OUTUBRO - N2 173

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Rio de Janeiro, 10/11/31

Illmo. Snr.

CIDADE.

Prezado Snr»

importância deJunto enviamos-lhe o cheque No. 0022 na

Rs. 5:000$000 (cinco contos de róis],

I valor relativo ao primeiro prêmio do wnoursoo^^ ^-^^-O

S^eriça^^^qual^^^sah^^

Umaserá

carta assim redigidabrevemente enviada a alguém.*nrnup não ha de ser a V • 3 # •

Eis os prêmios offcrecidos

l.o prêmio 5:000$0002.o „ 2:000$0003.° „ 1:000$000e mais 20 de 100SOOO

As condiçõesdo Concurso

Todas as cartas deverão ser enyjadas em ¦en-veloppe fechado e mareado ''COiACUnoO .endereçadas á Sul America, Companhia Na-cional de Seguros de Vida. Caixa 1946, Riode Janeiro, de fôrma que cheguem a sedeaté 31 de Outubro.Terminado o concurso, a Companhia poderápublicar

"fac-similes" das composições submet-tidas e prendadas (que passarão a ser de suapropriedade).Nenhum auxiliar da Companhia Sul Americanem seus agentes poderão participar doconcurso.Os nomes e endereços de cada concorrentedeverão figurar claramente nas provassubmettidas.A decisão dos juizes é definitiva.A Companhia não manterá correspondeu-cia sobre o concurso.

J_ ODOS nós sabemos argumentar. Todos temosas nossas idéas, as nossas opiniões. As suas

poderão trazer-lhe um dos valiosos prêmios doConcurso Sul America; são 23 ao todo e o maioré de 5:000$000!

Envie-nos um simples artigo, com o máximo de

250 palavras, desenvolvendo o thema: "O que o

seguro de vida representa para mim". Nisto se

resume o Concurso da Sul America.

Além de premiados, os melhores trabalhos serão

publicados. Não perca tão bôa opportunidade para si.

FIRMEcomo o Pão de

Assucarfoll

Remetia-nos este coupon e enviar-lhe-emos umteto aue o auxiliará a ganhar o premiu almejado.

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A' SUL AMERICACaixa Postal 1916

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N. 173 OUTUBRO DE 1931 5.° DO ANNO XV

SUMMARIO2133

45

47

11

Artigos especiaesPeki.a pittoresca e abundonadaA situação da mulher na índiaImpressões de Paris. Cabarets para fa-milias

As populações que se dissolvem na mi-seria

Aspectos gaúchos. A cidade do RioGrande

Os segredos da atmosphera terrestree a temerária aventura do pro-fessor Piccard 76

CONHECI MENTOS ÚTEIS OU CURIOSOS

Experiência curiosa e cara 23Lenda ha waiana 24A família real de espanha 75Economia Domestica 84Os SPORTS

Corrida de botes automóveisUm hércules. . ... ••¦• •

Paginas de arte

7788

Mãi e filhaA arte ao serviço da religião. A nova

basílica de S. Paulo fora dos mu-ros, em Roma

Arte modernaMiss Lilian Bond

27

3436

8m Miss Tanet Currier /A«"¦¦ _ m _—» .«-ma-. A AMiss Catherine Moylan

A fortunaIntimidadeNo jardim • •, . .Sport de inverno • * * *Sport moderno • • • • • • • • ••_•A licção . . As tres graças _•••.'Em memória dos mortos do TitanicDevaneio de amor 7,Um jantar em Roma antiga...

4442961961798963717

41

244857

Contos e aventurasA lenda do lavradorUm duellc entre Litz e ChopinA borboleta preta •Rothschild, Delacroix e Heine....- 59Os grandes vultos da historia e da le-

genda. O cardeal de Richelíeu.. 370 lenço 4~A escolha de Lulú ^Seu grande amigo, o VentoNovidades e invençõesUm dirigi vel a vaporAeropíano fantazista0 progresso ao serviço dos sports. . • •

232425

0 formidável apparelhamento dasciencia

Um tubo de um milhão de volts. . . .Novo fuzil •Complicada apparelhagemO cavalleiro radioAs ultimas tendências da moda....Policial femininaA sciencia ao alcance de todos

Grammatica LitterariaHistoria da Terra e da HumanidadeTudo se explicaA palavra burguez ; : .* *Como os antigos e modernos edifícios

cedem aos explosivosNossa TerraRancho de repouso na Serra dos Órgãos

Percorrendo o mundo

Paizagem vertiginosa e homem sem ver-tigens

A promenade de Monte CarioA calma bucólica onde já reinou a cólera

infernal de PlutãoPigmeus e gigantes da ÁfricaO amphy theatro de anatomia de PaduaExtranhos ritos •A cidade feérica Os aspectos que só o aeropíano per-

mitte verOs monumentos de HespanhaComo se viaja pelo vasto mundo...A Austrália terra de assombros....Effeitos de uma erupção vulcânica. .Habitações pittorescasAmericanadas .^:Como os parisienses se defendem docalor

Buddhistas brancos . . . . . . . .Superstições asiáticas • • •

RomancesO delirio rubro • •O prisioneiro de guerra . . . .0 pombal do Sr. Satan............DiversosOs horrores, que ameaçam o mundo. .Musica exótica • • •Os mais bellos olhos da scena muda.Sorrisos de artistasUm casal record de mocidade. . . . . .Um bailado em que a luz é o princi-

pai personagem '. . •Um relógio de palhaVoz centenária

17

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ANECDOTAS, CARICATURAS, INFORMAÇÕES,

ESTA REVISTA CONTEM 108 PAGINAS

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N.° 173 — 5.° do Anno XV

OUTUBRO — 1931

AraUo (Capital).EstadosNumero atrasado

2*0002$2003S0O0

MAGAZINE MENSAL ILLUSTRADOPropriedade da Companhia Editora Americana

Escriptorio : — RUA MARANGUAPE, 15 — Rio de JaneiroEndereço telegraphico : "REVISTA". Telephone 2 - 2550

Correspondência dirigida a AURELIANO MACHADODirector responsável

ASSIGNATURA ANNUAL

Registrada

12 numero» 30$000Para o estrangeiro..... 36$000

rporta do quarto estava

entre-aberta e Lulú,já deitado em seu

pequenino leito ou-via Mme. Adriana

Janin, sua mamai, conversarcom uma amiga

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A ESCOLHA DE LUL.L"

Conto de Pierre Valdaque

— Não — dizia esta — Isso não é possível. Vocênão pode continuar a viver assim tão só. Ha já cincoannos que está viuva; sua casa de costura tomou umaimportância considerável ;é uma responsabilidade muitogrande para uma senhora. Demais, voltar para casaá noite, encontrarseu filhinho jádormindo e nãoter ninguém pa-ra lhe dar umpouco de bomhumor e de co-ragem.. . Vocêprecisa de se ca-sar outra vez.

Adriana res-pondeu :

— Sim... oque você diz émuito lógico.Con f e s s o que,muitas vezes, acasa vasia e sileh-c iosa me enchede desanimo. Poroutro lado, Lulúja está com 8 an-nos; nessa edade ébom que um me-nino sinta umaautoridade mas-c u 1 i n a. Eu...você sabe. . . es-tou sempre dis-

j posta a fazer-lheI a vontade . N

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Devaneio de amor - Quadro de Harney Dunn

Mas esse problema não é fácil de re-ontadesclver. T i r

Depois a palestra tomou outro rumo, e buttitentou dormir. Mas não o conseguiu. Aquellas paia-vras tinham exaltado sua cabecinha, levantando neliarcil idéias confusas e inquietas.

A idéia de ter um pai agradava-lhe. Quantas. vezes invejava os outros meninos que tinham pai .

| Tinha trez annos quando o seu morrera; nao guardavad'elle a menor lembrança. Agora, ante a esperança

suscitada pela conversação, jque surprehendera, um vulto Isurgiu logo ante seus olhos |como o cTaquelle que pode- jria ser um pai para elle. I

Outros vultos se apre- |sentaram também e seu obs- j

curo ínstincto os distinguiu como pretendentes pos- jsiveis, porem os repelliu quasi com cólera. |

Trez homens davam mais attenção a jovem e gra- jcil viuva; todcs trez eram pessoas, que tinham relações

jcommerciaes com a casa de costura; um era o Sr. \ 7Juho Triiion, um jrapaz tímido, um Ipouco ridículo, |representante de juma fabrica de Itecidos de fanta- |zia. Ficava eví-dentemente per-turbado diant.ede Adriana, po-rem ella despa-chava-o rápida-mente e malolhava paia elle.Outro era JorgeRousselín, rapazhercúleo e muitoelegante. . . ele-gantede mais tal-vez, preoccupadoaté com ef feitosde voz doce êpersuasiva. Lulúnotara mais deuma vez que elle,vinha, ás vezes,procurar sua mãi,sem ter negóciosa tratar. Adria-na recebia-o ama-

velmente, conversava longamente com elle e ria eexpandia-se. ¦

Uma vez uma costureira, vendo-o passar, disseraa uma collega.

Já notou como este "figurino" se atira á pa" jtroa ,, |

Pudera 1 replicara a outra — Ficar dono d esta [casa não seria mu negocio... j

Lulú detestava-o, a despeito dos bonbons e brm- |quedos, que Rousselin lhe trazia. Instinctivamente, |

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elle sentia que seus carinhos eram artificiaes, poucosi p ceros

O terceiro era o Sr. Chanteau. Ah 1. . . este con-

quistára toda a sympathia de Lulu !Era um senhor já de meia edade, um pouco gordo,

mas com olhos tão claros, tão bons! Muito rico, dono

de uma usina, que produzia verdadeiros primores em

tecidos de seda, corcorrera grandemente,com suas crea-

ções, para o êxito da casa de Adriana. Esta parecia ter

por elle uma affeição confiante, tranquilla mas proíun-

15.° Anno — N. 5 — Outubro 1931

Adriana reflectiu um instante e, presentindoque seu projecto ainda em esboçi fora suspeitado poráquelle pequenino e adorável déspota, pergunto.,disfarçando um sorriso _

— E do Sr. Rousselm. . . você nao gosta l__ £u] ___ exclamou o menino, quasi com indigna-

Deus me livre. Q.ie homem antipathico 'çao

até o fim a experiência — Eu prometti convidal-c paraalmoçar um dia d'estes. . • Vá ro telephone. . . é nu-

mero 8-5522 e di-- ¦{,: v:_-"sa,yv,!n

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lhe que o espe-rarei amanhã.

Lulú levantou-severmelhinhc, malcontendo a cólera.Adriana seguiu-o péante pé, viu-o e -trar no gabinete eletrabalho, ficar depé, imrrovel, diantedo telephone algunsminutos ; depo.s,com um gesto rai-voso, afastar-se. Alinda senhcra teveque correr para nfoser surprehen elidaalli, á espreita.

O menino volto iá sala de jantar he-sitantejmas contra-hiu a frente, aper-tou as mãos e, semolhar para sua mãidisse.

O apparell.onão responde... Pa-rece que está comdeleito.

Ahi bem —

e

i— Pois olha — insistiu sua mãi, decidida a levar j

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da, que a levava a mandar chamal-o para lhe pedir con-selho, sempre que hesitava ante uma resolução a. tomar.

No dia seguinte á conversação que tanto o im-

pressionara, não podendo conter sua alarmada impa-ciência, perguntou subitamente:

— Mamai... a senhora não gosta do Sr.Chanteau?— E antes que Adriana, estupefacta, lhe respondesse,apressou-se a affirmar, peremptório e resoluto: — Eu

gosto muito d'elle.

disse Adriana, emo-cio nada — Nessecaso, meu querido,faz-me o favor. . .volta e telephorapara o Sr. Char-teau. Pede-lhe qi evenha almoçarcom-rosco ... O numero

8-2511.Lulu, que já se

sentara de novo di-ante de seu prato,saltou da cadeiracomo um diabinhode mágica e correr.

Adriana segiiiu-0ele novo e ouviu-o:

— E' o Sr. Char-teau?.. • E' Lulú,..Sim, senhor... Euestou bom . Olhe...Sr. Chanteau.--Mamai manda lhedizer que teria mui-te prazer see senhorviesse almoçar com-nosco amanhã. • •Muito prazer. . • eeu também... Sun

senhor... Olhe ... Não falte, heim ? ... E venha cedo...Encostada á porta, Adriana ria mas sentia, ao

mesmo tempo, um soluço apertar-lhe a garganta.E ainda sob essa emoção escreveu a sua amiga."Está decidido. Vou seguir seu conselho e quem

decidiu até a escolha ele meu marido foi Lulu. Deuso abençoe. Eu ia talvez fazer uma tolice e elle medeteve a tempo. As creancas, ás vezes/áçertam pc *

instineto e têm mais juize elo que nos.

15.° Anno — N. 5 — Outubro 1951 'cUiS!eicÍMdo

A SEU GRANDE A|l B B 1 1 B

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SSIM comoignoravapor que

razão o mundoé o mundo nempor que, a lorçade voltear sobresi mesma, atra-vez de soes vivos e astros mortos,a Terra acabara por se cobrir deagúasi plantas, animaes e homens, Glpor que motivo o vento a envolvera sempre em umtornear incessante e penetrara sua vida, zunindo atra-vez da trama de seus dias.

— Nós te en-contra mos napraia — diziam-lhe os pescadoresde New Scotland,que a tinham re-colhido - Esta-vas deitada nofundo do barcoque fôra trazidopelo vento, nuncase soube de onde.

Gleen crescerajunto de seus paisadopti\os. em li-herdade, ao ar1 i v re.

De pé sobre umrochedo, ella lheofferecia sua ca-helleira, estendia-lhe os braços e orosto. {O vento,que lhe trouxerao forte odor ma-rinho, enlaçavaseu corpo, depoisabatia-se a seuspés e transforma-va-se em um ei-ciar quasi imper-ceptivel em tornod'ella :

— G 1 e e n !. . .Gleen !

A j o v i a 1i dadedas creanças agi-tav<t-se em tornoda escola . 0 ven-to levava sua bolamais longe do quea dos meninos. Opapel de seu pa-pagaio rebentavano ar mais alto doque o de todos oso itros e, no mar,o barco em queella ia adiantava-se sobre qualqueroutro .

Num outomno,os pais adoptivosde Gleen morre-ram juntos, damesma moléstia .Sua casa foi im-m e d i a t a mentemonopolisada portimós e noras, quemantiveram a n~oça á distancia, salvo paraconfiar os trabalhos mais penosos, substituindo a cria-do, que foi despedida.

Ü nn «ntíLO. Gl""" ™via ° Vetlt°

e

chorasse dianteda porta fecha-da. E, um dia, ovento zangou-se;tanto que,reben-tando a janella,entrou no quar-to, urrando de

prazer. A esse appello, Gleen er-gueu-se num salto, en\olveu-se ra-

pidamente num chalé e, deixando-se escorregar pelajanella, fugiu.

Deram por sua falta e toda a casa se agitou. Oshomens sahiram a sua procura com lanternas; mas o

M1G0, 0 VENTO—n—«o ii ii ii l

j Por Jean Eouchor l

een não sabia

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Fechada á noite, no sotão, Gleen ouvia ^gemer em torno da casa, como se tentasse pensaraté junto d'ella, como um cão, que, esquec ido lá fora,

Miss Janet Currier, da Metro.

vento apagou- as luzes e fustigou v,i perseguidores em

pleno rosto com água da chuva.

Tentando vivei, Gleen percorreu as regiões vismhasO vento ia, diante d'ella, abrindo caminho por entrea chuva e, quando ella passava, apagava a marca dese ís passos. Quando Gleen se deteve para repousar

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faS/etá/ãdo 15.°•u—li-

Anno — N. 5 — Outubro 1931

10

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em plena floresta, ovento partiu e ati-rou ao sole ramosseccos para que ellapudesse armar umafogueira afim de afu-gentar os lobos.Quando o dia ama-nheceu, ellé curvouaté o solo os galhoscarregados de fru-ctos para que asmãos de Gleen pu-dessem alcançai os.Mais alem, douscamponezes a virame tentaram perse-guil-a. O vento tra-çou uma aberta porentre as plantarãode trigo e elles, jul-gando que ella fugiapor alli, foram paramuito longe.

Em uma regiãomais hospitaleira,Gleen encontrou umjovem pastor, meigoe sincero, que a des-posou e a fez feliz.

Gleen teve quatrofilhos, que collocousob a protecção dosquatro pontos car-deaes, de onde podepartir o vento.

Quando homens,o primeiro d'essesfilhos partiu numaeroplano e, levadopelo ven|to de Este,atravessou o Atlan-tico num só vôo; osegundo, num barcoa vela, descobriu ter-ras maravilhosas nopolo sul; o terceiropartiu para o nortee chegou ao polo ja-mais alcançado; oquarto explorou odeserto do Gabon;no extremo orientee vento para alli le-vou sementes tãopreciosas, que trans-formaram essa regiãonum paraizo.

Gleen já muitoedosa, sentava-se drante de sua casa e ovento se fazia suavenara acancial-a semfa ligar seu corpo ai-quebrado.

Uma noite, ellaadormeceu para sem-pre. O vento, que,até então, soluçara aporta, abiiu-a comimpefco, subira a es-cada e chegou aoquarto mortuario.Uma só vela ardiasobre a mesa de ca-beceira; o vento ar-

Joan Blondelda "Warner Brothers

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rancou-lhe a cham-ma tremula e a ie-vou-a como uma es-piral luzente, pelocéu, afim de a col-locar entre as es- ]tiellas.

Jean Bouchor

Investigandoheranças

Não terá o leitoralgum tio nos EstadosUnidos?

0 jornal da Tran-sylvania, Brasol La-pok, publica a no ti-cia da creação de umacompanhia cujo fimé encontrar os her-deiros de for! unas nãoreclamadas.

Esta co mp anh ia,que começou a junc-cionar cm Bucharesl,na Rumania, intitu-Ia-se Cia. de Invés-ligação de heranças.Seu director manifes-tou aos representantesda Imprensa que oprimeiro trabalho daorganização cuida deencontrar os herdei-ros de varias forlu-nas, fodaj de grandevulto, que estão semrechmantes nos Es-fados Unidos da Ame-rica do Norte.

Uma d'ejsas fan-tasticas fortunas é aherança de Hcrrovitz,que se eleoa a 140milhões de do lia rse está -rem recla-ma nte desde 1888,porque nenhuma daspessoas, que se apre-sentaram como her-deiros. tinha direitosjustificados para /.r-so. José fíerrovilzfòium bispo da EgrejaAnglicana, a cujamorte se descobriu quefora um dos homensmais ricos dos Esta-dos Unidos. Quandoa noticia de sua mor-ie c sua considerávelfortuna chegou ao es-Ira ngeiro apresenta-ram-se i nn ume rospseudos herdeiros dobispo, vindos de Iodasas partes do mundo efoi necessário crearem vários paizes daEuropa cscriptoriosde informações da he~rança Herrovitz parainvestigar sobre osdi-rei tos dos pseudos her-deiros, nenhum dosquaes ponde provarseu direito a perceberessa fortuna.

15.° Anno — N. 5 — Outubro 1931 j&^&ffiãfo

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EXTREMO sul do Bra-zil, a poucos kilome-tros da Republica

Orientai do Uruguay, acha-se situada a florescente ei-dade do Ric Grande, im-portante porto maritimo doEstado do Rio Grande doSul.

A conquista do RioGrande pelos portugue-zes e sua annexação aovasto território do Bra-zil colônia, data de 1737,duzentos e trinta e seteannos depi.is do desço-brimento do Brazil.

No dia 1.° de Feverei-ro de 1737, uma frotaportugfueza, c^mmandadapelo valente brigadeiroJosé da Silva Paes, in-vestiu á barra do RioGrande, até então inac-cessivel e, desembarcai!-do duzentos homens, pro-vindos das capitaniasbrazileiras, fundou, nolocal existente ent^e oactual Sacco da Man-gueira e o canal do RioGrande, um presidio mi-litar.

Fundado o presidio,cogitou o brigadeiro desua defesa. Para isso,mandou construir o ior-te "Jesus Maria e Ji sé",no arroio Chuy; o de"Santa Anna", no inte-rior, a meia légua dedistancia e o de "S.Miguel" ao sul da lagoaMirim.

Achando-se de possedo Rio Grande, os Por-tuguezes grangearam oódio e a inveja dos hes-panhoes, passando o RioGrande a ser theatro degrandes e cruentas bata-

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ASPECTOS GAÚCHOS

I CIDãD E 0 GRAND tI Por Manoel Vieira da Costa. 1

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j Tropas revolucionárias formadas na rua marechal Floriano, na cidade do Rio Grande,

lhas, quer em terra querno mar.

Nenhuma d'ellas, porem,oceasionou tanta revoltacomo a que produziu ainvasão chefiada por D.José de Molina, que, porordem do general Cebalos,apossou-se do presidio e,

chegando a tempo de vêro povo que, prevenido,fugia em botes para S.José do Norte, abando-nando ao saque seus ha-veres, mandou fazer fo-go sobre os que fugiam,abatendo sobre as águas,indefesas famílias.

Ora em poder dos por-tuguezes, ora sob o do-minio hespanhol, nãodeixou, comtudo, o RioGrande, de prosperar eengrandecer-se diante dametrópole.

Adeanta, mesmo, ohistoriador João Maia,em sua "Historia do RioGrande do Sul" que asguerras de conquistasentre portuguezes e hes-panhoes, que tinham porobjectivo o apoderarem-se do presidio do RioGrande, muito contribui-ram para seu progresso,para a formação do typoriograndense e para afutura creação da Pro-vincia.

E', pois, o Rio Gran-de, a cidade mais antigadc Estado e deve ter ojusto orgulho de ter sidoella quem edificou emsólidas bases o valentee progressista estadogaúcho.

Já cidade, foi elevadaá categoria de capital daProvíncia', em 1836,

quando o Dr.Fernandes Braga,fugindo de PortoAlegre, que seachava sitiadapelas forças repu-blicanas chefia-das pelo desteme-roso guerrilheirogeneral BentoGonçalves da Sil-va, mudou-se pa-ra o Rio Grande,onde se fortifi-cou, fugindo,mais tarde, parao Rio de Janeiro,devido a appro-ximação dos re-publicanos, quetinham se apode-rado da fronteiravilla de S. Josédo Norte.

Rebentando arevolta da Arma-da, em 1893, sof-freu o Rio Grandehoras de intensa

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11

em Outubro de 1930

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15.° Anno — N. 5 — Outubro 1931

Infelizmente, a concorrênciada Allemanha e de nossos aÍsÍ-nhos do Prata, que vêem nora-tão uma riqueza sem egual, de-seja fazer o mesmo que os In-glezes fizeram com a sementede nossa borracha e o norte-americano com as laranjas daBahia. Tal, porem, não se dará,se os prefeitos do Rio Grandee de Santa

'Victoria do Palmarpuzerem em execução uma leique vede a exportação do ratãoem pé. #

Ha, no municipio, grandevariedade de aves.

O pato arminho, tão pro-curado para servir de adornoao bello sexo, encontra-se embandos no municipio e suaspennas, têm feito mais de umavez a independência de diversas

famílias.Edifício da Beneficência Portugueza.

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12]

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amargura com o tenaz assediofeito pelos marinheiros do cru-zador "Republica", enquantoesse vaso de guerra, fundeadono canal do norte, enfrente acidade, a bombardeava, com suaartilharia.

Hoje, cidade ha quasi umséculo, é o Rio Grande uma dasmais prosperas e florescentes doRio Grande do Sul.

O municipio, com 65.000habitantes, achando-se na cidadecerca de 45.000, é um dos maisfuturosos.

A agricultura, incentivadacom capricho nas ilhas da ^'Tu-rutama", "Marinheiros" e "Leo-

nidio", por colonos portuguezes,muito coopera para a renda demunicipio. .

Essas ilhas, a despeito doseu terreno arenoso, tu-do produzem, com espe-cialidade cebola, bellashortaliças e vinhos desabor agradável.

Também a pomicul-tura se acha muito ade-antada em todos os dis-trictos do Rio Grande,chegando seu adeanta-mento a tal ponto que ogoverno do Estado pre-tende installar na cidadeum mercado de fruetas.

A pecuária tambémé uma rendosa fonte doRio Grande. Dezenas demilhares de cabeças degado vaceum, cavallar elanigero, vivem em seuscampos, que só encon-tram competência nos deSanta Victoria do Palmar.

A creação de ratões,cuja pelle vale boa quan-tia e é exportada emgrande quantidade paraa Allemanha, voltandode Ia transformada emriquíssimos casacos de in-verno para senhoras, at-tingiu grande incrementono município.

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Largo do Correio — Ponto de parada de automóveis.

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Monumento ao general Bento Gonçalves napraça Tamandaré.

A cidade, divididaem Cidade Velha e Ci-da de Nova, edificadassobre um areial, é pia-na, com ruas calçadas aparallelepipedos e cimen-to, com bonds e luz ele-etnca.

A planta topographi-ca da cidade tem a seme-lhança de um grande re-volver. Apparece o cano( Rua marechal Andréaaté a Capitania dos Por-tos ) o gatilho ( Fabricaítalo Brazileira ) e a co-ronha ( Parque Riogran-dense). Esse feitio dacidade muito coopera pa-ra o encurvamento dealgumas ruas, o que damais realce a cidade einstiga a curiosidade doforasteiro. .

A cidade é verdadei-ramente industrial . Umovimente fabril e neüaintenso, podendo ser cias-sificado como o maior doEstado. •

As fabricas de teci-dos União Fabril e ítalo-Brazileira, assim, tam-

15.° Anno — N. 5 — Outubro 1931

bem, a de cha-rufes Pook e adebiscoutos Leal,Santos & Cia.são consideradas,não só, as pri-ineiras do Esta-do como, tam-bem, as princi-pães do Brazil.

Alem d'essasexistem em gran-de a c t i v i d a d e :cinco fabricas deconservas e pro-duetos alimenti-cios; fabrica deadubes chimicos,de moveis, demalas, de cerve-ja, de fogões, ca-mas e cofres, debebidas, de cabose cordas, de ama-«rem, de calçados,

•etc. dous estalei-ros navaes mon-

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Praça Tamandaré, lago dos Encantos.

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O cavalete que marca o limite entre a velha e a nova cidade.

e mar calmo cor-ria tudo ás ma-ra vi lhas; mas,quando o naviose approximavafustigado por im-placavel nordés-te ou por umrijo sudoeste,não se arriscavaescalai - a e seabrigar no porto,procurava o margrosso e, em-quanto perdura-va o mau tempo,ás vezes dias,levava bordejan-do nas costas doRio Grande.

M-itos dVles

13

tados a capricho,uma bem appare-lhada cfficina daviação férrea, elous

| engenhos de arroz: e o maior frigori-I fico do Estado —

j A CompanhiaSwift do Brazil

I installàda ao sulj do porto, comj cáes para fácilI atracação dos in-| números transa-= tlanticos, que1 aportam ao Rioj Grande, afim dej receber carrega-I mentò para abas-j tecer a Europa.

Até ha bem pou-^0s annos, a barrado Rio Grande erao terror dos nave-gentes: quandoacontecia o naviochegar diante d^el-Ia

com bom tempo

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Rua Aquidaban e parque barão de S. José do Norte.

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Collegio Sto. Joanna d'A-c

Perspectiva geral da cidade.

se afastavam e nãomais tornavam.

Foi numa d'essasoceasioes que, na noi-te de 11 de Julho de1887, o "Rio Apa",teve o seu triste fim,arrastando ao abys-mo mais de um centode vidas.

Vinha do Rio deJaneiro tendo a seubordo, entre tripulan-tes e passageiros,cento e tantas pes-soas. Tentou investira barra, não o con-sentindo o mar. Afãs-tou-se. Porem o es-tado de fraqueza deseu casco não poude re-sistir aos enormes vaga-lhoes e, dias depois, ooceano devolvia á praiacadáveres e destroços donavio.

Devido a esse e outrosfactos, a barra do RioGrande soffria uma cruelrepulsa por parte dos na-vegantes.

Como se encontrava,entravava o progresso eprejudicava sensível-mente a expansão econo-mica do Estado. Por or-dem do Governo Federal,a Compagnie Françaiseconstruiu na barra doisenormes molhes de pe-dra, que avançam ocea-no a dentro, cerca de5}/2 kilometros . Talconstrucção tornou a bar-ra accessivel em todo equalquer tempo. Actual-mente a barra e escala-da por grandes transa-tlanticos e dá accesso adous magnificos portos, o Porto Novo e Porto Velho,o primeiro, para a navegação de longo curso e, o ultimo,para a pequena cabotagem, bem apparelhados, comgrandes armazéns e guindastes electricos.

Na cidade, ha lindas avenidas, bem tratadas pra-ças, jardins e bellissimos edifícios, entre os quaes: aAlfândega, construída no tempo em que o viscondedo Rio Branco era ministro do Império; a Biblíotheca

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Rua General Netto e Egrcja do Salvador,

15.° Anno — N. 5 — Outubro 1931

Pjublica, comcerca de 70.000livros; a Inten-dencia Munici-pai, Quartel Ge-neral, etc. e di-versos palacetesque, dispondoem sua constru-cção de arte ar-chitectonica, re-velam o bom gos-to do riogran-dense e embelle-zam a cidade.

Ligada por es-trada de ferroe por estrada derodagem, cons-truida pela So-ciedade Riogran-

dense de Estradas deRcdagens, a 18 kilo-metros da cidadeacha-se o Cassino,uma das mais bellase aprazíveis praias debanhos do Estado.

O embellezamentoda cidade data, pode-mos dizer, de poucosannos. Para essedesideratum concor-reram dous intenden-tes: o Dr. AlfredoNascimento, que do-tou a cidade comuma optima rede deexgottos, idealisadapelo engenheiro Sa-turnino de Brito econstruída pelo enge-

nheiro Florisbello Leivas,e o actual secretario dasObras Publicas do Esta-do, engenheiro João Fer-nandes Moreira, que,para alargar as ruas dacidade não vacíllou emmandar derrubar o tem-pio de Nossa Senhora doCarmo, um dos mais ve-lhos da cidade e que, lo-calisado como estava,tirava a esthetica daavenida Benjamin Cons-tant. Com justa razão,o engenheiro Moreira foicognomínado o PrefeitoPassos do Rio Grande.

A água potaveb cap-tada do sub-solo, é con-siderada uma das me-lhores.

Parecendo pequena, acidade dispõe, comtudo,de quatro diários, entreos quaes o decano da im-prensa do Estado.

A instrucção é ministra-da por confortáveis col-

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legíos, dos quaes, o Gymnasio Municipal Lemos JunlJ?j,Colle-rio Santa Jeanne D'Arc, Lyceu de Artes e Ut- -íiciosWLeão XIII, Collegio S. Francisco, Collegio Rio- |grandense, são os mais notáveis. j

Alem d'esses estabelecimentos de ensino superior^ jmuitos outros ha de ensino primário mantidos P^os &° jvernos do Estado, do Município e pela Liga de Educa- |cação Riograndense, novel sociedade, que tomou j

15.° Anno — N. 5 —¦ Outubro 1931

si o encargo de combater o anal-phabetismo e protege a infan-cia no município, creando, paraesse fim, o Abrigo Infantil.

Um Conservatório de Mu-sica, a cargo do Município eduas aulas de pintura, dirigidasper exímias cultoras da nebrearte, que immortalisou MiguelÂngelo e Leonardo da Vinci,vem demonstrar o elevado graude cultura da sociedade rio-grandense.

O spcrt é alli uma daspredilecções da mocidade. Hauma infinidade de clubs de IV ot-bali e dous centros de canoa-gem, d'esses, o principal é oClub de Regatas Rio Grande,club que devia ser consideradopela União como de utilidadepublica, pois c uma verdadeiraescola de athletismo para ainfância.

Um magnihco prado e, naestação invernosa, o ponto pre-ferido pelos aíTicionados dó hyppismo. .

O clima dó Rio Grande ê variadissimo.o dia que não tenha vento, fraco que seja, v

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as ruas da cidade. No verão, o thermometro

£' raroarrendochega a

Egreja de Nossa Senhora do Carmo

des dispõem os riograndenses de optimos hospiteas,de um. asylo para os indigentes e de um alberguenocturno. • i

A cidade, no que diz respeito a vias de commu-nicação, é bem ser-vida. Alem dosportos, que facili-té.m as constantesvisitas de grandestransatlânticos,que levam o seucommercio para ospontos mais afãs-tados do ,paiz e doglobo, tem duasestações de estra-da de ferro —"Central" e "Ma-

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Um recanto da praça Ta manda ré

ritima'' e um por-to aéreo no Saccoda Mangueira.

Correspo n d e-secom o resto domundo pormeiodeuma poderosa es-tação de radio-te-legraphia, Tele-grapho Nacional,Cabo SubmarinoInglez e Correio.

Em sua vida in-terna utilisa-se dosapparelhos tele-

aceusar 30.° á som-ora e, no inverno,muitas vezes, 2 grausabaixo de zero.

Na estação inver-posa, quando se ficaimpossibilitado de an-dar nas ruas, á noite,devi de, a freqüentegaroa ou o minuanoque, de tão frio che-ga, as vezes, rachar°s lábios, os pontosPreferidos são os ei-nemas, o theatro, oscates e as sociedades,dentre essas, algumasallemãs, italianas ePt lonezas.

¦Em suas necessida-

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Jardim Montevidéu

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^cS£ÍCJMÍk}15.° Anno - N. 5 — Outubro 1931

phonicos auto-maticos.

0 movimen-to de automo-veis, a despei-to de ser nasadjacências dacidade o ter-reno arenoso,cresce de diapara dia, ele-vando-se a 800o numero deseus vehiculos.

A cidade doRio Grande,berço do va-lente m a r i -nheiro Marci-lio Dias, ja-mais desmen-te suas velhastradições.

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A palavra" burguez"Os soldados

romanos to-maram dosteutões a pala-vra burg, em-pregada nosentido de cas-iram (castello)e d'ella se ser-viram maistarde para de-signar uma ei-dade fortifi-cada.

Os inglezes,allemães e fia-mengosaadop-taram egual-mente e cha-mou-se bur-guez ao habi-

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Conservatório deMusica.

Guarda avan-cada da gran-de NaçãoBrazíl ei ra,nunca descu-rou da defesade nosso pa-trio solo.

Foram, seusfilhos que,tendo a fren-te a figuraveneranda doardoroso pa-triota Anto-nio Carlos Lo-pes, f u n d a -ram a maior

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A complicada apparelhagem - A' npife nos bancos de Berl.m pvigia se mantém em seu aposento especial, de onde, desde que ou\

aífutn ruido suspeito revelado por ultra-sensíveis m.crophones assesUagremiação um micrüScop'o por um orificio, que lhe permitte ver sem su \isto.

nacional, ra-mificada em todas as cidades edistrictos oára o ensinamento

Extranhos ritos — Grande e enormecolher de cerimonia usada pelos indiosHaida do sul da Alaska paia honrar

os hospedes de cerimonia.

para oda defesa da Pátria — 0 TiroBrazileiro.

Manoel Vieira da Costa.

tante do burgo, isto é, da cidadefortificada, como prova de respeitoe temor.

Herodoto dejiniu os homens comuma só palavra

"tailaporia" {miséria).

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Contraste — Como os edifícios antigos e modernos cedem ao, explosivos. -< esquerda,:nm deposítev^r^^^^ae^com cimento armado e submettido a uma explosão de dynamite na base, tomba .nte.ro e perfeito. A direita Um rspec o

molição do velho Templo da Justiça, em beatle (L. Unidos).

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n:ossa terraRancho de pouso l construído peloCentro Excursionista Brazileiro noValle do Bomfim, Serra dos Or-gãos. Vêem-se ao fundo o Morroda Gloria e os Castellos com 2.040

metros de altura.

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zí cidade feérica — A centésima parte — e a mais illuminada — da cidade de New York, a zonaPhotographia feita á noite, de um aeroplano .

dos theatros e diversões.

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O crime custa cinco bilhões de dollars aos Estados Unidos!Uma estatística elaborada pelo Exchange Telegraph in-

forma que o crime custa annualmente, aos Estados Unidos,cinco bilhões de dollars, sem contar as despezas policiaes, detribunaes e das prisões.

Os bancos,somente osbancos, per-deram no cor-rer dos cincoúltimos an-nos, 12 mi-lhões de dol-lars.

Taes alga-rismos foramcitados peloSr. Barron,na Assem-bléa da Asso-cíação dosBan q u e i r o snorte-ameri-canos.

Foge do quese apressa adar-te conse-l/ios. — Ec-CLESIASTICO.

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I Os aspectos que só o aeroplano permitte vêr e re-1 produzir — O vulcão Salvador, em Costa Rici parecia,

Iha muito tempo, extincto, quando, em Junho ultimo,

entrou subitamente em erupção. Um aviador norte-

j nmericano apressou-se a voar sobre elle e tirou da era-! terá a photographia, na qual se vê a lavra incandes-

cente, borbulhando do orifício central.

Nada maisterrível e vene-noso do queum mau con-setlio.

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Uma stella no Pi-mo-yen.

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Todos os jornaes, no mundo inteiro, reservam diária-mente espaço para os telegrammas da China, pois não hadia em que o. velho "Império do Meio" não forneça á curió-sidade e ao commentario uma batalha, uma queda de go-

verno, uma revo-lução,uma enchen-te, um massacre,um incêndio ououtra qualquer no-ticia calamitosa.

E isso assim vemacontecendo ha jácerca de vinte an-nos. Em taes con-dicções, sob o pesode tão pertinaz eprolongada seriede desgraças nãoé para admirar quea pátria de Confu-cio esteja em com-pleta d es o r gani-sação, privada dosmais elementarescuidados, que ca-racterisam ulmpaiz civilisado.Assolado pela de-sordem endêmica,que o mundo jáappellidou o chãoschinez, suas maisvenera v eis cida-

des, desprovidas de governo estável, estão com suas gloriasarchitectonicas em abandono, desmoronando ou, pelo me-nos, desmerecendo pouco a pouco. 77.7

Ha umas tantas expressões que por muito usadas, bana-lisaram-se no espíiito popular, perdendo quasi por comple-to a significação: "Vulcão Balkanico",

"Perigo Amarello . . .Mas o chãos chinez contínvia a se impor como uma ver-dade, uma triste verdade por que a China, herdeira de umacivilisação quarenta vezes secular, encerra thesouros de arteinimitáveis, in-s.ibstituiveis, quese estão perdendo,destruídos súbita-mente pela bruta-1 idade das bata-lhas ou derruidospouco a poucopelo descuido e oabandono.

Pekim, a maispreciosa jóia dacivilisação ama-rella, é a maior vi-chmad'essa situa-çao e, como Cons-tantinopla, vê, acada dia, mais di-mínuido seu tra-dicional encanto.

O Sr. Vare,actual ministro daItália, alli,homemdotado de grandesensibilidade ar-bstica, \ acaba deescrever sobre oassumpto um arti-go, gue é um bra-([o de alarma ede piedade.

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Do ponto de vista diplomático,, a si-tuação de Pekim é das mais singulares. Umdos. muitos governos, que se tem succedido na,China nestes últimos tempos, tirou-lhe as

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Um capitei de columna no pateo do Pi-mo-yen;

honras de capital do. império ( ou da repu-blica ? ) transferindo-se para Nankim. Masesse governo não durou muito; foi depois poroutro installado em Cantão e que não tardoua se transferir para Mukden. Depois d'issoa China tem tido dezenas de governos e ásvezes dous ou trez, simultaneamente, ins-tallados em pontos diversos. Diante de taes

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A Eien-men. portal da cidade, vista do palácio imperial.• - * ¦•' r-r,. .7:

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Bastião exterior de Pekim.

so). Tendo-se feito amigo dos bon-zos ( sacerdotes ) d'esse templo, oSr. Vare tem feito o possível parareservar ao menos essa relíquia dobrilhante passado chinez das injuriasdo tempo.

OS RELÓGIOS DE PRAGAPraga, a cidade das cem torres é,

lambem a cidade dos cem relógios.Em todas as ruas e praças offerecemcaritalivamente as horas aos transcun-tes distraindo s que se esqueceram dorelógio. . . no prego! 0 peior ê que amaioria d'esses relógios não anda. . .São apenas decorativos.

Em vista das numerosas queixase risadas dos touristes a municipali-dade resolveu dar corda nos relógios— alguns dos quaes tem mais de 300annos de existência.

Quando Paris toma rape, toda aFrança espirra. — Ni COLAS GoGOL.

incertezas, não sabendo onde afi-nal sé fixará o governo chinez, aslegações e embaixadas deixaram-se ficar na velha capital onde,de resto, possuem luxuosas ins-tallações feitas no tempo, nãomuito longínquo, em que Pekimera uma corte opulenta, umad'aquellas em que o luxo, e aetiqueta eram mais rigorosamenteobrigatórias.

A colônia estrangeira nessacidade reduziu-se muito duranteestes últimos annos; mas o "Bair-ro Diplomático", creado durantea revolta dos Boxers, em 1900,mantem-se quasi o mesmo, jun-to do ponto chamada Collinas doOeste, semi-circulo de elevações,que era rio tempo do Impérioum immenso parque de caça ediversões.

No extremo d'esse parque,mantêm-se ainda alguns retirosbuddhistas em torno do templochamado Pi-mo-yen ( o precipícioonde o espirito encontra repou-.

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VERSOSSALVADORES

Luiz Ariosto, o famo- |so poeta italiano, au- jtor do poema épico Or- =lando Furioso, ia certa |vez de viagem, quando jcahiu em poder dos sal- =teadores. !

Lembrou-se de recitar- jlhes, então, algumas es- =trophes d'aquelle poema je tanto gostaram os ban- jdidos queimmediatamen- =te, nada exigindo como |resgate, o puzeram em jliberdade. í

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Palácio da legação da Itália em Pekim.

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O enthusiasmq é bom, jporque eleva o espirito; -mas a critica é melhor ain- |da, porque o esclarece. j

Anthero de Quental. I

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Experiênciacuriosa e cara***

Se mergulhar-mos no jundo domar, por meio deuma corda, umagarraja de cham-pagne, ainda in-tacta quando a re-tirarmos, ao jimde dous dias, es-tara cheia de. . .água salgada. Apressão da água,que é de uma ai-mosphcra por no-vc metros de pro-jundi dade ( 100aimosphcras, por-tanto, aos 900 me-Iros) comprime arolha de cortiça, ochampagne escapa,menos denso do que aágua do mar e estasubslitue o preciosoliquido na garraja.

Um dirigivel... avapor

Jorge Bryan, pre-sidente da BryanSeamp Corporation,annunciou um pro-jecto que teve a vir-tude de chamar aattenção dos homenscie sciencia em quês-toes de aeronáutica,íorge Bryan decla-rou que está cons-truindo em Glendale,Califórnia, um diri-givel de novo typo,que revolucionaracompletamente a te-chnica para a cons-trucçao d'esses ap-parelhos, conhecideque o ar"

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O Sr. Vare, ministro de Itália em Pekim, em companhia dos bonzos do. Pi-mo-ycn.

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metallica, de aspectosimilhante ao doGraf Zeppellin, do-tada de um meca-nismo accionádo porvapor de água.

Ao envez das he-lices communs, mo-vidas por um motoralimentado com ga-zolina, Mr. Bryanpensa collocar umsysthema de bombasmovidas por vapor,que darão ao dirigi-vel um movimentode translaçaq, impei-lindo violentamenteo ar para traz. Paraobter essa acçao pro-pulsora, Bryan ima-ginou um apparelhoa que chama "nariz

gvratorio", eollocadon*a proa da aerona-ve. Esse "nariz" teráa virtude, sempre nodizer de seu inven-tor, de fazer o diri-givel voar, com a

fantástica velocidadede mil milhas por"hora. Outra das in-:'teressantes caracté-risticas da aeronave;é a absoluta caren-cia de envolucros deseda, de maneira queo peso do •¦ dirigivelterá uma diminuiçãode 700 libras pelonienos e apezar deque suas dimensõeschegarão ás quatrodécimas paríe^ doque é o dirigivel LosAngeles e ; poderáconduzir a mesmaquantidade de passa-geiros que esse diri-givel.

KeyserlingN diz que,os papagaios temuma vantagem sobre

os homens: repetem palavras cOnven-cionaes, poreni não acreditam nellas.

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Bocea c tanto ! — O hippopotamo do ;ar-dim zoológico de New York, ao vêr umguarda, abre a bocea, reclamando o almoço.

Corredor no Palácio do Estado. ;II—a-ll—iali—I

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(7 /_W0 hawaia-ano tem suaslendas como todosos povos e, entreèllas, algumas sãodignas de- trans-cripção.

Nó disiricio dePuna, ilha do Ha-wai, exisíe â bei-ra-mar uma gran-de cova de terra,que produz mui-Ias goiabeiras e écircumdada petalava do vulcão.

A respeito d cs-ta cova, \coatam osnativos que, quan-do a lava correudo vulcão naquclladirecção, devastoutudo quanto en-controu em suapassagem, matan-do muito gado,esp e c ial menteporcos.

Orna porca comseus leitões fugiadiante da torrentede lava em direc-ção ao mu.fi, paranão ser colhidapor ella, dandoroncos c, de espa-ço a espaço, vol-íava a traz,'invés-tindo. Chegadosque foram á bei-ra-mar ou tinhamde morrer abrazi-dos ou rjogados.Então o animalparou com os fi-lhos, dispostos aentregarem-&e aofogo: mas a. lavarespeitando os pe-queninos ani-mães, passou emvolta d'ellcs, pou-pandò-lhés as vi-das, deixando in-tacto aquelle reju-gio, que ainda

.hoje é conhecido por pa-p_.a, que quer dizer: curralde porcos.

A lenda do lavradorEra em Janeiro. Jlonta-

da mAçzi jumentinho comum recemnascido nos bra-ços, -acompanhada por umvelho de cabellos prateados,todo alquebrado, encostadoa seu bordão, uma mulherainda moça, de rarajor.nn-suraf passou perto de umhomem, que escava semean-do trigo em seu campo.

Bôa tarde, bom ho-mem !

O Senhor vá em vossa

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Paizagemcanyorí de

sem au:.i!

vertiginesa e homem szm vertigem. — Uma fresta com cem metros de profundidade, nnLimèstone, nos Estados Unidos. O homem que ahi se vê, á esquerda, chama-se Peter Long. e

io de corda alguma desceu ahi até 70 metros de profundidade.. E, para cumulo, vestido comuma capa de borracha.

companhia — respondeu olavrador.

— Amanhã poderá colhero trigo, que está hoje se-meando !

O lavfiador não compre-hendeu, nem podia compre-hender aquellas palavras,tão extranhos eram ellasl

A mulher então expli-cou : amanhã, o mais tar-dar, hão de transitar poreste mesmo caminho, oueeu sigo, Irez homens, </«'-lhe perguntarão se viu pas-sdfi uma mulher, um meninoe um velho? Responda querealmente viu passar essaspessoas no dia em que esta-va semeando o trigo, queentão estará ceijando.

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Aeroplano fantazista. — Construído recentemente na íng!a*terra, recebeu o nome de Petrodactylo e, de facto, afíecla aforma d'esse lendário e gigantesco pássaro ante-diluviano.

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15.° Anno — N. 5.,,—11-

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v'7'C"

O* horrores aue ameaçam o mundo -Como os technicos prevêem a primeira guerra, que se desencadear na Europa,

O bombarcLio^aéreo cie Roma. ideado por um desenhista traneez Ao centro a egreja de S. Pedro aberta de meio. a meio por um obuz. v

mim

?'w.y

Seguiram caminho e deixaram o lavrador meditandosobre aquella conversação, que lhe parecia um sonho.

Recolheu-se â noite a sua casa com aquella preoecupa-ção, não conseguindo dormir em toda a noite. Malrompia a manhã, foi em caminho de seu campo para secertificar do que havia de verdade, nas palavras d aquellamulher. ,

Qual não foi, .porem, seu espanto, quando viu aseara, ondulando ao sopro da viração, vergada soo o

peso do grão / Voltou immediatamente a sua aldeia, contouo ocorrido aosamigos e visinhos «j^-^———-^e pediu-lhes queviessem ajuda l-o acolher sua seara.Foram os visinhosc amigos admiraro prodígio e come-çaram o trabalhoda ceifa quando asoutras searas ain-

j da não brotavam| da terra.

Pela tarde d'es-se dia, chegaramtrez viajantes queinterrogaram ossecadores se ti-nham visto passarpor alli uma mu-mer ainda moçi,com um recemnas-cid-> nos braços,acompanhada deum. velho apoiado

-. a seu bordão.0 dono da scára

\ apressou-se a res- "ponder, dizendo , ,;. .** „n g;nque efjectivamente tinham passado alli essas P™S01S™T

em que estava semeando o trigo, que estava agora cegando.

Entreolharam-se os viajantes e disseram:— Voltemos, porquê nada conseguiremos.

Onde irão a estas horas as pessoas que pro-curamos? ¦'-. i

Quando, passados alguns dias, o bom larvrador ouviu fallar na fuga de S. Jòsê para oEgypto, comprehendeu que aquella moça tão mo-desta e formosa era a Virgem Maria, o velho-encostado a seu bordão, S \i José, e o meninorecemnascido, Jesus. <

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de novo e )á seccas.; ÍíÃ'^&::-.-'-::'.'¦¦¦'¦ .:'.-h»»^^

O formidável apparelhamento da sciencia— Nova

machina de producção e dosagem dos raios X, ins-

tallada no laboratório radiologico de Berlim.... M-j

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Musica exótica — Uma orchcstra javaneza— Como se vê, os instrumentos sao do gênero xilophone e apenas dous, maiores oumenores, mas, ao que dizem, tazem barulho como trinta.

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O salto da morte — Embora rarissimaspessoas tenham morrido ahi, assim se eha-ma essa fresta em uma montanha do Vis-cousin, (E. Unidos) onde os touristes nãoresistem á tentação desaltar de , um para „__«___««»»_____

outro rochedo.

e ás cinco da lar-de e os raros hol-landezes, quenão o provamtem ainda o gos-to de admirarsua admirávelcor amar ella.

Pensamen to

O coração re-conhece maisdepressa do oueos olhos. — Ro-BERT DE LA Si-ZSZANNE.

p—: • •j»a-r.-»<M-'*j».-jt«2 TS"ía"T"í' "~ '- ' ~ """''¦

'XpB;f^B^^03j BD^^lfiiip*)1*. •£-•'» ^,~. 'Bfl \ Jk *' 'ítàlam.JâaaaaaaSeríiP? ^^mfvmmmm^BJfl^rtí^' tf^&rJjtmijjyEiPfi^^ >

K.H A£*^t^anjB**B*e«^SH Las^b á^Laam bbbbbbWôtV** ^Lbb ¦s*f»V''Saa*rS*s*^»B«to* jJ * ~.t. *"**-. ^SalL.^*-**»»m»»1'*Fx^ssÉ ^BflHTÃJaV aaaa«fe»»SBBBBBm^^3| BuHPa^^^^rBfl BBT«,' " I Éfll ibbbbH jfllr;^; **(f?t Í»U ^afll IBflH BB

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I.otjares janxosos—A "promenade" de Monte Cario, o

principiado da Roleta.

¦~f\ licor nacionalda Hollanda,

licor, segundo le-mos, delicado esubstancial, ê oadvocaat-borrel,cuja receita damosa seguir:

" Jjm litro deaguardente brancada melhor, vinte

? claras de ovo c umalibra de assucar.Batem-se os ovos eo assucar até fica-rem perfeitamenteniisturàdos è addi-ciona-se-lhes pou-co a pouco, em fio,a aguardente, con-tinuando a me-xer.

0 advoca a t-borrei, ou maissimplesmente oadvocaat, toma-seás onze da manhã

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v. ,-. -:.\ : * «SSeiU^ . 4^

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B-flPfcMKySKíÇS <*' -'r -.f**'."* '¦ Xc TaflflflflJ^^ií^ffMBBflsjM

^^"^**—--e-t^_< "^^^wWWj^%Â\r ^^flflflflfl^l»^MsflBBB»»»d»!l

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/í calma bucólica onde já reinou a cólera infernal de Plutão—Uma fazenda installada no fundocratera extineta do vulcão Bandama, nas ilhas Canárias. A cratera é tão vasta que nella mal se «is "

guem as edificações da fazenda em seu centro.

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15.° Ánnp -—' N. 5 r- Outubro 1931.H-—••-

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O DECIKIO !RIIJ!BILQ€• • • • • • • • Romance de STANLEY J. WYEMAN .* • • • • •

_

[jj, Jr^-Hni lmi iini__=_airai irai .~r mf==imi HE» l___=5y

1

¦:''.

mUm clamor, que fez so-

bresaltar as luzes, que en-cheu a rua e chegou ate a

praça do Mercado, aco-

RESUMO DA PARTE JA' PUBLICADA

I

i

lheu essa proposta. Al-

guns puxaram das espa-das, que brandiram acimade suas cabeças, emquan-to as damas agitavam le-

quês e lenços. Porem amaioria gritava : "No sa-lão 1 No salão ! " No mes-mo instante, como paraobedecer a uma palavrade ordem, toda a gente se voltou para a mesma di-recção e com uma pressa nervosa, aos empurrões,

passou pela estreita porta, que dava accesso ao salão

principal» <.uMuitos, no numero, podiam ser menos entnu-

siastas do que outros; muitos, mais convencidos naapparencia do que no fundo do coração; poremnenhum, éiitòü certo, seguiu a multidão mais lenta-mente do que eu, mais a contra-gosto, com o cora-

ção mais opprimído e um mais nítido presentimentode desaraça. Sabia, antecipadamente que dilemmame esperava; e furioso, as faces ardendo, angus-tiado, não via meio de fugir.

Se me tivesse sido possível esgueirar-me fora da

sala, fugir, eu o teria feito sem escrúpulo; porem a

escada se encontrava no outro ado da grande salaonde entravamos e uma multidão compacta deliame separava. De resto, Saint-Alais me vigiava e se

não machinára essa provação afim de regularizar meu

caso e arrancar-me minha co-operação, estava, pelo menos,resolvido, .no enthusiasmo domomento, a não me deixar es-capar.

Todavia, eu não queria correradiante da desgraça e tiqueipróximo da entrada, sem sabero que pensar; porem o mar-quez, chegado ao centro do sa-lão, subiu para uma cadeira, lan-çou um olhar circular e por essemeio manteve-me sob seus olhoscruéis. Em redor agrupava-se amultidão de cavalheiros, dentreos quaes, os mais jovens e ar-dorosos lançavam gritos de Vivaa Nobrezal Um circulo de senho-ras encerrava o grupo. As bri-lhantes toilettes e as jóias quescintilavam sob as luzes, as facesapaixonadas, os lenços agitadose os olhos luzidios, formavamum quadro inesquecível; poremii o momento eu só via o olharde Saint-Alais.

Senhores! — gritou elle*—Tirai vossas espadas!

Elias surgiram, immediata-mente, reluzentes. Eo Sr. deSaint-Alais passeiou o olhar emredor de si, com lentidão, em-quanto todos esperavam o si-gnal. Deteve-se com os olhoscravados sobre mim.

Sr. de Saux— disse ellePolidamente — Nós vos espera-mos.

— Orphão e muito moco ainda, o visconde de Saux vaipassar um anno na Inglaterra e impressionado pelo bem estare liberdade de que alli se goza, volta á França cheio de idéias li-heraes e reformadores. Ora. estamos era princípios de Julho de1789.. A situação política, em França é temível. O rei Luiz XVI,'mal aconselhado,acaba de demittir o competente e honesto minis-tro Nicker : o povo, enthusiasmado pela acção da Assembléa dosEstados Geraes. que aboliu os privilégios da nobreza, começa ase agitar. O marquez de Saint-Alais, irmão da linda Denise, noivade Saux, com muni ca lhe que a nobreza resolveu protestar contrao acto da Assembléa e exige-lhe que assigne esse protesto sob penade romper o noivado. E reunida soda a nobreza de Caborsí cidade onde se passa o romance) propõe em termos exaltados nueos nobres defendam seus direitos por todos os meios, inclusive pelasarmas.

i :tlã

Mãe e

Naturalmente, todos sevoltaram para mim. Bal-buciei algumas palavrase fiz-lhe signal com amão, para proseguir. Mas!estava muito emocionadopara me exprimir.. clara-,mente; e uma única es-perança me restava: queelle cedesse, por pruderi-cia. ¦ • :''¦;'¦';

Mas qual!/ 7.— Faça-nos o favor dé

tomar seú logar, senhor ?disse com grande delicadeza. - "

Não podia mais me esquivar. Uma centena deolhos, impacientes ou simplesmente curiosos, pousa-ram sobre mim. Minhas faces queimavam.

Não posso — respondi. •Um grande silencio reinou em toda a sala.

E, porque, senhor? Desculpe-me-,a peigúntacontinuou Saint-Alais, ainda mais delicadamente.

Porque não estou. . . totalmente de accordocom o senhor — balbuciei, affrdntando todos esses7olhares o mais valentemente que pude. — Minhasopiniões são conhecidas, Sr. de Saint-Alais! — con-7tinuei, com voz mais firme. — Não posso fazer esse

juramento. _ .Elle acalmou com um gesto largo uma dúzia-

de homens promptos a me invectivar. / ¦Paz, senhores! — disse elle, chamando-os. a ^

dignidade — Paz, peço-lhes. . . Nada de ameaças.> » ;:O Sr. de Saux é meu convidado ; tenho por elle

muito respeito e também Porseus escrúpulos. Temos, talvezyoutro meio. Não ousarei dis-cutir com elle. Mas, a Sra.marqueza — proseguiu elle, di;rígindo-se a sua mai, com. umsorriso seduetor—ftalvez se digneautorisar Mlle. de Sáint Alaisa desempenhar, por esta únicavez, o papel de sargento recru-tador. Ella saberá agir comhabilidade.

/:-;• Uma discreta ovação de ri-sos, uma palpitação de lequese de pálpebras femininas, aco-lherám a proposta. Porem amarqueza, sorridente e esphintgica, ficou por alguns instantesimmovel e muda. Depois, len-tamente, voltou-se para sua ii-vlha, que ao ouvir pronunciarseu nome, curvara-se toda, co-mo para evitar os olhares 7

— Vai, Denise —disse ellasimplesmente — Pede ao Sr.visconde de Saux que te faça ahonra de ser teu recruta. j

Denise avançou lentamente.Seu tremor era forte; e nuncaesquecerei o tormento d'esseminuto em que a esperava, océrebro submergido ora em ver-gonha ora em' teimosia... Umlampejo mostrou-me a armadi-lha na qual cahira, armadilhamais horrível do que o dilemma

previsto. Soffri,- também, vendo sfilho - Grupo esculptonco de ^ .^^

Denisef martyrisada jiBugaret naner. jè

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15.° Armo — N. 5 — Outubro 1931

de mim e balbuciar sua insolencia ou de sua presença. Até o instante emcaminhei comopela timidez, deter-se diante

seu humilde pedido em termos quasi inintelligiveis... que o ar trio da rua me ^W1^^^ ,

Recusar, em presença daquella sociedade, pa, um estonteado, incapaz de um so pensamento, tao

recia-me cousa monstruosa. Seria tão bárbaro como brutal e inesperado tora o golpe^se a batesse nas faces: uma accão tão cruel, abjecta, Guando recupere, as idéias, meu -primeiro sent.

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tão indigna de um cavalheiro como o de pisar essacreatura doce e innocente!

Sentia tudo isso e o sentia profundamente. Massentia, não menos, que me deixar vergar era voltar ascostas a minha reputação e a minha vida; era consentirem ser cobarde, embora applaudido por todos os que mecercavam. Via essas duas alternativas, hesitei uminstante entre o furor e a piedade, emquanto as luzese os nobres olhares, curiosos ou desdenhosos, caniámsobre mim... Finalmente murmurei:

Mademoiselle. não posso. . . Naol Não posso. . .Senhor!

A exclamação não viera de Denise, mas de suamai e resoou alta e penetrante por toda a sala. Agra-deci a Deus essa intervenção, que resolvia de um sogolpe todo o chãos de meus pensamentos.

Dominando minha emoção, curvei-me dianteda marqueza:

Não, marqueza, não posso... — disse comfirmeza, porque libertado de minha hesitação, estavaresoluto, cheio de coragem e desafio — ¦ Minhas opi-niões são conhecidas. . . E não quero, mesmo em favorde Mlle. Denise, dar-lhes um desmentido.

Esta ultima palavra apenas sahira de meus la-bios, quando uma luva. lançada por mão invisível,bateu contra meu rosto; e, por um minuto, a salainteira pareceu preza de demência, em uma tempes-tade de gritos

"Miserável!" "Tiahidor!". "Fora

com elle!'* uma dúzia de lâminas se agitaram junto demeus olhos, uma dúzia de desafios lançados cm. face. . .^Eu não sabia, ei tão, a que ponto uma multidão eirritavel e o quanto é pouco accessivel á piedade. . .Estupefacto, quasi surdo pelo tumulto que os gntosdas senhoras mais augmentava, recuei um passo.

O Sr. de Saint-Alais aproveitou esse instante.Saltou da cadeira e afastando as espadas, que meameaçavam, lançou-se diante de mim.

— Silencio, senhores! — bradou, dominando otumulto — Ouçam-me! Esse cavalheiro é meu con-vidado. Não faz mais parte de nossa sociedade, masdeve sahir d'aqui são e salvo. Afastem-se! Dêem logarpara o Sr. visconde de Saux!

Obedeceram-lhe a contragosto, recuando uns paraa direita e outros para a es-querda, formando no meioda sala e por todo seu com-primento, uma alameda, umcaminho livre até a porta.Voltando-se para mim, SaintAlais fez-me uma grandesaudação, em sua mais bellacurvatura da corte.

— Por aqui, Sr. Viscon-de. . . por favor. — disseelle — A Sra. Marquezanão abusará mais de seutempo!

Com as fac-s em fogo, se-gui ao longo da estreita pas-sagem de soalho reluzente,entre duas fileiras de olhoszombeteiros, sem que um sóse oppuzesse. Em um silen-cio de morte, segui ate aporta. Chegado alli, Saint-Alais afastou-se diante demim, saudou-me novamentee eu o saudei ; depois, com.passo de automata, sahi só!

Atravessei a ante-camara.A chusma de lacaios zom-beteiros, oue se empurravam,curiosos, devoravam-me comos olhos. Mas nada vi de

mento foi de raiva. Eu entrara naquella mesma noite,na residência de Saint-Àlaíd de posse de todos os bensda vida; e d'ella sabia privado de amigos, de reputaçãoe de minha noiva! Lá entrara, confiando em sua ami-zade, nessa amizade de tradição em nossas familias ;e ellc pregára-mc medonha partida! Isso fez-me soltarum gemido terrivel e detive-me em plena rua, pensandona tristíssima figura que fizera entre elles e entrevendoo futuro, que me estava reservado.

Porque, já começava a comprehender toda aextensão de minha loucura. . . e que te. ia de ceder.Não podia, plantado alli no meio da rua, prever ofuturo, nem imaginar que a antiga França ia desappa-recer e que, naquella mesma hora, em Paris, seu pri-meiro c fúnebre clamor explodira. Devia conduzir-mesegundo a opinião das pessoas, que me cercavam; deviasaber, quando amanhã passasse pelas ruas, que atti-tude guardaria para com toda a sociedade e se deviaesquivar-me ou bater-rr.e. Porque na nova sessão damanhã . . .

Oh! Sim. . . A Assembléa!Essa palavra deu novo curso a minha idéia. Lá

encontraria minha revanche, Para impedir que nellaintroduzisse uma nota discordante, haviam-me lison-geado e festejado, depois sendo a lisonja insuffi ciente,haviam-me insultado. Pois bem! Eu os faria vêr queesse ultimo meio não valia mais que o primeiro e quejulgando eliminar um Saux, creavam um Mirabeau.'

No emtanto, p:issei uma noite de febre. 0 resen-timento aguilhoava minha ambição; por ódio contraminha casta dava meu amor ao povo. Todos ossigriaesde miséria e de fome, que tivera sob os olhos duranteo dia, voltaram-me, então e eu os colleccionei para osusar como arma. A aurora surprchendeu-me, semprede pé e caminhando de um para outro lado, semprerefiectindo e conjecturando, compondo e declamando.Quando André, meu velho lacaio, oue também forademeu pai, entrou em meu quarto, ás sete horas, comuma carta em mão, eu ainda não me despira!

Deviam ter-lhe feito, em baixo, uma narrativafantaziosa dos factos da véspera e essa persuasãofez-me sentir rubor. . . Mas não cuidei de sua phy-

sionomia contricta e semnada dizer, abri a carta.Não tinha assignatura, masreconheci a lettra de Luiz.

"Volta para tua residemcia e livra-te de apparecerna Assembléa. Querem de-safiar-te, um a um... Bem

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deves adivinhar o que resu

O futuro — No anno 2.000. Casa de campo r>o altodos arranha-céus, longe, bem longe do bulicio das ruas.

tara d'ahi... AbandonaCahors immediatamente, oués um homem morto' .

E nada mais 1Com. um sorriso amargo

avaliei toda a fraquezad'aquelle homem incapaz defazer mais por seu amigo.Interroguei André.

- Quem te entregou isso'.'Um creado, senhor.

-Creado. . . de quem?Porem elle balbuciou que

de nada sabia e eu não in-sisti. Ajudou-me a mudarde toilette. Quando isso foifeito, perguntou-me paraque horas queria eu os ca-vallos promptos.-Cavallos? Para que-— repliquei olhando-o du-ramente. ,

hor vol-Para o senita r.

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15.° Anno — N. 5 — Outubro 1931 &\$£i£pldo

Mas eu não volto hoje — disse, contendo airritação... Quem te disse isso? Chegamos hontemainda !

E* verdade — senhor — murmurou elle comas costas voltadas para mim, escovando minhas bo-tas. . . Mas c bom voltar. . .

Você abriu esta carta! ¦ exclamei colérico —Ouem te disse?

Toda Cahors já sabe— respondeu elle, com umlevantar de hombros.— Todos dizem: "André, leva teusenhor para casal" "André, teu senhor é louco'.""André, cuida d'isso... André, olha aquillo, Andrépara aqui, André para alli. . . E' de enlouquecer! Gillesestá com o nariz escorrendo sangue, por ter brigadocom o lacaio do Sr. de Harincourt, que chamava osenhor de imbecil; porem eu já estou muito velho parabrigar e. . . para outra cousa também — concluiurespirando com difficuldade.

Que outra cousa, patife! ¦— exclamei.Para ...enterrar outro senhor...

Emmudeci, assombrado, depois disse:Julgas que serei assassinado?

E' o que corre pela cidade.Reflecti um pouco:

André — disse, finalmente — você serviu meu

pai... E' a triste verdade, senhor!E queres que eu . fuja ?

Elle fitou-me, ergueu os braços para o ceu comar desanimado.

Meu Deus! - - exclamou - Nao sei o que quero...Morreremos juntos... por causa d'esses villões .Como se Deus os tivesse feito para outra cousa alem

de lavrar o campo, como se fosse possível suppnmiros pobres! Antes não se tivesse mettido com elles, se-

!i,) — C ila-te miserável - disse eu com severidade-

Nãosabesoquedizes... Vai, antes, Ia abaixo e trata

de ser mais digno de minha confiança. Fallas dos v.lloes

e dos nobres. . . Tu mesmo, que es ?— Eu, senhor! — ex-

clamou com estupefac-ção.

Sim... Tu .Elle ficou com os

olhos muito abertos aolhar-me por algumtempo. Depois, lento erjsignado, curvou a ca-beca e sahiu . Julgava-me louco.

Na® sahi logo depoisque elle desceu. Ima-ginei que, forçosamen-te, se me mostrasse empublico antes da reu-nião da Assembléa, se-ria provocado e forçadoa me bater. Esperei,assim, a hora da aber-tura. . Esperei em meuqu ar to do albergo e ,preza do horror do iso-lamento. Pensei embuiz de Saint-Alais,que me deixara partirsem nada pronunciarcm meu favor c pensei,também, na incohcren-cia humana ; porqueem uma parte das pro-v meias, a metade danobreza tinha o mesmomodo de pensar queeu ; Pensei também emSaux: e não direi quenão senti tentação algu-mas de seguir os con-selhos de André, istoe: de me retirar tran-quillamente paia meu

castello e, mais tarde, quando os espíritos estives- Jsem serenados, affirmar altivamente minha bravura. íMas uma certa teimosia, que me vinha de meu pai -e que provinha, segundo alguns, do ramo inglez de. jminha linhagem, conspiravam com o resentimento jpara me manter no caminho que me traçara. |

A's dez e um quarto, quando julguei que todos QS jmembros da Assembléa me haviam precedido, desci, |com as faces quentes, porem o olhar firme; e como |Gilles e André me esperassem á porta, dei-lhes ordem Ipara que me seguissem até Chapitre, visinha da ca- Ithedral onde se realizaria a sessão. . |

Soube, mais tarde, que se tivesse feito uso dos jolhos, teria notado a agitação, que reinava na cidade, ía multidão densa porem silenciosa, que entulhava a =praça e todas as ruas circumvisinhas; a atmosphera Jde expectativa, as lojas fechadas,t todo trabalho in- jterrompido, grupos em conciliabiilos suspeitos, nas =esquinas... Mas eu próprio estava preoecupado, jtal aquelle que marcha para uma em.preza desespe- |rada e entre todas as circumstancias uma so me -chocou : quando atravessava a praça um. homem, ex- ]clamou : " Deus o abençoe, senhor V e, um. outro : j" Viva Saux!" Ouvindo isso, outra meia dúzia tirou o •chapéu e o agitou bem alto. Foi a única interrupçãodo fio de minhas idéias, interrrupção essa toda ma-chi nal, de resto.

Pouco depois achava-me na rua do Capitulo, aolongo da cathedral e um grupo numeroso de religiosos,e lacaios, que a obstruía quasi em toda sua largura,afastava-se á minha passagem, sem manifestar sur^preza e curiosidade.

Esgueirar.do-me entre elles, penetrei no vesti-bulo, que dous ou trez escudeiros mantinham livre.Passando, assim, do Sol para a sombra, da vida, d©ar e da luz que reinavam fora para o silêncio d'aquellasala abobadada, o contraste foi tal que um arrepiopercorreu-me o corpo e fez palpitar meu coração.Nessa penumbra e nessa calma, a impoitancia dopasso, que eu daria, a Joucura do desafio, que eu

estava prompto a lan-çar á face de meuspares, appareceram-meem toda sua plenitude;e se minha alma nãoestivesse entrincheira-da por traz de tenazresentimento, eu meteria dado pressa emrodar nos calcanhares...Mas já meus passos re-soavam nas lages sono-ras e eu não tinha maiso diieito de recuar. Ozumzum de uma vozmonótona chegou ameus ouvidos, vinda dasala das sessões, atra-vez da porta fechada ;dirijo-me para ess^ por-ta, com os m.axillarescontrahidos, prestes ame conduzir como ho-mem., em qualquer cir-cumstancia.

Um instante depoisia entrar. Minha mãojá tocava o trinco daporta, quando um ho-mem, sentado na sorri-*bra, em um banco jun-to da janella, deu umsalto e agarrou-me porum braço . Reconhe* iLuiz de Saint-Alais.Sem me deixar tempopara abrir a porta, in-terpoz-se entre mim eos batentes aos quaesse encostou.

— Detem-te, amigo 1

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Pelo amor de Deus, detem-te 1 — exclamou com ve-hemencia, embora fallando em voz baixa. Que po-des fazer contra duzentos? Volta, amigo, volta, eeu farei... .

O senhor fárál — lancei-lhe em rosto, com ai-tivo desprezo, mas também em tom surdo porque osescudeiros nos examinavam curiosamente do Limiarda porta por onde eu entrara — O senhor fará t . . .Imagino que fará tanto quanto fez. . . honrem?

Elle franziu a fronte e o rubor subiu-lhe as laces;mas replicou com vivacidade: .

Agora não é occasião para discutirmos isso!Só tens uma cousa a fazer: Partir! Voltar para Saux e...

Não intervir!Sim — disse elle. E não intervir. . . Se con-

sentires. . .Em não intervir — repeti asperamente.Sim, sim; nesse caso tudo será esquecido. ..

Obrigado! — disse com lentidão, embora tre-mulo de furor — Mas posso perguntar-lhe quantolhe offereceram, sr. conde, para livrar a Assembleade minha presença ?

Elle fitou-me estupefacto:Adriano! — exclamou .

Porem eu fui intratável. Não, sr. conde, não existe mais Adriano —

disse altivamente — Não acceito esse nome a nao serde meus amigos.

E eu não sou mais teu amigo ?Ergui os hombros com desprezo.

Depois do que se passou hontem ! Depoisde tudo aquillo? Será possível, que o senhor imagine

que tenha feito o que faria um amigo ? Vou a sua casa,sou seu convidado, seu amigo, tudo salvo seu parente;e o senhor prepara-me uma armadilha, que me expõeao riso e ao ódio de todos, o senhor

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tudo a suas opiniões! -exclamei com riso feroz.Sem duvida, senhor, comprehendo perfeitamente queo senhor nao o possa! Quem não sustenta seus amigos,não sustenta da mesma foima suas opiniões. Parafazer uma outra cousa,, Sr. conde é preciso não serum cobarde !

Elle empallideceu e lançou-me um olhar extranho.E' bastante, senhor! — disse como involunta-

piamenteE uma contracção repuxou seus lábios, como se

sentisse dor terrível.Porem eu estava fora de mim, colérico.

Sim, um cobarde! - repeti - Comprehendeu-me, Sr. conde ou é necessário que eu penetre nestasala e o repita em presença da Assemblea? »

Não é preciso — disse elle, agora tao intensa-mente rubro, como, pouco antes, estivera intensamen-te pallido.Não é preciso, de facto — continuei zombeteiroe terrível — Posso concluir d'ahi, que nos encontrare-mos logo que a sessão seja levantada ?

Elle concordou com um gesto vagaroso; e então,somente então, um não sei que em seu silencio e em suaattítude penetrou na couraça de minha ira; e sentirepentinamente o coração pesado e frio . Mas era tarde;eu pronunciara o que jamais devia pronunciar. Alembrança de sua paciência, de sua bondade, de sua

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— Eu ? Eu fnz isso ? exclamou elle11.Não... talvez suas palavras. Mas lá ficou, im-

movei e mudo, emquanto me maltratavam! Lá ficousem nada dizer em meu favor! Lá ficou, sem ousarerguer um dedo em minha defeza! Seé assim quecomprehende a amizade... -

Elle me deteve com um gesto cheio de nol rezaO senhor só esquece uma cousa — disse elle

em tom de orgulhosa reticência.Diga! — respondi desdenhosamente.Que Mlle. Saint Alais é minha irmã!Oh! Que novidade!E que, forçado ou não pelas circumstancias, o

senhor a tratou hontem grosseiramente, em presençade duzentas pessoas! Isso o senhor esquece!

Eu a tratei grosseiramente? — repliquei, emum redobramento de cólera ( Como de um commumaccordo tinhamo-nos afastado um pouco da porta,e, nesse instante, olha-vamos bem nos olhos).E quem teve a culpa ?Os senhores deixaram-me escolher. Obriga-ram-me a escolher en-tre duas alternativas:fallar com o respeito asua irmã ou renunciara opiniões e convicções,ás quaes ligo impor-tancia vital, nas quaesfui educado, nasquaes. . .

— Opiniões! — disseelle com voz repentina-mente endurecida —E quaes são em. sum-ma suas opiniões ? Des-culpe-me, sinto que oimportuno, senhor.Mas eu não sou umphilosooho, não esti-ve na Inglaterra, nãoposso comprehender...

— Que se sacrifique

Cãescães -

longanimídáde, veiu-me em seguida. Dirigi-lhe umacorrecta saudação; elle respondeu; e, raivosamente,voltei-me para a porta.

Mas não devia, ainda, franqueal-a.Pela segunda vez eu empunhava a maçaneta c

entreabria a porta, quando a mão tle Luiz puxou-mepara traz, tão violentamente, que quasi perdi o equi-librio. Furioso, voltei-me. Com grande estupefacçãovi novamente Luiz, porem seu rosto estava transfi-gurado e denotava extranha excitação. Continuavaa agarrar-me o braço.

Não! — disse elle entre dentes — Chamou-mecobarde, Sr. Visconde e eu recuso esperar... Nem umahora! Terá que se bater commigo immediatamente.Ha uma clareira no bosque, perto d'aqui e...

Mas eu recuperava meu sangue frio, a medidaque elle se irritava.

Nada. . . nada. . . — disse, interrompendoseu fogoso discurso. . . —• Depois da sessão. . .

Elle ergueu o braço e deliberadamente, bateu-mecom a luva no rosto. Tive um recuo involuntário.

Então? Está resolvido, agora? — disse elle— Depois d'isso — senhor, se é nobre e cava-lheiro, terá de se bater commigo... Repito: ha umbosque perto d'aqui e em dez minutos...

Em dez minutos, talvez, a sessão estará ter-minada. ¦ .Não o reterei

tanto tempo. . . — re-plicou com gravidade- Venha, Sr. Viscon-

de — Ou será precis*que eu o insulte no-vãmente ?

Vou —r disse eu,pausadamente.. . Sigana frente, senhor.

CAPITULO III

O contacto da luvaem meu rosto e o in-sulto, que O acompa-nhou, puzeram, pro-v isoriamente, tim ameu arrependimento.Porem, por mais curtoque fosse o trajectode uma porta a outra,deu-me tempo parareflectir ainda. Essehomem era Luiz. • •Tinha, é verdade, ra-

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do tamanho de um cava lio ou um cavàllo do tamanho de- Photogranhia feita em Darbing (Inglaterra; mostrando trez

cães cie S. Bernardo e um pony levados á teira local.

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zões para me queixar d'elle e de suspeitar ter elleservido de instrumento a meus inimigos... mas ellese mostrara meu melhor amgo, tudo fazendo paraacalmar minha cólera e também o mais leal, esfor-çando-se por me desviar de uma empreza insensata.

Bem depressa enternecido, em um desdobramento

quasi súbito, comprehendi.com uma espécie de terrorque, se sua intervenção era devida unicamente á be-nevolencia, eu correspondia malissimamente. . .

Em summa, antes mesmo que a porta exteriornos fosse aberta, arrependi-me novamente. Quandoo escudeiro afastou o batente para nos dar passagem,dei-lhe ordem para que o fechasse novamente, depois,rociando nos calcanhares, lancei a Luiz algumas pa-lavras inintilligiveis e voltei, apressado, deixando-oestupefacto. Apenas teve tempo para soltar uma ex-clamaçao e eu já atravessara o vestibulo e, poucos se-gundos depois, abri a porta da Assembléa.

Immediatamente — é de acreditar que eu tenhaaberto a porta com fragor — vi diante de mim dezenasde rostos, onde a estupefacção e o assombro estavamestampados. . . Ouvi um rumor de indignação emtumulto com risos c immediatamente procurei meulogar. Porem a leitura monótona do presidente en-chia-me os ouvidos e o contraste era tal — apoz minhaaltercação a meia voz, no vestibulo, que procurei leros papeis sobre a mesa, estonteado e nervoso e quasiesquecido, primeiro, do desejo «pie alli me levara.

Mais dons minutos e meu rosto tornou-se aindamais vermelho. E com razão.

Cada banco sobre o (piai nos sentávamos, eraoecupado por trez pessoas. Eu partilhava o meu comum dos Harineoürt e o Sr. d'Aulnoy, que me cerca-vam. Não me sentara havia cinco segundos, quandoHarincourt levantou-se docemente e sem me concederum olhar, afastou-se até em baixo, na passagem; eabanando-se negligentemente com seu chapéu, loiencostar-se a uma columna, com os olhos lixos no

presidente. Ao fim de meio-minuto, d'Aulnoy seguiuseu exemplo. Depois, os trez que se achavam por trazde mim, ergueram-se tranquillamente e, sem pressa,procuraram outros logares. Os trez. diante de mim,os imitaram. Em poucos instantes fiquei so, isolado,alvo de todos os olharesda Assembléa, como umaespécie de leproso.

Eu devia achar-me pre-parado para uma mani-festação d'esse gênero.Mas assim não foi e aslaces queimavam-me, sobos olhares curiosos, comodiante de um fogo ar-dente. Apanhado despre-venido, não podia dissi-mu lar minha perturba-cão. Meus olhos soviam, de todos os lados,olhares zombeteiros ouoesclenhosos; e o orgulho

-. prohibia-me que baixasseI a cabeça. No correi" deI longos minutos, nada des-¦- c >hri alem d'esses olharesI u 11 ra ] a ntes . Não com-í prehendi o que dizia o

I presidente, porque suaI vo>" era, para mim, um

j ronronar vago e indistin-j

cto, desprovido de signi-[ -icaçao.

Porem, ao fim de ai-

j güns minutos, a cóleraj

e _ o ódio endureceramI "linha vontade; finalmen-

te; a nuvem que cobrianmiha vontade se dissi-pou e recuperei minhaex'íltação. A leitura mo-notona, que acabava de

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Armida,estreita mexicana da

Warner Brothers:

í '4ouvir sem comprehender, terminara e foi seguida porcurtas e vivas interrogações; uma pergunta e umaresposta, um nome e uma replica. Foi o que me des-pertou. O ronron representava a leitura do protesto.Agora, procedia-se á votação.

iMinha vez ia chegar; o instante approximava-se.A cada voto — inútil dizer todos eram affirmativos— rostos em numero sempre crescente voltavam-separa mim; e seus olhos, hostis, triumphantes ousimplesmente curiosos, convergiam para mim. . . Emoutras circumstancias teria ficado intimidado; porem,então, tal não suecedeu. Eu estava á altura para osaf f rontar . Os olhares sem amenidade de tantas pessoasque se affirmavam, antes, meus amigos, os olharesdesdenhoses de novos cavalheiros, pertencentes a fa-milias ennobrecidas, que haviam usado com alegriao apoio de mtu pai, a consciência de todos me aban-donava unicamente porque eu sustentava, na ver-dade, opiniões, que a metade dentre elles proclamaraem palavras, tudo isso me collocava em um graude desprezo, que não cedia em nada ao que meusadversários me dedicavam; de resto, eu sabia que fra-quear agora seria cobrir-me de vergonha e isso fe-chava a porta ás velleidades de capitulação.

A Assembléa, por outro lado, achava-se em umasituação sem precedentes. Não se estava acostumadoás lutas tribunicias, aos duellos oratórios mais mortaesdo que os de espada; e uma espécie de duvida, umahesitação, mantinha a maior parte dos membros emsuspenso e attentos ao que se seguiria.

Seus chefes, de resto, os irmãos de Saint-Alais,que dirigiam o partido da corte, mais ardente e maisorgulhoso, o outro, dos nobres de capa e de Parlamentoque tinha posto a descoberto que o interesse de todosera o mesmo. . .—não podiam admittir a mínima op-

posição, desde que a maioria absoluta se fizera regra.Um homem só, pois, um só, creando obstáculo ao ca-minho da unanimidade, parecia-lhes como um obsta-culo, que convinha afastar por todos os meios.

Sr. Conde de Cantai ? — chamou o presidente .Mas era a mim que elle examinava e não aquelle

que nomeava.Approvo! .

— Sr. visconde de Marignac í— Approvo IO nome seguinte escapou-me, porque em

minha exaltação parecia-me que todaa Câmara me olhava, que a voz me

faltaria, que no momento dado euficaria mudo e paralysado, inca-

paz de fallai e deshonrado parasempre. Pensei nisso e não no

que se passava; depois, subi-tamente, vi-me de posse de to-

das as minhas faculdades.Ouvi o ultimo nome an-tes do meu: o do Sr.d'Aulnoy, ouvi sua res-posta. Depois meu nomeresoou em um profundosilencio.

— Sr- visconde de Saux!

Levantei-me. Com vozrouca e que me pareceuextranha, declarei :

Não approvo 1

Esperava uma explosãode cólera; mas nãò. . . Aoenvez d'isso, uma tem-pestade de risos, em quedistingui a nota agudade Saint-Alais, fez estre-mecer a sala e subir-me orubor ás faces. O risopersistiu por algum tem-po, cresceu, cahiu, paratornar a crescer, suppli-ciando-me.

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15.° Anno — N. 5 — Outubro 1931

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Mas esse riso provocou um resultado com o qualos zombeteiros não contavam. Chega um instante em

que os mais taciturnos obtêm eloqüência. Esquecirs períodos de La Rochefoucauld e de Liancourt, quetão cuidadosamente preparara; esqueci as passagens ,de Turgot com que enchera minna memória e lancèi-meem um improviso. . ,

— Senhores! - exclamei com voz, que encheua sala toda—voto contra esse protesto, porque elle evão e estéril: porque, entre outras razões, o tempo desua efficacia passou 1 Estão reivindicando privilégios...que não existem mais 1 Isenções, que cahiram ! Pro-testam contra a união dos representantes da nobre-za com os do povo, mas elles ja se sentaram juntos.!Sentaram-se juntos, em conferência! Não poderão maisimpedir que isso continue, por meio de um simplesdecreto! Não podem fazer recuar a cnda que avança.E' um facto! Ouandc se atira um osso a um cão estai-ma do. tolo é c oue tenta recuperar o osso sem um arra-nhão ! Mas não é essa a única nem a mais forte razãode meu voto contrarie a esse protesto! A França seencontra, hoie, exgottada, á beira da bancarrota, semthesouro, sem dinheiro... Julgam soccorrel-a, veshl-a,enriouecel-a, mantendo esses privilégios, mantendo es-sas isenções, esses direitos, esses privilégios de oue seorgulhavam nessos antepassados, que lhes foram con-cedidos porque elles eram o escude da Franca? kllesequipavam homens e os levavam ao combate; a com-munidade fazia o resto. Mas agora o povo combate,o povo paga, o povo tudo faz. . . Sim senhores, e averdade; e uma verdade, oue é Familiar a todesnos: "0 miserável paga pci todos1."

Galei-me. Esperava que explodisse a colem gerai,por tanto tempo contida. Ao contrario; antes quequalquer outra pessoa tomasse a palavra, um grandeclamor chegou, vindo da rua e encheu toda a sala.Era a acclamação do povo, na rua, que fazia ouvir,

pela primeira vez e abertamente., sua opinião. Porem,embera alegre e benevolente, esse grito nos descem-certou a tal ponto como se tivesse havido ataque.Eu próprio fiquei como petrificado. s

Pcíem sobre mim o effeitc fei rápido, a vista ao

pavor e da cólera que provocou em meus collegas eadversários. Os gritos de approvação a meu discurso,

que estavam prestes a soltar, foram interrompidosper esse prodígio; entreolharam-se um instante, cemose não acreditassem no que tinham ouvido. Por dousminutos, um silencio de espanto irritado reinou portoda a Assembléa. Depois, c Sr. de Saint-Alais er-

gueu-se num salto._ Que significa isto? — gritou, com c rosto

rubro de cólera. — Será que, também a nós, o re:ordenou que conferenciassemos com o terço do Esta-do? Terá nos aviltado a tal ponto? Senão, Sr., pre-sidente, senão — digo eu — continuou, repellmdocom um gesto rápido e eoergico um esboço de app^auso

se não se trata aqui de um complot fomentado poralguém de nessa casta, aluado á canalha, afim deprovocajr uma novaJacqnerie. . .

0 presidente, ho-nem timorato, que per-

tencia a uma famíliada mais alta nobreza,interrompeu-o :

Cuidado, seuhor!As janellas ainda estãoabertes. . .

Abertas ?O presidente fez

um signal aftirmativo.E que importa

esse detalhe? Que im-porta ? — replicou foge -samente Saint-Alais.

Que nos importaisso ? — continuou, pas-seiando o olhar portoda a sala, olhar ondese lia todo o desprezode sua alma aítiva .—

gritei, com todaschama-me de Retz

dh

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o

Estão abertas ? Pois que fiquem abertas ! O povoouvirá as duas parles e não apenas aquelle que olisongeía; aouelle que, batendo em sua fraqueza e emsua ignorância, falhando de seus direitos e de nossoserros, julga poder elevar-se ao nível dos Retz e dosCromwell !

Sim, Sr. presidente — continuou elle, emquantoeu tentava em vão interromper seu discurso e que ametade da Assemoléa se punha de pé, em tumulto ---repito minha phrase: — que á ambição de um Crom-well ou de um Retz juntam a violência mas não otalento que elles possuíam !

Uma censura tão cruel feriu-me e eu o interpelleiviolentamente ;

Sr. marquez, se é a mim oue a Ilude com essaphrase...

Elle teve um riso de despreze.Entenda como quizer, senhor 1Rebato a insinuação] —

forças. - O Sr. de Saint-AlaisCromwell !. . .

Perdão — interrompeu elle com escarneo.De um pseudo Retz, de um pseudo CromweH. foi(pie disse.

Seja como fôr. . . um trahidor! — respondi,tentando dominar os risos, que suas palavras ha-viam provocado. — Um trahidor! Mas eu digo queo verdadeiro trahidor é aquelle que, neste momento,por seus conselhos, conduz o rei a sua perda.

E não aquelle que vem aqui com o reforçodo populacho? — retorquiu Saint-Alais, com umaviolência que não cedia á minha. — Aquelle quepretende, sósinho, morigerar cem outros e dictarleis a uma Assembléa?

O senhor está repetindo cousas que já disse!— atirei-lhe com desprezo, mas sem provocar o me-nor riso na Assembléa. — Nego o que o senhordisse. . . Repillo suas ímputaçoes. . . Devolvo-as! Epara concluir, desapprovo esse protesto, opponho-me a sua passagem !

Porem a paciência da Assembléa estava exgot-tada. Uma torrente de — "Chega!" "Elle não estácom a palavra ! " — cobriu minha voz e em um ins-tante essa reunião, tão tranquilla um minuto antes,transformou-se em um pandemônio de , frenéticos.Alguns dos membros mais edosos permaneceramsentados, porem a maioria ergueu-se ; os que ha-viam, de um salto, fechado as janellas, permane-ciam de pé no parapeíto, dominando o tumulto.Outros correram para a porta e alli se mantinham,de espada desembainhada, com a provável intençãode enfrentar um assalto. O presidente reclama emvão silencio. Sua voz, como a minha, perdia-se noclamor incessante, que redobrava de intensidadecada vez que eu tentava lallar. nara se acalquando eu renunciava . . .

Finalmente Saint-Alais

se acalmar

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d toilette das artistas — Miss Dorothy RevSer,camarim.

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ergueu o braço e, nãosem custo, obteve si-lencio. Antes que mefosse possivel aprovei-tar essa brecha parafallar, o presidente in-terveiu.

— A Assembléa danobreza do Quercy —

disse elle precipitada-mente — declara-se emfavor d'esse protesto,que mantém nossosantigos direitos, pnvi-legios e isenções. So-mente o Sr. viscondede Saux desapprovou.O protesto será apre-sentado !

— Protesto. . .-^-ex-clamei com desanimo.

{Continua no pro-xi/no numero).

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Meninas indianas em uma escola feminina recentemente fundada em Delhi.

A situação da mulher na índiam

Difficil senão impossível éida mulher hindu, sem haver vivitem que ella é mantida como prisioique alcança a puberdade;mas é possível presentíl-acom a só leitura dos li-vros sagrados e collecta-neas de tradicções d'aquel-le povo.

Todos esses documen-tos encaram e tratam amulher como um animaldoméstico, menos ainda,uni simples objecto comutilidade pratica mas in-capaz ele pensar e sentir,a r.ao ser physicamente.

Partrndo d'esse pontode vista, essa é a situaçãoem que a mulher é riian-tida na maioria do terri-tono indiano. Assim sen-do, não é ele extranhar ocostume do satti, que osl^ülezes tiveram tantotrabalho em extinguir.l)o n esmo modo que ocavallo elos guerreiros gre-gos era sacrificado sobrescu túmulo, para que oservisse no outro munelo,íl esposa deixava-se quei-mar sobre a pyra em qi e0 corpo de

magmai a situaçãoo nos apartamentos

:eira e reclusa, desde

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morto era consumido.seu mando A Sra, Gandhi, espora do

roca < \o velho typo usado na

Ainda hoje, sua submissão persiste em todosos estados da existência. Creança, a mulher iri-diana vive submettida a autoridade de seu pai; ca-

sada a de seu marido; viu-va a de seus filhos.

Se o marido jejua, devejejuar também; se ellecome, deve esperar termi-ne a refeição para come-çar a sua.

De resto ha na índiamulheres, que lamentama extincção do salll porque, para muitas, mais va-leria morrer numa fo-gueira do que sobreviverao marido na degradaçãoa que os costumes dopaiz a relegam.

Entre os povos occi-dentaes, os postuladoshumanitários cercam aviuva de piedade e res-peito. Na índia o só fa-cto de encontrar uma viu-va é considerado mauagouro . Alguns dias apoza morte do marido osmembros das duas fami-lias se reúnem para pro-ceder solennem.ente a suadegradação. Começampor lhe raspar a cabeça eella tem que ficar parasempre privada do maischefe racioníd-sta, firnco em uma

índia, desde longos séculos.

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15.° Anno — N. 5— Outubro 1931

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_?. /'au/o em Coryntlio. S. Paulo converte seus guardas na pr.são.

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natural de todos os attributos femininos: - o ca- nisacão social; mas. sendo naturalmente suspeitos ao

bello Em seguida collocam-lhe nas costas o fali. nativo, nada conseguiram; somente apoz a grandeoeno j-iii sc^uiua eu até o resto guerra, reformadores nacionaes como Gandhi desen-

manto branco, que e condemnacia a usar aic u icbiu but,,a'de sua existência.

E se tivermosem conta que, naíndia, não é raro,casar, por inte-resses de familia,uma menina decinco ou seis an-nos de edade comum homem desessenta ou se-

, tenta, e, por con-seqüência muitasd'ellas,ficam viu-vas, antes da pu-berd'ade, com-prehe n de r-se-ha,com horror, o queserá o destinod'essas infelizescondemnadas adegradação portoda a existênciae á viuvez antesde ter sido moça.

Os Inglezesmuito fizeram pa-ra destruir essamonstruosa orga-

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A arte ao serviço da religião — Fachada da nova Basílica de S. Paulo Fora dos Muros, cm Roma.

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L9. Paulo baptisa creanças em Roma. Prisão de S. Paulo.

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: : A arte ao serviço da religião : :Baixos-relevos de Meniani para as portas da nova Basílica de S.Paulo em Roma

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Jesus entrega a S. Pedro as chaves do céu

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A cr u ei fi cação de S. Pedro.

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Jesus apparece a S. Pedro IH> caminho de Roma.

Jesus apparece a S. Paulo no caminho de Damasco.

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A decollação de S. Paulo.

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S. Paulo prisioneiro entre os pretorianos.

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Qflj fl Qk ^^flflfl^"^ ^ bbI fl**iB^ lMBnk. N^BJfl*^ .. -bb—bb*. -- _—__

Estes dois painéis intitulam-se o Trabalho.

cadearam no paiz o feminismo e, sob a égide d'essenovo e ousado programma, a mulher começa a sertratada como um ente humano; mas ainda assimsomente nos grandes centros de civilisação britannica.

®S)®<S®®®®®<íl®®®®®®®®®®íS®®@<

O barbeiro vingadorO actor francez Legrand ia em viagem com seu

camarada Thorilliére. Este não se fizera barbear du-rante quinze dias, por causa de uma dor de dentes

que o torturara muito.Pelo caminho, Thorilliére \e um castello onde

reside uma senhora, que em tempo conhecera. E ma-

nifesta o desejo de ir visital-a. Legrand oppõe-se,

Thorilliére insiste, apeia-se ante uma tal ema e pede

que chamem um barbeiro.Legrand, que queria vingar-se d'aquella teimosia,

combina com este uma partida e paga-lhe gene-rosamente. O barbeiro entra emjuncções e iaz re

cahir a conversação sobre os ladrões.Ha muitos por aqui? pergunta Thorilhère-Nao calcula; mas nós nos vingamos ¦ IXnlL-

hontem açoutei c marquei dous; hontem entorquetrez e hei de logo dissecar os cadáveres; amanha.

Nao teve tempo de dizer mais nada. 0 actor.

imaginando que o barbeiro era o carrasco da ciclac ,

empurra-o violentamente, sobe para ^ carruageicontinua a viagem, com a barba feita sopor metaae.

.,.—— <<• .,,——¦¦¦

i-o Anno — N. 5 — Outubro 1931¦{k&gs&

.11—II

OS GRANDES VULTOS NA HISTORIA E NA LEGENDA |

)> Intrigante, estadista, conquistador e patriota //

POUCOS

homens, neste mundo, têm conseguido che-car tão alto e realizar obra tao grandiosa, pos-suindo como elementos para o êxito apenas seu

valor pessoal, uma espantosa confiança em si mesmocuma lucidez verdadeiramente prodigiosa, que lhe

permittia distinguir, em todas as circumstancias omelhor caminho, o recurso mais seguro, o golpe mais

certeiro.Napoleão Bonaparte teve uma carreira mais

fulgurante, chegou a cingir uma coroa e dominar des-

potiçamente toda a Europa ; mas é preciso não esquecer

que elle agiu em uma situação revolucionaria, anormal,na qual todos os valores sociaes e políticos tinham sidoalterados e muitos outros homens -- dezenas, talvezcentenas — tinham subido do nada ao pinaculo do

poderio, mercê da transformação completa, que umarevolução trouxera.

Armand Du Plessis, cardeal de Richelieu, tevediante de si uma situação de estabilidade apparente-mente inclestructivel, foi elle — elle sósinho — quemsonhou e conseguiu trazer a essa situação alteraçõesde importância e ousadia immensas. Somente cie,

por intelligencia, descortino e patriotismo, ideou elevou a cabo — a despeito das mais rudes difhculdades

a verdadeira creação da nacionalidade franceza,

pela reducção do poder e regalias dos nobres e a am-

pliação das prerogativas do rei, que, feito assim centroe fonte de todos os poderes, crystalisou em torno de siessa entidade até então muito inconsistente e vaga

uma pátria, um paiz, uma nação.

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37

r „ l,llc Richelieu agiu como general, cxpondo-Secorai camente. |

No assedio de La Rochelle, R.ch _,

Mi^&e^^jfd^^-st- - ¦¦¦wmMÉÊÊmmm

<^§5^

O mais curioso é que,para realizar obra de tamanho

vulto e tão evidente benemerencia-, Richelieu nao

escolheu recursos nem processos - - utilwou mesmo

os mais mesquinhos e os ma.s vis. E. consegue o o

êxito, transformada a França naqu.llo que nunca o a- uma nacionalidade - nunca, nem por palavras nem

por escriptos, dignou-se a chamar a *tten^°™?.S°%etemporaneos ou da posteridade para a grandiosidadee valor de sua obra succintamcnte,

Mas passemos a relatar, emouid &u

as surprehendentes phases de sua maravilhosa car

reira.*

];'.°Anno — N. 5 — Outubro 1931

difficuldades O Thesouro Real estava vasio; os fidal-

eos irais poderosos, os que eram senhores de terras e

até de províncias inteiras, aquelles que sempre haviam

enfrentado o próprio rei, ainda mais independentes se

mostraram diante de uma rainha-regenle, sem energia

rem pratica dos negócios públicos. Cada qual pretendiamandar em suas terras, com autonomia medieval.

As dissensoes religiosas e as ambições inglezas,

tinham nessa situação campo vasto para agir com ex.to,

promovendo mais uma vez o desmembramento da

França No meio de tanta confusão, o povo era, como

38 |

í

lí1ll

Armand du Plessis de Riche-lieu era de nobie família do Poi-tou . isso é : — seu pai era d essa

familia; sua mãi limitava-se a ser

uma Parisiense bonita, emborade estirpe humilde. Como esse

casamento o indispuzera com va-

rios membros de sua família, ím-

pedindo-o de fazer carreira nacorte, o Sr. de Richelieu dedicouo maior cuidado na educação de

seus filhos Aimandd e Affons-,afim de dedicai os ás carreirasmilitar e ecclesiastica, as umeas

que, nesse tempo, se offereciama jovens nobres, privados de pro-teção na corte. .

A principio era seu intuitodedicar Armand, o mais velho,á carreira das armas e Affonso a

da Egreja. Mas o filho mais mo-

ço, voluntarioso e enérgico pro-testou que nunca havia de vestirbatina. E. como sua mãi tinha

por elle mal disfarçada predilec-ção, amparou seus protestos. Ar-mand, consultado sobre uma pos-sivel troca, manifestou a maisdisplicente indiíferer ça e, deixan-do a escola militar, que ja cur-sava, entrou para um seminário.

Ahi sua cultura verdadeira-mente notável, sua intelligenciabem observada pelos attentoseducadores religiosos, fizeram taesmilagres que—graças ás facili-dades então concedidas aos no-bres — em Abril de 1607, con-tando apenas 22 annos de edade,foi nomeado bispo de Luçon.

Verdade seja que, nesse tem-

po, ser bispo era mais uma digni-dade, um titulo honorífico do queuma situação. Em geral, os bisposeram fidalgos, muitas vezes semordens religiosas. O titulo davaumas tantas regalias; a locahda-de por sua vez orgulhava-se deter em seu bispado um nome

prestigioso; a parochia era gover-nada pelo vigário geral e ficavamtedos contentes. Mas Richelieu,

por enthusiasmo de mocidade outalvez por que já tivesse formadotodo o seu ousado e grandiosoplano de vida, assumiu effectiva-mente as funções de bispo e, durante sete annos, de-

dicou-se a ellas com tal assiduidade e mento, que em

1614 foi unanimemente escolhido para representar o

clero do Poi tou na Assembléa dos Estados Geraes,

convocada em Paris, para attender á gravidade do

momento. _ . „A situação do paiz era a seguinte: O rei Henrique

IV, assassinado, nada pudera dispor sobre sua suecessao.

Seu filho, proclamado rei com o nome de Luís AlII,

era ainda creança, por isso, a rainha Mana de Medic.s

assumira a regência, para enfrentar toda a sorte de

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Em pouco, o rei e a rainha ouvi

sempre, quem mais soffria . Não havia justiça, nao

havia segurança publica c tudo concorria para entra-

quecer o prestigio da realeza. .Em seu primeiro discurso, na assembléa, ojo

bispo de Luçon referiu-se á profunda impressão qulhe causou o contraste entre a população maltrapi i

e macilenta, que enchia as ruas de Paris e o explenac ¦

da corte. . mi larEra uma primeira reverencia a massa P<>1 c

|ao povo, de cujo apoio ia precisar para entrentainobreza .

a

15.° Anno — N. o Outubro 1931 &S!e£piào

Fal lou amda outras vezes durante as sessões,sempre abordando os grandes problemas com s*upe-rioridade e conhecimento de suas causas semprediri?indo-se especialmente á rainha, em cujos olhosnotara admiração e sympathia muito lisongeiras. Seusúltimos discursos foram verdadeiros e emocionantesappellos á nobreza, ao clero e ao povo, a toda a Françaem fim para que amparasse "essa rainha, já tao feridapelo destino, essa rainha prudente, sabia e formosa,que Deus collocara no throno da França".

M'ria de Me.lieis tinha então quarenta e um an-

•jur*- ¦'. i rrjá* **• ''"•*í I § flflflflfl'-¦¦'"'' '^nWflflflfl

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ain Kichelieu como um oráculo.

nos e conservava, de facto, restos da formosura a queRichelieu habilmente se referira . Descuidada pelo ma-rido, desde os primeiros mezes de seu matrimônio, iso!ada até então na corte por aias e damas de honor, quee,ram mais carcereiras do que amigas, não podia deixai^ ser muito sensível ás lisonjas dVquelle bispo taomoço, tao garbosc e que, pelo fulgor de sua P^Ve a vastidío de seus conhecimentos, tora. por <~ssdizer, o leader da assembléa. Elle propuzera as

f*^mais sensatas, vira-as quasi todas approyadas peassembléa. Nada mais natural portanto do que

a rainha chamal-o para repetidas conferências e pedir-lhe que se conservasse na corte, por algum tempo, aomenos como seu conselheiro .

Teria essa convivência tomado o caracter senti-mental, que lhe foi attribuido na epocha ? Não hacomo proval-o mas os indicios são, como se diz emlinguagem jurídica,

"vehementes".Richelieu não mais voltou a Luçon; de canselheiro

da rainha regente, passou a capellão da nova rainha,a adolescente Anua da Áustria, que desposára LuizXIII e, por fim, secretario de estado, com o titulo

de cardeal, que veiu realçar seuprestigio. Entretanto, sem per-der um dia, uma hora, desenvol-vendo suas qualidades de seduc-çã«, que eram incomparaveis, Ri-chelieu se preparava para a reali-zação de seus projectos, concen-trando as confidencias de toda agente da corte, conhecendo assim,pouco a pouco, os que lhe pode-riam ser úteis, os que devia te-mer, afastar, os que poderia utili-sar em serviços nobres ou índif-nos. Dotado de memória magr.i-fica, armazenava assim eleme -tos para agir e governar com se-gurança e o resultado foi que, empoucos annos de acção adminis-trativa, como ministro, poz ordemnas finanças do Estado e trouxeá realeza respeitabilidade que ellanão conhecera ainda em França .

Sua intimidade com a rainhaMaria de Medieis era cada vezmais perfeita e ella não podiaestar mais satisfeita, como mr-lher e como soberana. Mas, jáentão, seguro de que se tornarasenão indispensável pelo menostão considerável no governo quesua retirada causaria escândalo,tendo também já asseguradas,entre os grande fidalgos, dedica-ções capazes de amparal-o deci-sivamente, Richelieu decidiu em-prehender a phase politica de seugoverno . Sentia-se bastante fortepara isso.

Nessa epocha, seus discursose seus actos visaram especial-mente a burguezia, força aindanão utilisada na França — e queelle conquistou completamente,para ter, como teve, em todas asgrandes cidades, milhares de ho-mens dispostos a pegar em ar-mas per elle, como muitas vezesaconteceu.

Com um só edito— a prohi-bicão dos duellos— cuja obser-vancia exigiu com severidade fe-roz, levando impiedosamente aocadafalso os que não lhe obede-ciam — com esse só edito, abateua soberba da aristocracia e en-cheu de enthusiasmo os burgue-zes. Estes viviam escandalisadose alarmados com o pouco quevalia então uma vida humana.

Sob o pretexto de duello, os fidalgos e militares, em

geral, matavam-se por qualquer insignificancia e pnn-cipalmente matavam os simples burguezes, obrigadosa bater-se ou massacrados summariamente, sem pre-texto algum.

Ao mesmo tempo, o ministro já omnipotente,tinha que attender a mil cousas: afastar aquelles, que,tomando demasiada ascendência sobre o rei, poderiampôr em risco sua acção, organisar e manter o estupendoserviço de espionagem, que se ramificou por toda-aFrança, afim de informal-o sobre tudo quanto podia

í

I

I

íI 39

^uSe^udc15.° Anno — N. 5 — Outubro 1931

.o——ii——M-

-n ii ii ii—n—..—{.

iuteressal-o, desenvolver a propaganda msidiosa e per-tinaz contra os huguenotes e os Inglezes, ahm de

completar a libertação do território com a occupaçao

de La Rochelle. , , , ,ae *fnA multiplicidade de sua acção impunha tal respeito

que a própria Maria de Medicis e seu filho o ouviam

como alumnos submissos. No dia em <!»«»«"£»tentou enfrental-o, sacudir seu domínio, elle^W>u_Luiz X11I de abandonar o cargo e o re, «mp.dhe.i

dendo o desastre que isso significaria para ei e e paraseu reino preferiu convidar sua mãi a recolher-se ao

castello de Blois, o que eqüivalia a exilal-a .

E Richelieu proseguiu inflexivelmente em sua

obra Como a maior accusação que faziam ante suas

pretenções bellicosas em face da Inglaterra era seu «-

tado eclesiástico, collocou-se elle adiante das tropas

que foram atacar La Rochelle e, acavallo, de armadura/affrontou asbalas do inimigo, estabelecendo de-cisões em que revelou qualidades deum consumado estrategista. _

Morreu no poder, invencível,i latacavel, tendo transformado, pelasó força de seu gênio e de sua von-tade, o regimen, o systhema de go-verno e até a mentalidade de sua

pátria e, como ultima e supremaoriginalidade, deixou aos historiado-res dos séculos vindouros a tareiade pôr á luz a significação porten-tosa e altamente benéfica de seusactos.

40

í

A MORTE DE BERTHELOT

Berlliclot não foi unicamente umsábio; joi lambem um modelo de ma-ridos e matou-se para não sobrevivera sua esposa .

Vejam nossos leitores como oconta o Sr. Jean Bernard, noExcelsior, de Paris."Fm todo o mundo ¦refalta do grande sábio MarcelinBerthetot, a propósito de seucentenário. Outro sábio, o pro-jessor Boutarin, publicou u/ncopioso volume. Foram-lhe con-sagradas cem chronicas. NaSorbonne, uma

,i. t—íi*^

Ytólsessão inteirafoi dedicada áleitura de seuelogio. . . c nãoje disse tudoquanto merecia.Fez-se uma allu-são mais do quediscreta a seuamor conjugai,que o levou aleo sacrifício.

Isto é dizerpouco do amora"aquelle homem,que adorava sua esposa. Toda a vida, aquella^ duasexistências foram um modelo de affecio e de ternura.Seu amor se confundia, a ponto de jurarem não sobre-viver-se c que, dor dous, aquelle que ficasse seguiria ooutro no infinito.

E assim foi.Berthetot dizia a Chaveau, seu companheiro

Academia de Sc iene ias :Quando dous seres, como minha mulher e

caminharam juntos na vida, unidos em uma inalterávelcommunhão de idéias e de sentimentos, é muito cruele implacável a separação l

Um dia, disse a seus filhos :Comprehendo que não poderei viver sem sua mai.

Nesse tempo av i ti a humanaem França não

tinha valoralgum .

Por sua parte, J/me. Berthetot, já enferma e a

quem seu marido assistia com maternat cuidado, repelia:"Que será de ti, quando eu morrer/

Berthetot tinha firmada sua resolução desde muito

tempo De seu laboratório retirara uma pastilha, uma

só, de effeito fulminante; nem dôr, nem conlorsões; o

aaniquilamenio instantâneo.Quando, ,1 18 de Março de 1907, Mmc. Berthetot

entregou a alma ao Creador, seu marido fechou-lhe os

olho}, beijou-a uma ultima vez e, resolutamente, retirou-

se para a sala contígua e deitou-se sobre um divan boi

cousa de poucos segundos, o tempo de absorver a pastilhamortal e, um quarto de hora depois, Berthetot cessara

4c viver Os dous esposos se haviam reunido.Não se quiz separal-os. Collccados em um mesmo

ataude, o grande sábio e sua esposa, depois dosfuneraes'nacionaes, foram depositados no 1 antheon,

onde edão'juntos, como sempre viveram.

As muralhas de JerichóDizem de Jerusalém que ha já quatro

mezes estão trabalhando activãmente naspesquizas das muralhasde ferichó. A expediçãoé diriffida por Sir Char-les Marston .

Os trabalhos a vau-

çam rapidamente e iase podem obser-var grandes sec-cões nuas dasmuralhas de pe-dra. que duran-te a Edade deBronze encerra-ram a protege-rarn a cidadebíblica .

As muralhassão extraordina-riamente resis-tentes. Algumasde suas pedraspesam até duastoneladas ap-proximadamen-te. Em algunspontos as mura-lhas se erguema mais de seismetros sobre oterreno .

'''¦¦'¦ O Sr. Cars-tang, que dirigea parte techmeados trabalhos,diz que as mu-ralhas de Jeri-chó foram cons-truídas no anno2.000 antes deChristo. Suaepocha de ex-

plendor foi em meiados da Edade de Bronze, ou

seja no anno 1 .800 tambem antes de Christo.A expedição se propõe a desenterrar a ciaaa

conquistada por Josué, que se suppSe assentada m

parte mais alta da collina.

do

eu,

Os cães na Allemanha

Segundo a ultima estatística, existem ó.O/l.ocães na Allemanha. UorUmo

No emtanto, 6 bem possível que esse algansmc

não traduza exactamente o numero de cães allemaes,.

posto que existem muitas pessoas que burlam a

e não registram seus cães, para evitar o imposto.

15.° Anno — N. 5 — Outubro 1931 ftuójütfyudo

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141

Informam de Shanghai que um magnífico collardc pérolas, de extraordinário tamanho, íoi posto a

ve .da nessa cidade por ordem de um per sonacem n-oognito. Ajoia, ao que parece, procede do^ antigothesouro imperial chinez e seu valor eleva-se amdhòes de dollars.

<^-*-J w — » — — —

Pelas avenidas de AX« }VA-.rr/»-..r fl '"'•"'^

«rmada. Esses vehiculo* não conduzem em ""<£"'*kmioeU criminoso,: como se poder,,, suppor,

^°JULJ«o conlrario,eslão armados e prevenidos contia os^aroe, ,<UU podem sumir pelo exterior, durante o percam ¦

Taes automóveis são cjres «mhfa,ÚyJ:X%creados pelos banes, para o transporte a domieiM

jóias que suas opulentas clientes depositam nas câmaras

blindadas do banco.F,' claro que com esse syMma os bancos prote-

aem-se a si mesmos de qualquer Perigoso assalto; mas,

ao mesmo tempo, esses automóveis blindados sao como

annuncios, que percorrem as ruas apregoando onde e

contra quem se pode premeditar um bom assalto.

A vida, sem os males que a tornam grave, não pas-caria de um folguedo de creança.

lYorw amor próprio augmenla ou dinunue as boas

atualidades de nossos amigos, em proporção da saüsfac-

cão que lemos dos mesmos; e julgamos de seu mento

pelo modo como se poriam comnosco.

.„—— !'• -II — II» .11 II II H* -II- "II*-II II II II—-'

¦ II——II-

mm^——

15.° Anno — N. 5 Outubro 1931

1"

t>E

ma

Conto de[~23[^^=H3[^^=1Gll=::=:

or que razão vi-viam assim ul-

ti ma mente?Incompatibilidade degênios? Não. Desdenoivos haviam notadoque se entendiam ad-m ir a v ei m ente. Al gu mdesaccordo essencial ?Também não. As rus-gas entre elles eramraras e nunca assu- NT-Tnmiam caracter «ave. Extmcção do amor?..._Nao

E3EI0 =]EJC 30

Henri Falk

í

421

Jm

miam caracter grave, ^^"-vy — - helleza de

havia d'is,o symptomas posjtrvos. Aj* ^0bre

tem: X^mbem £«SÍ ÒrgX«. de sua

silhueta esbelta e robusta.

Or" Aornm de cinco annos de matrimônio, o

mie havia eU m abatimento do mutuo amor pela

MonotoniaTe uma felicidade perfeita. Apoz alguns

annos de vida em commum, todos os con-

juces se tornam Rftrn afunccionarios doc mais fácil obsri hei os do que oum des dons esbue ao outro o trido esses habiaffeição machinpor assim dizer,differente.

D'essa con vicão á in sen si oi-1 idade o passoé curto .

Sim ter ti-do ; amaisdissenti-mentes era-ves, Paulo eJ ani n e Li-mours esta-vam nesseponto datemerosacrise conju-gal ; um eoutro ti-nhairi a im-pressão deque ^ó res-tava entreelles umavaga e tibiasympathia.

T i n h a malugado,nesse verão,uma casa naS u i s s a, naborda dolago Leman,casa peque-nina masencantado-ra, com umjardim, queia a t e FORTUacua. E como o impeccavel serviço danurse os alüviava completamente decuidados com as creanças, cada qual podia se dedi-

car inteiramente a suas distracções favoritas

ella, dansa, tennis; elle, goll, jogo.Surgiu então um incidente, d esses que, em taes

circumstancias, consumam a mina de um amor e a

separação de um casal. .Uma noite, no Cassino, Jamne foi apresentada

a um jovem sueco, campeão de tennis, elegantissi-

mo, mas que não dansava. Para conversar com elle

Janíne que era louca por dansa, deixou passar trez

"números , sentadanum divan, ao lado docampeão. Paulo irritou-se. Não por ciúme. . .Teria ficado indignadis-si mo se alguém o affir-mas se. Mas pareceu-

I lhe desaforo que sua3 esposa désse "coníian-

j] ça" a um rapaz, deDEI==il modo tão escandaloso,

diante de todos e dian

te d'elle. Então, para irrital-a também, elle, quenão dansava nunca, procurou a moça mais bonita,

que achou "disponível'/ no salão e passou, dansan-

do, por diante de Janine.E ella. . • impassível.

E3QG

Quando voltaram para casa, Paulo, com c ar

mais indifferente d'este mundo, disse:— Tenho que ir a

Paris, amanhã.

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a

ia

í

- Nada. • ¦ apenasV/í _ /Ulegoría de Dupuy. li hoje umas noticias so

a Bolsa, que me obrigam

a tomar certas precauções... rninu-lanine guardou silencio, um ou dons mu

tos ; depois disse ...Você hoje está cheio de novidades... .,

Qual foi a outra'?- perguntou Paulo, ja

ageressivo. , ¦ _ nãoUmas tendências choreographicas, quelhe suspeitava. rlcadinha

Oral- exclamou Paulo, com uma nsaclin

sarcástica. - O que admira não é que eu tenha U.

15. A nno — N. o Outubro 1951- * i .-¦¦¦-.¦¦¦ i ¦ - a I I —.li i l . li .11 ¦ I O «I — ||»

fyS^JMdo• II II II —— 11 *

O barco atravessava o lagoobliquarr.ente e passava diante desua casa, a uns cem metros de dis-tancia. Paulo, ele pé no tombadi-lho, olhava, sem dar por isso, paraalli, quando a janella do quarto —

o quarto de Janine — abriu-sebruscamente.

— Oue !. . . Q.ie é aquillo ? —

balbucíou Paulo comsigo mesmo.Ella está agitando um len-

ço... . .E antes de poder racioci-

nar, num movimento de re-flexo irresistível, tirou o cha-

pcu da cabeça e começou aagital-o

— Será possível que ellaesteja me vendo, no meiode tanta gente?. . • Coita-dinha... Naturalmente

não me pode xêr ; masnão poude conter esse

gesto espontâneo.Accordou, não

me achoumais, correu

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^^flflflr.. ^^fa,_" ' •%:" v'''^¦BíflBBWHfllF^ - •B»p^' 'T-^W gin

V:/a tar>. ...

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sado ; e queme tenha vis-to da usar . . .occupada cdistrahida co-mo estava 1

Pois clara . . . pelo caso

que você foz de mim nesses logares- replica Janine, com os olhos tais-cantes- poderia ter conversado com ^áquelle rapaz até dia claro, sem que você

se incommodasse.Perdão. .. eu me portei como um

homem bem educado c mostrei que... .Oue eu lhe sou absolutamente in-

dilarente- atalhou Janine . - Posso tazeic TTv _' nm homem eelu-o que quizer. . . S . K-X. e um nou =

cado, vai dansar com a primeira onerecid.i cp-e encontra

PiOh! então eu e que

iv q

começou

talVias a indignação suftocou-o a

pomo que prefeiiu calar-se. Ella imitou-oe adormeceram assim, amuados, amargrados

No dia seguinte, Paulo sahiu ás 7 ho-

ras da manhã; sem ter despertado Janineparn lhe dizer adeus. ,. v

0 rancor elo modo como ella o tinnadeixado adormecer crescera com a n i ¦

AW... en, assim?... Então ella o, to Uw ^

mdifferente, affrontave-o com o P'1"1* ^bili-apparecia e ainda queria atirar-i^ <

^^ .^ ^Af

dade... tomar ares de victima ..•• jFama sem proveito, não. Ia P-}?s«,?u^r°dias em Paris e havia de se divertir • duzia

Pensava isso já no automoveJ que deao eáes de embarque. Teve um cenuremorso, ma s dominou-o e seguiu.

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43

sua casa.murando :

- Eu

á janella,viu o navio

em que sabeque eu vou e,

embora sem meir, só porque ima-L que eu devo es-dhando para lá,

diz-me adeus. .Uma curva do lago encobriu

Paulo sentou-se, de cabeça baixa, mur-

um miseravsou

J°Íil CIvllTndsmo, em uma folha de

ei. Não sei apreciar a

seu caderno

de notas, escreveu :.. ^.^ ^.^ ^.^

"Não quero partir sem te pedir perdão. Depois

dc nouaeZpidt\cena de hontem, exactamente por-

-li—if -il——li- -il—li* -li—-if -il——li' -li- II»

^v»_8^»_::r..:a:.iT.XJ.'B__«JTÍ

@gg£ 15.° Anno — N. 5 — Outubro 1931

JU"-II. I"

í u

44i

aue dormimos amuados, eu não devia ler partido hoje

s>m te beijar. Mas tendo vLto, de bordo, teu gesto tao

ter,o tão oeneroso, tão... de amor. sinto-me mudo

commotdo e decido .ficar em Paris apenas algemas

horas. Hoje mesmo estarei devolta. Mas ve Ia. ISada

de converse-nhas com osueco. — TeuPaulo, que teama .

Apenas des-embarcou dooutro lado dolago, poz essacarta no cor-rei o para quefosse entregueduas horas de-p:,is. Em se-guida tomou otrem, esteveem Paris ape-nas o temponecessário pa-ra esperar otrem de voltae regressou.

Entretanto,tendo recebi-do a apaixo-nada carta desen marido,Janine ficaraem profundaperplexidade.Que gesto ti-nha ella feitoque seu man-do pudesse tervisto de bor-do? Que gestofora esse, quetanto o com-movera ?

Tinha a cer-tez.i de nãohaver feitogesto algum ;mas já queelle o acredi-ta.va e oued'isso resulta-va uma atti-trde tão lison-geira, abster-se-hia de des-enganal-o.

Paulo cbe-gou transfor-mado, trans-bordante deamor.

— Ah 1 mi-nha querida...Esquece todasas tolices quete disse. Ouan-do vi teu len-ço agitado ajanella, quan-do compre-hendi que tu,sempre tãopreguiçsoa,

timentos, nao ousou confessar que só despertara ás

10 horas. i ..E ella própria nunca soube que, nessa manha,

a criada, muito ceclo ainda, fazendo uma lim-

peza a fundo no boudoir, sacudira longamente.

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*¦'''' flf -. jjlfcb T ./P^i?^ aflflflflflK^flflflfj I'* .-ffi - ¦áflí^SrA 3aBBBBW»'» > - 'mo. " 'W-'--y^!mmmt ' *r. *" *• "' imWÈ-**;'' ^fl_F^^^flflflflflflflflflflflr1 í

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^V ^^fl ^B Jb_5*

__i(_ h- J/.Vj CATHERINE MOYIAN, actriz norte-americana.

&Vmí& tinhas saltado du cama As 7 horas á janella, um panno de aniagem, para tirar-lhe a

da manhã, somente para me dizer adeus, a mim, poeira

que sahira sem foliar . comtigo.. . chegue, a ficaarra. iim p ou-Oue importava? O engano valera a um

tro uma deliciosa renascença de amor.com remorsos... . nENKi x^

Janine, orgulhosa e feliz de inspirar taes sen-

15.° Anno N. 5 Outubro 1931 fy$,e£/MÍfo

ir Jfc 'ftflBB ?wfl£^^^^B^^O Jw 5 f V § 3' W*." f^ ^^¦''S %^Ê\-*Y^^K wÊ JÉ^^S^^^^^Et jMÊm^l^^^^^^r ^ê^^B^^^^^^^KÊSSÊÊÊ^^^ ^^ífr/ *" r' ftlff[* '. ""** *** j ^» ' -í ^t- * *t a !^5* J^T VA flfl l^B >' '3í 1? K'% S2Ev' ¦'£*& ' 'i**fi* "i't^B KjL "iTb ¦[« ^Bw^mí^m^M lHrffl"E!£Sff'ff^ifrftV;v '—'

Impressões PARA FAMÍLIAS

O cibarel é, segundo a fama, um logar() só nome cabaret da im-

reles, desmoralisada

em quecaber.

p-essao cie qualquer cousaMas acontece muitas vezes na Europa, que os artis-

:ni-

não podede qualquer

a moraloic<

tas de cabaret têm verdadeiro mérito e so se ex

bem servidos innocentes

bem alli, porque não encontram um palco mais dignoe acabam "descobertos" por algum emprezano intel-lieente que os leva a scenarios mais eeyados Assimocorreu com Yvette Gilbert, Loie Fuller, MauriceChevalier, Carlitos e muitos outros.

Ora, theoricamente, um cabaret é um café ou1 ar onde os freguezes fazem seu Lunch, ouvindo can-t-.res ou admirando dansarinas e acrobatas. Aliem(lendo a isso, iniciou-se recentemente em Pans.a modade crear cabarets para família, lde bebidas fortes, são tamri frescos e sorvetesi onde quer os ar-listas, quer as Ire-r lezas são obriga-;,'is a manter com-Postura irreprehen-sivel.

0 Lido é d'essesnovos estabeleci-nientos parisienses,um dos mais popu-lares. Ainda assim.a despeito da injus-ta n o m e a d a comQue o cercou umautteratora levianae mentirosa, a po-Pvil ação própria-mente local não o' requ en ta . Quementra no Lido nota.desde logo, que qua-S1 todos os íremie-zes são estrangeiros,mas de boa socie-

j r e~,c hahiiuae* no cabaret do Lido, de Paris. - O cc

^oltXíon entTnadadcras. Qua. ter* o pé mais delicad„

ilade. E' o respeitável lord inglez, com sua esposae seus filhos; a família allemã, jovial e expansiva;americanos do norte em grupos, nos quaes somente asmulheres fumam, argentinos elegantes e altaneiros, aí-guns aristocratas hespanhoes e um ou outro oriental.

A sala tem mais o aspecto do hall de um PalaceHotel do que um cabaret. Todos se mantêm em suasmesas, jovia.es mas correctos, contemplando as dan-sas fantazistas em torno da piscina, que occupa ocentro do sala .

Nos intervallos, anda por entre as mesas a sor-ridente figura de Guili-Guili, que, mettido .em \istosotrajeottomano,diverte o publico com primorosos trucsde prestidigítacão.

De quando em quando,lança-se á piscina de águamorna e crvstalina um nadador famoso ou uma nada-

do ra. . . formosa .Porem tudo semexaggeros ou pre-tenção a galanteria;com tanta naturali-dade como os ba-nhistas de Copaca-bana ás 7 horas damanhã.

Um garçon dis-tribue pelas mesaspequenas bolas dealgodão e frágeisraquetteo . A princi-pio, os comensaes asdeixam ficar sobrea toalha. Um, maisatrevido, decide-se,afinal, atirar suave-mente uma bolinhasobre uma respeita-vel senhora, queestá em uma mesapróxima. Ella sorri,agradecida e corres-

••íO

O con-9

^-M

l&Seifâdo15.» Anno - N. Outubro 1931

46

ponde, secundada porseus companheiros demesa. Pouco a poucoa batalha se anima eacaba por se generali-sar. O riquissimo ban-queiro, o prestigiosopolítico, o aristocratainglez, o grande artistajaponez e suas famíliasbombardeiam-se comalgodão — até que umnovo "numero" sensa-cional m o nop oii s a aattençâo de todos ospresentes, na piscinaou no tablado que aantecede.

E' possível fallarsem língua ?

A opinião de queé possível fallar semlingua baseia-se emfactos que nada têmde miraculosos, nemde impostores.

De facto, em 1742,Margarida Cutting,que então tinha 24 an-nos de edade e viviana província de Sul-folk, na Inglaterra,fallava com habilidadee clareza apezar de ter

! ficado sem língua, re-l sultado de uma opera-j çao, aos quatro annos .

Esse facto e as pro-vas que o confirmamse acham em uniformecom a Real Sociedade de Londres, do anno de 1/4-.

Assim é que B. Schomore. cirurgião de Saxmudham,depois de cortar a língua d'essa menina, ouviu-a dizer

com clareza e nitidez: "Não se assuste que ella tornaraa crescer". Em 1742, observaram (pie não somentenão tinha lingua, como nem sequer o que se costumachamar, correntemente "campainha"; muitas teste-munhas illustres, intelligentes e irrecusáveis em ana-

t o m í a a t testamesse facto com suasci rc u m s t a ncias eque M a r g a ri d aCutting pronuncia-va e articulava to-das as palavras pos-si v eis.

ü famoso medico,Dr. Drelincour, notratado que escre-veu relativamenteá varíola, diz queuma m en í n a deoito annos, queperdera a linguaem con seq uenciad'essa enfermida-de, fali a v a tãol>em como quandoa possuía; e, con-Firmando essa ver-dade, cita todos osprofessores de me-dicina de Seamur etambém se attestao mesmo facto nasEphemerides Ger-manicas, como se

pode ver em seu artigo Ide agi o st o mographia iou "descripção da ex-tranha lingua" .

ATHOS!Jl' sabido que D'Ar-

lagnan, um dos perso-nagens da. jamosa no-vetta de Dumas Os TrezMosqueteiros, existi area I m e n I e e San tiras,fino escriplor, publicousuas memórias. Agoradescobriu-se, cm umabusca jeita noô archi-vos da egreja de <S.Sul piei o, i/ae AlbosIa /ti bem c.xi sti u . . .Com a dadi </< 22 deDezembro de 1745 lê-se "Serviço religioso

c enterro do cavalheiroArmando Alhosd Hau-

leville, mosqueteiro daguarda do Rei, cava-lheiro da Ba me, mortoem dueilo próximo do

das Religiosos.Prado

Um tios "clous'

\

IiII

No índice Geral deLivros prohibidos, leitopela I n<l ni sição emMa ti ri d, no anno de1844, na imprensa dePalácio, lê-se o se-guinte:"Cervantes (Miguelde) - Na segunda par-te do D . Ouixote, ca-pi tu Io ÕO. no meio,

Caridade (pie sào feitas semjto nem nada valem . . •

Certas almas habituam-* à solidão: começam por

sc resignar e acabam par ,e comnrazer. - A . BRISSU, .

As arvores, como os homens, só prestam serviço

do estão em seu locar. Rivarol.

--bBB

da piscina do lido. — A apresentação de

miss França de 1930.

apague-se: as obras deenthusiasmo, não tem me

quando es

mtU*S^n^hvmaT9wm™m\Pwmjí^ . <\J fc -a 'BanrSM mMWm^B ^mW —. 9m bW^MW mtWrm ^*mmmr ¦ f *vW^^^K m\

>v te »->- A '^t-r

O prestidigitador Guili-Guili.

Os namorados no écran. - - Lester Vail eda Radio P te tu res.

Lem Sturgel,

15 Anno N. 5 Outubro 1931-ii o u n*

^uS^MMdo

Pi r-„v^7-.f^^á ^•^.'J^- 'sim'"1- «5r^^^i^4% • a%-S"'"'-• 2r^^tT"^?• -%p^fe~;~; igttS?

** .... ii.... um——m^— i »»Maaaaaaaaa«»»aa»aa--*»

Aspeeto de um povoado de Las Hurdcs. Viyendas acachapadas, sem hygiene, tão próximas umas das outras que as paredes demuitas d'ellas nunca são alcançadas pelo sol.

As populações que se_ dissolvem na miséria«

0 caso de "Las fíurdes", em Hespanha

Com o advento daRepublica Hespanholasurgiu, entre as muitassuggestões ao novo go-verno, a de sanear ouextinguir Las Hurdes, qre constiíue dizem os pro-prios^jornalistas madrilenos uma mancha no map-

pa do paiz ,Ha muito é sabido que, em vários recantos da

Europa, a miséria e o atra/o mental attingem propor-ções felizmente desconhecidas em nossa terra ; mas

parece qi e são raros os logares onde o desconfortoexgotte a tal ponto to-ilas as soas possibilida-d es traficas e o indi vi-duo sofíVa, em tao vio-lento retrocesso, umatão completa" paralysa-ção d.e s ias faculdadesascensionaes, como se avoz do clan e da ca ver-na o tivesse atado irre-missivelmente a seu des-tino.

Las Hurdes. . . Oitomil creaturas.que vivem

pregadas a brenhas in-confortáveis, roidos pormiséria mental e phy-siologica. A maior ac-cusaçâo, qne os repu-blicanos faziam a mo-narchia extineta e a deter atirado muitos mi-lhoes de pesetas naconstrucção de estradas,pontes, escolas e cida-des, com hygiene e ca-vilizpçao, em terras deMarrocos, para incor-

rorar a seu cortejo al-

gumas tribus barbaras,ao mesmo tempo quedeixava no mais iníquoabandono oito mil com-

patriotas. Como emHomero, o Estado, deus

prolífico, paternal e be-nefico, passava sobre

Las Hurdes embuçadoem uma nuvem, parair esvasiar a cornuco-pia na África.

Assim como a glo-ria, a grandeza espiritual e o prestigio scientificode um compatriota nos enche de orgulho, tambéma existência de uma população retardada por defi-

__ ^

iBii^iata—ai l~a» aa 11 aa n i is a~ li I' """"""~l aaataaaaaMaaa^Baaa^aaaa99MaalW»aaia^»a«aaa^^aas^.â»a-

1 / 4 i

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1|!1h'!' hurdanha, apresentandoua ''lha minada pelo rachytismo.

Noventa e cinco por cento dos rapazes de Las Hurdes nãoalcançam a altura exigida para o serviço militar. A photo- Igraphia acima mostra um dos muitos casos alli encontrados Ide retardo e infantiüsmo. A mulher ahi retratada tem 40 j

annos e um metro de altura. =I

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pu SeÍHuàoI5.o Anno N. 5 Outubro 1931

•n ii.

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48}

I

Medico examinando uma impalludada.

ciência de recursos materiaes e moraes dava

a alguns hespanhoes verdadeiro pe,o a tal

ponto que, ainda sob o governo mona.cWo,

desanimados de obter acção ofnc.al, alg,un

abnegados tinham iniciado com seus modes

tos recursos uma cruzada de saneamento de

LlSESeuma commissão medica penetrou

i • •. „<>-, nnnnella região isolada, naoT-ifdn nnmeira vez, naquena n-,-,»*.»--

como t uristas. que se mantêm discretamente

á distancia, mas comoverdadeiros clínicos,dispostos a ver tudo ede tudo c .lidar. Forameitão averiguadas ver-dadeiras monstruosida-des. Os Hurdenhos,que vivem alli segrega-dos do mundo e nãobuscam libertar-se d'es-se isolamento., por fal-ta de recursos e falta deiniciativa— o espanto-so espirito de rotina,de muitos europeusque desdenham todasas novidades e conside-ram estrangeiros, quasiinimigos, quantos nãonasceram á sombra domesmo campanário —

tinham cabido em talabjecção que até no-ções de moral haviamesquecido e eram inge-nuamente polygamos,vivendo em revoltantepromiscuidade.

O impalludismo eraquasi geral, dizimandoespecialmente as crean-ças. O bocio atacara

onde estavareunida a me-lhor socieda-dc. Liszt tii hatocado um no-c t u r n o deChopin --, se-gundo se a cos-tu me. tinha-ore nd ilha do _ asua mai ei ia,c o m triilos,trêmulos esuspensõ e s.Chopir , queestava ,-resen-te, não poudepor fim cor tera ira ; appro-ximou-se dopiano c dissea Liszt, comsua fleugmahabitual :

— Peço lhe,meu caro se-nhor, que,quando quizertocar algumade m i n h a scomposições,

^____^^—.M^——_——^*****

t* -1 ~~ J^ ÍÍ*ÍH 9Y ^'mmwf&vmmwÊ'*.-*^mm~t • - - &9m BOL____ J tlwrrtSf

casa mais luxuosa e confortável de Las Hurdes.

es-

*fcs> JS"* "M JW I

Outro typo de mulher hurde-nha, que, embora não tenhaas características peculiares asanãs, tem apenas um metro e

de?_ contimefros de altura.

execute a co no está escripta, ou então

colha outra qualquer Ninguém, a não se. Chopin, tem*«* ^r-beíu;.- e..tão o senhor - disse-lhe

I [szt levantando-se da cadeira, offendidoDa melhor vontade respondeu Uhopin.

N^sse iromento, uma borboleta esvoaçanclo sobre a4 ~- luz. apagou-a .

Como alguém qui-zessere accendel-a, Cho-

pin exclamo ti :Não1. Retirem to-

das as luzes. A lua iliu-mi na-me bastante.

Tocou então duranteuma hora.

Descrever-se come.tocou é impossível.

Ha emoções que nãose podem traduzir. Us

pássaros cessaram seucanto, para ouvir; asfiôres bebiam como ca-

vino orvalho aqucllessons, que pareciam par-tir do céu; o auditóriocm êxtase não se atre-via sequer a respirare, quando o artista te.-

minou, todos os oll os

estavam rasos de u-

grymas; entre eles os

de Liszt, que, Levatç-tando Chopin nos bra-

cos, exclamou :É^UjBJP'

mW^Hm.- ^^^_______^_________^H________^^____________filw9_5_____B__________Vtt

íE

1

trinta por cento da população; o rachyt.smo.se

generalFsava de tal modo que sem prov.denoas

| fapidas, acabaria por crear ali. um novo typo

I hl'Tsngravuras,

que aqui apresentamos, comple-

J tam as informações do artigo.

i Um duello entre Liszt e Chopin

A scena i assou-se em uma tranquilla noite de

Mafo, no grande salão do castello de Nohant,

Typo de hurdenho, com todosos stygmas tia degeherescencvo

physica.

/\hl Meu amigo,tem razão. As obras de

um gênio como o se

são sagradas. E mo <;_

nação tocai-as. fc *&

mente um poeta e eu não passo de üm chaHat^

- Ora! - retorquiu immediatamenteC.hop ^Cada um de nós tem seu gênero: o sonho_o s

meu. Sabe muito bem que ninguém no muno

interpretar Weter e Reethoven como o senl or.^ ^

isso peço-lhe que toque o ^'"^.^iedade com»

nor de Beethoven; mas execute-o com sen

costuma fazel-o, quando quer. ^ ^ ^^ ahna eLiszt tocou esse adagio com toda a sua

15.° Anno N. 5 Outubro 1951• I > -!.¦¦¦¦¦¦ II .

(úiò^yMdo

vontade. 0 effeito produ-zitJ0 no auditório Im intei-

raniente diverso. Algur.schoravam, outros soluça-vam : não eram, porem,as lagrimas que Chopintinha feito verter, mas aslagrymas cruéis de que faliaQthelo.

A melodia do segundoartista, em vez de penetrardocemente no coração, era-vou-se nelle como umaadaga.

Não era uma alegria,era um drama .

Comtüdo Chopin jul-gou-se v i c to c i o so > nessanoite por ter eclipsadoLiszt, e disse, com certaufania ' %— Elle ficou lurioso !

Liszt, ouvindo isto,resolveu vingar-se.

A opportunidade ofte-receu-selhe, quatro ou cin-co dias depois. A mesmasociedade estava reunida,pouco mais ou menos amesma hora, perto da meianoite. Liszt pediu a Cho-pin que tocasse, annuindoeste depois de muito ins-tado. Pediu Liszt que re-tirassem todas as luzes ese corressem todas as cortinas,completa escuridão,

Z>a o capricho de um artista e promptamentefoi satisfeito.

Mas, quando Chopin se collocava ao piano, disse-lhe Liszt algumas palavras em segredo e tomou seulogar. .

Chopimque não suspeitava das intenções de Liszt,sentou-se, silenciosamente, numa cadeira próxima do

piano. . MLiszt tocou exactamente todas as composições

que Chopin tinha executado naquella memorávelnoite de que falíamos e fel-o com tão maravilhosa imi-taçao do estvlo e maneira de seu rival, que seria im-

possível não ficar illudido e, de facto, isso suecedeua todos. 0 mesmo encanto, a mesma emoção agiusobre todos. .

Quando o êxtase estava em seu auge, Liszt riscoude repente um phosphoro e accendeu a luz do piano.

¦'-

: -¦

Uma exclamação de sur-preza partiu de toda a sala.

Quê] Era o senhor ?Como vêem — repli-

cou Liszt, serenamente.Mas julgávamos que

era Chopin. . •E que suppoz o se-

nhor? -— perguntou Lisztalegremente a seu rival.

Eu, como todos, sup-puz também, ser Chopin.

Vê, pois—disse Liszt,levantando-se — que Lisztpode ser Chopin, quandoquer. E Chopin ? Pode di-zer o mesmo de Liszt?

Foi um desafio que Cho-pin não se atreveu a a,cc<. .-tar. .

Liszt estava vingado.-o o- ,___!,-

Especialista original - - O Dr. Max Weet. veterinário dojardim zoológico de S. Louis (E. Unidos) examinando um

dos macacos sábios do parque.

afim de obter a

Raciocinar sob/e o ame ré peder a razão. — Made-MOISELLE DE LeSPINASSE.

A lingua do que mente^eo ouvido do que o ouve sãoirmãos.

O povo só comprehendeo que pode sentir.— La-MARTIN E.

ido :

ae

Ha trez espécies de mulheres neste munemulher, que se admira, a mulher, que se cúbicaa mulher, que se ama.

Garrett

Os monstros àntediluvianos Um preparador do Muse^deHistoria Natural de Berlim, trabalhando ; no interioi doesque

!cto de uni dinosauno.

49

Um tubo de raio X

tiJtô d™ Tecnologia da Califórnia para o tratamento do câncer. I

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fa Sapato 15.° Anno - N. 5 Outubro 1931i ii H»

8SflS^KfflffllStffiS.lJfi!?V .-'yfl WK^ ': .'"•''^^a^BflP^f^h^ Batüfo' ' ,: V

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8^S. - ¦" * .¦ - * '* ;'.'"•".•¦¦ -'. ¦ -. '-•*., '"'"' >"w"'

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Os mais bellos olhos da scena muda

Virgínia Bradjord, da "United Artists*Ao lado — Lottiçe Howell, da ¦'"•¦•¦¦—• »•

Efl^íSMaflofr ' Tf;""' Sfll

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'Warner Brothers'

t/m pheno-me no

Num circoexhibem-se aopublico, mara-vilhado, duasirmãs unidaspelas costas.

Que casoes tu pendo 1 —commenta umespectador.

Não é vul-gar — diz umandaluz — mascaso mais sur-pr ehen den tepresenciei euem Sevilha.

Como as-sim? interrogao outro, bo-quiaberto .

Eram duasraparigas uni-das como estaspelas costas,mas em vez dei r m ã s , eramprimas.

São pelo resos homens doque os corvos.0 triste que joiâ forca, não ocomeram os corvos senão depois de executado e morto;e o que anda em juizo ainda não está executado nemsentenciado e já está comido.

Antônio Vieira.

Juf.' f.£?ti^*Wu^L. ^'ffJu'*flTTBiB^flBflP^y^ -ff> - ' _ ^^IflBjlP^'' .'*¦ '•' v*^flBWT^i^9*lp^fTiTfla flVíiT 'fflai _w^_^_W WWWW^ ** _m£_t n _*_,t_^j__w^^tr ' ^MB^BB^BB^BB^BB^BB^BB^Bw^BBfHjIr"BM

1 ÂV ' V***7t'.-v _tm. ¦/^" «k uuuuuui flf^^S1 flfl - m *ÊEes_&.- ^"iisr ?; fl m&tmi- ii.r- B I Afl H.W "•¦jfflM»**. V^* «_. flfll LuBflsiSMflfl I*•** I fl itüF^&xky E ifli W«911«*«*«^ II «Ès^ST vsDtet aVBfl

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**'' "••*m*X_,_ mi-mim*—* mui ' "—m. mini m .¦¦¦¦ ^^^^A^I^^-^^ZBSlMBãZBiB^BilB.a^-^»''-* "•" *" *J '"*

Mary Brian .

Ao lado — Lorctta Young"Metro".

-- 0 senhor, um medico, também se entretem a

fazer versos ?E' para matar o tempo. 7

- Homem! Pois não lhe bastam os doentes.

.H——n«

15.° Anno — N. 5 — Outubro 1931 ;&Jkg&

,•-—¦- Historia da Terra e da Humanidade l '=

CAPITULO XVII

FASCICULO II

TERCEIRA PARTEOS POVOS, SUA HISTORIA E SUAEVOLUÇÃO ATE' OS NOSSOS DIAS

SUISSAPor A. B. Coolidge

« ii». i m i ii - » »¦*(CONTINUAÇÃO) l

Acrescente-se que Genebra fôra annexadà áFrança por Napoleão, em 1798, como capitai do de-partamento do Leman e que em 1798 o cantcão deLeman só comprehendia o Vaud. Porem a Constitui-ção de 1805 cahiu com seu autor. Ao finalisar o annodc 1815, a Dieta declarou sua abolição. Não obs-tante, apoz prolongados debates, a única decisão quefoi possível adoptar foi a seguinte : que o Vaiais,Neuchatel (dado em 1806 por Napoleão como um

principado prussiano primitivo ao marechal Berthier)e Genebra entraram como membros effectivos para aConfederação, que, assim, comprehendcu vinte e douscantões. As maiores potências, portanto, deviam in-tervir na situação.

YJI .__ AS CONSTITUIÇÕES FEDERAES DE 1815,1848 e 1874

Esses trez documentos, baseados em um retro-cesso, tom algumas modificações, ao estado políticode antes de 1798, assignalam trez passos successivosno caminho de uma centralização maior, embora osardorosos reformadores suissos volvessem ainda os

olhos com sentimento para o estado de cousas ideal

( secundo seu ponto de vista ) da Republica Helveticade 1798. Porem o próprio espirito da ConfederaçãoSuissa o impede e, provavelmente, não lhe permittiraser, nunca, um Estado centralizado como a França.

Não podendo resolver as cousas na Dieta Longa,os reoresentantes das grandes potências, reunidos noCongresso de Vienna, tiveram de agir. O Congressodecidiu certas alterações territcnaes ( 20 de Marçode 1815) e propoz outras modificações. Por hm, anova Constituição (chamada Pacto de 1815) foi ac-ceita a 7 de Agosto, por todos os cantões, excepto JNid-walden (que não tardou a se ver forçado a acceitar ),emquanto que a 20 de Novembro de 1815 o Congressoreconhecia formalmente a neutralidade da Suissa edo norte da Saboia, dando sua garantia a Inglaterra,a França, a Áustria, Portugal, Prússia e Rússia. Assimcomeçou a Confederação uma nova phase, nova edecisiva de sua longa historia.

Segundo essa nova Constituição ficou composta

por vinte e dous cantões, isto é: Vaiais, Neuchate e

Genebra juntaram-se aos dezenove da Acta da me-

diação" Cada Cantão teve um voto na Dieta; porem

'^S444-r'r444 :zor j;'-:.H<'íi;tf;~4:;-

^OMMHi^l^^n.l^MilMM II mmmmmmm "

51

«Uniu cie seus amigos e partidários e com elles formou uma Liga destinadaJURAMFNTO DO RUTLI - Guilherme Tell reuniu aleiuns dc seu Novembro de 1307 reuniram-se, no prado doi mat« Ge2w e libertar os CantSes FJ"*^.^

^0Tund^m o "otenne

iuramento de expulsar os tyranos do solo patr.o.Rutli, Tell, Stauffacher, Furst e Melchthal e pronunci

fy$èffãdo 15." Anno N. 5 Outubro 1931

52 í

não se estabeleceu um governocentral, ficando resolvido que adirecção recahiria successívamen-te e por dous annos, a Zurich,Berna e Lucerna, cujos respecti-vos governos cantonaes assumi-riam durante aquelle período aautoridade federal, embora compoderes limitados.

Isso não satisfez plenamente.D'ahi que, ao rebentar em Parisa revolução de 1830, muitoscantões emprehendessem a revi-são de suas constituições, de ac-cordo com as idéias modernas.Porem todas as tentativas enca-minhadas para fazer o mesmocom a Constituição federal fra-cassaram por completo, emquantoa Dieta teve de sanccionar, em1833 a divisão da Basiléa em doussemi-cantões ; mas não foi dura-doura símllhante divisão, em re-

. lação com a suppressão dos mos-teiros por Argovia ( 1841 ) e aproposta de introduzir jesuítasem Lucerna.

Em 1845 os sete cantõescatholicos formaram, á parte,uma Liga ou Sonelerbung e Lucerna chamou formal-mente a seu seio os attribulados jesuítas (1844).

Os radlcaes, porem, não dispuzeram de maioriana Dieta, até Maio de 1847, ao affirmar-se o voto deSaint-Gall (o cantão do Destino, segundo foi chamadomais tarde ).

Semanas elepois, a Dieta declarou que o Son-derbung era contrario ao Pacto de 1815 e a isso seseguiu uma curta guerra ( Novembro de 1847 ) queterminou com o triumpho do partido radical.

Os distúrbios europeus de 1848, permittiram aosSuissos resolver seus assumptos, como julgaram maisconveniente. E, assim, a

LUCERNA--Lucerna occupa posição encan-tadora nas margens do Reuss, que é cruzadopor duas pontes de madeira. A gravura re-presenta a ponte da capella : eleva-se

lado a solida torre da Águaa seu

12 de Setembro de 1848,[ entrava em vigor a nova

Constituição federal.Foi estabelecida uma

legislatura federal comj duas Câmaras : uma, o= Conselho elos Estados,

continha dous membrosde cada cantão, por me-

= nor que fosse, represen-I tando-se, assim, o princi-ii pio da eoberania cantonal= e a outra Câmara, o< Conselho Nacional, era';! eleita por trez annos, ten-7 do cada grupo de vinte

mil cidadãos suissos ( oufracção d3 grupo superior

j a dez mil) direito a umrepresentante. Foi crea-

k da, também, um conselhoj federal executivo de sete

membros, que as duas| Câmaras da Assembléa

| Federal, reunidas em umCongresso único, elegiam;o presidente era eleito

| annualmente pela Assem-J bléa Federal e, embora

suas funcções fossem pou-f co mais que decorativas,

recebia o grande titulo depresidente da Confedera-

• ção.Instituiu-se egualmen-

te um Supremo Tribunalf Federal e também uma

Escola Polytechnica Fe-deral e foram outorgadas

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ULRICO ZUINGLIO — Ulrico Zuinglio é, depois de Calvino,o mais celebre dos reformadores protestantes suissos. Nasceuem Saint Gall, em 1484, estudou em Vienna, foi pastor ealguns annos depois estabeleceu-se em Zurich, onde chamoupoderosamente a attenção como pregador e introduziu a Re-

forma. Morreu na batalha de Kappel, em 1531.

Em conseqüência d'essa cen-tralisaçao obtiveram-se vanta-gens não políticas unidadena moc-ela, direitos alfândega-

rios, correios, telegraphos, pesos e medidas e admi-nistração de estradas. A Escola Polytechnica federalfoi inaugurada em 1855.

Em 1857, finalmente, foi regularizada a anômalasituação de Neuchatel. Em virtude da suecessão 1 ere-ditaria, essa cidade se convertera ( 1707 ) em um prin-cipado dependente do rei da Prússia, fazendo, somenteseu governo, parte da Confederação. Em 1856, porem,uma conspiração realista deu logar á intervenção deNapoleão 111. o que forçou o rei da Prússia a renun-ciar a todos seus direitos ( 1857).

D'essc modo Neuchatel converteu-se em cantãosuisso, com a mesma ca-tegoria dos outros.

Depois do Concilio Va-ticano ele 1870, grandeagitação reinou contra assuppostas pretensões doPapa ; então, a politica seintrometteu nessa luta re-ligiosa, tendo sido abolida,em 1866, a restricção aos"Christaos .

Entretanto, até 19 deAbril de 1874, não foifeita nova Constituição,ae accordo com o votopopular. Isso deu maisforça ao poder central.

Foi estabelecido um sys-thema livre ele educaçãoelementar, sob a vigilan-cia da Confederação, po-rem administrado peloscantões. O referendum( nome tomado do antigocostume dos enviados dí*Dieta, que se "'referiam'

a seus governos para asihstrucções concretas) foiintroduzido em sua forma"facultativa", em quantose relacione com as leisfederaes. Deve haver yo-tação popular, se a sohci-tarem trinta mil cidadãossuissos ou oito cantões.

Naturalmente, os dilfe-rentes cantões iam á fren-te da Confederação, noque se refere á adopçãcd'essas reformas, de sorte

faculdades (não exercidas ainda)para a creação de uma Univer-sidade íeeleral

Foi prohibida a estadia dosjesuítas em todo território suissoe garantida aos Christãos o livreexercício de suas religiões.

Esse plano constituía um gran-de passo sobre o Pacto de 1815,especialmente em quanto se re-fere á creação de um Parlamen-to regular sobre a pauta mo-derna f ao envez da deficienteDieta dos Enviados ) e ao esta-belecimento de um tribunal exe-cutivo supremo e central. Pou-cas semanas depois ( 2S de No-vembro de 1848 ) a AssembléaFederal, aginde de accordo comos poderes, que recebera, elegeuBerna como residência elo pri-meiro governo federal, embora,officialmente, corresponda ao 1cantão de Zurich a categoria dedecano.

15.'' Atine N. 5 Outubro 1931• "—•ii.

que, por esse fac-to, a Confedera-ção ficava maisfirme, apezar tiastentativas ardoro-sas dos reforma-dores políticos.

De 1874 atéhoje só oceorre-ram duas altera-ções no systhcmapolítico federa I .Em 1891, foi intro-duzida a "inicia-

tiva", embora sópara as revisõesparciaes da Cons-tituição; em vir-tude da mes na,cincoenta mil ei-dadãos suissos po-dem obrigar asautoridades fede-raes a tomar emconsideração uraassumpto dadoou uma lei rela ti-va ao mesmo; po-rem, mais tarde,o "referendum"deve seguir seucurso regular.

Em 1914, foi es-tabelecido um t ri -bunal administra-tivo competentepara resolver to-das as contendas

MORTE DE ARNOLDO WINKELRIED, KM SKMPACH (1386) A grande victoria obtida pelosSuissos sobre o arehiduquc austríaco, na batalha de Sempacb, a 9 de Junho de 1586, é um facto histo-rico de grande valor ; porem o incidente aqui representado é. para muitos autores, puramente imagina-tivo. Segundo a tradicçâo, Amoldo Winkelried atirou-se contra as lanças austríacas, colhendm.los tantas quanto poude, emquanto seus Soldados, passando por

pela brecha assim aberta.

• itiendo com suascima de seu corpo, precipitavam-se

= 00

REVOLTA DO POVO KM APPENZELL K SAINT GALL - No século VII, um sacerdote irlandez deu seu nome ao que él°Je a cidade e cantão de Saint Gall No correr de seiscentos annos alli se estabeleceu um mosteiro benedictino e, no século XIV,;onvertera-se o abbade em principe áo império e chefe do districto. Os habitantes de Appenzell e de Saint Ga!l freqüentemente¦ revolíaram contra os abbades e, apoz uma longa e sangrenta luta, conseguiram sua independência. Km meiados do século XV

a cidade de Saint Gall uniu-se á Confederação suissa.

¦ii ii-

"foSet^duio 15.» Anno — N. Outubro 1931

administrativas, redimindo, d'esse modo, o organismoexecutivo federal de innumeras tarefas rotinanas.Fracassaram, porem, outras reformas da Constituiçãofedeial, propostas de então para cá, taes como a elei-

ção proporcional do Conselho Nacional em 1900 eem 1903 ( embora o movimento para esse fim augmenteincessantemente ) e a eleição popular directa do orga-nismo executivo federal, em 1900 e em 1910. § >f

Muitos desejam, também, extender a "iniciativa

a "todas" as reformas sem restringil-as e as revisõesparciaes da Constituição federal, emquanto que outrossustentam que "todas" as leis federaes (. e não so asemendas á constituição federal) devem ser submet-tidas, necessariamente, uma votação popular — Re-ferendum Obrigatoiio ).

Por outro lado o povo suisso sempre ligou grandeimportância ás reformas econômicas e sociaes. Assim,em 1887, o monopólio do álcool passou para a Conte-deração, que, em 1908, também obteve a faculdadede supprimir ou não a fabricação do absintho em todoo paiz. A nacionalisação das estradas de ferro ( ex-cepto as linhas de montanha destinadas aos touristes)foi approvada em 1898 e levada a effeito em 1901(no que se refere á linha de S. Gothardo, em 1909.

Em 1908 foi approvado o principio da codificação

54 i

uniforme em matéria civil e penal e a 1 de Janeirode 1912 entrou em vigoro novo Código Civil ( o Fenalainda nao está terminado).

Em 1905 foi creado um Banco Federal e, em 1908,

a Confederação obteve a inspecção das águas queregam o paiz, o que tem enorme importância do pontode vista da creação de usinas electricas. m

Em 1909 foi acceito o principio do seguro othciaJcontra enfermidades e accidentes, entrando em vigor,em 19P a nova lei relativa ás primeiras (nao estaterminada a referente aos segundos devido á enormecomplicação da matéria sobre a qual versa ). No em-tanto, certas propostas apoiadas pelos partidos po-liticos radicaes não obtiveram a approvaçSo do povo;tal é por exemplo, o Direito legal ao I rabalho, pro-posta recusada por uma grande maioria e;»n 1894.

Em 1903 foram bastante elevados os direitosalfandegários, o que converteu a Confederação emum Estado "proteccionista " .

Applicadas as novas rendas em vários lins ( ex-cellentes em si mesmos, porem não essenciaes ), a di-minuição conseqüente do fim da Grande Guerra cau-sou algum embaraço nas finanças suissas.

Fim da Suissa

TERCEIRA PARTECAPITULO XVIII

NAÇÕES DA INDOCHINAFa rcicu

Trez nações differentes oecupam, hoje, o terri-torio commu-mmente designado c-m o nome de Indo-china ou Extremo Oriente, nomes, ambos, applicaveiscom propriedade aquelle paiz.

São, essas nações, a Birmânia, que se acha sobo domínio inglez, a Oeste; Sião, independente, no cen-tro e Annam, protectorado francez, a Leste.

Encontram-se esses territórios a Leste da índia

Io Ie ao sul da China- Estreitamente relacionadoscornos birmanes, estão os thibettanos, que vivem nasregiões do Hymalaya, isto é, ao longo dos limites se-

ptentrionaes da índia. Assim, para nosso presenteobjectivo, vamos incluil-o no grupo mdochino doLeste da índia, dentro do qual podem constituir uma

quarta nação. ,Alem d'isso, no centro da Indochina, cruzando

nOTVr OANG o Mercado. — Entre as industrias do Tonkim figuram os algodões, a fabricação de cerveja, as distullaçoes eDONG

^0,oWaíaao produetos dos artífices indígenas são variados comprehendendo os moveis esculpidos emmanufacturas do fumo, Y™[*aS- ,• * »

bortlacla em seda. A agricultura e o tratado das arvores fruetiferas também desempe-

SLl?£vlilffi^^£££&' A -^vura repro<lu?" "m rccant° d0 !,cliv" trafico no mercad0 indieena dc g

15.° Anno — N. 5 Outubro 1931

r ^S£j£pãlo

:0?^xmmm®8Em Ha^^^^Í^^i^^!í^T?iil^.^^^^^Hi v "^^wwse^piBWDWBtetiiwaâ bafeis

as outras,mas que atéepocha recen-te e'x tendiasua autorida-de sobre osreinos histori-cos, indepen-dentes, comos differcntcsnomes na cio-naes d c ta-laings, em Pe-gú ( Bi r ma-nia); khmcrs,na C a m b o-dgia (Sião) echames, em

C h a m p a(Annam merí-dional e Co-chinchina ).

Em seu con-iunío, essespovos têmtrez traçoscaracteris t i-cos communs.São chinezespor sua ori-gem e costu-mes, poremndianos ( in-

dianos e bud-dhistas) porsua cultura e,todos t è ms u rprehen-dente civili-2 a ção, degrande anti-guidade.

Embora poreffeito de suaposição geo-graphica, em

m remoto re-auto do Su-'«este d a\sia, foram

facto des-o]o n h ecidospelos curo-Peus até aepocha mo-«tema. Occu-

de

TU^teaSÈmi »

NORODOM, REI DE CAMBODGIA — Or cambodgianos, têm sua afinidade mais accentuadacom seus visinhos os siamaes do que com os annamitas. A raça 6 provavelmente o resulta-do de uma fusão dos aborígenes malaios da Indochina com os invasores do paiz, arios emongoes. A' frente do governo se aena o rei ou rajah. Este soberano pode nomear seusuecessor cm cujo caso abdica as vezes em favor do mesmo ou, então, elegem novo rei oscinco superiores mandarins, entre os Bran Vansa. Em 1866 o rei Norodom transferiu sua

Pnompenheem 1904 foi suecedido por seu irmão Sisowath.capital paraKtram por muito tempo, um

Io fitar intermediário entre as ei-nlisações da Índia e da China.'- como produeto da mescla deanti

ii ii—i

truetiva, doponto de vis-ta ethnologi-co ehistorico.Durante ai-guns séculosos thibetta-nos exerce-ram amplainfluencia re-ligiosa sobretodos os po-vos da Ásiacentral, daMongólia atéo Japão.

Voltandoás edades quepassaram,elesc * bre-seque os verda-deíros abori-genes dos ter-rito rios situa-dos a Lesteda índia, sãonegros pi-gmeus, de ca-bello crespo,cujos vesti-gios são mui-tos ainda ho-je na popula-ção.

A esses sue-cederam ai-gumastribus,p rimitivaspor sua na-tureza,poremde formosacomplexão( caucasica ),o r i g i n a r i a sdo Oeste outalvez doSul, que, porsua ve'z, fo-rarçi domina-das e assimi-Ia ei as pelosimmigrantesmongoesama rellos,vindos dasmontanh a!sda China oc-ei dental e quenão cessaramei e avançaraté o Sul,

tgas religiões e ideaes esthe-

mos antagônicos e de meu ta-'idades, que se manifestarame'U estylos definidos na litte-altura e na architectura, têmuma personalidade muito ins-

rfafIle das embarcaçõesS — Graças aos esforços de

aventureiro e cortezão grego, ocomeçou a negociar com o fimassegurar se o mercado europeu;os em )fllxadores do Lu|z xiy foram

Siãode

^cebidos peloesejo de conquistarei. que tinha grande

r o mercado francez.

ajaaaja» «aaiajajaaaja |aaaaaja| I | I |l | | I I ¦¦ I ITI __^aaaaaa—|aaaaaaaaaajm,^——aaaaaaaaaaa

í 55

^aei^ftído 15.° Anno N. Outubro 19ol

56

quando se es-palharam portodo o terri-to rio.

Os effeitosde todas essasondas ínvaso-ras são aindavisiveis no po-vo. .. Porempor motiyolsde ordem pra-tica, pode se-p arar-se emquatro grupospríncipaes to-da a q u e 1 1 agrande varie-dade de tribuslocaes, surgi-das das emi-graçôes e daslutas internas:thibetto-bir-mana, raça, doThibett e daBirmânia; sia-mezes -shans( Thais, laos,karenos); raçados Mons, daBirmânia me-ridional ( Ta-laings), deC a m b o d i a( khmers ) edaConchinchi-na (shans) eanriamitar, deAnnam e Ton-kim ( giaos,giaochi).

Até que osInglezes iater-viessem comosenhores nosassumptos daBirmânia

( 1824) e osFrancezes nosde Annam(1787), aquel-les povos dis-putavam a su-premacia en-tresieosMons

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TEMPLO DE WAT CHANG, EM BANGKOK. 0 grande templo de Wat Chang er-gue-se dentro de um cercado de dezenove atres, que comprehende formosos jardins,templos minúsculos, e habitações para os sacerdotes. O pagode, uma das mais imponen-tis construcções de Sião, eleva-se a 85 metros de altura e está coberto de telhas e ma-lhas de porcellana. Em seu redor, pelos pateos, vêem-se as connecidas fileiras de animaes

monstruosos em pé. formando grupos ou guardando as portas do templo.

enérgica e d-lustrada,é ver-dadeiramen tea Bélgica daÁsia oiiental,quanto a seudesenvolvi-mento agrico-Ia, industrialecommercial equanto a suasriquezas.

II —O SIÃO

Histórica-mente, o Siãoé o paiz dosshans, nas gar-gantas e dei-tas dos riosMenam e Me-kong e com-prehende aCambodgia e aCochinchina.

E' o paizcentral da In-do-china, ten-do a Birmâniaa Oeste e oAnam a Leste.

Os shans, ossi a mezes e oslaos, a Leste,dão se a todoso n o m e dethais, emboraos sia mezesmodernoseste-jam unidos emparte com osantigoskhir ersda Cambo-dgia, cuja pro-pria tradiçãoa'f firma quesão mons dePegú.

O nome Siãouma forma

d d an-ti g o no m eSayam, quefoi applicàdo

los

eingleza

tresieosiuons ,. . , „ ao Pa% Pelo;sdesde tempo immemorial, sem relacionar-se politi- malaios, que o transm.ittiram a Luropa. -bste e,

ii < pQr sua vQZf idêntico ao de ShanA Indochina franceza com-

prehende, hoje, a Cambodgia, a

camente com parte alguma do mundo, salvo a China;os principaes factos relativosaos mesmos, que convém recor-dar, são: que suaorigem é mon-golíca e que sua complexãomental é a proj^ria do ExtremoOriente da China, não a da In-dia ou Ásia central. Ao mesmotempo, por longo período, suacivilização soffreu em grau con-sideravel a influencia dos hin-dús e buddhistas indianos. . .Seu futuro está estreitamenteenlaçado com a civilização ocei-dental e, d'esse ponto de vistaofferece particular interesse aactual situação do Sião.

Limitado por dous podero-sos domínios, o britannico aOeste e s> Francez a Leste, in-dependente só em virtude dasgarantias concedidas por um eoutro, regido por uma família

—mm-mmmm .. —,¦¦¦¦

., "

¦¦ ., «ubiim — m.ii.h-!—^i^MW—WWI—J

Cochinchina e o paiz dos laos, aLeste do Mekong, todos tomados

em epocha re-aos S ia mezescente.

PALÁCIO REAL (anno 1685) - No séculoXVII reinavam ainda superstições, concedeu-do-se grande importância aos sonhos e presa-gios. A illustraçao representa o rei observan-

um eclipse da lua, em companhia cio em-baixador da França.

tio

A historia definida d'essapaz começa para Cambodgia(Kampuja, em francez Cambo-dge), paiz dominado pelo grandelago de Ronlesap, assim como oTibett e a Birmânia.

No século XII, antes deChristo, foi conhecida pelos chro-nistas chinezes com o nome deFunan e, muito tarde, no se-culo VII, depois de Christo, como de Chinla, sendo, por muitotempo, tributaria da China.

(Continua no próximo numero)

15.° Anno N. 5 Outubro 1931r"

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Helen Tstrebetrees, da "Pathé"

A BORBOLETA PRETAA borboleta, depois de esvoaçar muito ern torno

c,e num, pousou-me na te^ta . Sac idi-a, ella foi pousarna vidraça; e, porque eu a sacudisse de novo, sahiu(l alli e veiu parar em cima de um velho retrato de meuPai. Era negra como a noite; e o gesto brando comque, uma vez posta, começou a mover as azas, tinhaUn"> certo ar escarninho. uma espécie de ironia me-Phlstophelica, que me aborreceu muito.,, 9eí (le hombros, sahi do quarto; mas tornandola- minutos deDois e achando-a ainda no mesmo logar,*-nti um repellão dos nervos, lancei mão de uma toa-,haí bati-lhe e ella cahiu.

_ ... ufç**";\ y ?ítfe.-,. .

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. Zimmtí^K*.''•'ãétàmAmmYlBuimmmmmmmmi/ ¦ '¦'•'• ¦-\^a&U,

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! f" ! ' flBsBBs^lflBtaWsflsW. '

Dorothy Mac Nulty, da "First National".

Não cahiu morta; ainda torcia o corpo e moviaas farpinhas da cabeça. Apiedei-me; tomei-a na pai-ma da mão e fui depol-a no peitoril dajanella. Eratarde: a infeliz expirou dentro de alguns segundos.

Fiquei um pouco aborrecido, incommodado.'Também porque diabo não era ella azul?"

— disse commigo.

r

3/

&StefâtídoS»tl li-

S'-' ^ " -*-"* *"' *

——

O rei da tribu de pygmeus do Ituri (África Centrai)

carregado por dous subditos, cm seu palanquim de ctri-

monia.

E esta reflexão — uma dasmais profundas, que se têm leito,desde a invenção das borboletas— me consolou do malefício e mereconciliou commigo mesmo. . .

Deixei-me estar a contemplaro cadáver com alguma sympa-

t_ ari *

thia, confesso. Imaginei cpie ellasahira do matto, almoçada e fe-liz. A manha era linda. Veíu poralli fora, modesta e negra, espai-recendo as suas borboletices, soba vasta cúpula de um céu azul,que é sempre azul para todas asazas.

Passa pela minha janella, en-tra e dá commigo. Supponho quenunca teria visto um homem ; nãosabia, portanto, o que era o ho-mem ; descreveu infinitas voltasem torno do meu corpo e viu queme movia, que tinha olhos, bra-ços, pernas, um ar divino, umaestatura colossal. Então disse

. comsigo :"Este é, provavelmente, o in-

15.° Anno N. 5 — Outubro 1931

veutor das borbole-tas". A idéia subju-gou-a, aterrou-a; maso medo, que é tam-bem suggestivo, insi-nuou-lhe que o me-lhor meio de agradara seu creador erabeijal-o na testa. Eella beijou-me natesta.

Quando, enxotadapor mim, foi pousarna vidraça, viu d'allio retrato de meu paie não c impossívelque descobrisse meiaverdade, a saber queestava alli o pai doinventor das borbo-letas; e voou a pe-dir-lhe misericórdia.

Pois um golpe detoalha rematou aaventura . Não lhevaleu a immensidadeazul, nem a alegriadas flores, nem apompa das folhasverdes, contra umatoalha cie rosto —

dous palmos de linho cru .Vejam como é bom ser supe-

ríor ás borboletas! Porque, é jus-to dizel-o se ella fosse azul,ou côr de laranja, não teria maissegura a vida: não era impossívelque eu a atravessasse com um ai-finete, para recreio dos olhos.Nao era. Esta ultima idéia resti-tuiu-me a consolação; uni o dedogrande ao pollegar, despedi umpiparote e o cadáver cahiu nojardim. Era tempo: ahi vinhamjá as providas formigas...

Não! Volto á minha primeiracreio que para ella erater nascido azul.

———'BBBflflflflflflM^y^^S^lfS^'fl Eaflk-. "* .^èéí' *'•*'¦•

*• : 11 BBÉPri-'^ $<mw ¦ ^^ TTnmBWITTWI• flÉE^L^^Ir '¦¦' "' :»>VÍ_flflflr ^^Kí.'- '^B£___tBMB| -

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yflfl y Sr fl^jZ ¦¦ ;W flflI^*sW^«*yfl7':;Bv.''^ri,l''.!'í:',' ri^aBR wr^'

<- irl.vri Jfl: ' ÇÍto •

Um pigmeu ituri, ao lado de umgigante da tribu dos Monevis. Essasduas raças vivem em regiões visinhas

no Congo Belga (África).

icieia :melhor

Um casal record de mocidade ¦ HenriGuilbert tem 17 annos; Marie Guilbert, suaesposa, tem 15 e o bebê dez mezes. Querdizer : toda a familia não chega a sommar

53 annos de edade. São francezes.

Machado de Assis

Quanto menos pensamos em nos,menos infelizes somos. — CON-dessa Diana.

— A' vista de certas misérias,sentimos uma certa vergonha deser felizes. ¦ La BruyeRE.

ÜOAW E' FÁCILSABER TUDO TUDO SE EXPLICA PEQUENA ENCYCLOPE

DIA POPULAR

Quem inventou o molor de explosão ? — O inventor do motorde explosão foi, a partir de 1860, o belga naturalisado francez,Estevam Lenoir.

Antes d'elle, o abbade João de Hautefeville ( 1678) e, depois,Huy Gfaens ( 1680) tinham imaginado appellar para a inflamma-ção da pólvora de canhão para a ascensão de um piston. Foi essaa idéia adoptada por Denis Papin, collocàndo, no fundo do cy-lindro, água que esquentava.

A idéia foi abandonada até 1791 . Surgiram, então, dousínglezes, John Barber e Robert Street, que solicitavam a pro-pulsao do piston ao ar dilatado pela combustão de vapores car-burados (Barber), da therebentina (Street). Mais tarde, em1799, o francez Felippe Lebon, engenheiro militar, que acabarade inventar a illuminação do gaz, extraindo do carvão mineral,tirou patente de um motor, que utilizava esse mesmo gaz.

Depois de Lebon, assassinado antes de realizar seu motor,os irmãos Cláudio e Nicephoro Niepce patentearam (1806-1808)"um motor accionado pelas explosões de ar e de pólvora delycopodio ou enxofre vegetal", que não chegou a ser construído.

Somente em 24 de Janeiro de 1860, Estevão Lenoir tiroupatente de "um motor de ar dilatado pela combustão de gaz,"horizontal, de duplo effeito, com inflammação produzida por umabobina de Ruhmkcff, e duas pilhas de Binsen e duas velas decobre e porcelana, resfriamento por circulação da água.

O motor a gaz de illuminação, de Lenoir, consumia 3.000litros de gaz por cavallo e por hora. Em 1885. esse consumo foiabaixado para 650 por cavallo hora. Desde 1870, Lenoir, que tam-bem tivera a idéia de utilizar os hvdrocarburos líquidos, cons-truiu um pequeno vehiculo com motor a gazolina e, depois,uma canoa, navegando pelo mesmo processo de propulsão. Aelle, pois, devemos a primeira applicação seria da gazolina napropulsão dos motores de explosão.

Qual a origem da palavra Kiosque A palavra kiçsaue>designando um pavilhão coberto, cujo tecto, sejam quaes foremsuas dimensões e uso, c sempre em forma de eupola, dominadapor alguma ponta decorativa, evocadora de um certo orientalismo,vem, de facto, do turco kiouchk, que, por sua vez, está ligado aovocábulo persa kouehk. Em uma e outra d'essas duas línguas apalavra significava, antes que a aj rancezassem : pavilhão desti-nado á ornamentação dos jardins e parques.

O sentido, depois, extendeu se, no paiz de origem, a outrosobjectos: o castello de commando nas caravellas e depois, porextensão, aos barcos de recreio.

Na Europa e aqui são conhecidos trez typos de kiosaues:de musica nas praças publicas, de jardins (depósitos de matenaes,e, finalmente, de café ou jornaes (estão desapparecidos aqui, po-rem ainda existe i tes em toda a Europa).

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15.° Anno N. 5 Outubro 19."!

Um bailado em que a luz é o prin-ei pai personagem

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O bailarino russo Ouginsky. crcador da famosa "Dansada Morte", acaba de apresentar no palco da Opera deVienna um novo bailado, que se chama "Superstição"e onde os effcitos de luz, completando suas espantosasearacterisações. representam o mais variado e importante

elemento de encanto c surpreza.

Rothschild, Dclacroix e Hcine

E' famosa em iodo o mundo a dynastía tiosRothschild, senhores de avultados milhees. Coma historia d'essa celebre família de argentarios,poder-se-hia encher um volume curioso, a julgarpor estas duas interessantes aneedotas releridaspela Westminster Gazette.

Levado por um capricho de sua fantazia, ogrande pintor Eugênio Dclacroix atreveu-se uma

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Dous outros aspectos dono bailado "Su

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tioZ ce^enaria - A photograpnia acima é a tia Sra. Pu-

- d;! i onc' tlue- lla 75 annos, era a estreita mais applau-' a ,d"s cafés cantantes de Londres. A 12 de Julho ultimo

' J-°mPletou 100 annos e, para agradecer ás pessoas amigas,4ut: a foram felicitar, cantou uma das romanzas de seu tem-

| lo' aeixando todos surprehendidos com a limpidez que sua

voz de so> rano ainda conserva.

vez a pedir ao barão Santiago Roth-hild que IHe servisse de modelo pa-

um quadro, representando oh!mia dos contrastes ! — um pobre,do roto e esfarrapado. O barãohou graça no pedido e disse que sim.

No dia seguinte, admiravelmentecaracterisado de mendigo,apresentou-se á porta da

do pintor. Acudiuiscipulo d'este a ver

era e, dando comtão miserável figura,

entregou-lhe umamoeda de cincofrancos, fechandoem seguida aporta.

Qual Ucão seria,porem, seu espan-to, ao receber,passadas vinte equatro horas, porum c r e a d o delibre, a seguintecarta :"iMeu caro se-nhor. Tenho oprazer de lhe de-

volver o capital,que hontem meconfiou á portada casa de Dela-croix, pedindolicença parajun-tar a essa quan-tia a importan-cia dos respecti-vos juros, quesommam um to-tal de dez milfrancos. Para re-ceber o inclusocheque, poderáapresntar-sequando q u i z e rem minha casabancaria da riaLaf ti tte. — Ba-rão SantiagoRoth.child."

Este mesmobarão lembrou-seum dia de sentara sua mesa ogrande poeta egrande ironistaallemão Henri-que Heine.

Durante ojantar, Heine sóabria a boceapara saborear ossuceulentos man-jares e os precio-sos vinhos. Deci-dido a soltaraquella línguaa f i a d i s s i m a,Rothschild re-commendou aoscreados que nãodeixassem vasioum instante ocopo do poeta.Este, porem, be-bia, bebi a e guar-dava silencio.

— Sirvammais vinhos e

ordenou o amphí-

bailarino Ouginskyperstição".

dos melhores -trião á creadagem.

Hein.e, no emtanto, continuava

Um relógio de palha — Foi construídopelo Sr. Josetti, relojoeiro de Rimini (Ita-

lia). E' todo de palha e funeciona.

1 59

^uS.ei^udo 15o Anno N. Outubro 1951

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í/m canteiro de flores vivas. — Aspecto do pal.o cie unia escola publica de Los Angeles, no tlia do encerramento das aulas,durante a-festa em que todas as alumnas si; apresentaram fantasiadas de flores.Q|

bebendo e calan-do. Teimoso emseu empenho defazer fallar omaldizente vate,Rothschild man-dou servir umagarrafa de umrarissimo Lacri-ma Christi.

— Este vinho— disse — nãotem preço, querpela edade, querpela provenien-cia ; cada gottavale um escudoe deveria pagar-se por um dia-mante de egualvolume.

O poeta, le-vando o copo aoslábios, provouum gole, voltan-do logo a seumutismo obsti-nado.

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Dansas athleticas. Fraulein Maetel Jacobs, bailarina aliem.., fazendo exercícios no jardim de suaresidência em Berlim.

Não gostou? — interrogou Rotschild, já umpouco irritado.

Muito, barão, e agradeço-lhe respondeuHeine.

Não lhe inspira uma só palavra um vinhocomo este? — tornou o millionano.

Claro que me insoira. Sa.be por que se chamaa este vinho Lacrima Christi? perguntou Heine,por seu turno.

- - -

Por que? — replicou o barão. •Porque é feito tias lagrymas que Christo esta

certamente chorando ao ver dous malvados judeus,como nós, beber um vinho tão precioso, emquantoem Paris milhares de infelizes morrem de íome. s

Escusamos-nos de accrescentar que o barão San-tiago Rothischld, pertencente, como é sabido, a uniafamília judaica, não insistiu mais em puxar pela língua tde Henrique Heine, poeta apezar de também judeu.

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SrORTS DE INVERNO — Patinagem, no Park Lane de Londres

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15.° Anno — N. 5 — Outubro 1931

OS MONUMENTOS DE HESPANHA

O paleo dos Evangelista?, no Escurial

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A cathedra. de S. Thiago de Compostella.

ra o poder dasociedade emquestão.

Da mesmaforma, o ma-gistrado Wil-liam CookeK e 111 e, deWolwerhamp-ton, escreveuem seu testa-mento: "Exijode minha ado-rada esposaque não tenteeconomizarum único cen-tavo da rendaque lhe deixo,mas sim quedesfruete doprazer de dar,dar sempre,como fiz emtoda m i n h avida.'

Mas não sãoeg u ai mentebenevolas ascondições dostestamentos.Assim, o doSr. John Q.Williams, re-centemen t efallecido emLondres, con-tem as seguin-tes restricçoespara sua neta:

"Não corta-ra os càbellos.

IN ao usaracarmim ourouge."Nao irá aocinema outheatro."Não fre-quentará bai-les."Não usarájóias."Não deve-rá seguir mo-das, que nãosejam modes-

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0 s afortunados herdei-ros não são, muitasvezes, nem sequer inve-

;ave,s. Principalmente,desde ^ que os que sevão d'este mundo im-Põem condições.

Isso é especialmenteverdade, tratando-se daInglaterra. Em poucotempo tem se repetidoeste caso. Recordamos,entre outros, ò de Mrs.\*ny Huton, de Scar-Porough. que exigia des^dh0 e filha que ha-viam de entregar sema-malmente uma elevadaquantia a certa socie-<^de beneficente ou, do^ntrario, a totalidadeaa herança passaria pa-

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//j frez graças — Grupo esculptorico de Mario Korbel,que teve como modelo trez alumnas da escola de bailados

Isadora Duncan, em Londres.

tas e conformes com os preceitos evangélicos.Depois de observar por dous annos essas

restricçoes e prometter continuar acatando asdecisões, poderá entrar no gozo de minha he-rança de 500.000 libras esterlinas."

E que fará a infeliz... com todo esse di-nheíro ?

0 prefeito de Bogotá,afim dê remediar o pro-blema dos desoceupados,empregou mil homenspara pintar as fachadasde todas as casas e fazernas mesmas as obras ne-cessadas.

O proprietário que ten-tasse resistir a esse con-certo gratuito teria quepagar forte multa.

O remorso <não põe sua

Como se viaja pelo vasto mundo — Missionário catholico via-iando de Shangai para Kansu, no único mem de transporte que

alli funeciona regularmente. Essa viagem dura trez mezes.

vao, sesombra

diante de nossos pas-sos, impedindo que caia-mos. nas faltas que omaterialisam.

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Uma curiosidade

O imperadorGuilherme I daAllemanha, aomorrer, tinha umaedade egual ás deseu filho, seu netomais velho e deseu bisneto.

De facto. Fre-derico contava 54annos; Guilherme( mais tarde o olti-mo e famoso Kai-ser). 29; Frede-rico, o kromprinz,que não conheceuo throno, 19 ; eseu filhinho, ape-nas 6.

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Álcool e petróleo

Embora os Es-tados Unidos for-neçam quasi duasterças partes do

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o maior partidoque se possa ob-ter dos recursosconsiderados du-raveis ou renova-veis á vontade.

15.° Anno — N. 5 — Outubro 1931

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petróleo que se produz em todo o mundo, tambémos norte-americanos se occupam, actualmente, emmoderar, tanto quanto possível, o consumo do pe-troleo combustível.

Porque, como dizem multo sensatamente, postoque nada denota qae se forme novamente o petróleono mundo, nem seja certo que venha a se formar,o mais pratico e economisar o que possuímos.

Nisto, como em tudo, devemos procurar tirar

Por essa razão, ha uma grande ten-dencia, actualmente, nos Estados Um-dos, para utilizar no automobilismo em

geral misturas de álcool e gazolma, co-mo já se faz no Brazil, porque muitosmotores se negariam a arrancar comálcool puro.

Entretanto, isso é cousa que na

Hespanha já se emprega ha muitotempo. í

Na Noruega e na Suécia, eguai-mente, ha muito tempo que os auto-moveis caminham apenas servidos por

álcool, que lá se obtém das fabricas de polpa oe

madeira. i n]rnn\E', pois, de acreditar que o consumo de alcooi

venha a augmentar em todo o mundo, dando a

Brazil uma nova e inestimável fonte de riqueza..Segundo o jornalista norte-americano, nas tai

cas de papel pode-se fabricar álcool ao preço cie

seiscentos reis cada galão (ou seiam: quatro m

e meio) mesmo nas presentes circumstancias

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15.° Anno — N. 5 — Outubro 1931¦M—.o. 'II —II—-II —,|.

NC HAC ; :CARLYLE, da "Metro >>

como chapéu, guarda-chuva, boüa, cal-çado e luvas da mesma cor, todas comseus correspondentes cartazes explican-do que similhanic cor deve ser usadapelas mulheres nascidas sob deter mi-nado signo do Zodíaco. Assim, acon-

tece que as mu-th cr cs procuram ese premem, dianteda vitrine onde seacha a toilette dacor que lhes cabe,contribuindo paramaior reclame docostureiro.

A ide ia não ênova, pois os joa-lheiros já a ex-pioraram, recom-mendando as pe-dras preciosas quecorrespondem aomez cm que senasceu e que, sestippõ'. cobrirãode felicidades suaportadora.

Provavelmente a

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carestia universal. Se as fabricas dePapel existentes no paiz fossem equipa-das, convenientemente, para a fabrica-çao de álcool, os Estados Unidos daAmerica do Norte, por si sós, produzi-riam 70 milhões de litros por anno. ^SgL/

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-I crença nas jorcas occullas e demaissuperstições da /idade Media, parece re-nascer neste século considerado positivista,& julgar pela voga de que gozam entre o __Publico os astrônomos, deitadoras de car-«W. magos, fakires, mediums, pseudo-Psi/chologos c tantas outras pessoas exploradoras dacrendice humana. Tàlüez não entre — por pouco —nesta voga, Freud, com .rua interpretação dos sonhos.

'Jni "costureiro", de fama universal c grandePsi/chologo alem do mais, aproveitando esse novo

Movimento, teve uma feliz idéia: jeliz pelo menos paraseus interesses.Em cada uma das vitrines de seu luxuoso esta-

bcjecimenio expoz uma toiletle jeminina de dijferenteCor' °companhada de todos os demais accessorios, taes

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idéia do costureiro terá numerosas imitadores e, embreve, vamos ver passar pelas ruas mais ceniraes mu-lheres totalmente vestidas de verde, de vermelho oua maré lio...

Então, poderemos dizer que nasceu sob o signo dosGêmeos, sob Câncer, sob o Escorpião, sob o Tauro ouo Capricórnio. . .

E emquanto a. cor somente revelar o signo e nãoa data do nascimento, não haverá'nenhum mal para oeterno segredo do bello sexo.

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%_^£^p Ü 4|8k * •' i :M jUma curiosidadelingüística

A lettra "H" tem tão escas-so valor no idioma italiano, queum indivíduo, quando não servepara nada, d'elle se diz: "non

vale un occa. (Não vale um "h").

Na verdade só existem qua-tro palavras italianas que co-meçam com essa lettra : ho,hai, ha e hanno. (Tenho, tens,tem, têm ).

onde se cobrará, comoem toda parte, aloja-mento e pensão.

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No convento do Monte deS. Bernardo

O pric r do famoso convento de S.Bernardo, tomouuma decisão ra-dical cem o fimde acabar com csabusos, que vi-nham praticandoos numerosos teu-ristes, que alli serefugiavam.

Como se sabe,no convento nãose paga abscluta-mente nada pelasinstallações, refei-çoes e os viajan-tes alli se instai-lavam por longassemanas, deixan-do ao partir, mi-seráveis esmolas.

Como as finan-ças do cenventonão andassembem, resolveu-sedestinar uma par-te dr conventepara a installaçãode um hotel diri-gido por uma pes-soa entendida,

Uma baleia das de maiortamanho, mede uns dezoito metros de com-primento. Seu pese approximado é de 70.000a 150.000 kilos ou mais. De cada uma d'ei-

Ias tira-se, pouco mais oumenos, 30.000 kilos de ba-nha. Os fios de barbata-na de sua bocca immensa,são, em media, em nume-rode 1.600. De um d'es-ses monstros obtêm-se,ap-proximadamente, 24.000kilos de óleo, sendo seu

' valor total extrahido su-XDerior a doze contes..-

Novidades do nosso tempo — O cavallariaradio — Que diria Napoleão I, sè visseem seu estado maior esse sombrio e sóbrioajudante de ordem com sua lança captura-dora de ondas e seu capacete receptor e mi-crophonico 1 Sem ir tão longe, é bastante as-signalar o regimento italiano nos Hussaros dePavi* para encontrar esse modelo da modernacavallaria. E o cavalleiro radio-telegraphista,que, sem armas, pode prestar serviços inesti-

maveis na guerra.

Valia a pena tentar- ¦ j

Um rico escossez estava jmoribundo e pergunteu jao pastor, que o auxiliava -nos últimos instantes. [

Acredita, que, se eu |deixasse 10.000 libras es- jterlinas para a egreja pres- ;byteriana, minha alma se Isalvaria I

Não posso affirmar |¦«— replicou c pastor.

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Mas acho que vale a pena Itentar... |

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15.° Anno — N.' 5 — Outubro 1931

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"" Romance por O. SCHISGALL •»———»—••—<•«

I!l!m!í!»M iimiaiiiini ?niiiiiimiaiimil

^^ ^5""*" V\ Vwy ^Jilll' ~-^^^L BíÊ^í-é ^sS^IP — \

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ÊV/g palpitante ro-mance policialtem por ponto departida uma dasmais audaciosasmachina çoes quea im a o i n açãopode conceber.0 problema quecria é de allrac-ção irresistível ea novíssima o ri-ginalidade da in-triga manterá sobconstante emoçãoos amadores domusterio e doimprevisto.

?* *

.0 SR. SATAN.Quando o tele-

phone deu signal,Ixell largou comgesto preguiçosoo livro que lia esoltou um suspiro.Resolvera passaruma noite tran-quilla em seuquarto de hotele comprehendia que esse

Desde que chegara a Jfans, quinze dias, naotivera uma só oceasião de repousar e acolhera comalegria a possibilidade de algumas horas de solidão.A campainha irritante fazia voar essa esperança,porque annunciava, sem duvida, algum visitante ouum novo convite.

A expressão do rosto de Ixell era melancólicaemquanto attendia . Todavia, modificou-se immedia-tamente, quando reconheceu a voz precipitada doinspector Flériot.

Por um instante. Barrou Ixell não entendeu outracousa, vinda do outro extremo do fio, alem de um rhur-muno confuso. Depois, algumas das palavras pro-nunciadas por Flériot, se destacaram nitidamente.

"Novo caso acaba de oceorrer, no mysteriodo Sr. SatanI"

A alta "silhueta do norte-americano ergueu-se.

Elle enrugou a fronte e apertou fortemente o charutoque tinha entre os dedos. . .

Que aconteceu? Em que local? — perguntouem tom secco — que nada tinha de sua morosidadePrecedente.

0 inspector Flériot respondeu, vivamente:No Hotel Dulac, senhor... Um norte-ame-

ncano... Um tal Mr. Rodnev Arnold.acaba de re-ceber o habitual pombo engaiolado: avisou immedia-tamente a chefatura de p^lHa. . .

Ahi — exclamou Ixell — E que deseja d estaSr. vSatan?

Um broche. . . Mas ha o seguinte. . . Fui en-arregado de examinar o caso e vou immediatamente"lotei Dulac... Quer que o apanhe, quando

desejo era impossível.a Paris, quinze dias,

repousar e

vez, o

Passar?E' um favor. . . Obrigado, Flériot. . .

Quando, desligado o telephone, Barrou Ixell tor-

t°11 a se sentar, nermaneceu immovcl por alguns ins-

antes, com os olhos fixos na ponta de seu charuto

rhyl

apagado. Rugas profundas cavavam sua fronte e seurosto alongado cobria-se de uma expressão severa.

Apoz cinco minutos de reflexão, approximou-seda janella e, sempre fumando, contemplou a vastidão.Iluminada dos Campos Elyseos.

Não havia lua naquella noite e o vento, que sopra-va nos ramos, annunciava chuva.

0 norte-americano olhava, sem nada ver, os nu-merosos automóveis que corriam ao longo da bellaAvenida e pensava no ultimo monstro que essa cidadeproduzira, no ser que os jornalistas haviam com jus-tiça baptisado de Sr. Satan 1

Todavia, o momento não se prestava para a me-ditação. Flériot não tardaria. . . Ixell deixou a janellae trocou seu chambre por um paletot azul claro.Emquanto esperava no vestibulo do hotel, apoiadosobre a bengala, o automóvel, que devia trazer o impe-tuoso e hábil Armando Flériot, percebeu que variaspessoas o apontavam discretamente. Evidentementenao era desconhecido da maioria dos que atravessavamo grande hall e isso nada tinha de extraordinário.

A sua chegada a Paris, Barrou Ixell fora recebidopor mais de um artigo da imprensa, que relatava de mo-do um pouco dithyramuico e sensacional para seu re-pouso, suas proezas nos casos criminaes. Um jornal,mesmo, tratára-o de "detective internacional", re-cordando que seus talentos eram exercidos em NovaYork, em Bruxellas e outras cidades do mundo. /

ixell censurara alegremente o bom do Flériot, sus-peitando de ter sido elle o culpado d'essa publicidadeexaggerada, porque o vibrante inspector gostava de *

agir sempre com fanfarronada. . . De resto, o peritonorte-americano começou e se sentir faíigado com osolhares curiosos, q^elhe valiam os artigos dos jornaes |e sentiu uma deliciosa impressão de alliviò, quando jse sentou-ao lado de Flériot, no fundo do espaçoso =automóvel, que um agente conduzia na direcção doA rco de Triumpho . . . ¦

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— Então ? — declarou a francez — Queria ter umensejo de estudar o mysterio do Sr. Satan. . . Chegouo dia!

Fallava com voz incisiva e brusca, seu rosto era

magro e secco, seus olhos brilhantes, seu pequeninobigode branco em accento circumflexo parecia maisduro do que os pellos de uma escova.

Ixell, silencioso, enterrou-se mais na almotaaado automóvel e a brisa nocturna arrancou iagulnasde seu charuto. ,

— Irral — murmurou Flériot — Essa e a quartaameaça do Sr. Satan... E sempre com seus pombos- ..

Um extranho sorriso bailou sobre os lábios donorte-americano.

Entretanto, Ixel mostrava-se satisleito . t tV— E' um homem hábil e, certamente, original

— declarou — Um criminoso que é capaz de inventar

qualquer, cousa de novo é sempre interessante, baoraros os que assim trabalham. . .

Interessante!— resmungou Fleriot. — L um

demônio! . . . ,• ,Contemplou enfurecido a serie de lojas diante

das quaes corria o vehiculo. O vento fazia bater as

grandes abas de seu chapéu, sob as quaes appareciamseus çabellos curtos, cortados rente.

Você imagina uma cousa d estas l Enviar um

pombo correio a alguém, pedindo-lhe que amarre umbroche de platina e diamantes a perna do pássaro .

Houve um instante de silencio. Ixell olhava a

grande massa do Arco de Triumpho, em redor do

qual o automóvel volteava e seus olhos pousaram porum instante na chamma que alli arde eternamentesobre o túmulo do Soldado Desconhecido, depoisvoltou-se para Flériot, dizendo:

Explique-me este caso. . . Chegaremos ao localdo exame dentro de poucos instantes.

O policial ergueu os hombros, mal-humorado . . .Sei apenas o que me disseram pelo telephone.

O Sr. Rodney Arnold, que é seu patrício, comprou,hontem ainda, uma rica jóia na joalheria Lamacour,

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Ia rua da Paz. Conhece a casaDe reputação — respondeu Ixell.Hoje — continuou Flériot — um grande em-

brulho foi levado ao hotel Dulac para o Sr. Arncld.Quando este o abriu, viu uma gaiola de bambu dasmais communs, contendo um pombo^ correio. Umacarta e um saquinho estavam presos á gaiola.

Quando foi entregue o embrulho? — interrom-peu Ixell.

A' tarde. . . Mas só foi entregue ao Sr. Arnoldhoje á noite, quando chegou ao hotel.

Que dizia a carta ?Ordenavam-lhe que collocasse a jóia no sa-

quinho, que prendesse o mesmo, solidamente, á pernado pombo e puzesse o pássaro em liberdade. Comopoderá ver, é sempre a mesma carta, terminando, sem-pre, com a mesma ameaça, em caso de desobediência...

Flériot interrompeu suas explicações, porquantoo automóvel detivéra-se diante da porta illuminadado hotel Dulac. . .

Ora — acrescentou, enquanto elle e seu com-panheiro desciam — Paris foi construido por Deus ealugado pelo Demônio.

Penetrando no quarto de Rodney Arnold, viram-se em presença de pessoas pallidas e nervosas. Haviaquatro homens nesse aposento, reunidos em redorde uma gaiola de bambu, grosseiramente cons-truida, pousada no centro de uma mesa. Na gaiola,um pombo, que parecia ainda mais amedrontadc ,saltitava, mas não podia imaginar que também elleera motivo de terror. Rodney Arnold era um rapaz,que parecia mais familiarisado com a pratica do rugbydo que com casos pcliciaes. Estava de pé, com as mãosenterradas nos bolsos do casaco, a fronte enrugadae, evidentemente, acabara de fallar com yiyacida.de.— Estou encantado por travar conhecimento comum homem como o senhor.. Sr. Ixell— disse elle eminglez — quando o delegado lhe apresentou o dete-ctive norte-americano. — E mais satisfeito ainda, porsaber que vai se occupar - com este caso insensato!Esse farçante procura amedrontar-me! Quero ser en-

forcado, se lhe enviar, algum dia, um centimo queseja!... Muito menos o broche!

Ixell sorriu, apertando a mão do enérgico rapazlouro. t?,

Tem razão — declarou elle. — E mau e con-demnavel encorajar o crime!

Por intermédio de Flériot, conheceu os trez outros

personagens presentes. Um, d'entre elles, gordo ecalvo vestido com um horrível terno marron, 'era ovbia'do hotel Dulac. O segundo, que examinava a

gaiola com ar grave, era o Sr. Déche, representantede uma companhia de seguros e o terceiro, o ür. La-macour, joalheiro da rua da Paz...

Hontem — explicou Rodney Arnold, assegureia jóia, logo que acabei de comgrâl-a. . - Assim, logo

que recebi a carta d'esse Satan. . . Sr. Satan. . . man-dei chamar o Sr. Lamacour, que, justamente, me tal-lára nesse ladrão original. - . Chegou juntamente como agente da companhia de seguros. . .

Flériot fez um gesto com a mão, depois atirouo chapéu sobre uma cadeira, dizendo:

- Queira perdoar-me, Sr. Arnold, porem, antesde ir mais alem, poderia mostrar-me a carta,que vem

presa á gaiola ?O rapaz tirou uma folha de papel de seu bolso

e Flériot a elevou de modo que Barron Ixell tambéma pudesse lêr... A mensagem era simples, concisa,traçada em caracteres de imprensa, sobre rima tolha

que tinha sido, evidentemente, arrancada de um ca-derno...

"Quando tiver collocado no saquinho o brochede diamantes, que comprou hontem na casa EdmondLamacour, prenda-o solidamente a patinha do pomboe solte-o. Se o pombo não voltar trazendo a jóia, den-tro de vinte e quatro horas, o senhor morrerá vichmado

por um tiro de revolver, como a Chefatura de Policialhe poderá affirmar. . .'.'

Pois sim! Quero vêr isso — ameaçou RodneyArnold — Embarco amanhã, em Cherburgo, paraNova York: ., n

Oh! — respondeu lentamente JMenot — U

Sr. Satan d'aqui mesmo o alcançaria com uma bala,

em Nova York! Nunca falhou!...

1

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SOB PENA DE MORTE

O silencio reinou durante um momento, emquantoRodnev Arnold passava, com ar inquieto, a ponta da

lingua sobre os lábios. Era um silencio penoso, cheiode angustia, que se parecia com a calmaria que pre-cede a tempestade. Não era agradável saber-se que,em algum logar, uma força desconhecida, ameaçavao jovem millionario.

Foi Barron Ixell quem quebrou o silencio. Vol-

tou-se para o vigia do hotel, perguntando: -Sabem quem trouxe esta gaiola ao hotel .

O homem ergueu os hombros e respondeu com

ar de lastima: iNão, senhor. . . 0 embrulho era grande, envoi-

vido em papel. . . O Sr. Arnold comprou muitas cou-

sas em Paris e enviou-as ao hotel, de sorte que o em-

pregado, que recebeu este embrulho não descontioude cousa alguma nem prestou attenção ao portador...

Não poderá dar o menor signal? — insistiuIxell.

Oh ! Não I Só muito vagamente... — respon-deu o vigia. 0 porteiro, julga que o homem, que: o

trouxe, tinha um grande bigode e estava vestidodecentemente, mas não está certo d'isso e ninguémmais viu o portador.

Ixell assentiu com um lento movimento de ca-

beca, emquanto abandonava sobre a mesa a mensagemdo Sr. Satan. Seu rosto exprimia intensa surprezo..

Vejamos! exclamou repentinamente Amola— ouvi dizer cousas extraordinárias relativas à essecaso "Satan..." Isso tudo que contam... e serio-Será preciso que me esconda, que cubra a cabeça, me -

tido no leito a noite toda ou trata-se de um simples

gracejo ?.„——ii«

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15.° Anno - N. 5 — Outubro 1931 ' / ••ti -¦ n ii-

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Seu olhar correu de Ixell a Flériot. Este, que eramacro e franzir o, porem ágil, máu grado os annos, es-b.*çou um sorriço cynico.

Quer que lhe prove a que ponto isto é serio?— perguntou elle.

"Ficaria satisfeito — replicou o millionario —Nada me intrigou tanto, em minha vida, desde o diae:n qt e perguntei a minha mai se Papai Noel existian esmo!

Oh! — sus-pirou Flériot. . ,; —Os norte-america-nos gracejam mui-to, mesmo quandose trata de morte!M ui to bem, se-nhor. . . Eis a ver-d-.de, relativamenteao ultimo demôniode Paris. Ha dousmezes, um pombocorreio, engaiolado,absoluta m enteegual a este, foi en-emtrado ria varan-da da residência deP i e r r e C ç 1 i, emSaint Cloud, como

Sr. La m a ç o u rpoderá conlirmar.Pierre Coli tinhauma rica loja dejóias na praça Ven-do re e, dous diasantes, comprara ump*-.gni lico brOchede diamantes. :.0 Sr. Satan exigiua entrega da jóia,ex ctam.ente comod'esta vez. Natti-rd mente, Coli re-çusou obedecer ec'dlocou-se sob ap.fotecç3b da poli-cia... Mesmo assim,foi assassinado comum tiro de revol-x er, em seu ia r-dim. . . e a policianão conseguiu iden-tificar o assassino...

Irra!— res-mung.u RodneyÂ-rr.old.

Esse foi Oprimeiro caso -—continuou Flériot~ Quinze dias de-Pois, um Inglez,Walter Kant, com-prou um par de bi-chás de diamantespi

rua da Paz. Aobm de vinte e qua-|ro horas recebiaum- pombolado

o detective norte-americano rão parecia prestar amenor attenção á palestra, porque se approximárado agente da companhia de seguros e examinava agaiola com cuidado.

Eis uma perspectiva poucc tranquillizadora í—murmurou Arnold.

Flériot continuou :A terceira tentativa do Sr. Satan foi coroada

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orna carta, umsaquinho, que appa-peceu no quarto desu" irmã, onde elleser.lojára... Tam-bem elle desprezoua ameaça e chamoua Policia, . . Uma tarde em que sahiu de casa acom-Panhado por dous policiaes, fizeram fogo sobre elle,

£e um automóvel, que passou veloz... Ainda esta

n°spitahsado, mas os médicos declaram que podese salvar ."Ivodney Arnold passou sobre a fronte uma mão,

^e tremia um pouco e fitou Barron íxell. Entretanto,

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Um homem armado com uma pistola automática fizera fog* pela portinhola do outro automóvel. j

de êxito e um millionario, chamado Augusto de la Cha-lotte, que recebeu o pombo seguinte, preferiu aban-donar um collar de pérolas de enorme valor, livrando-se da morte, que imaginava — e com razão— certa!Sua esposa insistiu para que elle obedecesse ao pedidoformulado na missiva, porque lera, nos jornaes, o quese passara com os dous precedentes. . . O Sr. de la

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Chalotte amarrou ás pernas do pássaro o valioso collare tudo terminou. . . Talvez o senhor diga que elle foicobarde: entretanto, goza excellente saúde e está dis-posto a comprar novo-collar para sua esposa. . . O se-nhor é a quarta victima d'essa maldita organização. . .

O rapaz aspirou fortemente, depois exclamou, comas faces em fogo e os olhos brilhantes:

Oral Quer dizer que não ha meio algum detriumphar d'esse assassino ?

Não o podemos prender emquanto ignorarmosde quem se trata — declarou Flériot em tom secco.

t- Mas — exclamou o yankee — os pombos cor-reios voltam para o pombal1. Isso devia servir aossenhores para os seguir até esse pombal e apanhar muitos amigos em Paris e

- *¦ delles... Supponho ate qu

Ixell franziu a fronte novamente e, quando fallou,foi como se dirigisse a si mesmo.

Uma particularidade extranba do Sr. Satan,é que pede sempre. . . jóias. . . Esse homem conhece,sem duvida, as occasiões interessantes e não. as deixafugir. . .

Voltou-se para Rodney Arnold e perguntou:Quaes eram as pessoas que sabiam ter com-

prado esse broche ?O rapaz abriu a bocca, hesitante:

Ora..

I o dono do mesmo I

Muitas... — balbuciou. — Devocasar-me, ao voltar aos Estados Unidos e procureiuma jóia para ofíerecer a minha noiva. . . Tenho

creio ter fallado a algunse mostrei a um ou dous. . .

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O inspector teve um sorriso máu e seus dedoslongos e magros tamborilaram sobre a mesa.

Senhor 1 — exclamou elle. — Se puder ensinará policia a arte de seguir um pombo correio, eu cfarei condecorar!

Arnold retorquiu: ...Sei, perfeitamente, que é impossível seguir um

pombo correio correndo pelos telhados de Paris^ massoltando o pombo no campo e seguindo-o em avião. . .

Flériot lançou um olhar irônico a Barron Ixell.Entretanto, este, parecia absorvido por seu exame dagaiola e dirigia de tempos a tempos algumas pala-vras em voz baixa ao corpulento agente Déche, queacquiescia.

O delegado da chefatura de Policia encarou no-vãmente Arnold, depois o grande e magro Lamacour,que pareciam bastante agitados.

Em avião? — continuou elle. — Já tentamos,sem êxito, senhor. . . 0 primeiro pombo, que foi en-

70

!ÁV,

WM:

Onde se acha a jóia neste momento? — in-terrogou Ixell.

No cofre forte do hotel.Barron Ixell voltou-se tão bruscamente para

Lamacour, que este não ponde conter um sobresalto.Em sua joalheria alguém estava ao corrente

d'essa venda ?O joalheiro cocou lentamente seu queixo pon-

teagudo e soltou uma espécie de grunhido."Era, pelo menos exteriormente, um homem ex-

traordinario, alto, magro, a ponto de ter todcs os ossosá mostra; tinha um ar de dignidade que se casava per-feitamente com sua sobrecasaca. Como Flériot, eracavalleiro da Legião de Honra.

Seus cabellos eram longos e de um negro intenso;seus olhos, profundamente encovados nas orbitas,eram brilhantes e expressivos; fallava lentamente, comar deliberado.

- Meus empregados sabem d'essa vendaviado a Pierre Coli, foi levado para Le Bourget e quando declarou com voz grave. Sao em numero de cinco ; meubateu azas, um avião militar tentou seguil-o. Porem, guarda-livros também sabia.o pássaro, amedrontada com o ruido do motor, desceu,pousou em uma arvore. . . e não se soube mais d'elle!

Arnold abriu muito os olhos surprehendidos. . .Da segunda vez — continuou Flériot, tratava-se

do pombo enviado a Walter Kant. Um aviador mi-litar de Le Bourget levou-o para uma altura de milmetro9 e soltou-o. . . Um cordão de quinhentos metrosfora amarrado á pata do pássaro. Este, aterrorisadccom a proximidade do apparelho e do ruido do motor,desceu muito procurando fugir e, louco de terror,começou a descrever círculos... O aviador se viu for-çado a imital-o... A helice cortou o cordão e o pombopenetrou em um bosque, onde não mais foi encontrado.0 piloto quasi encontrou a morte, poroue foi comgrande trabalho que conseguiu se livrar dos altos ra-mos das arvores.

Rodney Arnold deixou-se cahir sobre uma cadeirae passou os dedos atravez dos cabellos louros. Fitoua gaiola, como um homem desarmado fitaria umaserpente venenosa. . .

Aquelle pássaro viera lhe annunciar a morte...a menos que estivesse disposto a comprar sua exis-tencia cam o broche que Lamarcour lhe vendera]

Interrompeu-se, mas com hesitação, como se aindativesse alguma cousa que dizer. Seus olhos sombriospercorreram toda a sala, rapidamente, depois pousa-ram-se sobre Flériot e sobre Ixell.

Ha ainda alguém— acrescentou em voz baixa.Flériot estremeceu e perguntou:

Quem? Diga seu nome...Um homem, que se faz chamar Dr. Golez.

Durante o silencio que se seguiu, o inspector exa-minou Ixell, porem o rosto do detective nada deixaratransparecer e elle continuou a fitar Lamacour.

Dr. Golez? — perguntou final-re esseQuemmente Flériot.

O joalheiro tossiu nervosamente e lançou um olharao representante da companhia de seguros, comopara reclamar seu soccorro . Emfim, sempre acariciandoo queixo, continuou _"

O senhor comprehende. . . Desde que esse br.Satan amedronta os joalheiros c seus clientes, nossaassociação fci prudente, muito prudente.

Flériot fez um signal de assentimento.Comprehendemos que o homem que assim

agia, conhecia as jóias de grande valor. Assim, ha qua-Olhou com ar desanimado o rosto alongado de Barron tro semanas, começamos a vigiar as pessoas, que pene

em nossas lojas, organizando cuidadosament<

íífcs

Ixell, seus olhos vivos, seus cabellos castanhos muito travamlisos; ouvira fallar por mais de uma vez nesse perito uma listaem matéria criminal, ainda relativamente moço edesejava vel-o levantar-se e dar-lhe um conselho.Como se o comprehendesse, o detective norte-ameri-cano levantou a cabeça, voltou-se para Flériot edeclarou:

Você tem razão, meu velho: é impossível seguirum pombo correio a grande distancia... salvo ncmar ou acima de um deserto. Se o pássaro atravessaruma floresta, o avião de nada serve. . . Por isso mesmoo modo de agir do Sr. Satan é infernalmente hábil1. . .Não ha, por assim dizer, meio algum de controlar o presente e assim, poderá confirmar o que acatvôo de um pássaro e conhecer seu destino... a menos, dizeré claro...

Calou-se e Flériot perguntou vivamente.A menos?A menos. . . — continuou Ixell em tom pensa-

tivo, fitando a mesa — que ao envez de seguirmos opássaro, sigamos os homens 1

Como ?

Deteve-se, depois acrescentou:Hontem, dia em que vendi o broche de diamantes aoSr. Arnold, um homem entrou em minha casa com-mercial e pediu para ver um collar de pérolas, que seachava na \itrine. Examinou-o, avaliou-o, mas naoo comprou. Declarou-me que acabava de comprar umegual e que desejava, apenas, comparar a qualidadee o preço. ,

Sabiu pouco depois, mas tudo se passou emquantoo Sr. Arnold examinava o broche e o comprava. USr. Déche, o aeente da companhia de Seguros, estava

bo de

Flériot exclamou, no meio da emoção geral:Continue! ,

O Sr. Lamacour fez um signal de assentimento.— Tomei o nome e o endereço d/esse homem,

como costumo fazer com todos os clientes, reaes oufuturos, afim de poder enviar-lhes meus prospectos.Não tornei a ver esse individuo, porem, soube, hoje,

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ssI5.0 Anno — N. 5 — Outubro 1931

de vários collegas, que o Dr. Golez visitou diversasIO alherias da rua da Paz

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.amacour se

Oh! - - exclamou Flériot com os olhos redondosdc assombre.

Sim. . . Pediu para ver collares e outras jóiasnas jcalherias Carot, Benoit, Cartier. ..

Ohl — tornou a exclamar Flériot, emquantoBarron íxell contentava-se com olhar.

Pode descrever o typo d'esse Dr. Golez?Onde mora elle?

Seu endereço e hotel de Cambrai — declarouLamacour. Quanto á descripçao de jseu typo, deixoessa tarefa para o Sr. Déche, que tem mais experiênciado que eu nesta matéria.

0 delegado da companhia de Seguros, transior-mado em alvo de todos os olhares, reílectiu. Era omai >r e mais corpulento de todos os que se achavamna sala; sua alta silhueta dominava o pequeno grupo,e, por traz de seus óculos com aro de tartaruga, seus personagem fabuloso,olhos cinzentos brilhavam, intelligentes e graves. — E' lastimável — replicou Ixell — porque éSeus cabellos já raros eram ruivos e parecia-se mais verdade que as proezas de um grande criminoso ex-com um Irlandez do que com um Francez. citam a emulação em outros, quando a imprensa faz

Passou os pollegares pela cava do collete mal um tal alarido. 0 suecess» de um homem despertacortado e tossiu uma tentação criminosa nos outros, quer se trate de

Seu tvpo ? — disse elle. — Nao prestei muita actos louváveis ou perversos. ..attenção... Êm todo 6 caso, creio que o Dr. Golez O Sr. Lamacour interrompeu-o, dizendo a Flériot:

Nesse instante a voz gravetez ouvir:Em seu logar, Sr. Arnold, eu não sahiria de

meu quarto, hoje. . .

Um automóvel passou :Alguns instantes depois, no vestibulo do hotel

Dulac, Barron Ixell e Flériot, que levava o pombocorreio, desejavam bôa noite aos Srs. Lamacour eDéche. 0 vigia do hotel ficara com Rodney Arncldpara esperar a chegada dos dous agentes de policia,enviados da Chefatura, afim de proteger o jovemnorte-americano. Emquanto trocavam um aperte demão, Déche disse a Ixell :

O peior é que os jornaes fazem uma tal publi-cidade do Sr. Satan e o descrevem sob cores de talíorma mysteriosas, que ellé quasi se tornou um heroede romance, e foi transformado de bandido vulgar em

ulo! d.era magro, muito alto e parecia museulose; óculos eum chapéo panamá. . . Não posso dizer mais. . . Sup-ponho que seja Hespanhol ou Portuguez, pois seunome tem uma consonância que lembra esses paizes.

Perfeitamente! — declarou Flériot voltando-separa Ixell. — Então o Dr. Golez é encontrado no hotelde Cambrai I

Que ha nisso de extraordinário ? Um hespanholnão pode visitar as joalherias de Paris? — observouIxell. — Em todo o caso nãotomar informações a seu respeito.

E' o que vou fazer immediatamente — aííir-mou Flériot.

Todavia o detective norte-americano não pa-recia ainda disposto a partir. Approximou-se de Rod-ney Arnold e perguntou :

Que pretende lazer ?0 rapaz hesitou um instante, depois, erguendo-se,

ameaçou a gaiola com o punho fechado, emquantosuas faces se coloriam de vermelho

Pode levar essa gaiola para a Policia ! — gritouEmbarco ama-

nhã e não fareiconcessões a esseSr. Satan, a esseassassino!

íxell apertou-lhe a mão e apa-nhon seu chapéue sua bengala .

— Muito bem!~~ a n pro vou ejleEstou certo deque a policia lhedará toda proteC-Ção desejável atéque se encontre abordo cio navio...em Cherburgo. Eumesmo o acompa-nha rei até a esta-ÇSo de S. Lázaro.SopponhoqueFlé-ri°t fará o mesmo .

Arnold sorriu ."~ Terei, as-sim, dous guardasde corpo — disseeHe. —< Espero quenao assistirão a umassassinato, senho-res; Porque desejo^Itar paranha patnsar-me!

Vai em busca dc Sr. Golez?Immediatamente! — respondeu o policial.

E, de facto, a isso se entregou, desde que o joa-lheiro e o agente de seguros se afastaram.

Deixando Ixell com a gaiola, correu ao telephone,porque esperava que o gerente do hotel Cambraipudesse dar-lhe informações relativas ao extranhoe suspeito personagem.

Soube, evidentemente, qualquer cousa de in-vejo mal algum em se quietador, porque, quando ycltou para junto de

ron Ixell, seu rosto traduzia perplexidade.Dr. Golez reside, de facto, nesse hotel -

clarou elle — Chegou a oito dias, mas. . . nunca íezuso do quarto alugado!

Ixell franziu a fronte, accendendo novo charuto.E' significativo, heim ? — murmurou Flériot.

— O gerente disse-me que o Dr. Golez telephona ouapparece em busca de sua correspondência, diária-mente; telephonou ainda hoje, mas ignora seu ver-dadeiro domicilio. Vou postar um agente no vestibulodo hotel Cambra?.+

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* Tiianic — Como ninguém de certo esqueceu, o Titanic, o maior e maisEra memória dos mortos ao jli '

;que em poucos minutos, na noite de 15 de Abril de 1912, porluxuoso transatlântico da epourv ,

norte do Atiant;co. C)B passageiros, em sua quasi totalidade de raçahaver batido em co.osí ice-ne, :i_nt, n t„or<e entoaram em coro o cântico religioso "Mais perto de ü,

erigido no West Potomac Park, de Washington,reproduzimos.

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Hiver batiuo em --- Zàuxm evitar a morte, entoaran

ngiezn, -./^V^anv '" se triste facto foi agora eneu Deus! Em lembrança ^ monumento, que acima

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faSerfudo 15.° Anno N. 5 Outubro 1931

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Flériot interrompeu-se, porque dous rapazes es-tendiam-lhe cartões de "reporters"; tinham sabido,per algum meio mysterioso, do novo "assalto doSr. Satan" e insistiam por uma entrevista, o mesmofazendo com Barron Ixell.

Porem o inspector de cabellos brancos não estavade humor para ser entrevistado.

Todos aqui poderão contar-lhes o que nadeclarou elle, emquanto, passando o braço pelo de seucollega yankee, arrastava-o para fora do hall.

Vem commigo a chefatura, ou quer que o deixeem seu hotel i

Ixell olhou pela portinhola; chovia... .Ohl — disse elle com calma. — Mais vale dei-

xar-me no hotel. . . Estou fatigado e, de resto, queroreflectir um pouco, se o permitte. . A chetatura co peior logar para se estar socegado!

A chuva não cessou de cahir a noite toda. Nãoventava, porem as arvores se curvavam ao peso daágua. As luzes da grande avenida reflectiam-se noasphalto brilhante e as calçadas pareciam espelhos. . .

Se o espirito de Barron Ixell estava absorvidopelo mysterio que envolvia o Sr. Satan e seus pom-bos, isso não perturbou seu somno. Repousou pro-fundamente e sentiu-se feliz ao verificar, quando des-pertou, que a chuva cessara!

A manhã que devia presenciar a partida de Ro-dney Arnold para Cherburgo era cinzenta. 0 tremmarítimo devia deixjár a estação de S. Lázaro ás dezhoras e meia. Um pouco antes, um automóvel daChefatura de Policia estacionava diante do hotelDulac e, no quarto de Arnold, Flériot explicava aojovem norte-americano :

Os agentes de Paris não o podem acompanharaté Cherburgo, porem dous guardas irão com o senhoraté o navio. Estão em baixo, em um automóvel e oSr. Ixell e eu o conduziremos á estação de S. Lázaro.

Espero lá chegar! — replicou tristemente Ar-nold. — Onde está Ixell ?

Estará aqui dentro de quinze minutos. Se qui-zer, poderemos descer e esperal-o no hall.

Barron Ixell, sorridente, ágil e elegantíssimoem um terno marron bem cortado, surgiu diante d'elles,quando sahiam do elevador.

Vejo que tem uma solida guarda, ahi lóra!

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— E' agradável estar vivo para vêr tanta de-dicação — respondeu Arnold —• Confesso qiíe nãodormi a noite toda, ouvindo passos, ruidos de azas,sei lá .

E o rapaz louro tentou, de maneira um tanto for-cada, mostrar-se alegre ao atravessar o vestibulo esubindo para o automóvel da policia. Suas bagagensjá haviam sido enviadas para a estação. No emtantc,viam-se ainda dous saccos de viagem a seus pés.

—¦ Pareço tão alarmado como estou realmente?perguntou elle alegremente.

Todavia, fácil era descobrir que elle se achavasob forte tensão nervosa. Seus olhos voltavam-se paratodos os lados, emquanto gracejava. — Flériot,sempre enérgico, designou-lhe o meio da larga ai-mofada do fundo do vehiculo.

— Alli, Sr. Arnold — ordenou elle. — Entre Ixelle eu. Um dos guardas ficará em nossa frente e o outroirá ao lado do chaufier.

O corpo robusto de Rodney Arnold ficou, assim,protegido de todos os lados, emquanto o vehiculo seafastava do hotel Dulac. Afim de conservar a corageme tranquillizar seus companheiros, o rapaz conversoualegremente com elles.

O vehiculo não tardou a passar sob o Arco deTriumpho. Havia muito movimento na Avenida emesmo na pequena rua por onde entrou o automóvelpara alcançar a estação. E, como o trem não partiaantes de uma hora, o chauffeur não augmentou a yeloci-dade; deixou vários vehiculos tomarem a dianteira. . .

Estavam quasi a meio-caminho, quando o auto-movei estremeceu devido a um violento estampido.Rodney Arnold saltou como se tivesse sido attingidopor um tiro e seu roste cobriu-se de pallidez mortal.

Esquecendo, a coragem de que até então deraprovas, começou a tremer e balbucicu: Senhor! Queaconteceu ?. . , . . rO chauffeur deteve o vehiculo á beira do meio-hoe declarou com ar vexado que um dos pneus reben-tara .

Ao deixar seu posto no volante, resmungou que"aquelle era o quarto em quinze dias e que o Governodevia comprar material melhor".

\{Contináa no preximo numero).

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Photo curioso.—Que será isso? Um fogo de artificio? Um repuxo fantasista? Não. E' apenas o instantâneo da queda dedous joclteys num rio, durante uma corrida em Longfield, (Inglaterra).

I5.o /\nno — N. 5 — Outubro 1931

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mento e seu.enorme fu-turo.

Te mseis mil ha-b ita n t es,lhealro,unialinda Ca-mar a 31 u-nyicisp a l,d u a s ex-plendi dasescolas. ..

Váriosmédicos...— co ri Vi-nuou o mi-nistro, in-ierrompen-do seu in-formante.Defa-cio... Como

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A Austrália, terra de assombros. — Na região norte da grandeilha di) Oceano Pacifico encontram-se freqüentemente montes comunia forma que parece artificial, sempre isolados c rcgulares, tendo

200 a 250 metros de altura.

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-gü^wlt. „ .- -,•**<¦ „ - - OjQ . •» i#er, #. j**^»- ***-í-4Ík "*"^ «o—•• ^ "' --- "¦

Miss Gace New, policial feminina ingleza,especialista no serviço de estradas de roda-

gem, como inspectora de vehiculos eenfermeira.

— inlerro-i/ou, surpre-hendido, o

outro.— E' que pu-

de ver, d'aqui, a importância do cemitério local— accres-centou IVilde, com toda a gravidade, assignalando muitascruzes, que se erguiam a distância.

9®®®®®®®®®®®®®®

0 pensador: — E' um pensador... Isto é, umir.dividu que sabe te mar as cousas de uma maneirasimples, muito mais simples de come se apresentam.

*®®®®®®®®®®®®®®<

A dôr fc rtifica - disse Jean Finot — Quasi sem-pre seu effeito é como o da ducha, que se dá aosneu-

rastnenicos: gritam, porem sahem d'ella rejuve-nescidos e regenerados.

m outros pontos, em terreno absolutamente liso e plano, enconr J,t*wa, viu Ul 1 viiu a»W*s»V****^ ****** í * i.ani-se brechas, como a que se vê acima e também parecem teitas

Por mãos humanas. Como? Quando? Com que intuito.Ninguém 6 sabe.

0 QUE INDICA UM CEMITÉRIO0 Dr. U Hde, que era ministro da Inglaterra, ia inau-

O^rar Uma 0/,ra puhUca e viajava off leia Intente, em trem ex-Pr<ysso com sua comitiva:

Repentinamente surgiu a sua frente, como do deserto-,f1-"» Povoado de importância.

Que é isso? — perqtintou,l\ um dos acompanhantes, dand>-lhe o nome do logar,Wendeu-se em considerações sobre seu rápido desenvolvi-

^wl^a^J^^ffaBlQ, ^fl4aBBr JíiaaSSSa*»-. " ^/e^'"***'',

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Os mais felizes instantâneos. — Luta de gutllemots(aves aquáticas) no alto de uma duma quasi inacces-sivel nas costas da Escossia. (Photo de um caçador

temerário, chamado Howard.

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."| Dous mágicos

A romancista nor-te-americana, Fan-ny Hurst, cujas tira-gens formidáveis im-pressionam mesmoseus compatriotas,achando-se recente-mente em Paris, con-táva sobre Houdini,o famoso prestidigi-tador, que já esteveno Brazil, uma diver-tida anecdota.

Em villegiaturacom elle, ella o viupraticar trucs espan-tosos, de habilidaderepentina e delicada.Metter, por exemplo,alfinetes pela bocca dos no écrane os arrancar de — Hardi Al-uma almofada, em- ^jtrZ.bora presos por um ^a fox.frio. 0 que elle nãoconseguia fazer eclipsarem-se eramos convidados boquiabertos dian-te de suas "mágicas". Quandochegou a hora de trocar de roupapara o jantar, Houdini ergueu-see dirigiu-se para seu quarto . Po-rem, instantes depois sua esposao imitou, dizendo: "Vou ver Har-ry. . . Elle é tão desageitado quenem sequer sabe dar um nó nagravata. De resto, Houdini tinhaa quem sahir, quando provou suaenorme habilidade profissional.Seu avô era relojoeiro na Suissa.Chamava-se Houdin e, sendo deorigem franceza, engajou-se noexercito durante a campanha daAle-eria, em 1830. Em seu sacco, ti-nha elle um iman, do qual se servia

para pre-gar boaspeças

aos

15.° Anno — N. 5 -— Outubro 1931

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1 In i iMJJP

Zr<4/ Damita, da Radio Picturcs.

forças, a caixa voava eelle próprio cahia sentado,com ar espavorido.

E assim foi que, de ai-deia em aldeia, espalhou-se

indígenas, inteiramente estupefactos.Entre outras cousas, o alegre soldado di-vertia-se com o seguinte /rz/c : Escondia oiman em uma pequenina' cavidade,

cobria com uma caixa de me-tal. Depois pedia aos indígenasque levantassem a caixa. Não o con-seguiam. . . Rápido, elle fazia desap-

parecer o iman e, depois, pedianovamente queoutro,mais for-te, tentasse er-guer a caixa.Um Algerianocorajoso e soli-do approxima-va-se, puxavacom todas as

Katherine Navarro, da Fox.

a noticia de que um grande mágico fazia parte do cor-po expediccionario francez.

Tal avô tal neto...

HHa cm nós dousSlENKIEWICZ.

seres

Quasi sempre o erro não passa de uma verdade,que se engana de data.

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15.' Anno — N. 5 — Outubro 1931

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DE ARTE VIVAS«Ç,».1*"-

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A famíliareal de

Hespanha

AfíreaHen h ti

centete exilada de sua picom a p rocia maçr

Republica, se comirei e de seus seis fAffonso XIII (Leãodinando-Maria- JaymIsidoro - Paschoal-An-tonio ) nasceu emMadrid a 17 de

Maio de 1886e sob a regênciade sua mãi pro-clamado rei nes-se mesmo dia.Era o filho nos-thunio do reiAffonso XII.morto ao:* vintee oito annos,quasi seis me-zes antes d'essenascimento. Suamai era a lai-nh a M a r i aChnstina archi-d u ti u e z a elaÁustria, nasci-*da a LM de Ju-lho de 1858.

I A 17 de Maiode 1912, aos de-zejseis annos,edade da maio-ridade real, foicoroado, sagra-do solemenmen-em Madríã eprestou jura-mento. Aos vin-te annos, em31 de Maio de1906, celebravacasamento com a pceza Vittoria EuJulia Ena, princBattenberg, sobrín..rei da Inglaterra e de Ir-

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' a Lfiovret, estrella francesa da Radio Picturea.

Miss Dixie Lee,da Fox.

landa nascida emBalmoralal4 de Anita Pape, da Metro.Outubro de 1887.

D'essa união nasceram:l.o — Affonso-Pio-Christino-Eduardo-Francisco-Guilherme-

Carlos-Henrique-Eugenio-Fernando-Antonio-Venancio, principereal das Asturias, nascido em Madrid a 10 de Maio de 1907.

2.o — O infante- Jayme-Luilpold-Isabelino-Henrique-Ale-xandie-Alberto-Affonso-Victor, nascido a 23 de Junho de 1908.

5,o — A Infanta-Beatriz-Izabel-Federica-Alonsa-Eugenia-Christina-María-Thereza-Bienvenida-Ladislaa, nascida em LaGranja a 22 de Junho de 1909.

40 — A Infanta-Maria-Chrsitina-Thereza-Alexandrina-Guadeloupe-Conception-Alphonsina, nascida em Madrid a 12de Dezembro dé 1911.

50 — O infante-Juan-Carlos-Thereza-Sylverio-Alfonso,nascido em Madrid a 20 de Junho de 1913.

g o O infante-Gonzalo-Manuel-Maria-Bernardo-NarcizoAlfonso-Mauricio, nascido em Madrid, a 24 de Outubro de1914.

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76

faS^/MÍlo Í5.P Anno — N. 5 — Outubro 1931.ii n " ¦'"*

Os segredos da atmosphera terrestre e a temerária aventura do professor Piccard ]

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Como já foilargamente noti-ciado, o sábiobelga, professolrPiccard, con se-guiu, em compa-nhia de seu aju-dante, Sr. Kip-per, elevar-se (emum balão absolu-tamente estanquee dotado com ap-parelhos de aque-cimento e pro-duoção de oxyge-nio ) até 15.781metros acima donivel do mar.

0 desenho aolado, devido aonotável astrono-mo francez, Sr.Lucien Rudeaux,permitte avaliardevidamente aousadia e utilida-de scientificad'essa ascensão.

Segundo os es-tuelos até hojefeitos com relati-

" va segurança, sa-be-se que a Ter-ra é cercada poruma capa de at-mosphera cujaespessura total éelesconhecida. Sa-be-se porem queella é tanto me-nos densa quantomais elevada; is-so é — sabe-seque a força deattracção do pro-prio planeta man-tem intensamen-te compactos oselementos consti-tutivos da atmos-phera somente nazona mais proxi-ma de sua super-ficie. A' propor-ção que se afastada superfície da Terra, o aratmospherico, menos sujeito aattracção da Terra e, por issomesmo, mais sujeito á attrac-ção -Jos demais corpos ceies-tes, começa a se tornar menos

. denso.Ninguém ignora que, para

tentar a escalada do monteEverest, o mais alto do mun-do ( 8.880 metros ), os expio-radores precisam de levar ap-parelhos de respiração artifi-ciai, porque, nessa altura, oar já é tão rarefiçado quenão satisfaz as exigências denossosv pulmões,;

Por isso os scientistas divi-diram a atmosphera em duaspartes: a mais próxima — tro-p os phera — na qual é possi-vel qualquer manifestação devida e — stratosphera ¦— na

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A significação da ascensão do professor Piccard.qual o ar e extrema-

mente rareficado e totalmentedesprovido ele hvdrogenio (ra-zão por que hella não ha nu-vens).

Pois bem ; para dar idéiada importância da ascensãodo Dr. Piccard, é bastanteelizer que a troposphcra tem11 mil metros de altura e osábio elevou-se até 15.781metros.

As observações registradaspelos apparelhos, que o Ur-Piccard levou em seu balão,vão permittir estudar maisdetidamente os phenomenosde electricidade, radiaçõescósmicas, transmissão de

ondas hertzlanas, t e m P e "

Para lêr cornmodamente — Lâmpada eleetrica ratura das grandes altltU"com reflector e que, presa á cabeça da leitora, ron- ,

centra a luz sobre as paginas do livro. OeS, ei'C .

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15.° Anno — N. 5 — Outubro 1931- ¦ ¦" ¦ ¦ ¦ ¦'¦¦ ¦¦

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0 balão de berqumha metálica C impermeável, cnn. que oprofessor Piccard subiu a mais de 16 mil metros na atmos-

pheru.

UMA ARVORE FAMOSA

Os jornaes parisienses dedicaram algum espaçoao desapparecimento de uma das arvores seculares,conhecida em Paris por varias gerações.

Era um "olmo" plantado por Sutlg, o celebre mt-

nisiro de. Henrique IV, nó pateo do convento de SainiMagloire, onde estava a ordem dos Celestinas.

Emjinsdo século passado, o olmo tinha 45 me-tros dc altura. 0 antigo convento se transformara noInstituto de Surdos-mudos, porem ninguém se atreveua cortar a arvore .

Dous dos maiores ramos da arvore se desprende-ram, cm 1903, produzindo umagrande fétida no tronco. Nacavidade albergaram-se innume-cos ratos, que acabaram com avitalidade do olmo, pelo que Joideterminado seu corte pelaraiz, nor precaução.

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Aspecto de uma corrida de botes auto-moveis, em Nice.

Sport* modernos

AS CARTAS REVOLUCIONÁRIAS

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Durante a Revolução Franceza foi prohibidoo uso dos baralhos de cartas, que tivessem reis edamas e um indivíduo chamado Dubourg tirou pa-tente de invenção de cartas de jogar, a que cha-mou "revolucionárias

Os "reis" foram substituídos pelos "Gênios" e

as "damas" nelas "Liberdades", os "condes" pelas

"Égua Idades".. .Os Gênios eram: o da Guerra, c do Commer-

cio, c das Artes e o da Paz. As liberdades eram: ade'cultos, a de profissões,, a da Imprensa e a docasamento.

As Egualdades eram: a dos Dever es, a das Ra-

ças, a da Posição Social e a do Direito.

Depois de seis annos de classificação, ter-m/nott a lista dos insectos, que possue

o British Museum em suascollecções.Esjas, q'ie ffiQ- as mais importan-

lcs do mundo, comprehendem1. 018.000 insectos. Ha

325.167 maripozas,pertencentes a41.210 espécies e398.000 coleopteros,divididos em 67.300variedades.

JIu iios particu La-res doaram suas col-tecçÕcs ao Museu e,entre elles, ê citadoAir. Jaxf, que ojje-receu uma grandecollecção de 31.130maripozas dijjeren-tes.

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78Estado a que ficou reduzida a cidade de Managua, capital da Republica de Nicarágua. apoz o terremoto provocado pela

erupção de um vulcão.

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Outro rei no exílio A pequenina cidade de Va-._______--———•— rallo, próxima de Milão, trepidade excitação porque acaba de descobrir que o hoteleiro,edoso e calvo, que dirige o "buffet" de sua estação, nalinha férrea, é filho de. . . um rei desthronado.

Ha já cinco annos que Guido di Lusignano cuida desatisfazer a fome e a sede dos viajantes, na pequenaestação de Varallo. Talvez seu incógnito nunca tivessesido penetrado se um novo chefe de estação não se lem-brasse de lhe pedir seus documentos para examinar. Eficaram todos sabendo que o pai do chefe do "buffet"

fora Leão XIÍI, rei doKorossan, na Armênia. —Fora deposto pelo tzar da Habitações fantazistas MRússia, que lhe assegura- fva, em troca de sua coroa, 300.000 fran-cos de renda. Nocorrer de dez se-culos vinte e cin-co de seus ante-passados haviamreinado no O ri-ente.

Um d'elles,Guido de Lu si-gnan, foi rei deJerusalém, em1186 e dezesetemembros de suafamília gover-liaram a ilhade Chypí-e, an-tes da mesmapertencer a Ve-neza.

Desthronado,o rei Leão XIIIfoi residir em

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Um antigo moinho de vento,em Gotters-Wickershamm( Aliem an ha ) á borda doRheno, convertido em café,

mediante uma rotundaconstruída na parte superior.

Bar em forma de tonei, installado em Passy, nosarredores de Paris.

Milão. Ahi levouvida longa eagradável até odia em que falliuo-banco em quedepositara o ca-pitai de cuja ren-da vivia. Viveu,desde então, davenda de suasjóias e iniciouuma carreira dea.tista^ pintor,encorajado porsua esposa, umajovem ita.lianapobre, de grandebelleza, que elledesposára poramor. O ex-reitinha talento, co-mo o prova umretrato de suaesposa, que ob-teve em uma ex-posição de pin-tura em iMilão, agrande medalhade ouro.

Guido de Lu-rignano foi, du-

íante trinta annos, empregado da C°m-panhia dos Wagons-leitos, na qual obtevediplomas elogiosos.

Innumeros novos-ricoô, ávidos de umbello nome, muitas vezes lhe offereccram,para que elle os adoptasse como iilhos,quantias entre 300.000 e 500.000 liras,

porem o descendente de tantos reis nao

quer vender seu nome patronyrmco.

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Sport moderno — Desenho de Malania.

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carrtcr i/.r.r/x/m./o aw «7/amenío* republicanos no Loire Quadro de Joseph Aubert

Publicamos ha poucosmezes um artigo fartamenteillustr do sobre o modo des-ordenado, illogico e impiedo-so, conto funecionou em Pa-ris, d;ma d o1794 )Revohma acvillebespiedandisacrif:muiitinaque fdos dnal er

Vtante-

. 0deixouraçãoCarne,não erse comoe a

ante o período cha-o " Terror" (1793-o famoso Tribunal' ionario, que tinha co-

usador Fouquier Tin-como inspirador R<»-

Nessa occasião,numero de \ ictimas

das então ao furor sectário, alinhamos c»£astiperiores á dos que foram levados á guilho-

capital franceza e exelarecenioshlferença se explicava pela acçaogados ou representantes do Tribu-dos ás províncias ,

hoje tratar d'esses represen-

Os massacres narevolução franceza

Os horrores do "Terror" nascidades de província. — A imagina-cão sadiea e implacável dos perse-guidores. — A sinistra nomeada de"

Carrier, o torlurador de Nantes.

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'-os

uais famoso e:\tre todos, Carrier,memória de uma completa aber-

mental. Nao é exaggero dizer quef^ada tinha de humano; sua sedeapenas de sangue e morte ; elle

com o soffrimento ph.vsicogustia moral ; nao se contentava

^om mandar á morte todos quantos, porqualque titulo, lhe pareciam prejudiciaesrevohi^Srt .... _:__„i ,„ «:i.~.c. .

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a.11 axi mi lia no Robes-pierre, <» organizador

do "Terror" emFrança. (Gravura de

Levachez ).

fazer idéia de sua monstruo-sa mentalidade.

Logo no dia em que che-gou a Nantes, ebrio pelo po-derio, que lhe fora outorga-do pela Convenção, Carrierdeclarou que era preciso de-gollar todos os que estavampresos e que elle nao conce-deria misericórdia a nenhumnem mesmo aos que se tinhamentregado como prisioneirosmediante promessa formal de

vida salva. E tratou como imbecis, ameaçandotambém de morte, todos quantos se atreveram a

lhe lembrar que a Revolução de\ ia respei-tar a palavra dada .

Essa ameaça a seus próprios au.xiharesde maior cathegoria nao é para admirar,porque o miserável não fallava senão em

guilhotina e fuzilamentos. Não conheciaoutras penalidades.

A commissão militar estabelecida porelle funecionava sob a influencia defiscaes,que se orgulhavam com o titulo de "ajilha-

dos de Marat". Seus membros, ao tomar

posse do cargo, pronunciavam o seguinteformula:"Juro morte aos realistas, aos fanáticos,aos "muscadins" (elegantes), aos "feuil-

lants" (partido parlamentar, que ousaracor,, rqv° iOU simplesmente suspeitos : do -Terror" em opposiçao a Robespierre ), aos mode-«M de-ffir Ner°' inventaVa mlnU" Franlaev(a?hc:r radosde qualquer côr, de qualquer masca-

->ucklacle. ra, de qualquer forma, que se revistam

J nistona de seu consulado em Nau- aiJSPicÍos, a commissão militar profe-

*:,,': fcf» conhecida, para que.no. dete- Sob.e«. .^ ^ ^ á

Mi-s dee^tSifemtyrrq:eaSorr íS-t -orte u,u padeiro, que roubava no peso. um ho-

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que meinui ac i"-^».

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82 !

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mem, que tentara subornar um policial offerecendo-lhe um pato; outro porque andava^ com um colletetendo como bordado pequeninas flores de liz.

Carrier tinha, ccmo Fouquier Tu.ville, abso-luto desprezo pelas formulas legaes da justiça. Elledizia a Phelippe, um de seus auxiliares :

— Vocês juizes, são insupportaveis. . . exigemcem testemunhas, cem provas para julgar qualquerum. O mais simples é condemnar logo. Vera comoem breve eu metto também asmulheres na dansa.

O que elle chamava "mettel-as

na dansa" era mandar afogal-as.Num dia em que lhe implo-

raram piedade para quatro crian-ças condemnadas á morte, com va-rias outras pessoas, Carrier excla-mou :

— Mas em que paiz estou eu íTêm que ir como os outros!

Os habitantes de Naotes to-maram o habito de recolher osorphãos das victimas de Carrier ;o miserável soube d'isso e indig-nou-se. exigindo que elles lossemrestituidos á Republica, isso é. ámorte, que os espreitava anciosa.

0 que tornou Carrier maistristeo^eote popula.r Íoi a institui-ção dos afogdmcnlos colleclivos. ^

Os prisioneiros eram col locados num grandebarco com fundo falso e levados ao meio do rio.ahi abriam o fundo e os infelizes se submergiam Aidéia era tão horrível que <> próprio Carne:* mandouque o primeiro grupo de condemnados a esse sup-plicio — cincoenta e trez padres fosse executadoalta noite. Mas depois passou a se orgulhar de suainvenção :—"0 Loire é uma torrente revolucionaria !— exclamava elle.

E os afogamentos se sc.ccederam.

/. /.. Carrier. Croquis do natural, feitopor Gabriel.

Í5.° Anno N. 5 Outubro 1931

Mas não eram suffieientes para "dar conta"

de todos quantos Carrier mandava prender a tortoe a direito .

As prisões regorgitavam e os cadáveres, amou-toados pelas execuções summarias, fizeram cahir so-bre a cidade uma epidemia de typho. Os presos,mal alimentados, albergados em logareshumidos, semhv-dene e, alem d'isso, moralmente abatidos, torna-ràm-sc campo fácil para o desenvolvimento do fia-

çello. A mortalidade nas prisõesaugmentou tanto qce o pessoal nãodispunha de horas nem de mate-rial para enterral-os a tempo.

Alguém observou a Carrier queessa accumulaçao de cadáveres ain-da mais empestava a atmospherae elle respondeu :

Vê? Bem digo eu qué omelhor é atiral-os á água, aindavivos.

Restavam os fuzilamentos, ulti-mo argumento (.Ias guerras civis edas repressões.

Carrier não os dispensava. To-dos os dias longas fileiras de pri-si on ei ros eram passadas pelas ar-mas. Como os soldados deserta-vam para não exercer as funcçõesde carrasco, Carrier contractoumercenários allcmães.

— E' vantagem dizia elle. Estes não en-tendem francez e portanto não se deixam impres-sionar pelas im.precações dos condemnados.

A partir d'esse momento, não houve mais nemsimulacros de justiça. Nantes passou v ser um ma-tadouro, tendo como regimen normal o que se tezem Paris durante os chamados massacres de Setem-bro; com d :as differerças : em Paris esses massa-crês duraram apenas dous dias e foram resultado cieum ímpeto da turba irresponsável; em Nantes du-

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A prisão de Condorcet, o grande sábio, uma das victimas do "Terror", nas províncias francezas, em 17CM. ( QuadroBenoit Levy ).

.5.° Anno N. 5 — Outubro 1931 '^Sc^udo** «t^r jS

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0 Sirondino Louve, e sua esposa Lorloiskn, refugiados em casa cie camponeses bretões, durante o "Terror". (Quadro de JuksGirardel)

aram mezes e tiveram caracter official, regulado eordenado pelo proconsul da Convenção.

|»o lado da historia, a legenda. Os '•casamentos

^Publicanos" figuram nessa segunda cathegoria. Os^storiadores mais hostis ao iacobinismo não íogra-

J1'i>,n Provar a authenticidade d'esses actos de sadis-°- que os chronistas da epocha attribuem a Carrier.

Por oceasião de seu processo, seus inimigos íal-laram nisso em termos vagos. Tronçon-Du-Cou-drav, o advogado do Comitê revolucionário de Nan-tes limitou-se a dizer :

Não fallarei de atrocidades ainda mais re-voltantes, como as que loram chamadas "casamer-

tos republicanos". Sei que ellas não ficaram suffi-

83

»!.—».,

•(uS^jMdo 15.° Anno N. 5 Outubro 1931

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IÍII

84

í

cientemente demonstradaspelos debates, mas a infamedenominação envolve umabarbaria não menos in-fame.

Uma testemunha atlir-mou que o chamado "ca-

samento republicano" eraa precaução tomada pelocarrasco de amarrar oscondemnados dous a dous,para que não se pudessemsalvar a nado.

Com tu do, a sentençalavrada contra Carrier nãose refere a esse ponto.Portanto, é possível que ocarrasco ás ordens de Car-rier tenha amarrado osCDndemnados dous a dous,mas não o fazia com pro-positos obscenos.

De resto, os carrascossempre appellam para re-cursos d'esse gênero.

Durante a guerra dosBoxers, houve um inciden-te similhante na cidadede Blagovertchmak, na Si-beria, fronteira da Mand-churia. 0 commandanterusso da praça recebeu or-dem de fazer os Chinezes,alli residentes, atravessa-rem o rio Amur. Os cos-sacos encarregados de cum-prir a ordem interpreta-ram-a a seu modo, enten-dendo que se tratava dedar cabo dos Chinezes. Epara que elles nao pudes-sem escapar, tiveram o cui-dado de amarral-os dousa dous, pelo rabicho.

Mas voltemos a Car-rier, afim de estabelecerseu coefficiente mental,com o auxilio dos docu-mentes existentes.

Consideremos, em pri-meiro logar, seu physico.Seus retratos, especialmen-te o que foi publicado naprimeira pagina do opuscu-Io de Babeuf sobre Despo-pulação, emprestam-lhe umar de loucura. O autor daNova Biographia, que o

COMO E' FÁCIL SA-BER TUDO

¦ • amm, ~»m Economia domestica

conheceu pessoalmente,assim o descreve : "Era

um homem de elevadaestatura, um pouco cur-vado. com a cabelleira ne-gra e oleosa, então emmoda. Seus gestos eramforçados, bruscos e amea-çadores; sua voz. dura erouca; a pronuncia, lortee precipitada. Tinha olhespequenos e de expressãoincerta ; tez trigueira, arsombrio e feroz" .

Michelet, (pie tambémo viu, diz :

"Era um homem alto,secco, de tez azeitonada,desengonçado, com gran-des braços gestieulantes,gestos falsos. Seria ridi-culo, se não inspirasseterror. O corpo era frágil,a barba rala, c ibellos ne-gros e lisos, olhar inquie-to, ar apalermado. Ho-mens assim são raramentebravos, mas bem a metidoferozes' .

Carrier era, de lacto,cobarde. Na batalha deCholet, fuíiira diante doinimigo. Em compensa-ção, quando era proconsulde Nantes, desembainha-va seu grande sabre aomenor accesso de cólera efallava em cortar imme-diatamente a cabeça atudo aquelle que o con-tradissesse. julben, quefoi o denunciador de seusexcessos, fora, uma vez,ameaçado por elle.

Mas seriam os furoresde Carrier naturaes ou

provocados? Seriam con-seqüências de seu tempe-ramento habitual ou deuma loucura desencadea-da nelle pelos aconteci-mentos? A segunda hy-

pothese é a mais prova-vel porque, até o dia desua chegada a Nantes,elle fora um jacobinonormal, que não desdenhava. certamente, as me-

PEQUENA ENCYCLOPEDIA POPULAR

Para limpar os objecios de crystal talhado: — Prepara-se águamorna com sabão dissolvido. Com uma escova pequena e umtanto dura, faz-se penetrar bem por todos os desenhos, esfregandoaté que se tenha desprendido o pó; enxagua-se com água correntefria e, sem seccal-os, collocam-se em um caixão, enterrados entreserragem fina e assim ficam até que se precise usal-os ; em talcaso tira-se rápida e facilmente a serragem com uma esco vinhasecca. Se estiverem sujos por dentro, limpam-se com pó de caiee pedacinhos de sabão dissolvido em um pouco de água, agitandobem. «s»

Limpar os cabos das farar dr marfim: — Esfregam-se commeio limão e sal. Com esse processo o marfim recobra toda suaalvura. Depois são lavados cuidadosamente com água fria eseccam-se com cuidado, sem calcar.

•.Sr•ar

O processo para tirar as manchas de tinta de outras cVesé muito diverso do empregado contra as manchas de tinta de

I escrever azul. Deixam-se em água com amoníaco por espaço de

uma hora, depois lavam-se com leite. Depois lavam-se em água

ensaboada para tirar o leite, enxaguam-se e põem-se par*

seccar.•*¦

As manchas de óleo ou gordura nas d™0**0?!^™'^™facilidade cobrindo-se a parte manchada com lanntt| ^deixando-se por varias horas a farinha absorvei a goraur.pois, com uma escova, tira-se a tarmh. i .

«s»•*¦

As picadas dos insectos se curam ou pelo menos se »h^

rapidamente - applicando sobre as mesmas sal humideciclo, I

fortemente por uma atadura$

carne pode ser conservada perfeitamente no verão, qu*A carne pse tem o cuidado de a cobrir com farinha

•*

As facas não devem ser mergulhadas em gordura lervem •

porque ficam negras e sem brilho.V ,i*viu •¦¦ IMI" ,i

1; .o Anno — N. o Outubro 1931.ii——"*

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| 85

1I r ., , .... , • pmTvon a 14 de Dezembro de 1793. (Gravura da epocha, por Chopard), |! ^^lamento de condemnados. por ordem de Collot d Herbms, em Lyon, a

I—II-

j&Jka^iãb15.° Anno — N. 5 — Outubro 1931

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86

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Os afogamentos no Loire. por ordem dede Cinier. ( Gravura da epocha)

didasdade.

de violência, mas não era inaccessivel á pie-

a Vendéa, recebeuque se re idiam,

•lhes com doçura .xleres absolu-poi

Mandado em com missãocom humanidade os Vendeanos,mandou-lhes dar viveres e fali ou

Porem uma vez investido detos na cidade vèndeana, seus instinctos sanguma-rios predominaram. 0 povo, exasperado pelosattentados dos Vendeanos, clamava por vingança.Os Vendeanos? Nio eram elles que haviam

çado a semear o terror?A 20 de Setembro

de 1793, encheram opoço de Montaigne desoldados republicanos edespejaram sobre os m-felizes ainda vivos car-radas de pedras. A ]5de Outuln, em Xoir-moutier, todos os s^lda-dos aprisionados foramfuzilados. Em outros lo-gares eríim mortos comrequintes de tortura: en-terrados vivos até o pes-coco. cozidos em um for-no, queimados vivos...Em mais de nm campode batalha, os feridosabandonados viam che-gar mulheres, que,

'i gui-

za de curativo, furavam-lhes os olhos.

Os Nantezes espera-vam de seu proconsuluma política de represa-lias ; elle satisfez suasesperanças. Mas sua ca-beca já fraca não pouderesistir a tantos borro-res. Como Fouché, elleultrapassou os furoresda turba, com medo deque esta o accusasse deser tibio. Também nessecaso, o medo foi a causada crueldade.

come- pisto

• — ^^-^^^^^MiBi^iB^iBHiB^iB^fl i*a.asr s*flflBi1 lflka_^__r^_^fl ' bbbV"..»! Bfl* JBJ .flflflfl flfltíflflE^flflfl B-flrflP )PS''«Fb ¦¦''' •¦'.'¦¦ rijflfl^^fl __|

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Accrescente-seque, poucos me-zes antes, Car-rier esti\ era gra-vem ente enfer-mo. Durantesua longa con-valescença, en-t regara -se a em-bríaguéz e or-gias .

Entre os "re

p r es ent antes"da Convençãonas províncias,nenhum o égualou em violen-cia, alguns tive-ram mesmo umaconcepção nobrede sua missão

foram bonsservidores daRepul líca. Doussegu i ra m oexemplo do pro-cônsul de Nau-tes: Fouché eCollot d'Her-bois .

O primeiro,em Lyon, fez re-pressão sangui-naria e despro-

vida das mais elementares apparencias de justiça.A commissão revolucionaria sob seu domínio chegoua pronunciar duzentas condemnações pv>v dia, Che-eoü-se a dizer que os juizes, fatigados, já não falia-vam, opinavam com um movimento de cabeça.

Aboliu-se a guilhotina porque não funccionavacom suficiente rapidez e fízeram-se execuções emmassa a tiros de Fuzil e até de canhão. Os que lica-vam apegas feridos eram "acabados" a tiros de

Ia. D) dia 15 Frimaire a 1° Ni', ôse ( lTidias)foram fuziladas quinhen-tas jicssôas .

O segundo, quando osubstituiu, praticou actpssimílhan • es.

A ARVORE DAFELICIDADE

Existe em Ftorejje, Bel

gira, uma arvore ei'jo.\ramos encurvados formaruma espécie de abobada,sob a qua! passam os recem-casados, na crença ei

qut com isso a jeltcidadenunca os abandonara ¦

Na tribu dos Warundis, do beste da Mrica,quando uma mulher aca-ba de ser mãi, conside-ra-se a mesma dotadade mágico poder. Todooi jectoou pessoa, qne atoque está ao abrigo d<

qualquer damno. Alemdo mais, levam a ellatodo o leite de antílopeque recolhem, com a cer-teza de aue, tocando-o ei-Ia com os lábios, esse leiteobtém maiores forças nu-tritivas.

Trucs de cômicos inglezes — Uma "sahidn ily> trio LaddieCliff, em um vaudevillc acrobatico, no theatio Society. Esse

gênero é o mais apreciado pelo publico inglez.

15 Anno N. Outubro 1931 fySei^Mclo

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uma estatua da Virtude Cívica, muitoar em

, , N York. é ornada com uma estatua da K/r/wrfc C ovm, moncanadas. - .*_., (,.„,,. „„. «i.l, n., C. _• lh.ll P»rk. <k N >< ,„,„,•„,»,„

aos garotos J. vizinhança tom.P'--o vestida, por signal. Lsso n«_o impede que. no verão, os gua das cio par.,. _p _—_-—_ -

banho na água d essa tonte.

1 87

a, e, i, e), uA origem tia divisa dos Habsburgos remonta a

ePocha de Freder.'co III. imperador da Allemanha,^e mandara gravar no prato de ouro em que comiaessas cinco lettras, oue também foram gravadas sobrea lapide, qUQ cobriu seu túmulo.,,. A principio, ninguém comprehendia o oue signi-".cavam, porem mais tarde se descobriu oue essas mi-c,aes correspondiam á phrase: Áustria Est Imperarc

Orbi fniverso, o que quer dizer: O destino ela Áustriaé o ele imperar sobre todo o universo.

S®®®®®-?®®®®®^!

iCURIOSIDADES LINGÜÍSTICASPo.eiue se diz: é um erro involuntário, já que, se

um eno não fosse involuntário, seria uma mentira.E porque se diz: recordando o passado, se o futuro

e o presente não podem ser recordados?

^iS^/Mãq.„_—M—"- .11 "II » -"-

.11 — II-

15.° Anno - N. 5 — Outubro 1931.1 1T ¦" "

U^Hercuie* - OtJ™*° Oco- I .^W/- * ''»!««£'èv ^^Vw lT "

1810, -baixou XjjÊ^JJ* ^V>.^"J -Y> KV «tX ¦ '^ ^o»ostcrrivcs A&B^mÇ > jj ^J;,.% VS^VV V

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1^E J Etl-\ A''u/cm «/o calor...^c^

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IsR^íVÉImi BI » >^T^^Sol

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| britannico, surpre- ^^^^8R*^V) ^^ ^^^^^

contra osproductoscoloniaes,querendo des-truir o commerciobritannico, surpre-hendeu, certo dia, umvigário de aldeia bebendouma enorme chicara de café.

— O senhor, como sacer-dote — disse o imperador —

devia ter sido o primeiro aa obedecer ás minhas ordens. >

Senhor ! — replicou o vigário - Vossa Ma-

gestade ordenou que fossem queimados todos os pro-duetos coloniaes e, assim fiz eu, podendo assegurara Vossa Magestade que estou tomando cale, 7atorrado... . . --w<--:n

®,*<s,®®®®®®®®®®®®®®®®®®< s> "*

A premiada no concurso demaillots, organizado na pisei-na de Battignolles, em Paris ía

verno, quando tropeçouem u/na vibora que seachava enregelada, nosolo.

Compadecido, apa~nhoa-a c enfiou-a namanga de seu mantoApenas o réptil ingraUsentiu calor, cspregui-

çou-se, poz a cabeça forado aconchego e disse:

— Prophela. . . Estoncom vontade de te morde/

Dá-me uma razc.cprofunda d'essa tua decisão e

ficarei satisfeito.— Teu poso mala sempre o

meu; existe guerra entre tua r

ca e a minha.Porem a questão está entre r

dous. E eu te salvei a sida . . .- Mas para que não possas mudar

idéia e jazer-me mal, sou morder-te.Não sejas ingrata. .

Quero morder... Jure/ pordllah ou

ie

o

\COMO NASCEU A PLANTA DO FUMO

Entre os mahomelanos é muito corrente a lenda

sobre a origem do fumo, na qual podemos encontrar

uma Ucção de* moral, alem de encantador aroma de

P°CSlMahomet viajava pelo deserto, em um dia de in-

Ouvindo o nome sagrado, o prophela nao OPh»

mais resistência â vibora e limitou-se a dizei </'<

mordesse em nome de Allah. ,.0 réptil cravou seus acerados dentes na, •

de Mahomet e o prophela, dolorido, atirou loM

vibora, embora sem Lhe jazer mal, nem P'Çml//l'fio,ljpresentes a matassem; porem, applicando 00 u

ferida, sugou o veneno e cuspiu-o no solo.D'aqueüa saliva nasceu a planta do Ju™0.'.'do

tem amargordo veneno dos dentes da víbora, mitW

pela saliva assucarada do prophela .1®®®®®®®®®®®®®®®®^*'*'®'

A felicidade já tem matado creaturas, que

desdita deixara viver. H. D'HouDETOT. J

Irà ' jfLflMr 'flpflfltfllv^BnT-KSfllB^SflB^flBMi ti&¥$ ¦vi^S^fc, _Jmt *tr*^'';íí/s' -! «9i< jfc " ' r*:-s'-'*'• >* ¦*|3iV alai.- -¦¦¦ !^flE^'flB5 jjflBp^F*'?' <>*¦*£ Í"*"^B9B

^í^lí^wS''''. «F ¦_ BJ B^j Jb í ''^W?-^' '¦ ¦-* J^^r ^PEÉrl^ 'tí^ > *%"•' 'hs.y^V"' ^ .¦¦ -%Hí^wWfjBBBB^ $Mt m */¦ ^t íflw^jfl^f iF^/^tBBITvB^^BIk^* l"'"íí^*/t * ^ itv^ 9wC^v*: 'íti^^iScSSESl

A licção - Quati™ <lc £. /V/ftr

15.° Anno — N. 5 — Outubro 1931

MUITO

se tem dito sobre a lendária imprevidencia dosRussos, cuja alma obedece muitas vezes a um obscurofatalismo vindo do Oriente. Muitos dos Russos emi-

gradps em Paris dão, actualmente, o espectaculo de espantosacoragem ao trabalho e inexplicável despreoccupação. IssoForma conjunto extranho para os francezes burguezes, quepossuem geralmente a mentalidade prudente e econômica daformiga.

Os R -ssos arruinados tratam o dinheiro com uma desen-voltura, que escandalisa o povo francez, tão poupado. A ane-cdota, que vamos transcrever, resume de modo chocante oestado de espirito de alguns emigrados, que lutam penosa-mente em território francez para ganhar a vida.

Um R isso rezejia, receateme ite, a visita de um de seuscjmp.itri otis, q le lhe s ípplicou com particular insistência quelhe emprestasse dazeatos francos. Era uma elevada quantiapara o solicitado, que teve de fazer os esforços mais mérito-rios para arraniar e pôr á disposição de seu amigo o dinheirope.licb. M\5 acabou p:>r coiseguir a importância e mos-

/-. ... , ¦'.'•'

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'fuScl^Üh

trou-se satisfeito por salval-o de um serioaperto .

Uma hora depois, passando por umrestaurante de luxo, o generoso doador viuseu pedinte abancado, só, diante de umamagnífica terrina de caviar, que saboreavacom delicia. Escandalisado, o bemfeitor en-ganado precipitou-se para seu amigo e cen-surou-lhe acremente sua hyprocrisia. Não

se envergonhava de lheimpor um tal sacrifício,unicamente para satísfa-zer sua guloseima ?

Porem o outro, semse perturbar, deu-lhe

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^1 Estreitas que não •I andam com meiasi me didas. . . i^âo

logo até á liga(V

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esta resposta, naq íal se revela to-do o lado ma-gnifico e instin-divo da alma rus-sa : "Ora, meucaro! Reflecteum

Betty Compson, da Unioer¦% sal; Louise Brooks, da War1 ner Brothers e Edna Murphy, | poucol Onde tem

da Radio Pictures. | você a cabeça ?^ss®!^^i®®®'í®®®s'®®®®®®ss'®®®®®®®®®®'ç®wi vJuanclo nao se

tem dinheiro nãose come caviar. . . Quando se arranja dinheiro. . .deve-se ficar privado de caviar. . . Mas então— e tomou nesse instante um tom indignado edesanimado — então, poderá me dizer, por fa-vor, quando me será permittido comer caviar V

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15 ° Anno N*' 5 Outubro 1931

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O no,. iM - U.. ••an.lucacV;, espere de^propUeta fc-W^gJg Sn^T^S^ "S^P^

Greenwood. affirma haver recebido do céu av so dL ^ ^

no fl sua vontatle, o Sr. Grecnwood iniciou a construcçao

„m novo Noé e dispondo ^«^«^^

'ÍS.S'"^'^^.^ * comprim^lo sobre cinco de largura.

tava dentro de quarenta e oito horas, se não appa-rceiam os donos. EéSá ordem foi modificada e per-mitliu-je a venda dos animaes. Isso se traiu]ormouem optimo neqocio, pois em um anno o lucro Joi de1.600 libras*esterlinas. Com este capital repetidotrez annos, installou-se o a si/Io.

NOVO fuzü A fabrica de armas Wickers está— construindo actualmente um luzii

inventado por um engenheiro norte-americano,cujas principaes características são as seguintes.peso, 5 k-, 600 grs-; comprimento, sem bayoneta, 54

pollegadas, isto é, 1metro e 15 ceníime-tros. O carregamentoda arma é feito pormeio de um pente dedez cartuchos, quesahem automática-mente, deixando aculatra aberta. O me-canismo utiliza umaparte do movimentode retrocesso, poden-iV/er 50 dispa tos porminuto.

O Sr. Greenwood com ouniforme que ideou paraassumir o commando da

"arca de Noé".

^JÊÊMW Wt^ mlàMC*. mmmmWJvImf*,

-MmMmM mÉM^. ^L-,''^A.MMmMm Mm ,9^L< «ri UmAiM^M Wmif^Bà^^KW W 9. ' BIiVkZIBjf| |OT ^ mWmmmmmWm \W ' mWW T VAwK

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í/m aj.i//o paracães

As pessoas quegostam dos cães ji-carão satisfeitas aosaber que Paris, se-guindo o exemplo deLondres, in st aliouum grande asi/h pa-^ra cães vadios. Atébem pouca tempo oscãeo abandonadoseram presos e leva-dos pela Municipa-tidade, que os ma-

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j-inK,*. ^fl k £9Su

6 Japão EUKOPF.ANISA-SE — Seena de revista'representadatemente em Tokio, com lindas ghcishas transformadas em

recen-giris.

O anão inglez Harry Earle e o

gigante russo Yvan Linon.

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15° Anno — N. 5 — Outubro 1931¦o H-

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€ aPaQIJlCNEIIQC DE SUERIDA(Historia de um prisioneiro francez na Inglaterra)

Romance de R. L. STEVENSON

„^*,M"r""*"""w"~^^¦¦frfPTirrr^Ti' ii r nr —ia——«x mi?

Seu rosto moreno, acaricia de uma madeixadeseus çabellos. . . a lem-branca d'esse contactosmaravilhosos foram o me-lhor alimento para minhaalma, durante muitosdias... Que digo eu ? Aindahoje essa lembrança enle-va-me o coração.

— Mas Anne. . . —disse ella d*~ súbito — Nãodeve perder tempo. . .

Tirou de seu corpeteum pequeno sacco bordadoe entregou-m/o. Num re-lance vi que o bordado re-presentava o Leão Raste-ianle da Escossia, a figuraque eu gravara no humil-de brinquedo, especial-mente para ella, na prisão.

Guardei o sacco numbolso e tomando as mãosde Flora entre as minhas.

Resumo da papte ja publicae a . — Anne de Saint Yves,rapa,, de família nobre mas simples soldado no exército de Na-poleao cahi« prisioneiro dos ingle/.es e íói levado para o presidiode fcdimburgo, onde se apaixonou por uma linda moça (FloratVen, onl' TC rn\

"Tll m-jÍtaS' VÍsÍtar a PHsSo e comnra-lhepequenos objcctos de fantazia, que os prisioneiros fabricam emseus cubículos. Um dia, um rude sargento zomba d'esse namoro.«Sc-! UCS Th%° e mata-üf(.cm d«ello. travado na própriaWaTto "° °S

°fficiaes inS,e^ investigam sobre

, irPias ^K»? Saint Yv« é procurado pelo Sr. Romaine, ta-oelhao de seu tio o, marquez de Keroual, que, tendo afinal reco-nhecido que íoi .Iludido por um outro sobrinho, o intrigante e es-piau Alam de Saint Yves, manda pedir-lhe desculpas por tel-o ;ul-gado mal. Dias depois, Saint Yves consegue fugir e vai procurar

Toquei-lhe por minhavez no hembre, obser-vande:

— Não vejo motivopara similhante precipita-ção.

E elle volte ii-se, comoum homem que não sepode mais conter.

— Por Deus, Saintíefíigio cm ensa ãm^li Cive" SSS^ÍíSJS HufâSZZ ^f"

"ã° H

ff*Ce a "T*tia solteirona, que acaba por se apiedar d'elle e faj-o partir dis- ^'l01lenCia em. tal momento:farçado em pastor com dous verdadeiros pastores. Em caminho Acha qiíe ainda não Com-para defender esses companheiros, Saint Yves toma parte num prometteu bastante miníVaconfhcto. no qual um homem morre. Chega afinal ao castéllo dc

* Urp :rrr& f" í minna

seu tio, que lhe entrega uma pasta contendo dez mil libras- depoi< Püure '«na. . .chamando toda a creadagem para testemunha, declara fazer seu — Perdão1 — redar-uniçp. herdeiro sen sobrinho Anne dc Saint Yves. Alain tenta Ru{ também irri^rlr/protestar mas o Sr. Romaine ameaça denuncial-o como espião f7

cambem irritado —Saint Yves, parte, volta a Edimlurgo consegue fallar a Flora C- C qUC eSta InSultando

pede-lhe c.ue guarde nove mil libras de seu dinheiro e ao voltartrava relácõé* com um aerÒnauta chamado Bifyeld e vai ter com oSr. Robbie, o tabelião a 4uem o Sr. Romaine o recommendou.Mas Alain chega também alli e põe a policia em seu encalço.Agindo com espantosa audácia, Saint Yves consegue encontrar-se

com Flora nes arredores de sua casa. Fila lhe entrega seu dinheiroe luncha com elle ao ar livre.beijei-as fervorosamente.

Mas, de súbito, ambos estremecemos ouvindoo echo de uma faníarra, que executava a velha canção

Caçadores Escossezcs''.Que c isso? — murmurou Flora, inquieta.

Prestamos ouvidos. Havia agora o rumor depassos, numerosos passos na estrada .

Deixamos esparsos os restos de nosso pic-niec adiantamo-nos cautelosamente por entre as arvores.

Cem passos e, de subi te, o caminho nos levouao pento mais alto da collina. E nós nos detivemoscheios de surpreza, quasi de suste .

Diante de nós estendia-se um extenso prado ondese apinhava uma multidão de duzentas a trezentaspessoas. Por cima d'esse ajuntamento oscillava aerythmo sentimental do Calcdoniam Hunfs Delight,um volume espherico, negro e ainda cheio de bossas.

E' o balão deoyfeldl — murmureicommigo mesmo.

Quem é Byfeld ?Perguntou minha

amada;;Mas nao tive tem-

Po para lhe responderPorque, no mesmo ins-We vi Ronald e o ma-jor Chevenix suigiremPe-a encosta; subindr -arapidamente.

Um e outro pare-Clara inquietos e furio-S0S- Ronald, sem meconceder um clhar. diri-giü-se a sua irmã e pou-sando a mão direita so-ore um de seus hom-bros, oisse:

- Você vai voltarimediatamente paracasa.

^mmmmmmm^ÊL^^á ^^H ã^HL ''iè^M^Mmmt''^mM MmW't** ' 'iJTnffl R' * ^" ¦''^'^mmmm\ã^K ¦'ijl ãr íV-'V^B ã^B' rjr>n^milmmm\\

O amphythcatro de anatomia dt. Padua, (Itália), construído noanno 500 e existente ainda hoje.

sua irmã em minha pre-sença, abusando do accasOque lhe trouxe um majorqualquer para lhe dar co-ragem.H , — O major Chevenix

.1. ,. ^ . Ç um amigo de nossa fa-mina — disse Rcnald, ecrando fortemente.— Perdão, senhores — atalhou o major, adiamtando-se entre nos — Gomo Ronald acaba de dizer,r-momento seria muito mal escolhido para actos deviolência e ao contrario do senhe r, pense que cmomento e para pressa, muita pressa. Um inspector depolicia e seis agentes andam já, por aqui, a sua pre cura.Mos cs vimos subindo a collina, em companhia de seuprimo, a quem tive a henra de ser apresentado hon-tem. Felizmente, o leiteiro nos disse que miss Gilcliristtinha vmdo para este lade e imaginamos Icíto que eraaqui, que pedenamos encontral-a e corremos^para che-gar antes da pebeia. De resto, — olhe - concluiuestendendo a mãe.

Olhei e fiquei convencido. No pé da collina appa-recia um hemem com um manto cinzento seguido deperto por outro que eujá conhecia bem, o mes-mo que já vira na portado banco e no vestiaiicele baile. Em dez minu-tos de marcha poderiamchegar junto de mim .— Senhores— disseentão a Rcnald e aomajor — Pelo que veje,reconheço que, na ver-dade, eu lhes devo agia-,decimentos. . . Se nãoviessem até aqui, eu es-tária perelido. . .

— Tudo fizemos emhomenagem a miss Gil-christ — replicou amar-game-»te o major.,

Mas no mesim ins-tante, com voz que seubom coração, fazia vi-brar de modo profunda-mente emocionante, Ro-nald exclamou:

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15 "Anno - N. 5 - Outubro 1931.li. i

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94

11

y III

í? 1; III

_ Depressa, Saint Yves, depressa¦ CJ%^J.

aquelle atalho. Nós taremos o possível paia cem

ral'°l: Muito obrigado, Ronald. . E tu,

^^_ continuei, tornando «^ «e^te

dedicar

^eiEuer^olS CS PO- ? «*me esperaras. . , _ d;sse elia_„um Ímpeto de .ml-

e íirme. ,. . «...jj

l0S° °r meS tSdoTesSrmetinham

avistado.

Igo^an^tTe^porque meu estimavel primo se ,un-

tara aos dous agentes de pohçia. e daSaltei uni riacho e P^^v^^ència do pro-

do parque,, onde se preparava a exper.enc

fessor Byfield. A^„nlpnto sentado em umUm homem gordo sonnclen^sen ^

gpí^Èndo pequenos quadrados de Pa-

pelão. .., |^ Atirei-lhe ama libra. homenzinho.

| Z gg £%£?«&*-neando-lhe um

SI t^he, P-j--V;;;—. VJT#que eu y.ra no

Jj^^&ehi™ , marc,

mo, visivemente exle,mu £nch, „Entretanto entre servavanJ

com curlos.-

STVem chapéu enlameado dos pés a cabeça edade Sem chapéu, .j ^ lmh eVi-vestido co-o quem -Jke Q

cientemente, o «^pecu^> cto reSolvi aproveitarprehendendo ç»,*^f^aid da massa popu-q ÇÇe^^^S^da. as indulgências para

fei oílbno ae U t^.. £«* &&£^-. o-mhriaíruez mais crdjjuiuaci.

gando, ca^tai^W^íf^g^t^ entrei pela mui-lados com ft«**gSéhor dificuldade.tidão, que me d^W^j^ de mim, a ba>-

Nesse moment , bem da ^

quinha do balão * abon.ecido os últimos pie-

observando com .r d&s

rstts^sepe-do°apÍS a ordem de B.vfi.M pa*SOltaO°aeronauta, do ponto elevado onde se achava

viu-me também. Ccrri

- Minhas senhoras, meu senhores...

Tirei dó peito da camisa o sacco que Hora fizera

n,,, mim e mostrei-lbe algumas notas, d.zendo:1 _ Olhe aqui está o dinheiro. Por piedade,

meu "amigo.!:!'leve-me.

Ha aqui agentes de pol.c.a

a minha P^|^uU)f qllc mc Jeram a honra presen-

,.;,,. -começou B.vlield. que logo accresçentou em, úJU diriffindo-se a mim. — Ja lhe disse

\rr\v mais uaixa, um ib*h ~„, e não posso. . . - A honra de presenciar, nao pre-

cisa dè palavras para ser enaltecida. Sua presença

aqui prova o interesse com que acompanha os prog.es-

S°S De'e!Ce'-sel As notas abertas em minhas mãos

Pareciam hvpnolisal-o. Mas, resolutamente, ergueu

n nheca e continuou: . r£ ¦_ O espectaculo de um viajante sohtano...

Deu-lhe nao cem mas duzentas libras,

DUZ^^ectaculõ de duzentos viajante, anlila-

rio, isso e. . . Quero dizer, . . Ora, adeus! Eu nao

v um orador, sou uni acmnauta. mas em mi. . .

Nesse more, to produziu-se na multulao m

movSto confuso, que emWjM.^S £

dekar cahir uma corda pela qual subi, leslo como um

gnt°Lg&ntím: «s cabos. Solíátudo.Prehdam-òl- ¦ gritou meu primo.a o ver-mc.

-i l~,, V Pb-miiubvers. O assassino.Bèt6fes

Í nU,^í: BvlleUl. üvindo a crdemivias o <;nlvim se apressado a obedecer e o

i !

Ií para elle e ouvi-o dizer

com expressão de pie-dade. _.

Sr. Ducie. . •Mas em que estadoestá, Santo Deus!

Byfield— disse-lhe eu rapidamente. —

Preste attenção.Eu não estou be-

bedo . . . Atire-me umacorda, depressa.. • Cemlibras se consentir emlevar-me.

— E diz que naoesta embriagado? Ohlcreatura... eu annun-ciei que ia subir sosi-nho. Afaste-se e nao

me perturbe, porque eu

tenho agora que fazerum discurso.

Tossiu para clareara voz e começou:

mos do solo .

X - - Como saiu da ['nglaTerra

Durante c^s primeiros instantes, desde que nos

,f,st nos do solo. Byfíeld esteve inteiramente abso,-

do ^uanÓbrá do balão Quanto a ™™:S^

metio difficil recobrar C fôlego que nao podia pcns.u

cm outra cousa. ,De súbito uma voz absolutamente inesperada se

ergueu a^az^e.mbn: ,,,„ p()sso ;lllmlull, . .

Julguei enlouquecer A^^f^t Qu"n.

nha, não era a de Byfield . bant. ut as ^

pode, ia fallar a cem ou duzentos metros do s

Mas eis óuè do soalho da barquinba, emergindo

Pcno-samente do meio de um monte W.-J;;

Urgiu um liomen.nbo magro, £.«£fc$gg^

Ncão adnutto. •

não pbiíso adn-i^-ir, Sr.Hvíield .

Byfield parecia pro-fundamente aborrecidoe foi quasi humilue-rriente que ballmc.ou.

— Meu caro se-

nhor... Não foi porculpa minha e. . • evou lhe exphcar. *as

permitta que os a pre-<.« í^ Sr Ducie. ..•

sente...* v HV ^>. nO Sr. . . como e cmx u

senhor se chama?Eu me chamo

Shéepshanks e «dnuromuito que o senhor. ..

Byfield interrom

pcu-o'chamando-o^parte com ar tao ai

^to, que julgue, mais d«

creto ir me debru<;ar|outra borda da barqui

Bflk< *fflF^ ^BBkZBK ¦'¦*'» " ' ij.V .- '¦' <,*''JBBB3Wí^*i^^^^

a

O cumulo da reportagem. - Un, P^^'^^^'(SToe

em flagrante.

•¦ *.* - , . '"''V'/.*^Vs"-'.<-'.'y' '¦¦¦¦<¦'- i "ní ¦ '*'¦'¦*' jb'P>-¦«. ', • ,""¦ '-;-'/'-.. V: ;.••.. \r ,.V . «V-iJ ~V- V.Y" !-'.-' ,

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15.° Anne> — N. 5 —- Outubro 1931

nha. Estávamos então, ao que me disse Byíield, a du-zentos metros de altura. A rapidez da ascensão nadatinha de extraordinário, porque para ganhar o di-nheiro, que eu lhe offerecia e vendo que varias pessoasse agarravam ás cordas, para impedir que o balão su-bisse, atirara quasi metade de sua provisão de lastro.

Imaginando que boa parte d'essa areia deviater cabido na cabeça de meu primo, não pude conteruma risada. Alem d'isso, a idéia de me ¦. ncontrar du-zemos metros acima de meus perseguidores parecia-mesupinamente divertida.

De resto, o espectaculo alli era magnífico. Subindoquasi em íinha recta, o Lunardi ultrapassara o nevoeiroda manhã e alcançara céu límpido. Lá em baixo, poruma curiosa illusão de óptica, a Teira parecia concava,como uma enorme taça cujos bordos fossem a lirhado horizonte. Em alguns pontos, por entre os falhasdo nevoeiro eu vi campos cultivados e casas, barcos,nó rio Forth e a cidade como uma colmeia.

— Lembre-se de que eu sou uma personalidadepublica — dizia Byíield. — Um escândalo me deixariaem uma posição terrivelmente penosa.Mas eu paguei adiantadamente — protestouo Sr. Sheepshaks.

Não ha duvida. . . Mas que culpa tenho eu deque, no ultimo momento, um doido se tenha...

Perdão — disse eu irritado. -— Prefiro que estesenhor me explique o que demônio pagou adiantada-mente.

E' muito simples — declarou o homenzinhomagro. — Eu sou casado e minha senhoia, que é deresto uma senhora das mais notáveis, não tem absolu-tamente sympathia pela aeronáutica.

Ahl. . . bem. . .Comprehende... não é assim ? Eu. ao contrario,

sou louco por navegação aérea. . . E' a minha paixão,desde a adolescência. Já em 1785 eu assisti a uma as-censão do grande Lunardi. Tenho lido tudo quantose tem escripto sobre aeronáutica e vivia sonhandofazer uma ascensão. Se fallasse nisso, ella nunca oconsentiria. . . Então, vendo que o Sr. Bvfield annun-ciara subir sósinho... e portanto ella não podei iadesconfiar de cousa alguma...propuz-lhe e elle acceitou. . .Eu paguei cinco libras paraque me trouxesse. . . mas amim só... Portanto não ti-nha o direito de acceitar outropassageiro .

Devo concluir d'ahique minha presença o offcnde.

O homenzinho repelliucom gesto enérgico similhantehypothese.

Oh! não. . . absoluta-mente... Mas o accaso po-dia ter me mandado um com-panheirò menos agradável.Alem d isso, negocio é nego-cio. Eu paguei.

Tem toda a razão —• isse eu ; e voltando-me parao aeronauta acrescentei. —

Vamos Bvfield, restitúa asmeo libras a este senhor.

Como? Ora essa? E'noa — exclamou o aeronautaíurioso. — Com que direito:e mette a me dar ordens?s' senhor é que vai me darexplicações immediatas sobreo nome com que o chamaramna pouco. Senão...

E ergueu a mão direitaPara uma corda que pendia«obre sua cabeça.

é3^§?

Voltar ao campo de onde partiu ?Isso não é possível porque encontramos uma

corrente de ar que nos leva para o norte, com veloci-dade de trinta e cinco milhas por hora. Mas ha pc-licia também no sul do paiz.

O caso tornava-se sombrio . Fingindo que me abai-xava para apanhar um plaia, que se enrolara em meuspés, disse-lhe:

Sr. Byíield. Preciso de lhe falia r em particular.Diga— murmurou o canalha, largando a alar-mante cerda.

Se não me engana — d'isse eu, o nome queouviu ha pouco foi o de Champdivers. Pois é exacto.. .Eu sou Champdivers.

I ¦ ¦'¦'.-¦ m

í

- O assassinoMatei aquelle hemem em duello.

7

gunteiQn e vai lazer*? per-

Desce.

Casamento singular. — Na mais estricta intimida-de, realizou-se, na capella russa de Londres, o casa-mento de Mlle. Tatiana Moslova, joven russa muitorelacionada na alta sociedade ingleza (22 annos), como millionario norte-americano A. J. Wright, que ccego e conta já 70 annos de edade. Segundo o cos-tume russo, durante a benção dos nubentes, os padri-nhos mantêm ápnár&tòsas coroas sol)re suas cabeças.

Não. .Ahl. . . ah !. . . é o que resta provar.Mas o senhor não ha de exigir que eu prove

similhante cousa aqui.Aqui não. . . Em terra.Deseja então que lhe prove em terra? Pois

muito bem.Em terra eu poderei lhe provar varias cousas...

Por exemplo. . . Poderei provar que temos nos en-contrado nestes últimos dias e isso lançará descon-liança de que minha fuga era cousa combinada entrenos. O senhor negará, é claro mas ninguém lhe darácredito.

A phvsionomia de Bvfield cavou-se de subite emrugas que denunciavam surpreza e receio.

Jurte a isso —• acrescentei com o ar mais dis-pbcente d'este mundo — Junte a isso que o senhorannunciou que partiria só e eu posso dar testemunhode que havia mais alguém escondido na barquinhado balão. Puxe a corda, vamos, Sr. Byfield, puxea coida e todos verão pousar no solo um aeronautadesacreditado e suspeito. Salvo se prefere acceitarminha proposta. Tenho aqui algum dinheiro. Offe-reci-lhe duzentas libras... dobro a quantia e com-pro seu balão... Dou-lhe mais cinet libras para in-demnisar o Sr. Sheepshanks.

O Sr. Bvfield ficou immcvel, calado, reflectindo.Mas não tardou a entrar

em accordo commigo, me-diante minha palavra de hon-ra de que não era um assas-sino. Pouco depois, almoça-vame s alegremente com o queBvfield e o Sr. Sheepshankshaviam trazido e o aeronautacompromettia-se a prolongara viagem o mais possível, paraqae eu ficasse ao abrigo dequalquer perseguição.

Passei o resto da dia dor-minde ; fui despertado já altanoite pelo frio. Bvfield e seucompanheiro dormiam, tendoentre si uma gairafa dewhisky vasia e estavam am-boL tãc embríagades, que adespeito de todos os esforçosnão logrei despertal-os. O frioera cada vez mais intensc, e vique todo o balão estava co-berto de gelo, come cs navios,que vão ás regiões polares.

Comprehendi que essatemperatura só podia ter porcausa a extrema altitude aque o balão tinha alcançado.Tentei de novo despertarByfield e come elle parecessemorto, alarmei-me. Depois,recordando-me da corda queByfeld fizera menção de pu-xar para voltar á terra, se-gurei-me a ella..

Era de facto a corda daválvula, que fazia sahir gaz do

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15.° Anno — N. 5 Outubro 1931

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balão porque não tardei a notar que elle descia, atra-

vessando nuvens espessas. , •Depois avistei o solo, um solo escuro onde havia

chaminés fumegantes e f ulgores rubros. . . usinas cie

certo 1 1Examinei o relógio a que me esquecera de dar

corda Estava parado às 4 horas. Da manha ou da

Irdt? Essa duvida nao me preoccupou por muito

tempo porque o dia não tardou a romperE, aos primeiros fulgores da madrugada, vi uma

grande superfície que parecia de prata.Era o mar. „ l^o-mr-ur»D'esta vez meus gritos e empurrões logra iam

despertai o aerouauta, que se ergueu, cambaleante,

perguntando : Oue ha? , » IVfaUnWn

Creio que estamos sobre o canal da ManchaA menos que seja o Atlant.co -disse elle, re-

cobrando toda a lucidez. Observou o l.ttoral e con-

cluiu : Não . . . Isso deve ser o canal de Bristol« des

cemos tão depressa que estamos em ™~7^°*^

nas altas rochas da costa. Veja se ainda ha lastre, e

^^"Descobri a um canto cinco ou seis saccos de areia

e atirei-os por cima do rebordo da barquinha.

De facto, estávamos quasi ao nivel de um nltanci.n

littoral a pique. Erguendo-se um pouco, o balac quasiroçou po. elle. &£*¦<&* Ao> De novo fluetuamos, a uns emeoenta metros de

altura, sobre uma floresta espessa.E' impossível descer aqui —disse mneici.

segurando a corda da válvula.~ Mas, de súbito, surgiu sob nós um grande estua-

rio onde havia numerosos navios ancorados. Altas

ccllinas o flanqueavam e,ao fundo, vimos a massa cm-

zenta de uma cidade. . j ^Chegava até mis a gritaria dos que tendo-nos

visto, se preparavam para segurar as cordas penden-tes d^ Wão^

emed.o _ d.sse By{. _ Temos quedescer aqui mesmo, sob pena de cahir no mar.

E abriu a válvula. v— Sr Bvfield — atalhei promptamente

- Aa

qualidade de aono do balão, ordeno-lhe que feche a

SI e só desça nas proximidades d aqueile:h..igue

qne iá está a certa distanc.a. . . De resto elle ,a nos

viu,'iá notou a direcção em que vamos e lançou ao

mar uma chalupa para nos soecorrer.Bvfield soltou a válvula, o balão saltou de novo,

levado pela brisa. Mas continuava a perder a força e

percorrendo uma diagonal alongada» bateu na água

| com tanta força que nos atirouuns contra os outros.

A água invadiu immediata-mente a barquinha, que volteou,ficando de lado. Eu me debatiano meio de cordas e roupas emconfusão, quando ouvi gritos deencorajamento e me senti seguropela golla do casaco .

Meus companheiros forampescados do mesmo modo e as-sim terminou a aventura que oSr. Sheepshanks chamou "um

eplsodic sem precedentes rios a.ri-na es da aeronáutica" .

1

i

XI — O CAPITÃO COLENSO

¦— Mas que vamos fazer dobalão? — foi a primeira pergyn-ta do homem, que commandavaa chfllupa.

Eu ia pedir que o deixassemabandonado no mar, quando By-field, que não se resignava per-del-o, supplicou ao pessoal dobarco oue cortasse as cordas dabarquinha, que somente cila,ameaçava de mergulhar o aeros-tato .vtv

Fomos recebidos a bordo por um homem edoso,evidentemente o commandantc, que me saudou ceri-moniosamente, como se estivesse num salão e cortoumeus agradecimentos dizendo.

Nada. . . nada. . . Apenas lamento nao poderleval-os á terra porque não posso retardar minha via-

gem. Alas já fiz signa l ao cotre do serviço no porto, quese approxima para buscal-os

Meus companheiros lhe iicarao muito agra-decidos -r* disse eu resolutamente. - - Porem por mim,estou resolvido a não voltar para terra .

O ancião ergueu o olhar e fitou-me, evidentementeestupefacto mas muito educado para dizel-o. Haviaem seus (lhos uma expressão de honestidade quasiinfantil

Receio não ter ouvido bem- disse elle, por hm.-«- Um momento — atalhei tomado de súbita con-

fiança. —Pode-me dizer que espécie de navio é este9Era um navio correio, mas agora vai em missão

particular.E. . . não acceita passageiros... um passa-geiro, ao menos...

O senhor graceja de certo. . .Infelizmente não estou em situação que me

permitta gracejar. Meu amigo, o aerouauta Byfiekl.

pode attestar que sou um homem de bem, innocentee lhe estou dizendo rigorosamente a verdade . Por causade uma herança, estou sendo perseguido por um parentede tal modo que, se não sahir de Inglaterra por algumtempo, não poderei organisar minha defeza.

O capitão olhou para Bvfield, que, com ar grave,curvou-se, apoiando minhas palavras.

— Muito bem — disse o capitão. — Nunca sedeve repellir o hos^ ede, que Deus nos manda e ò se-nhor, positivamente, cahiu do céu sobre nós. Apenasnão o posso acceitar como passageiro. Esta e a ultimaviagem, que faço e não pretende tirar d'ella vantagem

pecuniária. ,Satisfeitíssimo agradeci ao bom commandante

e, tendo obtido sua licença, sentei-me a um canto docon vez para escrever a Flora o seguinte bilhete :

"Minha adorada. Estas linhas têm por intuitodizer-lhe, em primeiro logar que a amo, em segundoque o balão desceu sem accidente e que me encontroagora a bordo de um brigue,que me vai levar a minhaterra, onde meu endereço é Rua Ta -anne 16, Paris.Se um rapaz chamado Rowley a procurar, poderáconfiar inteiramente nelle.

Escrevo aqui teu nome— Flora — para poder pou-sar os lábios sobre elle e peço-te que, ate meu re-

gresso, me consideres teu humilde e feliz prisioneiro d. '

Fechei e enderecei rápida-mente essa carta e con fiei-a aBy field, dizendo:

— Se, por infelicidade, ai-

guem pretender incommodal-o,pela parte que tomou em minhaventura, appelle para o testemunho do major Chevenix. Essemajor não é positivamente me.:amigo, mas é um homem dehonra c não hesitará em dizer todaa verdade, se tanto fôr preciso.Ora, a verdade é que elle estavaem minha companhia dous nu-mitos antes de minha entrada nocampo de onde partiu o balao^esabe perfeitamente aue eu naotinha sequer noticia da exu-ten-cia de um balão alli; a seguncUverdade.que elle também conhececom toda a segurança, ê que euncíc sou um assassino.

Quanto ao Sr. Sheepshaudsestava satisfeito e não se cansa-va de repetir.

—- Tomei parte em uma ex-

periencia memcravel nos annaesda aeronáutica. . & ¦;.

Estou ancioso por voltara

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Intimidade.-—Quadro de Cumbrae Stewart

15.° Anno —- N. 5 —- Outubro 1931

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minha casa e confessar tudo a minha mulher Nãoposso pnval-a de uma tão emocicnante narrativa

Desceram paia o cotre e i brigue, soltando denovo as velas poz-se ao largo.Respirei profundamente.Estava livre afinal. Cada minuto me afastavamais da Inglaterra, levando-me. . . Para onde ? Eunão sabia bem ao certo, mas isso pouco importava.

Conquanto que fosse para longe de meu primo' ecíapolicia ingleza.

Entretanto, o commandãntc do brigue, chaman-do-me a sua cabine e tomando um ar. ainda maisgrave do que lhe era habitual, disse-me.—t Jovem... Ccmo acredito profundamente emDeus e estou convencido de que foi elle que c trouxepara aqui, não recusei trazel-o .

E... Deus me perdoe, talvez o tenha feito umpouco por interesse. . . Eu me acho em uma situaçãoum tanto irregular e não desgosto de ter a bordo umatestemunha de minhas boas intenções. Venha commiíío.

Ergueu-se e fazendo-me percorrer todo o navio,mostrou-me que toda a equipagem — de resto muitoreduzida, compunha-se de parentes seus, inclusivesua esposa, duas filhas casadas, eu trás duas aindasolteiras e uma sobrinha orphã que estava a seu cargo .

A presença d'essas senhoras a bordo de um naviode guerra era de assombrar; porem o capitão, depoisde me ter apresentado a seus dous genros e seus cincofilhos, explicou-me:

Aquelle brigue, o Lady Nepean, navegando sobseu commando ao serviço de Sua Magestade, encon-trára em Agdsto do anno anterior, próximo aobanco de^ Terra Nova, o navio norte-americanoe aprisionara-o apoz duas horas de interso combate.Uma semana depois encontrara outro navio americano,a fragata Presidente e fora forçado a render-se. . . massó depois de ter atirado ao mar toda a sua artilharia.Pois bem. o commandante norte-americano, em ho-menagem a sua bravura, permittiu-lhe voltar á In-glaterra em seu próprio brigue, assim desarmado, coma condicção de voltar no prazo de seis mezes trazendonumero egual de prisioneiros norte-americanos. 0capitão Colenso tomara esse compromisso sob jura-mento e comi o governo inglez recusou confirmar suapromessa, elle comprara o Lady Nepean, agora im-prestavel para serviços de guerra, liquidara todos osseus bens ha Inglaterra e vinha, com os membros desua própria família, para cumprir seu juramento, de-cidido a não mais voltar a Inglatei.a.

Eu não podia deixar de cumprimental-o por taonobre procedimento e. quando chegamos a Boston,meu testemunho foi de facto útil ao bravo e escrupulcsocapitão, afastando desde inicio quaesquer duvidas.A attitude do capitãodespertou, então, talenthusiasmo, que asaltas autoridades re-solveram não mais tra-tal-o como prisioneiromas como cidadão da 'Livre America.

Quanto a mim,participando das van-«agens de ter vindo nopaay Nepean, obtive°go passagem no pe-u.uenc veleiro Shaw-lTlet, que partia nesse¦nesmo dia para ar rança".

vil — No QUAL MEUp,"mo Alain joga suaULTIMA CARTADA

Nessa viagem nãorecorreu incidente dig-no de nota; mas che-sando ao porto deoordéâiixi tive a tris-eza de saber que o

mjÇ^^Êm mm^m^^êi^Sr^^^^^^TmíXmÊ mmí^''''': ':*^|P^^^^^B Hffll----r

^J-B-BB-Ka*-. iLaJB-B-i B.-tl-fo'-' ¦bÜ^-B-B ^B-BB-lt BB-VT^^f* ^^'1. - '^^ *" 1

-BE' ''tBB-Í'- ^^bb-bb-Ib. '<*'' '^*ÍAm^9SmlS^'Êi^^'^f^^°^~^^^^ '^i£ZÍ—$-'*i$m? K,' j "„?*.'

Os mais felizes instantâneos. — Uma queda de Harry Weyer, ofamoso domador norte-americano.

•íuPeja fÔra forÇacl0 a °hedecer e recolher-se áilha de Elba. Quanto amaldiçoei então a leviandadecom que me deixara ficar em terra extranha em vezde correr immediatamei-te a meu logar no exercito.A própria ideia de mais um soldado não poderia teralterado a sorte da guerra a não foi bastante para meconsolar. Somente a lembrança de Flora me deu cc-ragem para conter o desespero de me considerar eupróprio um desertor.

Foi nesse estado de espirito que, certa manhã deMaio, cheguei a Paris, a cidade que se tornara paramim quasi totalmente desconhecida. A única pessoaque eu tinha a certeza de conhecei alli era uma antigavivandeira de meu regimento. Mme. Wouerillon, quetendo perdido seu marido, um sargento, diante de Sa-lamanca, abandonara sua cantina e dissera-me quese ia estabelecer em Paris na rua Turanne.Não tardei a encontrar a taberna, que ella dirige.Recebido por ella com demonstrações de sincera ale-

gna e perguntei-lhe se havia recebido alguma cartapara mim e ella respondeu.— Cartas, não; mas tive noticias suas ha cousade uns dez dias. Esteve aqui um homem, um estran-geiro, que veiu saber se o senhor tinha chegado. Euque nem sal ia se o senhor estava vivo ou morto comtodas essas guerras, fiquei satisfeitíssima. Então osugeito me disse que o senhor estava para chegar efeVia 7r aqui em busca de cartas. É acrescentou:

Quando elle apparecer, diga-lhe que se deseja receberalguma carta de uma pessoa cujo nome começa porF., deve esperar aqui durante alguns dias. . .

E esse homem não disse quem era ? — pergun-tei anciosamente.Disse apenas que vinha da parte do Sr. Re-

mame. . . Eu até escrevi esse nome para não me es-quecer. E falia va francez ?

Muito mal. . . com um sotaque impossível. . .mas era muito cortez. . . assim com ares de advogado.E não voltou ?

Hontem, justamente hontem. . . por signalque se mostrou muito surprehendido, quando eu lhedisse que o senhor não tinha chegado.

Irritei me com as cautelosas precauções do Sr.Romaine que me obrigavam a licar alli, á sua espera;mas não tive que esperar muito. No mesmo dia, átardinha, eu estava installado num dos quartos, queMme. Japillon alugava no primeiro andar, escrevendouma carta a Flora, quando um criado me veiu dizerque estavam lá em baixo dous homens á minha pro-cura. Mandei que os fizessem subir e pouco depoistive a surpreza de ver meu primo Alain entrar alli.

Vinha s6. Entrou com o ar insolente que lhe erahabitual, pousou sobrea mesa o chapéu asluvas e disse:

Como vê, nãotive difficuldade emencontral-o.

Eu me erguera edisse seccamente.

Depois do quese passou entre nósdeve ter motivos mui-to poderosos para meprocurar.

Elle tirou do bolsouma folha de papeldobrada em quatro ecomeçou:

Não sei se jásabe que nosso illustretio, morreu ha duassemanas... Não sei sese lembra de que poroceasião da scena pre-parada pelo estúpidoRomaine no quarto domarquez, eu o prevenilealmente de que le-vantaria, em tempo

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útil, as duvidas que se impõem¦-sobre o ^mento

de meu tio, dispondo para isso ;a então .is ncces

sarias testemunhas... Depois d',s»o reum <n l os e.e

mentos ainda mais valiosos e e em seu n»Mg

lhe venho pedir ^sua assignatura neste papel. raça

me o favor de ler. . , .Desdobrei a (olha de papel e , o «g -nk."£« SiÜxÓ asÁgnado, conde 4nnc de Keou / ae

ÃSaini fgà, ex-soldaaodo ^^dehonopaH.Ü^'M

não conhecia meu üo o rmrquez de Saní na

lyperam receber d'elle nem mojem niorh o > < « »ymíl7 ^acurado pelo Sr. ftfWÍ».^*¦mm ""de ,.,->,, Prta.™ * ^ jf Reconheçonoite furtivamente, no ca. ledo de meu üo. hu o xheço

mí <m»- >/* * <***?? en^âdTn%'dotíterchcqado ao ultimo grau da sem/idade. ãçreuLlota

bem aue o S Romaine não informara meu tio da parte

tuetZnamork de um meu companheiro de regcmenio

chanuulo ggg£ havi;l m[s n„ papel por-

que léése-pònto interrompi a leitura e, atiraníc o

papei sobre a mesa perguntei: ,P — E' isso que quer que eu assignc . k se eu

reCUS" Se recusar chamarei o soldado Clausel que

veiu commigo e está ahi em baixo. . depois chamarei

5 dous agentes de policia que de.xe. a «quina. .Ocaso pareceu-me serio, mas a idéia de meje.»»

intimidar por Alain pareceu-me uma humilhação m-

tolerável e preferi tudo a ceder.tolerarei e | ^ miseravel digno mesmo de se en-

tender com Clausel. Chame-o e acabemos com isso.

E^tou farto de ser accusado sem poder me defender

Prefiro um processo, que só poderá trazer a lu- a ^er

rlade Vá1 Chame Clausel. 3E como Alain, surprehendido e desconcertado por

minha attitude hesitasse, fu. eu próprio ate a porta° gn-Mme.

Japillon, mande subir a pessoa, que está

ahi a minha espera. ,Immediatamente ouvi passos apressados na es-

cada Encostei-me á parede para resistir a empçao.e. . .' Etive a bôa. a excelente surpreza de yer surgir no

... i o_. ¦R/^m-iinf» em vez de v^iausei.,miar o b^m or. Koiuaint, <~m w.*-VoHehme

então para Alain e v, que elleparecia

ainda mais surprehendido do que eu '.Mas

o Sr Ro-

maine como se pretendesse tranquilhsal-q, disse.maln^7.0

Sr Clausel está ahi em baixo mas nao podesubir já. Ficou conversando com meu escreve.,te Uu-

dgeom que tem communicações importantes a lhe ra-

zer. 0 Sr. visconde talvez tgnó-re que ia perder o dinheiro quelhe offereceu para vir ate estacasa... sim ia perdel-o por queelle já não pode mais calumniaro Sr. conde de Saint Yves. An-tes de partir da Inglaterra, eume dei ao trabalho de detel-o e,diante de duas pessoas perfeita-•mente respeitáveis — 0 Sr. Ro-blie e o major Chevenix —o mi-seravel fez um depoimento ver-dadeiro e completo do caso Go-guelat. O major confirmou essedepoimento e assignou-o tendo nSr. Robbie e o Sr. Ronald Gil-christ como testemunhas. Tenhoaqui copia d'esse documento, quese acha depositado am logar se-

guro e deixa o Sr. conde parasempre livre de novos aborreci-mentos.

O Sr. Romaine deteve-se parasaborear o effeito de suas palavrassobre Alain, depois proseguiu :

— Resta a questão da he-rança de seu tio — Sua família -

continuou elle, voltando-se paramim__Tem tradições de gênero-sidade. . .

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Pesca maravilhosa. —186 kilos, pescado em

— Como"? Oue diz. . . Não. . . Espere — bradou<\hin que maí reposto da surpreza, nào se queria dar

;; vencido Perdão. . , O tacto de ter extorqu.do

de Causei, sabe Deus como, um depoimento falso nao

aüer dizer nada. . i Eu quero ouvir do próprio Clausel.1 — Como quizer - disse friamente o Sr. Romaine.

E, chegando á porta gritou : -Dudgeon. 1 raga ate

aciui O Sr. Clausel. , . .Dudgeon não tardou a subir mas v.nha sosinho

6 CXPJ OlSr. Clausel se bem anda, já deve estar longe

Losb que o senhor subiu e eu lhe disse que o s.e-

nher ia mostrar o depoimento ao^Sr visonde, elle

sahiu pela rua e nem me disse boa tarde...-- Oue pena! disse ironicamente o br Ko-

maine --Espero que ao menos o senhor nao lhe tenha

pagado adiantadamente. . .

O tom falsamente amável do tabclliao teve o

dom de levar ao auge a exasperação de meu primo, quebatendo fortemente na mesa, bradou.

^ Oh1 minha paciência também tem limites. .

0 senhor parece esquecer que os Inglezes não são ab-

solutamente populares em Paris, neste momento. Será

bastante que chegue á janela e grite... Fspnoes.

0 povo que já está tão exaltado correra aqui e nao sei

o que será de dous inglezes. ... .Perdão! — atalhou o Sr. Romaine. Mas e que

nós não somos dous. Eu. me esquecera do terce.ro,

mas vou chamal-0. E gritou Sr. Burchell beun, .

faça-me o favor de vir também ate aqui.

Era o fim. Diante da testemunha e cúmplice dos

actos infames, que praticara na Inglaterra trahmdo ao

mesmo tempo, o governo do qual recebia subsídios,

0 paiz que lhe dava abrigo, o partido político quelhe dava prestigio e os compatriotas que conhayam

nelle, Alain ficou tão acabrunhado que se submetteua assignar um documento, renunciando a qualquei

pretenção contra o testamento do marquez mediante

uma pensão annual de 15 . 000 francosMàSi no meio de tão sensacionaes acontecimentos

eu não podia esquecer meu amor. Apenas meu primose retirou, pretendendo em vão manter suas attitudesaltaneiras, perguntei:— E a carta?. . . a carta qüe O senhor deNe ter

para me entregar?... . . ,___ Ahi — exclamou 0 bom tabclliao, simulando

tão real seu desgosto, que n^o pude tomal-o a serio -

Esquecia-a no hotel onde estou alojado... Mas vamos

remediar tudo. Venha jantar commigo.Imaginem a pressa com que me preparei e saiu

em sua companhia. Miiina an-ciedade era tal que, a desneitodos serviços que acabava de me

prestar eu, naquelle momentocheguei a odiar o Sr. RomaineEsquecer uma carta d aquellasí...

Mas, ao mesmo tempo, no-tava nelle uma alegria tão ma.

disfarçada e tãc maliciosa qu(não sabia (^ que pensar.

Tive a revelação do myste-rio, chegando o hotel, onde logoao penetrar no hall vi minhaamada de pé junto a uma caciei-ra. onde mais magestosa do quesua tia parecia esperar minhashonras.

Não havia carta alguma^Fl< ra viera em pessoa a 1anseu sem perda de um minuto, ciy

brande c s joelhos diante da se

íeirona de aspecto tão sever >

mas que já se mostiara taovimsericoidosa para commigo, mu

mui ei. r ,— Minha senhora... Íf./al^

com certeza qual 6 o Pedld°'.doce e encantador pedido que

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Um siurçAon pesandoGnmsby (Inglaterra;.

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15.° Anno — N. 5 — Outubro 1931

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________________^—.^——————————_^——

Oj modernos automóveis hibelols. — KittyKelly, da "iMetro", comprou um d'esses carrose convidou seus collegas Mary Astor e Melviílè

Brown para um passeio.

nho a lhe fazer. Já sabe tambémo quanto tenho soffrido. Nãc mefaça penar por mais tempo...

Miss Gilchrist Sênior olhoupara todos cs lados, um pcuco re-ceiosa do escândalo mas ao mesmotempo lisongeada pelos olhares deadmiração com que c porteiro, dohotel, uma c rea da e dom ou trêshospedes que alli se achavam, meviam ajoelhado a seus pés, sorriue estendendo-me as mãos, com oar mais amável des-te mundo :

— Senhr r m eusol rinho... nãc sejahvpocrvta. Está ge-uuflexãc exteanpora-nea e excessiva nã':se d i i i g c a mim.^eir é commigocpie está com von-tade de con ver-sar... Não... vão,não percam tem-p o ; a moci ti a d epassa tão déprés-

mim, de rutrolado da mesa,com cinecentaannos e os ca-bellos grisalhrs,Flora parece-memais linda eadorável do quenunca. E a nãoser um ou ou-tro rh eu ma tis-mo, somos com •pletamente fei i-zes. . .

Este u tam-bem ficando umpouco surde ;

I tanto que tivede perguntar aFlora que baru-lhe é esse quevem do jaidim.E ella éxclamt u*

— Oh ! Anne...não reconheces

a canção que tantasvezes ouvimos, emnossos mezes de noi-vado... E' Rowlev, o nosso ia-tendente, que está dando uma Kc-ção de clarineta a nossos netinhos.

— FIM —

O amor é uma paixão excessi-vãmente sensivel, e sente o calor

mWrmm*^^ Wm *- ^B Sfe W% * flfl JflUmj ^^BL ^^^fl ^B*--'^fl mW^^^4 TlM m *M ^W^^^Wm Am9 ¦

^E> ' ^^M -.^9mm^^9^^^^^^mM Wà ¦^^^T ^E ' «*!«¦* *¦•* iL mÊMK?%F^tE&mW***9'!mí ^^mSLV* 9 Wf^ BÜ

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Uma cobra respeitável. — Uma bôa conslrictor, com 7metros e 26 cents. de comprimento, *

capturada em Pe-nang, na ilna de Java.

ou o fiio da alma da pessoa amada.E' o coração que faz os gran-

des desolamentos e executa osmaiores cousas. E suecede assimporque o Coração é sempre lógicoe perspicaz.

Um grande coração eqüivalecom vàntagem^a uma grande in-tel licencia.

E' que o senti-mento adivinha tudo.O sentimento é o ge-nio e o gênio nãocarece do estudo paraser grande porque éde si mesmo grande.

Ha gente quedesejando tornarteliz o mundo in-teiro, faz ac mes-mo tempo a infe-li cidade d'aquellesque mais pertoestão. '.¦/.:...

A bôa velho-ta enganava-se''m parte. Amocidade passade pressa mas

¦ felicidade'?de pe, sis-¦•i[, quando

existe verda-deiro amor

Escrevoesta ulti-ma oagina

-e minhasembra n-

Ças na bi-bliothecade men so-íardeAm-l e s h a mWace.

Sentadadiante de

le

flflB ;%BfeÃ'íB£: í '!Wmmw% ' " JÉ&f»^.'' JKT ^BU& -r • *yy,-. "^f^^p^íit^^^.^v •-"?.- - mm l^^^fl V(flP^ JijC'--

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S" ^(^^^^^^^ Plioto originai ®

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Photo originai

Banhistas ao sol, numa praia de Los Angeles, photographados- doalto de um posste, de modo a vel-os absolutamente a pique.

A comi^aixãounida á a mi-zade forma emcertas mulhe-

res um senti-mento tão vi-vo, que lhesfaz cometteras mesm a sfaltas que apaixão mais

ardente.

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Em mui-tas cousasvale maisa manha eastucia doque forçae sciencia

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féjZ^U&15.° Anno — N/i 5 — Outubro 1931 ""I

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O appetite denossos avós

0 jacto denossos antepaj-sados gozaremde melhor appe-^ti te do que nós emais do queprovado, pelosmenus dos reisc dos pHncipeSyque chegaram aténós. Com umarejeição dos tem-pos passados,faria mos doze emais das nossas.Em 1566, o im-perador Fernan-do deu aos prin-cipes de J/aycn-ce, de Treves edo Pa lati nado,um jantar degata que se com-punha de cinco^talheres e 125pratos. Em um

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cravando

praiOS. JL^iri um •..-.- . , ,banquete o]fenecido, em 1569. pelo Conselho da cuia de

de Brunswick ao duque Júlio, os commensaes perma-neceram sentados, comendo, do meio-dia âs quatrohoras da tarde. Serviram carne de vacca com a sopa,

lebres, perdizes, legumes em patê, pássaros assados e

salmão fresco, cabra com molho de tomates, veado com

amêndoas, palé de cabra e de carneiro, porcosjnteirosassados e trutas, pastelarias e carpas, camarões par-meson e mais paíês, Junte-se a isso 15 toneis de cer-

veja, S toneis decerveja preta, 7toneis e meio d>vinho do Rfienoe b toneis de ou-Iras bebidas.

Um fidalgohollandez ofjere-ceu, um dia, aoconde de Zim-mem, um jau-lar, onde figura-vam 200 espécie*de peixes.

A quinze anu-gos, que convi-dana para jan-lar, Iufeas Getz-tcojjlcr mandouservir 12 galli-~nhas, S perus,quatro veados, LSperdizes, 55 li-bras de canne devacca e 20 librasde carneiro e 10

.,„ bastão-insighi- no __ Para fazer um encantamento, do «,«.l seus nes rfV -'«inchas.

esperam » cura efe uma creança enferma. ^ ^^

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rola Cruz do Sul, que, como se sabe, consiste em no-ve pérolas, que cresceram juntas, iormando quasiuma cruz perfeita e que foram encontradas em uma

ostra pescada por um australiano na região de Roeu-burn, sob a constellação da Cruz do Sul, foi nova-mente submettida a determinadas experiências, paraconfirmar sua authenticidade antes de passar paranovo proprietário, que por ella pagou um preço su-

-ti._l.nm .-.«i —l— "-"'¦*"-" 'V"" **"""" "*"'M"* "" -*

1 ai , JMB^Bf_BffflB_^H__-^Sflft^_tt *lh^W-BíV.t .7*<—^B^^—^.-^_S.- ***** __ *^__*__

3B^^^BjBBlfll^flt^ywl|fl ^^Ffr-^Jy J^P___i__IH mi *T~ Jfl-P Q^Bsflfll^fl^K' **Ç^Ç ÍP^^P - r X .*¦' \yr -s .. * "Bi, _^BB ^W—¦-B-Ul— ^BB—Tll

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Superstições asiáticas —'.Um gurú (feiticeiro) c* . i . - r^^v ^,^1/-. n:iru t.i7i*r n

Ia trib i dos Bataks da Birmânia.do qual seus fieis

perior ao que antes alcançou ou sejam 5U.UUU doliars.

COMO E' FÁCIL SABERTUDO

• • Grammatica Litteraria PEQUENA ENCYCLOPEDIAPOPULAR

_,-\RDESANE, gnostico celebre, viveu em Edesse no anno 1/2,

Egualmente instruído nas doutrinas do Oriente como nas da Grécia,christão zeloso, viu primeiro com desgosto o ensinamento de ba-

turnino e combateu o de Mareio Marco Aurélio. Depois de

conuuistar a Mesopotamia em 166, tentou em vão. Apol.onio.seu favorito, desviar Bardesane do thristiamsmo. Seu systhemanão passava de uma variedade do de Vale n ti ano e não pode ser

eomprehendido sem lhe ser ligado. Entre seus discípulos distm-

guem-se Harmonio, seu filho e Marino . Todos foram vivamentecombatidos por Sto. Ephrem. . -m

Bardiya, nome persa ( tal como se 1*? na inscnpçao^ cunei-forme de Dario, em Behistun) do mago que usurpou a coroa apoza morte violenta de Cambyses e foi assassinado por Dano aofim de poucos mezes de reinado. •

B-VRDYLis, salteador famoso da antigüidade. Foz tanta dis-cinlina e regra no exercició do banditismo, que adquiriu assa?

poder para alcançar o throno da Ulyria e vencer Perdiccas 111,rei da Macedonia. Foi, depois, batido e feito tributário por le-lippe Morreu com mais de noventa annos de edade e deixou othrono a seu filho Cito. Pyrrho. rei do Epiro, desposou Bircena.neta de Bardylis.

Barebone, cordoeiro de Londres, membro do Parlamentoque Cromwell convocou em 1653. Era da seita dos "santos eevercia grande influencia sobre o povo e sobre esse parlamentode fanáticos ao qual deram seu nome. Quando Monlc chegou aLondres para restabelecer a realeza, ficou por um instante ínti-midado pela opposicão d esse chefe popular, que acabou seus diasretirado do mundo.

BaRGYLOS, companheiro de Bellerophonte. Morreu vuti-mado por um pontapé que lhe deu Pegaso. Bellerophonte deuseu nome á cidade de Bargylia, na Caria.

Barison, senhor de Arbórea, rei titular de bardenha, ner-deiro da família Sardi de Pisa, uma das que conquistaram sobreos sarracenos e haviam dividido entre si a Sardenha. no séculoXI Em 1164 obteve de Frederico Barbnruiva a investidora d essarealeza aleatória, mediante um tributo de 4.000 marcos de prata,que lhe foram emprestados pelos Genovczes; mas, depois de teroasseiado sobre as costas e vendo qüe ninguém se pronunciava emseu'favor, os Genove/es o levaram novamente para Gênova e oconservaram como prisioneiro para garantir o empréstimo. Ba-

rison morreu na prisão. i c* --BARTONE ou Bartona. E o nome patronymico de Simao,

aue Jesus Christo chamou Pedro, quando o escolheu para ser o

chefe de seus apóstolos e o alicerce ae sv*a Egreia.BarkyaROK, 4 9 sultão seldiuluda da Pérsia, nascido em 1079.

filho do sultão Malik-Shah. Subiu ao throno depoiscla morte

dé seu na em 1093 da Era Christã: seus dous irmãos, MohammedTn celebre sultão Sindiar, se revoltaram contra elle e 0> forçaram

a abandona pa íe de seus Estados Em 1098, esse príncipe enviou

a Antiochia um exercito contra os Cruzados. Godofredo de Boi.il-

lon. Bohemond e Tancreilo o forçaram a uma retirada. Morreu

ém B°NR4LAN (Santo), nascido na Syna ou na Capadocia

^foimarí^Uado sob o governo Ue Deocleciano. Dmouqj^totalmente as próprias mãos com brazas e morreu ™W^°

para não se sacrificar aos ídolos. - Festeiado a 19 de N cm

BarnabÉ ( santo ), nascido em Chypre, filho de judeus hc

lenistas. Era levita e. segundo alguns autores, discípulo c c O a-

maliel, }unto de quem íôra condiscipulo de S. Paulo • "epou- ^

ter feito parte dos sessenta discípulos de c,uc falia o gjWj0;

vendeu seus bens e entregou o resultado aos aposto.os pa ra a

caixa commum. Seu nome era José. -Foi Semtf™?* VIL d<iquenciaque lhe valeu o appeil do de Barnabe isto e f>»»0,f«a

inspiração, ou, segundo S Jeronvino, fi ho do prophcU --

Foi elle quem, no anno 40 apresentou S. Paulo. recLn^<Tlsconvertido, ao collegio apostólico. Durante onze annos as^

nos mostram S. Barnabé acompanhando o apóstolo r^jKivere partilhando seus trabalhos, suas missões sua maneira.d mm

em Antiochia, em Jerusalém, na ilha de Chypre e na Ag^'c, finalmente, no Concilio Apostol.co, reunido em Terusakn •

iendo-se separado de S. Paulo. S. Barnabé clirigm-sc.Pa.;|Chvnrc Desde então não mais se tem noticias a seu re.

peito, alem de dados coniecturaes. Morreu certamente corno

martyr, mas sem que seia possível fixar a data «^WMJBl^Os Actos e o Evangelho oue trazem seu nome sao apocr pm-

BARSUMAS. o Eutychiann, arch.mandnta syno. ™£™ ^

548, tomou parte no Concilio de Epheso, onde Prot^% ^tra a condemnação de Eutyches e contribuiu para .s»ft^hs,f.vição. Foi o primeiro monje que se sentou como juir. .concilio geral. Em 4M. seus adversários o fizeram expulsarConcilio de Calcedonia. - p(.inmCU 0u

Barti.olomeu (santo) ( em hebreu. UttlSyifilho que delem as águas) um dos doze apóstolos. IJizcm i

nasceu em Cana, na Galiléa e ê o mesmo que,y?gSg5 naNathanael. Segundo Eusebio. teria ido pregar o;EvaiigeiriOçArábia, na Persin e na Ethiopia C mesmo nas f^^V-^/SasSoaffirma ainda, que, «lepois. ao voltar, realizou " m^™"*™ "

cn!na Phrygla, na Lycaonia c na Armênia e, nesta ultl™» f^X' ca.Sabanopohs. foi esfolado vivo e, em seguida. «gW^beca para bai.se. Esse apóstolo nada deixou cscr.pto c

£«|S£g£dado sob seu nome foi declarado apocrypho pelo Papa W?»Mj°

Uma egieia de Roma toi collocada sob sua invocação,teiado a 24 de Agosto. „.„...„- nas-

Barthoiomeu nos Maumb^i-^t^TO^tóSSíSi V^'cido em Lisboa em 1414. morto em 1590. Em WWjom^.e P

ceptor do Infante D. Luiz, depoisarceb.spo de Braga ern ioo

Chamado a tomar parte no Concii.o de Trento, Kg»W^ ^favor da reforma do .lero. Deixou varias obras das quaesmulas Pastorum, foi traduzida em francez, por G. de L leio,

o titulo de 0 Dever dos Pastores (Paris, 1699).

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15.° Annon__ii.

N. 5 Outubro 1931•ii- ii. ii—.D.

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. -^¦'. . ¦ ••yT--.->:.^". .•/-.•.•y^^yy. ¦ r-/ ¦¦¦__-., ' ..Lj^^^f '

BUDDHISTAS BRANCOS - Como se sabe, .filha de um nobie almirante inglez, apaixonando-se pelo indoismo, adoptou essa religião e é hc>e asecretaria de Gandhi. Mas nãc é esse caso o único.

Um grupo de trinta e tantos inglezes e allemães seguiu o exem-pio da aristocrática dama c fundou um convento buddhista, nailna de Ceylão, onde vive estudando os textos sagrados.

-9L ^aflU— Bk*Hflfl! iflHTflflflBK WÊÊÈ flfl """ '

I

flflflV flk aflflBfll ^H afl BBk _rJj_W BMflfll í -V^jKBflUfl ^_ ftfl! HflflàW

1 ,'A-*'Aa ' JI -;£|§|

II

I .A-A

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llonges e noviços buddhistas brancos preparando sua frugal refeição

^"'^^^"'^^"'^'"'"¦¦¦¦'¦'««¦¦aaauuBuBuaBBaaBauBuwBM»»--^^ . ., flflfl BBflBBWBflWfl«flflWMBWfl«WBBBBBlBMMBBflB>BBflflBBflflflflflflflflBl

Aspecto exterior do claustro buddhista anglo-allemãode Ceylão.

permittir a regularização das temperaturase do ar. Declarou que as cidades modernas,

l com seus elevados edifícios, com o pó e afumaça, anseiam pci ar e ventilação exte-rior e encontram-se dez vezes em peiorescondições do que ha quinze annos.

Ao enyez de cem pés cúbicos de arpuro por minuto e por habitante, necessaricspara que o ar se conserve puro, soprando ovento ligeiramente, as cidades modernasapenas gczam de dezoito pés cúbicos de ar

por cada habitante. Em uma cidade coberta decrysta! e provida de apparelhos para absorver afumaça e os gazes, a ven-tilaçãc — termina dizendoo Dr. Hill — poderia re-

s;.( '/%

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gular-se scientificamente

0- culto buddhista em pleno Londres— Mesmo na capital bri-innica, muitos inglezes mantêm santuários em suas residências.

^JCiades envidraçadas Dizem de Philadelphia que o Dr. Vernon Hill,eiln, UnJa conferência dada nc meeting annual da Socie-cadê: de^ engenheiros norte-americanos de calefacção eentilaçãò, expoz a probabilidade de que chegue o dia"m <3Ue as cidades estarão , rodeadas dc crystal para

evitar-se as mudabruscas da temperati

E' conhecida a crençaindostanica de que aságuas do Ganges sãom i Ia g r o s a mentepurificado ras. Pa-rece, entretanto,que essa crençanãc é apenas umasuperstição, poisem experiênciasfeitas por medi-cos inglezes, ficouprovado que, ver-tendo-se em umavasilha que con-tinha água d'esserio, outra comágua do Benarése saturada de mi-lhões de micro-bios de cholera,aofim de seis horasnão restava umsó micróbio vivo.

M a3cA-$S"' v-i-^^aauak - -^S_V^_^^sS_Zt^^^Í^^'S_mÊÊ_W____\W

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Célia Munhoz, actriz hespanhola.exhibindo um novo typo de vestua-rio para banho de sol, no balneário

de San Sebastian.

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çuSeiffudo

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15 ° Anno —N. 5 — Outubro 1931

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ANNO XV

N. 173

OUT. -1931Quebra-O

DIRECTORDR. LAVRUD

SECRETARIODABLIU'

ái ii My

4.o TORNEIO DE 1931 - OUTUBRO A DEZEMBRO 2-2 — A bater matraca, tua mulher me fez uma tramóia.

DR. ANQÜtNllAS — (Rio)

1 a 23NOVÍSSIMAS9.2 - Num r/ó da Rus^a ha uma represa que zela pelas águas

11 n > 11111 e /..Albatroz

!9.2 — iMum rio an nu '•"« "<l "•••" "'¦y

tirando-lhes tudo que empana a sua limpidez

í

2-1 -versa rio.

3-1-1

2-3 Mulher ciumenta e atrevida.} ANGADE1RO

Tive uma tndigestão que /,/«,;/, níío tleseio a um ad-

OtCAROH (>A: C. L. C. Campinas)

- A mulher .pie é perigosa, só se />rc-.rá? a paluscada.CyllO — ( Piquete)

( Mangaraliba)

5.1 - Mario quando>z pr^n/* de algum objecto. *//«*

rc-o de um modo muito elegante.Thalia ( Rio Grande)

2.1 — A mulher, é cousa ruim que queima.

JANGADEIRO — ( Mahgardtiba )

4-1 - ,/,rM//i.i tudo. não tedha ,.',. de gastar; por fim mau-

da o convite.Etienne Dolet — ( B. dos F. — Santos)

2-3 — O guardião do castello tinha muito valor e u.na fina

.Ilustração. Bl!iILVA - ( Recije — Pernambuco)

j 2 — ^.XY/.j'*: nesta sombra onde sopra o vento suave e

brando, vou fazer meu descanso.Baràozinho — ( S. Paulo)

1 l1

302 !

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iWílíHI ¦ 9 a a b ¦ lllll IIHHIilHli lllilll

2-1

2-1açude.

FAZ ROSTOS FORMOSOS...0 Creme Rugol. fórmula da fermosa deu-

tora de belleza, dra. Leguy. é um produçto m-

substituirei para fazer a cutis lormosa . «tis os

seus benéficos eiTeitos :1.° Elimina rapidamente as rugas.2.° Evita que a pelle se terne áspera ou secca.5.-> Tonifica os músculos do rosto, lortalece

a ne. e. . . ..4.° Àllivia promptamente qualquer irritação

da pele.5.° Extingue as sardas, manchas e pannc s.6° Não estimula o crescimento de pellos no

rost. e imprime á cutis um tom sadio e loúção.O Creme Rugol é insuperável paia massa-

gens faciaes e é bom para todas as cutis. E ^omelhor preparado para applicar-se antes de poro pó de arroz.

Uso ligação com arttjicio.JüDONHA - - ( . t . C . L . B . )

Esta alavanca presta bom serviço na construção do

Dom Roàl - (A. C. L. B. Campinos)

2-2 — Diverso é o modo de pensar entre a dama de categoria

c a mulher pretenetosa.

2-1

2-1

Conpe de Rogger

Só alcança posição quem atravessa o rio no vau.

OíSERCA — ( ti'. C. L. B. I

.iproveita o laço e pega o animal hravio.

Ilo {A. C. L. B. Rio)

2-2 - Delicado, delicado em estremo e extremamente limpo

GlL VeRIO - (.7. C. L. B. - faguva)

2.2 - Pisou-se no jgelhoZbehedo. quando cahiu com uma

vertigem, . ,. .. ,. / i' L B )Sotnas — ( l . h . R ¦ ¦' L -^ ¦ n • >

2-2 — Quem trabalha para ser inferior, o fim é viver no des-

t?rc:0' MaRRKÇOS — (Jracajú)

"vi - Quando você brada é uma lastima! parece uü>ada.

V. Neno — (o7 dos A7V Piracicaba)

2 l () O meu maior prazer é vi%er somente alegre.R.A.C.H.A. — (tito)

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15.° Anno — N. 5 — Outubro 1931 ^Selfâtíio*' 'iC?'...-¦¦ . 3 JFI

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3-1 — Q u e m / a v droupa sem pena nãopode ser esjolador degado para os talhos doaçouguè ¦Quidam — ( P. Ale-

gre)

1-2 — Não ha ium-tapem alguma em se lêrdepois o prefacio deum livro.

Autuano

2-1 — Com ceifo "no-

Ias á elevação da voz.B EL MA CE

CÁSÀES —24 a 452 — Sujeito belga.SOTNAS— ( Ú É. R.

- A. C. L. B. —

— P o r que vocêcurva a cabeça quandoeomette algum engano?Cantinho — ( G. dos

XX)

Para os collegas daBahia :

— Todo fpeixinhonu tido do mar. com qvento sul, fica escasso.

Dr. Rona kin

2 — Que formidávelbebedeira está o macaco/

Daiwa

2 — A carga do na-vto está no porto i/a/ia-1,0.

Thisbe

2 — O frite to eahiuno Rio portuguez,

W ALTINllO

Al eu />(í6' nãotem papeira.

i Ranzinza

2 — Esse. inslrumen-to dá mal o signal dejtolfa .

Dâlwa — (:fej•5 _ Medita neste

,, principio .

CÒRINGA — (G'. dosXX)

hnrupuece quem cultiva a graminea do Brasil.Z. B. D. U.

Rolho com meu mano quando elle briga.Bugiunho — (G. dos XX)

ò — i'at/a confusa mente e de enjiada.Seneca — ( B. dos F.

INsSp

Santos

( Rio)'- Da minha vida risco a palavra incerteza.

Dr. Anquinhas -V#*"*

4 Qual a prova do teu ensino.Senhorinija — (67. <-/<*> j* À\Y)

«"> - - Olhar de lado é jiropiro de gente vesga.Noiva da Collina — (B. dos XX)

ENIGMA PITTORESCO — 46

ILHA DAS CANAR1A5 |M|^

4 LArtiiano

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¦ V *7-

RIO DO BRASIL

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( ,S\ /W*,)

LOGOGRIPHOS 47 e 48Com quatro pedras brejeiras,Que no Souza lá estão,hu vou fazer, ás carreiras,Um Iogogripho pimpão.A prima é ter ei ume de — 7, 6, 1, 5Segunda é praxe que ha; — 3,4.5.8Na tercia matta se vê. — 2, 4. 3. 1A quarta boceado dá — 5, 6, 7, 8

Um trabalho assim a botes,Feito sem grande desuse,Deixa grandes e pechotesNa maciota, sem crise.

Vivi -

No braço, sempre "enfiada" — 1, >8, 9Vae minha capa de seda, — 5, 2, 9Somente fica esquecida — 4, 3, 7Por bagatela da moda — 5, 6, 8Essa doutrina sizuda — 4, 9. 8Por signal,Ouropel.MercantilGuarda-sólDo taful! ¦

.' Vi ¦ \

' 'C

I . ,"0fc= mm•I |(G. dos XX) I *$§!I

1f;>âí®fl

, V " _1 ".y-v>í

JODONIIA *-*-**•' ( /?ú* )

ENIGMAS — 49 é 50'1 —gTrabalho laço-

nico.Para celso — B. dos

F. — Santos)

cri :y7 .339]

Com um fôlego mansinhoE um sopro bem de vagar.Faremos leve barquinhoMansamente na.egar.

a __ ^a~nÜga popu- Albatroz — ( Campinas — //. C. L. B.)

lar portuipieza en- )QQ@ò®é)&S®®^'.$>®8i^^cantou-me i^elo seubello iloreado.

BrÀCíÀ—(S-. Paulo)

Ao Dr. La-crud. agradeceu-do a parte queme coube na ho-me na gem do ji-ourado 89:

<?>. mDoem-lhe

OS

Callos?? — Trabalho feí-

to com tanta intcNigcnria tinha que ser acecito.Tll AH A — ( Rio dra nde)

3 — Irrita-se porque eu torro bem café?

Moranouinho — (G. dos A A)

^ — Só promove rixas quem é brigão.

Dom Roal — ( A. C. L. B.)

¦z — Acautela com prudência.

- — Fiquei satisfeito com o prêmio.

Ii.o (Rio)

Umaapplicaçãode "GETS-IT" altiviará aquellador palpitante de callos. Depois.de alguns diaso callo se tornará encolhido e poderá ser ex-trahido facilmente com os dedos.

"GETS-IT*', o destruidor universal de callos.termina todas as importunidades que elles

causam. Poderá trabalhar, dançar edivertir-se com todo o conforto.

-GETS-irChicago» E. -U. Am

Autuano

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V • l3mNão pode comprar

os cuidados de umdentista num tubo.

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Altas autoridades dizem haverengano nos reclames de

dentifricios.

Nenhum dentifricio podesubstituir os cuidados dodentista. Exhaustivas expe-riencias de laboratório re-velaram que extravagantespropriedades são attribuidasa certos dentifricios. Umdentrificio não é um reme-dio, mas sim um agentemecânico que deve ser usa-do com um único propósito— o de limpar os dentes.Colgate limpa melhor quequalquer outro dentifricioporque a sua espuma desuperior penetração entranas menores fendas, nãoalcançadas pelos dentifricioscommuns. A espuma deter-gente de Colgate lava osdentes de todas as nocivaspartículas de alimento, asquaes causam a carie, sinão forem retiradas.

15.° Anno — N. 5 — Outubro 1931

Mette se o Sá cm cadaSalseiro que faz pasmar!Est'outro dia o polirãoFoi ao Gil desafiarPara um duello de morte.Tal foi o seu eaiporismo,Tão dura a sorte mesquinha,Que o demo de sua espada,No instante mais opportuno.Ficou lá bem apegadaNo interior da bainha.

Conde de Roggkr— (yPàrahyltà

ENIGMA FIGURADO 51

3 |L ^ft*1* "4 ÍL»

Dropesra ( Aracaju )

ANTIGAS - 52 a 54

Para '/.dita :

Na roça a vida é risonha,Alegre e cheia de encantos,Mas na cidade é bisonhaE nada alrahe nosso olhar — 4Que iá turbado de prantosNão vê quão bello é o luar.

Uma casinha roceiraAté parece uma "ilha" - 1Que durante a vida inteiraSó contempla o mar que brilha.

Mas na roça tudo encanta!Tudo é riso e tudo é lida,Tudo entona e tudo canta!...Somente a ran. que a saltarNão sente o prazer da vidaPorque não sabe cantar.

Dr. Rona Kin • ( Viciaria ¦ E. Santo)

O proclama do casório —- 4Vi com pezar publicado, — 1Não quiz. o noivo simplórioFosse eu siquer convidado. . .

Hélio Flori vàl — ( 0. dos XX)

Ao sr. Gondemaga:

Não trago o peito encoberto ¦— 2Quando brigo com alquem — 2Pois, é dictado bem certo,Casca não livra ninguém .

Miss Fly — ( Parahyba )

SOLUÇÕES DE JANEIRO — N. 164

1 — Terceira-o; 2 — Turbo-a; 3 - Pinta-o, 4 — Louro-a;

5 — Bucolica-o; 6 — Sago-a; 7 — Refresco-a; 8 — Neno-a,na-o; 9 — Tento-a; 10 — Desfeito-a; 11 — Arca-o; 1213 — Engalho-a; 14 — Balança-o; 15 •— Rota-o; 16 -

- Chíco-a;Manda-o;

i

KSt^CT-Si"!ȒS"**

15.° Anno — Ni 5 — Outubro 1951 ^4gffi£&

Ai 19 — Ma>17 — Passa-o; 18 — Anapo-a; iy - Ma>imo-a; 20 - - SynçoiK21 — Trincafiar; 22 — Lagopede; 23 — Denodado: 24 — Tempoperdido, nunca achareis; 25 — Malcreado; 26 — Dispor- 27 —Ladoeira; 28 — Bem parecido; 29 —- Quartaludo: 30 —' Repa-rado; 31 — Batota; 32 — Irmão; 35 — Murador; 54 — Esganado-55 — Raspador; 56 — Corredonra; 57 — Sinistramente; 58 —Acarom* 59 — Ada Bazar.

DECIFRADORESA Garota, Barão de Damerales, Cal petos, Conde e Condessa

Guy de Jarnac, Diana, Dapera, Etienne Dolet. Erre-Ccos, Ga-vroclie, Julião Riminot, Lakmé, Lago, Mira\aldo, Malovo.Neo-Mudd, Nellius, Orlirio Gama, Paracelso, Rulitra, Se-neca, Sezçnem II, Sylma, Themis, Toryva, Visconde de Adnim,Yara, Zelira, Arthano, Cavalleiro Negro, Rubos, Cismes Ibra!Granadeiro, Moranguinho, Senhorinha Hélio Flori vai, Noiva da*Collina, Pacifico Bclkiss, Vivi, V. Neno, Eneb, K.Cio, Itaiaore'Javert, Cantinho, El Príncipe, Stephanio Seixláck, Dr. ZinhoPichole & Cia, Euristo. Etiel; Miliú, 50 pontos: Conde de RoggerMiss Fly. Tinzinho, Pedro K., Lord Richartl. Dick Sand, Egre-goros, Cabo Roque, 55; K. Ni vete, Alvasco, Tbalia, Bisílva, 55-Jotão \VaIk>ria, Enexis, Solrac, Apollo, Alguém, Dr. ÇésarioMalafaia, Gondemaga, Encoberto. Jodonba: Almirante, GeneralPindoba, Alpha, Incógnito, Argos, Jucá Telles, Bonaparte, Joalma, Caprichoso, Lunuz Ariz, Mercúrio, Ninguém, Carlos deAragon, Sans Chupance, Carttis. Cremilda. Uíríca, 51; CondessaLoura, Violeta, 50; Joi oca. J angatleiro, 29; Oswaldinho, CylíoTaveira Júnior, 28; TibiriçA Sarmento, 2/*; Ignotus. Lord EmáG. U., Moringa, Cecy tle Pery, Oicreal, 25; Tosca, 24; ÇalepinÒ25; Iglomacu. 22; Cabello de Negro. 21; Soldado, Sertanejo, Jac'

| Soldadinho, Juquinha. Anidam, Io; Uma lista sem assignaturá\ com 14 pontos, Vinagre, 11.

119 Decifradores.

j GRUPO CAMPINEIROi

Sob esta denominação sabemos que está sendo organisado] em Campinas uma associação charatlistica. que muito~ dará o

que fazer aos nossos collaboradores, tomando em vista nkuns] dos seus componentes como Marwecas. Oicaroh. Dom Roaí

Albatroz, Lis, Oisirco.

j COLLABORAt,A()

A todos os nossos bondosos collaboradores pedimos que nesenviem trabalhos fáceis e bem explicados os seus trues, não ésque-= cendo. também, de citar a pagina do diceionario onde se encontramj as soluções. A's vezes temos recebido trabalhos com a simples in-I ,yctf.°: Dicionário M. rdc Socza. Sem a indicação da pagina,e difíicil encontrar a solução num livro tão complexo. O nosso| papel e verificar c não decifrar trabalhos.= CORRIGENDA

No primeiro mappa do Figurado n. 15o sahiram falhados otiesenho do no e a letra T, que deve ser considerado com o fundobranco. Para este trabalho será contado o dobro do prazo paraa sua solução.

j CORRESPONDÊNCIA

ARTHANO ( S. Pau!; ) . — As listas chegaram em tempo;l recebemos os trabalhos e annotamos a nova residência.NlEGUS (Jut2 dc Eôra) — Inscripto com muito prazer.Oicaroíi ( Campinas) — O illusíre confrade iá está inscripto

ha muitos annos. Foi grande a nossa satisfação ve! o novamentearmando ao nosso lado.

| ,. yJ?7*0> WalKYRUA {Capital) — Inscriptos com todos N N

Albatroz (Campina-r) — Inscripto.Cabello r)E Nec.ro ( Tlahuha — Bahia ) — InscriptorPv* R

nU i 0lSKRCA: J is ( Camr>-,ui.- ) — Inscriptos para todos•- 0s uteitos. Podem tomar parte no torneio de Julho a Setembro.ioda a correspondência sobre charadas deve ser dirigidaI Para a redacção de EU SEI TUDO—Rua Maranguape. 15-• andar e endereçada ao direetor dVsta secção.

DR. LAVRUD.

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Estômagos DolorososQuando sente dores do estômago e como uma sensação Penosadepois das comidas, pode V. S. estar certo que a causa ejexcessode acidez do estômago. Isto acarreta a fermentação dos alimentose perigosos çazes se desenvolvem que fazem inchar o estçmague causam grandes dores. Em pouco tempo as paredes de esto-mago se tornam como chagadas e inílammadas e transtornadotodo o systema indigesta voi Casos como estes exigem o tratamento especial

que somente a Magnesia B.surada pode proporcionar, t.sie remédio «JÇWg

universal para curar a indigestão não só neutralisa o perigoso ejee^ssp^

acidez, como suavisa, sara. e protege as paredes inflanunadas do estômago.

Faz passar a causa da indigestão, restaura as condições norrnaes do esto-

mago e segue-se depois uma digestão sem dores, natural e perfeitamente sa.

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SeV.S. soffre de Rheumatismo, Gotta, Lumbago, Sciatica, Dores nas(.adeiras ou outros males que podem ser produzidos por desordens dos Rinse da Bexiga, experimente, livre de qualquer despeza, um tratamento quetem quarenta annos de existência.

É RHEUMATISMO?A inchaçào das juntas, o rheumatismo o endurecimento dos músculos,

as dores chfonicas das cadeiras de que se queixam muitos doentes, têmsua origem no próprio sangue. Toxinas prejudiciaes se accumulam e sàoarrastadas pela circulação do sangue a todas as partes do corpo, excitandoos nervos, os quaes fazem repercutir a dor nocerebro. Emquanto essastoxinas permanecerem no sangue, os soffrimentos continuam.

E necessário que os, rins expulsem do organismo as impurezas que sãop. causa das dores. É preciso activar os rins conservando-os em bomfunccionamento, para que esses males possam desapparecer. Para estefim aconselhamos um curto tratamento com as Pílulas De Witt para osRins e a Bexiga.

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