 Diplomata. A. Bolino 13 528 Mustatá, .1- Silva ... 6 54I) Égirn, J Sousa, Ap. 4» H ->4" cáiitlneiro, M. Nicle-

visck '-! 51;

4-10 Diferencial. Não corre 11 5411 Nabab. P. Fontoura.. 10 .ifi

12 Islcros, .1. Santos Ap.2 a 1 52

" Tltanico, D Silva .. 4 53

- „ páreo — ' 400 metros, ás

Üll25m. — CRS 140 000.00 — Go-vernador do Estado da Gtian.ib.ira.

Ks.1—1 Estlllo. A. Bolino 1 58

2 Intrometido. A. Bicar-do 1 -:l

2—3 Balo. Excluído "4 Oton. D. Neto. Ap. 3" fi -ii

3—5 Bom de Bico. B. Frei-tas F° ¦_]

6 Lajão. Não corre .)04—7 Dligdei. A Olivares

Ap. 3.» ¦>'¦8 Troxcba. G. Vale. Ap.

4.:- J''

R r, páreo — 1 S00 meiros, ,is18U lOm. — CRS 100 000.00 - Co-

pacabana.

l — l Comanclie. A. Reis 12 .'3Xo. uni. O. MachadoAP. 1.» " :'r>Obediente. A. Azeve-

do. Ap. ?,.' -V!2—4 üslnga. F. Pereira.

Ap. 4.» 'O 5»5 Klang. Não corre ... ao0 Klna J. M Santos.

Ap. 3.» fi -,:'-3—7 Kubclik. P Lima ... !> 54

8 Chr. Dior. W, Andrade ofi0 Fasot, J. C.uintan.

Ap. 3.» 5B4-10 Don Flavito, A Bolino üG

11 Procurador, C Mor-sado ?*

12 Cantinciro. Nao corre ., -i»

Deputadosbrasi lei ros

G.o p.-tRISO — As Hhlãni — 1 4011

metros W. 120 000.00 — (ISI.T-T,NlÍ1' K,

1 1 Cínoa. O. Machado .. >> -j-j¦j, -,_ 2 Apollonla. D. Neto ... 52

2—3 Btaple, A. Bolino .... •>•;4 Kina, A. Barroso '¦' aá

3—5 Znlaca. J. Silva ->¦fi Jtijti. M- Nlclevlscr ... 50

4-7 Fineza, J. G. Silva ... ->08 Margarida, H. Cunha. o4. Invidla. A. M. Caminha -)-l

l_l pàlospavos, A. M: Cn-iVinüin ¦ ¦

2 Palpiteiro, A. Azeve-elo

2—5 Bat Master.son. N. cor-L-crà

4 Foudro, A. Barroso ..::—ã Zé Oatlniba, J. G. Sil-

fi Kabum. J. Carllndo -4—7 Curriculum. A Ricar-

do 8 Los Andes. O. Macha-

do

ãfi

7 3B1 50

EMERSON NAO—«,FOI APURADO

Emerson ainda invicto cmpistas brasileiras e a grandeesperança nacional para o sen-saclonal confronto eom os cra-ques argentinos e uruguaios,não íoi apurado no exercício.Saiu devagar dos 1 000 metros,para nos últimos 200, ter oritmo do galope aumentado.O filho de Coaraze teve a di-recão dc E. Garcia assinalan-do 67", para a distância.CLORITODECEPCIONOU

Clorito apontado como o me-ihor das pistas cariocas, vol-lou a decepcionar. Foi de ga-lope largo até a seta dos 1 000metros, quando Marchant deu-lhe rédeas, passando o ciuilo-metro em 60" c fração, masvisivelmente cansado no final.

FAIXA DECATEGORIA

Luís Rigoni entrou na raiamontando Sing-Sing, faixa doinvicto Emerson no Derby.

O potro féz uma partida del 000 metros em 60" 2 5. fazen-do a curva, pelo miolo da raia,e finalizando com boa dispo-sição.1 200 EM 10"'-BAÇHI

Bachi tendo em seu dorsoo consagrado Lodegar Gon-çalves, trabalhou 1 200 em 19',com os seguintes parciais: 1 000em 65" e úitimo.s 200 rm 14",um pouco exigido-INSCRIÇÕES EESTRANGEIROS

As inscrições para o progra-ma da tarde do Derby Sul-Americano serão encerradas,na tarde de hoje, aguardando-se ciue toda reunião seja comprodutos de tres anos.

Os craques argentinos ins-critos no Derby estão sendoaguardados em Congonhas natarde do dia 21. por volta das18 horas. Conforme jã foi am-piamente noticiado, não vira.Le Petit Roi. que sentiu o es-forço realizado no G. P. Ra-mirezCAMPO EMONTARIAS

O campo e respectivas mon-tarias do Derby. jã estão prá-licvmiente conhecidos, ficandoassim formado:

Emerson, F. Irigoyen.Sing-Sing, L. Rigoni.Clorito, J. Marcham.Ibc-rius. L. Diaz.Pelo Duro, xxBarol, L. B. Gonçalves.Bandar, C. Taborda.Albeni::, A. Bolino.Golf. J. Alves.Hcleco. D. Garcia.Old Indian. P. Vaz.zBailarico. A. Ricardo.

Amilcar's Dilemma, J. Ti-noco

Ortile, O. Rcichcl.Bachi. V. Pinheiro F.°.Sobresalto. I. Leguisamo.Tumulto, H. Ciafardini.Romanccro. O- Domingues.Picanço. W. Cuitinõ.

30

Vale lembrarii a bocado guicbê

A parelha Tamar. no pri-meiro páreo, caiu muito deturma. Não tem retrospecto,mas as adversárias são muitofracas.

Ottroboa nao correspondeuna Gávea, depois de uma boacorrida na Ilha do Governador;

Outra que decepcionou foin Begone. que, pelo visto, emuito matunga. Enfim, co-mo vai só clc 48 quilos...

Jóiicia ganhou muitq rácile sempre dando muita vanta-gem ãs adversárias, desgarran-do muito na entrada da reta.Com 00. quilos, apesar da tur-ma, é grande competidora evão custar a alcançá-la.

Outra que foi muito faladae andou atrapalhada lá portrás: Lille. Cuidado, agora.

Latnbão venceu dc galope epode repetir. Tem pinta dc la-meiro, o petiço.

Lord Whisky ajeitou-se bemeom o F- Conceição.

Barão corre o dobro na ralapesada.

Talon. que vem de u m acorrida em páreo duro. esta.desta vez, cm companhia à fei-ção e mete pata na areia pe-sada.

Excelsior. que ganhou naraça, atropelando sobre Que-brafogo, e capaz dc dar umsusto no final.

Vejam como Harum Al Ra-chid desceu de turma. Se nãorõr muito ruim, tem obrigaçãode figurar.

Exaltado vem do Tarumãcom a corda toda. E gosta dacancha molhada.

Cuidado com n estreanteKadar, montaria cie José Poi-i.ilho, que depois dessa vai cum-prlr suspensão de um mês.

Uramuru ficou á vontade nopáreo. É só largar bem. paraganhar.

Earl. como filho de Nilgins,está bem colocado na distan-cia. embora não seja mais nema sombra daquele potro d a sprimeiras apresentações. Per-deu até a velocidade.

Gorgorano está como querno barro. E de 49 quilos écompetidor certo.

Leloir reaparece depois deboa campanha na Ilha. do Go-vernador-

S.» ¦•ARKO — As IS h ':."• m —

I 300 nictns — CrS l".0 000.0.1 —

Yai-Miiti- — (Bctlinü).

7." PAnEOmetros. CrS

— _.s nhSOni110 ooo.oo —

_ 1 500(BET-

1—1 Belbur. A. Ramos 2 My üv.n, A. Azevedo .?. Sake, P. Frenandes

2—4 Mu.icai-1. A. Bolino ..." Londoner, D. More-

TING).

.'ifi345454

54tí òò

Montarias oficiais cinformações para hoje

i -i

o2—7

8_

104-11

121214

Nardal. A. Bolino ....Monslcur Tamar, O.Machado Miguel Gustavo, N.corvevá FlYon. .1. Nesrelo Sunstar. R. Freitas P.°Good Bye. D. Neto Gtraudoux. J. Correia.Sullman, .1. MarchantClWrc. J. O. Silva ....Zingaro, J. Carllndo ..Gorgel, A. Ricardo ....Reacly. A. M. CaminhaMy King. A. Oliveira ..Bom de Mala, J. Sousa

5 1 asneiro, D. Moreira3—6 Betsygarden, Ad. Bo-

lino :! 3B7 Rlsón.i J. M. Santos 58S Moquetln. N. correrá 35

4—n Boa Pinta. N. correra â+" Leonardo, A. Ricardo 53" .limbo, J. Quintani-

lha 54

1." PAREO — Às 20 h 30 m — 1 000 metros Cr$ 1".0 000,00.

1 — 1 Lady Tamar. J. Barros- ;_;. Tamar. W. Meireles

¦•—1 Ouroboa, C. Morgado..:i Lagunita, A. M. Cum.

3_4 oata Azul. O. Machado5 Pena Bvunca, n.

«—6 Lady Cockney, P. P. I-'°7 Begone. J. Sousa

a6 Há muita le. òlllo.ã6 Born reforço ao número.50 Bem enturniacla. Viável.Si Não acreditamos.50 Dede chegar embolada.52 Nâo corre.52 Difícil, nâo impossível.5'J Havia fé c correu pouco

s." PAUEO — As 18li!ã -

metros. CrS 1:0 000,00 — VATi; — (BETTING).

- 1 .100RIAN-

1 -I

4—8

Pregoncse. A. Ricardo,lole, A. M. Caminha .Sayònara, I. Sousa ...Anália. D. Neto Pauvette, A. Barroso .Pitanga, J- G- Silva ..Lebre. P. Pereira F°. .ninllnda. El. Preltas F°.Korlsta, A. Hodecker .Passlón. P. Lima Dina. E. Paria Pc?KV. J- Silva

Kg

54

5050

565-154

5054

cm Pragac

A ciele .ação de deputadosque loi á Tcheco-Eslováquia,chefiada pelo Deputado Vale-rio Magalhães, a convite ciaAssembléia Nacional tcheca.chegou ontem à Praga, ondefoi homenageada pelo Minis-tério do Ensino c Cultura.

O Deputado Valério Maga-lhães. segundo informações daAtlântica News. ao agradecer ahomenagem cm nome do Bra-sil maniíc5lo.u_a_ccn.cza_tlC-flUf_a visita contribuirá para o for-falecimento da amizade entreos dois paises.

Domingo1 r. páKEO — As II lt ™ '» —

1 ;,ll0 metros - CrS li" 000,00.

Kg

1_1 Antinéa. O. Macha-do ,

- "¦ sfi•> 'i Roseclair. J- O. Sil-

VI. 1 50

::—:: oinkana. A. Bolino .. •< 564 Borda, J. Silva '¦'¦ ->'''

.-,_.-, Narbona. J. Santos .. j60 Blrsa, P- Lln>« -,r'

- - PAREO — as !¦"> horas —

1 100 metros - CrV HO 000,00.

Kgl—1 Albena, D. Moreno .. 572—2 Ais, O. Machado 37.->—.1 Beliatrix. A. Ricardo 57

4 Lavras. J. Correia 57t—5 Arqulmoça, P. Lima Sj

6 Furtiva. A. Barroso 57

:" PAItEO — As lá h '-O ni —

l nnn metros — CrÇ 150 tioo.on —

(Variante).

Nossospalpitespara hoje

Miss Tamar •— GataAzul ¦— Begone

Joncin — Lillc. —

Dea»yLord Whisky — Bu-

rão — LartibãoTalon — Excelsioi-

MontehoslilExaltado — Harum-

'Al-Rachifl — -\m

quimóUramuru —-. Earl —

SaravandoGorgorano — Leloii

Kiivi Rao

PAKEO — As '!1 horas — 1 000 metros

Azar.

CrS 100 000.00.

l—l Amoureuse. D. Neto ..2 Joncia. J. Santos

2—:: Lille, F. Conceição ....4 Densidade. S. Henriciue

:<—ã Deasy, A. Olivares ....fi Ootavla, A. M. Caminha

4_7 Nova Bossa, n. " Limaria. J. Portilho ..

50 Dizem ciue larga e acaba.52 Melhorou e pode repelir.60 Pode ganhar sem surpresa.54 Pule alta. Serve como azar.60 Volta bem e com chance.56 Na distancia é pule alta. Olho.52 Nfto corre.

:. 52 Anda bem e pode ameaçar.

PAREO - As 21 h 30 n, - 1500 metros - CTS 140 000,00.

1—1 Lambíio. C. Morgado ..2—2 Kamaltura, A. Ricardo

" L. Whisky, F. Cone. ..::—3 Dourado, A. Azevedo .

•1 Shino. n. 4—5 Poraciui (-1. exclttido .

6 Parão. J. G. Silva ....l"i es-Jonfiel

1." r.\REO

1 — 1 Talon. .1. G. Silva ....2—2 Montenbosul. A, Azcv.

:: Ortoli. A. G. Silva ...4 Lord Onix. O. Machado

,í Intrometido, n. 4—6 Excelsior. P. Mala —

7 Estrilo. n.

57 Melhorou e pode repetir.57 Atropclador c periaoso.57 Bom reforço ao número.57 Dilicil, náo impossível.57 Nfio corre57 Foi excluído.57 Sempre esperado. Incógnita.

as 22 ll á m - 1000 metros - CrS 120 000,00.

53 Força da carreira.AG Principal inimigo do favorito,

fi 54 Só como surpresa.52 Tinindo em páreo mais fon».54 Nfto corre.

:i 52 Anda com o diaho no corpo..Y2 Nno corre

1 000 metros - CrS 120 000.00 -

Jóqueisuspenso:Califórnia

'.." PAKEO — As 22 h .lã ni —(Bettins).

1 — 1 H. Al Racllid, l. Cone 50:> Prometlieu, J. Barro.-. 50:; El Aladim. F. Pereira F. 50

2—4 Lampcêo, J. Silva ... 505 Bob's. P. Fontoura ... 54fi B. Marche, C. A. Sousa :: 54

:: 7 E::ultado, A. Azevedo 50R Ben: edor, ll. 349 Lo Schiavo. J. Candldo 11) 30

4-10 Esquimó, A. M. Cam.. 5611 Saxofone. C. Morgado 5412 Kadar. J. Portilho 34

I —1 Bornelo, C. Morgado 5fi•>_2 Mlraclc. A. Bolino 56

:i Bulos. A. G. Silva 56:;—4 Sabotagem. O. Macha-

do ¦"""'5 Constellationo, J. G.

Silva 564—6 Good Drink, J. Carlln-

do ;'67 Eucalipto, A. Reis ... 56

I » PARF.O — AS 16 h —1 .-,00 metros - CrS MO 000.00 —(Variante).

1 —I Qiiennria. J. G. Silva1 Kvoli. A Bolino ...

A rea dia iCalifórnia), 17iUPIi — A Comissão de Corri-das do Hipódromo clc SantaAnita resolveu ontem suspen-der por cinco dias o jóquei pa-namento Manuel Ycaza, porirregularidades que se diz, co-meteu no sábado passado.

Trata-se da segunda corri-cia. na qual Ycaza, dirigindoNcaroma, adiantou-se intíevi-damente, sem suficiente espa-

ço livre, no dizer des comissA-i_-x_-, a outros cavalos na recnfinal. A suspensão deve come-çar na próxima quinta-feira.

fi." PAREO(Betting).1—1 Uramuru. O. .Machado 1

2 .limbo. D. Nexo2—:_ Earl. A. M. Caminha 2

4 Tiser. E. Furqulm ... 4.1—5 Motocar, C. A. Sousa 3

fi Vividor. A. Neri '4—7 Saravando. L. Santos '

8 Ranchlpur. n. c. ...... *

Melhorou e há fumaças.Agora ê mais difícil.Não acreditamos.Bem na turma c distância.Deve correr melhor, úllio.Chance iieia fraqueza da turm*.Se confirmar, c quem sanha.Nfio corre.Aqut-lc 5.° deve ser engano.Há multa fé. Perigoso.Pode assustar na reta.Só como surpresa.

As 23 h 10 m - 1 000 metros — Cr< 100 OOO.OO

56 k o nosso fnvonto.7y2 Não acreditamos,53 Adversário do número imOJ Difícil, -iao impossível.00 Escondeu o Jô.;o. Está melhor.54 Ligeiro e nticvido. Se .argar ..52 Nno deve ser abandonado.."»6 NAo corre

7.» r.\Ki:oIBcttiiting) 77)

AS 4.Í m — 1 ÍOO metros — CrS 100 000,00 —

1 —t Xlba. O. Machado ." Serem, J. Vieira

2—2 Old Niclt. P. Lima ..;í Gorgorano, D. Neto .

4 .iitjti. n. 3—5 Tuyut.v, A. Ricardo

fi Amour. P. Fernandes7 Klaiis. A. Azevedo .

. . 8 Leloir, D P. Stlva" F.rlitu. .1. Santos

10 Km? Rao. V. Maia

.>4 Ha multa lé. Viável.52 Excelente reforço no número.

,"i4 Uni nome bem viável.52 Manteve <t forma. Perigosoj0 Náo corre.00 Correndo multo nn pesao».54 pode limitar. Pule boa.

:i 52 Vale uns placêsfi 58 Corre menos na pesada

b2 Pode rndmcerr no final54 A turma e mais forte. Anda hem

Jornal do Brasil, 5»-fclra, 18-1-62, 1° Cad. - 11

SORTEIO DAS CHAVES PARA A CÓPAJJHOIEK_J V_^ -¦-*- -*- r,77PPMnDP*r^níl ^ -i ,i„ vti?a <s,V Stnnlcv Rous. serão sortea-DESEMPREGADO

Ebuliçãono futebol carioca

Américaviajaamanhã

Célio de Burros

O começo desta semana registrou acontecimentos que» fnrnaram objetos de amplo noticiário da nossa crônicase tomai an o««m «

£ importância, tres

afiaramSô"So quèlhes foi atribuído: o relativoTpromênctas da CBD para requisição ^^entraçaode jogadores visando a nossa representação ™> próximoCampeonato Mundial de Futebol; a agitação no C R doFlamenao vela dispensa do treinador Fleitas Solich, e mo

vTe™ose%elhante no Bangu pela vendado iogadi Joelnn Rntafoao além de outras em perspectiva e alguns casosZdcfaSstareom o Presidente Maurício Buscacio, tam-bém rudemente atacado.

Relativamente ao Campeonato Mundial, foi ampla a LEÔNIDAS FICAdivulgação das reuniões havidas na CBD e em S. Paulo.

' Sem poder ao menes fazer

um treino de conjunto depoisdas férias, o time do Américaembarca amanhã às 8* horaspara Montevidéu, onde jogarásábado contra o Nacional.

Miguel Pimenta disse queainda não tem o quadro esca-lado para a estréia, mas deinicio já programou uma únicamodificação: Jaílton deve co-meçar o jogo como lateral es-querdo.

Nesta ficaram assentadas medidas julgadas necessárias,TesdearZuisição de jogadores até a partida para o Chileestabelecido o Roteiro, bem como determinadas as variasetapa 7o programa a ser cumprido a fim de que o preparoda nossa delegação a coloque em condições deojute-boi brasileiro honrar seu título de campeão do mundo.

O caso do Flamengo, transpondo o âmbito social, deonde não deveria ter saido, também tomou conta do no-ticiárki com informações que se sucedem focalizando aarande agitação que reina nas hostes rubro-negras A te-vercmsãc>ãa dispensa de Solich pelo Presidente Fadei Fa-Ma ser exata a notícia vinda do México, onde se encon-íá a Zegação do Flamengo, ocasionou protestos de al-

quns jogadores, que se excederam perante o chefe Ja de-

legação, criando uma situação deveras desagradável. Con-firmada essa notícia, é evidente a indisciplina desses jo-aaáores, pois falta-lhes qualidade para julgar atos da Di-Teto ia do seu clube. O Conselho Deliberativo vai reunir-se a pedido de mais de 100 dos seus membros, e tantoquanto é possível admitir, dada a tensão existente entrevárias correntes que se apaixonaram pelo caso, esta sendoespeiada uma sessão bastante agitada porque realmente,há elementos um tanto exaltados, a julgar Pfasdeclaia-cões feitas em sentido contrário a dispensa do treinador.'Entretanto, é ãe supor que o Presidente Fadei Fadei ho-mem inteligente e dinâmico, não tenha dado um pulo noescuro quando tomou a resolução que esta empolgando ocorpo social rubro-negro.

Quanto ao Bangu, onde, segundo ouvimos, a cuícaestá roncando", há forte movimento contra o PresidenteMaurício Buscacio, provocado pela venda ao Botafogo dojogador Joel e de outros em perspectiva, alem de casosum tanto antigos para os quais seus opositores exigemmaiores esclarecimentos. A reunião do Conselho Delibera-tivo foi inesperadamente transferida à última hora, semexplicação satisfatória, o que aumentou o desagrado rei-nante havendo mesmo quem afirmasse que isso fora feitopara permitir a venda de outro ou outros jogadores antesque o Conselho proibisse.

Como sc vê, esta semana principiou, realmente, comassuntos que estão atraindo e apaixonando o nosso mundoesportivo mais ligado ao popular futebol.

Na opinião dó técnico, Jail-ton é um jogador de alta cate-goria e por isso não pode ficaríora do time.

— Poucos têm a classe, o fô-lego e a disposição de Jaílton— disse Miguel Pimenta. Sóestá-lhe faltando oportunidadepara se revelar. A principioirei testá-lo como lateral es-*querdo. Mais tarde, talvez,também em outras posições.Se agora vou lançá-lo como la-teral, é porque náo quero queWilson Santos e Leônidas jo-guem juntos. São ótimos joga-dores, estão entre os melhoresdo Brasil, mas jogam na mes-ma posição. De início mantereiLeônidas — esclareceu MiguelPimenta.

Por causa do campo alagado.não foi possível haver o treinode conjunto. Mais uma vez, oexercício se realizou no ginásiode Campos Sales. Houve umligeiro individual e depois umnôvo torneio de futebol de sa-lão. O time do goleiro Ari loio vencedor, sendo êle, comoatacante, o artilheiro. Por ial-ta de condução, Antoninho náoapareceu. Mora em Niterói ede lá telefonou para o clube.Fontoura, que ainda não havia,se apresentado porque estavana Bahia, chegou ontem e ln-formou ao técnico que seuavião não conseguiu descer noAeroporto Santos Dumont, têr-ça-feira, devido à íalta de teto.Seguiu para a cidade de Cam-pcs, onde os passageiros pernol-taram, e viajaram pela manhftpara o Rio.

DELEGAÇÃO

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Presidente da FIFA, Sir Stanley Rous, serão

das esta noite as chaves para a Copa do Mundo, com

a distribuição das 16 equipes classificadas nos gru-das Cidades de Santiago, Vina dei Mar, Kan-

e Arica.poscagua

Dependendo da decisão dos representantes dos16 países com o Presidente da FIFA, que ia estive-ram reunidos ontem, o sorteio obedecera a foram-

a sugerida pelo Chile, distribuindo as principaisequipes sul-americanas, as principais européias e asmelhores do bloco comunista em chaves diferentes,de modo que em cada chave haja um representantedesses grupos.AS CHAVES

Segundo a sugestão do Chi-le o Brasil encabeça a chavede Viria dei Mar, a Argentinaa de Rancagua, o Uruguai ade Arica e o Chile a de San-tiago. As principais equipes daEuropa Ocidental — Inglater-ra Itália, Espanha e Alemã-nha — seriam distribuídas nasquatro chaves, da mesma for-ma que as principais do blococomunista - URSS, Hungria,Tcheco-Eslováquia e Iugoslavla_ e as equipes restantes — Bui-gária, Suiça, México e Co-lômbia.

UM SOMBREROAS 18

O sorteio será feito a partirdas 18 horas, no saláo de hon-ra do luxuoso Hotel Carrera.De um sombrero, vasilha ouqualquer outro recipiente, oPresidente da FIFA iráretirando os nomes dos pai-ses classificados, distribuindo-os, pela ordem, nas quatro cha-ves. Pela sugestão dos chile-nos, o sorteio deverá ser feitoseparadamente, distribuindo asequipes comunistas, da EuropaOcidental e as restantes, <"»

séries diferentes.

assistir ã distribuição daschaves.

De acordo com o sorteio,Scpp Herbergcr, técnico daAlemanha, e Giovanni Ferrari,da Itália, seguirão imediata-mente para as cidades onde jo-garão suas equipes, indo ins-pecionar os campos.

OBRA ATRASADA

A maior preocupação do Co-mltê Organizador da Copa, nomomento, é a conclusão dasobras no Estádio de Arica, queterá sua capacidade ampliada,dc 10 para 25 mil pessoas. Es-sas obras, que vinham sendofeitas em ritmo lento, estãoameaçadas dc não ficaremprontas até o dia 30 de maio,quando começará o Campeo-nato.

Os estádios de Vina dei Mar,Rancagua e o Nacional, de San-tiago, jã têm suas obras deampliação praticamente con-cluidas.

em

Flu comprou Quarentapor 4 milhões e hojeresolverá com Válter

O Fluminense, numa transação enlre

presidentes, eompron ontem o passe tle

Quarenta, do América, por CrS 4 milhõese mais o jogador Adauri.

Enquanto isso, por íalta de meios para comu-

nicar-se com o Presidente do Bangu, Sr. Maurício

Buscacio, o Fluminense teve de adiar para hoje a

solução do caso dc Válter.

TELEFONE ATRAPALHA

A decisão sóbre a contrataçãode Quarentinha íoi tomada pe-lo Sr. Jorge Frias de Paula,que recebeu um telefonema doSr. Wolney Braune. Em prin-cípio. o Presidente do Américabaixou a proposta para CrS4 500 mil, mas, diante da Insis-tência do Presidente do Flumi-nense, acabou concordando comos CrS 4 milhões e mais o jo-gador Adauri.

Quanto a Válter, o atacanteesteve na sede do Fluminense

desde as 15 horas. O Sr. JoséCavalcanti, padrinho do Joga-dor, levava inclusive a decisãodo Presidente do Bangu em nãobaixar a proposta de CrS 6 mi-lhões. Ambos ficaram esperan-do os dirigentes do Fluminen-se até às 18 horas e. logo após,o Presidente Jorge Frias dePaula tentou inúmeras vèzcscomunicar-se com o Sr. Mau-rício Buscáio para uma solu-cão definitiva. Contudo, depoisde duas horas, não conseguiufazer a ligação e deixou pararesolver hoje.

Após o exercício, o técnicoMiguel Pimenta conversou comos jogadores, íazendo-lhes di-versas observações. Entre elas.que não é permitido freqüen-lar as dependências sociais doclube e que só se pode entrarnos dias de treino pelo portãolateral. Hoje-não haverá ne-nhuma programação e os Joga-dores deverão se apresentar pa-ra dormir na concentração.Jorge até ontem náo havia con-seguido sua licença no IBC. oque espera conseguir hoje.

A delegação será chefiada pe-lo Sr. Fábio Horta de Araújo.Como tesoureiro irá o Sr. Abe-lardo Azevedo, que talvez sópossa viajar sábado. Os outrosmembros são os seguintes: mé-dico, Dr. Luciano de Oliveira;massagista, Olavo; técnico, Mi-guel Pimenta; e os jogadores:Pompéia. Ari, Jorge, Djalma,Leônidas, Wilson Santos, Ama-ro. Nai, João Carlos, Marco An-tónio, Antoninho, Nilo. HélioCruz, Jaílton, Fontoura e Gil-bert.

SoUck voltou sorrindo, cagouJ* ^"SlW ."%££

Solich chegou e nãovai ao Fia nem parabuscar a roupa suja

4 ioni um sorriso convencional nos lábios e a

afirmação de que não apoiou a rebelião dos jogado-res contra o Presidente Fadei Fadei, o técnico Fiei-

tas Solich — dispensado pelo Flamengo — desem-

barcou às 8 h 50 m de ontem no Aeroporto do

i Galeão, saltando pela porta dos íundos do avião queo trouxe do México.

Apesar de dizer que o Flamengo nada lhe devee aue não porá os pés no clube nem para apanhar aroupa suja que deixou, Solich receberá em seu apar-tamento por ordem do Presidente Fadei Fadei, osCr$ 100 mil correspondentes aos 15 dias de janeiroem que ainda dirigiu a equipe rubro-negra.

AVIÃO DE MINISTRO

do Galeão sem criticar ningite

Seleção deAcesso foidesfalcada

URUGUAIEM ARICA

O primeiro grande impassesurgido com a sugestão dos chi-enos a recusa do Uruguai em

aceitar como sua sede a Cida-de de Arica, í 1 c o u resolvidoontem, quando o próprio re-

presentante uruguaio, Sr.WMTrocoll, declarou ter inte esse

em que o V^v^ àe átstubuição tivesse certa lógica, e

ter concordado emArica.

Antes, o Uruguai negara-seo aceitar a íórmula de distn-Sufção sugerida pelos chilenosSido que a escolha de Ancalhe prejudicaria muito, pois a.cidade é multo distante deSantiago e tem más acomoda-ções para a sua torcida-

ATRÁS DELE

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Portuguesacomeça hojesua excursão

A Portuguesa segue hoje pa-ra a sua excursão ao interiordo Pais, onde íicará quatromeses, sem três titulares, poisLuisão está servindo o Exér-cito e Wilson e Flodoaldo nãorenovaram os seus contratos.

Quanto a Foguete, Gaglianoe Hélio, os outros titulares quetambém estavam sem contra-to, só ontem conseguiram re-nová-lo, íazendo-o por CrS 30mil mensais, por quatro me-ses.

A delegação da Portuguesaviajará hoje, ãs 15 horas, sain-do de ônibus da estação rodo-viária Marlano Procópio. Aestréia será dia 20, contri aseleção de Governador Vala-dares.

Viajando no mesmo avião queo Ministro das Relações Exterio-res do México, Solich conseguiudesem barcar despercebido, pe-]a porta dos íundos e canu-nhou sozinho até o balcão da Al-lándega.

Enquanto esperava a liberaçãode sua bagagem, loi reconhecidopelos repórteres que haviam rc-cebldo o Sr. Manuel Tello, rece-bendo ainda na íila. o abraço doex-Presldente do Flamengo, Sr.José Alves de Morais.

CARTA PARA LERNA CAMA

O Sr. Morais, depois de decla-rar que a versão dada por FlavioCosta para sua saída do Flamen-go em 1952 era mentirosa, entre-gou a Solich, uma cópia da car-ta em que com êle 6e solidarizacontra o Presidente Fadei Fadei.Fleitas guardou-a e prometeu lc-la com calma antes de dormir.

62 terá13 masnão o 3°/o

MAIS DOIS

Depois que teve sua bagagemliberada, Fleitas Solich conversourapidamente com o ex-Vlcc-Pre-sidente de lutebol do Flamengo,Radamés Lattarl, que lhe foi darum abraço de amigo e nfio derubro-negro.

Paulo da Silva Costa esperavao técnico que com éle troco uIdéias, antes de embarcar cm umtáxi, ?o lado do Sr. José Alvesde Morais.

TRANQÜILIDADENO DESMENTIDO

Solicti disse que está tranqüiloe não esperava ser dispensado,pois sempre se deu bem com oPresidente Fadei, apesar de nl-guineis divergências, que lmagi-nava terem sido momentâneas.

Negou que o Sr. Fadei tivesselido, no Aeroporto, no dia do cm-barque. em sua presença, a no-ticla de que Jadir gritara ao pc-dir o aumento da gratificação dapartida contra o São Cristóvão,tendo éle, Solich, fugido ao as-«umo

que, oficialmente não sabia denada c pediu que embarcasse pa-ra Gusdalajara no trem noturno.

Solich prometeu, mas pediuque se houvesse novidade, estalhe fosse comunicada para evitarft viagem.

Às 19 horas, quando se apron-tava para viajar, recebeu o tele-íonema de Ox Drumond, que se-camente lhe comunicou:

— Infelizmente está confirma-do, pode regressar.

Avisou ao Sr. Drumond queembarcaria no dia seguinte parao Rio e dormiu.

CONSULADO FECHADO

Sábado <le manhã foi ao Consu-lado brasileiro, mas não conse-gulu o visto para seu passaporte,pois o encontrou lechado.

Durante sua permanência naCidade do México. Solich deuuma entrevista á revista Esto ena noite de domingo, telefonoupara Guadalajara. comunicandoque não pudera viajar e pergun-tando como havia sido o jogocontra o Atlas. Drumond nãodisse nada sôbrc o divulgado de-sentcndlmento com Gérson.

LEVOU FLAVIO AO TREM

São Paulo (Sucursal) — Des-íalcado de cinco jogadores, quenão puderam viajar por íaltade lugares no avião, o selecio-nado da divisão de acesso deSão Paulo seguiu para Lima,onde representará o Brasil nadisputa do Campeonato Sul-Americano da categoria.

O técnico Silvio Pirilo, que etambém o chefe da delegação,declarou antes do embarque terinteira confiança em sua equi-pe, apesar do pouco tempo quepôde treiná-la.CINCO FICARAM

O selecionado paulista, quelevou em sua bagagem os uni-íormes verde-amarelo da CBD,lotou completamente o aviãoda FAB reservado à viagem,tendo, por íalta de mais luga-res, de deixar cinco de seus jo-gadores no aeroporto.

A dfelegação viajou sob a che-íia do técnico Sílvio Pirilo, le-vando também o juiz Oltem Ai-res de Abreu, como técnico di-plomado, o massagista c rou-peiro Santana e os seguintesjogadores: Cláudio, Vicente,Adélson, Clóvis, Roberto, Bibe,Neves, Ademar, Picolé, Dirceu,Capitão, Adamastor c Eset.

VIAJAM HOJEOs cinco jogadores que não

puderam viajar Ambrósio, Gil-berto, Jurandir, Paulinho eRaimundinho, seguirão hoje,em avião de carreira.

O Presidente da FederaçãoPaulista, Sr. Mendonça Falcão,viajará para Lima amanhã pa-ra assistir a todos os jogos daseleção no Campeonato Sul-Americano, do qual participamtambém as seleções do Peru,Argentina, Uruguai e Chile.

TÉCNICOS VEM

Além dos representantes dospaíses finalistas, inclusive dobrasileiro Hilton Gosling, esta-rão presentes ao sorteio os tec-nicos das equipes da Alemanhat da Itália, que viajaram aSantiago especialmente para

HOTÉIS LOTADOS

Além das dificuldades iniciaispara resolver o' problema doUruguai, que ficará alojado naCidade de Arica (distante 2 100quilômetros de Santiago), asautoridades do Comitê Organi-zador lutam também para so-lucionar os problemas de aloja-mento para as torcidas estran-geiras que são esperadas naépoca da Copa. Os hotéis emesmo as residências partícula-res de Santiago, Vina dei Mare Rancagua já têm suas lota-ções completamente esgotadasc não poderão admitir maisnenhum hóspede, pague êstequanto quiser.

para AVIÕES ATRASAM

A reunião dos dirigentes, queestava marcada para as 21 ho-ras de ontem, foi transferidapara mais tarde, por causa doatraso dos aviões que traziamos representantes dos diversospaíses, inclusive o próprio Pre-sidente da FIFA.

Além do brasileiro HiltonGosling eram esperados os Sr*;.Mordy Maduro, de Curaçan;Ernest Thommen, da Suíça;Valentin Grantakin, da URSS:José Salom, do Peru; OtonnoBarassi, da Itália; James Mac-guirre, dos Estados Unidos, eo Secretário-Geral da FIFA, osuíço Helmuth Kaeser.

íi

Botafogo joga hojee chefe desmentebrigas na delegação

O Botaíogo joga hoje à noite; no México, con-

tra o Tolnca, equipe que íoi a segunda colocada no

campeonato mexicano, estreando f™.1»™^

nacional que terá a participação dos clubes America

e Atlante, também mexicanos, e Ujpcst, da Hungria.

O campeão carioca chegou na noite de terça-

feira ao México e na tarde de ontem o chefe da de-

Síacão mandou um telegrama ao clube desmentm-

Srmatoente as notícias sobre irregularidades queestariam ocorrendo entre os jogadores.

do do seu vice-presidente e

I iillt-r vollnu nntrtia, que sô tleverâ

tntns\t>rvsrr tlrriiliiln hnjt-, mns '/•-:

jii acompanha o\ *r.ia passos

O Sr. Antônio do Passo,Presidente da FCF, reuniráhoje os representantes dos clu-bes para fazer uma longa cx-posição sóbre a íórmula dedisputa do Campeonato Cario-ca deste ano, que, com 13 clu-bes, não deverá mais apresentar o turno de classificação,como no ano passado.

O décimo terceiro clube aganhar o direito dc disputaro Campeonato Carioca é oCampo Grande e a idéia deextirpar o turno de classifica-ção é do próprio PresidenteAntônio do Passo, que consl-dera prejudicial êsse turno,depois da experiência. Assim,o próximo Campeonato deveráter todo.-; 00 clube", em dois

.iLÓidu loin .1 fórmula

---(it-

tradicional.

BAGAGEM PRENDEU

Contou que soube das notíciasde dispensa e dos ataques doPresidente Fadei ainda em CostaRica. Separou-se da delegação naCidade do México, por se extra-•darem um saco de material e aai» mala.

Enquanto os Josndoirs toma-vam o trem e viajavam para Gua-dalaj.uv.. na quinta-feira passa-da. Solich ficou no Aeroporto ánolie, cuidando de achar a ba-sagem. Mais tarde, seguiu para oHotel Imperial, onde dormiu,sendo surpreendido no dia sc-nuinte pelas noticias publicadasem jòrnnis mexicano-», sobre acontratação dc Flüvio Costa.

DISPENSA PELOTELEFONE

Sexta-feira de mfinhS, >o tomarconhecimento das noticias, te.c-Xonou para o Hotel Chapallto, emGuadalajara, onde «e encontrava> dcle;açSo e perguntou ao Sr.0\ - Dmn-.ond. ne—«=a—vertiadr nque havia lido. tsie respondeu

Segunda-feira pela manhã, en-controu Fláv-lo Costa que estavahospedado por ordem do empre-sárlo. no mesmo hotel. Contousobre a conversa:

— Eu e Flávlo conversamosaoenas sobre futebol. Por umaqne3tão de ética profissional, elenão fez pergunta alguma sobre otime. Jogadores, ou mesmo con-dições técnicas da equipe.

A noite levou seu substitutor.té à estaçSo, pois nenhum mcm-b.-o da delegação do Flamengoteve a gentileza dc ir esperá-lona Cidade do México.

O embarque para o rtio foi naterça-feira às 13 horas.

BOCA E' O DESTINO

Jogadores brasileiros que jo-gam por clubes argentinos e pas-sam férias no Elo. declararam aoJORNAL DO BRASIL que o des.tino de Solich será a direção téc-nica <la equipe do Boca Juniors.

A imprensa de Buenos Aires de-dlcou, pouco antes dogrande destaque

Flaviotreinouo Fia

Natal,assunto.

FADEL PEDE INFORMAÇÕES

O Presidente Fadei Fadei, tele-grafou ontem para a Cidade dsGuadalajara pedindo esclareci-mentos a chefia da. delegaçSo e6-bre rs noticias de que há casosde indisciplina.

O telegrama foi o seguinte:¦Esclareça motivos ocorrênciasnoticiadas Rio responda hoje".

ENTREVISTAS NÃO

Fleitas Solich concluiu dizendoque depois do ocorrido não daráentrevistas como Hilton Santos.Fadei Fadei e outros homens doFlamengo, que, dcstrutndo-sc, des-ttoem o chibe. E explicou — nãolaia por dois motivos:

— E' um desportista._ NSo quer pôr mais lenha

na fogueira.

Guadalajara (Especial parn oJORNAL DO BRASIL) — Otécnico Flavio Costa deu on-tem o seu primeiro treino àequipe do Flamengo, explican-do antes, num pequeno dis-curso, que não pretende fazerqualquer alteração imediata nosistema de jogo e na escalaçãoadotada por Solich.

No treino em conjunto, aequipe titular derrotou á re-serva por 3 a 1. co.n dois goismarcados por Henrique e ou-tro por Joel. Jair fêz o únicagol dos reservas.

Na conveiád com os jogado-res, antes do treino, Flavio pc-diu a colaboração dc todos, ln-lando também sóbre o futebolprofissional sob vários aspectos.

Voleibol doFluminensecm Assunção

QUATRO JOGOS

O Botafogo jogará com in-tervalos de uma semana no tor-neio, enfrentando o Tolucahoje e somente voltando a jo-car na quinta-feira, 25, contrao Atlante. No dia 1 de íeve-reiro, também quinta-feira e anoite, enfrentará o Ujpest, paraencerrar contra o America, nodia 4, domingo, pela manha.

No dia 5, a delegação viajarápara Lima, onde jogara trespartidas, contra o Universidad,o Municipal e o Alianza, nosdias 7, 10 e 13 de fevereiro,retornando ao Brasil no dia 14.

A EQUIPE

Dc acordo com as informa-ções recebidas, o quadro doBotafogo terá hoje a sua for-mação titular, contando comManga, Joel, Zé Maria, NiltonSantos e Rildo: Aírton e Didi;Garrincha, China, Amarildo eZagalo. '

Amoroso deverá revezar comChina e Quarentinha poderáentrar no segundo tempo. Oúnico problema para o jogodesta noite é o da falta de am-bienlacão dos jogadores à al-tura da cidade mexicana, queé dc mais de três mil metrose necessita uma adaptação quenão foi passível, de vez que aequipe chegou com menos dedois dias da estréia.

"acredita que a distância sem-

pre aumenta os íatos, daí asversões escandalosas que quasesempre acompanham um clubRem excursão.

— Para o Botaíogo — aiir-mou — o caso está encerrado.Temos a palavra do chefe dadelegação e para nós ela é quevale mais. O que nos preocupaagora é a partida de hoje con-tra o Toluca. A Cidade do Mé-xico é muito alta e como otime chegou praticamente emcima do jogo, acho que vai sen-tir bastante.

Dorvalvoltoupunido

Lima (AP) •— Dorval foi des-ligado da delegação do Santose mandado de volta a São Pau-lo, por indisciplina. O jornalEl Comercio, que publica anoticia, não informa a razãodo castigo, mas diz acreditarque a íalta tenha* sido muitograve.

As equipes de voleibol do Flu-mtncnse deverão seguir dia 25para Assunção, a ílm do partlcl-parem d» uma serie de Jogos amls-tosos, patioclnados pela FederaçãoParaguaia c Clube Colon.

O regi esso da delegação estAprevisto para o dia 2 de leveretro

O DESMENTIDO

No telegrama, o Sr. Nci Pai-meiro mandou dizer que a dis-clplina continua a ser manti-da e que o propalado incidenteentre Nilton Santos e Amarildo,não passou de uma discussãocomum de vestiário e que osdois continuam amigos comosempre.

DISTANCIA AUMENTA

Satisfeito e tranqüilo com asinformações, o Presidente Aze-redo disse que já esperava odesmentido. Confia no coman-

VascovenceuBaliia

Salvador (Sport Press) — OVasco venceu o Bahia por 2 a 0,ontem à noite, depois de um.primeiro tempo cm que naohouve gois. No segundo tem-po, Lorico marcou aos 32 e aos•15 minutos, havendo entre cs-ses dois gois um dc Laerte,inexplicavelmente anulado peloiuiz Sr. Válter Gonçalves. Arenda foi de CrS 927 100,00.

ÉDER CALDWELL LUTAM HOJE POR UM TÍTULOSão Paulo (D Arthur Parahyba, espe-

ciai para o JORNAL DO BRASIL) - Eder

Jofre, de calção branco e com o titulo de

campeão mundial pela versão do National

Boxing AssViation, será o primeiro luta-

dor a subir, hoje à noite, ao ringue do

Ibirapuera, onde esperará por John Cald-

>vell, que de calção azul e com o títulode campeão mundial pela versão européia,o enfrentará durante quinze assaltos, ao

fim dos quais, ou até mesmo antes disso,

será conhecido o único campeão mundialda categoria galo.

Scundo a opinião unânime de quantos assisti-

ram aos treinos de Éder c Caldwell, a luta difícil-

mente chegará ao 15.° round. embora seja conslde-

rado temerário afirmar-se qual dos dois scra capa/

de reduzir aquele número. Éder é o favorito de teo

nicos, pugilistas e jornalistas, tanto ingleses quantobrasileiros, mas Caldwell, que procurou propositada-mente acentuar seus defeitos, possui condições iisi-

cas e técnicas para disputar-lhe a vitória.

Caldwell

versário, talvez o mais perigoso. Normalmente, depois de um

ou dois rounds — afirma lider —a gente sente como poderá pegaro adversário. Resta apenas nãoforçar o combate, á espera domomento oportuno. Quando sur-ge este momento, não se podehesitar.

Éder sabe que a platéia será nu-merosa e estará desejosa de umespetáculo bom e demorado. Mas

náo pretende prolongar a luta sepuder encerrá-la com brevidade.

— O público muitas vezes nosobriga a dar espetáculos, quandoencontramos um adversário quasabemos poder vencer. Essa luta,porém, terá que aer decidida nomomento oportuno. Eu estou pre-parado e o meu adversário tam-bém. Vamos ver para quem caia primeira chance. Se cair pramim, nfto haverá segunda.

VM BOM GARFO VM BOM PRATO

Fugir para chegar

Os dois lutadores Igualam-seem condições íísicas; ambosserão capazes de concluir os15 assaltos com a mesma vio-lência e agressividade com queos iniciarem. Caldwell c, real-mente, um pugilista de grandecategoria, e se não houvesseÉder Jofre seria um campeãoindiscutível. Tecnicamente osdois diferem. Caldwell demons-trou sempre uma impres-sionante agilidade de pernas,uma notável movimentação decintura e uma permanentemovimentação dentro do rin-gue. Trabalha preferencial-mente de jab, aperfeiçoou-sebastante no giro junto ãs cep-das, evidenciando bons reíle-xos e inteligência. A falha deguarda, Caldwell. acentuou-ade propósito, o que, no entan-to, não íoi suficiente para

convencer os observadores deque ela não existe.

Durante todo o período detreinamento procurou mostrarque é capaz de fugir ao cas-tigo violento, tornando-se umadversário difícil de ser apa-nhado, e mesmo quando atin-gido. de suportá-lo até o mo-mento de encontrar a brechapara o golpe fatal.

No transcorrer do combatemostra-se às vezes agressivo econfiante, e, em outros mo-mentos, chega a uma prudên-cia demasiada, que pode sei*confundida com um incontro-lável receio. No último trei-no de luvas preferiu bater-sccom Raul Justo do que comJosé Fernandes, por ser o pri-meiro um lutador mais expe-riente c menos violento, e comum sistema defensivo maisapurado e seguro.

Durante toda a sua carreira,Éder sempre foi um lutador me-tódlco; luta plantado dentro doringue, o que Já levou muitagente a supor que seu Jogo depernas é deficiente. Nos primei-ros assaltos, estuda o adversário,para só depois forçar o ritmo.Seu trabalho de minar as resls-tências do oponente inlcl a-se,quase sempre, por volta do 5.°assalto, para tentar o nocuiteno 7.°.

No entanto, êsse sistema deJogo não deverá prevalecer du-rante a luta de hoje. Caldwell sóresistirá — n'.io temos dúvida emafirmá-lo — até o momento emque conseguir evitar o combate.Se começar com seu Jogo normal,o que tem feito nos treinamen-tos, cairá fatalmente até o 5.° as-salto. Para que o combate náoseja concluído com brevidade,tvntes do 7.° assalto ou até êle,Caldwell terá que se socorrer dasesqulvas, das quais se utiliza comcompetência, evitando parar áirente de Êder nos momentos cmque êste procurar o ataque, etentando Impedir, com o recursodo cl inche, o contragolpe, Seusar essa tática, o irlandês po-derá ampliar o número de as-saltos, adiando a decisão para o12." round. Isto porque üder seráobrigado a minar a resistência deCaldwell com golpes de linha decintura.

DOIS DEFEITOSPERIGOSOS

No ringue, Caldwell sofre dedois defeitos que lhe poderão seríatals contra um adversário comolíder: o uso abusivo do jab de es-querda, Isolando a mão direitapara eventuais golpes violentos; e

levantar o pé do chão quando vaiá írente para atingir o adversáriono Impulso.

A esses dois defeitos ofensivos,somam-se outros dois defeitos de-lenslvos. Quando Caldwell ataca,o faz sempre com a llnha de cin-tura totalmente aberta, e quandoataca em jab de esquerda, abre aguarda na direita. Esses dois de-feitos cm seu sistema defensivo,facilitarão a Éder a colocação daseus poderosos hooks e cruzadosde esquerda, que poderão decidira luta quando menos se esperar.

Na troca de golpes a curta dis-tància, que Caldwell demonstroupreferir nos treinos e no últimocombate com Halliml, o seu sls-tema é o do um-dols na llnha decintura, em seqüência longa e naírente do adversário. Quando saldo corpo-a-corpo, abaixa a guar-da. Éder, que i um lutador quese íecha admlràvelmente quandoatacado, e que recebe os golpesde olhos abertos, terá assim umaoportunidade esplêndida de jogarum contragolpe decisivo, basea-do em sua perfeita noç&o de dis-tància e na rapidez de seus re-ílexos.

Não se admite, para uma lutacomo a de hoje à noite, a incl-dencla do fator surpresa. Mesmoa possibilidade de íuga duranteos quinze assaltos torna-se remo-ta, quase Inviável, quando se tempela irente um adversário comoÉder, que persegue de maneiraImplacável e sabe cercar comperfeição. No entanto, se a lutaatingir ao 15.° assalto « íôr con-cluída sem nocaute, é mais queprovável a vitória de Éder porpontos, pois a èle caberão as lnl-clatlvas, de acordo com o sistemade Caldwell.

Ingleses desconfiam

ÉderTecnicamente, Éder Jofre está

como nunca. Dentro do ringue,pcrmlte-se escolher o sistema doluta que melhor se adapte ao daseu adversário, mantendo o equi-librlo do corpo com grande íaci-lidade e segurança, o que se re-n-ela através de uma postura mag-niflea. Ao receber o ataque, Ie-cha-se dc forma impecável, á es-pera do momento dc soltar o con-tragolpe, que, na maioria dasvezes, é fatal ao adversário.

No Jogo aberto, contra adver-• sárlo de categoria superior à sua,

tem trocado socos violentos, aba-i lando sempre, sem ser abalado

nunca. Trabalhou sempre os hooks

de direita e esquerda, que disfc-ria com uma potência assustadora,com uma noção de distância im-Ipnesslonante e com uma exa^tldâo Irreparável. Frocurandp-sfem-pre levar o adversárlo^As cordas,quando então nãp-^íugla nunca,nem mesmp. ditínte das advertên-cias dc seu pai, á violenta troc:tde golpes. A posição dos pés éperfeita, clássica mesmo, c fie-xiona a cintura com facilidade avelocidade.

Psicologicamente, a situação deÉder é de tranqüilidade. Conversasôbre a luta com calma, quasecom Indiferença, Caldwell sõ exis-te para êle como mais um ad-

Os jornais ingleses, que têmreconhecido o favoritismo deÉder Jofre, insinuaram, ire-fluentemente, que um dos ju-rados escolhido para a luta,,Tony Pet, tem ligações inti-mas com a NBA, que reco-nhece o título de Éder.

Esta afirmação foi feita, en-^ee- outros jornais, no Daily

Express, cujo correspondente,Desmond Hackett, encontra-se

atualmente em São Paulo. Ou-tros jornalistas lamentam queDocherty não tenha protesta-do no momento cm que seanunciou a escolha de Pet.

O Daily Telegraph, no en-tanto, acha que Pet poderáter uma atuação imparcial,não obstante as suas ligaçõescom a National Boxing Asso-ciatlon.

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Juiz, jurados e programaO corpo de jurados para a

luta entre Éder Jofre c JohnCaldwell será integrado porEdmar Teixeira, brasileiro, Pe-ter Wilson, inglês, e A. Pe-t r o n e 11 a, representante daNBA. O juiz, também da NBA,será Willie Pep's.

O programa de lutas, numtotal de seis, cujo início estámarcado para ãs 20h30m dehoje será o seguinte: ,

i.a luta — Categoria Penas— José Caetano X Gérson Sil-va, em 4 assaltos. 2.11 luta —Categoria Leves — José Luís

nAlsplonodocom todas

as facilidades

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11 Seja gialfêr i seg ^sJcb, | ESPpjaDIl è gec resõj7ê~]||

splonodocdSà para nomem

CENTRO - NITERÓI - MADUREIRA

AE

'•noimiuo lolm Caldwell não necessitou de qualquer regime alimentar parn se manter na linha, satisfazendo seu jpetile,

que *.nquanio i»™^

fidw Jo/rfi> que /cm „,„ grmí(le upetilCí foi obrigado a um regime severo para nao sair da linha

Penteado X Xavier Mandi, em6 assaltos; 3.a luta — Meio-,médios — Jorge Sacomã^— Jtí-conias Amorim, em,-fr assaltos;4.a luta r— Meio-médios — Jo-sé Osvaldo Assunção ("Wal-cott") X Celestino Pinto, em8 assaltos; 5." luta — Médios— Abraão Francisco de Sousa(brasileiro) X Roberto Pena(mexicano), em 10 assaltos;6."- luta — Final — Decisãode título mundial.— Éder Jo-

íre,^J3rasí!eiro campeão versão-<NBÀ X John Caldwell, irlan-

dês, campeão versão européia— Luta em 15 assaltos-

Todos os assaltos terão aduração de três minutos, porum de descanso.

Em face do interesse ilimi-tado sôbre a luta, a renda apu-rada poderá atingir CrS 26 739 000,00, uma vez que to-dos os ingressos deverão ;radquiridos. \

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Em Londres será um infernoO que Solomons me fêz,

há de pagar em Londres e nãono inferno — esta a irritadaafirmação feita por Katsnel-son, empresário de Éder Jofre,que íoi freqüentemente humi-lhado e ofendido pelo empre-sário inglês.

Na verdade, Jacques Solo-mons deixará no Brasil umaimpressão melancólica. Impon-tual, grosseiro, bulhento, des-leal, prepotente, enfatuado,mesquinho, são alguns dosmais diziveis adjetivos comque o empresário de Caldwellserá lembrado no Brasil. Háoutros, mas impublicáveis.

Mas êle vai me pagar,afirma Katsnelson. Solomonsassinou o contrato segundo oregulamento da NBA, que nãoobriga o vencedor a concedera revanche. Depois da luta,que Éder vai ganhar mesmo,èle virá ^-tac- "procurar para^Cfir&cíTli. segunda luta, e eu

lhe direi que me escreva deonde estiver. Quando receberminha resposta êle verá comquem está lidando.

Farei todas as exigências,e se èle me recusar alguma di-rei, simplesmente, que não ha-verá luta. Suportei muitas coi-sas por causa de Éder, que émeu amigo e que eu não gos-taria de deixar em situa-çáo má. Mas Éder me dará oprazer de tripudiar sôbre êsteSolomons.

A reação de Katsnelson po-derá parecer exagerada a quemnáo teve a desventura de tra-tar com Solomons. Mas alémda dele, há a opinião do Pre-sidente da Federação Paulista,de Pugilismo:

Não quero nem ouvir fa-lar no nome desse homem.' Tremo de ódio só em saber queéle existe. Não quero mais na-da com êle.

São Paulo; 4/11 —José Smecca,VKO 7, São Paulo; 12/12 —Roberto Castro, VKO 2, São' Paulo.

1959

23/3 — Aniceto Pereira, VPP10, São Paulo; 20/4 — Salustia-no Suárez, VKO 4, Sáo Paulo;4/4 — Léo Espinosa, VPP 10,São Paulo; 19/6 — Angel Bus-tos, VKO 4, São Paulo; 28/6 —Salustiano Suárez, VKO 1, Riode Janeiro; 31/7 — Ruben Cá-ceres, VKO 7, São Paulo; 9/10— Angel Bustos, VKO 3, SãoPaulo; 30/10 — Gianni Zuddas,VPP 10, São Paulo; 12/12 —Danny Kid, VPP 10, São Paulo.

1360

19/2 — Ernesto Miranda. VPP15, São Paulo; (CampeonatoSul-Americano); 10/6 — Er-

nesto Miranda, VKO 3, SãoPaulo; (Defesa cio titulo sul-americano); 20/7 — CláudioBarrientos, VKO 8, Sáo Paulo;25/8 — José Medel, VKO 10,Los Angeles; (eliminatória pe-lo titulo mundial); 30/9 — Ri-cardo Moreno, VKO G, SãoPaulo; 18/11 — Elcy Sánchez,VKO 6, Los Angeles, (Campeo-nnto Mundial, versão NBA);16/12 — Billy Peacock, VKO 2,São Paula.

1961

25/3 — Piero Rollo, VKO 10,Guanabara; (defesa do titulomundial); 18 4 — "Sugar" Ray,VKO 2. São Paulo; 26/7 — Sa-dao Yaoita, VKO 10, São Pau-lo; 19/2 — Ramón Árias, VKO7 — Caracas; (defesa do títulomundial); 6/12 — FernandoSoto, VKO 8, São Paulo.

Cartel de Caldwell

LuvasOs dois campeões decidirão

quem é o de verdade com luvasnorte-americanas, solução parauma discussão que durou tantoou mais do que a própria pre-paração de Éder Jofre e JohnCaldwell. o empresário deste aquerer luvas inglesas, primeiro,e o pai daquele a repeli-las, lo-go depois.

As luvas norte-americanassão em tudo semelhantes àsbrasileiras: de pelica, revestidasinternamente de crina, forman-do as camadas conhecidas comoonças — em número de seis nocaso de hoje. Dois pares vie-ram especialmente dos EstadosUnidos, trazidos por GeorgeParnassus. e serão escolhidaspor sorteio, no meio do ringue.onde logo depois serão coloca-das nos lutadores, na presençado juiz c de um representanteao adversário. Êsse policiamen-

to. que também existirá no ves-tiário por ocasião da colocaçãodas bandagens, é, principalmen-te quanto às luvas, para evitaro recurso comum, mas ilegal,do penteamento — maneira pe-la qual treinadores costumam,através de um jogo que exigejeito especial, afastar as crinaspara as extremidades de modoa aumentar a potência do soco.

São de plástico e acolchoa-mento de espuma de látex asluvas inglesas rejeitadas porKid Jofre, na crença de queconstituiriam uma vantagempara Caldwell, pois Éder nãopoderia adaptar-se a elas empouco tempo. Cada um usandoluvas de seu país, foi a contra-proposta do pai de Éder, queacabou concordando com a for-mula conciliatória dos inglesesmesmo: luvas norte-americanas.

Como amador, Caldwell rea-lizou 240 lutas, perdendo só-mente 6. Recebeu medalha debronze na Olimpíada de Mel-boume, em 1956, como peso-mosca.

Como profissional, realizou25 lutas e não perdeu nenhu-ma. É a primeira vez, comoprofissional, que luta fora doImpério Britânico.

Foram as seguintes as suaslutas:

1958 — 5[2 — Billy Downes,K. O. 2.° — Glasgow; 5|3 —Edie Barradough, K. O. 1.°

Glasgow; 21|5 — MoncefeFehri, G. P. 8.° — Glasgow;18 7 — Mohel Pamorra, K. O.4." — Glasgow; 17;9 — DennisAdams, G. P. 8.° — Glasgow:29J10 — Juanito Cid, K. O. 5."

Glasgow; 29'11 — EstebanMartin, G. P. 8." — Belfast.

Em 1959 — 10J1 — Simo Gar-nezzo, K. O. 5." — Belfast;4(2 — Henry Schimidt. G. P.8.° — Glasgow; 7|2 — Francis-co Carneiro, K. O. 4." Glas-gow; 16J4 — Pierre Rossi, G.

P., 8." — Glasgow; 176 — Gia-como Spano, G. P. 10-° —Glasgow, 8fl0 — SalvatoreManca, G.P. 10.° — Glasgow;28;i0 — Salvatore Manca, K.O.' 8.° — Glasgow.

Em 1960 — 9 2 — Y O U n gMartin, K. O. 8.° — Londres:23|2 — Risto Luudkkonen, G.P. 10." — Londres; 31J5 — Re-nc Liber, G. P. 10-° — Londres— nessa luta sofreu sua únicaqueda; 810 — Francis Jones,K. O. 3.'° — Belfast; 21111 —Clestiar Machial, K. O. 7.° —Belfast.

Em 1961, foram as seguintesas lutas — todas vitoriosas —dc Caldwell: 3111 - ÂngeloRapin. KOT, 8.° assalto, emBelfast; 3013 — Jacques Jacob,KOT, 5." assalto, em Glasgow:308 — Alphonse Hallimi, porpontos, 15 assaltos, em Lon-dres; 2818 — Pierre Vetroff,KOT, 5.° assalto, em Londres:4!9 — J. Cardenas KOT. 8."assalto, em Londres;' 31|10 —Hallimi por pontos, 15 assai-tos, em Londres.

Medidas biométricas

PesagemAis 12 horas, cs lutadores su-

birào a uma balança nova. ale-rida pela Prefeitura Municipalde São Paulo, nas dependeu-cias do Departamento de Es-portes do Estado.

Estarão aptos para a luta danoite se não ultrapassarem os53.524k. ganhando direito a umanova pesagem, uma hora de-pois, o que por acaso estiver

acima do peso permitido. Schouver o caso. nessa hora deintervalo, o lutador ou tira opeso ou perde a luta e o titulopor antecipação, embora subaao ringue na hora determina-da e lute. dando handicap deluvas (duas onças), na certezade que, mesmo ganhando pornocaute, oficialmente será operdedor.

ÉDER JOFRE

1,64 Altura1,67 Envergadura0,90 Tórax normal0,95 Tórax dilatado0,87 Pescoço0.75 Cintura0,18 Pulso0.27 Ante-braço0,31 Biceps0.49 Coxa

0,33 Bnriga da perna0.22 Tornozelo53,50 Peso

CALDWELL

1.621.640,900.950,890,670.170.270,320.480.320.20

53,00

Cartel de Éder1957

29/3 — Raul Lopes. VKO 4,São Paulo; 26/4 — Raul Lopes,VKO 3. São Paulo: 24/5 — Os-valdo Perez, VKO 10, São Pau-lo; 7/6 — Osvaldo Perez, VKO8, São Paulo: 14/6 — JuanGonzáíez, VKO 5, São Paulo;5/7 _ Raul Jaime, VPP 10, SãoPaulo; 19/7 — Raul Jaime,VPP 10, São Paulo: 16 8 — Er-nesto Miranda, 1 10, São Pau-lo; 6'9 — Ernesto Miranda, E10. São Paulo; 30 10 — LuizGiménez VKO 8, São Paulo;13/12 — Adolfo Pendas. VPP10, São Paulo; 22/12 — Cristo-

bal Gabizans, VPP 8, Rio deJaneiro.

1958

29/1 — Avelino Romero, VKO2, São Paulo; 7/3 — CristobalGabizans, VKO 6, São Paulo;14/5 — Ruben Cáceres, E 10,Montevidéu; 20/6 — GermánEscudero, VKO 2, Sâo Paulo;29/6 — Germán Escudero, VKO2. Rio de Janeiro: 18/7 — JuanCarlos Acebal. VKO 2, SãoPaulo: 8'8 — Roberto Olmcdo,VKO 5. São Paulo; 12.9 — Jo-sé Casas, VPP 10. São Paulo:10/10 — José Casas, VKO 3,

Câmbio doChile retémOlaria

A situação cambial do Chi-le, com as novas medidas ago-ra postas cm prática pelo Go-vêrno. adiou por uma semanao embarque do Olaria, que via-jaria sábado para Santiago eagora só irá na sexta-feira dasemana que vem, dia 26.

O empresário Miguel Zai-man avisou disso o Presidentedo Olaria, ontem, explicandoque a situação sc deverá nor-malizar dentro de uma sema-na, mas que por enquanto èlenâo está podendo pagar nemo Botafogo de acordo com oestabelecido em contrato.

Banguvoltou dasférias

Os Jogadores do Bangu volia-ram ontem das ferias e se apre-sentaram ao técnico Grndlm, masnfto puderam reiniciar os seustreinos por causa das chuvas.

Gradlm pretende dar hoje umtreino individual < também oDr. Abraão Piszman tara » revi-são médica. O Bangu vai prepa-rar-se agora para a excursão aoNorte e Nordeste do Brasil, quese iniciara no dia 1 de fevereiro.

Chcpou ontem pnra o Bansti oROletro Antônio, do Bahia. <iuevelo a mando do Sr- Armandonistir.v. ex-diretor de futebol. •fará um período cie tcatc no clube.

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O homem e a fábula

] _ Homem, mulher, amor

Submetido a um teste cuja ft-naliáaâe é assinalar a minhapreocupação dominante, surpre-endo uma amiga minha dando -vrioriâaâe ao amor entre ohomem e a mulher. O problemacolocaáo é uma variante âa situa-cão-chave estabeleciáa, se nao meengano, por Albert Camus: trata-se âe áeciâir quem faltou a pro-vria responsabilidaâe num aramaâe aue participam uma adultera,um intelectual, um jovem con-quistaâor ãe mulheres, um bar-queiro e um louco. Deaài, antesãe mais naâa, a favor da mulher,aleganâo que havia agiâo emconformiâaáe com seu sentmen-to- mas o que âeixou espantaâaaminha amiga foi minha opiniãoa respeito áo intelectual, com oqual ela esperava que eu me lüen-tiücasse. O intelectual, na referi-da parábola, simplesmente seomite. . ,, .,

Tomo consciência, subitamen-te de um erro dc apreciação ameu respeito. Muitas pessoas, emcartas ou durante encontros, dc-monstram considerar que eu sejaum intelectual puro, no sentidode aue costume encarar com amaior indiferença os pequenosdramas áos meus semelhantes.Acontece que sou exatamente ocontrário. Nunca pronunciei uniafrase que não fosse arrancada áomeu próprio sangue; e muitas ve-res perante uma fórmula celebreáe

'algum grande escritor, ponho-

me ináiferente até que me vejacnvolviâo numa situação vital emaue as palavras, outrora mortas,fuzilam na minha consciência,iluminanáo o meu coração e omunão. Finalmente, tenho horroíà lógica.

José Carlos Oliveira

Mas a minha amiga, não semtrair certa preocupação íntimaque surpreenâi como uma lisonja,demonstrou ainâa que, se não lheera âifícil aâmitir que a existên-cia humana me preocupasse, nãopoâeria por outro laão imaginarque o aspecto âa existência queme desafie e fascine acima ãe to-dos seja o problema âo amor. Emoutras palavras, julgava ela que,em nossos encontros eventuais,eu nunca houvesse reparaáo noseu novo modo de arrumar os ca-belos (quanão tal ocorresse) ouno belo vestido que porventura es-tivesse estreanâo. Isto não teriaimportância especial, porque elanão é minha leitora; mas, justa-mente no âia em que fui submeti-ão ao teste, outra môça, que mclê diariamente, opinou, com vela-da malícia, que eu ando escreveu-do muito sôbre mulheres; queren-do ãizer que, em seu julgamento,um escritor devia pensar em coi-sas mais importantes. Provável-mente também queria insinuar,como outros costumam fazerfrancamente, que algumas vezesutilizo êste espaço para consuniaruma conquista amorosa. Não everâaâe; mas quem escreve nao' se poâe âar ao luxo ãe ser mal in-terpretaâo, de moâo que julgoconveniente esclarecer a razãopela qual o problema âas relaçõesentre o homem e a mulher é, aomesmo tempo, a âiversão jjreãiletada minha consciência e a razãoprimorâial dos seus conflitos. Masdeixo isso para amanhã, porquehá uma festa aqui perto — ouseja, devo continuar cumprindoêsse turbulento c maravilhoso ofi-cio que é existir.

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Ama nao é so de brincadeira

do jeito queo mundo vaiInglesa pevdé^»^— *~

a cabeça

por chapéusLondres — Num recorde

que superou o de 1960 emdois milhões de libras, a mu-lher britânica teve uma des-pesa. no ano passado, só comchapéus, dc 23 milhões delibras, segundo revelou oPresidente do Instituto deFabricantes de Chapéus daGrã-Bretanha, Sr. Barrai.

Os modelos mais popula-res foram os de pele e lã.Nada, entretanto, conseguiuigualar o ritmo dc vendas noverão, quando a Sr.a Jacque-Une Kennedy apresentou-secom um chapéu, inteligente-n-.ente chamado dc pillobox-hat, devido à sua extraordi-nária semelhança com umagrande e elegante caixa dcpílulas.

Quem não temBB faz umatôda clc ouro

Paris — Um fã de BrigitteBardot — o Barão húngaroSepy Dobronyi, residente emNova Iorque — atravessou oAtlântico especialmente pa-ra fazer presente à estréiade uma estátua de ouro ma-ciço, de 50 cm de altura, re-presentando suas belas fei-ções.

Dobronyi afirma ter es-culpido as feições de Brigit-te de cor, após um rápido

encontro que tiveram em195í>."Qüánto ao materialempregado, parece tratar-seclc pedaços de ouro achadosem sete navios naufragadosno litoral americano.

Sineiro fazgreve so. esem barulho

Trento — Há duas sema-nas, os habitantes de Dro.localidade do Vale do Sana,não escutam o badalar dossinos de que tanto se orgu-lham, porque o sineiro, de-pois de recorrer a todos osmeios para obter aumentode salário, decidiu entrar emgreve.

Como uma desgraça nun-ca vem só, aconteceu que orelógio do campanário tam-bém enguicou, e os morado-res da localidade, salvo osque têm relógio, não podemmais orientar-se pelas bati-das de 15 em 15 minutos.

dores que ainda não haviam..saldado suas'dividas, foi ci-tado pelo curador da firma,a fim de quitar-se dentro deum prazo exíguo.

Lançada arefeiçãoa minuto

Londres -— Um aparelhocapaz de cozinhar um pratode comida em poucos segun-dos foi inventado por umadona-de-casa, para quem otempo, como dizem seus pa-trícios, parece ser realmenteouro.

O aparelho, menor que umrádio de mesa, funciona ele-tricamente e consiste apenasde um tanque de água. Liga-se a corrente, aciona-se umaalavanca e, a comida a co-zinhar, cai na água, que fun-ciona apenas como condutorde eletricidade. Segundosapós, aciona-se de novo aalavanca e tira-se o pratopronto.

De dívidavelha nãose escapa

Roma — O popular ator echansonnier italiano RenatoRascel deverá pagar 10 mi-Ihões de liras (equivalentesa CrS 5 milhões) a uma so-ciedade que, há 15 anos, lheemprestou dinheiro para quepudesse fundar sua compa-nhia de revistas.

A sociedade faliu cm 1957,mas Rascel, como outros cre-

Operáriadá à luzdois casais

Sofia — Uma operária daCidade búlgara de Dehcus-sei acaba de dar o. luz qua-tro gêmeos, sendo dois mc-ninos e duas meninas.

Apesar do excesso de lota-ção, o parto processou-senormalmente, e tanto a mãecomo os quadrigêmeos estãopassando muito bem.

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Baseada em seus mui-tos significados, que vãodesde a ciência até a su-perstição, a água temdado, nos dias que corre,muita razão de gosto edesgosto. Para isso, nãofaz distinção de climasou raças, como conviriaà natureza; nem se con-tém nos limites de céu emar, que a natureza lheimpõe sábia mas ingé-nuamente. Ela exorbitadeles, transformando-senum elemento de diver-são ou preocupação.

Em Hong-Kong, porexemplo, a água serve decampo às brincadeirasnáuticas de duas crian-ças, com as quais man-tém uma terna relaçãode sonhos marinheiros.Mas já nesta atribuladaNiterói, que de um certotempo para cá vem sen-do o palco preferido dasgrandes tragédias, aágua desempenhou, nosúltimos dias, um papels i n is t r o, enchendo asruas, desabrigando oshomens, invadindo vio-lentamente a proprieda-de privada, pois que pa-ra ela as conquistas de-mocráticas não mere-cem qualquer respeito.E por seus caminhossubmersos —- antigasruas — uma mulher, soba proteção frágil de umguarda-chuva, tenta le-var a vida adiante.

Já em Londres, aságuas tradicionais doTâmisa servem de ex-

periència a um engenhodestinado a servir-se de-Ias para vencer as difi-culdades do trânsito lon-drino. Um esqui, paren-te afim da lambreta, im-pulsionado por motorese construído de fibra devidro, conduz, altaneira-mente, um eficiente fun-cionário que, assim, evi-tando as ruas interdita-das do centro, ganhatempo e dinheiro. Arma-do de um guarda-chuvarque empunha à maneirade uma espada, e prote-gido por uma capa e umelegante chapéu coco,êste eficiente cidadão es-tá preparado para a ba-talha da vida.

I.

A sugestão é conveni-ente aos cariocas. Ésteengenho, que poderá seradquirido por 250 milcruzeiros, servirá paravencer as dificuldadesque lhes são criadas pe-Ias chuvas de verão, quecaem de nossos céus comuma generosidade exa-gerada, substituindo,muitas vezes, o calor dasruas pelo frio da morte.O que já é demais, con-venhamos. Não se sabe,apenas, é de que manei-ra êste engenho nos po-dera auxiliar contra ostremores de terra, que,por enquanto e felizmen-te, ainda não passam deterremotos subdesenvol-vidos.

l*.

d e r n o.--¦¦:;• ¦;'¦¦- ¦.-¦¦;-..¦:..:¦..•¦.-. --: ^ t- :.--¦¦.-.;¦:¦

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JORNAL DO BRASIL?RIU IIK ÍWKIKO. (.11 IM\II.II!\. IH DK JANKItHI I»'- l''l>2 ;

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Brasil, 5.*-ícira, 13-1-622 - Cad. B, Jornal do Brasil, o.-w.«. —

Cante com a RÁDIO JORNAL DO BRASILVj an lc ^x hq ektre i5 H 5 M c 15 H 30 M

REGISTRO SOCIALANIVERSÁRIOS

WITHOUTA SONGDe Kose, Eliseu e Youmans

¦Wlthout a songThe day would never endWlthout a songThe road would never bendWhen thlngs go wrongA man auVt got a írlendWlthout a songThat Xleld oi cornWould never see. a pi°"That ileld of corn

would he deserted íiowrchi.disborn,huthe-snn0wg^dWlthout a songrve «ot my troubles and woeBut surc as I knowThat Jordan wlll rollfll come alongAs long as the song

I'U never know

Hl never know

1 only knowThere ain't no love at auWlthout a song.

Is slngingtmy song

what makcs the[rlnk to lall

what makes the[grass so tall

NOTAS E COMENTÁRIOSO CHANCELER SM TIAGO %Zfo b^Zist^

vista coletiva ~ concedida com o espei níará naprocurou justificar a tese que o»' £ mha deConferência de Punta dei EsfJ™'

JZ\dto combatida, oconduta, *fS^S |e compromisso. ComoItamarati evoluiujara uma s°ff°visíveis deSvantagens. Atal, possui evidentes »fnsL7m QUe enxergamos naprimeira e mais Wf/n*X18£ conciliação entre oproposta é que ela ™%,f3™"an-americanos. t, ao mes-regime cubano e os posíulofio» ga» enquanto se aguar-mo tempo, uma pausa.para meditação,f* Conferênciada que conclave de maior «^M extensão e profun-Pan-americana, considere o assunto ct trimo Umaáidade, buscando solução WirM*w* v^omum às soluções dedas desvantagens que contamos

emw»« a nin_compromisso: visando f^adara

™« £â ,fl desd6 gUe o

ouéí/i... Mas "s° «a0 tem maior m»p" desanuuiar o cmíbi-

SlS colabore, em ^m ele^do pa^esanu^ ^

eníe. Desde ja, «"iremos c/iamai « «fj *t ^ Este. Nossaque deve ficar ^r\XknIiaÃte Nem podemos entenderposição não teve ser intransigente » v

aprovada. Nasser a nossa Vrop°staaun\ ca aign«<

democrático> preva-assembléias internacionais, ae cutmo

desarrazoada noslece a vontade ã\^Z%J-'nos ApTpósito desse tema, epareça, a ela devemos curvar-nos. ay u come_oportuno ventilar que ãe um F°™J*™p°ritério majoritário.0cPou-se

a falar na PoMremsãü dêsse^critem yPretendem alguns °^^Pntemtúoria de população, naonão exprima, simultaneamente mawna ,

ponto-de-vis-se deve admitirc^^£^Tr_ta%om os seus se-ta assim expresso, ümexempio.v equivalente aotenta milhões de *<^$%>a%™do Continente, cujas po-de quase todos os àemrtspages*o A mgar essepulacões, somadas, nao alc^a^"^mos jogando fora umaIrincípio, dos mais P*$°s°s'ffa%lt?s áo'Direito das Gen-das mais belas e sugest*%»<%£ slsteo

das mais carastes. A áa igualdade J"«*c« fl"? 7 a£

anmde Rui Barbosa eà diplomacia brasileira e da qual\o granu¦ ^o notável Rio Branco ^J^/f/J critério antidemocra-por conseguinte, nem f^f^_r% inevitáveis, esperadas,tico nem causar espécie «/"^^^tará em Punta deireações que a proposta do

ftasüswcna destemor^ jsEste. Devemos defende-la com

^aiw,^ material hu-dispomos de bons argumentos e » ™°síemos

com asmano para M^'SK«W « solução vo-críticas que lhe pzerem e ain»» diretriz,tada pela maioria, caso na°9°f^,%astro comunista con-Deixemos a intransigência coin Fidel

^.«s^°; c°/ceiíard

qmi-fesso, que, êsse sim, nao se

l^°r^filae-vista. Nós outrosquer decisão que contrarie se"sJ.0.1'

desía maneira. Serialão podemos nem defejno

J°cede^degar,^ $ das

SS SS5 no/süS, «o piano dinlomático con-

TinentatPem posição prMlegaáa

NÓS DOIS

E O LUARDc João Uoberto Kelly

Meu bem, é tão nomVocê Junto a mimOlhando esse céuQue pra nós nao tem fimO vento a baterTanta coisa nos dizE em nossos olhosAdormece feliz

íbis)

Um pouco de praiaUm pouco de luaSão coisas que o amorEsoueccu pela ruaFelicidade 6 bem fácil pintar

(bis)

Basta um baiciuinhoNós dois c o luar.

YOIPRE THECREA3VI IN MYCOFFEE

ENDLESSLYüe Otis e Benton

Hlgher than the hlghest mourttaln"nd cleeper than the deepest sea

Thafs how I wlll love youOh daillng, endlesslyfiofter than the gentle hrcczesA- stroiiger than the wlld^old

Thafs how 1 wl" hold youOh. darling. endlessly „ ¦„._Oh my love. you are my hcavenrou are my kingdom

^i^lo^rareprayedforyou are made forrhis arms to surroundPalthful as a mornlng sunriaeAnd secret as a love can beThafs how I wlll love youOh, darling. endlesslyOh, darling, ct.dlesslyOh, darling, endlessly.

OLHA o gato:Dc -Lauro Maia

(1.* parte)(bis)

pega o gato com JeitoQue èle azunha !Logo vi que ca o diabo desse

Que roubava as galinhasMatava os pintlnhosMas hoje éle pagaTim tini por tlm tlm

(2.a parte)Vou pegar esse gatoQue é ladrãoAmarrar esse gatoNum cordãoE matar esse gato ...— Agora náo IQue íazer com êsse gato .Eu não sei nãoVou lavar esse gato com sabão...Sapecar êsse gato com W>Botar dentro de um saco e soltaiLá no melo do mar

(volta i l.a parte)(para terminar)

Deixa o gato gritarMlau, mlau,Mlatt, mlau,Mlau. mlau ...

Dc Dc Sylva, Brown e Henderson

(1.» parte)Vou're the cream ln my coííeeYouTe the salt ln my stewVou will always beMy necessityI be lost without youYouTe the starch in my colourYou're the lace in my shoesYou wlll always beMy necessityI be lost wlthout you

(2.° parte)Most girls teli love talesAnd each phrase, dove talesYou heard each none wayThis way is my own way

(3." parte)Yoti-re the sallcrof my love boatYou're the captaln 'n' crewYou will always beMy necessityI be lost without you

(4.a parte)You glve llfe-savcrBring out lts flavorSo this is clear, dearYou're my worts cheer. dearYou're the sallor of my love boatYou're the captaln 'n' crewT weld you close to meSo neccssarlly, I be lost without

YouTc the cream in my coffeeCan I be the sweets ln your tea .'

Qee, I coma be • ¦My necessityso you be lost without me !

Pela madrugada ,„,,_•,„Para poder esquecer êste alguémE quando chego em casaTambém chego à conclusãoSerei feliz só com você no coraçãoE quando vou me deitarFico a imaginarQue esta situaçãoJá não tem soluçãoE o tempo vai correndoEu aqui de amor morrendoQuando é que vai chegarNossa vez de amar ?

(para terminar)

Serei feliz só com você no coração.

PALAVRASCRUZADAS

Fazem anos hoje:Senhora: Sílvia Merlone.

benfeitora e sócia ao R. t>.Clube Ginástico Português.

Senhores: Joaquim dasilveira Antônio Albuquer-qúe Dias e Caetano de Aze- BENEFICIOvedo Maia.

Completou seis anos deidade a menina Ana ManaFigueiredo dos Santos, filhado Sr. Serafim dos Santose da Sr.ft Raimunda Figuel-redo.

dão para a F^j^S!^*"sistente social. Inscriçõesaté amanhã. Informaçõesna Secretaria da Escola naRua Humaitá, 170 BotafogoTelefone 26-6563, das 8 as 12e das 14 às 17 horas.

BAILE: FORMATURA

F^n p~t i6.i

FBEfflr—ZjBE—

| l ll I -!

A Turma General Henri-que Saddock de Sá vai rea-lizar seu baile de formatu-ra no dia 19, às 23 horas nosalão do Botafogo de Fute-boi e Regatas, na Av Ven-ceslau Brás 72 - Botafogo.Os aspirantes de 1961 av.- „„„„sam que o traje para civis CONCURSOSé' a rigor; militares, o cor-respondente. O baile seráanimado pela orquestra deEd Lincoln.

Em benefício do Clube doOtimismo, agremiação íilan-trópica que reúne meapau-tados físicos, pobres, Pi-oP0^cionando-lhes recuperaçãomoral, física e profissional,tornando-os úteis a famíliae à sociedade, a declamado-ra Helenita Correia yai rea-lizar no dia 22, às 21 horasno Teatro Nacional de Co-média, na Av. Rio Branco.179, um recital poético, osingressos poderão ser odu-dos na Rua Hermengarda,504, Méier, tel. 49-5874.

CASAMENTO

II0IUZONTA1S

NO LOVEDc MilcsNo love but your loveCan set my world on fire,No love but your loveCan llll me with deslre,No love but your lovecan shape my destiny,No love but your loveCan make a slave of me.No arms but your armsCan vanlsh ajl my íears,No chtu-ms but your chaini»Could lose o thousand ycais,No love but your loveWlll ever thrill me so.

(para terminar)

No love but your loveWill my hcart ever know.

NOSSA VEZDE AMAR

1 _ Final; distante, 7 — Lava-torlo. 8 — Cidade da Índia. 9_ o Absoluto, na Filosofia hln-du 10 — Lodo. 11 - (Bras., Sul)designação dada a negro velho. 12

^S^orSr,1^: VIAJANTEUo. ie — Deus dos pastores. 1.— (Med.) Dor no ombro, na es-

padua.

Casam-se no dia 20, as 18horas, na Igreja do Conven-to de Santo Antônio a Srt.Ana Lúcia Bottrel, fIlha doSr Caetano Lúcio da Silvae da Sr.a Letícia Bottrel dalilva eo Sr. Décio Fonsecalôrft. funcionário dc, Bancodo Brasil, filho do.Si. Os-valdo da Fonseca Porto e daSr.a Zuleica Lopes Porto.

VEIITICAIS

e Manuel daDc TÔso GomesConceição

Uma saudade de repenteBrota em mlnh'almaE começo a pensarUma tristeza InsistenteSurge em meu rostoE começo a chorarFico pensando . vagando

1 _ cognome. 2 - (Pop.) Moe-da de dc* réis. 3 - Interj. Bas-

tíli 4 — Pecado. 5 — Oceano. 6_ Espécie dc sofá sem costas. 10

Palavra árabe que significa.origem, fonte, nascente. 11 -As-

sunto. 13 - Dote natural. 14 -

Espécie de macaco. 16 — aoicviatura do pago.

SOLUÇÃO 150 PROBLEMAANTERIOR:

HORIZONTAIS: - Noite, abrir,rua. CS. pó. série, obeso.

VERTICAIS: - Narciso, obus,

ira. tl, errôneo, pais, pré, EB.

Toda correspondência relativa •

Palavras .Cruzadas- dwerA-ser-en--dereçada a Sylvio Alves, nesta Ee-daçfto.

Em licença-premio viajounara o Rio Grande rio Nor-te, devendo visitar Pemam-buco e Ceara, a Sr.». Lib^aPn checo Passos, esposa ciolv Afonso Passos e funcio-nária do Instituto Nacionaldo Sa'.

BOLSAS-DE-ESTUDO'

A Escola de Serviço Socialda PUC dispõe de bolsas-de-estudo escolares edema-nutencão pai-a ™pazes emoças com vocação e apu

Encerra-se no da JI o

prazo para as inscrições nosconcursos literários de 196-sda Academia Brasileira de

^Estarão abe r.t as atéamanhã as inscrições paiao Concurso de Habilitaçãoda -'aculdade Nacional deplrmácia. Os interessadosdeverão dirigir-se a Secreta-ria da Faculdade, na av.Venceslau Brás, 49, fundos.

NOIVADO

Ficaram noivos a Srt,11

Marlene Machado Vasques,filha do Sr. Benigno Vas-

ques Kopa, e o Sr. Mauro

Ivã Pereira de Melo, repor-

ter esportivo da equipe do

JORNAL DO BRASIL, filho

do Sr. Jaime Hehl Pereira

de Melo e da Sr.* Maria Te-

resa-Pereira de Melo.

ANUIDADE: ABI

Até 31 deste mês, os sô-

cios da ABI poderão pagar,com desconto correspondei!-

te às duas mensalidades —

ou seja, com três mil cruzei-ros — a anuidade de 1962.Mediante pagamento da ta-xa e entrega de duas pe-quenas fotografias, o as-sociado receberá, de um dia

para outro, a carteira socialdo ano em curso que lhe fa-culta o gozo das regaliasestatutárias. A tesouraria daABI funciona de segunda a

sexta-feira, das 10 às 17 ho-ras, e aos sábados, das 9 às

12 horas.

CURSO

Estão abertas as Inseri-

ções para os cursos de férias,

gratuitos, rápidos e úteis,

que serão ministrados no

auditório do MEC pela Dr.8-

Fernanda Barcelos, docentena Universidade do Brasil,

agora de volta de Belo Ho-

rizonte, onde, em 1961, leclo-

nou Psicologia na Universi-

dade Católica de Minas Ge-

rais. Haverá testes diários,

filmes, debates etc. Os cm-

sos estão divididos em dois

grandes grupos: a) Cursos

Ministro Oliveira Brito —

matinais, das 9 às 12 horas,

que abrangem as seguintesséries: JORNAL DO BRASIL,

revista Cláudia e Correio

da Manhã, b) Cursos Mi-

nistro Amaral Peixoto, cujas

séries são: Diários Associa-

dos. Diário Carioca, O FZu-

„i!nense e última Hora. No

dia 1 de março, às 17 ho-

raS o Ministro da Educação

fará entrega dos certifica-

dos Inscrições pelo telefone

30-4889, no Rio, e 3895, em

Niterói.

Sistema siaapks resolve

^fur¦¦" , ' 1 .,:..,. | *^W \7M7\L,MxáM s__\. ¦ ¦» .

jtófa: ¦-¦:¦¦¦¦¦ ¦-¦*¦¦ .

problema de

aos

proteçãocascos de navios

Ao chegar a Sydney, Aus-trália em princípios da U

Serra Mundial,, para con-duzir tropas locais ao Orien-UMédio; verificou-se que o

Queen Mary, por seu tama-nho não poderia ancorar no

SE! Ficou o barco ao largo,no Atol de Bight.

Na ocasião, a temperaturada água estava ideal para a

Íoliferação de organismosniarlnhos. Incontáveisi w-lhões de cracas, ostias e vermes grudaram-se ao cascodo navio. Na viagem de vol-ía a velocidade foi reduzi-da em mais de um no aonasso que as despesas comcombustível subiam em maisde mil libras por dia.

Economicamente, em tem-no de paz, a situação mere-ceria prontas providencias.Em tempo de guerra, depen-dendo a vida dc milhares desoldados da velocidade dobarco, que viajava sozinho,as conseqüências poderiamter sido desastrosas.

SOLUÇÃO DO PROBLEMA

A encrustação do casco doQueen Mary constitui exem-pio espetacular de um pro-blema que surgiu, pela pri-meira vez, quando o homemse aventurou pelo mar. Atepouco tempo, a defesa con-sistia na aplicação de tintasprotetoras sob a Unha daágua. Essas tintas, ou mistu-ras delas, continham arse-nico. cobre ou qualquer ou-tra substância prejudicial aesses organismos.

Esses preparados, no en-tanto, precisam ser aplica-dos a intervalos, sao dispen-

diosos e nem sempre assegu-rim uma proteção suficien-te Realizando pesquisas emtorno do assunto, uma firmado Remo Unido elaborou umnôvo método, conhecido pe o

nome comercial de Toxion.O sistema utiliza um pe-

queno compressor para des-carregar veneno em torno do

casco8 através de dois canosmontados abaixo da Unhada água. A disseminação do

wnenoé auxiliada pelo efei-íoVarizador da proteçãocatódica do casco e pelaspropriedades do propno ve-neno.

O sucesso do método foitão grande que o casco de

um navio que fazia a^linhaentre o Reino Unido e aAustrália, e que nonnalmen-te necessitava de docagemcada cinco meses, estavaainda livre de qualquer si-nal de corrosão ou encius-tacão depois de 14 meses deoperações continuas, isto adespeito do fato de que obarco estivera ancorado poiperíodos até 15 dias em por-tos australianos, em época

que os organismos marinhossc mostravam particular-mente ativos. .

O método responsável poièsse resultado é extrema-mente original. O barco es-tava apetrechado com ano-dios de magnésio, da manei-ra habitual, e estes, natural-mente, proporcionaram pro-tecão catódica ininterrupta,estivesse o navio em altomar ou ancorado.

navios a estudar cuidadosa-mente as possibilidades doseu uso c as prováveis eco-nomias.

As despesas iniciais com-preendem o custo do equi-pamento necessário ao ar-mazenamento e descarga doveneno, além da competenteinstalação. O material con-siste de dois grandes tan-ques de mistura do querose-ne com o veneno, um com-pressor de ar uma bombacom medidores de ajusta-mento micrométricos, umpainel de controle para co-mando da descarga em pon-tos diferentes, e os tubos dedispersão de PVC rígido,montados em fortes supor-tes de metal no lado exte-rior do casco

MÉTODO DE USO

toscos os

um belo horizonte para o marO Estado de Mina. ^^^Tá.^™*. obstáculo, geográfico..

a segurança, a rapidez e o confortodos seus modemlssimos ônibus.

^£*i£5_wfi__wr_)it\ w>. *

i____t__W__\ ^'jJ^SR-ffi-^^^SxEr T**^^^^11^^^-^!!-—- "-""¦íãê^Sil^fiEjí^jnl

e£££m!!F^^^*» i '^CT^wwW^-J^^lBHr^ ^^__k__w ^^^ÈBÊr *-:tí^-

viaçâo cometaFROTA DO PROGRESSO

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pelaRÁDIO

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|ondas média» 940 kc| |

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Em viagem, o casco naorecebeu nenhuma outra foi-ma de proteção contra acorrosão ou encrustação.

Os anódios. usados emcombinação com o sistemanonnal de tinta anticorro-siva, mantiveram as chapasem bom estado. O sistemaToxion íoi utilizado apenasdurante as ancoragens, umavez que parece certo que osorganismos marinhos nao

podem grudar-se aos cascosquando a velocidade do bar-co é superior a 2 nos hora-rios.

Na prática, o método con-siste na descarga de um ve-veneno altamente tóxico,mas não persistente, atravésde canos de pequeno dia-metro, colocados em posiçõesestratégicas do lado externodo casco. O veneno deixa oscanos em forma de bolhasdepositando uma camada dtespessura microscópica so-bre as chapas do casco.

O êxito da experiênciacom a embãrcãção-discutidaacima, sem dúvida alguma.levará armadores e compa-

i nhias que operam grandes

A manutenção compreen-de uma taxa anual de ser-viço nela incluído o preçode novos anódios, veneno,querosene e eletricidadepara operação do sistema,enquanto o barco esta anco-rado.

ECONOMIA NADOCAGEM

Uma das economias pro-váveis é a eliminaçao_ dasdespesas de docagem. Nao harazão, do ponto-de-vista dacorrosão e da encrustaçãooor animais marinhos, paraque um navio que utilize ométodo não possa permane-cer em serviço por 18 mesesconsecutivos, ou mais, semnecessidade de docagem. Asdespesas com raspagem c

pintura deverão ser tam-bém muito reduzidas. Dlmi-nuirá também a conta decombustível, uma vez que,três meses depois de deixaro dique seco, as condições docasco fazem com que au-mente o consumo do barco.

Não deverá haver des-pesas com reparos ocasiona-dos pela corrosão ou substl-tuição dos rebites em umbarco equipado com o To-xlon e a perda de rendimen-to enquanto o navio esta nadoca ou sendo consertado,deve sofrer grande redução.

Dezessete grandes navios,inclusive o transatlânticoAndes, foram já equipadoscom o sistema, que esta sen-do também instalado em

quatro barcos ora em cons-trução

O casco do Oslfjord, ins-pecionado em dique depoisde um ano de cruzeiros pelasíndias'Ocidentais e Mediter-ràneo. estava tão limpo queo navio foi mandado nova-mente ao mar para um se-

gundo período de 12 meses.Não necessitou nem de ras-

pagem nem de pintura.

Jornal cio Brasil. 5.a-íeira, 1S-1-62, Cad. B — 3

MedicinaAviação

Epidemia de varíola pode ameaçar a GuanabaraAs autoridades sanitárias da

Guanabara estão preocupadascom as notícias de uma epide-

mia cie varíola que vem amea-

(•aiulo a Europa desde o início

do ano, principalmente a In-

glaterra, onde somente esta se-

mana morreram dezenas fle

crianças e adultos.

Por considerarem que a cpi-

tlemia pode chegar ao Brasil,

preteniniciarêsle mês, uma campanha de va

cinação antivariólica, nos mes-

mos moldes da que imunizou

cêrca de 500 mil crianças com

a Sabin.

LEVANTAMENTO

Técnicos da Secretariade Saúde terminaram, hádias, um levantamento,no qual iica comprovadoque mais de 60 por centoda população infantil daGuanabara não está imu-nizada contra a varíola.

A campanha contra avaríola deverá atingú'apenas as crianças dequatro meses a seis anos,uma vez que todas as es-colas primárias — públi-cas ou particulares — daGuanabara exigem, an-tes da matrícula, atesta-dos de vacina. Mais de

500 mil crianças, no en-tanto, estão expostas àdoença, tida pelos medi-cos como uma das maisperigosas para a popula-ção infantil.

EPIDEMIA

A epidemia que vematingindo a Inglaterrafêz vítimas em Bradford,Leeds e no Condado deIorque. Os últimos mor-tos conhecidos são umacriança de dois aiíos, in-ternada há três dias nohospital de Birstall, umaenfermeira e um adulto.

No hospital de Birstal1

pode chegar ao Brasil,

^JZLSFSZ Academia faz voltar.»_ .., «.«.nanlia rl<» vil-

congressos médicostrinta anos depois

encontram-se em estadograve mais cinco pes-soas: quatro meninos euma enfermeira.

Os serviços médicos lo-cais consideram inquie-tante a situação sanitá-ria de Bradford, onde mi-lhares de pessoas estãosendo vacinadas às pres-sas e as autoridades vêmreforçando as medidasde precaução. Nas últi-mas horas, as autorida-des sanitárias interna-ram mais cinco criançasem três outros hospitaisda cidade.

O Décimo-Primeiro Congresso Nacional de

Medicina, a ser realizado de 7 a 14 de julho, lem

como programa de atividades científicas 3 settuna-

rios, 9 simpósios, 5 mesas-redondas, 5 conferências,

30 sessões de temas livres e 5 exposições.O Congresso, patrocinado pela Academia Na-

cional de Medicina, será instalado em sua sede

(Av. General Justo, 365) e presidido pelo Professo,

Olímpio da Fonseca Filho. Tem por objetivo dar

prosseguimento à série de congressos médicos da

âmbito nacional, iniciada em 1888 e interrompida

em 1929.

O QUE HÁINSCRIÇÕES

O Instituto de Nutri-ção da Universidade doBrasil abriu inscriçõespara os cursos de nutri-cionistas e médicosnutrólogos. As inscriçõespodem ser feitas, de se-gunda a sexta-feira, das13 às 16 horas, no Largoda Misericórdia, 24 — 1.°andar.

CONGP1?c"sr>

De 25 a 31 de março,deverá realizar-se emSantiago do Chile oCongresso Médico-SocialPan-Americano. Do te-mário constam: inter-cambio entre as escolasmédicas das Américas,orientação dos estudosmédicos na América emrelação ao desenvolvi-mento econômico e pro-blemas da criança e doadolescente. A direção doCongresso está pedindo acolaboração dos médicosbrasileiros, podendo qual-quer trabalho ser enca-minhado ao Sindicatodos Médicos, para re-messa.

LEITOSA

partir de março, oHospital do IPASE conta-rá com espaço para mais200 leitos, uma vez que oCentro de Estudos Medi-cos e o refeitório dos mé-dicos e enfermeiras fo-ram transferidos para anova sede. O ambulatóriodo hospital também deve-rá funcionar no prédioque pertenceu ao Institu-to Brasileiro do Café.

CURSOS

Estarão abertas até 15de fevereiro, na EscolaNacional de Saúde Públi-ca, inscrições para cursosbásicos destinados a mé-dicos, engenheiros e en-iermeiros. No curso de es-

pecialização poderão ins-crever-se médicos veteri-nários.

SABIN

O Secretário de Saúdeda Guanabara, Sr. Mar-ceio Garcia, está em en-tendimentos com um la-boratório estrangeiro pa-ra a aquisição de vacina

_ Sabin, a ser aplicada emmarço nas crianças quetomaram apenas a pri-meira dose. As doses ex-cedentes serão utilizadasem julho, nas criançasque nascerem até março.

essencialmente prático,com projeções e freqüên-cia à creche.

LABORATÓRIO

Abertas até 15 de fe-vereiro as inscrições pa-ra o exame de seleção decurso de técnico em la-boratório clínico da Fa-culdade de Ciências Bio-lógicas. O curso, gratui-to, terá a duração de umano, com aulas às segun-das, quartas e sexta-fei-ras, das 9 às 11 horas.

CRISE

FUMO

O ginceologista e obs-tetra Louis Hellman, daUniversidade de NovaIorque, afirma que as

gestantes que fumam po-dem afetar a criança. Noseu entender, o coraçãoda criança dispara quan-do a mãe fuma, e, por vê-zes, mesmo quando sim-

plesmente se dispõe a fu-mar um cigarro. Mais: ofumar faz com que o pé-so da criança decline.

HOSPITAL

O Presidente da Assem-bléia Legislativa da Gua-nabara, Deputado LopoCoelho, transformou emlei o projeto que autorizaa construção de um hos-pitai infantil em Maré-chal Hermes. O projeto,de autoria do Depu 'do

Valdemar Viana, foiaprovado pela Assem-bléia, deixando, porém,de ser sancionado peloGovernador dentro do

prazo constitucional.

O Professor Artur Jo-res, da Universidade deHamburgo, acaba deeditar A Medicina naCrise de Nossa Época, li-vro no qual informa quea Medicina moderna en-trará num beco sem saí-da caso não considere adoença psíquica e físicacomo unidade insepará-vel, desenvolvendo meto-dos terapêuticos corres-

pondentes. Tema seme-lhante já foi exposto emlivro anterior (O Ho-mem c a sua Doença),

publicado pelo Professorem 56.

ENFERMAGEM

Abertas até o dia 25,na Escola Ana Néri, daUniversidade do Brasil,as inscrições para o cur-so de especialização emenfermagem obstétrica.O curso terá a duraçãode um ano.

PELE

SEMINÁRIOS

Os três seminários terãocomo presidentes os acadè-micos Deolindo do Couto,Raimundo de Brito c MárioTaveira. Os temas:

1. Problemas de ensinomédico;

2. Organização hospitalardo Brasil;

3. Atual conjuntura da in-dústria quimico-farmacêu-tica.

SIMPÓSIOS

Os nove simpósios ficarãoa c a r g o dos acadêmicosCláudio Goulart de Andrade,A. Ibiapina, René Leclete,Heitor Peres, Roberto Sega-das, Darci Monteiro, AnibalNogueira Júnior, José Kós eAbreu Fialho. Os temas:

1. Estudo clinico dos fi-bromiomas;

2. Câncer do pulmão;3. Uropatias obstrutivas;4. Alguns aspectos relê-

vantes da psiquiatria:5. Problemas da medicina

geriátrica;6. Cirurgia das vias bilia-

res:7. Estado atual da terá-

pèutica antiiníecciosa;8. Cirurgia da surdez;9. Glaucoma — problema

médico-social.

CURSOS

Dez cursos tratarão, ainda,de problemas ligados à or-topedia, oítalmologia, derna-tologia, urologia, obstetrícia,ginecologia, neurologia, otor-rino, cardiologla e endocri-nologia. Diariamente, umconferencista abordará ostemas: cirurgia cardíacasob a visão direta, terapèu-tica, corticosteróide, situa-cão sanitária do Nordestebrasileiro, cirurgia da hiper-tensão, porta e clinica dosvicios cardíacos. Às trintasessões de temas livres tam-bém deverão abordar pro-blemas de neurologia, der-matologia, urologia, cardio-logia, fisioterapia, pediatria,cirurgia torácica, cirurgiageral, radiologia, cancerolo-gia, doenças tropicais e in-fecciosas, gastroenterologia,doenças da nutrição, ortope-dia é traumatologia, endo-crinologia, oítalmologia, me-dicina preventiva, terapêuti-ca, clinica obstetrícia, otor-rinolaringologia, neuroci-rurgia, clinica médica, doen-cas pulmonares, ginecologia,deontologia médica, cirurgiavascular, proetologia, psi-quiatria e tisiologia.

CORTANDO 1 FITA SIMBÓLICA de inauguração da nova loja de passagens

daPanAmertcan World Ainvays em Brasília, aparece a Sr* Jose SeU* C»

mata esposa ão Prefeito da Nova Capital, que. tem a seu lado o St. Davtd

Caxias vároco da Capela de Nossa Senhora de. h aluna, e o St. Pelei C.no

bT^tede láfego e vendas da Pan Am. no Rio. A novi, loja, localizada

ao UZTZada principal do Hotel Nacional, proporcionara aos vtaja.HC*

ZÍZJLí-de BUa meios de viajar para os ^'J.^fJZ

do Sul e Central e através o sistema de rolas mundiais da Iun Am

A VANTAGEM DECOMPRAR O LÓIDE

MESAS-REDONDAS

As cinco mesas-redondasvão ser presididas pelos aca-dêmicos Lúcio Galvão, Máriode Almeida Filho, Paulo La-caz, Carlos Chagas e PedroNava. Versarão sobre os te-mas:

1. Tratamento ci-rúrgico da úlcera gástrica eduodenal;

2. Ventilação pulmonar —assistência cia insuficiência,ventilatória;

3. Doenças metabóli-cas hereditárias;

4. Radioisótopos aplicadosà Medicina:

5. Doenças reumáücas.

EXPOSIÇÕES

Ao lado das atividades ci-entificas serão instaladascinco exposições:

1. Exposição nacional deindústria farmacêutica e deinstrumental médico-hospi-talar;

2. Exposição cientifica mé-dica e cirúrgica;

3. Campanhas sanitáriasnacionais;

4. O livro médico nacio-nal; revistas e jornais mé-dicos;

5. Exposição in memoriamdos acadêmicos Carlos Cha-gas, Miguel Couto. CardosoFontes, Abreu Fialho, A.Austregésilo e Olímpio daFonseca.

Mácpiquinareveladoenças

Especialistas ucranianosInventaram uma. máquinaque yode diagnosticar qua-renta e quatro tipos de do-enças cardiovasculares.

A noticia loi revelada du-rante uma conferência cien-tijica realizada cm Kiev pc-lo cirurgião Nikolai Amosov,detentor do Prêmio Linlne,que adiantou haver em jun-elonamento dois modelos,enquanto se constrói umterceiro, para estender aspossibilidades do diagnòs-tico.

A máquina mais nova tempn objetivo decifrar auto-viàticamcnte os cletrocar-diogiamas e rechear ouirasinvestigações cumplicadas.

CÂNCER

A Sociedade America-na de Câncer informouque o índice de cura dadoença aumentou nos úl-timos 25 anos de uma asete pessoas para umaem três atacadas. Atri-bui-se o maior númerode vidas salvas a métodosmais aperfeiçoados dediagnósticos e tratamen-to e ao fato de que sc dáhoje maior impoi tânciaà verificação precoce dadoença.

PUERICULTURA

A Legião Brasileira deAssistência vai promoverum curso sóbre puericul-tura, psicologia e recrea-ção para crianças atéseis anos. O curso, a serrealizado no Hospi-ial Pedro Erncoto, será

O cirurgião plásti-c o Ivo Pitangui come-cou a aplicar, esta sema-na, nas vítimas do incên-dio do circo de Niterói,a pele congelada que, hádias, chegou dos EstadosUnidos. O enxerto hemó-

geno não pega em cará-ter definitivo, devendo afase experimental do seuemprego levar ainda al-

gum tempo. A pele con-

gelada tem duração decinco anos à temperatu-ia ambiente, enquanto

permanecer na embala-

gem original.

A DANÇA

A Associação MédicaAmericana acaba decondenar o twist, consi-derando a dança comofonte potencial de jun-tas deslocadas, discos fo-ra dc posição, danos nos a c v o-ili.aco ou disten-soes muscdiciii-.s.

Descoberto

o vírus do

/esfriadoO jornal da, Associação

Médica Norte-Americana,editado em Chicago, infor-mr, que uni grupo de cien-tistas descobriu que umvirus intestinal é o causa-dor do resfriado comum.

O virus, conhecido comoCoxsackie A-21, è um dosvários "resistentes agentesde pequeno tamanho" quese alojam comumente noconduto intestinal.

eom vacina, os descobrimen-los feitos indicam que sc vaidispor de importante infor-mação nova sobre a nature-zaáos resJriados emadultos".

O VÍRUS

Informa, ainda, o jornalque o virus foi recolhido nasgargantas ãe membros docorpo de infantaria da Ma-rinha que sofriam de res-Jriados. no acampamentoLejeun e, da Carolina doNorte.

Antes da descoberta, oscientistas já havia m as-sociad. grupos de virus Cox-sarkie com febres fracas cdoenças do sistema nervoso.

Os autores da descobertasão os cientistas Karl Kohn-son, Maurice Mufson e Ro-bert Chanock, todos do Ins-tituto Nacional de Saúde âeBethcsda, c o Capitão-de-Corveta da Armada HenryBloomn, do Serviço doAcampamento Lejcune.

VACINA -

E, un cãiT~trrJ.al queacompanha o artigo cm quea descoberta é revelada, dizo jornal médico que. "ainda

qw possam encontrar-segrandes obstáculos cm qual-qver tr.i'-ta"rn tl* prevenircnfci tuidudci rcòpu tutorias

Mitomicina-G

pode acabarcom o câncer

O Professor Yeamon Shi-raha, especialista em Qui-mloterapia, da Universidadede Osaka, chegou a Santia-go do Chile com um traba-lho apresentando as últimaspesquisas que vêm sendofeitas no Japão com a Mito:micina-C, antibiótico quetem sido empregado comêxito, no tratamento de tu-mores malignos.

O trabalho será apresen-lado pelo Professor japonêsem um simpósio internacio-nal sóbre o tratamento docâncer.

Em sua entrevista à im-prensa, esclarecendo os deta-lhes e as razões que levarama VASP a adquirir o LoideAéreo, a NAB. a Lenke (Ofi-cina de Revisão de Motores),o Brigadeiro Osvaldo Pam-plona Pinto, Presidente dacompanhia paulista, de-monstrou claramenteas vantagens que essa tran-sacão trará á economia na-cional. A compra do grupodo Lóide Aéreo foi uma ati-tude objetiva c o primeiropasso concreto para aten-der a principal recomenda-ção da Conferência do Cas-tel isto é, a da união dasempresas. Torna-se o grupoVASP-Lóide o possuidor damaior frota de quadrimoto-res entre todas as compa-nhias que operam no Brasil,contando com cinco Vis-counts, quatro DC-6-C eoito DC-4, num total por-tanto de 17 quadrimotores.

Como medida para-o per-íeito entrosamento das ati-vldades da VASP e do Loide,íoram programadas visitasdos chefes dos departamen-tos da VASP aos seus colegasdo Lóide, a fim de conhece-rem os métodos de trabalhoe sua execução prática. Osresponsáveis dos vários seto-res do Lóide já estão igual-mente visitando as depen-dèncias da VASP. O conheci-mento perfeito dos dois sis-temas permitirá um funcio-namento harmônico daaduas empresas, visando, so-bretudo, o interesse público.

Deve-se ressaltar que atransação que acaba de serconcluída veio atender osreclamos do Governo Fe-deral, que era de opinião quea união de certas empresasviria beneficiar ao público,pois somente assim haveriauma distribuição racionaldas rotas, com automáticaeconomia, através da dimi-nuição das despesas.

teros antisubmarinos), cmsete semanas de funciona-mento ininterrupto comple-taram sucessivamente as o00horas de cinco mil rigorosostestes de ligar e desligar.

VtRUS""fivela o trabalho que já

é quase certa a existência,nos organismos vivos, de umestado de canceremia. ouseja, a existência de célulascancerosas na circulação.

Nesse caso — dis o Pro-fessor — somente a quimlo-terapia poderia representaresperança, uma vez que acirurgia e a radioteraplaseriam inúteis. Na sua opl-nião e na de quase todos o:outros investigadores dc seupais. o câncer é provocadopor >>m vin- "tc o niomrn-io nao isolado.

Lufthansaintensificatráfego

Durante os primeiros dezmeses de 1961, a Lufthansaconseguiu um aumento de25% no tráfego aéreo noAtlântico Norte, em compa-ração com o mesmo períododo ano passado. Com esteresultado, a Lufthansa supe-rou consideravelmente a mé-dia de acréscimo de todas asoutras companhias aéreas,que foi de 8,3%. No que dizrespeito â utilização da ofer-ta de assentos, a companhiaalemã ocupa o terceiro lu-

gar com 55,4% entre as 15companhias que exploram otráfego aéreo entre a Euro-

pa c os Estados Unidos, sô-mente superada pela IrishAirlines c El Al Israel.

Exposição cieFarnborough

A próxima Exposição Ac-ronáutica de Famboroughterá lugar na primeira se-mana completa de setembropróximo, isto é, do dia 3 aodia 9. Da mesma maneiraque em anos anteriores, oprimeiro dia. será reservadoá imprensa e aos especialis-tas: a terça, quarta e quintaserão destinadas aos convi-ciados da Sociedade Britam-ca dos Construtores Aero-náuticos, ficando a sexta, osábado e o domingo, para opúblico em geral.

A Comissão organizadorada Exposição decidiu que de-verá haver um intervalo,voltando o evento a repetir-se apenas em 1964. A Expo-sicão reveste-se de impor-tância especial, quando serecorda que a indústria ae-ronáutica britânica exporta90% de seus produtos, emcomparação com cêrca de75%, que é a média de ex-portação de todas as outrasindústrias tomadas em con-junto.

PAA declaranôvodividendo

Os diretores da Pan Ame-rican World Airways, Ine,declararam um dividendo de20 centavos por ação. paga-vel a 9 de fevereiro de 1962,aos acionistas registrados aofechamento dos negócios a19 de janeiro de 1962. tsteé o 69.° dividendo a ser pagopela Pan American. Quatrodividendos de 20 centavospor ação foram pagos em1961.

Recordede caçasa jacto

Mo loi- aturbinaaprovado

Na Divisão de ProdutosIndustriais de Seattle, o mo-tor T-50-BO-4 tornou-se,nos Estados Unidos, a pri-meira turbina na categoriados 25 HP a conquistar ocertificado de aprovação mi-litar dc 150 horas de funcio-namento. fis tcs motores

nicfiu^idos parn <>

O Comando de Tática Aé-rea informou que quatroaviões Starfigther F-104-Cda Forca Aérea Norte-Ame-ricana realizaram um vôo dequase quatro mil quilôme-tros, sóbre água, para che-gar ao Havaí. Decolandoda Base Aérea George, emVictorville, Califórnia, osquatro F-104-C voaram emformação de combate, sepa-rados apenas por uma dis-tância de 150 pés, em seuprimeiro vôo transpacifico.até a base de Hickan, noHavaí. Esses aviões, de fa-bricacão da Lockheed Air-craft Corporation, foramabastecidos, em pleno vôo,dez vezes. O antigo recordeclc vôo sôbrc água, tambémpertencente aos F-104, eraclc 3 125 quilômetros, no tra-jeto entre as Bcrmudas e osAçores.

MaisBoeing 707da Lufthansa

A Lufthansa encomendouem meados de dezembro de1961 mais dois aviões a jac-to do tipo Boeing 707. O.saviões deverão ser entreguesnns primaveras de 1963/64

atual frota de jactos ciaLufthansa, composta presen-temente de cinco Boeing 707e três 720-B. A partir da pri-mavera de 1962 serão acres-centados mais quatro Boeing720-B, e a partir de fins dc1963, doze Boeing 727, paradistâncias curtas e médias.Após a execução dc todos o.spedidos leitos, a empresaalemã de navegação aéreadisporá dc 26 aviões a jacto,todos originários do mesmofabricante. Cada um dosdois aviões agora encomen-ciados custa cêrca dc 6,2 mi-Ihões de dólares, igual a24,8 milhões de marcos ale-mães. Trata-se, nestas nova.-encomendas, da versão 707/330-B, a qual representa umaevolução, técnica do tipo an-terior 707/430, com um ren-dimento ainda mais aper-feiçoado. A inovação maissensacional são os grupospropulsqrcs dc fluxo desvia-do com injeção de água c in-versor de impulso para ofluxo quente e o fluxo des-viado. Éstes grupos propul-sores — um modelo aperfei-coado dos Pratt & Whith-ncy JT3D/L, até agora cm-pregados no Boeing 720-B —têm um menor consumo cs-pecífico de combustível. Issosignifica que o 707/330-Bpode, com a mesma quanti-dade de combustível, voarmais longe e, por certo, maiseconomicamente que as ver-soes anteriores, Além disso, o707/330-B será equipado comaletas extensíveis em tôda aenvergadura do bordo do:ataque c com freios acrodi-nàmicos aperfeiçoados.

Cargueiros -

Novas linhasda Air France

1 D^^a^Miw4ttlwr-H-heiW=—Destinam-se ao reíórço da

Prosseguindo na expansãode suas linhas cargueiras, aCompanhia Air France vemde inaugurar um nôvo ser-viço Paris—Zurique—Muni-que—Paris. Com os DC-4.cargueiros, explorarão ásterças-feiras, às quintas-fei-ras e sábados estas novaslinhas reservadas ao trans-porte de frete. Com maisestes serviços, a Air Francecompleta a.s linhas de car-

guciros para a Alemanha.Inglaterra, Estados Unidos,África do Norte c AfricnNegra.

Nôvo recordeda Alitália

O avião DC-8 Jet. da Ali-tália, prefixo I-D1WP, qur.saiu do Rio dc Janeiro ásOh 29m, no último dia doano de 1961. sob o comandodo Comandante Betelloni.estabeleceu um nôvo recor-de, cobrindo a distância cn-tre Rio e Roma rm 10 hornsc- 10 minutos, num vôo dire-to, sem escalas.

4 _ Cad. B, Jornal .do Brasil, 5. -feira, 18-1-62

Cinema Cláudio Mello e Souza

(.. Licença sob Palavra(De homens e soldados)

Foi um dos lançamentosmais despretensiosos da se-mana, c talvez por isso mes-mo nos tenha dado umagrata surpresa. Como seulançamento, é também umfilme despretensioso, come-dido, qualidades que lhe ga-rantem manter, num tomsuficientemente alto, umadimensão humana, quasetrágica.

O tema é simples, as si-tuações são simples. Nos mo-mentos em que tema e si-tuações parecem exigirmaior complexidade, o di-retor mostra-se lúcido bas-tante para imprimir-lhes ajusta simplificação, mos-trando-se mesmo elegante e,por pouco, quase refinado.Wolfgang Liebeneiner, o di-retor, filtra as emoções na-turais aos conflitos queapresenta, sufoca-as com ri-gor, e assim preserva-lhes oconteúdo dramático, cujacapacidade de comover man-tém-se pura e intensa.

Um comboio alemão éobrigado a permanecer seishoras perto de Berlim. Estaparada provoca nos solda-dos berlinenses o desejo devisitarem suas casas, para oque necessitam de uma li-r.ença. Esta licença lhes édada pelo tenente. Mas a si-tuacão, que é grave, quase

tíesesperadora, cerca a con-cessão das licenças comcuidados e exigências quetranscendem a autoridadedo tenente, cujo prestigio ecuja vida poderiam ser des-truidos por um conselho deguerra, caso os soldados fu-glssem à palavra empenha-da e não retornassem à tro-pa. Este é o núcleo da his-tória de Licença Sob Pala-vra.

O Exército alemão, vistopor alemães, já não é o mes-mo poderoso e orgulhosoconjunto de super-homensque iniciou a guerra. A cer-teza, ou pelo menos a adver-téncia da derrota, já lhesmarca de preocupação c dedesencanto. Mas a dignida-de militar, fundamental-mente comprometida, nãomata a dignidade humana,que aqueles homens, maishomens do que soldados, sa-bem manter e preservar.

Licença Sob Palavra sô éum filme de guerra porpreocupar-se com as conse-qüências da guerra. O dire-tor reduz a guerra a um se-gundo plano, mas é ela eseus fantasmas que habitamas situações vividas e encon-tradas pelos soldados, queprocuram restaurar no tem-po as pessoas, situações esentimentos que ela conse-

guiu afastar, mas não des-truir por completo.

As situações de cada um,sufocadas de pressa e preo-cupação, são narradas para-lelamente, e compõem a rea-lidade global de Berlim, àsvésperas da derrota. Se o di-retor não consegue harmo-nizá-las e interrelacioná-lasem um exato tempo de nar-ração, não perde a verdadedc"cada uma. Olha-as e ana-lisa-as com um olhar líricoe um temperamento român-tico, sem comprometer umavisão realista, dura mesmo,às vezes cruel. WolfgangLiebeneiner é pouco inven-tivo, mas suficientementecapaz de encontrar uma lln-guagem singela e corretapara narrar as aventuras edesventuras dos soldados 11-cenciados.

Ao final, quando a ambl-ência trágica e, por isso mes-mo, humana, que envolve ossoldados, torna ínfima equase ridícula a preocupa-ção com a ordem militar, te-mos um filme limpo e corre-to, humano e literário, quesó deixará de comover, nomelhor e mais digno sentidodo termo, ifqueles que des-prezam os imutáveis valoresdo homem.

TeatroBarbara Heliodora

Notas & Comentários

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Artes VisuaisFerreira Gullar

Está sendo realizado, cmPorto Alegre, e continuaráaté o dia 21, o IV FestivalNacional de Teatros de Es-tudante, como sempre pro-movido por Pascoal CarlosMagno. São os seguintes osgrupos que participam docertame: T.U. de Alagoas,T.T. do Amazonas, T.E.da Bahia, T.U. do EspiritoSanto, B.I.B.S.A., Agremia-ção Goiana de Teatro, Tea-tro Escola do Pará, T.E. daParaíba, T.E. do Paraná,T.E. de Mossoró, Curso deArte Dramática da Unlver-sidade doR. G. do Sul, T.U.do R. G. do Sul, T.E. deCampinas, T. Experimentalde Araraquara, T. do Cen-tro Acadêmico Horácio La-ne, T. do Grêmio da Poli-técnica de S. Paulo, T. doCentro Acadêmico Alexan-clre Gusmão, T.E. de Van-guarda. T.U. de Sergipe,T.U. de Pernambuco, T.dos Estudantes Israelitas dcPernambuco, T. do Adoles-cente do Recife e T. da Es-cola de Belas-Artes de Per-nambuco.

Serão dados prêmios deMelhor Espetáculo, Diretor,Ator, Atriz, Coadjuvantes,Cenógrafo, Figurinista e deapresentação de programas,sendo os mesmos distribui-dos pelo seguinte júri: Jo-raci Camargo, Josué Mon-telo, Álvaro Moreira, LuisPeixoto, Aldo Obino, JoelPontes, Diná Silveira deQueirós, Eneida, Lúcia Be-nedetti, José Aderaldo Cas-telo, Luci Bloch, Almir Aze-

vedo, Orlanda Carlos Mag-no, Walmir Ayala, Van Jaffa,Glauce Rocha, Beatriz Vei-ga, Zlembinski, GeraldoQueirós, José Maria Montei-ro e Sálvio de Oliveira.

No repertório programadopara o Festival, estão as se-guintes peças: Beata Mariado Egito, de Raquel de Quei-rós; Três Pecas em um Ato,de Anton Tchccov; Esqui-r.a Perigosa., de J. B. Pri-estley; Cerras em Preto eBranco, com trechos de Sha-kespeare: Histórias para Se-rem Contadas, de OsvaldoDragun; A Carteira, de Mi-rabeati; Escoriai, de Michelde Ghelderode; Bieãermane os Incendiários, de MaxFrisch; O Pagador de Pro-messas, de Dias Gomes; En-tre Quatro Parceles, de J.-P.Sar tre; Eles Não UsamBlack-Tie, de Gianfrances-co Guarnieri; Auto da Bar-ca do Inferno, de Gil Vicen-te; A Bilha Quebrada, deKleist; Auto da Compadeci-da, de Ariano Suassuna; AMargem da Vida, de. Ten-nessee Williams; Os Fuzisda Sr.a Carrard, de BertoltBrccht; Vento Forte paraPapagaio Subir, de JoséCarlos Martinez; O McéJi-dio de Roma, de Oscar vonPíahl: O Tibte., de Par Lan-gervist; Câmara Escura, deOsvaldo Leituga; Uma Gi-rafa para Inocência, de LuisCarlos Saroldi; Volta. Moci-dade, de William ínge; UmParoquiano Inevitável, deHermilo Borba Filho; e OGenro de Muitas Sogras, deArtur Azevedo.

Agradecemos ao Prof. Jo-sé Carlos Lisboa a remessade um grupo de trabalhosseus, todos sóbre assuntos deteatro: uma peça de sua au-toria, A Casa do Bode, umestudo de uma peça sóbreos holandeses na Bahia(acompanhada de uma tra-

dução sua), e um estudo sô-bre ligações de La Celcsti-na e a cena no balcão deRomeu e Julicta. Voltare-mos ao assunto.

MNBA renasceu em 61

Acuam-se abertas, ale 24de fevereiro, as inscriçõespara exame de habilitaçãopara o curso de ator (e re-novação de matrícula) daEscola Dramática MartinsPena, na Rua Vinte de Abriln.° 14, diariamente, das 15às 20 horas. Para a inseri-ção, exigem-se os seguintesdocumentos: a) certificadode curso ginasial; b) ates-tado de sanidade física emental; c> atestado de va-cinação; d) atestado de boaconduta: e) prova de iden-tidade; f) 4 retratos 3x4;g) idade mínima de 15 emáxima de 25 anos para ascandidatas do sexo femini-no, e de 16 a 28 anos paraos candidatos cio sexo mas-culino.

Sem verbas, sem pessoal, seminstalações adequadas, mas comboa vontade, tenacidade e so-bretudo imaginação, o MuseuNacional de Belas-Artes, a par-tir de junho de 1961, passou nser um centro de cultura vivo eativo, pesando conslderàvclmen-te na vida artística nacional, aaqual se achava praticamenteexcluído havia longos anos.

Para demonstrar isso, damosabaixo, resumidamente, as prin-clpals atividades do MNB-A em1361, na esperança de que o seujovem dlrcitor continue a traba-lhar com o mesmo entusiasmoe que êsse entusiasmo comovaos responsáveis pela liberaçãodas verbas...

exposições — Foram realiza-das três: Retrospectiva Goeldl,com 180 obras, em sua maiornane pertencentes ao acervo doMuseu Goeldi, de São Paulo(junho.; Obra Gráfica de La-

sàr Segai!, com 230 obras (se-tembro): Comemorativa do Tri-centenário da Morte de ireiAgostinho da Piedade (dezem-bro). Foram igualmente levadasa cabo, no saguão, as seguintesmostras: Miniaturas Flamengras(setembroi. Okiyo-c (outubro) oGravuras dc W. Ayala, artistaboliviano (novembro). Doações— Entre as principais doaçõesque vieram enriquecer o patri-mônlo do Museu acham-se a dogravador Carlos Osvaldo, maisde COO gravuras de seus antigosalunos de agua-forte, entre elaspeças de Fayga Ostriwer,Henrique Oswald Darei etc; ade Isai Leirner, que pôs a dls-posição do MNB-A as 13 obrasde arte contemporânea adquiri-das pela Galeria das Folhas, de

Sáo Paulo, em 1960; a de livros,do Serviço dc Documentação doMinistério da Fazenda: etc.MNB-A c Bienal —A VI Bienalde Sáo Paulo esteve presente oMuseu Nacional de Belas-Artes,com a Sala Boudin organizadapor seu diretor. Cartazes — Foiinstituído um concurso de car-tazes (Visite o Museu !Nacionalde Belas-Artes)-, vencido porSalvador Ferraz. O trabalhovencedor foi editado como seloe como cartaz. Arquitetura —No Museu foi criado a Assesso-ria de Arquitetura, orientadapelo arquiteto Elias Kaufman, ca qual estão subordinados osArquivos de Arquitetura Brasi-leira. Restauração — Edson Mo-ta foi convidado pnra orientaros serviços de conservação erestauração do MNB-A. LuisCarlos Palmeira assumiu n, di-reção da Assessorla de Restan-ração. Esforços foram feitosjunto ao Itamarati c á UNESCOno sentido de que o Museu, bre-ve, venha a contar com umcompleto gablnete.de conserva-ção e restauração de obras dcarte. Cursos — O Museu levoua termo 4 cursos em 1961, asaber: A Gravura em Metal(Orlando da Silva, 4 aulas), In-troduçáo ã Pintura Moderna(Carlos Cavalcanti, 12 nulas).Introdução a Arte Indígena(Luís de Castro Faria, 6 au-las). Situação da Arte Brasilei-ra (vários professores, 6 aulas).Os cursos foram freqüentado.-,por aproximadamente 250 alu-nos. Cinema — Foram efetua-das ás quintas-feiras, e depoisAs quartas e sextas-feiras, as 1(5horas, sessões cinematográficas,mim total de 20 exibições. A en-

trada esteve franqueada a todosos Interessados. Pequeno Audi-tório — Um pequeno auditório,no subsolo, com capacidadepara 40 ouvintes, e que serviaaté então como depósito, íolrecuperação e, graças à doaçãoda General Electric, dotado dcnr refrigerado. No auditório emquestão realizaram-se cursos,conferências e, por três vezes,reunião da Organização Nacio-nal do International Council ofMuseu ms. Aquisições — Entreas principais aquisições de 19C1figuram: um grupo dc gravurase desenhos de Osvaldo Goeldi.num total de 25 peças; obrasde Ellseu Visconti. Pedro Ame-rico etc. Hcoclécio Reilifr doCampos — A convite do MNB-Aesteve no Brasil o professorDeoclécio Ri-óig <ic Campos, doMuseu do Vaticano. O profes-sor D. R. de Campos veio aoBrasil especialmente para estu-dar o.s quadros italianos do Mu-seu. identificando entre os mes-mos obras de ilustres pintores,romo Guardi. Laiour. Magnas-co. Lorenzo Lolto ete. Conte-rôncins — Foram realizadas va-rias: a de Deoclccio B. de Cam-pos sobre A Virgem dc Foltgnn,de Rafael; a de André Goubcrsobre Conservação «le Obras dcArte na União Soviética e dcJosé Augusto França sobre Si-tuacão da Arte Portuguesa ío-ram as mais importantes. Gale-rla do 3.° andar — Foram con-cluidas as obras nas galeriasdo terceiro andar, onde se achapresentemente em organizaçãoa mostra de Prêmios de Viagem(1894-1961). Inventário — Foiiniciado o inventário completodas coleções nrlísticas do Museu

No Teatro Rival, nôvo es-petáculo de revista de Go-mes Leal, escrita por MárioMeira Guimarães, com o ti-tulo Quero Essa Mulher As-sim Mesmo. Música

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%.- .rffijJF-Jy3|K3|BE^yHsjjlwiS-iBwfe _!_._-¦ ^-- ' ' M lü'!'» ^^Ê_\_m_WeÊ_¦ ''¦-. '%^@m^!^^óÍHlã^

Teclado**« O Festival de Edim-burgo (19/8 até S/9) com-preende: Turn of the Schew,de Britten (Enalish OperaGroup I. Igor, de Borodin,Dom Quichote. de Massenet,Kovantchina, de Mussorsky(ópera dc Belgrado). A Lon-don Sijmphony dará cincoconcertos (Monteux, Maa-zel, Davis); a Polish Rádio,quatro (Krenze Pritchurd);a Philarmonia, quatro (Giu-Uni e Rozhdestvensky); se-auirão a Scottish Orchestrae a BBC Scottish. Os solis-tas são: Evans, Guthrie.Hoefcgen, Jones, Langbein.Lewis, Oistrakh, Rostropo-vitch, Vishevskaya, Soders-trom, Wronski, Baker, Pears.Tuckwell, Schola CantorumBasiliensis, Quarteto Boto-din. Um grande programa:mas as músicas anunciadas,dos concertos, são só Missa

Solemnis, rZc Beethoven. cobras üe Nono e Shostako-vitch.•>*¦¦<• O Cantor E.v.Kamcke,de Hamburgo, participa doXII Curso de Férias Pró-Ar-te de Teresópoüs, como pro-fessor de canto coral, regên-cia coral e música dc cama-ra. Realizará também umconcerto com o grande ór-gão da Igreja dos Salesianos.de Niterói.<""• Com um recital da pia-nista Eudóxia de Barros. aPró-Música Brasileira de SãoPaulo realizou seu 2° Sarau.Sobre a intérprete, RangelBandeira escreveu: "O altonivel do programa favoreceuo seu magnífico rendimento,que tudo naquela noite foifeito para colocar-se a músi-ca brasileira no alto coneci-

to que merece. Eudóxia aten-deu de corpo e alma ao apé-lo de Mário de Andrade, vol-t.ando-se com amor e estudopara a música brasileira."'"•'¦ Kyoko Tanaka, da qualtive o prazer de falar depoisdo recital com a ABC, tocouem Montevidéu e Santiago.Beg, no El Bien Público, es-creve: "Es una serena e ins-pirada estilista ctiya sonorl-dad adqulere ei vigor reque-rido con una respiraciónpausada donde los maticesdan a las obras subrayadosbrlllantes e poéticos, deacuerdo con ei pensamientoeme trata de interpretar." EEgmont, no Siglo: "Quieneshayan escuchado a Kyokotienen que haber recibidouna impresión imborrable:hacía mucho tiempo que nose oin en Santiago a una ln-

Brinquedos mais seguros para

Fcrnrtnrla Montriiritrn, Francisco Cnoroprimeiro nto rio Ftítival 'le Comédia, qne.

Carm iulta Brandão, numa trnn de O Vcllio Ciumento,. Teiltro dox Sete e.tttí apresentando nn Mahon de Franco

Brinquedos e jogos maisseguros para as crianças sãoobjeto de um nôvo códigoelaborado e publicado peloInstituto Britânico de Nor-mas Técnicas.

O código recomenda q\__não se fabriquem brinquedo.,de celulóide e outros mate-riais inflamâvels; as tintascom que são pintados nãodevem ter um teor perigosode chumbo; as peças de me-lal não devem ter pontas,fios ou arestas cortantes; osenchimentos devem ser dematerial limpo e não contercorpos estranhos duros ouperfurant.es.

Também recomenda que

ns bolinhas usadas nos cho-calhos para crianças sejamInofensivas se forem engu-lidas 'os cristais de açúcarestão enlre as substância.;que foram aprovadas pelosmédicos); os brinquedos au-tomàtícos devem ter seusmotorezlnhos como unidadesseladas e embutidas; e nosbrinquedos com motores elé-tricôs, a voltagem não podeexceder 20 volts. Os trans-formadores, se usados, de-vem obedecer às determina-ções das normas técnicasbritânicas para transforma-dores de brinquedos.

Essas,e outras recomen-daçôes foram traçadas por

uma comissão de 12 homense mulheres, entre os quaisrepresentantes da Associa-çâo Médica Britânica, daAssociação Britânica de Fa-brlcantes dc Brinquedos, daComissão Governamental deAcidentes Domésticos, daReal Sociedade para a Pre-venção de Acidentes e devários outros órgãos corre-latos.

Um porta-voz do Institutodeclarou: "A maioria dosbrinquedos oferece perfeitasegurança. Mas pode acon-tecer que se dêem às crian-cas brinquedos que náo es-tão úe acordo com a suaidade, ou que elas o.s utili-

ROTEIRO :Cinema

LANÇAMENTOS:

O A TRAMA DIABÓLICA —Odeon, lloxy. Odeon (Niterói), Tt-trópolls. Prod. americana. Dramade suspenso. A história de nma i«-vem psicopata. Dir. William CastleCom Olenn Corbett. Patrícia Bies-lln Jean Arless. Imp. at* IS anosHor.-. Hh — 1011 — Wh — 20h o22h. No Odeon às 1511 — ISli •21h. (proa. duplo) Colúmbla).

A MORTE UE UM AMIGO_ Art-Palfeclo (Copacabana).Prod. Italiana. Drama psicológico.A história üe um rana/. bom qun

arrastado n um triialco llm pe-la Influencia de míis companlilas,e a regeaeraç&o de um outro.Dir. Tranco Rosai. Com Splrosroca*. Gianni Garko, Dldl 1'cre-ko Imp. ate «nos. Hor.: 13h 30m— UU 30m — 17h -J0m — 20h lOmc 22h 30m (Artel.• AS PORTAS UO INFERNO —Paris Palace. Palssandu. Prod.Italiana. Drama de algumas mô-ças perseguidas p°>' foragidos daprlsío. Com Jasnues Sernas, Vir-na Llsl. Sandra Mllo (Franco-Brasileira). Hor.: Hh — 15h 40m_ 17h 20m — mu — 20h 40m e22h 20.

FÉRIAS DE AMOR — Vito-rla. Uian. Carioca. Reprise ame-rlcana em cores. Drama roman-tico. Moradores de uma pequena,cidade americana fazem um ale-i;re plquenliiue. Com William Ho!-den. Kim Novak. Rosalnld RUB-tell. Imp. até 14 anos (Colúmblai.Hor ¦ 13h 20m — 15h 30ni —17h 40m — 19h 50m e 22h.

COMEÇOU EM NÁPOLES —BruiU-Copacabuna. Reprise ltalla-inv em cores. Comédia rom-intlc-a.Com Sophia Loren, Clark Gable.Livre. Hor.: 14U — lGh — 18h —20h — 2211.

GATILHOS RO MAL — S..losé. Prod. americana western.Um desnlmado Irmio arrasta ooutro ao banditismo e ao crime.Dir. Edward L. Cahn. Com JamesBrown, John Wuldcr. Imp. ate 14anos (Unitccl).• LICENÇA SOU PALAVRA —Patim, Rlvlera. Prod. alemS. Dra-ma de um bat.d__.io que seguiapara o front e cujo trem é obri-t-ado a estacionar durante 6 horasa. pouca distância de seus fami-llares a quem nf>i> vlnm há mui-to tempo. Dir. Wolgang Licbenel-ner. Com Glnus Blederstaedt,Eva Ingerborg tícholn. Imp. atft18 nnos (França Filmes). Hor.:_4\. _ 16h — IEU — 2011 c 221l.O MULHERES NA VITRINA —Pis.-». Olinda. Astórla, Mascote.Prod. francesa. Drama de um lo-vem Italiana em Amstcrdli áprocura de aventuras e em am-hiente sórdido encontra o amorde sua vida. Dir. Luciano Emmev.Com Bernard Fresson. MarinaVIndy. Lino Ventura, Ma^ali Noel.Imp. nté 18 anos. Hor.: I4h —15h 40m — 1-h 20m — 19h — •

20h 40m e 22h 40m. No Plar.a anarlir dns lOh 40m (Condon).• OS GUERRILHEIROS BASELVA — Capitólio. Prod. ame-rlcana. Drama de alguns pára-quedlstas americanos em lutacom laponüscs na Birmfmla du-rimte'H 2.» Guerra Mundial. Dir.Edward L. Cahn. Com Ron For.-tn-, Mllko TnVm. Norma Alden.Imp até 14 anos (United).« O PASSAGEIRO DE ÚLTIMAHORA — Azteca, Avt-Paláclo (Ti-lucai. Mauá. Para Todos. Prod.alem», Drama de uma intriga ln-ternacional cheia de suspense. Dir.GottfrlBü Relnhiirdt. Com O. W.Fischer, Sonja Zlemann, PeterVan Eyck, Linda Christlnn. Imp. .ata 14 anos (linperln.1). Hor.: 14h- 16h — I8h — 20h e 22h.0 O OLHO DIABÓLICO —Royal. Íris. Ramos, Oriente, Alín.Calçara, Orlll-Nlt. Prod. amerl-cnná. Drsmii policial. Um pen-goso hipnotizado: apiovelta-se úralguns sliows para cometer per-versidades. Dir. George Blalr. ComJacques Bcrgerac, Merry Anders.Mareia Henderson, Joc Pntrldgc.Imp. nté 13 anos (Allledl.0 O SOL POR TESTEMUNHA— Mesbla. Reprise francesa emcores. Drama policial. Jovem am-blcloso chega no crime a fim fieusurpar n poslçáo e o amor de.um amigo Dir. Reno Clcmcni.Com Alaln Dclon, Marie Laforet,Maurice Ronet, Imp. até 18 nnos.Hor.: 13h - ISli 15m - 17h 30m_ ]tih 4.'im e 22h (Condor).• VAMOS AO TWIST — ópera.Íris Méier. Regência, Guaracl, S.Pedro. Prod. americana. Dramamusicado. Uma nova dança que seesta propagando e que tornoufamoso um obscuro restaurante,o Pepcrmint Lounge, Dir. GreuGarrison. Com Joey Dee, The.Stftrllghters, Teddy Randazzo (Pn-ramonnt). Hor.: 14h — 15h 40m —I7h 20m - mb — 20h 40m «22h 20m. (Livrei.

Remo Massnrani | ainda em cartaz:• BEN-HUR — Metro Passeio.Metro Copacabana. Metro Tijuca.Palácio Hlgienópolls, Baronesa,Hermida, Central (Caxias), Pale.-cio-a. João dc Meritl. Iguaçu. Im-per'nl-Nilópolis.. Reprise americanaem cores. Drama épico, baseado nas

-radas Escrituras. Realização :Wiillam Wyler. Com CharlstonHeston Hp.va Harnrect, StcphenBoyd. Livre.' Hor.: 12h30m — lCh

Om _— 201i lOm — aos sábs.: às1-h — 1511 ;>0m e mh 40m — an-,domingos. Nos Metros, Pax. Ei-ciimar c Palácio Hlgienópolls.

DANÇANDO O TWIST — 6.José. Tijuca. Guanabara. Lcopol-dlna f:den. l.° musical sóbre um

j ritmo. Com Chubby Cheç-ic.blon Viciei Spencer. Licie (Coltim-

Í6SSE RIO QUE EU AMO —Palácio e Leblon. Prod. nacionalem cores. Apoteose de uma clda-de em quatro histórias de famn-

; escritores do passado c dopresente. _ir. Cario:; Hugo Chrls-tensen. Com Jardel Filho. TónlnCarrero. Odetc Lara, Daniel Filho.Magalhàes Graça. Maria da Graça.Livre. Hor.: 14h — lGh — 18h —20h — 22h e 2-lb. somente no SãoLuis lOrbect.0 NORMAN. O BIRUTA — Cn-pacabana. Império. América. Prod.Inglesa em cores. Comédia. — Asproezas de um soldado inglês na¦i i Guerra Mundial e sua estra-nha semelhança com um generalalemão provocam situações diver-tidas Dir. John Paddy Carstalrs.Com Norman Wlsdom. HonorBlactonan, Edward Chapman. Li-vre (RaiV.-l. Horário: 14h — 16n— 18h —- 20h c 22h.0 O ULTIMO PÍ>U nO SOL —s&o Luis. Miramar. Madrid. Sta.Alie" Capitólio (Pct.), Coliseu.Brasilin. Moça Bonita. Alameda.Icaral Prod. americana em co-re8 Western. Uma manada seguepara o México levando tambému'uá- mulheres e dois homenscheios dc amor, de ódio e rival!-dados Dir. Robert Aldrlch. ComRocie Hudson, Klrk Douglas, Do-rothv M.ilone, Carol Lynlcy. Imp.até 14 anos. Hor.: 13h 20m —ljh 30m — 17H 40m — 19h 50me 22h (Universal).0 O GRANDE GOLPE — Alvo-rado Reapresentaçao americana.Drama pollclnl. — Dir. StanlevKubrlck. Com Sterllng Haydcn.CoUen Gray, Vlncc Edwards. Imp.a-e 18 anos. Hor.: Hh — 15h 40m_ 17h 20m — 19h — 20h 40m e•)2h 20m. i United A.).• SPARTAUUS — Kelly. RioBranco. Paraíso. Azul. Repriseamericana em cores — Drama épt-co. Dlreçáo de Stanley Kubrlck.Com KIri: Douglas, Laurence OU-vier. Jean Simmons, CharlesLaughton. Tony Curtis. Imp. at»14 nnos. Hor.: I3h 30m — 17h —20h 30m (Universal).

Nacional de Belas-Artes. O Ul-timo inventário fòru realizadohá 20 anos. Kstagiárlos — Seisioven:; estagiários, alunos dosúltimos anos do Museu Históri-rico Nacional, passaram a cola-borar com o Museu Nacional deBelas-Artes. uo qual prestaramajuda Inestimável, ao mesmotempo eni que, na prática, aper-íe.coavam seus conhecimentosteóricos. Horário — O horáriodo Museu, que era o das 11 as19 horas, passou a ser o das 12às -1 horas. .Música — Foraminiciadas as atividades musicais,nítida em caráter experimental,com as exibições do Pessoal daVelha Cl uar d a, em novembro(com grande sucesso), e do vio-lonista Solou Ayala, em dezem-bro. Gabinete Fotográfico — Nosubsolo foi instalado uni mo-demo o completo Gabinete Fo-tográíiio. Conselho Técnico —Para u Conselho Técnico doMNB-A foram designados o.s Se-nhores'José Simeão Leal e Ro-drlgo M. F. de Andrade, bemcomo os conservadores ReginaLiberalli c Maria Barreto. In-(jnérlto entre visitantes — Tal-vei pela primeira vez num mu-seu sul-americano, íoi levado acabo um inquérito entre os vl-sitantes do Museu Nac. de Bc-las-Artes, sob o tema: Por queVelo ao Museu. Salões — Ain-da cm 19C1 foram realizados noMNB-A os dois Salões Nacionaisde Arte Moderna e de Belas-Ar-tes. Ciclor.-ima — Foi montadono Museu Nacional de Belas-Ar-tes o clclorama. aparelho des-tinado a projetar slides sonorosreproduzindo obras de arle.

térprete de tan notable yexcecpional linea pianística."*** Em Roma: Ernani eBaile etn Máscara, de Vcrdi,Puritani, cie Bell ini. Navio,de Wagner, Arianna, deStrauss, Vita Per lo Zar, deGiinka, Herodiade, Nobilissi-ma Vlsione c Pranzo Di Na-tale, ãe Hindemith, Pcllcas,de Debussy, Ifigênia, de Piz-zettí, Rossignol, dc Stravins-/,:./, Barbablu, dc Bartok, VI-da Breve, de Falia, Cavalle-ria, dc Mascagni, Adriana,de Cilea. Andréa Chénier, tíeGiordano, Bohème. tíe Puc-cini, Compagnacci, tíe fíicci-teli, Fledermaus, de Strauss.Primeiras execuções mun-diais: Tartarino, de Guari-no. Stirpe Di David, dc Man-nino, Tamburo Di Panno, deFiumi.

as criançaszcm de forma imprudente —o que compete aos pais vi-glar. Não é. porém, impossi-vel acontecer que as crian-ças se firam porque os brin-quedos sejam mal feitos. Afinalidade do novo código desegurança é evitar que taisacidentes ocorram."

O mesmo porta-voz acres-centou que o nôvo código, oprimeiro de tão grande vulto,1A adotado em qualquer par-te do mundo, constituía nmpasso importante para pro-teger a segurança c a saúdedas crianças, que devem terno brinquedo uma distraçãoe não um perigo potencial.

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rJornal do Brasil, 5.a-feira, 18-1-62, Cad. B — 5

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já veio

17 vezes

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a cidade

nova

Há dezessete anos, a

primavera floria em

Varsóvia sobre uma ri-

dade em ruínas. Mas,

no dia 17 de janeiro th'-

1945, a Capital polonesalibertava-se da ocupaçãonazista, ao cabo de uma

guerra que dizimara cêr-ca de seis milhões de

pessoas e reduzira de75% o patrimônio ma-terial do país. A recons-trução começou no diamesmo da libertação.Um mês depois, a popu-lação da Cidade atingia174 mil habitantes, todosempenhados no reergui-mento de Varsóvia.Hoje, um milhão e du-zentas mil pessoas vivemna Capital polonesa, quese tornou uma das maisbelas cidades européias,seis vezes maior que aantiga cidade dc antesda guerra.

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I

| y4 morte pode chegarsem ninguém ver nemsentir de onde vem

Ingleses ensinam que ninguém

está velho para ir trabalharProblemas de pais e filhos

Uso do dinheiro

'V"-8

"Aposentar-me? Nuncasonharia com isto. Pelomenos durante mais al-guns anos!" disse a Sr.aSouthern. Sua teoria é

que um trabalho interes-sante ajuda uma pessoaidosa a ter a mente e ocorpo ativos. Certamentequem a vê, nunca acredi-taria que tem mais de 65anos.

Na Grã-B retanha,atualmente, o número demulheres de meia-idadeou idosas que voltam atrabalhar, depois de casa-rem os filhos, aumentadia a dia.

A Sr.a Southern, quemora em LaburnumRoad, no Sudeste de Lon-dres, é viúva e tem trêsfilhas e 5 netos! Seu ma-rido era dono de uma pe-quena loja de balas, jor-nais e cigarros. Quandomorreu, a Sr.a Southernficou à testa do negócio."Tinha pouca experiên-cia", confessou, "m a spensei que isto evitariaque eu me sentisse mui-to só." Em pouco tempoaprendeu a gerir os ne-gócios e, no fim do segun-do ano, aumentara real-mente a receita!

Graças a seu trabalho,a Sr.a Southern fêz mui-tas amizades. Agora fazparte de vários comitêslocais e de assistência so-ciai. Ela descobriu tam-bém um talento para or-namentação de vitrinas,que a encorajou a adotara pintura como passa-tempo.

OS AFAZERESDOMÉSTICOSNÃO SÃO PROBLEMA

Embora tenha tomadorecentemente uma auxi-liar, a Sr.a Southern che-ga sempre à loja às oito

da manhã e raramentesai antes das seis. Osafazeres domésticos nãoconstituem problema pa-ra ela, pois mora sozinhaem um pequeno aparta-mento. Mas, pelo menostrês vezes por ano, um oudois de seus netos maisvelhos passam algumtempo em sua compa-nhia. A vida torna-se, en-tão, mais movimentada,mas, felizmente, as crian-ças adoram ajudar na lo-ja — especialmente umaloja que vende balas!

A Sr.a James, que mo-ra também em Labur-num Eoad, é uma outraavó que trabalha, mascomparada com a Sr.aSouthern é relativamen-te u rn a principiante!"Meu primeiro neto nas-ceu há apenas très sema-nas!" confessa, rindo. ASr.a James tem 50 anos.Mora com o marido, umeletricista, e o filho maismoço, funcionário muni-cipal. Todas as manhãs,depois do café, dirige-separa o centro de Londresonde trabalha como cos-tureira em uma grandefirma de alfaiates.

Suas razões para tra-balhar fora são pura-mente sociais. O maridoe o filho estão fora o diatodo, e ela gosta da com-panhia das colegas."Cuidei de quatro crian-ças e um marido duran-te tanto tempo que ago-ra a casa parece vazia",explicou. As comprassão feitas ao voltar paracasa. Acha ela que temtempo de sobra para pre-parar um lauto jantarantes de os homens che-garem. Quando o maridose aposentar, ela preten-dc deixar o emprego ecosturar para fora. Masisto é para o futuro. No

Generice Vieiramomento, ela acha mui-to fácil conciliar o tra-balho com os outros aía-zeres.

TRABALHANDO COMUMA FINALIDADE

Algumas ruas maisadiante, em um pequenoe bem cuidado bangalô,mora o casal Potter, am-bos de 60 anos. O Sr.Potter é aposentado,mas aumenta sua pen-são vendendo legumescultivados com grandecarinho na horta de suacasa. Sua esposa, que eracozinheira antes de ca-sar, trabalha agora nacantina de uma fábrica,ajudando a preparar mi-lhares de lanches diária-mente. O trabalho é can-sativo, mas o horário écurto, e isto lhe convémmuito. Felizmente, o ma-rido gosta de preparar opróprio almoço, mas aSra. Potter toma cuida-do para que êle tenhasempre um bom café pe-la manhã e jantar.

A Sra. Potter trabalhapara realizar um sonho.Sua filha é casada e mo-ra na Austrália. Ela es-pera em breve ter econo-mizado o suficiente paraviajar de férias com omarido e conhecer osnetos.

Essas três mulheres deLaburnum Road não sãoexceções. E, certamente,não se julgam tal! Fa-zem parte, sim, de umgrupo cada vez maior demulheres idosas que têmmuito em comum. Acre-ditam que a vida aindatem muito a oferecer de-pois que os filhos casame deixam a casa, poden-dendo, dessa forma, con-tribuir ainda muito parao mundo em que vivem.

Se a verdadeira apren-dizagem é aquela que sefaz por experiência pró-pria, nada mais justo queaproveitar as situaçõescomuns da vida familiarpara ajudar a criança afazer bom uso do dinhei-ro. Enquanto ela não es-tiver segura das possibi-lidades e limitações dovalor dele, não saberá co-mo ganhar, gastar e eco-nomizar, aceitando defi-nitivamente o fato de queo dinheiro é um meio enunca um fim.

Sem chegar ao absur-do de valorizar a coisa

pelo seu preço (brinque-do de mil e quinhentoscruzeiros, jogo de camade quatro mil, fim de se-mana de seis etc.), o adul-to tem de levar a crian-

ça a interessar-se pelodinheiro e a saber usá-lointeligentemente. Antoi-ne de Saint-E x u p é r y(em O Pequeno Princi-

pe) assim retrata a mio-

pia espiritual daqueles

que raciocinam em têr-mos de dinheiro: "Se di-zemos às pessoas gran-des: "Vi uma bela casade tijolos côr-de-rosa, ge-rânios na janela, pombasno telhado..." elas não

.conseguem, de modo ne-nhum, fazer uma idéiada casa. É preciso dizer-lhes: "Vi uma casa deseiscentos contos." Entãoelas exclamam: "Que be-leza!"

Há uma infinidade desituações domésticas li-gadas à criança que -^s

pais podem, e devem, ex-piorar para induzi-la aorealismo e à objetividade,como por exemplo:

a) orçamento e toma-da de preços para a com-pra de brinquedos, rou-pa, calçado etc.

b) aplicação racionaldo seu dinheirinho (do-ce, sorvete, cinema, par-que de diversões etc.), f a-zendo-a sentir na própriacarne que a escolha deuma coisa sempre impli-ca na renúncia de outra,e que ninguém pode fugirà responsabilidade dos

próprios atos;c) participação dos pia-

nos dos pais para reduziras despesas, a fim de com-prar coisas de interessegeral da família (geladei-ra, rádio, televisão, pas-seios etc). Além do obje-tivo visado — noção dautilidade do dinheiro —

participar do esforço, res-

ponsabilidade e entusias-mo dos pais faz a crian-ça confiar mais em simesma, sentir-se impor-tante, e, ao mesmo tem-

po, estimula a compreen-são e a solidariedade en-tre os membros da fa-mília;

d) valorização emocio-nal dos presentes (ani-versários, Natal, Dia dasMães, Dia do Papai eoutros). Proporcionar àcriança a satisfação dedar, com o presente, umpouco de si mesma. Terá,pois, de reduzir seus gas-tos pessoais para que opresente seja, de fato,completamente uma dá-diva sua. Como poderáadquirir tal experiência,quando recebe do adulto,quase sempre, o dinheiroe também a sugestão sô-bre o que comprar paraoferecer a alguém?

Outro aspecto dessaaprendizagem é a mesa-da que alguns pais costu-mam dar ao filho comooportunidade de treino.Como tirar partido dêsserecurso prático e viven-ciai para familiarizar acriança com o dinheiro, éo que tentaremos ver napróxima semana.

Minúsculas partículas quea mão não toca, o olho nãovê, e que não têm nem chei-ro nem sabor, podem no en-tanto liquidar com a espéciehumana e demais formas devida existentes sobre o pia-neta. Elas caem do céu, semque ninguém perceba, emcombinações quimicas que oscientistas identificam comoiodo 131, estrôncio 89 e 90 —a mais perigosa delas — océsio 137.

O homem está há séculosexposto à irradiação dessaspartículas, mas nunca naproporção em que hoje seencontra com as detona-ções de engenhos nucleares.O perigo é certo, mas os téc-nicos discordam quanto aonível de precipitação atôml-ca suportável pelo ser hu-mano, sem risco de vida.

Que éradioatividade?

A radioatividade é a con-dição que leva um átomoinstável a emitir partículasde radiação eletromagnética.Os átomos radioativos po-dem emitir raios alfa, betaou gama. Os primeiros e ossegundos consistem em elé-trons de pouca penetração,aos quais a própria roupaoferece resistência eficaz,entretanto, para se protegerdos raios gama, o homemtem que recorrer a um es-cudo, de terra ou concreto,com um metro de espessura.

Há centenas de milharesde anos que o homem viveexposto a ambientes ligeira-mente carregados de radio-atividade natural, contidano ar, nas pedras, no solo eaté nos muros e paredes.Dos raios cósmicos à terra,é constante a chuva de ra-diação.

destacam-se entre os ele-mentos mais importantes,presentes na precipitação, oiodo 131, que se acumula naglândula tireóide e o estrõn-cio 89 e 90, que se aloja nosossos (ambos emitem raiosbeta); mais o césio 137, (quetambém emite raios gama)e cujo campo de ação é ocorpo humano todo.

Que é

precipitaçãoradioativa?

É a queda de partículasresultantes de uma explosãonuclear, trazidas à superfl-cie da terra pela chuva oupela neve, ou então filtradasna atmosfera em forma depó. As partículas radioativassão invisíveis, intangíveis,inodoras e insipidas, e suapresença, portanto, só podeser registrada por meio deinstrumentos.

A precipitação natural-mente varia segundo o tipo,o tamanho e a forma dabomba detonada, bem comoda altitude em que se deu aexplosão.

Como ageno corpohumano?

Como seproduz aprecipitação?

Sem a cisão de átomos deurânio ou plutônio, que pro-duzem a temperatura indis-pensável para a fusão do hi-drogêncio (mais de 55 ml-Ihões de graus centígrados),a boiíiba H não teria sidopraticável. Da cisão desseselementos resultam cerca de200 radioisótopos diferentes.Além disso, a explosãonuclear desprende enormesquantidade de nêutrons, ouseja, partículas não elétri-cas.

Se a nuvem de pó e detrl- ¦tos, resultante de uma ex-plosão nuclear, descer aponto de raspar a superfícieda terra, levará de volta àsua bola de fogo abundantematéria que os nêutronspodem radioativar. Os pro-dutos da cisão passam a fa-zer parte das partículas só-lidas formadas pelo resfria-mento dos gases na bola dejogo. Na atmosfera, o pró-prio pó absorve os mate-riais radiativos em seguidaa uma explosão e, contami-nado, desce à terra sob aforma de precipitação radio-ativa.

Que efeitoproduz uohomem aprecipitaçãoradioativa?

Alguns dos lsótopos radio-ativos produzidos por umaexplosão nuclear decom-põem-se rapidamente e ca-recém de importância noque toca ao problema daprecipitação, a longo prazo.Do ponto-de-vista médico,segundo uma recente decla-ração do Serviço de SaúdePública dos Estados Unidos,

O homem exposto a gran-des doses de radiação estácondenado à morte. Quantoa isso, ninguém discute.Onde há polêmica, é em re-lação ao maior ou menorperigo do contato ligeiro erepetido, no decorrer dosanos. A intensidade de ra-diação mede-se em unida-des denominadas roentgens,dos quais 600 seriam sufici-entes para matar quase tô-das as pessoas expostas ãradioatividade; 400 a 500causariam a morte de 50%aproximadamente; e 300 se-riam fatais para uma peque-na minoria.

Em doses altíssimas, a ra-diação destrói.o sistema ner-voso central e extingue avida em poucas horas. Emquantidades menores, afetaos intestinos e a medulaóssea. A morte sobrevém, ge-ralmente, dentro de algumassemanas. Se o enfêrno re-siste a essa fase crítica, temprobabilidades de restabele-cer-se. Aliás, a radiação emaltas doses também aumen-ta a suscetibilidade às in-fecções.

As autoridades discordamquanto aos níveis de radia-ção a que o homem pode íi-car exposto sem efeitos de-letérios. Alguns afirmam quese a radiação não subir alémde um nivel certo e determi-nado não oferecerá perigo,quer em seus efeitos imedia-tos, quer nos mediatos; ou-tros acreditam, porém, queêsse limite não existe, e quequalquer radiação é um ris-co para quem a ela se expõe.

Ao que tudo indica, o es-tabelecimeno de níveis má-ximos e mínimos é justa-mente uma questão de pe-sar os riscos inerentes aqualquer das decisões extre-mas; das provas nuclearesdecorrerá algum perigo paraas populações expostas a pe-quenas doses de radiação;por outro lado, o pais quenão realizar tais provas estásujeito a sair derrotadonuma guerra atômica.

intermediária, ou troposféri-ca, e mundial, ou estratosfé-rica — segundo a forma emque desce à Terra.

A precipitação local con-centra-se, sobretudo, na áreapróxima à explosão, surgeem questão de horas, é alta-mente radioativa e, em casode guerra, representaria gra-ve ameaça, se bem que nasprovas nucleares, conformese acredita, possa ser evi-tada.

A troposférica (o nome re-fere-se à parte da atmosferalogo abaixo da estratosfera)consiste em poeira fina de-mais para cair no local dadetonação.

Na última categoria se co-loca a precipitação de pó ra-dioativo lançado à estratos-íera pela explosão de bombade mais de um megaton (ouseja, mais de um milhão detoneladas de TNT). Sua des-cida à Terra é lenta, poden-do levar meses, e até anos,Portanto, o perigo da pre-cipitaçáo, no mundo inteiro,resulta especialmente de de-tonações dêsse vulto.

Como seespalha a

precipitação?A precipitação local, leva-

da por ventos baixos, podedifundir-se sobre uma pe-quena área perto do localda explosão. A troposféricaespalha-se em faixa ao re-dor do mundo, mais ou me-nos na mesma latitude emque se deu a explosão. NoHemisfério Norte, os ventosdominantes carregam-na deoeste para leste. A precipita-ção estratosférica dissemi-na-se em volta do mundo edesce à Terra pelas brechasna tropopausa, que ocorrema cerca de 40° de latitudeN. e S. Até agora, a estratos-íérica tem caído, na maiorparte, sobre regiões popu-losas.

Não sendo perceptível aosnossos sentidos, a precipita-ção só pode ser verificadapor instrumentos capazes dcacusar a presença de radia-ção gama e beta. Um dessesaparelhos mantém um regls-tro cumulativo dos totais deradiação em determinado lo-cal. Outro indica a íreqüên-cia e a proporção em que sedesprende a radiação.

Numa guerra nuclear, ha-vendo detonação de armaatômica, as populações te-riam de permanecer em seusabrigos até que a radiaçãodescesse a um nivel seguro.

Como seapresenta a

precipitação?No entender de algumas

autoridades, a precipitaçãopode enquadrar-se em umade três categorias — local,

A precipitaçãooferece riscosatualmente?

Em recente comunicação,declarou o Serviço de SaúdePública dos Estados Unidosque não havia motivo para"indevida preocupação dopúblico" no presente mo-mento, mas que era indls-pensável a fiscalização con-tinuada e intensiva.

As opiniões autorizadasdivergem consideravelmentesobre essa questão do perigorepresentado pela precipita-ção, mesmo não havendoguerra nuclear. Segundo al-guns, existe tal risco. Ou-tros, sem discordar própria-mente, alegam que é inevi-tável, uma vez que a situa-ção mundial obriga as po-tências a submeterem a pro-va suas armas termonuclea-res e, quando necessário, aaperfeiçoá-las. Ainda outrossustentam que, sejam quaisforem as possíveis vantagensdas provas nucleares, muitomaior será o perigo que re-presentam para as futurasgerações.

músicw m_WM_m léfliÊ ^? -___r___)

DIPLOMATA DO SAMBA

Sérgio Cabral

ESTA SEÇÃO É PUBLICADA ÀS QUINTAS-FEIRAS

IMPÉRIO VOLTA À SERRINHA,

BERÇO DOS SEUS SAMBISTASEX-PIANISTA

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A Escola de Samba Im-pério Serrano está utili-zando quase todos os seussambistas para a cons-trução da nova sede, si-tuada no Morro da Servi-nha, em Vaz Lobo, nomesmo local de onde saí-ram os sambistas de an-tigas escolas de samba,que se reuniram em 1947para fundar o Império.

A decisão de construira sede na Serrinha ioi to-mada em assembléia-ge-ral, por aclamação, emvirtude de ser totalmenteimpossível, pelo menosnos próximos meses, _.reconquista da sede daAvenida Edgard Romero,de onde fora despejadaporque o GovernadorCarlos Lacerda não pa-gou indenização conse-quente do decreto do ex-Governador Sette Cama-ra, entregando a sede de-finitivamente ao ImpérioSerrano.

PROBLEMA

quase todos os sambistaspreferiam que ela ficassena Serrinha, de onde —pa opinião dos velhossambistas de Vaz Lobo —o Império jamais deveriater saído. Foi feita umaassembléia-geral e quasetodos optaram pela solu-ção da Serrinha.

O problema do dinhei-ro para a construção dasede está sendo resolvidocom a colaboração dossambistas e do comérciolocal. Os trabalhadoressão os próprios compo-nentes da escola, que pre-tendem, inclusive, fazercom que a escola saia cianova sede para desfile rna Avenida Rio Branco,no próximo carnaval.

Eles estão procurando,agora, um local onde pos-sam instalar o barracão,que é onde se fazem asalegorias e os carros ale-góricos do desfile. Mastudo indica que será mes-mo na casa de ManoDécio da Viola.

ifSil-iSilvio Viana é. agora organista

Sílvio Viana abandona o

piano e grava

Sílvio Viana, um dos

músicos mais procuradospara bailes, lançou o seu

primeiro elepê como or-

ganista, com sambas sc-

lecionados entre os de

maior sucesso na boate

Arpège, onde atua há al-

gum tempo c de onde

pretende sair para decu-car-sc inteiramente aos

bailes.

Nesse LP, Sílvio co-

locou algumas músicasestrangeiras em ritmo dcsamba. O órgão é acom-

punhado por bat e r i a,agogô, reco-reco c gui-tarra e a voz da cantoraDalva Barbosa em algu-mas faixas.

EX-PIANISTA

Depois que começou atocar órgão, liá quatromeses, Sílvio resolveuabandonar o piano, porconsiderar que com oseu novo instrumento

poderá agradar mais.

Sílvio já gravou como

pianista e tocou vibrafo-ne durante muito tempono quinteto de Dick

Farncy.

Em seu último elepé,

êle executa: Porcuá (J.Teixeira de Castro e

Caco Velho). Você Não

Quer nem, Eu (AtaulfoAlves), Exaltação à Man-

gueira (E. B. Silva e A.da Costa), Cai, Cai (Ro-berto Martins), Volla

(Luís Bandeira e Djal-ma Ferreira), Que Sam-ba Bom (Geraldo Terei-ra e Arnaldo Passos),Over The Raiitbow. Nãome Diga Adeus (A. Sil-va) c outras músicas.

com órgão

BAILEI

Sílvio ainda não c*i>-

meçou a íazer bailes como órgão. Pretende per-manecer como pianistamais algum tempo. Mes-mo assim, o seu conjun-lo, composto pelo bate-rista Djalma de Pinto,contrabaixista Ari Cunhae os cantores Hilton Pc-reira, Álvaro Caetano eRosemir. já recebeu vá-rios convites antecipa-dos para bailes eom oorganista Sílvio Viana.

O problema da sede doImpério Serrano surgiuem abril do ano passado,quando oficiais de Justi-ça apareceram no Impe-rio Serrano para despeja-lo do local onde estavainstalado há vários anos.Até àquela época, os di-rigentes da escola esta-vam tranqüilos porquehavia um decreto do Sr.Sette Câmara entregan-do o terreno ao Império,faltando apenas que aGoverno indenizasse de-vidamente o proprietáriopara efetivar a desapro-priacão. Mas até hoje oGoverno não pagou e aJustiça decidiu pelo des-pejo.

A medida apavorou ossambistas do Império detal modo que pensaram,até em não desfilar nocarnaval de 1962, por fal-ta de um lugar de reu-nião. Mas os dirigentesda escola, Seu Alfredo, oPresidente, e o composi-tor Mano Décio da Viola,resolveram o problemaprovisoriamente, insta-lando a sede na casa deMano Décio.

Uma reduzida minoriasugeriu fazer a sede noCentro da Cidade, mas

CARNAVAL

Apesar do problema dasede, o Império não está-se descuidando do próxi-mo carnaval. O enredo jáfoi escolhido e os figurinos, distribuídos. Na se-mana passada, os compo-sitores tomaram conheci-mento do enredo e os pri-meiros sambas deverãosurgir até o final do mês.Segundo informações dosdirigentes da escola, o en-rêdo aborda um tema nô:vo e a apresentação serácompletamente diferentedas dos anos anteriores.

O Império Serrano, em-bora nos últimos carna-vais não tenha obtido óti-mas colocações, menospor sua culpa do que porvários fatores externosque lhe vêm prejudican-do, é uma das escolasmais respeitadas. Desfi-lou pela primeira vez em1948 e foi campeã. Em1949, também foi. Nessaaltura, o pessoal da bate-ria inventou um refrãoque era quase uma provo-cação à Portela, entãoterrível rival do Império:

Primeiro ano, ImperialSegundo ano, Imperial

Em 1950, o Império ob-

teve o tricampeonato e,em 1951, o tetracampeo-nato, façanha que assom-brou os sambistas de todaa parte do Rio de Janei-ro. E o refrão foi aumen-tado:

Primeiro ano, ImperialSegundo ano, ImperialTerceiro ano, ImperialQuarto ano, Imperial.

Nessa altura, as outrasescolas, percebendo o va-lor do Império, passarama ter mais cuidado. A Es-tação Primeira tratou deacabar com a política in-terna, uniu-se, e conquis-tou o carnaval de 1952. APortela, por sua vez, qua-se vizinha do ImpérioSerrano, voltou a ser oque fora antes e o que éaté hoje. A luta entre aPortela e o Império eratremenda. Muitos sam-bas foram feitos, de umae de outra parte, que ser-viam somente para au-mentar ainda mais a ri-validade existente. Bri-gas memoráveis aconte-ceram em Madureira, Os-valdo Cruz e Vaz Lobopor causa dessa rivalida-de. Um ano era uma acampeã, no ano seguinteera a outra, até que, como decorrer do tempo, a ri-validade passou a serapenas na competição,porque os sambistas deuma escola passaram afreqüentar o terreiro daoutra e hoje é normal sever um compositor doImpério cantando naPortela, assim como umpassista da Portela seapresentando no Império.

Sambistas dos mais ía-mosos encontram-se noImpério Serrano. ManoDécio da Viola, autor deJoaquim José, o mais co-nhecido samba de enrê-do; Silas de Oliveira,compositor dos mais res-peitados; Canelinha, omestre-sala que é o maissério rival de Delegadoda Mangueira; Os TrêsPeles, o trio de jovenspassistas que recebem osmais calorosos aplausosna Avenida; e várias ou-trás atrações.

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w Ima YsssYN- i___

' / II '^ÍÍIh_h

Bom compositor, educado, simpático e apaixonado pela sua escola de samba,

Aprendizes de Lucas, Ausleclínio Silva é considerado um autêntico diplomai,,

do samba. Represem ando os Aprendizes na Associação das Escolas de Saniba.

Ausleclínio não cuida somente da sua escola, encontrando-se sempre entre o",

primeiros a defender os interesses de qualquer outra, quando se loma nc

cessaria a sua intervenção. No momento, Ausleclínio eslá empenhado em

provar que escolas de samba não são somente Mangueira, Portela. Império

Serrano e Salgueiro. "O.s Aprendizes têm muita coisa para mostrar. Quem

quiser ver que dê um pulo em Parada de Lucas" — diz rle

Padeinnho ensina gíriasaos leigos com um samba

que é sucesso de Jamelão

BATE-PAPO DE SAMBISTAS

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Sambista, do Império Serrano em bate-papo, com o grande compositor Ismael Silva. O de chapéu bran

v.o é Mano Dedo da Viola e outro dc chapéu é Seu Alfredo, o Presidente da escola

Para responder a muitosdos seus admiradores quedesconhecem o significadoda maioria das palavras dosseus sambas, o compositorPadeirinho, da Escola deSamba Estação Primeira deMangueira, resolveu íazer oLinguagem do Morro, queíoi lançado no ano passadoem Mangueira e recente-mente gravado por Jamelão,sendo, no momento, um dosseus maiores sucessos.

Padeirinho — Osvaldo Vi-talino de Oliveira — espe-cializou-se em sambas degirias depois que conseguiuíazer sucesso com ilíora noAssunto, também lançadoprimeiramente em Manguei-ra para depois ser gravadopor Jamelão. A seguir, lan-çou Deixa de Moda e partiupara uma série de sambasem que retrata com inteli-génc: . o linguajar do ma-landro carioca.

SL.G_.Sr.iO

Quincas da Sanfona, sam-bista de Mangueira, íoiquem sugeriu a Padeirinhoque fizesse um samba sócom gírias. Padeirinho íoipara casa e relacionou iníi-meras gírias, destacandosempre as que rimam en-tre si.

—- Giria não é mole de rl-mar, não.

Depois que conseguiu bas-tantes girias rimadas (Pa-deirinho acha que sambaque não tem rima não temvalor), inventou um tema efêz o samba:

Mora no assuntoE vè se te mancaMe admira muitoVocê dando broncaOra deixa dissoÈ fogo na roupa.Sabe lã o (/uc c issoEntão mudouEu te dei o serviçnE você não morou

I 1

Nessas alturasTenho que te esculacharPra sev governoVocê deve se mancarComo c que podeVocê dbctr tanta mancadaTenteia a vplgaDeixa de chinfra

Meu camaradaComo é que éVê se mora. na. jogada.

Antes, Padeirinho haviacomposto vários sambas pa-ra Mangueira, mas nenhumdeles obteve o sucesso dosde giria. O seu primeirosamba íoi feito em 1945, emhomenagem aos pracinhasbrasileiros:

Brasileiro na guerraMostrou que sabe defenderEm defesa da terraÊle soube cumprir com seu

[deverE agora âe voltaÊle conta como lutouO estrangeiro viuQue o soldado do nosso

I BrasilTem valor.

Depois de Mora no ás-sunto, éle íêz outro sambade girias que, embora nãoobtivesse o êxito do primeirorendeu-lhe mais dinheiro doque o primeiro. Foi maisuma excelente coletânea degirias cariocas:

Ora deixa de modaQue eu não vejo rodaNa sua baianaTem idéia dc atrasoNão vè que meu casoÈ assunto de granaSabe lá o que é issoEu lhe dar o serviçoE uocê não morarNunca jôste modistaO teu golpe dc vistaTem de falharÊsse teu baratinoNão é engrobadoPra me engrupirTem bastante conversaMas eu não vou nessaÉ melhor desistirDeste muita mancadaMorei ,<a. jogadaE você não morouNunca juste de nadaTeu assunto mirinhou.

O samba seguinte de Pa-deirinho foi Nota de Duque.que íoi muito cantado nastendinhas do Morro de Man-gueira.

Uns e outros entrou no es-Itarro

E foi o esparro du situaçãoPor causa de ninhariaEntrou numa friaDc bobearãoÊle se meteu no truqueDc nota dc duque.

Vira um girauSem estar por dentro dc

[nadaEntrou na roubadaQue nem capiuuÊle ficou de bobeiraNa hora da transaçãoSó vendo que chiadeiraMas não teve apelaçãoDos que estavam na bocaSó foi éle que não se mancouComo otário é que fica de

\toucaFoi por isso que èle entrou."

Depois de Jamelão, o can-tor que mais gravou sambasde Padeirinho foi o paulistaGermano Matias. Germanocriou, por exemplo, BarraPesada:"Cuidado que não é mole

[nâoSe estou lhe avisandoÉ porque eslou por dentroDa situação.

DICIONÁRIO

Em Linguagem do Morro.Padeirinho íêz um pequenodicionário de gírias em for-ma de samba, que Jamelãogravou muito bem. Com êssesamba. Padeirinho. ao mes-mo tempo em que atendeuaos seus admiradores igno-rantes cm gíria, está alcan-canelo, talvez, o maior êxitode sua vida:Tudo lá no morro é dife-

[renteDaquela gente não sc pode

[duvidarComeçando pelo samba

[quente£ até um inocente sabe o

[que _ sambarOutra parte muito impor-

[tanteE também interessanteÉ a linguagem dc láBaile lá no mono é fan-

[dançoNome dc carro c carangoDiscussão c bafafàBriga de uns e outrosDizem que é burburimVelório no morro é gurufimErro lá no morroChamam de vacilaçáoGrupo de cachorroEm dinheiro é um cãoPapagaio c rádioGrinfa c mulher MNome de otário c Zc Mane.

Compra e

3.° CADERNO

vpiiflfl- APARTAMENTOS,vencia. pRÉDI0S E terrenos

3.° CADERNOAPARTAMENTOS,rAH«i_r« o vnnrifl* APARTAMtNIUi,Compra s venaa. PRÉDI0S E terrenos

PAR TE INSEPARÁVEL DO JORNALRio de Janeiro — Quinta-feira, 18 de janeiro de 1962 PARTE INSEPARÁVEL DO JORNAL

OBSERVAÇÃOIMPORTANTE

Çaso_o_anúnelo seja ggU;

rcçõcs. a reclamaçtodeve seicado com

_í_hT_.5m°pi"<SÍ'mtatoo tíe3 mas «pós a publicação.

Sempre que possível, atendel-sc-á ao pedido do anuaciante quanto a colocação doseu anúncio; mas é reserva-cio à Empresa o direito dasua paginação de acordo comas normas internas de tra-

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