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As temperatu- ras extremas registradas ontem em Curitiba, astl- «ataram 32,0 (a máxima) e 8,9 (a mínima). A uml- dade do ar foi de sessenta e sete por conto. PAÍSES m arm m %wR mm i^P Os governantes do Egito, Líbia c Síria concorda- ram ontem-em ostabolocer uma federação política que abrange aproximadamente a metado da população do mundo árabe, o depois oraram sobre o Alcorão pelo êxito da mesma. O jornal oficioso do Cairo, "Al Ahrarr" disse que o presidente Anuar Sadat, Egito, o da Síria, tenente-generalHaf«Assad,e o primeiro ministro da Libia, coronel Moammar Khadafy, firmaram o acordo no palácio reservado a hóspedes oficiais em Benghazi, Libia, às duas horas da manhã. O nome dado à agru- paçao foi Fedoação de Repúblicas Árabes. Fontes po- iíficss indicaram que o uso da palavra Repúblicas am plural significa que cada país reterá sua soberania den- lio do novo complexo. A única tentativa árabe anterior do federação culminou no estabelecimento da Repúbli- ca Árabe Unida em 1958, que fêz do Egito e Síria uma nação. Contudo a fusão foi rompida em 1961, ao se retirar a Síria. O Egito, contudo, reteve o nome de República Árabe Unida. (Página 7). flé-Tiba Mexe com a Torcida -m os Nervos Nervos a flor da pelo, emoções em profusão, estádio lotado, ó mais um Atlé-Tiba que se realiza no estádio "Belfort Duarte". O melhor jogo do futebol paranaense sacode as grandes torcidas e proporciona lances de muita beleza ao grande público. O Atlético, como líder invicto e isolado do campeonato aguarda tranqüilamente a hora do choque com o Coritibs que está desesperado em busca de uma ampla recuperação no campeonato. O clássico começará às 15h30m o será dirigido por Valdemar Nador. Não previsão de ren- da para este espetáculo, mas será a maior do 2.° turno. (Páginas 8 o 9 do 2.° caderno). "Gang" da €44 Volta a Agir e Mata Lavrador Umá quadrilha que sempre usa a mesma Chevrolet C-14 amarela, e que deve agir sob o efeito de tóxicos tal a brutalidade com que ataca, fêz nova vítima ontem em Londrina: um "double" de jogador de futebol e la- vrador, José Machado da Silva Filho, foi brutalmente assassinado, levando mais terror à Capital do Norte. Os ladrões fugiram sem terem tempo de levar os CrS ... 106,00 que a vítima levava em sua carroça. Ainda an- leon,em, a quadrilha da C-14 amarela assaltou o dono do Peg-Pag Cruzeiro Novo, o qual levou cinco tiros, en- quanto seu filho recebia dois projéteis de calibre 38. A Polícia está tonta. (10.a pág. do 2.° cad.). Mediei Visita o lordeste Onde inaugura Obras o presidente Garrastazu Mediei iniciou ontem visita ao Nordeste tendo chegado a São Luiz do Mara- nhao, onde visitou as obras do Porto de Itaqui e inau- gurou a barragem de Bacanga. Depois o presidente viajou para Natal onde íoi ovacionado pela população Potiguar. Ali concedeu audiências recebendo, primeiro, o governador Cortes Pereira que lhe fêz um relato só- bre a situação do seu Estado e a seguir os represen- tentes da Assembléia Legislativa, do Tribunal de Jus- tiça, reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e representantes das classes produtoras. Hoje o general Mediei inaugurará trecho da BR-304, Natal a fortaleza, visitará o interior de Pernambuco e amanha irá ao Recife. (3.a página). Outro Matador de BoÜesen Reage e Encontra a Morte Outro dos assassinos do empresário Henning Al- bert Boilesen foi morto a.tiros por agentes *f&*B* veis pela segurança interna quando reagiu a baia o cep- feito ao seu «aparelho». Trata-se do terrorista Di- *as Antônio Cassemiro, vulgo «Rei» ou «Oeteo». que estava homiziado em um esconderijo »"»!" veira, 27 Bairro da Saúde..Há dúvida quanto a fuga de um comparsa de «Rei», entre as pessoas que, sei atas- ta*am do local quando o mesmo deu inicio ao tooteio.j No «aparelho» M encontrado farto material subversi- *>• inclusive as armas que assassinaram Bpileser.alem Ja máquina impressora ainda com a matriz do Rdnrie- 10 iogado por ocasião do-crime* Jnll% ABES FORMAM FEDERAÇÃO DETRAN FAZ "BIMZ" V.'-';' Nada menos que vinte carteiras de motoristas foram apreendidas e quinze carros recolhidos ao DETRAN, na "blítz" feita ontem, que teve início às 16 horas no Jardim Los Angeles continuou em vários locais. (Leia na 10.* ««o 2?)\. JOGOS DOS CALOUROS . i æ. II P^~,\ ' , 7 * .-v .«>v* ' .'"' 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Senhor Governador do Estado, a respeito de nota o co- mentário estampados na primeira página do jornal "O Estado do Paraná", de sua edição de hoje, o Secretário de Estado dos Negócios da Segurança Pública esclarece a opinião pública do Paraná, que seu titular mandou apreender os "scripts" dos pro-. gramas de teiejornais realizados nos dias cinco e. quatorze do corrente mês, na Televisão Iguaçu, Canal 4. Tais providências, tomadas com ciência pré- via do Senhor Delegado da Polícia Federal ho Pa- raná, foram motivadas pela campanha sistemática, cada dia mais exacerbada, de desmoralização, mafe das instituições democráticas, do que das autori- dades estaduais. Foram providências adotadas dentro da lei, na preservação da ordem pública, sem que tivesse ocorrido qualquer violência, fi- cando, a alardeada "INVASÃO", por conta exclu- siva da redação do jornal "O Estado do Paraná" Curitiba, 17 de abril de 1.971. a) Coronel PÉRSIO FERREIRA Secretário de Segurança. r K£7JII HislliflliíiMHffi lu Bom movimenta regisfroiwa ontem rvè Fetra Universitária do livro, qüe vende fívros f&nteo» na travessa Oliveira Belo, atrajndo aa atenções do? «siudanje* «me arstísam *àm&l efetas jusm^Im-* «!»m bata*. XU|a m éVA0)* 09h00m CLUBE DO CURUMIM 13h00m SEMPRE AOS DOMINGOS com Mauro Gonçalves 17h00m COMUNICAÇÃO 22h00m DP DOMINGO - e/Atlé-Tiba 22h30m A GRANDE NOITE coe» Jacques Klein O melhor do Atlé-Tiba no Futebol Compacto em DP Domingo, "- - '" 1 '¦" '"'"'H .1 . I. '',II'li,11

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INDEPENDÊNCIAChoque Mata 11

Por causa da dots lumantou qua "pt-.tavam" naasfalto «ia Rodovia Lomanlo Júnior, porto do RioSio Franeltep, um ftnlbus balou num caminhão adapols oa dol. chocaram-se eom uma kombl. Emconseqüência, 11 pessoas morreram no local o várias outras ficaram feridas. Os mortos viajavam nakombl e os feridos estavam no ônibus a no eaml-nh8o. Os feridos foram Internadas em hospital, noInferior dn Bahia.

(Página 8))

Diário doFUNDADOS DOS DIÁRIOS ASSOCIADOS: ASStS CHATEAUBRIAND

Paraná* N.° 4.730 % j - CURITIBA, DOMINGO, 18 DE ABRIL PE 1971 - | 28 PAGINAS \ » ANO XVII »[

BomO tema» bo|a será bom, com mvaetao palamanha, da acordo com a previsão do Escritório d*Meteorologia válida para estat 24 horas. O boletimacrescenta: temperatura em declínio, ventos doquadrante Sul, fracos a moderados. Vlslbllldad»do boa a moderada epoa o nevoeiro. As temperatu-ras extremas registradas ontem em Curitiba, astl-«ataram 32,0 (a máxima) e 8,9 (a mínima). A uml-dade do ar foi de sessenta e sete por conto.

PAÍSESm arm m %wR mm i^POs governantes do Egito, Líbia c Síria concorda-

ram ontem-em ostabolocer uma federação política queabrange aproximadamente a metado da população domundo árabe, o depois oraram sobre o Alcorão peloêxito da mesma. O jornal oficioso do Cairo, "Al Ahrarr"disse que o presidente Anuar Sadat, dó Egito, o daSíria, tenente-generalHaf«Assad,e o primeiro ministroda Libia, coronel Moammar Khadafy, firmaram o acordono palácio reservado a hóspedes oficiais em Benghazi,Libia, às duas horas da manhã. O nome dado à agru-paçao foi Fedoação de Repúblicas Árabes. Fontes po-iíficss indicaram que o uso da palavra Repúblicas amplural significa que cada país reterá sua soberania den-lio do novo complexo. A única tentativa árabe anteriordo federação culminou no estabelecimento da Repúbli-ca Árabe Unida em 1958, que fêz do Egito e Síria umasó nação. Contudo a fusão foi rompida em 1961, ao seretirar a Síria. O Egito, contudo, reteve o nome deRepública Árabe Unida. (Página 7).

flé-Tiba Mexecom a Torcida

-m os NervosNervos a flor da pelo, emoções em profusão,

estádio lotado, ó mais um Atlé-Tiba que se realiza noestádio "Belfort Duarte". O melhor jogo do futebolparanaense sacode as grandes torcidas e proporcionalances de muita beleza ao grande público. O Atlético,como líder invicto e isolado do campeonato aguardatranqüilamente a hora do choque com o Coritibs queestá desesperado em busca de uma ampla recuperaçãono campeonato. O clássico começará às 15h30m o serádirigido por Valdemar Nador. Não há previsão de ren-da para este espetáculo, mas será a maior do 2.° turno.(Páginas 8 o 9 do 2.° caderno)."Gang" da €44Volta a Agir eMata Lavrador

Umá quadrilha que sempre usa a mesma ChevroletC-14 amarela, e que deve agir sob o efeito de tóxicostal a brutalidade com que ataca, fêz nova vítima ontemem Londrina: um "double" de jogador de futebol e la-vrador, José Machado da Silva Filho, foi brutalmenteassassinado, levando mais terror à Capital do Norte. Osladrões fugiram sem terem tempo de levar os CrS ...106,00 que a vítima levava em sua carroça. Ainda an-leon,em, a quadrilha da C-14 amarela assaltou o donodo Peg-Pag Cruzeiro Novo, o qual levou cinco tiros, en-

quanto seu filho recebia dois projéteis de calibre 38.A Polícia está tonta. (10.a pág. do 2.° cad.).

Mediei Visita olordeste Ondeinaugura Obras

o presidente Garrastazu Mediei iniciou ontemvisita ao Nordeste tendo chegado a São Luiz do Mara-nhao, onde visitou as obras do Porto de Itaqui e inau-gurou a barragem de Bacanga. Depois o presidenteviajou para Natal onde íoi ovacionado pela populaçãoPotiguar. Ali concedeu audiências recebendo, primeiro,o governador Cortes Pereira que lhe fêz um relato só-bre a situação do seu Estado e a seguir os represen-tentes da Assembléia Legislativa, do Tribunal de Jus-tiça, reitor da Universidade Federal do Rio Grande doNorte e representantes das classes produtoras. Hoje ogeneral Mediei inaugurará trecho da BR-304, Natal afortaleza, visitará o interior de Pernambuco e amanhairá ao Recife. (3.a página).

Outro Matador deBoÜesen Reage eEncontra a Morte

Outro dos assassinos do empresário Henning Al-bert Boilesen foi morto a.tiros por agentes *f&*B*veis pela segurança interna quando reagiu a baia o cep-c° feito ao seu «aparelho». Trata-se do terrorista Di-*as Antônio Cassemiro, vulgo «Rei» ou «Oeteo». queestava homiziado em um esconderijo »"»!"veira, 27 — Bairro da Saúde..Há dúvida quanto a fugade um comparsa de «Rei», entre as pessoas que, sei atas-ta*am do local quando o mesmo deu inicio ao tooteio.jNo «aparelho» M encontrado farto material subversi-*>• inclusive as armas que assassinaram Bpileser.alemJa máquina impressora ainda com a matriz do Rdnrie-10 iogado por ocasião do-crime*

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Nada menos que vinte carteiras de motoristas foram apreendidas e quinze carros recolhidos ao DETRAN, na "blítz"feita ontem, que teve início às 16 horas no Jardim Los Angeles • continuou em vários locais. (Leia na 10.* ««o 2?)\.

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O Água Verde mostrou quo está firme na luta pelo título,ao abater o Rio Branco por 3x0. (8.a do 2.°).

Secretaria de Estado dosNegócios da Segurança PúbKca

COMUNICADO OFICIAL N.° 1Cumprindo determinação do Exmo. Senhor

Governador do Estado, a respeito de nota o co-mentário estampados na primeira página do jornal"O Estado do Paraná", de sua edição de hoje, oSecretário de Estado dos Negócios da SegurançaPública esclarece a opinião pública do Paraná, queseu titular mandou apreender os "scripts" dos pro-.gramas de teiejornais realizados nos dias cinco e.quatorze do corrente mês, na Televisão Iguaçu,Canal 4.

Tais providências, tomadas com ciência pré-via do Senhor Delegado da Polícia Federal ho Pa-raná, foram motivadas pela campanha sistemática,cada dia mais exacerbada, de desmoralização, mafedas instituições democráticas, do que das autori-dades estaduais. Foram providências adotadasdentro da lei, na preservação da ordem pública,sem que tivesse ocorrido qualquer violência, fi-cando, a alardeada "INVASÃO",

por conta exclu-siva da redação do jornal

"O Estado do Paraná"Curitiba, 17 de abril de 1.971.

a) Coronel PÉRSIO FERREIRASecretário de Segurança.

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Bom movimenta regisfroiwa ontem rvè Fetra Universitária do livro, qüe vende fívros f&nteo» na travessa OliveiraBelo, atrajndo aa atenções do? «siudanje* «me arstísam *àm&l efetas • jusm^Im-* «!»m bata*. XU|a m éVA0)*

09h00m — CLUBE DO CURUMIM13h00m — SEMPRE AOS DOMINGOS

com Mauro Gonçalves17h00m — COMUNICAÇÃO22h00m — DP DOMINGO - e/Atlé-Tiba22h30m — A GRANDE NOITE

coe» Jacques Klein

O melhor do Atlé-Tiba no Futebol Compactoem DP Domingo,

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PWMEmO CADERNO - PAGINA 2 - DIÁRIO DO PARANÁ --¦••uu» f=>Br=Er.T?:r

NOSSA OPINIÃO

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Aguade Poço

Noventa por cento dos poços quoabasteceu-, de água residencial em Curi-tiba estão contaminados com bactériasColi-fecal, como produto da Infiltração deliquidos de esgotos e fossas sanitárias. E'o que informa, o realmente som surprê-sa para o público, notícia que ontem pu-blicamos com base em levantamentos efe-luaclos pelo Laboratório de Èacieriologiado Departamento de Agua e Esgotos. Oreferido órgão recebe, em média, escla-reco a noticia- quatro pedidos de análisede água de poços diariamente, e, assim,está em condições de levantar o referidoalarmante Índice estatístico, de fundamon-lal interesse não só para os quo se abas-tecem do poço infectado mas de toda ajopulação.

A reportagem quo ontem publica-mo» sobre o assunto, detalha o processode exame procedido pelo Laboratório pa-ra fins de constatação se a água de poçoestá contaminada, ao mesmo tempo queaponta a causa principal da situação nocaso generalizada de tal perigo público,a construção e localização indevida de po-ço-.; perto de fossas sanitárias e de esgo-tos. Mas o que, a nosso ver, se tem deacentuar como o mais importante no as-«unto, é que os exames em questão sãojroduto da própria iniciativa dos usuários

de poços- custeados por eles, e que, apa-rentemente pelo menos, o reconhecimentode que a água de um poço está contamina-da nâo tem reflexo em providência oficialda Secretaria de Saúde Pública, e sim, nomáximo, om eventuais providências sani-tárias do usuário,

Ora, é precisamente isso que noscausa maior alarme: a inação dos podorespúblicos diante da situação. Considerando-se que o dever do governo, seja êle o es-tadual ou o municipal — um serviço deágua e esgotas constiíucionalmente deveser municipal mas em nossa Capital ain-da ó estadual —, é o de dotar as popula-ções de rede de água e esgotos, e consi-derando-se que grande parte, se não amaioria dos curitibanos ainda tem de be-ber água de poço, o minimo que se deve-ria esperar dos poderes públicos é quefiscalizem o consumo de água de poço eajam no sentido de que dita água não se-ja contaminada por bactérias lesivas a saú-de. Em outras palavras* que o exame deágua de poços seja sistemático e feito emcooperação com a Secretaria da SaúdePública, como medida de prevenção sani-•ária.

Eteclo

Acesso aaquar

Por muitas vezes foi levado a públi-co o problema acarretado pelas péssimascondições de tráfego da estrada que ligaCuritiba a Piraquara - a estrada do enca-namento - principalmente no seu início,no bairro do Tarumã. Tais condições tor-naram-se piores com a efetivação dasobras de preparação do terreno para o as-faltamento da via, no trecho compreendi-do entre o Jockey Club e a sede do De-partamento de Trânsito. Mesmo para che-gar até este órgão, os motoristas conta-vam com sérias dificuldades, pois, pràti-camente não havia por onde transitar comseus veículos: eram valetas, pedras, lamaetc. Nenhuma providência foi tomada pe-los órgãos encarregados daquelas obras,a fim de proporcionar melhoria ao tráfe-go no citado trecho e o problema se pro-(ongou por muito tempo, até qu-e o asfal-lamento foi concluído.

No entanto, as obras tiveram conti-nuidade, abrangendo o trecho além do De-oartamento de Trânsito, e o problema vol-lou a afetar o tráfego. A abertura de gran-des valetas e outros trabalhos que estãosendo executados ali, sem que se cons-truisse uma variante ou coisa que o valhapara a passagem dos veículos, está-pre-judicando sensivelmente os motoristas.Alguns destes já chegaram a procurar veí-culos de rMvulgação, a fim de fazer apelo«s autoridades competentes no sentido deque tomem providências. De um momen-Io para outro, wn veiculo poderá derra-par e precipitar-se numa daquelas valetas.-

O problema torna-se mais grave conside-rando-se que é intenso o movimento deveículos na via, ligando Curitiba a Pinhais,bairros adjacentes e a Piraquara. A fimde evitar aborrecimentos, muitos motoris-tas são obrigados a. utilizar-se de outra es-trada que, saindo de Piraquara dá aces-so a rodovia das praias, para tomar.de-pois o caminho de Curitiba. Que as obrasdevem ser realizadas, isso não se discute.No entanto, a população não pode serprejudicada. E' preciso que se proporcioneas necessárias condições de tráfego, dan-dose aos motoristas segurança e tranqui-lidade.

RIO — Até que tifln.il mi juhüuí queixas dtvlavou ru utueoiru começaram u ner ouvlduu pulogoverno da Republica. Em recente resolução dol.B.C, foi o v«onfiseo cambial» diminuído do10,05 dólares por saca do café exportada, pura17,75. Houve, assim, unia pequena redução d«1,90 que mal chega a 10 cruzeiros em saca,

Todo o mundo está du acordo em que aeliminação do confisco não pode sor feita de uma*à vez, nem de súbito, E' mister marchar com pre-caução, dadas ás repercussões quo a medida tonasobro o mercado. E' mister,' porém, quo uoabe,digamos, no espaço da safra corrente, a fim de quepassa entrar a colheita nova, a l.o de julho dês-to ano, sem confisco, mas apenas com uma tnxupara atender aos serviços dn Instituto Brasileirodo Café, que, aliás, precisam ser reduzidos. Nasituação atual, quando uma saca de café entra nomercado, Já vem onerada com cerca de 20 dóln-res, além dorf impostos estaduais, o que é um des-propósito.

Nestes seis últimos unos, quo sáo os da re-voluçiio, chegou-se até u procurai' encobrir, no jo(ío das Cifras, o montante do confisco. Era misterrecorrer a aritmética paru ver a quanto montava.Agora, já uma resolução do l.B.C. fala, claramente, em uma taxa do contribuição da importânciadc 17,75 dólares. 13 na taxa de contribuição é queestá o confisco.

Afinal do contas, parece que as autorida-ilcs monetárias estão a aprender que não há, nempodo haver distinção entre o dólar do café, o odólar das outras mercadorias exportadas. Se umé inflacicnario, o outro também o será. te' cavilo-nn, pois, a alegação de que a eliminação do con-fisco e.ifeeiro aceleraria a inflação.

O que espanta, porém, é que esta medidadc curálo" interno fslcja a provocar i-encões porpntte dos Importadores, te' unia questão que não

DescabidaCuritiba, DomirTgõ, 18 do Abril de 1971

__ iinmtaaMiirtr —*—'—^—TJ -«¦WIHUUü»- i.^SVkWaWmWHSmWÊÊHmWM

THEOPHILO DE ANDRADE Vlfflfl

Unes dtz respeito. Mus acuitumarain-so por tal forma. durante todos é.sti)3 ânus, u serem beneficia-.los com tôdaa us medida» da autarquia, no ter-i-eno da exportação, que Já se acham com o di-leito du dizer uo Brasil o que deva to-mar. te como a recente medida é em favor do cx-portador — o que reverte, nutomãtieamunte, emfavor do produtor — estão vindo ao Brasil, om.verdadeiras caravanas, a rocia mar do l.B.C umaqueda correspondente no registro em dólar, pnraquo a providência seja chi beneficio délos e nãodo exportador e do produtor.

te' Isso, indubitavelmente, conseqüência doerro que se cometeu de tratar, diretamente, comeles, utravCs dos famosos «negócios especiais», odiib garantias de pieço. em caso de queda, quan-do, na verdade, o lógico soda que qualquer medidaadotada o fosse por Intermédio tio comércio cx-portador, ficando este com a atribuição dc trans-ferir as vantagens a cada um dos seus fregueses,de acordo com a situação do mercado.

De resto, para que a pequena redução nãoviesse a influir súbro os preços externos, foi, atra-ves dc outra resolução do l.B.C, prorrogado osistemti de garantia do preços até ,'11 do julho de1971, já entrando um mes pela safra futura adentro. Que querem mais os senhores importado-res?

Quando há alterações oe mercado, por qualquer motivo, os exportadores brasileiros, quo sãocomerciantes cumpridores dos seus contrates, su-portam as oscilações e ns perdas. Quando houvo ageada, os preços subiram do imediato, dada à no-va situação criada. Mus ps exportadores brasilei-ros continuaram a embarcar pelos preços antigos,como bons e honestos comerciantes quo são. Noano passado, por várias vezes, o confisco foi ma-jorado e o exportador brasileiro perdeu, quandovendeu futuro. Ninguém pediu aos Importadorasestrangeiros que agüentassem com a resultante

diferença. Como querem elos agora que a medidatomada pelo governo brasileiro tenha os seus be-neflclos a eles transferida.' Quem compra ftitiuo,tem dc suportar certos nsces. E' do comércio.

Acredito que as autoridades cafeelras jft cs-lejam com um .non possumus»- nem formalizadopara responder-lhes, te' ml.-Hoi- dar um bastu aestu política du espinha moto em quo so força aexportação, de maneira artificial, com a concessãodo vantagens que, de resto, oo tom efeito a curtis-«imo prazo, pois os nossos concorrentes não estãoit dormir, e logo tomam providências semelhantespara. restabelecer a situação competitiva.

festo sistema dc mágicas náo pode durari-tcinamorte. SE' mister acabar com êlo c restltulro mercado as suas forças naturais. E' lógico queu eulé, como todo produto agrícola, tom do seramparado com uma política de preços mínimospura que os exportadores — c consequentemente oslavradores — não sejam levados à parede pelosImportadores estrangeiros, quando o merendo é decomprador. Mas a superprodução já acabou hanmtto tempo. Com ela, terminou a Justificativamoral para o confisco destinado a lovantur recurbo.i para a retirada doa sobras, Deve acabar, pois,nos poucos, mas acabar.

E devemos voltar ao Kglme dos preços flc-xivels quo é o do comércio internacional. Compreços de exportação flexíveis — havendo mínimosde amparo, tanto no Interior quanto nns praças ex-portadoras, a fim de fortalecer a resistência docomércio — voltarão a valer ns qualidades (damaior importância no oafê) o haveremos de pro-encher, totalmente, ns magras quotas que o Bra-sil aceitou no Convênio Internacional.

E' mister pôr uni ponto final na mariccbiado l.B.C. com os Importadores estrangeiros, Osexportadores brasileiros têm muito mais cnpacida-de de lidar com eles, defendendo os preços do pro-duto.

A iciênc' Quês tionada JOÃO MILANEZ DA CUNHA LIMA

S. PAULO — Da polícia, diziam J. Horduz eA. J. ílciss ("Envnonment aiut organizaüon: a pers-neclive on lhe Police") que, tratando-se de organiza-ção destinada a assegurar a lei, manter a ordem ocontribuir paia a aplicação da justiça, "é de se notarque esses térmos-ctiave — ordem, legalidade o jus-tlcu — tem significado ambíguo em qualquer siste-ma social. Alas o que os filósofos, cientistas sociais ojuristas debateram duninlc séculos, a polícia deve fa-zer valer todos os dias".

Talve» por Isso tãu contraditórias tenham *i-do a.s reações manifestadas a respeito dessa institui-ção om diferentes í""oas e países.

Entro os povos anglo-saxOnlcos, adotantos dochamado "sistema polilico", têm-se liotad a relutai!-cia cm concederem-se maiores poderes a unia insti-tuição que sempre se encarou com desct liança, co-iv.o virtual ameaça -'j tirania. Isto contribuiu decertopara o surgimento relativamente tardio nos respec-livos países de organizações policiais de caráter pro-(issional, o que se ternou imperativo indeclinável apósa revolução industrial. A partir daí, o afrouxamentodos laços do controle naturais, proporcionados polafamília, escola, religião, ambiente de trabalho etc.,levou a transferirem-se gradualmente ã polícia osencargos com a manutenção da ordem e o númerocrescente de infrações, de natureza o intensidade va-riáveis. Mantiveram-se as tradicionais limitações quesempre se impuseram a um órgão de ação pública,até certo ponto subsidiária e dependente. Mas comoImperativo dessas novas necessidades, tornou-se mis-ter criarem-se condições que permitissem à policiaatuar da melhor forma possível, sem quebra de leie seus princípios, no terreno movediço das transfor-inações e desajustes sociais, estes não mais restritosa áreas marginalizadas da sociedade.

Considerando-se, de acordo com estatísticas do"Federal Uureau of Investigations", que se registrounos últimos anos um aumento da criminalidade dezvozes superior ao da população, numa das nações maisdesenvolvidas do mundo, não se podem subestimar asenormes responsabilidades que pesam sóbre a po-Ucla, como órgão ao qual incumbe atuar diretamentecontra o crime e evitar venha essa mesma expansãoa comprometer os alicerces da nossa sociedade. De considerar ainda que estudos mais recentes de sociologia

criminal, realizados alguns deles sob o bafejo oficial,levaram à conclusão de que a criminalidade moder-na, praticada aberta ou veladamonte, abrange todasas camadas sociais, não sendo menos lesivos os deli-tos praticados pelos chamados criminosos de colari-nho branco, Instalados em altos postos e empregos,do que os atribuídos ao criminiso, mais facilmenteIdentificável, oriundo das classes economicamente maisdesfavorecidas.

Refcrimo-nos (li propósito ao FBI. consideradoJustamente uma das mais completas c aprimoradasInstituições policiais do mundo. Para se chegar à suaconstituição longo foi o caminho e não sem trope-çns. Noticiam agora ns jornais que o homem que afundou c dirige há mais de 40 anos, ,T. Edgar Iloover,enfrenta sérias dificuldades no Senad» de seu país,onde se suscitaram dúvidas sóbre a legitimidade deprocedimentos utilizados para a Investigação de atl-'Idades naturalmente ligadas a áreas políticas.

O FBI operou uma revolução cm termosdo eficiência policial e esta eficiência começa aIncomodar. Certos políticos sempre gostaramde ter a policia à mão, como instrumento de seuuso e apaniguados. Os organismos federais nosEstados Unidos, como o FBI, surgiram justamente Para suprir com sua ação mais independentee extensiva a todo o pata, a negligencia da açãodos órgãos locais, embrenhados nu corrupção ecomprometimento com a pblitiealha. Dai o pres-Ugio de que logo se cercaram os «agentes fede-raisw os *intucáveiS3 portadores de uma novaméritàlUía/le e mais qualificados para competiremcom os ciiminosos mais bem protegidos.

A grande revolução introduzida por Ho-over dizia respeito, porem, ã seleção, preparo etreinamento do pessoal. Dissera ele: tA eficiênciado órgão de segurança se mede hoje pelo graude treinamento dos seus agentes... O trabalhovollcial efetuado por homens despreparados étão obsoleto como o exercício da medicina pormeio de feltiçarias». Denlro desse espirito reno-vador a Academia do FBI, fundada em 1935 ex-seus currículos adiantados, vem prestando ex-traordinário serviço a toda a policia norte-amorlcana que envia seus homens e dirigentes paraprestarem seus cursos.

Quando se discule a atuação deste homem,num órgão que se tornou símbolo do aprimora-mento técnico-cientilico no setor policml, chama-do a intervir nos mais intriii cudos casos crimi-nais numa sociedade domina/Ia pelo impacto datecnologia e do crescimento urbano, convém lem-brar um dos seus pronunciamentos mais recentesacerca dessa mesma problemática, que se tor-

' i»ou critica ims dias atuais.

<E' bastante desolador verem-se pessoaslivres na contingência do alterarem seus desig-nios e atividades por causa de ínsolentcs crinii-nosos. E' justo que passageiros de coletivos nasáreas imetropolimnas tejiham de transporta» ovalor exato das pussogens, porquo os motoristasque transportam dinheiro de troco correm o riscode ser assaltados? E' justo que motoristas nal-gumus cidades só possam dispor de quantiascertas para pagar gasolina ou tenham de usarcartões du credito, paia que os empregados dospostos nâo sejam Vltimaaos por ladrões? te' justo que os comerciantes nas áreas centrais pei-cam a clientela temerosa do se aventurar emdeterminadas zonas?» Fala ele a seguir do es-forço e dispendio cada vez maiores (proteçãode bancos, sistemas de segurança cm automóveis-residências o outras propriedades) empregadosem toda a nação como que para constituir numa«barreira entre a sociedade o o criminoso»barreira uáo raro anulada por subterfúgios le-jjnls. E conclui: «A despeito do qua proclamamalgumas cortes e teóricos legais, a justiça éum todo abrangente: «significa justiça para avitima e o publico, tanto quanto para o acusado».

Para aqueles que temem e consideramameaça virtual as liberdades a 'tecnologia dainformação», baseada no uso dos computadores,qup estocam, pesquisam e revelam informaçõesnobre indivíduos, antes só esporadicamente con-seguidas, c bom lembrar que êsses processos

. modernos vieram substituir as abomináveis prãticas do «thtrd degree* (tortura aplicada paraobter confissões) na atuação policial.

Fortalecida a Presença Americana na EuropaBONN — Queira ou não queira a oposição

democrata-cristã em Bonn foi obrigada a tomarconhecimento do apoio reiterado que o presi-dente Nixon está dando à política de distensãodo governo Brandi, expresso numa mensagemde 180 páginas, que bem pode ser classificadade uma nova e revolucionária definição dos ob-jetivos da política exterior dos EUA. A vontadereformista do governo Nixon não está restritaao âmbito das reformas internas. Sobressaitambém na tomada de consciência em torno dapresença americana no mundo, das priorida-des a serem seguidas no empenho do poderamericano nas várias áreas de conflito.

Apoiando a "Ostpolitik" de Willy Brandt,os americanos restabelecem ao mesmo tempoas velhas prioridades de sua política exterior ede segurança, que no após-guerra encontrou asua expressão e força máxima no Pacto daOTAN, que, há 22 anos, — superando tôdaò ascrises internas e fraquezas militares — cons-tituiu-se no elo mais forte do mundo oriental.Mais do que nunca a OTAN torna-se a provae a garantia segura do objetivo americano nú-mero um: os laços com a Europa são vitais,ocupam o primeiro lugar entre as prioridades.Considerando-se ainda a lenta, mas constante econseqüente retirada das tropas americanas, doVietnam, deduz-se que, de fato, a Asla começaa ocupar o lugar número dois entre as priori-dades da política americana, como, aliás, foi ocaso ao terminar-se a guerra da Coréia. O apoiode Nixon à "Ostpolitik" de Willy Brandt sig-nifica um apoio à tentativa alemã de "norma-lizar" as relações da RFA com os vizinhos co-munistas,' porquanto tal normalização não pre-j-tdique interesses ocidentais. Essa política po-dera Implicar em graves sacrifícios a seremfeitos pelos alemães em prol da paz mundial.Todavia, isto é um problema dos alemães, que,reconhecendo a Linha Oder — Neisse e a divi»

são do seu próprio país, contribuirão para apolítica de distensão e de normalização na Eu-ropa, sem pôr em perigo a unidade" e o poderda defesa ocidental, assim como o "status" daOTAN que, de fato, está sob a chefia dos ame-ricanos. Sua presença na Europa é sempre ana-lisada pela segurança que significa para o mun-do ocidental como um todo e não para os inte-rêsses nacionais de cada membro da OTAN. As-sim devem ser interpretadas as palavras de Ni-xon: A aliança entre a Europa Ocidental e osEUA é "a pedra angular da paz". O presdientereafirmou e fortaleceu, portanto, a presença po-lítica e militar dos EUA na Europa o que Íon-ge de restringir o espaço livre para manobrasindividuais da política alemã, muito ao contra-rio as permite ao reforçar a consolidação daAlemanha no sistema ocidental. A advertênciade Nixon contra uma "política de distensão uni-lateral", dirigida a "certos aliados ocidentais',definiu mais uma vez os limites da independên-cia e flexibilidade de cada governo ocidental,reafirmando com vigor a posição americana co-mo dirigente da orquestra européia de paz.

Nixon apoia Brandt, porque continua con-vencido que a política alemã parte do pressu-posto comum da unidade ocidental sob a lide-rança americana, aliás, repetido várias vezespor Brandt, por exemplo em 3.9.1970 em Ham-burgo:"A República Federal da Alemanha prós-segue na sua Ostpolitik não como um peregrinoentre os mundos, mas ancorá-la fortemente nacolaboração ocidental. A aliança atlântica e aparceria da Europa Ocidental são para nós con-dições prévias e essenciais para o sucesso deum acordo com o Leste".

A nova orientação da política americanade certo modo acaba com o fantasma do neo-isolacionismo, que visava o abandono sucessi-vo das posições americanas na Europa, com

Doutor em Direito e em Alphonsus

HERMANN M. GOERGEN

graves perigos para a sobrevivência da OTAN,fato que forneceu ao general de Gaulle as ra-zões para os seus constantes desentendimentoscom os americanos e a retirada da França daOTAN.

A afirmação do ministro da defesa dosEUA, Melvin Laird, que os EUA não cogitamda redução do seu poderio militar na Europa"dentro dos próximos 16 meses", proporcionauma sólida base a essa nova política americana.

Também as negociações entre americanose alemães em Bonn sobre o financiamento dastropas americanas em solo alemão estão sendoconduzidas, partindo da necessidade de melho-rar a presença americana na Europa. Finalmen-te, constam dessa política a participação da ma-linha francesa nas manobras da OTAN noAtlântico, os novos fornecimentos de armas a-mericanas à Grécia, a renovação dos tratadosmilitares EUA-Espanha o o empenho america-no em estabilizar a Turquia.

Isto não quer dizer que o governo de Nixoncontinua querendo exercer o papel de políticamundial, tomando atitudes de controle e de re-pressão onde quer que surjam atritos. Muito aocontrário: sem cair no neo-isolacionismo, a a-titude americana frente à Europa é uma provada reformulação dos objetivos políticos e mill-tares' americanos no mundo, que levará a umnovo esquema de prioridades e não à sua voltaao neo-isolacionismo. A presença americana napolítica mundial está sendo organizada de ummodo gradativo, de acordo com a suma neces-sidade e o critério máximo que representam asegurança e a estabilidade do mundo ocidental.Tensão e distensão entre os dois blocos afetama todos. Contribuindo para a distensão sem sa-crificar interesses e posições comuns, a Ostpo-litik de Brandt sempre contará com a simpatiac compreensão dos americanos,

ALBERTO DEODATO

I

BELO HORIZONTE — Há mais de uma dezu-na de anos, eu ensinava Direito Internacional Públi-co na nossa velha Faculdade de Direito. Tinha graude entusiasmo por essa disciplina. Que sempre acheia mais empolgante do currículo. Muitos alunos nãoacreditavam na existência desse Direito. Achavampoesia pura. Passavam a acreditar nela quando osmandava para a segunda época. Entretanto, muitosrapazes se empolgavam com a coisa.

Todos os anos, marcava uma tese sóbre amatéria. Quem tirasse o primeiro lugar, o trabalhoseria impresso e o Rotary Club dava uma medalhade ouro, com o célebre (antar. com boa prosa e co-mida ruim.

Naquele ano, pedi uma dissertação sóbre. adoutrina de Drago. Li uma dúzia de trabalhos. Jul-guei-os. E. na primeira aula:

— Quem é o senhor Wilson de Melo da Silvo.7

Um rapazola, paletó preto cintando a barrigacurva, baixo, levantou-se:

— Sou eu, professor.... — Meus parabéns. O senhor tirou o primeiro

lugar.E fizemos amizade. Nasceu em São João dei

Rei. Deixara a batina de seminarista nas águas doRibeirão do Carmo, em Mariana. Funcionário mo-desto da Prefeitura de Belo Horizonte. Meia dúziadc anos depois, bacharel, consultor jurídico da casa.E mais do que isso: fazia concurso para catedráticode Direito Civil. Publicava livros sobre' a mais sériadisciplina dos cursos jurídicos. O governo o nomea-va diretor da queiida Faculdade.

Sabia que a sua biblioteca era das maiores nacidade. Toda tarde eu o via foclnhando as livrariasSabia da sua cultura clássica. Pensava que o Latim,aue conhece a fundo, era, apenas, o tempero da sua

ciência Jurídica. Nada disso. Acaba de publicar umlivro espetacular. Chama-se o "Simbollsmo de Al-phonsus de Guimaraens".

É um estudo profundo das escolas literárias.Dobulha o simbolismo desde as suas origens. E in-timo de Mallarmé, Verlaine e Beaudelaire. Escursiona pela Alemanha. Pela Inglaterra. Bicava no Bra-sil. onde, conhece toda nossa poesia. Não só a lite-ratura, Mas a filosofia da literatura. E, afinal, vaibuscar o nosso grande Alphonsus. Não só Alphonsus.Mas Mariana. Que descreve com toda beleza: "O milenário Itacoloml dá a ilusão de penitente contrito arezar envolto na estamenha clara, de suas brumasconstantes"...

fi ótimo esse livro sóbre o maior poeta minei-ro, aquele que repetia:"E o sino casta, em lúgubres reponsos:'

—Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsusl"

& MorteLUÍS PINTO

RlO — Esse. transcurso é naturalmas accilá-lo em determinadas situaçõesé ferir a alma, dilacerar o coração, sofrer,sofrer muito. Antônio Boto de Menezes, de1924 a 1940, foi um sol radiante na Paraíba Criminalista dos maiores do Brasil, orador dos mais belos e de recursos raros, es-tilista de vigor, poeta, estadista e parla-rrièntàr. Assis Chateaubriand o tinha co-mo um luminar perdido no deserte. Esteve no Rio, agora, a menos de um més. Veiosubmeter-se a ligeira operação. Frequen-tei-o quase diariamente. E' que nas horasmais amargas, de luta e sangue, na capi••ai paraibana, nunca o deixei. Êle foi meumodelo na vida, minha inspirção cívica,meu bravo chefe. Era da audácia de umQuixote. Bravo na chefia c no comando,-como Bonâparte. Sereno na paz, compre-ensivo, romântico, sensível e bondoso. Representou a Paraíba na Câmara Federal,pelo Partido Libertador. Foi da intimidarde de João Neves da Fontoura. Regressouao Estado depois de operado com sucesso.

Fiz quase o impossível para que se demo-rasse 15 dias mais no Rio. Não quis. Iapreparar se para a posse de Einâni Sátiro,por quem tinha grande estima. Boto res-plandecia como um Bolívar, um salvador.Chegando à Capital do seu Estado, tele-grafa-me hiperbólico e derramado, agradecendo a assistência que lhe dei. Dias de-pois falece. Nós, os seus fiéis amigos, quenunca o deixamos, sentimos os olhos ra-sos de lágrimas. No Rio, quando a ditadura o expulsou da terra, como me expulsoua mim, abriu escritório na Graça Aranha.

O dia inteiro ficava eu ao seu lado. Almò-ço diário no Ginástico Português, muitasvezes em companhia de Ademar Vidal, seuamigo de infância. A tarde ficávamos naesquina da Rua São José com a AvenidaRio Branco até as sete da noite. Agora,,Tancredo, o jornalista vitorioso, em catar,me diz: "O desaparecimento inesperado eprematuro de nosso queridíssimo Boto foium fato de profunda tristeza para todosaqueles que tiveram a ventura de privarda sua amizade. Eu e você que o conhece-mos tão de perto e intimamente, vivendecom êle dias trágicos, momentos de alegi-ia e de glória, decepções e incompreen-soes, estamos, meu caro Luis Pinto, aca-brunhados e desolados com sua morte. Boto, um grande líder a nos comandar combrilho, lealdade e bravura, traços marcan-tes da sua personalidade. Boto. o jornalis-ta, o parlamentar, o advogado, o político,o escritor, o romântico, todo esse conjunto de qualidades primordiais formando otodo da individualidade do homem públi-co, do ilustre e saudoso paraibano". Tan-credo de Carvalho foi colega de colégio doeminente TheophMo de Andrade. E' homem dc coragem e bravura. E assim ter-mina a carta: "Morreu, conforme me dis-se o sobrinho Itapuan, com a fisionomiatranqüila como um santo. Parecia que es-tava dormindo e sorria à Eternidade". Avida e a motre. O sorriso, alegria, a maldade. a inveja, a safadeza; o silêncio a mudez, a realidade. O pó. O Boto será um pódivino, pela luminosidade do seu espírito,pela bravura, como Cristo enfrentando osalgozes, pelo amor à terra imatura, peloperdão e ausénsia do ódio, pela superiori-dade do talento criador e indòmito. Comoe triste perder um amigo assim, Era vice-presidente da Academia Paraibana de Letrás.

lario do PartiiiüDIRETOR

ADHERBAL G. STRESSERProprieaade de *S.A. DIÁRIO DO PARANA>

ADHERBAL G. STRESSERDiretor-Presidente

NEREU MA1A TOIMIATTIDiretor-Gerente

Redação. AdministraçãoR„„ , i

pruúUcldade e Oficinas"2 5489 elr° U1 P0aes- 22-i6» •

.to™ (Reüc Interna PBX)«.TELEX» — 27853TelCírmmns UlAKHAKANA»Administração

«MATUTINO» - Reaçãoot„ - SUCURSAIS -SAO PAULO: Rua 7 de

aabrdl _andar - Telefones: 37-5709 J?, ,7 7-°

^«al 81 - rio DE ^fg^fiSSANTA CATARiNA. Ik m^3'^5

~i-iono Peixoto. 55 com Im

Ma^chel F1°"

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Domingos ...;"; crs 040Anua,

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!D. R. ••". CrS 40.00

CrS 3.00Total ..Números atrasados''.'.'.'. 2? 4^?2

J.,-1 -. , . ..B„.I i . • .A

Curitiba, Domingo, 18 de Abril de 1971

MÉDICI- DIÁRIO DO PARANA - PRIMEIRO CADERNO - PAGINA 3

PolinotasELEIÇÕES PARTIDÁRIAS

O scnudui .'.çéioly Filho informou ontemter sido adiada para terça-feira a reunião daExecutiva nacional da Arena, mareada inicial-mento para a última sexta-feira. E' que aindanão foram encaminhados ao partido os cstu-dos do ministro Alfredo Buzaid sobro as ciei-çüüü partidárias conformo o Ato Comple-montar 64 e a regulamentação ao dlsposiUvoconstitucional acerca da fidelidade partidária.Já o sr. Ncy Braga chegou ao fim da tardede ontem a Curitiba, mas amanhã estar» noRio, ondo | n reunião marcada pai o PalácioMonrnc. antiga sedo da Câmara Alta. Por suavez, o sr, Mattos Leão não podo deixar a Ca-pitai Federal nestes dias. Membro da ComissãoMista do Senado e Câmara que aprecia a men-sagem do presidente Mediei instituindo o Pro-grama de Assistência ao Trabalhador Rural, lápermanece estudando o projeto original. E, naqualidade do presidente regional da Arena, temmantido contatos com líderes nacional.* do par-tido.

HAROLDO COM MÉDICI

O goverrdor Haroldo Leon Peres pas-sou a tarde de ontem no Palácio Iguaçu. Se-gundo Infor -ão de sua assessoria, foramtratados assuntos administrativos, tendo o che-fe do Executivo despachado com -Uvrsoc titu-lares de Secretarias. Ademais, sabe-se, forampassador, em revista temas politicos da atua-lidade, inclusive com parlamentares ontem che-gados de Brasíli- Amanhã o goverridor Harol-do Leon Peres estará cm Brasília para uma

audiência com o presidente Médlcl.

REUNIÃO ARENISTA

As prolongadas sessões dos ""mos diasimpediram a realização de reunião da bancadaestadual cia Arena, prevista pelo seu líder, de-putado João Mansur, para a última quinta-fei-ra. ,Tn na sexta, diversos parlamentares segui-ram em visita i suas áreas de erigem, regres-sando amanhã a Curitiba. Acredita-se venha abancada dn maioria a reunir-se n — primeirosdias da semana.

SOBRE MUDANÇAS

Paro uma troca de impressões acerca damodificação dos critérios que presidirão as no-vas eleições n*"-tidárias, deputados da Arenado Paraná almoçaram em Brasília eom o pre-sidente nacional do partido, sr. Batista Ramos.Os srs. Túlio Varetas, Arthur Santos, João Var-qas de Oliveira o Ivan Ferreira do Amaral dis-seram, na oportunidade da "união da bancada

I paranaense, conscientizada na necessidade dasreformulações previstas naquele diploma parti-dário".

NAS COMISSÕES

Por indicação da liderança da Arena, odeputado João Vargas de Oliveira participa dasComissões de Orçamento e do Serviço Públi-co da CAmara Federal. Por outro lado, o sr. Tú-lio Vargas aceitou convite do sr. Geraldo Gue-des, presidente da Comissão do Refroma doPoder Legislativo, para integrar aquele órgão,

LEVANTAMENTO GERAL

Para delinear a sua linha de ação, estaráreunida amanhã, às 10 horas, a Comissão Es-oeel.il de Desenvolvimeno Econômico e Social'Ja Assembléia Legislativa. Conforme o seu pre-vidente, deputado Nivaldo Krugar, o órgão de-vnr.í nroceder ao levantamento r-ral da econo--ni,-' do Estado, tanto na área oficial como pri-"ida. F^tudar o esvaziamento econômico doEstado: a estratégia do desenvolvimento, se-nundo as peculiaridades regionais. Verificar o"depauperamento dos mananciais naturais: terrae solo; a tendência dos investimentos; o êxododos recursos materiais •< humanos e o consa-quencia do esvaziamento econômico; o pater-nalismo da are? invernamental; o mercado detrabalho?'. Salienta o sr. Nivaldo Kruger tor a"omissão o objetivo de procurar o entrosamen-to das atividades privadas com as diretrizesqovernamenfais, evitando um divórcio.

CONTRA OS TÓXICOS

Analisando a ação desenvolvida pelo go-vêrno da União no combate ao tráfico de en-torpecentes. o deputado João Vargas de 011-veira ocupou a tribuna da Câmara Federal naúltima semana. O parlamentar ressaltou o acêr-to da medida, considerando que os tóxicos re-presentam terrível ameaça à própria sobrevivên-cia da sociedade, pelos malefícios -o acarretama curto e longo prazo. Salientou estar incor-porado "nessa campanha redentora dos costu-mes, pois o Governo necessita de todos aque-les que tenham responsabilidade para essa lu-ta".

QUESTÕES SOCIAIS

Tendo em vista a distribuição de tarefaspelo lider do Governo na Câmara, sr. GeraldoFreire, o deputado Emílio Gomes, da bancadaparanaense, na qualidade de vice-líder, ficaráencarregado das questões sociais no assessora--nenfo à liderança. Ocorre que os 11 vlce-líde-rps arenlstas foram incumbidos, atr—és de trêsfrupos, do trato de assuntos específicos, semorejulzo, entretanto, de deslocamento para ou-trás áreas. Com o sr. Emílio Gomes, atuirão os•srs. Grlmaldi Ribeiro e Homero Santos.

QUOTAS DE FUNDOS

Através da Mesa da Câmara, o deputadoTull» Vargas solicito." provide^.as do Mlrnstério da Fazenda para a liberarão da«quotasrio Fundo de Participação dos MurJçfpjosjB^oFundo Rodoviário Nacional, cabíveis ao municipin do Matinhos. Ponderou o TVggWgggparanaense que aquela «™»n» ^f,""!*nas exigências do Ato Complementar rui 1 .quedisciplinou a criação

^«^<*ffio°£parecer do Ministério da Justiça e «bterlnres, que lhe reconheceu a legaUdg da

criação. «Faz três anos que o M«P *

criado - argumentou o sr. Tubo ?aT&*sem receber nenhum auxílio financeiro, compa_

tivel eom sua importância como centro turts

tico, agravado ainda pela retenção das parceIas. que, por direito ***>&&%%^8&para realizar as obras de nfia-estro™ ,pensáveis ao aproveitamento de suas potênciaUdades naturais",

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E M VISITA AO NORDESTE

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Nova EstruturaAdministrativados "Associados

RIO, 18 (Meridional — DP — Via Telex) — De acordocora a decisão do condomínio acionário dos "Diários Associa-dos" íoi implantada, ontem, nova estrutura administrativa doseu organismo central, que ficou assim constituída:

Diretor de administração e finanças — Martinho de LunaAlencar; Diretor de Televisão e de Relações Internacionais —José de Almeida Castro; Diretor de jornais e revistas — RubensFurtado; Diretor de rádio — José Mauro.

Martinho de Luna Alencar é um dos mais veteranos edinâmicos dirigentes dos "Diários Associados" e membro do condomínio acionário, baluarte com que sempre contou Assis Cha-tcaubrland desde 1931.

José de Almeida Castro Já exerceu as funções de supe-rintendente das nossas empresas do Recife e de Belo Horlzon-te, diretor geral da TV Tupi, diretor da SIRTA — Serviços deImprensa, Rádio e Televisão, e diretor executivo da direção centrai dos "Diários Associados". Hoje além de diretor da Associação Brasileira do Emissoras de Rüdlo e Televisão, Almeida Castro ocupa a presidência da Associação Interamericana de Ra-diodifusão, para a quul foi eleito, por unanimidade, pelas emis-soras de radio e de TV das três Américas.

Rubens Furtado é professor de jornalismo da Universi-dade de Brasília e auditor licenciado do Tribunal de Contas doDistrito Federal. Já dirigiu a rádio Planalto, em Brasília, eocupa, hoje, o cargo de superintendenta da empresa gráfica "OCruzeiro", de "O Jornal" e do "Jornal do Comércio".

José Mauro, que é diretor geral da Rádio Tupi e da RádioTamoio, já dirigiu a Rádio Kaclonal e tem sido o responsávelpela programação de numerosas emissoras "Associadas".

No dia 4 do corrente, 3,o aniversário da morte de AssisChateaubriand, foram reeleitos por unanimidade os dirigentesdo condomínio acionário: João Calmon — presidente; Edmun-do Monteiro — vice-presidente e Leão Gondim — secretáriogeral.

O Conselho de Administração das "Diários Associados"aprovou, na sua última reunião, as bases para o plano de açãodo biênio 1971/72 e. o projeto de TV em cores, que deverá serimplantado no próximo ano. Foi aprovada, também, a nova estrutura da rede de televisão e a escolha do local onde deveráser construída a central de produção das emissoras "Associa-das" de TV.

U, L.V1Z, lo .(Meridional - im ¦ ._ ViuTelex) — Iniciando uma viagem de 48 ho-rua uni Estados do Maranhão, Elo Grau-Ue do Norte e Pernambuco, o presldentoiümilio Garrastazu Mediei esteve nestaCapital ontem ondo visitou os obras doporto de Itaqul e inaugurou a barragem deBacanga. Procedente de Brasília, o chetodo governo desembaroou no aeroporto Tlrl-rical àa lühl&m sendo recebido pulo governador Pedro Nelva • peloa Comandantesmilitares da região, general Jalmo Portela,brigadeiro Márcio Coqueiro o almiranteGualter Maria Menezes de Magalhães.

Em sua companhia viajaram o ml-ni. 11 o dos Transportes sr. Mário Andreazda, oa chefes dos gabinetes civil e mili-tar ministro Leitão de Abreu e generalJoão Batista de Oliveira Figueiredo « ochefe do SNI, general Carlos Alberto Fontoura. Após a execução do Hino Nacional• depois deixando o aeroporto, a comitivapresldento se deslocou pela BR-13C, até oPorto de Itaqul, onde o chefe do governo aaelidiu a chegada ali do primeiro trem daferrovia São Lulz-Terezina e a atracaçãodo navio Barão do Amazonas do LoideBrasileiro.

ExposiçãoNum palanque ünprovisaao, o pre-

sidente ouviu uma exposição sobra o an-damento das obras do póno, feita poio co-mandante Zaven Beghossian, diretor geraido Departamento Nacional do Portos e ViasNavegáveis. Disse inicialmente, que a conjtrução do porto ó a concretização do umavslha aspiração do povo maranhenso o queteve no Duque do Caxias o seu primeirodefensor. Lembrou ainda que a obra esta

alicerçada na rica hidrografia do Estado,no acesso ao sistema rodoviário nacional ona Estrada de Ferro Tereslna-Sao Luiz,transcedendo oa limites físicos do Estadodo Maranhão o beneficiando uma extensae lmportanto região econômica do Nor-desie o do Centro-Oesto.

Dali, a comitiva dirigiu-se até o lo-cal Onde foi construída a grande barra-gem de Bacanga, que inaugurou slmbóli-caincnte, ao descerrar um monumento aotrabalhador, Milhares de pessoas se con-centravam no local, saudando a chegadaao chefe do governo com bandeiras, faixase uma granae aalva do palmas.

NatalProcedente de São Luiz onde visitou

o porto de Itaqul, o presidente Mediei che-gou a Natal em companhia do dona Scyia,do ministro dos Transportes, dos cheíes degabinete civil e militar, do chefe do SNIdo coronel Otávio Costa, do chefe do ce-rimonial embaixador Jorge Taunay u au-xillares imediatos.

Ao desembarcar do «One Eleven»presidencial que aterrissou uo aeroporto deParnanürim o presidente toi cumprimenta-do pelo governador Corte Fereua, do RioGrande do Norte, e pe'° comandante daXD/7, general Meira Matos, da Base Na-vai, almirante Álvaro Pereira Uuimarãeae do Centro de Formação de Pilotos Mili-tares Brigadeiro Mota Paes. O presldentoMediei seguiu depois ao Palácio do Governo, ondo foi recebido peio governador quelhe relatou toda situação do Rio Grandedo Norte.

Igreja vê Opinião dos PadresBELO HORIZONTE, 18 (Meridional -

DP — Via Telex) — Os 1.600 padres de MinasGerais e do Espirito Santo (Regional LesteII da CNBB) começarão esta semana a rece-ber um questionário com 46 perguntas pes-soais. Uma das perguntas: quais seriam ascausas de diminuição do número de vocaçõessacerdotais?

A pesquisa de opinião foi preparada du-rante uma reunião de 40 sacerdotes, representantes do clero mineiro e capixaba, que estl-veram debatendo problemas dos religiosos, emBelo Horizonte, durante cinco dias. Os quês-

tlonúrlos, depois de preenchidos, sem identificação dos padres, serão enviados a Capitalmineira, para a reunião dos arcebispos, bis-pos e padres, em junho. Levantados os resultados da pesquisa, tudo será mandado para oSinodo dos Bispos, que começará a 30 de se-tembro em Roma.

O que a Regional Leste II quer saber éo que os padres dos Capitais e do interior pensam sobre sua vida como religioso, seu tra-balho e as dificuldades que enfrentam. A pesquisa também está sendo preparada em ou-tros Estados brasileiros e em outros paises,para exame final no Vaticano.

POR TRÁS DA NOTÍCIA Maurício Caminha de Lacerda

AO REDATORRIO — 1 — Do sr. José Borges Ribeiro,

oficial do Registro Civil de Aparecida, SãoPaulo: «Há muitos anos, mandei carta ao sau-doso sr. Maurício de Lacerda, indagando se,além de História de uma Covardia e SegundaRepública, êlo havia publicado outros. Infor-mou-me que fizera uns trabalhos para o teatro.Respondi om agradecimento. Os dois livros mencionados eu possuia em minha biblioteca,

Na ocasião, mandei ao sr. seu pai revis-ta editado, anualmente, pelo Santuário de Aparecida. Elo tinha algum interesse pelas obrasem construção da nova Basílica e, do quando emquando, mandava donativos, qüe eram mencio-nados ao jornal oficial da basílica.

Vou agora passar a outro ponto. Sei quee grande o abalo que o senhor e família sofremhoje pela morte de Soninha. Vez por outra,v.s. faz referência a ela, em sua seeção. Lem-brei-me de mandar celebrar missa por almadaquele ente querido seu. Será dia 13, às 7h30m,na Capela do Santíssimo (basílica velha).

Pela dificuldade que o senhor teria emvir até aqui, comprometo-me a assistir a San-ta Missa em meu nomo e ainda por sua famí-lia, rezando, pedindo a Deus peia alma de suaquerida Soninha>.

Minha resposta: Não imagina o quantome emocionou o seu gesta Afinal, fica-se com-preendendo, graça» a êle, que não há só inve-ja, maldade e disputas demoníacas neste mun-do de Deus. Também há os bons, os piedosos,como o senhor, que nem sequer eu conhecia,infelizmente. Conheço-o agora e fico orgulhosodo saber que, entre meus leitores, conto comsaiu oijnui sTiui 'ojinjv -«puiaAsap oi?5uarE cns n•no, obrigado.

Quanto a meu pai, eis um dado que pou-cos sabem: Estando minha mãe, pelos idos dosvinte, muito doente, fêz promessa de ir & Apareelda, levando uma cabeça do anjo, em tama-«ho natural, caso sarasse. Sarou. Mas, em faceda vida atribulada de meu pai na política, quando a morto chegou para ambos, quase no mesmo dia, ainda não encontrou a promessa cum-prida. Meu pai somente podia mandar, de quando em quando, à medida que o nosso apertadoorçamento doméstico permitia, uma contribui-ção para a basílica.

Pergunto-me, em íace de sua carta e Uogesto que teve o senhor, se isso não seria umsinal de que Nossa Senhora da Aparecida, aliasminha madrinha de batismo, haveria já consi-derada como paga a promessa feita, pelos so-frimentos e pela pesada cruz que todos nósaté aqui atravessamos?

2 — Do sr. César Veiga da Costa, vicepresidente da Cruzada de Educação: «Oorrfirmo minha» cartas de março e abril, ende-reçadas a V. S., sem qualquer resposta atôo momento. Se perdurar o silencio de V.S., será esta a ultima que lhe dirijo.

Refiro-me agora à noticia intitulada —ministro convoca as mães à luta contra ostóxicos —, publicada neste jornal em outrapágina.

A campanha ali anunciada é nobre, hu-mana e patriótica, mas as providências indi-cadas não bastam, quer como prevenção, quercomo repreraão. A base do mal está na men-talidade, não só dos jovens dominados poresse e tantos outros vícios, mas, também, namentalidade de pais, tutores e responsáveis,ressalvadas exceções.

Só através a reforma da mentalidade-nos moldes indicados no impresso mimeogra-fado que remeti a V. S. junto à primeira cai-ta, é que as medida3 poderão surtir efeitoduradouros.

E a Cruzada de Educação Social temio plano que levará à solução do angustiante '

problema. Só não podem implorar que o acei-tem. Mas está pronto a apresentá-lo, so forchamada. Cordialmente».

Minha observação: Embora a alusão aregistro postal,, não me chegaram as mãos asduas cartas citadas. Gostaria que me reme-tesse, então, suas idéias e as da Cruzada, nesve particular, em que estou inleressadísslmo.

As últimasA E a Cruzada de Educação Social tem

nico em português. Uma das maiores autori-dades de filologia, no pais. Agora, anuncia-se

ao repórter que vem ai n°vo acordo ortográ-fico Brasil-PortugaL ttrando-se, da língua portuguêsa, vários tipos de acentuação gráfica(não sei para melhor eu para pior, como

seria o caso do fruto que nasce em coqueiro.i.Será que o professor foi ouvido? Se houverunificação com Portugal, não vai haver, noBrasil, mais, nenhuma moça: áó existirãoraparigas. — Voltando a atividade no campofinanceiro, o professor Eudes Firmino doAmaral. Deverá assumir, até o finai de abril,a diretoria do setor importante do sistemabancário de investimento. — Financiamentode US$ 806 mil acaba do ser firmado entr©o Banco do Nordeste e a Aluminio do BrasilNordeste, do Salvador, como repasse de em-préstimo conseguido Junto ao Banco Mundialpara reforçar a assistência financeira às in-

dustrias da região. — O general Golbert doCouto e Silva vai avistar-se, na prexima se-mana, com o ministro Reis Valioso, do Plane-jamento. Assunto provável investimentos daDOW no Brasil. O general é hoje presidentedaquela empresa, quo possui grandes interes-ses petroquímicos aqui. Enquanto isso, oministro JP irá a São Paido, também na ou-tra semana, participar do programa «Pinga-Fogo*, da rede associada. — O ministro JarbuóPassarinho Informou. & «Voz da America»,

que o plano do alfabetização brasileira, do MO-rjKAL, íoi sugerido por ele a UiNKSCü, e queexistem grandes possibilidades de a UNES-CO adotá-lo para o mundo em geral. — JMãoestão agradando as falações de alguns secre-tãrios de governos estaduais. Agora, nãoestão agradando a'quem, deix0 para explicar

em outra oportunidade... Nessa briga, estoude fora. — No dia da lata, a Skoll lança, noBrasil, a primeira Cerveja Enlatada, — ViaTelex: Dos USA, inquérito de opinião provaque os consumidores bufam contra a assis-tenda industrial aos «eus eletrodomésticos.Os reparos são tão dispendiosos, que o melhorè jogar fora o aparelho velho e comprar umnovo. Ah, já sei de onde estamos copiando aIdéia.

F0RUM POLÍTICO

PRESIDENTE DO MDB CRITICA SISTEMADOS "PROJETOS IMPACTOS" DO GOVERNO

Novo estilo de atuação do MDB nas duasCasas do Congresso está influindo no comporta-mento parlamentar da ARENA, levando a lide-rança arenista ao reconhecimento de maior vigi-lancia e atenção ao desenrolar dos trabalhos le-gislativos. E' o que reconhece o senador LeandroMaciel, da ARENA, ao afirmar, no tocante aoSenado — e o conceito é válido lambem para aCâmara —, que °s representantes da oposiçãosão apenas 7 num plenário de 66) abandonaramo estilo passional dos debates, para esquematizarseus pronunciamentos em termos serenos masfirmes, impondo aos adversários o imperativo demaior funcionalidade e profundeza em sua con-testaçâo às críticas feitas. Acha o senador are-nista que se os debates prosseguirem nesse cli-ma do respeito mutuo e preocupação pel0 obje-tivo do interesse nacional, o Senado estará dan-do um grande passo em favor da restauraçãodo prestigio e do fortalecimento da instituiçãoparlamentar, a beneficio da democracia.

E' por certo, dentro do reconhecimento dessepropósito e como comprovante válido de nov esti-lo de atuação oposicionista no Congresso que setem de reconhecer como rigorosamente justa edemocraticamente necessária a crítica feita emnota oficial à imprensa, distribuída S.a-ieira, as-sina-la pelo presidente do MDB, deputado UlissesGuimarães, de critica ao sistema de «ProjetosImpactos* do atual govèmo. Vale a. pena aqui

transcrevei- o teor dessa nota, como exemplaratestado de oposição construtiva, sejam quais to-vem os argumentos que se possam invocar emcontradita a uma de suas referencias, no casoa «Transamazonica». Ei-lo:

«Creio que o presidente Garrastazu Me-dici deve se precaver quanto aos «projetos im-pactos», pois está mal assessorado no particular.O governo é meio para promovei- como fim oprocesso e bem-estar do povo e do pais. O «Pro-jeto Impacto», objetiva a glorificaçâo ào sistemac dos governantes como um fim, ante o qualtudo mais se secundariza,

A elaboração dessas proposições, para queo segredo seja mantido, é sigilosa, quase clandes-tina. Com isso, não há debate mais amplo, acessoa amplas áreas de formacu» e discussão.. O resultado é que surgem imperfeições, ás vezesgraves, insuscetíveis de corrigenda e que de qualquer modo acaba prejudicando a imagem dopróprio govêmo. E' o caso, por exemplo, da mal-fadada ponte Rio-Niteroí, que foi projeto impac-to, cuja preocupação publicitária frustrou os cmdados técnicos redundando em impacto contrao próprio governo. Na Transamazonica vozesrestrições, que apontaram lacunas e formularamrestrições, que poderiam ser obcladas so a iniciaUva tivesse tido maior maturação.

A eepetaculosidade do lançamento do«Projeto Impacto» motiva expectativa exag»-

tada, que a médio ou longo prazo não é confir-mada. Isso ocorreu, po exemplo, com o PISque gerou no operariado a esperança de imedia-ta e substancial melhoria, inclusive salarial como que motivou amargas decepções.

Os projetos impactos reclamam quo se-jam araiudados, num crescendo de grandiosidadePara saciai- a opinião publica excitada E' umVigio efue quando montado, dele o cavaleiro nãopode cair, poi3 será por êle comido. Não sao osáulicos nem louvarriinhelros, muitos deles destee de outros governos, que cooperam com o acêr-to da administração, a crítica leal visa o inte-resse do país e não agradar ao governo peranteo qual mantém independência por não lhe pedirnem dever favores».

Feito este registro, repitamos que a re-ferida peça, que merece sua caracterização comoantológica na literatura política nacional, é, paranós, um exemplo de oposição construtiva, honosta, firme e objetiva. Esperemos que ela assim se-ja encarada na contestação que venha a mere-cer da liderança arenista no Congresso, uma vezque envolve inclusive a necessidade da valoriza-cão do Legislativo como instrumento democráticonacional de exame prévio das razões e fundamentos, propósitos q viabilidade3, de todos os proje-tos fundamentais para a aceleração do desenvoV*fenento do pais.

Equipe do DP Informa

Em Poucaslinhus

Psiquiatra RecomendaEsta Leitura aos Jovens

DEPOIS DA BOA aceitação no meio univer-sltário, o quinzenário «Aldeia» está cha-mando a atenção de professores e até mes-mo de autoridades (o prefeito Jayme Lernerjá solicitou a um de seus assessores o rece-blmento sistemático do jornal, a partir desua próxima edição). Dedicado especialmente ao meio universitário, «Aldeia» respondeao que há muito vinha sendo almejado: aexistência do um veiculo capaz de aglutinaras atenções da grando massa de unversitá-rios de Curitiba, informando e interpretan-do os fatos, na linguagem própria à classe.

UMA DAS ULTIMAS referências elogiosasao quiiizenárlo partiu do professor NapolcãoTeixeira, titular da cadeira de Medicina Le-irai da Faculdade do Direito da UniversidadeFederal do Paraná. Psiquiatra de projeção,um dos mestres du maior prestígio entre omalunos daquela faculdade, pelo seu espíritouberto e descontraído durante suas aulas,dedicou grande espaço do uma de suas úl-liin.-is aulas para falar da «Aldeia». Disseque todo trabalho de jovens, inovador comoaquele, deveria ser prestigiado. Não apenasconcedeu quo fosse interrompida sua aula para distribuição do jornal em sala, como re-comendou aos jovens sua leitura.

UM EXCELENTE programa para amanhãé a apresentação da Orquestra Sinfônica daUniversidade Federal do Paraná, as 21 ho-ras, no auditório da Reitoria. No progra-ma: Sinfonia n.o 36 de Mozart e Concertopara Violino o Orquestra de Beethoven, ten-do como solista Hildegard Martins.

AINDA DA área musical: a Pró-Música doCuritiba prosseguirá sua temporada de1971 apresentando, dia 30, o Trio do Sopros,composto per Ludniifla Jeteova (oboé), NoelDeves (fagoto) o Norton Morozowicz (flau-ta). As 21 horas no auditório da Reitoria. A

apresentação foi antecipada porque no co-mêco de maio a checa Ludmilla retorna emdefinitivo ü sua terra natal. Antes do vir aCuritiba com o Trio, ela dará um recitalcomo solista, em Belo Horizonte. Noel e Ludmilla süo velhos conhecidos dos paranaensespois atuaram nos últimos (e saudosos) cur-sos e festivais do música do Curitiba. Nor-ton, todos sabem, ó «prata da cassa. Do pro-grama: Vlvaldi, Beethoven o Benjamin Brit-ten.

MOISÉS LUPION não perdeu com o últimoconfisco. E' o que tenta explicar o sema-nário «Voz do Paraná» desta semana, desdehoje nas bancas. O jornal — moderno emsuas feições jornalísticas e cobrindo assun-tos gerais — enfoca a «conversão» do ex-governador a uma nova visão cristã de vi-da, que o transformou num pregador leigodo catolicismo. Por isto — argumenta o se-manário — o discutido ex-poütico encarahoje quaisquer problemas dentro de umaperspectiva religiosa, provações que a féajuda a suportar. A reportagem é ilustradacom fotos históricas.;

NORTE-AMCEEICANO do Nova York —onde nasceu em 1920 — o padre FranciscoFreel, vigário da Paróquia de São José, emPonta Grossa, comemorou junto com seusparoquianos, no último dia 15, o seu jubi-leu do prata sacerdotal. Padre Francis (Francisco, para nós) ordenou-so em 1946 e em1947 transferiu-se corno missionário para oBrasil. Está na Paróquia do São José desde1967.

REUNIÃO especial de orações, às 18 horasde hoje, na Sociedade Beneficente Culturaldo Ahu, para a instalação da ComunidadeReligiosa PL.

O LABORATÓRIO DE BACTERXOLOGIAdo Departamento de Água e Esgotos faz, a

pedido dos interessados, análise de águas dopoços. Um exame de rotina custa cinco cruzoiros, e um completo, com contagem demicroorganismos, sai 20 cruzeiros, E' bomlembrar que 90 por certo dos poços de Curi-tiba, levados a exanduar naquele laboratório,apresentaram contaminação por bactérias.Acresceotando-se o fato de que só metade doCuritiba 6 beneficiada com rêdo de abaste-cimento de água, o serviço do Laboratóriode Bacleriologia passa a interessar a meiacidade.

UM JUSTO DESTAQUE: parente de umsenhor que repentinamente desaparecera decasa (sofrendo das faculdades mentais) —veio ao DIÁRIO DO PARANA* agradecerao Corpo de Bombeiros pelas providências tomodas na localização da pessoa, conseguidaem poucas horas após a queixa. Destaca aatuação do capitão Cândido Alves de Souza,chefe do Serviço de Buscas e Salvamento, ecomandante dos Guarda-Vidas, que inclusi-ve preocupou-se com a assistência prelimi- •"nar ao doente, encaminhando-o a interna-mente hospitalar, vencendo as dificuldades

decorrentes das novas normas do INPS. Co-mo se sabe, o Serviço de Buscas e Salva-mento do CB do Paraná faz quaisquer tra-balhos para assegurar a sobrevivência deuma pessoa, atuando em casos de afogamentos, abelhas africanas, desaparecimentos, tentativas de suicídio e outros incidentes davida cotidiana.

O PRESD3ENTE José Milani, da Federa-ção Paranaense de Futobol, e o sr. CarlosEduardo do Lambacb, diretor da Mercado —Promoções e Consultoria do Vendas, detalha-ram ontem, para imprensa e autoridades, odesenvolvimento do projeto do Pinhcirao,durante o aperitivo oferecido no local ondevai ser erguido o estádio. Depois, a confra-ternização em tomo do nma «feijoada and-ga».

CEM CHEFES de torcida do Atlético fazem,às llhSOm de hoje. uma concentração nóParque Cruzeiro, Batei. Discutirão a orien-tação geral a ser dada à torcida durante oAtlé-tiba de hojo.

DIA DA COMUNIDADE Lúso-Brasileira, o22 de abril terá em Curitiba palestra sô-bre a data, pelo diretor do Departamento doCultura da UFP, professor Henrique LenzCezar, às 20hS8m. ã rua Pedro Ivo, 462. AsBihSOrn, «show» com o Grupo Folclórico se-guido de coquetel

CAFÉ

O café para entrega futura fechouontem entre uni e 75 pontosde baixa na Bolsa de Nova Iorque.O produto no disponível fechoucom o Santos três regulando 44 centavoss o quatro a 43,25.

Diário Econômico- CURITIBA, DOMINGO, 18 DE A3RIL DE 1971

MOEDAO dólar foi cotado ontem para

a compra a Cr§ 5,08 e para avenda a Cr? 5,11. A libra

» CrS 12,27074 e CrS 12,37386. OmaixoaCrS 1,39649 e Cr? 1,40780

O peso argentino nao tevecotação.

QUER DETALHES

H II T

Glllfl0 Em recomendação ao IVCongresso Nacional do Café,que so realizará era Vitória,Espirito Santo, a partir dapróxima quarta-feira, a Fede-ração da Agricultura do Para-ná faz critica ao Cadastro Ru-rat elaborado pelo extintoIBRA, alertando para a neces-sidade dc sua revisão atravésdo INCRA em consonânciacom os órgãos empresariais.Para a FAEP o atual cadastrose pareço mais com uma "cha-rada enigmática" do que comura Cadastro Imobiliário o Só-cio-Económico.

0 "Saber numericamente

quem somos, quantos somos eo que tomos, e vital para qual-quer programação sócio-econô-mica. Porém os dados rolacio-nados no referido boletim fo-ram enigmáticos quando dc-veriam ser claros, ao alcanceda cultura modesta do nossohomem do campo. Para corri-gir tais distorções, a Federa-ção deseja que, se houver re-visão do Cadastro Geral, o IN-CRA procure se entrosar comórgãos empresariais pois sãoprofundamente interessadosnas projeções estatísticas paraofclto das futuras programa-ções agropecuárias", dii aFAEP.

0 O último inquérito mensalsobre edificações efetivado pe-Ia Delegacia de Estatística daFundação IBGE no Paranámostra que Curitiba foi con-templada com 343 licenças pa-ra construções, das quais 307diziam respeito à casas resi-denciais. A área total de tor-renos abrangida por essasconstruções foi calculada em124.807 metros quadrados, e oseu valor em Crf 23.598.000,00.No mesmo período foram con-cedidas, em Londrina, 151 11-cenças cuias construções o-cuparam uma área de terrenode 50.127 metros quadrados,equivalente a CrS 3.71C.000.0O.

0 O Paraná já produz aquimesmo sou material eletróni-co e não precisa encomendarde outros centros Industriaiscomo painéis de controle parasubestações elétricas, mesas decomando e unidades para ali-mentação. A empresa parana-cnsc INELCO (Indústrias Elé-trieas e Comércio Ltda.) aea-ba de fornecer todo esse ma-terlal para a COPEL utilizarem sua subestação de Apuca-rana. Detalhe: esse materialfoi projetado e contsruído pe-Ia empresa que acaba de fir-mar com a Petrobrás um con-trato para fabricação de pai-néis e cubículos de controlee comando destinados ã UsinaProtótipo de Irafi.

0 O Brasil conseguiu umanova abertura no mercadonorte-americano e fará emmaio próximo a sua primeiraexportação de cerveja para osEstados Unidos, de acordocom contrato que prevê, deinício, importação mensal deUS$ 100 mil (CrS 511 mil), pa-ra atingir a US$ 1 milhão(CrS 5.110 mil) por mês. amédio prazo. O contrato deexportação foi firmado entrea Companhia Mineira de Cer-vejas e a General Import andExport Corp — GIECO. É o re-stiltado de um ano e melo deatuação do setor de promoçãoomercial da embaixada do

Brasil em Washington, juntoaos importadores norfe-ameri-canos de cerveja.

XXX

Q Funcionários do diversosdepartamentos governamen-tais, economistas, banqueiros eprofessores universitários es-tarão reunidos dc 20 a 22 docorrente em Londres, num se-minárlo sobre o desenvolvi-mento econômico e político doBrasil. O encontro, a ser rea-HzacSo na sede do Instituto deEstudos Latino-Americanos,

será Inaugurado pelo embaixa-dor do Brasil em Londres,Sérgio Corrêa da Costa.

xxx0 Êxitos obtidos com a poli-tica econòmico-financeira le-varam o Governo a obter umamudança radical de importan-tes setores externos que atébem pouco tempo tratavam oBrasil com indiferença ou comreservas. Diversas publicaçõesinfluentes já se mostraramempolgadas com o sucesso denossas medidas: além dos maissérios jornais ingleses, estãoos relatórios do Fundo Mone-tarjo Nacional, do Banco In-teramerieano de Desenvolvi-mento, Comissão Econômicapara a América Latina, doBanco Mundial, e a revista"Business Week". O fato maisauspicioso foi a nmdanca detratamento da CEPAL, o orga-nlsmo regional das NaçõesUnidas para a América Latina,que Invariavelmente carregavanas criticas contra o Brasil.

ummBãvBBmmÊr^r ^Srnfe'"- %B&SmE^ ^^^^^ÍÀa^ ^nrrmBWBBr'^^ -'-

wsoBmAWÊBSA\^m9fà/-/.. ¦:''-'s/- ''¦""'"¦''¦¦£-*¦ jffiSS&s

) presidente Noel Lobo Guimarães vai pedir ao presidente daPetrobrás detalhes da rcfinnria do petróleo do Paraná.

Bancos Querem Atender ao

Público somente 5 horasBanqueiros de todo o Pais encerraram tua reunião anual

dc cinco dias (o VIII Congresso) com uma série dc recomenda-çóes às autoridades monetárias. O ponto critico do problemados bancos ainda é o do custo operacional e sobre isso, entre asvárias recomendações assinaladns consta a padronização do horárlo bancário de atendimento ao público em cinco horas.

O Paraná teve destaque com seu trabalho sòbie o créditorural aprovando, dentro do sua tese, os seguintes pontos: 1)sugestão para que os órgãos componentes prossigam os estudassobre hipoteca cedular fracionária como garantia do crédito ru-ral; 2) aprovação dos princípios constantes do trabalho apre-sentado pelo grupo composto dc elemento do Banco Central.Banco do Brasil e Banco do Nordeste, com destaque quanto ãaplicação do rito sumário na execução judicial de bens penho-rados aos coobrigados não integrados da garantia real; 3) trocade informações entre as instituições integrantes do sistema decrédito rural sobre as suas carteiras específicas, com vistas aoaperfeiçoamento e garantia das operações, tornando-se dispen-sável a utilização da caderneta rural; 4J prosseguimento da exo«uçáo das normas existentes de seguro rural, de acordo coraResoluções já baixadas pela SUSEP.

Custos Operacionais

O parecer da Comissão que examinou a tese sobre custosoperacionais dos bancos preconiza a refqrmulaç&o «ia Clrculf>58, de conformidade com as seguintes diretrizes: 1) que o faugerador do processo de encerramento d» contas passe a ser asegunda devolução de um mesmo cheque sem fundo; 2) que se-ja instituída uma taxa de devolução a ser cobrada pelos serviços de compensação de cheques, dós bancos sacados, para quaiquer cheque devolvido. Isto significa que ao banco sacado seráfacultado obter do emitente, o« do banco apresentante, o res-sarclmento da taxa de devolução, que poderá ser do maior sa-lário mínimo do País constituindo receita dos serviços de com-pensação para custeio e aperfeiçoamento dc suas atividades; S)que o fornecimento de talões de cheques aos depositantes seja'efetuado mediante sua completa idontlílcaçfio; 4) que as rela-ções de emitentes faltosos para fins de encerramento compul-

sórlo de contas seja sempre que possivel realizada através decâmaras de compensação, a exemplo do que já vem sendo feitocom sucesso em algumas cidades de São Paulo.

Também foi aprovada a solicitação ao Banco Central para expedição do Resolução fixando em cinco horas diárias operíodo único máximo de atendimento ao público, e que o BCcrie um Grupo de Trabalho para dentro de 120 dias estudar elhe encaminhar as propostas referentes à padronização, sugerinío forma o cronograma para a sua Implantação no sistema ban-cario nacional e um plano para um sistema permanente de pa-ironização. Foi também aprovada a criação de uma taxa de manutenção para as contas paralisadas, cujo saldo seja inferior aosalário mínimo.

Ensinar como se investe é

propósito do curso da ACPA Associação Comercial do Paraná vai dar oportunidade

a quem quiser penetrar noa segredos e mistérios do mercado decapitais, aprender como é o "jogo da Bolsa" ou simplesmenteencontrar o caminho mais fácil para seus, investimentos ou ain•ia aprender qual o melhor elenco de objetivos para sua em-presa.

A partir do dia 2G, e com duração de 30 dias, a entidadeempresarial estará realizando um Curso de Mercado de Capitaise Financeiro que pretende abranger tôdes as principais fasesdos dois mercados ,em caráter didático, de modo não só a ori-entar e aperfeiçoar seus filiados como abrir chance de aprendi-rado para os que ainda desconhecem a estrutura do setor.

EspecialistaVirão a Curitiba para ministrar as aulas cinco especialis-

tas do City Bank. Trata-se dos ars. Yuchi Tsukamoto, Ari Boi-can, J. Portella, Cláudio F. Castellan e Humberto Santos. Oprimeiro é diretor executivo da COPAS desde fevereiro de 68,professor de Finanças da Escola de Administração de Empresasda Fundação Getúlio Vargas desde 65, bacharel em Economiapela Universidade de Tóquio, Master em Economia pela Uni-versidade de Indiana (EUA), doutorado em Economia Políticapela Universidade de Indiana; o segundo, sr. Ari Bolzan, c pro-fessor de Economia Brasileira da Fundação Getúlio Vargas cchéfc do Departamento de Econsmia da mesma Universidade.O sr. J. Portella, formado em Economia pela Universidade Fe-deral do Rio de Janeiro, é ex-assistente da Diretoria da Credi-brás e atual diretor executivo da City Bank — Crédito, Finan-elemento e Investimento.

O sr. Cláudio F. Castellan é formado em Administraçãode Empresas pela Escola de Administração de Empresas de S.Paulo, técnico em incentivos fiscais, e o sr. Humberto Santos.economista formado pela Faculdade de Ciências Econômicas doRio de Janeiro, pós-graduação em Finanças pelo Instituto Ge-túlio Vargas (Fundação), membro da Associação Brasileira <3eMercado de Capitais — e supervisor de Investimentos do CityBank.

Fundos Fiscais 157Fundo V. Coto

Bamorindus 3,70Creflpar

' 2,135

Parflsa 1,395Codepar 1,33Catarinense 2,30

Brafisa 5,231Corbínaino 2,00Creasul 3,305Creditum 3,87ÍVn,,.'-; 2,03/FBI 1,113Fibcneo 1,792piblc 3,46Fidelidade 2,371Fidudai 2,453Finan 1,179.Finasa 2,720Fincai BCN 3,83Godoy Invest. 4,220

Ull. Ull. Oislrib. V Fundo0,00í Março-70 9.333 661,030.302 Jun.-70 3 386.444,94

438.215,05710,500,13

0,123 Março-71 2.053.965,610,139 29-03-71 ...168.179,40

225.903,262.662,026,941.426.226,593.286.246,96

0,06337 18-12-70 .42.228,72401.392,16

0,446 31-12-70 113.848.'998,180,54 D6I.-70 2.075.092,160.31 31 12-70 16.989 513,10

139.815.430.26- 31-12-70 29. '«.221,26

'5.203 940,580,366 31-12-Í0 1.167.487.73

Paraná PleiteouRefinaria Menore Ganha GrandeO 1'unuiú pediu a construção

do uniu, rcilnurla do potrõlcuii.h-:i transformar 31) mil bar-ris diários o vai ganhar uniuquo processará, perto du 201) milno o presidento da JPet rubrasconflrinur aa línluis Iiuhích» <loprojeto divagado peln Impren-t-.\ nacional. A explicação ó simpies; mesmo provendo quo adécada, d» 1970 ofereceria iiicri-vel nível dc demanda do deriva-dos de petróleo em nossa re-gifto, a então COUKPAJB, querealizou ns c&twlos, mio poderiaprever quo o quadro entilo pin-tado, fossa ainda rnajB critico.

A verdade 6 que a notícia doque a Petrobrás finalmente acedeu cm construir imui refinariano Paraná está nu ordem dodia. Todos querem uma confir-maçào oficial. A Associação Comórclal prepara-so parn. enviarmemorial ao presidente da Pe-t.robros pedindo que confirmeo projeto e, so possível, forne-ça seus detalhes. Sabe-se que osr. Noel Lobo Giuniarães jã asbinou o memorial, cujo textoainda não foi dado a imprenso.

EstrangulamentoPrevisto

O estudo realizado pela en-tão CODEPAR sobro a questãodo petróleo assinalava que orilnio (lo desenvolvimento eco-uômico do PariMiü sofreria es-trungulamento dentro a partirde 1!)7U so não fossem adotadasmedidas pura assegurar o por-nuuieuto e abundante forneci-mento (le combustíveis ao crês-cente numero do veículos mo-torizndos, pnrquo transporta-dor u indústrias existentes noEstado. Na época em que foifeito o estudo, o aumento anualdo consumo do derivados do.pe-trôleo na 1.a Região (Pnraná efSanta Catarina) era cia ordemde 10%,, o mais alto índice nn-cional.

«A região Sul do Pois cons-tltui-se numa zona de elevadoconsumo do derivados de pe-trólco, colocoíido-se logo abai-\o das an-iis du São Paulo eGuanabara. Em 1964 o consumona 7.a região foi de 22.300 bar^ris diários (Parana 17.100 eSanta Catarina 5.200) dé ucôrdo com as estatísticas oficiais.Segundo os estudos, a, previsão

era do que o Pariuui e SnniuCatarina, em 1970 estarlnm consumindo o equivalente à pro-duçiio do uma refinaria.

Abastecimento

Aquela época o mercada re-gional cr.-i abastecido pelos se-gulnics centros: t — Guanabn-ra, através de transporto inaritlmo de cabotagem, com o dc-Mcnitmrquo dr. derlvudos nosportos do 1'nrnimguá, Itnjai eFlorianópolis. 3 — Santos o SiloPaulo, por via terrestre, atin-irinilo a região Norte do Paru-ná o conforme o sub-produto,todo o Paraná. A maior parte(los derivados consumidos uoPnranú. entra por Paranaguá.

O estudo realizado revela quoa localização das bases de su-priniento acarreta uniu dislor-ção, encarecendo o preço pugopelos consumidores regionaisde derivados. As longus distai!-cias o o alto custo dos trans-portes incidem nus despesas oatuam como fatores restritivosna expansão econômica reglo-nal.

Melhor Solução

«A Rodovia do Cafó facilitaninda mais o acesso a váriasregiões estaduais. Com a dispensa dos navios de cabotagem(para distribuição do deriva-dos) admite-se como certa aredução de 0 milhões de cruzei-ros diários só nos custos detransferencia do derivados porrodovia, com u utilização ape-nas dos petroleiros do grandeporte, transportadores do óleobruto. A eliminação dessa despesa representaria uma economiapara a Petrobrás com a libera-cão dos navios pura Unhas maisrentáveis^.

K adiante: «O problema doabastecimento do derivados naregião Parapá-Sn.utu Catarina

So npresenta solução melhordo quo a implantação de umarefinaria. O que se observa 6um suprimento por refinariasniulfo distantes sem um utendimento mais precioso dos inte-ressoa regionais. A instalaçãoda refinaria no Paraná colocaráo. questão do abastecimento emtermos mais corretores, trnzen-do. além desses benefícios dire-tos, maior incentivo ao desen-volvimento regional».

J

fundimaisonnani de

[Imentinveslançado em novembro de H969valor da quota no lançamento

(NOV. 69) Cr$ 1,00valor da quota hoje CrS 1,7842.Total contratadoaté hoje ..... Cr$ 59.9R8.585,58.

«i5$<®ein«sv@mmCORRETORA DE VALORES S.A.

Rua Marechal Deodoro, 155Fones: 22-1319 e 22-2710Curitiba - Porto Alegre - BlumenauSão Paulo - Rio

rí8SD0PABFISA-157

VALOR DO FUNDO

Cr? 438.215,05VALOR DA QUOTACr$ 1,395Dia 16-04-71

FUNDOPflRFISflOEINVESTIMENTOS

UuiMB

VALOR DO FUNDOCr$ al.517.427,27VALOR DA QUOTACrS 2,658Dia 16-04-71Ult. D. -- 0,023Dez./1970

PARFISA S.A.-Crédito, Financiamento e Investimentos.J\

"GUERRINHAS" DE BOLSAS

Walclmar José dc Souza

Já é tempo de fazer o jogo da verdade tambémno mercado de capitais deste país e é possível quepensando assim a Bolsa de Valores do Rio de Janeirotenha tomado a medida radical que tomou anteontem:desligar-se do /Mercado Nacional. A posição da Bolsacarioca, se pode ser chamada de "idealista" não podetambém ser negada como um "abrir-caminhos" paraa concepção de que o Brasil está escalando fases no-vas na sua economia, que as chamadas "economias-

de-escala" estão so implantando e que mercado devalores é coisa séria.

Abstrajndo-se o aspecto político da saída da Bòlsa do Rio do Mercado Nacional (culpa o mercado deatender a interesses regionais na maioria das veiesconflitantes com as nocessidades de um mercado nuese mostra pujante...) vejamos o que queria aquelaentidade e a validade de suas justificativas:

Em primeiro lugar, propunha a aprovação de umcapital mínimo (para uma Bolsa se filiar ao MN)equivalente a CrS 2 milhões, que seria produto dostítulos patrimoniais pelo próprio valor, num total devinte. Trocando em miúdos, o capital seria divididoem 20 parcelas de 100.000,00 que seria o valor in-dividual do cada título. Como as corretoras, para fun-cionar, precisam possuir 1 (um) título patrimonial daBolsa, fica implícito qua o "capital" dessa corretoraseria no minimo de 100 mil cruzeiros.

Há argumentos à farta para isso. Com um pa-trimonio dessa natureza, as Bolsas de Valores teriamcondições de possuir

"Fundos de Garantia" de portesuficiente para cobrir possíveis perdas de investidoreseventualmente prejudicados por ocasional má fé desociedades corretoras em mãos de elementos inescru-pulosos. Aqui cabe um parêntesis: até hoje não houvedano ao mercado causado por sociedades corretoras,mas é importante prevenir. Estamos num mercado dedinheiro altamente atrativo e embora todo o controlee disciplina das autoridades, não se pode afirmar queum dia uma corretora não caia em mãos de elementosimpróprios. Ora, tendo a Bolsa um bom patrimônio,o investidor estará mais seguro de que, de uma formaou de outra, pode investir com tranqüilidade, qua háum "poder maior" para garantir-lhe o dinheiro.

Lideradas pela Bolsa de São Paulo, as pequenasBolsas foram contra essa tese já que teriam grandesdificuldades em preencher tais requisitos. A exigên-cia do capital minimo levaria, de início, a que os de-tentores do controle de corretoras que não tivessempossibilidade de subscrever Cr$ 100 mil para comprado título patrimonial (e corretora que não tem títulopatrimonial não atua) vendessem seu titulo ou se as-sociassem a grupo capitalista. Em assim fazendo sur-giria o primeiro benefício para o mercado, decisivoaliás: com maior estrutura de capital essas corretorasteriam condições de operar realmente o mercado cieaçóes.

Seriam eliminados todos os que (e não se justi-ficaria) detêm propriedade de corretora apenas paraoperar em câmbio. E ainda por cima a certeza de queo grupo que se interessasse em comprar uma corre-tora (ou ficar com o título) iria realmente operar nomercado já que ninguém vai desembolsar CrS 100 milapenas para fazer bonito. Essa gente iria trabalhar omercado, motivá-lo, ganhar dinheiro. Em suma, dar-lhe dinamismo.

Essa é a grande verdade que se procura para omercado de capitais e que, como dissemos acima, abs-traindo-se o aspecto político (a "guerrinha" entre asBolsas de São Paulo e Rio) levou os cariocas a reti-rarem-se do Mercado Nacional. E' bom que nós aquido Paraná, que temos um mercado potencial promis-sor a explorar, aproveitemos o domingo para pensardemoradamente sobre tudo isso.

Bolsa de Valores do Rio de JaneiroAções que compõem o IBV

Emprêu* * Quantidade Max Min. Média Oac.Aço Norte 53.800 3,90 3,60 3.77 4 0,01Alpargata! Pref 1.100 2,65 2,65 2,65 -0,05Antártica 177.500 2,60 2,40 2,48 EST.Banco do Brasil 107.882 36,30 35,50 35,87 — 0.298.E.G 73.693 5,50 5,20 5.38 —0,19'"wnco do Nordeste 5.7.345 13,90 13,30 13,46 — 0,263ANESPA 2.-100 6,00 5,60 5,67 —0,25leigo Mireira 775.000 8,40 7,80 8,03 -(. 0,433raüma Pref 168.200 4,10 4.00 4,05 |. 0,04Brahma Ord 51,900 3,55 3,50 3,54 ESTBrasil, de Energia 63.700 0,94 0,94 0,9.f EST.

Cacique Pref 3.000 17,50 17,50 17,50 —0,50Docas do Santos 1.698.900 3,75 3,20 3,53 -i- 0 260. Isabel fef 99.100 2,60 2,50 2,51 I 0,03¦3. Isabel Ord 31.700 1,85 1,80 1,82 J 0.05Cimenta Itaú 1.(100 6,20 6,20 6,20. -T 001Cimento Aratú 12.300 3,00 2,95 2,99 — 0 01Forro Brasileiro 195.500 3,90 3,70 3,77 4. 0 04Gemer Ord 140.800 4,70 4,55 4.59 —0 10Kelson's 141.000 5,05 4,95 5,01 +0,08Lojns Americanas '6.000 4,35 4,25 4,31 — 0 03Lobras 39,100 3,15 2,85 3,02 —015Mesbla Pref 252.800 3,00 2,90 2,98 4-0 04Mosbla Ord 290.300 2,60 2,4(1 2,55 4-021Mannesmann Pref 78.000 4,95 4,50 4,81 4- 0 3"Mannesrnann Ord 107.800 5,94 5,10 5,81 -l 0 73Nova Americana Ord 152.700 2,70 2,56 2,63 _ oloí,Paulista Força » Lui 240.400 1,05 1,04 1,05 -(. 002Petróleo Ipiranga Pref 51.900 3,15 3,00 3,05 4- 001Petrobrás Pref -90.200 11,20 10,70 11,04 —0 88Ontrobrás Ord 424.054 4,15 4,04 4.10 4- 003Refinaria União P.P 85.700 3,55 3,40 3,45 J. 002Sid. Riograndonse 180.200 15,00 14,00 14,43 4. 047Sid.

'Nacional 217.300 5,00 4,8» 4,89 _ 005

Samltre 25.300 34,50 33,30 34,26 4. 279Souza Cruz 318.800 5,75 5,60 5,65 4-002Vale do Rio Doce 359.290 28,80 28,80 28,43 4- o'ló

Accsit» 116 400 2,95 3,70 2,79 4- 015

Fundos de Investimentofundo V. Cota Ull. Dislrib.

Bamerindus 4,43 0.10 Março-7!Complano 1,470 0,193 Dez.-70Parfisa 2,646 0,023 Doz.-70Mesquita 1,836 _._America do Sul 2,098 0.090 31.12.70Aplitec 1,538 0,53 31.12.708CN 4,633 0,10 31.03.71'Barros Jordão 2,220 0,3028 Março-71Brasil 1.166 0,01 01.04 71Corbiniano 2,54 0,33 15.02.71Crediium 2,67 __.—Crescinco 3,058 0,030 26.02.71Condomínio Croscinco .. 2,26a 0.064 17.12.70Denasa Investimento .. .. 1,928 0,124 30.11.70FBI — liquidez ... ..- .. 1.07/ 0.25 18.12.70FCV 1WFibanrn (F. 1. F.1 1-676

Dez.-70fidalidado ... .„ .„ .. 1,883 8,06 -«1.12.70

V. Fundo37.492.447,342.214.570 XI1512.953,45

503.239,346.206.324.066 731.092,30

19 834.161,838.548.817,478.814.337,082 903.399,845.664.288,10

487.651 787,66271.100.853,34

4.794 342,991.457.873,60

500,00•40.041.84

1.990.278,69¦>2.710.48443

Ü!!kl mm

0 A modificação na sistema-tica do resgate dos certifica-dos de compra de ações (De-creto-Lcl 157) e a criação doum fundo de financiamentoao comércio são agora as no-vas metas do empresariado.A alteração em dispositivo docitado decreto, no quo se re-fere ao resgato dos certifica-dos dc compra do açõos, se-gundo os empresários, viriabeneficiar as empresas o for-falecer a economia.

^ O mercado nacional deveráser reestruturado até julho ouagosto próximos, a fim duadaptar-so ás novas condiçõesquo serão criadas a partir dejaneiro de 1072, com a saídada Bolsa do Ilio, que já anun-eióu seu propósito (le nãoparticipar dele no próximoano. Embora se planejo a re-estruturação do mercado parainicio do próximo semestre,os dirigentes da Comissão Na-cional de Bolsas do Valoresestão confiantes de que aBVK.T cumprirá o atual con-vênio até o final do ano.

i x xA Kunihiro Miyamoto, dire-tor-presldente da CompanhiaIguaçu de Café Solúvel (Cor-

néllo Procoplo), está convo-cando Assembléia Geral Extra-ordinária para o próximo sá-bado para verificação do au-mento do capital social daempresa de CrS 9.000.000.00para CrS 11.250.000,00, om di-nheiro, aprovado pela AGE de30 de janeiro. No mesmo diaserá realizada AGO para apre-ciação e aprovação do relato-rio da diretoria, balanço geralo demonstração da conta dclucros e perdas.

xxx0 Atuando diretamente nocampo rio mercado de capitais,a fim de dinamizar a políticade crédito, encontra-se cmpleno funcionamento a Ultra-cred S.A. Crédito c Financia-mento, empresa criada recen-(emente pelo Grupo Ultra.Com financiamentos diretos aoconsumidor, nas vendas daUltralar e Ullragaz e vendade Letras de Cambio na áreade atuação daquele Grupo oêxito ria Ultracred já se fuznotar, em decorrência daRranne receptividade de seusserviços por parte do público.

X X X

0 Levantamento efetuado po-lo IBDF na área dos ineenti-vos fiscais ao reflorestamento:no Paraná, o custo médio porhectare dos projetos aprova-dos é da ordem de CrS 1.232,75, enquanto que o customédio, por árvore, é de CrS0,52. Comparado aos demaisEstados, trata-se de um doscustos mais baixos.

0 A propósito: acaba de serenviado à publicação no Dia-rio Oficial da União o novoregulamento dos incentivosfiscais destinados r , reflores-lamento. E mais: dirigentesrio IBDF estão gestlonandojunto ao Ministério da Fazeü-da para obter do sr. DelfimNeto unia prorrogação para oprazo de opção pelos lnccnti-vos ao reflorestamento nasdeclarações das pessoas jurf-dicas.

0 Os bancos BIB, Finasa eBradeseo dc Investimento com-pletaram o "underwriting" das3,4 milhões d* ações preferen--lals da Empresa IndustrialGarcia, referente ao aumentode capital de CrS 17 para 20milhões.

A No ano passado, os bancoade investimento aumentaramscus recursos em 69%, cmcomparação com 11)69, atin-tlindo mais de CrS 7,fi bilhões.No período, o capital própriodos bancos aumentou em 54por cento, enquanto os recur-sos de terceiros eresceram em72%. Segundo a AssociaçãoNacional rios Bancos dc In-vestimento, o créditi de acci-taçào cresceu, durante 1970,em apenas 10,5%, devido. aodesempenho discreto dos acei-tes cambiais, que vêm tendouma participação cada vezmais reduzida no total dosreoursos.

O O livro "O Jogo do Dl-nheiro", que é frequentemen-te citado pC|os comentaristaseconômicos em assuntos liga-dos oo mercado de capitais, jáostá com sua segunda ediçãonas livrarias (aqui na Gul-ghonc). Essa obra, escrita porum grupo de corretores daNew York Stoek Exhange(Bolsa de New York) sob opseudônimo de Adam Smith,mostra com tintas carregadasde Ironia, os bastidores domercado acionário norte-ame-ncano (e outros bastidores),com situações tão pocuallaresquo o torna um "best seller"no gênero.

.4

Curitiba, Domingo, 18 de Abril de 197! PRIMEIRO CADERNO - PÁGINA S

taBSfll jÊ^ma \\a\wa\o. ü^fl i^H ^dBBl^sW ^s^Sj^B^R a^BGttlsW ^riCPDsfcw .^s^HsHhsflH ^stifllIs^sfesfiH Z^-^' sBbk. ^s^slflsfe^k MB

1

©

Os fabricantes de televisão estão oferecendotanta coisa sensacional, que na hora de comprarum aparelho você tem que se sentir perdido.

Inovações técnicas, melhoramentos, tamanhos,máscaras e mil outras bossaspõem mais dúvida na sua decisão.

O mínimo que a Empire pode fazer, comofabricante de televisores de alta qualidade,é lhe oferecer um curso de 5 lições para você sedefender das incertezas durante a compra do aparelho.

....

â Lição

A MELHOR IMAGEMVALE PORMIL ARGUMENTOS

A coisa mais importante do televisor-a imagem - depende de um bom ci-nescópio.

É nele que você fica com osolhos o tempo todo, porque é lá quese formam as imagens, o brilho, ocontraste.

Você encontra, em boa parte dosaparellios, tubos que reproduzemimagem clara e bonita.

Mas liá tubos que lhe oíerecernimagens mais nítidas e melhores, poisproporcionam uma exata combinaçãode brilho e contraste.

A Sylvania é a pioneira e a maiorfabricante de cinescópios.

Só no Brasil, a Sylvania ja produ-ziumais de 2 milhões de cinescópios.

As melhores marcas usam, quasesempre, os cinescópios Sylvania.

Por exemplo: os televisoresEmpire só usam tubos de imagemSylvania. _ .

A Empire é uma organização daSylvânialnternational, o que significaque comprando um televisor Empirevocê pode ter a certeza de que o tuboé Sylvania.

'¦¦ Baby Empire - 2012 (31 cm)

„ f'"T:'";*r~™

a Lição

SELECIONE TAMBÉMPELO SELETORDE CANAIS

È difícil acreditar que você fa-ça umacompra tãoimportantecomo ade umaparelho]detele-visãosemantes tes-taro seletor"de canais.

O seletor de canaisé a peça mais sacrifi-cada do seu aparelho.

Você torce, (tlec) vaipra frente (tlec) volta pra trás,(tlec) pois quando os progra-mas não são bons, (tlec; tlec) ou1quando as crianças tomam conta doaparelho (tlec, tlec, tlec, tlec), quemsofre é êle.

Portanto, um bom seletor de ca-naistem que ser reforçado, robusto,e deve possuir contatos de materialinalterável.

Por exemplo: a Empire desen-volveu um tipo de seletor que é prà-,ticamente inquebrável.

As- partes mais maltratadassão superdimensionadas: tèmmaior resistência e uma vidamais longa,

E os eontatos são de prata.Pode testar.

^^^**tüii"»""""vhtj"'£' '¦¦ ¦

3a Lição

UM BOM TELEVISORNÃO MEDE DISTÂNCIAS

Quanto mais sensível for o apa-relho, melhor será o seu rendimen-to, próximo ou longe da estaçãoemissora.

Você pode morar num bloco deprédios de apartamento.

Ou numa baixada, com monta-nhas em volta.Ou tão longe que o sinal (a imagem)chegue enfraquecido.

Os bons aparelhos devempossuircircuitos de alta sensibilidade, justa-mente para vencer os bloqueios ecompensar as distâncias.

Por exemplo: o circuito B-10 daSylvania, exclusivo dos televisoresEmpire, foi projetado para as condi-ções.brasileiras.

É dotado de grandesensibilidade de imageme som e por isso captasinais mais fracos, mesmo,em locais de difícil re-cepção (prédios deapartamento) e delonga distância.

4S Lição

PERGUNTE SE OSOCORRO É PRONTO

¦^——^/éÊk/ vi yy"'~~?-J&Er** ¦ ¦

,1 íf^-^SniÊ&rf:

f rM«3 trb\ ;

Empire - 2033 (59 cm) Empire - 2023 (59 cm)

O bomaparelho detelevisão raramenteprecisa de assistênciatécnica.

Mesmo quando você acha que êleprecisa, antes de chamar o técni-'co, verifique se a tomada está liga-da, se a antena está bem ajustada,se há energia elétrica ou se o bo-tão de contraste não está viradoaté o zero.

Todavia, nas poucas vezes quefòr preciso, as boas marcas devemmanter um serviço de assistência

Vtécnica de alta qualidade, com téc-(nicos especializados, que conhe-'çam o aparelho.

Por exemplo: a Empire possuiuma organização própria para aten-der os televisores Empire nas rarasvezes em que isso acontece.

É a Servi-Empire, espalhada portodo o Brasil, e formada por técni-cos sempre treinados na fábrica e queconhecem o Empire por dentro epor fora.

5S Líçâo

TELEVISOR SECOMPRA TAMBÉM DEOLHOS FECHADOS

Televisão não é só imagem.Antes de comprar um aparelho,

é impor.tante que você teste o som.O som perfeito se distingue pe-

lo equilíbrio exato entre .agudos egraves, pela ausência de vibraçõese pela fidelidade.

As.melhores marcas de televisãocuidam da parte do som com o mes-mo carinho com que cuidam do cines-copio, do seletor de canais, do chás-si e dhs outras partes importantes.

Por exemplo: o som dos apare-lhos Empire ó emitido pela parte 1'ron-tal do televisor.

O alto-falante possui um sistemaque evita vibrações e reproduz como máximo de fidelidade e limpideztanto os sons agudos como os gra-ves.

Aprofunde mais o assunto.Fale com os vendedores das

boas lojas e ouça o que eles têm adizer. Pergunteaos seus amigose aos técnicosde TV. E boa1comprapara você.

Empire - 2024 (61 cm)

í§jj§i|

V

Esta é a nova linha da nova Empire.

EMPIREUMA EMPRESA SYLVANIA INTERNATIONAL

1

PRIMEIRO CAPERNO - PAGINA w - DIÁRIO DO PARANA Curitiba, Domingo, 18 do Abril de 1971

BANCO BAMERINDUS DE INVESTIMENTO S/AC.G.CM.F, N.o 76.484.575

ATA DA SEGUNDA ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIAAos irrite dias do mês de abril do ano de mil novecentos c te-

tenta « um, na sede social, a Rua Marechal Dcodoro n.° 314 -- 1.°andar, nesta Capital, presentes acionistas titulares do 8.541.688 açõescom direito a voto, representando 56,04% do capital social, conformose verificou das assinaturas lançadas no livro próprio, ás 10 horas,realizou-se a segunda Assembléia Geral Ordinária Jo Danço Ba-merindus de Investimento S/A., convocada por edital publicadopor trôs vezes, nn forma da loi, no "Diário Oileial do Estado do Pa-raná", c no jornal "Diário do Paraná", odições do 24,25 e 26/3/71 c 21, 23 o 24/3/71, respectivamente do teorseguinte: "BANCO BAMERINDUS DK INVESTIMENTOS/A — C.G.C. M.F n.o 76.484.575 — Assembléia Geral Onli-nária — Convocação — São Convidados o.s Senhores Acionistas des-ta Empresa para se reunirem cm Assembléia Geral Ordinária, nodia 13 de abril de 1971, às 10 horas, na sedo social, á Rua MarechalDeodoro n.° 314 — l.Q andar, nesta capital, para tomarem conheci-mento o deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: a) — Apre-ciação do Balanço Geral. Conta de Lucros o Perdas, Relatório daDiretoria, referentes ao exercício de 1970, acompanhados do Pare-cer do Conselho Fiscal; b) — Eleição do Conselho Fiscal; c) -- Fi-xaçào dos honorários da Diretoria e do Conselho Fiscal; d) — Evcn-tuais assuntos de interesse social. Curitiba, 17 de março dc 1971.(aa.) Avelino A. Vieira, Tomaz Edison de Andrade Vieira, MárioNascimento do Paula Xavier, Alcindo Fanaya, Jayrp Ortiz Gomes dcOliveira". O Senhor Avelino A. Vieira, Dlretor-Superintcndcnte,após se certificar da presença dc número legal de acionistas e aregularidade da convocação da presente Assembléia, na forma doEstatuto Social, declarou-a instalada, assumiu a presidência de me-sa e convidou o Senhor Dr. Flávlo Prestes para servir como seerc-tário. Dando início aos trabalhos da reunião, o Senhor Presidente

determinou ao Secretário que procedesse à leitura do Relatório daDiretoria, do Balanço Geral, da Demonstração da Conla de Lucrosa Perdas o do Parecer do Conselho Fiscal, documente* estes publi-cados no "Diário Oficial do Estado do Paraná" e no jornal "Diáriodo Paraná", edições do 3.3.71 e 21.2.71 respectivamente. Era prós-seguimento, o Senhor Prcsidcnto informou haver a Empresa foliopublicar o aviso de que trata o artigo 99 rio Decreto Lei n.° 2.027de 26 de setembro do 1940, no "Diário Oficial do Estado do Para-ná" c no Jornal "Diário do Paraná", edições de 6, 7 e 8/1/71, ros-pectivamente, conformo exemplares quo passava a exibir. Subme-lidos a discussão e votação, os referidos documentos foram aprovn-dos por unanimidade, abstendo-se de votar os legalmente impedi-rios. Passando ao item "b" do edital de convocação, o qual se refe-re à eleição do Conselho Fiscal, por sugestão do acionista SenhorAntônio Nelson Junqueira, foram reeleitos os Senhores: ADHMARVIEIRA DE ARAÚJO, brasileiro, casado, industrial, residente e do-miclliado na cldado de Irati, Estado do Paraná, à Rua Quintino Bo-caíuva 61; FRANCISCO ANTÔNIO DE ABREU, brasileiro, casado.serventuário da justiça aposentado, residente e domiciliado cm Curl-tiba, Estado do Paraná, à Avenida República Argentina n.° 2355 oeleito o Senhor GERMANO AUGUSTO BIRCKHOLZ, brasileiro, ca-sado, industrial, residente • domiciliado em Curitiba, Estado do Pa-raná| à Rua Relnaldino Schaffemberg de Quadros n.° 1.500, porta-dor da Carteira dc identidade n.° 75.458, expedida pelo Instituto deIdentificação do Paraná, como membros efetivos e, eleitos os Se-nhores: ANTÔNIO MÁXIMO MOCELtN, brasileiro, casado, comerei-ante. residente c domiciliado na cidade' de Ponta Grossa, Estado doParaná, à Avenida Bonifácio Vilela n.° 238, portador da carieira dcidentidade n.° 97.359, expedida pelo Instituto do Identificação doParaná; ANTÔNIO LOPES, brasileiro, casado, contablllsta, residen-

te e domiciliado na cidade de Ponta Grossa, Estado do Paraná, hRua Júlla Wandorley ii.». 405, portador da carteira de Identidade n.°169.127, expedida pelo Instituto de Identificação do Paraná; JOSÉ(ilORTRI SOBRINHO, brasileiro, casado, advogado, residente e dòml-ciliado em Curitiba,' Estado do Paraná, à Rua da Glória n.° 343,portador da carteira cie identidade n.° 166.053 expedida pelo Insti-luto de Identificação do Paraná, como membros suplentes. Dandoseqüôncln aos trabalhos, ainda por sugestão do acionista Senhor An-tonio Nelson Junqueira, foi decidido que a Diretoria perceberá ho-Horários' dentro dos limites previstos pela legislação do Imposto deRonda c, foram fixados cm Cr$ 1.000.00 (num mil cruzeiros! men-sais, os honorários do Prosldentc do Conselho de Administração; emCrS 3.000,00 (trôs mil cruzeiros), anuais os honorários dos mem-bros efetivos do Conselho Fiscal, e cm Cr$ 1.5Q0.00 (hum mil e qul-1 nhentos cruzeiros) para os membros suplentes. Logo após, o Se-nhor Presidente deixou livre a palavra para quem dela quisesse fa-zer uso, o como ninguém se manifestasse e estando esgotada a or-dem do dia suspendeu os trabalhos pelo tempo necessário * laviatu-ra da presente ata. Reaberta a sessão, foi a mesma lida, e por tersido achada conforme, aprovada o assinada pelos membros da me-sa e por todos os demais -vlonistas presentes. Curitiba. 13 dc abrilde 1871. (aa.) Avelino A. Vieira, Flávlo Prestes. Fundação Bamcrln-dus — Avelino A. Vieira — Presidente, Fundação São José — Ave-Uno A. Vieira — Presidente, Mário Nascimento de Pnula Xavier,Luly Rocha de Paula Xavier, Alaydo Nascimento de Paula Xavier,Alcindo Fanaya. Altamirano Pereira, Ouro Verde — Cia, dc Seguros— Altamirano Pereira — Diretor, Paraná — Cia. de Seguros — Al-tamirano Pereira — Diretor, Atalaia — Cia. dc Seguros — Altaml-rano Pereira — Diretor, Adel Vieira Ribas, Tereza Santos Houn,Glaucos Ernesto Stark, Administradora Stark S/A — Glaucos EN

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ZSSS&^SkSSA O^on'%&, Paulo Branco Perel-

ra Cia Mercantil dc Armazéns Geraes - Paulo Branco Pereira -

Diretor, CSo Enoch de Andrade Vieira, Nabor Guarneri pedroRaymundo Cominesc, Luiz José SanfAna. SanfAna & rllhos Ltda -

Lu zJosé SanfAna - Sócio-Gerente, Mathlas Vilhena de Andrade.

MercantU Corretagens Seguro» S/A - ««r/***;f«;siede - Diretor-Presidente, Administradora São João Baptiste Réus

Ltda - Hamllcar Pizzato - Sóclo-Oerente, Hamilcar Pizzato. Ar-

gemlro Wotroba Júnior. Germano Augusto BlrckboU,*«**£*!*-gio, Waldomiro Luby, Benlo Munhoz da Rocha Netto. Calixto Do-bingos Sebastião Dias de Carvalho, Alcides Pereira Júnior Ger-mano Vilhena de Andrade Clarlndo Brunlera Pegoraro, João Schef-ter Djalma Ferreira Lopes, Nlmar Barbosa Pedro, NicoUu^DorcelAntônio Pizzato, Doher Barbosa Nlcolau, Heitor Bagglo, Edgard Gui-mern* Kleinke, Jayme Antônio Vieira, Egon Armando Krueger,Leonardo Sovicrzoski, Erlei VolpI. Ernani Guarita Cartaxo Filho, Ma-ria Lúcia Vieira Simões, Nilton Ferreira Saraiva, Francisco CunhaPereira, Júlio Ferreira Brandão, Generoso Marcondes Ferreiro, Gra-cllideu Vaz da Silva, Jurandy Antônio Pereira, Nilo Brasil, JayroOrtiz Gomes de Oliveira. Joaquim Vicente Xavier dc Castro, JoelyPereira, Llcla Barbosa Nlcolau, Adalberto Scherer Sqbrinho.

Certifico que a presente é cópia fiel da Ata da Segunda Assem-bléla Geral Ordinária do Banco Ramerindus de Investimento S/A,realizaria cm 13 de abril dc 1971 e lavrada no livro próprio.

Curitiba, 13 de abril de 1971FLAVIO PRESTES, Secretário.

MERCANTIL CORRETAGENS SEGUROS S/A-MERC0SAC.G.CM.F. N.o 76.579.440

ATA DA QUARTA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIAAos dois dias do mês de abril de mil novecentos e seten-

laeum na sede social, à Rua Marechal Deodoro n.o 314 —5.o andar, nesta Capita) com inicio ás 15 horas( reuniram-se em Assembléia Geral Extraordinária os acionistas daMERCANTIL CORRETAGENS SEGUROS S/A — Mereosa,convocados por edital publicado por três vezes, na formada lei no "Diário Oficial do Estado do Paraná" edições de18 19 e 22/3/71 e no jornal "Diário Popular", edições de 17,18'e 19/3/71 redigido nos seguinteõ termos: "MERCANTIL

CORRETAGENS SEGUROS S/A — MERCOSA — C.G.C.M.P. n.o 76.579.440 — Assembléia Geral Extraordinária —Edital — São convidados os Senhores Acionistas da MER-CANTIL CORRETAGENS SEGUROS S/A — MERCOSA —a se reunirem na sede social, à Rua Marechal Deodoro n.o314 5.0 andar, nesta Capital, às 15 horas, do dia 2 deabril de 1971, a fim de, em Assembléia Geral Extraordinária deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: a) — Pro-posta da Diretoria com parecer favorável do Conselho Pis-cal para Aumento do Capital de CrS 240.000,00 para CrS60o'.000,00, mediante a incorporação de reservas livres; b)Alteração' parcial do Estatuto; c) — Assuntos de interes-se social. Curitiba, 15 de março de 1971. (aa.) João GilbertoPossiede, Vera Antonina Pizzatto". O Diretor-Presidente, Se-nhor João Gilberto Possiede, verificando pelas assinaturaslançadas no livro de Presença de Acionistas, a existênciade

'número legal, representando 70,8% do capital social,

declarou instalada a Assembléia e, na forma do Estatuto,assumiu a presidência dos trabalhos, convidando o acionis-ta, Senhor Attride BaggiOj para secretário. Constituída des-sa' forma a Mesa, deu inicio aos trabalhos pedindo ao isecre-tário que procedesse à leitura da Proposta da Diretoria e doParecer do Conselho Fiscal o que foi feito em vóz. alta eassim redigidos: "PROPOSTA DA DIRETORIA — SenhoresAcionistas — As nossas reservas livres atingiram novamentelimites que autorizam a distribuição de nova bonificação emações, à base de 150% (cento e cinqüenta por cento). Assimé que propomos o aumento do Capital Social de Cr$ —

240.000,00 (duzentos e quarenta mil cruzeiros) para Cr$ ..GOO.OOO',00 (seiscentos mil cruzeiros), mediante a incorporação da'parcela de Cr$ 360.000,00 (trezentos e sessenta milcruzeiros) retirada da Conta "Fundo Para Aumento do Ca-pitai", livre de ônus para o acionista. Êstt aumento seráfeito mediante a emissão de mais 72.000 (setenta e duasmil) ações nominativas, comuns, do valor nominal de CrS5 00 (cinco cruzeiros) cada uma, a serem distribuídas aosaluais acionistas na proporção das possuídas. Propomos,também, que a alteração estatutária conseqüente, seja feitada seguinte forma no "caput" do artigo 5.o do Estatuto.Artigo 5.o — O Capital Social será de CrS 600.000,00 (seis-centos mil cruzeiros), dividido em 120.0000 (cento e vintemil) ações de CrS 5,00 (cinco crujeiros) cada uma, Subme-temos inicialmente esta nossa proposta ã consideração do

MERCANTIL CORRETAGENS

ilustrado Conselho Fiscal para que o mesmo emita o seucompetente parecer, permitindo assim, o seu encaminha-mento à Assembléia Geral da Empresa. Curitiba, 15 dc mar-co de 1971. (aa.) João Gilberto Possiede, Vera AntoninaPizzatto". "PARECER DO CONSELHO FISCAL — O Conse-lho Fiscal da Mercantil Corretagens Seguros S/A — Mer-cosa — por seus membros no final assinados, tomando conhecimento du Proposta da Diretoria para aumento do Ca-pitai social de CrS 240.000,00 (duzentos e quarenta mil cru-zerios) para Cr$ 600.000,00 (seiscentos mil cruzeiros) me-diante a distribuição de bonificação à base de 150% (centoe .cinqüenta por cento) aos atuais acionistas na proporçãodas ações possuídas, com a emisáo de mais 72.000 (setentae duas mil) ações nominativas, comuns,- no valor nominalde Cr$ 5,00 (cinco cruzeiros) cada uma e conseqüente reforma parcial do Estatuto Social, é de parecer favorável ásua aprovação pelos Senhores Acionistas. Curitiba, 15 demarço de 1971. (aa.) Paulino Andreolli, Miguel Munhoz daRocha, Sebastião Dias de Carvalho". Terminada a leitura oSenhor Presidente colocou a matéria em discusão e, comoninguém se manifestasse, colocou-a em votação, verificai)-do-se a sua aprovação por unanimidade. Prosseguindo, informou a presidèncic. que em face da aprovação da Propôs-ta da Diretoria o capital da Empresa ficava desde logoaumentado para CtS 600.000,00 (seiscentos mil cruzeiros),assim como o "caput" do artigo 5.o do Estatuto passará a

SEGUROS S/A — MERCOSA —

figurar com a seguinte redação "Artigo 5.0 — O CapitalSocial será de Cr$ 600.000,00 (seiscentos mil cruzeiros), dl-vldido em 120.000 (cento e vinte mil) ações de Cr? 5,00(cinco cruzeiros) cada uma. Nada mais havendo para sertratado, foi a Assembléia suspensa pelo tempo necessário àlavi atura da respectiva ata. Reabertos os trabalhos, foi apresente ata lida e por ter sido achada conforme, aprovadae assinada pelos membros da Mesa e demais acionistas presentes. Curitiba 2 de abril de 1971. (aa.) João GilbertoPossiede, Attridè Baggio, Pedro Dellê, Miguel Munhoz daRocha Vera Antonina Pizzatto, Edgard Guilherme Kleinke,Joaquim Vicente Xavier de Castro, Fábio Lopes PereiraCoelho Vieira, Vieira & Cia Ltda — Tomaz Edison de An-drade Vieria — Sócio-Gerente, Paulo Branco Pereira, Wal-domiro Luby, Júlio César Uilll Coelho, Sebastião Dias deCarvalho.

Certifico que a presente é cópia fiel da Ata da 4.a Assembléia Greal Extraordinária da Mercantil CorretagensSeguros S/A — Mereosa, realizada aos 2 dias do mês deabril de 1971 e lavrada no livro próprio,

Curitiba. 2 de abril de 1971

(as.) ATTRIDE BAGGIO — Secretário,(Firma reconhecida)

Curitiba — Paraná.LISTA I)E BONIFICAÇÃO

QUABJENTA MIL CRUZEIROS) PARA CR? 600.000,00 (SEISCENTOS MIL CRUZEIROS) MEDIANTE A INCORPORAÇÃO DA PARCELA DE CR$ 860 000.00 (TREZENTOS E SESSENTA MJL CRUZEIROS) RETIRA-n, -.. CQNTA «FUNDO PARA AUMENTO DE CAPITAL" COM A EMISSÃO DE MAIS 72.000 (SETENTA E DUAS MIL) AÇÕES NOMINATIVAS, COMUNS, DO VALOR NOMINAL DE CR? 5,00 (CINCO CRUZEIROS) CADA UMA, A SEREM DISTRIBUÍDAS AOS ATUAIS ACIO-

NISTAS NA PROPORÇÃO DAS QUE JA POSSUEM, AUMENTO ESTE VOTADO PELA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA DE 02 DE ABRIL DE 1.971.AUMENTO DO CAPITAL SOCLAL DE CR$ 240 000,00 (DUZENTOS E

NOME DO ACIONISTA

— ALTAVIR ZANIOLO .-...-.-.-..wí.-.t— ANTÔNIO ROQUE THOMASI -...»•...•• .-.— ARNO GLITZ — ATTRIDE BAGGIO ....— BRASIL FERNANDES LUIS ,;— COELHO MARTINS & CIA LTDA— CONSUELO UTRABO PIZZATTO v.— DOHER BARBOSA NICOLAU .-— EDGARD GUILHERME KLEINKE

10 — EWALDO OSCAR TIBURTIUSU — FÁBIO LOPES PEREIRA COELHO 12 — GUIDO DANTE DA ROS (ESPÓLIO) 13 — HELMA MOHR MADER 14 — JOÃO BAPTISTA FONTANA -.- -.-15 — JOÃO BARÃO 16 — JOÃO GILBERTO POSSIEDE >•,>•-.17 — JOAQUIM VICENTE XAVIER DE CASTRO18 — JUAN GUILERA MERCADE .-.19 — JÚLIO CÉSAR UILLI COELHO 20 — LEDA CARMEN REQUIAO MUNHIZ DA ROCHA ..21 — LYGIA MARIA GUIMARÃES MUNHOZ DA ROCHA22 — MARGTD MARIA OLSEN PIZZATTO ....... ......

Ações Ações Total Valor'ossuidas Bonific.adas Ações Nominal Total — CrS

800 1200 2.000 5,00 10.000,001.600 2.400 4.000 5,00 20.000,00400 600 1.000 5,00 5.000,00

4.000 6.000 10.000 5.00 50.000,00400 600 1.000 5.00 5.000,00800 1.200' 2.000 5,00 10.000,00400 600 1.000 5,00 5.000,00400 600 1.00C 5.00 5.000,00

2.000 3.000 5000 5,00 25.000,00400 600 1.000 5,00 5.000,00

1.000 1500 2.500 5,00 12.500,00-100 ROO 1.000 5.00 5.000,002SS 309 665 5,00 3.325.00400 600 1.000 5.00 5.000,00400 600 1.000 5,00 5.000,00

4.000 6.000 10.000 5.00 50.000,00800 1200 2.000 5,00 10.000,00400 600 1.000 5,00 5.000,00

1.000 1.500 2.500 5.00 12,500.00400 600 1.000 5.00 5.000,00800 1200 2.000 fi.OO 10.000,00400 600 1.000 5,00 6.000,00

NOME DO ACIONISTA

23 — MARIA RITA BERNARDI DE ANDRADE ..-..-.-..-.-.v.-.-.v24 — MARLY BERTO SANTOS TOSO25 — MIGUEL MUNHOZ DA ROCHA -...-.-,-.... .>:*26 — MIRIAN MANSUR MADER 27 — NIMAR BARBOSA PEDRO NICOLAU .-28 — OSCAR SCHMIDH -.. •29 — PAULINO A.NDREOLLI .-..-.-..-.»-.30 -— PAULO BRANCO PEREIRA31 — PEDRO DELLÊ v.........32 — REGINA MARIA MADER RIBAS33 — SEBASTIÃO DIAS DE CARVALHO ,.-;34 — STELLA MARIA HATSCHBACH ...,35 — VERA ANTONINA PIZZATTO ..........-.-..36 — VERA SUELY HATSCHBACH -.-.....-.....,..-..37 — VIEIRA. VIEIRA & CIA. LTDA38 — VONI PROPST BOOS39 _ WALDOMIRO LUBY -.-40 _ WLADISLAU LAUFER41 — ZILDA VOIGT FERNANDES

TOTAL GERAL

Ações Ações Total ValorPossuídas Bonlficadas Anões, Nominal Total — Cr?

400 600 1.000 5,00 5.000,00200 300 500 5,00 2.500,00800 1.200 2.000 5,00 10.000,00268 402 670 5,00 3.350,00400 600 1.000 5,00 5.000,00800 1.200 2.000 5,00 10.000 00

'

800 1.200 2.000 5,00 10.000,004.000 6.000 10.000 5 00 50.000,001.200 1.800 -3.000 5'00 15.00000366 399 665 5,00 3.325,00800 1.200 3.000 5,00 10.000,00300 300 500 , 5,00 2.500.00

4 000 6.000 10.000 5,00 50.000,00200 300 500 5 00 2.500 00

10 000 15.000 25.000 5 00 125.000 00200 300 500 5.00 2.500,00400 600 1.000 5 00 5.000 00S00 1.200 2.000 5 00 10.000"00

300 1.300 3.080 5,00 10.000,0048.000 72.000 120.000 5,00 600.000,00

ESTADO DO PARANAJUNTA COMERCIAL

Arquivado sob n.° 90190 por despacho em í«&são de 13de abril de 1971 da. 1." Turma de Vogals-

(assinatura ilegível) — Secretário Geral

Curitiba, 2 de abril de 197J(as). JOÃO GILBERTO POSSIEDE

(Firma, reconhecida)

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KAIflCK IllKiJ^ S/Â - Distribuidora d© Títulos e Valores MobiliáriosC.G.CM.F. N.o 76.484.567

ATA DA PRIMEIRA ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIAAos sete dias do mês de abril do ano de mil novecentos 0 seten-

ta e um, na stde social, à Rua Marechal Deodoro n.o 314 — l.oandar nesta Capital, presentes acionistas titulares da totalidade dasações' emitidas, conforme se verificou das assinaturas lançadas nolivro próprio, realizou-se a primeira Assembléia Geral Ordinária daBamerindus S/A — Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários,corlvocada por edital publicado por três vezes, na forma da lei, no"Diário Oficial do Estado do Paraná" e no jornal "Diário do Para-ná" edições de 24, 25 e 26/3/71 o 21, 23 e 24/3/71, respectivamen-te do teor seguinte: "BAMERINDUS S/A — DISTRIBUIDORA DETÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS — C.G.C. M.F. n.° 76.484.567 — Assembléia Geral Ordinária — Convocação — São con-vidados os Senhores Acionistas desta Empresa para se reunirem cmAssembléia Geral Ordinária, no dia 7 dc abril de 1971, às 10 horasna sede social, a Rua Marechal Deodoro n.° 314 — 1.° andar, nes-ta Capital, para tomarem conhecimento e deliberarem sobre a se-guinte ord'em do dia: a) — Apreciação do Balanço Geral, Conta deLucros ©Perdas, Relatório da Diretoria, referentes ao exercício de1970, acompanhados do parecer do Conselho Fiscal; b) '— FJelçãodo Conselho Fiscal; c) — Fixação dos honorários da Diretoria e doConselho Fiscal; d) — Eventuais assuntos de interesse social. Curl-tiba, 17 de março de 1971. (a) Avelino A. Vieira — Diretór-Presi-dente". O Senhor Avelino A. Vieira, Diretor-Presidente, após sócertificar da presença da totalidade dos Senhores Acionistas, na for-

ma do Estatuto Sociai, declarou-a instalada, assumiu a presidênciada mesma e convidou o Senhor Attride Baggio para servir comosecretário. Dando inicio aos trabalhos da reunião, o Senh,..- Presi-dente determinou ao Secretário que procedesse à leitura do Relato-rio da Diretoria, do Balanço Geral, da Demonstração da Conta deLucros e Perdas e do Parecer do Conselho Fiscal, documentos és-tes publicados no "Diário Ofocial do Estado do Paraná" e no jor-nal "Diário do Paraná", edições de 4/2/71 e 3/2/71 respectivamen-te. Em prosseguimento, o Senhor Presidente informou haver a Em-presa feito publicar o aviso de que trata o artigo 99 do Decreto-Lein.° 2.627 de 26 de setembro de 1940, no "Diário Oficial rio Estadodo Paraná" o no jornal "O Estado do Paraná", edições de 6, 7 e8/1/71 respectivamente, conforme exemplares que passava a exibir.Submetidos a discussão e votação, os referidos docume.tos foramaprovados por unanimidade, abstendo-se de votar os legalmente impe-didos. Passando ao item "b" do edital de convocação, o qual se refe-re à eleição do Conselho Fiscal, por sugestão do acionista SenhorAnaclcto Theógenes Carll, foram eleitos os Senhores; DR. GERMANOVTLHENA DE ANDRADE, brasileiro, casado, advogado, residente cdomiciliado cm Curitiba, Estado do Paraná, á Avenida Silva Jardimnúmero 3229, portador da carteira dc Identidade, número142.115, expedida pelo Instituto de Identificação do Paraná; FRAN-CISCO DEL'ANHOL NETO, brasileiro, casado, bancário, residente edomiciliado em Curitiba, Estado do Paraná, à Avenida República Ar-

gentlna n.o 2.B55 — Bloco B — 2.0 andar, apto. 21, portador da car-teira do identidade n.o 162.430, expedida pelo Instituto dc Identifica-ção do Paraná c, reeleito o Senhor ATTRIDE BAGGIO, brasileiro,casado, banqueiro, residente e domiciliado em Curitiba, "*ado do Pa-raná à Avenida Vicente Machado n.o 3.225, como membros efetivos;reeleitos os Senhores: OTTORINO MARINI, brasileiro naturalizado,casado, bancário, residente c domiciliado na cidade do ''ão Paulo, àRua Torres Homem n.o 450; DR. MARIO NASCIMENTO DE PAULAXAVIER, brasileiro, casado, engenheiro civil, residente e domiciliadoem Curitiba, Estado do Paraná, à Praça Rui Barbosa n.o 795 — 10.Oandar e eleito o Senhor NIVALDO MORAN. brasileiro, casado, ban-cario, residente e domiciliado em Curitiba, Estado do Paraná, a RuaSilveira Peixoto n.o 242, portador da carteira de identidade n.o3.630.387, expedida pelo Instituto de Identificação do Est-lo do SãoPaulo, como membros suplentes. Em prosseguimento aos trabalhos —item "c" do mesmo edital, ainda por sugestão do acionista SenhorAnacleto Theógenes Carll. foi decidido que a Diretoria perceberáhonorários dentro dos limites estabelecidos pela legislação do Impostode Renda e fixados em CrS 500.00 (quinhentos cruzeiros) armais oshonorários dos membros efetivos do Conselho Fiscal, e om CrS 250,00(duzentos e cinqüenta cruzeiros) para os membros suplentes. Em se-guid.i. o Senhor Presidente deixou livre a palavra para quem delaquisesse fazer uso, o como ninguém se manifestasse e estando es-gotada a ordem do dia, suspendeu os trabalhos pelo tempo neces-

ofe tof^Sll ST"* .¦*•¦ Rt,berta * »«•*>. ™ » tósma li-'da, e por ter sido achada conforme, aprovada e assinada pelos mem-

d6°i97i ?SRE?r foí°\,?s,den,aís«*^-«,vtTwide 1071. (aa.) Avelino A. Vieira, Attride Baggio, — Fundação Bame-'

vne.hm~A vTeh"° A'P^ ~ Pr*^^ *,„d,ção «5 ãf -Avelino A. V eira - Pressente, Anacleto Theógenes Carli, AméricaS/A. Adm mstracao ~ Empreendimentos - Avehno A Viera- Di-

trrdf^ntLte;a0thOn TdET' N1'ton Ferrei^' Ova, SoTMercan-Andrade vt f C'nie(Em,;f-C1ndÍmentos S'A ~ Cláudio Ènoch defor d Ani™l~v.D

retor-v.le,lra. Vieira & Cia. Ltda. - Tomaz Edl-Edeard cli^L 7,* 7 ^^^te, Maria Cristina Vieira Dias,

S/C Ltda. - «g rin^^^

Geral" oXári/dr^ tCÓ,PÍa m da Ata da ***«*» AssembléiavXs CbiMrlnf r^T"8

S/A ~ Distr«"»<iora de Títulos eUvro próprio '

nmm "* 7 de 8br" de l0" <> l™"* *

Curitiba, 7 de «bril de 1971ATTRIDS BAGGIO

Secretário.

Curitiba, Domingo, 18 de Abril de 1971

TRÊS PAÍSES- DIÁRIO DO PARANÁ - PRIMEIRO CADERNO -PAGINA 7

CAfKO, 18 CUPt - DIÁRIO DO PARA-.,, __ Os governantes do Kgtto, Libiu. e Si-

jT concordui-am ontem um estabelecer umaíüdcraçâo política que abrange api-oxlmudumen. a metade da população do mundo árabe, ojepoiH oraram nobre o Alcorão pelo 6xito du""•¦ o jornal oüoíoho cairotn. «Al Ahrum>juje que o prealdento Anuar Sadat; o da Si-"»„

tenente-general Hafez Assad, o o primeiro-jiistro da Libia, coronel Mamitiar Khadafy,firmaram o acordo no Palácio resorvado a hosLdes oficiais em Benghazl, Libia, b.n duas horasíi manha.

O nonio dado a ugiupaguo foi «Federaçãoie Repúblicas Árabes". Fontes políticas iiicii-taram que o usou da palavra Repúblicas em piural significa que cada pais reterá sua soberaniadentro do novo complexo.

A única tentativa árabe anterior de fc-fração culminou no estabelecimento da Re-púbuca Árabe Unida em 1958, quo fez do Egi[u e Siria uma só nacio. Contudo a fusõc foirompida em 1061, ao so retirar a Slrlu. o Egi-to contudo, íetovc o nome do República AraboUnMa.

A nova federação terá uma população decerca de 3.000.000 de quilômetros quadrados, quaraetado dos 90 milhões que, segundo se calcula,representam a população árabo no mundo,

A área da agrupaçao trtpartito será decerca de 3.000.000 quilômetros quadrados, quav, a superfície do subcontinente indiano.

A Libia entrará com vastas partidas deriwursos monetários e petrolíferos para a Fo-deracão, o Egito conta com grandes reservashumanas, e a Siria oferece riquezas agrícolas cposição estratégica.

A Rádio Trípoli diss» «ntem ás 10 horas(14 horas de Brasília) que *er» emitido eomuni-cado conjunto, com pormenor<»s sobre a Federa-cão, simultaneamente cm Trípoli, Cairo e Damas-co.

Uma .radloemissão procedente da Capitalsiria anunciou que ainda ontem i noite o presi-dente Assad falará à nação ârabs pelo rádio epelD televisão.

A notícia do acordo foi divulgada em edi-ção especial de Al Ahrani, na qual se disse quedepois de firmar o pacto, .os três governantes le-

»nm trechos do Livro Sagrado dos Muçulmanos,Implorando o êxito para a Kederuçáo, e elevandopreces pelo desaparecido presidente 'i Egito Ou-mi»! Abdel Nassor. '

Reierendos nos 3 Países° acordo da Federação será submetido areterçndos quo serão realizados simultaneamente,no dia primeiro do setembro, nos três países.A notícia foi dada simultaneamente em suasrespectivas Capitais pelo presidente do Egito,Anuar i>adat; presidente da Síria, general HafezAssad, e primeiro-ministro <la I.ibia, coronel Mo-animar Khadafy.Fontes políticas disseram que os trís pai-ses vão reter sua soberaniu individuul, mas tropasdo qualquer um dos países poderá entrar em ou-tro mesmo sem uma solicitação especial.A Federação terá governada por uma Co-

missão formada pelo» chefes de Estado dos trêspaíses, qua por sua vez elegerão um presidentepara o grupo.

Os governantes disseram que "qualquerpais árabe que trabalhe pelo socialismo" poderáentrar na Federação. Isto aparentemente elimi-na do saída a Jordânia, Arábia Saudita c outrospaises.

O Jornal Al-Ahram, do Cairo, informouque o acordo de formação da Federação foi ass)nado pelos três chefes de Estado às duas horasda manhã de ontem em Bengasl, na Líbia.

Hassao OtimistaO presidente da Siria, general Hafez Aí;-

sbo, afirmou ontem que se sente otimista quan-to ao sucesso do mundo árabo, pois confia navitória árabe sobre Israel.

Seus comentários foram discutidos com osjornalistas à chegada do presidente ao aeropor-to desta Capital em viagem de Bengasl, Libia,onde na manhã de ontem tomou parte no estabelecimento de uma Federação formada por seupaís, Egito e Libia.

"Nossos pontos de vista são similares. Es-?amos otimistas sobre o presente e o futuro, e arespeito da vitória da nação árabe cm sua lutacontra seus agressivos inimigos', disse Assad.

E acrescentou: Esperamos que nossas reu-niòes sejam sempre fator contribuinte para acompleta unidade árabe, a qual devemos chegarcom a passagem do tempo... tal unificação è omaior desejo das massas da nação árabe".

V

ÁRABES FAZEM FEDERAÇÃO

Israel Pela Reabertura ileSuei com Realismo Egípcio

JERUSAiLEM, 18 (UPI — DIÁRIO DOPARAJMA'} — Israel dinee ontem que é afavor da reabertura do Catial dc Suez, niusobservou que o Egito terá que tentar umaatitude mais realista com relação à retiradaisraelense, para que esta seja efetivamenteaoncretizada.

Numa entrevista pelo rádio, na vespe-ra de uma importante reunião de Gabinete,o ministro das Relações Exteriores, AbbaEban, disse ontem que o Oriente Médio en-contra-se numa encruzilhada • que os proxi-mos dias será» cruciais.

O Gabinete se reunirá hojo, depois cieduas semanas, e o tema principal da agendaserá a reabertura do Canal, segundo disseramfonles políticas.

No domingo passado não houvo a reu-«ião «emanai por causa dos feriados da Pás-coa Judaica ÇfUe terminaram ontem. Contu-«lo, apesar daa festividades, 03 lideres israe-lenses aproveitaram os feriados para infor-mar o publico das iniciativas quanto à questãodo Canal, através do entrevistas, em. jornais,rádios è televisão.

A entrevista de ontem com Eban foi aterceira desta semana.

«Vivemos horas cruciais que decidirãom possibilidades de um acordo entre Israele Egito*, disso Eban. i-Não estamos certos

quanto a um acordo separado sobre a reaber-liira do Canal, mas essa possibilidado nãodeve ser desprezada*.

Contudo, Eban Observou quo se fórestabelecido um acordo, os egípcios terão quefazer também uma pequena concessão. <:0Kgito terá que tomar unia atitude mais rea-lista que aquela expressada em sua ultimadeclaração. Não acredito que Sadat espererealmente uma retirada israelense o uma àu-terização de entrada âs tropas egípcias, quepoderiam em seguida nos forçar a uma re-tirada maioi'-», diase Eban.

Em fevereiro último o presidente egipcio Anuar Sadat propôs a reabertura do Ca-nal em troca de uma retirada israelense daregião, como primeiro passo para um acordode paz.

A proposta d« Saciat pedia uma reti-rada israelense do Sinai quo levaria a umaretirada de todos os territórios árabes ocupa-

dos. Propôs [ambem que a» tropas egípcia..-»substituíssem as iraelenses.

Na semana passada, funcionários doGoverno egípcio disseram que essas propôs-tas permaneciam de pé e que esta ara a úl-tima oferta do Egito.

Mas os lideres israelenses, inclusive aprimeiro ministro Golda Meír, disseram queessas propostas são Inaceitáveis, o que Ebansoltou a repetir na entrevista dc ontem.

Sé Defende Audiência Papalcom o Grupo de 50 Hippies

CIDADE DO VATICANO, 18 (UPJ -D1AM0 DO PARANÁ') — O Vaticanodefendeu ontem a audiência concedidapelo papa Paulo VI a um grupo de 50hippies que pediram aos católicos fazero amor e não a guerra.

0 jornal do Vaticano "L'Osservalo-re Romano" negou que o papa, de 73anos, tivesse propiciado um "escândalo"ao receber os jovens cabeludos, entre osquais havia duas moças com hot pants.

A audiência, diz o jornal, é mais umexemplo do desejo do papa em reunir-se com pessoas de diversas nacionahda-tes, idiomas e filosofias.

Vários jovens que estiveram na au-diência disseram que um cantor "pop"Perguntou ao papa por que não usavaSeu poder para ordenar aos católicos quen§o fizessem a guerra e para ajudar a

pôr fim ao serviço militar. O jornal, en-tretanto, menciona esse detalhe apenasindiretamente.

Depois de expressar que a juventu-de atual é menos fechada e prudente queos adultos durante as audiências papais,o jornal acrescenta: "Pelo que sabemos,nada na sala de audiências, nem o com-portamento nem a vestimenta deixou de

ser respeitoso e sério".

A audiência foi uma das mais im-previstas nos oito anos de reinado dePaulo Sexto. O papa disse aos jovens queera incapaz de apreciar sua música e ou-trás manifestações artísticas, mas admi-rava muitas coisas da juventude atual.

A audiência foi a notícia do dia emtoda a Itália e os jornais usaram tantoespaço quanto o que dão as entrevistasdo papa com personalidades mundiais.

Pankow Nega-se de Novoa Abrir o Muro de Berlim

BERUM, 18 (Por Joseph Fleming, da UPI"" DIÁRIO DO PARANÁ) — A Alemanha Ori-«ital se negou ontem novamente a abrir o mu-n, p^ttiunista, a menos que a administração mu-t

ipal de Berlim Ocidental sceite realizarg«ffVierSa5Ões SÔbro a situaSa° da cidade em

t *? autoridades de Berlim Ocidental procu-p J01 ot>ter que a Alemanha Oriental expedisseou^' pela primeira vez em cinco anos, paratlom-0 muro íosse cruzado no próximo dia 30,"iingo de Pentecostes. Iniciativas para conse•nfriitff0 "° ultimo domingo dc Páscoa foram

dentl?1 P0ria-voz da Prefeitura de Berlim Oci-^m declarou que na reunião de ontem os^7°aes orientais se mantiveram firmes em^opinião de que a questão dos passes so-gcra, Poderia ser tratada dentro de um exame

po transito nh-avAi» ri" rni'1''1

taíj,^ ,u"ci<Ji,ti» ,u., ai ut-iiun ocidental i-ejei-a proposta comunista, alegando oue es-

sas conversações poriam em perigo o resulta-do das negociações dos embaixadores dos ...qua-tro grandes* sobre Berlim, as quais vem sen-do desenvolvidas há mais de um ano,

Ultrich Mueller, chefe da Chancelaria doPrefeito de Berlim Ocidental, Klaus Schuetz,confenciou durante quatro horas com GuntherKohrt, secretário de Estado do Ministério deRelações Exteriores da Alemanha Oriental.

Mueller e Kohrt concordaram em 'realizar

unia quinta reunião em Berlim Oriental no próximo dia seis, na véspera da próxima sessáoHos embaixadores dos quatro grandes.

No inicio desta semana, um porta-voz doGoverno de Bonn acusou energicamente o regi-me da Alemanha Oriental de bloquear um açortio.

Neues Deutsclüand, órgão do Partido Co-munlsta da Alemanha Oriental respondeu ontemà acusação, afirmando que a responsabilidaderecaia sobre o Governo de Bonn, que rejeitaas propostas da Alemanha Oriental g -volta aadotar as piores táticas da éuerra friav.

ALPagamentos datêm Déficit deUS$ 2,08 Bilhões

NACÒES UNIDAS, 18 (UPI — JJIA1UO ÜO PARANÁ') —O balanço do pagamentos latinoamericanos em 1970 fechou comum déficit du dois bilhões o S0 milhões de dólares (14 bilhõeso 308 milhões do cruzeiros), superior cm 470 milhões de dólares(dois bilhões c 401 milhões de cruzeiros) ao do ano passado, se-gundo revelaram ontem fontes diplomáticas.

Ai fontes indicaram que, segundo um relatório preparadoparu a próxima reunião da Comissão Econômica para a AméricaLatina (CEPAL), o déficit mencionado "mantém a tendência aum crescente desequilíbrio que se manifestou a partir de 1966".

A CEPAL, um dos órgãos regionais das Nações Unidas, rea-lizará seu déeimo-quarto período de sessões em Santir-o do Chi-le, dc 27 dc abril a oito do maio.

Segundo as fontes, uma versão antecipada do relatóriooferece os seguintes dados:

Em 1968 e 1969 os saldos corrente;- externos da Argentinao Venezuela passaram do superávit dos anos anteriores para umdéficit do certa magnitude, o quo féz com que a América Latinaelevasse seu saldo negaüvo naqueles dois anos para dois bilhõese 300 milhões de dólares.

O relatório observa que o acentuado aumento do déficit doWéxico foi o que mais contribuiu para aumentar o déficit cor-rente externo da região tomada em conjunto. Mas também tive-ram influencio os déficits registrados na Venezuela, Colômbia,República Dominicana, Brasil, Chile, Panamá, Costa Riça, Hon-duras c Uruguai.

Contudo, obsarva que "esses resultados foram eontrabalan-çados parcialmente pelo superávit do Peru e a diminuição dodéficit dos países restantes"."Os anos de 1966 a 1970 podem ser considerados" - afirmao relatório — "como um período de recuperação dos rn-eços das«xportações latino-americanas. Contudo, o desequilíbrio externocorrente quase dobrou a média de 1958 a 1962 em que a baixaconstante dos preços dos produtos primários significou menoresexportações".

"Isso levou a uma severa contenção das importações de1963 a 1965" — prossegue o relatório — "a fim de reduzir odéficit corrente e melhorar a posição externa dos países da re-gião. Apesar da evolução global da região em cada uniB dossastrês fases. 13 países (Bolívia. Colômbia. Costa Fica, Equador, ElSalvador Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Paramá, Paraguai, Peru e República Dominicana) registraram constantes au-mentos de seus déficits em conta corrente, o que os levou a umcrescente financiamento externo".

Por outro lado, o relatório afirma que a América Latinaaumentou constantemente suas reservas internacionais a partirde 1963, já que as entradas de capital não eompensatório finan-ciaram o déficit corrente da balança de pagamentos e, além disso,contribuíram para melhorar a posição externa dos bancos centrais.Mas isso significou também maiores dívidas para cs setores nãomonetários."Convém esclarecer — adverte o relatório — que estecomportamento das entradas de capital autônimo só aumentoua capacidade para importar de 1968 a 1970".

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PRIMEIRO CADERNO - PAGINA 8 «ií DIÁRIO DO PARANÁ - Curitiba, Domingo, 18 de Abril de Í971

BENGALA TEM INDEPENDÊNCIA FORMALAtritos Entre El Salvador Paraguaie Honduras Ressurgem: OEA Nega 200

SAN JOSÉ, GOSTA RICA, 18 (UPIDIÁRIO DO PARANÁ') — Os atritos entro Hon-duras o El Salvador surgiram ontem novamentelia Assembléia Geral Interamericana quando adelegação de El Salvador negou categoricamentejuma declaração hondurenha, segundo a qual ainda«existe um estado do guerra» entro os dois pní-na.

«El Salvador lamenta as declarações dochanceler de Honduras e nega que do sua parteexista um estado de guerra com Honduras», dls-se Francisco Josó Guerrero, ministro do RelaçõesExteriores de El Salvador.

Aa declarações do chanceler hondurenhoCarlos Roycs foram emitidas anteontem duranteuma dns sessões plenárias da Assembléia. Poucodopois desso discurso, Guerrero havia dito quo ElSalvador considerava «rompidas» ns negociaçõesdo pacificação entre os dois Estados centro-nmeri-canos.

Guerrero moderou um pouco seu tom, on-tem, dizendo quo elo foi o primeiro a ser surpre-ondido pelas declarações do Honduras sobro a perslstêncla do estado do guerra entre os dois paises.

Disso quo El Salvador veio o. Assembléia«eom um propósito do paz o reafirmamos nossoinquebrantavel espirito pacifista o omericanista».

Milhas

INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA AOSSERVIDORES DO ESTADO DO PARANÁ

1, P„ E.

COMUNICADO Instituto de Previdência do Estado, comunica que iniciou o paga-mento das Pensões referentes ao mês de março do corrente ano e segundo*» esquema abaixo:

Dia 19 — 2.a-feira — Pensões de 001 a 500Dia 20 — 3.a-i'eira — Pensões de 501 a 1.000Dia 22 — 5.a-feira — Pensões de 1.001 a 1.500Dia 23 — 6.a-feira —Pensões de 1.501 a 2.000Dia 26 — 2.a-feira — Pensões de 2.001 a 2.500Dia 27 — 3.a-feira — Pensões Restantes.

Curitiba, PR., 16 de abril de 1.971.a) LAUFRAN VILLANUEVA

SUPERINTENDENTE.

SAN JOSÉ', COSTA RICA, 18(UPI — DIÁRIO DO PARA-NA') — O Paraguai — umpais quo não tem costas niarí-tunas — declarou-se ontem contrái-io à tese de 200 milhasmarítimas, com a qual algunspaíses litorâneos do continenteaumentaram o domínio de suaságuas territoriais.

Raul Sapena Pastor, ministrodas Relações Exteriores doParaguai, não falou especifi-camento sobro a questão das20u milhas marítimas em seudiscurso perante a AssembléiaGeral Interamericana.

Contudo, é obvio que se refe-riu implicitamente a Isso, jáque todos os vizinhos do Para-guai com litoral — Argentina,BrasÜ e Uruguai — pertencemao grupo dos nove palse» lati-no-armerícanos q'ie reclamamuma jurisdição miirifm* do200 miilms.

Cirurgia da SurdezPROF. LEÕNIDAS

MOCEL1NRua Cândido Lopes, 205,

6.° andar.Horário: 15 às 18 horas.

Companhia de Cimento Porfland Rio iraneoC.G.C.M.P. — 76187693/001

RELATÓRIO DA DIRETORIA SOBRE O EXERCÍCIO SO CIAI, ENCERRADO EM 31 ÜE DEZEMBRO DP 1 Q-nSENHORES ACIONISTAS: vMMwmu ul, í.y.o

Em cumprimento às disposições estatutárias legais apr eseiltamo-lhes o Balanço, a Demonstração di> Couta Lucros e Perdas e o parecer do Conselho Fiscal, referente ao exercício encerrado em 31 dé dezembro de 1970. Ficamos à inteira oisuosieão dossenhores acionistas para quaisquer esclarecimentos que necessitarem.Curitiba, 11 de Janeiro de 1.971

.IOSÈ ERMIRIO DE MORAES JULHO — Diretor Superintendente ARIVALDO MAURO PINTO - Diretor AdjuntoCASTORLNO AUGUSTO RODRIGUES - Diretor Gerente MARIO FLORIANO ZENDRON - Diretor Adjunto

ERMIRIO PEREIRA DE MORAES - DiretorJORGEN F. DALSBORG - Diretor TécnicoDARIO RODRIGO BUSCHLE - Diretor Comercial PAULO J. J. CAVALCANTI Diretor

A L A N Ç O GE R. AL, ENCERRADO E M D E D E Z E M B R O D E 1.970ATIVO

IMOBILIZADOPropriedades Imobiliárias 1.850.319,25Maquinismos o Utensílios 9.357.395,19Equipamentos de OperaçãoEquipamentos do TransportoOutros Bens Patrimoniais ...Reavaliações

1.575.173,591.71-5.117,22

231,0519.490.171,39

PASSIVO

DISPONÍVELQiixas e Bancos

REAIJZAVELCurto Prazo

estoques ....-„...Devedores Diversos 14.407.632^07Títulos, Contas e Duplicatas a Re-

ceber Longo Prazo

adicional Lei 1474 — Sudene Lei3995 — Habitação Popular —Banco de Investimentos e Desen-volvimento — Centrais Elétri-cas Brasileiras. Obrigações Ele-trobrás — Reflorestamento —Projeto n.o 2 Lei 5106 — Dep.

S3.995.410,69

989.731,16

4.240.761,03-107.632,07

375.019,18

Cauções Diversos — F.I.T. .. 1.788.567,01 20.811.979,29

Participações 3.202.600,81PENDENTES

Obras em andamentos 54;647.138,46Dif. Cambio Resolução 63 — Port.GE-31 206.500,00

Juros a Apropriai- 1.307.000.02Contas transitórias, Consumo Ci-

mento — Antecipação I. R.Fonte s/Fretes, Pesquisas, Es-tudos e Projetos .- 121.036,85 56.781.675,33

115. T81.397,31CONTAS DE COMPENSAÇÃO

Ações Caucionadas da Diretoria l.OOO.OUBancos c/Cobrança 240.251,09Bancos c/F.G.T.S. Optantes e

Não Optantes 459.472,22 iTanques Empréstimos 1.500,00 702.223,31

116.483.620,62

EX1GIVELCurto J*razo

Credores Diversos 4.512.305,21Contas e Títulos a Pagar 10.270.535,33

Longo PrazoAcionistas e Firmas Ligadas 5.172.231,67

Títulos a Pagar 9.4 78.608,66Financiamentos Externos .. 4.182.000,00Importações 16.580.606,33

NAO EXIG1VELCaPital 45.000.C00.00Depreciações 13.336.305,33Provisão p/Devedores Duvidosos 141.330,79Reserva Legal 1.231.291,90Açõe3 Novas Correção Monetária Art. 68 —

Lei 4357 Ações Novas — Recursos Deriv.

Sudene Correção Monetária Títulos —O.R.T.N

Reserva Cota Exaustão — Dec.Lei 1096

Manut. Cap. de Giro Art. 19 Dec.Lei 401 1.044.133.46

14.782.840,54

35.718.446;66

14.7S2.00

729.683,10

246.703,00

8.544,24

254.462,07

LUCROS E PERDASSaldo à Disposição da A.G.O

CONTAS DE RESULTADOS PENDENTESContas Transitórias

62.007.238,89

3.260.820,82

17.050,40

CONTAS DE COMPENSAÇÃOCauções da Diretoria Títulos em Cobrança F.G.T.S. Optantes o Não Optan-

tes empréstimos Tanque

1.000,00240.251,09

•159.472,221.500,00

115.781.397,31

702.223,31

116.483.620,62

Curitiba, 11 do Janeiro de 1,971JOSÉ EKMIIUO DE MORAES FILHO — Diritor Superintendente ARIVALDO MAURO PINTO - Diretor AdjuntoCASTORTNO AUGUSTO RODRIGUES - Diretor «orento MARIO CLORIANO ZENDRON - Diretor AdjuntoJORGEN F. DALSBOltG - Diretor Técnico ERMIRIO PEREIRA DE MORAES - Diretor!)ÃmO RODRIGO BUSCHLE - Diretor Ooiuc: .1 PAULO ,1. J.' CAVALCANTI — Diretor

JORGE SATORU INNAMI Conlabilista CRC. Pr. 5.129

DEMONSTRAÇÃO DA CONTA «LUCROS E PER DAS» EM W1 DE DEZEMBRO DE 1.970

1 T O

Gastos GeraisLUPOSTOS

Federais ....

4.693.367,40

3.802.929,52Estaduais 6.505.646,12Municipais 3.-024.79 10.311.600,43

ASSISTÊNCIA SOCIALEncargos Legais Encargos Espontâneos

DEPRECIAÇÕESDepreciação s/Bens Depreciação s/Bens Reavaliados .

1.873.503,2193.159,02

970.3s3,082.277.37S.76

Provisão P/Devedores Duvidosos . .Exaustão Mineral — Dec. Lei 1096Manutenção Capital Giro Reserva Legal Lucros e Perdas ..-J.............,..;.

1.966.662,23

3.247.761,84

13.900,3S254.462,07

1.044.133,46171.622,14

3.260.820,82

24.964.330,77

CRÉDITO

Produto das Operações Sociais .' 24.431.137,99Receitas Diversas 525!484'3?,Reversão Reserva Devedores Duvidosos "7.708 45

24.964.330,77

Curitiba, 11 de Janeiro de 1.971JOSÉ ERMIRIO DE MORAES FILHO — Diretor Superintendente ARIVALDO MAURO PINTO - Diretor AdjuntoCASTORINO AUGUSTO RODRIGUES - Diretor Gerente MARIO FLORIANO ZENDRON - Diretor AdjuntoJORGEN F. DALSBORG - Diretor Técnico ERMIRIO PEREIRA DE MORAES - DiretorDARIO RODRIGO BUSCHLE - Diretor Comercial PAULO .1. J. CAVALCANTI — Diretor

JORGE SATORU INNAMI — Coutnbilista CRO. Pr. 8.129

P A R ti < ' R DO C O A f- V, L H O FISCALO Conselho Fiscal, infra-assinado, tendo examinado o Balanço, Contas e demais papéis da Cia. de Cimento Portland Rio

Branco, etinentes ao exercício de 1970 e por haver encontrado tudo em perfeita ordem e exatidão, é de parecer que os mesmos sejamaprovados.

Curitiba, 11 de Janeiro de 1.971FRANÇOIS MOURA GHEUR NETO JOSíl BORBOLLA JOÃO DE SOUZA FERREIRA

NOVA DELHI, 18 (UPI - DIÁRIO DO PARANÁ) - .Os rebeldes do Paquistão Oriental distribuíram ontemuma declaração oficial de independência, em uma ce-rimônia realizada em uma plantação próxima à fron-teira com a índia.

A agência Trt-st de Imprensa da índia informaem despacho procedente de Kushtia, no PaquistãoOriental, que o presidente interino do Governo deBnngla Desh (pais Bengali) é Nazrul Islam, que leu aproclamação ante um grupo de oficiais rebeldes e jor-nalistas reunidos na plantação próxima à Baidyanath-tala, 196 quilômetros a Noroeste de Calcutá.

Nazrul declarou ante o grupo que Bengala haviaperdido sua independência no ano de 1957 em mãosdos britânicos em uma plantação similar e que porisso era pertinente que o Estado de Bangla Desh nas-cesse em outra plantação do mesmo distrito.

Antes de proceder-se a leitura da proclamação,os assistentes à reunião recitaram versículos doAlcorão e cantaram hinos patrióticos. Nazrul é presi-dente interino do Governo na ausência do xeque Mi>jibur Rahman, o dirigente oriental paquistanense quesegundo se acredita está detido pelas autoridades fe-derais paquistanenses desde pouco depois do inícioda guerra civil a 25 de março.

Governo FictícioA Rádio Paquistão disse ontem que forças do

Exército conquistaram Chuadania, a 15 quilômetros dafronteira indiana, antiga sede do Governo rebelde,«sem disparar nenhum tiro.

A emissora declarou que não foi encontrado ne-nhum traço do Governo rebelde de Bangla Desh, «que,ao que parece existe apenas na imaginação da pro-paganda da índia».

A Rádio disse também que forças do Exércitoapanharam numa emboscada uma coluna vinda da (n-dia em Benapole, perto da fronteira, matando os in-dianos e capturando fuzis, metralhadoras, morteiros emL'nição.

A Rádio Jeddah. da Arábia Saudita, disse que aSecretaria Geral da Liga do Mundo Islâmico distribuiuuma nota acusando a índia de inflamar a situação noPaquistão ao dar armas aos rebeldes.

«A Secretaria Geral da Liga do Mundo Islâmicopede ao Governo indiano para deter esta intervenção»,disse a Rádio.

A Rádio All-lndia declarou que aviões paquista-nenses estão bombardeando as localidades de Brah»manbaria e Akhauria, mas as duas cidades continuamnas mãos dos rebeldes.

A emissora acrescentou que refugiados que en-tram na índia trazem informações de atrocidades co-metidas pelo Exército paquistanês contra os civis.

Tecfi Kennedy nãoSerá Candidato aoGoverno dos EE.UU,

LONDRES, 18 (UPI - DIÁRIO DO PARANÁ") _ o sdor Edward Kennedy revelou ontem que nao se apresentará <1

circunstancia alguma» como candidato íts eleições presidenciais «£Estados Unidos cm 1972. .

O senador, a sua chegada a Londres em viagem de B0disse aos iornalitsas: «Eu nao estrei na luta para a candidaWdu. 1972. Já indiquei quo não serei candidato cm circunstancia £

"kennedy em companhia do sua esposa Joan, expressou acre

diUir quo os Estados Unidos «devem sair do Vietnam do manei^absoluta».

Acrescentou ter apoiado resolução pura estabelecer o f|m d1971 como a data limite para a retirada das forças da Indoch|na*E continuarei lutando para isso, concluiu.

SAIGON — Dois congressistas norte-americanos propuseramque se busque a cooperação do Vietnam do Sul na luta contra ,tráfico dc ópio o heroina que tem matado grande numero de nor.te-americanos uo iiudesto asiático.

«Acho que é claro quo precisamos urgentemente de uma nuuorcooperação de nossos amigos no Sudeste asiático para eliminar ,consumo do entorpecentes no Vietnam, quo certamente, depois d0scomunistas, ó nosso maior inimigo nesta guerra», disso o represei*tante republicano Robert Slcele.

Prefeitura Municipal de CuritibaCompanhia de Urbanização de Curitiba

— URB S —CGC 76.493.899

HMTAL DE CONVOCAÇÃOAssembléia Geral Extraordinária

Ficam convocados os senhores Acionistas da Com-panhia do Urbanização de Curitiba — URBS, a com-parecerem à Assembléia Geral Extraordinária emsua sede social à rua Barão do Rio Branco, 63 —20.° andar, a ser realizada no dia 30 de abril de1971, às 11,00 horas, para deliberarem sobre a se-guinte ordem do dia:a) Aumento do Capital Social.b) Renúncia do Diretor Administrativo.c) Outros assuntos de interesse da Companhia.

Curitiba, 16 de abril de 1971.a) LUIZ ARMANDO LINHARES GARCEZ

Diretor Presidente.

COMPANHIA DE CELULOSE E PAPEL DO IGUAÇU"- .»SENHORES ACIONISTAS: C.G.C.M.F. _ 766.496.181/1

e a respeettvaSonsia^?^ t"*?* ° ^^'^^ «ébÜi o prazer de submeter à apreciação de V. Sas., o balanço gorul

rec^do-S^rSf^ r°S C PerdaS,> rc*laliva ao excmcio lil'"° em 31 ,l0 <^embro «» 1-970, bem como o pa-Curitiba, 11 do Janeiro de 1.971

JOSÉ ERMIRIO DE MORAES FILHO — Dir. PresidenteCASTORINO A. RODRIGUES — Dir. SuperintendenteDARIO RODRIGO BUSCHLE — Dir. Gerente

" t L t - g ° G E R A L E N C K ,l « A D O E M TT I) 1 O E '/, V. M B K O DE 1.070

A T I V OIMOBILIZADO

Propriedades Imobiliárias ...,Maquinismos e Utensílios Equipamentos de Transporte .Plantação de Pinheiros Outros Bens Patrimoniais Reavaliações

DISPONÍVELCaixas e Bancos .

REALIZÁVELCurto PrazoEstoques ..,Gado e Plantações ...!!!Devedores Diversos \,[Longo PrazoObrig. do Tes. Nacional - art. 3.oRefl, Projeto n.o 1 - Lei n.o 5106Refl. Projeto n.o 2 - Lei n.o 5106Banco do Brasil S/A — SUDENEBanco de Invest. e Desenv. Fidu-ciai do Com. o Ind. S/A CONTAS DE RESULTADO PENDE

Instalações e Serviços Gerais ...Novas Ampliações

CONTAS DE COMPENSAÇÃOAções Caucionadas Banco do Est. do Paraná S/A —FGTS não optBanco Merc. e Indl. do Paraná S/A— C. Cobr

132.204,0386.855,55

220.655,78111.242,2264.297.51

2.894.194,27 3.520

91

449.36

933,88

291219679

26S08613

395,17. 190,00404,20

.804,43

.S70.49.2.13,02.605,00

2.299.00NTE

219!

430,01375,59

720.00

. 838.90

. 670,38

1.402

21

781.31

805,60

.229,28

5.053.199,43

PASSIVO,

EX1G1VEL

Ciu-to PrazoCredores Diversos .............. .r..,Contas a Pagai-Longo PrazoAcionistas c Firmas Ligadas .'...,

NÀO EXIG1VELCapital SocialDepreciações Correção Monetária ..'Correção Monetária de Títulos !.!Provisão p. Devedores Duvidosos".

Reserva Legal Manutenção do Capital de Giro'!!

7.911,0045.039,23

•10.000,00

3.600.000,00251.840,93

6.765,125.081,30

14.109,6177.875,0669.555,23

95.950,23

Saldo a Disposição da A.G.O. .....

CONTAS DE RESULTADO PENDENTE

Vendas ContratadasCONTAS DE COMPENSAÇÃO

Caução da DiretoriaFundo de Garantia p'.' Tempo"deoerviço Títulos em Cobrança

4.025.

S91

230,25

.921,76

720.00

2.838,903.670,38

32.867,91

7.229,28

5.053.199,43

Cairitibu, 11 de ouuvn, uc ±,j,xasasse ssSsss '^é -mr- iM^DARIO RODRIGO3 BUSoS - Di^ ^S^^JORGE SATORU .NNAM1 _ Contabií-^RO. n.o 51.9 Pr.U E Al O N S T tt A V .4 O ° A 9 V 'v* Â « L li V K u ta

DEMITOP IS li 1) A S >,

GÂtíTOS GERAIS IMPOSTOSFederaisEstaduais ,

ENCARGOS SOCIAISEncargos Sociais LegaisEncargos Sociais Espontâneos ..AMORTIZAÇÃO DEPRECIAÇÕES

Deprec. Acumulada s/ os Bens ..Deprec. s/ as Reavaliações Provisão p. Devedores DuvidososManutenção do Capital de Giro .Reserva Legal Lucros e Perdas

154.540,83307.800,11

119.778,313.409,10

94.142.98

462.340,91

123.187,41810,00

51.641,6457.673,51 169.315,15

14.109,6109.555,2346.943,25

891.921,76

1.812.326,33

C It È D 1 T oPKUDUIO UAH OPERAÇÕES SOCIAIS

" .....' 1..191.Io^í

LUCROS DIVERSOS , ...' ?g ^3LUCRO NAO TRIBUTADO

240.536,03REDOSOSÜ °A PR°V- P- DEVEDORES DUVI-.519.1J

1

5

1.812.326,33

xCuritiba, 11 de Janeiro de I.97J

•ÍOSÍi ERMIRIO l>rr \mu . . .CASTORINOV B0iSfEf

'"^V »"• residenteDARIO RODRIGO BBSrHit

""* ,r* SuPer»ltcndenteJORGE SATORU INNAMI <~(1v£\S?r0Ute

^" ~ < <»NTABIL. CRC n.o 5139 - Pr-

DO C O N S E L H í>~ IV i'TT __—-Fiscal da Cia. de c£dV.'^3^

PARECE IIOs abaixo assinados, membros du Conselho Fiscal da Cia dB^r^i 1°

^ J s O A "lanço Geral, Conta de «Lucros e Perdas» e demais documentos n liv-nc f. "08e e ^Pel do [[mar,,, ii»™^.i , , nnzembro de 1.970 e, tendo encontrado «. em perleRa

fâlJ&&g8gÍ^^JOSÉ BORBODA .Um^DO^IAURO 1S&* 1-'J71 Zlü ^ W^*.

* AKÍ°n'S<a8WISMAR COSTA EIMA filho

Curitiba, Domingo, 18 de Abril de 1971 DIÁRIO DO PARANÁ

.,¦¦'¦'*¦.--!

¦

PRÍMEIRO CADERNO - PAGINA 9

SEMANA DO ÍNDIO ENCERRA AMANHÃ AQUIProgramação doDia das VocaçõesTerá Início a 23

FOLCLORE INTERNACIONAL

O clero de Curitiba já esta se preparando para o DiaMundial de Orações pelaa Vocações, com grande progra-nuicão distribuída pela Catedral Metropolitana, com iniciopnra o dia 23 de abril e até 2 de maio. Através da rádioSanta Felicidade, o arcebispo metropolitano, juntamenterom um grupo de seminaristas, irmãos c casais, rezará oterço e logo após será dada uma mensagem aos ouvintessobre as vocações.

Dentro da programação, no dia 2 de maio, ás no-ve horas será Irradiada uma missa especial, preparada pa-ra a ocasião. Tomarão parte o coral do Seminário Menordo São José e a equipe das vocações. As dezesseis horas dPedro Fedalto, arcebispo metropolitano, celebrará umamissa solene na Catedral Metropolitana, pelas vocações daIgreja.

Algumas emissoras de Curitiba transmitirão mensa-Kens convidando aos ouvintes a reiletlrem sobre o proble-ma das vocações. Na rádio Santa Felicidade haverá umprograma elaborado pelo Seminário Rainha dos Apóstolosc pelas irmãs missionárias de Maria (Xaverlanas). Nomesmo dia, a Imprensa apresentará artigos sobre vocaçõesp convidando todos os cristãos a se conscientizarem do pro-blema da falta de vocações e participação nas celebrações,pedindo a Deus a integração dos fiéis e muitos operários-ara a sua igreja. Dando continuidade, a estas solenlda-jes, será realizada uma cerimônia em comemoração à se-,'imda missa rezada no Brasil, tendo relação aos festejosio Dia do Trabalho em todo o território brasileiro.

LOTERIA FEDERALEXTRAÇÃO DE ONTEM

1.» prêmio 41244 Minas Gerais Cr$ 400.0üu,Ul>2." prêmio 32910 Santa Catarina Cr§ 50.000,003.° prêmio 51021 São Paulo Cr§ 15.000,004.» prêmio 43405 São Paulo CrÇ 10.000,005." prêmio 04118 Rio G. do Norte CrS 5.000,00

Final 4 tem Cr? 50,00.Dezenas 10 — 21 — 05 — 18 tém Cr$ 50,00.

HUNT NA TELEPAR

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0 embaixador David Hunt • sua esposa, que-se encontram noParaná desde quarta-feira, estiveram ontem em visita ao Pala-cio das Telecomunicações "Presidente Costa e Silva". O diplomatabritânico foi recepcionado pelo engenheiro Plinio Franco Ferrei-r<> da Costa, presidente da Telepar. A visita, de caráter informal,M restringiu ao terraço do edifício — o mais alto ponto da ei-dade — o ao gabineteda Presidência do órgão das telecomunlca-«es. Em seguida, o Embaixador Hunt e sanhora almoçaram naCranja Esperança e rumaram com destino às Cataratas do Igua-

CU. O dlpl-"n»ta -Pur»"s-á terça-feira »q oi" e Brasília.

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Termina amanhã, Dia do Índio, a so-mana dedicada ao sllvlcola brasileiro, quea 4.a Delegacia Regional da FUNAI — comjurisdição sobre Rio Grande do Sul, l'a-raná. Santa Catarina e São Paulo — vemcomemorando desde o último dia 12

O Dia do índio, 19 de abril, será lem-brado amanhã em todos 23 postos da Fundnção Nacional do índio subordinados á4.a DR. dos quais 11 estão no Paraná. Osquatro Estados têm uma população de 10mil silvicolas, dos quais seis mil habitamo Paraná.

ConferênciasAs íoii.iom de amanhã, o general Ola-

vo Mendes da Rocha. 4.0 delegado regio-nal da FUNAI, falará sobre "O Silvicolada Região Sul do Brasil". As 16 horas, fa-rá o mesmo no auditório do Institutode Educação do Paraná, à rua Emiliano1'erneta.

As 20 horas, fará pronunciamento naBiblioteca Pública, desta uéz dentro dasolenidade de encerramento solene da Se-mana do índio. Na ocasião, haverá entre-

ga dos prêmios aos escolares participai»-tes, feita por um indio voluntário, e umrepresentante da Divisão de PromoçõesEducacionais do Departamento do BemEstar Social da Prefeitura Municipal or-ganhadora do certame escolar, disputadopor 300 alunos de nove grupos escolaresdo Curitiba. Cada um dos 44 vencedores— primeiros e segundos lugares das salasde quintos anos — receberá livro de LI-leraíura. A FUNAI dará simbolicamente,para cada grupo, um arco c uma fiexa«oito. por índios de Chapecó.

Leitor Pede queSeja Abolida aluxei q@ Turismo

Um festival com apresentações folclóricas de 20 pai-ses, foi o ponto alto do programa organizado pelo Co-¦égio Nossa Senhora de Lourdes para prestar uma

homenagem ao pan-americanismo.

— Tomos csper.ui.as, agora, todos nós poiitngrossenses(jue com a posso de Ives Chcvallcr a frente da Paranatur ocom o pulso firme e equilibrado de Haroldo Leon Peres, Pon-tu Grossa será beneficiada com a onusaào dessa taxa repulsivao realmente freadora do turismo.

Estus sáo as palavrus finais do carta dirigida a reda-çào do DIÁRIO DO PARANÁ , pelo sr. Jct,é Cantão SuaresRomcro. residente à rua Monteiro Lobato, 176, naquela cida-do. protestando contru a taxa do Cr.$ 1,00 que é cobrada de•cada visitante a Vila Velha.

ReduçãovNós pontngrosscnsus todos os domingos estamos por

peito de Vila Velha (não entramos porque noa concordamoshoje e nunca haveremos de concordar com tal medida) c po-demos constatar o número reduzido du visitantes — reafirmouo sr, Josó Romcro. A Paranatur confessou — em reportagem5e mais de um mês atrás ao DIÁRIO DO PARANÁ — queo movimento de visitantes a Vila Velha caiu bastante após

as taxas, negando-se todavia a fornecer dados estatísticos^.O sr. Romcro lembra ainda quo segundo informações

obtidas junto aos responsáveis pela .-obrança de taxas, dãoconta tio que a Paranatur arrecadou ató hoje aproximadamen-te 90 mil cruzeiros. Ei rebate informação prestada pela Parn-natur, no início de março, quando afirmou que a cobrança dataxa foi iniciada em dezembro. :-A ccbnuiça de tão malfada-das taxas foi iniciada exatamente no dia 17 de outubro dn1970>.

Revolta«Pena c que os criadores de tais taxas já hajam deixado«eus cargos com a substituição do Governo — lamenta-se osr.' Romcro. Iríamos então convidá-los a folhear o livro exis-

tente om Vila Velha: «Impressões de Vila Velhas, para queeles sentissem em toda. a plenitude que a revolta contra taistaxas mesquinhas e asquerosas não c- somente dos pontagros-senses, pois visitantes do Rio, São Paulo, Minas, Rio Grandeilo Sul, extravasam toda sua estranheza, revolta, admiraçãoe repúdio diante da arrecadação de uma quantia que somentediminui governantes c paranaenses, diante dos olhos de nossosirmãos de outros Estados».

Teatro de ComédiaFesta ao ColégioPara Homenagear Exibe-se Hofe roaPan-Americairismo

No conjunto de sentimentos e aspirações comuns queunem espiritualmente as nações do continente americano,

o Pan-americanismo significa sentimento de apreço e respeito pelas coisas de toda a América, tomada como se cons-tltuísse um só e indestrutível bloco de povos.

O Pan-americanismo de Simon Bolívar, nasceu dosideais da democracia, a igualdade e a .solidariedade de to-dos os povos da América, e fazendo justiça aos festejos alu-slvos à semana ao Continente Americano, o Colégio NossaSenhora de Lourdes do Cajuru, promoveu ontem homena-gem. com apresentações folclóricas de vinte países.

HistóricoO conceito e movimento de cooperação de todos os

Estados da América do Norte, Centro e Sul no sentido demanterem a paz e assegurarem a execução dos princípiosda Doutrina de Monroe, o Pan-americanismo nasceu de umideal de Simon Bolívar, que no início do século passadolibertou várias colônias espanholas, situadas na América doSul, e desejava que elas vivessem unidas, para poder fazerfrente aos adversários. O plano de Bolívar foi apresenta-do no "Congresso do Panamá", de 1826 e em várias Con-ícrências sucessivas, não logrando concretizar-se. Foi sò-mente em 1890, ao reunir-se a "primeira Conferência In-teramericana", em Washington, com a presença de repre-sentantes de todas as nações do nosso continente, que seconseguiu estabelecer a "União Pan-Americana", conheci-da como PA,. As "Conferências Interamericanas" continua-ram a suceder-se, cada vez em um pais diferente, e de ca-da vez fazendo sentir aos povos do novo continente queprecisavam unir-se mais para poder competir com as na-ções mais fortes do Velho Mundo.

Finalmente na "IX Conferência Interamericana",reunida em Bogotá, Capital da Colômbia, em 1948, foi cria-da a "Organização dos Estados Americanos" — OEA - nosmesmos moldes da ONU (Organização das Nações Unidas")que fora criada poucos anos antes, reunindo atualmentequase todos os países do mundo. O Pan-americanismo temcomo ideais a democracia, igualdade e a solidariedade detodos os países da América, por isso Cuba, adotando, em1960. o regime comunista russo, foi banida do convívio daOEA pela resolução da Conferência de Punta dei Este, noUruguai, em 1962, com a afirmação de que será novamenterecebida de braços abertos quando banir o regime comu-uista.

Um dos mais vigorosos passos no sentido do Pan-americanismo está consubstanciado no princípio de que "aagressão ou ameaça feita a um país americano será con-siderada como feita a todos os paises americanos". Acres-conta a OEA: "Os Estados americanos, fiéis ao princípioda solidariedade continental, agirão coletivamente contraaquele que colrr-nr Pm perigo a paz da América".

Cidade de GuaíraHoje, domingo, é dia de o município de Guaira, às

beiras das Sete Quedas do rio Paraná, assistir às pe-ças "A Ratoeira" e "O Gato Play-Boy", levados àque-le município pelo Teatro de Comédia do Paraná.

A escala da "tournée" de artistas em Guaira,dentro da promoção de interiorização do teatro efe-tuada pela Fundação Teatro Guaíra, é uma realiza-ção conjunta com a prefeitura local. A renda rever-terá para a Campanha Nacional de Escolas da Co-munidade.

Arte ao InteriorDesde junho de 1966, a Fundação Teatro Guaíra

leva a arte cênica a todo Estado, através do Teatrode Comédia do Paraná. Em quatro anos 40 cidadesviram 10 peças diferentes, totalizando mais de 120mil espectadores..

Palcos de cinemas, salões paroquiais, colégio»,clubes e sociedades sediam as apresentações. Todosos fins de semana, o elenco do TCP viaja ás niaisdistantes regiões do Estado, levando peças de brjmnível artístico para adultos e crianças, colaborandopara com a formação cultural d.o habitante do inte-rior.

Peças EspeciaisOs resultados da experiência de levar o Teatro

ao interior, foram tão animadores, que vários empre-sànos têm montado peças especialmente para esta fi-nalidade.

"A Ratoeira", hoje apresentada em Guaira, é deautoria de Agatha Christie. "O Gato Play-Boy" porpua vez, è uma obra de Jair Pinheiro. Lourdes Berg-man, Ione Prado, Lamartine Motta e Maurício Távora,encabeçam o elenco de "O Gato Play-Boy".

LÁ NAS BARRANCAS

MISSA DE SÉTIMO DIA

DOMINGOS ANTÔNIO BELLATOtodos os que os confortaram no doloroso transe por que passaram e convidam osagradecem sensibilizados a

Parentes e amigos, para

"or mais este ato de féTrUtTan^ipam seus agradecimentos

a MISSA DE 7.° DIA, que será celebrada dia 20 (TERÇA-FEIRA), às 8 ho.5s e amigos, para assistirem a n» riiRlTIBA'« na CATEDRAL METROPOLITANA DE CURITIBA

este ano vocênao vai ter

GRrDP

vacine-seCONSULTE SEU MÉDICO - OBTENHA AVACINA NOS SEGUINTES ENDEREÇOS:

CURITIBA:

ARMACIAS MINERVA

MATRIZ - Praça riradentes, 554COLOMBO — Run XV de Nuvc-mt-n», 123BRASH. — Praça riradentes, 92POPULAR — Praça Zacarias, 588SUISSA — Rua José Bonüácio, 96PRINCIPAL - Praça Zacarias, 15DFODORC — R-ia Marechal Deodoro, 267CENTRAI - Rua XV de Novembro, 476OSÓRIO - Prafa General Osório, 399PAULISTA - Rua Dr. Murici, 460NORMAL — Rus Emiliano Perneta. 130CINELÂND1A — Av. Luiz Xavier, 124BRASrLIA — Prega Caries Gome3, 235EOM JESUS — Av. hepúbllca Argentina, 3038BACACHERI — Av Erasto Gaertner, 387NÒVU MUNDO — Av. República Argentina, 4030MINERVA GALERIA — Rua XV de Novembro, 330r.bPEh '.)ROGA — Rua Desembargador Westfalcn, 12iBARÃO — Rua Barão do Rio Branco, 221PARANAGUÁ — Farmácia Paranaguá — Rua XV de Novem-bro, 369i'ONTA GííOSSA — Farmácia Ponta Grossa — Av. VicenteMachado, 384UNIÃO DA VITÓRIA — Farmácia União da Vitória — Av.Manoel Ribas, 111

O Teatro de Comédia do Paraná estará hoje em Guairapara apresentar as peças "A Ratoeira" e "O Gato Play-Boy", dentro do programa de interiorização do teatro.

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PRONTO PROGRAMA DO "DIA DO TRABALHO"

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DP ESPECIAL

Cem Anos de imigração PolonesaA imigração polonesa no Brasil data do ano

de JBb'9, quanac as primeiras 16 famílias vieram abordo do vapor «Vidoria» ao porto de Itajaí,em Santa Catarina. Essas famílias, com 78 pes-soas, foram estabelecidas na Colônia dc Brus-que. na linha de «Sixteen Lots>, abandonadapelo? irlandeses.

ho anc segun.le vieram mais l(i famílias daSilésia, ocupada pela Prússia. Estas deveriam es-tabelecer-se o.a Vaisna as margens do rio lgua-çu Mas não esperando que a colônia fosse aber-ta, dirigiram-se para Hamburgo, donde os agen-les os despacharam para Santa Catarina.

Esta referência é extraída das «Memórias*, deEdmundo Wos SapJi&ki, sobre o cpai da Colo-nizaçco Polonesa no Brasil.», que veio ao nossopaís anteriormente. Quando as primeiras famílias

de colonos se fixaram em Brusque, ele já seencontrava no Paraná. Conhecendo

'as dificulda-

des por que passavam, oriundas, segundo o esttt-do de Pawel Nikodem, publicado nos «Anais daComunidade Brasileiro Polonesa» sob o titulo de*0 Pioneiro dos Semeadores», do clima, do co-nhecimenlo de condições locais e da pressão porparte de outras corrente imigratórias, envidou es-forços para que se transladassem ao rocio deCuritiba.

Enfrentou, então obstáculos de toda ordem,principalmente por parte das autoridades déàanta Catarina. Nao vacilou em dirigir-se ao pro-prio imperador.

O diálogo que se travou entre o colonizadore o Imperador foi transcrito por Pawel Nikodemda seguinte forma:

Majestade, venho apresentar a súplica de32 famílias de colonos (inicialmente eram 16 amais tarde vieram outras 16).

Ah!, mas isto são casos do Ministério daAgricultura, não meus — respondeu o Impera-dor e acenou para o ministro parado ao seu la-

do.

Compadre, \enha aqui e veja de que setraia.

O caso é com Vossa Excelência, nâo como ministro — disse Saporski.

Está bem, está bem, relorquiu o Impera-dor e começou a atender o outro...

Ainda segundo Nikodam, os cortesões viamáaporski, jovem de 26 anos, como um caudilhoque tinha sob seu comando 32 famílias.

Num documento que deixou para um sacer-dote, óapr.rki relacionou as famílias que se des-locaram de Sixteen Lots para a cidade de Curi-tiba. Vieram em setembro de 1871 e foram asseguintes — Baltazar Gbur, Miguel Prudlo Ni-colau Wos, Gregório Hylla, André Kawieki/An-

dre Panipuch, Kasper Gbur, Boaventura Pollok,Esteíano Kachel, Domim Stempko, José Kania'Leopoldo Jelen, Antônio Kania, Valentim Otto'Felipe Kokot, Thomas Szymanoesk, Fabian Bar-cik, Simon Purkot, Balzyn Macioszek, MartinKampy, Francisco Pollok, Vivente Pampuch Jo-sé Purkot, Francisco Kania, Tiago Nalewaja,'ignácio Milleck, Valentim Weber, Bernardo Fila' Martim Prudlik, Augusto Waldera e Paulo Pollák.

Essas famílias inicialmente foram recolhidasàs diversas chácaras existentes nas proximidadesde Curitiba. Entre elas Holleben, Schimdt e Méis-ter. Ali permaneceram por algum tempo, até quese estabelecessem em seus lotes nos rocios dePaiva, Mercês e Pilarzinho.

Os colonos chegaram de carroça e o trans-porte foi pago em «íenings», num total de 725,pelo Governo do Paraná e as despesas dos fami-liares dos imigrantes, numa importância de 48«fenings» foi feita pelo senhor Saporski.

Na. documentação estão os nomes dos car-roceiros Felipe Hey, Guilherme Goterke, Au-gusto Schreiber, Frederico Meier, Augusto Gros-be, Gaspar Lambach, João Bubler e EduardoMostart, que se encarregaram de fazer o trans-porte de Antonina a Curitiba.

Harvia certamente problemas de outras or-dens, pois Saporski viu-se obrigado a solicitarum atestado da Câmara Municipal de Curitiba.

O documento tom o seguinte teor:

«A Câmara Municipal da cidade de Curitibaatesta a requerimento de Sebastião Edmundo Sa-porski, o seguinte: l.o que existem estabelecidasno rocio desta Capital as 32 famílias (polonesas)polacas constantes da relação apresentada, ocu-pando alguns lotes de terreno da Colônia do Ti-larzinho e outros terrenos que requereram a: es-Ia Câmara e obtiveram por carta de foro; 2.o queas mesmas famílias polacas são dedicadas ao tra-balho, excelentes lavradores e muito morigera-dos; 3.o que não consta a esta Câmara tivessemestas famílias recebido quaisquer favores ouadiantamentos pecuniários do Governo para es-tabelecimento».

Esto é um dos poucos documentos oficiais(datado de 15 de outubro de 1873) encontradosdos primeiros tempos da colonização polonesa noParaná. No Estado de Santa Catarina foram exa-rados vários atos oficiais quando da transferên-cia das famílias para Curitiba.

Muitos articulistas e escritores menciona-ram diferentes datas da vinda a Curitiba.Nao óe sabe exatamente a origem dessa confusão.

Ultimamente um documento oficial trazia o mêsde novembro. O Departamento Cultural da Su-perinlendência do Centenário manuseou todo omaterial disponível e nao encontrou nada quepudesse ao menos justiíaoar aparentemente aaata do inicio da colonização polonesa em Curi-

Para dirimir a dúvida, no n.o 3 de Anais daComunidade da Colônia Polonesa, traz as datasque Saporski alinhavou.

Èle fez solicitação do Presidente de SantaCatarina, nos seguintes termos>... a bem de seudireito precisa que Vossa Excelência ateste, l.oa chegada de 16 famílias polacas, 78 pessoas aVilla de Itajahy, em agsto dc 1869, no VaporVictona; 2.0 a presente residência desses colonos,na Colônia Brusque*.

O requerimento obteve vários despachos queconfirmam a data da vinda e o número de pes-soas. A essas 16 famílias, vieram juntar-se poste-riormente outras tantas.

A 14 de agosto de 1871, 27 pessoas subscre-veram um abaixo-assinado, solicitando passapor-tes para a Província do Paraná. Como respostao suridelegado Germano Thiemsen, defere o pe-uido de passaportes, pois não houve reclamaçãode particulares, nem da Diretoria de Colo-nizaçao de Brusque. Faz ressalva .resguardando-se de uma possível intervenção superior do Che-fe de Polícia da Província.

O dia 30 de setembro de 1871 está relacio»nado como o da vinda dos familiares para o Pa-rana. Nas observações à margem do mapa deSaporski, diz textualmente: «Os homens já es-tavam em Curitiba!.. Por essa razão, a data doestabelecimento das famílias necessariamente lethqur ser o mês de setembro de 1871. Ao que tudoindica desde o dia em que pediram os passaportesaté obterem a permissão e os passaportes de saí-da, certamente transcorreu o mês de agsto e emprincípios ou meados de setembro os chefesde família se deslocaram ao Paraná. Posterior-mente vieram os familiares, mulheres c crian-ças. Para é a razão pela qual a Superintendênciado Centenário da Imigração Polonesa no Paraná,copsidera a data da vinda o mês de setembro.

Primeiras ColôniasA partir dessa data formaram-se vários nú-

cleòs de imigrantes nos arredores de Curitiba eac longo das barrancas dos rios Iguaçu e Negro.lienu-e as primeiras colônias merece destaque ade Tomás Coelho que abrigou, grandes levas decolonos oriundos da Galícia e que posteriormentetornou-se o centro irradiador de novos centrosda iViT.unidade polonesa.

1

Menciona-se geralmente que a Colônia Abranenes é a mais velha. Efetivamente se incluirmosnesta Pilarzmho seria a mãe das demais Colo-nias da imigração polonesa. Todavia, segundo adocumentação de Saporski, constatamos que só-mente em 1873 é que se fixaram 64 famílias emAbranches. ^

No Início, Até RevoltasOs trabalhos de Saporski não terminaram no

instante em que os colonos chegaram a Curiti-ba. Teve problemas graves em fixá-los nos lo-cais, em conseguir alimentos. Inúmeras vezes te-ve que enfrentar rebeliões, revoltas e concentra-ções em frente ao Palácio do Governo e de suaresidência que se situava à Rua XV.

Ao longo das margens do rio Iguaçu desta-cam-se inúmeras colônias. Uma delas tomou vul-to especial e criou fama: São Mateus do Sul,Congregaram-se ali ao longo de linhas Taquara^Cachoeiro, Iguaçu e Canoa, poloneses proceden-tes de várias partes do seu país. Integraram-se aomeio deaicando-se à extração de erva-mate, quese tornou uma de suas fontes de riqueza.

São Mateus do Sul contou com homens quese notahilizaram pela sua liderança, como Ono-ire Flizikowski, Antônio Bodziak .Irmãos Nadol-ny, Stencel e Jan Kozminski. fisses homens or-ganizaram um batalhão, durante a Revolução Fe-•deralista e tiveram participação ativa no cercoda Lapa. Tornaram-se notórias as-façanhas desseesquadrão e foram registrados com brilho navida da colônia.

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Palestras áo jiersonaUdadea jioUUcaa aempresariais, tomeloa de futebol de salão ecampo marcarão de 25 a 30 do corrente osfestejos relativos ao dia «l.o de maio», or-ganlzados pelo Governo do Estado atravósda Secretaria do Trabalho e Assistência Scciai, Federações de Trabalhadores e entida-des patronais.

A primeira palestra será do Secretariodo Trabalho, sr. Nabor Moraes Netto, dia 25,as 22,30 horas. A última, do governador Ha-roldo Leon Peres dia 30, às 12 horas.

O ProgramDurante a «Semana do Trabalhador»,

por orientação da Secretaria de Educação «Curitiba, professoras tombem discorrerão em

palestras educativas, sóbre o tema «Dia doTrabalho», em todas aa escolas estaduaiB.

O ciclo de palestras de lideres poilücose empresariais, que terá inicio dia 25 «lom osr. Nabor Moraes Netto, prosseguirá no dia26, com o presidente da Federação da Agri-cultura do Estado do Paraná, ar. Paulo Pa-trlani; dia 27, com o presidente da Federaçaudo Comércio do Estado do Paraná, sr. üssnario Zilli; dia 28, com o presidento da Federa-ção das Industrias do Estado d0 Paraná, sr.Mario de Mari; dia 29 com o deiegado icgio-nal do Trabalho no Paraná, sr. Alcides Segu-rado. Finalmente, «o dia 80, falará o governa<Jor Haroldo Leon Peres.

O «Torneio Inter-6indlcal« d? ruloboide salão será realizado, durante tóda a se-

muna. ao Ginásio dt Esportes do SESC,o inicio, (Ua 28, será no Ginásio de Es1Wr,do Tarumã, às 19,00 horas, com a presença 2secretario do Trabalho.

l*o de Maioáb comemorações no dia «l.o de onaio,

começarão as WO koras com ofício reiigi030no local dos jogos. As oito horas, será dad0 0início ao «Torneio lnter-Slndicaíl» da futebol

de que participarão diversas federações e sladicatos. inclusve do "netrior. Aa 12,00 horajalmoço de confraternização — «Trabaihadoroa'— Governo — Patrões». As 14,00 horas, namesmo local dos jogos e paralelamente a ^tes, será efetuada uma ginkana feminina. 4,19,30 horas, partida decisiva do «Torneio 1$.ter-Sinclicalv no Estádio Belfort Duarte, 4520300 horas, apresentação das Bandas aaPolicíia Militar do Estado © da Guarda Mirimdo Instituto de Assistência ao Menor. A se.guir, será feita a' entrega de taças e prêmiosios vencedores.

Uma das grades atrações está marca-da para as 21,15 horas, com a realização Qeuma partida de futebol profissional. No |„.tervalo da partida, apresentação da Escola duSamba «Colorado», vencedora do Carnavaldês te ano.

A Secretaria do Trabalho organizoutambísni sessões cinematográficas gratuita^Eon cinemas de bairros e do centro, pela parleria manhã. As sessões destinam-se aoa traba-lhadores e seus familiares.

Alunos, Professores e PaisLevam Flores a D. Mercedes

Os 200 alunos da Escola Mercedes Stres-ser, acompanhados de professores e pais, fa-rào romaria ao Cemitério Municipal para co-locarem coroa de flores no túmulo da senhor?Mercedes Stresser na tarde de hoje.

O ato está na programação relativa aos10 anos de atividades daquele modelar esta-belecimento de excepcionais. Ontem, 0 programa comemorativo constou de apresentação deginástica de solo e «hand-ball». pel03 alunos,uo ginásio do SESC

MissaA programação de hoje, começará com

missa e comunhão pascal na Igreja de SãoFrancisco, segunido-se confraternização geral,entre pais, alunos e professores.

Uma das mais importantes criações

da Escola Mercedes Stresser, é a Oficina P^.dagógica, com objetivo de incutir no excepcio-nal o hábito do trabalho, possibilitando assim,sua competição em condigões de igualdade nomercado profissional normal.

ApoioAfirma a diretoria da Escola, que «70

por cento dos excepcionais conseguem reunirsubsídios para competição em atividades pro-fissionais normais».

Entretanto, di» também que *hâ umgrande problema, que é o da comunidade acreditar nos alunos recuperados. O povo emgeral, e principalmente os empregadores, pre-cisam confiar no trabalho das moças e dosrapazes adestrados na Escola, oferecendo-lhesoportunidades iguais para que possam mo3-trar do que sao capazes».

FM? Está Candidatos ParaDevolvendo Reitoria EnviamDinheiro S-ens Currículos

O Fundo Municipal de Telefo-nes — FMT — continua restl-tuindo o dinheiro aos mutuáriosque tiveram cancelados seuscontratos por atraso nas pres-ta>;õea. Do total de Cr? 160 mil,o FMT já devolveu mais de 60por cento, dentro da «operação-devolução» instituída por aquè-le órgão, no sentido de qjg to-do o dinheiro entregue ao Fun-do volte as mãos dos seus res-pectivos proprietários.

A devolução cumpre dispositl-Vo regimental, que pivsvia a volta dc dinheiro às pessoas quenão houvessem conseguido pa-gar totalmente o valor do cont.rat0 (e consequentemente fÔ8seci excluídos), logo apôs a tn-trega da nova rede em funcio-m> mento.

Os professores indicados pela última reunião extraordiMrio. do Conselho Universitário, da Universidade Federal do Pa- _raná, para os postos de reitor e vice-reitor, já iniciaram o en- F ;vio de seus currículos ã Reitoria, que deverão ser encamlnm-dos ao Ministério da Educação e Cultura juntamente com U |listas sextuplas.

Com a anexação de todos os dados pessoais, atividades nomagistério e vida pública de cada um dos componentes das üs-tas sextuplas, estas serão encaminhadas ao MEC, onde se daráo processo de escolha dos novos reitor e vice-reitor, cuja indicação sairá por decreto do presidente da República.

COMO RECEBEU

Todo mutuário que astiver en-qiit orado neste caso e derejarterde volta seu dinheiro, po-dera comparecer a sede d,, Fundo Municipal de Telefones mu-nido apenas da carteira doIdentidade. único documentoexigido para que a devoluçãose faça integralmente, ou seja:todo dinheiro entregue no Pundo volta às mãos dos seus res-pectivos proprietários sem queo órgão cobre nenhuma taxa deadministração ou custos adicio-nals.

A secretaria do FMT, ondo seprocessa a restituição, funcio-na, nos dias úteis, das 8,30 às11,30 e das 14 às 17 horas.

O PrimeiroO professor Astolpho Macedo de Souza Filho, primeironome da lista sextupla para o posto de reitor, foi o primeirccandidato a enviar a Reitoria o seu currículo. O ex-diretor da

Escola de Agronomia e Veterinária nasceu no dia seis de abrilde 1918, em União da Vitória, Santa Catarina. Formado em Veterinaria, pela UFP, em 1940, realizou cursos de especializaçãoem Bacteriologia no Instituto Biológico de São Paulo, InstitutoOswaldo Cruz, Instituto Butantã, Instituto Desidério Finamoardo Rio Grande do Sul, Instituto Bacteriológico do Chile, ondJfoi como bolsista da Fundação Rockeíelier. na Faculdade de Mediclna da Universidade do Chile.

Iniciou na carreira de professor como assistente de ensl-no, chegando a catedrátlco por concurso de títulos e provas. Foichefe do Departamento e diretor da Escola de Agronomia eVeterinária, até sua separação; é membro do Conselho Univer-sitano da UFP; membro da Comissão de Implantação da Be-forma Universitária da UFP; membro da Comissão de Admis-sao de Pesosal Docente da UFP; e membro relator da Comissãode Regimento Regeral da UFP.

Outras Atividades. O professor Astolpho Macedo de Souza Filho já íoi dite-tor do Instituto de Biologia e Pesquisas Tecnológicas do Esta-do do Parana; diretor do Departamento de Produção Animaldo Estado; membro do Conselho Consultivo da Comissão de

Planejamento Econômico do Paraná — Pladep; e membro duConselho de Curadores da Faculdade Musical do Paraná.

Além disso, o professor Astolpho Macedo de Souza FMWtem varias obras publicadas, todos trabatoos técnico-científicos.Realizou várias viagens de estudos em universidades brasileiras,da America do Sul e América do Norte. Participou, como examlÜ J' ,?- concurs°s Para magistério na UFP e nas universida-des de Minas Gorais, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro.

Cancelas em Passagens deNivel são ™fmosi§frengos

Mencionando nublicacão renent.P rfn títa. .,_ ... , . _ "*Mencionando publicação recente do DIA-RIO DO PARANA sobre o problema das pas-sagens de níveis em Curitiba, o leitor Antò-nio Santos Pinheiro condena a instalaçãode todo e qualquer tipo de barreiras e sina-lizaçao, que parecem terem sido as únicasmedidas sugeridas pelos poderes públicos atéagora, para evitar acidentes, Para êle, bar-relras são "monstrengos".

No ano passado, houve quinze choquesde trens com automóveis nas quarenta pas-

FALECIMENTOJoaquina Farracha de Castro

Faleceu ontem em Curitiba, na Casa de SaúdeSao Vicente, a sra, Joaquina Farracha de Cas-tro. A extinta era irmã do sr. Fcüsberto Au-giiBto Farracha e mâe dos srs. Albino Farrachade Castro, José Farracha de Castro, Felisberto-Farracha de Castro, Hildo Farracha de Castro(Já falecido), Goubert Farracha de Castro eAugusto Farracha de Castro. Deixa numerososnetos e bisnetos. Hoje às 8 horas haverá missade corpo presente na Capela da Casa, de SaúdeSfio Vicente, «aíndo o fCretro úaauele local a»10 horas,

sagens de nivel de Curitiba, com quinze f'tlmas. No ano em curso, até Os momento, »'vemos já dois acidentes, conforme informo"o DETRAN atendendo solicitação do verea-dor Edgard Dantas Piméntel. O leitor do

1 j T1 sua carta' sugere duas medidas:viadutos ou remanejamento das linhas.Barreiras São «Monstrengos»

Diz Antônio Santos Pinheiro, que "hà

necessidade de análise acurada e de buscada solução real, condizente com a época eraque vivemos. Não é possível despresar o«desconhecer situações, transferindo os pr°*blemas —- cada vez mais agravados — Parao futuro, com medidas parciais e ineficie"'XiGS i

"As_ barreiras são "monstrengos", e £nalli"iÇao do gênero via férrea, dentro 03cidade, é algo ultrapassado e nada reconien'davel. Cidade moderna não pode tolerarnem uma nem outra coisa", acrescenta A»'íí>TAi2,r^'nt03 Pinheiro. Na ocasião em #DIÁRIO DO PARANA focalizava o proble**aludido pelo leitor, cltava-se promessa ^prefeito Jaime Lerner, de colocar cancel^em todas as nossas passagens de nível. M»se o leitor do DP estiver certo, esta fj*uma solução Mão condizentes cora a ddaa•- cora as proporsõea do problema.

¦'.'¦¦.

EREADOR QUER BICICLETAS EMPLACADASENQUETE

CORITIBA TEffl MAIORIA NASOPINIÕES DE HOJE: 3 x 2

O Atlético Paranaense perderá a sua invencibilida-de neste Campeonato Paranaense, no jogo de hoje contrao Coritiba? Sim. Se prevalecerem as opiniões das cincopessoas ouvidas na enquete o Coritiba será time vitorio-so. Mas a margem de probabilidade do time do Alto da Glória é de três contra dois. A incerteza e a expectativa continuarão com o torcedor Curitibano até o final do jogo,que Fla-Flu dos paranaenses promete muito, acreditamos entrevistados.

VONTADE DE GANHARArtur Frota, auxiliar de escritório,17 anos, residente em Santa Quite-ria, precisou pensar um pouco an-tes de começar a falar: "Bem... eunão torço para nenhum time...Mas acho que o Coritiba ganha. E'que perdeu na outra partida e está com vontade de ganhar nesta.Precisa ganhar de todo o jeito, pa-ra não ir para o barro". Disse Arturque a vitória "coxa" vai tornar maisinteressante o campeonato. Seu pai-pite é dois a zero. "Quem vai fazeros gols eu não sei, porque não co-nheço os atacantes". Renda que estimou: 70 mil cruzeiros.

ATLÉTICO, FÁCIL — RobinsonBrandalise, 13 anos, estudante, re-sidente na Vila Guaira, não pesta-nejou um segundo para responder:"Ganha o Atlético, fácil" — dissecom voz firme. "E' porque tem maistime do que os coxas. O treinador émelhor, os jogadores também. E «,meio de campo do Atlético, ninguémpode com êle". Robinson afirmou,com convicção, que o resultado vaiser "três a dois". E não é só palpi-te. "O Coritiba empatou com o Cascavei e não vai ganhar do Atlético.Está fora da cogitação". Como otempo está bom, a renda, pensa, se-rá de 120 mil.

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OPINIÃO DIFÍCIL — Arno Germer, funcionário de empresa particular, 32 anos, residente no Juvevê,foi logo afirmando que o resultadovai ser de "dois a um, para o Cori-tiba", acrescentando: "Clássico émuito difícil de dar uma opinião.Pode acontecer muita coisa. Mas oCoritiba ganha, porque, ern primei-ro lugar, perdeu o último Atlé-Tlba,e vai entrar para ganhar esta". DizArno que "o Tim sabe como segurar o Atlético, que é um bom estra-tegista, E eu tenho fé no Coritiba".A renda será de 120 mil e os golsde Zé Roberto e Passarinho, afirma.

MAIS CONFIANÇA "Eu não entendo bulhufas de futebol, mas soupelo Atlético. Acredito que vençaporque está com muito mais con-fiança. Está com muitos pontos ga-nhos e sem derrota. Vai entrar emcampo tranqüilo. O fato de ter ganho o último Atlé-Tiba vai influirpositivamente e não negativamen-te, como muita gente diz. Vou sermodesto no palpite. Vai ser um azero para o Atlético, gol do Sicupi-ra, o jogador mais quente do time.A renda, não posso opinar, não tnho base". A opinião é de José Ca*los Miceli, dentista, 29 anos, residente no centro.

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MAIS CONDIÇÃO — Para pro-var que cada um tem a sua opiniãoparticular, o aspirante a oficial César Augusto Selema, 23 anos. resi-iente no centro, afirma que "o Co-ritiba tem mais condições de jogo",e que "com o Tim a coisa vai ser di-ferente, apesar de ter começadomelo mal". Diz que o Coritiba estámelhorando nos últimos jogos e queum clássico com o Atlético modificaa disposição dos jogadores. Seu es-cre é de três a dois. "Os gols são doisdo Zé Roberto e um do Passarinho.Pro Atlético marca o Sicupira e oNilson". Renda: CrS 110 mil.

Feira de Artes Voltaaos Seus Bons Tempos

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Depois de vários meses de pouca ttequêníla _ tanto por parte do público como dosexpositores — a Feira de Arte da Praça, za-cartas''voltou aos seus bons tempos, ontemcom um afluxo incomum de pessoas. Aigun*.dos felrantes, que há muito tinham desapa-recldo da praça, voltaram a vender suasmanufaturas.

-a afirmação de um dos &P°f***!!:gue tem reUgiosamente comparecido à mos&a. a razão principal do renascimento da•^a de ArteI foi o *W teW>°. &m &W%

fazendo" e o apoio da população curltlbana,que est-á prestigiando a iniciativa. Algunsnovos artistas — inclusive de pouca idade —estão vendo a feira como uma oportunidadede tomarem seu primeiro impulso.

Ressaltou o feirante que a Feira de Ar-te já está formando a sua freguesia, As pessoas que comparecem são, em sua maioria,as mesmas. Disse que a Feira poderia teruma dimensão maior se Curitiba recebessecom mais regularidade os fluxos de turls-tas, pois estes são pródigos em gastar nafeira.

Termina HojeInterdistritai

tCom a inauguração do monumento a

Melvin Jones, no largo que receberá seunome, defronte a Assembléia Legislativa doEstado, às 10h30m e almoço da encerramen-to, às 12h30m, no Jockey Club do Paraná,encerra-se hoje, na Capital, ¦ l.a Conven-ção Interdistritai do Paraná, do Lions Inter-nacional.

O conclave quo reuniu em Curitiba cêr-ca de 600 convencionais leoninos de todoo Estado, foi o primeiro reunindo os doisdistritos paranaenses do Lions Internacional.Delegações de 80 clubes fizeram-se repre-sentar, no mais importante encontro leonís-tico do ano, quando foram debatidos todosos programas em âmbito estadual, no quetange às realizações do Lions Internacionalno Paraná.,

Novos GovernadoresDurante o encontro foram eleitos os no-

o Convençãodo Lionsvos governadores dos dois distritos para-naenses, para o ano fiscal 1971|72. Para oDistrito L-ó (Sul, Sudoeste e parte do.Oestedo Estado) foi eleito o sr. Silvio Bertoli epara o Distrito L-21 (Norte e parte do Oeste)o sr. Luiz Carlos Scandelari. Ontem o dia foiinteiramente dedicado às reuniões plenáriaspor parte dos leões, enquanto as domado-ras realizaram programa especial com visi-ta aos pontos pitorescos da cidade e almô-ço de congraçamento em Santa Felicidade.

Hoje pela manhã, as cerimônias deinauguração do Largo Melvin Jones, funda-dor do Lions Internacional, serão prestigia-dos por todos os convencionais e autorida-des locais, especialmente convidadas. Apóso almoço de encerramento do conclave, noJockey Club do Paraná, os convencionaisassistirão a páreo especial do Jockey, emsua homenagem.

Arcebispo Enaltece Ação deD. Jerônimo no seu Jubileu

Dom Pedro Fedalto, arcebispo metropo-litano de Curitiba, em mensagem escrita,afirmou que a Arquidiocese de Curitiba sesente devedora ao bispo dom Jerônimo Maz-zarotto, por tudo o que fêz, sobretudo co-mo Vigário Geral, durante longos anos, pre-sidente do Tribunal Eclesiástico e, atualmen-te, como reitor magnífico da UniversidadeCatólica do Paraná.

As palavras de agradecimento de domPedro são a propósito do Jubileu de Ourodo sacerdócio de dom Jerônimo, que se rea-liza no dia 24 do corrente, próximo sábado.Às 18 horas do mesmo dia, na Catedral Me-íropolitana será concelebrada a Santa Missade Ação de Graças, pelos bispos do Para-ná, estando especialmente convidados osmembros do Cabido Metropolitano, os sa-cerdotes, religiosos e fiéis em geral.

Dom JerônimoDom Jerônimo MazzarottO nasceu no

distrito de Santa Felicidade, em Curitiba, nodia II de abril de 1898 (conta 73 anos deidade), no seio de uma família profunda-mente religiosa. Além do próprio bispo, sãode sua família o bispo dom Antônio Maz-zsrotio, que por longos anos foi ordináriode Ponta Grossa, mais dois sacerdotes e trêsreligiosas.

Na Arquidiocese, dom Jerônimo exer-ceu os mais diversos cargos, depois de suaordenação por dom João Francisco Braga,no dia 24 de abril de 1921. Seu trebalhoadquiriu dimensão maior quando, em 1937,se dedicou a construção da Igreja de SantaTerezinha e da formação da sua comunida-de. Em 1952 foi monsenhor camareiro se-creto e cônego-fundador do Cabido Metro-politano de Curitiba. A 11 de maio de 1957foi designado bispo titular de Arsínoe, naArcádia, ® auxiliar de dom Manuel da Sil-veira D'Elboux.

No Intuito do colaborar para a redução dos acidente», feri-mentos, mutilações o mortes de ciclista», bem como para evitar oudificultar roubos do bicicletas, o vereador Arlindo Ribas de Oltvei-ra apresentou requerimento a. mesa da Gamara Municipal, propondoa volta do cmplocamento deste tipo do veiculo.

Em seu oficio, o edil propõe que o 0E.TEAJN faça uma verifi-cação nas bicicletas quo transitam em Curitiba, que, segundo consta,te «levam a cerca de 30 mil. «Ksses veículos outrora eram identlít-cados e emplacados no ex-DST e nao so sabe por quo e nem desdequando surgiu essa desorientação e Irresponsabilidade aos ciclista»muitos dos quais, em pleno centro da cidade, causam surpresa «perigo ao transito já confuso e tumultuado/..

CausasNo entouder do vereador, oomo mostra seu requerimento, den-

tre as múltiplas causas desses constantes acidentes; principalmenteos registrados nas vias de acesso ao centro da cidade, parece foi»de dúvidas serem quase sempre oriundos de um dos seguintes moti-vos. O primeiro quo cita é a largura insuficiente das vias quo ligama Capital aos municípios limítrofes, onde residem milhares do tra-balhadores.

Outra causa é a falta de passeio aos pedestres, cm impor-tantes vias, tais como a rua Marechal Floriano Peixoto (entre aBR-116 e o rio Iguaçu), a avenida Senador Salgado Filho, avenida,Manoel Ribas e outras de intenso trafego, bem como quase todasas vias públicas situadas nos bairros.

Terceira causa citada 6 a falta de faixas para ciclistas, onvias para uso exclusivo dêsso perigoso e necessário meio de trans-porte do operariado. E, continua, o uso e abuso do transito por mi-lhares de ciclistas que, desobedecendo totalmente a disciplina dotransito — sem nenhuma responsabilidade, nem habilitaçãon emidentidade, nem placa, nem lua — tumultuam o tráfego o não raropagam com ferimentos leves e graves • até com a. própria vidaesso descalabro que as autoridades responsáveis ainda nao toibl-ram.

Segurança PúblicaSe ao Estado não interessa emolumentos a mais do ciclista

— argumenta o vereador Arlindo Ribas — quase todos operários,Industrlários, comerciárlos e naturalmente desprovidos do recursoe,recorrendo à bicicleta para se safarem das pesadas tarifas do transporte coletivo — é de se louvar a medida; mas à população, a, se-gurança pública e a. integridade fisica • patrimonial dos seres hu-manos — e dos próprios ciclistas —, interessa que as bicicletas se-jam identificadas à distancia e que mantenham condições de seencontrarem em transito, sem embargo do beneficio do emplaca-mento gratuito, se fôr o caso. Embora se saiba que o valor de umaplaca do bicicletas é irrisório.

E' de notar, entretanto, quo o operário uão poderá ptàrder dia,nem horas de serviço, para a identificação e emplacamento de suabicicleta, sob pena de incorrer em diversos prejuízos salariais e fun-cionais que prejudicariam o seu Já minguado orçamento domésticocontinua o requerimento.

Porém, através de sua clarividência e talento, a Secretariade Segurança Pública, no alto interesse da coletividade, se julgarviável, poderá determinar que o DETRAN credencie funcionários pa-ra que nas sedes dos Distritos Policiais, (por exemplo, das 18 a*20 horas diariamente e sábados à tardo e domingo de manhã), me-diante aviso prévio, executem essa necessária regulamentação d«todas as bicicletas que circulam em Curitiba, as quais devem teruso proibido à noite, caso não disponham de luz e sinal luminosono pára-lama traseiro.,

CorridaInterdita

Não vá ao litoral pela estradada Graciosa hoje cedo: ela estaráfechada das oito às 10 horas, des-de o entroncamento com a BR-116, até à cidade de Morretes. An-tes a depois, o tráfego será nor-mal.

E' que aquela rodovia está notrajeto a ser percorrido pelos par-ticipantes de prova ciclistica pro-movida pela Federação Paranaen-se. de Ciclismo. O Corpo de Poli-ciamento Rodoviário da PoHciaMilitar, em atenção à segurançados participantes da maratona, vaiinterditar o antigo acesso àspraias. Mas só das oito às 10 ho-ras.

Economia de TempoA observação deste aviso do

Corpo de Policiamento Rodovia-rio, representa uma economia dequase 60 quilômetros para os mo-torisUs. Esto é o total aproxima-do percorrido para ir pela BR-116 até o entroncamento com aGraciosa, e voltar (o trecho tem29,3 quilômetros).

A parte da Graciosa que estaráinterditada, compreende toda aserra, e também a parte da es-trada que liga São João a Mor-retes, em um total de 33 quilo-metros. Com a «bertura da BR-277, ligando Curitiba co litoral, aGraciosa perdeu muito do movi-mento, mas ainda recebe signifi-cativo afluxo, principalmente deturistas e excursionista».

Para você vibrar!

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À Informação é do Departamen-to Regional da ECT, t a decisãopartiu do diretor do departamen-to pessoal da Empresa, José Gur-jão Netto. A concessão de bolsasestá dentro do plano do presiden-te Haroldo Corrêa Mattos, de va-toriüar os recursos humanos daECT.

Trezentas BolsasInicialmente a ECT concederá

SOO bolsas por ano, número queserá ampliado à medida em que areceita postal-telegráflca aumen-tar, quando serão liberadas maissubvenções anuais.

A Empresa Brasileira de Cor-reios e Telégrafos está estudandoainda a assinatura de convêniospara, dentro em breve, concederbolsas de estudo para cursos su-periores aos seus funcionários,visando formação de pessoal dealto nível. Um dos cursos em co-gitáção, é o de Engenharia Pos-tal, que seria-criado em convêniocom a Pontifícia Universidade Ca-íólica do Brasil.

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Curitiba, Domingo, 18 de Abril de 1971

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Curitiba, Domingo, ,18 de Abril de 1971 - DIÁRIO DO PARANÁ - SEGUNDO CADERNO - PAGINA 3

CIRANDA DOS CLUBES

¦curo* comNova Direção,Quer Voltar

eFaseà €rand Ociüir, Eliseu, Lauro e Sirineu integram a nova rjire-toria do ícaro, que pretende retornar logo à grandefase social. Com a ajuda dos associados, querem rea-

lizar muita coisa nos próximos dois anos.

COM A PROMESSA do acionar to-dos os setores do ícaro Atlético Clube,(azendo esta entidade voltar á grandefase social e recreativa, novos dirigen-tes — eleitos no dia 27 de março — vãocomandar os destinos do clube pelo es¦iaco de dois anos, a partir do próximodia primeiro do maio. A nova direção,que tem a frente o sr. Eliseu Pinto da¦onseca, contando com a experiência doex-presidente e atual vereador e vice-presidente Laulo de Carvalho Chaves,além de outros diretores, pretende pro-porcionar aos associados muitas realiza-ções durante o seu mandato.

Os NovosA NOVA diretoria do ícaro, cuja

posse ocorrera, no dia primeiro demaio, concorreu às eleições com a chapaRestauração», merecendo as preferen-

cias do quadro social. Está assim com-posta: Eliseu Pinto da Fonseca, presi-.lente; Lauro de Carvalho Chaves, vice;Oda.vr Pereira Lima, diretor do depar-tamento de Assistência Social e Benefi-cente; Anselmo Facundo Candéa, SirineuAugusto de Moraes, Siri Lasserre River-rfr, Carolino José Furtado- e OsvaldoAbreu e Silva, conselheiros fiscais titu-lares; e Pedro Andrade Guimarães eSilvio de Carvalho, conselheiros fiscaissuplentes.

Os PlanosA POSSE acontecerá durante baile

especial marcado para as 22 horas,quando haverá a apresentação dos novosdirigentes, iniciando-se dal a responsabi-lidado dos mesmos diante do futuro daBntidade da avenida Munhoz da Rocha,io Bacacheri. Dentro dos planos da no-va direção, esti, a realização de festivi-dades mensais para jovens e adultos;será construído, de imediato, o restau-rante, seguindo-se, a sala de jogos recreativns, a transformação da fachada doclube e o calçamento lateral da entida-de. Lima vez por m6s haverá uma atra-çao rtmestível na sede (churrascada,'eiioada, ostrada, etc.).

Duas Festas HojeINFORMAM dirigentes de dois clu-

bes que haverá em suas entidades, hoje,festividades dançantes, no período no-t urno.

O — VASCO DA GAMA — Promo-verá sarau títnçante, às 19 horas, commúsica do conjunto Os Apaches.

O — CRUZEIRO DO SUL — Farásoare dançante, a partir das 20 horas,np 'jase do traji visseio completo.

Em IrabituvaSERA INAUGURADA hoje a boare

do Clube Aquarius cujo funcionamen-to está previsto somente para o períododos festejos alusivos ao centenário domunicípio imbituvense.

Com PetrôniciO CANTOR Francisco Petromo se-

rá a presença especial no Baile da Sau-dade que a Sociedade Thalia redluaránn próxima terça-feira, dia 20, dentrodo programa do Festival de Abril, co-meinorativo ao seu 89.0 aniversário deexistência. Será nos salões de festas, apartir das 23 horas. Mesas podem serreservadas na secretaria.

44.o AniversárioDIRETORIA da Sociedado Cultural

21 de Abril esta convidando todos osassociados para o grande baile de 44.0aniversário, marcado para depois deamanha, às 22 horas, em seus salões, commúsica de dois conjuntos, o Sombaca-na e os Peraltas. Traje 6 passeio com-pleto. No comando geral estará o presi-dente Mário Beatriz.

Minicoluna— ALGUMAS garotas ainda cir-

culam pelos salões, em festas que exi-gem traje esporte, vestindo máxi-saias.Ê destoante.

— MUITOS não gostam que ra-pazes ou moças, em festividades, mas-quem chicletes, principalmento quandodançam. >

— CASAGRANDE, o jovem quecomandava o ex-Grêmio Ala Jovem Pe-dro Risseti, voltou a colaborar com aDom Pedro. É diretor social, tendo as-sumido no lugar do velha guarda An-gelo Antonelo.

— ALIAS, o Casagrande está comtodo o apoio de Heitor Celli, que estáperto do 25.0 aniversário de presidên-cia na Dom Pedro II.

— OPERÁRIO Sport Clube Ahuvai lançar dentro de alguns dias títulospatrimoniais na praça, para construirum aprazível parque social.

— O CPP (Club de Pioneiros ScPinos) promove amanhã, às 20 horas, noginásio da União Juventus, o sugestivotorneio bolonista <sÊles e Elas».

Para Mais Tardf1 - NA PRÓXIMA quinta-feira,

dia 22, às 20h30m, o Circulo Militar doParaná estura realizando reunião parapassar filmes e «slides» da viagem «Eu-ropa Maravilhosa». Dirigentes pedemque os participantes da última viagemcompareçam e tragam os «slides» quetiraram, para a projeção dos mesmos.

— BAILE DO CALOURO 6 o pro-grama do próximo dia 23, nos salões doJockey Club do Paraná, sob a ani-mação dos conjuntos de Arnaldo SavyTrio, Os Carbonos e A Chave. No comando estará o diretor social Rogério Do-nato Kampa, do Diretório AcadêmicoNilo Cairo, da Faculdade de MedicinaFederal.

— SOCIEDADE UNIÃO Bacacheriestá convidando associados para o Pri-meiro Festival do hCope, marcado paradia 24, em seus salões. São convidadostambòja cj. associados das SociedadesMorgenau e Cultural do Ahu.

— É O SEGUINTE o programa deaniversário da Sociedade Cultural RuiBarbosa, a ex-Barriqueiros do Ahu, marcado para o próximo dia 30 do corrente:21 horas, transmissão dc cargos -¦• pos-se da nova diretoria; 23 horas, inicio degrande baile; 24 horas, palestra em co-memoraçao ao aniversário. No dia l.ode maio, data do aniversário, haveráinicio do torneio de truco, às 9 horas;10 horas, missa em ação de graças, naIgreja Nossa Senhora Medianeira; 18horas, jantar em homenagem à dire-toria.

— OUTRA DO CÍRCULO: reali-zará sãoade, dia 24, grande bingo dan-cante, com sorteio de prêmios aos queadquirirem mesas. Haverá jantar, tam-nem.

— BAILE DOS CALOUROS daEscola Técnica de Comércio anexa aFaculdade de Direito da'Federal acon-tecerá no próximo dia 30, nos salões doJockey Club, ao som do conjunto OsMetralhas, às 22 horas, numa promoçãodo Diretório Estudantil Carlos de Car-valho. O presidente Amilton Peres in-lorma que as mesas e os convites pode-rão ser procurados à rua Presidente Fa-ria, no sub-sólo da Faculdade, das 19ás 20 horas, diariamente.

7 — CARLOS GALHARDO estarádia l.o nos salões da Sociedade Recre-ativa das Mercês, cantando serenatas nobaile que começará às 23 horas. Naocasião, os dirigentes entregarão a mui-tos sócios os diplomas de remidos.

— SERA NO DIA l.o a PrimeiraFesta Carnaval do Chope da SociedadeBola de Ouro, com o conjunto ThunderBoys.

— CLUBE DOS SUBTENENTES eSargentos do Exército de Curitiba estáanunciando para o dia 8 de maio a pre-sença de Luiz Loy no baile en: homena-nagem às mães.

QCV NA TV

IVO NALCE

irisndeNoite

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O Garçon Maluco do Café Sem Concerto, ao vivo, em Sempre aos Domingos,

hoje, às 13 horas, pelo Canal 6, e amanha tem toda a patota do riso, às 20h-30m, em Café Sem Concerto.

Você deve ter visto, no domingo passado, o pro-grania de estréia de A Grande Noite. Na terça-feira,Sor falta do programa A Onda, a TV Paraná colocouno ar no horário, mais um A Grande Noite; destavez cóm a participação de Roberto Carlos narrandoPedrinho e O LÔbo de Prokofief, além de uma ex-celente parte sobre as várias músicas usando Romeue Julieta de Shakespeare como tema. A Grande Nm-te propõe-se a trazer a música erudita ao alcance detodos Apresentado pelo maestro Isaac Karabtche-vskv de uma maneira despretensiosa, com linguagemsimples e bom papo, A Grande Noite esta cumprindosüafunção de divertir o telespectador e ao mesmoempo educá-lo. Isaac Karabtchevaky diz: "Quando

S televisão não estou pensando em comunicação.Falo converso com os telespectadores, como conver-

o em minha casa e, da mesma maneira, falo com osinúsSos Jamais estudei comunicação, nem pretendoesluíar" Ms com esta despretensão, Isaac Rara-bfchfvsky conseguiu o que mmtagnte

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SSÍrifKão extraordinária: o. grande, piam JaTacotres Klein que esteve recentemente em Cunti-ta Os doi vão bater um bom papo sobre musica e

Ín%^T^SS Se U 8o.ta. e„,5„

nem se fala. Riso

O negocio é rir, a vida está muito complicada

para ser levada a sério. Tem um cara ótimo para fa-zer a gente rir: é Mauro Gonçalves, o garçon malu-quinho do Café Sem Concerto, que a TV Paranáapresenta às segundas-feiras.

Hoje em Sempre aos Domingos você vai ver aboa graça de Mauro Gonçalvs, em Bola Fora, às 13horas. Mauro está na cidade com a peça A Dama doCamarote, de Castro Viana, em cartaz no TeatroGuaira. Você vê a graça de Mauro, hoje, em Sempreaos Domingos, e amanhã, às 20h30m, ainda dá boasrisadas com seu garçon maluco no Café Sem Concêr-to, onde toda a patota do riso comparece.

ComunicaçãoUm monte de gente telefonou perguntando por-

que não teve o programa Comunicação, domingopassado, às 17 horas, pelo Canal 6. E' que não veioo tape, mas hoje tem Comunicação. E' um progra-ma produzido pela Central da TV Educativa com boamúsica, poesia, reportagens, ensinamentes e um óti-mo curso de comunicação. Jaci Campos, Maurício.Shermam, Geraldo Case e outros bons profissionaisproduzem Comunicação, um programa inteligente.

O FimInfelizmente, houve um problema, domingo Das-

sado e o Canal 6 não apresentou a parte final dofilme Por Um Mundo Melhor, sobre a vida de SãoVicente de Paula. Mas hoje, em Vesperal, às 15h-30m„o Canal 6 reprisa, incluindo a parte final, essaexcelente produção francesa.

'-'*¦'¦ ¦.:..''¦.--.

Eddy

Antônio

Franctosi

INFORMA

SOBRE

«M^ciecfóKie

mwm. i n ;,&

ScliarCrítico Roberto Pontual está, organizando, a exemplo

do que já foi feito no Rio recentemente, uma grande exposi-cão retrospectiva dos pinturas de Carlo3 Scliar, para o Mu-seu de Art* Moderna. Serão exposto? nada menos de 473trabalhos, desenhos, pinturas e gravuras com datas quo vãodesdo 1938 até 1971. Para muitos, o mais importante queScliar fez são seus «desenhos de guerra» e suas naturezas-mortas.

FestivalEste ano o negócio vai ser diferente. Vai começar ero

abril o Festival de Maio do Curitibano. E vai começar nêstodomingo com um Venha à Vontade animado por nada me-nos de três bons conjuntos: «Vox Deorun», «Tho Buttons» e«Os Incríveis»! Então não é verdade que esse festival vaicomeçar com força total T

EncerramentoEncerra-se hoje a primeira Convenção Interdlstrltal

de Lions Club do Paraná. A programação tem seu inicioas dez horas e trinta minutos ccan a inauguração do mo-itumento a Melvin Jones, no largo que receberá o seu nome.wocal Centro Cívico...

Depois ao meio-dia haverá no salão restaurante <Sojockey Club do Paraná aperitlvo para ás delegações. Porfim à tarde os Integrantes da Convenção assistirão da Tri-buna de Honra do Jockey páreo especial em homenagem aosconvencionais..

NãoSei

Por queCertas mulheres do tan-

to comentar a vida alheia,acabam esquecendo as suas,que automaticamente serãocomentários para outras.

Certas mulheres não sa-bwu aproveitar as suas be-le.zas. Certos ornamentos asdeixam cxcesivamcnle artlfl-ciais.

Certo serviço de buffetesquece que o número degarçons para atender 200convidados deve ser diíeren-te para aquele quo vai aten-der apenas 30.

¦— Certas mulheres se ve*-tem tão mal, mas tão mal,que a própria Catifunda sesentiria elegante perto delas.

Certas mulheres com-pram vesüdos em boutiquespaulistas e voltam dizendoquo adquiriram cm Paris.

Aquela mulher trata tãoliem seu cachorrinho quemais pareço ser seu filho ünlco.

Certas mulheres se cs-quecem que infância só setem uiria vez. Forçar umasegunda ó sinal de cnduqul-

Na Estréia Rápidas I

Rápidas IIPodem crer vai causar sen-

sação a noiva que se vestirábem «sui generis», mas bemdentro da moda. O shorts estáficando uma beleza. Só restasaber se alguma igreja em nos-sa cidade permitirá a adesão donovo traje para cerimônias re-ligiosas. — .*— Certamente Curi-tiba vai se transformar no Cen-tro Científico muito brevemen-ta. Principalmente para pesqui-sas referentes a «Lua». Nossacidade está igualzinha a ela.Milhares de Crateras!

Aílé-TibaNSo tenham dúvida o Belfort

Duarte hoje vai ser palco deum grande espetáculo. Coritibae Atlético se defrontarão numjogo em qoe a vitória para umadas partes valerá como basepara a conquista do campeona-to. Esperemos para ver. De umlado o futebol certinho do Atlé-tico. De outro o futebol incons-tante do Coritiba que vê emTim sua salvação.

Laura Sossela de Freitas deu a nota de ele-gancia na estréia esta semana no Teatro Guairada peça «A Dama do Camarote». Ela que esteverecentemente visitando alguns países europeus voltou em grande estilo esnobando maxl-mateaux ro-xo.

SucessoSucesso de verdade é esse que o broto Suzi

Krieger está fazendo onde quer quo esteja. Elaveio agora de São Paulo e trouxe algumas bossasem veludo brilhante que chama mesmo a aten-ção de meio mundo. Como se isso não bastasse,a menina voltou ainda mais bonita do que já era.

NoivosJornalista Luiz Fernando de Queiroz, anda

muito contente, não escondendo sua satisfação.E' que éle concretizou um dos seus maiores so-nhos que foi ficar noivo. Agora êle anda desfilan-do de aliança na mão direita. Não só êle, ElinTallarok, sua escolhida também.,

Estas eu OuviA esposa pedia ao marido um casaco de

vison e argumentava o seguinte: — «Bem quevocê poderia me dar aquele casaco. Você vê oOnassis sem a Jackeltne lhe pedir a presenteoucom um «cargueiro».

Esta aconteceu no atellier de conhecidofigurinista da Capital: — «Eu quero um vestidolindo, mas tão lindo, que logo que eu adentre oclube todos fiquem perplexos como se fosse aRainha Elizabeth que por ali estivessep assando».

Relatei estes fatos para mostrar que a«pretensão» não está e nunca esteve com nossasdamas,,

Entidades filantrópicas de nos-sa Capital unidas com o presi-dente Mediei na Campanha anti-lóxico. Campanha mais efetiva deve ser iniciada nos próximos dias.Hoje como em todos os domingosa brotolândia tem encontro mar-cado no Santa Mônica Clube deCampo pois a «Tardo é dos Brô-tos». Animação do Sam JazzQuintet. — Quarta-feira no CentroTiflológico inauguração de salaespecialmente para crianças cegas.iniciei das solenidades as quator-ze horas.

/Centenário

Com festas programadas paraoa dias dezessete e vinte e qua-tro de abril, e depois para o diaprimeiro de maio, prepara-se aComunidade Paroquial, a Prefei-tura, as Sociedades Unbenau eIdeal e a Superintendência doCentenário da Imigração Polone-sa ao Paraná para as comemora-ções do centenário da vinda dasprimeiras famílias polonesas aonosso Estado. Essas comemoraçõesacontecerão na cidade de São Mateus do Sul.

Surprlêsa

Sônia § FlávioTrinta de abri! é o dia <iue marcará certa-

mente um dos mais elegantes casamentos dasaraucárias deste ano. E' aquele que vai unir Só-nla e Flávio às dezoito horas e trinta minutos naIgreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Elafilha da viúva Manoel Madeiras. Ele do senhor esenhora Flávio Suplicy de Lacerda.

Grande FestaEm benefício do Pequeno Cotolengo do Pa-

ranã, obra destinada a receber em breve os excep-cionais incuráveis de nossa sociedade realiza-sehoje a partir das onze horas em Santa Quitériagrande festa que terá por fim colher auxílios paraa entidade.

Como jâ havíamos noticiadoa lista sêxtupla dos professorescandidatos ao cargo dte reitorapresentaria muitas novidades.Vè-se que nenhum dos nomes previamente ventilados entra na lis-ta. A novidade foi geral para osprecipitados.

Quem é Quem:A foto primeira da coluna mos

tra uma moça em que o charmee a beleza suave de estilo se en-contraram para dar o encanto que6 Maria Cristina Pessoa. Brotode vanguarda. Presença obrigató-ria em todos os encontros «vips»que movimentam a jovem guardadas araucárias. Depois um fia-grante de um encontro «OniyWoman» em endereço particularde nossa Capital. Na foto, LuciBarcellos e Lisle Marcai. Mulhe-res em que a elegância e a sim-patia justificam a sua presençaem nossa coluna de hoje.

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SEGUNDO CADERNO u- PÁGINA 4 DIÁRIO DO PARANÁ -

PARANÁ AGRÍCOLA

Curitiba, Domingo, 18 de Abril de 1971

COMO PRODUZIRA Xiin de orientar os produtores de ovos o

Serviço do Extensão do Colégio de Agricultura daUniversidade da Pensilvania (EUA) reuniu normasde produção do ovos de qualidade, num folheto ela-borado pelas professores CO. Doesln e P.H. Leus-ohner. Denominando Programa de Ovos dc Quulí-dade seus autores desenvolvem normas c métodospara a produção, baseadas em oito itens principais;temperatura ideal na snla. dc armazenagem; umt-dade relativa do ar consoante a, refrigeração do ar-mazenamento; coleta três vezes ao dia; refrigera-ção imediata após a coleta; acondicionainento diário;• remessa ao mercado duas vezes por semana; o ma-nutenção das aves em coníinamento. Esses temasem seus detalhes e a maneira de colocá-los em prú-tica vão contados abaixo.

A qualidade de um óvo não pode ser melhora-da após a postura, mas muito podo ser feito parapreservar essa qualidade original e tirar o maiorproveito dela. Naturalmente, boa qualidade se ob-tém atentando para estes fatores: seleção de linha-gem, alojamento, arrnçoamento, saúde e manejo dorebanho. Como medidas auxiliares ou finais quemerecem iguais cuidados temos: coleta freqüento earmazenagem dos ovos sob condições adequadas;classificação; acondicionainento e comercialização.

Como Obter QualidadeA linhagem da poudeira tem influência sobroo numero de ovos produzidos, seu tamanho, formatoe còr, ausência de manchas de sangue, textura dacasca e percenlagem de clara fina o grossa. Essessão fatores que d«vem ser levados em conta ao serfeita a seleção das aves. é importante também queas frangas tenham condições dc se desenvolver,adequadamente antes do início da postura e rece-bam ração bem balanceada durante todo o períodode produção de ovos.

Tratadas com ração adequada e mantidas emboas condições de higiene e de conforto, com abun-dànciu de água fresca, as aves produzem ovos damais alta qualidade no primeiro ano de postura. Ingradientes dc ração com cheiro ou gosto muito acentuados devem ser evitados pois podem prejudicar osabor do òvo. Quantidades excessivas do milho juverdura na ração tornam as gemas mais escuras.

A consistência da casca tem grande influênciana comercialização de ovos de alta qualidade. Essatextura ó condicionada pela linhagem, idade da ave,temperatura, saúde e nrraçoamento. Ovos de tama-nho exagerado e de casca fina quebram-se com íacilidade. Por Isso não devem ser acondiclonados junta-mento com os normais. Um, óvo que se quebra nu-ma caixa representa prejuízo e suja os demais.

As cascas finas também permitem uma evaporação excessiva, tornando maior a câmara de arcom prejuízo para a qualidade da clara. Para obterovos tle casca resistente empregue aves novas, pro-porr-1 -lando-lhos elementos necessários à formaçãod*.«- tipo. O calor excessivo afetará a espessura daCfwc; temperatura amenlaada no galinheiro du-" o estação quente reduzirá o número de ovosc-ni casca fina. Numa pesquisa realizada em New•*-r-ey. EUA, a proporção média do quebras por milovos foi assim resumida: quebras nos ninhos, 25;í-uebras durante a coleta, 14; e quebras durante o«condicionamento, 20.

Ovos Limpos CompensamQualquer esforço adicional despendido na ob-íenção de ovos limpes será bem compensado pelotempo que se economiza em limpeza. Para obterovos de casca limpa providencio um número sufini-ente de ninhos bem localizados, revcstlndo-os commaterial limpo c absorvente. Proporcione um ninhoou área equivalente para cada 4 a 5 aves. Coloque osninhos o mais longo possível dns fontes de água (acama geralmente se apresenta suja e molhada emtorno dos bebedouros). Renove com freqüência omaterial de revestimento dos ninhos a fim de man-ter os ovos limpos e reduzir as quebras.

Faça todo o possível para ajudar as aves amanter os pés limpos. Do contrário os ovos so tor-nara0 sujos quando as aves entrarem no ninhoOs ovos sujos nao atingem boa elass.tiocno tpor isso são vendidos por preço inferior. CadaErvicuHor deveria se esforçar o maio oossivel pa-ra conseguir ovos limpos, embora a presença doalguns ovos sujos seja inevitável. Há aWcultorêSque limpam os ovos a seco com polidores manuaisdè palha de aço ou equipamento mecânico, outrosos lavam. Se o método empregado for o da la-, a-gero. convém stparar os ovos sujos desde a coleta.

Os ovos limpos não precisam ser lavados, em-bora exista muito avicultor que considern

' mais

fácil e rápido lavar todos eles. A lavagem serámais perfeita quando executada imediatamente apósa coleta, enquanto os ovos ainda estão quentes eantes que qualquer matéria estranha tenha secadosobre a casca. Empregue um detergente sanitárioseguindo as instruções do fabricante e mudando aágua com freqüência. A água é geralmente mantidaa úma- temperatura de 43 a 48 graus centígrados.Oa ovo., devem permanecer de 2 a 3 minutos demolho. Após a lavagem coloque os ovos numa salarefrigerada para que sequem e esfriem antes doacondicionamento.

Ouidados Mantém QualidadeObediência a estas normas muito contribuirápara preservar a qualidade original dos ovos: man-té-los a uma temperatura de 10 a 16 graus centi-grados e umidade relativa do ar de 75 a 85 porcento na sola de .armazenagem; coleta três vezes pordia com refrigeração imediata dos ovos; acondicio-namento diário, refrigerando antes as caixas; re-rnessa ao mercado duas vezes por semana; e manu-tençào das aves em coníinamento (aves soltas ge-ralmente produzem menos do que as mantidas omconíinamento, alem de nos dias chuvosos suja-*em os pés e consequentemente os ovos no ninho).

Remover rapidamente dos ovos o calor inoren-te á postura é muito importante para a manuten-ção d,i qualidade. Uma sala de armazenagem combaixa temperatura e boa circulação de ar ajudaequela remoção rápida do calor. Salas mecânica-mente refrigeradas e com controle de umidadeproporcionam condições ideais para a armazena-

gem. Em algumas dessas salas existem burras dometal com braços giratórios lixados nus paredes.Esses braços são utilizados para se colocarem ces-tos de ovos durante a rcfrigeraçüo e podem serafastados do caminho quando nao estão em uso.Sendo possível fuça prateleiras de metal para guurdar materiais de «condicionamento. Empregue omínimo de madetrn na sala de ovos para mantersob controlo o problema do bolor.

Nao armazene frutas, vegetais, etc. juntameu-te com os ovos paru que estes nâo absorvam qual-quer odor estranho. Jogue fora todas as caixas ouembalagens rasgadas ou emboloradas. Quando va-zias, elas nao devem ser mantidas na sala por maisde a a 3 dias. A intervalos regulares lavar e de-slnfetar o compartlmcnto com um detergente ino-doro.

A sala de armazenagem deve ter espaço paraovos cm cestos, caixas cheias, material de acondi-donamento e caixas vazias quo estão sendo pré-condicionadas. Planeje espaço suficiente para se-to cestos de ovos por dda e por mil aves. Emboraseja aconselhável enviar ovos pelo menos duas ve-zes por semana parn o mercado, providencie es-paço suficiente para o caso das remessas seremfeitas apenas unia vez .semanalmente.

Alguns nvicultores possuem salas dó ovos par-ciai ou inteiramente construídas abaixo do nível«hao, Essas salas proporcionam condições naturaissatisfatórias para o resfriamento e breve armsze-nugem dos ovos. Prateleiras ripadas permitem boacirculação do ar através c em torno dos cestos.Ao planejar uma sala lembre-se que sua localizaçãodeve ser conveniente e a construção permitir ma-nutenção de temperatura baixa uniforme o uinidadoadequada, A facilidade de manejo dos ovos c dolimpeza da sala ta-mbém será considerada. Sc otrabalho de lavagem è classificação for realizadona granja, providencie três salas: uma para lava-gem, outra para resfriamento e armazenagem euma' terceira para a classificação e o acondicio-«lamento.

Três ou Mais ColetasA coleta freqüente c uniu das mais impor-

tantos medidas para a manutenção da qual!-dade do òvo. Recolha-os três ou mais vezes pordia, colocando-os em cestos ou baldes abertos paiaque seu ealor possa escapar com mais rapidez.Se o rebanho se encontra em período de alta pos-tura as aves permanecem nos ninhos a maior par-te do tempo mantendo os ovos aquecidos por umperíodo mais longo. Nas épocas dc intenso frio ouculor seria aconselhável coleta ainda mais ire-quente. Lave e conduza os ovos para a sala de re-frigernção imediatamente após a coleta. Sendo poseivei, recolha e acondlclone separadamente o.s ovosdc grupos de Idade e linhagens diferentes.

Temperatura e Transpi raçãoTemperatura baixa na sala de urniazenazcm é

Importante para manter a qualidade dos ovos. Atemperatura ideal para essa armazenagem é de 10graus centígrados, mas a maioria dos avicultoresempreg» temperaturas de 13 a 16 graus para ame-nizar o problema da transpiração das ovas nosmeses de verão A fim do diminuir esse problema asnvicultores procuram evitar extremos muito gran-des de temperatura entre a sala de armazenagemc a sala de classificação. Alguns encontram soluçãoabrindo a porta entre as duas salas durante umcerto período para equilibrar a temperatura. Outrascolocam uma unidade refrigerador» na sala de ciassificaçno. A temperatura entre um e outro compar-timento deve corresponder a fim de não precipitaro processo de transpiração do óvo.

Alta umidade e elevada temperatura aumen-tam o perigo do bolor que se torna mais sério nassalas de armazenagem com pisos de terra. O em-prego de um ventilador para movimentar o ar nasala do armazenagem reduzirá esse problema e,por outro lado, apresentará o resfriamento dasovos. E altamente recomendável empilhar as caixasde ovos de modo que o ar circule entre as fileiras.Limpeza e desinfecção freqüentes também ajudama controlar o bolor.

A maneira pela qual os ovos são limpos cias-tificados e acondiclonados exerce importante papelna obtenção do preço máximo. Isto inclui aparén-cia e condição das embalagens para o varejo, bemcomo para o mercado atacadista. Sempre que hou-ver aproveitamento de caixas e embalagens usadascerttfique-se se estão limpas perfeitas. Remode-lem todas as embalagens que necessitem do reparose substitua todo o material de acondicionamentoque esteja sujo. Caixas e embalagens usadas devemser guardadas em lugar limpo, seco e ventilado pa-ra evitar que se embolorem.

Uma caixa de ovos seca e uquecida atrairáumidade dos ovos. Por isso caixas e embalagens depapelão elevem ser pré-condlcionadas, isto é. colo-cudas em sala refrigerada e úmida cerca de doisdias antes de serem usados. O.s ovos serão acon-dicionados tão logo tenha desaparecido seu calornatural e colocados nas caixas o embalagens com aponta estreita voltada para baixo.

Quando permanecem nos cestos maií de umdia podem não atingir boa classificação durante oexame por ovoscópio. Isto porque podem estar dei-tados de lado ou com a ponta estreitada voltadapara cima. Nestas condições ns gomas dos ovasfrescos sobem e se aproximam da casca. A sombrada gema se mostrará mais escura e descentralizadadurante o exame ovoscoplo e, conseqüentemente, aclassificação poderá atingir categoria mais baixa.

Acondicione cuidadosamente os ovos, de acõr-do com o tamanho e a qualidade da casca. Nãomisture ovos trincados, manchados sujos, de cascafina ou formato anormal com os selecionados. Re-messa ao mercado pelo menos duras vezes por se-mana é uma prática recomendável. Proteja os ovoscontra o frio ou calor excessivo durante o trans-porte para o mercado.

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OVOS DE ALTA QUALIDADECriação de Rã comTécnica Adequadaé um bom Negócio

IMPORTÂNCIA DE PRESERVAÇÃO

O ovo bom ja nasce feito, mas o lucro cresce se a qualidade fur preservada. Lim-peza, condições adequadas de conservação c rigorosa classificação, são práticasdecisivas para melhores preços no mercado.

Brasil Pude ter em 10 AnosPrimeiro Rebanho do Mundo

Segundo dados divulgados pelo Mi-nistério da Agricultura, o Brasil poderáter, em futuro próximo, mais de 100 milhões de bovinos. As informações apon-tam que o número de cabeças de gadobovino passou de 92 milhões em 1963,para 95 milhões em 1969, o que faz pre-ver que a cifra de 100 milhões será ul-trapassada brevemente.

O presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu, sr. lido Toti, tecendo comentários a respeito dosinúmeros criadores da área da SUDAM/SUDENE, que estarão presentes aXXXVII Exposição Feira Agropecuáriacie Uberaba, a ser inaugurada no dia 3de maio, afirmou que o objetivo funda-mental daqueles pecuaristas é revolucionar a região, fazer em cinco aquiloque demandaria no mínimo 50 anos.Para o sr. lido Toti, a grande opòrtuni-dade dos criadores amazonenses estáem levar da mostra de Uberaba nãosomente o que há de melhor em mate-ria de zebuinos, mas também os conhecimentes técnicos dos criadores do Trf-ângulo Mineiro, que há cinqüenta anosvem executando um trabalho de sele-cionamento de raças, podendo portanto, portanto, oferecer as virtudes e van-fcagens da exploração econômica do ze-bu.

Para o presidente da ABCZ, os pediaristas da Amazônia têm ótima orientação, devendo tornar-se, no entanto,mais agressivos no volume e na quali-dade de seus rebanhos. "A exposição deUberaba — disse — oferece a estes criadores a oportunidade de discutirem éverem "in loco" a prática e as técnicasempregadas pelos pecuaristas mineiros,numa criação mais racional, para omelhor aproveitamento do rebanho zebuino". E citou as vantagens que estaraça oferece: carne e leite, qualidaderacial, rusticidade, fertilidade e longe-vidade (o reprodutor zebu atinge aproveitamento produtivo até a idade de 20anos) e vantagens econômicas sob to-dos os aspectos.

Na opinião do sr. lido Toti, o Brasildentro de 10 anos, através da Amazôniaserá o primeiro país do mundo em vo-lume pecuário graças à política quevem sendo empreendida pelo Presiden-te Mediei e pelo ministro Cirne Lima."O descobrimento da Amazônia peloGovêrno Federal — salientou o presi-dente da ABCZ — através da realidadede aproveitamento em converter amais rica região brasileira no sentidoeconômico do país, é dar ao povoamen-to ocioso daquela região um papel importanto no desenvolvimento nacional.'Portanto, será ao longo dos 3.800 quilometros da Rodovia Transamazônicaque o zebu virá mostra seu poder dedesbravamento".

Convite ao PresidentePara convidar oficialmente o chefe

da Nação, presidente Mediei, à inaugu-

ARMAZÉM PORTÁTIL

~XlAj.<z ';.'.•¦¦. AA.

ração oficial da XXXVII ExposiçãoFeira Agropecuária de Uberaba, no dia

3 de maio próximo, esteve em Brasíliao sr. Hildo Toti, presidente da Associa-ção Brasileira dos Criadores de Zebu,promotor há 37 anos do certame.

A visita ao presidente Mediei tevepor objetivo também apresentar a programação oficial da mostra, especial-"mente com vistas ao interesse que amesma vem despertando em países daAmérica Latina que este ano estarãopresentes através

"de delegações da Ve-

nezuela, Colômbia, Paraguai, México,Argentina e Uruguai.

O presidente Mediei deverá compa-recer a Uberaba, para inaugurar a Exposição, no dia 3 de maio, às 15 horas.

O encerramento do certame, queconta com mais de 1.500 animais dasvárias raças zebuinas inscritas estáprevisto para as 10 horas do dia 10 demaio.

Indústria na MostraConjuntamente à Exposição Nacio

nal de Gado Zebu, que será realizada noParque Fernando Costa, em Uberaba,de 3 a 10 de maio e da qual participa-rão mais de 1.500 animais (já inseri-tos) das raças zebuinas, será levada aefeito uma mostra da indústria espe-cializada no setor agropecuário.

Mais de 70 estandes estão sendomontados, para a mostra de produtos,máquinas e implementos agrícolas.

A exposição da indústria visa levarao conhecimento de todos os pecuaristas o estágio atual desse setor indus-trial, bem como mostrar quais os pro-dutos que melhor se adaptam à expio-ração agrícola.

Tipos RaciaisAlém da presença de quase 1.500

animais das raças Gir, Nelore, Guzerá,Indubrasil, Nelore Variedade Mocha eSindi, foram inscritos este ano, na Exposição Nacional de Gado Zebu, emUberaba, pela primeira vez, animais doMocho tipo Tabapuã, cujo registro ge-nealógico foi iniciado pela AssociaçãoBrasileira dos Criadores de Zebu no dial.o ae fevereiro último.

Segundo o presidente dessa enti-dade, sr. Hildo Toti, a participação doMocho Tipo Tabapuã, na Exposição, po-dera proporcionar uma análise do atualestágio desse tipo racial, por parte dequase todos os criadores de zebuinos doBrasil.

Para tanto, pretendemos promover reuniões de técnicos e pecuaristascom os criadores desse novo tipo de ga-do, a fim de que se possa estudar emconjunto o estágio atual e o futuro de-sempenho desses animais. Na ocasiãohaverá também reuniões com os criadores do "gir mocho" que, a exemplo doTabapuã, poderá talvez apresentarmais um novo tipo racial à pecuáriazebuina do Brasil", afirmou o sr. Toti.

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peixes

Cúpula inflamavel utilizada por empresa alemã na exposição recentemente ocornda em Sao Paulo, "Alemanha e sua Indústria». É uma concepção modernaque ja vem sendo utilizada em alçuns países para armazenamento de mercado-rias agrícolas. Proporciona maior gnnho de espaço, tem a vantagem de sertransDortavel para diversos locnis. eliminando as grandes despesas com arma-

jaens para estocagem.

Para as pessoas interessadas cm montar unia criação de rãsem bases comerciais, são bastante interessantes os dados sobreessa atividade, divulgados recentemente pelo Instituto Brasilei-ro de Desenvolvimento Florestal.

Uma das principais coisas que cita a ilclia técnica para um«criação de rãs, é a existência do íigua nos tanques, que nuncapoderá faltar em qualquer dos estágios de desenvolvimento dobatráquio. A alimentação, as condições que deverão ser ofereci-das para a criação, devem ser devidamente seguidas para o su-cesso na atividade.

AlimentaçãoA área mínima para uma perfeição criação dc rãs deve ser

ile 1,5 hectares, com um número básico dc reprodutores dequatro casais, com dois a quatro anos de idade. A rã adulta,nsslm considerada após os seis meses de vida, alimenta-se cominsetos, larvas c até mesmo farelo. No caso de insetos ê neess-sário que estejam vivos, pura ser capturados. O.s filhotes ou gi-rino allmentam-se dos componentes do plantio (organismosaquáticos compostos de plantos c animais microscópicos) até 45dias e desta idade aos seis meses pode-se reforçar o plancto comadição de farelo de trigo, arroz, farinha dc ossos ou de carne.

Para formação do plancto, coloca-se nos tanques de criaçãoalgumas aguapés, caramujos de uma lagoa qualquer, água damesma, e faz-se adubaçSo com estéreo curtido de gado, porcos,cavalos, coelhos ou mesmo aves. Isto garantirá a formação doplancto no tanque.

Para a alimentação dos adultos é recomendado criar-se.dentro rio ranãrio lavras de moscas em uma caixa de madeira semlundo e sem tampa, apoiada em estacas tle madeira e sobre aqual coloca-se uma tela de arame. Esta instalada perto do tan-que em local abrigado por vegetação, coloca-se sobre a tela farelode algodão com estéreo fresco, podendo ainda ser colocado res-los de matadouros. Este material, que deverá estar sempre ümi-do, atrai moscas para desovar. As larvas à procura de alimentoacabam passando pela tela c caem ao chão onde são devoradaspelas rãs.

Utilizam-se ainda, lâmpadas à noite, de 15 o 25 watts per-to da cerca c a 30 cm do solo em local escondido na vegetaçãopara as rãs poderem se alimentar dos insetor atraídos pela iam-pada, sem serem perturbadas. Deve-se usar um anteparo de telafina ao redor da lâmpada. Hã ainda quem recomende a criaçãode pequenos peixes o ratos brancos para a alimentação das ras.

GirinosOs girinos são criados em tanques de terra de 20 metros

quadrados, espaço ondo cabem G00 exemplares. Estes tanquesdevem conter água corrente, havendo separação dos mesmoscm diversos tanques, observando-se os seus tamanhos a fim deevitar-se canibalismo. Os tanques deverão ter um declive doseis por cento, começando de zero até 60 centímetros.

A parte mais rasa do tanque precisa receber sol o dia intei-ro c a mais funda ser sombreada. Deverá ainda haver uni pi-quete gramado em volta das mesmos, de três metros de raio epossuir ainda pequenos arbustos. Este piquete será por sua vezcercado com zinco, bambu, alvenaria ou outro material, maiseu menos com um metro de altura. Para a criação deserá necessário dois tanques dc 50 m por 20 m.

ReproduçãoA reprodução dá-se no início da primavera indo até outu-bro e novembro. Os casais permanecem unidos por oito a 10dias. Desova-se ao anoitecer ou à noite. O macho cavalga a fé-mea mantendo-a sob forte pressão dos membros dianteiros, o

que provoca a extrusão parcelada dos óvulos. A medida que vãosendo expulsos são fecundados pelo esperma eliminado pelo ma-cho. Aninham-se em uma substância gelatinosa dc círculosconcéntricos com área variável dc 50 a 100 centímetros de diá-metro. A eclosão é de três a quatro dias após a postura, nascen-do os girinos com aproximadamente 6 milímetros. Nesta fase sãoexclusivamente aquáticos.

ProdutosEntre os produtos c sub-produtos extraídos da rã, a camae o que se sobressai como alimento de ótimo paladar, degostibi-lidane e altamente nutritiva. Há quem lhe atribua a qualidadede estimulante cardíaco. O couro serve para luvas finas e ma-cias, carteiras de níqueis e adornos de couro. As rãs ainda po-dem ser vendidas a laboratórios.

AL é bom MercadoPara as NossasMáquinas Agrárias

No ano passado as remessas alcançaram a cifra de 274 734dólares. Seu valor total, de 1967 a 1970, elevou-se a 463.000 doTodas as exportações destinaram-se a países da América

ló„ .X' nota"dü-f «ue e>" «'O o maior comprador loi a c0

ão nrincKPnlPCrt°HPel° ^e! °S ^mentos exportadossao. principalmente, arados, grades e plantadeiras. Somem*em 1970 foram remetidos 595 implementos. comente

n r„„., * n. TreinamentoO Centio de Treinamento Massey-Ferguson. de LençóisSfiã^érJck^f

^^^ártlcuZ do gênero exfs-Ss5 em |?pSn Kí" "*"*»¦ «*

Cirne Quer oErttrosado com asMetas dos istndos

Os secretários da Aerlriilhiva h„ (•„ _nos e do Distrito Federal reu.Zm-se nn?nf-

EStad°B' Texritó-em Brasília, com o ministro Cirní t.

nosT,ultlmos &™ 14 e 15,titular da Agricultura & ao"^,ulí\Durante o encontro òriais para a agricultura e hl

''f"05 as di«trizes seto'-obterPum mal«f ^í^^^™^««» o obJeüvp tíederais e estaduais. atividades dos órgãos fe-

A reunião serviu como preparatória n-in, n= „ .gionais que o Ministério da Agricultura ™?,„ íf encoutlos re"um contato direto entre admtnsrnri^r»

ai ieallzar> Promovendoasses encontros serão MSSSSLjg?^-? *&*£congresso, com vistas a facilitar os lutlZ,i l sem carater dointegrar melhor os trabalhos t SfcggÇ^ deStÍnados *

A decisão do Ministro Cimo um„ "MOrldadeScretários de Agricultia teve^mfe^ST^V3 novoS Se-lizar os projetos de desenvolvCn í,

* bascamentl> compatibi-Agricultura com os executadosS,° .ag™ola d° Ministério dans prioridades já estabeWd,, lí^s

°rgaos estaduais, definindotençào de um £$$&£%£& «2*2*¦«**£ Para ob-

A exemplo da reunião nn, £ a«vidades no setor.nelro último, com 8É«S5jfeSS? e™ Fortale**. em ja-enfatizou a integração de todosTJÍ-°8 ^ Nordeste, quandora. o Ministro Cirne Lima mostrou f T ^.f1^5 "a &«&&cimento mais amplo, w SrtTSL,

ne=<*s dade de um conhe-diretrizes fixadas na área frdL?¦*

autoridades estaduais, dasde base para a separação* dSrí

Êff conhecimento servirá,

asraielismo de «io Xte m dadK ocasionadas peloceBte en» algumas áreas do Pais.

Curitiba, Domingo, U do Abril de 1971mÊmvaw&ÊmmmÊmBcsas.saxsr,retmVIIUIIt m,, „,...,_

SF PEDEDona Maria dáa Receita ParaViver 106 Anos

NATAL, 18 (Meridional) _ Uma velhinha, aue nasceu „tempre viveu no Interior aqui do Rio Grande dn NnWn o .*cie completar 106 anos. É D Maria do ín^ am, ' a?L'aviver. Muito bom disse LMof^ ^Sa^ô^.ucSacrescentou quo bom também é Ignorir a Vjd7°raln'irla

ll,cldwNunca viu uma praia. De avião apenas sabe que evlste láno ai u, pois Ja viu - mna ou duus vezes só - algum sobrevoara região em que mova nos últimos tempos. MaiRs™onautaa.....avra que ela nem. conhece. O mundo modern. éW&tamente estranlio. E musica? Gosta do ouvir os p.-oKramas serianejos e velha» músicas. "Aquelas bo™, do meu tempT •¦ -disse também sorrindo. «.rapo... —

Não L-rZ nna^^TtqUer SabCr' ° qUC "* anticoncepcionais.Nao gosta que suas netas, usem mini-saia. Diz, séria, que "vestido curto deixa os homens doidos". q

Adora ouvir no pequeno rádio de pilha quo ganhou dn-tfnT™ ^

6 ,h0raS eBCUtand0 W. acute mas nãoentende o que esta acontecendo...

Pedir a Morte...Demonstrando sempre sua lucidez perfeita, D. Maria deSSfrSSS ?Tvúar PM8age08 dc sua ^^c »« íbS Pwletos para o íuturo.

Nasceu em 1865, no més de fevereiro. Até o ano passado," *& mcsmo c°m ]A0,5 anos cuidava pessoalmente da peque-oa horta do seu sitio. Ainda costurava. Tev« Í4 filhos, dos quaisdez ainda estão vivos. m<*-«oQuantos uctos tem»Não sei bem ao corto. Mas pelos cálculos... Espere...Blm... Um cento c doze, mais ou menos.E o quo é que a senhora gosta de fazer durante o dia?- arriscamos.Ora... ora... Ku gosta dc conversar e brincar tambémcom meu neto Lulzinho, de três anos. A gonte fala sobre muitacoisa. Assim, passa o tempo.

Depois fala sobre o futuro. E do repente sentencia:Náo sei quanto tempo ainda vou viver; Pedir a mortea, Deus é o que ninguém pode ía?er: E viver, como eu já disse,e bom. Multo bom mesmo...

Só a NaturezaDepois do "Bico de Arara" erriucado entre outras serras,está o sitio. Uma fazenda pequena, de nome "Sitio Novo", dc

propriedade do sr. Cícero Moreira da Silva, genro de D. Manade Souza, casado com suu fiUia d. Ana Maria. K emocionante aternura com que o caca) trata a velhinha. Um bom exemplo,fazem curiosas observações.

Os automóveis chegam perto da lazenda com dificulda-de. Lã dentro, nunca irão. No verão ficam apenas alguns qui-lómetros... No inverno nem isso. Os rios e riachos transbordam.

Da sacada da "casa grande" D. Maria de Souza tem a vi-tóo das serras. Tudo verde, principalmente no inverno. Só pássáros, flores e céu sem íim ...

Ali não ha poluição de espécie alguma. Muito menos a neurose das cidades. Só a Natureza. Ar puro. Água pura i Inclusivemineral natural I, Este o segredo da longevidade de D. Mariade Souza.?...

Mamãe sempre viveu nos sítios o vai a cidade uma vezou outra. A última vez- foi há três anos ,ou mais. Esteve emCarnaúba dos Dantas para pagar uma promessa. Só passouum dia.

E D. Maria de Souza volta a contar sua vida. Nasceu eraum sitio do Município do Caicó, dc onda só saiu quando se ca-sou com o sr. Antônio Souza. Foi para um outro sitio, lá mes-mo eni Caicó, e ali viveu, sem nunca sair, até 19114. cuiando ficou viuva. Pouco depois foi para "Bico da Arara", ande está ai^»gora. E só saiu uma única vez...

Mas se for preciso eu saio... — arrematou rindo.E a Visão do Mundo?

D. Maria dc Souza tem uma vida tranqüila e excessiva-mente comum. Acorda às 7 horas o depois do café vai para oüpendre da casa. Ali fica olhando a paisagem, e orando. Qutoido acaba suas preces, liga seu rádio de pilhas. E fica passandoo tempo com seu netinho mais novo, o Lulzinho.

Após o almoço, vai dormir. Não janta, As vezes nem "to-ma cate", como se chama em todo o Nordeste a ceia reforçadaque substitui as refeições noturno.-!. Às 20 horas, Infallvelmen-te, está na cama.

E a escravidão?D. Maria do Souza lembra, mas náo gosta. Diz que só

íem recordações vagas...A Proclamação da República? '

Ouviu falar muito. Mas não sabe dizer nada. Para qur?— Indaga.

As guerras de 1914 e 1939 ela nem soube...Durante os últimos anos mamãe viveu simplesmente,

Mas D. Maria, de Souza lança uma mensagem profunda:Tudo acontece por que Deus quer.

ama existência normal demais — disse sua filiai.

FESTEJO

- DIÁRIO DO PARANA SEGUNDO CADERNO ~ PAGINA 5

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POSIÇÃOTcudo <:m vista a diversidade dos caso»

pendentes de solução para que os prêmios deincentivo à exportação se tornem realidade,a Fazenda Estadual está solicitando aos em-presários a posição dos créditos do ICM acu-mulados por exportação de produtos indus-triaiizados, Esses dados serão remetidos aoMinistério da Fazenda para quc> dc possedeles, seja promovida a sistematizarão doaproveitamento dos créditos, ternundo exc-quivel o estimulo fiscal aos exportadores, aexemplo do que ocorre quanto a impostosfederais.

A medida consta dc edital dado a públl-co pelo secretário da Fazenda, professor Li-nco Kluppel o dirigido aos titulares de cm-presas interessadas. Na área de tributos fe-derais o exportador, entre outras formas deaproveitamento, repassa esses créditos aofornecedor da matéria-prima, quando nãopossa utilizá-los diretamente. Como a desti-nação dos créditos correspondentes do ICMnão foi regulamentada a nivel estadual, aFazenda do Estado deseja coletar as infor-mações para debater junto ao Grupo de Tra-ballio coordenado pela Assessoria do mi-nistro Delfim Neto a regulamentação damatéria, de molde a beneficiar as empresasabrangidas, possibilitando transferir os cré-ditos acumulados, seja a estabelecimento domesmo titular ou a terceiros com quem serelacione.

DIA DE DESCANSO

DE CRÉDITOS DO ICMTemporal Ameaça o Rio deJaneiro que se Precavê

O Edita'É a seguinte a integra do edital', cujo

prazo vai até o dia 26 do corrente:O SECRETARIO DE ESTADO DOS NE-

CsOCIOS DA FAZENDA, considerando a ne-rc-.--.ifl.-idi: de disciplinar o aproveitamento decréditos do ICM em relação às seguintes o-corrências:

a) — manutenção dc crédito relativo àsmatrias-primas. material secundário e ma-teria! de embalagem empregado na fabrica-ção de produtos que sejam objeto de saídaspara o exterior, de que trata.o Decreto n.°5 085. dc 04 05 «7 — Inciso X, § 7.° e g8.°;

b) — crédito de exportação de produtosindustrializados decorrentes de estímulosconcedidos por força do Convênio Interesta-dual de 15 01 70, ratificado c tornado públi-co através do Decreto n.° 18 85S de 23 02 70,regulamentado pelas Instruções n.°s 208/70c 252/71;

o) — outros créditos remanescentes emestabelecimentos exportadores de produtosindustrializados.

Solicita, aos senhores titulares de em-presas abrangidas nos casos acima aborda-dos, que informem à Assessoria Econômico-Financeira da Secretaria da Fazenda, atra-vés de correspondência, até o dia 26 04 71,a posição dos créditos referidos.

RIO, 18 (Meridional — DP — Via Te-lex) — Frente fria vindo do Sul do país,foi anunciada ontem, pelo Serviço de Me-tcorologia da Marinha, que preveniu parahoje chuvas e trovoadas. O ceu deverá permanecer encoberto e ondas fortes impedirão banho de mar. Todas as praias cario:cas — principalmente do leme ao Leblon— estarão de "bandeira vermelha", paraalertar aos banhistas mais afoitos.

O palácio Guanabara informou que aCoordenação de Defesa Civil permanece-rão de plantão durante todo o dia de hoje

para socorrer possíveis acidentados' pelasenchentes.

AeroportoO aeroporto Santos Dumont voltou aoperar normalmente, ontem, após 7 horasde paralização. A interdição deveu-se aomau tempo reinante na Guanabara, Osaparelhos que se destinavam àquele aaro

porto, foram desviados para o Galeão. "O movimento no Santos Dumont po-dera, novamente, vir a ser prejudicado,

pois espessas nuvens estão causando pre-iuízos a visibilidade.

mm 72

onte kio-Niterói FicaPronta

RIO, 18 (Meridional - DP - Via Telex) - Não poderáficar pronta antes de 1973 a ponte Rio-Niíeroi. SSo multas asdificuldades de colocação dos pilares no fundo do mar. O Con-torcio Guanabara, que é a nova organização responsável pela.obra, está reunindo quase todos os dias os seus engenheirospara debates, mas sempre com muito sigilo. Entre outras rne-didas está acertado o uso de uma máquina fabricada na Alemã-nha (e já encomendada) para concretagem e mesmo reconcre-tagem dos pilares.

^ Tudo seria em conseqüência de erros no estudo do soloda bafa da Guanabara, Alguns pilares tocam as rochas logoque são cravados, enquanto outros sãc retirados porque ondedeveria haver uma rocha nada foi encontrado.

Mas os operários estão reclamando dos hovos sistemas detrabalho. Acham muito mais perigoso. Com o antigo consór-cio, por exemplo, a concretagem de cada pilar era feita em duashoras, com o concreto injetado a bomba. Agora é por funil, ummétodo que obriga dois operários a agüentar aberta a passa-gem do pilar para entrada do concreto, a grande altura e sérnsegurança.

O Passeio Público tem se constituído num dos recantos mais agradáveis de Curitiba, principalmente aos domin-gos, quando a populaçã* procura ali o descanso «ue falta nos dias trabalhosos da semana.

Mais Dois Cursosde Formação Paraos Desempregados

Se você está desempregado e ambiciona ser um marceneiro ouum serralheiro, chegou a sua ooprtunidade. O Centro de Serviço So-ciai do INPS, em conjunto com o Departamento Nacional de Mão-de-Obra, vai promover mais dois cur»os de formação profissional, nestasduas áreas. Serão atendidos os candidatos à3 profissões de marcenel-ro e serralheiro, que estejam desempregados há menos do 12 meses esem profissão.

As inscrições poderão ser feitas na rua José Loureiro, 361, 6. o andar, terça-feira, a partir das 14 horas. Em tempo: os candidatos devempossuir entre 18 e 35 anos de idade e ter, pelo menos, nivel de lnstru-ção primária.

Bona Maria da Souza, que nasceu e ainda vive no M*

«¦br do Rio Grande do Norte, acaba de feste,ar seu

106.° aniversário*

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PÁGINA 6 -DIÁRIO DO PARANA * Curitiba, Domingo, 18 de Abril de 1.971

UFP COMEÇA AMANHÃ TEMPORADA DE ARTEParque ale Giro rompes TeráBandeira do Paraná dica 19

Uma bandeira do Paraná será hasteada no dia18 próximo no Parque Histórico Nacional dn Gua-

¦ rarapes, em Recife, na eolenidade inaugural quocontara com a presença do Presidente da Repúbli-«a.

Durante a Operação do Projeto Rondon VIIresliza-da nos meses de janeiro e fevereiro últi-mos, universitários de vários Estados, inclusive doParaná, promoveram na Capital pernambucana a

* Operação Guararavesa, desenvolvendo os estudosneccssirloB a organização do Parque Histórico Na-cional dos Guararapes.

Todos os universitários que participaram dissetrabalho hastearão as bandeiras dos seus Estadosuo parqu» histórico a ser Inaugurado, marcando« presença de cada unidade federativa no ProjetoRondon. O Paraná será representado íielo univer-sitario Oreste Neaello.

Pint a Irregularidades deCasas de Saúde com o INPS

O MTPS continua tomando enérgicas pvovidên-ents para sanar os irregularidades praticadas emtodo o país por algumas casas de saúde, que manti-nham convênios com o INPS. As primeiras provi-ciências adotadas íçuaip a abertura de inquérito ea mais severa liscaliuação do intemamento de pa-cientes,

As irregularidades- encontradas compreendem aomissão de socorros, faturas «frias;-, cobrança decontas hospitalares descabidas, incluindo medica-mentos nào usados, onipresença de anestesistasque trabalhavam em lugares diferentes no mesmohorário; cobrança de anestèsicos em quantidadeexcessiva e em desacordo cOai a duração da cirur-Cia, rea!iz.açao dc cirurgias desnecessárias, pres-criçoo fc aplicação de transfusão de sangue comhemotocrito normal, cobrança de honorários deauxiliar em cirurgias que náo exigiam auxiliar.

E mais: realização de anestesia geral em cirur-gia que nào a indicavam, freqüência de apendi-cectomir em algumas cidades, muitas vezes comresultado normal do exame histopatológlco do apèndice üeoceçal, falta de cumprimento do horário dosmsdicos no atendimento nos ambulatórios, tempomínimo dedicado às consultas dos contribuintes,redundando em prejuízo para a qualidade do atendimento ,e outras irregularidades igualmente gra-vea.

Assistência AsseguradaCome era de se esperar, as medidas adotadas con

tfariaram os interesses dos que vinham se apro-veitsndo de ser a Assistência Médica da Previdên-cia Sacia? realizada sem um planejamento globalem teimos de uma política de prestação de ser-vicus. Dal o movimento tentando contundir a opi-niáo pública, apontando os associados como osmaiores prejudicados.

' a mentores desse movimento já foram idenbfic^doB e serão punidos, enquanto que os segura-dos do INPS continuam recebendo uma efetiva emerecida assistência nas casas de saúde que ofe-

reciammento.

e oferecem reais condições de atendi-

EmpréstimosContratos para a concessão dc empréstimos

simples, no total de CrS 970.000,00, foram assi-nados na Superintendência do Instituto Nacionalde Previdência Social, no Rio Grande do Sul, be-neficiando cerca dc 1.300 trabalhadores, O siste-ma de empréstimos simples a trabalhadores sinrli-«ilizados foi instituído pelo Programa de Valori-zaçao' da Ação Sindical, criuxlo pelo Ministério doTrabalho e Previdência Social,

Foram as seguintes, as entidades sindicais quese habilitaram ao sistema de empréstimos sim-pies: Sindicato dos Trubalhadores em EmpróáJsde Energia Termo e Hidroelétrica do Rio Grandedo Sul, Sindicato dos Trabalhadores na Indús-tria do Fumo, Sindicato dos Trabalhadores na In-dústria do Calçado de Porto Alegre, Sindicato dosOperários Cinematográficos de Porto Alegre e oSindicato dos Empregados em Atividades Culturaise Recreativas e de Assistência Social.

Em Serra AzulO Instituto Nacional de Previdência Social c«-

lebrou convênio com a Santa Casa de Misericór-dia de Serra Azul e Cerqueirá César para assis-tèncií médico-ambulatorial aos trabalhadores ru-rais da região. O INPS está liberando mais recur-sos para a ampliação da Assistência médico-ambu-latoiiai através de convênios com sindicatos.

Prosseguiram no órgão oa trabalhos de revi-sâo de normas sobre as diversas prestações médicas,í»«m como as análises relacionadas com os casos deacidentes de trabalho, visando a homologação dasdecisões, ao levantamento de dados estatísticos es pronta liquidação de ações resultantes de aci-dentes, Foram elaboradas normas de administra-çao de pessoal referentes ao pagamento de saláriose complementação salarial dos servidores sujeitos alegislação trabalhista afastados por motivo dodoença.

Hão Perde o Vínculo coINPS Brasileiro no Exterior

Todos os brasileiros cedidos para servirno estrangeiro, em organismos internacionais,dps quais o Brasil participe, jrão perderão o'teu

vínculo com o INPS. Esse benefício se es---tende aos servidores de sociedade de econo-mia mista e outras empresas estatais. Para ran-

'to ot. servidores nâo poderão ter perdido o seu

vínculo empregatício com a empresa, devendorecolher as contribuições respectivas, como se

«chassem em serviço efetivo. A base para con-tribuiçâo é o salário que fariam jús, na suaempresa de origem, respeitado o teto vigente.

Foi fixado, pelo INPS, o prazo de 30 deabril do corrente ano, para que as empresas

que têm servidores nessas condições possamefetuar os recolhimentos que deixaram de serfeitos na época oportuna, independentementedos acréscimos legais.

^airi^HWi^

JATOCARAVELLE^

TODOS OS DIAS

PARA SÃO PAULO(30 MINUTOS)

DIRETOa PARA O RIO

(50 MINUTOS)

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VA À FOZ DO IGUAÇUAGORA TAMBÉM DIARIAMENTE EMÔNIBUS LEITO

INFORMAÇÕESEm Curitiba* Fone, 23-6387Em Foz: Fones, 397 e 463

ULARABISieANA

Amanhã, às 21 horas, no auditório da Heitoria, a Orquestra Sinfônica da Universidade Fedcral do Parana iniolará sua temporada" do pre:-<nt'-. ano, que marcu a passagem de seu 23.0aniversário de fundação.

O programa do amanhã constará, na su»primeira parte, do concerto para violino cm rémaior, opus 61, do Becthovon. Na segunda par-te será executada a sinfonia n.o 31) de Mozart.Com estes dois concertei a Orquestra Sinfônicada UFP Inlota a cobrança de ingressos parn•eus espetáculos, inicialmente cam uma taxade apenas Cr$ i.iid.

Como NasceuNo inicio de 1946, três jovens unlvcrsitá-

nos, Kalll Bahc, Hélio Brandão e Gabriel Ma-charlo, contando ainda com a colaboração dacapitão Flumarion Pinto dc Campos, reuniram-se na casa 708. da rua Saldanha Marinho, afim de traçar planos para a formação do umaorquestra de concertos, O fruto dessa reuniãofoi a fundação da Osquestra Estudantil de Concertos, que após exaustivos trabalhos de pesqulsa em faculdades, diretórios estudantis, cole-gios c outros centros culturais, conseguiu rea-lizar seu primeiro ensaio a 29 dc setembro de1946. com 16 componentes e sua primeira apresentação a 19 de dezembro do mesmo ano, uossalões do Círculo Militar do Paraná, sob a re-tência do maestro Bento Mossurunga.

Desde então a Orquestra Estudantil deConcertos trabalhou Intensamente com segui-das apresentações procurando sempre o desen-volvimento da música erudita, tendo sido reco-nhcclda, em 1952. como entidade dc utilidadepública. Em 1958, quando da inauguração daReitoria da UFr, o reitor Flávio Supllcy de l.acorda, que Jâ vinha incentivando o trabalho daorquestra, proporcionou sua transformação emOrquestra Sinfônica da Universidade Federaldo Paraná.

AdministraçãoSendo uma organização com administra'

çâo independente, subvencionada e reconhecidaoficialmente pela Reitoria da UFP, a Orquestra Sinfônica possui atualmente um grandeacervo instrumental destinado a empréstimosàqueles que procuram estudo dos instrumentos

MAIS PROCURADOS

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raros e não podem adquiri-lo» pelo alta custo.Com 70 componentes, & Orquestra Sinfõ-

nica da UFP é çonslltgidu de professores, estu-(Jantes c elementos do real valor artístico, pos-guindo uma orquestra juvenil, fundada com »finalidade dc preparar instrumentistas capaci-tados. e que tem se apresentado seguidamenteao público, -:um boa receptividade, pelo seupadrão técnico,

Além dc concertos oficiais nas temporadas,artísticas do auditório da Reitoria, concertospopulares cm bairros da Capital c apresenta-ções durante as realizações das UniversidadesVolantes, a Orquestra Sinfônica da UFP temse apresentado eom grande sucesso em todo oEstado e nas principais Capitais brasileiras. Jáesteve no Rio. São Paulo, Belo Horizonte e.até mesmo, apresentou-se ao presidente da República, ministros de Estado e corpos diplomai Icos. no Palácio Alvorada, em Brasília.

Programa de AmanhãNo programa de amanhã, ãs 21 horas, na

Reitoria, a Orquestra Sinfônica da Ul-T apre-sentará duas obras, de Becthovcn c Mozart. Ulldegard Sebell Martins scra o solista no Conccrto para violino cm ré maior, opus 61, de Be-ethoven. Formada na Escola de Música c BelasArtes do Paraná, foi aluna da renomada pro-fcssôra Blanon Hinnohi e cursou dois nuos dcmúsica eclesiástica em Herford, Alemanha, soba direção do professor Wilhelm Elmanu. (imDctmotd estudou violino com a assistente doviolinista Tibor Varga. Em 1957 obteve mo-dalha dc prata cm concurso realizado no "Fastival dc Arte" de Belo Horizonte. Em 1958 tô-mou parte em concurso da Juventude MusicalBrasileira na Uauanubara, no qual foi agraciada com uma bolsa dc estudo para a Escola Na•ional dc Música.

Aprescntou-sc por diversas vcr.es cm rccl-tais e como solista da Orquestra Sinfônica daUFP e da Orquestra de Câmara EMBAP. £"spalla" da Orquestra Sinfônica desde 1965 •¦assistente dc seu esposo, maestro Gcdcão Mar-tins, na direção da Orquestra Juvenil da UFP,tendo regido todos os seus concertos do anopassado. Ê professora dc violino na Escola dcHlúsica e Belas Artes do Parana e ja dirigiu varios corais em Curitiba, sendo que atualmcutcdirige o Coral da Família Brandão.

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Livros

Os livros mais procurados na Feira Universitária do Livro, ontem encerrada naTravessa Oliveira* Eello, foram os de Direito, Economia, Administração, Materna-

tica, Investimentos e Psiquiatria.

FEUL Encerrada com boaVencia

Foi encerrada ontem com grande su-cesso a primeira FEUL — Feira Universitáriado Livro, na Travessa Oliveira Belo, orga-nirada pelo Diretório Acadêmico «2 de Ju-lho» da Faculdade Católica de Direito,

Esteve presente Denise Stoklos, auto-grafando a sua obra «Círculo na Lua La-ma na Rua», que obteve sucesso junto aosmeios estudantis.

Segundo as palavras da autora, es-ta foi a sua grande experiência, sentindomais integrada, afirmando que é no traba-lho que se faz o mundo mais de jeito, pre-'ferindo o maior contato com o público. Pa-ra iniciar os preparativos da sua obra, De-

nise passou por várias experiências, entreelas o teatro. Hoje pertence a um grupdamador, que em breve estará se apresen-tando com a peça: «Arena contra Zenibi».

Falando sobre as dificuldades paracom as editoras aqu-i erry Curitiba, disseque não foi procurada, salientando que setrabalha muito d recebe pouco das em-presas».

i>lo encerramento da primeira FEULafirmou que ela foi bem aceita pelo pú-blico, tendo sido os livros de direito, eco-nomia, administração, matemática, investi-mentos e psiquiatria, os mais procurados.

fWlCl is de 14 mil DiplomasRegistrados em Dez Anos

No período compreendido entre 1961 e1970, a Seção de Registros de Diplomas daReitoria da Universidade Federal do Para-nà registrou um total de 14 117 diplomas,oriundos não só da UFP, como da Univer-sldade Católica do Paraná, faculdades par-ticulares e outras entidades de ensino doEstado.

Da Universidade Católica foram regis-trados 1 715 diplomas dos cursos de Filo-sofia, Ciências Econômicas, Sociologia Po-lítica e Administração Pública, Direito, Me-dlcina, Assistência Social e Enfermagem.Da Faculdade de'Ciências Econômicas doParan"5 deram entrada para' registro 766diplomas; da Faculdade de Direito dePonta Grossa, 131; da Faculdade dc Direi-to do Paraná, 585; da Faculdade de Direi-J» de Londrina, 196; e da Faculdade deFarmácia e Bioquímica de Ponta Grossa,61 diplomas.

ParticularesDa Faculdade de Odontologia de Ponta

Grossa foram registrados 100 diplomas; daFaculdade de Filosofia de Paranaguá. 234;Filosofia de Londrina, 435; Filosofia deJaearesinho, 389; Odontologia de Londrina,10S; Filosofia de Ponta, Grossa, 373; Esco-

Ia de Música e Belas Artes do Paraná, 58;Faculdade de Música "Mãe de "Deus", deLondrina, 10 diplomas.

Ainda de outros estabelecimentos, deensino do Estado, foram registrados os se-guintes diplomas: Filosofia de União da VI-tória, 130; Ciências Econômicas de Maria-gá, 87; Ciências Econômicas de Apucara-na, 83; Escola de Auxiliar de Enfermagem"Catarina Labouré", 34; Escola de Auxi-liar de Enfermagem "Caetano Munhoz daRocha", cinco e Escola de Auxiliar de En-fermagem Matei- Admirabilií, 18 diplomas.

Da UFPDa Faculdade de Filosofia, foram re-

gistrados 254 diplomas, só em. 1970; de Oi-èncias Econômicas, 97; Direito, 111; Medi-clna. 219; Odontologia, 00; Farmácia, 8;Bioquímica, 40; Engenharia Civil, 89; En-genharla Mecânica. 47: Engenharia Elétri-ca, 26; Arquitetura. 32; Veterinária, 28;Biblioteconomia e Documentação, 25; En-çenharia Química, 54, num total de 1 210diplomas registrados somente em 1970, doscursos mantidos pela Universidade Federaido Paraná. Do total acumulado desde 1981.lorain registrados 8 814 diplomas..

Diocese ContaAgora com MaisDois Sacerdotes

A partir de amanhã a diocííe de Curitiba contará coma oresença de mais dois padres que vieram dé Polônia, com aintenção de trabalhar durante um prezo mínimo de cincoano» no Paraná. O padra Antônio Lutostanski foi designado pa.ra t»r vigário cooperador da paróquia do Boqueirão e o padreCeslau Rostkowslci foi designado para a paróqu-ia de Campol.argo.

Os novos padres paranaenses chegaram há cerca de doismeses ao Brasil, tendo viajado durante 30 dia.5 por diversosEstadoí brasileiros. Este último mês permaneceram estudando alíngua portuguesa em regime intensivo, antes de começaremo seu trabalho paroquial. '

Afirma a padre Lutostanski, o que melhor sabe falar oportuguês, que a sua raída da Polônia não foi dificultada denenhuma maneira, embora o país esteja sob «egime socialista.Disse que há. excesso de padres na Polônia, razão porque sadecidiram a vir trabalhar no Brasil.

Aberta InscriçãoPara Cursos naEducação Física

A Escola de Educação Física e Desportos do Para.náabriu intícriyòes para cursos de técnicas de judô, basquete,ginástica feminina e ginástica olímpica masculina, leciona-dos por professores da Alemanha e do Chile.

As inscrições ficarão abertas até o próximo dia 20,para professores licenciados em Educação Física, e em ou-trás áreas. A finalidade é o aperfeiçoamento e atualizaçãono conhecimento das práticas desportivas mencionadas.

Quem MinistraráTodos os professores licenciados, em Educação Física

e em outras áreas, podem obter ínuiores informações diri-gindo-se à secretaria da escola, situada ao lado do GinásioTarumã, das 7h30m às llh30m. Também poderão consultarpelo telefone 21-7382.

A parte de judô será ministrada pelos professoresWashington Moura Brasil e Juarez Junqueira. O professorGilson Vital de Moraes e sua equipe, cuidarão da parte debasquete. Ginástica feminina estará ao encargo da proífK-sôra Margaret Schulte, da Alemanha. O professor EduardoAraya, do Chile, ministrará técnicas de ginástica olímpicamasculina.

AGRADECIMENTO E MISSASA fAMIUA DE

FLÁVIO ZÉTOLAa ma n! iL ? « ?'?' 3"e Serà cele"H>da em intenção à suaNo«a s Jhnrf.,

l3pri* ^ Sâ° J0sé dos Pinha,s e «• '«»J» àeNossa Senhora do Perpetuo Socorro, às 09.00 horas e 19 00 ho-ras respectivamente, do dia 20 do corrente _ Terceira.Por mais este ato de fé crista renova seus agradecimentos.

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Companhia Força e Luz do ParanáINTERRUPÇÕES DE FORNECIMENTO

Sen,*re?r^^

dlflcacàcrmgSà. rtnfí? a í2#i e ma Vit0r d° Amaral; mo

O esquema sln^u a"mentadores João Negrão e Mercês,relate: obedecido nas respectivas Interrupções é o se-

- Sal 0og-3°o

£ ^n hh°raa' na Cldade de CamP<> L«go.

torto BtaStata .t"" ?.m.' na av- Mateus h*™-- da rua. Vi-Branco do sm^h6

° fÍnal da Unha de **** Tensão em RioBnnco do Sul %$&£&& municípios de Tamandaré e RioStó Pilar e Plar,^08

d° >Taboâo- Ab»«°hes, vila Nossa

Jme até à Soci^ariP T^r^1 trav- da Pedreira: da av. Mateus

leme &at11

Pe^do^yo- ! ^ ^^ da av" MateUS~

?«L°VaLàs atfa n^^^ Bent0 Vlaaa= da av. Oe-dio, Ângelo lamnair, \T>

Fra'?claco Negrão; ruas Cel. Dulci-

Madre Maria Z *nin,T gas até a av> -^a Verde; ruaVerte: rTs Bra^illo nfbedfiaò'UÂ,Pftlt.Carnelro até a av- A^adre Maria d^ An ™.b/ f

*>»£«>*• Gonçalves: da rua Ma.cie- da travesst tt »«?* ^ per°y Wltte«: av. Agua Ver-

VUamdi da a»™™S* ' "X rua Joào Ne^o: da avenidaire de Bairos da Z ^TS^-* ™* **• De°doro; rua An-Branco J°ft9 Negrao até a rua Barão do Rio

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h0ras' na av- Nossa S^a. da Lua: da av.Ainara1rSad\v.%°rraalaLUZUV- B&°> <?*'• ™ VIt0r fde Agua; rua Jacoh BprH^tl í até a ^çHo da Tratamentoiiitcia LTC,!,™. ?ttÍSt0! da av- N05Sa Sra. da Luz até aSiS^Jaeob ^eHFáí1Wa: "»• ÍTelOrlanXe MadreS^KSffa""Edsard steiíow-abran"'

m? San^Tôl"11^' M avealda ' d« ^moro: da

rua^ óbaidtao do Arnaral' £ T ?*&£& CamaXB°! *Visconde de Quaram»™? í é^L rua Martano Torres; ruaRio Branco- ^?2PE*St!? ^ *""• at« a rua Barão domada^/rua Ga? c^rfB?rbr°:

da 5"a Marlano Tôrres até a

so CaiWgo ató a av 7^f^°*e„rUa da ***'• ^ av- P™5- A*011'do: da J&&K %g£»S ?^ •«ar"

Curitiba, Domingo, 18 de Abril de 1971 - DIARÍO DO PARANÁ - SEGUNDO CADERNO - PAGINA 7

FIEL ABRE INSCRIÇÃOEstréia de Nova

PARA III CONCURSOProgramação

de TVü A N A L 6

Í1UJK

09h — Clube do Curunüm — lühuuMini - Uuam-e, llnüüm — iladureza

(jina^iu., j.iuhluiii — diuua i-aUiiuw uo «u-io; i^noum — Musica i'ru Jiludica; aJliuum —btanpre aus oomui^ua, iinuüm — u Aleinoi da

Semana; jalwüin — vesperai; líliuüin — Comu-liicúiinu; J.i/iiuu — iiv^iuiiui jiaviu Ottvaicaiul... vut liuuuriuia — kio, -inuüm — úl'. Uumiu.^o; üüii^uni -- A Utaiiue Auiic.

AMAM H Amüuuun — uuuuureiiu GiuUdiai; IQniiUm —

oeasaü Oàfi&rMBÂs; AVu^üm — ü Homem ue Ayo;uüaüm — iviuluer ÍU; íatiuOm — Meu Pé uo i^i-i&nju. uisua, ionJUin — litpurici- musicu'lóUMom — tíiimUtísmcnLe Maria; J.un2í>m — rc-' tt-iNoticma Mov«-'is uiiriu; lunlum — A ralinea;^OliSÜin — Café Sem Concerto; 21h55m — AaUica» uo Muno, 122huuin — A tlscuna cio UiuLio;WliOOm — Kcsenhu Esportiva.

CANAL 4HOJE

9h — Matinada; llli30m — Show; llh —TV K Educativa; 12h — Show; 19b — bhow; 2üh30m_ Noticiário; 2üulõm — Filme.

AMANHA

15h — Filme; lõhaum — Vimie; 16h — 'i'V

Kducaüva; ltíhSOm — Desenhos; 17 n — Filme;17h30m — Filme; lSh — Novela; 18h30m — i>\í-me; lBh — Novela; 19h3üm — Noticiário; 2uhOU

Noveia; 21h — Show; 22h — Noveia; 22haumNoticiário; 23h — Futebol.

CANAL' 12HOJE

£>h — Missa Dominical; 9h30m — Filmes;llh — TV Educativa; 12h — Show; Hh30m —Filme; 15h — Filme; 16h30m — Filme; 17h30m

Show; 19h30m — Show; 22h30sn — Futebol;14h — Encerramento.

AMANHA

15h50m — TV Educativa; 16h30m — De-senhos; 17h — Filme; 17h30m — Filme; lSh3üm

Novela; 19hl5m — Noticiário; 19h35 — No-vela; 20h30m — Show; 22h — Noticiário; 22h30m

Show; 23h30m — Filme; 00h30m — Encerra-mento.

Curitiba, Minha Querida!

0 ChorãoHél

O garoto de dez anos, sentado na calçada,chorava tio aito e seutidamente que, como eradp esperar, paramoá. Ergueu-se, o rostinho ain-da escondi, embora jã sem soluçai'. Estava-mos na praça Santos Andrade, diante de umaconstrução.

A explicação daquele choro velo em vozmuito clara, embora ainda do rosto enfiado nocotovelo:

— Mamãe me deu dois cruzeiros para oônibus e perdi. Agora não posso voltar para ca-sa, no Boqueirão...

Quem não ajuda tão desvalido menino, setem dois cruzeiros na bolsa?

Na posse do dinheiro, imediatamente des-cobriu o rosto, deu um riso vitorioso e saiu cor-rendo, reunir-se aos companheiros do «conto dochoro».

No primeiro momento, sorrimos. Afinal...era apenas um garoto esperto, que nos levaraduas moedas e uos deixara urna crônica... Maa nomomento seguinte, pensamos. Veio-nos a trisieconsciência do aviltamento da pureza da infan-cia. Aquele menino não é um desvalido — e umfuturo criminoso, treinado desde cedo em en-ganar o próximo, servindo-se de quaisquer meios.

Agora, está em modo defender os mar-guiais Mormente os de menor ldude. O -.pobre

garolo que rouba, se a policia prende, transformase imediatamente em mártir da v iolencia empotencial.

Unia táisa idéia de caridade e um vaidososentimento de compreensão procura sensibilizara opinião publica, defendendo o ^pobrezinho domenino <jue rouba», » coitadinho que matou semsaber como...»

Componente dessa lista, quando atinge de-zoito anos, tem retrato publicado, chamando aatenção paia o «habilidoso ladrão.,, que «•desde«a doze anos palmilha a senda do crime* — e is-Io escrito num tom dc aplauso c admiração.

E os ladròeziiüiuy de hoje, antes de setransformarem om <pobrezinl»s> lquando caemnas mãos da Poiiciai, reagem a bala e são per-íeitamente adultos para assaltar e roubar...

E' v&rüaüu que a Pòüclà eslã longe de terUm nivel profissional ideai, mas como vai aca-bar com 0 crime se a maioria dos uelinquenicsque prende e souo, seja por Íalta dc lugar nas"risòejs, por «direitos iegais> ou pela ação et*"«lente de advogados?

A moda e. mesmo a proteção aos deiinque"*€a, chamados cariiüio^anicnle rue «garotos», que*tem apenas 17 anos»... .

Disciplina é uma palavra feia, pois podeenvolver punição. Nada disso, que é obsoleto, nesta sociedade de homens perfeito? <*"• 1"e vive"«os. Compreensão é que é necessário. Compre-«ider tanto, quo os menores devem continuarroubando e assaltando, bem treinados pelos W-mes d6 violência, bem protegidos pela lei quenão os corrige, com as fileiras aumentando semPre. ato a maloridade criminal devidamente reco-unecida. Então passam 3 fazer parte, oflcialment-S. do mundo de crime, bem treinados e respeitados na classe. Choramingas apenas quando, <»¦"w se diz, «caem nas malhas da leu. ~ e «™>««negou num dia, com um <loce roubado, umaesteira furtada... ou o conto do choro, q«e""ala entemecedor...

Peça no dia 14Com um grupo dc atores, produção e direção

genuinamente paranaenses, estão sendo ultimadosos ensaios para a estréia prevista para 14 de maio,no Teatro Guaira, da peça "Arena Conta Zumbi",que entre atores, cantores, músicos e diretores, con-tara com uni elenco de dezessete pessoas.

O produtor do espetáculo, o conhecido ator PauIo Sá, que está bastante confiante quanto ao seu su-cesso, ressaltou que o fato de contar com um elencototalmente local é um fator positivo e de orgulho.A direção de Arena Conta Zumbi íoi entregue a Oraei Gemba, com uma série de bons trabalhos, tendomerecido referências elogiosas da crítica paulista.

ElencoO elenco, escolhido pelo próprio Paulo Sa, está

constituído por Sansores França, Edson D'Avila, Lúcio Weber, Danilo Avelleda/Vera Evangelista, DeniseStocklos, Tadeu Rocha e Celso Luiz. A música ficoua cargo de Marinho e Dalton, sendo que a interpretação foi entregue a Cândido dos Santos, Evanira êJandira de Souza. A pré-estréia, no dia 14 de maio,será uma promoção do Clube da Lady, em benefícioda "Casa da Esperança".

Discorrendo sobre o elenco, o produtor Paulo Sáacentuou que tudo foi visto com carinho para ga-rantir o sucesso do espetáculo. "Temos a professo-ra Eloá Teixeira que foi responsável pela expressãocorporal de "Nas Selvas da Cidade"; contamos comveteranos, com um Edson D'Avila, que a crítica daGuanabara considerou um dos melhores atores dopaís, e por outro lado, valores jovens como Vera Evangelista, considerada a melhor atriz de recente Festival Nacional de Teatro de Arcozelo. De fora mes-em — salientou Paulo Sá — só trouxemos o textode Boal, Guamieri e Edú Lobo, efetivamente umadas coisas mais importantes que já se fêz em mate-ria de teatro no país".

Dama da Camarotevai até o dia 21

Continua em cartaz, até o dia 21, no Teatro Guaira.a comédia de Castro Vianna "A Dama do Camarote". Osespetáculos são encenados diariamente às 21 horas, e, ho-je terá duas sessões: às 16 e 21 horas. No elenco estão El-za Gomes, Regina Rodrigues, Mauro Gonçalves. José deFreitas e Otacllla Coutinho, com a direção de Amir Had-dad. Os cenários e figurinos são de Joel de Carvalho e asupervisão musical de Geraldo Torres.

"A Dama do Camarote" é espetáculo aberto e agra-dável, sobre o Rio de Janeiro e seus maus costumes, visan-do como base a família» o matrimônio e as atribulações aque está sujeito. As vicissitudes de um casal, ao lado deuma tia quase sogra, as tentativas para salvar pelo menosas aparências, a respeitabilidade do lar. fazem núcleos, deonde se desenvolve toda a intriga, criando situações de ihe-vitável resultado cômico. São duas horas que um especta-dor passará assistindo a uma peça leve, agradável, des-pretensiosa e sobretudo inteligente. A censura é livre, e"A Dama do Camorte" antes de chegar aqui, ficou 8 mesesem cartaz no Rio de Janeiro no Teatro Maison de France.e jã esteve em Brasilia, Goiânia, Vitória e Florianópolis.No dia 23 do corrente estreará em Porto Alegre.

MOSTRANDO O RIO

A originalidade, c fundamental no III ConcursoLiterário da FIEL — Feira Intercolegial do Livro,que já abriu as inscriçõespara estudantes secunda-ristas de Curitiba e outrascidades filiadas à promo-ção.

Os trinta melhorestrabalhos serão impresso»num livro, e promovidospela FIEL, cm âmbito nacional. E' facultado qualquer gênero, em prnsa ouem verso. Em Curitiba asobras podem ser remetidas para a caixa postal1336, ou — em mãos — á.

.rua do Rosário, 147, noColégio Divina Providên-cia.

ApresentaçãoEis os requisitos de

apresentação: l.o) — ta-manho mínimo de umapágina, c máximo de 10;2.o) — trabalho dntilografado, em espaço duplo;3,o) — papel formato ai-maço, sem pauta; 4.o) —fazer quatro cópias.

O requisito básico c acorreção gramatical, eli-minatória. A mensagemconstrutiva é indispensá-vel. A originalidade, então, nem se fala: não se-rão considerados trabalhosem torno de assuntos muito batidos c rebatidos, co-mo informam os organi-«adores.

EntregaA composição deve ser

entregue sem indicaçãoalguma, nem dc autor,nem de data, endereço oulugar. Só o título deveconstar. Dentro de um en-vclope à parte, em cujoexterior conste o título daobra, deverão seguir informações sobre nome, filia-ção, endereço, data e lu-gar de nascimento do autor.

No mesmo envelope en-viado à parte, devem es-tar: atestado do diretor docolégio afirmando autentlcidade do trabalho; indi-cação exata do gênero dotrabalho; explicação "demotivos, justificando porque o concorrente estáparticipando do concurso;citar o ator preferido; ei-tar o nome do professorque orientou o trabalho.

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Wf M raJÉÉl

A peça "A Dama do Camarote" é um espetáculo aberto sô-

bre o Rio de Janeiro e seus maus costumes. E' apresentadadiariamente às 21 horas, mas, hoje será encenada às 16 e

21 horas.

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Receita Federal Baixa EditalRelacionando 35 Contribuintes

O chefe da seção de Revisão e Restitui-ção da Delegacia da Receita Federal de Curi-tiba, baixou edital com a relação nominal de35 contribuintes, cujos responsáveis estão sen-do chamados àqcela seção, para tratar de as-sunto de seus interesses.

Os contribuintes chamados pela ReceitaFederal deverão comparecer à repartição fa-zendária, à rua Marechal Deodoro, n.o 450,l.o andar, dentro dos próximos 20 dias, mu-nidos de documento de identidade.

Quem São£' a seguinte a relação nominal distribuí-

da pela Delegacia da Receita Federal:Airto Tadeu Strapasson; Andrey Yascishin;

Antônio Carlos Pançolin; Arialdo DomingosDamin; Amoldo Ferreira Paula; Alilio Fedalto;Cláudio Ribeiro; Edwy Castro Ribas; EugênioMocelin Neto; Francisco José Bozza; Fulvio Fu-rin; Heron Nascimento Castanho; Izidoro Pur-kote; João Bassani; João Dalagrana; José Air-ton Arigó; Luiz Gusso; Luiz Rodrigues; MarioMiranda; Mario Nadico Busato; Narcizo Dama-zio Neneve; Nehemias Abreu Toledo; NormaGuimarães Soares,- Paulo Waleski; Pedro Busa-Io; Silvio Almeida Torres; Silvio Menezes. Gar-Rafael Mafucheski; Sebastião Fagundes Gou-veia; Sidnar Andretta; Sileno Clemente Bõna-to; Silvio Almeida oTrres; Silvio Menezes Car-valho; Sylvio Pellico Netto; Walter FulgihtiniCosta.

Mulher tem Penteado e Cortede Cabelo de Graça no SENAC

A mulher que quiser cortar ou pentear o cabelo, sem pagar nada. pode pro-curar o salão de cabeleireiro do ServiçoNacional de Aprendizagem Comercial, SE-NAC.

Atendendo das oito às 11 horas, e das14h30m às 17 horas, o salão presta servi-ços às interessadas, inteiramente gratui

tos. Funciona na sede local do Serviço'

Nacional de Aprendizagem Comercial, àrua André de Barros. 750, térreo.

Continuam abertas as inscrições pa-ra os cursos de Relações Humanas Apll-cadas à Técnica de Chefia, de Técnica deVenda e de Organização e Método. Interessados podem matricular-se das oito às 11e das 12h45m às 22 horas na rua Andréde Barros, 750, de segunda a sexta feira.

LT^Í

MISSA DE 7.o DIAA família de

JOÃO GNYPEKagradece sensibilizada a todos que a confortaram no doloroso transe porque passou, enviaram flores e convidam os parentes e amigos para a missade 7.° dia que será celebrada segunda-feira próxima, dia 19, às 18:00 hò-ras, na Igreja de São Vicente de Paulo, sita à Av. Jaime Reis, 531.

Por mais êste ato de religião e amizade, antecipadamente agradece»—¦IM-JIHIMUt.»

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*

Agradecimento e Missa de 7.o DiaMaria Cota de Carvalho (Cotinha), Lourival de Souia Carvalho e família (ausentes), Edival de Souza Carvalhoe família, Valdenora Carvalho Benevenuto e família, Valdemiro Souza Carvalho e filhos, Sinval de Souza Car-valho e família, Silvio de Souza Carvalho e família, Dra. Naury de Carvalho Costa e esposo, Maria do SocorroCarvalho Nepomuceno e família, profundamente consternados com o desaparecimento de seu esposo, pai, sô'

gro e avo

11ARCENI0 DE SOUZA CARVALHO"agradecem às manifestações de pesar recebidas e convidam para a missa de 7.° dia, que será celebrada em in«tenção de sua alma, na Igreja Nossa Senhora do Rodo, sita ã rua Chile, as 7:00 horas do dia 19 do corrente(segunda-feira próxima).

LÜULMUUIMJ.SIIIINII iiiniiraBnnBimBMnirt^

SEGUNDO CADERNO - PAGINA 8 - DÍARIO DO PARANÁ - Curitiba, Domingo, 18 de Abri! de 1.971

AGUA VERDE GANHA OUTRA COM FACILIDADECom Walter aparecendo como seu artilheiro, com

dois gols, o Agua Verde teve outra vitória tranqüila, on-tem, no estádio Orestes Thá, derrotando o Rio Branco,por três a zero. Como sempre, o alvi-celeste mostrou umfutebol cadenciado e com boa objetividade, chegando aotriunfo sem grandes problemas. Mesmo o marcador mi-nimo no primeiro tempo chegou a assustar a gente aguaverdeana.

Célio Silva íoi o juiz do encontro, com uma arbitra-gem tranqüila, sendo auxiliado por Orlando Antunes eKalil Nabouch. A renda foi apenas razoável, com 4 mil,432 cruzeiros sendo apurados nas bilheterias do pstáàiòalvi-celeste.

MESMO KITMOO Agua Verde mostrou ontem o mesmo ritmo de

jogo que vem caracterizando suas apresentações no atualcertame. Envolveu o Rio Branco como quiz e embora sótenha conseguido um gol na primeira fase, através deWalter, teve a tranqüilidade suficiente para construiruma vitória folgada, por três a zero, na fase complemen-tar. A equipe, embora se ressinta bastante da ausênciade Alex e Carlinhos, está desenvolvendo um excelente futebol, aumentando suas condições de chegar ao títulomáximo a cada nova rodada.

O Rio Branco, por seu turno, apresentou muito pouco e somente a sua retaguarda, na primeira etapa, me-rece destaque, suportando o assédio contrário, e conse-guindo evitar um marcador maior. No segundo período,a equipe parnanguara caiu muito de produção e sofreumais dois gols, um de Walter, aos 20 minutos, cobrandouma falta e outro de Rezende, aos 42 minutos, depois deboa trama do ataque alvi-celeste.

QUADROS

O Agua Verde jogou com Amauri, Aliair (Nenê),Zezinho, Nininho e Geraldo; Taquinho (Humberto) e Re-zende; Tião Orlando, Walter e Zé Roberto. O Rio Brancofoi de Paulo Henrique, Adilson, Paraguaio, Mauro (Vivi)e Pedrinho; Serginho e Hugo; Edson, Oromar Polaco eBahia.

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PETROBRÁSEdital

Petróleo Brasileiro S/A. — PETROBRÁS, comunicaàs firmas de um modo geral que, para poderem par-ticipar de concorrências futuras para a execução deobras desta Empresa nas áreas do Paraná e SantaCatarina, torna-se necessária a sua inscrição ou re-novação da inscrição no Cadastro da PETROBRÁSnesta Superintendência da Industrialização do Xisto,destacando-se os seguintes itens principais de inte-rêsse permanente da PETROBRÁS:

I — ASSISTÊNCIA TÉCNICA.n _ MOVIMENTAÇÃO DE TERRA

III — CONSTRUÇÃO CIVIL.IV — CONSTRUÇÃO CIVIL ESPECIALIZADA.

V — EXECUÇÃO DE INSTALAÇÕES INDUS-TRIAIS.

VI — MANUTENÇÃO INDUSTRIAL.Vn — CONSTRUÇÃO E MANUTENÇÃO NAVAL.vm — serviços' de exploração de PETRÓ-

LEO.IX — SERVIÇOS DE TRANSPORTE (MATERIAL

E PESSOAL).X — SERVIÇOS TÉCNICOS DIVERSOS.

XI '•—

SERVIÇOS GERAIS.As firmas interessadas deverão observar as disposi-çòes gerais contidas no Edital de Inscrição publica-do no Diário Oficial do Paraná do dia 15 de abril doano em curso, pg. 18.O prazo de inscrições terminará impreterivelmenteno próximo dia 31 de julho do corrente ano.Maiores detalhes poderão ser obtidos na sede da Su-perintendência da Industrialização do Xisto, Setorde Cadastro, sito à rua Ebano Pereira, 11 — 6.° an-dar das 8:00 às 12:00 e das 14:00 às 18:00 horas.

a) CARLOS EGYDIO BRUNIir^nntendente da Industrialização

do Xisto

FUNCIONOU BEM

:.'-Í!.

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Koch eGanharamJogos Iniciais

flftaradariiiQ

PORTO ALEGRE, IS (M) — O Brasil venceu as d-primeiras da Copa Davis. Na quadra central da AHsoenlM„Leopoldina Juvenil foram disputadas cata tardo as duas ^fraelras partidas de simples da série Brasil x Equador, pj^Copa Davis.

A jornada íoi Iniciada com encontro Thamaz koch *Miguel Olvera, vencendo o brasileiro por 3 a 1 com os parclm,du 0-3, 3-tí, 6-1, o 6-1. No segundo encontro Edson Mandariacolheu outra vitoria para o Brasil, batendo o equatoriano Fr;u.cisco «Pancho» Gusman por 3 a 1 com parciais de 6-4, 4-g, ^o 6-2.

Hoje, com Uucio às 13 lioras, no mesmo local será des.dublado o jogo de duplas e nova vitória doe nacionais, colocaráo Brasil na fiival da Copa Davis na zona americana.,

I

Travessiaporanga

m Sarct

O OHojeüceria

O ataque do Agua Verde voltou a funcionar bem, marcando três gols e demonstrando que mesmo as ausênciasAlex e Carlinhos nâo impedem que continue sendo o mais positivo do campeonato.

de

ALMOÇO DO PINHEIRÃO¦íí^ià-v ¦¦'¦'"V'V ' ¦'•*¦¦',£:

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K- t''*Í£í$%T" "'*•:?, »"' ¦•-¦• ¦

A segunda Travessia do Lago Iporanga, localizado rwParque Santa Maria, será disputada esta manhã, a partirdas 10 horas, com a participação de equipes colegiais daCapital. Os atletas da primeira classe farão um percursode 250 metros, enquanto os da segunda classe nadarão500 metros.

O Departamento de Educação Física do Colégio SantaMaria, que está organizando a Travessia, acredita na par.ticipação de muitos nadadores, a exemplo do que já ocor.*eu no ano passado. O Parqu* Santa Maria está localiza,do no quilômetro 14 da estrada para o Rio Branco do SUe os nadadores inscritos deverão estar no local da proviàs 9 horas, para as instruções finais.

Nova ¥mwm

Mais de 100 jornalistas estiveram ontem no local das obras do Pinheirão, verificando "in loco" o andamento dostrabalhos, dialogando com os arquitetos, engenheiros e dirigentes da Federação Paranaense de Futebol e da firmaMercado — Promoções e Consultoria de Vendas que >hes ofereceu uma feijoada no restaurante do Jockey Clube

do Paraná.

ABERTURA

Estradei Para osNossos Ciclistas-

Nova competição de estrada foi programada para toje pela Federação Paranaense de Ciclismo, dentro do seuprograma de treinamentos, visando as provas eliminatc-rias para a formação da seleção brasileira, em São Paulo.Esta manhã, os ciclistas farão o percurso entre Curitiba eParanaguá e vice-versa, com saida programada para as 8horas.

A largada será no entroncamento da BR-116 com iBR-277, com oe ciclistas seguindo por esta rodovia a'éParanaguá. A volta será pela estrada da Graciosa, que te-rá seu tráfego interrompido nos dois sentidos.

Seleção

O técnico Juan Timón, qi,e é o responsável pela«scolha dos ciclistas araucarianos que tentarão, em SãoPaulo, sua inclusão no selecionado brasileiro aos JogosPan-Americanos, disse ontem que a escolha definitivasomente será feita após a última prova preparatória, nopróximo dia 25. Mas, antes disso, pretende entregar umrelatório do que já observou até aqui ao presidente dlfederação Paranaense de Ciclismo, Osvaldo Matter.

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A apresentação de iodos os participantes, marcou o início da quinta edição dos Jogos dos Calouros. A Agronomia o a Academia P í" * l Mire disciplina. ,!c,a! !'!«Militar desfilaram com muito 3arb°

Jogos dos Calouros Começaram comCom o desfile de todas as equipes parti-sitários Paranaense de Calouros começará bem

gos Universitários Paranaense de Calouros, umapromoção da Federação Paranaense de Deupoi-tos Universitários. A festa inaugural da olim-piada universitária foi realizada no estádio Durival de Brito, que apanhou um bom público.

Dezenove Associações Atléticas partici-param do desfile, apresentando-se com muitogarbo e disciplina e merecendo aplausos do pú-bltco presente. A pira olímpica foi acesa porArmando Chiamulera, enquanto o juramentodo atleta foi feito por Renê Moreira Vergés. Oprofessor Rubens Marchand, presidenta do Con

sellio Regional de Desportos e diretor do De-partamento de Educação Física e Desportos, fez<t declaração de abertura da competição

PROGRAMA DE HOJEO programa de hoje dos Jogos Univer-

sitários Paranaenses de Calouros começará bemcedo, com as disputas de tênis de mesa mas-culino; e natação, ambas no Colégio Estadualdo Paraná. No período da tarde, teremos os1ogos de tênis de mesa feminino, ainda no Co-légio Estadual e de xadrez, no Clube de Xa-drez de Curitiba.,

NataçãoO torneio de natação dos Jogos dos Calouros, promovidos pela Federação Paranaensede Desportos Universitários, será disputado esta manhã, na piscina do Colégio Estadual doParaná, a partir das 8h30m.No programa constam as seguintes nrnvas: 100 metros costas feminino, 100 metrosclássico masculino, 100 metros golfinho feminino, 100 metros crawl masculino, 100 metrn,"costas masculino, 100 metros clássico feminino100 metros golfinho masculino, 100 meríScrawl feminino, medley feminino 'e

200 mlu™crawl masculino., -09

a Festa Bonitoos 0uí2

•ladodo

- íe'hora5-

ini-

„« u , enis de mesa masculino será iwci'p

8 '!oraa no ginásio do Colégio EstadualíJ^íma' com °s jogos da primeira rodada-taxde, começará, no mesmo local, o certamemmmo, com início previsto para as 13 foir,^ certame de xadrez também será?* tar*'. «om quatro jogos, a P^

x FüÓ! f-lrtr0dada !°Ba**o Ciências Mg£x Filosofia Federal, Educação Física x &%*>P^?MSv*Católica' engenharia x Aca^Étân* i ^ e Engenharia Química *Clas econômicas do ParanA.

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SEGUNDO CADERNO - PAGINA 9 DIÁRIO DO PARANÁ -naaamaaHB ¦'!¦< IIIIPII—aaTOlclll ¦ ¦¦¦¦» im I nircag—¦

Curitiba, Domingo, 18 de Abril de 1.971

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ATLE-TIBA DEIXA A CIDADE EM SUSPENSECuritiba vai parar às 15h30m. Quem fôr no estádio

jalfort Duarte» vibrará eom as emoções do maior dás-!i£0 do f«'ebo1 Pa|,an»ense, quem ficar em casa ouvindo

1 jogão estará em suspense, pois o Atlé-tiba promete serj 5 melhores no aspecto técnico.

O Atlético, Kder, invicto e absoluto da fase do cias-«iflcaçâo. defenderá sua invejável posição na casa do r.r.u

^,15 temível adversário. Por outro lado, sedento por uma

,mpla reabilitação no campeonato e preferencialmentecontra o seu velho rival, o Coritiba está pronto para o

jtfssico e disposto a tudo.

CoritibaTim ainda não conseguiu ajustar o onze coritibano,

e6li com alguns problemas de ordem física no seu elen-e0 e afirmou que fará tudo para levar o alvi-verde à vitó-r|a na tarde de hoje. E' um jogo nervoso, mas que deveipresenrar boa movimentação, tendo em vista a fase po-,iliva do Atlético e a vontade desvairada de vencer dostoritibanos.

Pescuma aparecerá no lugar de Nico porque o gran-dc central está sem boas condições físicas para o clássico.Renatinho, que se revelou no Atlético, será o companhei-ro cie Hidalgo na meia-cancha e Tim dará mais uma chan-tt i Hélio Pires no ataque.

AtléticoTranqüilo, confiante e com o objetivo de manter sua

Invencibilidade neste certame os atleticanos vão a campocontando com o apoio de sga Imensa torcida,

O técnico Djalma Santos, que fala pouco, disse on-tem que não vai mexer no lime só porque êle ganhou doFerroviário- mas se no decurso do Atlé-tiba houver neces-sidade êle lançará Mazolinha no ataque e, talvez, PauloRoberto. O treinador rubro-negro frisou: «O nosso time(¦ ofensivo e porisso não me preocupo com a defesa».

ArbitragemValdemar Nader apitará o início do Atlé-tiba ás

|5b30m e terá a responsabilidade do conduzir o clássicoem paz até o seu final. Plinio Duenas e Anásio Santanaterão os bandeirinhas.

A ESPERANÇA

-j&j*. \'<4 ''"?•' W:P'.zm. :.

Hidalgo e Hélio Pires duas presenças certas no timedo Coritiba que espera vencer o Atlético no grande

clássico de hoje.

Maringá Enfrentao União comMuita Desconfiança

Com o seu diretor de futebol preso em Foz do jguuou Vot-

?»e inata grande quantidade de "boletas" o Umao Bandeiran-k vai defender na tarde do hoje, no estádio "Comendador MeO.eghel", a liderança absoluta do campeonato paranaense aa•«» Norte contra o Grêmio Maringá.¦. A rodada nortista marca ainda os seguinteLJ,Tcambefrina x Paranavai, Mourãoense x Astorga.e Nacional x Cambe.

. Além do clássico ATLÉ-TIBA, aqui no Sul .s<mvc, realiza-*» es seguintes prélios: Cascavel s Pontagrossense, SeltoCaramuru.

RAIO MATOUHÜRCADi HO ,HARAS PARANÁ

, U reprodutor Hurcade, que serviu por .íaww <f"^ j£**** Paraná Ltda, foi fulminado por um raio namanha

•exta-feira em seu próprio box. Por questão %£*%£*$ m0.^lüèncias poderiam ser maiores, já ^"^^guís mães*m$ procedia-se ao recolhimento ^s Potros e das e?ua

£» seriam alojados no mesmo conjunto de ^^JZ* sea'°.atingiu. Felizmente, náo houve maiort?rfiTnaranaense a

togdm uma lementável perda para a.fXsíoi atingido,"«"te de Hurcade. Nenhum empregado do haraa *« * del.

Hurcade durante o tempo çue servm na rproduça^.^*"" am razoável lote de bons animais e por três q

^, íol o líder de estatísticas no Tarumã, «^f^^estel£» dos machos de dois anos no Tarumã- ode*cena

fflí#> ^ W ^ tefimpri°ea;,daC9T 7 vários produtos

ja? filhos, já que na producáo de 68. w> e c«,

10140 ainda, para estrear.

CORITIBACélio

Hermes — Pescuma — Cláudio — Nilo

Hidalgo — Renatinho

Passarinho — Zé Roberto - Hélio Pires — Rinaldo

0 CRAQUE

ATLÉTICORubens

Amauri — Ari — Antoninho — Júlio

Lori — Valtinho

Zinho — Sérgio Lopes — Sicupira — Nilson

Nilson, o grande craque atleticano que aparece em luta contra Álvaro no clássico de domingo estará em ação no Atle-Tiba de logo mais.

JOCKEY HOMENAGEIA "UONS CLUB"Mesmo considerando que os páreos

de hoje são fracos e com poucos atrati-vos, acredita-se que um bom número deturfistas prestigiará esta iniciativa da ve-terana entidade de Turfe, comparecendoem massa ao Tarumã.

Duas homenagens serão prestadas.No 6.o páreo, será o Prêmio «F.dmir Sil-

veira D'Avilla», que foi o construtor e

idealizador do Tarumã. Esta prova é de

bom gabarito, embora o nome de Posei-don ganhe destaque. Trabalhou bem e noapronto convenceu Seu maior rival semdúvida alguma é Almablue que vem de

perder uma corrida sem nome para Fa-torial no páreo de Amadores do últimodomingo. Valverde baixou de páreo e súachance é boa. Dos demais, acredita-senuma boa corrida de Kameranito. que re-torna com irabalhos suaves numa turmaigual ao seu poderio locomotor.

Programa Para Amanhãl.a Parco — 1.000 metros. (P. interna)Cri? 1.500 — 375 — 235 — 150 — 75As 13,30 horas (T — 5)1—1 Don Taurus — V. Fagundes 3k2—2 Ibirapuitá — I. Nogueira3—3 China - J. Borges

» Sengés — A. L. Silva4—4 Gcndarme — L. Rosa 2k

» Mengera — V. Matos 3k

3.0 Páreo — 1.000 metros <P. Interna)Cr? 1.500 — 375 — 225 — 150 — 75As 14 00 horas (T — 4)

2—5G4—58

+ —543—581—58

+—54

4—4 Lurd Zumou ... durges5—5 Vila Vecchia — O. Batista6—6 Anik — V. Matos 3k

Excelso — D. Almeida 3k7—7 Hoje — N. Carvalho 3k

Plassy.— I. Nogueira

(i.o Páreo — 1.600 metrosCrS Z.000 — 500 — 300 — 200 — lOflAs 16.30 horasPrêmio «Edmir Silveira D^cAvila»

No Prêmio «UONS CLUB*, destina-do a animais de 3 anos, nenhum dos ins-critos merece inteira confiança do após-tador. Orgiva é o retrospecto lógico dacarreira, pois vem de segundo para Cien

e evoluiu na semana. Falam muito de

Fanteira, que sempre correu em turma

mais forte. Todavia, pelas informações

que obtivemos, não será esta ainda a suamelhor chance.

Guabiroua está decepcionandoe esta semana poderá apagar osmalogros anteriores. Noite e Be-Ia Londrina forma um duo po-deroso, mormente a tordilha Noi-te, que vem de fracassar em 1.000metros, onde não teve corridanormal. Seu treinador alertou opúblico :ie suas chances.

1—585—562—563-58

+ —587—56

Prêmio «HEPITO 1966»

1—1 Berro — J. D. Mendes2—2 Cançoneta — A. L. Silva3—3 Don Brazinha — J. Terres4~4 Gramita — O. Batista5—5 Garota Mercês — N. Carv. 3k

Never Dying - J. Borges

3.0 Páreo — 1.290 metrosCrS 1.000 — 250 — 150 — 100 — 50As 14.35 horas: (T - 12)

1—1 Patorial — J. M. Silva 4—572—2 Kameranito — J. Borges 6—55

. 3—3 Ojet — J. Terres 3—5857 4—4 Passeidon — L. J. Lima 1—5765 5—5 Valverde — O. Loezer 2—5fi57 6—G Almablue — J. A-. Santos 6—56

2—55 Timeu — A. L. Silva 7—546—555-57 7.o Páreo — 1.200 metros

Prêmio «1TAO — 1867»

1—1 Altcr Ego — J. D. Mendes 1—582—2 Buonaparte — O. Batista 6—643—3 El Blanco — J. Borges 3—574—4 Labú — J. A. Santos 4—585—5 Riendo — L. Rosa 2k 5—586—6 Talismã — L. J. Lima 2—57

CrS 2.060 — 500 — SOO — 200 — 100*s 17.10 horas (T — 2) '

Prêmio «UONS CLUB» Taça CC LL Governa-dores Distritos L 6 e L21)

4,o Páreo — 1.200 metrosCrS 1000 — 250 — 150 — 100 — 50

As 15,10 horas (T — 10)Prêmio «GIRL — 1868»

1—1 Jálico — J. M. Silva 5—582—2 Kidder — P. Tlheo 6—583—3 Linda Cristal -XXX 1—6fi4—4 ülisca — L. Toledo 3k 2—565—5 Jarandilla — J. C. Per.a 3!t 3—56

» Sabre — J. Terres 7—58> Trois de Juin — O. Loezer 4—56

5.0 Páreo — 1.300 metrosCrS 1.000 — 250 — 150 — 100 — 50As 15,50 horas (T — 9)Prêmio «AUSTERA — 1969»1—1 Blussy - o. Loezer 4-^5?2—2 Chapéu Virado - L. Rosa 2k 8—583—3 Pantino — O. Relohei 6—58

1-1 üruska - O. Reichel2—2 Fanteira — L. Rosa 2k3—3 Guabiroba — J. M Silva4—4 Niloca — P. Ilheo5—5 Parequina — J. Vltorlno6—6 Bela Londrina - O. Batista

Noite — O. Loezer7—7 Orgiva — J. Borges

Regalante — J. A. Santos

5—514—532—533—511—516—53

8—537—539—51

8.o Páreo — 1.300 metros

CrS 1.000 250 150 100 — 50

As 17,50 — horas (T — 11)Prêmio «PROVINCIAL — 1970»

1—1 Dadril — L. J. Lima1—2 Escapelador -y O. Reichel3—3 King's Gift — J. A. Santos4—4; Precioso — J. D. Mendes5—5 Quelrolo — O. Loezer6—6 Aliate — J. Borges

Gill — B. Reggiani ,1—7 Brejeiro — L. Rosa 3k

T»h -AL. Silva

I—547-545—518—564—563—566—535—561—56

Nftn liei ''"warea para aprendizes sômenti»na 6.a carreira.

OutrosOs dois primeiros páreos estão

mim de apostar. O fator «dispu-ta ou nâo disputa» de alguns ani-mais confunde qualquer um. Nor-malmente Gendarme seria forçano primeiro páreo eom Iblrapui-tã na dupla. Todavia, as corri-das anteriores de Gendarme dei-xnram dúvidas e Ibirapuitã já e.s-tá falado na «boca pequena:... Nosegundo páreo como todos lem-bram Afonso Marins Ferreira foisuspenso por falta de empenhoem Gil e agravado poi Cançone-ta que fazia mais uma corridasuspeita. E" claro que agora pa-ra não complicai mais o Afonsi-nho. Cançoneta poderá correr-rmulí outra vez. Todavia, acre-dita-se que A.l. Silva, retornan-do de uma rigorosa suspensão,náo entre rio coisas-. Don Brasi-nha é o retrospecto, mas poderá?air da dupla se as coisas secomplicarem.

Talismã foi spostadissimo do-mingo è chegou terceiro. Rua der.rota foi o bastante para seu pro-prietãrio desistir de carreira.Agora defendt.-rá as cores de seutret.iador, que acredita em vitó-ria. El Blanco defende nossu vo-to para a dupla. Kidder na pri-melra ganhou sem querer, agoraquerendo ganhar mais esta. Jar-randilha apesar de -raluada» cor-re muito e no Rio, inclusive dei--rotou Uliscn. Pantino foi após-tado na estreia e correu até cer-to ponto razoavelmente. Agoraem páreo mais fraco, é uma ex-celente poule. Via Veerhia eBlassy deverão decidir a dupla.No páreo de encerramento, acre-ditamos em mais uma vitória deDadril, com King's Gift na se^gunda posição. Dos demais, Alia-te e Escapelador uodérao obterboa colocação.

CARNEIRO NETO

j.. <

Toda torcida é igual. O que ela gosta mes-mo, além do futebol, é de algo divertido eprovocante: a torcida gosta de ser provocada,para poder se extravasar. Hoje, no Alto daGlória, nós viveremos as emoções de mais umclássico Atlé-tiba, o grande jogo do futebol pa-ranaense. Todo mundo tem seu time, seja êlecronista esportivo, juiz de futebol ou um indi-vídeo que não gosta de -futebol.

Nelson Rodrigues diz que o sujeito quenão gosta de futebol ó mau caráter, nós con-cordamos com o velho colunista mas não exa-

geramos. Talvez a pessoa que não goste defutebol tenha apenas o caráter oscilante. A ver-dade é que todos têm o seu time de coração.Eu tenho, você tem, todo mundo tem.

Atlético e Coritiba são os donos das maio-res torcidas e porisso quando se defrontammexem com a cidade. O Atlé-tiba de hoje nãoestá tão quente quanto o passado, mas deve-rá ser sensacional e a renda ultrapassará Irar-

quilamente a casa dos oitenta mil cruzeiros.

O Atlético está mais tranqüilo, tem umcrédito muito grande com a sua torcida e mes-mo que perca continuará líder, mas sem a ín-vencibilidade. O Coritiba precisa da vitória pa-ra se reabilitar moralmente perante sua pia-teia, tecnicamente perante a crítica e fisica-mente perante o seu técnico que acha que oelenco está sem pernas. Já escrevemos muitosobre o Atlé-tiba durante a semana, vamos fi-car por aqui e aguardar a sua realizasão.

O «dopping» volta a ser assunto no ft>tebol do Paraná. No ano passado, quando foi

presidente interino da Federação, o senhorArdinal Ribas institui a Comissão Antidopping

que chegou a colher material para examesapós algumas partidas. Voltou José Milani eos exames foram suspensos. Sei lá qual o mo-tivo que levou o presidente da Federação a

parar com a prevenção contra o «dopping».Afinal, foi mais uma atitude do inigmáticoJosé Milani.

O «dopping» constitui assunto muito *è-rio e muito melindroso quando temos de abor-dá-lo. O uso de drogas é comum em todomundo, na Europa e nos Estados Unidos prin-cipalmente. Jogadores de futebol, basquete-ciclistas, enfim, atletas de diferentes modali-dades desportivas tomam «bolinha». Aqui noBrasil já houve muitas denúncias, mas ninguémconseguiu provar nada, assim como dizem queexiste juiz «gaveteiro» e ninguém prova.

Agora o diretor de futebol do União,Aparecido Zavan, foi preso com uma grandequantidade de estimulantes e acabou abrindoo jogo para a polícia: as «bolinhas» eram pa-ra os jogadores do União Bandeirante. Triste,muito triste tudo isso, mas tenham certeza de

que não vai acontecer nada na esfera aspor-tiva. No ano passado o massagista do GrêmioOeste acusou o time guarapuavano de atuarsob efeito de «boletas», mas tudo terminousem nenhuma punição. Mais uma história ne-

gra para as páginas do futebol.

Durante a aimôço de ontem no JockeyClub o pessoal que está construindo o «Pinhei-rão» mostrou a imprensa como é que vão asobras. O estádio está na fase de conclusão daterraplenagem.

As gerais do «P nheirao» estarão conclui-das até dezembro deste ano. Até a realizaçãoda «Mini-Copa de 72» o fjstádio do Pai .má terá capacidade para 65 mil espectadores, sen--lo 40 mil nas gerais, 22 mil nas arquibanca-das e 3.400 nas cadeiras.

A Técnica.de Estruturas Sociedades Civilinformou que o «Pinheirão» será erguido nu-ma área de 64.422,00 m2 e terá capacidade,após sua conclusão, para 127 mil pessoas.

Perguntou-me uin dia desses um torcedorque '°nefícios trará o «Pinheirão» ao nossofuteb^ Este estádio servirá para colocar o fu-tebol do Paraná numa posição de liderançadentro do cenário nacional, terá condições dereceber grandes platéias, de servir de palcopara a exibição de grandes craques e ofere---<=M-á corfArt" flhsoluto ao público

<f*Si.'

JL

MULTILADO DEVIDO ÃWC

COMERCIAHTE EXPLICA POR QUE MA TOU GEREHTtFoi sepultado na manha de ontem em Ma-

ringá o gerente da S.A. White Martins, AirtonZaminodo, de 29 anos, assassinado brutalmen-te anteontem às 16 horas, com dois tiros de re-volver, disparados pelo comerciante Josó Ro-cha, de 53 anos. A população ainda abaladacom o crime, foi informada pela Policia localque o comerciante terá sua prisão preventivapedida na segunda-feira pelo delegado adjun-to, major Adélio Mozinho de Oliveira.

Residente há, 20 anos em Maringá, era pes-soa acatada por todos, o que torna inexplicá-veis os motivos que o levaram a cometer o cri-me. Airton Zaminodo também era figura ben-quista da cidade, estava casado há 45 dias e,

BEM INFORMADOS

segundo os funcionários, rm-nca tivera discussãocom qualquer cliente.O CRIME SEGUNDO O CRIMINOSO

Em seu depoimento no auto de prisão" emflagrante, colhido pela Policia, Josó Machadocontou que foi agredido seriamente pelos fun-cionários quando fora queixar-se do protesto aaletra de 108 cruzeiros. Sua filha, disse o crimi-noso, ainda tentou acalmar os funcionários quequeriam por toda força atirá-lo na rua. Os fun-cionários desmentem esta versão, dizendo quesó agarraram o comerciante logo após êle dis-Mesmo assim o comerciante enfurecido conse-guiu disparar mais duas vezes. Um desses tirosacertou na perna do contador Luiz Kossik.

O único ferimento que o comerciante rece-beu foi na mão, na hora em que os funciona-rios arrancaram-lhe a arma. Confessou o comer-ciante que ao sentir que tinha matado o ge-rente perdeu o raciocínio. Isto para explicar odiscurso que êle fêz logo após o crime.

CAÇADA AOS PASTEIROSPROSSEGUE

Enquanto isso, toda a Polícia de Maringáe municípios vizinhos está empenhada na ca-cada monstro que se faz para capturar a qua-drilha de pasteiros que voltou a agir no Norte.Por enquanto não há qualquer pista, além daque os pasteiros estariam homiziados em umviatagal próximo a Ortigueira.

Como se sabe a quadrilha de pasteiros, quehá vários anos estava desaparecida, voltou aatacar em Maringá, desta vez o gerente do Ba-merindus de Engenheiro Beltrão, Clairton Ribei-ro da Costa, levando 70 mil cruzeiros. Pera oassalto os pasteiros usaram um Volks cor azulcom o qual seguiram o gerente em seu Cotcel,que fora a Maringá fazer uma retirada.

IMPRESSIONARAM

Agentes policiais de Maringá ficaram im-

pressionados com a eficiência com que os pas-teiros praticaram o assalto e sumiram. Para eles

é muito provável que sejam os mesmos a,lantes que levaram 25 mil cruzeiros de Mal,Ventola, assalto êste ocorrido há menos de dusemanas, na rua Conselheiro Dantas, em qJ'tiba.

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I,:-. . ¦ .¦•¦ '¦¦¦'¦ PÂNICOA DA

No Jardim Los Angeles, o Detran esperava surprsen-der muitos motociclistas, que abusam da velocidade.

mas eles souberam antes.

LONDC-14

Acadêmico Assaltante foiRecolhido à Penitenciária

Para a Polícia, os assaltantes contam wvários carros e trabalham em equipes e asuem vários esconderijos e sua capacidademobilização é impressionante. A mesma tálba de furar o pneu quando a vítima saia do QJco, foi usada em Maringá e aqui em CuritiLPara a Polícia a quadrilha possui vários ^0|^ros» localizados nas portas de bancos, à ,ra de vítimas.

A COM

VERIFICANDO TUDO

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HI,Como o motorista dirige em nossas ruas, se está ounão documentado, foi isto que o Detran foi ver ontem

nos bairros.

DETRAN vai aosBairros Paraver os Abusos

Pela segunda vez o DETRAN sai às ruas para ver todasas Irregularidade» cometidas pelos motoristas. A ronda começouontem por volta das 16 horas, na saída do Jardim Los Angelese continuou por vários locais da cidade, onde os abusos são maisfreqüentes, como a Praça Espanha e a av. 7 de Setembro.

Nem tudo que os funcionários do DETRAN queriam, con-seguiram fazer. Eles queriam, por exemplo capturar todos osmotociclistas que colocam em risco suas vidas e a vida de ter-ceiros na curva do Jardim Los Angeles. Mas, quando cies che-garam, os "playboys" já haviam sido alertados por um grupo deoutros rapazes que viram as duas motos amarelas chegarem na.frente.

UM TRABALHO ESTAFANTEAlém dos trabalhos de rotina feito pelos funcionários de

parar os carros que estão sem placa, examinar a documentaçãoique nem sempre está em dia) ainda acontecem coisas curiosascomo aquela do motorista (Antônio Artur Batista Cordeiro) que,por estar com seu caminhão sem placa, tentou fugir do cercodo DETRAN, fazendo os guardar acelerarem suas motos paraalcançá-lo.

A ronda do DETRAN entrou noite a dentro pelos maisdiversos pontos da cidade, desta vez sem a colaboração da Po-lícia Militar. Mais de 20 carteiras foram apreendidas e quinzecarros foram apreendidos. "E durante a semana terr- mais", ga-rantíii o diretor do DETRAN, Marcos Prado. "Nós não estamossomente -punindo os infratores, mas queremos com isso educarum pouco os nossos motoristas'", disse um dos funcionários.

Foi encaminhado à Penitenciária o solicitador acadêmico Joel dcSouza Mascarenhas, preso na madrugada do dia treze último, duas horasapós a prática dc nm assalto, junto com três outros comparsas, a umacasa de jogo clandestino situada no alto da rua XV. O juiz Altair Ferdi-nando Patitucci, da õ.a Vara Criminal, decidiu não relaxar o flagrantede Joel e, por isto mesmo, êlo foi para a prisão. Antes êle estava detidoem sala especial ua Delegacia dc Furtos e Roubos.

Igualmente os seus comparsas Rogério Jlachado e Ozias dos Anjos,que também haviam participado do assalto ao cassino clandestino, forampara a Prisão Provisória de Curitiba, onde aguardarão pronunciamentoda Justiça. O quarto elemento da «gang», identificado como Hélio Paz,ainda está foragido, muito embora agentes policiais mantenham a suaresidência sob constante vigilância.

MUITAS CONTRADIÇÕESDesde que foi detido Joel dc Souza Mas-

caronhos contou muitas histórias, dizendo-seem todas- elas vitima de uma trama. Mas. du-rante as acareações feitas na especializada,Joel perdeu a resistêncie c acabou coníessan-

do a sua participação no assalto, bem comoa idealização dos planos. O móvel do crimn,segundo as autoridades, foi mesmo a vingan-ça. Freqüentador assíduo do "cassino", o acadêmico perdeu grandes quantias e acabou tendo o crédito cortado. Há duas semanas èleesteve três dias consecutivos na casa de jogomas, como não possuífso o capital mínimo <?xigido, foi barrado, prometendo então vingar-se dos responsáveis. Ao invés de denunciar ocassino camuflado às autoridades èle imagi-nou outro plano, mais lucrativo: o assalto.

Coativamente, Joel, procurou Ozias dosAnjos, seu ex-cliente e induziu-o a participardo assalto. Afirmou o jovem delinqüente queo Joel ameaçou denunciá-lo as autoridades,pois sabia que era ladrão. Além disso cxpli-cou detalhadamente o plano traçado, convencendo Ozias de que a operação seria uma"barbada". Ozias entusiasmou-se e convenceudois outros amigos, Rogéri» Machado e HélioPaz a tomarem parte no assalto, ainda maisque Joel havia afirmado que arrecadariamgrande quantidade em dinheiro, no golpe, aqual seria dividida, por igual, entre os quatroelementos.

das jogadoras, tentou, disíarçadamente. em-purrar a sua bolsa para um canto neutro. Noentanto o chefe da "gang" percebeu o seumovimento e a mulher ficou sem os CrS650,00 que trazia na bolsa. Aquele dinheirofoi embolsado por Joel e os seus comparsasforam ludibriados. No entanto, ao abaixar-separa recolher a bolsa, o assaltante virou-rede costas para a vitima, a qual viu. clara.-mente, um cerzido nos íundilhos das calçasde Joel. Quando o bando saiu ela pensou noassunto e constatou que conhecia aquele cer-zido. Joel usou a mesma roupa durante vá-rios dias. Imediatamente ela correu ã Delega-cia de Furtos e Roubos, onde comunicou aocorrência e forneceu a identidade do assai-tante.

ÁLIBI FORJADO

PELAS CALÇAS

Dm simples detalhe observado por umadas vítimas possibilitou o reconhecimento deum dos assaltantes mascarados e consequen,-temente à sua prisão. Por volta de duas horasda madrugada os quatro elementos, todos ar-mados, arrombaram o, porta da casa de jogo,surpreendendo as pessoas que ali estavam,mais de dez, as quais não tiveram chance dereagir. Joel avisou que tratava-se de um as-salto e que ninguém seria ferido — a menosque houvesse reação. Em poucos minutosOzias, Rogério e Hélio "limparam" os bolsosdos jogadores, que permaneciam encostados àparede, com as mãos acima da cabeça, en-quando Joel, o chefe, cobria a todos com oseu revólver. Completada a tarefa saíram poronde haviam entrado e desapareceram nanoite.

Tudo teria dado certo não fossem as calçasde Jcel. Enquanto êle vigiava os movimentostos das vitimas Juvelina Gttfbur Cordeiro uma

Quando saia do interior de um restan-rante à rua Senador Alencar Guimarães, Joelde Souza Mascarenhas íoi abordado por doisagentes da DFR que, calmamente, pediram-lhe para que os acompanhasse à delegacia,onde um seu cliente estava preso e havia pe-dldo para chamá-lo. Joel nada percebeu deanormal e acompanhou os policiais. Ao in-trar na sala do delegado recebeu um choqueao encontrar-se com as suas vitimas, princi-palmente Juvelina, que apontou-o como umdos marginais e pediu para um policial veri-ficar o cerzido das suas calças. Joel viu-se perdldo, mas mesmo assim ainda tentou mantera calma.

Explicou que não entendia o que estavaacontecendo. Quando informado do "porquo"da sua detenção ele declarou nada ter a vercom o assunto, pois, inclusive, havia estadoem companhia de sua amante desde a meia-noite até encontrar-se com os agentes á saídado restaurante. O seu álibi, até certo pontoquase perfeito, foi confirmado horas depots,quando a mulher compareceu à DFR. Erauma mundana que havia sido instruída peloacadêmico. Um dos agentes, no entanto,achou estranha a história da jovem e resol-veu investigá-la. Voltou ao restaurante eapós conversar com vários freqüentadores egarções constatou que o álibi havia sido for-jado. Realmente Joel havia estado naquele Iocal, em companhia da garota, mas chegou porvolta das três horas, uma depois do assalto,enquanto ela aguardava-o desde a meia-noite.Interrogada durante várias horas a garota, demenor idade, acabou por revelar a verdade.

Dls*e que Joel tnstruiu-a naquele sentido, masela. não sabia quais eram os seus planos. Ajovem fará parte de outro processo no qualJoel será indiciado: corrupção de menores.

TAMBÉM EXTORSÃO

4 situação de Joel de Souza Mascare-chás está bastante complicada, pois, além dosprocessos por assalto à mão armada e corrupção, ainda está respondendo a outro, por ex-torsão. Dois receptadores do mercadorias furtadas denunciaram-no à Polícia. Os dois motorlstas, residente na localidade de Fragosos,Santa Catarina, adquiriram 28 pneus da qua-drilha comandada por Edmundo Fragoso Cavalheiro, que retirava os pneumáticos de ca-minhões e automóveis estacionados defronteaos restaurantes situados às margens da BR-116. O larápio, ao ser detido, apontou Joel doSouza Mascarenhas, que era seu defensor csabia que este havia'extorquido dinheiro dosmotoristas Luiz Engler e Sicláuciio de Lima,os receptadores.

O estudante, em companhia da amásia domarginal, dirigiu-se a Fragosos e procurou osdois motoristas, apresentando-se como policiai. Na ocasião afirmou èle que sabia dasatividades da dupla e era o único que pode-ria «quebrar o galho». Mas não faria istogratuitamente. Para tanto Luiz e Sicláudiotiveram de pagar uvl cruzeiros, caso contra-rir envolver-se-iam com a Policia. Os doispensaram que estivessem livres quando, trêsdias depois, Joel voltou a aparecer em Fra-gosos e queria mais dinheiro. Dizia èle queo dinheiro fora pouco para dividir com ou-trás «autoridades». Pediu mais três mil cru-zeiros, recebendo um cheque de Cr$ 1.300,00como parte do «suborno». Isto aconteceu nasegunda-feira passada, dia anterior ao assai-to. Nai quarta os motoristas souberam dasua prisão e compareceram à especializadaem Furtos e Roubos, desmascarando-o. Noentanto só o cheque, que Joel nâo teve tem-po de descontar, foi recuperado, pois osC*r$ 2.700,00 já haviam sido gastos. Tudo is-to e mais o passado do estudante que jáhavia se envolvido várias vezes com con-traventores, serviram para solidificar a deci-sôo do juiz Altair Patitucci em não relaxaro flagrante. Por causa de um cerzido nosfundilhos das calças Joel de Souza Mascare-nhas está na prisão e lã deverá permanecerpor algum tempo.

LONDRINA — (Surcursal) — Um "double",lavrador e jogador de futebol foi estupidamente »sassinado ontem pela manhã pela quadrilha da Chvrolet C-14 amarela, que voltou a atacar. O n0(ataque dessa quadrilha, que em dois dias de açãodeixou um saldo de uma pessoa morta e três grajmente feridas a tiros de revolver, está levando 0pnino a Londrina.

Ao que tudo indica os integrantes da gang agasob efeitos de drogas tóxicas ou estupefacientes da ousadia e brutalidade com que atacam as suasT(imãs, as quais são alvejadas a tiros antes mesuque possam saber o que lhes está acontecendo, jautoridades estão convictas de que o veículo por êlutilizado, a C-14 amarela, foi roubado na regiaNorte do Estado. A ação desses marginais está a»tando a Capital do Norte, com sua população em sbrcssalto, temendo que a gang volte a atacar.

O CRIMEOntem pela manhã, José Machado da Silva F

Iho, dc 31 anos, casado e pai de duas crianças (umdas quais com 4 meses), lavrador de profissão e eimento muito querido em Londrina, por sèr bomgador de futebol de um dos times de bairro, volta,para sua casa, no quilômetro 5 da rodovia que segipara Rolandia após vender seus produtos hortigrancros em Londrina. Nessa ocasião sua carroça foi" Ichada" pela C-14 amarela, da qual saltou ura assatanto moreno, com chapéu de palhinha, alto e mgro, que detonou um tiro pelas costas de José Mchado.

Em seguida, auxiliado por outro assaltante,.rastou José para um cafezal, onde detonou-lhe oitro tiro que o atingiu no peito do lado direito cltuado para se certificarem da sua morte. Atraipelos disparos, Francisco Gimenez, lavrador residte nas proximidades, procurou ver o que estava acitecendo, sendo então atacado por um dos assaltates, que trajava camisa preta, o qual lhe detonou utiro dc revolver. O projétil alojou-se no ombro dinto de Gimenez, que saiu correndo e gritando âo.cal. Temendo a chegada de outras pessoas os ass,tantes fugiram, sem terem tempo de levar os Ci106,00 que José Machado da Silva levava guardaem sua carroça. O cadáver do lavrador foi removia;para Londrina, para ser necropsiado.

Por outro lado, continuam internados em hostal de Londrina as duas vítimas de anteontemquadrilha da C-14 amarela, o comerciante IoslUeda, proprietário do Peg-Pag Cruzeiro Novo e st.filho Antônio Ueda, baleados durantes o assalto dque foram vitimas. Ioshio levou cinco balaços, eiquanto seu filho recebeu dois tiros, todos de annde calibre 38.

Por outro lado apurou se que a gang da C-amarela pernoitou na zona do meretrício existemnas proximidades do quilômetro 5 da rodovia quelga Londrina a Rolandia, conhecido ponto de reunüde exploradores de mulheres, ladrões, pasteiros e tciados em tóxicos. Enquanto a Polícia de Londri»desenvolvia intensas buscas em torno do paradeida gang, seus integrantes promoviam grossa fannaquele local.

1*Habeus-Corpus"Esta escalado de plantão para atender os pedüurgentes de de «habeas-corpus», nos dias e horas <'m

.que nao houver expediente normal no Fórum da Cflpitai durante a semana de 10 a 16 de abril, o juiz dò.aVara Criminal, Altair Ferdinando Patitucci. %clereço: avenida Cândido de Abreu, 669. Escrivã: 0ÊCarneu-o Alcântara, rua Voluntários da Pátria, a— apto. 903.

, FILME QUE EMVERDADEIRO

DILÚVIO DÉ;'TODQS EM PERFEITA FQRMA ATE' AOS

DePCWS DO CORAÇÃO, DO PULMÃO E DO RIM,CHEGOU A VEZ DO TRANSPLANTE MAIS DELICADO-

c cpmama TRANSPLANTE DO..5.a SEMANA

A9 Ml i 3

[Ü TRAPIANTO)

»*CARL0S GIUFFRE • GRAZIELLÃ GRANATA18 ROBERTO CAMARDIEL-RAFAEL AlONSO-LIANA TR0UCHEANOS tarf/aipagâo especiald* A / j^L^^g. *2fm filma tde

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"Tudo tem a sua ocasião própria e todo o propósitodebaixo do céu tem o seu tempo. Há tempo de nascer, etempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de colher;tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derrubar',e tempo de edificar; tempo de chorar, e tempo de rir; tem-po de pranteai-, e tempo de dançar; tempo de espalhar pe-dras, e tempo de juntar pedras; tempo de abraçar, e tem-po de abster-se de abraçar; tempo de buscar, e tempo deperder; tempo de guardar, e tempo de lançar fora; tempode rasgar, e tempo de coser; tempo de calar, e tempo defalar; tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guer-ra, tempo de paz. (Eclesiastes)".

"Na Biblia. que é o livro dos livros, está escrito quehá tempo para tudo; estou feliz porque chegou para mimo tempo de dedicar meu tempo aos livros". Estas foramas primeiras palavras que ouvimos de Nilze de CamargoMello, a quem fomos procurar quando soubemos que ha-via instalado uma "Clínica de Livros — Restaurações eEncaderanções de Luxo", à rua Brigadeiro Franco,'1703.

Dona de casa como milhares de tantas outras, casadae com dois filhos moços, tendo sido professora, Nilze sem-pre amou os livros e sua história, até o momento presen-te, demonstra que chegou, mesmo, o seu tempo de dedicarcarinho, trabalho e tempo aos amigos queridos de todosnós.

Tudo o que dissesse respeito a livros era do seu má-ximo interesse, e prova disto é um número da revista"Casa e Jardim" do ano de 1953, por ela cuidadosamenteguardado, por conter uma reportagem sobre o assunto.

E é daquela revista que trazemos para nossos leito-res, primeiramente, um trecho de artigo de Sérgio Milliet,intitulado "O amigo livro": "Há livro e livro. O livro oca-sional, por assim dizer, e o livro permanente. O livro quenos diverte durante algumas horas e largamos, em segui-da, na estante, e o livro que se destina à cabeceira, quevamos, se não reler por inteiro, ao menos folhear e cônsultar mais de uma vez. Um livro não é, apenas, como diz o"slogan" feliz, "presente de amigo"; é um amigo. Ora,os amigos merecem nossa atenção e nosso carinho. Nocaso do livro, atenção e carinho significam encadernação,qualidade do papel, edição bem cuidada etc".

Continuando na divulgação do que lá encontramos,repetimos aqui informações colhidas na reportagem"Uma arte quase esquecida — Vestir carinhosamente oslivros":"Falar da origem da encadernação não é fácil, poisesta se perde na noite dos tempos! Todavia, de uma certaépoca até hoje, é possível reconstruir um pouco de suahistória e classificar — se assim se pode dizer — os nu-merosos estilos que nos foram legados por mestres quesouberam fazer, deste trabalho, uma das artes mais deli-cadas e apreciadas pelos espíritos verdadeiramente cultos.

Quais foram os primeiros encadernadores? Po-deriamos citar os egípcios, os assírios e os persas, os quaistinham em especial apreço os seus papiros e os reuniam,se não artisticamente, pelos menos com gosto e carinho.Em seguida, os gregos e os romanos formaram asfamo-sas bibliotecas de pergaminhos. Ainda, porém, nao e averdadeira encadernação, tal como a concebemos atual-mente; esta, segundo informações históricas, íoi criadae elaborada na calma e no silêncio dos claustros, onde serecolhiam, na Idade Média, as pessoas mais doutas Eis arazão por que as primeiras encadernações foram dedica-das a missais, corais, códigos e leis, caprichosamente ma-uuscritos e ricos de preciosas iluminuras.

Partindo das primeiras capas, que outra coisa naoeram senão tábuas colocadas sobre pergaminhos, a fimde impedir que se retorcessem, a imaginação criadora dosprimeiros artífices não tardou a abrir um largo caminhoa êsse mister que, então, não passava de um mero-traba-lho material para a conservação de preciosas documentos. As tábuas, de início, ornaram-se de brocas e ferros,rusticamente confeccionados; do ferro, passou-se ao me-tal trabalhado; do metal ao entalhe, e, <™wani^todas as inovações criadas pela/anto í^b lançousempre as mais audaciosas confecções, tascomo oemprego do marfim, da prata, do ouro e de pedra ias O couroIra usado, geralmente como contraforte ou íeuos^ Posteriormente empregado na encardenaçao inteira, abriu novas e infinitas perspectivas ao encadernado*.

Mas voltemos a Nilze de Camargo Mello Desde me-ninalntnac-sTus livros, na Capital ou no mtenorendosobre encadernação, há pouco mg

f^rSandasua peregrinação no caminho que noje t» t •"Procurei uma oficina de encadernaçao^nao^enco^ntm

, quem me ZsesseTe^nar mas fui encaminhada ao SEquisesse ensina . m-rso. mas ond<NirProcuTeTo SENAI, onde ad.*m-urso ma

julgaram que minha presença criaria "m casomas onde

a pri-meira e umca Smsmm^^&s&±uieira íí uuiüct uiuu."- ¦*-* „„^-imil!)rp?adolescentes. Tentei algumas; aulas ^gggg"

com o

professor do mesmo SENAI, mas dificuldades outras

dP>do mingo

NOS LIVROS iHPI

Texto: ROSY Di SÁ CARDOSO Fotos: MARIO NUNES-; ,**,-*., -^,,,\»,,5^wf™,r"Trir: 7*-=*---- •«

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mais de duas. Procurei outra^rnação, que pude freqüentar

porapenas alguns dias. e .^de, realmente; a presença d.impediram que assistisse a ,pequena oficina de encadernaçao^que^pUde^ftequentar

Hoje é o DIA DO LIVRO

Para aqueles que ainda não o consideram obom amigo de todas as horas, e portanto não sa-bem tratá-lo como tal, eis a "Súplica do livro":

Não me manuseie com mãos sujas;Não escreva em minhas páginas;Não rasgue nem arranque minhas folhas;Não apoie o cotovelo sobre minhas pãgi-nas durante a leitura;Não me deixe sobre cadeiras . ou lugaresque não sejam meus.

Não me deixe com a lombada para cima;Não coloque entre minhas folhas objetoalgum mais espesso que uma folha depapel;Não dobre os cantos de minhas folhas pa-ra marcar o ponto em que parou; use pa-ra isso uma tira de papel ou marcadorapropriado;Terminada a leitura, devolva-me ao lugarcerto ou â quem deva guardar-me; eAjude a: conservar-me limpo e perfeito,que eu o ajudarei a sei feliz!

mais uma pessoa atrapalhava o trabalho a ser executado.Sabe, ainda não havia chegado o meu tempo de encader-nar..."

Alguém sabedor do seu interesse, aconselhou-a aprocurar o SESC, que dispõe de uma oficina onde são rea-lizados os trabalhos necessários àquela entidade, enca-dernação de livros de sua biblioteca etc. Ela foi muitobem recebida como voluntária, sem remuneração, traba-lhando sob as ordens de Antônio Carlos Gomes de Olivei-ra, profissional dos mais competentes. Havia começadoo tão ansiosamente esperado tempo de trabalhar comlivros. Durante cerca de dois meses ela compareceu dià-riamente àquela oficina, e seu entusiasmo, sua vontadede criar, entusiasmavam o moço professor, que a incen-tivava a prosseguir. Juntos, criaram e executaram a en-cadernação especial para o livro "O indomável republica-no", com o qual seu autor, o Deputado Túlio Vargas, pre-senteou o Presidente Emílio Mediei quando de sua visitaa Curitiba.

De lá para cá, o caminho estava aberto para seuspassos cada vez mais apressados; ela queria aprendermais e mais. O que a levou, recentemente, a São Paulo,para algumas semanas de aulas com as maiores mestrasdo ramo de encadernação artística no Brasil: CathavinaMark e Esmeralda Borges da Silva Pereira. As aulas coma sra. Mark (natural da Hungria, estudou na Universida-de de Budapest, mas fez cursos de sua especialidade nasmais notáveis escolas da Alemanha, Áustria, Suiça, Fran-ça, Inglaterra) foram apenas três, mas Nilze aumentouseus conhecimentos e sua habilidade com o contacto demuitas horas, os ensinamentos, o capricho no trabalho, acriatividade da mulher que já teve livros encomendadospelo Vaticano, e foi assunto de reportagem em revistaalemã que se admirou de que no Brasil houvesse quemassim trabalhasse em encadernação artística.

Já as aulas com a sra. Esmeralda Pereira eqüivale-ram a sete meses de curso regular. Depois das muitas ho-ras passadas em sua oficina, a paranaense Nilze esqueciao torvelinho da grande São Paulo e ficava até muito tar-de, em seus aposentos de viajante, trabalhando, costu-rando, colando, preparando material para a aula do diaseguinte. Trabalhando como encadernadora há 35 anos, aprofessora oferece um verdadeiro laboratório, com tudo oque é possível imaginar em matéria de. encadernação, como mais variado e indispensável material estrangeiro, aosinteressados alunos, que são senhoras da alta sociedade,mocinhas universitárias, homens de todas as profissões,e um dos mais aplicados alunos das aulas noturnas éfamoso cirurgião, que no trato com os livros vai praticarhigiene mental.

Cabeceado, guarda, papel de guarda, dobradeira, es-tilete, lombo, apertador de nervuras, decalcariores, prensa,facão, guilhotina, sovela ou faca de sapateiro, são pala-vras comuns para nossa entrevistada, são parte ou ins-trumentos de seu trabalho. Sua "clínica de livros" contacom o principal: seu amor àquilo que faz e aos "clientes".São palavras suas: "Restaurar um livro é parte do traba-lho de encadernação. "Não se pode ignorar uma folha ras-,gada, um canto de folha enrolado e quase gasto pelo constante manusear. Com uma esponja umedecida e um ferro de passar tenta-se fazer com que cada página volte aoseu natural; papel "flôr-post" serve para formar cader-nos e permitir novas costuras; papel manteiga é o indica-do para restaurar páginas rasgadas; a cola usada é o co-nhecido e caseiro "grude" de farinha de trigo e polvilho;a costura deve ser invisível, tanto quanto possível indes-trutível, e diferentes tipos de costura são usados para umlivro volumoso ou um livro fino. Depois do livro montado,chega a vez da capa. Mas não acredite que o importantede um livro seja uma capa bonita; o importante é que acapa tenha alma, que o assunto seja conhecido do enca-dernador para que êle possa, com sua imaginação e osmais diversos materiais, compor a capa exata para cadalivro".

O resultado do trabalho de Nilze de Camargo Mellonós o vimos e fotografamos alguns exemplares: um Lu-ziadas em couro crú, uma Genealogia Paranaense queteve o desenho da capa original repetido na encaderna-ção em couro, um livro de cozinha em grosso tecido querecebeu aplicações em couro, uma capa em pergaminhoostentando uma ciranda infantil. Seus trabalhos de res-tauração de velhos livros, seu corte dourado das folhasde uma biblia, seus alto*; relevos, seus desenhos, suas dourações caprichadas, o carinho dado a cada livro — sejaqual for o autor ou o assunto, pois os escritores de todoo mundo constituem uma só e maravilhosa família —'dão-nos a segurança, de que era, realmente, chegado, pa-ra Nilze, o tempo de dedicar seu tempo aos nossos amigosde sempre.

E se seu livro querido está precisando de cuidados,leve-o à'''clínica" Onde êle será tratado com.toda o saà?tíètv âére'dij&

mamo caderno - pagina *¦ IIUMIIIIIH III ¦ llll—l ¦>#!!. Illll 1UTOB3B—»———M

~ DIÁRIO DO PARANÁ - Curitiba, Domingo, 18 de Abril de 1.97?

Dfc LITERATURA

Situaçõesda CríticaBrasileira

SÔNIA REGIS BARRETO

A exigência de uma operação criticametodológica desenvolveu na ultímidadc 11enterologia valorativa. A abordagem daobra, depois da crítica nova, assumiu umnposição muito mais coerente com o objetoliterário, puriflcando-se doe incômodoscompromissos antigos de dependência àsexigências paralelas à individualidade duobra. Uma posição coerente o condizentecom a realidade literária, mus multo incfi-moda do ponto de vista critico atuante.A critica nova bo firmou na necessidadede uma instrumentação apropriada à olauoração analítica, convencionou uma terminologia funcional a, garantia de sua intlivi-dualidade oporanto e condicionou sua ili-nnmica aos limites do próprio objeto li-terário, destnzendo-so dos paralelismos qnedesviavnm n essência da obra dada.

Sc a chamada críticu impressionistanos dou páginas de valorosa literatura, ucritica nova forneceu a elementação cor-reta para uma valoraçáo literária, dcslo-cando a obra iio suo passividade informa-tlva para sua atualidade criada, fenômenopróprio do uma inlcucionalidado artística.Qualitativamente enriquecida, a crítica li-terória toria um campo de atuação largoem disponibilidade de seu manejo. Aconte-ceu o contrário. Houve o recesso da mili-tação crítica. & quantitativamente a dispo-sição critica ausentou-so de um esquemacomunlcativo mais atual. Mus há realida-des atuantes entro os muitos íismos» dis-sidentes, inovantes ou paralelos à criticanova (não confundir com «new criticlsm»ou «nouvello critique:,). FAUSTO CUNHAé um exemplo da probidade crítica no pa-norama nacional. Articulista inteligente,observador atento aos movimentos criado-res novos — talento apreciativo meorpo-rado à uma elementação crítica coerentee fundamentalmente conduzida pelo com-promisso com a ohm literária.

Com o ineessiuite movimento do mer-cado editorial, é bastante razoável que ocritico limite seu campo de atuação a de-terminadas áreas dn. comunicação litera-ria. Poderíamos reconhecer b. quase exis-tência da especialização critica dos divor-sos gêneros, mas o panorama da criaçãoliterária geral perdo sua argumentaçãoexistencial pelo desapercebimento ou mes-mo desconhecimento da crítica, enfraque-cldo pela desatualizaçfio de seu momento:ia lembrança editorial. Muitos valores têmsido remediados, outros afogados em suascondições de Hvro-objolo apenas. Para queIsto não aconteça com freqüência demasia-

da, é preciso quo a critica justifique umcampo niiilor para auu mililnnyu. forçando-se a uma atenção consliuitc aos valores no-vos surgindo. O quo não ó fácil mus necessúno. E FAUSTO CUNHA justifica a razoa- ,bilidado de umn manifestação critica aten-dosa para com o.i processos criativos vi-

gentes. Num livro difundido pela Edito-ra Paz e Terra S. A., Rio de Janeiro, 1970— «SITUAÇÕES DA K1CÇAO BRASILEI-RA» —. o critico recolhe diversos depo.-mentos valorativos sobro as diretrizesatuais da critica, do romance, do conto, nãotnltnndo B presença du expressão humo-risticu do admirável Millôr Fernandes,

O livro nos dá icriação literária da

panorama gorai du.ituolidade brasileira

com eficiente eriterologia o descobertas in-teligcntes. O raciocínio critico de FAUSTCCUNHA é amplo lutem do bem intencio-nado o r,uu não ocorio com freqüência!tonno en. aisponibilidndo uma sustentaçãooe conhecimento de base, ufirmadora desua disposição .indicativa, além dc uma co-municàçoo clara e despojada. O livro oón-tém .nn espirito atento aos conteúdosituiii1: o favorecido pela ausência do ratii-calismos obsoletos, delendo-se na relevân-çia da:' qualidades mais positivas brotadano esquema üterói-ic brasileiro. O impor-tante é notar que Fo se aproxima de umaobra com respeito parn precisar um juízoapaixonado e por isso dignificanto e va-loroso. Talvez porque, nota-se bom, o cri-tico acumule a sua lunção básica de lei-tor a de crítico, o não o contrário, Percebe-se u intensidade do leitor revigorada peluatuação do critico em Iodes os seus depoi-mentos. Todo critico deve neeessàriamen-te ser, antes de tudo, um bom leitor. Aten-to e apaixonado pela obra. Muito da pio:critica de todos cs tempos foi feita combase numa má leitura e incompreensão dotexto literário.

Outra qualidade icvigorante da obrade FAUSTO CUNHA é a aproximação cri-tica realmente praticado; A maioria dacritica elaborada atualmente mantém-seem propósitos apenas informativos, deser-tando de sua função máxima. Talvez essecompromisso com os fins mais imediatosda obra literária —- divulgação editorial,promoção autoral, projeção de movimen-tos grupais — tenha tornado a crítica atualineficiente do ponto de vista da elabora-ção ou projeto de inovação criadora cor-rentes. Lamentamos apenas que FC nãoseja mais constante em sua comunicaçãoitvresca.

LetrasParanaenses 70

LEOPOLDO SCHERNER

Os muitos intelectuais que lá estiveram, apre--veitaram logo, e todos os interessados aproveitarame aproveitarão logo que e quando quiserem ou lo-go que e quando lhes fôr possível ou tiverem oca-sião:

lançamento de Letras Paranaenses 70, quarta-feira, dia 7 de abril, na Sociedade Thalia:

livro gostoso desde de se pegar com as mãos,de lhe sentir o peso material, de lhe ficar contem-plando a capa, o trabalho gráfico, todo o seu arte-sanato, até, até (até onde, meu Deus?), até lhe exaurir — como quem chupa um favo de mel, por exem-pio — todo o conteúdo daquilo que cada uma desuas letras encerra, da primeira à última, da pági-na de número 1 até a página de número 488.

Felício Raitani Neto e Colombo de Sousa exe-cutaiam, com Letras Paranaenses 70, trabalhoraro de se executar. Carregados, ambos, de sensibi-lidade e intuição artísticas singulares, na seara pa-ranaense de fazer obra de arte com a palavra, sou-beram colher o que houve de melhor, em torno,praticamente, dos últimos 70 ou 80 anos.

Todos sabem que muita coisa se escreve e es-creveu, escrevia e escreveram. Catar o bom nissotudo é que são elas: saber separar o joio do trigo,condenar muito romantismo barato, muito lugar-comum, muito atrasado aplaudido, apagar muitonhe-nhe-nhem, intolerável desde bem antes de 22(22? alguns mais antigos do que o século XVIII),literatura vazia e repisada (como é que pode?), depó-de-arroz e caindo em pedaços, de velha e surra-da.

Pois o Raitani e o Colombo deram duro, masapresentaram coisa que valeu a pena, trabalhoenxuto.

Só pra pôr água na boca de quem ainda nãodegustou o livro, cito coisas (como posso garantirque seja a melhor?):

Morre além da maruja uma extrema-unção;os piratas do céu colhem velas e vãoafundando, um a um, no nevoeiro do Sonho(Scharffenberg de Quadros)

OToda a clareza do universo(Hélio Puglieli)

em minha boca.

— A estréia? Onde está(Wilson Rio Apa)

a minha estréia?

— Se Deus quiser, hoje eu vou. (Newton Sta-dler de Sousa)

No outro lado de mim mora a criança. (Colonrbo de Sousa)

Quem não sonhou estai- de posse da felicidade,ao ter encontrado uma azedinha de 4 folhas?(Felício Raitani Neto)

•Vives eram im! I Vasco José Taborda)

• Êie resistiu! (Raul Gomes)

• Termino aqui,e aqui terminam minhas vozes,porque termina o futuro. (Sônia Régis Barre-to).

Este Nosso Mundo(LXII)

A HORA APRAZADA, reencontramosno thaUi do hotel, a simpática íain.lia Po-sadas. Acedendo ao gentil c insistente con-rite, lovam.nos a um luxuoso clube no bair-ro de .-Núcleo Alto» o mais fechado c exclu-sivo de Manila- & unia coucorridissima fes.ta de debutantes e conta com a presença detodo ctop scti- local. Sem nenhuma vocaçãopara cronista social, não pudemos, no en-timto. furtar-nos a alguns registros dessaordem. Dois deles nos despertaram a aten-ção; os trajes, de homens e mulheres. Na-quclcs embora raros casas de uso de *smo_kingí. a roupa preferida é calça escuro ecamisa. Apenas camisa, aberta esportiva-mente mas dc mangas compridas. Conslde-rada de absoluto rigor, evidentemente as-sim levada a essa categoria pelo comum oexcessivo calor do clima local, a camisaapenas difere das habitualmente usnda-s.pela qualidade do tecido e sobretudo pelosbordados que em muitos casos recobrenunaInteiramente. Sob a mesma, usam camisetadc malha de mangas curtas, aparecendo, eporisto mesmo, com aspecto um pouco vul-gar. Nos mulheres, o traje é longo c quasetodos o usam tradicional. Herança ainda doscoloniais tempos espanhóis, os vestidos, mui-tos deles ricamente bordados com pedrarias,possuem mangas bufante.s e alguns atntlnmantém ampla.s solos rodadas.

DUAS DANÇAS. IGUALMENTE TRA-DICIONAIS, «aracterizam a agradável reu-nião: a primeira, reservada nos «coroai ? fo ^Rigodon de honor>, espécie de quadrilhadc cadência lenta e marcação pausada. Umapresentador, com voz e trejeitos visivclmento duvidosos, se encarrega de anunciar osvários passos e n participação nominal dospares. A segunda 6 o .-Cotillon.». de carac-teristicos mais vibrantes e dançado exclusi.vãmente pelos jovens pores. Ao seu ritmo

são apresentadas as debutantes, InlcieJmente pelo pais e que em seguida as ncompa.nham até a ala jovem, dali prà frente, donnda festa. Ha ainda a tradicional eleição daRainha e conseqüente entrega de prêmios etroféus. O '¦buffets. é farto e além de pralostípicos locais inclui vários outras da cozi-nho espanhola tais como ..paolla? c assados,nlém de enorme variedade de frutas nativas.Um conjunto musical atende as gostos danovo e da velha guardo, muito embora umcerto conservadorismo, limite a freqüênciario «ye-vct- e suas naturais deslnibições porparte da Juventude.

É MADRUGADA quando nos retira-mos. embora não tenha ainda a festa acaba-do do todo. Estamos ás primeiras Horas dcnosso último dia em Manila. Mesmo à noite,é possível ter-se idéia do quão aprasivel ede bom gosto é o bairro onde estivemos. Mo-dernamente planejado e urbanizado, todoêle tem magnífica vista sóbre o mar e as re-sidências parecem competir em orlginalida-de. riqueza e funcionalidade. Ainda mais se

ALUIZIO FLNZEITO

acentua a paz do local, nestas primeirashoras de um novo dia. Nenhum compromls-so obrigatório nos preocupa para o que nosresta do tempo seguinte. Somente à noite,atenderemos outro gentil e agradável convi-le da simpática família Posadas. Oferecem-nos um sua caso, um jantar dc despedida,com a presença de alguns convidados espe-ciais.

DEIXAMOS O HOTEL POR VOLTADO MEIO-DIA e como é domingo, procuru-mos alcançar a missa das doze na catedral.Igreja repleta, calor scnegalesso e longapredica em Inglês. Curioso como toda estagente, Gonzales, Ramírez, Ortoga, Ibaíiez ouMacapalau somente entenda hoje o idiomainglês. Após o almoço, uma sesta bem ao jelto da casa nos leva até o fim da tarde. Dei-xauios que uni táxi nos transporte mnis oumenos sem destino pela cidade c subúrbiosde Manila, desejasos que estamos de gozarao muximo estas derradeiras horas. O do-mlngo parece ser igual cm toda parte, poislistão quaso desertos os ruas centrais, a nãoser pela instalação dc uma loira cm algumascalçadas do "shopping center" e que mo-vimento pequena porte da área urbana. Al-guris yuos ulndo pelo periferia da cldode,nos mostram os bairros de Roxas. Quezon,Luzeta e Pont MC, Archur. Em alguns pon-ios junto ao mar, remanescentes de guerraainda nos lembram os difíceis anos dc 42 a44: edifícios semi-destruidos, restos de bar-cos afundados e monumentos ossinaladoresdas cruentos batalhas. Voltamos ao hotel cpreparamo-nos para desfrutar nossos derra-deiras horas nas Filipinas.

AS NOVE HORAS um emissário da Inmiiia Posadas nos vem buscar. Recebem-nos muito súnpàticameute e nos apresen-tam a familiares o amigos convidodos. Emtodos, há muito interesse sóbre o Brasil, co-nhecido apenas superficialmente. Não es-condem seu espanto ao tomar conhecimentode alguns detalhes que lhes propiciamos,ocompanhados dc imagens fotográficos. Nemdisfarçam sua admiração sóbre os atuais estagios de nosso desenvolvimento c os ambi-ciosos planos para o nosso futuro. A casa,iírande e acolhedora, cheia de pequenas coi-sas, objetos e adornos antigos e modernos,retratos c peças de artesanato regional, pratario e cerâmica, continuamente fazem ai-temas os motivos do "bate-papo", envolveu-do os mais divergentes assuntos: política,arte. religião, costumes, etc. O jantar é fino ecerlmoniosamente servido: carne, peixe, sa-lado e frutas. Vinhos franceses e licores es-ponhóis. Sucos, café o charutos.

J£ TARDE À HORA DE SAIR a corte-si e os atenções da familia anfitriã se es-tendem ainda ao oferecimento de presentese lembranças. Foi realmente um fim de noite dos mais agradáveis e que marcou gosto-somente nossa despedida às encantadorasIlhas Filipinas. Amonhã é outro dia. Outranossa etapa: Tóquio.

LER UVROS EM REVISTA

COMUNICAÇÃOPROCESSO; LINGUAGEM E COMUNICAÇÃOWladcmir Dias — Pino

Diferente, contudo livro em que se procura uma forma quetraga um mínimo de dificuldades oo principiante na teoria dacomunicação. Livro na condição didática de seu próprio for-mato levando o leitor a possibilidades iníormacionais queacarretam rapidez no entendimento das mensagens geometrizo-das, é o primeiro no gênero que aparece. De notar os ângulos gráíicos funcionando como verdadeiras dobradiças, exigindo, mes-mo assim o por enquanto da palavra escrita, esse hlíen aUidaimprescindível entre o espaço e o pensamento puro. Intençãoé exemplificar, mostrando como o progresso supera a língua,partindo de que a distinção entre língua e linguagem res-tringe-se a uma etapa atingida. A complexidade em crescentegradativo do movimento é umo outra direção que a seu tempose dirá. Mesmo porque, com o processo, acabou-se a direçãolinear da leitura, ou seja, com o poema/processo a leitura ésempre pluridirecional: o poeta optativamente deixa de usaros meios convencionais de grafia. Passo o empregar facilida-des plurais da industrialização aliada ao otimismo da própriaciência — o que faculta oo escritor mais radicalismo na sepa-ração da poesia do poema. Não há justificativas mas registrode fatos consumados. A coincidência da criação deixo de serteórico. Documenta o transformação em sua unidade didática:organiza. Enquanto a poesia modernista morre com o poemade gênero (poesia tipográfico) pela necessidode de enredo,rrama ou discurso, o processo ultrapassa o abstração Temos oprocesso com referencio da geração que vai separar n tjTILdo PRODUZIDO. Com o avanço do época, o poema não setransforma numa simples conseqüência da borbulhante satu-ração publicitário das dias que correm, embora tenha sidoêle levado oo ponto em que se encontra, por trazer em suaprópria animação um claro efeito de humor. Doí o poemo. li-berto do discursivo, ser mais TV ou cinema do que fotografiaestática. Como a realidade das aparelhos eletrodomésticos, opoema deixa de ter ritmo para ganhar desenvolvimento e pres-sa. Assim como a colagem fragmentou a fotografia clássicoacabando com a pose, o movimento/processo liquidou com aimobilidade irritante da letra, por conseguinte com o palavrapose-fotografie-a, dando agilidade progressiva até aos gráficosduros e secos como, entre outras, as das estatísticas. Cada pro-cesso, inaugurado dentro de um clima de auto saturação solta-se definitivamente de qualquer atitude futura de seu autor eganha uma independência absoluta, inclusive formas pluraisde leituras Grande é a responsabilidade do olho no agora dehoje: o SABER ESCOLHER bem e rapidamente no sem-parardo dia que passa, passa a ser uma definição de EDUCAR. Noexpor do tema, a urgência de dizer resume o poema/processo•:Ri três niveis: possibilidades plásticas, elemento mecânico eprocesso. Cada processo permiti as mais livres ossocinções demanifestação, embora a realização seja sucessiva, dentro daunidade, teórica e da uniformidade do rocioclnio o que emultima análise 6 uma forma pura de liberdade de pensamento.Quer dizei- da ilusão de que o movimento/processo é uma si-tuação provisória (no sentido de logo perecível) no Mtêraturnbrasileira? Seu provisório, realmente, só reside em suo nuto-constante-superaoão. O movlmento/poema/processo por simesmo, jâ substitui o hábito de julgar. E o resultado de tudoisso é êsle livro físico que, como um poema/processo dá-nasum de.sencadonmento organizado ao se deixar desfolhnr: espe-táculo-poenia.

NAS LIVRARIAS GIHGNONEGüfTp», PRINCÍPIOS CALCULO I! CONTABILIZAÇÃOAmértaP M. FJtorentliw . ...

Ònutor, Prof. Américo Motheus Florentino. cateamleo

das Faculdades de Ciências Econômicas das Universidades Fe-deral e Estadual na Guanabara, expõe com tamanha clareza eobjetividade os problemas de custos que a leitura deste livrotorna-se fácil e amena mesmo para aqueles que náo tem obri-gaçõo de encarar profissionalmente o assunto. Por conseguinte,sua leitura interessará ao público brasileiro em geral, nestafase em que ingentes esforços estão se processando para acontenção dos custos dos produtos e serviços. A primeira partedeste livro, mais generalizada, aborda problemas interessantes,tais como: — Teoria dos Custos — Espécies de custos — Custoe rentabilidade — Fatores que influenciam os custos — Con-trôle dos custos (com uma exposição elementar sóbre a técnicado PERT-Custo) — Custos artificiais — A inflação e os custos— O aspecto financeiro dos custos.

NAS LIVRARIAS GHIGNONEESTRUTURA DAS DECISÕES HUMANASDavid W. Millcr — Martin K. Slarr

A presente ubru examina a estrutura dos problemas de de-cisão através de uma. teoria integrada dos decisões. Usandoapenas a matemática mais elementar^ o leitor aprenderá areconhecer a classificação de um problema e a abordar osproblemas de cada classe dc acordo com a teoria exposto pelosautores. A tomada de decisão é um processo básico. Está entre-meada com toda a atividade humana. Suas raízes sao tãofundamentais que tomam um significado orgânico, vital, semreferência e detalhe real de qualquer problema particular. Aclassificação dos problemas de decisão estabelecida pelos auto-res, pragmàticomente satisfatória e teoricamente significativa,capacita o administrador a visualizar suas atividades- de umanova maneira e, usando essa lógica, a resolver problemas bas-tonte complexos. Palavras como executivo, gerente, udminis-trador, são mais do que termos associados com negócios. Deve-se reconhecer seu completo paralelismo funcional em qualquerorganização, independentemente de suas metas básicas seremas de negócios, de governo ou outras instituições. De acordocom isso. Estruturo das Decisões Humanas foi planejado paraser usado sempre que um homem se comprometa com um pro-cesso racional de decisão.

NAS LIVRARIAS GHIGNONETEORIA DAS ORGANIZAÇÕESJ. G. Morch — H. A. Simon

Este livro, que constitui o número 11 da Série Administra-ção para o Desenvolvimento, estuda as organizações formais.Seus autores o desenvolvem em torno de três proposições quenão se contradizem, antes se completam: as empregados sãoinstrumentos passivos capazes de executar trabalhos e receberordens; os membros trazem para a organização atituaes va-lòres e objetivos; os membros da organização são tomadoresde decisão e resolvedores de problemas. De forma sistemática,examinam alguns dos importantes pronunciamentos oos queestudaram sobre organizações. Estas questões são acordadascom vagar e em profundidade, como se podo deduzir pelos te-mas dos vários capítulos quo compõem o livro: O Comporta-mento da Organização, A Teoria Clássico de OrganizaçãoInjunções da Motivação: Decisões Infra-Organização e a De-cisão de Participar, Conflito nas Organizações Limites Cognitivos da Racionalidade. Planejamento e. Inovação das Oreani-zaçoes. Uma bibliografia, bastante extensa completa a obraque se recomenda a quantos desejem uma sólida base teóricapara seus estudos sobre organizações e sua administração.

NAS LIVRARIAS OUIGNONF.

%KldIUfA IGREJA Ê NOTÍCIA

í. AMAÜBI DE AVIZ

DEPOIS

DA

PÁSC

O que vai acontecendo no coraçãodos homens antes do uma festa de Pás-coa, como a entendemos em nossa re-Ugiâo, sem duvida tem que escapai ápena jornalística. Perguntas, dúvidas,respostas vitais, ceticismo, conversão,raciocínios, novas perguntas, tudo sesoma ao encontro dessa personalidadesempro misteriosa, Jesus Cristo. Seráporque êlo personificou em si a verda-de que os tiomens não o entendem? Ouporquo revelou o amor, a justiça a sal-vação pela conversão dos pecados?

Nus, minhati meditações para preparar esta Páscoa estavam palestras a jo-vens estudantes dentro e fora de salasde aula. Numa destas oportunidades,rapidamente uma aluna adlantou»so aoassunto e, querendo afirmar, mas aomesmo tempo perguntar, disse: «profes-sor, Jesus é uni homem?». Até ali nadudemais, pois êle é um homem de ver-dado. Mas, já nessas alturas tendo'se formado um gxupinho ao seu redore como quo pressentissem, talvez rtorexperiência própria das tradicionais au-Ias do religião, uma avalanche de pala-vras, multas ininteligíveis, adiantou-seafirmando: «êlo nâo é Deus» o depoisduvidando novamente, «mas como êlo pode ser Deus»? Afinal' de contas Cristoé ou nao Deus? Esta carga de dúvidao de confusão que, sem mais, levam àindiferença, está. cm cima da juventudeatual o não por culpa doía, como fàcll-mente podemos compreender. E' uma

carga secular acumuladap rinclpalmen-te nos períodos racionalistas da Hlstó-ria. E' uma carga inútil arrastada pelo.analfabetismo religioso* da verdadeiramensagem cristã, por caminhos erradoso sem rumo.

O interesse em poder explicar a pes-soa Jesus Cristo esteve presente em to-dos os tempos da História, Nos primei-ros séculos da Igreja, ou noutro aspec-to, era sempro Ostc o ponto fundamentallevantado pelos heresiarcas. Mais recen-temente o também mais significativa, foia experiência dos racionalistas. Desdecerca dc 1800 até 1920 mais ou mono.stontou-se do muitas formas traçar um»novo visão sobre Cristo, fora da ti-adi-ção eclesiástica. Os dados evangélicoseram completados com a paisagem pa-lestinenso e sobretudo com uma fina epenetrante análise da evolução pslcoló-gica de Jesus A atenção focalizava-seassim mais sóbre Jesus enquanto ho-mem. Isto trouxe uma conseqüência be-néfica, pois, mesmo que por meio deuma deturpação, consegulu-se quebrar aimagem bastante angélica do Cristo eaproximá-lo mais do dia a dia dos cris-táos. E' de se lamentar no entanto quetantas concepções de Cristo, hoje. se-jam espalhadas entro o povo, desfoca-das completamente do contexto evangé-lico. Como estarmos alertas e não engulirmos fantasias ou interpretações inte-resseiras quo fogem diametralmente aoque » Cristo ê?

Deixando de lado uma série ae perguntíis curiosas é sobretudo através dosquatro escritos evangélicos que conhe-pemps o Cristo em seus traços hurua-nos p divinos. Nunca mais nosso meto-do poderá ser do «pinça>, isto é com-pormos sob o nouso ponto de vista oCristo do que necessitamos, mas preci-samos conhecer, mergulhar no contextoe antes de tudo, encontrá-lo por meiode uma conversão do coração para êle.E preciso procurá-lo. Ele está aqui,mas também cada um deve estai- nasun. direção A fé. E' preciso ter fé, masa fé e um dom. A tarefa de todos é dlspor-se inteiramente à ação divina. Cor-^LT0' apostar tudo> onde como re-nos sa°lvam0S

° aC0T,che«r° do Deus áú?Mas afinal Cristo é Deus? E con-sequentemente. é êle o nosso salvador

Sg mt êlo é tudo Ce*tou afirmando pela minha própria ex-SS3te£KFi;onviccsao 4í&S,tò Por St ,a fc*SM*jfeWb Cris-poste estó £. >

° Caminh0 deasa re*taWlte^ Evangelhos. Ca-esserèà^Lí a> tem 1U0 Penetrar por

32 «o ãeZ ttn&° * maia ° Crtstode hoje Z"„«tenogap pelos homensma Ali,"™,*8hãW taíerr°ea e chaque tem,» =

llllclativa dele, Deus, é«5, dae K± *»»nttea deessência: v^SS»"1^*8™ e da «"*homem, presente

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Curitiba, Domingo, 18 de Abril de 1 971jllHMIIIIIIMIWIIIW ¦!

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DP CINÓFILO.

- DIÁRIO DO PARANA -l"W

TERCEIRO CADERNO * PAGINAS

Fernando M, Guimarães

CÃO OU OBJETO?O mpvimento pastoreiro em nosso

meio esta sondo ameaçado pelo tantas-ma das exposições, desde que se percc-be que os proprietários do cães têm ocuidado de prepará-los pura exibi-losem mostras caninas, sacrificando todn-via, o adestramento, para o qual o Pus-tor Alemíto ó inigualável.

A Sociedade Cães Pastores Ale-mães, a entidade quo cuida dos assim-tos relativos a raça Pastor Alemão,mantém, semanalmente, um curso détreinamento para os pastores, nos sá-budos á tardo c domingos pela mnnhfi.Esto curso, com udostrador assalariadopela entidade, o gratuito nos sócios,embora mantenha uma boa freqüência!está muito aquém daquele número quetraduz a sua real população.

No primeiro ano de fundação —¦em 10G4, a Sociedade Cães Pastoresmantinha em pleno funcionamento uniGrupo Piloto quo fazia exibições públi-cas, a quem ho devo a preferência quehoje tem o Pastor Alemão sobre as de-mais raças. Atualmente o Grupo Pilo-to não funciona como naquela época, oque é facilmente explicado: om lfl(j<i, sóo adestramento Interessava no pastòrei-ro, desde que não podiam concorrer comos espeeimens dos outros centros, c lio-je, só a exposição interessa, o que re-(luz bastante o movimento, uma vez que

sfto poucos os ganhadores Vi muitos osperdedores.

O Pastor Alemão é cão de udestra-mento, o cremos que tanto vale, ao me-nos para seu dono, um cão adestradocomo um vitorioso cm exposições.Preferíamos que todos vissem no1 BBtor Alemão um cão de trabalho, ami

>?a, guardião da casa, e não um objo-Io negociável que se valoriza comercial-mente diante das conquistas de troféus.

NO PAISANA OMÇLHÒlt EXEMPLARDizer se um cão ó ou não o me-lhor, evidentemente, é multo relativo

uu arriscado. Porém, so um deles soapresêlita vinte e três vezes em expo-Hlçòea caninos nos mala variados cen-tros; e por mais de vinte vezes sagra-sa vencedor, já lhe dá o direito de serconsiderado, ao menos atualmente, co-mo o melhor de todos. E um cão às-sim, chegou nesta semana uo Paraná,adquirido pelo sr. Jaymé Rocha. Trata-so da fêmea íris de Nordviil, que contacom vinte o quatro meses e pertenciaao sr. Ângelo D. Agostini, consideradoo melhor criador cm São Paulo, que veioenriquecer maÍ3 ainda o plantei da raça1'i.stor Alemão em nosso meio.

Hoje a íris está concorrendo emSantos, na exposição da Sociedade Cam-

pinelra, dofendendo o nome de seu ¦ no-vo proprietário.

NOTICIASA exposição da Sociedade Gau-

cha que estava programada para ho-je, foi transferida paia domingo próxi-mo.

Nasceu uma ninhuda de Lulu dnPomerânln, filhos do Dick of Red Starc Tulla, no canil Rio Negro, do proprle-dado do sr. Helmuth Abeck.

O Canil Vursóvlu, de proprledu-,de do sr. Tudeus Tymowicz, dispõe defilhotes da raça Boxer, filhos de Dickile Black Rlvcr e Nina do Rochedo. In-formações na Eéde do Paraná KennelClub, a rua B. Rio Branco, 41, fl.o an-dar, fone 2à-6337.

Pensão para cães, k rua Fernun-de» dc Barros, 1871, ou fone 22-3796.

O Canil [tajai possui filhotes daraça cocker spahiel inglês, côr negra,filhos dc grandes campeões. Ver e tratarã rua Mauá, 131, próximo uo campodo Coritiba. Mãe: Iron Rose of GeneralFJelds e pai Nlcki.

Hoje está se realizando em San-tos mais uma exposições da SociedadeSimtista de Cães Pastores Alemães, naqual o Paraná esta presente com boacaravana. Na próxima semana divulga-remos os resultados.

Cão Pastor Alemão ó fácilmen-te adestrado.

Raças CaninasPor ÒCTAVIO SECÜNDINO JOB.

8 - GREYHOUNDEssa atraente raça, com npro>-

ximadur,:ente 4.800 anos dooxistêncla comprovada, era usada para caça e corridas no Eglto, o que foi mencionado porOvidio o Xenoíontes.

No Valo do Nilo, nas tum-bas faraônicos, foram encontra-itos relevos c gravações dogracioso galgo Grayhound, quesurgiu nas areias quentes dodeserto, como símbolo da oris-tocracia o hoje, existe em todoo mundo.

Foi provavelmente, introduzi-do nu Insluterra pelos feniclose desde então, passou a tergrande evidência, também, en-tio o povo saxão.

A denominação Gieyhound,pareço provir do termo CanisGraius alusivo à Grécia, ou dapalavra Gttlllcus (significandogaulês). Como era muito apre-ciado n?. Crecia o pela aplica-ção da designação latina Gal-licus, depreende-se que tevo umciclo desde o Egito, pela Gre-cia, até a França c Ilha Brita-

nica, havendo escritores quepensam derivar a palavra gal-go Grey de antiga língua in-glosa, quo quer dizer simples-mento cão.

Também, supõe-so que é pe-Ia côr cinza que prevalecia naraça.Ue quàlquéi forma, tudo vem

eonfii-mur a natureza remotadessa cstlrpo canina que, pelocrescente valor das corridasdo cães, transformou ligeira-mente t> tipo mais antigo, tor-nando-o mais esbelto, mais le-ve o veloz.

Musculoso nas suas linhas elogentes, era o favorito da rea-lezu, sendo também hábil caça-dor do coelhos; raposas, corçasc, com o decorrer dos séeuiosmodificou-se essencialmente para cáo de esporte, principalniente do 200 anos para cá com oincremento de corridas orga-nizadud. ainda hoje bastantedisputadas a altos preçcfi, naInglaterra o Estados Unidosetc.

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Cabeça longa e afllada, den-tes fortes o regulares. orelhaspequenas do fina contextura,dobradas para a frente quan-do em atenção.

Olhos escuros, refletindo In-teligênciu, pescoço longo, ligei-monte arqueado c sem rugas.

Dorso musculoso encurvodo.combinando com um tórax profundo c terminando pela cau-da. longa o fina (qunso semprena vertical).

O Gieyhound possui pernasretas, posteriores longos e bemangulados, pés redondos deunhas duras.

Tem o pêlo liso e curto, nascores principais: castanho, côr

do fogo, avermelhado, pretopreto e branco.

Sua altura varia entre 66 o68 cm, pesando geralmente 29quilos.

Assim se descreve, em resu-mo, o Gieyhound quo ainda modernamente brilha nos Cinódromos, dc pistas ovais ou clrcu-lares, que hojo usam coelhosmecânicos, para o esporte ca-ro e apreciado, das corridas decães.

SeguuijBicntc, todos os do-tnlngos, continuaremos a des-crever as raças de cães do mundo inteiro, para os leitores des-ta seção einóflla.

CINEMA MARTINS VAZ

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Os Beatles: reunião familiar em "Deixa Estar..." (Let It Be).

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"O Grande Caruso": oportunidade para rever Mario Lanza. Está em cartaz no Cine Vitória.

LET IT BE"Deixa Estar..." acrescenta pouca coisa ao

que já se disse sobre os Beatles. O documentárioproduzido pela Apple — gravadora do conjunto —e dirigido por Michael Lindsay-Hogg, apresenta osquatro músicos ingleses, Ringo Starr, Paul McCart-ney, John Lenon e George Harrison, sem aquelacostumeira aureola dos mitos que realmente elessão. E talvez isso não tenha funcionado muito bempara o grande público: a displicência com que osBeatles se comportam diante das câmaras é, pro-vàvelmente, a única novidade de "Deixa.Estar..."

Durante boa parte do filme os Beatles são fil-mados pelo diretor Michael Lindsay-Hogg, e ascâmaras como que tentam penetrar na intimidadede cada músico para buscar o contacto mais diretocomo o público. Esta aproximação, entretanto, nãose eleva a um nível satisfatório, com os músicos pa-recendo não dar muita importância ao planeja-mento que se fêz para que o documentário pudesseapresentar alguma coisa sobre suas músicas, seutrabalho, suas discussões etc.

Não entrando na questão das músicas apre-sentadas, este retrato colorido dos Beatles acabaservindo penas como documentário para as ge-rações futuras que fatalmente vão estudar o feno-meno dos músicos de Liverpool.

Está em cartaz no Cine Rivoli.TEMPO PARA AMAR...Richard Brooks contrói, sobre o argumento

frio e trágico de "Tempo Para Amar. . . TempoPara Esquecer", uma obra sem grandes caixõesem que coloca à prova o seu senso habilideso, asua maneira sutil de tratar cada argumento deacordo com as necessidades de se abordá-lo coe-rentemente, numa unidade estabelecida da pri-meira à última cena. Abordando agora o problemado matrimônio e das possibilidades que êle ofereceà mulher para sua realização e emancipação o di-retor de "Os Profisisonais" e "A Sangue Frio" pa-rece ser um elemento neutro a contrabalançarqualquer pendência. Essa ausência, no entanto, dáao filme o toque de neutralidade que ele necessitapara não julgar, apenas apresentar um drama fe-minino idêntico a milhões de outros.

Richard Brooks não diz se o casamento é bomou mau. Isso fica a critério do próprio público. Semjulgar, mantendo-se numa posição de neutralidadeem relação aos problemas de sua personagem, MaiyWilson (Jean Simmons), cuja vida conjugai desmo-rona-se após muitos anos, o diretor apenas deixauma mensagem: pode o exagero do romance mataro casamento? Nesse filme agradável, linear, corre-to, de boa fotografia e de boa trilha sonora (MichelLegrand) o charme maior vem da união de bomgosto e sinceridade, mas principalmente da atua-ção de Jean Simmons, que tem um trabalho habiUdoso e sensível na direção de Richard Brooks.

Em cartaz no Glória.FELLINI, VELHO PALHAÇOO maravilhoso mundo do circo não é tão ma-

ravilhoso assim. Isto é o que Federico Fellini mos-tra no seu primeiro filme para a televisão européia,"Os Palhaços" (I Clowns). Apresentada no últimoFestival de Veneza, a obra de Fellini provocou maislágrimas do que gargalhadas, apesar de tantos pa-lhaços e trapezistas em cena. Para Fellini. a vidacircense é uma tragicòmica representação da deca-dência. Na verdade, o diretor de "Satyricon". quesempre realizou obras confidenciais e autobiográ-ficas, recapitulando situações que viveu e persona-gens que conheceu, já havia colocado figuras decirco em seqüências esporádicas de "Os Boas vidas"(I Vitelloni) e "Na Estrada da Vida" (La Strada)

e no desfecho simbólico de "Oito e Meio' (Otto wMezzo), mas agora dedicou um filme inteiro aoassunto. Em "Os Palhaços", êle colocou no papelde antigos e famosos palhaços alguns atores mo-demos que nunca tinham pisado na vida de um pi-cadeiro, e utilizou também os remanescentes deuma célebre família de "clowns" italianos, os Fra-tellini, que entretinham os soldados aliados duran-te a JI Guerra Mundial. Esta sutileza demonstraque Fellini, além de velho palhaço, é também ve-lho guerreiro.

INFORME CIENTÍFICOm9aaanmmmmmmsMaBsmBam 11 n ¦ ¦

coordenação; Léo Kriger

PESQUISA DO CÂNCERUm dos resultados mais impressionantes da pesquisa sô-bre o câncer, nos últimos anos, constitui-se na decoberta de

que os pacientes com certas tipos de câncer podem ter umacomposição anormal de hormônios esteróides na urina. A exis-tência deste «perfíl> anormal foi demonstrado primeiramenteem pacientes com câncer da mama. Não só foi possível usaresta anormalidade para dizer que pacientes responderiam acertos tipos de tratamento, e quais não o fariam, mas tambémtem sido, desde então, demonstrado que mulheres aparentp-mente normais, que estão para desenvolver câncer da mamapodem apresentar êsse perfil anormal na urina com anos deantecedência. Continuam as pesquisas em torno de todos estesassuntos mas o que constitui esperança é, obviamente se seriapossível desenvolver uma técnica de triagem em massa no sen-tido de reconhecer as mulheres que vão constrair câncer querpara faze-las passar por um tratamento intensivo, quer naradeter o desenvolvimento do mal.

Perfis anormais de hormônios semelhantes foram desço-bertos em pacientes com câncer na próstata. Este é outro tinode câncer que sabe-se, à semeihanga de câncer da mama rés-ponde, às vezes qo tratamento por hormônio e tal perfil' nãoconstitui uma descoberta inteiramente inesperada. Mas já sedemonstrou recentemente que os pacientes com câncer pulmo-nar também podem apresentar um perfil anormal de hormô-mos. Descobriu-se que tal fato é diferente no caso de pacientesque tem oancer do pulmão inoperável em comparação com osque poderiam ser operados, e os que sobrevivem durante umou quinze anos depois da operação. Em outras palavras pareceque a determinação do perfil esterólde poderia ser preciosopara avaliar o resultado de um paciente com câncer pulmonarO Dr. L. G. S. Roço. que fêz anteriormente a sugestão, temfeito uso de perfil para fins de prognóstico. Trabalhando emGlasgow, ele e a Dra. Margarete Hewit descobriram qual erao oaso: - relataram no «Lanceta que, quanto menor o grau deanormalidade, maior o tempo de sobrevivência tanto em na-cientes que foram operados quanto naqueles que não o foram.

Ainda não sabemos qual a causa destes perfis anormais— posto que nao e o próprio tumor, pois os perfis permanecemdepois da remoção do mesmo. Ainda assim, a descoberta de súaexistência e do seu valor poderia ser de grande utilidade notratamento do que se converteu num dos tipos de câncer maiscomuns em muitos países - matando, como costuma acimade 30.000 perna na Inglaterra cada ano. Possivelmente a™?rn?U, *

aS- pes£iuisas 3 r«Peito poderia explicar porquecertos fumantes inveterados nunca desenvolvem a doença enquanto o fazem os que fumam pouco, fi possível também' quese pos.sa predizer quais os fumantes que correm o risco de con-e de esperar-se que a continuidade das pesquisas .sobre perfisesteróides solucionará algum dos muitos mistérios de uma daso d mão S

epldemias dos nossos 'ernpas _ o câncer do

CURSOS E CONGRESSOSOrtopedia

o décimo oitavo Congresso Brasileiro de Ortopedia e Trau-patologia e o terceiro Congresso Brasileiro de Cirurgia daMao, serão realizados em Recife, entre 12 e 17 de S Anscnçao para os temas livres será encerrada no dia S de JuuVetnvr,BTrreSP°nRdénfCÍa Ser Cm'iada para a «.0 1.o a* dar Guanatoa?*

°U ^ a rUa Le™dl° Mart1™'

Cnin a,i^ conclave fazem parte os seguintes temas:?™,? „ T' qU,e tWa COmo um de seu£ relatores o professorffdns Kiicker. do Paraná; Fratura Diafi.sária dos Ctesos*

CardiologiaDo vigésimo sétimo Congresso Brasileiro de CardiolosiRa ter ugnr en, Brasília, de 11 a 17 de julho, fazem parte oSseguuues .simpos os: Ajustes respiratórias e circulatórios noexercício físico: Unidades coronarianas, equipamentos deautomação e Aspectos clínicos e farmacológicos da Lidoflazina

oo

Prótese totalAs inscrições para o curso de Prótese Total Mucosupcrtada

que será realizado nos tlias 23, 24 e 25 do corrente na Faculda-de de Odontologia da Universidade Federal do Paraná, serãoencerradas no próximo dia 21, podendo as mesmas serem fel-tas na secretaria da ABO-PR promotora do curso mediantetaxa de 120 cruzeiros para cirurgiões-dentistas o 60 cruzeirospara odontolandos. As aulas serão ministradas pólo professorHenrique Cerveira Netto, da PactíMBtde da Odontologia dô SãoPaulo.

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TERCEIRO CADERNO - PÁGINA 4 - DIÁRIO DO PARANÁ - Curitiba, Domingo, 18 da Abril de 1.97]**•*

E' 'bom fácil subestimar 6mw pcsadolo gó-aeo de Faulkner, terrivelmente adaptado por Cu-mus — Requlem for a Nun — como é bem maisfácil verificar o que foi realizado dôlo em nossoteatro. Em 1008, essa poça já era fracasso nnBroadway, com um elenco magistral, com uma di-rcçfto do vorda.de e, principalmente, por outraadaptação multo mais toatral. Nao aerla difícilImaginar o quo podoriumos asstHtir nesta onco-nação do Grupo Selsnarte — quo apenas ilemons-tra interesso om melhorar seu repertório, cmbo-ra bastante equivocado.

Como nio estamos mais na hora de confetes— apenas poeso assegurar quo o elonco do Seis-naxte tem condições, com gente do talento — masestá totalmente mal orientada. Oração Para UmaNegra, não é nenhum espetáculo moderno, ao con-írario, é um dranmlhao doméstico, convencional,só possível dentro de uma adaptação inteligenteque lhe libertasse do uma forma teatral já mor-ta, falecimento necessário num tempo como onoaso.

Como somos amigou do Monghine, AyrtonMultar, Odelair, Araci Podroso, José Basso, doRubens Rollo — lamentei o que vi do vocês e nãoposso esconder que .saímos decepcionados, Não es-tamos mais na hora do brincar com o teatro oude fazer uso dóle apenas comercialmente. Houveuni estudo do evolução, não apenas no sentido demodernização, como no aprimoramento técnico.que convém verificar caso se deseje continuar reaHzando alguma colsu. Também, precisamos nosconscientiza'- que, pela prática incapacitado, foicom o que perdemos um grande público, hoje tãodifícil de ser recuperado. O uso indevido do de-terminadas pessoas na responsabilidade da dirc-ção dc espetáculos teatrais, é ato criminoso con-ira a cultura e o dinheiro do povo. E o financia-mento dc um espetáculo, cujas credenciais técni-cas não lho permite antecipar condições artísticasfavoráveis, deveria ser mais verificado — maisqqe a própria censura — a fim de se uvitar da-nus, maiores que, como tal, a mediocridade fez aliquidação do nosso toatro.

E transparente a falta de capacidade artlati-ca do senhor Fernando Zeni com relação k dlre-ção teatral e, agora, muito mais, compromoten-do um elenco que parece cheio de boa vontade,oferecendo-lhe uma orientação artística compro-metedora. Antes, nunca se tivesse pensado numdrama americano, cheio de problemas sociais epolíticos, que escapam a capacidade cultural dês-se diretor. Já parece e3tar provado quo Fernan-do Zeni funciona mais na produção — não deve-ria- cuidar de dirigir, cuja responsabilidade diantedo público é por demais delicada, pelo instante' teatral que atravessamos — pela preocupaçãode todo mundo em recuperar o teatro paranaen-se, de colocá-lo num plano ae qualidade profissio-nal Junto aos domais Estados.

ESPETÁCULOS ORACI (iEMIÍA

Oração Parn uma Negra§&$$W!$:'J.lK

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Pois _ bem — a lógica de tOraçao Para uma Nomes importante?; — Odelair Rodrigues, Araci Pedroso, Rubens Rollo, José Basso,Negra.-» é incerta e a pouca motivação que tinha, Ayrton Muller — não tiveram grandes condições, numa obra difícil o perdida pela fal-em sua maior parte, foi anulada pela falta de va- ta de direção.

lor do sou diretor. No romance do qual a peça foiadaptada, as colsns passam num plano próprio daliteratura, cheias do visualizações narrativas, per-íeitunientc enquadradas às formas da obra. Ao serlevado para o palco. AlbeK Camus tratou apenasdo sintetizar os pontos fundamentais do romance,nem preocupação com efeitos da ação dramática,completamente distiuites da ação narrada do ro-manco. Diante disso, pnssnmos a uma perfeita postura do drama radiofônico, onde ca artistas ape-nus so colocam cm seguidas narrações, sem pos-stbllldados dc agir dentro do um esquema da re-proseiitução fisica teatral. Bastaria, uo especta-dor, deixar os olhos fechados o apenas ouvir umaestória dramatizada, longe da participação vlslualque, no teatro, é essencial. Dal, também a lnutl-lidade da direção, que não se preocupou em movimentar, em criar condições técnicas, que possibllt-tossem a locomoção dramática do texto, com rtt-mo e ação necessárias k vida do trabalho interpretatlvo dos atores, enfim, Faltou a disposição daobra paia o teatro. Não houve teatro — apenasmovimentações sem lógica, obrigações pessoaisdos atores em descansar suus posturas, sem ondenem para ondo — angustiados, tentando passaruma ação que não sabiam desenvolver. O ato que,finalmente obriga a Templo Drakea confessar seupassado vergonhoso — é totalmente Impôs-to. deslocado, demonstrando uma fnlta abso-lula de motivação teatral. Araci Pedrosose coloca no mais sofrido caminho do isola-mento cênico, arrancando da sua própria condiçãodc atriz, uma tentativa de visualizar algum per-sonagem possivelmente parecido com o que Faulk-nor pretendeu — mns que, no teatro, não chegeua existir. O efeito não pussa da mais pura apela-ção ao drama barato — quo essa triz jamais pre-tendia que fosso, pelo que tivemos oportunidadede sentir-lhe em outros espetáculos.

Assim, caminha todu o espetáculo — numabanalidade artística, ondo bons atores nada podemfazer sabondo quo estão oferecendo ao público umamamádetra do água açucarada, bastante distanteda obra dc Faulkner.

Os detalhes do acabamento técnico, acabammesmo é com o resto que o espetáculo poderiaoferecer, no que se refere ao cuidado. Uma sonoplastia desligada do tempo, da ação, é de um semobjetivo total; o guarda-roupa — que de melhorfoi apresentado — não define o tempo do acento-cimento, o que dc mais claro o romance mostra;o cenário, que não existo — apenas um tecido préto esticado sobre um praticável, poderia ter sido.pelo menos, melhor esticado, escondendo aquelespiegos que estavam visíveis demais, para se poderobter melhor impressão perante o público. Pro-fundamente lamentei tomar esta posição criti-ca — pelo Menghini e seu elenco — gente quevem lutando pelo profissionalismo, gente que tentamelhores posições artísticas — mas, desnortea-dos, se lançaram numa aventura bastante com-prometedora, não apenas para o grupo — para to-do o teatro jJaranaense, agora necessitado de defi-nição artística, necessitado em se mostrar capaci-tnrio às verbas que nos .são destinadas.

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ESCOTISMO & BANDEIRANTISMOSÉRGIO AUGUSTO SCHELBAUER

Quando Baden Powell, regressou da África, após a gran-de aventura de Mafelcing, jamais poderia imaginar que o seulivro «Aids To Scouting» estivesse fazendo sucesso nas livra-rias e bancas de jornais de Londres. Imaginemos quão grandefoi a sua satisfação ao escrever o primeiro fasciculò quinzennlde «Escotismo Para Rapazes.- adaptando e atualizando a suaantiga obra. Alguns registros históricos acusam a grande re-ceptiviuade desses fasciculos náo só por parte da juventude londrina, mas por adeptos de outras cidades da Inglaterra.

Tudo estava muito bem esquematizado, mas o escotismopara muitos não pasava de uma teoria vaga, cuja prática di-flcilmcnte seria aceita e desenvolvida com sucesso pelos meni-nos. O movimento escoteiro como defensor de uma fraternida-dc entre os povos, teria que lutar contra velhas tradições in-glesas e preconceitos sociais, fazendo lordes acamparem complebeus. Foi uma época difícil, onde as idéias prematuras doB-P teriam que convencer os inflexíveis senhores do iniciodeste século, que não julgavam as coisas pela razão, mas pe-Ia aparência.

Por outro lado, muitos educadores e pais davam pleno credito às idéias de Baden Powell, incentlvando-o a prosseguire concretizá-las. Por que maior demonstração prática do queá que fora dada pelo Coi-po de Cadetes de Mafeking? Se osmeninos daquela pequena cidade da África do Sul arriscavamsuas peles para salvar as suas familias, os pequenos inglesespoderiam fazer o mesmo pela sua Pátria, muito embora tra-balhnndo pacificamente em seus lares e praticando boas açõescotidianas.

Eis aí a questão formulada por Baden Powell. Enquantoos adultos não demonstravam um parecer definitivo e seguroquanto ao movimento, os jovens depositavam nele toda a sunconfiança. Mas tudo estava apenas no papel. Era preciso viveia aventura na prática oficialmente. Foi no verão de 1007, queaconteceu a primeira experiência, em um acampamento naIlha de Brownsea, Canal da Mancha, com apenas 20 meni-nos. Talvez não tivesse sido um acampamento exemplar, masserviu para calar a boca de muita gente que não acreditavaem seu sucesso.

Certamente aqueles meninos ainda não estavam unifor-mizados e demonstravam grande inexperiência no que se re-foria ás práticas mateiias. Mas ninguém pode. negar que B-Ptenha feito uma atividade completa, aplicando o sistema depatrulhas que é a base de todo o movimento escoteiro. A pri-meira bandeira hasteada não foi a da Inglaterra, como seria,justo acontecer, mas foi uma bandeira desconhecida, quo tra-zia ao centro o símbolo da nobreza e da amizade: A Flor dcLis!

Muitos outros acampamentos foram montados desde en-tão... Em 1912, o escotismo atingia todos os Continentes, re-velando-se como uma autêntica e sólida organização eosmopo-litana e universal, pregadora da fraternidade. Hoje, mais do19 milhões de jovens em todo o mundo seguem a filosofia, ba-deniana. Os escoteiros e bandeirantes constituem o majormovimento de juventude até hoje criado. A prova foram asreuniões . mundiais, principalmente os Jamborees que congre-garam milhares de jovens de mais de lüü países.

Em agosto deste ano, teremos em Slzuoka, Japão, o 13.oJamboree. E' um espetáculo deslumbrante assistir o cicsci-mento de uma capital mundial de lonas com tendas de todas ascores e indivíduos engraçados gesticulando para se comunicar.Uma semana divertida e inesquecível vendo um pouco de cadanação com os seus costumes e tradições. O escotismo entrarátriunfante no século XXI porque dificilmente um outro mo-vimento de jovens poderá aobrcpujà-Ic em organização, gran-deza e pureza de sentimentos.

NOTÍCIAS DA SEMANA' Os escoteiros do Grupo Mal. Rondou, do primeiro Distri-to, convidam os pais e amigos do movimento para assistir aol.o Pentatio Escoteiro, na pista de atletismo do Colégio Esta-dual do Paraná, hoje às 11:00 horas. Os jogos serão disputadospor três representantes de cada grupo e sao parte das come-morações da Semana do Fscoteiro, cujo dia é 23 dc abril. OCh. Igor Kipman com o Prof. Ernani Straube merecem a co-Liberação e a presença de todos. —X- - Dia 21, próxima quar-ta-feira, hawá também no Colégio Estadual, o grande fogode conselho de segundo aniversário de fundação do Mal. Ron-don. No sábado, dia 24, os escoteiros de Curitiba estarão reu-nidos em um jantar de confraternização no Restaurante «Gra-lha Azul». X-— O Quarto Distrito escoteiro continua a suacampanha de alfabetizaçõo com o auxílio do Ginásio EstadualNewton Ferreira da Costa que esta fornecendo todo o mate-liai necessário. —X— O Desembargador e Presidente da Re-gião, Dr. Lui3 Silva e Albuquerque, está pensando na delega-São que irá ao Conselho Nacional, no próximo dia 29. O Para-ná tem muita coisa importante para apresentai- no conselhoPor falar em região, uma do suas metas prioritárias é oCampo Escola de Adestramento concluído. Dr. Luís está seempenhando muito na concretização da obra, já em adiantadoestado dft construção. —X— Nos dias 1 e 2 de maio o Distri-to Agnés Baden Powell. do SESC realizará o seu acampa-mento, chefiado por Luiza Cherobín. —X— As bandeirantesiniciarão em mato a «Campanha da Bolacha» unia atividaderegional com o apoio da fTe3tlê, visando melhorar os recursosfinanceiros do movimento.

por DOUGLAS

Senso de Humor

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«Seleçíe» Interna-riouais» — SundayAftemoon. do l>r.K. H. Wu. Honfr-Kong, China, umadas mais premia-das fotoRrafias do

mundo.

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IHiL. m

FOTOGRAFIA mcakpo filho

Círaitularidadedo Negativo

Um dos suplícios mais constante-s dos fotoamadores eprofissionais da fotografia, é a granularldade do negativo) verãàdelro -calcanhar de Achiles.-., que tern propiciado aos pes-qulsadores, um cios campoa mais fascinantes da técnica qui-ir.ica da fotografia.

Sabemos que a granularldade dc uma emulsão aumenta,com a intensificação de sua sensibilidade, razão pela qual nsemulsões muito sensíveis, ou seja, de alta velocidade, possuemuma elevada granularldade, que começa a ser notada em am-pllações de 8 a 10 diâmetros.

A densidade do negativo deve irianter-se baixa, visto quea maior densidade proporciona sempre um aumento de gra-nularidade. Em face do exposto, a exposição deve ser a maiscurta possível sem comprometer uma exata reprodução das to-nalldades. Outro elemento importante, é a escolha judiciosa dorevelador certo, pára à obtenção dos efeitos desejados. Aquitambém entra em jogo, o perfeito controle do tempo e datemperatura, a fim de que se obtenha a gama correta.

O tamanho do gião da emulsão, aieta diretamente a qua-lidade da cópia, iiüluindo decisivamente na resolução da ima-gem e a flnura do detalhe. Esta capacidade quo tem a emul-são para registrar detalhes finos, denomina-se poder resoluti-vo. O poder resolutivo .depende principalmente, do tamanho dogrão da emulsão, e em menor grau, da energia do revelador.Cm revelador muito enérgico, tende a dar maior granularida-de que outro menos ativo. O primeiro passo para obter ummínimo de granularidade, ó por conseguinte, a escolha de umaemulsão de grão mais fino, e que possua a suficiente sensibi-lidade pa.'a o fim a que se destina na piátlca fotográfica.

A irradiação e o halo, são dois fenômenos ópticos queocorrem no interior da emulsão, proporcionando uma difusãonociva dos raios de luz, afetando a nitidez da imagem. Quan-to mais longa a exposição, maior a irradiação e o halo, daia necessidade da exposição correta.

A escolha de um bom reveladoi^ é determinada em pri-metro lugar pelo tamanho do negativo que se vai utilizar. Pa-ia negativos maiores de 6 x 9, qualquer tipo de revelador nor-mal paia negativos, é provável que de bons resultados. Parapeliculas em rolo, do tipo comum, deve ser escolhido um re-velador normal de grão fino, como o D76, D76R, D23 D2SD2DR. D76d, ID11, IDI11R, AN12, AN17, AN17R, G206;' G207ou AG44.

Para peliculas miniatura existe a possibilidade da esce-lha entre reveladores de gião fino, jjrão superflno c os de ai-ta definição.

Entre os reveladores de grão fino, destacamos os consi-derados especiais, de grande contraste em duas soluções-DI53, ID13, AN70, G220 c AG70a.

Para grão superfino ou ultrafino: Sease, Meritól, Meri-tòl-Mètól, vVlndisch, Focai FX 10 do G.W. Crawley KodakPat. 2193015, M & B (de dois tipos).Reveladores de alta definição, a última palavra no gene-iü: Beutler (não é a nossa velha formula em duas soluções),Windlsch (formula nova), FX1 de G. W. Crawley FX2 e FX13também de Crawley.Como haviamo prometido, vamos dar hoje duas for-mulas de reveladores de alta definição, a sensação do momen-to no mundo todo: W. Beutles: Metól 6 grs, Sulfito de sódioanidro 25 grs, Carbonato de sódio anidro 25 grs Agua 1.000r.c. Diluição: 1:10. Tempo de revelação: 7 a 10 minutos.FM, de U W. Crawley: Met.ol 0,5 grs, Sulfito do sódioanidro 5 grs, Carbonato de sódio anidro. 2,5 grs, 5 cc de so-luçao de lodeto de Potássio a 0,001. A solução a 0 001 porcento de lodeto de potássio, prepara-se dissolvendo 1 gr em

VnSn fC'/^aB^' pssolvendo-se 100 cc, desta solução em1.000 cc de agua, obtem-se a solução de 0,001 por cento. O Io-deto de potássio pode ser encontrado em Bond Carneiro oum,tf=r?a?IL Jeinpos de revelação: Agfa IF 35 mm. 15 ml-fpi i'7 5a £?? o°'°' 16 mts' 'm'crd pan F12 mts, IlfordIo 15 m?s

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automático de imagem retorno instantâneo. ContadorNOSSA FOTO DEHOJF-Sunday Aftérnoon» do' Dr k w «r ,ias fotnffrafioo '., . rfi- R-- H. W. de Wnnir Kong.-™™a, /vuemooiií, do Dr k- tr ,„ ,Poucas fotografias tem sido iL .

W' de HoneAftemoon*, considerada cÔmn,^

la"readas no mundotográflca universal. °mo uma *¦ obras-primas da

tSundaysxíe fo-

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Curitiba, Domingo, 18 de Abril de 1.971 - DIÁRIO DO PARANÁ ~

Automóveis Cl YYmÂ\à\PAULO LEPCA

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IS AQU u ifyiEiKy ruim

Decorridos doze anos do aparecimento no mercado do prl-meiro Fusca brasileiro lançado no dia 3 de janeiro de 1959,diversos apm-feiçoainentos técnicos foram sendo introduzidos deano para ano no modelo. Esses melhoramentos caminharamparalelamente à evolução du própria indústria automobilísticabrasileira c principalmente, a expansão da rede de fornecedo-

cs de autopeças. Por outro lado, expressam também a políticaAa Volkswagen do brasil de procurar oferecer ao seu públicoco.isumidor veículos cuda vez mais aperfeiçoados.

Jn cifra recorde de quase 1 milhão c 200 mil veículos pio-du/irios por aquela empresa, mais de 800 mil sao Sedans VW1200 1300 «5 1500 que circulam pelas mais longínquas cidade» eestràaas dr Pais. Com isso o Fusca tornou-se indiscutívelmen-le, o carro brasileiro mais popular, mais conhecido — até <iscrianças sao capazes de reconhecê-lo nas ruas — e tambémo reais cOniercial'.rádr, nr> mercado de carros usados, mantendo,por isso um alto valor de revenda. E o ano de sua fabricaçãoc um dado que pesa na balança na hora de se fechar um ne-fócio Acontece que até mesmo um bom conhecedor de vei-cuiOs VW pode ficar ua dúvida quanto à data de fabricação deuri determinada Fusca se não conhecer os aperfeiçoamentosaue foram paulatinamente, sendo incorporados ao veiculo aolongo desses cioze anos. Mas para facilitar esse trabalho, aquivai o que ,e nodr -liamar de «carteira de identidade» dos mo-delos de 1059 a 1971. l_ ,

19511 _ Nos três primeiros anos de fabricação, o chassis dosFusca, eram importados e não obedeciam a uma seqüência 16-"ica de tiümerpcão. Neste ano íoi introduzido um interruptor autòmávico para os indicadores do direção que ainda funcionavampelo sistema de braços indicadores retrateis. Também foi intro-du-irTn o apoio do or rir, acompanhante.

1960 _ 0= Fuscas dêsso ano trouxeram as seguintes novl-d'adM- volante em forma de cálice, com aro de buzina; modi-

«cação d« maçaneta externa da porta, quo passou a ter fecha-

dura de botão; introdução do para-sol para o acompanhante domotorista - revestimento do estribo n.-r cor do veiculo.

1961 - A caixa de mudanças das marchas totalmente sin-

cronizada foi um dos melhoramentos introduzidos nos Fuscos

61 Os outros toram. indicadores de direção de luz intermiten-

Í substituindo oa braços retrateis; limitador ^ab^ura.^as

portes; introdução de uma alça de segurança no painel desins-rumentos: substituição do braço de apoio dobravel do capo do

porta-malas por dois suportes com molas; indicador do nível de

combustível por sistema elétrico e a incorporação de «uma novalanterna traseira.

1062 — A esta altura os chassis já eram nacionais e nesse anoseguiram a numeração: B-056748 a B2-095.954. Os faróis deluz passaram a ter luz assimétrica, e o carro ganhou um comu-lut-or de luz alta e baixa, acionado com o pé. Gancho cabide,reservatório do fluido de freio e frizo na saída do ar quente,junto ao painel, foram outros aprimoramentos incorporados aoFusca de 1962.

1963 — Chassis de número B3-095.955 a B3-140.229 identifi-cam os Fuscas produzidos nesse ano, que apresenta um novodescanso para o braço, janelas laterais traseiras ajustáveis, la-"arior do pára-brisa pneumático e amortecedor de direção. Oacoplamento da direção, tubo da coluna', volante e cabo de mas-sa também foram modificados e foi introduzida a caixa dedireção com setor de rolete.

1964 — Saíram da fábrica nesse ano os Fuscas com númerode cha-sis de B4-1-10.230 e B4-194.730. O reservatório de ga-solina veio com novo formato, as dobradiças das portas foramaperfeiçoadas e foi adotado um sistema para lacrar o velocí-metro. Uma nova caixa para 8 fusíveis, nova guarnição paravedação total da tampa do porta-malas e a introdução no fi-xa''or da porta de uma vedação de borracha para evitar a pe-netraçãó dt ar no interior do veiculo, completam as novidadesdo Fusca 64.

19fi5 — Os números de chassis usados em 65 foram deBã-194.731 a Bã-256.152. É desse ano Fusca com teto corrediço,qu>? trouxe ainda as seguintes novidades: chave de ignição epartido colocada junto a coluna de direção, com trava; novosindicadores de direção, correspondentes às normas internado-nais; assentos mais anatômicos; introdução de uma nova ma-r-rmeta de pressão externa, com fechadura: encosto traseiro do-bráve] e aumento da lanterna da placa de licença traseira.

1966 — Números dos chassis: B6-25G.153 a B6-336.100.¦Ve^se ano os melhoramentos do Fusca foram mais de ordemtécnica, a começar pela introdução de uma caixa de mudançasbastante áirerfeiçoada. A guarnição da porta teve seu perfil mo-r'ificado. e o distribuidor ganhou uma tampa à prova de poei-ra. O deserho do vidro do farol foi aperfeiçoado; a- tampa dabateria ficou mais resistente para evitar o perigo de incên-dio: e marca o início do uso das coifas de matéria plástica,de proteção das velas de ignição contra respingos de água.

1967 — Marca o lançamento do «Tigrão», o Fusca com mo-

tor de 1300 ec e 48 KP (SAE). Os números dos chassis te-'am de B7-336.101 a B7-430.827, e com o aumanto da potênciado veículo diversos aperfeiçoamentos foram introduzidos paracorresponder a evolução do modelo. A área do vidro traseirofoi aumentada em 20Í7,, o carro ganhou cemutador de luz altae baixa acoplado à alavanca dos indicadores de direção, bemcomo uni novo acelerador, de acionamento progressivo. A fe-chadura do capuz do motor passou a ter um botão de pressão ca caixa de fusíveis uma tampa transparente. Foram cancela-dos os frisos nas saídas do ar quente junto ao painel, e intro-duzidos os seguintes melhoramentos técnicos: aro das rodascom 10 furos, nove silencioso, dispositivo de segurança contra aabertura imprevista das portas, estrlbos dotados com sulcoslongitudinais e, finalmente, as ligações do sistema elétrico pas-saram n ser por meie de terminais e bornes de encaixe.

19C3 -- Os chassis de número B8-430.828 a B8-539.004 iden-titicam os Fuscas produzidos no ano de 1968, que passaram acontar com sistema elétrico de 12 volts; indicador de gasolinamecânico, que marca a quantidade de gasolina existente notaniue mesmo com a chave desligada; pedals de comandos em.hapa estampada e caixa de direção lubrificada com graxa aoinvés de óleo.

1969 — Números dos chassis: B9-559.005 a B9-674.411. No-vidades: introdução do espelho retrovisor externo para o mo.torista, cinzeiro do painel sem botão e espelho retrovisor interno com carcacp de plástico.

1970 — A grande novidade introduzida nos Fuscas desteano foi determinada pelos equipamentos tornados obrigatóriospelo Conselho Nacional do Trânsito. Todos os Fuscas já saemda fábrica equipados com extintor de incêndio e cintos desegurança.

1971 — Em primeiro lugar aparece o Fuscão, com motorae 52 HP (SAEl e 1.500 cc, que conserva as características

peculiares do Fusca, mas que tem um acabamento mais lu-xu. so e a parte técnica compatível com o seu desempenho. Bi-tola traseira mais larga- freios a disco opcionais; lanternas tra-seiras maiores, com faróis de ré; barra compensadora no ei-xo traseirr. e aletc-i ce ventilação adicionais no capuz do motor.Quanto po tradicional Fusca 1300 as novidades do modelo 71são: paia-choques de lâmina única, mais fortes e resistentes,sem-lhantes aos rio Fuscão; novo desenho do capo do porta-tnalaí e do capuz do motor, painel em duas cores e botões de«JOmando redesenhados.

TERCEIRO CADERNO « PAGINA 5

FILATEUA « CHATAGNIER

AS NOVAS TARIFAS POSTAIS — O aumento do porterecém aprovado, gerou, como sempre acontece era tais ocasides,confusão entro os filatcltstas, mormente no que diz respeito àcorrespondência aérea internacional pela pouca divulgaçãoque o ato teve, o que será sanado em breve, com a, farta dis-trlbulção, que será procedida pela EBCT, das novas tabelas. ACircular n.o 19 do Chefe do Tráfego Postal da Diretoria Re-gional do Paraná, esclarece, todavia em todas as suas minú-elas os novos portes dos quais daremos um rápido resumo ape-nas no tocante às cartas «éreas, assunto quo Interessa mais deperto aos colecionadores.

Sâo estas as novas tarifas: l.o Grupo — Crt 0,46 peloprimeiro porte de 10 g, o CrS 0,30 pelos portes seguintes flO g.cada um); 2.o grupo — Cr$ 0,80 pelas pelas primeiras 10 g. e Cr$0,70 pelos portes seguintes de .0 g. cada; 3.o Grupo — Cr$ 1 30pelas primeiras 10 g. e Cr* 0,80 por unladde de 10 g. seguintes;4.0 grupo — CrS 1.40 pelos primeiras 10 g, c Cri 0,:,0 pelofportes seguintes de 10 g. cada. Como ae vé, a unidade de pesopara a Incidência de cada novo porte íoi aumentada de 5 para10 g. de modo que se por um lado houve uma duplicação detarifas, também duplicaram as unidades de peso permitidaspara cada porte. O registro, por outro lado, foi elevado paraCr» 1,50 e o Cupão Resposta Internacional passou para Cri 0,70o que o aproxima rio vigente nas outros paises pol» na Alemã-nha custa 60 pfg„ na França 0,00 F, nos Estados Unidos USf0.15.

BÉLGICA 72 — Sob o patrocínio da PIP terá lugar emiBruxelas no mesmo local onde se realizou a exposição interna-cional de 58 notável exposição fílotelica mm a denominaçãoda epígrafe desta nota, reunindo os mais prestigiosos coleeio-na dores do mundo. A mostra terá lugar de 24 de junho a 9 diJulho do ano vindouro e estarão ao dispor dos expositores cer-ca de 4.000 quadros. Informações adicionais poderão ser obtidasno seguinte endereço: Bélgica 72/ BP 1472, Bruxelles 1/ B-1000Bruxclles, Bélgica.

ALEMANHA — Por ocasião da entrada em vigor do novoCódigo de Transite, destinado a prevenir acidentes que naEuropa assumem alarmante acréscimo, circulou, a 16 do corrente, série de 4 valores, 30 milhões de unidades de cad» qualpapel branco fluorescente desenho de Bernd Siegel, procurandoInstruir os motoristas sobre as seguintes regras: ultrapassagemobstáculos, manter à direita, conduta quanto á travessia dèpedestres. Os valores são de 6, 10, 20 e 30 pfg.

t^r^jnirvT^reyai^»'!^^ -,,v? -~ ¦*,- - . -::.^*":<r-:£&^}&®^^--'*~T.-¦"•%'

COMUNIDADE BRITÂNICA — A 31 de março Papua eNova Guiné emitiu série de 5 valores, desenho de R.J. Bates,impressão por fotogravura, dediimda a mamíferos da região.Nigéria, a 22 de março, 4 valores em homenagem ao Ano In-ternaclonal de Combate ao Racismo e Discriminação Racial;Barbados em homenagem a Páscoa de 71, 4 valores em 7 deabril, reproduzindo vitral da Igreja Anglicana de Santa Mar-garida, em São João, e, Ressurreição, pintura mural existentesobre o altar de Igreja Anglicana de

*São Jorge.

ISRAEL — Em homenagem aos 9.o jogos internacionais,«-HapoeU, série de 3 valores, desenhados por Dan Tel Vardl",tiveram sua circulação em 13 do corrente. Na mesma data umbloco com 5 selos estampando Portas de Jerusalém, desenhode E. Welshoff, comemorou o «Dia da Independência». Nomesmo dia, ainda, um valor de 0,78, desenho, igualmente deD. Tel Vardl, por ocasião do «Dia da Lembrança». Junta-mente com o bloco alusivo ao Dia da Independência circularamos quatro valores nele reproduzidos.

LUXEMBURGO — Em sua série cultural o Grão-Ducadoemitiu a 15 de marco 4 valores mostrando a vida medieval vis-ta pelos monges da Abadia de Echternach. Os selos «tampamminiaturas executadas naquela abadia por volta de 1040, exis-tentes em dois livros de Pericopes, cujo primeiro se encontrana Biblioteca do Estado de Bremen e o segundo na BibliotecaReal de Bruxelas. A 3 de maio, mais 4 valores: os dois primei-ros da série «Europa», estampando o desenho aprovado parao corrente ano do finlandês H. Haflison (corrente entrelaçandoa palavra Europa); o terceiro em homenagem à reunião emLuxemburgo, do Comitê Olímpico Internacional, e, o último,para comemorar ao 50.o Aniversário da Confederação Luxem-burguesa de Sindicatos Cristãos.

GRÉCIA — A 9 do corrente més, dedicados a comemoraro 76.0 Aniversário do Renascimento 'dos

Jogos Olímpicos clr-cularam 2 valores com as seguintes características: 3 draemasdesenho de P. Gra valos. 5.400.000 unidades, rememorando a'chegada, no Estádio de Atenas, do grego Spyridon Louis pri-meiro vencedor da maratona celebrada por ocasião do renasci-mento dos Jogos Olímpicos, em 1896 segundo uma fotografiada época; 8 draemas, 600 mil exemplares, desenhos de P. Ve-lissaridcs, estampa a efígie de Pierre Coubertln de idealizadordo renascimento e a coluna comemorativa na qual está depo-sitada seu coração, na Academia Olímpica Internacional emOlímpia.

Correspondência para esta coluna: Caixa Postal 6227.NAO PERCA O LETLAO DA SOCIEDADE FTLATELICADE CURITIBA. NO PRÓXIMO DIA 28 COM INICIO AS 20HORAS. NOVAS E INTERESSANTES PEÇAS ESTÃO ANTJN-

 INCONFIDÊNCIA MINEIRA (Da Academia Paranaense de Letras)¦•MMbM

I H tJH J I RAÍDOS PELO "FRAUDULENTO" E ACORRENTADOS PELO ABSOLUTISMODesde marco d" 1789 o lusitano Joaquim. Silvério dos Reis

Mouti Pi^rèx^mataaor dos.direitos de enteada "a capita-„i coronel ae um cios regimentos de cavalaria auxiliar da

capital Xva intimado a repor a soma *?£*™«g*época de Rs. 220:423§144, correspondente a desfalque cons

tetado' através de processo' em que fora declarado «doloso

fraudulento e falsificador». Conspirara um tanto .mas depois de

saber que, embora o Brasa se tornasse republica « dividu. a

fãzencfe continuariam a ser cobradas, l'esol^^ZdJ bZ"-tro «tnttàfiWÜ Dirigiu-se, por duas vezes, a presença do Bar-

bncena, e "como

participara dos encontros da ^«^çnciana chácara do Cruzeiro (residência de ^^^f^fM^

nunciou ao visconde com minúcias. a ™™ ,-f ^

de como ai nas Gerais andavam «^M^^^Sições, agora quer saber bastante manda í«PPgg»valor teria perante a metrópole, abafai uma Ria. «Não esqueceu ^«!P^^^ffiíàí do Campo,denúncia du conjuração, na bela K»W«l elevou-a a vi-- escreve com ironia Norberto de Sousa e

ia com o seu nome que ^J^ggSsg pendera a

cidade» (Obr. cit.. I. ps. 71 e 212). Forp« 23 d mar.

denama enviando nesse sentido, circular data«tade_ *

ÇO de 178., às câmaras, f^^^^ra st Sebastião do

co de Tiradentes que saíra de viagem pai«R'n de Janeiro . „arnd0 muito depois

A desdito de haver Silvér o dos ReiEi partia o

de Tiradentes, ainda e»™l™êst*™!^\Z contagiartusiasmado rebelde apjoveitarido^ ^^^chegam a «m-os que encontrasse. O «fraudulentoi» e o aposc"

versar e este manifesta o seu desgosto contra o tenente-coronelFrancisco de Paula, o qual, pela suspensão da derrama opina-va prejudicada a oportunidade do levante. «Contou Tiradentesmais, que ia para o Rio de Janeiro com a intenção de voltarlogo para Vila Rica, — é do historiador de Norberto — por-que estava a chegar a fragata que devia conduzir os «quintos*para Portugal, e era necessário suspendè-los» etc. («Autos deDevassa da Inconlidència Mineira» puol. do Ministério daEducação, Rio, V1H 1937,. p. 104). tio Rio, o delator vai a pre-Bença do vice-rei D. Luis de Vasconcelos e este a pedido tam-bém do governador, manda- seguir e prender Tirandentes.Duas devassas tém inicio, em Minas e no Rio de Janeiro comnumerosa» detenções. Surgindo conflitos de competência, passao processo a funcionai- na capital do vice-reino para onde saoremetidos, já acorrentados, todos os presos, menos Cláudio

M°noeJ dn Costa, o aual se suicidara na prisão, em Vila Rica.Por vinte c. nove meses duraram as diligências, as reinqui-

riçnes os inenarráveis e incríveis maus tratos àqueles «infamescanecas da revolução», que haviam desejado «constituir umarenública independente», — tal se manifestará a sentença rei-no! Foi mostrado a eles e a quantos quisessem ou não quises-sem tomar conhecimento o peso de quem era o senhor daquelacolônia. A alçada formou-se de juizes mandados, especialmente,de Lisboa, e era norma, — bem como esperança de futuras re-compensas e honrarias, — a capeiosidade de intermináveis re-perountas a infelizes arrancados de calabouços tumulares ondeficavam à míngua «• agrilhoados, cobertos de ulcerações.

Tiradentes e todos os conjurados negaram, com estoicismo,a trama em que haviam concluído. Foi aquele interrogadoonze vezes, tendo, nos seus primeiros encontros com os seusdisfarçados algozes, mantido a negativa combinada entre oseonspiradores. Porém sabendo haver a maioria confessado re-soiveu R-brir-se durante as reinquirições e ciladas de 18 dè ja-neiro de 1790.-Ê dos autos da devassa: «Respondeu que êle, atéagora, negou por querer encobrir a culpa, e não querer per-

der a ninguém; porem, que à vista das fortíssimas instânciasem que se via acareado, e que nao podia respondei- diretamentesenão falando clara e conhecidanieiite a verdade assim se re-soivia a dizé-la como ela era: Que era verdade que se pre-meditava o levanie que êle respondente confessava ter sidoquem ideou tudo, seu: que nenhuma outra pessoa o movesse,nem lhe inspirai^e coisa alguma», etc. (Obr. cit. vi. U p. 16j.

Destaca muito nem o prol. Paulo Pereira Reis a cirèunstan-cia do historiador Joaquim Norberto de Sousa Silva «apesardeste nao simpatizar com Tiradentes», haver escrito: «Erguen-do a cabeça u réu, que a abaixava para nao se trair reani-mando-se com todo o vigor quis atribuir-se à» honras 'de

chefeda conjuração. Poaer-st-ia, ver nesse ato, que nao deixava desei tieróiO', uin ta, ou qual leviandade de seu gênio, masanduu tão bem que a ninguém procurou comprometer» (Pe-reira dos Reis obr. cit. p. 106 Noberto obr. cit. II p. 131).

Por sua vez r visconde de Barbacena, em ofício de 11 dejulho de 1789, assim comunicava a Lisboa: «Todos os presosacima mencionados estão mais ou menos culpados na devas-sa» «principalmente o alteres Joaquim José da Silva Xa-vier cujo delito tem jà abundante prova, constando geralmen-:a de uns e outro» processas que êle era o principal motor daprojetada sublevaçao, e que mostrara o maior empenho e afi-cacia na execução deia-, e o que amotinava o povo e pretendiacorrompia a tropa já com sacrilegas doutrinas já com falsase maliciosas notícias--, (Revista do Inst Hist., Geogr. e Etnogr.Brasileiro, Garnier 1877 tomo LX, ps. 160-1).

Até que enfim, — como que já insipidos aos áulicos inte-grarites da prestimoea alçada-régia especialmente criada emLisboa, aquêlej contactos com os «infames», — vai ser decidi-da, na sala dn oratório da Cadeia Pública, a desgraça dos in-confidentes. Era a noite cte 18, ou melhor, a madrugada de 19de abril de 1792, e no dia 17 haviam sido trazidos para essepresídio todos eles. As levas foram depois da meia noite, e na9seguintes condições: Numerosa escolta acompanhara os presos

que «jaziam nos cubiculos da Ordem Terceira de São Francisco,junto ao convento de Santo Antônio»; Tiradentes o tenente-coronel Francisco de Paula, o coronel Alvarenga o'coronel Jo-sé Aires Gomes o sargento-mor Toledo Piza, o capitão RezendeCosta, o desembargadoi GonzagUj Vicente Vieira da Mota e otabelião Fuustiiio Soares de Arailjo. Das masmorras da Relaçãooutra escoua trouxera «caminhando vagarosamente por estarquase carregando o coronel Domingos de Abreu Vieira, apoia-rio em seu escravo Nicolau»; o cirurgião licenciado AmaralGurgcl. o jovem Rezende Costa, o capitão João Dia* da Mota,o «pilôtr, d«- terras* Antônio de Oliveira Lopes e o mulatoAlexandre-^ escravo do padre José Rolún. Do calarbouço dafortaleza aa Conceição: os drs. José Alvarenga Macl«íl e Domin-gos Vidai ae Barbora; o estalajadelro Costa Rodrigues e o

íí v"'i,,riano Gonçalves Veloso. Conduzido pela própriaguarda do oaláck dos vice-reis, o coronel Francisco Antôniode Cliveu'a Lo"«s »

A.asim que chegavam, eram dispostos ao longo das paredcíS,cercados de «solados armados de baionetas e espadas fisiono-mias hostis o- quais os empurravam atirando-os ao» cantos»»— tnlorma Augusto de Lima Júnior, e nos dá, a seguir esteflagrante: «Estavam, os presos, encaveirados o macilentos eagora que se Dodiam encontrar, mal balbuciavam, uns aos'ou-tros palavras de recriminação entrecortadas de pranto sobos duros do? soidadrf da rainiia. Uns traziam gargalheira aopercoço como João da Costa Rodrigues, Vitoriano GonçalvesVeloso, Antônio de Oliveira Lopes e o escravo Alexandre. Osdemais estavam algemados e unidos em grupos, por pesadascorrentes. Todos se encontravam extenuados de cansaço e defraqueza, pelas privações e pela caminhada noturna entro abrutalidade dos seus guardai e • silêncio dos moradores decujas casa» escuras eram espionados por detrás da rótulas»(«Historia da Inconfidência de Minas Gerais» ed. cit, p. 155).AU ficaram «atirados por sobre o assoalho' negro de sujida-des», enquanto a alçada decide.

.VAIiFRIDQ PILOTO

TERCEIRO CÂ&ERNO - PAGINA 6 - D I A R í O T> O PARANÁ - Curitiba, Domingo, IP dn Abril de 1.977

RESUMOHAROLDO MURA

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QUEM É VOCÊ,

ROBERTO PONTUAL?

Nem programador visual, nem jornalista. Classifi-car sua profissão é dificil. Nem élo se impurta com Is-so. Já quiseram qualificá-lo como "programador plásti-sco". Um termo vago, certamente. Quem sabe, acabesendo conhecido assim: Roberto Pontual, programadorplástico.

Mas o que ele é mesmo: um moço de muita acuidadepara os problemas das artes plásticas no BrasU, desen-volvida a partir de 1958, quando começou a dlagramar"O Metropolitano", que a extinta União Metropolitanadc Estudantes do Rio publicava no "Diário de Noticias".O suplemento acabou revelando uma geração excepcio-nal, de que faziam parte Caca Dlegues, Glauber Rocha,Sérgio Augusto. Rubens Rocha Filho. Tão bom o suple-mento que a inteligência carioca de então o classificava,em tom de blague, como "o jornal de que é suplementoo Diário de Notícias".

Acabou-se "O Metropolitano". Roberto Pontual jámostrara sua inquestionável acuidade visual. Vieramnovas tarefas, na Civilização Brasileira, primeiro comodiagramador, depois como responsável pela produção daeditora. Dirigiu também uma revista do MEC c pas-sou a oferecer seus préstimos de "free lancei-" a outraseditoras, como a "Leitura".

Embora insistam em chamá-lo de arquiteto, poucotom a ver com a arquitetura. Estudou até o terceiro anocie Direito. Preferiu não engrossar o rol dos bacharéis.

Descobriu definitivamente, enfronhado nos meiosiomalisticos e de artes plásticas, quo haveria de tirarseu sustento no campo da comunicação. O dicionáriodc artes plásticas foi uma grande idéia. Ênnlo Silveira,o dono da Civilização, aceitou o desafio. E assim nasciaseu primeiro trabalho de grande alcance, num terrenomovediço.

O dicionário vendeu 8 mil exemplares, sem dificul-'lados. A segunda edição já começou a ser preparada.É um livro caro e o preço tem muitas justificativas.

Primeiro, as dificuldades para a coleta dc mate-ria!. Tudo depende da boa vontade e interesse das ba-ses e amigos com que Pontual conta nos Estados. Aquino Paraná, Adalice Araújo e Ivani Moreira — éle des-taça — foram dos que mais ajudaram no trabalho depesquisa, distribuição de fichas e até fazendo uma certaredação preliminar.

Ás críticas severas apareceram. Walmlr Ayala e.Taime Maurício (este principalmente) náo se conforma-ram com almimas omissões que apontaram como im-perdoáveis. Pontual nunca perde a esportiva. Apenaslembra que o exercício da puxa critica (com relação aum trabalho pioneiro realizado sem maiores apoios oupossibilidades de referência bibliográfica) é tarefa pou-co onerosa e cômoda.

Êle pagou o tributo. Aceitou as críticas até onde ra-zoáveis e que não inferissem seus conceitos de como me-lhorar o dicionário ÍCrS 80,00). Por isto, está traba-lhando a nova edição, a ser lançada em 73, com novosverbetes.

Os critérios? O simples exercicio das artes plásticascontinuará sendo a porta de entrada para o dicionário.Pontual considera nvuito vago o critério de "valor", oestabelecimento de pesos que possam — eles. exclusiva-monte. — determinar aqueles nomes dignos de se trans-formarem em verbete em sua obra.

Não velo a Curitiba para falar do dicionário. Veiopara contar da exposição de Scliar, que o Depatamen-to de Cultura está programando para breve e acertar osponteiros com relação à mostra. E dizer também queScliar trará o livro "Scliar: o Real em Reflexo e Trans-figuração", que êle Pontual escreveu, dissecando a obrado artista gaúcho.

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è'BRoberto Pontual: agora é a vez de Di Cavalcanti.

A exposição é grande, vai ser mon-tada no edifício da Federação das In-dústrias tSESI). Tem um sentido didú-tico, procura mostrar a obra guardandouma idéia de desenvolvimento cronológi-co. E virá acompanhada de material au-diovisual, ao fim de cuja projeção possi-velmente na abertura da mostra — opróprio pintor debaterá sua arte com opúblico.

Como c o artista Scliar, segundoPontual? O artista Scliar, Roberto Pon-tual diz que te expressa no apanhado deuma realidade, em primeira fase, e quedepois a transfigura. E que a abstraçãode sua obra é apenas a essencialização

violenta daquilo que éle quer mostrar. Eprimeiramente e iiobretudo um artista ílgurativo.

Scliar não tarda. Em breve estaráaqui com a exposição ora em Sao Paulo.Mas Pontual vai acompanhar o amigonesta peregrinação. Teremos Pontual dovolta. Só por pouco, pois seu dia é absorvido agora em grande parte por Di Ca-valcanti, sôbre quem prepara um livro.Um resumo daquilo que Di é, sua obra,o que pensa, como age. Bom papo, Z>ltransforma as sessões de "coleta de matorial", em reuniões importantes, que de-mandam sempre novas fitas magnéticas.

Fascinado pela oportunidade de absor-ser tudo de Di Cavalcanti, Pontual di-vldlu o prazer da audiência continuadaeom Antônio Houaiss, que o ajuda naformulação das perguntas.

Desta forma, vai nascendo a retróspectiva de Di Cavalcanti que Pontualquer inaugurar em setembro no Rio. Ex-posição que marcará mais um tento navida deste moço cuja atividade peculiarainda, é dificil enquadrar no âmbito pro-lisslonal. Planejador plástico? Semeadorde cultura, dizem seus amigos, num tomacadêmico que acaba explicando umaverdade.

SANCHES: UMA META CERTA

Do sotaque lusitano, poucoficou. A perseverança e capa-cidade de trabalho do povo lu-so, êle as conserva como mar-ca pessoal. Na administraçãodo seu Curso Ca-mões tem ti-do inúmeras oportunidades dcexercitá-las. Como está anoraa fazer com a nova realidadeimplantada pelo Governo fede-ral, ao estabelecer o vestibu-lar unificado para todas asuniversidades foderais. E pa-ra encarar com otimismo osmomentos aparentemente di-fíceis, como aqueles que envol-vem a matéria prima que tra-balha: gente dc excelente"cuca".

Sanches não pediu retifica-cães. Afinal, a informação pu-blicada semanas atrás no DIA-RIO DO PARANA', não so re-foria diretamente ã casa queêle fundou e dirige num tra-balho "fui time". Foi um ve-lho amigo comum que sugeriuo esclarecimento: o Camões nãoperdeu, com três alteraçõessofridas em seu quadro do-cente. Ganhou: apareceu gen-te de nivel excepcional paraas substituições. E até aumen-tou o número de alunos -quelá se prepara para a área deCiências Humanas (Direito, Fl-losofia). Economia, Adminis-tração c Psicologia.

Há sete anos, êle tinha asperspectivas limitadas de umEscrituraria de Banco qua sorevezava no gosto pela línguapátria e o conhecimento daliteratura portuguesa e a daterra que adotou definitiva-mente. Nas folsas, °s invariá-vels encontros com a "patota"

(naquele tempo, "turma") quodividia preocupações idênticas.

De repente, a idéia do eur-so, que st) poderia receber om

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Carlos Alberto Sanches: tudo bem com o 'cursinho"

nome. Uma questão do home- Sanches está ai. Vencendo serviços; do primeiro colégionagem, admiração e ligação barreiras, apro»tando-se para universitário de Curitiba,imediatamente evidente com as novas exigências do ensino Assim 6 Sanches: uma metaproposição de trabalho. universitário. E oferecendo os certa.

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Stravinsky reagiu contra a sentimental música romântica do séculoXX, buscando o objetivo e impessoal.

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MÚSICA

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Respondi, simplesmente,retrato..."

Do extenso número dc obras com-postas por Igor Stravinsky (Músicadramática, orquestral, coral, piano, concertanta, câmera, vocal, orquestraçõese obras literárias) dentro as 35 maisconhecidas, sobressaem-se as Bailadoscompostos na década de 1020.

O Pássaro do Fogo — No ano de1910 fazia estréia em Paris. «O espe-táculo foi calorosamente aclamado pelopúblico parisienso, disso Stravinsky.Esta obra consagrou o gênio do compositor que tinha então 28 anos de ida-de. Fiel à tradiçüo musical russa, utl-lizou o folclore do pais — o tema o partitura do bailado eram especificamenterussos. Um pássaro de fogo cai emmàos do caçador lvã; este porém, co-movido pelas súplicas da bela ave, lherestitui a liberdade. Ivã, movido pelaImprudência, entra no jardim maléfi-co do mágico Katschei, onde estão re-tidas treze princesas, sob a vigilânciadc horrendos monstros. Preso pelo «gi-gante de dedos verdes» (Katschei), ocaçador vai ser transformado em monatro. O socorro porém, chega com o Pássaro de Fogo, que arrasta numa rondainfernal e esgotante os ajudantes tio feitlceiro, adormecendo-os por meio riouma bárceuse mágica. Katschei morree os prisioneiros voltam aos seus aspec-tos primitivos. As princesas encontramnovamente os príncipes encantados euma delas desposa Ivã.

Petrut-lika — «De repente, um diasaltei de júbilo. Petruchka! O eterno odedicado herói de todas as feiras,em todos os países! Agora sim, ha-via encontrado bem o titulou. A pri-meira apresentação em 1911 já obtevevivo sucesso. — Tjm boneco russo, qua-se semelhante ao Pierrot trances, representa Petruchka — símbolo da ingeiiuidade, fervor, ternura e fraqueza. Suaamada (coqueto bailarina) despreza-o,preferindo o Mouro (terceiro bonecoem cena) — guerreiro brutal, liste li-vra-se de Petruchka, arrebentóndo-llico crânio com forte golpe do seu gran-de sôbre recurvo. Os 3 personagens ani-mam-se com oj som de flauta, emitidospor um velho mágico. A cena se de-senrola numa barraca de feira, no pe-riodo da «semana gorda», em São Pc-tersburgo. O ambiente é festivo, comdanças populares, tumulto alegre dosfarristas, cocheiros, amas-de-lcite, exi-bidores de ursos, e do todo povo.

A Sagraçáo da Primavera — Mú-slca dramática, como o.s demais baila-dos, data do 1913; considera-se dasmais poderosas e audaciosas de todasas obras de Stravinsky. Do grande, ori-ginnlidadc. Inicia com nota prolonga-da, emitida por fagoto em registro ai-to. Inspirou-se o compositor om qua-dros da Rússia paga, do Nicolas Roe-rich. Introdução impressionante mostraa civilização primitiva das primeiras tribos que povoaram aquele país. Segueos Prenúncios prlmaveris — cs adolcs-contes dançam e organizam o ürinque-do do rapto. Isa.s Rondas prlmaveris o.sjovens se unem c inventam o Brinque-do das cidades rivais. O Cortejo do Sá-blo (entrada de um patriarca) se de-senrola às voltas de tema selvugem o

. grandioso de tubas. A Dança da Terra,num ritmo de frenesi sagrado, com violêncla irresistível, arrasta todas as po-voações. A segunda parte do bailado édedicada ao Sacrifício de uma VirgemKlf.il:i. Formam-se círculos misteriososdos adolescentes; a tribo inteira come-mora a Glorlfieaçao si» Eleita, proce-dendo logo após a Evocação dos Ante-passados, Ação ritual dos Antepassadose a Dança Sagrada — quando a virgemeledta se lança ao delírio rítmico atéo esgotamento, caindo finalmente nosbraços dos sacrifica dores.

0 IMORTALCOMPOSITOR

Marisa Ferraro Sampaio

que era meu

Em 196D, uni critico assim escre-via: ^Stravinsky consegue, com sons,um mundo de sentimentos com os quaissa torna impossível identificar-nos».

OS PRIMEIROS AXOSDivido-se a vida de Igor Tcodoro-

vitli Stravinsky, em três períodos. Oprimeiro na Rússia, sua torra natal, onde veio ao mundo no dia 17 de junhode 1882 era Oranlenbaum, povoado próximo a São Potersburgo. Filho dc emi-nentii artista (Feodor Stravinsky — primeiro-baixo da Opera Imperial de S.Petersburgo), educou-se em ambientede nível artistico-cultural elevado. Asprimeiras lições de música lhe foramministradas quando contava 9 anos dcidade. Sua aprendizagem foi rápida:muito códo começou n improvisar.Anos mais tarde, ao escrever suas me-mórias. recordava. «Outra lembrançaque me vem com freqüência c o cantodas mulheres da aldeia vizinha. Muitonumerosas, ao regressarem dc suas ta-refas, elas cantavam em uníssono, reg lilarmente. Todavia hoje lcmbro-mo cia-ramente daquele motivo e da maneiracomo cantavam. E quando eu o repetiaem minha casa, era felicitado pela jus-teza do meu ouvido. Elogios, que re-cordo, mo faziam muito íeliz>.

Mesmo dedicando-se ao estudo mu-sical, Stravinsky, chegou a ingressarna Universidade, para o curso de Di-rcito. Esta profissão porém, não oatrai; continua af requentar, com as-siduidade, a ópera e os concertos, prós-seguindo, sem interrupção, a aprendi-zageir. da arte. Grande admirador doRiiUsky-KorsaUüv, trava relações como filho déste, (na Universidade) quo oapresenta a seu pai. Chama assim aatenção do grando mestre, fijio após examinar os primeiros trabalhos do pio-mlssor compositor, estimula-o a conti-nuar os estudos do hai-monia e contra-ponto. Sob esta. vigilância compõem várias obras e através delas nota-se onotável amadurecimento dc sua perso-nn lidado.

Na primavera do 1B00, .Stravinskytonnina o.s estudos na. Universidade. Noano seguinte, no outono (janeiro dc19061. contrai matrimônio com Calhr-í-ino Nosonko; tiveram quatro filhas.Depois do casamento continuou os tra-balhes com Rimsky-Korsakov; a. ami-zade entre ambos só se interrompo om1908. com o falecimento do mostre. ComIdéia do ronclor uma última, homenagemà memória da pessoa querida, compôso Canlo Fúnebre, executada, sob a di-rcçào de Félix Blumenfolt, no primeiroconcerto Belateff, também consagradoao músico desaparecido: (A partituradesta obra pordeu-se durante a revolu-ção russa).

PERÍODO FRANCÊSCom a eclosão da primeira grandoguerra, Stravinsky deixa a pátria ln-'do para. a Suiça. Em 1917 viajando pa-ra Itália conhece e trava amizade comPicasse. O genial artista da pinturamoderna fêz o retrato do músico demaneira extravn-ante. Em seu livro«Crônicas de minha vida», relata- «Nãóesquecerei a aventura que mo aoon*e-cou quando tentava cruzar a fronteira

por Ghiasso, Levava comigo meu retrato, que Picasse acabava de pintar em Roma e com o qual mo presenteara. Quana vasculhar minha bagagem, deramcom o desenho e por nada no mundoconsentiram em deixar-mo passar Porguntaram-me o quo representava

"aqui-do as autoridades militares comoçaramlo. Respondi, simplesmente, quo erameu retrato, desenhado por talentosoartista. — Que retrato, quo nada! Issoc um plano em chave! Espionagem cor-ta, — E' um plano, evidentemente- ode minha cara — respondi-lho eu. Masfoi impossível convencer aqueles cen-

sores. A discussão fêz-me perder otrem, obrigando-mo a ficar em Chias-so até o dia seguinte. Quanto ao retra-to, fui obrigado a remetê-lo ã Embai-xada Britânica em Roma em nome deLorde Bomers, meu amigo sincero.Berners o reexpediu mais tarde pa-ra Paris na mala diplomática, só assimconseguindo reaver o meu famoso re-trato».

Stravinsky, mais tarde adquire anacionalidade francesa, instalando-seem Franca nos fins de 1919. «Em ju-nho deixei Morges com minha famíliapara passar primeiramente o verão naBrotanha o depois estabelecer-me dc-fmitivamentc em Paris. Esto acontxci-mento assinala fase importante dc mi-nha existência, pois encerra, todo umperíodo do vida. As próximas ativida-des so revestem dc caráter mais am-pio quo nas antecedentes, desde o mo-mento cm que. prosseguindo minhaobra criadora, mo fiz executante daprópria musica».

E- om Paris quo perde sua espô-sa. Torna-se a casar com Vera de Bos-set Suoekine (pertenceu ao corpo des ?,hÜC

D!^hilew>- companheira até,,, llf tIla', tic sua existência.PERÍODO AMERICANOEncontrando-se nos Estados Uni-

•nnJ''U'a U"m Sél'lG dc conferências,'ompe a segunda guerra mundial; fixa-1™°°? Hollywood (1939). Nofr-ineês, r^uncia a nacionalidadenVòh, ad,°la a americana. A pri-mona composição como cidadão aincrl-Hmo lUm

a,Tanj& ot'questral para oHino norte-americano, arranjo esto, prolvò mô?nB0-tC" A mudanca Para oPno-criadora9 Tf ?Sm0I'0CO sua atividadepodo ± ^ücamente este período,

o Le n uTldPnid0 mais significati-

en,5 ns r 'T Novidad<=s aparece,,,

FestlÍ ri bT Jii em 1965' d«'^te o

tôrfadi 7?a' SUíP'eede o mundo,fflhtó dodecal'°"i-wio serial doocnonbeig e sua escolara aW-"

V«'^ WPÍoaíí»' valiosas pa•osidu- -tó°m,. 1]0'^V00d- ;'Posar de ^liou o n hv

M,C,P'°S "• 19B0- Mas. acei-

dc «r\H !"K and Ba«lu»». escrévdn'-

rEbom. U"la Polca; comP°s ta'"be'n

ngjé H.U tóS°^noky sondo solicitado a fazer músTca*°'« certa *,ta do cinema, recebeu a

lho dt-'Me,nco mil dólares polo traba-

™?n ~,"'Nao-c bastante*, responde o

Compositor, i o gue d'av^ m seu^Vecçssor», repHebú u direção do ci-•ema. Ressalva Stravinsky: «Meu ante-ceasor era homem de talento, porém como eu nao o tenho, a tarefa para mime muito mais 'dificil...».,

Nos primeiros mesea do a-no de 19G0transferiu-se para oNva York e esco-meu por residência um apartamento emManhattan; Até avançada idade traba-Ibava dc 4 a 5 lioras diárias; há três«iieses atrás ainda compunha e tocavaPiano. Apesar de alguns problemas di-testivos o circulatórit s, teve velhice ati-va. Aos 85 anos sofreu o primeiro ata-que eardiaço o outro em 1970. Para tra^-tamento esteve internado no Lenox Iíilll uP S • dc 18 a 30 de março último,faltando dois meses para completar 89Emos, nas primeiras horas do dia 6 domes em curso, deixou de existir o <pa>o." musica moderna».

Cerimonias fúnebres celebraram-se(sexta-leija, 9 )em Nova York seguindo°s ritos ortodoxos russos O corpo doimortal compositor foi levado para Ve-neza sendo sepultado no cemitério desao Miguel (setor russo).

etiriribã, Domingo, 18 de Abri! de 1.971 — DIÁRIO DO PARANÁ - TERCEIRO CADERNO - PÁGINA 7

ARTES PLÁSTICAS ADALICE ARAÚJO

is ParanaensesPerdem uma Grande Chanceprova de quo o assessor de arte Jorge

Orlo» Sado é um grande expert om mate-ria de obras do arte é que todo o seu acér-vo foi recentemente adquirido pelo ..GrupoCollectlo» de São Paulo, uma das maio-res organizações brasileiras em termos demercado do arte. De certa forma os cole-ctonadores perderam no sentido de nao to-ram percebido, ou terem deixado passarobras entre as mais valiosas da pintura na-cional, quo estavam ao seu alcance — poroutro lado lucraram os nossos artistas, visto que Sade faz questão de promover aprata do casa, vendendo obras, entre ou-trafi do Potoclty, Maria Nlcolas, AntônioArney e Álvaro Borges. O Grupo Collecttoé uma equipe organlzadissima quo funcionacomo uma espécie de Bolsa de Valores, ca-paz portanto de cotar determinados artls-tas no mercado. Basta lembrar que no anopassado comprou todo o lote de Elsa, querapidamente se transformou na coquelu-cho da comunidade Israelita, sendo que ho-je nao so encontra uma obra sua por me-nos do Cr? 3.000,00. Uma particularidadecuriosa é que o Grupo Collectto só promo-vo leilões, nao funcionando como galeriuusual com as tradicionais ':vcrnissuges.> Indlviduals e coletivas. Este ano através daTV tentará fazer leilões simultâneos emSão Paulo e Rto, o quo permitirá aos ca-riecas fazerem lunces ao mesmo tempoquo os paulistas. Dispondo de um gran-dc giro de capital u Collectlo possui acôr-vo dos mais ricos e em funcionamento umaprogramação visual perfeita. Assim e quealém de uma divulgação Inteligente atra-vós do todos os meios de comunicação pos-siveis, momentos antes dos lances são fei-tas projeções dc slides das obras a seremleiloadas com explicações do críticos e pro-fessôres de arte. No último leilão realiza-

do na Maison do Prance de São Paulo, asapreciações foram feitas por Afonso Sch-midt que focalizou as obras dos artistasligados à «Famlliu Artística Pau)lsta>,grupo que reimiu Rebolo, Zaninl, Gracia-no, Bonadol, entre outros, por volta de19S7.

Assim nos parece que através de Sa-de os artistas paranaenses terão sua pri-raelra grande chance no mercado naclo-nal, bastando lembrar que há poucos diasfretou uma Kombi a fim de que fossementregues ao Grupo Collectlo de Sào Pau-lo 18 volumes com as obras de nossos ar-tistas.

Um Paraná Acomodado?

No Rto, em recente reunião de artis-tas de vanguarda na casa do pintor Os-mar Dillon, comentava-se que a arte pa-ranaense está muito acomodada, de ma-neira geral, apática em relação aos mo-vlrnentos mais avançados de renovação.Queria-se saber o que teria levado à arteparanaense a este estado de coisas. Ten-tamos explicar que não é bem assim co-mo se pensa, citamos a obra dc Arney, anova geração que representa tantas espe-ranças, etc.. Porém cá entro nós, não sepodo negar que na sua totalidade falta àarte paranaense um mais vivo depolmen-to do cotidiano universid. Ao que atribuir?— Lógico que pesa a falta de uma tradi-ção naquilo que esta poderia representarem motivação doméstica, porém o que nosparece realmente sério õ o que poderíamostraduzir com as palavras do Pe. I^ebret:«O mais grave de tudo não é a misériados pobres, mas .1 inconsciência dos insta-lados?, visto que até agora além do fatodas oíipulaB terem formado igrejtnhas compiovtncianos apadrinhamentos que tantotem comprometido o clima de criatlvlda-de autêntica, verifica-se muito alarde emovimento inicial para cair depois numimenso caos de Indiferença, apatia e aco-modações. Assim é que para as artes piás-ticos paranaenses, no momento renascemas esperanças, visto que nos pontos cha-ves foram inteligentemente colocados ar-tistas jovens cuja visão e vivência nos permite esperar que Curitba e o Paraná se-rão libertos de seus rossaiboe província-nos: Fernando Calderari está. na assesso-ria dc artes plásticas do Departamento deCultura, Fernando Velozzo na direção doMuseu de Arte Contemporânea c João Osórto na Casa Andet-sen, o que nos leva acrer que pela primeira vez no Paraná se-rão dadas oportunidades a todos quo real-mente tenham vedor sem ressentimentospessoais ou apadrinhamentos.

Mas voltando à citada reunião em ca-sa de Osmar Dillon, tivemos oportunidadede aí ver diversas pesqusas de slides quecausaram impacto por seu ineditismo. prlncipalmente a série dc negativos trabalha-dos pelo próprio Osmar, onde consegue amais fantástica e dramática visão dos se-res' que em plena era da cibernética con-tinuam sendo impulsionados como marlo-netos do tragicômico cotidiano: atingindolinguagem erméüca que faria Inveja aopróprio Carrá ou De Chlrico. O critico dcarte Roberto Pontual apresentou um nãomenos curioso doctimentário das experiên-cias realizadas no MAM, «Domingos dePapcM:-. o «Domingos por um Flo> em quese sente pela própria expressão fisionómi-ca das pessoas fotografadas a metamorfo-se causada pela criatividade em estado pu-ro. Enquanto que dramática por sua cruel-dade real, a série documentada por Hum-berto Espíndola (o conhecido autor da bo-rtnocultura) em que focaliza as matançasde bois no Mato Grosso ondo são flagran-tes as incongruências de um sistema so-cial-econômlco ainda colonial.

Flashes

MariUa, Rones e Padrella. expõemseus trabalhos recentes desde o dia l.o deabril no «Guarda-Chuva*. Comentaremossuas obras em próximo artigo.

-- Para o III Encontro de Arte Mo-dema a ser realizado em setembro sao certas as presenças do critico de arte Frede-rico de Morais, conhecido como o papa dai-ltravanguarda brasileira e de Rafael Bongermino Neto que falará sobre sociologiada arte. Para as exposições — no setor nacional — foi convidado Osmar Dillon en-quanto que Antônio Arney será o artistaparanaense especialmente homenageado.

A convite da professora Dalona A.1-ves diretora do Departamento de ouiru-ra esteve em Curitiba o crítico de arte,Roberto Pontual, conhecido autor do <:ui-cionário das Artes Plástcas no Brasil»,pa-ra acertar detalhes da exposição de benara ser reallaada em maio próximo, numa

promoção da Secretaria de Edr^açac. eCultura do Paraná. Roberto Pontual ape-"ar de bastante jovem vem construindo

ciicicc. obra dus mais sérias, podendo serconsiderado o mais utivo pesquisador deartes plásticas atualmente no BrasU, o oúnico que embora dedicando-se exclusiva-monte a esse tipo de trabalho consegue no-brevivor. Partindo da experiência de uvncatálogo da mostra póstuma do pintor An-tónio Bandeira, realizada em 69 no MAM,ao organizai- a retrospectiva de bcllar acabou surgindo contemporáneamento a obru•^Soliar, o Real em Heílexo e Transfigura-çaov, cujo lançamento foi feito em Curi-tiba pelo próprio Pontual, quando cm ou-tubro de 70 aqui esteve para uma série depalestras realizadas duiantc o II Encon-tro do Arte Moderna. Seu próximo livrodedicado .1 vidu e obra de Di Cavalcanti,será lançado ainda este ano simultânea-mente á sua retrospectiva.

Múltiplos, Múltiplos

Paulo Roberto Leal a partir de 19 deabril estará expondo na Galeria de ArteIpanema, a rua Farme de Amóedo, 5(3,Rio de Janeiro — «Mover, Multiplicandoé como Roberto pontual define a sua obra:— *Todo o trabalho dc Paulo RobertoLeal estrutura-so a partir de clementesmuito simples: papéis, inscrições por letra-set, fôrmas o caixas transparentes dc acrí-lico. Com elos, manipula a possibilidadesempre implícita do movimento, virtual oureal, de modo a permanecer nessa área dofrágil precário e perecível que arma e ili-mita parcela maior da arte de hoje, rein-tegrada na vida. Seu ludlsmo do suavo dis-cipluia — em cujo perímetro tudo so mo-vo e desmove, mas nada so fere na esgri-ma de espaço com espaço — fundamentauma invenção vinua do quose-nada, o sim-pies se vivendo em grau pulsante de exls-téncia. Invenção, pot inverter o silêncioem voz, diretamente de seu antes repou-so. A folha do papel comum, intacta porinício: aberta, quieta, isenta, muda, comoo visto e manipulado dia-a-dia, sem que aatenção so alerte. Espera plena espera.Toda forma poderá fundá-la, Instalandosua marca, sob espécie de marca, âncoraou dínamo. Como se prévia certeza hou-vesse de barco e fenda e onda nessa lami-na de mar acinzentado. Chega então oolhar até a folha c o olhar, fluindo pelasmãos, a revela em vértice. Depois, o ges-to de fazé-la fala no acúmulo de dobradu-ras, curvas acasalondo-se em seqüências,volutas, vórtices amenos, torpedos, turbi-nas, colunatas, elos, anéis, formações fio-rais. O papel está fundado, no seu novouniverso. Mas não apenas uo ar imediato.Uma fôrma o conterá também, multiplicamdo-lho os jogos por acréscimo ou permu-tação. As armagens/desarmagens ampliam-so agora nessa fusão de movência e des-movéncia de protótipos acrílicos: cubos eparalelepípedos abrigam, em latente dispo-nibilidado dinâmica, a sensualidade de so-prós para o encurvameftto, papeis/corposso tocando de leve, mutuamente apoiadoso emaranhados, so abrigando, se envolven-do (unidade imersa em unidade) cóncavoso convexos, tobogãs, imaginários em fitasplástico-metállcas ou superfícies de papelvegetal, quadriculado (a caixa projetadano plano por incontáveis quadradados di-mlnuintes), de' çôr, de seda, serai-opaco.Inscrições, como estocadas de instantâ-neos comentários, sintetizam o sentido ge-ral do movimento contido em cada caixa,ampliando-o logo pela soma de reflexos,superposições, súbitos desaparecimentos,amblvalênclas e reaparições. Aqui nessascaixas límpidas em que o desenho feito luzse desenovela — como um ponto imóveldo exato sonho em andamento — conver-gem o acaso e seu controle: há uma finitainfinitude de formas aguardando a vonta-do de alguém quo as desencadeie e dome.Há, sobretudo, nelas, um exemplo sub-terràneo de liberdade: o pássaro está con-tido, sim, mas ainda sobrevive de seu canto.

11 Artistas Portugueses

Os trabalhos de 11 artistas plásticosserão apresentados no corrente mês ao pú-Dlico de Curitiba, numa promoção do De-parlamento de Cultura da Secretaria daEducação o Cultura, em colaboração como Centro de Turismo Português do Brasil.Denominada «11 Artistas Portuguêses> amostra será constituída por três obras decada artista, abrangendo todas as tendên-cias da atual arte portuguesa. Será inau-gurada no próximo dia 20, às 21 horas naSala do Exposições da Biblioteca Pública.

Os artistas: — Carlos Botelho (nasci-do em 1899) — «.Grond Prixs. na Exposi-ção de Arte e Técnica de Paris (1937); l.oPrêmio Exposição Internacional de SãoFrancisco da Califórnia (1939); Partici-pou da I Bienal de São Paulo (1951). —Nadir Afonso -¦- (1920) — Arquiteto, foicolaborador do Le Corbusier; três anos noBrasil como colaborador de Oscar Nie-meycr, colaborando no projeto do IV Cen-tenário de São Paulo. Prêmio Nacional dePintura em 1965. — Artur Bual — (1926JParticipou de todos os salões do arte mo-derna realizados em Portugal, desde 1957;cito exposições individuas: l.a Bienal deParis; V, VI c VXI Bienais dc São Paulo;representando em coleções nacionais e es-trangeiras. — Francisco Relógio (1926) —Participou das principais exposições de orte moderna promovidas pela FundaçãoGulbenkian; dedica-se também ao teatroe à pintura mural — Carlos Calvot —(1928) — Concorreu às principais exposi-ções de artes plásticas da Sociedade Na-cional de Artes Plásticas; fêz várias in-dividuais em Lisboa o outras capitais. -—João Paulo — (1929) — Esteve na VIHBienal do São Paulo; fundador do I Sa-lão dos Independentes; exposições em Luanda, Moçambique e Lourenço Marques; vá-rios prêmios. — Hilário Teixeira Lopes —(1932) — Tem obras em museus, coleçõesparticulares e galerias de Portgal, Brasil,Espanha, Irlanda, Inglaterra, Estados Unidos, Canadá, Venesuela, Austrália, Ale-manha Suécia e Dinamarca. Participou daVIII Bionol de São Paulo. — Gil TeixeiraLopes — (1936) — Expôs desdo 1965 esuas obras constam dos catálogos de ga-lerias e museus do Portugal, Espanha,França, Suiça, Estados Unidos c outrospaíses. — Luis Gonçalves — (1936) —Tem participado da maior parto dos salõesde arte moderna realizados em Paris, apartir do 1959; Vários Prêmios. — Rochade Souza — (1938) — Prêmios em váriossalões, entre os quais o «Anunciação», daAcademia de Belas Artes de Lisboa, e ode desenho no Salão de Arte Moderna daCosta do Sol. — Vitor Furtes —- (19S4)— Autodidata, participou de muitas expo-siçôes coletivas. Seus trabalhos estão emgalerias de Madrie Lisboa e Bruxelas.

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¦.-».

EscreveuPe. EMIR

IlustrouArq. ROBERTO PORTUGAL ALVES

328-Manifesto em Wmí üuma Neva Religião (I)Para que me deu Deus olhos? Para ver. E ou-

vidos? Para ouvir. E vida? Para viver. Como é poisque alguns me querem persuadir de que, para ser-vi-lo, melhor, eu devia cegar-me, ensurdecer-me,morrer? Não', se Deus me quisesse surdo ou cegoou morto n&o me teria dado a luz, o som, a vida!São correntes — e estou decidido a rebentá-las! —06 idéias revoltantes que durante tanto tempo memeulcaram: as de que Deus se compraz em me di-minuir, a de que o agrado quando me mutilo! Quefalso Deus este que teria criado um homem que,para satisfazê-lo, teria de se desumanizar!

00 Por que não fez de mim uma pedra, se não

queria que eu sentisse? Ou um boi, se reprovavaque pensasse? Ou um vegetal, se proibia que amas-se? Por que me sexuou, se me desejava assexuado?Não. Por mais que se disfarcem com ritos e íormu-Ias, não estão do lado de Deus aqueles que me im-plngem que a incapacidade me aproximaria delemais do que a capacidade, a doença mais do que asaúde a pobreza mais do que a riqueza, a solidãomais do que a comunhão, o celibato móis do queo matrimônio! Caso contrário lhes pergunto: poracaso fui eu que me moldei assim? porventura ter-me-ia Deus criado um homem capaz de verdade, deafeto, de liberdade, só pelo dúbio prazer de depoisobrigàr-me, por causa dele, a sacrificá-los? Mas en-rão eis-nos' de volta ao paganismo, aos deuses dacólera, da inveja e do medo, estes deuses que,quando me converti para o Deus vivo e verdadeiro,enterrei definitivamente no passado da ignorânciae da superstição!

Dizem qüê' tfuatHlõ" décresço, quando me esvazioquando me desprendo, atino melhor com Ele, mépredisponho a recebê-lo. Nem sempre. Quase nun-ca. Na negação do humano existe um perigo maiorde ateismo do que na sua exaltação: esta talvezensoberbeça, aquela amiajde revolta, amfcrgura,frustra. Porque é só a humildade do amor e não ahumilhação da opressão que me aproximam dele.

Como amaria eu a quem me destruísse? Como que-rerla bem a quem quisesse o meu mal?

Não nego a necessidade do sacrifício: trata-seduma hierarquia do valores: em coso de opção, oinferior tem de ser imolado ao superior. Mas im-por como lei uma negação da natm-eza, em suasnecessidades mais radicais que são a de sermos cvalermos; tencionar aleijar o homem naquilo quelhe é biológica o psiquicamente fundamental, seráque não é pecado tão grande quanto o daqueles queendeusam este homem, esta natureza? Ou estariaDeus contra Deus? Ou em nome de Deus forçar-nos.Íamos a destruir a obra. de Deus? Ou para engran-decer o Pai rebaixaríamos o filho, para encantar oMusico desafinaríamos a sinfonia, para assemelhar-nos ao Amor proibir-nos-i&mos de amar?

Consagrar, sim. Mas por que consagrar significasempre renunciar? Por que não posso consagrar mi-nha vista em vez de minha cegueira? minha audi-ção em vez de minha surdez? minha sexualidadeem vez dc minha castração? Que deus anti-huma-no me propuseram, que se alegra com ver tatearrumo à Luz e dem' poder escuta-lo, um homem es-tropiado? Nao, não é este o meu Deus. O meu Deusé aquele que se reajubila quando olho para Ele comas vistas que em mim acendeu, quando O ouço por-que me concedeu ouvidos, quando me virilizo porqueme fez varão! Nâo, eu não conseguia amar aqueletirano, mentia quando chamava de Pai aquele quenâo era mais do que um escravocrata!

Meu Pai! Fizeram com que eu profanasse oTeu nome! Mentiram-me que eras um déspota,quando és a bondade. Infiltraram no meu coraçãoa desconfiança para com todas as tuas criaturas cme obrigaram a rolar na lama como se isso Tecontentasse! Sabes: eu tinha boa vontade. Mascomo fui tolo! Porque nao percebi que aquilo queme vedava o amor não podia provir do Amor! Queas leis anti-humanas não provinham do Criador dohomem! E que nenhuma palavra sagrada ou pom-pa liturgica justificava a imolação da liberdade

quando é esta o dom mais precioso que me conce-deste! Era por isso que, embora Te honrasse com oslábios, distava de Ti o meu coração. Pois aquelas,ainda que recebidas de gente que so arvorava emembaixadores Teus, permaneciam na superfíciemas meu coração não se deixava ludibriar, não aceitava de modo algum que fosse mais do que um Ídoloaquilo que, para me algemarem com suas leis desu-manas, chamavam de deus!

00 Hoje porém me libertei. Ninguém mais se poráno caminho entre mim e Deus. Ninguém mais me

impingirá que Ele é como os idolos que devoramseus próprios filhos! Se O amo é porque Ele é amor:quer que eu cresça, evolua, seja? Quer nao que se-pulte os dons com que me agraciou mas que os de-senvolva! Converti-me para urna nova religião: nãoaquela que se detém em ritos e mitos, em leis e.'bfervâncias o sim aquela que descobri que Deusé pelo homem, não contra ele! que Deus será maisfeliz com minha felicidade e não com minha des-graça, que realizarei Sua Vontade n&o quando am-putar meus membros, embotar minha inteligência,acorrentar minha liberdade, porém pelo contrárioquando viver plenamente como pessoa pois Ele éo Deus da vida e não da morte!

00 Nao haverá mais pecado portanto? Haverá- O

mesmo de sempre: o de ir contra Deus, o de man-c-har e esfacelar a obra cte Deus o de transformaro filho em escravo . o vidente em cego, o unitívoem desunião o homem em objeto. E não era exa-tameute isso que fazia aquele deus antigo e amar-go? Pecado será a idolatria: cultuar um deus queme destroi que se regozija com aniquilar-me eque portanto, por mais que o promovam igrejas egovernos náo passa dum idolo repulsivo! E graçaserá a adoração: erguer olhos e braços para umDeua que é verdadeiro porque me levanta, meaprova me encheu de capacidades físicas e espirí-tuai3, nao para que eu as mutile numa oferta es-teril mas para que as realize e assim me realize!

(Continua)

DlRFITO NOEL SAMWAYS

TERRENOSProsseguimos hoje com a exposição

dos dispositivos contidos no Decreto queregulamentou a legislação brasileira re-lacionada com os loteamentos e a vendade terrenos para pagamento em presta-ções. Consideramos assunto da maior im-portância, eis que dedicaremos então oespaço desta seção objetivando orientartodos quantos estejam às voltas com aquestão, e principalmente solucionar ai-gumas indagações com a simples mençãodo texto legal.

No que se refere à publicidade da venda de lotes a prestações, prevê o Decretoque SEMPRE se mencionará o número edata da inscrição do memorial (já tratadona semana passada) e dos documentos noregistro imobiliário, por ocasião dosanúncios e outras publicações de propa-ganda.

Do compromisso de compra e vendade terrenos para pagamento em presta-ções, contratado por instrumento públi-co ou particular, a legislação exige as se-guintes especificações: a) nome, naciona-lidade, estado e domicílio dos contratan-tes; b) denominação e situação da pro-priedade, número e data da inscrição; c)descrição do lote ou dos lotes que foremobjeto do compromisso, confrontações,áreas e outros característicos, bem comoos números correspondentes na plantaarquivada; d) prazo, preço e forma de pagamento, e importância do sinal; e) juros devidos sobre o débito em aberto e sô-bre as prestações vencidas e não pagas;f) cláusula penal não superior a 10% dodébito e só exigível no caso de intervençãojudicial para a restituição do imóvel cujocompi-omisso fôr cancelado; g) declaração

EU PRESTAÇÕES: A LEda existência ou inexistência de servidãoativa ou passiva e outros ônus reais ouquaisquer outras restrições ao direito depropriedade, devendo, em casos positivos,constar a concordância do possuidor dodireito real; h) indicação do contratantea quem incumbe o pagamento das taxase impostos.

O contrato dessa natureza, quandofeito por instrumento particular, serámanuscrito, datilografado ou impresso,naturalmente com espaços em brancopreenchíveis em'cada caso, e lavrar-se-áem duas vias, assinadas pelas partes epor duas testemunhas, devidamente re-conhecidas as firmas por tabelião. É dopróprio texto do Decreto. Os tabeliões.por sua vez, poderão usar para os contra-tos, livros impressos com espaços embranco, preenchíveis de caso em caso. Am-bas as vias ou translados —prevê o De-creto — serão entregues pelo promitente-vendedor dentro do prazo de dez dias aooficial do registro para averbá-lo e resti-tuí-las anotadas a cada uma das partes.SEMPRE será indispensável a outorgauxória (assinatura da mulher, concorde)quando seja casado o vendedor. De qual-quer forma, subentende-se no contrato acondição resolutiva de legitimidade e va-lidade" do título de domínio: em caso deresolução, com fundamento nesse dispo-sitivo/ além de se devolverem as presta-cões recebidas, com juros convencionadosou os da lei, desde a data do pagamento,haverá quando provada a má-fé, direito, aindenização de perdas e danos. É tambémdo texto legal.

O que ocorrerá quando há atraso no

pagamento de prestação no compromissoou financiamento? Vencida e não paga aprestação, ou não cumprida obrigaçãocujo inadimplemento rescinda o contratoconsiderar-se-á este RESCINDIDO trintadias depois de constituído era mora o de-vedor, prazo este contado da data da iníri-macão, salvo se o compromitente-vende-dor'conceder POR ESCRITO, prorrogaçãode prazo. Eis como se procede, para talefeito: o oficial do registro intimará o de-vedor a requerimento do compromitente(ou mutuante) para satisfazer as prestações vencidas, as que se vencerem até sdata do pagamento e juros convenciona,dos, ou a obrigação, as custas do processo e, quando por eles se tenha obrigadoos impostos e taxas devidos e multas. Fainda: o oficial juntará aos autos do pro-cesso de loteamento do compromitentecópia da intimação feita, assim como doificibò passado ao compromissário, aoefetuar o pagamento do respectivo débidre, ainda, o recibo, que lhe deverá ser for-necido pelo compromitente, do recebimento e quitação, em cartório.

Quanto à outorga da escritura dccompra e venda: os compromissários, nccaso de antecipação ou ultimação do pagamento integral do preço, têm o direitrde exigir a outorga da escritura de compra e venda; nessa hipótese, dever-se-áestar quite com os impostos e taxas. Eircaso de recusa em passar a escritura definitiva, por parte dos compromitentes vendedores, serão estes intimados (por de?pacho judicial e a requerimento do com-promissário) e da-la nos dez dias seguin-tes à intimação, correndo o prazo em car-tório.

Mm ^''%m$m$?m~~~v~m rW!^Tg

Os p&icotrópicos —vendidos sob estrita receita médica — chegam em grande quantidade via contrabando, princi-palmente da Argentina e Paraguai.

Os males do "fumo" podem se esconder em qualquer lugar. Uma mala rota e dc papelão dá muito menos na vj,ta, quando o problema é transportar a "erva".

AWt mm\> MD —^ mm» jmsHffipa «ga ^®v ^T

Há três meses em Campos, Estado do Rio, — apenas três meses— o número de jovens viciados em tóxicos era considerado alarmante.As noticias, ilustradas sempre com gritantes estatísticas, e as vezes fo-tografias, faziam tremer aos pais, autoridades e a própria opinião pú-blica.

Hoje a situação é outra. Os jovens viciados estão vencendo o tó-xico. Muitos jovens "perseguem" jovens na grande cruzada para acabarcom o pavoroso vicio.Que arma foi tão eficaz, c cm apenas três meses? Qual?Para que tal arma, efetivamente tão eficaz, quase milagrosa,

possa ser bem explicada e, talvez, bem aproveitada também,, vale a penavoltarmos um pouco no tempo. Voltarmos a três meses atrás. Foi quan-do aqui chegou o Sr. Agnaldo Silva, agente federal, de categoria. Vinhacomo delegado instalar o posto do Departamento de Polícia Federal,criado para combater a sonegação fiscal, o contrabando o o uso cadavez mair, por adultos e principalmente menores, de tóxicos c entorpe-centes.

A SURPRESAA chegada do delegado provocou logo grande surpresa, pois sua

primeira declaração foi exatamente a seguinte: "Não estou aqui paraprender nenhum viciado, c sim para libertá-lo do grande mal a queêle está preso".

Desenvolvendo unia atividade incansável, o delegado tem leitoincontáveis palestras em clubes de serviço, em clubes esportivos, emclubes recreativos, em quase todas as escolas. Recebeu logo o apoio deprofessoras e professores, de dirigentes de clubes, de pais, de mães, etambém de muitos jovens.

Em suas palestras — e usando um impressionante poder de co-municação social — o delegado consegue explicar os males dos tóxicos,e lança apelos para que os viciados se encoragem a procurar os recur-sos científicos e também religiosos para vencer a tentação do vicio...

Os resultados são concretos. Espetaculares. Por que não dizer9COMO SALVAR UM VICIADO?Com uma experiência já de cinco anos nesta sua cruzada, o de-

legado Agnaldo Silva revela que realizou vários cursos especializados.Mas possui uma vontade enorme mesmo de salvar os jovens viciados.Eis o que êle nos disse:

— Eu entendo que para salvar os jovens viciados nós temos doiscaminhos a seguir: o primeiro é aplicar a lei com todo o rigor nos tra-ficantes, atravessadores, que são os mediadores entre o traficante e oindivíduo que vai usar c produto. A lei é para ser cumprida. E o segun-do caminho é tratar os jovens de um modo todo especial.

E confessa que tem usado o segundo caminho. Graças a Deusconseguindo excelentes resultados.

VISITA DE VICIADOSPara que se possa avaliar bem o que tem sido esta tal ação do

delegado Agnaldo Silva, basta que se saiba isto, que é inédito talvez emtoda a crônica policial do Brasil: muitos jovens viciados, e também

MÉDICO, PSICÓLOGO E POLICIAL OPINAM-

AUSÊNCIA D

Texto: OLIVIA GONÇALVESmuitos adultos, tem visitado o delegado, buscando a sua palavra como oalento espiritual para a batalha que travam contra as drogas.

E o delegado fica emocionado, a cada ser humano, principal-mente quando se trata de um jovem, que consegue arrancar ao vicio.Foi emocionado que contou a visita que recebeu ainda há dias dc

um jovem estudante. Éle entrou e disse que queria tratar de um atesta-do. Estava meio assustado.

Apliquei tudo quanto sabia de Psicologia. Mentalmente ape-lava para Deus. Falamos sobre as bolezas de Campos, esporte e muitacoisa mais. Quando o senti psicologicamente preparado, ensejei o assun-to. Descobri até que o rapaz está sofrendo um "desvio mental" já emconseqüência das drogas. Mas está recuperado. Posso garantir. Empoucos dias o tratamento médico operou milagres.

E entre outros casos há ainda o dc uma moça que telefonou pe-dindo por favor uma audiência... Queria saber se tudo o que ouviraem uma palestra nossa era de verdade, ou ela ficaria presa...Conversamos algum tempo. A moça ficou impressionada por-que nem indaguei seu nome, muito menos endereço, ou profissão. Te-lefona-me duas vezes por dia. Sempre que tem a tentação do vício. Masliá algumas semanas está resistindo. E há de vencer, se Deus ouiser.

AS CARTASQuando os viciados me procuram — explica o delegado —

ajo muito menos como policial e muito mais como instrumento nasmãos de Deus para recuperar aquele ou aquela que vem aqui buscaruma solução para sua tragéida.E confirma, a uma nossa pergunta, que recebe dezenas dc cartasde jovens viciados. A maioria, naturalmente, sem identificação. Todos

pedem orientação. Todos agradecem sua atuação.Como são suas respostas?Indiretamente, é claro. Durante as palestras.Vale a pena transcrever, para melhor ilustração, um trecho pe-queno que seja, de uma das cartas:"Sentíamos falta de amor, dc amparo, de um braço forte queirradie sinceridade e confiança..."

E todos se queixam da falta de ajuda dos próprios pais. Mas aospais faltava também esta ajuda que ele vem propiciando.MUITO BEM PAGO

Repetiu o delegado Agnaldo Silva uma observação que fizeradesde o uiicio dc sua entrevista. Era no sentido de pedir a opinião pú-blica ajuda também para a cruzada da Polícia Federal,Precisamos todos nós da ajuda e colaboração de todos, poisso assim venceremos efetivamente a dura batalha, cívica e patrióticacontra o terrível inimigo que é o vício.Mas arriscamos ainda uma pergunta:Como se sente quando vê um viciado recuperado?Sinto-me, como todos os que estão empenhados nesta cruza-da, tao bem pago, mas de tal forma que se todo o dinheiro do mundofosse carreado para mim. seria pouco mais aue uada...

APor que tantos, nos últimos tempos, lumam maconha? Ou «apelam» para os

pslcotrópieos? Como enfrentar, e vencer, esta realidade que já assusta as autori-dades e ao povo também?Ouvimos uni psicólogo. Depois um médico. E nu final um veterano policial.Na essência têm opiniões semelhantes. Fizeram o mesmo destaque: a situação 6 defato assustadora, Mas as perspectivns já foram piores. Finalmente a opinião núbli-ca está despertando...yPOR QUE A MACONHA?

Qualquer vicio tem ó mesmo significado: fuga du realidade — disse o psi-cologo. E isto nao é novidade. Todo mundo. Pelo menos na teoria. Muitos mesmosabendo, quando precisam aplicar os conhecimentos na prática, as vezes fracassam.• E o psieólog-o tornou suas explicações mais acessíveis, dizendo:Um jovem que se considerada «vitima» em seu próprio lar. Uma moça quewj declara, desamparada do inundo... Um homem que não conseguiu superar um con-corrente profissional. Um doente físico. Na fuga da realidade dura da vida, alguns,felizmente uma minoria esmagadora, apela para o álcool, ou para os psicotrópicos.Ou para o cigarro de maconha.E A ONDA DOS JOVENS?

Todos os jovens, todos os «hippies», são, então, frustrados ? Apelam ourane drogas porque não souberam enfrentar a realidade da vida?Não há exceção nesta regra: só apela para um vício, seja do que fôr, anuêJe que nao teve capacidade, não teve coragem, não teve forças, não teve pcreoiuili-dade, para superar uma dificuldade que chegou... Alguns jovens — para repetir areferencia comum de onda dos jovens — querem ser livres. Mas a liberdade exigetambém responsnbUidadc. Querem anular os valores antigos. Mas não sabem abi-da o quo colocar no lugar de tudo quanto consideram cofea ultrapassada, «qua-«Irada». For isto alguns — alguns, felizmente a minoria — depois fica nanuelaApela pura a fuga... 'PRISÃO COM EDUCAÇÃO

A prisão do traficante como do viciado também 6 indispensável para pro-teger a soclodade — observou o policial. Com o que, aliás, concordaram o psicólogoe o medico. Mas prisão com educação — ponderou o médico, lembrando mie há leo-rias que consideram a maconha, por exemplo, de efeito muito mais psicológico doque psicotrópico.:. Os psicológicos, de um modo geral são favoráveis a prisão. Aprisão é negativa, porém, ao indivíduo. Ha o risco de um agravamento do pro-folema. Como proteger, por outro lado, a sociedade? Defendem — frisou o psicó-logo ~ a necessidade de uma campanha que signifique esclarecimento o tra-cimento. E exemplificou:— O neurótico tratado pode deixar de ser neurótico, e com sua personallda-

£?iirada "^ Prec,sará *"*** fugir... Mas para tanto será necessário qne a««síeiuade «lojiere efetiva o eficaanaate, B isto não está mais tão lomre assim, Ja

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foram piores as perspecUvas. Os pads, principalmente os pais, já estão se sensl-büizando com o problema, que só pertencia, até há pouoo tempo, quase nue exclu-sivamento a policia... y ..,-?? '

EXEMPLO TRISTE

Unlai HWrír,.0 yarmd™ c-™»Plos poderiam ser extraídos da dolorosa crônica po-licial diária para confirmar as observações do psicólogo, do médico e do policialtambém Mas poucas serviriam melhor do que o mais recente e talvez o piaTaoloroso do todos os casos. Ocorreu aq.ü mesmo na Guanabara. Uma mãe f meionâ-

rrí-^V Sn*?68?-01?1 nW?Üer "Ma- dc bons cost«»'<*. é acusada de haver veta-do a própria filha, linda o jovem, que já conclui sem estudos superiores. E amn^odetalhe mais chocante e doloroso: um curso do Psicologia.. ^Mão e filha viviam num lar feliz. Como tantos outros" que aos milhões nxLte», em nosso Pas. Lú. no elegante bairro do Leblon, no extremo da arte urbana. lia°Mr,p"^ rn

^f* *í?rilvilhü8«- De repente-o chefe da casa se desliga daTa?„ ,t 3 e í,,)ha 'ia° sabia»' co»'° enfrentar a triste e dura realidade. O lar estaiva desintegrado. As personalidades logo também... A mocinha - Lúcia Maria _deixou-se levar pela «onda,, de outros que, como ela, também se j.dgavam lZ:a7-sados na vida. SeOT nenhuma possibilidade mais. A mãe, D. Vanedeolaria Nobre

K-Kí*"'' dC 3!í aJÍ9í "U!1S0U ° *" auUl8 e fazer artesanato... E foi aTsi.n que

í™ Z?É, n P°r -Utr°S t,ese"r™t«<I°s còm o Mundo, tal qual ela so julgava? E„!tre os que lhe ensinavam artesanato (fazendo coisas do couro) estava um espanhol- Manoel Samães Fernandes. Era pintor. Pintor fracassado - "disseêkF

fnT^rrr,,g",V0nt,aJ"^te a fÍ'"a " 1VSa,1'el0S Ca'"bÜ,0S ''- t-gadt de^macon^lt

n« «f,ru?,, " c,"l'reK!"Iíl "» <-»si. uma jovnii de 17 anos, que como aE AGOrT?

meS,"° S°m Sab°r ™ a"ereri e"v°'™'» I«"« 홫isso «le ,un tar"

»,„ r°rUrm .prtsos; ft,ae- ""•?. «"'pregada, o fracassado artista espanhol e ou-tros quo «fugiam» da realidade... Mãe e filha estfio no Draósito aSTlmíõf ídeu, no qual são recolhidas as mulheres considerais fo KíôdasQàíse semexceção. Os homens estão no Depósito da Delegacia de VigilânciaT Omie o ™-,d™

I!„M^ar-a<laS aS <"!VÍdaS I'™!'1"^. 6 o mesmo. Tudo juntoE como ad. Wr-se'

ffifM^o-Vmdit^S n° *'-e,Se <UBI"r ~ °bserv0"' -'" «SXfo^olrntAríJrrJ t S ° Ps'KoloE° a^ham que agora a «coisa» — disseramSrtTvlT"0^

C°ntra os tóx,cos -estt melhor encnnUixhaT"elctoeSe^ i« fla^rf,.gf1U,tteía

c?nclam^> *» todos para nma campLia de^STS P^e^^^^ro^rer^ ° ^^ «*«•siniistaTo^dHtdi^ífí0

a faTr ~ P°nder°u o psicólogo. Sem querer ser pes-%sS'Sg£t ead^oS^Dr **ieafemaQ ¦" artta° **•*•«•* s*

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Is seringas hipòdérmicas, maconha, documentos falsos, "marreca" —• algumadas constantes na vida do viciado.

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íüSto fiom os psicotrópicos, o viciado exercitam 1

se hos caminhos da delinatíeocíb-